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Prova FGV - 2021 - IMBEL - Advogado - Reaplicação


ID
5511697
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Não há nada que demonstre tão bem a grandeza e a potência do intelecto humano, nem a superioridade e a nobreza do homem, como o fato de ele poder conhecer, compreender por completo e sentir fortemente a sua exiguidade.”

Giácomo Leopardi, poeta italiano.


Essa frase mostra que a principal vantagem da inteligência humana é 

Alternativas
Comentários
  • ITEM D.

    A CHAVE DA QUESTÃO ERA SABER O SIGNIFICADO DA PALAVRA EXIGUO.

    EXIGUO = PEQUENO. INSUFICIENTE, DENTRE OUTROS... EXIGUIDADE = LIMITADO.

    TODAVIA, MESMO SEM SABER O SIGNIFICADO DO TERMO EXIGUIDADE, DE ACORDO COM A LEIRTURA

    TALVEZ RESTASSE DÚVIDAS ENTRE AS OPÇÕES "C" E "D" MAS, AO ANALISAR COM CUIDADO O TEOR DA FRASE, VERÍAMOS QUE SIM, EXIGUIDADE TERIA MAIS POSSIBILIDADE DE ESTÁ SE REFERINDO A LIMITAÇÃO DO QUE PARA UM SER QUE SABE TODAS AS COISAS (c).

  • “Não há nada que demonstre tão bem a grandeza e a potência do intelecto humano, nem a superioridade e a nobreza do homem, como o fato de ele poder conhecer, compreender por completo e sentir fortemente a sua exiguidade.”

    “Não há nada que demonstre tão bem a grandeza e a potência do intelecto humano, nem a superioridade e a nobreza do homem, como o fato de ele poder conhecer, compreender por completo e sentir fortemente a sua pequenez.”

  • Você está completamente preparado para fazer uma prova de português. Destrincha todo um texto em análises sintáticas e morfológicas. Vai para a prova confiante e a questão te pergunta o significado de exiguidade...

  • GABARITO: D

    A questão basicamente exige o conhecimento do significado de exiguidade.

    Significado de Exiguidade: substantivo feminino. Característica do que é exíguo, pequeno, limitado.

    "...o fato de ele poder conhecer, compreender por completo e sentir fortemente a sua exiguidade (limitação, pequenez)."

  • mesmo não sabendo o significado de exiguidade dá pra acertar, somente a alternativa D não fala sobre superioridade ou grandeza.

  • Se vc não souber o que significa a palavra "Exiguidade”, tá lascado!

  • LETRA D.

    “Não há nada que demonstre tão bem a grandeza e a potência do intelecto humano,

    Não há nada que demonstre tão bem a superioridade e a nobreza do homem,

    como o fato de ele poder conhecer, compreender por completo e sentir fortemente a sua exiguidade.”

    Exiguidade: pequeno, limitado, irrelevante, limitado, restrito: a homem precisa conhecer a sua própria exiguidade.

    Essa frase mostra que a principal vantagem da inteligência humana é 

    A reconhecer a sua grandeza e sua potência. 

    B demonstrar a superioridade e a nobreza do homem.

    C ter a noção de ela poder compreender integralmente todas as coisas.

    D notar as suas limitações de atuação. (CORRETA!)

    E indicar a superioridade humana sobre os demais seres.

  • preciso trabalhar meu exíguo intelecto para as provas da FGV hauahua

  • Já abordou questão parecida no significado... tranquiles...

  • exiguidade: substantivo feminino

    Característica do que é exíguo, pequeno, limitado.

  • Exiguidade ... substantivo feminino Característica do que é exíguo, pequeno, limitado. Qualidade de irrelevante, limitado, restrito.

  • Tô evoluindo, antes ficava entre cinco alternativas, agora, fico entre duas, e como diz a Aline Aurora: "na hora da prova, você ficará entre duas, mas acertará a questão."

  • Acertei por lembrar de "exíguo".

    Expressão que remete a algo pequeno, daí tire que tinha a ver com limitação

  • "Não há nada que demonstre tão bem a grandeza e a potência do intelecto humano, [...], como o fato de ele poder conhecer, compreender por completo e sentir fortemente a sua exiguidade."

    Faz sentido pra vocês?


ID
5511700
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Cuidado para não chamar de inteligentes apenas aqueles que pensam como você.”

Ugo Ojetti, escritor italiano


Nesse caso, o autor só não aconselha o leitor a

Alternativas
Comentários
  • ITEM C

    DEVE-SE ANALISAR O SENTIDO DO ENUNCIADO COM CAUTELA ,

    O ITEM PEDE JUSTAMENTE QUE SE CONFIRME O ALERTA DO AUTOR,

    NÃO CONSIDERAR QUE SUA IDEIA É SUPERIOR A TODAS, OU SEJA,

    QUE APENAS VOCÊ E QUEM PENSA COMO VOCÊ TEM RAZÃO.

    O ÚNICO ITEM QUE LEVA A ESSE MEMSO ENTENDIMENTO É O "C".

  • A resposta está no enunciado da questão:

    Nesse caso, o autor só não aconselha o leitor a

    A única contrária ao que ele falou é a C. questão fácil que exige mais atenção no enunciado.

    Errei por distração.

  • Enunciado: Nesse caso, o autor só não aconselha o leitor a:

    Forma de responder para não se confundir: O que o autor aconselha nesse trecho “Cuidado para não chamar de inteligentes apenas aqueles que pensam como você.”?

    Reconhecer a possibilidade de boas ideias contrárias?

    Sim, não existe só inteligência em nossos discursos!

    Examinar as questões com imparcialidade?

    Sim, não podemos polarizar nossas opiniões. Devemos ter uma visão analítica e imparcial

    Constatar a superioridade de suas opiniões.

    Não, vai na contra mão de tudo que o trecho nos alerta! Ele não aconselha a constatar a superioridade de suas opiniões, pois não é só inteligente aquele que pensa igual a você, existe inteligência em outros discursos e pensamentos

    Universalizar a inteligência?

    Sim, a inteligência é encontrada em todos os lugares, condições e circunstancias

    Distinguir várias possibilidades de atingir-se a verdade?

    Sim, podemos alcançar os fins por meios diferentes

  • Sentindo falta dos textos do Machadão nessa prova da FGV.

    Até agora nada... rs

  • Dica pra mim mesmo no futuro... LEIA O ENUNCIADO COM MAIS ATENÇÃO.

  • GABARITO: Letra C

    A ideia central da mensagem é: não se prender ao seu mundinho. Procure entender outras ideias de outras pessoas.

    Uma boa forma de resolver a questão é tirar aquele ''não'' do enunciado, aí tudo fica mais claro. Veja :

    A [O autor aconselha o leitor a...] reconhecer a possibilidade de boas ideias contrárias.

    B [O autor aconselha o leitor a...] examinar as questões com imparcialidade.

    C [O autor aconselha o leitor a...] constatar a superioridade de suas opiniões.

    D [O autor aconselha o leitor a...] universalizar a inteligência.

    E [O autor aconselha o leitor a...] distinguir várias possibilidades de atingir-se a verdade.

    Veja que a letra C claramente distoa das demais alternativas. As demais alternativas propõem a possibilidade de reconhecer outras ideias de outras pessoas. Já a letra C faz justamente o oposto.


ID
5511703
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os gênios são aqueles que dizem muito antes o que se dirá muito depois.

Ramón Gómez De La Serna, escritor espanhol.


Segundo esse fragmento, os gênios são aqueles que mostram a capacidade de

Alternativas
Comentários
  • ITEM B

    AS ÚNICAS POSSIBILIDADES QUE PODERIAM RESTAR DÚVIDAS SERIAM "B" E "D"

    O TERMO PRINCIPAL PARA ACERTAR ESSE ITEM É A PALAVRA "GÊNIO" E O VERBO "DIRÁ",

    NESSE CASO, GÊNIO DAR UMA CONOTAÇÃO DE INTELIGÊNCIA, IDEIAS, POR EXEMPLO.

    O ITEM "D" ESTARIA CORRETO CASO A FRASE SE REFERENCIASSE A ALGO DO TIPO VIDENCIA, OU

    UM ADIVINHADOR, MAS NÃO A UM GÊNIO, POR ISSO O ITEM CORRETO É O "B".

  • Explicando a quem teve dúvidas entre a B e D:

    Quem pensa, diz.

    Não quer dizer que esteja relacionado a um acontecimento.

    A banca pensa assim.

    Atente-se aos verbos.

  • Se pensar muito, erra, bora !!!
  • Questão de RECORRÊNCIA da FGV (paráfrase do texto/reescrita usando OUTRAS palavras)

    A dica está no enunciado: "SEGUNDO O AUTOR, O QUE É X?"

    • Os gênios são aqueles que dizem muito antes o que se dirá muito depois.

    Se eu disse antes o que ainda vai acontecer, eu fiz uma previsão e acertei.

    - antecipar pensamentos futuros. 

    Gabarito: B

  • As vezes é até engraçado os malabarismos que o pessoal faz aqui nos comentários pra justificar esses gabaritos da FGV.

    A real é que sempre vão ter duas alternativas corretas e eles vão escolher uma delas pra dar como gabarito. O que resta é se conectar com o divino e torcer pra na hora da prova você marcar a certa.

  • O pior é ver gente rodopiando tentando justificar isto .... é cada uma.

  • marquei a B mas se falassem que era a D acreditaria

  • Primeiro marquei B, depois vi que D era idêntica e marquei C aff

  • A "b" faz muito sentido. Errei por falta de atenção.

  • Na D eu entendi que previsão é algo incerto então não tem a ver com um gênio,que geralmente não preveem e sim acertam.

  • Antecipar pensamentos futuros e prever acontecimentos que ainda vão ocorrer no mundo real são frases equivalentes!

    Mas para os maconheiros da banca não é!

  • Pensei assim: Eles só dizem aquilo que estão pensando, logo.... marquei a B. Deu certo! kkk

  • A minha interpretação foi:

    Se a frase fosse "Os gênios são aqueles que dizem muito antes o que acontecerá muito depois.", restaria evidenciada a previsão de acontecimentos e fatos futuros. Porém, a frase trouxe "o que se dirá", o que nos remete ao pensamento daquela sociedade futura.

    É como as pessoas que, há muito, falavam sobre aquecimento global. Elas falavam disso quando ninguém mais falava e, conforme o tempo passou, tornou-se um assunto importante.


ID
5511706
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os gênios são aqueles que dizem muito antes o que se dirá muito depois.

Ramón Gómez De La Serna, escritor espanhol.


Nesse pensamento, a palavra muito é empregada duas vezes, com o mesmo valor que apresenta na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Vejam as alternativas e tentem trocar a palavra "muito" por "Algum" ou "alguma". Aquela alternativa em que NÃO for possível, será a resposta. Quando "muito" é trocado por "algum", será o caso de pronome indefinido, diferente do exemplo da questão em que "muito" é advérbio de intensidade.

    PCERJ....PERTENCEREI....

  • Bizu pra resolver esse tipo de questão, é trocar o MUITO por BEM.

  • TROQUE muito por BEM
  • Quando é utilizado como pronome é possível colocar no plural, olha só:

    Os deuses deram ao homem muitos neurônios.

  • Muito pode ser advérbio ou pronome.

    Quando ele se relaciona/modifica com Advérbios, Adjetivos ou Verbo - Será um Advérbio.

    “A sutileza ainda não é inteligência. Às vezes os tolos e os loucos também são muito sutis(adj.).”

    Quando ele se relaciona com um Substantivo - Será um Pronome.

    “Que sorte possuir muito discernimento: nunca te faltam bobagens para dizer.”

  • muito por algum

    muito por bem so tem uma diferente "B"

  • A letra "D" eliminava logo de cara, já que o advérbio é classe gramatical INVARIÁVEL, diferentemente do que está expresso na citada alternativa - "MUITAS vezes..." - que, variando, revela-se como pronome indefinido, classe gramatical que permite variação.

  • muito = bem

  • Gabarito B

    Muito = Bem

    Só substituir

  • substitui por

    MUITO <-> Bem (se soar legal é ADVERBIO DE INTENSIDADE)

    MUITO <-> Algum (se soar legal é PRONOME)

    EXEMPLO

    A - “Que sorte possuir ALGUM discernimento: nunca te faltam bobagens para dizer.” 

    B - “A sutileza ainda não é inteligência. Às vezes os tolos e os loucos também são BEM sutis.” GABARITO

  • Gabarito B

    Nas opções A, C, D e E houve derivação imprópria, nota-se que "muito" refere-se a um substantivo, assumindo a classe de adjetivo:

    A) muito discernimento;

    C) muito discernimento;

    D) Muitas vezes;

    E) muito espaço;

    A alternativa B é a única em que "muito" refere-se a um adjetivo, e, assim, deixando a palavra dentro da classe de advérbios.

  • B ) advérbio de intensidade

    Demais alternativas são pronomes indefinidos

  • LETRA B

    Os gênios são aqueles que dizem muito (BEM) antes o que se dirá muito (BEM) depois.

    Nesse pensamento, a palavra muito é empregada duas vezes, com o mesmo valor que apresenta na seguinte frase:

    A muito discernimento = BASTANTE discernimento

    B (...) Às vezes os tolos e os loucos também são muito sutis. = BEM SUTIS.

    C muito intelecto = BASTANTE intelecto

    D muito incômodo = BASTANTE incômodo

    E muito espaço = BASTANTE espaço

  • Quer descobrir se o vocábulo muito é ADVÉRBIO ? Troque pelo advérbio BEM.

    “A sutileza ainda não é inteligência. Às vezes os tolos e os loucos também são BEM sutis.”

    Diogo França

  • Muito = tanto ( quantidade)

    Muito= tão (intensidade)

    fgv gosta muito disso!

    Quando aparecer uma questão em que pede o uso do adverbio quando troque pelo no qual

    Fgv gosta de usar o quando para retomar o termo anterior.

    quando= Pronome relativo

    Resolva questões e anote as dicas isso influência demais, na reta final da sua preparação, para a aprovação.

  • A questão requer conhecimento acerca das classes gramaticais.


    No pensamento “Os gênios são aqueles que dizem muito antes o que se dirá muito depois”, do escritor espanhol Ramón Gómez De La Serna, a palavra “muito”, nas duas ocorrências, é advérbio de intensidade modificando, respectivamente, as formas verbais “dizem” e “dirá”.


    Alternativa (A) incorreta - A palavra “muito” é pronome indefinido quantificando imprecisamente o substantivo “discernimento”.


    Alternativa (B) correta - A palavra “muito” é advérbio de intensidade modificando o adjetivo “sutis”.


    Alternativa (C) incorreta - A palavra “muito” é pronome indefinido quantificando imprecisamente o substantivo “intelecto”.


    Alternativa (D) incorreta - Nas duas ocorrências, a palavra “muito” é pronome indefinido quantificando imprecisamente os substantivos “vezes” e “incômodo”.


    Observação!!! Advérbio é invariável, enquanto pronome é variável.


    Alternativa (E) incorreta - A palavra “muito” é pronome indefinido quantificando imprecisamente o substantivo “espaço”.


    Gabarito da professora: alternativa (B).

  • Nesse tipo de questão utilize as palavras BEM E BASTANTE

    o RESTANTE é só ir encaixando nas alternativas

  • Questão de seta:

    Sempre nessas questões, observe para onde o advérbio manda a seta.

    Nas alternativas A, C, D e E o advérbio manda a seta para substantivo, menos na B a correspondência é voltada para um adjetivo.

  • O advérbio se referi a um verbo, adjetivo ou a outro advérbio.

    Os gênios são aqueles que dizem muito antes o que se dirá muito depois.

    na frase as duas ocorrências da palavra muito se referi ao um verbo, então ele tem função de advérbio de intensidade.

    Quando a palavra muito se referi a um substantivo ela vai ser um pronome adjetivo.

    “Que sorte possuir muito discernimento: nunca te faltam bobagens para dizer.” 

    Discernimento - substantivo Muito - pronome adjetivo

    Acontece com as demais alternativas menos na letra B

    “A sutileza ainda não é inteligência. Às vezes os tolos e os loucos também são muito sutis.

    A palavra sutis qualifica tolos e loucos sendo por isso adjetivo, e a palavra muito se refere a sutis e portanto nesse caso ela será um advérbio de intensidade.

  • a) muito dicernimento

    substantivo

    b) muito sutis

    adjetivo

    c) muito intelecto

    substantivo

    d) muitas vezes / muito incômodo

    substantivo substantivo

    e) muito espaço

    substantivo

    Somente na alternativa B, o vocábulo "muito" se refere a um adjetivo, sendo portanto, um advérbio. Nas demais alternativas, por referir-se a substantivos, trata-se de pronome indefinido com valor adjetivo.

    Gabarito: letra B

  • Outra coisa a se fazer é modificar o substantivo da frase para o feminino. Se o "muito" flexionar, ele é pronome e não advérbio, já que esse último não varia em gênero e número.

    a) “Que sorte possuir muito discernimento: nunca te faltam bobagens para dizer.”

    Troque o "discernimento" por paz, substantivo feminino

    “Que sorte possuir muita paz: nunca te faltam bobagens para dizer.”

    b) “A sutileza ainda não é inteligência. Às vezes os tolos e os loucos também são muito sutis.”

    o "muito" está entre verbo "ser" e adjetivo "sutis". Logo, não pode ser pronome (acompanha substantivo e não adjetivo) , e sim advérbio que intensifica o verbo

    c) “Os deuses deram ao homem muito intelecto, que é a maior de todas as riquezas.”

    troque "intelecto" por água (substantivo feminino)

    “Os deuses deram ao homem muita água, que é a maior de todas as riquezas.”

    d)“Muitas vezes a inteligência traz muito incômodo como uma lamparina no quarto.”

    troque "incômodo" por raiva (substantivo feminino)

    “Muitas vezes a inteligência traz muita raiva como uma lamparina no quarto.”

    e) “Há muito espaço de onde emana a inteligência.” 

    troque "espaço" por paz (substantivo feminino)

    “Há muita paz de onde emana a inteligência.” 

  • GABARITO - B

    Quando MUITO se relaciona  com um Substantivo - Pronome

    Quando MUITO se relaciona com Adjetivo , verbo ou Advérbio - Adverbio.

    Bons Estudos!!!

  • Muito: advérbio ou pronome indefinido?

    Advérbio: refere-se a um verbo, adjetivo ou a outro advérbio e não sofre flexões.

    ex.: Eu corri muito. (No caso, “muito” é o advérbio)

    Pronome indefinido: relaciona-se a um substantivo e sofre flexões.

    ex.: Eu corri muitos quilômetros. (No caso, “muitos” é o pronome indefinido. Referiu-se ao substantivo quilômetros e variou em número).

  • muito é advérbio, então não varia

  • MUITO (DEPOS)---> DEPOIS é advérbio (o que se dirá muito depois) logo o que acompanha o advérbio é um outro advervio

    e segue a msm regra para ANTES

    A questão apenas queria que vcs soubesse o que era pronome indefinido e advérbio

    MUITO (DISCERNIMENTO) discernimento é substantivo, logo advérbio não acompanha substantivo e sim

    ARTIGO/NUMERAL/PRONOME/ADJETIVO/LOCUÇÃO ADJETIVA

    com esse entendimento daria pra matar a questão sabendo q o restante era substantivo com pronome indefinido adjetivo

  • O engraçado foi que eu escolhi a estratégia de identificar por meio da substituição da palavra "muito" por "bem", já que na frase tinha esse sentido de "bem antes" e "bem depois" e a única que deu certo foi "bem sutil" hahahaha me virando nos 30

  • Os gênios são aqueles que dizem muito antes o que se dirá muito depois.

    O muito aqui é adverbio, pois está ligado aos verbos dizem e dirá.

    Adverbio - É a classe invariável de palavras que modifica o verbo, o adjetivo ou advérbio e até mesmo uma frase inteira.

    Pronome - É a classe que trabalha em prol do substantivo, acompanhando-o ou o substituindo.

    a) Que sorte possuir muito discernimento: nunca te faltam bobagens para dizer. 

    O muito aqui é pronome pois acompanha o substantivo discernimento.

    b) A sutileza ainda não é inteligência. Às vezes os tolos e os loucos também são muito sutis.

    O muito intensifica o adjetivo sutis.

    c) Os deuses deram ao homem muito intelecto, que é a maior de todas as riquezas.

    O muito aqui é pronome pois acompanha o substantivo intelecto.

    d) Muitas vezes a inteligência traz muito incômodo como uma lamparina no quarto.

    O muito aqui é pronome pois acompanha o substantivo vezes.

    e) Há muito espaço de onde emana a inteligência.

    O muito aqui é pronome pois acompanha o substantivo espaço.

  • Acertei colocando os trechos em que aparecem o "muito" no plural. As que cabiam "bastantes" no lugar de "muitos" não poderiam ser a resposta. Não sei se está correto, mas deu certo. kkkkkk

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!

    Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e seus planos serão bem-sucedidos.

    | provérbios 16: 3 |

  • MUITO + substantivo = pronome

    MUITO + verbo/adjetivo/advérbio = advérbio.


ID
5511709
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Infelizes são aqueles que são inteligentes demais para reconhecer suas tolices.”


A oração sublinhada é denominada reduzida porque se utiliza do infinitivo para suprimir uma conjunção inicial, ou seja, reduzir a sua extensão. Se recolocássemos a forma desenvolvida da oração (com a conjunção), a forma adequada seria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Orações reduzidas são aquelas que não são introduzidas por conjunções e que possuem verbos nas suas formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio.

    Orações desenvolvidas, que são introduzidas por um pronome ou conjunção e que são formadas por um verbo no indicativo ou no subjuntivo.

    ...para que reconheçam suas tolices...

    Que = Conjunção

    Reconheçam = subjuntivo (eles)

  • ITEM E

    A QUESTÃO EXIGIU CONHECIMENTO ACERCA DE CONJUÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNTIVA.

    CONJUNÇÕES: E, mas, ou, logo, pois, que, como, porque...

    ITENS "B" E "C" SÃO LOCUÇÕES CONJUNTIVAS, "A FIM DE QUE, A PONTO DE QUE" ( DUAS OU MAIS PALAVRAS QUE FORMAM SENTIDO DE UMA LOCUÇÃO).

    LETRA D NÃO É CONJUNÇÃO.

    RESTARIA PARA DÚVIDAS, ITEM "A" E ITEM "E" TODAVIA, NO CASO DA LETRA "A" CREIO QUE O ERRO ESTÁ NO TEMPO VERBAL (RECONHECESSEM), ONDE HÁ UM DESACORDO COM A FRASE PROPOSTA QUE ENCONTRA-SE NO PRESENTE ("PARA RECONHECER"), DIFERENTEMENTE DO ITEM "A".

  • Letra E

    oração desenvolvida vem acompanhada de conjunção, depois olhar a estrutura da frase e deixar no tempo certo.

  • Oração desenvolvida: CONJUNÇÃO + VERBO CONJUGADO

    Oração Reduzida: VERBO NO INFINITIVO, NO GERÚNDIO, NO PARTICÍPIO.

  • Cadê os comentários dos professores

  • Gabarito: E

    As orações reduzidas têm as seguintes características:

    ➥apresentam o verbo numa das formas nominais (gerúndio, particípio e infinitivo);

    ➥nunca são iniciadas por conjunções (no caso das substantivas e adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas);

    ➥normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos;

    ➥podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

    Veja exemplos:

    – Saí da religião, sem ser incomodado. (reduzida)

    – Saí da religião, sem que me incomodassem. (desenvolvida)

    – Agindo Deus, quem pode impedi-lo? (reduzida)

    – Se Deus age, quem pode impedi-lo? (desenvolvida)

    – Terminada a prova, fomos ao restaurante. (reduzida)

    – Quando terminou a prova, fomos ao restaurante. (desenvolvida)

  • OLHA PAPAI, UMA QUESTÃO DE PORTUGUÊS NA FGV.

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Quando a questão realmente é de português eu consigo acertar!

  • Aleluia irmão, acertei uma, posso ouvir um amém. Kkkkk

  • “Infelizes são aqueles que são inteligentes demais para reconhecer suas tolices.

    A frase está no presente simples ao analisar os tempos dos demais verbos.

    A. para que reconhecessem suas tolices.

    ERRADO – Reconhecessem está no pretérito imperfeito.

    B. a ponto de não reconhecerem suas tolices.

    ERRADO – Reconhecerem está no futuro

    C. a fim de não conseguirem o reconhecimento de suas tolices.

    ERRADO – conseguirem o reconhecimento é uma locução conjuntiva

    Perceba também o uso do artigo “o” antes do substantivo “reconhecimento”.

    D. para o reconhecimento de suas tolices.

    ERRADO – para o reconhecimento é uma locução conjuntiva.

    Perceba também o uso do artigo “o” antes do substantivo “reconhecimento”.

    E. para que reconheçam suas tolices.

    CERTO – Presente do subjuntivo.

    Infelizes são aqueles que são inteligentes demais para que (aqueles) reconheçam suas tolices

    Gabarito LETRA E

  • Sábado, 5 de março, 17:48, Cristiano 15 X 1 FGV. Chupa Que é de manga.


ID
5511712
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

‘Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância.”

Sócrates, filósofo grego.


Em termos argumentativos, diríamos que a frase de Sócrates exemplifica um(a)

Alternativas
Comentários
  • Não existe de fato apenas um bem ou apenas um mal. Assim sendo ocorre uma simplificação exagerada. Gab letra A, para os não assinantes.

  • essa joguei na mão de Deus
  • GABARITO: LETRA A

    Simplificação exagerada: Tornar algo complexo em algo fácil, fazer afirmações generalizadas, simplistas.

    Analisando a letra A, nós sabemos que não existe 01 bem ou 01 mal. Foi uma afirmação simplista.

  • Houve um exagero, por parte do autor.

    Letra A

  • Deu dúvida com a D. Mas os Bens e os Males do mundo/da vida foram resumidos em um único item, respectivos!

  • Portugues da FGV: a

    Socrates: só sei que nada sei

  • silogismo: raciocínio dedutivo estruturado formalmente a partir de duas proposições (premissas), das quais se obtém por inferência uma terceira (conclusão)

  • As falácias de causalidade conhecidas como simplificação excessiva e exagero ocorrem sempre que a série de causas reais de um evento é reduzida ou multiplicada ao ponto em que não há mais uma conexão causal genuína entre as causas alegadas e o efeito real. Em outras palavras, múltiplas causas são reduzidas a apenas uma ou algumas (simplificação excessiva) ou duas causas são multiplicadas em muitos (exagero).

    Também conhecida como "falácia redutora" porque envolve a redução do número de causas, a simplificação excessiva.

    Aqui está um exemplo de simplificação que os ateus frequentemente ouvem:

    1. A violência nas escolas aumentou e o desempenho acadêmico diminuiu desde que a oração organizada foi proibida nas escolas públicas. Portanto, a oração deve ser reintroduzida, resultando na melhoria da escola.

    Este argumento obviamente sofre de simplificação excessiva porque assume que os problemas nas escolas (aumento da violência, diminuição do desempenho acadêmico) podem ser atribuídos a uma causa única: a perda de orações ordenadas pelo Estado. Uma miríade de outros fatores na sociedade é completamente ignorada, como se as condições sociais e econômicas não tivessem mudado de maneira relevante.

    FONTE: https://pt.lifehackk.com/70-oversimplification-and-exaggeration-fallacies-3968441-8550

  • ‘Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância.”

    Na verdade existem varios bens, porém está simplificado todos os bens no "saber¨. O msm raciocinio serve p o "mal";

    GAB A

  • conceitos importantes, já vi muitas questões da fgv sobre.

    as falácias são enunciados ou tentativas de persuadir o leitor mediante um raciocínio errôneo. são elas:

    1. GENERALIZAÇÃO EXCESSIVA - produz uma conclusão a partir de uma evidência insuficiente. (Gabarito)

    Exemplo: Tudo que é raro é caro; um carro por um real é raro, logo um carro por um real é caro.

    2. FALSA ANALOGIA - quando os elementos comparados são diferentes, em algum aspecto, para essa analogia.

    Exemplo: Tomei Aspirina e fiquei bom. Tome você também.

    3. DEDUÇÕES FALSAS - ocorrem quando alguma das condições de construção do silogismo não é respeitada.

    Exemplo: O pensamento é como um produto do cérebro, logo é um atributo da matéria orgânica.

    4. ARGUMENTO AUTORITÁRIO – quando o uso de um depoimento, que se julga inatacável pela autoridade do autor, encobre falta de argumentos convincentes.

    Exemplo: Como o governador já informou sobre o problema e, como o secretariado é capaz e honesto, todos devemos aguardar o bom resultado do projeto.

    5. FALSO AXIOMA – significa uma verdade aparente.

    Exemplo: A educação é a base da cidadania.

    6. CÍRCULO VICIOSO - quando um aparente argumento é a repetição do argumento anterior.

    Exemplo: O Brasil está produzindo automóveis em número suficiente, os carros importados são de melhor qualidade, os carros importados são mais econômicos; a elite brasileira está exigindo carros de luxo, os carros importados são mais baratos. Logo, os carros importados são mais vendidos.

    fonte: comentários do qc

  • Muito boa a professora do comentário! Parabéns

  • Procurei a opção "falsa dicotomia" ou "falso dilema" e não encontrei :*(

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!

    Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e seus planos serão bem-sucedidos.

    | provérbios 16: 3 |


ID
5511715
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Muita sabedoria unida a uma santidade moderada é preferível a muita santidade com pouca sabedoria.”
Santo Inácio de Loyola.

Essa frase pode ser reescrita, mantendo-se o sentido original e sua correção gramatical tradicional, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • ITEM D

    O VERBO PREFERIR EXIGE A PREPOSIÇÃO "A".

  • É preferível muita sabedoria unida a uma santidade moderada a muita santidade com pouca sabedoria. FORMA CORRETA 

    prefere uma coisa a outra

    exigindo a preposição a

    Gab: D

  • Essa foi mais tranquila. Tenso é que cansa a mente do concurseiro que já não aguenta mais...mas segue aguentando.

  • É "melhor" (preferível): Muita sabedoria + Santidade moderada

    "pior": Muita santidade + Pouca sabedoria

    Com isso já eliminei A, B e E (parte 1: Raciocínio lógico)

    B e D eu já fechei usando a gramática (parte 2: Gramática)

    FGV cobra RL em suas questões. Descobrindo isso da para dar uma limpada nas alternativas e deixar a gramática para o final, se for ruim em gramática suas chances aumentam eliminando algumas alternativas... FGV costuma deixar a gramática para uma "parte 2" na resolução de suas questões

  • Gabarito D.

    É preferível muita sabedoria unida a uma santidade moderada a muita santidade com pouca sabedoria.

    Mas a ausência de vírgula antes da preposição "a" causa redundância. Dá a entender que a santidade moderada está unida a muita santidade.

    É preferível muita sabedoria unida a uma santidade moderada, a muita santidade com pouca sabedoria.

    É preferível que se tenha (sujeito oculto da primeira oração)... do que se ter ( sujeito oculto da segunda oração)...

  • GABARITO: D

    O verbo PREFERIR exige a preposição "a", mas descarta o uso do modificador "do que". Nós sempre preferimos 

    uma coisa "a outra", nunca "do que outra".

    Ex: Prefiro voleibol "a" basquete. (E não: Prefiro voleibol "do que" basquete)

  • Gabarito letra D

    Informalmente escrevemos e falamos Prefiro Cespe do que FGV. No entanto, essa frase está errada, pois o verbo preferir rege a preposição "a". Assim o correto seria Prefiro Cespe a FGV. Sabendo disso, poderíamos eliminar as letras A/B/E.

  • Quando vem uma questão de gramática e não subjetiva, fico feliz.

  • custei mas acertei d)

  • Resolvi a questão ligando as seguintes partes: MUITA SABEDORIA -> SANTIDADE MODERADA / MUITA SANTIDADE -> POUCA SABEDORIA. Ai fui por eliminação.

  • Por mais questões de português e menos de filosofia. Que todas as questões de português no TCU e CGU sejam dessa forma.

  • LETRA D.

    Muita sabedoria unida a uma santidade moderada é preferível a muita santidade com pouca sabedoria.” 

    Essa frase pode ser reescrita, mantendo-se o sentido original e sua correção gramatical tradicional, da seguinte forma:

    ----------------

    Preferimos alguma coisa a outra coisa.

    O uso da expressão do que com o verbo preferir é considerado errado segundo a norma culta.

    ---------------

    Assim, já conseguimos eliminar as letras A, B e E, pois elas contêm o "DO QUE".

    C Muita santidade com pouca sabedoria é preferível a muita sabedoria unida a uma santidade moderada. (ideia contrária)

    D É preferível muita sabedoria unida a uma santidade moderada a muita santidade com pouca sabedoria. (CORRETA)

  • OLHA PAPAI, UMA QUESTÃO DE PORTUGUÊS NA FGV.

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Senhor amado, é rir pra não chorar kkkkkkkkkkkkk

  • Esta aqui é uma questão de português!

    Então a obrigação é acertar, pois as outras que só o Espírito Santo pode ajudar a acertar, não há culpa do candidato!

  • essa foi tranquila

  • Bechara deve tá elaborando essas assertivas.

  • E o examinador usou uma pegadinha também nessa questão que muitos aqui no comentário não perceberam e falaram que faltou virgula. Não faltou virgula gente. Perceba que ele usa dois "A" na frase, só que um soma a primeira frase a segunda e o outro faz a comparação.


ID
5511718
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“A cultura é a busca de nossa perfeição mediante a tentativa de conhecer o melhor possível o que foi dito ou pensado no mundo, em todas as questões que nos dizem respeito”.
Matthew Arnold, poeta inglês.

Assinale a opção que mostra uma forma inadequada de substituir um segmento desse pensamento. 

Alternativas
Comentários
  • O melhor possível = O mais próximo da perfeição, o melhor que existe.

    Possivelmente o melhor = Aquilo que TALVEZ seja melhor

  • Finalmente uma questão que dá pra resolver usando o real conhecimento de português nessa banca.

  • Uma questão que dá pra resolver sóbrio

  • Sou o melhor possível nas questões da FGV (Sou o melhor dentro das minha limitações, não necessariamente sou melhor que outra pessoa)

    Sou possivelmente o Melhor nas questões da FGV (Provavelmente sou o que mais acerta em relação a todos os outros)

    Foi assim que resolvi.

  • FGV as vezes é um amor kkkk

  • C

  • certeza que tinha acabado a Maconha do Examinador.


ID
5511721
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O valor de todo conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades, as nossas aspirações e ações; de modo diferente, o conhecimento torna-se um simples lastro de memória”.
historiador russo

Assinale a opção que apresenta a frase que se mostra de acordo com esse pensamento. 

Alternativas
Comentários
  • PMCE amanhã, CUIDA!!!!

  • essa prova foi difícil hein, caracaaaa
  • “O valor de todo conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades, as nossas aspirações e ações; de modo diferente, o conhecimento torna-se um simples lastro de memória”. 

    A tese do texto é que o conhecimento só tem valor se atender as nossas necessidades, a única questão que transmite essa ideia é a letra E "“Deve-se ensinar para a vida e não contra ela.” 

    Observe a paráfrase:

    “Deve-se ensinar para a vida (nossas necessidades) e não contra ela (de modo diferente (...) torna-se um simples lastro de memória).

    "Quem quiser ser, pois, o primeiro, sirva a todos" (Mateus 20:27)

  • Essa aí eu não sei nem errar

  • O valor de todo conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades = Deve-se ensinar para a vida

  • Parabens para a FGV!!! Com as suas teorias.

  • não existe macete para fgv... o lance é tentar ir pela lógica, excluindo as mais erradas... enfim, só pegamos o jeito treinando.

  • vei eles contratam um pessoal chapado pra fazer as provas só pode

  • Gabarito E

    “O valor de todo conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades, as nossas aspirações e ações; de modo diferente, o conhecimento torna-se um simples lastro de memória”. Aqui temos um sentido de que o conhecimento precisa ter um valor ativo na sociedade, por isso temos exemplos como: nossas necessidades(particular), aspirações(inspirar outros) e ações(contribuir). Do contrário ao exposto, ele não serve de nada.

    “Deve-se ensinar para a vida e não contra ela.”  Ensinar = passar conhecimento, nesse sentido a frase é de igual valor do que no comando, pois aqui temos atribuição do conhecimento em contribuir "para a vida", só que num sentido mais geral, como no comando o autor abarca vários aspectos sociais da vida, podemos fazer associação com aquele.

  • estou me transformando em um filosofo graças a fgv. português eu já ate abandonei kkkkk

  • Tava complicado, tomei 3 latinhas de cerveja e as coisas começaram a fazer sentido.

  • [O valor de todo conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades, as nossas aspirações e ações; de modo diferente, o conhecimento torna-se um simples lastro de memória]

    O valor de qualquer conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades, desejos e ações, senão, é inútil.

    A) “O amor recíproco entre quem aprende e quem ensina é o primeiro e mais importante degrau para se chegar ao conhecimento.”

    O interesse de um aluno para com a matéria é o primeiro e mais importante passo para aprender.

    B) “O verdadeiro professor defende seus alunos contra sua própria influência.”

    Quem ensina sabiamente se preocupa em não enviesar o conhecimento com opiniões próprias. (o problema da doutrinação nas escolas)

    C) “Quem pode faz. Quem não pode, ensina.”

    É uma crítica/ironia aos professores de conteúdos aplicados, como medicina. Se eles soubessem realmente, estavam sendo médicos e ganhando por isso, e não professores. (Na época do autor da frase, o conhecimento era escasso, logo praticar as profissões era mais rentável do que ensinar elas).

    D) “Não podes ensinar o caranguejo a caminhar para a frente.”

    O que os professores ensinam devem respeitar as limitações dos alunos (Não ensine raiz quadrada pra quem não sabe fazer soma).

    E) “Deve-se ensinar para a vida e não contra ela.” 

    Um professor deve ensinar o que é útil para a vida do aluno e não o que vai dificultar ela,no caso, conteúdos que prejudiquem o próprio aprendizado.

    Não é o que se amolda perfeitamente no que se desprende filosoficamente da frase original, mas comparando as outras opções, é a que mais se encaixa.

  • Qdo eu começo a acertar questões como essa eu começo a ficar preocupada com minha saúde mental. Kkkk

  • sei nem errar kkk

  • quem leu umas 10 x? kkkkkk o difícil é perder esse tempo no dia da prova
  • Acho que essa prova foi para Imbel Itajubá, ela ocorreu depois das demais lotações.

    Para itajubá veio rasgando, para as demais lotações veio tranquila.

    Quando fiz para Imbel Piquete, estava de boa.

    Sem frescuragem de texto filosófico.

  • Eu não entendi nada.

  • nada a ver

  • Entendi foi nada.... acho que nem o examinador.

  • O tema central do pensamento do autor é:

    O conhecimento precisa estar vinculado as Nossas Necessidades, ao contrário disso vira decoreba.

    Dica para acertar questões de FGV

    Galera, eu comecei acertar questões FGV, quando pesquisei técnicas de interpretação de texto. isso pode parecer besteira, mas jogou meus índices de acerto para a casa dos 70%. Hoje, na maioria das questões, eu leio a questão com a mesma maldade que o examinador teve no momento de elabora-la.

    Procure no youtube : Interpretação de Texto FGV

  • A letra D contem uma analogia que se encaixa perfeitamente no pensamento da frase do historiador russo. Mas a letra E esta "mais certa".

  • Questões assim deveriam ser anuladas.

  • essa, só emaconhado

  • O bom é que na FGV você estuda português junto com filosofia e sociologia.

  • marquei a E e falei "CARA, TEM QUE SER ESSA" kkkskk

  • Caracaaaa, é muita maconha
  • só vai dar louco no psicotécnico em, só maluco mesmo pra acertar essas questões.

  • Eu juro por Deus que, por ser a FGV e apesar de saber a resposta, eu fiquei uns 10 min pensando na letra D também...

  • a primeira alternativa que risquei como errada foi a letra E :(

  • Que onda é essa mermão?

  • “O valor de todo conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades, as nossas aspirações e ações; de modo diferente, o conhecimento torna-se um simples lastro de memória”.

     

    Onde está o valor do conhecimento segundo o autor?

    Conhecimento com necessidade ou Conhecimento com aspirações (desejos, sonhos) ou Conhecimento com ações. = ok

    Segundo o autor, qualquer conhecimento sem essas finalidades torna-se um simples lastro de memória = conhecimento sem valor. ok

    E

    “Deve-se ensinar para a vida e não contra ela.” 

    Deve-se ensinar para as coisas da vida (conhecimentos com necessidade, aspirações ou ações). Fora isso é puramente ensino sem valor, gabarito não extrapolou, uma vez que ensinar algo que vá contra as particularidades da vida, indica sim! ser conhecimento sem valor, ou alguém enxerga valor em ensinamentos para coisas contrárias a vida?

    Lembrando que isso é segundo o historiador russo, claro que a maioria pode entender de outra forma as definições sobre o valor do conhecimento. 

  • Na hora de fazer questões de Português da FGV, escutem Stick Figure, assim você consegue entender a solidão do examinador e raciocinar de acordo com a questão.

  • Simplesmente: "para a vida" e "contra ela" podem ser motivações do ensinar. Simplesmente asism. Não há maneiras de negar essa possível interpretação. Não há nível gramatical que conteste. Letra C seria muito mais próxima da proposta, já que o saber (conhecimento) deve estar ligado às necessidades práticas (fazer) e o ensinar poderia se adaptar às meras construções de memórias. Enfim... repito: não importa o nível do gramático que elaborou a questão. Ele não pode deixar de lado as ambiguidades e significados do português.

  • Gente será possível que só eu marquei a letra D ?...KKKKK

    Eu pensei que as necessidades e ações do caranguejo fosse o X da questão...KKKKKK, em vez de melhorar estou piorando....

  • o conhecimento tem que estar inserido na vida, qual assertiva se relaciona com isso?

    Letra E

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!

    Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e seus planos serão bem-sucedidos.

    | provérbios 16: 3 |

  • Eu tive que "viajar" muito para acertar essa questão.

  • Já te venci uma vez, FGV, e vou vencer novamente. Pertenceremos.

ID
5511724
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O valor de todo conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades, as nossas aspirações e ações; de modo diferente, o conhecimento torna-se um simples lastro de memória”.

Nesse pensamento foi utilizada corretamente o indefinido todo, sem artigo após ele; assinale a opção em que o emprego desse indefinido também está correto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Todo = Qualquer;

    Todo o = Inteiro;

    É só ver qual alternativa onde "todo" pode ser substituído por "qualquer".

    ------

    Não pode ser a alternativa "C" pois o artigo definido "o" tem que se fazer presente para respeitar o paralelismo sintático:

    "...Toda A cara, toda A pessoa, todo O mundo..."

    PCERJ, Pertencereiiii

  • Gustavo Freitas Neste no caso da sua explicação a letra D estaria certa !

    Poderia tirar esta dúvida ?

  • Todo sem artigo = qualquer
  • Todo o mal que pensava de José.

    Esse mal se refere a José, por isso ele deve ser definido (com artigo).

  • Todo o = denota completude, inteireza de alguma coisa;

    Todo = significa "cada", "qualquer".

    *se o "todo" estiver no plural (todos, todas) o artigo sucederá ao pronome em qualquer uma das acepções;

    *se estiver no singular, não. Será preciso fazer a distinção acima exposta.

    A palavra todos, no plural, será usada sem artigo definido sempre que anteceder um numeral e com artigo quando anteceder um numeral seguido de um substantivo.

    Exemplos – todos seguido de numeral:

    • Todos cinco foram responsáveis por esses acontecimentos.
    • Todas três foram parabenizadas publicamente.

    Exemplos – todos seguido de numeral e substantivo:

    • Todos os cinco irmãos foram responsáveis por esses acontecimentos.
    • Todas as três diretoras foram parabenizadas publicamente.

  • Lembrando que Todo(a) é o único advérbio que varia.

  • Todo = Qualquer;

    Todo o = Inteiro;

    Pensei em Clara durante todo o dia. = aquele dia especificamente

    Penso em Clara todo dia. = constantemente

  • Nós comentarios a galera é sabichona, né kkkkkk! questão difícil abesa. acertei por eliminação

  • Devo admitir que apesar de errar essa questão ela foi bem elaborada não tem choro é no detalhe

  • Acertei uma questão de Português da FGV..

  • tem questão que não vai de jeito nenhum

  • A questão requer conhecimento sobre o valor discursivo do pronome indefinido “todo”.


    Observação!!! O pronome indefinido “todo” quando usado sem artigo após ele tem valor de generalização, valor de “qualquer”. Quando usado com artigo, tem valor de inteiro, total.


    Alternativa (A) incorreta - O adequado seria usar “todo o resto” porque, pelo contexto, significa o resto inteiro e não qualquer resto.


    Alternativa (B) incorreta - O adequado seria usar “todo o corpo” porque, pelo contexto, significa o corpo inteiro e não qualquer corpo.


    Alternativa (C) incorreta - O adequado seria usar “todo o mundo” porque, pelo contexto, significa o mundo inteiro.


    Alternativa (D) incorreta - O adequado seria usar “todo o mal” porque, pelo contexto, significa o mal inteiro e não qualquer mal.


    Alternativa (E) correta - O uso está adequado ao contexto, significa que “qualquer receio de perigo desapareceu”.


    Gabarito da professora: alternativa (E).

  • Podem comentar com regrinha e macete de trocar por "aquele" ou "qualquer" a vontade... A vdd é que esse tipo de questão é loteria, pq pra trocar palavra deveria ter um texto inteiro para entender o contexto. Se trocar, por exemplo por "qualquer", a letra D também faria sentido, pois você não sabe o contexto inteiro. Se trocar por "aquele", outras alternativas fariam sentido. Resumindo: vc que errou, relaxa. Vc que acertou, não pense que entendeu...

  • Autor: Elizabeth da Silva, Professora de Língua Portuguesa e Pós-Graduada em Língua Portuguesa., de Português

    A questão requer conhecimento sobre o valor discursivo do pronome indefinido “todo”.

    Observação!!! O pronome indefinido “todo” quando usado sem artigo após ele tem valor de generalização, valor de “qualquer”. Quando usado com artigo, tem valor de inteiro, total.

    Alternativa (A) incorreta - O adequado seria usar “todo o resto” porque, pelo contexto, significa o resto inteiro e não qualquer resto.

    Alternativa (B) incorreta - O adequado seria usar “todo o corpo” porque, pelo contexto, significa o corpo inteiro e não qualquer corpo.

