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Prova FCC - 2012 - MPE-PE - Analista Ministerial - Ciências Contábeis


ID
708535
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



A civilização greco-romana é vista no texto como

Alternativas
Comentários
  • d) viva e pulsante, porquanto atualizada na permanência da escrita na base da cultura contemporânea.
    CERTO. na passagem " o classico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades."
  • Tendo em vista que o segundo parágrafo atesta essa afirmativa.Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico    ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades.” A alternativa correta é a letra D.
  • Letra D. Correta.

    Conforme o exceto "...duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move..." percebe-se que atualidade do pensamento, que o autor faz alusão, diante da nossa sociedade.

  • Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. (...)  a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; Resposta d) viva e pulsante, porquanto atualizada na permanência da escrita na base da cultura contemporânea.


ID
708538
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



A referência à escrita como tecnologia justifica-se

Alternativas
Comentários
  • Compara-se a escrita, na época, à mesma evolução tecnológica que temos hoje.
  • Analisando as assertivas temos:
    a) pela modernidade dessa invenção, que só viria a ser plenamente utilizada em nosso próprio tempo.   Errada. Segundo o texto a invenção da escrita, já era utilizada em outras civilizações, porém, somente obteve um alcance geral com a civilização Greco-romana.   b) por tratar-se de uma técnica, método ou processo desenvolvido para determinada atividade humana.  Correta. Nesse caso, trata-se de uma forma de linguagem desenvolvida por uma determinada ciultura. Não obstante, deve-se analisar o significado de tecnologia:
    Tecnologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia Tecnologia(do gregoτεχνη — "técnica, arte, ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científicoe as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:
    As ferramentase as máquinasque ajudam a resolver problemas; As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos; Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de manufatura, a tecnologia de infra-estruturaou a tecnologia espacial); A aplicação de recursos para a resolução de problemas; O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemáticoe técnico de uma determinada cultura; Na economia, a tecnologia é o estado atual de nosso conhecimento de como combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do que pode ser produzido). Os recursos e como utilizá-los para se atingir a um determinado objetivo, para se fazer algo, que pode ser a solução ou minimização de um problema ou a geração de uma oportunidade, por exemplo.   c) pelo fato de que essa invenção contém virtualmente todas as conquistas da tecnologia de ponta de nosso tempo. Errada. A tecnologia  da civilização Greco- romana ocorreu de modo particular na escrita . Isto levou a um desenvolvimento comum da linguagem não alcançado, até então por nenhuma civilização da antiguidade clássica.
    d) pela liberdade poética que o autor se concede, pois a atividade da escrita não pode ser propriamente chamada de tecnológica.  Errada. A atividade da escrita pode ser considerada tecnológica segundo o conceito de tecnologia do item b).
    e) por estar associada ao contexto da Antiguidade, em que os inventos mais simples eram denominados tecnológicos.   Errada. Extrapolação, conforme o texto não há menção aos inventos tecnológicos apenas pressupõe o desenvolvimento  da escrita.
  • No trecho transcrito abaixo, afirma-se fato de que a atividade de ler e escrever tornou-se um bem comum e que possibilitou a transmissão de conhecimento a gerações futuras.
    “A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado.”
    A alternativa correta é a letra B.
  • Letra B. Correta.

    Conforme se depreende do texto, a escrita é vista como "fato tecnológico" porque foi precursora das civilizações grega e romana, em que pese o fato da "palavra escrita"  possuir "circulação geral", sendo utilizada desde a antiguidade até a época contemporânea, sem exclusividade do tempo remoto sobre o moderno, ou vice-versa.



ID
708541
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



O segmento cujo sentido está adequadamente expresso em outras palavras é:

Alternativas
Comentários
  • cli.chê
    s. m. 1. Tip. Placa metálica ou película que permite obter provas tipográficas ou fotográficas. 2. Chavão, lugar-comum.

    Dicionário Michaels
  • lugar-comum & clichê são sinônimos. "lugar-comum" é uma tradução literal de common place; trazido ao português do brasil em um exemplo de calque.
  • Descartam-se as alternativas anteriores porque:
    a)     Significado de Pleno = Cheio, inteiro, completo.
       Significado de Amplo = Largo, vasto, espaçoso.
     
    b)    Significado de encarnação =  Ato pelo qual os seres a quem se atribui a divindade tomam corpo.
     Significado de emulação = Competição, rivalidade, inveja, ciúme.

    c)       Significado de irreversível: “só se pode acompanhar numa única direção”
    Significado de  antecipar: “Adiantar-se, acontecer antes do tempo”.
     
    d)    Nesse sentido, “prover” significa “abastecer”, “munir”.
    Significado de “antecipar”: Adiantar-se, acontecer antes do tempo

    Obs.: Questão bem formulada, os significados das palavras não são tão distanciados de um vocabulário razoável de um falante de Língua Portuguesa.
     
     
  • Fiquei em dúvida entre a letra A e a Letra E. 

    No entanto, cheguei à resposta correta ao perceber que "letrada" possui o sentido literal de acordo com o que se prevê no texto e não de "registrada", como expõe a primeira alternativa da questão. 

    Sobrou, por fim, a letra E. Como não sabia o verdadeiro significado de "clichê", fiz uso de frases em que pude questionar o verdadeiro significado da palavra, a qual sem dúvidas se assemelhava a "lugar comum".

  • Fiquei em dúvida quanto a letra C, mas analisando com calma percebi que "irreversível" é algo que não tem volta, já "inalienável" diz respeito à algo que não está a venda. Acho o segredo dessa questão é analisar as palavras de forma isolada, fora do contexto do texto.



ID
708544
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • O verbo dizia, na frase, é VTDI
    lhe diz que sua beleza... = dizia algo:que sua beleza (O.D.), a alguém: lhe (O.I.)

    O verbo que apresenta o mesmo complemento é o verbo da frase constante da letra C
    dar = dar algo a alguém

    Lembrando que, na frase dada, o lhe funciona como Objeto Indireto, única possibilidade. lhe jamais pode ser objeto direto. 
  • Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal.
    o camarada acima ta certo. dizer é VTDI, pois quem diz diz alguma coisa (que sua beleza era a maior do mundo) a alguem (lhe).

    a) ... como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. 
    ERRADO. provem é VTI. quem provem provem DE.

    b) Poe certamente acreditava nisso... 
    ERRADO. quem acredita acredita EM.

    c) ... a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral... 
    CERTO. quem da da alguma coisa (circulação geral) a alguem (a palavra escrita)

    d) ... a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo... 
    ERRADO. tornar-se se eu nao me engano é VL. letrada é predicativo do sujeito (a primeira). acho q e isso.

    e) Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para...
    ERRADO.quem se reune se reune PARA. VTI

  • Só uma pequena correção no comentário do colega acima.

    a) ... como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades.
    O verbo é o PROVER, que, no caso, é TRANSITIVO DIRETO.

    Ele se confundiu com o verbo PROVIR.
  • Olá pessoal!!
    A correta é a letra “C” de Cachorro...!
    "Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. " .........  Esse é verbo transitivo (pois pede complemento) direto  e indireto, pois exige os dois complementos...
    a) ... como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. ..... Quem provê, provê algo; o verbo é transitivo - pois pede complemento - direto (porque seu complemento não vem com preposição).
    b) Poe certamente acreditava nisso... ....... Como já dito, quem acredita, acredita em, é o chamado verbo transitivo (pois pede complemento) indireto (porque seu complemento vem com preposição)
    c) ... a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral... .... Quem dá, dá algo a alguém; Esse é verbo transitivo (pois pede complemento) direto  e indireto, pois exige os dois complementos...
    d) ... a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo... ...... Tornar-se é VL.
    e) Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para... ..... Quem se reúne, se reúne: VTD
     
    Forte abraço a todos e bons estudos!!
  • Verbo dizer = VTDI .


    Logo a única alternativa que tem  VERBO VTDI alternativa  C.

    (quem dá dá algo a alguém)

    Questão tranquila! bons estudos!

  • Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Verb. trans. dir & ind.

    c) ... a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral...  Verb. trans. dir & ind.Quem dá, dá algo a alguém.
  • Ficou fácil pois na letra "C" houve crase, ou seja, o verbo foi seguido de preposição (VTI).
  • Apenas retificando o comentário do colega John Carneiro:
    O verbo tornar-se é verbo de ligação (e não transitivo indireto, como foi dito), pois une o sujeito ao seu estado. Ex.: Ele tornou-se um profissional de respeito.
  • O verbo torna-se é verbo de ligação e pronominal (porque tem o pronome "se" ) ao mesmo tempo!!!!!!!!!!!

    Só complementando os estudos!!!

  • Pessoal, cuidado.
    O verbo TORNAR assume diferentes regências e o contexto é que deve ser usado como referência. Além das formas já apresentadas, pode ser:

    verbo intransitivo: Já com saúde, a alegria tornou.

    Verbo transitivo direto e indireto: Tornou agua em vinho.

    (...)

    Bom estudo a todos.
  • Marquei a "C" mas é dificil entender o porque da "E" estar errada...
     E) Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para...
    A meu ver "reunir" nesse contexto é VTDI - Reuniram a si mesmos ( o.d. ) para alguma coisa ( o.i. )
    o "para" esta sendo regido por reunir, ele não esta ali a toa...
    se alguem puder me explicar agradeço

    abraços
  • pessoal a letra E também esta correta, pois reunir é VTDI: quem reuni, reunir algo em algum lugar.
    reunir a cultura grega e a romana NA  antiguidade.
    as duas letras estão corretas.
  • Ao colega acima:
     O verbo REUNIR está  intransitivo nesta questão!

    Na antiguidade: Adjunto adverbial de tempo.
    Para (criar...): Oração Subordinada Adverbial Final.

    Não existe nenhum OBJETO, muito menos DIRETO OU INDIRETO.

    Por favor, gente, procurem orientação antes de responder!

  • Cuidado para não incorrerem no mesmo erro que eu, colegas. Falhei em ver a preposição anteposta ao verbo no pronome pessoal do caso oblíquo "LHE", que traz a junção da preposição "A" com "ELE-ELA", fazendo com que o verbo seja Transitivo Direito e Indireito (VTDI). Ao resolver a questão, fui apenas para a parte posterior ao verbo, enxergando, assim, apenas  Objeto Direto.
    Vivendo e aprendendo.

    Abs
  • Verbos de ligação:

    Conceito: Os verbos de ligação não indicam ação. Estes verbos fazem a ligação entre 2 termos: o sujeito e suas características.

    Estas características são chamadas de predicativo do sujeito.

    d) ... a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo... (OBS: Sabendo de cabeça os verbos de ligação voce ganha tempo na resolução das questoes).

    Verbos de ligação:

     ser, estar, continuar, andar
    permanecer, tornar-se
    parecer, ficar

    Macete: Decore essas três palavrinhas:                     SECA         PT         PF


            

                SECA              PT                    PF


    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

     

    Parece

    Tornar

     

    Permanecer

    Ficar
     

    Bons estudos.
    Sucesso Sempre.

  • Olá, John Carneiro

    Não entendi a sua explicação para a letra E:

    "Quem reúne, reúne (VTD)" ??
  • A única alternativa que apresenta um verbo que solicita dois complementos (objeto direto e indireto é a letra C: “lhe”, exercendo a função de objeto indireto e “que sua beleza era maior...”, funcionando como objeto direto, em forma de oração; ambos complementam o verbo “dizer”, que, no contexto é verbo transitivo direto e indireto.
    Na letra a, temos um verbo transitivo direto.
    Na letra b, um verbo transitivo indireto.
    Na letra d, um verbo de ligação.
    Na letra e, um verbo intransitivo.
  • A única alternativa que apresenta um verbo que solicita dois complementos (objeto direto e indireto é a letra C: “lhe”, exercendo a função de objeto indireto e “que sua beleza era maior...”, funcionando como objeto direto, em forma de oração; ambos complementam o verbo “dizer”, que, no contexto é verbo transitivo direto e indireto.
    Na letra a, temos um verbo transitivo direto.
    Na letra b, um verbo transitivo indireto.
    Na letra d, um verbo de ligação.
    Na letra e, um verbo intransitivo. QCONCURSOS

  • Quem diz, diz algo A alguém ---> VTDI 

    Quem dá, dá algo A alguém ---> VTDI

  • para mim deu certo utilizando a regra do "isso" susbtitui a segunda oração e ve se da sentido se usar "isso", se der sentido é conjunção se não der é pronome relativo


ID
708547
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



Ao se substituir um elemento de determinado segmento do texto, o pronome foi empregado de modo INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • Mantém => V.T.D
    o pronome LHE somente pode ser usado com O.I.

    Certo seria...
    E O MANTÉM
  • ALTERNATIVA: A

    Como "mantém" é um VTD não podemos usar pronome com função de OI.

    Correto: "e o mantém".

    Essa tabela me ajudou muito a decorar a função de alguns pronomes:



    Fonte: Wikipédia
  • a) e mantém seu ser = e lhe mantém . errado. Pron. oblíquo "lhe" é trans. indir. e é usado quando o verbo necessita preposição. Como "manter" é trans. dir (sem prep.), "lhe" é inadequado como pronome.
  • ACRESCENTANDO:

    O LHE(S) também é usado na seguinte situação:

    LHE(S) = DELE (A) (S) - PRONOME POSSESSIVO

    Ex: Renovaram-lhe as esperanças.
          Renovaram as esperanças dele(a).
  • LHE, LHES: É objeto direto, mas com valor de possessivo seu, sua o lhe emprega-se também com verbos transitivos diretos:
                     LHE+O= LHO,   LHE+OS= LHOS
  • a) e mantém seu ser = e lhe mantém  -----> seu ser (OD - sendo substituído pelos pronomes o/a/os/as) = o mantém

    b) é dedicado [...] a uma mulher = lhe é dedicado ----->  a uma mulher (OI - sendo substituído pelos pronomes lhe/lhes) = lhe é dedicado.

    c) reviver acontecimentos passados = revivê-los  ------> acontecimentos passados (ODsubstituído pelo pronome "os") // reviver (verbo terminado em "R") + (pronome "os")  = revivê-los

    d) para criar uma civilização comum = para criá-la  ----> uma civilização comum (OD - substituído pelo pronome "a" ) // criar (verbo terminado em "R") + pronome "a") = criá-la

    e) que provê o fundamento = que o provê  -----------> o fundamento (OD - sendo substituído pelos pronomes o/a/os/as) = que o provê 

  • Alternativa a– errada porque o pronome lhe exerce a função de objeto indireto, quando complemento de verbo; nessa frase, o verbo é transitivo direto.
    Alternativa b -  correta porque “é dedicado [...] a uma mulher exerce a função de complemento nominal, podendo ser substituído, assim, pelo pronome”lhe”.
    Alternativa c, d e e -  nas três alternativas ocorre a presença de um verbo transitivo direto, podendo ser substituído, assim, pelos pronomes indicados em cada uma delas.
  • MUITO FELIZ POR ACERTÁ-LA !!  BONS ESTUDOS GALERA! 

  • Eu acertei essa questão mas por eliminação.

    Eu compreendo que em "quando fantasiamos as ilhas"

    é caso de próclise obrigatória e fantasiar é VTD, só não compreendi por que não foi adicionado o NAS se o verbo acaba com S. Então por que não ficou quando "nas" fantasiamos? ou esses casos de R, S, Z adicionando o N só funciona para ênclise?

  • Se o pronome estiver após verbos terminados em R,S ou Z. Retira-se a consoante e acrescenta-se a eufônica "L"

    Se estiverem após verbo com terminação nasalada M, ÃO, ÕE. Acrescenta-se a eufônica "N"

  • Quem matém? Mantém algo, ou alguma coisa. OD - Não necessita de complemento. 

    Todo verbo trasitivo direto não pode ser conjugado com pronome oblíquo LHE. 

  • Eu achava que não podia ter pronome oblíquo em início de frase, pesquisei um pouco e vi que o pronome do caso reto é que não se pode ter no início das frases, obrigado pelos comentários!!!

  •  gabarito A

     

    a)e mantém seu ser = e lhe mantém(quem mantém,mantém algo=O.D ...o mantém,mantem-no)

     b)é dedicado [...] a uma mulher = lhe é dedicado ( quem se dedica ,se dedica a algo ou a alguém= O.I)

     c)reviver acontecimentos passados = revivê-los (verbos terminados em R,S,Z troca por LO,LA,LOS,LAS)

     d)para criar uma civilização comum = para criá-la   (verbos terminados em R,S,Z troca por LO,LA,LOS,LAS)

     e)que provê o fundamento = que o provê ( quen provê,provê algo=O.D  o "que" é palavra atrativa,atrai o pronome obliquo para perto dele)


ID
708550
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



... pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma".

