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Prova FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Superior Especializado - Ciências Contábeis


ID
2947270
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

Entre as ideias defendidas no texto 1, a única que NÃO está presente é:

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito: E

    a) ao da inteligência criativa

    b) que não difirenciam as vocações ou interesses individuais 

    c) que prioriza a inteligência da decoreba

  • *Atenção ao comando da questão que pede o que NÃO está presente no texto

    a) a criatividade deve ser priorizada nos modelos pedagógicos; 

    Correta. [...]É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa.  [...] 

     

    b)  as notas dadas às provas não visam aos interesses pessoais; 

    Correta.  [...]obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. [...] 

     

    c) o ensino teórico é uma decorrência dos exames vestibulares; 

    Correta. Segundo o texto o ensino teórico obriga os alunos a decorarem fórmulas

     

     d) os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos; 

    Correta. Decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos são disciplinas que os alunos devem decorar e depois serem avaliados respeitando os critérios da avaliação.

  • Entre as ideias defendidas no texto 1, a única que NÃO está presente é:

    A)a criatividade deve ser priorizada nos modelos pedagógicos;

    Alternativa correta, quando ele diz "inteligencia criativa"

    B)as notas dadas às provas não visam aos interesses pessoais;

    Alternativa correta: interesses individuais

    C)o ensino teórico é uma decorrência dos exames vestibulares;

    Alternativa correta: ensino teórico para passar no funil do vestibular

    D)os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;

    Alternativa correta: obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos

  • Atenção!

    válido

    adjetivo

    De acordo com a letra D, os critérios de avaliação (decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos) não são sadios ou fortes, mostrando-se, dessa forma, ser uma alternativa correta.

    Gab: E

  • 25/05/2019 errei

    Gab E

  • GAB. E "alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares."

    Pelo contrario, o texto menciona que os modelos pedagógicos se esforçam em ensinar para posteriormente avaliar os alunos através de decorebas e teorias que posteriormente na vida civil não seria tão eficiente como uma inteligência criativa e pratica.

  • "os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;" nas demais bancas creio que seria dado como extrapolação. Porque o texto deixa claro que existem outras formas melhores, mas não diz que é invalido!

  • dicordo da questao alternativa correta A. esta bem claro que o autor discorda da inteligencia criativa e letra A, afirma que essa criatividade deve ser priorizda

  • Inúteis pegou pesado né? .....nada é inútil!

  • "Validade" é uma palavra muito forte, não acho que o texto questione isso, talvez "eficácia" fosse o termo mais adequado. Um critério pode ser válido e ineficaz, ou inválido e eficaz.

  • E

    alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares.

    Úteis na avaliação do vestibular

    (Inúteis na avaliação das vocações ou interesses individuais)

  • "Alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares." Não, eles são úteis especificamente para o vestibular.

  • Questões de interpretação de texto da FGV são sempre muito difíceis, não tem jeito.

    Provas objetivas não deviam ter questões tão subjetivas, mas enfim, temos que encarar.

    A verdade é que justificar as alternativas depois de saber o gabarito é mole.

    Na minha visão, a ideia de que os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos não está presente no texto. Os critérios são criticáveis, porém válidos, pois são utilizados efetivamente.

    E a ideia de que alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares é ambígua, pois se de um lado os tópicos são úteis para a elaboração das provas vestibulares, por outro lado são inúteis para a inteligência dos alunos.

  • E. alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares. não está no texto

  • A letra "C" n tem cabimento, onde se afirma que é em decorrência?

  • Decorrência: ação ou efeito de decorrer:

    defluência, consequência, corolário, decurso, derivação, efeito, resultado, resultância, resultante, sucessão, virtude.

    Na minha opinião a correta seria a C, pois o texto fala que o ensino é direcionado para o vestibular, não é um decorrência dele.

  • Ao meu ver todas as alternativas corretas são extrapolação do excerto do texto.

    E que ironia, a mensagem do texto vai contra exatamente o que a própria FGV faz.

    Auto critica?

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

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    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • a única que NÃO está presente é:

    e) alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares???????

    Em algum lugar NO TEXTO diz algo que podemos confirmar que SÃO INÚTEIS os tópicos nos exames vestibulares???

    Então o que NÃO está presente é a alternativa E, gabarito da questão.

  • #CHUPAFGV

  •  d) os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;

    Esse item me parece ambíguo. Os critérios são válidos sob que ponto de vista? Para a prova em si são válidos pois são baseados na decoreba. Do ponto de vista do aluno não são válidos pois é uma prova que não agrega muita coisa. Ainda poderia ser vista como uma extrapolação. Ou seja, é uma alternativa perigosa de se marcar. Dessa forma a letra E é mais forte mesmo, sendo assim o gabarito.

  • A - a criatividade deve ser priorizada nos modelos pedagógicos;

    Correta – o trecho “É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”, confirma tal ponto de vista por parte do autor.

    B - as notas dadas às provas não visam aos interesses pessoais;

    Correta – há suporte para tal afirmação no trecho “obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas (...) para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais”.

    C - o ensino teórico é uma decorrência dos exames vestibulares;

    Correta – no início do texto, no trecho “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular”, confirmamos tal afirmação.

    D - os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;

    Correta – segundo o texto, para o autor, trata-se de uma “avaliação cruel” a avaliação do vestibular porque “prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.

    E - alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares.

    INCORRETA – tal afirmação extrapola o que foi dito no texto. Não há respaldo para dizer que os tópicos tradicionais são inúteis. O que vemos é a afirmação de que tais tópicos não priorizam a inteligência criativa. Gabarito: E 

    Fonte: Estratégia


ID
2947273
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas...”; o gerúndio “obrigando” (texto 1) poderia ser adequadamente substituído pela seguinte forma desenvolvida:

Alternativas
Comentários
  • “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas..."

    Caso se substituísse por "e obrigam", a vírgula ali separaria duas orações coordenadas aditivas com o mesmo sujeito.

    Isso não tornaria a vírgula proibida?

    “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, e obrigam os alunos a decorar fórmulas matemáticas...

  • Gab. A

  • Colegas que apenas deixam como contribuição apenas a letra do gabarito não ajudam em NADA!!! Questão bem dúbia esta ! Eu concordo com a colega Caroline.

  • Não escolhi a (A) por causa dessa virgula tb Caroline.

  • Eu não me conformei com esta questão e fui ler a (GRAMÁTICA ESCOLAR DO BECHARA)... Vejamos o que a referida traz:

    Em sentido inverso, muitas orações subordinadas – especialmente as reduzidas, em vista da

    amplitude semântica em que podem ser envolvidas pela influência das unidades léxicas

    empregadas e do nosso saber e experiências do mundo – podem admitir um sentido “aditivo”,

    como nos seguintes casos:

    a) as orações reduzidas de gerúndio, quando equivalente a uma oração coordenada iniciada

    pela conjunção e:

    Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois...)

    b) as reduzidas de infinitivo precedida da preposição sobre e da locução prepositiva além de:

    “Além de que a fumarada do charuto, sobre ser purificante ou antipútrida, dava aos alvéolos solidez, e consistência aos

    dentes” [CBr.1, 108] (sobre ser = além de ser purificante... a fumarada do charuto dava... ).

    Apesar destas interpretações “aditivas”, estas reduzidas, quanto à sua estruturação

    gramatical, pertencem ao quadro das orações subordinadas.

  • Eu não me conformei com esta questão e fui ler a (GRAMÁTICA ESCOLAR DO BECHARA)... Vejamos o que a referida traz:

    Em sentido inverso, muitas orações subordinadas – especialmente as reduzidas, em vista da

    amplitude semântica em que podem ser envolvidas pela influência das unidades léxicas

    empregadas e do nosso saber e experiências do mundo – podem admitir um sentido “aditivo”,

    como nos seguintes casos:

    a) as orações reduzidas de gerúndio, quando equivalente a uma oração coordenada iniciada

    pela conjunção e:

    Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois...)

    b) as reduzidas de infinitivo precedida da preposição sobre e da locução prepositiva além de:

    “Além de que a fumarada do charuto, sobre ser purificante ou antipútrida, dava aos alvéolos solidez, e consistência aos

    dentes” [CBr.1, 108] (sobre ser = além de ser purificante... a fumarada do charuto dava... ).

    Apesar destas interpretações “aditivas”, estas reduzidas, quanto à sua estruturação

    gramatical, pertencem ao quadro das orações subordinadas.

  • Eu não me conformei com esta questão e fui ler a (GRAMÁTICA ESCOLAR DO BECHARA)... Vejamos o que a referida traz:

    Em sentido inverso, muitas orações subordinadas – especialmente as reduzidas, em vista da

    amplitude semântica em que podem ser envolvidas pela influência das unidades léxicas

    empregadas e do nosso saber e experiências do mundo – podem admitir um sentido “aditivo”,

    como nos seguintes casos:

    a) as orações reduzidas de gerúndio, quando equivalente a uma oração coordenada iniciada

    pela conjunção e:

    Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois...)

    b) as reduzidas de infinitivo precedida da preposição sobre e da locução prepositiva além de:

    “Além de que a fumarada do charuto, sobre ser purificante ou antipútrida, dava aos alvéolos solidez, e consistência aos

    dentes” [CBr.1, 108] (sobre ser = além de ser purificante... a fumarada do charuto dava... ).

    Apesar destas interpretações “aditivas”, estas reduzidas, quanto à sua estruturação

    gramatical, pertencem ao quadro das orações subordinadas.

  • O jeito é esperar o gabarito definitivo, esse tema de virgula antes do E (Conj. Aditiva) é polêmico.

    Preciso de uma resposta com referência relevante.

  • Colegas que apenas deixam como contribuição a repetição de um mesmo texto não ajudam em NADA!!!

  • Solicitemos o comentário do professor.

  • Se colocássemos as letras B, C e D, alteraria o sentido, assim como na letra E, pois o correto seria "na medida em que", uma vez que "à medida que" denota proporcionalidade.

  • FGV, banca do capeta. Favor, peçam comentários do professor,

  • Nossa que prova massagrante é essa !!! .

  • Bechara, via prof. Jacira Fernandes...

    , e = sujeitos diferentes nas orações (vírgula facultativa)

    , e = sentidos opostos entre as orações (vírgula obg)

    , e = para inserir pausa enfática (que é o caso e o Cespe/FGV usam muito pra barrar muitos)

  • A) e obrigam; GABARITO

    Mesmo autor utilizado pelo Jonas Pereira,

    Bechara, E (2018), no livro Lições de Português pela Análise Sintática, afirma que entre as coordenadas reduzidas é importante lembrar:

    *de gerúndio, quando exprime um fato imediato e equivale a uma oração coordenada iniciada pela conjunção e:

    Exemplo dado pelo autor: Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois).

    Os demais itens poderiam ser excluídos da análise:

    B) e para obrigar; PARA+INFINITIVO = FINALIDADE

    C) mesmo que obriguem; CONCESSÃO

    D) quando obrigam; TEMPO

    E) à medida que obrigam.: PROPORCIONALIDADE

  • Esse examinador que elabora as questões FGV me parece ter um pacto com o DEMÔNIO

    É lamentável perceber que questões de difícil assimilação e cuja a interpretação analítica faz com que o candidato erre a questão por detalhes

    Objetivo é só um selecionar os melhores candidatos dessa forma?

    É desumano

  • GABARITO: A

  • Alguem dá logo uma cadeira na ABL para esse velhinho que elabora as questões da FGV !!! Porque esse cara tá paranoico com essa gramatica que só ele tem 

  • "Colegas que apenas deixam como contribuição apenas a letra do gabarito não ajudam em NADA!!! Questão bem dúbia esta ! Eu concordo com a colega Caroline."

    Respeito suas opiniões, mas discordo.

    Quem deixa o gabarito ajuda a quem como eu, momentaneamente não tem dinheiro para pagar o plano pra resolver mais questões. A pessoa muitas vezes não sabe como explicar o erro da questão mas deseja ajudar de alguma forma.

    Vocês terão sempre o direito de não se importar para esses casos.

    Vida que segue.

  • "Colegas que apenas deixam como contribuição apenas a letra do gabarito não ajudam em NADA!!! Questão bem dúbia esta ! Eu concordo com a colega Caroline."

    Respeito suas opiniões, mas discordo.

    Quem deixa o gabarito ajuda a quem como eu, momentaneamente não tem dinheiro para pagar o plano pra resolver mais questões. A pessoa muitas vezes não sabe como explicar o erro da questão mas deseja ajudar de alguma forma.

    Vocês terão sempre o direito de não se importar para esses casos.

    Vida que segue.

  • quem está obrigando os alunos ?

    resposta = Os modelos pedagógicos obrigam os alunos .

    pela lÓgica coloquei OBRIGAM

    GAB A

  • Aqui temos o “e” com valor de consequência:

    “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, e obrigam os alunos a decorar fórmulas matemáticas...”

    Vejamos o erro das demais, baseados nos sentidos que os seus conectivos expressam:

    b) não há sentido finalidade; c) não há sentido de concessão; d) não há sentido de tempo; e) não há sentido de proporção.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • parabéns anderson samuel

  • Obrigado jonas pereira

  • Orações Reduzidas de Gerúndio

    Podem ser coordenadas aditivas, substantivas apositivas, adjetivas ou adverbiais.

    A gramática - Pestana

  • FGVIL

  • alguém  por favor pode explicar o Porquê não pode ser: quando o obrigam? Desde já grata!

  • O E pode ser....

    ADITIVO ---> sequencial

    ADVERSATIVO ---> DEVE ser antecedido de virgula

    CONCLUSIVO

    FONTE: MATERIAL ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Galera, a questão pode ser resolvida APENAS usando o bom senso.

  • Vamos pedir comentário do professor !!

  • A. e obrigam; correta

    Não sabia dessa relação de gerúndio com a conjunção aditiva "E" - obrigada, colegas!

    b. finalidade;

    c. concessão;

    d. tempo;

    e. proporcionalidade

  • Caroline Sardenberg Soares, para a FGV, essa vírgula é facultativa. Serve para desfazer uma ambiguidade de sujeitos diferentes.

  • Fui pelo contexto, ficar olhando "vírgula, etc" só embanana mais ainda.

  • Queria ver numa redação a FGV dar como errada essa vígula antes do e...

  • Não sabia da relação entre orações reduzidas de gerúndio com as coordenadas aditivas iniciadas por e. vlw, pessoal
  • Eu assisti à explicação da professora, mas uma dúvida persiste: eu não entendi como a vírgula poderia permanecer ANTES de "e obriga". Eu compreendi o porquê de substituir obrigando por "e obriga", no entanto há uma vírgula ANTES de obrigando. Alguém poderia me explicar por favor?

    Obrigada

  • BIZUZINHO:

    Na medida em que: Visto que;

    À medida que: À proporção que.

  • Gabarito letra A.

  • GERÚNDIO - É UMA FORMA REDUZIDA DE ORAÇÃO SUBORDINADA REDUZIDA

    PARA ENTENDER O CONTEXTO MELHOR, SE DESENVOLVE A FRASE NO TEXTO

    O OBRIGANDO OS ALUNOS SERIA EQUIVALENTE A O QUE OBRIGA OS ALUNOS

    EXISTE UMA IDEIA DE DECORRÊNCIA, DE SEQUÊNCIA

    SE A IDEIA É PASSAR NO VESTIBULAR, O CAMINHO A SER TRAÇADO É A DECOREBA

    IDEIA DE SEQUÊNCIA ESTÁ LIGADA A CONJUNÇÃO E, NA QUAL É COORDENADA ADITIVA (PROCURAR NO TEXTO A CONJUNÇÃO E)

    A) E OBRIGAM (GABARITO)

    B) E PARA OBRIGAR - IDEIA DE FINALIDADE - A FINALIDADE AQUI É PRA PASSAR NO VESTIBULAR, NÃO DECORAR

    C) MESMO QUE - IDEIA DE CONCESSÃO, OPOSIÇÃO

    D) QUANDO OBRIGAM - IDEIA DE TEMPO

    E) À MEDIDA QUE- IDEIA DE PROPORÇÃO - O TEXTO NÃO PASSA A IDEIA DE QUE QUANTO MAIS VOCÊ DECORA MELHOR É

  • Gabarito''A''.

    “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas... ("e por esse motivo")

    Ao substituirmos o verbo "obrigando" por "e obrigam" temos um exemplo do conectivo E assumindo a postura consecutiva, de resultado. Significa "em consequência disso".

    Ou seja, como os modelos pedagógicos são voltados ao ensino teórico, em consequência disso, eles obrigam os alunos a decorar fórmulas.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • A letra E estaria certa se fosse: 'na medida em que'.

    “Na medida em que” é uma locução conjuntiva causal, isto é, expressa ideia de causa. ...

    À medida que” é uma locução conjuntiva proporcional, isto é, expressa ideia de proporcionalidade. Equivale a “à proporção que”, “conforme”, “ao passo que”, “enquanto”.

  • Tá na forma reduzida de gerúndio o verbo = (Obrigado)

    Passada para forma desenvolvida= conjunção+ verbo conjugado

    A) Gabarito

    " Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, e obrigam os alunos a decorar fórmulas..."

  • O traço mais marcante da FGV: deixar o candidato em dúvida entre duas alternativas e o mesmo acabar por optar pela errada. AAAAFFFF.

  • Esses professores do qc são só refugos

  • Se houvesse uma opção com ideia de consequência, seria o mais adequado.


ID
2947276
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular...”; esse segmento (texto 1) mostra uma forma de voz passiva - “são direcionados” - sem que haja menção do agente dessa ação.

O pensamento abaixo em que há uma forma de voz passiva com a indicação do agente é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo

    >>> verbo ser + particípio -ado, -ido >>> voz passiva analítica.

    >>> pelas crianças é o agente da passiva. Voz ativa > As crianças julgarão o mundo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Gab: C

    O mundo: recebe a ação

    Pelas crianças: agente da passiva.

    Obs: o erro da letra A, é não ter o agente presente, requisito exigido pelo enunciado.

  • Voz passiva sempre tem agente da passiva que é sempre preposicionada (geralmente por, por+o=pelo)

  • O agente da passiva normalmente vem preposicionado. Logo, a letra c é o gabarito.

  • Voz ativa

    " [As crianças ] julgarão [o mundo."]

    Suj. + Verbo + O.D

    Voz passiva

    "O mundo será julgado pelas crianças."

    Suj. + Verb. Aux(ser) + princ( particípio). + Prep. + Agente da passiva.

  • O pensamento abaixo em que há uma forma de voz passiva com a indicação do agente é:

    OU SEJA, IDENTIFIQUE UMA FRASE QUE ESTÁ NA VOZ ATIVA: O espírito da infância julgará o mundo

    A opção pela VOZ PASSIVA faz com que as ações realizadas:

    -      NÃO mostrem seus agentes

    -      NÃO identifica o agente da ação

    -      EVITAR a identificação dos agentes das ações

    -       se torna impossível a identificação de um agente da ação

  • Você acertará 20 das 22 questões de português no TJ-CE. ACREDITE, PORR4!!!!

  • Sempre preposicionada >>> Procure PELO/PELA/POR...

  • Verbo ser + particípio + por ou pelo

  • Legal q vcs comentam a msm coisa várias vezes.. mas ngm qr comentar as outras alternativas???? tipo a B

  • O erro da letra B é estar na voz ativa, visto que o enunciado pede voz passiva.

  • Queria saber por que o "pode ser produzido" da letra B está incorreto.

  • As outras alternativas os sujeitos sofrem ação (pacientes) e a C Não.

  • a questão pede sem que haja menção do agente dessa ação. daí a letra C vai e faz o contrário, menciona a p0rr@ do agente, eu marco na B e erro, venho ver os comentários na esperança de alguém ter explicado e vejo que ninguém sequer interpretoua questão, só procuraram por + partícípio

    ou seja, to na merd

  • "O mundo será julgado pelas crianças."

    O Mundo = Sujeito

    Será julgado = Locução verbal

    Pelas Crianças= Agente da passiva.

    Logo Letra C

  • Resposta: Letra C

    Voz passiva analítica: Ser + Particípio

    VPA: Sujeito sofre a ação verbal.

    VPA: Locução verbal.

  • Questão direta, a banca queria a única alternativa com “agente da passiva” expresso:

    “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”

    Nas demais sentenças em voz passiva, o agente foi omitido. Gabarito letra C.

  • agente da passiva- > termo que pratica a ação da voz passiva analítica

    --> sempre c/ preposição

    --> é necessário OD para transpor da voz ativa para passiva

    O mundo será julgado pelas crianças

    sujeito ser+particípio agente da passiva

  • Até conseguimos entender o comando da questão o tempo da prova se esgota.

  • a) Errado - o agente da passiva foi omitido. a natureza é comandada.

     

    b) Errado - o agente da passiva foi omitido. o efeito pode ser produzido.

     

    c) CERTO:

    "O mundo será julgado pelas crianças"

    (verbo SER + Partícipio)

     

    PELAS CRIANÇAS = agente da passiva, sempre preposicionado (pelo, pela, por....)

     

    d) Errado - agente da passiva foi omitido. fiéis possam ser apontados.

     

    e) Errado - agente da passiva foi omitido. a sabedoria não pode ser transmitida.

  • C. “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”; correta

  • VOZ PASSIVA: VERBO SER + PARTICÍPIO (NO TEXTO SÃO DIRECIONADOS)

    A) “A natureza só é comandada se é obedecida”;

    SER + PARTICÍPIO - POR QUEM É COMANDADA? SEM AGENTE DA PASSIVA

    B) “Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido”;

    SER + PARTICÍPIO - PRODUZIDO POR QUEM? SEM AGENTE

    C) “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”;

    SER + PARTICÍPIO - JULGADO POR QUEM? PELAS CRIANÇAS

    D) “Existe alguma religião cujos fiéis possam ser apontados como nitidamente mais amáveis e dignos de confiança do que os de qualquer outra?”;

    SER + PARTICÍPIO - APONTADOS POR QUEM? SEM AGENTE

    E) “A sabedoria não pode ser transmitida. A sabedoria que um sábio tenta transmitir soa mais como loucura”.

    SER + PARTICÍPIO - TRANSMITIDA POR QUEM? SEM AGENTE

  • Gabarito''C''.

    VOZES VERBAIS

    Existem 3 vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva. O sujeito ocupa posições diferentes em cada uma, deste modo:

    1. Ativa=> O sujeito é o agente, ou seja, é ele quem pratica a ação.

    2. Passiva=>O sujeito sofre a ação, por isso diz-se que ele é paciente. 

    Aqui também pode existir a figura do "agente da passiva" (o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando ele está na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por").

    3. Reflexiva=>O sujeito é, ao mesmo tempo, agente e paciente (pratica e sofre a ação ao mesmo tempo)

    A voz passiva pode ser dividida emAnalítica ou sintética

    a) Analítica: Compreende um verbo auxiliar e outro verbo principal.

    b) Sintética: Essa forma é composta de um VTD (verbo transitivo direto) na 3ª pessoa + SE (pronome apassivador)

    De posse desses conhecimentos, o enunciado pede a única opção em que há agente da passiva expresso:

    “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”.

    (Voz ativa=> as crianças julgarão o mundo).

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Quando a questão é relativamente simples e e elaborada pela fgv , vc chega a tremer na hora de responder affs
  • Na alternativa (A), há locução verbal da voz passiva (“é comandada”) e sujeito paciente (“A natureza”), porém não há o agente da passiva.

    Na alternativa (B), há locução verbal da voz passiva (“pode ser produzido”) e sujeito paciente elíptico (“o efeito”), porém não há o agente da passiva. 

    A alternativa (C) é a correta, pois a locução verbal da voz passiva “será julgado” refere-se ao sujeito paciente “O mundo” e há o agente da passiva “pelas crianças”.

    Na alternativa (D), há locução verbal da voz passiva (“possam ser apontados”) e sujeito paciente (“cujos fiéis”), porém não há o agente da passiva.

    Na alternativa (E), há locução verbal da voz passiva (“pode ser transmitida”) e sujeito paciente (“A sabedoria”), porém não há o agente da passiva. 

  • VOZ PASSIVA = SER + PARTICÍPIO

    É COMANDADA

    É OBEDECIDA

    SER PRODUZIDO

    SERÁ JULGADO

    SER APONTADOS

    SER TRANSMITIDA

    O MUNDO SERÁ JULGADO PELAS CRIANCAS.


ID
2947279
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

“É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.

Nesse segmento do texto 1, há a correta utilização da expressão “ao invés de”, que é muitas vezes confundida com “em vez de”.

A frase abaixo em que se deveria empregar “em vez de” em lugar de “ao invés de” é:

Alternativas
Comentários
  • Ao invés: ideias contrárias

    Em vez de: pode ser substituído por "no lugar de"

  • Gabarito: D

    Bons estudos!

  • Caio Henrique, assim é melhor não comentar kkkkk

  • Não entendi por que não é a letra E. Lentos e eficientes não deveriam ser exatamente o inverso de rápidos, justamente por causa de 'eficientes'. Alguém?

  • Ao invés de = oposto/ ao contrário de

    a) Público - Privado

    b) Retrocesso - Progresso

    c) Teoria - Prática

    e) Rápido - Lento

    Em vez de = substituição

    d) Imagens - por textos

    Boa sorte!

  • Caio Henrique, parabéns pelo seu comentário, pois ajuda bastante as pessoas que não são inscritas no QC.

  • ao invés de= oposição. Ex.: frio/ quente, subir/descer, ou seja, palavras antônimas

     

    Em vez de= fazer x e não y

  • O termo “invés” é substantivo e variante de “inverso” e significa “lado oposto”, “avesso".

    a)O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada;

     b)Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso;

     c)Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática;

    e)As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e mais eficientes.

     

    Já a expressão “EM VEZ DE” é mais empregada com o significado de “em lugar de”

    d) Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos;

     

     Lembrando que em todas as alternativas é admitida o uso da expressão "em vez de", tal expressão pode ser usada em múltiplas circunstâncias,  mas na letra D é a única que não admite a expressão " ao invés" por não haver termos opostos.

     

    FONTE:

    https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/ao-inves-inves-ou-vez-de.htm

     

  • GABARITO D

    “Ao invés de” ou “em vez de”?

     

    Em vez de = “no lugar de”.

    É usada para mostrar a substituição de uma ideia por outra, diferente.

     Em vez de mandar um e-mail para o meu chefe, irei telefonar para ele.

    Não trabalhe hoje, se está doente. Em vez disso, vá ao médico.

     ___________________________________________

    “Ao invés de” = exposição de ideias contrárias, literalmente inversas (“invés” é originário da palavra latina inversum e significa “ao contrário”).

     Ao invés de falar, podia calar-se um pouco.

    Demoramos para chegar aqui, porque ao invés de virarmos à esquerda, viramos à direita.

     

    Repare que: “falar” é o contrário de “calar-se”; “esquerda” é o contrário de “direita”. Mas “mandar um e-mail” não é o contrário de “telefonar”, nem “não trabalhe hoje” é contrário de “vá ao médico”. São apenas ações diferentes.

    bons estudos

  • Em vez de você ficar pensando nele
    Em vez de você viver chorando por ele
    Pense em mim, chore por mim
    Liga pra mim, não, não liga pra ele

  • EM VEZ DE, OU FAZ ISSO OU FAZ AQUILO!

    DORMIU EM VEZ DE ESTUDAR! é o que eu preciso! huhuehuehuheu

  • "Ao invés de" = "ao contrário de"/oposição

    "Em vez de" = "no lugar de"/substituição

  • “Ao invés de...” é locução prepositiva que expressa ideia de oposição: ao contrário de, então é utilizada adequadamente com antônimos ou ideias contrapostas contextualmente.

    Ex: Ao invés de ficar nervoso, fiquei calmo.

    “Em vez de” tem sentido de “no lugar de”, então pode ser usada em contextos em que uma coisa é feita no lugar da outra, seja com oposição clara ou não.

    Ex: Em vez de você ficar pensando nele, pense em mim, chore por mim...

    Então, deveríamos usar: Imagens em vez de textos, pois “imagem” e “textos” não são ideias diretamente opostas.

    a) oposição entre pública x privada

    b) oposição retrocesso x progresso

    c) oposição entre teoria x prática

    e) oposição entre rápido x lento

    Gabarito letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas – Estratégia Concursos

  • Eu decoro assim : em vez de 》EM = lugar / no lugar de; e o outro é oposição que seria Ao invés de

  • AO invés de = AO contrário de

  • D. Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos; INcorreta -> certo seria “em vez de

    em vez de - em lugar de/substituição

    ao invés de - ao contrário de/oposição

  • A RESPOSTA É LETRA D. Pois não existe aqui oposição , por se tratar do livro, mesmo livro

  • Texto/Imagem não são coisas opostas, logo usa-se Em vez de.

  • Eu pensava que sabia português, até responder questões da FGV.

  • GABARITO: D

    Vamos lá:

    Você só utilizará AO INVÉS DE quando um for contrário ao outro. Exemplo:

    "Era alto ao invés de baixo" → Baixo é o contrário de alto

    "Ia devagar ao invés de rápido" → Rápido é o contrário de devagar.

    Quando você não identificar a relação de contrariedade, utilize EM VEZ DE. Veja:

    "Foi à festa em vez de ir ao cinema" → Cinema não é o contrário de festa, logo usamos "em vez de"

    "Entrou no restaurante em vez de entrar no bar" → Bar não é o contrário de restaurante, por isso usamos "em vez de".

    Bacana, né? rsrs

    -------------------------------------

    Vamos analisar as assertivas:

    a) O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada; → Correto. Escola privada é o contrário de pública, logo utilizamos "ao invés de".

    b) Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso; → Correto. Progresso é o contrário de retrocesso, logo utilizamos "ao invés de".

    c) Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática; → Correto. Prática é o contrário de teoria, logo utilizamos "ao invés de".

    d) Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos; → Errado. Texto não é o contrário de imagens. Aqui só cabe o emprego de "em vez de" no lugar de "ao invés de".

    e) As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e mais eficientes. Correto. Processo rápido é o contrário de processo lento, logo utilizamos "ao invés de".

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Tosca a questão - todas elas cabem invés de. não sei o porquê de uma banca investir nisso.

  • o Lucas Vicente nos traz uma ótima dica.

  • Primeiro vc tem que se ligar no seguinte:

    Em vez de = "alternância"

    Ao Invés de = "contrariedade"

    A O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada; ERRADO POIS AQUI I TERMO TA EMPREGADO CORRETAMENTE NA IDEIA DE CONTRARIEDADE

    B Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso; ERRADO POIS AQUI I TERMO TA EMPREGADO CORRETAMENTE NA IDEIA DE CONTRARIEDADE

    C Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática; ERRADO POIS AQUI I TERMO TA EMPREGADO CORRETAMENTE NA IDEIA DE CONTRARIEDADE

    D Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos; GABARITO, POIS IMAGENS E TEXTO NAO SAO COISAS NA PRÁTICA CONTRARIAS E DAO UMA IDEIA DE ALTERNATIVIDADE

    E As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e mais eficientes.

  • ·        Use ao invés de quando quiser o significado de “ao contrário de”, “em oposição a”, “avesso”, “inverso”.

     

    ·        Use “em vez de quando quiser um sentido de “no lugar de” ou “em lugar de”. 

  • EM VEZ DE = SUBSTITUIÇÃO

    AO INVÉS DE = OPOSIÇÃO ENTRE AS PARTES

  • Ao invés de = ao contrário Em vez de = no lugar
  • ( EM VEZ DE ) sempre se encaixa nos dois contextos. Prof: Alexandre Soares

  • O texto está descrevendo provas de concurso? Rs..... “É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.


ID
2947282
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


“Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.

E não há nada melhor que isso: confiança.

O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza.

Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

A gente veste a sua camisa”.

Esse texto está fixado na parede de uma loja de roupas masculinas e funciona como um texto publicitário da loja. 

A finalidade principal do texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • Por eliminação é a D

    a) não fala de sofisticação ca

    b) não fala de preocupação

    c) informalidade não é citada

    e) pulou corguinho legal, nada de acesso

  • GABARITO: LETRA D

    A) indicar a sofisticação dos produtos da loja por meio de uma linguagem formal; >>> não há linguagem formal, há termos coloquiais: pra, a gente.

    B) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste; >>> extrapolação, cria uma aproximação com cliente, mas não se preocupa diretamente com o que ele veste.

    C) demonstrar a informalidade no atendimento; >>> extrapolação, em nenhum momento é citado como é o atendimento.

    D) produzir proximidade social entre loja e cliente; >>> CORRETO. O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza. >>> Observa-se que o anúncio cria mecanismos para aproximar-se do cliente.

    E) destacar o fácil acesso do cliente à loja. >>> o texto não trata desse assunto.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Arthur Carvalho você é professor? Cada comentário arretado! Se acerto ou erro a questão vou ver se tem comentários teus.

  • Analisando as alternetivas

    a)  indicar a sofisticação dos produtos da loja por meio de uma linguagem formal;

    Errada. Linguagem formal? Não há nenhuma no texto

     

     b) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste;

    Errada. A loja está fazendo o seu marketing , ou seja, divulgando o seu produto. Não há nenhuma preocupação com o futuro comprador(cliente).

     

    c) demonstrar a informalidade no atendimento;

    Errada. Informalidade afasta a clientela.

     

     d) produzir proximidade social entre loja e cliente;

    Correta. 

    Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

    A gente veste a sua camisa. 

     

    e) destacar o fácil acesso do cliente à loja.

    Errada. Pelo texto nota-se que a loja possui fácil acesso. 

  • Arthur Carvalho, sem bajulação, obrigado pelas análises. Muito objetivas e fundamentadas.

  • “Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.

    E não há nada melhor que isso: confiança.

    O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza.

    Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

    A gente veste a sua camisa”.

    Pensei da seguinte forma....

    Só uma pessoa SOCIALMENTE próxima é capaz de proferir essas palavras, é como se a loja fosse um amigo para o cliente.

  • D. produzir proximidade social entre loja e cliente; correta

  • Só fumo no meu caso e nada mais !

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Já falei e vou falar novamente. Ficou entre duas ? B e C ? marque a que achar menos correta. O texto fala: (agente veste sua camisa) .

    alternativas b ) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste .

    c) produzir proximidade social entre loja é cliente.

    marque a C. A banca é assim . Kkk rindo pra não chorar .


ID
2947285
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


“Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.

E não há nada melhor que isso: confiança.

O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza.

Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

A gente veste a sua camisa”.

Esse texto está fixado na parede de uma loja de roupas masculinas e funciona como um texto publicitário da loja. 

Sobre a estruturação geral do texto 2, a afirmação INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”.

    >>> não vale perfeitamente, pois se fosse usado "nós" alterações na estrutura textual teriam que ser realizados, vejam:

    A gente veste a sua camisa ---- Nós veste a sua camisa. Logo não equivale perfeitamente, não pode ser substituído sem ocorrer alterações.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Letra E

    Coesão e coerência caminham juntas, ou seja, a ideia é que um texto coeso gere coerência, embora isso não necessariamente ocorra. Coesão é “sinônimo” de ligação: ligação entre as partes. A que mais aparece em concursos diz respeito à referencial: consiste no emprego de pronomes (e equivalentes) para evitar a maciça repetição de termos num texto.

  • Arthur Carvalho ? Você por aqui ?

    Não quer entrar e tomar uma xícara de café ?

    #obrigadopelasdicas

  • O texto não fala em substituir o "a gente" por "nós ", só pergunta se equivale (corresponde).

    Acredito que o erro da letra E é o "perfeitamente" pois o termo "a gente" só existe na linguagem informal

    Gabarito E

  • Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

     

    e) a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”. 

     

    NO TEXTO NÃO TEM A EXPRESSÃO '' A GENTE'' E SIM ''PRA GENTE'' .

  • Letra E, sem dúvida. Esqueça a frase toda e pense..."nós" e a gente tem a mesma pegada, sacou? Não tem mistário.

  • Na norma culta só existe os pronomes pessoais eu, tu, ele, nós, vós, eles. Os quais são utilizados no uso formal da língua. A gente é utilizado nas situações informais.

  • "a gente" não equivale a "nós ", pois:

    "a gente" = linguagem informal

    "nós" = linguagem formal

  • Entendi após o comentário do Arthur Carvalho! Obrigado!

  • Na moral 

     

    Ou alguem barra aFGV de concursos ou fazem uma gramatica "segundo a FGV" pq é bem complicado estudar essa banca 

  • Não pode ser B pq isso/essa/esse são usados para se referir a algo JÁ expresso no texto. São palavras anafóricas

    Isto/este/esta são usados para algo QUE AINDA será referido no texto. Como no caso, a palavra confiança surge DEPOIS. Portanto é catafórico.

  • Letra E

    Entendo da seguinte forma :

    " a gente" será equivalente perfeito a" nós" quando numa devida comparação, substituição, nao haja alteração na estrutura da frase. Nesse caso somente serão equivalentes, mas não serão perfeitos como foi dito!

  • Garoteei bonito nessa questão :(, mas a correção de Arthur Carvalho é ótima. Obrigada!

  • Me pegou sem me abraçar....hehehehe

  • "A) Correto. “Nós”=loja; “você”=cliente hipotético.

    B) Correto. Pela regra rígida da norma culta, “isto” deve ser utilizado para o que será dito depois, e “isso” para o que já foi dito anteriormente no texto.

    C) Correto. Logo após do “isso” vem sua referência. Ah, Felipe, mas o “isso” não é catafórico (faz referência ao que já apareceu antes)?

    Cuidado, ser anafórico ou não é algo do texto: se a referência é algo que já apareceu, a palavra é um recurso coesivo anafórico, se a palavra remete a algo ainda a ser dito, é catafórico, independentemente de ser “isso” ou “isto. Não é o pronome que faz ser anafórico ou não, o pronome não muda a posição da referência; o que gramática orienta é usar “isso” para o que já foi dito e “isto” para o que virá depois, então, primeiro você observa a referência no texto, depois usa o pronome adequadamente, não é o pronome que define. Tanto é assim que, nesse caso, o “isso” foi usado cataforicamente. De forma contrária à orientação da norma culta? Sim, mas não foi isso que a questão perguntou nessa alternativa. Esse raciocínio se confirma na letra B.

    D) “Vestir a camisa” pode ser entendido de duas formas: a primeira leitura é literal (denotativa) e remete à peça de roupa propriamente dita; a segunda é figurada (conotativa) e constitui uma figura de linguagem no sentido de “abraçar suas ideias”, “seguir seus projetos”…

    Gabarito letra E."

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos.

    Para as provas FGV:

    "A gente" = linguagem informal.

    "Nós" = linguagem formal.

  • Bem complicada a questão, pois, ela não fala que faria a substituição dos termos no texto. Conforme explicação abaixo acho que o perfeitamente não deixa a questão errada!

    Nós e a gente podem ser utilizados como sinônimos, tendo apenas atenção para a distinta conjugação do verbo. O correto é conjugar o verbo na primeira pessoa do plural com o pronome nós e na terceira pessoa do singular com a expressão a gente.

    https://duvidas.dicio.com.br/a-gente-ou-nos/

  • Nós veste a sua camisa.... não dá. atentem para o "perfeitamente" pedido no comando da questão. acho que é simples assim... bjs.

  • Em relação ao item B:

    a) Isso: retoma termo ANTERIOR mais próximo (relação ANAFÓRICA).

    b) Isto: retoma termo ANTERIOR e POSTERIOR (relação ANAFÓRICA e CATAFÓRICA).

    c) Aquilo: retoma termo ANTERIOR mais remoto (relação ANAFÓRICA).

    Abraços!!

  • FGV faz o seguinte com algumas questões de português, p/ eliminar os mais distraídos:

    -> Coloca um item QUAAASE certo nas primeiras alternativas, geralmente no item "a", que é pro candidato marcar e partir pra próxima questão, com a falsa sensação de que arrebentou e coloca o item certo lá p/ o meio ou p/ o fim da questão.

    -> Por isso, mesmo que você tenha convicção de que um item está certo, ELIMINE o restante dos itens. Não tenha pressa! Tenha humildade!

  • Ora a banca preza o sentido semântico, ora o sintático, sem ao menos especificar no enunciado. "Nós" equivale perfeitamente a "a gente", ambos substituem a loja.

  • A letra D ia ficar: Nós veste a sua camisa

    o problema é que a banca não se preocupou em especificar "substituindo os termos da frase pelo pronome Nós estaria correto", é uma banca muito cheia de subjetividade e quase q vc tem q ser adivinho.

  • Nós veste kkk

    Embora o pronome “isso” esteja grafado incorretamente (deveria ser “isto”, de uso catafórico), não anula o fato de “confiança” ser seu referente!

  • E. a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”. inadequada

  • Fonte:

    A expressão a gente é semanticamente equivalente ao pronome pessoal reto nós e gramaticalmente equivalente ao pronome pessoal reto ela, devendo assim o verbo ser conjugado na terceira pessoa do singular. Esta expressão deverá ser utilizada apenas numa linguagem informal. 

    Exemplos com a gente:

    A gente vai à praia depois do almoço. 

    Ontem, a gente falou com ele, mas ele continuava triste com a situação. 

  • Alguém poderia me sanar um dúvida relação a letra B.

    Usamos o pronome "Isso" para nos referirmos a um termo anterior, não é isso?

    E o usamos o "Isto" para antecipar um termo que será dito, ok?

    Logo, a alternativa B, não seria correta a substituição do "Isso" por "Isto" em concordância que "isto" está se referindo ao termo "Confiança"?

    Desde já agradeço, abraço.

  • Gabarito''E''.

    Se colocarmos o pronome "nós" substituindo "a gente" não há um encaixe perfeito.

    Isto porque faltará a flexão do verbo "vestir" ==> "Nós veste a sua camisa"

    O correto seria ==> "Nós vestimos a sua camisa".

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • GABA e)

    A gente SOMOS inútil.

  • ((((( Nós veste ))))

    Está semelhante ao modo que uma parte significativa do meu estado se comunica. :(

  • A

    os pronomes “Nós” e “você” (linha 1) se referem, respectivamente, à loja e ao cliente potencial; CORRETO

    B

    na linha 2, o pronome “isso” deveria ser substituído por “isto”; CORRETO

    Na progressão textual, esta é a diferença entre isso e isto (há outros usos para os referidos pronomes):

    Isso: Refere-se ao que já foi dito. (Anafórico)

    Ex: Passar no concurso, esse é meu maior sonho.

    Isto: Refere-se ao que vai ser dito. (Catafórico)

    Ex: Meu maior sonho é este: passar no concurso.

    C

    o vocábulo “confiança” mostra a referência do pronome “isso”; CORRETO

    Embora o pronome esteja escrito errado, a referência está correta.

    D

    a frase final do texto mostra ambiguidade intencional; CORRETO

    E

    a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”. INCORRETO

    Não há perfeita equivalência, uma vez presente a equivalência semântica mas não a gramatical.

    A gente - 3ª pessoa do singular

    Nós - 1ª pessoa do plural

  • LETRA E.

    ISSO = já foi dito.

    ISTO = será dito.

    NÓS = linguagem formal e informal.

    A GENTE = apenas linguagem formal.

    O erro ficou no "perfeitamente". O tipo de linguagem pode ser diferente e a conjugação do verbo muda.

  • O erro da alternativa "E" justifica-se pela substituição de um pronome da 1º pessoa do singular "EU" referenciado no texto pela empresa com o termo " A GENTE" por um pronome da 1º pessoa do plural "NÓS".

  • Vejamos:

    A) Correto. “Nós”=loja; “você”=cliente hipotético.

    B) Correto. Pela regra rígida da norma culta, “isto” deve ser utilizado para o que será dito depois, e “isso” para o que já foi dito anteriormente no texto.

    C) Correto. Logo após do “isso” vem sua referência. Ah, Felipe, mas o “isso” não é catafórico (faz referência ao que já apareceu antes)?

    Cuidado, ser anafórico ou não é algo do texto: se a referência é algo que já apareceu, a palavra é um recurso coesivo anafórico, se a palavra remete a algo ainda a ser dito, é catafórico, independentemente de ser “isso” ou “isto. Não é o pronome que faz ser anafórico ou não, o pronome não muda a posição da referência; o que gramática orienta é usar “isso” para o que já foi dito e “isto” para o que virá depois, então, primeiro você observa a referência no texto, depois usa o pronome adequadamente, não é o pronome que define. Tanto é assim que, nesse caso, o “isso” foi usado cataforicamente. De forma contrária à orientação da norma culta? Sim, mas não foi isso que a questão perguntou nessa alternativa. Esse raciocínio se confirma na letra B.

    D) “Vestir a camisa” pode ser entendido de duas formas: a primeira leitura é literal (denotativa) e remete à peça de roupa propriamente dita; a segunda é figurada (conotativa) e constitui uma figura de linguagem no sentido de “abraçar suas ideias”, “seguir seus projetos”…

    Gabarito letra E.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-dpe-rj-portugues/


ID
2947288
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma editora paulista mostra o seguinte texto publicitário na agenda que entrega a clientes e amigos:

DA SEMENTE AO LIVRO

Sustentabilidade por todo o caminho

Plantar florestas – A madeira que serve de matéria-prima para nosso papel vem de plantio renovável, ou seja, não é fruto de desmatamento. Essa prática gera milhares de empregos para agricultores e recupera áreas ambientais degradadas.

Sobre esse pequeno texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    b) a finalidade da editora é vender livros

    c) entendo mais como reforçar a ideia e não corrigir

    d) refere-se a plantio renovável

    e) apenas é citado, não há preocupação. Típica alternativa da FGV que extrapola

  • GABARITO: LETRA A

    A) o “caminho” presente no título é o que vai “da semente ao livro”; CORRETO

    B) o segmento “Plantar florestas” mostra a finalidade da editora; >>> finalidade de produzir livros com sustentabilidade.

    C) a expressão “ou seja” corrige um possível erro de interpretação; >>> adiciona uma informação extra.

    D) o termo “Essa prática” se refere ao “desmatamento”; >>> refere-se à prática de plantio renovável.

    E) a editora mostra preocupação com a poluição e o desemprego. >>> extrapolou, preocupa-se com a sustentabilidade, de acordo com as informações do texto.

    Força,guerreiros(as)!!

  • Arthur Carvalho arrebenta nos comentários!

  • b) o segmento “Plantar florestas” mostra a finalidade da editora; 

    Errada. O termo destacado está no sentido figurado e a editora não faz isso.

     

    c) a expressão “ou seja” corrige um possível erro de interpretação; 

    Errada. Não há erro algum

     

    d) o termo “Essa prática” se refere ao “desmatamento”;

    Errada. O termo destacado retorma o termo sustentabilidade

     

     e) a editora mostra preocupação com a poluição e o desemprego. 

    Errada. Não há nenhuma ocorrência de preocupação da editora

  • O título entrega: Da semente ao livro.

  • Obrigado pelos comentários Arthur Carvalho!

  • Errei 18/05/19 gab A

  • FGV em português = tenho dúvida até quando convicto, kkkkkkkk. Que banca cabulosa

  • ACERTEI, MAS PENSEI QUE O DIABO DESSA BANCA MALDITA IA DAR UM JEITO DA RESPOSTA SER:

    PLANTAR UM LIVRO, PARA NASCER ÁRVORES DE EMPREGO E ASSIM OS LEITORES COMEREM SEMENTES.

  • A. o “caminho” presente no título é o que vai “da semente ao livro”; correta

  • DA SEMENTE AO LIVRO

    Sustentabilidade por todo o caminho

    a)CORRETA, o “caminho” presente no título é o que vai “da semente ao livro”; Em função do título ser "Da semente ao livro", a alternativa A se torna correta considerando o nosso entendimento de que o papel do livro vem da madeira das árvores, que vem da semente.

    Frisa-se que, de outro modo, fosse o título "Sustentabilidade por todo o caminho", o caminho poderia ser expandido para além da simples folha de papel, mas também para os empregos gerados, se em nenhum momento ficasse explícita a ideia da "semente ao livro"

    e)ERRADO, poderia ter gerado dúvida, já que a há realmente uma preocupação com questões ambientais e, sobretudo, com o desmatamento. Contudo, a poluição não é vem ao caso. Ademais, a geração de empregos se dá em função do processo principal - que é a principal preocupação - de reflorestamento/desmatamento, então aquela é apenas um processo secundário.

  • O problema é que muitas das vezes a alternativa que extrapola é a correta, como no caso dessa E.

    Acredito que a alternativa não está correta pois seria mais uma questão de desmatamento e não de poluição em si.

  • Tenho um técnica altamente não reproduzível e não confiável, mas que funciona 99% das vezes com a FGV.

    Toda vez que eu fico em dúvida entre duas alternativas eu escolho uma, e marco a outra....

  • O que faz a alternativa ficar correta é a presença do artigo "o" antes do substantivo "caminho". Assim, o artigo especifica qual o caminho, isto é, da semente ao livro. Caso não existisse o artigo: Por todo caminho, prevalece a ideia de por todo lado/canto.

  • ótima questão.

    COTAR chego já

  • fui na letra E , a mulher fala que a madeira é materia prima , e nao ta preocupada com a poluição depois diz que da emprego . Kkkkkkkkkkkkk

    Ta dificil de intender a fgv, triste

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    Temos um “caminho” figurado: a semente vira árvore e a árvore dá o papel que serve de matéria para  o  livro,  então  temos  o  ponto  inicial  do  caminho  no plantio  da  árvore  e  o  ponto  final  da confecção do livro dessa árvore fruto de plantio renovável. Gabarito letra A. 

    b) Não é a finalidade, é algo já feito pela editora, o tópico do parágrafo.  

    c) Não corrige, traz uma informação equivalente, desenvolve, explica.  

    d) Refere-se ao plantio renovável.  

    e)  Não  há  qualquer  referência  a  poluição  ou  desemprego,  só  se  pode  concluir  que  haja preocupação com o reflorestamento, nada mais.  


ID
2947291
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na orelha do livro “A Bíblia: uma biografia” (Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 2007), aparece o seguinte texto:

“A principal função da Bíblia, no entanto, ao longo de sua demorada gestação, não foi apoiar doutrinas e crenças particulares [....]. A produção de uma escritura sagrada consistiu antes em atividade contínua, um processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência”.

A informação abaixo que NÃO pode ser depreendida da leitura desse texto é:

Alternativas
Comentários
  • aindavourirdissoemparis, se continuar fazendo comentário inútil não vai não.

  • aindavourirdissoemparis, se continuar fazendo comentário inútil não vai não.

  • Não apresenta um momento antes da produção, mas sim em uma de suas funções, quiça, a principal ANTES da Bíblia ganhar ideia de ser a base de apoio a doutrina e crenças.

  • Errei a questão e só entendi depois que errei e soube o gabarito: Típico para prova da FGV.

    Vamos lá:

    “A principal função da Bíblia, no entanto, ao longo de sua demorada gestação, não foi apoiar doutrinas e crenças particulares [....]. A produção de uma escritura sagrada consistiu antes em atividade contínua, um processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência”.

    A parte que corrobora o entendimento de que a bíblia ainda não foi produzida se encontra aqui:

    "ao longo de sua demorada gestação" Gestação = criação/nascimento. (metáfora)

    "a produção de uma escritura sagrada" (a escritura sagrada está sendo produzida ainda)

    Agora sim: A produção da bíblia sagrada (a que ainda, no contexto, está em gestação) consistia, antes de apoiar doutrinas e crenças particulares, num processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência.

    GABARITO: LETRA C

  • 18/05 e 25/05/2019 errei

    Gab C

  • No texto: “A principal função da Bíblia [....] não foi apoiar doutrinas e crenças particulares"

    Assim, a letra B está errada, pois "o texto" NÃO "contraria a ideia de ser a Bíblia a base de apoio a doutrinas e crenças", apenas diz q essa não foi a sua "principal função", o q não impede que tenha sido mais uma de suas funções!

  • substituam "antes" por "na verdade", que terão a real significação do termo. não se refere a tempo.

  • Antes só do que mal acompanhado.

    Esse antes indica momento anterior? NÂO!

    O antes da questão diz que a principal função da bíblia era introduzir milhares de pessoas à transcendência.

  • Eu entendi assim....

    “A principal função da Bíblia, no entanto, ao longo de sua demorada gestação, não foi apoiar doutrinas e crenças particulares [....]. A produção de uma escritura sagrada consistiu antes em atividade contínua, um processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência”.

    O texto defende a ideia de que a bíblia foi feita na verdade para introduzir milhares de pessoas à transcendência e não para apoiar doutrinas e crenças particulares.

    Portanto, antes de apoiar doutrina e crenças, a bíblia era inicialmente usada para a transcendência das pessoas.

    Meus amores! Não desistam, façam muitas questões de interpretação! Sua hora vai chegar!

    Deus nos abençõe!

  • Eu entendo a letra C estar certa, mas para mim também poderia ser a B, porque o texto não diz exatamente que a Bíblia NÃO é a base de apoio a doutrinas e crenças, e sim que essa não é sua função principal, indicando que poderia ser uma função secundária ou mesmo uma consequência. Se alguém puder esclarecer, agradeço. Se não, vou considerar que é mais um caso de "há mais de uma possibilidade, mas você tem que marcar a mais certa" da FGV, haha.

  • ANTES de apoiar doutrinas e crenças, a bíblia, este livro fictício, buscava incutir a transcendência

  • gabarito C

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 02:56:01

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos

  • Questão típica da FGV, pois entre duas alternativas igualmente erradas, temos que marcar a mais errada.

    Como alguns colegas já salientaram, a alternativa B traz uma informação que não pode ser depreendida do texto, pois o texto não contraria a ideia de ser a Bíblia a base de apoio a doutrinas e crenças. O texto apenas afirma que essa não era a principal função da Biblia.

    No entanto, a alternativa C está mais errada que a B, e por isso é o gabarito. O termo antes, no contexto desse texto, não indica tempo:

    A produção de uma escritura sagrada consistiu ANTES em atividade contínua.

    A produção de uma escritura sagrada consistiu NA VERDADE em atividade contínua.

