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Prova FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Administrativa - Administração


ID
1397128
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

                                       (Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)





Depreende-se corretamente do texto que

Alternativas
Comentários
  • achei a letra A menos errada.. mas não concordei com o gabarito, pois ainda temos uma segunda distinção, os que tratam a política indigenista como ações de organizações não governamentais.


    Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

  • Eu entendo que a resposta seja a letra "A" mas alguém pode explicar o erro da letra "B"? não está claro para mim.

  • @Serenna Alves: acredito que a expressão não deixou de ser apropriada. Apenas deve ser utilizada levando-se em consideração os outros atores que agem, e não apenas o Estado.

    @Raphael Lacerda: concordo. Eu não vi gabarito correto na questão.

  • Obrigada, flashfs!

  • Letra (b), esta incorreta pela afirmação de "passou a prevalecer", onde temos apenas o aumento da participação das entidades governamentais.

    a expressão política indigenista deixou de ser apropriada na medida em que uma diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, passou a prevalecer sobre as práticas governamentais

  • A) a distinção entre a política indigenista e a política indígena está centrada no fato de que a primeira é implementada pelo Estado enquanto a segunda é colocada em prática pelos próprios índios.

    Correto, o centro da distinção é esse: Estado x índios.

    "temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas."


ID
1397131
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

                                       (Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)





Mantendo-se a correção, o verbo que pode ser flexionado no singular, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, está sublinhado em

Alternativas
Comentários
  • boa.. letra C mesmo..


    pode concordar com boa parte

  • Alternativa (c) é a correta.

    Sujeito “coletivo partitivo”

    Quando isso ocorre, a concordância pode ser feita tanto com o núcleo do sujeito e, então, ficará no singular quanto com o substantivo após o núcleo e, portanto, ficará no plural.


    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/a-maioria-grande-parte-maior-parte-boa-parte-parte.htm

  • Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

    ..

    As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

    ..

    Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas. 

    <<< GABARITO . pode concordar com "parte" --singular.

    ...

    Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro.

    ...finalmente...

    Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas

  • A MAIORIA, GRANDE PARTE, A MAIOR PARTE, BOA PARTE, PARTE!! aceitam as duas formas de verbos no singular ou plural

  • Nessas questões que pedem qual que pode ir pro singular ou pro plural já procuro direto uma expressão partitiva

    tá dando certo sempre (até agora pelo menos) kkkkk

  • Expressão Partitivas: Parte está no plural, parte está no singular.

            A maioria dos alunos ... (saiu/sairam)

           Grande parte dos alunos ... (correu/correram)

           Boa Parte dos alunos ... (entrou/entraram)

           A maior parte dos alunos ... (passou/passaram)

    Nesse caso, o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito (maioria, parte) ou com a palavra alunos.

  • c-

    coletivo partitivo (boa parte de + plural, maioria de + plural etc) = concordância verbal pode ser tanto no plural como singular 


ID
1397134
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

                                       (Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)





Considere as afirmações:

I. O pronome destacado em ...e que também... (3o parágrafo) refere-se a outros segmentos.

II. Ambos os pronomes aquela e ela (2oparágrafo) referem-se à expressão “política indígena”.

III. O pronome destacado em ...como eles, têm aumentado... (3o parágrafo) refere-se a povos indígenas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • II) aquela refere-se à política indígena e ela à política indigenista.

  • III. O pronome destacado em ...como elestêm aumentado... (3parágrafo) refere-se a povos indígenas


    Não seria "segmentos"?

  • @Vanessa IPD: O texto compara segmentos com povos indígenas. Eu relaciono devido ao fato do pronome ser colocado próximo ao substantivo a que ele se refere: povos indígenas.

    "...encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles (os povos indígenas), têm aumentado sua participação na formulação..."


ID
1397137
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

                                       (Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)





A expressão “política indigenista” foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que...

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva sintética, a forma verbal resultante será

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva sintética – Formada por um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) na terceira pessoa (do singular ou plural) mais o pronome “se” (apassivador).

    Fica assim: Utilizou-se por muito tempo como sinônimo ... a expressão “política indigenista”.


  • A - Errada, verbo no plural.

    B - Errada, tempo verbal incorreto.

    C - Errada, verbo no plural e  não há voz passiva.

    D - Correta

    E - Errada, não há voz passiva.

  • galera só para ajudar, neste acaso o verbo fica no mesmo tempo e modo ( foi e utilizou-se)

  • Foi utilizada - o verbo auxiliar está no pretérito perfeito (foi)
    O verbo da forma sintetizada também deve estar no pretérito perfeito (utilizar - utilizou-se)

  • Questão que exige conhecimento de tempos verbais

    Foi - Pretérito Perfeito do Indicativo  no singular

    Utilizou-se - Pretérito Perfeito do Indicativo  no singular


    Letra D


    Fonte recomendada: http://www.conjuga-me.net/

  • política indigenista” foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que... 


    Nessa questão, vale observar o sujeito da oração ( POLÍTICA INDIGENISTA ). Para se ter uma voz passiva sintética, é necessário a concordância do verbo com o sujeito. Logo, letra D é a mais apropriada.
    Fe na missão !
  • Letra D

     

    Voz passiva pode ser: Analítica e Sintética:

    Analítica: Verbo SER + Particípio:

    Ex: A expressão “política indigenista” foi utilizada por muito tempo...

    Sintética: verbo VTD acompanhado pela particua SE:

    Ex: A expressão “política indigenista” utilizou-se por muito tempo

     

     

  • d) utilizou-se.

    PRETERITO PERFEITO DO INDICATIVO

    CONCORDANDO COM = A POLÍTICA INDIGENISTA

  • -   VOZ ATIVA:          CARLOS          UTILIZOU        A        BICICLETA    

                                            Sujeito               VTD        OD

    (QUEM UTILIZA, utiliza algo/alguma coisa: verbo transitivo direto); exige complemento verbal sem preposição, ou seja, o objeto direto.

     

    -   VOZ PASSIVA  ANALÍTICA:           A BICICLETA               FOI UTILIZADA         POR CARLOS

                                                                   Sujeito             (locução verbal)                     Agente da passiva    

     

    -   VOZ  PASSIVA SINTÉTICA:               UTILIZOU-SE           A         BICICLETA 

                                                          (PRONO. APASSIVADOR)

  • d-

    Deve-se manter o tempo verbal. foi == preterito perfeito do indicativo. 

    utilizou-se == preterito perfeito do indicativo. 

    Voz passiva analitica é a que usa verbo auxiliar como estrutura de suporte e.g.: é sabido, é estudado etc

    Voz passiva sintética, como o nome diz, é sintetizada, resumida. Usa -se e.g.: sabe-se, estuda-se etc


ID
1397140
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

                                       (Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)





Mantendo-se a correção e o sentido, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, substitui-se corretamente

Alternativas
Comentários
  • Letra B - Certa - No entanto; todavia: Adversativas
    Entretanto: Adversativa x Embora: Concessiva
    Portanto: conclusiva x Por certo: Locução = com certeza

    cujo: não pode vir precedido de artigo "cuja a política"  correto: cuja política

    A partir de: a partir de um ponto. X acerca de: a respeito de algo

     

  • adversativas= mas, porém , todavia, contudo, se não, no entanto, entretanto, não obstante

    EMBORA= CONCESSIVAS.

    CRIEI UM POEMA AJUDAR GRAVAR AS CONCESSIVAS..


    Embora eu te ame, conquanto que não me deixes ainda que, se bem que, mesmo que irei te amar, apesar dos pesares

    (embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, apesar de..)


     

  • b-

    Quando conjunções adversativas puderem separar por virgula, serao equivalentes. e.g.: Porem/todavia/entretanto/ainda assim, é necessario revisar o topico. 


ID
1397143
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.

Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.

Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.

Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.

                                       (Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)





A frase que se mantém correta após a inserção de uma ou mais vírgulas, sem prejuízo do sentido original, está em:

Alternativas
Comentários
  • quase fui na letra B, mas ela muda o sentido de restritivo para explicativo

  • Acertei a questão,mas fiquei com dúvida sobre a letra "d",alguem,por favor?

  • Letra "E" é a correta, pois a virgula não alterou o sentido da oração já que primeiramente é um advérbio e o mesmo pode vir entre vírgulas.

    Respodendo a dúvida anteior, a vírgula não pode separ o sujeito da oração de seu complemento.
    A pergunta é:  Quem Somam-se a este universo de agentes não indígenas? Resposta: As organizações religiosas.
    Na ordem direta ficaria assim: As organizações religiosas somam-se a este universo de agentes não indígenas
  • A E não muda o sentido? 

  • Somam-se a este universo de agentes não indígenas, as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas, em diversos campos de atuação.


    Rescrevendo a frase:
    As organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas somam-se a este universo de agentes não indígenas, em diversos campos de atuação.
    Espero que esclareça o porquê da alternativa D estar errada.

  • LETRA E


    A - O que é que vêm aumentando?  boa parte das organizações e lideranças indígenas é o sujeito , logo não pode separar por vírgula

    B - O que é que as populações indígenas tinham como objeto?  SUJEITO - toda e qualquer política governamental  ( Não se separa o sujeito do seu verbo) 

    C -  Encontramos o que? As organizações não governamentais ( Não separa verbo do complemento)

    D -  O que é que se somam?  As organizações religiosas ( Não se separa sujeito do seu verbo) 

    E -  Adverbio deslocado é preciso o uso da vírgula . Temos o que? ( VTD)  Os próprios povos indígenas - OD , seus representantes - OD  e organizações - OD 


    CONTINUE ESTUDANDO, VAI CHEGAR A SUA VEZ!!

  • Achei meio confuso o enunciado: a frase que se mantém correta após a inserção de uma ou mais vírgulas. Entendi que era pra eu inserir as vírgulas, não que elas já estavam inseridas.


    Ficaria mais claro dizer: a frese que se manteve correta...

  • Achei absurdo esse enunciado! Eu também entendi que era pra gente inventar onde colocar vírgulas que não alterassem o sentido... affffff

    Marquei letra C, pois poderíamos colocar uma vírgula depois de "principalmente", já que ele está deslocado.


ID
1397146
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



Depreende-se corretamente do texto:

Alternativas
Comentários
  • que questão punk, mas eu fui meio por eliminação


    mas matei por aqui


    O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta

  • Não consegui encontrar o erro da alternativa D. Alguém poderia me ajudar?

  • Letra D:

    A função do judiciário na modernidade é consolidar equanimemente as demandas de diversos grupos sociais...

    O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual.

    Não consegui encontrar o erro da letra B. Alguém sabe?

  • Silvania, na B a questão firma que DEVIDO  a deusa Têmis ocorreram transformações importantes nos direitos do homem da Antiguidade grega até os dias de hoje.

    A questão atribuiu a deusa toda a mudança que ocorreu nos direitos do homem até os dias de hoje. Na verdade essas mudanças ocorreram pela ação e necessidade do próprio homem. A Deusa é só a imagem da justiça que prevaleceu ao longo dos anos.

    Espero ter ajudado ;)

  • Acho que o erro da letra D está relacionado na afirmação: "... consolidar equanimemente as demandas de diversos grupos sociais ...". O poder judiciário busca julgar de forma justa e igualitária as demandas dos diversos grupos e não consolidá-las, tendo em vista que as demandas dos grupos podem até ser contrárias entre si o que impossibilitaria a consolidação igualitária de todas elas.

  • alguém poderia comentar o erro da letra  e. 

  • Eu estava prestes a marcar a letra C, quando retomei ao texto e vi que o nome do deus a qual o autor se refere no final é Olimpo, e não Ares, conforme aparece na alternativa.

    Onde ele cita o deus Ares?

  • Deborah, no Olimpo (local) a Deusa Têmis enfrentava o Deus da Guerra, Ares. 


    Passagem do texto (último parágrafo): Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.

  • Muito obrigada, Lucas Mandel! Não havia percebido que o nome vinha após a vírgula. Relendo o texto, a frase faz todo sentido agora.

  • a) o direito à felicidade e à liberdade, embora constitutivos do homem, foram formalmente usurpados na modernidade, a despeito do fato de que durante a Antiguidade tais direitos eram compreendidos como inerentes ao corpo social. ERRADO, o texto diz justamente o contrário.

     

    b) dada a persistência da imagem da deusa Têmis como símbolo da justiça ao longo dos séculos, ocorreram transformações importantes nos direitos do homem da Antiguidade grega até os dias de hoje. ERRADO, não é por causa da persistência que ocorreram transformações, é apesar da persistência, ocorreram transformações.

     

    c) a evocação da batalha da deusa Têmis contra o deus Ares vem corroborar uma das ideias defendidas no texto, qual seja, a de que, para se materializar, na atualidade a justiça deve ser um instrumento de combate à desigualdade social. CERTO, é a resposta, está no último parágrafo.

     

    d) o judiciário, cuja função na modernidade é consolidar equanimemente as demandas de diversos grupos sociais, configura-se como a instituição encarregada de fazer com que os princípios da liberdade e da igualdade subsistam na realidade concreta. ERRADO, o texto diz pra consolidar desigualmente as demandas de desiguais.

     

    e) a sociedade orgânica, na qual a liberdade individual era restrita a alguns estratos sociais, paradoxalmente resultou no fortalecimento de movimentos sociais segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deveria ser igual para todos os indivíduos. ERRADO, é o contrário do que diz o 6º parágrafo "o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual"


ID
1397149
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



Identifica-se uma causa e seu efeito, respectivamente, nos segmentos que se encontram em:

Alternativas
Comentários
  • po, o verbo "implicou" já mata a questão


  • As duas partes devem ter correlação - causa e consequência (efeito)

    Isso está visível na frase da alternativa a:

    a crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem (por causa disso) / implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma (ocorreu isso)

  • GABARITO A  

     

  • a) relação causa/consequência.

    b) relação de concessão.

    c) relação de concessão.

    d) relação de adição.

    e) relação de finalidade.

     

  •  a)

    IMplicação geralmente indica causa e consequencia devido ao conteudo semantica do vocábulo. Um exemplo clássico é a expressao "implicação lógica", a qual remete a um argumento e uma conclusão, o que define se o argumento é valido ou invalido.


ID
1397152
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



De acordo com o texto, a noção de que a sociedade não é “um fenômeno dado” deve-se, entre outras razões,

Alternativas
Comentários
  • trechos que me ajudaram

    "A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo."


    "Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem"

  • Eu marquei a B, depois mudei de opinião e marquei a E. Sinceramente não entendi porque o gabarito é a B.

  • Também marquei a E... não entendi por que a resposta é a alternativa B, mas acredito que realmente a resposta não possa ser a E, porque malogro significa "insucesso, fracasso, frustração".

  • Para ajudar a entender a resposta, engendrado significa gerados, criados. 

    Então, seria o mesmo que dizer: Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas gerados, criados pelo homem.

    outro trecho que acho que pode justificar a resposta é: "A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma".

    Se estiver errada, por favor, corrijam-me.

  • A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

    Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem.

     

    Trechos do 4 e 5 paragrafos que dão a resposta.


ID
1397155
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica...

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima encontra-se sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

    Contrapunha e enfrentava estão flexionados no pretérito imperfeito do indicativo.

  • a manha é pegar o verbo e substituir na frase do "contrapunha"

  • a) "deixariam" - futuro do pretérito

    b) "sobreviveram" - pretérito perfeito

    c) "converte-se" - presente

    d) "materializarem" - futuro do subjuntivo

    e) "enfrentava" - pretérito imperfeito

     

    GABARITO: E

     

  • Para facilitar flexione o verbo POR - (contrapor deriva dele)
    eu ponho, tu poes, ele põe... (presente indicativo) 
    eu pus, tu poste,ele pôs...(pretérito perfeito indicativo)
    eu punha, tu punhas, ele punha...(pretérito imperfeito indicativo)

  • colegas, uma dica que me ajuda muito com os verbos no pretérito imperfeito do indicativo: colocar a palavra "antigamente" antes da conjugação. Questão: antigamente ela contrapunha - antigamente ele enfrentava. 

  • Bruna Paz, só uma correção. O verbo "por" no pretérito perfeito fica:

    Eu pus

    Tu puseste (e não "tu poste", como você colocou). 


    Bons estudos!!

  • uma dica da professora FLAVIA RITA 

    PRETERITO IMPERFEITO DO INDICATIVO MERECE UMA = VAINHA JÁ ERA


    VA - IA - NHA

    JA ERA

    VERBOS NO PASSADO TERMINADOS COM    VA.IA.NHA.ERA SÃO PRET IMPERF DO INDICATIVO!

    ESPERO TER AJUDADO!

  • Valeu Leonardo...e manda um abraço a prof.ª Flávia!!!

  • eu ponho       PPI pus.  PII. PUNHA


  • No pretérito imperfeito do indicativo, os verbos terminados em AR ficam com a terminação "ava" (pular - pulava); já os verbos terminados em ER e IR ficam com a terminação "ia" (vender - vendia/ partir - partia).

    Mas é claro que há exceções. Os verbos ser, ter, vir e pôr, assim como seus derivados, são conjugados de forma diversa no pretérito imperfeito do indicativo.


    Ser: eu era; tu eras; ele era; nós éramos; vós éreis; eles eram.

    Vir: eu vinha; tu vinhas; ele vinha; nós vínhamos. vós vínheis; eles vinham.

    Ter: eu tinha; tu tinhas; ele tinha; nós tínhamos; vós tínheis; eles tinham.

    Pôr: eu punha; tu punhas; ele punha; nós púnhamos; vós púnheis; eles punham.


    Contrapor é derivado de pôr. Por isso, contrapunha está no Pretérito Perfeito do Indicativo (3ª pessoa do singular), assim como enfrentava (também na 3ª pessoa do singular). 


    Espero que eu tenha sido clara! :)

  • Para não confundir 

    PRETÉRITO IMPERFEITO (VA IA NHA ERA) - eu enfrentava

    FUTURO DO PRETÉRITO(INFINITIVO DO VERBO + RIA) -  eu enfrentar + ia

  • Carolina Vaz obrigada!  otima explicação, melhor até que a do professor que não explicou nada neste video apenas leu a questão!

  • Fiz confusão com o CONJUNTIVOSUBJUNTIVO (BR)

    Presente

    que ele/elacontraponha

  • Segura essa terapia!!!

  • Pretérito Imperfeito - Contrapor

    eu contrapunha

    tu contrapunhas

    ele/ ela/ você contrapunha

    nós contrapúnhamos

    vós contrapúnheis

    eles/ elas/ vocês contrapunham

     

    Pretérito Imperfeito - Enfrentar

    eu enfrentava

    tu enfrentavas

    ele/ ela/ você enfrentava

    nós enfrentávamos

    vós enfrentáveis

    eles/ elas/ vocês enfrentavam

  • Adorei a dica de terapia! Irei seguir... 

  • Eu nao sabia que contrapunha era P.I.I 

  • VA

    IA

    INHA

    ERA

    PUNHA

    TINHA


ID
1397158
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso se substitua o elemento sublinhado pelo que se encontra entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • gab B 


    À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que... (integra-se), a crase continuará... mesmo com a mudança do verbo...

    À lei igual ....

    Erro da letra E - Evoco: lembro; recordo; relembro.

    Evocar: v.t.d. 

    Lembrar; trazer à lembrança; reproduzir na imaginação, na memória: evocava o passado frequentemente.

    Que questão maldosa, rs

  • incorporar  a alguma coisa

    integrar a alguma coisa

  • Qual o problema da letra A?

  • É possível usar a crase antes de palavras no plural, desde que não se trate de plural genérico (desconhecido pelo leitor); não é o caso da letra a, pois o autor especifica quais são as atividades exercidas: no corpo social.

    Assim, a redação correta da frase é a seguinte: "O justo não é mais correspondente às atividades exercidas no corpo social..."

    Desta forma, a alternativa A está incorreta, pois precisa de alteração na frase para se manter a crase.


  • incorporar-se e integrar-se são verbos de idêntica transitividade, se uma aceita a crase  a outra não teria porque não aceitar.

  • 'A'' que antecede plural não é craseado

    Por Thaís Nicoleti

    Mais uma vez a crase. Vale lembrar que a crase é a fusão da preposição “a” com o artigo feminino “a” – pelo menos, na maior parte das vezes. Por esse motivo, é preciso conhecer o emprego tanto da preposição quanto do referido artigo.

    A preposição “a” carrega diversos significados, entre os quais o de movimento (daí introduzir as expressões de lugar que se seguem a verbos de movimento) e o de destinatário de ação (é, por excelência, a preposição do objeto indireto).

    Assim, encontraremos construções como “ir ao cinema”, “chegar aotrabalho”, “entregar o documento alguém”, “dizer algo a alguém” etc. Se o termo que se segue a essa preposição for masculino, ocorrerá a combinação “ao”; se for feminino, ocorrerá a crase (“à”), que equivale à hipotética combinação “aa”. Daí construções como “ir à igreja”, “chegar à festa”, “entregar o documento à diretora”, “dizer algo à mãe” etc.

    Pode ocorrer, entretanto, que o substantivo que se segue à preposição “a” não seja antecedido de artigo. Isso normalmente ocorre quando esse substantivo é posto no plural com a intenção de acentuar seu sentido geral. Assim: “Referia-se a homens e a mulheres de bom caráter”.  

    No fragmento abaixo, o acento grave (indicador da crase) aparece no “a” que antecede um plural, coisa que não deve ocorrer em hipótese alguma, dado que, se houvesse um artigo, este estaria no plural. Observe o fragmento:

    “O Consulado brasileiro em Tóquio preparou duas viagens à cidades atingidas pelo terremoto e tsunami que assolaram o Japão na última sexta-feira (11).”

    Há duas formas de corrigir o fragmento: “viagens a cidades atingidas pelo terremoto”  ou “viagens às cidades atingidas pelo terremoto”. Esta última parece ser a mais adequada, considerando-se que o consulado vá promover viagens a todas as cidades atingidas, A presença do artigo indica a totalidade das cidades atingidas, enquanto a sua ausência pode conferir imprecisão à informação (não estaria claro se as viagens seriam feitas a todas as cidades ou a apenas algumas delas).

    Assim, seguem as duas possibilidades de correção:

    O consulado brasileiro em Tóquio preparou duas viagens às cidades atingidas pelo terremoto e pelo tsunami que assolaram o Japão na última sexta-feira (11).

    O consulado brasileiro em Tóquio preparou duas viagens a cidades atingidas pelo terremoto e pelo tsunami que assolaram o Japão na última sexta-feira (11).


    fonte: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/a-que-antecede-plural-nao-e-craseado.jhtm


  • Letra B

    Integrar é verbo bitransitivo(direto ou indireto)


    e) evocar é verbo transitivo direto

    d) tribunais é palavra masculina

    c) resistir é verbo no infinitio e de acordo com a regra não há crase antes de verbo no infinitivo

    a) a preposição "a" se contraria com o artigo as= às atividades exercidas

  • a) O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social... (atividades exercidas) => "atividades exercidas" está no plural, por isso precisaria do artigo definido no plural, e não no singular. ERRADA

    c) ...e o direito à resistência. (resistir) => É proibido crase antes de verbo. ERRADA

    d) ..e do acesso à justiça... (tribunais) => "tribunais" é palavra masculida, e não há crase antes de palavra masculina => ERRADO

    e) Para terminar, volto à deusa Têmis... (evoco) => Quem evoca, evoca alguém e não a alguém => ERRADA


  • Poderia ser colocada qualquer palavra na questão B... "À" referia-se a palavra "lei" de qualquer forma... Ou estou errado?

  • Concordo com o Fernando

  • Paulo Junior, a letra A está errada porque não se deve usar crase se o artigo está no singular e a palavra no plural. O correto seria "às atividades exercidas", mas o item fala em "à atividades exercidas", o que torna a assertiva incorreta.  

  • a) ERRADO. O justo não é mais correspondente a atividades exercidas no corpo social...  

    "A" no singular e palavra no plural, crase nem a pau.

     

    b) CERTO. À lei igual para todos integra-se o princípio de que...

    Os verbos possuem mesma regência (VTDI), assim, conserva-se a crase.

     

    c) ERRADO. ...e o direito a resistir.

    Antes de verbo é proibida a crase.

     

    d) ERRADO. ..e do acesso a tribunais...

    Não existe crase antes de palavra masculina, salvo subtender “a moda/maneira de”. Fez a comemoração do gol à Pelé.

     

    e) ERRADO. Para terminar, evoco a deusa Têmis...

    Evocar é VTD, portanto não admite preposição “a”.

  • "Evocando espíritos" filme de terror....por isso é bom ter cultura, ajuda até a descobrir a regência dos verbos.

  •  b)

    Verbo integrar tem a mesma regencia de incorporar, exigindo preposicao 'a'. Logo, ao encontrar 'a' artigo, crase ocorre.

  • Bastava inverter: Incorpora-se o princípio de que à lei é igual para todos!

    Incorporar é VTDI Quem incorpora, incorpora algo ( o princípio- obj. direto) A alguma coisa ( lei- como é feminino e junta com a proposição A do termo regente, vira À

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1397161
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



...que enfrentava no Olimpo o deus da guerra...
...questionar a desigualdade entre os indivíduos...
...um símbolo atravessou os séculos...


Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos sublinhados acima foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em:

Alternativas
Comentários
  • Para Objeto Direto - o, a, os, as

    Para verbos terminados em (r, s, z) - lo, la, los, las

    Para verbos terminados em (m ou ~) - no, na, nos, nas

    Para Objeto Indireto, Complemento Nominal e Adj. Adnominal - lhe, lhes.

    ...que enfrentava (VTD) no Olimpo o deus (OD - masculino e singular) da guerra... 
    ...questionar (VTD) a desigualdade (OD - feminino e singular) entre os indivíduos... 
    ...um símbolo atravessou (VTD) os séculos (OD - masculino e plural)... 

  • que o enfrentava


    o "que" exige que seja próclise

  • Alguém sabe se na terceira frase poderia haver próclise?

  • Tiago Pires, salvo engano, na terceira frase temos um caso em que a próclise não é obrigatória, ou seja,  é possível o uso da próclise e da ênclise. Espero ter ajudado.

    Abraço e bons estudos para todos.

  • Tiago Pires não há próclise pois não tem palavra atrativa.

    BE-A-BA DA PRÓCLISE.

    A Próclise(pronome oblíquo átono antes do verbo) Casos obrigatórios

    1. Palavras atrativas

    a) Advérbios: Muito nos honra tua visita.

    b) Pronomes indefinidos: Tudo se fez conforme a lei.

    c) Pronomes relativos: Não aceitava as objeções que lhe faziam.

    d) Pronomes interrogativos: Quem lhe deu essa informação?

    e) Conjunções subordinativas: Já era muito tarde quando nos atenderam.

    f) Gerúndio preposicionado: Em o nomeando, fizeram justiça.

    Casos de próclise facultativa

    1. Sujeito expresso: O gato se lambia / lambia-se.
    2. Conjunção coordenativa: Era rico, mas se queixava/queixava-se da vida.



  • que enfrentava no Olimpo o deus da guerra...      OBS.  Quem enfrenta, enfrenta algo "em" algum lugar, logo é "VTD" e OD será substituído por "O"


    ...questionar a desigualdade entre os indivíduos...     OBS. Terminado em "S Z R" o pronome oblíquio será LO(s)  LA(s)
     

    ...um símbolo atravessou os séculos...         OBS.      Pronome oblíquio será "OS"

     

    D) O enfrentava - questioná-LA - atravessou-OS

  • 1.o enfrentava = OD

    2. questioná-la = OD + TERMINADA EM "R" = LA

    3. atravessou-os = OD

  • Impressão minha ou a marcação da questão esta errada???

  • GAB. D

  • Gilson, percebo isso em todas as questões sobre esse assunto também kkkk...se parar pra analisar ficaria estranho eu substituir só a parte sublinhada, mas nada que afete a maneira de resolvê-la!

  • GABARITO: LETRA D

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
1397164
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas.



O item sublinhado acima estabelece no contexto noção de

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    A palavra "pois", quando é conjunção conclusiva, vem geralmente após um ou mais termos da oração a que pertence.

    Por exemplo:Você o provocou com essas palavras; não se queixe, pois, de seus ataques.

    Quando é conjunção explicativa," pois" vem, geralmente, após um verbo no imperativo e sempre no início da oração a que pertence.

    Por exemplo:Não tenha receio, pois eu a protegerei.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php

  • só substituir por "então"

  • É conclusiva!
    Pois (depois do verbo) = conjunção conclusiva. Ex: O relógio é de ouro; não enferruja, pois.
    Pois (antes do verbo) = conjunção explicativa. Ex: Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca fizera antes.
  • Pois


    Explicativo: antes do verbo

    Conclusivo: depois do verbo

    Causal: quando puder ser substituído por "uma vez que"

  • Oração coordenada sindética conclusiva. Conjunções como: logo, portanto, ,pois, (entre vírgulas)...

  • Todo cuidado é pouco nessas questões. Não devemos nos ater somente aos significados aprendidos nos livros e aulas.
    Muitas questões estão trazendo significados que se alteram devido ao contexto.
    Nesse caso não ocorreu isso, sendo o POIS substituível por PORTANTO e significando CONCLUSÃO.

  • GAB. A

    Nas coordenadas o POIS iniciando a 2ª oração será explicativo.

    EX: Gosto muito de leite quente, pois assim me sinto aquecida.

    Se o POIS estiver deslocado, será conclusão

    EX: Ele é teu pai, respeita-o, pois.

  • A palavra "pois", quando é conjunção conclusiva, vem geralmente após um ou mais termos da oração a que pertence.

    Por exemplo:

    Você o provocou com essas palavras; não se queixe, pois, de seus ataques.

     

    Quando é conjunção explicativa," pois" vem, geralmente, após um verbo no imperativo e sempre no início da oração a que pertence.

    Por exemplo:

    Não tenha receio, pois eu a protegerei.

  • GABARITO A

     

    São nossas queridas conjunções conclusivas, é sempre interessante você trocar a conjunção por outra de igual valor, se o sentido se mantiver, será ela mesmo.

     

    São elas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

     

     

    bons estudos

  • pois depois de verbo é conjunção conclusiva....


ID
1397167
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



A respeito da pontuação do texto, considere:

I. Sem prejuízo da correção e do sentido, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após lei, no segmento À lei igual para todos (6o parágrafo).

II. Mantendo-se a correção e o sentido, uma pontuação alternativa para um segmento do texto é: um símbolo atravessou os séculos: a deusa Têmis, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando, em uma das mãos, uma balança e, na outra, uma espada... (1o parágrafo).

III. Sem prejuízo da correção, a vírgula empregada imediatamente após individual, no segmento ...mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos, pode ser suprimida. (5o parágrafo)

Está correto o que se afirma APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • fui na A


    alguém pode explicar?

  • I. Sem prejuízo da correção e do sentido, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após lei, no segmento À lei igual para todos (6o parágrafo). TERIA QUE SE COLOCAR DUAS VÍRGULAS, UMA DEPOIS DE LEI E OUTRA DEPOIS DE TODOS. PARA NÃO MUDAR SENTIDO. ERRADA

    II. Mantendo-se a correção e o sentido, uma pontuação alternativa para um segmento do texto é: um símbolo atravessou os séculos: a deusa Têmis, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando, em uma das mãos, uma balança e, na outra, uma espada... (1o parágrafo). (RECEBI UMA DICA DE UM COLEGA DAQUI DO QCONCURSOS E ELE DISSE QUE SE TIRASSE OS TERMOS INTERCALADOS POR VÍRGULAS NÃO ESSENCIAIS E A FRASE TIVESSE SENTIDO TAVA CERTO. NESSE CASO FUNCIONOU.... um símbolo atravessou os séculos: a deusa Têmis, com os olhos vendados e carregando,uma balança e, uma espada...

    III. Sem prejuízo da correção, a vírgula empregada imediatamente após individual, no segmento ...mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos, pode ser suprimida. (5o parágrafo) MUDOU SENTIDO COM A VÍRGULA APÓS INDIVÍDUAL, MAS A QUESTÃO SÓ QUERIA SABER SE ESTAVA CORRETA. CERTA

    ERREI ESSA QUESTÃO POR NÃO FICAR ATENTA NO ITEM III ,QUE SÓ QUERIA SABER DA CORREÇÃO E NÃO DO SENTIDO.
    GAB: E
  • Só por estratégia de fazer provas, vai aqui uma dica: eu não cheguei a ler a número II, acertei mesmo assim a questão e explico por que.

    Quando visto que a questão I está errada, pelas alternativas é possível eliminas as letras a, b e c. Sobrando a d e a e, é só analisarmos o número III, pois a II com certeza estará certa, por constar nas duas alternativas. Como o número III está certa, assinala a e e corre para o abraço.

  • Fiquei em dúvida se a questão seria sacana o suficiente em fazer a pegadinha com relação ao parágrafo. A III não está no 5º parágrafo, mas sim no 3º.

    Considerei que a banca não seria estúpida e não foi mesmo. Fico feliz.

  • A gente assina o QC Premium pensando que as quetões terão comentários de professores, mas a GRANDE MAIORIA das questões nao tem. Poxaaa!!!


  • Pessoal, por favor, me corrijam se eu estiver errado: no item III, entendo que a vírgula é obrigatória por se tratar de uma oração coordenada assindética. Ou não se trata de um período composto por coordenação?
  • Waldir Luiz,

     

    No caso do item III a frase "identificado com a felicidade" se trata de uma oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio e não coordenada. Pense assim, se voce isola a oração "identificado com a felicidade"  não faz sentido. Ela precisa da outra, portanto, subordinada. 

     

    Quanto à retirada da vírgula, retirando-se muda o sentido de explicativa para restritiva, já que agora só os "bem individuais IDENTIFICADOS com a felicidade..". Apesar da mudança de sentido, conforme explicado pelos colegas, permanece a frase gramaticalmente correta.


ID
1397170
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



...os supostos da modernidade (...) dependem, para se materializarem, da força do Judiciário...