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • Via: Pretérito Imperfeito


    a) Acreditava: Pretérito Imperfeito do Indicativo (CORRETA)

    b)Foram: Pretérito Perfeito do Indicativo

    c) Seja:  Presente do Subjuntivo

    d) Provê: Presente do Indicativo

    e) Seria: Futuro do Pretérito
  • ... pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”. Pret. Imperf. do Indicat.

    a) Poe certamente acreditava nisso...Pret. Imperf. do Indicat.



  • Complementando
    PRETÉRITO IMPERFEITO:
    VERBOS COM TERMINAÇÃOAR = SÃO CONJUGADOS COM  AVA NO FINAL (Verbo:Acreditar -> Acreditava)
    VERBOM COM TERMINAÇÃO ER/IR = SÃO CONJUGADOS COM IA  NO FINAL (Verbo:Ver -> Via)
  • O comentário do professor do ESTUDO INTERATIVO é muito, mas muito econômico nas palavras, os nossos colegas aqui do QC dão uma aula para esse camarada. Se o comentário é do professor tem que detalhar alternativa por alternativa, pelo menos.   
  • Falou tudo Rodrigo Andrade, todas questões que vou ver é só: questão fácil, letra tal ai não ajuda em nada!!!

  • Eu nem clico nesses "comentários do Professor", vou direto nos comentários dos colegas que são sempre muito mais elucidativos.

    Parabéns e obrigado.

  • está professora é filha do dono do qc, só pode rs.

  • Já que são tão preguiçosos por que não pelo menos avaliem os comentários dos colegas dizendo qual ta certo ou ta errado. Professores PÉSSIMOS. Sem contar que dizer que algo é fácil é subestimar as pessoas. 


  • Olá Colegas do QC
    Segue a Fórmula mágica pra nuNca mais errar essas questões em que a FCC cobra o tempo e modo queridinhos dela

     (PRETÉRITO  IMPERFEITO DO INDICATIVO).

    as terminações desse tempo são

    VA

    IA

    NHA

    ERA (forma do verbo ser)

    tudo que é IMPERFEITO merece umaVA I NHA, pq jaERA! espero que ajude.

    =D


    Abraço

  • a)Poe certamente acreditava nisso... = VA = PRETERITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

    b)Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa... = PRETERITO PERFEITO DO INDICATIVO

    c)... ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. = PRESENTE DO SUBJUNTIVO

    d)... como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. = PRESENTE DO INDICATIVO

    e)Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? = RIA = FUTURO DO PRETERITO


ID
708553
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



Atente para as afirmações abaixo sobre a pontuação empregada em segmentos transcritos do texto.

I. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum...
A substituição das vírgulas por travessões redundaria em prejuízo para a correção e a lógica.
II. Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa...
A retirada simultânea das vírgulas não implicaria prejuízo para a correção e a lógica.
III. ... a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado.

A vírgula colocada imediatamente depois de termo é facultativa.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a afirmativa III a vírgula depois desse termo não seria obrigatória??? 
  • E eu não entendi porque a II não acarretaria prejuízo na frase.
  • Não entendi o porquê dessa resposta na questão. Será que alguém poderia ajudar-me.
  • I. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum...
    A substituição das vírgulas por travessões redundaria em prejuízo para a correção e a lógica.
    errado- , a grega e a romana, é um aposto, o qual tb pode vir isolado por travessões- sem prejuízo para a frase.

    II. Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa...
    A retirada simultânea das vírgulas não implicaria prejuízo para a correção e a lógica. Correto- trata-se de aposto explicativo e as vírgulas podem ser omitidas, já que não há risco de ambiguidade no período.

    III. ... a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado.
    A vírgula colocada imediatamente depois de termo é facultativa. correto- a vírgula pode ser retirada sem prejuízo para o período. Na verdade, não sei porque a vírgula foi usada. Há 2 orações coordenadas e o sujeito é o mesmo. Conferindo com a informação em:
    http://www.portuguesfacil.net/regras-simples-faceis-usar-virgula

    Quando se usa vírgula antes de “e”?Tem só um caso em que vai vírgula, que é quando a frase depois do “e” fala de uma pessoa, coisa, ou objeto (sujeito) diferente da que vem antes dele. Assim:

    O sol já ia fraco, e a tarde era amena. (Graça Aranha)

    Note que a primeira frase fala do sol, enquanto a segunda fala da tarde. Os sujeitos são diferentes. Portanto, usamos vírgula. Outro exemplo:

    A mulher morreu, e cada um dos filhos procurou o seu destino (F. Namora)

    Mesmo caso, a primeira oração diz respeito à mulher, a segunda aos filhos.


    http://www.mundovestibular.com.br/articles/7768/1/Dicas-de-Portugues-Virgula/Paacutegina1.html

    http://www.portuguesfacil.net/regras-simples-faceis-usar-virgula
  • alguns professores dizem que a virgula é utilizada por motivo  de Ênfase .
  • III - O uso de vírgulas entre orações de período composto pode ser dispensada antes da oração coordenada aditiva sindética, quando o seu sujeito é diferente do sujeito da oração anterior, desde que não gere ambiguidade.
  • III - Não se usa vírgula em oração coordenada sindética aditiva quando a conjunção aditiva for o "e". Porém, há casos em que se é possível usar vírgula com a conjunção "e". Como em oração coordenada sindética conclusiva. Quando o "e" funciona como conjunção conclusiva.
    Não entendi o porquê da dois estar correta.




  • O Item II, com a retirada das vírgulas poderia implicar mudança semântica, mas lógica e gramatical o item permacece correto.
    Usa-se vírgulas para separar as orações coordenadas adversativas, conclusivas e explicativas, no caso das aditivas ligadas pelo conectivo " e " a vírgula é facultiva que é o caso do item III.
  • Olá pessoal,
    Lendo alguns comentários, observei algumas dúvidas em relação a vírgula no item III, espero que ajude. Segundo o professor Marcos Pacco, a vírgula antes do "e", mesmo que tenha o mesmo sujeito referencial, pode ser colocada para dar ênfase. Neste caso, deu-se ênfase a transmissão do conhecimento.
    Bons estudos!
     


  • No caso da III, observem que há dois verbos (TORNAR E TRANSMITIR), o que torna a vírgula facultativa.
  • Aprendi que a vírgula deve ser usada quando algum termo ou expressão da frase estiver deslocado. Na assertiva II, vejamos a frase:  Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa...
    A frase na ordem direta seria: Se a Grécia e roma foram uma espécie de casa para Poe... Neste caso, não há que se falar em vírgula, mas na assertiva II, acredito que o o deslocamento de para Poe faz com que seja imprescindível o uso da vírgula. Não concordo com o gabarito, mas se foi considerado correto, devo estar errada. Alguém poderia ajudar nessa questão? Favor postar como mensagem no meu mural de recados, se possível. Obrigada!
  • Comentário do item II

    Pessoal, eu estava entendo o item II da mesma forma que a colega Synara. Pois a regra  diz que no caso de termo deslocado (nesse caso adjunto adverbial deslocado) a vírgula é obrigatória.

    Então, pedi ao John Carneiro para dá uma olhadinha nessa questão e ele respondeu o seguinte: “A vírgula é, de fato, facultativa! Quando o adjunto adverbial é pequeno, o uso de vírgulas para se isolar é facultativo. Assim, as duas frases estão corretas e têm os mesmos sentidos: Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa... Se Grécia e Roma foram para Poe uma espécie de casa... Se precisar, conte sempre comigo, viu?”

    Pois é, estava esquecida dessa outra regra. Quando o adjunto adverbial for pequeno a vírgula é facultativa. Obrigada Mestre John ;)
  • De nada, Rogéria Ribeiro! :D
  • o comentário desses professores não acressenta em absolutamente NADA....

  • INCRÍVEL! Cada um traz uma explicação diferente para a possibilidade da vírgula na assertiva III

    Não há sequer 2 comentários que concordem um com o outro kkkk

    Rapaz... eu mesmo não sei.

    Nas minhas anotações, só pode vírgula antes do "e" nestes casos:

    1- sujeitos diferentes (não é o caso)

    2- polissíndeto (não é o caso)

    3- quando a conjunção "e" não tem valor de adição (o colega Carlos Eduardo até falou que há um valor conclusivo nesse caso aí, mas sinceramente não consigo ver dessa forma - a expressão conclusiva "em suma" vem antes de ambas as orações e a conjunção "e", em si, não pode ser substituída por "portanto" nem qualquer qualquer outra expressão de valor conclusivo)

    Felizmente, eliminando a assertiva I, restaram apenas D e E. Não foi necessário julgar a III.

    Se alguém puder explicar melhor, por favor comenta aqui e me avisa no privado para eu ver!

  • Mas a lógica não seria afetada na ll? o grande problema são esses termos '' lógica'' , ''sentido''...nunca há um consenso da banca!


ID
708556
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Um dos poemas mais notáveis da língua inglesa é dedicado por Edgar Allan Poe a uma mulher a quem deu o nome de Helena. Seria ela efetivamente, para o poeta, uma encarnação da princesa homérica? Seja qual for a resposta, em seu poema ele lhe dizia que sua beleza era maior do que a de uma mortal. Ao contemplá-la, ele tinha consciência de reviver acontecimentos passados, que ainda lhe eram presentes e familiares, pois assim se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma”.
     Esses versos tornaram-se um clichê usado para exprimir o que se considera um irreversível compromisso entre o passado e o presente. Eis aí duas culturas, a grega e a romana, que na Antiguidade se reuniram para criar uma civilização comum, a qual continua existindo como um fato histórico no interior de nossa própria cultura contemporânea. O clássico ainda vive e se move, e mantém seu ser como um legado que provê o fundamento de nossas sensibilidades. Poe certamente acreditava nisso; e é possível que isso em que ele acreditava ainda seja por nós obscuramente sentido como verdadeiro, embora não de modo consciente. 
     Se Grécia e Roma foram, para Poe, uma espécie de casa, em cujos familiares cômodos ele gostava de morar, se Roma e Grécia têm ainda alguma realidade atual para nós, esse estado de coisas funda-se num pequeno fato tecnológico. A civilização dos gregos e romanos foi a primeira na face da terra fundada na atividade do leitor comum; a primeira capaz de dar à palavra escrita uma circulação geral; a primeira, em suma, a tornar-se letrada no pleno sentido deste termo, e a transmitir-nos o seu conhecimento letrado. 


                                                                 (Fragmento adaptado de Eric A. Havelock. A revolução da
                                                               escrita na Grécia e suas consequências culturais
. Trad. de
                                                                                    Ordep José Serra. São Paulo: Editora da UNESP;
                                                                                               Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p.45-6) 



... assim [ele] se via transportado de volta “à glória que foi a Grécia e à grandeza que foi Roma".

Ambos os sinais indicativos de crase devem ser mantidos caso o segmento sublinhado seja substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Aludia - > VTI
    [...] aludia a quê?

    a (preposição) a (artigo)  glória [...] e  a (preposição) a (artigo)  grandeza [...], ou seja:
    à gloria [...] e à grandeza [...]

    Bons estudos.
  • Só complementando.. Se souberes o significado do verbo, fica bem mais fácil identificar a regência. Abraço.

    Significado de Aludir

    v.t. Fazer alusão a

  • Por favor, não entendi...
    [...] aludia a quê?
    tudo bem, mas também pode-se perguntar:
    [...] louvava a quê?
    [...] mencionava o quê?


  • Ambos os sinais indicativos de crase devem ser mantidos caso o segmento sublinhado seja substituído por:
    c) aludia.A única opção que é verb. trans ind.. exigindo prep 'a'. Logo, prep 'a' + 'a' artigo=crase.
  • Comentando a dúvida do Diego:

    O verbo louvar é um verbo transitivo direto. Constói-se com objeto direto preposicionado ou não.
     
    Ex: Louvei ao senhor.

     " ao senhor" é  objeto direto preposicionado.Trata-se de um verbo cujo objeto direto pode vir regido de preposição.

    Um exemplo idêntico é o do verbo amar. Na oração, Amar a Deus, a expressão "a Deus" seria um objeto direto preposicionado.

    Bons Estudos 




  •  Só complementando... aludir significa referir-se, fazer alusão
  • Acertei essa questão na cagada.

  • Muito fraco o comentário desta professora.

  • Não está fraca a explicação, está simples e direta.

    Desta forma, deve-se substituir por  um VTI.

    Simples assim. 

    Se lá estivesse um VTD, deveriamos substituir por um VTD.

    :-D

  • Se o verbo transportar (que é VTI nesse caso) fosse substituído por um VTD, como ocorre nas alternativas erradas, o resto da frase seria objeto direto, e, portanto, não admitiria crase, pois, no padrão culto da língua, não há objeto direto preposicionado.

  • Gabarito: Letra C 
    Uma rápida definição: Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à. 
    Vamos as alternativas:

    a) Enaltecia - quem enaltece (o que?), pede como complemento um Objeto Direto, portanto, não pede preposição "a" (ERRADO); 
    b) Louvava - quem louva (o que?), pede como complemento um Objeto Direto, portanto, não pede preposição "a" (ERRADO); 
    c) Aludia - aludir significa referir-se, fazer alusão (alusão a que?), pede como complemento um Objeto Indireto (pede preposição "a") - CORRETA 
    d) Mencionava - quem menciona (o que?), pede como complemento um Objeto Direto, portanto, não pede preposição "a" (ERRADO); 
    e) Evocava - quem evoca (o que?), pede como complemento um Objeto Direto, portanto, não pede preposição "a" (ERRADO);

  • ALUDIR===>transitivo indireto

    fazer rápida menção a; referir-se.


ID
708574
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um casal de idosos determinou, em testamento, que a quantia de R$ 4.950,00 fosse doada aos três filhos de seu sobrinho que os ajudara nos últimos anos. O casal  determinou, também, que a quantia fosse distribuída em razão inversamente proporcional à idade de cada filho por ocasião da doação. Sabendo que as idades dos filhos eram 2, 5 e x anos respectivamente, e que o filho de x anos recebeu R$ 750,00, a idade desconhecida é, em anos,

Alternativas
Comentários
  • 1° Passo

    1° Filho = k/2 = R$ ???,??
    2° Filho = k/5 = R$ ???,??
    3° Filho = k/x = R$ 750,00

    2° Passo

    K/2 + K/5 + K/x = 4950

    3° Passo

    K/2 + K/5 + 750 = 4950

    4° Passo

    K/2 + K/5 = 4950 - 750

    5° Passo

    K/2 + K/5 = 4200

    6° Passo

    (5k + 2k)/10 = 42000/10

    7° Passo

    7k = 42000

    8° Passo

    k = 42000/7

    9° Passo

    K = 6000

    10° Passo

    {Relembrando que k/x = 750}
    6000/x = 750

    11° Passo

    750x = 6000

    x = 8

    Até mais!
    ;)






  • excelente amigo.
    mas como ter esse raciocínio de "k" na hora da prova?!
    é muuuuuuito pra mim, viu!!!
  • Quando vc divide proporcionalmente um número por outros, entre eles há uma constante. Neste caso o colega denominou "K". Se a divisão for diretamente proporcional vc multiplica a constante pelo nº que está dividindo. Se for inversamente proporcional pelo inverso do nº que vc está dividindo, como é o caso desta questão. ou seja:

    proporção1 = K. 1/2            proporção2 = K.1/5         proporção3 = K.1/x
  • Se fosse Diretamente proporcional: quanto mais velho, + $.

    Inversamente proporcional: quanto mais velho, - $.

    x/2+x/5+750=4950
    x/2+x/5=4200
    7x/10=4200
    x=42000/4
    x=6000
    6000 R$ para 3:

    filho de 2 anos:
    6000/2=3000

    filho de 5 anos:
    6000/5=1200

    filho de x anos:
    6000/x=750
    x=6000/750
    x=8
  • Sempre resolvi as questões de divisão proporcional utilizando o K como o amigo do primeiro comentário escreveu. Não acho difícil, pelo contrário acho mais fácil até pra resolver aquelas questões complicadas. Acho que fica mais didático.

    consulte o link: http://www.matematicadidatica.com.br/DivisaoEmPartesInversamenteProporcionais.aspx
  • Pessoal, caso na hora da prova não conseguir raciocinar direito, dá pra resolver com as alternativas, começando sempre pela última, é claro.
    Obs: se no meio da conta der número quebrado(p. ex 1,546 ou 1.345,57), nem tente continuar a resolver, pois há uma tendência das bancas a colocar números exatos, principalmente a FCC. Em um momento de chute, sem tempo, tente até chegar a um número exato, chegando nele marque essa alternativa. (é uma dica para quando não se dispõe de tempo para resolver).

    Resolução usando a alternativa:

    e) 8.

    Idades inversamente proporcionais:

    1/2P + 1/5P + 1/8P = 4950

    Desenvolvendo:

    20P + 8P + 5P = 4950
            40
    P = 150

    5 (a proporção inversa da idade, que são 8 anos) X 150 (é o valor de "P") = 750

    Obs.: em amarelo é o que nos interessa, o valor de "x", já substituído pela alternativa "e".

    Espero ter ajudado com mais essa alternativa de resolução.