    A produção de uma escritura sagrada consistiu NA REALIDADE em atividade contínua.

  • C. o termo “antes” indica um momento anterior de produção da Bíblia; não

  • a) Correto. “No entanto” introduz uma oposição em relação a algo que foi dito antes, então conclui-se que há outras partes do texto. 

    b) Correto. Está literal no texto: não foi apoiar doutrinas e crenças particulares

    c) Incorreto. Esse “antes” não tem nada a ver com tempo, foi usado com sentido de “na verdade”. 

    d) Correto. O substantivo “processo” traz ideia de algo duradouro, repetitivo, composto de etapas; por isso, foi usado como elemento coesivo para retomar “atividade contínua”: a escritura da bíblia. 

    e) Correto. Se a pessoa será “introduzida” a uma atividade, infere-se que seja uma novidade para ela.

    Gabarito letra C. 

    Estratégia C.

  • Eu achei difícil. Tem que ler com muita atenção, ou seja, demorar uns 5 minutos KKKKKKK aí não consegue nem terminar de resolver toda a prova.

  • a) “No entanto”, conjunção adversativa, introduz uma oposição em relação a algo que foi dito antes, ou seja, há outras partes do texto. 

    b) Não foi para apoiar doutrinas e crenças particulares. Por isso, marquei-a como errada. Aliás, como salientaram, tal informação não pode ser depreendida do texto, que não contraria a ideia de a Bíblia ser a base de apoio a doutrinas e crenças. O texto apenas afirma que essa não era sua principal função. Enfim, por estar mais errada que a B, a A é o gabarito: típico de FGV.

    c) O “antes” não se conecta à temporalidade. A produção de uma escritura sagrada consistiu NA VERDADE/NA REALIDADE em atividade contínua.

    d) O substantivo “processo” remete a algo duradouro, repetitivo, composto de etapas. Por isso, foi empregado como elemento coesivo para retomar “atividade contínua”: a escritura da bíblia. 

    e) Se a pessoa será “introduzida” em algo, infere-se que lhe seja uma novidade.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
2947294
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

“Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões delas no Brasil. Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação. Que as pessoas deixariam de relacionar-se, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai”. (Veja, 03/03/2004, p. 85) 

Argumentativamente, o texto 3:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

    O tempo dos verbos auxilia resolver a questão: "...Que as pessoas deixariam de relacionar-se, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai."

  • c) mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo; 

    Falaram-se no AFASTAMENTO algo que para o texto não foi que aconteceu

  • " os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam" (pressa)

  • Que são criticas apressadas, entendo! Mas alguém poderia me explicar por que são "ridículas" (?), já que a meu ver, foi o que aconteceu...

  • Rafa m o tempo verbal do texto mostra que não aconteceu:

    Que as pessoas deixariam de relacionar-se (deixariam, pode-se inferir que não deixaram)

    que se tornariam ainda mais sedentárias (se tornariam, pode-se inferir que não se tornaram) etc.

  • "mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo"

    A crítica pode ter sido apressada , mas não foi ridícula.

    Muito pelo contrário! É bem real!

  • Comentário do professor. Por favor.

  • "Os apocalípticos de plantão, sempre eles.." essa parte fica clara que ele ridiculariza o argumento de quem falou mal da internet e etc. Msm que vcs n concordem com a ideia criticada, observe e extraia a intenção do autor somente, seja neutro. Assim será mais fácil de entender.
  • Eu errei essa questão, mas agora ( tarde de mais) ela me fez sentido

    No trexo "Os apocalípticos de plantão, sempre eles.." o autor ridículariza os idealistas por suas ideias e com isso entedemos que ele acha as criticas faladas em seguidas ridiculas

  • Errei pois analisei com os olhos de hoje (2019). Notem que o texto é de 2003, ou seja, naquela época nós ainda não tínhamos essa problemática toda de hoje. Aliás, mesmo que já estivéssemos enfrentando, o que conta é a opinião do autor, e não nossa.

    TENHAM EM MENTE: Interpretação de texto na FGV não é a sua interpretação ou sua visão, é você saber o que o corretor interpretou.

  • C.

    "Algumas " críticas se tornaram ridículas ,não todas! Outras se tornaram realidade infelizmente.

  • “Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões delas no Brasil.

    Então muitas pessoas estão conectada e eles já foram criticando falando mal. Foram "apressados"

    c) mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo; 

    Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação.

  • O texto é de 2004 e a Internet estava caminhando ainda. Então,aos olhos dessa época, as afirmações dadas pelo autor soam bem exageradas.

    Hoje, parece que ele não estava tão errado assim.

    GAb.: C

  • acho que não se deve confundir internet com rede social, ele se utilizou dessa distinção que não é tomada pelo leitor para formular a questão.

  • Gabarito Alternativa (C)

    a) condena indiretamente a Internet, mostrando ironicamente argumentos contra ela;

    -Não está condenando, também não encontrei nenhum termo que pudesse indicar ironia. O texto de apoio apenas traz argumentos/fatos.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) parte de uma afirmação inicial indiscutível para, em seguida, explicitar alguns de seus termos;

    -O autor do texto não está explicando, ele traz fatos e argumentos negativos ao uso da internet.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo;

    -De fato o autor do texto traz críticas, agora se elas são ou não ridículas não nos cabe deduzir. Fui por eliminação.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) procura historicamente justificar algumas críticas contra a Internet;

    -Não traz justificativa histórica para as críticas.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) critica as pessoas que, usando a Internet, se afastam do convívio social.

    -Momento algum o autor do texto critica, ele apenas traz argumentos negativos ao uso da internet.

  • O Portugues da FGV não é para meninos

  • Os apocalípticos estavam certo, FGV.

  • Hoje, em 2020, vemos que os temores da década de 90, com relação à internet, eram fundados. Os argumentos do texto acima (produzido em 2004), ao tentar desfazer dos "apocalípticos de plantão", somente reforçam, sob a ótica atual, tudo aquilo que temíamos quando a internet começou a se popularizar:

    a) Vemos um grande relacionamento virtual, em detrimento de um relacionamento social real.

    b) Alienação da realidade, por meio de criação de um espaço social virtual isolacionista.

    c) Emponderamento dos medíocres, expandindo um retrocesso científico e aumentando o "negacionismo" científico.

    sim, havia gênios e Nostradamus na década de 90!

  • kkkkkk justamente, com muro, arame farpado....

  • Achei que o autor estava criticando com um lindo tom irônico embutido em cada palavra como: nefasto, apocalípticos...

  • Pessoal, também errei essa, mas concordo com o gabarito. Analise o texto no lugar do AUTOR, em 2004.

    C: O autor tenta mesmo ridicularizar (apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam).

    D: O autor não tenta justificar historicamente. O que ele faz, no máximo, é localizar historicamente quando surgiram as críticas: Quando a rede de computadores começou ... dez anos atrás.

  • E eu jurando que o autor tava sendo irônico

  • Essa banca é literalmente uma viagem
  • Meu Deus, nunca desejei tanto que o examinador da minha banca fosse o CEBRASPE

  • já respondi umas 4 questoes de provas diferentes com essa mesma questão


ID
2947297
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

“Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões delas no Brasil. Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação. Que as pessoas deixariam de relacionar-se, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai”. (Veja, 03/03/2004, p. 85) 

O texto 3 traz uma série de vocábulos e expressões que revelam uma interferência do autor em oposição crítica; o termo abaixo que marca inicialmente essa oposição é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    “apocalípticos de plantão” - Ironia.

  • Gabarito B

    O texto 3 traz uma série de vocábulos e expressões que revelam uma interferência do autor em oposição crítica; o termo abaixo que marca inicialmente essa oposição é:

    As críticas são iniciadas através do termo: Apocalípticos de Plantão.

    Essa foi a minha humilde opinião tentando compreender a questão conforme o gabarito.

    Bom estudo para todos!

  • 18/05/19 errei

    Gab B

  • O texto 3 traz uma série de vocábulos e expressões que revelam uma interferência do autor em oposição crítica; o termo abaixo que marca inicialmente essa oposição é:

  • cara... FGV é no detalhe. cada vez mais...sinistro!

  • Quando o autor fala em "apocalípticos de plantão", refere-se àqueles que vêem mal em tudo, para quem qualquer coisa é o fim do mundo, que de tudo faz um auê e uma situação para criticar. Essa foi a primeira expressão utilizada no texto que, de cara, já expressa a opinião do autor: considera exagero o que se divulga sobre os malefícios da internet..

  • CARALHO DE BANCA !!!

     

    As letras C e D são a mesma coisa 

     

     

  • Errei! Tá puxado

  • que marca INICIALMENTE essa oposição!

    Galera, tem que ler o enunciado. São muitos os termos no texto que revelam interferência do autor em oposição crítica, mas o enunciado pede o PRIMEIRO termo.

  • Texto de 2004, mas tão atual!

  • Errei por falta de interpretar a questão:

    1o série de vocábulos= significa que tem mais de um.

    2o marca inicialmente =quer o primeiro.

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Parece que os  "apocalípticos de plantão" não erraram, e sim a Veja .

  • Pois estavam certos


ID
2947300
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4


Na página inicial de uma prova, entre as instruções gerais, estava escrito:

“Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que:

i) der ou receber auxílio para a execução de qualquer prova;

ii) utilizar-se de qualquer material não autorizado;

iii) desrespeitar qualquer prescrição relativa à execução das provas;

iu) escrever o nome ou introduzir marcas identificadoras noutro lugar que não o indicado para esse fim;

u) cometer um ato grave de indisciplina”. 

Uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se as duas primeiras linhas do texto 4 é:

Alternativas
Comentários
  • D de Dado.

    Na minha humilde opinião, o erro foi pluralizar "as provas" de um único sujeito (o candidato).

    Vou deixar para uma analise mais aprofundada dos colegas.

    Forte abraço a todos!

  • "Uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se as duas primeiras linhas do texto 4 é:"

    Gabarito: D (Será eliminado sumariamente do processo seletivo o candidato que:)

    Linha 1: “Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que:

    Linha 2) i) der ou receber auxílio para a execução de qualquer prova;"

    Atenção! A questão envolveu a concisão.

    Ser conciso é transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras, que faz desaparecer os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam.

  • Discordo do gabarito.

    Omitir uma informação importante do texto jamais será conveniente. No mais, não há resposta correta pois as outras alternativas possuem erro gramatical.

  • Fiquei entre 'A' e 'D'. Errei, mas concordo que a 'D' trabalha a concisão.

  • Questão idiota..como estudar isso?

  • Discordo do gabarito... uma concisão não pode conter uma omissão

  • Concordo com o gabarito pela lógica.

    Se o candidato será eliminado, logo, sua prova não será considerada.

    Não torna incorreta a alternativa o fato da omissão de que a prova do candidato não será considerada, já que, se o candidato for eliminado do concurso, a prova dele, consequentemente, não será corrigida.

    Gabarito, de fato, LETRA D.

  • Dimas, é questão de lógica. Se o candidato será eliminado sumariamente do processo, suas provas não serão levadas em consideração.

  • alguém poderia explicar o erro da alternativa A??

  • Ao meu ver a letra A ta errada porque quando ele inverteu a ordem das frases " o candidato " passou a ser sujeito da segunda oração e está sendo separado da oração pela virgula, ja na escrita do texto o sujeito da segunda frase é " suas provas "

    Eu posso estar equivocado, as vezes chegamos na resposta certa pelas justificativas erradas, sugiro indicar pra correção 

  • Gente, leiam o comando da questão.

    "...de forma mais conveniente..." , ou seja, de forma mais simples.

  • elimina a redundância

  • Usei a lógica nessa questão!

    Se o candidato foi eliminado, claro que ele não terá sua prova considerada.

    Deus nos abençõe!!!

  • Na minha opinião foi:

    a,c,e 
    separam o sujeito do verbo.


    repete a palavra candidato.

    sobra a d. E como o colega Grinco Cavaco mencionou a d usou de concisão.

  • ???????

  • Já vi várias questões dessas da FGV.

    Sempre que ela fala : uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se ...

    o comando da questão refere-se à concisão, ou seja, enxugar o texto o máximo possível sem perda semântica.

  • Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que".

    Comando: Uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se as duas primeiras linhas do texto 4 é:

    -> se a pessoa será eliminada SUMARIAMENTE, ou seja, na hora, será levada em consideração a prova dela para alguma coisa? Não. Não importa se ela fez A ou B, ela vai ser eliminada. Se não importa absolutamente nada, significa que a prova não vai ser analisada. Ela não será analisada por qual motivo? Porque foi eliminada de forma SUMÁRIA.

    -> a opção certa só retirou o que era óbvio e desnecessário. Logo, é realmente a melhor opção, por quê? O candidato continua sendo eliminado? Sim. A prova dele continua não sendo levada em consideração? Sim.

  • A opção D é a única correta. Ela traz o princípio da concisão, ou seja, trazer o máximo de informação, usando o mínimo de palavras. De fato, se o candidato será eliminado do processo seletivo, por ÓBVIO, logicamente, suas provas não serão consideradas, sendo despiciendo, redundante, mencionar isso.

    As letras A, B, C e E contém errros gramaticais e de concisão.

    A =a vírgula está colocada de forma erronêa, separando o sujeito (o candidato) do verbo (será sumariamente eliminado).  

    B =o sujeito (o candidato) está posto duas vezes, uma no início da oração e outra, de forma incorreta, no fim da oração, de forma confusa.

    C = a construção gramatical está correta, porém, peca pela redundância de informação (as provas não serão levadas em consideração). Ou seja, está correta, porém, a letra D é mais correta.

    E =vírgula errada, separa o sujeito do verbo.

  • @mvb analista, obrigado pelas suas justificativas... Foi de suma importância para minha compreensão !!!

  • Galera, a prova é baseada em um edital, o qual é a lei do concurso. Nessa perspectiva, recomendo a leitura da LC 95/1998, pois ela recomenda como uma lei deve ser elaborada, sempre trazendo um conteúdo mais claro e mais conciso possível.

    Conhecimento da legislação ajudando em português.

    GAB D

    Bons Estudos

  • CREIO QUE O QUE FAZ A ALTERNATIVA "A" ESTAR ERRADA É A INVERSÃO DE UMA ORAÇÃO COORDENADA COM CONJUNÇÃO ADITIVA "E"

  • roleta russa

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • repetida de novo , kkkkk.

  • repetida de novo , kkkkk.

  • É óbvio que a eliminação do candidato faz com que a prova não seja levada em consideração, logo, é redundância.

  • A dica da correta foi dada na letra C, já que o trecho que está entre parênteses se mostra dispensável para compreender o sentido da informação. Sendo assim, torna-se mais conveniente simplificar a informação com a retirada desse trecho.

  • Aí eu te pergunto:

    Mais conveniente pra quem?

  • Foi a primeira opção que eu eleminei kkk (rindo de desespero)

  • Primeiramente: o que a banca quer dizer por “conveniente”? FGV sempre deixando os candidatos loucos com linguagem vaga e gabaritos questionáveis. Contudo, precisamos aprender a decifrar a banca e acertar as questões, sem briga. Veja como era fácil acertar essa.

    De plano, deveríamos eliminar A, C e E, pois trazem evidente erro de pontuação, separando o sujeito do verbo. Já a letra B repete o sujeito “candidato”, criando uma estrutura inadequada, confusa e truncada. Gabarito letra D.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-dpe-rj-portugues/


ID
2947303
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4


Na página inicial de uma prova, entre as instruções gerais, estava escrito:

“Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que:

i) der ou receber auxílio para a execução de qualquer prova;

ii) utilizar-se de qualquer material não autorizado;

iii) desrespeitar qualquer prescrição relativa à execução das provas;

iu) escrever o nome ou introduzir marcas identificadoras noutro lugar que não o indicado para esse fim;

u) cometer um ato grave de indisciplina”. 

No texto 4, entre as situações apontadas como causadoras da eliminação do candidato, uma apresenta caráter subjetivo, ou seja, pode depender de uma opinião, que é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    cometer um ato grave de indisciplina”.  Subjetivo, pois não disse se está apoiado em algum instrumento legal, logo o que é grave para mim pode não ser para você.

    Força, guerreiros (as)!!

  • É tão bom ver argumentos inteligentes e coerentes. Fico brava quando respondo uma questão e nos comentários tem apenas o gabarito é tal.

  • o que seria " marcas identificadoras"? Tem algo mais subjetivo que isso? 

  • Concordo com o Elan, um ato grave de indisciplina tem que estar listado em algum lugar, não pode ser por interpretação do examinador. Agora, escrever o nome, a pessoa fazer marcas neste, isto sim é interpretação, vai do critério de quem está lendo.

  • Elan,

    interpretei a alternativa "marcas identificadoras" como sendo qualquer marca, desde um ponto na quina da folha, como uma mancha extensa, logo não há subjetividade, qualquer marcação é eliminatória.

    Marquei "ato de grave indisciplina" por ser de fato bem subjetivo, por exemplo: um candidato que no decorrer da prova venha a expelir flatulência ruidosa de cheiro fétido, tenho certeza que ninguém saberia o que fazer.

    Mas essa é a minha opinião, bons estudos!

  • Concordo com @lucasgil,

    "Escrever o nome ou introduzir marcas identificadoras noutro lugar que não o indicado para esse fim" é ato concreto, qualquer marca fora do lugar indicado para a finalidade será eliminatória.

    Os itens i, ii e iii seguem o mesmo raciocínio.

    Contudo, ao afirmar "cometer um ato grave de indisciplina”, não foi indicado - de forma concreta - quais são os atos que serão considerados atos de grave indisciplina, dando margem à liberdade de decisão diante de cada caso, ou seja, apresenta caráter subjetivo.

  • Pra mim, tem duas respostas corretas. O que seria um ato grave de indisciplina? O que seria uma marca identificadora? Isso é muito subjetivo

  • Regina....

    Marca identificadora pode ser qualquer coisa, por isso há um local ESPECÍFICO para você escrever seu nome.

    Justamente por poder ser qualquer coisa, é que não pode-se escrever em outro lugar que não seja o próprio para tal.

  • Impressionante  o grau  de subjetividade  das questões  da  banca  em análise! Há  margens para n interpretações. 

  • Gabarito: E

    Questão de direito - tem que haver prova, neste caso testemunhal.

    Nos demais casos a ação praticada já produz a prova.

    "cometer um ato grave de indisciplina”

  • Ato grave de indisciplina é algo subjetivo?

  • Interpretar o que seja ato gravr

  • fui nesse raciocínio aqui , o que pode ser grave pra mim não necessariamente será pra vc , dando margem pro subjetividade.

  • Não entendi, Ato grave é ato grave. então quer dizer que posso cuspir na cara de uns dos examinadores de prova que é subjetivo? Ato grave para mim não há discussão é grave e pronto. Eu ficaria com a letra A

  • eu errei a quetão , porém não tenho certeza também ,que o artigo indefinido UM trás subjitividade , enquanto o artigo definidos e a ideia objetivo , caso eu esteja errado ,por favor ajude-me por gentileza.


ID
2947306
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5


A Prefeitura de Salvador faz divulgação de seu Festival da Virada em conhecidas revistas. O texto da publicidade diz o seguinte:

Festa que vira atração de 460 mil turistas,

Que vira 98% de ocupação hoteleira,

Que vira milhares de empregos,

Que vira 500 milhões de reais na economia.

Que virada!

Obrigado, Salvador! 

A estruturação do texto 5 só NÃO compreende:

Alternativas
Comentários
  •  e) atribuição de voz à população de Salvador.

    O texto possui a voz do Governo.

     

  • a) Correta. Há paralelismo sintático entre as frases. Perceba que começam sempre com pronome relativo e mantém essa estrutura até seu final.

    b) Correta. Usa a palavra vira/virada com sentidos distintos.

    c) Correta. O que mais é feito no texto: a quantificação dos benefícios do festival.

    d) Correta. O termo virada pode se referir à festa da virada ou a virada econômica/social da festa.

    e) GABARITO. A voz é atribuída ao Governo do Estado.

  • É Atribuída a voz a prefeitura de Salvador.

  • Sou baiano e moro em salvador, por isso conto essa "piada" não depreciativa com autonomia!!!

    se fosse na voz do povo soteropolitano seria:

    A festa deu um monte de gringos

    os hotéis entupidos de gente

    rolou vários de trampo

    pivete!!! muita grana

    barril ein

    vlw salvador!!!

    Assim seria a voz da massa de Salvador, e não com "meu rei", "mainha", "painho" e outras bobagens que tanto se propaga na mídia.

    Gabarito: E

  • Jadson Machado - a festa deu gringo pa porra

  • O texto possui a voz da Prefeitura.

  • f) apenas, atribuição de voz à população de Salvador; ambiguidade de quem fala, pode muito bem ser um turista ou até morador.

    e a letra E) está correta, pois não é apenas a prefeitura, pode-se ler exatamente como descrevi na suposta "letra f)"

    Passível de anulação.

  • Atribuir voz à população seria colocar a fala de alguém, uma opinião, alguma indicação de alguém falando, o que não aconteceu. Lendo com atenção o texto, observamos o paralelismo sintático na repetição de "que vira". A "brincadeira" com as palavras vira/virada deu significação ao texto enquanto qualificou o festival.

    Gabarito: E 


ID
2947309
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5


A Prefeitura de Salvador faz divulgação de seu Festival da Virada em conhecidas revistas. O texto da publicidade diz o seguinte:

Festa que vira atração de 460 mil turistas,

Que vira 98% de ocupação hoteleira,

Que vira milhares de empregos,

Que vira 500 milhões de reais na economia.

Que virada!

Obrigado, Salvador! 

Os benefícios citados no texto publicitário (texto 5) se inserem nos espaços:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Econômico --- Que vira 500 milhões de reais na economia.

    Social --- aumento de empregos --- Que vira milhares de empregos.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Forrrrrrçaaa!

  • GABARITO: LETRA A.

    Econômico e social.

  • Econômico: 500 milhões de reais na economia Social: aumento de empregos

ID
2947318
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na divulgação do livro “Os Meninos da Caverna”, aparece o seguinte texto:

Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular, mergulhando na origem dos Javalis Selvagens [nome do time de futebol] e visitando o contexto político, social e religioso do país. Traz, ainda, os cenários do Sudeste Asiático e destrincha por que o time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial, em uma história capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”.

Entre as qualidades apontadas no texto acima, só NÃO aparece citado o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • >>>Atenção ao comando  NÃO aparece citado o seguinte valor:<<<

    a) aspectos históricos;

    A Copa do Mundo possui aspectos históricos

     

    b) descrições paisagísticas;

    Os cenários do Sudeste Asiático

     

     c) interpretação de alguns fatos;

    Os Meninos da Caverna

    [...]O time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial[...]

     

    e) narrativa de ação.

    “Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular, mergulhando na origem dos Javalis Selvagens

     

     

    Letra D

  • Oxe! Mas o divulgador intervem em que parte do texto? Não consegui captar como se deu essa intervenção. =/

  • Alguém me mostra, por favor, onde ele DESCREVEU algo. Sério. Ele CITOU apenas "Sudeste Asiático". Não vi ele descrever NADA. aqui. E, por fim, ele, ao final do texto, diz: "...capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”." Se isso não é intervir...

  • Também achei que a FGV mais uma vez forçou a barra, MAS...

    Vini Barros e demais colegas, quando as questões da FGV trouxerem alternativas muito próximas, que nos deixam em dúvida, precisamos voltar ao enunciado, ler e reler... alguma pista ele está dando para identificarmos a alternativa correta ou eliminar algumas outras.

    Quanto à letra B, o Vini Barros disse "ele apenas citou sudeste asiático", e sim, você tem razão. Mas olhe bem, o enunciado fala "não aparece CITADO o seguinte VALOR".

    Podemos entender como citação de uma ideia, algo que nos traz um valor, e "cenários" de uma região nos remete justamente à observação de uma paisagem

    Vamos fazendo mais e mais questões que podemos observar as sutilezas dessa bagaça

  • Qualidade que NÃO aparece citada

    a) aspectos históricos;

    Aparece em "mergulhando na ORIGEM dos Javalis Selvagens..."

     

    b) descrições paisagísticas;

    Aparece em "os cenários do Sudeste Asiático..."

     

     c) interpretação de alguns fatos;

    Aparece em "Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular.... O time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial..."

    d) ausência de intervenção do DIVULGADOR

    O texto que o divulgador escreveu para a divulgação do livro é DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO o que necessariamente coloca-o como opinador dos fatos, portanto ele (sua opinião) está PRESENTE no texto e não ausente como disse a assertiva.

    RESPOSTA: D

     

    e) narrativa de ação.

    Aparece em diversos verbos de AÇÃO observados na narrativa: VAI, TRAZ, DESVIAR, MERGULHANDO, VISITANDO...

     

     

  • Thaissa, acredito que esse trecho contenha marcas de opinião do divulgador:

    Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate ESPETACULAR"

  • O comando da questão diz" não aparece citado", mas não diz que não existe. Quando o autor diz " capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”, ele está sim dando sua opinião sobre o que é mais importante.

  • O trecho: "Javali Selvagens [ nome do time de futebol]", demonstra claramente intervenção do autor no texto.

  • Usando trechos do texto, respondemos à qustão:

    a)aspectos históricos:

     

     

    "mergulhando na origem dos Javalis Selvagens [nome do time de futebol]"

     

     

    b)descrições paisagísticas:

     

     

    'Traz, ainda, os cenários do Sudeste Asiático..."

     

     

    c)interpretação de alguns fatos:

     

    "e visitando o contexto político, social e religioso do país"

     

    "destrincha por que o time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial, em uma história capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”.

     

     

    d) do divulgador:

     

     

    "Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular..."

     

     

    e)narrativa de ação: o RESGATE dos meninos do time de futebol é, obviamente, uma historia de ação ou que contém ação.

  • Só quem consegue responder essas questões com convicção é quem as elaborou, nem os demais elaboradores da FGV são capazes

  • Mais uma questão forçada de barra

  • Desculpa a galera que ta justificando o Gabarito e não discordo dele. Mas eu tentei por muito tempo construir uma paisagem a partir das "descrições" do texto, e pasmem! Não consegui. A FGV, mais uma vez, forçou gabarito.

  • Acredito que esse trecho contenha marcas de opinião do divulgador:

    Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular [...]

  • Descrição cita características. Algo que não ocorre no texto com relação a paisagens.

  • Tentando justificar o injustificável

  • Gab. D

    A questão afirma que: "não há ausência de intervenção do divulgador", ou seja, é a mesma coisa que dizer "o divulgador praticou alguma intervenção". O que é verdade, de fato.

    Dessa forma, entre as qualidades apontadas no texto acima, só NÃO aparece a "isenção" do divulgador, já que ele interviu.

    Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular, mergulhando na origem dos Javalis Selvagens [nome do time de futebol] e visitando o contexto político, social e religioso do país. Traz, ainda, os cenários do Sudeste Asiático e destrincha por que o time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial, em uma história capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”.

    Percebe-se, portanto, que os grifos fazem referência à intervenção do divulgador e, ao contrário do que a questão afirma, não há ausência de opinião por parte do escritor.


ID
2947333
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 6


Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

A opção abaixo que mostra uma substituição semântica corretamente realizada, a partir de segmentos do texto 6, é:

Alternativas
Comentários
  •  Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller.

    e) “criminosos intocados” / criminosos não punidos. 

    Pessoas que não são punidas. Aquelas que podem fazer qualquer coisa de ruim que não vai dar em nada para elas!

  • Sobre a letra B:

    Imperceptível >>> que mal dá para se perceber; ínfimo, diminuto; de pouca importância, insignificante.

    Desapercebido >>> Não prevenido; sem cautela: estava desapercebido e perdeu a carteira. Que não se pode sentir, observar nem perceber; despercebido

    "Tudo posso Naquele q me fortalece"

  • ''Intocados pela justiça''...para mim isso é dizer ''criminosos presos pela justiça''!

  • Gaba: E

    ex:

    Intocado: Nunca tocado; que não se conseguiu tocar, que não se consegue pôr a mão: livro intocado.

  • RECENTE - que aconteceu recentemente; fresco.

    IMPERCEPTÍVEL - que não se pode perceber pelos sentidos; não perceptível.

    DESAPERCEBIDO - que não está preparado; sem munições, provisões; desaparelhado, desmunido.

    CONTEMPORÂNEO - que ou o que viveu ou existiu na mesma época.

    EVOLUÇÃO - ato, processo ou efeito de evoluir.

    NOVA VIDA - um recomeço.

    INTOCADOS - nunca tocados; que não se conseguiu tocar.

    NÃO PUNIDOS - não sofreram uma punição; pode ser um castigo, uma multa.

  • Gente, Muito cuidado!

    Desapercebido é diferente de despercebido, e a FGV adora cobrar isso.

    São palavras parônimas.

    Despercebido: aquilo que não é perceptível, imperceptível

    Desapercebido: desprovido

    Se na alternativa "B" estivesse escrito "despercebido" estaria correta.

  • Sem ler o texto fica mais fácil resolver a questão

  • Pessoal só me esclarece se “criminosos intocados” / criminosos não punidos, são realmente a mesma coisa porque eu pensei assim: o criminoso poderia ter sido punido mas é fugitivo

  • Apercebido é uma coisa e percebido é outra.

    des + apercebido(preparado/previnido). Desapercebido= que não está preparado, desprevenido.

    des + percebido (que pode ser notado). Despercebido= que não pode ser notado

    Apercebio = preparado, prevenido

    “Por isso, estai vós apercebidos(preparados) também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não pensais”

    A fim de, se acaso os macedônios vierem comigo, e vos acharem desapercebidos(sem preparo), não nos envergonharmos nós (para não dizermos vós) deste firme fundamento de glória

  • intocados na minha e o sujeito que estar dentro da TOCA.KKKKKKKK ERREI COM FORCA


ID
2947345
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

“O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma idéia revolucionária, assim como os micro-computadores e a rêde que hoje chamamos de Internet”.

O texto 7 é um trecho de redação escolar que não obedece às modificações propostas pelo Novo Acordo Ortográfico, além de cometer outros erros ortográficos já condenados no Acordo anterior.

As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo são:

Alternativas
Comentários
  • c) vôo / rêde / micro-computadores;

    Voo

    https://www.dicio.com.br/voo/

     

    Rede

    https://www.dicio.com.br/rede/

     

    Microcomputadores

    https://www.dicio.com.br/pesquisa.php?q=Microcomputadores

  • Somando:

    O hífen é usado na formação de palavras por derivação prefixal. De acordo com a nova ortografia, a regra base indica que o hífen é utilizado quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h. micro-organismo, micro-história

    Não se usa o hífen em todas as outras situações, sendo o prefixo escrito junto à palavra já existente. Salienta-se que nas formações em que o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com as consoantes r ou s, estas consoantes deverão ser duplicadas. micronutriente, micro-computadores

    2) Com o Novo Acordo Ortográfico, palavras como “vôo” ou “lêem”, terminadas com eem ou oo(s), deixam de ser acentuadas, ou sejam, não recebem mais o acento circunflexo que as acompanhavam. Exemplo: voo, leem.

    #Nãodesista!

  • Muito boa essa questão

  • A) Revolucionária - acentua pois é paroxítona terminada em ditongo.

    B) Internet - ok

    C) Voo, rede, microcomputadores. Gabarito

    D) Internet - ok

    E) Internet e revolucionária - ok

  • Gabarito: C.

    voo/rede/microcomputadores.

  • c) Voo/ rede / microcomputadores;

  • quem não observou que ele queria a errada?

  • Macro, Mega ,Mini, Micro só levam hífen quando seguidos de vogais iguais ou seguidos de H.

    Ex. microcomputador, mega-animado, minissaia, minijardim.

  • A palavra "idéia", segundo o Novo Acordo, não estaria na lista das erradas?

  • voo, leem, creem...sem acento.

  • ENUNCIADO - As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo Ortográfico são:

    a) rêde / revolucionária / micro-computadores; [rede - revolucionária - microcomputadores]

    b) micro-computadores / rêde / Internet; [microcomputadores - rede - internet]

    c) vôo / rêde / micro-computadores; [voo - rede - microcomputadores]

    d) rêde / Internet / vôo; [rede - internet - voo]

    e) Internet / rêde / revolucionária. [internet - rede - revolucionária]

    Gabarito: C - Todos os itens da assertiva infringem o novo acordo ortográfico.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A palavra “micro” é um elemento de composição na formação de palavras. Pela nova ortografia, somente é separado do 2º elemento por hífen nos casos em que este inicia por "o" ou "h".

    Caso o 2º elemento inicie com a consoante "s" ou "r", é necessário dobrá-la, sem usar hífen. Nos demais casos, qd o 2º elemento inicia por outras consoantes ou vogais, não há hífen.

    Exemplos com hífen:

    micro-ondas / micro-ônibus / micro-organismo / micro-organização

    Exemplos sem hífen (dobrando as consoantes "r" ou "s")

    microssaia / microssegundo / microrregião

    Demais casos, sempre sem hífen:

    microbiológico / microcomputador / microempresa / microexposição / microfissura / micronutriente / microprocessador

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Com o novo Acordo Ortográfico, foi abolido o acento circunflexo que assinalava a vogal tônica fechada das palavras paroxítonas terminadas em -oo.

    Antes da reforma ortográfica: vôo, abençôo, perdôo, magôo, enjôo,...

    Depois da reforma ortográfica: voo, abençoo, perdoo, magoo, enjoo,...

  • COMPLEMENTANDO > 

     

     

    Na nova ortografia, só haverá hífen se a segunda palavra começar com a mesma letra ou H.

     

    Ex:  micro-ondas, micro-ônibus, micro-organismo, para-atleta, semi-interno, multi-instrumentista, anti-higiênico, anti-horário...

    Diferente de: autoescola, autoestima, autoconhecimento, autoajuda, autoimagem, autoavaliação...

     

    Se a palavra seguinte começar com R ou S, terá que dobrar.

     

    Ex: autorretrato, autossuficiente, antissocial...

  • Voo não é mais acentuado. obs: Todas as palavras que dobram a vogal perderam o acento. Ex: Leem.

    Rede também perdeu o acento.

    E microcomputadores também não usa mais hífen, pois a segunda palavra não está iniciando com a mesma letra ou o h.

  • Marina, a palavra ideia não tem mais acento.

    De acordo com a norma, o acento agudo (´) deixa de ser usado nos ditongos (encontro entre duas vogais na mesma sílaba) ei e oi das palavras paroxítonas (em que a penúltima sílaba é pronunciada de forma mais forte). Assim, jiboia, paleozoico, asteroide, estreia, diarreia, entre outras, também perderam o acento.

  • Macete pra regra geral do Hífen:

    Diferentes se atraem: MicrOComputador

    Iguais se repelem: AntI-Inflamatório  

  • Gabarito: C

    voo / rede / microcomputadores

  • Faltou corrigir a palavra ideia.

    Segundo o novo acordo ortográfico, foi abolido o acento agudo nos ditongos abertos ei e oi, nas palavras paroxítonas.

    Antes do acordo (com acento):

    Depois do acordo (sem acento):

    Atenção! Nas palavras oxítonas e nos monossílabos tônicos o acento não foi abolido, permanecendo o acento agudo nos ditongos ei e oi:

    Fonte:

  • vo-o/ re-de: paroxítonas terminadas em 'o, e, a, em ens' NÃO são acentuadas;

    Ideia: ditongos abertos das palavras paroxítonas não são acentuadas.(no final das palavras o acento se manteve.Ex: constrói)

    outros exemplos: plateia, apoio,joia

  • Gabarito''C''.

    voo / rede / microcomputadores===>  Pelo Novo Acordo Ortográfico.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito: LETRA C

    Complementando:

    REGRA: Quando o segundo elemento iniciar por "H" haverá o emprego do hífem;

    EXCEÇÂO: No uso dos prefixos "DES" e "IN" quando usados com uma segunda palavra em que esta perdeu o "H" inicial .

    EX.: Desumano; desumidificar, inábil, inumano.

    Fonte: Bezerra, Rodrigo. Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos. 5ª Edição.

  • A palavra rede era acentuada antes do novo acordo? Vi que falaram abaixo que sim, mas gostaria de uma segunda opinião um pouco mais fundamentada. Grato.

  • Ué, e "idéia"?

  • Rodrigo Bentes, a questão não afirma que "idéia" está grafada corretamente.

  • Como "rêde" está em todas as opções, não discuti com a banca e fui atrás: Tirei revolucionária e internet porque o novo acordo não lhes mudou a ortografia. sobrou a C. mesmo estudando aqui no QC, sem pressão de tempo, acho legal habituar-se em resolver rapidamente questões óbvias.

  • ENUNCIADO - As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo Ortográfico são:

    a) rêde / revolucionária / micro-computadores[rede - revolucionária - microcomputadores]

    b) micro-computadores / rêde Internet; [microcomputadores - rede - internet]

    c) vôo rêde micro-computadores[voo - rede - microcomputadores]

    d) rêde / Internet / vôo[rede - internet - voo]

    e) Internet rêde revolucionária. [internet - rede - revolucionária]

    Gabarito: C - Todos os itens da assertiva infringem o novo acordo ortográfico.

  • Micro pede o traçinho em dois casos. Um: quando for seguido de h (micro-história, micro-humano, micro-higiene). O outro: quando o o encontra outro o (micro-organismo, micro-ondas, micro-organização).

  • Eliminando internet e revolucionário, vc resolve essa questão.

  • 1) MICROCOMPUTADORES: Regra do hífen: Quando houver prefixo + radical iniciado por vogal diferente: JUNTA! Ex: autoescola, contraindicado, microesfera.

    2) VOO: Acentuam-se as palavras paroxítonas, exceto as terminadas em: -a,-e, -o (+s), em, ens

    Mesma regra de acentuação de: ideia, hifens

  • C. vôo / rêde / micro-computadores; incorreta

    voo/rede/microcomputadores

  • voo

    rede

    microcomputadores

  • Acertei mas estou preocupado. Como que "rêde" desobedece o novo acordo, se não obedece nem o acordo antigo?? Não entendi.
  • questão anulável: o vocábulo ideia também está errado!

  • Pelo novo acordo ortográfico, não são acentuados os ditongos OI e EI de palavras terminadas em A, O.

    Ex: Assembleia, Heroico, ideia.

    Mas como a FGV ñ colocou IDÉia nas alternativas...vamos na mais completa.

  • c

  • Colocam "internet", uma palavra tão conhecia em logo três itens... é óbvio que "internet" não vai estar errado.

    De cara fica logo a A e a C.

  • OS OPOSTOS SE ATRAEM

    OS IGUAIS SE SEPARAM

  • Rêde? Se já vi, não lembro kkkkkk

  • É só pensar que não se escreve mais vôo e que rêde eu nunca vi- pronto! Eis a resposta correta. Essa foi de graça!

  • Gabarito/C

    Rumo a #PMTO

  • "ideia" também não tem mais acento!

  • Banca tenta confundi observe que ela coloca a palavra rêde em todos os itens, mesmo você sabendo que a palavra rêde está escrita de forma errada você precisava lembra da regra do hífen " OS OPOSTOS SE ATRAEM "

    Além de voo, existem outras que perderam acentuação, como veem, leem etc.

  • Vogais Redobrados, se retira o acento.

    MicrOComputadores= Diferentes se atraem

    Rede

  • Gabarito: Letra C.

    Rede: não leva acento no Novo Acordo.

    Revolucionária: Acento obrigatório, podendo ser tanto: uma paroxítona terminada em ditongo crescente (-ia) ou proparoxítona (“re-vol-lu-cio-ná-ri-a”)

    Microcomputadores: Não se usa hífen no Novo Acordo, porque temos a vogal do prefixo seguida de palavra que começa com consoante (exceto H). Exs.: anticrise, macrocampo, microrregião, antissocial, semicurva, exceção: macro-história, anti-humano, etc.

    Internet: não leva acento no Novo Acordo.

    Voo: está no caso de palavras paroxítonas que não levam acento gráfico, como exemplos: enjoo, abençoo, mesa, grave, Tejo, vejo, angolano, etc.

  • voo

    rede

    microcomputadores;

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • “O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma idéia revolucionária, assim como os micro-computadores e a rêde que hoje chamamos de Internet”.

    As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo são?

    LETRA C: vôo / rêde / micro-computadores; CORRETA (porém palavras em desacordo com a nova ortografia)

    VÔO: HIATO OO não são mais acentuados

    RÊDE: PAROXITONA terminada em E não são acentuadas (REGRA: acentua-se todas as paroxitonas EXCETO as terminadas em A, E, O EM(ens)

    MICRO-COMPUTADORES: Hífen 1º palavra TERMINA com VOGAL 2ºpalavra INICIA com CONSOANTE, sendo assim não possui mais hífen (COM HÍFEN diante de MESMA VOGAL/CONSOANTE, SEM HÍFEN diante de VOGAL/CONSOANTE diferente

    FONTE: A Gramatica para concursos: FERNANDO PESTANA CAP2

  • Colocou internet, ficou fácil

  • Hífen

    Usa-se para separar vogais iguais

    - Ex.: Micro-ondas; Contra-ataque

    Usa-se para separar consoantes iguais

    - Ex.: Super-romântico; Hiper-resistência

    Não usa-se p/ unir consoante com vogal

    - Ex.: Hiperativo; Interescolar

    Não usa em palavras compostas com ligação

    - Ex.: mão de obra; dia a dia

  • Já que todas as questões possem quase as mesmas palavras, vamos ver os erros e acertos em suas grafias.

    Rêde → Desobedece ao Acordo Ortográfico de 2009. Não se acentuam paroxítonas terminadas em “e”, nem mesmo a título de acento diferencial. Escreve-se “rede”.

    Vôo → Desobedece ao Acordo Ortográfico de 2009. Não mais se acentuam palavras terminadas em “eem” ou “oo(s)”. O correto seria apenas “voo”.

    Micro-computadores → Desobedece ao Acordo Ortográfico de 2009. Quando o prefixo termina com uma letra diferente da que inicia o radical da palavra, não se usa o hífen. O adequado seria “microcomputadores”.

    Revolucionária → Obedece ao Acordo Ortográfico de 2009. Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em ditongo.

    Internet → Obedece ao Acordo Ortográfico de 2009, tratando-se de um estrangeirismo já incorporado ao nosso léxico. Dessa forma, temos como único gabarito a letra C, na qual todas as palavras apresentam escrita com desvios à normal gramatical. 

  • Curioso colocarem rêde em todas as alternativas.


ID
2947348
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

“O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma idéia revolucionária, assim como os micro-computadores e a rêde que hoje chamamos de Internet”.

No texto 7, o segmento “ideia revolucionária” poderia ter trocado a ordem de suas palavras (revolucionária ideia) sem que isso modificasse suas classes gramaticais; a opção abaixo em que isso também ocorre é:

Alternativas
Comentários
  •  b) jovem professora;

    professora jovem ocorre um novo sentido

     

    c) imigrante trabalhador;

    trabalhador imigrante ocorre um novo sentido

     

    d) velho pescador;

    pescador velho ocore um novo sentido

     

    e) fanático marxista.

    marxista fanático ocorre um novo sentido

  • GABARITO: LETRA A

    A questão pergunta as classes gramaticais, então vamos analisar:

    a) nova(adjetivo) escultura (substantivo); escultura (substantivo) nova (adjetivo).

    b) jovem (substantivo --- uma jovem, pessoa nova) professora (adjetivo, ela é professora);

    professora (substantivo) jovem (adjetivo)

     c) imigrante (substantivo) trabalhador (imigrante que é trabalhador);

    trabalhador (substantivo, um trabalhador) imigrante (adjetivando, um trabalhador que é imigrante) ocorre um novo sentido

     d) velho (um velho) pescador (que é pescador);

    pescador (um pescador, substantivo) velho (que é velho, adjetivo) ocorre um novo sentido

     e) fanático (um fanático, substantivo) marxista (que é marxista, adjetivo).

    marxista (um marxista, substantivo) fanático (que é fanático, adjetivo) ocorre um novo sentido

    Força, guerreiros(as)!!

  • Letra A correta

    Percebam que a inversão dos termos traz uma modificação de sentido:

    jovem professora (Alguém jovem pode ser professora/ Alguém que é professora pode ser jovem)

    imigrante trabalhador (Alguém pode ser um imigrante que é trabalhador/ Alguém que é trabalhador pode ser imigrante)

    velho pescador (Alguém pode ser um Velho que é pescador/ Alguém pode ser Um pescador que é velho)

    fanático marxista (Um marxista pode ser fanático/ Um fanático pode ser marxista)

    O mesmo não ocorre agora:

    Escultura nova/ Nova escultura = (Uma escultura que é nova)

  • A questão não fala em mudança de sentido, e sim de classe gramatical. Fiquei em dúvida entre a alternativa A e a D.

  • Discordo do método de análise do Renato para responder a questão.

    Em '''nova escultura'' pode-se ter a possibildade como no exemplo: Uma nova escultura será construída (''nova'' nesse caso, tem sentido de ''outra'' - uma outra escultura)

    Já no exemplo: Essa escultura nova vai ser retirada (''nova'' é antônimo de ''velha'') então, pra mim, quando se inverte as palavras, há mudança de significado sim!

    A forma correta para se analisar essa questão é ficar atento a função sintática e não semântica!

  • Gnt, as questões desse tipo eu resolvo da seguinte forma:

    a) A escultura (subst.) é nova (adjetivo)

    A nova é escultura ( estão vendo que essa frase não faz sentido? Não dá pra atribuir, nessa frase, o termo "nova" como sujeito. Ela só faz sentido quando é adjetivo)

    b) A jovem (subst.) é professora (adj)

    A professora (subst.) é jovem (adj)

    c) O imigrante (subst.) é trabalhador (adj)

    O trabalhador (subst.) é imigrante (adj)

    d) O velho (subst.) é pescador (adj)

    O pescador (subst.) é velho (adj)

    e) O fanático (subst.) é marxista (adj)

    O marxista (subst.) é fanático (adj)

  • Lara Bruna, obrigado pelo seu comentário!!! Me esclareceu bem as coisas :D

  • REVOLUCIONARIA( ADJ) IDEIA(SUBST)

    IDEIA (SUBST) REVOLUCIONARIA( ADJ)

    AS CLASSES PERMANECEM AS MESMAS MESMO SE INVERTER A ORDEM.

  • REVOLUCIONARIA( ADJ) IDEIA(SUBST)

    IDEIA (SUBST) REVOLUCIONARIA( ADJ)

    AS CLASSES PERMANECEM AS MESMAS MESMO SE INVERTER A ORDEM.

  • REVOLUCIONARIA( ADJ) IDEIA(SUBST)

    IDEIA (SUBST) REVOLUCIONARIA( ADJ)

    AS CLASSES PERMANECEM AS MESMAS MESMO SE INVERTER A ORDEM.

  • REVOLUCIONARIA( ADJ) IDEIA(SUBST)

    IDEIA (SUBST) REVOLUCIONARIA( ADJ)

    AS CLASSES PERMANECEM AS MESMAS MESMO SE INVERTER A ORDEM.

  • GABARITO: A

    A questão pede para assinalar a alternativa que, quando mudarmos a ordem das palavras, a ideia e o sentido CONTINUA O MESMO!

    Logo as alternativas erradas serão aquelas que quando mudarmos a ordem das palavras → o sentido vai MUDAR!!!

    a) nova(adjetivo) escultura (substantivo); escultura (substantivo) nova (adjetivo) – MESMA IDEIA/ NÃO MODIFICOU O SENTIDO!

    b) jovem professora: (no sentido de nova nessa profissão)

    professora jovem (sentido de professora é nova em relação à idade → a mudança na ordem das palavras MUDOU O SENTIDO!!!)

     c) imigrante (substantivo) trabalhador (imigrante que é trabalhador);

    trabalhador (substantivo, um trabalhador) imigrante (ideia de trabalhador que é imigrante) → MUDOU O SENTIDO!

     d) velho pescador (pescador ANTIGO nessa profissão)

    pescador velho → em relação à idade → MUDOU O SENTIDO!

     e) fanático marxista (o fanático é marxista, ou seja, nesse caso, marxista é o adjetivo!)

    marxista fanático → agora o marxista que é fanático (é tão marxista que é fanático!!) → MUDOU O SENTIDO!

    Me sigam nas redes sociais: @profgislaynitelles

    Sou professora de Matemática/ Raciocínio Lógico, porém amo Português também, então sempre posto dicas e materiais de concursos!!

  • O gabarito está equivocado, pois "nova escultura" pode trazer ideia de outra escultura, por exemplo:

    "Tenho uma nova escultura em minha sala de estar" - sentido de soma

    Já em:

    "Tenho uma escultura nova em minha sala de estar" - sentido de estado de conservação.

  • Lara Bruna arrasou!!!! :D obg

  • Observa-se que nova seria sempre adjetivo e escultura sempre substantivo. É o que pede a questão, que não se troque a classe gramatical. em todos os outros exemplos trocada a ordem, o adjetivo se torna substantivo e vice-versa. Na opção A, troca a ordem, nova continua adjetivo ainda que se pense escultura como novinha em folha ou como novidade.

  • Sensacional, Lara Bruna!

  • Na verdade o uso de artigo pode confundir. É sim possível atribuir valor de substantivo a um adjetivo. Pense na frase:

    Eram 3 personagens: a nova, a velha e a morta.

    nova, velha e morta são substantivos.

    "A nova é professora". (sim, poderia ser um substantivo dentro de um contexto que deixasse isso implícito). Pensando na frase acima: a nova é professora, a velha é escritora e a morta é morta.

    A questão deve ser respondida sem uso de artigos para evitar confusão. Basta lembrar que adjetivo caracteriza, qualifica um substantivo.

    Escultura nova (não se trata de uma escultura qualquer, mas de uma escultura nova)

    Nova escultura (permanece o mesmo entendimento a despeito da posíção do adjetivo. Não posso dizer: não se trata de uma nova qualquer, mas de uma nova escultura - escultura não qualifica nova)

    O mesmo não vale nos demais casos. Ex: fanático marxista (não se trata de um fanático qualquer, mas de um fanático marxista - MARXISTA qualifica fanático)

    Marxista fanático (não se trata de um marxista qualquer, mas de um marxista fanático - fanático qualifica marxista)

  • A. nova escultura; correta

    não modifica suas classes gramaticais

    nova = adjetivo

    escultura = substantivo

  • DISCORDO!

    Pra mim essa a alternativa A é idem a D, veja o porquê:

    Velho Pescador = Pescador que já pesca há muito tempo.

    Pescador Velho = Pode ser um idoso que começou a pescar ontem.

    ---

    Escultura Nova = Escultura recém feita pelo artista, recém fabricada.

    Nova escultura = A galeria de arte obteve mais uma escultura para seu acervo.

  • Ricardo,

    A alternativa D não é o mesmo caso da A

    A questão pede a troca da ordem das palavras sem que se modifique as classes gramaticais delas – substantivo e adjetivo

    Um velho (subst.) pode ser pescador (adj)

    Um pescador (subst.) pode ser velho (adj)

    Ou seja na D ocorre a modificação das classes

    No exemplo que você deu, isso não ocorre

    Uma escultura (subst.) pode ser nova (adj)

    Uma nova (subst.) pode ser escultura (adj) ?? – Aqui a frase fica sem sentido se fizermos a modificação das classes.

    Portanto, a única alternativa em que é possível realizar a troca sem modificar as classes é a A mesmo

  • Macete

    É só você colocar um verbo de ligação

    A escultura é nova - Correto

    A nova é escultura - Veja que fica nada a ver

  • a Lara Bruna está corretíssima! não me atentei a esse bizu dela!

  • A prof. ISABEL VEGA dá um show de explicação! 

  • Formação de palavras por derivação imprópria

    É um tipo de derivação que acontece pela mudança de classe gramatical da palavra, ou seja, a formação de uma nova palavra é obtida pela mudança da função gramatical (substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, etc.) na frase.

  • Ricardo Rocha, vc tá cometendo o erro de querer acertar a questão pelo sentido q a inversão geraria, mas não é isso q a questão pediu; pediu p indicar a opção onde, invertendo a posição, não mudaria a classe gramatical; em velho pescador, temos velho substantivo e pescador adjetivo, pois é um velhote q pesca, se invertermos, teremos um pescador substantivo q é velho, adjetivo, q não necessariamente será um cara de idade, pode ser um pescador das antigas, um q pesca há muito tempo; realmente a única opção é a A pq uma escultura nova, mesmo sendo uma nova escultura, os 2 termos continuarão a ser substantivo e adjetivo e veja, isso confirma q não deve ser resolvida pelo sentido pq uma nova escultura não quer dizer q é uma escultura nova; o artista trouxe uma nova escultura p a galeria, uma escultura q nunca foi apresentada na galeria, mas se o artista trouxe uma escultura nova é pq ele trouxe uma escultura inédita, feita há pouco, recém-feita pq é nova; mas mesmo mudando o sentido, as classes continuam as mesmas; em outras questões a FGV aborda exatamente o q vc falou, mas não foi esse o caso.

  • É tão bom está entre os 45%...

  • A banca nao esta cobrando SENTIDO/SEMANTICA! Está cobrando CLASSE GRAMATICAL, se a palavra deixa de ser SUBSTANTIVO e passa a ser adjetivo.

    Vá direto ao comentario do Giovambattista Perillo, ele explica exatamente a confusão.

     

  • CUIDADO COM ESSE TIPO DE QUESTÃO!!

    >O enunciado pede para que não ocorra troca de classe gramatical!!!

    Assim, a única alternativa que trocando as palavras de posição não ocorre mudança de classe gramatical é a A.

    NOVA(adj.) ESCULTURA(sub.)

    ESCULTURA(sub.) NOVA(adj.)

  • Gabarito: A

    A questão pede as palavras que nao mudem de CLASSE quando ocorre a TROCA.

    Nova (adjetivo) escultura (substantivo)

    Escultura (substantivo) nova (adjetivo)

    A questão não pergunta se ocorreu mudança no significado/afins, mas apenas da CLASSE. Logo, vamos ficar atentos ao enunciado da questão, galera!

  • Assertiva A

    nova escultura;

  • Isabel Vega da um show!

  • Passei um tempão pensado antes de marcar.

    Resposta LETRA A

  • pelo menos essa eu acertei . :(

  • Professora Isabel excelente!!!

    Nova sempre vai ser adjetivo.

    GAB: A

  • Alternativa A: Correta. Mesmo fazendo a inversão, a palavra nova continua caracterizando o substantivo escultura.

    Alternativa B: Errada. Em "Jovem (subst.) professora (adj.)" significa uma pessoa jovem que é professora. "Professora (subst.) jovem (adj.)" significa uma mulher nova. 

    Alternativa C: Errada. Em "Imigrante (subst.) trabalhador (adj.)" significa uma pessoa imigrante que é trabalhador. Trabalhador (subst.) imigrante (adj.) significa que determinado trabalhador é um imigrante.

    Alternativa D: Errada. Velho (subst.) pescador (adj.) significa um velho qualquer que é pescador. Pescador (subst.) velho (adj.) significa um pescador que envelheceu.

    Alternativa E: Errada. Fanático (subst.) marxista (adj.) significa uma pessoa fanática que é marxista. Marxista (subst.) fanático (adj.) significa um marxista que é fanático.

    Prof. Leandro Campagnaro de Araújo

  • e eu achando q estava indo bem resolvendo questoes CESPE

  • é só voce ler:

    A escultura é nova. / A nova é escultura?

    Com as outras frases dá pra fazer a inversão sem a frase ficar estranha!

    GAB:A)

  • Tenta colocar o artigo na frente a que não der é que a classe não pode ser modificada


ID
2947351
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A manchete principal do Jornal do Brasil de 18/09/2018 mostrava o seguinte:

INSS só aliviará contas se incluir juízes e deputados


Uma outra maneira de reescrever essa frase, mantendo o seu sentido original, é:

Alternativas
Comentários
  • INSS só aliviará contas se incluir juízes e deputados

    Há uma ocorrância de uma condição. As contas de incluir só serão aliviadas se tiver também as de juízes e deputados

     

    a) Só INSS aliviará contas de incluir juízes e deputados;

    Aqui só haverá contas de incluir juízes e deputados e de mais ninguém

     

    b) INSS aliviará só contas de incluir juízes e deputados;

    Aqui só haverá contas de incluir juízes e deputados e de mais ninguém

     

     d)  INSS aliviará contas se incluir só juízes e deputados;

    Aqui só haverá contas de incluir juízes e deputados e de mais ninguém

     

    e) INSS aliviará contas se incluir juízes e só deputados.

    Aqui só haverá contas de incluir juízes e deputados apenas

     

     

    Letra C

  • Esclarecedor seu comentário Rodrigo G. Marcelo, eu olhando assim não consegui identificar a diferença da C e da D.

  • Jhonata SrSz há uma diferença grande entre C e D. São contrárias inclusive. C afirma que além de todos que já estão deve-se incluir juízes e deputados. D afirma que terá juízes e deputados e mais ninguém.

  • tem que verificar o SÓ e SE

    mudando a ordem mudará o sentido.

  • A manchete principal do Jornal do Brasil de 18/09/2018 mostrava o seguinte:

    INSS só (somente) aliviará contas se (condição) incluir juízes e deputados.

    Traduzindo: só conseguirá aliviar algo se incluir juízes e deputados. Se não incluir, não vai aliviar.

    a) da a entender que só o INSS conseguiria aliviar as contas. A frase não considera se outras autarquias conseguirão ou não aliviar algo. Apenas diz que para o INSS conseguir aliviar, tem que fazer tal coisa.

    b) aqui, dá a ideia de que o INSS só aliviaria contas, quando, na verdade, a manchete diz que o INSS aliviará contas (essa é a certeza que o autor tem), mas pode ser que alivie outra coisa também... A opção restringe ao usar o só ligado ao substantivo contas, quando, na manchete o só ligar toda a situação "incluir juízes e deputados".

    d) e) a machete trabalha com a inclusão das duas coisas: juízes e deputados. Essas opções restringem a somente juízes ou somente deputados.

  • Raras são as questões da FGV com tamanho percentual de acerto no Qc, isto é, sem muita dificuldade como essa.

  • FGV aliviou a minha conta agora, eim!

    Bons estudos!

  • Oi, gente!

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    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Uma questão dessas é fácil por aqui, no conforto de casa, mas imagino numa prova de 100 questões, o cara com a mente cansada já. Acerto aqui, mas fico sempre atento!


ID
2947357
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Aviso nº 45/SCT-PR

Brasília, 27 de fevereiro de 1991.

A Sua Excelência o Senhor

Fabrício Miranda

Ministro do Meio Ambiente

Assunto: Seminário sobre economia de energia

Esse é o início de um texto representativo da redação oficial. Sobre os componentes acima indicados, a única informação INCORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    PR identifica o estado do destinatário;

    PR identifica o estado do remetente.

  • Letra (D) Errado. PR identifica o local do remetente que expede a comunicação

  • Conforme minhas verificações, o erro não foi do site. Foi a Banca que errou. Vejam:

    Questão: Q983937

    G: A

    Técnico Superior Jurídico - Tipo 1 Questão 30 (Único Cargo Relacionado à Questão)

    Prova [pág 8 – 1ª Coluna]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/61545/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-juridico-prova.pdf?_ga=2.123830218.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Gabarito Definitivo [pág 18]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_gabarito/61545/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-juridico-gabarito.pdf?_ga=2.123830218.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Questão: Q982450

    G: D

    Técnico Superior Especialiazdo - Administração de Empresas (Um dos Cargos Relacionados) - Tipo 1 Questão 30

    Prova [pág 8 – 1ª Coluna]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/61551/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-especializado-administracao-de-empresas-prova.pdf?_ga=2.182026215.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Gabarito Definitivo [pág 5]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_gabarito/61551/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-especializado-administracao-de-empresas-gabarito.pdf?_ga=2.85701337.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Fonte (informações a seguir):

    _ _Professor da Degrau Cultural

    _ _Manual de Redação Oficial do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro [Base para a Resolução da Prova] (http://www.rsirius.uerj.br/pdfs/modelos_documentos/manual_redacao_oficialrj.pdf )

    A - ERRADA

    _Fonte: pág 9 (Sumário – Espécies Documentais)

    _Dica: digite a palavra “aviso” no campo de busca (Ctrl+F)]

    Não existe Aviso na Redação Oficial do Estado do Rio de Janeiro. O que Existe é o Ofício e a Correspondência Interna (equivalente ao memorando).

    D - ERRADA

    Tipos mais Próximos (Não há padrão Ofício)

    Correspondência Interna [pág 40 – 7.2 – Partes Componentes] (sem informações sobre Estado)

    Ofício [pag 60 – 16.2 – Partes Componentes]

    “Título abreviado "Of.", acompanhado da sigla do órgão expedidor, sua unidade administrativa, numeração e ano, à esquerda”

  • Complementando, somente a critério de curiosidade, não existe mais aviso nem memorando no Manual de Redação da Presidência da República - Para mais informações

    Fonte: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf [Pag 27 O padrão ofício]

  • Segundo as regras da Redação Oficial, a sigla identificadora do estado, presente no tipo do expediente (45/SCT-PR), refere-se ao local de emissão do ato, não o do destinatário. Ademais, “Aviso” nominaliza a espécie de expediente que se trata, de forma que a letra A está correta.


ID
2947360
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Defensoria Pública é instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe o exercício da assistência jurídica integral e gratuita custeada ou fornecida pelo Estado.

De acordo com a Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública (Lei Complementar nº 80/94), dentre suas funções institucionais, destaca-se a de:

Alternativas
Comentários
  • VII – promover ação civil pública e todas as espécies de ações capazes de propiciar a adequada

    tutela dos direitos difusos, coletivos ou individuais homogêneos quando o resultado da demanda puder beneficiar grupo de pessoas hipossuficientes;     

    VIII – exercer a defesa dos direitos e interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos e dos direitos do consumidor, na forma do       

    IX – impetrar habeas corpus, mandado de injunção, habeas data e mandado de segurança ou qualquer outra

    ação em defesa das funções institucionais e prerrogativas de seus órgãos de execução;     

    X – promover a mais ampla defesa dos direitos fundamentais dos necessitados, abrangendo seus direitos individuais, coletivos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sendo admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela; 

    XI – exercer a defesa dos interesses individuais e coletivos da criança e do adolescente, do idoso, da pessoa portadora de necessidades especiais, da mulher vítima de violência doméstica e familiar e de outros grupos sociais vulneráveis que mereçam proteção especial do Estado;     

    XII - ;

    XIII - ;

    XIV – acompanhar inquérito policial, inclusive com a comunicação imediata da prisão em flagrante pela autoridade policial, quando o preso não constituir advogado;    

    XV – patrocinar ação penal privada e a subsidiária da pública; 

    XVI – exercer a curadoria especial nos casos previstos em lei

    XVII – atuar nos estabelecimentos policiais, penitenciários e de internação de adolescentes, visando a assegurar às pessoas, sob quaisquer circunstâncias, o exercício pleno de seus direitos e garantias fundamentais;

    XVIII – atuar na preservação e reparação dos direitos de pessoas vítimas de tortura, abusos sexuais, discriminação ou qualquer outra forma de opressão ou violência, propiciando o acompanhamento e o atendimento interdisciplinar das vítimas;

    XIX – atuar nos Juizados Especiais;   

    XX – participar, quando tiver assento, dos conselhos federais, estaduais e municipais afetos às funções institucionais da Defensoria Pública, respeitadas as atribuições de seus ramos; 

    XXI – executar e receber as verbas sucumbenciais decorrentes de sua atuação,

    inclusive quando devidas por quaisquer entes públicos, destinando-as a fundos

    geridos pela Defensoria Pública e destinados, exclusivamente, ao aparelhamento

    da Defensoria Pública e à capacitação profissional de seus membros e servidores;   

    XXII – convocar audiências públicas para discutir matérias relacionadas às suas funções institucionais.  

  • Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    I – prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os graus; 

    II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos;

    III – promover a difusão e a conscientização dos direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurídico;    

    IV – prestar atendimento interdisciplinar, por meio de órgãos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições;    

    V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seus interesses;     

    VI – representar aossistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, postulando perante seus órgãos;   

  • GABRITO D

    Art. 4º 

    (...) IV – prestar atendimento interdisciplinar, por meio de órgãos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições;  (...) 

  • O dedo quase foi na E uhahuahuaa

  • letra D.

    Loredamasceno.

  • COMPLEMENTADO:

    Um ponto polêmico, as legislações estaduais costumam impedir que a DP cobre do próprio estado de origem, em outros termos, "morder a mãe que a alimenta".

    Já verifiquei o fenômeno LC da Bahia (Concurso em 2020) e vejo a repetição do fenômeno na legislação do Piauí, LC nº 59/05:

    "Art. 98, VI - os recursos originados das condenações em processos patrocinados pela Defensoria Pública do Estado, através dos seus órgãos de execução, em quaisquer instâncias ou tribunais, salvo naqueles em que for sucumbente o Estado do Piauí ou autarquias e fundações estaduais;"

    O STJ, suposto Tribunal da Cidadania compartilha da tese, posiciona-se no sentido de que a DP não pode cobrar as condenações dos próprios estados.

    STF tem uma posição favorável à DP, ao meu sentir, mais coerente com a autonomia do órgão - assentada na CF/88.

    Por fim, em diversas questões já foi cobrado a diferença de posicionamento entre o STJ e o STF acerca da temática.

    Futuramente o tema será pacificado pelo Excelso Pretório.

    Espero ter contribuído. Abraços!!!


ID
2947363
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Com o escopo de garantir às Defensorias Públicas dos Estados mecanismos que lhes possibilitem cumprir suas funções constitucionais, o ordenamento jurídico lhes assegurou autonomia funcional, administrativa e iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária.

Nesse sentido, em matéria orçamentária, consoante dispõe a Lei Orgânica Nacional, as Defensorias Públicas Estaduais:

Alternativas
Comentários
  • Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013) Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira § 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete: I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais; II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais. § 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (((GABARITO))) § 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
  • GABARITO B

    Art. 134  § 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • QUESTÃO PARA RECURSO - SEM RESPOSTA CERTA

    Os colegas não perceberam que o §2º do artigo 134 não faz menção ao §5º do artigo 99, portanto não é aplicável.

    Para créditos suplementares deve-se adotar a regra geral da CFRB, na parte dos orçamentos, artigo 165.

    Nele tem a definição da LDO e LOA, bem como diz no §8º como proceder com créditos suplementares

    § 8o A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    A LDO só apresenta METAS e PRIORIDADES, a LOA é quem tem os valores previstos de receita e os de despesas especificados, bem como a autorização de créditos suplementares.

    Vejam os textos das leis LDO nº 13473 de 2017 e a LOA nº 13587 de 2018, esta última tem uma seção específica para créditos suplementares, enquanto a primeira só apresenta como proceder.

    LOA 13587/2018

    Seção III

    Da Autorização para a Abertura de Créditos Suplementares

    Art. 4º Fica autorizada a abertura de créditos suplementares para o aumento de dotações fixadas por esta Lei, desde que compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida na , Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2018, e os limites de despesas primárias de que tratam os , , e que sejam observados o disposto no parágrafo único do e as seguintes condições:

  • Gabarito: B

    A autonomia orçamentária e financeira das defensorias estaduais (CF, 134, § 2º) fundamenta a possibilidade da abertura de créditos suplementares ou especiais por estas instituições, dentro das limitações constitucionais previstas. O autonomia orçamentária das defensorias estaduais foi tratada em caráter liminar pelo STF na ADI 5218/2015, aguardando posicionamento do plenário do Supremo.

     

    Independente deste fato, a simples vigência inconteste das lei complementares estaduais das defensorias com esta previsão é forte indicador da correção da alternativa B. Como exemplo, segue a Lei da Defensoria Estadual do Pará:

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 54/2006 do Estado do Pará - Art. 4º-A - A Defensoria Pública do Estado elaborará sua proposta orçamentária atendendo aos seus princípios, às diretrizes e aos limites definidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a ao Chefe do Poder Executivo para consolidação e encaminhamento ao Poder Legislativo. (NR) (...)

    § 3º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas que extrapolem os limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.

     

  • A resposta está na LC 80/94 :

    a) Art. 97-B. A Defensoria Pública do Estado elaborará sua proposta orçamentária atendendo aos seus princípios, às diretrizes e aos limites definidos na lei de diretrizes orçamentárias, encaminhando-a ao Chefe do Poder Executivo para consolidação e encaminhamento ao Poder Legislativo.    

    § 1 Se a Defensoria Pública do Estado não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do caput.     

    § 2 Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados no caput, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fim de consolidação da proposta orçamentária anual.     

    b) § 3 Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.     

    c) § 4 Os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias próprias e globais, compreendidos os créditos suplementares e especiais, ser-lhe-ão entregues, até o dia 20 (vinte) de cada mês, na forma do  

    d) § 5 As decisões da Defensoria Pública do Estado, fundadas em sua autonomia funcional e administrativa, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.    

    e) § 6 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.    

  • Em 30/05/2019, às 15:25:14, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 18/05/2019, às 15:08:07, você respondeu a opção E.Errada!

     

    SIGA LA PELOTA!!!

  • SÃO 3 OS CREDITOS ADICIONAIS, SENÃO VEJAMOS

    SUPLEMENTARES - NECESSÁRIA AUT. LEG. serve p reforçar, pois o orçamento foi insuficiente.

    ESPECIAIS - NECESSÁRIA AUT. LEG, o credito é criado qd n há previsão orçamentaria.

    EXTRAORDINÁRIOS - prescinde de aut. leg. ele serve para eventos imprevisíveis. Ex. COVID , guerra, etc. é por via MP. com validade ate o final do exercício financeiro.

  • COMPLEMENTANDO:

    Pessoalmente, achei a questão tranquila, pois as outras alternativas tinham erros claros. Entretanto, ao fim e ao cabo, tecnicamente, a lei não permite que as DP Estaduais não podem extrapolar, salvo. Em uma banca como CESPE, a questão estaria errada. Por isso é bom estudar as bancas.

    Eis uma questão bem elaborada:

    "Q1813757, Ano: 2021 Banca: FCC Órgão: DPE-GO Prova: FCC - 2021 - DPE-GO - Defensor Público Durante a execução orçamentária do exercício, as Defensorias Públicas Estaduais, conforme previsão expressa da Lei Complementar n° 80/1994, não poderão realizar despesas que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, EXCETO se: E) previamente autorizadas pela Fazenda Pública do Estado."

    -- Abraços e bons estudos!


ID
2947369
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O IBGE divulgou a Síntese de Indicadores Sociais 2017 informando que um quarto da população brasileira (52,168 milhões de brasileiros) estava abaixo da linha de pobreza do Banco Mundial em 2016 e vivia com renda mensal de até R$ 387,07.

Com o objetivo de contribuir na política pública de combate às desigualdades sociais, a Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública estabelece que a Defensoria Pública do Estado prestará assistência jurídica aos necessitados e:

Alternativas
Comentários
  • LC 80/94

    SEÇÃO V

    Dos Núcleos da Defensoria Pública do Estado

    Art. 107.  A Defensoria Pública do Estado poderá atuar por intermédio de núcleos ou núcleos especializados, dando-se prioridade, de todo modo, às regiões com maiores índices de exclusão social e adensamento populacional.     (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • GAB: E

  • Gabarito: E

    A) A organização da Defensoria Pública do Estado deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos. (LC 80/94, Art. 106-A).

    B) É função institucional do Ministério Público defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas (CR, art. 129, V).

    C) É prerrogativa dos membros dos membros da Defensoria Pública do Estado comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando estes se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento; (LC 80/94, Art. 128, VI).  

    D) É prerrogativa dos membros dos membros da Defensoria Pública do Estado receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos; (LC 80/94, Art. 128, I).

    E) A Defensoria Pública do Estado poderá atuar por intermédio de núcleos ou núcleos especializados, dando-se prioridade, de todo modo, às regiões com maiores índices de exclusão social e adensamento populacional. (LC 80/94, Art. 107).     

  • A organização da Defensoria Pública do Estado deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos. (LC 80/94, Art. 106-A).

    B) É função institucional do Ministério Público defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas (CR, art. 129, V).

    C) É prerrogativa dos membros dos membros da Defensoria Pública do Estado comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando estes se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento; (LC 80/94, Art. 128, VI).  

    D) É prerrogativa dos membros dos membros da Defensoria Pública do Estado receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos; (LC 80/94, Art. 128, I).

    E) A Defensoria Pública do Estado poderá atuar por intermédio de núcleos ou núcleos especializados, dando-se prioridade, de todo modo, às regiões com maiores índices de exclusão social e adensamento populacional. (LC 80/94, Art. 107).     


ID
2947372
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Todo início do mês, após receber seus vencimentos, Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, comemora, em seu horário de almoço, bebendo vários copos de chope e retorna, em seguida, para o Departamento de Recursos Humanos, onde está lotada. No mês passado, no dia do pagamento, Maria retornou do almoço para a repartição e, visivelmente embriagada, fez um striptease, tirando suas roupas durante dança sensual, sendo a incontinência pública e escandalosa presenciada por diversos servidores.

Com base no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, após o devido processo administrativo disciplinar, Maria:

Alternativas
Comentários
  • Está explicado porque Maria na Q982460 queria aumentar seus vencimentos.

  • [...]fez um striptease, tirando suas roupas durante dança sensual, sendo a incontinência pública e escandalosa presenciada por diversos servidores.

    Isso é grave demais!!!!

     e) está sujeita à pena disciplinar de demissão.

  • Decreto-Lei Estadual 220 / 1975

    Art. 52 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II - incontinência pública e escandalosa; prática de jogos proibidos;

    III - embriaguez habitual ou em serviço;

    Decreto Estadual 2.479 / 1979

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

    III – embriaguez, habitual ou em serviço;

    Observação: Pelo menos em teoria (que é o que interessa à questão), embriaguez habitual (fora do Serviço) ou embriaguez em serviço (basta 1 vez só)

  • Ooo Maria! Tá certo que ser servidora pública é uma guinada na vida que deve ser comemorada! Mas embriaguez habitual é pena de Demissão! Cuidado pra não perder tudo, molier!

    Gabarito: E

  • Gabarito "E"

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    I – falta relacionada no art. 286, quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se comprovada má fé;
    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;
    III – embriaguez, habitual ou em serviço;
    IV – ofensa física, em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima defesa;
    V – abandono de cargo;
    VI – ausência ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses;
    VII – insubordinação grave em serviço;
    VIII – ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos encargos de sua competência;
    IX – desídia no cumprimento dos deveres.

     

    #OperaçaoVouSerPapaCharlie

    www.somostodosconcurseiros.net

    370 questões inéditas do decreto 3044 e 2479

  • Maria, a louca

     

    Demissão né bebê

  • Essa Maria é Danadinha em kkkkkkkkkk

    Gabarito letra (E) Demissão.

  • Uma coisa eu falo, Maria errada não está! Vou torcer pra ser lotado onde tenha uma Maria da vida! kkkkk

  • as vezes o cara q elaborou a qst nem teve a intenção de deixar os concurseiros virjões td saracoetados.....

  • Maria chutou o balde! kkkkkkkkkk

  • Força, guerreira.

  • DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

  • DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

  • Além da conduta escandalosa, apresentar-se embriagada também é motivo para a demissão. Digo a vocês que já presenciei conduta parecida com a de Maria. Só faltou tirar a roupa! Detalhe: não foi demitida!
  • Queria trabalhar com a Maria. =(

  • Tive de vir ler os comentário! rsrs

  • -DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979

     Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

     I – falta relacionada no art. 286, quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se comprovada má fé;

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

    III – embriaguez, habitual ou em serviço;

     IV – ofensa física, em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima defesa;

     V – abandono de cargo;

     VI – ausência ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses;

    VII – insubordinação grave em serviço;

    VIII – ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos encargos de sua competência;

     IX – desídia no cumprimento dos deveres.

     § 1º - Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço, sem justa causa, por 30 (trinta) dias consecutivos.

  • Comentários.

    A) INCORRETA. Conforme Art. 298, II do Dec. 2479/79.

    B) INCORRETA. Conforme Art. 298, II do Dec. 2479/79.

    C) INCORRETA. Conforme Art. 298, II do Dec. 2479/79.

    D) INCORRETA. Conforme Art. 298, II do Dec. 2479/79.

    E) CORRETA. Dec. 2479/79, Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de: (...); II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos. 

  • Perca a linha em outro lugar,Maria

  • RESOLUÇÃO:

    A assertiva correta é a letra E, tendo em vista o disposto nos artigos 302, inciso III, do Decreto nº 2.479/79 (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio De Janeiro). Vejamos:

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

    III – embriaguez, habitual ou em serviço;

    Resposta: E

  • A Letra E é o gabarito do item.

    Maria está sujeita à pena disciplinar de demissão, de acordo com o Artigo 52 do Estatuto.

    Segundo o enunciado da questão, Maria praticou incontinência pública e escandalosa na repartição em que trabalha, o que, por si só, já configuraria falta sujeita à demissão. Além disso, verifica-se a embriaguez habitual, já que, mensalmente, Maria se embriaga na hora do almoço, e, também, a embriaguez em serviço, já que ela retornou ao trabalho visivelmente embriagada, condutas que configuram faltas puníveis com a pena de demissão.

    A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    1. Falta relacionada no art. 40 (prática das proibições), quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se comprovada má fé;

    2. Incontinência pública e escandalosa; prática de jogos proibidos;

    3. Embriaguez habitual ou em serviço;

    4. Ofensa física em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima defesa;

    5. Abandono de cargo;

    6. Ausência ao serviço, sem causa justificada, por (vinte) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses;

    7. Insubordinação grave em serviço;

    8. Ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos encargos de sua competência;

    9. Desídia no cumprimento dos deveres.

  • Que questão tosca kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Cara, na boa, Maria não tem juízo! Rsrsrs Vamos ao Art. 52 do Estatuto:

    Art. 52 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    I - falta relacionada no art. 40, quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se

    comprovada má fé;

    II - incontinência pública e escandalosa; prática de jogos proibidos;

    GABARITO: Letra E

  • Melhor coisa é você se divertir com uma questão dessa kkkk. Imagino na prova, ajudando a tirar a tensão e você vendo seus colegas dando risadinhas rs.

    Boa questão! Demissão, né, amiga. Já elvis

  • Demissão

    ⇾ Proibição + má-fé

    ⇾ incontinência pública ou escandalosa

    ⇾ embriaguez habitual ou em serviço

    ⇾ ofensa física, salvo legítima defesa

    ⇾ abandono de cargo (10 faltas consecutivas)

    ⇾ ausência ao serviço (20 faltas interpoladas em 12 meses)

    ⇾ insubordinação grave em serviço

    ⇾ ineficiência comprovada

    desídia cumprimento dos deveres

  • Gabarito Letra E

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

    III – embriaguez, habitual ou em serviço;

  • IMAGINEM A CENA!!!

  • A Defensoria Pública deixa os funcionários assim... kkkkkkkkk

  • Kkkkk

    Ótima questão do examinador, aliando a tensão rsrs

  • Maria "sextou"

  • Esse striptease custou caro viu rs

  • CALMAAAAAAAAAAAAAARIAAAA

  • Só os comentários do Qconcursos para fazer um concurseiro sorrir.

  • Quem fez esse enunciado kkkkkkkk

  • Cheio de manginas nos comentários!

  • Pensei nas cenas do filme O Lobo de Wall Street
  • maria deveria ta estudando pra outro concurso, cheia de problema, coitada kkk.

  • kkkk já amei a Maria. Mas não no serviço até pq ela foi demitida. Mas na balada, íamos arrasar muito. Tempo ruim? Ela desconhece

  • Maria sua safadinha...


ID
2947375
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República de 1988 dispõe que incumbe à Defensoria Pública, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.

Para tanto, o texto constitucional estabelece que são princípios institucionais da Defensoria Pública:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CF/88: Art. 134 § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.

  • Lembrando que tais princípios também são do MP:

    CF 88 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Art. 3º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Art. 3º-A. São objetivos da Defensoria Pública: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • Princípios institucionais da Defensoria Pública: UII. Os mesmos do MP; unidade, indivisibilidade e independência funcional.

  • Gabarito: C

    Art. 3º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Art. 3º-A. São objetivos da DefensoriaPública: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • MP e Defensoria Publica

    Funcoes essenciais à justiça

    Unidade, indivisibilidade e independência funcional

  • GABARITO C

    1.      De acordo com o entendimento do STJ, enquanto os estados, mediante lei específica, não organizarem suas Defensorias Públicas para atuarem continuamente na capital federal, o acompanhar dos processos em trâmite naquela corte será prerrogativa da Defensoria Pública da União.

    2.      Defensoria dos Estados é organizada por Lei Ordinária; já as Defensorias da União, DF e dos Territórios será organizada por Lei Complementar.

    3.      No que se refere à defesa dos interesses dos necessitados, cabe à Defensoria Pública a defesa de direitos individuais e coletivos, mesmo no âmbito da esfera extrajudicial.

    CF - Art. 5º - LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.

    4.      A unidade, a indivisibilidade e a independência funcional são princípios institucionais da Defensoria Pública e do Ministério Público, não da Advocacia Pública.

    5.      Os membros da Defensoria Pública não gozam de vitaliciedade, mas tão somente dos princípios da unidade, indivisibilidade e independência funcional.

    6.      Vitaliciedade é atingida com 2 anos e é estendida apenas aos Juízes e aos Membros do Ministério Público.

    7.      A atividade político-partidária é permitida aos membros da Defensoria Pública e da Advocacia Pública, mas não aos membros do Judiciário e do Ministério Público.

    8.      Vedação ao exercício da advocacia aos membros do Judiciário, Ministério Público e da Defensoria Pública.

    9.      O CNJ e o CNMP não podem aplicar pena de demissão aos juízes ou promotores, visto que estes só poderão perder seus cargos por sentença judicial com transito em julgado.

    10.  À Advocacia-Geral da União não é constitucionalmente assegurada a autonomia funcional e administrativa.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • O bizu que criei para os princípios institucionais? UII, FUNCIONA!

    Unidade

    Indivisibilidade

    Independência

    Funcional

    OBS: Serve tanto para defensoria pública quanto para o ministério público.

  • DA DEFENSORIA PÚBLICA

    Informativo 524 STF (2008) "Por vislumbrar ofensa ao princípio do concurso público, o STF declarou inconstitucional contratação temporária de advogados para o exercício da função de Defensor Público, no âmbito da Defensoria Pública do referido Estado-membro. 

    POSSUEM:

    ·        Estabilidade (3 anos);

    ·        Inamovibilidade

    ·        Autonomia funcional e adm.

    Os membros da Defensoria Pública não gozam de vitaliciedade, mas tão somente dos princípios da unidade, indivisibilidade e independência funcional. Vitaliciedade é atingida com 2 anos e é estendida apenas aos Juízes e aos Membros do Ministério Público.

    A atividade político-partidária é permitida aos membros da Defensoria Pública e da Advocacia Pública, mas não aos membros do Judiciário e do Ministério Público.

    O CNJ e o CNMP não podem aplicar pena de demissão aos juízes ou promotores, visto que estes só poderão perder seus cargos por sentença judicial com transito em julgado.

  •  Defensoria Pública, UII

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA DEFENSORIA PÚBLICA

     

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
     


    § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.   (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º .   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


    § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013)


    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal. [GABARITO]    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) 

  • RESPOSTA C

    OS MESMOS DO MP

  • GABARITO: C

    "Eu trabalho no MP" - UII, metido.

    "Eu trabalho na Defensoria" - UII, metido.

    Unidade, Indivisibilidade e Independência funcional.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • MP/Juiz: vitalícios

    AGU/DP: estáveis

  • De acordo com a LEI COMPLEMENTAR Nº 80, DE 12 DE JANEIRO DE 1994, Art. 3º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Gab C
  • § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.             

  • Das Funções Essências à Justiça, somente os membros do MP gozam de vitaliciedade.

  • (BIZU - UII)

    O princípio da unidade preceitua que a DP deve ser considerada um órgão único, composto por um só corpo institucional. A unidade ocorre, entretanto, dentro de cada DP.

    O princípio da indivisibilidade preceitua que os membros da DP agem em nome da instituição, não em nome deles mesmos, o que permite a substituição de um membro da DP por outro, em um mesmo processo, sem qualquer prejuízo processual – os membros da DP não estão vinculados aos processos em que atuam.

    O princípio da independência funcional possui acepção interna e externa. Na acepção externa (ou orgânica), preceitua que a DP não está sujeita à interferência de outro órgão ou Poder. Já na acepção interna, o referido princípio

    preceitua que os membros da DP não estão sujeitos à hierarquia funcional,embora possam estar sujeitos à hierarquia (meramente) administrativa.

    Gab. C

    Fonte: Tulio Lages

  • Garantias do JUIZ na CF (art. 95, I, II e III): VIIS

    VITALICIEDADE (após 2 anos de exercício; perda do cargo depende de deliberação do tribunal a que estiver vinculado e, nos demais casos, de sentença transitada em julgado);

    INAMOVIBILIDADE (salvo interesse público + voto da maioria absoluta do tribunal respectivo ou CNJ – art. 93, VIII);

    IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIO.

    Garantias do MP na CF (art. 128, § 5º, I, a, b e c): VIIS

    VITALICIEDADE (após 2 anos de exercício; perda do cargo depende de sentença transitada em julgado);

    INAMOVIBILIDADE (salvo interesse público + voto da maioria absoluta do órgão colegiado competente do Ministério Público);

    IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIO.

    Princípios institucionais do MP (art. 127, § 1º) e da DP na CF (art. 134, § 4º): UII

    UNIDADE;

    INDIVISIBILIDADE;

    INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL.

  • Princípios Institucionais da Defensoria Pública

    ®   Unidade;

    ®   indivisibilidade;

    ®   independência funcional.

    Os seus integrantes da Defensoria Pública serão remunerados por meio de subsídio e farão jus à garantia da inamovibilidade. 

    GAB - C

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da Defensoria Pública. Em especial no que tange aos princípios que regem a instituição. Conforme a CF/88, temos que: art. 134, § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.    

    Gabarito do professor: letra c.



  • C. unidade, indivisibilidade e independência funcional; correta

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. 

    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.

  • GABARITO C

    Não confundir os princípios da Defensoria Pública - que são os mesmos do Ministério Público - com os direitos do Defensor Público.

    Entidade Defensoria Pública:

    -Unidade;

    -Independência funcional;

    -Indivisibilidade.

    Defensor Público:

    -Inamovibilidade;

    -Irredutibilidade dos vencimentos;

    -Independência funcional;

    -Estabilidade.

  • Vejamos o que nos diz o texto constitucional: “São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal” – art. 134, §4º, CF/88. Destarte, nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘c’.

    Gabarito: C

  • Defensoria Publica: Indivisibilidade, independência funcional, unidade

    Defensor Publico: Amovibilidade, Estabilidade, Irredutibilidade de vencimento, Independência funcional.


ID
2947378
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com o objetivo de investir na formação e na qualificação continuada de seus servidores, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro pretende realizar contratação de serviços técnicos de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal, de natureza singular, com determinada sociedade empresária de notória especialização. Estudos preliminares realizados revelaram que o valor proposto pela futura eventual contratada de cento e cinquenta mil reais atende à economicidade, eis que compatível com o valor de mercado.
No caso em tela, o Defensor Público-Geral do Estado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Lei 8666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

  • O artigo 25 da Lei 8.666∕93 traz as hipóteses de inexigibilidade de licitação.

    Com efeito, dispõe o referido artigo, in verbis:

    “Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”

  • GAB.: E

     

    A BANCA TENTOU CONFUNDIR NO SENTIDO DE QUE PELO VALOR DO CONTRATO: R$ 150.000,00, CABERIA LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONVITE, DE ACORDO COM OS NOVOS VALORES ATUALIZADOS PELO DECRETO Nº 9.412/2018. NO ENTANTO, TRATA-SE DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PRESTADOS POR EMPRESA DE NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO, O QUE RECAÍ EM UMA DAS HIPÓTESES DE INEXIGIBILIDADE, PREVISTAS NO ART. 25, in verbis:



    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Só acho q classificaram essa questão dentro de DIREITO CONSTITUCIONAL por motivos que: Desconheço!

  • De acordo com o Art. 25 da Lei n. 8.666/93, a inexigibilidade de licitação deriva da inviabilidade de competição pelo Poder Público. Este artigo contém três incisos de cunho exemplificativo, são eles:

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Bons Estudos!!

  • Essas situações avaliando especificidade de ordem intelectual e de reconhecimento destacado no mercado já dá um estalo nas ideias: caso de inexibilidade de licitação. Mas tenho uma crítica a isso: adoção por vontade do legislador e de alguma forma implica reserva de mercado. Um nome consagrado e reconhecido nem sempre será capacidade e excelência destacada a ponto de desconsiderar demais profissionais no mercado.
  • Só lembrando que, em razão do valor, caso não fosse caso de inexigibilidade de licitação, PODERIA ser feita a licitação por convite (e não DEVERIA), pois quem pode menos, pode mais. =)

  • ---> O foco dessa questão é além de saber que para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, é saber também o que se encaixa como SERVIÇOS ESPECIALIZADOS. A lei elenca SETE casos:

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;                      

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    --> Que os deuses novos e antigos os abençoem.

  • Leia o art 25, II L8666

    E marque as palavras chaves:

    Contratação de serviços técnicos

    De natureza singular

    De notória especialização

  • Gabarito: É Caso de Inexigiblidade. Rol exemplificativo.
  • GAB: E

    Licitação Dispensada (Art. 17): Rol taxativo + Ato vinculado (não pode licitar). Está mais relacionada com a alienação de bens.

    Licitação Inexigível (Art. 25): Rol exemplificativo + Inviabilidade de competição (FORNECEDOR EXCLUSIVO serviços técnicos de NATUREZA SINGULAR, profissionais de NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO e ARTISTAS CONSAGRADOS)

    Licitação Dispensável (Art. 24): Rol taxativo + Ato discricionário (pode licitar ou não) + relacionada com a aquisição de bens e com contratações.

    DICA: Decore os critérios de licitação inexigível, pois são fáceis. Saiba que casos de licitação dispensada são, em sua grande maioria, casos de alienação de bens, e então, o que sobrar, será caso de licitação dispensável!

    ****repassando informação dada por outro aluno(a) do QC!

  • ⚫O foco dessa questão é além de saber que para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, é saber também o que se encaixa como SERVIÇOS ESPECIALIZADOS. A lei elenca SETE casos:

    Art. 13

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados


    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:


    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;


    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

     

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;                         (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;


    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;


    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; [GABARITO]

     

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    VIII - (Vetado).        (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
     


    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; [GABARITO]


    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. [GABARITO]


    § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • O Chefe do Poder Executivo solicitou que sua assessoria verificasse o procedimento a ser seguido para a contratação de determinado serviço. Ao final, após ampla análise, concluiu-se pela existência de somente um prestador, sendo certo que o serviço não poderia ser substituído por outro similar.

    À luz da referida narrativa e da sistemática legal vigente, é correto afirmar que:

    é possível a contratação direta, em razão da inexigibilidade de licitação;

    São Três os casos de INEXIGIBILIDADE (rol exemplificativo):

     -  Fornecedor exclusivo (vedada a preferência de marca);

    -  Contratação de serviços técnicos de natureza singular (vedada a inexigibilidade para serviços de Publicidade e divulgação); cai muito!

    -   Contratação de músicos ou artistas consagrados pela opinião pública;

  • A lei apresenta apenas 3 casos para a licitação se tornar inexigível, mas esse rol é exemplificativo.

    A gente costuma olhar só para a palavra exclusividade, artista consagrado e natureza singular . Mas, não esqueçamos que para o caso de natureza singular só é INEXIGÍVEL se observar os 3 critérios:

    Ser Serviço técnico especializado /

    Ser de natureza singular /

    Ser de notória especialização.

    Em questões mais complexas pode não aparecer a palavra singular e no lugar dela aparecer um dos tipos de serviços especializados...

  • Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;                         

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    VIII - (Vetado).

    § 1º Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

    OBS: A contratação de serviços técnicos profissionais especializados pode ocorrer por várias formas, conforme exemplos a seguir: inexigibilidade: nesse caso, além de ser um serviço técnico, deverá ser de natureza singular e terá quer prestado por empresa de notória especialização, nos termos do art. 25, II e § 1º, da Lei 8.666/93;  modalidade concurso: é a modalidade de licitação preferencial, mas não obrigatória, para a contratação de serviços técnicos (art. 13, § 1º; c/c art. 22. § 4º); outras modalidades: é possível também adotar a concorrência, tomada de preços ou convite, desde que observados os limites de valores. Nesse caso, admite-se o emprego dos tipos de licitação de melhor técnica ou de técnica e preço, nos termos do art. 46, caput, da Lei de Licitações.

  • De acordo com o enunciado da questão, a hipótese seria de contratação de serviços técnicos especializados, porquanto expressamente previsto no art. 13, VI, da Lei 8.666/93, que ora colaciono:

    "Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;"

    Ademais, o enunciado também estabeleceu como premissa de que o serviço teria natureza singular e seria prestado por sociedade empresária de notória especialização. Disse, ainda, que o valor proposto se mostrou dentro dos padrões de mercado.

    Nestes moldes, cumpre reconhecer como viável a contratação direta de tal empresa, via inexigibilidade de licitação, na forma do art. 25, II, da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;"

    Assim sendo, em cotejo com as alternativas propostas pela Banca, resta claro que a única em linha com os fundamentos acima expostos, é aquela indicada na letra "e".


    Gabarito do professor: E

  • Lei 8666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

  • Lei 8666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

  • Uma questão que ninguém colocou aqui. A questão fala de 150mil, mas se fosse 1.5milhão, ou 10 milhões? Seria inexigibilidade? Não ha limite?

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2  e 4  do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8  desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos

  • Gabarito E

    Lei 8.666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    § 1  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: 

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    O artigo 13 dispõe sobre os serviços técnicos profissionais especializados da seguinte forma: 

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    A natureza singular decorre de características próprias e específicas do objeto do contrato. Isso envolve a peculiaridade da situação que motivou o contrato e a existência de certo contratado que, em função da qualidade e singularidade do serviço, torne-se essencial para a situação. Assim, trata-se de dupla singularidade:

    (1) da situação que motivou o contrato; (2) dos serviços prestados pelo especialista.

    O conceito de profissional de notória especialização é encontrado na própria Lei (artigo 25, §1º):

    § 1° Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato

  • L. 8.666/93, Art. 25 - É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de

    competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art.13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13 - Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

  •  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com 

  • Observações relevantes:

    Na Lei 14133/01:

    A locação por inexigibilidade não precisa de avaliação prévia do bem baseada no art. 51

    A Aquisição por inexigibilidade precisa de avaliação prévia do bem baseada no art. 74, § 5º, I.

    Lei 8666/93

    A Locação por dispensa precisa de avaliação prévia compatível com valor de mercado, baseado no art. 24.


ID
2947381
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica, o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública aprovado em concurso público em determinado órgão e o ato de remoção por antiguidade de um Defensor Público são, respectivamente, chamados de atos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS QUANTO À LIBERDADE EM SUA PRÁTICA

    Atos vinculados: todos os elementos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) são estabelecidos pela lei; por isso, não há liberdade para o administrador agir de forma diferente. A rigor, a vinculação ocorre entre o motivo previsto em lei e o conteúdo (objeto) do ato, ou seja, se ocorrer determinado fato, a única conduta possível à Administração é praticar o ato da maneira exigida pela lei. 

    Atos discricionários: a Administração possui certa liberdade quanto à valoração dos motivos e à escolha do conteúdo (objeto), segundo critérios de conveniência e oportunidade. Em outras palavras, os agentes públicos têm liberdade para, dentro dos limites da lei, determinar “se, quando e como” o ato administrativo deve ser praticado.

    Fonte: Professor Erick Alves - Estratégia

  • A princípio, salvo disposição em contrário, a Administração escolhe onde você servirá quando toma posse, ou seja, o ato de primeira lotação é discricionário, depende da análise de mérito do administração. Já a remoção por antiguidade, segue critérios meramente técnicos (idade), ou seja, ato vinculado.

    Gabarito: B

  • Ato simples - Nasce por meio da manifestação de vontade de um órgão ou agente da Administração.

    Ato de império - Praticados com supremacia em relação ao particular e servidor, obrigando seu cumprimento.

    Ato discricionário - Ato determinado em lei, conferindo margem de escolha ao agente, mediante análise de mérito (razões de OPORTUNIDADE e CONVENIÊNCIA).

    Ato vinculado - Atuação administrativa está adstrita aos ditames da lei sem deixar qualquer margem de escolha ao agente.

    Ato enunciativo - A administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo. Exs: atestado, certidão, parecer.

    Ato de gestão - Praticado em igualdade com o particular, sem utilizar sua prerrogativas.

    Ato declaratório - Ato que simplesmente afirma ou declara uma situação já existente, seja de fato ou de direito.

    Ato constitutivo - Administração pública cria, modifica ou extingue uma situação jurídica. São exemplos de atos constitutivos: as permissões e as autorizações

    Ato administrativo - É toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    .

  •  

    Questão Muito Difícil 58%

    Gabarito Letra B

     

     

    Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica,

    o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública aprovado em concurso público em determinado órgão

    e o ato de remoção por antiguidade de um Defensor Público são, respectivamente, chamados de atos:

     

    a) simples e de império;

    Ato simples - Nasce por meio da manifestação de vontade de um órgão ou agente da Administração.

    Ato de império - Praticados com supremacia em relação ao particular e servidor, obrigando seu cumprimento.

     

     

    b) discricionário e vinculado;

    Ato discricionário - Ato determinado em lei, conferindo margem de escolha ao agente, mediante análise de mérito (razões de OPORTUNIDADE e CONVENIÊNCIA).

    Ato vinculado - Atuação administrativa está adstrita aos ditames da lei sem deixar qualquer margem de escolha ao agente.

     

     

    c) enunciativo e de gestão;

    Ato enunciativo - A administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo. Exs: atestado, certidão, parecer.

    Ato de gestão - Praticado em igualdade com o particular, sem utilizar sua prerrogativas.

     

     

    d) declaratório e constitutivo;

    Ato declaratório - Ato que simplesmente afirma ou declara uma situação já existente, seja de fato ou de direito.

    Ato constitutivo - Administração pública cria, modifica ou extingue uma situação jurídica. São exemplos de atos constitutivos: as permissões e as autorizações

     

     

    e) administrativo e finalístico.

    Ato administrativo - É toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    Ato finalístico - É o controle que é exercido pela Administração Direta sobre as pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta. É um controle que depende de lei que o estabeleça, determine os meios de controle, as autoridades responsáveis pela sua realização, bem como as suas finalidades.

     

    Bendito seja o nome do SENHOR!

     

     

     

  • Somando aos colegas:

    Os atos simples também se manifestam por meio de órgãos colegiados.

    Lembrar também que a discricionariedade é prevista na lei e não na convicção subjetiva do administrador como muitas bancas afirmam..

    Sucesso, Nãodesista!

  • Após mais de 5 minutos olhando a questão consegui entender o raciocínio de examinador. Questão boa. Tentou confundir o candidato.

     

  • Classificações dos Atos Administrativos. Vejamos!

    1) Quanto à formação (ou Critério de vontade): Simples, Complexo, e Composto

    2) Quanto ao destinatário: Individuais e Gerais

    3) Quanto ao alcance: Interno e Externo

    4) Quanto ao regramento (Grau de liberdade ou liberdade de ação): Vinculado e Discricionário

    5) Quanto ao objeto (Prerrogativa/Posição jurídica da Adm.): Império, Gestão e Expediente

    6) Quanto ao conteúdo (ou efeito): Constitutivo, Declaratório, Extintivos, Modificativo, Alienativo, Abdicativo e Enunciativo

    7) Quanto à exequibilidade: Perfeito, Imperfeito, Pendente e Consumado

    8) Quanto à eficácia: Valido, Nulo e Inexistente

    9) Quanto ao resultado: Ampliativo e Restritivo

    10) Quanto à natureza da atividade: Administração ativa, Administração consultiva, Administração controladora, Administração verificadora e Administração contenciosa

    11) Quanto à estrutura: Concreto e Abstratos

    12) Quanto à rentabilidade: Revogáveis e Irrevogáveis

    13) Quanto à natureza (Leon Duguit): Ato-regra; Ato-subjetivo e Ato-condição

    Gabarito: B

  • 05/06/2019

    Errei

    Gab B

  • Rapaz, há tempos que não vejo uma questão boa dessas. Fácil e difícil ao mesmo tempo. Difícil entender o que o examinador quer, mas depois que se descobre fica fácil.

    Examinador conseguiu esconder a resposta na frente do nariz do candidato. Excelente.

  • Concordo com os colegas, questão boa. O "tchan" da pergunta, acredito eu, estava em quanto ao grau de liberdade  no enunciado. GAB B

  • GABARITO "B"

    É a típica questão em que o próprio enunciado dá a resposta ao mencionar "quanto ao grau de liberdade do administrador" de forma que não há outra possibilidade a não ser discricionário e vinculado.

  • Junior Schettine é o cara informação da hora valeuuuuu

  • Quanto ao regramento: Helly Lopes classifica os atos administrativos em vinculados e discricionários.

    Quanto ao grau de liberdade: Celso Antônio Bandeira de Melo também classifica como vinculados e

    discricionários.

    Cuidado no detalhe da questão.

    Foco no objetivo.

  • A dificuldade da questão era saber o que cargas d'agua é "ato de primeira lotação "... É o primeiro ato do servidor quando lotado? putzzz .. suplico às bancas pelo menos por clareza no enunciado. Não sou adivinho

  • Gabarito: C!

    Ato de primeira lotação, NÃO confundir com O PRIMEIRO APROVADO em um concurso.

  • A classificação dos atos administrativos que leva em conta o critério do "grau de liberdade do administrador público" é a que os diferencia em atos vinculados e atos discricionários.

    Enquanto nos atos vinculados a lei estabelece, de maneira fechada, taxativa, todos os elementos do ato, sem margem alguma de liberdade para o agente competente, nos discricionários, ao revés, a lei oferece algum espaço de atuação para que a autoridade pública possa, sempre dentro das balizas legais, e diante do caso concreto, eleger a opção que melhor atenda ao interesse público, à luz de critérios de conveniência e oportunidade. Via de regra, a discricionariedade incide sobre os elementos motivo e objeto, sendo que há doutrinadores a sustentar que o elemento forma também seria passível de avaliações discricionárias.

    Firmadas estas premissas teóricas, no ato de primeira lotação, a Administração dispõe de margem para deliberar acerca do melhor momento para que o servidor seja empossado, entre em exercício, bem assim, e sobretudo, no que tange ao local em que iniciará suas atividades.

    Por outro lado, em se tratando de remoção que leva em conta a antiguidade dos servidores, a própria Administração institui um critério objetivo, de sorte que, neste caso, ela própria se encontra vinculada aos parâmetros preestabelecidos. Em tal cenário, inexiste discricionariedade administrativa, porquanto ausente o espaço para juízos de conveniência e oportunidade.

    Do exposto, na descrição do enunciado, cuida-se de atos discricionário e vinculado, respectivamente.

    Assim sendo, a única opção que atende a esta classificação é aquela indicada na letra "b".


    Gabarito do professor: B

  • CRITÉRIO DA LIBERDADE DE AÇÃO: ATOS VINCULADOS E DISCRICIONÁRIOS (JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO)

    a) Atos Vinculados - são aqueles que o agente pratica reproduzindo os elementos que a lei previamente estabelece. Ao agente, nesses casos, não é dada liberdade de apreciação da conduta, porque se limita, na verdade, a repassar para o ato o comando estatuído na lei.

    Exemplo de um ato vinculado: a licença para exercer profissão regulamentada em lei. Os elementos para o deferimento desse ato já se encontram na lei, de modo que ao agente caberá apenas verificar se quem o reivindica preenche os requisitos exigidos e, em caso positivo, deverá conferir a licença sem qualquer outra indagação.

    b) Atos Discricionários - Nestes é própria a lei que autoriza o agente a proceder a uma avaliação de conduta, obviamente tomando em consideração a inafastável finalidade do ato. A valoração incidirá sobre o motivo e o objeto do ato, de modo que este, na atividade discricionária, resulta essencialmente da liberdade de escolha entre alternativas igualmente justas, traduzindo, portanto, um certo grau de subjetivismo.

    Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2019.

  • Ato simples - Nasce por meio da manifestação de vontade de um órgão ou agente da Administração.

    Ato de império - Praticados com supremacia em relação ao particular e servidor, obrigando seu cumprimento.

    Ato discricionário - Ato determinado em lei, conferindo margem de escolha ao agente, mediante análise de mérito (razões de OPORTUNIDADE e CONVENIÊNCIA).

    Ato vinculado - Atuação administrativa está adstrita aos ditames da lei sem deixar qualquer margem de escolha ao agente.

    Ato enunciativo - A administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo. Exs: atestado, certidão, parecer.

  • Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica...

    Ohh preguiça de ler =(

  • Gabarito: B

    Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica, o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública aprovado em concurso público em determinado órgão (discricionário) e o ato de remoção por antiguidade de um Defensor Público (vinculado) são, respectivamente, chamados de atos:

  • A resposta está no próprio enunciado: "grau de liberdade". Daí você elimina todas as outras, só restando a B, pois a classificação quanto a liberdade só poder ser discricionário ou vinculado.

  • Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica, o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública aprovado em concurso público em determinado órgão e o ato de remoção por antiguidade de um Defensor Público são, respectivamente, chamados de atos:

    Ato de primeira lotação - discricionário, pois a Administração, segundo a conveniência e oportunidade, irá lotar onde julgar pertinente.

    Remoção por antiguidade, acredito ser a promoção por antiguidade e assim, é ato vinculado, segundo o STF:

    Não obstante, somente a promoção de classe por merecimento não é direito subjetivo do servidor, e sim Ato Discricionário da Administração Pública, na medida em que a promoção por antiguidade tem critérios de natureza objetiva e, portanto se trata de Ato Vinculado.

  • Questão interessante, pois se o técnico fosse aprovado dentro das vagas prevista no edital teria direito subjetivo de ser empossado pela adm. Ao meu ver, também seria um ato vinculado.

  • não da para entender, se ele foi aprovado em concurso público o ato não seria vinculado, pois se ele preencheu todos os requisitos de um concurso público, nada mas do que justo e dar o cargo para tal pessoa. logo esse ato e um vinculado e não discricionário, ou eu estou louco ?

  • Para o pessoal que está em dúvida quanto ao ato de primeira lotação, a convocação do funcionário aprovado nas vagas de fato será ato vinculado. Contudo, aqui se fala na discricionariedade da administração para escolher onde os aprovados serão lotados. Este é ato discricionário, ao contrário daquele

  • grau de liberdade = discricionário

    já basta.


ID
2947384
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria procurou atendimento no órgão da Defensoria Pública, pretendendo ajuizar ação de revisão de alimentos, para majorar o valor da pensão alimentícia que seu ex-marido Mário paga para os filhos menores em comum. Para provar que o pai das crianças possui elevada renda não declarada, Maria apresentou ao Defensor Público pen-drive contendo áudio de ligação telefônica interceptada diretamente por ela, no qual Mário conversa com uma mulher, confessando auferir 50 mil reais por mês mediante trabalho informal.

No caso em tela, com base no texto constitucional, o Defensor Público:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    No caso apresentado, Maria utilizou da interceptação telefônica para a captação da conversa de terceiros, o que só pode acontecer se houver ordem judicial e, ainda assim, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal, como nos mostra a CF:

    Art. 5°, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    ---------------------------------------------------------

    Para facilitar a resolução da a questão, é importante saber a diferença entre interceptação telefônica, escuta telefônica e gravação telefônica.

    Interceptação telefônica: é a captação de conversa feita por um terceiro, sem o conhecimento dos interlocutores, situação que depende, sempre, de ordem judicial prévia, por força do art. 5º, XII, da Constituição Federal. Por exemplo: no curso de uma instrução processual penal, a pedido do representante do Ministério Público competente, o magistrado autoriza a captação do conteúdo da conversa entre dois traficantes de drogas ilícitas, sem o conhecimento destes.

    Escuta telefônica: é a captação de conversa feita por um terceiro, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores. Por exemplo: João e Maria conversam e Pedro grava o conteúdo do diálogo, com o consentimento de Maria, mas sem que João saiba. 

    Gravação telefônica: é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem o consentimento ou a ciência do outro. Por exemplo: Maria e João conversam e ela grava o conteúdo desse diálogo, sem que João saiba.

    A relevância de tal distinção é que a escuta e a gravação telefônicas - por não constituírem interceptação telefônica em sentido estrito - não se sujeitam à obrigatória necessidade de ordem judicial prévia e podem, a depender do caso concreto, ser utilizadas licitamente como prova no processo (repita-se: sem necessidade alguma de autorização judicial).

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/9853/vicente-paulo/distincao-entre-interceptacao-escuta-gravacao-e-quebro-do-sigilo-telefonico

  • E! Galera PC DF --> L9296/96 dá uma aprofundada nisso :)

    Inviolável o sigilo de comunicações, salvo:

    Ordem judicial ^ (IP v Instrução Processual Penal)

  • Gab: E

    Interceptação de terceiros só é prova lícita por prévia ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • BOA TARDE GALERA VOLTEI !!!

    XII-  É INVIOLÁVEL O SIGILO DA CORESPONDÊNCIA E DAS COMUNICAÇÕES TELEGRÁFICAS, DE DADOS E DAS COMUNICAÇÕES  TELEFÔNICAS , SALVO NO ÚLTIMO CASO, POR ORDEM JUDICIAL, NAS HIPÓTESES E NA FORMA QUE A LEI ESTABELECER PARA FINS DE INVESTIGAÇÃO  CRIMINAL OU INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL.

     

    O ÂMBITO DE PROTEÇÃO DA INVIOLABILIDADE DO SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA ABRANGE NÃO APENAS O ATO OU EFEITO DE SE CORRESPONDER, MAS TAMBÉM O CONTEÚDO DA MENSAGEM TRANSMITIDA.

     

    DEUS NO COMANDO.

  • O primeiro ponto a ser observado é que se trata de um processo na esfera cível - de acordo com o inciso XII do art 5 da CF, é inviolável o sigilo das comunicações telefônicas, abrindo-se uma exceção a partir de ordem judicial, que se verifica apenas para financiar de investigação criminal ou instrução processual penal. Logo, nem poderia ser dada a autorização judicial para tal caso, muito menos juntar provas obtidas de forma ilícita ao processo.

  • Não é caso de interceptação, mas de gravação telefônica. A meu ver a questão está errada, pois não utilizaram o vocábulo correto para expressar a situação narrada.

  • POLLYANNA MARCAL AMARAL, não queira brigar com a banca ou você vai se ferrar na hora da prova, marque a alternativa correta e ponto final, a questão deixa claro que ela INTERCEPTOU a ligação, ou seja, de algum modo implementou uma escuta telefônica na conversa entre o ex marido e a mulher, sem o conhecimento de ambos, isso é interceptação telefônica sim.

    A gravação telefônica é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem o consentimento ou a ciência do outro. Por exemplo: Maria e João conversam e ela grava o conteúdo desse diálogo, sem que João saiba.

    Ou seja, Maria teria que estar envolvida no diálogo com os interlocutores para ser gravação telefônica.

    A título de conhecimento: A escuta telefônica é a captação de conversa feita por um terceiro, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores. Por exemplo: João e Maria conversam e Pedro grava o conteúdo do diálogo, com o consentimento de Maria, mas sem que João saiba. 

  • Não entendo tantos comentários dizendo que a questão está errada ao se referir como Interceptação Telefônica.

    Se Maria, como 3ª pessoa, capta conversa entre Mário e outra mulher, sem o conhecimento dos interlocutores, trata-se de situação de interceptação, sendo imprescindível prévia ordem judicial, ainda que haja posterior consentimento de um deles (art. 5º, XII, da CF).

    Ou seja, a prova é ilegal.

    Seria Gravação Telefônica se Maria fosse um dos interlocutores, neste caso a prova seria lícita.

  • Avaliação rápida:

    1) a proteção constitucional prevista no art. 5º, XII abrange:

    comunicações telegráficas- sigilo da Correspondências- Dados - Comunicações telefônicas..

    sendo que a interceptação das comunicações telefônicas também é prevista pela lei 9296/96

    a hipótese narrada refere-se a interceptação que no caso só pode ser autorizada por juiz criminal,

    para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    2) quanto a legalidade da prova como vimos, encontra-se prevista constitucionalmente na CRFB no art 5º, LVI... usando as definições do decreto lei 3689, Código de processo penal: " assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. ", vide : ART.157

    3) Já quanto a prisão civil devemos lembrar que embora haja previsão na cf para inadimplentes involuntários

    de obrigação alimentícia e do depositário infiel por força da súm. vinculante n°25 é ilicita a prisão do depositário infiel..

    Sucesso, Abraços!

    #Nãodesista!!!

  • Errei por falta de atenção, ao reler o capte da questão informa que a interceptação telefônica foi feita diretamente por Maria: "áudio de ligação telefônica interceptada diretamente por ela".

    Por falta de atenção interpretei como se a outra mulher tivesse gravado para ela, que nesse caso caracterizaria "gravação clandestina" que é válido sim como prova, mas no caso dela não foi isso, ela realmente interceptou a comunicação telefônica de forma ilegal(somente o judiciário pode fazer interceptação e deve ser na forma da lei).

  • Excelente Questão !

  • GABARITO: E

    Art. 5°, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

  • Maria está afobada.

  • Maria, sua louca!

    GABARITO E

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    Fonte: CF

  • NOSSA VIAGEI NA QUESTÃO kkkkkkkkkk pensei que fosse no sentido de gravação telefonica, que mesmo sendo ilicitas e sem autorização para fins de defesa poderia sim ser usada rsrsrsrsrsr.....................intão............ errei rsrsrsr

    como os colegas ai embaixo pontuam de forma inquestionável e plausível...............devemos diferenciar........interceptação, escuta e gravação 

    Intão rsrsrrsrs rever rever rever..............mapa,mapa,mapa,mapa,....................................rsrsrsrsr

  • não me atentei ao fato de se tratar de interceptação!! oh céus!

  • Era melhor ela gravar, sua própria conversa com essa 3ª pessoa e assim conseguir validade do áudio!

  • XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    Discordo em número, gênero e grau desse dispositivo. Mas, é isto. Bons estudos.

  • LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;   

  • Letra de Lei

    fácil

  • E. não deve requerer a juntada do áudio ao processo, por se tratar de prova ilícita, eis que a Constituição da República de 1988 garante a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, salvo por prévia ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. correta

    Art. 5°

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e garantias constitucionais previstos constitucionalmente. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando o que diz a Constituição Federal acerca do assunto, é correto afirmar que o Defensor Público não deve requerer a juntada do áudio ao processo, por se tratar de prova ilícita, eis que a Constituição da República de 1988 garante a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, salvo por prévia ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    A interceptação telefônica depende de reserva de jurisdição (autorização judicial) e somente pode ser deferida pelo magistrado em hipóteses restritas. Conforme a CF/88: art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

     

    Gabarito do professor: letra e.



  • Houve flagrante violação do sigilo das comunicações. Não tem nem conversa: a prova é ilícita.

  • Só seria lícito se ela fosse um dos interlocutores
  • E

    Se Maria gravar conversa de 3º sem autorização judicial a prova é ilegal. Se participasse da conversa, poderia gravar e apresentar ao juízo. Pela letra da lei, resposta E.

  • ESSA MARIA JÁ GOSTA DE SE ENVOLVER EM CONFUSÃO KKKK!

  • Se fosse ela falando com o ex aí tudo bem! Agora gravando conversa de 3° já não pode sem ordem judicial!

    Abraços e bons estudos!

  • Não vejo essa questão com tanta simplicidade como alguns. Acredito que ela não deveria ser formulada dessa forma, pois o processo envolve interesse de menores. Não vejo como simples letra de lei. Pra mim parece um caso controvertido que devem ser pesados valores sociais (direito ao sigilo e interesse dos menores). Não sei se concordam.

  • Comentário copiado do nosso amigo Professor Bruno Farage.

    Gabarito: E

    A interceptação telefônica depende de reserva de jurisdição (autorização judicial) e somente pode ser deferida pelo magistrado em hipóteses restritas. Conforme a CF/88: art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • A resposta eu sabia.

    Mas como era prova pra defensoria a gente nunca sabe o que vale em termos de "justiça social".

  • GABARITO E

    art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • "O apressado come cru." Marquei a D antes de ler a E. Grrrr

  • A questão deveria ser anulado, já que se trata de gravação clandestina e não de interceptação. Sendo assim, segundo a doutrina majoritária e a jurisprudência, NÃO é prova ilícita.

  • A CF e a Lei de Intercepção Telefônica trazem a condição da utilização da intercepção na investigação criminal ou instrução processual.

  • GABARITO:E

    A PARTE MAIS LEGAL É QUE CASO O CONTEÚDO FOSSE DA PRÓPRIA QUERELANTE, O CONTEÚDO PASSARIA A SER LICITA

  • Para os que assim como eu estão na duvida do erro na letra B, verifica-se que o

    Instituto da interceptação telefônica só será possível para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    revisão de alimentos é de competência CÍVEL

  • Nesse caso, houve uma interceptação telefônica ilegal, pois a conversa ocorreu entre Mário e uma terceira pessoa. Era necessário, além da autorização de um juiz, que houvesse uma investigação criminal ou processo criminal em curso.

    Se fosse uma conversa entre Mario e Maria, em que não houvesse reserva de conversação ou causa legal específica de sigilo não haveria problema em juntar os áudios, pois seria uma GRAVAÇÃO realizada por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro, o que caracterizaria prova lícita.

  • a questão está errada porque não se pode fazer uma interceptação, gravação ou escuta PARA FINS CIVIS, APENAS PARA FINS PENAIS! NÃO VOU ENTRAR NO MÉRITO SE A PROVA É LÍCITA OU ILÍCITA

  • Ok, FGV e sua rica imaginação técnica .

    GABARITO : E

  • SIGILO - 5, xii,CF

    inviolabilidade - regra

    exceção - comunicação telefonica, DESDE QUE por ordem judicial; cuja finalidade é criminal: investigação criminal ou instrução processual penal.

    Logo, nao cabe. a interceptação de comunicação telefonica, nem mesmo por ordem judicial, para fins civeis, tal como é a ação de alimentos.

  • Interceptação é lícita com acusado e seu defensor, fora isso é prova ilícita.

    Qualquer equívoco me notifiquem!

  • Maria, procure um tabelião de notas, solicite uma ATA NOTARIAL da gravação e já mostra para o tabelião a ostentação do cara no Instagram :D.

    De nada.

  • RUUUUUUUUUUUUUUUUUMO A GLORIOSA PMCE! CHUUUUUUUUUUPA FGV!!!!!!! DETONANDO!!!

  • Marquei B em 16/09/2021

    ATENÇÃO: Investigação Criminal ou Instrução Processual Penal!!!

  • "A Constituição da República de 1988 garante a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, salvo por prévia ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal."

    GAB:E)

    #RUMOAAFOBAÇÃO

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "E"

    Complementando;

    Vedação às provas ilícitas: São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos (art. 5º,LVI). As provas ilícitas devem ser expurgadas do processo. A presença de provas ilícitas não é suficiente para invalidar todo o processo. No entanto, pela “Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada”, a prova ilícita contamina todas as outras que sejam dela decorrentes.

    Só seráo Licitas:

    • As provas obtidas mediante gravação telefônica feita por um dos interlocutores sem a autorização judicial, caso haja investida criminosa daquele que desconhece que a gravação está sendo feita.
    • As provas obtidas por gravação de conversa telefônica feita por um dos interlocutores, sem conhecimento do outro, quando ausente causa legal de sigilo ou de reserva da conversação.
    • As provas consistente em gravação ambiental realizada por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro.

    FONTE: MEUS RESUMOS!

  • XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    Fonte: CF

  • Essa interceptação não poderia ter sido feita ainda que mediante prévia decisão judicial fundamentada, pois aqui não se trata de um processo ou investigação criminal, sendo esse um requisito exigido pela Constituição para que o juiz decrete a quebra de sigilo telefônico.

  • GABARITO: E

    Art. 5°, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    Não sei porque vocês complicam tanto um comentário que poderia ser simples!

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘e’. O art. 5º, XII, CF/88, assim determina: “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”. Destarte, eventual interceptação de comunicação telefônica somente pode ocorrer legitimamente se houvesse ordem judicial, e o intuito fosse investigar crime ou instruir processo penal. Como nada disso ocorreu, a prova é ilícita e, portanto, ao deve o defensor requerer a juntada do áudio ao processo.

    Gabarito: E

  • a Maria até estava indo bem, mas ela grampeou o celular do cara, essa prova além de ser ilícita vai contaminar todo o processo. E a letra E deixa isso bem claro!

    espero ter ajudado!

  • Maria deve procurar outro profissional que irá Peticionar a demanda com base jurídica na admissão da prova ilícita com aplicação do príncipio da proporcionalidade.

    Nesse contexto, o prejuízo para a criança é imensamente maior do prejuízo ao réu, que deseja esquivar-se dos deveres como pai .

    Se a prova ílicita é admitida para inocentar o réu, consequentemente, pode ser admitida para preservar o melhor interesse da criança.

    Muitos comentários apresentam argumentos não técnicos jurídicos, com respostas baseadas no machismo, ignorando a paternidade responsável.

    Constatações que reforçam uma postura mais firme para aqueles que defendem os interesses de crianças e da maternidade.

  • Se a gravação fosse de uma conversa entre ela e ele, OK

    Mas entre ele e terceiro, ai virou prova ilícita!

  • Art. 5º, XII, CF/88 - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;   

  • Tem uma galera que gosta de complicar com mil teorias de que no caso concreto a prova poderia ser lícita. Pessoal, a prova não é para Magistrado ou Defensor em que se cobra a interpretação da lei. É para técnico, então é lei seca mesmo, brother. Não complica. Parem de viajar e aprendam a fazer questões de prova. Deixem pra pensar além da lei depois que entrarem no cargo. E outra, se a prova dissesse que o correta fosse a licitude da gravação, iria chover recursos, inclusive na justiça, dizendo que a CF deixa claro que a alternativa correta é a E. Acham mesmo que a banca iria dar esse mole? Haja paciência.


ID
2947387
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro com especialidade em Psicologia, com o objetivo de aumentar sua renda mensal, deseja prestar novo concurso público.

Sobre a possibilidade de acumulação remunerada de cargos públicos, de acordo com as normas constitucionais sobre a matéria, Maria:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c) pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários;

    CF/88: Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Complementando com a jurisprudência sobre o assunto:

    STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007: "O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.".

    TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto, trecho do voto do relator: "a conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.".

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/13681/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao

  • Psicólogo é profissional da saúde, portanto, pra mim o gabarito é letra E. Se ela quiser prestar serviço em algum hospital público por exemplo. Com certeza pode.

  •  de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;? Não seria E?

  • CF/88: Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetoquando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    Psicologo não se encaixaria também? Creio eu que esta questão é passível de recurso.

  • Art 37 :

    XVI - é VEDADA a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

     a) 2 cargos de professor; 

    b) 1 cargo de professor + outro técnico ou científico;  ( CASO DA QUESTÃO - Maria é ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da DPE-RJ com especialidade- Psicologia. Portanto , Maria só pode acumular com outro cargo público se for de PROFESSOR )

     c) 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

  • Na minha visão o que invalidou a assertiva E foi a amplitude da expressão "área da educação", a CF não diz que pode ser outro cargo da área, mas sim de professor propriamente dito. 

     

     

  • pessoal atentem ao comando da questão, ela já é ocupante de cargo técnico, logo Cargo técnico só pode somar com cargo de professor

    CF/88: Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetoquando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Ainda bem que tem esses comentários que fazem a gente economizar muito tempo buscando a explicação das questões

  • GABARITO: C

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;   

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   

  • CF/88:

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Letra C

    Acredito que o que invalidou a alternativa E foi dizer que ela é ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado em psicologia e não Psicóloga.

    A exigência para acumulação de Dois cargos na área de saúde é profissões regulamentadas.

    Sendo assim permitida a acumulação de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

  • GABARITO C

    'Educação' é DIFERENTE de 'Professor'.

    A regra é clara:

    1 de TÉCNICO com 1 de PROFESSOR (Pode)

    1 de EDUCAÇÃO + 1 EDUCAÇÃO ( Não Pode - "Educação" pode ser qualquer coisa: secretária, bibliotecária, professor, diretora..etc)

  • Pode um cargo técnico público com um emprego privado?
  • GABARITO: C

    Questão simples, mas gerou um pouco de confusão.

    Olha só:

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos (portanto, a regra geral é que é vedada a acumulação), exceto (sempre tem aquela exceção no direito, né?), quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor; (SOMENTE)

    b) a de UM cargo de professor com outro técnico ou científico; (SOMENTE)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (SOMENTE)

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou" - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • questão com dois gabaritos, que sacanagem...

  • A Constituição Federal estabelece como regra a vedação à acumulação de cargos, empregos e funções públicas, na forma de seu art. art. 37, inciso XVI. Há, todavia, hipóteses em que o próprio dispositivo constitucional expressamente admitiu o exercício cumulativo, quais sejam, a de dois cargos de professor, um cargo de professor com outro cargo técnico ou científico e dois cargos ou empregos privativos de profissional de saúde com profissões regulamentadas.

    Além de se restringir aos cargos referidos pela norma constitucional, para ser lícita, a acumulação deverá observar ainda a regra de compatibilidade de horários, conforme expressamente prevê o precitado inciso XVI do art. 37.

  • Fgv = ferra geral vergonhosamente
  • Temos que ficar atentos na COMBINAÇÕES!

    A regra é NÃO ACUMULAR, mas existe exceções

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de DOIS cargos de professor; >>> PROFESSOR x PROFESSOR

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico >>>PROFESSOR X TÉCNICO ou CIENTÍFICO

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; SAÚDE X SAÚDE

    Eu entendi assim!

    me dê um alerta se eu estiver errada! :D

  • Só lembrar:

    Maria - Servidora Pública de Nível Técnico

    Acumulações desde que não ultrapasse o teto salarial e haja compatibilidade de horário. Casos:

    1- 2 cargos na área de saúde;

    2- 1 de técnico ou cientifico (NÃO É MÉDIO / CESPE JÁ COBROU ISSO) + 1 de professor;

    3- 2 cargos de professor.

  • GAB: C

    APRENDIZADO MUITO IMPORTANTE A SEGUIR:

    Assertiva: Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro com especialidade em Psicologia, com o objetivo de aumentar sua renda mensal, deseja prestar novo concurso público.

    A chave da questão está em especializado, pois a especialização é exigência para que seja possível a acumulação do cargo de técnico + professor (esse entendimento não consta na constituição, é doutrinário)

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Q954393 - Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2018 - FUB - Conhecimentos Básicos

    Pedro, que é servidor público ocupante de cargo de professor de rede estadual de ensino público e trabalha de segunda a sexta-feira, das 19 às 22 horas, foi aprovado em concurso para cargo público de nível médio não especializado, com carga horária semanal de vinte horas, que deve ser cumprida no turno matutino.

    Nessa situação hipotética,

    Pedro poderá acumular os dois cargos públicos, mesmo que o cargo de nível médio para o qual ele foi aprovado não seja especializado. (ERRADO, pois não é especializado)

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Q904314 - OCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário

    João, aprovado no concurso público para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa no TRT/RJ, já exercia, anteriormente, o cargo de professor em uma escola pública estadual. Diante de tais informações, assinale a alternativa correta.

    A) João somente poderá assumir a vaga de Técnico Judiciário se for exonerado do cargo público que exerce, dada a vedação constitucional à acumulação de cargos públicos. (CERTO, pois o cargo de técnico judiciário não necessita de especialização, não sendo permitida a acumulação)

  •  "A forte pressão política, es­pecialmente dos Conselhos Regionais e Conselho Nacional de Odontologia, 

    motivou a nova redação por intermédio da EC n. 34, de 13.12.2001, alargando a possibilidade de acumulação a todos os profi ssionais de saúde, cujas profis­sões sejam regulamentadas por respectivos conselhos" incluindo o Conselho Federal de Psicologia. O profissional da Psicologia deve exercer cargos privativos de profissionais de saúde e não cargos técnicos! discordo da questão - mal formulada - deve ser anulada

  • Quem trocou a C pela E dá um like! kkk...

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:              

    a) a de dois cargos de professor;            

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;                      

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional sobre a administração pública, em especial no que tange à possibilidade de acumulação remunerada de cargos públicos. Tendo em vista o caso hipotético e à luz da CF/88, é correto afirmar que Maria pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários. Nesse sentido:

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: [...] b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico.

    Gabarito do professor: letra c.


  • LETRA C. NAO É A LETRA E, PORQUE O PROFISSIONAL DE SAÚDE TEM TER PROFISSÃO REGULAMENTADA.

  • Gabarito: c) pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários;

    CF/88: Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetoquando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • C. pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários; correta

    Art. 37.

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Assertiva: Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro com especialidade em Psicologia, com o objetivo de aumentar sua renda mensal, deseja prestar novo concurso público.

    pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários;

    A acumulação remunerada de dois cargos públicos de professor é permitida, desde que haja compatibilidade de horários.

    - DELEGADO + PROFESSOR (NÍVEL SUPERIOR)

    - OFICIAL DE JUSTIÇA ( NÍVEL SUPERIOR) + PROFESSOR (NÍVEL SUPERIOR)

    MILITARES, QUANDO HOUVER PREVALÊNCIA NA ÁREA MILITAR + COMPATIBILIDADE TB:

    § 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar.            

    cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o cargo de professor, é

    a) o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica;

    b) também o cargo de nível médio que exige curso técnico específico"

    Pedro, que é servidor público ocupante de cargo de professor de rede estadual de ensino público e trabalha de segunda a sexta-feira, das 19 às 22 horas, foi aprovado em concurso para cargo público de nível médio não especializado, com carga horária semanal de vinte horas, que deve ser cumprida no turno matutino.

    Nessa situação hipotética, Pedro NÃO poderá acumular os dois cargos públicos

    Q904314 [AOCP] João, aprovado no concurso público para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa no TRT/RJ, já exercia, anteriormente, o cargo de professor em uma escola pública estadual. Diante de tais informações, assinale a alternativa correta. : a) João somente poderá assumir a vaga de Técnico Judiciário se for exonerado do cargo público que exerce, dada a vedação constitucional à acumulação de cargos públicos.

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:        

    a) a de dois cargos de professor;        

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;        

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de PROFISSIONAIS DE SAÚDE, com profissões regulamentadas;       

    -  A vedação constitucional de acumulação remunerada de cargo público aplica-se a empregos e funções, abrangendo as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    -  Medida provisória pode criar ou extinguir órgãos públicos SIM; porém, tem de ter os requisitos de relevância e urgência.

  • Contribuição para simplificar

    PP = Professor + Professor

    PT = Professor + Técnico

    SS = Saúde + Saúde.

  • Meu problema foi "Psicologia", que pode atuar na área de saúde também.

  • Continuo sem entender o motivo de não ser a letra E, já que a Psicologia é da área da saúde e é uma profissão regulamentada

  • Como Maria ocupa um cargo técnico ou científico, poderá acumular seu cargo com outro, de professor, havendo compatibilidade de horários.

    LETRA C

  • Algumas bancas querem generalizar o cargo de Professor com a área de Educação. Atentem-se a essa pegadinha!

  • Questão filha da mãe, colocou especialidade em Psicologia pra eu achar que era profissional da saúde..

  • OBSERVE QUE NÃO É DE SAÚDE, É DE TÉCNICO. OU SEJA:

    ART. 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:         

    a) a de dois cargos de professor;         

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;         

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

    GAB:. C

  • prestem atenção não letra E!!!!
  • cargo efetivo de Técnico

    Matou a questão.

  • Técnico Judiciário que exige somente nível médio não considerado técnico científico, pois não exige especialização em algum curso técnico.

    Já o cargo de nível superior: Analista ou Técnico Superior (exemplo da questão) pode ser enquadrado como técnico científico e, portanto, cumulável com um cargo de professor.

  • Ela num é psicóloga? Uai...


ID
2950336
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Ouvidoria-Geral é órgão auxiliar da Defensoria Pública do Estado e de promoção da qualidade dos serviços prestados pela instituição.

De acordo com a Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, o Ouvidor-Geral:

Alternativas
Comentários
  • Art. 105, caput, da LC 80/1994 com redação dada pela LC 132/2009.

    Art. 105-B. O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução

  • a - o Ouvidor Geral será escolhido pelo Conselho Superior, mas será nomeado pelo DPG do Estado. Além disso o ouvidor é "oreia", ou seja, não pode ser da carreira que ainda tá boa.

    b - quem propõe suspensão de estágio probatório ao Conselho Superior é o Corregedor. = lembrar que o "dedo duro" é em regra geral o corregedor.

    c - gabarito

    d - Quem mexe com assentamento individual e para aferir merecimento é o "dedo duro", o Corregedor. art. 105-C X

    e - fixar ou alterar atribuições de órgãos ou atuação quem deveria fazer é quem é sabio, ou seja, um bom "conselheiro" - Conselho Superior.

    Toda honra e glória ao nome de Jesus.

  • A questão é específica: Ouvidor-Geral na LODPE/RJ:

    Art. 20-B, LC 6/77. O Ouvidor Geral será nomeado pelo Defensor Público Geral, escolhido em lista tríplice formada pelo Conselho Superior da Defensoria Pública, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, respeitado o mesmo procedimento.


ID
2950600
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Durante o exercício financeiro, diversos eventos são registrados pela contabilidade, os quais podem ou não ter efeito no patrimônio da entidade e, no caso das entidades públicas, grande parte desses eventos está relacionada a execução orçamentária.

Um evento que, ao mesmo tempo, afeta quantitativamente o patrimônio líquido e resulta da execução orçamentária é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    A) Não afeta quantitativamente o PL, mas resultada da execução orçamentária.

    B) Afeta quantitativamente o PL. mas não resulta da execução orçamentária.

    C) Afeta quantitativamente o PL, mas não resulta da execução orçamentária.

    D) Certo

    E) Afeta quantitativamente o PL, mas não resulta da execução orçamentária.

  • Resultado exec.orçament. ==> DVP (VPA x VPD) ==> só a letra (D) tem ou teve a fixação da despesa no ORÇAMENTO (pessoal e encargos), as demais apesar de VPD não constavam da LOA.

    Bons estudos.

  • Questão sobre fatos contábeis.

    Todo (1) fato contábil é um evento que afeta o patrimônio de alguma forma, seja quantitativa ou qualitativamente. Os fatos contábeis podem ser subdivididos em três tipos, em função do seu impacto no patrimônio líquido:

    (1.1) permutativos: provocam alterações qualitativas (entre elementos do patrimônio) mas não alteram o Patrimônio Líquido.
    (1.2) modificativos: provocam alterações quantitativas pois alteram o Patrimônio Líquido.
    (1.3) mistos ou compostos: são fatos permutativos e modificativos simultaneamente.

    Atenção! Quando a questão pede um exemplo de evento que afete quantitativamente o patrimônio líquido e ao mesmo tempo resulte da execução orçamentária, ela quer, em outras palavras, um fato modificativo e ao mesmo tempo seja dependente da execução orçamentária.

    Feita a revisão, agora já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, a aquisição de material permanente é um fato permutativo. Veja o lançamento patrimonial simplificado:

    D – Materiais permanentes (↑ Ativo)
    C -  Caixa/Bancos (↓ Ativo)

    B) Errado, embora a atualização monetária de passivo seja um fato modificativo ele não resulta da execução orçamentária.

    C) Errado, embora a depreciação de ativos imobilizados seja um fato modificativo ele não resulta da execução orçamentária.

    D) Certo, a despesa com pagamento de horas extras (Pessoal e Outros Encargos) é uma despesa dependente da execução orçamentária. Também é um fato modificativo, uma VPD que diminui a situação patrimonial líquida.

    E) Errado, embora a perda de equipamentos por incêndio seja um fato modificativo ele não resulta da execução orçamentária. É o que chamamos de insubsistência do ativo.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • LETRA D

    Todo (1) fato contábil é um evento que afeta

    o patrimônio de alguma forma, seja quantitativa

    ou qualitativamente. Os fatos contábeis podem ser subdivididos em três tipos, em

    função do seu impacto no patrimônio

    líquido:

    (1.1) permutativos: provocam alterações qualitativas (entre elementos do patrimônio) mas não alteram o

    Patrimônio Líquido.

    (1.2) modificativos: provocam alterações quantitativas pois alteram o Patrimônio Líquido.

    (1.3) mistos ou compostos: são

    fatos permutativos e modificativos simultaneamente.

    Atenção!

    Quando a questão pede um exemplo de evento que afete quantitativamente o patrimônio líquido e ao mesmo tempo resulte da execução orçamentária, ela quer, em

    outras palavras, um fato modificativo

    e ao mesmo tempo seja dependente da

    execução orçamentária.

    Feita a revisão, agora já

    podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, a aquisição de material permanente é um fato permutativo. Veja o lançamento

    patrimonial simplificado:

    D

    – Materiais permanentes (↑ Ativo)

    C

    -  Caixa/Bancos (↓ Ativo)

    B) Errado, embora a atualização monetária de passivo seja um fato modificativo

    ele não resulta da execução

    orçamentária.

    C) Errado, embora a depreciação de ativos imobilizados seja um fato modificativo

    ele não resulta da execução

    orçamentária.

    D) Certo, a despesa com pagamento de horas extras (Pessoal e Outros

    Encargos) é uma despesa dependente da execução orçamentária. Também é um fato

    modificativo, uma VPD que diminui a situação patrimonial líquida.

    E) Errado, embora a perda

    de equipamentos por incêndio seja um fato modificativo ele não resulta da execução orçamentária. É o que chamamos de

    insubsistência do ativo.


ID
2950603
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um requisito essencial para que um evento seja reconhecido pelo regime de competência é o(a):

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Consoante o Princípio da Competência, os fatos contábeis são registrados conforme sua ocorrência. Exemplo: o pagamento de salário dos funcionários, o recolhimento de um tributo, etc.

  • Regime de Competência - ocorrência do fato gerador, independentemente do pagamento.

    Regime de caixa - pagamento

  • Segundo o Regime de Competência as receitas e despesa serão apropriadas de acordo com o fato gerador, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.

    Assim, correta a alternativa C.

  • (C)

    CESPE / CONTABILIDADE

    O regime de competência respalda-se na apropriação das receitas e despesas pela ocorrência dos respectivos fatos geradores, podendo os correspondentes fluxos de caixa já terem ocorrido ou virem a ocorrer.(C)

  • Regime de Competência

    Receitas são consideradas ganhas quando uma mercadoria ou produto ou serviço são prestados, independentemente de o valor ter sido recebido.

    Despesas são consideradas quando incorridas para fins de registro, quando concretizadas, independentemente de terem sido pagas.

    Regime de Caixa

    Considera a existência de uma receita quando a empresa recebe um valor.

    Considera a existência de uma despesa quando a entidade paga um valor.

  • No regime de competência as receitas e as despesas são consideradas levando em consideração seu fato gerador, e não em função respectivamente dos recebimentos e dos pagamentos em dinheiro, conforme o principio da competência, a ocorrência de um fato gerador independe do pagamento.

    Por isso, é requisito para que um evento seja reconhecido pelo regimento de competência é a ocorrência do fato gerador.

  • O Regime de Caixa é o regime contábil no qual as despesas e receitas são contabilizadas apenas quando entram em caixa, e não no momento em que são realizadas as compras ou ofertadas as prestações de serviço. Assim, serão considerados e tributados apenas valores recebidos e não os valores registrados no momento de emissão da Nota Fiscal.

    O regime de competência é um método para realizar o registro de lançamentos contábeis na data em que o evento acontece. Ou seja, na data do documento da receita ou despesa realizada. Não importa quando vai ser pago ou recebido, mas sim quando foi realizada a transação. 

    Ele pode ser dividido dessa forma:

    Acontece no período em que as transações com terceiros foram realizadas, o reconhecimento ocorre no dia em que o contrato foi firmado.

    Acontece quando as despesas são registradas quando os valores que constam como ativos deixam de existir, também aparecem no período de competência delas.

  • Gabarito: Letra C

    Na contabilidade, são feitos registros das transações da empresa, transações estas que geram entradas e saídas de valores. Para fazer esses registros, é possível adotar diferentes métodos, os chamados regimes contábeis.

    Um deles é o regime de competência. Sua característica essencial é que cada registro é feito na data em que a transação é realizada, na data em que o evento principal (chamado de “fato gerador”, pois é ele que gera a movimentação financeira) acontece, mesmo que essa não seja a data em que a entrada ou saída do dinheiro ocorre.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    De acordo com o regime de competência, as receitas e despesas serão reconhecidas quando da ocorrência do fato gerador, independentemente, do recebimento ou pagamento, respectivamente.

    Na contabilidade atual, após os pronunciamentos do Comitê de pronunciamentos contábeis, considera-se que o fato gerador ocorre quando há transferência significativa dos riscos e benefícios do ativo.

    O explicado caracteriza a letra C, como resposta.

    Vamos aos comentários das outras alternativas.

    A) Emissão da nota fiscal.

    Na emissão da nota fiscal nem sempre ocorre a transferência de riscos e benefícios, pois nem sempre há entrega do ativo.

    B) Manutenção dos riscos e benefícios.

    O fato gerador ocorre, quando há transferência de riscos e benefícios e não a manutenção.

    D) Prazo exato de realização financeira.

    Como dito acima, o reconhecimento da receita ou da despesa, não possui relação com o momento do recebimento ou do pagamento.

    E) Recebimento ou entrega de produtos ou serviços.

    Talvez esta seja a opção mais complicada, pois regra geral, no recebimento ou na entrega do produto, ocorre o fato gerador. Entretanto, existem situações em que o produto já está à disposição do cliente, que prefere que fique com o vendedor. Como houve a transferência de riscos e benefícios, ocorreu o fato gerador no momento em que foi disponibilizado o produto para o cliente e este preferiu não receber.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2950606
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma entidade controla seus estoques pelo custo médio ponderado, mas em um dado exercício avaliou que o método PEPS poderia gerar informações mais relevantes em suas demonstrações contábeis e alterou sua política de controle de estoques.


Quanto aos efeitos dessa alteração, a entidade deve:

Alternativas
Comentários
  • CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

    Políticas contábeis são os princípios, as bases, as convenções, as regras e as práticas específicas aplicados pela entidade na elaboração e na apresentação de demonstrações contábeis. 

    Aplicação retrospectiva

    22. [...] quando uma mudança na política contábil é aplicada, retrospectivamente, [...], a entidade deve ajustar o saldo de abertura de cada componente do patrimônio líquido afetado para o período anterior mais antigo apresentado e os demais montantes comparativos divulgados para cada período anterior apresentado, como se a nova política contábil tivesse sempre sido aplicada.  

    Gab. B

  • Para não esquecer sobre as Mudanças:

    Estimativa: Prospectiva

    Políticas: Retrospectiva

    Erros: Retrospectivas

    Políticas Erradas são Retrospectivas (só atrasam o País)

    Não desista!

  • O método de avaliação escolhido afetará o total do lucro a ser calculado para um determinado período contábil. 

    Dentre os principais métodos estão os seguintes, abordados na questão:

    PEPS: Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (first in, first out). No método PEPS, usa-se o custo do lote mais antigo quando da venda da mercadoria até que se esgotem as quantidades desse estoque, daí parte-se para o segundo lote mais antigo e assim sucessivamente.

    Preço Médio Ponderado: Este método, também chamado de custo médio ou média móvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. O método de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo Fisco e usado amplamente.

    Por isso, deve-se ajustar o saldo de abertura para o período mais antigo apresentado

  • CPC. 23 " PO-RRE" = Mudança na (PO)lítica contábil E ("RRE")tificação de erros = RETROSPECTIVAMENTE.

    Mudança de estimativa contábil = PROSPECTIVAMENTE.

    Bons estudos.

  • Questão sobre o tratamento contábil de mudança nas políticas contábeis, estimativas e retificação de erro, conforme o CPC 23 – pronunciamento correlato da NBC TG 23 (R2).

    O objetivo do CPC 23 é melhorar a relevância e a confiabilidade das demonstrações contábeis da entidade, bem como permitir sua comparabilidade ao longo do tempo com demonstrações contábeis de outras entidades. Esse pronunciamento deve ser aplicado na contabilização de:

    (1) mudança na estimativa contábil: ajustes nos saldos contábeis decorridos de nova informação/inovação.

    Exemplos: créditos de liquidação duvidosa, valor justo de ativos, vida útil dos ativos depreciados, etc.

    (2) mudança na política contábil: princípios, bases, convenções e práticas específicas da entidade. A mudança muda a forma de reconhecimento e/ou mensuração dos elementos patrimoniais.

    Exemplos: Alteração do método de registro dos estoques (PEPS/UEPS/Custo médio ponderado) ou método de depreciação (base linear/acelerada/benefícios gerados, etc.).

    Dica! Não confunda, por exemplo, mudança do método de depreciação (política contábil) com a mera mudança na vida útil estimada do ativo (estimativa).

    (3) retificação de erros de períodos anteriores: omissões ou incorreções materiais.

    Exemplos: erros de cálculos matemáticos descuidos ou interpretações incorretas de fatos e fraudes.

    Atenção! Aqui vem o ponto chave para entendermos a questão. Quando tratamos de (1) a aplicação é prospectiva (daqui em diante). No caso de (2) e (3) a aplicação é retrospectiva (desde sempre). Iremos ver o que isso significa na prática resolvendo a questão.

    Nesse contexto, o CPC 23 dispõe:

    "Aplicação retrospectiva

    Item 22. Observado o disposto no item 23, quando uma mudança na política contábil é aplicada, retrospectivamente, de acordo com os itens 19(a) ou (b), a entidade deve ajustar o saldo de abertura de cada componente do patrimônio líquido afetado para o período anterior mais antigo apresentado e os demais montantes comparativos divulgados para cada período anterior apresentado, como se a nova política contábil tivesse sempre sido aplicada."

    Atenção! Repare que na situação hipotética da questão, a alteração da política de controle de estoques (custo médio ponderado para PEPS) configura mudança de política contábil. Por isso, o item 22 do CPC deverá ser aplicado no caso, ajustando retrospectivamente a demonstração.  

    Feita toda a revisão já podemos analisar as alternativas:

    A) Errada, os efeitos da alteração da politica não são contabilizados diretamente no PL. Todos os componentes do PL que são afetados deverão ser ajustados na forma do CPC 23.

    B) Certa, como vimos, a entidade deverá ajustar o saldo de abertura de cada componente do patrimônio líquido afetado para o período anterior mais antigo apresentado.

    C) Errada, notas explicativas não são suficientes nesse caso, é necessário o ajuste nos componentes patrimoniais.      

    D) Errada, isso seria aplicar prospectivamente. Como vimos, esse é o caso da aplicação retrospectiva.

    E) Errada, o pronunciamento não exige a evidenciação pelos dois critérios nesse caso.     


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2950609
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Ao tratar das bases para mensuração de ativos, a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público aborda a lógica de mensuração a valores históricos e valores correntes.


A mensuração a valores correntes:

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público

    Mensurações a valor corrente

    7.22 As mensurações a valor corrente refletem o ambiente econômico vigente na data de apresentação do relatório.

    7.23 Existem 4 bases de mensuração a valor corrente para os ativos:

    (a) valor de mercado;

    (b) custo de reposição ou substituição;

    (c) preço líquido de venda; e

    (d) valor em uso. 

    Gab. D

  • Bases de mensuração para ativos: custo histórico, valor de mercado, custo de reposição ou substituição, preço líquido de venda e valor em uso.

    Bases de mensuração para os passivos: Custo histórico, valor de mercado, custo de cumprimento da obrigação, custo de liberação, preço presumido.

    Valor corrente inclui: valor de mercado, custo de reposição ou substituição, preço líquido de venda e valor em uso.

    *Valor em uso em uso não é observável. Logo A descartada.

    *Valor de mercado não é especifico para a entidade. Logo B descartada.

    *Custo de resposição e custo histórico são valores de entrada. Logo C descartada.

    *Valor em uso é uma das bases. Logo E descartada.

  • Sou bizonho

  • Pessoal, a EC estabelece em seu Capítulo 7 – Mensuração de Ativos e Passivos nas Demonstrações Contábeis que existem quatro bases de mensuração a valor corrente para os ativos, quais sejam:

    Vamos também relembrar das bases de mensuração dos ativos de forma geral:

    Agora vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois dentre as bases de mensuração a valor corrente, tem-se o valor em uso, que não é observável no mercado e o valor de mercado (em mercado inativo), o qual depende da técnica de atribuição de valor para ser uma base de mensuração observável ou não no mercado.

    A alternativa B) está errada, pois dentre as bases de mensuração a valor corrente, tem-se o valor de mercado (quando o mercado é aberto, ativo e organizado), o qual consiste em uma base de mensuração não específica para a unidade e o valor de mercado (em mercado inativo), o qual depende da técnica de atribuição de valor para ser uma base de mensuração específica ou não à entidade.

    A alternativa C) está errada, pois dentre as bases de mensuração a valor corrente, tem-se o valor de mercado (quando o mercado é aberto, ativo e organizado), que é uma base de mensuração baseada em preços de entrada e saída e o custo de reposição ou substituição, que é uma base de mensuração baseada em preços de entrada.

    A alternativa D) está certa, pois, de fato, o valor de mercado e a custo de reposição incluem-se nas bases de mensuração a valor corrente.

    A alternativa E) está errada, pois o valor em uso é uma das bases de mensuração a valor corrente.

    Gabarito: LETRA D

  • Essa questão versa sobre a NBC TSP - Estrutura Conceitual.

    A Estrutura Conceitual define que quatro bases de mensuração para os ativos devem ser feitas a valor corrente. São elas:



    Fonte: elaboração própria baseado na NBC TSP - Estrutura Conceitual.

    Tendo isso em mente, vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois valor em uso não é observável e o valor de mercado em mercado inativo depende da técnica de atribuição de valor para ser considerado observável ou não.

    B) Essa alternativa está errada, pois valor de mercado, quando o mercado é aberto, ativo e organizado, não é uma base de mensuração específica para a entidade e quando o mercado é inativo depende da técnica de atribuição de valor para ser considerado específico ou não.

    C) Essa alternativa está errada, pois custo de reposição ou substituição é uma base de mensuração de entrada e o valor de mercado, quando mercado é ativo, aberto e organizado, pode ser de entrada ou de saída.

    D) Essa alternativa está certa, pois, de fato, ambas as bases de mensuração são a valor corrente.

    E) Essa alternativa está errada, pois o valor em uso está dentre as bases de mensuração de ativos a valor corrente.


    Gabarito do Professor: Letra D.

  • Gabarito: D

    A Estrutura Conceitual destaca que as outras bases de mensuração dos ativos são bases de mensuração a valor corrente:

    • valor de mercado;
    • custo de reposição ou substituição;
    • preço líquido de venda; e
    • valor em uso.
  • GABARITO: D

    7.23        Existem quatro bases de mensuração a valor corrente para os ativos:

    (a)    valor de mercado;

    (b)    custo de reposição ou substituição;

    (c)    preço líquido de venda; e

    (d)    valor em uso.

    ATIVO: VM, CR, PLV, VU


ID
2950612
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A transferência da propriedade de um ativo para terceiros, a redução ou extinção do valor econômico de um ativo e o surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo, são fatos que geram o reconhecimento contábil de um(a):

Alternativas
Comentários
  • MCASP (8 Edição)

    2.4.2. Reconhecimento das Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas

    Considera-se realizada a variação patrimonial diminutiva (VPD):

    a. Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;

    b. Diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

    c. Pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

    LETRA E

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Essa questão versa sobre variações patrimoniais.

    Variações Patrimoniais podem ser entendidas como quaisquer alterações nos elementos patrimoniais (bens, direitos e obrigações), que podem implicar ou não modificações do patrimônio líquido. As Variações Patrimoniais podem ser classificadas em:

    Variações patrimoniais qualitativas: são decorrentes de fatos administrativos permutativos, ou seja, que alteram a composição dos elementos do patrimônio sem impactar o patrimônio líquido.

    Variações patrimoniais quantitativas: são decorrentes de fatos administrativos modificativos, ou seja, aqueles que provocam alteração nos elementos do patrimônio E que impactam o patrimônio líquido. Se dividem em Aumentativas, quando correspondem a aumentos na situação patrimonial líquida, e Diminutivas, quando correspondem a reduções na situação patrimonial líquida.

    Tendo isso em mente, note que:

    - Transferência da propriedade de um ativo para terceiros: há uma diminuição no ativo sem contrapartida no passivo (partindo do pressuposto que não há contraprestação para a transferência, o que podemos supor, uma vez que a questão não mencionou nada a respeito). Isso acarreta uma diminuição na situação patrimonial líquida.

    - Redução ou extinção do valor econômico de um ativo: igualmente, há uma diminuição no ativo sem contrapartida no passivo. Isso acarreta uma diminuição na situação patrimonial líquida.

    - Surgimento de um passivo: aqui há um aumento do passivo sem contrapartida no ativo. Novamente, isso acarreta uma diminuição na situação patrimonial líquida.

    Assim, tem-se que todos os eventos mencionados pela questão geram o reconhecimento contábil de uma Variação Patrimonial Diminutiva.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
2950615
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública recebeu um montante de recursos decorrente de uma transação sem contraprestação.


Quando satisfeitos os critérios para reconhecimento e na ausência de exceções, tais recursos devem ser registrados como ativo em contrapartida a:

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 01 – Receita de Transação sem Contraprestação

    Reconhecimento da receita proveniente de transação sem contraprestação

    44. A entrada de recursos de transação sem contraprestação reconhecida como ativo deve ser reconhecida como receita, exceto na medida em que o passivo também seja reconhecido em decorrência da mesma entrada de recursos.

    Gab. C

  • Boa tarde 
    Trata-se de Contabilidade Pública pelo fato de na questão ser mencionada uma entidade Pública.
    obrigado pela colaboração Bons estudos 

  • Essa questão trata da NBC TSP 01, que versa sobre Receita de Transação sem Contraprestação.

    Primeiro faz-se necessário relembrar a definição de transação sem contraprestação. Vejamos:

    Transação sem contraprestação: em geral, é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca.

    Considera-se, ainda, como transação sem contraprestação, a situação em que a entidade fornece diretamente alguma compensação em troca de recursos recebidos, mas tal compensação não se aproxima do valor justo dos recursos recebidos.

    Agora, vejamos o item 44 da NBC TSP 01, que versa justamente sobre reconhecimento da receita proveniente de transação sem contraprestação:

    44. A entrada de recursos de transação sem contraprestação reconhecida como ativo deve ser reconhecida como receita, exceto na medida em que o passivo também seja reconhecido em decorrência da mesma entrada de recursos.

    Como a questão descartou a ocorrência de exceções, tem-se que o reconhecimento do ativo se faz em contrapartida a uma receita, ou seja, está correta a alternativa C.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Sobre a questão

    O que levar pra prova?

    Ativo + Obrigação presente = D - ATIVO  e C - PASSIVO

    Ativo + Ausência de Obrigação = D - ATIVO e C - RECEITA (VPA)

    =-=-=

    INDO MAIS FUNDO!

    Algumas dicas sobre Transação sem contraprestação

    De acordo com a NBC TSP 01, os ativos em geral devem ser mensurados pelo seu valor justo na data de aquisição. Contudo, os ativos oriundos de transações tributárias, enquanto não efetivamente  arrecadados,  devem  ser  mensurados  pela  melhor  estimativa  de  entrada  de recursos para a entidade, 

    REGRA: Valor justo na data de aquisição

    Exceção: Melhor estimativa de entrada de recursos

    Veja como pode ser cobrada:

    (CESPE/INÉDITA/20XX) Segundo o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, os ativos oriundos de transações tributárias, enquanto não efetivamente arrecadados, devem ser mensurados pelo valor justo.(ERRADO)

    =-=-=

    RECEBIMENTOS ANTECIPADOS

    O que são?

    • São recursos  recebidos  previamente  aos eventos tributáveis ou ao acordo de transferência se tornar obrigatório

    Nesse sentido, os recebimentos antecipados originam um ativo e uma obrigação presente, obedecidas as demais condições relativas a tais elementos patrimoniais, por isso, a VPA não pode ser reconhecida nesse momento. Após a ocorrência do evento(fato gerador) que torne o acordo obrigatório, e cumpridas as condições restantes do acordo, o passivo deve ser baixado e a receita deve ser reconhecida

    (CESPE/INÉDITA/20XX)  Segundo  o  Manual  de  Contabilidade  Aplicada  ao  Setor  Público,  os  recursos recebidos previamente aos eventos tributáveis são considerados recebimentos antecipados e, portanto, geram uma variação patrimonial aumentativa e, em contrapartida, um ativo deve ser reconhecido.(ERRADO

    =-=-=

    TRANSFERÊNCIAS - Repartição Tributária 

    Nesse contexto, o MCASP destaca que o ente arrecadador deve realizar o registro da receita pelos valores brutos e o respectivo valor a transferir no passivo por meio de provisão.

    (CESPE/INÉDITA/20XX) Se determinado ente arrecadar receitas tributárias que serão repartidas com outro ente, referido ente arrecadador deve realizar o registro da receita pelos valores brutos e o respectivo valor a transferir será registrado como dedução da receita no passivo. (ERRADO)

    CONTINUA...

  • TRANSFERÊNCIAS - Transferências Voluntárias

    Segundo o MCASP, para o reconhecimento contábil, o ente recebedor deve registrar a receita orçamentária  apenas no momento  da efetiva transferência financeira, pois, sendo uma transferência voluntária, não há garantias reais da transferência. Por esse motivo, a regra para transferências voluntárias é o beneficiário não registrar o ativo relativo a essa transferência

    O MCASP destaca que apenas nos casos em que houver cláusula contratual garantindo a transferência de recursos após o cumprimento de determinadas etapas do contrato, o ente beneficiário, no momento em que já tiver direito à parcela dos recursos e enquanto não ocorrer o efetivo recebimento a que tem direito, deverá registrar um direito a receber no ativo

    (CESPE/INÉDITA/20XX) Segundo o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, no caso de transferências voluntárias, o ente beneficiário deve registrar um direito a receber no ativo. (ERRADO)

    R: Apenas nos casos em que houver cláusula contratual garantindo a transferência de recursos 

  • Beleza, mas segundo a NBC TSP 01, temos o caso em que a receita é reconhecida em contrapartida com um ativo. Mas no enunciado, diz que "uma entidade pública recebeu um montante de recursos decorrente de uma transação sem contraprestação."

    Pode-se pensar que essa etapa é a de arrecadação de impostos, que se trata de uma receita sem contraprestação. Na arrecadação de imposto temos um lançamento de aumento de caixa em contrapartida com redução da dívida ativa, ou créditos tributários a receber. Nesse caso temos a contrapartida de um ativo

    Questão mal formulada pois podemos responder tanto A quanto C.


ID
2950621
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública tem entre seus ativos um equipamento adquirido por R$ 300.000,00, com valor residual estimado em R$ 20.000,00 e vida útil de 10 anos. Após 4 anos de uso, ocorreram mudanças na tecnologia de fabricação desse tipo de equipamento, o que implica maiores custos de manutenção e necessidade de substituição mais breve, e a entidade apurou um valor em uso do equipamento de R$ 150.000,00.


Considerando somente essas informações e o que dispõe a NBC TSP 09, o valor evidenciado nas demonstrações contábeis do final do quarto ano de uso do equipamento deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Valor de aquisição do bem 300000.

    Valor Residual : 20000.

    Valor depreciável = Valor de aquisição menos o Valor Residual = 280000

    280000/10 anos = 28000 por anos, após 4 anos 112000 de depreciação

    300000-112000= 188000 que corresponde ao valor do bem.

    Teste de Recuperabilidade

    Valor Contábil > Valor em Uso, constitui perda

    188000 > 150000

    Perda de 38000 e o valor do bem passa a ser 150000.

  • gabarito Letra A

    Aproveitando os cálculos apresentados pelo colega Gabriel, os lançamentos são os seguintes:

    D – Perdas por redução ao valor recuperável (conta de resultado) 38.000

    C – Perdas por redução ao valor recuperável acumuladas (conta retificadora do Ativo) 38.000.

  • Mesmo sem ter o valor justo tem que fazer a redução ao valore recuperável? Não tem como comprar o valor justo e o valor em uso...

  • @Graziella o Teste de impairment deve ser aplicado quando o valor contabil for maior que o valor recuperavel.

    Valor recuperável é o maior valor entre o valor em uso e valor de mercado. Se so tem um valor recuperavel, então usará ele.

    Inicialmente

    Custo de Aquisição:300.000

    vida util: 10 anos

    valor residual: 20.000

    Após 4 anos de uso

    Custo de aquisição 300.000

    depreciação acumulada (3000.000 - 20.000/ 10 x 4) 112.000

    Valor contabil 188.000

    Aplicando o teste

    Valor contabil 188.000 > 150.000 valor recuperável = 38.000 de perda por desvalorização.

    Ativo 300.000

    dep. (112.000)

    impairment ( 38.000)

    valor contabil 150.000

  • Vamos analisar a questão.

    Essa questão versa sobre mensuração de ativos e, mais especificamente, sobre redução ao valor recuperável (impairment).

    A redução ao valor recuperável consiste em comparar o valor contábil líquido (que é o valor contábil menos eventuais depreciações ou amortizações) com o valor recuperável. Por sua vez, o valor recuperável é o maior montante entre o valor justo líquido de despesas de venda do ativo e o seu valor em uso, sendo que:

    - Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser intercambiado ou um passivo pode ser liquidado entre partes interessadas que atuam em condições independentes e isentas ou conhecedoras do mercado (valor de mercado, portanto);
    - valor justo líquido é o valor justo deduzido das despesas de venda do ativo;
    - valor em uso é o valor presente do potencial de serviços remanescente do ativo.

    Não dispomos de informações para calcular o valor justo líquido. Então calcularemos o valor contábil líquido e o compararemos com o valor em uso.

    Para determinar o valor contábil líquido, precisamos encontrar a depreciação sofrida pelo bem no tempo decorrido. Como a questão não especificou o método de depreciação, adotaremos o método padrão, que é o das quotas constantes (razão de depreciação anual constante).

    Valor depreciável = Valor do bem - Valor residual = 300.000,00 - 20.000,00 = 280.000,00
    Depreciação anual = 280.000,00 / 10 = 28.000,00
    Depreciação acumulada = 4 x 28.000,00 = 112.000,00
    Valor contábil líquido = 300.000,00 - 112.000,00 = 188.000,00

    Assim, como o valor contábil líquido é maior que o valor recuperável, que nesse caso é dado pelo valor em uso (188.000,00 > 150.000,00), ocorre a redução ao valor recuperável e o ativo deve ser o valor evidenciado nas demonstrações contábeis do final do quarto ano de uso por R$ 150.000,00, o que corresponde à letra A.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • LETRA A

    Para determinar o valor contábil líquido, precisamos encontrar a depreciação sofrida pelo bem no tempo decorrido. Como a questão não especificou o método de depreciação, adotaremos o método padrão, que é o das quotas constantes (razão de depreciação anual constante).

    Valor depreciável = Valor do bem - Valor residual = 300.000,00 - 20.000,00 = 280.000,00

    Depreciação anual = 280.000,00 / 10 anos = 28.000,00 ao Ano

    Depreciação acumulada = 4 x 28.000,00 = 112.000,00 em 4 anos

    Valor contábil líquido = 300.000,00 - 112.000,00 = 188.000,00

    Assim, como o valor contábil líquido é maior que o valor recuperável, que nesse caso é dado pelo valor em uso (188.000,00 > 150.000,00), ocorre a redução ao valor recuperável e o ativo deve ser o valor evidenciado nas demonstrações contábeis do final do quarto ano de uso por R$ 150.000,00, o que corresponde à letra A.

    Prof. QC


ID
2950624
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade pública tem entre seus ativos um equipamento adquirido por R$ 300.000,00, com valor residual estimado em R$ 20.000,00 e vida útil de 10 anos. Após 4 anos de uso, ocorreram mudanças na tecnologia de fabricação desse tipo de equipamento, o que implica maiores custos de manutenção e necessidade de substituição mais breve, e a entidade apurou um valor em uso do equipamento de R$ 150.000,00. 

Caso identifique ocorrência de redução ao valor recuperável na situação apresentada na questão anterior, a entidade deve proceder ao seguinte lançamento:

Alternativas
Comentários
  • Enunciado da Questão anterior

    Uma entidade pública tem entre seus ativos um equipamento adquirido por R$ 300.000,00, com valor residual estimado em R$ 20.000,00 e vida útil de 10 anos. Após 4 anos de uso, ocorreram mudanças na tecnologia de fabricação desse tipo de equipamento, o que implica maiores custos de manutenção e necessidade de substituição mais breve, e a entidade apurou um valor em uso do equipamento de R$ 150.000,00.

    D - Perda por redução ao valor recuperável ( resultado ) 38000

    C - Perdas por redução ao valor recuperável ( retificadora de ativo) 38000

    Letra A

  • Uma entidade pública tem entre seus ativos um equipamento adquirido por R$ 300.000,00, com valor residual estimado em R$ 20.000,00 e vida útil de 10 anos.

    300.000,00 – 20.000,00 = 280.000,00

    280.000,00 / 10 = 28.000,00 ano

    Após 4 anos de uso, ocorreram mudanças na tecnologia de fabricação desse tipo de equipamento, o que implica maiores custos de manutenção e necessidade de substituição mais breve

    28.000,00 * 4 = 112.000,00 depreciação

    E a entidade apurou um valor em uso do equipamento de R$ 150.000,00.

    1º Passo: Encontrar o valor contábil do Ativo

    Valor de Aquisição – depreciação/exaustão/amortização.

    Valor contábil = valor de aquisição 300.000,00 – depreciação 112.000,00 = 188.000,00

    2º Passo: Encontrar o valor recuperável

    Valor Recuperável = Maior entre o valor justo e o valor em uso

    3° Passo: Comparar os valores

    Valor Contábil > Valor recuperável -> Registra Perda

    Valor Contábil < Valor recuperável -> Não registra

    Valor contábil > valor em uso (188.000,00 > 150.000,00)

    Registra perda: 188.000,00 – 150.000,00 = 38.000,00

    4° Passo: Contabilizar se houver perda

    D – Perdas por redução ao valor recuperável (Conta de Resultado: Despesa)

    C – Perdas por redução ao valor recuperável acumuladas (Conta retificadora do Ativo)

  • Segundo o enunciado o item foi por R$ 300.000. Considerando valor residual estimado em R$ 20.000,00 e vida útil de 10 anos vamos calcular seu valor contábil após 4 anos de utilização, data em que foi aplicado o teste de recuperabilidade.

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / Vida Útil

    Depreciação Anual = (R$ 300.000 - R$ 20.000) / 10 anos = R$ 28.000

    Com isso, após 4 anos o valor contábil do item, antes do teste de recuperabilidade, será o seguinte:

    Custo R$ 300.000

    ( - ) Depreciação Acumulada (R$ 112.000)

    ( = ) Valor Contábil R$ 188.000

    Considerando que a entidade apurou um valor em uso do equipamento de R$ 150.000 vamos considerar que este seja seu valor recuperável (afinal não há informações sobre o valor justo líquido das despesas de venda). Conclui-se, portanto, que o item está desvalorizado e seu valor contábil deverá ser ajustado através do seguinte lançamento:

    D - Perda com Redução ao Valor Recuperável R$ 38.000 (Resultado)

    C - Perda com Redução ao Valor Recuperável Acumulada R$ 38.000 (Ativo)

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Cadê o valor realizável líquido? Como não aparece, levamos em conta que o maior valor é o valor em uso, que é inferior ao valor contábil. Portanto, a perda é reconhecida no resultado em contrapartida a uma conta redutora desse ativo.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=j5mceDzlQl4

    MATERIAL DE APOIO DA QUESTÃO: https://drive.google.com/file/d/1-LRgtJzjMECMBwzgGQcZG8OpJLoon_wn/view?usp=sharing

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre a contabilização de fatos contábeis, envolvendo equipamentos, depreciação e teste de impairment.

    Antes de começarmos a fazer os cálculos, precisamos revisar mente alguns conceitos básicos do MCASP:

    Valor bruto contábil

    Valor bruto contábil é o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data, sem a dedução da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.

    Valor líquido contábil

    Valor líquido contábil é o valor do bem registrado na contabilidade, em determinada data, deduzido da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada, bem como das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável.

    Valor recuperável

    É o maior montante entre o valor justo líquido de despesas de venda do ativo ou da unidade geradora de caixa e o seu valor em uso.

    Redução ao valor recuperável (impairment) pode ser entendida como uma perda dos futuros benefícios econômicos ou do potencial de serviços de um ativo, além da depreciação. Se o valor recuperável for menor que o valor líquido contábil, este deverá ser ajustado. Destarte, a redução ao valor recuperável é um instrumento utilizado para adequar o valor contábil dos ativos à sua real capacidade de retorno econômico, ou seja, reflete o declínio na utilidade de um ativo para a entidade que o controla.

    Feita a revisão de todos os conceitos chave, vamos iniciar a resolução por etapas. Em resumo, partiremos do valor contábil registrado inicialmente (R$ 300.000,00), calcularemos a depreciação do ativo após 4 anos de uso, encontrando o novo valor contábil nessa data. Após, realizaremos o teste de impairment para ver se houve redução em função da avaliação do ativo e por fim, chegaremos no lançamento contábil pedido na questão.  

    [1] Cálculo da Depreciação em 48 meses (4 anos):

    Valor contábil inicial: R$ 300.000
    Valor Residual: R$ 20.000
    Valor Depreciável = R$ 280.000
    Vida útil econômica 10 anos ou 120 meses
    Depreciação no período = 48/120 x R$ 280.000 = R$112.000
    Valor Contábil após depreciação = R$ 300.000 - R$ 112.000 = R$ 188.000

    [2] Teste de recuperabilidade (impairment):

    (1) Valor em uso = R$ 150.000
    (2) Valor líquido de venda = não informado
    Valor recuperável = R$ 150.000 (maior valor entre 1 e 2)
    Valor contábil = R$ 188.000

    Atenção! Perceba que o valor recuperável é menor que o valor contábil. Nesse caso, a entidade deverá contabilizar a diferença como perda por recuperabilidade, para ajustar o valor do ativo ao seu valor recuperável.

    A entidade deverá proceder ao seguinte lançamento:

    D – Perdas por redução ao valor recuperável... R$ 38.000 (conta de resultado)
    C – Perdas por redução ao valor recuperável acumuladas... R$ 38.000 (conta retificadora do Ativo)

    Agora podemos analisar as alternativas:

    A) Certo, conforme MCASP:

    Supondo que o valor contábil do bem esteja superior ao seu valor recuperável, o ente procederá à redução ao valor recuperável do ativo. O lançamento patrimonial dessa perda é o seguinte:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.6.1.5.x.xx.xx VPD com Redução ao Valor Recuperável de Ativo Imobilizado
    C 1.2.3.9.x.xx.xx (-) Redução ao Valor Recuperável de Ativo Imobilizado

    B) Errado, o teste de recuperabilidade não tem a ver com a conta de ajuste de avaliação patrimonial (AAP). A conta de AAP compõem o PL e registra no BP os aumentos ou as diminuições de valor de elementos do ativo e do passivo sujeito a avaliação a valor justo (ex.: instrumentos financeiros) enquanto não puderem ser reconhecidas no resultado.

    C) Errado, o teste de recuperabilidade não tem a ver com a reserva de reavaliação. A contabilização da reavaliação é realizada, em geral, com aumento (débito) do ativo reavaliado, em contrapartida com o aumento (crédito) da reserva de reavaliação correspondente no Patrimônio Líquido.

    D) Errado, vide alternativa B.

    E) Errado, aqui o lançamento está invertido. É o estorno do lançamento correto.    


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Nem precisa fazer o cálculo para resolver a questão, pois todas as alternativas são lançamentos de perda ao valor recuperável. Então já dar para saber que houve perda, é só achar o lançamento certo. D- perda por redução ao valor recuperável ( conta de resultado) C- perdas por redução ao valor recuperável ( conta retificadora do ativo)

ID
2950627
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Nos Contratos de Concessão de Serviços Públicos abordados na NBC TSP 05, a entidade concedente pode tratar o reconhecimento e a mensuração de passivos relacionados ao contrato a partir de três modelos.


O modelo de financiamento de passivos se caracteriza pela:

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 05 – Contratos de Concessão de Serviços Públicos: Concedente

    Modelo de financiamento de passivos

    18. Sempre que a concedente tiver obrigação incondicional de pagamento à concessionária, em espécie ou por meio de qualquer outro ativo financeiro, decorrente da construção, desenvolvimento, aquisição ou melhoria do ativo da concessão do serviço, a concedente deve contabilizar o passivo reconhecido conforme o item 14 como passivo de financiamento.

    Gab. C

  • Sempre que a concedente tiver obrigação incondicional de pagamento à concessionária,

    em espécie ou por meio de qualquer outro ativo financeiro, decorrente da construção,

    desenvolvimento, aquisição ou melhoria do ativo da concessão do serviço, a concedente

    deve contabilizar o passivo reconhecido conforme o item 14 como passivo de

    financiamento.

  • Essa questão trata da contabilização de contratos de concessão de serviços públicos, descrita tanto no MCASP, 8ª ed., quanto na NBC TSP 05.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) e B) Essas alternativas estão erradas, pois, na verdade, o modelo de financiamento de passivos se caracteriza sempre que a concedente tiver obrigação incondicional de pagamento à concessionária, em espécie ou por meio de qualquer outro ativo financeiro, decorrente da construção, desenvolvimento, aquisição ou melhoria do ativo da concessão do serviço, conforme dispõe o item 18 da NBC TSP 05.

    C) Essa alternativa está certa, justamente pelo que foi exposto como justificativa nas alternativas anteriores.

    D) Essa alternativa está errada, pois: 1) pelo que foi exposto anteriormente; 2) inexiste tal vedação e/ou impossibilidade no modelo de financiamento de passivos. De fato, a NBC TSP 05 dispõe o seguinte:

    "19. A concedente tem obrigação incondicional de pagar em espécie se for garantido à concessionária: (a) valores especificados ou determinados; ou (b) a subvenção ao usuário, se houver, correspondendo à diferença entre os montantes recebidos pela concessionária dos usuários do serviço público e qualquer valor especificado ou determinado conforme o item 19(a), mesmo que o pagamento esteja dependente de que a concessionária assegure que o ativo da concessão de serviços atenda a certos requisitos de qualidade ou eficiência. [...]

    21. A concedente deve separar e contabilizar os pagamentos à concessionária de acordo com sua substância, sendo parte como redução do passivo reconhecido em conformidade com o item 14, encargo financeiro, e tarifa por serviços prestados pela concessionária.
    "

    E)
    Essa alternativa está errada, pois: 1) pelo que foi exposto anteriormente; 2) inexiste tal requisito no modelo de financiamento de passivos.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • Aqui não há outra saída a não ser rememorar o conceito do modelo de financiamentos dado pela NBC TSP 05 e, a partir dele, escolher a alternativa correta:

    Sempre que a concedente tiver obrigação incondicional de pagamento à concessionária, em espécie ou por meio de qualquer outro ativo financeiro, decorrente da construção, desenvolvimento, aquisição ou melhoria do ativo da concessão do serviço, a concedente deve contabilizar o passivo reconhecido como passivo de financiamento.

    Note que a definição remete à obrigação incondicional que a concedente tem de pagar à concessionária por ocasião de decorrente da construção, desenvolvimento, aquisição ou melhoria do ativo da concessão do serviço.

    Desse modo, podemos identificar que a letra C) é a única alternativa que correspondente à definição.

    A título informativo, as letras A) e B) remetem ao modelo de concessão de direitos à concessionária.

    Gabarito: LETRA C

  • No método de financiamento de passivos, tem-se que:

    Sempre que a concedente tiver obrigação incondicional de pagamento à concessionária, em espécie ou por meio de qualquer outro ativo financeiro, decorrente da construção, desenvolvimento, aquisição ou melhoria do ativo da concessão do serviço, a concedente deve contabilizar o passivo reconhecido como passivo de financiamento.

    Já no método de concessão de direitos à concessionária, tem-se que:

    Quando a concedente não tem obrigação incondicional de pagar em espécie ou por meio de qualquer outro ativo financeiro à concessionária pela construção, desenvolvimento, aquisição, ou melhoria do ativo da concessão de serviços, e concede à concessionária o direito de obter receita dos usuários ou outro ativo gerador de caixa, a concedente deve contabilizar o passivo reconhecido como o montante não realizado das receitas decorrentes da troca de ativos entre a concedente e a concessionária.

    No modelo bifurcado, tem-se que:

    Se a concedente paga pela construção, desenvolvimento, aquisição, ou melhoria de um ativo da concessão de serviço, em parte por meio da assunção de passivo financeiro em parte pela concessão de direito à concessionária, deve ser contabilizada separadamente cada parte do passivo.

    Fonte: PDF do direção


ID
2950630
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Há circunstâncias nas quais entidades do setor público podem manter ativos como propriedades para investimento e tais ativos são tratados pela NBC TSP 06.

Considerando as características de tais ativos, analise os exemplos a seguir.


I. edifício de propriedade da entidade com contrato de arrendamento mercantil operacional com fins comerciais;

II. imóvel arrendado a outra entidade sob arrendamento mercantil financeiro;

III. terrenos mantidos para valorização do capital a longo prazo, e não para venda no curso normal das operações;

IV. terrenos mantidos para uso futuro ainda não definido.


São exemplos de propriedades para investimento somente:

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 06 – Propriedade para Investimento

    Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edificação – ou parte da edificação – ou ambos) mantida para auferir receitas de aluguel ou para valorização do capital, ou para ambas, e, não, para:

    (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para finalidades administrativas; ou

    (b) venda no curso normal das operações.

    12. São exemplos de propriedades para investimento:

    (a) terrenos mantidos para valorização do capital a longo prazo e, não, para venda no curso normal das operações. [...]

    (b) terrenos mantidos para uso futuro ainda não definido. Se a entidade não tiver determinado que utilizará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário, incluindo ocupação para fornecer serviços, tais como aqueles proporcionados por parques nacionais para gerações atuais e futuras, ou para venda no curso normal das operações, o terreno deve ser considerado como mantido para valorização do capital;

    (c) edifício de propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento mercantil financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos mercantis operacionais com fins comerciais. Por exemplo, uma universidade pública pode possuir um edifício que seja arrendado com fins comerciais a terceiros;

    (d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamentos mercantis operacionais com fins comerciais a terceiros; e

    (e) propriedade em construção ou desenvolvimento para uso futuro como propriedade para investimento. 

    13. São exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora do alcance desta norma: (a) propriedade mantida para venda no curso normal das operações ou em processo de construção ou desenvolvimento para tal venda (ver NBC TSP 04 – Estoques). [...];

    (b) propriedade em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros. Por exemplo, uma secretaria pode celebrar contratos de construção com entidades externas ao Governo;

    (c) propriedade ocupada pelo proprietário (ver NBC TSP 07), [...]

    (e) propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento mercantil financeiro;

    (f) propriedade mantida para fornecer serviço social e que também gera entradas de caixa. [...]

    (g) propriedade mantida para propósitos estratégicos, que deve ser contabilizada de acordo com a NBC TSP 07

    Gab. E

  • Essa questão versa sobre propriedades sobre investimento, que são tratadas no MCASP e na NBC TSP 06.

    Conforme dispõe o MCASP 8ª ed., pág. 162, propriedades para investimento são um tipo de investimentos permanentes, como terrenos ou edifícios, mantidos com fins de renda e/ou ganho de capital, desde que não usados:

    a. Na produção ou suprimento de bens e serviços ou para propósitos administrativos; ou
    b. Como venda no curso ordinário das operações.

    Também segundo o MCASP, 8ª ed., pg. 217, são exemplos de propriedades para investimento:

    a. Terrenos mantidos para valorização do capital a longo prazo;
    b. Terrenos mantidos para uso futuro ainda não definido;
    c. Edifício mantido pela entidade sob arrendamento mercantil operacional com fins comerciais;
    d. Edifício que esteja desocupado, mas esteja mantido para ser arrendado em arrendamento mercantil operacional com fins comerciais a terceiros; e
    e. Propriedade em construção ou desenvolvimento para uso futuro como propriedade para investimento.

    Note que os três tipos de ativo grifados correspondem justamente aos itens I, III e IV, o que corresponde à letra E.


    Gabarito do Professor: Letra E.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: NBC TSP 06 / Gilmar Possati - Estratégia

    (CESPE/INÉDITA/20XX) Segundo a NBC TSP 06, não é um exemplo de propriedade para investimento:  

    a)  propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 

    b)  terrenos mantidos para uso futuro ainda não definido. 

    c)    edifício  que  esteja  desocupado,  mas  mantido  para  ser  arrendado  sob  um  ou  mais arrendamentos mercantis operacionais com fins comerciais a terceiros 

    d) terrenos mantidos para valorização do capital a longo prazo e, não, para venda no curso normal das operações 

    e)  propriedade  em  construção  ou  desenvolvimento  para  uso  futuro  como  propriedade  para investimento. 

    Comentários: 

    De todas as opções, apenas a opção “A” descreve um ativo que não deve ser classificado como propriedade para investimento. O arrendamento mercantil em essência se trata de uma venda a prazo. Logo, não se enquadra no conceito de propriedade para investimento. 

    =-=-=-=-==-=-=-=-=-=-=-=-==-=-=-=-==-=-=-=-=-=-=-=-==-=-=-=-==-=-=-=-=-=-=-=-=

    (CESPE/INÉDITA/20XX) Assinale a opção que apresenta um exemplo de propriedade para investimento, conforme previsto na NBC TSP 06 - Propriedade para Investimento. 

    a) Propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação. 

    b) Propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 

    c) Terrenos destinados à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de construção ou desenvolvimento para tal venda. 

    d) Terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo, e não para venda a curto prazo, no curso ordinário dos negócios. 

    Comentários: 

    Vamos analisar as opções. 

    a.  Errada.  Se  a  propriedade  está  ocupada,  ou  seja,  está  em  uso  e  aguardando  ser  alienada (vendida) não se enquadra no conceito de propriedade para investimento. 

    b. Errada. Trata-se de um exemplo disposto na NBC TSP 06 de item que não é propriedade para investimento. Perceba que o arrendamento mercantil em essência se trata de uma venda a prazo. Logo, não se enquadra no conceito de propriedade para investimento. 

    c. Errada. Pessoal, se o terreno é destinado à venda, não se enquadra no conceito de propriedade para investimento. 

    d. Certo. Esse é o primeiro exemplo descrito na NBC TSP 06.  

    =-=-=-=-==-=-=-=-=-=-=-=-==-=-=-=-==-=-=-=-=-=-=-=-==-=-=-=-==-=-=-=-=-=-=-=-=

    Uma dúvida que pode surgir é quanto aos imóveis para aluguel.  

    Os imóveis para aluguel podem ser classificados tanto no imobilizado como em investimentos, a depender da finalidade desse aluguel. Será classificado no imobilizado (aplicação da NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado) quando o aluguel estiver relacionado às atividades fins da entidade do setor público. Caso o aluguel não esteja relacionado com as atividades da entidade do setor público classificamos como investimentos (propriedade para investimento, aplicação da NBC TSP 06. 

  • Nesta questão é preciso que nos atentemos às definições e aos exemplos trazidos pela NBC TSP 06 que versa sobre propriedades para investimentos. Antes de analisar as afirmativas, vejamos a definição de propriedade para investimento segundo a NBC TSP 06:

    propriedades para investimentos: é a propriedade (terreno ou edificação - ou parte da edificação - ou ambos) mantida para auferir receitas de aluguel ou para valorização do capital, ou para ambas, e não, para:

    a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para finalidades administrativas; ou

    b) venda no curso normal das operações.

    A afirmativa I é um exemplo de propriedade para investimento, pois se enquadra na definição acima colacionada e é citado, expressamente, pela NBC TSP 06 como um dos exemplos de propriedades para investimento. Vejamos:

             São exemplos de propriedades para investimento: [...]

    a)      Edifício de propriedade da entidade, ou mantido pela entidade em arrendamento mercantil financeiro, e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos mercantis operacionais com fins comerciais. Por exemplo, uma universidade pública pode possuir um edifício que seja arrendado com fins comerciais a terceiros.

    A afirmativa II não é um exemplo de propriedade para investimento, pois não se enquadra na definição acima colacionada e é citado, expressamente, pela NBC TSP 06 como um dos exemplos de propriedades que não são propriedades para investimento. Vejamos:

            São exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora do alcance desta norma: [...]

    e)     Propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento mercantil financeiro.

    A afirmativa III é um exemplo de propriedade para investimento, pois se enquadra na definição acima colacionada e é citado, expressamente, pela NBC TSP 06 como um dos exemplos de propriedades para investimento. Vejamos:

             São exemplos de propriedades para investimento: [...]

    a)      Terrenos mantidos para valorização do capital a longo prazo e, não, para venda no curso normal das operações. Por exemplo, terreno mantido por hospital para valorização do capital, o qual pode ser vendido em momento oportuno.

    A afirmativa IV é um exemplo de propriedade para investimento, pois se enquadra na definição acima colacionada e é citado, expressamente, pela NBC TSP 06 como um dos exemplos de propriedades para investimento. Vejamos:

             São exemplos de propriedades para investimento: [...]

    b)     Terrenos mantidos para uso futuro ainda não definido. Se a entidade não tiver determinado que utilizará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário, incluindo ocupação para fornecer serviços, tais como aqueles proporcionados por parques nacionais para gerações atuais e futuras, ou para venda no curso normal das operações, o terreno deve ser considerado como mantido para valorização do capital.

    Assim, como estão certas as afirmativas I, III e IV, está certa a alternativa E).

    Gabarito: LETRA E


ID
2950636
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público (NBC TSP), alinhadas aos padrões internacionais, têm exigido a divulgação de informações adicionais (notas explicativas) para melhor compreensão das demonstrações contábeis.

Uma nota explicativa sobre o Ativo Imobilizado da entidade, por exemplo, requer a apresentação de informações detalhadas sobre os itens do grupo.

Das informações adicionais a seguir sobre Ativo Imobilizado, a que NÃO é exigida pela NBC TSP 07 refere-se a:

Alternativas
Comentários
  •  NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado

    88. As demonstrações contábeis devem divulgar, para cada classe de ativo imobilizado:

    (a) os critérios de mensuração utilizados para determinar o valor contábil bruto;

    (b) os métodos de depreciação utilizados;

    (c) as vidas úteis ou as taxas de depreciação utilizadas;

    (d) o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (mais as perdas por redução ao valor recuperável acumuladas) no início e no final do período; e 

    (e) a conciliação do valor contábil no início e no final do período demonstrando: (i) adições; (ii) alienações; (iii) aquisições por meio de combinações do setor público;

    89. As demonstrações contábeis também devem divulgar para cada classe de ativo:

    (a) a existência e os valores de restrições a ativos imobilizados oferecidos como garantia de obrigações;

    (b) o valor dos custos reconhecidos no valor contábil de item do ativo imobilizado durante a sua construção;

    (c) o valor dos compromissos contratuais advindos da aquisição de ativos imobilizados; e

    (d) se não for divulgado separadamente no corpo da demonstração do resultado, o valor das indenizações de terceiros por itens do ativo imobilizado que tenham sido objeto de redução ao valor recuperável, perdidos ou abandonados, incluído no resultado do período. 

    Gab. C

  • Esta questão versa sobre ativo imobilizado. Esse assunto é tratado tanto na NBC TSP 07 quanto no MCASP.

    A NBC TSP 07 traz o seguinte:

    88. As demonstrações contábeis devem divulgar, para cada classe de ativo imobilizado:

    (a) os critérios de mensuração utilizados para determinar o valor contábil bruto;
    (b) os métodos de depreciação utilizados;
    (c) as vidas úteis ou as taxas de depreciação utilizadas;
    (d) o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (mais as perdas por redução ao valor recuperável acumuladas) no início e no final do período; e
    (e) a conciliação do valor contábil no início e no final do período demonstrando:
    (i) adições;
    (ii) alienações;

    89. As demonstrações contábeis também devem divulgar para cada classe de ativo:

    (a) a existência e os valores de restrições a ativos imobilizados oferecidos como garantia de obrigações;
    [...]

    O mesmo traz o MCASP, 8ª ed., em sua pg. 185. Note que das alternativas constantes da questão, apenas a letra C não consta do rol acima.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2950639
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Analise os seguintes itens relativos às características de um recurso:


• seu valor em termos cultural, ambiental e histórico é improvável de ser totalmente refletido em valor financeiro baseado em preços de mercado;

• obrigações legais e/ou estatutárias podem impor proibições ou severas restrições à sua alienação por venda;

• seu valor pode aumentar ao longo do tempo;

• pode ser difícil estimar sua vida útil, que, em alguns casos, pode ser de centenas de anos.


Esses itens, segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público (NBC TSP), podem ser associados a:

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado

    Patrimônio cultural

    10. Alguns ativos são definidos como “patrimônio cultural” devido a sua relevância cultural, ambiental ou histórica. Exemplos de patrimônio cultural incluem monumentos e edificações, sítios arqueológicos, áreas de conservação, reservas naturais e obras de arte. Certas características, incluindo as seguintes, são geralmente apresentadas por itens do patrimônio cultural (apesar dessas características não serem exclusivas de tais itens):

    (a) seu valor em termos cultural, ambiental, educacional e histórico é improvável de ser totalmente refletido em valor financeiro baseado a preços de mercado;

    (b) obrigações legais e/ou estatutárias podem impor proibições ou severas restrições à sua alienação por venda;

    (c) são geralmente insubstituíveis e seus valores podem aumentar ao longo do tempo, mesmo se sua condição física se deteriorar; e

    (d) pode ser difícil estimar sua vida útil, que, em alguns casos, pode ser de centenas de anos.

    NBC TSP 08 – Ativo Intangível

    Patrimônio cultural intangível 

    12. Alguns ativos intangíveis são definidos como patrimônio cultural intangível devido a sua relevância cultural, ambiental ou histórica. Exemplos de patrimônio cultural intangível incluem gravações de eventos históricos significativos e direitos de uso da imagem de pessoa pública em selos postais ou moedas comemorativas. Certas características, incluindo as seguintes, são geralmente apresentadas por itens do patrimônio cultural intangível (apesar de que essas características não são exclusivas de tais itens):

    (a) seu valor em termos cultural, ambiental e histórico é improvável de ser totalmente refletido em valor financeiro baseado a preços de mercado;

    (b) obrigações legais e/ou estatutárias podem impor proibições ou severas restrições à sua alienação por venda;

    (c) seu valor pode aumentar ao longo do tempo; e

    (d) pode ser difícil estimar sua vida útil, que, em alguns casos, pode ser de centenas de anos.

    Gab. E

  • Essa questão versa sobre mensuração de ativos.

    A ideia é identificar que tipo de ativos se amolda às características listadas.

    A NBC TSP 07, que dispõe sobre ativos imobilizados, nos dá parte da resposta em seu item 10 (bem assim, o MCASP, 8ª ed., pg. 171, traz tais características):

    "10. Alguns ativos são definidos como “patrimônio cultural" devido a sua relevância cultural, ambiental ou histórica. Exemplos de patrimônio cultural incluem monumentos e edificações, sítios arqueológicos, áreas de conservação, reservas naturais e obras de arte. Certas características, incluindo as seguintes, são geralmente apresentadas por itens do patrimônio cultural (apesar dessas características não serem exclusivas de tais itens):

    (a) seu valor em termos cultural, ambiental, educacional e histórico é improvável de ser totalmente refletido em valor financeiro baseado a preços de mercado;
    (b) obrigações legais e/ou estatutárias podem impor proibições ou severas restrições à sua alienação por venda;
    (c) são geralmente insubstituíveis e seus valores podem aumentar ao longo do tempo, mesmo se sua condição física se deteriorar; e
    (d) pode ser difícil estimar sua vida útil, que, em alguns casos, pode ser de centenas de anos."

    Igualmente, a NBC TSP 08, que versa sobre ativos intangíveis, complementa a resposta (bem como o MCASP, 8ª ed., pg. 194):

    "12. Alguns ativos intangíveis são definidos como patrimônio cultural intangível devido a sua relevância cultural, ambiental ou histórica. Exemplos de patrimônio cultural intangível incluem gravações de eventos históricos significativos e direitos de uso da imagem de pessoa pública em selos postais ou moedas comemorativas. Certas características, incluindo as seguintes, são geralmente apresentadas por itens do patrimônio cultural intangível (apesar de que essas características não são exclusivas de tais itens):

    (a) seu valor em termos cultural, ambiental e histórico é improvável de ser totalmente refletido em valor financeiro baseado a preços de mercado;
    (b) obrigações legais e/ou estatutárias podem impor proibições ou severas restrições à sua alienação por venda;
    (c) seu valor pode aumentar ao longo do tempo; e
    (d) pode ser difícil estimar sua vida útil, que, em alguns casos, pode ser de centenas de anos."

    Assim, temos que os ativos que se enquadram nas características listadas na questão são os do patrimônio cultural e os do patrimônio cultural intangível, o que corresponde à alternativa E.


    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
2950642
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para o reconhecimento inicial na conta de estoques de itens que tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, a base de mensuração exigida pela NBC TSP 04 é:

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 04 – Estoques

    15. Os estoques objeto desta norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto quando o disposto nos itens 16 ou 17, se aplicar.

    16. Quando os estoques tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento.

    17. Estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição quando são mantidos para:

    (a) distribuição gratuita ou por valor irrisório;

    (b) consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório. 

    Gab. A

  • Acresce:

    Valor justo (fair value) - é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.

    Fonte: portal de contabilidade

  • 16. Quando os estoques tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento

    Fonte: NBC TSP 04

  • Essa questão versa sobre mensuração de ativos, mais especificamente sobre estoques, cujas regras de mensuração estão dispostas no MCASP, 8ª ed., e na NBC TSP 04.

    Vejamos a regra estabelecida pelo MCASP, 8ª ed., pg. 165:

    Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo histórico ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto:

    a. Os estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação, que devem ser mensurados pelo seu VALOR JUSTO na data da aquisição;
    b. Os bens de almoxarifado, que devem ser mensurados pelo preço médio ponderado das compras, em conformidade com o inciso III do art. 106 da Lei 4.320/1964.

    Assim, tem-se que a alternativa correta é a letra A.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • LETRA A

    MCASP, 8ª ed., pg. 165:

    Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo histórico ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto:

    a. Os estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação, que devem ser mensurados pelo seu VALOR JUSTO na data da aquisição;

    b. Os bens de almoxarifado, que devem ser mensurados pelo preço médio ponderado das compras, em conformidade com o inciso III do art. 106 da Lei 4.320/1964.


ID
2950645
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na mensuração subsequente de ativos imobilizados, após o seu reconhecimento inicial, a entidade deve escolher o modelo do custo ou o modelo da reavaliação como sua política contábil, conforme NBC TSP 07.


Caso uma entidade adote o modelo da reavaliação, como regra geral, o aumento ou redução do valor contábil de uma classe do ativo decorrente de reavaliação deve ser contabilizado:

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado

    54. Se o valor contábil da classe do ativo aumentar em virtude da reavaliação, esse aumento deve ser contabilizado diretamente à conta de reserva de reavaliação. No entanto, o aumento deve ser reconhecido no resultado do período quando se tratar da reversão de decréscimo por reavaliação do mesmo ativo anteriormente reconhecido no resultado.

    55. Se o valor contábil da classe do ativo diminuir em virtude da reavaliação, essa diminuição deve ser reconhecida no resultado do período. No entanto, se houver saldo de reserva de reavaliação, a diminuição do ativo deve ser contabilizada diretamente à conta de reserva de reavaliação até o limite de qualquer saldo existente na reserva de reavaliação referente àquela classe de ativo. 

    Gab. B

  • Questão interessante, visto que somente no setor público há possibilidade de alteração no valor contábil quando este for inferior ao valor justo.

  • Aumento ou redução por reavaliação vai sempre para "Reserva de Reavaliação" no PL, mas no caso de redução no valor contábil da classe de ativo e não haver saldo na conta de "Reserva de Reavaliação", debita-se no resultado

  • A contabilização dos AUMENTOS vai depender do nível de controle que cada ente possui sobre seu patrimônio. Em alguns casos, em que há um controle patrimonial avançado, é possível a criação de uma reserva de reavaliação no PL. Porém, em outros casos, em que os entes não possuam um sistema de controle adaptado p/registro da reserva de reavaliação, poderão, facultativamente, reconhecer os aumentos/diminuições de seus ativos no resultado patrimonial do período. Assim, se o valor contábil de uma classe do ativo aumentar em virtude de reavaliação, esse aumento deve:

    >>> Ser creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação. No entanto, o aumento deve ser reconhecido no resultado do período quando se tratar da reversão de decréscimo por reavaliação do mesmo ativo anteriormente reconhecido no resultado

    >>> Ser creditado diretamente à conta de resultado do período.

    Se, por outro lado, o valor contábil de uma classe do ativo DIMINUIR, essa diminuição deve ser reconhecida no resultado do período. Porém, se houver saldo de reserva de reavaliação, a diminuição do ativo deve ser debitada diretamente à reserva de reavaliação até o limite de qualquer saldo existente na reserva de reavaliação referente àquela classe de ativo. Os entes que reconhecerem a reavaliação de seus ativos em conta de reserva no PL deverão baixar a reserva de reavaliação:

    >>> Pela baixa ou alienação do ativo.

    >>> Pelo uso. Nesse caso, parte da reserva é transferida enquanto o ativo é usado pela entidade. O valor da reserva de reavaliação a ser baixado é a diferença entre a depreciação baseada no valor contábil reavaliado do ativo e a depreciação que teria sido reconhecida com base no custo histórico original do ativo.

    O resultado positivo (conta credora) decorrente da primeira reavaliação deverá ser contabilizado como reserva de reavaliação, conta integrante do patrimônio líquido

  • Acrescentando aos excelentes comentários dos colegas:

    Caso a entidade pública adote o modelo de reavaliação, como regra geral, o aumento ou redução do valor contábil de uma classe do ativo decorrente de reavaliação deve ser contabilizado à conta de reserva de reavaliação (no PL) em caso de AUMENTO, e como VPD (despesa pelo enfoque patrimonial) em caso de REDUÇÃO.

    Lembrando que o MCASP em sua 8ª edição nos diz que a partir do ano de 2021, não será mais admitido o reconhecimento facultativo dos aumentos ou diminuições relativas à reavaliação de seus ativos diretamente no resultado do exercício. Ou seja, tanto para os aumentos, quanto para as reduções, a reavaliação deve ser reconhecida no PL do ente público.

  • Essa questão versa sobre reavaliação e seu correspondente registro contábil.

    Sobre esse assunto, o MCASP, 8ª ed., dispõe que:

    "5.4.1. Registro Contábil da Reavaliação de Ativos

    [...]

    Em consonância com o previsto nas normas brasileiras de contabilidade do setor público, se o valor contábil da classe do ativo aumentar em virtude da reavaliação, esse aumento deve ser creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação. Entretanto, o aumento deve ser reconhecido no resultado do período quando se tratar da reversão de decréscimo por reavaliação da classe do ativo anteriormente reconhecido no resultado.

    Se o valor contábil de uma classe do ativo diminuir em virtude da reavaliação, essa diminuição deve ser reconhecida no resultado do período. Porém, se houver saldo de reserva de reavaliação, a diminuição do ativo deve ser debitada diretamente à reserva de reavaliação até o limite de qualquer saldo existente na reserva de reavaliação referente àquela classe de ativo."

    Por meio do excerto acima, percebe-se que a regra é que:

    Aumento
    : creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação.
    Diminuição:
    reconhecida no resultado do período.

    O que corresponde à letra B.


    Gabarito do Professor: Letra B.

  • LETRA B

    Sobre esse assunto, o MCASP, 8ª ed., dispõe que:

    "5.4.1. Registro Contábil da Reavaliação de Ativos

    Em consonância com o previsto nas normas brasileiras de contabilidade do setor público, se o valor contábil da classe do ativo aumentar em virtude da reavaliação, esse aumento deve ser creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação. Entretanto, o aumento deve ser reconhecido no resultado do período quando se tratar da reversão de decréscimo por reavaliação da classe do ativo anteriormente reconhecido no resultado.

    Se o valor contábil de uma classe do ativo diminuir em virtude da reavaliação, essa diminuição deve ser reconhecida no resultado do período. Porém, se houver saldo de reserva de reavaliação, a diminuição do ativo deve ser debitada diretamente à reserva de reavaliação até o limite de qualquer saldo existente na reserva de reavaliação referente àquela classe de ativo."

    Por meio do excerto acima, percebe-se que a regra é que:

    Aumentocreditado diretamente à conta de reserva de reavaliação.

    Diminuição: reconhecida no resultado do período.

  • Seja safo: a questão não disse nada sobre a entidade ter ou não um controle contábil avançado. Seja como for, se o valor do ativo diminuir em virtude de uma reavaliação, deve ser registrado uma perda (VPD). Somente com essa informação, já é possível marcar o gaba.

    Se a questão dissesse que a instituição tem um controle contábil avançado, um aumento é registrado no PL (creditando-se a conta 'reserva de avaliação'; caso contrário, registra-se uma VPA. Note que essa informação não era necessária pra gabaritar o item, bastando vc não ser um cavaleiro de bronze secundário e saber que se houver perda por reavaliação, há necessariamente uma VPD.


ID
2950648
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade adquiriu um equipamento por R$ 750.000,00, que entrou em operação em 01/01/20x5. O equipamento teve uma vida útil estimada de 12 anos, valor residual de R$ 30.000,00 e tem depreciação apurada pelo método da linha reta.

Em atenção ao desempenho do equipamento, em 02/01/20x9, a entidade contratou uma revisão da vida útil do ativo. O relatório de revisão informou que a nova vida útil remanescente era de 10 anos, além de uma redução de R$ 5.000,00 no valor residual.


Considerando que a entidade acatou o relatório e que não houve outras revisões, o valor líquido contábil do equipamento em 31/12/20x9 é:

Alternativas
Comentários
  • Valor Depreciável 1 : 750 000 - 30000( que é o valor residual) = 720.000,00

    Depreciação Anual = 720 000 / 12 anos de vida útil = 60.000,00 por ano

    Até a reavaliação passaram 4 anos, logo foi depreciado 240 000,00

    Valor Contábil em 02/01/2x9= 750.000,00 - 240.000,00 = 510.000,00

    Após reavaliação, conclui-se que na verdade ainda possui 10 anos de vida útil e que o valor residual na verdade é de 25.000,00.

    Recalculando valor da depreciação anual:

    Valor Depreciável Atual = Valor Contábil atual (510.000,00) - Valor Residual atual(25.000,00)= 485.000,00

    Valor Depreciável Atual(485000) / vida útil atual( 10 anos)] = 48.500,00 por ano

    Logo :

    Valor Contábil em 31/12/2x9 ( um ano a mais de depreciação) = 510.000,00 - 48.500,00 = 461.500,00

  • Aí que a gente percebe que a pressa e a falta de atenção nos fazem perder a questão.

  • Como houve reavaliação da vida útil e do valor residual vamos dividir a resolução da questão em duas etapas: antes e após a reavaliação.

    Antes da Reavaliação

    Segundo o enunciado o custo de aquisição foi de R$ 750.000, a máquina tinha vida útil de 12 anos e o valor residual de R$ 30.000. Assim:

    Com isso, em 02/01/20x9, quatro anos após a compra, o item estará contabilizado da seguinte maneira:

               Custo            R$ 750.000

    ( – )   Depreciação Acumulada     (R$ 240.000)           →           ref. a 4 anos

    ( = )   Valor Contábil           R$ 510.000

    Após a Reavaliação

    Considerando que em 02/01/20x9 a entidade reavaliou a vida útil do item para 10 anos e seu valor residual para R$ 25.000, vamos verificar qual é o valor da depreciação anual a partir desta data.

    Desta forma, o valor contábil da máquina, em 02/01/20x9, será de R$ 461.500, conforme demonstrado abaixo.

               Custo            R$ 750.000

    ( – )   Depreciação Acumulada        (R$ 288.500)           →           ref. a 5 anos

    ( = )   Valor Contábil           R$ 461.500

    Com isso, correta a alternativa D.

  • Ficou excelente essa resolução acima, parabéns ao Gabriel Cerqueira que fez

  • Essa questão versa sobre mensuração de ativos e, mais especificamente, sobre depreciação.

    Até o dia 02/01/20x9, vamos trabalhar com as informações sobre depreciação que tínhamos inicialmente.

    Assim, temos que a depreciação anual foi de:

    depreciação anual = (valor contábil - valor residual) / vida útil = (750.000,00 - 30.000,00) / 12 = 60.000,00.

    Como se passaram 4 anos desde a entrada em operação do ativo até a revisão da vida útil, tem-se que a depreciação acumulada no período foi de 4 x 60.000,00 = 240.000,00. Portanto o valor contábil líquido do ativo em 02/01/20x9 era de 750.000,00 - 240.000,00 = 510.000,00.

    Agora vamos calcular a depreciação referente a mais 1 ano para definir o valor contábil líquido em 31/12/20x9, mas vamos utilizar a nova vida útil, o novo valor residual e o novo valor contábil.

    depreciação anual = (valor contábil - valor residual) / vida útil = (510.000,00 - 25.000,00) / 10 = 48.500,00.

    Assim, o valor contábil líquido em 31/12/20x9 era de 750.000,00 - (4 x 60.000) - 48.500,00 = 461.500,00, que corresponde à letra D.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • LETRA D

    Até o dia 02/01/20x9, vamos trabalhar com as informações sobre depreciação inicial.

    Assim, temos que a depreciação anual foi de:

    depreciação anual = (valor contábil - valor residual) / vida útil = (750.000,00 - 30.000,00) / 12 = 60.000,00.

    Como se passaram 4 anos desde a entrada em operação do ativo até a revisão da vida útil, tem-se que a depreciação acumulada no período foi de 4 x 60.000,00 = 240.000,00. Portanto o valor contábil líquido do ativo em 02/01/20x9 era de 750.000,00 - 240.000,00 = 510.000,00.

    Agora vamos calcular a depreciação referente a mais 1 ano para definir o valor contábil líquido em 31/12/20x9, mas vamos utilizar a nova vida útil, o novo valor residual e o novo valor contábil.

    depreciação anual = (valor contábil - valor residual) / vida útil = (510.000,00 - 25.000,00) / 10 = 48.500,00.

    Assim, o valor contábil líquido em 31/12/20x9 era de 750.000,00 - (4 x 60.000) - 48.500,00 = 461.500,00, que corresponde à letra D.

    Prof. QC


ID
2950651
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade adquiriu um equipamento por R$ 750.000,00, que entrou em operação em 01/01/20x5. O equipamento teve uma vida útil estimada de 12 anos, valor residual de R$ 30.000,00 e tem depreciação apurada pelo método da linha reta.

Em atenção ao desempenho do equipamento, em 02/01/20x9, a entidade contratou uma revisão da vida útil do ativo. O relatório de revisão informou que a nova vida útil remanescente era de 10 anos, além de uma redução de R$ 5.000,00 no valor residual. 

Os efeitos contábeis resultantes do caso de revisão de vida útil e valor residual de um equipamento classificado como ativo imobilizado, abordado na questão anterior, devem ser tratados:

Alternativas
Comentários
  •  CPC 27

    51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. 

    Gab. A

  • Um resuminho pra dar uma clareada no assunto.

    https://elvisdermoni.com.br/politica-contabil-estimativa-erro/

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre o tratamento contábil das mudanças de políticas contábeis e estimativas, conforme o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

    Antes de aprofundarmos no CPC 26 vamos entender dois termos técnicos importantes que são definidos no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro:

    (1) mudança na estimativa contábil: são ajustes nos saldos contábeis decorridos de nova informação/inovação e, portanto, não são retificações de erros.

    Exemplos: créditos de liquidação duvidosa, valor justo de ativos, vida útil dos ativos depreciados, etc.

    (2) mudança na política contábil: se referem aos princípios, bases, convenções e práticas específicas da entidade. A mudança muda a forma de reconhecimento e/ou mensuração dos elementos patrimoniais e sua apresentação.

    Exemplos: Alteração do método de registro dos estoques (PEPS/UEPS/Custo médio) ou método de depreciação (base linear/acelerada/benefícios gerados, etc.).

    Nesse contexto, temos basicamente duas opções para “corrigir" as demonstrações contábeis de acordo com as mudanças acima:

    (A) Aplicação retrospectiva é a aplicação de nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições, como se essa política tivesse sido sempre aplicada.

    (B) Aplicação prospectiva de mudança em política contábil e de reconhecimento do efeito de mudança em estimativa contábil representa, respectivamente: a aplicação da nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições que ocorram após a data em que a política é alterada; e o reconhecimento do efeito da mudança na estimativa contábil nos períodos corrente e futuro afetados pela mudança.

    Dica! Para facilitar o entendimento, gravem essa regra geral:

    Mudança de estimativa = Aplicação prospectiva
    Resto (mudança de política contábil ou retificação de erro) = Aplicação retrospectiva

    Feita toda a revisão, agora podemos analisar as alternativas:

    A) Certo, a revisão da vida útil e valor residual é contabilizada como uma mudança de estimativa contábil, prospectivamente, conforme CPC 27:

    "51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro."

    B) Errado, não é uma mudança de política contábil.

    C) Errado, a revisão deve ser tratada prospectivamente, por ser uma mudança de estimativa.

    D) Errado, a revisão não configura um evento subsequente, pois é um evento que ocorreu antes da data final do período a que se referem as demonstrações contábeis, conforme CPC 24.

    E) Errado, a revisão não configura um evento subsequente.   


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2950654
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para fins de apresentação das demonstrações contábeis, a NBC TSP 11 define regras para compensação de valores.

A norma dispõe que a entidade deve informar separadamente os ativos e os passivos, as receitas e as despesas, mas permite exceções, como:

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 11 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

    49. A entidade deve informar separadamente os ativos e os passivos, as receitas e as despesas. A compensação desses elementos no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado, exceto quando refletir a essência da transação ou outro evento, prejudica a capacidade dos usuários (a) de compreender as transações, outros eventos e condições que tenham ocorrido e (b) de avaliar os futuros fluxos de caixa da entidade. A mensuração de ativos ajustados, como, por exemplo, com a obsolescência nos estoques ou com a perda de créditos nas contas a receber de clientes, não é considerada compensação.

    50.[...] devem ser apresentados quando essa apresentação refletir a essência da transação ou outro evento, compensando-se quaisquer receitas com as despesas relacionadas resultantes da mesma transação.

    Por exemplo:

    (a) ganhos e perdas na alienação de ativos não circulantes, incluindo investimentos e ativos operacionais, devem ser apresentados de forma líquida, deduzindo-se seus valores contábeis dos valores recebidos pela alienação e reconhecendo-se as despesas de venda relacionadas; e

    (b) despesas relacionadas com a provisão reconhecida de acordo com a NBC TSP 03 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e que tiveram reembolso, segundo acordo contratual com terceiro), podem ser compensadas com o respectivo reembolso.

    Gab. C

  • Questão complexa! Pessoal, a NBC TSP 11 estabelece que ativos, passivos, receitas e despesas não devem ser compensados, exceto quando exigido ou permitido por NBC TSP. O problema é justamente esse “exceto”. De fato, a própria NBC TSP 11 traz exceção a essa regra, vejamos:

    Reparem que os “ganhos e perdas na alienação de ativos não circulantes” constituem justamente a exceção que buscamos, uma vez que é justamente o conteúdo da alternativa C), que é a certa. Questão bem decoreba essa!

    Gabarito: LETRA C

  • Essa questão versa sobre normas contábeis, mais especificamente sobre a NBC TSP 11, que dispõe sobre Apresentação das Demonstrações Contábeis.

    De fato, a NBC TSP 11 dispõe que ativos, passivos, receitas e despesas não devem ser compensados, exceto quando exigido ou permitido por NBC TSP.

    Logo na sequência, a NBC TSP 11 dispõe que:

    49. A entidade deve informar separadamente os ativos e os passivos, as receitas e as despesas. A compensação desses elementos no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado, exceto quando refletir a essência da transação ou outro evento, prejudica a capacidade dos usuários (a) de compreender as transações, outros eventos e condições que tenham ocorrido e (b) de avaliar os futuros fluxos de caixa da entidade. A mensuração de ativos ajustados, como, por exemplo, com a obsolescência nos estoques ou com a perda de créditos nas contas a receber de clientes, não é considerada compensação.

    Ou seja, a hipótese para a compensação é justamente quando refletir a essência da transação ou outro evento. E logo no item seguinte a NBC TSP 11 já nos dá a dica de quando isso ocorre:

    50. [...] Os resultados de tais transações devem ser apresentados quando essa apresentação refletir a essência da transação ou outro evento, compensando-se quaisquer receitas com as despesas relacionadas resultantes da mesma transação. Por exemplo:

    (a) ganhos e perdas na alienação de ativos não circulantes, incluindo investimentos e ativos operacionais, devem ser apresentados de forma líquida, deduzindo-se seus valores contábeis dos valores recebidos pela alienação e reconhecendo-se as despesas de venda relacionadas; e

    (b) despesas relacionadas com a provisão reconhecida de acordo com a NBC TSP 03 –Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e que tiveram reembolso, segundo acordo contratual com terceiros (por exemplo, acordo de garantia do fornecedor), podem ser compensadas com o respectivo reembolso.

    Note que constitui uma exceção que permite a compensação os ganhos e perdas na alienação de ativos não circulantes, os quais devem ser apresentados de forma líquidas. Noutras palavras, o resultado líquido da alienação de ativos não circulantes, que corresponde à alternativa C.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • As "contas de compensação" que aparecem em algumas questões não se confundem com a compensação que aparece nessa questão. Aquelas fazem parte de um sistema próprio, extrapatrimonial, para registrar os atos potenciais.

    Já vi essa dúvida surgir algumas vezes aqui devido à nomenclatura.

  • MCASP 8ª ed.

    1.5.5. Compensação de Valores

    Ativos, passivos, receitas e despesas não devem ser compensados, exceto quando exigido ou permitido por norma específica.

    São exemplos de compensações exigidas ou permitidas pelas normas contábeis:

    a. mensuração de receitas pelo valor justo do montante recebido ou a receber, levando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume concedidos pela entidade, de acordo com a NBC TSP 02 – Receita de Transação com Contraprestação (vide capítulo 10);

    b. ganhos e perdas na alienação de ativos não circulantes, incluindo investimentos e ativos operacionais, que devem ser apresentados de forma líquida, deduzindo-se seus valores contábeis dos valores recebidos pela alienação e reconhecendo-se as despesas de venda relacionadas; e

    c. despesas relacionadas com a provisão reconhecida de acordo com a NBC TSP 03 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (vide capítulo 12) e que tiveram reembolso, segundo acordo contratual com terceiros (por exemplo, acordo de garantia do fornecedor), que podem ser compensadas com o respectivo reembolso; 

  • Só eu que achei essa questão difícil?


ID
2950663
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na implantação do Subsistema de Informação de Custos do Setor Público, um elemento importante a ser definido é o método de custeio, que se refere ao método de apropriação de custos e está associado ao processo de identificação e associação do custo ao objeto que está sendo custeado.


Acerca da definição do método de custeio, a NBC T 16.11 dispõe que a entidade:

Alternativas
Comentários
  • A escolha do método deve estar apoiada na disponibilidade de informações e no volume de recursos necessários para obtenção das informações ou dados. As entidades podem adotar mais de uma metodologia de custeamento, dependendo das características dos objetos de custeio.

    letra e.

  • p.Método de custeio (NBC T 16.11): se refere ao método de apropriação de custos e está associado ao processo de identificação e associação do custo ao objeto que está sendo custeado. A escolha do método deve estar apoiada na disponibilidade de informações e no volume de recursos necessários para obtenção das informações ou dados. As entidades podem adotar mais de uma metodologia de custeamento, dependendo das características dos objetos de custeio. Os principais métodos de custeio utilizados em Custos no setor público serão abordados no item 5.2 do MIC.

    Fonte: Manual de Informações de Custos do Governo Federal, página 15.

  • Método de custeio (NBC T 16.11)

    Custeio Direto

    Custeio variável

    Custeio por absorção

    Custeio pleno

    Custeio por atividade

  • Lida a questão, vamos analisar a questão.

    Conforme dispõe a NBC T 16.11 – Sistema de Informação de Custos do Setor Público (Resolução CFC nº 1.366/11), "o método de custeio se refere ao método de apropriação de custos e está associado ao processo de identificação e associação do custo ao objeto que está sendo custeado. Os principais métodos de custeio são: direto; variável; por absorção; por atividade; pleno. ".

    A escolha do método deve estar apoiada na disponibilidade de informações e no volume de recursos necessários para obtenção das informações ou dados. As entidades podem adotar mais de uma metodologia de custeamento, dependendo das características dos objetos de custeio.



    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Gabarito: E

    O SICSP é apoiado em três elementos: Sistema de acumulação, Sistema de custeio e Método de custeio.

    Quanto ao Método de custeio os principais são: custeio direto, custeio variável, custeio por absorção, custeio por atividade e custeio pleno.

    A escolha do método deve estar apoiada na disponibilidade de informações e no volume de recursos necessários para obtenção das informações ou dados. As entidades podem adotar mais de uma metodologia de custeamento, dependendo das características dos objetos de custeio.


ID
2950666
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na classificação de ativos e passivos no Balanço Patrimonial, o critério relacionado à dependência ou não de autorização orçamentária para movimentação de tais elementos gera as categorias:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/1964, artigo 105:

    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensação.

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.

  • GABARITO B

    LEI 4320/64

    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, mediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    De acordo com a disposição do art. 105 da Lei nº 4.320/1964:

    Art. 105. [...] 
    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários. 
    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    Desta forma, temos as categorias financeiro e permanente, cujo critério de classificação é a dependência ou não de autorização legislativa.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2950672
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às informações fiscais a serem publicadas pelas defensorias públicas, sobretudo para dar transparência dos recursos para pagamento com pessoal, é correto afirmar que as defensorias públicas:

Alternativas
Comentários
  • Resp: letra C.

    6. Defensorias Públicas

    A Lei de Responsabilidade Fiscal foi publicada em 2000. Já a EC nº 45/2004, que conferiu autonomia orçamentário-financeira às defensorias estaduais, e a EC nº 74/2013, que conferiu autonomia orçamentário-financeira à Defensoria da União e do Distrito Federal, somente foram promulgadas após essa data. Em razão disso, a LRF não contemplou limites específicos para as defensorias públicas e, portanto, enquanto esses limites não forem estabelecidos, seus valores devem constar do Demonstrativo da Despesa com Pessoal do Poder Executivo. No entanto, tendo em vista a determinação contida no Acórdão nº 2153/2014 – TCU – Plenário, as defensorias públicas deverão também elaborar separadamente o demonstrativo da despesa com pessoal, sem preencher os campos relativos à comparação de limites, conforme tabela 1.3.

    Fonte: Manual de Demonstrativos Fiscais Aplicado à União e aos Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • Realmente, a FGV é tosca.

  • Nunca vi isso ser cobrado.pqp

  • O objetivo do Relatório é dar transparência à gestão fiscal do titular do Poder/órgão realizada no período, principalmente por meio da verificação do cumprimento dos limites. De responsabilidade dos titulares dos Poderes e órgãos, o Relatório de Gestão Fiscal deve ser elaborado ao final de cada quadrimestre, e deve ser assinado pelo: chefe do Poder Executivo; Presidente e membros da Mesa Diretora dos Órgãos do Poder Legislativo; presidente de Tribunal e membros de Conselho de Administração dos Órgãos do Poder Judiciário; chefe do Ministério Público, da União e dos estados.Além dessas autoridades máximas, o relatório também deverá ser assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno.

    Conforme o MDF, a Emenda Constitucional nº 45, de 2004, assegurou à Defensoria Pública Estadual autonomia funcional e administrativa e iniciativa de proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na LDO; e a EC nº 74/2013 conferiu autonomia orçamentário-financeira à Defensoria Pública da União e do Distrito Federal. Em que pese as defensorias públicas não possuírem limites expressos na LRF, visto que sua inclusão como órgão de autonomia orçamentário-financeira ocorreu após a edição da LRF, o órgão deverá preencher os demonstrativos do RGF, tendo em vista a determinação contida no Acórdão nº 2153/2014 – TCU – Plenário.

    Os demonstrativos a serem preenchidos são o da despesa com pessoal, da disponibilidade de caixa e dos restos a pagar e o simplificado do relatório de gestão fiscal, conforme modelo apresentado neste manual, não preenchendo, entretanto, os campos relativos aos limites. Por oportuno, vale ressaltar que, para fins de limites da LRF, os dados relativos às defensorias públicas deverão estar contemplados nos demonstrativos do RGF do Poder Executivo.

    Nesse sentido, caso sejam criados pela Constituição Federal outros órgãos com autonomia funcional e administrativa, que dependem de alteração da LRF para o estabelecimento de limites, o órgão criado também deverá preencher os demonstrativos do RGF citados anteriormente.

    GABARITO: C

  • FGV sendo FGV!

  • A Emenda Constitucional nº 45, de 2004, assegurou à Defensoria Pública Estadual autonomia funcional e administrativa e iniciativa de proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na LDO; e a EC nº 74/2013 conferiu autonomia orçamentário-financeira à Defensoria Pública da União e do Distrito Federal. Em que pese as defensorias públicas não possuírem limites expressos na LRF, visto que sua inclusão como órgão de autonomia orçamentário-financeira ocorreu após a edição da LRF, o órgão deverá preencher os demonstrativos do RGF, tendo em vista a determinação contida no Acórdão nº 2153/2014 – TCU – Plenário.

    Os demonstrativos a serem preenchidos são o da despesa com pessoal, da disponibilidade de caixa e dos restos a pagar e o simplificado do relatório de gestão fiscal, conforme modelo apresentado neste manual, não preenchendo, entretanto, os campos relativos aos limites. Por oportuno, vale ressaltar que, para fins de limites da LRF, os dados relativos às defensorias públicas deverão estar contemplados nos demonstrativos do RGF do Poder Executivo.

    Nesse sentido, caso sejam criados pela Constituição Federal outros órgãos com autonomia funcional e administrativa, que dependem de alteração da LRF para o estabelecimento de limites, o órgão criado também deverá preencher os demonstrativos do RGF citados anteriormente.

    FONTE: https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/index.php?option=com_content&view=article&id=3088&catid=677&Itemid=675


ID
2950675
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) estabeleceu um mecanismo para possibilitar a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo. O mecanismo identifica o 5º nível de detalhamento das contas quando os respectivos saldos devem ser excluídos ou não da consolidação.


Dessa forma, os saldos de operações decorrentes de transações entre entidades que pertencem ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do mesmo ente público devem ser identificados no 5º nível com o dígito:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª PÁG. 385

    x.x.x.x.2.xx.xx

    INTRA OFSS

    Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente.

    GAB. B

  • Vale a pena saber as informações sobre o 5º nível (subtítulo).

    Resumo de memorização:

    1 Não Excluídos

    2 Excluídos do mesmo ente

    3 Excluídos União

    4 Excluídos Estado

    5 Excluídos Município

    Completo direto do MCASP:

    "x.x.x.x.1.xx.xx" CONSOLIDAÇÃO - Compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS).

    "x.x.x.x.2.xx.xx" INTRA OFSS - Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente.

    "x.x.x.x.3.xx.xx" INTER OFSS – UNIÃO - Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e a União.

    "x.x.x.x.4.xx.xx" INTER OFSS – ESTADO - Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um estado.

    "x.x.x.x.5.xx.xx" INTER OFSS – MUNICÍPIO - Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um município. 

  • 1 - Consolidação - Entra no cálculo

    2 - INTRA OFSS - Não entra no cálculo (msm ente)

    3 - INTER OFSS U - Não entra no cálculo ( U - Ente)

    4 - INTER OFSS E - Não entra no cálculo ( E - Ente)

    5 - INTER OFSS M - Não entra no cálculo ( M - Ente)

    GABARITO → B

  • mesmo ente = INTRA (código 2)

  • Roberto, muito boa sua explanação.

  • Questão sobre a estrutura do Plano de Contas aplicado ao Setor Público (PCASP), que representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público (CASP).

    O PCASP além de permitir a consolidação das contas nacionais, é importante instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade. Conforme o MCASP, plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada.

    Como em todo plano de contas, as contas no PCASP são identificadas por códigos. No caso do PCASP os códigos possuem 7 níveis de desdobramento:



    Conforme o MCASP, a fim de possibilitar a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo, foi criado no PCASP um mecanismo para a segregação dos valores das transações que serão incluídas ou excluídas na consolidação. Este mecanismo consiste na utilização do 5º nível (Subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP (contas de natureza patrimonial) para identificar os saldos recíprocos, da seguinte forma:




    Atenção! Cuidado para não confundir o dígito 0 que funciona como agregador de contas (é uma conta sintética de várias contas analíticas) com o dígito 1 do 5º nível que funciona como consolidador.

    Dica! Vou resumir a essência dos dígitos, dividindo com vocês um bizu que utilizei para memorizar esses códigos. Lembrando, estamos tratando da consolidação das contas públicas!

    consolida tudo (exclui nada)
    arruma a casa (exclui transações do mesmo ente)
    vem a União (exclui transações entre ente e União)
    vem o estado (exclui transações entre ente e um estado)
    vem o município (exclui transações entre ente e um município)

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, o dígito 1 compreende os saldos não excluídos, refere-se a consolidação das contas propriamente dita.

    B) Certo, os saldos de operações decorrentes de transações entre entidades que pertencem ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do mesmo ente público devem ser identificados no 5º nível com o dígito 2.
    Lembrando da dica, 2º arruma a casa – o dígito 2 compreende transações “dentro de casa", ou seja, no mesmo ente.

    C) Errado, o dígito 3 compreende saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados resultantes das transações entre o ente e a União.

    D) Errado, o dígito 4 compreende saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados resultantes das transações entre o ente e um estado.

    E) Errado, o dígito 3 compreende saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados resultantes das transações entre o ente e um município.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Questão sobre a estrutura do Plano de Contas aplicado ao Setor Público (PCASP), que representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público (CASP).

    O PCASP além de permitir a consolidação das contas nacionais, é importante instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade. Conforme o MCASP, plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada.

    Como em todo plano de contas, as contas no PCASP são identificadas por códigos. No caso do PCASP os códigos possuem 7 níveis de desdobramento:

    Conforme o MCASP, a fim de possibilitar a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo, foi criado no PCASP um mecanismo para a segregação dos valores das transações que serão incluídas ou excluídas na consolidação. Este mecanismo consiste na utilização do 5º nível (Subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP (contas de natureza patrimonial) para identificar os saldos recíprocos, da seguinte forma:

    Atenção! Cuidado para não confundir o dígito 0 que funciona como agregador de contas (é uma conta sintética de várias contas analíticas) com o dígito 1 do 5º nível que funciona como consolidador.

    O MCASP traz um resumo dos saldos que cada um dos dígitos do 5º nível compreende:

    "x.x.x.x.1.xx.xx" CONSOLIDAÇÃO - Compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS).

    "x.x.x.x.2.xx.xx" INTRA OFSS - Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente.

    "x.x.x.x.3.xx.xx" INTER OFSS – UNIÃO - Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e a União.

    "x.x.x.x.4.xx.xx" INTER OFSS – ESTADO - Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um estado.

    "x.x.x.x.5.xx.xx" INTER OFSS – MUNICÍPIO - Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um município.

    Dica! Vou resumir a essência dos dígitos, dividindo com vocês um bizu que utilizei para memorizar esses códigos. Lembrando, estamos tratando da consolidação das contas públicas!

    consolida tudo (exclui nada)

    arruma a casa (exclui transações do mesmo ente)

    vem a União (exclui transações entre ente e União)

    vem o estado (exclui transações entre ente e um estado)

    vem o município (exclui transações entre ente e um município)

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, o dígito 1 compreende os saldos não excluídos, refere-se a consolidação das contas propriamente dita.

    B) Certo, os saldos de operações decorrentes de transações entre entidades que pertencem ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do mesmo ente público devem ser identificados no 5º nível com o dígito 2.

    Lembrando da dica, 2º arruma a casa – o dígito 2 compreende transações “dentro de casa”, ou seja, no mesmo ente.

    C) Errado, o dígito 3 compreende saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados resultantes das transações entre o ente e a União.

    D) Errado, o dígito 4 compreende saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados resultantes das transações entre o ente e um estado.

    E) Errado, o dígito 3 compreende saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados resultantes das transações entre o ente e um município.

    Gabarito do Professor: Letra B

     

  • COLABORANDO (Fonte Livros AFO-3D e Contabilidade 3D - Prof. Giovanni Pacelli)

    A consolidação somente ocorre nas contas de natureza patrimonial, quais sejam: (1-Ativo, 2-Passivo, 3-VPD, 4-VPA).

    E na utilização do dígito (1-Consolidação, 2-Intra OFSS, 3-Inter OFSS União X ente, 4-Inter OFSS Estado X ente, 5-Inter OFSS Município x ente), há que se observar o ente que, por exemplo, está recebendo algum valor, por exemplo:

    Ex.: Se o Estado repassa algum valor para o Município, o DÍGITO para fins de consolidação no Município será o DÍGITO (4 - Estado) da origem, e NÃO do destino (Município), e, assim, sucessivamente.

    Bons estudos. (Fonte: MCASP 8a. Edição) PS. "Face a correria, escrevi rápida, mas creio que em essência é isto).

  • Gabarito: B

    Existem dois processos de consolidação: NACIONAL e DO ENTE!

    O processo de consolidação DO ENTE deverá incluir as contas cujo 5º nível apresenta os dígitos 1 (Consolidação), 3, 4 e 5 (Inter OFSS), e excluir as que apresentam o dígito 2 (Intra OFSS).

    O processo de consolidação NACIONAL deverá incluir as contas cujo 5º nível apresenta o dígito 1 (Consolidação), e excluir as que apresentam os dígitos 2 (Intra OFSS), 3, 4 e 5 (Inter OFSS).

    Observe que a consolidação nacional exclui todos os dígitos (2, 3, 4 e 5). Já a consolidação do ente exclui apenas o dígito 2.

    Gilmar Possatti

  • na boa, que questão 1mbec1L


ID
2950678
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A adoção do regime de competência nas entidades do setor público para gerar informações patrimoniais requer atenção quanto às regras para reconhecimento das etapas da execução orçamentária.

Assim, quando o fato gerador de um passivo exigível ocorrer antes do empenho, ou entre o empenho e a liquidação orçamentária, a entidade:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª PÁG. 149

    Quando o fato gerador do passivo exigível ocorrer antes do empenho, ou entre o empenho e a liquidação, é necessário o registro de uma etapa intermediária entre o empenho e a liquidação, chamada “empenho em liquidação”.

    GAB. C

  • Complementando o comentário do Alan Brito, segue a íntegra dos tópicos da página 149 do MCASP 8ª edição.

    2.2.5.Relação entre Passivo Exigível (Visão Patrimonial) e as Etapas da Execução Orçamentária (Visão Orçamentária)

    2.2.5.1. Passivo Exigível X Empenho 

    Segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Quando a lei utiliza a palavra “obrigação”, ela não se refere à obrigação patrimonial (passivo exigível), pois uma obrigação patrimonial é caracterizada por um fato gerador já ocorrido, ou, conforme a lei, por uma condição já implementada. A Lei nº 4.320/1964 refere-se ao comprometimento de recurso financeiro da entidade governamental que fez o empenho, ou seja, uma obrigação financeira para fins de cálculo do superávit financeiro, fonte da abertura de créditos adicionais nos exercícios seguintes. Por outro lado, o registro da obrigação patrimonial independe da execução orçamentária. 

    2.2.5.2.Passivo Exigível X Em Liquidação 

    Quando o fato gerador do passivo exigível ocorrer antes do empenho, ou entre o empenho e a liquidação, é necessário o registro de uma etapa intermediária entre o empenho e a liquidação, chamada “empenho em liquidação”. Essa etapa é necessária para a diferenciação, ao longo e no final do exercício, dos empenhos não liquidados e que constituíram, ou não, obrigação presente. Ainda, tal registro é importante para que não haja duplicidade no passivo financeiro utilizado para fins de cálculo do superávit financeiro. Como o passivo financeiro é apurado pela soma da conta “crédito empenhado a liquidar” com as contas de passivo financeiro, ou seja, que representem obrigações independentes de autorização orçamentária para serem realizadas, haveria duplicidade nesse cálculo, pois seu montante seria considerado tanto em “crédito empenhado a liquidar” quanto na obrigação anteriormente contabilizada no passivo exigível.

    2.2.5.3. Passivo Exigível X Liquidação 

    Segundo o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, ou seja, é a verificação de um passivo exigível já existente. Em alguns casos, pode ser que ocorra uma lacuna temporal significativa entre a entrega do bem, serviço ou fonte de origem daquele crédito e a efetiva liquidação do crédito orçamentário. Nesses casos, também é necessário o registro da etapa entre o empenho e a liquidação chamada “em liquidação”, etapa essa que evidencia a ocorrência do fato gerador da variação patrimonial diminutiva (VPD), com o surgimento de um passivo exigível, e a não ocorrência da liquidação da despesa orçamentária.

    2.2.5.4. Passivo Exigível X Pagamento 

    O pagamento consiste na efetiva saída do recurso financeiro que ocasionará a baixa de um passivo exigível existente.

  • Mas e se for antes do empenho, como vai registrar empenho em liquidação?

  • Eu tive a mesma dúvida da "Adriele". Após ler o MCASP e constatar que a questão foi uma reprodução literal dele, acredito que o MCASP teve sua redação feita de maneira equivocada do ponto de vista semântica, pois dá a entender que o FG realizado ANTES do Empenho é classificado em "Empenho em Liquidação".

    O MCASP não deixa muito claro, mas dá a entender que é como descrito acima, o que não faz muito sentido, ao menos a primeira vista.

    Se alguém conseguir explicar com precisão, me avisa inbox para que eu possa ler. Grato.

  • E em relação ao 13 salário como fica?
  • Questão sobre a contabilização da despesa pública.

    Vamos começar revisando as etapas da execução da despesa pública, pois em cada um desses momentos, devemos fazer lançamentos contábeis específicos, conforme o MCASP:

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.
    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar.
    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Atenção! Registramos contabilmente a despesa do ponto de vista patrimonial, no momento do fato gerador, que pode ocorrer antes, concomitantemente, ou após a liquidação da despesa orçamentária. Exemplos:
    - FG antes da liquidação: apropriação mensal do 13º salário.
    - Concomitante a liquidação: fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação.
    - FG após a liquidação: suprimento de fundos.

    Atenção! Quando o FG da despesa ocorre antes da liquidação (ex: 13º salário), é necessário utilizarmos a conta “crédito empenhado em liquidação", para evitar que o passivo financeiro seja contabilizado em duplicidade, até o momento da devida liquidação, conforme exemplo do MCASP:

    a. Apropriação mensal (1/12 do 13º salário):
    Natureza da informação: patrimonial
    D 3.1.1.x.x.xx.xx Remuneração a Pessoal
    C 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar - 13º Salário (P)

    Execução Orçamentária nos meses do pagamento:
    b. Empenho e transferência do passivo patrimonial para o financeiro:
    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar
    Natureza da informação: controle
    D 8.2.1.1.x.xx.xx Execução da Disponibilidade de Recursos
    C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho
    Natureza da informação: patrimonial
    D 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar - 13º Salário (P)
    C 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar – 13º Salário (F)
    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar
    C 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação

    c. Momento da liquidação:
    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação
    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
    Natureza da informação: controle
    D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho
    C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    d. Momento do pagamento:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar – 13º Salário (F)
    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)
    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
    C 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Pago
    Natureza da informação: controle
    D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias
    C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR Utilizada


    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, como vimos no exemplo acima, no momento do fato gerador, não registramos o fato em contas de controle.

    B) Errado, nesse caso, registramos o passivo em contrapartida a VPD, no momento do fato gerador da despesa pública patrimonial, em obediência ao regime de competência. Não é necessário aguardar a emissão do empenho.

    C) Certo, conforme MCASP:
    Quando o fato gerador do passivo exigível ocorrer antes do empenho, ou entre o empenho e a liquidação, é necessário o registro de uma etapa intermediária entre o empenho e a liquidação, chamada “empenho em liquidação".

    Dica! A escrita do MCASP ficou um pouco confusa nessa parte. Parece que ele prescreve um registro em “crédito empenhado em liquidação" antes do próprio empenho. Mas não é essa interpretação que eu acredito que seja a mais correta. Pela leitura atenta desse exemplo que trouxe do 13º salário entende-se que ainda que o fato gerador ocorra antes do empenho, o registro nessa conta será realizado no momento da execução orçamentária. Ou seja, se o fato gerador ocorrer antes do empenho, realmente vai ser necessário o registro na etapa intermediária, mas isso não ocorrerá antes do empenho e sim no momento do “empenho e transferência do passivo patrimonial para o financeiro".

    D) Errado, a CASP deve relacionar a visão patrimonial com regras orçamentárias, por força de lei (Lei 4.320/64). Diferente da Contabilidade Privada, que não está legalmente obrigada a conviver com ambos regimes (contábil patrimonial e orçamentário).

    E) Errado, a entidade deve registrar o passivo exigível no momento do fato gerador, antes da liquidação orçamentária.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Questão sobre a contabilização da despesa pública.

    Vamos começar revisando as etapas da execução da despesa pública, pois em cada um desses momentos, devemos fazer lançamentos contábeis específicos, conforme o MCASP:

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar:

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Atenção! Registramos contabilmente a despesa do ponto de vista patrimonial, no momento do fato gerador, que pode ocorrer antes, concomitantemente, ou após a liquidação da despesa orçamentária. Exemplos:

    - FG antes da liquidação: apropriação mensal do 13º salário

    - concomitante a liquidação: fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação.

    - FG após a liquidação: suprimento de fundos

    Atenção! Quando o FG da despesa ocorre antes da liquidação (ex: 13º salário), é necessário utilizarmos a conta “crédito empenhado em liquidação”, para evitar que o passivo financeiro seja contabilizado em duplicidade, até o momento da devida liquidação, conforme exemplo do MCASP:

    a. Apropriação mensal (1/12 do 13º salário):

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.1.1.x.x.xx.xx Remuneração a Pessoal

    C 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar - 13º Salário (P)

    Execução Orçamentária nos meses do pagamento:

    b. Empenho e transferência do passivo patrimonial para o financeiro:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.x.xx.xx Execução da Disponibilidade de Recursos

    C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar - 13º Salário (P)

    C 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar – 13º Salário (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    C 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação

    c. Momento da liquidação:

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.02.xx Crédito Empenhado em Liquidação

    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

    C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    d. Momento do pagamento:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.1.1.1.x.xx.xx Pessoal a Pagar – 13º Salário (F)

    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    C 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Pago

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR Utilizada

    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, como vimos no exemplo acima, no momento do fato gerador, não registramos o fato em contas de controle.

    B) Errado, nesse caso, registramos o passivo em contrapartida a VPD, no momento do fato gerador da despesa pública patrimonial, em obediência ao regime de competência. Não é necessário aguardar a emissão do empenho.

    C) Certo, conforme MCASP:

    Quando o fato gerador do passivo exigível ocorrer antes do empenho, ou entre o empenho e a liquidação, é necessário o registro de uma etapa intermediária entre o empenho e a liquidação, chamada “empenho em liquidação”.

    Dica! A escrita do MCASP ficou um pouco confusa nessa parte. Parece que ele prescreve um registro em “crédito empenhado em liquidação” antes do próprio empenho. Mas não é essa interpretação que eu acredito que seja a mais correta. Pela leitura atenta desse exemplo que trouxe do 13º salário entende-se que ainda que o fato gerador ocorra antes do empenho, o registro nessa conta será realizado no momento da execução orçamentária. Ou seja, se o fato gerador ocorrer antes do empenho, realmente vai ser necessário o registro na etapa intermediária, mas isso não ocorrerá antes do empenho e sim no momento do “empenho e transferência do passivo patrimonial para o financeiro”.

    D) Errado, a CASP deve relacionar a visão patrimonial com regras orçamentárias, por força de lei (Lei 4.320/64). Diferente da Contabilidade Privada, que não está legalmente obrigada a conviver com ambos regimes (contábil patrimonial e orçamentário).

    E) Errado, a entidade deve registrar o passivo exigível no momento do fato gerador, antes da liquidação orçamentária.

    Gabarito do Professor: Letra C

  • Comentário do Professor

    C) Certo, conforme MCASP:

    Quando o fato gerador do passivo exigível ocorrer antes do empenho, ou entre o empenho e a liquidação, é necessário o registro de uma etapa intermediária entre o empenho e a liquidação, chamada “empenho em liquidação".

    Dica! A escrita do MCASP ficou um pouco confusa nessa parte. Parece que ele prescreve um registro em “crédito empenhado em liquidação" antes do próprio empenho. Mas não é essa interpretação que eu acredito que seja a mais correta. Pela leitura atenta desse exemplo que trouxe do 13º salário entende-se que ainda que o fato gerador ocorra antes do empenho, o registro nessa conta será realizado no momento da execução orçamentária. Ou seja, se o fato gerador ocorrer antes do empenho, realmente vai ser necessário o registro na etapa intermediária, mas isso não ocorrerá antes do empenho e sim no momento do “empenho e transferência do passivo patrimonial para o financeiro".

  • As vozes da minha cabeça diziam o seguinte para mim: tem o empenho "a liquidar" que é fase entre o empenho e antes de iniciar a liquidação; e tem o empenho "em liquidação" que é a fase após o empenho e após o início da liquidação, mas anterior ao encerramento da liquidação. Contudo, os colegas trouxeram o que estava disposto no MCASP e é a cópia do que está descrito na questão. Quanto mais estudo essa matéria, mais tenho certeza que ela é a mais complicada que já vi...


ID
2950681
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Emenda Constitucional (EC) nº 86/2015 criou dispositivos para regular a aprovação e a execução de emendas individuais ao projeto de lei orçamentária.


De acordo com os dispositivos da EC nº 86/2015, o limite para aprovação das emendas individuais ao projeto de lei orçamentária corresponde a 1,2% da receita corrente líquida:

Alternativas
Comentários
  • CF/88

    Art. 166.

    § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

    GAB. A

  • Alguém sabe informar o erro da alternativa E?

  • Essa questão certamente será anulada por possuir duas alternativas corretas:

    A letra "E" está correta...

    art.166.,§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. 

  • Qual o erro da C e da E ?

  • Se a fgv falar 50% É diferente de metade, juro q vou caçar esse examinador fedazunha pessoalmente

  • Meu Deus!!! 50% é diferente de metade.

  • FGV sempre fazendo cagada. Complicado viu...

  • Lembrete:

    Aprovação - RCL do projeto da LOA

    Excecução - RCL do exercício anterior

  • EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 86, DE 17 DE MARÇO DE 2015

    Art 1°

    § 9°

    As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto (PLOA) encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

  • A banca sustentou o gabarito letra A e não considerou 50% como metade.... Acreditem se quiser. Aff eu te odeio FGV

  • Ai credo

  • É que no item E fica dando a entender que os 50% são da receita corrente líquida, e não 50% dos 1,2% da receita (ou seja, 0,6% - metade do valor).

    Leitura!!!!

  • Art 166 § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.  

    cuidado para não confundir com o  11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165. 

  • DICA:

    Aprovação- Prevista

  • Qual erro da letra E?

  • Nem com o caderno ao lado consigo acertar

  • As emendas individuais ao projeto de LOA serão aprovadas no limite de 1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto de loa encaminhado pelo poder executivo, sendo metade desse percentual destinado a ações e serviços públicos de saúde.

    Sim, eu digitei!!! o.O

  • É sério isso?

  • Ter duas alternativas certas não é novidade nas questões dessa banca! Se perceberem bem, essa é uma prática comum deles. Eles colocam mais de uma certa e, pelo visto, escolhem como gabarito a mais "conveniente" com os interesses deles.

  • 50% agora é diferente de metade? kkkkkk

  • Art, 166, § 9º da CF

  • "...o limite para aprovação das emendas individuais ao projeto de lei orçamentária corresponde a 1,2% da receita corrente líquida...sendo 50% para ações e serviços públicos de saúde."

    Errada a letra E, né, galera. Deixa a entender que os 50% seriam sobre a RCL, mas na verdade os 50% (metade) seriam em cima do 1,2% (0,6%).

    A FGV adora esse tipo de questão interpretativa.

  • Ao analisar essa questão, devemos nos atentar ao que ela pede.

    Mas o que ela pede?

    o complemento para a afirmação: "o limite para aprovação das emendas individuais ao projeto de lei orçamentária corresponde a 1,2% da receita corrente líquida"

    o complemento poderá ser:

    1. prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo (LOA) --> para fins de aprovação do projeto; ou
    2. realizada no exercício anterior --> para fins de execução do orçamento

    Em relação ao percentual destinado a ações e serviços de saúde, a afirmação está correta, mas não é o que a questão pede.

    Art. 166, § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

    Art. 166, § 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165.

    Por fim, a Q917933 ajuda a visualizar esses dois dispositivos.

  • Sobre a alternativa E: A letra E dá a entender que é 50% da receita corrente líquida que deve ser aplicada em saúde, quando na verdade é 50% de 1,2% (ou metade de cada emenda individual).

  • Gabarito: A.

    EXECUÇÃO orçamentária: RCL realizada no exercício anterior.

    APROVAÇÃO das emendas: RCL prevista no PLOA.

    (TCE-AM 2021/FGV) Alterações recentes na Constituição da República de 1988 em matéria orçamentária introduziram as chamadas emendas impositivas à Lei Orçamentária Anual. A execução obrigatória de tais emendas no âmbito federal tem como base um percentual do montante: da RCL realizada no exercício anterior.

  • Essa foi de fudê


ID
2950684
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma das inovações da Constituição da República de 1988 em termos de planejamento foi a exigência da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), cujo conteúdo também foi tratado posteriormente na legislação complementar (LRF).


Entre as atribuições da LDO está:

Alternativas
Comentários
  •  a) apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos;

    ERRADO. Função da LOA.

     b) definir as políticas de aplicação e de financiamento das agências governamentais;

    ERRADO. A LDO estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

     c) dispor sobre as alterações na legislação orçamentária;

    ERRADO. Disporá sobre as alterações na legislação tributária.

     d) estabelecer critérios e forma de limitação de empenho;

    Correta!

     e) orientar a elaboração do plano plurianual.

    ERRADO. Orienta a elaboração da LOA

  • GABARITO D

    LRF

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no §2o do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art 9o e no inciso II do §1o do art. 31;

    c) VETADO

    d) VETADO

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financeiros com recursos de orçamentos;

    f) demais condições e exigênicas para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

  • Af, não acredito que a FGV faz questãozinha de trocar palavras -.-

  • A Lei de Responsabilidade Fiscal no art. 4°

    LDO disporá sobre:

    -Equilíbrio entre receitas e despesas.

    -Critérios e forma de limitação de empenho

    -Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

    -Condições e exigências para transferências de recursos e entidades públicas e privadas.

    Fonte;Material@ReinaldoSousa

  • O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988.

    Segundo o art. 165, § 2º, "a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento".

    A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) aumentou consideravelmente o conteúdo da LDO, atribuindo-lhe a responsabilidade de tratar de outras matérias.

    Segundo o Art. 4º. a lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I- disporá também sobre:

    a)                equilíbrio entre receitas e despesas;

    b)                critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso 11 deste artigo, no art. 9º e no inciso lI do§ 1º do art. 31 ("Art. 9º. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais"; "Art. 31, § 1º, 11- obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outros medidos, limitação de empenho, no forma do art.9º").

    c)                normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    d)                demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas; ou seja, além de cumprir as exigências impostas pela LRF para realizar transferências voluntárias, deve-se também atender a outras determinações específicas para cada ano estabelecidas pela LDO.

    GABARITO: D

  • dispor sobre Legislação TRIBUTARIA!

  • A) apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos -> VEM NA LOA

    B) definir as políticas de aplicação e de financiamento das agências governamentais -> NÃO DEFINE POLÍTICA DE FINANCIAMENTO, SOMENTE DE APLICAÇÃO.

    C) dispor sobre as alterações na legislação orçamentária - > ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

    D) estabelecer critérios e forma de limitação de empenho CORRETO

    E) orientar a elaboração do plano plurianual - > ORIENTA A ELABORAÇÃO DA LOA

  • gabarito d

    No vídeo, há a resolução da questão

    Assista a partir de 02:52:04

    https://www.youtube.com/watch?v=FeXVHD0l0LY&t=7847s

    fonte: Orçamento Público TCM-SP - RESUMO em UMA Aula - Prof. Gabriela Zavadinack - Estratégia Concursos

  • A) É competência da LOA, portanto errada.

    B) Não é agencias governamentais, o certo seria: estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    C) Não é Legislação orçamentária, o certo é legislação tributária.

    D) GABARITO art. 4 e 9 da LRF

    E) PPA não, orienta a elaboração da LOA. Ou seja, é assim: PPA > LDO> LOA

  • Entre as atribuições da LDO está:

  • Solicito manutenção da versão antiga

  • GAB D

    Segundo o art. 165 § 2º da CF/88: A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federalestabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    RESUMO PARA A PROVA:

    1.   PPA DOM DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS. 

    2.   LDO – MP- METAS E PRIORIDADES.

    • Compreenderá – METAS E PRIORIDADES;
    • Orientará – A ELABORAÇÃO DA LOA;
    • Disporá - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA;
    • Estabelecerá - POLÍTICA DE AGÊNCIAS DE FOMENTO;

    3.   LOA - TRÊS ORÇAMENTOS - FISCAL, DE INVESTIMENTOS E DE SEGURIDADE SOCIAL. 

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • LDO na Lei de Responsabilidade Fiscal:

    • Equilíbrio entre receitas e despesas
    • Critérios e formas de limitação de empenho
    • Controle de custos e avaliação dos resultados
    • Condições e exigências para transferências de recursos
    • Anexo de Metas Fiscais, Anexo de Riscos Fiscais e Anexo Específico*

    OBS.: o Anexo Específico não integra a LDO. Ele apenas acompanha a mensagem que encaminha a LDO.


ID
2950687
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um dos conteúdos previstos na LRF acerca da LDO refere-se à elaboração do anexo de riscos fiscais e do anexo de metas fiscais. O anexo de riscos fiscais, além de identificar os riscos a que o ente está sujeito e indicar as providências a serem tomadas, caso os riscos se concretizem, deve também apresentar informações relativas à:

Alternativas
Comentários
  •   LRF

     Art. 4

     § 3 A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    GAB. B

  • Letras a, c, d e e são relativas ao Anexo de Metas Fiscais

  • Segundo Paludo (2018), segundo a LRF, a Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, em que serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. Os passivos contingentes correspondem às demandas judiciais de grande impacto que se encontram pendentes de julgamento pelos tribunais superiores como STJ e STF; dívidas em geral que se encontram em processo de reconhecimento; e operações de garantias e aval dados pelo Poder Público.

    GABARITO: B

  • Anexo de Riscos Fiscais = Passivos contingentes + Outros riscos.

  • ORÇAMENTO TRADICIONAL:

    No orçamento TRADICIONAL, o aspecto jurídico do orçamento sobrepõe-se ao aspecto econômico.

    => VISA À AQUISIÇÃO DE MEIOS;

    => CONSIDERAM-SE AS NECESSIDADES FINANCEIRAS DAS UNIDADES;

    => ÊNFASE NOS ASPECTOS CONTÁBEIS;

    => CLASSIFICAÇÃO PRINCIPAL POR UNIDADES ADMINISTRATIVAS E ELEMENTOS;

    => ACOMPANHAMENTO E AFERIÇÃO DE RESULTADOS PRATICAMENTE INEXISTENTES;

    => CONTROLE DA LEGALIDADE E HONESTIDADE DO GESTOR PÚBLICO;

    => DISSOCIAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO.

    ORÇAMENTO DE DESEMPENHO(POR REALIZAÇÕES):

    => ENFATIZA O RESULTADO DOS GASTOS E NÃO APENAS OS GASTOS EM SI;

    => HÁ DOIS QUESITOS: O OBJETO DO GASTO (SECUNDÁRIO) E UM PROGRAMA DE TRABALHO CONTENDO AS AÇÕES DESENVOLVIDAS;

    => DEFICIÊNCIA: DESVINCULAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO.

    ORÇAMENTO POR ESTRATÉGIA( DE BASE ZERO):

    => DETERMINA O DETALHAMENTO JUSTIFICADO DE TODAS AS DESPESAS PÚBLICAS A CADA ANO, COMO SE CADA ITEM DA DESPESA FOSSE UMA NOVA INICIATIVA DO GOVERNO;

    => AS AÇÕES DEVEM SER IDENTIFICADAS E CLASSIFICADAS EM ORDEM DE IMPORTÂNCIA POR MEIO DE UMA ANÁLISE SISTEMÁTICA PARA QUE OS PACOTES DE DECISÃO SEJAM PREPARADOS;

    => PODE SER CONSIDERADO UMA TÉCNICA DO ORÇAMENTO PROGRAMA;

    => TEM POR DESVANTAGENS A DIFICULDADE, A LENTIDÃO E O ALTO CUSTO DA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO.

    ORÇAMENTO PROGRAMA:

    => INTEGRAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO;

    => VISA A OBJETIVOS E METAS;

    => CONSIDERAM-SE AS ANÁLISES DAS ALTERNATIVAS DISPONÍVEIS E TODOS OS CUSTOS;

    => ÊNFASE NOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E DE PLANEJAMENTO;

    => CLASSIFICAÇÕES PRINCIPAIS: FUNCIONAL E PROGRAMÁTICA;

    => UTILIZAÇÃO SISTEMÁTICA DE INDICADORES PARA ACOMPANHAMENTO E AFERIÇÃO DOS RESULTADOS;

    => O CONTROLE VISA A EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE.

    ORÇAMENTO PARTICIPATIVO:

    => OBJETIVA A PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO NA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS;

    => NÃO SE OPÕE AO ORÇAMENTO PROGRAMA E NÃO POSSUI UMA METODOLOGIA ÚNICA;

    => NÃO HÁ PERDA DE PARTICIPAÇÃO DO LEGISLATIVO E NEM DIRETAMENTE DE LEGITIMIDADE;

    => SEGUNDO A LRF, DEVE SER INCENTIVADA A PARTICIPAÇÃO POPULAR E A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DURANTE OS PROCESSOS DE ELABORAÇÃO DAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS;

    => SEGUNDA A CFRB/88, A INICIATIVA DAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS PERTENCE AO PODER EXECUTIVO;

    => DESVANTAGENS: PERDA DA FLEXIBILIDADE E MAIOR RIGIDEZ NA PROGRAMAÇÃO DE INVESTIMENTOS.

               

  • a) Anexo de metas fiscais

    b) Anexo de riscos fiscais

    c) Anexo de metas fiscais

    d) Anexo de metas fiscais

    e) Anexo de metas fiscais

  • GABARITO: B

    | Lei Complementar n 101 de 4 de Maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal

    | Capítulo II - Do Planejamento

    | Seção II - Da Lei de Diretrizes Orçamentárias

    | Artigo 4

    | § 3

    "A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem." 

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os PASSIVOS CONTINGENTES e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000

  • Passivos contigentes são as demandas judiciais de grande impacto pedente de julgamento pelos tribunais superiores STJ e STF ( não transitado e julgado). Quem define a Reserva de Contigência é a LDO, que trás a reserva é a LOA.
  • Anexo de riscos fiscais: PASSIVOS CONTIGENGENTES!

  • A evolução do patrimônio líquido; ANEXO DE METAS FISCAIS (AMF)

    B avaliação de passivos contingentes; ANEXO DE RISCOS FISCAIS.

    C estimativa e compensação da renúncia fiscal; AMF

    D origem e aplicação dos recursos de privatizações; AMF

    E situação financeira e atuarial do regime de previdência social dos servidores. AMF

    Gab. B

  • ANEXO DE METAS FISCAIS → montante da dívida; metas anuais; avaliação do cumprimento das metas; demonstrativos das metas anuais; evolução do patrimônio líquido; avaliação da situação financeira e atuarial.

    ANEXO DE RISCOS FISCAIS → são avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas; indica providências.

    ANEXO ESPECÍFICO → apresentará as políticas monetárias, creditícia e cambial e as metas de inflação.


ID
2950690
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, porém nem todos esses recursos são receitas orçamentárias.


Alguns ingressos de recursos financeiros nos cofres públicos têm natureza extraorçamentária, que se caracteriza por:

Alternativas
Comentários
  • Ingressos Extraorçamentários

    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

  • Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado, que se desdobram em receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, e ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias. Esquematizando, temos:

    RECEITAS PÚBLICAS

    STRICTO SENSU

    São todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos, em certo período de tempo, que se incorporam ao patrimônio público sem compromisso de devolução posterior. Exemplos: alienação de bens, receita de contribuições, receitas industriais etc.

    LATO SENSU

    São todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos a qualquer título, em certo período de tempo, que o Estado utiliza para financiar seus gastos, podendo ou não se incorporar ao seu patrimônio e independente de haver contrapartida no passivo. Exemplos: receitas tributárias, operações de crédito, operações de crédito por antecipação de receita, cauções etc.

    GABARITO: D

  • gabarito D

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 49:12

    https://www.youtube.com/watch?v=KPKF2yMIt08

    fonte: Webinário TJ CE – Noções de Gestão Pública e Orçamento Público: Prof. Anderson Ferreira - 

    Gran Cursos Online - Concursos Públicos

  • Questão sobre as classificações da receita pública, em sentido amplo

    Conforme o MCASP, receitas públicas, são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado. Esses ingressos podem ser registrados como:

    (1) Receitas orçamentárias: quando são receitas que pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.
    Exemplos: Tributos, alienação de bens, operações de crédito em geral.

    (2) Receitas extraorçamentárias: quando são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.
    Exemplos: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Dica! Conforme Paludo¹, é plenamente possível que um ingresso extraorçamentário se torne orçamentário. Exemplo: um depósito recebido em garantia para contratação final de uma licitação. Se o licitante descumprir o contrato haverá penalidade (multa) e o valor será recolhido em definitivo ao patrimônio público.

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas procurando por uma caraterística da receita pública extraorçamentária:

    A) Errado, a classificação doutrinária quanto à procedência, se refere às receitas orçamentárias (receita pública em sentido estrito), conforme MCASP:
    “A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em Originárias e Derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da receita pelo Poder Público. "

    B) Errado, os ingressos de recursos de natureza extraorçamentária não figuram no orçamento, por isso o termo técnico extra (além) + orçamento.  

    C) Errado, a classificação contábil, quanto ao impacto na situação líquida, se refere às receitas orçamentárias (receita pública em sentido estrito), conforme MCASP:
    “Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva" ou “não-efetiva":
    a. Receita Orçamentária Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.
    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.


    D) Certo, como vimos, os ingressos de recursos de natureza extraorçamentária tem caráter temporário, transitório, afinal apenas transitam pelos cofres públicos. Os exemplos mais claros são depósitos restituíveis, cauções e fianças.

    E) Errado, as receitas orçamentárias representam fonte de recursos para cobertura de despesas públicas.


    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7ª. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • GABARITO: LETRA D

    RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS: QUANDO SÃO RECEITAS QUE PERTENCEM AO ESTADO, TRANSITAM PELO PATRIMÔNIO DO PODER PÚBLICO E, VIA DE REGRA, POR FORÇA DO PRINCÍPIO ORÇAMENTÁRIO DA UNIVERSALIDADE, ESTÃO PREVISTAS NA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA.
    EXEMPLOS: TRIBUTOS, ALIENAÇÃO DE BENS, OPERAÇÕES DE CRÉDITO EM GERAL.

    RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS: QUANDO SÃO RECURSOS FINANCEIROS DE CARÁTER TEMPORÁRIO, DO QUAL O ESTADO É MERO AGENTE DEPOSITÁRIO. SUA DEVOLUÇÃO NÃO SE SUJEITA A AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA, PORTANTO, NÃO INTEGRAM A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA). POR SEREM CONSTITUÍDOS POR ATIVOS E PASSIVOS EXIGÍVEIS, OS INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS, EM GERAL, NÃO TÊM REFLEXOS NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE.
    EXEMPLOS: OS DEPÓSITOS EM CAUÇÃO, AS FIANÇAS, AS OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA (ARO), A EMISSÃO DE MOEDA, E OUTRAS ENTRADAS COMPENSATÓRIAS NO ATIVO E PASSIVO FINANCEIROS.

    FONTE: MCASP

     


ID
2950693
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As classificações legais da despesa pública foram criadas com o objetivo de gerar informações que subsidiem a aplicação e o controle dos recursos públicos.


Uma das classificações mais relevantes do ponto de vista informacional é a programática, que pode ser caracterizada por:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª PÁG. 70

    Programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, visando à solução de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.

    O orçamento Federal está organizado em programas, a partir dos quais são relacionadas às ações sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação. 

    GAB. CERTO

  • a) organizar as despesas em categorias econômicas;

    Errada, uma vez que “categoria econômica” é uma das formas de classificação da despesa.

    b) categorizar as ações como atividades, projetos ou operações especiais;

    GABARITO. A Classificação Programática visa a responder qual o tema da política pública o recurso será investido, sendo três as suas divisões, a saber: Atividade, Projeto e Operações Especiais.

    c) identificar em que área de ação governamental a despesa será realizada;

    Errada. A classificação funcional diz em qual área da ação governamental a despesa será realizada. É dividida em função e subfunção.

    d) ser acrescida da informação gerencial denominada modalidade de aplicação;

    Errada.

    e) refletir a estrutura de alocação dos créditos orçamentários em níveis hierárquicos.

    Errada. Trata-se da classificação Institucional. Compreende dois níveis hierárquicos, a saber: órgão orçamentário e unidade orçamentária. 

  • Atividade: Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.

    Projeto: Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    Operação Especial: Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

  • A) Classificação por natureza da despesa.

    C) Em que área? Classificação funcional.

    D) Classificação por natureza da despesa.

    E) Quem executa? Classificação institucional.

  • a- classificação por natureza (C-G-M-E-D)

    b- GABARITO

    c- classificação funcional (área)

    d- classificação pro natureza

    e- classificação institucional (quem faz)

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Ações

    Ações são operações da qual resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, entre outros, e os financiamentos.

    Ademais, as ações dividem-se em:

    Atividade:  conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo

    Projeto: conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo

    Operação Especial: Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/entenda-mais-sobre-a-classificacao-da-despesa-publica/

  • LETRA B

    É por meio da classificação por estrutura programática (ou simplesmente classificação programática) que dividimos as ações em atividades, projetos ou operações especiais.

    Confira diretamente no MCASP:

    • 4.2.3. Classificação por Estrutura Programática
    • (...)
    • O orçamento Federal está organizado em programas, a partir dos quais são relacionadas às ações sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.

    a) Errada. Já que, na verdade, é a classificação por natureza que categoriza as despesas por categoria econômica.

    c) Errada. Já que, na verdade, é a classificação funcional que tem essa finalidade.

    d) Errada. Já que é a classificação por natureza que é acrescido desta informação gerencial.

    Confira no MCASP

    • Classificação da Despesa Orçamentária por Natureza:
    • A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “Modalidade de Aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

    e) Errada. Já que, na verdade, é a classificação institucional que reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários em níveis hierárquicos.

  • GAB B

    Segundo a classificação programática da despesa, as ações são operações das quais resultam em bens e serviços à sociedade. As ações podem ser classificadas em projetos, atividades e operações especiais.

    1. Projetos: Envolve um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação do governo.
    2. Atividades: Envolve um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de governo.
    3. Operações EspeciaisNÃO CONTRIBUEM para a manutenção, a expansão ou o aperfeiçoamento das ações do governo. NÃO RESULTA UM PRODUTO e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

    FONTE: MEUS RESUMOS


ID
2950696
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A distinção dos restos a pagar em processados e não processados baseia-se no cumprimento dos estágios de execução da despesa pública e tem impactos no reconhecimento patrimonial da obrigação correspondente.


Em geral, quando não se tratar de situações especiais, para que sejam reconhecidos como obrigação patrimonial, os restos a pagar devem se referir a despesas classificadas como:

Alternativas
Comentários
  • São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação).

    As despesas empenhadas a liquidar são aquelas cujo prazo para cumprimento da obrigação, assumida pelo credor (contratado), encontra-se vigente, ou seja, ainda não ocorreu o fato gerador da obrigação patrimonial para o ente, estando pendente de entrega do material ou do serviço adquirido.

    As despesas empenhadas em liquidação são aquelas em que houve o adimplemento da obrigação pelo credor (contratado), caracterizado pela entrega do material ou prestação do serviço, estando na fase de verificação do direito adquirido, ou seja, tem-se a ocorrência do fato gerador da obrigação patrimonial, todavia, ainda não se deu a devida liquidação. 

    Letra E

    Fonte: MCASP 8º Edição

  • Qual erro da letra D???

  • Restos a pagar se diferenciam em : os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação). Porém, os Restos a pagar só são considerados como uma obrigação patrimonial a partir da ocorrência do fato gerador, e como já diferenciado pelo colega Rafael:

    As despesas empenhadas a liquidar são aquelas cujo prazo para cumprimento da obrigação, assumida pelo credor (contratado), encontra-se vigente, ou seja, ainda não ocorreu o fato gerador da obrigação patrimonial para o ente, estando pendente de entrega do material ou do serviço adquirido.

    As despesas empenhadas em liquidação são aquelas em que houve o adimplemento da obrigação pelo credor (contratado), caracterizado pela entrega do material ou prestação do serviço, estando na fase de verificação do direito adquirido, ou seja, tem-se a ocorrência do fato gerador da obrigação patrimonial, todavia, ainda não se deu a devida liquidação. 

    A questão pede exatamente para que sejam considerados como uma obrigação patrimonial.

    Complementando:

    Pela leitura e interpretação dos conceitos trazidos pelo MCASP, entende-se que os Restos a Pagar Não Processados, que são os empenhos não liquidados e não pagos até o dia 31/12 do exercício, não devem configurar como uma obrigação patrimonial, exceto aqueles no estágio “em liquidação”, e por isso não devem ser evidenciados no Balanço Patrimonial, eles são apenas obrigações orçamentárias e fazem parte apenas da apuração do superávit financeiro (passivo financeiro) a qual é demonstrada em quadro específico no novo modelo do Balanço Patrimonial.

    Gab: E

  • Fiscal 2020,

    O erro da letra d) consiste em afirmar que o "empenho a liquidar" é capaz de promover IMPACTO no reconhecimento patrimonial da obrigação [PASSIVO] correspondente. Lembre-se que o empenho promove alteração na natureza da informação orçamentária, tendo em vista que o fato gerador e o consequente surgimento da obrigação, na contabilidade patrimonial, surgem somente com a LIQUIDAÇÃO DO EMPENHO (liquidação da despesa) ou com o EMPENHO EM LIQUIDAÇÃO (despesa cujo fato gerador já ocorreu, mas que ainda não foi liquidado por qualquer motivo que seja), enquanto que o "EMPENHO A LIQUIDAR" é apenas um comprometimento orçamentário pendente ainda de fato gerador.

  • pra mim E e D se confundem... se é "em liquidação" então também teria que ser "em processamento " e não "nao processado"

  • Dirney a referência patrimonial tem relação a ocorrência do fato gerador, e esta situação só ocorre nas hipóteses de “em liquidação” e “liquidada”

  • Gabarito letra E

    A questão pede: Obrigação patrimonial = ocorrido fato gerador (receber o material ou serviço) gerando a obrigação de pagar.

    Em liquidação, significa que foi recebido o material ou serviço, mas não necessariamente liquidado.

  • Lançamentos da DESPESA

    D – dotação inicial

    C – crédito disponível

     

    D – crédito disponível

    C – crédito empenhado a liquidar

     

    D – crédito empenhado a liquidar

    C – crédito empenhado EM Liquidação

     

    D – crédito empenhado EM Liquidação

    C – crédito empenhado Liquidado         (==> Aqui o crédito virou uma Obrigação Patrimonial)

     

    D – crédito empenhado Liquidado

    C – crédito empenhado A Pagar

     

    D – crédito empenhado A Pagar

    C – crédito empenhado PAGO

    Bons estudos.

