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Prova FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Superior Especializado - Psicologia


ID
2947270
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

Entre as ideias defendidas no texto 1, a única que NÃO está presente é:

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito: E

    a) ao da inteligência criativa

    b) que não difirenciam as vocações ou interesses individuais 

    c) que prioriza a inteligência da decoreba

  • *Atenção ao comando da questão que pede o que NÃO está presente no texto

    a) a criatividade deve ser priorizada nos modelos pedagógicos; 

    Correta. [...]É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa.  [...] 

     

    b)  as notas dadas às provas não visam aos interesses pessoais; 

    Correta.  [...]obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. [...] 

     

    c) o ensino teórico é uma decorrência dos exames vestibulares; 

    Correta. Segundo o texto o ensino teórico obriga os alunos a decorarem fórmulas

     

     d) os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos; 

    Correta. Decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos são disciplinas que os alunos devem decorar e depois serem avaliados respeitando os critérios da avaliação.

  • Entre as ideias defendidas no texto 1, a única que NÃO está presente é:

    A)a criatividade deve ser priorizada nos modelos pedagógicos;

    Alternativa correta, quando ele diz "inteligencia criativa"

    B)as notas dadas às provas não visam aos interesses pessoais;

    Alternativa correta: interesses individuais

    C)o ensino teórico é uma decorrência dos exames vestibulares;

    Alternativa correta: ensino teórico para passar no funil do vestibular

    D)os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;

    Alternativa correta: obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos

  • Atenção!

    válido

    adjetivo

    De acordo com a letra D, os critérios de avaliação (decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos) não são sadios ou fortes, mostrando-se, dessa forma, ser uma alternativa correta.

    Gab: E

  • 25/05/2019 errei

    Gab E

  • GAB. E "alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares."

    Pelo contrario, o texto menciona que os modelos pedagógicos se esforçam em ensinar para posteriormente avaliar os alunos através de decorebas e teorias que posteriormente na vida civil não seria tão eficiente como uma inteligência criativa e pratica.

  • "os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;" nas demais bancas creio que seria dado como extrapolação. Porque o texto deixa claro que existem outras formas melhores, mas não diz que é invalido!

  • dicordo da questao alternativa correta A. esta bem claro que o autor discorda da inteligencia criativa e letra A, afirma que essa criatividade deve ser priorizda

  • Inúteis pegou pesado né? .....nada é inútil!

  • "Validade" é uma palavra muito forte, não acho que o texto questione isso, talvez "eficácia" fosse o termo mais adequado. Um critério pode ser válido e ineficaz, ou inválido e eficaz.

  • E

    alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares.

    Úteis na avaliação do vestibular

    (Inúteis na avaliação das vocações ou interesses individuais)

  • "Alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares." Não, eles são úteis especificamente para o vestibular.

  • Questões de interpretação de texto da FGV são sempre muito difíceis, não tem jeito.

    Provas objetivas não deviam ter questões tão subjetivas, mas enfim, temos que encarar.

    A verdade é que justificar as alternativas depois de saber o gabarito é mole.

    Na minha visão, a ideia de que os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos não está presente no texto. Os critérios são criticáveis, porém válidos, pois são utilizados efetivamente.

    E a ideia de que alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares é ambígua, pois se de um lado os tópicos são úteis para a elaboração das provas vestibulares, por outro lado são inúteis para a inteligência dos alunos.

  • E. alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares. não está no texto

  • A letra "C" n tem cabimento, onde se afirma que é em decorrência?

  • Decorrência: ação ou efeito de decorrer:

    defluência, consequência, corolário, decurso, derivação, efeito, resultado, resultância, resultante, sucessão, virtude.

    Na minha opinião a correta seria a C, pois o texto fala que o ensino é direcionado para o vestibular, não é um decorrência dele.

  • Ao meu ver todas as alternativas corretas são extrapolação do excerto do texto.

    E que ironia, a mensagem do texto vai contra exatamente o que a própria FGV faz.

    Auto critica?

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

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    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • a única que NÃO está presente é:

    e) alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares???????

    Em algum lugar NO TEXTO diz algo que podemos confirmar que SÃO INÚTEIS os tópicos nos exames vestibulares???

    Então o que NÃO está presente é a alternativa E, gabarito da questão.

  • #CHUPAFGV

  •  d) os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;

    Esse item me parece ambíguo. Os critérios são válidos sob que ponto de vista? Para a prova em si são válidos pois são baseados na decoreba. Do ponto de vista do aluno não são válidos pois é uma prova que não agrega muita coisa. Ainda poderia ser vista como uma extrapolação. Ou seja, é uma alternativa perigosa de se marcar. Dessa forma a letra E é mais forte mesmo, sendo assim o gabarito.

  • A - a criatividade deve ser priorizada nos modelos pedagógicos;

    Correta – o trecho “É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”, confirma tal ponto de vista por parte do autor.

    B - as notas dadas às provas não visam aos interesses pessoais;

    Correta – há suporte para tal afirmação no trecho “obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas (...) para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais”.

    C - o ensino teórico é uma decorrência dos exames vestibulares;

    Correta – no início do texto, no trecho “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular”, confirmamos tal afirmação.

    D - os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;

    Correta – segundo o texto, para o autor, trata-se de uma “avaliação cruel” a avaliação do vestibular porque “prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.

    E - alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares.

    INCORRETA – tal afirmação extrapola o que foi dito no texto. Não há respaldo para dizer que os tópicos tradicionais são inúteis. O que vemos é a afirmação de que tais tópicos não priorizam a inteligência criativa. Gabarito: E 

    Fonte: Estratégia


ID
2947273
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas...”; o gerúndio “obrigando” (texto 1) poderia ser adequadamente substituído pela seguinte forma desenvolvida:

Alternativas
Comentários
  • “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas..."

    Caso se substituísse por "e obrigam", a vírgula ali separaria duas orações coordenadas aditivas com o mesmo sujeito.

    Isso não tornaria a vírgula proibida?

    “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, e obrigam os alunos a decorar fórmulas matemáticas...

  • Gab. A

  • Colegas que apenas deixam como contribuição apenas a letra do gabarito não ajudam em NADA!!! Questão bem dúbia esta ! Eu concordo com a colega Caroline.

  • Não escolhi a (A) por causa dessa virgula tb Caroline.

  • Eu não me conformei com esta questão e fui ler a (GRAMÁTICA ESCOLAR DO BECHARA)... Vejamos o que a referida traz:

    Em sentido inverso, muitas orações subordinadas – especialmente as reduzidas, em vista da

    amplitude semântica em que podem ser envolvidas pela influência das unidades léxicas

    empregadas e do nosso saber e experiências do mundo – podem admitir um sentido “aditivo”,

    como nos seguintes casos:

    a) as orações reduzidas de gerúndio, quando equivalente a uma oração coordenada iniciada

    pela conjunção e:

    Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois...)

    b) as reduzidas de infinitivo precedida da preposição sobre e da locução prepositiva além de:

    “Além de que a fumarada do charuto, sobre ser purificante ou antipútrida, dava aos alvéolos solidez, e consistência aos

    dentes” [CBr.1, 108] (sobre ser = além de ser purificante... a fumarada do charuto dava... ).

    Apesar destas interpretações “aditivas”, estas reduzidas, quanto à sua estruturação

    gramatical, pertencem ao quadro das orações subordinadas.

  • Eu não me conformei com esta questão e fui ler a (GRAMÁTICA ESCOLAR DO BECHARA)... Vejamos o que a referida traz:

    Em sentido inverso, muitas orações subordinadas – especialmente as reduzidas, em vista da

    amplitude semântica em que podem ser envolvidas pela influência das unidades léxicas

    empregadas e do nosso saber e experiências do mundo – podem admitir um sentido “aditivo”,

    como nos seguintes casos:

    a) as orações reduzidas de gerúndio, quando equivalente a uma oração coordenada iniciada

    pela conjunção e:

    Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois...)

    b) as reduzidas de infinitivo precedida da preposição sobre e da locução prepositiva além de:

    “Além de que a fumarada do charuto, sobre ser purificante ou antipútrida, dava aos alvéolos solidez, e consistência aos

    dentes” [CBr.1, 108] (sobre ser = além de ser purificante... a fumarada do charuto dava... ).

    Apesar destas interpretações “aditivas”, estas reduzidas, quanto à sua estruturação

    gramatical, pertencem ao quadro das orações subordinadas.

  • Eu não me conformei com esta questão e fui ler a (GRAMÁTICA ESCOLAR DO BECHARA)... Vejamos o que a referida traz:

    Em sentido inverso, muitas orações subordinadas – especialmente as reduzidas, em vista da

    amplitude semântica em que podem ser envolvidas pela influência das unidades léxicas

    empregadas e do nosso saber e experiências do mundo – podem admitir um sentido “aditivo”,

    como nos seguintes casos:

    a) as orações reduzidas de gerúndio, quando equivalente a uma oração coordenada iniciada

    pela conjunção e:

    Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois...)

    b) as reduzidas de infinitivo precedida da preposição sobre e da locução prepositiva além de:

    “Além de que a fumarada do charuto, sobre ser purificante ou antipútrida, dava aos alvéolos solidez, e consistência aos

    dentes” [CBr.1, 108] (sobre ser = além de ser purificante... a fumarada do charuto dava... ).

    Apesar destas interpretações “aditivas”, estas reduzidas, quanto à sua estruturação

    gramatical, pertencem ao quadro das orações subordinadas.

  • O jeito é esperar o gabarito definitivo, esse tema de virgula antes do E (Conj. Aditiva) é polêmico.

    Preciso de uma resposta com referência relevante.

  • Colegas que apenas deixam como contribuição a repetição de um mesmo texto não ajudam em NADA!!!

  • Solicitemos o comentário do professor.

  • Se colocássemos as letras B, C e D, alteraria o sentido, assim como na letra E, pois o correto seria "na medida em que", uma vez que "à medida que" denota proporcionalidade.

  • FGV, banca do capeta. Favor, peçam comentários do professor,

  • Nossa que prova massagrante é essa !!! .

  • Bechara, via prof. Jacira Fernandes...

    , e = sujeitos diferentes nas orações (vírgula facultativa)

    , e = sentidos opostos entre as orações (vírgula obg)

    , e = para inserir pausa enfática (que é o caso e o Cespe/FGV usam muito pra barrar muitos)

  • A) e obrigam; GABARITO

    Mesmo autor utilizado pelo Jonas Pereira,

    Bechara, E (2018), no livro Lições de Português pela Análise Sintática, afirma que entre as coordenadas reduzidas é importante lembrar:

    *de gerúndio, quando exprime um fato imediato e equivale a uma oração coordenada iniciada pela conjunção e:

    Exemplo dado pelo autor: Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois).

    Os demais itens poderiam ser excluídos da análise:

    B) e para obrigar; PARA+INFINITIVO = FINALIDADE

    C) mesmo que obriguem; CONCESSÃO

    D) quando obrigam; TEMPO

    E) à medida que obrigam.: PROPORCIONALIDADE

  • Esse examinador que elabora as questões FGV me parece ter um pacto com o DEMÔNIO

    É lamentável perceber que questões de difícil assimilação e cuja a interpretação analítica faz com que o candidato erre a questão por detalhes

    Objetivo é só um selecionar os melhores candidatos dessa forma?

    É desumano

  • GABARITO: A

  • Alguem dá logo uma cadeira na ABL para esse velhinho que elabora as questões da FGV !!! Porque esse cara tá paranoico com essa gramatica que só ele tem 

  • "Colegas que apenas deixam como contribuição apenas a letra do gabarito não ajudam em NADA!!! Questão bem dúbia esta ! Eu concordo com a colega Caroline."

    Respeito suas opiniões, mas discordo.

    Quem deixa o gabarito ajuda a quem como eu, momentaneamente não tem dinheiro para pagar o plano pra resolver mais questões. A pessoa muitas vezes não sabe como explicar o erro da questão mas deseja ajudar de alguma forma.

    Vocês terão sempre o direito de não se importar para esses casos.

    Vida que segue.

  • "Colegas que apenas deixam como contribuição apenas a letra do gabarito não ajudam em NADA!!! Questão bem dúbia esta ! Eu concordo com a colega Caroline."

    Respeito suas opiniões, mas discordo.

    Quem deixa o gabarito ajuda a quem como eu, momentaneamente não tem dinheiro para pagar o plano pra resolver mais questões. A pessoa muitas vezes não sabe como explicar o erro da questão mas deseja ajudar de alguma forma.

    Vocês terão sempre o direito de não se importar para esses casos.

    Vida que segue.

  • quem está obrigando os alunos ?

    resposta = Os modelos pedagógicos obrigam os alunos .

    pela lÓgica coloquei OBRIGAM

    GAB A

  • Aqui temos o “e” com valor de consequência:

    “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, e obrigam os alunos a decorar fórmulas matemáticas...”

    Vejamos o erro das demais, baseados nos sentidos que os seus conectivos expressam:

    b) não há sentido finalidade; c) não há sentido de concessão; d) não há sentido de tempo; e) não há sentido de proporção.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • parabéns anderson samuel

  • Obrigado jonas pereira

  • Orações Reduzidas de Gerúndio

    Podem ser coordenadas aditivas, substantivas apositivas, adjetivas ou adverbiais.

    A gramática - Pestana

  • FGVIL

  • alguém  por favor pode explicar o Porquê não pode ser: quando o obrigam? Desde já grata!

  • O E pode ser....

    ADITIVO ---> sequencial

    ADVERSATIVO ---> DEVE ser antecedido de virgula

    CONCLUSIVO

    FONTE: MATERIAL ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Galera, a questão pode ser resolvida APENAS usando o bom senso.

  • Vamos pedir comentário do professor !!

  • A. e obrigam; correta

    Não sabia dessa relação de gerúndio com a conjunção aditiva "E" - obrigada, colegas!

    b. finalidade;

    c. concessão;

    d. tempo;

    e. proporcionalidade

  • Caroline Sardenberg Soares, para a FGV, essa vírgula é facultativa. Serve para desfazer uma ambiguidade de sujeitos diferentes.

  • Fui pelo contexto, ficar olhando "vírgula, etc" só embanana mais ainda.

  • Queria ver numa redação a FGV dar como errada essa vígula antes do e...

  • Não sabia da relação entre orações reduzidas de gerúndio com as coordenadas aditivas iniciadas por e. vlw, pessoal
  • Eu assisti à explicação da professora, mas uma dúvida persiste: eu não entendi como a vírgula poderia permanecer ANTES de "e obriga". Eu compreendi o porquê de substituir obrigando por "e obriga", no entanto há uma vírgula ANTES de obrigando. Alguém poderia me explicar por favor?

    Obrigada

  • BIZUZINHO:

    Na medida em que: Visto que;

    À medida que: À proporção que.

  • Gabarito letra A.

  • GERÚNDIO - É UMA FORMA REDUZIDA DE ORAÇÃO SUBORDINADA REDUZIDA

    PARA ENTENDER O CONTEXTO MELHOR, SE DESENVOLVE A FRASE NO TEXTO

    O OBRIGANDO OS ALUNOS SERIA EQUIVALENTE A O QUE OBRIGA OS ALUNOS

    EXISTE UMA IDEIA DE DECORRÊNCIA, DE SEQUÊNCIA

    SE A IDEIA É PASSAR NO VESTIBULAR, O CAMINHO A SER TRAÇADO É A DECOREBA

    IDEIA DE SEQUÊNCIA ESTÁ LIGADA A CONJUNÇÃO E, NA QUAL É COORDENADA ADITIVA (PROCURAR NO TEXTO A CONJUNÇÃO E)

    A) E OBRIGAM (GABARITO)

    B) E PARA OBRIGAR - IDEIA DE FINALIDADE - A FINALIDADE AQUI É PRA PASSAR NO VESTIBULAR, NÃO DECORAR

    C) MESMO QUE - IDEIA DE CONCESSÃO, OPOSIÇÃO

    D) QUANDO OBRIGAM - IDEIA DE TEMPO

    E) À MEDIDA QUE- IDEIA DE PROPORÇÃO - O TEXTO NÃO PASSA A IDEIA DE QUE QUANTO MAIS VOCÊ DECORA MELHOR É

  • Gabarito''A''.

    “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas... ("e por esse motivo")

    Ao substituirmos o verbo "obrigando" por "e obrigam" temos um exemplo do conectivo E assumindo a postura consecutiva, de resultado. Significa "em consequência disso".

    Ou seja, como os modelos pedagógicos são voltados ao ensino teórico, em consequência disso, eles obrigam os alunos a decorar fórmulas.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • A letra E estaria certa se fosse: 'na medida em que'.

    “Na medida em que” é uma locução conjuntiva causal, isto é, expressa ideia de causa. ...

    À medida que” é uma locução conjuntiva proporcional, isto é, expressa ideia de proporcionalidade. Equivale a “à proporção que”, “conforme”, “ao passo que”, “enquanto”.

  • Tá na forma reduzida de gerúndio o verbo = (Obrigado)

    Passada para forma desenvolvida= conjunção+ verbo conjugado

    A) Gabarito

    " Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, e obrigam os alunos a decorar fórmulas..."

  • O traço mais marcante da FGV: deixar o candidato em dúvida entre duas alternativas e o mesmo acabar por optar pela errada. AAAAFFFF.

  • Esses professores do qc são só refugos

  • Se houvesse uma opção com ideia de consequência, seria o mais adequado.


ID
2947276
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular...”; esse segmento (texto 1) mostra uma forma de voz passiva - “são direcionados” - sem que haja menção do agente dessa ação.

O pensamento abaixo em que há uma forma de voz passiva com a indicação do agente é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo

    >>> verbo ser + particípio -ado, -ido >>> voz passiva analítica.

    >>> pelas crianças é o agente da passiva. Voz ativa > As crianças julgarão o mundo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Gab: C

    O mundo: recebe a ação

    Pelas crianças: agente da passiva.

    Obs: o erro da letra A, é não ter o agente presente, requisito exigido pelo enunciado.

  • Voz passiva sempre tem agente da passiva que é sempre preposicionada (geralmente por, por+o=pelo)

  • O agente da passiva normalmente vem preposicionado. Logo, a letra c é o gabarito.

  • Voz ativa

    " [As crianças ] julgarão [o mundo."]

    Suj. + Verbo + O.D

    Voz passiva

    "O mundo será julgado pelas crianças."

    Suj. + Verb. Aux(ser) + princ( particípio). + Prep. + Agente da passiva.

  • O pensamento abaixo em que há uma forma de voz passiva com a indicação do agente é:

    OU SEJA, IDENTIFIQUE UMA FRASE QUE ESTÁ NA VOZ ATIVA: O espírito da infância julgará o mundo

    A opção pela VOZ PASSIVA faz com que as ações realizadas:

    -      NÃO mostrem seus agentes

    -      NÃO identifica o agente da ação

    -      EVITAR a identificação dos agentes das ações

    -       se torna impossível a identificação de um agente da ação

  • Você acertará 20 das 22 questões de português no TJ-CE. ACREDITE, PORR4!!!!

  • Sempre preposicionada >>> Procure PELO/PELA/POR...

  • Verbo ser + particípio + por ou pelo

  • Legal q vcs comentam a msm coisa várias vezes.. mas ngm qr comentar as outras alternativas???? tipo a B

  • O erro da letra B é estar na voz ativa, visto que o enunciado pede voz passiva.

  • Queria saber por que o "pode ser produzido" da letra B está incorreto.

  • As outras alternativas os sujeitos sofrem ação (pacientes) e a C Não.

  • a questão pede sem que haja menção do agente dessa ação. daí a letra C vai e faz o contrário, menciona a p0rr@ do agente, eu marco na B e erro, venho ver os comentários na esperança de alguém ter explicado e vejo que ninguém sequer interpretoua questão, só procuraram por + partícípio

    ou seja, to na merd

  • "O mundo será julgado pelas crianças."

    O Mundo = Sujeito

    Será julgado = Locução verbal

    Pelas Crianças= Agente da passiva.

    Logo Letra C

  • Resposta: Letra C

    Voz passiva analítica: Ser + Particípio

    VPA: Sujeito sofre a ação verbal.

    VPA: Locução verbal.

  • Questão direta, a banca queria a única alternativa com “agente da passiva” expresso:

    “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”

    Nas demais sentenças em voz passiva, o agente foi omitido. Gabarito letra C.

  • agente da passiva- > termo que pratica a ação da voz passiva analítica

    --> sempre c/ preposição

    --> é necessário OD para transpor da voz ativa para passiva

    O mundo será julgado pelas crianças

    sujeito ser+particípio agente da passiva

  • Até conseguimos entender o comando da questão o tempo da prova se esgota.

  • a) Errado - o agente da passiva foi omitido. a natureza é comandada.

     

    b) Errado - o agente da passiva foi omitido. o efeito pode ser produzido.

     

    c) CERTO:

    "O mundo será julgado pelas crianças"

    (verbo SER + Partícipio)

     

    PELAS CRIANÇAS = agente da passiva, sempre preposicionado (pelo, pela, por....)

     

    d) Errado - agente da passiva foi omitido. fiéis possam ser apontados.

     

    e) Errado - agente da passiva foi omitido. a sabedoria não pode ser transmitida.

  • C. “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”; correta

  • VOZ PASSIVA: VERBO SER + PARTICÍPIO (NO TEXTO SÃO DIRECIONADOS)

    A) “A natureza só é comandada se é obedecida”;

    SER + PARTICÍPIO - POR QUEM É COMANDADA? SEM AGENTE DA PASSIVA

    B) “Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido”;

    SER + PARTICÍPIO - PRODUZIDO POR QUEM? SEM AGENTE

    C) “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”;

    SER + PARTICÍPIO - JULGADO POR QUEM? PELAS CRIANÇAS

    D) “Existe alguma religião cujos fiéis possam ser apontados como nitidamente mais amáveis e dignos de confiança do que os de qualquer outra?”;

    SER + PARTICÍPIO - APONTADOS POR QUEM? SEM AGENTE

    E) “A sabedoria não pode ser transmitida. A sabedoria que um sábio tenta transmitir soa mais como loucura”.

    SER + PARTICÍPIO - TRANSMITIDA POR QUEM? SEM AGENTE

  • Gabarito''C''.

    VOZES VERBAIS

    Existem 3 vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva. O sujeito ocupa posições diferentes em cada uma, deste modo:

    1. Ativa=> O sujeito é o agente, ou seja, é ele quem pratica a ação.

    2. Passiva=>O sujeito sofre a ação, por isso diz-se que ele é paciente. 

    Aqui também pode existir a figura do "agente da passiva" (o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando ele está na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por").

    3. Reflexiva=>O sujeito é, ao mesmo tempo, agente e paciente (pratica e sofre a ação ao mesmo tempo)

    A voz passiva pode ser dividida emAnalítica ou sintética

    a) Analítica: Compreende um verbo auxiliar e outro verbo principal.

    b) Sintética: Essa forma é composta de um VTD (verbo transitivo direto) na 3ª pessoa + SE (pronome apassivador)

    De posse desses conhecimentos, o enunciado pede a única opção em que há agente da passiva expresso:

    “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”.

    (Voz ativa=> as crianças julgarão o mundo).

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Quando a questão é relativamente simples e e elaborada pela fgv , vc chega a tremer na hora de responder affs
  • Na alternativa (A), há locução verbal da voz passiva (“é comandada”) e sujeito paciente (“A natureza”), porém não há o agente da passiva.

    Na alternativa (B), há locução verbal da voz passiva (“pode ser produzido”) e sujeito paciente elíptico (“o efeito”), porém não há o agente da passiva. 

    A alternativa (C) é a correta, pois a locução verbal da voz passiva “será julgado” refere-se ao sujeito paciente “O mundo” e há o agente da passiva “pelas crianças”.

    Na alternativa (D), há locução verbal da voz passiva (“possam ser apontados”) e sujeito paciente (“cujos fiéis”), porém não há o agente da passiva.

    Na alternativa (E), há locução verbal da voz passiva (“pode ser transmitida”) e sujeito paciente (“A sabedoria”), porém não há o agente da passiva. 

  • VOZ PASSIVA = SER + PARTICÍPIO

    É COMANDADA

    É OBEDECIDA

    SER PRODUZIDO

    SERÁ JULGADO

    SER APONTADOS

    SER TRANSMITIDA

    O MUNDO SERÁ JULGADO PELAS CRIANCAS.


ID
2947279
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

“É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.

Nesse segmento do texto 1, há a correta utilização da expressão “ao invés de”, que é muitas vezes confundida com “em vez de”.

A frase abaixo em que se deveria empregar “em vez de” em lugar de “ao invés de” é:

Alternativas
Comentários
  • Ao invés: ideias contrárias

    Em vez de: pode ser substituído por "no lugar de"

  • Gabarito: D

    Bons estudos!

  • Caio Henrique, assim é melhor não comentar kkkkk

  • Não entendi por que não é a letra E. Lentos e eficientes não deveriam ser exatamente o inverso de rápidos, justamente por causa de 'eficientes'. Alguém?

  • Ao invés de = oposto/ ao contrário de

    a) Público - Privado

    b) Retrocesso - Progresso

    c) Teoria - Prática

    e) Rápido - Lento

    Em vez de = substituição

    d) Imagens - por textos

    Boa sorte!

  • Caio Henrique, parabéns pelo seu comentário, pois ajuda bastante as pessoas que não são inscritas no QC.

  • ao invés de= oposição. Ex.: frio/ quente, subir/descer, ou seja, palavras antônimas

     

    Em vez de= fazer x e não y

  • O termo “invés” é substantivo e variante de “inverso” e significa “lado oposto”, “avesso".

    a)O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada;

     b)Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso;

     c)Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática;

    e)As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e mais eficientes.

     

    Já a expressão “EM VEZ DE” é mais empregada com o significado de “em lugar de”

    d) Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos;

     

     Lembrando que em todas as alternativas é admitida o uso da expressão "em vez de", tal expressão pode ser usada em múltiplas circunstâncias,  mas na letra D é a única que não admite a expressão " ao invés" por não haver termos opostos.

     

    FONTE:

    https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/ao-inves-inves-ou-vez-de.htm

     

  • GABARITO D

    “Ao invés de” ou “em vez de”?

     

    Em vez de = “no lugar de”.

    É usada para mostrar a substituição de uma ideia por outra, diferente.

     Em vez de mandar um e-mail para o meu chefe, irei telefonar para ele.

    Não trabalhe hoje, se está doente. Em vez disso, vá ao médico.

     ___________________________________________

    “Ao invés de” = exposição de ideias contrárias, literalmente inversas (“invés” é originário da palavra latina inversum e significa “ao contrário”).

     Ao invés de falar, podia calar-se um pouco.

    Demoramos para chegar aqui, porque ao invés de virarmos à esquerda, viramos à direita.

     

    Repare que: “falar” é o contrário de “calar-se”; “esquerda” é o contrário de “direita”. Mas “mandar um e-mail” não é o contrário de “telefonar”, nem “não trabalhe hoje” é contrário de “vá ao médico”. São apenas ações diferentes.

    bons estudos

  • Em vez de você ficar pensando nele
    Em vez de você viver chorando por ele
    Pense em mim, chore por mim
    Liga pra mim, não, não liga pra ele

  • EM VEZ DE, OU FAZ ISSO OU FAZ AQUILO!

    DORMIU EM VEZ DE ESTUDAR! é o que eu preciso! huhuehuehuheu

  • "Ao invés de" = "ao contrário de"/oposição

    "Em vez de" = "no lugar de"/substituição

  • “Ao invés de...” é locução prepositiva que expressa ideia de oposição: ao contrário de, então é utilizada adequadamente com antônimos ou ideias contrapostas contextualmente.

    Ex: Ao invés de ficar nervoso, fiquei calmo.

    “Em vez de” tem sentido de “no lugar de”, então pode ser usada em contextos em que uma coisa é feita no lugar da outra, seja com oposição clara ou não.

    Ex: Em vez de você ficar pensando nele, pense em mim, chore por mim...

    Então, deveríamos usar: Imagens em vez de textos, pois “imagem” e “textos” não são ideias diretamente opostas.

    a) oposição entre pública x privada

    b) oposição retrocesso x progresso

    c) oposição entre teoria x prática

    e) oposição entre rápido x lento

    Gabarito letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas – Estratégia Concursos

  • Eu decoro assim : em vez de 》EM = lugar / no lugar de; e o outro é oposição que seria Ao invés de

  • AO invés de = AO contrário de

  • D. Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos; INcorreta -> certo seria “em vez de

    em vez de - em lugar de/substituição

    ao invés de - ao contrário de/oposição

  • A RESPOSTA É LETRA D. Pois não existe aqui oposição , por se tratar do livro, mesmo livro

  • Texto/Imagem não são coisas opostas, logo usa-se Em vez de.

  • Eu pensava que sabia português, até responder questões da FGV.

  • GABARITO: D

    Vamos lá:

    Você só utilizará AO INVÉS DE quando um for contrário ao outro. Exemplo:

    "Era alto ao invés de baixo" → Baixo é o contrário de alto

    "Ia devagar ao invés de rápido" → Rápido é o contrário de devagar.

    Quando você não identificar a relação de contrariedade, utilize EM VEZ DE. Veja:

    "Foi à festa em vez de ir ao cinema" → Cinema não é o contrário de festa, logo usamos "em vez de"

    "Entrou no restaurante em vez de entrar no bar" → Bar não é o contrário de restaurante, por isso usamos "em vez de".

    Bacana, né? rsrs

    -------------------------------------

    Vamos analisar as assertivas:

    a) O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada; → Correto. Escola privada é o contrário de pública, logo utilizamos "ao invés de".

    b) Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso; → Correto. Progresso é o contrário de retrocesso, logo utilizamos "ao invés de".

    c) Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática; → Correto. Prática é o contrário de teoria, logo utilizamos "ao invés de".

    d) Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos; → Errado. Texto não é o contrário de imagens. Aqui só cabe o emprego de "em vez de" no lugar de "ao invés de".

    e) As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e mais eficientes. Correto. Processo rápido é o contrário de processo lento, logo utilizamos "ao invés de".

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Tosca a questão - todas elas cabem invés de. não sei o porquê de uma banca investir nisso.

  • o Lucas Vicente nos traz uma ótima dica.

  • Primeiro vc tem que se ligar no seguinte:

    Em vez de = "alternância"

    Ao Invés de = "contrariedade"

    A O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada; ERRADO POIS AQUI I TERMO TA EMPREGADO CORRETAMENTE NA IDEIA DE CONTRARIEDADE

    B Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso; ERRADO POIS AQUI I TERMO TA EMPREGADO CORRETAMENTE NA IDEIA DE CONTRARIEDADE

    C Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática; ERRADO POIS AQUI I TERMO TA EMPREGADO CORRETAMENTE NA IDEIA DE CONTRARIEDADE

    D Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos; GABARITO, POIS IMAGENS E TEXTO NAO SAO COISAS NA PRÁTICA CONTRARIAS E DAO UMA IDEIA DE ALTERNATIVIDADE

    E As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e mais eficientes.

  • ·        Use ao invés de quando quiser o significado de “ao contrário de”, “em oposição a”, “avesso”, “inverso”.

     

    ·        Use “em vez de quando quiser um sentido de “no lugar de” ou “em lugar de”. 

  • EM VEZ DE = SUBSTITUIÇÃO

    AO INVÉS DE = OPOSIÇÃO ENTRE AS PARTES

  • Ao invés de = ao contrário Em vez de = no lugar
  • ( EM VEZ DE ) sempre se encaixa nos dois contextos. Prof: Alexandre Soares

  • O texto está descrevendo provas de concurso? Rs..... “É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.


ID
2947282
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


“Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.

E não há nada melhor que isso: confiança.

O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza.

Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

A gente veste a sua camisa”.

Esse texto está fixado na parede de uma loja de roupas masculinas e funciona como um texto publicitário da loja. 

A finalidade principal do texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • Por eliminação é a D

    a) não fala de sofisticação ca

    b) não fala de preocupação

    c) informalidade não é citada

    e) pulou corguinho legal, nada de acesso

  • GABARITO: LETRA D

    A) indicar a sofisticação dos produtos da loja por meio de uma linguagem formal; >>> não há linguagem formal, há termos coloquiais: pra, a gente.

    B) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste; >>> extrapolação, cria uma aproximação com cliente, mas não se preocupa diretamente com o que ele veste.

    C) demonstrar a informalidade no atendimento; >>> extrapolação, em nenhum momento é citado como é o atendimento.

    D) produzir proximidade social entre loja e cliente; >>> CORRETO. O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza. >>> Observa-se que o anúncio cria mecanismos para aproximar-se do cliente.

    E) destacar o fácil acesso do cliente à loja. >>> o texto não trata desse assunto.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Arthur Carvalho você é professor? Cada comentário arretado! Se acerto ou erro a questão vou ver se tem comentários teus.

  • Analisando as alternetivas

    a)  indicar a sofisticação dos produtos da loja por meio de uma linguagem formal;

    Errada. Linguagem formal? Não há nenhuma no texto

     

     b) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste;

    Errada. A loja está fazendo o seu marketing , ou seja, divulgando o seu produto. Não há nenhuma preocupação com o futuro comprador(cliente).

     

    c) demonstrar a informalidade no atendimento;

    Errada. Informalidade afasta a clientela.

     

     d) produzir proximidade social entre loja e cliente;

    Correta. 

    Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

    A gente veste a sua camisa. 

     

    e) destacar o fácil acesso do cliente à loja.

    Errada. Pelo texto nota-se que a loja possui fácil acesso. 

  • Arthur Carvalho, sem bajulação, obrigado pelas análises. Muito objetivas e fundamentadas.

  • “Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.

    E não há nada melhor que isso: confiança.

    O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza.

    Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

    A gente veste a sua camisa”.

    Pensei da seguinte forma....

    Só uma pessoa SOCIALMENTE próxima é capaz de proferir essas palavras, é como se a loja fosse um amigo para o cliente.

  • D. produzir proximidade social entre loja e cliente; correta

  • Só fumo no meu caso e nada mais !

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Já falei e vou falar novamente. Ficou entre duas ? B e C ? marque a que achar menos correta. O texto fala: (agente veste sua camisa) .

    alternativas b ) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste .

    c) produzir proximidade social entre loja é cliente.

    marque a C. A banca é assim . Kkk rindo pra não chorar .


ID
2947285
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


“Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.

E não há nada melhor que isso: confiança.

O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza.

Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

A gente veste a sua camisa”.

Esse texto está fixado na parede de uma loja de roupas masculinas e funciona como um texto publicitário da loja. 

Sobre a estruturação geral do texto 2, a afirmação INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”.

    >>> não vale perfeitamente, pois se fosse usado "nós" alterações na estrutura textual teriam que ser realizados, vejam:

    A gente veste a sua camisa ---- Nós veste a sua camisa. Logo não equivale perfeitamente, não pode ser substituído sem ocorrer alterações.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Letra E

    Coesão e coerência caminham juntas, ou seja, a ideia é que um texto coeso gere coerência, embora isso não necessariamente ocorra. Coesão é “sinônimo” de ligação: ligação entre as partes. A que mais aparece em concursos diz respeito à referencial: consiste no emprego de pronomes (e equivalentes) para evitar a maciça repetição de termos num texto.

  • Arthur Carvalho ? Você por aqui ?

    Não quer entrar e tomar uma xícara de café ?

    #obrigadopelasdicas

  • O texto não fala em substituir o "a gente" por "nós ", só pergunta se equivale (corresponde).

    Acredito que o erro da letra E é o "perfeitamente" pois o termo "a gente" só existe na linguagem informal

    Gabarito E

  • Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

     

    e) a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”. 

     

    NO TEXTO NÃO TEM A EXPRESSÃO '' A GENTE'' E SIM ''PRA GENTE'' .

  • Letra E, sem dúvida. Esqueça a frase toda e pense..."nós" e a gente tem a mesma pegada, sacou? Não tem mistário.

  • Na norma culta só existe os pronomes pessoais eu, tu, ele, nós, vós, eles. Os quais são utilizados no uso formal da língua. A gente é utilizado nas situações informais.

  • "a gente" não equivale a "nós ", pois:

    "a gente" = linguagem informal

    "nós" = linguagem formal

  • Entendi após o comentário do Arthur Carvalho! Obrigado!

  • Na moral 

     

    Ou alguem barra aFGV de concursos ou fazem uma gramatica "segundo a FGV" pq é bem complicado estudar essa banca 

  • Não pode ser B pq isso/essa/esse são usados para se referir a algo JÁ expresso no texto. São palavras anafóricas

    Isto/este/esta são usados para algo QUE AINDA será referido no texto. Como no caso, a palavra confiança surge DEPOIS. Portanto é catafórico.

  • Letra E

    Entendo da seguinte forma :

    " a gente" será equivalente perfeito a" nós" quando numa devida comparação, substituição, nao haja alteração na estrutura da frase. Nesse caso somente serão equivalentes, mas não serão perfeitos como foi dito!

  • Garoteei bonito nessa questão :(, mas a correção de Arthur Carvalho é ótima. Obrigada!

  • Me pegou sem me abraçar....hehehehe

  • "A) Correto. “Nós”=loja; “você”=cliente hipotético.

    B) Correto. Pela regra rígida da norma culta, “isto” deve ser utilizado para o que será dito depois, e “isso” para o que já foi dito anteriormente no texto.

    C) Correto. Logo após do “isso” vem sua referência. Ah, Felipe, mas o “isso” não é catafórico (faz referência ao que já apareceu antes)?

    Cuidado, ser anafórico ou não é algo do texto: se a referência é algo que já apareceu, a palavra é um recurso coesivo anafórico, se a palavra remete a algo ainda a ser dito, é catafórico, independentemente de ser “isso” ou “isto. Não é o pronome que faz ser anafórico ou não, o pronome não muda a posição da referência; o que gramática orienta é usar “isso” para o que já foi dito e “isto” para o que virá depois, então, primeiro você observa a referência no texto, depois usa o pronome adequadamente, não é o pronome que define. Tanto é assim que, nesse caso, o “isso” foi usado cataforicamente. De forma contrária à orientação da norma culta? Sim, mas não foi isso que a questão perguntou nessa alternativa. Esse raciocínio se confirma na letra B.

    D) “Vestir a camisa” pode ser entendido de duas formas: a primeira leitura é literal (denotativa) e remete à peça de roupa propriamente dita; a segunda é figurada (conotativa) e constitui uma figura de linguagem no sentido de “abraçar suas ideias”, “seguir seus projetos”…

    Gabarito letra E."

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos.

    Para as provas FGV:

    "A gente" = linguagem informal.

    "Nós" = linguagem formal.

  • Bem complicada a questão, pois, ela não fala que faria a substituição dos termos no texto. Conforme explicação abaixo acho que o perfeitamente não deixa a questão errada!

    Nós e a gente podem ser utilizados como sinônimos, tendo apenas atenção para a distinta conjugação do verbo. O correto é conjugar o verbo na primeira pessoa do plural com o pronome nós e na terceira pessoa do singular com a expressão a gente.

    https://duvidas.dicio.com.br/a-gente-ou-nos/

  • Nós veste a sua camisa.... não dá. atentem para o "perfeitamente" pedido no comando da questão. acho que é simples assim... bjs.

  • Em relação ao item B:

    a) Isso: retoma termo ANTERIOR mais próximo (relação ANAFÓRICA).

    b) Isto: retoma termo ANTERIOR e POSTERIOR (relação ANAFÓRICA e CATAFÓRICA).

    c) Aquilo: retoma termo ANTERIOR mais remoto (relação ANAFÓRICA).

    Abraços!!

  • FGV faz o seguinte com algumas questões de português, p/ eliminar os mais distraídos:

    -> Coloca um item QUAAASE certo nas primeiras alternativas, geralmente no item "a", que é pro candidato marcar e partir pra próxima questão, com a falsa sensação de que arrebentou e coloca o item certo lá p/ o meio ou p/ o fim da questão.

    -> Por isso, mesmo que você tenha convicção de que um item está certo, ELIMINE o restante dos itens. Não tenha pressa! Tenha humildade!

  • Ora a banca preza o sentido semântico, ora o sintático, sem ao menos especificar no enunciado. "Nós" equivale perfeitamente a "a gente", ambos substituem a loja.

  • A letra D ia ficar: Nós veste a sua camisa

    o problema é que a banca não se preocupou em especificar "substituindo os termos da frase pelo pronome Nós estaria correto", é uma banca muito cheia de subjetividade e quase q vc tem q ser adivinho.

  • Nós veste kkk

    Embora o pronome “isso” esteja grafado incorretamente (deveria ser “isto”, de uso catafórico), não anula o fato de “confiança” ser seu referente!

  • E. a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”. inadequada

  • Fonte:

    A expressão a gente é semanticamente equivalente ao pronome pessoal reto nós e gramaticalmente equivalente ao pronome pessoal reto ela, devendo assim o verbo ser conjugado na terceira pessoa do singular. Esta expressão deverá ser utilizada apenas numa linguagem informal. 

    Exemplos com a gente:

    A gente vai à praia depois do almoço. 

    Ontem, a gente falou com ele, mas ele continuava triste com a situação. 

  • Alguém poderia me sanar um dúvida relação a letra B.

    Usamos o pronome "Isso" para nos referirmos a um termo anterior, não é isso?

    E o usamos o "Isto" para antecipar um termo que será dito, ok?

    Logo, a alternativa B, não seria correta a substituição do "Isso" por "Isto" em concordância que "isto" está se referindo ao termo "Confiança"?

    Desde já agradeço, abraço.

  • Gabarito''E''.

    Se colocarmos o pronome "nós" substituindo "a gente" não há um encaixe perfeito.

    Isto porque faltará a flexão do verbo "vestir" ==> "Nós veste a sua camisa"

    O correto seria ==> "Nós vestimos a sua camisa".

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • GABA e)

    A gente SOMOS inútil.

  • ((((( Nós veste ))))

    Está semelhante ao modo que uma parte significativa do meu estado se comunica. :(

  • A

    os pronomes “Nós” e “você” (linha 1) se referem, respectivamente, à loja e ao cliente potencial; CORRETO

    B

    na linha 2, o pronome “isso” deveria ser substituído por “isto”; CORRETO

    Na progressão textual, esta é a diferença entre isso e isto (há outros usos para os referidos pronomes):

    Isso: Refere-se ao que já foi dito. (Anafórico)

    Ex: Passar no concurso, esse é meu maior sonho.

    Isto: Refere-se ao que vai ser dito. (Catafórico)

    Ex: Meu maior sonho é este: passar no concurso.

    C

    o vocábulo “confiança” mostra a referência do pronome “isso”; CORRETO

    Embora o pronome esteja escrito errado, a referência está correta.

    D

    a frase final do texto mostra ambiguidade intencional; CORRETO

    E

    a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”. INCORRETO

    Não há perfeita equivalência, uma vez presente a equivalência semântica mas não a gramatical.

    A gente - 3ª pessoa do singular

    Nós - 1ª pessoa do plural

  • LETRA E.

    ISSO = já foi dito.

    ISTO = será dito.

    NÓS = linguagem formal e informal.

    A GENTE = apenas linguagem formal.

    O erro ficou no "perfeitamente". O tipo de linguagem pode ser diferente e a conjugação do verbo muda.

  • O erro da alternativa "E" justifica-se pela substituição de um pronome da 1º pessoa do singular "EU" referenciado no texto pela empresa com o termo " A GENTE" por um pronome da 1º pessoa do plural "NÓS".

  • Vejamos:

    A) Correto. “Nós”=loja; “você”=cliente hipotético.

    B) Correto. Pela regra rígida da norma culta, “isto” deve ser utilizado para o que será dito depois, e “isso” para o que já foi dito anteriormente no texto.

    C) Correto. Logo após do “isso” vem sua referência. Ah, Felipe, mas o “isso” não é catafórico (faz referência ao que já apareceu antes)?

    Cuidado, ser anafórico ou não é algo do texto: se a referência é algo que já apareceu, a palavra é um recurso coesivo anafórico, se a palavra remete a algo ainda a ser dito, é catafórico, independentemente de ser “isso” ou “isto. Não é o pronome que faz ser anafórico ou não, o pronome não muda a posição da referência; o que gramática orienta é usar “isso” para o que já foi dito e “isto” para o que virá depois, então, primeiro você observa a referência no texto, depois usa o pronome adequadamente, não é o pronome que define. Tanto é assim que, nesse caso, o “isso” foi usado cataforicamente. De forma contrária à orientação da norma culta? Sim, mas não foi isso que a questão perguntou nessa alternativa. Esse raciocínio se confirma na letra B.

    D) “Vestir a camisa” pode ser entendido de duas formas: a primeira leitura é literal (denotativa) e remete à peça de roupa propriamente dita; a segunda é figurada (conotativa) e constitui uma figura de linguagem no sentido de “abraçar suas ideias”, “seguir seus projetos”…

    Gabarito letra E.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-dpe-rj-portugues/


ID
2947288
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma editora paulista mostra o seguinte texto publicitário na agenda que entrega a clientes e amigos:

DA SEMENTE AO LIVRO

Sustentabilidade por todo o caminho

Plantar florestas – A madeira que serve de matéria-prima para nosso papel vem de plantio renovável, ou seja, não é fruto de desmatamento. Essa prática gera milhares de empregos para agricultores e recupera áreas ambientais degradadas.

Sobre esse pequeno texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    b) a finalidade da editora é vender livros

    c) entendo mais como reforçar a ideia e não corrigir

    d) refere-se a plantio renovável

    e) apenas é citado, não há preocupação. Típica alternativa da FGV que extrapola

  • GABARITO: LETRA A

    A) o “caminho” presente no título é o que vai “da semente ao livro”; CORRETO

    B) o segmento “Plantar florestas” mostra a finalidade da editora; >>> finalidade de produzir livros com sustentabilidade.

    C) a expressão “ou seja” corrige um possível erro de interpretação; >>> adiciona uma informação extra.

    D) o termo “Essa prática” se refere ao “desmatamento”; >>> refere-se à prática de plantio renovável.

    E) a editora mostra preocupação com a poluição e o desemprego. >>> extrapolou, preocupa-se com a sustentabilidade, de acordo com as informações do texto.

    Força,guerreiros(as)!!

  • Arthur Carvalho arrebenta nos comentários!

  • b) o segmento “Plantar florestas” mostra a finalidade da editora; 

    Errada. O termo destacado está no sentido figurado e a editora não faz isso.

     

    c) a expressão “ou seja” corrige um possível erro de interpretação; 

    Errada. Não há erro algum

     

    d) o termo “Essa prática” se refere ao “desmatamento”;

    Errada. O termo destacado retorma o termo sustentabilidade

     

     e) a editora mostra preocupação com a poluição e o desemprego. 

    Errada. Não há nenhuma ocorrência de preocupação da editora

  • O título entrega: Da semente ao livro.

  • Obrigado pelos comentários Arthur Carvalho!

  • Errei 18/05/19 gab A

  • FGV em português = tenho dúvida até quando convicto, kkkkkkkk. Que banca cabulosa

  • ACERTEI, MAS PENSEI QUE O DIABO DESSA BANCA MALDITA IA DAR UM JEITO DA RESPOSTA SER:

    PLANTAR UM LIVRO, PARA NASCER ÁRVORES DE EMPREGO E ASSIM OS LEITORES COMEREM SEMENTES.

  • A. o “caminho” presente no título é o que vai “da semente ao livro”; correta

  • DA SEMENTE AO LIVRO

    Sustentabilidade por todo o caminho

    a)CORRETA, o “caminho” presente no título é o que vai “da semente ao livro”; Em função do título ser "Da semente ao livro", a alternativa A se torna correta considerando o nosso entendimento de que o papel do livro vem da madeira das árvores, que vem da semente.