    Bons estudos!

  • A + B + C = 4950

    Sabemos que um dos filhos recebeu 750,00, então temos que:

    A + B + 750 = 4950 (Poderia adotar qualquer um como o filho em questão, adotei C= 750)

    A + B = 4200 (Equação I)

    A questão diz que as quantias são inversamente proporcionais às idades:


    Quantia Idade A 2 B 5 C X  
    Fazendo a regra de três com os dados dos filhos A e B (poderia ser B e C também),temos:

    A / B = 5/2 (inverte, pois as grandezas são inversamente proporcionais)

    2 * A = 5 * B => A = 5 * B /2 (Equação II)

    Aplicando a equação II na equação I, temos:

    5 * B /2 + B = 4200

    Resolvendo a expressão, temos: B = 1200.

    Da equação I, temos que A = 4200 – B = 4200-1200 => A = 3000.

    Já temos todos as quantias distribuídas para os 3 filhos, mas a questão pede a idade X, que nessa resolução está associada à quantia C.

    Novamente aplicamos a regra de três, agora com os valores:


    Quantia Idade 3000 2 1200 5 750 X
    Fazendo regra de três inversa com os dados dos filhos B e C (poderia ser A e C também), temos:
    5 / X = 750 / 1200 (inverte, pois as grandezas são inversamente proporcionais)
    X = 1200* 5 /750 => X =  8 anos

    Letra E 
  • Simplificando o exposto pelos colegas, temos:

    4950 - 750 = 4200

    Agora, 4200/7, temos 600

    Dividimos por 7 pois teremos 7 ''blocos'' entre os dois primeiros filhos (soma de 5 com 2 anos)

    Então, temos para o filho mais novo 600 . 5 = 3000

    E o filho do meio com 600 . 2 = 1200

    Sabendo que o terceiro filho ficou com 750 reais, fazemos

    5 anos ----- 1200
    X anos ----- 750

    Invertendo, vem X/5 = 120/75
    X=8 anos
  • Se o fllho de 2 anos recebe uma quantidade y, sabemos que (da condição de razão inversa) o filho de 5 recebe (2/5)*y e que o de x anos recebe (2/x)*y=750. Resolvendo então a equação y + (2/5)*y + 750 = 4950 vem imediatamente que y=3000, ou seja, que x = 3000/375 = 8.
  • Desculpe, mas não entendi Dan Azevedo, pois se o filho de 5 anos recebeu 3000, porque colocou o valor 1200 na regra de três ao final?

  • A+B+C = 4950

    A+B+750 = 4950

    A+B=4200 ---> Daí para saber quanto cada um ganhou inversamente proporcional às idades, faremos a equação: A/1/2 + B/1/5 --> como a+b = 4200, e o mmc de 1/2 + 1/5 = 7/10, fica 4200/ 7/10 = 6000. ---> Para saber A faremos A/ 1/2 = 6000 --> 3000. Para saber B faremos B/ 1/5 --> 1200;

    Agora já sabemos que A tem 2 anos e recebe 3000 reais, B tem 5 anos e recebe 1200, e C tem x anos e recebe 750; Para achar esse x faremos 5/X = 750/ 1200 (Regra de 3, sendo que em 750/1200 eu inverti, por ser inversamente proporcional). Resolvendo isso chegamos a x=8.


  • De uma maneira bem simples, sem aplicar tanta matemática (que não é o meu forte), eu resolvi assim:

    Valor total da herança = R$ 4.950,00, se fosse dividido em parte iguais pelos sobrinhos, cada um receberia R$ R$ 1.650,00 (vamos chamá-lo de valor ideal).

    Como as quantias eram inversamente proporcionais às idades, quanto mais velho, receberia menos dinheiro.

    O filho de X idade recebeu R$ 750,00, isto é R$ 900,00 a menos do que o ideal. Assim, temos que R$ 900,00 é a constante a ser aplicada entre as idades: x anos recebe R$ 750,00, 5 anos recebe R$ 1.650,00 (750 + 900) e 2 anos recebe R$ 2.550,00 (1650 + 900).

    Assim, podemos concluir que a cada R$ 900,00 a MENOS na herança e a idade AUMENTA em 3 anos. Dessa forma, é só aplicar a constante: 

    2 = R$ 2.550,00 

    5 (2+3) = R$ 1.650,00 (2.550,00 - 900,00)

    x (5+3) = R$ 750,00 (1.650,00 - 900,00)

    x = 8

    O raciocínio pode ser esse mesmo, ou eu só dei sorte?


  • Pessoal, lembrem-se: na hora que pedem o inversamente proporcional, primeiro você precisa saber qual o diretamente proporcional. Assim, por exemplo, se as idades dos irmãos são 2 e 5 anos, e 4200 foi divido entre eles, pensemos como seria se fosse diretamente proporcional. O de 5 receberia 2,5 vezes o que recebeu o de 2. Como queremos inversamente proporcional, quem vai receber 2,5 vezes é de 2. Portanto, o de 5 ganhou X reais e o de 2 ganhou 2,5X reais. Então sabemos que 3,5X = 4200. Assim, sabemos que o de 5 anos ganhou 1200 reais.

    A partir daí, a regra de três resolve tudo.

    X - 750

    5 - 1200

    X = 6000/750 = 8

    Então X anos de idade é o mesmo que 8 anos de idade.

  • não entendi, o motivo pelo qual está dando como resposta a letra "d" se, o raciocínio dos comentários reportam ao valor de "8" justamente a resposta "e". Alguém sabe o pq?

  • DIVISÃO PROPORCIONAL.

    4200

    (a,b)  (2,5) como é inversamente, inverte as idades

    (a,b) (5,2)

    a/5 = b/2 = a+b/5+2 = 4200/7 = 600 (constante de proporcionalidade)

    a/5=600

    a= 3000 logo, b=1200 para que some os 4200.

    meu raciocínio: se a criança de 2 anos recebeu 3000, que é 750x4, a criança tem 8 anos.

    veja:

    750 - 2 anos

    750 - 2 anos

    750 - 2 anos

    750 - 2 anos = 8 anos. lembrem: é inversamente.

    ------

    3000 reais - criança de 2 anos ganhou

  • 4950 - 750 = 4.200


    5k + 7k = 4200


    k = 4.200 / 7


    k = 600



    Como é inversamente proporcional, multiplique o valor de K na criança de 2 anos por 5, e na de 5 anos por 2.


    Criança de 2 anos = 600 * 5 = 3.000


    Criança de 5 anos = 600 * 2 = 1.200


    Criança de x anos = 750



    Agora, basta fazer regra de três no modo linear, já que é inversamente proporcional.



    2 - 3000

    x - 750


    6.000 = 750x

    x = 6000 / 750

    X = 8 anos



    ou


    5 - 1.200

    x - 750


    6.000 = 750x

    x = 6.000 / 750

    x = 8 anos

  • Eu resolvi como teria de resolver na hora da prova e foi mto rápido:

    2 anos
    5 anos
    x anos - R$ 750

    Mais idade, menos dinheiro: ponto.

    2+5=7
    4.950 - 750 = 4.200 vamos dividir por 7 que vai dar 600 reais por ano. Mas como é inversamente, o de 2 anos vai ficar com o dinheiro do de 5 anos.

    2 anos ---- 3.000
    5 anos ---- 1.200
    x anos ---- 750

    Logo, MAIS idade, MENOS dinheiro

    Escolhi o de 5 anos como referência, se 5 anos dá 1200, 10 anos dá 600 reais. (Até aqui já dava para saber q dá uns 8 ou 9 anos)
    Agora ficou mole:
    10 anos --- 600 reais
    x anos ----- 750 reais

    É INVERSAMENTE, logo:

    x/10 =600/750
    750x= 6000
    x = 8




  • O jeito do Diego é o mais fácil...porém um cara resolveu de outra forma esse tipo de questão uma outra questão com o mesmo raciocínio que vou postar aqui, que foi como aprendi...,

    Se está inversamente proporcional, transforma em diretamente proporcional fazendo o MMC (2,5,x) e depois joga fora o denominador...

    quando a questão é nesse estilo, chamo de "p" a proporção que cada pessoa vai ganhar.

    então: 1/2->5x

    1/5->2x

    1/x-> 10

    temos, depois no MMC e desprezando o denominador de cada fração, os números: 5x, 2x e 10

    5xp+2xp+750=4950 (multiplica por "p", que é a proporção que cada um vai ganhar)

    7xp=4200

    xp=600

    p=600/x

     

    10.p é o que o cara do 1/x vai ganhar...

    então: 10p=10.600/x

    10.600/x = 750 (o cara do 1/x ganhou individualmente 750 reais)

    x=600/75=8

    x=8

    Espero ter ajudado!

     

  • 1° Passo


    1° Filho = k/2 = R$ ???,??

    2° Filho = k/5 = R$ ???,??

    3° Filho = k/x = R$ 750,00


    2° Passo


    K/2 + K/5 + K/x = 4950


    3° Passo


    K/2 + K/5 + 750 = 4950


    4° Passo


    K/2 + K/5 = 4950 - 750


    5° Passo


    K/2 + K/5 = 4200


    6° Passo


    (5k + 2k)/10 = 42000/10


    7° Passo


    7k = 42000


    8° Passo


    k = 42000/7


    9° Passo


    K = 6000


    10° Passo


    {Relembrando que k/x = 750}

    6000/x = 750


    11° Passo


    750x = 6000


    x = 8


ID
708580
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O dono de uma obra verificou que, com o ritmo de trabalho de 15 trabalhadores, todos trabalhando apenas 4 horas por dia, o restante de sua obra ainda levaria 12 dias para ser encerrado. Para terminar a obra com 9 dias de trabalho o dono da obra resolveu alterar o número de horas de trabalho por dia dos trabalhadores. Com a proposta feita, cinco trabalhadores se desligaram da obra. Com o pessoal reduzido, o número de horas de trabalho por dia aumentou ainda mais e, mesmo assim, houve acordo e as obras foram retomadas, mantendo-se o prazo final de 9 dias. Após três dias de trabalho nesse novo ritmo de mais horas de trabalho por dia, cinco trabalhadores se desligaram da obra. O dono desistiu de manter fixa a previsão do prazo, mas manteve o número de horas de trabalho por dia conforme o acordo. Sendo assim, os trabalhadores restantes terminaram o que faltava da obra em uma quantidade de dias igual a

Alternativas
Comentários
  • 15 trabalhadores trabalhando 4 horas por dia iriam demorar 12 dias para terminar a obra.

    4 horas * 12 dias = 48 horas de serviço por trabalhador.
    48 horas * 15 trabalhadores = 720 horas-trabalhadores seriam necessárias para terminar o serviço.

    4 h * 12 d * 15 t = 720 ht

    Para terminar em 9 dias com 5 trabalhadores a menos, são necessárias x horas:
    x h* 9 d * 10 t = 720 ht ()
    x = 720/(9*10)
    x = 720/90
    x = 8

    Após três dias trabalhados, o trabalhadores cumprirão quantas horas-trabalhador?
    8 h * 3 d * 10 t = 240 ht
    720 - 240 = 480 ht restantes para terminar o trabalho.

    Cinco trabalhadores vão embora, restam outros cinco. Mantendo as horas por dia trabalhadas constante (8 horas), quanto tempo demorou para terminar a obra a partir desse dado momento?
    8 h * x d * 5 t = 480 ht
    x = 480/(5 * 8)
    x = 480/40
    x = 12 dias.

    Até mais!
    ;)
  • Esse é um tipo de questao que vc nao deve gastar mais de 10 segundos pra ver a resposta. esqueça todo a primeira parte e se concentre nesse trecho: "...  cinco trabalhadores se desligaram da obra. O dono desistiu de manter fixa a previsão do prazo, mas manteve o número de horas de trabalho por dia conforme o acordo. Sendo assim, os trabalhadores restantes terminaram o que faltava da obra em uma quantidade de dias igual a " nesse momento a obra tinha 10 trabalhadores, sairam 5, a metade, manteve-se o numero de horas por dia, se com 10 eles deveriam terminar em 6 dias, com a metade eles terminam no dobro do prazo. Chega da raiva uma questao dessa né? bons estudos a todos!
  • é puro raciocinio mesmo, nao precisa nem fazer conta...obrigado
  • dá raiva mesmo... na pressa a gente não percebe essa sutileza e acaba fazendo as contas...
  • Uma forma mais simples de se resolver esta questão:
    1º passo:

    trab    horas   dias
    15      4          12
    10      x           9
    (i)      (i)

    4 =  10  .   9
    x      15    12          simplificando

    4 =   1  .   1         x= 8 horas
    x       1      2

    2º passo:
    trab    horas   dias

    10      8           6
    5        8           x
    (i)      (i)

    6 =  8  .   
    x      8     10          simplificando

    6 =   1  .           x= 12 horas
    x       1      2

    O segredo da questão esta no diminuição dos dias de 9 para 6.

    Bons estudos!!
  • Mas a questão fala que com 10 trabalhadores eles teriam que terminar em 9 dias e não em 6
  • Gabriela, ja haviam de passado tres dias logo faltava seis dias para terminar a obra. Então se com 10 trabalhadores ele concluia a obra em 6 dias, se a metade desiste logo 5 terao que concluir a obra no bobro do prazo, = 12 dias.

    Espero ter ajudado.
  • Como 15*4*12 = 720, esse era o número de horas necessário para finalizar a obra. Com 5 trabalhadores a menos e apenas 9 dias de trabalho, a carga horária diária de cada trabalhador torna-se (720/10)/9 = 8 horas. Em 3 dias faz-se (3/9)*720 = 240 horas, ou seja, para finalizar o resto trabalhando-se 8 hs por dia com apenas 5 trabalhadores necessita-se (480/8)/5 = 12 dias.
  • É resto com resto: se 10 t, 8h/dia restariam 6 dias pra acabar, 5 t, 8h/dia restariam quantos dias? 12 dias.

  • trab  horas dias

    15   4     12

    10   x     9

    (i)   (i)


    4 = 10  .  9

    x   15  12     simplificando


    4 =  1 .      x= 8 horas

    x   1   2


    2º passo:

    trab  horas dias


    10   8      6

    5    8     x

    (i)   (i)


    6 =  8  .  

    x   8  10     simplificando


    6 =  1 .      x= 12 horas

    x   1   2


    O segredo da questão esta no diminuição dos dias de 9 para 6 (DIAS QUE FALTAM PARA CONCLUSÃO DA OBRA)


ID
708583
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2007 ou superior é possível salvar arquivos no formato de texto Open Document, usado por alguns aplicativos de processamento de texto, como o OpenOffice.org Writer e o Google Docs. A extensão de um arquivo salvo no formato de documento citado acima é:

Alternativas
Comentários
  • Bom, não sou boa em informática...consegui responder pois .odt é a extensão de arquivos do writter.
  • Ao salvar um arquivo do Microsoft Office Word 2007 no formato de Texto OpenDocument (.odt) e depois reabri-lo no Word 2007, você poderá perceber algumas diferenças de formatação entre a versão do Word 2007 e a versão OpenDocument. Da mesma forma, também poderá perceber diferenças de formatação ao abrir um arquivo OpenDocument no Word 2007. Isso ocorre devido aos diferentes recursos suportados pelos formatos de arquivo. OBSERVAÇÃO   As diferenças que você observará ao trabalhar com os dois formatos de arquivo geralmente se limitam às diferenças de formatação e à disponibilidade dos recursos. Os dados e o conteúdo serão convertidos, mas a maneira como você formata e interage com eles pode ser diferente entre esses formatos.
    Para alternar o formato de arquivo padrão de ou para ODF ou OpenXML (ou outros formatos), siga este procedimento:
    Clique no Botão do Microsoft Officeimagem do botão do Office e clique em Opções do Word.
    Clique em Salvar e, em Salvar documentos, na caixa Salvar arquivos neste formato, clique no formato de arquivo que você deseja usar por padrão.
    fonte:http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/diferencas-entre-o-formato-de-texto-opendocument-odt-e-o-formato-do-word-2007-docx-HA010283563.aspx

  • .PDF: significa "Portable Document Format": Formato de Documentos Portável. O programa que lida com arquivos .PDF chama-se Adobe Acrobat.
    .XPS: vem das siglas XML Paper Specification, é um formato de documentos pensado para que seja fácil de compartilhar, ler e imprimir. XPS é um formato independente de plataforma (que se poderia ler em qualquer sistema operacional), aberto e sem royalties (se pode utilizar em qualquer caso sem ter que pagar nenhum direito ao criador). Microsoft lançou este formato recentemente e o integraram com Windows 7 . Uma aposta de Microsoft para competir com o formato PDF.
    .MDB: Arquivo gerado por versões do Access anteriores ao Office Access 2007.
    .PPS: Arquivo gerado pelo power point, no formato do slideshow.
    Bons estudos!
  • Cuidado com arquivos com extensão .PDF, pois temos outros leitores de .PDF como o
    FOXIT PDF READER.

    http://www.baixaki.com.br/download/foxit-pdf-reader.htm

    Então cuidado, principalmente com questões do CESPE, ao afirmar que o ADOBE READER é o único leitor de .PDF.
  • Olá pessoal!!
    Eu não sei se concordam comigo ... rs Eu odeiooo esse tipo de questão. Sempre erro!
    Mas confesso que errei essa por vacilo! A própria questão se responde: .
    odt é a sigla do formato de texto "Open Document"!
  • Letra A. A extensão PDF é Portable Document Format, do Adobe Acrobat. A extensão XPS é o equivalente da Microsoft para PDF. MDB é banco de dados do Microsoft Access pré-2007, porque depois se tornou ACCDB. E PPS é uma apresentação autoexecutável do Microsoft PowerPoint pré-2007.
  • Como o colega comentou acima, a própria pergunta se responde. Pois ela queria saber qual o formato do texto Open Document. Se prestar atenção e associar ao inglês finalizamos a questão sem saber nada de informática.
    .odt (Open DocumenT).