  • Questão sobre a contabilização da despesa pública.

    Vamos começar revisando as etapas da execução da despesa pública, pois em cada um desses momentos, devemos fazer lançamentos contábeis específicos, conforme o MCASP:

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.
    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar:
    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Atenção! Registramos contabilmente a despesa do ponto de vista patrimonial, no momento do fato gerador (FG) que pode ocorrer antes, concomitantemente, ou após a liquidação da despesa orçamentária. Exemplos:
    - FG antes da liquidação: apropriação mensal do 13º salário
    - concomitante a liquidação: fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação.
    - FG após a liquidação: suprimento de fundos

    Atenção! Quando o FG da despesa ocorre antes da liquidação (ex: 13º salário), é necessário utilizarmos a conta “crédito empenhado em liquidação", para evitar que o passivo financeiro seja contabilizado em duplicidade, até o momento da devida liquidação. Perceba que essa conta é utilizada justamente porque a obrigação patrimonial ocorreu antes da liquidação.

    Revisar tudo isso é fundamental para entendermos a questão justamente porque a distinção dos restos a pagar em processados (despesas já liquidadas) e não processados (despesas a liquidar ou em liquidação), baseia-se no cumprimento dos estágios de execução da despesa pública e segue a lógica acima.

    Atenção! Conforme o MCASP, as despesas empenhadas e ainda não liquidadas, para efeito do adequado tratamento contábil, são divididas entre “a liquidar" e “em liquidação". Essa distinção depende da correta identificação da ocorrência do fato gerador da obrigação a ser reconhecida:

    As despesas empenhadas a liquidar são aquelas cujo prazo para cumprimento da obrigação, assumida pelo credor (contratado), encontra-se vigente, ou seja, ainda não ocorreu o fato gerador da obrigação patrimonial para o ente, estando pendente de entrega do material ou do serviço adquirido. As despesas empenhadas em liquidação são aquelas em que houve o adimplemento da obrigação pelo credor (contratado), caracterizado pela entrega do material ou prestação do serviço, estando na fase de verificação do direito adquirido, ou seja, tem-se a ocorrência do fato gerador da obrigação patrimonial, todavia, ainda não se deu a devida liquidação (por isso “em liquidação")

    Esquematizando tudo isso, na inscrição dos restos a pagar (RAP) teremos, via de regra, três possíveis classificações da despesa:

    1. Liquidadas >>> RAP processados (obrigação patrimonial já reconhecida)
    2. Em liquidação >>> RAP não processados (obrigação patrimonial já reconhecida)
    3. A liquidar >>> RAP não processados (obrigação patrimonial não reconhecida)

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas, tendo em mente as classificações 1 e 2 que são despesas cuja obrigação patrimonial foi reconhecida:

    A) Errado, despesas empenhadas a liquidar não são se referem a despesas cujo reconhecimento da obrigação patrimonial ocorreu.

    B) Errado, despesas empenhadas em liquidação se referem a despesas cujo reconhecimento da obrigação patrimonial ocorreu, entretanto as despesas empenhadas liquidadas também possuem essa característica.

    C) Errado, despesas empenhadas liquidadas se referem a despesas cujo reconhecimento da obrigação patrimonial ocorreu, entretanto as despesas empenhadas em liquidação também possuem essa característica.

    D) Errado, despesas empenhadas a liquidar não são se referem a despesas cujo reconhecimento da obrigação patrimonial ocorreu. Apesar de serem, despesas empenhadas (geram obrigação orçamentária) essas despesas não impactam no reconhecimento patrimonial da obrigação correspondente.

    E) Certo, como vimos, quando não se tratar de situações especiais, para que sejam reconhecidos como obrigação patrimonial, os restos a pagar devem se referir a despesas classificadas como 1 e 2, pois nesses casos a obrigação patrimonial já foi reconhecida.

    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Pra quem bugou entre as letras "D" e "E": o que é o RP? Despesas empenhadas e não pagas, certo? Pois bem, pelo regime misto (4.320/64), a obrigação nasce quando? Quando se empenha. Ok.

    E no regime de competência? Quando nasce a obrigação? Com a ocorrência do fato gerador. Bom demais.

    E qual é a diferença entre as 2 últimas alternativas? Simples: quando a despesa está "a liquidar" ainda não ocorreu seu fato gerador, portanto, o regime de competência não foi obedecido. Quando a despesa está "em liquidação", aí sim, ocorre o fato gerador e tal regime é respeitado.

    Altíssimo nível essa questão: somente para cavaleiros de ouro mesmo.


ID
2950702
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Suponha que a Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDH) do Rio de Janeiro tenha um programa de acompanhamento de jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e que acione a Defensoria Pública do Estado (DPE) para desenvolver algumas ações desse programa. Em vista disso, a SEDH descentraliza créditos orçamentários para que a DPE execute as ações previstas.


Esse ato de descentralização de créditos é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Descentralização Interna de Crédito ou Provisão: é a transferência de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidade; e • Descentralização Externa de Crédito ou Destaque: é a transferência de créditos entre unidades gestoras de órgãos de estruturas administrativas diferentes, de um órgão para outro.

  • Descentralização de crédito (DOTAÇÃO)

    PROVISÃO (Descentralização Interna)

    DESTAQUE (Descentralização Externa) - Gabarito da questão

    Ainda temos:

    Descentralização de recursos (COTAS)

    SUB REPASSE (Descentralização Interna de recursos)

    REPASSE (Descentralização Externa de Recursos)

  • Os termos “dotação” e “crédito” são utilizados para designar a despesa autorizada pela LOA ou pelos seus créditos adicionais. Essas duas palavras também podem ser vistas assim: “crédito orçamentário” define as despesas autorizadas pelo Legislativo, e “dotação” é o valor do crédito autorizado.

               Quando o assunto é financeiro fala-se de “recursos”, “receitas”, “ingressos”, “ordem bancária”. Utiliza-se o termo “recursos” para designar dinheiro, saldo bancário ou limite de saque, que os órgãos e as Unidades Orçamentárias dispõem para o pagamento das despesas autorizadas pela LOA ou por créditos adicionais. Diz-se que créditos e recursos são as duas faces da mesma moeda, visto que os mecanismos de descentralização orçamentária e descentralização financeira mantêm correlações importantes. As descentralizações internas de créditos orçamentários são denominadas “provisão”, enquanto que as externas são conhecidas como “destaque”. Tratando-se de recursos financeiros, as descentralizações internas recebem o nome de “sub-repasse”, enquanto que as externas são chamadas “repasse”. É nesse momento que se verifica a correlação: se um órgão ou Unidade Orçamentária recebeu os créditos orçamentários sob a forma de destaque, então receberá os recursos financeiros sob a forma de repasse; se recebeu os créditos mediante provisão, então receberá os recursos sob a forma de sub-repasse.

    GABARITO: B

  • Alguém poderia dizer que assunto é esse?

  • ·       

    1° etapa:

    Com a aprovação do Orçamento Público os créditos orçamentários são registrados nas Unidades Setoriais Orçamentárias de cada Orgão, sendo necessário, ainda, a descentralização dos recursos às Gestoras Administrativas para que elas procedam efetivamente a execução da despesa. Denomina-se Provisão à descentralização interna e Destaque a descentralização externa de créditos orçamentários às Unidades Gestoras do Sistema.

    A descentralização interna de créditos (provisão) é a realizada entre Unidades Gestoras de um mesmo Órgão ou Entidade integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, respeitada, fielmente, a classificação funcional e por programas”

     

    A descentralização externa de créditos (destaque) é a efetivada entre Unidades Gestoras de Órgãos ou Entidades de estrutura diferente, respeitada, fielmente, a classificação funcional e por programas.

  • Questão sobre as descentralizações de créditos orçamentários.

    Antes de qualquer coisa, é importante situar o campo de aplicação dos diferentes tipos de descentralização que podem ocorrer no contexto de AFO, de acordo com Paludo¹.

    Em matéria orçamentária utilizamos os termos “dotação" e “crédito" para designar a despesa autorizada pela LOA ou pelos seus créditos adicionais, que posteriormente será empenhada. Nesse contexto, “crédito" refere-se ao crédito orçamentário para as despesas autorizadas pelo Legislativo e “dotação" é o valor do crédito autorizado.

    Em matéria financeira utilizamos os termos “recursos", “receitas" e “ingressos". “Recursos" podem se referir ao dinheiro, saldo bancário ou limite de saque, que os órgãos e as unidades orçamentárias dispõem para o pagamento das despesas autorizadas pela LOA ou por créditos adicionais.

    Veja que (1) descentralização de créditos tem a ver com a etapa de planejamento da despesa pública enquanto que (2) descentralização de recursos tem a ver com a execução financeira, com o pagamento da despesa pública. 

    Os quatro tipos mais importantes de descentralização, nesse contexto de operacionalização do orçamento, são:
    (1) Provisão: descentralização interna de crédito (entre unidades gestoras de um mesmo órgão)
    (2) Destaque: descentralização externa de crédito (unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente)
    (1) Sub-repasse: transferência interna de recursos (entre unidades do mesmo órgão)
    (2) Repasse: transferência externa de recursos (entre órgãos ou entidades da Administração indireta diferentes)

    Diz-se que créditos e recursos são as duas faces da mesma moeda, visto que, via de regra, se um órgão ou unidade orçamentária recebeu os créditos orçamentários sob a forma de destaque, então receberá os recursos financeiros sob a forma de repasse; se recebeu os créditos mediante provisão, então receberá os recursos sob a forma de sub-repasse

    Dica! Deixo um bizu para facilitar a memorização:  
    (1) Provisão é no Próprio órgão. Sub-repasse. (pra baixo) > descentralizações internas.
    (2) Destaque é em estrutura Diferente. Repassa (pro lado) > descentralizações externas.

    Feita toda revisão, agora podemos analisar as alternativas.

    A) Errado, provisão é a descentralização interna de crédito. A SEDH e a DPE não fazem parte da mesma estrutura.    

    B) Certo, a SEDH e a DPE são órgãos distintos e por isso, fazem operações de descentralização externa de créditos orçamentários (destaque).

    C) Errado, descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com o instituto da delegação (transferências de recursos), conforme LDO 2020:
    Art. 78. A entrega de recursos aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e consórcios públicos em decorrência de delegação para a execução de ações de responsabilidade exclusiva da União, especialmente quando resulte na preservação ou no acréscimo no valor de bens públicos federais, não se configura como transferência voluntária e observará as modalidades de aplicação específicas.

    D) Errado, descentralizações de créditos orçamentários também não se confundem com o instituto da transposição.

    Conforme Leite², os termos remanejamento, transposição e transferência foram utilizados pelo constituinte de 1988 em substituição à expressão "estorno de verba", utilizada em Constituições anteriores para indicar a mesma vedação. Com esta regra, veda-se a realocação de recursos orçamentários de uma categoria de programação para outra, ou de um órgão para outro, o que, para ocorrer, depende de autorização a ser consignada por meio de lei específica.

    E) Errado, é uma descentralização externa (de um órgão para outro de diferente estrutura).

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
    ² Leite, Harrison. Manual de Direito Financeiro I Harrison leite - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM, 2016.

  • DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: (crédito) 

    Dotação: órgão central --> órgão setorial; 

    Provisão: entre unidades gestoras de um mesmo órgão; 

    Destaque: de um órgão para outro; 

    - DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA: (recurso) 

    Cota: órgão central --> órgão setorial; 

    Repasse: de um órgão para outro; 

    Sub-repasse: entre unidades gestoras de um mesmo órgão; 


ID
2950705
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A aprovação da ei de Acesso à Informação LAI (Leinº 12.527/2011) trouxe disposições para garantir à sociedade o acesso à informação pública previsto na Constituição da República de 1988. A LAI estabelece algumas qualidades que devem caracterizar a informação pública.


Uma dessas é a autenticidade, que se refere à qualidade da informação:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2   Os órgãos e as entidades do Poder Executivo federal assegurarão, às pessoas naturais e jurídicas, o direito de acesso à informação, que será proporcionado mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão, observados os princípios da administração pública e as diretrizes previstas na  .

    VIII - autenticidade - qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/decreto/d7724.htm

  • Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

    II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;

    III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;

    IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;

    V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;

    VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;

    VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;

    VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino;

    IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.

  • a) disponibilidade;

    b) autenticidade;

    c) integridade;

    d) primariedade;

    e) sei lá kkk.

  • A autenticidade representa a qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema, como diz a alternativa B, nosso gabarito.

    A alternativa A traz o conceito de "disponibilidade"; a alternativa C, de "integridade"; a alternativa D, de "primariedade" e, por fim, a alternativa E não encontra correspondência no texto da LAI.

    Bons estudos.

  • Nos termos da LAI, autenticidade é a qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema (art. 4º, VII). O gabarito, portanto, é a alternativa B.

    Vejamos o erro das demais:

    a) ERRADA. Essa é a qualidade da informação chamada de disponibilidade (art. 4º, VI).

    b) CORRETA, conforme comentários acima.

    c) ERRADA. Essa é a qualidade da informação chamada de integridade (art. 4º, VIII).

    d) ERRADA. Essa é a qualidade da informação chamada de primariedade (art. 4º, IX).

    e) ERRADA. A alternativa não representa nenhuma qualidade da informação definida na LAI.

    Gabarito: alternativa “b”

  • palavrinhas chave...

    Disponibilidade - conhecida e utilizada (ou seja, está disponível)

    Autenticidade - produzida, expedida ou modificada por determinado indivíduo.

    Integridade - informação não modificada

    Primariedade - coletada na fonte


ID
2950708
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Transparência Ativa refere-se ao dever, por parte dos órgãos e entidades públicas, de divulgar, em seus sítios na internet, informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas, independentemente de requerimento.


Quanto às informações de interesse coletivo ou geral a serem divulgadas pelos órgãos e entidades, os itens a seguir são expressamente requeridos pelo Decreto nº 7.724/2012, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • § 3  Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1, informações sobre:

    I - estrutura organizacional, competências, legislação aplicável, principais cargos e seus ocupantes, endereço e telefones das unidades, horários de atendimento ao público;

    II -  programas, projetos, ações, obras e atividades, com indicação da unidade responsável, principais metas e resultados e, quando existentes, indicadores de resultado e impacto;

    III - repasses ou transferências de recursos financeiros;

    IV - execução orçamentária e financeira detalhada;

    V - licitações realizadas e em andamento, com editais, anexos e resultados, além dos contratos firmados e notas de empenho emitidas; 

    VI - remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, função e emprego público, incluídos os auxílios, as ajudas de custo, os jetons e outras vantagens pecuniárias, além dos proventos de aposentadoria e das pensões daqueles servidores e empregados públicos que estiverem na ativa, de maneira individualizada, conforme estabelecido em ato do Ministro de Estado da Economia;                  

    VII - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade;                   

    VIII - contato da autoridade de monitoramento, designada nos termos do , e telefone e correio eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão - SIC; e                    

    IX - programas financiados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.                   

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/decreto/d7724.htm

  •  Decreto nº 7.724/2012,

    Art. 7º É dever dos órgãos e entidades promover, independente de requerimento, a divulgação em seus sítios na Internet de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas, observado o disposto nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.527, de 2011.

    § 3º Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1º , informações sobre:

    I - estrutura organizacional, competências, legislação aplicável, principais cargos e seus ocupantes, endereço e telefones das unidades, horários de atendimento ao público;

    -A alternativa que não se encontra é a letra E.


ID
2950711
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Uma das finalidades do trabalho do auditor interno é obter informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna.


Entre outras qualidades, as informações obtidas precisam ser relevantes, o que ocorre quando a informação:

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    NBC T- 12 AUDITORIA INTERNA

    informação suficiente é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;

     

    informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável através do uso apropriado das técnicas de auditoria interna;

     

    informação relevante é a que dá suporte às conclusões e recomendações da auditoria interna;

     

    informação útil é a que auxilia a Entidade a atingir suas metas.

     

  • DA AUDITORIA INTERNA

    Numeração atual:

    NBC TI 01

    Antiga Numeração:

    NBC T 12

    Resolução CFC

    986/03 

    Link: https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/nbc-ti-de-auditoria-interna/

  • De acordo com a NBC TI-01 (A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de NBC T 12 para NBC TI 01) :

    12.2.3.4 – As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade.

    12.2.3.5 – O processo de obtenção e avaliação das informações compreende:

    I – a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que:

    a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;

    b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna;

    c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna;

    d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.

    II – a avaliação da efetividade das informações obtidas, mediante a aplicação de procedimentos da Auditoria Interna, incluindo testes substantivos, se as circunstâncias assim o exigirem.

    PDF do CFC: www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/RES_986.pdf

  • c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna

  • NBC TI 01 - Item 12.2.3.5

    a) Informação útil

    b) Informação relevante

    c) Informação adequada

    d) Informação suficiente

    e) Avaliação da efetividade das informações obtidas

  • - Informação suficiente: é aquela factual e convincente

    - Informação adequada: propicia melhor evidência alcançável

    - Informação relevante: suporta conclusões e recomendações

    - Informação útil: auxilia atingimento de metas

  • - Informação suficiente: é aquela factual e convincente

    - Informação adequada: propicia melhor evidência alcançável

    - Informação relevante: suporta conclusões e recomendações

    - Informação útil: auxilia atingimento de metas

  • Atributos das Evidências:

    Suficiência: factual de modo a permitir que outras pessoas cheguem às mesmas conclusões.

    Relevância: diretamente relacionada ao tema e dá suporte às conclusões.

    Validade: autenticidade e exatidão da fonte.

    Confiabilidade: pode-se chegar aos mesmos resultados se a auditoria for repetida.

  • O processo de obtenção e avaliação das informações compreende a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que:

    a) a informação SUFICIENTE é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;

    b) a informação ADEQUADA é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna;

    c) a informação RELEVANTE é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna;

    d) a informação ÚTIL é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.

    Gabarito: letra B.


ID
2950714
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A documentação de auditoria fornece evidências de que o trabalho de auditoria está sendo desenvolvido em conformidade com as normas pertinentes e inclui a documentação de assuntos e julgamentos profissionais significativos. Porém, na documentação de assuntos e julgamentos profissionais significativos, NÃO é adequado documentar:

Alternativas
Comentários
  • B) características que identificam os itens testados e as evidências obtidas; Não consta nenhum item sobre esse assunto.

     

    NBC TA 230 (R1) - Documentação de Auditoria

    A8. Julgar a importância de assunto exige análise objetiva dos fatos e circunstâncias. Exemplos de assuntos significativos incluem:

    · assuntos que dão origem a riscos significativos (como definidos na NBC TA 315, item 4(e));

    · resultados de procedimentos de auditoria que indiquem (i) que as demonstrações contábeis podem conter distorção relevante, ou (ii) a necessidade de revisar a avaliação anterior dos riscos de distorção relevante feita pelo auditor e as respostas do auditor aos riscos avaliados;

    · circunstâncias que causam dificuldade significativa ao auditor para aplicar os procedimentos de auditoria necessários;

    · constatações que possam resultar em modificação do relatório de auditoria ou na inclusão de parágrafo de ênfase no relatório do auditor.

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange à documentação de auditoria.

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica.


    Nesse sentido, a banca utilizou como referência para formulação dessa questão a norma NBC TA 230 R1 [1].


    De acordo com a referida norma, o auditor deve  preparar  documentação  de  auditoria  que  seja  suficiente  para  permitir  que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:


    a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas  de  auditoria e  exigências  legais  e  regulamentares  aplicáveis;

    b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

    c)  assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles   e   os   julgamentos   profissionais   significativos   exercidos   para   chegar   a   essas conclusões

    A questão pede, usando como referência a NBC TA 230 R1, o que NÃO seria adequado documentar no que tange à documentação de assuntos e julgamentos profissionais significativos.


    Transcrevem-se então os exemplos de assuntos significativos listados no item A8 da NBC TA 230 R1:

    a) assuntos  que  dão  origem  a  riscos  significativos;

    b) resultados de procedimentos de auditoria que indiquem (i) que as demonstrações contábeis podem conter distorção relevante, ou (ii) a necessidade de revisar a avaliação anterior dos riscos  de  distorção  relevante  feita  pelo  auditor e  as  respostas  do  auditor  aos  riscos avaliados;

    c) circunstâncias    que    causam    dificuldade    significativa    ao    auditor    para    aplicar    os procedimentos de auditoria necessários;

    d) constatações que possam resultar em modificação do relatório de auditoria ou na inclusão de parágrafo de ênfase no relatório do auditor.

    Conforme podemos verificar acima, a alternativa B NÃO É um dos exemplos listados pela NBC TA 230 R1.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

    Embora não tenha sido usado como referência nessa questão, as Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União (NAT) [1] trazem que "todo o trabalho de auditoria deve ser documentado de modo a assegurar a sua revisão e a manutenção das evidências obtidas. Todas as informações relevantes para dar suporte às conclusões e aos resultados da auditoria devem ser registradas" (grifou-se).

    É primordial que os auditores documentem todo o trabalho de auditoria, atentando-se, principalmente, para a documentação utilizada como suporte para as suas conclusões.

    REFERÊNCIAS: [1] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 230 R1. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020; [2] Brasil. Tribunal de Contas da União. NORMAS DE AUDITORIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Revisão Junho 2011, Brasília 2011;
  • A lista é exemplificativa, não exaustiva. Onde era descrita a exceção apontada na resposta?

  • Acertei sei lá como

  • GABA b)

    Informações em demasia podem comprometer a eficácia da auditoria;

  • A lista da NBC TA 230 R1 é exemplificativa, não exaustiva. Se não está na lista não quer dizer que não possa estar na documentação, ainda mais se tratando de evidência obtida.. vai entender...

    segundo a FGV gabarito letra B

  • Os papéis de trabalho-PT devem conter todos os elementos que contribuem para o resultado da auditoria: as evidências coletadas, os testes efetuados, as conclusões obtidas. Em síntese, tudo o que é relevante para fundamentar auditoria e demonstrar o trabalho efetuado deve ser registrado. Isso depende basicamente do julgamento do auditor, não de normas. Os PTs não devem conter materiais superados ou que não contribuem para o entendimento da auditoria. As normas não definem de forma exaustiva aquilo que deve ser trazido aos papéis de trabalho, mas se limita a indicar que aquelas informações relevantes para a conclusão, dentre outras, devem estar registradas nos papéis de trabalho. Assim, em que pese as letras A, C, D e E indiquem claramente aspectos relevantes para auditoria e que devem estar registrados nos papéis de trabalho, a letra B também indica. Contudo, a FGV, por não estar citado literalmente nas normas ou por entender “menos importante”, considerou a letra B incorreta. Não é uma forma inteligente de tratar normas de auditoria, já que as informações raramente são exaustivas e estabelecem, em geral, princípios a serem observados. Assim, é preciso aprender a fazer tais questões da FGV e sempre que, diante de informações potencialmente corretas, ter jogo de cintura para escolher aquela que pode ser menos correta ou que não estão citadas nas normas, ainda que, na sua essência, pudesse estar correta.

    Registrar as características que identificam os itens testados faz parte do detalhamento de um teste, as evidências colhidas idem, as características do teste idem, sobre quais produtos foram aplicados os testes, em que época foram aplicados os testes. Tudo isso pode ser relevante ou não, depende do caso concreto. Assim, não é possível concordar que a letra B está incorreta. Não é uma questão honesta. Imagine que você estivesse avaliando um estoque de veículos e lá existisse uma FERRARI e um GOL. Não seria interessante identificar as características desses itens testados? Não seria interessante indicar que um vale R$ 1 milhão e outro vale R$ 30.000? Não seria interessante indicar que a Ferrari pode ser de uma série especial e há apenas 5 exemplares como esse no mundo todo? De uma cor especial? Que todos os exemplares foram comprados pelo príncipe de DUBAI e há apenas um no Brasil? E se estivéssemos falando de obras de arte? Não seria interessante identificar esse item? Qual época? Qual técnica? Qual escola? Assim, o melhor seria considerar todas corretas. Na visão da FGV, identificar os itens testados seria algo prolixo, desnecessário. Isso só é verdade se estivéssemos falando de um estoque de bananas e laranjas, por exemplo. Assim, não dá para concordar que isso é verdade absoluta.

    Resposta: B (na visão da FGV)

  • Os papéis de trabalho-PT devem conter todos os elementos que contribuem para o resultado da auditoria: as evidências coletadas, os testes efetuados, as conclusões obtidas. Em síntese, tudo o que é relevante para fundamentar auditoria e demonstrar o trabalho efetuado deve ser registrado. Isso depende basicamente do julgamento do auditor, não de normas. Os PTs não devem conter materiais superados ou que não contribuem para o entendimento da auditoria. As normas não definem de forma exaustiva aquilo que deve ser trazido aos papéis de trabalho, mas se limita a indicar que aquelas informações relevantes para a conclusão, dentre outras, devem estar registradas nos papéis de trabalho. Assim, em que pese as letras A, C, D e E indiquem claramente aspectos relevantes para auditoria e que devem estar registrados nos papéis de trabalho, a letra B também indica. Contudo, a FGV, por não estar citado literalmente nas normas ou por entender “menos importante”, considerou a letra B incorreta. Não é uma forma inteligente de tratar normas de auditoria, já que as informações raramente são exaustivas e estabelecem, em geral, princípios a serem observados. Assim, é preciso aprender a fazer tais questões da FGV e sempre que, diante de informações potencialmente corretas, ter jogo de cintura para escolher aquela que pode ser menos correta ou que não estão citadas nas normas, ainda que, na sua essência, pudesse estar correta.

    Registrar as características que identificam os itens testados faz parte do detalhamento de um teste, as evidências colhidas idem, as características do teste idem, sobre quais produtos foram aplicados os testes, em que época foram aplicados os testes. Tudo isso pode ser relevante ou não, depende do caso concreto. Assim, não é possível concordar que a letra B está incorreta. Não é uma questão honesta. Imagine que você estivesse avaliando um estoque de veículos e lá existisse uma FERRARI e um GOL. Não seria interessante identificar as características desses itens testados? Não seria interessante indicar que um vale R$ 1 milhão e outro vale R$ 30.000? Não seria interessante indicar que a Ferrari pode ser de uma série especial e há apenas 5 exemplares como esse no mundo todo? De uma cor especial? Que todos os exemplares foram comprados pelo príncipe de DUBAI e há apenas um no Brasil? E se estivéssemos falando de obras de arte? Não seria interessante identificar esse item? Qual época? Qual técnica? Qual escola? Assim, o melhor seria considerar todas corretas. Na visão da FGV, identificar os itens testados seria algo prolixo, desnecessário. Isso só é verdade se estivéssemos falando de um estoque de bananas e laranjas, por exemplo. Assim, não dá para concordar que isso é verdade absoluta.

    abs

    Arthur Leone

  • Meu raciocínio foi que como se tratam de julgamentos profissionais significativos, o foco é mais para questões não puramente técnicas que são importantes. Como a alternativa B apresenta apenas informações genéricas, sem nenhuma qualidade especial, já devem constar nos papéis de trabalho, e seria estranho colocá-las junto aos julgamentos profissionais significativos.

  • A FGV tem muita questão que é check list da norma, mesmo que não seja lista exaustiva.


ID
2950717
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Durante o planejamento do trabalho de auditoria, um auditor verificou a necessidade de analisar a forma pela qual os funcionários da entidade auditada realizam a contagem anual de estoques, e de examinar, por amostragem, certos itens do estoque para avaliar a condição em que eles se encontram.


Os procedimentos de auditoria indicados nesse caso são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • A resposta está na NBC TÁ 501 - EVIDÊNCIA DE AUDITORIA – CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS PARA ITENS SELECIONADOS. São as famosas técnicas/procedimentos de testes para obtenção de evidências.

    Item A2. O acompanhamento da contagem física dos estoques envolve:

    1- inspeção do estoque para determinar a existência e avaliar as condições e execução de teste de contagem;

    2- observação do cumprimento das instruções da administração e da execução de procedimentos para registrar e controlar os resultados da contagem física dos estoques; e

    3- obtenção de evidência de auditoria quanto à confiabilidade dos procedimentos de contagem da administração

  • Letra D

  • Acompanhar o inventário é observação.

    Testar os itens do estoque, com ou sem amostragem, é inspeção.

    Atenção: amostragem não é procedimento de auditoria. Trata-se de técnica matemática usada em contexto com um procedimento de auditoria. “Conferência” também não é designação formal de um procedimento de auditoria, embora o auditor esteja conferindo diversos elementos patrimoniais e de resultado.

    Acompanhar o inventário sendo realizado pelos funcionários da entidade trata-se de teste de controle com aplicação do procedimento “observação”. Note que não é o auditor que realiza o inventário, ele apenas acompanha este procedimento de controle sendo realizado pela entidade. Num segundo momento, nós temos alguns testes de Contagem sendo realizado pelo auditor para verificar o nível de confiança do inventário realizado pela empresa. Trata se de uma inspeção física. Nesse momento, o auditor verifica alguns itens, faz multiplicações de quantidades por embalagem,  por recipiente, verifica fundos falsos, compartimentos etc.

    Resposta: D  

  • ...os funcionários realizam... --- Auditor observa a contagem - Observação;

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange aos procedimentos de auditoria. 

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica, as conhecidas NBC TA. 

    A NBC TA 500 (R1) [1], que versa sobre evidência de auditoria, traz exemplos de procedimentos de auditoria para obter evidência de auditoria 

    Antes de adentrar a resolução da questão, faz-se necessário definir "evidência de auditoria", usando como referência a NBC TA 500 (R1) [1]: 

    "Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e informações obtidas de outras fontes" (grifou-se). 

    Conforme NBC TA 500, os procedimentos de auditoria para obter evidência de auditoria podem incluir a [1]: 

    Inspeção: "A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo" (grifou-se). 

    Observação: "A observação consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle" (grifou-se) 

    Confirmação externa: "Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia" (grifou-se). 

    Recálculo: "O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente." (grifou-se) 

    Reexecução: "A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade" (grifou-se). 

    Procedimentos Analíticos: "Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros" (grifou-se) 

    Indagação: "A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade" (grifou-se) 

    Vamos então para análise do enunciado, a fim de identificar os procedimentos utilizados: 

    "um auditor verificou a necessidade de analisar a forma pela qual os funcionários da entidade auditada realizam a contagem anual de estoques (OBSERVAÇÃO), e de examinar, por amostragem, certos itens do estoque para avaliar a condição em que eles se encontram (INSPEÇÃO)" 

    Portanto, nosso gabarito é a letra D. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.  

    REFERÊNCIAS: [1] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 500 R1. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020.
  • Segundo a NBC TA 500, a Observação consiste no exame do processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle. 

    Segundo a NBC TA 500, a inspeção envolve o exame de registros ou documentos (Inspeção Documental), internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico (Inspeção Física) de um ativo. A Inspeção Física de ativos tangíveis pode fornecer evidência de auditoria confiável quanto à sua existência, mas não necessariamente quanto aos direitos e obrigações da entidade ou à avaliação dos ativos. A inspeção de itens individuais do estoque pode acompanhar a observação da contagem do estoque. É a Constatação “in loco”, que deverá fornecer à equipe a certeza da existência, ou não, do objeto ou item verificado.

    Gabarito: letra D.


ID
2951773
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A revista Época de 14/01/2019 fez uma reportagem sobre o presidente americano Donald Trump e redigiu a chamada para a leitura do texto do seguinte modo:

“O presidente americano vai à TV defender a construção do muro entre os EUA e o México e prolonga o que está próximo de ser a mais extensa paralisação do governo na história”.

Sobre a estruturação gramatical desse texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    em “a construção do muro” e “paralisação do governo”, o emprego da preposição “de” é exigido por termo anterior;

    >>> temos dois complementos exigidos pelos substantivos ---- construção e paralisação --- construção DE algo; paralisação DE algo. Valores passivos: o muro é construído; o governo é paralisado.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Complemento nominal é o termo ligado a um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio por meio de uma preposição, sendo essa exigida pelo nome.

     

    a) o sintagma “vai à TV” traz a semântica de algo temporário e, assim, está correto o emprego da preposição "a";

    b) antes do infinitivo “defender” poderia ser colocado o conectivo “para" sem alteração das demais palavras do texto;

    d) o emprego da vírgula antes da conjunção “e” ocorre apenas diante de orações aditivas de sujeitos diferentes. Apesar do sujeito sintático das orações ser diferente, o sujeito semântico, ou seja, o seu referente, é o mesmo;

    e) o vocábulo “paralisação” está grafado corretamente;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Quase me ferro.

    ParaliSação.

  • 1. Nas palavras derivadas de outra que seja escrita com S.

    Exemplos:

  • Sobre a alternativa certa (C) e o termo "preposição exigida" que a FGV usa:

    Via de regra nas questões da banca, a preposição é tida como "exigida" por complemento nominal (e não por ser objeto indireto de um VTI, por exemplo).

    Complemento nominal é o termo ligado a um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio, com preposição.

    Mas o adjunto adnominal é ligado a substantivo concreto ou abstrato, com ou sem preposição.

    Adivinha o que a FGV coloca? Isso mesmo, o substantivo abstrato com preposição, que deixa margem para que seja um CN ou AA.

    O CN é agente objetivo, objeto da ação, passivo, recebe a ação do verbo que originou o substantivo abstrato.

    O AA é agente subjetivo, sujeito da ação, ativo, faz a ação do verbo.

    Na alternativa, temos “a construção do muro” e “paralisação do governo > o muro é construído/alguém constrói o muro e o governo é paralisado/paralisam o governo. Logo:

    ambos são agentes objetivos/passivos/recebem a ação > ambos são CN > ambos têm "preposição exigida"

    Portanto, correta a alternativa.

    Recapitulando:

    1) FGV falou em "preposição exigida"

    2) Geralmente será substantivo abstrato com preposição

    3) Se passivo (p.ex.: digitação de mensagens), será CN e portanto "preposição exigida"

    4) Se ativo (p.ex.: pichação do vândalo), será AA e não se encaixa na "preposição exigida"

    5) Se for substantivo concreto (dia, Deus, período, alma, chuva, portão, vida, etc.), será AA e também não se encaixa na "preposição exigida"

    6) Se for adjetivo ou advérbio, será CN e portanto "preposição exigida"

    Não tentem usar a "lógica" pra resolver isso!

  • A) Incorreto. A regência correta é “ir A algum lugar”, não é adequado usar “em”, segundo a norma culta.

    B) Incorreto. Haveria alteração: para que defenda...

    C) Correto. Temos dois complementos nominais, pois temos substantivos abstratos derivados de ação seguidos de preposição “de” introduzindo termo com sentido passivo: O muro é construído e o governo foi paralisado (por isso ele vai defender a construção do muro)

    D) Incorreto. Não deveria nem poderia, pois não se usa vírgula antes do E com orações de mesmo sujeito.

    E) Incorreto. Mantém-se o S da palavra primitiva:  paralisia>paralisar>paralisação.

    Gabarito letra C.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Eu achei que o Trump estava promovendo a paralisação de alguma coisa na fronteira, por isso acreditei “paralisação do governo” estava no polo ativo, acabeo marcando a letra D muito a contragosto. A falta de contexto me ferrou nessa questão. Mas foi bobeira mesmo, o resto estava errado e daria para matar por eliminação, se pontuação não fosse um ponto fraco que eu precisasse desenvolver.
  • a) O verbo "vai" é VTI, ou seja, exige a preposição (quem vai, vai a algum lugar). Logo, o correto é vai à (preposição + artigo) TV.

    b) Necessita de alteração.

    c) "a construção do muro" e "paralisação do governo" são complementos nominais (possuem valor passivo - sofrem a ação), logo, a preposição "de" é exigida em razão de um termo anterior. GABARITO.

    d) Não se separa oração com o mesmo sujeito.

    e) O termo correto é "paralisação".

    Abraços!!

  • só sei que a FGV gosta de uma preposição.

  • construcao de algo paralisacao de algo


ID
2951776
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma editora acaba de lançar o livro “Os Meninos da Caverna”, que conta a dramática história do resgate de um time de futebol juvenil que ficou dezoito dias preso em uma caverna na Tailândia.

A capa do livro traz o seguinte texto:

“O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.

O problema estrutural desse pequeno texto da capa é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia. >>> Gerou uma ambiguidade >>> mil pessoas na Tailândia ou um resgate feito na Tailândia? Ou impossível na Tailândia ou resgate na Tailândia.

    Essa é a minha opinião. Qualquer divergência ou erro pode me chamar por mensagem.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Já eu pensei diferente do colega Arthur . Vi a seguinte ambiguidade : o resgate quase impossível era na Tailândia ou o resgate era quase impossível por ser na Tailândia ?

    MAS o do Arthur parece melhor . Só comentei para , caso alguém tenha pensado igual a mim , os outros não se sentirem sozinhos kkkkk

  • portugês na FGV é só chutar na resposta que estiver mais ''errada'' que é a correta

  • Gabarito B,

    percebi a seguinte ambiguidade - não dá para diferenciar se " na Tailândia" era o destino do passei ou se apenas o local do ocorrido....

  • Beleza, entendi e até concordo. Não dá para brigar com a Banca.

    O que fica: entender que a FGV vai ao limite da técnica e da semântica para 'camuflar' o gabarito.

    Digo isso porque, com um pouco de boa vontade, você vai concluir que tudo aconteceu na Tailândia, é claro (porque, qual louco pensaria - o passeio aconteceu em Paris, mobilizou o mundo, preocupou pessoas no Brasil e o resgate foi na Tailândia. Óbvio que não). Mas, tudo bem, a construção deixa 'Tailândia' solta na frase, dialogando com vários períodos.

  • Eles colocam a resposta que querem... pra mim o problema da frase é uma falta de vírgula depois de dezoito dias, pois há duas orações sem nenhum sinal separando elas. Falar que tem ambiguidade é forçar muito a barra, é óbvio que tailândia se refere ao local do resgate. Se eles fizeram um passeio na tailândia vão ser resgatados onde, no Alaska?

  • O problema não seria a falta de virgula?

  • Acho que essa banca tá inventando!

  • Não discordo do gabarito e aponto a existência de ambiguidade também neste trecho:"O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo".

    É verdade que pela lógica conseguimos compreender, contudo a construção embaraçou o sentido, visto que a partícula "que" pode referir-se ao passeio e ao sábado. Surge a indagação: o que durou dezoito dias? O passeio ou o sábado?

  • Rpz, só agora eu entendi. Eita menino.

    Um resgate quase impossível (em qualquer lugar) mobilizou mil pessoas na Tailândia ou o resgato que mobilizou mil pessoas realmente ocorreu na Tailândia?

  • Ainda não enxerguei essa ambiguidade...Não quero discordar da banca,mas entender a questão. Para mim ficou claro com a leitura do trecho que o passeio e o resgate ocorreram na Tailândia!

  • Tudo resolver-se-ia com vírgulas, e só!

  • Bom vemos que é um texto informativo, pesquisei sobre ambiguidade e lá fala que é indesejável em textos informativos.

    "A possível ambiguidade do termo na "Tailândia"; Deve ser isso.

  • gaba: B

    ...depois o povo reclama de RLM, creio que nunca fizeram questões da FGV de português!

  • Meu Senhor Jesus, que prova foi essa?

  • FGV sempre aprontando. Primeiro que não é "Passeio DE um..." e sim "Passeio NO sábádo..." (Celso Pedro Luft - Conc. Nomin. - Pág.176). Sábado não é coisa para passear nele.Acho que só nesse ponto já seria o suficiente para pedir a anulação da questão.Não vejo ambiguidade de "...na Tailândia..", até porque está onde deveria, sem estar deslocado e de curta extensão, o que não torna obrigatório o uso de vírgulas. Estou errado??A ambiguidade está mesmo no "que" bem colocado pelo Sr. Shelking, por estar mal posicionado e sem vírgulas (vindo como restritivo e não explicativo) o termo:"...que durou dezoito dias...", pois, num sentido figurado, o sábado poderia ter essa conotação ou, no mínimo, ficou com uma construção ruim.

  • Eu errei, marquei alternativa C, o texto me pareceu exagerado.

    Um passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias. (O passeio não durou dezoito dias, pois ficaram presos numa caverna).

    Preocupou o mundo. (uma boa parte dos habitantes do planeta, mas não do mundo).

  • O passeio ocorreu onde? Ficou claro que mil pessoas foram mobilizadas na Tailândia, mãe o passeio..... Eu errei, nas lendo os comentários é a conclusão que chego.
  • 18/09/19 errei

    Gab B

  • Errei a questão!

    Mas entendi o porquê. Logo no enunciado, tem-se a informação principal do livro que leva o candidato ao contexto da tragédia.

    No entanto, deve-se analisar a frase de forma isolada, sem levar em consideração as informações do enunciado.

    Acho que dessa forma será mais simples chegar ao gabarito.

  • Só eu que acho essas provas de portugues da FGV mto loucas? Jesus, são gabaritos que não faz sentido

  • É desse jeito, Erick Oliveira. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Meu Deus, não consigo ver ambiguidade.

  • “O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.

    O resgate quase impossível ocorreu na Tailândia?

    ou 

    As mil pessoas mobilizadas estavam na Tailândia?

    GAB: B

  • Precisa ser médium...

  • A ambiguidade está no fato de que não fica claro se o resgate é impossível de ocorrer ou se é impossível q ele ocorra na Tailândia.

  • Sinceramente....

  • A ambiguidade tem três definições: duplo sentido, confuso e contraditório.

    Então o contraditório está no termo " quase impossível "

  • Comentar a resposta depois que sabe o gabarito não vale.

    FGV viaja

  • Um resgate quase impossível (em qualquer lugar) mobilizou mil pessoas na Tailândia ou o resgato que mobilizou mil pessoas realmente ocorreu na Tailândia?

  • Ainda não entendi o gabarito trazido pela FGV... o enunciado da questão já fala que o resgate do time de futebol se deu em uma caverna na Tailândia, logo, o resgate quase impossível foi lá, sem dúvidas!!! Quanto às mil pessoas mobilizadas poderiam ser de qualquer lugar, mas o escritor não ligou pra isso, foi apenas uma omissão. Não vejo ambiguidade quanto ao local do resgate!

  • Muita gente errou essa questão por sequer enxergar ambiguidade.

    Porém o que é certo é que quanto uma questão da FGV vem AMBIGUIDADE como um das respostas da questão, quase que certeza que essa é a resposta certa. Procurem a ambiguidade rs

  •  Observa-se, no segmento “quase impossível na Tailândia”, a presença de uma ambiguidade de sentido. A falha de estrutura do trecho deixa a entender que o resgate era quase impossível no país, ou seja, apenas na Tailândia seria quase impossível, mas também permite se deduzir de que apenas lá é que a missão seria quase impossível. 

    Flávia Rita.

  • Qual foi o produto que o examinador usou aí nessa questão? quero. kkkkkkkk

  • Eu entendi assim: Mil pessoas na Tailândia ou o resgate na Tailândia? Por isso ocorreu ambiguidade.

  • banca usou o prévio conhecimento da notícia contra o candidato. como sabemos que o resgate foi mesmo na tailandia, não conseguimos (quem errou é claro) entender a ambiguidade...

  • Acho que seria mais justo a banca dizer que a ambiguidade está na expressão resgate "quase" impossível do que na Tailândia.

  • Entendi a ambiguidade da seguinte informa:

    1) Que o referido resgate seria quase impossível caso fosse em um país como a Tailândia.

    2) Que o resgate se deu na Tailândia.

  • Gabarito letra B.

    Questão direta: na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele

    resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse.

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos

  • De boas, FGV, quando a existência de ambiguidade numa frase gera tanta polêmica e diversas conclusões diferentes em centenas de candidatos, onde cada um tenta descobrir onde está a tal ambiguidade, acho que não estava tão ambíguo assim, né?

    O que eu achei levemente ambíguo foi o trecho "O passeio de um sábado que durou 18 dias".

    O que durou 18 dias - o passeio ou o sábado?

    Essa possível ambiguidade (da Tailândia) que alguns colegas visualizaram para justificar o gabarito é o que a gente vê muito em questões de interpretação da FGV: pessoas com MUUUITA boa vontade tentando extrair sentido numa conclusão totalmente subjetiva e questionável da banca.

  • gabarito b

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 02:44:57

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas.

  • Ambiguidade só na kbça insana desse cara da FGV! Que Deus tenha piedade de nós!

  • Eu fiz essa prova e errei essa questão. Mas agora, parando pra raciocinar e ler com calma, dá pra entender a razão de a alternativa estar correta...Se formos parar para ver, o termo " resgate impossível na Tailândia" gera uma certa ambiguidade... seria impossível só la na Tailândia e possível em outro lugar do mundo? Ou era um resgata que seria impossível em qualquer lugar do mundo naquelas condições? Eu sei que é meio louco (na verdade, muito louco) mas, FGV é FGV, então temos que procurar chifre em cabeça de cavalo!! Vc faz a prova de português deles achando que ta arrasando, mas no fim das contas vê que o arrasado foi vc! kkkkkkkkkkkkkkkk

    Bons Estudos! Sigamos Firmes!

  • "Reportar abuso"

    da banca FGV.

  • APÓS REFLEXÃO , CHEGUEI A CONCLUSÃO QUE A AMBIGUIDADE SE DÁ PELO FATO DO RESGATE NÃO TER SIDO " NA TAILÂNDIA " E SIM NA "CAVERNA DA TAILÂNDIA"

  • Uma das piores bancas que ja vi!

  • Essa questão deveria ser anulada. Por mais que eu tente imaginar que ambiguidade há nisso, não consigo.

  • Acredito que a ambiguidade se refira ao fato do resgate ser quase impossível somente na Tailândia.

  • Isso me deixa p... da vida com a FGV. Que merda de gabarito é esse mano ?? Não existe ambiguidade nisso aí não 

  • Mobilizou mil pessoas na Tailândia ou o resgate quase impossível na Tailândia ( é possível uma ambiguidade)

  • Portugues da FGV é sinixxtro!

    Avante!

  • A ambiguidade está na possibilidade dessas duas interpretações:

    O resgate é quase impossível porque ocorreu na Tailândia.

    O resgate, que ocorreu na Tailândia, é quase impossível (quase impossível onde quer que ocorresse).

  • Duas possibilidades de interpretação:

    1) Resgate quase impossível por ocorrer na Tailândia. (Se o resgate ocorresse nos EUA, por exemplo, seria um resgate mais fácil)

    2) Resgate quase impossível ocorrido na Tailândia. (O resgate seria difícil em qualquer parte do mundo)

  • Confesso que não peguei a ambiguidade, mas resolvi por eliminação.

    “O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.

    O problema estrutural desse pequeno texto da capa é:

    a) foi um passeio, não é errado utilizar o termo.

    b) como disse, não vi, mas marquei porque foi a que restou rss. Além disso, o que "ajudou" foi o próprio comando que diz: problema estrutural. Geralmente, a ambiguidade é um problema de estrutura do período.

    c) incluir exageros não é um problema estrutural, na estrutura, no encadeamento do texto, só por isso já dava para eliminar. Além disso, não há exageros, há apenas o encadeamento de informações.

    d) há três formas verbais e elas estão devidamente postas.

    --> O passeio de um sábado à tarde preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas (dois verbos, com a conjunção aditiva "e", sem nenhuma pontuação atrapalhando.

    --> que (passeio) durou dezoito dias.

    e) ausência de vírgula após mil pessoas. A vírgula é facultativa. O adjunto adverbial de lugar "em um resgate", pois remete a lugar "pessoas no resgate" // quase impossível também caracteriza o resgate, no final do período, a vírgula mantém-se facultativa.

  • A RESPOSTA CERTA É: RESGATE NA TAILÂNDIA QUE MOBILIZOU QUASE IMPOSSÍVEL, MIL PESSOAS PREOCUPADAS, QUE DEIXOU MOBILIZADAS UM RESGATE QUE FORAM MIL PESSOAS SÁBADO A TARDE PASSEAR NA TAILÂNDIA.

    ME CORRIJAM SE EU ESTIVER ERRADA.

    #FORÇAGUERREIROS

  • FGV, eu te odeio!!!!!

  • O passeio durou 18 dias? A Tragédia decorrente do passeio que durou tal período, não o passeio em si, isso na minha humilde opinião é suficiente para dizer que o termo "passeio" foi mal selecionado....

  • Se tivesse a opção nenhuma das alternativas eu marcaria na certa!

  • "O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias (...) na Tailândia."

    "(...) resgate quase impossível na Tailândia."

    Nesses casos o resgate pode gerar novos desmoronamentos e matar os sobreviventes... Exceto se fosse em qualquer lugar do mundo, que não a Tailândia (?). Lá seria quase impossível esse tipo de resgate ou apenas ocorreu lá o que seria difícil em qualquer país?

  • Mobilizou mil pessoas na Tailândia (e sabemos, quem se lembra do fato, que mobilizou em outros países também) x em um resgate quase impossível na Tailândia.

  • Problemas de Estrutura, geralmente associada com a Ambiguidade.

    na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse.

    Gabarito letra B.

  • gostei dessa questão. Bem bolada

  • Quando erro uma questão de português da FGV e vejo que a taxa de erro é mais de 70%, fico mais consolado.

  • Ah, tudo é na Tailândia mesmo! tem ambiguidade nada não FGV, deixa de frescura!

    Coloque vírgulas então para desfazer a ambiguidade!

  • É muita gente reclamando da banca, pra pouca gente tentando de fato entender pq errou a questão.

    A FGV vai continuar existindo mesmo vocês só reclamando nos comentários.

  • Tem que transcender.

  • Então, quer dizer que eles ficaram passeando por 18 dias? Que o mundo ficou preocupado com pessoas passeando? Sério que não houve má seleção vocabular do termo “passeio”?

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-dpe-rj-portugues/

    Questão direta: na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse. Gabarito letra B.

  • “O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas | em um resgate quase impossível | na Tailândia”.

    Mobilizou mil pessoas na Tailândia (tailandeses) ou mobilizou mil pessoas ao redor do mundo para fazer um resgate na Tailândia?

    O que se desprende inicialmente é a primeira opção, sendo que a segunda é a verdadeira.

    O texto mostra correção na seguinte forma:

    O passeio de um sábado à tarde, na Tailândia, que durou dezoito dias, preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível.

  • OPRAMIM A AMBIGUIDADE TA E NO INICIO DO TEXTO "O PASSEIO DE UM SABADO A TARDE" DA ENTEDER QUE O SABADAO FOI PASSEAR. MAS FAZER O QUE NE OS INTELECTUAS SAO ELES PACIENCIA.

  • carai biri din
  • O problema mesmo é a falta da vírgula antes de preocupou.

  • Tem ambiguidade e é FGV tá certo

  • Nossa, eu já marquei a opção "a inclusão de exageros evidentes para atrair o leitor;" pois achei que a escrita do trecho "O passeio de UM sábado à tarde que DUROU DEZOITO DIAS (...)" tinha um tom apelativo. eitaaaa

    O raciocínio foi: "Como um sábado à tarde pode ter durado 18 dias? isso foi apelativo!" marquei e errei! kkkk


ID
2951782
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No início de um comentário na revista Época, 14/01/2019, o jornalista Helio Gurovitz diz:

“Nenhum presidente de empresa privada acumula tanto poder, controla tantos destinos, atrai tanta inveja. Nenhum outro posto da administração pública sofre tanta pressão, recebe tanto escrutínio, é alvo de tantos ataques. Nenhum emprego tem, simultaneamente, tamanha força e fragilidade. É o pior emprego do mundo”. Assim o cargo do ministro Paulo Guedes é definido pelo jornalista Thomas Traumann em O pior emprego do mundo, lançado no meio da campanha eleitoral do ano passado.

O texto segue uma estrutura de suspense construída da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil. Confesso que acertei meio na sorte, mas vou explicar como cheguei à conclusão, não garante que raciocinei de forma correta.

    Note que no início do texto ele dá algumas características do cargo de presidente de uma grande empresa e o compara com um cargo público de grande importância. No final o autor define que o cargo público é "o pior emprego do mundo".

    Gabarito A

    b) Errada. Ao contrário do que afirma a alternativa, o autor parte de características do cargo.

    c) Errada. De fato, o autor inicia com postos contraditórios, mas não esclarece posteriormente.

    d) Errada. O autor não faz qualificação do cargo, menos ainda justifica essas qualificações.

    e) Errada. C U I D A D O.

    É fato que o autor faz uma sequencia de frases para caracterizar o cargo público, porém, ele não resume as frases em um só, o que ele resume é O CARGO.

  • Pq não a E?

  • Meu raciocínio - talvez ajude:

    Acredito que ao dizer "é o pior emprego do mundo", o autor traz mais uma conclusão do que um resumo, ou seja, essa frase não necessariamente resume tudo o que foi falado até aquele momento, desqualificando a letra 'E'.

    Outro ponto: para caracterizar o suspense, ao final, tem de haver o desfecho (mencionar o objeto caracterizado), a revelação, caso contrário não seria suspense. E essa é a definição da letra 'A'.

  • A dúvida posta pelos comentários sobre a alternativa E não pertine a questão, visto que a questão pede, segundo o enunciado, para marcarmos qual das alternativas expõe acerca da "estrutura de suspense" que marca todo o comentário da revista.

    Quando lemos a alternativa E, não me parece estar incorreta, porém, resumi-las em uma única alternativa não denota o sentido de "suspense" dado pela alternativa, mas sim a alternativa A quando ela cita várias características (utilizando o método de fazer o leitor ficar curioso para saber do que ele está falando sobre) para depois dizer o que, de fato (qual o objeto), que está sendo discutido.

    --

    GABARITO, PORTANTO: LETRA A.

  • Ao afirmar que o texto segue uma estrutura suspensiva, induz a pensar na letra A. É como se ele estivesse dando pistas pra depois revelar : cita inicialmente características para depois mencionar o objeto caracterizado.No entanto, a letra E nao produz o mesmo efeito.

  • Um questão inútil que se resume em pura perda de tempo qualquer tipo de discussão, pois não acrescenta em nada para o conhecimento gramatical e muito menos para o aprendizado real da interpretação. Retrata bem o que é a banca.

  • que questão chata. cheia de pegadinha

  • No início são citadas várias características sem fazer referência ao detentor delas. No final do texto tudo faz sentido ao falar em Paulo Guedes.

  • Você não acerta uma questão dessa porque sabe, e sim por sorte. Admita!

  • Porque tantas alternativas parecidas, que banca sem noção.

  • As questões da FGV são mais loteria...prejudica quem realmente estuda.

  • "cita inicialmente características para depois mencionar o objeto caracterizado;"

    Parece meio piada, mas em momento algum a fala do Jornalista menciona o cargo do Ministro Paulo Guedes, que, segundo a própria questão, é o que está a ser definido pelo jornalista.

    Assim,não dá pra entender a FGV, ela Aponta um objeto na questão e outro na assertiva....

  • Não faz sentido justificar gabarito dessa banca.. as questões prejudicam a dinâmica da matéria. A banca já faz questão pra o candidato ter a cota de erro no concurso público.

  • Concordo Pedro. A alternativa E também poderia estar certa ao meu ver.

  • Esses tipos de questões só me cheiram a uma coisa. Corrupção!

  • Nem acreditei quando vi que acertei a questão! hahahah

  • Ao meu ver, dizer que é "o pior emprego do mundo" continua sendo uma característica do cargo. Em nenhum momento da citação o cargo de ministro da economia (objeto) foi mencionado. Deixando bem claro que a menção ao Paulo Guedes não está na citação, mas na construção da questão.

  • "Você não acerta uma questão dessa porque sabe, e sim por sorte. Admita!" Eu ein.. como tem gnt estranha nesse site!!!!!! Isso é pra intimidar a concorrência???? Melhorem!!!!!!

    O enunciado é claro: estrutura de suspense

    O texto cita diversas características de um emprego pra só depois dizer de qual emprego se trata....

  • Como jã disse o colega Will Concurseiro: a banca queria a alternativa que explicasse o motivo pelo qual o texto segue a estrutura de suspense.

    Reparem que o suspense foi dado em razao de o autor do texto comecar a descrever vãrias caracteristicas, uma atras da outra, gerando uma expectativa e, assim, o suspense, para saber o que ele iria resumir no final.

    Nao foi o resumo final que deu um sentido de suspense, mas sim essa expectativa criada em ficar descrevendo vãrias caracteristicas.

  • quem é assinante manda o comentário para o professor!!!!!!!!!!

  • Resposta: letra A

  • gab: A

  • Questão FGV, é assim. vc chuta e vê no que vai dar.

    Essa turma ai que fica explicando bem detalhadinho É AUTOR DE OBRA PRONTA, se fosse bom estava era trabalhando nos seus cargos e não aqui, ralando também, ora !

  • Tanta força... tão frágil

    Entendi que esse era o clímax da definição do suspense sobre o cargo.

    Veio de algo contraditório para depois esclarecer.

    Porém, preciso abrir a cabeça para FGV, só isso que me resta.

  • Fica a dica para quem ainda não sabe: saiu o edital, imersão naquela banca para se acostumar.

  • Naturalmente, fiquei entre A e E. Optei pela E porque, não tendo acesso ao texto inteiro, é impossível saber se o cargo de ministro da economia foi especificado antes ou depois.

    Se antes de tudo o que foi dito, o autor tivesse posto "Não gostaria de estar na pele de Paulo Guedes. (...)", não teria sido esse o recurso usado.

    O contra-argumento que penso para mim mesmo é que, se fosse dessa forma, não haveria suspense algum.

    Resumidamente, a FGV é osso...

  • RAIVAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA SÓ ERRO

  • LETRA A.

    Suspense:

    • artifício que consiste em retardar ou parar momentaneamente a ação num momento crucial, a fim de criar no espectador, ouvinte ou leitor uma expectativa ansiosa e angustiante dos acontecimentos que virão a seguir.
    • qualquer situação em que há um acontecimento, cuja explicação, continuação ou desfecho são aguardados com grande impaciência e inquietude.

    Sobre a dúvida do pq não ser a letra E: "constrói uma sequência de frases para depois resumi-las numa só afirmativa".

    Também fiquei em dúvida quanto a essa. O texto realmente foi organizado assim, mas o enunciado fala de "suspense" e uma sequência de palavras resumida em uma só afirmativa nem sempre será um suspense. A FGV não brinca em serviço, por isso é preciso se atentar aos detalhes.


ID
2951785
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

Muitos segmentos do texto 3 podem ser reescritos sem modificação de seu sentido ou alteração na correção; a frase em que ocorre modificação ou erro é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar ? A letra "D" , ante a inversão da ordem , não deveria estar assim "mas , dos fatos que o levaram até ali , ele não se recorda." ?

  • CORRETA: E

    Ao inverter a ordem o sentido muda. Na primeira frase é fato estar desaparecido, mas a condição para que o status de desaparecido seja atrelado é alguém para sentir falta. Na segunda frase alguém sentir falta é a condição para desaparecer.

    Entendo que a "A" altera o sentido. Estava ferido quando acordou ou foi ferido ao acordar?

  • Acho que na letra D, faltou a virgula para dar sentido

  • A.

    O advérbio de intensidade mantém o sentido, in casu, antes ou depois do adjetivo.

    B.

    O adjunto adverbial deslocado, ou não, pode ser virgulado.

    C.

    A paixão é arrebatadora e verdadeira, ou verdadeira e arrebatadora. É a mesma paixão.

    D.

    O objeto indireto deslocado, por clareza, pode, e não deve, ser virgulado.

    E.

    Essa está difícil.

  • É pessoal na Letra E há uma modificação no sentido, pois a inserção da oração "se houvesse alguém para sentir sua falta" a torna causa do desaparecimento do rapaz. O que não faz sentido e, claro, modifica o sentido.

  • Claudiana, o "se" da frase é uma conjunção e não um pronome.

  • Até agora não entendi o porque de não ser a letra D. Entendo que faltou vírgula por ter deswlocado o termo:  "mas , dos fatos que o levaram até ali , ele não se recorda." Por não estar assim, acredito que tenha ocorrido alteração gramatical.

  • Na letra "E" segue -se a explicação dada pelo Daniel da costa e, bem colocado, também a explicação da alternativa "A" que tem mudança SIM de sentido, pois: "...acordar gravemente ferido..." não imputa ter acordado no momento em que foi ferido, conclusão essa dada a sua reescrita:"...acorda ferido gravemente...", ou seja; acordou por ter sido ferido. Resumo:Ocorreu ERRO na alternativa "A" e na "E". Na "D", com certeza, ela irá alegar que trata-se de uma restritiva e, como tal, não poderia, com seu deslocamento, ter acrescentado as vírgulas que quase todos questionaram. É meio viagem na maconha, eu sei,mas lembrem-se...é FGV.

  • Para mim, todas estão certas. Não encontrei alteração no sentido ou erro na E.

  • Para mim, todas estão certas. Não encontrei alteração no sentido ou erro na E.

  • A vírgula, Glaucio Melo, vem antes da conjunção adversativa "mas" e não depois.

  • o SE neste caso é condicional, levando a inversão da frase a mudar de sentido.

  • " sentir sua falta" pode ter duas interpretações: sentir saudades ou perceber a ausência. Na primeira frase a interpretação tende para se alguém perceber que ele não se encontra, não está presente. Na segunda, se houvesse alguém para sentir saudades, a falta que ele faz ...Enfim, pura interpretação o que torna a questão difícil e lenta de ser resolvida. Abraços e força na luta!!!!

  • “Seria dado como desaparecido (Consequência), se houvesse alguém para sentir sua falta (Causa)”.

    Na inversão, mudou o sentido, "Se houvesse alguém para sentir sua falta (Consequência), seria dado como desaparecido (Causa).

  • P.--> Q não é equivalente a Q-->P. Logo muda o sentido.

    Para ser equivalente mantendo a condição deveria ser ~Q-->~P

  • Há algo implícito:

    “Seria dado como desaparecido, se AO MENOS houvesse alguém para sentir sua falta”

  • Sobre a E:

    Discordo dos colegas que dizem "houve inversão de ordem, então o sentido mudou".

    Não existem posições engessadas numa sentença, levando à conclusão que o termo inicial será SEMPRE consequência e a passagem final será SEMPRE causa.

    É preciso analisar os conectivos, a construção da sentença como um todo e o sentido de cada passagem. Afirmar que "a ordem mudou, então o sentido mudou" é explicação insuficiente para mim, uma vez que o sentido permaneceu o mesmo.

  • Glaucio Melo, pelo oq entendi do texto o "mas " assume um valor adjetivo. Basta substituí-lo por um "e" que vc verá a ideia de adição .

    Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali

    Ao que parece, tentaram matá-lo e ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali

    As demais alternativas não geram prejuízos para correção gramatical e o sentido original, salvo a letra E, que muda o sentido, como dito pelos colegas do qc.

  • Resposta letra E

    Questão de lógica:

    Se Y então X é diferente de Se X então Y por exemplo:

    Se eu entrar na dieta então vou emagrecer.

    Se eu emagrecer então vou entrar na dieta.

    Muda totalmente o sentido.

  • gabarito E.

    Se houvesse alguém para sentir sua falta (condição), seria dado como desaparecido. (possibilidade)

    como não há alguém para sentir sua falta, não será dado como desaparecido. = mudou o sentido

  • Explicação do professor Décio Terror - Estratégia Concursos

    https://www.youtube.com/watch?v=g6kIzK5oypQ

    Começa em 2:42:12

  • 1ª uma pessoa seria dada como desaparecida se houvesse alguém para sentir sua falta( sujeito do seria dado é pessoa)

    2ªseria dado sujeito elíptico, alguém seria dado como desaparecido.

  • A letra C me parece alterar o sentido. Em que pese a ligação entre as qualificantes do sujeito pelo "e" (ideia de igualdade), o primeiro adjetivo é o que atrai o sentido principal da história que será contada. Se começa com "verdadeira", a história irá se desenrolar principalmente sob aspectos verdadeiros da paixão, se arrebatadora, o contrário. Há inclusive questões da FGV nesse sentido. Mas vai entender.

  • Para a professora e para mim, é uma questão sem resposta!

  • CONCURSEIRO DEDICADO.MELHOR RESPOSTA....KKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Port FGV

    D) O Enéas explica pq a D está correta, pessoal:

    "O objeto indireto deslocado, por clareza, pode, e não deve, ser virgulado".

    E) Copiando da Nathalia Montenegro, que me pareceu a explicação mais razoável, embora eu não consiga concordar com o gabarito!

    ""Sentir sua falta" pode ter duas interpretações: perceber a ausência ou sentir saudades.

    Na primeira frase a interpretação tende para se alguém perceber que ele não se encontra, não está presente.

    Na segunda, se houvesse alguém para sentir saudades, a falta que ele faz".

  • Gramáticos: deslocar a oração subordinada para antes da principal, inserindo a vírgula, não altera sentido nem a correção gramatical.

    Professora comentando: "eu, sinceramente, não vi erro algum [...]".

    FGV: F#%A-SE! KKKKKKKKKKK

  • Gabarito: E

    Se não voltar ao texto, não consegue ver a sutil mudança que ocorreu.

    Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. 

    E) Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta”. Quem seria dado como desaparecido? O homem que acorda gravemente ferido no meio de um lixão.

    Mudança proposta pela banca=> Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido. Quem seria dado como desaparecido? "alguém"

    Percebeu a mudança de sujeito na reescrita? É sutil, mas ocorreu.

    Difícil é enxergar isso no dia da prova.

    #@v@nterumo@posse

  • [comentário do Rosenthal]

    E - “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” / Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido.

     

    Errada: Analisemos a pequena diferença de sentidos relativa às frases. Na primeira, como não está explicitado o sujeito de "seria dado", ou seja, o seu sujeito estando elíptico, torna-se possível compreendê-lo como o interlocutor (a pessoa a quem o emissor da mensagem se dirige) ou uma terceira pessoa (pessoa sobre quem o emissor e o interlocutor estariam falando). E, no caso, o pronome possessivo "sua" pode se referir tanto ao interlocutor quanto ao terceiro. Já, na segunda frase, com a inversão das orações, o pronome possessivo, em face de não haver nenhuma referência anterior, só pode indicar que a falta seria a do interlocutor.  Logo, o emissor estaria informando ao interlocutor que ninguém havia sentido sua (do interlocutor) falta.  

     

    Assim sendo, A RESPOSTA É A LETRA E.

  • Galera, toda questão da FGV devemos ter o máximo de atenção com o enunciado.

    Observem: "modificação ou erro", o sentindo desse vocábulo MODIFICAÇÃO é a banca avisando que não há apenas erros gramaticais, mas sim semânticos.

    Na E temos uma clara ideia de CAUSA x CONSEQUÊNCIA. Ao invertemos a relação mudamos o valor semântico.

    Imaginem: "Se houver alguém que sinta sua falta (causa), você será dado como desaparecido(consequência).

    O raciocínio muda, caso sua mãe sinta sua falta você estará desaparecido? NÃO! CUIDADO, a relação causa x consequência deve ser mantida.

  • Explicação do professor Décio Terror - Estratégia Concursos

    https://www.youtube.com/watch?v=g6kIzK5oypQ

    Começa em 2:42:12

    Dificílima, mas tentando entender:

    “Seria dado como desaparecido [sujeito elíptico: uma pessoa seria dada como desaparecida], se houvesse alguém [segundo sujeito para sentir falta da tal pessoa] para sentir sua falta” /

    Se houvesse alguém [primeiro sujeito] para sentir sua falta, seria dado [à esse alguém] como desaparecido. [Suprimiu o sujeito elíptico, a pessoa desaparecida].

  • E. “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” / Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido. mudança de sentido

  • Galera do QC digitou errado. É texto 6...

  • Gente, a letra "D" falta claramente vírgulas, como apontado por alguns colegas...não há mudança de sentido por esse motivo, mas há, sim, alteraçaõ na correção...devido a erro ortogŕáfico mesmo. A "D" tá errada tbm. Essa questão deveria ser anulada.

  • Fui pesquisar o motivo da D não ter vírgula obrigatória, pois, ao meu ver, estaríamos diante de um termo deslocado. 

    Segue a pesquisa: 

    exemplos:

    Aos alunos, foram entregues algumas avaliações.

    Ao repórter, foram concedidas algumas entrevistas.

    À mãe, ele disse que chegaria um pouco mais tarde.

    Em todos eles constatamos, também, a presença desse sinal de pontuação, ainda que obscuro, ou seja, será ele mesmo necessário?

    Entra em cena nosso conhecimento acerca dos termos integrantes da oração, mais precisamente representados pelo objeto direto e pelo indireto. Nesse sentido, afirmam os postulados gramaticais que tal ocorrência não se ajusta aos moldes padrões, pelo fato de que o verbo e seus respectivos complementos não podem ser separados por vírgula.

    Dessa forma, reformulemos os enunciados em questão:

    Aos alunos foram entregues algumas avaliações.

    Ao repórter foram concedidas algumas entrevistas.

    À mãe ele disse que chegaria um pouco mais tarde.

    Assim, mesmo estando o objeto deslocado da oração, como ocorreu em todos os casos, a vírgula nele não se encontra presente. (O objeto direto, ainda que deslocado, não pode ser demarcado pelo uso da vírgula, a não ser em casos especiais)

    fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/a-virgula-objeto-direto.htm#:~:text=Assim%2C%20mesmo%20estando%20o%20objeto,mim%2C%20n%C3%A3o%20me%20cabe%20intervir.

  • Pois é! Até a professora do QC, que é ótima, não conseguiu encontrar erro na alternativa E. FGV é uma banca que você apanha, apanha, apanha, tenta aprender com o erro, mas simplesmente não consegue, pois cada questão é uma gramática nova que eles usam. É muito tenso vencer a FGV.

  • GABARITO LETRA E - ocorre modificação sintática.

    Seria dado como desaparecido (Oração principal/consequência), se houvesse alguém para sentir sua falta (Oração subordinada/causa) = CAUSAL

    Se houvesse alguém para sentir sua falta (Oração subordinada/consequência), seria dado como desaparecido (Oração Principal/causa) = CONSECUTIVA

    Fique atento quando a banca quiser inverter uma situação de consequência, pois ela pode facilmente deixar de ser consecutiva e virar uma causal. O sentido é o mesmo, mas SINTATICAMENTE há mudanças.

    Perceba que a diferença entre a causal e a consecutiva é que:

    -> Na ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL a causa estará sempre na oração subordinada, já a consequência estará sempre na oração principal

    -> Na ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA a causa estará sempre na oração principal, já a consequência estará sempre na oração subordinada.

  • Eu nunca ouvi tanta groselha pra justificar um erro de banca...

  • a professora estuda português A VIDA INTEIRA e nao achou erro. imagina eu que estou estudando ha 2 meses.

  • Se até a professora falou que a caceta dessa questão não tem resposta, é por que essa banca é um lixo mesmo. aff

  • Muitas vezes as questões da FGV são mais objetivas do que a gente imagina. Veja:

    “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” -> Quem é o sujeito da frase? (vide texto) o homem que acordou gravemente ferido.

    "Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido." -> Quem é o sujeito da frase? 'Alguém', ou seja, qualquer pessoa.

    Houve alteração do sentido pois mudou o sujeito. Não foi qualquer pessoa ('alguém') que 'seria dado como desaparecido, mas sim aquele homem que acordou ferido no lixão (especificamente).

    Bons estudos!

  • CORRETA E

    Não muda o sentido, mas o sujeito.

    “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta”. (sujeito indeterminado) (quem seria dado como desaparecido = sujeito)

    "Se houvesse alguém para sentir sua falta , seria dado como desaparecido". (sujeito = alguém)

  • Ow tristeza que eu estou sentindo.. qual o problema do sujeito mudar? Ha algum erro nisso? Para mim o que houve foi apenas uma inversao das oracoes. O sentido e EXATAMENTE o mesmo. Essa banca e uma vergonha..

  • Questão vendida.

    Vida que segue.

  • 1º Caso:

    Dá-lo como desaparecido é CONDIÇÃO para que alguém sinta sua falta.

    2º Caso:

    Alguém sentir sua falta é CONDIÇÃO para dá-lo como desaparecido.

    GABARITO LETRA E.

    #Para facilitar o entendimento é só colocar o termo ''APENAS'' antes das orações.

    Observe:

    1. ''APENAS Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta''
    2. ''APENAS Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido.''

    ESPERO DE CORAÇÃO TER AJUDADO.

    SE HOUVER ALGUM ERRO NA MINHA RESOLUÇÃO ME AVISEM POR FAVOR.

  • Amei que Isabel Vega não ficou tentando justificar o gabarito e também discordou da questão, ela é sempre ótima.

  • Terceira questão que erro hoje, abro o vídeo da professora pra entender onde errei e nem ela sabe dizer!!!

    Rsrsrsrs

  • Fui seco na B , pensando que fosse de restritiva para explicativa , ainda vou conseguir em nome de jesus

  • mais uma forçada de barra pra tentar justificar esse gabarito...

  • Houve uma alteração da relação de causa e efeito entre as orações.

  • Marquei a D por causa da ausência das vírgulas.

  • ATÉ A PROFESSOA DO QC CONCURSOS NÃO SABE A RESPOSTA KKKKKKKKK - FOI HILÁRIO KKKKK

  • Inverter a ordem de orações subordinadas concessivas, nesse caso, não muda sentido nem causa erro, muito menos muda o sujeito como alguns falaram .

    Se houvesse alguém... (sujeito: inexistente; haver com sentido de existir OSS)

    Seria dado... ( sujeito oculto: ele)

    Na inversão em pauta as orações vão completas, não muda em nada.

    Assim, não vejo erro nessa, FGV sendo FGV como diz o prof Pestana.

  • Por isso digo que a lei precisa dominar o ego das bancas de concurso.

    Questão sem erro. Aí pergunto? quantos concursandos deixaram de ser aprovados por causa deste ponto.

  • carai biri din
  • RLM tá em tudo mesmo né


ID
2951788
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão”; a palavra “lixão”, apesar do sufixo aumentativo, não mostra esse valor, formando um vocábulo com novo sentido (texto 3).

O mesmo ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas

    a) casa / casarão;

    Casarão -  casa muito grande

     

     c) homem / homenzarrão; 

    Homenzarrão Homem de grande estatura, corpulento; homão.

     

    d) pacote / pacotão;

    Pacotão - pacote muito grande

     

    e) cão / canzarrão. 

    Canzarrão - cão grande

  • Resposta B

    O sentido palavra papelão muda conforme o seu uso.

    > papelão (substantivo masculino)

    papel bastante grosso e rígido, ger. com mais de 0,5 mm de espessura, com que são feitas caixas, capas de livro, pastas etc.

    > FIGURADO INFORMAL

    Exemplo: "mas que PAPELÃO você fez na frente das visitas"

    Fonte: mestre dos magos GOOGLE.

  • Pacotão poderia ter também outra interpretação, mas certamente não seria citada na prova - por enquanto.

  • Mas q papelão dessa banca

  • Papelão não é papel grande, mas sim um um material diferente.

  • Letra B.

    Se eu tenho uma casa ou um casarão;

    se sou um homem normal, ou um homenzarrão;

    se trago um pacote ou um pacotão;

    se tenho um cão, ou um canzarrão;

    todos dão ideia de tamanho. Mas se não recolhermos o lixo da nossa casa, não teremos lixão, mas uma quantidade grande de lixo.

  • Questão :

    A palavra “lixão”, apesar do sufixo aumentativo, não mostra esse valor, formando um vocábulo com novo sentido - texto 2a linha :

    " Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão" .

    O mesmo ocorre em :

    OBS :

    ARGUMENTAÇÃO :

    LIXO = ex : lixo de casa ;

    LIXÃO ( FORMA UM VOCÁBULO COM NOVO SENTIDO ) :

    LIXÃO :

    Local onde está depositado um grande volume do lixo de uma cidade.

    GABARITO : B ) : PAPEL = ex : o papel para escrever ;

    O papel formou nova palavra : PAPELÃO ( NO SENTIDO DE PAPEL GRANDE / grosso OU DE procedimento RIDÍCULO/ vergonhoso .)

  • papelão pode assumir sentido pejorativo. Exemplo: Como este homem pode se prestar a esse papelão?

    Gabarito: B

    #avagaéminha

  • Papelão tem 2 sentidos: outro tipo de papel mais rígido (1) e desempenho ridículo (2)

    1) cx de papelão

    2) que papelão vcs fizeram ao desagradar à professora daquela maneira

  • Também pode designar um tipo de papel (papelão).

  • Que desatenção da minha parte hem...li papelzão

  • Gabarito: B

    Papelão não é um papel grande

  • Letra B onde papel/ papelão são vocábulos com sentido e significado diferentes.

    Papel : objeto onde vc escreve

    Papelão: está relacionada ao comportamento humano.

    Exemplo: agir de forma vergonhosa, ridícula ou estúpida.

  • Essa FGV é 8 ou 88.

  • Às vezes o aumentativo forma uma nova palavra, totalmente diferente, sem qualquer relação “dimensional”, de tamanho. “Papelão” não é um papel grande, é sim um outro tipo de papel, grosso, rude. Nas demais, ao contrário, o aumentativo apenas indica aumento de dimensões.

    Gabarito letra B.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • PAPELÃO É A ATITUDE DO QCONCURSOS DIZER QUE AS QUESTÕES TEM COMENTÁRIOS DOS PROFESSORES!!! NUNCA MAIS ESQUEÇA COM ESSE EXEMPLO PERFEITO!!!!

  • eu errei a questão porque vi que a palavra Casarão também pode ter o sentido de verbo casar conjugado no futuro do presente!

  • É só lembra do conceito de afixo(Sufixo,Prefixo)

    Quando utilizamos o afixo-- > PODERÁ ocorrer alteração no sentido de determinas palavras.

  • A unica questão simples que vi da FGV

  • ubstantivo masculino

    1.

    PAPELARIA•INDÚSTRIA DE PAPEL

    papel bastante grosso e rígido, ger. com mais de 0,5 mm de espessura, com que são feitas caixas, capas de livro, pastas etc.

    2.

    FIGURADO INFORMAL

    procedimento ridículo ou vergonhoso; fiasco, cinca, papel.

    "mas que p. você fez na frente das visitas"

  • B. papel / papelão; correta

  • O sentido da questão é escolher a alternativa com a palavra, que mesmo com o sufixo, não corresponde ao aumentativo;

    assim, LETRA B

  • ótima questãozinha

  • Queria uma dessa na PC-RN.

  • Gabarito''B''.

    papel / papelão

    Aqui se observa que mesmo com o sufixo aumentativo, a palavra "papelão" adquiriu na língua novo e um significado.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Quando a questão é mamão com açúcar, rapidinho aparece um prof para comentar, outras questões nível hard da FGV, não aparece uma alma penada para comentar! Que papelão!

  • tem questões que deveria cair na prova!

  • Que papelão se não cair uma dessas na minha prova, em!

  • boa questão porém errei por desatenção....

  • Papel e papelão são diferentes, papelão é um papel mais grosso. No texto ele fala do lixão, mas o lixão é o lugar onde popularmente jogamos o lixo, e não o aumentativo de lixo.

    Gab - B

    Treinando com a banca.

  • Vou processar a plataforma rsrsrsrs. Disse que as questões vem com comentário dos professores,

  • GABARITO: B

    >>>PAPEL: ONDE ESCREVEMOS

    >>>PAPELÃO: ESSE SENTIDO ESTÁ RELACIONADO AO SENTIDO DO SER HUMANO( TIPO QUE BARRACO DE NAMORADA CÍUMENTA....KKKKK)

    PCERJ 2021!!

  • Correto seria resma ne FGV? vs*

  • que papelão de questão

  • PAPELAO ESTA SE REFERINDON AO LIXAO

  • FGV GOSTA DE TRABALHA PAPELÃO

  • pa·pe·lão

    (papel + -ão)

    1. Papel grande.

    2. Papel muito grosso e forte de que se fazem caixas, capas de livros, etc.

    [Depreciativo]  Comportamento lamentável (ex.: que vergonha, fiz um papelão).

    4. [Informal]  Bom desempenho dramático (ex.: por este papelão, ele merece o  prêmio).


ID
2951791
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

O segmento do texto 3 em que a forma de apassivação é INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Apassivação demanda que o verbo seja VTD ou VTDI.

    Letra A --- Acordar é intransitivo.

     Ferido , que é modificado pelo advérbio gravemente , é predicativo do sujeito.

     No meio de um lixão é adjunto adverbial de lugar.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Alternativa A é a única que não tem verbo transitivo direto, ou seja, a ausência de um VTD torna impossível a apassivação.

  • Para existir voz passiva, tem que existir  verbo transitivo direto ou indireto

  • Procurem os verbos, e vejam se possuem objeto (direto, em regra). Se sim, aceita apassivação!

  • ''Um homem acorda gravemente ferido'' - da a entender que ele acordou de forma espontânea

    '' Um homem é acordado gravemente ferido'' - da margem para entende que alguém pode ter acordado esse homem

    As duas frases não significam exatamente a mesma coisa

  • ''Um homem acorda gravemente ferido'' - da a entender que ele acordou de forma espontânea

    '' Um homem é acordado gravemente ferido'' - da margem para entende que alguém pode ter acordado esse homem

    As duas frases não significam exatamente a mesma coisa

  • O verbo acordar é Intransitivo.

    Voz passiva só com verbo transitivo direto.

    Boa sorte!

  • GABARITO: A

    Além da transitividade do verbo, percebam que em um caso o sujeito executa a ação e no outro sofre.

  • Verbos intransitivos não admitem voz passiva. "Acordar" arrola-se nesse grupo. Portanto, incorreta a escritura na primeira alternativa.

    Letra A

  • @Débora_Santos, VTDI tbm. 

  • O verbo acorda é intransitivo. Logo, não admite voz passiva
  • voz passiva somente VTD ou VTDI

  • Acertei por eliminacao, sempre esqueco a regra do VTD VTDI.

  • DICA:   Só podem ser transpostos para a VOZ PASSIVA os  VTD e os VTDI

    Ex.: 

    -  (VTD ) o acesso das obras a um status estético que as exalta.

                                QUEM EXALTA, EXALTA ALGO.

    -  (VTI ) elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

           

    QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     PEDE PREPOSIÇÃO !!!!  

    -  VTD         Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas.

                               QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

    -   VTD        museu, por retirar as obras de sua origem.

                                 QUEM RETIRA, RETIRA ALGO.

    -  VTD        a crítica mais comum contra o museu apresenta-o.

                               QUEM APRESENTA, APRESENTA ALGO.

    VTD  - “para sentir sua falta” / para sua falta ser sentida;

    VTD  - “para dar vazão” / para ser dada vazão”;

    VTD - “começar uma nova vida” / uma nova vida ser começada;

    VTD  - "executar criminosos” / criminosos serem executados.

    Q852826

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

    VERBOS DE LIGAÇÃO:    ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...   

    VERBOS INTRANSITIVOS:   caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...APARECEM (NÃO admite complementos)   

    VERBOS IMPESSOAIS:     Exemplo: haver com sentido de existir  

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA, corresponder (exceto OBEDECER  DESOBEDECER).   

      CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

  • Gabarito: A!

    O verbo acordar é instransitivo , logo, não forma voz passiva.

    Já nas letras B, C, D e E, temos o verbo SER + PARTICÍPIO.

    E, reiterando o que os colegas abaixo já comentaram: VOZ PASSIVA: somente VTD e VTDI.

    Bons estudos!

  • VL E VI não aceitam apassivação ( nem sabia que existia esse nome ).

  • Só é possível haver apassivação (voz ativa para voz passiva) em caso de VTD ou VTDI. Vejamos:

    a) acordar: VI, logo, não é possível haver apassivação.

    b) sentir: VTD.

    c) dar: VTD.

    d) começar: VTD.

    e) executar: VTD.

    Abraços !!

  • Gabarito: A

    Vozes passiva não aceitam Verbo de ligação e Verbo intransitivo...

  • GABARITO LETRA A

    VI NÃO VAI PARA PASSIVA

  • O correto na B não seria: "Para que sua falta seja sentida?"

  • Pode ter predicativo do sujeito com verbo q não seja de ligação!

  • acorda é verbo intransitivo biiiiiiirl , vibreeeeei

  • A. “Um homem acorda gravemente ferido” / Um homem é acordado gravemente ferido; não permite apassivação, pois acordar é verbo intransitivo

    Para apassivar -> precisa de VTD ou VTDI.

  • Jean Vinicius, não, pois o verbo, na voz ativa, está no infinitivo; quando tiver q transpor da ativa p a passiva, mantenha sempre o tempo do verbo da voz ativa, no verbo SER na voz passiva, em q será auxiliar; para SENTIR sua falta...para sua falta SER sentida, veja q o ser (auxiliar) manteve-se no infinitivo q é o tempo do verbo na voz ativa. Para q fosse como vc disse, a voz ativa devia ter sido: para q sinta sua falta, aí sim, estaria correta: para q seja sentida sua falta; atente-se sempre ao tempo do verbo na voz ativa, esse tempo deve estar presente no auxiliar, na voz passiva.

  • importante ressaltar que para ser voz passiva são os verbos: VTD e VTDI

  • GABARITO LETRA A

  • Verbo intrantivo "acordar" não admite voz passiva.

    Gabarito letra A!

  • De forma resumida: NÃO EXISTE VOZ PASSIVA com Verbos Intransitivos nem com VTI !!

    Gab letra A, visto que o verbo acordar é INTRANSITIVO, pois quem ACORDA ACORDA!!!!

  • Verbos que aceitam apassivação: VTD e VTDI

  • FGV NÃO É DE DEUS!
  • Acorda, acorda, acorda...

  • adorei a explicação da professora, obrigado Isabel!

  • UM DIA VC vai me derrubar FGV, mas esse dia não será Hoje!

  • Pra ter a conversão é necessário > vtd/vtdi

    a única que não tem vtd/vtdi é a A.

  • verbo acordar é intransitivo.

    apassivação só acontece com vtd ou vtdi

  • FINALMENTE SENHORRRRRRRRRR

  • Só ocorre apassivação quando o verbo possuir transitividade direta (VTD) ou transitividade direta e indireta (VTDI).

  • o verbo acordar tem varias transitividades, no caso dessa frase está intransitivo e por isso nao da pra apassivar, mas cuidade porque o verbo acordar tbm pode aparecer com transitiviade direta como por exemplo:

    O barulho acordou o bebÊ.

    O bebÊ foi acordado pelo barulho.

    Porem no caso da questao acima o verbo acordar é intransitivo ...

    E ainda tem outras transitividades , dependendo do significado do verbo acordar

  • carai biri din
  • Gabarito A

    Assinalar a incorreta.

    O verbo "acordar” é intransitivo.

    Verbo intransitivo>>> não pede complemento >>> não admite transposição para voz passiva.


ID
2951797
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Numa entrevista com a pesquisadora Moira Weigel, ocorre o seguinte diálogo:

__ Qual a definição de politicamente correto?

__ Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação. Essa é minha definição. Para outras pessoas, críticas do conceito, politicamente correto quer dizer algo ruim, uma espécie de censura que impede que as pessoas falem livremente sobre todos os assuntos”.

A frase abaixo em que a afirmação feita está de acordo com a definição dada pela entrevistada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    FGV, sendo FGV, vamos lá:

    Definição para a entrevistada:  Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação.

    >>> ele é educado, logo eliminamos a letra "a" e letra "c", que possuem significados negativos, logo eliminamos ela.

    >>> Infere-se que a pessoa educada melhora o convívio (logo achamos a resposta)

    Força, guerreiros(as)!!

  • gab: B

    Politicamente correto é um sinônimo de educação. Logo, eliminamos as opções A e C, por adotarem um tom contrário. D e E também estão fora por adotarem possíveis efeitos e/ou consequências e em nenhum momento são mencionadas no diálogo.

    Restando a letra B. Se somos educados, melhoramos o convívio em sociedade.

    Concordo com a entrevistada. Para mim, o politicamente correto é um processo civilizatório.

    Bons estudos.

  • Querida Q concursos, parem de repetir questões !

  • Essa questão extrapola bastante as informações apresentadas.

  • kkkk o pessoal reclamando da questão... não souberam interpretar, questão boa! Pega bastante na interpretação!

  • excelente questão .

  • Adorei essa questão.

    Gabarito letra B.

  • Até que nessa a FGV não usou da sua loucura. Era uma questão de prestar atenção no enunciado, pois perguntou-se sobre;"...a definição dada pela entrevistada". No texto temos duas opiniões diferentes sobre o "politicamente correto". Um da entrevistada que diz: "Para mim....é sinônimo de educação" (remetendo a alternativa "B")e do grupo das "outras pessoas" que:"...acham ruim, espécie de censura que os impede de falar livremente de outros assuntos"(remetendo à alternativa "C"). Como ele queria a opinião da "entrevistada", só nos restaria a alternativa "B".Só ressaltando que "politicamente correto" só é sinônimo de educação para a entrevistada,ao que se refere o contexto, não se tratando de uma colocação genérica.

  • de acordo com a definição dada pela entrevistada é:

    ...

    Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação.

    o resto é com vocês :)

  • tipo a entrevistada deu sua opiniao e simultaneamente criticou a versao de outras pessoas, confundiu, ja que a banca pede somente a opiniao dela que termina com ponto de seguimento...FGV maldita. ma seles nao pedem a definição exclusiva d aautora, questao ma formulada, porem a unica alternativa que fala bem do politicamente correto e letra B

  • Se você lêu e não achou a resposta, responda por exclusão, também dá certo, nessa questão.

  • Se tenho educação, logo tenho um bom convívio!

    Letra B

    Continue firme!!!

  • Resolvi assim:

    A questão pede o ponto de vista da entrevistada, que entende que o politicamente correto "é sinônimo de educação". Não há dúvidas que uma das principais facetas da educação é criar cidadãos mais preparados para o bom convívio em sociedade.

  • gabarito B.

    a única que fala da entrevistada

  • Outro tapa na pantera, rsrs!

  • Quando ela fala (PARA MIM) que a educação é o politicamente correto. Logo na sequência ela fala para os outros... blá, blá aí que se faz a confusão... a opinião da entrevistada que é a resposta. (o que ela acha)

    Gab B

  • Eu até marque a letra B. Mas bom convívo extrapolou o texto. Se é para extrapolar o texto ter educação também acaba com preconceito.

  • B. “o politicamente correto pretende melhorar o convívio”; correta

  • Não sou politicamente correto! Gente chata demais! Cheios de mimimi! Vão se tratar!

  • Eu concordo com o gabarito, porém o que me gera estranheza é esse verbo "pretender" no futuro. Pois ela fez uma constatação, certo? Portanto, se politicamente correto é educação, logo a educação melhora o convívio, mas independente do tempo.

    Alguém pra dar um help aí na minha dúvida?

    Bons estudos!

  • Eu entendi assim: A entrevistada claramente diverge das pessoas que ela cita, e expõe que as pessoas acreditam que o politicamente correto é uma censura, ou seja, um empecilho no progresso de melhoria de convívio social.
  • QUANDO HÁ EDUCAÇÃO = MELHORA O CONVÍVIO.

  • Sinceramente, para mim poderia ser qualquer alternativa, pois ele fala de educação e também fala de censura, acredito caber recurso. ninguém ganha com esta pergunta ambigua


ID
2951800
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre uma nova espécie de droga, as smart drugs, a chamada para um texto de jornal diz o seguinte:

“Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham cada vez mais adeptos, apesar de pesquisas desmentirem seus efeitos”.

A substituição de um conectivo que está corretamente realizada é:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é letra D, porém a letra C também está correta pois " Embora " e "Apesar de" são conectivos do grupo: Contraste, oposição restrição, ressalva.

    "pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que, em contrapartida"

  • Na verdade, o erro da letra C não está na conjunção embora, mas sim no verbo, que deveria ser DESMINTAM! O verbo é o erro também da alternativa E, que deveria ser DESMINTAM também. Gabarito letra D portanto.

  • É preciso estar atento ao fato de que não basta fazer a substituição correta da conjunção, ou seja, trocar a referida conjunção por outra de mesmo valor semântico, mas observar a correta conjugação verbal.

     

    a) “por supostamente aumentarem” / já que supostamente aumentam

    b) “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente aumentam;

    c) “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas desmintam;

    e) “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas desmintam;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Alternativas A e B: ambos conectivos são causais.

    Alternativas C, D e E: são concessivos, como a idéia contida no texto. Então vai para análise da concordancia verbal. Letra D a correta: ainda que pesquisas DESMINTAM.

  • Dica: analisem o verbo da nova frase!

  • Cara sabe o que peca nesse sait a falta de professor pra corrigir essas questões cabulosas .

  • Ao analisar o tempo verbal, a letra D se mantém.

    “Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham cada vez mais adeptos, ainda que pesquisas desmintam seus efeitos”. (Não mudou o tempo verbal)

  • paralelismo de tempo verbal. e precisava saber o subjuntivo presente...

  • Minha colaboração. Resolvi a questão assim:

    a) “por supostamente aumentarem” / já que supostamente aumentassem; 
    (quando eles) aumentarem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    ( se eles ) aumentassem - PASSADO SUBJUNTIVO

    b) “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente aumentavam; 
    (quando eles) aumentarem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (eles) aumentavam - PRETERITO IMPERFEITO INDICATIVO

    c) “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas desmentissem; 
    (quando eles ) desmentirem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (se eles) desmentissem - PASSADO SUBJUNTIVO

    d) “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas desmintam; 
    (quando eles ) desmentirem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (que eles) desmintam - PRESENTE SUBJUNTIVO 
    O futuro do subjuntivo indica uma ação que ainda não aconteceu no futuro, mas que poderá acontecer, expressando eventualidade e possibilidade. 
    Subjuntivo é considerado o modo verbal que, ao invés de expressar uma certeza, irá expressar uma ideia de dúvida, uma ação que não é real, uma hipótese. 
    Tempo presente subjuntivo – que indica uma possibilidade, um fato incerto no presente. 
    Presente: indica uma possibilidade, um fato incerto no presente: Que... 
    Futuro: indica a possibilidade de um fato acontecer: Quando...

    a Parte, somente para deixar a informação compelta: Pretérito imperfeito: indica a possibilidade de um fato ter acontecido ou não: Se... 

    Só consegui visualizar a letra "d" como opção, pois se presente indica uma possibilidade de fato incerto ocorrer e "futuro" indica a possibilidade de fato acontecer. Os outros tempos verbais dentro do mesmo modo verbal não atendem (ex.: um no futuro e outro no passado, como letra c).

    e) “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas desmentem. 
    (quando eles ) desmentirem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (eles) desmentem - PRESENTE INDICATIVO

  • Técnica do mágico bastante presente em 2019 na FGV.

    A FGV fica atraindo o candidato para um lado e a pergunta que importa é outra (Para saber o que está sendo perguntado: você precisa inferir do enunciado ou do contexto das respostas dentre as alternativas).

    Aqui ela pergunta sobre os nexos, no enunciado. Mas ao analisar as alternativas, percebemos que ela quer uma espécie correlação verbal.

  • gabarito D.

    Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham (presente) cada vez mais adeptos, apesar de pesquisas desmentirem seus efeitos

    x ainda que pesquisas desmintam; (presente do subjuntivo)

    correlação verbal

  • Covardia sem tamanho da banca . Eu acertei mas a questão deveria ser anulada 

     

    Ela pergunta o conectivo, mas quer correlação verbal 

     

     

  • Tá funcionando! HAHAHAHAHAHAHA

  • D. “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas desmintam; correta

  • Fiz a mesma análise que a Cristiane Cavalheiro, simples e eficaz!

  • Vou precisar dessas drogas pra acertar questão dessa banca lixo

  • É conectivo ou correlação verbal? Que entendimento dúbio dessa FGV...

  • Segundo pesquisas sobre reescrita, não está havendo correlação verbal!!! Essa FGV faz um "PORTUGUÊS" só pra "ELA"

  • É conectivo ou correlação verbal? São os dois, a banca não errou. Os conectivos pedem determinadas formas verbais, ex: "Embora eu estude" ou "Embora eu estudo"? Pessoal tá precisando estudar mais ein, a banca apela muito, mas o comando da questão está corretíssimo.

  • Conjunção CONCESSIVA rege o modo verbal no SUBJUNTIVO.

    • terminação -(IR) --> Subjuntivo (-A) ==> desmentIR = desmint(A).

    Bons estudos.

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda queapesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.


ID
2951803
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)

Para esse linguista, a função da língua escrita é:

Alternativas
Comentários
  • O comentário "LETRA B" realmente é de bastante ajuda kkkkkk

  • Pensamos com o idioma; se não soubermos usar o nosso idioma, logo pensaremos mal, e consequentemente não produziremos conhecimentos bons o suficiente.

  • Uma frase solta assim?

    Eita lelê!

    Mãe Diná Paranaues!

  • Letra B.

    O comentário da Rafaela está perfeito. Se não pensarmos de acordo com o nosso idioma, não teremos bons conhecimentos.

  • Questões de português da FGV são totalmente sem noção. PQP !

  • O verbo do trecho é "pensar", o que já nos direciona à ideia de "produção de conhecimento", levando-se em consideração o teor filosófico da frase. Logo se descarta a noção de "memorizar dados" ou de "preservar o saber constituído". Além do verbo em si, o tempo verbal de "pensaremos" nos oferece pista sobre a resposta, intuindo (na FGV vale intuição) ideia de evento futuro, portanto produzir conhecimentos.

    Quando se resolve questão da FGV, prepare-se para fazer inferências e encontrar a alternativa menos errada.

  • Pensar envolve sua capacidade cognitiva, logo, oque se extrai?

  • Demorei mas captei rsrs

  • Demorei nessa questão, imagina um texto da FGV.

  • hehehe

    Questões de português da FGV são totalmente sem noção

  • Alternativa B. Para chegar à resposta, joguei uma moeda e deu Às de Copas.

  • Gabarite B de bambolê

    Quem pensa produz (planejadores)

    Quem não pensa ou pensa mal executa (chão de fábrica)

  • Thundercats (visão além do alcance)

  • O q me deixou bolada nessa questao, é que fala de pensamento e idioma na frase, mas no enunciado da questão o cara fala de "função da língua escrita".... sinceramente, não sei de onde que veio essa referência a "escrita".

    Meses depois, errei pensando a mesma coisa :/

    Procurei o resto do texto, pra ver se entendia o contexto, mas, pro Google, essa frase só existe nessa questão!

  • “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)

    Quem pensa com o idioma? Os linguistas, incluindo Fernando Lázaro Carreter - O Nós está elíptico

    A frase: "Se é mal usado, pensaremos mal!" segue a mesma lógica do - se, então - que usamos em raciocínio lógico.

    Se (nós falantes) usarmos o idioma (meio de expressão própria e particular de um povo) mal, então (os linguistas) pensarão mal.

    Para esse linguista, a função da língua escrita é:

    a) preservar o saber construído;

    o verbo construído está no pretérito perfeito do indicativo, dando uma ideia de algo que já acabou e não que está em curso como é o caso do idioma e do ato de pensar dos linguistas.

    b) produzir conhecimentos;

    Sim, quando Fernando Lázaro diz: "Pensamos com o idioma;",ele se refere a produção do conhecimento, pois a produção da gramática e outros conhecimentos se dá a partir do ato de pensar dos mesmos.

    c) criar arte;

    Nada a ver com a frase

    d) memorizar dados;

    Não fala de memorização e nem de dados

    e) manter valores político-sociais.

    Extrapolou a frase

  • Acho que o examinador fumou um baseado.

  • Pensamos com o idioma: se é mal usado, pensaremos mal!

    Logo, produzimos conhecimento.

  • Depois que comecei a estudar para FGV, passei a amar as questões de português do Cespe.

  • Questões completamente toscas pqp

  • não fiz a prova para ver o contexto em que essa frase estava inserida. mas se todo o texto é a frase em si...ainda bem que não fiz essa prova. bjs.

  • Tendi nada

  • A alternativa B é a única que se encaixa no contexto da frase.

    Pensar -> Construir ideias -> construir conhecimentos.

    A- preservar o saber construído; (pensar dá ideia de algo novo, refletir, construir algo. Já preservar dá uma ideia de estabilidade)

    C-criar arte; (fumou maconha)

    D- memorizar dados; (maconha novamente)

    E- manter valores político-sociais. (maconha vencida)

  • Resolver esse tipo de questão é como atirar no escuro e torcer para acertar o alvo rsrsrs...

  • quando o linguista fala "pensaremos", no futuro, dá ideia de construção. Se falasse "pensamos" seria um uso da lingua; lingua como instrumento, fábrica que produz. mas realmente é dificil saber o que pensa a banca. essa minha interpretação força a barra geral, eu sei. fala sério...

  • Medo da FGV kkk

  • gabarito B.

    “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (pensamos junto com o idioma que se bem usado produz conhecimento, eu acho...pensei desse jeito)

  • “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)

    Temos que lembrar que a banca é muito exigente. Eles levam muita coisa ao pé da letra, logo:

    As questões A e B, podem ser discutidas.

    Se fizermos uma analogia com o texto abaixo:

    Construímos com areia, se é mal usado, construímos mal. - não estaria preservando nada, mas estaria produzindo.

    Ah, viajei um bocado, mas pensei dessa maneira. Marquei a alternativa B.

  • pra responder pensei o seguinte: "Se usarmos a língua de forma ruim, pensaremos (produziremos) coisas ruins". E marquei B. #AVAGAEMINHA
  • Questão de raciocínio lógico. Sacanagem..

  • Já vi aqui algumas pessoas tentando justificar o gabarito FGV, do tipo "pensar é produzir...".

    Gente, pensar não é produzir nada. Se eu pensar em uma nota de R$ 100,00, ela não será produzida, e não virará realidade.

    As questões de interpretação de texto da FGV poderiam ter um só enunciado, tipo "Adivinhe qual a alternativa que eu quero que seja a certa", ou equivalente.

  • Torcendo para que essa não seja a banca do TJ/RJ pelo amor de deus

  • Galera eu cheguei na resposta assim:

    Li a frase e interpretei, apos isso li todas alternativas, e marquei a letra A, pois foi a mais delirante que eu achei. Apos isso o site afirmou que eu havia errado a resposta e que seria a letra B a correta. 

     

  • B. produzir conhecimentos; correta

  • Nessa questão não existe lógica ou fundamento. Veja:

    “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!”

    Para esse linguista, a função da língua escrita é:

    O texto fala em idioma (língua própria de um povo, de uma nação.), que pode ser escrito ou não. Como é possível se deduzir a função da língua escrita , com base apenas no texto ?

    "Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante." (soportugues.com)

    Precisaremos extrapolar e deduzir que "pensar bem" ou "pensar mal" está relacionado com a produção ou não de conhecimento, extrapolação esta que não possui qualquer fundamento no texto.

    Sinceramente, esta questão não é de interpretação de texto. Ela é um exercício de adivinhação de qual é a visão pessoal do avaliador sobre o assunto.

  • meu ovo kkkkkkkkkkkkkk

    bizarrice

  • Trata-se do tema produção textual. As funções da língua escrita, segundo Carneiro (2001), são as seguintes:

    função de preservação – consiste no armazenamento de informações. Por exemplo, a biblioteca.

    função de transferência – motivada pela ausência do interlocutor no momento da enunciação, marca a transferência da realização do ato comunicativo para um outro local ou para um outro momento. Por exemplo, o poema Os Lusíadas, escrito em 1570, faz com que Camões, seu autor, permaneça “vivo” até os dias de hoje.

    função de memorização – de certo modo semelhante à função de preservação, com a diferença de que o que se preserva é algo que se dirige ao momento presente. Por exemplo, as agendas diárias.

    função artística – mostra que a língua escrita é o veículo das grandes obras da literatura universal. Por exemplo, o conto de fadas A Bela Adormecida.

    função de produção de conhecimento – revela que a manutenção do prestígio da língua escrita se deve fundamentalmente a essa função. Por exemplo, ao escrevermos, não estamos expressando um pensamento já formado, mas o estamos formando à medida que escrevemos.

    função sócio-político-cultural – enfatiza que há uma estreita relação entre língua escrita e nacionalidade; as culturas preocupam-se em manter sua identidade cultural e nacional por meio da preservação da própria língua. Por exemplo, no Brasil, apesar de se empregar o idioma de Portugal, o brasileiro afirma sua nacionalidade, muitas vezes, opondo-se à língua de além-mar, como no caso de nossos autores retratando a nossa pátria.

    FONTE: Comentário de Lucas Bulcão QConcurso

    Questão parecida da FGV -2021 Q1822085

    No texto 4, ocorre a citação de um trecho da Constituição de nosso país; no caso das leis, a função da língua escrita é a: 

    A de transferência, ou seja, marca a transferência do ato comunicativo para outro local ou momento;

    B de preservação, ou seja, visa ao armazenamento de informações importantes para os diversos momentos históricos; 

    C de memorização, ou seja, preservação de uma informação para o momento da elocução e não para o futuro; 

    D de produção do conhecimento, ou seja, a expressão escrita produz, simultaneamente à sua estruturação, conhecimento novo; 

    E artística, ou seja, a produção de textos com finalidade estética.

    Gabarito B

  • Não sabia nem chutar essa pqp

  • LETRA B.

    FGV = Tem que ir por eliminação.

    Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” Para esse linguista, a função da língua escrita é:

    A preservar o saber construído; (Na frase, os verbos estão no presente e no futuro. Nessa alternativa está no passado, então já dá pra excluir essa.)

    B produzir conhecimentos; (CORRETA)

    C criar arte; (extrapolação)

    D memorizar dados; (extrapolação)

    E manter valores político-sociais. (extrapolação)

  • eu fiquei parada uns 5 min nessa questão
  • Questão do mesmo tema: Q1861855


ID
2951815
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Observe o corpo do texto de um aviso oficial:

Senhor Ministro,

         Convida-se V. Excia . a participar da sessão de abertura do Primeiro Seminário Regional sobre Economia de Energia, a ser realizado em 5 de março próximo, às 9 horas, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, localizada aqui pertinho, no Setor de Áreas Isoladas Sul, nesta capital.

         O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do Programa Nacional das Comissões Internas de Conservação de Energia em Órgãos Públicos, instituído pelo Decreto nº 99.656, de 26 de outubro de 1990, que procura, juntamente com outras iniciativas, racionalizar a utilização de aparelhos elétricos, lâmpadas etc. nos prédios públicos.

A única característica da redação oficial que é respeitada neste documento é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

  • Letra B.

    Não se usa crase antes de numeral, a expressão "aqui pertinho" fere os outros padrões.

  • Erros:

    V. Excia. -> Correção gramatical não atendida (certo: V. Exa. ou V. Ex.ª);

     "...em 5 de março próximo..." -> Fere a concisão e a formalidade;

    "...localizada aqui pertinho..." -> Expressão inadequada à formalidade e à padronização da redação oficial;

    "...instituído pelo Decreto nº 99.656, de 26 de outubro de 1990, que procura, juntamente com outras iniciativas..." - > Concisão desrespeitada.

    A pontuação ao longo do excerto foi respeitada. A crase em "...às 9 horas..." atende à norma culta, pois indica hora exata, e constitui exceção à regra de não se utilizar crase antes de numerais.

  • 18\05/19

    26/05 errei

    gab B

  • Localizado aqui pertin... Nunca será na redação oficial!

  • Vou morrer sem entender como a expressão "aqui pertinho" não fere a impessoalidade.

  • "Convida-se": a forma passiva foi utilizada para esconder o agente, que no caso é o autor do convite. Impessoalidade.

  • GENTE, GABARITO CORRETO E LETRA A.