    Alternativa (C) incorreta - O adequado seria usar “todo o mundo” porque, pelo contexto, significa o mundo inteiro.

    Alternativa (D) incorreta - O adequado seria usar “todo o mal” porque, pelo contexto, significa o mal inteiro e não qualquer mal.

    Alternativa (E) correta - O uso está adequado ao contexto, significa que “qualquer receio de perigo desapareceu”.

    Gabarito da professora: alternativa (E).

  • GABARITO - E

    Todo + O = Inteiro

    Todo = Qualquer

    --------------------------------------------

    EX:

    Toda turma faz questões de prova.

    Toda a turma faz questão de prova.

  • Freitas, seu comentário foi perfeito, pois só deve haver, nessa alternativa, o artigo ali por causa do paralelismo. Lembrando que todo (o) mundo é uma locução pronominal indefinida tendo o artigo entre os vocábulos de modo optativo.

  • A questão ficaria mais fácil caso o enunciado fosse mais claro

  • Pessoal, está questão ao meu ver, é uma questão de paralelismo sintático, ou seja, os termos da frase do enunciado e da frase da alternativa têm que pertencer as mesmas classes gramaticais, vou analisar e me corrijam, por favor, se eu estiver errada, mas reparem... a primeira sentença do enunciado é "O valor de todo conhecimento está no seu vínculo com as nossas necessidades" conhecimento é o sujeito da frase, pois, o valor de quem está no vínculo com as nossas necessidades? ... a resposta é o valor do conhecimento, logo ele é o sujeito.

    observando a estrutura da letra E, temos... "ficamos tão felizes que todo receio de perigo desapareceu.” ... percebem que a palavra ''que" atua como conector de duas frases, pois ficamos tão felizes, é uma sentença que não precisa de complemento, ela tem sentido por si só... então analisando sintaticamente a segunda frase "que todo receio de perigo desapareceu" ... se perguntarmos ao verbo quem desapareceu? a resposta é o receio, logo receio é sujeito, mesma estrutura sintática da frase do enunciado.

    Na letra A: temos que começar a analisar em "é possível que (EU) componha um abreviado do que ali vi e vivi, das pessoas que tratei, dos costumes, de todo resto.” AQUI EU SOU O SUJEITO E TODO RESTO FAZ PARTE DO PREDICATIVO DO SUJEITO.

    Na letra B: começamos a análise em "mas um fluido particular que me correu todo corpo desviou de mim a conclusão que deixo escrita.” NESSA FRASE O SUJEITO SOU EU, LOGO, O TERMO TODO CORPO FAZ PARTE DO PREDICATIVO DO SUJEITO.

    Na letra C: “Outrossim, ria largo, se era preciso, de um grande riso sem vontade, mas comunicativo, a tal ponto as bochechas, os dentes, os olhos, toda a cara, toda a pessoa, todo mundo pareciam rir nele.” AQUI NOTA-SE QUE O SUJEITO É ELE, POIS .... ELE RIA LARGO.... ENTÃO O TERMO TODO MUNDO FAZ PARTE DO PREDICADO OU COMPLEMENTO DA FRASE.

    Na letra D: “Novamente me recomendou que não me desse por achado, e recapitulou todo mal que pensava de José Dias, e não era pouco, um intrigante, um bajulador, um especulador, e, apesar da casca de polidez, um grosseirão.” NESSA SETENÇA O SUJEITO É ALGUEM OCULTO (QUE PODEMOS CHAMAR DE ELE... POIS, ELE RECAPITULOU TODO MAL..) PERCEBAM QUE NOVAMENTE "TODO MAL" ATUA COMO COMPLEMENTO OU PREDICATIVO DO SUJEITO.

    A ALTERNATIVA E, É A UNICA FRASE QUE TEM O MESMO PARALELISMO SINTÁTICO, OU SEJA, AS PALAVRAS ESTÃO NA MESMA CLASSE GRAMATICAL DA FRASE DO ENUNCIADO.

    NOTEM QUE TANTO A PALAVRA "TODO" ATUA COMO ARTIGO INDEFINIDO, COMO O SUJEITO NÃO É UMA PESSOA E SIM ALGO ABSTRATO PARA NÓS, NESSE CASO O CONHECIMENTO E O RECEIO.

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!

    Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e seus planos serão bem-sucedidos.

    | provérbios 16: 3 |


ID
5511727
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“A nobreza de espírito, com respeito àquela tradicional, oferecenos a vantagem de podermos atribuí-la a nós mesmos.”

Assinale a opção que mostra a afirmação adequada aos componentes desse pensamento.

Alternativas
Comentários
  • letra A.

    A “nobreza de espírito” se opõe à nobreza tradicional pelo fato de aquela nos oferece a vantagem da auto atribuição.

  • “A nobreza de espírito, com respeito àquela tradicional, oferece- nos a vantagem de podermos atribuí-la a nós mesmos.”

    Que são tipos de nobreza de espírito diferentes não se tem dúvidas. Agora, que um termo não opõe o outro, não opõe! Está ocorrendo extrapolação textual nesta assertiva.

  • Sinceramente, não consegui enxergar no texto uma referência que me faça entender que uma nobreza se põe a outra

  • Há extrapolação textual. Todavia, se você vai fazer uma prova da FGV, ACEITEEE, pois eles são assim mesmo, e nem adianta entrar com recurso.

  • Esse tipo de questão desanima quem estuda.

  • Quem oferece vantagem? A nobreza de espírito, logo, há uma oposição quanto à nobreza tradicional.

    Gabarito: letra A.

    Por isso não tema, pois estou com você;

    não tenha medo, pois sou o seu Deus.

    Eu o fortalecerei e o ajudarei;

    eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.

    (Isaías 41:10)

    “A fé na vitória tem que ser inabalável!”

  • “A nobreza de espírito, com respeito àquela tradicional, oferece-nos a vantagem de podermos atribuí-la a nós mesmos.”

    Sinônimos de com respeito a:  em relação a, no que se refere a

    Logo, é equivalente dizer: com respeito àquela tradicional = em relação àquela tradicional

    “A nobreza de espírito, em relação àquela tradicional, oferece-nos a vantagem de podermos atribuí-la a nós mesmos.”

    O que constitui uma ideia de oposição, corroborando com o gabarito da banca.

    Gabarito: A (A “nobreza de espírito” se opõe à nobreza tradicional.)

  • Objetivo: acertar as questões de Língua Portuguesa

    Obstáculo: a FGV

  • Os professores do QC se escondem das questões da FGV. Deve ser difícil para o ego deles terem que responder umas questões dessas.
  • a D, que pode se desprender da analise simplificada, não é o gabarito.

    O trecho "com respeito àquela" NÃO é uma atitude respeitosa. É uma expressão com a qual se inicia uma argumentação contrariando alguém ou sua opinião, mantendo o respeito ao autor (e não a sua atitude ou opinião), discordando dele. É similar as expressões com o devido respeito; com a devida licença; data vênia.

    A nobreza de espírito nos oferece a vantagem de podermos atribuí-la a nós mesmos, diferente da nobreza tradicional. [adaptado a linguagem coloquial]

    é por isso também que a letra A é o gabarito. A nobreza de espirito você se auto atribui, agregando valor e conhecimento ao seu ser. A nobreza tradicional se desprende do direito de sangue a qual não cabe autoatribuição.

  • nobreza de espírito é algo que o examinador da FGV não tem ! as questões são formuladas por quem é pobre de espírito.
  • Meu raciocínio:

    A) A “nobreza de espírito” se opõe à nobreza tradicional. CERTO. Vejam que quando ele diz "com respeito àquela tradicional" ele quer valorizar a nobreza "de espírito" em detrimento da nobreza dita "tradicional". Logo, podemos pensar em uma ideia de oposição entre as duas.

    B) A nobreza tradicional equivale à nobreza de espírito. ERRADO. Não é isso que a frase explicita. Ao contrário, elas não se equivalem.

    C) O pronome “la” se refere à nobreza tradicional. ERRADO. Vejamos novamente a frase “A nobreza de espírito, com respeito àquela tradicional, oferecenos a vantagem de podermos atribuí-la a nós mesmos.” -la é um pronome oblíquo átono que faz referência à "nobreza de espírito" e não à expressão intercalada por vírgulas.

    D) O termo “com respeito” equivale a uma atitude respeitosa. ERRADO. Não tem nada haver com atitude respeitosa.

    E) Os termos “nos” e “nós mesmos” referem-se a pessoas distintas. ERRADO. Referem-se à mesma pessoa.

  • Não consegui localizar onde está essa oposição....

  • Sinceramente viu....

  • Para mim, a palavra vantagem na letra A da idéia de soma!!!

  • uma tem vantagem sobre a outra.

  • extrapolação fora da casinha, estatística diz tudo, essa questão não vai influenciar em nada no resultado final, a maioria vai errar mesmo

  • Tentanto justificar o gabarito

    Trecho

    “A nobreza de espírito, com respeito àquela tradicional, oferecenos a vantagem de podermos atribuí-la a nós mesmos.”

    Interpretação que eu fiz do texto:

    A nobre tradicional se adquire de nascença, oposto a isso a nobreza de espirito, nós nos autoatribuiimos

    A oposição esta em que uma a gente ganha de nascença e a outra nós nos autoatribuimos.

  • eu entendi que a nobreza de espírito não se opõe à nobreza tradicional, ela se sobressai, ou seja é algo aperfeiçoado, melhor... OBS: Eu marquei a letra D.

  • Só pensar em diversas vezes que falamos "Com todo respeito" e logo após proferimos uma ofensa, foi isso que aconteceu na alternativa "d", não quer dizer que apesar de ter "com respeito" que necessariamente se foi respeitoso. Viajei, mas só assim para se fazer FGV.

  • Acho que o examinador iria escrever "a despeito" assim como iria escrever oferece-nos e deixou oferecenos. E jogou um gabarito qualquer.

  • A assertiva D) justifica a A), logo questão com dois gabaritos. Contra nossa vontade,infelizmente, temos que levar essa banca a sério, pois precisamos passar no concurso.

  • Complicado estudar para concursos em que a FGV é a banca.

    A “nobreza de espírito” se opõe à nobreza tradicional.

    Não se opõe, quando se fala com respeito a tradicional, não trata de oposição, e sim de uma relação, é extrapolação. Necessitaria de maior conteúdo e contextualização para tal assertiva.

    A nobreza tradicional equivale à nobreza de espírito.  

    Não, o próprio trecho traz uma ideia de relação e não de equivalência ou oposição.

    O pronome “la” se refere à nobreza tradicional.

    Trata-se da nobreza de espírito.

    O termo “com respeito” equivale a uma atitude respeitosa. 

    Equivale a uma relação com a nobreza de espírito e a nobreza tradicional.

    Os termos “nos” e “nós mesmos” referem-se a pessoas distintas.

    Não. "Oferecer a nós" e a "nós mesmos" retomam os mesmo indivíduos.

  • ERREI A QUESTÃO.

    TENTANDO ENTENDER MELHOR O TRECHO, PERCEBI QUE:

    “A nobreza de espírito, com respeito àquela tradicional, oferecenos a vantagem de podermos atribuí-la a nós mesmos.”

    ... oferece-nos a vantagem de podermos atribuí-la a nós mesmos.” É UM ATRIBUTO DA NOBREZA DE ESPÍRITO, POIS NÃO É POSSIVEL ATRIBUIRMOS UMA NOBREZA TRADICIONAL (HEREDITÁRIA) A NÓS MESMOS.

    DANDO ASSIM UMA IDÉIA DE OPOSIÇÃO.

    SE ALGUÉM AÍ TIVER UM ENTENDIMENTO DIFERENTE, POR FAVOR COMENTE.

  • Questão inteligente

  • A questao é bem dúbia, mas da pra ir por eliminaçao. Além disso, se voce usar conectivos adversativos verá que da para se chegar na letra A. Sei que precisa viajar muito, mas o que aprendi fazendo uma prova da FGV por dia, durante alguns meses é que ela é imprevisível, precisamos jogar com todas ferramentas que temos.

    “A nobreza de espírito, com respeito àquela tradicional, mas a nobreza de espirito nos oferece a vantagem de podermos atribuí-la a nós mesmos.”

    Gabarito: A

    "Entra no jogo, vença-o, e depois tente mudá-lo..." - Filipe Ret

  • Após leitura dos comentários dos colegas, acredito que daria para marcar a letra "a" por eliminação. Mas, não dá para sustentar uma resposta com base apenas no que foi proposto pela banca.

  • “A nobreza de espírito, com respeito àquela tradicional ( aqui o examinador está mencionando uma outra nobreza, a qual é a tradicional, logo após ele aborda o contraste que existe de uma para outra, sendo que aquela (de espírito) oferece para nós vantagens para atribuirmos a nós mesmos, assim tem que entrar na mente dele para acertar), oferece-nos a vantagem de podermos atribuí-la a nós mesmos.”

    Diogo França

  • Após fazer várias questões de português da FGV, cheguei a uma conclusão quanto a essas questões de interpretação: a FGV é o oposto do Cebraspe.

    Quem está acostumado com as provas de português do Cebraspe sabe muito bem que você precisa analisar as alternativas com uma lupa e descartar qualquer afirmativa que esteja um pouco fora do que foi dito no texto. Em uma prova como a da Cebraspe, a alternativa A (gabarito) seria considerada incorreta, sem dúvida.

    Mas a FGV é diferente. A FGV quer que você frequentemente extrapole o texto. Quer muitas vezes que você explique o que a frase significa, quer que você use elementos de fora do texto para justificar alguma alternativa e, no pior dos casos, quer que você marque a menos errada (como eu acredito que seja nessa questão).

    Ou seja, minha dica é: não se prendam muito ao texto e não se prendam muito à gramática pura. Há várias questões da FGV que simplesmente passam por cima dessas coisas. E é aquele negócio, o único jeito de entender essa banca infernal é fazendo muitas e muitas questões.

    Espero ter ajudado alguém. Bons estudos, pessoal

  • A FGV tem umas questões difíceis, controversas, mas que ainda valem uma análise e podem ensinar sobre o posicionamento da banca, mas tem questões que não ensinam nada, e pior, nem tem como debater pq não fazem sentido...

    Se eu vou passar ou não, não sei, mas pra essas questões eu criei um caderno "Questões id*otas", adiciono lá + filtro excluir questões dos meus caderno e fim.

    Até porque a FGV não é a única banca do Brasil, se eu levo esse raciocínio da letra A para outras provas/bancas com certeza vou perder questão por extrapolação

  • NOBREZA TRADICIONAL - atribuída geralmente através de um título de nobreza, dado por alguém com um título superior.

    NOBREZA DE ESPÍRITO - de acordo com a questão, pode ser atribuída pela pessoa a ela própria.

    Entendi a questão dessa forma.

  • A FGV requer do candidato um certo conhecimento de mundo, de história...etc.. nem sempre é só português.

  • com respeito poderia ser trocado por comparado, nesse caso.

    facilita o entendimento da questão.

  • A do espírito é atributo seu = vem de vc (de dentro)

    A tradicional é atributo da tradição = externo (de fora)

    dificil de ver, mas simples assim

  • Quanto à alternativa correta (A), não há qualquer "extrapolação", em minha opinião. Vejamos:

    Pela análise do pensamento, podemos concluir que existem dois tipos de "nobrezas": a de espírito e a tradicional. Isso tá bem claro.

    Nesse sentido, a nobreza de espírito NOS POSSIBILITA atribuí-la a nós mesmos, já que ela (de espírito) é uma característica interna de cada indivíduo.

    a nobreza tradicional é aquela atribuída a certos indivíduos em razão de sua "classe social" (reis, príncipes, duques etc...). Essa, AO CONTRÁRIO DA nobreza de espírito, não pode ser atribuída por nós a nós mesmos, já que é uma característica EXTERNA (atribuída pela sociedade às pessoas).

    Percebemos então que uma (de espírito) nos possibilita uma coisa (atribuí-la a nós mesmos), enquanto a outra (tradicional) não, demonstrando assim a clara oposição existente entre as duas.

    A alternativa D está equivocada porque o termo "com respeito", na verdade, exerce a função semântica de "em relação". Vejamos:

    "A nobreza de espírito, em relação (com respeito) àquela tradicional, oferecenos a vantagem de podermos atribuí-la a nós mesmos.

    De toda forma, as questões da FGV são realmente pesadas... tem que acostumar com o estilo de pensamento da banca, não tem outra alternativa.

    Qualquer erro é só avisar.


ID
5511730
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta a frase que não se estrutura em base comparativa.

Alternativas
Comentários
  • a) São insensíveis;

    b) Gabarito (não tem comparação)

    c) Assim como;

    d) É melhor;

    e) São apenas;

    PCERJ PERTENCEREI

  • a)errada, “As pessoas da alta sociedade são insensíveis às necessidades e aflições dos homens, do mesmo modo como os cirurgiões são insensíveis às dores físicas.”

    r: Locução conjuntiva comparativa.

    b)errada, “As pessoas de classe deixam à plebe tanto a preocupação de pensar quanto o temor de pensar erroneamente.”

    r: "tanto" e "quanto" nesse contexto tem valor aditivo e pode ser substituído pela conjunção "e" ou pelas correlações enfáticas "não só...como também".

    c)errada, “Não existe nobreza sem generosidade, assim como não existe sede de vingança sem vulgaridade.”

    r: Locução conjuntiva comparativa.

    d)errada,“Uma paz certa é melhor e mais segura do que uma vitória esperada.” 

    r: "é" figura de linguagem comparativa, também chamada de símile. E "do que" é uma conjunção comparativa, que também pode ser usada desacompanhada de "do".

    e)errada, “Os pactos sem a espada são apenas palavras e não têm a força para defender ninguém.”

    r: Figura de linguagem comparativa, comparando a espada às palavras.

  • A expressão “tanto quanto” é classificada como uma conjunção coordenativa aditiva.

  • TANTO...QUANTO separado = valor ADITIVO

    TANTO QUANTO junto = valor COMPARATIVO

    na questão o "tanto...quanto" está separado, por isso é a letra B. Essa só acerta quem lembra da regra, e essa regra é chata de lembrar :@

  • Ao meu ver, a letra E não há comparação

  • O que seria da gente, se não fosse os comentários dos alunos?
  • “As pessoas de classe deixam à plebe tanto a preocupação de pensar quanto o temor de pensar erroneamente.”

    As pessoas de classe deixam à plebe tanto A como B.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    P: Qual é a comparação?

    R: Nenhuma. Há relação apenas de ADIÇÃO de informação textual.

    ex.: não fui à escola e ao teatro.

    • não fui à escola, nem ao teatro

    • não fui à escola, bem como não fui ao teatro

    • não fui tanto à escola quanto (não fui) ao teatro.

    Gabarito: B

  • Na letra "E" a comparação é feita entre os "pactos" e as "palavras", tanto que fazem a comparação e chegam a conclusão de que ambas não têm a força para defender ninguém.

  • Exemplos de CONJUNÇÕES SUBORDINADAS ADVBERBIAIS COMPARATIVAS:

    ... como, tal, qual, tal e qual, feito (=como), que etc.

    A) "As pessoas da alta sociedade são insensíveis às necessidades e aflições dos homens, do mesmo modo como os cirurgiões são insensíveis às dores físicas.”

    B) As pessoas de classe deixam à plebe tanto a preocupação de pensar quanto o temor de pensar erroneamente.” CERTO. Tanto e quanto aqui não têm valor comparativo, sendo CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADITIVA.

    C) “Não existe nobreza sem generosidade, assim como não existe sede de vingança sem vulgaridade.”

    D) “Uma paz certa é melhor e mais segura do que uma vitória esperada.” 

    E) “Os pactos sem a espada são [COMO] apenas palavras e não têm a força para defender ninguém.”

  • Essa banca me faz duvidar de coisas que eu sei, conclusão: sigo errando mesmo quando consigo identificar a provável entre as alternativas...

  • Não confunda a construção “tanto… quanto” comparativa com aditiva:

    • Ela tanto ri quanto chora. (adição)
    • Ela chora tanto quanto ri. (comparação).

    PESTANA

  • DICA SIMPLES PARA NÃO CONFUNDIR MAIS:

    -Como eu sei que não lembrarei dessa dica do tanto quanto (junto e separado), vamos com exemplos e vamos tentar compreender o sentido da coisa: :)

    • Ela é inteligente tanto quanto ele.

    -Observe que estou comparando dois seres;

    -Aqui é uma expressão comparativa.

    -Ambos são inteligentes. Comparação de igualdade.

    • Foram alçadas a pilares da Filosofia tanto a metafísica quanto a estética .

    -Observe que aqui há sentido aditivo;

    -A conjunção pode ser substituída por outra de valor aditivo, por exemplo: "e" , veja : Foram alçadas a pilares da Filosofia: a metafísica e a estética.

    -Não há nenhuma comparação.

    OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: TANTO QUANTO (junto ou separado)- não tem vírgula separando essa conjunção. NUNCA. :)

  • Os pobres ficaram tanto com as preocupações quanto com o medo de serem ignorantes.

  • Não confunda a construção “tanto… quanto” comparativa com aditiva:

    • Ela tanto ri quanto chora. (adição)
    • Ela chora tanto quanto ri. (comparação).

    PESTANA

  • Eu só li até a B e marquei logo, ainda bem que não fui até a E

  • Gente, metáfora é uma forma de comparação! É uma comparação implícita.

    E olhem o que a questão diz: "estrutura em BASE comparativa", ela abriu margem para qualquer tipo de BASE de comparação... Logo, inclui-se a metáfora!

  • “As pessoas de classe deixam à plebe tanto a preocupação de pensar quanto o temor de pensar erroneamente.” Como que esse povo esta acertando essas questoes analisando Sintaticamente, nao existe uma forma de resolver as questoes da FGV se nao for na sorte, pare de dizer que sabem a resposta porque nao sabem!


ID
5511733
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta a frase que indica uma opinião e não uma dúvida ou uma certeza.  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E- Questiono-me, como a banca chegou a esse gabarito?
  • acho que decidiriram o seguinte...

    a questão que menos pessoas tivessem marcado, viraria o gabarito.

    Isso ai é roleta russa total.

    se "questiono- me (...) não é dúvida, não sei mais o que é!.

  • Uee Fgv, superada a palavra questiono, fica a dúvida de qualquer forma. Buguei aqui
  • Pra mim o problema não é a palavra - questiono - me, mas fica a dúvida é sábio ou não? Ele não opinou.
  • Achei que era para excluir a dúvida.

  • Para mim, letra A...

  • O examinador das questões de português da FGV se chama Professor Agostinho Dias Carneiro, um senhor de quase 90 anos.

    Eu ainda sonho encontra-lo pra perguntar qual maconha ele fuma, pois isso não é normal não.

  • questão malfeita do cacete. q raiva

  • "Questiono-me se é sábio sempre evitar a violência."

    Pensei assim: Ao dizer que me questiono estou colocando meu ponto de vista a respeito de se evitar a violência, que é por meio de um questionamento. Sei que essa opinião vem com dúvidas devido ao "questionamento", mas em se tratando de FGV já errei tanto que noto mais onde ela quer que eu erre novamente. RSRSRS.

  • mais facil pegar uma moeda, levar pro dia da prova e ir na sorte

  • Acertei seguindo o seguinte raciocínio:

    Quando iniciamos uma frase com "questiono-me se..." estamos exprimindo uma opinião.

    Ainda que haja incertezas quanto à resposta adequada diante dos nossos questionamentos, ao afirmarmos que nos questionamos acerca de algo já explicitamos o nosso posicionamento.

    Por exemplo: "questiono-me se os gabaritos das provas da FGV são adequados".

    Veja que há uma opinião nesta frase. O interlocutor nos afirmou sua opinião de modo cortês (ou velado) no seguinte sentido "acredito que os gabaritos das provas da FGV não são adequados".

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Gabarito - E

    Questiono-me está em primeira pessoa, o que automaticamente indica opinião.

    Explicação feita por uma amigo meu, eu mesma não teria respondido a letra E.

  • Passível de anulação!

  • A primeira que eliminei é o gabarito... rindo de nervoso

  • Opinião = posicionamento pessoal .

    A única alternativa que mostra o posicionamento pessoal é a alternativa E, que está em primeira pessoa: Questiono-me...

  • Galera, "questionar" não é ter dúvida, mas sim manifestar o desejo de saber algo. Quando algo é questionado, simplesmente, não se sabe a resposta, mas não quer dizer que se tenha dúvida. A dúvida só é existente quando há a possibilidade de mais de uma resposta para uma determinada questão. Observem que na opção E, ele questiona se é sábio evitar a violência, apenas. Não há uma outra alternativa, apenas não se sabe ainda se isso é viável. Daí o questionamento. Todo questionamento é uma manifestação do saber, não por estar em dúvida, mas por não conhecer a verdade.

  • Que questão mais confusa... Acertei no achismo

  • Opiniões não carregam valor de dúvida ou de certeza, justamente porque são apenas isto: opiniões. Quando se lê "questiono-me", é natural interpretar como dúvida, incerteza etc., mas atente para o sujeito: quem questiona? Resposta: eu. Relacionando com as outras alternativas é fácil notar que as demais exprimem certezas, valores universais.

  • como dizem os sabichoes que acertam

    essa foi facil!

  • Estudar anos com afinco para ter que responder essas loucuras do examinador.

  • "Questiono-me SE É sábio evitar a violência."

    VERBO DE OPINIÃO E MARCADORES DE OPINIÃO

     

    Os marcadores de opinião são apresentados por duas classes de elementos gramaticais: Os verbos de opinião, geralmente utilizados na primeira pessoa do singular (acho, creio, suponho , vejo, noto e similares ) e certas expressões adverbiais ( em minha opinião, no que me diz respeito e similares) (...) o emprego de verbos que prefaciam ou introduzem a opinião do falante representa uma indicação de que ele assume integralmente a própria opinião.

     

    Os interlocutores sabem que a manifestação direta de opiniões pode torná-los vulneráveis a críticas e opiniões contrárias. Assim, usa-se certos recursos gramaticais para a expressar impessoalidade (é possível que, parece que, SE É, SE NÂO É, é provável) e da indeterminação do sujeito (dizem, fala , diz-se) e também, com o emprego dos marcadores de rejeição (não sei, se não me engano). 

    **Devagar e sempre, agente chega na frente!

  • mamãe mandou eu escolher esse daqui mas como eu sou teimoso eu escolhi esse daqui
  • "questiono-me" indica uma indagação, não uma opinião! ave maria, fgv.

  • "questiono-me" indica uma indagação, não uma opinião! ave maria, fgv.

  • como dizem os sabichoes que acertam: essa foi pra não zerar!!

  • O interessante é que sempre aparecem "gênios" tentando explicar questões como essa da FGV, mas só "explicam" depois de verem o gabarito... Tá "serto".
  • Questiono-me se as pessoas que acertaram olharam o gabarito antes

  • Kkkk alguém já olhou pra o examinador e pensou,oq passa na cabeça dele kskskks

  • Quando eu "questiono-me", é por que não tenho dúvida?

  • Que prova de português meus amigos, já estaria chorando, Jesus Cristo!

  • Finalmente uma questão coerente da FGV. #CGU, uma vaga é minha
  • galera, vamos começar a abrir reclamação no RECLAME aqui, por falta de comentários de professor, nas questões FGV

  • A E é uma dúvida, mas ...

  • Quem acertou, errou

  • Comentários que me ajudaram a entender: Clarissa Barbosa e Alexandra Linp, obrigada!

  • Questiono-me = Eu me questiono . Depois do gabarito que percebi o tom pessoal do pronome obliquo.

  • Isso é um atentado contra a saúde psicológica do ser humano que esta tentando melhorar sua vida por meio do caminho correto...

  • Legal, e qual a opinião dele?? Marquei a B pois está no imperativo, podendo ser um conselho, o que tornaria uma opinião. Mas a única que não dá pra imaginar como resposta é a resposta. A FGV deveria ser proibida de fazer prova de concurso público!

  • Bora processar a FGV?!

    Quem concorda dá um like!

  • melhor fazer logo um sorteio ou um bingo das vagas, do que entrar pro serviço público fazendo uma prova com questões sem resposta...

    lembrei logo do agostinho carrara: "eu não vou mais submeter a minha pessoa a essa humilhação que o Estado faz com o cidadão DE FAZER UMA PROVA COM QUESTÕES QUE A PESSOA NÃO TEM COMO SABER as respostas..."

  • QUEM PERGUNTA TEM DUVIDA KKKK . ASSIM VOU ZERA EM PORTUGUÊS

  • NÃO DAR PRA ENTENDER . QUESTIONO-ME SERA QUE VOU PASSAR NO CONCURSO ISSO NÃO E OPINIÃO NUNCA E UMA DUVIDA

  • A letra E foi a primeira que eliminei kkkkkk

  • Que banca maluca !!!!!!!

  • Tenha muito cuidado com os enunciados da FGV! Note que é uma opinião e não pode ser dúvida ou certeza.

    A “Quanto mais fortes somos, menos provável é a guerra.” Errado, note que provável exprime dúvida.

    B “Façamos a guerra para poder viver em paz.” Errado, aqui pode ver que está no imperativo façamos.

    C “Uma espada obriga a outra a ficar na bainha.” Errado, aqui creio que seja linguagem conotativa e a palavra OBRIGA indicando certeza.

    D “Em meio às armas, as leis calam.” Errado, conotativo novamente.

    E “Questiono-me se é sábio sempre evitar a violência.” OK

  • esse portugues e de maluco cheirado...como contratam uma banca dessa? isso e estraga o sonhos das pessoas..

  • o pior de tudo q eles não anulam nenhuma..

  • minha opinião é se você errou tá tudo bem.

  • Em Questiono-me. O pronome obliquo átono traz a ideia de alguém falando em primeira pessoa.

    Quando expressamos uma opinião, falamos em primeira pessoa "eu acho" "eu me questiono"

  • É serio isso galera?

  • Cruel demais essa questão, a explicação para o gabarito ser letra E. Frase A é de Otto Von Bismarck, B Aristóteles, C George Herbert e D Marco Túlio Cícero. A letra E não é uma frase atribuída a alguém específicamente, ou seja, a banca pegou quatro frases bem aleatórias de personagens históricos, classificou-as como dúvida ou certeza e pediu lá no meio qual era a frase ainda mais aleatória que expressasse uma opinião? Duvido que alguém por mais que sua cultura geral possa ser rica saberia de cabeça que as 4 primeiras frases foram ditas pelas pessoas indicadas.

  • Patético

  • Questionar-se é não é duvida mais, é opinião agora,] é?

    Como diria o ministro Marco Aurélio: "tempos estranhos"

    Significado de Questionar. v. t. 1. fazer uma pergunta: questionar alguém sobre algo. 2. discutir, contestar: questionar uma decisão.

  • Vou dar minhas humilde contribuição:

    Provas da FGV exigem que o candidato compreenda qual o cerne, o que, de fato, o enunciado quer dizer, pois, raramente ele diz claramente o que quer dizer.

    No caso em voga, ele não fala de "uma dúvida por si só", mas sim, uma dúvida cotidiana, filosófica, da sociedade como um todo em relação a guerra, percebam:

    A) “Quanto mais fortes somos, menos provável é a guerra.” 

    Esse trecho defende a ideia de que a superioridade (econômica, militar, territorial, sei lá qual) impede a guerra. É muito questionável isso, não? Vide o caso Rússia x Ucrânia... inclusive, temáticas desse tipo podem reaparecer nas provas...

    B) “Façamos a guerra para poder viver em paz.” 

    Aqui temos a ideia de que a guerra é justificada pela paz, e temos, logicamente, um paradoxo conceitual, muito questionável também...

    C) “Uma espada obriga a outra a ficar na bainha.” 

    Pensamento que designa a ideia de que a imposição militar, a força, a iniciativa militar impede que o outro reaja, evitando uma guerra, semelhante a ideia da alternativa anterior. Também questionável.

    D) “Em meio às armas, as leis calam.” 

    Aqui não temos uma dúvida, temos a ideia de que durante uma guerra parte do ordenamento jurídico é ignorado, perde sua eficácia ou até mesmo é originariamente modificado. Vejam o caso da CF brasileira, em tempos de guerra, a pena de morte é possível. Temos uma verdade.

    E) “Questiono-me se é sábio sempre evitar a violência.” 

    Apesar de ser um auto questionamento, ele parte da opinião de que seria correto evitar violência, entretanto, não parece sábio fazê-lo sempre, outra opinião em sua essência.

    Espero poder ter ajudado.

    Abs...

  • Queria que um dia o presidente da FGV tentasse fazer uma de suas provas pra ele ter uma noção do quão ridículas são essas questões de português.

    Perder vaga por conta de questão ambígua é o cúmulo, brother.

  • “Questiono-me se é sábio sempre evitar a violência.”

    "me" o autor se coloca no texto.

  • A "opinião" na letra E é identificável, mas isso não anula o fato de ser uma alternativa que carrega o sentido da dúvida, mesmo com todas as justificativas o gabarito foi obscuro. Percebam, não quero fazer mimimi, apenas me posicionar. Marquei a alternativa B, pois ela expressa uma frase na 3º pessoa do plural, ou seja, a pessoa se incluiu na fala e o sentido da frase é opinativo, não é senso comum que a paz se faz com guerra, porém é a opinião do autor.

    Errei, e não concordei com as defesas expostas.

  • Questiono-me se o EXAMINADOR da FGV estava bem na hora de elaborar isso...

    Caí feito um pato achando que se tratava de uma dúvida, pois até agora me questiono se ele estava bem...

  • Cara, inacreditável. A assertiva E é claramente uma dúvida. Que banca infernal!!!


ID
5511736
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que mostra uma visão positiva do capitalismo. 

Alternativas
Comentários
  • “O capitalismo é um sistema sustentado por fortes.”

    é um capitalismo com uma base de sustentação eficiente

    algo positivo .

    Gab: D

  • sustentado por fortes

    vi fortes com uma ideia de qualidade ! acertei!

  • VISÃO POSITIVA DO CAPITALISMO: ELE É SUSTENTADO POR PESSOAS FORTES AS QUAIS ESTUDAM PARA CONQUISTAR UMA VAGA E NÃO É SORTE É ESFORÇO.

    PM AM 2022

  • Esta desinformado, o capitalismo é contraditório ao serviço público. Quanto mais capitalismo, menos vaga de concurso e menos poder/empresa estatal.

    Cuidado pra não comprar gato por lebre

  • E existe visão positiva do capitalismo?

  • Pensei assim: No capitalismo não existe espaço para os fracos! Afinal quem gostaria de estar no meio dos fracos!? "Nada é impossível quando se tem um propósito a cumprir"
  • Aqui temos uma questão de polos +/- Positivo e negativo.

    A“O capital é trabalho roubado.” Errado, negativo.

    B “Não podemos retirar todos os males do capitalismo.”  Errado, negativo.

    C“O capitalismo necessita de homens que queiram consumir cada vez mais.” Errado, negativo.

    D“O capitalismo é um sistema sustentado por fortes.” Ok, positivo

    E“O capitalismo tem uma boa ideia, mas nunca funcionará.” Errado, negativo.

  • Meu raciocínio: Fortes=pessoas que se esforçam.

    estudar para lograr êxito em concurso/faculdade, ser melhor remunerado.

    teremos melhor poder de compra/morar em lugar melhor/alimentar-se melhor.

    mais compras, mais dinheiro em impostos e adm pú pode contratar mais e melhores profissionais.

  • Pra quem ficou em dúvida quanto ao item C, há se de inferir que consumo cada vez maior é prejudicial ao equilíbrio planetário, pois esgarça os recursos naturais disponíveis (o que já é uma realidade, inclusive).

  • Dá pra ver o viés ideológico claro do elaborador das questões de português da FGV pelas últimas provas.


ID
5511739
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que a palavra dor é empregada em sentido figurado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Dor é dor, não é pai e nem mãe.

    Sentido figurado é linguagem coloquial que não está no dicionário.

  • Essa tava molezinha

  • A, B, D e E são denotativas.

  • A letra C é uma metáfora (comparação implícita). A dor é como se fosse o pai...


ID
5511742
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a sentença “Se a bola não é vermelha, então a ficha é azul” é falsa, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • resolvi essa questão por eliminação

  • Gab D

    Se a bola não é vermelha, então a ficha é azul” é falsa V->F=F

    Sabendo disso é só eliminar as alternativas.

    A- V->F=F

    B- V^F=F

    C- F^V=F

    D- VvF=V

    E- F^F=F

    Resolução diferente da usual e que necessita de bastante atenção.

  • Alguém comenta aí! equivalência ou negação? não entendi!
  • Resolvi dessa forma:

    "Se a sentença “Se a bola não é vermelha, então a ficha é azul” é falsa"

    como o conectivo é Se..então , pra ela ser falsa tem que ser V e F ou seja :

    Se a bola não é vermelha(V) , então a ficha é azul (F) = Falso ( como afirma o enunciado)

    alternativas:

    A) “Se a ficha não é azul(V), então a bola é vermelha(F).” = Falso

    B) “A bola não é vermelha(V) e a ficha é azul(F).”= Falso ( conectivo "e" precisa ser os dois V pra ser verdadeiro)

    C) “A bola é vermelha(F) e a ficha não é azul.(V)”= Falso

    D) "A bola não é vermelha( V) ou a ficha é azul.(F)” = Verdadeiro ( conectivo "ou" basta um verdadeiro pra ser Verdadeiro)

    E) “A bola é vermelha (F) ou a ficha é azul. (F)” = Falso.

    Gab D...

  • Para que uma sentença do tipo "se, então", (P Q), seja falsa, como indica o enunciado, é necessário que o P (primeira parte) seja verdadeiro, já que "V → F", na tabela verdade desse conectivo, é o único caso em que a afirmação se torna falsa.

    Assim sendo, a sentença "a bola não é vermelha" (P) é necessariamente verdade, e como na alternativa D o conectivo usado foi o "ou", que para ser verdadeiro exige que apenas uma das proposições seja verdadeira, temos nosso gabarito.

    D) V ("a bola não é vermelha" é uma afirmação verdadeira) ou F ("a ficha é azul" é uma afirmação falsa) = Proposição Verdadeira

  • Sinceramente, não entendi. Quando a questão diz pra levar em consideração que a Proposição é falsa, achei que era pra procurar a negação.

  • Questão muito mal feita. Ela deveria dizer que o valor lógico é falso!!!

    Fiquei pensando que se tratava de uma negação de condicional

  • Nunca vi isso sendo cobrado desse jeito. Vivendo e aprendendo.

  • GABARITO D

    O comando da questão afirmou que a proposição composta é falsa:

    "Se a bola não é vermelha, então a ficha é azul

    Logo implica em dizer que a 1° sentença é Verdadeira e a 2° sentença é Falsa, visto que a Condicional é falsa em um único caso ( V---->F). Pois bem, chamando a primeira sentença de ~P e a segunda de Q, tiramos as seguintes conclusões:

    P: A bola é vermelha (F)

    ~P: A bola não vermelha (V)

    Q: A ficha é azul (F)

    ~Q: A ficha não é azul (V)

    A) Se a ficha não é azul (V) , então a bola é vermelha.(F)” (F)

    B) “A bola não é vermelha (V) e a ficha é azul.(F)” (F)

    C) “A bola é vermelha (F) e a ficha não é azul.(V)” (F)

    D) A bola não é vermelha (V) ou a ficha é azul.(F)” (V)

    E)“A bola é vermelha(F) ou a ficha é azul.(F)” (F)

  • NO CONECTIVO SE ENTÃO A NEGAÇÃO É O MANE

    MANTEM A 1 +E + NEGA A SEGUNDA

    NAO TINHA ESSA ALTERNATIVA

    AI VC NEGA DE NOVO NEGAÇÃO DO E É O OU

    AI FICAVA:

    A BOLA NAO É VERMELHA E A FICHA É AZUL NAO TINHA

    TROCA PRO OU

    A BOLA NAO É VERMELHA OU A FICHA É AZUL ALTERNATIVA D RESPOSTA )

  • FIQUEI COM A LETRA A (QUE É A EQUIVALÊNCIA)

     “Se a bola não é vermelha, então a ficha é azul” 

    a) Se a ficha não é azul, então a bola é vermelha.

    P->Q equivale à ~Q -> ~P

    DISCORDO VEEMENTE DO GABARITO!

  • NEGA COM O (MANE), DEPOIS, COMO NAO HA RESPOSTA, ENCONTRE UMA EQUIVALENCIA COM O NEYMA)

  • Acredito que a questão não foi mal feita. Se observar, ele já diz no comando que:

    Se a sentença “Se a bola não é vermelha, então a ficha é azul” é falsa

    Sendo uma questão de raciocínio lógico, acredito que o mesmo deve ser aplicado para as opções. Logo: deve-se utilizar os valores possíveis V para a primeira parte da proposição (a bola não é vermelha) e F para a segunda (a ficha é azul).

    Observando as opções disponíveis na questão, tem-se que somente a opção D permite valorar ambas as proposições como verdadeiras.

    Espero que ajude.

  • não entendi nada. pediu negação...
  • GAB "D"

    Se a sentença “Se a bola não é vermelha, então a ficha é azul” é falsa, é correto concluir que:

    como falsear uma condicional se... então??? , ora usando VERA-FISHER (V)--->(F)=FALSO

    A questão quer que vc aplique seus conhecimentos de tabela verdade!!

    Se a bola não é vermelha, então a ficha é azul =FALSO V----> F = FALSO

    CONCLUSOES:

    • a bola não é vermelha =Verdadeiro
    • a ficha é azul= falso

    Logo, também posso concluir que:

    A bola é vermelha = falso

    A ficha não é azul = verdadeiro

    Alternativas:

    A) Se a ficha não é azul, então a bola é vermelha. = (V) ----> (F) = FALSO

    B) A bola não é vermelha e a ficha é azul = (V) ^ (F) = FALSO

    C) A bola é vermelha e a ficha não é azul. = (F) ^ (V) = FALSO

    D) A bola não é vermelha ou a ficha é azul. (V) v (F) = VERDADEIRO

    E) A bola é vermelha ou a ficha é azul. (F) v (F) = FALSO

  • Quando pede a verdade, a negacao da sentença que é falsa é uma das possibilidades da sentença ser verdade, mas nao tem essa opção nas alternativas.

    Entao pode usar a tabela verdade.

    na condicional sempre que a sentenca é falsa só existe a opcao da primeira proposicao ser verdadeira e a segunda falsa. ( Vera Fischer é falsa)

    A partir dai da pra analisar as proposicoes uma a uma e os conectivos e e ou. O conectivo e pede que todas as proposicoes sejam verdadeiras para a sentenca ser verdadeira, ja o conectivo ou pede que pelo menos uma proposicao seja verdade que a sentenca sera verdade.

    Dai da pra concluir que o gab D é o correto

  • Eu faço muita confusão sobre isso....

    Foi pro "brejo" o "mane"...

  • Gab: letra D

    Dei a volta ao mundo e acabei fazendo de um jeito mais trabalhoso, mas consegui chegar na resposta assim:

    entendi que a questão quer a alternativa em que a sentença seja verdadeira.

    • Se a bola não é vermelha (V), então a ficha é azul (F)

    Se V --> F = F

    Então as opções, de acordo com a tabela verdade, q fazem ela ser verdadeira é:

    V --> V = V

    F --> V = V

    F --> F = V

    Mas não temos essas opções nas alternativas, então eu fiz a equivalência de cada uma.

    Pra ir direto ao ponto, vou pegar a que deu a resposta correta:

    F --> F = V ------------ Se a bola é vermelha (F), então a ficha é azul (F) = V

    Então se fizermos essa equivalência, vai ficar:

    Se a ficha não é azul, então a bola não é vermelha (não tem nas alternativas)

    A bola não é vermelha OU a ficha é azul. (essa é nossa resposta)

    .

    DICA pra fazer mais rápido:

    pra conseguir entender melhor oq tá acontecendo nessas questões de RLM eu crio siglas ao invés de escrever toda a sentença, assim:

    Bola vermelha = BV

    Bola não é vermelha = ~ BV

    Ficha azul = FA

    Ficha não é azul = ~ FA

    A questão diz:

    V --> F = F -------- ~ BV --> FA

    .

    As verdadeiras, na tabela verdade, são:

    V --> V = V ------- ~ BV --> ~ FA

    F --> V = V ------- BV --> ~ FA

    F --> F = V ------- BV --> FA

    Essa última é a nossa resposta, mas não tem ela nas alternativas, então fazemos a equivalência:

    ~ FA ---> ~ BV (não tem essa)

    ~ BV OU FA (essa tem na letra D)

  • A única forma da proposição ser falsa na condicional é no caso de ser V F = F (Vera Fischer Falsa), logo, pediu uma frase que dizia a mesma coisa, ou seja, equivalência.

    Existem duas formas da condicional ser equivalente: Nega tudo e inverte ou Mantém a primeira, nega a segunda e troca pelo conectivo "ou".

  • Explicando de um jeito simples:

     “Se a bola não é vermelha, então a ficha é azul” é falsa, é correto concluir que:

    Senhores, ele diz que a proposição é falsa, ou seja o CORRETO É VERDADEIRO.

    Primeiro passo: achar a proposição verdadeira, e como fazer isso?

    Regra do MAné. (Mantem a primeira E nega a segunda)

    A bola é vermelha (V) e a ficha não é azul. ( V)

    Segundo passo, vamos as alternativas:

    A) “Se a ficha não é azul(V), então a bola é vermelha(F).” = Falso , famosa Regra Vera Fisher

    B) “A bola não é vermelha(V) e a ficha é azul(F).”= Falso ( conectivo "e" precisa ser os dois V pra ser verdadeiro)

    C) “A bola é vermelha(F) e a ficha não é azul.(V)”= Falso (indem letra B)

    D) "A bola não é vermelha( V) ou a ficha é azul.(F)” = ALTERNATIVA CERTA ( conectivo "ou" basta um verdadeiro pra ser Verdadeiro)

    E) “A bola é vermelha (F) ou a ficha é azul. (F)” = Falso.