    Mas o bom é saber mesmo
    .pdf (Portable Document Format) Criado pela Adobe para representar documentos de maneira independente do aplicativo.
    .xps (XML Paper Specification) Em resumo é o concorrente do .pdf, só que o .xps é feito pela Microsoft.
    .mdb (Microsoft Data Base) é o formato usado pelo Microsoft Acess para gerenciar banco de dados.
    .pps (Power Point SlideShow) é uma variação que Power Point oferece para visualizar somente o slide, sem ter a opção de entrar no texto apenas edita-lo.

    Espero ter ajudado, Força Sempre!
  • Letra A: Correta
    .odt
  • Questão boa, mas com alguns detalhes:

    Depois de instalar o 2007 Microsoft Office System Service Pack 2 (SP2), você poderá abrir e salvar arquivos no formato de Texto OpenDocument (.odt), segundo site da Microsoft. No word 2007 (puro, nato) não é possível salvar .odt.
    Para Salvar e Abrir .pdf no Word 2007 é necessário a instalação do suplemento Salvar como PDF ou XPS para o 2007 Microsoft Office System.
    No Word 2010, já exste a opção de Abrir e Salvar .odt e também .pdf
    Bons estudos



  • O Word 2010 salva seus arquivos, por padrão, no formato (extensão) DOCX. Mas o Word também consegue salvar arquivos em outros variados formatos, como DOC (versão antiga do Word), TXT (documento do bloco de notas) e até mesmo ODT (Texto Open Document, usado pelo BrOffice).

     Informática para Concursos: Teoria e Questões - João Antonio Carvalho
  • LETRA A 

    Lembrei que odt era a extensão do Writer

    Macete : odT - wriTer


    SUAR NO TREINO PARA NÃO SANGRAR NA LUTA!!

  • O ODT (Open Document Text) é o formato aberto para documentos de texto. 

  • odt. Writer

    ods. Calc

    odp. Impress


ID
708715
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em fevereiro de 2012, quatro irmãos, todos nascidos em janeiro, respectivamente nos anos de 1999, 1995, 1993 e 1989, se reuniram para abrir o testamento do pai que havia morrido pouco antes. Estavam ansiosos para repartir a herança de R$ 85.215,00. O texto do testamento dizia que a herança seria destinada apenas para os filhos cuja idade, em anos completos e na data da leitura do testamento, fosse um número divisor do valor da herança. Os filhos que satisfizessem essa condição deveriam dividir igualmente o valor herdado. O que cada filho herdeiro recebeu foi

Alternativas
Comentários
  • 1º passo: descobrir a idade de cada filho.
    2012 - 1989 = 23
    2012 - 1993 = 19
    2012 - 1995 = 17
    2012 - 1999 = 13

    2º passo: dividir o valor da herança (R$ 85.215,00) pelas respectivas idades (23, 19, 17 e 13).
    85215 / 23 = 3705          (ok - divisão exata)
    85215 / 19 = 4485          
    (ok - divisão exata)
    85215 / 17 = 5012,64... (divisão NÃO exata)
    85215 / 13 = 3705          
    (ok - divisão exata)

    A herança será destinada apenas para os filhos cuja idade seja um número divisor do valor dela (da herança).

    3º passo: dividir o valor da herança por 3, pois dos 4 filhos apenas 3 conseguiram satisfazer o testamento.
    R$ 85.215,00 / 3 = R$ 28.405,00 (C)

  • Olá!
    Uma questão fácil mas, a título de curiosidade, há outra forma de resolver essa questão?
    No sentido de poupar tempo na hora da prova? 
    Obrigada!
  • 2012 fevereiro

    nasc.- idades-
    1999- 13
    1995- 17
    1993- 19
    1989- 23


    85215 é divisível por 13,19 & 23.

    85215/3=28405

  • Gisele, na minha opinião, essa forma que coloquei aqui é rápida sim.
    Na hora da prova você não precisa colocar passo a passo como eu fiz.
    Tentei colocar bem explicado para as pessoas que não entederam a questão, entenderem agora.
  • Questão facil....porém demorada,
    A dúvida da Gisele provavelmente é a mesma que a minha, a qual seria uma forma de achar o divisor de uma maneira mais rapida, pois ficar dividindo esse numero 82215 pelas respectivas idades leva muito tempo =/

ID
708718
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Gerson, ao retornar do trabalho, foi surpreendido com a presença dos bombeiros no quintal de sua casa, pois estavam realizado o resgate de cinco pessoas, que foram soterradas pelo deslizamento de terra do morro nos fundos do seu imóvel. Os bombeiros foram obrigados a demolir parte da casa de Gerson para poder posicionar uma máquina a fim de auxiliar no resgate, causando extremo dano no valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais) ao imóvel. Segundo inciso XXV do artigo 5o da Constituição Federal, os danos causados pela autoridade competente na casa de Gerson:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b)

     

    É certo que no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular. Entretanto, assegura-se ao proprietário indenização ulterior, se houver dano (CF, art. 5°, XXV).

     

    Em suma, sem dano não há indenização. Havendo dano, haverá indenização, mas ela será ulterior. Portanto, a alternativa b) está correta.

  • XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
     
    O inciso fala do instituto da requisição administrativa, pelo qual o proprietário particular do bem não perde a propriedade, mas terá que tolerar a ocupação ou o uso dela durante um certo período detempo, para que o Poder Público enfrente uma situação de iminente perigo público, como uma enchente, ou de guerra. Finda a ocupação, o Estado desocupará ou devolverá o bem do particular eficará obrigado a indenizar este, se da ocupação ou uso resultou algum dano material ao bem.
    http://pt.scribd.com/doc/28465211/Constituicao-Federal-brasileira-Comentada
  • Observem que nesses casos o fato gerador da ação da autoridade competente tem natureza de força maior, imprevisível e emergencial.

    Portanto, pelo fato da ação ser emergencial é óbvio que a indenização só pode ser ulterior (posterior) e é claro que somente se houver dano, pois se não gerar prejuízo ao particular não há motivo para que a Administração Pública o indenize.
  • Além do inciso XXV - que trata sobre o direito de indenização em caso de dano à propriedade particular pela autoridade competente, essa questão também aborda o inciso XI, quando menciona que os bombeiros estavam no quintal da casa prestando socorro às cinco pessoas.
    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    (...)
    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
    (...)
    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
  • art.5º, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
    Como a Constituição não trouxe um limite ao valor indenizatório não poderá o legislador infraconstitucional trazer. O ressarcimento será, no mínimo, igual ao valor do prejuízo causado na propriedade do administrado (Gerson).
  • Tombamento é a modalidade de intervenção do Estado na propriedade, por meio de um procedimento administrativo, que tem por finalidade preservar o patrimônio histórico, cultural, artístico, científico, paisagístico ou turístico.

    A ocupação temporária é a prerrogativa que o Poder Público tem de, transitoriamente, e quando houver necessidade, utilizar bens particulares. Seu fundamento está no artigo 5°, inciso XXV, da Constituição Federal:

    "XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;"

    A requisição "é sempre um ato de império do Pode Público, discricionário quanto ao objeto e oportunidade da medida, mas condicionado à existência de perigo público iminente" (artigo 5°, inciso XXV supra) "e vinculado à lei quanto à competência da autoridade requisitante" (Meirelles, 2009, pág. 636.)

    A servidão administrativa é um ônus real que incide sobre um bem particular com a finalidade de permitir a sua utilização pública. (cf. Meirelles, 2009, pág. 632)

  • A ocuparação temporária, na verdade, é a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados (em regra), como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos. Ela está prevista no Decreto-Lei 3365/65 e o seu artigo 36 diz:

    “É permitida a ocupação temporária, que será indenizada, afinal, por ação própria, de terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização. O expropriante prestará caução, quando exigida.”
    Possui como alguns requisitos:
    1º: realização de obras públicas
    2º: necessidade de ocupação de terrenos vizinhos
    3º: inexistência de edificação no terreno ocupado
    4º: obrigatoriedade de indenização
    5º: prestação de caução prévia, quando exigida.

    É comum que haja ocupação em obras públicas. Por exemplo: o Poder Público decide construir uma escola diretamente ou indiretamente (concessionária). A área em volta da construção poderá ser OCUPADA para que equipamentos e instalações sejam alocados naquela região, facilitando a construção do empreendimento. A lei 8987 que trata das concessionária e permissionárias, em seu artigo 35 faz menção a essa possibilidade, ao aduzir: "§ 3o A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis.”


    Alguns doutrinadores, por esse motivo, consideram a ocupação temporária de um procedimento auto-executório. Ela NÃO exige a eminência de um perigo, bem como haverá indenização se houver dano ou prejuízo evidente. A ocupação acabará assim que as obras ou os serviços forem concluídos.
    O caso da questão, ao contrário, retrata um típico caso de requisição administrativa, já explicada pelos outros colegas.
    Bons estudos!




     

  • Requisição administrativa é a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público com direito a indenização ulterior, caso haja dano. Trata-se de uma medida autoexecutória, ou seja, independe de intervenção judicial.
  • Art. 5º XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
  • Apenas para complementar e ajudar a enriquecer os comentários dos demais corretas, esse inciso XXV do art 5o. CF/88 fala sobre a intervenção do Estado na propriedade privada.
    Bons estudos!
  • Art. 5º ,XXV CF/88.  No caso de iminente perigo público a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
  • Esse tipo de questão pode nem pensar em errar na hora da prova.


  • rsrs... o cargo publico é tão dificil..kkk.. se errar essa, merece uma pisa pra deixar de ser bisonho... O NEGOCIO É LER TEXTO DE LEI, E TENTAR ASSOCIAR A UM CASO CONCRETO TODA VEZ, PORQUE AS BANCAS GOSTAM DE INOVAR.. Alfartanoo  Força ! 


    GABARITO "B"
  • Fico imaginando a cena do Gerso, coitado, chegando em casa e vendo um trator onde era sua casa... Pior ainda, imagine os Bombeiros derrubando a casa pra colocar o trator no lugar kkkkkk

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;


ID
708721
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Jorginho, menor de impúbere, teria sido abandonado por sua mãe, Maria. Mediante tal alegação, Marcos, pai de Jorginho, ingressou com a ação competente e pediu a guarda de seu filho ao Poder Judiciário. Segundo o inciso LX do artigo 5o da Constituição Federal, a autoridade judicial:

Alternativas
Comentários
  • O que diz o inciso LX do artigo 5º da CF:  a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;


    Alternativa : C
  • Complementando a resposta do colega.

    Art. 5 :         LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa  da intimidade ou o interesse social o exigirem;

    C.P.P.
    Classificação do sigilo, este se divide em 2
    Sigilo Externo: Destinados a terceiros desinteressados e a imprensa.
    Sigillo Interno: Destinados aos interessados no processo:

    As duas modalidades de Sigilo NÃO atinge: "" JUIZ, PROMOTOR, ADVOGADO ""

    VLW, Bons estudos pessoal.

     
  • Resposta correta: Letra C

    A) Errado, tendo em vista o art. 5º, inciso LV: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"

    B) Errado, pois o art. 5º, inciso LVI afirma que "são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;"

    C) Correta, pois o inciso LX do mesmo art. afirma que "a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;"

    D) Errado, tendo em vista que o inciso XXXVII: "não haverá juízo ou tribunal de exceção;"

    E) Errado, pois segundo o inciso XLVII, d: "não haverá penas de banimento;"
  • Achei que iriam sacanear. Colocar vários incisos "corretos" para testar a decoreba. Mas foi gentil o examinador da FCC. hahahaha
  • Menor de Impúbere: é aquele que, em razão da idade, não alcançou a capacidade jurídica plena para o exercício de seus direitos. O menor impúbere é absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil. São assim considerados os menores de dezesseis anos. Entre dezesseis e dezoito anos de idade o menor será considerado púbere e, após completar dezoito anos, cessará a menoridade (art. 5º do Código Civil).
  • pena de banimento rsrsrsrs
    a gente precisa reconhecer o bom humor dos elaboradores de questões
  • ahuahauhauhau...Achei que só eu havia achado engraçada essa questão....hauhauahau,,,
  • A questão é de direito constitucional, mas cabe mencionar o dispositivo legal que complementa a disposição constitucional da restrição à publicidade dos atos processuais:

    art.155 cpc: " os atos processuais são públicos.Correm todavia em segredo de justiça os processos: em que exigir o interesse público, que dizem respeito a filiação,casamento,separação de cônjuges,conversão em divórcio,alimentos e guarda de menores".

  • Art. 5 - CF, LX -  "a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;"


    Comentários: os atos processuais, via de regra, são públicos, assim como os julgamentos realizados no âmbito do Poder Judiciário. Excepcionalmente, porém, teremos o chamado "segredo de justiça", que impõe restrição à publicidade dos atos processuais. A Constituição Federal traz duas hipóteses de restrição do acesso aos atos processuais:

    a) Defesa da intimidade; e
    b) Interesse social.

    É importante que não seja confundido este segredo com o segredo relativo às informações de caráter público. O Art. 5º, XXXIII, dispõe sobre o acesso às informações  constantes de órgãos públicos. Naquele caso, as hipóteses de sigilo são as relacionadas à defesa do Estado e da sociedade.

    Interessante notar que  a Constituição defenda a possibilidade de um julgamento ser sigiloso para a proteção da intimidade, mas dispõe que não será possível restringir a publicidade se a sua divulgação for necessária para o resguardo do direito à informação (Art. 5º, XIV)

    Fonte: Fabrício Sarmanho e Eduardo Muniz, Ed. Vestcon 


    Alternativa C
  • A) ASSEGURA SIMMM

    B) NÃOOO ADMITE PROVA ILICITA

    C) GABARITO

    D) NÃOOO HÁ JUIZO DE EXCEÇÃO

    E) PENA DE BANIMENTO É PROIBIDA NO BRASIL


    - Questão bem legal :D 

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;


ID
708724
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, NÃO se inclui dentre as funções institucionais do Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
    I- promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; (LETRA C - CORRETO)
    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;(LETRA E - CORRETO)
    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; (LETRA B - CORRETO)
    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;
    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;
    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;(LETRA D - CORRETO)
    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.
    A questão pedia a alternativa que NÃO é função institucional do MP, segundo a CF/88. A única resposta que não é citada nesse art. é a da letra "A", que, portanto, é o gabarito correto.
  • Assertiva a)

    Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Portanto o Cidadão é legitimado para propor tal ação

  • Apenas complementando os comentários acima...
    LAP, "Artigo 6°, § 4º O Ministério Público acompanhará a ação, cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores."Portanto, o MP não tem legitimidade para propor nem para assumir o pólo ativo da ação popular. Pode, contudo, como órgão fiscalizador da lei e promotor do interesse público, apontar irregularidades e eventuais carências da ação, seja na representatividade, seja nos pressupostos processuais ou nas condições da ação.
    Sobre o tema, a doutrina ensina nos seguintes termos:

    Djalma Negreiros Penteado observa que não crê “que o texto do citado art.
    4.º, §6º, da lei que regula as ações populares comporte inteligência que impeça o
    órgão do Ministério Público de examinar os pressupostos processuais da ação, as
    condições da ação e tudo mais que possa incidir no tema colocado ‘sub judice’,
    restringindo-se, por isso, a limitação posta pelo legislador à sua posição em face do
    mérito mesmo da ação. O que lhe é vedado, em suma, nos termos da legislação
    vigente é o colocar-se ‘ a favor do ato impugnado ou de seu autores”.