O verbo que possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento que o sublinhado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Verbo DEPENDER -> VTI (da força do Judiciário - OI)

    Verbo VIVER no sentido “viver de, sustentar-se de” -> VTI (da ajuda dos pais - OI)


  • Porque "os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta."näo está correta?

  • Prezado FFF: Fé,

    Prevalecer está no sentido de "continuar a existir", "persistir", logo é intransitivo.
  • O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta.
    temos  de um lado os preceitos de igualdade formal(da lei)  e de outro lado a igualdade material.

    prevalecer portanto significa neste caso valorar  a igualdade material acima da formal.

    Como preceitos é sujeito, você não sente o cheiro de circunstância ? Pense assim:
    Isso prevaleceu ontem..
    Isso prevaleceu sobre ...
    Isso prevaleceu quando...
    Isso prevaleceu quanto a ...

    Apesar de estar diante de algumas preposições, é claro seus valores semânticos circunstanciais. tanto é que, ainda que os exclua, o verbo não exige um complemento, ié, você pode estar diante de uma preposição, mas ela se tornará uma locução adverbial,ié, modifica mas não completa o verbo.

    Me pareceu meio rebuscado, apenas escrevi conforme pensava.
    Espero que lhe seja útil.


  • O verbo VIVER se classifica como intransitivo no sentido de “durar, ter vida ou existência, subsistir, comportar-se”: O cão ainda vive / Vive tranquilamente. 

    Classifica-se como transitivo direto no sentido de “passar a vida”: Vivemos uma vida agradável;

     e transitivo indireto no sentido “viver de, sustentar-se de”: Vivia da ajuda de seus pais.

  • LETRA D


    DEPENDER - VTI ( DEPENDE DE )

    A - Prevaleçam  - VI  ( na realidade concreta - Adjunto Adverbial) 

    B - Carregando - VTD ( uma balança - OD) 

    C - É - VL

    D- VIVE - VTI ( Vive de que? da desigualdade) 

    E - Ocorreram - VI ( da antiguidade grega  - Adjunto Adverbial )

  • Tendo em vista que os verbos das assertivas "A e D" se contextualizam como objetos indiretos, por que apenas a letra "D" está correta? Gostaria que alguém me explicasse.

    Abraço.
  • Por que a preposição alternativa A, é a preposição "EM" Na = em + a

  • O verbo que possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento   Então a questão quer saber do complemento do verbo VTI

     

    Gabarito: D

  • ISSO Q DÁ SE ACOSTUMAR EM DECORAR AS COISAS ! PENSEI Q VIVER ERA VI...BLEH...

  • Fiz assim: 

     

    [..]no contexto, o mesmo tipo de complemento [...]

    dependem,[...] da força do Judiciário..  VTI

    e vive da desigualdade... VTI

     

    [Gab. D]

     

    bons estudos

  • Na frase base, o verbo “depender”  é transitivo indireto, portanto o termo destacado deve também ser transitivo indireto. Em A, tem-se um verbo intransitivo. Em B, tem-se um verbo transitivo direto. Em C, tem-se um verbo de ligação. Resposta correta – letra D:  Em D, tem-se um verbo transitivo indireto. Lembrete:  Viver normalmente é verbo intransitivo, contudo, nessa alternativa, vive-se  de alguma coisa (OI). Exemplo: Ele vive (VTI) de renda (OI). ≠ Ele vive (VI) na rua (adj. adv.). Em E, tem-se um verbo intransitivo

    Beijos, Flávia Rita

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  • ..carregando em uma das mãos uma balança...

     

    eu posso reescrever a frase dessa forma: ..carregando, em uma das mãos, uma balança...

     

    Sim, né. Ela deixa de ser restritiva e passa a ser explicativa, correto?

  • d-

    quem depende, depende de algo. quem vive, vive de algo. ambos sao verbos transitivos indiretos.


ID
1397173
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



Identifica-se ideia de comparação no segmento que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Gab:C

    Alternativa b) Não só...mas também : 

    Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

    Ex: Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

    Alternatica c) tão...quanto.

    Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à oração principal. São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais),etc.

    Exemplo: Ele é preguiçoso tal como o irmão.


  • ahh boa, "quanto"


    fiquei preso nesse "Embora"

  • Uai, como assim? As alternativas erradas estão em itálico e a certa não? Será que na prova estava desse jeito também? '-'

  • GABARITO C

     

    Analisando pessoal:

     

     a) Assim, os supostos da modernidade...   Ideia de CONCLUSÃO

     

     b) ... não só a liberdade, mas também as possibilidades de... Ideia de ADIÇÃO. Liberdade + Possibilidade. 

     

     c) Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos...  Ideia de COMPARAÇÃO. Antiga COMO os primeiros agrupamentos. 

     

     d) A persistência da representação esconde, contudo, importantes mudanças... Ideia de ADVERSIDADE

     

     e) ... para indivíduos que são desiguais na vida real. Acho que nessa parte não é conjunção e sim PREPOSIÇÃO. Não tem ideia de finalidade nem de causa. Se eu estiver errada, me corrijam.

     

     

    bons estudos


ID
1397176
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



O segmento em que se restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em

Alternativas
Comentários
  • único que não tem vírgula =)

  • Dúvida na alternativa b, em razão de no texto haver "os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem..."

    O termo entre vírgulas notoriamente é um aposto que restringe o sujeito "supostos da modernidade"..


  • Atentar-se a orações explicativas e restritivas iniciadas pelo QUE

    quando a frase iniciada pelo QUE vier entre vírgulas será explicativa:  lei, que constrói e busca a igualdade.

    quando vier sem vírgulas será restritiva: um ente que tem valor em si mesmo

    Simples assim... :)

  • Meu Deus !!!  Que questão é essa !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Vamos em frente..
  • Gente, alguém sabe explicar a letra B?

    Pensei exatamente igual ao colega Matheus... primeiro o texto fala em "modernidade" e depois restringe o que se entende por modernidade... para considerarmos apenas a liberdade e a igualdade...

  • Matheus, aposto não restringe, explica.

  • GABARITO E 

     

    BONS ESTUDOS 

  • Se tiver errado, favor corrigir, mas pensei assim:

    O segmento que restringe...precisa ser uma oração Subordinada Adjetiva Restritiva (com pronome relativo e não deve vir entre vírgulas)

    a)...imponente figura feminina... (1o parágrafo) - Aposto explicativo

     b)...particularmente a liberdade e a igualdade... (7o parágrafo) - Sujeito

     c)...que enfrentava no Olimpo o deus da guerra... (8o parágrafo) - Oração Subordinada Adjetiva Explicativa (entre vírgulas)

     d)... que constrói e busca a igualdade. (8o parágrafo) - Aposto (atentar para ":")

     e)...que tem valor em si mesmo... (3o parágrafo) - Correta (um ente que tem valor em si mesmo) O pron. relativo "que" retoma a ente que é o Sujeito da oração -  Or. Sub. Adjetiva Restritiva

  • A questão exige a Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. Vale ressaltar alguns aspectos sobre tal oração: 

     

    -Exige um pronome relativo (geralmente é o "que"); 

    - Não é separada por pontuação;

    - Limita um ser ou alguns seres dentro de um conjunto.  

  • Letra E.

    A oração “que tem valor em si mesmo” é subordinada adjetiva restritiva em relação ao substantivo “ente”.

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • virgulOU= explicOU

  • O segredo para identificar se é restritiva ou explicativa são as vírgulas. Restritiva não tem vírgula e explicativa tem.

  • Eu ainda tô procurando o segundo parágrafo

    Gab. E


ID
1397179
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Embora a aspiração por justiça seja tão antiga quanto os primeiros agrupamentos sociais, seu significado sofreu profundas alterações no decorrer da história. Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada. Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto tempo. Poucos deixariam de reconhecer na imagem o símbolo da justiça.

A moderna ideia de justiça e de direito é inerente ao conceito de indivíduo, um ente que tem valor em si mesmo, dotado de direitos naturais. Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica, segundo a qual a sociedade é um todo.

A liberdade, nesse novo paradigma, deixa de ser uma concessão ou uma característica de uma camada social e converte-se em um atributo do próprio homem.

A crença de que os direitos do homem correspondiam a uma qualidade intrínseca ao próprio homem implicou enquadrar a justiça em um novo paradigma. O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social, mas é um bem individual, identificado com a felicidade, com os direitos inatos.

Da igualdade nos direitos naturais derivava-se não só a liberdade, mas também as possibilidades de questionar a desigualdade entre os indivíduos, de definir o tipo de organização social e o direito à resistência. Toda e qualquer desigualdade passa a ser entendida como uma desigualdade provocada pelo arranjo social. Nesse paradigma, a sociedade e o Estado não são fenômenos dados, mas engendrados pelo homem. A desigualdade e o poder ilimitado deixam, pois, de ser justificados como decorrentes da ordem natural das coisas. À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que desiguais devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções, deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.

Nesse novo contexto, modifica-se o perfil do poder público. O judiciário, segundo tais parâmetros, representa uma força de emancipação. É a instituição pública encarregada, por excelência, de fazer com que os preceitos da igualdade prevaleçam na realidade concreta. Assim, os supostos da modernidade, particularmente a liberdade e a igualdade, dependem, para se materializarem, da força do Judiciário, de um lado, e do acesso à justiça, das possibilidades reais de se ingressar em tribunais, de outro.

Para terminar, volto à deusa Têmis, que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. Naquele tempo, como hoje, duas armas se enfrentam: a violência, que destrói e vive da desigualdade, e a lei, que constrói e busca a igualdade.


(Adaptado de SADEK, Maria Tereza Aina. “Justiça e direitos: a construção da igualdade". In: Agenda Brasileira. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 326-333.)



Está correta a redação do comentário que se encontra em

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe o erro da letra D?


  • Alguém pode me explicar qual o erro da alternativa "A"?

  • A) COMPÕEM

    B) A NÃO SER(SEM CRASE)

    C) CERTA

    D) AMALGAMA-SE

    E) TÊM

    BEM...EU ACHO QUE SÃO ESSES OS ERROS...

    ESPERO TER AJUDADO.

  • alguem explica melhor o erro da D e A?

  • Correta: Alternativa C

    a) (...) dos direitos que compõem

    b) (...) a não ser - não há crase

    d) (...) a doutrina dos direitos dos homens amalgama-se à declaração de independência - não existe o verbo amalgar. Provavelmente o examinador quis confundir com o verbo amalgamar (fundir, mesclar, misturar).

    e) Os direitos sociais têm por objetivo um padrão mínimo de igualdade no que se refere

  • O correto não seria "incorporação de direitos à sociedade"?

  • Acredito que o erro da alternativa E está em "no que se referem", e deveria ser "a que se referem".

  • Por falar em redação, segue um link que vai ajudar a construir a dissertação da prova da FCC: www.professorviniciusoliveira.com.br. 

    Obrigado!

  • O Erro da letra E é o verbo ter que no caso deveria ser TÊM.

  • Caro Steph Guto e demais colegas, o erro da letra "a" não é o verbo "compõe", pois ele concorda com o sujeito da oração que é "o processo", contudo permanecerá no singular mesmo (como está). A questão pede a correta redação, ou seja, deve-se analisar tudo (correção gramatical, sentido, concordância etc.)! Veja que não tem sentido quando a questão fala que houve um processo de ampliação dos direitos que compõe a cidadania e ao mesmo tempo isso representou uma redução nos níveis de exclusão social. 

    Espero ter ajudado!
    Bons Estudos!
  • Valdeci, seu comentário está incorreto, veja que o "que" é pronome relativo, então o verbo concorda com o termo anterior ao pronome, ou seja, direitos.

  • Obrigado colegas, não achava o erro da (D), depois li em um dos comentários que não existe o verbo amalgar! Fui ao VOLP e não existe mesmo !!!

    Matei a questão porque a banca sempre usa dos partitivos e sendo possível no partitivo, desencanei da (D) ... preferi a preferência da banca,rss

  • a·mal·ga·mar - Conjugar
    (amálgama + -ar)

    verbo transitivo

    1. Fazer amálgama de.

    2. Misturar confusamente. = CONFUNDIR

    verbo pronominal

    3. Combinar-se, confundir-se.

     

     

    Presente

    eu amalgamo

    tu amalgamas

    ele/ ela/ você amalgama-se

    nós amalgamamos

    vós amalgamais

    eles/ elas/ vocês amalgamam


ID
1397182
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 8
    A)  A lei NÃO poderá exigir autorização do Estado...ressalvado o registro no órgão competente. 
    B) é VEDADA a criação.
    C) INDEPENDENTE da contribuição prevista em lei
    D) o aposentado TEM direito a votar e ser votado
    E)  gabarito IPPIS LITTERIS
  • CF:

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; 

    II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município; 

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais; 

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; 


    Gabarito (E)


  • É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    (A) I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    (B) II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; 

    (C) IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; 

    V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

    (E) VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; GABARITO

    (D) VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 

    Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

  • É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:


    A )))) a lei poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato que depende de autorização do Poder Público na forma da lei, inclusive no que se refere ao registro no órgão competente.

    errado , não dependerá de autorização do poder público, salvo em casos de representação de seus filiados. 


    b ))) é permitida a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município. Na mesma base territorial é vedada e a criação e não permitida, essa questão tem um intuito muto forte de enganar o concursando. 


    a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, desde que não exista contribuição análoga prevista em lei para a categoria. - ERRADO - ALÉM DA CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA, A QUAL É PREVISTA SOMENTE AOS FILIADOS, HAVERÁ A CONTRIBUIÇÃO PREVISTA EM LEI, COM NATUREZA TRIBUTÁRIA E OBRIGATÓRIA A TODOS OS EMPREGADOS, OU SEJA, A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 


    o aposentado filiado não tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais. ERRADO, TEM SIM DIREITO DE VOTAR E SER VOTADO.


    é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho - CORRETO xd

  • deveria ser anulada, pois a letra "e" também está errada
    Os acordos coletivos de trabalho(espécie de negociação coletiva de trabalho) não exigem a participação "dos" sindicatos, tão somente o sindicato profissional é obrigatório, onde a negociação se dá diretamente entre esse sindicato e as empresas.

  •  a) a lei (NÃO) poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato que depende de autorização do Poder Público na forma da lei, inclusive no que se refere ao registro no órgão competente. ERRADA.

      b) é permitida (VEDADA) a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município. ERRADA.

      c) a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, desde que não exista contribuição análoga prevista em lei para a categoria (INDEPENDENTE DA CONTRIBUIÇÃO PREVISTA EM LEI). ERRADA.

      d) o aposentado filiado não tem (TEM DIREITO) direito a votar e ser votado nas organizações sindicais. ERRADA.

      e) é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. CORRETA.

  • dg stadtlober, a sua afirmativa é verdadeira, mas em relação a questão, temos que ter uma interpretação ampla. As demais alternativas estão erradas, a letra e) é a correta, pois quando o item fala sindicatoS, esta falado das categorias em geral e não na relação empregado e empregador.

    Bons estudos. 

  • e) é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

     

     

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    a) Art. 8º . I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

     

     

    b) Art. 8º . II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

     

     

    c) Art. 8º . IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

     

     

    d) Art. 8º . VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

     

     

    e) Art. 8º .  VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

  • GABARITO: E

    Art. 8º. VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; 

  • A – Errada. Não existe a possibilidade de existência de exigência legal para a fundação de sindicato tampouco a concessão de autorização a ser concedida pelo Poder Público. Há expressa vedação constitucional contida no artigo 8º, I, da CF.

    B – Errada. A criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial é proibida pelo artigo 8º, II, CF.

    C – Errada. Não há relação de interdependência entre contribuições fixadas pela assembleia geral para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva e contribuição análoga prevista em lei (artigo 8º, IV, CF).

    D – Errada. Ao aposentado filiado é conferido o direito de votar e ser votado (artigo 8º, VII, CF).

    E – Correta. A exigência está inserida no artigo 8º, VI, da CF:

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte(...):

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    Gabarito: E 

  • Vale lembrar que depois da reforma trabalhista a contribuição sindical obrigatória não é mais obrigatória. Ela não pode ser descontada da folha de pagamento.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;


ID
1397185
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A teor do art. 70 da Constituição Federal: Prestará contas qualquer pessoa ...I... , que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre ...II ... ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

Completam, correta e respectivamente, as lacunas I e II:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

  • letra E está mais completa mesmo

  • FCC fazendo por onde.. kkkkk Me lembrou uma questão da cesgranrio que cobrou a ordem dos termos "utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre". A título de lembrança.. É estranho mas acabei pegando quando me passaram ( U, Ar, Gu, Ge, Ad)

  • Inacreditável...

  • Letra E. É desesperador pegar uma questão dessas na prova.

  • FCC ainda é 90% lei seca.

  • aff" fala serio com esse tipo de questão. sinceramente nem respondi.

  • PQP FCC!

  • FCC sendo FCC. u_u Na dúvida, marque a alternativa mais completa.

  • amo FCC, menos portugues

  • Galera, ATENÇÃO, sempre que uma questão fale sobre IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, será correta a resposta MAIS abrangente!

  • A FCC acredita que os Analistas são meros robôs. Inaceitável!!!!

  • Olha o diabo do EXAMINADOR  com preguiça de pensar um pouco mais.... 

  • Rapaz eu acertei,  mas foi mais pela lógica  (chute), praticamente  impossível alguém lembrar perfeitamente  o parágrafo  da constituição.  Deve ser mesmo desesperador pegar uma questão dessa na prova.

  • É só pensar, tudo tem que pagar imposto kkkk acertei nessa lógica.

  • Ridícula esta questão da FCC...

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Pura decoreba! O que será que a FCC espera avaliar com esse tipo de questão?

  • Decoreba da nasa

  • Esse tipo de questão não me representa! :(

  • -
    mandou mal FCC.. só pra deixar o candidato perdendo tempo entre as assertivas C e E

    =/

    #avante

  • Não adianta reclamar, a tendencia é piorar. Quer questoes faceis, faça concurso nivel fundamental da prefeitura.

  • Li rápido achando a questão fácil e errei. A alternativa E passou despercebida pelos meus olhos. Uma dica para nós: NUNCA SUBESTIMAR BANCAS OU QUESTÕES, DEVEMOS LEVAR TODAS A SÉRIO E DAR A DEVIDA ATENÇÃO A CADA QUESTÃO INDIVIDUALMENTE COMO SE FOSSE AQUELA QUE VAI TRAZER A NOSSA APROVAÇÃO.

  • Se querem um mnomonico para decorar o que é necessário para que o Tribunal de contas julgue as contas dessas pessoas constantes na alternativa E. Basta lembrar de GAGAU. Elas tem que GERENCIAR, ADMINISTRAR, GUARDAR, ARRECAR, UTILIZAR bens, dinheiros ou valores públicos.

  • Segue o baile... não esta lendo a CF todos os dias hmmmmmm ok!

  • Apesar de eu ter acertado, essa questão é um pouco tosca, porque cobra que o candidato lembre da exata redação da CF. Eu não lembrava, mas escolhi a opção mais completa.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • Q decoreba do cacete! Não acrescenta em nada esse tipo de questão

     

  • A FCC é a pior banca para direito Tributário, financeiro e orçamento. O que me preocupa é a quantidade de certames sob sua responsabilidade para os Fiscos Estaduais e concursos de área fiscal. 

     

    Parece que ela dá tiro no escuro. 

  • GABARITO: E

    Art. 70. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.    


ID
1397188
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal, compete privativamente ao Presidente da República:

I. declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas.

II. decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas.

III. celebrar a paz, independentemente de autorização ou referendo do Congresso Nacional.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • CF:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional; (I e II)

    XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; (III)


    Gabarito (A)

  • As respostas do gabarito A, estão no mesmo IN XIX do Art. 84...

  • Resposta: letra "a"

    I- art. 84, XIX, CF/88, (V)

    II- art. 84, XIX, CF/88, (V)

    III- art. 84, XX, CF/88, (E)

  • Mobilização social... nunca mais esqueço! (espero =/)

  • CF/88, Art. 84, XIX - 2ª parte. P.R mobiliza nas msm condições da declaração de guerra!

  • CELEBRAR PAZ NECESSITA DE AUTORIZAÇÃO OU REFERENDO DO CONGRESSO NACIONAL.


    GABARITO "A"

  • Perceba que envolveu as palavras guerra e paz é sempre caso do Congresso Nacional participar (autorização ou referendo), uma vez que se trata de interesse nacional muito importante, sendo até mesmo inconsequência permitir que o Presidente sozinho possa determinar que um país entre em guerra com outro.  A história do mundo está cheia desses exemplos.


    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIX declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

    XX celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;

  • Não lembro de ter visto essa MOBILIZAÇÃO NACIONAL.

     

  • I. declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas. CORRETA, ART 84 XIX

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;



    II. decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas.CORRETA, 84, XIX

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;



    III. celebrar a paz, independentemente de autorização ou referendo do Congresso Nacional. INCORRETA, DEPENDE , ART 84 ,XX

    XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;

  • LETRA A

     

    O QUE Depende de Autorização ou Referendo do CN?

     

    - Declarar guerra ; celebrar a paz (binômio)

    - Decretar a mobilização nacional

    - Celebrar Tratados , convenções e atos internacionais

    - Ausentar-se por mais de 15 dias do país

  • NAS MESMAS CONDIÇÕES

  • O que depende de AUTORIZAÇÃO, APROVAÇÃO OU REFERENDO do Congresso Nacional?

    - Ausentar-se do país por mais de 15 dias
    - Declarar guerra e celebrar a paz (binômio)
    - Decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional
    - Estado de sítio
    - Estado de defesa
    - Intervenção federal
    - Tratados, convenções e atos internacionais 

    O que depende de APROVAÇÃO do Senado Federal?

    - Ministros de todos os tribunais superiores
    - Governadores Territórios
    - Procurador-Geral
    - Presidente e diretores do BC
    - Outros servidores determinados em lei

    O que depende de AUTORIZAÇÃO da Câmara dos Deputados?

    - Juízo de admissibilidade político (2/3 em votação aberta)
     

  • GABARITO: A

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;

    XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;

  • Gab a!! - CF - artigo 84 - compete ao presidente:

    Estado de sítio (Congresso autoriza + presidente decreta)

    Estado de defesa (presidente decreta + congresso autoriza)

    Intervenção federal (presidente decreta + congresso + presidente executa)

    Declarar Guerra: (Congresso autoriza + presidente decreta)

    Declarar Mobilização Nacional (Congresso + presidente decreta)

    Celebrar a paz (Congresso autoriza + presidente decreta)

    Permitir tropas estrangeiras (Congresso autoriza + presidente decreta)

    (nos 4 últimos casos, se for recesso do congresso, presidente decreta e eles referendam)


ID
1397191
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na estrutura do Poder Judiciário brasileiro há um Tribunal

Alternativas
Comentários
  • R. item "D".


  • Quanto a letra A, não existe um TRT para cada Estado, pois existem TRT's que abrangem 2 Estados, como por exemplo:


    11º  TRT - Amazonas e Roraima 14º TRT - Acre e Rondônia 10º TRT - Distrito Federal e Tocantins 8º TRT - Pará e Amapá
  • Letra A (INCORRETA): Alguns TRTs abrangem 2 Estados, por exemplo, 11º  TRT - Amazonas e Roraima, 14º TRT - Acre e Rondônia, 10º TRT - Distrito Federal e Tocantins, 8º TRT - Pará e Amapá.


    Letra B (INCORRETA): TRF da 1ª Região - sede em Brasília: compreende as seções judiciárias do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins. TRF da 2ª Região - sede no Rio de Janeiro: compreende as seções judiciárias do Rio de Janeiro e Espírito Santo. TRF da 3ª Região - sede em São Paulo: compreende as seções judiciárias de São Paulo e Mato Grosso do Sul. TRF da 4ª Região - sede em Porto Alegre: compreende as seções judiciárias de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. TRF da 5ª Região - sede em Recife: compreende as seções judiciárias de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.


    Letra C (INCORRETA): O artigo 120 da Constituição Federal do Brasil determina que "haverá um Tribunal Regional Eleitoral na capital de cada estado e no Distrito Federal."


    Letra D (CORRETA): O TJ é um órgão estadual, MAS quem o mantém no DF e Territórios é a União.


    Letra E (INCORRETA): Tribunal de Justiça Militar (TJM) é o órgão de segunda instância da Justiça Militar Estadual no Brasil, previsto pelo Artigo 125 da Constituição Federal naqueles Estados em que o contigente de militares estaduais ultrapassa o total de vinte mil integrantes. A criação do Tribunal Especializado nos estados brasileiros dependerá de proposição do Tribunal de Justiça da Unidade Federativa que houver atendido essa exigência constitucional, ao qual caberá as funções de segunda instância da Justiça Militar, quando da inexistência do TJM. Em ambos os casos, é da responsabilidade da Justiça Militar estadual o julgamento de militares das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, ainda que em primeira instância, nas Auditorias de Justiça Militar.

  • O Item B está errado pois exige do candidato o conhecimento da redação inserida nos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, pela Emenda Constitucional n. 73/2013, de mais 4 (quatro) TRF's, além dos 5 que já existiam tradicionalmente.

    A questão foi questionada, e se encontra aguardando julgamento pelo c. STF, Rel. Min. Luiz Fux.


     § 11. São criados, ainda, os seguintes Tribunais Regionais Federais: o da 6ª Região, com sede em Curitiba, Estado do Paraná, e jurisdição nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul; o da 7ª Região, com sede em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, e jurisdição no Estado de Minas Gerais; o da 8ª Região, com sede em Salvador, Estado da Bahia, e jurisdição nos Estados da Bahia e Sergipe; e o da 9ª Região, com sede em Manaus, Estado do Amazonas, e jurisdição nos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 73, de 2013) (Vide ADIN nº 5017, de 2013)

  • TRT e TRF = Regional

    TJ e TRE = Estadual

    TJM= Estadual, onde houver + de 20.000 integrantes

    Cabe a União organizar e manter o Poder Judiciário e o Ministério Público do Distrito Federal  CF Art. 21 XIII

    ;)

  • fui no seco na A hehehehehehehe

  • Questão absurda, primeiro que o cabeçalho não traz o referencial da questão, segundo pq a FCC direto cobra o entendimento de liminares, como no art. 114, I, CF/88, e neste caso ignorou a existência de liminar deferida! Concurso público no Brasil está virando achismo!

  • O Estado de São Paulo tem dois TRT's.

  • Apenas quanto ao gabarito, fui pesquisar na CF/88, pois se afirma estar lá o fundamento... o que achei:


    Na CF:


    Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:

    I - juizados especiais.............................................................................

    II - justiça de paz...................................................................................

    § 1º Lei federal disporá sobre ...............................................................

    § 2º As custas e emolumentos .............................................................


    No site do TJDFT


    De acordo com a Constituição Federal, a competência para manter e organizar o Poder Judiciário do DF e para legislar sobre a organização judiciária desse ente federativo é da União

    A estrutura da Justiça do DF e dos Territórios é definida pela Lei nº 11.679/2008. De acordo com o art. 2º, é composta pelos seguintes órgãos: Tribunal de Justiça; Conselho Especial; Conselho da Magistratura; Tribunais do Júri; Juízes de Direito, Juízes de Direito Substitutos; Auditoria e Conselho de Justiça Militar


    Fonte: http://www.tjdft.jus.br/publicacoes/manuais-e-cartilhas/conhecendo_justica.pdf


    Agora, não me perguntem como isso cai assim com a maior naturalidade.


    Sigamos firmes, guerreiros colegas, a tão sonhada POSSE está logo ali!


    VQV


    FFB

  • Raul, muito legal o que vc publicou. Me economizou muito tempo de pesquisa. Obrigado. Mas eu derrubava fácil essa questão.

    O enunciado da opção B deixa dúvidas. Afinal, a questão é de direito e por coincidência também são cinco regiões.

  • art. 21 da CR: Compete a União:XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; 

  • Parte do comentáio da Camila Oliveria está equivocado, pois do jeito que ela escreveu, dá a entender que os TREs são estaduais. Ter um TRE em cada estado, não significa que ele seja estadual igual ao TJ.

    É assim: 

     

    TRT, TRF e TRE ⭆ Regional.

    TJ  Estadual.

     

     

    ----

    "A distância entre sonho e a realidade chama-se trabalho."

  • Andressa Okama, antes de xingar alguém, assegure-se de que você tem a informação correta - o que não foi o caso.

    O TRE NÃO é um Tribunal Estadual, como o Tribunal de Justiça. É um Tribunal REGIONAL.

    Vão direto ao comentário de Raul Miranda, está perfeito.

     

    Gledison Lago, a alternativa B está errada, porque apesar de termos 5 regiões para os TRFs, não temos um TRF em cada "região brasileira" (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste, sul).

  • A alternativa B estaria correta se falasse em Jurisdição em todas as 5 regiões. Eu fiz esse concurso e errei essa questão ao pensar que são 5 TRF´s e respectivamente 5 regiões, só que não é assim. Por exemplo, a região Norte não tem um TRF, mas tem jurisdição do TRF1, que abrange mais de uma região, a região Sudeste possui 2 TRF´s  (TRF2 e TRF3).

  • Excelente comentário do amigo Raul Miranda.

    Somente para fins de complementação, os Tribunais Regionais do Trabalho constituem a 2ª Instância da Justiça do Trabalho no Brasil. São 24 (vinte e quatro) Tribunais Regionais, que estão distribuídos pelo território nacional. O Estado de São Paulo possui dois Tribunais Regionais do Trabalho: o da 2ª Região, sediado na capital do estado e o da 15ª Região, com sede em Campinas. (fonte: site do TST)

    Como há 26 estados no Brasil e o DF, não é correto dizer que há um TRT em cada Estado. Desta forma, alguns TRTs englobam mais de um Estado e ainda, o Estado de São Paulo possui dois TRTs. 

     

  • Comentários como "fácil", "moleza", dentre outros da mesma categoria, NÃO acrescentam em nada. BOM SENSO É ESSENCIAL!

  • Esse tipo de questão pega a gente de surpresa, hoje que descobri que não existe um tribunal regional em cada estado, sempre pensei que houvesse.

  • TRT 8 - PARÁ E AMAPÁ

  • O art. 120 da Constituição Federal do Brasil determina que "haverá um Tribunal Regional Eleitoral na capital de cada estado e no Distrito Federal".

    Essa pode ser uma futura questão ( acredito que mais plausível cair em TRE´s) que pode pegar muita gente!!

  • COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO

    (Atos Administrativos Indelegáveis).

    Art. 21. Compete à União  Organizar e manter o P. Judiciário, e o MP do Distrito Federal e dos Territórios e a DP dos Territórios

  • Acho que a B refere-se às regiões Norte, Sul, Sudeste, Centro-oeste e Nordeste... Sei lá... Mil coisas...

  • TJDFT.

  • Ser de Brasília ajuda a responder essa questão sobre o TJDFT haha.

    TJDFT, em regra, tem jurisdição no DF e territórios, porém não é organizado e mantido pelo Distrito Federal e sim pela união.

  • ITEM A ) EQUIVOCADO

    ALÉM de existirem TRTs em mais de um estado como o da 10ª REGIÃO : DF e TOCANTIns, tem estados que possuem 2 TRTs como SÃO PAULO, TRTs da 2ª região e 15ª região.

  • Errei a questão porque tive o seguinte raciocínio:


    Existem 5 TRF's (sede) !

    Cada um abrange determinados Estados, nos quais funcionam os fóruns federais, que não são tribunais.

    Portanto, fóruns federais existem vários. Todavia, Tribunais Regionais Federais somente 5.


    É no erro que aprendemos de verdade.

    Segue o baile !

  • O art. 120 da Constituição Federal do Brasil determina que "haverá um Tribunal Regional Eleitoral na capital de cada estado e no Distrito Federal".

  • É obrigatorio anotar o que Raul comentou!

    Eu fui direito na b :(((((, mas é melhor errar aqui do que na prova!

  • É verdade que existem 5 regiões e 5 TRFs, mas eles não são organizados por região.

    É só lembrar do TRF da 3ª região que abrange São Paulo e o Mato Grosso do Sul. 1 tribunal que abrange duas regiões de forma simultânea.

  • A alternativa "b" fala em 05 regiões brasileiras (Norte, Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste) o que a torna errada pois embora exista (atualmente) 5 divisões da Justiça Federal não necessariamente a sede dos TRF's estão distribuídas nas cinco regiões do país.

  • Acertei pq sempre soube que o TJDFT era mantido pela União...por isso o salário lá é excelente hahahaha

    Mas questão bem fora da curva essa

  • OBS: DPDF É ORGANIZADA E MANTIDA PELO PRÓPRIO DF.

  • O TJ-DFT e o MP-DFT são organizados e mantidos pela União. Já o DP-DFT é organizado e mantido pelo próprio DF.


ID
1397194
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando se afirma que determinado ato administrativo regularmente editado e válido é dotado do atributo da autoexecutoriedade, significa que

Alternativas
Comentários
  • Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: BACEN

    Prova: Técnico

    Resolvi certo

    No que diz respeito a atos administrativos, julgue os itens seguintes. 

    A autoexecutoriedade é um atributo presente em todos os atos administrativos.

    errada


    Independem de apreciação do Judiciário


  • Gab. D

    Autoexecutoriedade é o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria APU independente de intervenção judicial.

    Não existe em todos os atos administrativos.

    É possível quando a lei prevê ou quando se trata de medida urgente que caso não adotada de imediato possa ocasionar prejuízo maior para o interesse público.

    Autoexecutoriedade = executoriedade + exigibilidade

    Executoriedade = o poder público pode compelir materialmente o administrado sem precisão de buscar previamente as vias judiciais ao cumprimento da obrigação.

    Exigibilidade = o Estado pode exigir de terceiros a observância da obrigação que  impôs.


  • É tão bom quando sabemos responder questões sorrindo... a chamada maturação do conhecimento da começando a ocorrer comigo...kk...nosso amigo RAA já disse tudo.. foco, fé e força ! Aponte para a aprovação e reme !