  • se for equivalencia a letra a tambme estria correta

  • Achei a resposta com o macete 'marido infiel' n

    Mantém a primeira afirmativa e nega ou troca a segunda por OU

  • A dificuldade dessa questão está no entendimento do enunciado:

    Se a sentença “Se a bola não é vermelha, então a ficha é azul” é falsa, é correto concluir que

    Ela quer dizer- É verdade dizer que:

    Ela quer a proposição nas alternativas que baseada nessa sentença entre aspas torne a sentença VERDADEIRA

    Se a bola não é vermelha, então a ficha é azul = FALSO

    ANALISAMOS OS ELEMENTOS QUE TORNAM ESSA SEQUENCIA FALSA:

    CONECTIVO: SE...ENTÃO - A tabela verdade do Se..então só apresenta valor falso quando a 1º proposição é verdadeira (V) e a 2º é falsa (F) , baseado nisso façamos o seguinte

    Se a bola não é vermelha (V) , então a ficha é azul (F) = FALSO

    Conclusão:

    A BOLA NÃO É VERMELHA

    A FICHA NÃO É AZUL

    Agora precisamos achar nas alternativas um sequencia com duas proposições que levem em consideração essas duas conclusões e a sequencia tem valor verdadeiro.

    • Vamos achar nas alternativas a equivalente a uma sequencia verdadeira.

    A) Se a ficha não é azul (V), então a bola é vermelha (F). = FALSA

    B) A bola não é vermelha (V) e a ficha é azul (F). = FALSA

    C) A bola é vermelha (F) e a ficha não é azul (F).= FALSA

    D) A bola não é vermelha (V) ou a ficha é azul (F). = VERDADEIRA GAB:D

    E) A bola é vermelha (F) ou a ficha é azul (F). = FALSA

    Espero te ajudado.

    Bons estudos!

  • Quando a questão diz "é correto concluir que" ela pede: a sentença que é verdadeira é. Mas eu entendi que ela queria a equivalência. Daí me ferrei. Questão bem mal formulada. Que fique a dica de que quando a FGV diz "é correto concluir que" quer dizer "é verdadeiro afirmar que".

  • CABULOSA

    Pela tabela verdade o SE P ENTÃO Q só é falso quando P é V e Q é F.

    Ou seja, a situação é a seguinte: a bola não é vermelha E a ficha não é azul. Mas nenhuma das alternativas tem essa resposta. Ao invés disso eles usam CABULOSAMENTE um OU.

    A bola não é vermelha OU a ficha é azul. Essa é a resposta correta, pois na disjunção somente uma das frases é verdadeira. OU é uma coisa OU é a outra.

  • Nossa! Eu realmente cheguei a pensar que não iria conseguir resolver essa questão. Por isso que a interpretação é fundamental.

  • PESSOAL

    VAMOS FAZER UM FILHO

    CONDICIONAL = --->

    V V = V

    V F = F VAMOS FAZER UM FILHO

    F V =V

    F F =V

    Se a bola não é vermelha, então a ficha é azul

    (VERDADEIRO) -----------------(FALSO) = FALSO

    A bola não é vermelha ou a ficha é azul.

    OU

    VV=F

    VF=V

    FV=V

    FF=F

  • Decoramos tanto neyoumar e mané e aqui viramos mané, acertei por causa de disjunção, mas que questão difícil.

  • Quando a sentença pedir o valor lógico FALSO E vc vir questões de bicondicional nas alternativas, procure a Equivalência. Questão que tem despencando pk leva a gente a pensar que está pedindo negação.

    Regra Do NeyOuMa Nele

    Gab D

  • Eu errei essa questão, mas agora entendi, boa pra levar pra prova, derrubaria muita gente.


ID
5511745
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença “Se o casaco é de couro, então está frio”.

Uma sentença logicamente equivalente à sentença dada é

Alternativas
Comentários
  • ~p v q

  • olha o neymar aí.

  • Neymar é negação, a questão tá pedindo equivalência. O gabarito está errado.
  • o Neymar é equivalência o Mane é negação
  • Q->P = ~Q ou P = ~P -> ~Q ( equivalências do se... então)

  • Gabarito:E

    Principais Dicas de Lógica de Equivalência:

    • Regra do Se...então: Mantém o Se...Então + Inverte as Orações + Nega as duas sentenças OU aplica a regra do "NOU - No em inglês é não = negar e OU", logo Retira o Se...Então, Nega a primeira sentença + OU + Mantém a 2º sentença.
    • Regra do "nOU" invertida: Troca por Se...Então + Nega a primeira sentença + Mantém a 2º sentença

     

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  • a única resposta que tem o ou é a E

  • regra do nOUmar nega a primeira + OU + mantem a segunda

  • Gabarito E

    As 2 equivalências para proposição condicional são:

    P---->Q <====> ~Q----> ~P ( Nega voltando)

    P---->Q <====> ~P V Q

  • Só usar o melhor jogador do Brasil, Neymar, Nega a primeira, mantém a segunda e troca o SE pelo OU
  • Regra do MANÉ é aplicada quando a questão pede uma NEGAÇÃO = Mantém a primeira, nega a segunda.

    Regra do NEouMA é aplicada quando a questão pede uma EQUIVALÊNCIA LÓGICA = Nega a primeira + OU + mantém a segunda.

  • GALERA FALOU EM EQUIVALÊNCIA ( NEYMAR) PEDIU A NEGACAO ( MANÉ)
  • Questão deve ser anulada, não tem a resposta correta.

  • NEYMAR

    Nega a primeira, troca o concectivo "se então" prlo conectivo "ou" e mantém a segunda parte.

  • o Neymar é equivalência do se então = nega a primeira (troca o se então por OU) e mantém a segunda.

    o Mane é negação

    Mantém a primeira - (troca o se então por E) nega a segunda.

  • CHAMA O NEYMARRRR
  • [GABARITO: LETRA E]

    ➤NEGAÇÃO COM CONECTIVO "E" (CONJUNÇÃO):

    ⇛ TROCA-SE O "E" POR "OU" NEGA TUDO.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    ➤NEGAÇÃO COM CONECTIVO "OU" (DISJUNÇÃO INCLUSIVA):

    ⇛ TROCA-SE O "OU" POR "E" NEGA TUDO.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    ➤NEGAÇÃO COM SE... ENTÃO (CONDICIONAL):

    ⇛ RETIRO O "SE" MANTENHO A PRIMEIRA PARTE E NEGO A SEGUNDA PARTE. (MANE)

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    CASOS DE EQUIVALÊNCIA:

    ~A OU B (NEGA A PRIMEIRA TROCA POR "OU" E MANTEM A SEGUNDA) NEYMAR

    ~B --> A (INVERTE E NEGA TUDO). CONTRAPOSITIVA

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    ➤NEGAÇÃO DO SE E SOMENTE SE (BICONDICIONAL):

    ⇛ TRANSFORMA EM DISJUNÇÃO EXCLUSIVA (OU...OU).

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    ➤NEGAÇÃO DO OU...OU (DISJUNÇÃO EXCLUSIVA)

    ⇛ TRANSFORMA EM BICONDICIONAL.

    MEUS RESUMOS.

  • Há duas fórmulas para buscar a equivalência

    ~P ou Q

    ~Q--->P


ID
5511748
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um grupo de estudantes, 20% daqueles que gostam de Matemática também gostam de dançar e 45% daqueles que gostam de dançar também gostam de Matemática. Todo estudante desse grupo gosta de Matemática ou gosta de dançar.
A fração de estudantes desse grupo que só gosta de dançar é

Alternativas
Comentários
  • 45% gostam de dançar e tb gostam de matemática--- 100 dançarinos--------45 (interseção 45%)--55 só gostam/dançar

    20% gostam de matemática e tb gostam de dançar-- 225 matemáticos---45 (interseção 20%) - 180 só gostam/matemática

    Quantos estudantes gostam de dançar? 55/280 = 11/56

    Imaginei 100 pessoas que gostam de dançar e fiz por diagrama: 55 p gostam de dançar e ficou na intersecção 45 que gostam dos dois (dançar/matem), equivalente a 20% do pessoal que gosta da matemática e de dança, Como o enunciado não menciona tb o número de integrantes daqueles que gostam de matemática e tb de dançar fiz regra de três

    Matemático (x) ------------------------100%

    45 20%

    20x = 4500

    x= 225 Total do grupo da matemática

    Somei os valores do círculo: 180 (matem.) +45 (interseção)+ 55 (dança) =280

    Logo: 55/280 = 11/56

  • https://www.youtube.com/watch?v=XVnbPN-02xc


ID
5511751
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Denise deu 2/5 das balas que possuía para Vera e, das balas que sobraram, deu 30% para Joana e ainda sobraram 21 balas.

O número de balas que Denise deu para Vera é

Alternativas
Comentários
  • Fiz chutando um valor:

    Denise deu 2/5 das balas que possuía para Vera e, das balas que sobraram, deu 30% para Joana e ainda sobraram 21 balas.

    O número de balas que Denise deu para Vera é

    50/5.2=20

    Portanto GAB.: B

    caso continue, 30- 30%= 21

  • Alguém pode explicar melhor como essa questão é feita?

  • Solicitação da banca: determinar a quantidade de balas que a Denise deu para Vera.

    Considerações:

    1. Para questões deste tipo, encontrar a quantidade total inicial do item a ser distribuído ajuda bastante a encontrar os valores dos processos intermediários;
    2. Avaliando o enunciado, o trecho que aponta para a resposta diz que a Vera recebeu 2/5 da quantidade de balas que a Denise possuía inicialmente. Se assim, ao encontrar a quantidade de balas que a Denise possuía antes de começar as distribuições permite a encontrar a quantidade que a Vera recebeu.

    ETAPA 1 - Encontrando a quantidade inicial de balas que Denise possuía.

    Antes da Denise começar a distribuição ela tinha um total de balas que chamarei de T.

    I) Do enunciado: "Denise deu 2/5 das balas que possuía para Vera"

    Dar 2/5 das balas significa subtrair (2/5)*T do total inicial. Retirado essa quantidade de balas a Denise ficará com uma quantidade desconhecida de balas que chamarei de T1. Matematicamente:

    T1=T-(2/5)*T (Eq.1)

    II) Do enunciado: "das balas que sobraram (T1) ela deu 30% para Joana"

    Ou seja, ela deu 0,3*T1 para Joana.

    Após esta doação, a Denise ficou com um total de T2 de balas.

    Para expressar a quantidade de balas que a Denise ficou após dar as balas para Joana (T2) é necessário subtrair 0,3*T1 de T1. Matematicamente:

    T2= T1-(0,3*T1) (Eq.2)

    III) Do enunciado: "e ainda sobraram 21 balas"

    Seguindo o raciocínio, este trecho que dizer que T2=21

    IV) Sabendo que T2=21 é possível descobrir o valor de T1 usando Eq.2

    21=T1-(0,3*T1) -> 21=0,7*T1 -> T1=30

    V) Tendo valor de T1 é possível encontrar o valor de T usando Eq.1

    30= T- (2/5)*T -> T=50

    >>Inicialmente Denise possuía 50 balas<<

    ETAPA 2 - Encontrando o número de balas que Vera recebeu

    -Vera recebeu 2/5 do total inicial de balas, ou seja, recebeu 2/5 de 50 que corresponde a 20 balas.

  • x-(2/5)x-(9/50)x=21

    (50x-20x-9x)/50 =21

    21x=1050

    x=50

    2/5 de 50

    Denise deu 20 balas para vera.

  • Para este tipo de questão costumo fazer o seguinte: Coloco um valor hipotético faço as contas e no final faço uma regra de três para saber o valor da questão. Cada questão você deve analisar os números do enunciado, por exempli quando fala de 3/4 mais 6/8, por exemplo, você usa um numero divisível por 3, 4, 6 e 8 neste caso poderia ser 24, 48 120 etc. como no enunciado dessa questão começa dom 2/5 eu usei 100 como parâmetro.

    Vamos por parte

    Suponhamos que Denise começou com 100 balas

    1- Denise deu 2/5 das balas que possuía para Vera => 100/5*2 = 40;

    2- das balas que sobraram, deu 30% para Joana => 100 menos as 40 que deu para vera sobraram 60 balas 30% de 60 => 60*0,3 = 18;

    3- deu 30% para Joana e ainda sobraram 21 balas. Agora vamos usar o valor que achamos e fazer a regra de três com esse valor (21 balas).

    Se Denise tivesse 100 balas teria dado 40 para Vera e mais 18 para Joana e ficaria com => 100-40-18 = 42

    Número de balas que Denise deu para Vera é?

    Já descobriu os valores agora só fazer a regra de três, quando Denise deu 40 balas para vera sobraram 42 balas então quando sobraram 21 ela deu quantas? Nesse caso não precisaria fazer contas, já que o resultado será proporcional ao numero de balas usadas no inicio, pois se você prestar atenção o que sobrou foi 21 que é a metade de 42, logo o a quantidade de balas dada para Vera será a metade de 40 ou seja 20. Mas se não fosse uma conta tão obvia assim faria a regra de três.

  • Denise deu 30% para joana, ou seja ficou com 70% (21 bolas). Regra de 3

    70 - 21

    30 - x

    70x = 30*21

    x= 630/70

    x= 9 (Ou seja, 9 bolas para joana)

    Antes de dar para a Joana, ela tinha 30 (21+9).

    Por raciocínio, 30 equivale a 3/5 (ou 60%), já que ela deu 2/5 para Vera (ou 40%)

    Pode ser resolvido por regra de 3.

    60% - 30

    40 - x

    x=20

    ou proporção

    3 está para 5 assim como 30 está para x

    3.x=5.130

    3x=150

    x=150/3

    x=50

    Se o total era 50, e deu 40% ou 2/5 para vera, ela deu 20 bolas.

  • T = Total

    Vera = 2/5 * T

    Joana = 3/5 * T * 30/100

    Sobrou = 21

    IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

    2/5 T + 3/5 T * 30/100 + 21 = T

    2/5 T + 9/50 T + 21 = T

    (20 T + 9 T + 1050) / 50 = T

    29 T + 1050 = 50 T

    1050 = 50 T - 29 T

    1050 = 21 T

    T = 50

    .:

    O exercício pede a quantidade de Vera: (basta substituir o valor de T na equação inicial)

    Vera = 2/5 * T

    Vera = 2/5 * 50

    Vera = 20

  • 2/5 para Vera

    Sobrou 3/5.

    Destes 30% para Joana e sobrou 21 balas (= 70% de 3/5)

    Regra de 3: 21 - 70% ; x - 100% ==> x = 30 que corresponde a 3/5.

    Então 1/5 = 10 e 2/5 = 20 (quantidade que Vera recebeu)

    Gab: B

  • Denise deu 30% para joana, ou seja ficou com 70% (21 bolas). Regra de 3

    70 - 21

    30 - x

    70x = 30*21

    x= 630/70

    x= 9

    9 de Joana mais 21 q ela ficou é igual a 30 e esses 30 corresponde aos 3/5 q sobrou pois ela ja havia tirado no início 2/5 pra amiga Vera.

    Se 30 é 3/5 então 2/5 É 20

  • Nem explicando eu consigo entender esse assunto

  • Fiz da maneira rápida,

    Denise deu 2/5 de balas para Vera

    O número de balas que Denise deu para Vera é

    Joguei 100 balas ao todo

    2/5 de 100 são

    20 balas

    (20+20+20+20+20)

    x x foi o que ela passou para Vera 20=2/5

  • 2/5 de 50 = 20 //// 50-20= 30

    30 de 30% = 9

    30-9= 21

    Gab.: B

  • deu 30% para Joana e ainda sobraram 21 balas.

    21 70%

    x 100%

    x = 30

    Denise deu 2/5 das balas que possuía para Vera

    3/5 30

    2/5 x

    x = 20

    GAB.: B


ID
5511754
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Lauro arrumou todas as suas cartas colocando 12 cartas em cada caixa e sobraram 8 cartas. Lucas também arrumou todas as suas cartas, colocando 12 cartas em cada caixa, e sobraram 7 cartas. Então, eles resolveram juntar todas as cartas que eles possuíam e as arrumaram, colocando 6 cartas em cada caixa, utilizando tantas caixas quantas necessárias.

Assinale a opção que indica o número de cartas que sobrou.

Alternativas
Comentários
  • Ambos colocaram 12 em cada caixa e sobraram 8 e 7 logo sobraram 15 cartas no total.

    Vão colocar agora 6 por caixa idependete da quantidade de caixa, logo as que ficaram nas caixas iniciais voltaram para as caixas já que eram 12 por caixa e agora serão 6 (só vai dobrar o número de caixas utilizadas). O segredo é descobrie quantas caixas seriam necessárias para colocar as 15 restantes e se sobraria alguma, logo é só dividir 15 por seis e ver qual será a sobra => 15/6 = 2 e resta 3. Resposta alternativa C

  •  Eu considerei a quantidade de cartas que tem um baralho normal, sem os coringas, no caso seriam 52.

    Porém, a forma que Lauro arrumou suas cartas para que sobrassem 8 nos faz perceber que o baralho dele tem 56 cartas e não 52.

    E com o mesmo raciocínio da pra descobrir a quantidade de cartas do baralho de Lucas.

    Pronto, basta somar e dividir: 56 + 55 = 111 à 111 / 6 = 18 e sobram 3.

    Resposta: C

  • Cada caixa 6 cartas.

    8+7 =15 -12 (2caixas com 6 cartas cada) = 3


ID
5511757
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Suponha que 20% de uma determinada população tem uma certa doença que não apresenta sintomas. Um exame de sangue para testar a presença da doença é tal que todas as pessoas que realmente têm a doença testam positivo, isto é, o exame detecta a presença da doença, mas 10% das pessoas que não têm a doença também testam positivo, isto é, o exame de sangue erra o resultado.

Toda a população foi testada. Das pessoas que testaram positivo, a porcentagem daquelas que realmente têm a doença é de, aproximadamente, 

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    Suponhamos que a população total seja de 100 habitantes. Dos 100, 20 (20%) têm, de fato, a doença. Entretanto, 10% do restante, que, no caso, é 80 testaram positivo mesmo sem ter a doença. 10% de 80 é igual a 8.

    Pronto, agora é só dividir 20/28, sendo 20 o número de pessoas que tem a doença e 28 o total de pessoas que testou positivo.

  • Gab D

    De toda a população 20% estavam doentes e testaram positivo. Dos 80% não doentes 10% testaram positivo que será 8%.

    Depois disso ele quer saber dos que testaram positivos, qual a porcentagem daqueles que realmente têm a doença.

    (20%+8%) 28% testaram positivo e 20% estão realmente doentes, então faça uma regra de três

    28%/20%=100%x

    x=71,42% que aproximado dará 71%

  • Quantos testaram positivo? 20% da população (têm a doença) + 10% dos que não tem a doença.

    Positivos = 20% + 10%*80% = 28%

    Quantos efetivamente têm a doença? 20%

    Doentes = 20% / 28% = 71,43% (resposta)

    Bons estudos!

  • Considere que a população seja de 100 pessoas.

    A questão fala que 20% da população possui a doença. Nesse caso, 20% de 100 é 20. Sendo assim, 20 pessoas, dentre a população, possui a doença.

    A questão também fala que TODA A POPULAÇÃO fez o exame de sangue. Além disso, fala que 10% das pessoas QUE NÃO TÊM A DOENÇA possuem resultado positivo no exame de sangue. Veja, eu tenho CERTEZA que somente 20 pessoas possuem a doença. Ou seja, 80 pessoas (resto da população) não possuem a doença. Mas a questão fala que 10% das pessoas que não tem doença possuem resultado positivo (10% de 80). Sendo assim, tem-se que 8 pessoas que não tem a doença possuem resultado positivo.

    Agora faz-se por regra de 3.

    Se 28 pessoas (total de pessoas que deram positivos) -------- Está para 100%

    Então 20 pessoas (total de pessoas que estão, com certeza, doentes) ------ Está para X.

    28x = 2.000

    x = 2.000 / 28

    x = 71%.

  • Nossa, essa eu penei pra responder

  • Fiz assim, Suponha que o total de pessoa seja 100.

    20% de 100 = 20, ou seja, 20 pessoas têm a doença e não apresenta sintomas.

    O valor que sobra de 100 - 20 não tem a doença, ou seja, 80 pessoas.

    10% de 80? = 8, ou seja, 8 pessoas não têm a doença, mas apresentam sintomas.

    20 + 8= 28, logo, 28 pessoas testaram positivos.

    agora vamos fazer a regra de 3.

    28 ---- 100%

    8 ---- X

    28x=800

    x= 800/28

    x= 28,57

    100-28,57 = 71,43%, que se aproxima da resposta.

    Muito difícil explicar matemática assim. rsrs


ID
5511760
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois funcionários limpam uma sala quadrada, com 6 metros de lado, em 48 minutos. Três funcionários da limpeza, com a mesma eficiência, limparão um salão quadrado, com 12 metros de lado, em

Alternativas
Comentários
  • ÁREA DO QUADRADO= L²

    AREA= 6²= 36

    AREA= 12²= 144

    =========================================================

    FUNCIONÁRIO ÁREA TEMPO

    2 36 48

    3 144 X

    CONSIDERAÇÕES: NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS É INVERSAMENTE PROPORCIONAL, POIS QUANDO VOCÊ TEM MENOS FUNCIONÁRIOS GASTA MAIS TEMPO NUMA ATIVIDADE. CASO VOCÊ TENHA MAIS FUNCIONÁRIO GASTARÁ MENOS TEMPO NA ATIVIDADE.

    ============================================================

    FUNCIONÁRIO ÁREA TEMPO

    3 36 48

    2 144 X

    AGORA É SÓ CALCULAR!

    3*36 = 48

    2*144 X

    X=128 minutos

    120min ( 2h)+ 8 min

    2h 8min é a resposta

    GABARITO LETRA A

  • Os funcionários não estão limpando o lado da sala e sim a ÁREA da sala. Logo Calcular a área.

  • Nem precisa fazer regra de três e nem calcular a área, partindo de 48 minutos, se antes tinham 2 funcionários, agora tem 3 temos 48+1/3 de 48 que é 16: 48+16=64, agora como temos o dobro de espaço de 6 para 12, então basta multiplicar 64*2= 128, ou seja, 120minutos=2h e 8minutos

    2h8min


ID
5511763
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dado um triângulo equilátero ABC, prolonga-se o lado AB, no sentido de A para B, até um ponto D, tal que a medida de BD seja igual à medida do lado do triângulo ABC.

A razão entre a área do triângulo ACD e a área do triângulo BCD é

Alternativas
Comentários
  • Eu tentei fazer da melhor forma possível, assim que cheguei no gabarito, se caso eu estiver errado peço por favor que me corrijam.

    https://ibb.co/rpYmy2Z ( ver a imagem nesse link pois não conseguir upá-la no comentário)

    Primeiro vamos encontrar o valor de Y. Como temos um triângulo retângulo, utilizaremos o teorema de Pitágoras para encontrar o valor de Y. Sendo assim, temos:

    (2X)² = X² + Y²

    4X² = X² + Y²

    3X² = Y² (aplica-se raiz quadrada dos dois lados para eliminar o expoente)

    X√3 = Y (guardar essa igualdade)

    O Triangulo BCD é um triangulo isósceles, uma vez que possuem dois lados de mesmo tamanho (ver figura inicial), além de dois ângulos de mesmo valor.

    A altura do triangulo BCD pode ser encontrada ligando o ponto B ao ponto médio da reta Y formando dois triângulos retângulos. Como trata-se do ponto médio, o valor destacado na imagem vai ter o valor de Y/2. Portanto, utilizando novamente o teorema de Pitágoras podemos encontrar o valor de h, sendo assim, temos:

    X² = (Y/2)² + h²

    lembra que encontramos o valor de Y ali em cima, pois bem, vamos substituir nesse ponto.

    X² = [(X√3)/2]² + h²

    X² = (3X²)/4 + h² (fazemos o mmc entre 1 e 4)

    4x² = 3X² + 4h²

    X² = 4h² (Novamente, aplica-se raiz quadrada dos dois lados para eliminar o expoente)

    X = 2h

    h = X/2

    Com os valores de h e Y encontrados, podemos prosseguir pro cálculo da área de cada triângulo pedido no exercício.

    Devemos lembrar que a área do triângulo é (base x altura) / 2

    Para o triângulo ACD:

    A1 = (Y * X)/2

    A1 = [(X√3)*X]/2

    A1 = (X²√3)/2

    Para o Triângulo BCD:

    A2 = (Y*h)/2

    A2 = (X√3 * x/2)/2

    A2 = (X²√3)/4

    Sabemos que a razão é a área do triângulo ACD / área do triângulo BCD

    A1/A2 = [(X²√3)/2] / (X²√3)/4 (podemos multiplicar o primeiro pelo inverso do segundo)

    A1/A2 = [(X²√3)/2] * [4 / (X²√3)] (aqui podemos dividir em cima e embaixo por X²√3)

    A1/A2 = 4/2

    A1/A2 = 2

    GABARITO C

  • O triângulo equilátero possui os 3 lados iguais, considerando que a medida de cada lado é x, temos o seguinte desenho:

     

    O lado prolongado (BD) vai possuir a mesma medida dos demais lados do triângulo equilátero, conforme o enunciado, ou seja, x

     

    A fórmula para cálculo da área de um triângulo equilátero é:

    (L²√3)/4

    L= lado

     

    Assim, a área do triângulo ABC será: (x²√3)/4

     

    A fórmula para cálculo da área dos demais triângulos é:

    (b.h)/2

    b= base e h= altura

     

    Temos o valor da base do novo triangulo ACD = x, a hipotenusa = 2x e precisamos calcular a altura dele para saber a área:

    hip ² = base² + h²

    (2x)² = (x)² + h²

    h = x√3

     

    Assim, a área do triângulo ACD será:

    (b.h)/2

    (x.x√3)/2 = (x²√3)2

     

    Por fim, a razão entre a área do triângulo ACD e a área do triângulo BCD é:

    (x²√3)2 / (x²√3)/4 = 2

  • Gab C

    Utilizei a fórmula da área, pois se aplica a qualquer triângulo, como a altura de C para a base permanece a mesma, logo:

    Triângulo ABC

    A = b.h/2

    Triângulo BCD

    A = 2.b.h/2 (corto o divisor 2 com o multiplicador 2)

    A = b.h

    Ao observarmos a fórmula pode-se perceber que uma é a metade da outra, ou seja o BCD é o dobro.

  • Fiz de forma simples e rápida:

    http://sketchtoy.com/70461170

  • AACD/ADCD = 6+h/2/3+h/2 = 6/2 = 3

    GAB.:C


ID
5511766
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois lados de um triângulo medem 6 e 12. A medida da altura relativa ao terceiro lado é a média aritmética das medidas das alturas relativas aos lados dados.

A medida do terceiro lado é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o que o examinador quer... Redação muito ruim.

  • Também não entendi o enunciado!

    Bons estudos!

  • tendi nd

  • Gab E

    Como a questão versa sobre altura vou utilizar a fórmula de área= b.h/2

    Considerando que a área é a mesma, então igualo as equações de área utilizando os lados 6 e 12:

    6.hb/2 = 12.hc/2

    3hb = 6hc (dividindo tudo por 3)

    hb = 2hc

    Conforme informado na questão a altura de ha = (hb+hc)/2, então substituo:

    ha = (2hc+hc)/2

    ha = 3hc/2

    Substituindo e igualando as fórmulas de área:

    (b.3hc/2)/2 = 12hc/2

    b.3hc = 24hc (corto os hc)

    b = 24/3

    b = 8

  • tbm nao entendi nada

  • Diabéisso?


ID
5511769
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Há 3 anos, Nádia tinha o triplo da idade de sua irmã Deise. Há 6 anos, a idade de Nádia era o quádruplo da idade de Deise.

A idade de Nádia será o dobro da idade de Deise daqui a

Alternativas
Comentários
  • Primeiro temos de descobrir a idade das duas descobri por tentativa e erro. Coreça com um número multiplo de 4 já que a idade era o quáduplo da outra

    Por exemplo:

    Se há 6 anos Nádia tivesse 16 Deise teria 1/4 disso ou seja 4 vamos começar com essa hipotese e ver se dá certo;

    Logo as idades 4 e 16 não atendem o enunciado já que em há três anos não daria o triplo pois 3x7 = 21, mas estamos perto então vamos para o próximo número;

    Como se trata de triplo e quadruplo vou tentar um numero divisível por 4 que somado a 3 (anos) seja divisível por 3; "se você pensasse nisso já teria grande chance de matar na primeira tentativa", logo vamos tentar 24 que é divisível por 4 e somando 3 é divisível por 3

    Agora sim, pois há 6 anos tinha o quadruplo da idade da irmã já que 6x4 é 24 e há três anos tinha o triplo da idade da irmã, já que 9x3 é 27.

     

    Chegando a resposta:

    A idade de Nádia será o dobro da idade de Deise daqui a?

    O segredo agora é você se tocar que as irmãs tinham 27 e 9 anos há três anos atrás, logo hoje elas têm 30 e 12 anos e o examinador quer saber daqui quantos anos uma terá o dobro da idade da outra.

    Pegue os resultados das alternativas e somem as idades atuais e veja se atende, nesses casos costumo pegar o resultado do meio assim terei de fazer no máximo duas contas, já que se o primeiro resultado não atender só poderá ser um numero maior ou menor e como restam apenas 2 números maiores ou 2 números menores, faço mais uma conta se der o resultado é a alternativa correta, se não der, a correta será a alternativa restante.

    Por exemplo, vou pegar o resultado do meio que é o (4) somar as idades e ver se da o que pede o enunciado.

    30+4 = 34 e 12+4 = 16 então o 4 não atende pois o dobro de 16 é 32 e não 34.

    Ok. Então eu sei que será um numero maior que 4, nesse caso me restam as alternativas D e E é só substituir com o resultado de uma delas que vc achará a resposta, pois se o resultado bater está será a alternativa correta e se não bater a correta será a outra.

    Vamos tentar a alternativa D que é 6;

    Idade atual 30 e 12 somando 6 ficaríamos com 30+6 = 36 e 12+6 = 18 logo está é a alternativa correta, pois o doblo de 18 é exatamente 36.

    Espero ter ajudado!

  • Considere hoje a idade de Nádia X e de Deise Y.

    Há 3 anos temos: x-3 e y-3.

    Neste momento "Nádia tinha o triplo da idade de sua irmã Deise" -> portanto -> 3.(x -3) = y-3 (I)

    Há 6 anos temos: x-6 e y-6.

    Neste momento "a idade de Nádia era o quádruplo da idade de Deise" -> portanto -> 4.(x-6) = y-6 (II)

    Agora é desenvolver o sistema

    3.(x -3) = y-3 (I) -> y-3 = 3x-9 -> y = 3x - 6

    4.(x-6) = y-6 (II) -> 4x - 24 = 3x - 6 - 6 -> 4x - 24 = 3x - 12 -> x = 12

    Substituindo x: 4.12 - 24 = y - 6 -> 48 - 18 = y -> y = 30

    Agora testei qual número que somando resulta em no número de anos para que "A idade de Nádia será o dobro da idade de Deise" e .... x + 6 = 18 e y+ 6 = 36

    Resposta 6 anos

    Qualquer erro me avisem.

  • nunca consigo fazer na matemática esse tipo de conta, sempre invento números e da certo

  • Achei a explicação do professor prolixa e acredito que deve haver uma explicação mais sucinta.

    Alguém se habilita?

  • Fui atribuindo valores, há 6 anos, por exemplo, Nádia tinha 24 e Deyse 6, três anos mais tarde, 24+3=27 e 6+3=9, correspondendo com a questão, hoje (3 anos depois) fica assim 27+3=30 e 9+3=12, depois só ir somando cada um das respostas e quando se soma 6 vai para 30+6= 36 e 12+6=18, ou seja, 36 é o dobro de 18.

  • Rogerio Gomes> Quase tu escreves um livro kkk

  • Nádia = N

    Deise = D

    Há 3 anos, Nádia tinha o triplo da idade de sua irmã Deise

    N - 3 = 3.(D - 3)

    Há 6 anos, a idade de Nádia era o quádruplo da idade de Deise.

    N - 6 = 4.(D - 6)

    Resolvendo o sistema:

    N - 3 = 3.(D - 3)

    N - 6 = 4.(D - 6)

    N - 3 = 3D - 9

    N - 6 = 4D - 24

    9 - 3 = 3D - N

    24 - 6 = 4D - N

    6 = 3D - N

    18 = 4D - N

    3D - N = 6 . (-1)

    4D - N = 18 

    -3D + N = -6

    4D - N = 18 

    DEISE = 12 

    4.12 - N = 18

    48 - N = 18

    -N = 18 - 48 

    -N = -30 . (-1)

    NADIA = 30

    NADIA + 6 = 36

    DEISE + 6 = 18

    18*2 = 36

    6 ANOS.


ID
5511772
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quatro pessoas estão sentadas em volta de uma mesa circular. Cada uma delas possui uma moeda honesta. Em determinado momento, as quatro pessoas lançam as respectivas moedas. Quem tirar cara deve se levantar e, quem tirar coroa, deve permanecer sentada.

A probabilidade de que não haja duas pessoas adjacentes levantadas é de

Alternativas
Comentários
  • Como eu fiz ( se ta certo só deus sabe)

    A mesa é circular e 2 pessoas não podem está levantadas (cara) uma do lado da outra. Para isso há 3 possibilidades:

    As 4 podem tirar coroa e ficam sentadas: S S S S

    3 podem tirar coroa e 1 cara: S S S L

    2 podem tirar coroa e 2 caras: S L S L

    Ou seja, 3 possibilidades de 2 pessoas não ficaram levantadas juntas.

    Fazemos agora as probabilidades:

    1) probabilidade de tirar 4 coroas (4 sentadas)

    1/2 x1/2 x 1/2 x 1/2= 1/16

    2) probabilidade de 3 coroas: (3 sentadas)

    1/2 x1/2 x 1/2= 1/8

    3) probabilidade de 2 coroas (2 sentadas)

    1/2 x1/2= 1/6

    Somando as 3 probabilidades da 7/16

    Assim que entendi...

    Aberta à correções =)

  • Eu fiquei uns dias para acertar essa questão.. Alto nível da FGV. O que se deve fazer é calcular um evento, e responder com o Evento Complementar.

    Algumas informações são bem importantes como as 4 moedas honestas, e pessoas sentadas em uma mesa redonda.

    1 passo: Em 4 arremessos de moedas, qual a probabilidade de qualquer um dos lados?

    ½

    Desta forma considerando Cara como C e Coroa como K.

    Em uma suposição podemos pensar que a probabilidade de se arremessar CCKK é de:

    arremesso - 1/2

    arremesso - 1/2

    arremesso - 1/2

    arremesso - 1/2

    1/2 x 1/2 x 1/2 x 1/2 = 1/16

    Resultando neste único arremesso em 1/16. Porém, deve-se fazer a permutação.

    Se fossem arremessos consecutivos, ou se os participantes estivessem sentados linearmente seria uma Permutação simples de 4, com repetições de dois elementos. (Ex: P4 ²,²)

    No entanto, como estão sentados de forma circular a permutação é feita de forma peculiar.

    Permutação em círculo se fixa um dos elementos, e permuta-se o resto. Por exemplo

    A

    D B

    C

    Fixa-se A, e permuta-se o resto. Assim temos uma P4 -1 = P3. 3X2x1 = 6

    Porém, no presente caso, queremos pessoas sentadas de forma adjacentes que tiraram C (cara) (para depois achar a situação em que isso não ocorre).

    Então a permutação continua sendo circular, contudo, fixa-se dois elementos. Neste caso fixaremos por exemplo A e B como os quais tiraram Cara.

    C

    K C

    K

    Nota-se que temos uma permutação agora de 3 elementos com a repetição de dois. Como contaremos A e B como um bloco vamos considerá-los como uma coisa só, um só elemento. (a repetição serão os dois coroas - K – em C e D).

    Assim teremos P3 ² (permutação de 3 com repetição de dois elementos).

    P3² = 3!/2! = 3x2x1/2x1 = 3.

    Ainda não terminado, temos que calcular o número de possíveis posições assim na mesa, então:

    K

    K C

    C

    K

    C K

    C

    Desta forma temos 3 variações, que se multiplicam com o resultado da P3².

    3 x 3 = 9

    Consequentemente, multiplicaremos 9 por 1/16, onde o resultado é 9/16.

    Contudo este não é o resultado que queremos. Este resultado é o número de probabilidades de pessoas que tiram cara sentarem de forma adjacentes. O que queremos é o Evento Complementar disso.

    Com isso, e por fim, de 9/16, para chegar 16/16 faltam 7/16. Que é a probabilidade de duas pessoas sentadas adjacentes não tirarem cara e não se levantarem.

    7/16 é a resposta.

  • 4 pessoas = 1/2 . 1/2 . 1/2 . 1/2 = 1/16 total de possibilidades

    procure calcular o oposto do que pede, ou seja, a possibilidade de acontecer KK [cara]

    KKCC CCKK CKKC = 3/16 como não especifica ordem de K1,K2,C1,C2, então multiplica por 3 . 3/16 = 9/16

    infere-se que há 7/16 de isso não acontecer

  • A maneira mais fácil que encontrei pra resolver essa questão foi essa:

    k => (k,k,k,k) (k,k,k,c) (k,k,c,k) (k,k,c,c) (k,c,k,k) (k,c,k,c) (k,c,c,k) (k,c,c,c)

    c=> (c,k,k,k) (c,k,k,c) (c,k,c,k) (c,k,c,c) (c,c,k,k) (c,c,k,c) (c,c,c,k) (c,c,c,c)

    O espaço amostral é igual a 16 e os eventos em que não haja duas pessoas adjacentes levantadas, ou seja, uma do lado da outra, são 7.

    Como estão em círculo não conta com esse evento: (k,c,c,k).

    Gabarito P = 7/16

  • questão nível hard, literalmente...

    Até com o comentários dos colegas fica difícil de entender o raciocínio da questão.

  • Sejamos práticos, se aparecer uma questão dessas na prova, façam todas e deixem essa para o final, como é nível ultra-difícil, chutem sem medo caso não dê tempo, mas não fiquem perdendo tempo em questão assim.


ID
5511775
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João escreveu um número inteiro 3 vezes e um outro número inteiro 4 vezes. A soma dos 7 números que João escreveu é 198 e um dos números é 22.

A soma dos algarismos do outro número que João escreveu é

Alternativas
Comentários
  • Primeiro número = x

    Segundo número = y

    O enunciado informa que um dos valores é 22. Ademais, o enunciado também informa que a soma dos 7 números é igual a 198, ou seja

    3x + 4y = 198

    Substituindo x por 22, temos:

    • 3*22 + 4y = 198
    • 66 + 4y = 198
    • 4y = 198 - 66
    • 4y = 132
    • y = 132/4
    • y = 33

    A soma dos algarismos de Y é => 3 + 3 = 6

    OBS: se tivéssemos substituído primeiro o y pelo 22 encontraríamos uma situação de 110/3, sendo que o resultado desta divisão não é um número inteiro, indo contra a informação destacada no enunciado.

    GAB: LETRA B

  • Se vc testar o 22 sendo repetido 4 vezes, o valor da divisão vai dar número quebrado. Então, o número 22 só pode ter sido repetido 3 vezes.

    Basta vc multiplicar 22 x 3= 66 à Daí vc subtrai do valor total: 198 - 66= 132 e depois divide por 4 à 132 / 4= 33.

    Logo: 3 + 3 = 6

  • João escreveu um número inteiro 3 vezes e um outro número inteiro 4 vezes.

    A soma dos 7 números que João escreveu é 198 e um dos números é 22.

    Sendo assim, ele pode ter escrito o 22 três vezes ou 4 vezes. Vamos analisar as possibilidades.

    22 escrito três vezes:

    22 x 3 = 66

    198 - 66 = 132

    132 / 4 → fazemos essa divisão porque o outro n° foi escrito quatro vezes.

    132 / 4 = 33

    Sendo assim, nem precisaremos analisar a outra possibilidade, pois já encontramos o resultado.

    A soma dos algarismos do outro número que João escreveu é?

    3 + 3 = 6

    Somente para tirar a prova real, vamos analisar o 22 sendo escrito quatro vezes.

    22 escrito quatro vezes:

    22 x 4 = 88

    198 - 88 = 110

    110 / 4 = 27,5

    27,5 não é n° inteiro, portanto o 22 foi escrito três vezes mesmo!


ID
5511778
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere uma operação entre números racionais, representada pelo símbolo # e definida por a#b = 3a – 1/b, onde a e b são racionais e b≠0.

O valor de 2#(1#3) é

Alternativas
Comentários
  • a#b = 3a – 1/b

    Podemos resolver esse exercício por partes:

    Primeira parte:

    1#3 => de acordo com a igualdade fornecida no enunciado podemos substituir a = 1 e b = 3, logo temos:

    • 3*1 - 1/3 = 3 -1/3 = 8/3

    Segunda parte:

    2#(8/3) => novamente substituindo valores de acordo com a igualdade apresentada no enunciado temos:

    • 3*2 - 1/(8/3) = 6 - 3/8 = (48-3)/8 = 45/8

    GAB: LETRA C

  • O valor de 2#(1#3) é:

    Resolve primeiro o que está dentro dos parênteses.

    1 # 3 sendo que 1=a e 3=b

    1 # 3 = 3 x 1 - 1/3 = 8/3

    Agora resolve tudo:

    2 # 3/8 sendo que agora a=2 e b= 8/3

    2 # = 3 x 2 - 1 / 8/3 = 45/8

  • Como diabo se resolve isso?


ID
5511781
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O triângulo de vértices A = (2, 5), B = (4, 1) e C = (6, 6) é dividido em duas regiões de mesma área por uma reta que passa pelo ponto A. Essa reta intersecta o lado BC em um ponto D.

A soma das coordenadas do ponto D é

Alternativas
Comentários
  • Calculo de coordenadas dos vértices:

    Soma-se as coordenadas do vértice C (6,6) = 12

    E do Vértice B (4,1) = 5

    Soma-se C+B = 17 e divide-se por 2 para se achar o ponto médio (D)

    Resposta 17/2

  • Letra D

    Utilizando a fórmula para calcular o ponto médio, determinamos a coordenada X.

    Xd= (Xb + Xc)/2

    Xd= (4+6)/2

    Xd= 5

    Agora, a coordenada Y:

    Yd= (Yb+Yc)/2

    Yd= (1+6)/2

    Yd= 7/2

    Agora, soma as coordenadas como pede a questão. Resposta 17/2


ID
5511784
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere as cinco letras da sigla IMBEL. Deseja-se arrumar essas cinco letras em sequência, de modo que tanto as vogais quanto as consoantes apareçam na ordem alfabética, isto é, as vogais na ordem E, I e as consoantes na ordem B, L, M. Por exemplo, uma dessas arrumações é BELMI.

O número de arrumações diferentes é

Alternativas
Comentários
  • Comentário do colega Branco Fonseca, na Q471685:

    "A questão pode ser resolvida como permutação com repetição. Podemos considerar como se fosse o anagrama de uma palavra com cinco letras na qual três e duas se repetem. Por exemplo, quantos anagramas tem a palavra: ARARA? = 5! / 3! 2! = 10.

    Quando dividimos pelas fatorial das repetições estamos disconsiderando a troca de lugares das letras que se repetem. Portanto, podemos considerar EA como duas vogais iguais VV e CDS como três consoantes iguais CCC".

  • EBLMI

    BELMI

    BLEMI

    BLMEI

    EBLIM

    BELIM

    BLEIM

    EBILM

    BEILM

    EIBLM

  • Para resolver a questão ajuda primeiro entender de quantas maneiras as letras da palavra IMBEL podem ser organizadas. Isso pode ser determinado por uma permutação de 5 elementos.

    P(5) = 5x4x3x2x1=120

    Considerando apenas para as vogais, dessas 120 formas, em metade das palavras a letra E aparece antes da letra I e na outra metade a letra I aparece antes da letra E. Portanto, existem 60 maneiras de organizar a palavra IMBEL em que E aparece antes de I.

    Das 60 palavras em que E e I surgirão em ordem alfabética as letras B, L e M irão aparecer em diversas ordens e posições.

    Uma vez que a ordem em que B,L e M aparecerão é um fator importante, então surge o questionamento: de quantas formas B,L e M pode ser organizadas? Essa resposta é encontrada fazendo a permutação de 3 elementos.

    P(3)=3x2x1=6 ---> B, L e M podem ser dispostas de 6 maneiras

    Dividindo as 60 maneiras em que as letras da palavra IMBEL pode ser organizadas de forma que E e I estarão em ordem alfabética pelas 6 formas em que B,L e M podem ser organizados encontramos que existem 10 grupos de palavras em que as letras da palavra IMBEL pode ser organizadas de forma que E e I estarão em ordem alfabética por forma em que B,L e M podem ser organizados (a repetição foi proposital).

    Das 6 maneiras que B,L e M podem ser organizadas apenas em uma ela estará em ordem alfabética, então existem 10 grupos de palavras em que as letras E e I e as letras B,L e M irão aparecer em ordem alfabética.

    (Se a solução ficou confusa em algum ponto, por favor, avise.)

  • eu pensei assim, temos vogal e consoantes ou seja duas possibilidade para formar palavra com 5 letras , então 5x2 = 10.

  • GABARITO: C.

    Possibilidades:

    • E . I . B . L . M
    • E . B . I . L . M
    • E . B . L . I . M
    • E . B . L . M . I
    • B . E . L . M
    • B . E . L . M
    • B . E . L . M I
    • B . L . M
    • B . L . E . M I
    • B . L . M . I

    Portanto, temos 10 possibilidades.

  • IMBEL = 5!

    vogais = I; E = 2!

    consoantes = M; B; L = 3!

    5! / 2! 3! -----> 5*4*3! / 2*1 * 3!

    I. (corta o 3! do numerador com o 3! do denominador);

    II. simplifica o 4 do numerador pelo 2 do denominador. 4/2 = 2

    III. Após a simplificação, ficará 5*2 = 10

    LETRA C


ID
5511787
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na descrição de computadores à venda no mercado, é frequente a referência ao termo SSD com capacidades diversas, como 256GB, 512GB, dentre outros valores.

Sobre esse tipo de dispositivos de entrada/saída, analise as afirmativas a seguir.
I. Substitui com certas vantagens a funcionalidade dos HD (hard disk) a custos sensivelmente inferiores.
II. Não contém componentes mecânicos com peças móveis.
III. O emprego da tecnologia NVMe torna mais rápida a transferência de dados.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • SSD - Memória Flash,

    Vantagens: Maior velocidade de leitura e gravação,

    Menor consumo de energia,

    Mais resistente

    Desvantagens: Menor tempo de vida útil (o material do tipo flash desgasta com mais facilidade)

    Maior Custo

  • NVMe (Non-Volatile Memory Express) é uma interface e unidade de comunicações que define um conjunto de comandos e recursos para SSDs com base em PCIe com a finalidade de aumentar o desempenho e a interoperabilidade em uma ampla variedade de sistemas empresariais e de clientes.