    Luiz José de Mesquita encerra a questão dizendo: “argüir o Ministério Público
    alguma irregularidade ou ilegalidade ocorrente no processo de ação popular ainda
    não é, nem pode dizer que seja, ‘defender ato impugnado ou seus autores’. Argüir
    uma irregularidade não é defender o ato impugnado”. Explica que os deveres de
    fiscal da lei e de zelar o interesse público são harmônicos e não se contrapõem, pois
    ao defender a aplicação da lei, estará zelando pelo interesse público.
    Luiz José de Mesquita encerra a questão dizendo: “argüir o Ministério Público
    alguma irregularidade ou ilegalidade ocorrente no processo de ação popular ainda
    20 Ob.cit., p. 229.
    21 DINAMARCO, Cândido Rangel. Fundamentos do processo civil moderno. São Paulo: Malheiros,
    2002. p. 327.
    22 Ob.cit., p. 325.
    23 VIEIRA DE SOUZA, Agripino. Justitia. São Paulo, vol.62, p.117.
    24 NORONHA, Itamar Dias. O Ministério Público interveniente na ação popular; ampliação de sua
    atividade recursal. Justitia. São Paulo, vol. 116, 1982, p.136.
    25 DJALMA, Negreiros Penteado. Revista dos Tribunais. São Paulo, vol. 413, 1970, p.153.
    não é, nem pode dizer que seja, ‘defender ato impugnado ou seus autores’. Argüir
    uma irregularidade não é defender o ato impugnado”. Explica que os deveres de
    fiscal da lei e de zelar o interesse público são harmônicos e não se contrapõem, pois
    ao defender a aplicação da lei, estará zelando pelo interesse público  
  • Complementando os comentários já feitos.
    O art.5º,LXXIII da CF in verbis :
    ''qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;''

    Não confundir com o art.129 da CF'' São funções institucionais do Ministério Público:
    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;''
    Gabarito:Letra A
  • Letra A


    Art. 1º, L.4.717/65: Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista, de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.



     


  • Além da ação civil pública, o Ministério Público possui legitimidade para propor as demais ações constittucionais (HC, HD, MS, MI), exceto a AÇÃO POPULAR. Contudo, deverá acompanhá-la, "cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores". Direito Constitucional- Marcelo Novelino
  • Qualquer pessoa pode propor Ação Popular?

    Resposta = Não.

    Justificativas:
     * Ter que ser cidadão, nato ou naturalizado.
    * Deve estar em pleno gozo dos direitos políticos
    * Ter que possuir idade a patir de 16 anos.
    * Pessoas Jurídicas não podem propor Ação Popular (Súmula 365, STF).
    * O MP não tem legitimidade de propor Ação Popular, mas possui legitimidade para acompanhá-las.
  • Pessoal, que ação de inconstitucionalidade é essa a que se refere o inciso IV do art. 129??? 

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    Agradeço, se alguém puder me esclarecer..
  • Oi gente,

    Respondendo a Pri e Franciele santos:

    Seg. a CF/88:
    art:129 São funçoes institucionais do ministério Público
    II- Zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta cf, promovendo as medidas necessárias a sua garantia ;


    Aí então vc vai lá no inc.IV que diz:

    Promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados , nos casos previstos nesta constituição:
    Explicando:
    Quem tem esta legitimidade de propor a adin, neste caso é o PGR(chefe do MPU), todas ás vezes que um ente federado transgredir as normas desta constituição, ele o PGR poderá propor está ação, invalidando as decisões que forem de encontro a carta da República , podendo provocar intervençaõ Federal nos casos que a cf mencionar.








  • Acho que promover a 'ação de incostitucionalidade' refere-se à legitimidade que tem o PGR de propor ADIN ou ADC (Art. 103, VI, CF).
  • Colegas, tentarei sucintamente explicar melhor a dúvida invocada com o auxílio do bom e velho Wikipedia.
    Acredito que o art. 129. IV, CF, já transcrito alhures, refere-se à Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva, que segundo a doutrina:
    "É manejada quando ocorre intervenção federal sobre os estados, distrito federal ou municípios por ofensa a princípios constitucionais descritos no artigo 34, VII (Princípios Sensíveis) da Constituição Federal: De acordo com o Artigo 36, III da CF/88, a ADI Interventiva poderá ser federal, mediante proposta do Procurador Geral da República, sendo o Supremo Tribunal Federal, o órgão competente para apreciá-la e julgá-la."
  • Ação popular só o cidadão..exercendo seus direitos políticos ...MP não tem legitimidade para isso...agora o procurador exercendo o seu direito como cidadão pode ..

  • O Ministério Público não pode promover a ação popular, pois esse tipo de ação tem como legitimado ativo o cidadão. Já a Ação Pública pode ser proposta pelo MP
  • Conquanto o Parquet não detenha legitimidade para propor a Ação Popular, cabe-lhe se o cidadão desisitir da demanda, assumir-lhe a titularidade. 

  • A questão pede para que seja marcada a única alternativa que não apresenta uma função institucional do Ministério Público e, sendo assim, deveremos assinalar a letra ‘a’! Nos termos do art. 129, III, compete ao Ministério Público promover a Ação Civil Pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Vale destacar, ademais, que o MP não é legitimado à propositura da Ação Popular, que somente pode ser apresentada por cidadão, consoante determina o inciso LXXIII do art. 5°, CF/88. 

    No mais, as funções descritas nas outras alternativas estão descritas no art. 129, respectivamente nos incisos: V, I, VIII e IV. 

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 129. São funções institucionais do Ministério Público:

     

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; (LETRA C)

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; (LETRA E)

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; (LETRA B)

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais; (LETRA D)

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.


ID
708727
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Compete ao Sub-Procurador-Geral de Justiça em Assuntos Institucionais, dentre outras atribuições:

Alternativas
Comentários
  • Art 71
    § 1º Ao Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais compete:
    I – substituir o Procurador-Geral de Justiça em seus afastamentos;
    II – assistir ao Procurador-Geral de Justiça na promoção da integração dos órgãos de execução do Ministério Público, visando estabelecer ações institucionais;
    III – promover, sob orientação do Procurador-Geral de Justiça, a interlocução do Ministério Público com os Poderes do Estado e outros órgãos em assuntos de interesse da Instituição;
    IV – promover a aproximação, participação e o fortalecimento da sociedade civil no acompanhamento e fiscalização das políticas públicas;
    V – promover a integração dos Centros de Apoio Operacional;
    VI – ressalvadas as atribuições da Corregedoria-Geral e da Ouvidoria-Geral do Ministério Público, prestar assistência aos órgãos de execução e auxiliares em matérias de interesse institucional;
    VII – coordenar a elaboração e o trâmite interno e externo das propostas legislativas; 
    VIII – exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas ou delegadas.
  • LC ESTADUAL 12/94 - LEI ORGÂNICA DO MPPE


    ART. 11-A


    § 1º Ao Subprocurador-Geral de Justiça em Assuntos Institucionais compete:

     

    I - assistir o Procurador-Geral de Justiça no desempenho de suas funções institucionais;

     

    II - promover a cooperação e a interação entre o Ministério Público e as demais instituições públicas e privadas;

     

    III – promover a participação e o fortalecimento da sociedade civil no acompanhamento e fiscalização das políticas públicas;

     

    IV – exercer outras atribuições que lhe seja conferidas ou delegadas.


  • LC 12/94 - Art. 11-A,  § 1º

    Ao Subprocurador-Geral de Justiça em Assuntos INSTITUCIONAIS compete: (ROL EXEMPLIFICATIVO)

     I - assistir o PGJ no desempenho de suas funções institucionais

     II - PROMOVER A COOPERAÇÃO E A INTERAÇÃO ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO E AS DEMAIS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS

     III - PROMOVER A PARTICIPAÇÃO E O FORTALECIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL NO ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

     IV - exercer outras atribuições que lhe seja conferidas ou delegadas. 


ID
708730
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considere:
I. Solicitar o funcionário público para si, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
II. Deixar o funcionário público de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer sentimento pessoal.

Essas condutas tipificam, respectivamente, os delitos de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E É CORRETA, ARTS. 317 (CORRUPÇÃO PASSIVA) E 319 (PREVARICAÇÃO).
  • ipsis litteris:

    Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
            Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
            Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007).
            Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
  • Para não errar!!
    Na corrupção passiva a conduta típica vem expressa pelos verbos: SOLICITAR, RECEBER E ACEITAR. Enquanto na corrupção ativa os verbos são:OFERECER ou RECEBER!!
    Já na prevaricação a conduta típica vem expressa de 3 formas:
    a) retardar ato de ofício
    b) deixar de praticar ato de ofício
    c) praticar ato de ofício contra disposiçõa expressa de lei.

  • PARA NUNCA MAIS CONFUNDIR:

    Na corrupção ativa, o particular oferece ou promete vantagem indevida ao funcionário público;
    Na corrupção passiva, o funcionário público recebe ou solicita uma vantagem indevida;
    Na concurssão, o funcionário público exige uma vantagem indevida;

    Lembre-se que passivo é aquele que recebe, então corrupção passiva se refere ao funcionário público recebendo (ou solicitando);
  • Beleza Galera! ninguem mais vai errar essa questão! agora chega!!!
  • Prevaricação
    Tipo Art. 319 – Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
     
    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.
    Pena Detenção de 3 meses a 1 ano e multa.
    A. Detenção de 3 meses a 1 ano.
    Observações - Sujeito ativo: funcionário
    - Sujeito passivo: Estado
    - Crime doloso, próprio, funcional de conteúdo variável, omissivo ou comissivo.
    - Consuma-se com o retardamento, omissão ou prática de ato de ofício contra lei.
    - Admite a forma tentada nas modalidades comissivas.
  • Corrupção Ativa
    Tipo Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.
    Pena Reclusão de 2 a 12 anos e multa.
    Observações A pena é aumentada de 1/3, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
    A iniciativa é do particular.
    Sujeito ativo: particular.
    Sujeito passivo: Administração Pública, em sua moralidade.
    Crime doloso, comum, formal, instantâneo e exige que a promessa tenha o fim especial de determinar que o funcionário pratique, omita ou retarde ato de ofício e se consuma no instante em que oservidor dela tome conhecimento.
  • Corrupção Passiva
    Tipo Art. 317 – Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.(Simples)
    Agravante: § 1º - A pena é aumentada de 1/3, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. (Em virtude da vantagem recebida o sujeito efetivamente deixa de cumprir o seu dever funcional)
    Privilegiada: § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.
    Pena Simples: Reclusão de 2 a 12 anos e multa.
    Agravante: + 1/3
    Privilegiada: Detenção de 3 meses a 1 ou multa.
    Observações - A iniciativa de obter a vantagem é do funcionário.
    - Para constituir crime, basta solicitar, não precisa receber.
    - Sujeito ativo: funcionário público
    - Sujeito passivo: Administração Pública
    - Crime próprio, formal, doloso, de múltipla ação ou de conteúdo variável.
    - Vai ser unilateral se a iniciativa do funcionário solicitando a vantagem: só ele responde. Ou do particular oferecendo ou prometendo e o funcionário recusando. Vai ser bilateral se a iniciativa for do particular oferecendo ou prometendo e o funcionário recebendo ou aceitando a vantagem.
    - A modalidade privilegiada é pouco parecida com a corrupção passiva porque não tem a vantagem.
    - O que diferencia a corrupção passiva privilegiada da prevaricação é que na prevaricação o que motiva a falta do funcionário é o interesse ou sentimento pessoal, já na corrupção passiva privilegiada atende a pedido ou influência de outrem.
  • Apenas Complementando:
    ]


    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • RESPOSTA: "E"

    Corrupção passiva 
    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
    da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa 
    de tal vantagem: 

    Prevaricação 
    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
    disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
  • Pessoal, eu sei que muita gente aqui age por "interesse ou sentimento pessoal" na hora de postar seus comentários com a boa intensão em ajudar, mas pelo amor de Deus, chega de copiar e colar texto de lei, isso é totalmente desnecessário, a não ser que a pessoa copie o texto da lei, mas explicando e esmiuçando cada ponto.

    Antes quando eu pegava uma questão meio complicada e reparava que ali tinha uns 20 comentários eu ficava alegre, mas agora quando vejo isso, a primeira coisa que penso é, 80% dai é mer.da e 20% dá pra aproveitar.
  • CONCORDO com o colega Charles, não faz sentido colocar tantos comentários repetitivos, não irá acrescentar em nada.

    Quando o fundamento da questão só é letra de lei e alguém já postou o texto da lei referente a questão, para quê repetir de novo?

  • Gente....

    Podem repetir setecentas vezes que eu AMO!!!! facilita para gravar (decorba) e respeita o direito que cada um tem de postar as respostas. O interessante é apenas que os comentários - DE FATO - se refiram à questao.
  • Quem comete CORRUPÇÂO PASSIVA?
    R: O FUNCIONÁRIO PÚBLICO.
    Por quê?
    R: Porque ele PASSOU em concurso público.
    Gravou?
    Abç.
  • Podem repetir setecentas de vezes, ajuda a memorizar! 

  • Mnemônico:

     

    PrevarIcação

    Pessoal Interesse

     

    FAVORZINHO GRATUITO ͜ʖ͠) = Corrupção passiva privilegiada

    SATISFAÇÃO DE INTERESSE PRÓPRIO ٩(^^ ) = Prevaricação 

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • GABARITO: E

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Corrupção passiva

    ARTIGO 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Prevaricação

    ARTIGO 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:


ID
708733
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Dar causa à instauração de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que sabe inocente:

Alternativas
Comentários
  • Denunciação Caluniosa é um delito previsto no código penal, na parte “Dos Crimes Contra a Administração Pública”. É pouco conhecida do público em geral, que a confunde por vezes com Denúncia, crime previsto no Código Penal na parte “Dos Crimes Contra A Pessoa”. Ambos os crimes atingem a honra do indivíduo, seja de forma direta ou indireta. E quando isso acontece, cabe ao Direito Penal a proteção à honra da pessoa atingida, em cumprimento ao que está previsto na Constituição Federal por meio do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.
    art. 339 do CP.

  • Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)
            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
            § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
            § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
  • letra B
    Ouso discordar dos colegas acima, sempre disposto a rever meu posicionamento.
    Senhores, o tipo acima é especial. Não está previsto no CP.Trata-se do art.19 da lei 8.429/92
     Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.
    Genericamente poderíamos até chamar de delito de denunciação caluniosa porém um tipo especial de denunciação caluniosa, conforme acima trazido.
    Abraços.

  • Ao colega acima,

    acho que não cabe este artigo que você citou, pois a questão não falou que a pessoa REPRESENTOU contra a outra por ato de improbidade administrativa, mas sim que IMPUTOU a ela crime de que sabe inocente, dando causa a instauração da ação de improbidade administrativa.
  • Bruno, você tem toda a razão. Não havia atentado para isso. Em face do conflito aparente de normas penas, aplica-se a de caráter especial em detrimento da de caráter geral (princípio da especialidade). Portanto, a norma da Lei de Improbidade sobressai à norma do CP.
    Não consigo ver de modo claro a diferença entre representar e imputar para os efeitos da lei.
    Bom, se eu estiver errado, que me corrijam também
  • Colega Bruno, se no item em tela fosse informado que a imputação caluniosa foi contra agente público ou terceiro beneficiário, realmente você estaria com a razão, porém o item amolda-se melhor no art. 339 do CP como anteriormente já responderam, não sendo um caso especial de denunciação caluniosa, se não vejamos:

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.

    abraço
  • não consigo visualizar a diferença entre representar e dar causa à instauração. Quem representa está dando causa a instauração de ação de improbidade e quando você faz isso, sabendo que trata-se de um inocente, prevalecerá a norma especial da lei de improbidade. Única figura criminosa lá prevista. Respeito a opinião dos colegas mas mantenho meu posicionamento por estes fundamentos.
    Abraços
  • Boa a discussão,

    O enunciado fala em imputação de crime, e de forma indireta veio a instauração de improbidade administrativa, seja por que o MP ciente do crime, e sendo que alguns crimes tb são considerados atos de improbidade administrativa, acabou dando causa a instauração de ação de improbidade administrativa.

    O crime específico da lei de improbidade, ocorre quando o mesmo vai e representa pela improbidade, mesmo sabendo ser falsa essa representação, aqui, não se fala em crime.

    Att.
  • Colega Bruno, acredito que não expliquei bem a minha resposta, o erro em não ser o art. 19 da lei 8.429/92 não esta na diferença entre representar e dar causa à instauração, esta no fato que a questão diz:
     "Dar causa à instauração de ação de improbidade administrativa contra alguém (pode ser qualquer pessoa), imputando-lhe crime de que sabe inocente:" 
    Repare o que diz o art 19 da lei 8428/92:
     
    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidadecontra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Perceba que neste art.19 a representação foi acusando o sujeito por ato de improbidade, e a questão disse, imputando -lhe crime. Lembre que nem todo ato de improbidade constitui crime, a maior parte dos atos de improbidade serão apenas ilícito administrativo, não entrando na orbita do direito penal, até por que de acordo com art 1° da LICP “Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente...", repare que nenhuma pena tratada na lei 8429/92 possui pena de reclusão ou detenção, logo estes não poderão ser chamados de crime.
    Espero ter ajudado
  • Dar causa à instauração de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que sabe inocente: 

    •  a) configura o delito de comunicação falsa de crime.
    •  b) configura o delito de denunciação caluniosa.
    •  c) configura o delito de fraude processual.
    •  d) configura o delito de auto-acusação falsa.
    •  e) não tem relevância penal, porque a ação de improbidade administrativa é ação cível.