  • A letra A se refere ao atributo da imperatividade- poder extroverso do Estado- porém a parte final é equivocada pois o administrado pode sim questioná-lo administrativamente ou judicialmente, mas isso não impede que a administração possa exigir o sru cumprimento, salvo se se tratar de recurso com efeito suspensivo

  • Realmente as questões da FCC estão bem mais exigentes. Gaba D

  • A - ERRADO - EM CASO DE AMEAÇA OU LESÃO AO DIREITO, CABERÁ SER QUESTIONARA AO JUDICIÁRIO. O PRINCÍPIO DA SUPREMACIA SE LIMITA AO PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE. NADA É ABSOLUTO TUDO É QUESTIONÁVEL, OU SEJA, RELATIVO.  

    B - ERRADO - EM TODO PROCESSO SE GARANTE O CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA, SEJA NO ADMINISTRATIVO OU NO JUDICIÁRIO.

    C - ERRADO - ORAS SE O ATO FOI REGULAMENTADO NÃO HÁ QUE SE FALAR DE OMISSÃO. EM REGRA OS ATOS ESTÃO FUNDAMENTADOS... MAAAAS EM CASO DE UMA OMISSÃO LEGAL A ADMINISTRAÇÃO PODE UTILIZAR A AUTOEXECUTORIEDADE QUANDO SE TRATA DE MEDIDA DE URGÊNCIA QUE POSSA OCASIONAR PREJUÍZO MAIOR AO INTERESSE PÚBLICO.


    D - GABARITO.

    E - ERRADO - A AUTOEXECUTORIEDADE PRESCINDE DE AUTORIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO.
  • lembrar que nem todo ato administrativo possui autoexecutoriedade, a exemplo da cobrança de multa e decreto expropriatório, eis que em ambos, se não houver pagamento do multa e acordo quanto à indenização, a Administração necessitará provocar o Judiciário.

  • A autoexecutoriedade (que os franceses chamam de executoriedade apenas) é a possibilidade que tem a Administração de, com os próprios meios, pôr em execução as suas decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário. Di Pietro.
     

  • Em meus "cadernos públicos" a questão encontra-se inserida no caderno "Administrativo - Atos Administrativos - Atributos".

     

    Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • A Auto-executoriedade é o atributo que faz com que ALGUNS atos administrativos possam ser executados sem a necessidade de uma ordem judicial prévia, inclusive mediante o uso da força, se necessária. Essa possibilidade decorre da necessidade que algumas atuações administrativas têm de ser ágeis e imediatas visando preservar a coletividade. É esse atributo que permite que o agente, na defesa dos interesses da sociedade, aplique sanções, recolha alimentos impróprios para consumo, providencie a interdição de um estabelecimento comercial que infringiu normas sanitárias, etc - observando sempre os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.


    Atente para o fato de que nem todos os atos administrativos são auto-executórios. Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino  afirmam que a auto-executoriedade é uma qualidade presente nos atos próprios do exercício de atividades típicas da administração e acrescentam:

    "O Professor Celso Antônio Bandeira de Mello e a Professora Maria Sylvia Di Pietro prelecionam que a auto-executoriedade existe em duas situações: quando a lei expressamente a prevê e, mesmo quando não expressamente prevista, em situações de urgência". 

    .

    .

    .

    ATENÇÃO! A desnecessidade de atuação judicial prévia não afasta o controle posterior do ato pelo Poder Judiciário. 

  • complementando:

    Executoriedade= com previsão em LEI ou nos casos de URGÊNCIA

    ExigibiLidade = só com previsão em LEI

  • Somando aos colegas

    A autoexecutoriedade é atributo de somente alguns tipos de atos administrativos. Na verdade, apenas duas categorias de atos administrativos são autoexecutáveis:

    aqueles com tal atributo conferido por lei. ou seja é necessário previsão em lei!!

    os atos praticados em situações emergenciais cuja execução imediata é indispensável para a preservação do interesse público. Exemplo: dispersão pela polícia de manifestação que se converte em onda de vandalismo. 

    Não confunda com imperatividade: O atributo da imperatividade significa que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente da anuência destes (Poder extroverso do estado)

    Fonte: Alexandre Mazza, Direito Administrativo..

    #Nãodesista!!!

  • GABARITO: D

    Autoexecutoriedade: É a possibilidade que tem a Administração de, com seus próprios meios, executar suas decisões, sem precisar de autorização prévia do Poder Judiciário.Costuma-se desdobrá-la em: exigibilidade (privilège du préalable), em que a Administração Pública se utiliza de meios indiretos de coação, e executoriedade (privilège d’action d’office), que se reporta à possibilidade de o Poder Público compelir materialmente o particular, inclusive com o uso (moderado/proporcional) da força. A autoexecutoriedade depende de lei autorizativa ou de se tratar de medida urgente.

  • ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    * autoexecutoriedade

    * coercibilidade (imperatividade)

    * presunção de legitimidade (veracidade)

    ==================================================================================

    REQUISITOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS [co fii fo mo ob]

    * competência (convalidável, desde que a competência não seja exclusiva)

    * finalidade

    * forma (convalidável, desde que a forma não seja essencial)

    * motivo 

    * objeto


ID
1397197
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado órgão público celebrou contrato de locação de imóvel para instalar sua repartição em Tartarugalzinho. O locador exigiu que o prazo de vigência fosse fixado em 60 (sessenta) meses, na forma do que dispõe a legislação civil aplicável. O administrador, contudo, inicialmente não acatou o pedido, recordando-se da norma contida na Lei no 8.666/93 que limita a duração dos contratos à vigência dos créditos orçamentários. A preocupação do administrador, invocando a referida norma,

Alternativas
Comentários
  • Art. 57 da LLC


    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos

    orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    ...

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração

    prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para

    a administração, limitada a sessenta meses;


    Portanto, locações se enquadram nesta exceção. 

  • Pelo seu comentário não deveria ser correta a letra E? Por que a E está errada?

  • Não será um contrato administrativo, mas um contrato da administração, por isso o item E está errado

  • Art 57 da lei 8.666 : A duração dos contratos regidos por esta lei ficará adstrito à vigência dos respectivos créditos orçamentários, Exceto quanto aos relativos : 

    I- aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no plano plurianual, os quais poderão  ser prorrogados se houver interesse da administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório ; 

    II- à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção  de preços  e condições  mais vantajosas  para a administração , limitada a 60 MESES.

  • Alternativa B.

    Enquadra na exceção 3 listada abaixo. 

    Duração do Contrato em regra: 1 ano de vigência.

    Exceções:  1- Contratação de objetos previstos nas diretrizes de investimentos do PPA.

    2- Contratação de objeto de natureza contínua. É prorrogável por períodos iguais e sucessivos até o limite de 60 meses.

    3- Contratação de serviço de informática ou locação de imóvel. É prorrogável por períodos iguais e sucessivos até o limite de 48 meses.

  • A colega Isabel foi a única que acertou. Não se trata de contrato administrativo (regido pelas normas de direito público, no caso, a lei 8666/93) mas, sim, contrato da administração (regido pelas normas de direito privado, no caso, a lei 8245/92)

    Isso em razão de expressa excepcionalidade prevista no art. 62, §3º, I:

    "§ 3o Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;"

    Os arts 55, 58 e 61 se referem a alguns aspectos próprios dos contratos administrativos (direito público) que se aplicam aos contratos da administração (direito privado), dentre os quais não se encontram os prazos de vigência que, por sua vez, estão dispostos no art. 57 da Lei de Licitações.


  • Agregando ao comentário do colega Rafael Sousa:


    ORIENTAÇÃO NORMATIVA AGU Nº 06/2009: A VIGÊNCIA DO CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEIS, NO QUAL A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA É LOCATÁRIA, REGE-SE PELO ART. 51 DA LEI Nº 8.245, DE 1991, NÃO ESTANDO SUJEITA AO LIMITE MÁXIMO DE SESSENTA MESES, ESTIPULADO PELO  INC. II DO ART. 57, DA LEI Nº 8.666, DE 1993. 

    REFERÊNCIA: art. 62, § 3º e art. 57 da Lei nº 8.666, de 1993; arts. 51 a 57 da Lei nº 8.245, de 1991; Decisão TCU 828/2000 - Plenário.


    Vale destacar que quando a Lei 8666/93 fala em serviços a serem prestados de forma contínua (art. 57, II), ela está se referindo a serviços como limpeza, segurança etc.

    GABARITO B

  • Gabarito:

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    III - (Vetado).(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.(Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

    § 1o Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo:

    I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração;

    II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;

    III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração;

    IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei;

    V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência;

    VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis.

    § 2o Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.

    § 3o É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

    § 4o Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses.(Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)


  • Quando a AP aluga um imóvel para si, não seria serviço, haja vista art 6º, II da 8666/93?


    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;


    Caso positivo, seria aplicável o art. 57 da 8666 e estaria resolvida a questão: 


    A duração dos contratos regidos por esta lei ficará adstrito à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos : 

    II- à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção  de preços  e condições  mais vantajosas  para a administração, limitada a 60 meses.


  • Achei que serviço de informática ou locação de imóvel fosse até o limite de 48 meses apenas.

  • TCU justificando para o Prefeito ir se preocupar com outra coisa ...

    _________________________________________________________________________________________________________________________________

    Os prazos estabelecidos no art. 57 da Lei n° 8.666/93 não se aplicam aos contratos de locação de imóveis, por força do que dispõe o art. 62, § 3º, inciso I, da mesma lei (Acórdão n° 170/2005 TCU-Plenário)

    _________________________________________________________________________________________________________________________________

    Art. 62, § 3o Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;

  • É importante fazer a distinção entre Contrato Administrativo e Contrato da Administração para resolver a questão.

    Conforme  Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino:

    -> Contrato Administrativo: é o ajuste entre a administração pública, atuando na qualidade de poder público, e particulares, firmado nos termos estipulados pela própria administração contratante, em CONFORMIDADE COM O INTERESSE PÚBLICO, e sob regência predominante do DIREITO PÚBLICO.

    Entrtanto, a administração pública tem a possibilidade de celebrar contratos regidos predominantemente pelo direito privado, caso em que, em princípio, encontra-se em posição de igualdade jurídica com o particular contratado. Assim:

    -> Contrato da Administração: é o ajuste firmado entre a administração pública e particulares, no qual a administração NÃO figura na qualidade de poder público, sendo tal ajuste, por isso, regido pelo DIREITO PRIVADO. Exemplos: contrato de locação em que a administração figure como locatária (é o caso da questão acima); contrato de compra e venda em que uma sociedade de economia mista esteja vendendo bens de sua produção; contrato de abertura de conta corrente firmado entre um particular e um banco estatal (Banco do Brasil).

  • LETRA B

    A resposta do rodrigo é perfeita. Fundamenta o gabarito e explica a intenção da banca. Questão difícil, resolvida no detalhe, mas o que me surpreendeu, foi ver várias pessoas se referindo ao inciso III do artigo 57 na lei 8666. Gente!  ESSE INCISO FOI VETADO PELA LEI 8893 de 1994. 

    Outro ponto importante é que a pergunta da questão não discute a linha sobre contrato da administração ou contrato administrativo. 

    (A saber que nenhuma assertiva faz referência a isso)

    A questão pergunta qual a preocupação do administrador ao negar o pedido do  locador:

    resposta: Se o administrador tivesse conhecimento do trecho da lei 8666 que o RODRIGO citou, não teria negado o pedido.


    Bons estudos!

  • Essa questão deveria ser anulada, não há alternativa correta.

    Vejamos:

    Para Marçal Justen Filho, são contratos de execução continuada:

    “Aqueles que impõem à parte o dever de realizar uma conduta que se renova ou se mantém no decurso do tempo. Não há uma conduta específica e definida cuja execução libere o devedor (excluídas as hipóteses de vícios redibitórios, evicção, etc.). Assim se passa, por exemplo, com o contrato de locação. O locador deve entregar o bem locado ao locatário e assegurar-lhe a integridade da posse durante o prazo previsto”. (JUSTEN FILHO, 1998, p. 154)


    Os contratos de execução continuada são regulados pelo art. 57, inc II:

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos

    orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    ...

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração

    prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para

    a administração, LIMITADA A 60 MESES.


    A alternativa E está errada em razão da expressão ''contrato administrativo''.

    Já alternativa B: excepcionou as locações da incidência da norma que limita o prazo de vigência dos contratos. Errado, pois os respectivos contratos são limitados em 60 meses.

  • Existe excessão ao prazo de vigência dos contratos administrativos nos: 

    -Contratos de seguro; 

    -De financiamento;

    -De locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado.

    A questão trata exatamente de contrato DA administração (Privado), logo o Administrador procedeu de forma errônia em não aceitar a exigência de prazo feita pelo locatário.

    Gab: B

  • Concordo com o João Lima. No meu entendimento, essa questão deveria ter sido anulada por falta de gabarito. Além da explicação por ele aqui exposta, acrescento o §3º do art. 57 que reforça o erro da letra B:

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

    § 3o É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

    Desconheço as exceções apontadas pelo Thiago para execução de Contrato a prazo indeterminado pela Administração.

  • Em se tratando de contrato de locação, em que a Administração figura como locatária, há que se acionar a regra do art. 62, §3º, I, que abaixo reproduzo, para melhor exame:  

    " § 3o  Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:  

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;"  

    Isto porque o contrato de locação, conforme assevera a boa doutrina, constitui típico caso em que a Administração atua desprovida de suas prerrogativas de ordem pública, vale dizer, opera, portanto, em pé de igualdade em relação aos particulares.  

    Está-se diante, pois, de contrato da Administração, e não de contrato genuinamente administrativo, razão pela qual referido pacto é regido, em caráter predominante, por normas de direito privado.  

    As exceções encontram-se, em suma, nos citados artigos 55 e 58 a 61 da Lei 8.666/93. Ocorre que a disciplina dos prazos está sediada no art. 57 da Lei de Licitações e Contratos. Logo, este último dispositivo não se aplica ao caso dos contratos de locação.  

    Na verdade, o contrato em tela deverá ser regido, no que tange ao prazo de vigência, pela Lei 8.245/93.  

    Está correta, assim, a letra "b", ao afirmar que a própria Lei 8.666/93 contém exceção, em seu texto, acerca da inaplicabilidade de seus prazos ao contrato de locação em que a Administração figure como locatária.  

    Resposta: B 
  • Thaisa Monteiro e João Lima,

     

    Concordo que a alternativa "b" ficou um pouco ambigua e podia ser interpretada no sentido de que estaria autorizando prazos ilimitados para os contratos de locação. Mas na verdade, quando a alternativa "b" fala em "...a lei de licitações excepcionou as locações da incidência da norma que limita o prazo de vigência dos contratos." está se referindo a norma que foi citada no comando da questão: "...recordando-se da norma contida na Lei no 8.666/93 que limita a duração dos contratos à vigência dos créditos orçamentários...".

     

    Ou seja, o que a alternativa "b" diz é que os contratos de locação são uma exceção a condição de que os contratos devem ficar restritos à vigência dos créditos orçamentários, que era a norma citada no cabeçalho da questão, mas isso não quer dizer que os contratos de locação não ficam sujeitos a nenhum prazo e podem ser ilimitados. Até porque o próprio comando da questão dizia que o locador estava exigindo o prazo de 60 meses, conforme dispõe a legislação civil.

     

    Bons estudos!

  • O § 3° do art. 62  diz que se aplicam aos contratos de locação os arts. 55 e 58 a 61 da Lei 8.666, mas não menciona o art. 57!!!

    A lei 8666 não excepciona os contratos de locação!

    Pra mim o gabarito está errado!

     

     

  • o adm pra falar alguma coisa acabou evocando norma errada...

  • Quando a Administração firma um contrato de locação, ela está em pé de igualdade com o locatário.

    Ou seja, neste caso vale a lei 8.245 (contrato direito privado).

     

    Como a lei 8.666 não fala nada sobre esse assunto, de certa forma ela "excepcionou" esse tipo de contrato.

     

    *Cuidado para não confundir o tema em questão com o trecho citado pela lei 8.666 sobre "serviços a serem executados de forma contínua". Isso faz referência a segurança, limpeza, etc. e não a locação.

     


ID
1397200
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diante da assunção de nova gestão ao Governo Estadual, foi regularmente criada uma Secretaria de Estado voltada as questões de natureza agrária e fundiária, com vistas, em especial, ao equacionamento de conflitos. Para composição do quadro de servidores que atuarão no órgão, a Administração pública, considerando as alternativas juridicamente possíveis,

Alternativas
Comentários
  • não confundir cargos comissionados, servidores efetivos e empregados públicos

  • Gabarito: C


    Podemos realizar um voo panorâmico sobre esse assunto dizendo:


    Cargo público consiste em:

          - Cargo efeito (leva a estabilidade; precisa de concurso público); 

           - Cargo em comissão (livre nomeação e exoneração; servem para direção / chefia/ assessoramento).


    Assim temos que servidor público é a pessoa que ocupa cargo público possuindo vínculo estatutário. 

           Não confundir servidor público com:

                o  Empregado público que ocupa emprego público, possuindo vínculo contratual (CLT).

                o  Servidor temporário: que não ocupa cargo nem emprego, pois apenas exerce uma função. Não é obrigatório concurso público. 


                                                                                                                                                       Anotações da aula do Profº Ivan Lucas

  • Andrea, a Lei 8.112/90 é o estatuto para servidores federais (União). Mas há também os estatutos estaduais e municipais através dos quais seus servidores serão regidos.

  • Só para confirmar: a alternativa D está errada porque fala em " seleção de empregados estatutários", e nesse caso trata-se de SERVIDORES e não EMPREGADOS públicos, bem como empregados não são estatutários e sim celetistas. Está correta minha interpretação?


    Agradeço antecipadamente pelo apoio. Bons estudos !
  • A) função de confiança  somente às atribuições de Direção, Chefia e Assessoramento 

    B) cargo em comissão =livre nomeação/exoneração, exceção quanto concurso.

    C) CORRETA, Servidor público federal = RJU = 8.112,estatutário = cargos efetivos

    D)empregados publicos = CLT ; servidor público civil (stricto sensu) = 8.112 estatutários

    E)PRAZO PARA ESTÁGIO PROBATÓRIO = 3ANOS

  • a) ERRADA = a palavra independente é absoluta, fazendo com que a assertiva esteja errada. Dependendo da complexidade das atividades a serem desenvolvidas, o órgão deverá contar com a realização de concurso público para provimento de cargos efetivos.

    b) ERRADA = cargos comissionados não precisam ser obrigatoriamente preenchidos com concurso público, ao passo de que empregos públicos sim deverão ser preenchidos através de certames.

    c) CORRETA = deverá realizar concurso público para provimento de servidores públicos estatutários em cargos efetivos.
    d) ERRADA = o que deixa a assertiva errada é o fato obrigatório de todo servidor público pertencer a um regime próprio de previdência, o que não é verdade. Se não houver regime próprio de previdência instituído pelo órgão, os servidores daquele lugar estarão amparados pelo RGPS.

    e) ERRADA = não há qualquer motivo que reduza o período fixado em lei de 24 meses para estado probatório. 

  • corrigindo o comentário da colega Camilla Souza, o estágio probatório não é de 24 meses e sim de 36 (3 anos), eis que o mesmo é equivalente ao lapso temporal para a aquisição da estabilidade, de modo que o art. 21 da Lei 8112/90 não fora recepcionado pela EC 41/CF, esta que por sua vez alterou o período de estabilidade de 02 para 03 anos. portanto, atenção quanto ao período do estágio probatório que é de 03 ANOS e não de 02 ANOS.  

  • Diane, esse posicionamento não está consolidado, e não deve ser utilizado para provas da FCC que cobram literalidade de lei.... 
    A posição majoritária é de que estabilidade e estágio probatório por estarem interligados, devem ter o mesmo prazo, de modo que o artigo da Lei 8.112 que trata do assunto não foi recepcionado pela CF (é o entendimento da AGU, STF, STJ, CNJ). 
    Porém, existe posição minoritária defendendo que trata-se de institutos diferentes, motivo pelo qual podem ter prazos distintos. 
    Em provas que cobram a literalidade da Lei, deve-se adotar o período indicado pela LEI, que é de 24 meses. 


  • ESTÁGIO PROBATÓRIO: Quanto ao assunto, em 2009, o STJ no julgamento do MS 12523 passou a entender que a estabilidade e o estágio são institutos interligados e por isso o prazo do estágio é de 03 anos. A justiça federal entende que o prazo do estágio é de 36 meses. A AGU desde 2004, por meio do acórdão 17/2004 entende que o prazo é de 03 anos e o CNJ ao julgar o pedido de providências 822 também se manifestou nesse sentido.

    Recentemente o STJ no REsp 1120/190 SC confirmou seu entendimento no sentido de que conquanto estabilidade e estágio probatório sejam institutos distintos prazo para esse último, após a entrada em vigor da Emenda Constitucional n.º 19/98, também é de 03 (três) anos.

    O STF ainda não se posicionou de forma definitiva sobre o tema mas há decisões monocráticas reconhecendo o prazo de 03 para o estágio e uma decisão do pleno (suspensão de tutela antecipada, 269) que admite também o prazo de 03 anos.


    Para a FCC:

    Q461336 Considerando o regime jurídico aplicável aos servidores públicos nos termos da Constituição Federal, a estabilidade é conferida:

    aos servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, após três anos de efetivo exercício.


  • Lembrando que, de acordo com a ADI 2135, o STF entendeu que o regime jurídico dos entes políticos devem adotar REGIME JURÍDICO ÚNICO para seus servidores, ou seja, nesse caso, tendo em vista que a questão não diz qual é o Estado, este poderia instituir tanto o regime ESTATUTÁRIO (cargos públicos), quanto o regime CELETISTA (empregos públicos).


    Sendo assim, a alternativa dada como correta, não é nada mais que a MENOS ERRADA...

  • Essa questão não precisa nem ser comentada


  • .i...(*-*)...i.

  • 2019

    A) Errado - Preencher um órgão integralmente com cargos de livre nomeação seria uma afronta ao princípio da impessoalidade, além de desrespeitar a exigência da aprovação em concurso.

    CF - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes [de todos os entes] obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público [...], ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    B) Errado - No meu material diz que o STF não admite que a nomeação para cargo em comissão seja feita por forma que não seja a indicação discricionária da autoridade competente. Nesse sentido, já declarou inconstitucionais leis estaduais que previam eleição como forma de escolha de dirigentes de escolas públicas.

    Tem órgãos que fazem uma pequena provinha para testar conhecimento de interessados antes de escolher um. Na minha humilde opinião isso não é um problema, pois no final haverá contratação por livre nomeação, diferente de uma eleição (que vincularia a nomeação ao mais votado) e de concursos públicos (que vinculam a nomeação dos melhores qualificados).

    C) CERTO - como visto no art. 37, inciso II, na alternativa A.

    D) Errado - Empregados públicos não são estatutários, são celetistas. Sim, eles estão sujeitos a determinadas normas de direito público, como o concurso público, mas isso não retira sua condição de celetistas.

    E) Errado - Estágio probatório, resumidamente, é o tempo necessário para o servidor adquirir a estabilidade. Qualquer medida que tente reduzir o tempo necessário será inconstitucional, salvo se for uma emenda constitucional.

    CF - Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    Espero ter ajudado. Qualquer erro, favor avisar :)


ID
1397203
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Joaquim é diretor de uma empreiteira, tendo sido apurado em regular investigação que ele vinha gratificando servidores públicos para obtenção de informações privilegiadas que viabilizavam o sucesso da empresa nas licitações das quais participava. Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim,

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o gabarito. 

    Lei 8429 Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Portanto, não pode ser a letra C. 

    Marquei letra A, errei sorrindo.  tsc tsc tsc



  • marquei a letra A também sorrindo


    Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista de Informática - Banco de Dados

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo Federal;  Improbidade Administrativa;  Administração Direta; 

     Ver texto associado à questão

    As disposições da Lei n.º 8.429/1992 são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática de ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

                Certo       Errado

               

    CERTO



    Questao:

    Para praticar improbidade administrativa vc deve ser servidor publico

    ERRADA

    Pode ser particular também.


  • Todo mundo marcou a A tranquilamente... será que vai ser anulada?

  • Como os demais colegas, marquei sorrindo a alternativa "A".
    Na minha opinião esta questão está sem gabarito, pois, na verdade, entendo que os particulares não se equipararam aos servidores públicos nos atos de improbidades, eles respondem como particulares que induziram ou concorreram os/com servidores públicos, ou de algum modo se beneficiaram. 
    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
    Ora, falar que o ato  "vinha gratificando servidores públicos para obtenção de informações privilegiadas que viabilizavam o sucesso da empresa nas licitações das quais participava" não gera responsabilização é ir de encontro com a legislação, pois se ele vinha recebendo informações dos funcionários e os gratificava, obviamente induziu os servidores.
  • Não entendi nada. No livro de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, está escrito assim: "Consoante se constata, uma pessoa que não seja agente público pode ter sua conduta enquadrada na Lei n. 8.429/1992 e sofrer as sanções nela estabelecidas. Mas é interessante observar que, isoladamente, essa pessoa não pode praticar um ato de improbidade administrativa, porque o texto legal prevê as seguintes hipóteses: (a) a pessoa induz um agente público a praticar ato de improbidade; (b) ela pratica um ato de improbidade junto com um agente público; ou (c) ela se beneficia de um ato de improbidade que não praticou.

    Fora dessas situações, a pessoa que não se enquadre como agente público e pratique algum ato que prejudique o Poder Público sem dúvida poderá ser punida, com base nas leis penais ou na legislação civil, mas não com fundamento na Lei n. 8.429/1992 (p. 951/952)".


    ~ Não teria esse diretor INDUZIDO os agentes públicos a praticarem ato de improbidade? 

  • A letra C está correta porque diretor de empreitada não é considerado agente público.

  • Sorri errando tb rsrs

  • Marquei a Letra A e erreeei sorrindo (2) :D

  •  Obviamente a alternativa menos errada é a "a".

    Pois é, agora vai que a banca resolve não anular a questão e considera a absurda alternativa "c" (absurda, quando, na sua primeira parte, afirma "não pode haver responsabilização por ato de improbidade") como correta. Precisamos urgentemente de uma Lei Geral que regulamente os Concursos...

     

  • Questão suspeita mesmo. Se ele se beneficiou das informações e ganhou as licitações, logicamente ele será afetado como agente público transitório - pelo menos isso -  porque está servindo e recebendo recursos da Administração. Pela lógica, ele responderá por Improbidade Administrativa sim. Eu heim...


  • Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei n.°8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade.

    Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. 

    STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535).

    No caso da questão, houve ajuda de agente público fornecendo informações privilegiadas para o empreiteiro, logo,responderão todos por improbidade administrativa sim.

  • Quando a improbidade é praticada por agente público fala-se em Improbidade Própria. Se imputada a um particular não agente, tem-se Improbidade Imprópria (Alexandre de Moraes). 

    Bons estudos!

  • "Entretanto, o art. 3º estende as penas previstas na Lei também àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta. As pessoas jurídicas também poderão figurar como sujeito ativo do ato de improbidade na condição de terceira beneficiada (STJ: Resp 1127143). Assim, admite-se a sujeição de particulares às penalidades da LIA, desde que induzam, concorram ou se beneficiem dos atos de improbidade. Sem estar enquadrado nessa condição de “colaborador” com a conduta ímproba de agente público, o particular, agindo separadamente, nunca está submetido às penas da LIA (STJ: Resp. 1155992)." -  Mazza, A. Manual de Direito Administrativo, 2014. Pg. 539.



    "O terceiro somente recebe o influxo da Lei de Improbidade se estiver de algum modo vinculado ao agente; sem vinculação com este, sujeitar-se-á a sanções previstas na respectiva lei de incidência. Significa dizer, por via de consequência, que o terceiro jamais poderá figurar sozinho no polo passivo da ação de improbidade, sendo exigível necessariamente a presença de um agente público na relação processual." (Carvalho, Jose Filho  Manual de Direito Administrativo, 2014, Pg 1099)



    O erro da  alternativa A. está no fato de considerar o diretor da empreiteira como agente público, sendo que, na verdade ele é um terceiro.

    Creio que ele só responderá por improbidade administrativa caso essa ação seja instaurada concomitantemente contra agente público que fornecia as informações.

  • Por mim esta questão é nula!

    a) (apesar de ter marcado esta) - O Particular não se equipara a agente público.

    b) A responsabilização por infração penal não absorve as demais sanções (art. 12 LIA)

    c) OI??? (momento de indignação) Esta questão também me parece errada, por força do art. 3º da LIA, que prevê que as sanções previstas na Lei são aplicáveis ao particular que induzir ou concorrer para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie. Este fato ocorreu, porque, segundo a questão consta que foi: "apurado em regular investigação que ele vinha gratificando servidores públicos para obtenção de informações privilegiadas que viabilizavam o sucesso da empresa nas licitações das quais participava".

    d) Pode ser responsabilizado nos termos do art. 3º da LIA.

    e) Pode ser responsabilizado, mas a condenação por improbidade não vincula as demais esferas (art. 12 da LIA).

  • A banca quis ser sofisticada e acabou se enrolando. 

    "Errei sorrindo", essa foi boa! :)

  • outra aqui que não entendi a letra C também. eu hein. vou solicitar comentário do professor.

  • Fica difícil saber o que a FCC realmente quer. Vou postar aqui uma questão que foi aplicada na prova do CNMP (ainda não está no site)


    Suponha que gestores de empresa privada, na qual a União detenha participação no respectivo capital social, tenham recebido
    comissão de prestadores de serviços da referida empresa para contratá-los por valores significativamente superiores aos
    praticados no mercado. No caso narrado, de acordo com as disposições da Lei federal no 8.429/92, que dispõe sobre os atos de
    improbidade administrativa,
    (A) os envolvidos somente estão sujeitos às penas estabelecidas no referido diploma legal se a participação da União no
    capital social da empresa for majoritária.
    (B) tanto os gestores como os fornecedores estarão sujeitos às penas previstas na Lei de Improbidade, nos limites estabelecidos
    no referido diploma legal, independentemente do percentual de participação acionária da União no capital da empresa.
    (C) apenas os gestores da empresa podem ser apenados por ato de improbidade, nos limites de sua responsabilidade e
    limitada a sanção patrimonial à contribuição da União no capital da empresa.
    (D) a responsabilização dos gestores e dos fornecedores condiciona-se à comprovação de prejuízo direto à União, eis que a
    Lei de Improbidade não alcança atos praticados contra empresas privadas.
    (E) os gestores da empresa responderão por ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, desde que comprovado
    enriquecimento ilícito, hipótese em que também serão alcançados os particulares que tenham se beneficiado diretamente
    da conduta dos agentes públicos.


    Preliminarmente, o gabarito da questão é letra B. Mas pela "lógica" apresentada pela questão da prova do TJ AP, eu poderia marcar letra C também.


    Conclusões pessoais. A letra "C", gabarito, é a menos errada. Mas essa questão carece de resposta correta.

  • Apesar de ter marcado a alternativa "a", creio que o erro dessa assertiva foi firmar que o "Joaquim" é se equipara a agente público para fins legais. O art. 2º da Lei de Improbidade Administrativa crava: "Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior."

    Doutro ponto, a alternativa "c" apontada como gabarito, também está incorreta, pois "Joaquim" pode e deve ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa, já que induziu, concorreu e beneficiou-se dos atos de improbidade, conforme ensina o art. 3º da LIA: Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Tenso...Errei sorrindo...

  • Sem noção essa questão alguém sabe se a banca anulou ? Estão todas erradas letra a é a mais arrumadinha mas não deixa de estar errada.

  • (MANDEM E-MAILS para seus deputados e pressionem pela aprovação desse projeto. Todas as VÍTIMAS da FCC precisam dessa lei em vigor).


    A festa de sadismo das bancas pode estar com os dias contados: vamos esperar que o Projeto de Lei 6004/2013, de origem do Senado (PLS 74/2010), já aprovado pelo SF, seja aprovado na Câmara como está:


    http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=585601


    "Art. 13 O conteúdo mínimo do edital de abertura do concurso será composto de: [...]
    3º O edital poderá fornecer indicação bibliográfica relativa a cada matéria constante do edital, inclusive quanto às fontes de consulta para as disciplinas de atualidades e de conhecimentos gerais, nos termos do art. 27 desta Lei.

    Art. 38 A indicação bibliográfica de cada matéria, quando houver, vinculará a instituição organizadora e os candidatos à última edição existente da obra até a publicação do edital de abertura do concurso.
    § 1º A não indicação de bibliografia, ou sua indicação apenas sugestiva, obrigará a instituição organizadora a aceitar, como critério de correção, posições técnicas, doutrinárias, teóricas e jurisprudenciais amplamente aceitas ou cientificamente comprovadas.
    § 2º Será anulada a questão que percorra tema, assunto ou enfoque que seja objeto de divergência doutrinária em relação à doutrina majoritária."


    TOMA FCC!!! (Até que seja aprovado, nós tomaremos ¬¬)

  • De plano, registro que, a meu sentir, não há alternativa correta nesta questão, de modo que deveria ter sido anulada, o que não ocorreu, lamentavelmente. Vejamos cada opção:

    a) Errado: na verdade, Joaquim não se equipara a agentes públicos, uma vez que a hipotética empreiteira de que seria diretor não se enquadra em quaisquer das situações descritas no art. 1º da Lei 8.429/92, seja no caput, seja em seu parágrafo único. Joaquim, a rigor, é terceiro, podendo ser responsabilizado, com apoio no art. 3º do citado diploma, porquanto se beneficiava diretamente dos atos ímprobos narrados no enunciado (art. 9º, I, art. 10, VIII e art. 11, III, no mínimo).

    b) Errado: a caracterização de um dado tipo penal não absorve os demais ilícitos. A Lei 8.429/92, aliás, é expressa nesse sentido, ao afirmar que suas sanções se aplicam de forma independente das demais esferas (art. 12, caput).

    c) Errado: foi considerada correta pela Banca, todavia, com a devida vênia, tenho por equivocada a afirmativa. Afinal, dizer que Joaquim não pode ser responsabilizado por ato de improbidade está ostensivamente errado. É claro que ele poderia, sim, ser responsabilizado, conforme sustentado nos comentários do item “a”, acima, na condição de terceiro beneficiário dos atos ímprobos (art. 3º, Lei 8.429/92). O particular somente não pode responder sozinho. Vale dizer: sempre deverá haver a presença de um agente público no polo passivo da demanda. Todavia, a alternativa foi taxativa em afirmar que Joaquim não poderia ser responsabilizado, nos termos da Lei de Improbidade, o que está flagrantemente errado, renovadas as vênias ao entendimento adotado pela Banca.

    d) Errado: remeto o leito aos comentários acima (itens “a” e “c”), quanto à plena possibilidade de o particular ser réu em ação de improbidade administrativa.

    e) Errado: inexiste vinculação da decisão final tomada na ação de improbidade administrativa (que tem natureza cível) em relação às órbitas penal e administrativa.