    NVMe foi projetado para SSDs. Ele faz a comunicação entre a interface de armazenamento e a CPU do sistema utilizando soquetes PCIe de alta velocidade, independentemente do formato de armazenamento. As tarefas de Entrada/Saída realizadas utilizando drivers NVMe são iniciadas mais rapidamente, transferem mais dados e são concluídas com mais rapidez do que nos modelos de armazenamento mais antigos utilizando drivers mais antigos, como AHCI (Advanced Host Controller Interface), uma característica dos SSDs SATA. Como foi projetada especificamente para SSDs, NVMe está se tornando o novo padrão do setor para servidores no datacenter e em dispositivos de clientes como laptops, PCs e até consoles de jogos de última geração.

    A tecnologia NVMe está disponível em uma série de formatos como o slot de cartão PCIe, M.2 e U.2. Embora existam SSDs que usam o slot PCIe, SATA e M.2 que são AHCI e não NVMe, U.2 é um formato que usa exclusivamente o protocolo NVMe.

    Fonte: https://www.kingston.com/br/community/articledetail/articleid/48543

  • Gabarito\; C

    Um SSD ou unidades de estado sólido, têm esse nome por não contarem com partes móveis. É uma memória não-volátil. Ele armazena dados em células de memória Flash, as mesmas presentes em smartphones e tablets.

    Cada célula é formada por um controlador, o responsável por fazer a comunicação com o computador, e um transístor de porta flutuante, ou floating gate, que é o que armazena os dados.

    Vantagens: VELOCIDADE e RESISTÊNCIA.

    Desvantagens: PREÇO MAIOR que um HD e VIDA ÚTIL MENOR que o HD.

  • GABARITO - C

    Esta lista vai ajudar na resolução:

    HD:

    Vantagens

    Menor preço – Por ser uma tecnologia mais antiga e já estar presente em nossos primeiros computadores, os HDs convencionais são mais baratos, mesmo oferecendo um espaço de armazenamento maior;

    Maior capacidade de armazenamento – Os HDs são facilmente encontrados com tamanhos superiores a 1TB, trazendo inúmeras opções de espaço para o seu armazenamento de arquivos.

    Desvantagens

    Tempo de leitura e escrita menor – Devido a ter um funcionamento mecânico, o tempo que ele leva para acessar ou modificar um dado é bem maior em comparação ao SSD. A sua velocidade de leitura e gravação de dados pode variar entre 50 à 120 MB/s;

    Ruído – Graças ao processo de leitura de discos ser feito por cabeçotes, é possível escutar o barulho de um HD tendo alguma informação sendo acessada;

    Frágil – Por possuir discos móveis e que são acessados por um cabeçote, se você fizer um movimento brusco durante esta ação, o HD pode ser facilmente danificado tendo os seus dados corrompidos. Além disto, ele é suscetível a perder dados em casos de interferências magnéticas.

    SSD:

    Vantagens

    Velocidade – O SSD alcança velocidades entre 200MB/s à 500MB/s, que garantem mais velocidade para iniciar um sistema operacional ou abrir programas e arquivos em comparação ao HD convencional;

    Não faz barulho – Como o seu funcionamento não envolve nada mecânico, apenas o acesso as memórias Flash, não é possível escutar nenhum som vindo dele;

    Mais resistente – Por não possuir discos móveis como o HD, o SSD dificilmente sofrerá algum dano ou perda por conta de ser movimentado. Além disto, ele não sofre possíveis perdas ou corrupção de arquivos por interferências magnéticas;

    Baixo consumo de energia – O SSD chega a gastar duas vezes menos energia que um HD convencional.

    Desvantagens

    Preço caro – Mesmo sendo vendido com espaços de armazenamento menor do que um HD convencional, o SSD ainda sai mais caro;

    Vida útil menor – Apesar de eles serem mais resistentes fisicamente, cada gravação feita no SSD gasta a sua cédula tirando um pouco de sua capacidade de segurar cargas elétricas;

    Pouco espaço de armazenamento – A maioria dos SSDs vendidos possuem entre 120 à 240 GB de espaço. Apesar de já existirem opções com alguns terabytes de espaço, o seu preço tende a ser inacessível para muitas pessoas.

    SOBRE O ITEM I)

    . I. Substitui com certas vantagens a funcionalidade dos HD (hard disk) a custos sensivelmente inferiores.

  • GAB: C

    I. Substitui com certas vantagens a funcionalidade dos HD (hard disk)[ATÉ AQUI OK] a custos sensivelmente inferiores.[ERRADO, O CUSTO É SUPERIOR]

    II. Não contém componentes mecânicos com peças móveis. [EXATAMENTE, A PRÓPRIA TRADUÇÃO DE SSD JÁ EXPLICA “Solid-State Drive” (Unidade de Estado Sólido), AO CONTRÁRIO DOS HD´s CONVENCIONAIS QUE SÃO UTILIZADOS COMPONENTES MECANICOS.

    III. O emprego da tecnologia NVMe torna mais rápida a transferência de dados. [CERTO, A combinação entre protocolo NVMe e conexão PCIe com um SSD resulta em velocidades de leitura e gravação quatro vezes maiores que a de um SSD SATA com protocolo SCSI.]

    BONS ESTUDOS

  • I. Substitui com certas vantagens a funcionalidade dos HD (hard disk)[ATÉ AQUI OK] a custos sensivelmente inferiores.[ERRADO, O CUSTO É SUPERIOR]

  • Usuários de desktops podem fazer uso de RAID para alcançar um melhor desempenho de armazenamento, mas notebooks comumente trabalham com apenas um disco. Juntado o NVMe com o M.2, o usuário de notebook passa a ter um ganho considerável de desempenho em armazenamento. Isso além de ter acesso a um ou mais discos sem comprometer a espessura da máquina.

    Em outras palavras, tem um ganho de experiência de uso perceptível em relação aos padrões anteriores, diminuindo o tempo de inicialização do sistema e garantindo um uso mais fluido e responsivo.

    E já é possível ter acesso a essas tecnologias com os notebooks da Avell. É o caso, por exemplo do , com suporte a um disco SATA (tanto HD quanto SSD) e outro M.2. Além dele, vale destacar o , um modelo com tela 4K, suporte a um disco SATA e nada menos do que dois cartões M.2.

    O que achou do M.2 e do NVMe? Possui uma máquina com esses padrões? Conte para nós o que acha delas!

    Fontes: , , ,

  • Tenho pra lá de 1000 questões de informática. E... pra lá... nunca tina me deparado com o termo NVMe.

  • Substitui com certas vantagens a funcionalidade dos HD (hard disk)[ATÉ AQUI OK] a custos sensivelmente inferiores.[ERRADO, O CUSTO É SUPERIOR]

    II. Não contém componentes mecânicos com peças móveis. [EXATAMENTE, A PRÓPRIA TRADUÇÃO DE SSD JÁ EXPLICA “Solid-State Drive” (Unidade de Estado Sólido), AO CONTRÁRIO DOS HD´s CONVENCIONAIS QUE SÃO UTILIZADOS COMPONENTES MECANICOS.

    III. O emprego da tecnologia NVMe torna mais rápida a transferência de dados. [CERTOA combinação entre protocolo NVMe e conexão PCIe com um SSD resulta em velocidades de leitura e gravação quatro vezes maiores que a de um SSD SATA com protocolo SCSI.]

  • a lista vai ajudar na resolução:

    HD:

    Vantagens

    Menor preço – Por ser uma tecnologia mais antiga e já estar presente em nossos primeiros computadores, os HDs convencionais são mais baratos, mesmo oferecendo um espaço de armazenamento maior;

    Maior capacidade de armazenamento – Os HDs são facilmente encontrados com tamanhos superiores a 1TB, trazendo inúmeras opções de espaço para o seu armazenamento de arquivos.

    Desvantagens

    Tempo de leitura e escrita menor – Devido a ter um funcionamento mecânico, o tempo que ele leva para acessar ou modificar um dado é bem maior em comparação ao SSD. A sua velocidade de leitura e gravação de dados pode variar entre 50 à 120 MB/s;

    Ruído – Graças ao processo de leitura de discos ser feito por cabeçotes, é possível escutar o barulho de um HD tendo alguma informação sendo acessada;

    Frágil – Por possuir discos móveis e que são acessados por um cabeçote, se você fizer um movimento brusco durante esta ação, o HD pode ser facilmente danificado tendo os seus dados corrompidos. Além disto, ele é suscetível a perder dados em casos de interferências magnéticas.

    SSD:

    Vantagens

    Velocidade – O SSD alcança velocidades entre 200MB/s à 500MB/s, que garantem mais velocidade para iniciar um sistema operacional ou abrir programas e arquivos em comparação ao HD convencional;

    Não faz barulho – Como o seu funcionamento não envolve nada mecânico, apenas o acesso as memórias Flash, não é possível escutar nenhum som vindo dele;

    Mais resistente – Por não possuir discos móveis como o HD, o SSD dificilmente sofrerá algum dano ou perda por conta de ser movimentado. Além disto, ele não sofre possíveis perdas ou corrupção de arquivos por interferências magnéticas;

    Baixo consumo de energia – O SSD chega a gastar duas vezes menos energia que um HD convencional.

    Desvantagens

    Preço caro – Mesmo sendo vendido com espaços de armazenamento menor do que um HD convencional, o SSD ainda sai mais caro;

    Vida útil menor – Apesar de eles serem mais resistentes fisicamente, cada gravação feita no SSD gasta a sua cédula tirando um pouco de sua capacidade de segurar cargas elétricas;

    Pouco espaço de armazenamento – A maioria dos SSDs vendidos possuem entre 120 à 240 GB de espaço. Apesar de já existirem opções com alguns terabytes de espaço, o seu preço tende a ser inacessível para muitas pessoas.

    SOBRE O ITEM I)

    . I. Substitui com certas vantagens a funcionalidade dos HD (hard diska custos sensivelmente inferiores.

  • Até o preço das peças a gente tem que saber para responder a uma questão, só pode estar de brincadeira!!!!!

  • GAB-C

    II e III, somente.

    II. Não contém componentes mecânicos com peças móveis

    III. O emprego da tecnologia NVMe torna mais rápida a transferência de dados.

    ESSA FOI DIFÍCIL.

  • NVMe (Non-Volatile Memory Express) é uma interface e unidade de comunicações que define um conjunto de comandos e recursos para SSDs com base em PCIe com a finalidade de aumentar o desempenho e a interoperabilidade em uma ampla variedade de sistemas empresariais e de clientes.

  • Questão Correta C

    Porém atualmente ela é passiva de anulação, visto que os SSD tem ficado cada vez mais acessíveis, levando em consideração o tamanho de armazenamento do HD, a qual não foi especificado no anunciado, pode ser até mais caro de que um SSD de 256/512G

    • Para validar isso é necessário que se faça uma pesquisa básica de valores, ex. HD 1 TB x SSD 256GB

     I. Substitui com certas vantagens a funcionalidade dos HD (hard disk) a custos sensivelmente inferiores.

  • Para memorizar, pesquisem no google imagens

    HDSSD

    SSD

    SSD M.2

    SSD M.2 NVME

  • Questão muito boa. rs

  • o fato é que se vc não souber o que é NVMe jamais conseguirá ter certeza da resposta ;-;

  • Esse post é ajuda em tudo sobre ssd

    https://www.infowester.com/ssd.php#nvme

  • Tá difícil estudar informática, acho que vou trocar a faculdade de direito

  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373


ID
5511790
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação aos arquivos característicos da extensão “.csv”, assinale a tarefa na qual são normalmente utilizados.

Alternativas
Comentários
  • o CSV é um formato usado para armazenar dados e que pode ser importado e exportado em programas como Microsoft Excel, Google Sheets, Apple Numbers, OpenOffice Calc e outros aplicativos.

    Gab: D

  • O que é sistema CSV?

    O CSV é um formato de arquivo texto que armazena os dados de forma tabelada. Os valores são separados por um delimitador que por padrão do formato é a vírgula, mas no sistema pode ser configurado para um outro conforme a necessidade. ... Note que o separador é o ponto e vírgula e o Delimitador de texto são as aspas duplas.

  • CSV = Comma separated values

  • FGV >>>> amor eterno ao .CSV, por isso domine-o.

    .CSV >>>> Um arquivo CSV (Valores Separados por Vírgula) é um tipo especial de arquivo que você pode criar ou editar no Excel. Em vez de armazenar informações em colunas, os arquivos CSV armazenam informações separadas por vírgulas.

    GAB LETRA D

  • GAB-D

    Um arquivo CSV (Valores Separados por Vírgula) é um tipo especial de arquivo que você pode criar ou editar no Excel.

    Em vez de armazenar informações em colunas, os arquivos CSV armazenam informações separadas por vírgulas.

    JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!!!

  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373

  • Da pra acertar por eliminação, pq o texto da letra D está péssimo.

    CSV é um formato em que se registra dados em campos, separados por ponto-e-vírgula. E se você abrir no Excel ou Calc, visualizará igual a uma tabela. Só isso que você precisa saber pra prova.


ID
5511793
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre a Lixeira do Windows 10, considere as afirmativas a seguir.

I. A lixeira tem uma limitação de tamanho que não pode ser alterada.
II. A transferência dos arquivos removidos para a lixeira é um procedimento automático, que não pode ser evitado.
III. A lixeira armazena arquivos removidos de qualquer tipo e/ou tamanho.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Errei por ter interpretado genericamente.

    De fato a lixeira PODE ter seu tamanho alterado, mas há uma LIMITAÇÃO nessa alteração conforme o tamanho do seu HD/SSD.

    Gab: A

  • Arquivos da lixeira podem ser devolvidos ao computador para serem utilizados novamente. Desde de que você não os delete da lixeira.

  • . A lixeira tem uma limitação de tamanho que não pode ser alterada. CERTO A capacidade da lixeira é de até 10% do disco rígido. II. A transferência dos arquivos removidos para a lixeira é um procedimento automático, que não pode ser evitado. ERRADO Nem sempre é um procedimento automático exemplos atalho SHIFT + DEL você exclui permanente sem ir para a lixeira Arquivos de discos removíveis como o USB, se você excluir arquivos dele este será excluído permanente sem ir para a lixeira. III. A lixeira armazena arquivos removidos de qualquer tipo e/ou tamanho. ERRADO arquivos advindos de discos removíveis, por exemplo, não vão para a lixeira.
  • O tamanho da lixeira varia de acordo com o tamanho da repartição. Para os primeiros 40GB, retira-se 10%. Para o que excede os primeiros 40, retira-se 5%. Dessa forma, tem-se o tamanho total da lixeira.

    exemplificando:

    Vamos supor que o HD de um usuário possua 800GB de capacidade.

    • Primeiro, 10% de 40GB = 4GB;
    • O restante é 800 – 40 = 760GB. Logo, 5% de 760 é 38GB;
    • Resultado: 4GB + 38GB = 42GB (tamanho da lixeira para o disco rígido de 800GB)

  • Questão que parece fácil mas é difícil ...

  • a conclusão que eu cheguei na resposta da letra A foi essa;

    I - fiquei na dúvida...

    II - eu vi que tava errada. Logo, já eliminei as alternativa que continham II;

    III - eu pensei o seguinte, se a capacidade é de 10%, imaginamos que eu queira deletar algo que ocupe um espaço superior a 10% como que fica ???????? ja eliminei também...

    dai fui na letra A.

    Agora eu sei que o tamanho da lixeira n pode ser alterada kkkkk

    nunca mais vou errar sobre esse assunto!!!

  • Errei a questão, mas é muito boa! nunca tinha pensando que a lixeira tinha tamanho limite! kkkk

  • Errei a questão, mas é muito boa! nunca tinha pensando que a lixeira tinha tamanho limite! kkkk

  • que absurdo, pode alterar o tamanho sim!!!!!

  • O tamanho da lixeira pode sim ser alterada.

    Façam o teste:

    Lixeira> Botão direito do mouse> Propriedades> Configurações do local selecionado.

  • A capacidade de armazenamento da lixeira é de 10%?
  • Realmente possui uma limitação de tamanho, mas pode ser alterada sim.

    A limitação pode ser alterada para um valor menor, por exemplo.

    Gabarito injustificável.

  • Fiquei procurando "nenhuma está correta"

  • Sim!!!. O tamanho da lixeira pode ser alterado.

  • claro que o tamanho da lixeira pode ser alterado, faltou na questão a palavra "limite máximo" não pode ser alterado não há respostas totalmente certas para este questão

  • O tamanho LIMITE NÃO PODE SER ALTERADO.

    .

    Questão de interpretação.

    .

    EX:se o tamanho limite da lixeira é 10% do disco, continuara sendo 10% do disco, você com um disco de 1 TB ou de 500BG.

    .

    Logo, o tamanho limite, não pode ser alterado.

  • Cabe recurso. Questão mau formulada.
  • Quando o examinador da parte de português quer tbm infernizar na de informática. kkk

  • GABARITO A

    I. "A lixeira tem uma limitação de tamanho que não pode ser alterada"

    Perceba que o adjetivo se refere à limitação, por isso está no feminino (alterada).

    Se fosse referir-se ao tamanho o adjetivo estaria no masculino (alterado).

    O tamanho da lixeira pode ser alterado o que não pode ser alterado é o Limite de tamanho.

    Sobre a LIXEIRA do Windows 10:

    • A Lixeira do Windows é considerada uma área especial para armazenamento de alguns arquivos e pastas deletadas.
    • Os arquivos que estão na lixeira podem ser restaurados.
    • O usuário pode esvaziar a lixeira quando achar necessário (uma das formas é clicar com botão direito do mouse e clicar em "esvaziar lixeira").
    • Ponto importante: Os arquivos deletados que forem para lixeira continuarão ocupando espaço na Unidade.
    • Arquivos maiores do que a capacidade de armazenamento da lixeira são excluídos sem passar pela lixeira.
    • Quando a lixeira esta cheia, o Windows automaticamente limpa espaço suficiente nela para acomodar os arquivos e pastas excluídos recentemente.
    • Ao mover um Arquivo da Lixeira para a Área de Trabalho, o mesmo será recuperado e armazenado na Área de Trabalho. -A banca já perguntou sobre isso- (Q1001752)

    -Aplicando o comando DELETE:

    • no Disco Rígido, após a confirmação, o arquivo vai para a lixeira.
    • Em Unidades Removíveis e/ou em Locais da Rede, após a confirmação, o arquivo é excluído sem passar pela lixeira.

    -Aplicando o comando SHIFT + DELETE: mesmo no disco rígido o arquivo é excluído sem passar pela lixeira, mas lembre-se: primeiro é aberto uma caixa de diálogo para o usuário confirmar no "Sim", depois o arquivo é excluído. - A banca também já explorou isso- (Q1001757)

    Sobre alterar o espaço da lixeira: basta clicar com o botão direito no ícone da Lixeira e clicar na opção "PROPRIEDADES"

    Na caixa de dialogo para alterar o tamanho máximo :

    Configurações do Local selecionado > Tamanho personalizado > Tamanho máximo (MB)

    Aula excelente sobre o assunto do Professor Rodrigo Schaeffer:

    https://www.youtube.com/watch?v=B8zbgXE572I

  • I. A lixeira tem uma limitação de tamanho que não pode ser alterada. (CERTO)

    A lixeira pode alterar de tamanho de acordo com o usuário, mas a sua LIMITAÇÃO, ou seja, o limite dela, não pode ser altera e é de acordo com cada máquina.

    II. A transferência dos arquivos removidos para a lixeira é um procedimento automático, que não pode ser evitado. (ERRADO)

    Claro que pode ser evitado, basta deletar um arquivo pressionando SHIFT que o que está sendo eliminado não passará pela lixeira.

    III. A lixeira armazena arquivos removidos de qualquer tipo e/ou tamanho. (ERRADO)

    Qualquer tamanho não. Por exemplo, sua lixeira tem o tamanho de 1GB e você excluí um arquivo de 2 GB, o que irá acontecer? O arquivo excluído não passará pela lixeira, será excluído sem passar por ela.

  • Pra quem diz que vídeo aula não ajuda,acertei a questão lembrando de uma vídeo aula de informática de 1 mês atrás

    Avante rumo a PCERJ

  • A alternativa II tinha certeza que estava errada. pois SHIFT + DEL faz com que o arquivo deletado não passe pela lixeira.

    agora a alternativa I contraria a alternativa II. só uma poderia está correta

    chutei na A e acertei kkkkkk

  • Essa questão deveria ser anulada, pois a lixeira pode ter o limite alterado. O limite vai depender da capacidade do HD.

  • GAB-A

    I. A lixeira tem uma limitação de tamanho que não pode ser alterada.

    EU ALTERO O TAMANHO DA MINHA LIXEIRA SIM.

    ENQUANTO VOCÊ EDITA ALGUNS VIDEOS, VOCÊ PODERIA ESTAR RESOLVENDO QUESTÕES.!!!

  • Eu altero o tamanho da minha.

  • Você pode alterar as propriedades da lixeira, incluindo o tamanho máximo de armazenamento para aumentar o espaço em disco que pode ser usado para armazenar arquivos excluídos, remover arquivos ignorando a Lixeira e até mesmo adicionar um diálogo de confirmação para evitar exclusões acidentais.

  • a galera que errou não tem computador, não é possível

  • Você pode aumentar o tamanho de espaço da lixeira, mas o limite (que já o o máximo permitido) não pode ser alterado.

    Atentem-se que o que não pode ser alterado é o limite do tamanho e não o tamanho em si.

    Na FGV deve-se prestar muita atenção no português.

  • Alguém sabe informar se foi anulada? Dizer que tem determinada capacidade ok, agora que ela não pode ser alterada? apelão demais
  • Questão que o conhecimento superficial sobre o tema te faz acertar, mas o aprofundamento te confunde

  • Questão anulável

    Siga-me no QC e companhe os comentários das questões

    #Rumoas100milquestoes

    "grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realizações."

  • GAB-A

    SENHORESM MARQUEM SEM MEDO, GAB-A

    JÁ FIZ ESSA QUESTÃO 10 VEZES

    O PAI TA ONN.

    PARA BANCA GAB-A

  • Passível de anulação!

    I. A lixeira tem uma limitação de tamanho que não pode ser alterada.

    Depende. Para menos, sim. Só não posso alterar o máximo (Dentro da limitação que me permitida)

    Se a questão afirmasse que o limite não poderia ser aumentado, tudo bem, mas alterado pode.

    Ex: a lixeira ocupa um pouco mais 5% do tamanho total do volume usado. Portanto, se tenho um HD de 1TB, a lixeira terá um limite de aproximadamente 45 GB, se eu diminuir para 15GB reduzirei o seu limite.

  • Eita meu Deus!!

    Enfim: errei!

  • I. A lixeira tem uma limitação de tamanho que não pode ser alterada.

    Você altera o tamanho da sua lixeira, mas não altera o limite estabelecido como máximo desse tamanho.

    Questão maldosa demais.

  • GAB-A

    VOCÊ CONSEGUE MUDAR O TAMANHO DA LIXEIRA SIM

    Se eu ainda estou aqui é porque suas tentativas de me derrubar não foram suficientes.VÁ ESTUDAR!!!

  • Errei, Droga!

  • Galera a capacidade da lixeira é de 0,6 % e não de 10% como nossos caros amigos escreveu nos outros comentários para confirmar meu comentário pesquise agora no Google

  • Prezados, a questão aborda conhecimentos pertinentes ao Sistema Operacional, especificamente sobre Windows 10.

    Desta forma, passaremos a tratar da questão.

    I. A lixeira tem uma limitação de tamanho que não pode ser alterada.

    Errada. Através da "Propriedades" da Lixeira podemos limitar o tamanho dentro dos limites permitidos pelo armazenamento.

    II. A transferência dos arquivos removidos para a lixeira é um procedimento automático, que não pode ser evitado.

    Errada. Através da "Propriedades" da Lixeira podemos configurar sua exclusão definitiva quando deletados.

    III. A lixeira armazena arquivos removidos de qualquer tipo e/ou tamanho.

    Errada. Alguns tipos de arquivo de utilização do sistema operacional não podem ser excluídos, arquivos sem os quais o sistema pode não operar normalmente.

    Gabarito da Banca: ANULADA.

    Gabarito do Professor: ANULADA.
  • Sobre a Lixeira do Windows 10, considere as afirmativas a seguir.

    I. A lixeira tem uma limitação de tamanho que não pode ser alterada.

    Por meio das "Propriedades" da Lixeira poderemos estipular o tamanho respeitando os limites do armazenamento interno.

    II. A transferência dos arquivos removidos para a lixeira é um procedimento automático, que não pode ser evitado. 

    Por meio das "Propriedades" da lixeira poderemos configurar sua exclusão definitiva quando for excluído.

    III. A lixeira armazena arquivos removidos de qualquer tipo e/ou tamanho.

    Existem arquivos que o sistema não pode operar na sua normalidade caso não os tenham. Assim, não poderão ser excluídos.

    Está correto o que se afirma em

    A) I, apenas.

    B) II, somente.

    C) III, somente.

    D) I e III, somente.

    E) I, II e III.

    F) Todas estão erradas.

    Fonte: Qconcursos.


ID
5511796
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Joana pretende pesquisar na Internet referências às campeãs de skate, publicadas em sites brasileiros. Entretanto, prefere visualizar páginas que não contenham referências à campeã olímpica Rayssa.

Assinale o texto de busca no Google que retorna resultados mais precisos nessas circunstâncias. 

Alternativas
Comentários
  • skate campeã o que vai ser pesquisado

    site:br as pesquisas direcionadas a sites brasileiros

    depois você vai restringir a pesquisa usando o sinal de -

    -rayssa -campeão

    skate campeã site:br -rayssa -campeão

    Gab: B

  • VERMELHO >>>>> Pouco visto em questões

    VERDE >>>>>> Alto nível de incidência em provas

    AZUL >>>>> Respectiva questão que estamos resolvendo.

    x

    x

    x

    Pesquisar em mídias sociais

    Coloque um @ antes de uma palavra para pesquisar em mídias sociais. Por exemplo: @twitter.

    Pesquisar um preço

    Coloque um $ antes de um número. Por exemplo: câmera $400.

    Pesquisar hashtags

    Coloque uma # antes de uma palavra. Por exemplo: #tbt

    Excluir palavras da pesquisa

    Coloque um - antes de uma palavra que você queira deixar de fora. Por exemplo, velocidade do jaguar -carro

    Pesquisar uma correspondência exata

    Coloque uma palavra ou frase entre aspas. Por exemplo, "prédio mais alto do mundo".

    Pesquisar dentro de um intervalo de números

    Coloque .. entre dois números. Por exemplo, câmera $50..$100.

    Combinar pesquisas

    Coloque "OR" entre cada consulta de pesquisa. Por exemplo, maratona OR corrida.

    Pesquisar um site específico

    Coloque "site:" antes de um site ou domínio. Por exemplo, site:youtube.com ou site:.gov.

    Pesquisar sites relacionados

    Coloque "related:" antes de um endereço da Web que você já conhece. Por exemplo, related:time.com.

    Ver a versão em cache do Google de um site

    Coloque "cache:" antes do endereço do site.

  • so nao entendi o pq de colocar a palavra campea, sendo que nao quer que esta apareca

  • quer pesquisar referências às campeãs de skate --> skate campeã

    publicadas em sites brasileiros --> site:br 

    prefere visualizar páginas que não contenham referências à campeã olímpica Rayssa --> -rayssa -campeão

  • Primeiramente deve se digitar o que se procura, no caso, skate campeã o que já elimina a alternativa c)

    Para encontrar sites finalizados em .br é utilizado o comando site:.br tornando a alternativa a) e e) incorretas.

    Para retirar a palavra Rayssa e Campeão é utilizado –rayssa e –campeão.

  • não entendi nada. Pra quê o ifen antes de campeã sendo que quer a pesquisa de campeã exceto a Rayssa? o ifen só deveria aparecer antes de Rayssa, ao meu ver. Por favor alguém explica direitinho pq não consegui compreender.

  • A pesquisa deve ser feita com campeã porque Joana quer que apareça as campeãs de skate QUE NÃO SEJAM A RAÍSSA, ou seja, além da Raíssa, obviamente, existem outras campeãs no skate feminino.

    Olhe o comando da questão:  ''pesquisar na Internet referências às campeãs de skate''

  • O que ela tem contra a fadinha? rs

  • amei que a banca considerou a fadinha campeã kkkkk

  • Não entendi porque a banca colocou -campeão ao invés de -campeã

  • o sinal de - antes de campeã me confundiu,achei que retiraria o campeã da pesquisa também. me alguém explica por gentileza.
  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373

  • site:br = pesquisa em sites brasileiros 

    -rayssa = exclui páginas com a palavra "rayssa"

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca dos Sítios de busca e pesquisa na Internet. 

    Gabarito: Letra B

    Professor, tem como passar uma lista completa sobre ferramentas de busca do google? Claro!

    (“) Esse símbolo permite pesquisar uma correspondência exata. Exemplo: "prédio mais alto do mundo". 

    (– ) Esse símbolo permite excluir palavras da pesquisa. Exemplo: velocidade do jaguar –carro @

    (@) Esse operador permite buscar páginas de redes sociais. Exemplo: @professorcarlosalberto #

    (#) Esse operador permite pesquisar hashtags. Exemplo: #DesafioDoBaldeDeGelo *

    (OR) Esse operador permite pesquisar caracteres curinga ou palavras desconhecidas. Exemplo: "maior * do brasil" OR

    (site) Esse operador permite combinar pesquisas (em maiúsculo). Exemplo: maratona OR corrida. site

    (cache related) Esse operador permite pesquisar palavras em um site específico. Por exemplo: site:youtube.com flamengo (a palavra buscada pode vir antes ou depois). related

    (inurl) Esse operador permite pesquisar sites relacionados. Exemplo: related:uol.com.br cache

    (cache) intitle Esse operador permite visualizar a última versão armazenada de uma página pelo Google. Exemplo: cache:orkut.com. inurl

    (inurl) Esse operador permite buscar páginas que contenham determinada palavra em sua URL. Exemplo: inurl:stn intitle

    (intitle) Esse operador permite realizar buscas em títulos de páginas. Exemplo: intitle:gripe. inanchor

    (inanchor) Esse operador permite realizar buscas de uma palavra em âncoras (links). Exemplo: inanchor:mais define

    (define) Esse operador permite apresentar definições para um determinado termo. Exemplo: define:estratégia filetype

    (filetype) Esse operador permite buscar documentos na web com formato específico. Exemplo: filetype:pdf. ..

    (..) Esse operador (ponto duplo) permite pesquisar dentro de um intervalo de números. Coloque .. entre dois números. Por exemplo, câmera $50..$100. ~

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos


ID
5511799
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No LibreOffice Writer, o alinhamento de texto denominado Justificado significa

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Justificado = Alinhar o texto às margens direita e esquerda. 

  • Quando você justifica o texto, o espaço é adicionado entre as palavras para que ambas as bordas de cada linha sejam alinhadas com as margens. Direita e esquerda

    Gab: C

  • Justificado - Tecla de Atalho = Ctrl+J

  • crt+q/crt+e/crt+g

  • Atalhos de alinhamento

    WRITER (baseado no inglês)

    CTRL + L = Alinhar à esquerda.

    CTRL + E = Centralizar.

    CTRL + R = Alinhar à direita.

    CTRL + J = Justificado.

    WORD

    CTRL + Q = Alinhar à esquerda.

    CTRL + E = Centralizar.

    CTRL + G = Alinhar à direita.

    CTRL + J = Justificado.

  • Tenho um macete muito bom para isso:

    Quando Jesus nos justificou, ele tirou todas as arestas e nos deixou retos.

    Alinhamento JUSTIFICADO >>> fica tudo '' reto '' tanto no lado direito, quanto no esquerdo, pois ele alinha o texto ás margens da esquerda e da direita.

    GAB LETRA C

  • works on word

  • Justificado: alinha com as margens esquerda e direito deixando o inicio e o final no mesmo lugar.

    Centralizado: só joga tudo no meio, onde começa e onde termina n fica necessariamente um embaixo do outro.

    GABARITO: LETRA C

  • GABARITO - C

    CENTRALIZADO

    Cria-se uma linha imaginária vertical entre a margem esquerda e a margem direita, e o texto fica alinhado de forma que metade fique para um lado da linha e metade para o outro.

    JUSTIFICADO

    texto é alinhado tanto com a margem esquerda quanto com a margem direita, criando blocos retangulares.

    ____________

    Bons estudos !!

  • WRITER                                                     WORD

    CTRL + L = Alinhar à esquerda.        CTRL + Q = Alinhar à esquerda.

    CTRL + E = Centralizar.                      CTRL + E = Centralizar.

    CTRL + R = Alinhar à direita.            CTRL + G = Alinhar à direita.

    CTRL + J = Justificado.                   CTRL + J = Justificado.

  • Gab: C

    Ctrl + Queijo E Goiabada

    Ctrl + Q → Alinhar à esquerda

    Ctrl + E → Centralizar

    Ctrl + G → Alinhar à direita

    Ctrl + J → Justificar

  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373


ID
5511802
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Word, o comando Ortografia e Gramática, na guia Revisão, inicia a verificação da ortografia e da gramática no texto do documento em edição. Ao localizar um termo não encontrado no dicionário de referência, o Word oferece opções de como proceder.

Assinale a opção que não é oferecida como opção.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Corrigir o dicionário.

  • Você pode ignorar uma vez, ignorar tudo, adcionar ao dicionário, alterar e alterar tudo

    Corrigir o dicionário não se encontra na ortográfia do Word.

    Gab: C

  • Vale acrescentar:

    Ortografia e gramática = F7

    Dicionário de sinônimos = Shift + F7.

    _______________________

    Bons estudos!!!

  • TEXTO ESCRITO DE FORMA INCORRETA AO ABRIR A CORREÇÃO PELA ORTOGRAFIA OU GRAMÁTICA.

    • IGNORAR UMA VEZ
    • IGNORAR TODAS
    • ADICIONAR AO DICIONÁRIO
    • ALTERAR
    • AUTOCORREÇÃO
    • ALTERAR TODAS

    VALE RESSALTAR QUE PODEMOS UTILIZAR O F7 COMO ATALHOS.

    POR CONSEGUINTE GAB C

    PM AM 2022 , SUCESSO A TODOS.

  • GAB-C

    Corrigir o dicionário.

    PAREM DE MARCAR ENCONTROS, E COMECEM A MARCAR OS GABARITOS. VÁ ESTUDAR. RSRSRS!!!

  • Um detalhe importante sobre a B)

    Word = Alterar

    Write = Corrigir

  • GABARITO :C

    Não pode corrigir dicionário do word

  • muita pretensão da pessoa corrigir um dicionário. kkkk só os arrogantes marcarão essa alternativa . kkkkkkk
  • Só quem corrige o dicionário é a FGV


ID
5511805
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Numa planilha MS Excel, Maria digitou, na célula A1, a fórmula =B5 + C6

Em seguida, selecionou a linha 4 inteira, clicando na coluna de numeração de linhas (mais à esquerda) e, na sequência, clicou com o botão direito do mouse sobre a linha selecionada. No menu exibido, Maria escolheu a opção Inserir.

Assinale a fórmula presente na célula A1 depois dessas operações. 

Alternativas
Comentários
  • =B6 + C7

    Ao selecionar a linha 4 e clicar com o botão direito do mouse em inserir, será acrescentado + 1 .

    Gab: B

  • Ao fazer o processo descrito, Maria estará acrescentando mais uma linha à planilha. Dessa forma, os valores das células B5 e C6, que estavam abaixo da linha acrescentada, passam para as células B6 e C7, respectivamente.

    Por isso, a fórmula exibida na Célula A1 passa a ser "=B6+C7"

    GABARITO: B

  • O conteúdo cobrado em si não foi difícil, o que demorou foi pra entender a questão kkkk
  • A questão é muito fácil, mas você precisa entender o que o enunciado pede.

    Obs: A planilha recebe uma linha a mais e com isso a fórmula se altera.

    A1, a fórmula =B5 + C6

    ao inserir linha:

    =B6 + C7

  • Não entendi...alguém me ajuda?

  • A tabela possui linhas representadas por números naturais positivos (1, 2, 3, 4, 5...) e colunas representadas por caracteres alfabéticos (A, B, C, D, E..). Considerando que ela inseriu a célula A1 a soma entre B5 + C6, significa que duas linhas e duas colunas diferentes estão sendo relevantes ao nosso problema.

    Ela vai até a linha 4 e, ao selecionar ela por inteiro clica na opção Inserir. Como ela está na Linha 4, significa que ela irá inserir uma nova linha abaixo da mesma, portanto, uma linha entre a 4 e a 5, alternando a posição da seleção inserida na célula A1 (=B5+C6), o resultado disso é que ambas as Colunas se mantém igual, porém, com 1 linha a mais a partir da Linha 4, o que fez com que tanto B5 quanto C6 usados como referência na célula A1 precisa de um reajuste as configurações atuais da Planilha, logo, B5+1=B6 e C6+1=C7.

    =B6+C7

    Caso ela tivesse inserido uma nova coluna entre A e B também teríamos mudanças (ficando, por exemplo, A1 =C5+D6, ou, considerando a inserção de linha extra na linha 4, ficando C6+D7).

    A resposta certa é a LETRA B.

  • Meu Deus! Esse trelêlê todo no enunciado da questão para dizer que inseriu uma linha abaixo. Essa banca complica tanto a pergunta que não entendemos o que ela pergunta.

  • Custava dizer que criou uma linha ?

  • Pelo menos se desse para entender o que a Banca está perguntando...

  • Que questão demoníaca. 10 minutos pra entender o enunciado.

  • a parte mais dificil era sacar q isso resultou na adição de uma linha

  • A questão exigiu do candidato: 1- Conhecimento sobre referência relativa; 2- Interpretação de texto; Ah, FGV!
  • GAB-B

    =B6 + C7

    SÓ SE VIVE UMA VEZ. VÁ SALTAR DE PARAQUEDAS SEU MEDROSO !!!

  • E eu que não entendi nem o enunciado

  • Meu Deus! O examinador tentou ajudar o candidato para ele imaginar que era para inserir linha e só piorou kkk

  • Não é uma questão fácil como alguns "aprovados" falam, uma vez que requer muita atenção.

    Para quem ficou na dúvida, seguinte:

    Na célula A1 foi colocado a fórmula = B5+C6 até aí beleza.

    A questão fala que na linha 4 ele inseriu nova linha, ou seja, a linha 4, como está acima da linha 5, da célula B, e da linha 6, da célula C, empurrará essas células para baixo, haja vista que o surgimento de linhas no excel se dá de cima para baixo, diferentemente das colunas, que se dá da direita para esquerda.

    Pois bem, como essa mudança haverá nova tipificação da fórmula:

    A célula B5 ficará B6

    A cécula C6 ficará C7

    Logo, a fórmula em A1 ficará: B6+C7.

    OBS: Caso fosse inserido linha a partir da linha 7, não haveria mudança na célula A1, visto o surgimento da nova linha não iria afastar as células B5 e nem a C6.

    Espero ter ajudado.

  • FGV levando a dificuldade do português para a informática...

  • AGORA EU ENTENDI, AGORA EU SAQUEI, AGORA TUDO FAZ SENTIDO.

  • A interpretação foi mais desafiadora que a questão.

    Texto da questão: Qual foi a alteração da fórmula após inserir uma linha em branco acima da linha 4?

  • Meu Deus!

  • questão muito boa, errei, mas aprendi, isso que importa!

  • mais uma vez, no início da questão eu não entendi nada... e no final, tava igual no começo.

    seguimos...


ID
5511808
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Numa planilha Calc do LibreOffice, a célula A4 contém a fórmula

=SE((A1+A2)>14;B2;B1)

Dado que as células A1, A2, B1, B2 contêm, respectivamente, os valores 12, 10, 78 e 21, assinale o valor exibido na célula A4.

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Se a condição for atendida, que é a soma ser maior que 14, que de fato é, então retorne B2. Qual o valor de B2? 21.

    A1+A2=24 >14 então B2= 21

    Se fosse menor, então B1 = 78

  • A FGV é mestra nisso. Fiquem sempre atentos ao enunciado A1, A2, B1, B2 contêm, respectivamente, os valores 12, 10, 78 e 21, assinale o valor exibido na célula A4. Na formula ela joga o B2 primeiro, logo fica 21. Sempre pestem atenção no enunciado!

  • questões recentes= zero comentários do professor. alouuuu Qconcursos!!!
  • SINTAXE

    =SE (teste_lógico, valor SE verdadeiro, valor SE falso)

    ou seja,

    =SE(A1+A2)>14;B2;B1) (foi invertido propositalmente para confundir os candidatos)

    =SE(12+10)>14;B2;B1)

    =SE(22>14;21) logo, 22 é maior que 14,verdadeiro (B2=21)

  • se A1 + A2 for maior que 14 então mostra valor da célula B2 se não mostra valor da célula B1

    resposta letra C = 21

  • Que venha uma dessas na PCERJ !!!
  • Traduzindo para o português (rsrs): Se 12 + 10 é maior do que 14, me dê 21. Caso não seja maior, me dê 78.

  • Semelhante ao Excel CONT.SE. Trata-se de Proposições.

    =SE((A1+A2)>14;B2;B1)

    Valores:

    A1=12; A2=10; B1=78;B2=21

    A leitura é a seguinte: Se 12+10 é maior > que 14, então, 12+10 é premissa verdadeira B2 (neste caso, representado pelo valor 21), porém, caso falsa, isto é, 12+10 sendo menor que < 14, então, será B1 (representado pelo valor 78).

    =SE 12+10 > 14, então, 21

    =SE 12+10 < 14, então, 78

    Sabendo que a soma de 12+10 resulta em 22 e 22 sendo maior que 14, logo, a premissa é verdadeira, portanto, resposta certa é a alternativa C.

  • nao acredito que olhei rapido e pensei que ele tivesse feito o natural(meu cerebro pensou assim) B1, B2 e marquei 78 convicto, so que a banca inverteu a ordem natural na formula!! nao gosto desta banca, fiz 200 exercicios dela, sempre com pegadinhas :-(

  • O valor de A1 + A2 é 22.

    A1+A2 é maior que 14.

    De acordo com a fórmula, se o valor de A1+A2 for maior que 14 o resultado será 21, se não, o resultado será 78.

  • https://www.youtube.com/watch?v=ekyQxHHZYZI ( No minuto 10 do vídeo, tem uma questão que ajuda esclarecer essa)

  • GAB-C

    21

    REALIZEI ESSA OPERAÇÃO NO EXCEL 2010---2016.

    RESULTADO 21

    “O maior prazer na vida é fazer as coisas que as pessoas dizem impossíveis”. VÁ ESTUDAR !!!

  • função/ verdadeira / falsa

    Caso a função for verdadeira você usa o termo verdadeiro como resposta

    Caso a função seja falsa você usa a falsa como resposta

    Existem caso em que o enunciado pede a soma

    =Se(10>8)(3*4)(6/6)

    função. V. F.

    10 é maior que 8 ? Sim!

    entao você faz o cálculo do verdadeiro. A resposta será 12

  • Olha a pegadinha na fórmula kkk

  • GAB: C) 21

    A1=12

    A2=10

    B1=78

    B2=21

    =SE((A1+A2)>14;B2;B1)

    =SE((22)>14;B2;B1) *B2=VALOR SE VERDADEIRO;B1=VALOR SE FALSO*

    22 é maior que 14, então o resultado será o valor da célula B2.

    B2=21

  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373

  • Fgv info excel

    Ôh, lesa!!!

    Atenção - pegadinha na ordem dos números da fórmula: Já cai 2x nessa!

    A1, A2, B1, B2 = 12, 10, 78 e 21, respectivamente

    =SE((A1+A2)>14;B2;B1)

    =SE((A1+A2)>14;SIM;NÃO)

    =SE((12+10)>14;21;78)

    =SE(22>14;21;78)

    Como 22>14, nosso resultado é SIM (21)

  • Façam no papel, mais difícil cair na pegadinha da fórmula

  • Errei a questão pq na formula ele coloca b2 e b1 . E depois explicando os numero ele coloca b1 e b2


ID
5511811
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O MS PowerPoint 2010 oferece diferentes modos de exibição dos slides para uso durante a apresentação e edição de uma apresentação, disponíveis na guia Exibição.

São modos de apresentação do PP, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Power Point 2013. Todas as alternativas estão corretas.

    PP 2010, não havia estrutura de tópicos, somente para word.

  • No powerpoint 2019 também há todos os modos de exibição supracitados.

  • Informática: conteúdo infinito.

  • Errei porque estou treinando no PowerPoint 2019 e tem todas as alternativas. kkkkk

  • Prova de 2021 cobrando PPT 2010...

    Isso aí GV!

  • GAB-C

    estrutura de tópicos.

    LETRA C DE APROVADO.RSRSRS

  • FALA RUBENS !!!!! ESTÃO DEIXANDO ACREDITAR HEINNN !!!!

  • Ficam na guia EXIBIR.

  • No 2019 realmente não tem esse da assertiva. Eu vou estudar só pelo 2019 e responder tudo, pq é sem condições estudar o 2010, 2013, 2016 e 2019. Loucura cobrar dessa forma, é sacanagem, não mede conhecimento algum, realmente é só para eliminar.

  • Pessoal, concurso sempre foi e sempre será pra eliminar, não pra testar conhecimentos. Simplesmente não há vagas suficientes. Anotem esse tipo de malícia do examinador no caderno de vocês e estejam atentos a data dos programas. Não há milagre.

  • A estrutura de tópicos não é um modo de apresentação.

  • O meu é 2007, dá nem pra dar uma verificada na prática kk

  • PP 2017 tem todas as alternativas.

    Dica: Vá sempre no programa e confira a questão

  • A FGV antes de aprovar ela humilha

  • Modos de Exibição

    Normal

    Classificação de slides

    Anotações

    Modo de exibição de leitura


ID
5511814
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No LibreOffice Impress, uma apresentação de slides pode ser gravada com diversas formatações, de acordo com a extensão de arquivo escolhida.

Assinale a extensão de arquivo usada como default pelo Impress.

Alternativas
Comentários
    • ODP. OPEN DOCUMENT PRESENTATION
  • Assertiva d

     arquivo usada como default pelo Impress .odp

  • Extensões de arquivos mais comuns, usadas pelos documentos do OpenDocument são:

    • .odt para Processadores De Texto (text)

    • .ods para Planilhas Eletrônicas (spreadsheets)

    • .odp para Apresentações em Slides (presentations)

    • .odg para Editor de imagens (graphics)

    • .odf para Equações Matemáticas (formulae)

    • .odm para Documentos-Mestre (master)

    Não desista, estamos nessa luta juntos!