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção

     


    Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

  • RESPOSTA: "B"
    Denunciação caluniosa 
    Art. 339 - Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente
  • Denunciação caluniosa

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm

  • Concordo com o colega Bruno. A tipificação a ser aplicada deve ser a da legislação especial. Entretanto, gostaria de mencionar que a questão em exame, em sua letra B, não menciona o artigo aplicado, nem a legislação correspondente. De outro lado, acredito que o tipo contido no art. 19 da Lei 8429 também poderia ser chamado de denunciação caluniosa, não obstante não ter esse nome escrito em cima do artigo, como no CP.
    Dessa fora, considero correto o gabarito, por ser denunciação caluniosa da Lei especial 8429. Assim proponho.
  • Caros colegas,
    Diante da confusão generalizada advinda de diversos comentários postados acima, é mister esclarecer a diferença fundamental no enquadramento das condutas previstas no art. 19 da Lei 8.429/92 e no art. 339 do CP (observem que o agente que der causa à investigação estará enquadrado no art. 339 do CP se a conduta, imputada à pessoa que a sabe inocente, se tratar de crime; e estará enquadrado no art. 19 da Lei 8.429/92 se a conduta, imputada à pessoa que a sabe inocente, não for crime, mas tão-somente ato de impobidade):


    Art. 339 - Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:
    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    No caso da ação de improbidade, não se tratando de crime, o autor da denunciação responderá pelo crime do art. 19 da Lei 8.429/92.
     
    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.


    Como o enunciado fala em "imputando-lhe crime" e não "ato de improbidade", o gabarito, incontestavelmente, é a alternativa 'b".
  • O delito de comunicação falsa de crime é o famoso trote,não se confunde com denuciação caluniosa.

     

    Vá e Vença!

     

  • DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA

    Art. 339. DAR CAUSA À INSTAURAÇÃO de:
    1 -
    INVESTIGAÇÃO POLICIAL;
    2 -
    DE PROCESSO JUDICIAL;
    3 - INSTAURAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO ADMINISTRATIVA;
    4 -
    INQUÉRITO CIVIL; ou
    5 -
    AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
    Contra alguém, imputando-lhe CRIME de que o sabe inocente:

    PENA - RECLUSÃO, DE 2 A 8 ANOS, E MULTA.

     


    GABARITO -> [B]

  • d. caluniosa = IP, PROC JUD, I.ADM, I.CIVIL. A.IMPROBIDADE.

  • Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:      

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Denunciação caluniosa

    ARTIGO 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:  


ID
708736
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel 2007 o conteúdo de uma célula aparece, por padrão, com orientação horizontal. Para mudar o conteúdo dessa célula para orientação vertical, ou seja, para fazer com que o conteúdo da célula apareça no sentido vertical, pode-se clicar com o botão direito do mouse sobre a célula desejada e selecionar a opção:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Atalho: Ctrl+1

    Podemos definir o valor exato ou selecionar em um semi-círculo o valor desejado.


ID
708739
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Libre Office Calc, a função que retorna a data e hora atual do computador é chamada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.
    Existem situações em que precisamos inserir a data (ou hora) atual em uma planilha: no cabeçalho de uma nota fiscal, em um recibo de pagamento de empregado, em uma folha de ponto, etc. Para esses casos, existe a função AGORA().
    Facílima de usar (não precisa nem de argumentos!), a função retorna a data e a hora atuais no computador em formato numérico, com cada unidade correspondendo a um dia e a parte decimal correspondendo a horas, minutos e segundos. Apesar de simples, é muito usada, por exemplo, no cálculo de horas extras.
    Fonte: http://www.jlcarneiro.com/como-obter-uma-marca-temporal-timestamp-no-excel/

  • Letra B.
    O nome da função e o procedimento é igual ao Excel. Para que o valor numérico seja exibido como Data e Hora de verdade, acione Ctrl+1 e coloque o formato DD/MM/AAAA HH:MM:SS
  • Agora(). /*NOW()*/. É uma função sem argumentos.

    =Agora()-A1  retorna a diferença de data entre A1 e agora.
  • Igual processo ocorre no EXCEL.
    =Agora() utiliza o referencial de data e hora do sistema operacional.
    Obs: No Calc o ano da data aparece apenas os 2 últimos dígitos. No Excel aparace completo.

  • É válido lembrar que a função "Agora()" se atualiza a cada "clic" ou "enter" que é dado na planilha.
  • Lembrete:


    é só associar que "AGORA" é pra aqueles caras mais estressados, mais apressados, que querem a informação EXATA e PRECISA do momento!!! .... quando??? Que dia??? Que horas??? ..."AGOOOOORA!!!" (arrancando os cabelos).

    Me ajuda demais a diferenciar das outras fórmulas!


    Bons estudos!


  • Gab. B) 

     

    =AGORA()

     

    A função AGORA() retorna a data e a hora atual do sistema. Se, por exemplo, hoje é o dia 12/01/2017 e, no momento, são 16:25:10, a função retornará 12/01/17 16:25.

     

    Toda vez que o arquivo é aberto ou que o usuário clica em F9 (função Recalcular) a função AGORA é recalculada.

    O resultado da função pode ser formatado através do menu Formatar > Células.

  • Hoje: Data

    Agora: Data e hora do sistema

    Sucesso, bons estudos, nãodesista!

  • PC-PR 2021


ID
708742
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Resolução NBC T 16-10 do Conselho Federal de Contabilidade, em relação aos critérios de avaliação e mensuração de ativos em entidades do setor público, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • 4. As disponibilidades são mensuradas ou avaliadas pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial.

     

    5. As aplicações financeiras de liquidez imediata são mensuradas ou avaliadas pelo valor original, atualizadas até a data do Balanço Patrimonial

     

    9. Os direitos, os títulos de crédito e as obrigações prefixados são ajustados a valor presente

     

    16. O método para mensuração e avaliação das saídas do almoxarifado é o custo médio ponderado. (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

     

    21. As participações em empresas sobre cuja administração se tenha influência significativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

  • GAB: LETRA C

    Fonte: Colegas do QC -> Q1166409

    ⇢ A letra A está ERRADA. Ao contrário da afirmativa, a conversão deve ser realizada na DATA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Segundo o MCASP, "As disponibilidades são mensuradas ou avaliadas pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data das demonstrações contábeis".

    ⇢ A letra B está ERRADA. Ao contrário da afirmação, quando há influência significativa, utiliza-se a EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL. Segundo o MCASP, "As participações em empresas sobre cuja administração se tenha influência significativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo método da equivalência patrimonial".

    ⇢ A letra C está CERTA. Segundo o MCASP, "Os direitos, os títulos de crédito e as obrigações prefixadas são ajustados a valor presente". 

    ⇢ A letra D está ERRADA. Segundo o MCASP, "Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo histórico ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor".

    ⇢ A letra E está ERRADA. Ao contrário da afirmativa, a avaliação deve ser pelo VALOR JUSTO. Segundo o MCASP, "As aplicações financeiras de liquidez imediata são mensuradas ou avaliadas pelo valor justo, atualizadas até a data das demonstrações contábeis". 


ID
708745
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É uma variação patrimonial diminutiva do ente público:

Alternativas

ID
708748
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É um exemplo de receita extraorçamentária:

Alternativas

ID
708751
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O lançamento correspondente ao pagamento de um bem do imobilizado adquirido a prazo pelo ente público é:

Alternativas

ID
708754
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Ocorre economia de despesas no Balanço Orçamentário quando a:

Alternativas
Comentários
  • O Balanço Orçamentário presta informações sobre o Orçamento Público, sendo possível assim a elaboração de indicadores para que se possa analisar o desempenho da gestão orçamentária. Existem alguns tipos de análises que podem ser feitos a partir do Balanço Orçamentário. A questão trata da análise do "Desempenho da Execução de Despesas", vejamos:


    - Se a Despesa Fixada > Despesa Realizada(Executada) = ECONOMIA DE DESPESA 
    - Se a Despesa Fixada < Despesa Realizada(Executada) = EXCESSO DE DESPESA
    - Se a Despesa Fixada = Despesa Realizada(Executada) = RESULTADO NULO


    A economia da despesa resulta de uma execução de despesa abaixo da fixada. Tal economia não necessariamente informa algo positivo, pois, a priori, demonstra que o Estado não prestou serviços ou não efetuou os investimentos necessários autorizados pelo Legislativo, ou seja, as demandas da população podem ser frustradas. O excesso de despesa resulta de uma execução de despesa acima da fixada pelo Poder Legislativo, portanto, trata-se de uma situação de inconsistência vedada pela legislação.


    Gab: A

    Fonte: Manual Completo de Contabilidade Pública, Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato, p. 726.

    Bons estudos

ID
708757
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Balanço Financeiro de um ente público, levantado de acordo com as normas previstas no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, foram extraídas as seguintes informações, em R$:

                       Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte.......   300.000,00
                       Transferências Financeiras Concedidas..........          20.000,00
                       Recebimentos Extraorçamentários..................           60.000,00
                       Pagamentos Extraorçamentários.....................           50.000,00
                       Transferências Financeiras Recebidas............           90.000,00
                       Saldo em Espécie do Exercício Anterior..........       270.000,00 

É correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Receita Orçamentária....... X

    Transferências Financeiras Recebidas............ 90.000,00

    Recebimentos Extraorçamentários.................. 60.000,00

    Saldo em Espécie do Exercício Anterior.......... 270.000,00

    Total.......X + 420.000

     

    Despesa Orçamentária....................Y

    Transferências Financeiras Concedidas.......... 20.000,00

    Pagamentos Extraorçamentários..................... 50.000,00

    Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte....... 300.000,00

    Total ..............Y + 370.000

     

    X + 420.000 = Y + 370.000

    X - Y = - 50.000


ID
708760
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É uma variação patrimonial qualitativa a ser evidenciada na Demonstração das Variações Patrimoniais:

Alternativas

ID
708763
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A demonstração contábil do setor público onde estão discriminados os ingressos, inclusive decorrentes de receitas originárias e derivadas, e os desembolsos relacionados com a ação pública, dentre outros itens, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
    30. A Demonstração dos Fluxos de Caixa permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos.

     


    31. A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método direto ou indireto e evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos:
    (a) das operações;
    (b) dos investimentos; e
    (c) dos financiamentos.

     


    32. O fluxo de caixa das operações compreende os ingressos, inclusive decorrentes de receitas originárias e derivadas, e os desembolsos relacionados com a ação pública e os demais fluxos que não se qualificam como de investimento ou financiamento.


ID
708766
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos princípios orçamentários, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra certa é a "E"

    A-universalidade; b-publicidade: veículos oficiais de comunicação; c-equilíbrio; d-não vinculação
  • Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a

    despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto

    no artigo 20 e seu parágrafo único.

    Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa farseá

    no mínimo por elementos.



  • a) ERRADA! Trata do princípio da universalidade 

    b) ERRADA! Trata do princípio da publicidade

    c) ERRADA! Trata do princípio do equilibrio

    d) ERRADA! Trata do princípio da  não afetação (ou Não vinculação) de Receitas

    e) CORRETA!


     

  • As alternativas anteriores estão erradas porque: 

    A) Princípio da Universalidade e não princípio da clareza

    B) Princípio da Publicidade e não princípio da exclusividade.

    C) Princípio do Equilíbrio e não princípio da não vinculaçao ou não afetação a receita

    D) Princípio da não afetação a receita e não princípio do orçamento bruto.

  • a) De acordo com o princípio da clareza, o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas referentes aos três poderes do ente público federativo.

     

    COMENTÁRIO: Princípio da clareza: orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e compreensível.

    Princípio da universalidadeo orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas referentes aos três poderes do ente público federativo.

     

    b) O princípio da exclusividade dispõe que o conteúdo orçamentário deve ser divulgado por meio de veículos oficiais de comunicação, para conhecimento público e para a eficácia de sua validade.

     

    COMENTÁRIO: Princípio da exclusividade: a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação  das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).   

    O princípio da publicidade também é orçamentário, pois as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a transparência na elaboração e execução do orçamento.

     

    c) O princípio da não afetação de receitas é obedecido quando, na peça orçamentária, o montante da despesa orçamentária fixada não exceder a receita prevista para o período.

     

    COMENTÁRIO: O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas na lei orçamentária anual.

    O princípio da não vinculação ou não afetação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

     

    d) O princípio do orçamento bruto afirma que é vedada a vinculação de receita de impostos a órgãos, fundos ou despesas, ressalvadas as exceções previstas na Constituição.

     

    COMENTÁRIO: O princípio da não vinculação ou não afetação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

    O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos seus montantes líquidos.

     

    e) A proibição de consignação de dotações globais na Lei do Orçamento, destinadas a atender despesas de diversas naturezas sem discriminá-las, está em consonância com o que estatui o princípio da especificação.

     

    COMENTÁRIO: Determina que, na Lei Orçamentária Anual, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. O princípio veda as autorizações de despesas globais.


ID
708769
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É uma despesa de capital:

Alternativas

ID
708772
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O empenho:

Alternativas
Comentários
  • O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. - Art. 58. da Lei 4.320/64.


ID
708775
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •   b) o crédito especial destina-se ao reforço de categoria de programação orçamentária já existente.

      c) o crédito extraordinário destina-se a financiar despesas para as quais haja recursos insuficientes na categoria de programação orçamentária específica.

      d) os créditos adicionais são classificados em créditos complementares, créditos específicos e créditos extraordinários.

      e) os créditos complementares e extraordinários terão vigência unicamente no exercício financeiro em que forem autorizados.

  •  a)

    é vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes para financiá-lo.

  •  a)

    é vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes para financiá-lo.


ID
708778
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Analise as afirmações a seguir, relativas à Lei da Responsabilidade Fiscal:

I. O Balanço Orçamentário é parte integrante do Relatório de Gestão Fiscal.

II. O Relatório da Gestão Fiscal será acompanhado de demonstrativo relativo à apuração da evolução da receita líquida do ente público.

III. O Relatório Resumido da Execução Orçamentária conterá, se for o caso, as justificativas da limitação do empenho.

IV. O Relatório Resumido da Execução Orçamentária deve ser acompanhado por demonstrativo detalhado de Restos a Pagar.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - INCORRETA. O Balanço Orçamentário é parte integrante do Relatório Resumido da Execução Orçamentária(RREO). Vejamos:

    Seção III

    Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária

    Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

     I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

     a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;

     b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;


    II - INCORRETA. A evolução da Receita Corrente Líquida constará no RREO.

    LRF,Art. 53.Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

    I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício


    III - CORRETA

    Seção III

    Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária

    LRF, Art. 53, § 2o Quando for o caso, serão apresentadas justificativas:

     I - da limitação de empenho


    IV - CORRETA

    Art. 53.Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

    V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.



    Alternativa correta: E


ID
708781
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Está correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) os restos a pagar podem ter a prescrição interrompida devido a atos judiciais
    b) suprimento de fundos não pode ser feito a servidor em alcance
    c) conforme o art. 22 do decreto 93.872/86 (correta)
    d) despesas empenhadas e não liquidadas são os restos a pagar não processados
    e) o suprimento de fundos também necessita de empenho prévio.

    Fonte - forum concurseiros

  • Letra C

     

    Em relação à letra B, segue abaixo os casos de vedação da utilização de suprimento de fundos: 

     

    -A responsável por dois suprimentos, ou seja, é permitida a concessão de até dois suprimentos com prazo de aplicação não vencido;

    -A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;

    -A responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação;

    -A servidor declarado em alcance- (Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido impugnadas, total ou parcialmente).

     

    Prof. Sérgio Mendes


ID
708784
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às licitações e contratos celebrados pelo Poder Público, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA Art. 3º, §1º, IIÉ vedado aos agentes públicos: estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais...;

    b)CORRETA Art. 3º, §5º: Nos processos de licitação previstos no caput, poderá ser estabelecido margem de preferência para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras;
    c) ERRADA Art. 22, §3º: Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não...;
    d) ERRADA Art. 54, caput: Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado;

    e)ERRADA Art. 56, §2º: A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a 5% do valor contratado....


ID
708787
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação aos Princípios de Contabilidade constantes na Resolução CFC no 750/93, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO nº 750 – CFC


    A) ERRADA – Art. 1º, §2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.


    B) ERRADA – Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

    Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.


    C) ERRADA – A questão se refere à Continuidade.

    Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.


    D) CORRETA.


    E) ERRADA – A questão se refere à Competência.

    Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas

  • ASSERTIVA D

    RESOLUÇÃO nº 750 – CFC

    A) ERRADA – Art. 1º, §2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.

    B) ERRADA – Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

    Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.

    C) ERRADA – A questão se refere à Continuidade.

    Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.

    D) CORRETA. Acrescento ainda que, VALOR JUSTO pode ser chamado também de VALOR DE MERCADO. 