    Resposta: Questão deveria ser anulada.

    Gabarito oficial: C
  • A banca ao colocar o gabarito "c" como correto revogou o art 4º da Lei de Improbidade que diz que : "as disposição dessa lei são aplicáveis, no que couber, àquele que mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a pratica do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Absurdo!



  • O que espanta não é o fato da banca errar. Errar é normal. O que espanta é não anular, tomando consigo posições insustentáveis.

  • Eu acertei.Pensei da seguinte forma, os particulares que respondem pelos atos de improbidade com o servidor são aqueles que praticam o ato junto com ele ou se beneficie dele por algum tipo de vínculo mas não aquele particular que se confunde com o próprio ato de improbidade,nao sei se deu pra entender,enfim....este creio eu responderá por outros ilícitos que não o de improbidade,...e pensei que não seria  a letra a pois a lei apesar de atingir particulares,em momento algum os equipara à agente público....bom,deu certo mas é uma questão bem duvidosa mesmo

  • Gabarito errado, absurdo isso

           Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.


  • bem duvidosa msm.

    Pois pelo que entendi Joaquim não agiu de maneira isolada, o que configura ter beneficiado e assim deve responder por improbidade.


  • Errei a questão, porém aprendi a pensar o q a banca quer da questão acima. Ele NÃO será responsabilizado pq NÃO RECEBE, NEM FACILITA para o ilicito praticado, muito pelo contrário , ele PAGA( apesar de ser errado e seja ilícito do mesmo jeito). vejam q a lei menciona os casos de enriquecimento ilicito, prejuízo ao erário e atentam contra os principios da adm. publica, e a pratica singular dele não se enguadra, porem os servidores que receberam vantagens ( enriquecimento ilicito) cometerem tal improbidade.

  • Acredito que para o terceiro (mesmo não sendo agente público) ser responsabilizado por ato de improbidade, o agente público envolvido no ilícito deva ser o AUTOR, ou seja, esse agente público é quem vai permitir, facilitar, conceder benefício... para que então algum terceiro se beneficie concorrendo para a prática do ato.


    No caso da questão, ocorre ao contrário: um particular (Joaquim) oferece a gratificação ( é o autor) aos servidores púbs que então concorrem com o ilícito.

    Sendo assim, o particular quando envolvido em ato de improbidade deverá ser partícipe, mas nunca autor do ato de improbidade. Já o agente público, sempre deve ser o AUTOR.


    Logo, alternativa correta = LETRA C


  • Também acredito que a questão esteja errada.

    Quanto ao comentário da Andressa Gomes, acredito que ela apenas mudou a ótica sobre um mesmo fato.

    A questão aborda o lado do Joaquim, que está gratificando um servidor público, mas sobre outra ótica, vemos que o servidor está recebendo gratificações para revelar informações privilegiadas. Além disso, a questão não fala sobre quem ofereceu e quem aceitou essa "troca".  

  • STJ - INFORMATIVO 535 - Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de Agente Público no Pólo Passivo da demanda.


    Primeira Turma DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA AJUIZADA APENAS EM FACE DE PATICULAR. 16 Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. De início, ressalta-se que os particulares estão sujeitos aos ditames da Lei 8.429/1992 (LIA), não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos. Entretanto, analisando-se o art. 3º da LIA, observa-se que o particular será incurso nas sanções decorrentes do ato ímprobo nas seguintes circunstâncias: a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; e c) quando se beneficiar, direta ou indiretamente do ato ilícito praticado pelo agente público. Diante disso, é inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular. Precedentes citados: REsp 896.044- PA, Segunda Turma, DJe 19/4/2011; REsp 1.181.300-PA, Segunda Turma, DJe 24/9/2010. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Informativo nº 535).
  • A jurisprudência confirma o que os colegas já haviam  dito, sozinho o particular não pode ser responsabilizado por improbidade administrativa, porém ele não estava sozinho, havia servidores recebendo gratificações, Joaquim estava sim induzindo os servidores a cometerem improbidade administrativa, e portanto ele concorreu para a prática do ato e ainda se beneficiou.

    Não admito de forma alguma que Joaquim não possa ter cometido ato de improbidade administrativa!!!

    A banca errou muito feio e isso prejudica a todos que se prepararam de verdade!

    É um verdadeiro ABSURDO!!!! No mínimo teriam que anular a questão.

    Gostaria muito de ver a argumentação da banca em não acolher os recursos, gostaria muito!

    Indignada!!!!

  • A gente tem que para de quer justificar uma questão de qualquer jeito (como fazem alguns professores de cursinho). Não há resposta correta e, infelizmente, se cair novamente desse mesmo jeito, seremos obrigados a acatar o gabarito. 

  • Como assim "não pode haver responsabilização por ato de improbidade"? E o art. 3º que dispõe que "As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta." 

  • ONDE COMPRA ESSA DOUTRINA ESCRITA PELA FCC?? =O =O =O

    Em momento nenhum o enunciado da questão fala que a ação seria proposta exclusivamente em face do particular, apenas se perguntou o que ocorreria especificamente no que se refere à atuação dele. O pior são os colegas tentando achar justificativa para o injustificável.

    Fazer prova com a FCC? A morte é mais suave...



  • Marquei a A e errei, mas não foi sorrindo...

  • Marquei a letra "A" e errei, pois não estudei pela Doutrina "FCC"...é de matar!!!

  • Veja como a Banca se contradiz, nessa questão a mesma considerou como correto o enunciado de nº II

    Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 13ª Região (PB)

    Prova: Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação

    Resolvi certo

    Acerca das disposições contidas na legislação que disciplina as penas aplicáveis aos atos de improbidade administrativa, considere: 

    I. Somente atinge agentes públicos e particulares a estes equiparados em função do exercício de múnus público. 
    II. Alcança atos praticados em prejuízo do patrimônio de entidades privadas que contem com a participação pública ainda que a título de subvenção. 
    III. Absorve as sanções civis e administrativas previstas para o mesmo ato, porém não exclui a responsabilidade penal do agente. 

    Parabéns! Você acertou!

  • Errei sorrindo tambem, marquei A.

  • Joaquim é diretor de uma empreiteira, tendo sido apurado em regular investigação que ele vinha gratificando servidores públicos para obtenção de informações privilegiadas que viabilizavam o sucesso da empresa nas licitações das quais participava. Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim, (vejamos que a pergunta foi específica ao Joaquim e ele não é agente público).


    Vale lembrar o informativo 535 do STJ que diz: Não é possível ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular.


    Logo conclui-se que a resposta correta é a letra C que diz :

    “não pode haver responsabilização por ato de improbidade, tendo em vista que seu cargo não se equipara a agente público para fins legais, não obstante possa haver imputação de ilícito em outras esferas”.

  • “Consoante se constata, uma pessoa que não seja agente público pode ter sua conduta enquadrada na Lei 8.429/92 e sofrer as sanções nela estabelecidas. Mas é interessante observar que, isoladamente, essa pessoa não tem como praticar um ato de improbidade administrativa, porque o texto legal só prevê as seguintes hipóteses:

    1. A pessoa induz um agente público a praticar ato de improbidade;

    2. Ela pratica um ato de improbidade junto com um agente público, isto é, concorre para a prática do ato;

    3. Ela se beneficia de um ato de improbidade que não praticou.”

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado – 20ª edição

    Autores: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • Amigos isso é coisa do Dr. Capeta

  • Pelo número de comentários sabia que havia algum problema com a questão!rs 

    Errei marcando a letra A e acertei ao perceber que, de fato, há um grande problema com a questão! 

  • Gabarito C.


    Fonte: Supremo Tribunal da FCC

  • Questão totalmente sem resposta, com base no artigo 3 da lei 8429!

  • Estudar, estudar e estudar. E a FCC faz uma palhaçada dessas e nem anula.
  • Por favor, não sigam o exemplo da FCC: sempre reconheça seus erros. Errar é humano, não admitir o erro é FCC.
  • Ah, pessoal.. Falta de atenção não é culpa da FCC! São SUJEITOS ATIVOS os agentes públicos... aquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie (art. 3º) não é sujeito ativo, mas um terceiro a quem recai os efeitos da lei! 

  • Não tem resposta.


    O diretor (particular)  poderá ser responsável, desde que não responda sozinho. 


  • Não tem resposta.


    O diretor (particular)  poderá ser responsável, desde que não responda sozinho. 


  • nuintendi nada FCC.

  • Hugão Oliveira, meu caro. Não seja assim. Querer amenizar a torpeza da banca colocando a culpa nos colegas.
    Te falta estudar raciocínio lógico, mais precisamente proposições lógicas, especificamente as condicionais.
    Veja, o fato do cargo do cara não se equiparar à agente público não impede sua responsabilização por ato de improbidade. E a assertiva diz exatamente isso: "não pode ser responsabilizado por ato de improbidade porque não é agente público" (resumidamente).  E isso é uma falácia. O fato do cara não ser equiparado à agente público não o desonera da responsabilização, que deverá se dar com base no artigo 3º da Lei. Basicamente: não é porque não é agente (ou equiparado à) que deixará de responder. Uma coisa não condiciona a outra.

    A banca errou sim! Não é falta de atenção da galera, mas exatamente o contrário, gente que estudou e sabe a matéria e tem capacidade de argumentação.

  • Na verdade, Joaquim não se equipara a agentes públicos, uma vez que a hipotética empreiteira de que seria diretor não se enquadra em quaisquer das situações descritas no art. 1º da Lei 8.429/92, seja no caput, seja em seu parágrafo único. Joaquim, a rigor, é terceiro, podendo ser responsabilizado, com apoio no art. 3º do citado diploma, porquanto se beneficiava diretamente dos atos ímprobos narrados no enunciado (art. 9º, I, art. 10, VIII e art. 11, III, no mínimo).


    Questão deveria ser anulada.
  • A vantagem dessas questões sem noção é quem estudou erra junto com a gente. Kkkkkkk

  • Deveria existir no QC uma opção de "excluir" questões que não queremos mais ver. Tipo uma lixeira pessoal, porque toda vez que refaço questões como essa sinto que perdi meu tempo e se caísse numa prova eu erraria de novo, pois não sabemos o que a banca está pensando!

    "Questões que não quero mais fazer".. deveria existir tipo um campo assim.

  • Errei essa questão e errarei sempre... e convicto da minha resposta. Gabarito inaceitavel.

  • Fui na letra A sem medo e???? Tocoooo!! hahaha!! As bancas fazem o que querem com os candidatos!!

  • Sério FCC?

  • Até no comentário do professor ele menciona que NÃO TEM ENUNCIADO CERTO nas alternativas... O melhor a fazer nesse tipo de situação é não ter medo de mandar recurso pra banca, eles não vão anular sem uma boa pressão. A banca não tem nada a perder, mas  os estudantes...


  • O particular propriamente dito responde por ato de improbidade administrativa, sendo incorreta da parte final do item "a", já que tal responsabilização não se dá por sua equiparação a servidor público. Saliente-se que o particular só integra o polo passivo da ação se nela também estiver o servidor público.

  • Acho que a banca quis montar uma "pegadinha" com base no informativo 535 do STJ, que diz que "não é possível ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular.". Porém, o tiro saiu pela culatra, pois, o enunciado cita a participação de servidores públicos, ou melhor, a indução dos mesmos à pratica de improbidade. Dessa forma, todas as questões estão equivocadas. Caso a banca não tivesse citado os servidores, ai sim a alternativa C estaria correta.

  • Art 3° da lei 8429:

    As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 
    Não há questão correta!
    E antes que venha a FCC dizer que Joaquim não se beneficia de nada, digo que se beneficia sim, do contrário, por que estaria pagando propina aos agentes públicos? 
    Enfim, C gabarito oficial. Oremos!
  • Q444475. Nessa outra questão a FCC seguiu a mesma linha! Fiquem atentos!!!

  • "Letra C e pronto. E aprendam a não reclamar!" (Dilma Roussef)

  • Essa regulamentação dos concursos PRECISA ser aprovada! 

  • realmente lamentável que uma questão absurda desta não tenha sido anulada

  • Gente, mas que insanidade é essa? O Joaquim não seria responsabilizado por ter induzido e concorrido com o ato ímprobo? "Oh my God". \o/ :O

  • Pessoal, particular não pode ser punido por improbidade sozinho. Pode sim em acréscimo à ação de improbidade contra servidor, o que não foi o caso de acordo com a questão. No caso em tela ele foi o agente principal dos atos ilícitos, e não coadjuvante como seria necessário. 

  • Como não descobriram quem eram os servidores públicos beneficiados pela gratificação o Joaquim - particular- levou a culpa sozinho e neste caso não cabe responsabilização por improbidade... deve ser por isso que a letra c ta certa!  rs!

  • Marquei "a" e errei a questão, após analisar o caso vi que a jurisprudência do STJ tem entendimento que para haver a punição por improbidade administrativa deve haver a participação do servidor e na questão em liça, no vocativo da questão é bem claro:"especificamente no que se refere à atuação de Joaquim", logo não incidirá a lei 8429:

    É possível imaginar que exista ato de improbidade com a atuação apenas do “terceiro” (sem a participação de um agente público)? É possível que, em uma ação de improbidade administrativa, o terceiro figure sozinho como réu? NÃO. Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535)(Fonte: Dizer o direito).

  • Acho que esta é uma questão que as pessoas ficam procurando jurisprudência para justificar as respostas... mesmo que erradas! 

    Fazem uma interpretação que não tem base, pois a questão não diz que não o servidor foi identificado ou não. Logo, seria impossível concluir então! Logo, nula!

    O máximo que poderia concluir é que tem sim servidores identificados, pois ele "vinha gratificando servidores...."


  • Concordo com a inconformidade da maioria e saliento que também me sinto tomado pelo mesmo sentimento. Também errei a questão. Adianto que não quero aqui defender a banca, mas apenas esclarecer um detalhe. Não há na LIA dispositivo expresso sobre equiparação de agente público. Há, apenas, previsão de que SÃO APLICÁVEIS àquele que mesmo não sendo agente público as disposições da lei, art. 3º. Logo, parece que não há que se falar em equiparação de agente público no diploma legal. Talvez tenha sido essa a intenção da banca afinal, verificar se o candidato possuía ciência desse detalhe.


    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.


    Todavia, concordo: que questãozinha cretina!

  • FCC, VAI TOMAR NO C*. SÓ EU MARQUEI A A?????

  • Como assim não pode ser responsabilizado?
    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.


  • Caraca... quando respondi a questão 77% haviam errado e 33% viram a resposta "correta" antes de responder... kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Depois dessa acho que vou tomar um banho, jantar e ligar pro meu psicólogo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
  • Também achei bem patética a questão, mas atenção ao comentário da Ivi Lithiany, que poderia sim ser usado como justificativa pela FCC para a correção da questão: Joaquim não recebe nenhuma vantagem; ao contrário, ele paga servidores públicos para obter informação. Então, a atuação de Joaquim não se enquadra em nenhuma hipótese de ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito.

    No entanto, seria fácil desconstruir essa justificativa também, já que "frustrar a licitude de concurso público" está incluído no rol de atos de improbidade que causam prejuízo ao erário, tornando Joaquim culpado por improbidade sim. Que tristeza, FCC.

  • Afffffffffffffffffff
    Morro de medo que aconteça algo do tipo na minha prova.

  • Estão sujeitos  à lei de Improbidade Adm, no que couber, aqueles que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta.  (alternativa da própria FCC...vai entender!)

  • Letra (c)


    A jurisprudência do STJ tem entendimento que para haver a punição por improbidade administrativa deve haver a participação do servidor e na questão em liça, no vocativo da questão é bem claro:"especificamente no que se refere à atuação de Joaquim", logo não incidirá a lei 8429:


    É possível imaginar que exista ato de improbidade com a atuação apenas do “terceiro” (sem a participação de um agente público)? É possível que, em uma ação de improbidade administrativa, o terceiro figure sozinho como réu? NÃO. Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535)(Fonte Dizer o direito).




    O comentário da Maria Ramalho tmb elucida bem.

  • Com respeito aos entendimentos em contrário dos colegas, entendo que não há alternativa correta a ser marcada pelo candidato. A conduta específica de Joaquim pode sim ser enquadrada na LIA. Ora, não é pelo fato de se pedir a opção correta especificamente quanto a ele que estará afastado o ato ímprobo. É absurda a ilação de que não poderia ser sancionado nos termos da LIA.

    De acordo com o entendimento do STJ é preciso que também esteja no polo passivo o agente público, e, mais uma vez, isso não afasta a incidência da LIA. A questão poderia dar foco ao servidor, pedindo as consequências específicas quanto ao seu ato, mas optou por ter como prisma Joaquim.

    O fato de a banca pedir as consequências quanto a "A" ou "B" não afasta a verdade do fato trazida pelo enunciado: há ato de improbidade e a LIA é aplicada ao caso. Ademais, não se fala de de aspectos processuais, mas da probabilidade de responsabilização, o que entendo reforçar ainda mais a posição que defendo.

    No entanto, a questão permaneceu de pé. Paciência e foco nos estudos...

  • Gente não sei mais, se o q estudei ta valendo, pq chega numa questão dessa e errar imaginando está certa.
  • Não tem como marcar nenhuma alternativa, isso é uma afronta à dignidade da pessoa humana.


    Vou fazer que nem o Pedro, vou tomar um café e abraçar uma árvore pra ver se a mente abre!


    Lei 8.429/92 - Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Assustei com 82 comentários e o VOCÊ ERROU.Maaaaaaas nem tudo são flores. Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim,(INFELIZMENTE, JUSTIFICOU O GABARITO, NÃO ME LIGUEI QUANTO A ISSO). Para ser responsabilizado pela LIA deve ter a presença de um agente público, ele sozinho, particular não responderá por esta. 


    Vejamos o posicionamento atual do STJ, info 535:

    Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei n. 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de gente público no polo passivo da demanda. STJ.  1ª  Turma. REsp  1.171.017PA, R el.  Min. Sérgio  Kukina, julgado em  25/2/2014.

    Fonte dizerodireito.

    A meu ver, questão bem elaborada para OJ.GAB LETRA C
  • Nesse caso, existe a regra da dupla imputação: para que o particular seja enquadrado na lei de improbidade, é necessário que um agente público também tenha concorrido para o ato. 

  • Meu Deus ... triste demais..

  • 03

    Q434973

    Direito Administrativo 

     Disposições gerais,  Improbidade administrativa - Lei 8.429/92

    Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: ANTAQ

    Prova: Conhecimentos Básicos - Cargos 1 a 4

    (+ provas)

    No que se refere ao controle da administração pública, à improbidade administrativa e ao processo administrativo, julgue o item subsequente. 

    Embora os particulares se sujeitem à Lei de Improbidade Administrativa, não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente contra particular, sem a presença de agente público no polo passivo da demanda.

    gabarito C

    VAI ENTENDERRR!!!

  • Ano: 2014

    Banca: FCC

    Órgão: DPE-CE

    Prova: Defensor Público de Entrância Inicial

     

    No que tange à ação de improbidade administrativa:

    a) estão a ela sujeitos, no que couber, aqueles que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta.

    b) sendo a lesão ao patrimônio público personalíssima, não haverá qualquer responsabilidade ao sucessor do agente ofensor.

    c) quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a qualquer cidadão representar ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário, visando à indisponibilidade dos bens do indiciado no inquérito civil instaurado.

    d) são reputados agentes públicos, para efeito de enquadramento legal, todos aqueles que exercem, mesmo que transitoriamente mas desde que sob remuneração, por nomeação, designação ou qualquer forma de contratação, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos públicos de administração direta ou indireta.

    e) se o agente ou terceiro, desde que por ato exclusivamente doloso, causar lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, ficará sujeito ao integral ressarcimento do dano.

     

    Resposta: Letra A

  • Tá complicado estudar para concursos, estou tentando entender essa questão depois de ter errado duas vezes.

    Acho que é isso o pega dessa questão=> especificamente no que se refere à atuação de Joaquim

    Só na atuação dele, sozinho, sem os servidores.

    Erro da A => pode haver responsabilização por ato de improbidade, independentemente de imputação em outras esferas, tendo em vista que se equipara a agente público para os fins legais.

    Conforme, Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região, estaria errado: na verdade, Joaquim não se equipara a agentes públicos, uma vez que a hipotética empreiteira de que seria diretor não se enquadra em quaisquer das situações descritas no art. 1º da Lei 8.429/92, seja no caput, seja em seu parágrafo único. Joaquim, a rigor, é terceiro, podendo ser responsabilizado, com apoio no art. 3º do citado diploma, porquanto se beneficiava diretamente dos atos ímprobos narrados no enunciado (art. 9º, I, art. 10, VIII e art. 11, III, no mínimo). 

  • É um tipo de questão dessas que nos trasnforma de concurseiro para idiotas. Esse gabarito é a coisa mais ridícula e absurda que existe. Sem comentários!

  • Concordo com os senhores, gabarito estúpido.

     

  • E os servidores públicos que receberam as gratificações são o que nessa história???

  • GABARITO C? 

     

     

    (FCC - DPE/CE - 2014) No que tange à ação de improbidade administrativa:

     

     

    (a) estão a ela sujeitos, no que couber, aqueles que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta. GABARITO 

     

    (b) sendo a lesão ao patrimônio público personalíssima, não haverá qualquer responsabilidade ao sucessor do agente ofensor.

     

    (c) quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a qualquer cidadão representar ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário, visando à indisponibilidade dos bens do indiciado no inquérito civil instaurado.

     

    (d) são reputados agentes públicos, para efeito de enquadramento legal, todos aqueles que exercem, mesmo que transitoriamente mas desde que sob remuneração, por nomeação, designação ou qualquer forma de contratação, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos públicos de administração direta ou indireta.

     

    (e) se o agente ou terceiro, desde que por ato exclusivamente doloso, causar lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, ficará sujeito ao integral ressarcimento do dano.

  • O loco !!!!

  • Oxente, concordo com o Einstein Concurseiro, o gabarito é a letra A . Essa banca viajou na maionese. 

  • Quem não errou ? 

  • De fato, NÃO HÁ RESPOSTA. A alternativa A também está errada (em que pese ser a menos errada), pois Joaquim NÃO SE EQUIPARA A FUNCIONÁRIO PÚBLICO PARA OS FINS LEGAIS, pois é somente DIRETOR DE EMPREITEIRA. Vejamos:

     

    LIA, art. 2º. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    Bola pra frente...

  • Nem me incomodarei com o fato de ter "errado".

     

    A FCC adota esse pensamento de que o Particular que opera junto a improbidade, improbo é, e será penalizado pela Administração, em 98% das questões que cria. Logo, se cair outra parecida com esta, continuarei respondendo igual, e se o gabarito for como este, continuarei errando conscientemente, como a maioria dos colegas aqui.

  • Essa anta não anulou a questão? Tudo errado.

  • Gabarito equivocado. Leiam o comentário do professor do QC e segue o jogo.

  • Quando você encontra 98 comentários na questão, sabe que, mesmo que se esforce muito, vai errar.

  • Esse é o tipo de questão que dá para perceber que as "Estatísticas" do Qconcursos contabilizam as "respostas corretas" daquelas pessoas que assinalaram a alternativa errada num primeiro momento, confirmaram a resposta, viram que tava errada, e foram lá e marcaram outra resposta kkkk afinal, 24% de acerto é muito numa barbárie dessa.

  • Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim...

    ESSE ESPECIFICAMENTE TORNA VÁLIDO O ITEM "C"... uma pena, errei sorrindo tbm... :(((

    Pensem comigo: Já que é especificadamente do jojo, então no caso, a pena SERÁ SÓ DELE... e a jurisprudência é clara em dizer que não pode ser apenas com particular. 

     

  • Errar foi ótimo por ler os comentárias e em saber que o caso descrito é o que mais acontece no Brasil.

  • LEIAM O COMENTÁRIO DO PROF RAFAEL!

  • Ridículo e desestimulante!

    A FCC deveria ter anulado essa questão.

  • só nao errou quem não sabia.

  • É realmente um absurdo. Na questão Q456505, a FCC considerou que estão sujeitos à Lei de Improbidade Administrativa, no que couber, aqueles que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Não sei o que é mais triste, a FCC com a doença dela ou as pessoas que comentam como se fosse uma questão normal. É o caso onde o cidadão em "toda a sua certeza" acerta essa questão errada e errará todas as outras 500 elaboradas da maneira correta. 8) 

  • O filho de algúem marcou "c". Só pode...

  • Eu também marquei a "a"... Quando eu vi que essa questão tinha 100 comentários, eu sabia que ia errar, mas estava curioso para ver qual seria a alternativa que a FCC ia indicar como a certa. Gabarito "c"?!

    A desonestidade da banca é imensa. É quase dano moral você estudar horas de Lei 8.429/92, estudar jurisprudência, fazer questões e, na hora da prova, errar essa pergunta.

    Ímbroba foi a banca. 
     

  • Colegas, Fiz o seguinte: inclui nos filtros apenas as questões muito difíceis da FCC, partindo desse princípio, encontrei certo padrão nas questões, qual seja: são questões que aparentemente são fáceis mas possuem a resposta menos provável! Isso mesmo! Essa dica serve para que não arranquemos os cabelos da cabeça com pinça, nos culpando por não sabermos mais nada! Compartilho com vocês isso para que não se desestimulem e percebam que eles aproveitam do que os professores de cursinhos, as apostilas e outros materiais fazem: decoreba! Estudem a lei fria! E perseverem! 

  • FCC, me poupe! 

    Vejam o gabarito considerado correto, na questão Q413313.

    Aff. Go figure!!!

  • Colegas, de fato, a questão é díficil e exige bastante reflexão sobre o tema.
    Infelizmente o gabarito está correto, não adianta se agarrar às suas convicções e continuar errando.
    Abaixo algumas considerações que podem ajudar a esclarecer o gabarito:

    Comando da questão:

    " Joaquim é diretor de uma empreiteira, tendo sido apurado em regular investigação que ele vinha gratificando servidores públicos para obtenção de informações privilegiadas que viabilizavam o sucesso da empresa nas licitações das quais participava. Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim, "

    De plano poderíamos eliminar a alternativa A, pois Joaquim é diretor de uma empreiteira e NÃO SE EQUIPARA a AGENTE PÚBLICO:
    Na sequência, poderíamos eliminar as alternativas B e E, absurdas e que dispensam comentários.
    Restam alternativa C e D. A dúvida seria, a conduta de Joaquim configura ato de improbidade punível nos termos da Lei 8429? A RESPOSTA É NÂO
    É óbvio que não precisa ser agente público para responder nos termos da LIA, o art. 3 é claro neste sentido, mas atentem para o seguinte:
    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, NO QUE COUBER, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Dissecamos as seguintes condutas:

    1 - Joaquim = Gratificou servidores para obter informações privilegiadas;
    2 - servidores públicos = receberam para revelar informações privilegiadas;

    Quanto aos servidores não há dúvidas, enriquecimento ilícito consbustânciado em auferir vantagem em razão do exercício do cargo (art. 9, caput).
    Portanto, os servidores, estes sim, responderão por enriquecimento ilícito nos termos da LIA.
    "Ah, mas Joaquim induziu os servidores ao ato mediante gratificação"

    Sim, induziu. Mas ele enriqueceu ilicitamente? NÃO - ele participou da licitação junto com os demais e venceu.

    "Ah, mas Joaquim e os servidores frustraram a licitude da licitação"
    A questão em NENHUM momento fala em fraude a licitação, ilicitude, ou qualquer ilegalidade na LICITAÇAO.
    Portanto, não enquadra no art. 10, VIII, sobretudo por AUSÊNCIA de prejuízo ao erário.

    "Ah, mas ele se beneficiou do ato de improbidade dos servidores pois a questão fala que viabilizou o sucesso da empresa"
    A questão em NENHUM momento fala que ele foi beneficiado nas licitações, beneficiar e viabilizar NÃO são sinonimos.
    Beneficiar: atribuir vantagem, favorecer, enriquecer, fazer prosperar,
    Viabilizar: Tornar viável, tornar exequível ou realizável; outorgar, possibilitar.

    "Ah, mas ele recebeu informações privilegiadas"
    Essa informação, por si só, não permite concluir que houve ilicitute na licitação.
    O servidor pode simplesmente ter antecipado que em breve seria lançado um edital para contratação de uma obra. Isso é uma informação privilegiada, para o servidor sim configura ato de improbidade e enriquecimento ilícito.

  • Apenas para finalizar.
    Uma analogia interessante que pode ajudar a esclarecer:
    Você tem um amigo servidor de um TRT e ele lhe confidencia que em março de 2018 será pubicado o edital para o próximo concurso público.
    Isso é uma informação privilegiada, pois ainda não foi tornada pública, ele a tem em razão do exercício da função que ocupa.

    Pois bem.
    Essa informação privilegiada, por si só, FRUSTRA A LICITUDE DO CONCURSO PÚBLICO?
    Essa informação privilegiada, por si só, lhe beneficia durante o concurso, lhe facilita, lhe favorece, te da alguma vantagem?
    Você ter recebido essa informação privilegiada, por si só, importa no seu ENRIQUECIMENTO ILÍCITO?
    Você pagou um churrasco para esse seu amigo por causa dessa informação, isso caracteriza um ato de improbidade administrativa da sua parte?

    Se por um acaso entenderem que a resposta é AFIRMATIVA para todas essas questões, não há um concurso público neste país que esteja isento de ilicitute e ouso dizer que não existe um candidato que não tenha recebido "informações privilegiadas" (Alô Carla Gabola).

    Por que eu fiz questão de ressaltar o "POR SI SÓ", justamente porque é a única informação que temos na questão, não podemos sair presumindo e imaginando X situações na hora de responder sem que a questão tenha dado elementos.

    É justamente por tudo isso que a questão C é a correta:

    c) não pode haver responsabilização por ato de improbidade, tendo em vista que seu cargo não se equipara a agente público para fins legais, não obstante possa haver imputação de ilícito em outras esferas.

    Inclusive o examinador  destacou que PODE HAVER, mas não NECESSÁRIAMENTE haverá imputação de ilícito em outras esferas.

  • O mais bizarro é ver gente tentando justificar esse gabarito lamentável.

  • Marquei letra A feliz da vida

    Sem condições esse gabarito... 

  • Informo - para quem eventualmente não pode acessar - que o Juiz Federal Rafael Pereira, do TRF 2a Região, no campo comentários do professor, informou que essa questão está com gabarito oficial flagrantemente errado!

  • TA ''SERTO'' QUE A GALERA QUEIRA JUSTICAR COM O INFORMATIVO DO STJ, QUE FALA DA NECESSIDADE DE PELO MENOS UM AGENTE PÚBLICO NO POLO PASSIVO P/ O PARTICULAR PODER FIGURAR. MAS, NÃO É ESSA A JUSTIFICATIVA DADA NA ALTERNATIVA.

  • Embora muita gente tenha comentado que o correto esteja na letra A, tembém há erro na letra A, pois, ele também não pode ser equiparado a agente público e sim o teceiro que é tratado pelo art. 5 e 6 da lei.

  • Uma pequena observação de âmbito geral:

    Quando filtramos as questões muito difíceis, na verdade, aparecem questões em que a banca simplesmente "jurisprudenciou". Os gabaritos são os mais estapafúrdios possíveis, levando o candidato a sentir-se um completo imbecil.

  • Joaquim é diretor de uma empreiteira, tendo sido apurado em regular investigação que ele vinha gratificando servidores públicos para obtenção de informações privilegiadas que viabilizavam o sucesso da empresa nas licitações das quais participava. Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim,

     a) pode haver responsabilização por ato de improbidade, independentemente de imputação em outras esferas, tendo em vista que se equipara a agente público para os fins legais.

     b)pode haver responsabilização por infração penal que, pela gravidade, absorve todos os demais ilícitos praticados.

     c) não pode haver responsabilização por ato de improbidade, tendo em vista que seu cargo não se equipara a agente público para fins legais, não obstante possa haver imputação de ilícito em outras esferas.

     d) não pode ser responsabilizado, na medida em que somente a servidores públicos pode ser imputada a prática de ato de improbidade, durante o desenvolvimento de procedimentos regidos pelo direito público.

     e) pode haver responsabilização por improbidade que, se procedente, vinculará a condenação em todas as 

     

    Comentário:  Já vários comentários, inclusive, do professor do qc que a questão foi mal elaborada.

    veja o que a questão pede: Diante desse quadro, especificamente no que se refere à atuação de Joaquim.

    a solução está em enteder  a semântica do termo: especificamente = exclusivamente, estritamente, puramente.

    A questão quer que o candidato visualize a atuação de Joaquim isoladamente.  Diante disso, faz se necessário  trazer à baila o entendimento do STJ

    STJ - INFORMATIVO 535 - Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de Agente Público no Pólo Passivo da demanda.

     

     Portanto, especificamente (exclusivamente, este é o mandamento da questão), sem a participação do funcionário público Joaquim não pode ser enquadrado na LIA

     

  • De fato Joaquim se beneficiou da ação, mas em qual ato de improbidade ele seria enquadrado para responder? 

    "- permitir, facilitar ou concorrer para que terceiros se enriqueça ilicitamente? - Prejuízo ao Erário?" 

    Ele causou prejuízo ao erário mesmo sendo uma empresa privada sem vínculos com o poder público? 
    Não consegui enquadrá-lo em alguma hipótese. 

  • Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    Sem mais.

  • Pra mim, o comentário do FRANCISCO PRACIANO responde a questão perfeitamente!

    Também estava batendo cabeça achando que a banca estava errada, mas, na verdade, ela só foi sacana, como sempre.

     

    GABARITO C!

  • quem acertou tem que estudar mais.

  • Absurdo, ao passo que ele praticou essas condutas ele concorreu ou instigou os servidores a prestar essas informações para ele, sendo assim deveria ser responsabilizado por prejuízo ao erário , que pode ser por dolo ou culpa. Esse gabarito está bugado.

  • Gabarito claramente equivocado !

    Marquei letra A com um sorriso no rosto e alegria no coração.


    É LOGICO que o diretor da empreiteira deve responder. Afinal, no momento em que o servidor público aceita receber a "gratificação" e revela informações que tem acesso devido às suas atribuições, está configurada aí a improbidade administrativa. O empreiteiro foi nitidamente beneficiado.

  • A questão não está equivocada. O examinador quer saber se Joaquim, em específico, responderá pelo ato de improbidade. Ele sozinho não responde; tem de haver alguém que esteja enquadrado no conceito de agente público, para atrair a responsabilização dele pelo ato ímprobo. 

  • Alguém tem a argumentação da banca? se tiver posta aqui!

  • Autor: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico

    De plano, registro que, a meu sentir, não há alternativa correta nesta questão, de modo que deveria ter sido anulada, o que não ocorreu, lamentavelmente. Vejamos cada opção:

    a) Errado: na verdade, Joaquim não se equipara a agentes públicos, uma vez que a hipotética empreiteira de que seria diretor não se enquadra em quaisquer das situações descritas no art. 1º da Lei 8.429/92, seja no caput, seja em seu parágrafo único. Joaquim, a rigor, é terceiro, podendo ser responsabilizado, com apoio no art. 3º do citado diploma, porquanto se beneficiava diretamente dos atos ímprobos narrados no enunciado (art. 9º, I, art. 10, VIII e art. 11, III, no mínimo).

    b) Errado: a caracterização de um dado tipo penal não absorve os demais ilícitos. A Lei 8.429/92, aliás, é expressa nesse sentido, ao afirmar que suas sanções se aplicam de forma independente das demais esferas (art. 12, caput).

    c) Errado: foi considerada correta pela Banca, todavia, com a devida vênia, tenho por equivocada a afirmativa. Afinal, dizer que Joaquim não pode ser responsabilizado por ato de improbidade está ostensivamente errado. É claro que ele poderia, sim, ser responsabilizado, conforme sustentado nos comentários do item “a”, acima, na condição de terceiro beneficiário dos atos ímprobos (art. 3º, Lei 8.429/92). O particular somente não pode responder sozinho. Vale dizer: sempre deverá haver a presença de um agente público no polo passivo da demanda. Todavia, a alternativa foi taxativa em afirmar que Joaquim não poderia ser responsabilizado, nos termos da Lei de Improbidade, o que está flagrantemente errado, renovadas as vênias ao entendimento adotado pela Banca.

    d) Errado: remeto o leito aos comentários acima (itens “a” e “c”), quanto à plena possibilidade de o particular ser réu em ação de improbidade administrativa.

    e) Errado: inexiste vinculação da decisão final tomada na ação de improbidade administrativa (que tem natureza cível) em relação às órbitas penal e administrativa.

    Resposta: Questão deveria ser anulada.

    Gabarito oficial: C

  • Prezados gestores da plataforma, gostaria de solicitar um parâmetro em que pudéssemos definir qual questão não aparecessem mais em nossas filtragens.

  • O examinador força a barra em certos casos. Absurdo demais esse gabarito!

  • O pior é ver gente defendendo este gabarito kkkkkkkkkkkkkkk...

  • Essa questão é bizarra em um nível que não está escrito, Meu Deus


ID
1397206
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Secção Única e a Câmara Única fazem parte da organização e funcionamento do Tribunal de Justiça do Amapá - TJAP e são presididas pelo

Alternativas
Comentários
  • A Câmara Única do Tribunal de Justiça do Amapá é um Órgão Colegiado que reúne mais de uma Turma para julgar processos de competência originária e em grau recursal. É composta, conforme artigo 3º, § 3º do Regimento Interno do TJAP, por todos os Desembargadores, à exceção do Presidente do Tribunal e do Corregedor-Geral, desembargadores, e é presidida pelo Vice-Presidente


ID
1397209
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A competência para processar e julgar, originariamente, mandado de segurança e habeas data, quando a autoridade informante for Juiz de Direito, é

Alternativas

ID
1397212
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Após o exame do processo pelo relator e lançado o relatório nos autos, haverá revisão por outro Desembargador. Essa fase NÃO ocorre no caso de

Alternativas

ID
1397215
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na ocorrência de inexistência de norma regulamentadora estadual ou municipal de qualquer dos Poderes, inclusive na Administração indireta, que torne inviável o exercício de direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual, caberá

Alternativas
Comentários
  • CF:

    Art. 5º.

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;


    Gabarito (E)


  • Considerando que a banca é a FCC, respondi letra E ainda achando que estaria errado e que era uma pegadinha no estilo Cntrl C Ctrl V, característica da banca.

  • Gabarito letra E!

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

     

  • e) mandado de injunção.

    É o procedimento judicial através do qual qualquer cidadão tem assegurado um direito fundamental garantido pela Constituição Federal, que ainda não se encontra devidamente regulamentado em lei complementar ou ordinária.

    É um procedimento adotado para se pleitear do Poder Judiciário a regulamentação de uma norma constitucional, que ainda não foi feita pelos órgãos competentes. O legitimado é aquele que está sendo prejudicado com tal omissão.

    O rito processual é o mesmo do mandado de segurança.

    .

    Fundamentação: Art. 5°, LXXI da CF

  • Remédios Constitucionais

    Mandado de Segurança = Direito líquido e certo não amparado por Habeas Corpus e Habeas Data.

    Habeas Data = assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; e para retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    Mandado de Injunção = falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    Habeas Corpus = alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    Fonte: Constituição Federal

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;


ID
1397221
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre as barreiras da Comunicação Interna é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O que significa uma questão dessa..

    Dá vontade de parar, como que uma pessoa me faz uma afirmação em uma prova para concorrer a um cargo público de nível superior, da seguinte forma: "

  • Carlos Alfredo, a questão não tem problema algum.

    Algumas características do canal rico: é muito mais pessoal que o pobre, é um canal de mão dupla pois temos uma resposta mais rápida do receptor e o feedback é instantâneo.

    O "rico" não refere-se à quantidade de recursos.

    A conversa face a face possibilita lidar com múltiplos canais ao mesmo tempo. Somente nela é possível analisar vários aspectos como a fala, postura, expressão facial, tudo ao mesmo tempo.


    Gabarito: Alternativa A

  • Também não vi erro algum na alternativa E, ela esta perfeita.

    "Para Daft, quanto mais informação o canal consegue transmitir mais rico ele é." Hierarquia  da riqueza dos canais de comunicação = Conversa -> Telefone -> e-mail/intranet ->memorando/cartas-> Relatório formal/boletim.

    (Cespe – TNS/MC/2013) Mecanismos mais ricos de comunicação nas organizações são aqueles em que as informações são transmitidas por telefone ou conversas face-a-face, pois permitem feedback rápido. 

    Gabarito: CERTO.
  • As barreiras são obstáculos que atrapalham a comunicação e inibem a sua propagação, pois geram os ruídos que anulam o efeito e a transparência da comunicação. As barreiras podem ser mecânicas ou físicas que se relacionam com o meio ambiente onde ocorre a comunicação, sendo que elas acontecem quando o ambiente possui equipamentos inadequados para a transmissão da comunicação; Fisiológicas estão ligadas a distúrbios na fala e mal formação de palavras; Semânticas são as que derivam do uso de uma linguagem diferente da que o receptor consegue identificar e então compreender as informações contidas naquela forma de comunicação e Psicológicas estão ligadas a crendices, idéias mal concebidas e experiências anteriores já vivenciadas, que se relacionam diretamente com a cultura das pessoas.

    As barreiras pessoais acontecem de acordo com a personalidade de cada pessoa, relacionam-se com seus valores sentidos, percepções em que cada pessoa pode ter um comportamento em um ambiente organizacional. (Kunsch, 2003, pág.75).

    As barreiras administrativas/burocráticas acontecem de acordo com o trâmite de informações geradas pela organização, como a distância entre uma empresa e a outra, a diferença mediante a diferença de poder na organização; Excesso de informações também é considerado uma barreira, por meio do uso de várias ferramentas como, murais, comunicados oficiais, jornal interno, reuniões informais, que saturam o ambiente em que está inserido o receptor; Comunicações incompletas ou parciais constituem informações quebradas, alteradas ou dominadas por imprecisões em dados não comunicados ou ocultados.



    http://www.webartigos.com/artigos/comunicacao-no-setor-publico-a-eficacia-das-ferramentas-de-comunicacao-interna-para-o-cumprimento-do-acordo-de-resultados-na-visao-dos-servidores-da-setop/88167/

  • nao entendi o erro da a?

  • Para mim alternativa "B" está incorreta, pois se a empresa processa suas informações levando em conta a distância física, grupos com diferentes culturas, relações de poder etc, ela obviamente está reduzindo as barreiras uma vez que pode adaptar a comunicação aos diferentes públicos. A barreira surgiria se ela não considerasse esses elementos. Alguém pode me ajudar nessa dúvida?

  • a )A presença de grupos multidisciplinares que trabalham as informações nas organizações é uma barreira para a gestão da comunicação interna.

    Erro da letra A

    Umas equipe multidisciplinar é um conjunto de especialistas, em diversas áreas, trabalhando em equipe, em busca de um objetivo comum.Dizer que é uma barreira para comunicação interna e incorreto.A comunicação em torno de um projeto é muito mais eficiente do que seria individualmente.Imaginem uma administração pública construindo um planejamento estratégico de forma individual,ou seja,cada especialista no seu setor fazendo sua parte.É lógico que um projeto como esses teria falhas,tendo a ausência de discussões em torno do trabalho.Portanto,a presença de grupos multidisciplinares não são uma barreira para comunicação interna,e sim,a melhor solução para atingir objetivos.

  • O termo "grupos disciplinares" se refere às equipes multidisciplinares que trabalham em um projeto em uma determinada empresa, por exemplo. A presença desses grupos (ou equipes) multidisciplinares não constitui uma barreira à comunicação; pelo contrário, esses grupos facilitam a comunicação organizacional. É certo que os desafios são maiores, pois há uma diversidade de profissionais com funções distintas, mas não podemos afirmar que é uma barreira. Não encontrei nenhuma afirmação a respeito sobre o tema. Esta é a minha opinião. 

  • Não entendi o erro da b. Alguém tem alguma dica?

  • Esses grupos multidisciplinares podem atuar em projetos. A diversidade de conhecimento favorece a comunicação intergrupal.
  • Vamos fazer uma analise de todas as questões, lembrando que o enunciado pediu o INOCORRETO.

     a) A presença de grupos multidisciplinares que trabalham as informações nas organizações é uma barreira para a gestão da comunicação interna. Falsa

    Essa alternativa é falsa pelo seguintes motivos. Existe uma diferença gritante entre grupos e equipes. Os grupos são definidos pela estrutura de cargos da empresa já a equipe é um grupo de pessoas com habilidades complementares que trabalham em conjunto para alcançar um próposito comum.

    Os grupos são dividos em grupos formais e informais.

    As equipes são dividias em: Equipes de soluções de problemas, Equipes Multifuncionais também conhecida como Multidisciplinares ou cross-funcional, Equipes autogerenciadas e equipes virtuais.

    O segundo motivo para a questão está errada é que as equipes para terem sucesso elas precisam de algumas habilidades como comunicação.

     b) As barreiras administrativas ocorrem quando a empresa processa suas informações considerando a distância física, grupos com diferentes culturas, relações de poder etc. Verdadeiro.

    A questão é verdadeira pelo seguinte motivo. A frase está se referindo a escolha do canal de comunicação e não a eliminação da barreira. Segundo Robbins no livro comportamento organizacional traz o seguinte.

    "A escolha de um canal depende de a mensagem ser rotineira ou não. As mensagens rotineiras costumam ser diretas e apresentar um nível mínimo
    de ambiguidade, e os canais pobres podem transmiti-las eficientemente.As não rotineiras tendem a ser mais complicadas e podem levar a um erro
    de entendimento. Os gestores podem comunicá-las de modo eficiente apenas se escolherem os canais ricos."

    "As evidências indicam que os gestores de alto desempenho costuam ter maior sensibilidade para a escolha do canal de comuniação do que os 
    de baixo desempenho"

     c) As barreiras pessoais referem-se à personalidade de cada comunicador, seu estado de espírito, suas emoções, seus valores e na forma como se comporta dentro de determinado contexto. Verdadeiro.

    Essa barreira tem um nome que se chama Percepção Seletiva. As pessas recebem a mensagem e interpretam com base nas suas necessidades, experiências, motivações e outras características pessoais.

     d) A sobrecarga de informações caracteriza uma barreira na comunicação, uma vez que há um limite de atenção cerebral. Verdadeiro

    Uma das barreiras da comunicação é o excesso de informações, porque nós temos uma capacidade finita de processar as informações, quando essa capacidade é superada tendemos a esquecer de informações.

     e) O meio mais rico de comunicação é o face a face, caracterizado pela riqueza das expressões adicionais. Verdadero

    A conversa Cara a Cara é a mais alta riqueza de canal comunicativo, pesquisas revelam que apenas 7% da comunicação interpessoal pode ser traduzida em palavras, 38% provêm da inflexão da voz enquanto os 55% restante vem da expressão facial e linguagem corporal.

    Fonte: Rennó no seu Livro Administração Geral (2013)

  • Valmir Oissa,

    não tem erro na B, a questão pede a alternativa incorreta, a única alternativa incorreta é a A.

  • Rodrigo Rennó é triste nas explicações!!!...não indico de modo algum!

  • Pelo que eu entendi, como a alternativa A fala de grupos multidisciplinares que TRABALHAM AS INFORMAÇÕES, a tendência é de se reduzirem as barreiras, visto que a multidisciplinaridade vai ajudar a elaborar informações de forma que seja facilmente recebida por todos. Se disesse que grupos multidisciplinares RECEBEM AS INFORMAÇÕES, aí sim, poderíamos ter um caso de barreira para a gestão da informação.

  • Explicando o erro da letra "B", grande dúvida de todos.

    Vamos lá então. Para Robbins, uma das principais barreiras à comunicação é a Filtragem, ou seja, manipulação da mensagem pela pessoa que envia, para que seja vista favoravelmente pelo recebedor. Imaginem só, como seria, para uma grande empresa no Brasil, enviar mensagens,segundo os costumes e hábitos de cada região no Brasil. ISSO SERIA UMA LOUCURA, o Brasil é rico e cada Estado possui a sua própria cultura. Dessa forma, isso seria uma imensa barreira para a comunicação interna dessa empresa. Por fim, resta esclarecer que a manipulação das mensagens para agradar quem irá recebê-las não é garantia de sucesso, visto que cada um possui suas próprias percepções, ou seja, seria impossível a manipulação de uma mesma mensagem para diversas pessoas diferentes.

     

  • Resumindo:

    (A) INCORRETA. Um grupo de profissionais de diferentes áreas pode enriquecer, melhorar, otimizar o processamento de informações, não sendo, portanto, uma barreira.

    (B) CORRETA. Se as empresas sempre levassem em consideração a distância, diferentes culturas e relações de poder, as informações seriam sempre interpretadas da mesma maneira. Por isso se preza, em geral, pela linguagem formal e não a informal. Imagine uma organização na qual as pessoas redigem documentos usando o vocabulário corriqueiro, informal? Haveria enorme dificuldade para os receptores interpretarem expressões que não conhecessem, dificultando o processamento da mensagem e atrasando, assim, uma resposta, um feedback.

    (C) CORRETA. Se uma pessoa está de mau humor, por exemplo, certamente que pode intermetrar mal ou inclusive nem se dar ao trabalho de interpretar uma informação, ou passá-la adiante, ou dar uma resposta, etc.

    (D) CORRETA. Muita informação pode mais prejudicar do que contribuir para algo, tal como pouca informação. Daí a necessidade de se filtrá-las, analisá-las de modo a identificar se possuem ou não relevância.

    (E) CORRETA. É muito melhor, é mais fácil passar uma informação pessoalmente do que por email, por exemplo. Na comunicação face a face há mais possibilidades de se passar a mensagem desejada, além de permitir que o receptor possa tirar qualquer dúvida no momento em que a recebe, proporcionando melhor e imediato entendimento.

    Como se pediu a opção incorreta, gabarito letra "A".

  • Pra mim a alternativa C também está errada. A barreira pessoal é colocada pelo receptor da mensagem que vai decifrá-la, segundo seu estado de espírito, emoções e seus valores. Como que um comunicador, que faz a mensagem, vai criar uma barreira. Barreiras de comunicação ocorrem na interpretação da mensagem.

    Me ajudem se estou errada.....

  • Quem foi que inventou essa bosta de assunto?

  • A) ERRADO. É evidente que grupos multidisciplinares que se empenham em
    trabalhar as informações não podem se constituir como barreiras à comunicação.

  • Grupos multidisciplinares que trabalham a informação facilitam a comunicação.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acercas das principais barreiras da comunicação interna nas organizações.

    Vejamos as alternativas:

    A) A presença de grupos multidisciplinares que trabalham as informações nas organizações é uma barreira para a gestão da comunicação interna.

    Incorreta. A presença de grupos multidisciplinares otimiza o processo dinâmico através do qual as organizações se relacionam com o meio ambiente e por meio do qual as divisões da organização se conectam entre si, não sendo portanto uma barreira.

    B) As barreiras administrativas ocorrem quando a empresa processa suas informações considerando a distância física, grupos com diferentes culturas, relações de poder etc.

    Correta. As barreiras administrativas decorrem das formas como as organizações atuam e processam suas informações.

    C) As barreiras pessoais referem-se à personalidade de cada comunicador, seu estado de espírito, suas emoções, seus valores e na forma como se comporta dentro de determinado contexto.

    Correta. As barreiras pessoais estão relacionadas à maneira com as pessoas facilitam ou dificultam as comunicações. Desta forma, depende da personalidade de cada um, do estado de espírito, das emoções e dos valores.

    D) A sobrecarga de informações caracteriza uma barreira na comunicação, uma vez que há um limite de atenção cerebral.

    Correta. O excesso de informações de toda ordem e nas mais variadas formas confundem o público ao invés de propiciar uma comunicação eficaz.

    E) O meio mais rico de comunicação é o face a face, caracterizado pela riqueza das expressões adicionais.

    Correta. Segundo Gross (2013), a comunicação pessoal direta tem a capacidade de agregar um conjunto de informações verbais e não-verbais que beneficiam a troca de mensagens. Quando não exercemos esse tipo de diálogo, nos privamos dessa experiência que enriquece as relações entre as pessoas.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
1397224
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Comunicação Interna utilizada na gestão organizacional é caracterizada por

Alternativas
Comentários
  • Segundo  a professor PAOLLA MARLETTI (Estratégia Concursos) —  Uma comunicação entre a empresa e seu público interno. É feita para motivar, estreitar relacionamentos e integrar o corpo funcional através de mecanismos e ferramentas de informações, persuasão e envolvimento. Esse tipo de comunicação é uma das ferramentas do endomarketing.

  • Jornais, revistas, intranet e murais devem noticiar e registrar o discurso corporativo gerado em eventos e demais ações de relacionamento que privilegiam a comunicação face a face, o diálogo entre as pessoas.

    Fonte: Caderno de Comunicação Organizacional - Como entender a comunicação interna


  • Gabarito: a) utilizar como veículos relatórios, circulares, boletins, folhas soltas, folhetos completos, folders, jornais, revistas, manuais de instrução e apostilas.

  • Gabarito A

    Desistir de procurar erros nas alternativas da FCC, na matéria Administração Publica. O segredo é não pensar muito e marca a que você acha que está certa. 
  • Para a A não gerar dúvidas deveriam ter colocado "jornais internos" e "revistas internas", n? 

  • Tô percebendo que pra FCC vc não pode se apegar aos detalhes!! Na A tem  "folhas soltas, jornais e revistas" e achei que era uma pegadinha...#SQN!

    Dava pra eliminar B, C e E...
    Aí entre A e D...tem que ir pela alternativa que mais se encaixa no contexto...sem ser muito criterioso...

  • Maurício, não entendo muito essa matéria, mas acredito que a letra "C" trate de comunicação externa, por tal razão não pode ser o gabarito, eis que o enunciado da questão pede "Comunicação Interna". Por favor, me corrijam se estiver errada.

  • por meio da Comunicação Interna que circulam as informações, o conhecimento, de forma vertical, ou seja, da direção para os níveis subordinados e vice-versa; e horizontal, entre os empregados de mesmo nível de subordinação. Desta forma, e, em muitos casos, é esta ferramenta que vai evitar o aparecimento de uma situação de crise num caso de negociações ou outros remanejamentos em uma grande empresa, por exemplo.

     

    Comunicado: Pode ser impresso ou enviado por e-mail, sendo um recurso essencial para divulgações importantes

    Jornal mural: Localizado em áreas estratégicas, o mural pode ser muito interessante para funcionários sem acesso a e-mails e que não tiveram tempo de ler os comunicados

    – Revista: De periodicidade a ser definida pela empresa, é um dos meios de comunicação interna mais consagrados. É o espaço de divulgação de notícias da companhia e de valorização dos próprios colaboradores, que muitas vezes são as fontes das matérias

     – Intranet: Sistema online interno da empresa, com conteúdo multimídia e muito importante no engajamento dos colaboradores, que cada vez passam mais tempo trabalhando em computadores. Muitas empresas também contam com redes sociais internas

    – Newsletter: Geralmente enviados por e-mail, os newsletters trazem as últimas novidades e anúncios da empresa aos colaboradores, além de informações externas relevantes.

  • Gente, como assim 'folhas soltas'? O que isso significa exatamente, alguém poderia me ajudar?

  • O termo, "folhas soltas", faz referência a veículos informais de comunicação, que não tenham nome técnico específico, e que geralmente são feitos em folhas ou pedaços de folhas de papel avulsas. Tipo os lembretes, ou os populares "recadinhos", que também podem fazer parte da comunicação interna. Apesar de pouco formais.

    Bons estudos...

  • Acertei a questão, mas unicamente pelo bom senso, interpretando. Se alguém souber como estuda essa matéria, avise-me.

  • Alguém poderia me explicar o erro da letra D?

    Grata

  • Luana Santos, acredito que o erro esteja pelo fato da pergunta se referir a Comunicalção Interna. No caso das mailing-list  se refere a comunicação externa.

  • Marquei D e depois atentei para o erro, que está relacionado à mailing list (comunicação EXTERNA, e não interna).


    A Mailing List (literalmente, “lista de correio”) ou Mala Direta é uma lista de endereços de destinatários aos quais a Assessoria de Imprensa envia comunicados, notas, credenciais ou brindes com o propósito de incentivar a publicação de determinada informação. A mailing geralmente é composta por endereços de jornalistas especializados no tema da atividade do assessorado (Esporte, Cultura, Internacional, Tecnologia, Moda etc.), editores de veículos relevantes, agências de notícias e, em alguns casos, outras assessorias e até concorrentes do assessorado. Para não perder a utilidade e a eficiência, a mailing deve ser atualizada frequentemente. Atualmente os jornalistas de assessorias de imprensa especializadas atualizam seus mailings através de sistemas oferecidos por empresas especializadas.


    https://loucosportexto.wordpress.com/2013/03/07/voce-sabe-o-que-e-mailing-list/

  • Folhas soltas... aff


ID
1397227
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O comprometimento com patamares crescentes de desempenho excelente é uma exigência gerencial contemporânea. Requer preparação e torna o gestor público responsável pelo êxito do programa. Nesse sentido, considere:

I. O foco da gestão do desempenho atual desloca-se da mensuração contínua do desempenho para os aspectos instrumentais, dos fatores genéricos e burocráticos para a sustentação do processo, do indivíduo para a equipe.

II. O desempenho não é o aspecto crítico central na tomada de decisão vinculada ao gerenciamento de pessoas.

III. O diagnóstico da situação atual constitui-se numa fonte de informação relevante à definição de objetivos, resultados e metas, permitindo identificar os problemas de desempenho vigente.

IV. A ausência do gerenciamento da convergência de esforços estimula a competição.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Deixa eu ver se entendi: V. A ausência do gerenciamento da convergência de esforços estimula a competição. 


    Não deveria ser o contrário, FCC? 

  • Gabarito: c) III e IV.

    A afirmativa I é uma colcha de retalhos. De qualquer forma, a gestão contemporânea não combina com gestão de desempenho "do indivíduo para a equipe", mas sim "da equipe para o indivíduo". O resto da frase está bem confuso, mas só por isso já dá pra matar a questão.


    "I. O foco da gestão do desempenho atual desloca-se da mensuração contínua do desempenho para os aspectos instrumentais, dos fatores genéricos e burocráticos para a sustentação do processo, do indivíduo para a equipe. "

  • Vanessa, eu entendo que a afirmativa está correta. Se não há gerenciamento da convergência de esforços cada um vai tentar brigar por seu espaço, desse modo, acirrando a competição dentro da organização. Espero ter ajudado.

  • Entendi dessa maneira Vanessa IPD: onde não há gerenciamento da "força" (convergência) de esforços (em suma: alguém tomando frente) haverá multiplas lideranças, logo estimula a competição. 

  • A a primeira está errada por causa da palavra burocrático ?

  • Meus caros, continuo sem entender. Reitero: fazer questões dessa banca é brincar com a sorte.  

  • Acredito que o erra da primeira alternativa seja afirmar que " O foco da gestão do desempenho atual desloca-se da mensuração contínua do desempenho para os aspectos instrumentais" .

  • O gerenciamento da convergência ajuda na únião das partes, "convergir". Se a equipe trabalha junto para um objetivo comum, não há competição, mas colaboração. Se não há convergência, há competição. A primeira está errada por inverter os conceitos, antes que era genérico e burocrático, agora foca-se na mensuração contínua, acompanhando as técnicas de gestão do desempenho moderna (tem no GESPUBLICA).

  • Análise das assertivas

    I. O foco da gestão do desempenho atual desloca-se da mensuração contínua do desempenho para os aspectos instrumentais, dos fatores genéricos e burocráticos para a sustentação do processo, do indivíduo para a equipe.  

    O erro desse item está em dizer que o foco desloca-se da "mensuração contínua do desempenho para aspectos instrumentais", quando, na verdade é o contrário. Quem trabalha na área financeira, por exemplo, sabe que o desempenho são medidos quase que em tempo real, ao contrário do passado quando existiam apenas índices e indicadores de desempenho periódicos.  (ERRADO)  

    II. O desempenho não é o aspecto crítico central na tomada de decisão vinculada ao gerenciamento de pessoas.

    Não há dúvidas. O desempenho é um aspecto crítico central. Vendedores, por exemplo, são promovidos por seu desempenho nas vendas (ERRADO)  

    III. O diagnóstico da situação atual constitui-se numa fonte de informação relevante à definição de objetivos, resultados e metas, permitindo identificar os problemas de desempenho vigente.    

     Se a instituição não conhece sua situação atual, como vai traçar suas estratégias para o futuro (CERTO)

     

    IV. A ausência do gerenciamento da convergência de esforços estimula a competição.  

    Se os esforços não são direcionados para um único objetivo, cada um fará o que bem entende para alcançar o melhor pra si. (CERTO)

  • (I)   INCORRETA. É justamente pela mensuração contínua do desempenho que se pode identificar falhas processuais, burocráticas, instrumentais e etc.
    (II)  INCORRETA. Se o desempenho não é aspecto crítico na tomada de decisão acerca de pessoas... O que seria?
    (III) CORRETA. Sem conhecer a situação atual, como definir objetivos, metas e resultados desejados no futuro?
    (IV) CORRETA. Convergir --> contribui para interesses coletivos. Divergir --> contribui para competição, interesses individuais.

    Gabarito letra "C".

  • Quanto à IV, entendi que a falta de liderança para que todos trabalhem em conjunto para um mesmo propósito, leva à competição.

  • Aí tu erra a questão por não saber o significado de convergir e divergir kkkk pqp

  • A ausência do gerenciamento da convergência de esforços estimula a competição???

    Isso foi considerado como correto???

    Vai entender...


ID
1397230
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No processo de Gestão da Estratégia do Poder Judiciário brasileiro, genericamente há três elementos gerenciais: Ciclo de Gestão da Operação, Gestão de Projetos e de Aprendizado Estratégico. É correto afirmar que o Ciclo de

Alternativas
Comentários
  • Genericamente, o Processo de Gestão da Estratégia (PGE), ilustrado na p.4, enfatiza três elementos gerenciais, quais sejam:

     1 -  O ciclo de gestão da operação: diz respeito ao planejamento, organização, liderança e avaliação das operações; 

    2 - A gestão de projetos: diz respeito ao planejamento, organização, liderança e avaliação da execução da carteira de projetos necessários à implementação de uma dada estratégia (ou, à entrega de uma missão); e, 

    3 -  O ciclo de aprendizado estratégico: diz respeito à avaliação da execução da estratégia escolhida pela organização (ou, à entrega de sua missão).


    Fonte: http://www.tjal.jus.br/apmp/arquivos/a629499b9937114f13a75013e486b54f.pdf

  • Gabarito: e) de Aprendizado Estratégico diz respeito à avaliação da execução da estratégia escolhida pela organização (ou, à entrega de sua missão).

  • Apenas completando a colega Ana Sales, referente a opção b (errada),  "estabelecer processos de comunicação e de alinhamento estratégico periódicos entre CNJ e demais Conselhos e Tribunais Superiores de segmentos de justiça, evitando-se conflitos entre as diretrizes estratégicas destinadas às URs." é uma necessidade do processo de gestão estratégica do CNJ.

    Vide: Cartilha Judiciária - http://www.tjal.jus.br/apmp/arquivos/a629499b9937114f13a75013e486b54f.pdf (pág 10)


  • a) Errada. Gestão de aprendizado diz respeito à avaliação da execução da estratégia escolhida pela organização (ou, à entrega de sua missão).

    b) Errada. Gestão de operação diz respeito ao planejamento, organização, liderança e avaliação das operações.

    c) Errada. Gestão de Projetos diz respeito ao planejamento, organização, liderança e avaliação da execução da carteira de projetos necessários à implementação de uma dada estratégia (ou, à entrega de uma missão).

    d) Errada. Alternativa tenta confundir misturando a gestão de operação e a gestão de projetos.

    e) Correta. Conforme a Cartilha de Gestão Estratégica do Poder Judiciário, elaborada pelo CNJ.

  • O ciclo de gestão da operação = diz respeito ao planejamento, organização, liderança e avaliação das operações

     

    A gestão de projetos = diz respeito ao planejamento, organização, liderança e avaliação da execução da carteira de projetos necessários à implementação de uma dada estratégia (ou, à entrega de uma missão)

     

    O ciclo de aprendizado estratégico = diz respeito à avaliação da execução da estratégia escolhida pela organização (ou, à entrega de sua
    missão).

  • Alguém pode comentar as alternativas A, D e E ???


ID
1397233
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma das ferramentas de gestão utilizadas pelo Poder Judiciário é o Balanced ScoreCard - BSC. Sobre as características desta ferramenta é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários

  • Gab D

    O principal objetivo do BSC é o alinhamento do planejamento estratégico com as ações operacionais da empresa. Esse objetivo é alcançado pelas seguintes ações:

    Esclarecer e traduzir a visão e a estratégia - É frequente as organizações possuírem uma visão e estratégias que não são devidamente esclarecidas e discutidas. A clarificação e tradução da visão estratégica, pelos membros da organização, facilita o seu sucesso. Definindo o mapa estratégico através de uma sequência de relações de causa e efeito entre resultados e vetores de desempenho, o Balanced Scoredcard ajuda a esclarecer as ações a empreender. Este método também contribui para a criação de consensos, entre os gestores, da visão e estratégia da organização.Comunicar e associar objetivos e medidas estratégicas - Comunicar e interligar objectivos e indicadores estratégicos - o comprometimento dos colaboradores com a organização só existe quando as metas que visam obter se encontram alinhadas com os objectivos e expectativas dos gestores. Se o sucesso da organização depende dos objectivos estratégicos da organização serem atingidos, tal meta só se afigura possível quando os colaboradores os conhecem e reconhecem como seus. O colaborador esforçar-se-á na mesma medida e proporção em que conhecer as intenções estratégicas da empresa e se rever nelas. A estratégia de comunicação poderá sustentar-se no próprio canal interno de comunicação, a intranet, newsletters, por ex.Planejar, estabelecer metas e alinhar iniciativas estratégicas - os gestores devem identificar metas desafiantes para os seus funcionários, definir processos internos, planejar o desempenho financeiro e o crescimento. A definição de objetivos conduz à mensuração dos mesmos comprometendo os colaboradores na redução do tempo de execução das tarefas; na introdução consolidada de produtos no mercado e no aumento da sua capacitação e competências.Melhorar o feedback e o aprendizado estratégico - permite monitorizar continuamente a organização, girando à volta de quatro questões/visões:• Perspectiva financeira: Indica se a estratégia da organização, implementação e execução, estão contribuindo para a melhoria financeira.

    • Perspectiva do cliente: Descreve as formas nas quais o valor deve ser criado para os clientes, como a demanda do cliente por esse valor deve ser satisfeita e o motivo pelo qual o cliente vai querer pagar por ele. 

    • Perspectiva do Aprendizado e Crescimento: Identifica a infra-estrutura necessária para gerar crescimento e melhorias em longo prazo. 

    • Perspectiva dos processos internos: Definir o que a organização deve fazer para atender as expectativas dos clientes. 

    http://www.portal-administracao.com/2014/03/o-que-e-balanced-scorecard-bsc.html

  • Resposta : letra D. por que?