    Frisa-se que, de outro modo, fosse o título "Sustentabilidade por todo o caminho", o caminho poderia ser expandido para além da simples folha de papel, mas também para os empregos gerados, se em nenhum momento ficasse explícita a ideia da "semente ao livro"

    e)ERRADO, poderia ter gerado dúvida, já que a há realmente uma preocupação com questões ambientais e, sobretudo, com o desmatamento. Contudo, a poluição não é vem ao caso. Ademais, a geração de empregos se dá em função do processo principal - que é a principal preocupação - de reflorestamento/desmatamento, então aquela é apenas um processo secundário.

  • O problema é que muitas das vezes a alternativa que extrapola é a correta, como no caso dessa E.

    Acredito que a alternativa não está correta pois seria mais uma questão de desmatamento e não de poluição em si.

  • Tenho um técnica altamente não reproduzível e não confiável, mas que funciona 99% das vezes com a FGV.

    Toda vez que eu fico em dúvida entre duas alternativas eu escolho uma, e marco a outra....

  • O que faz a alternativa ficar correta é a presença do artigo "o" antes do substantivo "caminho". Assim, o artigo especifica qual o caminho, isto é, da semente ao livro. Caso não existisse o artigo: Por todo caminho, prevalece a ideia de por todo lado/canto.

  • ótima questão.

    COTAR chego já

  • fui na letra E , a mulher fala que a madeira é materia prima , e nao ta preocupada com a poluição depois diz que da emprego . Kkkkkkkkkkkkk

    Ta dificil de intender a fgv, triste

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    Temos um “caminho” figurado: a semente vira árvore e a árvore dá o papel que serve de matéria para  o  livro,  então  temos  o  ponto  inicial  do  caminho  no plantio  da  árvore  e  o  ponto  final  da confecção do livro dessa árvore fruto de plantio renovável. Gabarito letra A. 

    b) Não é a finalidade, é algo já feito pela editora, o tópico do parágrafo.  

    c) Não corrige, traz uma informação equivalente, desenvolve, explica.  

    d) Refere-se ao plantio renovável.  

    e)  Não  há  qualquer  referência  a  poluição  ou  desemprego,  só  se  pode  concluir  que  haja preocupação com o reflorestamento, nada mais.  


ID
2947291
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na orelha do livro “A Bíblia: uma biografia” (Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 2007), aparece o seguinte texto:

“A principal função da Bíblia, no entanto, ao longo de sua demorada gestação, não foi apoiar doutrinas e crenças particulares [....]. A produção de uma escritura sagrada consistiu antes em atividade contínua, um processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência”.

A informação abaixo que NÃO pode ser depreendida da leitura desse texto é:

Alternativas
Comentários
  • aindavourirdissoemparis, se continuar fazendo comentário inútil não vai não.

  • aindavourirdissoemparis, se continuar fazendo comentário inútil não vai não.

  • Não apresenta um momento antes da produção, mas sim em uma de suas funções, quiça, a principal ANTES da Bíblia ganhar ideia de ser a base de apoio a doutrina e crenças.

  • Errei a questão e só entendi depois que errei e soube o gabarito: Típico para prova da FGV.

    Vamos lá:

    “A principal função da Bíblia, no entanto, ao longo de sua demorada gestação, não foi apoiar doutrinas e crenças particulares [....]. A produção de uma escritura sagrada consistiu antes em atividade contínua, um processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência”.

    A parte que corrobora o entendimento de que a bíblia ainda não foi produzida se encontra aqui:

    "ao longo de sua demorada gestação" Gestação = criação/nascimento. (metáfora)

    "a produção de uma escritura sagrada" (a escritura sagrada está sendo produzida ainda)

    Agora sim: A produção da bíblia sagrada (a que ainda, no contexto, está em gestação) consistia, antes de apoiar doutrinas e crenças particulares, num processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência.

    GABARITO: LETRA C

  • 18/05 e 25/05/2019 errei

    Gab C

  • No texto: “A principal função da Bíblia [....] não foi apoiar doutrinas e crenças particulares"

    Assim, a letra B está errada, pois "o texto" NÃO "contraria a ideia de ser a Bíblia a base de apoio a doutrinas e crenças", apenas diz q essa não foi a sua "principal função", o q não impede que tenha sido mais uma de suas funções!

  • substituam "antes" por "na verdade", que terão a real significação do termo. não se refere a tempo.

  • Antes só do que mal acompanhado.

    Esse antes indica momento anterior? NÂO!

    O antes da questão diz que a principal função da bíblia era introduzir milhares de pessoas à transcendência.

  • Eu entendi assim....

    “A principal função da Bíblia, no entanto, ao longo de sua demorada gestação, não foi apoiar doutrinas e crenças particulares [....]. A produção de uma escritura sagrada consistiu antes em atividade contínua, um processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência”.

    O texto defende a ideia de que a bíblia foi feita na verdade para introduzir milhares de pessoas à transcendência e não para apoiar doutrinas e crenças particulares.

    Portanto, antes de apoiar doutrina e crenças, a bíblia era inicialmente usada para a transcendência das pessoas.

    Meus amores! Não desistam, façam muitas questões de interpretação! Sua hora vai chegar!

    Deus nos abençõe!

  • Eu entendo a letra C estar certa, mas para mim também poderia ser a B, porque o texto não diz exatamente que a Bíblia NÃO é a base de apoio a doutrinas e crenças, e sim que essa não é sua função principal, indicando que poderia ser uma função secundária ou mesmo uma consequência. Se alguém puder esclarecer, agradeço. Se não, vou considerar que é mais um caso de "há mais de uma possibilidade, mas você tem que marcar a mais certa" da FGV, haha.

  • ANTES de apoiar doutrinas e crenças, a bíblia, este livro fictício, buscava incutir a transcendência

  • gabarito C

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 02:56:01

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos

  • Questão típica da FGV, pois entre duas alternativas igualmente erradas, temos que marcar a mais errada.

    Como alguns colegas já salientaram, a alternativa B traz uma informação que não pode ser depreendida do texto, pois o texto não contraria a ideia de ser a Bíblia a base de apoio a doutrinas e crenças. O texto apenas afirma que essa não era a principal função da Biblia.

    No entanto, a alternativa C está mais errada que a B, e por isso é o gabarito. O termo antes, no contexto desse texto, não indica tempo:

    A produção de uma escritura sagrada consistiu ANTES em atividade contínua.

    A produção de uma escritura sagrada consistiu NA VERDADE em atividade contínua.

    A produção de uma escritura sagrada consistiu NA REALIDADE em atividade contínua.

  • C. o termo “antes” indica um momento anterior de produção da Bíblia; não

  • a) Correto. “No entanto” introduz uma oposição em relação a algo que foi dito antes, então conclui-se que há outras partes do texto. 

    b) Correto. Está literal no texto: não foi apoiar doutrinas e crenças particulares

    c) Incorreto. Esse “antes” não tem nada a ver com tempo, foi usado com sentido de “na verdade”. 

    d) Correto. O substantivo “processo” traz ideia de algo duradouro, repetitivo, composto de etapas; por isso, foi usado como elemento coesivo para retomar “atividade contínua”: a escritura da bíblia. 

    e) Correto. Se a pessoa será “introduzida” a uma atividade, infere-se que seja uma novidade para ela.

    Gabarito letra C. 

    Estratégia C.

  • Eu achei difícil. Tem que ler com muita atenção, ou seja, demorar uns 5 minutos KKKKKKK aí não consegue nem terminar de resolver toda a prova.

  • a) “No entanto”, conjunção adversativa, introduz uma oposição em relação a algo que foi dito antes, ou seja, há outras partes do texto. 

    b) Não foi para apoiar doutrinas e crenças particulares. Por isso, marquei-a como errada. Aliás, como salientaram, tal informação não pode ser depreendida do texto, que não contraria a ideia de a Bíblia ser a base de apoio a doutrinas e crenças. O texto apenas afirma que essa não era sua principal função. Enfim, por estar mais errada que a B, a A é o gabarito: típico de FGV.

    c) O “antes” não se conecta à temporalidade. A produção de uma escritura sagrada consistiu NA VERDADE/NA REALIDADE em atividade contínua.

    d) O substantivo “processo” remete a algo duradouro, repetitivo, composto de etapas. Por isso, foi empregado como elemento coesivo para retomar “atividade contínua”: a escritura da bíblia. 

    e) Se a pessoa será “introduzida” em algo, infere-se que lhe seja uma novidade.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
2947294
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

“Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões delas no Brasil. Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação. Que as pessoas deixariam de relacionar-se, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai”. (Veja, 03/03/2004, p. 85) 

Argumentativamente, o texto 3:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

    O tempo dos verbos auxilia resolver a questão: "...Que as pessoas deixariam de relacionar-se, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai."

  • c) mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo; 

    Falaram-se no AFASTAMENTO algo que para o texto não foi que aconteceu

  • " os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam" (pressa)

  • Que são criticas apressadas, entendo! Mas alguém poderia me explicar por que são "ridículas" (?), já que a meu ver, foi o que aconteceu...

  • Rafa m o tempo verbal do texto mostra que não aconteceu:

    Que as pessoas deixariam de relacionar-se (deixariam, pode-se inferir que não deixaram)

    que se tornariam ainda mais sedentárias (se tornariam, pode-se inferir que não se tornaram) etc.

  • "mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo"

    A crítica pode ter sido apressada , mas não foi ridícula.

    Muito pelo contrário! É bem real!

  • Comentário do professor. Por favor.

  • "Os apocalípticos de plantão, sempre eles.." essa parte fica clara que ele ridiculariza o argumento de quem falou mal da internet e etc. Msm que vcs n concordem com a ideia criticada, observe e extraia a intenção do autor somente, seja neutro. Assim será mais fácil de entender.
  • Eu errei essa questão, mas agora ( tarde de mais) ela me fez sentido

    No trexo "Os apocalípticos de plantão, sempre eles.." o autor ridículariza os idealistas por suas ideias e com isso entedemos que ele acha as criticas faladas em seguidas ridiculas

  • Errei pois analisei com os olhos de hoje (2019). Notem que o texto é de 2003, ou seja, naquela época nós ainda não tínhamos essa problemática toda de hoje. Aliás, mesmo que já estivéssemos enfrentando, o que conta é a opinião do autor, e não nossa.

    TENHAM EM MENTE: Interpretação de texto na FGV não é a sua interpretação ou sua visão, é você saber o que o corretor interpretou.

  • C.

    "Algumas " críticas se tornaram ridículas ,não todas! Outras se tornaram realidade infelizmente.

  • “Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões delas no Brasil.

    Então muitas pessoas estão conectada e eles já foram criticando falando mal. Foram "apressados"

    c) mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo; 

    Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação.

  • O texto é de 2004 e a Internet estava caminhando ainda. Então,aos olhos dessa época, as afirmações dadas pelo autor soam bem exageradas.

    Hoje, parece que ele não estava tão errado assim.

    GAb.: C

  • acho que não se deve confundir internet com rede social, ele se utilizou dessa distinção que não é tomada pelo leitor para formular a questão.

  • Gabarito Alternativa (C)

    a) condena indiretamente a Internet, mostrando ironicamente argumentos contra ela;

    -Não está condenando, também não encontrei nenhum termo que pudesse indicar ironia. O texto de apoio apenas traz argumentos/fatos.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) parte de uma afirmação inicial indiscutível para, em seguida, explicitar alguns de seus termos;

    -O autor do texto não está explicando, ele traz fatos e argumentos negativos ao uso da internet.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo;

    -De fato o autor do texto traz críticas, agora se elas são ou não ridículas não nos cabe deduzir. Fui por eliminação.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) procura historicamente justificar algumas críticas contra a Internet;

    -Não traz justificativa histórica para as críticas.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) critica as pessoas que, usando a Internet, se afastam do convívio social.

    -Momento algum o autor do texto critica, ele apenas traz argumentos negativos ao uso da internet.

  • O Portugues da FGV não é para meninos

  • Os apocalípticos estavam certo, FGV.

  • Hoje, em 2020, vemos que os temores da década de 90, com relação à internet, eram fundados. Os argumentos do texto acima (produzido em 2004), ao tentar desfazer dos "apocalípticos de plantão", somente reforçam, sob a ótica atual, tudo aquilo que temíamos quando a internet começou a se popularizar:

    a) Vemos um grande relacionamento virtual, em detrimento de um relacionamento social real.

    b) Alienação da realidade, por meio de criação de um espaço social virtual isolacionista.

    c) Emponderamento dos medíocres, expandindo um retrocesso científico e aumentando o "negacionismo" científico.

    sim, havia gênios e Nostradamus na década de 90!

  • kkkkkk justamente, com muro, arame farpado....

  • Achei que o autor estava criticando com um lindo tom irônico embutido em cada palavra como: nefasto, apocalípticos...

  • Pessoal, também errei essa, mas concordo com o gabarito. Analise o texto no lugar do AUTOR, em 2004.

    C: O autor tenta mesmo ridicularizar (apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam).

    D: O autor não tenta justificar historicamente. O que ele faz, no máximo, é localizar historicamente quando surgiram as críticas: Quando a rede de computadores começou ... dez anos atrás.

  • E eu jurando que o autor tava sendo irônico

  • Essa banca é literalmente uma viagem
  • Meu Deus, nunca desejei tanto que o examinador da minha banca fosse o CEBRASPE

  • já respondi umas 4 questoes de provas diferentes com essa mesma questão


ID
2947297
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

“Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões delas no Brasil. Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação. Que as pessoas deixariam de relacionar-se, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai”. (Veja, 03/03/2004, p. 85) 

O texto 3 traz uma série de vocábulos e expressões que revelam uma interferência do autor em oposição crítica; o termo abaixo que marca inicialmente essa oposição é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    “apocalípticos de plantão” - Ironia.

  • Gabarito B

    O texto 3 traz uma série de vocábulos e expressões que revelam uma interferência do autor em oposição crítica; o termo abaixo que marca inicialmente essa oposição é:

    As críticas são iniciadas através do termo: Apocalípticos de Plantão.

    Essa foi a minha humilde opinião tentando compreender a questão conforme o gabarito.

    Bom estudo para todos!

  • 18/05/19 errei

    Gab B

  • O texto 3 traz uma série de vocábulos e expressões que revelam uma interferência do autor em oposição crítica; o termo abaixo que marca inicialmente essa oposição é:

  • cara... FGV é no detalhe. cada vez mais...sinistro!

  • Quando o autor fala em "apocalípticos de plantão", refere-se àqueles que vêem mal em tudo, para quem qualquer coisa é o fim do mundo, que de tudo faz um auê e uma situação para criticar. Essa foi a primeira expressão utilizada no texto que, de cara, já expressa a opinião do autor: considera exagero o que se divulga sobre os malefícios da internet..

  • CARALHO DE BANCA !!!

     

    As letras C e D são a mesma coisa 

     

     

  • Errei! Tá puxado

  • que marca INICIALMENTE essa oposição!

    Galera, tem que ler o enunciado. São muitos os termos no texto que revelam interferência do autor em oposição crítica, mas o enunciado pede o PRIMEIRO termo.

  • Texto de 2004, mas tão atual!

  • Errei por falta de interpretar a questão:

    1o série de vocábulos= significa que tem mais de um.

    2o marca inicialmente =quer o primeiro.

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Parece que os  "apocalípticos de plantão" não erraram, e sim a Veja .

  • Pois estavam certos


ID
2947300
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4


Na página inicial de uma prova, entre as instruções gerais, estava escrito:

“Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que:

i) der ou receber auxílio para a execução de qualquer prova;

ii) utilizar-se de qualquer material não autorizado;

iii) desrespeitar qualquer prescrição relativa à execução das provas;

iu) escrever o nome ou introduzir marcas identificadoras noutro lugar que não o indicado para esse fim;

u) cometer um ato grave de indisciplina”. 

Uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se as duas primeiras linhas do texto 4 é:

Alternativas
Comentários
  • D de Dado.

    Na minha humilde opinião, o erro foi pluralizar "as provas" de um único sujeito (o candidato).

    Vou deixar para uma analise mais aprofundada dos colegas.

    Forte abraço a todos!

  • "Uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se as duas primeiras linhas do texto 4 é:"

    Gabarito: D (Será eliminado sumariamente do processo seletivo o candidato que:)

    Linha 1: “Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que:

    Linha 2) i) der ou receber auxílio para a execução de qualquer prova;"

    Atenção! A questão envolveu a concisão.

    Ser conciso é transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras, que faz desaparecer os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam.

  • Discordo do gabarito.

    Omitir uma informação importante do texto jamais será conveniente. No mais, não há resposta correta pois as outras alternativas possuem erro gramatical.

  • Fiquei entre 'A' e 'D'. Errei, mas concordo que a 'D' trabalha a concisão.

  • Questão idiota..como estudar isso?

  • Discordo do gabarito... uma concisão não pode conter uma omissão

  • Concordo com o gabarito pela lógica.

    Se o candidato será eliminado, logo, sua prova não será considerada.

    Não torna incorreta a alternativa o fato da omissão de que a prova do candidato não será considerada, já que, se o candidato for eliminado do concurso, a prova dele, consequentemente, não será corrigida.

    Gabarito, de fato, LETRA D.

  • Dimas, é questão de lógica. Se o candidato será eliminado sumariamente do processo, suas provas não serão levadas em consideração.

  • alguém poderia explicar o erro da alternativa A??

  • Ao meu ver a letra A ta errada porque quando ele inverteu a ordem das frases " o candidato " passou a ser sujeito da segunda oração e está sendo separado da oração pela virgula, ja na escrita do texto o sujeito da segunda frase é " suas provas "

    Eu posso estar equivocado, as vezes chegamos na resposta certa pelas justificativas erradas, sugiro indicar pra correção 

  • Gente, leiam o comando da questão.

    "...de forma mais conveniente..." , ou seja, de forma mais simples.

  • elimina a redundância

  • Usei a lógica nessa questão!

    Se o candidato foi eliminado, claro que ele não terá sua prova considerada.

    Deus nos abençõe!!!

  • Na minha opinião foi:

    a,c,e 
    separam o sujeito do verbo.


    repete a palavra candidato.

    sobra a d. E como o colega Grinco Cavaco mencionou a d usou de concisão.

  • ???????

  • Já vi várias questões dessas da FGV.

    Sempre que ela fala : uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se ...

    o comando da questão refere-se à concisão, ou seja, enxugar o texto o máximo possível sem perda semântica.

  • Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que".

    Comando: Uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se as duas primeiras linhas do texto 4 é:

    -> se a pessoa será eliminada SUMARIAMENTE, ou seja, na hora, será levada em consideração a prova dela para alguma coisa? Não. Não importa se ela fez A ou B, ela vai ser eliminada. Se não importa absolutamente nada, significa que a prova não vai ser analisada. Ela não será analisada por qual motivo? Porque foi eliminada de forma SUMÁRIA.

    -> a opção certa só retirou o que era óbvio e desnecessário. Logo, é realmente a melhor opção, por quê? O candidato continua sendo eliminado? Sim. A prova dele continua não sendo levada em consideração? Sim.

  • A opção D é a única correta. Ela traz o princípio da concisão, ou seja, trazer o máximo de informação, usando o mínimo de palavras. De fato, se o candidato será eliminado do processo seletivo, por ÓBVIO, logicamente, suas provas não serão consideradas, sendo despiciendo, redundante, mencionar isso.

    As letras A, B, C e E contém errros gramaticais e de concisão.

    A =a vírgula está colocada de forma erronêa, separando o sujeito (o candidato) do verbo (será sumariamente eliminado).  

    B =o sujeito (o candidato) está posto duas vezes, uma no início da oração e outra, de forma incorreta, no fim da oração, de forma confusa.

    C = a construção gramatical está correta, porém, peca pela redundância de informação (as provas não serão levadas em consideração). Ou seja, está correta, porém, a letra D é mais correta.

    E =vírgula errada, separa o sujeito do verbo.

  • @mvb analista, obrigado pelas suas justificativas... Foi de suma importância para minha compreensão !!!

  • Galera, a prova é baseada em um edital, o qual é a lei do concurso. Nessa perspectiva, recomendo a leitura da LC 95/1998, pois ela recomenda como uma lei deve ser elaborada, sempre trazendo um conteúdo mais claro e mais conciso possível.

    Conhecimento da legislação ajudando em português.

    GAB D

    Bons Estudos

  • CREIO QUE O QUE FAZ A ALTERNATIVA "A" ESTAR ERRADA É A INVERSÃO DE UMA ORAÇÃO COORDENADA COM CONJUNÇÃO ADITIVA "E"

  • roleta russa

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • repetida de novo , kkkkk.

  • repetida de novo , kkkkk.

  • É óbvio que a eliminação do candidato faz com que a prova não seja levada em consideração, logo, é redundância.

  • A dica da correta foi dada na letra C, já que o trecho que está entre parênteses se mostra dispensável para compreender o sentido da informação. Sendo assim, torna-se mais conveniente simplificar a informação com a retirada desse trecho.

  • Aí eu te pergunto:

    Mais conveniente pra quem?

  • Foi a primeira opção que eu eleminei kkk (rindo de desespero)

  • Primeiramente: o que a banca quer dizer por “conveniente”? FGV sempre deixando os candidatos loucos com linguagem vaga e gabaritos questionáveis. Contudo, precisamos aprender a decifrar a banca e acertar as questões, sem briga. Veja como era fácil acertar essa.

    De plano, deveríamos eliminar A, C e E, pois trazem evidente erro de pontuação, separando o sujeito do verbo. Já a letra B repete o sujeito “candidato”, criando uma estrutura inadequada, confusa e truncada. Gabarito letra D.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-dpe-rj-portugues/


ID
2947303
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4


Na página inicial de uma prova, entre as instruções gerais, estava escrito:

“Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que:

i) der ou receber auxílio para a execução de qualquer prova;

ii) utilizar-se de qualquer material não autorizado;

iii) desrespeitar qualquer prescrição relativa à execução das provas;

iu) escrever o nome ou introduzir marcas identificadoras noutro lugar que não o indicado para esse fim;

u) cometer um ato grave de indisciplina”. 

No texto 4, entre as situações apontadas como causadoras da eliminação do candidato, uma apresenta caráter subjetivo, ou seja, pode depender de uma opinião, que é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    cometer um ato grave de indisciplina”.  Subjetivo, pois não disse se está apoiado em algum instrumento legal, logo o que é grave para mim pode não ser para você.

    Força, guerreiros (as)!!

  • É tão bom ver argumentos inteligentes e coerentes. Fico brava quando respondo uma questão e nos comentários tem apenas o gabarito é tal.

  • o que seria " marcas identificadoras"? Tem algo mais subjetivo que isso? 

  • Concordo com o Elan, um ato grave de indisciplina tem que estar listado em algum lugar, não pode ser por interpretação do examinador. Agora, escrever o nome, a pessoa fazer marcas neste, isto sim é interpretação, vai do critério de quem está lendo.

  • Elan,

    interpretei a alternativa "marcas identificadoras" como sendo qualquer marca, desde um ponto na quina da folha, como uma mancha extensa, logo não há subjetividade, qualquer marcação é eliminatória.

    Marquei "ato de grave indisciplina" por ser de fato bem subjetivo, por exemplo: um candidato que no decorrer da prova venha a expelir flatulência ruidosa de cheiro fétido, tenho certeza que ninguém saberia o que fazer.

    Mas essa é a minha opinião, bons estudos!

  • Concordo com @lucasgil,

    "Escrever o nome ou introduzir marcas identificadoras noutro lugar que não o indicado para esse fim" é ato concreto, qualquer marca fora do lugar indicado para a finalidade será eliminatória.

    Os itens i, ii e iii seguem o mesmo raciocínio.

    Contudo, ao afirmar "cometer um ato grave de indisciplina”, não foi indicado - de forma concreta - quais são os atos que serão considerados atos de grave indisciplina, dando margem à liberdade de decisão diante de cada caso, ou seja, apresenta caráter subjetivo.

  • Pra mim, tem duas respostas corretas. O que seria um ato grave de indisciplina? O que seria uma marca identificadora? Isso é muito subjetivo

  • Regina....

    Marca identificadora pode ser qualquer coisa, por isso há um local ESPECÍFICO para você escrever seu nome.

    Justamente por poder ser qualquer coisa, é que não pode-se escrever em outro lugar que não seja o próprio para tal.

  • Impressionante  o grau  de subjetividade  das questões  da  banca  em análise! Há  margens para n interpretações. 

  • Gabarito: E

    Questão de direito - tem que haver prova, neste caso testemunhal.

    Nos demais casos a ação praticada já produz a prova.

    "cometer um ato grave de indisciplina”

  • Ato grave de indisciplina é algo subjetivo?

  • Interpretar o que seja ato gravr

  • fui nesse raciocínio aqui , o que pode ser grave pra mim não necessariamente será pra vc , dando margem pro subjetividade.

  • Não entendi, Ato grave é ato grave. então quer dizer que posso cuspir na cara de uns dos examinadores de prova que é subjetivo? Ato grave para mim não há discussão é grave e pronto. Eu ficaria com a letra A

  • eu errei a quetão , porém não tenho certeza também ,que o artigo indefinido UM trás subjitividade , enquanto o artigo definidos e a ideia objetivo , caso eu esteja errado ,por favor ajude-me por gentileza.


ID
2947306
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5


A Prefeitura de Salvador faz divulgação de seu Festival da Virada em conhecidas revistas. O texto da publicidade diz o seguinte:

Festa que vira atração de 460 mil turistas,

Que vira 98% de ocupação hoteleira,

Que vira milhares de empregos,

Que vira 500 milhões de reais na economia.

Que virada!

Obrigado, Salvador! 

A estruturação do texto 5 só NÃO compreende:

Alternativas
Comentários
  •  e) atribuição de voz à população de Salvador.

    O texto possui a voz do Governo.

     

  • a) Correta. Há paralelismo sintático entre as frases. Perceba que começam sempre com pronome relativo e mantém essa estrutura até seu final.

    b) Correta. Usa a palavra vira/virada com sentidos distintos.

    c) Correta. O que mais é feito no texto: a quantificação dos benefícios do festival.

    d) Correta. O termo virada pode se referir à festa da virada ou a virada econômica/social da festa.

    e) GABARITO. A voz é atribuída ao Governo do Estado.

  • É Atribuída a voz a prefeitura de Salvador.

  • Sou baiano e moro em salvador, por isso conto essa "piada" não depreciativa com autonomia!!!

    se fosse na voz do povo soteropolitano seria:

    A festa deu um monte de gringos

    os hotéis entupidos de gente

    rolou vários de trampo

    pivete!!! muita grana

    barril ein

    vlw salvador!!!

    Assim seria a voz da massa de Salvador, e não com "meu rei", "mainha", "painho" e outras bobagens que tanto se propaga na mídia.

    Gabarito: E

  • Jadson Machado - a festa deu gringo pa porra

  • O texto possui a voz da Prefeitura.

  • f) apenas, atribuição de voz à população de Salvador; ambiguidade de quem fala, pode muito bem ser um turista ou até morador.

    e a letra E) está correta, pois não é apenas a prefeitura, pode-se ler exatamente como descrevi na suposta "letra f)"

    Passível de anulação.

  • Atribuir voz à população seria colocar a fala de alguém, uma opinião, alguma indicação de alguém falando, o que não aconteceu. Lendo com atenção o texto, observamos o paralelismo sintático na repetição de "que vira". A "brincadeira" com as palavras vira/virada deu significação ao texto enquanto qualificou o festival.

    Gabarito: E 


ID
2947309
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5


A Prefeitura de Salvador faz divulgação de seu Festival da Virada em conhecidas revistas. O texto da publicidade diz o seguinte:

Festa que vira atração de 460 mil turistas,

Que vira 98% de ocupação hoteleira,

Que vira milhares de empregos,

Que vira 500 milhões de reais na economia.

Que virada!

Obrigado, Salvador! 

Os benefícios citados no texto publicitário (texto 5) se inserem nos espaços:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Econômico --- Que vira 500 milhões de reais na economia.

    Social --- aumento de empregos --- Que vira milhares de empregos.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Forrrrrrçaaa!

  • GABARITO: LETRA A.

    Econômico e social.

  • Econômico: 500 milhões de reais na economia Social: aumento de empregos

ID
2947318
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na divulgação do livro “Os Meninos da Caverna”, aparece o seguinte texto:

Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular, mergulhando na origem dos Javalis Selvagens [nome do time de futebol] e visitando o contexto político, social e religioso do país. Traz, ainda, os cenários do Sudeste Asiático e destrincha por que o time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial, em uma história capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”.

Entre as qualidades apontadas no texto acima, só NÃO aparece citado o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • >>>Atenção ao comando  NÃO aparece citado o seguinte valor:<<<

    a) aspectos históricos;

    A Copa do Mundo possui aspectos históricos

     

    b) descrições paisagísticas;

    Os cenários do Sudeste Asiático

     

     c) interpretação de alguns fatos;

    Os Meninos da Caverna

    [...]O time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial[...]

     

    e) narrativa de ação.

    “Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular, mergulhando na origem dos Javalis Selvagens

     

     

    Letra D

  • Oxe! Mas o divulgador intervem em que parte do texto? Não consegui captar como se deu essa intervenção. =/

  • Alguém me mostra, por favor, onde ele DESCREVEU algo. Sério. Ele CITOU apenas "Sudeste Asiático". Não vi ele descrever NADA. aqui. E, por fim, ele, ao final do texto, diz: "...capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”." Se isso não é intervir...

  • Também achei que a FGV mais uma vez forçou a barra, MAS...

    Vini Barros e demais colegas, quando as questões da FGV trouxerem alternativas muito próximas, que nos deixam em dúvida, precisamos voltar ao enunciado, ler e reler... alguma pista ele está dando para identificarmos a alternativa correta ou eliminar algumas outras.

    Quanto à letra B, o Vini Barros disse "ele apenas citou sudeste asiático", e sim, você tem razão. Mas olhe bem, o enunciado fala "não aparece CITADO o seguinte VALOR".

    Podemos entender como citação de uma ideia, algo que nos traz um valor, e "cenários" de uma região nos remete justamente à observação de uma paisagem

    Vamos fazendo mais e mais questões que podemos observar as sutilezas dessa bagaça

  • Qualidade que NÃO aparece citada

    a) aspectos históricos;

    Aparece em "mergulhando na ORIGEM dos Javalis Selvagens..."

     

    b) descrições paisagísticas;

    Aparece em "os cenários do Sudeste Asiático..."

     

     c) interpretação de alguns fatos;

    Aparece em "Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular.... O time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial..."

    d) ausência de intervenção do DIVULGADOR

    O texto que o divulgador escreveu para a divulgação do livro é DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO o que necessariamente coloca-o como opinador dos fatos, portanto ele (sua opinião) está PRESENTE no texto e não ausente como disse a assertiva.

    RESPOSTA: D

     

    e) narrativa de ação.

    Aparece em diversos verbos de AÇÃO observados na narrativa: VAI, TRAZ, DESVIAR, MERGULHANDO, VISITANDO...

     

     

  • Thaissa, acredito que esse trecho contenha marcas de opinião do divulgador:

    Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate ESPETACULAR"

  • O comando da questão diz" não aparece citado", mas não diz que não existe. Quando o autor diz " capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”, ele está sim dando sua opinião sobre o que é mais importante.

  • O trecho: "Javali Selvagens [ nome do time de futebol]", demonstra claramente intervenção do autor no texto.

  • Usando trechos do texto, respondemos à qustão:

    a)aspectos históricos:

     

     

    "mergulhando na origem dos Javalis Selvagens [nome do time de futebol]"

     

     

    b)descrições paisagísticas:

     

     

    'Traz, ainda, os cenários do Sudeste Asiático..."

     

     

    c)interpretação de alguns fatos:

     

    "e visitando o contexto político, social e religioso do país"

     

    "destrincha por que o time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial, em uma história capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”.

     

     

    d) do divulgador:

     

     

    "Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular..."

     

     

    e)narrativa de ação: o RESGATE dos meninos do time de futebol é, obviamente, uma historia de ação ou que contém ação.

  • Só quem consegue responder essas questões com convicção é quem as elaborou, nem os demais elaboradores da FGV são capazes

  • Mais uma questão forçada de barra

  • Desculpa a galera que ta justificando o Gabarito e não discordo dele. Mas eu tentei por muito tempo construir uma paisagem a partir das "descrições" do texto, e pasmem! Não consegui. A FGV, mais uma vez, forçou gabarito.

  • Acredito que esse trecho contenha marcas de opinião do divulgador:

    Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular [...]

  • Descrição cita características. Algo que não ocorre no texto com relação a paisagens.

  • Tentando justificar o injustificável

  • Gab. D

    A questão afirma que: "não há ausência de intervenção do divulgador", ou seja, é a mesma coisa que dizer "o divulgador praticou alguma intervenção". O que é verdade, de fato.

    Dessa forma, entre as qualidades apontadas no texto acima, só NÃO aparece a "isenção" do divulgador, já que ele interviu.

    Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular, mergulhando na origem dos Javalis Selvagens [nome do time de futebol] e visitando o contexto político, social e religioso do país. Traz, ainda, os cenários do Sudeste Asiático e destrincha por que o time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial, em uma história capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”.

    Percebe-se, portanto, que os grifos fazem referência à intervenção do divulgador e, ao contrário do que a questão afirma, não há ausência de opinião por parte do escritor.


ID
2947333
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 6


Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

A opção abaixo que mostra uma substituição semântica corretamente realizada, a partir de segmentos do texto 6, é:

Alternativas
Comentários
  •  Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller.

    e) “criminosos intocados” / criminosos não punidos. 

    Pessoas que não são punidas. Aquelas que podem fazer qualquer coisa de ruim que não vai dar em nada para elas!

  • Sobre a letra B:

    Imperceptível >>> que mal dá para se perceber; ínfimo, diminuto; de pouca importância, insignificante.

    Desapercebido >>> Não prevenido; sem cautela: estava desapercebido e perdeu a carteira. Que não se pode sentir, observar nem perceber; despercebido

    "Tudo posso Naquele q me fortalece"

  • ''Intocados pela justiça''...para mim isso é dizer ''criminosos presos pela justiça''!

  • Gaba: E

    ex:

    Intocado: Nunca tocado; que não se conseguiu tocar, que não se consegue pôr a mão: livro intocado.

  • RECENTE - que aconteceu recentemente; fresco.

    IMPERCEPTÍVEL - que não se pode perceber pelos sentidos; não perceptível.

    DESAPERCEBIDO - que não está preparado; sem munições, provisões; desaparelhado, desmunido.

    CONTEMPORÂNEO - que ou o que viveu ou existiu na mesma época.

    EVOLUÇÃO - ato, processo ou efeito de evoluir.

    NOVA VIDA - um recomeço.

    INTOCADOS - nunca tocados; que não se conseguiu tocar.

    NÃO PUNIDOS - não sofreram uma punição; pode ser um castigo, uma multa.

  • Gente, Muito cuidado!

    Desapercebido é diferente de despercebido, e a FGV adora cobrar isso.

    São palavras parônimas.

    Despercebido: aquilo que não é perceptível, imperceptível

    Desapercebido: desprovido

    Se na alternativa "B" estivesse escrito "despercebido" estaria correta.

  • Sem ler o texto fica mais fácil resolver a questão

  • Pessoal só me esclarece se “criminosos intocados” / criminosos não punidos, são realmente a mesma coisa porque eu pensei assim: o criminoso poderia ter sido punido mas é fugitivo

  • Apercebido é uma coisa e percebido é outra.

    des + apercebido(preparado/previnido). Desapercebido= que não está preparado, desprevenido.

    des + percebido (que pode ser notado). Despercebido= que não pode ser notado

    Apercebio = preparado, prevenido

    “Por isso, estai vós apercebidos(preparados) também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não pensais”

    A fim de, se acaso os macedônios vierem comigo, e vos acharem desapercebidos(sem preparo), não nos envergonharmos nós (para não dizermos vós) deste firme fundamento de glória

  • intocados na minha e o sujeito que estar dentro da TOCA.KKKKKKKK ERREI COM FORCA


ID
2947345
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

“O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma idéia revolucionária, assim como os micro-computadores e a rêde que hoje chamamos de Internet”.

O texto 7 é um trecho de redação escolar que não obedece às modificações propostas pelo Novo Acordo Ortográfico, além de cometer outros erros ortográficos já condenados no Acordo anterior.

As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo são:

Alternativas
Comentários
  • c) vôo / rêde / micro-computadores;

    Voo

    https://www.dicio.com.br/voo/

     

    Rede

    https://www.dicio.com.br/rede/

     

    Microcomputadores

    https://www.dicio.com.br/pesquisa.php?q=Microcomputadores

  • Somando:

    O hífen é usado na formação de palavras por derivação prefixal. De acordo com a nova ortografia, a regra base indica que o hífen é utilizado quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h. micro-organismo, micro-história

    Não se usa o hífen em todas as outras situações, sendo o prefixo escrito junto à palavra já existente. Salienta-se que nas formações em que o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com as consoantes r ou s, estas consoantes deverão ser duplicadas. micronutriente, micro-computadores

    2) Com o Novo Acordo Ortográfico, palavras como “vôo” ou “lêem”, terminadas com eem ou oo(s), deixam de ser acentuadas, ou sejam, não recebem mais o acento circunflexo que as acompanhavam. Exemplo: voo, leem.

    #Nãodesista!

  • Muito boa essa questão

  • A) Revolucionária - acentua pois é paroxítona terminada em ditongo.

    B) Internet - ok

    C) Voo, rede, microcomputadores. Gabarito

    D) Internet - ok

    E) Internet e revolucionária - ok

  • Gabarito: C.

    voo/rede/microcomputadores.

  • c) Voo/ rede / microcomputadores;

  • quem não observou que ele queria a errada?

  • Macro, Mega ,Mini, Micro só levam hífen quando seguidos de vogais iguais ou seguidos de H.

    Ex. microcomputador, mega-animado, minissaia, minijardim.

  • A palavra "idéia", segundo o Novo Acordo, não estaria na lista das erradas?

  • voo, leem, creem...sem acento.

  • ENUNCIADO - As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo Ortográfico são:

    a) rêde / revolucionária / micro-computadores; [rede - revolucionária - microcomputadores]

    b) micro-computadores / rêde / Internet; [microcomputadores - rede - internet]

    c) vôo / rêde / micro-computadores; [voo - rede - microcomputadores]

    d) rêde / Internet / vôo; [rede - internet - voo]

    e) Internet / rêde / revolucionária. [internet - rede - revolucionária]

    Gabarito: C - Todos os itens da assertiva infringem o novo acordo ortográfico.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A palavra “micro” é um elemento de composição na formação de palavras. Pela nova ortografia, somente é separado do 2º elemento por hífen nos casos em que este inicia por "o" ou "h".

    Caso o 2º elemento inicie com a consoante "s" ou "r", é necessário dobrá-la, sem usar hífen. Nos demais casos, qd o 2º elemento inicia por outras consoantes ou vogais, não há hífen.

    Exemplos com hífen:

    micro-ondas / micro-ônibus / micro-organismo / micro-organização

    Exemplos sem hífen (dobrando as consoantes "r" ou "s")

    microssaia / microssegundo / microrregião

    Demais casos, sempre sem hífen:

    microbiológico / microcomputador / microempresa / microexposição / microfissura / micronutriente / microprocessador

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Com o novo Acordo Ortográfico, foi abolido o acento circunflexo que assinalava a vogal tônica fechada das palavras paroxítonas terminadas em -oo.

    Antes da reforma ortográfica: vôo, abençôo, perdôo, magôo, enjôo,...

    Depois da reforma ortográfica: voo, abençoo, perdoo, magoo, enjoo,...

  • COMPLEMENTANDO > 

     

     

    Na nova ortografia, só haverá hífen se a segunda palavra começar com a mesma letra ou H.

     

    Ex:  micro-ondas, micro-ônibus, micro-organismo, para-atleta, semi-interno, multi-instrumentista, anti-higiênico, anti-horário...

    Diferente de: autoescola, autoestima, autoconhecimento, autoajuda, autoimagem, autoavaliação...

     

    Se a palavra seguinte começar com R ou S, terá que dobrar.

     

    Ex: autorretrato, autossuficiente, antissocial...

  • Voo não é mais acentuado. obs: Todas as palavras que dobram a vogal perderam o acento. Ex: Leem.

    Rede também perdeu o acento.

    E microcomputadores também não usa mais hífen, pois a segunda palavra não está iniciando com a mesma letra ou o h.

  • Marina, a palavra ideia não tem mais acento.

    De acordo com a norma, o acento agudo (´) deixa de ser usado nos ditongos (encontro entre duas vogais na mesma sílaba) ei e oi das palavras paroxítonas (em que a penúltima sílaba é pronunciada de forma mais forte). Assim, jiboia, paleozoico, asteroide, estreia, diarreia, entre outras, também perderam o acento.

  • Macete pra regra geral do Hífen:

    Diferentes se atraem: MicrOComputador

    Iguais se repelem: AntI-Inflamatório  

  • Gabarito: C

    voo / rede / microcomputadores

  • Faltou corrigir a palavra ideia.

    Segundo o novo acordo ortográfico, foi abolido o acento agudo nos ditongos abertos ei e oi, nas palavras paroxítonas.

    Antes do acordo (com acento):

    Depois do acordo (sem acento):

    Atenção! Nas palavras oxítonas e nos monossílabos tônicos o acento não foi abolido, permanecendo o acento agudo nos ditongos ei e oi:

    Fonte:

  • vo-o/ re-de: paroxítonas terminadas em 'o, e, a, em ens' NÃO são acentuadas;

    Ideia: ditongos abertos das palavras paroxítonas não são acentuadas.(no final das palavras o acento se manteve.Ex: constrói)

    outros exemplos: plateia, apoio,joia

  • Gabarito''C''.

    voo / rede / microcomputadores===>  Pelo Novo Acordo Ortográfico.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito: LETRA C

    Complementando:

    REGRA: Quando o segundo elemento iniciar por "H" haverá o emprego do hífem;

    EXCEÇÂO: No uso dos prefixos "DES" e "IN" quando usados com uma segunda palavra em que esta perdeu o "H" inicial .

    EX.: Desumano; desumidificar, inábil, inumano.

    Fonte: Bezerra, Rodrigo. Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos. 5ª Edição.

  • A palavra rede era acentuada antes do novo acordo? Vi que falaram abaixo que sim, mas gostaria de uma segunda opinião um pouco mais fundamentada. Grato.

  • Ué, e "idéia"?

  • Rodrigo Bentes, a questão não afirma que "idéia" está grafada corretamente.

  • Como "rêde" está em todas as opções, não discuti com a banca e fui atrás: Tirei revolucionária e internet porque o novo acordo não lhes mudou a ortografia. sobrou a C. mesmo estudando aqui no QC, sem pressão de tempo, acho legal habituar-se em resolver rapidamente questões óbvias.

  • ENUNCIADO - As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo Ortográfico são:

    a) rêde / revolucionária / micro-computadores[rede - revolucionária - microcomputadores]

    b) micro-computadores / rêde Internet; [microcomputadores - rede - internet]

    c) vôo rêde micro-computadores[voo - rede - microcomputadores]

    d) rêde / Internet / vôo[rede - internet - voo]

    e) Internet rêde revolucionária. [internet - rede - revolucionária]

    Gabarito: C - Todos os itens da assertiva infringem o novo acordo ortográfico.

  • Micro pede o traçinho em dois casos. Um: quando for seguido de h (micro-história, micro-humano, micro-higiene). O outro: quando o o encontra outro o (micro-organismo, micro-ondas, micro-organização).

  • Eliminando internet e revolucionário, vc resolve essa questão.

  • 1) MICROCOMPUTADORES: Regra do hífen: Quando houver prefixo + radical iniciado por vogal diferente: JUNTA! Ex: autoescola, contraindicado, microesfera.

    2) VOO: Acentuam-se as palavras paroxítonas, exceto as terminadas em: -a,-e, -o (+s), em, ens

    Mesma regra de acentuação de: ideia, hifens

  • C. vôo / rêde / micro-computadores; incorreta

    voo/rede/microcomputadores

  • voo

    rede

    microcomputadores

  • Acertei mas estou preocupado. Como que "rêde" desobedece o novo acordo, se não obedece nem o acordo antigo?? Não entendi.
  • questão anulável: o vocábulo ideia também está errado!

  • Pelo novo acordo ortográfico, não são acentuados os ditongos OI e EI de palavras terminadas em A, O.

    Ex: Assembleia, Heroico, ideia.

    Mas como a FGV ñ colocou IDÉia nas alternativas...vamos na mais completa.

  • c

  • Colocam "internet", uma palavra tão conhecia em logo três itens... é óbvio que "internet" não vai estar errado.

    De cara fica logo a A e a C.

  • OS OPOSTOS SE ATRAEM

    OS IGUAIS SE SEPARAM

  • Rêde? Se já vi, não lembro kkkkkk

  • É só pensar que não se escreve mais vôo e que rêde eu nunca vi- pronto! Eis a resposta correta. Essa foi de graça!

  • Gabarito/C

    Rumo a #PMTO

  • "ideia" também não tem mais acento!

  • Banca tenta confundi observe que ela coloca a palavra rêde em todos os itens, mesmo você sabendo que a palavra rêde está escrita de forma errada você precisava lembra da regra do hífen " OS OPOSTOS SE ATRAEM "

    Além de voo, existem outras que perderam acentuação, como veem, leem etc.

  • Vogais Redobrados, se retira o acento.

    MicrOComputadores= Diferentes se atraem

    Rede

  • Gabarito: Letra C.

    Rede: não leva acento no Novo Acordo.

    Revolucionária: Acento obrigatório, podendo ser tanto: uma paroxítona terminada em ditongo crescente (-ia) ou proparoxítona (“re-vol-lu-cio-ná-ri-a”)

    Microcomputadores: Não se usa hífen no Novo Acordo, porque temos a vogal do prefixo seguida de palavra que começa com consoante (exceto H). Exs.: anticrise, macrocampo, microrregião, antissocial, semicurva, exceção: macro-história, anti-humano, etc.

    Internet: não leva acento no Novo Acordo.

    Voo: está no caso de palavras paroxítonas que não levam acento gráfico, como exemplos: enjoo, abençoo, mesa, grave, Tejo, vejo, angolano, etc.

  • voo

    rede

    microcomputadores;

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • “O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma idéia revolucionária, assim como os micro-computadores e a rêde que hoje chamamos de Internet”.

    As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo são?

    LETRA C: vôo / rêde / micro-computadores; CORRETA (porém palavras em desacordo com a nova ortografia)

    VÔO: HIATO OO não são mais acentuados

    RÊDE: PAROXITONA terminada em E não são acentuadas (REGRA: acentua-se todas as paroxitonas EXCETO as terminadas em A, E, O EM(ens)

    MICRO-COMPUTADORES: Hífen 1º palavra TERMINA com VOGAL 2ºpalavra INICIA com CONSOANTE, sendo assim não possui mais hífen (COM HÍFEN diante de MESMA VOGAL/CONSOANTE, SEM HÍFEN diante de VOGAL/CONSOANTE diferente

    FONTE: A Gramatica para concursos: FERNANDO PESTANA CAP2

  • Colocou internet, ficou fácil

  • Hífen

    Usa-se para separar vogais iguais

    - Ex.: Micro-ondas; Contra-ataque

    Usa-se para separar consoantes iguais

    - Ex.: Super-romântico; Hiper-resistência

    Não usa-se p/ unir consoante com vogal

    - Ex.: Hiperativo; Interescolar

    Não usa em palavras compostas com ligação

    - Ex.: mão de obra; dia a dia

  • Já que todas as questões possem quase as mesmas palavras, vamos ver os erros e acertos em suas grafias.