    Oss.

  • Word e Writer

    .doc - .odt

    Excel e Calc

    .xlsx - .ods

    Power P. e Impress

    .ppt - .odp

  • PARA AJUDAR A LEMBRAR:

    ODP ower point

    Só vence quem não desiste!

  • Só um adendo.

    Default significa padrão.

  • GAB-D

    o PowerPoint (pptx) e com o Impress (odp)

  • GABARITO: D

    WRITER: ODT

    CALC: ODS

    IMPRESS:ODP

  • O padrão utilizado pelo Impress é .odp (OpenDocument Presentasion).

  • Default significa "PADRÃO"

  • Momento motivacional: O segredo é "constância" apenas isso !!!!

    acredite....não importa a intensidade mais sim a regularidade com que você faz !!!

  • essas provas da IMBEL acabam comigo pqp

  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373

  • Fgv info extensão

    Extensão do LibreOffice = od...

    Word - Writer = .doc - .odt

    Excel - Calc = .xlsx - .ods

    Power Point - Impress = .ppt - .odp


ID
5520157
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Carlos, empregado da empresa pública federal Alfa, no exercício da função, percebeu vantagem econômica direta, consistente no pagamento de sessenta mil reais, para facilitar a locação de bem móvel, pela empresa pública Alfa, por preço superior ao valor de mercado.

Agindo em conluio com o particular André, proprietário do imóvel alugado, Carlos usou de seu emprego público para viabilizar a contratação superfaturada e, em troca, recebeu a mencionada propina.

Os fatos foram noticiados ao Ministério Público Federal que instaurou inquérito civil e, finda a investigação, conseguiu obter provas de todo o esquema ilícito.

No caso em tela, de acordo com a Lei nº 8.429/92 e a jurisprudência, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Com a entrada em vigor da Lei 14.230/2021, os particulares/terceiros que não sejam agentes públicos serão responsabilizados pela prática de atos de improbidade administrativa quando:

    • induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.  

    O art. 3º da Lei 8.429/1992, recentemente mudado pela Lei 14.230/2021, assim dispõe:

    Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.        

    Para o autor José dos Santos Carvalho Filho, no livro Improbidade Administrativa, o particular concorre para a prática do ilícito quando houver a participação efetiva do terceiro no processo formador da improbidade, em auxílio ao agente público.

    Dessa forma, tanto Carlos quanto André devem ser responsabilizados pelos atos de improbidade. Carlos em função do cargo que ocupa e André por ter concorrido dolosamente para o ilícito.

  • Complementando: Carlos será responsabilizado por enriquecimento ilícito, pois utilizou-se do cargo público para obter vantagem financeira para si.

  • Erro da B está em "cassação dos direitos políticos", quando na verdade seria "suspensão dos direitos políticos"

  • GAB D: Pois Carlos tirou proveito de cargo pub. e André mesmo não sendo servidor pub. agiu com a colaboração do ato contra a adm pub.

  • Lei de improbidade, alteração de entendimeto>

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:         

  • Alternativa D, porém atualmente não se considera improbidade administrativa o mero "beneficiamento", é necessário agir dolosamente.

  • De plano, cumpre frisar que a presente questão será analisada à luz das novas previsões contidas na Lei 8.429/92, as quais foram introduzidas pela Lei Lei 14.230/2021.

    Feito este registro inicial, analisemos cada alternativa:

    a) Errado:

    Mesmo não sendo agente público, André poderia ser alcançado pelos ditames da Lei 8.429/92, à luz da regra vazada em seu art. 3º, uma vez que concorreu dolosamente para a prática do ato:

    "Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade. "

    b) Errado:

    Ao contrário do que foi dito neste item, a Lei 8.429/92 não prevê a pena de cassação de direitos políticos, e sim, tão somente, a suspensão de tais direitos.

    c) Errado:

    Tanto Carlos quanto André podem ser responsabilizados independentemente da existência de danos efetivos ao erário, uma vez que houve a prática de ato gerador de enriquecimento ilícito, do qual Carlos se beneficiou diretamente, ao passo que André concorreu para seu cometimento. Referida espécie de ato ímprobo não pressupõe a coexistência de danos ao erário.

    d) Certo:

    A presente assertiva está em consonância com as premissas acima estabelecidas, tendo sido cometido, de fato, o ato de improbidade de que trata o art. 9º, I, da Lei 8.429/92.

    Especificamente quanto ao particular, a única ressalva a ser feita consiste no fato de que a redação atual do art. 3º não mais contempla o verbo "beneficiar", e sim, tão somente, induzir ou concorrer. Nada obstante, considerando que o particular teria concorrido para a consumação do ato ímprobo, o presente item mantém-se correto.

    e) Errado:

    A uma, empregados de empresas estatais inserem-se no conceito de agentes públicos, nos moldes amplos do art. 2º da Lei 8.429/92:

    "Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei."

    A duas, conforme já se demonstrou linhas acima, o particular, ainda que não seja agente público, pode ser responsabilizado, desde que induza ou concorra à prática da improbidade.


    Gabarito do professor: D
  • Esse caso trata de enriquecimento ilícito, conforme artigo 9ª II, da lei de improbidade, e, conforme redação do referido artigo, não há necessidade de prejuízo à administração.

  • Não é demais relembrar.

    A CRFB/88 veda a cassação de direitos políticos, vejamos:

    "Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: [...]"

    Fé na missão!!!

  • Gab. D

    A) Carlos deve ser responsabilizado pela prática de ato de improbidade administrativa, diante do dano ao erário, mas André não se sujeita às sanções previstas na lei de improbidade, eis que não é agente público.

    Art. 3º da Lei 8.429/1992: As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.

    ____

    B) Carlos deve ser responsabilizado pela prática de ato de improbidade administrativa, independentemente do dano ao erário, e está sujeito a sanções como perda da função pública e cassação dos direitos políticos.

    Art. 15 da CRFB: É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: V - improbidade administrativa.

    ____

    C) André apenas deve ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa, caso seja comprovado o dano efetivo ao erário, e, Carlos, deve ser responsabilizado por improbidade, independentemente do dano ao erário.

    Art. 21 da Lei 8.429/1992: A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: I - Da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento.

    ___

    D) Gabarito.

    ___

    E) Carlos e André não podem ser responsabilizados pela prática de ato de improbidade administrativa porque não são considerados servidores públicos, pois o primeiro é empregado da administração indireta e, o segundo, é particular. 

    Art. 2º da Lei 8.429/1992: Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei.   

    Art. 3º da Lei 8.429/1992: As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade. 

    Bons Estudos!


ID
5520160
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A empresa pública federal Beta, dotada de personalidade jurídica de direito privado com patrimônio próprio e autonomia administrativa, exerce atividade econômica sem monopólio e com finalidade de lucro.

A empresa pública Beta foi condenada à obrigação de pagar quantia certa, no valor de trezentos mil reais, à sociedade empresária Gama.

Iniciada a fase de cumprimento de sentença, os gestores da estatal Beta consultaram seu advogado sobre a possibilidade de adoção do regime de precatório.

Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o advogado da estatal Beta esclareceu que

Alternativas
Comentários
  • Embora, em regra, as empresas estatais estejam submetidas ao regime das pessoas jurídicas de direito privado, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que “entidade que presta serviços públicos essenciais de saneamento básico, sem que tenha ficado demonstrado nos autos se tratar de sociedade de economia mista ou empresa pública que competiria com pessoas jurídicas privadas ou que teria por objetivo primordial acumular patrimônio e distribuir lucros. Nessa hipótese, aplica-se o regime de precatórios” (RE 592.004, Rel. Min. Joaquim Barbosa).

  • 1) Enunciado da questão
    A questão exige conhecimento sobre a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre precatórios para empresas estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista).
    2) Base jurisprudencial (STF)
    2.1) EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO. VIOLAÇÃO AO QUE DECIDIDO POR ESTA CORTE NO JULGAMENTO DA ADPF 387. APLICAÇÃO DO REGIME DE PRECATÓRIOS ÀS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E EMPRESAS PÚBLICAS PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO DE NATUREZA NÃO CONCORRENCIAL. ALEGADA AFRONTA À SÚMULA 734 DO STF. INEXISTÊNCIA. NÃO HÁ PRECLUSÃO PARA DISCUSSÃO A RESPEITO DOS PRIVILÉGIOS DA FAZENDA PÚBLICA NA EXECUÇÃO. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
    1. A VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias é empresa prestadora de serviço público próprio e de natureza não concorrencial, uma vez que dentre suas atividades essenciais, está o fomento à operação do sistema ferroviário nacional, sem concorrer com empresas do ramo, o que faz atrair a incidência do regime constitucional de precatórios.
    2. Essa linha de raciocínio, conduz, inevitavelmente, à conclusão de que, na presente hipótese, houve violação ao decidido nas ADPF 437 (Rel. Min. ROSA WEBER) e ADPF 387 (Rel. Min. GILMAR MENDES), em virtude da prevalência do entendimento de que é aplicável o regime dos precatórios às sociedades de economia mista prestadoras de serviço público próprio do Estado e de natureza não concorrencial.
    3. Destaca-se, na mesma direção, as seguintes decisões monocráticas, envolvendo a VALEC: RCL 40.521 de minha relatoria, DJe de 15/5/2020; RCL 33.220, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe de 30/4/2019; RCL 34.788, Rel. Min. EDSON FACHIN, DJe de 21/6/2019 (STF, Reclamação n.º 44.909, Relator Min. Alexandre de Moraes, j. em 04/11/2021).
    2.2) EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. ADPF Nº 556. COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DE RONDÔNIA (CAERD). APLICAÇÃO DO REGIME DE PRECATÓRIOS A SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTO EM REGIME NÃO CONCORRENCIAL (ART. 1º DO DECRETO-LEI Nº 490/69). PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
    1. O entendimento vinculante no sentido da incidência do regime de precatórios nas execuções movidas contra sociedade de economia mista ou empresa pública prestadora de serviços públicos essenciais e de natureza não concorrencial (v.g. ADPF nºs 556/RN, 387/PI e 437/CE) é aplicável, em sede reclamatória, a entidade da administração pública indireta que, embora diversa da analisada pelo STF em precedentes, apresente as características que justificaram o provimento em controle abstrato. Precedentes.
    2. Agravo regimental não provido (STF, Reclamação n.º 42881, Relator: Ministro Dias Toffoli, DJ em 15/09/21).
    3) Dicas didáticas (entendimento do Supremo Tribunal Federal)
    3.1) empresa estatal (empresa pública ou sociedade de economia mista) prestadora de serviço público próprio e de natureza não concorrencial com empresas do ramo na iniciativa privada: devem se submeter ao regime constitucional de precatórios; e
    3.2) empresa estatal (empresa pública ou sociedade de economia mista) exploradora de atividade econômica em regime concorrencial com demais empresas da iniciativa privada: não se submetem ao regime constitucional de precatórios.
    4) Exame da questão e identificação da resposta
    A empresa pública federal Beta, dotada de personalidade jurídica de direito privado com patrimônio próprio e autonomia administrativa, exerce atividade econômica sem monopólio e com finalidade de lucro.
    A empresa pública Beta foi condenada à obrigação de pagar quantia certa, no valor de trezentos mil reais, à sociedade empresária Gama.
    Iniciada a fase de cumprimento de sentença, os gestores da estatal Beta consultaram seu advogado sobre a possibilidade de adoção do regime de precatório.
    Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o advogado da estatal Beta esclareceu que não se aplica o regime de precatório, pois se trata de estatal exploradora de atividade econômica sem monopólio e com finalidade de lucro.
    De fato, segundo a jurisprudência consolidada do STF, sendo uma estatal criada para explorar atividade econômica em regime concorrencial com as demais empresas da iniciativa privada, a Empresa Beta não se submete ao regime constitucional de precatórios.

    Gabarito do Professor: A.
  • GABARITO: A

    O STF entendeu que o regime dos precatórios se aplica às empresas estatais e outras entidades que explorem serviços públicos de competência do Estado, pois quando exercem atividades tipicamente estatais NÃO se submetem exclusivamente ao regime de direito privado. Vide RE 220906/STF. 

    A jurisprudência da Suprema Corte é no sentido da aplicabilidade do regime de precatório às sociedades de economia mista prestadoras de serviço público próprio do Estado e de natureza não concorrencial.

  • A chave para resolver a questão está logo no começo do enunciado: a empresa pública federal Beta exerce atividade econômica sem monopólio e com finalidade de lucro.

    A jurisprudência do STF é no sentido de que empresa estatal (EP ou SEM) exploradora de atividade econômica em regime concorrencial com demais empresas da iniciativa privada não se submete ao regime de precatório.

    Portanto, nosso gabarito é a alternativa A.

    Gabarito: A

  • LC 101/00 ART.14, p.3°, I.

ID
5520163
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de organização administrativa, regime jurídico e controle de uma empresa pública, a Lei nº 13.303/16, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, estabelece que a empresa pública

Alternativas
Comentários
  • Art. 88. As empresas públicas e as sociedades de economia mista deverão disponibilizar para conhecimento público, por meio eletrônico, informação completa mensalmente atualizada sobre a execução de seus contratos e de seu orçamento, admitindo-se retardo de até 2 (dois) meses na divulgação das informações.

    Lei 13.303/2016

  • A [ERRADO] implantará sistema de controle interno para as despesas decorrentes dos contratos, não incidindo a atuação, em controle externo, pelo Tribunal de Contas, eis que a estatal será responsável pela demonstração da legalidade e da regularidade da despesa e da execução.

    Lei 13.303/2016. Art. 87. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelos órgãos do sistema de controle interno e pelo tribunal de contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando as empresas públicas e as sociedades de economia mista responsáveis pela demonstração da legalidade e da regularidade da despesa e da execução, nos termos da Constituição.

    B [ERRADO] ficará sujeita a ações e deliberações do órgão ou ente de controle, que podem implicar interferência na sua gestão e ingerência no exercício de suas competências ou na definição de políticas públicas, diante da sistemática do controle externo. 

    Lei 13.303/2016. Art. 90. As ações e deliberações do órgão ou ente de controle não podem implicar interferência na gestão das empresas públicas e das sociedades de economia mista a ele submetidas nem ingerência no exercício de suas competências ou na definição de políticas públicas.

    C [ERRADO] manterá sistema de controle interno para as despesas decorrentes dos contratos, não incidindo a atuação, em controle externo, pelo Tribunal de Contas, eis que o Ministério Público será responsável por aferir a legalidade e a regularidade da despesa e da execução.

    Lei 13.303/2016. Art. 87. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelos órgãos do sistema de controle interno e pelo tribunal de contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando as empresas públicas e as sociedades de economia mista responsáveis pela demonstração da legalidade e da regularidade da despesa e da execução, nos termos da Constituição.

    D [ERRADO] estará sujeita à supervisão por vinculação pelo órgão da Administração Direta a que se relaciona, devendo este controle possibilitar a redução da autonomia conferida pela lei específica que autorizou a sua criação.

    Lei 13.303/2016. Art. 89. O exercício da supervisão por vinculação da empresa pública ou da sociedade de economia mista, pelo órgão a que se vincula, não pode ensejar a redução ou a supressão da autonomia conferida pela lei específica que autorizou a criação da entidade supervisionada ou da autonomia inerente a sua natureza, nem autoriza a ingerência do supervisor em sua administração e funcionamento, devendo a supervisão ser exercida nos limites da legislação aplicável.

    E [CORRETO] deverá disponibilizar para conhecimento público, por meio eletrônico, informação completa mensalmente atualizada sobre a execução de seus contratos e de seu orçamento, admitindo-se retardo de até dois meses na divulgação das informações.

    Lei 13.303/2016. Art. 88


ID
5520166
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Renato, empregado público da empresa pública Gama, prestadora de serviços públicos, no exercício das suas funções, praticou ato ilícito doloso que causou danos materiais e morais a Maria.

Após buscar assistência jurídica na Defensoria Pública, Maria ajuizou ação indenizatória diretamente em face

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Teoria do risco integral = Resp Objetiva

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • A empresa pública prestadora de serviços públicos responde diretamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, independentemente de dolo o culpa.Nesse caso incide a responsabilidade objetiva, baseada na teoria do risco administrativo. O agente responsável pelo dano responderá perante referida empresa de forma regressiva, desde que comprovado dolo ou culpa (responsabilidade subjetiva). Temos, então, a Teoria da dupla garantia, que preserva tanto o cidadão, ao estabelecer que o Estado responde de forma objetiva, mas também o agente público, que atua em nome do Estado, ao fazer com que ele apenas seja acionado quando o Estado seja condenado.

  • Teoria do Risco Administrativo ou Teoria da Responsabilidade Objetiva como é mais conhecida. Lembrando que de acordo com essa teoria, a pessoa jurídica ou o ente será responsabilizado independente de dolo ou culpa, já para fins de averiguação da responsabilidade do agente em relação a ação de regresso, aí sim é necessário verificar a ocorrência da culpa ou o dolo.

    Art. 37, § 6º da CF.  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Bons estudos!

  • Empresa Pública se prestadora de serviço público -> Responsabilidade Objetiva

    Empresa Pública se exploradora de atividade econômica -> Responsabilidade Subjetiva

  • CF/88:

    Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Segundo entendimento do STF decidido com repercussão geral(RE 1027633):

    “A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”

    Aplica-se, nesse caso, a denominada teoria da dupla garantia. No voto de tal decisão:

    “A Constituição Federal preserva tanto o cidadão quanto o agente público, consagrando dupla garantia. A premissa ensejadora da responsabilidade civil do Estado encontra guarida na ideia de justiça

    social. A corda não deve estourar do lado mais fraco. O Estado é sujeito poderoso, contando com a primazia do uso da força. O indivíduo situa-se em posição de subordinação, de modo que a responsabilidade objetiva estatal visa salvaguardar o cidadão. No tocante ao agente público, tem-se que esse, ao praticar o ato administrativo, somente manifesta a vontade da Administração, confundindo-se com o próprio Estado. A possibilidade de ser acionado apenas em ação regressiva evita inibir o agente no desempenho das funções do cargo, resguardando a atividade administrativa e o interesse público.

    À vítima da lesão – seja particular, seja servidor – não cabe escolher contra quem ajuizará a demanda. A ação de indenização deve ser proposta contra a pessoa jurídica de direito público ou a de direito privado prestadora de serviço público.

    fonte: https://projetoquestoescritaseorais.com/direito-administrativo/o-que-e-teoria-da-dupla-garantia-no-que-tange-a-responsabilizacao-de-servidor-publico-por-ato-cometido-em-razao-de-sua-funcao/

  • De acordo com o art. 37, § 6º, da CF, abaixo transcrito, a teoria adotada pelo Brasil foi a do risco administrativo.

    Art. 37, §6º, da CF: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável em casos de dolo ou culpa".

    Assim, todo e qualquer ente estatal tem o dever de ressarcir os danos que seus agentes (permanentes ou transitórios) causarem no exercício de suas funções, ou a pretexto de exercê-las, sendo facultado, posteriormente, o direito de cobrar do servidor o valor pago.

    • Causas excludentes

    Para que ocorra a responsabilidade civil, é de suma importância a presença dos seguintes pressupostos, a saber: o dano, a culpa do agente e o nexo de causalidade. Portanto, na falta de um desses pressupostos não se configurará a responsabilidade.

    A responsabilidade civil do Estado será elidida quando presentes determinadas hipóteses, aptas a excluir o nexo causal entre a conduta do Estado e o dano causado à vítima, quais sejam: a força maior, o caso fortuito, o estado de necessidade e a culpa exclusiva da vítima.

    • Indenização

    A indenização a ser paga pela Administração em favor da vítima pode se dar amigavelmente ou por meio da ação de indenização.

    Para que a vítima receba a indenização (dano emergente, os lucros cessantes, os honorários advocatícios, correção monetária e juros) basta que ela comprove o nexo causal entre o ato do servidor e o dano que lhe foi causado.

    É possível a indenização por lesão corporal (caso em que deverá ser pago o tratamento da vítima) e por morte (caso em que deverá ser custeado o funeral e a prestação alimentícia da vítima pelo tempo provável de sua vida aos seus dependentes).

    Também é possível a indenização por dano moral, embora haja dificuldade em se fixar o montante a ser pago.

    • Ação Regressiva

    O art. 37, § 6º, da CF, contempla a hipótese da Administração (ou do Estado) de ajuizar uma ação regressiva em desfavor do agente que causou o dano à terceiro. Porém, para que seja possível ao Estado ingressar com referida ação, necessário se faz que o mesmo já tenha sido condenado a pagar o dano e que comprove o dolo ou culpa do agente.

    Assim, após indenizada a vítima, o Estado tem o direito de restaurar seu patrimônio, voltando-se contra o agente causador do dano.

    A ação regressiva pode ser ajuizada ainda que o servidor não mais exerça o cargo. Caso o agente causador do dano já tenha falecido, a ação regressiva poderá ser ingressada contra seus herdeiros e sucessores.

    https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/219/Responsabilidade-civil-do-Estado-ou-da-Adminis

  • Da análise do enunciado da questão, percebe-se que o caso seria de danos causados por empregado público de empresa estatal prestadora de serviços públicos.

    Em se tratando, pois, de pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços públicos, incide a norma do art. 37, §6º, da CRFB, que consagra a responsabilidade objetiva do Estado, baseada na teoria do risco administrativo. Por seu turno, o agente público causador dos danos somente responde regressivamente, perante a pessoa jurídica da qual é integrante, caso tenha agido com dolo ou culpa.

    Confira-se:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Adicione-se que, segundo jurisprudência do STF, à luz da teoria da dupla garantia, não é viável a propositura de ação indenizatória diretamente contra o agente público, como se vê do julgado a seguir:

    "RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: § 6º DO ART. 37 DA MAGNA CARTA. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. AGENTE PÚBLICO (EX-PREFEITO). PRÁTICA DE ATO PRÓPRIO DA FUNÇÃO. DECRETO DE INTERVENÇÃO. O § 6º do artigo 37 da Magna Carta autoriza a proposição de que somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns. Esse mesmo dispositivo constitucional consagra, ainda, dupla garantia: uma, em favor do particular, possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de direito privado que preste serviço público, dado que bem maior, praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano objetivamente sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se vincular. Recurso extraordinário a que se nega provimento."
    (RE 327.904, rel. Ministro CARLOS BRITTO, 1ª. Turma, 15.08.2006)

    Firmadas todas as premissas acima, e considerando as opções lançadas pela Banca, conclui-se que a única correta corresponde à letra C, segundo a qual a ação deve ser movida em face da empresa pública Gama, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e, caso seja condenada, será cabível ação de regresso em face de Renato.


    Gabarito do professor: C
  • Da análise do enunciado da questão, percebe-se que o caso seria de danos causados por empregado público de empresa estatal prestadora de serviços públicos.

    Em se tratando, pois, de pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços públicos, incide a norma do art. 37, §6º, da CRFB, que consagra a responsabilidade objetiva do Estado, baseada na teoria do risco administrativo. Por seu turno, o agente público causador dos danos somente responde regressivamente, perante a pessoa jurídica da qual é integrante, caso tenha agido com dolo ou culpa.

    Confira-se:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Adicione-se que, segundo jurisprudência do STF, à luz da teoria da dupla garantia, não é viável a propositura de ação indenizatória diretamente contra o agente público, como se vê do julgado a seguir:

    "RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: § 6º DO ART. 37 DA MAGNA CARTA. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. AGENTE PÚBLICO (EX-PREFEITO). PRÁTICA DE ATO PRÓPRIO DA FUNÇÃO. DECRETO DE INTERVENÇÃO. O § 6º do artigo 37 da Magna Carta autoriza a proposição de que somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns. Esse mesmo dispositivo constitucional consagra, ainda, dupla garantia: uma, em favor do particular, possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de direito privado que preste serviço público, dado que bem maior, praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano objetivamente sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se vincular. Recurso extraordinário a que se nega provimento."
    (RE 327.904, rel. Ministro CARLOS BRITTO, 1ª. Turma, 15.08.2006)

    Firmadas todas as premissas acima, e considerando as opções lançadas pela Banca, conclui-se que a única correta corresponde à letra C, segundo a qual a ação deve ser movida em face da empresa pública Gama, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e, caso seja condenada, será cabível ação de regresso em face de Renato.


    Gabarito do professor: C

  • Gabarito C

    Responsabilidade objetiva do Estado ----> A responsabilidade do Poder Público independe de dolo ou culpa (nos atos comissivos);

     -Modalidade ---> risco administrativo.

    -Alcança >> as pessoas jurídicas de direito público e de direito privado prestadoras de serviços públicos.

    Portanto, a abrangência alcança:

    a) a administração direta, as autarquias e as fundações públicas de direito público, independentemente das atividades que realizam;

    b) as empresas públicas, as sociedades de economia mista, quando forem prestadoras de serviços públicos;

    c) as delegatárias de serviço público (pessoas privadas que prestam serviço público por delegação do Estado – concessão, permissão ou autorização de serviço público).

     *******************************************************

    Não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica. (responsabilidade subjetiva). >> Respondem na forma do Direito Civil e do Direito Comercial.

     

  • Em decisão recente o STJ, no REsp 1842613, decidiu o agente público pode ser responsabilizado quando pratica ato com potencial para se tornar ilícito civil.

    Quem sabe isso apareça como pegadinha em questões futuras para carreiras jurídicas.


ID
5520169
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Senado Federal, Casa revisora, após aprovar o Projeto de Lei nº XX, o enviou ao Presidente da República. Ato contínuo à devida análise dos Ministérios que atuavam nas temáticas envolvidas, o Chefe do Poder Executivo concordou com uma parte do Projeto e entendeu que a outra contrariava o interesse público, devendo ser vetada.

Nesse caso, o Presidente da República deve

Alternativas
Comentários
  • DICAS ACERCA DO VETO:

    • conceito: O veto é o ato pelo qual o chefe do poder executivo expressa sua discordância em relação a uma proposição de lei, por considerá-la inconstitucional ou contrária ao interesse público.
    • O veto pode ser total, quando se discorda de toda a proposição, ou parcial, quando se discorda apenas de parte da proposição (artigo, parágrafo, inciso, alínea, anexo ou parte de anexo).
    • O veto é um ato privativo (ou exclusivo) do Presidente da República.
    • PRAZO: quinze dias úteis após o recebimento da matéria pelo Presidente da República e comunicará no prazo de 48 h, ao Presidente do SF, os motivos do veto.
    • Não havendo manifestação do Executivo nesse período, o projeto de lei é considerado sancionado.
    • o veto é expresso e SOMENTE ABRANGERÁ TEXTO INTEGRAL DE ARTIGO, PARÁGRAFO, INCISO OU ALÍNEA.
    • O veto será apreciado no prazo de 30 dias em sessão conjunta do CN

    obs: No caso de veto parcial, a lei nova é publicada e promulgada com o texto da parte sancionada e apenas a indicação das partes que foram vetadas.

    DICA: O VETO E A SANÇÃO PODEM SER PARCIAIS. NÃO EXISTE VETO TÁCITO, ELE DEVE SER EXPRESSO. A SANÇÃO PODE SER TÁCITA.

    dica: o veto pode ser jurídico ou político. Se for jurídico é uma espécie de controle prévio de constitucionalidade. Ademais, veto político não cabe ADPF.

  • GABARITO: LETRA A

    DICAS ACERCA DO VETO:

    • conceito: O veto é o ato pelo qual o chefe do poder executivo expressa sua discordância em relação a uma proposição de lei, por considerá-la inconstitucional ou contrária ao interesse público.
    • O veto pode ser total, quando se discorda de toda a proposição, ou parcial, quando se discorda apenas de parte da proposição (artigo, parágrafo, inciso, alínea, anexo ou parte de anexo).
    • O veto é um ato privativo (ou exclusivo) do Presidente da República.
    • PRAZO: quinze dias úteis após o recebimento da matéria pelo Presidente da República e comunicará no prazo de 48 h, ao Presidente do SF, os motivos do veto.
    • Não havendo manifestação do Executivo nesse período, o projeto de lei é considerado sancionado.
    • veto é expresso e SOMENTE ABRANGERÁ TEXTO INTEGRAL DE ARTIGO, PARÁGRAFO, INCISO OU ALÍNEA.
    • O veto será apreciado no prazo de 30 dias em sessão conjunta do CN

    BONS ESTUDOS!

  • Tese 595 STF - É constitucional a promulgação, pelo Chefe do Poder Executivo, de parte incontroversa de projeto da lei que não foi vetada, antes da manifestação do Poder Legislativo pela manutenção ou pela rejeição do veto, inexistindo vício de inconstitucionalidade dessa parte inicialmente publicada pela ausência de promulgação da derrubada dos vetos.

    Gabarito: A

  • Se o PR sanciona - ele direto já pode promulgar - afinal de contas vai mandar de volta pros deputados e senadores pra quê se estão todos de acordo né?? Por isso que foi fixada a tese 595 do STF que é constitucional o PR já promulgar o PL direto sem devolver para as Casas legislativas quando sancionado ainda que parcialmente (no caso, manda só da parte sancionada pra promulgação). Agora, se ele veta, aí tem que devolver obrigatoriamente a parte vetada pras Casas para que elas decidam em 30 dias por maioria absoluta se irão manter o veto ou não -se mantido - e após isso eles reenviam ao PR que é obrigado a promulgar independente do resultado da votação. se o PR não promulga em 48 horas, o Presidente do SF que deve promulgar no mesmo prazo.

    Fundamento - artigos CF:

    Art. 66 § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores.         

    § 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.

    § 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final, ressalvadas as matérias de que trata o art. 62, parágrafo único.

    § 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final.         

    § 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.

  • PARA ACERTAR DA FORMA MAIS SIMPLES POSSÍVEL:

    LEMBRAR DA DERRUBADA DOS VETOS DO PACOTE ANTICRIME

  • GABARITO - A

    Em relação aos projetos de lei:

    Depois de aprovado nas duas Casas do Congresso Nacional, o projeto de lei será encaminhado ao Presidente da República, para o fim de sanção ou veto. Recebido o projeto pelo Chefe do Executivo, ele ·poderá· adotar uma destas três medidas:

    sancioná-lo expressamente;

    sancioná-lo tacitamente ;

    vetá-lo. 

     sancioná-lo expressamente:

    Ocorrerá a sanção expressa se o Presidente da República concordar com o texto aprovado pelo Legislativo, formalizando, por escrito, o ato de sanção no prazo de quinze 15 dias úteis, contados da data do recebimento

    Ocorrerá a sanção tácita se o Presidente da República deixar transcorrer o prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento do projeto de lei, sem emitir qualquer manifestação quanto a ele. Esgotado esse prazo sem sua manifestação expressa, o silêncio importará sanção tácita

    veto

    Caso o Presidente da República considere o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, deverá vetá-lo, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, comunicando ao Presidente do Senado Federal, no prazo de quarenta e oito horas, os motivos do veto (CF, art. 66, § 1.0). O veto será apreciado em sessão conjunta do Congresso Nacional, dentro de trinta dias, a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos deputados e senadores, em escrutínio secreto (CF, art. 66, § 4.0).

    -----------------------------------

    Bons Estudos!

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada ao processo legislativo. Sobre o tema, tendo em vista o caso hipotético narrado, a dúvida reside em saber se o chefe do executivo, na situação ilustrada, deve aguardar o desenvolver do processo legislativo, com a manifestação do Poder Legislativo a respeito da rejeição ou se deve promulgar a parte incontroversa do projeto, que não foi vetada, antes mesmo da manifestação ou da rejeição do veto pelo Poder Legislativo.


    Segundo a tese 595, do STF, que aborda a temática, temos que: “É constitucional a promulgação, pelo Chefe do Poder Executivo, de parte incontroversa de projeto da lei que não foi vetada, antes da manifestação do Poder Legislativo pela manutenção ou pela rejeição do veto, inexistindo vício de inconstitucionalidade dessa parte inicialmente publicada pela ausência de promulgação da derrubada dos vetos".

    Portanto, é correto afirmar que nesse caso, o Presidente da República deve promulgar a parte incontroversa do projeto, que não foi vetada, antes mesmo da manifestação ou da rejeição do veto pelo Poder Legislativo.

    O gabarito é a letra “a", pois condizente com a resolução do caso em concreto, considerando a tese 595, do STF. Todas as demais alternativas são variações equivocadas.


    Gabarito do professor: Letra a.

  • RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM REPERCUSSÃO GERAL (TEMA 595). DIREITO CONSTITUCIONAL. PROCESSO LEGISLATIVO. PROMULGAÇÃO, PELO CHEFE DO PODER EXECUTIVO, DE PARTE DE PROJETO DE LEI QUE NÃO FOI VETADA, ANTES DA MANIFESTAÇÃO DO PODER LEGISLATIVO PELA MANUTENÇÃO OU REJEIÇÃO DO VETO. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES OU ÀS NORMAS CONSTITUCIONAIS DE PROCESSO LEGISLATIVO. REJEIÇÃO DO VETO PELO PODER LEGISLATIVO. AUSÊNCIA DE PROMULGAÇÃO DESSA SEGUNDA PARTE A INTEGRAR A LEI ANTERIORMENTE JÁ PROMULGADA. CARACTERIZAÇÃO DE OMISSÃO INCONSTITUCIONAL DOS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO (ARTIGO 66, § 7º, DA CRFB/88). SITUAÇÃO QUE NÃO INVALIDA A PARTE INCONTROVERSA E JÁ PROMULGADA DO PROJETO DE LEI APROVADO. AUSÊNCIA DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ATO NORMATIVO IMPUGNADO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE DÁ PROVIMENTO.

    [...]

    3. A aposição de veto parcial implica o desmembramento do processo legislativo em duas fases distintas, eis que enquanto a parte não vetada do projeto de lei segue para a fase de promulgação, a parte objeto do veto retorna ao Poder Legislativo para nova apreciação, após o que será ou não promulgada, conforme o resultado da deliberação.

    [...]

    6. Concluído o processo legislativo quanto a essa parte, a promulgação da parte incontroversa sancionada é medida de rigor, sem que exsurja qualquer vício de inconstitucionalidade, seja pela ausência de violação ao princípio da separação dos poderes, seja pela inexistência de ultraje às normas constitucionais relativas ao processo legislativo.

    [...]

    8. Recurso extraordinário provido, com a fixação da seguinte tese de repercussão geral: “É constitucional a promulgação, pelo Chefe do Poder Executivo, da parte incontroversa de projeto de lei que não foi vetada, antes da manifestação do Poder Legislativo pela manutenção ou pela rejeição do veto, inexistindo vício de inconstitucionalidade dessa parte inicialmente publicada pela ausência de promulgação da derrubada dos vetos”.

    (RE 706103, Relator(a): LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 27/04/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-119 DIVULG 13-05-2020 PUBLIC 14-05-2020)

  • GABARITO - A

    O poder de veto atribuído ao Chefe do Poder Executivo afigura-se como importante mecanismo para o adequado funcionamento do sistema de freios e contrapesos (checks and balances), ínsito a uma concepção contemporânea do princípio da separação dos poderes.

    A Constituição reconhece que a palavra final em matéria de processo legislativo cabe ao Poder Legislativo, razão pela qual lhe defere autoridade suficiente para rejeitar o veto do Executivo e aprovar o projeto de lei tal como originalmente aprovado (artigo 66, §§ 4º, 5º e 7º, da CRFB/88).

    A aposição de veto parcial implica o desmembramento do processo legislativo em duas fases distintas, eis que enquanto a parte não vetada do projeto de lei segue para a fase de promulgação, a parte objeto do veto retorna ao Poder Legislativo para nova apreciação, após o que será ou não promulgada, conforme o resultado da deliberação.

    A rejeição legislativa do veto acarreta o dever de sua promulgação (artigo 66, § 7º, da CRFB/88), cujo descumprimento caracteriza omissão inconstitucional dos Poderes Executivo e Legislativo frente à ausência de encerramento do processo legislativo.

    A caracterização dessa omissão inconstitucional atrai a possibilidade de controle judicial, todavia revela-se inapta a acarretar a promulgação automática dos vetos parciais derrubados, tampouco macula de inconstitucionalidade a parte anteriormente já sancionada e promulgada.

    Concluído o processo legislativo quanto a essa parte, a promulgação da parte incontroversa sancionada é medida de rigor, sem que exsurja qualquer vício de inconstitucionalidade, seja pela ausência de violação ao princípio da separação dos poderes, seja pela inexistência de ultraje às normas constitucionais relativas ao processo legislativo.

    STF. Plenário. ARE RE 706103, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 27/04/2020 (Repercussão Geral – Tema 595).

    .......

    Tese de repercussão geral (Tema 595)

    É constitucional a promulgação, pelo Chefe do Poder Executivo de parte incontroversa de projeto da lei que não foi vetada, antes da manifestação do Poder Legislativo pela manutenção ou pela rejeição do veto, inexistindo vício de inconstitucionalidade dessa parte inicialmente publicada pela ausência de promulgação da derrubada dos vetos.


ID
5520172
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria foi intimada de decisão proferida em processo administrativo, no qual fora condenada a pagar uma multa.

No formulário da notificação, encontrava-se impressa a informação de que a lei de regência exigia a realização de depósito prévio, em valor correspondente a 50% da multa aplicada, como requisito de admissibilidade do recurso administrativo que viesse a ser interposto.

À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a exigência de depósito prévio é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Súmula Vinculante 21 - STF

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • SV

    Súmula Vinculante 21 - STF

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • É interessante o entendimento dessa questão em relação ao processo administrativo (considerando a Súmula Vinculante 21 do STF). Afinal, no âmbito do judiciário, é tranquilo exigir depósito ou arrolamento prévio de dinheiro para a adminissibilidade de alguns tipos de recursos. Na prática, no âmbito administrativo, sim, a exigência é inconstitucional; no judiciário, em alguns tribunais, aí sim pode, sem problema.

  • Além da SV 21 , também há a súmula 373 do STJ que inadmite o depósito prévio para interposição de recurso administrativo como forma de exercer o direito de petição.

  • A presente questão deve ser solucionada à luz do que estabelece a Súmula Vinculante n.º 21 do STF, que abaixo transcrevo:

    "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo."

    Como daí se vê, no caso ora analisado, a exigência oposta a Maria seria inconstitucional, por força da aludida compreensão estabelecida pelo STF.

    Assim sendo, diante das opções fornecidas pela Banca, fica claro que a única consentânea com tal entendimento pretoriano é aquela contida na letra E (inconstitucional, pois compromete o exercício do direito de petição).

    Refira-se que o direito de petição é um direito amplo, que engloba, genericamente, a possibilidade de impugnar atos da Administração Pública, bem assim de apresentar recursos contra suas decisões. Desta maneira, ao condicionar a possibilidade de recorrer ao preenchimento de uma exigência tida por inconstitucional, realmente, o direito de petição está sendo violado.


    Gabarito do professor: E
  • A presente questão deve ser solucionada à luz do que estabelece a Súmula Vinculante n.º 21 do STF, que abaixo transcrevo:

    "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo."

    Como daí se vê, no caso ora analisado, a exigência oposta a Maria seria inconstitucional, por força da aludida compreensão estabelecida pelo STF.

    Assim sendo, diante das opções fornecidas pela Banca, fica claro que a única consentânea com tal entendimento pretoriano é aquela contida na letra E (inconstitucional, pois compromete o exercício do direito de petição).

    Refira-se que o direito de petição é um direito amplo, que engloba, genericamente, a possibilidade de impugnar atos da Administração Pública, bem assim de apresentar recursos contra suas decisões. Desta maneira, ao condicionar a possibilidade de recorrer ao preenchimento de uma exigência tida por inconstitucional, realmente, o direito de petição está sendo violado.


    Gabarito do professor: E

  • Lei 9.784 - Processo Administrativo

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 2  Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

    A exceção destacada já não existe mais em virtude da súmula vinculante nº 21 do STF.

    Súmula Vinculante nº 21 "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo."

    Assim, qualquer norma que exigir o prévio depósito de garantia como condição para o andamento de recurso administrativo será considerada inconstitucional.

    A petição ocorre em defesa de direitos ou contra ilegalidade e abuso de poder. Desse modo, a exigência ou arrolamento prévio de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo viola o direito de petição pois obsta a defesa de direitos.

    Gabarito: Letra E

  • Art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    Súmula Vinculante 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • Cobrou a súmula vinculante 21. Gabarito: E


ID
5520175
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria almejava ajuizar ação de reparação de danos em face da empresa pública federal Alfa, em razão de descumprimento contratual. Para tanto, questionou seu advogado a respeito da Justiça competente para processar e julgar a causa.

À luz da sistemática constitucional, o advogado respondeu, corretamente, que a Justiça competente é a

Alternativas
Comentários
  • Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    cuidado não confunda com o parágrafo terceiro do mesmo artigo: Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem parte instituição de previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na justiça estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara federal.   

  • GABARITO - C

    Mesmo nas localidades onde não há vara da Justiça Federal, o juízo estadual não tem competência para processar ação indenizatória contra empresa pública federal, por falta de previsão legal específica. 

    _____________________________________________

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    Bons estudos!!

  • Vamos assinalar a letra ‘c’ como nosso gabarito, pois a Justiça Federal é competente para processar e julgar as causas em que empresa pública federal for interessada, na condição de autora, ré, assistente ou oponente (à exceção das causas de falência, acidente de trabalho ou sujeita à Justiça Eleitoral ou do Trabalho), nos termos do art. 109, I, CF/88. Detalhe: não confundir este cenário com o previsto no art. 109, § 3°, CF/88, que determina “Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem parte instituição de previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na justiça estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara federal”.

    Gabarito: C

  • A questão demanda conhecimento acerca da competência para julgar causas envolvendo empresas públicas federais. 

    Para responder à questão, era necessário conhecer o artigo 109,  I, da CRFB, o qual aduz que aos juízes federais compete processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;


     Gabarito do Professor: letra C.
  • Gabarito - C

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    Eu errei... Marquei B, pois associei com o § 3º:

    § 3º Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem parte instituição de previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na justiça estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • GABARITO: C

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

  • A competência é dos juízes federais, lembrando que:

    • UNIÃO FOR AUTORA: onde tiver domicílio a outra parte

    • UNIÃO FOR PROCESSADA POR ALGUÉM: domicílio do autor, onde ocorreu o fato ou situada a coisa!

ID
5520178
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Universidade pública WW, do Estado Alfa, em razão de uma grave crise financeira e com o objetivo de assegurar o seu regular funcionamento, decidiu cobrar mensalidades dos alunos matriculados em cursos de graduação (I), especialização (II), mestrado (III) e doutorado (IV).

À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a cobrança de mensalidades é

Alternativas
Comentários
  • o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria, que as universidades públicas podem cobrar mensalidade por cursos de pós-graduação lato sensu, sob o argumento de que “a garantia constitucional da gratuidade de ensino não obsta a cobrança por universidades públicas de mensalidade em cursos de especialização” e que “é possível às universidades, no âmbito de sua autonomia didático-científica, regulamentar, em harmonia com a legislação, as atividades destinadas preponderantemente à extensão universitária, sendo-lhes, nessa condição, possível a instituição de tarifa”.

  • GABARITO "E".

    É possível que uma universidade pública cobre mensalidade dos alunos do curso de especialização (pós-graduação)?

    SIM.

    A garantia constitucional da gratuidade de ensino não obsta a cobrança por universidades públicas de mensalidade em cursos de especialização.

    STF. Plenário. RE 597854/GO, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 26/4/2017 (repercussão geral) (Info 862).

  • O que pode ser cobrado pela Faculdade pública:

    • Especialização ( Pós-graduação)

    O que NÃO pode ser cobrado pela faculdade pública:

    • Graduação
    • Mestrado
    • Doutorado

    Fonte: INFORMATIVO 862 do STF - 26/06/2017

    GAB LETRA E

  • achei que mestrado e doutorado não entravam na barca dos gratuitos.... fica a lição :x

    • Gabarito - E

    SÓ PODE SER COBRADO ESPECIALIZAÇÃO, OU SEJA, PÓS-GRADUAÇÃO!

  • vivendo e aprendendo
  • PARA SE ESPECIALIZAR PODE TER QUE PAGAR

  • Pública:

    TAXA DE MATRÍCULA: NUNCA

    MENSALIDADE: só pós-graduação

    Pública/particular:

    Taxa expedição diploma: NUNCA

  • nada a ver

  • O Supremo Tribunal Federal decidiu que universidades públicas podem cobrar mensalidade por cursos de pós-graduação lato sensu, que incluem as especializações e os chamados MBAs (Master Business Administration). Por maioria, o Plenário concordou nesta quarta-feira (26/4) com a tese de que a cobrança é constitucional. 

    fonte: https://www.conjur.com.br/2017-abr-26/universidades-publicas-podem-cobrar-curso-especializacao.

  • Poderia ter sido melhor redigida pois aqui no Ceará a UFC cobra por mestrado profissional.

  • E por que o mestrado e doutorado também não podem ser cobrados ? Não vejo lógica nenhuma nisso. Se a pós-graduação pode, por que os demais, não ?
  • GABARITO: E

    A garantia constitucional da gratuidade de ensino não obsta a cobrança por universidades públicas de mensalidade em cursos de especialização. STF. Plenário. RE 597854/GO, Rel. Min. Edson Fáchin, julgádo em 26/4/2017 (repercussáo gerál) (Info 862).

  • Direito a educação: a gratuidade do ensino público impede a cobrança de matricula ou mensalidade nas escolas e universidades públicas (graduação).

    - o direito a educação não impede cobrança, por universidades públicas, de mensalidade em cursos de especialização lato sensu (pós-graduação), mas continua impedindo cobrança em graduação e especialização stricto sensu, como, mestrado ou doutorado.

    Ver questões: Q1109686. Q1840057

  • A garantia constitucional da gratuidade de ensino não obsta a cobrança por universidades públicas de mensalidade em cursos de especialização.

    STF. Plenário. RE 597854/GO, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 26/4/2017 (repercussão geral) (Info 862).

  • Aos que perguntam o porquê apenas as especializações (lato sensu) são passíveis de cobrança de mensalidade (diferentemente de mestrado e doutorado = stricto sensu), recomendo a leitura do RE 597854 GO, já citado pelos colegas; mas que de forma extremamente resumida, se deve ao fato de que as especializações “lato sensu” não contam com recursos financeiros do poder público (diferente de mestrado e doutorado, que oferecem até mesmo “bolsas”)

  • fui seco na letra A.

  • JUSTIFICATIVA: o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria, que as universidades públicas podem cobrar mensalidade por cursos de pós-graduação lato sensu, sob o argumento de que “a garantia constitucional da gratuidade de ensino não obsta a cobrança por universidades públicas de mensalidade em cursos de especialização” e que “é possível às universidades, no âmbito de sua autonomia didático-científica, regulamentar, em harmonia com a legislação, as atividades destinadas preponderantemente à extensão universitária, sendo-lhes, nessa condição, possível a instituição de tarifa”. STF. Plenário. RE 597854/GO, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 26/4/2017 (repercussão geral) (Info 862).

    GABARITO: E 

  • Cobrança apenas de ESPECIALIZAÇÃO
  • Errei, mas para entender o gabarito é preciso buscar a ratio decidendi do RE 597854/GO. A ementa não resolve. Resumindo, nesse julgamento o STF entendeu que o tripé ensino, pesquisa e extensão deve ser custeado com recursos públicos, alcançando, pois, graduação, mestrado e doutorado. Especialização (pós-graduação lato sensu) não se insere nesse modelo traçado pela CF e Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

ID
5520181
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Alexandre dirigia seu automóvel de passeio por uma avenida quando, por desatenção, provocou uma colisão com o pequeno caminhão de Manoel, abalroando-o na parte traseira. Ambos eram proprietários dos veículos e Manoel utilizava o dele para exercer, de modo autônomo, a atividade de transportador.

Sobre este fato, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. (RESP. SUBJETIVA) -> Essa é a regra!

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa (RESP. OBJETIVA - Essa é a exceção!), nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

  • A obrigação de indenizar é subjetiva, de modo a exigir os quatro elementos: Conduta, dano, nexo de causalidade e culpa

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 

    REQUISITOS: 

    • Conduta: Seja realizada conscientemente ou não. 
    • Dano injusto: Agressão ao patrimônio jurídico de alguém, material ou extrapatrimonial. 
    • Nexo de causalidade: Deve haver uma relação entre a conduta e o dano. 
    • Culpa em sentido amplo: Composta pelo DOLO e pela CULPA EM SENTIDO ESTRITO (Imprudência, negligencia e imperícia). Tal requisito só é exigido em algumas hipóteses.

  • GABARITO: D

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

  • Em regra, no que tange à responsabilidade civil extracontratual/aquiliana, o ônus da prova cabe ao AUTOR DA AÇÃO (parte lesada) - Sistema estático da prova.

    Excepcionalmente, em razão da impossibilidade ou extrema dificuldade de obtenção de prova, o juiz poderá modular o ônus probatório, transferindo este encargo para o causador do dano.

  • A questão é sobre responsabilidade civil. 

    A)  De acordo com o caput do art. 927 do CC, “aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo". O legislador garante à vítima a indenização, seja moral, seja material. Isso significa que Manoel terá direito a perdas e danos, ou seja, ao que efetivamente perdeu (danos emergentes) e o que razoavelmente deixou de ganhar (lucros cessantes). Incorreta;

     
    B) Em regra, a responsabilidade civil é subjetiva, sendo a culpa um dos pressupostos dela (caput do art. 927 do CC)
    Excepcionalmente, a responsabilidade será objetiva, independendo do elemento culpa, em duas situações: nos casos especificados em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem, de acordo com o paragrafo único do art. 927 do CC. Trata-se da Teoria do Risco. Vejamos: “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem".
    Portanto, a culpa de Alexandre é requisito para imputação do seu dever de indenizar, uma vez que é subjetiva a responsabilidade civil por acidente de trânsito. 
    Cuidado para não confundir com a responsabilidade civil do transportador, que é objetiva, por força do art. 734 do CC: “O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da responsabilidade". Aqui, está presente a cláusula de incolumidade, sendo uma obrigação de resultado: levar o passageiro ao seu destino sã e salvo. Incorreta;


    C) Conforme outrora explicado, Manoel terá direito aos danos emergentes (o que efetivamente perdeu) e aos lucros cessantes (o que razoavelmente deixou de lucrar).  Incorreta;


    D) Em harmonia com as explicações anteriores. 
    A assertiva foi considerada correta; contudo, é bom ressaltar que a jurisprudência do STJ tem admitido a culpa presumida. Vejamos:
    “Civil. Responsabilidade civil. Acidente de trânsito. Colisão na traseira do veículo. Presunção de culpa. De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, 'culpado, em linha de princípio, é o motorista que colide por trás, invertendo-se, em razão disso, o onus probandi, cabendo a ele a prova de desoneração de sua culpa' (REsp n. 198.196, RJ, relator o eminente Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, publicado no DJ de 12.04.1999). Agravo regimental não provido" (STJ, AgRg no REsp 535.627/MG, 3.ª Turma, Rel. Min. Ari Pargendler, j. 27.05.2008, DJe 05.08.2008).
    Assim, Manoel não precisaria provar a culpa de Alexandre, já que sua culpa é presumida. Como a presunção é relativa, admite prova em contrário, podendo Alexandre provar que o acidente ocorreu por culpa de Manoel. Correta;

     
    E) A responsabilidade de Alexandre é subjetiva e não objetiva, dependendo da presença da culpaIncorreta; 

     


    Gabarito do Professor: LETRA D
  • Questão sem gabarito, que deveria ter sido anulada. Quem abalroa veículo que está à sua frente tem culpa presumida e precisa provar que não agiu com imperícia, imprudência ou negligência. Do contrário, terá que indenizar o dono do veículo à sua frente.

    Portanto, não é Manoel que precisa provar a culpa de Alexandre, mas sim Alexandre que terá que provar a inexistência de sua culpa.

    "Como bem se observa, quando houver abalroamento traseiro, a culpa presumida se dá para o motorista que segue com seu carro atrás de outro veículo. Para afastar esta culpabilidade presumida, terá aquele que abalroou na traseira do veículo que seguia logo a sua frente, deverá trazer aos autos provas suficientes para levantar qualquer dúvida que esteja ainda sobre a lide, e por assim dizer, de convencer o magistrado no sentido contrário."

    Fonte: https://raphaelgfaria.jusbrasil.com.br/artigos/336252432/acidente-de-transito-colisao-traseira-quem-e-responsavel

  • Discordo do gabarito:

    Tese da culpa contra a legalidade (culpa da legalidade)

    Segundo a tese da culpa contra a legalidade (ou culpa da legalidade), deve-se reconhecer a culpa presumida do agente que violar dever jurídico imposto em norma jurídica regulamentar.

    Assim, por exemplo, o condutor que tiver descumprido uma norma de trânsito será considerado presumivelmente culpado pelo acidente, devendo indenizar a vítima, salvo se comprovar uma causa excludente do nexo causal.

    Vale ressaltar que se trata de uma presunção relativa (presunção iuris tantum). Há, portanto, uma inversão do ônus da prova, considerando que ele (agente que descumpriu a norma) é quem terá que comprovar a causa excludente. Se não conseguir isso, será condenado a indenizar.

     

    Aplicação em especial nos acidentes de trânsito

    A teoria da culpa contra legalidade se aplica principalmente nos “casos de acidentes de veículos e encontraria fundamento no fato de as autoridades competentes se basearem na experiência daquilo que normalmente acontece, ao expedirem os regulamentos e instruções de trânsito para segurança do tráfego em geral.

    (...)

    A jurisprudência pátria tem admitido a presunção de culpa em determinados casos de infração aos regulamentos de trânsito: colisão na traseira de outro veículo, por inobservância da regra que manda o motorista guardar distância de segurança entre o veículo que dirige e o que segue imediatamente à sua frente; invasão de preferencial, em desrespeito à placa ‘Pare’ ou à sinalização do semáforo; invasão da contramão de direção, em local de faixa contínua; velocidade excessiva e inadequada para o local e as condições do terreno; pilotagem em estado de embriaguez etc” (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro. Vol. 4. Responsabilidade Civil. 7ª ed., São Paulo: Saraiva, 2012, p. 303-304).

    "Presume-se a culpa do condutor que colide na parte traseira do veículo que está imediatamente à sua frente, cabendo a ele a prova de desoneração de sua culpa".

    Fundamento: descumprimento do dever de cautela previsto no art. 29, II, do CTB.

    STJ. 3ª Turma. AgRg no AREsp 517.346/SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 07/08/2014.

    Fonte: Buscadordizerodireito.com.br

  • Acertei, mas entendimento do STJ em 2015 foi (depois não houve mais análise de mérito, pois REsp foram inadmitidos):

    SEGURADORA SUB-ROGADA. ACIDENTE DE TRÂNSITO. COLISÃO PELA TRASEIRA.OBSERVÂNCIA DO INCISO II DO ART. 29 DO CTB. PRESUNÇÃO DE CULPA.INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO.1. Aquele que abalroa por trás na condução de veículos automotores tem em seu desfavor a presunção de culpa, ante a aparente inobservância do dever de cautela contido no inciso II do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro.2. Incidência do entendimento deste Superior Tribunal de Justiça no sentido de que "culpado, em linha de princípio, é o motorista que colide por trás, invertendo-se, em razão disso, o onus probandi, cabendo a ele a prova de desoneração de sua culpa".3. Inexistência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.4. Revitalização da sentença que julgara procedente o pedido indenizatório.

    5. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.(AgRg no REsp 1416603/RJ, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/02/2015, DJe 03/03/2015)

    Letra C não dá né: "evidenciada"!

  • Aos não assinantes, gab. D

  • a) Manoel só poderá requerer indenização por danos emergentes, inexistindo, no país, a indenização por aquilo que o lesado deixaria de receber em razão do evento danoso. = há, sim, no CC/02, indenização pelo que o trabalhador deixaria de receber

    b) A culpa de Alexandre não é requisito para imputação do seu dever de indenizar, uma vez que é objetiva a responsabilidade civil por acidente de trânsito. = além da culpa ser, sim, um requisito, é subjetiva a responsabilidade

    c) Alexandre deve indenizar Manoel desde que evidenciada a culpa na sua condução, bem como o que perdeu e o que receberia com eventual venda do caminhão. = na verdade, é o valor que Manoel receberia pelo seu trabalho

    d) Manoel deverá provar a culpa de Alexandre para poder pleitear aquilo que efetivamente perdeu e pelo que razoavelmente deixou de lucrar. = GABARITO

    e) Alexandre responderá objetivamente pelos danos que causou a Manoel, uma vez que a colisão na parte traseira de um veículo independe de culpa do condutor que a provocou. = é subjetiva a responsabilidade

    GAB: D.

  • Pessoal que comenta nas questões da FGV tem uma dificuldadde de falar o gabarito.

  • O ônus da prova é de quem alega.. portanto, D.

  • Objetivamente: A responsabilidade civil pode dar ensejo à indenização pelo dano e pelos lucros que o lesado teria.

    Pessoal, questão objetiva não é pra ser analisada como se fosse prova discursiva, senão a gente marca errado.

  • A professora respondeu letra D com ressalvas, eu tô só o palhaço do whatsapp...


ID
5520184
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A sociedade empresária W e a sociedade empresária Y são parceiras comerciais de longa data. Diante dessa antiga relação de confiança, a sociedade Y aceitou assumir a posição de fiadora da sociedade W em contrato de compra de equipamento, celebrado entre W e a sociedade K. Tal avença foi estipulada por escrito.

A respeito dessa hipótese, segundo o Código Civil, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • art. 827. O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, até a contestação da lide, que sejam primeiro executados os bens do devedor. Parágrafo único. O fiador que alegar o benefício de ordem, a que se refere este artigo, deve nomear bens do devedor, sitos no mesmo município, livres e desembargados, quantos bastem para solver o débito.

    Art. 828. Não aproveita este benefício ao fiador:

    I - se ele o renunciou expressamente;

  • Primeiro é importante esclarecer que a fiança nada mais é do que uma garantia fidejussória sendo o fiador um devedor secundário, caso o devedor principal não consiga pagar a dívida contraída. O contrato de fiança nao acarreta, por si só, solidariedade, já que esta nao se presume.

    Já o Benefício de Ordem é o direito que se garante ao fiador de exigir que o credor acione primeiramente o devedor principal. Isto é, que os bens do devedor sejam executados antes dos seus.

    No entanto, o fiador não poderá aproveitar deste benefício se no contrato de fiança estiver expressamente renunciado ao benefício; se declarar-se como pagador principal ou devedor solidário; ou se o devedor for insolvente ou falido. Simples assim.

  • Art. 265, CC - A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

    Art. 819, CC- A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva.

    Art. 827. O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, até a contestação da lide, que sejam primeiro executados os bens do devedor.

    Art. 828. Não aproveita este benefício ao fiador:

    I - se ele o renunciou expressamente;

    II - se se obrigou como principal pagador, ou devedor solidário;

    III - se o devedor for insolvente, ou falido.

  • Qual o erro da Letra "E", pessoal?

  • Não há erro na letra E, eis que o pagamento poderá ser cobrado tanto do devedor quanto do fiador e não obrigatoriamente primeiro do fiador.

  • A questão exige conhecimento sobre o contrato de fiança (arts. 818 e seguintes do Código Civil).


    Considerando a situação narrada, em que a empresa Y assinou documento no qual aceitou ser fiadora da empresa W na compra de um equipamento da empresa K, deve-se assinalar a alternativa correta:



    A) A solidariedade não é regra na fiança. Isto é, em regra, o fiador só pode ser demandado pela dívida afiançada após o afiançado ser demandado, a não ser que expressamente abra mão deste direito, chamado de benefício de ordem:



    “Art. 827. O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, até a contestação da lide, que sejam primeiro executados os bens do devedor.


    Parágrafo único. O fiador que alegar o benefício de ordem, a que se refere este artigo, deve nomear bens do devedor, sitos no mesmo município, livres e desembargados, quantos bastem para solver o débito.


    Art. 828. Não aproveita este benefício ao fiador:


    I - se ele o renunciou expressamente;


    II - se se obrigou como principal pagador, ou devedor solidário;


    III - se o devedor for insolvente, ou falido".



    Lembrando, sempre, que "Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes".



    Portanto, a assertiva está incorreta.



    B) Conforme visto acima (inciso II do art. 828 já transcrito), o fiador pode, sim, renunciar (expressamente) ao benefício de ordem, logo, a afirmativa está incorreta.



    C) A renúncia ao benefício de ordem realmente implica em que o fiador pode ser demandado antes ou em conjunto com o devedor, tal como dispositivos já transcritos; assim, a assertiva está correta.



    D) A afirmativa está incorreta, conforme já explicado acima.



    E) O erro da alternativa está no fato de que, quando o fiador renuncia ao benefício de ordem ele pode ser demandado antes ou conjuntamente com o devedor. Ou seja, estaria incorreto simplesmente afirmar que ele seria responsabilizado primeiro, já que, nada impede que seja demandado em conjunto com o devedor e este pague a dívida. 



    Gabarito do professor: alternativa "C".

  • LETRA A) W e Y são devedores solidários em razão do contrato de fiança celebrado.

    Errada. A solidariedade não se presume. Ela resulta da lei ou da vontade das partes (art 265 CC).

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    LETRA B) O patrimônio de W será responsabilizado primeiramente pelo pagamento, não sendo lícito Y renunciar a esta ordem.

    Errada. O fiador pode renunciar ao benefício de ordem.

    Art. 828. Não aproveita este benefício ao fiador:

    I - se ele o renunciou expressamente.

    II - se se obrigou como principal pagador ou devedor solidário.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    LETRA C) Y, caso renuncie ao benefício de ordem, não poderá exigir que sejam primeiro executados os bens de W.

    Justamente. Já que o fiador renunciou ao benefício de ordem, o credor vai poder cobrar tanto dele (fiador), quanto do devedor principal (W).

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    LETRA D) W e Y são devedores solidários, não sendo lícita convenção em contrário. 

    Vide letra A.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    LETRA E) O patrimônio de Y será responsabilizado primeiramente pelo pagamento, caso renuncie ao benefício de ordem. 

    O erro da alternativa está no fato de que, quando o fiador renuncia ao benefício de ordem ele pode ser demandado antes ou conjuntamente com o devedor. Ou seja, estaria incorreto simplesmente afirmar que ele seria responsabilizado primeiro, já que, nada impede que seja demandado em conjunto com o devedor e este pague a dívida.


ID
5520187
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A sociedade empresária M aliena onerosamente seu parque industrial para a sociedade empresária N. Estipula-se, no contrato de venda, que N receberá imediatamente a propriedade dos ativos de M, mas que o preço da compra somente será pago quando N alcançar uma determinada receita da produção advinda do parque industrial alienado.

Quanto à hipótese apresentada, é correto dizer que se previu, em relação ao pagamento, 

Alternativas
Comentários
  • Basicamente, tem-se por condição o evento FUTURO e INCERTO relacionado a eficácia de um negócio jurídico. Condição suspensiva é aquela cuja eficácia depende do acontecimento do evento FUTURO e INCERTO. Por outro lado, se o negocio jurídico já produzir efeitos e a ocorrência do evento FUTURO e INCERTO fizer cessar esse efeito, então estaremos diante de uma condição resolutiva.

    Art. 125, CC. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. (CONDIÇÃO SUSPENSIVA)

    Art. 127, CC. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.(CONDIÇÃO RESOLUTIVA)

    GAB. A

  • Exemplos de condição suspensiva:

    • Vc ganhará um AP se passar em medicina;
    • A aquisição da soja se vincula à colheita da safra.
  • CONDIÇÃO SUSPENSIVA

    Art. 125, CC. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

    CONDIÇÃO RESOLUTIVA

    Art. 127, CC. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.

  • GABARITO: A

    Condição suspensiva é a condição que suspende os efeitos do ato jurídico durante o período de tempo em que determinado evento não ocorre. Prevê o artigo 125, do Código Civil, que "subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa".

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/767/Condicao-suspensiva

  • Condição: cláusula que deriva exclusivamente da vontade das partes, subordinando-se a um evento futuro e incerto. Se for condição resolutiva, extinguirá os efeitos ora condicionados. Mas se for condição suspensiva, não haverá aquisição e nem o exercício, isto é, tratar-se-á de uma mera expectativa de direito. Ex.: passar na faculdade. Na condição suspensiva, enquanto não verificada, impede a aquisição e o exercício do direito.

    Termo: é a cláusula criada por vontade das partes ou por lei, que subordina a eficácia a um evento futuro e certo. Se for termo inicial, haverá a aquisição do direito, ou seja, tal direito já está adquirido, o que ocorrerá é a suspensão do exercício. Já se for termo final, será a simples extinção de efeitos. Ex.: após a morte do seu pai. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

    Encargo: é a prática de uma liberalidade subordinada a um ônus ou obrigação, de modo que não suspende a aquisição e nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo próprio disponente, como condição suspensiva. Ex.: adoção. O encargo não suspende a aquisição, nem o exercício do direito, salvo se imposto no negócio jurídico pelo disponente, como condição suspensiva.

  • CONDIÇÃO SUSPENSIVA: Te dou um carro SE passar na faculdade;

    CONDIÇÃO RESOLUTIVA: Vou tirar sua mesada QUANDO começar a trabalhar.

  •  A questão é sobre elementos acidentais do negócio jurídico, matéria tratada a partir do art. 121 e seguintes do CC.

    A) Além dos elementos essenciais, o negócio jurídico pode conter os elementos acidentais, assim denominados pelo fato de serem ajustados facultativamente pela vontade das partes, que irão interferir no âmbito da eficácia. Acontece que, uma vez estipulados, passam a fazer parte do negócio jurídico de maneira indissociável. São elementos acidentais porque surgem com a finalidade de modificar uma ou alguma das consequências naturais do negócio jurídico (DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. Parte Geral. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. v. I, p. 435).
    Condição é o vento futuro e incerto (art. 121 do CC). Ela pode ser suspensiva e resolutiva. Quando estivermos diante de condição suspensiva, o negócio jurídico não gerará efeitos enquanto não houver o seu implemento. É o caso do enunciado da questão: o preço da compra somente será pago quando N alcançar uma determinada receita da produção advinda do parque industrial alienado, considerado evento futuro e incerto.
    Diferentemente da condição resolutiva, em que o negócio produz seus efeitos, mas com o implemento do evento futuro e incerto, extingue-se para todos os seus efeitos. Exemplo: poderá morar aqui nessa casa, sem nada me pagar, enquanto você não se curar da doença. Correto;


    B) Encargo, também denominado de modo, nada mais é do que um ônus, relacionado a uma liberalidade. Exemplo: estou lhe doando este terreno para que construa uma igreja. Normalmente, os negócios jurídicos com o encargo vêm acompanhados com as conjunções “para que" ou “para o fim de". Incorreto;


    C) Com base nos argumentos apresentados na letra A, a assertiva está errada. Incorreto; 


    D) O termo é o evento futuro e certo. Temos o termo inicial/suspensivo/ “dies a quo" e o termo final/resolutivo/“dies ad quem". 
    De acordo com o art. 131 do CC, “o termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito". Com o termo inicial, iniciam-se os efeitos do negócio jurídico. Exemplo: você ganhará um carro quando completar 18 anos, momento em que o contrato de doação produzirá seus efeitos. Incorreto;  


    E) O termo final, com eficácia resolutiva, põe fim às consequências derivadas do negócio jurídico. Exemplo: poderá morar nesta casa até completar 18 anos, momento em que o contrato de comodato será extinto). Incorreto;



    Gabarito do Professo: LETRA A
  • #Condição: elemento acidental do negócio jurídico que relaciona a sua eficácia a evento futuro e incerto (“se” e “enquanto”).

    Quanto aos efeitos:

    a) Condição suspensiva: suspende a aquisição e o exercício do direito. Não há direito adquirido.

    Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

    b) Condição resolutiva: gera a extinção do negócio jurídico (é resolvido). Há direito adquirido. Pode ser expressa (decorre da convenção das partes) ou tácita (decorre da lei – ex.: exceção de contrato não cumprido).

    *Obs.: venda a contento é exemplo de negócio jurídico com condição suspensiva e resolutiva.

     Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta não se realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.

    Art. 128. Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos, o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-fé.

    #Termo: relaciona a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e certo.

    Quanto ao tempo (aos efeitos):

    a) Termo inicial: quando começa o negócio jurídico (dies a quo).

    b) Termo final: quando termina o negócio jurídico (dies ad quem).

    Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito. Há direito adquirido. 

    Art. 135. Ao termo inicial e final aplicam-se, no que couber, as disposições relativas à condição suspensiva e resolutiva.

  • Condição: evento futuro, acordado pelas partes, e incerto que influencia na eficácia.

    *Resolutiva --> bloqueia

    *Suspensiva --> libera

    Termo: evento futuro e certo acordado pelas partes.

    *Inicial --> ibera

    *Final --> bloqueia

    Encargo/modo: conduta assumida por alguém para que o negócio jurídico produza seus efeitos.

    GABARITO A

    #TJDFT2022

  • Estamos diante de fato futuro e INCERTO cuja existência caracteriza uma CONDIÇÃO SUSPENSIVA.

  • Alternativa A) É uma impossibilidade do objeto de direito que cessa antes de implementada a condição. Vide, art. 106, segunda parte do mesmo.

  • Alguém sabe dizer pq não é Termo Inicial (alternativa "d")?

    Pra mim a questão deixa claro que haverá receita derivada da produção do parque industrial, sendo incerto apenas o momento em que tal receita surgirá. Inclusive, foi utilizada a palavra "quando", denotando que a receita é certa, sendo incerto apenas o momento do seu surgimento.

    Na condição, a incerteza tem que ser relativa à própria ocorrência do fato. A incerteza apenas quanto ao momento representa “termo incerto”, e não condição.

    Nesse sentido, Pablo Stolze:

    “Se o fato a que se subordina a declaração de vontade for certo (uma data determinada, por exemplo), estaremos diante de um termo, e não de uma condição. Por isso se diz ser indispensável a incerteza da determinação acessória, para que se possa identificá-la como condição.

    Aliás, é bom advertir que essa incerteza diz respeito à própria ocorrência do fato, e não ao período de tempo em que este se realizará. Por isso, a morte, em princípio, não é considerada condição: o indivíduo nasce e tem a certeza de que um dia morrerá, mesmo que não saiba quando (acontecimento certus an e incertus quando). Trata-se de um termo incerto, matéria que será analisada logo mais. Imagine-se a hipótese de uma doação condicionada ao falecimento de um parente moribundo: obrigo-me a transferir a terceiro a minha fazenda, quando o meu velho tio, que lá se encontra, falecer.

    A doutrina, por outro lado, costuma lembrar a hipótese de a morte vir a ser considerada condição. Se a doação, figurada linhas acima, for subordinada à morte de meu tio dentro de um prazo prefixado (doarei a fazenda, se o meu tio, moribundo, falecer até o dia 5), o acontecimento subsume-se à categoria de condição, uma vez que, neste caso, haverá incerteza quanto à própria ocorrência do fato dentro do prazo que se fixou.

    [...]

    O termo poderá ser certo ou incerto.

    No primeiro caso (certus an e certus quando), há certeza da ocorrência do evento futuro e do período de tempo em que se realizará, traduzindo-se, em geral, por uma data determinada ou um lapso temporal preestabelecido (“no dia 13 de abril de 2001” ou “da data de hoje a 10 dias”).

    No segundo caso (certus an e incertus quando), existe uma indeterminação quanto ao momento da ocorrência do fato, embora seja certo que existirá (“quando fulano morrer”).”

    Manual de direito civil; volume único / Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho. – São Paulo : Saraiva, 2017.

    Agradeço antecipadamente se algum colega puder esclarecer.

  • Condição suspensiva.

  • É estranho o pagamento do preço, elemento essencial da compra e venda, estar subordinado a um evento futuro e incerto.
  • Condição Resolutiva é que aquele que diz respeito a evento futuro e incerto, mas que, caso ocorra, finaliza (resolve) o contrato ou o objeto da cláusula. Ou seja, enquanto a Condição Resolutiva não ocorrer, o Contrato (ou a cláusula referente à condição) será executado normalmente. Caso ocorra o evento previsto, então, extingue-se o direito.

    Caso se trate de Condição Suspensiva, enquanto tal condição não ocorrer, o credor não terá adquirido o direito. Ou seja, até que a Condição ocorra, o que há é uma expectativa de Direito, mas não o direito em si.

    https://tiagojonessilva.jusbrasil.com.br/artigos/1245272586/qual-a-diferenca-entre-condicao-suspensiva-e-condicao-resolutiva

  • RESOLUÇÃO:

    Note que foi prevista uma condição suspensiva, ou seja, um evento futuro e incerto (o atingimento de determinada receita de produção advinda do parque industrial adquirido), que deflagra o direito ao recebimento de um valor (pagamento pelo parque industrial em proveito da empresa M). Confira:

    CC, Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

    Resposta: A

  • Na minha interpretação ficou bem claro que o pagamento estava sujeito a um evento futuro e certo, pois falava em "quando atingir a meta", e não "se atingisse a meta". Enfim, seguimos

  • Para não errar mais: Condição "SE"SPENSIVA - Evento futuro e incerto.

  • A CONDIÇÃO SUSPENSIVA (evento futuro e incerto) é caracterizada pela conjunção "SE": "Vou te dar uma casa SE você se casar";

     

    A CONDIÇÃO RESOLUTIVA (evento futuro e incerto) é marcada pela conjunção "ENQUANTO": "Você pode morar na minha casa ENQUANTO não arranjar um trabalho".

     

    O TERMO (evento futuro e cerTO) é identificado normalmente pela expressão "QUANDO": "Dou-lhe um carro QUANDO seu pai falecer".

     

    O ENCARGO ou modo é usualmente identificado pelas conjunções "PARA QUE" e "COM O FIM DE": "Vou doar um lote para você PARA QUE construa na metade dele um asilo".

  • Condição suspensiva: Partícula "se"; Ex: Te dou um carro SE você passar na vestibular. (evento futuro incerto)

    Condição resolutiva: conjunção "enquanto"; Ex: Pago-lhe suas despesas ENQUANTO cursar a faculdade. (evento futuro e incerto)

    Termo: conjunção "quando". Ex: Te dou um carro QUANDO você completar 18 anos. (Evento futuro e certo)

    Encargo: conjunções “para que” ou “com o fim de” – e.g., dou-lhe um terreno PARA QUE você construa em parte dele um asilo. O donatário já recebe o terreno; se o asilo não for construído no prazo que o doador fixa, caberá revogação da doação – art. 555, CC (questão de eficácia).

    TERMO INICIAL= (Futuro + Certo) O termo inicial (dies a quo, ex die) ou suspensivo é o que fixa o momento em que a eficácia do negócio deve ter início, retardando o exercício do direito. Assim sendo, o direito a termo será tido como adquirido.

     

    TERMO FINAL = (Futuro + Certo). Termo final (dies ad quem, ad diem), peremptório ou resolutivo ocorre quando se determinar a data da cessação dos efeitos do ato negocial, extinguindo-se as obrigações dele oriundas. Por exemplo, a locação dever-se-á findar dentro de dois anos. Antes de chegar o dia estipulado para seu vencimento, o negócio jurídico subordinado a um termo final vigorará plenamente; logo, seu titular poderá exercer todos os direitos dele oriundos.

  • Condição: é o elemento acidental do negócio jurídico que relaciona a sua eficácia a evento FUTURO E INCERTO. Conjunções: “se” (condição suspensiva) ou “enquanto” (condição resolutiva).

    Ex: Dou-lhe um carro “se” você for ate aparecida caminhando

    Dou-lhe uma renda “enquanto” você estiver fazendo faculdade de direito

    ·        Quanto aos efeitos (CC, arts. 126, 127 e 128):

     

     

    ü Condições suspensivas (“se”): são aquelas que, se não verificadas, suspendem a aquisição e o exercício do direito. (não há direito aquirido) – Ex: dou-lhe um carro se você for em Aparecida de bicicleta, vc não tem direito adquirido sobre o carro, não pode exercer nada em relação ao carro

     

    ü Condições resolutivas (“enquanto”): enquanto não verificadas, vigorará o negócio jurídico, cabendo o exercício de direitos (há direito adquirido). Sobrevindo essa condição, o negócio jurídico é extinto para todos os efeitos. Ex: dou-lhe uma renda enquanto estudar na faculdade de direito por 5 anos. Ta estudando vai recebendo a renda todo mês, vigora doação, terá direito adquirido todo mês, existe direito adquirido, ocorreu a condição ou seja, parou ou terminou a faculdade, a doação é extinta p/ todos os efeitos. –

     

    >Só há direito adquirido por um tempo no caso de condição resolutiva, no caso de condição suspensiva não.

     

    “Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa. Art. 126. Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer quanto àquela novas disposições, estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem incompatíveis. 

     

    Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.

     

    Art. 128. Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos, o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-fé.” 

     

    Fonte: TARTUCE


ID
5520190
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre as diferentes formas de intervenção de terceiros previstas pelo Código de Processo Civil, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    Art. 127: Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.

  • A) Caso seja revel o assistido, ou de alguma forma omisso, o assistente litisconsorcial será considerado seu substituto processual. [ERRADA]

    CPC, Art. 121, § único. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual.

    B) O assistente litisconsorcial não sofre coisa julgada, mas a chamada eficácia da assistência. [ERRADA]

    Considerando que o assistente litisconsorcial detém os mesmos poderes e deveres das partes que integram o processo, ele também fica sujeito a eficácia da sentença e à coisa julgada, não cabendo mais rediscutir o mérito do que foi decidido. Fonte: procurar no Google por "A ASSISTÊNCIA DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Hendel Martins Dias". É um arquivo PDF publicado na Revista da Defensoria do RS.

    C) O assistente é considerado gestor de negócios da parte principal sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. [ERRADA]

    CPC, Art. 124. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.

    D) Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial. [CERTO]

    CPC, Art. 127. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.

    E) Procedente o pedido da ação principal, pode o autor requerer o cumprimento da sentença integralmente contra o denunciado à lide. [ERRADA]

    CPC, Art. 128, § único. Procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva.

  • A dúvida gira em torna das alternativas A e D. A alternativa A está incorreta porque a legitimação extraordinária do assistente (substituição processual no caso de revelia ou omissão do assistido) se verifica somente na hipótese de assistência simples ou adesiva, conforme dispõe o art. 121, § único do CPC. Inclusive, nesse caso, o assistente não deve ser visto como gestor de negócios, mas como substituto processual, apenas. Na assistência litisconsorcial ou qualificada, a legislação processual não contempla a possibilidade de o assistente ser considerado substituto processual do assistido em virtude de revelia ou omissão.

  • Sobre a Letra A:

    Substituição processual. Quanto a esse dispositivo, impende destacar que, na hipótese de revelia ou omissão do assistido (na assistência simples), o assistente será, para todos os fins, considerado seu substituto processual.

    Na assistência simples, o assistente atuará como legitimado extraordinário subordinado, ou seja, em nome próprio auxiliará na defesa de direito alheio.

    Na assistência litisconsorcial, por possuir interesse direto na demanda, o assistente é considerado litigante diverso do assistido, pelo que não fica sujeito à atuação deste.

    Vale lembrar que o CPC/1973 considerava o assistente, nesse caso, gestor de negócios (arts. 861 a 875 do Código Civil de 2002). Essa mudança interfere diretamente na responsabilidade por danos decorrentes da atuação do assistente, uma vez que na substituição processual a responsabilidade depende da demonstração de dolo ou culpa, e, na gestão de negócios, é suficiente a comprovação dos prejuízos decorrentes da atuação do gestor.

    Portanto, não é possível a figura da substituição processual (legitimação extraordinária) na assistência litisconsorcial, devido o assistente ser cotitular da relação material discutida em juízo.

    Fonte: Elpídio Donizetti, 2018.

  • DENUNCIAÇÃO DA LIDE

    > promovida por qualquer das partes para exercer os direitos que da evicção lhe resultam;

    > àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

    > O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida.

    > Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo

    • hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma.

    > A citação do denunciado será requerida na petição inicial, se o denunciante for autor, ou na contestação, se o denunciante for réu

    > Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante

    > Feita a denunciação pelo réu:

    • se o denunciado contestar, o processo prosseguirá tendo, na ação principal, em litisconsórcio, denunciante e denunciado;
    • se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida, e abster-se de recorrer, restringindo sua atuação à ação regressiva;

    > se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor na ação principal, o denunciante poderá prosseguir com sua defesa ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a procedência da ação de regresso.

    > Procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva.

    >  Se o denunciante for vencido na ação principal, o juiz passará ao julgamento da denunciação da lide.

    > Se o denunciante for vencedor, a ação de denúncia não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da condenação do denunciante ao pagamento das verbas de sucumbência em favor do denunciado.

  • o erro da letra A é "assistente litisconsorcial", quando só será substituto processual o assistente simples.

  • Art. 121. O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercendo os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.

    §Ú. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual.

    Art. 122. A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos.

    Art. 124. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.

    Art. 125. É admissível a denunciação da lide promovida por qualquer das partes:

    I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam

    II - àquele que estiver obrigado, por lei ou por contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

    Art. 127. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.

    Art. 128. Feita a denunciação pelo réu:

    I - se o denunciado contestar o pedido formulado pelo autor, o processo prosseguirá, tendo, na ação principal, em litisconsórcio, denunciante e denunciado

    II - se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de prosseguir na sua defesa, eventualmente oferecida, e abster-se recorrer, restringindo sua atuação à ação regressiva.

    III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor na ação principal, o denunciante poderá prosseguir com sua defesa, ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a procedência da ação de regresso.

    §Ú. Procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva.

  • Em 11/01/22 às 16:49, você respondeu a opção E.

    Em 10/11/21 às 09:43, você respondeu a opção E.

  • Gabarito: letra "d". CPC. Art. 127. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.

  • A - ASSISTENTE SIMPLES

    Art. 121. O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido. 

    Parágrafo único. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual. 

    C - ASSISTENTE LITISCONSORCIAL

    Art. 124. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. 

    D - Art. 127. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.

    E - 128 Parágrafo único. Procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva.

  • Procedente o pedido da ação principal, pode o autor requerer o cumprimento da sentença integralmente contra o denunciado à lide.

    Não é integralmente.

    Caso seja revel o assistido, ou de alguma forma omisso, o assistente litisconsorcial será considerado seu substituto processual. 

    Não se trata de assistente litisconsorcial. artigo 121cpc


ID
5520193
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Foi dado início a uma execução de título extrajudicial em face de Vinhos S.A., cobrando-se a quantia de R$ 75.000,00. Citado em execução, Vinhos S.A. deseja embargá-la.

Sobre o caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Letra A - Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos.

    Letra B - Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.

    § 1º O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.

    Letra C – Art. 917, § 3º Quando alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à do título, o embargante declarará na petição inicial o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.

    Letra D – Art. 919, § 3º Quando o efeito suspensivo atribuído aos embargos disser respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.

  • Letra E - Art. 919, §5º: A concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens.

  • Comentário da alternativa "a". Não se conta a partir da garantia do juízo.

     Art. 915. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do art. 231.

    E o artigo 231 dispõe sobre o início da contagem do prazo.

     Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:

    I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio;

    II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça;

    III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria;

    IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital;

    V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;

    VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta;

    VII - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico;

    VIII - o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos.

    b) ERRADO: Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.

    c) ERRADO: Art. 917, § 3º Quando alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à do título, o embargante declarará na petição inicial o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.

    d) ERRADO: Art. 919, § 3º Quando o efeito suspensivo atribuído aos embargos disser respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.

    e) CERTO: Art. 919, § 5º A concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens.

  • Os embargos à execução são uma ação autônoma prevista no Título III, nos art. 914 a 920 do Novo Código de Processo Civil. 

    Por meio dela, o executado (chamado de embargante) apresenta sua discordância com algum aspecto da ação de execução ajuizada contra a sua pessoa. 

    Embora seja uma ação autônoma, muitos doutrinadores entendem que sua natureza jurídica é de defesa, uma vez que serve para combater um processo de execução.

    Uma das peculiaridades sobre os embargos à execução é que ele somente será oferecido em procedimentos executórios fundamentados em um título executivo extrajudicial. Caso a dívida esteja fundada em uma sentença (título judicial), o meio de defesa será a  ao .

    Os embargos à execução estão previstos nos arts. 914 a 920 do Novo Código de Processo Civil.

    Os embargos à execução são uma ação autônoma, com natureza jurídica de defesa, por meio da qual o executado responde à uma ação de execução fundada em um título executivo extrajudicial.

    Os embargos à execução podem ser oferecidos em processos de execução fundamentados em título executivo extrajudicial, como, por exemplo, a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture, o cheque,a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor ou o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas.

    As matérias que podem ser alegadas nos embargos à execução estão previstas no art. 917 do NCPC, e são as seguintes:

    - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;

    - penhora incorreta ou avaliação errônea;

    - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;

    - retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa;

    - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

    - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.

    Os embargos à execução terão efeito suspensivo nos casos em que:

    - houver requerimento do embargante/executado;

    - forem cumpridos os requisitos para a concessão da tutela provisória;

    - a execução estiver garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.

    Vale destacar que o efeito suspensivo poderá ser concedido parcialmente, sendo que os embargos correrão normalmente quanto à parte que não foi suspensa.

    https://www.projuris.com.br/embargos-a-execucao/

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do CPC.

    Diz o art. 919, §5º, do CPC:

    “ Art. 919

    (...) § 5º A concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens."

    Feitas tais considerações, nos cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Mesmo sem o juízo garantido, cabe oposição de embargos.

    Diz o art. 914 do CPC:

     “Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos."

    LETRA B- INCORRETA. Não há que se falar em efeitos “automáticos" suspensivos dos embargos à execução. O juiz, em dadas hipóteses, pode até conceder efeitos suspensivos, mas não nada de efeitos suspensivos automáticos.

    Diz o art. 919 do CPC:

    “Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo."

    LETRA C- INCORRETA. A alegação de excesso de execução jamais pode ser genérica, isto é, o embargante deve indicar, com precisão, o valor que se entende ser o correto, com cálculo discriminado.

    Diz o art. 917, §3º, do CPC:

    “ Art. 917

    (...) § 3º Quando alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à do título, o embargante declarará na petição inicial o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo."

    LETRA D- INCORRETA. Se os embargos tiverem efeito suspensivo só em relação a uma parte da execução, o restante dela pode prosseguir.

    Diz o art. 919, §3, do CPC:

    “ Art. 919

    (...) § 3º Quando o efeito suspensivo atribuído aos embargos disser respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.

    LETRA E- CORRETA. Reproduz o art. 919, §5º, do CPC.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

ID
5520196
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A respeito da ação rescisória, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Pode ser utilizada para atacar a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça a propositura de nova demanda.Certa. (Art. 966, § 2º, inciso I, do CPC.)

    B) Tem, como uma de suas hipóteses de cabimento, a decisão de mérito ter sido proferida por juiz suspeito ou impedido, ou por juízo absolutamente incompetente. Errado. (art. 966, inciso II)

    C) Caso proposta a rescisória perante tribunal incompetente, o processo será extinto sem análise do mérito, diante das peculiaridades procedimentais dessa ação. Errado. (art. 968, § 5º)

    D) O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado de cada capítulo da sentença.Errado. (art. 966, § 3º c/c art. 975)

    E) A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória com a apresentação de garantia pelo requerente desta. Errada. (art. 969)

  • Complementando o excelente comentário do Julio Cesar de Carvalho com a transcrição dos dispositivos legais:

    A) Pode ser utilizada para atacar a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça a propositura de nova demanda. [CERTA]

    CPC, artigo 966, § 2º, inciso I: Nas hipóteses previstas nos incisos do caput , será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça: I - nova propositura da demanda; 

    B) Tem, como uma de suas hipóteses de cabimento, a decisão de mérito ter sido proferida por juiz suspeito ou impedido, ou por juízo absolutamente incompetente. [ERRADA]

    CPC, artigo 966, inciso II: A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    C) Caso proposta a rescisória perante tribunal incompetente, o processo será extinto sem análise do mérito, diante das peculiaridades procedimentais dessa ação. [ERRADA]

    CPC, artigo 968, § 5º Reconhecida a incompetência do tribunal para julgar a ação rescisória, o autor será intimado para emendar a petição inicial...

    D) O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado de cada capítulo da sentença. [ERRADA]

    CPC, artigo 966, § 3º: A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão.

    CPC, artigo 975, § 3º: O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

    E) A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória com a apresentação de garantia pelo requerente desta. [ERRADA]

    CPC, artigo 969: A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória. 

  • IMPORTANTE P/ UMA PROVA ORAL (OU OBJETIVA REALIZADA POR BANCAS COMO A FCC):

    As alternativas D) e E) são bem capciosas, porquanto, conhecendo o entendimento doutrinário, o candidato pode ser levado ao erro, julgando corretas as afirmativas. Só não é uma questão difícil pelo fato de a alternativa A) ser indubitavelmente correta. Mas, vejamos o porquê de as alternativas D e E parecerem corretas:

    D) Embora a lei diga após o "trânsito em julgado da última decisão proferida no processo" (art. 975, § 3º, CPC), Fredie Didier Jr. entende razoável interpretar como sendo "a última decisão proferida no processo sobre a questão". Assim, a contagem, em caso de coisa julgada progressiva, pode ser cindida (sob pena de se ter absurdos, como a rescisão de uma decisão interlocutória de mérito que, conquanto transitada em julgado há 10 anos, a sentença do processo respectivo transitou há 1 ano apenas. Pensa no absurdo uma rescisória após 10 anos do trânsito?!)

    E) Fredie Didier Jr. entende que para suspensão do cumprimento de sentença, deve-se exigir a garantia para tutela de urgência, já que até uma impugnação, que não ataca a coisa julgada, exige. O autor invoca o art. 300, § 1º.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 966, § 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput , será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça: I - nova propositura da demanda; ou

    b) ERRADO: Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    c) ERRADO: Art. 968, § 5º Reconhecida a incompetência do tribunal para julgar a ação rescisória, o autor será intimado para emendar a petição inicial, a fim de adequar o objeto da ação rescisória, quando a decisão apontada como rescindenda:

    d) ERRADO: Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

    e) ERRADO: Art. 969. A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória.

  • A ação rescisória é uma ação judicial autônoma que tem como objetivo rescindir uma decisão judicial que tenha transitado em julgado, ou seja, cuja lide já tenha sido encerrada a partir de sentença do juiz, sem possibilidade de recursos.

    A ação rescisória tem extrema importância para a legitimação do princípio do contraditório e da ampla defesa, possibilitando a revisão de decisões de mérito de disputas judiciais sem afetar a segurança jurídica.

    O trânsito em julgado de um processo não precisa significar necessariamente o seu fim, principalmente quando uma das partes consegue comprovar inconsistências, erros e ilegalidades na sentença final. Para essas situações, o direito brasileiro possui a ação rescisória.

    Essa ação autônoma, que tem como objetivo desconstituir uma decisão judicial que põe fim na lide, é muito importante para a solidificação do direito constitucional do contraditório e da ampla defesa.

    Dessa forma, a ação rescisória visa, por meio de uma nova ação, reanalisar um processo judicial específico, com o intuito de modificar sua decisão final a partir da comprovação de alguns critérios e a apresentação de novas hipóteses e objetos relacionados à lide.

    https://www.projuris.com.br/acao-rescisoria-guia-completo/

  • A questão em comento demanda conhecimento da literalidade do CPC.

    Sobre ação rescisória e suas hipóteses de cabimento, diz o CPC:

    “ Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;

    IV - ofender a coisa julgada;

    V - violar manifestamente norma jurídica;

    VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;

    VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;

    VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.

    § 1º Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado.

    § 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput , será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

    I - nova propositura da demanda; ou

    II - admissibilidade do recurso correspondente.

    § 3º A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão.

    § 4º Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei.

    § 5º Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V do caput deste artigo, contra decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento de casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento.             (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)

    § 6º Quando a ação rescisória fundar-se na hipótese do § 5º deste artigo, caberá ao autor, sob pena de inépcia, demonstrar, fundamentadamente, tratar-se de situação particularizada por hipótese fática distinta ou de questão jurídica não examinada, a impor outra solução jurídica.             (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) “

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- CORRETA. Reproduz hipótese do art. 966, §2º, I, ou seja, cabe ação rescisória de decisão que, transitada em julgado, ainda que não seja de mérito, impeça nova propositura de ação.

    LETRA B- INCORRETA. Diferente do exposto, não falamos em ação rescisória para o caso de juiz suspeito, tudo conforme depreende-se da leitura do art. 966, II, do CPC. Cabe ação rescisória é no caso de decisões de juiz impedido ou absolutamente incompetente.

    LETRA C- INCORRETA. Havendo incompetência no manejo da ação, não é caso de extinção, mas sim de emenda da inicial.

    Diz o art. 968, §5º, do CPC:

    “ Art. 968

    (...) § 5º Reconhecida a incompetência do tribunal para julgar a ação rescisória, o autor será intimado para emendar a petição inicial, a fim de adequar o objeto da ação rescisória, quando a decisão apontada como rescindenda".

    LETRA D- INCORRETA. O prazo decadencial é de dois anos do trânsito em julgado da última decisão no processo, e não contado de cada “capítulo".

    Diz o art. 975 do CPC:

    “ Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo."

    LETRA E- INCORRETA. Não há a exigência de prestação de garantia para eventual concessão de tutela provisória em sede de ação rescisória.

    Diz o art. 969 do CPC:

    “ Art. 969. A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória."

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A
  • GAB: A

    OUTRAS JURISPRUDÊNCIAS : AÇÃO RESCISÓRIA

    *O termo inicial do prazo para ajuizamento da ação rescisória, quando há insurgência recursal da parte contra a inadmissão de seu recurso, dá-se da última decisão a respeito da controvérsia, salvo comprovada má-fé.(STJ. 3ª Turma. REsp 1887912-GO, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 21/09/2021 (Info 711).

    *Segundo orientação definida pela eg. Corte Especial, é viável o recurso especial interposto contra acórdão proferido em ação rescisória, fundada no art. 485, V, do CPC/1973 (CPC/2015, art. 966, V), quando o especial ataca o próprio mérito, insurgindo-se diretamente contra os fundamentos do aresto rescindendo, sem limitar-se aos pressupostos de admissibilidade da rescisória. (EREsp 1434604/PR, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, CORTE ESPECIAL, julgado em 18/08/2021, DJe 13/10/2021)

    *Desnecessária a inclusão dos causídicos no polo passivo de demandas rescisórias, quando os próprios honorários de sucumbência não são o objeto do pedido rescindendo, pois os advogados não teriam vínculo jurídico com o objeto litigioso, mas apenas interesse reflexo na manutenção do julgado. (AgInt no REsp 1645421/SC, Rel.Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, DJe 29/10/2019).

    *O ato decisório que decreta a falência possui natureza de sentença constitutiva, pois sua prolação faz operar a dissolução da sociedade empresária, conduzindo à inauguração de um regime jurídico específico.(STJ. 3ª Turma. REsp 1780442/MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 03/12/2019)

    *Não é cabível ação rescisória contra decisão do Presidente do STJ proferida em Suspensão de Liminar e de Sentença, mesmo que transitada em julgado.(STJ. Corte Especial. AR 5857-MA, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 07/08/2019 (Info 654)

  • GABARITO: A

    ação rescisória é uma ação judicial autônoma que tem como objetivo rescindir uma decisão judicial que tenha transitado em julgado, ou seja, cuja lide já tenha sido encerrada a partir de sentença do juiz, sem possibilidade de recursos.

  • A)Pode ser utilizada para atacar a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça a propositura de nova demanda.

    Vide art. 966, §2º, I do NCPC.

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    § 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

    I - nova propositura da demanda


ID
5520199
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Paulo, diretor da sociedade empresária na qual Joana exercia a função de secretária, determina que ela compareça à sua sala, pois tinha uma solicitação para lhe fazer. Lá chegando, Paulo informa que estaria com a demissão dela sobre a mesa, faltando apenas assinar.

Ao saber da informação, Joana se desespera, na medida em que o trabalho era fundamental para o pagamento de suas despesas pessoais e de sua filha pequena. Diante do choro de Joana, Paulo informa que poderia reverter a demissão, caso ela aceitasse se relacionar sexualmente com ele, ali mesmo.

Joana, constrangida e indignada com a proposta feita por Paulo, sai correndo da sala e procura a Delegacia da área. Diante dos fatos apresentados, acerca da responsabilização penal de Paulo, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O comentário tá top, mas lembre-se que H nao é acento ok?

  • GABARITO: LETRA C

    O crime de assédio sexual é formal, pois consuma-se com a conduta de constranger, independente de se obter ou não os favores sexuais pretendidos.

  • c

    Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos.

    O crime de assédio sexual é formal, logo dispensa-se a ocorrência de resultado naturalístico para sua consumação, isto é, basta o simples constrangimento, sendo desnecessária a obtenção da vantagem ou favorecimento sexual.

  • Crimes formais, há a previsão de um resultado material que ocorre no mundo exterior, mas que é dispensável para que haja a consumação do delito (é o caso, por exemplo, dos crimes de ameaça e de extorsão - arts. 147 e 158 do Código Penal

    Crimes de mera conduta, não há resultado material, mas tão somente a conduta (violação de domicílio e desobediência), em que a prática da conduta constitui o crime, não havendo resultado efetivo no mundo exterior). 

  • Crime formal: Não precisa de resultado naturalístico ( modificação do mundo exterior) para se consumar, ou seja, consuma-se no momento da ação, independente do resultado.

    Exs:

    1. Extorsão,
    2. falsificação de moeda,
    3. extorsão mediante sequestro,
    4. descaminho.
    5. ASSÉDIO SEXUAL

    GAB LETRA C

  • Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos.

    O crime de assédio sexual é formal, logo dispensa-se a ocorrência de resultado naturalístico para sua consumação, isto é, basta o simples constrangimento, sendo desnecessária a obtenção da vantagem ou favorecimento sexual.

    Insere-se no tipo penal de assédio sexual a conduta de professor que, em ambiente de sala de aula, aproxima-se de aluna e, com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, toca partes de seu corpo (barriga e seios), por ser propósito do legislador penal punir aquele que se prevalece de sua autoridade moral e intelectual - dado que o docente naturalmente suscita reverência e vulnerabilidade e, não raro, alcança autoridade paternal - para auferir a vantagem de natureza sexual, pois o vínculo de confiança e admiração criado entre aluno e mestre implica inegável superioridade, capaz de alterar o ânimo da pessoa constrangida.

    (REsp 1759135/SP, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Rel. p/ Acórdão Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 13/08/2019, DJe 01/10/2019)

  • No crime formal, é possível ocorrência de resultado naturalístico, entretanto, este é dispensado para sua consumação.

    Já no crime de mera conduta, inexiste a possibilidade da ocorrência de um resultado naturalístico.

  • Classificação dos crimes quanto ao resultado

    • Material: Ação + resultado-----> Exige o resultado.
    • Formal: Ação + resultado-------> Não exige o resultado.
    • Mera conduta: Ação-----------> Sequer prevê o resultado.

    Don't stop believin'

  • O crime de assédio sexual é formal, logo dispensa-se a ocorrência de resultado naturalístico para sua consumação, isto é, basta o simples constrangimento, sendo desnecessária a obtenção da vantagem ou favorecimento sexual.

  • GABARITO: C

    Assédio sexual   

    Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.     

    Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. 

    O assédio sexual é crime formal, que se consuma sem a produção do resultado naturalístico, embora ele possa ocorrer. Consuma-se, portanto, no momento em que o agente constrange a vítima, independentemente da efetiva obtenção da vantagem ou favorecimento sexual visados.

    Fonte: https://vicentemaggio.jusbrasil.com.br/artigos/121942480/o-crime-de-assedio-sexual

  • GABARITO - C

    CONDUTA:

    consiste em constranger alguém com o intuito de obter vantagem sexual, 

    prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência (condi-

    ção de mando) inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. 

    _________

    CONSUMAÇÃO

    Existem duas correntes :

    1) o crime se perfaz com o constrangimento (ainda que representado por um só ato), independentemente da obtenção da vantagem sexual visada.

    Defendem: Mirabete e F. Capez

    2) Trata-se de crime habitual

    _________

    Para o STJ , é possível assédio sexual na relação Professor - Aluno.

  • A obtenção da vantagem sexual é o resultado naturalístico da conduta. O crime é formal, pois não é necessário que essa vantagem seja obtida, ou seja, que, efetivamente, o agente venha a lograr êxito em se relacionar sexualmente com a vítima. Basta o constrangimento de alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual.

    DICA - normalmente os crimes formais vêm acompanhados dessas expressões: "com o fim" "com o intuito", "para o fim", "a fim de" etc.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise dos fatos narrados no seu enunciado e o cotejo com as alternativas constantes dos seus itens, de modo a verificar-se qual delas está correta. 
    Item (A) - A conduta descrita no enunciado da questão configura crime de assédio sexual, tipificado no artigo 216 - A, do Código Penal. Trata-se de delito de natureza formal, pois, embora da conduta possa advir resultado no mundo físico, qual seja, o ato sexual, o delito já se consuma com o constrangimento que objetiva obter vantagem sexual. Portanto, embora a vantagem sexual não tenha sido alcançada, o crime consumou-se, não se tratando de mera tentativa. Assim sendo, a presente alternativa é falsa. 
    Item (B) - Os crimes de mera conduta caracterizam-se pela impossibilidade de ocorrência de resultado naturalístico decorrente da conduta delitiva. O crime de assédio sexual, como visto na análise do item (C), pode produzir resultado naturalístico, consubstanciado na vantagem sexual almejada pelo agente do constrangimento. Todavia, consuma-se já com a prática do constrangimento para fins de obtenção de vantagem sexual, sendo, portanto, de natureza formal. Ante essas considerações, depreende-se que a presente alternativa está equivocada.
    Item (C) - Conforme visto nas análises dos itens (A) e (B), o delito de assédio sexual é crime formal ou de consumação antecipada. Apesar de poder produzir resultado no mundo natural, a consumação ocorre já com a prática do constrangimento objetivando vantagem sexual para o agente. Assim sendo, a presente alternativa é verdadeira.
    Item (D) - A conduta praticada por Paulo, qual seja a de anunciar a demissão de Joana acompanhada na sequência da possibilidade de sua reversão mediante a prática de ato sexual, após a demonstração de desespero da vítima com a perda do emprego, revela a prática de ato de execução de delito de assédio sexual. A conduta de Paulo, como visto nos itens (A), (B) e (C), configura o delito de assédio sexual, tipificado no artigo 216 - A, do Código Penal. Assim sendo, a presente alternativa está incorreta.
    Item (E) - Conforme visto no exame do item (C) da questão, a conduta descrita na situação hipotética narrada configura o delito de assédio sexual. O referido crime é de natureza formal, consumando-se com a prática da conduta de constrangimento para fins de vantagem sexual, dispensando, assim, a efetiva obtenção dessa vantagem. Em tese, é possível a forma tentada em delitos de natureza formal, quando, por exemplo, a conduta tipificada depender de diversos atos para sua consumação, podendo, nessas hipóteses, ser fragmentada e não se consumar por circunstâncias alheias à vontade do agente. O crime de assédio sexual pode configurar a forma tentada, na hipótese do constrangimento ser feito por escrito e, de algum modo, não chegar ao conhecimento da vítima. Ante essas considerações, depreende-se que a presente alternativa está incorreta.
    Gabarito do professor: (C)  
  • Errei,mas aprendi com os colegas.

    Assédio sexual            

      Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.               

     Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos.             

          

     § 2 A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos.       

  • A respeito do Assedio Sexual:

    1. doutrina entende que a hierarquia ou ascendência são decorrentes de relação de trabalho, o que descarta todas as demais alternativas.
    2. Punido com Detençao
    3. O constrangimento do lider religioso dirigido a um fiel, com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, não acarreta o crime em análise, NUCCI.
    4. Crime Formal

    Gabarito: C

    "Don't give up"

  • Trata-se de um crime formal que independe da obtenção da vantagem sexual, que por sua vez, caso consiga, será mero exaurimento do crime.

  • A diferença entre CRIME DE MERA CONDUTA e de crime FORMAL é que no primeiro o resultado nunca existirá, enquanto no segundo o resultado PODE existir, embora seja dispensável para a consumação do crime.

    Abuso sexual é crime FORMAL.

  • Em regra os crimes formais são unisubsistentes ou seja se perfaz em um unico ato e por isso não admitem tentativa. Mas há exceções, o mais comum é a carta extorsionária interceptada.


ID
5520202
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Augusto, primário e com bons antecedentes, em 10 de março de 2020, abordou Letícia que estava no interior de seu veículo, parada no sinal de trânsito.

Na abordagem, Augusto determinou que Letícia saísse do carro, pois era um assalto. Leticia, assustada, arranca com o veículo e Augusto efetua um disparo com sua arma que atinge a cabeça da vítima e ocasiona sua morte. Augusto foi denunciado e condenado pela prática do crime de latrocínio.

Diante do caso narrado, acerca da possibilidade de Augusto vir a obter livramento condicional, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • d

    A concessão de livramento condicional é vedada aos que cometem crimes hediondos com resultado morte, ainda que primários!

  • depois do pacote anticrime, crimes hediondos que tenham como resultado a morte (ex.: latrocínio, caso da questão), podem progredir mas o agente não pode ter livramento condicional.

  • De acordo com a Lei de Execução Penal (7.210), em seu artigo 112, alínea A: art. 112, a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional.
  • Exxxxxquema dos crimes hediondos:

    Segura essa bomba

    art 112, da LEP:

    40% da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;

    50% da pena, se o apenado for:

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;

    60% da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;

    70% da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.

     

    BIZU: TEVE MORTE ???? ENTÃO NÃOOOOOOO TEMMMMMMM LIVRAMENTOOOOO CONDICIONALLLLL.

    BIZU TWO: PROGRESSÃO DE REGIME SEMPRE IRÁ TER, INDEPENDENTE DO CRIME.

    GAB LETRA D

  • Hoje com o pacote anticrime, os crimes hediondos que tenham como resultado a morte podem progredir, mas o agente não pode ter livramento condicional.

    No entanto, a progressão de regime sempre irá existir, independentemente do crime.

    Gabarito: D

    Rumo a PCERJ!!

  • PROGRESSÃO DE REGIME

    16% Primário - crime sem violência e grave ameaça;

    20% Reincidente - crime sem violência e grave ameaça;

    25% Primário - crime com violência e grave ameaça;

    30% Reincidente - crime com violência e grave ameaça;

    40% Primário - crime hediondo ou equiparado SEM resultado morte

    (caso da questão) - 50% Primário - crime hediondo ou equiparado COM resultado morte (VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL)

    50% Comando de organização criminosa para a prática de crime hediondo ou equiparado

    50% Condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada

    60% Reincidente - crime hediondo ou equiparado SEM resultado morte

    70% Reincidente - crime hediondo ou equiparado COM resultado morte (VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL)

  • Hediondo cabe liberdade provisória, não condicional
  • Art. 112, VII - LEP

    Se o apenado for reincidente em crime hediondo OU equiparado com resultado morte, é vedado o livramento condicional.

    Gabarito: letra D

  • ainda bem que a resposta é a letra D, pq se fosse outra alternativa, seria muita sacanagem

  • Tabelinha federal:

    16%⇾ primário + sem violência ou g. ameaça

    20% ⇾ Reincidente + sem violência ou g. ameaça

    25% ⇾ Primário + com violência ou g. ameaça

    30% ⇾ Reincidente + com v. ou g. ameaça

    _____________________________________________

    Hediondos / Equip. :

    40% ⇾ Primário

    50% ⇾ Primário com resultado morte ( sem liv. condicional ) / comando de Organização criminosa p/

    prática de crimes hediondos ou equiparados

    60% ⇾ Reincidente em Hediondo ou equip.

    70%⇾ Reincidente em Hediondo ou equip. com resultado morte ( sem liv. condicional )

    ______________________________________

    1/8

    Gestante ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência

    Não ter crime com violência ou grave ameaça a pessoa

    não ter cometido o crime contra filho ou dependente

    primária + Bom comportamento carcerário atestado pelo diretor.

    não integrar organização criminosa.

  • Possibilidades em que não é permitido o LC:

    ~> Crime hediondo com resultado morte

    ~> Crime de organização criminosa ou por meio de organização criminosa em que o agente mantenha o vínculo associativo

    ~> Crime hediondo, tráfico de drogas, tortura, terrorismo e tráfico de pessoas em que o agente seja reincidente específico

  • Crime hediondo + primário ou reincidente + morte=  Vedado livramento condicional e saída temporária.

  • Ei galera, estaria correta a letra A caso não tivesse ocorrido à morte da vitima, certo?

  • Nooooo questão top...esqueci dos % nos crime ,,mas valeu esqueço mais nunca

  • Complementando:

    -Súmula 610-STF: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.

    -Roubo qualificado pela morte é também chamado de latrocínio. Trata-se de um crime complexo, pois resulta da fusão dos delitos de roubo + homicídio, e pluriofensivo, já que ofende dois bens jurídicos, consistentes no patrimônio e na vida humana.

    -É crime hediondo.

    -Quanto ao livramento condicional - (crimes hediondos, equiparados a hediondos e tráfico de pessoas) - requisitos - cumprimento de: mais de 2/3 da pena, desde que nao seja reincidente específico; benefício VEDADO ao condenado, primário ou reincidente, por crime hediondo ou equiparado com resultado morte.

  • com o P.A.C, os crimes hediondos que tenham o resultado morte o agente não pode ter livramento condicional.

    Gab (D)

  • A despeito de eventual declaração de inconstitucionalidade da vedação de LC em abstrato para crimes hediondos com resultado morte, ainda assim a alternativa A estaria incorreta, vez que se faz necessário o cumprimento de MAIS de 2/3, e não somente 2/3.

  • Com vistas a responder à questão, impõe-se a análise da situação hipotética descrita no seu enunciado e o cotejo com as proposições contidas nas suas alternativas, de modo a verificar-se qual delas é a correta. 
    tem (A) - A conduta de Augusto configura o delito de latrocínio, ou seja, roubo seguido da morte da vítima em decorrência do emprego da violência, conforme previsto no inciso II, do § 3º, do artigo 157, do Código Penal. 
    O STF firmou entendimento, nos termos da súmula nº 610, no sentido de que "há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima". 
    Nos termos da alínea "c", do inciso III, do artigo 1º da Lei nº 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos), o crime de roubo qualificado pelo resultado morte, tal qual o praticado por Augusto, é considerado crime hediondo. 
    O livramento condicional em crime hediondo cujo resultado tenha sido a morte da vítima, é expressamente vedado na alínea "a", do inciso VI, do artigo 112 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), tendo em vista o advento da Lei nº 13.964/2019, vulgarmente conhecida como Pacote Anticrime.
    Ante essas considerações, não há que se falar, no caso sob exame, em cabimento de livramento condicional.
    Assim sendo, a presente alternativa está incorreta.
    Item (B) - A conduta de Augusto configura o delito de latrocínio, ou seja, roubo seguido  da morte da vítima em decorrência do emprego da violência, conforme previsto no inciso II, do § 3º, do artigo 157 do Código Penal. 
    O STF firmou entendimento, nos termos da súmula nº 610, no sentido de que "há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima". 
    Nos termos da alínea "c", do inciso III, do artigo 1º da Lei nº 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos), o crime de roubo qualificado pelo resultado morte, tal qual o praticado por Augusto, é considerado crime hediondo. 
    O livramento condicional, em crime hediondo, cujo resultado tenha sido a morte da vítima, é expressamente vedado no alínea "a", do inciso VI, do artigo 112, da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), tendo em vista o advento da Lei nº 13.964/2019 vulgarmente conhecida como Pacote Anticrime.
    Ante essas considerações, não há que se falar, como observado no exame do item (A) da questão, em cabimento de livramento condicional.
    Assim sendo, a presente alternativa está incorreta.
    Item (C) - A conduta de Augusto configura o delito de latrocínio, ou seja, roubo seguido da morte da vítima em decorrência do emprego da violência, conforme previsto no inciso II, do § 3º, do artigo 157 do Código Penal. 
    O STF firmou entendimento, nos termos da súmula nº 610, no sentido de que "há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima". 
    Nos termos da alínea "c", do inciso III, do artigo 1º da Lei nº 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos), o crime de roubo qualificado pelo resultado morte, tal qual o praticado por Augusto, é considerado crime hediondo. 
    O livramento condicional, em crime hediondo cujo resultado tenha sido a morte da vítima, é expressamente vedado no alínea "a", do inciso VI, do artigo 112 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), tendo em vista o advento da Lei nº 13.964/2019, vulgarmente conhecida como Pacote Anticrime.
    Ante essas considerações, não há que se falar, conforme observado nas análise dos itens (A) e (B), em cabimento de livramento condicional.
    Assim sendo, a presente alternativa está incorreta.
    Item (D) - A conduta de Augusto configura o delito de latrocínio, ou seja, roubo seguido da morte da vítima em decorrência do emprego da violência, conforme previsto no inciso II, do § 3º, do artigo 157 do Código Penal. 
    O STF firmou entendimento, nos termos da súmula nº 610, no sentido de que "há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima". 
    Nos termos da alínea "c", do inciso III, do artigo 1º da Lei nº 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos), o crime de roubo qualificado pelo resultado morte, tal qual o praticado por Augusto, é considerado crime hediondo. 
    O livramento condicional, em crime hediondo cujo resultado tenha sido a morte da vítima, é expressamente vedado no alínea "a", do inciso VI, do artigo 112 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), tendo em vista o advento da Lei nº 13.964/2019, vulgarmente conhecida como Pacote Anticrime.
    Ante essas considerações, não há que se falar, no caso sob exame, em cabimento de livramento condicional.
    Assim sendo, a presente alternativa está correta.
    Item (E) - A conduta de Augusto configura o delito de latrocínio, ou seja, roubo seguido da morte da vítima em decorrência do emprego da violência, conforme previsto no inciso II, do § 3º, do artigo 157 do Código Penal. 
    O STF firmou entendimento, nos termos da súmula nº 610, no sentido de que "há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima". 
    Nos termos da alínea "c", do inciso III, do artigo 1º da Lei nº 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos), o crime de roubo qualificado pelo resultado morte, tal qual o praticado por Augusto, é considerado crime hediondo. 
    O livramento condicional, em crime hediondo cujo resultado tenha sido a morte da vítima, é expressamente vedado no alínea "a", do inciso VI, do artigo 112 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), tendo em vista o advento da Lei nº 13.964/2019, vulgarmente conhecida como Pacote Anticrime.
    Ante essas considerações, não há que se falar, conforme visto no exame dos itens (A), (B) e (C), em cabimento de livramento condicional.
    Assim sendo, a presente alternativa está incorreta.
    Gabarito do professor: (D)
  • VEDADO - Livramento condicional nos crimes hediondos (com resultado morte), pouco importando se o réu é primário.

    Não confundir com progressão de regime, o que é permitido.

  • bizu fácil de aprender : 40% primário sem morte, 60% reincidente sem morte 50 % primário com morte, 70% reincidente com morte. par com par, ímpar com ímpar outro bizu que vai cair com certeza: eles vão te perguntar se milícia privada precisa ser com comando. a resposta é Não, Não, não
  • Progressão de regime:

    40% Réu primário e 60% reincidente.

    50% Réu primário e 70% reincidente com morte,VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL EM AMBOS OS CASOS.

    Gabarito D.

  • 3.1) Crime hediondo com resultado morte (vedações da LEP):

    a) vedado o livramento condicional; ( X )

    b) não tem direito a saída temporária. ( X )

    gab: D )

  • No caso, de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, veda livramento condicional independente de ser primario ou reincidente.

  • resposta letra D.

    chegará o tempo que esse instituto será declarado inconstitucional...

  • DEVERIA HAVER A INCLUSÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL, QUE FOI ALTERADA COM O PACOTE ANTICRIME,NO ARTIGO 83, INCISO V, POIS AINDA HÁ A REDAÇÃO ERRÔNEA COMPARADA A ESSA LEI ESPECÍFICA.

     Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:          

    V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.                       

  • Pode progredir mas, não tem direito ao livramento condicional.

    É vedado, ainda que tenha bons antecedentes e seja primário, em caso de crimes hediondos isso não tem relevância.

    Bons estudos.

  • PROGRESSÃO DE REGIME

    16% Primário - crime sem violência e grave ameaça;

    20% Reincidente - crime sem violência e grave ameaça;

    25% Primário - crime com violência e grave ameaça;

    30% Reincidente - crime com violência e grave ameaça;

    40% Primário - crime hediondo ou equiparado SEM resultado morte

    (caso da questão) - 50% Primário - crime hediondo ou equiparado COM resultado morte (VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL)

    50% Comando de organização criminosa para a prática de crime hediondo ou equiparado

    50% Condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada

    60% Reincidente - crime hediondo ou equiparado SEM resultado morte

    70% Reincidente - crime hediondo ou equiparado COM resultado morte (VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL)

  • Com o novo Pacote Anticrime, os crimes hediondos com resultado morte não aceitam livramento condicional.

  • O livramento condicional em crime hediondo cujo resultado tenha sido a morte da vítima, é expressamente vedado na alínea "a", do inciso VI, do artigo 112 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), tendo em vista o advento da Lei nº 13.964/2019, vulgarmente conhecida como Pacote Anticrime.

    Ante essas considerações, não há que se falar, no caso sob exame, em cabimento de livramento condicional.

  • Pode ter progressão de regime, mas não cabe livramento condicional, ainda que primário.

  • A banca trabalhou a literalidade da LEP, em seu artigo 112 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) , cujo, veda livramento condicional aos crimes Hediondos com resultado morte, combinado com o questionamento acerco do marco temporal do inicio da vigência da Pacote anticrime, 13.964/20 que teve início em 21/01/20, que assim, legitimou tal vedação. Aludindo no contexto da questão e de forma expressa o tempo do crime, o qual fora em Março de 2020. Em apertada síntese, após o inicio da vigência com PAC em nosso ordenamento jurídico, houve um recrudescimento para condutas criminosas e tipificadas como Hediondas e com resultado morte, com a vedação do Livre amento com condicional entre outros benefícios aos integrantes do sistema carcerários.

  • A banca trabalhou a literalidade da LEP, em seu artigo 112 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) , cujo, veda livramento condicional aos crimes Hediondos com resultado morte, combinado com o questionamento acerco do marco temporal do inicio da vigência da Pacote anticrime, 13.964/20 que teve início em 21/01/20, que assim, legitimou tal vedação. Aludindo no contexto da questão e de forma expressa o tempo do crime, o qual fora em Março de 2020. Em apertada síntese, após o inicio da vigência com PAC em nosso ordenamento jurídico, houve um recrudescimento para condutas criminosas e tipificadas como Hediondas e com resultado morte, com a vedação do Livre amento com condicional entre outros benefícios aos integrantes do sistema carcerários.

  • HEDIONDO COM RESULTADO MORTE NÃO LIVRA!

  • LEP

    Art. 112. A pena privativa de liberdade (PPL) será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos: (LEI 13964/19) I - 16% da pena, se o apenado for primário

    VI - 50% da pena, se o apenado for: (LEI 13964/19)

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL; (LEI 13964/19)

    (..)

    VIII - 70% da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL. (LEI 13964/19)

  • Cuidado a letra de lei fala " cumprido mais de 1/3 mais de 1/2 mais de 2/3"

  • ALTERNTIVA E

    Não poderão se beneficiar do livramento condicional:  

    a) Condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte  

    b) Reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte 

  • 1) é crime hediondo? Vamos aos FATOS:

    Augusto determinou que Letícia saísse do carro, pois era um assalto.

    Augusto efetua um disparo com sua arma que atinge a cabeça da vítima e ocasiona sua morte.

    SIM, é crime hediondo, pois é um ROUBO com RESULTADO MORTE

    2) cabe livramento condicional? Vamos aos FATOS:

    "ocasiona sua morte"

    NÃO, não cabe livramento condicional, pois resultou em morte

    GAB: D.

  • Mal li as outras opções e fui na D.

    Cara deu um "Headshot" e resultou em morte irmão, já era. Sem direito a condicional, crime hediondo.

  • Há vedação do Livramento Condicional para esses casos de crimes hediondos e equiparados com resultado morte. 

    Embora a Lei /19 não tenha alterado as regras do Livramento Condicional para crimes hediondos ou equiparados no artigo , , prosseguindo a exigência de cumprimento de 2/3 da pena e não reincidência específica em crimes da mesma espécie, prevê no dispositivo a vedação do Livramento Condicional para esses casos de crimes hediondos e equiparados com resultado morte. A nova norma é, portanto, novatio legis in pejus, pois aumenta o requisito temporal de progressão e veda o Livramento Condicional.

     

  • Rápido e rasteiro:

    16% primário Tício cometeu um furto.

    20% reincidente: aqui o Tício insiste e comete outro furto;

    25% primário com violência ou grave ameaça: depois de 5 anos, Tício volta a delinquir, mas agora pratica Roubo simples;

    30% reincidente com violência ou grave ameaça: não satisfeito, Tício mete outro roubo simples, em pouco tempo;

    40% primário, crime hediondo ou equiparado: passa mais 5 anos, Tício já acostumado com vida de criminoso, pratica um Roubo com arma de fogo.

    50% primário, crime hediondo ou equiparado, com morte: 5 anos depois, Tício quer mais: pratica um latrocínio, e por isso, não merece livramento condicional; ainda chama Mévio para comandar orcrim para prática de crime hediondo ou equiparado; e Horácio para constituir milícia privada;

    60% reincidente, crime hediondo ou equiparado: Tício resolve pegar mais leve, pratica um roubo com emprego de arma de fogo, mas sem matar a vítima, Tício teve piedade.

    70 % reincidente, crime hediondo ou equiparado, com morte: Tício, já um criminoso nato, sangue no olho, pratica novo latrocínio. Tício é perigoso, não merece livramento condicional;

  • RESUMEX: LIVRAMENTO CONDICIONAL

    crimes COMUNS:

    1/3 para réu PRIMÁRIO

    1/2 para REINCIDENTE

    EM QUALQUER CASO: NÃO TER COMETIDO FALTA GRAVE NOS 12 MESES

    X

    crimes HEDIONDOS ou TRÁFICO DE DROGAS: SÓ réu PRIMÁRIO tem direito, desde que cumpridos 2/3 da pena

    REINCIDENTE ESPECIFICO NÃO TEM DIREITO A LIVRAMENTO CONDICIONAL

    crime HEDIONDO COM RESULTADO MORTE também NÃO TEM DIREITO A LIVRAMENTO CONDICIONAL

    ATENÇÃO:  com o pacote anticrime, os crimes hediondos que tenham como resultado a morte podem progredir, mas o agente não pode ter livramento condicional.

  • Livramento condicional nos crimes hediondos e equiparados

    • Primário - 2/3
    • Com resultado morte - Não recebe livramento condicional
    • Reincidente específico - Não recebe livramento condicional
  • O livramento condicional será concedido quando o sentenciado, condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 anos, cumprir:

    • mais de 1/3 da pena se não for reincidente em crime doloso (crime comum),
    • mais da 1/2 da pena se for reincidente em crime doloso (crime comum) e
    • mais de 2/3 da pena, nos casos de condenação por crime hediondo ou a ele equiparado (tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo), e desde que o sentenciado não seja reincidente específico em crimes desta natureza (art. 83, CP).

    Lei N. 8072/90 

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); 

    §1o A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. 

    Gabarito letra D: Não poderá obter Livramento Condicional em razão do não cabimento do instituto para crimes hediondos com resultado morte.

  • Crime hediondo com resultado morte impede tanto livramento quanto saída temporária por conta das alterações do pacote anticrime

  • Quase todos os colegas apenas apresentaram a resposta sem explicações. Depois do Pacote Anticrime, o art. 112 da LEP (que trata da progressão da execução) passou a viger com a seguinte redação:

    "Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    [...]

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL"

  • ALTERAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL PELO PACOTE ANTICRIME.

    "Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    [...]

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL"


ID
5520205
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Carla, sob influência do estado puerperal, desejando matar seu filho Guilherme, recém-nascido que estava em uma incubadora no hospital onde acabara de nascer, levanta de sua cama e vai até o berçário, local onde seu filho se encontrava.

Lá chegando, Carla pega sua arma de fogo, aponta na direção da incubadora de seu filho e, no momento do disparo, devido ao tranco da arma, acerta a incubadora ao lado da do seu filho, matando Joaquim, filho de Paula, outra paciente do hospital.

Diante do caso narrado é correto afirmar que Carla responderá pelo crime de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Infanticídio: Art. 123 CP - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

    Pena - detenção, de dois a seis anos.

    ------

    Erro na execução (Aberratio Ictus)

    Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código

  • Gab C

    Erro na execução ou "aberratio ictus"

    Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.

    Traduzindo em miúdos: Vc tenta cometer crime contra alguém, todavia, por erro, você atinge pessoa diversa. Você responderá como se tivesse cometido crime contra aquela pessoa que você tinha intenção de atingir inicialmente.

    Exemplo da mulher grávida, você quer mata-la e erra o alvo e mata outra pessoa, você responde como se tivesse matado a mulher grávida.

    Erro sobre a pessoa

    Art. 20, § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime

    Traduzindo: Você comete um crime contra uma pessoa imaginando que ela é outra pessoa. Vocês responderá como se tivesse praticado crime contra a pessoa que você imaginou cometer um crime.

    Exemplo: Você quer matar sua mulher grávida e mata outra mulher que jurava ser sua mulher, você responde como se tivesse matado sua mulher grávida.

    Qualquer erro me notifiquem.

  • só seria erro sobre a pessoa se ela tivesse confundido seu filho
  • No caso houve erro na execução (aberratio ictus) que consta no artigo 73, por essa razão responderá pelo crime de infanticídio, contra a vítima que realmente queria atingir (seu filho é a vítima ritual) . Caso, em razão das circunstâncias o erro tivesse sido sobre pessoa, por exemplo: no berçário o nome de seu filho estivesse no berço de outra criança e ela matasse essa criança (erro sobre a representação do alvo mas não há falha operacional) a conclusão seria a mesma e aplicaria o artigo 20, parágrafo 3. Erro na execução Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. Art. 20. § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. Infanticídio Art. 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de dois a seis anos.
  • Lembrando que o Erro de execução, ou aberratio ictus, pode ser dividido em duas espécies, quais sejam:

    1-) Aberratio ictus por acidente: conduta inicial perfeita, mas no desenrolar da execução uma situação superveniente causa um desvio no plano inicialmente querido, ocasionando resultado diverso daquele pretendido.

    2-) Aberratio ictus por erro no uso dos meios (instrumentos de execução): aqui a conduta já sai errada desde o início em razão de uma inabilidade do agente no manuseio dos meios utilizados. É o caso da questão.

    Obs. a diferença é puramente doutrinária, o resultado é o mesmo.

  • GAB C

    ERRO NA EXECUÇÃO

    #PMGO 2022

  • Erro quanto à pessoa >>> Errou à pessoa (tira o "quanto"), fica mais fácil de matar a questão.

  • Olá, colegas concurseiros!

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  • Dica~~> Erro quanto a pessoa.

    A pessoa não esta presente, ou seja, não se encontra no local!

  • GABARITO - C

    A fim de ajudar:

    No erro da execução eu sou ruim de mira : Aponto para A, mas acerto B

    No Erro na pessoa eu confundo o sujeito .

    ---------------------------------------------------------------------

    Ponderações sobre o Infanticídio:

    I) É crime próprio. Cuidado para não sair por aí dizendo que é tipo de mão própria;

    II) Admite coautoria e participação. Também admite o meio omissivo ( mãe que deixa de amamentar o filho);

    III) É Desnecessária a perícia médica em relação ao estado puerperal;

    IV) Durante ou logo após o parto. (Iniciado o trabalho de parto, não há crime de aborto, mas sim homicídio ou infanticídio);

    V) É, em relação ao homídio ,um tipo especial ( conflito aparente de normas/ principio da especialidade.);

    VI) Admite tentativa.

    Veja como isso já caiu em prova de concurso:

    Ano: 2012 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2012 - OAB - Exame de Ordem Unificado - VII - Primeira Fase

    Assinale a alternativa correta

    B) O crime de infanticídio, por tratar-se de crime próprio, não admite coautoria. ( ERRADO)

    Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-MA Prova: CESPE - 2011 - DPE-MA - Defensor Público

    Assinale a opção correta, a respeito dos crimes contra a pessoa.

    A) Tratando-se de delito de infanticídio, dispensa-se a perícia médica caso se comprove que a mãe esteja sob a influência do estado puerperal, por haver presunção juris tantum de que a mulher, durante ou logo após o parto, aja sob a influência desse estado.

    A corrente majoritária acredita que a gestante que atua influenciada pelo estado puerperal, sem dúvida, responderá pelo infanticídio. O terceiro co-autor, que também executa a ação de matar, da mesma forma, deverá responder pelo mesmo delito, conforme determina o art. 30 do Código Penal.

    São adeptos a essa corrente Fernando Capez, Edgard Noronha e Rogério Greco, ao afirmar que “todos aqueles que, juntamente com a parturiente, praticarem atos de execução tendentes a produzir a morte do recém-nascido ou do nascente, se conhecerem do fato de que aquela atua influenciada pelo estado puerperal, deverão ser, infelizmente, beneficiados com o reconhecimento do infanticídio”.

    Ano: 2019 Banca: INCAB Órgão: PM-SC Prova: INCAB - 2019 - PM-SC - Soldado da Polícia Militar

    Se uma mulher mata o próprio filho, logo após o parto, sob a influência do estado puerperal, responde pelo crime de infanticídio (art. 123 do CP) e não pelo crime de homicídio (art. 121, CP). Isso se deve, no concurso aparente de normas, à aplicação do princípio da:

    D) Especialidade

    Bons estudos!

  • Questão delicinha essa, ein. FGV em direito amassa nas questões. Muito boa msm

  • Gabarito aos não assinantes: Letra C.

    Acerca do erro de execução (aberratio ictus), o exemplo mais didático (aos apreciadores do seriado "Chaves"), é o tapa que a Dona Florinda tentar acertar no Seu Madruga e acaba acertando no Quico.(https://m.facebook.com/memesjuridicosbr/photos/a.486191701556990/1179349778907842/)

    Portanto, trazendo para o caso em tela, Carla errou na execução. Portanto, responde por infanticídio, haja vista que visava atingir seu filho.

    __

    Bons estudos!

  • Lembrando que, tanto no erro que recai sobre a pessoa, quanto na execução, as características que serão levadas em conta são as da vítima pretendida, não da realmente afetada.

  • GABARITO: C

    Infanticídio

    Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

    Pena - detenção, de dois a seis anos.

    Erro na execução

    Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.  

  • Gabarito: C

    Uma dica que vi no qc que pode ajudar, quando estivermos na dúvida entre erro sobre a execução e erro sobre a pessoa:

    Erro na Execução: A pessoa visada corre perigo.

    Erro sobre a pessoa: A pessoa visada não corre perigo.

  • A dúvida que não quer calar: como que ela tinha arma sendo que havia acabado de dar a luz?! o_o'

  • Erro na execução:

    1. Representa-se corretamente a vítima pretendida;
    2. A execução do crime é errada/imperfeita (há falha operacional);
    3. A pessoa visada corre perigo, pois não é confundida com outra.

    Erro sobre a pessoa:

    1. Não representa bem a vítima pretendida;
    2. A execução do crime é correta/perfeita (não há falha operacional);
    3. A pessoa visada não corre perigo, pois é confundida com outra.

    OBS: nos dois casos, o agente responde pelo crime considerando as qualidades da vítima virtual/pretendida ( Teoria da Equivalência).

    Fonte: Apostila Bizurada do Projeto Faca na Caveira

    Bons estudos!

  • Gabarito letra C!

    Minha contribuição:

    Erro sobre a pessoa (erro in personae): A pessoa que será lesionada NÃO se encontra no local do fato (ela é confundida com outra).

    Erro na Execução (aberratio ictus): A Pessoa que será lesionada ENCONTRA-SE no local do fato, porém, por erro, o executor não conseguiu atingi-la.

  • Outra questão pra facilitar o entendimento:

    Prova: MPE-SP - 2019 - MPE-SP - Promotor de Justiça Substituto José e João trabalhavam juntos. José, o rei da brincadeira. João, o rei da confusão. Certo dia, discutiram acirradamente. Diversos colegas viram a discussão e ouviram as ameaças de morte feitas por João a José. Ninguém soube o motivo da discussão. José não se importou com o fato e levou na brincadeira. Alguns dias depois, em um evento comemorativo na empresa, João bradou “eu te mato José” e efetuou disparo de arma de fogo contra José. Contudo o projétil não atingiu José e sim Juliana, matando a criança que chegara à festa naquele momento, correndo pelo salão. Nesse caso, é correto afirmar que, presente a figura

    D) aberratio ictus, artigo 73 do Código Penal, João deve responder por homicídio doloso sem a agravante de crime cometido contra criança.

  • meu irmão a canabis ta chegando estragada so pode!

  • Corroborando...

    O erro sobre a pessoa ocorre, em 99% dos casos, quando somente a vítima efetiva está em perigo, que não é o caso da questão. Perceba que a vítima virtual (quem se pretendia matar) estava em perigo juntamente com a vítima efetiva (quem de fato morreu). Diante disso, configurou-se o erro na execução – aberratio ictus.

    Entretanto, destaca-se que em ambas as situações (erro sobre a pessoa e erro na execução) o autor do crime responderá como se tivesse atingido a pessoa que de fato ele pretendia praticar o crime

    Erro na Execução: A pessoa visada corre perigo. (É o caso da questão)

    Erro sobre a pessoa: A pessoa visada não corre perigo.

    O aberratio causae é o erro sobre o nexo de causalidade (erro de tipo acidental), porque o agente alcança o resultado pretendido, mas erra em relação ao nexo entre a causa efetiva e o resultado. Em outros termos, o agente pratica duas ações, mas pensa que alcançou o resultado pretendido já na primeira, sendo que a segunda tem uma finalidade diversa, a exemplo da ocultação do delito.

     O agente efetua disparos de arma de fogo (1ª AÇÃO) contra alguém e acredita que matou a vítima. Acontece que a vítima ainda não morreu, só está desacordada. Ato contínuo, o agente joga a vítima no rio para esconder o corpo – 2ª AÇÃO (sendo que agora assim ela morre).

  • Nesse exemplo NÃO HÁ uma falsa percepção da vítima, excluindo o Aberratio personae - erro sobre a pessoa, mas somente Aberratio ictus - erro na execução, o agente, em vez de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa. Responde como se tivesse praticado o crime contra aquela.

  • Algumas anotações sobre infanticídio:

    É o homicídio praticado pela genitora contra o próprio filho, influenciada pelo estado puerperal (elemento etiológico), durante ou logo após o parto (elemento cronológico). Não é possível o rol de medidas despenalizadoras da lei 9.099/95.

    Trata-se de crime próprio, em que somente a mãe (parturiente), sob influência do estado puerperal, pode ser sujeito ativo.

    • Se a parturiente e o médico executam o núcleo matar o neonato: os dois são autores de infanticídio.
    • Se a parturiente, auxiliada pelo médico, sozinha, executa o verbo matar: os dois são autores de infanticídio, porém o médico na qualidade de partícipe.
    • Se o médico, induzido pela parturiente, isolado, executa a ação de matar: respondem por homicídio, com a gestante na condição de partícipe.
    • Se a mãe mata a criança, responde por delito menos grave (infanticídio), se a mãe induz ou instiga alguém a matar a criança ela responde por um delito mais grave (coautoria em homicídio).

    O sujeito passivo é o ser humano, durante ou logo após o parto (nascente ou recém-nascido).

    O erro contra a vítima que se deseja atingir não exime do crime (aberratio ictus), responde pela vítima virtual e continua sendo infanticídio.

    O delito pode se praticar por ação ou omissão (não amamentar, por exemplo).

    O delito só é punível a título de DOLO (direto ou eventual) consistente na vontade de matar o próprio filho. NÃO ADMITE FORMA CULPOSA.

    O crime é material, consumando-se com a morte do nascente ou recém-nascido. A tentativa é admissível (delito plurisubsistente).

  • Resposta: C

    Art73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código

  • Complementando...

     Erro na execução

          CP -  Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.

    =>Se a mãe, influenciada pelo estado puerperal e logo após o parto, MATA OUTRA CRIANÇA, que acreditava ser seu filho, responde por infanticídio. É o chamado infanticídio putativo.

    Classificação doutrinária quanto ao infanticídio:

    -crime próprio;

    -comissivo ou omissivo;

    -material;

    -instantâneo;

    -de dano;

    -unissubjetivo, unilateral ou de concurso eventual;

    -plurissubsistente.

    Fonte: Masson - vol 2

  • No erro da execução: atiro na pessoa X e mato a pessoa Y (não me confundi, só errei a mira)

    No erro na pessoa: confundo alguém com outra.

  • TIPOS DE aberratio ictus

     

    » Erro na execução → Bruno – com a intenção de matar seu pai – mira a arma e, ao atirar, erra e acaba pegando em sua tia.

    » Erro sobre a pessoa → Bruno – com a intenção de matar seu pai – ao avistar um homem com características semelhantes a seu pai em sua na cozinha – atira. Ao chegar perto, bruno descobre ter matado seu tio que é gêmeo.

  • No erro de execução o cara é péssimo na mira ( mira em A e acerta B )

    no erro sobre a pessoa o cara confundi seu alvo

    Gab: C

  • RESULTADO DIVERSO DO RPETENDIDO:

    o próprio artigo 74 diz "fora dos casos do artigo anterior" (artigo 73 - erro na execução). ou seja, só vai ser adotado o artigo 74 quando não for o caso de erro na execução.

  • carai, fiquei triste soh de ler a questao kkkkk nem comemorei por ter acertado kkkk

  • Gab C. Não pode ser erro sobre a pessoa, pois ela não se confundiu e assim acertou Joaquim, mas sim acertou Joaquim por erro na execução devido ao tranco da arma.

  • GAB: C - Segundo o art. 73 do CP ocorre o erro na execução quando “por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa".

    Aberratio ictus (erro na execução) – art. 73 do CP. aberratio ictus ou erro na execução não se confunde com o erro quanto à pessoa, onde há representação equivocada da realidade, pois o agente acredita tratar-se de outra pessoa.

  • Discordo do gabarito, pois a lei é clara e precisa,

    o crime de infanticídio necessita ser "Durante ou Logo após o parto" e no caso exposto o recém-nascido estava em uma incubadora no hospital, Carla levanta de sua cama e vai até o berçário, local onde seu filho se encontrava. Lá chegando, Carla pega sua arma de fogo, etc.

    De acordo com o contexto fático não se trata de "Durante ou Logo após", Carla estava em outro cômodo, em sua cama, ela levantou, andou até o berçário, pegou sua arma, ao meu ver descaracteriza o Infanticídio e se trata de um Homicídio.

    A Doutrina ressalta que o Durante é no momento exato do parto, quando o recém-nascido está sendo retirado de sua barriga, e o Logo Após é quando o recém-nascido está em suas mãos.

  • são histórias trágicas, mas nada a ver kkkk mulher acabou de parir e tem uma arma junto a ela no hospital...deve ser a Sarah Connor`s só pode

  • "devido ao tranco da arma": Erro na execução.

  • No erro da execução eu sou ruim de mira : Aponto para A, mas acerto B

    No Erro na pessoa eu confundo o sujeito .

  • Até que esse examinador foi bonzinho!! Queria ver se a mulher tivesse matado um enfermeiro, um médico ou qualquer outra pessoa que não fosse uma criança.

  • BOM DA FVG QUE EM UMA QUESTÃO ELA TRAZ DIVERSOS CONHECIMENTO !!!

    NESTA QUESTÃO FOI O :

    INFANTICÍCIDIO >>>> MORTE DO FILHO PROVOCADO PELA MÃE POR OCASIÃO DO PARTO OU DURANTE O ESTADO PUERPERAL.

    ERRO NA EXECUÇÃO >>>> QUANDO O AGENTE ATINGE PESSOA DIVERSA DO PRETENDIDO

  • No aberratio ictus o agente é "o ruim de mira" No erro sobre a pessoa o agente "confunde a vítima pretendida" Em ambos os casos serão observados o dolo do agente sobre a vítima virtual (quem se queria atingir) e NÃO sobre a vítima real (quem foi atingido)
  • Nenhum, pois Paula matará ela antes.

    Brincadeiras a parte....

    Erro na execução

           Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela

  • quase caí na letra A, mas parei, pensei, pensei... tal como será no dia da minha prova, letra C. " Diante dos obstáculos não se apavore, pense, reflita!"
  • Krl Carla kkk De onde tirou essa arma?

  • O enunciado descreve o crime de infanticídio, tipificado no artigo 123 do Código Penal. Em sua tipicidade objetiva, a norma descreve a conduta de matar o próprio filho, o que evidencia um delito bipróprio (embora seja permitido concurso de pessoas pela regra do artigo 30 do Código Penal). O elemento subjetivo “estado puerperal" denota o estado fisiopsicológico que envolve a parturiente desde o início do parto até o retorno às condições de pré-gravidez. O elemento normativo temporal “durante o parto ou logo após", segundo doutrina predominante, estará presente durante toda a duração do estado puerperal. A tipicidade subjetiva é o dolo (com o estado puerperal refletindo uma motivação especial do tipo), a ação penal é pública incondicionada e a competência é do tribunal do Júri (PRADO, 2018, p. 88).

     

    Infanticídio

    Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

    Pena - detenção, de dois a seis anos.

     

                No contexto do enunciado, ocorreu erro de execução, previsto no artigo 73 do Código Penal. 

     

    Erro na execução

    Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.  

     

    Conforme estabelecido pelo art. 73, a agente deve responder como se tivesse cometido crime contra a vítima virtual, respondendo, pois, por infanticídio.

    Analisemos as alternativas. 

    A- Incorreta- O erro sobre a pessoa diz respeito à confusão quanto à identidade da vítima, o que não ocorreu. O enunciado descreve um erro de pontaria pelo tranco da arma, o que resulta em erro de execução.

     

    B- Incorreta- A agente, conforme explicado acima, deve responder como se houvesse acertado a vítima virtual, isto é, responde como se tivesse acertado o próprio filho, incidindo em infanticídio.

     

    C- Correta- Conforme explicado acima.

            

    D- Incorreta- O resultado diverso do pretendido ocorre quando o agente pratica crime contra bens jurídicos distintos devido a um erro no golpe ou acidente nos meios de execução.

     

    E- Incorreta- Conforme explicado acima, o erro de execução provoca a responsabilidade penal considerando a identidade da vítima virtual e, portanto, haverá infanticídio.

     


    Gabarito do professor: C



    REFERÊNCIA:

     

    PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, volume II. 16 ed. São Paulo: Thomson Reuters, 2018.

     

  • De início, conforme o enunciado, o crime pretendido por Carla se trata de INFANTICÍDIO, haja vista que os dizeres "(...)sob influência do estado puerperal, desejando matar seu filho Guilherme, recém-nascido que estava em uma incubadora no hospital onde acabara de nascer,(...)" , se amoldarem perfeitamente ao artigo 123, do CP:

    "Infanticídio

    Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

    Pena - detenção, de dois a seis anos."

    Não seria HOMICÍDIO por haver uma conduta específica (princípio da especialidade).

    ALTERNATIVA "C" - CORRETA:

    Carla responderá por infanticídio, por erro na execução, nos termos do artigo 73, do CP.

    No Erro na execução (aberratio ictus) o agente não confunde a pessoa que quer atingir. O erro se dá por uma falta de habilidade na execução do delito ou mesmo por acidente. Devido a isso o agente atinge pessoa diversa. Como o nome diz, o problema se dá na EXECUÇÃO do crime. No erro sobre a pessoa o problema é a confusão que o agente faz em relação a seu alvo e não na maneira como executa o crime.

    "Erro na execução

    Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código."

    Percebam que "o agente atinge bem jurídico diverso do que queria atingir, de forma que a relação não é somente de objetos materiais distintos, mas também de bem jurídicos diferentes, por isso que não se trata de um mero erro sobre o objeto.(...)

    Trata-se de desvio do crime, ou seja, do objeto jurídico do delito, pois o agente, objetivando um determinado resultado, termina atingindo resultado diverso do pretendido. O agente responde não responde pelo crime resultante, pois não era sua intenção, é caso de , mas pelo resultado diverso do pretendido somente por culpa, se for previsto como delito culposo. Quando o agente alcançar o resultado almejado e também resultado diverso do pretendido, responderá pela regra do concurso formal."

    (Prof. Demerval Farias Gomes Filho)

    A fim de ajudar:

    No erro da execução eu sou ruim de mira : Aponto para A, mas acerto B

    No Erro na pessoa eu confundo o sujeito .

    Portanto, gabarito alternativa "C".

    Bons estudos! Não desista!

  • Oab plagiou

  • "Tranco", e é um chevette 87? kkkkkkkkkkkkk

  • A agente visualizou a vítima certa, o erro foi durante a execução do crime.

  • Erro na execução - '' aberratio ictus'' o agente por erro na pontaria acerta alvo diverso .

    Erro quanto a pessoa - a pessoa se '' confunde e acerta terceiro'' , porém acreditava que era a pessoa pretendida .

    Com esse macete você nunca mais erra nenhuma questão . Força e fé

  • FGV fez aí uma homenagem à IMBEL, criando uma arma de fogo mágica para a questão, cujo recuo ("tranco") acontece antes do tiro, numa incrível alteração das regras da física, onde a consequência vem antes da ação kkk.

  • Essa questão foi f}}}

  • Aberratio ictus


ID
5520208
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Marcos, funcionário público estadual, é investigado pela prática do crime de patrocínio de contratação indevida, por instaurar licitação, em junho de 2021, com o objetivo de favorecer os interesses de uma empresa privada junto à Administração Pública.

Descoberto o patrocínio irregular, a licitação vem a ser invalidada pelo poder público. Assim é que, concluídas as investigações, sem que o funcionário admita o cometimento da infração, o Ministério Público oferece denúncia imputando a Marcos a prática do crime descrito no Art. 337-G do Código Penal, com a redação dada pela Lei nº 14.133/21. A pena cominada ao delito em questão é de reclusão de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

Considerando apenas os dados apresentados, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Transação penal - art. 76: pena máxima não superior a 2 anos

    SCP - art. 89: pena mínima inferior a 1 ano

  • SUSPRO: pena MÍNIMA cominada igual ou inferior a 1 ANO. (SURSUS – palavra pequena, tudo pequeno). – Suspensão do processo.

    CRIME DE MENOR POTÊNCIAL OFENSIVO: pena MÁXIMA cominada igual ou inferior a 2 ANOS. (palavra grande, tudo grande). – Transação Penal.

    * ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL: Pena MÍNIMA Inferior a 4 ANOS.

  • RESUMEX

    Transação penal

    • Acordo firmado entre MP e acusado para antecipar a aplicação de pena ( multa ou restrição de direitos) e o processo ser arquivado.
    • Cabimento – acusações de crimes com pena de até 2 anos.
    • Prevista no artigo 76 da Lei 9.099/96 (Lei dos Juizados Especiais).
    • O réu não admite culpa e continua primário e sem antecedentes criminais. Não há condenação.
    • Requisitos - ser primário, ter bons antecedentes, possuir boa conduta na sociedade.
    • Momento geralmente, na audiência preliminar, antes do oferecimento da denúncia.
    • Cumpriu a pena, o processo é extinto.
    • Não se aplica na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Suspensão Condicional do Processo

    • Possibilidade de benefício oferecido pelo MP, no qual o acusado aceita e cumpre as condições impostas pelo juiz e a punibilidade é extinta.
    • Cabimento – para acusações de crimes com pena MÍNIMA IGUAL OU INFERIOR A 1 ano.
    • Prevista no artigo 89 da Lei 9.099/96 (Lei dos Juizados Especiais)
    • O réu não admite culpa e continua primário e sem antecedentes criminais. Não há condenação. 
    • Requisitos – não responder a outro processo ou não ter sido condenado, e preencher os requisitos da suspensão condicional da pena ( artigo 77 do CP - não ser reincidente em crime doloso, bons antecedentes e conduta social e não caber a substituição por pena alternativa.
    • Momento – em regra, junto como o oferecimento da denúncia, mas também pode ser depois.
    • Decorrido o prazo de suspensão e cumpridas as condições é declarada a extinção da punibilidade.
    • Não se aplica na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

     ESPERO TER AAJUDADO!

  • Alternativa B - Correta

    Caberia proposta de suspensão condicional do processo por dois a quatro anos,

    mesmo que o crime não seja de menor potencial ofensivo, já que a pena privativa

    de liberdade mínima cominada é inferior a um ano. 

    -

    Alternativa E - incorreta

    Embora não caiba a transação penal, seria admissível a suspensão condicional do processo por um

    a três anos, já que a pena privativa de liberdade mínima cominada é inferior a um ano. 

     -

    CPP Art. 696. O juiz poderá suspender, por tempo não inferior a 2 (dois) nem superior a 6 (seis) anos,

    a execução das penas de reclusão e de detenção que não excedam a 2 (dois) anos,

    ou, por tempo não inferior a 1 (um)nem superior a 3 (três) anos, a execução da

    pena de prisão simples, desde que o sentenciado:

    -

     Alternativa A - incorreta

    Caberia proposta de transação penal, por se tratar de crime de menor potencial

    ofensivo, nos termos da Lei nº 9.099/95.

    Questão: reclusão de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

    Lei 9099/95 Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.  

    Alternativa C – incorreta

    Não caberia nem a transação penal nem a suspensão condicional do processo, já que o crime em questão não é de menor potencial ofensivo, nos termos da Lei nº 9.099/95.

    Alternativa D – incorreta

    Caberia, no caso, a suspensão condicional do processo, pelo período de dois a quatro anos, pois a pena privativa de liberdade máxima cominada ao delito é inferior a quatro anos.

  • GABARITO LETRA "B"

    LEI 9.099/95: Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    "A persistência é o caminho do êxito". -Chaplin

  • SUSPENSÃO/ TRANSAÇÃO/ PENAL/PROCESSO

    A suspensão condicional do processo:

     prevista na Lei n.º 9.099/1995 É a possibilidade de benefício oferecido pelo MP, no qual o acusado aceita e cumpre as condições impostas pelo juiz e a punibilidade é extinta. pode ser proposta pelo Ministério Público se se tratar de crimes cuja pena mínima cominada seja igual ou inferior a um ano Suspendendo do processo por 2 a 4 anos

    poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado

    ou

    (desde que) não tenha sido condenado por outro CRIME, presentes os demais requisitos que autorizam a suspensão condicional da pena. 

    Requisitos – não responder a outro processo ou não ter sido condenado, e preencher os requisitos da suspensão condicional da pena ( artigo 77 do CP - não ser reincidente em crime doloso, bons antecedentes e conduta social e não caber a substituição por pena alternativa

    TRANSAÇÃO PENAL

    Acordo firmado entre MP e acusado para antecipar a aplicação de pena ( multa ou restrição de direitos) e o processo ser arquivado

    Cabimento – acusações de crimes com pena de até 2 anos.

    O réu não admite culpa e continua primário e sem antecedentes criminais. Não há condenação. Não gera a reincidência.

    Requisitos - ser primário, ter bons antecedentes, possuir boa conduta na sociedade.

    Sendo possível a transação penal, não há que se falar em ANPP. 

     

    ANPP quando:

    1 - sem possibilidade de arquivamento

    2 - infração sem violência/grave ameaça

    3 - infração - pena miníma inferior 4 anos (considerando aumento e diminuição)

    Não cabe ANPP quando:

    1 - cabível transação penal no JECrim

    2 - Infração de menor potencial ofensivo (contravenção penal)

    3 - reincidente

    4 - beneficiado por ANPP, transação penal, suspensão condicional nos últimos 5 anos

    5 - violência contra mulher (doméstica/familiar)

  • Patrocínio de contratação indevida    

    Art. 337-G. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração Pública, dando causa à instauração de licitação ou à celebração de contrato cuja invalidação vier a ser decretada pelo Poder Judiciário:    

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa.      

    ANÁLISE DO TIPO PENAL:

    para configurar o crime é necessário: patrocinar interesse prIvado perante Adm, causando a instauração de licitação OU contrato que venha a ser invalidado pelo Judiciário.

    pena mín inferior a um ano: cabe suspensão condicional do processo (é , por isso, um crime de MÉDIO potencial e ofensivo)

    como a pena máx do art 335 G é superior a 2 anos, não é de competência do juizado especial, logo NÃO cabe transação penal.

    -OBS: transação penal é apenas para crimes de MENOR POTENCIAL ofensivo (pena max ate 2 ou contrav)

    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

           § 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade.

           § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:

           I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

           II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;

           III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

      

    JÁ SUSPENSÃO COND DO PROCESSO É PARA CRIMES DE MENOR E MÉDIO POTENCIAL OFENSIVO:

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena ().

    lembra o crime de advocacia administrativa, porém é mais específico por envolver licitação ou contrato adm e também é mais grave (pena 6m a 3 anos)

    Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • A) Caberia proposta de transação penal, por se tratar de crime de menor potencial ofensivo, nos termos da Lei nº 9.099/95. ERRADO, IMPO = Pena máxima não excede a 2 anos.

    B) Caberia proposta de suspensão condicional do processo por dois a quatro anos, mesmo que o crime não seja de menor potencial ofensivo, já que a pena privativa de liberdade mínima cominada é inferior a um ano. CERTO. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO = Pena MÍNIMA igual ou inferior a 1 ano (no caso em tela 6 meses.)

    C) Não caberia nem a transação penal nem a suspensão condicional do processo, já que o crime em questão não é de menor potencial ofensivo, nos termos da Lei nº 9.099/95. ERRADO

    D) Caberia, no caso, a suspensão condicional do processo, pelo período de dois a quatro anos, pois a pena privativa de liberdade máxima cominada ao delito é inferior a quatro anos. ERRADO, cabe pois a pena MÍNIMA deve ser igual ou inferior a 1 ano.

    E) Embora não caiba a transação penal, seria admissível a suspensão condicional do processo por um a três anos, já que a pena privativa de liberdade mínima cominada é inferior a um ano. ERRADO, a suspensão condicional do processo será de 2 a 4 anos.

  • Junior Borges o que é ANPP?
  • Caberia proposta de suspensão condicional do processo por dois a quatro anos, mesmo que o crime não seja de menor potencial ofensivo, já que a pena privativa de liberdade mínima cominada é inferior a um ano. CERTO. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO = Pena MÍNIMA igual ou inferior a 1 ano (no caso em tela 6 meses.)

  • Susp. Condicional do processo - pena mínima até 1 ano

    Transação penal - pena máxima até 2 anos

    ANPP -pena mínima inferior a 4 anos e não cabível transação

  • Lembrando que o SURSIS não é exclusivo de crimes de menor potencial ofensivo, se aplica aos crimes de médio potencial ofensivo tbm!

  • Pra complementar

    Teses do STJ:

    É cabível a suspensão condicional do processo e a transação penal aos delitos que preveem a pena de multa alternativamente à privativa de liberdade, ainda que o preceito secundário da norma legal comine pena mínima superior a um ano.

    A conduta prevista no artigo 28 da Lei 11.343/06 admite tanto a transação penal quanto a suspensão condicional do processo.

     

  • Wagner...

    É: ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL.

  • Lei 9.099/95. art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

  • ~ Resumo ~

    Suspensão condicional do processo:

    • Pena mínima igual ou inferior a 1 ano

    • Primário

    • Não estar sendo processado por outro crime

    Transação Penal

    • Pena máxima igual ou inferior a 2 anos

    • Primário e de bons antecedentes

    • Não ter sido beneficiado nos últimos 5 anos

    Acordo de Não Persecução Penal:

    • Pena mínima inferior a 4 anos

    • Confissão do acusado

    • Crime sem violência ou grave ameaça

    • Primário e de bons antecedentes

    • Não ser cabível transação penal

    • Não ter sido beneficiado nos últimos 5 anos por transação penas, sursis ou acordo de não persecução

    • Não ter sido pratico crime contra mulher por razões do sexo feminino.

    FONTE: Meus resumos

    Qualquer erro me avise para que eu possa retificar.

  • A presente questão traz caso hipotético e exige conhecimento acerca do que seria considerado infração de menor potencial ofensivo, bem como as possibilidades de aplicação dos institutos de transação penal e suspensão condicional do processo, ambos delineados na Lei 9.099/95.

    Analisemos as assertivas:

    A) Incorreta. Aduz a assertiva que, no presente caso, caberia proposta de transação penal, por se tratar de crime de menor potencial ofensivo, nos termos da Lei nº 9.099/95, todavia, o enunciado da questão aponta que houve a prática do crime descrito no Art. 337-G do Código Penal, cuja pena cominada em abstrato é reclusão de 6 meses a 3 anos e multa. Considerando o montante da pena abstrata, não há que se falar em crime de menor potencial ofensivo, pois a pena máxima é superior a 2 anos, não se encaixando, portanto, nos moldes de infração de menor potencial ofensivo, conforme estabelece o art. 61 da Lei 9.099/95.

    Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    B) Correta. A assertiva infere que caberia proposta de suspensão condicional do processo por dois a quatro anos, mesmo que o crime não seja de menor potencial ofensivo, já que a pena privativa de liberdade mínima cominada é inferior a um ano, o que se mostra adequado, uma vez que a assertiva coaduna com o disposto no art. 89 da Lei 9.099/95. Para concessão da suspensão condicional do processo não se exige que o crime seja de menor potencial ofensivo, mas impreterivelmente a pena mínima cominada ao delito deve ser igual ou inferior a 01 ano.

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    C) Incorreta. A assertiva traz a ideia de que não caberia nem a transação penal nem a suspensão condicional do processo, já que o crime em questão não é de menor potencial ofensivo, nos termos da Lei nº 9.099/95. De fato, o delito em questão não configura infração de menor potencial ofensivo, razão pela qual não caberia a transação penal, todavia, não haveria impeditivos para a aplicação da suspensão condicional do processo, já que considerando a pena mínima abstratamente cominada ao delito (6 meses – inferior a 1 ano), haveria condições para concessão do benefício.

    D) Incorreta. Conclui a assertiva que caberia a suspensão condicional do processo, pelo período de dois a quatro anos, pois a pena privativa de liberdade máxima cominada ao delito é inferior a quatro anos, todavia, este não é o requisito para concessão do sursis processual. Exige-se que a pena mínima cominada ao delito seja igual ou inferior a 01 ano, conforme art. 89 da Lei 9.099/95, e não pena máxima inferior a 4 anos, como infere a assertiva.

    E) Incorreta. A assertiva aduz que, embora não caiba a transação penal, seria admissível a suspensão condicional do processo por um a três anos, já que a pena privativa de liberdade mínima cominada é inferior a um ano. De fato, não caberia transação penal e a suspensão condicional do processo seria admissível, contudo, o equívoco da assertiva está no período de prova em que o processo ficará suspenso, que é de 2 a 4 anos, e não de 1 a 3.

    Gabarito do professor: alternativa B.
  • Essa eu errei de bobeira !

  • Será que é tão difícil,após as explanações dos nobres juízes,colocar: gabarito B ? É só uma pergunta.

  • Lembrar do mnemônico que eu vi aqui no QC:

    a TRANSA é no máximo entre 2 pessoas. Se vier no mínimo 1, suspende.

    hahaha, eu amo esses mnemônicos, valeu galera do QC! <3

    Gabarito: B


ID
5520211
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

João Lucas, funcionário da vigilância sanitária do município do Rio de Janeiro, é procurado, em abril de 2021, por dois donos de restaurantes na região onde atua. Os comerciantes lhe oferecem vantagem para fazer vista grossa à violação das normas de distanciamento, determinadas pela prefeitura durante a pandemia da Covid-19.

João Lucas aceita a oferta e recebe, dois dias depois, R$ 30.000,00 (trinta mil reais) em espécie. Um colega de trabalho, entretanto, descobre a negociação e comunica o fato a seu superior, que além de instaurar procedimento administrativo, faz notícia crime à autoridade policial.

O delegado de polícia instaura inquérito. Durante a investigação, são coletados elementos de informação que apontam a materialidade e indícios de autoria e, interrogado, João confessa o recebimento da vantagem indevida. Concluído o inquérito policial, o Ministério Público propõe acordo de não persecução penal, considerando a primariedade do agente e a confissão formal e circunstanciada da prática do crime de corrupção passiva, que tem pena cominada de 2 a 12 anos de reclusão e multa. Apresenta, como condições, a devolução dos valores recebidos e a prestação de serviços à comunidade. A proposta é aceita por João Lucas.

Com base nos dados do enunciado, sobre o acordo mencionado, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • PACOTE ANTICRIME (ANPP)

    *Não sendo caso de arquivamento;

    *Tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal;

    *Sem violência ou grave ameaça;

    *Com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos

    a) ERRADO: Pena mínima inferior a 4 anos;

    b) ERRADO: § 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais ou quando não for realizada a adequação a que se refere o § 5º deste artigo.

    c) ERRADO: §10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia.

    d) ERRADO: III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do ;

    e) CORRETO: § 4º Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade.

  • DICA 1:

    • O ANPP tem natureza jurídica EXTRAPROCESSUAL;
    • Aplica-se aos crimes cuja pena mínima seja inferior a quatro anos cometidos sem violência ou grave ameaça e DESDE QUE o investigado tenha confessado formal e circunstanciadamente;
    • Tanto o acordo quanto o SURSIS processual aplicam-se às ações penais incondicionadas, condicionadas à representação e ações penais privadas;
    • Da recusa do juiz em homologar o acordo cabe RESE para o tribunal
    • Não cabe o acordo: nos crimes de violência e grave ameaça à mulher e Caso caiba transação penal.
    • Uma vez cumprido o acordo, o juiz extinguirá a punibilidade. Isso se aplica também ao Sursis processual.

    DICA 2:

    RECUSA EM HOMOLOGAR O ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL : CABE RESE PARA O TRIBUNAL

    IMPUGNAR DECISÃO QUE RECUSA HOMOLOGAÇÃO DE COLABORAÇÃO PREMIADA: CABE APELAÇÃO, mas em caso de DÚVIDA OBJETIVA é cabível o princípio da fungibilidade (STF)

    OBS> CABE HC CONTRA DECISÃO QUE NÃO HOMOLOGA OU QUE HOMOLOGA PARCIALMENTE O ACORDO DE COLABORAÇÃO PREMIADA.

  • ANPP (Art. 28-A, caput, CPP)

    Pena MÍNIMA inferior a 4 anos

    Sem violência ou grave ameaça

    O crime não ter sido cometido no contexto de violência doméstica

    Não ter sido beneficiário nos últimos 5 anos.

    OBS: Se tiver faltando algo, avise!

  • Testes sobre as matérias: Q1771684 

  • FGV. 2021.

    RESPOSTA E (CORRETO).

    __________________________________________________

    ERRADO. A) ̶N̶ã̶o̶ ̶p̶o̶d̶e̶r̶i̶a̶ ̶t̶e̶r̶ ̶s̶i̶d̶o̶ ̶p̶r̶o̶p̶o̶s̶t̶o̶ ̶a̶c̶o̶r̶d̶o̶ ̶ de não persecução penal, pois a pena máxima cominada ao delito em questão é superior a quatro anos. Deve o juiz recusar sua homologação. ERRADO.

     

    O Acordo de não persecução penal pode ser aplicado nos crimes com pena MÍNIMA de até 04 anos.

     

    Art. 28-A, caput, CPP.

     

     

    _________________________________________________

    ERRADO. B) Para que seja iniciada a execução do acordo, basta sua formalização por escrito, em documento firmado pelo membro do Ministério Público, por João Lucas e seu defensor técnico, além da comunicação do juiz, que, ̶n̶e̶s̶s̶e̶ ̶c̶a̶s̶o̶,̶ ̶n̶ã̶o̶ ̶p̶o̶d̶e̶ ̶r̶e̶c̶u̶s̶a̶r̶ ̶s̶u̶a̶ ̶h̶o̶m̶o̶l̶o̶g̶a̶ç̶ã̶o̶. ERRADO.

     

    O juiz pode recursar a homologação quando não atender os requisitos ou não preencher o §5º do art. 28-A, CPP.

     

    Art. 28-A, §7º, CPP.

     

     

     

     

    ____________________________________________________

    ERRADO. C) Sendo o acordo homologado, o eventual descumprimento das condições acordadas ̶p̶e̶r̶m̶i̶t̶e̶ ̶a̶ ̶r̶e̶s̶c̶i̶s̶ã̶o̶ ̶d̶i̶r̶e̶t̶a̶ ̶p̶e̶l̶o̶ ̶M̶i̶n̶i̶s̶t̶é̶r̶i̶o̶ ̶P̶ú̶b̶l̶i̶c̶o̶ ̶ e imediato oferecimento da denúncia. ERRADO.

     

    Art. 28-A, §10, CPP.

     

    Não permite a rescisão direta. Precisa que o MP comunique o juízo.

    ____________________________________________________________

     

     

    ERRADO. D) O juiz deve devolver os autos ao Ministério Público, pois, embora cabível o acordo em razão da pena mínima cominada ao delito  ̶n̶ã̶o̶ ̶p̶o̶d̶e̶ ̶s̶e̶r̶ ̶f̶i̶x̶a̶d̶a̶ ̶a̶ ̶c̶o̶n̶d̶i̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶e̶ ̶p̶r̶e̶s̶t̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶e̶ ̶s̶e̶r̶v̶i̶ç̶o̶s̶ ̶à̶ ̶c̶o̶m̶u̶n̶i̶d̶a̶d̶e̶,̶ ̶q̶u̶e̶ ̶é̶ ̶m̶o̶d̶a̶l̶i̶d̶a̶d̶e̶ ̶d̶e̶ ̶p̶e̶n̶a̶ ̶r̶e̶s̶t̶r̶i̶t̶i̶v̶a̶ ̶d̶e̶ ̶d̶i̶r̶e̶i̶t̶o̶s̶ ̶. ERRADO.

     

    É um dos requisitos do acordo de não persecução penal.

     

    Art. 28-A, III, CPP.

     

    __________________________________________________________

     

     

    CORRETO. E) Para que haja a execução do acordo, deve ocorrer sua homologação pelo juiz, que precisa ouvir João Lucas em audiência na qual verificará a voluntariedade do aceite da proposta do Ministério Público.  CORRETO.

     

    Art. 28-A, §4º, CPP.

     

     

     

     

     

     

     

     

  • ADENDO

    STJ Info 683 - 2020: O acordo de não persecução penal (ANPP) aplica-se a fatos ocorridos antes da Lei n. 13.964/2019, desde que não recebida a denúncia.

    • O ANPP se esgota na etapa pré-processual, sobretudo porque a consequência da sua recusa, sua não homologação ou seu descumprimento é inaugurar a fase de oferecimento e de recebimento da denúncia.

  • ANPP (Art. 28-A CPP)

    Requisitos:

    - Confissão formal e circunstancial do crime;

    - Infração sem violência ou grave ameaça à pessoa;

    - Infração com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos;

    - Não ser passível de transação penal;

    - Não-reincidente;

    - A conduta não pode ser habitual, reiterada ou profissional;

    - Não ter celebrado acordo, transação penal ou suspensão condicional do processo nos 05 anos anteriores ao crime;

    - Não envolver violência doméstica, familiar, ou contra a mulher.

     

  • A

    Não poderia ter sido proposto acordo de não persecução penal, pois a pena máxima cominada ao delito em questão é superior a quatro anos. Deve o juiz recusar sua homologação.

    INCORRETA: § 1º Para aferição da pena mínima cominada ao delito a que se refere o  caput  deste artigo, serão consideradas as causas de aumento e diminuição aplicáveis ao caso concreto.

    B

    Para que seja iniciada a execução do acordo, basta sua formalização por escrito, em documento firmado pelo membro do Ministério Público, por João Lucas e seu defensor técnico, além da comunicação do juiz, que, nesse caso, não pode recusar sua homologação. 

    INCORRETA: § 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais ou quando não for realizada a adequação a que se refere o § 5º deste artigo. 

    § 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor. 

    C

    Sendo o acordo homologado, o eventual descumprimento das condições acordadas permite a rescisão direta pelo Ministério Público e imediato oferecimento da denúncia.

    INCORRETA: § 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia. 

    D

    O juiz deve devolver os autos ao Ministério Público, pois, embora cabível o acordo em razão da pena mínima cominada ao delito, não pode ser fixada a condição de prestação de serviços à comunidade, que é modalidade de pena restritiva de direitos. 

    INCORRETA: III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);

    E

    Para que haja a execução do acordo, deve ocorrer sua homologação pelo juiz, que precisa ouvir João Lucas em audiência na qual verificará a voluntariedade do aceite da proposta do Ministério Público.  

    CORRETA: § 4º Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade.

  • Gabarito E

    Não tem como ser a C, pq fala-se em rescisão automática em caso de descumprimento, mas e se o João ficou doente ou algo do tipo? MP precisa ouvi-lo primeiramente.

  • ANPP - REQUISITOS:

    • Não ser caso de arquivamento
    • Investigado ter confessado formal e circunstancialmente
    • Infração sem violência ou grave ameaça
    • Pena MÍNIMA INFERIOR a 4 anos
    • Necessário e suficiente para reprovação do crime

    ANPP - CONDIÇÕES:

    • reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;
    • renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;
    • prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de 1/3 a 2/3, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do CP
    • pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do CP, a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou
    • cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.

    NÃO SERÁ CABÍVEL O ANPP:

    • Se for cabível transação penal
    • Se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas
    • Se o agente tiver sido beneficiado nos últimos 5 anos com ANPP, transação penal ou sursis processual
    • Se o crime tiver sido praticado na Maria da Penha ou por razão do sexo feminino

    ·        O ANPP será formalizado por escrito e será firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor.

    ·        Para a homologação do ANPP, será realizada audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade

    ·        Homologado judicialmente o ANPP, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante o juízo de execução penal.

    ·        O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais ou quando não for realizada a adequação

    ·        Caberá RESE da decisão, despacho ou sentença que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal.

    ·        A vítima será intimada da homologação do ANPP e de seu descumprimento.

    ·        Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no ANPP, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia.

    ·        descumprimento do ANPP pelo investigado também PODERÁ ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de suspensão condicional do processo

    ·        No caso de recusa, por parte do Ministério Público, em propor o ANPP, o investigado poderá requerer a remessa dos autos a órgão superior, na forma do art. 28 do CP.

    Fonte: qc

  • Vamos aguardar a explicação.

  • O ANPP será formalizado por escrito e será firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor.

           Para a homologação do ANPP, será realizada audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade.

  • A questão exige conhecimento acerca da matéria de ação penal, mais especificamente sobre o Acordo de Não Persecução Penal, figura relativamente nova no Código de Processo Penal, incluída pela Lei 13.964 de 24/12/19 (Pacote Anticrime), em alta nos concursos públicos. Observemos cada assertiva, para compreender a questão numa perspectiva macro.

    A) Incorreta. De acordo com o art. 28-A, caput, do CPP o Acordo de Não Persecução Penal poderá ser proposto pelo Ministério Público nos crimes com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, se cometidos sem violência ou grave ameaça, quando o investigado tenha confessado formal e circunstanciadamente. Portanto, não seria caso de recusa da homologação.

    B) Incorreta. Nos termos do §7º do art. 28-A do CPP, o magistrado poderá recusar a homologação do acordo quando este não atender aos requisitos legais ou não for reformulado conforme exigido nos casos do §5º do art. 28-A, CPP.

    C) Incorreta. Conforme estipulado no §10 do art. 28-A do CPP, descumpridas quaisquer condições do Acordo, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para que seja decretada a rescisão e posterior oferecimento da denúncia.

    D) Incorreta. A condição de prestar serviço à comunidade ou entidades públicas está prevista no inciso III do art. 28-A do CPP, podendo ser aplicada cumulativa e alternativamente nos Acordos.

    E) Correta. É exatamente o que disciplina o §4º do art.28-A do CPP: “Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade."

    Gabarito do professor: Alternativa E.

  • GABARITO - E

    Requisitos cumulativos do ANPP (Art.28-A)

    Para que o Ministério Público proponha o acordo de não persecução penal, é necessário o preenchimento dos seguintes requisitos:

    1) Não há motivos para o arquivamento da investigação;

    2) O investigado confessou formal e circunstancialmente a prática de infração penal;

    3) A infração penal foi praticada sem violência ou grave ameaça;

    4) A infração possui pena mínima inferior a 4 anos (para aferição da pena mínima cominada ao delito, serão consideradas as causas de aumento e diminuição aplicáveis ao caso concreto);

    5) O acordo é uma medida necessária e suficiente para a reprovação e prevenção do crime.

    Condições 

    O acordo de não persecução penal envolve o cumprimento das seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:

    I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;

    II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;

    III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de 1/3 a 2/3, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do CP;

    IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do CP, a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou

    V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.

    Situações nas quais não deve ser proposto o acordo

    Não deve ser proposto o acordo nas seguintes hipóteses:

    I - se for cabível transação penal;

    II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas;

    III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e

    IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.

  • Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade.

  • Agora acabou a covid! Agora é só Ucrânia x Russia


ID
5520214
Banca
FGV
Órgão
IMBEL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No dia 20 de junho de 2020, Luís foi abordado por policiais militares e preso em flagrante quando os agentes encontraram, com ele, 20 trouxinhas de substância que aparentava ser maconha. O material foi apreendido e, em sede policial, nomeado perito não oficial que atestou, em laudo provisório de constatação, a natureza ilícita da substância.

Devidamente lavrado o auto de prisão e feitas todas as comunicações devidas, Luís foi conduzido, 20 horas depois, à central de audiências de custódia, onde foi apresentado a um juiz. Sua prisão em flagrante foi homologada e, de ofício, o juiz a converteu em preventiva.

No curso do inquérito policial, a amostra da substância apreendida com Luís foi acondicionada em um recipiente para submissão a exame pericial, a fim de que fosse elaborado laudo toxicológico definitivo. O recipiente em questão foi lacrado, mas não numerado, ficando junto a vestígios de outras apreensões. Por engano, um agente policial rompeu o lacre, mas o fato não foi registrado, vindo a ser conhecido posteriormente pelo perito oficial.

Com base nas informações apresentadas, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Código de Processo Penal

    • DA CADEIA DE CUSTÓDIA

    Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será determinado pela natureza do material.

    § 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte.

    [...]

    § 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.

    • DA PRISÃO EM FLAGRANTE

    Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:

    [...]

    II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do  , e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão;

    GABARITO: LETRA A)

  • Observação:o enunciado diz que foi feito a constatação por um perito não oficial.E legítimo?

  • Juiz não pode decretar preventiva de oficio.

  • GABARITO - A

    I) Após a Lei nº 13.964/2019, o juiz pode conceder medidas cautelares de ofício?

    NÃO. A Lei alterou a redação do § 2º do art. 282 do CPP e acabou com a possibilidade.

    II) Via de regra: O laudo definitivo é que deve ser usado para condenar.

    A lei de drogas trabalha com dois laudos:

    O primeiro, chamado laudo de constatação, deve indicar se o material apreendido, efetivamente, é uma droga incluída em lista da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde), apontando, ainda, sua quantidade.

    1 perito oficial na falta = 1 pessoa idônea.

    O segundo = laudo definitivo:

    presumivelmente mais complexo, que, como o nome indica, traz a certeza quanto à materialidade do delito, definindo, de vez, se o material pesquisado efetivamente se cuida de uma droga. Esse laudo, a teor do art. 159 do Código de Processo Penal, deve ser elaborado por perito oficial ou, na sua falta, “por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica

    III) Não houve observação quanto aos procedimentos da cadeia de custódia.

    Dentre os tais : Art. 158- E

    § 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a eles se relacionam.             

    § 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso.   

  • O flagrante foi presumido.

  • GABARITO: A

    Art. 282, § 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.

    Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.   

    Art. 158-E, § 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso. 

  • Assertiva A

    A prisão em flagrante de Luís não poderia ter sido convertida em preventiva de ofício pelo juiz e não foram observadas as exigências para a preservação da cadeia de custódia da prova.

  • ADENDO

    -STJ Info 691 - 2021: O posterior requerimento da A.P pela segregação cautelar ou manifestação do MP favorável à prisão preventiva suprem o vício da inobservância da formalidade de prévio requerimento

    • Em matéria de nulidades vigoram os princípios do pas de nullité sans grief e da instrumentalidade + eventual concessão da ordem no sentido de revogar a prisão preventiva seria inócua, uma vez que bastaria novo requerimento.

  • Não é admitida de ofício, a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva durante a audiência de custódia.

    INFO 994 STF Depois da Lei nº 13.964/2019 (pacote Anticrime), não é mais possível que o juiz de ofício, converta a prisão em flagrante em prisão preventiva (é indispensável requerimento).

    Bons estudos!

  • Complementando decisao recente da 6 turma STJ:

    A violação da cadeia de custódia – disciplinada pelos artigos 158 a 158-F do CPP - não implica, de maneira obrigatória, a inadmissibilidade ou a nulidade da prova colhida. Nessas hipóteses, eventuais irregularidades devem ser observadas pelo juízo ao lado dos demais elementos produzidos na instrução criminal, a fim de decidir se a prova questionada ainda pode ser considerada confiável. Só após essa confrontação é que o magistrado, caso não encontre sustentação na prova cuja cadeia de custódia foi violada, pode retirá-la dos autos ou declará-la nula. 

  • Algúem consegue me explicar o erro da D?

  • Questão excelente para revisar. Vamos por partes:

    1º: o flagrante é lícito, sendo o chamado FLAGRANTE PRÓPRIO (302, I CPP) em razão do agente ter sido encontrado cometendo o crime previsto no art. 33 da Lei de drogas - "transportar, trazer consigo (...)"

    2º: a Lei de Drogas autoriza a elaboração do laudo de constatação da natureza e quantidade da droga por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea (50, §1º da 11343).

    3º: o prazo para a apresentação do acusado ao juiz foi respeitado, tendo em vista que o art. 310 CPP o estabelece como sendo de ATÉ 24 HORAS, contado da realização da prisão.

    4º: Atenção, pois aqui há um erro. O juiz não poderá converter a prisão em flagrante em preventiva, tendo em vista que essa só poderá ser decretada a requerimento do MP, do querelante, do assistente ou por representação do delegado, nos termos do artigo 311 CPP.

    5º: Aqui também haverá outro erro, tendo em vista o desrespeito aos procedimentos da cadeia de custódia. A fase de acondicionamento prevista no 158-B, V determina que os vestígios devem ser embalados de modo individualizado, tendo cada recipiente a anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento. Além disso, quando o lacre é rompido, faz-se necessário registrar o nome e matrícula de quem o rompeu, bem como a data, local, finalidade e informações referentes ao novo lacre, nos termos do §4º do art. 158-D.

    Dito isso, é possível chegar ao gabarito da questão contido na alternativa A. Espero ter ajudado. Bons estudos e fé :)

  • A falta de audiência de custódia enseja a nulidade da prisão preventiva? O preso deverá ser colocado em liberdade?

    A falta da audiência de custódia não enseja nulidade da prisão preventiva, superada que foi a prisão em flagrante, devendo ser este novo título de prisão aquele a merecer o exame da legalidade e necessidade.

    STJ. 6ª Turma. RHC 99.091/AL, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 04/09/2018.

    A ausência de realização de audiência de custódia não implica a nulidade do decreto de prisão preventiva.

    STF. 2ª Turma. HC 201506 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 22/08/2021.

    A falta de audiência de custódia constitui irregularidade, não afastando a prisão preventiva, uma vez atendidos os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal e observados direitos e garantias versados na Constituição Federal

    STF. 1ª Turma. HC 198.784, Rel. Min. Marco Aurélio , Dje em 16/06/2021.

  • Vamos só atentar para o recente (7dez2021) entendimento do STJ no sentido de que a quebra da cadeia dd custódia por si só não tem o condão de gerar a nulidade da prova. Hc 653515
  • JUIZ NÃO PODE DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA DE OFÍCIO!

    JUIZ NÃO PODE DECRETAR PRISÃO TEMPORÁRIA DE OFÍCIO!

  • Questão excelente para revisar. Vamos por partes:

    1º: o flagrante é lícito, sendo o chamado FLAGRANTE PRÓPRIO (302, I CPP) em razão do agente ter sido encontrado cometendo o crime previsto no art. 33 da Lei de drogas - "transportar, trazer consigo (...)"

    2º: a Lei de Drogas autoriza a elaboração do laudo de constatação da natureza e quantidade da droga por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea (50, §1º da 11343).

    3º: o prazo para a apresentação do acusado ao juiz foi respeitado, tendo em vista que o art. 310 CPP o estabelece como sendo de ATÉ 24 HORAS, contado da realização da prisão.

    4º: Atenção, pois aqui há um erro. O juiz não poderá converter a prisão em flagrante em preventiva, tendo em vista que essa só poderá ser decretada a requerimento do MP, do querelante, do assistente ou por representação do delegado, nos termos do artigo 311 CPP.

    5º: Aqui também haverá outro erro, tendo em vista o desrespeito aos procedimentos da cadeia de custódia. A fase de acondicionamento prevista no 158-B, V determina que os vestígios devem ser embalados de modo individualizado, tendo cada recipiente a anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento. Além disso, quando o lacre é rompido, faz-se necessário registrar o nome e matrícula de quem o rompeu, bem como a data, local, finalidade e informações referentes ao novo lacre, nos termos do §4º do art. 158-D.

    Dito isso, é possível chegar ao gabarito da questão contido na alternativa A. Espero ter ajudado. Bons estudos e fé :)

    COMENTARIO DA GABI MOURA, PARABENS GABI!!

  • Sobre a cadeia de custódia:

    Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será determinado pela natureza do material.

    § 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte.

    § 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência adequado e espaço para registro de informações sobre seu conteúdo.

    § 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise e, motivadamente, por pessoa autorizada.

    § 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.

    § 5º O lacre rompido deverá ser acondicionado no interior do novo recipiente.

  • O Código de Processo Penal traz em seu artigo 302 as hipóteses em que se considera em flagrante delito, vejamos: 1) FLAGRANTE PRÓPRIO: quem está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la; 2) FLAGRANTE IMPRÓPRIO: quando o agente é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; 3) FLAGRANTE PRESUMIDO: o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.        


    A doutrina classifica outras hipóteses de prisão em flagrante, como 1) ESPERADO: em que a autoridade policial se antecipa, aguarda e realiza a prisão quando os atos executórios são iniciados; 2) PREPARADO: quando o agente teria sido induzido a prática da infração penal, SÚMULA 145 do STF (“não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação”); e 3) FORJADO: realizado para incriminar um inocente e no qual quem prática ato ilícito é aquele que forja a ação.

    A) CORRETA: após o advento da lei 13.964/2019 não é cabível a prisão preventiva de ofício pelo juiz, artigo 311, caput, do Código de Processo Penal. Com relação a cadeia de custódia, no caso hipotético não foi observado o descrito no artigo 158-D do Código de Processo Penal, vejamos:


    “Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. ”


    “Art. 158-D. O recipiente para acondicionamento do vestígio será determinado pela natureza do material.         

    § 1º Todos os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração individualizada, de forma a garantir a inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte.         

    § 2º O recipiente deverá individualizar o vestígio, preservar suas características, impedir contaminação e vazamento, ter grau de resistência adequado e espaço para registro de informações sobre seu conteúdo.       

    § 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise e, motivadamente, por pessoa autorizada.          

    § 4º Após cada rompimento de lacre, deve se fazer constar na ficha de acompanhamento de vestígio o nome e a matrícula do responsável, a data, o local, a finalidade, bem como as informações referentes ao novo lacre utilizado.           

    § 5º O lacre rompido deverá ser acondicionado no interior do novo recipiente.”


    B) INCORRETA: a prisão preventiva não poderia ser decretada de ofício pelo Juiz, artigo 311, caput, do Código de Processo Penal (descrito no comentário da alternativa “a”).


    C) INCORRETA: No caso hipotético realmente há a hipótese de flagrante próprio, ou seja, o agente estava cometendo a infração penal, mas a audiência de custódia foi realizada dentro do prazo legal, artigo 310, caput, do Código de Processo Penal (24 horas):


    “Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:”


    D) INCORRETA: O juiz não pode decretar a prisão preventiva de ofício, artigo 311 do Código de Processo Penal. O laudo de constatação pode ser firmado por pessoa idônea, artigo 50, §1º, do Código de Processo Penal. Ocorre que a forma de acondicionamento e o recipiente não observaram o disposto no artigo 158-D do Código de Processo Penal (descrito no comentário da alternativa “a”).


    “Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.

    § 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

    (...)”


    E) INCORRETA: a prisão em flagrante não poderia ser convertida de ofício pelo juiz e a ruptura do lacre pode constituir violação à cadeia de custódia, artigo 158-D, §4º e §5º, do Código de Processo Penal (descrito no comentário da alternativa "a").


    Resposta: A


    DICA: Atenção que foi destaque no informativo 720 do Superior Tribunal de Justiça (6/12/2021) que “as irregularidades constantes da cadeia de custódia devem ser sopesadas pelo magistrado com todos os elementos produzidos na instrução, a fim de aferir se a prova é confiável." (HC 653.515/RJ).

  • linda e inteligente essa Gabi
  • A prisão não poderia ser convertida de Ofício ! Segundo, houve violacão da cadeia de custódia!