    O BSC não avalia se a estratégia já concebida está coerente com a estrutura organizacional, sendo estrutura organizacional seu ambiente físico, o BSC é uma ferramenta de implementar estratégias, e não de avaliar estratégias. Ele alinha os objetivos com a estratégia.

  • Atenção ao erro da alternativa D: o BSC é definido por seus criadores como uma ferramenta de Gestão da Estratégia, ou seja, implementação e controle da estratégia da organização. Então, o BSC é, com toda certeza, uma ferramenta de controle estratégico, não sendo utilizado para na formulação das estratégias. O erro da alternativa D é apontar o uso da ferramenta como avaliadora da estrutura organizacional.


    Essa questão poder ser fundamentada com as obras do mestre Rodrigo Rennó, Administração para Concursos (páginas 173 a 178) e do metre Chiavenato, Administração Geral.

    (...)

    "Na gestão estratégica competitiva, o alinhamento e controle estratégicos são suportados pela ferramenta balanced scorecard (BSC), pela qual se elaboram medidas financeiras e não-financeiras que possibilitam o desdobramento das estratégias a serem implementadas"


  • a) Correto - E cuidado, não confundir os componentes com as perspectivas!


    Temos como componentes:


    * Temas estratégicos: são focos de atuação, conjunto de objetivos estratégicos correlatos.


    * Objetivos estratégicos: interligados, descrevem como criar valor em cada tema. Tradução quantitativa e qualitativa da estratégia, organizados em mapas estratégicos estabelecendo entre si relações de causa e efeito.


    * Indicadores para cada objetivo:

    de resultados (indicadores de ocorrências); e

    de desempenho (indicadores de tendências) ajustados à estratégia. Fazer benchmarking externo.


    * Metas: marcos ao longo do tempo, nível de desempenho exigido pela estratégia. As metas de cada tema devem ser subdividas por objetivos, numa cadeia de causa e efeito.


    * Iniciativas estratégicas: plano de ação de como realizar os objetivos e os temas. É formada por um conjunto de projetos e programas de duração finita, fora das atividades operacionais rotineiras da organização, destinados a ajudar a alcançar as metas fixadas. Deve-se atentar para a definição dos recursos, custos e tempo.

  • O erro na alternativa D está em relacionar O BSC com avaliação da estratégia, ele não avalia, e sim  traduz estratégia em guias, alinha a organização à estratégia, transforma a estratégia em tarefas, converte a estratégia em processo, mobiliza mudança por meio da liderança executiva, não há se falar em avaliação da estratégia.

  • Letra D

    BSC é uma ferramenta de implementar estratégias, e não de avaliar estratégias. 

  • O processo administrativo ou organizacional é composto por: planejamento, organização, direção e controle.

    O BSC faz parte do planejamento mais especificamente do planejamneto estratégico.

    A estrutura organizacinal alinhada à departamentalização é de de competência da fase de organização, potanto a alternativa D está incorreta, uma vez que BSC pertence ao planejamento e não à organização.

  • metas de longo prazo? =/

     

    vi em outra questão que o BSC era justamente um equilíbrio (curto e longo prazo)

  • Estão errados aqueles que dizem que o BSC não pode ser usado como ferramenta de avaliação de estratégia. Porém, correto é dizer que o BSC não se propõem a avaliar estrutura organizacional tendo em vista que a estrutura irá depender do tipo de negócio da empresa.

     

    fica a dica

  • achei bem estranha essa questão!!!???

     

  • O BSC implemente e traduz a estratégia NÃO formula e nem formula.

  • A definição da estratégia precede a estrutura organizacional. Logo, a altenativa D está incorreta. 

  • Outra fonte sobre Planejamento Estratégico do Judiciário (todos os órgãos do Poder Judiciário têm cobrado) é: http://www.tjal.jus.br/apmp/arquivos/a629499b9937114f13a75013e486b54f.pdf Encontrei embasamento para a Q465741 e para vários itens dessa questão especialmente a letra B já que lá mostra as RAEs totalmente embasadas no BSC

  • Complementando os comentários dos colegas sobre a letra D.

    Não é a estratégia que tem que estar de acordo com a estrutura da organização, e sim o inverso.. é a estrutura organizacional que tem que estar de acordo com a estratégia. 

  • 1- DEFINE-SE A MISSÃO, VISÃO, MACRO-OBJETIVOS

    2- FAZ-SE UMA ANÁLISE - DIGNÓSTICO INTERNO E EXTERNO

    3- DEFINE A ESTRATÉGIA, PLANOS DE AÇÃO, DESDOBRANDO-SE OS OBJETIVOS EM METAS

    4 - DEFINE A ESTRUTUTURA ORGANIZACIONAL

    - LOGO A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DEVE SER DEFINIDA CONFORME A ESTRATÉGIA TRAÇADA!

  • Em 10/10/2018, às 20:16:32, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 24/09/2018, às 21:19:51, você respondeu a opção A.Errada!

     

    A definição da estratégia precede a estrutura organizacional.

    A definição da estratégia precede a estrutura organizacional.

    A definição da estratégia precede a estrutura organizacional.

    A definição da estratégia precede a estrutura organizacional.

    A definição da estratégia precede a estrutura organizacional.

    A definição da estratégia precede a estrutura organizacional.

     

    Só não posso errar essa miséra no dia da prova!


ID
1397236
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Determinada instituição pública vem enfrentando dificuldades na gestão, gerando desperdício e insatisfação aos seus clientes. Decidiu, então, adotar a Gestão por Processos que

Alternativas
Comentários
  • Não deveria ser C?

  • A alternativa C fala em quatro tipos de processos, enquanto a doutrina fala em apenas três. Os nomes desses três processos varia de autor para autor, mas basicamente a descrição deles é a seguinte: 

    Processos principais - estão relacionados à entrega para os clientes, internos e externos, é o que a empresa faz, o serviço que presta. 

    Processos secundários, que estão relacionados com o apoio aos processos principais, são acessórios deles, são processos de staff.

    Processos gerenciais, relacionados às decisões.

  • b) a gestão por processos favorece o trabalho em equipe, multifuncional;

    c) o foco é na entrega do processo, tanto interno (dos processos secundários, ou de suporte) quanto externo (dos processos primários ou de negócio);

    d) são três tipos: primários (negócio), secundários (de suporte), e os gerenciais (ou administrativos) - pegadinha usar o sinônimo;

    e) utiliza o fluxograma para demonstrar o mapeamento dos processos e permitir melhorias.

  • O termo empregados —na gestão de processos — está correto? Não deveria ser EQUIPE? 

  • Brenno Bolzan, obrigada. :)

  • A) Nunes citado por Rennó (2015), a gestão por processos é a ideia de uma derrubada geral das barreiras internas da empresa, de maior interação entre as diversas áreas, gerando uma visão do TODO e um melhor resultado. Todos os executores envolvidos no processo precisam se conhecer e saber qual é a necessidade de cada um. Cada ator precisa saber qual é o seu papel e como seu trabalho influencia no resultado final.



  • Gabarito A
    "desenvolve nos empregados que realizam atividades constantes nos processos mapeados a visão ou pensamento sistêmico. "
    .
    A visão sistêmica é a capacidade de identificar as ligações de fatos particulares do sistema como um todo. Ou seja, a visão processual é diferente da visão funcional que apenas enxerga uma parte do sistema global.

  • b- foco é interfuncional - interdepartamental - O FOCO É CRIAR SINERGIAS.

    C- O Foco é criar valor para o processo e atender os requisitos - necessidades- dos stakeholders

    d- Os três tipos são - Processos Principais , ou  Finanalísticos, ou Operacionais ; Processos de Apoio, ou Organizacioanais, ou de Suporte; e Processo Gerenciais ou de Gestão;

    e- A ferramenta mais utilizada para o mapeamento de processos é o Fluxograma, haja vista que este identifica a entrada e saída de dados e informaçoes e facilita a identificação de deficiências.

  • O foco principal na gestão de processo é o cliente, a equipe deve ter visão de todo o processo e qual seu papel dentro do processo. Para isso é necessário se criar um fluxograma que irá mapear todo o processo.

  • Letra A

    Gestão de Processo - Gerenciamento de um processo específico.


    Gestão por Processo - Visa a melhoria dos processos e o melhor aproveitamento dos recursos e profissionais envolvidos.


    Fonte:  Renato Fenili . Administração Geral e Pública para concursos 2ª edição 2014.

  • Não entendi essa questão!!

     

     

  • Você sabe que A está certa!!!

    Ai uma parte obscura da sua mente, lembra de uma explicação a quinhetos anos atrás dizendo que o Organograma não é a unica ferramenta de mapeamento.

    Mais é a principal

    Resumo da ópera: Nunca mude de alternativa!!!!

  • a) GABARITO. 

    b) ERRADO. favorece o trabalho por especialidade, pois o foco é funcional.

    Numa organização por processos há múltiplos conhecimentos, posis o foco é no cliente.

     

    c) ERRADO. tem como foco o cliente interno e usa a tecnologia da informação para gerar um downsizing, eliminando burocracias desnecessárias.

    Tem como foco o cliente final. O uso de TI é importante, mas uma gestão por processo pode ser implantada sem uso de tecnologias e softwares.

     

    d) ERRADO. conta com 4 tipos de processos: os primários (ou de negócio); os administrativos; os de suporte; os gerenciais.

    A doutrina fala em 3 processos: primário, secundário e gerencial.

     

    e) ERRADO. utiliza o organograma como uma ferramenta para demonstrar o mapeamento dos processos e com isso permitir a visualização de melhorias.

    Utiliza o fluxograma. Lembrando que representa uma estrutura, é uma mera representação do que já está disposto, ao contráio de um fluxograma que analisa uma cadeia de processos.

  • Gabarito a). Quando se fala em Gestão por Processos, pensem numa empresa onde as atividades estão detalhadamente mapeadas e o resultado passa a ser previsível. Processos levam a um pensamento sistêmico (conectado, interligado, esquematizado).

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • Toda vez que aparece classificação de processos dá vontade de chorar.... não tem como saber qual classificação é correta , já que cada doutrinador diz o que quer.  Mas como a A não tinha erros evidentes , fiquei com ela.

    Essa questão em particular é o pior tipo de questão de todas ... pois todos os nomes que ele cita é de alguma classificação de alguma doutrina.

     

    Uma classificação pode ser:

    1- Processos Primários ( finalísticos) : são os processos em função dos quais a organização existe , é o que o cliente “vê” , é o que a organização “faz”.

    2- Processos Secundários (de apoio): Criam as condições necessárias para que os processos finalísticos ocorram.

     

     

    Ou então:

    1- Processos de negócio: Ligado a tudo aquilo que a organização “faz”. Busca atender diretamente a demanda do cliente.

    2- Processos organizacionais (apoio/suporte/administrativos/secundários): são essenciais para a empresa, dão suporte aos processos de negócio e viabilizam o desempenho geral da empresa.

    3- Processos Gerenciais (Governança / gerenciamento / diretrizes) : São processos que buscam a melhoria dos processos de negócio. São responsáveis em garantir que os processos primários (negócio) e os processos de suporte estejam sendo bem executados, são eles quem coordena e controla as atividades da empresa. Tem o propósito de medir, monitorar, controlar atividades e administrar o presente e o futuro do negócio

     

     

    Mais outra classificação:

    1- Processos verticais: focados na parte orçamentária da empresa.

    2- Processos gerenciais: focado nos gerentes e suas relações.

    3- Processos primários: geram o produto ou serviço para o cliente.

    4- Processos suporte: dão apoio aos processos primários.

     

     

    Mais uma:

    1- Processo primário (finalístico): Agregam valor ao cliente (agrega valor diretamente ao cliente), é aquele processo que caracteriza o que a empresa faz. (Pode ser mais de 1).

    2- Processo secundário (de apoio): fornecem condições para a realização dos processos primários

    3- Processo gerenciais (que melhoram os finalísticos)

    4- Processo de gestão: gerenciamento global dos processos na organização. (Ex: área de planejamento estratégico , área de contabilidade , etc..)

  • Visão sistêmica sempre me remete a Gestão por Processos. Isso pode ser bom, como pode ser fatal...

  • GABARITO A

     

    Sobre alternativa D, gostaria de acrescentar outros sinônimos referentes aos tipos de processo.

    SEGUNDO PALUDO, 7ª edição - pg. 439:

    -> Processo primários=principais=chaves=essenciais=finalísticos

    -> Processos secundários=de suporte=auxiliares=meio

    -> Processos gerenciais (só gerenciais mesmo rsrsrs)

     

    Bons estudos!

     


ID
1397242
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Os desafios de um gerente de projetos do setor público, são, dentre outros,

I. a Gestão de Pessoas, utilizando como estratégia o diálogo eficaz sobre os objetivos, métodos e técnicas dos projetos para se alcançar os resultados al- mejados.

II. o uso de práticas tradicionais de gerenciamento, considerando que o gerenciamento de projetos é o mesmo que controlar o gasto público.

III. a diferença entre o papel do administrador, que quebra paradigmas e usa seus conhecimentos para obter resultados contínuos, e o gestor que apenas cumpre os anseios do legislador, porque não tem a mesma autonomia do administador.

IV. a inexistência da cultura de gerenciamento de projetos, traduzida pela ausência de cobranças dos servidores, não cumprimento de prazos e baixa efetividade dos projetos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: d)

    Administrador e gestor é a mesma coisa.


  • Por que a III nao está certa?

  • Entendo que a III não é um desafio. 
  • Pra mim o item III trocou o papel do administrador com a do gestor


  • Concordo, acredito ser igual administrador e gestor. Sobre a alternativa III, no contexto da questão, seria mais coerente da FCC pedir a diferença entre Gerente de Projetos e Gerente Funcional, na minha opinião. 

  • Pelo que entendi

     

    - administrador = chefe

    - gestor = líder

    e estas conceituações estão invertidas no enunciado!

     

    Confere produção!?

  • Ué, então o gestor não toma decisões por ele mesmo? Acredito que o erro da III é afirmar que o gestor apenas cumpre os anseios do legislador. Os gestores (esfera pública) têm sim autonomia, embora, de fato, não seja a mesma do administrador (esfera privada). Há limites legais a serem respeitados, mas há também, olhando pela perspectiva do Direito Administrativo, atos discricionários, cujo mérito (conveniência e oportunidade) não pode ser revisto. Além disso, o modelo de Administração Pública Gerencial expandiu ainda mais a autonomia dos gestores públicos, principalmente no que tange ao gerenciamento de projetos que, atualmente, adota práticas inovadoras muito semelhantes às da esfera privada. 

     

    Esse artigo trata da experiência no estado do ES: http://www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/viewFile/V6N2A6/V6N2A6

     


ID
1397245
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A gestão da qualidade nos serviços públicos passa por conceitos de grandes estudiosos, tais como

I. Ishikawa, criador do Diagrama Causa e Efeito, do Círculo da Qualidade e do PDCA.

II. Juran, desenvolvedor da Trilogia de ênfase na qualidade: do projeto; de conformidade; do serviço de campo.

III. Deming, que introduziu a estatística no controle da qualidade com uso das técnicas de Shewhart.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Porque Ishikawa não criou o PDCA. 

  • Não sei de onde a Fundação Carlos Chagas (Copia e Cola) considerou a assertiva II correta. O material que eu tenho aqui afirma outro conceito

    Para ele, os custos da prevenção da qualidade e da avaliação da qualidade eram inevitáveis, pois a organização precisaria incorrer neles para garantir a qualidade. Por outro lado, ele destacava a existência de custos de qualidade evitáveis, que seriam de grande valia para a organização. Os custos evitáveis seriam os custos de falhas (internas e externas). Internamente, fatores como o retrabalho, desperdício e perdas de produtividade são custos da não qualidade. Externamente, fatores como a falta de competitividade de seus produtos e o comprometimento da imagem da organização também representam custos da não qualidade. Ao longo de sua vida, esse autor escreveu diversos livros sobre qualidade, onde se destacam os seguintes conceitos: • Noção deque o cliente (interno e externo) é quem “puxa” a produção na organização; • Proposição da trilogia da qualidade: o Planejamento da qualidade - através do estabelecimento de objetivos e planos de ação. o Controle da qualidade - comparação entre o desempenho operacional real e o que foi planejado. 

  • II. Correta -  No entanto, qualidade também pode caracterizar a existência mínima ou ausência de falhas e deficiências e, portanto, menores custos. Juran também classifica qualidade nas seguintes categorias:


    Qualidade do Projeto:

    Pesquisa de mercado Concepção do produto Especificações do projeto

    Qualidade de conformidade:

    Tecnologia Potencial humano Gerenciamento

    Serviço de campo:

    Pontualidade Competência Integridade

    III. Correta - Durante seu trabalho no Departamento de Agricultura, Deming conheceu Walter A. Shewhart. Deming se inspirou muito no trabalho de Shewhart, considerado o pai do CEP (Controle Estatístico do Processo) As ideias dele tiveram grande influência na teoria da administração de Deming.

  • Pra mim a Triologia de Juran era o Planejamento, o Controle e a Melhoria da Qualidade....vai saber de onde a FCC tirou isso... >(

  • PDCA é de Deming/Shewhart

  • I - O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama Espinha-de-peixe.

    PDCA - É também conhecido como o círculo/ciclo/roda de Demingciclo de Shewhartcírculo/ciclo de controle, ou PDSA (plan-do-study-act)
    Apenas I está errada.


    Fonte: Wikipédia
  • O PDCA foi criado na década de 20 por Walter A. Shewart, mas foi William Edward Deming, o “guru do gerenciamento da qualidade”, quem disseminou seu uso no mundo todo (por isso, a partir da década de 50, o ciclo PDCA passou a ser conhecido como “Ciclo Deming”).

    Fonte : http://www.infoescola.com/administracao_/pdca-plan-do-check-action/
  • Juran Management System

    Resultado de mais de 50 anos de estudos, este sistema, cujo desenvolvimento iniciou-se em meados da década de 50 na Toyota, continua a aperfeiçoar-se com o decorrer do tempo, sendo caracterizado como o primeiro a atribuir a qualidade à estratégia empresarial.Para Juran, existem duas formas de se definir qualidade. A primeira delas é utilizada para designar um produto que possui as características procuradas pelo consumidor e, portanto, é capaz de satisfazê-los. De acordo com esta perspectiva, a alta qualidade implica altos custos. No entanto, qualidade também pode caracterizar a existência mínima ou ausência de falhas e deficiências e, portanto, menores custos. Juran também classifica qualidade nas seguintes categorias:

    ==Qualidade do Projeto:

    Pesquisa de mercado Concepção do produto Especificações do projeto

    ==Qualidade de conformidade:

    Tecnologia Potencial humano Gerenciamento

    ==Serviço de campo:

    Pontualidade Competência Integridade

    A essência do JMS para o gerenciamento da qualidade é denominada Trilogia de Juran e é constituída dos seguintes conceitos:

    ==Planejamento da qualidade

    Processo de preparação para encontrar as metas de qualidade.

    ==Controle da qualidade

    Processo de encontro das metas de qualidade estabelecidas durante as operações. É usado para evitar ou corrigir eventos indesejáveis ou inesperados. Confere estabilidade e consistência.

    Provar que o processo pode fabricar um produto sob condições de operação com o mínimo de inspeção. ==Melhoria da qualidade

    Processo de melhoria contínua da qualidade por meio de mudanças planejadas, previstas e controladas.

    Desenvolver um processo que seja capaz de produzir o produto certo Otimizar este process

  • FCC gosta de inovar.. A trilogia de Juran é amplamente difundida como sendo Planejamento, Controle e Aperfeiçoamento. Essa banca desanima qqr um.

  • Eu me nego! Prefiro errar uma questão dessas...

     

  • Não sei de onde a FCC tirou que "Deming que introduziu a estatística no controle da qualidade com uso das técnicas de Shewhart". Shewart que era considerado o pai do controle estatístico; ademais, criou o gráfico de controle - ferramenta estatística que permite a adoção deuma postura proativa na gestão da qualidade, visto que identifica as causas comuns e especiais de variações nos produtos.  Fonte: material do professor Rafael Barbosa do IMP.  

  • essa prova ai veio foda em... kct

  • falou tudo Monica... acabei errando por isso . 

  • O porquê dessa matéria ser cobrada para AJAJ e OJAF em alguns concursos é um mistério que não entra na minha cabeça.

  • Kayan Machado, pela minha cabeça passa o mesmo questionamento. PRA QUÊ?!

     

  • matéria besta, questões idiotas, ficar decomando quem foi e o que fez, grande baboseira

  • Vi os comentários antes de responder. Marquei a certa pra não ter que voltar pra essa *%$(#*$(@$#

  • Questão pra colocar carta marcada no cargo.

  • C U I D A D O!

    ERRO DA I) Ishikawa, criador do Diagrama Causa e Efeito, do Círculo da Qualidade e do PDCA.

    Círculo da qualidade foi criado por Ishikawa e não por Deming, como foi dito nos comentários anteriores. O único erro é dizer que o PDCA foi criado por Ishikawa, o ciclo PDCA foi criado por Shewart e ficou conhecido por Deming.

    FONTE: USP

    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3361541/mod_resource/content/1/Aula10_10mai17.pdf

  • Juran = trilogia da qualidade

    PCA: planejamento, controle e aperfeiçoamento

  • Para resolvermos à questão, precisamos relembrar que:

    Kaoru Ishikawa é conhecido pela difusão dos círculos da qualidade e pelo Diagrama de Causa e Efeito ou “espinha de peixe".

    Joseph Juran, juntamente com Deming, foi um dos introdutores de revolução da qualidade no Japão. Entre seus principais trabalhos, destaca-se a trilogia da qualidade: planejamento, controle e aperfeiçoamento.

    William Edwards Deming, introdutor do movimento da qualidade no Japão, criou 14 princípios para o controle de qualidade.

    Além disso, o Ciclo PDCA ou Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewart (seu criador) é uma ferramenta de melhoria contínua do Kaizen. O objetivo dessa ferramenta é simplificar o processo de melhoria dos processos e a correção de problemas. As letras PDCA representam, respectivamente: Plan (planejar); Do (fazer); Check (verificar); e Act (agir de forma corretiva).

    Em face do exposto, podemos afirmar que as alternativas II e III estão corretas e que a I está errada.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
1397248
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre a Receita Corrente Líquida, instituída e normatizada pela Lei de Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Questão que exigiu do candidato mais que o conceito de RCL.  

    Receita Corrente Líquida: 

    É um conceito que diz respeito às finanças públicas do Governo, sendo que o objetivo está na obtenção de referência uniforme para o País, em todas as instâncias de governo, para o cálculo de limites de gastos, a partir do somatório da arrecadação de tributos, de contribuições econômicas e sociais, da exploração do patrimônio, receitas industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes recebidas e outras receitas correntes, deduzindo-se:


    1) As transferências efetuadas aos Municípios em razão de preceito constitucional;2) Contribuição do Plano de Seguridade Social do Servidor;3) Valores de Compensação Financeira entre regimes de Previdência, de que trata a Lei Federal nº 9796 de 05.05.1999;4) Dedução para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF, criado pela Lei Federal nº 9424 de 24/12/96.
    O período de apuração deve ser a soma do valor no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    BASE LEGAL: Inciso IV do Artigo 2º da Lei Complementar 101/2000 de 04/05/2000 e Portaria STN nº 470 de 20/09/2000.

    Art. 53.Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

    I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

      II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50;

      III - resultados nominal e primário;

      IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o;


  • A - errada - Não existe previsão na LRF. 

    B - errada - Acompanha o Relatório Resumido de Execução Orçamentária, que será publicado até 30 dias após o encerramento de cada bimestre.

    D e E - errada - A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas duplicidades.

    - Não existe apuração quadrimestral da RCL para acompanhar limites com gastos.


  • Gabarito letra C. O amparo legal para esta questão encontra-se em:

    Art. 165 - § 3º  da CF/88:O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária;

    Art. 52 da LC/101:

    O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

     I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

     a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;

     b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo


  • Letra C.

    O Relatório Resumido da Execução Orçamentária será publicado até 30 dias após o encerramento de cada bimestre.



  • Alguém poderia justificar os erros de cada alternativa?

  • Dica para lembrar na hora da prova:

    Esses 2 relatórios fazem parte da LDO-

    Relatório de Gestão Fiscal - RGFQuadrimestralmente

    Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO - Bimestralmente

  • RESPOSTA C.

     

    a) ERRADO. Operações de Crédito e Alienação de Ativos são receitas de capital e não integram o cálculo da receita corrente.

     

    b) ERRADO. De acordo com a LRF, a apuração da receita corrente líquida acompanha o RREO (Relatório Resumido de Execução Orçamentária), que é de publicação bimestral (LC 101/2000, art. 53, I)

     

    c) CERTO.

     

    d) ERRADO. Quem faz acompanhamento de limites de despesas é o RGF (Relatório de Gestão Fiscal), que é o total de despesas dividido pelo total da receita corrente líquida. Além disso, como dito acima, a receita corrente líquida acompanha o RREO, ou seja, deve ser apurada bimestralmente.

     

    e) ERRADO. Apuração bimestral.

  • B) INCORRETO. Art. 53 da LC nº 101/2000: Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a: I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

     

    C) CORRETO. Art. 53 da LC nº 101/2000: Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a: I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

     

    D) e E) INCORRETAS. Art. 52 da LC nº 101/2000: O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição [Relatório Resumido de Execução Orçamentária] abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de.


ID
1397251
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos limites de gastos de pessoal estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 19 da LRF:

    Limite de gastos com despesa de pessoal (percentual da RCL):

    União: 50%

    Estados: 60%

    Municípios: 60%


    Art. 20. Repartição dos limites:

    Esfera federal:

    2,5% Legislativo (incluindo TC)

    6% Judiciário

    40,9% Executivo

    0,6% MP


    Esfera estadual:

    3% Legislativo (incluindo TC)

    6% Judiciário

    49% Executivo

    2% MP


    Esfera municipal:

    6% Legislativo (incluindo TC)

    54% Executivo

  • Complementando.

    Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municipios, o percentual do Legislativo sera de 3,4% e do Executivo sera 48,6% (Bahia, Ceara, Goias e Para).

  • Gabarito: letra B.

    Os gastos com tribunais de contas estão inseridos com a porcentagem do PODER LEGISLATIVO

  • Qual o erro da "C"?

  • Felipe, não existe judiciário municipal. O judiciário é federal ou estadual.

  • Gabarito B


    A) O limite estabelecido para a União é de 50% da RCL.
    B) Correta. Os Tribunais de Contas estão inseridos no Poder Legislativo para fins de limite com despesas com pessoal.
    C) Não existe PJ em âmbito municipal.
    D) Os limites estão corretos, porém os Tribunais de Contas são incluídos no Poder Legislativo para fins de despesas com pessoal.
    E) O limite do PJ é de 6%.
  • UNIAO  - 50 %

     

    ESTADOS E MUNICIPIOS - 60%

     

     

    ESFERA FEDERAL:

    2,5%  - PARA O LEGISLATIVO (INCLUÍDO O TCU)

    6% - PARA O JUDICIÁRIO

    40,9% - PARA O EXECUTIVO

    6 % - PARA O MPU

     

     

    ESFERA ESTADUAL

    3% - PARA O LEGISLATIVO (INCLUÍDO O TCE)

    6% - PARA O JUDICIÁRIO

    49% - PARA O EXECUTIVO

    2 % - PARA O MPE

     

     

    NA ESFERA MUNICIPAL

    6% - PARA O LEGISLATIVO (INCLUÍDO O TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO, QUANDO HOUVER)

    54% - PARA O EXECUTIVO

     

  • DICA:

     

     Limites com Pessoal por poder e órgão:

         

                        Federal      Estadual   Estadual(com TC dos M - BA,PA,CE,GO)          Municipal
    Legislativo       2,5%         3%                                  3,4%                                         6% 
    Judiciário         6%            6%                                  6%                                            -
    Executivo        40,9%       49%                                48,6%                                       54%
    M.Público        0,6%          2%                                  2%                                           -
    TOTAL            50%          60%                                 60%                                        60% 

     

     

    >> Judiciário sempre 6%. É o único que eu sempre lembro. Outra dica é que percentuais acima de dois dígitos (>= 10 %) é sempre Poder Executivo, pois detem os maiores percentuais.

     

     

    GAB B


ID
1397254
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei no 4.320/1964, os restos a pagar processados referem-se a despesas

Alternativas
Comentários
  • Restos a Pagar

    de acordo com a Lei nº 4.320/64, resultam de despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, ou seja, até o encerramento do exercício financeiro. Constituem obrigações a pagar do exercício seguinte são classificados como processados ou não processados, conforme o estágio de execução da respectiva despesa.


    Fonte?  http://www.orcamentofederal.gov.br/glossario-1/glossario_view?letra=R

  • Gabarito: E


    Restos a pagar (RPs): consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, ou seja, até 31 de dezembro (art. 36, Lei 4.320/64).


    Os RPs podem ser classificados como:

       - Restos a pagar processados: significa que a despesa já foi empenhada e liquidada (processada), mas ainda falta o seu pagamento.

       - Restos a pagar não processados: a despesa só foi empenhada, restando ainda a sua liquidação e pagamento.


                                                                                                                                                            Apostila de AFO do Profº Andeson Ferreira


  • Restos a pagar processados: despesas empenhadas e liquidadas e não pagas até 31 de Dezembro;

    Restos a pagar não processados: despesas empenhadas, não liquidadas e não pagas até 31 de Dezembro. 

    Restos a Pagar Processados = Despesas Liquidadas – Despesas Pagas

    Restos a Pagar não Processados = Despesas Empenhadas – Despesas Liquidadas

    Restos a Pagar  = Despesas Empenhadas – Despesas Pagas

  • fala pessoal blz??

    bizuzaoo


    não pagas, não liquidadas e não empenhadas. = DESPESA DE EXERCICIOS ANTERIORES



    NAO DESISTAMMMMMM PORRARAAAARARARARAR
  • Complementando...

     

    Restos a pagar são passivos financeiros que integram a programação financeira do orçamento em curso. 

    Restos a Pagar Processado: EMPENHADO+LIQUIDADO+NÃO PAGO
    Restos a Pagar Não Processado: EMPENHADO+NÃO LIQUIDADO+NÃO PAGO

  • Acho que esse seu comentário ficou meio confuso, Pedro Paulo.
  • RESUMO:

     

    1) RESTOS A PAGAR PROCESSADOS = DESPESAS: EMPENHADA LIQUIDADA E NÃO PAGA

     

    2) RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS = DESPESAS: EMPNHADAS, NÃO LIQUIDADAS E NÃO PAGAS

     

     

    GAB E

  • Eu + lucrei sem(-) pagar o processo ---------> (E + L - P) = Processado

    Se mais alguém confunde essa formulazinha na hora da prova... 

  • Ninguém nunca parou pra pensar que tanto o liquidificador quanto o processador servem para fins praticamente iguais na cozinha?

    Faz todo o sentido algo liquidado ser sinônimo de algo processado, mas nunca vejo ngm fazendo essa associação.

  • não pagas, liquidadas e empenhadas.


ID
1397257
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Comissão designada pelo ordenador de despesas não atestou o recebimento dos computadores adquiridos em procedimento licitatório, pois não estão de acordo com as especificações do edital; da análise das etapas de despesas pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Se houve procedimento licitatório, ele empenhou tal valor para poder comprar os computadores, após esse processo o vencedor vai entregar os computadores e a adm recusa por não estar de acordo com as especificações do edital, se não houve recebimento não houve liquidação, que é a verificação do direito adquirido pelo credor, que ocorre após a entrega das mercadorias.


  • fases da despesa:

    Empenho - reserva de dotação orçamentária

    Liquidação - atesta o recebimento do produto/serviço

    Pagamento - pagamento ao fornecedor

    não pode haver inversão de nenhuma fase

  • A fase de liquidação não seria o próprio processo de verificação? Então, no caso, não teria havido a fase de liquidação, já que houve a verificação?

  • Letra A.


    Luan, para concretizar a Liquidação, deve ser verificado se a prestação do serviço ou entrega do bem está de acordo com o que foi predefinido no Empenho.

    Sendo assim o funcionário não atestou, ou seja, verificou e percebeu que estava em desacordo, destarte não foi possível a efetivação da etapa - Liquidação.


  • Só para complementar.
    Observe o que achei em uma questão da CESPE:
    "Uma entidade pública realizou a compra de computadores e a entrega dos equipamentos foi devidamente atestada em 31/12/2013. "

    Isso constitui Liquidação.
  • LEI 4.320/64


    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II - a importância exata a pagar; 

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.


    § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

    I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;

    II - a nota de empenho;

    III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

  • Discordo do gabarito, pois a fase de empenho já foi concluida com o respectivo valor para aquisição dos computadores. Na fase de liquidação que se atesta a verificação em conformidade com o edital e a entrega do produto licitado. Ou me enganei?

  • O spoiler (rs) dessa questao está em negrito>


    A Comissão designada pelo ordenador de despesas não atestou o recebimento dos computadores adquiridos em procedimento licitatório, pois não estão de acordo com as especificações do edital; da análise das etapas de despesas pode-se afirmar que


    Ou seja, a AP já tá com os Computadores; eles já fizeram a licitação... ja empenharam


    nao desistam

  • Descartei as alternativas "c" e "d" porque "lançamento" é estágio da receita, e não da despesa.



    E a "d" também possui outro erro. Na liquidação não processada, já ocorreu o empenho e a liquidação em determinado exercício. Porém não houve pagamento antes do exercício financeiro se encerrar. E o enunciado da questão não traz nenhuma informação sobre o encerramento de um exercício, com início de outro.



    Se falei alguma bobagem, corrijam-me!