    E) ERRADA – A questão se refere à Competência.

    Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Parágrafo único.Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas

     


ID
708790
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade com fins lucrativos iniciou suas atividades em 02/02/2011 com um total de ativos equivalentes a R$ 650.000,00, correspondentes à integralização de capital por parte dos sócios em bens e direitos. Até 31-12-2011, em relação à situação original, o total de ativos dobrou de valor e o patrimônio líquido aumentou de valor em 60%. O valor do Passivo dessa na referida data correspondeu, em R$, a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C; 

    Questão sobre Equação Fundamental do Patrimônio... Ativo = Passivo + PL

    Em 02/02/2011:

    Total de Ativos ==> 650.000

    PL ==> 650.000

    Nesse caso tínhamos = Ativo =  PL, conforme informações dadas.


    Em 31-12-2011:

    Total de Ativos = 2* 650.000 = 1.300.000

    PL = 650.000 + 650.000* 0,60 = 1.040.000

    Então, Ativo = Passivo + PL ===> 1.300.000 = Passivo + 1.040.000 ===> Passivo = 1.300.000  - 1.040.000 = 260.000,00

    Bons estudos! ;)


ID
708793
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere a lista de contas a seguir:

- Duplicatas Descontadas
- Receita da venda de bens do Ativo Não Circulante
- Despesas com Pesquisa de Produtos
- Despesas Antecipadas
- Resultado da Equivalência Patrimonial
- Reversão de Provisões
- Depreciação Acumulada
- Ágio na aquisição de Investimentos
- Ganhos líquidos em mercado de renda variável
- Juros sobre o capital próprio a pagar
- Receitas Diferidas

O número total de contas de resultado constante dessa lista é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    - Duplicatas Descontadas                                            PASSIVO CIRCULANTE
    - Receita da venda de bens do Ativo Não Circulante  RESULTADO
    - Despesas com Pesquisa de Produtos                       RESULTADO
    - Despesas Antecipadas                                              ATIVO CIRCULANTE
    - Resultado da Equivalência Patrimonial                     RESULTADO
    - Reversão de Provisões                                             RESULTADO
    - Depreciação Acumulada                                           ATIVO IMOBILIZADO (retificadora)
    - Ágio na aquisição de Investimentos                          ATIVO IMOBILIZADO
    - Ganhos líquidos em mercado de renda variável       RESULTADO
    - Juros sobre o capital próprio a pagar                        PASSIVO CIRCULANTE
    - Receitas Diferidas                                                     PASSIVO CIRCULANTE


ID
708796
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As demonstrações contábeis obrigatórias para as sociedades por ações de capital aberto, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, com as modificações introduzidas pelas Leis no 11.638/2007 e no 11.941/2009 são:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.404

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

      I - balanço patrimonial;

      II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

      III - demonstração do resultado do exercício; e

      IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

      V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)


  • Letra A - Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração do Valor Adicionado, Balanço Patrimonial e Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.

  • o Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração

    mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com

    clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)

    Agora, vamos comparar os incisos do art. 176 Lei das SAs com as alternativas

    a) Demonstração dos Fluxos de Caixa (Inciso IV), Demonstração do Resultado do Exercício (Inciso

    III), Demonstração do Valor Adicionado (Inciso V), Balanço Patrimonial (Inciso I) e Demonstração

    dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (Inciso II), Item correto e completo.

    b) Demonstração dos Fluxos de Caixa (Inciso IV), Balancete de Verificação, Demonstração do

    Resultado do Exercício (Inciso III), Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, e

    Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (Inciso II).

    c) Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, Demonstração do Resultado do Exercício

    (Inciso III), Demonstração do Valor Adicionado (Inciso V), Balanço Patrimonial (Inciso I), e

    Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (Inciso II).

    d) Balanço ou balancete de suspensão ou redução do imposto por estimativa, Demonstração do

    Resultado do Exercício (Inciso III), Demonstração do Valor Adicionado (Inciso V), Demonstração de

    Origens e Aplicações de Recursos e Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (Inciso II).

    e) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (Inciso II), Balanço Patrimonial (Inciso I),

    Demonstração dos Fluxos de Caixa (Inciso IV) e Demonstração do Resultado do Exercício (Inciso

    III).

    O gabarito é, portanto, a letra a.

  • Lei 6.404/76 Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I - balanço patrimonial (BL)

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados(DLPA)

    III - demonstração do resultado do exercício; (DRE)

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) ( DFC)

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007 (DVA)

    Gabarito: A


ID
708808
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Cia. Industrial Cajaíba registrava, em 31-12-2010, os seguintes valores nas contas do Balanço, relativos a estoques, em R$:

                 Materiais.........................................................80.000,00
                 Produtos em Processo................................... 60.000,00
                 Produtos Acabados........................................ 95.000,00 

Durante o ano de 2011, a contabilidade registrou as seguintes informações:

                Compra de Materiais...................................... 100.000,00
                Mão de Obra Direta........................................   85.000,00
                Custos Indiretos de Fabricação...................... 243.000,00 

Em 31-12-2011, inventariaram-se os estoques, cujos valores foram avaliados, em R$, equivalentes a:

                Materiais......................................................... 60.000,00
                Produtos em Processo................................... 75.000,00
                Produtos Acabados........................................ 92.000,00 

O Custo da Produção Acabada pela companhia em 2011 correspondeu, em R$, a:

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente  calcula-se  a  Matéria  Prima  Consumida

    MP = EIMP + COMP - EFMP    MP = 80.000 + 100.000 -  60.000    MP = 120.000
    Depois  calcula-se  O  custo de  produção do período - CPP
    CPP =  MP Consumida + MOD  + CIF    CPP = 120.000 + 85.000 + 243.000    CPP =  448.000
    Por  fim  calcula-se    Custo do produto  acabado - CPA
    CPA = EIPE  + CPP - EFPE    CPA = 60.000 + 448.000 - 75.000    CPA  = 433.000
    Prof. Lindomar  Batista Ferreira/UNEC

ID
708811
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

NÃO representa um requisito necessário para que o auditor possa conduzir adequadamente os trabalhos de asseguração das demonstrações contábeis:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    NBC TA 200:

    Premissa, relativa às responsabilidades da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança, com base na qual a auditoria é conduzida – Que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento e entendido que eles têm as seguintes responsabilidades, fundamentais para a condução da auditoria em conformidade com as normas de auditoria. Isto é, a responsabilidade:

    (i)   pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;

  • Prof Rodrigo Fontenelle:

    Não há corresponsabilidade do auditor em relação às demonstrações contábeis. Essas são de responsabilidade da administração da entidade auditada. O auditor, em seu trabalho de asseguração (auditoria ou revisão), é contratado para emitir uma opinião acerca dessas demonstrações (ou parte delas, no caso de asseguração limitada). 

  • Gabarito "D".

    Questão sobre: NBC TA 200 (R1)


    No início da NBC TA 200 (R1) nas DEFINIÇÕES, ela conceitua o termo “premissa” onde é revelado 3 responsabilidades da administração:

    (i)                  pela  elaboração  das  demonstrações  contábeis  em  conformidade  com  a  estrutura  de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;

    (ii)                pelo  controle  interno  que  os  administradores  e,  quando  apropriado,  os  responsáveis pela  governança,  determinam  ser  necessário  para  permitir  a  elaboração  de demonstrações  contábeis  que  estejam  livres  de  distorção  relevante, independentemente se causada por fraude ou erro;

    (iii)              por fornecer ao auditor:

    a.  acesso  às  informações  que  os  administradores  e,  quando  apropriado,  os

    responsáveis pela governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a

    elaboração  e  apresentação  das  demonstrações  contábeis  como  registros,

    documentação e outros assuntos;

    b.  quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando  apropriado,  dos  responsáveis  pela  governança  para  o  propósito  da auditoria; e

    c.  acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter evidências de auditoria.


    Então, vimos que a responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis é da administração e que não existe “correlação” de responsabilidade com o auditor.
     

    A norma vigente, NBC TA 200 (R1), elenca 5 grandes requisitos do Auditor:

    1.       Requisitos éticos relacionados à auditoria de demonstrações contábeis (Subdivide-se em 5: (a)  Integridade; (b)  Objetividade; (c)  Competência e zelo profissional; (d)  Confidencialidade; e (e)  Comportamento (ou conduta) profissional.

    2.       Ceticismo profissional

    3.       Julgamento profissional

    4.       Evidência de auditoria apropriada e suficiente e risco de auditoria

    5.       Condução da auditoria em conformidade com NBCs TA

     

    Portanto, analisando as alternativas conforme a NBC TA 200 (R1):

    A)     Conforme o requisito 2.

    B)      ?? Estranho. O acesso é fornecido pela administração, porém a norma não traz claramente a terminologia dessa alternativa como "requisito", mesmo sabendo-se que tal afirmativa é verdadeira.

    C)      Conforme o requisito 3

    D)     A afirmativa do Item é falsa, pois o não há essa correlação de responsabilidade na norma para elaboração das demonstrações contábeis.

    E)      Conforme o requisito 4.
     


    FERNANDO SOUSA LEAL

    Grupo de Estudo Facebook: “Auditoria para concursos - Grupo de Estudos”

    https://www.facebook.com/groups/1060028367418299/?fref=ts

  • Comentário do Colega

     

    Questão sobre: NBC TA 200 (R1)

    No início da NBC TA 200 (R1) nas DEFINIÇÕES, ela conceitua o termo “premissa” onde é revelado 3 responsabilidades da administração:

    (i)                  pela  elaboração  das  demonstrações  contábeis  em  conformidade  com  a  estrutura  de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;

    (ii)                pelo  controle  interno  que  os  administradores  e,  quando  apropriado,  os  responsáveis pela  governança,  determinam  ser  necessário  para  permitir  a  elaboração  de demonstrações  contábeis  que  estejam  livres  de  distorção  relevante, independentemente se causada por fraude ou erro;

    (iii)              por fornecer ao auditor:

    a.  acesso  às  informações  que  os  administradores  e,  quando  apropriado,  os

    responsáveis pela governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a

    elaboração  e  apresentação  das  demonstrações  contábeis  como  registros,

    documentação e outros assuntos;

    b.  quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando  apropriado,  dos  responsáveis  pela  governança  para  o  propósito  da auditoria; e

    c.  acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter evidências de auditoria.


    Então, vimos que a responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis é da administração e que não existe “correlação” de responsabilidade com o auditor.
     

    A norma vigente, NBC TA 200 (R1), elenca 5 grandes requisitos do Auditor:

    1.       Requisitos éticos relacionados à auditoria de demonstrações contábeis (Subdivide-se em 5: (a)  Integridade; (b)  Objetividade; (c)  Competência e zelo profissional; (d)  Confidencialidade; e (e)  Comportamento (ou conduta) profissional.

    2.       Ceticismo profissional

    3.       Julgamento profissional

    4.       Evidência de auditoria apropriada e suficiente e risco de auditoria

    5.       Condução da auditoria em conformidade com NBCs TA

     

    Portanto, analisando as alternativas conforme a NBC TA 200 (R1):

    A)     Conforme o requisito 2.

    B)      ?? Estranho. O acesso é fornecido pela administração, porém a norma não traz claramente a terminologia dessa alternativa como "requisito", mesmo sabendo-se que tal afirmativa é verdadeira.

    C)      Conforme o requisito 3

    D)     A afirmativa do Item é falsa, pois o não há essa correlação de responsabilidade na norma para elaboração das demonstrações contábeis.

    E)      Conforme o requisito 4.

  • Clássica questão em que se coloca uma atividade de responsabilidade da Administração como elaborar DC, elaborar controle interno, prevenir erros e fraudes como se fossem atividades do Auditor.

    O Auditor "apenas" emite uma opinião, logo não tem (co)responsabilidade por elaborar tais demonstrações.

    Em termos normativos temos:

    A Administração da entidade é responsável por (NBC TA 200)...

    (i)    pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;

    (ii)      pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis que estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro;

    (iii)        por fornecer ao auditor:

    a. acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os

    responsáveis pela governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis como registros,

    documentação e outros assuntos;

    b. quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança para o propósito da auditoria; e

    c. acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter evidências de auditoria.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: NBC TA 200(R1)  / Prof. Guilherme Sant Anna,

    Uma  curiosidade  sobre  a  NBC  TA  ESTRUTURA  CONCEITUAL  é  que  ela  não  é considerada, propriamente,  uma  norma,  de  maneira  que  não  estabelece  nenhum  requisito  (nem  tampouco princípios básicos ou procedimentos essenciais) para a realização de auditorias, revisões ou outros trabalhos de asseguração

    Mas, afinal, o que são os trabalhos de asseguração?  

    • Trabalho  de  asseguração  é  o  trabalho  no  qual  o  auditor  independente  visa  obter evidências  apropriadas  e  suficientes  para  expressar  sua  conclusão,  de  forma  a aumentar o grau de confiança dos usuários previstos sobre o resultado da mensuração ou avaliação do objeto, de acordo com os critérios que sejam aplicáveis. 


ID
708814
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

É correto afirmar que o:

Alternativas
Comentários
  • Na nova norma(NBC TA 200)

    Risco de Auditoria= risco de distorção relevante(que compreende o risco inerente e de controle) x risco de detecção

  • complementando meu amigo Mário.

    Risco de Auditoria: Distorção Relevante (Risco Inerente e Risco de controle) e Detecção.

    # Distorção Relevante #

    Risco Inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados.

    Risco de Controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

    # Detecção #: Risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

  • ERRADO. O RA é definido na fase do planejamento.

    ERRADO. O RD aumenta quando os procedimentos são falhos, insuficientes etc.

    ERRADO. Cada transação tem o seu RI. Um cálculo complexo tem maior RI que um cálculo simples, por exemplo.

    CERTO. RA = RI x RC x RD, onde RI x RC = RDR

    ERRADO. Sofre diversas limitações. Por exemplo: falha humana, uso de amostragem, evidências persuasivas ( não conclusivas) etc.


ID
708817
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A revisão analítica é um procedimento que consiste

Alternativas
Comentários
  • para a nova norma NBC TA 330 é chamado de procedimentos analíticos substantivos, inclusa nos procedimentos ou testes substantivos que faz parte, junto ao teste de controle, do Teste de Auditoria.



    Testes de Auditoria ==> Testes Substantivos ==> Teste de Detalhes

                                                                                  ==> Procedimentos Analíticos Substantivos

     

                                      ==> Teste de Controle 

  • Gabarito E; 
    NBC TA 500 – Evidência de Auditoria. Sobre as demais...

    A - A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. 

    B - A observação consiste no exame d processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle.

    C - A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. controle.

    D- O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente. 

    Bons estudos! ;)

  • Cuidado com a "pegadinha do Malandro": O auditor (interno ou externo) executa o procedimento de RECALCULO ≠ de CÁLCULO (realizado por quem alimenta as analises que servirão de base para o trabalho de auditoria) como a FCC costuma tapear na hora da prova...

  • a) Exame documental 

    b) Observação 

    c)  Entrevista / Indagação

    d) Recálculo

    e) Revisão Analísita -> Gabarito


ID
708820
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TA 705, se houver impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente e o auditor julgar que o possível efeito desse fato sobre as demonstrações contábeis for relevante e generalizado, ele deve emitir um relatório (nova denominação do antigo parecer de auditoria):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B; 

    Questão recorrente em provas de Auditoria.... NBC TA 705...

    Abstenção de opinião

    9.   O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas. (CASO DA ALTERNATIVA B)

    10.   O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis

    Dica: 

    1) Sempre que os efeitos forem GENERALIZADOS a opinião será "adversa" ou "com abstenção"; 2) Se ele consegue OBTER evidência, ela será   "adversa" , se não consegue ela será "com abstenção"

    Bons estudos! ;)

  • Opinião:

    Sem Ressalva: DC elaboradas, em todos os aspectos relevantes.

    Com Ressalva: Existem distorções relevantes mas não são generalizadas. Não possível obter evidência apropriada e suficiente de auditoria, mas os possíveis efeitos, se houver, não são generalizadas.

    Adversa: Distorções existentes são relevantes e generalizadas.

    Abstenção de opnião: Não é possível obter evidência, possíveis efeitos de distorções não detectadas poderiam ser relevantes e generalizadas.

  • Só DECORAR essa tabelinha que vai acertar tudo!!!

    TIPOS DE OPINIÃO MODIFICADA PRA NUNCA MAIS ERRAR ↓↓↓↓↓

    Distorções relevantes +:     | ñ generalizada     |    generalizada

    c/ evidências                         |    c/ ressalva         |       adversa

    s/ evidências                         |    c/ ressalva          |     abstenção

    __________________________________________________________________

    OBS: se a distorção NÃO é relevante, a opinião é SEM RESSALVA

    __________________________________________________________________


ID
708823
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O tipo de auditoria do setor governamental que tem por objetivo emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação do dinheiro público e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, é denominada auditoria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D


    Tipos de Auditoria Governamental

    - Auditoria de avaliação da gestão: objetiva emitir opinião com vistas a certificar regularidade das contas, verificar a execução dos contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.

    - Auditoria de Acompanhamento de Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho de sua missão institucional.

    - Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto.

    - Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidade da administração pública federal, programa de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir sua opinião sobre a gestão quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade.

    - Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente.


    Fonte: Auditoria Privada e Governamental - Claudenir Brito e Rodrigo Fontenelle
  • Segundo a IN n°01/SCI/CGU, Seção II – Auditoria, Item 5 – I, a Auditoria de Avaliação da Gestão é um tipo de auditoria que objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos. Questão extraída literalmente dessa norma. Portanto, afirmativa certa. Prof Tonyvan de Carvalho


ID
708826
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

De acordo com a IN no 01/2001 da SFC, o documento que representa a opinião do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a adequação, ou não, das peças examinadas, é denominado:

Alternativas
Comentários
  • IN 01/2001 - Certificado 

    15. O Certificado é o documento que representa a opinião do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a adequacidade, ou não, das peças examinadas, devendo ser assinado pelo Coordenador-Geral ou Gerente Regional de Controle Interno, ou ainda, autoridades de nível hierárquico equivalentes nos órgãos e unidades setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.


  • Relatório: resultado do trabalho
    Certificado: opinião do coordenador da equipe de controle interno
    Parecer: avaliação conclusiva do dirigente de controle interno

    http://www.cgu.gov.br/legislacao/arquivos/instrucoesnormativas/in01_06abr2001.pdf


ID
708829
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação ao disposto nos artigos 70 a 75 da Constituição Federal de 1988, que tratam da fiscalização contábil, orçamentária e financeira dos entes públicos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A



    a) Art 71 Inciso I

    b) A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    c) A fiscalização das contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo deve ser efetuada pelo Tribunal de Contas da União.

    d) Art. 70 Parágrafo único "Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde ou gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária."

    e) 1/3 escolhido pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal e 2/3 escolhidos pelo Congresso Nacional.

ID
708832
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as seguintes assertivas:

I. Direito de receber dos órgãos públicos informações de interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, exceto apenas para a preservação da intimidade e da vida privada das pessoas.

II. Direito à informação, no tocante a dados relativos ao indivíduo em si, constantes de registros ou banco de dados de entes governamentais ou de caráter público, assegurado pelo habeas data.

III. Direito de obter certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

IV. Direito de acesso a informações, resguardado sempre o sigilo da fonte.

No que concerne aos desdobramentos do princípio da publicidade, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Por que a "I"  esta errada?

  • O item I está incorreto quando fala "apenas", também é para preservar a segurança da sociedade e do Estado.

  • I- Errada: A exceção referente  à publicidade não limita-se "apenas", podemos acrescentar por exemplo o sigilo em investigação e processo criminal.

    IV- Errada: Nem "sempre" será resguardado o sigilo da fonte. 

    Art. 5º  XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

  • I - Art. 5º da CF

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    II - Art. 5º, LXXII, a

    "para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público"

    III - Art. 5º, XXXIV, b

    "a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;"

    IV - Art. 5º, XIV

    "é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;"

  • Capcioso esse "apenas" no item e "sempre" no item IV, 

  • O "apenas", inserto na "A", dá a entender que apenas naquelas ocasiões serão negadas as informações. Óbvio esse comentário, mas, ao meu ver, não dê essa impressão devido ao "exceto".


ID
708835
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei no 8.666/1993, nos casos de inexigibilidade e dispensa de licitação, se comprovado superfaturamento, respondem pelo dano causado à Fazenda Pública, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis:

Alternativas
Comentários

  • Letra A

    Ver Art. 25  parágrafo segundo
  • Lei 8666/93:
    Art 25.§ 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.


ID
708838
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação ao imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos, considere:

I. Tem como fato gerador, dentre outros, a cessão de direitos relativos às transmissões, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia.

II. Tem como fato gerador, dentre outros, a cessão de direitos relativos às transmissões, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil.

III. O imposto compete ao Estado da situação do imóvel transmitido, ou sobre que versarem os direitos cedidos, exceto se a mutação patrimonial decorra de sucessão aberta no estrangeiro.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Esse é artigo (CTN 35) ainda é resquício de antes da Constituição, quando todos os impostos referentes às transmissões de imóveis pertenciam aos Estados. Questão muito ultrapassada e desatualizadíssima. 

  • GABARITO "C"

    CTN

    Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador:

    I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil;

    II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;

    III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II.

    Art. 41. O imposto compete ao Estado da situação do imóvel transmitido, ou sobre que versarem os direitos cedidos, mesmo que a mutação patrimonial decorra de sucessão aberta no estrangeiro.

  • Questão antiga. questão muito ultrapassada e desatualizadíssima.

    Única opção correta, ao meu ver, é o item III.


ID
708841
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa, em regra, quanto aos seus efeitos normativos, entram em vigor

Alternativas
Comentários
  • Nunca tinha estudado isso ;~~

    Mas, enfim..


    "Entrada em vigor das normas complementares:

    Tendo em vista que há disposição no Código Tributário Nacional, não se aplica a Lei de introdução ao Código Civil, mas sim o artigo 103 do Código Tributário Nacional.

    [...]

    -  As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativas, a que a lei atribua eficácia normativa, entram em vigor 30 dias após a data da sua publicação, salvo disposição em contrário (art. 103, II CTN)."

    (Fonte: http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Tribut_rio/Vig_ncia_e_aplica__o_das_leis_tribut_rias_no_tempo_e_no_espa.htm)
  • Para quem nunca estudou Direito Tributário essa questão é muito FDP!

  • Para quem nunca estudou Direito Tributário essa questão é muito FDP! [2]

  • É mesmo

  • Olhem o cargo......

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

     

    I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

    II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

    III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

    IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

     

    =========================================================================

     

    ARTIGO 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

     

    I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

    II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

    III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

  • d3cis0es = 30 dias

    bons estudos!

    Lei seca ---> Mapas Mentais em Blocos ----> www.serconcursospublicos.com


ID
708844
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará em primeiro lugar

Alternativas
Comentários
  • Lei 5.152 - Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada: -

    I - a analogia;

    II - os princípios gerais de direito tributário;

    III - os princípios gerais de direito público;

    IV - a eqüidade.


  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:

     

    I - a analogia;

    II - os princípios gerais de direito tributário;

    III - os princípios gerais de direito público;

    IV - a eqüidade.

  • Vi aqui, e nunca mais me esqueci do bendito do MNEMÔNICO para isso. Acho que não esqueci porque passou muita coisa pela minha cabeça. Enfim, segue:

    ANA TRIPÉ.

    Analogia, tributário, público, equidade.


ID
708847
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As OSCIPS (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público):

Alternativas
Comentários
  • Decreto Federal 6170/2007, art 11: " .......sendo necessária no mínimo, a realização de cotação prévia de preços no mercado antes da celebração de contrato".

  • A: Lei 9790, art.4, VII, b) que se dê publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão; art. 4, III - a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade;

    B: Correto. Para firmar Termo de Parceria não é necessária licitação (mas as contratações entre as OSCIPs e o Poder Público exigem sim licitação). Segundo Marinela: "Quanto à escolha da Oscip com a qual o Poder Público vai fazer a parceria, o Decreto nº 3100/99 permite o concurso de projetos. Estados e Municípios que venham a disciplinar a matéria por lei devem prever o procedimento a ser utilizado, de modo a garantir igualdade de oportunidades a todos os possíveis interessados." Quanto à natureza jurídica desse concurso --> "O Termo de Parceria tecnicamente comporta-se como um híbrido entre o contrato e o convênio, distinguindo-se de ambos, e o procedimento licitatório, a princípio, é previsto para casos nos quais o relacionamento jurídico implica em posturas e interesses conflitantes, a dizer, tecnicamente, contratação. Não há no caso do Termo de Parceria, qualquer confusão entre este método e aquele outro, logo a regra de uma não se lhe aplica senão analogicamente. Parcerias são resultado de interesses comuns e não conflitantes" http://ambientes.ambientebrasil.com.br/gestao/ongs_e_oscips/o_termo_de_parceria_de_oscips.html

    C: lei 9790, art. 4, VII - as normas de prestação de contas a serem observadas pela entidade, que determinarão, no mínimo (...)

    D:  lei 9790, Art. 5o Cumpridos os requisitos dos arts. 3o e 4o desta Lei, a pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, interessada em obter a qualificação instituída por esta Lei, deverá formular requerimento escrito ao Ministério da Justiça, instruído com cópias autenticadas dos seguintes documentos: I - estatuto registrado em cartório;

    E: lei 9790, art. 4, VI - a possibilidade de se instituir remuneração para os dirigentes da entidade que atuem efetivamente na gestão executiva e para aqueles que a ela prestam serviços específicos, respeitados, em ambos os casos, os valores praticados pelo mercado, na região correspondente a sua área de atuação;

  • Em relação ao Item "b", tanto as OSCIP's como OS'S, quando forem contratantes e o contrato envolver recursos financeiros do Poder Público, deverão realizar LICITAÇÃO.

  • Só não entendi a segunda parte da assetiva B "não sujeitas à lei de licitações".

    Na verdade a O.S, quando desempenhar atividades previstas no contrato de gestão não necessitam de licitação prévia para serem contratadas pelo Poder Público. Já em relação às OSCIP, não há previsão legal de licitação dispensável para contratação desta pelo Poder Público.

    Alguém pode explicar? Fiquei confusa...

  • realmente a letra B suspeita.

    vejam o que diz o meu livro de direito adm descomplicado:

    Não existe hipótese legal genérica de licitação dispensável para contratação de oscip.

    e sobre a parte de licitação para compras e serviços...

    Quando envolver recursos repassados pela união, deverá ser realizada pela oscipa licitação formal.

  • Pessoal, o que eu entendi foi que a celebração do termo de parceria entre Poder Público e OSCIP é que não necessita de licitação. Por favor, corrijam-se se estiver errado. Bons estudos! 

  • Letra B CORRETA

    Em princípio, assim como ocorre com as Organizações Sociais, as OSCIP's não precisam seguir estritamente o rito licitatório da Lei n° 8.666/93. O artigo 14 da Lei n° 9.790/99 estabelece que a OSCIP parceira fará publicar, no prazo máximo de trinta dias, contado da assinatura do Termo de Parceria, regulamento próprio contendo os procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público, observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e eficiência.

  • Uma OSCIP é uma qualificação jurídica atribuída a diferentes tipos de entidades privadas atuando em áreas típicas do setor público com interesse social, que podem ser financiadas pelo Estado ou pela iniciativa privada sem fins lucrativos. Ou seja, as entidades típicas do terceiro setor.

     

    Está prevista no ordenamento jurídico brasileiro como forma de facilitar parcerias e convênios com todos os níveis de governo e órgãos públicos (federal, estadual e municipal) e permite que doações realizadas por empresas possam ser descontadas no imposto de renda.

     

    Por ser uma qualificação, e não uma forma de organização em si mesma, vários tipos de instituições podem solicitar a qualificação como OSCIP. De maneira geral, as organizações não-governamentais (ONGs) são as entidades que mais se encaixam no perfil para solicitar a qualificação de OSCIP.

     

    Nesse particular, ressaltamos que o Termo de Parceria não se confunde com o contrato firmado com o órgão estatal - que requer o procedimento licitatório - em razão deste abranger posturas e interesses conflitantes. O Termo de Parceria, por outro lado, é resultado de interesses comuns, consolidando um acordo de cooperação entre as partes signatárias.

     

    Esse Termo de Parceria será firmado entre Poder Público e a OSCIP, mediante modelo padrão próprio do órgão estatal, no qual serão registrados os direitos, responsabilidades e obrigações das partes signatárias.

  • Sigam o comentário da Aline ou o da Ariana.

    Dentre os demais, tem muita coisa errada. Cuidado!

  • B: Correto. Para firmar Termo de Parceria não é necessária licitação (mas as contratações entre as OSCIPs e o Poder Público exigem sim licitação). 

    Resposta da colega Ariana Galdino.

  • "Quanto à escolha da Oscip com a qual o Poder Público vai fazer a parceria, o Decreto no 3.100

    permite o concurso de projetos. Como esse decreto somente se aplica à esfera federal, Estados e

    Municípios que vierem a disciplinar a matéria por lei devem prever o procedimento a ser utilizado,

    de modo a garantir igualdade de oportunidades a todos os possíveis interessados" Pietro, Maria Sylvia Zanella Di Pietro; pg; 712. ano 2018

  • LETRA B

    Não seguem a 8666


ID
708850
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às normas contábeis aplicáveis às entidades sem fins lucrativos que constituem o denominado “Terceiro Setor”, analise:

I. As doações, subvenções e contribuições patrimoniais, inclusive as arrecadadas na constituição da entidade, são contabilizadas em contas de receita.

II. As receitas de doações, subvenções e contribuições recebidas para aplicação específica, mediante constituição ou não de fundos, devem ser registradas em contas próprias segregadas das demais contas da entidade.

III. O valor do superávit ou déficit do exercício deve ser registrado diretamente na conta Patrimônio Social, a qual deverá ser estornada caso a assembleia dos associados não aprove os relatórios contábeis da entidade.

IV. As entidades beneficiadas com isenção de tributos e contribuições devem evidenciar suas receitas com e sem gratuidade de forma segregada, e os benefícios fiscais gozados.

É correto o que consta APENAS em

Alternativas

ID
708853
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em relação à prestação de contas de que trata a Resolução RES-PGJ no 008/2010, é correto afirmar:

Alternativas

ID
708856
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A soma dos valores de dois capitais é igual a R$ 130.000,00. O capital de menor valor é aplicado a juros simples, durante 15 meses, com uma taxa de 9,6% ao ano. O outro capital é aplicado a juros compostos, durante um ano, com uma taxa de 4% ao semestre apresentando um total de juros igual a R$ 6.528,00 no final do período.
O valor do montante da aplicação a juros simples, no final do período correspondente, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    C1+C2 = 130.000
    C1 < C2

    1) Juros simples:
    C1 = ??
    t = 15meses => 1,25 anos
    i = 9,6%a.a

    2) Juros compostos:
    C2 = ??
    t = 1 ano => 2 semestres
    i = 4% a.s.
    J = 6528

    M = C(1+i)^t
    C2+6528 = C2 (1+ 004)²
    C2+6528 = C2 (1,0816)
    6528 = 0,0816C2
    C2 = 6528 /0,0816
    C2 = 80.000

    C1 + 80.000 = 130.000
    C1 = 50.000

    M = C (1+it)
    M = 50.000 (1+0,096x1,25)
    M = 50.000 x 1,12
    M = 56.000 gabarito

    bons estudos

  • Gostei do "plasmadas"...


ID
708859
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Dois títulos de valores nominais iguais são descontados, na data de hoje, com uma taxa de desconto de 2% ao mês. O primeiro título foi descontado 4 meses antes de seu vencimento segundo uma operação de desconto comercial simples. O segundo título foi descontado 3 meses antes de seu vencimento segundo uma operação de desconto racional simples. Se o valor presente do segundo título apresentou um valor de R$ 20.000,00, então a soma dos valores dos descontos dos dois títulos é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    1) Desconto comercial simples ( - )
    T1 = T2 = ??
    t = 4 meses
    i = 2% a.m.

    2) Desconto racional simples (+)
    T2 = T1 = ??
    t = 3 meses
    i = 2% a.m.
    VP = 20.000                                            _

    1) DRS
    VP = VN /(1+it)
    20.000 = T2 /(1+3x0,02)
    20.000 = T2 /1,06
    T2 = 20.000 x 1,06
    T2 = 21200

    2) DCS
    VP = VN (1-it)
    VP = 21200 (1-4x0,02)
    VP = 21200 x 0,92
    VP = 19504

    3) Valores descontados:= VP = VN - D
    DRS: 21200 - 20.000 = 1200 descontados
    DCS: 21200 - 19.504 = 1696 descontados

    1200 + 1696 = 2896 gabarito

    bons estudos

  • O segundo título tem t = 3 meses, j = 2% ao mês, A = 20000 reais, desconto racional simples. Assim,

    N = A x (1 + j x t)

    N = 20000 x (1 + 0,02 x 3) = 21200 reais

    O primeiro título tem este mesmo valor nominal N = 21200 reais. Além disso, tem j = 2% ao mês, t = 4 meses, desconto comercial simples. Logo,

    A = N x (1 – j x t)

    A = 21200 x (1 – 0,02 x 4) = 19504 reais

    Os valores dos descontos são obtidos subtraindo N – A para cada título. Assim,

    Segundo título: D = 21200 – 20000 = 1200 reais

    Primeiro título: D = 21200 – 19504 = 1696 reais

    Somando os descontos, temos 2896 reais.

    Resposta: B