    Rêde → Desobedece ao Acordo Ortográfico de 2009. Não se acentuam paroxítonas terminadas em “e”, nem mesmo a título de acento diferencial. Escreve-se “rede”.

    Vôo → Desobedece ao Acordo Ortográfico de 2009. Não mais se acentuam palavras terminadas em “eem” ou “oo(s)”. O correto seria apenas “voo”.

    Micro-computadores → Desobedece ao Acordo Ortográfico de 2009. Quando o prefixo termina com uma letra diferente da que inicia o radical da palavra, não se usa o hífen. O adequado seria “microcomputadores”.

    Revolucionária → Obedece ao Acordo Ortográfico de 2009. Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em ditongo.

    Internet → Obedece ao Acordo Ortográfico de 2009, tratando-se de um estrangeirismo já incorporado ao nosso léxico. Dessa forma, temos como único gabarito a letra C, na qual todas as palavras apresentam escrita com desvios à normal gramatical. 

  • Curioso colocarem rêde em todas as alternativas.


ID
2947348
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

“O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma idéia revolucionária, assim como os micro-computadores e a rêde que hoje chamamos de Internet”.

No texto 7, o segmento “ideia revolucionária” poderia ter trocado a ordem de suas palavras (revolucionária ideia) sem que isso modificasse suas classes gramaticais; a opção abaixo em que isso também ocorre é:

Alternativas
Comentários
  •  b) jovem professora;

    professora jovem ocorre um novo sentido

     

    c) imigrante trabalhador;

    trabalhador imigrante ocorre um novo sentido

     

    d) velho pescador;

    pescador velho ocore um novo sentido

     

    e) fanático marxista.

    marxista fanático ocorre um novo sentido

  • GABARITO: LETRA A

    A questão pergunta as classes gramaticais, então vamos analisar:

    a) nova(adjetivo) escultura (substantivo); escultura (substantivo) nova (adjetivo).

    b) jovem (substantivo --- uma jovem, pessoa nova) professora (adjetivo, ela é professora);

    professora (substantivo) jovem (adjetivo)

     c) imigrante (substantivo) trabalhador (imigrante que é trabalhador);

    trabalhador (substantivo, um trabalhador) imigrante (adjetivando, um trabalhador que é imigrante) ocorre um novo sentido

     d) velho (um velho) pescador (que é pescador);

    pescador (um pescador, substantivo) velho (que é velho, adjetivo) ocorre um novo sentido

     e) fanático (um fanático, substantivo) marxista (que é marxista, adjetivo).

    marxista (um marxista, substantivo) fanático (que é fanático, adjetivo) ocorre um novo sentido

    Força, guerreiros(as)!!

  • Letra A correta

    Percebam que a inversão dos termos traz uma modificação de sentido:

    jovem professora (Alguém jovem pode ser professora/ Alguém que é professora pode ser jovem)

    imigrante trabalhador (Alguém pode ser um imigrante que é trabalhador/ Alguém que é trabalhador pode ser imigrante)

    velho pescador (Alguém pode ser um Velho que é pescador/ Alguém pode ser Um pescador que é velho)

    fanático marxista (Um marxista pode ser fanático/ Um fanático pode ser marxista)

    O mesmo não ocorre agora:

    Escultura nova/ Nova escultura = (Uma escultura que é nova)

  • A questão não fala em mudança de sentido, e sim de classe gramatical. Fiquei em dúvida entre a alternativa A e a D.

  • Discordo do método de análise do Renato para responder a questão.

    Em '''nova escultura'' pode-se ter a possibildade como no exemplo: Uma nova escultura será construída (''nova'' nesse caso, tem sentido de ''outra'' - uma outra escultura)

    Já no exemplo: Essa escultura nova vai ser retirada (''nova'' é antônimo de ''velha'') então, pra mim, quando se inverte as palavras, há mudança de significado sim!

    A forma correta para se analisar essa questão é ficar atento a função sintática e não semântica!

  • Gnt, as questões desse tipo eu resolvo da seguinte forma:

    a) A escultura (subst.) é nova (adjetivo)

    A nova é escultura ( estão vendo que essa frase não faz sentido? Não dá pra atribuir, nessa frase, o termo "nova" como sujeito. Ela só faz sentido quando é adjetivo)

    b) A jovem (subst.) é professora (adj)

    A professora (subst.) é jovem (adj)

    c) O imigrante (subst.) é trabalhador (adj)

    O trabalhador (subst.) é imigrante (adj)

    d) O velho (subst.) é pescador (adj)

    O pescador (subst.) é velho (adj)

    e) O fanático (subst.) é marxista (adj)

    O marxista (subst.) é fanático (adj)

  • Lara Bruna, obrigado pelo seu comentário!!! Me esclareceu bem as coisas :D

  • REVOLUCIONARIA( ADJ) IDEIA(SUBST)

    IDEIA (SUBST) REVOLUCIONARIA( ADJ)

    AS CLASSES PERMANECEM AS MESMAS MESMO SE INVERTER A ORDEM.

  • REVOLUCIONARIA( ADJ) IDEIA(SUBST)

    IDEIA (SUBST) REVOLUCIONARIA( ADJ)

    AS CLASSES PERMANECEM AS MESMAS MESMO SE INVERTER A ORDEM.

  • REVOLUCIONARIA( ADJ) IDEIA(SUBST)

    IDEIA (SUBST) REVOLUCIONARIA( ADJ)

    AS CLASSES PERMANECEM AS MESMAS MESMO SE INVERTER A ORDEM.

  • REVOLUCIONARIA( ADJ) IDEIA(SUBST)

    IDEIA (SUBST) REVOLUCIONARIA( ADJ)

    AS CLASSES PERMANECEM AS MESMAS MESMO SE INVERTER A ORDEM.

  • GABARITO: A

    A questão pede para assinalar a alternativa que, quando mudarmos a ordem das palavras, a ideia e o sentido CONTINUA O MESMO!

    Logo as alternativas erradas serão aquelas que quando mudarmos a ordem das palavras → o sentido vai MUDAR!!!

    a) nova(adjetivo) escultura (substantivo); escultura (substantivo) nova (adjetivo) – MESMA IDEIA/ NÃO MODIFICOU O SENTIDO!

    b) jovem professora: (no sentido de nova nessa profissão)

    professora jovem (sentido de professora é nova em relação à idade → a mudança na ordem das palavras MUDOU O SENTIDO!!!)

     c) imigrante (substantivo) trabalhador (imigrante que é trabalhador);

    trabalhador (substantivo, um trabalhador) imigrante (ideia de trabalhador que é imigrante) → MUDOU O SENTIDO!

     d) velho pescador (pescador ANTIGO nessa profissão)

    pescador velho → em relação à idade → MUDOU O SENTIDO!

     e) fanático marxista (o fanático é marxista, ou seja, nesse caso, marxista é o adjetivo!)

    marxista fanático → agora o marxista que é fanático (é tão marxista que é fanático!!) → MUDOU O SENTIDO!

    Me sigam nas redes sociais: @profgislaynitelles

    Sou professora de Matemática/ Raciocínio Lógico, porém amo Português também, então sempre posto dicas e materiais de concursos!!

  • O gabarito está equivocado, pois "nova escultura" pode trazer ideia de outra escultura, por exemplo:

    "Tenho uma nova escultura em minha sala de estar" - sentido de soma

    Já em:

    "Tenho uma escultura nova em minha sala de estar" - sentido de estado de conservação.

  • Lara Bruna arrasou!!!! :D obg

  • Observa-se que nova seria sempre adjetivo e escultura sempre substantivo. É o que pede a questão, que não se troque a classe gramatical. em todos os outros exemplos trocada a ordem, o adjetivo se torna substantivo e vice-versa. Na opção A, troca a ordem, nova continua adjetivo ainda que se pense escultura como novinha em folha ou como novidade.

  • Sensacional, Lara Bruna!

  • Na verdade o uso de artigo pode confundir. É sim possível atribuir valor de substantivo a um adjetivo. Pense na frase:

    Eram 3 personagens: a nova, a velha e a morta.

    nova, velha e morta são substantivos.

    "A nova é professora". (sim, poderia ser um substantivo dentro de um contexto que deixasse isso implícito). Pensando na frase acima: a nova é professora, a velha é escritora e a morta é morta.

    A questão deve ser respondida sem uso de artigos para evitar confusão. Basta lembrar que adjetivo caracteriza, qualifica um substantivo.

    Escultura nova (não se trata de uma escultura qualquer, mas de uma escultura nova)

    Nova escultura (permanece o mesmo entendimento a despeito da posíção do adjetivo. Não posso dizer: não se trata de uma nova qualquer, mas de uma nova escultura - escultura não qualifica nova)

    O mesmo não vale nos demais casos. Ex: fanático marxista (não se trata de um fanático qualquer, mas de um fanático marxista - MARXISTA qualifica fanático)

    Marxista fanático (não se trata de um marxista qualquer, mas de um marxista fanático - fanático qualifica marxista)

  • A. nova escultura; correta

    não modifica suas classes gramaticais

    nova = adjetivo

    escultura = substantivo

  • DISCORDO!

    Pra mim essa a alternativa A é idem a D, veja o porquê:

    Velho Pescador = Pescador que já pesca há muito tempo.

    Pescador Velho = Pode ser um idoso que começou a pescar ontem.

    ---

    Escultura Nova = Escultura recém feita pelo artista, recém fabricada.

    Nova escultura = A galeria de arte obteve mais uma escultura para seu acervo.

  • Ricardo,

    A alternativa D não é o mesmo caso da A

    A questão pede a troca da ordem das palavras sem que se modifique as classes gramaticais delas – substantivo e adjetivo

    Um velho (subst.) pode ser pescador (adj)

    Um pescador (subst.) pode ser velho (adj)

    Ou seja na D ocorre a modificação das classes

    No exemplo que você deu, isso não ocorre

    Uma escultura (subst.) pode ser nova (adj)

    Uma nova (subst.) pode ser escultura (adj) ?? – Aqui a frase fica sem sentido se fizermos a modificação das classes.

    Portanto, a única alternativa em que é possível realizar a troca sem modificar as classes é a A mesmo

  • Macete

    É só você colocar um verbo de ligação

    A escultura é nova - Correto

    A nova é escultura - Veja que fica nada a ver

  • a Lara Bruna está corretíssima! não me atentei a esse bizu dela!

  • A prof. ISABEL VEGA dá um show de explicação! 

  • Formação de palavras por derivação imprópria

    É um tipo de derivação que acontece pela mudança de classe gramatical da palavra, ou seja, a formação de uma nova palavra é obtida pela mudança da função gramatical (substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, etc.) na frase.

  • Ricardo Rocha, vc tá cometendo o erro de querer acertar a questão pelo sentido q a inversão geraria, mas não é isso q a questão pediu; pediu p indicar a opção onde, invertendo a posição, não mudaria a classe gramatical; em velho pescador, temos velho substantivo e pescador adjetivo, pois é um velhote q pesca, se invertermos, teremos um pescador substantivo q é velho, adjetivo, q não necessariamente será um cara de idade, pode ser um pescador das antigas, um q pesca há muito tempo; realmente a única opção é a A pq uma escultura nova, mesmo sendo uma nova escultura, os 2 termos continuarão a ser substantivo e adjetivo e veja, isso confirma q não deve ser resolvida pelo sentido pq uma nova escultura não quer dizer q é uma escultura nova; o artista trouxe uma nova escultura p a galeria, uma escultura q nunca foi apresentada na galeria, mas se o artista trouxe uma escultura nova é pq ele trouxe uma escultura inédita, feita há pouco, recém-feita pq é nova; mas mesmo mudando o sentido, as classes continuam as mesmas; em outras questões a FGV aborda exatamente o q vc falou, mas não foi esse o caso.

  • É tão bom está entre os 45%...

  • A banca nao esta cobrando SENTIDO/SEMANTICA! Está cobrando CLASSE GRAMATICAL, se a palavra deixa de ser SUBSTANTIVO e passa a ser adjetivo.

    Vá direto ao comentario do Giovambattista Perillo, ele explica exatamente a confusão.

     

  • CUIDADO COM ESSE TIPO DE QUESTÃO!!

    >O enunciado pede para que não ocorra troca de classe gramatical!!!

    Assim, a única alternativa que trocando as palavras de posição não ocorre mudança de classe gramatical é a A.

    NOVA(adj.) ESCULTURA(sub.)

    ESCULTURA(sub.) NOVA(adj.)

  • Gabarito: A

    A questão pede as palavras que nao mudem de CLASSE quando ocorre a TROCA.

    Nova (adjetivo) escultura (substantivo)

    Escultura (substantivo) nova (adjetivo)

    A questão não pergunta se ocorreu mudança no significado/afins, mas apenas da CLASSE. Logo, vamos ficar atentos ao enunciado da questão, galera!

  • Assertiva A

    nova escultura;

  • Isabel Vega da um show!

  • Passei um tempão pensado antes de marcar.

    Resposta LETRA A

  • pelo menos essa eu acertei . :(

  • Professora Isabel excelente!!!

    Nova sempre vai ser adjetivo.

    GAB: A

  • Alternativa A: Correta. Mesmo fazendo a inversão, a palavra nova continua caracterizando o substantivo escultura.

    Alternativa B: Errada. Em "Jovem (subst.) professora (adj.)" significa uma pessoa jovem que é professora. "Professora (subst.) jovem (adj.)" significa uma mulher nova. 

    Alternativa C: Errada. Em "Imigrante (subst.) trabalhador (adj.)" significa uma pessoa imigrante que é trabalhador. Trabalhador (subst.) imigrante (adj.) significa que determinado trabalhador é um imigrante.

    Alternativa D: Errada. Velho (subst.) pescador (adj.) significa um velho qualquer que é pescador. Pescador (subst.) velho (adj.) significa um pescador que envelheceu.

    Alternativa E: Errada. Fanático (subst.) marxista (adj.) significa uma pessoa fanática que é marxista. Marxista (subst.) fanático (adj.) significa um marxista que é fanático.

    Prof. Leandro Campagnaro de Araújo

  • e eu achando q estava indo bem resolvendo questoes CESPE

  • é só voce ler:

    A escultura é nova. / A nova é escultura?

    Com as outras frases dá pra fazer a inversão sem a frase ficar estranha!

    GAB:A)

  • Tenta colocar o artigo na frente a que não der é que a classe não pode ser modificada


ID
2947351
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A manchete principal do Jornal do Brasil de 18/09/2018 mostrava o seguinte:

INSS só aliviará contas se incluir juízes e deputados


Uma outra maneira de reescrever essa frase, mantendo o seu sentido original, é:

Alternativas
Comentários
  • INSS só aliviará contas se incluir juízes e deputados

    Há uma ocorrância de uma condição. As contas de incluir só serão aliviadas se tiver também as de juízes e deputados

     

    a) Só INSS aliviará contas de incluir juízes e deputados;

    Aqui só haverá contas de incluir juízes e deputados e de mais ninguém

     

    b) INSS aliviará só contas de incluir juízes e deputados;

    Aqui só haverá contas de incluir juízes e deputados e de mais ninguém

     

     d)  INSS aliviará contas se incluir só juízes e deputados;

    Aqui só haverá contas de incluir juízes e deputados e de mais ninguém

     

    e) INSS aliviará contas se incluir juízes e só deputados.

    Aqui só haverá contas de incluir juízes e deputados apenas

     

     

    Letra C

  • Esclarecedor seu comentário Rodrigo G. Marcelo, eu olhando assim não consegui identificar a diferença da C e da D.

  • Jhonata SrSz há uma diferença grande entre C e D. São contrárias inclusive. C afirma que além de todos que já estão deve-se incluir juízes e deputados. D afirma que terá juízes e deputados e mais ninguém.

  • tem que verificar o SÓ e SE

    mudando a ordem mudará o sentido.

  • A manchete principal do Jornal do Brasil de 18/09/2018 mostrava o seguinte:

    INSS só (somente) aliviará contas se (condição) incluir juízes e deputados.

    Traduzindo: só conseguirá aliviar algo se incluir juízes e deputados. Se não incluir, não vai aliviar.

    a) da a entender que só o INSS conseguiria aliviar as contas. A frase não considera se outras autarquias conseguirão ou não aliviar algo. Apenas diz que para o INSS conseguir aliviar, tem que fazer tal coisa.

    b) aqui, dá a ideia de que o INSS só aliviaria contas, quando, na verdade, a manchete diz que o INSS aliviará contas (essa é a certeza que o autor tem), mas pode ser que alivie outra coisa também... A opção restringe ao usar o só ligado ao substantivo contas, quando, na manchete o só ligar toda a situação "incluir juízes e deputados".

    d) e) a machete trabalha com a inclusão das duas coisas: juízes e deputados. Essas opções restringem a somente juízes ou somente deputados.

  • Raras são as questões da FGV com tamanho percentual de acerto no Qc, isto é, sem muita dificuldade como essa.

  • FGV aliviou a minha conta agora, eim!

    Bons estudos!

  • Oi, gente!

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    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Uma questão dessas é fácil por aqui, no conforto de casa, mas imagino numa prova de 100 questões, o cara com a mente cansada já. Acerto aqui, mas fico sempre atento!


ID
2947357
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Aviso nº 45/SCT-PR

Brasília, 27 de fevereiro de 1991.

A Sua Excelência o Senhor

Fabrício Miranda

Ministro do Meio Ambiente

Assunto: Seminário sobre economia de energia

Esse é o início de um texto representativo da redação oficial. Sobre os componentes acima indicados, a única informação INCORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    PR identifica o estado do destinatário;

    PR identifica o estado do remetente.

  • Letra (D) Errado. PR identifica o local do remetente que expede a comunicação

  • Conforme minhas verificações, o erro não foi do site. Foi a Banca que errou. Vejam:

    Questão: Q983937

    G: A

    Técnico Superior Jurídico - Tipo 1 Questão 30 (Único Cargo Relacionado à Questão)

    Prova [pág 8 – 1ª Coluna]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/61545/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-juridico-prova.pdf?_ga=2.123830218.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Gabarito Definitivo [pág 18]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_gabarito/61545/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-juridico-gabarito.pdf?_ga=2.123830218.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Questão: Q982450

    G: D

    Técnico Superior Especialiazdo - Administração de Empresas (Um dos Cargos Relacionados) - Tipo 1 Questão 30

    Prova [pág 8 – 1ª Coluna]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/61551/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-especializado-administracao-de-empresas-prova.pdf?_ga=2.182026215.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Gabarito Definitivo [pág 5]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_gabarito/61551/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-especializado-administracao-de-empresas-gabarito.pdf?_ga=2.85701337.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Fonte (informações a seguir):

    _ _Professor da Degrau Cultural

    _ _Manual de Redação Oficial do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro [Base para a Resolução da Prova] (http://www.rsirius.uerj.br/pdfs/modelos_documentos/manual_redacao_oficialrj.pdf )

    A - ERRADA

    _Fonte: pág 9 (Sumário – Espécies Documentais)

    _Dica: digite a palavra “aviso” no campo de busca (Ctrl+F)]

    Não existe Aviso na Redação Oficial do Estado do Rio de Janeiro. O que Existe é o Ofício e a Correspondência Interna (equivalente ao memorando).

    D - ERRADA

    Tipos mais Próximos (Não há padrão Ofício)

    Correspondência Interna [pág 40 – 7.2 – Partes Componentes] (sem informações sobre Estado)

    Ofício [pag 60 – 16.2 – Partes Componentes]

    “Título abreviado "Of.", acompanhado da sigla do órgão expedidor, sua unidade administrativa, numeração e ano, à esquerda”

  • Complementando, somente a critério de curiosidade, não existe mais aviso nem memorando no Manual de Redação da Presidência da República - Para mais informações

    Fonte: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf [Pag 27 O padrão ofício]

  • Segundo as regras da Redação Oficial, a sigla identificadora do estado, presente no tipo do expediente (45/SCT-PR), refere-se ao local de emissão do ato, não o do destinatário. Ademais, “Aviso” nominaliza a espécie de expediente que se trata, de forma que a letra A está correta.


ID
2947360
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Defensoria Pública é instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe o exercício da assistência jurídica integral e gratuita custeada ou fornecida pelo Estado.

De acordo com a Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública (Lei Complementar nº 80/94), dentre suas funções institucionais, destaca-se a de:

Alternativas
Comentários
  • VII – promover ação civil pública e todas as espécies de ações capazes de propiciar a adequada

    tutela dos direitos difusos, coletivos ou individuais homogêneos quando o resultado da demanda puder beneficiar grupo de pessoas hipossuficientes;     

    VIII – exercer a defesa dos direitos e interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos e dos direitos do consumidor, na forma do       

    IX – impetrar habeas corpus, mandado de injunção, habeas data e mandado de segurança ou qualquer outra

    ação em defesa das funções institucionais e prerrogativas de seus órgãos de execução;     

    X – promover a mais ampla defesa dos direitos fundamentais dos necessitados, abrangendo seus direitos individuais, coletivos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sendo admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela; 

    XI – exercer a defesa dos interesses individuais e coletivos da criança e do adolescente, do idoso, da pessoa portadora de necessidades especiais, da mulher vítima de violência doméstica e familiar e de outros grupos sociais vulneráveis que mereçam proteção especial do Estado;     

    XII - ;

    XIII - ;

    XIV – acompanhar inquérito policial, inclusive com a comunicação imediata da prisão em flagrante pela autoridade policial, quando o preso não constituir advogado;    

    XV – patrocinar ação penal privada e a subsidiária da pública; 

    XVI – exercer a curadoria especial nos casos previstos em lei

    XVII – atuar nos estabelecimentos policiais, penitenciários e de internação de adolescentes, visando a assegurar às pessoas, sob quaisquer circunstâncias, o exercício pleno de seus direitos e garantias fundamentais;

    XVIII – atuar na preservação e reparação dos direitos de pessoas vítimas de tortura, abusos sexuais, discriminação ou qualquer outra forma de opressão ou violência, propiciando o acompanhamento e o atendimento interdisciplinar das vítimas;

    XIX – atuar nos Juizados Especiais;   

    XX – participar, quando tiver assento, dos conselhos federais, estaduais e municipais afetos às funções institucionais da Defensoria Pública, respeitadas as atribuições de seus ramos; 

    XXI – executar e receber as verbas sucumbenciais decorrentes de sua atuação,

    inclusive quando devidas por quaisquer entes públicos, destinando-as a fundos

    geridos pela Defensoria Pública e destinados, exclusivamente, ao aparelhamento

    da Defensoria Pública e à capacitação profissional de seus membros e servidores;   

    XXII – convocar audiências públicas para discutir matérias relacionadas às suas funções institucionais.  

  • Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    I – prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os graus; 

    II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos;

    III – promover a difusão e a conscientização dos direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurídico;    

    IV – prestar atendimento interdisciplinar, por meio de órgãos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições;    

    V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seus interesses;     

    VI – representar aossistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, postulando perante seus órgãos;   

  • GABRITO D

    Art. 4º 

    (...) IV – prestar atendimento interdisciplinar, por meio de órgãos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições;  (...) 

  • O dedo quase foi na E uhahuahuaa

  • letra D.

    Loredamasceno.

  • COMPLEMENTADO:

    Um ponto polêmico, as legislações estaduais costumam impedir que a DP cobre do próprio estado de origem, em outros termos, "morder a mãe que a alimenta".

    Já verifiquei o fenômeno LC da Bahia (Concurso em 2020) e vejo a repetição do fenômeno na legislação do Piauí, LC nº 59/05:

    "Art. 98, VI - os recursos originados das condenações em processos patrocinados pela Defensoria Pública do Estado, através dos seus órgãos de execução, em quaisquer instâncias ou tribunais, salvo naqueles em que for sucumbente o Estado do Piauí ou autarquias e fundações estaduais;"

    O STJ, suposto Tribunal da Cidadania compartilha da tese, posiciona-se no sentido de que a DP não pode cobrar as condenações dos próprios estados.

    STF tem uma posição favorável à DP, ao meu sentir, mais coerente com a autonomia do órgão - assentada na CF/88.

    Por fim, em diversas questões já foi cobrado a diferença de posicionamento entre o STJ e o STF acerca da temática.

    Futuramente o tema será pacificado pelo Excelso Pretório.

    Espero ter contribuído. Abraços!!!


ID
2947363
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Com o escopo de garantir às Defensorias Públicas dos Estados mecanismos que lhes possibilitem cumprir suas funções constitucionais, o ordenamento jurídico lhes assegurou autonomia funcional, administrativa e iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária.

Nesse sentido, em matéria orçamentária, consoante dispõe a Lei Orgânica Nacional, as Defensorias Públicas Estaduais:

Alternativas
Comentários
  • Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013) Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira § 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete: I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais; II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais. § 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (((GABARITO))) § 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
  • GABARITO B

    Art. 134  § 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • QUESTÃO PARA RECURSO - SEM RESPOSTA CERTA

    Os colegas não perceberam que o §2º do artigo 134 não faz menção ao §5º do artigo 99, portanto não é aplicável.

    Para créditos suplementares deve-se adotar a regra geral da CFRB, na parte dos orçamentos, artigo 165.

    Nele tem a definição da LDO e LOA, bem como diz no §8º como proceder com créditos suplementares

    § 8o A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    A LDO só apresenta METAS e PRIORIDADES, a LOA é quem tem os valores previstos de receita e os de despesas especificados, bem como a autorização de créditos suplementares.

    Vejam os textos das leis LDO nº 13473 de 2017 e a LOA nº 13587 de 2018, esta última tem uma seção específica para créditos suplementares, enquanto a primeira só apresenta como proceder.

    LOA 13587/2018

    Seção III

    Da Autorização para a Abertura de Créditos Suplementares

    Art. 4º Fica autorizada a abertura de créditos suplementares para o aumento de dotações fixadas por esta Lei, desde que compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida na , Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2018, e os limites de despesas primárias de que tratam os , , e que sejam observados o disposto no parágrafo único do e as seguintes condições:

  • Gabarito: B

    A autonomia orçamentária e financeira das defensorias estaduais (CF, 134, § 2º) fundamenta a possibilidade da abertura de créditos suplementares ou especiais por estas instituições, dentro das limitações constitucionais previstas. O autonomia orçamentária das defensorias estaduais foi tratada em caráter liminar pelo STF na ADI 5218/2015, aguardando posicionamento do plenário do Supremo.

     

    Independente deste fato, a simples vigência inconteste das lei complementares estaduais das defensorias com esta previsão é forte indicador da correção da alternativa B. Como exemplo, segue a Lei da Defensoria Estadual do Pará:

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 54/2006 do Estado do Pará - Art. 4º-A - A Defensoria Pública do Estado elaborará sua proposta orçamentária atendendo aos seus princípios, às diretrizes e aos limites definidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a ao Chefe do Poder Executivo para consolidação e encaminhamento ao Poder Legislativo. (NR) (...)

    § 3º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas que extrapolem os limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.

     

  • A resposta está na LC 80/94 :

    a) Art. 97-B. A Defensoria Pública do Estado elaborará sua proposta orçamentária atendendo aos seus princípios, às diretrizes e aos limites definidos na lei de diretrizes orçamentárias, encaminhando-a ao Chefe do Poder Executivo para consolidação e encaminhamento ao Poder Legislativo.    

    § 1 Se a Defensoria Pública do Estado não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do caput.     

    § 2 Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados no caput, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fim de consolidação da proposta orçamentária anual.     

    b) § 3 Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.     

    c) § 4 Os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias próprias e globais, compreendidos os créditos suplementares e especiais, ser-lhe-ão entregues, até o dia 20 (vinte) de cada mês, na forma do  

    d) § 5 As decisões da Defensoria Pública do Estado, fundadas em sua autonomia funcional e administrativa, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.    

    e) § 6 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.    

  • Em 30/05/2019, às 15:25:14, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 18/05/2019, às 15:08:07, você respondeu a opção E.Errada!

     

    SIGA LA PELOTA!!!

  • SÃO 3 OS CREDITOS ADICIONAIS, SENÃO VEJAMOS

    SUPLEMENTARES - NECESSÁRIA AUT. LEG. serve p reforçar, pois o orçamento foi insuficiente.

    ESPECIAIS - NECESSÁRIA AUT. LEG, o credito é criado qd n há previsão orçamentaria.

    EXTRAORDINÁRIOS - prescinde de aut. leg. ele serve para eventos imprevisíveis. Ex. COVID , guerra, etc. é por via MP. com validade ate o final do exercício financeiro.

  • COMPLEMENTANDO:

    Pessoalmente, achei a questão tranquila, pois as outras alternativas tinham erros claros. Entretanto, ao fim e ao cabo, tecnicamente, a lei não permite que as DP Estaduais não podem extrapolar, salvo. Em uma banca como CESPE, a questão estaria errada. Por isso é bom estudar as bancas.

    Eis uma questão bem elaborada:

    "Q1813757, Ano: 2021 Banca: FCC Órgão: DPE-GO Prova: FCC - 2021 - DPE-GO - Defensor Público Durante a execução orçamentária do exercício, as Defensorias Públicas Estaduais, conforme previsão expressa da Lei Complementar n° 80/1994, não poderão realizar despesas que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, EXCETO se: E) previamente autorizadas pela Fazenda Pública do Estado."

    -- Abraços e bons estudos!


ID
2947369
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O IBGE divulgou a Síntese de Indicadores Sociais 2017 informando que um quarto da população brasileira (52,168 milhões de brasileiros) estava abaixo da linha de pobreza do Banco Mundial em 2016 e vivia com renda mensal de até R$ 387,07.

Com o objetivo de contribuir na política pública de combate às desigualdades sociais, a Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública estabelece que a Defensoria Pública do Estado prestará assistência jurídica aos necessitados e:

Alternativas
Comentários
  • LC 80/94

    SEÇÃO V

    Dos Núcleos da Defensoria Pública do Estado

    Art. 107.  A Defensoria Pública do Estado poderá atuar por intermédio de núcleos ou núcleos especializados, dando-se prioridade, de todo modo, às regiões com maiores índices de exclusão social e adensamento populacional.     (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • GAB: E

  • Gabarito: E

    A) A organização da Defensoria Pública do Estado deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos. (LC 80/94, Art. 106-A).

    B) É função institucional do Ministério Público defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas (CR, art. 129, V).

    C) É prerrogativa dos membros dos membros da Defensoria Pública do Estado comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando estes se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento; (LC 80/94, Art. 128, VI).  

    D) É prerrogativa dos membros dos membros da Defensoria Pública do Estado receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos; (LC 80/94, Art. 128, I).

    E) A Defensoria Pública do Estado poderá atuar por intermédio de núcleos ou núcleos especializados, dando-se prioridade, de todo modo, às regiões com maiores índices de exclusão social e adensamento populacional. (LC 80/94, Art. 107).     

  • A organização da Defensoria Pública do Estado deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos. (LC 80/94, Art. 106-A).

    B) É função institucional do Ministério Público defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas (CR, art. 129, V).

    C) É prerrogativa dos membros dos membros da Defensoria Pública do Estado comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando estes se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento; (LC 80/94, Art. 128, VI).  

    D) É prerrogativa dos membros dos membros da Defensoria Pública do Estado receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos; (LC 80/94, Art. 128, I).

    E) A Defensoria Pública do Estado poderá atuar por intermédio de núcleos ou núcleos especializados, dando-se prioridade, de todo modo, às regiões com maiores índices de exclusão social e adensamento populacional. (LC 80/94, Art. 107).     


ID
2947372
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Todo início do mês, após receber seus vencimentos, Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, comemora, em seu horário de almoço, bebendo vários copos de chope e retorna, em seguida, para o Departamento de Recursos Humanos, onde está lotada. No mês passado, no dia do pagamento, Maria retornou do almoço para a repartição e, visivelmente embriagada, fez um striptease, tirando suas roupas durante dança sensual, sendo a incontinência pública e escandalosa presenciada por diversos servidores.

Com base no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, após o devido processo administrativo disciplinar, Maria:

Alternativas
Comentários
  • Está explicado porque Maria na Q982460 queria aumentar seus vencimentos.

  • [...]fez um striptease, tirando suas roupas durante dança sensual, sendo a incontinência pública e escandalosa presenciada por diversos servidores.

    Isso é grave demais!!!!

     e) está sujeita à pena disciplinar de demissão.

  • Decreto-Lei Estadual 220 / 1975

    Art. 52 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II - incontinência pública e escandalosa; prática de jogos proibidos;

    III - embriaguez habitual ou em serviço;

    Decreto Estadual 2.479 / 1979

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

    III – embriaguez, habitual ou em serviço;

    Observação: Pelo menos em teoria (que é o que interessa à questão), embriaguez habitual (fora do Serviço) ou embriaguez em serviço (basta 1 vez só)

  • Ooo Maria! Tá certo que ser servidora pública é uma guinada na vida que deve ser comemorada! Mas embriaguez habitual é pena de Demissão! Cuidado pra não perder tudo, molier!

    Gabarito: E

  • Gabarito "E"

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    I – falta relacionada no art. 286, quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se comprovada má fé;
    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;
    III – embriaguez, habitual ou em serviço;
    IV – ofensa física, em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima defesa;
    V – abandono de cargo;
    VI – ausência ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses;
    VII – insubordinação grave em serviço;
    VIII – ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos encargos de sua competência;
    IX – desídia no cumprimento dos deveres.

     

    #OperaçaoVouSerPapaCharlie

    www.somostodosconcurseiros.net

    370 questões inéditas do decreto 3044 e 2479

  • Maria, a louca

     

    Demissão né bebê

  • Essa Maria é Danadinha em kkkkkkkkkk

    Gabarito letra (E) Demissão.

  • Uma coisa eu falo, Maria errada não está! Vou torcer pra ser lotado onde tenha uma Maria da vida! kkkkk

  • as vezes o cara q elaborou a qst nem teve a intenção de deixar os concurseiros virjões td saracoetados.....

  • Maria chutou o balde! kkkkkkkkkk

  • Força, guerreira.

  • DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

  • DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

  • Além da conduta escandalosa, apresentar-se embriagada também é motivo para a demissão. Digo a vocês que já presenciei conduta parecida com a de Maria. Só faltou tirar a roupa! Detalhe: não foi demitida!
  • Queria trabalhar com a Maria. =(

  • Tive de vir ler os comentário! rsrs

  • -DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979

     Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

     I – falta relacionada no art. 286, quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se comprovada má fé;

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

    III – embriaguez, habitual ou em serviço;

     IV – ofensa física, em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima defesa;

     V – abandono de cargo;

     VI – ausência ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses;

    VII – insubordinação grave em serviço;

    VIII – ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos encargos de sua competência;

     IX – desídia no cumprimento dos deveres.

     § 1º - Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço, sem justa causa, por 30 (trinta) dias consecutivos.

  • Comentários.

    A) INCORRETA. Conforme Art. 298, II do Dec. 2479/79.

    B) INCORRETA. Conforme Art. 298, II do Dec. 2479/79.

    C) INCORRETA. Conforme Art. 298, II do Dec. 2479/79.

    D) INCORRETA. Conforme Art. 298, II do Dec. 2479/79.

    E) CORRETA. Dec. 2479/79, Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de: (...); II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos. 

  • Perca a linha em outro lugar,Maria

  • RESOLUÇÃO:

    A assertiva correta é a letra E, tendo em vista o disposto nos artigos 302, inciso III, do Decreto nº 2.479/79 (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio De Janeiro). Vejamos:

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

    III – embriaguez, habitual ou em serviço;

    Resposta: E

  • A Letra E é o gabarito do item.

    Maria está sujeita à pena disciplinar de demissão, de acordo com o Artigo 52 do Estatuto.

    Segundo o enunciado da questão, Maria praticou incontinência pública e escandalosa na repartição em que trabalha, o que, por si só, já configuraria falta sujeita à demissão. Além disso, verifica-se a embriaguez habitual, já que, mensalmente, Maria se embriaga na hora do almoço, e, também, a embriaguez em serviço, já que ela retornou ao trabalho visivelmente embriagada, condutas que configuram faltas puníveis com a pena de demissão.

    A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    1. Falta relacionada no art. 40 (prática das proibições), quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se comprovada má fé;

    2. Incontinência pública e escandalosa; prática de jogos proibidos;

    3. Embriaguez habitual ou em serviço;

    4. Ofensa física em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima defesa;

    5. Abandono de cargo;

    6. Ausência ao serviço, sem causa justificada, por (vinte) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses;

    7. Insubordinação grave em serviço;

    8. Ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos encargos de sua competência;

    9. Desídia no cumprimento dos deveres.

  • Que questão tosca kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Cara, na boa, Maria não tem juízo! Rsrsrs Vamos ao Art. 52 do Estatuto:

    Art. 52 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    I - falta relacionada no art. 40, quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se

    comprovada má fé;

    II - incontinência pública e escandalosa; prática de jogos proibidos;

    GABARITO: Letra E

  • Melhor coisa é você se divertir com uma questão dessa kkkk. Imagino na prova, ajudando a tirar a tensão e você vendo seus colegas dando risadinhas rs.

    Boa questão! Demissão, né, amiga. Já elvis

  • Demissão

    ⇾ Proibição + má-fé

    ⇾ incontinência pública ou escandalosa

    ⇾ embriaguez habitual ou em serviço

    ⇾ ofensa física, salvo legítima defesa

    ⇾ abandono de cargo (10 faltas consecutivas)

    ⇾ ausência ao serviço (20 faltas interpoladas em 12 meses)

    ⇾ insubordinação grave em serviço

    ⇾ ineficiência comprovada

    desídia cumprimento dos deveres

  • Gabarito Letra E

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

    III – embriaguez, habitual ou em serviço;

  • IMAGINEM A CENA!!!

  • A Defensoria Pública deixa os funcionários assim... kkkkkkkkk

  • Kkkkk

    Ótima questão do examinador, aliando a tensão rsrs

  • Maria "sextou"

  • Esse striptease custou caro viu rs

  • CALMAAAAAAAAAAAAAARIAAAA

  • Só os comentários do Qconcursos para fazer um concurseiro sorrir.

  • Quem fez esse enunciado kkkkkkkk

  • Cheio de manginas nos comentários!

  • Pensei nas cenas do filme O Lobo de Wall Street
  • maria deveria ta estudando pra outro concurso, cheia de problema, coitada kkk.

  • kkkk já amei a Maria. Mas não no serviço até pq ela foi demitida. Mas na balada, íamos arrasar muito. Tempo ruim? Ela desconhece

  • Maria sua safadinha...


ID
2947375
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República de 1988 dispõe que incumbe à Defensoria Pública, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.

Para tanto, o texto constitucional estabelece que são princípios institucionais da Defensoria Pública:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CF/88: Art. 134 § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.

  • Lembrando que tais princípios também são do MP:

    CF 88 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Art. 3º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Art. 3º-A. São objetivos da Defensoria Pública: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • Princípios institucionais da Defensoria Pública: UII. Os mesmos do MP; unidade, indivisibilidade e independência funcional.

  • Gabarito: C

    Art. 3º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Art. 3º-A. São objetivos da DefensoriaPública: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • MP e Defensoria Publica

    Funcoes essenciais à justiça

    Unidade, indivisibilidade e independência funcional

  • GABARITO C

    1.      De acordo com o entendimento do STJ, enquanto os estados, mediante lei específica, não organizarem suas Defensorias Públicas para atuarem continuamente na capital federal, o acompanhar dos processos em trâmite naquela corte será prerrogativa da Defensoria Pública da União.

    2.      Defensoria dos Estados é organizada por Lei Ordinária; já as Defensorias da União, DF e dos Territórios será organizada por Lei Complementar.

    3.      No que se refere à defesa dos interesses dos necessitados, cabe à Defensoria Pública a defesa de direitos individuais e coletivos, mesmo no âmbito da esfera extrajudicial.

    CF - Art. 5º - LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.

    4.      A unidade, a indivisibilidade e a independência funcional são princípios institucionais da Defensoria Pública e do Ministério Público, não da Advocacia Pública.

    5.      Os membros da Defensoria Pública não gozam de vitaliciedade, mas tão somente dos princípios da unidade, indivisibilidade e independência funcional.

    6.      Vitaliciedade é atingida com 2 anos e é estendida apenas aos Juízes e aos Membros do Ministério Público.

    7.      A atividade político-partidária é permitida aos membros da Defensoria Pública e da Advocacia Pública, mas não aos membros do Judiciário e do Ministério Público.

    8.      Vedação ao exercício da advocacia aos membros do Judiciário, Ministério Público e da Defensoria Pública.

    9.      O CNJ e o CNMP não podem aplicar pena de demissão aos juízes ou promotores, visto que estes só poderão perder seus cargos por sentença judicial com transito em julgado.

    10.  À Advocacia-Geral da União não é constitucionalmente assegurada a autonomia funcional e administrativa.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • O bizu que criei para os princípios institucionais? UII, FUNCIONA!

    Unidade

    Indivisibilidade

    Independência

    Funcional

    OBS: Serve tanto para defensoria pública quanto para o ministério público.

  • DA DEFENSORIA PÚBLICA

    Informativo 524 STF (2008) "Por vislumbrar ofensa ao princípio do concurso público, o STF declarou inconstitucional contratação temporária de advogados para o exercício da função de Defensor Público, no âmbito da Defensoria Pública do referido Estado-membro. 

    POSSUEM:

    ·        Estabilidade (3 anos);

    ·        Inamovibilidade

    ·        Autonomia funcional e adm.

    Os membros da Defensoria Pública não gozam de vitaliciedade, mas tão somente dos princípios da unidade, indivisibilidade e independência funcional. Vitaliciedade é atingida com 2 anos e é estendida apenas aos Juízes e aos Membros do Ministério Público.

    A atividade político-partidária é permitida aos membros da Defensoria Pública e da Advocacia Pública, mas não aos membros do Judiciário e do Ministério Público.

    O CNJ e o CNMP não podem aplicar pena de demissão aos juízes ou promotores, visto que estes só poderão perder seus cargos por sentença judicial com transito em julgado.

  •  Defensoria Pública, UII

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA DEFENSORIA PÚBLICA

     

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
     


    § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.   (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º .   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


    § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013)


    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal. [GABARITO]    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) 

  • RESPOSTA C

    OS MESMOS DO MP

  • GABARITO: C

    "Eu trabalho no MP" - UII, metido.

    "Eu trabalho na Defensoria" - UII, metido.

    Unidade, Indivisibilidade e Independência funcional.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • MP/Juiz: vitalícios

    AGU/DP: estáveis

  • De acordo com a LEI COMPLEMENTAR Nº 80, DE 12 DE JANEIRO DE 1994, Art. 3º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Gab C
  • § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.             

  • Das Funções Essências à Justiça, somente os membros do MP gozam de vitaliciedade.

  • (BIZU - UII)

    O princípio da unidade preceitua que a DP deve ser considerada um órgão único, composto por um só corpo institucional. A unidade ocorre, entretanto, dentro de cada DP.

    O princípio da indivisibilidade preceitua que os membros da DP agem em nome da instituição, não em nome deles mesmos, o que permite a substituição de um membro da DP por outro, em um mesmo processo, sem qualquer prejuízo processual – os membros da DP não estão vinculados aos processos em que atuam.

    O princípio da independência funcional possui acepção interna e externa. Na acepção externa (ou orgânica), preceitua que a DP não está sujeita à interferência de outro órgão ou Poder. Já na acepção interna, o referido princípio

    preceitua que os membros da DP não estão sujeitos à hierarquia funcional,embora possam estar sujeitos à hierarquia (meramente) administrativa.

    Gab. C

    Fonte: Tulio Lages

  • Garantias do JUIZ na CF (art. 95, I, II e III): VIIS

    VITALICIEDADE (após 2 anos de exercício; perda do cargo depende de deliberação do tribunal a que estiver vinculado e, nos demais casos, de sentença transitada em julgado);

    INAMOVIBILIDADE (salvo interesse público + voto da maioria absoluta do tribunal respectivo ou CNJ – art. 93, VIII);

    IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIO.

    Garantias do MP na CF (art. 128, § 5º, I, a, b e c): VIIS

    VITALICIEDADE (após 2 anos de exercício; perda do cargo depende de sentença transitada em julgado);

    INAMOVIBILIDADE (salvo interesse público + voto da maioria absoluta do órgão colegiado competente do Ministério Público);

    IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIO.

    Princípios institucionais do MP (art. 127, § 1º) e da DP na CF (art. 134, § 4º): UII

    UNIDADE;

    INDIVISIBILIDADE;

    INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL.

  • Princípios Institucionais da Defensoria Pública

    ®   Unidade;

    ®   indivisibilidade;

    ®   independência funcional.

    Os seus integrantes da Defensoria Pública serão remunerados por meio de subsídio e farão jus à garantia da inamovibilidade. 

    GAB - C

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da Defensoria Pública. Em especial no que tange aos princípios que regem a instituição. Conforme a CF/88, temos que: art. 134, § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.    

    Gabarito do professor: letra c.



  • C. unidade, indivisibilidade e independência funcional; correta

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. 

    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.

  • GABARITO C

    Não confundir os princípios da Defensoria Pública - que são os mesmos do Ministério Público - com os direitos do Defensor Público.

    Entidade Defensoria Pública:

    -Unidade;

    -Independência funcional;

    -Indivisibilidade.

    Defensor Público:

    -Inamovibilidade;

    -Irredutibilidade dos vencimentos;

    -Independência funcional;

    -Estabilidade.

  • Vejamos o que nos diz o texto constitucional: “São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal” – art. 134, §4º, CF/88. Destarte, nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘c’.

    Gabarito: C

  • Defensoria Publica: Indivisibilidade, independência funcional, unidade

    Defensor Publico: Amovibilidade, Estabilidade, Irredutibilidade de vencimento, Independência funcional.


ID
2947378
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com o objetivo de investir na formação e na qualificação continuada de seus servidores, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro pretende realizar contratação de serviços técnicos de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal, de natureza singular, com determinada sociedade empresária de notória especialização. Estudos preliminares realizados revelaram que o valor proposto pela futura eventual contratada de cento e cinquenta mil reais atende à economicidade, eis que compatível com o valor de mercado.
No caso em tela, o Defensor Público-Geral do Estado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Lei 8666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

  • O artigo 25 da Lei 8.666∕93 traz as hipóteses de inexigibilidade de licitação.

    Com efeito, dispõe o referido artigo, in verbis:

    “Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”

  • GAB.: E

     

    A BANCA TENTOU CONFUNDIR NO SENTIDO DE QUE PELO VALOR DO CONTRATO: R$ 150.000,00, CABERIA LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONVITE, DE ACORDO COM OS NOVOS VALORES ATUALIZADOS PELO DECRETO Nº 9.412/2018. NO ENTANTO, TRATA-SE DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PRESTADOS POR EMPRESA DE NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO, O QUE RECAÍ EM UMA DAS HIPÓTESES DE INEXIGIBILIDADE, PREVISTAS NO ART. 25, in verbis:



    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Só acho q classificaram essa questão dentro de DIREITO CONSTITUCIONAL por motivos que: Desconheço!

  • De acordo com o Art. 25 da Lei n. 8.666/93, a inexigibilidade de licitação deriva da inviabilidade de competição pelo Poder Público. Este artigo contém três incisos de cunho exemplificativo, são eles:

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Bons Estudos!!

  • Essas situações avaliando especificidade de ordem intelectual e de reconhecimento destacado no mercado já dá um estalo nas ideias: caso de inexibilidade de licitação. Mas tenho uma crítica a isso: adoção por vontade do legislador e de alguma forma implica reserva de mercado. Um nome consagrado e reconhecido nem sempre será capacidade e excelência destacada a ponto de desconsiderar demais profissionais no mercado.
  • Só lembrando que, em razão do valor, caso não fosse caso de inexigibilidade de licitação, PODERIA ser feita a licitação por convite (e não DEVERIA), pois quem pode menos, pode mais. =)

  • ---> O foco dessa questão é além de saber que para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, é saber também o que se encaixa como SERVIÇOS ESPECIALIZADOS. A lei elenca SETE casos:

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;                      

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    --> Que os deuses novos e antigos os abençoem.

  • Leia o art 25, II L8666

    E marque as palavras chaves:

    Contratação de serviços técnicos

    De natureza singular

    De notória especialização

  • Gabarito: É Caso de Inexigiblidade. Rol exemplificativo.
  • GAB: E

    Licitação Dispensada (Art. 17): Rol taxativo + Ato vinculado (não pode licitar). Está mais relacionada com a alienação de bens.

    Licitação Inexigível (Art. 25): Rol exemplificativo + Inviabilidade de competição (FORNECEDOR EXCLUSIVO serviços técnicos de NATUREZA SINGULAR, profissionais de NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO e ARTISTAS CONSAGRADOS)

    Licitação Dispensável (Art. 24): Rol taxativo + Ato discricionário (pode licitar ou não) + relacionada com a aquisição de bens e com contratações.

    DICA: Decore os critérios de licitação inexigível, pois são fáceis. Saiba que casos de licitação dispensada são, em sua grande maioria, casos de alienação de bens, e então, o que sobrar, será caso de licitação dispensável!

    ****repassando informação dada por outro aluno(a) do QC!

  • ⚫O foco dessa questão é além de saber que para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, é saber também o que se encaixa como SERVIÇOS ESPECIALIZADOS. A lei elenca SETE casos:

    Art. 13

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados


    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:


    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;


    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

     

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;                         (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;


    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;


    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; [GABARITO]

     

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    VIII - (Vetado).        (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
     


    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; [GABARITO]


    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. [GABARITO]


    § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • O Chefe do Poder Executivo solicitou que sua assessoria verificasse o procedimento a ser seguido para a contratação de determinado serviço. Ao final, após ampla análise, concluiu-se pela existência de somente um prestador, sendo certo que o serviço não poderia ser substituído por outro similar.

    À luz da referida narrativa e da sistemática legal vigente, é correto afirmar que:

    é possível a contratação direta, em razão da inexigibilidade de licitação;

    São Três os casos de INEXIGIBILIDADE (rol exemplificativo):

     -  Fornecedor exclusivo (vedada a preferência de marca);

    -  Contratação de serviços técnicos de natureza singular (vedada a inexigibilidade para serviços de Publicidade e divulgação); cai muito!

    -   Contratação de músicos ou artistas consagrados pela opinião pública;

  • A lei apresenta apenas 3 casos para a licitação se tornar inexigível, mas esse rol é exemplificativo.

    A gente costuma olhar só para a palavra exclusividade, artista consagrado e natureza singular . Mas, não esqueçamos que para o caso de natureza singular só é INEXIGÍVEL se observar os 3 critérios:

    Ser Serviço técnico especializado /

    Ser de natureza singular /

    Ser de notória especialização.

    Em questões mais complexas pode não aparecer a palavra singular e no lugar dela aparecer um dos tipos de serviços especializados...

  • Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;                         

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    VIII - (Vetado).

    § 1º Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

    OBS: A contratação de serviços técnicos profissionais especializados pode ocorrer por várias formas, conforme exemplos a seguir: inexigibilidade: nesse caso, além de ser um serviço técnico, deverá ser de natureza singular e terá quer prestado por empresa de notória especialização, nos termos do art. 25, II e § 1º, da Lei 8.666/93;  modalidade concurso: é a modalidade de licitação preferencial, mas não obrigatória, para a contratação de serviços técnicos (art. 13, § 1º; c/c art. 22. § 4º); outras modalidades: é possível também adotar a concorrência, tomada de preços ou convite, desde que observados os limites de valores. Nesse caso, admite-se o emprego dos tipos de licitação de melhor técnica ou de técnica e preço, nos termos do art. 46, caput, da Lei de Licitações.

  • De acordo com o enunciado da questão, a hipótese seria de contratação de serviços técnicos especializados, porquanto expressamente previsto no art. 13, VI, da Lei 8.666/93, que ora colaciono:

    "Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;"

    Ademais, o enunciado também estabeleceu como premissa de que o serviço teria natureza singular e seria prestado por sociedade empresária de notória especialização. Disse, ainda, que o valor proposto se mostrou dentro dos padrões de mercado.

    Nestes moldes, cumpre reconhecer como viável a contratação direta de tal empresa, via inexigibilidade de licitação, na forma do art. 25, II, da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;"

    Assim sendo, em cotejo com as alternativas propostas pela Banca, resta claro que a única em linha com os fundamentos acima expostos, é aquela indicada na letra "e".


    Gabarito do professor: E

  • Lei 8666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

  • Lei 8666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

  • Uma questão que ninguém colocou aqui. A questão fala de 150mil, mas se fosse 1.5milhão, ou 10 milhões? Seria inexigibilidade? Não ha limite?

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2  e 4  do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8  desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos

  • Gabarito E

    Lei 8.666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    § 1  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: 

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    O artigo 13 dispõe sobre os serviços técnicos profissionais especializados da seguinte forma: 

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    A natureza singular decorre de características próprias e específicas do objeto do contrato. Isso envolve a peculiaridade da situação que motivou o contrato e a existência de certo contratado que, em função da qualidade e singularidade do serviço, torne-se essencial para a situação. Assim, trata-se de dupla singularidade:

    (1) da situação que motivou o contrato; (2) dos serviços prestados pelo especialista.

    O conceito de profissional de notória especialização é encontrado na própria Lei (artigo 25, §1º):

    § 1° Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato

  • L. 8.666/93, Art. 25 - É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de

    competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art.13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13 - Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

  •  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com 

  • Observações relevantes:

    Na Lei 14133/01:

    A locação por inexigibilidade não precisa de avaliação prévia do bem baseada no art. 51

    A Aquisição por inexigibilidade precisa de avaliação prévia do bem baseada no art. 74, § 5º, I.

    Lei 8666/93

    A Locação por dispensa precisa de avaliação prévia compatível com valor de mercado, baseado no art. 24.


ID
2947381
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica, o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública aprovado em concurso público em determinado órgão e o ato de remoção por antiguidade de um Defensor Público são, respectivamente, chamados de atos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS QUANTO À LIBERDADE EM SUA PRÁTICA

    Atos vinculados: todos os elementos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) são estabelecidos pela lei; por isso, não há liberdade para o administrador agir de forma diferente. A rigor, a vinculação ocorre entre o motivo previsto em lei e o conteúdo (objeto) do ato, ou seja, se ocorrer determinado fato, a única conduta possível à Administração é praticar o ato da maneira exigida pela lei. 

    Atos discricionários: a Administração possui certa liberdade quanto à valoração dos motivos e à escolha do conteúdo (objeto), segundo critérios de conveniência e oportunidade. Em outras palavras, os agentes públicos têm liberdade para, dentro dos limites da lei, determinar “se, quando e como” o ato administrativo deve ser praticado.

    Fonte: Professor Erick Alves - Estratégia

  • A princípio, salvo disposição em contrário, a Administração escolhe onde você servirá quando toma posse, ou seja, o ato de primeira lotação é discricionário, depende da análise de mérito do administração. Já a remoção por antiguidade, segue critérios meramente técnicos (idade), ou seja, ato vinculado.

    Gabarito: B

  • Ato simples - Nasce por meio da manifestação de vontade de um órgão ou agente da Administração.

    Ato de império - Praticados com supremacia em relação ao particular e servidor, obrigando seu cumprimento.

    Ato discricionário - Ato determinado em lei, conferindo margem de escolha ao agente, mediante análise de mérito (razões de OPORTUNIDADE e CONVENIÊNCIA).

    Ato vinculado - Atuação administrativa está adstrita aos ditames da lei sem deixar qualquer margem de escolha ao agente.

    Ato enunciativo - A administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo. Exs: atestado, certidão, parecer.

    Ato de gestão - Praticado em igualdade com o particular, sem utilizar sua prerrogativas.

    Ato declaratório - Ato que simplesmente afirma ou declara uma situação já existente, seja de fato ou de direito.

    Ato constitutivo - Administração pública cria, modifica ou extingue uma situação jurídica. São exemplos de atos constitutivos: as permissões e as autorizações

    Ato administrativo - É toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    .

  •  

    Questão Muito Difícil 58%

    Gabarito Letra B

     

     

    Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica,

    o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública aprovado em concurso público em determinado órgão

    e o ato de remoção por antiguidade de um Defensor Público são, respectivamente, chamados de atos:

     

    a) simples e de império;

    Ato simples - Nasce por meio da manifestação de vontade de um órgão ou agente da Administração.

    Ato de império - Praticados com supremacia em relação ao particular e servidor, obrigando seu cumprimento.

     

     

    b) discricionário e vinculado;

    Ato discricionário - Ato determinado em lei, conferindo margem de escolha ao agente, mediante análise de mérito (razões de OPORTUNIDADE e CONVENIÊNCIA).

    Ato vinculado - Atuação administrativa está adstrita aos ditames da lei sem deixar qualquer margem de escolha ao agente.

     

     

    c) enunciativo e de gestão;

    Ato enunciativo - A administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo. Exs: atestado, certidão, parecer.

    Ato de gestão - Praticado em igualdade com o particular, sem utilizar sua prerrogativas.

     

     

    d) declaratório e constitutivo;

    Ato declaratório - Ato que simplesmente afirma ou declara uma situação já existente, seja de fato ou de direito.

    Ato constitutivo - Administração pública cria, modifica ou extingue uma situação jurídica. São exemplos de atos constitutivos: as permissões e as autorizações

     

     

    e) administrativo e finalístico.

    Ato administrativo - É toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    Ato finalístico - É o controle que é exercido pela Administração Direta sobre as pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta. É um controle que depende de lei que o estabeleça, determine os meios de controle, as autoridades responsáveis pela sua realização, bem como as suas finalidades.

     

    Bendito seja o nome do SENHOR!

     

     

     

  • Somando aos colegas:

    Os atos simples também se manifestam por meio de órgãos colegiados.

    Lembrar também que a discricionariedade é prevista na lei e não na convicção subjetiva do administrador como muitas bancas afirmam..

    Sucesso, Nãodesista!

  • Após mais de 5 minutos olhando a questão consegui entender o raciocínio de examinador. Questão boa. Tentou confundir o candidato.

     

  • Classificações dos Atos Administrativos. Vejamos!

    1) Quanto à formação (ou Critério de vontade): Simples, Complexo, e Composto

    2) Quanto ao destinatário: Individuais e Gerais

    3) Quanto ao alcance: Interno e Externo

    4) Quanto ao regramento (Grau de liberdade ou liberdade de ação): Vinculado e Discricionário

    5) Quanto ao objeto (Prerrogativa/Posição jurídica da Adm.): Império, Gestão e Expediente

    6) Quanto ao conteúdo (ou efeito): Constitutivo, Declaratório, Extintivos, Modificativo, Alienativo, Abdicativo e Enunciativo

    7) Quanto à exequibilidade: Perfeito, Imperfeito, Pendente e Consumado

    8) Quanto à eficácia: Valido, Nulo e Inexistente

    9) Quanto ao resultado: Ampliativo e Restritivo

    10) Quanto à natureza da atividade: Administração ativa, Administração consultiva, Administração controladora, Administração verificadora e Administração contenciosa

    11) Quanto à estrutura: Concreto e Abstratos

    12) Quanto à rentabilidade: Revogáveis e Irrevogáveis

    13) Quanto à natureza (Leon Duguit): Ato-regra; Ato-subjetivo e Ato-condição

    Gabarito: B

  • 05/06/2019

    Errei

    Gab B

  • Rapaz, há tempos que não vejo uma questão boa dessas. Fácil e difícil ao mesmo tempo. Difícil entender o que o examinador quer, mas depois que se descobre fica fácil.

    Examinador conseguiu esconder a resposta na frente do nariz do candidato. Excelente.

  • Concordo com os colegas, questão boa. O "tchan" da pergunta, acredito eu, estava em quanto ao grau de liberdade  no enunciado. GAB B

  • GABARITO "B"

    É a típica questão em que o próprio enunciado dá a resposta ao mencionar "quanto ao grau de liberdade do administrador" de forma que não há outra possibilidade a não ser discricionário e vinculado.

  • Junior Schettine é o cara informação da hora valeuuuuu

  • Quanto ao regramento: Helly Lopes classifica os atos administrativos em vinculados e discricionários.

    Quanto ao grau de liberdade: Celso Antônio Bandeira de Melo também classifica como vinculados e

    discricionários.

    Cuidado no detalhe da questão.

    Foco no objetivo.

  • A dificuldade da questão era saber o que cargas d'agua é "ato de primeira lotação "... É o primeiro ato do servidor quando lotado? putzzz .. suplico às bancas pelo menos por clareza no enunciado. Não sou adivinho

  • Gabarito: C!

    Ato de primeira lotação, NÃO confundir com O PRIMEIRO APROVADO em um concurso.

  • A classificação dos atos administrativos que leva em conta o critério do "grau de liberdade do administrador público" é a que os diferencia em atos vinculados e atos discricionários.

    Enquanto nos atos vinculados a lei estabelece, de maneira fechada, taxativa, todos os elementos do ato, sem margem alguma de liberdade para o agente competente, nos discricionários, ao revés, a lei oferece algum espaço de atuação para que a autoridade pública possa, sempre dentro das balizas legais, e diante do caso concreto, eleger a opção que melhor atenda ao interesse público, à luz de critérios de conveniência e oportunidade. Via de regra, a discricionariedade incide sobre os elementos motivo e objeto, sendo que há doutrinadores a sustentar que o elemento forma também seria passível de avaliações discricionárias.

    Firmadas estas premissas teóricas, no ato de primeira lotação, a Administração dispõe de margem para deliberar acerca do melhor momento para que o servidor seja empossado, entre em exercício, bem assim, e sobretudo, no que tange ao local em que iniciará suas atividades.

    Por outro lado, em se tratando de remoção que leva em conta a antiguidade dos servidores, a própria Administração institui um critério objetivo, de sorte que, neste caso, ela própria se encontra vinculada aos parâmetros preestabelecidos. Em tal cenário, inexiste discricionariedade administrativa, porquanto ausente o espaço para juízos de conveniência e oportunidade.

    Do exposto, na descrição do enunciado, cuida-se de atos discricionário e vinculado, respectivamente.

    Assim sendo, a única opção que atende a esta classificação é aquela indicada na letra "b".


    Gabarito do professor: B

  • CRITÉRIO DA LIBERDADE DE AÇÃO: ATOS VINCULADOS E DISCRICIONÁRIOS (JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO)

    a) Atos Vinculados - são aqueles que o agente pratica reproduzindo os elementos que a lei previamente estabelece. Ao agente, nesses casos, não é dada liberdade de apreciação da conduta, porque se limita, na verdade, a repassar para o ato o comando estatuído na lei.

    Exemplo de um ato vinculado: a licença para exercer profissão regulamentada em lei. Os elementos para o deferimento desse ato já se encontram na lei, de modo que ao agente caberá apenas verificar se quem o reivindica preenche os requisitos exigidos e, em caso positivo, deverá conferir a licença sem qualquer outra indagação.

    b) Atos Discricionários - Nestes é própria a lei que autoriza o agente a proceder a uma avaliação de conduta, obviamente tomando em consideração a inafastável finalidade do ato. A valoração incidirá sobre o motivo e o objeto do ato, de modo que este, na atividade discricionária, resulta essencialmente da liberdade de escolha entre alternativas igualmente justas, traduzindo, portanto, um certo grau de subjetivismo.

    Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2019.

  • Ato simples - Nasce por meio da manifestação de vontade de um órgão ou agente da Administração.

    Ato de império - Praticados com supremacia em relação ao particular e servidor, obrigando seu cumprimento.

    Ato discricionário - Ato determinado em lei, conferindo margem de escolha ao agente, mediante análise de mérito (razões de OPORTUNIDADE e CONVENIÊNCIA).

    Ato vinculado - Atuação administrativa está adstrita aos ditames da lei sem deixar qualquer margem de escolha ao agente.

    Ato enunciativo - A administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo. Exs: atestado, certidão, parecer.

  • Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica...

    Ohh preguiça de ler =(

  • Gabarito: B

    Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica, o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública aprovado em concurso público em determinado órgão (discricionário) e o ato de remoção por antiguidade de um Defensor Público (vinculado) são, respectivamente, chamados de atos:

  • A resposta está no próprio enunciado: "grau de liberdade". Daí você elimina todas as outras, só restando a B, pois a classificação quanto a liberdade só poder ser discricionário ou vinculado.

  • Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica, o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública aprovado em concurso público em determinado órgão e o ato de remoção por antiguidade de um Defensor Público são, respectivamente, chamados de atos:

    Ato de primeira lotação - discricionário, pois a Administração, segundo a conveniência e oportunidade, irá lotar onde julgar pertinente.

    Remoção por antiguidade, acredito ser a promoção por antiguidade e assim, é ato vinculado, segundo o STF:

    Não obstante, somente a promoção de classe por merecimento não é direito subjetivo do servidor, e sim Ato Discricionário da Administração Pública, na medida em que a promoção por antiguidade tem critérios de natureza objetiva e, portanto se trata de Ato Vinculado.

  • Questão interessante, pois se o técnico fosse aprovado dentro das vagas prevista no edital teria direito subjetivo de ser empossado pela adm. Ao meu ver, também seria um ato vinculado.

  • não da para entender, se ele foi aprovado em concurso público o ato não seria vinculado, pois se ele preencheu todos os requisitos de um concurso público, nada mas do que justo e dar o cargo para tal pessoa. logo esse ato e um vinculado e não discricionário, ou eu estou louco ?

  • Para o pessoal que está em dúvida quanto ao ato de primeira lotação, a convocação do funcionário aprovado nas vagas de fato será ato vinculado. Contudo, aqui se fala na discricionariedade da administração para escolher onde os aprovados serão lotados. Este é ato discricionário, ao contrário daquele

  • grau de liberdade = discricionário

    já basta.


ID
2947384
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria procurou atendimento no órgão da Defensoria Pública, pretendendo ajuizar ação de revisão de alimentos, para majorar o valor da pensão alimentícia que seu ex-marido Mário paga para os filhos menores em comum. Para provar que o pai das crianças possui elevada renda não declarada, Maria apresentou ao Defensor Público pen-drive contendo áudio de ligação telefônica interceptada diretamente por ela, no qual Mário conversa com uma mulher, confessando auferir 50 mil reais por mês mediante trabalho informal.

No caso em tela, com base no texto constitucional, o Defensor Público:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    No caso apresentado, Maria utilizou da interceptação telefônica para a captação da conversa de terceiros, o que só pode acontecer se houver ordem judicial e, ainda assim, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal, como nos mostra a CF:

    Art. 5°, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    ---------------------------------------------------------

    Para facilitar a resolução da a questão, é importante saber a diferença entre interceptação telefônica, escuta telefônica e gravação telefônica.

    Interceptação telefônica: é a captação de conversa feita por um terceiro, sem o conhecimento dos interlocutores, situação que depende, sempre, de ordem judicial prévia, por força do art. 5º, XII, da Constituição Federal. Por exemplo: no curso de uma instrução processual penal, a pedido do representante do Ministério Público competente, o magistrado autoriza a captação do conteúdo da conversa entre dois traficantes de drogas ilícitas, sem o conhecimento destes.

    Escuta telefônica: é a captação de conversa feita por um terceiro, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores. Por exemplo: João e Maria conversam e Pedro grava o conteúdo do diálogo, com o consentimento de Maria, mas sem que João saiba. 

    Gravação telefônica: é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem o consentimento ou a ciência do outro. Por exemplo: Maria e João conversam e ela grava o conteúdo desse diálogo, sem que João saiba.

    A relevância de tal distinção é que a escuta e a gravação telefônicas - por não constituírem interceptação telefônica em sentido estrito - não se sujeitam à obrigatória necessidade de ordem judicial prévia e podem, a depender do caso concreto, ser utilizadas licitamente como prova no processo (repita-se: sem necessidade alguma de autorização judicial).

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/9853/vicente-paulo/distincao-entre-interceptacao-escuta-gravacao-e-quebro-do-sigilo-telefonico

  • E! Galera PC DF --> L9296/96 dá uma aprofundada nisso :)

    Inviolável o sigilo de comunicações, salvo:

    Ordem judicial ^ (IP v Instrução Processual Penal)

  • Gab: E

    Interceptação de terceiros só é prova lícita por prévia ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • BOA TARDE GALERA VOLTEI !!!

    XII-  É INVIOLÁVEL O SIGILO DA CORESPONDÊNCIA E DAS COMUNICAÇÕES TELEGRÁFICAS, DE DADOS E DAS COMUNICAÇÕES  TELEFÔNICAS , SALVO NO ÚLTIMO CASO, POR ORDEM JUDICIAL, NAS HIPÓTESES E NA FORMA QUE A LEI ESTABELECER PARA FINS DE INVESTIGAÇÃO  CRIMINAL OU INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL.

     

    O ÂMBITO DE PROTEÇÃO DA INVIOLABILIDADE DO SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA ABRANGE NÃO APENAS O ATO OU EFEITO DE SE CORRESPONDER, MAS TAMBÉM O CONTEÚDO DA MENSAGEM TRANSMITIDA.

     

    DEUS NO COMANDO.

  • O primeiro ponto a ser observado é que se trata de um processo na esfera cível - de acordo com o inciso XII do art 5 da CF, é inviolável o sigilo das comunicações telefônicas, abrindo-se uma exceção a partir de ordem judicial, que se verifica apenas para financiar de investigação criminal ou instrução processual penal. Logo, nem poderia ser dada a autorização judicial para tal caso, muito menos juntar provas obtidas de forma ilícita ao processo.

  • Não é caso de interceptação, mas de gravação telefônica. A meu ver a questão está errada, pois não utilizaram o vocábulo correto para expressar a situação narrada.

  • POLLYANNA MARCAL AMARAL, não queira brigar com a banca ou você vai se ferrar na hora da prova, marque a alternativa correta e ponto final, a questão deixa claro que ela INTERCEPTOU a ligação, ou seja, de algum modo implementou uma escuta telefônica na conversa entre o ex marido e a mulher, sem o conhecimento de ambos, isso é interceptação telefônica sim.

    A gravação telefônica é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem o consentimento ou a ciência do outro. Por exemplo: Maria e João conversam e ela grava o conteúdo desse diálogo, sem que João saiba.

    Ou seja, Maria teria que estar envolvida no diálogo com os interlocutores para ser gravação telefônica.

    A título de conhecimento: A escuta telefônica é a captação de conversa feita por um terceiro, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores. Por exemplo: João e Maria conversam e Pedro grava o conteúdo do diálogo, com o consentimento de Maria, mas sem que João saiba. 

  • Não entendo tantos comentários dizendo que a questão está errada ao se referir como Interceptação Telefônica.

    Se Maria, como 3ª pessoa, capta conversa entre Mário e outra mulher, sem o conhecimento dos interlocutores, trata-se de situação de interceptação, sendo imprescindível prévia ordem judicial, ainda que haja posterior consentimento de um deles (art. 5º, XII, da CF).

    Ou seja, a prova é ilegal.

    Seria Gravação Telefônica se Maria fosse um dos interlocutores, neste caso a prova seria lícita.

  • Avaliação rápida:

    1) a proteção constitucional prevista no art. 5º, XII abrange:

    comunicações telegráficas- sigilo da Correspondências- Dados - Comunicações telefônicas..

    sendo que a interceptação das comunicações telefônicas também é prevista pela lei 9296/96

    a hipótese narrada refere-se a interceptação que no caso só pode ser autorizada por juiz criminal,

    para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    2) quanto a legalidade da prova como vimos, encontra-se prevista constitucionalmente na CRFB no art 5º, LVI... usando as definições do decreto lei 3689, Código de processo penal: " assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. ", vide : ART.157

    3) Já quanto a prisão civil devemos lembrar que embora haja previsão na cf para inadimplentes involuntários

    de obrigação alimentícia e do depositário infiel por força da súm. vinculante n°25 é ilicita a prisão do depositário infiel..

    Sucesso, Abraços!

    #Nãodesista!!!

  • Errei por falta de atenção, ao reler o capte da questão informa que a interceptação telefônica foi feita diretamente por Maria: "áudio de ligação telefônica interceptada diretamente por ela".

    Por falta de atenção interpretei como se a outra mulher tivesse gravado para ela, que nesse caso caracterizaria "gravação clandestina" que é válido sim como prova, mas no caso dela não foi isso, ela realmente interceptou a comunicação telefônica de forma ilegal(somente o judiciário pode fazer interceptação e deve ser na forma da lei).

  • Excelente Questão !

  • GABARITO: E

    Art. 5°, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

  • Maria está afobada.

  • Maria, sua louca!

    GABARITO E

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    Fonte: CF

  • NOSSA VIAGEI NA QUESTÃO kkkkkkkkkk pensei que fosse no sentido de gravação telefonica, que mesmo sendo ilicitas e sem autorização para fins de defesa poderia sim ser usada rsrsrsrsrsr.....................intão............ errei rsrsrsr

    como os colegas ai embaixo pontuam de forma inquestionável e plausível...............devemos diferenciar........interceptação, escuta e gravação 

    Intão rsrsrrsrs rever rever rever..............mapa,mapa,mapa,mapa,....................................rsrsrsrsr

  • não me atentei ao fato de se tratar de interceptação!! oh céus!

  • Era melhor ela gravar, sua própria conversa com essa 3ª pessoa e assim conseguir validade do áudio!

  • XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    Discordo em número, gênero e grau desse dispositivo. Mas, é isto. Bons estudos.

  • LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;   

  • Letra de Lei

    fácil

  • E. não deve requerer a juntada do áudio ao processo, por se tratar de prova ilícita, eis que a Constituição da República de 1988 garante a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, salvo por prévia ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. correta

    Art. 5°

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e garantias constitucionais previstos constitucionalmente. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando o que diz a Constituição Federal acerca do assunto, é correto afirmar que o Defensor Público não deve requerer a juntada do áudio ao processo, por se tratar de prova ilícita, eis que a Constituição da República de 1988 garante a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, salvo por prévia ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    A interceptação telefônica depende de reserva de jurisdição (autorização judicial) e somente pode ser deferida pelo magistrado em hipóteses restritas. Conforme a CF/88: art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

     

    Gabarito do professor: letra e.



  • Houve flagrante violação do sigilo das comunicações. Não tem nem conversa: a prova é ilícita.

  • Só seria lícito se ela fosse um dos interlocutores
  • E

    Se Maria gravar conversa de 3º sem autorização judicial a prova é ilegal. Se participasse da conversa, poderia gravar e apresentar ao juízo. Pela letra da lei, resposta E.

  • ESSA MARIA JÁ GOSTA DE SE ENVOLVER EM CONFUSÃO KKKK!

  • Se fosse ela falando com o ex aí tudo bem! Agora gravando conversa de 3° já não pode sem ordem judicial!

    Abraços e bons estudos!

  • Não vejo essa questão com tanta simplicidade como alguns. Acredito que ela não deveria ser formulada dessa forma, pois o processo envolve interesse de menores. Não vejo como simples letra de lei. Pra mim parece um caso controvertido que devem ser pesados valores sociais (direito ao sigilo e interesse dos menores). Não sei se concordam.

  • Comentário copiado do nosso amigo Professor Bruno Farage.

    Gabarito: E

    A interceptação telefônica depende de reserva de jurisdição (autorização judicial) e somente pode ser deferida pelo magistrado em hipóteses restritas. Conforme a CF/88: art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • A resposta eu sabia.

    Mas como era prova pra defensoria a gente nunca sabe o que vale em termos de "justiça social".

  • GABARITO E

    art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • "O apressado come cru." Marquei a D antes de ler a E. Grrrr

  • A questão deveria ser anulado, já que se trata de gravação clandestina e não de interceptação. Sendo assim, segundo a doutrina majoritária e a jurisprudência, NÃO é prova ilícita.

  • A CF e a Lei de Intercepção Telefônica trazem a condição da utilização da intercepção na investigação criminal ou instrução processual.

  • GABARITO:E

    A PARTE MAIS LEGAL É QUE CASO O CONTEÚDO FOSSE DA PRÓPRIA QUERELANTE, O CONTEÚDO PASSARIA A SER LICITA

  • Para os que assim como eu estão na duvida do erro na letra B, verifica-se que o

    Instituto da interceptação telefônica só será possível para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    revisão de alimentos é de competência CÍVEL

  • Nesse caso, houve uma interceptação telefônica ilegal, pois a conversa ocorreu entre Mário e uma terceira pessoa. Era necessário, além da autorização de um juiz, que houvesse uma investigação criminal ou processo criminal em curso.

    Se fosse uma conversa entre Mario e Maria, em que não houvesse reserva de conversação ou causa legal específica de sigilo não haveria problema em juntar os áudios, pois seria uma GRAVAÇÃO realizada por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro, o que caracterizaria prova lícita.

  • a questão está errada porque não se pode fazer uma interceptação, gravação ou escuta PARA FINS CIVIS, APENAS PARA FINS PENAIS! NÃO VOU ENTRAR NO MÉRITO SE A PROVA É LÍCITA OU ILÍCITA

  • Ok, FGV e sua rica imaginação técnica .

    GABARITO : E

  • SIGILO - 5, xii,CF

    inviolabilidade - regra

    exceção - comunicação telefonica, DESDE QUE por ordem judicial; cuja finalidade é criminal: investigação criminal ou instrução processual penal.

    Logo, nao cabe. a interceptação de comunicação telefonica, nem mesmo por ordem judicial, para fins civeis, tal como é a ação de alimentos.

  • Interceptação é lícita com acusado e seu defensor, fora isso é prova ilícita.

    Qualquer equívoco me notifiquem!

  • Maria, procure um tabelião de notas, solicite uma ATA NOTARIAL da gravação e já mostra para o tabelião a ostentação do cara no Instagram :D.

    De nada.

  • RUUUUUUUUUUUUUUUUUMO A GLORIOSA PMCE! CHUUUUUUUUUUPA FGV!!!!!!! DETONANDO!!!

  • Marquei B em 16/09/2021

    ATENÇÃO: Investigação Criminal ou Instrução Processual Penal!!!

  • "A Constituição da República de 1988 garante a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, salvo por prévia ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal."

    GAB:E)

    #RUMOAAFOBAÇÃO

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "E"

    Complementando;

    Vedação às provas ilícitas: São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos (art. 5º,LVI). As provas ilícitas devem ser expurgadas do processo. A presença de provas ilícitas não é suficiente para invalidar todo o processo. No entanto, pela “Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada”, a prova ilícita contamina todas as outras que sejam dela decorrentes.

    Só seráo Licitas:

    • As provas obtidas mediante gravação telefônica feita por um dos interlocutores sem a autorização judicial, caso haja investida criminosa daquele que desconhece que a gravação está sendo feita.
    • As provas obtidas por gravação de conversa telefônica feita por um dos interlocutores, sem conhecimento do outro, quando ausente causa legal de sigilo ou de reserva da conversação.
    • As provas consistente em gravação ambiental realizada por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro.

    FONTE: MEUS RESUMOS!

  • XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    Fonte: CF

  • Essa interceptação não poderia ter sido feita ainda que mediante prévia decisão judicial fundamentada, pois aqui não se trata de um processo ou investigação criminal, sendo esse um requisito exigido pela Constituição para que o juiz decrete a quebra de sigilo telefônico.

  • GABARITO: E

    Art. 5°, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    Não sei porque vocês complicam tanto um comentário que poderia ser simples!

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘e’. O art. 5º, XII, CF/88, assim determina: “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”. Destarte, eventual interceptação de comunicação telefônica somente pode ocorrer legitimamente se houvesse ordem judicial, e o intuito fosse investigar crime ou instruir processo penal. Como nada disso ocorreu, a prova é ilícita e, portanto, ao deve o defensor requerer a juntada do áudio ao processo.

    Gabarito: E

  • a Maria até estava indo bem, mas ela grampeou o celular do cara, essa prova além de ser ilícita vai contaminar todo o processo. E a letra E deixa isso bem claro!

    espero ter ajudado!

  • Maria deve procurar outro profissional que irá Peticionar a demanda com base jurídica na admissão da prova ilícita com aplicação do príncipio da proporcionalidade.

    Nesse contexto, o prejuízo para a criança é imensamente maior do prejuízo ao réu, que deseja esquivar-se dos deveres como pai .

    Se a prova ílicita é admitida para inocentar o réu, consequentemente, pode ser admitida para preservar o melhor interesse da criança.

    Muitos comentários apresentam argumentos não técnicos jurídicos, com respostas baseadas no machismo, ignorando a paternidade responsável.

    Constatações que reforçam uma postura mais firme para aqueles que defendem os interesses de crianças e da maternidade.

  • Se a gravação fosse de uma conversa entre ela e ele, OK

    Mas entre ele e terceiro, ai virou prova ilícita!

  • Art. 5º, XII, CF/88 - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;   

  • Tem uma galera que gosta de complicar com mil teorias de que no caso concreto a prova poderia ser lícita. Pessoal, a prova não é para Magistrado ou Defensor em que se cobra a interpretação da lei. É para técnico, então é lei seca mesmo, brother. Não complica. Parem de viajar e aprendam a fazer questões de prova. Deixem pra pensar além da lei depois que entrarem no cargo. E outra, se a prova dissesse que o correta fosse a licitude da gravação, iria chover recursos, inclusive na justiça, dizendo que a CF deixa claro que a alternativa correta é a E. Acham mesmo que a banca iria dar esse mole? Haja paciência.


ID
2947387
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro com especialidade em Psicologia, com o objetivo de aumentar sua renda mensal, deseja prestar novo concurso público.

Sobre a possibilidade de acumulação remunerada de cargos públicos, de acordo com as normas constitucionais sobre a matéria, Maria:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c) pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários;

    CF/88: Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Complementando com a jurisprudência sobre o assunto:

    STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007: "O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.".

    TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto, trecho do voto do relator: "a conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.".

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/13681/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao

  • Psicólogo é profissional da saúde, portanto, pra mim o gabarito é letra E. Se ela quiser prestar serviço em algum hospital público por exemplo. Com certeza pode.

  •  de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;? Não seria E?

  • CF/88: Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetoquando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    Psicologo não se encaixaria também? Creio eu que esta questão é passível de recurso.

  • Art 37 :

    XVI - é VEDADA a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

     a) 2 cargos de professor; 

    b) 1 cargo de professor + outro técnico ou científico;  ( CASO DA QUESTÃO - Maria é ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da DPE-RJ com especialidade- Psicologia. Portanto , Maria só pode acumular com outro cargo público se for de PROFESSOR )

     c) 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

  • Na minha visão o que invalidou a assertiva E foi a amplitude da expressão "área da educação", a CF não diz que pode ser outro cargo da área, mas sim de professor propriamente dito. 

     

     

  • pessoal atentem ao comando da questão, ela já é ocupante de cargo técnico, logo Cargo técnico só pode somar com cargo de professor

    CF/88: Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetoquando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Ainda bem que tem esses comentários que fazem a gente economizar muito tempo buscando a explicação das questões

  • GABARITO: C

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;   

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   

  • CF/88:

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Letra C

    Acredito que o que invalidou a alternativa E foi dizer que ela é ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado em psicologia e não Psicóloga.

    A exigência para acumulação de Dois cargos na área de saúde é profissões regulamentadas.

    Sendo assim permitida a acumulação de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

  • GABARITO C

    'Educação' é DIFERENTE de 'Professor'.

    A regra é clara:

    1 de TÉCNICO com 1 de PROFESSOR (Pode)

    1 de EDUCAÇÃO + 1 EDUCAÇÃO ( Não Pode - "Educação" pode ser qualquer coisa: secretária, bibliotecária, professor, diretora..etc)

  • Pode um cargo técnico público com um emprego privado?
  • GABARITO: C

    Questão simples, mas gerou um pouco de confusão.

    Olha só:

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos (portanto, a regra geral é que é vedada a acumulação), exceto (sempre tem aquela exceção no direito, né?), quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor; (SOMENTE)

    b) a de UM cargo de professor com outro técnico ou científico; (SOMENTE)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (SOMENTE)

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou" - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • questão com dois gabaritos, que sacanagem...

  • A Constituição Federal estabelece como regra a vedação à acumulação de cargos, empregos e funções públicas, na forma de seu art. art. 37, inciso XVI. Há, todavia, hipóteses em que o próprio dispositivo constitucional expressamente admitiu o exercício cumulativo, quais sejam, a de dois cargos de professor, um cargo de professor com outro cargo técnico ou científico e dois cargos ou empregos privativos de profissional de saúde com profissões regulamentadas.

    Além de se restringir aos cargos referidos pela norma constitucional, para ser lícita, a acumulação deverá observar ainda a regra de compatibilidade de horários, conforme expressamente prevê o precitado inciso XVI do art. 37.

  • Fgv = ferra geral vergonhosamente
  • Temos que ficar atentos na COMBINAÇÕES!

    A regra é NÃO ACUMULAR, mas existe exceções

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de DOIS cargos de professor; >>> PROFESSOR x PROFESSOR

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico >>>PROFESSOR X TÉCNICO ou CIENTÍFICO

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; SAÚDE X SAÚDE

    Eu entendi assim!

    me dê um alerta se eu estiver errada! :D

  • Só lembrar:

    Maria - Servidora Pública de Nível Técnico

    Acumulações desde que não ultrapasse o teto salarial e haja compatibilidade de horário. Casos:

    1- 2 cargos na área de saúde;

    2- 1 de técnico ou cientifico (NÃO É MÉDIO / CESPE JÁ COBROU ISSO) + 1 de professor;

    3- 2 cargos de professor.

  • GAB: C

    APRENDIZADO MUITO IMPORTANTE A SEGUIR:

    Assertiva: Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro com especialidade em Psicologia, com o objetivo de aumentar sua renda mensal, deseja prestar novo concurso público.

    A chave da questão está em especializado, pois a especialização é exigência para que seja possível a acumulação do cargo de técnico + professor (esse entendimento não consta na constituição, é doutrinário)

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Q954393 - Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2018 - FUB - Conhecimentos Básicos

    Pedro, que é servidor público ocupante de cargo de professor de rede estadual de ensino público e trabalha de segunda a sexta-feira, das 19 às 22 horas, foi aprovado em concurso para cargo público de nível médio não especializado, com carga horária semanal de vinte horas, que deve ser cumprida no turno matutino.

    Nessa situação hipotética,

    Pedro poderá acumular os dois cargos públicos, mesmo que o cargo de nível médio para o qual ele foi aprovado não seja especializado. (ERRADO, pois não é especializado)

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Q904314 - OCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário

    João, aprovado no concurso público para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa no TRT/RJ, já exercia, anteriormente, o cargo de professor em uma escola pública estadual. Diante de tais informações, assinale a alternativa correta.

    A) João somente poderá assumir a vaga de Técnico Judiciário se for exonerado do cargo público que exerce, dada a vedação constitucional à acumulação de cargos públicos. (CERTO, pois o cargo de técnico judiciário não necessita de especialização, não sendo permitida a acumulação)

  •  "A forte pressão política, es­pecialmente dos Conselhos Regionais e Conselho Nacional de Odontologia, 

    motivou a nova redação por intermédio da EC n. 34, de 13.12.2001, alargando a possibilidade de acumulação a todos os profi ssionais de saúde, cujas profis­sões sejam regulamentadas por respectivos conselhos" incluindo o Conselho Federal de Psicologia. O profissional da Psicologia deve exercer cargos privativos de profissionais de saúde e não cargos técnicos! discordo da questão - mal formulada - deve ser anulada

  • Quem trocou a C pela E dá um like! kkk...

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:              

    a) a de dois cargos de professor;            

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;                      

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional sobre a administração pública, em especial no que tange à possibilidade de acumulação remunerada de cargos públicos. Tendo em vista o caso hipotético e à luz da CF/88, é correto afirmar que Maria pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários. Nesse sentido:

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: [...] b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico.

    Gabarito do professor: letra c.


  • LETRA C. NAO É A LETRA E, PORQUE O PROFISSIONAL DE SAÚDE TEM TER PROFISSÃO REGULAMENTADA.

  • Gabarito: c) pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários;

    CF/88: Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetoquando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • C. pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários; correta

    Art. 37.

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Assertiva: Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro com especialidade em Psicologia, com o objetivo de aumentar sua renda mensal, deseja prestar novo concurso público.

    pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários;

    A acumulação remunerada de dois cargos públicos de professor é permitida, desde que haja compatibilidade de horários.

    - DELEGADO + PROFESSOR (NÍVEL SUPERIOR)

    - OFICIAL DE JUSTIÇA ( NÍVEL SUPERIOR) + PROFESSOR (NÍVEL SUPERIOR)

    MILITARES, QUANDO HOUVER PREVALÊNCIA NA ÁREA MILITAR + COMPATIBILIDADE TB:

    § 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar.            

    cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o cargo de professor, é

    a) o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica;

    b) também o cargo de nível médio que exige curso técnico específico"

    Pedro, que é servidor público ocupante de cargo de professor de rede estadual de ensino público e trabalha de segunda a sexta-feira, das 19 às 22 horas, foi aprovado em concurso para cargo público de nível médio não especializado, com carga horária semanal de vinte horas, que deve ser cumprida no turno matutino.

    Nessa situação hipotética, Pedro NÃO poderá acumular os dois cargos públicos

    Q904314 [AOCP] João, aprovado no concurso público para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa no TRT/RJ, já exercia, anteriormente, o cargo de professor em uma escola pública estadual. Diante de tais informações, assinale a alternativa correta. : a) João somente poderá assumir a vaga de Técnico Judiciário se for exonerado do cargo público que exerce, dada a vedação constitucional à acumulação de cargos públicos.

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:        

    a) a de dois cargos de professor;        

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;        

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de PROFISSIONAIS DE SAÚDE, com profissões regulamentadas;       

    -  A vedação constitucional de acumulação remunerada de cargo público aplica-se a empregos e funções, abrangendo as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    -  Medida provisória pode criar ou extinguir órgãos públicos SIM; porém, tem de ter os requisitos de relevância e urgência.

  • Contribuição para simplificar

    PP = Professor + Professor

    PT = Professor + Técnico

    SS = Saúde + Saúde.

  • Meu problema foi "Psicologia", que pode atuar na área de saúde também.

  • Continuo sem entender o motivo de não ser a letra E, já que a Psicologia é da área da saúde e é uma profissão regulamentada

  • Como Maria ocupa um cargo técnico ou científico, poderá acumular seu cargo com outro, de professor, havendo compatibilidade de horários.

    LETRA C

  • Algumas bancas querem generalizar o cargo de Professor com a área de Educação. Atentem-se a essa pegadinha!

  • Questão filha da mãe, colocou especialidade em Psicologia pra eu achar que era profissional da saúde..

  • OBSERVE QUE NÃO É DE SAÚDE, É DE TÉCNICO. OU SEJA:

    ART. 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:         

    a) a de dois cargos de professor;         

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;         

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

    GAB:. C

  • prestem atenção não letra E!!!!
  • cargo efetivo de Técnico

    Matou a questão.

  • Técnico Judiciário que exige somente nível médio não considerado técnico científico, pois não exige especialização em algum curso técnico.

    Já o cargo de nível superior: Analista ou Técnico Superior (exemplo da questão) pode ser enquadrado como técnico científico e, portanto, cumulável com um cargo de professor.

  • Ela num é psicóloga? Uai...


ID
2950336
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Ouvidoria-Geral é órgão auxiliar da Defensoria Pública do Estado e de promoção da qualidade dos serviços prestados pela instituição.

De acordo com a Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, o Ouvidor-Geral:

Alternativas
Comentários
  • Art. 105, caput, da LC 80/1994 com redação dada pela LC 132/2009.

    Art. 105-B. O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução

  • a - o Ouvidor Geral será escolhido pelo Conselho Superior, mas será nomeado pelo DPG do Estado. Além disso o ouvidor é "oreia", ou seja, não pode ser da carreira que ainda tá boa.

    b - quem propõe suspensão de estágio probatório ao Conselho Superior é o Corregedor. = lembrar que o "dedo duro" é em regra geral o corregedor.

    c - gabarito

    d - Quem mexe com assentamento individual e para aferir merecimento é o "dedo duro", o Corregedor. art. 105-C X

    e - fixar ou alterar atribuições de órgãos ou atuação quem deveria fazer é quem é sabio, ou seja, um bom "conselheiro" - Conselho Superior.

    Toda honra e glória ao nome de Jesus.

  • A questão é específica: Ouvidor-Geral na LODPE/RJ:

    Art. 20-B, LC 6/77. O Ouvidor Geral será nomeado pelo Defensor Público Geral, escolhido em lista tríplice formada pelo Conselho Superior da Defensoria Pública, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, respeitado o mesmo procedimento.


ID
2950840
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Michelle, 20 anos, presa em flagrante com grande quantidade de drogas escondida nas roupas de sua filha Ana Júlia, 3 anos, foi, posteriormente, condenada a 5 anos de reclusão. Assim que a mãe foi presa, a criança foi encaminhada para uma entidade de acolhimento.


Considerando o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente, a reintegração familiar da menina poderá ser feita na forma de:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 19 – É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral;

    §3° A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência;

     

    Art. 34 – ...

    §1°  A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei;

     

    Os referidos artigos e respectivos parágrafos demonstram que o ECA é bem claro ao priorizar a manutenção ou reinserção familiar, ainda que no âmbito da família extensa, para depois recorrer às modalidades de acolhimento. Sendo o caso, o acolhimento familiar ainda terá preferência em relação ao acolhimento institucional. Isso demonstra a preocupação do ECA em garantir o direito à convivência familiar.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • O Estatuto da Criança e do Adolescente tem um capítulo inteiro (Capítulo III) dedicado a tratar do direito da criança e do adolescente à convivência familiar e comunitária, no qual podemos notar a priorização da manutenção ou reinserção familiar, ainda que na família extensa, em face a outras medidas de acolhimento. Vejamos alguns exemplos:

     Art. 19.  É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.

    § 1 o Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.

    § 2 o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.

    § 3 o A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1 o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei.

    § 4 o Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial.

    § 5 o Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional.

    § 6 o A mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar.


    GABARITO: E

  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!

  • FAMÍLIA EXTENSA:

    Aqueles parentes do convívio e com afinidade à criança.


ID
2950843
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os programas de acolhimento familiar são preferenciais ao acolhimento institucional, sobretudo quando se trata de crianças em sua primeira infância.


O DSM-V descreve o Transtorno de Apego Reativo, no qual se identifica:

Alternativas
Comentários
  • Critérios diagnósticos, conforme DSM-V:

    A. Um padrão consistente de comportamento inibido e emocionalmente retraído em relação ao cuidador adulto, manifestado por dois aspectos:

    1. A criança rara ou minimamente busca conforto quando aflita.

    2. A criança rara ou minimamente responde a medidas de conforto quando aflita.

    B. Perturbação social e emocional persistente caracterizada por pelo menos dois dos seguintes aspectos:

    1. Responsividade social e emocional mínima a outras pessoas.

    2. Afeto positivo limitado.

    3. Episódios de irritabilidade, tristeza ou temor inexplicados, evidentes até mesmo durante interações não ameaçadoras com cuidadores adultos.

    C. A criança vivenciou um padrão de extremos de cuidado insuficiente evidenciado por pelo menos um dos seguintes aspectos:

    1. Negligência ou privação social na forma de ausência persistente do atendimento às necessidades emocionais básicas de conforto, estimulação e afeição por parte de cuidadores adultos.

    2. Mudanças repetidas de cuidadores, limitando as oportunidades de formar vínculos estáveis (p. ex., trocas frequentes de lares adotivos temporários).

    3. Criação em contextos peculiares que limitam gravemente oportunidades de formar vínculos seletivos (p. ex., instituições com alta proporção de crianças por cuidador).

    D. Presume-se que o cuidado do Critério C seja responsável pela perturbação comportamental do Critério A (p. ex., as perturbações do Critério A iniciam após a ausência de cuidado adequado do Critério C).

    E. Não são preenchidos os critérios para transtorno do espectro autista.

    F. A perturbação é evidente antes dos 5 anos de idade.

    G. A criança tem uma idade de desenvolvimento mínima de 9 meses

  • De acordo com o DSM V, os critérios diagnósticos para o Transtorno de Apego Reativo (313.89) são:

    A. Um padrão consistente de comportamento inibido e emocionalmente retraído em relação ao cuidador adulto, manifestado por dois aspectos:

    1. A criança rara ou minimamente busca conforto quando aflita.

    2. A criança rara ou minimamente responde a medidas de conforto quando aflita.


    B. Perturbação social e emocional persistente caracterizada por pelo menos dois dos seguintes aspectos:

    1. Responsividade social e emocional mínima a outras pessoas.

    2. Afeto positivo limitado.

    3. Episódios de irritabilidade, tristeza ou temor inexplicados, evidentes até mesmo durante interações não ameaçadoras com cuidadores adultos.


    C. A criança vivenciou um padrão de extremos de cuidado insuficiente evidenciado por pelo menos um dos seguintes aspectos:

    1. Negligência ou privação social na forma de ausência persistente do atendimento às necessidades emocionais básicas de conforto, estimulação e afeição por parte de cuidadores adultos.

    2. Mudanças repetidas de cuidadores, limitando as oportunidades de formar vínculos estáveis (p. ex., trocas frequentes de lares adotivos temporários).

    3. Criação em contextos peculiares que limitam gravemente oportunidades de formar vínculos seletivos (p. ex., instituições com alta proporção de crianças por cuidador).


    D. Presume-se que o cuidado do Critério C seja responsável pela perturbação comportamental do Critério A (p. ex., as perturbações do Critério A iniciam após a ausência de cuidado adequado do Critério C).


    E. Não são preenchidos os critérios para transtorno do espectro autista.


    F. A perturbação é evidente antes dos 5 anos de idade.


    G. A criança tem uma idade de desenvolvimento mínima de 9 meses.


    Especificar se:

    Persistente: O transtorno está presente há mais de 12 meses.


    Especificar a gravidade atual:

    O transtorno de apego reativo é especificado como grave quando a criança exibe todos os sintomas do transtorno, e cada sintoma se manifesta em níveis relativamente elevados.


    GABARITO: C

  • Gab C

    Mudanças repetidas de cuidadores, limitando as oportunidades de formar vínculos estáveis (p. ex., trocas frequentes de lares adotivos temporários).


ID
2950846
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As configurações da família tradicional vêm passando por constantes modificações. O ordenamento jurídico tem como desafio se reconfigurar, de modo a reconhecer a diversidade de formas de entidades familiares existentes na sociedade contemporânea.


O arranjo familiar conhecido como família anaparental caracteriza-se como:

Alternativas
Comentários
  • A família ANAPARENTAL é aquela fornmada por parentes colaterais sem relação de ascendência ou então por pessoas sem vínculo consanguíneo, mas fundamentada no comprometimento mútuo.

     b) a referida descrição trata do conceito de família homoafetiva;

    c) a referida descrição trata do conceito de família monoparental;

    d) a referida descrição trata do conceito de família consensual;

    e) a referida descrição trata do conceito de família pluriparental;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: A

  • Gostei muito desta definição ampliada para mais um conceito de família, isto mostra que não há mais um conceito rígido.

  • As rápidas mudanças sociais proveem das novas modalidades familiares que são constituídas não só pelos laços consanguíneos ou matrimoniais, mas pautadas, primordialmente, na afinidade de uns em relação aos outros e no afeto, transformando estas convivências em verdadeiras entidades famíliares. Estes novos arranjos são as denominadas famílias sócio-afetivas, e dentre elas figura a família anaparental, a qual possui como basilar o elemento afetividade, que se caracteriza pela inexistência da figura dos pais, ou seja, constituí-se basicamente pela convivência entre parentes do vínculo da colateralidade ou pessoas – mesmo que não parentes e sem conotação sexual. A exemplo é a convivência de dois irmãos com pais falecidos que continuam a viver juntos, ou duas amigas aposentadas e viúvas que decidem compartilhar sua velhice juntas.

    Cabe ressaltar que estes conviventes ainda não gozam da proteção do Ordenamento Jurídico como uma entidade familiar, não sendo a eles garantido os direitos que somente são disponibilizados para os que constituem uma das espécies de entidades familiares do rol do artigo 226 da Constituição Federal.


    GABARITO: A

  • Gab A

    família constituída pela convivência entre parentes colaterais ou pessoas sem grau de parentesco, mas com relações fundadas no afeto e cuidado mútuos;


ID
2950849
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Leandro, 17 anos, foi sentenciado a medida de internação em unidade do Degase pela prática de ato infracional análogo a roubo a uma idosa cometido mediante ameaça com faca. Após algumas semanas na unidade, o jovem começou a apresentar sintomas sugestivos de um surto psicótico, com alterações de pensamento e de percepção.


Nesse caso de indícios de transtorno mental, a lei do SINASE prevê que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    LEI DO SINASE

    Art 64. O adolescente em cumprimento de medida socioeducativa que apresente indícios de transtorno mental, de deficiência mental, ou associadas, deverá ser avaliado por equipe técnica multidisciplinar e multissetorial. 

  • E também informa que deve ser evitado o isolamento do paciente com algum transtorno mental, salvo em seu benefício.

  • Art 64. O adolescente em cumprimento de medida socioeducativa que apresente indícios de transtorno mental, de deficiência mental, ou associadas, deverá ser avaliado por equipe técnica multidisciplinar e multissetorial.

  • A questão traz a letra seca da Lei Nº 12.594/2012. que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), que em sua Seção II, que trata do Atendimento a Adolescente com Transtorno Mental e com Dependência de Álcool e de Substância Psicoativa afirma que:

    Art 64. O adolescente em cumprimento de medida socioeducativa que apresente indícios de transtorno mental, de deficiência mental, ou associadas, deverá ser avaliado por equipe técnica multidisciplinar e multissetorial.

    § 1º As competências, a composição e a atuação da equipe técnica de que trata o caput deverão seguir, conjuntamente, as normas de referência do SUS e do Sinase, na forma do regulamento.

    § 2º A avaliação de que trata o caput subsidiará a elaboração e execução da terapêutica a ser adotada, a qual será incluída no PIA do adolescente, prevendo, se necessário, ações voltadas para a família.

    § 3º As informações produzidas na avaliação de que trata o caput são consideradas sigilosas.

    § 4º Excepcionalmente, o juiz poderá suspender a execução da medida socioeducativa, ouvidos o defensor e o Ministério Público, com vistas a incluir o adolescente em programa de atenção integral à saúde mental que melhor atenda aos objetivos terapêuticos estabelecidos para o seu caso específico.

    § 5º Suspensa a execução da medida socioeducativa, o juiz designará o responsável por acompanhar e informar sobre a evolução do atendimento ao adolescente.

    § 6º A suspensão da execução da medida socioeducativa será avaliada, no mínimo, a cada 6 (seis) meses.

    § 7º O tratamento a que se submeterá o adolescente deverá observar o previsto na Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.

    GABARITO: A

  • letra de lei. art 64°

  • Sobre a letra B, a lei do SINASE estabelece o seguinte:

    Art. 46. A medida socioeducativa será declarada extinta:

    I - pela morte do adolescente;

    II - pela realização de sua finalidade;

    III - pela aplicação de pena privativa de liberdade, a ser cumprida em regime fechado ou semiaberto, em execução provisória ou definitiva;

    IV - pela condição de doença grave, que torne o adolescente incapaz de submeter-se ao cumprimento da medida; e

    V - nas demais hipóteses previstas em lei.

    O art. 46, conjugado com o art 64 da mesma lei, revelam que a condição relatada na questão não causa a extinção da medida.

    Bons estudos! =)

  • Do Atendimento a Adolescente com Transtorno Mental e com Dependência de Álcool e de Substância Psicoativa

    Art 64. O adolescente em cumprimento de medida socioeducativa que apresente indícios de transtorno mental, de deficiência mental, ou associadas, deverá ser avaliado por equipe técnica multidisciplinar e multissetorial.


ID
2950852
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Solteira, desempregada e mãe de três meninos, Kelly desesperou-se com a quarta gravidez e decidiu que abandonaria o bebê no hospital. Então uma amiga apresentou-lhe uma conhecida, Vera, e Kelly concordou em entregar a criança para ela. Vera decorou o quarto e fez um enxoval para o bebê, uma menina. Na maternidade, Kelly se arrependeu e decidiu ficar com a filha recém-nascida. Inconformada, Vera procurou a Defensoria Pública.


Considerando o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente: Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

    § 1 o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude.

    § 2 o Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência social em seu componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar.

    GABARITO: D
  • D) a menina será mantida com a mãe e caberá o encaminhamento da hipótese à Justiça da Infância e da Juventude, que determinará o acompanhamento familiar;

  • Gabarito D.

    Torna a questão simples compreendermos que a adoção à brasileira não possui garantia judicial alguma, porém não pode ser desconsiderado o bem estar da criança o que, portanto, resultaria no acompanhamento familiar para averiguar as condições desta mãe prover às necessidades de seu bebê.

    Dattebayo. 

  • Art. 19-A, §8º do Estatuto da criança e do adolescente.

    § 8º Na hipótese de desistência pelos genitores - manifestada em audiência ou perante a equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias


ID
2950855
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Maria Helena aposentou-se aos 60 anos, após 35 anos de trabalho. Dois anos depois, Maria Helena sentiu falta da rotina de atividades que tinha e decidiu se candidatar a uma vaga como professora em um curso de Inglês de seu bairro.


De acordo com o Estatuto do Idoso:

Alternativas
Comentários
  • Art. 26. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.

    Art. 27. Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir.

    Parágrafo único. O primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada.  

    Art. 28. O Poder Público criará e estimulará programas de:

    I - profissionalização especializada para os idosos, aproveitando seus potenciais e habilidades para atividades regulares e remuneradas;

    II - preparação dos trabalhadores para a aposentadoria, com antecedência mínima de 1 (um) ano, por meio de estímulo a novos projetos sociais, conforme seus interesses, e de esclarecimento sobre os direitos sociais e de cidadania;

    III - estímulo às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho.

    Gabarito: C

  • LEI Nº 10.741/2003

     

    Art. 26 –  O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C

    → de acordo com o Estatuto do Idoso (10741/03):

    Art. 26 → O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A questão traz a letra seca do Estatuto do Idoso, que tem um capitulo, (Capítulo VI), dedicado ao direito de profissionalização e de trabalho do idoso:

            Art. 26. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.

            Art. 27. Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir.

            Parágrafo único. O primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada.

            Art. 28. O Poder Público criará e estimulará programas de:

            I – profissionalização especializada para os idosos, aproveitando seus potenciais e habilidades para atividades regulares e remuneradas;

            II – preparação dos trabalhadores para a aposentadoria, com antecedência mínima de 1 (um) ano, por meio de estímulo a novos projetos sociais, conforme seus interesses, e de esclarecimento sobre os direitos sociais e de cidadania;

            III – estímulo às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho.

    GABARITO: C

ID
2950858
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A prática da Justiça Restaurativa tem se expandido pelo país e vem sendo utilizada na área criminal, sobretudo em crimes de menor potencial ofensivo.


São objetivos da Justiça Restaurativa na área criminal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A FGV deu de bandeja essa questão rsrs

  • apresenta-se a Justiça Restaurativa como uma abordagem diferente à justiça penal, eis que se focaliza na reparação dos danos causados às pessoas e relacionamentos, em detrimento da mera resposta punitiva aos transgressores. Isto é, a Justiça Restaurativa busca promover a inclusão da vítima e ofensor a partir de comunidades de assistência, permitindo, desta forma, que as partes diretamente envolvidas ou afetadas possam participar de processos colaborativos, cujo objetivo se dá na redução do dano ao mínimo possível. 

  • A Justiça Restaurativa visa resgatar a convivência pacífica em ambientes afetados pelo crime e se aplica especialmente nas situações em que o infrator e a vítima têm uma convivência próxima que tende a ser continuada, ou em que do crime resultaram danos de significativa extensão, de natureza patrimonial, emocional ou psicológica. A proposta é promover o diálogo como instrumento de acesso à Justiça, promovendo o encontro entre autor do fato e vítima, cada qual apoiado por suas
    comunidades de referência, em ambiente seguro, no qual um e outro têm oportunidade de relatar os efeitos do crime na sua vida pessoal e são estimulados a dialogar de maneira a buscar a reparação dos danos resultantes do crime e a construir um acordo de convivência sustentável e sem violência.

    No artigo intitulado "Programa Justiça Restaurativa", os autores Asiel Henrique de Sousa e Ben-Hur Viza apontam como benefícios alcançados pela prática quando feita com critérios científicos e utilizando as ferramentas técnicas adequadas:

    a) humaniza a atuação da justiça com a criação de um seguro ambiente de escuta para os envolvidos direta e indiretamente no crime;

    b) valoriza a vítima, cuja opinião é levada em conta na definição da resposta ao crime;

    c) responsabiliza o infrator, que é levado a refletir efetivamente sobre os efeitos do crime, pelo
    diálogo mediado;

    d) trabalha em prol da reparação dos danos decorrentes do crime, em todas as suas dimensões (psicológica, emocional, econômica, e social ou comunitário, etc.) e da restauração das relações sociais afetadas pelo crime;

    e) difunde e consolida a cultura da paz e da não violência nas comunidades afetadas pelo crime;


    f) dá condição de sustentabilidade para os acordos celebrados no âmbito do direito penal consensual, como decorrência da responsabilização ativa;

    g) nos países com experiência consolidada, a prática tem indicado baixos índices de reincidência.

    O artigo pode ser acessado na íntegra em:
    https://www.premioinnovare.com.br/proposta/program...

    GABARITO
    : E
  • Gabarito E.

    Não é um objetivo da JR desresponsabilizar o infrator através da humanização da atuação da Justiça.


ID
2950861
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Núcleo Especial de Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem) é o órgão da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro especializado na promoção e na defesa dos direitos das mulheres no estado. Sandra procurou o Nudem para relatar que a sua companheira Aline passou a ameaçá-la e a provocar escândalos em seu local de trabalho, desde que lhe comunicara a decisão de terminar o relacionamento de cinco anos.


Sobre a situação relatada acima, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 2o Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.

    B) GABARITO

    C) Configura conduta de violência psicológica e moral, conforme letra B.

    D) Nem precisa comentar essa, né? Mas deixo um recorte importante da lei:

    Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    E) Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    FONTE: LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.

  • De acordo com a Lei Nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha:

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;            

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

    E mais adiante na lei, no Art. 17, podemos destacar que é vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    GABARITO: B

  • Onde está a injúria, a difamação ou a calúnia???

  • Gab B, porém acho qe a C cairia melhor. na C ( 5º qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial ) está mais amplo, já na B onde tem Violencia Moral ( calunia,difamacao e injuria ) ???

  • Gente, a letra C não tem nada de correto. Mesmo que se considere o gênero, não foi CONTRA Aline e sim contra Sandra. A alternativa C inverteu as personagens. A letra B pode está errada também, se levar ao pé da letra, na moral (injúria, calúnia ou difamação), mas a C está completamente errada.

  • Questão sujeita a anulação. Pra configurar a violência MORAL tem que ocorrer injúria, calúnia ou difamação. Não consegui visualizar nenhum na conduta de Aline.

  • "Aline passou a ameaçá-la e a provocar escândalos em seu local de trabalho,"

    Escândalos QUASE sempre resultam em difamação ou injúria...a questão não deixou explícito, mas da pra fazer a mediação, se houvesse escrito tão somente "ameaça" haveria impossibilidade de compreensão da violência moral, logicamente. Mas mesmo assim não deixa de ser uma questão falha, porém pleitear anulação de uma questão dessa é um pouco exagerado, visto que é a única alternativa cabível diante das outras.

    gabarito B

  • pra quem lê rápido, nem percebe a inversão das personagens...

    Caí direitinho


ID
2950864
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A medida de retirada compulsória de bebês de mães usuárias de drogas e moradoras de rua em Belo Horizonte (MG) provocou polêmicas e protestos da Defensoria Pública, do CONANDA e de outras entidades de defesa dos direitos humanos.


Uma abordagem dessa questão em consonância com o respeito aos direitos do cidadão deve considerar que:

Alternativas
Comentários
  • No artigo de Noeme Baptista Albertoni e Bruno Vasconcelos de Almeida, intitulado "As gestantes usuárias de crack em situação de rua na cidade de Belo  Horizonte: uma discussão de políticas e legislação a partir de vivências no  Projeto Andanças ", os autores retratam a delicada situação da gestante usuária de crack na cidade de  Belo Horizonte, apresentando as implicações advindas de uma vida difícil e excludente e expõe a dura realidade da retirada  da guarda de seus filhos.

    Referenciados no Estatuto da Criança e do Adolescente, eles apontam a prioridade da criança em ser criada junto ao seio familiar, sendo opção retirá-la do mesmo somente quando cessarem as reais condições da família em abrigá-la.

    Os autores citam Digiácomo e Digiácomo (2013), que afirmam que a inserção da criança na família substitutiva  deve acontecer de forma muito criteriosa, evitando a institucionalização. Antes, deverão se  promover ações conjuntas de múltiplas áreas, respeitando assim, os princípios de autonomia 
    da família e a responsabilidade parental. Ao Estado não cabe substituir, mas dar apoio, e, em  caráter excepcional, intervir. A priori, o fato dos pais usarem drogas psicoativas, não importa,  necessariamente, no afastamento do filho da família de origem, mas sim na necessidade de  inseri-los em programas de apoio e tratamento para superação do problema, obtendo recursos 
    do orçamento da área de saúde.

    A seguir aponto os erros das demais assertivas:

    A) nascituros e recém-nascidos são sujeitos de direitos e alvos preferenciais de medidas higienistas que garantam sua integridade física e psicológica;
    B) o uso de drogas é uma psicopatologia que determina a inaptidão para o exercício da maternidade, sendo a adoção a medida que melhor atende ao interesse da criança;

    C) as gestantes e as mães usuárias de substâncias entorpecentes têm direito à internação compulsória para tratamento e ao alojamento conjunto com seus bebês;

    D) pessoas em situação de rua devem ser alvo de políticas educativas de prevenção terciária para evitar a gravidez indesejada e a iniciação no uso de entorpecentes;

    O artigo pode ser acessado em:
    https://www.google.com/url?q=http://periodicos.pucminas.br/index.php/conecte-se/article/view/16751&sa=U&ved=2ahUKEwjMkMuwxqTlAhVSqlkKHV1QAdYQFjAAegQIAxAB&usg=AOvVaw2IYmLrUtxtOhXRmNOsFg9u

    GABARITO: E
  • Gabarito letra E

    A) Errada. As medidas devem ser preventivas e de cunho socioeducativo. Não higienistas.

    B) Errada. Uso de drogas não é necessariamente uma psicopatologia e nem confere inaptidão ao exercício da maternidade.

    C) Errada. A internação compulsória só pode ser determinada judicialmente e em último caso. A criança não seria internada junto com a mãe.

    D) Errada. Não seria prevenção terciária, mas sim primária.

  • Gab E

    medidas protetivas como oferta de tratamento de saúde e programas de moradia e de transferência de renda podem evitar a ruptura do vínculo entre a criança e sua família.


ID
2950867
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Maria Lúcia, mãe de Paulo, 9 anos, procurou o Conselho Tutelar após ter sido chamada pela Escola Municipal ABC, onde o menino cursa o 4º ano do Ensino Fundamental. Paulo é cadeirante e, segundo relato da mãe, a diretora solicitou sua transferência para outra unidade escolar, alegando que as necessidades do menino e a cadeira de rodas traziam transtornos para a turma de alunos e para a equipe escolar.


Considerando o disposto no ECA e na lei que trata dos direitos da pessoa com deficiência, a diretora da escola está:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 54 – É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

     

    Desse modo, a diretora está errada e, assim, responde por ofensa aos direitos assegurados à criança e ao adolescente, referentes ao não oferecimento ou oferta irregular de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, de acordo com o Art. 208;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu Capítulo IV, que trata do direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer:

    Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

    VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    § 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.

    § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.


    Portanto a atitude da diretora está errada por ser um dever do Estado assegurar o atendimento educacional para a criança supracitada, inclusive os meios de acessibilidade para tal.

    O erro da alternativa D foi misturar o a atendimento educacional com o da saúde.

    GABARITO: C

ID
2950870
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As Defensorias Públicas de diversos estados da União contam em seus quadros com a presença de psicólogos, que vêm contribuindo para um atendimento mais qualificado da população que recorre ao órgão.


A atuação do psicólogo na Defensoria Pública pode se dar através de:

Alternativas
Comentários
  • O Conselho Regional de Psicologia do Estado de São Paulo têm  uma publicação na qual expõe a prática  dos psicólogos que atuam na Defensoria Pública do Estado. Em sua maioria, eles trabalham nos Centros de Atendimento Multidisciplinar (CAM), área criada com o objetivo de atender pessoas em situação de vulnerabilidade, cujos casos demandam outros apoios além dos de natureza estritamente jurídica.
    O CAM é acionado sempre que o(a) defensor(a) público(a) observa que a demanda apresentada excede a orientação jurídica. Tanto o(a) psicólogo(a) como o(a) assistente social podem formar um quadro mais amplo dessas necessidades e encontrar formas de resolver o problema. Em geral, as questões que chegam ao CAM envolvem conflitos familiares, necessidade de suporte psicológico, violência doméstica, dependência química, transtorno mental, guarda de crianças ou acesso a recursos e benefícios sócio-assistenciais. Os(as) agentes tanto podem agir diretamente nesses casos como encaminhá-los para outros serviços, como um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), mas sempre mantendo o acompanhamento da demanda.

    Os(as) psicólogos(as) e os(as) assistentes sociais que trabalham no CAM também desenvolvem uma outra atividade importante que é a facilitação de acordos. A possibilidade de conversar com as pessoas e, utilizando seus conhecimentos específicos, buscar soluções negociadas, contribui para a resolução extra judicial de conflitos, que é uma das diretrizes adotadas pela Defensoria. Os(as) psicólogos(as) podem ainda ser solicitados(as) a elaborar pareceres técnicos em processos judiciários e são estimulados(as) a participar de eventos e palestras para a população visando a educação em direitos.

    A incorreção da alternativa A está em incluir a decisão de ações como adjetivação do psicólogo,  sendo tal pertinente somente ao juiz; da alternativa B, por se tratar de atividade mais condizente com o psicólogo que atua no sistema prisional (observando que apesar das divergências entre a Área Jurídica,  tal prática não condiz com a ética profissional do psicólogo); e as alternativas D e E, por serem mais assim à atuação como peritos.

    A publicação pode ser acessada em:
    http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_...

    GABARITO: C
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.

  • Gab C

    atuação em mediação para solução extrajudicial de conflitos;


ID
2950873
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Estudos na área de prevenção ressaltam a importância do papel da família, desempenhando tanto um fator de risco como de proteção ao uso de drogas psicoativas na adolescência.


Dentre os itens elencados abaixo, constitui fator de proteção para o uso de drogas:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi um presente da FGV. Apenas uma das alternativas abordava um aspecto preventor para o uso de drogas.

  • Gab. D) monitoramento dos pais no processo de desenvolvimento do adolescente;

  • No artigo de Miriam Schenket e Maria Cecília de Souza Minayo, intitulado "Fatores de risco e de proteção para o uso de drogas na adolescência", as autoras apresentam uma visão compreensiva da complexidade dos fatores e discorrem sobre a interdependência dos diversos contextos – individual, familiar, escolar, grupo de pares, midiático e comunidade de convivência – propícios tanto ao risco quanto à proteção ao uso das drogas lícitas e ilícitas.

    Segundo elas, o âmbito familiar tem um efeito potencialmente forte e durável para o ajustamento infantil. O vínculo e a interação familiar saudável servem de base para o desenvolvimento pleno das potencialidades das crianças e dos adolescentes. Inúmeros estudos mostram que os padrões de relação familiar, a atitude e o comportamento dos pais e irmãos são modelos importantes para os adolescentes, inclusive no caso do uso de drogas. Citam Tec (1974) que descobriu que uma interação familiar gratificante é um forte fator protetor, mesmo no caso dos pais adictos, quando esses são capazes de prover um contexto amoroso, afetuoso e de cuidado.

    No âmbito da família, estudos evidenciam como fatores que protegem o adolescente do uso de drogas: (a) a relevância dos vínculos familiares fortes; (b) o apoio da família ao processo de aquisição da autonomia pelo adolescente; (c) o monitoramento parental aos diversos processos de crescimento e desenvolvimento; (d) o estabelecimento de normas claras para os comportamentos sociais, incluindo-se o uso de drogas.

    Com exceção da alternativa A, podemos encontrar no artigo referências a todos as outras alternativas como sendo, na verdade,  fatores de risco. 

    O artigo pode ser acessado em:
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext...

    GABARITO:  D
  • Sò eu que achei bem na contramão das políticas atuais de drogas as alternativas a e b?


ID
2950876
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A entrevista cognitiva é uma técnica usada com testemunhas no âmbito jurídico que leva em conta os fatores psicológicos envolvidos na tarefa de evocar a memória de um acontecimento.


Sobre as etapas compreendidas na entrevista cognitiva, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Etapa 3

    (...)

    Nesse sentido, um elemento crítico na terceira etapa da Entrevista Cognitiva é a técnica da “recriação do contexto”. Através dela, o entrevistador solicita ao entrevistado que volte mentalmente ao ambiente em que ocorreu o evento em questão, recuperando o maior número de detalhes possíveis.

    trecho retirado do artigo Entrevista cognitiva e terapia cognitivo-comportamental: do âmbito forense à clínica

    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872005000200002

  • A Entrevista Cognitiva (EC) é um processo de entrevista que faz uso de um conjunto de técnicas para maximizar a quantidade e a qualidade de informações obtidas de uma testemunha. Os primórdios de seu desenvolvimento datam de meados dos anos 80, quando os psicólogos Ronald P. Fisher e Edward Geiselman buscavam aprimorar as técnicas através das quais os policiais americanos colhiam depoimentos de vítimas, testemunhas e suspeitos. Para tanto, valeram-se dos conhecimentos de duas grandes áreas científicas, quais sejam: a Psicologia Cognitiva e a Psicologia Social.

    Giovanni Kuckartz Pergher e Lilian Milnitsky Stein em seu artigo "Entrevista cognitiva e terapia cognitivo-comportamental: do âmbito forense à clínica" descrevem bem a técnica que é estruturada em sete etapas, sendo cada uma composta por etapas e técnicas específicas, as quais encontram-se fundamentadas em diferentes princípios teóricos. Segundo Ainsworth (1998), as etapas são as seguintes: (1) estabelecimento de rapport e personalização da entrevista; (2) explicação dos objetivos da entrevista; (3) relato livre; (4) questionamento; (5) recuperação variada e extensiva; (6) síntese e (7) fechamento.

    Segundo os autores é na terceira etapa que inicia propriamente o processo no qual as lembranças do entrevistado acerca do acontecimento em questão serão recuperadas. Na busca de maximizar a quantidade e a qualidade das informações obtidas, o conhecimento de algumas características da memória é fundamental. Um elemento crítico nessa etapa é a técnica da “recriação do contexto". Através dela, o entrevistador solicita ao entrevistado que volte mentalmente ao ambiente em que ocorreu o evento em questão, recuperando o maior número de detalhes possíveis. Estimula-se o entrevistado a recordar-se de algum som, cheiro, sentimento que tenha ocorrido no momento em que vivenciou o evento que está buscando recordar. Quando o entrevistado tiver conseguido recolocar-se no contexto original, ele é estimulado a relatar tudo o que conseguir se lembrar. Recomenda-se ao entrevistado que relate livremente absolutamente toda lembrança que lhe ocorrer, sem fazer nenhum tipo de edição baseada em julgamento da relevância do material recordado. A partir da “recriação do contexto", espera-se que o depoente tenha o maior número de pistas possíveis à sua disposição, maximizando a quantidade e a qualidade das informações recordadas.

    O artigo pode ser acessado em:
    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_ar...

    GABARITO: C
  • Entrevista Cognitiva é estruturada em sete etapas, sendo cada uma composta por etapas e técnicas específicas, as quais encontram-se fundamentadas em diferentes princípios teóricos. Segundo Ainsworth (1998), as etapas são as seguintes:

    (1) estabelecimento de rapport e personalização da entrevista;

    (2) explicação dos objetivos da entrevista;

    (3) relato livre;

    (4) questionamento;

    (5) recuperação variada e extensiva;

    (6) síntese e

    (7) fechamento.

    Cada uma destas etapas tem um objetivo específico, contribuindo para o sucesso da entrevista como um todo.

    Para saber mais: https://www.rbtc.org.br/detalhe_artigo.asp?id=17

  • Gab C

    Nesse sentido, um elemento crítico na terceira etapa da Entrevista Cognitiva é a técnica da “recriação do contexto”. Através dela, o entrevistador solicita ao entrevistado que volte mentalmente ao ambiente em que ocorreu o evento em questão, recuperando o maior número de detalhes possíveis.


ID
2950879
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nos litígios familiares, a solução jurídica distante da emocional conduz à perpetuação do conflito. Com o objetivo de promover a economia processual e desenvolver a autonomia dos envolvidos em seus conflitos, o sistema judiciário tem valorizado o método no qual uma terceira pessoa reabre o diálogo entre as partes para que elas próprias componham a resolução de suas controvérsias.


Tal método é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Características da mediação:

    1) Natureza emocional/psicológica:

    As partes possuem um vínculo entre si -- são parentes, vizinhas, colegas de trabalho, ex-cônjuges etc., de modo a diferenciar-se da conciliação, porquanto nesta os envolvidos não têm vínculos, e, por conseguinte, o método assume um caráter essencialmente patrimonial. Assim, tais laços, uma vez danificados, precisam ser restaurados (daí a expressão ''justiça restaurativa'') e conduzidos para um mínimo de civilidade possível; do contrário, não se revolve o problema.

    2) ''Autonomia das partes'' ou não interferência:

    O mediador não pode interferir diretamente no conflito, isto é, ele não pode apresentar soluções. Seu papel é fazer com que as partes compreendam o problema, estimulando, por exemplo, reflexões e reabrindo diálogos, a fim de que elas próprias consigam solucioná-lo. A ideia é a seguinte: eu (mediador) não posso decidir sobre um problema que não é meu.

  • A mediação familiar pode ser definida como um processo autocompositivo segundo o qual as partes em disputa são auxiliadas por um terceiro neutro ao conflito, ou um painel de pessoas, sem interesse na causa, para auxiliá-las a chegar a uma composição dentro de conflitos característicos de dinâmicas familiares e, assim estabilizarem, de forma mais eficiente, um sistema familiar.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D

  • No mundo ocidental, a ideia de divórcio e separação multidimensional, que engloba, além da área legal, a psicológica e  a sociológica, foi concebida,  primeiramente, nos Estados Unidos, por advogados e psicólogos que se sentiam frustados com  sua inabilidade em resolver os conflitos da forma adversarial e tradicional.  Decorre que, na década de 70, o divórcio sem culpa foi introduzido na Califórnia e, rapidamente,  difundiu-se para os demais Estados. Porém, essa medida não eliminou a necessidade dos casais  buscarem ajuda de advogados e psicólogos para efetivarem suas separações.  Para alterar esse quadro, o advogado e conselheiro de família O. J. Coogler, em 1974, fundou, em  Atlanta, o Centro de Mediação Familiar. Suas ideias foram divulgadas através do livro Structured Mediation in Divorce Settlement. Nesse livro, encontra-se a proposta de Coogler de envolver uma  terceira parte que propicia o entendimento dos casais nas questões de finanças, divisão de  propriedades, pensão, guarda de filhos; por meio da utilização de técnicas de comunicação e  intervenção, oriundas das negociações trabalhistas e sociais. Tal método é denominado mediação familiar.

    GABARITO: D



ID
2950882
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A interdição é um mecanismo legal de natureza civil pertencente ao direito de família, mas que se reflete no campo das políticas públicas, entre as quais a de saúde mental. Nesse contexto, é recomendável que as pessoas interditadas que estejam sob internação psiquiátrica sejam desospitalizadas e, caso impossibilitadas de retornar às famílias de origem, dirigidas a dispositivos como, por exemplo, as residências terapêuticas.

O conceito de território, proveniente da análise institucional, é valioso para esse campo de intervenção, e se define como:

Alternativas
Comentários
  • O sujeito precisa estar familiarizado

  • Gabarito E.

    Espaço vivido e sistema com o qual o sujeito está familiarizado. São as relações sociais na família, comunidade, com os serviços, as políticas.

  • Gab E

    espaço vivido e sistema com o qual o sujeito está familiarizado.


ID
2950885
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A psicanálise oferece importantes contribuições à psicologia jurídica, a começar pelo conhecido texto de Freud, A psicanálise e a determinação dos fatos nos processos jurídicos (1906), em que ele aponta as diferenças entre o neurótico e o criminoso. De acordo com Freud, assinale V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).


( ) No neurótico, o segredo está oculto de sua própria consciência; o criminoso simula conscientemente ignorar o segredo.

( ) No tratamento analítico, o neurótico ajuda a combater sua resistência através de esforços conscientes; o criminoso, ao contrário, não cooperará com a investigação criminal.

( ) No neurótico, a resistência está localizada na fronteira entre o consciente e o inconsciente; já no caso do criminoso, a resistência origina-se totalmente na consciência.


A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Do texto de Freud, A psicanálisee a determinação dos fatos nos processos jurídicos (1906).

    Já apontamos a diferença principal: no neurótico o segredo está oculto de sua própria consciência; no criminoso, o segredo está oculto apenas dos senhores. No primeiro existe uma autêntica ignorância, embora não em todos os sentidos, enquanto no último só existe uma simulação de ignorância. Com essa diferença está em conexão uma outra que tem grande importância prática. Na psicanálise o paciente ajuda a combater sua resistência através de esforços conscientes, porque espera lucrar com essa investigação, isto é, curar-se. O criminoso, ao contrário, não cooperará com o trabalho dos senhores; se o fizesse, estaria trabalhando contra todo o seu próprio ego. Entretanto, em compensação, em suas investigações apenas os senhores necessitam obter uma convicção objetiva, ao passo que nossa terapia exige que o paciente também adquira essa mesma convicção. Contudo, resta ver até que ponto essa falta de cooperação do sujeito de seu exame irá dificultar ou alterar o desenrolar do mesmo. Tal situação não pode ser reconstituída em suas experiências num seminário, pois o colega que desempenha o papel de acusado continua, no fim das contas, a ser um companheiro, e os auxiliará, apesar da determinação consciente dele de não se denunciar. Se examinarem atentamente a comparação das duas situações, verão com clareza que a psicanálise se ocupa com uma forma mais simples e especial de descobrir o que está oculto na mente, ao passo que no trabalho dos senhores a tarefa é mais ampla. Embora não necessitem levar em consideração a diferença de que no caso do psiconeurótico sempre se trata de complexo sexual reprimido (no sentido mais amplo), existe um outro fato que não podem ignorar. O propósito da psicanálise é absolutamente uniforme em todos os casos: é preciso trazer à tona os complexos reprimidos por causa de sentimentos de desprazer e que produzem sinais de resistência ante as tentativas de levá-los à consciência. É como se essa resistência estivesse localizada; surge na fronteira entre o consciente e o inconsciente. Já no caso dos senhores, a resistência origina-se totalmente da consciência, não sendo possível deixar de lado essa diferença."

    OBS: o texto já foi questão de concurso em várias bancas, inclusive perguntando sobre a própria autoria.

  • Ótima dica, SAM P. Obg!

  • O texto referenciado no comando da questão, Freud faz importante interlocução entre a Psicanálise e o Direito.

    Segundo ele, no neurótico o segredo está oculto de sua própria  consciência; no criminoso, o segredo está oculto apenas dos senhores. No primeiro existe uma  autêntica ignorância, embora não em todos os sentidos, enquanto no último só existe uma  simulação de ignorância. Com essa diferença está em conexão uma outra que tem grande  importância prática. Na psicanálise o paciente ajuda a combater sua resistência através de  esforços conscientes, porque espera lucrar com essa investigação, isto é, curar-se. O criminoso,  ao contrário, não cooperará com o trabalho dos senhores; se o fizesse, estaria trabalhando contra  todo o seu próprio ego. Entretanto, em compensação, em investigações apenas necessitam obter uma convicção objetiva, ao passo que na terapia exige que o paciente  também adquira essa mesma convicção. Contudo, resta ver até que ponto essa falta de  cooperação do sujeito de seu exame irá dificultar ou alterar o desenrolar do mesmo. Tal situação  não pode ser reconstituída em suas experiências num seminário, pois o colega que desempenha o  papel de acusado continua, no fim das contas, a ser um companheiro, e os auxiliará, apesar da determinação consciente dele de não se denunciar.
    Se examinarem atentamente a comparação das duas situações, verão com clareza que a
    psicanálise se ocupa com uma forma mais simples e especial de descobrir o que está oculto na
    mente, ao passo que no outro trabalho a tarefa é mais ampla. Embora não necessitem
    levar em consideração a diferença de que no caso do psiconeurótico sempre se trata de complexo
    sexual reprimido (no sentido mais amplo), existe um outro fato que não podem ignorar. O propósito
    da psicanálise é absolutamente uniforme em todos os casos: é preciso trazer à tona os complexos
    reprimidos por causa de sentimentos de desprazer e que produzem sinais de resistência ante as
    tentativas de levá-los à consciência. É como se essa resistência estivesse localizada; surge na
    fronteira entre o consciente e o inconsciente.
    Já no outro caso, a resistência origina-se
    totalmente da consciência, não sendo possível deixar de lado essa diferença. Em
    primeiro lugar, é necessário determinar experimentalmente se a resistência consciente denuncia-se
    exatamente pelos mesmos indícios que a resistência inconsciente. Além disso, ainda não podem estar seguros de poder interpretar seus indícios objetivos de um  complexo como sendo uma 'resistência', tal como psicoterapeutas. No caso dos criminosos, pode acontecer que o complexo atingido seja de acento agradável -  embora isso não seja muito freqüente em criminosos -, o que levará a indagar se tal complexo irá  produzir a mesma reação que um complexo de acento desagradável.

    GABARITO: E
  • Gabarito E.

    Todas as afirmativas estão corretas.

  • Gab E

    No neurótico, o segredo está oculto de sua própria consciência; o criminoso simula conscientemente ignorar o segredo.

    ( ) No tratamento analítico, o neurótico ajuda a combater sua resistência através de esforços conscientes; o criminoso, ao contrário, não cooperará com a investigação criminal.

    ( ) No neurótico, a resistência está localizada na fronteira entre o consciente e o inconsciente; já no caso do criminoso, a resistência origina-se totalmente na consciência.


ID
2950888
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo a Resolução CFP nº 09/2018, os testes psicológicos, para serem reconhecidos para uso profissional de psicólogas e psicólogos, devem atender requisitos mínimos obrigatórios, entre os quais:

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º – Os testes psicológicos, para serem reconhecidos para uso profissional de psicólogas e psicólogos, devem possuir consistência técnico-científica e atender os requisitos mínimos obrigatórios, listados a seguir:

    I - apresentação de fundamentação teórica, com especial ênfase na definição do(s) construto(s), descrevendo seus aspectos constitutivo e operacional; (A - Errada)

    II - definição dos objetivos do teste e contexto de aplicação, detalhando a população-alvo; (B e E - Erradas)

    III - pertinência teórica e qualidade técnica dos estímulos utilizados nos testes; (Correta!)

    IV - apresentação de evidências empíricas sobre as características técnicas dos itens do teste, exceto para os métodos projetivos/expressivos; (C - Errada)

    (...)

    Que questão malandrinha!

  • A questão traz a letra seca da resolução citada, que diz em seu Art. 6º que os testes psicológicos, para serem reconhecidos para uso profissional de psicólogas e psicólogos, devem possuir consistência técnico-científica e atender os requisitos mínimos obrigatórios, listados a seguir:

    “I - apresentação de fundamentação teórica, com especial ênfase na definição do(s) construto(s), descrevendo seus aspectos constitutivo e operacional;

    II - definição dos objetivos do teste e contexto de aplicação, detalhando a população-alvo;

    III - pertinência teórica e qualidade técnica dos estímulos utilizados nos testes;

    IV - apresentação de evidências empíricas sobre as características técnicas dos itens do teste, exceto para os métodos projetivos/expressivos;

    V - apresentação de evidências empíricas de validade e estimativas de precisão das interpretações para os resultados do teste, caracterizando os procedimentos e os critérios adotados na investigação;

    VI - apresentação do sistema de correção e interpretação dos escores, explicitando a lógica que fundamenta o procedimento, em função do sistema de interpretação adotado, que pode ser:

    a) Referenciada à norma, devendo, nesse caso, relatar as características da amostra de normatização de maneira explícita e exaustiva, preferencialmente comparando com estimativas nacionais, possibilitando o julgamento do nível de representatividade do grupo de referência usado para a transformação dos escores.

    b) Diferente da interpretação referenciada à norma, devendo, nesse caso, explicar o embasamento teórico e justificar a lógica do procedimento de interpretação utilizado.

    VII - apresentação explícita da aplicação e correção para que haja a garantia da uniformidade dos procedimentos.

    Parágrafo único - Testes psicológicos estrangeiros adaptados para o Brasil devem atender aos incisos supracitados.

    VIII - Atenção aos requisitos explicitados nos artigos 30, 31, 32 e 33.

    GABARITO: D
  • Gab D

    pertinência teórica e qualidade técnica dos estímulos utilizados nos testes;


ID
2950891
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com a Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, existem três tipos de internação: voluntária, involuntária e compulsória. Sobre o tema, analise as afirmativas a seguir.


I. A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.

II. A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

III. A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e dos funcionários.


Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Art. 7A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.

    Art. 8º (...)

    § 1A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta

    Art. 9 A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.

  • Completando o comentário da Juliana e o enunciado da questão:

    Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:

    I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;

    II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e

    III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

  • LEI Nº 10.216/2001

     

    I) Art. 7º – A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.

     

    II) Art. 8º,§1º – A internação involuntária deverá, no prazo de 72, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

     

    III) Art. 9º – A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.

     

    Ainda segundo a Lei Paulo Delgado:

     

    Art. 6º,§ único – São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:

    I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;

    II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e

    III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • A questão traz a letra seca da lei citada, na qual podemos encontrar fundamentos para todos os três itens apresentados. Vejamos:

    Art. 7o A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.

    Parágrafo único. O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico assistente.

    Art. 8o A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento.

    § 1o A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

    § 2o O término da internação involuntária dar-se-á por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento.

    Art. 9o A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.

    GABARITO: E
  • Mas, no caso da internação involuntária, com a nova lei do Bozo, se for internações decorrentes de uso abusivo de substâncias não precisa mais comunicar ao MP não é isso?!
  • Gab E

    I. A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.

    II. A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

    III. A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e dos funcionários.


ID
2950894
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Maíra participa como voluntária de uma comunidade religiosa, oferecendo tratamento psicológico de reorientação de gênero para pessoas transexuais e travestis, caso estejam em sofrimento com suas identidades.


Em relação à Resolução CFP nº 001/2018, é correto afirmar que Maíra:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Resolução CFP nº 001/2018:

    Art. 8º - É vedado às psicólogas e aos psicólogos, na sua prática profissional, propor, realizar ou colaborar, sob uma perspectiva patologizante, com eventos ou serviços privados, públicos, institucionais, comunitários ou promocionais que visem a terapias de conversão, reversão, readequação ou reorientação de identidade de gênero das pessoas transexuais e travestis.

  • O erro da "D" é que ela pode prestar serviços psicológicos voluntários em instituições de vertente religiosa, o que não pode é nesse ou em qualquer outro espaço aviltar a psicologia agindo com falta de ética como é o caso, ao realizar uma intervenção condenada.

  • Basicamente toda a Resolução do Conselho Federal de Psicologia Nº 001/2018 reforça como a conduta adotada pela psicóloga em questão está em desacordo com a ética profissional. Porém podemos encontrar justificava para o gabarito da questão especificamente no Art. 7º:

    “As psicólogas e os psicólogos, no exercício profissional, não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização das pessoas transexuais e travestis.

    Parágrafo único: As psicólogas e os psicólogos, na sua prática profissional, reconhecerão e legitimarão a autodeterminação das pessoas transexuais e travestis em relação às suas identidades de gênero."


    GABARITO: E
  • Gab E

    comete infração ética, por ofertar serviço com viés patologizante em relação a pessoas transexuais e travestis.


ID
2950897
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nas famosas conferências proferidas por Michel Foucault no Brasil, A Verdade e as Formas Jurídicas, ele descreve o surgimento de instituições de “sequestro” (fábrica, escola, hospital, prisão) com finalidade de inclusão e normalização dos indivíduos.


Segundo Foucault, tais instituições possuem as seguintes características, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • B) CORRETA, controle sobre o tempo dos indivíduos: "Durante o século XIX, outras formas de controle passaram a vigorar, além da força de trabalho através de baixos salários frente à cargas horárias elevadas: o controle de como gastar o tempo livre e as economias do operário";

    C) CORRETA, gestão dos corpos para obtenção de força de trabalho: uma das funções mencionadas abaixo;

    D) CORRETA, polivalência dos poderes econômico, político e judiciário: uma das funções mencionadas abaixo;

    E) CORRETA, extração de saber sobre indivíduos submetidos à vigilância: uma das funções mencionadas abaixo;

    Foucault aborda três funções das instituições de sequestro:

    1) controle do tempo dos indivíduos

    2) O controle dos corpos;

    3) O tempo e a força dos trabalhadores são incorporados no sistema de produção por meio de um jogo de saber e poder: o poder que se exerce nessas instituições de controle é, além de econômico, também político, o micro poder exercido no interior de tais instituições é ainda um poder judiciário e por fim, é poder epistemológico, já que se extrai um saber dos indivíduos vigiados e se extrai um saber sobre estes seres humanos submetidos ao controle dos diferentes poderes mencionados.

  • Diferentemente das instituições do século XVIII que propunham um modelo de internamento como espécie de punição,  desordeiro, que não se enquadrava nas regras, que levava uma vida irregular, marginalizado pelo internamento, então, era uma resposta, uma espécie de punição, uma espécie de "reclusão de exclusão";  o panorama moderno é outro, pois a finalidade das novas instituições de reclusão tais  como a prisão, escola, fábrica, não é excluir os indivíduos, mas sim fixá-los. 
     A fábrica não exclui os indivíduos; liga-os a um aparelho de produção. A escola não   exclui os indivíduos; mesmo fechando-os; ela os fixa a um aparelho de transmissão do  saber. O hospital psiquiátrico não exclui os indivíduos; liga-os a um aparelho de  correção, a um aparelho de normalização dos indivíduos . O mesmo acontece com a   casa de correção ou com a prisão. Mesmo se os efeitos dessas instituições são a exclusão do indivíduo, elas têm como finalidade primeira fixar os indivíduos em um aparelho de normalização dos homens.  Assim diversa da reclusão do século XVIII a do século XIX será denominada por  Foucault de “sequestro" . A primeira tem como finalidade excluir o indivíduo da sociedade, já a segunda, tem como fim ligar o indivíduo a um aparelho normalizador, constituindo-se como uma inclusão por exclusão, ou vice-versa. Assim temos a oposição entre a reclusão e o sequestro, a reclusão do século XVIII tem por fim a exclusão do indivíduo tido  como marginal, já o sequestro do século XIX, tem como objetivo a sua inclusão e normalização.
    Foucault aborda, então, três funções das instituições de sequestro: 1) controle do tempo dos indivíduos - através do oferecimento do tempo dos indivíduos ao mercado e a sua compra por um salário; 2) o controle dos corpos através da valoração, do controle e da formação dos corpos dos indivíduos, aquele que deve ser formado, reformado, corrigido, o que vede adquirir aptidões, receber um certo número de qualidades, qualificar-se como um corpo capaz de trabalhar; 3) o tempo e a força dos trabalhadores são incorporados no sistema de produção por meio de um jogo de saber e pode, no qual o poder que se exerce nessas instituições de controle é, além de econômico, também político, o micro poder exercido no interior de tais instituições é ainda um poder judiciário e por fim, é poder epistemológico, já que se extrai um saber dos indivíduos vigiados e se extrai um saber sobre estes seres humanos submetidos ao controle dos diferentes poderes mencionados.

    GABARITO: A

  • Gab A

    repressão de acordo com os interesses da classe burguesa;


ID
2950900
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O debate sobre desigualdade de gênero no tema da alienação parental torna-se cada vez mais premente. Segundo a conhecida jurista Maria Clara Sottomayor, o componente ideológico de discriminação contra as mulheres, na teoria de Richard Gardner sobre a Síndrome de Alienação Parental (SAP), tem como uma de suas expressões:

Alternativas
Comentários
  • "Noutro ponto, toda sua teoria, em menos palavras, intentou introduzir evidências de suposta síndrome, para dissimular, na prática, abusos sexuais de fato ocorrentes, sobre os quais se colocou ele “permissivo em relação aos contatos sexuais entre pais e filhos”, como denuncia Maria Clara Sottomayor, da Escola de Direito do Porto da UCP."

    FONTE: www.conjur.com.br

  • De acordo com Sottomayor,

    • " ... os estudos de Gardner têm contribuído para que as alegações de abuso sexual, nos processos de regulação das responsabilidades parentais, se presumam falsas e para diabolizar a figura da mãe que pretende proteger os seus filhos, tornando patológico o exercício de direitos legais por parte da mulher que defende os seus filhos e contribuindo para a desvalorização da palavra das crianças e invisibilidade da violência contra mulheres e crianças."

    Fonte: SOTTOMAYOR, M. C. "Uma análise crítica da SAP e os riscos da sua utilização nos tribunais de família." Julgar, n.º 13, 2011.

    Gabarito: B

     

  • Maria Clara Sottomayor, em seu artigo intitulado "Uma análise crítica da Síndrome da Alienação Parental e os riscos da sua utilização nos tribunais de família" aponta que tem sido denunciado, nos EUA, que a teoria de  GARDNER, fazendo crer que se verifica uma epidemia de denúncias falsas de 
    abuso sexual de crianças, nos processos de divórcio, ao contrário do que  indicam os estudos sobre o tema, e tornando patológico o exercício de direitos legais por parte da mulher que defende os seus filhos, contribuiu para  a desvalorização da palavra das crianças e para a invisibilidade da violência contra mulheres e crianças, assumindo um significado ideológico muito claro: a menorização das crianças e a discriminação de gênero contra as  mulheres. Citando a Organização Nacional de Mulheres contra a  Violência (NOW), nos EUA, afirma que o psiquiatra GARDNER criou o conceito de 
    SAP e os advogados utilizam-no, na justiça, como uma estratégia defensiva  dos agressores de mulheres e dos predadores sexuais, como forma de explicar a rejeição da criança em relação a um dos progenitores ou para invalidar  alegações de violência ou de abuso sexual contra este progenitor, deslocando  a culpa para o progenitor protetor.

    O artigo pode ser acessado na íntegra em:
    https://www.google.com/url?q=http://julgar.pt/wp-content/uploads/2015/10/073-107-Aliena%25C3%25A7%25C3%25A3o-parental.pdf&sa=U&ved=2ahUKEwjlv8H3kqvlAhXcGLkGHYuoAhIQFjACegQICBAB&usg=AOvVaw1mLgq8uwug89DSpaSQ7_T-
    .
    GABARITO: B
  • Gab B

    presumir má-fé para as mães que denunciam abuso sexual dos filhos nos litígios de guarda;


ID
2950903
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Síndrome de Alienação Parental (SAP), criada na década de 80 pelo psiquiatra norte-americano Richard Gardner, teve repercussão no Brasil, inspirando a criação da Lei nº 12.318/2010.

Nesse contexto, analise os seguintes sintomas:


I. racionalizações fracas, absurdas ou frívolas para a depreciação do genitor alvo da alienação;

II. ambivalência afetiva em relação ao genitor alienado;

III. fenômeno do “pensador independente”.


De acordo com o autor, a criança alienada pode apresentar o(s) sintoma(s) descrito(s) em: 

Alternativas
Comentários
  • "Os principais sintomas da SAP são: campanha denegritória contra o genitor alienado, desde que não corresponda à realidade; racionalizações fracas, frívolas e absurdas para essa depreciação; falta de ambivalência na criança, que repete de maneira mecânica o mesmo discurso de apoio incondicional ao genitor alienante nas situações de conflito; presença do fenômeno do “pensador independente”, no qual a criança sustenta que chegou àquela conclusão sozinha, negando qualquer programação do genitor alienante; ausência de culpa sobre a crueldade ou exploração do genitor alienado; presença de encenações encomendadas em lugares públicos, extensão da animosidade aos familiares e amigos do genitor alienado"

  • Segundo Carvalho (2005), "síndrome é um conjunto de sintomas, tratando-se de mudanças de comportamento da criança ou do adolescente quando é programada pelo alienador, que pode ser um dos pais, parente ou guardião, para desprezar ou odiar o outro genitor, excluindo-o ou matando-o dentro de si." (p.515).

     

    Ainda de acordo com o mesmo autor, "a SAP se constitui por um conjunto de sintomas que compreendem:

    1. uma campanha denegritória contra o genitor alienado desde que não corresponda à realidade;

    2. racionalizações fracas, absurdas ou frívolas para a depreciação; (I)

    3. o fenômeno do pensador independente, no qual a criança sustenta que chegou àquela conclusão sozinha, negando qualquer programação do genitor alienante; (III)

    4. ausência de culpa sobre a crueldade e/ou a exploração contra o genitor alienado;

    5. apoio automático no qual a criança repete de maneira mecânica o mesmo discurso de apoio incondicional ao genitor alienante no conflito parental;

    6. a presença de encenações encomendadas em lugares públicos;

    7. programação da animosidade aos amigos e/ou à família extensa do genitor alienado; e

    8. falta de ambivalência; (II)" (CARVALHO, 2005, p.515-516).

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • O termo Síndrome da Alienação Parental (SAP) foi introduzido em 1985, pela psiquiatria norte-americana por Richard A. Gardner, do Departamento de Psiquiatria Infantil da Universidade de Columbia, New York, para identificar um distúrbio de infância que aparece quase exclusivamente no contexto de disputas de custódia de criança. E logo depois se difundiu na Europa, por meio de estudos realizados por F. Podevyn, causando muito interesse nas áreas da psicologia e no direito, por referir-se a uma entidade ou condição que constitui uma intersecção desses dois institutos do saber. 

    A síndrome deriva-se da prática da alienação parental, sendo considerada como um conjunto de sintomas, que se trata da mudança de comportamento da criança ou do adolescente, quando são programados pelo alienador, podendo ser tanto o pai quanto a mãe, se estendendo também à figura de qualquer outro parente dentro do círculo familiar.

    Pode parecer com a alienação parental, porém não se deve-se confundi-las, pois a síndrome é caracterizada como um transtorno, em que um dos genitores aliena o menor contra o outro genitor, em que realiza a “lavagem cerebral", “programação" ou “doutrinação".

    A SAP se constitui por um conjunto de sintomas que compreendem:

    a) uma campanha denegritória contra o genitor alienado;

    b) racionalizações fracas, absurdas ou frívolas para a depreciação;

    c) falta de ambivalência (existência de sentimentos antagônicos, por exemplo, amor e ódio);

    d) o fenômeno do pensador independente;

    e) ausência de culpa sobre a crueldade e/ou a exploração contra o genitor alienado;

    f) apoio automático ao genitor alienado no conflito parental;

    g) a presença de encenações encomendadas;

    h) programação da animosidade aos amigos e/ou à família extensa do genitor alienado.

    O artigo de referência pode ser acessado em:
    https://karoll015.jusbrasil.com.br/artigos/5297077...

    GABARITO: D
  • CONCORDO

  • I. racionalizações fracas, absurdas ou frívolas para a depreciação do genitor alvo da alienação;

    II. ambivalência afetiva em relação ao genitor alienado; Errado

    III. fenômeno do “pensador independente”.

    Gab D


ID
2950906
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Fernando e Raquel viviam em união estável, mas se separaram há cerca de um ano. Depois de algumas discussões sobre pagamento de pensão e cuidados com os filhos, ele decidiu ajuizar uma ação de guarda compartilhada, alegando impedimento dela à convivência familiar.


Com base na lei que dispõe sobre esse tema no Brasil, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A - É aplicada, no melhor interesse da criança/adolescente, mesmo que não haja concordância de uma das partes

    C - Constitui guarda alternada, não compartilhada

    D - Critério financeiro é invalido para definição de guarda

    E - O poder familiar só pode ser retirado em juízo e independe, em primeira análise, da situação conjugal

  • A lei referida no enunciado da questão é a Lei n° 13058 que alterouou o Código Civil para estabelecer o significado da expressão “guarda compartilhada" e dispor sobre sua aplicação.

    Após a edição de tal lei o Código ficou assim redigido:

    Art. 1.583.  A guarda será unilateral ou compartilhada.

    § 1º Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua ( art. 1.584, § 5 o ) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.

    § 2º Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos:

    § 3º  Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos.

    § 4º (VETADO) . 

    § 5º  A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos.

    Art. 1.584.  A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: 

    I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar; 

    II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe. 

    § 1º Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas. 

    § 2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor.

    § 3º Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar, que deverá visar à divisão equilibrada do tempo com o pai e com a mãe.  

    § 4 o A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de guarda unilateral ou compartilhada poderá implicar a redução de prerrogativas atribuídas ao seu detentor. 

    § 5º Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá a guarda a pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade. 

    § 6 o Qualquer estabelecimento público ou privado é obrigado a prestar informações a qualquer dos genitores sobre os filhos destes, sob pena de multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia pelo não atendimento da solicitação. 

    A seguir destaco as incorreções das demais alternativas:

    A) 
    a guarda compartilhada é aplicada sempre que possível, em havendo acordo entre as partes; 
    Como pudemos ver,  pode ser decretada pelo juiz.

    C)
    a guarda compartilhada implica a divisão idêntica dos dias e finais de semana de convivência familiar; Como descrito na lei, a divisão será equilibrada.  Essa divisão idêntica caracteriza outra forma de guarda, a alternada, que não tem previsão legal, estando presente apenas na doutrina. 

    D)
    a guarda deve ser unilateral quando um dos genitores reúne melhores condições para exercê-la
    É levado em consideração as condições fáticas (como por exemplo, destituição do poder familiar de um dos genitores) e o interesse dos filhos.

    E)
    a depender da situação conjugal, os pais não detêm o pleno exercício do poder familiar.
    Não depende da situação conjugal, os pais sempre o detém; e a sua perda se dará somente por decisão judicial.


    GABARITO: B

  • CÓDIGO CIVIL

    Art. 1.584 - ...

    § 2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor.

    • a) quando não houver acordo e estando ambos aptos a exercer o poder familiar;
    • c) o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com genitores;
    • d) aplicada quando um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor;
    • e) parentalidade não depende de conjugalidade;

    Gabarito: B


ID
2950909
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Ao mesmo tempo em que denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes são frequentes, implicando medidas protetivas urgentes para as vítimas e punições para os perpetradores, também são crescentes os casos de falsas denúncias.


Na comum inexistência de vestígios físicos, é recomendável que o perito psicólogo:

Alternativas
Comentários
  • "Na comum inexistência de vestígios físicos, uma avaliação psicológica abrangente demonstra-se imprescindível, devendo integrar diferentes fontes de informação e indicadores, já que alguns destes são contraditórios e inespecíficos. O perito deve possuir formação na área de atuação e conhecimentos sobre a legislação vigente, além de assegurar que a avaliação não se torne um elemento abusivo para o periciado."

     

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722012000200011

  • A questão parece encontrar referência no artigo de Luiziana Souto Schaefer, Silvana Rossetto e Christian Haag Kristensen, "Perícia psicológica no abuso sexual de crianças e adolescentes", que objetivaram revisar, com base na literatura nacional e internacional recente, o papel da perícia psicológica no abuso sexual infantojuvenil.

    Segundo as autoras,  ao mesmo tempo em que denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes são frequentes, implicando em medidas protetivas urgentes para as vítimas e punições para os perpetradores, também são crescentes os casos de falsas denúncias. Na comum inexistência de vestígios físicos, uma avaliação psicológica abrangente demonstra-se imprescindível, devendo integrar diferentes fontes de informação e indicadores, já que alguns destes são contraditórios e inespecíficos. O perito deve possuir formação na área de atuação e conhecimentos sobre a legislação vigente, além de assegurar que a avaliação não se torne um elemento abusivo para o periciado.

    O artigo pode ser acessado na íntegra em:
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext...

    GABARITO: E
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.

  • Gab E

    integre de forma abrangente diferentes fontes de informação e indicadores.


ID
2950912
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

João Pedro é psicólogo da Defensoria Pública, a quem foi solicitado realizar avaliação psicológica de um jovem que cometeu ato infracional, mas que por ora está em liberdade. Teme-se que o jovem receba uma medida grave por ser morador de comunidade e não coabitar com a mãe nem com o pai. Ao final da avaliação, João Pedro confeccionará um laudo.


De acordo com a Resolução CFP nº 007/2003, o relatório psicológico deve:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe qual o erro da letra A ?

  • "A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição"

  • Karla Graciano Ribeiro, o erro da letra A creio que esteja no ''omitir''

  • letra "d" refere-se a estrutura do PARECER e não do relatório

  • É importante lembrar que a partir da vigência da nova resolução Nº 006/2019, a referida resolução Nº 007/2003 passará a ser revogada.

  • A) A resolução 007/2003 ainda não diferenciava laudo de relatório.

    "A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, ..."

    B) "Os termos técnicos devem, portanto, estar acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam."

    C) "A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição."

    D) "O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação, descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão"

    E) "Na elaboração de documento, o psicólogo baseará suas informações na observância dos princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo. Enfatizamos aqui os cuidados em relação aos deveres do psicólogo nas suas relações com a pessoa atendida, ao sigilo profissional, às relações com a justiça e ao alcance das informações - identificando riscos e compromissos em relação à utilização das informações presentes nos documentos em sua dimensão de relações de poder."

  • A questão traz a letra seca da Resolução do Conselho Federal de Psicologia N° 007/2003, que fala que o relatório ou laudo psicológico é um a apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica e deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo.

    Segundo a resolução, a finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.

    Lembrando que em 26 de março de 2019 foi publicada nova resolução (Nº 6/2019), que trata do assunto, a qual se encontra vigente atualmente e revogou a Resolução Nº 007/2003 utilizada como referência para a questão.

    GABARITO: C

  • Gab C

    "A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição."


ID
2950915
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Apesar das críticas da teoria queer contra o falocentrismo edipiano presente na psicanálise, pode-se dizer que Lacan ultrapassa tal perspectiva a partir dos anos 60, quando ele próprio passa a se situar para além da operação significante da metáfora paterna.


Nesse mesmo contexto teórico, ele elabora as fórmulas quânticas da sexuação, cuja partilha entre os sexos é feita a partir da dimensão:

Alternativas
Comentários
  • O interesse deste ensaio é apresentar o avanço teórico produzido por Lacan a partir da introdução da lógica em torno do problema da sexuação, no qual ele delimitou de forma precisa o posicionamento masculino e feminino por meio de suas modalidades de gozo. É, então, com suas famosas fórmulas da sexuação que o ensino lacaniano articula a diferença anatômica sob a oposição de duas lógicas (a do todo-fálico nos homens e do não-todo nas mulheres) e também duas espécies distintas de gozo (o fálico e o suplementar). Tais construções revelam uma virada decisiva na abordagem da feminilidade, no qual está em evidência a formalização do além do Édipo – uma maneira de aceitar a proposição edípica, mas também de apontar que em seu horizonte só podemos reconhecer a lógica do todo-fálico, que produz a posição masculina, mas não a feminina.

    Todo fálico e não-todo: construções lacanianas sobre a sexuação

     

    All phallic and non-all: Lacan elaborations about the sexualization

     

     

    Flavia Bonfim

    Consultório particular, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil

  • Em "Diretrizes para um Congresso sobre a sexualidade feminina" em sua primeira tentativa sistemática de abordar a questão da sexualidade  feminina, Lacan irá propor a escrita de suas fórmulas da sexuação para distinguir a divisão entre homens e mulheres no que concerne à relação de cada um com o gozo sexual propriamente dito.

    GABARITO: B
  • Gab B

    Delimitou de forma precisa o posicionamento masculino e feminino por meio de suas modalidades de gozo.


ID
2950918
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A expressão “ideologia de gênero” passou a ser usada por setores conservadores da sociedade brasileira, embora não corresponda a nenhuma linha de pensamento, e sim a um slogan que tende a reafirmar valores morais tradicionais e negar a igualdade de direitos às mulheres e pessoas LGBTI+. Por sua vez, os estudos de gênero têm como objetivo mapear diferenças sociais entre gêneros e mostrar como surgem as desigualdades, jamais impor um estilo de vida.


De acordo com o glossário proveniente desses estudos, se a pessoa se identifica com o gênero feminino apesar de ter sido biologicamente designada ao nascer como pertencente ao sexo masculino, e sente atração sexual e afetiva por pessoas do gênero feminino, ela é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Importante aqui,  fazermos distinção entre alguns conceitos que podem gerar confusão:
    Identidade de gênero: É como a pessoa se vê e se sente. Tem a ver com identificação. Ela pode se enxergar mulher cisgênero, homem  cisgênero, transgênero, entre outres, e até não se identificar com 
    nenhum deles.
    Sexo: É uma característica biológica. Pode ser masculino, feminino ou  intersexo.
    Orientação sexual: É o que a pessoa sente por outra. Também está  ligada à atração. Uma pessoa pode ser homossexual, heterossexual,  bissexual, pansexual etc.
    Apesar de falar de gênero, a questão traz também a orientação sexual: mulher trans homossexual,  no caso da descrição apresentada.
    Transgênero abrange todas as pessoas que não se identificam com o gênero que lhes foi designado ao nascer. No entanto, entre a comunidade trans é possível encontrar ainda identidades como "transexual" e "travesti". Muito frequentemente, o termo transexual se refere a uma pessoa que passou pela transição de gênero de maneira física, através de cirurgia de confirmação de gênero para adequação dos genitais e de tratamento hormonal. Já a travesti seria aquela a quem foi atribuído o sexo masculino ao nascer, mas que se veste e se expressa com características femininas. Nem todos os transgêneros, no entanto, buscam este tipo de transição.
    Agênero é aquele que tem identidade de gênero neutra, ou seja, não têm um gênero.
    Não-binário é um termo associado a pessoas cuja identidade ou expressão de gênero não se limita às categorias "masculino" ou "feminino". Algumas pessoas não-binárias podem sentir que seu gênero está em algum lugar entre homem e mulher, ou até podem definir seu gênero de maneira totalmente diferente — e distante — destes dois polos. Não é, necessariamente, sinônimo de transgênero ou transexual. Uma pessoa não-binária também pode se apresentar como "genderqueer" ou afirmar que tem identidade de gênero "não-conformista".

    Pansexual é o indivíduo que aprecia e é atraído por pessoas de todos os tipos de gênero e orientações sexuais. Não se limitam apenas ao gênero masculino ou feminino ou a uma determinada orientação sexual. Por exemplo, podem se relacionar com transgêneros (indivíduos que nascem com um sexo, mas se identificam com o aposto) ou os intersexuais (pessoas que se identificam com os dois gêneros: masculino e feminino).

    GABARITO: A

    Veja mais em https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2..
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.

  • Gab A

    a pessoa se identifica com o gênero feminino apesar de ter sido biologicamente designada ao nascer como pertencente ao sexo masculino, e sente atração sexual e afetiva por pessoas do gênero feminino

  • Na orientação sexual de pessoas trans deve-se levar em consideração a atração sexual em relação à identidade de gênero. Ou seja, uma mulher trans que sente atração somente por outras mulheres (sendo ela trans ou não) possui orientação homoafetiva.


ID
2950921
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação ao trabalho de Piaget sobre o desenvolvimento infantil, analise as afirmativas a seguir.


I. Todas as crianças passam pelos quatro estágios de desenvolvimento na mesma ordem, mas algumas o fazem com maior rapidez.

II. Esquemas são categorias mentais que organizam a experiência, com base em ações na infância e em propriedades abstratas na adolescência.

III. O estágio sensório-motor se estende do nascimento até os dois anos, em que se progride das ações reflexas para o processamento simbólico.


Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I) Correta. Piaget afirma que todas as crianças passam pelos quatro estágios e seguindo essa sequência (KAIL, 2004). Item também foi cobrado na questão "Q781178": FGV - 2015 - TJ-PI - Analista Judiciário - Psicólogo, sendo que a FGV colocou que não ocorrem na mesma sequência, o que tornou o item incorreto.

    II) Correta. Mesmo item da questão "Q781178": FGV - 2015 - TJ-PI - Analista Judiciário - Psicólogo. Ou seja, se é recorrente, é importante. Não esquecer: Esquemas são categorias mentais que organizam a experiência, com base em ações na infância e em propriedades abstratas na adolescência.

    III) Correta.

    KAIL, Robert V. A criança.São Paulo: Prentice Hall, 2004.

    Acrescentando informações referente à questão mencionada, FGV já cobrou:

    *A assimilação ocorre quando novas experiências são incorporadas de imediato aos esquemas existentes (item dado como correto pela banca).

  • Jean William Fritz Piaget foi um biólogo, psicólogo e epistemólogo suíço, considerado um dos mais importantes pensadores do século XX, que fundou a Epistemologia Genética, teoria do conhecimento com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano.

    Através da minuciosa observação dos seus filhos e principalmente de outras crianças, Piaget propôs a existência de quatro estágios de desenvolvimento cognitivo infantil:

    ·         Período Sensório-motor (0 a 2 anos): a criança nasce em um universo para ela caótico, habitado por objetos evanescentes (que desapareceriam uma vez fora do campo da percepção), com tempo e espaço subjetivamente sentidos, e causalidade reduzida ao poder das ações, em uma forma de onipotência; as funções mentais limitam-se ao exercício dos aparelhos reflexos inatos; o universo que circunda a criança é conquistado mediante a percepção e os movimentos (como a sucção, o movimento dos olhos, por exemplo). Com o amadurecimento, a criança vai aperfeiçoando tais movimentos reflexos e adquirindo habilidades e chega ao final do período sensório-motor já se concebendo dentro de um cosmo com objetos, tempo, espaço, causalidade objetivados e solidários, entre os quais situa a si mesma como um objeto específico, agente e paciente dos eventos que nele ocorrem.

    ·         Período pré-operatório (2 a 7 anos): o que marca a passagem do período sensório-motor para o pré-operatório é o aparecimento da função simbólica ou semiótica, ou seja, é a emergência da linguagem, acarretando modificações importantes em aspectos cognitivos, afetivos e sociais da criança, uma vez que ela possibilita as interações  interindividuais e fornece, principalmente, a capacidade de trabalhar com representações para atribuir significados à realidade. Contudo, embora o alcance do pensamento apresente transformações importantes, ele caracteriza-se, ainda, pelo egocentrismo, uma vez que a criança não concebe uma realidade da qual não faça parte, devido à ausência de esquemas conceituais e da lógica.

    ·         Período das operações concretas (7 a 11, 12 anos): neste período o egocentrismo intelectual e social (incapacidade de se colocar no ponto de vista de outros) que caracteriza a fase anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes  (próprios e de outrem ) e de integrá-los de modo lógico e coerente. Um outro aspecto importante neste estágio refere-se ao aparecimento da capacidade da criança de interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor (se lhe perguntarem, por exemplo, qual é a vareta maior, entre várias, ela será capaz de responder acertadamente comparando-as mediante a ação mental, ou seja, sem precisar medi-las usando a ação física). Contudo, embora a criança consiga raciocinar de forma coerente, tanto os esquemas conceituais como as ações executadas mentalmente se referem, nesta fase, a objetos ou situações passíveis de serem manipuladas ou imaginadas de forma concreta.

    ·         Período das operações formais (12 anos em diante): nesta fase a criança, ampliando as capacidades conquistadas na fase anterior, já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através deles executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal; a criança adquire capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta: discute valores morais de seus pais e constrói os seus próprios (adquirindo, portanto, autonomia). De acordo com a tese piagetiana, ao atingir esta fase, o indivíduo adquire a sua forma final de equilíbrio, ou seja, ele consegue alcançar o padrão intelectual que persistirá durante a idade adulta. Isso não quer dizer que ocorra uma estagnação das funções cognitivas, a partir do ápice adquirido na adolescência. Esta será a forma predominante de raciocínio utilizada pelo adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade, mas não na aquisição de novos modos de funcionamento mental.

    Tendo visto isso, vamos à análise das assertivas:

    I. Todas as crianças passam pelos quatro estágios de desenvolvimento na mesma ordem, mas algumas o fazem com maior rapidez.

    CORRETA. A ordem de sucessão é constante, embora as idades médias que os caracterizam possam variar de um indivíduo para o outro, conforme o grau de inteligência, ou de meio social a outro.

    O desenrolar dos estágios é portanto, capaz de motivar acelerações ou atrasos, mas a ordem da sucessão permanece constante nos domínios (operações, etc...) em que se pode falar desses estágios.

    II. Esquemas são categorias mentais que organizam a experiência, com base em ações na infância e em propriedades abstratas na adolescência. 

    CORRETA. Exatamente. Os primeiros esquemas do recém-nascido são esquemas reflexos: ações espontâneas  que surgem automaticamente em presença de certos estímulos. No transcorrer dos intercâmbios da criança com o meio ambiente logo os esquemas  reflexos vão se mostrar certos desajustes, exigindo transformações. Surgem, então os esquemas de ação: novas organizações de ações que se conservam através das situações e objetos aos quais se aplicam.

    III. O estágio sensório-motor se estende do nascimento até os dois anos, em que se progride das ações reflexas para o processamento simbólico. 

    CORRETA. Exatamente. O bebê progride de ações reflexa instintivas para o início de um processamento simbólico que será melhor desenvolvido no estágio seguinte com a aquisição da linguagem.

    GABARITO: E
  • mas Piaget em nenhum momento fala que algumas crianças passam mais rápido que as outras.
  • "É importante ressaltar que as idades apresentadas para cada estágio são apenas médias. Assim sendo, podem variar de um sujeito para o outro, de acordo com seu meio social e o grau da inteligência, mas a ordem dos estágios é a mesma para todos os indivíduos." (Ferraciolli,1999)


ID
2950924
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à Justiça Restaurativa, analise as afirmativas a seguir.


I. É uma técnica de solução de conflitos que prima pela criatividade e sensibilidade na escuta das vítimas e dos ofensores.

II. O mediador determina a melhor solução do litígio a partir de prévia escuta das partes envolvidas.

III. Não pode ser aplicada em crimes mais graves.


Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • OBS: Sugiro consultarem a Resolução Nº 225 de 31/05/2016, do CNJ.

    As características e fundamentos principais da Justiça Restaurativa foram descritos resumidamente por Damásio de Jesus (2006) em seu artigo intitulado como “Organizações das Nações Unidas (ONU) recomenda a adoção da Justiça Restaurativa”, a seguir expostos:

    “1.ª) os princípios da Justiça Restaurativa devem obedecer às regras legais da Justiça Criminal;

    2.ª) pode ser aplicada em qualquer fase do procedimento penal;

    3.ª) é empregada quando presentes elementos seguros da prática de uma infração penal;

    4.ª) depende do consentimento do ofensor e da vítima;

    5.ª) a participação do ofensor num processo restaurativo não pode ser usada como prova de confissão da sua culpabilidade num procedimento acusatório regular;

    6.ª) nenhuma das partes, ofensor e vítima, pode ser coagida a aceitar a apreciação do fato pela Justiça Restaurativa;

    7.ª) quando, na Justiça Restaurativa, não for possível a solução do caso, o procedimento deverá ser remetido à Justiça Criminal comum”.

    Ao analisar a estrutura punitiva do Brasil, De Vitto (2008) questiona se as instituições e a própria sociedade brasileira estariam preparadas para aceitar o modelo restaurativo em uma acepção mais ampla, inclusive para os tipos penais mais graves existentes no ordenamento jurídico pátrio. Para o autor, a resposta a essa indagação pode ser positiva a depender da aplicação adequada do instituto.

    Com relação aos itens:

    I. CORRETA. É uma técnica de solução de conflitos que prima pela criatividade e sensibilidade na escuta das vítimas e dos ofensores.

    II. ERRADO. O mediador determina a melhor solução do litígio a partir de prévia escuta das partes envolvidas.

    III. ERRADO. Não pode ser aplicada em crimes mais graves.

    Com relação às referências:

    DE VITTO, Renato de Campos. Reflexões sobre a compatibilidade do modelo restaurativo com o sistema de justiça brasileiro. In: Revista IOB de Direito Penal e Processo Penal, Porto Alegre, vol.9, n.49, abr./maio 2008, pp 199-209.

    JESUS, Damásio de. Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda a adoção da Justiça Restaurativa. SãoPaulo: Complexo Jurídico Damásio de Jesus, maio 2006. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/21985-21986-1-PB.pdf>.

    Fontes consultadas e baseado no artigo de Bárbara Garcia, disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18529

    Quais referências vocês sugerem?

  • No artigo de  Sérgio Oliveira de Souza, intitulado "Justiça Restaurativa: o que é e como funciona" podemos encontrar referências para responder a todos os itens. Vejamos: 

    I. É uma técnica de solução de conflitos que prima pela criatividade e sensibilidade na escuta das vítimas e dos ofensores.

    CORRETA. Conforme o autor,  em funcionamento há cerca de 10 anos no Brasil, a prática da Justiça Restaurativa é conhecida como uma técnica de solução de conflitos que prima pela criatividade e sensibilidade na escuta das vítimas e dos ofensores, a prática tem iniciativas cada vez mais diversificadas e já coleciona resultados positivos.



    II. O mediador determina a melhor solução do litígio a partir de prévia escuta das partes envolvidas.

    INCORRETA. O mediador faz o encontro entre vítima e ofensor e eventualmente as pessoas que as apoiam. Nesse ambiente se faz a busca de uma solução que seja aceitável.


    III. Não pode ser aplicada em crimes mais graves. 

    INCORRETA. Segundo o autor, pode também ser aplicada aos mais graves. No Brasil tem-se trabalhado, ainda, na maioria das vezes, com os crimes mais leves, porque ainda não se tem estrutura apropriada para os crimes mais graves.


    O artigo pode ser acesso em: https://sergiooliveiradesouza.jusbrasil.com.br/art...

    GABARITO: A
  • Somente a assertiva I está correta. Vejamos a correção das demais assertivas

    II) não é o mediador quem determina a melhor solução, pois isso cabe somente às partes;

    III) não há restrição quanto aos crimes de maior potencial ofensivo, aliás, sua aplicação nessas circunstâncias é juridicamente possível e socialmente necessária no Brasil, a despeito de todos os óbices existentes a seu adequado funcionamento.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: A


ID
2950927
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Verificou-se que a menina Maria Luísa, de 4 anos, estava sendo submetida a maus-tratos, o que ensejou seu acolhimento institucional.


Segundo o ECA (Lei nº 8.069/90), a permanência em programa de acolhimento, exceto se comprovada necessidade fundamentada pela autoridade judiciária, NÃO se prolongará por mais de:

Alternativas
Comentários
  • O prazo era de dois anos, a partir da Lei nº 13.509 foi alterado para 18 meses.

  • Gabarito C

    ECA

    art. 19, § 2º -  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. 

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 19, §2° A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 meses, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: C

  • A questão traz a letra seca do Estatuto da Criança e do Adolescente. Vejamos:

    Art. 19.  É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.

    § 1o  Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.

    § 2o  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária

    § 3o  A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei.

    § 4o  Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial

    § 5o  Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional.              

    § 6o  A mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar.              

    Vale salientar que esse prazo foi alterado em 2017 pela Lei nº 13.509, sendo anteriormente considerado o período de 2 (dois) anos.

    GABARITO: C

  • Gabarito C

    art. 19, § 2º -  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses),


ID
2950930
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Desde o início do século XX, as políticas produzidas para os ditos “menores” priorizavam o afastamento de suas famílias de origem e a “internação”.


A partir da década de 1970, todavia, a internação maciça passou a não atender mais os anseios sociais, dado o entendimento de que os “internatos” funcionariam como escolas de crime, e a família passou a ser considerada o melhor espaço para o desenvolvimento físico e psicológico de uma criança.

A criação da Agência de Adoção, em 1979, inseria-se nessa conjuntura.

Com relação à adoção, atualmente, analise as afirmativas a seguir.

I. Trata-se de uma importante estratégia de oferecer oportunidades de desenvolvimento e um futuro melhor às crianças pobres.

II. Decorre diretamente da desorganização familiar e de gravidezes indesejadas.

III. Consiste em uma medida excepcional e irrevogável, à qual se se deve recorrer apenas quando esgotados todos os recursos para manter a criança (ou adolescente) na família natural ou extensa.


Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • III) Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.

    § 1 A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009).

    Gabarito: C, somente III está correta.

  • Nesse tipo de questão é preciso rejeitar todo tipo de afirmação de cunho moralista, higienista, assistencialista e que remetam ao binômio carência e delinquência.

    LEI Nº 8.069/1990

    Art. 39 – ...

    §1º A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: C

  • Existe uma lei específica que dispõe sobre a adoção, Lei n° 12010/2009 que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente:

    Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.

    § 1 o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei. 

    § 2 o É vedada a adoção por procuração. 

    § 3 o Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)


    Os demais itens apenas trazem estereótipos e preconceitos a respeito do assunto.

    GABARITO: C

ID
2950933
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A jovem Débora, de 20 anos, ficou grávida de um namorado que não quis assumir o filho. Considerando-se muito jovem, a gestante decidiu entregar o filho para adoção.


Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90), a jovem deverá ser obrigatoriamente encaminhada sem constrangimento para:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

  • Vara da Infância

  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 13 – ...

    §1° As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude (JIJ);

                       

    Art. 19-A A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude (JIJ);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente:

    Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

    § 1 o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude.

    § 2 o Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência social em seu componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar.

    GABARITO: E
  • Pesquiso sobre crase e olha o que o QCONCURSOS me dá de questão!!!

  • Gab E

    Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude


ID
2950936
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Michel Foucault, a prisão não objetiva apenas corrigir indivíduos, mas, principalmente, fabricar a delinquência, ou seja, forjar o “sujeito delinquente”.

Para Foucault, a prisão como aparato punitivo é um dos símbolos do poder:

Alternativas
Comentários
  • Sobre o poder disciplinar, em recortes do livro Vigiar e Punir, de Foucault:

    Walhausen, bem no início do século XVII, falava da “correta disciplina”, como uma arte do “bom adestramento”. O poder disciplinar é com efeito um poder que, em vez de se apropriar e de retirar, tem como função maior “adestrar”; ou sem dúvida adestrar para retirar e se apropriar ainda mais e melhor. Ele não amarra as forças para reduzi-las; procura ligá-las para multiplicá-las e utilizá-las num todo. Em vez de dobrar uniformemente e por massa tudo o que lhe está submetido, separa, analisa, diferencia, leva seus processos de decomposição até às singularidades necessárias e suficientes. “Adestra” as multidões confusas, móveis, inúteis de corpos e forças para uma multiplicidade de elementos individuais — pequenas células separadas, autonomias orgânicas, identidades e continuidades genéticas, segmentos combinatórios. [...] Em suma, a arte de punir, no regime do poder disciplinar, não visa nem a expiação, nem mesmo exatamente a repressão. Põe em funcionamento cinco operações bem distintas: relacionar os atos, os desempenhos, os comportamentos singulares a um conjunto, que é ao mesmo tempo campo de comparação, espaço de diferenciação e princípio de uma regra a seguir. [...] E para voltar ao problema dos castigos legais, a prisão com toda a tecnologia corretiva de que se acompanha deve ser recolocada aí: no ponto em que se faz a torsão do poder codificado de punir, em um poder disciplinar de vigiar. [...] Mas devemos não esquecer que a prisão, figura concentrada e austera de todas as disciplinas, não é um elemento endógeno no sistema penal definido entre os séculos XVIII e XIX. O tema de uma sociedade punitiva e de uma semiotécnica geral da punição que sustentou os códigos “ideológicos” — beccarianos ou benthamianos — não fazia apelo ao uso universal da prisão. Essa prisão vem de outro lugar — dos mecanismos próprios a um poder disciplinar."

  • De acordo com a teoria foucaultiana, podemos considerar a prisão  como a organização onde aparentemente se levou mais longe a tecnologia do poder disciplinar, através da organização do espaço, do controle do tempo, da vigilância e do exame contínuo. Todavia, o poder disciplinar pode sér encontrado em outras instituições, geralmente aquelas que se organizam em locais fechados e com estruturas burocráticas rígidas, como a fábrica, o manicômio, o convento e algumas escolas. Contudo, a não realização plena do poder disciplinar não indica sua ausência e nem mesmo sua pouca importância. O poder disciplinar é um aspecto essencial de qualquer organização formal no capitalismo burocrático.
    O poder disciplinar instaura um novo universo que deixa de lado o suplício, a desnutrição, o esquartejamento ou o dilaceramento em praça pública, práticas comuns nas velhas monarquias que assim vingavam as desobediências ao rei e à sua ordem política ou religiosa. O novo universo é o da vigilância, do controle sobre o corpo, que se vai difundindo paulatina mas firmemente dominando as instituições penais. Á prisão é fruto do novo universo, a região mais sombria do aparelho de justiça, o local onde o poder de punir, que não mais ousa exercer-se com o rosto descoberto, organiza silenciosamente um campo de objetividade em que o castigo poderá funcionar em plena luz como terapêutica e, a sentença se inscreve entre os discursos do saber.

    GABARITO: E
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
2950939
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na matriz criminológica positivista lombrosiana, entende-se o sujeito criminoso como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    "No tocante ao positivismo no campo do direito penal tem-se que a “Escola Positiva pode ser dividida em três fases distintas, com três autores símbolos em cada uma delas: fase antropológica: Cesare Lombroso (L’Uomo Delinqüente); fase jurídica: Rafael Garofalo (Criminologia); e fase sociológica: Enrico Ferri (Sociologia Criminale)”.

    (...)

    Sem sombra de dúvida este fora o marco histórico e científico o qual reuniu todas as condições indispensáveis para que a criminologia começasse a se despontar como ciência e a explicar os mistérios do delito e do delinqüente como patologias individuais e sociais dentro e fora do campo do direito penal.

    (...)

    Cesare Lombroso (1835-1909), antropólogo e médico-psiquiatra italiano, veio abrir novos horizontes aos estudos sobre o criminoso e a pena, atentando-se à figura do homem delinqüente, observando-o antes mesmo de observar o crime. Lombroso parte da ideia básica da existência de um criminoso nato, cujas anomalias constituiriam um tipo antropológico específico."

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13301

  • Cesare Lombroso, médico psiquiatra, foi o principal fundador da Escola Positiva, ao lado de Enrico Ferri e Raffaele Garofalo, responsáveis por  inaugurar a etapa científica da criminologia no final do século XX. 

    Lombroso marcou esse período devido às suas ideias a respeito da relação entre o delito e o criminoso. Preocupou-se em estudar o homem delinquente conferindo-lhe características morfológicas, influenciando uma série de estudiosos a realizarem pesquisas mais profundas acerca do coeficiente humano existente na ação delituosa. 

    Em suma, concebia o criminoso como um indivíduo distinto dos demais, um subtipo humano.Dessa forma, fundamentava o direito de castigar, não como meio e finalidade de punir o agente que praticou o ato delituoso, mas sim, com o propósito de conservar a sociedade, combatendo assim a criminalidade.

    GABARITO: A

  • Cesare Lombroso

    • Antropólogo italiano

    • Expoente do Escola Positivista da Criminologia (Séc. XIX)

    Estudou profundamente os caracteres físicos e fisiológicos dos criminosos, para tentar estabelecer uma correlação entre as características corporais e as tendências delitivas

    • O criminoso nato, predestinado ao crime, possui forte componente atávico que o direciona para a delinquência. Produto da não-evolução.

    Criminoso nato seria portador de estigmas, isto é, sinais anatômicos, psicológicos, comportamentais que denotariam seu status de criminoso, tais como:

    • sobrancelhas salientes, mandíbulas volumosas, assimetrias cranianas, grande número de tatuagens, pouca sensibilidade à dor, fraca acuidade visual, canhotismo.

  • O chamado sujeito criminoso patológico remonta a classificação de criminoso nato inicialmente

    concebida por Enrico Ferri e difundida amplamente por Cesare Lombroso, sendo, pois,

    aquele indivíduo degenerado, geneticamente orientado à delinquência, com características

    físicas ligadas ao atavismo.

    Fonte: Gran Cursos - Dalbertom Caselato Junior

  • Gab A

    Sem sombra de dúvida este fora o marco histórico e científico o qual reuniu todas as condições indispensáveis para que a criminologia começasse a se despontar como ciência e a explicar os mistérios do delito e do delinqüente como patologias individuais e sociais dentro e fora do campo do direito penal.


ID
2950942
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Foucault, no final do século XVIII, a biopolítica surge como forma de racionalização dos problemas colocados para a prática governamental, pelos fenômenos próprios da população, como saúde, higiene, natalidade, longevidade e raça.

No contexto de exercício biopolítico, um importante instrumento de produção do “sujeito-criminoso” é:

Alternativas
Comentários
  • Um recorte:

    "Foucault (2002) afirma ainda que surgiu, a partir do final do século XVIII, o poder sobre a vida, o poder de ‘fazer viver e deixar morrer’. A biopolítica está voltada ao homem-espécie (e não ao homem-corpo), à massa global e busca atuar sobre fenômenos aleatórios, em série, que afetam os processos típicos de todo ser vivente: nascimento, morte, doença, entre outros. [...] Nesse contexto de exercício biopolítico um importante instrumento de produção de ‘sujeitos-criminoso’ chama-se racismo de Estado. Para Foucault (2002) até o surgimento dessa modalidade de poder a sociedade ainda não havia experimentado aquilo que denominou racismo de Estado, mecanismo por meio do qual é introduzida uma separação entre os grupos da população e que tem como grande propósito disseminar a idéia da existência de um perigo social interno que deve ser combatido para que assim a população viva cada vez mais forte e saudável. Em outras palavras pode-se definir o racismo de Estado a partir de suas duas funções: executar uma distinção entre a massa populacional, elegendo assim aqueles que ‘fará viver’ e os outros que ‘deixará morrer’; e propagar a idéia que é preciso ‘deixar morrer’ uma parte da população, a parte mais fraca, os anormais, os inferiores, para que a população – como um todo – viva cada vez mais forte e saudável. “A morte do outro não é simplesmente a minha vida, na medida em que seria minha segurança pessoal; a morte do outro, a morte da raça ruim, da raça inferior (ou do degenerado, ou do anormal), é o que vai deixar a vida em geral mais sadia; mais sadia e mais pura” (Foucault, 2002, p. 305). Assim, Foucault (2002) mostra o uso do racismo de Estado como uma arma biológica e não militar. Uma arma de ‘deixar morrer’ de formas diretas e indiretas: expondo à morte, multiplicando para alguns os riscos de morte, rejeitando, expulsando. Uma arma usada para acabar com os inimigos que não são necessariamente indivíduos, mas sim representantes de perigos à espécie como um todo."

    Barbosa, R. B.; Bicalho, P. P. G. (2013) ‘Sujeito-criminoso’: mecanismos de produção de subjetividade operantes em policiais e moradores de favelas do Rio de Janeiro, Brasil. Revista Latinoamericana de Psicología Social IMB, pp. 83-110.

    Foucault, M. (2002). Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes.

  • A questão parece estar referenciada no artigo de Roberta Brasilino Barbosa intitulado "Sujeito-criminoso': mecanismos de produção de  subjetividade operantes em policiais e moradores de 
    favelas do Rio de Janeiro, Brasil", no qual a autora, partindo da observação de um tratamento social naturalizado no que  tange crime e criminoso, coloca em análise alguns  mecanismos por meio dos quais são fabricadas diferentes existências qualificadas como desviantes.
    Segundo ela, Foucault afirma ainda que, complementando e assim modificando os poderes de soberania e disciplina apresentados acima,  surgiu, a partir do final do século XVIII, o poder sobre a vida, o poder de 'fazer viver e deixar morrer'. A biopolítica está voltada ao  homem-espécie (e não ao homem-corpo), à massa global e busca atuar sobre fenômenos aleatórios, em série, que afetam os 
    processos típicos de todo ser vivente: nascimento, morte, doença, entre outros. Essa atuação acontece na forma de intervenções que  regulam a vida, a maneira como se vive, procurando controlar seus acidentes. E os mecanismos de regulação usados são  particularmente mais sutis e capilarizados. O controle passa a ser exercido sobre a população – “corpo múltiplo com inúmeras 
    cabeças" – e pela população, essa que é então tratada simultaneamente como uma questão científica,  biológica e política. É ainda importante destacar que a biopolítica ocupa-se da instalação de mecanismos reguladores que visam à  manutenção de um equilíbrio entre a massa global sobre a qual atua. E para que essa homeostase seja alcançada há intensa  preocupação com “a segurança do conjunto em relação aos perigos internos". Dessa forma é possível  afirmar que a racionalidade política na qual se baseia essa modalidade de poder tem no dispositivo de segurança um dos seus mais importantes pilares de sustentação. Afinal, um dos aspectos diferenciadores da biopolítica em relação aos poderes soberano e  disciplinar é a construção do desejo de ser governado que se pauta justamente na ideia (que também é uma fabricação) da  existência de perigos, riscos, contra os quais a população anseia por proteção. 
    Ainda de acordo com a autora, nesse contexto de exercício biopolítico um importante instrumento de produção de 'sujeito-criminoso' chama-se racismo de Estado.  Para Foucault até o surgimento dessa modalidade de poder a sociedade ainda não havia experimentado aquilo que  denominou racismo de Estado, mecanismo por meio do qual é introduzida uma separação entre os grupos da população e que tem  como grande propósito disseminar a ideia da existência de um perigo social interno que deve ser combatido para que assim a  população viva cada vez mais forte e saudável. Em outras palavras pode-se definir o racismo de Estado a partir de suas duas  funções: executar uma distinção entre a massa populacional, elegendo assim aqueles que 'fará viver' e os outros que 'deixará  morrer'; e propagar a ideia que é preciso 'deixar morrer' uma parte da população, a parte mais fraca, os anormais, os inferiores, para  que a população – como um todo – viva cada vez mais forte e saudável.

    O artigo pode ser acessado na íntegra em:
    https://www.academia.edu/36793234/_Sujeito-crimino...

    GABARITO: C

  • A biopolítica está caracterizada pela constante atuação do poder com a finalidade de “gerenciar a vida” biológica da população. Sua legitimidade está justificada à medida que esse poder seja capaz de proporcionar a proteção de sua população frente a “perigos biológicos” internos e externos a ela (FOUCAULT, 1976).

    ...

    O racismo é formado nesse âmbito (o racismo em sua forma moderna, estatal, biologizante): toda uma política da população, da família, do matrimônio, da educação, da hierarquização social e da propriedade, e uma longa série de intervenções permanentes ao nível do corpo, das condutas, da saúde e da vida cotidiana receberam então sua cor e sua justificação da preocupação mítica por proteger a pureza de sangue e de fazer triunfar a raça (FOUCAULT, 1976).

    ...

    ((( O racismo foi um mecanismo fundamental de poder para os Estados modernos. )))Seguindo o argumento de Foucault, a relação entre poder estatal e racismo passou a ser muito estreita na Modernidade. Na raça, o Estado encontra uma ferramenta poderosa para dinamizar e direcionar o exercício do poder. Sob este viés, o exercício do poder, tendo como alvo a purificação do corpo social, é uma característica marcante. “O racismo está ligado ao funcionamento de um Estado obrigado a se servir da raça, da eliminação das raças e da purificação da raça, para exercer seu poder soberano” (FOUCAULT, 1997).

    by: @Grancursosonline

  • É impossível falar de biopolítica e não falar de racismo.

    LETRA C


ID
2950945
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com os teóricos do Labeling Approach, como Baratta e Zaffaroni, a compreensão do que seja desvio ou crime deriva de processos formais e informais de definição e seleção de condutas de determinados sujeitos, e não de qualidades intrínsecas de condutas anteriores à reação social e penal. Assim, na tarefa impossível de punir todos os que cometem crimes, a política criminal opta por escolher alguns, dentre todos os que praticam um crime, que serão punidos.

Essa prática é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • "O labeling approach aparece como uma resposta às incongruências e limitações das construções clássicas das obras de Cesare Lombroso, Enrico Ferri e Raffaele Garofalo, representantes da criminologia sociológica tradicional, que possuíam a visão de que a condição de criminoso de um indivíduo era determinada por fatores biológicos, sendo o delito visto como uma conduta anormal realizada por um pequeno grupo de indivíduos, contra os quais deveriam ser utilizados os meios necessários para a proteção da sociedade. Por outro lado, para a teoria do etiquetamento, a identificação do sujeito vai sendo adquirida e modelada ao longo do processo de interação entre os indivíduos de uma sociedade comum. Nessa abordagem, a criminologia contempla o delito não só como um comportamento individual de um sujeito, mas, sobretudo, como um problema social e comunitário.

    (...)

    O labeling approach, no chamado processo de criminalização, desenvolve a criminalização secundária, em que predomina a atuação das agências de controle sobre o indivíduo estereotipado como delinquente.Tinha razão Howard Saul Becker ao afirmar que: “Se um ato é ou não desviante [...], depende de como outras pessoas reagem a ele”, evidenciando a ideia da criminalização secundária de que um ato será considerado desviado de acordo com o padrão de comportamento pré-estabelecido por um grupo de indivíduos que detém o poder em sociedade – o controle social.

    (...)

    O labeling approach apresenta a ideia de duas criminalizações basilares para entender a proposta da teoria: a criminalização primária e a criminalização secundária. A criminalização primária se refere à tarefa legislativa de tipificação de condutas consideradas criminosas pela habitualidade com que são praticadas e pelo rótulo social dado ao suposto criminoso, principalmente, pelo legislador. Já a criminalização secundária traz à tona as agências de controle social, principalmente, as instâncias formais, ou seja, a polícia e os tribunais, por exemplo, que possuem o poder de criminalizar e classificar um indivíduo como delinquente ou não de acordo com os estereótipos impostos a esse sujeito."

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,teoria-do-etiquetamento-a-criminalizacao-primaria-e-secundaria,591136.html

  • criminalização primária diz respeito ao poder de criar a lei penal e introduzir no ordenamento jurídico a tipificação criminal de determinada conduta. A criminalização secundária, por sua vez, atrela-se ao poder estatal para aplicar a lei penal introduzida no ordenamento com a finalidade de coibir determinados comportamentos antissociais. Na definição de Zaffaroni, criminalização primária “é o ato e o efeito de sancionar uma lei penal material que incrimina ou permite a punição de certas pessoas” e a criminalização secundária “é a ação punitiva exercida sobre pessoas concretas, que acontece quando as agências policiais detectam uma pessoa que supõe-se tenha praticado certo ato criminalizado primariamente”.

     

    https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2017/07/04/o-que-se-entende-por-criminalizacao-primaria-e-secundaria/

  • A Labeling Approach Theory, ou Teoria do Etiquetamento Social, é uma teoria criminológica marcada pela ideia de que as noções de crime e criminoso são construídas socialmente a partir da definição legal e das ações de instâncias oficiais de controle social a respeito do comportamento de determinados indivíduos. Segundo esse entendimento, a criminalidade não é uma propriedade inerente a um sujeito, mas uma “etiqueta" atribuída a certos indivíduos que a sociedade entende como delinquentes. Em outras palavras, o comportamento desviante é aquele rotulado como tal. 

    Sob esse viés doutrinário, qualquer indivíduo possui a mesma potencialidade intrínseca de vir a cometer condutas determinadas pelas Instituições Oficiais de controle social como sendo criminosas. Entretanto, há fatores sociais que aumentam a possibilidade de cometimento dessas condutas tipificadas como crimes, presentes especialmente nas classes sociais marginalizadas, marcadas pela pobreza, carência e baixa escolaridade. Ainda que nas classes sociais economicamente mais abastadas também sejam verificadas condutas desviantes, essas ocorrências não são submetidas da mesma forma ao processo de estigmatização e seleção punitiva do Sistema Penal.

    A partir dessas constatações, segundo conceituação de Alessandro Baratta, uma conduta não é delitiva enquanto qualidade negativa inerente a ela (nocividade do fato), nem seu autor é criminoso por natureza (patologia da personalidade). De forma contrária, o caráter criminoso de uma conduta e de seu autor depende da orientação pelo Sistema Penal de certos processos sociais de definição, que atribuem a essa conduta tal valor, e de seleção, que conferem uma etiqueta ao autor da ação. Dessa forma, a funcionalidade do Sistema Penal encontra-se deturpada, já que não combate, reduz e elimina condutas “delinquentes", mas serve, ao contrário, como um mecanismo de reprodução das desigualdades e assimetrias sociais, por meio da construção do conceito de criminalidade através de processos discricionários e estigmatizantes, os quais não teriam em mente as peculiaridades do indivíduo, mas sim as circunstâncias sociais em que se insere.

    Segundo esse entendimento, o próprio sistema e sua reação às condutas desviantes, por meio do exercício de controle social, definem o que se entende por criminalidade. Entretanto, a criminalidade não é gerada somente por uma forma de atuação do Sistema Penal no âmbito social, sendo preciso considerar a existência de três processos distintos de criminalização:

    I. Criminalização Primária: definição de standards de comportamento e tipificação de crime pelo Poder Legislativo;

    II. Criminalização Secundária: atribuição de uma etiqueta àqueles que a sociedade entende como desviantes, especialmente a partir da ação de instituições oficiais de controle social;

    III. Criminalização Terciária: manutenção do estigma de “criminoso" atribuído àqueles rotulados como tal, passando pela internalização desse rótulo pelo próprio indivíduo, principalmente no contexto do Sistema Penitenciário.

    Fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Labeling_approach

    GABARITO: B

  • O QC está uma lástima na classificação das questões de criminologia. Está uma luta achar as questões dessa disciplina.

    Em tempo, gabarito letra "b"

    Criminalização secundária: o ato é considerado desviado de acordo com o padrão de comportamento pré-estabelecido por indivíduos com poder na sociedade (agências de controle social, principalmente instâncias formais) e pelo estereótipo relacionado ao ato. Isso significa que o estigma não advém do processo de criminalização primária (criminalização gerada pelo legislador), mas de como as pessoas reagem a ele (criminalização secundária).

  • Adendo:

    A criminalização primária, realizada pelos legisladores, é o ato e o efeito de sancionar uma lei penal material que incrimina ou permite a punição de determinadas pessoas; enquanto a criminalização secundária, exercida por agências estatais como o Ministério Público, Polícia e Poder Judiciário, consistente na ação punitiva exercida sobre pessoas concretas, que acontece quando é detectado uma pessoa que se supõe tenha praticado certo ato criminalizado primariamente.

    Q308226

  • São os famosos filtros, o 1° diz respeito ao poder de criar a lei penal e introduzir no ordenamento jurídico a tipificação criminal de determinada conduta ( formal), o que a lei diz sobre quem é e o que é crime.

    O 2° diz respeito ao poder estatal para aplicar a lei penal introduzida no ordenamento com a finalidade de coibir determinados comportamentos antissociais. São feitas pelas agências policiais, nestes casos, devido aos enormes casos criminais existentes, atua de forma seletiva, de modo que – realizando uma função operacional limitada – pune ínfima parcela da população delinquente, fazendo com o que “a impunidade seja a regra e a criminalização secundária a exceção”.

  • gabarito"b"

    Criminalização secundária: o ato é considerado desviado de acordo com o padrão de comportamento pré-estabelecido por indivíduos com poder na sociedade


ID
2950948
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Janete é psicóloga da Defensoria Pública e, em entrevistas com a família de Denise para elaboração de laudo psicológico de determinado processo, toma conhecimento de segredos familiares que não possuem relação com a dinâmica processual que a levou a intervir com os membros da família.

Diante dessa dinâmica, Janete não escreveu nada sobre os segredos familiares no laudo psicológico.


De acordo com o Código de Ética do Psicólogo, Janete procedeu:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

    g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;

    Gab: C

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/2005

     

    Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

    g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;

     

    Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:

    b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo;

     

    Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • ♫"Só o necessário, somente o necessário, o extraordinário é demais..."

  • De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, em seu Art. 1º, são deveres fundamentais dos psicólogos:

    a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;

    b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;

    c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;

    d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal;

    e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia;

    f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;

    g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afete o usuário ou beneficiário;

    h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho;

    i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código;

    j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante;

    k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho;

    l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou da legislação profissional.
     
    GABARITO: C

ID
2950951
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Foi demandado a Cláudio, psicólogo da Defensoria Pública (DP), que desenvolvesse parecer para auxiliar na defesa em determinado processo envolvendo crianças acolhidas. O psicólogo questionou tal demanda, considerando que a defesa é atribuição do defensor público e que sua análise compreende o que for observado, ainda que favoreça a acusação.


O questionamento do profissional é:

Alternativas
Comentários
  • A)

    "Entre os profissionais atuantes na Defensoria está o psicólogo, de modo que a atuação em processos judiciais se dá junto aos pais na qualidade do que é chamado de assistente técnico."

    A Defensoria Pública e Cuidados em uma Relação de Cuidado: Um Estudo de Caso

    Marcos Antonio Barbieri Gonçalves Pontifícia Universidade Católica de Campinas, SP, Brasil. Raquel Souza Lobo Guzzo Pontifícia Universidade Católica de Campinas, SP, Brasil.

    Psicologia: Ciência e Profissão Jan/Mar. 2017 v. 37 n°1, 236-247

  • De acordo com o Conselho Federal de Psicologia, em sua publicação intitulada “Atribuições Profissionais do Psicólogo no Brasil', o psicólogo jurídico atua no âmbito da Justiça, nas instituições governamentais e não-governamentais, colaborando no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência. Para tanto, sua atuação é centrada na orientação do dado psicológico repassado não só para os juristas como também aos sujeitos que carecem de tal intervenção. Contribui para a formulação, revisões e interpretação das leis.

    E apresenta detalhamento das atribuições:

    1- Assessora na formulação, revisão e execução de leis.

    2- Colabora na formulação e implantação das políticas de cidadania e direitos humanos.

    3- Realiza pesquisa visando a construção e ampliação do conhecimento psicológico aplicado ao campo do Direito.

    4- Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças adolescentes e adultos em conexão processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados, aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças ou determinação da responsabilidade legal por atos criminosos.

    5- Atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, justiça do trabalho, da família, da criança e do adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias a serem anexados aos processos.

    6- Elabora petições que serão juntadas ao processo, sempre que solicitar alguma providência, ou haja necessidade de comunicar-se com o juiz, durante a execução da perícia.

    7- Eventualmente participa de audiência para esclarecer aspectos técnicos em Psicologia que possam necessitar de maiores informações a leigos ou leitores do trabalho pericial psicológico(juízes, curadores e advogados).

    8- Elabora laudos, relatórios e pareceres, colaborando não só com a ordem jurídica como com o indivíduo envolvido com a Justiça, através da avaliação da personalidade deste e fornecendo subsídios ao processo judicial quando solicitado por uma autoridade competente, podendo utilizar-se de consulta aos processos e coletar dados que considerar necessários a elaboração do estudo psicológico.

    9- Realiza atendimento psicológico através de trabalho acessível e comprometido com a busca de decisões próprias na organização familiar dos que recorrem a Varas de Família para a resolução de questões.

    10- Realiza atendimento a crianças envolvidas em situações que chegam às Instituições de Direito, visando a preservação de sua saúde mental, bem como presta atendimento e orientação a detentos e seus familiares.

    11- Participa da elaboração e execução de programas sócio educativos destinados às crianças de rua, abandonadas ou infratoras.

    12- Orienta a administração e os colegiados do sistema penitenciário, sob o ponto de vista psicológico, quanto as tarefas educativas e profissionais que os internos possam exercer nos estabelecimentos penais.

    13- Assessora autoridades judiciais no encaminhamento à terapias psicológicas, quando necessário.

    14- Participa da elaboração e do processo de Execução Penal e assessorar a administração dos estabelecimentos penais quanto a formulação da política penal e no treinamento de pessoal para aplicá-la.

    15- Atua em pesquisas e programas de prevenção à violência e desenvolve estudos e pesquisas sobre a pesquisa criminal, construindo ou adaptando instrumentos de investigação psicológica.

    GABARITO: A

ID
2950954
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Etelvina, 81 anos, acometida de súbito mal-estar, buscou ajuda médica em um Posto de Saúde. Lá chegando, o médico que a recepcionou disse que, antes de atendê-la, deveria prestar atendimento a Teresa, 61 anos, que chegara primeiro ao serviço médico e estava com leve febre gripal.


De acordo com o Estatuto do Idoso, a conduta do médico foi:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    Art. 15 (...)

    § 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 (oitenta) anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência. (Incluído pela Lei nº 13.466, de 2017).

  • LEI Nº 10.741/2003

     

    Art. 3º – ...

    § 2º Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de 80 anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos;    

     

    Art. 15 – ...

    § 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Gabarito: E

    Art. 15 (...)

    § 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 (oitenta) anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

    Observe que, na situação hipotética, não se tratava de uma emergência referente ao problema de saúde de Teresa com 61 anos; desta forma o médico deveria ter respeitado a prioridade especial para os maiores de 80 anos e deveria ter atendido primeiramente Etelvina com 81 anos.

  • GABARITO: LETRA E

    → Observação: o caso da Teresa, 81 anos, era uma GRIPE (logo não era urgência, emergência);

    → de acordo com o Estatuto do Idoso (10741/03): Art. 3º – § 2º Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de 80 anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos;   

    → Art. 15 – § 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A questão traz a letra seca do Estatuto do Idoso, que em seu Capítulo IV, que trata do direito do idoso à saúde afirma que:

            Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

            § 1o A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:

            I – cadastramento da população idosa em base territorial;

            II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;

            III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social;

            IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural;

            V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde.

            § 2o Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

            § 3o É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade.

            § 4o Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante terão atendimento especializado, nos termos da lei.

    § 5o É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento:      

    I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência; ou       

    II - quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por procurador legalmente constituído.       

    § 6o É assegurado ao idoso enfermo o atendimento domiciliar pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, pelo serviço público de saúde ou pelo serviço privado de saúde, contratado ou conveniado, que integre o Sistema Único de Saúde - SUS, para expedição do laudo de saúde necessário ao exercício de seus direitos sociais e de isenção tributária

    § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.    

    Cabe salientar que essa priorização foi incluída em 2017, através da Lei nº 13.466.

    GABARITO: E


ID
2950957
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Ulisses, de 75 anos, réu em determinado processo, foi intimado a comparecer para audiência em uma vara judicial. Ocorre que o idoso encontra-se acamado há 5 anos. Diante de sua ausência, o Juiz determinou que o Oficial de Justiça procedesse à condução coercitiva do idoso para a audiência.


Em consonância com o Estatuto do Idoso, o juízo procedeu de forma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B

    Art. 15. (...)

    § 5º É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento:

    I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência; ou

    II - quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por procurador legalmente constituído.

  • LEI Nº 10.741/2003

     

    Art. 15, §5º – É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento:

    I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência;

    II - quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por procurador legalmente constituído;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • GABARITO: LETRA B

    → de acordo com o estatuto do idoso (10741/03):

    art. 15: § 5  É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A questão traz a letra seca do Estatuto do Idoso, que em seu Capítulo IV, que trata do direito do idoso à saúde afirma que:

            Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

            § 1o A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:

            I – cadastramento da população idosa em base territorial;

            II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;

            III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social;

            IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural;

            V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde.

            § 2o Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

            § 3o É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade.

            § 4o Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante terão atendimento especializado, nos termos da lei.

    § 5o É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento:      

    I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência; ou       

    II - quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por procurador legalmente constituído.       

    § 6o É assegurado ao idoso enfermo o atendimento domiciliar pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, pelo serviço público de saúde ou pelo serviço privado de saúde, contratado ou conveniado, que integre o Sistema Único de Saúde - SUS, para expedição do laudo de saúde necessário ao exercício de seus direitos sociais e de isenção tributária

    § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.    

    Cabe salientar que essa priorização foi incluída em 2013, através da Lei 12.896.

    GABARITO: B


ID
2951773
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A revista Época de 14/01/2019 fez uma reportagem sobre o presidente americano Donald Trump e redigiu a chamada para a leitura do texto do seguinte modo:

“O presidente americano vai à TV defender a construção do muro entre os EUA e o México e prolonga o que está próximo de ser a mais extensa paralisação do governo na história”.

Sobre a estruturação gramatical desse texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    em “a construção do muro” e “paralisação do governo”, o emprego da preposição “de” é exigido por termo anterior;

    >>> temos dois complementos exigidos pelos substantivos ---- construção e paralisação --- construção DE algo; paralisação DE algo. Valores passivos: o muro é construído; o governo é paralisado.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Complemento nominal é o termo ligado a um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio por meio de uma preposição, sendo essa exigida pelo nome.

     

    a) o sintagma “vai à TV” traz a semântica de algo temporário e, assim, está correto o emprego da preposição "a";

    b) antes do infinitivo “defender” poderia ser colocado o conectivo “para" sem alteração das demais palavras do texto;

    d) o emprego da vírgula antes da conjunção “e” ocorre apenas diante de orações aditivas de sujeitos diferentes. Apesar do sujeito sintático das orações ser diferente, o sujeito semântico, ou seja, o seu referente, é o mesmo;

    e) o vocábulo “paralisação” está grafado corretamente;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Quase me ferro.

    ParaliSação.

  • 1. Nas palavras derivadas de outra que seja escrita com S.

    Exemplos:

  • Sobre a alternativa certa (C) e o termo "preposição exigida" que a FGV usa:

    Via de regra nas questões da banca, a preposição é tida como "exigida" por complemento nominal (e não por ser objeto indireto de um VTI, por exemplo).

    Complemento nominal é o termo ligado a um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio, com preposição.

    Mas o adjunto adnominal é ligado a substantivo concreto ou abstrato, com ou sem preposição.

    Adivinha o que a FGV coloca? Isso mesmo, o substantivo abstrato com preposição, que deixa margem para que seja um CN ou AA.

    O CN é agente objetivo, objeto da ação, passivo, recebe a ação do verbo que originou o substantivo abstrato.

    O AA é agente subjetivo, sujeito da ação, ativo, faz a ação do verbo.

    Na alternativa, temos “a construção do muro” e “paralisação do governo > o muro é construído/alguém constrói o muro e o governo é paralisado/paralisam o governo. Logo:

    ambos são agentes objetivos/passivos/recebem a ação > ambos são CN > ambos têm "preposição exigida"

    Portanto, correta a alternativa.

    Recapitulando:

    1) FGV falou em "preposição exigida"

    2) Geralmente será substantivo abstrato com preposição

    3) Se passivo (p.ex.: digitação de mensagens), será CN e portanto "preposição exigida"

    4) Se ativo (p.ex.: pichação do vândalo), será AA e não se encaixa na "preposição exigida"

    5) Se for substantivo concreto (dia, Deus, período, alma, chuva, portão, vida, etc.), será AA e também não se encaixa na "preposição exigida"

    6) Se for adjetivo ou advérbio, será CN e portanto "preposição exigida"

    Não tentem usar a "lógica" pra resolver isso!

  • A) Incorreto. A regência correta é “ir A algum lugar”, não é adequado usar “em”, segundo a norma culta.

    B) Incorreto. Haveria alteração: para que defenda...

    C) Correto. Temos dois complementos nominais, pois temos substantivos abstratos derivados de ação seguidos de preposição “de” introduzindo termo com sentido passivo: O muro é construído e o governo foi paralisado (por isso ele vai defender a construção do muro)

    D) Incorreto. Não deveria nem poderia, pois não se usa vírgula antes do E com orações de mesmo sujeito.

    E) Incorreto. Mantém-se o S da palavra primitiva:  paralisia>paralisar>paralisação.

    Gabarito letra C.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Eu achei que o Trump estava promovendo a paralisação de alguma coisa na fronteira, por isso acreditei “paralisação do governo” estava no polo ativo, acabeo marcando a letra D muito a contragosto. A falta de contexto me ferrou nessa questão. Mas foi bobeira mesmo, o resto estava errado e daria para matar por eliminação, se pontuação não fosse um ponto fraco que eu precisasse desenvolver.
  • a) O verbo "vai" é VTI, ou seja, exige a preposição (quem vai, vai a algum lugar). Logo, o correto é vai à (preposição + artigo) TV.

    b) Necessita de alteração.

    c) "a construção do muro" e "paralisação do governo" são complementos nominais (possuem valor passivo - sofrem a ação), logo, a preposição "de" é exigida em razão de um termo anterior. GABARITO.

    d) Não se separa oração com o mesmo sujeito.

    e) O termo correto é "paralisação".

    Abraços!!

  • só sei que a FGV gosta de uma preposição.

  • construcao de algo paralisacao de algo


ID
2951776
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma editora acaba de lançar o livro “Os Meninos da Caverna”, que conta a dramática história do resgate de um time de futebol juvenil que ficou dezoito dias preso em uma caverna na Tailândia.

A capa do livro traz o seguinte texto:

“O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.

O problema estrutural desse pequeno texto da capa é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia. >>> Gerou uma ambiguidade >>> mil pessoas na Tailândia ou um resgate feito na Tailândia? Ou impossível na Tailândia ou resgate na Tailândia.

    Essa é a minha opinião. Qualquer divergência ou erro pode me chamar por mensagem.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Já eu pensei diferente do colega Arthur . Vi a seguinte ambiguidade : o resgate quase impossível era na Tailândia ou o resgate era quase impossível por ser na Tailândia ?

    MAS o do Arthur parece melhor . Só comentei para , caso alguém tenha pensado igual a mim , os outros não se sentirem sozinhos kkkkk

  • portugês na FGV é só chutar na resposta que estiver mais ''errada'' que é a correta

  • Gabarito B,

    percebi a seguinte ambiguidade - não dá para diferenciar se " na Tailândia" era o destino do passei ou se apenas o local do ocorrido....

  • Beleza, entendi e até concordo. Não dá para brigar com a Banca.

    O que fica: entender que a FGV vai ao limite da técnica e da semântica para 'camuflar' o gabarito.

    Digo isso porque, com um pouco de boa vontade, você vai concluir que tudo aconteceu na Tailândia, é claro (porque, qual louco pensaria - o passeio aconteceu em Paris, mobilizou o mundo, preocupou pessoas no Brasil e o resgate foi na Tailândia. Óbvio que não). Mas, tudo bem, a construção deixa 'Tailândia' solta na frase, dialogando com vários períodos.

  • Eles colocam a resposta que querem... pra mim o problema da frase é uma falta de vírgula depois de dezoito dias, pois há duas orações sem nenhum sinal separando elas. Falar que tem ambiguidade é forçar muito a barra, é óbvio que tailândia se refere ao local do resgate. Se eles fizeram um passeio na tailândia vão ser resgatados onde, no Alaska?

  • O problema não seria a falta de virgula?

  • Acho que essa banca tá inventando!

  • Não discordo do gabarito e aponto a existência de ambiguidade também neste trecho:"O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo".

    É verdade que pela lógica conseguimos compreender, contudo a construção embaraçou o sentido, visto que a partícula "que" pode referir-se ao passeio e ao sábado. Surge a indagação: o que durou dezoito dias? O passeio ou o sábado?

  • Rpz, só agora eu entendi. Eita menino.

    Um resgate quase impossível (em qualquer lugar) mobilizou mil pessoas na Tailândia ou o resgato que mobilizou mil pessoas realmente ocorreu na Tailândia?

  • Ainda não enxerguei essa ambiguidade...Não quero discordar da banca,mas entender a questão. Para mim ficou claro com a leitura do trecho que o passeio e o resgate ocorreram na Tailândia!

  • Tudo resolver-se-ia com vírgulas, e só!

  • Bom vemos que é um texto informativo, pesquisei sobre ambiguidade e lá fala que é indesejável em textos informativos.

    "A possível ambiguidade do termo na "Tailândia"; Deve ser isso.

  • gaba: B

    ...depois o povo reclama de RLM, creio que nunca fizeram questões da FGV de português!

  • Meu Senhor Jesus, que prova foi essa?

  • FGV sempre aprontando. Primeiro que não é "Passeio DE um..." e sim "Passeio NO sábádo..." (Celso Pedro Luft - Conc. Nomin. - Pág.176). Sábado não é coisa para passear nele.Acho que só nesse ponto já seria o suficiente para pedir a anulação da questão.Não vejo ambiguidade de "...na Tailândia..", até porque está onde deveria, sem estar deslocado e de curta extensão, o que não torna obrigatório o uso de vírgulas. Estou errado??A ambiguidade está mesmo no "que" bem colocado pelo Sr. Shelking, por estar mal posicionado e sem vírgulas (vindo como restritivo e não explicativo) o termo:"...que durou dezoito dias...", pois, num sentido figurado, o sábado poderia ter essa conotação ou, no mínimo, ficou com uma construção ruim.

  • Eu errei, marquei alternativa C, o texto me pareceu exagerado.

    Um passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias. (O passeio não durou dezoito dias, pois ficaram presos numa caverna).

    Preocupou o mundo. (uma boa parte dos habitantes do planeta, mas não do mundo).

  • O passeio ocorreu onde? Ficou claro que mil pessoas foram mobilizadas na Tailândia, mãe o passeio..... Eu errei, nas lendo os comentários é a conclusão que chego.
  • 18/09/19 errei

    Gab B

  • Errei a questão!

    Mas entendi o porquê. Logo no enunciado, tem-se a informação principal do livro que leva o candidato ao contexto da tragédia.

    No entanto, deve-se analisar a frase de forma isolada, sem levar em consideração as informações do enunciado.

    Acho que dessa forma será mais simples chegar ao gabarito.

  • Só eu que acho essas provas de portugues da FGV mto loucas? Jesus, são gabaritos que não faz sentido

  • É desse jeito, Erick Oliveira. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Meu Deus, não consigo ver ambiguidade.

  • “O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.

    O resgate quase impossível ocorreu na Tailândia?

    ou 

    As mil pessoas mobilizadas estavam na Tailândia?

    GAB: B

  • Precisa ser médium...

  • A ambiguidade está no fato de que não fica claro se o resgate é impossível de ocorrer ou se é impossível q ele ocorra na Tailândia.

  • Sinceramente....

  • A ambiguidade tem três definições: duplo sentido, confuso e contraditório.

    Então o contraditório está no termo " quase impossível "

  • Comentar a resposta depois que sabe o gabarito não vale.

    FGV viaja

  • Um resgate quase impossível (em qualquer lugar) mobilizou mil pessoas na Tailândia ou o resgato que mobilizou mil pessoas realmente ocorreu na Tailândia?

  • Ainda não entendi o gabarito trazido pela FGV... o enunciado da questão já fala que o resgate do time de futebol se deu em uma caverna na Tailândia, logo, o resgate quase impossível foi lá, sem dúvidas!!! Quanto às mil pessoas mobilizadas poderiam ser de qualquer lugar, mas o escritor não ligou pra isso, foi apenas uma omissão. Não vejo ambiguidade quanto ao local do resgate!

  • Muita gente errou essa questão por sequer enxergar ambiguidade.

    Porém o que é certo é que quanto uma questão da FGV vem AMBIGUIDADE como um das respostas da questão, quase que certeza que essa é a resposta certa. Procurem a ambiguidade rs

  •  Observa-se, no segmento “quase impossível na Tailândia”, a presença de uma ambiguidade de sentido. A falha de estrutura do trecho deixa a entender que o resgate era quase impossível no país, ou seja, apenas na Tailândia seria quase impossível, mas também permite se deduzir de que apenas lá é que a missão seria quase impossível. 

    Flávia Rita.

  • Qual foi o produto que o examinador usou aí nessa questão? quero. kkkkkkkk

  • Eu entendi assim: Mil pessoas na Tailândia ou o resgate na Tailândia? Por isso ocorreu ambiguidade.

  • banca usou o prévio conhecimento da notícia contra o candidato. como sabemos que o resgate foi mesmo na tailandia, não conseguimos (quem errou é claro) entender a ambiguidade...

  • Acho que seria mais justo a banca dizer que a ambiguidade está na expressão resgate "quase" impossível do que na Tailândia.

  • Entendi a ambiguidade da seguinte informa:

    1) Que o referido resgate seria quase impossível caso fosse em um país como a Tailândia.

    2) Que o resgate se deu na Tailândia.

  • Gabarito letra B.

    Questão direta: na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele

    resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse.

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos

  • De boas, FGV, quando a existência de ambiguidade numa frase gera tanta polêmica e diversas conclusões diferentes em centenas de candidatos, onde cada um tenta descobrir onde está a tal ambiguidade, acho que não estava tão ambíguo assim, né?

    O que eu achei levemente ambíguo foi o trecho "O passeio de um sábado que durou 18 dias".

    O que durou 18 dias - o passeio ou o sábado?

    Essa possível ambiguidade (da Tailândia) que alguns colegas visualizaram para justificar o gabarito é o que a gente vê muito em questões de interpretação da FGV: pessoas com MUUUITA boa vontade tentando extrair sentido numa conclusão totalmente subjetiva e questionável da banca.

  • gabarito b

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 02:44:57

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas.

  • Ambiguidade só na kbça insana desse cara da FGV! Que Deus tenha piedade de nós!

  • Eu fiz essa prova e errei essa questão. Mas agora, parando pra raciocinar e ler com calma, dá pra entender a razão de a alternativa estar correta...Se formos parar para ver, o termo " resgate impossível na Tailândia" gera uma certa ambiguidade... seria impossível só la na Tailândia e possível em outro lugar do mundo? Ou era um resgata que seria impossível em qualquer lugar do mundo naquelas condições? Eu sei que é meio louco (na verdade, muito louco) mas, FGV é FGV, então temos que procurar chifre em cabeça de cavalo!! Vc faz a prova de português deles achando que ta arrasando, mas no fim das contas vê que o arrasado foi vc! kkkkkkkkkkkkkkkk

    Bons Estudos! Sigamos Firmes!

  • "Reportar abuso"

    da banca FGV.

  • APÓS REFLEXÃO , CHEGUEI A CONCLUSÃO QUE A AMBIGUIDADE SE DÁ PELO FATO DO RESGATE NÃO TER SIDO " NA TAILÂNDIA " E SIM NA "CAVERNA DA TAILÂNDIA"

  • Uma das piores bancas que ja vi!

  • Essa questão deveria ser anulada. Por mais que eu tente imaginar que ambiguidade há nisso, não consigo.

  • Acredito que a ambiguidade se refira ao fato do resgate ser quase impossível somente na Tailândia.

  • Isso me deixa p... da vida com a FGV. Que merda de gabarito é esse mano ?? Não existe ambiguidade nisso aí não 

  • Mobilizou mil pessoas na Tailândia ou o resgate quase impossível na Tailândia ( é possível uma ambiguidade)

  • Portugues da FGV é sinixxtro!

    Avante!

  • A ambiguidade está na possibilidade dessas duas interpretações:

    O resgate é quase impossível porque ocorreu na Tailândia.

    O resgate, que ocorreu na Tailândia, é quase impossível (quase impossível onde quer que ocorresse).

  • Duas possibilidades de interpretação:

    1) Resgate quase impossível por ocorrer na Tailândia. (Se o resgate ocorresse nos EUA, por exemplo, seria um resgate mais fácil)

    2) Resgate quase impossível ocorrido na Tailândia. (O resgate seria difícil em qualquer parte do mundo)

  • Confesso que não peguei a ambiguidade, mas resolvi por eliminação.

    “O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.

    O problema estrutural desse pequeno texto da capa é:

    a) foi um passeio, não é errado utilizar o termo.

    b) como disse, não vi, mas marquei porque foi a que restou rss. Além disso, o que "ajudou" foi o próprio comando que diz: problema estrutural. Geralmente, a ambiguidade é um problema de estrutura do período.

    c) incluir exageros não é um problema estrutural, na estrutura, no encadeamento do texto, só por isso já dava para eliminar. Além disso, não há exageros, há apenas o encadeamento de informações.

    d) há três formas verbais e elas estão devidamente postas.

    --> O passeio de um sábado à tarde preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas (dois verbos, com a conjunção aditiva "e", sem nenhuma pontuação atrapalhando.

    --> que (passeio) durou dezoito dias.

    e) ausência de vírgula após mil pessoas. A vírgula é facultativa. O adjunto adverbial de lugar "em um resgate", pois remete a lugar "pessoas no resgate" // quase impossível também caracteriza o resgate, no final do período, a vírgula mantém-se facultativa.

  • A RESPOSTA CERTA É: RESGATE NA TAILÂNDIA QUE MOBILIZOU QUASE IMPOSSÍVEL, MIL PESSOAS PREOCUPADAS, QUE DEIXOU MOBILIZADAS UM RESGATE QUE FORAM MIL PESSOAS SÁBADO A TARDE PASSEAR NA TAILÂNDIA.

    ME CORRIJAM SE EU ESTIVER ERRADA.

    #FORÇAGUERREIROS

  • FGV, eu te odeio!!!!!

  • O passeio durou 18 dias? A Tragédia decorrente do passeio que durou tal período, não o passeio em si, isso na minha humilde opinião é suficiente para dizer que o termo "passeio" foi mal selecionado....

  • Se tivesse a opção nenhuma das alternativas eu marcaria na certa!

  • "O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias (...) na Tailândia."

    "(...) resgate quase impossível na Tailândia."

    Nesses casos o resgate pode gerar novos desmoronamentos e matar os sobreviventes... Exceto se fosse em qualquer lugar do mundo, que não a Tailândia (?). Lá seria quase impossível esse tipo de resgate ou apenas ocorreu lá o que seria difícil em qualquer país?

  • Mobilizou mil pessoas na Tailândia (e sabemos, quem se lembra do fato, que mobilizou em outros países também) x em um resgate quase impossível na Tailândia.

  • Problemas de Estrutura, geralmente associada com a Ambiguidade.

    na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse.

    Gabarito letra B.

  • gostei dessa questão. Bem bolada

  • Quando erro uma questão de português da FGV e vejo que a taxa de erro é mais de 70%, fico mais consolado.

  • Ah, tudo é na Tailândia mesmo! tem ambiguidade nada não FGV, deixa de frescura!

    Coloque vírgulas então para desfazer a ambiguidade!

  • É muita gente reclamando da banca, pra pouca gente tentando de fato entender pq errou a questão.

    A FGV vai continuar existindo mesmo vocês só reclamando nos comentários.

  • Tem que transcender.

  • Então, quer dizer que eles ficaram passeando por 18 dias? Que o mundo ficou preocupado com pessoas passeando? Sério que não houve má seleção vocabular do termo “passeio”?

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-dpe-rj-portugues/

    Questão direta: na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse. Gabarito letra B.

  • “O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas | em um resgate quase impossível | na Tailândia”.

    Mobilizou mil pessoas na Tailândia (tailandeses) ou mobilizou mil pessoas ao redor do mundo para fazer um resgate na Tailândia?

    O que se desprende inicialmente é a primeira opção, sendo que a segunda é a verdadeira.

    O texto mostra correção na seguinte forma:

    O passeio de um sábado à tarde, na Tailândia, que durou dezoito dias, preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível.

  • OPRAMIM A AMBIGUIDADE TA E NO INICIO DO TEXTO "O PASSEIO DE UM SABADO A TARDE" DA ENTEDER QUE O SABADAO FOI PASSEAR. MAS FAZER O QUE NE OS INTELECTUAS SAO ELES PACIENCIA.

  • carai biri din
  • O problema mesmo é a falta da vírgula antes de preocupou.

  • Tem ambiguidade e é FGV tá certo

  • Nossa, eu já marquei a opção "a inclusão de exageros evidentes para atrair o leitor;" pois achei que a escrita do trecho "O passeio de UM sábado à tarde que DUROU DEZOITO DIAS (...)" tinha um tom apelativo. eitaaaa

    O raciocínio foi: "Como um sábado à tarde pode ter durado 18 dias? isso foi apelativo!" marquei e errei! kkkk


ID
2951782
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No início de um comentário na revista Época, 14/01/2019, o jornalista Helio Gurovitz diz:

“Nenhum presidente de empresa privada acumula tanto poder, controla tantos destinos, atrai tanta inveja. Nenhum outro posto da administração pública sofre tanta pressão, recebe tanto escrutínio, é alvo de tantos ataques. Nenhum emprego tem, simultaneamente, tamanha força e fragilidade. É o pior emprego do mundo”. Assim o cargo do ministro Paulo Guedes é definido pelo jornalista Thomas Traumann em O pior emprego do mundo, lançado no meio da campanha eleitoral do ano passado.

O texto segue uma estrutura de suspense construída da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil. Confesso que acertei meio na sorte, mas vou explicar como cheguei à conclusão, não garante que raciocinei de forma correta.

    Note que no início do texto ele dá algumas características do cargo de presidente de uma grande empresa e o compara com um cargo público de grande importância. No final o autor define que o cargo público é "o pior emprego do mundo".

    Gabarito A

    b) Errada. Ao contrário do que afirma a alternativa, o autor parte de características do cargo.

    c) Errada. De fato, o autor inicia com postos contraditórios, mas não esclarece posteriormente.

    d) Errada. O autor não faz qualificação do cargo, menos ainda justifica essas qualificações.

    e) Errada. C U I D A D O.

    É fato que o autor faz uma sequencia de frases para caracterizar o cargo público, porém, ele não resume as frases em um só, o que ele resume é O CARGO.

  • Pq não a E?

  • Meu raciocínio - talvez ajude:

    Acredito que ao dizer "é o pior emprego do mundo", o autor traz mais uma conclusão do que um resumo, ou seja, essa frase não necessariamente resume tudo o que foi falado até aquele momento, desqualificando a letra 'E'.

    Outro ponto: para caracterizar o suspense, ao final, tem de haver o desfecho (mencionar o objeto caracterizado), a revelação, caso contrário não seria suspense. E essa é a definição da letra 'A'.

  • A dúvida posta pelos comentários sobre a alternativa E não pertine a questão, visto que a questão pede, segundo o enunciado, para marcarmos qual das alternativas expõe acerca da "estrutura de suspense" que marca todo o comentário da revista.

    Quando lemos a alternativa E, não me parece estar incorreta, porém, resumi-las em uma única alternativa não denota o sentido de "suspense" dado pela alternativa, mas sim a alternativa A quando ela cita várias características (utilizando o método de fazer o leitor ficar curioso para saber do que ele está falando sobre) para depois dizer o que, de fato (qual o objeto), que está sendo discutido.

    --

    GABARITO, PORTANTO: LETRA A.

  • Ao afirmar que o texto segue uma estrutura suspensiva, induz a pensar na letra A. É como se ele estivesse dando pistas pra depois revelar : cita inicialmente características para depois mencionar o objeto caracterizado.No entanto, a letra E nao produz o mesmo efeito.

  • Um questão inútil que se resume em pura perda de tempo qualquer tipo de discussão, pois não acrescenta em nada para o conhecimento gramatical e muito menos para o aprendizado real da interpretação. Retrata bem o que é a banca.

  • que questão chata. cheia de pegadinha

  • No início são citadas várias características sem fazer referência ao detentor delas. No final do texto tudo faz sentido ao falar em Paulo Guedes.

  • Você não acerta uma questão dessa porque sabe, e sim por sorte. Admita!

  • Porque tantas alternativas parecidas, que banca sem noção.

  • As questões da FGV são mais loteria...prejudica quem realmente estuda.

  • "cita inicialmente características para depois mencionar o objeto caracterizado;"

    Parece meio piada, mas em momento algum a fala do Jornalista menciona o cargo do Ministro Paulo Guedes, que, segundo a própria questão, é o que está a ser definido pelo jornalista.

    Assim,não dá pra entender a FGV, ela Aponta um objeto na questão e outro na assertiva....

  • Não faz sentido justificar gabarito dessa banca.. as questões prejudicam a dinâmica da matéria. A banca já faz questão pra o candidato ter a cota de erro no concurso público.

  • Concordo Pedro. A alternativa E também poderia estar certa ao meu ver.

  • Esses tipos de questões só me cheiram a uma coisa. Corrupção!

  • Nem acreditei quando vi que acertei a questão! hahahah

  • Ao meu ver, dizer que é "o pior emprego do mundo" continua sendo uma característica do cargo. Em nenhum momento da citação o cargo de ministro da economia (objeto) foi mencionado. Deixando bem claro que a menção ao Paulo Guedes não está na citação, mas na construção da questão.

  • "Você não acerta uma questão dessa porque sabe, e sim por sorte. Admita!" Eu ein.. como tem gnt estranha nesse site!!!!!! Isso é pra intimidar a concorrência???? Melhorem!!!!!!

    O enunciado é claro: estrutura de suspense

    O texto cita diversas características de um emprego pra só depois dizer de qual emprego se trata....

  • Como jã disse o colega Will Concurseiro: a banca queria a alternativa que explicasse o motivo pelo qual o texto segue a estrutura de suspense.

    Reparem que o suspense foi dado em razao de o autor do texto comecar a descrever vãrias caracteristicas, uma atras da outra, gerando uma expectativa e, assim, o suspense, para saber o que ele iria resumir no final.

    Nao foi o resumo final que deu um sentido de suspense, mas sim essa expectativa criada em ficar descrevendo vãrias caracteristicas.

  • quem é assinante manda o comentário para o professor!!!!!!!!!!

  • Resposta: letra A

  • gab: A

  • Questão FGV, é assim. vc chuta e vê no que vai dar.

    Essa turma ai que fica explicando bem detalhadinho É AUTOR DE OBRA PRONTA, se fosse bom estava era trabalhando nos seus cargos e não aqui, ralando também, ora !

  • Tanta força... tão frágil

    Entendi que esse era o clímax da definição do suspense sobre o cargo.

    Veio de algo contraditório para depois esclarecer.

    Porém, preciso abrir a cabeça para FGV, só isso que me resta.

  • Fica a dica para quem ainda não sabe: saiu o edital, imersão naquela banca para se acostumar.

  • Naturalmente, fiquei entre A e E. Optei pela E porque, não tendo acesso ao texto inteiro, é impossível saber se o cargo de ministro da economia foi especificado antes ou depois.

    Se antes de tudo o que foi dito, o autor tivesse posto "Não gostaria de estar na pele de Paulo Guedes. (...)", não teria sido esse o recurso usado.

    O contra-argumento que penso para mim mesmo é que, se fosse dessa forma, não haveria suspense algum.

    Resumidamente, a FGV é osso...

  • RAIVAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA SÓ ERRO

  • LETRA A.

    Suspense:

    • artifício que consiste em retardar ou parar momentaneamente a ação num momento crucial, a fim de criar no espectador, ouvinte ou leitor uma expectativa ansiosa e angustiante dos acontecimentos que virão a seguir.
    • qualquer situação em que há um acontecimento, cuja explicação, continuação ou desfecho são aguardados com grande impaciência e inquietude.

    Sobre a dúvida do pq não ser a letra E: "constrói uma sequência de frases para depois resumi-las numa só afirmativa".

    Também fiquei em dúvida quanto a essa. O texto realmente foi organizado assim, mas o enunciado fala de "suspense" e uma sequência de palavras resumida em uma só afirmativa nem sempre será um suspense. A FGV não brinca em serviço, por isso é preciso se atentar aos detalhes.


ID
2951785
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

Muitos segmentos do texto 3 podem ser reescritos sem modificação de seu sentido ou alteração na correção; a frase em que ocorre modificação ou erro é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar ? A letra "D" , ante a inversão da ordem , não deveria estar assim "mas , dos fatos que o levaram até ali , ele não se recorda." ?

  • CORRETA: E

    Ao inverter a ordem o sentido muda. Na primeira frase é fato estar desaparecido, mas a condição para que o status de desaparecido seja atrelado é alguém para sentir falta. Na segunda frase alguém sentir falta é a condição para desaparecer.

    Entendo que a "A" altera o sentido. Estava ferido quando acordou ou foi ferido ao acordar?

  • Acho que na letra D, faltou a virgula para dar sentido

  • A.

    O advérbio de intensidade mantém o sentido, in casu, antes ou depois do adjetivo.

    B.

    O adjunto adverbial deslocado, ou não, pode ser virgulado.

    C.

    A paixão é arrebatadora e verdadeira, ou verdadeira e arrebatadora. É a mesma paixão.

    D.

    O objeto indireto deslocado, por clareza, pode, e não deve, ser virgulado.

    E.

    Essa está difícil.

  • É pessoal na Letra E há uma modificação no sentido, pois a inserção da oração "se houvesse alguém para sentir sua falta" a torna causa do desaparecimento do rapaz. O que não faz sentido e, claro, modifica o sentido.

  • Claudiana, o "se" da frase é uma conjunção e não um pronome.

  • Até agora não entendi o porque de não ser a letra D. Entendo que faltou vírgula por ter deswlocado o termo:  "mas , dos fatos que o levaram até ali , ele não se recorda." Por não estar assim, acredito que tenha ocorrido alteração gramatical.

  • Na letra "E" segue -se a explicação dada pelo Daniel da costa e, bem colocado, também a explicação da alternativa "A" que tem mudança SIM de sentido, pois: "...acordar gravemente ferido..." não imputa ter acordado no momento em que foi ferido, conclusão essa dada a sua reescrita:"...acorda ferido gravemente...", ou seja; acordou por ter sido ferido. Resumo:Ocorreu ERRO na alternativa "A" e na "E". Na "D", com certeza, ela irá alegar que trata-se de uma restritiva e, como tal, não poderia, com seu deslocamento, ter acrescentado as vírgulas que quase todos questionaram. É meio viagem na maconha, eu sei,mas lembrem-se...é FGV.

  • Para mim, todas estão certas. Não encontrei alteração no sentido ou erro na E.

  • Para mim, todas estão certas. Não encontrei alteração no sentido ou erro na E.

  • A vírgula, Glaucio Melo, vem antes da conjunção adversativa "mas" e não depois.

  • o SE neste caso é condicional, levando a inversão da frase a mudar de sentido.

  • " sentir sua falta" pode ter duas interpretações: sentir saudades ou perceber a ausência. Na primeira frase a interpretação tende para se alguém perceber que ele não se encontra, não está presente. Na segunda, se houvesse alguém para sentir saudades, a falta que ele faz ...Enfim, pura interpretação o que torna a questão difícil e lenta de ser resolvida. Abraços e força na luta!!!!

  • “Seria dado como desaparecido (Consequência), se houvesse alguém para sentir sua falta (Causa)”.

    Na inversão, mudou o sentido, "Se houvesse alguém para sentir sua falta (Consequência), seria dado como desaparecido (Causa).

  • P.--> Q não é equivalente a Q-->P. Logo muda o sentido.

    Para ser equivalente mantendo a condição deveria ser ~Q-->~P

  • Há algo implícito:

    “Seria dado como desaparecido, se AO MENOS houvesse alguém para sentir sua falta”

  • Sobre a E:

    Discordo dos colegas que dizem "houve inversão de ordem, então o sentido mudou".

    Não existem posições engessadas numa sentença, levando à conclusão que o termo inicial será SEMPRE consequência e a passagem final será SEMPRE causa.

    É preciso analisar os conectivos, a construção da sentença como um todo e o sentido de cada passagem. Afirmar que "a ordem mudou, então o sentido mudou" é explicação insuficiente para mim, uma vez que o sentido permaneceu o mesmo.

  • Glaucio Melo, pelo oq entendi do texto o "mas " assume um valor adjetivo. Basta substituí-lo por um "e" que vc verá a ideia de adição .

    Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali

    Ao que parece, tentaram matá-lo e ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali

    As demais alternativas não geram prejuízos para correção gramatical e o sentido original, salvo a letra E, que muda o sentido, como dito pelos colegas do qc.

  • Resposta letra E

    Questão de lógica:

    Se Y então X é diferente de Se X então Y por exemplo:

    Se eu entrar na dieta então vou emagrecer.

    Se eu emagrecer então vou entrar na dieta.

    Muda totalmente o sentido.

  • gabarito E.

    Se houvesse alguém para sentir sua falta (condição), seria dado como desaparecido. (possibilidade)

    como não há alguém para sentir sua falta, não será dado como desaparecido. = mudou o sentido

  • Explicação do professor Décio Terror - Estratégia Concursos

    https://www.youtube.com/watch?v=g6kIzK5oypQ

    Começa em 2:42:12

  • 1ª uma pessoa seria dada como desaparecida se houvesse alguém para sentir sua falta( sujeito do seria dado é pessoa)

    2ªseria dado sujeito elíptico, alguém seria dado como desaparecido.

  • A letra C me parece alterar o sentido. Em que pese a ligação entre as qualificantes do sujeito pelo "e" (ideia de igualdade), o primeiro adjetivo é o que atrai o sentido principal da história que será contada. Se começa com "verdadeira", a história irá se desenrolar principalmente sob aspectos verdadeiros da paixão, se arrebatadora, o contrário. Há inclusive questões da FGV nesse sentido. Mas vai entender.

  • Para a professora e para mim, é uma questão sem resposta!

  • CONCURSEIRO DEDICADO.MELHOR RESPOSTA....KKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Port FGV

    D) O Enéas explica pq a D está correta, pessoal:

    "O objeto indireto deslocado, por clareza, pode, e não deve, ser virgulado".

    E) Copiando da Nathalia Montenegro, que me pareceu a explicação mais razoável, embora eu não consiga concordar com o gabarito!

    ""Sentir sua falta" pode ter duas interpretações: perceber a ausência ou sentir saudades.

    Na primeira frase a interpretação tende para se alguém perceber que ele não se encontra, não está presente.

    Na segunda, se houvesse alguém para sentir saudades, a falta que ele faz".

  • Gramáticos: deslocar a oração subordinada para antes da principal, inserindo a vírgula, não altera sentido nem a correção gramatical.

    Professora comentando: "eu, sinceramente, não vi erro algum [...]".

    FGV: F#%A-SE! KKKKKKKKKKK

  • Gabarito: E

    Se não voltar ao texto, não consegue ver a sutil mudança que ocorreu.

    Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. 

    E) Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta”. Quem seria dado como desaparecido? O homem que acorda gravemente ferido no meio de um lixão.

    Mudança proposta pela banca=> Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido. Quem seria dado como desaparecido? "alguém"

    Percebeu a mudança de sujeito na reescrita? É sutil, mas ocorreu.

    Difícil é enxergar isso no dia da prova.

    #@v@nterumo@posse

  • [comentário do Rosenthal]

    E - “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” / Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido.

     

    Errada: Analisemos a pequena diferença de sentidos relativa às frases. Na primeira, como não está explicitado o sujeito de "seria dado", ou seja, o seu sujeito estando elíptico, torna-se possível compreendê-lo como o interlocutor (a pessoa a quem o emissor da mensagem se dirige) ou uma terceira pessoa (pessoa sobre quem o emissor e o interlocutor estariam falando). E, no caso, o pronome possessivo "sua" pode se referir tanto ao interlocutor quanto ao terceiro. Já, na segunda frase, com a inversão das orações, o pronome possessivo, em face de não haver nenhuma referência anterior, só pode indicar que a falta seria a do interlocutor.  Logo, o emissor estaria informando ao interlocutor que ninguém havia sentido sua (do interlocutor) falta.  

     

    Assim sendo, A RESPOSTA É A LETRA E.

  • Galera, toda questão da FGV devemos ter o máximo de atenção com o enunciado.

    Observem: "modificação ou erro", o sentindo desse vocábulo MODIFICAÇÃO é a banca avisando que não há apenas erros gramaticais, mas sim semânticos.

    Na E temos uma clara ideia de CAUSA x CONSEQUÊNCIA. Ao invertemos a relação mudamos o valor semântico.

    Imaginem: "Se houver alguém que sinta sua falta (causa), você será dado como desaparecido(consequência).

    O raciocínio muda, caso sua mãe sinta sua falta você estará desaparecido? NÃO! CUIDADO, a relação causa x consequência deve ser mantida.

  • Explicação do professor Décio Terror - Estratégia Concursos

    https://www.youtube.com/watch?v=g6kIzK5oypQ

    Começa em 2:42:12

    Dificílima, mas tentando entender:

    “Seria dado como desaparecido [sujeito elíptico: uma pessoa seria dada como desaparecida], se houvesse alguém [segundo sujeito para sentir falta da tal pessoa] para sentir sua falta” /

    Se houvesse alguém [primeiro sujeito] para sentir sua falta, seria dado [à esse alguém] como desaparecido. [Suprimiu o sujeito elíptico, a pessoa desaparecida].

  • E. “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” / Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido. mudança de sentido

  • Galera do QC digitou errado. É texto 6...

  • Gente, a letra "D" falta claramente vírgulas, como apontado por alguns colegas...não há mudança de sentido por esse motivo, mas há, sim, alteraçaõ na correção...devido a erro ortogŕáfico mesmo. A "D" tá errada tbm. Essa questão deveria ser anulada.

  • Fui pesquisar o motivo da D não ter vírgula obrigatória, pois, ao meu ver, estaríamos diante de um termo deslocado. 

    Segue a pesquisa: 

    exemplos:

    Aos alunos, foram entregues algumas avaliações.

    Ao repórter, foram concedidas algumas entrevistas.

    À mãe, ele disse que chegaria um pouco mais tarde.

    Em todos eles constatamos, também, a presença desse sinal de pontuação, ainda que obscuro, ou seja, será ele mesmo necessário?

    Entra em cena nosso conhecimento acerca dos termos integrantes da oração, mais precisamente representados pelo objeto direto e pelo indireto. Nesse sentido, afirmam os postulados gramaticais que tal ocorrência não se ajusta aos moldes padrões, pelo fato de que o verbo e seus respectivos complementos não podem ser separados por vírgula.

    Dessa forma, reformulemos os enunciados em questão:

    Aos alunos foram entregues algumas avaliações.

    Ao repórter foram concedidas algumas entrevistas.

    À mãe ele disse que chegaria um pouco mais tarde.

    Assim, mesmo estando o objeto deslocado da oração, como ocorreu em todos os casos, a vírgula nele não se encontra presente. (O objeto direto, ainda que deslocado, não pode ser demarcado pelo uso da vírgula, a não ser em casos especiais)

    fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/a-virgula-objeto-direto.htm#:~:text=Assim%2C%20mesmo%20estando%20o%20objeto,mim%2C%20n%C3%A3o%20me%20cabe%20intervir.

  • Pois é! Até a professora do QC, que é ótima, não conseguiu encontrar erro na alternativa E. FGV é uma banca que você apanha, apanha, apanha, tenta aprender com o erro, mas simplesmente não consegue, pois cada questão é uma gramática nova que eles usam. É muito tenso vencer a FGV.

  • GABARITO LETRA E - ocorre modificação sintática.

    Seria dado como desaparecido (Oração principal/consequência), se houvesse alguém para sentir sua falta (Oração subordinada/causa) = CAUSAL

    Se houvesse alguém para sentir sua falta (Oração subordinada/consequência), seria dado como desaparecido (Oração Principal/causa) = CONSECUTIVA

    Fique atento quando a banca quiser inverter uma situação de consequência, pois ela pode facilmente deixar de ser consecutiva e virar uma causal. O sentido é o mesmo, mas SINTATICAMENTE há mudanças.

    Perceba que a diferença entre a causal e a consecutiva é que:

    -> Na ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL a causa estará sempre na oração subordinada, já a consequência estará sempre na oração principal

    -> Na ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA a causa estará sempre na oração principal, já a consequência estará sempre na oração subordinada.

  • Eu nunca ouvi tanta groselha pra justificar um erro de banca...

  • a professora estuda português A VIDA INTEIRA e nao achou erro. imagina eu que estou estudando ha 2 meses.

  • Se até a professora falou que a caceta dessa questão não tem resposta, é por que essa banca é um lixo mesmo. aff

  • Muitas vezes as questões da FGV são mais objetivas do que a gente imagina. Veja:

    “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” -> Quem é o sujeito da frase? (vide texto) o homem que acordou gravemente ferido.

    "Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido." -> Quem é o sujeito da frase? 'Alguém', ou seja, qualquer pessoa.

    Houve alteração do sentido pois mudou o sujeito. Não foi qualquer pessoa ('alguém') que 'seria dado como desaparecido, mas sim aquele homem que acordou ferido no lixão (especificamente).

    Bons estudos!

  • CORRETA E

    Não muda o sentido, mas o sujeito.

    “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta”. (sujeito indeterminado) (quem seria dado como desaparecido = sujeito)

    "Se houvesse alguém para sentir sua falta , seria dado como desaparecido". (sujeito = alguém)

  • Ow tristeza que eu estou sentindo.. qual o problema do sujeito mudar? Ha algum erro nisso? Para mim o que houve foi apenas uma inversao das oracoes. O sentido e EXATAMENTE o mesmo. Essa banca e uma vergonha..

  • Questão vendida.

    Vida que segue.

  • 1º Caso:

    Dá-lo como desaparecido é CONDIÇÃO para que alguém sinta sua falta.

    2º Caso:

    Alguém sentir sua falta é CONDIÇÃO para dá-lo como desaparecido.

    GABARITO LETRA E.

    #Para facilitar o entendimento é só colocar o termo ''APENAS'' antes das orações.

    Observe:

    1. ''APENAS Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta''
    2. ''APENAS Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido.''

    ESPERO DE CORAÇÃO TER AJUDADO.

    SE HOUVER ALGUM ERRO NA MINHA RESOLUÇÃO ME AVISEM POR FAVOR.

  • Amei que Isabel Vega não ficou tentando justificar o gabarito e também discordou da questão, ela é sempre ótima.

  • Terceira questão que erro hoje, abro o vídeo da professora pra entender onde errei e nem ela sabe dizer!!!

    Rsrsrsrs

  • Fui seco na B , pensando que fosse de restritiva para explicativa , ainda vou conseguir em nome de jesus

  • mais uma forçada de barra pra tentar justificar esse gabarito...

  • Houve uma alteração da relação de causa e efeito entre as orações.

  • Marquei a D por causa da ausência das vírgulas.

  • ATÉ A PROFESSOA DO QC CONCURSOS NÃO SABE A RESPOSTA KKKKKKKKK - FOI HILÁRIO KKKKK

  • Inverter a ordem de orações subordinadas concessivas, nesse caso, não muda sentido nem causa erro, muito menos muda o sujeito como alguns falaram .

    Se houvesse alguém... (sujeito: inexistente; haver com sentido de existir OSS)

    Seria dado... ( sujeito oculto: ele)

    Na inversão em pauta as orações vão completas, não muda em nada.

    Assim, não vejo erro nessa, FGV sendo FGV como diz o prof Pestana.

  • Por isso digo que a lei precisa dominar o ego das bancas de concurso.

    Questão sem erro. Aí pergunto? quantos concursandos deixaram de ser aprovados por causa deste ponto.

  • carai biri din
  • RLM tá em tudo mesmo né


ID
2951788
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão”; a palavra “lixão”, apesar do sufixo aumentativo, não mostra esse valor, formando um vocábulo com novo sentido (texto 3).

O mesmo ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas

    a) casa / casarão;

    Casarão -  casa muito grande

     

     c) homem / homenzarrão; 

    Homenzarrão Homem de grande estatura, corpulento; homão.

     

    d) pacote / pacotão;

    Pacotão - pacote muito grande

     

    e) cão / canzarrão. 

    Canzarrão - cão grande

  • Resposta B

    O sentido palavra papelão muda conforme o seu uso.

    > papelão (substantivo masculino)

    papel bastante grosso e rígido, ger. com mais de 0,5 mm de espessura, com que são feitas caixas, capas de livro, pastas etc.

    > FIGURADO INFORMAL

    Exemplo: "mas que PAPELÃO você fez na frente das visitas"

    Fonte: mestre dos magos GOOGLE.

  • Pacotão poderia ter também outra interpretação, mas certamente não seria citada na prova - por enquanto.

  • Mas q papelão dessa banca

  • Papelão não é papel grande, mas sim um um material diferente.

  • Letra B.

    Se eu tenho uma casa ou um casarão;

    se sou um homem normal, ou um homenzarrão;

    se trago um pacote ou um pacotão;

    se tenho um cão, ou um canzarrão;

    todos dão ideia de tamanho. Mas se não recolhermos o lixo da nossa casa, não teremos lixão, mas uma quantidade grande de lixo.

  • Questão :

    A palavra “lixão”, apesar do sufixo aumentativo, não mostra esse valor, formando um vocábulo com novo sentido - texto 2a linha :

    " Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão" .

    O mesmo ocorre em :

    OBS :

    ARGUMENTAÇÃO :

    LIXO = ex : lixo de casa ;

    LIXÃO ( FORMA UM VOCÁBULO COM NOVO SENTIDO ) :

    LIXÃO :

    Local onde está depositado um grande volume do lixo de uma cidade.

    GABARITO : B ) : PAPEL = ex : o papel para escrever ;

    O papel formou nova palavra : PAPELÃO ( NO SENTIDO DE PAPEL GRANDE / grosso OU DE procedimento RIDÍCULO/ vergonhoso .)

  • papelão pode assumir sentido pejorativo. Exemplo: Como este homem pode se prestar a esse papelão?

    Gabarito: B

    #avagaéminha

  • Papelão tem 2 sentidos: outro tipo de papel mais rígido (1) e desempenho ridículo (2)

    1) cx de papelão

    2) que papelão vcs fizeram ao desagradar à professora daquela maneira

  • Também pode designar um tipo de papel (papelão).

  • Que desatenção da minha parte hem...li papelzão

  • Gabarito: B

    Papelão não é um papel grande

  • Letra B onde papel/ papelão são vocábulos com sentido e significado diferentes.

    Papel : objeto onde vc escreve

    Papelão: está relacionada ao comportamento humano.

    Exemplo: agir de forma vergonhosa, ridícula ou estúpida.

  • Essa FGV é 8 ou 88.

  • Às vezes o aumentativo forma uma nova palavra, totalmente diferente, sem qualquer relação “dimensional”, de tamanho. “Papelão” não é um papel grande, é sim um outro tipo de papel, grosso, rude. Nas demais, ao contrário, o aumentativo apenas indica aumento de dimensões.

    Gabarito letra B.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • PAPELÃO É A ATITUDE DO QCONCURSOS DIZER QUE AS QUESTÕES TEM COMENTÁRIOS DOS PROFESSORES!!! NUNCA MAIS ESQUEÇA COM ESSE EXEMPLO PERFEITO!!!!

  • eu errei a questão porque vi que a palavra Casarão também pode ter o sentido de verbo casar conjugado no futuro do presente!

  • É só lembra do conceito de afixo(Sufixo,Prefixo)

    Quando utilizamos o afixo-- > PODERÁ ocorrer alteração no sentido de determinas palavras.

  • A unica questão simples que vi da FGV

  • ubstantivo masculino

    1.

    PAPELARIA•INDÚSTRIA DE PAPEL

    papel bastante grosso e rígido, ger. com mais de 0,5 mm de espessura, com que são feitas caixas, capas de livro, pastas etc.

    2.

    FIGURADO INFORMAL

    procedimento ridículo ou vergonhoso; fiasco, cinca, papel.

    "mas que p. você fez na frente das visitas"

  • B. papel / papelão; correta

  • O sentido da questão é escolher a alternativa com a palavra, que mesmo com o sufixo, não corresponde ao aumentativo;

    assim, LETRA B

  • ótima questãozinha

  • Queria uma dessa na PC-RN.

  • Gabarito''B''.

    papel / papelão

    Aqui se observa que mesmo com o sufixo aumentativo, a palavra "papelão" adquiriu na língua novo e um significado.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Quando a questão é mamão com açúcar, rapidinho aparece um prof para comentar, outras questões nível hard da FGV, não aparece uma alma penada para comentar! Que papelão!

  • tem questões que deveria cair na prova!

  • Que papelão se não cair uma dessas na minha prova, em!

  • boa questão porém errei por desatenção....

  • Papel e papelão são diferentes, papelão é um papel mais grosso. No texto ele fala do lixão, mas o lixão é o lugar onde popularmente jogamos o lixo, e não o aumentativo de lixo.

    Gab - B

    Treinando com a banca.

  • Vou processar a plataforma rsrsrsrs. Disse que as questões vem com comentário dos professores,

  • GABARITO: B

    >>>PAPEL: ONDE ESCREVEMOS

    >>>PAPELÃO: ESSE SENTIDO ESTÁ RELACIONADO AO SENTIDO DO SER HUMANO( TIPO QUE BARRACO DE NAMORADA CÍUMENTA....KKKKK)

    PCERJ 2021!!

  • Correto seria resma ne FGV? vs*

  • que papelão de questão

  • PAPELAO ESTA SE REFERINDON AO LIXAO

  • FGV GOSTA DE TRABALHA PAPELÃO

  • pa·pe·lão

    (papel + -ão)

    1. Papel grande.

    2. Papel muito grosso e forte de que se fazem caixas, capas de livros, etc.

    [Depreciativo]  Comportamento lamentável (ex.: que vergonha, fiz um papelão).

    4. [Informal]  Bom desempenho dramático (ex.: por este papelão, ele merece o  prêmio).


ID
2951791
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

O segmento do texto 3 em que a forma de apassivação é INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Apassivação demanda que o verbo seja VTD ou VTDI.

    Letra A --- Acordar é intransitivo.

     Ferido , que é modificado pelo advérbio gravemente , é predicativo do sujeito.

     No meio de um lixão é adjunto adverbial de lugar.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Alternativa A é a única que não tem verbo transitivo direto, ou seja, a ausência de um VTD torna impossível a apassivação.

  • Para existir voz passiva, tem que existir  verbo transitivo direto ou indireto

  • Procurem os verbos, e vejam se possuem objeto (direto, em regra). Se sim, aceita apassivação!

  • ''Um homem acorda gravemente ferido'' - da a entender que ele acordou de forma espontânea

    '' Um homem é acordado gravemente ferido'' - da margem para entende que alguém pode ter acordado esse homem

    As duas frases não significam exatamente a mesma coisa

  • ''Um homem acorda gravemente ferido'' - da a entender que ele acordou de forma espontânea

    '' Um homem é acordado gravemente ferido'' - da margem para entende que alguém pode ter acordado esse homem

    As duas frases não significam exatamente a mesma coisa

  • O verbo acordar é Intransitivo.

    Voz passiva só com verbo transitivo direto.

    Boa sorte!

  • GABARITO: A

    Além da transitividade do verbo, percebam que em um caso o sujeito executa a ação e no outro sofre.

  • Verbos intransitivos não admitem voz passiva. "Acordar" arrola-se nesse grupo. Portanto, incorreta a escritura na primeira alternativa.

    Letra A

  • @Débora_Santos, VTDI tbm. 

  • O verbo acorda é intransitivo. Logo, não admite voz passiva
  • voz passiva somente VTD ou VTDI

  • Acertei por eliminacao, sempre esqueco a regra do VTD VTDI.

  • DICA:   Só podem ser transpostos para a VOZ PASSIVA os  VTD e os VTDI

    Ex.: 

    -  (VTD ) o acesso das obras a um status estético que as exalta.

                                QUEM EXALTA, EXALTA ALGO.

    -  (VTI ) elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

           

    QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     PEDE PREPOSIÇÃO !!!!  

    -  VTD         Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas.

                               QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

    -   VTD        museu, por retirar as obras de sua origem.

                                 QUEM RETIRA, RETIRA ALGO.

    -  VTD        a crítica mais comum contra o museu apresenta-o.

                               QUEM APRESENTA, APRESENTA ALGO.

    VTD  - “para sentir sua falta” / para sua falta ser sentida;

    VTD  - “para dar vazão” / para ser dada vazão”;

    VTD - “começar uma nova vida” / uma nova vida ser começada;

    VTD  - "executar criminosos” / criminosos serem executados.

    Q852826

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

    VERBOS DE LIGAÇÃO:    ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...   

    VERBOS INTRANSITIVOS:   caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...APARECEM (NÃO admite complementos)   

    VERBOS IMPESSOAIS:     Exemplo: haver com sentido de existir  

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA, corresponder (exceto OBEDECER  DESOBEDECER).   

      CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

  • Gabarito: A!

    O verbo acordar é instransitivo , logo, não forma voz passiva.

    Já nas letras B, C, D e E, temos o verbo SER + PARTICÍPIO.

    E, reiterando o que os colegas abaixo já comentaram: VOZ PASSIVA: somente VTD e VTDI.

    Bons estudos!

  • VL E VI não aceitam apassivação ( nem sabia que existia esse nome ).

  • Só é possível haver apassivação (voz ativa para voz passiva) em caso de VTD ou VTDI. Vejamos:

    a) acordar: VI, logo, não é possível haver apassivação.

    b) sentir: VTD.

    c) dar: VTD.

    d) começar: VTD.

    e) executar: VTD.

    Abraços !!

  • Gabarito: A

    Vozes passiva não aceitam Verbo de ligação e Verbo intransitivo...

  • GABARITO LETRA A

    VI NÃO VAI PARA PASSIVA

  • O correto na B não seria: "Para que sua falta seja sentida?"

  • Pode ter predicativo do sujeito com verbo q não seja de ligação!

  • acorda é verbo intransitivo biiiiiiirl , vibreeeeei

  • A. “Um homem acorda gravemente ferido” / Um homem é acordado gravemente ferido; não permite apassivação, pois acordar é verbo intransitivo

    Para apassivar -> precisa de VTD ou VTDI.

  • Jean Vinicius, não, pois o verbo, na voz ativa, está no infinitivo; quando tiver q transpor da ativa p a passiva, mantenha sempre o tempo do verbo da voz ativa, no verbo SER na voz passiva, em q será auxiliar; para SENTIR sua falta...para sua falta SER sentida, veja q o ser (auxiliar) manteve-se no infinitivo q é o tempo do verbo na voz ativa. Para q fosse como vc disse, a voz ativa devia ter sido: para q sinta sua falta, aí sim, estaria correta: para q seja sentida sua falta; atente-se sempre ao tempo do verbo na voz ativa, esse tempo deve estar presente no auxiliar, na voz passiva.

  • importante ressaltar que para ser voz passiva são os verbos: VTD e VTDI

  • GABARITO LETRA A

  • Verbo intrantivo "acordar" não admite voz passiva.

    Gabarito letra A!

  • De forma resumida: NÃO EXISTE VOZ PASSIVA com Verbos Intransitivos nem com VTI !!

    Gab letra A, visto que o verbo acordar é INTRANSITIVO, pois quem ACORDA ACORDA!!!!

  • Verbos que aceitam apassivação: VTD e VTDI

  • FGV NÃO É DE DEUS!
  • Acorda, acorda, acorda...

  • adorei a explicação da professora, obrigado Isabel!

  • UM DIA VC vai me derrubar FGV, mas esse dia não será Hoje!

  • Pra ter a conversão é necessário > vtd/vtdi

    a única que não tem vtd/vtdi é a A.

  • verbo acordar é intransitivo.

    apassivação só acontece com vtd ou vtdi

  • FINALMENTE SENHORRRRRRRRRR

  • Só ocorre apassivação quando o verbo possuir transitividade direta (VTD) ou transitividade direta e indireta (VTDI).

  • o verbo acordar tem varias transitividades, no caso dessa frase está intransitivo e por isso nao da pra apassivar, mas cuidade porque o verbo acordar tbm pode aparecer com transitiviade direta como por exemplo:

    O barulho acordou o bebÊ.

    O bebÊ foi acordado pelo barulho.

    Porem no caso da questao acima o verbo acordar é intransitivo ...

    E ainda tem outras transitividades , dependendo do significado do verbo acordar

  • carai biri din
  • Gabarito A

    Assinalar a incorreta.

    O verbo "acordar” é intransitivo.

    Verbo intransitivo>>> não pede complemento >>> não admite transposição para voz passiva.


ID
2951797
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Numa entrevista com a pesquisadora Moira Weigel, ocorre o seguinte diálogo:

__ Qual a definição de politicamente correto?

__ Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação. Essa é minha definição. Para outras pessoas, críticas do conceito, politicamente correto quer dizer algo ruim, uma espécie de censura que impede que as pessoas falem livremente sobre todos os assuntos”.

A frase abaixo em que a afirmação feita está de acordo com a definição dada pela entrevistada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    FGV, sendo FGV, vamos lá:

    Definição para a entrevistada:  Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação.

    >>> ele é educado, logo eliminamos a letra "a" e letra "c", que possuem significados negativos, logo eliminamos ela.

    >>> Infere-se que a pessoa educada melhora o convívio (logo achamos a resposta)

    Força, guerreiros(as)!!

  • gab: B

    Politicamente correto é um sinônimo de educação. Logo, eliminamos as opções A e C, por adotarem um tom contrário. D e E também estão fora por adotarem possíveis efeitos e/ou consequências e em nenhum momento são mencionadas no diálogo.

    Restando a letra B. Se somos educados, melhoramos o convívio em sociedade.

    Concordo com a entrevistada. Para mim, o politicamente correto é um processo civilizatório.

    Bons estudos.

  • Querida Q concursos, parem de repetir questões !

  • Essa questão extrapola bastante as informações apresentadas.

  • kkkk o pessoal reclamando da questão... não souberam interpretar, questão boa! Pega bastante na interpretação!

  • excelente questão .

  • Adorei essa questão.

    Gabarito letra B.

  • Até que nessa a FGV não usou da sua loucura. Era uma questão de prestar atenção no enunciado, pois perguntou-se sobre;"...a definição dada pela entrevistada". No texto temos duas opiniões diferentes sobre o "politicamente correto". Um da entrevistada que diz: "Para mim....é sinônimo de educação" (remetendo a alternativa "B")e do grupo das "outras pessoas" que:"...acham ruim, espécie de censura que os impede de falar livremente de outros assuntos"(remetendo à alternativa "C"). Como ele queria a opinião da "entrevistada", só nos restaria a alternativa "B".Só ressaltando que "politicamente correto" só é sinônimo de educação para a entrevistada,ao que se refere o contexto, não se tratando de uma colocação genérica.

  • de acordo com a definição dada pela entrevistada é:

    ...

    Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação.

    o resto é com vocês :)

  • tipo a entrevistada deu sua opiniao e simultaneamente criticou a versao de outras pessoas, confundiu, ja que a banca pede somente a opiniao dela que termina com ponto de seguimento...FGV maldita. ma seles nao pedem a definição exclusiva d aautora, questao ma formulada, porem a unica alternativa que fala bem do politicamente correto e letra B

  • Se você lêu e não achou a resposta, responda por exclusão, também dá certo, nessa questão.

  • Se tenho educação, logo tenho um bom convívio!

    Letra B

    Continue firme!!!

  • Resolvi assim:

    A questão pede o ponto de vista da entrevistada, que entende que o politicamente correto "é sinônimo de educação". Não há dúvidas que uma das principais facetas da educação é criar cidadãos mais preparados para o bom convívio em sociedade.

  • gabarito B.

    a única que fala da entrevistada

  • Outro tapa na pantera, rsrs!

  • Quando ela fala (PARA MIM) que a educação é o politicamente correto. Logo na sequência ela fala para os outros... blá, blá aí que se faz a confusão... a opinião da entrevistada que é a resposta. (o que ela acha)

    Gab B

  • Eu até marque a letra B. Mas bom convívo extrapolou o texto. Se é para extrapolar o texto ter educação também acaba com preconceito.

  • B. “o politicamente correto pretende melhorar o convívio”; correta

  • Não sou politicamente correto! Gente chata demais! Cheios de mimimi! Vão se tratar!

  • Eu concordo com o gabarito, porém o que me gera estranheza é esse verbo "pretender" no futuro. Pois ela fez uma constatação, certo? Portanto, se politicamente correto é educação, logo a educação melhora o convívio, mas independente do tempo.

    Alguém pra dar um help aí na minha dúvida?

    Bons estudos!

  • Eu entendi assim: A entrevistada claramente diverge das pessoas que ela cita, e expõe que as pessoas acreditam que o politicamente correto é uma censura, ou seja, um empecilho no progresso de melhoria de convívio social.
  • QUANDO HÁ EDUCAÇÃO = MELHORA O CONVÍVIO.

  • Sinceramente, para mim poderia ser qualquer alternativa, pois ele fala de educação e também fala de censura, acredito caber recurso. ninguém ganha com esta pergunta ambigua


ID
2951800
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre uma nova espécie de droga, as smart drugs, a chamada para um texto de jornal diz o seguinte:

“Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham cada vez mais adeptos, apesar de pesquisas desmentirem seus efeitos”.

A substituição de um conectivo que está corretamente realizada é:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é letra D, porém a letra C também está correta pois " Embora " e "Apesar de" são conectivos do grupo: Contraste, oposição restrição, ressalva.

    "pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que, em contrapartida"

  • Na verdade, o erro da letra C não está na conjunção embora, mas sim no verbo, que deveria ser DESMINTAM! O verbo é o erro também da alternativa E, que deveria ser DESMINTAM também. Gabarito letra D portanto.

  • É preciso estar atento ao fato de que não basta fazer a substituição correta da conjunção, ou seja, trocar a referida conjunção por outra de mesmo valor semântico, mas observar a correta conjugação verbal.

     

    a) “por supostamente aumentarem” / já que supostamente aumentam

    b) “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente aumentam;

    c) “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas desmintam;

    e) “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas desmintam;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Alternativas A e B: ambos conectivos são causais.

    Alternativas C, D e E: são concessivos, como a idéia contida no texto. Então vai para análise da concordancia verbal. Letra D a correta: ainda que pesquisas DESMINTAM.

  • Dica: analisem o verbo da nova frase!

  • Cara sabe o que peca nesse sait a falta de professor pra corrigir essas questões cabulosas .

  • Ao analisar o tempo verbal, a letra D se mantém.

    “Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham cada vez mais adeptos, ainda que pesquisas desmintam seus efeitos”. (Não mudou o tempo verbal)

  • paralelismo de tempo verbal. e precisava saber o subjuntivo presente...

  • Minha colaboração. Resolvi a questão assim:

    a) “por supostamente aumentarem” / já que supostamente aumentassem; 
    (quando eles) aumentarem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    ( se eles ) aumentassem - PASSADO SUBJUNTIVO

    b) “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente aumentavam; 
    (quando eles) aumentarem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (eles) aumentavam - PRETERITO IMPERFEITO INDICATIVO

    c) “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas desmentissem; 
    (quando eles ) desmentirem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (se eles) desmentissem - PASSADO SUBJUNTIVO

    d) “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas desmintam; 
    (quando eles ) desmentirem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (que eles) desmintam - PRESENTE SUBJUNTIVO 
    O futuro do subjuntivo indica uma ação que ainda não aconteceu no futuro, mas que poderá acontecer, expressando eventualidade e possibilidade. 
    Subjuntivo é considerado o modo verbal que, ao invés de expressar uma certeza, irá expressar uma ideia de dúvida, uma ação que não é real, uma hipótese. 
    Tempo presente subjuntivo – que indica uma possibilidade, um fato incerto no presente. 
    Presente: indica uma possibilidade, um fato incerto no presente: Que... 
    Futuro: indica a possibilidade de um fato acontecer: Quando...

    a Parte, somente para deixar a informação compelta: Pretérito imperfeito: indica a possibilidade de um fato ter acontecido ou não: Se... 

    Só consegui visualizar a letra "d" como opção, pois se presente indica uma possibilidade de fato incerto ocorrer e "futuro" indica a possibilidade de fato acontecer. Os outros tempos verbais dentro do mesmo modo verbal não atendem (ex.: um no futuro e outro no passado, como letra c).

    e) “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas desmentem. 
    (quando eles ) desmentirem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (eles) desmentem - PRESENTE INDICATIVO

  • Técnica do mágico bastante presente em 2019 na FGV.

    A FGV fica atraindo o candidato para um lado e a pergunta que importa é outra (Para saber o que está sendo perguntado: você precisa inferir do enunciado ou do contexto das respostas dentre as alternativas).

    Aqui ela pergunta sobre os nexos, no enunciado. Mas ao analisar as alternativas, percebemos que ela quer uma espécie correlação verbal.

  • gabarito D.

    Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham (presente) cada vez mais adeptos, apesar de pesquisas desmentirem seus efeitos

    x ainda que pesquisas desmintam; (presente do subjuntivo)

    correlação verbal

  • Covardia sem tamanho da banca . Eu acertei mas a questão deveria ser anulada 

     

    Ela pergunta o conectivo, mas quer correlação verbal 

     

     

  • Tá funcionando! HAHAHAHAHAHAHA

  • D. “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas desmintam; correta

  • Fiz a mesma análise que a Cristiane Cavalheiro, simples e eficaz!

  • Vou precisar dessas drogas pra acertar questão dessa banca lixo

  • É conectivo ou correlação verbal? Que entendimento dúbio dessa FGV...

  • Segundo pesquisas sobre reescrita, não está havendo correlação verbal!!! Essa FGV faz um "PORTUGUÊS" só pra "ELA"

  • É conectivo ou correlação verbal? São os dois, a banca não errou. Os conectivos pedem determinadas formas verbais, ex: "Embora eu estude" ou "Embora eu estudo"? Pessoal tá precisando estudar mais ein, a banca apela muito, mas o comando da questão está corretíssimo.

  • Conjunção CONCESSIVA rege o modo verbal no SUBJUNTIVO.

    • terminação -(IR) --> Subjuntivo (-A) ==> desmentIR = desmint(A).

    Bons estudos.

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda queapesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.


ID
2951803
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)

Para esse linguista, a função da língua escrita é:

Alternativas
Comentários
  • O comentário "LETRA B" realmente é de bastante ajuda kkkkkk

  • Pensamos com o idioma; se não soubermos usar o nosso idioma, logo pensaremos mal, e consequentemente não produziremos conhecimentos bons o suficiente.

  • Uma frase solta assim?

    Eita lelê!

    Mãe Diná Paranaues!

  • Letra B.

    O comentário da Rafaela está perfeito. Se não pensarmos de acordo com o nosso idioma, não teremos bons conhecimentos.

  • Questões de português da FGV são totalmente sem noção. PQP !

  • O verbo do trecho é "pensar", o que já nos direciona à ideia de "produção de conhecimento", levando-se em consideração o teor filosófico da frase. Logo se descarta a noção de "memorizar dados" ou de "preservar o saber constituído". Além do verbo em si, o tempo verbal de "pensaremos" nos oferece pista sobre a resposta, intuindo (na FGV vale intuição) ideia de evento futuro, portanto produzir conhecimentos.

    Quando se resolve questão da FGV, prepare-se para fazer inferências e encontrar a alternativa menos errada.

  • Pensar envolve sua capacidade cognitiva, logo, oque se extrai?

  • Demorei mas captei rsrs

  • Demorei nessa questão, imagina um texto da FGV.

  • hehehe

    Questões de português da FGV são totalmente sem noção

  • Alternativa B. Para chegar à resposta, joguei uma moeda e deu Às de Copas.

  • Gabarite B de bambolê

    Quem pensa produz (planejadores)

    Quem não pensa ou pensa mal executa (chão de fábrica)

  • Thundercats (visão além do alcance)

  • O q me deixou bolada nessa questao, é que fala de pensamento e idioma na frase, mas no enunciado da questão o cara fala de "função da língua escrita".... sinceramente, não sei de onde que veio essa referência a "escrita".

    Meses depois, errei pensando a mesma coisa :/

    Procurei o resto do texto, pra ver se entendia o contexto, mas, pro Google, essa frase só existe nessa questão!

  • “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)

    Quem pensa com o idioma? Os linguistas, incluindo Fernando Lázaro Carreter - O Nós está elíptico

    A frase: "Se é mal usado, pensaremos mal!" segue a mesma lógica do - se, então - que usamos em raciocínio lógico.

    Se (nós falantes) usarmos o idioma (meio de expressão própria e particular de um povo) mal, então (os linguistas) pensarão mal.

    Para esse linguista, a função da língua escrita é:

    a) preservar o saber construído;

    o verbo construído está no pretérito perfeito do indicativo, dando uma ideia de algo que já acabou e não que está em curso como é o caso do idioma e do ato de pensar dos linguistas.

    b) produzir conhecimentos;

    Sim, quando Fernando Lázaro diz: "Pensamos com o idioma;",ele se refere a produção do conhecimento, pois a produção da gramática e outros conhecimentos se dá a partir do ato de pensar dos mesmos.

    c) criar arte;

    Nada a ver com a frase

    d) memorizar dados;

    Não fala de memorização e nem de dados

    e) manter valores político-sociais.

    Extrapolou a frase

  • Acho que o examinador fumou um baseado.

  • Pensamos com o idioma: se é mal usado, pensaremos mal!

    Logo, produzimos conhecimento.

  • Depois que comecei a estudar para FGV, passei a amar as questões de português do Cespe.

  • Questões completamente toscas pqp

  • não fiz a prova para ver o contexto em que essa frase estava inserida. mas se todo o texto é a frase em si...ainda bem que não fiz essa prova. bjs.

  • Tendi nada

  • A alternativa B é a única que se encaixa no contexto da frase.

    Pensar -> Construir ideias -> construir conhecimentos.

    A- preservar o saber construído; (pensar dá ideia de algo novo, refletir, construir algo. Já preservar dá uma ideia de estabilidade)

    C-criar arte; (fumou maconha)

    D- memorizar dados; (maconha novamente)

    E- manter valores político-sociais. (maconha vencida)

  • Resolver esse tipo de questão é como atirar no escuro e torcer para acertar o alvo rsrsrs...

  • quando o linguista fala "pensaremos", no futuro, dá ideia de construção. Se falasse "pensamos" seria um uso da lingua; lingua como instrumento, fábrica que produz. mas realmente é dificil saber o que pensa a banca. essa minha interpretação força a barra geral, eu sei. fala sério...

  • Medo da FGV kkk

  • gabarito B.

    “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (pensamos junto com o idioma que se bem usado produz conhecimento, eu acho...pensei desse jeito)

  • “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)

    Temos que lembrar que a banca é muito exigente. Eles levam muita coisa ao pé da letra, logo:

    As questões A e B, podem ser discutidas.

    Se fizermos uma analogia com o texto abaixo:

    Construímos com areia, se é mal usado, construímos mal. - não estaria preservando nada, mas estaria produzindo.

    Ah, viajei um bocado, mas pensei dessa maneira. Marquei a alternativa B.

  • pra responder pensei o seguinte: "Se usarmos a língua de forma ruim, pensaremos (produziremos) coisas ruins". E marquei B. #AVAGAEMINHA
  • Questão de raciocínio lógico. Sacanagem..

  • Já vi aqui algumas pessoas tentando justificar o gabarito FGV, do tipo "pensar é produzir...".

    Gente, pensar não é produzir nada. Se eu pensar em uma nota de R$ 100,00, ela não será produzida, e não virará realidade.

    As questões de interpretação de texto da FGV poderiam ter um só enunciado, tipo "Adivinhe qual a alternativa que eu quero que seja a certa", ou equivalente.

  • Torcendo para que essa não seja a banca do TJ/RJ pelo amor de deus

  • Galera eu cheguei na resposta assim:

    Li a frase e interpretei, apos isso li todas alternativas, e marquei a letra A, pois foi a mais delirante que eu achei. Apos isso o site afirmou que eu havia errado a resposta e que seria a letra B a correta. 

     

  • B. produzir conhecimentos; correta

  • Nessa questão não existe lógica ou fundamento. Veja:

    “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!”

    Para esse linguista, a função da língua escrita é:

    O texto fala em idioma (língua própria de um povo, de uma nação.), que pode ser escrito ou não. Como é possível se deduzir a função da língua escrita , com base apenas no texto ?

    "Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante." (soportugues.com)

    Precisaremos extrapolar e deduzir que "pensar bem" ou "pensar mal" está relacionado com a produção ou não de conhecimento, extrapolação esta que não possui qualquer fundamento no texto.

    Sinceramente, esta questão não é de interpretação de texto. Ela é um exercício de adivinhação de qual é a visão pessoal do avaliador sobre o assunto.

  • meu ovo kkkkkkkkkkkkkk

    bizarrice

  • Trata-se do tema produção textual. As funções da língua escrita, segundo Carneiro (2001), são as seguintes:

    função de preservação – consiste no armazenamento de informações. Por exemplo, a biblioteca.

    função de transferência – motivada pela ausência do interlocutor no momento da enunciação, marca a transferência da realização do ato comunicativo para um outro local ou para um outro momento. Por exemplo, o poema Os Lusíadas, escrito em 1570, faz com que Camões, seu autor, permaneça “vivo” até os dias de hoje.

    função de memorização – de certo modo semelhante à função de preservação, com a diferença de que o que se preserva é algo que se dirige ao momento presente. Por exemplo, as agendas diárias.

    função artística – mostra que a língua escrita é o veículo das grandes obras da literatura universal. Por exemplo, o conto de fadas A Bela Adormecida.

    função de produção de conhecimento – revela que a manutenção do prestígio da língua escrita se deve fundamentalmente a essa função. Por exemplo, ao escrevermos, não estamos expressando um pensamento já formado, mas o estamos formando à medida que escrevemos.

    função sócio-político-cultural – enfatiza que há uma estreita relação entre língua escrita e nacionalidade; as culturas preocupam-se em manter sua identidade cultural e nacional por meio da preservação da própria língua. Por exemplo, no Brasil, apesar de se empregar o idioma de Portugal, o brasileiro afirma sua nacionalidade, muitas vezes, opondo-se à língua de além-mar, como no caso de nossos autores retratando a nossa pátria.

    FONTE: Comentário de Lucas Bulcão QConcurso

    Questão parecida da FGV -2021 Q1822085

    No texto 4, ocorre a citação de um trecho da Constituição de nosso país; no caso das leis, a função da língua escrita é a: 

    A de transferência, ou seja, marca a transferência do ato comunicativo para outro local ou momento;

    B de preservação, ou seja, visa ao armazenamento de informações importantes para os diversos momentos históricos; 

    C de memorização, ou seja, preservação de uma informação para o momento da elocução e não para o futuro; 

    D de produção do conhecimento, ou seja, a expressão escrita produz, simultaneamente à sua estruturação, conhecimento novo; 

    E artística, ou seja, a produção de textos com finalidade estética.

    Gabarito B

  • Não sabia nem chutar essa pqp

  • LETRA B.

    FGV = Tem que ir por eliminação.

    Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” Para esse linguista, a função da língua escrita é:

    A preservar o saber construído; (Na frase, os verbos estão no presente e no futuro. Nessa alternativa está no passado, então já dá pra excluir essa.)

    B produzir conhecimentos; (CORRETA)

    C criar arte; (extrapolação)

    D memorizar dados; (extrapolação)

    E manter valores político-sociais. (extrapolação)

  • eu fiquei parada uns 5 min nessa questão
  • Questão do mesmo tema: Q1861855


ID
2951815
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Observe o corpo do texto de um aviso oficial:

Senhor Ministro,

         Convida-se V. Excia . a participar da sessão de abertura do Primeiro Seminário Regional sobre Economia de Energia, a ser realizado em 5 de março próximo, às 9 horas, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, localizada aqui pertinho, no Setor de Áreas Isoladas Sul, nesta capital.

         O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do Programa Nacional das Comissões Internas de Conservação de Energia em Órgãos Públicos, instituído pelo Decreto nº 99.656, de 26 de outubro de 1990, que procura, juntamente com outras iniciativas, racionalizar a utilização de aparelhos elétricos, lâmpadas etc. nos prédios públicos.

A única característica da redação oficial que é respeitada neste documento é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

  • Letra B.

    Não se usa crase antes de numeral, a expressão "aqui pertinho" fere os outros padrões.

  • Erros:

    V. Excia. -> Correção gramatical não atendida (certo: V. Exa. ou V. Ex.ª);

     "...em 5 de março próximo..." -> Fere a concisão e a formalidade;

    "...localizada aqui pertinho..." -> Expressão inadequada à formalidade e à padronização da redação oficial;

    "...instituído pelo Decreto nº 99.656, de 26 de outubro de 1990, que procura, juntamente com outras iniciativas..." - > Concisão desrespeitada.

    A pontuação ao longo do excerto foi respeitada. A crase em "...às 9 horas..." atende à norma culta, pois indica hora exata, e constitui exceção à regra de não se utilizar crase antes de numerais.

  • 18\05/19

    26/05 errei

    gab B

  • Localizado aqui pertin... Nunca será na redação oficial!

  • Vou morrer sem entender como a expressão "aqui pertinho" não fere a impessoalidade.

  • "Convida-se": a forma passiva foi utilizada para esconder o agente, que no caso é o autor do convite. Impessoalidade.

  • GENTE, GABARITO CORRETO E LETRA A.