  • RESUMINDO:

     

    FASES DA DESPESA

     

    FELP

     

    1) F IXAÇÃO = SEPARA DOTAÇÃO PARA CONSTAR NA LOA

     

    2) E MPENHO = ASSUME O COMPROMISSO DE PAGAR

     

    3) L IQUIDAÇÃO = VERIFICAÇÃO OU CHECKAGEM DO OBJETO/FORNECEDOR E TUDO MAIS

     

    4) P AGAMENTO = DESEMBOLSO DO MONEY

     

     

    GAB A


ID
1397260
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre os princípios orçamentários, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Colocando em ordem temos:

    A) O princípio da unidade refere-se à contemplação na lei orçamentária anual de todas as receitas e despesas de todos os poderes e órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. UNIVERSALIDADE

    B) O princípio da exclusividade refere-se à vedação da vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo as exceções previstas. NÃO VINCULAÇÃO

    C) Não conter dispositivo estranho à previsão da receita e fixação da despesa refere-se ao cumprimento do princípio da exclusividade. CORRETO

    D) O princípio da legalidade refere-se à delimitação do exercício financeiro orçamentário, que de acordo com a Lei n
    o 4.320/1964 coincidirá com o ano civil. ANUALIDADE

    E) O princípio da universalidade refere-se à integração da Lei Orçamentária Anual (LOA) em um único documento legal dentro de cada esfera federativa. UNIDADE

    Bons estudos!

  • Letra C. 

    Lembrando que permite apenas duas exceções: I - Autorização de créditos suplementares. II - Contratação de operações de créditos, inclusive por ARO.


  • Caros amigos, lembremos que o princípio da não vinculação/afetação de receitas é voltado apenas para IMPOSTOS e nunca para taxas/contribuições.

    Avante............................

  • LETRA C

     

    Princípio da EXclusividade -> não conterá dispositivo EXtranho (forçado , mas ajuda kk)

  • RELEMBRANDO:

     

    1) CRÉDITO AD SUPLEMENTARES = EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

     

    2) CRÉDITO AD ESPECIAL/EXTRAORDINÁRIO = EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANUALIDADE

     

     

    GAB C

  • Princípio da exclusividade é um tesão da FCC! Treine esse conceito!

    Gabarito C


ID
1397263
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No decorrer da execução fiscal houve a alteração da lei orçamentária anual, devidamente aprovada pela Câmara Municipal. A modificação incorporou um dispositivo determinando que a primeira escola de ensino fundamental, concluída no exercício, deverá ser denominada “Escola Municipal Dr. João dos Santos”, nome do atual prefeito. Da análise do cumprimento aos princípios orçamentários, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Princípio da exclusividade

    Determina que a Lei Orçamentária Anual não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

  • PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

    Surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade de seu processo. Por exemplo: o orçamento não pode conter matéria de direito penal.

    O princípio da exclusividade determina que a LOA não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. São exceções ao princípio da exclusividade:


    1) Créditos Suplementares;

    2) Operações de crédito, inclusive por ARO.

    Assim, o princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da lei orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de tirar proveito de um processo legislativo mais rápido. Tais normas que compunham a LOA sem nenhuma pertinência temática com seu conteúdo eram denominadas "caudas orçamentárias" ou "orçamentos rabilongos", nos dizeres de Ruy Barbosa. Por outro lado, as exceções ao princípio, conforme exposto acima, possibilitam uma pequena margem de flexibilidade ao P.Executivo para realização de alterações orçamentárias.



    Fonte: Prof. Sérgio Mendes.

    Alternativa D

    Bons estudos

  • É válido observar, também, que segundo o Art. 37 § 1 da CF proíbe a autopromoção dos chefes do Executivo:

    "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos."

  • Eu não entendi uma coisa ... O que tem haver o nome da escola com os princípios orçamentários !!!???

    Entendo, conforme o colega citou o art. 37 -  ... Se tiver alguém... Obrigada.


  • Fabiane, é justamente esse o ponto da questão. O nome da escola não tem nada a ver com orçamento, e por isso não pode ser incluido na LOA (como aconteceu no enunciado), sob pena de ferir o princípio da exclusividade.


    Exclusividade = não haverá troços estranhos na LOA (como nome de escolas). A LOA é somente para dispor sobre orçamentos,

  • Obrigada, André Gomes !! Pela explicação !!!

    Mas não acredito, nisso, é tão obvio assim ??? !!! Que sacanagem.

    *************

    :D


  • Como disse o André Gomes, o princípio da exclusividade (Art. 165 §8 da CF/88) diz: "A LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e fixação da despesa, não se incuindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por ARO, nos termos da lei".

    Lógico que ele foi muito mais didático ao chamar tudo isso de "troço"... kkkk


  • Fere o princípio da exclusividade que diz que na LOA não poderão constar matérias estranhas à previsão da receita e à fixação das despesas, salvo autorização para a abertura de crédito suplementar e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita (ARO).
    Fere também, convém ressaltar, o princípio da impessoalidade trazido pelo artigo 37, § 1º da CF que proíbe a autopromoção dos chefes do Executivo: "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos."

  • gabarito D. De acordo com o princípio da exclusividade, a LOA não conterá dispositivo estranho a previsão de receitas e fixação de despesas. Há duas exceções a esse princípio que são a autorização para abertura de créditos suplementares e operações de crédito ainda que por antecipação de receitas.
    fonte: prof. Sérgio Mendes

  • Ressalto que este tipo de questão, em que se coloca um tema nada relacionado om questões de previsão de receita e fixação de despesas está sendo recorrente na banca nos anos de 2015 e 2014. Tomem cuidado: princípio da exclusividade (o preferido da banca).

  • Essa assertiva nao fere tambem ao principio do LIMPE no direito administrativo o da PUBLICIDADE....se eu nao estiver errado

  • Questão boa, exige raciocínio. São feridos os princípios da exclusividade e da impessoalidade.

  • Nossa se não prestar atenção cai na questão A.

  • Princípio da exclusividade: consoante a este princípio, o orçamento deve conter apenas matéria orçamentária e não cuidar de assuntos estranhos à previsão de receitas e à fixação de despesas (art. 165, §8°):


    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    (...)

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • O princípio da exclusividade veda a inserção de matéria estranha em  leis orçamentário-financeiras
     

    gab "D"

    #agora, rastejando; logo mais, correndo! 

    #FÉNOGLORIOSO

  • e ainda fere o princípio da impessoalidade 

  • COMPLEMENTANDO:

     

    OUTRA QUESTÃO DA FCC

     

    Assim, para a publicação do orçamento para o exercício seguinte, foram agregados, na mesma lei, autorizações para concessão de isenções e incentivos fiscais para fomentar a economia local.

    Apesar da intenção de promover economia de recursos, essa decisão está em desacordo com o princípio do(a):

     

     

    Colocou autorizações para concessão de isenções e incentivos fiscais para fomentar a economia local. = FERIU PRINCIPIO DA EXCLUSIVIDADE 

     

     

    GAB D

  • A FCC ama princípo da exclusividade, é disparado o que mais cai! Então é sempre bom saber as exceções: créditos suplementares, contratação de operações de crédito, e contratação de operações de crédito por antecipação de receita.

  • Eu tento resolver questões sobre o princípio da exclusividade da seguinte forma:

    Isso é exxxtranho para está ai... 

    Exclusividade = determina que na LOA não poderá conter nada estranho a fixação das despesas e previsão das receitas. Exceção Créditos suplementares e contratações de operação de crédito, AINDA QUE POR ANTECIPAÇÃO DA RECEITA.

  • exclusividade.

  •  princípio da exclusividade.


ID
1397266
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às alterações orçamentárias necessárias e imprescindíveis para a gestão pública, a transposição

Alternativas
Comentários
  • Art. 167. São vedados:

    (...)

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

  • Com a Emenda Constitucional 85/2015 o art.167,XI § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.



  • Gabarito letra E. 

    Porem como citado pelo Pedro Paulo existe uma emenda constitucional nº 85/2015 que dispensa a prévia autorização legislativa para a transposição, remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação. O que não foi o caso citado na questão e até mesmo na data da questão tal emenda não havia sido publicada.

  • É vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.


    Obs.: EC85/2015 — A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa.

  • As definições:

    a) remanejamentos são realocações na organização de um ente público, com destinação de recursos de um órgão para outro.

    b) transposições são realocações no âmbito dos programas de trabalho, dentro do mesmo órgão.


    c) transferências são realocações de recursos entre as categorias econômicas de despesas, dentro do mesmo órgão e do mesmo programa de trabalho.

  • Apenas para complementar os estudos

    PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO

    O princípio da proibição do estorno determina que o administrador público não pode transpor, remanejar ou transferir recursos sem autorização. Quando houver insuficiência ou carência de recursos, deve o Poder Executivo recorrer à abertura de crédito adicional ou solicitar a transposição, remanejamento ou transferência, o que deve ser feito com autorização do Poder Legislativo.
    Fonte: curso Noções de Orçamento Público - Prof. Sérgio Mendes
  • A questão foi feita em 2014 e estava completamente correta com base no artigo 167, VI, CF/88:

    Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    Porém tal vedação sofreu uma mudança com o advento da Emenda Constitucional nº 85/2015. Artigo 167, §5º

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)


  • É vedado:

    "a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um orgão para o outro, sem prévia autorização legislativa" (Art 167 , VI, CF/88)

    Letra E

     

    Bons estudos!

  • Ponto importante

    Possibilidade de transposição, remanejamento ou transferência de recursos de uma categoria de programação, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa.

    Antes

    Art. 167. São vedados:

    (...)

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    (...)

    Não havia § 5º.

    ATUALMENTE

    Art. 167. São vedados:

    (...)

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    (...)

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.

     

     

  • Segundo o Princípio da PROIBIÇÃO DO ESTORNO:

    O executivo não tem poderes para T R T (transportar/transferir/remanejar) sem prévia autorização legislativa, já que, por ser lei, o orçamento deve ser observado em todos os seus aspectos, de sorte que uma alteração miníma, ainda que transferindo recursos de um órgão para outro ou de uma programação para outra, violaria tal vedação.

    Todavia, o art. 167 § 5 da CF dispõe sobre a exceção ao refeirdo princípio ao autorizar o TRT  no âmbito das atividades de CIÊNCIA/ TECNOLOGIA e INOVAÇÃO, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restriros a essas funções por ato expedido pelo Poder Executivo, SEM NECESSIDADE DE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA.

  • Apenas a título de complemento:

    Transposição: destinação de recursos de um programa de trabalho para outro, dentro do mesmo órgão;

    Remanejamento: destinação de recursos de um órgão para outro;

    Transferência: destinação de recursos dentro do mesmo órgão e do mesmo programa de trabalho.

     

    Lembrar que existe uma exceção ao principio da proibição do estorno:

    Artigo 167, § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. 

  • Pessoal, para responder essa questão para sabermos o princípio da proibição do estorno. Vamos a ele:

    CF/1988, Art. 167: São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    Assim, a alternativa certa é letra E).

    Gabarito: LETRA E

  • Mas a letra E não condiz com o texto da lei, a alternativa que está de acordo é a D.

  • Boa tarde, acebei de baixar a prova do TJ/AP de 2014 e o gabarito deu como resposta letra D.

    Se a questão foi alterada após recurso informar no curso, marquei a letra mas a resposta do professor é letra E.


ID
1397269
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo sua natureza, a classificação da receita pública é subdividida em seis níveis, que sequencialmente correspondem a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.  Fonte: http://transparencia.prefeitura.sp.gov.br/contas/Documents/Receitas_detalhamento_municipal.pdf

  • Deu pra matar com a sigla COERAS

  • C O E R A S

    X-Y-Z-W-TT-KK

  • C - Categoria Econômica: Receita Corrente

    O - Origem: Receita Tributária

    E - Espécie: Impostos

    R - Rubrica: Impostos sobre o Patrimônio e a Renda

    AA - Alínea: Impostos sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza

    SS - Subalínea: Pessoas Físicas


  • COREAS


  • C OR ES RUBR A S - CORES RUBRAS

    C ategoria economica

    OR igem

    ES pécie

    RUBR rica

    A línea

    S ubalínea

  • Segundo a natureza COERAS

    categoria econômica: receitas correntesTCPAIS 

    TRIBUTARIAS, CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA, PATRIMONIAL, AGROPECUARIAS, INDUSTRIAIS E SERVIÇOS tranferencia correntes e outras receitas correntes

    receitas de capital: OPERALIAMOR

    OPERAÇOES DE CREDITO, ALIENAÇÃO DE BENS, AMORTIZAÇÃO DE EMPRESTIMOS (tc orc)

  • C!!!!


    CORERUBRAS!!!!!



    Categoria Econômica
    ORigem
    Espécie
    RUBRica
    Alínea
    Subalínea


  • Nossa, esses mnemônicos de vocês são mais difíceis de decorar do que o próprio texto da lei !!!

  •  A portaria STN/ SOF 5/2015 alterou essa classificação. 
    Categoria econômica
    Origem 
    Espécie 
    Desdobramentos
    Tipos de receitas 
    E por aí vai...
  • Famoso COERAS


    -Categoria econômica;


    -Origem


    -Espécie


    -Rúbrica


    -Alínea (AA)


    -Subalínea (SS)


    Correta letra "c"

  • 1º- Categoria Econômica
    2º- Origem
    3º- Espécie
    4º ao 7º- Desdobramentos para Identificação de peculiaridades da receita
    8º- Tipo


     

  • IN: C.O.E.D.T

    OUT: C.O.E.R.A.S

    Categoria Econômica – um dígito
    Origem – um dígito
    Espécie – um dígito
    Desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita – 4 dígitos
    Tipo – um dígito

  • Acredito que essa classificação tenha sido alterada conforme material do Sergio Mendes a classificação atual seria:

    1) CATEGORIA ECONOMICA

    2) ORIGEM

    3) ESPÉCIE

    4 A 7) DESDOBRAMENTOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE PECULIARIDADE DE RECEITA

    8) TIPO

  • Questão desatualizada!

  • Questão desatualizada. A classificação da receita mudou desde o MTO 2016. Agora é: Categoria Econômica, Origem, Especie, Desdobramentos e Tipo


ID
1397272
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre os créditos adicionais, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • L 4320

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:  

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;  
    GAB:A
  • Gabarito A

    Complementando as informações da colega:

    Créditos  Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis,  como em caso de guerra, calamidade pública. Independem de autorização legislativa prévia e a indicação de origem dos recursos é facultativa.Os créditos extraordinários podem reforçar dotações orçamentárias (como os suplementares) ou criar novas dotações (como os especiais), pois o que os define é a imprevisibilidade e a urgência. Serão abertos por medida provisória, no caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo.

  • Letra B) ERRADA. Os suplementares e especiais são autorizados por LEI e abertos por DECRETO, ou seja, o erro é que a banca inverteu.

    Letra C) ERRADA. O mesmo caso da questão B está invertido. 

    Letra D) ERRADA. Os extraordinários podem ser abertos por LEI ou também por MEDIDA PROVISÓRIA. 

    Letra E) ERRADA. Mesma coisa da questão B e C inverteram os termos, são abertos por LEI e autorizados por Decreto.

    Se eu tiver errado algo é só falar...

    bjusss

  • Para se abrir créditos adicionais suplementares e especiais é necessária a indicação da fonte de recursos.

    As fontes de recursos são:
    1) Superávit financeiro
    2) Excesso de arrecacadação
    3) Operações de crédito
    4) Anulação de despesas
  • Tomem cuidado com essas palavras: abertura e autorização! !!

  • Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

      § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

      I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonialdo exercício anterior;

      II - os provenientes de excesso de arrecadação; (+ do que estimei)

      III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

      IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.


    NA CF:

    Art. 166:

    § 8. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentaria anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com previa e específica autorização legislativa




  • Questão mole. Só pelo "abertos por lei e autorizados por decreto" você já mata os itens B, C, e E. O extraordinário pode ser aberto por MP ou decreto, eliminando assim a letra D.

  • Abertura por Decreto e Autorização por LEI

  • GABARITO ITEM A

     

    FONTES PARA ABERTURA DE CRÉDITO ADICONAIS

     

    BIZU: ''ROSERA''

     

    RECURSOS S/ DESPESA (VETO/EMENDA)

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    SUPERÁVIT FINANCEIRO

    EXCESSO DE ARRECADAÇÃO

    RESERVA DE CONTINGÊNCIA

    ANULAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DE CRÉDITOS E DOTAÇÕES

  •    FONTES PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS: SERRAO                                                                           

       SUPERAVIT FINANCEIRO

       EXCESSO DE ARRECADAÇÃO

       RESERVA DE CONTIGÊNCIA

       RECURSOS SEM DESPESAS CORRESPONDETES

       ANULAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DE DOTAÇÕES

      OPERAÇÕES DE CRÉDITOS

  • RESUMO:

     

    CRÉDITO ADICIONAIS

     

    1) SUPLEMENTAR 

    > REFORÇA DOTAÇÃO INSUFICIENTE

    > PRECISA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA (NA PRÓPRIA LOA OU EM LEI ESPECÍFICA)

    > É ABERTO POR DECRETO DO PODER EXECUTIVO

    > É RESTRITO AO EXERCÍO FINANCEIRO EM QUE ABERTO

    > SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    > TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

    2) ESPECIAL

    > CRÉDITO P/ DESPESAS QUE NÃO TENHAM DOTAÇÃO ESPECÍFICA PREVISTA

    > PRECISA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA (NÃO PODE SER NA PRÓPRIA LOA, TEM QUE SER EM LEI ESPECÍFICA)

    > É ABERTO POR DECRETO DO PODER EXECUTIVO

    > REGRA GERAL É RESTRITO AO EX. FIN EM QUE ABERTO. NO ENTANTO PODE SER REABERTO NO PRÓXIMO EX. FIN, CASO TENHA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA TANTO, NOS ÚLTIMOS 04 MESES DO ANO EM QUE ABERTO INICIALMENTE

    > NÃO SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    > TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

    3) CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS 

    > DESTINA-SE A DESPESAS IMPREVISÍVEIS/URGENTES/CALAMIDADE PÚBLICA/COMOÇÃO INTESTINA

    > NÃO NECESSITA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA ABERTURA

    > É ABERTO POR MEDIDA PROVISÓRIA (NO ÂMBITO FEDERAL)

    > REGRA GERAL É RESTRITO AO EX. FIN EM QUE ABERTO. NO ENTANTO PODE SER REABERTO NO PRÓXIMO EX. FIN, CASO TENHA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA TANTO, NOS ÚLTIMOS 04 MESES DO ANO EM QUE ABERTO INICIALMENTE

    > NÃO SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    NÃO TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

    GAB A

  • Créditos Suplementares } autorizados por lei (sendo que o Suplementar pode vir já com autorização na LOA)

    Créditos Especiais          } abertos por decreto executivo 

     

    Créditos Extraordinários: abertos por decreto executivo ou MP 

                                             imediato conhecimento ao Legislativo 

     

    Referências: Lei 4.320/64, arts. 41 e 44 

                         CF/88, arts. 165 (parágrafo 8o), 167 (parágrafo 3o - "observado o disposto no art. 62" - referente a MP editada pelo Presidente da República) 


ID
1397275
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A evolução na Gestão de Pessoas passa por paradigmas sobre o RH. Segundo Boog (1999, p.10), o modelo de RH “Holístico” tem como característica:

Alternativas
Comentários
  • Se a gestão holística da organização contempla todos os pontos de vista relacionados com a empresa, e não só o ponto de vista financeiro, o novo paradigma holístico dos RH humaniza a gestão de pessoas tendo em conta a vida dos funcionários como um todo indivisível. O faz através do fornecimento de benefícios, programas educacionais e recompensas que ajudam a cuidar do bem-estar total dos funcionários.

    FONTE: https://grossobiz.wordpress.com/gestao-holistica-dos-recursos-humanos/
    GAB: B
  • RH “Mecaniscista”

    Nível operacional e burocrático. - Letra d) errado

    Centralizado e obscuro

    Visão predominantemente interna à empresa. - Letra a) errado

    Reativo / lento / controlador

    Visão de emprego a curto prazo

    Carreiras especializadas / alta mobilidade vertical. - Letra c) errado

    Condições de trabalho

    Treinamento restrito às tarefas no cargo / ênfase no operacional / o mercado deve suprir as habilidades necessárias à empresa. - Letra e) errado

    Cargos estreitos / pouco mutáveis / Avaliação de conteúdo de cargos.


    RH “Holístico”

    Nível estratégico e regido por diretrizes.

    Todo Gerente é também um Gerente de RH

    Visão ampla da empresa e de seu meio ambiente

    Proativo / rápido / apoiador.

    Visão de emprego a longo prazo.

    Carreira na “empresa” / opções em “y” / muito rodízio.

    Qualidade de vida no trabalho - Letra b) CERTO

    Desenvolvimento contínuo em habilidades técnicas, sociais. A empresa deve complementar as habilidades necessárias à sua operação.

    Cargos ampliados / grandemente mutáveis / avaliação da maturidade ocupante.

  • "O novo paradigma holístico dos RH humaniza a gestão de pessoas tendo em conta a vida dos funcionários como um todo indivisível. O faz através do fornecimento de benefícios, programas educacionais e recompensas que ajudam a cuidar do bem-estar total dos funcionários." 

    https://grossobiz.wordpress.com/gestao-holistica-dos-recursos-humanos/ 

  • Gabarito B

     

    Essa questão poderia ser feita por eliminação, bastando ao menos saber que visão holistica é visão do todo. Todas as opções, com exceção da B, fazem algum tipo de restrição à característica da visão do todo:

     

    A- a visão predominantemente interna à empresa.

     

    C - as carreiras especializadas / alta mobilidade vertical.

     

    D - o RH nível burocrático e operacional.

     

    E - o treinamento restrito às tarefas definidas na descrição do cargo.

     

     

  • Para o PARADIGMA MECANICISTA, a área de RH está situada num nível operacional e burocrático, desenvolvendo atividades centralizadoras, a partir de uma visão predominantemente interna à empresa, caracterizando-se por ser reativo, lento e controlador. As ações desenvolvidas pelos RH enfatizam o aspecto operacional e estão direcionadas para a garantia das condições de trabalho dos funcionários, cujo treinamento deve restringir-se às tarefas inerentes ao cargo. Observa-se, ainda, a ausência de preocupação em desenvolver habilidades, tendo em vista que este tipo de demanda é suprido pelo mercado.

     

    Em contraposição, os RH de uma ORGANIZAÇÃO HOLÍSTICA são regidos por diretrizes e atuam em nível estratégico, a partir de uma visão a ampla acerca da empresa e de seu meio ambiente, caracterizando-se por serem proativos, rápidos e apoiadores. A intervenção deste setor ocorre através do desenvolvimento de ações voltadas para assegurar a qualidade de vida no trabalho, havendo uma preocupação constante em desenvolver habilidades técnicas e sociais, uma vez que a empresa deve assumir o compromisso com a complementação das habilidades consideradas fundamentais para a sua operacionalidade.

    Fonte: Manual de treinamento e desenvolvimento - BOOG

     

  • holístico

    adjetivo

    relativo a holismo; que busca um entendimento integral dos fenômenos; holista.

  • "A QVT está relacionada à motivação, satisfação no trabalho, fatores ambientais e ergonômicos, o que proporciona visão holística sobre esta situação."

     

    Fonte: Ribas

    Gabarito: letra B

  • Holístico = Amplo.


ID
1397278
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Determinada instituição, em fase de diagnóstico organizacional, necessita melhorar a gestão do clima e da sua cultura organizacional. Sobre o assunto é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  a) A mudança de uma cultura resulta em mudança nas histórias e símbolos, sem alterar os conceitos básicos das pessoas a respeito do que é ou não um comportamento adequado na organização. Errado. As pessoas mudam seus conceitos básicos do que é adequado.    b) O Ambiente Geral é composto pelas variáveis econômicas, socioculturais, tecnológicas, concorrentes, demográficas e legais. Concorrentes faz parte do ambiente operacional.
     c) Entende-se por Cultura Organizacional o conjunto de percepções, conceitos e sentimentos que as pessoas compartilham a respeito da organização e que afetam, de maneira positiva ou negativa, a forma como as pessoas ou grupos se relacionam no ambiente de trabalho. Definição de CLIMA ORGANIZACIONAL. Palavra-chave: percepção, sentimento.
     d) No Ambiente Interno a gestão de pessoas torna-se ainda mais complexa quando considera os traços e valores culturais coexistentes aos traços e valores da burocracia estatal e os específicos àqueles de cada subcultura. Tiraram isso de um artigo: http://www.scielo.br/pdf/rap/v45n2/02.pdf
     e) Os gerentes que querem prevenir insatisfações devem manter as condições de trabalho em um nível apropriado, postula a Teoria da Realização, de David McClelland. Diz respeito à teoria dos dois fatores de Heisenberg. A teoria de McClelland diz respeito a Realização, Afiliação e Poder 


  • só corrigindo a colega... 

    na correção da letra "e" ela se refere a teoria dos dois fatores de HERZBERG, Frederick Herzberg. Fatores motivacionais e higiênicos


  • Cultura organizacional é um padrão de assuntos básicos compartilhados, que um grupo aprendeu como maneira de resolver seus problemas de adaptação externa e de integração interna e que funciona bem a ponto de ser considerado válido e desejável
    para ser transmitido aos novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir em relação aos seus problemas.1 Alguns autores vêem a cultura organizacional como a maneira costumeira ou tradicional de pensar e fazer as coisas, que são compartilhadas em grande extensão por todos os membros da organização e que os novos membros devem aprender e aceitar para serem aceitos no serviço da firma.2 Em outras palavras, a cultura organizacional representa as normas informais e não escritas que
    orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia-a-dia e que direcionam suas ações para o alcance dos objetivos organizacionais. No fundo, é a cultura que define a missão e provoca o nascimento e o estabelecimento dos objetivos da organização. A cultura precisa ser alinhada juntamente com outros aspectos das decisões e ações da organização, como planejamento, organização, direção e controle para que se possa conhecer melhor a organização. Cada organização tem a sua cultura própria, que denominamos cultura organizacional ou cultura corporativa e que ela mantém e cultiva. É por essa razão que algumas empresas são conhecidas por algumas peculiaridades próprias. Assim, a cultura organizacional é o conjunto de hábitos e crenças, que foram estabelecidos por normas, valores, atitudes e expectativas e que são compartilhados por todos os membros da organização. A cultura espelha a mentalidade que predomina em uma organização.

    FONTE: Série Provas e Concursos
     Administração Geral e Pública - Chiavenato ELSEVIER
  • Sobre a letra B: Concorrentes = Ambiente DE TAREFA!

    Chiavenato p.514:

    Ambiente de Tarefa:  É o ambiente de operações de cada organização e é constituído por:

    1. Fornecedores

    2. Clientes ou usuários.

    3. Concorrentes.

    4. Entidades reguladoras.


  • a) Errado. A mudança da cultura não resulta na mudança de histórias e símbolos, porque estes são uma forma que os colaboradores tem para aprenderem a cultura da organização, geralmente são baseados em fatos passados, como por exemplo lembranças sobre dificuldades ou eventos, contos e passagens sobre o fundador da empresa etc.b) Errado.  No ambiente geral (Macroambiente) não existe o aspecto "concorrência" como afirma a assertiva. Esta, encontra-se no "microambiente", também chamado de ambiente "operacional", também chamado de ambiente de "Marketing", e conhecido também como ambiente de "tarefas". É o ambiente mais próximo da organização.
    c) Errado.  Esse conceito embora parecido com o de Cultura organizacional refere-se ao Clima Organizacional. Cultura é forma que a organização tem, para enxergar ela própria. Clima é como os funcionários enxergam e sentem a organização onde trabalham.  d) Correto. É no ambiente interno que se aplica a cultura organizacional e pode-se considerar o clima organizacional que é justamente o produto dos sentimentos relacionados a esses valores organizacionais que são passados aos colaboradores quando estes fazem parte da organização. Lembrando que esses sentimentos nem sempre são positivos, podem ser negativos também.e) Errado. Nada garante que para manter-se num nível apropriado o gerente terá de usar a teoria de McClelland (motivacional) para prevenir insatisfações. Depende de vários fatores e necessidades específicas como realização (nAch), associação (nAff) e poder (nPow).

  • O ambiente geral se divide em:

    componente econômico do ambiente geral indica como os recursos são distribuidos e usados dentro do ambiente.O componente social do ambiente geral descreve as características da sociedade na qual a organização existe. É importante que os administradores lembrem-se de que, embora as mudanças nos atributos de uma sociedade possam ocorrer lenta ou rapidamente, inevitavelmente elas ocorrerão.O componente político do ambiente geral compreende os elementos que estão relacionados à obrigação governamental.O componente legal do ambiente geral consiste da legislação aprovada. Este componente descreve regras ou leis que todos os membros da sociedade devem seguir.O componente tecnológico do ambiente geral inclui novas abordagens para a produção de mercadorias e serviços: novos procedimentos e equipamentos.

    O Ambiente operacional se dividindo em:

    componente cliente do ambiente operacional reflete as características e o comportamento daqueles que compram mercadorias e serviços fornecidos pela organização.O componente concorrência do ambiente operacional consiste naqueles que a organização tem de combater para conseguir recursos. Basicamente, o propósito da análise da comcorrência é ajudar a administraçào a avaliar os pontos fortes e fracos e a capacidade de concorrentes existentes e em potencial e predizer que estratégias eles provavelmente adotarão.O componente mão de obra do ambiente operacional é composto de fatores que influenciam a disponibilidade de mão de obra para realizar as tarefas organizacionais necessárias.O componente fornecedor do ambiente operacional inclui todas as variáveis relacionadas aos que fornecem recursos para a organização. Esses recursos são adquiridos e transformados durante o processo produtivo em mercadorias e serviços finais.O componente internacional da análise operacional compreende todas as implicações internacionais das operações organizacionais. Embora nem todas as organizações lidem com questões internacionais, o número das que o fazem está aumentando dramaticamente.
    fonte: http://www.strategia.com.br/Alunos/2000-2/Analise_Ambiente/Ambiente%20Externo.html

  • Questão IDIOTA . Desnecessária e PONTO .

  • Qual o erro da C?

  • A letra C fala de clima e não de cultura

  • Existem diversas funções que a cultura pode exercer dentro de uma organização: ela define os limites, a coerência nos atos dos empregados; dá aos funcionários uma sensação de identidade, de pertencer a algo grande, amplo e sério, trazendo motivação e ainda fazendo-os se comprometer com interesses coletivos; reduz a ambiguidade, determinando exatamente como os trabalhos devem ser executados. Algumas vezes ela funciona até mesmo como um vínculo entre os funcionários e a empresa, ajudando a permanecerem unidos através de normas do que se deve fazer e dizer. A cultura organizacional dá a identidade da organização face às outras organizações.


    A cultura organizacional, assim como a gestão das organizações é dinâmica e modifica-se com o tempo, já que também sofre influência do ambiente externo e de mudanças na sociedade. Entretanto, a cultura de uma instituição também pode influenciar essa mesma sociedade.

  • Tenho dificuldades para saber a diferença entre cultura e clima. O clima não está dentro da cultura?

  • Questãozinha PIKA!

  • a) A mudança de uma cultura resulta em mudança nas histórias e símbolos, sem alterar os conceitos básicos das pessoas a respeito do que é ou não um comportamento adequado na organização. ERRADO.  Um dos cernes da cultura é justamente a questão comportamental.

    b) O Ambiente Geral é composto pelas variáveis econômicas, socioculturais, tecnológicas, concorrentes, demográficas e legais. ERRADO. Concorrentes é ambiente de tarefa (operacional)

    c) Entende-se por Cultura Organizacional o conjunto de percepções, conceitos e sentimentos que as pessoas compartilham a respeito da organização e que afetam, de maneira positiva ou negativa, a forma como as pessoas ou grupos se relacionam no ambiente de trabalho.ERRADO. Esse é conceito de clima.

    d) No Ambiente Interno a gestão de pessoas torna-se ainda mais complexa quando considera os traços e valores culturais coexistentes aos traços e valores da burocracia estatal e os específicos àqueles de cada subcultura. CORRETO

    e) Os gerentes que querem prevenir insatisfações devem manter as condições de trabalho em um nível apropriado, postula a Teoria da Realização, de David McClelland. ERRADO. Não tem nada a ver com a teoria de McClelland, dentro do assunto de liderança, que trata sobre 3 pressupostos: poder, realização e relacionamento. 

     

     

  • Que tristeza isso. Trecho de um artigo.

     

    Fundamentadas em estudo empírico sobre a implantação de Avaliação e Desempenho por Competências num Tribunal Estadual de Justiça na administração pública, Narducci e colaboradores (2006) mostraram que a gestão de pessoas torna-se ainda mais complexa quando considera os traços e valores culturais brasileiros coexistentes aos traços e valores da burocracia estatal e os específicos àqueles de cada subcultura funcional e identidade profissional.

     

    http://www.scielo.br/pdf/rap/v45n2/02.pdf

  • GP e ADM na fcc não são de DEUS!!!!

    Olhe aí, artigo soltos pela internet. --'

    Hoje, analise a questão da forma complexo -> burocracia, algo a ver com isso.

  • Resumindo: já não basta mais lermos todos aqueles PDFs do estratégia e do ponto ou assistirmos os vídeos... ainda temos que ler os artigos do scielo.. 

    É só digitar: "subcultura" no artigo: http://www.scielo.br/pdf/rap/v45n2/02.pdf e achar a resposta da questão.. MEGA fácil... 

    Daí, se vc quiser ficar ninja, é só pegar a bibliografia que o camarada usou para escrever o artigo e tentar ler todas... vai que cai num próximo concurso... hehehe 

    para aprofundar: http://dialogo.espm.br/index.php/revistadcec-rj/article/view/55/51 

  • Preciso voltar a jogar bola. FCC favorecendo quem é bom de chute!

  • Para melhorar a gestão do clima organizacional, um diagnóstico identificará os pontos fortes e fracos do clima organizacional, e, como consequência, deve - se ter um plano de ação para tentar elevar a qualidade do clima, especialmente em relação aos pontos mais críticos, reiniciando assi, o ciclo de gestão do clima organizacional.

    Quanto a cultura organizacional, ela se transforma espontaneamente no longo prazo, conforme ingressam novas pessoas na organização, conforme há transformações no ambiente e de acordo com os acontecimentos internos.

    Questão estranha do caramba.   

  • Que alívio saber que não fui o único a viajar nessa questão!!!!

  • Ambiente Geral e de Tarefas

    Em função da complexidade, da natureza multivariada e da constante mudanças e recomendável que se trate o ambiente de acordo com o grau de influencia “micro” ou “operacional”.

    a) Ambiente Geral: e também chamado macro ambiente e é constituído de um conjunto amplo e complexo, de condições e fatores externos que envolvem e influenciam difusamente todas as organizações, é um conjunto de condições genéricas e externas a organização que contribuem de um modo geral para tudo aquilo que ocorre em cada organização, para as estratégias adotadas e para as conseqüências das ações organizacionais. Geralmente pode ser constituído das variáveis que não estão associadas ao dia-a-dia da organização: tecnologia, políticas, econômicas, sociais, demográficas e ecológicas.

    b) Ambiente de tarefa: é o contexto ambiental mais próximo da organização que lhe fornece as entradas ou insumos de recursos e informações, bem como a colocação e distribuição de suas saídas ou resultados. O ambiente de tarefa é constituído pelas partes do ambiente que são relevantes ou potencialmente relevantes para a organização poder estabelecer e alcançar seus objetivos. Geralmente constituído de agentes com quem a organização tem uma relação direta no seu dia-a-dia como os consumidores, clientes, usuários, fornecedores, concorrentes e grupos reguladores.

     

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4ª Edição, Ed. Makron Books.

  • FCC - Football Club Nigga,  Dat Way

  • Letra A faz uma correlação entre cultura forma ( da organização ) e cultura informal ( das pessoas ) não acho correto dizer que muda uma quando muda a outra , pois muitas vezes a cultura informal vai contra a formal . Se alguém puder colocar um comentário claro explicando , desde já agradeço

ID
1397281
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Há cinco níveis do processo de avaliação de Retorno do Investimento em Treinamentos. Aquele que gera análise do comportamento antes do processo de capacitação, é chamado de

Alternativas
Comentários
  • O modelo de Phillips (2003) baseou-se no modelo de quatro níveis de Kirkpatrick. Este modelo é composto por cinco níveis de avaliação. Nível 1 — Reação e planejamento de ação: No programa de treinamento, a satisfação dos participantes é medida juntamente com uma lista de como eles planejam aplicar o que aprenderam. Nível 2 — Aprendizado: O foco deste nível está em medir o que os participantes aprenderam durante o programa. Nível 3 — Aplicação no trabalho: Neste nível de avaliação, são utilizados vários métodos de acompanhamento, para determinar se os participantes aplicaram no trabalho o que eles aprenderam. Nível 4 — Resultados empresariais: São medidas focalizadas nos resultados atuais alcançados pelos participantes do programa e se os conhecimentos adquiridos no programa são aplicados com êxito. As medidas citadas são as que incluem produção, qualidade, custos e satisfação do cliente. Embora o programa possa produzir um impacto organizacional mensurável, ainda há uma preocupação em relação aos custos do mesmo. Nível 5 — Retorno do investimento: O objetivo, neste nível, é comparar os benefícios monetários do programa com os custos do mesmo. O retorno do investimento pode ser apresentado de diversas maneiras, mas normalmente ele é apresentado como porcentagem ou relação de custo benefício. 

  • Apenas reorganizando o excelente comentário da colega Flávia:


    O modelo de Phillips (2003) baseou-se no modelo de quatro níveis de Kirkpatrick. Este modelo é composto por cinco níveis de avaliação.


    Nível 1 — Reação e planejamento de ação: No programa de treinamento, a satisfação dos participantes é medida juntamente com uma lista de como eles planejam aplicar o que aprenderam.


    Nível 2 — Aprendizado: O foco deste nível está em medir o que os participantes aprenderam durante o programa.


    Nível 3 — Aplicação no trabalho: Neste nível de avaliação, são utilizados vários métodos de acompanhamento, para determinar se os participantes aplicaram no trabalho o que eles aprenderam.


    Nível 4 — Resultados empresariais: São medidas focalizadas nos resultados atuais alcançados pelos participantes do programa e se os conhecimentos adquiridos no programa são aplicados com êxito. As medidas citadas são as que incluem produção, qualidade, custos e satisfação do cliente. Embora o programa possa produzir um impacto organizacional mensurável, ainda há uma preocupação em relação aos custos do mesmo.


    Nível 5 — Retorno do investimento: O objetivo,neste nível, é comparar os benefícios monetários do programa com os custos do mesmo. O retorno do investimento pode ser apresentado de diversas maneiras, mas normalmente ele é apresentado como porcentagem ou relação de custo benefício.


    Gabarito: E



  • Modelo de Avaliação de Kirkpatrick (1959):

    Baseado em quatro níveis, permanece atual e desafiador. No livro “Como implementar os quatro níveis de avaliação de treinamento de equipes: um guia prático”, o autor e seu filho James detalham as possibilidades de utilização do modelo e as implicações decorrentes, além de fornecerem exemplos de ferramentas úteis para a aplicação dos quatro níveis em avaliação de treinamento.

    Nível 1, “Reação”, avalia a reação dos participantes no programa;

    Nível 2, “Aprendizagem”, mede o aumento do conhecimento; o

    Nível 3, “Comportamento”, estima o grau de aprendizagem aplicada ao trabalho;

    Nível 4, “Resultados”, mensura o efeito prático do treinamento no negócio.

  • Além do citado pelos colegas, Philips apresenta estes outros cinco níveis do processo de avaliação do ROI em treinamento, sendo:

     Nível 1 - Reação & Ação Planejada: medidas de satisfação do participante com o programa e capturas de ações planejadas;

     Nível 2 - Aprendizado: medidas de mudanças em conhecimento, habilidade e atitude;

     Nível 3 - Aplicação e Implementação: análise do comportamento antes do processo de capacitação;

     Nível 4 - Mudanças de Capturas de Impacto: análise dos impactos no trabalho;

     Nível 5 - Retorno sobre o Investimento: compara o programa benefícios monetários com as despesas de programa.

    Fonte: http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg5/anais/T8_0117_0485.pdf



  • O que se enquadra na questão é o modelo de Phillips (1997), citado pela Cynthia Nakamae!

  • Olha, continuei não entendendo nada do enunciado nem da resposta. Mesmo com a explicação dos colegas sobre os níveis, ainda não entendi o enquadramento temporal com relação ao processo de capacitação. Todos os níveis não são de um processo de capacitação? Como que a aplicação e implementação vem antes (sei que tá na teoria, mas não entendo...ainda sou bem iniciante no assunto...)?

  • cheguei a conclusão que a FCC inventa teorias. De onde ela tirou que no nível Aplicação e implementação é antes da capacitação?? Em todos materiais que tenho diz ser após o treinamento, isso é meio que óbvio, como avaliar o ROI se ainda não aconteceu?? Só se for na fase de planejamento do treinamento! Complicado.. tomara que a FCC não seja a banca do meu concurso..

  • Comentário do professor do Estratégia Rodrigo Rennó:

    "O  problema  dessa  questão  é  que  a  banca  se  equivocou  no  enunciado. Ela menciona uma "análise  do  comportamento  antes  do  processo  de capacitação”, mas essa análise ocorre após o processo de treinamento (e não  antes  dele  ocorrer).  Creio  que  a  questão  deveria  ter  sido  anulada  por isso."

  • Parafraseando o professor Arenildo: "Podre essa questão!!"

  • Meu Deus gente! Quando começo a responder questões de gestão de pessoas da FCC parece que eu estudo, estudo e nunca sei nada! =/

  • Só eu que  não suporto essa matéria ?? Quanto mais se estuda ela, mais você não sabe :(

  • Questão podre. Já que não vale a pena comentá-la, segue os autores que estabeleceram critérios de avaliação de treinamento: 

     

    - Chiavenato = estabeleceu três níveis (organizacional, recursos humanos e operacional) de avaliação de resultados do treinamento; 

     

    - Donald Kirkpatrick = estabeleceu quatro níveis (reação, aprendizado, impacto ou desempenho e resultados) de avaliação de treinamento; 

     

    - Hamblin = subdividiu o último nível de Kirkpatrick (resultados) em dois: mudança organizacional e valor final; 

     

    - Philips = é quase a mesma coisa que o modelo de Kirkpatrick, a diferença é que ele cria um quinto nível chamado de Retorno sobre Investimentos.

     

     

  • Quanto mais você estuda mais você percebe que não sabe de nada

  • O possível erro na formulação da questão no que diz respeito de ser uma análise antes do processo de capacitação não procede, pois o adjunto "antes da capacitação" se refere a "comportamento" e não a "análise". Portanto, não é passível de anulação.

  • O modelo de Jack Phillips apresenta além dos cinco elementos já descritos acima, aperfeiçoa os quatro níveis do modelo de Kirkpatrick e acrescenta um quinto nível no processo de avaliação do ROI (retorno do investimento) em treinamento, sendo:

    ¬ Nível 1 – Reação e Ação Planejada: medidas de satisfação dos participantes com o programa e capturas de ações planejadas;

    ¬ Nível 2 – Aprendizado: medidas de mudanças em conhecimento, habilidade e atitude;

    ¬ Nível 3 – Aplicação e Implementação: análise do comportamento antes do processo de capacitação

    ¬ Nível 4 - Mudanças de Capturas de Impacto: análise dos impactos no trabalho;

    ¬ Nível 5 – Retorno sobre o investimento: compara o programa benefícios monetários com as despesas de programa.

    O modelo do ROI de Jack Phillips, talvez o mais bem aceito atualmente, trabalha com passo a passo no processo para coleta e processamento de dados, isolando os efeitos do programa, convertendo dados em valor monetário e capturando o ROI – Retorno sobre investimento em treinamento atual.

    http://www.ffp.uerj.br/arquivos/dedu/monografias/2014/CAROLINE%20MAYERHOFER%20DE%20SOUZA.pdf


    Fonte de referência de acordo com a autora da monografia:

    TARAPANOFF, K. ; AGUIAR, A. C. . Avaliação em Educação Corporativa. In: O Futuro da Indústria: Educação corporativa - Reflexões e Práticas. 1ed. Brasília: IEL, 2006, v. , p. 117-149. Disponível em. Acesso em 28 de outubro de 2013.

    www.educor.desenvolvimento.gov.br/public/arquivo/arq1229429401.pdf (aqui não entra)

    OBS: quero ver quem vai achar algum material falando sobre esse CANALHA do PHILIPS!!!

    Achei

  • Não entendi esse modelo. Por que analisar o comportamento antes da capacitação só depois de aplicar o treinamento? Não faz sentido pra mim esse terceiro nível. Essa foi a grande pegadinha da questão, que só parafraseou o modelo, mas não consegui levar nenhuma lição disso.

  • Cynthia Nakamae, seu comentário do nível 3 está equivocado.

    O nível "Aplicação e Implementação" busca verificar o que mudou na atitude do funcionário após receber o treinamento. O "antes", sendo realizado, seria apenas para comparar a evolução em relação ao final.

    Segue abaixo o comentário do Rodrigo Rennó:

    "O problema dessa questão é que a banca se equivocou no enunciado. Ela menciona 'análise do comportamento antes do processo de capacitação', mas essa análise ocorre após o processo de treinamento (e não antes dele ocorrer). Creio que a questão deveria ser anulada por isso."

  • Phillips (2003) elaborou um método denominado de ROI - nomenclatura similar ao visto em contabilidade - que faz uma análise sobre o retorno do investimento só que em operações de treinamento (operacional, gerencial, executivo ou de vendas) cujo objetivo é comparar os benefícios agregados dos treinamentos ao retorno obtido com suas despesas.

    Contudo, esse método consiste em cinco apontamentos principais, sendo:

    1.      Avaliação e definição dos objetivos;

    2.      Processo Modelo e Planejamento;

    3.      Casos, aplicações e práticas;

    4.      Padrões operacionais e filosofia;

    5.      Implementação;

    Todavia, o modelo de Phillips com cinco níveis derivou-se do modelo de quatro níveis desenvolvido por Kirkpatrick, sendo:

    Nível 1 - Reação e Planejamento da Ação: busca avaliar a satisfação dos participantes em conjunto aos benefícios gerados para a organização a partir da execução das atividades por cada um deles;

    Nível 2 - Aprendizado: busca mensurar o grau de aprendizagem dos conteúdos apresentados no treinamento pelos participantes;

    Nível 3 - Aplicação e Implementação: busca averiguar se o conhecimento gerado ao participante está sendo efetivamente aplicado em seu trabalho;

    Nível 4 - Resultados Empresariais: Medição dos resultados alcançados pelos participantes do programa de treinamento em relação aos demais colaboradores não participantes, com a finalidade de avaliar o êxito.

    Nível 5 - Retorno do Investimento: utilizado para comparar os benefícios monetários do programa com os custos do mesmo, ou seja, o quanto a empresa capitalizou no período posterior ao treinamento em relação ao mesmo lapso temporal antes da realização deste. Sendo, ambos, medidos em porcentagem ou relação custo-benefício.


ID
1397287
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre as variáveis componentes dos indicadores de uma área de Recursos Humanos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • alguém poderia comentar por favor...


  • acertei apenas pela lógica e bom senso! as vezes tem isso, mas a questão é muito vaga mesmo. procurando também alguma base teórica sobre essa questão...

  • Idem aos colegas acima. 

  • ACHEI...está em materiais produzidos pelo TCU...


    Variáveis componentes dos indicadores:

    - CUSTO: Unitário/Total programado

    - TEMPO: Prazos estabelecidos/Tempo por tarefa

    - QUALIDADE: Satisfação do cliente/Padrões de qualidade

    - QUANTIDADE: Produção total/Demanda atendida


    Fonte: http://portal3.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/programas_governo/tecnicas_anop/INDICADOR_DESEMPENHO_MAPA_PRODUTOS.pdf

  • Viajar é preciso! Na maionese, inclusive.. aff


  • Se você se lembrar que avaliação quantitativa, qualitativa e financeira não se confundem, dá pra responder esta por dedução lógica.

  • A demanda de um determinado bem é dada pela quantidade de bem que os compradores desejam adquirir num determinado período de tempo. A demanda não é uma variável sob controle direto do fornecedor e tem um impacto significativo na cadeia de suprimento. Ela é influenciada por fatores tais como preços praticados pelas concorrentes, publicidade, nível de atividade econômica, necessidades momentâneas do cliente, acessibilidade do serviço, etc. 

    Portanto,a variável Quantidade retrata a produção total e a demanda atendida.

  • Produção Total e Demanda Atendida são variáveis componentes dos indicadores de uma área de RH????!!!

    O que o RH produziu? Gente?! Vai ver que estão contando o número de filhos produzidos pelos funcionários da área!!!

  • Nenhuma das alternativas define indicadores de RH, e sim de produção.

    A FCC deu uma escorregada feia nessa questão. 

  • Da onde que isso é de RH? É de produção!!!


ID
1397290
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os líderes podem compensar as limitações motivacionais e de capacitação de seus seguidores e agindo de acordo com a maturidade da equipe. Essa visão caracteriza o estilo de liderança denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.  Preconiza RIBAS e SALIM (2013): 

    Teoria da liderança situacional – Hersey e Blanchard

    Segundo Paul Hersey e Kenneth Blanchard, “liderança é o processo de exercer influência sobre um indivíduo ou um grupo, nos esforços para a realização de um objetivo, em determinada situação”.

    Necessita-se, então, de um método, pelo qual se consiga resultados predefinidos, com e por meio de pessoas.

    Hersey e Blanchard desenvolveram um modelo situacional de análise da liderança com ênfase nos liderados, introduzindo uma variável muito importante: a maturidade dos subordinados. Para os autores, a eficácia da liderança depende da adequação do estilo de liderança ao grau de maturidade dos subordinados.

    • Maturidade: é a capacidade e a vontade das pessoas assumirem a responsabilidade pela orientação do próprio comportamento, e pode ser dividida em: maturidade no trabalho e maturidade psicológica.

    • Maturidade no trabalho: refere-se à capacidade de conhecimento e treino necessários para desempenhar o trabalho, e é avaliada numa escala de quatro intervalos: 1. pouca maturidade; 2. alguma maturidade; 3. bastante maturidade; e 4. muita maturidade.

    • Maturidade psicológica: refere-se ao querer ou à vontade, o que pressupõe autoconfiança e dedicação, e é também avaliada numa escala de quatro intervalos: 1. raramente; 2. às vezes; 3. frequentemente; e 4. geralmente.

  • Estilo de liderança SITUACIONAL. Abrangendo dentre outras teorias, os 4 Níveis de Maturidade (1-Diretivo, 2-Persuasivo, 3-Participativo e 4-Delegador) de Hersey e Blanchard.


    Gabarito: C

  • Vanessa, excelente contribuição!

    Parabéns e obrigada por nos ajudar!


  • A abordagem de Hersey e Blanchard se apoia no relacionamento entre a maturidade dos empregados e o comportamento do líder em relação ao relacionamento e à tarefa.

    De acordo com os autores, os empregados variam muito em seu nível de maturidade - habilidade de fazer seu trabalho de forma independente, de assumir responsabilidade e de desejar o sucesso. 

    De acordo com este “ciclo de vida”, os autores então criaram quatro estilos de liderança adequados a estes níveis de maturidade dos empregados: 

    Direção – Quando os empregados são incapazes e indispostos a trabalhar, o estilo ideal seria focado nas tarefas. Nesta situação, o chefe manda, determina o que deve ser feito, quando deve ser feito e como deve ser feito. É o que se chama de comportamento de alta tarefa e baixo relacionamento; 

    Persuasão– Nesta situação, o empregado já tem um nível de prontidão moderado, tem um pouco de experiência e/ou segurança no 

    que faz, permitindo que o líder se comporte de modo a focar não só na tarefa, mas no relacionamento com o empregado. É o que se chama de comportamento de alta tarefa e alto relacionamento; 

    Participação – Nesta situação, o empregado já tem mais habilidades no trabalho e o papel do líder seria o de ajudá-lo e guiá-lo em seu trabalho, mas de modo participativo. Seria um líder mais focado no relacionamento do que nas tarefas. É o que se chama de comportamento de baixa tarefa e alto relacionamento; 

    Delegação– Nesta situação, os empregados já têm um alto nível de habilidades, de segurança e iniciativa, possibilitando ao líder utilizar o estilo de delegação. Caberia ao líder dar uma meta e a autoridade correspondente ao empregado para que esse possa fazer seu trabalho com maior autonomia. É o que se chama de comportamento de baixa tarefa e baixo relacionamento.


    Estratégia Concursos - Prof Rodrigo Rennó

  • Mapas Mentais de Administração para Concurso: Liderança

    http://admparaconcurso.blogspot.com.br/2015/07/gestao-de-pessoas-lideranca.html

  •  

    Teoria Situacional de Hersey e Blanchard: situacional de análise da liderança com ênfase nos liderados, introduzindo uma variável importante: a maturidade dos subordinados. A eficácia da liderança depende da adequação do estilo de liderança ao grau de maturidade (capacidade e motivação) dos subordinados.

    - Maturidade 1: motivação e capacidade baixas. Líder deve: Orientar, Determinar, Dirigir.

    - Maturidade 2: baixa capacidade e alta motivação. Líder deve: Persuadir, convencer e apoiar o desenvolvolvimento.

    - Maturidade 3: alta capacidade e baixa motivação. Líder deve: Participar e Motivar.

    - Maturidade 4: alta capacidade e alta motivação. Líder deve: Maior liberdade e Menor Controle.

  •  

     

    (OUTRA QUESTÃO FCC) Segundo Paul Hersey e Kenneth Blanchard, liderança é o processo de exercer influência sobre um indivíduo ou um grupo, nos esforços para a realização de um objetivo, em determinada situação. Referidos autores desenvolveram um modelo situacional de análise da liderança com ênfase:

     

    e) na maturidade dos liderados, ao que deve adequar-se o estilo de liderança adotado, que pode ser: dirigir, persuadir, participar ou delegar.

     

    >> DICA: Falou em liderança Situacional ou Contingencial de Fiedler pense em análise do ambiente + maturidade

     

     

     

     

    GABARITO LETRA E

  • SITUACIONAL = MATURIDADE + SITUAÇÃO

     

    SITUACIONAL = CONTINGÊNCIA = AMBIENTE

  • 2017

    A Teoria da Liderança Situacional, sustentada por Paul Hersey e Kenneth Blanchard, preconiza um modelo de análise da liderança com ênfase  

     a) nos liderados, levando em conta o grau de maturidade destes para escolher o estilo de liderança adequado.

     b) no ambiente externo, ponderando, para a escolha do líder ideal, as ameaças e desafios apresentados.

     c) no líder, notadamente nos traços de personalidade apresentados, que devem ser aderentes ao perfil da empresa.

     d) no comportamento do líder, classificado em diretivo ou persuasivo, e que deve ser cotejado com a situação apresentada.

     e) nas variáveis endógenas e exógenas da organização e como elas impactam o comportamento do líder.

     

  • Liderança situacional: o líder age de acordo com o grau de maturidade da equipe, ou seja, de acordo com a contingência; 

  • (...) agindo de acordo com a maturidade da equipe, ou seja, de acordo com a situação da equipe.

     

    ----> liderança situacional


ID
1397293
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Tribunal de Justiça do Estado do Amapá possui Valores institucionais, estabelecidos no processo de Gestão Estratégica, e que conceitualmente representam

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:  a) uma simples relação ou de forma mais elaborada, como crenças ou políticas organizacionais, e que informa as pessoas como devem reger os seus comportamentos na organização

  • a) Valores; b) Missãoc) Missão; d) Missão; e) Visão.
  • Complementando...

     

    Cultural organizacional é um sistema compartilhado de significados dentro de uma organização, o qual determina, em grande parte, como os funcionários agem. É o conjunto de hábitos e crenças, estabelecido através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização.

     

    FONTE:  DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016.

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos


ID
1397296
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Refere-se à exclusão de um bem do acervo mobiliário do Estado e a consequência retirada do seu valor do ativo imobiliário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    10 - D E S I N C O R P O R A Ç Ã O

    É a operação de baixa de um bem pertencente ao acervo patrimonial do Poder Judiciário do Estado do Paraná e conseqüente retirada do seu valor do ativo imobilizado.

    Considera-se baixa patrimonial, a retirada de bem da Carga Patrimonial da Unidade Administrativa ou Comarca, mediante registro da transferência deste para o controle de bens baixados, feita exclusivamente pelo Diretor do Departamento de Departamento do Patrimônio, devidamente autorizado pelo Presidente do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ, por intermédio da Divisão de Controle Patrimonial.

    O Número de Patrimônio de um bem baixado não deverá ser aproveitado para qualquer outro bem.


  • Dar baixa no patrimônio é o ato pelo qual determinado bem pode ter se tornado inservível ou desnecessário sendo, por isso, retirado do cadastro do patrimônio público. 

    Fonte: Administração de Materiais - Técnico de Gestão Escolar (Curso Técnico para Formação dos Funcionários de Educação)

  • a) baixa = retirada contábil do acerco patrimonial de uma organização. Deixa de fazer parte do ativo imobilizado da organização.

    A baixa patrimonial pode ocorrer por qualquer das seguintes formas:

    Alienação -> venda, permuta, doação;

    Comodato -> espécie de empréstimo de bens patrimoniais, por tempo pré-determinado;

    Extravio/ Perda/ Sinistro;

    Cessão -> modalidade de movimentação de material do acervo, com transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, entre órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo ou entre estes e outros, integrantes de qualquer dos demais Poderes da União; 


  •   BAIXA DE BEM
     
      É a retirada contábil do acervo patrimonial, que faz com que o bem deixe de fazer parte do ativo imobilizado da organização. 
     
      O número patrimonial do bem baixado não poderá ser repassado a outro bem, servindo de controle dos itens patrimoniais desincorporados. Caso o bem seja reincorporado, o número é restituído ao mesmo bem. 

  • Ops: Essa questão poderia deixar alguma dúvida em relação à alienação. Note que a alienação é um dos motivos da baixa. Cuidado!!!

  • Segunda a IN 205/88:

    11. A cessão consiste na movimentação de material do Acervo, com transferência de posse, gratuita, com troca de responsabilidade, de um órgão para outro, dentro do âmbito da Administração Federal Direta.
    11.1. A Alienação consiste na operação que transfere o direito de propriedade do material mediante, venda, permuta ou doação.
     

    ------

    O comodato é todo empréstimo gratuito de bem infungíveis (duráveis) que devem ser restituídos no tempo convencionado, ou recebidos por doação

    -------------

    Recolhimento --> É o processo através do qual os bens permanentes que não são mais utilizáveis por uma Unidade são alocados para possível aproveitamento por outro órgão, para doação ou para alienação, e recolhidos para guarda centralizada sempre que o transporte for possível e conveniente.

     

    ---------------

    Baixa --> : procedimento de exclusão de bens do Ativo Permanente de um órgão ou empresa.

  • GABARITO " A"

     BAIXA --->A baixa ou desfazimento dos bens ocorre quando excluímos um bem do patrimônio da instituição. Esse bem pode ser retirado do patrimônio por motivo de alienação (venda, permuta ou doação) ou por outro motivo de baixa (o esgotamento pelo uso, perda, roubo, extravio, obsolescência, etc.).

     

  • Comentários: A baixa ou desfazimento dos bens ocorre quando excluímos um bem do patrimônio da instituição. Esse bem pode ser retirado do patrimônio por motivo de alienação (venda, permuta ou doação) ou por outro motivo de baixa (o esgotamento pelo uso, perda, roubo, extravio, obsolescência, etc.).

    Atenção especial: essa questão poderia deixar alguma dúvida em relação à letra d. Note que a alienação é um dos motivos da baixa. Não se engane.

    Gabarito: A

  • Gabarito: A.

    • Transferência------------> Movimentação dentro do mesmo órgão.

    • Cessão----------------------> Movimentação entre órgãos ou entidades da administração.

    • Permuta--------------------> Troca de um bem por outro.

    • Alienação-------------------> Transfere o direito de propriedade a outra pessoa, por meio de venda, permuta, doação.

    • Desfazimento--------------> Saída de um bem do patrimônio.

    • Baixa -------------------------> exclusão de um bem do acervo mobiliário do Estado e a consequência retirada do seu valor do ativo imobiliário.

  • Refere-se à exclusão de um bem do acervo mobiliário do Estado e a consequência retirada do seu valor do ativo imobiliário:

    Baixa.

    ↪ Exclusão de bens do Ativo Permanente de uma Instituição, Órgão ou Empresa.

    X Recolhimento.

    Os bens não utilizados são aproveitados em outro órgão ou para doação ou para alienação, e recolhidos para guarda centralizada sempre que o transporte for possível e conveniente.

    X Cessão.

    Movimentação entre órgão ou entidades da administração.

    X Alienação.

    Transfere o direito de propriedade a outra pessoa, por meio de venda, permuta e doação.

    X Comodato.

    Empréstimo espontâneo de bem permanente que são restituídos no momento convencionado ou recebidos por doação.


ID
1397299
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

O estoque, sob o ponto de vista financeiro, é um ativo e representa um dinheiro retido. A taxa de giro de estoque é ideal para

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe o porque da resposta? 

    Caberia ao meu ver a D também!

  • Gabarito B.  CHIAVENATO (2010: p. 75) 

    A rotatividade — ou giro de estoque  — é a relação entre o consumo anual e o estoque médio do item. Para medir a rotatividade, utiliza-se o índice de rotatividade (IR), que é baseado na seguinte equação:



  • O Giro de Estoque serve para medir, de uma forma padronizada, a qualidade de um estoque. O indicador de giro de estoque pode ser aplicado a qualquer tipo de estoque, independente da sua complexidade ou tamanho.

    O resultado apresentado pelo giro de estoque representa a quantidade de vezes que cada um dos itens foi renovado dentro de um determinado período. Dizer que o giro de um estoque foi 1, durante um mês, significa dizer que tudo que tinha no estoque foi vendido e o estoque foi reposto por produtos novos. 

  •  (QUESTÃO) O estoque, sob o ponto de vista financeiro, é um ativo e representa um dinheiro retido. A taxa de giro de estoque é ideal para:

    b) entender se os estoques estão sendo utilizados com eficiência..

    Mas o que isso tem a ver com eficiência?

    Estoque é custo! E há custos diretamente proporcionais à quantidade de produtos estocados como por exemplo:

    -maior necessidade de área para armazenagem;

    -maior probabilidade de perdas;

    -maior probabilidade de furtos e roubos;

    maior probabilidade dos itens em estoque tornarem-se obsoletos;

    maior gasto com seguros dos itens em estoque;

    -maior o valor perdido com a desvalorização dos bens permanentes em estoque (depreciação) etc.

    Agora vamos a definição de Giro de Estoque:

    Giro de estoque (ou rotatividade de estoque) é o número de vezes que o estoque de determinado item de material é renovado em determinado período.

    Ou seja, um alto giro de estoque significa que menos capital encontra-se imobilizado nos almoxarifados. Há menos produtos em estoque, desta forma o dinheiro que seria gasto com produtos para estocar poderá ser investido de forma distinta e rentável.

    Isso é uma situação a ser perseguida pelo gestor de materiais.

    Uma questão da CESPE sobre o tema:

    (CESPE / TRE - MT / 2010) O alto giro de estoque é um fator positivo e deve ser buscado pelo administrador de materiais.

    Gabarito : CERTO.

  • “O giro de estoque também é conhecido como indicador de rotatividade. Em termos gerais, quanto mais eficiente foi essa empresa em gerir seus estoques.” (Administração de Materiais para Concursos, Rodrigo Rennó)

  • Concordo com claydston

  • Estoque é dinheiro.

    Compro 10 itens de R$ 1,00 cada para manter meu estoque.
    Considerado um determinado período, se eu vendi 10 itens, tenho a relação 10/10 = 1 (perfeito, eu comprei exatamente o que foi demandado, assim minha eficiência em manter meu capital em estoque foi perfeita)

    Por outro lado, se eu vender apenas 5 itens, a relação muda para 10/5 = 2 ( note que eu mantive o dobro do necessário, ou seja, dinheiro parado no estoque sem necessidade. Minha eficiência foi baixa.
  • Quanto mais vezes o estoque gira em um determinado período, mais eficiente foi utilizado. LETRA C

  • Quanto maior o giro de estoque, melhor será a administração logística de uma empresa, menores serão seus custos e maior será sua competitividade. Ou seja, mais eficiente!

  • GABARITO LETRA B


ID
1397302
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Um componente específico para manutenção dos computadores é consumido na ordem de 20 unidades por mês. Foi identificado que este item impacta diretamente no nível do serviço prestado ao cliente, portanto, o administrador de recursos materiais determinou que seu estoque de segurança fosse o dobro do seu consumo mensal. Sabendo que o tempo de reposição deste item é de 30 dias, seu ponto de ressuprimento será de, em unidades,

Alternativas
Comentários
  • GAB:C


    PP (ponto de pedido/ressuprimento)= (Consumo X Tempo reposição) + Est. Segurança 

    PP= (20 x 1) + 40 --> PP=60

  • GAB E  

    O cálculo está correto, só a indicação do item que se confundiu. 


  • PP = ( 20 [consumo médio] x 1 ( 30 dias = 1 mês, pulo do gato nesse cálculo) + 40 [ 20x2, o examinador pede o dobro do estoque de segurança que é 20] 


    PP =  60

  • Consumo = 20

    E.S. =40

    TR = 30

    Enquanto se passam os 30 dias (TR) serão consumidos outros 20 + 40 que devem permanecer no ES = 60

    Lembrando que, em situações normais, o ES não deve ser utilizado.

  • Ahhh como gosto desse tipo de questão. 


ID
1397305
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Sobre os instrumentos do controle de patrimônio, considere:

I. A Ficha Cadastral é o documento que identifica os bens por unidade dentro de um órgão, bem como o servidor responsável por prestar informações sobre o mesmo.

II. A Etiqueta de Identificação é o instrumento que registra as características físicas, financeiras e de localização do bem patrimonial.

III. Inventário é o documento que tem por finalidade identificar a existência física de todos os bens existentes no órgão com seus respectivos valores monetários.

IV. O Termo de Movimentação é o documento que registra e controla os deslocamentos definitivos ou temporários dos bens entre as unidades administrativas de um órgão ou entre os órgãos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. A Ficha Cadastral é o documento que identifica os bens por unidade dentro de um órgão, bem como o servidor responsável por prestar informações sobre o mesmo. FALSO. É O TERMO DE RESPONSABILIDADE.

    II. A Etiqueta de Identificação é o instrumento que registra as características físicas, financeiras e de localização do bem patrimonial. FALSO. IDENTIFICAÇÃO FÍSICA QUE CONTÉM O NÚMERO DE PATRIMÔNIO.

    III. Inventário é o documento que tem por finalidade identificar a existência física de todos os bens existentes no órgão com seus respectivos valores monetários. SERIA O TERMO DE CONCLUSÃO DO INVENTÁRIO. 

    IV. O Termo de Movimentação é o documento que registra e controla os deslocamentos definitivos ou temporários dos bens entre as unidades administrativas de um órgão ou entre os órgãos. CERTO.

  • Alguém sabe onde encontro esses conceitos?????

  • Os conceitos estão na INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205, DE 08 DE ABRIL DE 1988

  • inventário é documento?

  • Sobre os instrumentos do controle de patrimônio:

    I. A Ficha Cadastral é o documento que identifica os bens por unidade dentro de um órgão, bem como o servidor responsável por prestar informações sobre o mesmo. Definição de Termo de Responsabilidade.

    II. A Etiqueta de Identificação é o instrumento que registra as características físicas, financeiras e de localização do bem patrimonial. Definição de Ficha Cadastral. Etiqueta de Identificação, o que considero uma outra palavra para plaqueta de identificação, é o instrumento de identificação física do bem contendo um número de registro patrimonial;

    III. Inventário é o documento que tem por finalidade identificar a existência física de todos os bens existentes no órgão com seus respectivos valores monetários.

    IV. O Termo de Movimentação é o documento que registra e controla os deslocamentos definitivos ou temporários dos bens entre as unidades administrativas de um órgão ou entre os órgãos.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX