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Prova MS CONCURSOS - 2012 - PC-PA - Delegado de Polícia


ID
1733230
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em redes de computadores e na internet são utilizados diferentes tipos de protocolos que atendem funções específicas. Assinale a sentença que faz uma afirmação incorreta quanto à utilização do protocolo.  

Alternativas
Comentários
  • Letra D. O protocolo POP (ou POP3) é usado para receber mensagens de e-mail em clientes de e-mail. O protocolo SMTP é para envio das mensagens.

  • Boa, pergunta muito bem feita, com pegadinha!!!

  • Prezados,

    O único item errado é o POP, que é um protocolo usado para receber mensagens de emails e não para o envio.

    Portanto a alternativa correta é a letra D.

  • SMTP - Para ENVIO

    POP - Para RECEBIMENTO

  • DICA: O POP É POBRE SÓ RECEBE.

  • E) WAP é a sigla inglesa de Wireless Application Protocol, que em Português significa Protocolo para Aplicações Sem Fio. WAP é uma tecnologia que permite aos aparelhos portáteis (telefones celulares, PDAs e outros) o acesso à Internet.

  • GABARITO LETRA D

    POP é o protocolo utilizado no RECEBIMENTO de mensagens de e-mail.

  • Gabarito letra D.

    SMTP - Sua Mensagem Ta Partindo (envio)

    POP- é pobre só recebe.

  • Letra D. O protocolo POP (ou POP3) é usado para receber mensagens de e-mail em clientes de e-mail. O protocolo SMTP é para envio das mensagens.

  • D) O protocolo POP é utilizado para receber mensagens de e-mail em clientes de e-mail., já o protocolo SMTP que é para o envio das mensagens.

  • INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

  • POP: ''Puxar'' o email.


ID
1733233
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes proposições sobre correio eletrônico e assinale a alternativa correta:

I – É possível enviar e receber mensagens de forma síncrona.

II – É necessário um programa de correio eletrônico para ler, escrever e organizar os e-mails.

III – Webmail é um servidor de correio eletrônico.

IV – Spam é uma mensagem de correio eletrônico com fins publicitários, indesejada e não solicitada.  

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra A.

    Não sou assinante, se eu estiver errado, por favor me corrijam!

  • Prezados, vamos analisar os itens.

    O item I é falso pois emails são assíncronos.
    O item II é falso pois podemos ler, escrever e organizar emails utilizando o navegador através de um webmail sem a necessidade de um programa de correio eletrônico.
    O item III é falso pois um Webmail não é um servidor, ele é um cliente de email que acessa o servidor.
    O item IV é verdadeiro pois o SPAM realmente é uma mensagem indesejada e não solicitada.

    Portanto a alternativa correta é a letra D

  • GABARITO OFICIAL: D 

    Prezados, vamos analisar os itens.

    O item I é falso pois emails são assíncronos.
    O item II é falso pois podemos ler, escrever e organizar emails utilizando o navegador através de um webmail sem a necessidade de um programa de correio eletrônico.
    O item III é falso pois um Webmail não é um servidor, ele é um cliente de email que acessa o servidor.
    O item IV é verdadeiro pois o SPAM realmente é uma mensagem indesejada e não solicitada.

    Portanto a alternativa correta é a letra D

    FONTE: Professor do QC

    Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. 

    João 6:32

  • Deveria ter sido anulada. Já recebi respostas que foram para o setor spam, não era publicidade, era desejado e solicitado.

  • Correio Eletrônico

     

    O Correio Eletrônico é um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas eletrônicos de comunicação. (ESAF 2012).

     

    Webmail

     

    Serviço de e-mail da web para uso com navegador. Para acessar seus e-mails através do Webmail não é necessária a instalação de um programa gerenciador de e-mails no seu computador, como o Outlook ou Thunderbird. Basta apenas utilizar um navegador como o Microsoft Edge, Mozilla ou o Chrome.

    Cliente de e-mail

     

    Programa instalado no computador do usuário (cliente), para recebimento, envio e configurações gerais de e-mail. Os mais conhecidos são o Outlook e Thunderbird.

  • Discordo do gabarito, SPAM não deve ser necessariamente uma publicidade. Geralmente é, mas isso não é uma regra

  • Essa banca é horrível. Diversas questões covardes.

  • SPAM

    O termo Spam pode ser um acrónimo derivado da expressão em inglês "Sending and Posting Advertisement in Mass", traduzido em português "Enviar e Postar Publicidade em Massa", ou também Stupid Pointless Annoying Messages que significa mensagem ridícula, sem propósito, e irritante.

    Pelo que percebi a banca se referiu a "spam", mais precisamente ao termo em inglês, já que não se trata de uma palavra de origem portuguesa.

    https://www.google.com/search?q=SPAM&rlz=1C1HLDY_pt-BRBR897BR897&oq=SPAM&aqs=chrome..69i57&sourceid=chrome&ie=UTF-8

  • 1°) A questão querer a análise das proposições, a fim de encontrar as assertivas CORRETA = se o que diz é válido, se amolda nos conceitos abordados, a assertiva é CORRETA (ÓBVIO).

    2°) Alternativas:

    I – É possível enviar e receber mensagens de forma síncrona.

    CORRETA: Forma síncrona significa a comunicação em tempo real, na qual tanto quem envia quanto quem recebe estão, simultaneamente, conectados. Correta, pois que a assertiva afirma ser POSSÍVEL, ainda que uma das características de um correio eletrônico seja a comunicação assíncrona (prescinde conexão simultânea do remetente e destinatário), NÃO SIGNIFICA SER IMPOSSÍVEL O ENVIO E RECEBIMENTO DE MENSAGENS DE FORMA SÍNCRONA (inclusive, não é necessário que o destinatário esteja conectado para que o remetente ENVIE a mensagem, mas é necessário que o destinatário esteja conectado para RECEBER a mensagem). Contudo, o gabarito afirma que a assertiva É FALSA.

    IV – Spam é uma mensagem de correio eletrônico com fins publicitários, indesejada e não solicitada.

    FALSA: A banca manteve a afirmativa acima como CORRETA. Contudo, a finalidade de um Spam é INDETERMIDADE, geralmente tem fins publicitários, mas pode ter como finalidade qualquer conteúdo, portanto, Spam é uma mensagem de correio eletrônico indesejada e não solicitada pelo destinatário, que GERALMENTE tem fins publicitários.

    -> é o tipo de assertiva que você encaixa no gabarito por exclusão (não está 100% correta, pois a redação foi infeliz, mas o que se diz não é inverídico, pois uma das finalidades do Spam é mensagem publicitária.


ID
1733236
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Tem-se três planilhas em um arquivo Excel: cliente (código, nome), produto (código, descrição, preço unitário) e pedido (código do cliente, nome do cliente, código do produto, descrição do produto, quantidade e preço total). Qual função deve ser aplicada na planilha pedido, a fim de que, ao digitar o código do produto, tenha-se automaticamente as informações de descrição e preço unitário registrados na planilha produto? 

Alternativas
Comentários
  • Prezados,

    A função que seve para procurar um termo é a PROCV , todas as outras funções não atenderiam ao pedido do comando da questão.

    Portanto a alternativa correta é a letra B


  • Letra B.

    A função PROCV é para procurar na vertical um valor, e retornar uma coluna correspondente à informação encontrada. Por exemplo:

    =PROCV(A2;A5:C15;2;0)

    Procura A2, na região A5:C15, e retorna a segunda coluna (2) se encontrar a informação exata (0)

    A sintaxe é:

    = PROCV ( o_que ; onde_procurar ; coluna_retorno ; valor_exato )

    A função SE é para um teste, e execução do verdadeiro ou falso. A função CORRESP é para informar onde está uma informação (e não a informação em si)

  • Gabarito Letra (b)

     

    A função PROCV é para procurar na vertical um valor, e retornar uma coluna correspondente à informação encontrada. Por exemplo:

    =PROCV(A2;A5:C15;2;0)

    Procura A2, na região A5:C15, e retorna a segunda coluna (2) se encontrar a informação exata (0)

    A sintaxe é:

    = PROCV ( o_que ; onde_procurar ; coluna_retorno ; valor_exato )

    A função SE é para um teste, e execução do verdadeiro ou falso. A função CORRESP é para informar onde está uma informação (e não a informação em si)

     

    Professor Fernando Nishimura


ID
1733239
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmações com relação a alocação de arquivos e assinale a alternativa correta:

I – Na alocação contígua, é necessário desfragmentação periódica.

II – Na alocação encadeada, o tamanho dos arquivos pode ser alterado facilmente.

III – Na alocação indexada, não há fragmentação externa.

IV – Na alocação encadeada e indexada, todo o disco pode ser utilizado. 

Alternativas
Comentários
  • Prezados, vamos analisar os itens.

    O item I está correto pois a alocação contígua consiste em armazenar um arquivo em blocos sequencialmente dispostos, para isso é preciso desfragmentar o disco para que ele agrupe os arquivos que foram gravados de forma dispersa de forma sequencial , liberando sequencias no disco para serem salvas.
    O item II está correto pois na alocação encadeada um arquivo pode ser organizado como um conjunto de blocos ligados logicamente no disco, independente de sua localização física, com isso o tamanho dos arquivos pode ser alterado facilmente.
    O item III está correto pois mantém os ponteiros de todos os blocos do arquivo em uma única estrutura denominada bloco de índice.
    O item IV está correto pois tanto a alocação indexada quanto a encadeada utilizam os dados em fragmentos enquanto a alocação contígua precisa alocar o arquivo em bloco sequencial , então se a sequencia disponível no disco for menor que o tamanho do arquivo, o arquivo não poderá ser armazenado.

    Portanto a alternativa correta é a letra B

  • Para os não assinantes, gabarito: B

  • Exigência para o cargo. Bacharel em Direito e Técnico em informática. TNC.


ID
1733242
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O backup ____________________ copia somente os arquivos novos e alterados, gerando um arquivo que irá acumular todas as atualizações desde o último backup.

Qual alternativa apresenta a palavra que preenche corretamente a lacuna?  

Alternativas
Comentários
  • Letra C. O backup completo ou total copia todos os itens, modificando o atributo. O backup incremental copia os novos itens. O backup diferencial copia os itens 'atualizados', ou seja, novos e antigos que tenham sido alterados.

  • Gabarito C

    TIPOS DE BACKUP:


    NORMAL: Um backup normal (ou total) copia todos os arquivos selecionados e marca cada um deles como já tendo um backup (em outras palavras, o atributo de arquivo morto é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Normalmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.


    INCREMENTAL: Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Os arquivos dos quais foram feitos backup são marcados dessa forma (ou seja, o atributo de arquivo morto é desmarcado). Se você usar uma combinação de backup normal e backup incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backup incrementais para restaurar.


    DIFERENCIAL: Um backup diferencial copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Os arquivos que já têm um backup não são marcados dessa forma (ou seja, o atributo de arquivo morto não é desmarcado). Se você executar uma combinação de backup normal e backup diferencial, a restauração dos dados exigirá os arquivos ou as fitas do último backup normal e do último backup diferencial.


    CÓPIA: Uma cópia auxiliar (ou secundária) é uma cópia dos dados de backup. Os dados copiados são uma imagem fiel da cópia de backup primária e podem ser usados como uma cópia de backup de modo de espera ativo se os servidores, os dispositivos e a mídia de backup primário forem perdidos ou destruídos. As cópias primária e secundária usam mídias diferentes e, muitas vezes, bibliotecas de backup diferentes.


    DIÁRIO: Backup que copia todos os arquivos selecionados que forem alterados no dia de execução do backup diário. Os arquivos que sofreram backup não são marcados como tal (ou seja, o atributo de arquivamento não é desmarcado).

  • Essa piada deveria ter sido anulada... Eu tenho que adivinhar o que o elaborador estava pensando?

  • Prezados,

    O backup incremental copia os arquivos alterados desde o último backup normal ou incremental.
    O backup diferencial copia os arquivos alterados desde o último backup normal.

    Para recuperarmos um backup incremental devemos recuperar o último backup normal e todos os incrementais, enquanto para recuperar um backup diferencial devemos recuperar o último backup normal e o último backup diferencial.

    Portanto a alternativa correta é a letra C

  • A banca voltou a abordar este assunto numa outra prova, conforme Q433898.

  • GABARITO C

    TIPOS DE BACKUPS

    1)   Backup Completo ou Normal: nessa opção é realizada a cópia de todos os arquivos que estão no disco. Essa forma costuma ser utilizada na primeira vez que é criado o conjunto de backup inicial e nos seguintes é utilizada as opções Diferencial ou Incremental.

    2)   Backup Incremental: copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último Backup Completo ou Incremental. Essa forma MARCA os arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado).

    3)   Backup Diferencialesse é um tipo legal de backup pois ele copia somente os arquivos criados ou alterados após o último backup incremental.

    __________________________________________________________________

    DIFERENÇAS: 

    DIFERENCIAL: - copia todos os arquivos diferentes do backup completo. De um modo mais fácil de entender, se foi feito um backup completo no domingo e foi definido o backup diferencial, ele copiará os arquivos alterados na segunda-feira, no entanto, como copia tudo o que foi alterado desde o completo, quando for fazer o backup na quarta-feira, copiará os de segunda, terça e quarta.

    - não desmarca o atributo arquivo

    - RESTAURAÇÃO DO BACKUP DIFERENCIAL = completo + último diferencial (MAIS RÁPIDO)

     

    INCREMENTAL - copia todos os arquivos que forem diferentes do último backup incremental. Digamos que no domingo foi feito um backup completo, na segunda foi feito um incremental, na terça outro incremental. Quando chegar na quarta-feira, ele olhará para o último, ou seja, o de terça, e só copiará o que for difrente deste.

    - desmarca o atributo arquivo

    - RESTAURAÇÃO DO BACKUP INCREMENTAL = completo + todos os incrementais (MAIS LENTO)

    bons estudos

  • A diferença consiste no que é copiado, o incremental copia os dados armazenados após a data de um backup especifico, já o diferencial copia apenas coisas que foram alteradas, logo, se não foi alterado nada não é copiado nada.

  • questão devia ser anulada. o enunciado não fala qual foi o tipo de backup feito no dito "ultimo backup" citado na questão


ID
1733260
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

 No tocante ao controle da Administração Pública, podemos afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Marinela (2015): 

    Conforme já esclarecido em tópico anterior, o principal controle administrativo realizado pela Administração é o da autotutela, que lhe permite rever os seus próprios atos quando eivados de vícios, portanto, ilegais, através da anulação e, quando inconvenientes ou inoportunos, via revogação. Esse entendimento está explicitado nas Súmulas ns. 346[8] e 473[9] do STF, sendo a primeira datada de 1963, e a segunda, de 1969.

    Parte-se aqui do princípio de que a própria administração pública é a maior fiscal de si mesma, velando sempre pelos seus atos, na busca incessante – e às vezes altamente burocrática – de tornar o ato administrativo o mais probo possível.

    Assim, na prática, pode-se afirmar tranquilamente que quase todo ato administrativo é revisado na própria administração por alguém, por força do poder-dever da autotutela.

    Interessante notar que o controle administrativo é sempre exercido dentro do âmbito da Administração Pública, ou seja, dentro da mesma esfera de Poder pela qual o ato foi emanado. Assim, os atos do Poder Executivo estão sujeitos às diversas formas de controle administrativo dentro do Próprio Poder Executivo, como também o Poder Legislativo e o Poder Judiciário, quando da prática de atos administrativos, estão sujeitos ao controle administrativo por meio de órgãos ou pessoas dentro da mesma esfera de Poder.

  •  74 / CF - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

    § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

     

     

    Também conhecido como "controle externo popular".

  • qual o erro da E?

  • Quanto a assertiva  "E" no meu ver ha varios pontos falhos. O judiciario alem do controle preventivo, o repressivo tbm e todos os demais poderes os exercem. Executivo pela autotutela e o Legislativo via tribunal de contas.

  • Segue outra relacionada:

    QUESTÃO CERTA: O direito de petição constitui instrumento de controle administrativo da administração pública.

    Resposta: Letra C.

  • CONTROLE INTERNO(OU CONTROLE ADM, OU CONTROLE ENDÓGENO) pode ser de oficio ou Provocação>>>(por meio de petição)

  • Direito de Petição- Remédio Constitucional ADM

  • A) Incorreta: O controle administrativo também é exercido pelos Poderes Legislativo e Judiciário, no que tange suas funções administrativas (não existe o controle administrativo na função típica legislativa e jurisdicional e sim na função administrativa de cada poder).

    B) Incorreta: O controle parlamentar ou legislativo é um controle externo, pois ocorre em outra esfera de Poder.

    C) Correta: O controle administrativo pode ocorrer de ofício, no exercício da autotutela pela administração (Súmula 473 STF), ou de forma provocada.

    D) Incorreta: O Poder Judiciário é inerte, não há que se falar em controle judicial de ofício.

    E) Incorreta: O controle judicial é, em regra, repressivo, visto que ocorre após a prática do ato, anulando os ilegais.

  • poder (se não for nenhum absurdo) sempre pode!!!!!

  • A explicação da professora no vídeo é excelente!

  • Salvo raras exceções, o poder judiciário é um poder inerte em razão do princípio da inércia da jurisdição.

  • GABA: C

    a) ERRADO: O Legislativo e o Judiciário também exercem o controle administrativo, mas sobre seus próprios atos.administrativos.

    b) ERRADO: O controle do Legislativo sobre o executivo e o judiciário é externo (um poder sobre outro).

    c) CERTO: A Constituição prevê diversas possibilidades de o administrado provocar a administração pública a exercer o controle administrativo. Exemplos: Art. 31, § 3º, CF. As contas dos Municípios ficarão, durante 60 dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei; Art. 74, § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legitima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU; Art. 37, § 3º - A lei disciplinará as formas de participação do usuário na admp, regulando, especialmente (...)

    d) ERRADO: O controle jurisdicional depende de provocação, pois o poder judiciário, em regra, é inerte.

    e) ERRADO: O controle jurisdicional, em regra, é posterior.

  • C. Tanto o o controle administrativo quanto o controle legislativo podem ser praticados mediante provocação ou por iniciativa própria do órgão. O controle por provocação popular tem fundamento no direito de petição, assim como no Art. 74, §6o, da Constituição:

    Art. 74 - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.


ID
1733263
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as assertivas, a seguir, relacionadas a agentes públicos e, em seguida, aponte a alternativa correta.

I - Os mesários e integrantes de juntas apuradoras, enquanto desempenham tais funções, estão na condição de agentes públicos e, quanto à classificação tradicional, são considerados como agentes políticos.

II - As funções de confiança só poderão ser exercidas por servidores ocupantes de cargo efetivo.

III - Nos termos da Constituição Federal, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, após 03 (três) anos de efetivo exercício, adquirirão a prerrogativa da vitaliciedade.

IV - Todos os agentes públicos sujeitam-se ao regime jurídico estabelecido nos diplomas legais específicos denominados de estatutos.

V - Segundo José dos Santos Carvalho Filho, o desvio de poder ocorre quando o agente público pratica o ato, não voltado para o interesse público, mas sim para o interesse privado. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    I - Os mesários e integrantes de juntas apuradoras, enquanto desempenham tais funções, estão na condição de agentes públicos e, quanto à classificação tradicional, são considerados como agentes políticos.

    ERRADO:

    Agente político são os magistrados, membros do MP, parlamentares, chefes do executivo e os seus ministros ou secretários (TCU não se enquadra, pois segundo STF a súmula vinculante 13 se aplica a eles, logo eles não podem ser agentes políticos, diferente dos Ministros e Secretários, para os quais a s.v não é aplicada).

    ·  Particulares em colaboração com o estado: -Designados: convocação, jurados, conscritos, mesários. [Agentes honoríficos].

    III - Nos termos da Constituição Federal, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, após 03 (três) anos de efetivo exercício, adquirirão a prerrogativa da vitaliciedade.

    ERRADO: adquire a estabilidade.

    IV - Todos os agentes públicos sujeitam-se ao regime jurídico estabelecido nos diplomas legais específicos denominados de estatutos. 

    ERRADO: agente público é termo extremamente amplo, inclui inclusive os trabalhadores públicos, que são regidos pela CLT.

  • Sobre a II:  Prevê a Constituição Federal:

    Art. 37. (...)  V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • Assertiva II tb é falsa, vide o art 37, V, da CF. Há apenas exigencia de percentuais minimos, mas nao exclusividade. Questao deveria ter sido anulada.
  • Vale a pena conferir a explicação da fessora, deu uma aula em um comentário

    Atte.

  • ABUSO DE PODER DE POLÍCIA:

    Excesso de Poder => o agente atua além dos limites legais de sua competência. Viola a Supremacia do Interesse público.

    Desvio de Poder => o agente atua com finalidade diversa da prevista em lei. O objetivo deve sempre ser a finalidade pública  Fere o princípio da impessoalidade e moralidade.

    Em ambos os casos, o abuso de poder poderá ser cometido tanto na forma COMISSIVA, quanto na forma OMISSIVA .

  • GABARITO DA QUESTÃO FICOU SENDO LETRA "B"

    QUESTÃO MOLEZA. ASSUSTA O TAMANHO, MAS O CONTEÚDO É TEXTO DE LEI.

    EXCETO A AFIRMATIVA "V" QUE ESTÁ CORRETA. O ABUSO DE PODER É A ESPÉCIE, QUE DELA DECORRE O EXCESSO DE PODER E O DESVIO DE PODER, O PRIMEIRO POR SUA VEZ TRATA DA HIPÓTESE EM QUE O AGENTE EXCEDE A SUA COMPETÊNCIA E O SEGUNDO QUANDO DESVIA A FINALIDADE. AMBAS AS ESPÉCIES ESTÃO ATRELADOS AO ELEMENTO FINALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO.

    :)

  • Comentário da professora do QC muito bom!


ID
1733266
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em consonância com a Lei Orgânica da Polícia Civil do Pará, podemos afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • D) Errada - Art. 74, II, LC Nº 22/94 - Deixar de saldar divídas legítimas injustificadamente

    E) Correta - Art. 81,IX, LC Nº 22/94

  • A) ERRADA. Art. 71, Parágrafo único. O Policial Civil que participar de greve, reunião ou movimento de cunho reivindicatório da categoria policial não poderá usar arma.

    B)ERRADA. Art. 74 - São transgressões disciplinares:XIX - recusar-se ou esquivar-se de atender ocorrências passíveis de intervenção policial que presencie ou tome conhecimento, bem como portar-se de modo incompatível com as funções de policial, mesmo estando de folga;

    C) ERRADA.Art. 74 - São transgressões disciplinares:XXXIV - praticar infração penal que, por sua natureza, incompatibiliza o policial com o exercício da função.

  • Art. 81 - A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - Crime contra a Administração Pública;

    II - Abandono de cargo;

    III - Assiduidade habitual;

    IV - Improbidade administrativa;

    V - Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 

    VI - Procedimento irregular de natureza grave;

    VII - ofensa física ou moral, no exercício do cargo, a superior hierárquico, servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;(NR);

    VIII - Aplicação irregular do dinheiro público;

    IX - revelação ou divulgação de segredo adquirido em razão do cargo ou quebra do sigilo de peças do inquérito policial ou procedimentos administrativos; (NR);

    X - Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público;

    XI - Corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicos, exceto nas hipóteses legais; (NR);

    XIII - transgressão prevista nos incisos IX , XIII, XV, XVI, XIX, XX, XXV, XXVI, XXXIV, XXXV, XXXIX, XLIII e XLV, todos do art. 74 da presente Lei. (NR) 

  • GABARITO: E

    Art. 81

  • Alternativa A: O art. 71, parágrafo único, da Lei Complementar n. 22/94 determina que o Policial Civil que participar de greve, reunião ou movimento de cunho reivindicatório da categoria policial não poderá usar arma.

    Alternativa B: O art. 74, inciso XIX, da Lei Complementar n. 22/94 determina que são transgressões disciplinares: [...] XIX - recusar-se ou esquivar-se de atender ocorrências passíveis de intervenção policial que presencie ou tome conhecimento, bem como portar-se de modo incompatível com as funções de policial, mesmo estando de folga.

    Alternativa C: O art. 74, inciso XXXIV, da Lei Complementar n. 22/94 determina que são transgressões disciplinares: [...] XXXIV - praticar infração penal que, por sua natureza, incompatibiliza o policial com o exercício da função.

    Alternativa D: O art. 74, inciso II, da Lei Complementar n. 22/94 determina que são transgressões disciplinares: [...] II - deixar de saldar dívidas legítimas injustificadamente.

    Alternativa E: Correta, nos termos do art. 81, inciso IX da Lei Complementar n. 22/94.

    Gabarito: E

  • A) o uso de arma em movimento grevista (que é proibido para agentes de segurança pública) acarretará demissão do policial.

    B) O policial tem que ter conduta ilibita dentro e fora da polícia

    C) o erro está na generalização. conforme a natureza, poderá o policial ser demitido ou não

    D) Se deixou de pagar, porém o ato foi justificável, não se aplicar-se-á nenhuma punição

    E) Está alinhada ao entendimento do Código Penal

    325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.


ID
1733269
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as proposições abaixo: 

I - Constituição, em sentido sociológico, conforme concepção de Ferdinand Lassale, é a soma dos fatores reais de poder que regem um determinado Estado.

II - Em sentido político, Constituição é a decisão política fundamental, considerando-se a teoria de Hans Kelsen.

III - Segundo a concepção de Hans Kelsen, a Constituição, no sentido jurídico-positivo, significa a norma hipotética fundamental.

IV - Os elementos orgânicos da Constituição dispõem sobre a estruturação e organização do Estado e do Poder.

É correto o que se afirma somente em: 

Alternativas
Comentários
  • I-(correta)

    II-(errada) sentido político = teoria de Carl Schimitt e não de Hans Kelsen

    III-(errada) lógico-jurídico = norma hipotética fundamental e não jurídico-positivo (=norma positiva suprema)

    IV-(correta)


  • Ainda não vislumbrei o erro da assertiva III - LENZA (2015, p. 107): Hans Kelsen é o representante desse sentido conceitual, alocando a Constituição no mundo do dever-ser, e não no mundo do ser, caracterizando-a como fruto da vontade racional do homem, e não das leis naturais.

    José Afonso da Silva, traduzindo o pensamento de Kelsen, conclui que “... constituição é, então, considerada norma pura, puro dever-ser, sem qualquer pretensão a fundamentação sociológica, política ou filosófica. A concepção de Kelsen toma a palavra Constituição em dois sentidos: no lógico-jurídico e no jurídico-positivo. De acordo com o primeiro, Constituição significa norma fundamental hipotética, cuja função é servir de fundamento lógico transcendental da validade da Constituição jurídico-positiva, que equivale à norma positiva suprema, conjunto de normas que regula a criação de outras normas, lei nacional no seu mais alto grau”.3

    Também assim o entendimento de Michel Temer, ao tratar da teoria kelseniana, observando que o jurista de Viena descreve a existência de dois planos distintos no direito, conforme acima salientado por José Afonso da Silva: “o jurídico-positivo e o lógico-jurídico. Aquele corporificado pelas normas postas, positivadas. O outro (lógico-jurídico) situa-se em nível do suposto, do hipotético. Umas são normas postas; outra é suposta”.4

  • Vanessa IPD



    O erro da lll é porquê a Constituição no sentido lógico-jurídico significa a norma hipotética fundamental. E veja que você mesmo trouxe a resposta no seu texto, porém o seu erro está na sua interpretação, vejamos:


    A concepção de Kelsen toma a palavra Constituição em dois sentidos: no lógico-jurídico e no jurídico-positivo. De acordo com o primeiro, Constituição significa norma fundamental hipotética.





  • Questão D - Eu considerei essa questão errada, pois faltou os direitos e garantias fundamentais como um dos elementos orgânicos da constituição. 

  • I - (CORRETA) Constituição, em sentido sociológico, conforme concepção de Ferdinand Lassale, é a soma dos fatores reais de poder que regem um determinado Estado.

     A concepção sociológica, elaborada por Ferdinand Lassale, considera a Constituição como sendo a somatória dos fatores reais de poder, isto é, o conjunto de forças de índole política, econômica e religiosa que condicionam o ordenamento jurídico de determinada sociedade.

    II - (ERRADA) Em sentido político, Constituição é a decisão política fundamental, considerando-se a teoria de Hans Kelsen.

    Carl Schmitt, e não Hans Kelsen, sempre defendeu o conceito de que a Constituição é a decisão política fundamental de um povo, visando sempre dois focos estruturais básicos: organização dos Estados, dos Poderes e efetiva proteção dos Direitos e Garantias Fundamentais.

    III - (ERRADA) Segundo a concepção de Hans Kelsen, a Constituição, no sentido jurídico-positivo, significa a norma hipotética fundamental.

    Vertentes: I) Lógico – Jurídico: norma hipotética fundamental. Ademais, sua função é servir de fundamento lógico-transcendental de validade da Constituição jurídico-positiva, isto é, no “plano do suposto”); II) Jurídico – Positivo: norma positivada (Constituição – norma pura, suprema e positivada/fruto da vontade racional dos homens – plano do dever – ser, isto é, no “plano do posto”/ fundamento de validade de todo o ordenamento jurídico, dessa forma, os diplomas normativos devem buscar fundamento de validade na Constituição. Vale salientar que a Constituição busca fundamento de validade na norma hipotética fundamental).

    IV - (CORRETA) Os elementos orgânicos da Constituição dispõem sobre a estruturação e organização do Estado e do Poder.

    Elementos orgânicos contemplam as normas estruturais da Constituição, tendo em vista que contêm normas que regulam a estrutura do Estado e do Poder, que se concentram, predominantemente, nos Títulos II (Da organização do Estado), IV (Da organização dos Poderes e Sistemas de Governo), Capítulos II e III, do Título V (Das Forças Armadas e da Segurança Pública) e VI (Da Tributação e do Orçamento);

  • Ferdinand Lassale, autor de "A Essência da Constituição" e "O Que é uma Constituição?", ficou conhecido pelo conceito sociológico de constituição, sustentando que a constituição seria o reflexo dos poderes que constituem uma sociedade. Portanto, correta a assertiva I de que a Constituição, em sentido sociológico, conforme concepção de Ferdinand Lassale, é a soma dos fatores reais de poder que regem um determinado Estado.

    Segundo Carl Schmitt, de acordo com o sentido político, a constituição é o produto da decisão política do soberano. Incorreta a assertiva II. 

    José Afonso da Silva explica o sentido jurídico defendido por Hans Kelsen: "constituição é, então, considerada norma pura, puro dever-ser, sem qualquer pretensão a fundamentação sociológica, política ou filosófica. A concepção de Kelsen toma a palavra constituição em dois sentidos: no lógico-jurídico e no jurídico-positivo; de acordo com o primeiro, constituição significa norma fundamental hipotética, cuja função é servir de fundamento lógico transcendental da validade da constituição jurídico-positiva que equivale à norma positiva suprema, conjunto de normas que regula a criação de outras normas, lei nacional no seu mais alto grau." (DA SILVA, 1996, p.43) 

    José Afonso da Silva apresenta uma classificação das normas constitucionais baseada nos elementos constitucionais. De acordo com a distinção proposta, os dispositivos da Constituição podem ser agrupados em cinco grupos: elementos orgânicos (estrutura e organização do Estado); elementos sócio-ideológicos (questão social e poder de intervenção do Estado); elementos de estabilização constitucional (supremacia da constituição, poder de reforma, controle de constitucionalidade); elementos formais de aplicabilidade (aplicabilidade, promulgação, preâmbulo, disposições transitórias) e elementos limitativos (direitos e garantias individuais). Portanto, correta a assertiva IV. 

    RESPOSTA: Letra D



  • Camila Goulart, os direitos e garantias individuais, políticos e de nacionalidade não são elementos orgânicos da Constituição, mas sim elementos limitativos.

  • I - Constituição, em sentido sociológico, conforme concepção de Ferdinand Lassale, é a soma dos fatores reais de poder que regem um determinado Estado. CORRETA   --->Sentido Sociológico - LaSSale

    II - Em sentido político, Constituição é a decisão política fundamental, considerando-se a teoria de Hans Kelsen. ERRADA   --->Sentido PolíTTico - Carl SchimiTT

    III - Segundo a concepção de Hans Kelsen, a Constituição, no sentido jurídico-positivo, significa a norma hipotética fundamental. ERRADA   ---> Se trata do sentido lógico-jurídico


    IV - Os elementos orgânicos da Constituição dispõem sobre a estruturação e organização do Estado e do Poder. CORRETA    ---> Exemplo: Título III da CF

  • meio bosta esta questão III-(errada)

    lógico-jurídico = norma hipotética fundamental e não jurídico-positivo (=norma positiva suprema)

  • I - CORRETO - Constituição, em sentido sociológico, conforme concepção de Ferdinand Lassale, é a soma dos fatores reais de poder que regem um determinado Estado.

    II - ERRADO - Em sentido político, Constituição é a decisão política fundamental, considerando-se a teoria de CARL SCHMITT. 

    III - ERRADO - Segundo a concepção de Hans Kelsen, a Constituição, no sentido LÓGICO-JURÍDICO, significa a norma hipotética fundamental.

    IV - CORRETO - Os elementos orgânicos da Constituição dispõem sobre a estruturação e organização do Estado e do Poder. 

  • Na acepção jurídica da Constituição, Hans Kelsen, trata o aspecto (ou sentido) Jurídico-Positivo, sendo norma pura e o Lógico-Jurídico, sendo norma hipotética fundamental.

  • Gabarito: D

    Instagram: @diogoadvocacia1 (dia a dia de estudos)

    @diogo_dss5

  • Gab. D

    Existem várias concepções sobre o conceito de constituição, das quais defluem os sentidos ou acepções tradicionais, mediante as quais a doutrina procurou compreender o que é uma constituição:

    a) Concepção sociológica: visão formulada por Ferdinand Lassalle, enxerga as constituições como um fato

    social, como a soma dos fatores reais de poder de um país, resultado concreto do relacionamento entre as forças sociais. Para ele, existe uma Constituição real e uma escrita. Esta somente terá validade se coincidir com aquela. Tem como principais características:

    i. A Constituição é vista mais como fato do que como norma, prioriza-se a perspectiva do ser e não a do dever ser;

    ii. A Constituição não está sustentada numa normatividade superior transcendente, não se baseia num direito natural, e sim nas práticas desenvolvidas na sociedade.

    b) Concepção política: formulada por Carl Schmitt, constituição seria uma decisão política fundamental, a qual

    não se apoia na justiça de suas normas, mas sim no que nela foi politicamente incluído. Para ele, existe a Constituição em si e normas ou leis constitucionais, as quais, apesar de integrarem o texto escrito, não seriam materialmente constitucionais. Para ele, faria parte da Constituição, efetivamente, a disciplina da forma de Estado, do sistema de governo, do regime de governo, da organização e divisão dos poderes e o rol de direitos individuais. As leis

    constitucionais são todas aquelas normas inscritas na Constituição que poderiam vir tratadas em legislação ordinária.

    c) Concepção jurídica: formulada por Hans Kelsen (Teoria Pura do Direito), Constituição é o paradigma de validade de todo o ordenamento jurídico de um Estado e instituidor de sua estrutura. Sua concepção é estritamentenformal. Daqui resultou a teoria da construção escalonada do ordenamento jurídico. Para ele, constituição é norma pura, é um dever ser, não há fundamento sociológico ou político, apenas caráter normativo. Kelsen dá dois sentidos à palavra Constituição:

    i. Jurídico-positivo: direito positivo é norma escrita ou posta pelo homem (pirâmide das leis – princípio da

    compatibilidade vertical entre as normas superiores e inferiores). Logo, Constituição seria norma escrita;

    ii. Lógico-jurídico: a norma inferior encontra seu fundamento de validade na norma que lhe for superior. A

    Constituição encontra o seu fundamento de validade não no direito posto, mas no plano pressuposto lógico, ou seja, em valores metajurídicos, já que seu fundamento não seria de cunho constitucional.

  • I - Constituição, em sentido sociológico, conforme concepção de Ferdinand Lassale, é a soma dos fatores reais de poder que regem um determinado Estado. (CORRETO).

    Patrono da teoria sociológica Lassalle via a constituição de duas maneiras, Constituição Escrita como uma mera "folha de papel" e Constituição que advém dos fatores reais de poder, tendo esta última prevalência sobre a escrita. Lassalle foi bastante criticado tendo em vista a insegurança jurídica trazida por causa disso.

    II - Em sentido político, Constituição é a decisão política fundamental, considerando-se a teoria de Hans Kelsen. (ERRADO)

    Defensor do sentido político da constituição é Carl Schmitt, sendo Kelsen percursor do fundamento jurídico.

    III - Segundo a concepção de Hans Kelsen, a Constituição, no sentido jurídico-positivo, significa a norma hipotética fundamental. (ERRADA)

    Este quesito é bastante indutor ao erro. Embora a concepção de constituição de Kelsen seja jurídico. Ele a subdivide em duas espécies: sentido lógico jurídico e sentido positivo. O primeiro traz à baila uma ideia absoluta que todos devem obedecer à constituição, como fundamento de validade da constituição, norma que serve de pressuposto de validade, esta aí a Norma Hipotética Fundamental. e o segundo é o jurídico positivo que é tudo o que está escrito/positivado estando a NHF na anterior.

    IV - Os elementos orgânicos da Constituição dispõem sobre a estruturação e organização do Estado e do Poder. (CORRETA)

    Os elementos orgânicos da Constituição dispõem sobre a estruturação e organização do Estado e do Poder. 

  • I - Constituição, em sentido sociológico, conforme concepção de Ferdinand Lassale, é a soma dos fatores reais de poder que regem um determinado Estado. (CORRETO)..

    III - Segundo a concepção de Hans Kelsen, a Constituição, no sentido jurídico-positivo, significa a norma hipotética fundamental. (ERRADA)

    Este quesito é bastante indutor ao erro. Embora a concepção de constituição de Kelsen seja jurídico. Ele a subdivide em duas espécies: sentido lógico jurídico e sentido positivo. O primeiro traz à baila uma ideia absoluta que todos devem obedecer à constituição, como fundamento de validade da constituição, norma que serve de pressuposto de validade, esta aí a Norma Hipotética Fundamental. e o segundo é o jurídico positivo que é tudo o que está escrito/positivado estando a NHF na anterior.

    SENTIDO SOCIOLÓGICO= FERDNAND LASSALE

    SENTIDO POLITICO= CARL SCHMITT

    SENTIDO JURÍDICO= HANS KELSEN

  • GABARITO : D

    I - Para Lassale, na concepção sociológica, a Constituição é um fato social, e não uma norma jurídica. A Constituição real e efetiva de um Estado consiste na soma dos fatores reais de poder que vigoram na sociedade; ela é, assim, um reflexo das relações de poder que existem no âmbito do Estado. Com efeito, é o embate das forças econômicas, sociais, políticas e religiosas que forma a Constituição real (efetiva) do Estado.

    II- A concepção política de Constituição guarda notória correlação com a classificação das normas em materialmente constitucionais e formalmente constitucionais. As normas materialmente constitucionais correspondem àquilo que Carl Schmitt denominou “Constituição”; por sua vez, normas formalmente constitucionais são o que o autor chamou de “leis constitucionais”.

    III - No sentido jurídico-positivo a Constituição é a norma positiva suprema, que serve para regular a criação de todas as outras. É documento solene, cujo texto só pode ser alterado mediante procedimento especial. No Brasil, esta Constituição é, atualmente, a de 1988 (CF/88).

    IV -  Elementos orgânicos: compreendem as normas que regulam a estrutura do Estado e do Poder. Exemplos: Título III (Da Organização do Estado) e IV (Da Organização dos Poderes e do Sistema de Governo).

  • "O pensamento de Kelsen pode ser classificado em dois planos: a) o lógico-jurídico e b) o jurídico-positivo. O plano lógico-jurídico corresponde a uma norma fundamental hipotética, que dá validade às normas jurídicas. Trata-se de vontade coletiva não codificada, dispositivos lógicos tacitamente admitidos pelo povo. Já o plano jurídico-positivo consiste na criação de normas jurídicas supremas e positivadas que norteiam todo o processo de criação e de atualização das demais leis integrantes do ordenamento jurídico."

    Fonte: Prof. Nelma Fontana - Estratégia Concursos.

  • Aos que, como eu, tem ou tinham dúvida acerca do assunto proposto na questão, aqui vai um BIZU ÓTIMO !

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    Bem explicado e resumido para matar boa parte das questões !

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  • Elementos da Constituição (José Afonso da Silva):

    1. Orgânicos: normas que regulamentam o Estado e o poder (Ex.: Títulos II e IV da CF)
    2. Limitativos: direitos e garantias fundamentais - limitam o poder do Estado (Ex.: art. 5º, CF)
    3. Sócio ideológicos: comprometimento das Constituições contemporâneas entre o Estado individualista e o Estado social (Ex.: Títulos VII e VIII da CF)
    4. Estabilização constitucional: garantir solução de conflitos constitucionais, defesa da Constituição, do Estado, bem como das instituições democráticas (Ex.: arts. 34/36 e 102, I da CF)
    5. Formais de aplicabilidade: regras de aplicação (Ex.: preâmbulo e ADCT)
  • Pegadinha do malandro...

  • HANS KELSEN - Teoria Pura do Direto

    a) lógico-jurídico: uma norma hipotética fundamental.

    b) jurídico-positivo: Constituição como norma suprema, servindo de fundamento de validade para todo o ordenamento jurídico.

  • Ítem IV - Correto

    José Afonso da Silva elenca cinco elementos das Constituições, são eles:

    1º - Orgânicos: Normas que regulam o Estado e o Poder

    2º - Limitativos: Normas que tratam dos direitos e garantias fundamentais

    3º - Sócio Ideológicos: Normas que apresentam o comprometimento das Constituições moderna entre o Estado Individual e o Estado Social

    4º - De Estabilização Constitucional: Normas que visam garantir solução de conflitos constitucionais, a defesa da Constituição, do Estado e das instituições democráticas

    5º - Formais de Aplicabilidade: Normas que prescrevem regras de aplicação das Constituições

  • I-CORRETA

    II- A PARTE ERRADA FOI DIZER QUE A TEORIA É DE HANS, NA VERDADE ELA É DE CARL SCHIMITT.

    III- O ERRO FOI DIZER QUE SENTIDO JURÍDICO-POSITIVO É NORMA HIPOTÁTICA FUNDAMENTAL, ESSA É DEFINIÇÃO DE SENTIDO LÓGICO-JURÍDICO

    IV-CORRETA

  • SENTIDO SOCIOLÓGICO - FERDINAND LASSALE

    Na concepção sociológica, a Constituição deve representar a soma dos fatores reais do poder que formam e regem um determinado Estado, ou seja, das forças sociais que constituem o poder. Para Ferdinand Lassale, representante dessa doutrina, a Constituição só teria validade se correspondesse a realidade social, caso contrário não passaria de uma mera “folha de papel”.

    SENTIDO POLÍTICO - CARL SCHMITH

    Na concepção política, encabeçada por Carl Schmitt, a Constituição é uma decisão política realizada pelo titular do Poder Constituinte, resultado de uma vontade política, que podem apresentar normas materialmente e formalmente constitucionais. Assim, podemos estabelecer uma diferença entre:

    Constituição em sentido material: são normas com conteúdo propriamente constitucional (organização do poder, direitos fundamentais, organização do Estado etc.)

    Constituição em sentido formal: na acepção formal, considera-se como norma constitucional aquelas previstas na constituição independentemente do seu conteúdo.

    SENTIDO JURÍDICO - HANS KELSEN

    Na concepção jurídica, defendida por Hans Kelsen, é uma norma hipotética fundamental, que deve ser utilizada como fundamento de validade de todas as demais normas. Estabelece um distanciamento entre a norma jurídica e os valores sociais. 

    A constituição estabelece um mundo do DEVER-SER e não efetivamente do ser, sendo o resultado de uma vontade racional do ser humano, e não das leis naturais. A Constituição é uma norma jurídica. Norma fundamental do Estado e da vida jurídica de um país, paradigma de validade de todo o ordenamento jurídico e instituidora da estrutura do Estado.


ID
1733272
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

 Assinale a alternativa correta, considerando-se os sistemas de controle de constitucionalidade: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:



    § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

  • A) Errada. Controle se realiza na forma do sistema jurídico.

    B) Errada. Adota a teoria da nulidade, em que a lei é nula desde seu nascimento e não produz nenhum efeito jurídico.

    C) Errada. Admite-se a modulação dos efeitos, nos termos do art. 27 da Lei 9868/99.

    D) Errada. Maioria absoluta de seus membros, conforme art. 97 da CRFB/88.

    E) Correta, conforme art. 102, §2º da CRFB/88.

     

    "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." Salmos 30:5

  • No Brasil o controle de constitucionalidade na forma do sistema jurídico é exercido pelo STF. Por outro lado, o controle político de constitucionalidade pode ser prévio/preventivo ou posterior/repressivo. O controle político prévio poderá ser feito pelo Legislativo por meio de comissões de constituição e justiça e pelo Presidente da República através do veto.  O controle posterior poderá ser exercido pelo Legislativo nos moldes dos art. 49, V e art. 62, da CF/88. Incorreta a alternativa A.

    O sistema americano, acatado pela maioria da doutrina brasileira, é baseado na "teoria da nulidade ao se declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativa. Trata-se, nesse sentido, de ato declaratório que reconhece uma situação pretérita, qual seja, o vício congênito, de nascimento do ato normativo." (LENZA, 2013, p. 258). Incorreta a alternativa B.

    A modulação dos efeitos de decisões do STF está prevista no art. 27, da Lei n.9868/99, e prevê que ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. Incorreta a alternativa C.

    De acordo com o art. 97, da CF/88, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Incorreta a alternativa D.    

    De acordo com o art. 102, § 2º, da CF/88, as decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Correta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra E




     
  • De acordo com o art. 102, § 2º, da CF/88, as decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Correta a alternativa E.

  • Eficácia contra todos (erga omnes) x Efeito vinculante

     

    Teoria Restritiva - Ambos os efeitos (erga omnes e vinculante) atingem a parte dispositiva da decisão.


    Teoria extensiva

    Efeito vinculante: atinge a parte da fundamentação e a parte dispositiva da decisão (Transcendência dos motivos determinantes - vincula a ratio decidendi, mas não vincula o obter dictum).

    Eficácia erga omnes - atinge a parte dispositiva da decisão.


    No Brasil, a teoria que prevalece é a Restritiva, que entende que são sinônimas as expressões.

    A teoria extensiva é adotada pelo Ministro Gilmar Mendes.

  • TEORIA DA NULIDADE – efeitos ex tunc 

     

    TEORIA DA ANULABILIDADE – efeitos ex nunc

     

    *Apesar do do STF adotar a teoria da NULIDADE, há modulação dos efeitos da decisão por razões de segurança jurídica ou interesse público, ou seja, flexibilizou a teoria adotada.

  • CORRETA: LETRA E

    a) No Brasil, o controle é jurisdicional, feito por órgãos do Poder Judiciário, não só pelo STF.

    O sistema político é adotado na França e realizado por órgãos não judiciários.

    As demais alternativas já estão bem comentadas pelos colegas.

  • Gabarito: Letra E

    Art. 102 da CF: Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.


ID
1733275
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Determinado advogado atuou profissionalmente em favor do cliente Sr. ABC, mediante poderes outorgados em procuração ad judicia, numa ação trabalhista pleiteando danos morais por acidente de trabalho. A ação era em face em face de uma empresa transportadora denominada XXX, na qual trabalhou como motorista e realizava carregamento e descarregamento de mercadorias com mais de 20Kg. Por causa do sinistro, o Sr. ABC teve sequelas irreversíveis na coluna, o que o impossibilitou de exercer quaisquer atividades laborativas como motorista. Após cessar o direito ao recebimento de auxílio previdenciário, foi admitido como atendente de telemarketing numa empresa de telefonia YYY. O trabalhador, ao ser demitido por justa causa, ajuizou outra reclamatória trabalhista, mediante o rito ordinário, em face da empresa de telefonia. Na audiência de conciliação, utilizando o ius postulandi, o empregado informou ao juiz que o procurador da empresa reclamada havia sido seu advogado em outra ação trabalhista. A empresa foi representada por preposta. O juiz recebeu a contestação para evitar a pena de revelia e confissão, uma vez que a preposta se encontrava presente, mas determinou que fossem expedidos ofícios à OAB, à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal para que fossem tomadas as medidas administrativas e criminais cabíveis. O procedimento jurídico foi correto?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

      Patrocínio infiel

      Art. 355 - Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado:

      Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.

      Patrocínio simultâneo ou tergiversação

      Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias.


    OBS.: O que poderia causar dúvida é a parte do "sucessivamente", porém Rogério Sanches ensina que é a conduta de "voltar as costas", situação em que o advogado renuncia ou é dispensado, e na mesma causa defende a parte contrária.

  • A alternativa correta é a letra E, conforme artigo 355, parágrafo único, do Código Penal, já que as causas em que o advogado atuou representando partes contrárias são diferentes, não havendo que se falar, portanto, na prática do crime de tergiversação:

    Patrocínio infiel

    Art. 355 - Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado:

    Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.

    Patrocínio simultâneo ou tergiversação

    Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias.

    Victor Eduardo Rios Gonçalves ensina que a expressão "mesma causa" deve ser entendida como sinônimo de controvérsia, litígio, ainda que os processos sejam distintos. Assim, se uma pessoa move várias ações contra pessoas diversas, fundadas, entretanto, no mesmo fato, o advogado não pode representá-la em uma ação e a um dos réus em outra. É evidente que deve haver controvérsia entre as partes, já que não existe crime quando um casal contrata o mesmo advogado para uma separação consensual em juízo.

    Fonte: GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Penal Esquematizado, Parte Especial, São Paulo: Saraiva, 2011.

    RESPOSTA: ALTERNATIVA E
  • Questão mais cansativa do que difícil... Repare que a primeira ação, contra a empresa XXX poderia até ser dispensada da história. ¬¬

  • A questão é moleza, mas muito extensa. Para essa banca, sugiro a leitura do comando da questão antes de seu próprio texto.

  • Eu sinceramente não acredito que exista uma questão tão extensa pra uma resposta tão boba de decoreba. Eu acertei sem acreditar e sem ler todo o enunciado kkkk. É de cair o C* da bund@
  • Art. 355 CP - a conduta tipificada no caput se revela no verbo trair dever profissional. Trai o advogado ou procurador que ao patrocinar (onerosa ou gratuitamente) uma causa em juízo, atua irregularmente, tomando decisões contrárias ao interesse daquele que representa, acarretando efetivo e real prejuízo material ou moral, objeto da providência judicial.

    SANCHES, Rogério - Parte Especial CP 2019

    Bons estudos!

  • Patrocínio infiel

    Art. 355 - Trair,

    • na qualidade de advogado ou procurador,
    • o dever profissional,
    • prejudicando interesse,
    • cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado:
  • GABARITO: E

    Patrocínio infiel

    Art. 355 - Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado:

    Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.

    Patrocínio simultâneo ou tergiversação

    Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias.


ID
1733278
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A lei penal não pode ser aplicada senão pelo juiz com o poder de jurisdição e, por conseguinte, só ele poderá julgar o acusado e/ou denunciado e exigir o cumprimento da sentença condenatória. Para isso, é necessário que tenha competência. Em relação à lei penal no tempo e no espaço, assinale a alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Primeiro erra em falar que a legislação PENAL adota a teoria do resultado para fins lugar, quando na realidade é ubiquidade, resultado é adotado pelo processo penal, como regra. Em segundo, o fato típico (há conduta, resultado, nexo causal e tipicidade) não deixa de ocorrer na situação narrada.

    Lugar do crime Art. 6 Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.


    LUTA

    Lugar

    Ubiquidade

    Tempo

    Atividade

  • letra "E" errada

     EXTRATERRITORIALIDADE são as hipóteses em que a lei penal brasileira é aplicada a delitos praticados fora do limite do Estado soberano (art. 7º do CP).

  • c) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. O agente será punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

    CERTO. CP, Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

     I - os crimes: 

     d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

     § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

  • a) Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. O tempus delicti é importante para que se possa ser determinado o momento da prática do crime, aplicando-se corretamente a lei vigente durante a conduta ilícita do agente tipificando-a como ilícito penal. Tal fato é importante, principalmente para avaliar a questão da menoridade ou não do agente.

    CERTO. Pela teoria da atividade, considera-se praticado o crime no momento da conduta (ação ou omissão), pouco importando o momento do resultado.

     

    O art. 4.º do Código Penal acolheu a teoria da atividade: Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado”.


    Dessa forma, a identificação do tempo do crime leva em conta a prática da conduta. Exemplo: “A”, com a idade de 17 anos, 11 meses e 20 dias, efetua disparos de arma de fogo contra “B”, nele provocando diversos ferimentos. A vítima vem a ser socorrida e internada em hospital, falecendo 15 dias depois. Não se aplicará ao autor o Código Penal, em face de sua inimputabilidade ao tempo do crime, mas sim as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069/1990.


    A adoção da teoria da atividade apresenta relevantes consequências, tais como:
    a) aplica-se a lei em vigor ao tempo da conduta, exceto se a do tempo do resultado for mais benéfica;

    b) a imputabilidade é apurada ao tempo da conduta;
    c) no crime permanente em que a conduta tenha se iniciado durante a vigência de uma lei, e prossiga durante o império de outra, aplica-se a lei nova, ainda que mais severa. Fundamenta-se o raciocínio na reiteração de ofensa ao bem jurídico, já que a conduta criminosa continua a ser praticada depois da entrada em vigor da lei nova, mais gravosa”

    Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado - Parte Geral - Vol. 1 (2015).

     

  • Inicialmente, é importante destacar que a questão pede a alternativa INCORRETA. Feito esse destaque, passemos a analisar cada uma das alternativas.

    A alternativa A está CORRETA, conforme artigo 4º do Código Penal:

    Tempo do crime

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)


    A alternativa B está CORRETA, conforme artigos 103 e 104 do ECA (Lei 8.069/90): 

    Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

    Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei.

    Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato.


    A alternativa C está CORRETA, conforme artigo 7º, inciso I, alínea "d", c/c §1º do mesmo artigo do Código Penal:

    Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    I - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    II - os crimes:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    a) não foi pedida ou foi negada a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    b) houve requisição do Ministro da Justiça. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

     

    A alternativa D está CORRETA, conforme artigos 6º e 7º do Código Penal:

    Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    I - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    II - os crimes:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    a) não foi pedida ou foi negada a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    b) houve requisição do Ministro da Justiça. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    A alternativa E está INCORRETA, pois a inglesa poderá ser punida, tendo em vista a adoção da teoria mista ou da ubiquidade pelo nosso Código Penal em relação ao lugar do crime. De acordo com essa teoria, lugar do crime é tanto aquele em que foi praticada a conduta (ação ou omissão) quanto aquele em que se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Foi adotada pelo Código Penal em seu artigo 6º:

    Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Ainda de acordo com Masson, a discussão acerca do local do crime tem pertinência somente em relação aos crimes a distância, também conhecidos como crimes de espaço máximo, isto é, aqueles em que a conduta é praticada em um país e o resultado vem a ser produzido em outro. Não se trata, assim, de comarcas distintas. Exige-se a pluralidade de países.
    O exemplo dado por Masson é o seguinte: imagine que o agente efetue disparos de arma de fogo contra a vítima em solo brasileiro, com a intenção de matá-la, mas esta consegue fugir e morre depois de atravessar a fronteira com o Paraguai. A adoção da teoria da ubiquidade permite a conclusão de que o lugar do crime pode ser o Brasil como o Paraguai.
    Não poderia ser diferente, em obediência às soberanias dos países envolvidos.
    Para a incidência da lei brasileira é suficiente que um único ato executório atinja o território nacional, ou então que o resultado ocorra no Brasil. A teoria não se importa, contudo, com os autos preparatórios, nem com os atos realizados pelo agente após a consumação.
    Em relação à tentativa, o lugar do crime abrange aquele em que se desenvolveram os atos executórios, bem como aquele em que deveria produzir-se o resultado.
    No tocante ao coautor e ao partícipe, operando-se o concurso de pessoas no território brasileiro, aplica-se a lei penal nacional, ainda que o crime tenha sido integralmente executado no exterior.

    Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado, volume 1, Parte Geral (arts. 1º a 120), São Paulo: Método, 7ª edição, 2013.

    Resposta: ALTERNATIVA E 
  • Princípio Real (da defesa ou da proteção), isto é, será utilizada a lei brasileira ao crime cometido fora do Brasil, que afete o interesse nacional. São os casos das infrações cometidas contra o Presidente da República, contra o patrimônio de qualquer das entidades da Administração direta, indireta ou fundacional, etc. Se o interesse nacional foi afetado de algum modo, justifica-se a incidência da legislação pátria. Dizemos que a lei penal está protegendo o bem jurídico nacional, que é a vida ou liberdade do Chefe do Executivo.

     

    Vale lembrar ainda que não são todos os crimes contra o presidente da república que recebem essa regra, somente aqueles que versarem CONTRA A VIDA (Arts. 121 ao 127, CP) ou A LIBERDADE (Arts. 146 ao 149, CP) do Chefe do Executivo Federal. Segundo Damásio de Jesus, esses crimes constituem delitos contra a Segurança Nacional (Lei nº 7.170/83)

     

    Comentário extraído de outra questão com a mesma fundamentação. 

    Tiago Gil em 03 de Agosto de 2017, às 20h12

  • As vezes o examinador acaba ficando reprovado na própria questão que fez....Vejamos... A letra D estaria perfeita se não fosse pela parte final que cita o art. 7º do CP.

    "d) Nos termos do artigo 6° do Código Penal, considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação e/ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Por considerar tanto o local da conduta como o local do resultado, essa teoria consegue solucionar o problema dos crimes à distância e também os conflitos de direito penal internacional. Assim, o Brasil, poderá ser competente para julgar ilícitos penais que, apesar de serem iniciados ou encerrados em outros países, sejam investigados, resolvidos e decididos de acordo com as normas do nosso país. Assim, utilizando o exemplo da carta bomba remetida por um brasileiro no México para outro brasileiro no Espírito Santo - que ao abri-la morre pela explosão - mesmo estando em outro país, o agente da ação poderá responder pelo seu dolo, conforme a legislação brasileira, por preenchimento dos requisitos do artigo 7° do Código Penal."

    Qual o lugar do Crime (art. 6º do CP)? Espirito Santo (local onde a bomba explodiu)... Portanto, a lei brasileira incide pelo fato do lugar do crime estar no TERRITÓRIO BRASILEIRO (art. 5º do CP) e não por razões de extraterritorialidade do art. 7º.

    Assertiva errada. Questão deveria ser anulada.

  • Essa questão só tem tamanho, é fácil ,alternativa D, considera se crime no lugar onde produziu ou deveria produzir o resultado.

  • Achei tosca essa questão, antes eu tivesse lido de baixo pra cima.

  • As questões da MS não são difíceis, mas é uma banca "chata" para se ler questões, muito extensas!

  • Chegando no fim já estava ficando com medo! hbehbehbebhe

  • a D também está errada, no entanto a E está mais tosca. Erro da D é que ele não cumpriu todos os requisitos para aplicação da Lei Brasileira que seria Entrar no território brasileiro

  • Sem delongas...

    Na alternativa D, quando faz referência ao art. 7º, a justificativa está no inciso II, "b" (crimes praticados por brasileiros) + § 2º e alíneas (concurso das condições para aplicação da lei brasileira).

    Lugar do Crime? Teoria da Ubiquidade. Crimes à Distância.

    Na alternativa: tanto o México quanto o Brasil (Espírito Santo/ES).

    Art. 6 Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação (México) ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado (Brasil).

    E segue o jogo... =) 

  • Precisa de tudo isso? Sério?

  •  e também os conflitos de direito penal internacional? os diplomatas? kkk

  • Não sabia que Espírito Santo não era Brasil. (Letra D).

    De acordo com a assertiva, o Estado do Espírito Santo não é Brasil.

    Aparentemente esqueceram de aplicar a regra (art. 5ºCP) e aplicaram diretamente a exceção (art. 7ºCP).

    Neste último, aparentemente também esqueceram de ler o caput do citado artigo:

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro.

    Combinando o citado artigo com o longo texto que a assertiva coloca (citando o art.6º), nitidamente para a aplicação do art. 7º se faz necessário que tanto a ação como a omissão devam ocorrer no estrangeiro:

     Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    O resultado se produziu no Espírito Santo, Estado que, de acordo com a assertiva, não é federado brasileiro.

    Aparentemente o sudoeste brasileiro faz vizinhança com um estrangeiro chamado Espírito Santo.

  • Segue uma dica: tenho costume de aplicar na resolução de questões, isto é: julgo primeiro a alternativa A, logo em seguida julgo a última, ou seja, letra E.

    Em alguns casos, sempre mato a questão.

    Porém, não deixo de passar os olhos nas outras, na verdade, quando estou casado, acabo deixando de verificar, pois já encontrei o gabarito.

    Segue o ritmo: concentração total.

    Cada dia que passa, você está mais perto da aprovação. Ela já tem data marcada!

    Continue estudando, pois a vitória virá.!

    Obs: o ES é o melhor amigo, em todas circunstâncias. Recorra a ele sempre.

  • EU NÃO ESTOU ACREDITANDO NA LETRA E ! KKK

  • LEMBRANDO QUE DEVERÁ SER MARCADA A ALTERNATIVA ERRADA (INCORRETA). RESPOSTA "E".

  • Passou batido mesmo o enunciado pedir a "incorreta".

  • A letra B, deveria ter sido mais técnica: " Comete Roubo", menores de 18 anos comete Ato Infracional análago ao crime de Roubo. nos rigores da lei também esta ERRADA.

  • Quase fui na D - Que também está incorreta - Mas ao ler a alternativa E, achei tão tosca que me ajudou acertar hahhaa..

  • COMPLEXA, MAS vamos observar que ela pede a INCORRETA!

     

    A)     Um réu com sentença penal transitada em julgado, condenado em 13 (treze) anos, 8(oito) meses e 23 (vinte e três) dias, tendo cumprido 2 (dois) anos, deverá ser posto em liberdade imediatamente, porque a lei posterior deixou de considerar delito o fato por ele praticado.(Ocorreu o abolitio criminis ). A lei nova, neste caso, acrescentou causas de exclusão da ilicitude, culpabilidade ou punibilidade do agente. ( certo se a lei passou a prever causas de exclusão da ilicitude deixou de prever determinado tipo penal como crime) .

    Vide CP:Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

    Desta forma, ninguém pode ser PUNIDO por fato que lei posterior deixa de considerar crime, logo, deixando de existir o crime (descriminalizando), impõe-se a EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE, ou seja, impõe o FIM DA PUNIÇÃO.As leis penais só podem retroagir para benefício do réu, atingindo, nesse caso, até mesmo a coisa julgada, o que não viola a Constituição Federal.(Ultima parte aplicação do Princípio da irretroatividade da lei penal Art. 5.º XL- A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu)

    B)   ALTERNATIVA CORRETA !(MAS ESTÁ ERRADA)

      FUNDAMENTO  CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 5º - (...)

    XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

     CÓDIGO PENAL

    Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

     Para ter um crime, não basta ter uma LEI. Essa LEI tem que ser PRÉVIA a conduta.Se lei anterior não definir um fato como crime, não haverá crime.É o princípio da ANTERIORIDADE PENAL.

  • C) vacatio legis é o período entre a publicação da lei e a sua entrada em vigor. Prevalece que a lei penal, durante o período de vacatio legis, não pode ser aplicada:

     

    “Durante o período de vacatio legis, a lei penal não pode ser aplicada, mesmo que ela seja mais favorável ao réu. Com efeito, se a lei já foi publicada mas ainda não entrou em vigor, ela ainda não tem eficácia, sendo impossível sua incidência no caso prático. É preciso manter coerência. Se a lei em período de vacância não pode ser utilizada para prejudicar o réu, porque ainda não está apta a produzir seus regulares efeitos, também não pode beneficiá-lo”. (MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado. Parte geral. p.157)

     

    Além disso, sobre a abolitio criminis os efeitos penais são cessados (encerrados). Já os efeitos civis (extrapenais) persistem (continuam existindo). Desta forma, mesmo que a lei nova não considere crime a conduta do agente que era prevista como ilícita em lei anterior, a vítima, ou sua família, poderá interpor ação de reparação de danos morais e/ou materiais na esfera civil.

    ATENÇÃO !! Masson destaca que embora existam controvérsias na doutrina quanto a possibilidade da aplicação do princípio da anterioridade quando a lei estiver no período do vacatio legis, prevalece o entendimento de que Não há crime quando o fato foi praticado durante o período da vacância da lei.É necessário que a lei esteja  esteja em vigor.

    D)   Também está correta! Fundamento da resposta abolitio criminis..

      

    E)Quanto ao tempo do crime, aplica-se da TEORIA DA ATIVIDADE, ou seja,

    considera-se ocorrido no momento da ação ou da omissão. A questão, contudo, traz um caso específico que precisa ser

    destacado. O caso de crimes continuados ou permanentes.

     

    Crime

    permanente: “é aquele cuja consumação se prolonga, perpetua-se no tempo”.

     

    Crime continuado:Art. 71 CP - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois

    ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de

    execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação

    do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais

    grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços”.Exige- ainda o conhecimento da sumula 711

    711 do STF.A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da

    continuidade ou da permanência”.

  • Prova extremamente confusa e com redações longas desnecessárias.

  • Gabarito: E

    Instagram: @diogoadvocacia1

    @diogo_dss5

  • Você lê o enunciado e lá pede a questão INCORRETA...

    Mas as alternativas são tão extensas que depois de ler tudo vc esquece que era para marcar a incorreta e marca uma das corretas. kkk

    Dureza viu... Errar agora para não errar na prova! Vamos que vamos.

  • Lembrando que, neste exato momento (10/02/2021), a alternativa C está errada. Porque o Brasil se submeteu à jurisdição do TPI para julgamento do crime de genocídio.

  • NÃO DEIXE O CANSAÇO TE VENCER!

  • Em questões muito extensas, comece da última. Geralmente a resposta está lá.


ID
1733281
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No art. 5° da Constituição Federal, respectivamente incisos XXXIX e XL, há a determinação de que “ não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legar " e “ a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu" . É a mais importante garantia do cidadão contra o arbítrio do Estado, pois só a lei poderá estabelecer que condutas serão consideradas criminosas e quais as punições para cada crime. Analise estes princípios constitucionais e assinale a alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • B) Se não há crime sem lei anterior que o defina, ela poderá retroagir para alcançar um fato que, antes dela, não era considerado delito (ERRADA). Não há delito sem tipicidade, ou seja, não há crime sem que a conduta humana se ajuste à figura delituosa definida pela lei. O intérprete deverá ficar atento, porque a lei nova poderá não abolir o crime do sistema jurídico penal, apenas inseri-lo por nova legislação, até mesmo denominando-o de forma diferenciada, não ocorrendo, no caso, abolitio criminis.(CERTO)

  • Letra C (CERTA):  Abolitio criminis é a nova lei que exclui do âmbito do Direito Penal um fato até então considerado criminoso. Encontra previsão legal no art. 2.º, caput, do Código Penal e tem natureza jurídica de causa de extinção da punibilidade (art. 107, III).


    Alcança a execução e os efeitos penais da sentença condenatória, não servindo como pressuposto da reincidência, e também não configura maus antecedentes. Sobrevivem, entretanto, os efeitos civis de eventual condenação, quais sejam, a obrigação de reparar o dano provocado pela infração penal e constituição de título executivo judicial.

     

    Letra E (CERTA):

    O art. 4.º do Código Penal acolheu a teoria da atividade: “Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    A adoção da teoria da atividade apresenta relevantes consequências, tais como:

    (...)

    c) no crime permanente em que a conduta tenha se iniciado durante a vigência de uma lei, e prossiga durante o império de outra, aplica-se a lei nova, ainda que mais severa. Fundamenta-se o raciocínio na reiteração de ofensa ao bem jurídico, já que a conduta criminosa continua a ser praticada depois da entrada em vigor da lei nova, mais gravosa;

    d) no crime continuado em que os fatos anteriores eram punidos por uma lei, operando-se o aumento da pena por lei nova, aplica-se esta última a toda a unidade delitiva, desde que sob a sua vigência continue a ser praticada. O crime continuado, em que pese ser constituído de vários delitos parcelares, é considerado crime único para fins de aplicação da pena (teoria da ficção jurídica);

    Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado - Parte Geral - Vol. 1 (2015).

  • Questãozinha mais confusa...

    a) Um réu com sentença penal transitada em julgado, condenado em 13 (treze) anos, 8(oito) meses e 23 (vinte e três) dias, tendo cumprido 2 (dois) anos, deverá ser posto em liberdade imediatamente, porque a lei posterior deixou de considerar delito o fato por ele praticado. A lei nova, neste caso, acrescentou causas de exclusão da ilicitude, culpabilidade ou punibilidade do agente. Alguém explica?? Ou a lei deixou de considerar crime ou acrescentou as excludentes e dirimente...

  • Sobre a letra C Acredito que posso aplicar a lei nova mais benefíca desde a sua publicação Nao tendo que esperar a vacatio legis Marquei ela devido a essa introdução confusa
  • Inicialmente, é importante destacar que a questão pede a alternativa INCORRETA.

    Além disso, como todas as alternativas abordam, de alguma forma, a lei penal no tempo, é interessante analisar o que Cleber Masson ensina sobre o assunto.

    De acordo com Cleber Masson, "abolitio criminis" é a nova lei que exclui do âmbito do Direito Penal um fato até então considerado criminoso. Encontra previsão legal no artigo 2º, "caput", do Código Penal e tem natureza jurídica de causa de extinção da punibilidade (artigo 107, inciso III).

    Alcança a execução e os efeitos penais da sentença condenatória, não servindo como pressuposto da reincidência, também não configurando maus antecedentes. Sobrevivem, entretanto, os efeitos civis de eventual condenação, quais sejam, a obrigação de reparar o dano provocado pela infração penal e constituição de título executivo judicial.

    Ainda segundo magistério de Masson, para o Supremo Tribunal Federal, a configuração da "abolitio criminis" reclama revogação total do preceito penal, e não somente de uma norma singular referente a um fato que, sem ela, se contém numa incriminação penal. 

    Com efeito, são necessários dois requisitos para a caracterização da "abolitio criminis": (a) revogação formal do tipo penal; e (b) supressão material do fato criminoso. Em outras palavras, não basta a simples revogação do tipo penal. É necessário que o fato outrora incriminado torne-se irrelevante perante o ordenamento jurídico, a exemplo do que aconteceu com o antigo crime de adultério, cuja definição encontrava-se no art. 240 do Código Penal.

    De fato, não há falar em "abolitio criminis" nas hipóteses em que, nada obstante a revogação formal do tipo penal, o fato criminoso passa a ser disciplinado perante dispositivo legal diverso. Nesses casos, verifica-se a incidência do princípio da continuidade normativa (ou da continuidade típico normativa). Esse fenômeno foi constatado no campo do atentado violento ao pudor, pois o art. 214 do Código Penal foi revogado pela Lei 12.015/2009, mas o fato passou a ser alcançado pelo art. 213 do Código Penal, agora sob o rótulo "estupro".

    Lei penal benéfica, também conhecida como "lex mitior" ou "novatio legis in mellius", é a que se verifica quando, ocorrendo sucessão de leis penais no tempo, o fato previsto como crime ou contravenção penal tenha sido praticado na vigência da lei anterior, e o novel instrumento legislativo seja mais vantajoso ao agente, favorecendo-o de qualquer modo. A lei mais favorável deve ser obtida no caso concreto, aplicando-se a que produzir o resultado mais vantajoso ao agente (teoria da ponderação concreta).

    Aqui também a expressão "de qualquer modo" deve ser compreendida na acepção mais ampla possível. Nos termos do artigo 5º, inciso XL, da Constituição Federal, a "abolitio criminis" e a "novatio legis in mellius" devem retroagir, por configurar nítido benefício ao réu.

    A retroatividade é automática, dispensa cláusula expressa e alcança inclusive os fatos já definitivamente julgados.

    Somente se pode falar em retroatividade quando a lei posterior for mais benéfica ao agente, em comparação àquela que estava em vigor quando o crime foi praticado.

    Pode ocorrer, ainda, ultratividade da lei mais benéfica. Tal se verifica quando o crime foi praticado durante a vigência de uma lei, posteriormente revogada por outra prejudicial ao agente. Subsistem, no caso, os efeitos da lei anterior, mais favorável, isso porque a lei penal mais grave jamais retroagirá.

    Durante o período de "vacatio legis", a lei penal não pode ser aplicada, mesmo que ela seja mais favorável ao réu. Com efeito, se a lei já foi publicada mas ainda não entrou em vigor, ela ainda não tem eficácia, sendo impossível sua incidência no caso prático. É preciso manter coerência. Se a lei em período de vacância não pode ser utilizada para prejudicar o réu, porque ainda não está apta a produzir seus regulares efeitos, também não pode beneficiá-lo.


    A alternativa A está CORRETA, conforme artigo 2º do Código Penal:

    Lei penal no tempo

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    A alternativa C está CORRETA, conforme lição de Cleber Masson sobre a "vacatio legis" (acima transcrita) e o que estabelece artigo 2º do Código Penal:

     Lei penal no tempo

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    A alternativa D está CORRETA, conforme artigo 2º do Código Penal (acima transcrito).


    A alternativa E está CORRETA, conforme enunciado de Súmula 711 do STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência".


    A alternativa B está INCORRETA
    , conforme artigos 1º e 2º do Código Penal (abaixo transcritos) e lição de Cleber Masson (acima transcrita):

    Anterioridade da Lei

    Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Lei penal no tempo

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado, volume 1, Parte Geral (arts. 1º a 120), São Paulo: Método, 7ª edição, 2013.

    Resposta: ALTERNATIVA B 
  • Alterrnativa C deveria ser  ANULADA !!!

    Sobre o aplicação da lei mais benéfica durante o prazo de vacatio legis, não há UNANIMIDADE !!!

    VEJAMOS ,

    Paulo José da Costa Júnior, citando Raggi: "a lei, em período de vacatio, não deixa de ser lei posterior, devendo, pois, ser aplicada desde logo, se mais favorável ao réu" (Comentários ao Código Penal, p. 6). E, no mesmo prisma, ensinam Cernicchiaro ("A vacatio legis é estabelecida para favorecer as pessoas. Instituto dessa natureza não pode ocasionar efeito oposto, ou seja, gerar prejuízo, aumentar ônus", Direito penal na Constituição, p. 88) e Alberto Silva Franco.
    Em sentido contrário, no entanto, estão as opiniões de Frederico Marques, Delmanto, e Damásio, defendendo que a lei nova, em período de vacatio, ainda não está em vigor, motivo pelo qual as relações sociais encontram-se sob regência da lei antiga

     

    Não raras vezes ficamos a mercê de bancas despreparadas, que na PRIMEIRA FASE cobram questões não pacificadas, sem ao menos indicar o autor a seguir, no enunciado da questão!!!

  • A sucessão de leis penais no tempo pode gerar quatro situações, são:

    1 - abolitio criminis = o crime deixa de existir

    2 -novatio legis in mellius = a lei nova é mais benéfica ao reu - ex: punia o crime com reclusão e agora puni com detenção

    3 - novatio legis in pejus = lei nova mais grave/prejudicial ao réu - um tipo penal que acresceu a condenação em multa também.

    4 - novatio legis incriminadora = passa a tipificar conduta criminosa que antes não era.

  • Me confundi com a alternativa C, não só pela divergência que há quanto à aplicação da lei mais benéfica em período de vacatio, como também a alternativa fala em  persistir " tão somente, os efeitos civis". Ao meu ver, persistiriam tanto efeitos civis como administrativos. De qualquer forma, marquei B  porque o erro é gritante, sem divergência alguma. 

  • Alternativa A não faz o menor sentido e foi dada como correta (logo, como não sendo o gabarito).

    A alternativa não tem pé nem cabeça, e mistura os conceitos de tipicidade e ilicitude. Banca ridícula.

  • A questão apresenta uma verdadeira bagunça rsrsrsrsr, parece a vitrini da política nacional 

  • A lei penal não retroage para prejudicar o réu. (Diferentemente da lei PROCESSUAL penal.)

  • “Vacatio legis” é o período de vacância da lei (intervalo entre a publicação da lei e a sua efetiva entrada em vigor). Em regra, a lei entra em vigor a partir da data de sua publicação. Contudo, existem leis cuja entrada em vigor depende do transcurso de um prazo.

                    

    O respeito ao princípio da anterioridade se contenta com a publicação da lei, ou exige-se a efetiva entrada em vigor? Para se atender ao princípio da anterioridade não basta que a lei já tenha sido publicada. É imprescindível que esteja em vigor.


    Existem autores que entendem que caso a lei seja benéfica ao réu ela aplicar-se-ia durante a “vacatio legis”.


    CLEBER MASSON

  • B) continuidade típico normativa.


    DEUS É FIEL!

  • Caros colegas, no código penal comentado de GRECO na sua página 17, edição 7ª diz que alguns doutrinadores consideram possível a possibilidade de se aplicar a lei mais branda mesmo no período de vacatio, sendo assim, caberia recurso.

  • Não precisei nem ler as demais, a letra B fala em retroatividade de lei maléfica.

  • QT À "A": DOUTRINAS QUE LI SÓ FALAM EM EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE, NADA SOBRE ILICITUDE OU CULPABILIDADE, MAS, TOCA O BARCO, JÁ QUE A "B" ESTÁ ESCANCARADAMENTE ERRADA.

    TRABALHE E CONFIE.

  • Essa cansou! hehe

  • Eu entendo que a alternativa E também está errada, pois fala em crime permanente e habitual, me parece que se trocasse habitual por crime continuado a alternativa estaria correta. Portanto, além da letra C, a letra E também está incorreta.

  • parte da letra C esta incorreta.

    parte da doutrina entende que, sendo a finalidade do período de vacatio legis o conhecimento da lei pela população, o réu não pode ter esse prazo, que o beneficia, utilizado contra si, para prejudicá-lo, impedindo que a lei mais benéfica seja aplicada para lhe favorecer.

    Michael Procopio

  • Com relação a alternativa de letra C há divergência doutrinária. Mas o STJ já decidiu pela inaplicabilidade da lei nova mais benéfica durante a vacatio legis (a lei não possui eficácia). HC 100692/PR. o Cleber Masson acompanha esse entendimento.

  • Quem mais vacilou e nao viu INCORRETA?? puutz...

  • questão mais fácil que eu já fiz na minha vida

  • O erro da letra B está muito evidente. Lei maléfica não retroage.

  • Questão ótima para revisão.

  • a alternativa "b" trata da novatio legis incriminadora -por ser lei nova maléfica, então não retroage.

  • Durante o período de vacatio legis, a lei penal não pode ser aplicada, mesmo que ela seja mais favorável ao réu. Com efeito, se a lei já foi publicada, mas ainda não entrou em vigor, ela ainda não tem eficácia, sendo impossível sua incidência no caso prático. É preciso manter coerência. Se a lei em período de vacância não pode ser utilizada para prejudicar o réu, porque ainda não está apta a produzir seus regulares efeitos, também não pode beneficiá-lo.

    Fonte: Cleber Masson

  • Eu errei, mas fui em busca da minha sanidade mental kkkkkk

    A lei penal mais benéfica aplica-se ao réu durante o período de vacatio legis

    NÃO. Ainda que mais benéfica ao réu, no período de vacatio legis, a nova lei não pode ser aplicada, pois embora já publicada e válida, ainda não produz os efeitos que lhe são próprios, somente alcançados com sua entrada em vigor. Ou seja, no período de vacatio legis a lei não tem eficácia nem jurídica nem social.

    Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, não se aplica a lei nova, durante a vacatio legis, mesmo se mais benéfica, posto que esta ainda não está em vigor. Ressalve se que as leis genuinamente processuais têm aplicação imediata.

  • Fiquei em dúvida quanto a letra E, pois fala em crime permanente ou habitual. No caso, seria crime permanente ou continuado.

  • SOBRE A LETRA C, ANOTAÇÕES DOS MEUS RESUMOS. NÃO MERECE SER ANULADA. EMBORA EXISTA DIVERGÊNCIA (COMO TODO ASSUNTO NO DIREITO), HÁ POSIÇÃO MAJORITÁRIA:

    OBS: publicada uma lei penal mais benéfica, é possível sua aplicação imediata, ou seja, antes mesmo de encerrar o prazo da sua vacatio, caso existente? Há duas teorias:

    1)     A primeira corrente, seguida por Damásio de Jesus, Guilherme de Souza Nucci e Frederico Marques, defende que não é possível que a lei nova abranja o fato anterior ou concomitante ao período da vacatio: a lei penal não possui eficácia jurídica ou social, devendo imperar a lei vigente. Fundamenta-se esta corrente no fato de que a lei no período de vacatio legis não passa de mera expectativa de lei”. Por outro lado, vale ressaltar que se houver risco de lesão irreversível a direitos, deve ser impetrado um habeas corpus com a intenção de aguardar a entrada em vigência da nova norma;

     

    2)     A segunda corrente, defendida por Rene Dotti, Celso Delmanto e Alberto Silva Franco, entende que, em se tratando de lex mitior, deve a lei ser aplicada desde logo, independentemente de estar em vacatio legis. Isso porque “a lei em período de vacatio não deixa de ser lei posterior, devendo ser aplicada desde logo, se for mais favorável ao réu

    OBS: majoritária: é que a lei só deve ser aplicada a partir do momento em que este período cesse, por motivos de segurança jurídicaLogo, nova lei, mesmo que mais branda, em vacatio legis, NÃO RETROAGE.

    OBS: a Lei, penal ou não, tem como REGRA a fixação de data certa para entrar em vigência. Só, excepcionalmente, em caso de omissão, sua vigência tem início no Brasil 45 dias após sua publicação. 

  • Queria que alguém comentasse o porquê de a alternativa (E) estar correta. Pra mim, o correto seria crime permanente e continuado, habitual não....

  • Questão de cara dá um medo pelo tamanho...porém, incrivelmente simples e objetiva quanto ao conteúdo das alternativas.

  • A interpretação da primeira fase da alternativa bugou a minha cabeça, porém, depois de entender foi moleza.

  • na moral, imagina fazer uma prova com questões desse tamanho? qual necessidade disso? examinador com ego inflado é fogo...
  • só lendo essa parte da letra B, já dá pra acertar a questão de tão absurda que foi a frase da alternativa: B

    "Se não há crime sem lei anterior que o defina, ela poderá retroagir para alcançar um fato que, antes dela, não era considerado delito."

    A LEI PENAL JAMAIS RETROAGIRÁ EM MALEFÍCIO DO RÉU, AINDA MAIS PARA CONSIDERAR UM FATO QUE ANTES NÃO ERA TIPIFICADO COMO CRIME!

  • A lei jamais retroagirá para prejudicar o réu, ela irá retroagir somente para beneficiá-lo.


ID
1733284
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Num almoço, dois irmãos começam a discutir na frente de familiares e alguns amigos íntimos. A intenção do irmão “ B" era simplesmente aconselhar “ A" , porque sua conduta habitual estava causando preocupações em seus genitores. Os familiares e amigos nem iriam perceber a conversa, mas como “ A" estava completamente embriagado, exaltou-se, de modo que os demais perceberam a alteração no tom de voz dos interlocutores. O irmão “ A" insultou o irmão “ B" , mas este não o levou em consideração devido ao estado de embriaguez em que aquele se encontrava. Como paciência tem limite, o irmão “ B" , extremamente irritado, acabou por falar para “A" que não iria mais conversar com um bêbado irrecuperável. Extremamente ofendido por ter sido chamado de bêbado na frente de outras pessoas, dirigiu-se à delegacia mais próxima para realizar um termo circunstanciado de ocorrência tipificado em injúria. 

Considerando o previsto na legislação vigente sobre o crime de injúria, analise as afirmativas abaixo: 

I - Nos termos do art.140, § 1° do Código Penal, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, uma vez que o ofendido, irmão “A" , de forma reprovável, provocou diretamente a injúria e porque ocorreu retorsão imediata, ou seja, consistiu em revide seguido à primeira ofensa. 

II - A injúria real é uma forma qualificada, prevista no § 2° do art. 140 do Código Penal que consiste em violência ou vias de fato, que por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes, como por exemplo, em caso de agressão da qual decorra lesão corporal, devendo responder pelos dois crimes. A pena, neste caso, é de três meses a um ano e multa, além da correspondente à violência. 

III - É espécie de injúria qualificada a prevista no § 3° do artigo 140 do Código Penal, a qual foi introduzida pela Lei 10.741/03 e consiste na utilização de elementos referentes à raça, a cor, à etnia, religião ou origem, com pena de reclusão de um a três anos e multa. No delito de racismo, o agente tem como objetivo impedir o exercício de um direito líquido e certo em razão de um preconceito (gerando uma discriminação), ofendendo não só a vítima concreta, mas, todas as pessoas de uma determinada raça, cor, etnia, etc. Na injúria preconceituosa, a sua intenção é, tão somente, o de atacar a honra subjetiva de uma pessoa determinada, com propósitos de humilhação com elementos racistas ou preconceituosos. Os xingamentos referentes à raça ou cor da vítima constituem o crime de injúria qualificada e não crime de racismo (Lei n° 7.716/89), pois este pressupõe sempre uma espécie de segregação social e não individual, em função da raça ou da cor como, por exemplo, a proibição de fazer matrícula em escola, de entrar em estabelecimento comercial, de se tornar sócio de um clube desportivo. 

IV - Na injúria, qualificada pelo Código Penal, pretende-se ofender a honra subjetiva de uma pessoa. Já o crime de preconceito, previsto na Lei 7.716/89, revela uma intolerância a toda a uma coletividade, em função da raça ou da cor. A diferença entre os ilícitos penais é somente quanto à prescrição. A injúria preconceituosa, cuja pena prevista é a de reclusão de um a três anos e multa, está sujeita à prescrição, na forma do artigo 109, do Código Penal. Os delitos não devem ser confundidos porque os elementos objetivos e subjetivos exigidos nos respectivos tipos legais se mostram completamente distintos. 

De acordo com as afirmativas citadas, assinale a alternativa correta: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A questão explica bem a diferença entre o racismo e a injúria racial, o erro da IV está evidente, inclusive na sua redação. Como a diferença é somente na "prescrição", se a própria alternativa diz que "não devem ser confundidos porque os elementos objetivos e subjetivos exigidos nos respectivos tipos legais se mostram completamente distintos"?

    Uma distinção clara é o bem jurídico tutelado, um é a honra subjetiva, o outro a dignidade da pessoa humana, refletido no direito à igualdade.

  • Gabarito: Letra D!

     

    Item I (CERTO):  Art. 140, § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:

     I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

     II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

     

    Item II (CERTO): Art. 140, § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.

     

    Trata-se da injúria em que o sujeito escolhe como meio para ofender a honra da vítima, não uma palavra, um xingamento, e sim uma agressão física capaz de envergonhá-la. Com efeito, o meio de execução é a violência ou então vias de fato.

     

    Violência é sinônimo de lesão corporal. Nesse caso, a lei impõe o concurso material obrigatório entre as penas dos crimes de injúria real e do resultante da violência (homicídio, lesão corporal etc.). Destaque-se que deve ser aplicada de forma autônoma e cumulativa a pena da lesão corporal, qualquer que seja sua natureza (leve, grave ou gravíssima).

    (...)

    Mas não é qualquer agressão física que caracteriza a injúria real. A agressão deve ser aviltante, é dizer, humilhante. Esse elemento normativo do tipo pode ser concretizado pela natureza do ato(exemplos: arrancar o fio do bigode de um homem com intenção ultrajante, rasgar a saia de uma mulher etc.) ou pelo meio empregado (exemplos: atirar fezes na vítima, molhar seu cabelo com cerveja em um bar etc.).

    Fonte: Cleber Masson. Direito Penal Esquematizado - Parte Especial - Vol. 2 - 2015.

  • A afirmativa I está CORRETA, conforme artigo 140, §1º, do Código Penal:

    Injúria

    Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

    § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:

    I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

    II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

    § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.

    § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:        (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

    Pena - reclusão de um a três anos e multa.        (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997)


    A afirmativa II está CORRETA, conforme artigo 140, §2º, do Código Penal (acima transcrito).

    A alternativa III está CORRETA. Victor Eduardo Rios Gonçalves e José Paulo Baltazar Junior lecionam que a diferenciação entre a injúria qualificada pelo racismo (CP, artigo 140, §3º - acima transcrito) e o crime do artigo 20 da Lei 7.716/89 (abaixo transcrito) é que (a) na injúria qualificada, o bem jurídico protegido é a honra subjetiva, enquanto no racismo, o é a dignidade da pessoa humana e igualdade; (b) na injúria qualificada, o tipo subjetivo é o dolo, aliado à intenção de ofender determinada pessoa, enquanto no racismo é o dolo, aliado à intenção de ofender a coletividade dos membros de uma determinada raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional:

    Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

    Pena: reclusão de um a três anos e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

    § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.(Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

    § 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput é cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza: (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.(Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

    § 3º No caso do parágrafo anterior, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência: (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)    

    I - o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos exemplares do material respectivo;(Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

    II - a cessação das respectivas transmissões radiofônicas, televisivas, eletrônicas ou da publicação por qualquer meio;      (Redação dada pela Lei nº 12.735, de 2012)

    III - a interdição das respectivas mensagens ou páginas de informação na rede mundial de computadores. (Incluído pela Lei nº 12.288, de 2010)

    § 4º Na hipótese do § 2º, constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da decisão, a destruição do material apreendido.(Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)


    A afirmativa IV está INCORRETA
    , pois, conforme explicado na afirmativa III, a diferença entre os ilícitos penais não está relacionada somente quanto à prescrição (o bem jurídico protegido e o tipo subjetivo também divergem).

    Estando corretas apenas as afirmativas I, II e III, deve ser assinalada a alternativa D.

    Fonte: GONÇALVES & BALTAZAR JR., Victor Eduardo Rios e José Paulo. Legislação Penal Especial Esquematizado, São Paulo: Saraiva, 2ª edição, 2016.

    RESPOSTA: ALTERNATIVA D
  • questão didática. 

  • Ótima questão.

  • Questão boa. De primeira vc se assusta, mas responde facilmente sem ler o enunciado.

  • Os erros na afirmativa IV são:

    IV - Na injúria, qualificada pelo Código Penal, pretende-se ofender a honra subjetiva de uma pessoa. Já o crime de preconceito, previsto na Lei 7.716/89, revela uma intolerância a toda a uma coletividade, em função da raça ou da cor (faltou inserir etnia, religião ou procedência nacional).

    A diferença entre os ilícitos penais é somente quanto à prescrição. A injúria preconceituosa, cuja pena prevista é a de reclusão de um a três anos e multa, está sujeita à prescrição (a injúria racial, assim como o racismo, são imprescritíveis) na forma do artigo 109, do Código Penal.

    Os delitos não devem ser confundidos porque os elementos objetivos e subjetivos exigidos nos respectivos tipos legais se mostram completamente distintos. 

  • A injúria racial, foi criada no cenário do racismo, portanto,  ela é imprescritível, inafiançável e sujeito à pena de reclusão.

    fonte: http://www.conjur.com.br/2016-jan-24/decisao-stj-considera-injuria-racial-imprescritivel-correta.

  • Para quê uma questão desse tamanho?

  • mas isso é um TCC

  • O autor é Machado de Assis

  • Janiny Andrade, racismo é IMPRESCRITÍVEL.

    Da uma lida no art. 5º, inc XLII Constituição Federal.

  • p mim a alternativa correta é a B. Isso porque, o inciso I diz que A cometeu provocação contra B, afirmando tambem ter ocorrido retorção imediata. "diretamente a injúria E porque ocorreu retorsão imediata.."

    De acordo com o enunciado, A estava insultando B, de forma que "como paciencia tem limite", este, respondeu aos insultos, caracterizando desta forma a retorção imediata.

    Por outro lado, para caracterizar provocação, o meio empregado tem que ser diverso da injuria. Ex: A empurra B e este responde com injuria.

    Note-se que esta circunstancia não ocorreu na descrição fática dada pelo enunciado, posto que A injuriou B e este o injuriou (retorção imediata).

    Concluindo por este raciocínio, apenas estariam corretas os incisos II e III.

  • - Para STJ e STF, a injúria racial deve ser considerada imprescritível, equiparada ao racismo. (Julgado de 2018)

  • Considero que a alternativa "I" ainda que esteja correta com relação ao CP, não o está quando se refere ao caso hipotético. Pelo seguinte motivo:

    "O irmão “ A" insultou o irmão “ B" , mas este não o levou em consideração devido ao estado de embriaguez em que aquele se encontrava. Como paciência tem limite, o irmão “ B" , extremamente irritado, acabou por falar para “A" que não iria mais conversar com um bêbado irrecuperável."

    Assim, num primeiro momento "B" não levou em conta a ofensa sofrida, contudo, veio a perder a paciência e então ofendeu seu irmão "A" como "bêbado irrecuperável" . O CP fala em retorção imediata. Ao meu ver não houve o requisito da imediatidade. Tanto porquê, diz a questão que, quando da ofensa, "B" nem levou em consideração, somente depois veio a perder a paciência.

    Salvo melhor entendimento, acredito que a questão é, no mínimo dúbia, se não passível de anulação.

  • A injúria racial é um delito inserido no panorama constitucional do crime de racismo, sendo considerado imprescritível, inafiançável e sujeito à pena de reclusão.

  • Pra quê uma questão desse tamanho? Deve ser só pra comer o tempo do candidato.

  • Ao meu ver, o inciso I não está correto em relação ao caso apresentado na questão, visto que não houve retorsão imediata. Embora esteja de acordo com o previsto no art. 140, §1º do CP, o item faz menção ao praticado pelo irmão "A".

  • O assunto abordado foi bem elaborado, mas não precisa uma gigantesca questão.

  • As respostas estão muito interessantes e com o intuito de elucidar uma dúvida recorro aos colegas: a assertiva III descreve: "III - É espécie de injúria qualificada a prevista no § 3° do artigo 140 do Código Penal, a qual foi introduzida pela Lei 10.741/03 e consiste na utilização de elementos referentes à raça, a cor, à etnia, religião ou origem, com pena de reclusão de um a três anos e multa.(...)

    Todavia o artigo 140, §3º, do CP, consigna: "§ 3 Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:"

    Portanto, não tornou a questão incorreta a ausência das hipóteses legais concernentes a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência? Pergunto porque a questão é peremptória em afirmar quais seriam os casos, não permitindo o entendimento da existência de outras hipóteses. Desde já grato!

  • O texto do inciso XLII, do art. 5º da CF é suficiente para encontrar o erro do item IV.

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    Mas deve ser levado em consideração o posicionamento da 1ª turma do STF em 2018, seguindo entendimento do STJ, considerando o crime de injúria racial como imprescritível.

    "no julgamento dos embargos de declaração de decisão tomada em Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 983.531, do Distrito Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de sua 1ª Turma, reconheceu a equiparação dos crimes de injúria racial e racismo e, por conseguinte, a imprescritibilidade e inafiançabilidade daqueles."

    fonteMPPR:

  • QUESTÃO ENORME QUE SÓ COBRA O BÁSICO, CONCEITOS

  • Nem li, nem lerei.

  • Lembrando que o STJ estende a imprescritabilidade do crime de racismo para a injúria preconceituosa.

  • A meu ver a assertiva I é muito subjetiva. O irmão “ A" insultou o irmão “ B"... Na visão do examinador esse insulto foi reprovável que provocou diretamente a injúria, contudo após esses insultos o próprio irmão não considerou ... "mas este não o levou em consideração devido ao estado de embriaguez em que aquele se encontrava" ... Dessa forma entendo que os insultos não provocaram diretamente uma retorsão imediata praticada por "B", mas sim indiretamente.

  • A questão merece ser anulada. A injúria preconceituosa é PRESCRITÍVEL, pois se refere a idosos e deficientes físicos, diferentemente da injúria racial, que é por motivo segregacionista (cor, etnia, raça, etc...) que é IMPRESCRITÍVEL..

  • Vou esperar sair o filme desta questão; acho que nunca li uma questão tão grande.

  • Questão excelente para quem ainda tem alguma dúvida sobre o tema injúria racial X racismo. Galera quer prestar concurso e encontrar uma questão para delegado com 1 linha. Enfim, continuem assim :)

  • A questão é muito boa, porém creio que não foi bem elaborada. Como existe uma linha tênue entre racismo e injúria racial, o uso de determinados termos e a ausência de outros, dificultou a resposta e levou o candidato ao erro.

  • Gab. D

    Aquele tipo de questão q quer te vencer pelo cansaço, logo a gente, concurseiro raiz hahaha.

    IV - Errado - Quem soubesse diferenciar INJÚRIA RACIAL de RACISMO matava a questão.

    RACISMO

    Definição: O racismo é a ação de discriminar todo um grupo social, por causa de sua raça, etnia, cor, religião ou origem.

    Fundamentação Legal: Lei 7716/1989.

    Bem jurídico: Dignidade Humana.

    Vítimas: Número indeterminado de vítimas.

    Ação Penal Pública incondicionada

    Inafiançável

    Imprescritível

    INJÚRIA RACIAL

    Definição: É considerada injúria racial a ofensa feita a uma determinada pessoa com referência à sua raça, etnia, cor, religião ou origem.

    Fundamentação Legal: Artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal.

    Bem jurídico: Honra subjetiva.

    Vítimas: Número determinado de vítimas.

    Ação Penal Pública condicionada à representação

    Inafiançável*

    Imprescritível*

    ...

    Entendimento Jurisprudencial*

    Superior Tribunal de Justiça – Em 2015, o STJ entendeu de modo totalmente diverso da doutrina, afirmando que o crime de injúria racial é imprescritível e inafiançável. Vejamos:

    “[...] com o advento da Lei n. 9.459/97, introduzindo a denominada injúria racial, criou-se mais um delito no cenário do racismo, portanto, imprescritível, inafiançável e sujeito à pena de reclusão.” (AgRg no AREsp 686.965/DF, 6ªT.STJ, DJe 31/08/2015)

    Supremo Tribunal Federal – No mês de Junho de 2018, no julgamento do Recurso Extraordinário N. 983.531, a Corte Constitucional ratificou a decisão do STJ (2015), passando a equiparar o crime de racismo previsto na Lei 7.716/89 ao crime de injúria racial, previsto no Código Penal. Desta forma, o crime de injúria racial é imprescritível e inafiançável.

    Bons Estudos!

  • Na verdade o §3º não foi introduzido pela Lei nº 10.741/03 conforme consta na assertiva III da questão, esta lei alterou o parágrafo que foi acrescentado pela Lei nº 9.459/97.

  • O inciso I não está correto. Não há, nesse caso, retorsão imediata em relação a ofensa de B, mas tão somente à ofensa de A, respondida por B. Ou seja, ou B deve ser isento de pena por ter sido provocado anteriormente, e A seria isento de pena pela retorsão imediada de B. Não faz sentido dizer que houve retorsão em relação a B, já que ele foi o último a proferir qualquer ofensa. Escreveu tanto pra fazer uma questão ruim.
  • Em nenhum momento o comando da questão diz que houve injúria de "A" em relação a "B", para que houvesse uma retorsão imediata de OUTRA injúria de "B" em relação a "A", limitando-se a questão a informar que "(...)O irmão “ A" INSULTOU (o que não significa que dizer houve injúria) o irmão “ B" , mas este não o levou em consideração devido ao estado de embriaguez em que aquele se encontrava". Diante desse contexto, tenho por correta a assertiva "b"

  • Lembrando: até que o Congresso Nacional aprove uma lei específica, as condutas homofóbicas e transfóbicas podem ser igualados aos crimes de racismo. Esta foi a tese fixada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal e declarada no julgamento da ADO 26 e MI 4.733.

  • Penso que a questão deveria ter sido anulada:

    III - É espécie de injúria qualificada a prevista no § 3° do artigo 140 do Código Penal, a qual foi introduzida pela Lei 10.741/03 e consiste na utilização de elementos referentes à raça, a cor, à etnia, religião ou origem (ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência), com pena de reclusão de um a três anos e multa. No delito de racismo, o agente...

    o item III também está errado.

    Estão corretos apenas o I e o II.

  • nunca nem li

  • Esperar sair o filme para responder

    Bons estudos (:

  • Best seller ou uma questão de concurso?

  • Não gabaritei meu simulado por causa desse livro de questão

  • O irmão “ A" insultou o irmão “ B" , mas este não o levou em consideração devido ao estado de embriaguez em que aquele se encontrava. Como paciência tem limite, o irmão “ B" , extremamente irritado, acabou por falar para “A" que não iria mais conversar com um bêbado irrecuperável.

    Onde consta retorsão imediata? A própria questão traz que o irmão B não levou em consideração.

    Victor Eduardo Rios Gonçalves explica que: Retorsão significa revide, isto é, trata-se de hipótese em que uma pessoa ofende outra e IMEDIATAMENTE após ter sido ofendida por esta.

    Gonçalves, Victor Eduardo Rios. Direito Penal Esquematizado - parte especial. 2020. 10 ed. pag. 273

  • Questão longa para cansar os candidatos. Como somos concurseiros raiz fazemos e também acertamos!

    #RumoPC!

  • Acho que o examinador falhou na afirmativa I, pois quando ele diz que: "...O irmão “ A" insultou o irmão “ B" , mas este não o levou em consideração devido ao estado de embriaguez em que aquele se encontrava. Como paciência tem limite, o irmão “ B" , extremamente irritado, acabou por falar para “A" que não iria mais conversar com um bêbado irrecuperável." perceba que não houve retorsão imediata uma vez que a própria afirmativa I diz que após o insulto do irmão bêbado o irmão sóbrio tolerou por saber que ele estava nesse estado. Depois disso que ele perdeu a paciência. Resta saber o que legislador considera como imediato. Porque no caso da homicídio privilegiado por exemplo, a doutrina considera a imediatidade como algo que precisa ser de fato IMEDIATO e não algum tempo depois.
  • qual é o erro da IV?

  • vou esperar sair o filme
  • Gosto daquela dupla sertaneja: Nem Li & Nem Lerei

  • Quando sair em filme, eu assisto...

  • Esse tipo de questão deveria ser crime hediondo.

  • Perdi


ID
1733287
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto ao erro do tipo, analise as alternativas e assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    O erro está em classificar como erro essencial, e depois se referir ao erro de pessoa, que é erro de tipo acidental.

    Esta parte da alternativa é verdadeira:

    "O error in persona, contra o qual o crime é praticado, não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. Está previsto no artigo 20, § 3° do Código Penal. "

    E está também:

    "O erro de tipo incriminador essencial inescusável não exclui o dolo e, portanto, o agente responderá pelo crime." No caso, o crime é punido a título de culpa, se houver previsão.


  • A alternativa D é considerada incorreta ao dizer que o erro de tipo essencial inescusável não exclui o dolo! Segundo a doutrina de Rogério Sanches, nesse tipo de erro essencial configura o erro imprevisível,  excluindo-se o dolo (por não haver consciência), bem como a culpa por não haver previsibilidade. 

  • ALTERNATIVA ERRADA --> D

     

    ERRO DA QUESTÃO ESTÁ EM AFIRMAR QUE  "erro de tipo incriminador essencial inescusável não exclui o dolo"

     

    O ERRO DE TIPO INCRIMIDADOR, QUANDO INESCUSÁVEL, TAMBÉM EXCLUI O DOLO. PORÉM PERMITE A PUNIÇÃO POR CRIME CULPOSO, SE HOUVER PREVISÃO LEGAL.

  • PARA MASSON, ROGÉRIO SANCHES A LETRA C ESTARIA INCORRETA, segue parte do livro de masson 2015, parte geral pag. 470: 

    Erro sobre o objeto
    Nessa espécie de erro de tipo acidental, o sujeito crê que a sua conduta recai sobre um determinado objeto, mas na verdade incide sobre coisa diversa. Exemplo: “A” acredita que subtrai um relógio Rolex, avaliado em R$ 30.000,00, quando realmente furta uma réplica de tal bem, a qual custa R$ 500,00. Esse erro é irrelevante, de natureza acidental, e não interfere na tipicidade penal. O art. 155, caput, do Código Penal tipifica a conduta de “subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel”, e, no exemplo, houve a subtração do patrimônio alheio, pouco importando o seu efetivo valor. A coisa alheia móvel saiu da esfera de vigilância da vítima para ingressar no patrimônio do ladrão. A análise do caso concreto, entretanto, pode autorizar a incidência do princípio da insignificância, excluindo a tipicidade do fato, quando todos os seus requisitos objetivos e subjetivos estiverem presentes. É o que se dá, a título ilustrativo, na hipótese em que o agente, primário e sem antecedentes criminais, subtrai de uma grande joalheira uma imitação de um relógio de alto valor, porém avaliada em somente R$ 10,00.

  • Na lição do brilhante prof. Rogério Sanches, erro de tipo essencial EVITÁVEL/ INESCUSÁVEL/INJUSTIFICÁVEL/VENCÍVEL por tratar-se de tipo de erro previsível, só excluindo  dolo (POR NÃO EXISTIR CONSCIÊNCIA), mas punindo a culpa (se prevista como crime) pois havia possibilidade de o agente conhecer o perigo.

  • Gabarito: Letra D! O erro de tipo, seja escusável ou inescusável, sempre exclui o dolo. De fato, como o dolo deve abranger todas as elementares do tipo penal, resta afastado pelo erro de tipo, pois o sujeito não possui a necessária vontade de praticar integralmente a conduta tipificada em lei como crime ou contravenção penal.


    Por essa razão, Zaffaroni denomina o erro de tipo de “cara negativa do dolo”.


    Nada obstante, os efeitos variam conforme a espécie do erro de tipo. O escusável exclui o dolo e a culpa, acarretando na impunidade total do fato, enquanto o inescusável exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei (excepcionalidade do crime culposo). Nesse último o agente age de forma imprudente, negligente ou imperita, ao contrário do que faz no primeiro.
    Fonte:  MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado - Parte Geral - Vol. 1 (2015).

  • Inicialmente, é importante destacar que a questão pede a alternativa INCORRETA. Feito esse destaque, analisaremos cada uma das alternativas.

    A alternativa A está CORRETA, conforme artigo 20, "caput", primeira parte, e §1º, primeira parte, do Código Penal:

    Erro sobre elementos do tipo (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Descriminantes putativas (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Erro determinado por terceiro (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Erro sobre a pessoa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    A alternativa B está CORRETA, conforme artigo 20, "caput", segunda parte, e §1º, segunda parte, do Código Penal:

    Erro sobre elementos do tipo (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Descriminantes putativas (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Erro determinado por terceiro (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Erro sobre a pessoa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    A alternativa C está CORRETA. Conforme leciona Cleber Masson, trata-se de erro de tipo acidental, que é o que recai sobre dados diversos dos elementos constitutivos do tipo penal, ou seja, sobre as circunstâncias (qualificadoras, agravantes genéricas e causas de aumento da pena) e fatores irrelevantes da figura típica (nesse caso, erro sobre o objeto). A infração penal subsiste íntegra, e esse erro não afasta a responsabilidade penal. 


    A alternativa E está CORRETA, em que pese Cleber Masson acrescentar uma sexta subdivisão (erro quanto às qualificadoras). Segundo ele, o erro de tipo acidental é o que recai sobre dados diversos dos elementos constitutivos do tipo penal, ou seja, sobre as circunstâncias (qualificadoras, agravantes genéricas e causas de aumento da pena) e fatores irrelevantes da figura típica. A infração penal subsiste íntegra, e esse erro não afasta a responsabilidade penal. Pode ocorrer nas seguintes situações: (1) erro sobre a pessoa (ou "error in persona"); (2) erro sobre o objeto (ou "error in objeto"); (3) erro quanto às qualificadoras; (4) erro sobre o nexo causal (ou "aberratio causae"); (5) erro na execução (ou "aberratio ictus"); e (6) resultado diverso do pretendido (ou "aberratio criminis"). Esses três últimos são denominados de crimes aberrantes.

    A alternativa D está INCORRETA. A primeira parte da alternativa está errada, pois o erro de tipo essencial inescusável exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei, conforme artigo 20, "caput", do Código Penal. Já o erro de tipo essencial escusável exclui o dolo e a culpa. A segunda parte da alternativa está correta, conforme artigo 20, §3º, do Código Penal:

    Erro sobre elementos do tipo (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Descriminantes putativas (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Erro determinado por terceiro (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Erro sobre a pessoa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado, volume 1, Parte Geral (arts. 1º a 120), São Paulo: Método, 7ª edição, 2013.

    Resposta: ALTERNATIVA D 
  • Erro de Tipo - Cara negativa de dolo (o erro sobre elementar essencial sempre exclui o dolo) nas palavras de Zaffaroni.


    Gabarito: Letra d.

  • A questão INcorreta até é tranquila de se fazer. A dúvida que fiquei foi na alternativa letra C: " Responderá pelo delito aquele que furtar bijuteria, acreditando ser um diamante, uma vez que não haverá o reconhecimento do princípio da insignificância".... então só por haver o erro in objecto impede a aplicação do princípio da insignificância?.

  • Gabarito D!

    O erro de tipo incriminador essencial inescusável não exclui o dolo. ERRADO!

    Inescusável ou escusável sempre vão excluir o dolo.

  • erro de tipo essencial smp exclui dolo.

    erro de tipo acidental nunca exclui dolo

  • Creio que a alternativa "C" esta desatualizada, pois o erro sobre o objeto ao menos em tese é compatível com o princípio da insignificância.

    Porém o candidato deve ler todas as alternativas "e tentar" identificar a alternativa que esta "mais" incorreta, ou seja, que o erro está gritante, saltando pelos olhos, sendo assim a alternativa "D" - erro de tipo incriminador essencial inescusável não exclui o dolo.

  • Entendo que a letra A tb está incorreta, pois no caso concreto excluiria tb a culpa além do dolo, pois é erro de tipo, essencial, incriminador invencível/escusável/desculpável e na questão afirma que exclui dolo e não fala da culpa.

  • A) O erro incriminador essencial escusável está previsto no Código Penal em seu art. 20, caput, 1ª parte e § 1°, 1ª parte. Ocorre quando, sobre o elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui o dolo. Há uma discriminante putativa isentando de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. CORRETA!

    O erro de tipo inevitável, invencível ou escusável é aquele erro que não podia ser evitado, mesmo o sujeito sendo diligente. Como consequência, haverá a exclusão do dolo e da culpa.

    B) O erro incriminador essencial inescusável está previsto no Código Penal, em seu art. 20, caput, 2ª parte e § 1°, 2ª parte. Ocorre quando o agente age de forma descuidada. Exclui o dolo, mas, não afasta a culpa. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. Assim, o agente responderá por crime culposo, quando previsto em lei. CORRETA!

    O erro do tipo evitável, vencível ou inescusável é o erro que podia ser evitado pelo sujeito se tivesse maior diligência. Houve a inobservância do dever de cuidado. Como consequência, haverá a exclusão do dolo, podendo subsistir o crime culposo, desde que seja prevista a forma culposa do tipo penal.

    Logo, o erro de tipo essencial sempre excluirá o dolo, mas poderá punir a culpa se prevista no tipo penal para o erro de tipo INESCUSÁVEL, VENCÍVEL OU EVITÁVEL.

    D) O erro de tipo incriminador essencial inescusável e, portanto, o agente responderá pelo crime. É aquele que vicia a vontade, mas não a exclui. O error in persona, contra o qual o crime é praticado, não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. Está previsto no artigo 20, § 3° do Código Penal. ERRADO!

    EXCLUI O DOLO SIM!

  • O erro de tipo incriminador essencial inescusável não exclui o dolo. ERRADO!

    Inescusável ou escusável sempre vão excluir o dolo.

    erro de tipo acidental nunca exclui dolo.

  • Só eu que achei a redação HORRÍVEL?

    Se for, tenho que ler bem mais...

  • O erro acidental não seria somente essencial? Existe erro incriminado acidental????

  • Não resolvo mais questão dessa banca

  • Para os que tem dificuldade nesse assunto: https://jus.com.br/artigos/24157/erro-de-tipo-e-erro-de-proibicao#:~:text=O%20erro%20de%20tipo%20recai,sobre%20a%20antijuridicidade%20do%20fato.

    essa explicação deles ficou bacana d+

    de resto é você fzr mt questão e revisar esse assunto, pq é meio chatinho, pelo menos pra mim

  • É só lembra disso:

    Erro ESSENCIAL:

    Regra: Exclui o dolo sempre, seja escusável ou inescusável.

    Exceção: O erro inescusável permite a punição a título de culpa se prevista tal modalidade (excepcionalidade do crime culposo) - responde por culpa IMPRÓPRIA. Em razão de política criminal, uma vez que a conduta do agente é dolosa.

    Erro ACIDENTAL

    NÃO exclui o dolo nem culpa em hipótese alguma

    erro sobre o objeto - a pessoa quer furtar

    erro sobre a pessoa - a pessoa quer matar

    aberracio ictus - a pessoa deseja matar A, mas erra nos meios de execução, erro de pontaria, e mata B.

    aberracio criminis - a pessoa deseja destruir um carro causando dano, mas atinge pessoa causando sua morte, o resultado dano patrimonial não é atingido, mas sim, resultado diverso, crime contra a vida. LEMBRAR QUE É HIPÓTESE SUBSIDIÁRIA.

    aberracio causae - erro sobre o nexo, DOLO GERAL. Penso ter matado a tiros e lanço o corpo no rio, vindo a vítima a morrer em razão do afogamento. a Dolo pra todo lado dessa conduta.

  • ERRO SOBRE O OBJETO:

    • Não tem previsão legal, sendo criação doutrinária. Ocorre quando há engano quanto ao objeto material do crime e este não é uma pessoa, mas uma coisa. Quando diante de erro de tipo acidental em crimes patrimoniais considera-se como objeto material o bem efetivamente atingido - Teoria da Concretização-, não sendo afastado o dolo e nem a culpa.
  • Galera, todo erro de tipo (escusável ou inescusável) exclui o dolo.

  • LETRA D: em razão do erro de tipo (essencial) SEMPRE EXCLUIR o dolo. Nesse caso, se for escusável o agente não será punido, pois considera-se sua conduta justificável, por outro lado, se inescusável, responderá à título culposo desde que previsto em lei.

    No tocante a letra C, entendo que também está incorreta. Apesar de o error in objecto não excluir o crime em razão da simples troca de objetos, o dolo do agente permanece inalterado. Então, aquele que visando furtar um diamante, furta uma bijuteria, deverá ser responsabilizado nos termos do artigo 155 do Código Penal.

    Ocorre que, ao contrário do mencionado na alternativa, é extremamente possível a aplicação do princípio da insignificância, desde que presentes os vetores estabelecidos pelo Supremo Tribunal Federal, são eles: mínima ofensividade da conduta, ausência de periculosidade da ação, reduzíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica provocada.

    A doutrina aponta outros fatores que impediriam a aplicação do mencionado princípio:

    • valor sentimental do bem para a vítima. Ex: furto de "disco de ouro";
    • condição econômica da vítima;
    • condições pessoais do agente. Ex: policial que furta supermercado;
    • circunstâncias do delito;
    • consequências do crime. Ex: bicicleta furtada era o único meio de locomoção que a vítima tinha para ir trabalhar.

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!

  • De acordo com a doutrina do professor Cleber Masson, nas hipóteses de erro de tipo sobre o objeto é possível a incidência do princípio da insignificância no caso concreto.

  • Questão truncada e de difícil resolução...

    PORÉM, dava pra matá-lá sabendo que o ERRO DE TIPO, sendo escusável ou inescusável, SEMPRE EXCLUI O DOLO.

    Também já vi doutrina dizendo que o erro sobre o objeto pode permitir a aplicação da insignificância, mas há discussão à respeito disso...

    Na dúvida, vai na mais ERRADA, que, de fato, era a D.

  • Para agregar conhecimento: Atualmente, é plenamente possível a incidência do princípio da insignificância no erro sobre o objeto. Lembrando que será considerado o objeto efetivamente atingido.

  • No que toca ao princípio da insignificância, acredito que não se pode interpretar a regra pela exceção. O princípio da insignificância é exceção à tipicidade formal e material e deve ser utilizado em situações excepcionais em que à afronta ao bem jurídico tutelado não chegue a ensejar a aplicação do direito penal.

    No caso em apreço entendi a questão por correta, em razão que pela regra geral não se aplica o princípio da insignificância, a não que a questão tivesse mencionado as hipóteses de cabimento do referido princípio (que não foi o caso).


ID
1733290
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta, de acordo com os nos termos previstos na Lei n° 7.209, de 11 de julho de 1984 que alterou dispositivos do Decreto-Lei n° 2.848, de 07 de dezembro de 1940 e suas alterações posteriores: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    a) Trocou "capaz" por "incapaz".

    b) O correto é "isolada e integralmente".

    c) Não há crime. Tirou o "não"...

    d) Correta, conteúdo do artigo 29.

    e) Muito gente marcou essa alternativa, e eu não os culpo, não consegui ver nenhum erro manifesto aqui. Inclusive Sanches utiliza exatamente esse exemplo em seu Código Comentado (2014, p. 61). Se alguém encontrar o erro, favor compartilhar.

    Crime impossível (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

        Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.



  • Boa noite, Rodrigo! Vou aqui expkr eu entendimento sobre a questao, salvo melhor juizo, e claro! Penso que na questao, na primeiraparte a assertiva fala do crime impossivel, e Em seguida da tentativa propriamente dita. LembrEi que ocorre o crime impossivel quando ha ABSOLUTA impropriedade do objeto ou do meio, enquanto que, na tentativa propriamente dita, digamos assim (facilita a diferenciação) há a impropriedade RELATIVA do meio ou objeto, creio que o erro seja este!!

  • "a lei determina que não se pune a tentativa..." eu acho q aí está o erro, pois não é a lei, mas sim entendimento que diz que não se pune a tentativa do crime impossível.
  • Errei por não prestar atenção nas questões.....   : (

  • A alternativa A está INCORRETA, conforme artigo 26 do Código Penal:

    Inimputáveis

    Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Redução de pena

    Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    A alternativa B está INCORRETA, conforme artigo 72 do Código Penal:

    Rehabilitação

    Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Multas no concurso de crimes

    Art. 72 - No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    A alternativa C está INCORRETA, conforme artigo 23 do Código Penal:

    Exclusão de ilicitude (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    II - em legítima defesa;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Excesso punível (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    A alternativa E está INCORRETA. Entendo que, como a questão pede a alternativa correta nos termos do Código Penal e da Lei 7.209/84, que o alterou, a alternativa E está incorreta, pois a redação da alternativa não corresponde exatamente à redação do artigo 17 do Código Penal. Veja que a alternativa fala em "a lei determina que não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto. Assim, é impossível consumar-se o crime(...)", enquanto o artigo 17 do Código Penal dispõe que "não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime". Ao que tudo indica, a deficiência na redação da alternativa teve por objetivo eliminá-la, em que pese a ideia nela contida estar correta:

    Crime impossível (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    A alternativa D está CORRETA, conforme artigo 29 do Código Penal:

    Regras comuns às penas privativas de liberdade

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    Resposta: ALTERNATIVA D 
  • Também não encontrei o erro da letra E. Marquei letra D por ser texto expresso da lei.

  • Acredito que o erro da alternativa E está na omissão da parte final do art. 17,  é impossível consumar-se o crime. Ou seja, estaria incompleta. O certo seria:

     

    O crime impossível está previsto no art. 17 do Código Penal. A lei determina que não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. Assim, é impossível consumar-se o crime, como por exemplo, ministrar remédio abortivo numa mulher que não esteja grávida.

  • Palavra ASSIM na questao e o ERRO da questao .

     

    GABARITO LETRA D

  • Não tem nada de errado na alternativa E. Não dá pra procurar "cabelo em ovo". A questão foi mal formulada e merece ser anulada. É a quarta questão da banca que encontro esse tipo de problema.

  • já falei aqui e volto a repetir, os professores do Qconcurso precisam ter mais atitude e personalidade quando for comentar as questões, fazem parecer que estão com medo de contrariar o gabarito. Nessa alternativa E, fica obvio que ela está igualmente correta, mas os caras ficam com medo de contraria-la.

  • LETRA E TA INCOMPLETA, POR ISSO TA ERRADA.

  • ONDE ESTÁ O ERRO DA E?

  • Quem leu rápido e se... dá um joinha

  • § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um 1/6 a 1/3.

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até 1/2, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • Não faço mais questões dessa banca. Perda de tempo.

  • Decoreba de pena...por isso odeio essas "banquinhas"

  • Questão deve ser anulada. Falta de respeito cobrar os candidatos dessa forma!
  • Eu tô até agora tentando entender o erro da E.

  • A alternativa E está INCORRETA. Entendo que, como a questão pede a alternativa correta nos termos do Código Penal e da Lei 7.209/84, que o alterou, a alternativa E está incorreta, pois a redação da alternativa não corresponde exatamente à redação do artigo 17 do Código Penal. Veja que a alternativa fala em "a lei determina que não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto. Assim, é impossível consumar-se o crime(...)", enquanto o artigo 17 do Código Penal dispõe que "não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime". Ao que tudo indica, a deficiência na redação da alternativa teve por objetivo eliminá-la, em que pese a ideia nela contida estar correta:

    Crime impossível 

    Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

  • A alternativa E está INCORRETA. Entendo que, como a questão pede a alternativa correta nos termos do Código Penal e da Lei 7.209/84, que o alterou, a alternativa E está incorreta, pois a redação da alternativa não corresponde exatamente à redação do artigo 17 do Código Penal. Veja que a alternativa fala em "a lei determina que não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto. Assim, é impossível consumar-se o crime(...)", enquanto o artigo 17 do Código Penal dispõe que "não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime". Ao que tudo indica, a deficiência na redação da alternativa teve por objetivo eliminá-la, em que pese a ideia nela contida estar correta:

    Crime impossível 

    Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

  • Que prova porca!

  • Poderia justificar-se o erro da "alternativa E" informando que seria delito putativo por erro de tipo, pois o agente deseja cometer o crime e supõe de modo equivocado circunstância que não existe no mundo real.

  • A letra E não está errada, mas a assertiva pede de acordo com Lei n° 7.209.

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • Gabarito D e E.

    Banca ruim, sem estresse na quarentena.

  •  Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do

    meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

    Segundo a professora do QC a letra E está errada por que a questão inicia dizendo "a lei determina que" não se pune a tentativa...

    Pra mim não tem erro algum, até por que é o que a lei realmente determina no art.17

  • Letra D) O art. 29 do Código Penal determina que quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    Agora vejamos o que diz o suprarreferido dispositivo:

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984).

    Letra E) O crime impossível está previsto no art. 17 do Código Penal. A lei determina que não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto. Assim, é impossível consumar-se o crime, como por exemplo, ministrar remédio abortivo numa mulher que não esteja grávida.

    Agora vejamos a redação do artigo 17 do Código Penal:

    Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Se a letra e) está errada porque faltou colocar a expressão "é impossível consumar-se o crime", acredito que a letra d) também está incorreta porque colocou a redação dos parágrafos do artigo 29, e não do seu caput. Ora, se é para procurar pelo em ovo e levar a ferro e fogo a literalidade, ao menos tenham coerência.

  • Alguém poderia apontar o erro da "E"? Desde já, obrigada!

  • Pelo que percebo essa banca é uma das piores,se não a PIOR

  • Pessoal eu marquei o erro na letra "e" pq ele não fala qual seria o crime, fala apenas o tipo de remédio, e não é a mulher grávida tomando, é alguém ministrado a ela, então o crime de aborto é impossível, mas ela pode morrer ou ter outro problema.

    não sei se vi cabelo em ovo... mas foi o meu raciocínio.

    O crime impossível está previsto no art. 17 do Código Penal. A lei determina que não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto. Assim, é impossível consumar-se o crime, como por exemplo, ministrar remédio abortivo numa mulher que não esteja grávida.

  • Correlacionado a assertiva E: infelizmente, meus amigos, o examinador fui maldoso, uma vez que o erro da questão está na sua redação.

    Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se ocrime.

    A lei determina que não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto.

    A frase: a lei determina deixou a questão errada.

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR

    A alternativa E está INCORRETA. Entendo que, como a questão pede a alternativa correta nos termos do Código Penal e da Lei 7.209/84, que o alterou, a alternativa E está incorreta, pois a redação da alternativa não corresponde exatamente à redação do artigo 17 do Código Penal. Veja que a alternativa fala em "a lei determina que não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto. Assim, é impossível consumar-se o crime(...)", enquanto o artigo 17 do Código Penal dispõe que "não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime". Ao que tudo indica, a deficiência na redação da alternativa teve por objetivo eliminá-la, em que pese a ideia nela contida estar correta:

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR

    A alternativa E está INCORRETA. Entendo que, como a questão pede a alternativa correta nos termos do Código Penal e da Lei 7.209/84, que o alterou, a alternativa E está incorreta, pois a redação da alternativa não corresponde exatamente à redação do artigo 17 do Código Penal. Veja que a alternativa fala em "a lei determina que não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto. Assim, é impossível consumar-se o crime(...)", enquanto o artigo 17 do Código Penal dispõe que "não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime". Ao que tudo indica, a deficiência na redação da alternativa teve por objetivo eliminá-la, em que pese a ideia nela contida estar correta:

  • Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • Devia ser proibido elaborar uma questão assim. Toda vez que refaço ela fico com cara de tacho.

  • o examinador dessa questão deveria levar um chifre bem grande.

  • Colegas, enquanto houver concurseiros tentando "passar pano" pras bancas e querer justificar questoes desse nível, elas sempre vão existir!

ID
1733293
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito do inquérito policial, assinale a alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A  

    a) Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    b) Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

    c) Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    d) Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

    e) Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    Fonte: Texto de Lei - Código de Processo Penal.
  • PODERÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

  • GABARITO LETRA (A)

    A respeito do inquérito policial, assinale a alternativa incorreta: 

    a) O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado não poderão requerer qualquer diligência.

    Verifica-se que a questão está incorreta, podendo ser resolvida com a leitura da lei seca, conforme disposto no art. 14, CPP, inverbis: "O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado PODERÃO REQUERER qualquer diligência,que será realizada ou não , a juízo da autoridade".

    Força ! Foco! e Fé !!!

  • Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. 

    Observem a parte final deste artigo. Fala que será realizada ou não, a juízo do delegado de policia. Essa parte traduz a discricionariedade na condução do inquérito pelo delta, podendo ele acatar as diligencia ou não.

    Mas há exceções a esta regra, quais sejam:

    a- em crimes não transeuntes(aqueles que deixam vestígios). O delegado está obrigado a diligenciar a rsp desses crimes.

    b- diligencias requeridas pelo MP e juiz, o delta deve realizar, salva aquelas ilegais.

  • GABARITO= A

    PM/SC

    DEUS

  • Minha contribuição.

    CPP

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    Abraço!!!

  • Letra de lei!

    Obs.: Investigue sua banca e descubra seus próximos passos.

    "SEMPRE FIEL"

  • PRAZOS PARA CONCLUSÃO DO IP:

    Delegado estadual: 

    Preso: 10 dias (peremptório - improrrogável) 

    Solto: 30 dias (prorrogável mediante autorização do juiz)

     

    Delegado Federal: 

    Preso: 15 dias (prorrogável uma ÚNICA vez por mais 15) 

    Solto: 30 dias (prorrogável mediante autorização do juiz)

     

    Tráfico de drogas: 

    Preso: 30 + 30 

    Solto: 90 + 90

     

    Justiça militar: 

    Preso: 20 dias (improrrogáveis)

    Solto: 40 + 20

     

    Economia Popular: 

    Preso: 10 dias

    Solto: 10 dias

     

    OBSPara que haja prorrogação, é necessário SEMPRE que o juiz autorize. Na lei de tóxicos, o juiz só pode autorizar depois de ouvir o MP. 

  • CUIDADO O PACOTE ANTI CRIME PERMITE QUE A PRISÃO SEJA PRORROGADA POR 15 DIAS EM CASO DE RÉU PRESO

    ART.3 B CPP

    § 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada

  • Acerca da questão "C":

    Com a alteração decorrente do "Pacote Anticrime" o prazo para a conclusão do IP continua sendo 10 dias no caso de suspeito preso, porém com uma modificação no que tange a uma possibilidade de prorrogação por até mais 15 dias, contundo o ato deve ser provocado pelo Delegado ao Juiz das garantias ouvindo-se o MP.

  • Gabarito: A

    A maioria associou a alternativa A com o artigo 14 do CPP:

    Art. 14O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    Eu associei com outro:

    Art. 184.  Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

    Espero que ajude. Bons estudos!


ID
1733296
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. No que concerne à ação pública, assinale a alternativa correta: 

Alternativas
Comentários
  • Direto ao ponto:b


    a) A representação será retratável, depois de oferecida a denúncia.  Falso: Será retratável se for feita até o oferecimento da denúncia.





    b) Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz deverá atender.   Falso: Poderá discordar e será aplicado o art 28/CPP





    Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.





    c) Correto





    d) As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas não poderão exercer a ação penal.  Falso: Art. 37. As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.





    e) O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 15 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial  .Falso: o prazo será de 5 dias.



  • CPP

    a )         Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

     

    b)         Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

     

    C)        Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

     

    d)         Art. 37.  As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.

     

    e)        Art. 46.  O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.

  • Sempre cabe ação penal privada subsidiária da pública.

  • QUE BANCA MARAVILHOSA!

  • GABARITO C

    Arquivamento do Inquérito policlal.

    ·      MP pede arquivamento > Juiz concorda > Juiz arquiva 

    ·      MP pede arquivamento > Juiz discorda > Encaminha ao PG > PG concorda em arquivar > JUIZ é obrigado a arquivar 

    ·      MP pede arquivamento > Juiz discorda > Encaminha ao PG > PG discorda do arquivamento > Oferece Denúncia OU nomeia outro membro do MP para oferecer

    bons estudos

  • Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • GABARITO C

    TEXTO DE LEI

    A - A representação será retratável, depois de oferecida a denúncia.

    Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    B - Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz deverá atender.

    Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

    C - Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. GABARITO

    Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    D - As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas não poderão exercer a ação penal.

    Art. 37. As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.

    E - O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 15 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial.

    Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado.

  • itém B - B - Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz deverá atender.

    Quetão desatualizada : Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.      

  • ATENÇÃO: questão desatualizada em razão do pacote anticrime na letra B, conferir artigo 28 do CPP com nova redação.

  • Muito bom !

  • na verdade o ERRO incide sobre o elemento normativo "coisa alheia", não há dolo em pegar coisa própria, e como, para o furto, não é prevista modalidade culposa, não crime a se apurar.


ID
1733299
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A prisão preventiva poderá ser decretada quando houver prova da existência do crime e indicio suficiente de autoria nas seguintes ocasiões:

I - como garantia da ordem pública.

II - como garantia da ordem econômica.

III - por conveniência da instrução criminal

IV - para assegurar a aplicação da lei penal.

Diante dessas informações, assinale a alternativa correta: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


    Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.


    Fonte: Texto de Lei - Código de Processo Penal.

  • Art. 312.

    A prisão preventiva poderá ser decretada como:

    GOP, GOE, CIC, ou ALP, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. 

     

    GAB. E

  • PRESUSPOSTOS CAUTELARES

     

    Fumus Comissi Delicti (PEC ISA)

    - Prova da Existência do Crime

    Indícios Suficientes de Autoria

     

    Periculum Libertatis (GOP GOE CIC ALP)

    - Garantia da Ordem Pública

    - Garantia da Ordem Econômica

    - Conveniência da Investigação Criminal

    - Aplicação da Lei Penal

  • Os concursos poderiam ser sempre assim!

    Abraços.

  • O pacote anticrime retirou a possibilidade de decretação de prisão preventiva de ofício pelo juiz.

    Art. 312. A PRISÃO PREVENTIVA

    poderá ser decretada como :

     garantia da ordem pública,

     da ordem econômica,

     por conveniência da instrução

    criminal

     ou para assegurar a aplicação

    da lei penal,

     quando houver

     prova da existência do crime

     e indício suficiente de autoria

     e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.

    § 1º A prisão preventiva também poderá ser

    decretada em caso de descumprimento de

    qualquer das obrigações impostas por força de

    outras medidas cautelares (art. 282, § 4º).

    § 2º A decisão que decretar a prisão preventiva

     deve ser motivada e fundamentada

     em receio de perigo e existência concreta

     de fatos novos ou contemporâneos

     que justifiquem a aplicação da medida

    adotada.

    Art 313 -

    1º. Também será admitida a prisão preventiva

    quando houver dúvida sobre a identidade civil da

    pessoa ou quando esta não fornecer elementos

    suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser

    colocado imediatamente em liberdade após a

    identificação, salvo se outra hipótese recomendar a

    manutenção da medida.

    § 2º NÃO SERÁ ADMITIDA

     a decretação da prisão preventiva

     com a finalidade de antecipação de

    cumprimento de pena

     ou como decorrência imediata de

    investigação criminal

     ou da apresentação ou recebimento de

    denúncia

    O juiz NÃO pode de ofício: Decretar a medida cautelar

    O juiz PODE de ofício: Revogar, Substituir, Voltar a decretar

  • Decretação de prisão preventiva e temporária

    A prisão preventiva e a prisão temporária não pode ser decretada de ofício pelo juiz devendo ser provocada pelo ministério público ou por representação da autoridade policial

  • Além da cópia legal da lei, forte nos termos do art.312 CPP...

    Sempre que houverem sido preenchidos os requisitos objetivos do art.313 do CPP, serão motivos autorizadores no art. 312 do CPP, e desde que se revelem inadequadas e irrelevantes ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão art. 319 CPP.

    Bons estudos!

  • E também perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado..

  • Motivos da prisão preventiva ?

    GOP

    GOE

    CIC

    ALP

    Perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado


ID
1733302
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Após recebida a resposta, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:

I - extinta a punibilidade do agente.

II - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato.

III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime.

IV - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente.

Diante dessas informações, assinale a alternativa correta: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 397.  Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:

      I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; .

      II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;

      III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou

      IV - extinta a punibilidade do agente.

  • Não que ela esteja incorreta. na verdade o item IV está incompleto, pois excepciona a hipótese de INIMPUTÁVEL. 

  • * SALVO INIMPUTABILIDADE!

  • Postem a alternativa, por favor!

    Na verdade, todas estão corretas, embora a IV esteja incompleta

     

    SE VOCÊ NÃO PAGAR O PREÇO DO SUCESSO, IRÁ PAGAR O PREÇO DO FRACASSO, VOCÊ ESCOLHE!

  • Todas as questoes estao corretas. Se tivesse a informação “salvoma inimputabilidade” daí sim o item IV estaria errado, pois a questao pergunta quando “deverá absolver sumariamente”, sendo certo nao ser o caso do inimputável. Acertei à questão, mas o fato de estar faltando estabparte nao a torna errada.

  • Típica questão que pode te ferrar... De fato considerei errado por não constar a exceção, que é a inimputabilidade. Mas não vejo motivo para reclamações, já que não são todas as excludentes de culpabilidade (apenas potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa)
  • Só estaria incorreta se dissesse em todos os casos de Culpabilidade. Logo, esta questão é passível de anulação. 

  • A pergunta que não quer calar: qual é o gabarito?

  • gb LETRA C-      Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: 

           I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; 

           II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade

           III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou 

           IV - extinta a punibilidade do agente

  • Banca fraca e sem inspiração estava o elaborador, fadada esta , inclusive a questão a anulação pois tras o ROL Taxativo das possibilidades que o Juiz tem p absolver sumariamente o acusado é pede p o candidato apontar quais delas não condis ? Ora por favor não me venha falar do termo "Salvo Inimputabilidade" porque isso é exceção e nao Regra. 

  • REJEIÇÃO DA DENÚNCIA/QUEIXA x ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA x IMPRONÚNCIA (leia mil vezes)

    1) REJEIÇÃO DA DENÚNCIA/QUEIXA:

    Art. 395 CPP. A denúncia ou queixa será rejeitada quando:

    I - for manifestamente INEPTA;

    II - FALTAR pressuposto processual ou condição para o EXERCÍCIO da AÇÃO PENAL; ou

    III - faltar JUSTA CAUSA para o exercício da ação penal.

    2) ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA:

    Art. 397 CPP. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A(RESPOSTA), e parágrafos, O JUIZ DEVERÁ ABSOLVER SUMARIAMENTE O ACUSADO QUANDO VERIFICAR:

    I - a existência manifesta de CAUSA EXCLUDENTE DE ILICITUDE DO FATO;

    II - a existência manifesta de CAUSA EXCLUDENTE DA CULPABILIDADE DO AGENTE, SALVO INIMPUTABILIDADE; (Gab. C)

    III - que o fato narrado evidentemente NÃO CONSTITUI CRIME; ou

    IV - EXTINTA A PUNIBILIDADE DO AGENTE.

    3) IMPRONÚNCIA:

    Art. 414 CPP. NÃO se convencendo da MATERIALIDADE DO FATO ou da existência de INDÍCIOS SUFICIENTES de AUTORIA ou de PARTICIPAÇÃO, devendo o Juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena.

    (Gab. C)

  • Ao inimputável a absolvição será imprópria (medida de segurança).

  • Vou passar!!!

  • Só acertei porque não tinha a alternativa "todas estão corretas"...

  •  Gabarito: C

    O juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:

    I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;        

    II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;          

    III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou          

    IV - extinta a punibilidade do agente.          

  • Se fosse Cespe o item IV estaria correto,

  • Acertei a questão, porém entendo que o enunciado perguntou sobre as hipóteses de CABIMENTO. Sendo assim, conforme a dicção do art. 397, a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente é sim uma das hipóteses. Vejamos

    Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).

    I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).

    II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).

    III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).

    IV - extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).

    #2021vouseerpuliçamãe

    Avante!

  • GAB: C

    I - extinta a punibilidade do agente. (Art. 397. IV)

    II - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato. (Art. 397. I)

    III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime. (Art. 397. III)

    IV - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente. (Art. 397. II). Este item está incorreto, segundo o entendimento da banca, por conta de estar incompleto.

    Art. 397. Após o cumprimento do disposto no , e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: 

    I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (ilicitude*)

    II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (culpabilidade*)

    III - que o fato narrado evidentemente NÃO constitui crime; ou (tipicidade*)

    Ex: princípio da insignificância.

    IV - extinta a punibilidade do agente. 

    Ex: Prescrição.

         

  • Art. 397, inciso II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;

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  • Questão simplesmente ridícula! O enunciado não pedia a literalidade do texto, e a ausência de uma frase após a vírgula, não torna a assertiva incorreta.


ID
1733305
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito da insanidade mental do acusado, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

      Art. 149. Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.

      § 1o  O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente.


  •  a) O juiz nomeará curador ao acusado, quando determinar o exame, ficando suspenso o processo, se já iniciada a ação penal, salvo quanto às diligências que possam ser prejudicadas pelo adiamento.

    Correta

    CPP, Art. 149.  Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.

      § 1o  O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente.

      § 2o  O juiz nomeará curador ao acusado, quando determinar o exame, ficando suspenso o processo, se já iniciada a ação penal, salvo quanto às diligências que possam ser prejudicadas pelo adiamento.

      b) O exame não poderá ser ordenado na fase do inquérito.

    Incorreta

    CPP, Art. 149.  Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.

      § 1o  O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente.

      c) O incidente da insanidade mental processar-se-á em auto apartado, que só depois da apresentação do laudo, será apenso ao processo principal.

    Correta

    CPP,  Art. 153.  O incidente da insanidade mental processar-se-á em auto apartado, que só depois da apresentação do laudo, será apenso ao processo principal.

      d) Para o efeito do exame, o acusado, se estiver preso, será internado em manicômio judiciário, onde houver, ou, se estiver solto, e o requererem os peritos, em estabelecimento adequado que o juiz designar.

    Correta

    CPP,  Art. 150.  Para o efeito do exame, o acusado, se estiver preso, será internado em manicômio judiciário, onde houver, ou, se estiver solto, e o requererem os peritos, em estabelecimento adequado que o juiz designar.

      e) Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.

    Correta

    CPP,  Art. 149.  Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.

  • Lembrando que é a única pericia que o delegado não pode determinar. Apenas o juiz, de oficio, ou a requerimento do MP, da defesa, ou, ainda, do CADI, ou mediante representação da autoridade policial. 

    E, complementando, a única perícia que o juiz não pode indeferir é o ECD (art. 184). 

     

  • GABARITO - LETRA B

     

    Código de Processo Penal

     

    Art. 149, § 1º - O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Tanto na fase do Inquérito, quanto na fase do processo!

  • INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL (máx 45 dias trâmite)

    SUSPENDE O PROCESSO / PRESCRIÇÃO CONTINUA CORRENDO

    - Confome o art 149 do CPP, havendo dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz, de ofício ou a requerimento do MP, do defensor, do curador, do ascendente, do descendente, do irmão ou do cônjuge do acusado, ordenará que seja submetido à exame médico legal.

    - Poderá ser instaurado no curso do inquérito ou da ação penal.

    - A decisão que determina instauração desse incidente é irrecorível

    - Uma vez determinada a instauração do incidente, o juiz, sob pena de nulidade, deve nomear curador ao acusado, e, se já iniciado o processo, este deverá ser suspenso, porém sem a  suspensão do prazo prescricional.

  • O art. 149, §1º do CPP dispõe que o exame poderá ser ordenado na fase do Inquérito, mediante representação da Autoridade Policial.

  • INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL


    1. Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.

    2. O exame poderá ser ordenado na fase do inquérito, mediante representação da autoridade policial.

    3. O juiz nomeará curador ao acusado, quando determinar o exame, ficando suspenso o processo, se já iniciada a ação penal, salvo quanto às diligências que possam ser prejudicadas pelo adiamento.

    4. A PRESCRIÇÃO corre normalmente.

    5. Os peritos se manifestam em até 45 dias, prorrogáveis a critério do juiz.

    6. Os autos correm em apartado e, só depois da apresentação do laudo, serão apensados ao processo principal.

    7. Para o efeito do exame, o acusado, se estiver preso, será internado em manicômio judiciário, onde houver, ou, se estiver solto, e o requererem os peritos, em estabelecimento adequado que o juiz designar.

    8. Não cabe recurso da decisão que determina a instauração do incidente (cabe MS – ação autônoma de impugnação)

    9. Cabe HC da decisão que rejeita o incidente.

  • Pode sim ser determinado durante o IP, porém, deve ser representado pela autoridade policial à autoridade judicial, e este é que determinará o exame.

  • Lembrando que o Incidente de Insanidade mental é o único que o Delegado de Polícia NÃO pode ordenar de ofício.

  • O art. 149, §1º do CPP dispõe que o exame poderá ser ordenado na fase do Inquérito, mediante representação da Autoridade Policial.

    No entanto, a questão menciona: ACUSADO! Portanto, já está na fase processual. Por isso, não pode ser ordenado no inquérito.

  • Art. 150. Para o efeito do exame, o acusado, se estiver preso, será internado em manicômio judiciário, onde houver, ou, se estiver solto, e o requererem os peritos, em estabelecimento adequado que o juiz designar.

    IMPORTANTE

    § 1o O exame não durará mais de 45 dias, salvo se os peritos demonstrarem a necessidade de maior prazo

  • Vale ressaltar que no ITEM D é a literalidade de Lei.

    Todavia, o STF tem entendimento que a prova pericial é da defesa. Se a defesa se opor, o exame não será realizado.

  • regra = cabe ao delegado de polícia de ofício a requisição de perícias que auxiliem na investigação

    uma das exceções = perícia de sanidade mental tem cláusula de reserva de jurisdição (precisa de ordem judicial)


ID
1733308
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Concluídos os debates, o Conselho de Sentença será questionado sobre matéria de fato e se o acusado deve ser absolvido. Os quesitos serão redigidos em proposições afirmativas, simples e distintas, de modo que cada um deles possa ser respondido com suficiente clareza e necessária precisão. Na sua elaboração, o presidente levará em conta os termos da pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação, do interrogatório e das alegações das partes. O Conselho de Sentença será indagado sobre:

I - a materialidade do fato.

II - a autoria ou participação.

III - se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa.

IV - se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.

Diante dessas informações, assinale a alternativa correta: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

      Art. 483.  Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

      I – a materialidade do fato; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

      II – a autoria ou participação; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

      III – se o acusado deve ser absolvido; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

      IV – se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

      V – se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)


  • SALA ESPECIAL

    Feita a votação por meios dos quesitos que estão no art. 483 CPP.

    I.                    Materialidade

    II.                  Autoria / participação

    III.                O jurado absolver o acusado?

    IV.                Causa de diminuição de pena

    V.                  Qualificadora ou causa de aumento de pena.   

    A não observância da ordem dos quesitos é causa de nulidade. Os quesitos não podem ser formulados na forma negativa.  

    ATENÇÃO: Agravantes e Atenuantes – não são objetos de quisitação. O juiz analisa na sentença aquelas que foram sustentadas em plenário.  

  • Art. 4383/ CPP.    Os QUESITOS serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre:

     

    I. a MATERIALIDADE DOS FATOS;

     

    II, a AUTORIA ou PATICIPAÇÃO;

     

    III. se o acusado deve ser absolvido;

     

    IV. se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa;

     

    V. se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.

  • Eita!

    Esse povo é foda mesmo. Acerta até quando o intem V está faltando...

  • Art. 483. Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre:

    I – a materialidade do fato;

    II – a autoria ou participação;

    III – se o acusado deve ser absolvido;

    IV – se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa;

    V – se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.

    § 1o A resposta negativa, de mais de 3 (três) jurados, a qualquer dos quesitos referidos nos incisos I e II do caput deste artigo encerra a votação e implica a absolvição do acusado.

    § 2o Respondidos afirmativamente por mais de 3 (três) jurados os quesitos relativos aos incisos I e II do caput deste artigo será formulado quesito com a seguinte redação:

    O JURADO ABSOLVE O ACUSADO?

    § 3o Decidindo os jurados pela condenação, o julgamento prossegue, devendo ser formulados quesitos sobre:

    I – causa de diminuição de pena alegada pela defesa;

    II – circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena, reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.

    § 4o SUSTENTADA A DESCLASSIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO para outra de competência do juiz singular, será formulado quesito a respeito, para ser respondido após o 2o (segundo) ou 3o (terceiro) quesito, conforme o caso.

    § 5o Sustentada a tese de ocorrência do crime na sua forma tentada ou havendo divergência sobre a tipificação do delito, sendo este da COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI, o juiz formulará quesito acerca destas questões, para ser respondido após o segundo quesito.

    § 6o Havendo mais de um crime ou mais de um acusado, os quesitos serão formulados em séries distintas.

    Gab.: E

  • Concluídos os debates, o Conselho de Sentença será questionado sobre matéria de fato e se o acusado deve ser absolvido. Os quesitos serão redigidos em proposições afirmativas, simples e distintas, de modo que cada um deles possa ser respondido com suficiente clareza e necessária precisão. Na sua elaboração, o presidente levará em conta os termos da pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação, do interrogatório e das alegações das partes. O Conselho de Sentença será indagado sobre:

    - a materialidade do fato.

    - a autoria ou participação.

    - se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa.

    - se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.

  • Feita a votação por meios dos quesitos que estão no art. 483 CPP.

    I.                   Materialidade

    II.                 Autoria / participação

    III.               O jurado absolver o acusado?

    IV.               Causa de diminuição de pena

    V.                 Qualificadora ou causa de aumento de pena.  

    A não observância da ordem dos quesitos é causa de nulidade. Os quesitos não podem ser formulados na forma negativa. 

    ATENÇÃOAgravantes e Atenuantes – não são objetos de quisitação. O juiz analisa na sentença aquelas que foram sustentadas em plenário. 

  • Art. 482. O Conselho de Sentença será questionado sobre matéria de fato e se o acusado DEVE SER ABSOLVIDO. IMPORTANTE

    Parágrafo único. Os quesitos serão redigidos em PROPOSIÇÕES AFIRMATIVAS, SIMPLES E DISTINTAS, de modo que cada um deles possa ser respondido com suficiente clareza e necessária precisão. Na sua elaboração, o presidente levará em conta os termos da pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação, do interrogatório e das alegações das partes.

    Art. 483. Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre:

    I – a materialidade do fato;

    II – a autoria ou participação;

    III – se o acusado deve ser absolvido;

    IV – se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa;

    V – se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.

    § 1o A resposta negativa, de mais de 3 (três) jurados, a qualquer dos quesitos referidos nos incisos I e II do caput deste artigo encerra a votação e implica a absolvição do acusado.

    § 2o Respondidos afirmativamente por mais de 3 (três) jurados os quesitos relativos aos incisos I e II do caput deste artigo será formulado quesito com a seguinte redação:

    O JURADO ABSOLVE O ACUSADO?

    § 3o Decidindo os jurados pela condenação, o julgamento prossegue, devendo ser formulados quesitos sobre:

    I – causa de diminuição de pena alegada pela defesa;

    II – circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena, reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.

    § 4o SUSTENTADA A DESCLASSIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO para outra de competência do juiz singular, será formulado quesito a respeito, para ser respondido após o 2o (segundo) ou 3o (terceiro) quesito, conforme o caso.

    § 5o Sustentada a tese de ocorrência do crime na sua forma tentada ou havendo divergência sobre a tipificação do delito, sendo este da COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI, o juiz formulará quesito acerca destas questões, para ser respondido após o segundo quesito.

    § 6o Havendo mais de um crime ou mais de um acusado, os quesitos serão formulados em séries distintas.


ID
1733311
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Segundo a Lei n° 9.609, de 19 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no país, e dá outras providências, programa de computador é a expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados. Com base nessas informações, assinale a alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA ALTERNATIVA D, artigo 2º, §3º da Lei 9.609/98

    A proteção aos direitos referentes à propriedade intelectual de programa de computador NÃO DEPENDE DE REGISTRO, evidente que o melhor será REGISTRAR para OBTENÇÃO, com maior facilidade e propriedade, dos direitos.

  • Resposta D.

    a) O regime de proteção à propriedade intelectual de programa de computador é o conferido às obras literárias pela legislação de direitos autorais e conexos vigentes no País. Correto!

    Art. 2º: O regime de proteção à propriedade intelectual de programa de computador é o conferido às obras literárias pela legislação de direitos autorais e conexos vigentes no País, observado o disposto nesta Lei.

     b) Não se aplicam ao programa de computador as disposições relativas aos direitos morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito do autor de reivindicar a paternidade do programa de computador e o direito do autor de opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas impliquem deformação, mutilação ou outra modificação do programa de computador, que prejudiquem a sua honra ou a sua reputação. Correto!

    Art. 2º, § 1º: Não se aplicam ao programa de computador as disposições relativas aos direitos morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito do autor de reivindicar a paternidade do programa de computador e o direito do autor de opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas impliquem deformação, mutilação ou outra modificação do programa de computador, que prejudiquem a sua honra ou a sua reputação.

     c) Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de computador pelo prazo de cinquenta anos, contados a partir de 1° de janeiro do ano subsequente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação. Correto!

    Art. 2º, § 2º: Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de computador pelo prazo de cinqüenta anos, contados a partir de 1º de janeiro do ano subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação.

     d) A proteção aos direitos referentes à propriedade intelectual de programa de computador depende de registro.Errado!

    Art. 2º, § 3º: A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

     e) Os direitos atribuídos pela Lei n° 9.609/98 ficam assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior, desde que o país de origem do programa conceda, aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes. Correto!

    Art2. § 4º: Os direitos atribuídos por esta Lei ficam assegurados aos estrangeiros domiciliados no exterior, desde que o país de origem do programa conceda, aos brasileiros e estrangeiros domiciliados no Brasil, direitos equivalentes.


ID
1733314
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto na Lei n° 9.296, de 24 de julho de 1996 e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça. Com base nessas informações e pautando-se na referida lei, assinale a alternativa correta: 

Alternativas
Comentários
  • a) é crime

    b) auto apartado, que serão apensados.

    c) não é admitida nesse caso

    d) correto

    e) o prazo é de 24 horas.

  • Todas as resposta se encontram na lei de Interceptação Telefônica in verbis (9.296/96)

    A) ERRADO - "Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei."

    B) ERRADO - "Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça."

    C) ERRADO - "Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:
                          III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção."

    D) CORRETO - "Art.4°,§ 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo."

    E) ERRADO - "Art. 4°, § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.​"

    Bons estudos!

  • Gabarito: D

     

    A lei 9.296 traz expressamente essa possibilidade:

    "Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido."

     

    Entender a banca e a leitura de lei seca é fundamental para acertar mais questões, galera.

  • Lei de Interceptação Telefônica, Art. 4° - O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    § 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

     

     

    ...não confundir com o prazo para o arbitramento de fiança:

     

    CPP (Fiança), Art. 322.  - A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.                  (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.                 (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

  • Complementando os estudos:

    CRIMES DE CATÁLOGO

    – São aqueles delitos para os quais é admitida a prova de interceptação telefônica.

    – O Supremo Tribunal Federal se utilizou da expressão “CRIMES DE CATÁLOGO”, denominando tais delitos aqueles em que é permitida a investigação pela via da interceptação telefônica.

    – Confira o julgado:

    CONFORME JÁ DECIDIU O STF – Não se verifica, no caso, qualquer ilicitude na quebra dos sigilos bancário e fiscal do ora paciente, haja vista que tais medidas foram regularmente deferidas pela autoridade judicial competente.

    – É lícita a utilização de informações obtidas por intermédio de interceptação telefônica para se apurar delito diverso daquele que deu ensejo a essa diligência, (…) sendo incontestável o reconhecimento da licitude da prova encontrada quando o fato desvelado fortuitamente se encontre entre os chamados ‘CRIMES DE CATÁLOGO’ – isto é, entre aqueles para a investigação dos quais se permite autorizar a interceptação telefônica”, o que efetivamente é o caso dos autos (AI 761.706/SP, rel. min. Cármen Lúcia, DJE nº 161, divulgado em 26.08.2009).

    ------------

    – A JURISPRUDÊNCIA admite a INTERCEPTAÇÃO DE CRIMES COM A PENA DE DETENÇÃO, se esses ESTIVEREM CONEXOS COM CRIMES APENADOS COM RECLUSÃO.

    ------------

    (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, A CAPTAÇÃO AMBIENTAL DE SINAIS ELETROMAGNÉTICOS, ÓPTICOS OU ACÚSTICOS, quando:

    I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes;

    II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas.

    § 1º O requerimento deverá descrever circunstanciadamente o local e a forma de instalação do dispositivo de captação ambiental.

    § 2º (VETADO).

    § 3º A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada.

    § 4º (VETADO).

    § 5º Aplicam-se subsidiariamente à captação ambiental as regras previstas na legislação específica para a interceptação telefônica e telemática.

    ----------

    – É DESNECESSÁRIA A REALIZAÇÃO DE PERÍCIA para a IDENTIFICAÇÃO DE VOZ CAPTADA NAS INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS, salvo quando HOUVER DÚVIDA PLAUSÍVEL QUE JUSTIFIQUE A MEDIDA.

    – Em razão da ausência de previsão na Lei n. 9.296/1996, é desnecessário que as degravações das escutas sejam feitas por peritos oficiais.

    Gabarito: D

  • Complementando os estudos:

    CRIMES DE CATÁLOGO

    – São aqueles delitos para os quais é admitida a prova de interceptação telefônica.

    – O Supremo Tribunal Federal se utilizou da expressão “CRIMES DE CATÁLOGO”, denominando tais delitos aqueles em que é permitida a investigação pela via da interceptação telefônica.

    – Confira o julgado:

    CONFORME JÁ DECIDIU O STF – Não se verifica, no caso, qualquer ilicitude na quebra dos sigilos bancário e fiscal do ora paciente, haja vista que tais medidas foram regularmente deferidas pela autoridade judicial competente.

    – É lícita a utilização de informações obtidas por intermédio de interceptação telefônica para se apurar delito diverso daquele que deu ensejo a essa diligência, (…) sendo incontestável o reconhecimento da licitude da prova encontrada quando o fato desvelado fortuitamente se encontre entre os chamados ‘CRIMES DE CATÁLOGO’ – isto é, entre aqueles para a investigação dos quais se permite autorizar a interceptação telefônica”, o que efetivamente é o caso dos autos (AI 761.706/SP, rel. min. Cármen Lúcia, DJE nº 161, divulgado em 26.08.2009).

    ------------

    – A JURISPRUDÊNCIA admite a INTERCEPTAÇÃO DE CRIMES COM A PENA DE DETENÇÃO, se esses ESTIVEREM CONEXOS COM CRIMES APENADOS COM RECLUSÃO.

    ------------

    (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, A CAPTAÇÃO AMBIENTAL DE SINAIS ELETROMAGNÉTICOS, ÓPTICOS OU ACÚSTICOS, quando:

    I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes;

    II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas.

    § 1º O requerimento deverá descrever circunstanciadamente o local e a forma de instalação do dispositivo de captação ambiental.

    § 2º (VETADO).

    § 3º A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada.

    § 4º (VETADO).

    § 5º Aplicam-se subsidiariamente à captação ambiental as regras previstas na legislação específica para a interceptação telefônica e telemática.

    ----------

    – É DESNECESSÁRIA A REALIZAÇÃO DE PERÍCIA para a IDENTIFICAÇÃO DE VOZ CAPTADA NAS INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS, salvo quando HOUVER DÚVIDA PLAUSÍVEL QUE JUSTIFIQUE A MEDIDA.

    – Em razão da ausência de previsão na Lei n. 9.296/1996, é desnecessário que as degravações das escutas sejam feitas por peritos oficiais.

    Gabarito: D

  • B) A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá nos autos principais do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas. INCORRETA

    Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas.

  • banca que eu amo, problema q todo mundo acerta!

  • Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    OU SEJA: É CABÍVEL INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA QUANDO:

    Houver indícios suficientes de autoria ou participação da infração penal; O crime investigado foi punido com pena de reclusão; Não houver outro meio disponível para a prova ser produzida;


ID
1733317
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei Complementar n° 022, de 15 de março de 1994, que estabelece normas de organização, competências, garantias, direitos e deveres da Polícia Civil do Estado do Pará, assinale a alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar nº 22/1994

    Art. 74 - São transgressões disciplinares:

    (  )

    V - indicar ou insinuar nomes de advogados para assistir a pessoa que se encontra envolvida em procedimento policial ou judicial.

     

  • (A) Art. 4º. São princípios institucionais da Polícia Civil: Autonomia Administrativa e Funcional, a Hierarquia e a Disciplina.

    (B) Art. 73. Ao policial civil é vedado:

    II – Participar da gerência ou administração de empresa de qualquer natureza.

    (C)  (ERRADA)

    Correto: Art. 74. São transgressões disciplinares:

    V – Indicar ou insinuar nomes de advogados para assistir a pessoa que se encontra envolvida em procedimento policial ou judicial;

    (D) Art. 71. XII – O policial civil, mesmo de folga, ao flagrar ou tomar conhecimento de qualquer ilícito penal, deverá tomar todas as medidas legais cabíveis; 

    (E) Art. 57. O policial civil será aposentado com vencimentos integrais e demais vantagens do cargo: 

    II – Compulsoriamente, aos 70 anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço;

  • GABARITO: C

    Trata-se de TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR, contemplada no art. 74

  • Alternativa A: Correta, nos termos do art. 4º, da Lei Complementar n. 22/94.

    Alternativa B: Correta, nos termos do art. 73 da Lei Complementar n. 22/94: Art. 73 - Ao policial civil é vedado: I - acumular cargo público, ressalvadas as hipóteses previstas constitucionalmente; II - participar da gerência ou administração de empresa de qualquer natureza.

    Alternativa C: Incorreta, pois não se trata de um dever, e sim, de uma transgressão disciplinar. Art. 74, inciso V da Lei Complementar n. 22/94: São transgressões disciplinares: [...] V – indicar ou insinuar nomes de advogados para assistir a pessoa que se encontra envolvida em procedimento policial ou judicial;

    Alternativa D: Correta, nos termos do art. 71, inciso XII, da Lei Complementar n. 22/94.

    Alternativa E: Correta, nos termos do art. 57, inciso II, da Lei Complementar n. 22/94.

    Gabarito: C.

    • A - São princípios institucionais da Polícia Civil a Autonomia Administrativa e Funcional, a Hierarquia e a Disciplina.
    • B - Ao policial civil é vedado participar da gerência ou administração de empresa de qualquer natureza.
    • C - GABARITO É dever do policial civil indicar nomes de advogados para assistir a pessoa que se encontra envolvida em procedimento policial ou judicial. (transgressão disciplinar, art. 74 V)
    • D - É dever do policial civil, mesmo de folga, ao flagrar ou tomar conhecimento de qualquer ilícito penal, tomar todas medidas legais cabíveis.
    • E - O policial civil será aposentado com vencimentos integrais e demais vantagens do cargo, compulsoriamente, aos 70 anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.

  • C

    O policial civil não pode indicar ou insinuar advogados para assistir pessoa que se encontra em procedimento policial ou judicial.

  • Art. 1º A Polícia Civil, Instituição permanente, auxiliar da justiça criminal e necessária à defesa do povo e do Estado, dirigida por Delegado de Polícia de carreira da ativa, estável no cargo, tem como incumbência as funções de polícia judiciária e a exclusividade da apuração de infrações penais, exceto as militares, e organiza-se de acordo com as normas gerais constantes desta Lei.

    Art. 2º - A Polícia Civil terá autonomia administrativa e funcional dispondo de dotações orçamentárias próprias, conforme dispuser a Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado.

    Art. 3º - São símbolos oficiais da Polícia Civil, o Hino, a Bandeira, o Brazão e o Distintivo capazes de identificar a Instituição, conforme modelo estabelecido por ato do Poder Executivo.

    Art. 4º - São princípios institucionais da Polícia Civil: Autonomia Administrativa e Funcional, a Hierarquia e a Disciplina.

    Art. 5° - São funções institucionais exclusivas da Polícia Civil, e de polícia judiciária, investigatória policial, a de caráter criminalístico e criminológico, a cautelar pré-processual, a preventiva da ordem e dos direitos, o combate eficaz da criminalidade e da violência, além das seguintes:

    I - praticar, com exclusividade, todos os atos necessários à apuração das infrações penais e elaboração do Inquérito Policial;

    II - REVOGADO. 

    III - manter estreito e constante intercâmbio de caráter investigatório e judicial entre as repartições e organizações congêneres;

    IV - promover o recrutamento, seleção, formação, aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional e cultural do policial civil;

    V - colaborar com a justiça criminal, providenciando o cumprimento dos mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias, fornecendo as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, e realizando as diligências, fundamentadamente, requisitadas pelo Juiz de Direito e membros do Ministério Público nos autos do Inquérito Policial;

    VI - organizar e executar o cadastramento da identificação civil e criminal, através dos processos de impressões papiloscópicas;

    VII - organizar e manter o cadastramento de armas, munições, explosivos e demais produtos controlados, bem como expedir licenças para as respectivas aquisições e portes, a seu critério, mediante o pagamento das taxas devidas em decorrência do exercício do poder de polícia;

    VIII - manter o serviço de Estatística Policial em adequação com os Institutos de Estatística e Pesquisa, de maneira a fornecer informações precisas e atualizadas sobre índices de criminalidade, de violência e de infrações de trânsito;

    IX - exercer a fiscalização de jogos e diversões públicas, expedindo o competente alvará, a seu critério, mediante o pagamento das taxas decorrentes do poder de polícia.". 

  • O erro está no inicio: O policial civil NÃO pode indicar.


ID
1733320
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social. Segundo a Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340, de 7 de agosto de 2006), são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, a violência moral, que é entendida como qualquer conduta que 

Alternativas
Comentários
  • alt-E....FULCRO NO ARTIGO 7º,INCISO V, LEI 11340/2016..MUITA FÉ EM DEUS...

  • Gabarito E: pegadinha interessante. Vou colar o artigo para ninguém confundir mais violência psicológica com violência moral.

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.


  • Rodrigo Passos, fiquei em dúvida entre a letra B e E, e advinha só, cai na pegadinha... obrigada pelo comentário.

  • Questao muito bem formulada, principalmente porque o rol eh exemplificativo... Todas as alternativas estao corretas, mas conforme o copia e cola do examinador, apenas a alternativa E esta em conformidade com o dispositivo colado.

     

     

  • A resposta para a questão está no artigo 7º, inciso V, da Lei 11.340/2006:

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.


    RESPOSTA: ALTERNATIVA E
  • A resposta para a questão está no artigo 7º, inciso V, da Lei 11.340/2006:

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.


    RESPOSTA: ALTERNATIVA E
  • Letra E ja engloba todos os atos!

  •                                                                                            CAPÍTULO II

                                                               DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR

                                                                                        CONTRA A MULHER

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

     

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

     

    GABA  E

  • A - Violência Física

    B - Violência Psicológia

    C - Violência Sexual

    D - Violência Patrimonial

    E - Violência Moral

    Bons Estudos! ;)

  • ARTIGO 7º, V da Lei 11.340: "a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure CALÚNIA, DIFAMAÇÃO OU INJÚRIA".

     

  • Gab. E

     

     

    Acrescentando, são 5 as formas de violência, segundo a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06, art. 7º):

     

    1. Violência física;

    2. violência psicológica;

    3. violência sexual;

    4. violência patrimonial; e

    5. violência moral

  • Boa questão rsrsrsr

     

  • Nem li o resto. Moral é só memorizar: calúnia, injúria ou difamação.

  • Gab E

     

    Art 7°- São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

     

    Física: Qualquer conduta que ofenda a integridade física ou saúde corporal

     

    Psicológica: Dano emocional e diminuição da autoestima

     

    Sexual: Constranja a presenciar ou a participar de relação sexual não desejada

     

    Patrimonial: Retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos. 

     

    Moral: Calúnia, difamação e injúria. 

  • LEI Nº 11.340/2006

     

    Art. 7º - ...

     

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

     

    a) conceito de violência física (Art. 7º inciso I);

    b) conceito de violência psicológica (Art. 7º inciso II);

    c) conceito de violência sexual (Art. 7º inciso III);

    d) conceito de violência patrimonial (Art. 7º inciso IV);

     

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Atenção a alteração quanto a definição de violência psicológica:

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;   

  • I -Violência Física, II - violência psicológica, III- sexual e IV - patrimonial

  • CAPÍTULO II

    DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

    Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    Violência física

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal

    Violência psicológica

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação

    Violência sexual

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos

    Violência patrimonial

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    Violência moral

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.


ID
1733323
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Pautando-se na Lei n° 12.037, de 1° de outubro de 2009, que dispõe sobre a identificação criminal do civilmente identificado, assinale a alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º  É vedado mencionar a identificação criminal do indiciado em atestados de antecedentes ou em informações não destinadas ao juízo criminal, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória


  • GABARITO-A

    a)INCORRTA- Art. 6º  É vedado mencionar a identificação criminal do indiciado em atestados de antecedentes ou em informações não destinadas ao juízo criminal, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.

    b)CORRETA- Art. 2º  A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes documentos: I – carteira de identidade;

    c) CORRETA-Art. 3º  Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si;

    d)CORRETA-Art. 4º  Quando houver necessidade de identificação criminal, a autoridade encarregada tomará as providências necessárias para evitar o constrangimento do identificado.

  • Art. 7º  No caso de não oferecimento da denúncia, ou sua rejeição, ou absolvição, é facultado ao indiciado ou ao réu, após o arquivamento definitivo do inquérito, ou trânsito em julgado da sentença, requerer a retirada da identificação fotográfica do inquérito ou processo, desde que apresente provas de sua identificação civil.

  • As alternativas B e D estão incorretas porque o art. 3º trata das hipóteses em que pode haver identificação criminal mesmo após a apresentação do documento de identificação civil.

    A alternativa C está incorreta porque essa conduta é proibida pelo art. 6º.

    A alternativa E está incorreta porque o art. 2º traz uma lista de documentos que também servem como identificação civil.


    GABARITO: A

  • Artigo 6º, da lei 12.037= "é vedado mencionar a identificação criminal do indiciado em atestados de antecedentes ou em informações não destinadas ao juízo criminal antes do trânsito em julgado da sentença condenatória"

  • Esse incorreta me pegou.


ID
1733326
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com base na Lei n° 9.034, de 3 de maio de 1995, que dispõe sobre a utilização de meios operacionais para a prevenção e repressão de ações praticadas por organizações criminosas, julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta:

I - Os condenados por crime decorrentes de organização criminosa iniciarão o cumprimento da pena em regime fechado.

II - Poderá ser concedida liberdade provisória, com ou sem fiança, aos agentes que tenham tido intensa e efetiva participação na organização criminosa.

III - Nos crimes praticados em organização criminosa, a pena será reduzida de um a dois terços, quando a colaboração espontânea do agente levar ao esclarecimento de infrações penais e sua autoria. 

Alternativas
Comentários
  • questão totalmente desatualizada!

  • Gabarito E: questão desatualizada, sob a vigência da lei 18.850/13.

    Não há mais previsão de cumprimento inicial fechado, nem de proibição liberdade provisória com ou sem fiança. Em relação à colaboração premiada, também está desatualizada, a legislação nova traz que ela será "voluntária", a antiga exigia a "espontaneidade".



  • DESATUALIZADA!!!

  • Como faz para avisar ao site que está desatualizada?

  • 1° - Notificar erro (ao lado de "fazer anotações")

    2° - Escolher a opção Questão Desatualizada

    3° - Enviar.

  • Que susto, relamente, super desatualizada.

  • A lei 9034 versava dessa forma. 

    Mensagem de veto

    Revogado pela Lei nº 12.850, de 2.013

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9034.htm

     

  • DESATUALIZADA!!!!!

  • O site demora muito para classificar as questões como desatualizadas. Vamos insistir mais nisso.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA !!!

  • A questão está desatualizada, pois a Lei 9.034/95 foi revogada pela Lei 12.850/2013.

    RESPOSTA: QUESTÃO DESATUALIZADA
  • FIZ SEM OLHAR O ANO . DESATUALIZADA.


ID
1733329
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação à Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta.

I - Contém normas de sobredireito aplicáveis a todos os ramos do direito, prevalecendo sobre aquilo que a legislação específica dispuser de forma diferente.

II - Excepcionalmente, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

III - A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

IV - O efeito repristinatório só ocorre quando houver previsão expressa na lei nova.

V - Para que a sentença proferida no estrangeiro seja executada no Brasil, além de outros requisitos previstos em lei, é necessário que tenha sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - Na verdade, embora a LINDB contenha normas de sobredireito aplicáveis a todos os ramos do direito, ela não prevalecerá sobre aquilo que a legislação específica dispuser de forma diferente, princípio da especialidade.

    II - Não é exceção, mas sim a regra:
    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada

    III - CERTO: Art. 2 § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior

    IV - CERTO: Art. 2 § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência

    V  - Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente

    i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias

    bons estudos

  • Ao meu ver a questão não apresenta alternativa correta, explico:

    Efeito repristinatório não é a mesma coisa que "repristinação", quanto a isso não há muita divergência. Não tomem como correto o conceito de "efeito repristinatório" que essa questão estabeleceu, pois está errado, a questão dá o conceito de repristinação.

    Segundo Lenza, efeito repristinatório é: decorrente da declaração de inconstitucionalidade, por ser vício de nascimento (efeito congênito) a lei1 nunca foi revogada pela lei2, quando a lei2 é considerada inconstitucional, nunca existiu, portanto nunca revogou a lei1.

  • Pegadinha estúpida e mal feita, além de confundirem repristinação com efeito repristinatório, ainda apontam no título que querem o que está na LINDB, e põem o STF como competente para a homologação de sentença estrangeira, o que de fato está previsto na LINDB, apesar da EC45/04 ter transferido a competência para o STJ. Banca Tabajara...

  • Questão passível de anulação, pois, o item IV explicita o conceito de represtinação e não de efeito represtinatório, explico:

    Represtinação é a ressurreição da Lei, cujo conceito está expresso no Art. 2º, §3º da LINDB!

    O efeito repristinatório, por sua vez, ocorre por meio de ADI, onde declara a inconstitucionalidade da lei nova revogaradora, esta passa a ser considerada nula.

    Parafraseando Lenza, " se a lei nova é nula, ela nunca entrou em eficácia e assim nunca revogou norma anterior a ela, sendo assim, aquela norma que teria sido supostamente "revogada" continua tendo eficácia."

  • Como muito bem ressaltado por ''Rodrigo Passos'', o efeito repristinatório da declaração de inconstitucionalidade não se confunde com a repristinação prevista no art. 2º, §3º, da LINDB, sobretudo porque, no primeiro caso, sequer há revogação no plano jurídico. (REsp. 517.789/AL, STJ, 2ª T, julgado em 08.06.2004, Rel. Min. João Otávio de Noronha).

    No Manual de Direito Civil de Flávio Tartuce consta que podemos falar em efeito repristinatório em duas hipóteses no nosso ordenamento jurídico: a primeira, em se tratando da declaração de inconstitucionalidade da norma; a segunda, quando previsto pela própria norma jurídica.

    Logo mais, aí sim, o autor passa a distinguir as duas situações supracitadas, colacionando o REsp. 517.789/AL julgado pela 2ª Turma do STJ.

    Avante.

     

  • Em relação à Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta.

    I - Contém normas de sobredireito aplicáveis a todos os ramos do direito, prevalecendo sobre aquilo que a legislação específica dispuser de forma diferente.

    A LINDB contém normas de sobredireito aplicáveis a todos os ramos do direito, porém não prevalece sobre aquilo que a legislação específica dispuser de forma diferente.

    Incorreto item I.

    II - Excepcionalmente, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Salvo disposição contrária, ou seja, em regra, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Incorreto item II.


    III - A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    LINDB:

    Art. 2º. § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    Correto item III.

    IV - O efeito repristinatório só ocorre quando houver previsão expressa na lei nova.

    LINDB:

    Art. 2º. § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    O efeito repristinatório, ou seja, a lei revogada ser restaurada, só ocorre quando houver previsão expressa na lei nova.

    Correto item IV.


    V - Para que a sentença proferida no estrangeiro seja executada no Brasil, além de outros requisitos previstos em lei, é necessário que tenha sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal. 

    LINDB:

    Art. 15.  Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reuna os seguintes requisitos:

    e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal.      (Vide art.105, I, i da Constituição Federal).

    Constituição Federal:

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    Para que a sentença proferida no estrangeiro seja executada no Brasil, além de outros requisitos previstos em lei, é necessário que tenha sido homologada pelo Superior Tribunal de Justiça.

    Incorreto item V.

    A) Apenas os itens I, II e IV estão corretas. Incorreta letra “A”.

    B) Apenas os itens II e III estão corretas. Incorreta letra “B”.

    C) Apenas os itens III e IV estão corretas. Correta letra “C”. Gabarito da questão.

    D) Apenas os itens I, II e V estão corretas. Incorreta letra “D”.

    E) Apenas os itens III e V estão corretas. Incorreta letra “E”.

    Gabarito C.

    Resposta: C

  • Efeito repristinatório é diferente de repristinação, conforme já disseram.


    Mas sabendo que desde 2004 a alternativa V estava errada, dá pra matar...

  • Nulíssima!

    Abraços.

  • A questão deveria ser anulada, visto que, o gabarito correto deveria ser I, III e IV.

  • Pior coisa é o candidato ficar buscando pelo em casaca de ovo: nenhum problema com as assertivas, todas muito claras. A primeira está errada porque contraria o princípio da especialidade. "Segue o baile". Abraços
  • A questão deveria ter sido anulada porque repristinação não é o mesmo que efeito repristinatório.

  • Agregando conhecimento!

    Lembrando que de acordo com o informativo 626 do STJ: Para que a sentença estrangeira seja homologada no Brasil, não mais se exige o trânsito em julgado, é apenas necessário que ela esteja eficaz no país de origem.

  • Realmente esse item IV ai não está nada certo.

    REPRISTINAÇÃO é um instituto jurídico que determina que, salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    É um instituto diferente de "EFEITO REPRISTINATÓRIO", sendo este a reentrada em vigor de norma aparentemente revogada, quando a norma revogadora for considerada inconstitucional. Segundo o jurista Alexandre de Moraes: “a declaração de inconstitucionalidade de uma norma acarreta a repristinação da norma anterior que por ela havia sido revogada, uma vez que norma inconstitucional é norma nula, não subsistindo nenhum de seus efeitos".


    Logo, se esse EFEITO decorre de um controle de constitucionalidade, não houve "lei nova" nenhuma o determinando (aspas para destacar o final do trecho do famigerado item).


  • I - errada - não prevalece sobre o que a legislação específica estabelecer.

    II - errada - salvo disposição em contrário a lei começa a vigorar no prazo de 45 dias.

    III - correta - § 1   A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    IV - correta - o direito brasileiro só admite a repristinação se houver disposição expressa.

    V - errada - Art. 15 "e" da LINDB, EC45/04 ter transferiu a competência para o STJ. 

    Errei pois não sabia da EC45/04.

  • TRISTE É VOCÊ SE MATAR DE ESTUDAR E O EXAMINADOR NÃO SABER A DIFERENÇA ENTRE EFEITO REPRISTINATÓRIO E REPRISTINAÇÃO!!!!

  • Efeito repristinatório é diferente de repristinação.

    Ademais, o art. 1º da LINDB é norma subsidiária, ou seja, a regra é que o prazo esteja previsto expressamente na lei publicada, conforme art. 8º, LC95/98. Sendo 45 dias apenas quando não estiver expressamente previsto prazo na lei.

    Ao meu ver, o gabarito correto seria alternativa B.

  • O ITEM IV, FALA EM efeito repristinatório. ESTE advém do controle de constitucionalidade. NÃO TEM NADA HAVER COM REPRISTINAÇÃO DA LINDB. 

    O ITEM V, CORRESPONDE AO QUE ESTÁ NA LINDB. 

    A PROFESSORA NÃO SE MANIFESTOU SOBRE OS PONTOS ACIMA.

  • ATENÇÃO! Sentença deve ser homologada pelo STJ!

  • Há diferença entre os dois institutos, logo a questão deveria ter sido anulada:

    Repristinação: não é automática, deve estar prevista em lei.

    Efeito repristinatório: é automático

  • POLÊMICA NOS ITENS II e IV:

    A LINDB deve ser lida junto com Lei Complementar nº 95/98, a qual dispõe sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

    Neste viés, conforme art. 8º da LC nº 95/98, depreende-se que a regra é que a própria lei traga seu período de vacatio, de forma expressa, contemplando prazo razoável para tanto. Senão vejamos:

    Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de sua publicação" para as leis de pequena repercussão.

    Desse modo, é possível depreender que, caso a Lei não preveja de forma expressa o prazo do vacatio, deve prevalecer a aplicação subsidiária disposta na LINDB, qual seja, 45 dias a contar da PUBLICAÇÃO. Partindo desta regra,temos, a contrário senso, que a exceção seria a cláusula "entra em vigor na data de sua publicação" (para as leis de pequena repercussão) e, no silêncio da Lei, aplicação dos 45 dias da LINDB de forma subsidiária.

    Dito isso, não seria de todo errado, pelo menos em tese, dizer que ''Excepcionalmente, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada'' conforme indicado no item II.

    Ademais, o item IV, embora considerado pela banca como correto, confunde REPRISTINAÇÃO DA NORMA COM EFEITO REPRISTINATÓRIO, este último que e afeto a questões de nulidade de lei revogadora em razão de sua inconstitucionalidade.

  • Na minha opinião Gab correto, seria B

  • Equivocado o texto da IV, vez que o "efeito repristinatório" não se confunde com "repristinação".

    Assim, o efeito não ocorre SÓ quando houver previsão expressa na lei nova, mas também na hipótese de a lei nova ser declarada inconstitucional:

    EMENTA: “CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL. EMPRESA AGROINDUSTRIAL. INCONSTITUCIONALIDADE. EFEITO REPRISTINATÓRIO. LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL. 1. A declaração de inconstitucionalidade em tese, ao excluir do ordenamento positivo a manifestação estatal inválida, conduz à restauração de eficácia das leis e das normas afetadas pelo ato declarado inconstitucional. 2. Sendo nula e, portanto, desprovida de eficácia jurídica a lei inconstitucional, decorre daí que a decisão declaratória da inconstitucionalidade produz efeitos repristinatórios. 3. O chamado efeito repristinatório da declaração de inconstitucionalidade não se confunde com a repristinação prevista no artigo 2º, § 3º, da LICC, sobretudo porque, no primeiro caso, sequer há revogação no plano jurídico. 4. Recurso especial a que se nega provimento.” (STJ - REsp 517.789/AL. Relator Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA. T2 - SEGUNDA TURMA. Julgado em 08/06/2004. DJ 13/06/2005).

  • no dia em que efeito repristinatório for igual a repristinação, eu mudo de nome.

  • I_Errada.

    II_Em regra a lei entra em vigor após 45 dias da sua publicação;

    Excepcionalmente, a lei entra em vigor na data de sua publicação ou em data que a própria lei expressamente determinar/indicar.

    III_artigo 2º, §1º LINDB

    IV_O efeito repristinatório não é automático???

    V_Por que o item V da questão está errado? Vide artigo 15, alínea e) da LINDB.

  • Quanto ao item V:

    Está errado porque anteriormente, a homologação de sentença estrangeira era realizada pelo STF, conforme artigo 15 da LINDB, todavia, com o advento da Emenda Constitucional 45/2004, a competência passou a ser do STJ.

  • No Direito Brasileiro, não ocorre o fenômeno chamado de repristinação automática, ou seja, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência, salvo em caso de disposição específica nesse sentido.

  • Efeito represtinatório é diferente de represtinação...

  • Efeito repristinatório está ligado ao Controle de Constitucionalidade, portanto, não se confunde com o instituto da repristinação, que é vedade pela LINDB, exceto com expressa previsão legal.

  • errado

    Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reuna os seguintes requisitos:

    a) haver sido proferida por juiz competente;

    b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia;

    c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida;

    d) estar traduzida por intérprete autorizado;

    e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal.           (Vide art.105, I, i da Constituição Federal).

    Embora o artigo 15 da LINDB afirmar que se trata do STF, a emenda constitucional 45 alterou para competência do STJ =

    ► CONCESSÃO DE EXEQUATUR ÀS CARTAS ROGATÓRIAS - STJ

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;    

     

    ► A EXECUÇÃO DA CARTA ROGATÓRIA APÓS O EXEQUATUR - JUIZ FEDERAL

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização

  • Copiado com o objetivo de estudo.

    Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reuna os seguintes requisitos:

    a) haver sido proferida por juiz competente;

    b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia;

    c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida;

    d) estar traduzida por intérprete autorizado;

    e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal.           (Vide art.105, I, i da Constituição Federal).

    Embora o artigo 15 da LINDB afirmar que se trata do STF, a emenda constitucional 45 alterou para competência do STJ =

    ► CONCESSÃO DE EXEQUATUR ÀS CARTAS ROGATÓRIAS - STJ

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;    

     

    ► A EXECUÇÃO DA CARTA ROGATÓRIA APÓS O EXEQUATUR - JUIZ FEDERAL

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização

    Fonte: Alessandra Kelly

  • Homologação de sentença estrangeira: STJ (antes da EC 45, de fato era o STF)

    Execução da sentença estrangeira: Justiça Federal competente.

  • O efeito repristinatório ou repristinação oblíqua é operado no campo do direito constitucional. É aceito pelo STF, e pode ocorrer de forma automática.

  • Para mim essa resposta é absurda, porque o efeito repristinatório também ocorre em controle concentrado. Trocaram repristinação por repristinatório. Impressionante!!

  • Gente, o enunciado é claro e pede a resposta de acordo com a LINDB, não menciona a possibilidade de entendimento do STF.

    A compreensão do enunciado também faz parte da resolução da questão.

  • Não concordo com o gabarito da questão, tendo em vista há diferença entre Repristinação (ocorre quando a lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência) e Efeito Repristinatório (ocorre quando em sede de controle de constitucionalidade, a lei revogada se restaura em razão da lei revogadora ter sido declarada inconstitucional). Ressalta-se, que a LINDB só admite a repristinação se tiver sido declarado expressamente em lei.


ID
1733332
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O pagamento significa cumprimento ou adimplemento de qualquer espécie de obrigação, podendo ser direto ou indireto, constituindo meio normal de extinção da obrigação. Assim, analise os itens abaixo marcando V(verdadeiro) ou F(falso) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

( ) Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.

( ) É requisito essencial de validade que o pagamento seja feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito, ou propiciar o direito à repetição.

( ) O objeto do pagamento é a prestação, não podendo o credor receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

( ) Por não ser o pagamento presumível, o devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter ou consignar o pagamento, enquanto não lhe seja dada.

( ) A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante, haja vista que, sem tais requisitos, será inválida, mesmo que de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Art. 307 Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la

    Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito

    Art. 356. O credor PODE CONSENTIR em receber prestação diversa da que lhe é devida

    Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada

    Art. 320. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante.

    Parágrafo único. AINDA sem os requisitos estabelecidos neste artigo VALERÁ a quitação, se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida

    bons estudos

  • O pagamento significa cumprimento ou adimplemento de qualquer espécie de obrigação, podendo ser direto ou indireto, constituindo meio normal de extinção da obrigação. Assim, analise os itens abaixo marcando V(verdadeiro) ou F(falso) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

    ( ) Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.

    Código Civil:

    Art. 307. Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.

    Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.

    Verdadeiro.


    ( ) É requisito essencial de validade que o pagamento seja feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito, ou propiciar o direito à repetição.

    Código Civil:

    Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito.

    É requisito essencial de validade que o pagamento seja feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito, ou propiciar o direito à repetição.

    Verdadeiro.

    ( ) O objeto do pagamento é a prestação, não podendo o credor receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

    Código Civil:

    Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

     O objeto do pagamento é a prestação, não sendo obrigado o credor receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. O credor, porém, pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

    Falso.


    ( ) Por não ser o pagamento presumível, o devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter ou consignar o pagamento, enquanto não lhe seja dada.

    Código Civil:

    Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada.

    Por não ser o pagamento presumível, o devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter ou consignar o pagamento, enquanto não lhe seja dada.

    Verdadeiro.

    ( ) A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante, haja vista que, sem tais requisitos, será inválida, mesmo que de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida. 

    Código Civil:

    Art. 320. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante.

    Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida.

    A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante. Ainda que sem os requisitos estabelecidos, valerá a quitação se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida. 

    Falso.


    A) V; F; V; V; F. Incorreta letra “A”.

    B) V; V; F; V; F. Correta letra “B”. Gabarito da questão.

    C) F; V; V; F; F. Incorreta letra “C”.

    D) V; V; F; V; V. Incorreta letra “D”.

    E) F; F; F; V; V. Incorreta letra “E”.

    Gabarito B.

  • "ou propiciar o direito à repetição" ??

  • Esse 308 foi acrescentado "ou propiciar o direito a repetição". meio complexo.

  • Acredito que o "ou propiciar o direito à repetição" da segunda assertiva se refere a possibilidade de terceiros poderem constranger o devedor a pagar novamente o débito caso este tenha pago ao credor após ser cientificado de penhora ou impugnação por eles oposta.

    "Art. 312, CC/02 - Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor."

  • todo professor de direito civil sempre fala que quem paga mal, paga 2x! por isso OU vai ser confirmado que o credor recebeu (pela ratificação ou pela comprovação de que reverteu em proveito dele) OU (se nenhuma dessas duas hipóteses ocorrer) o credor pode exigir que o devedor pague de novo (= direito à repetição), pq siginifica que aquele pagamento anterior NÃO VALEU. embora não esteja expresso no artigo essa parte relativa à repetição, ela é decorrência lógica da invalidade do pagamento efetuado.

  • Explicando a "B", frente à dúvida dos colegas:

    Art. 876. Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe àquele que recebe dívida condicional antes de cumprida a condição.

    O pagamento indevido, salvo exceções, é repetível.


ID
1733335
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Analise os itens abaixo referentes à jurisdição e à competência no processo civil e, em seguida, assinale a alternativa correta.

I - Em regra, a competência é determinada no momento em que ocorre o fato, e não pode ser modificada se fixada em razão do critério territorial ou do valor da causa.

II - A incompetência relativa deverá ser arguida pela parte por meio de exceção.

III - No Estado contemporâneo, a jurisdição está além da simples atividade do julgador de aplicar o direito, pois se exige a prestação de uma tutela jurisdicional efetiva.

IV - Pelo princípio da ação ou demanda a prestação da tutela jurisdicional está condicionada â provocação do interessado, sendo que, no Brasil, vigora, em regra, o modelo do processo acusatório.

V - A competência absoluta é improrrogável, e sua não observância acarretará vício insanável, no entanto, o juiz poderá dele conhecer de ofício somente em primeiro grau de jurisdição. 

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Com o advento do Novo Código de Processo Civil, a incompetência relativa deverá ser arguida em preliminar de contestação, sob pena de preclusão, ou seja, se não for alegada pela parte em contestação, nem o juiz poderá delas conhecer ex officio nem os litigantes poderão vir a suscitá-las.

  • Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    § 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência.

    § 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.

    § 4º Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.

  • GABARITO LETRA "D"

    I – INCORRETO. Nos termos do artigo 63 do CPC/15, “as partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo o foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações”.

    ................................................................................................................................................................................................

    II – CORRETO. Estava correto quando da vigência do CPC/1973. Contudo, no CPC/2015 a incompetência relativa, assim como a absoluta, deverá ser alegada em preliminar de contestação, nos termos do artigo 64, CPC/2015 .

    ................................................................................................................................................................................................

    III – CORRETO. De fato, no Estado contemporâneo, a jurisdição está além da simples atividades do julgador de aplicar o direito, pois há a necessidade de exigir não somente a prestação de uma tutela jurisdicional, mas sim que ela seja efetiva, ou seja, com a decisão do mérito justa e efetiva, nos termos do artigo 6º, CPC/15.

    IV – CORRETO. O princípio da ação ou da demanda reflete a necessidade de provocação da parte interessada para a efetiva prestação da tutela jurisdicional. De qual maneira, no Brasil vigora, como regra, o modelo do processo acusatório.

    V – INCORRETO. Observe que conforme o artigo 64,§1º, CPC/15, a incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de oficio. 


ID
1733338
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Analise as disposições abaixo relativas ao Direito Processual Civil Brasileiro e assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 269. Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo.

    Art. 270. As intimações realizam-se, sempre que possível, por meio eletrônico, na forma da lei.

    Art. 273. Se inviável a intimação por meio eletrônico e não houver na localidade publicação em órgão oficial, incumbirá ao escrivão ou chefe de secretaria intimar de todos os atos do processo os advogados das partes: I - pessoalmente, se tiverem domicílio na sede do juízo; II - por carta registrada, com aviso de recebimento, quando forem domiciliados fora do juízo.

  • Lei 9.099:

    Letra a: Art. 10. Não se admitirá, no processo, qualquer forma de intervenção de terceiro nem de assistência. Admitir-se-á o litisconsórcio.


ID
1733341
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Nacional, não é contribuinte do imposto: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Questão trata do IPI (tinha que ler a mente do examinador)

    Art. 51. Contribuinte do imposto é:

    I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;

    II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar;

    III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior;

    IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão


    a alternativa e não consta no rol e será o nosso gabarito.

    bons estudeos
  • Absurdo ter que adivinhar o que a questão pede! 

  • Fico imaginando como uma questão dessa cai numa prova de Delegado e não é anulada.

  • QC FONTE: LETRA DE LEI (CTN)

    GABARITO LETRA E

    Art. 51. Contribuinte do imposto é:

            I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; ( LETRA A )

            II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar; ( LETRA B )

            III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior; ( LETRA C )

            IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. ( LETRA D )

            Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante.

    Única opção que não consta no texto "O fazendeiro-parceiro na produção pecuária".


ID
1733344
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o preceito do Código Tributário Nacional, não são normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    CTN Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

    I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

    II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

    III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

    IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


    A alternativa C não costa no rol, e será o nosso gabarito.

    bons estudos
  • são normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: 


    Os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas.

    As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa.

    As práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas.

    Os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.


  • Princípios gerais do direito são fontes secundárias.

  • Art. 100 do CTN: São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

           I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

           II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

           III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

           IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

    GABARITO LETRA C

  • Art. 100/CTN. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

    - Estas não inovam na ordem legal.

    I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

    - Ex.: portarias circulares, resoluções, instruções normativas - Visam detalhar a aplicação das normas que complementam.

    II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

    - Somente através de lei é possível se dar eficácia normativa a essas decisões.

    III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

    - Tratam de matéria meramente interpretativa. Jamais podem inovar em matéria reservada a lei.

    IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.


ID
1733347
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da seguridade social, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    CF/88 - art. 195

    § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.


    Correções:

    a) O caráter democrático e descentralizado da administração da seguridade social se dá mediante gestão QUADRIPARTITE, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

    ------------> GESTÃO/ADMINISTRAÇÃO (QUADRIPARTITE) ≠ CUSTEIO (TRIPARTITE) 


    b)  A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do DISTRITO FEDERAL e dos Municípios.


    c) As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, NÃO integrando o orçamento da União.


    e) A SEGURIDADE SOCIAL compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.



  • Lembrando que questão incompleta, a depender da banca (vide Cespe) não é considerada errada.

  • Pensei que os órgãos colegiados só ANALISAVA e APROVAVA as diretrizes orçamentárias da Seguridade Social e não ELABORAVA as diretrizes...

  • a) O caráter democrático e descentralizado da administração da seguridade social se dá mediante gestão tripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores e dos aposentados nos órgãos colegiados. (ERRADA. Gestão quadripartite: empregados, empregadores, aposentados e Poder Público. Art. 194, VII/CF)

     

     b) A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados e dos Municípios. (ERRADA. Resposta INCOMPLETA. Será financiada pela sociedade de forma DIRETA e INDIRETA, além de lastreada por recursos da UNIÃO, ESTADOS, DF e MUNICÍPIOS. Art. 195, caput/CF)

     

     c) As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, integrando, assim, o orçamento da União. (ERRADA. Não integrarão o orçamento da União! Art. 195, §1/CF)

     

    d) A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. (CORRETA. Literalidade do art. 195, §2/CF)

     

     e) A previdência social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde e à assistência social. (ERRADA. A "SEGURIDADE SOCIAL" assegurará os direitos à SAÚDE, PREVIDÊNCIA e ASSISTÊNCIA. Art. 194, caput/CF)

  • Se fosse uma questão do Cespe teria umas tres alternativas corretas.. kkkkk o maior mal de ampliar pra outras bancas é esse.

  • A alternativa incompleta não a torna errada. Questão muito mal elaborada.

  • GABARITO: LETRA D

    DA SEGURIDADE SOCIAL

    Art. 195. § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

    FONTE: CF 1988


ID
1733350
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

O segurado facultativo, que não esteja em gozo de benefício, mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, até__________ meses após a cessação das contribuições.

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna acima, nos termos da Lei n° 8.213/1991. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    Lei n° 8.213/1991

    Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:


    I - Sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;


    II - Até 12 meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;


    III - Até 12 meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;


    IV - Até 12 meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;


    V - Até 3 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar, e;


    VI - Até 6 MESES após a cessação das contribuições, o SEGURADO FACULTATIVO.


  • Contratação é forma de provimento?

  • Contratação não é forma de provimento.

  • Questão versa acerca da manutenção da qualidade de segurado, à luz da Lei 8.213/91, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, tratando do segurado facultativo. Nesse sentido, o art. 15, VI, da Lei 8.213/91, assim averba: “Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: (...) VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo”. No ponto, o Mestre Frederico Amado (2015, p. 315), assim detalha: “Por outro lado, para o segurado facultativo, o período de graça será de até 06 meses, sem direito a qualquer prorrogação”. Diante do dispositivo legal em tela, a única alternativa que menciona o prazo legal é a “b”. Todas as demais são automaticamente eliminadas por divergirem do estabelecido em lei.

    GABARITO: B.

    Referência: AMADO, Frederico. Direito Previdenciário - Col. Sinopses Para Concursos. 5ª ed. Salvador: JusPODIVM, 2015, p. 315.  

  • contratação não é forma de provimento

  • Contratação não é forma de provimento ³


ID
1733353
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A Lei n° 6.404/76 que dispõe sobre as Sociedades por Ações, estabelece que os certificados das ações serão escritos em vernáculo e conterão as seguintes declarações, com exceção a da apresentada na alternativa: 

Alternativas
Comentários
  •  Art. 24. Os certificados das ações serão escritos em vernáculo e conterão as seguintes declarações:

      I - denominação da companhia, sua sede e prazo de duração; (LETRA D)

      II - o valor do capital social, a data do ato que o tiver fixado, o número de ações em que se divide e o valor nominal das ações, ou a declaração de que não têm valor nominal; (LETRA A)

      III - nas companhias com capital autorizado, o limite da autorização, em número de ações ou valor do capital social;

      IV - o número de ações ordinárias e preferenciais das diversas classes, se houver, as vantagens ou preferências conferidas a cada classe e as limitações ou restrições a que as ações estiverem sujeitas; (LETRA B)

      V - o número de ordem do certificado e da ação, e a espécie e classe a que pertence; (LETRA C)

      VI - os direitos conferidos às partes beneficiárias, se houver; (LETRA E - NÃO SÃO OS DEVERES, COMO DIZ NA ALTERNATIVA. SÃO OS DIREITOS)



  • Boa, Rafa Moreira

  • Boa, Rafa Moreira

  • Art. 24 da Lei n. 6.404/76, os certificados das ações serão escritos em vernáculo e conterão as seguintes declarações:

    I - denominação da companhia, sua sede e prazo de duração;

    II - o valor do capital social, a data do ato que o tiver fixado, o número de ações em que se divide e o valor nominal das ações, ou a declaração de que não têm valor nominal;

    III - nas companhias com capital autorizado, o limite da autorização, em número de ações ou valor do capital social;

    IV - o número de ações ordinárias e preferenciais das diversas classes, se houver, as vantagens ou preferências conferidas a cada classe e as limitações ou restrições a que as ações estiverem sujeitas;

    V - o número de ordem do certificado e da ação, e a espécie e classe a que pertence;

    VI - os direitos conferidos às partes beneficiárias, se houver;

    VII - a época e o lugar da reunião da assembléia-geral ordinária;

    VIII - a data da constituição da companhia e do arquivamento e publicação de seus atos constitutivos;

    IX - o nome do acionista;                          

    X - o débito do acionista e a época e o lugar de seu pagamento, se a ação não estiver integralizada;        

    XI - a data da emissão do certificado e as assinaturas de dois diretores, ou do agente emissor de certificados (art. 27).    


ID
1733356
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A Lei n° 4.595/64 dispõe sobre a política e as Instituições Monetária, Bancárias e Crediárias e cria o Conselho Monetário Nacional. De acordo com a referida lei e modificações posteriores, NÃO pertence ao Conselho Monetário Nacional:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 4.595/64:

    Art. 6º O Conselho Monetário Nacional será integrado pelos seguintes membros:

      I - Ministro da Fazenda que será o Presidente;

      II - Presidente do Banco do Brasil S. A.; 

      III - Presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico; 

      IV - Sete (7) membros nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado Federal, escolhidos entre brasileiros de ilibada reputação e notória capacidade em assuntos econômico-financeiros, com mandato de sete (7) anos, podendo ser reconduzidos.


    O Presidente do Banco Central do Brasil não está incerto no rol.

    Portanto, a alternativa que indica membro que não compõe o CMN, é a letra B, gabarito da questão.

  • Questão desatualizada! Tome ciudado colega, a Lei 4.595 foi alterada inúmeras vzs.

    O CMN sofreu algumas alterações em sua composição ao longo dos anos. Sua composição atual é:

    Ministro da Fazenda - Henrique de Campos Meirelles

    Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, interino - Dyogo Henrique de Oliveira

    Presidente do Banco Central do Brasil - Ilan Goldfajn

     

     

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!


    LEI Nº 9.069, DE 29 DE JUNHO DE 1995.

    Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, passa a ser integrado pelos seguintes membros:

    I - Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente;

    II - Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;                   (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)

    III - Presidente do Banco Central do Brasil.



  • Lei n º 9.06/95:

    Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela , passa a ser integrado pelos seguintes membros:

    I - Ministro de Estado da Economia, que o presidirá;                  

    II - Presidente do Banco Central do Brasil; e                  

    III - Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia.                   


ID
1733359
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Não constituem princípios da gestão de florestas públicas previstos na Lei n° 11.284/2006: 

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Art. 2o Constituem princípios da gestão de florestas públicas:

    I - a proteção dos ecossistemas, do solo, da água, da biodiversidade e valores culturais associados, bem como do patrimônio público;

    II - o estabelecimento de atividades que promovam o uso eficiente e racional das florestas e que contribuam para o cumprimento das metas do desenvolvimento sustentável local, regional e de todo o País; (letra A.)

    III - o respeito ao direito da população, em especial das comunidades locais, de acesso às florestas públicas e aos benefícios decorrentes de seu uso e conservação; (letra D.)

    IV - a promoção do processamento local e o incentivo ao incremento da agregação de valor aos produtos e serviços da floresta, bem como à diversificação industrial, ao desenvolvimento tecnológico, à utilização e à capacitação de empreendedores locais e da mão-de-obra regional; (letra B.)

    V - o acesso livre de qualquer indivíduo às informações referentes à gestão de florestas públicas, nos termos da Lei no 10.650, de 16 de abril de 2003;

    VI - a promoção e difusão da pesquisa florestal, faunística e edáfica, relacionada à conservação, à recuperação e ao uso sustentável das florestas;

    VII - o fomento ao conhecimento e a promoção da conscientização da população sobre a importância da conservação, da recuperação e do manejo sustentável dos recursos florestais; (letra E.)

    VIII - a garantia de condições estáveis e seguras que estimulem investimentos de longo prazo no manejo, na conservação e na recuperação das florestas.


  • Resposta: Alternativa "C"

    Erro da alternativa em destaque: A proteção dos ecossistemas, do solo, da água, do mar, do pantanal, da floresta amazônica, bem como do patrimônio público.

    Art. 2º Constituem princípios da gestão de florestas públicas:

    I - a proteção dos ecossistemas, do solo, da água, da biodiversidade e valores culturais associados, bem como do patrimônio público;

  • Destaco o erro na alternativa C: A proteção dos ecossistemas, do solo, da água, do mar, do pantanal, da floresta amazônica, bem como do patrimônio público.

    Conforme o Art. 2º I, o correto seria: a proteção dos ecossistemas, do solo, da água, da biodiversidade e valores culturais associados, bem como do patrimônio público;

    Os outros princípios estão corretos e foram cobrados em sua literalidade respectivamente: II, IV, III e VII

    Gabarito: C

    Fonte: Aula - Lei de Gestão de Florestas Públicas - 11.284 de 2006 para Concursos - Concurseiro Florestal

  • Mermão, questão impossível da gota!

  • Art. 1 Esta Lei dispõe sobre a gestão de florestas públicas para produção sustentável, institui o Serviço Florestal Brasileiro - SFB, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, e cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal - FNDF.

    Art. 2 Constituem princípios da gestão de florestas públicas:

    I - a proteção dos ecossistemas, do solo, da água, da biodiversidade e valores culturais associados, bem como do patrimônio público;

    II - o estabelecimento de atividades que promovam o uso eficiente e racional das florestas e que contribuam para o cumprimento das metas do desenvolvimento sustentável local, regional e de todo o País;

    III - o respeito ao direito da população, em especial das comunidades locais, de acesso às florestas públicas e aos benefícios decorrentes de seu uso e conservação;

    IV - a promoção do processamento local e o incentivo ao incremento da agregação de valor aos produtos e serviços da floresta, bem como à diversificação industrial, ao desenvolvimento tecnológico, à utilização e à capacitação de empreendedores locais e da mão-de-obra regional;

    V - o acesso livre de qualquer indivíduo às informações referentes à gestão de florestas públicas, nos termos da

    VI - a promoção e difusão da pesquisa florestal, faunística e edáfica, relacionada à conservação, à recuperação e ao uso sustentável das florestas;

    VII - o fomento ao conhecimento e a promoção da conscientização da população sobre a importância da conservação, da recuperação e do manejo sustentável dos recursos florestais;

    VIII - a garantia de condições estáveis e seguras que estimulem investimentos de longo prazo no manejo, na conservação e na recuperação das florestas.

    § 1 Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão as adaptações necessárias de sua legislação às prescrições desta Lei, buscando atender às peculiaridades das diversas modalidades de gestão de florestas públicas.

    § 2 Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, na esfera de sua competência e em relação às florestas públicas sob sua jurisdição, poderão elaborar normas supletivas e complementares e estabelecer padrões relacionados à gestão florestal.

  • Bahh difícil em, avalia só se o candidato sabe a letra da lei, que tristeza.


ID
1733362
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei n° 9.605/98 estabelece sanções para condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. De acordo com a referida lei, não é circunstância que atenua a pena:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena:

    I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;

    II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada;

    III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental;

    IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.


  • Mnemônico: BACC

  • Sobre a Letra A:

    O arrependimento não é irrelevante, mas uma das circunstâncias consideradas para a atenuação da pena daquele que comete atividade lesiva ao meio ambiente. Entretanto, não basta o simples arrependimento, é necessária a sua manifestação pela espontânea reparação do dano. Tal disposição se encontra no Art. 14, inc. II da Lei 9.605/98: “

  • Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena:

    I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;

    II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada;

    III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental;

    IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.

    Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    I - reincidência nos crimes de natureza ambiental;

    II - ter o agente cometido a infração:

    a) para obter vantagem pecuniária;

    b) coagindo outrem para a execução material da infração;

    c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente;

    d) concorrendo para danos à propriedade alheia;

    e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso;

    f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos;

    g) em período de defeso à fauna;

    h) em domingos ou feriados;

    i) à noite;

    j) em épocas de seca ou inundações;

    l) no interior do espaço territorial especialmente protegido;

    m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais;

    n) mediante fraude ou abuso de confiança;

    o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental;

    p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais;

    q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes;

    r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

  • RESUMINHO DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS - 9605

    1 - Os crimes dessa lei são de Ação Penal Pública Incondicionada;

    2 - Os infratores dessa lei poderão ser as pessoas físicas (PF) e as jurídicas (PJ);

    3 - As sanções dessa lei se encaixam nas áreas: civil, administrativa e penal;

    4 - Essa lei admite conduta culposa ou dolosa;

    5 - Aceita a suspensão condicional do processo, quando a pena mínima não ultrapassa 1 anos;

    6 - Aceita a suspensão condicional da pena, quando a pena privativa daquele crime não ultrapassar 3 anos;

    7 - a pessoa jurídica: contratado, chefe ou o colegiado responderá civil, admin. ou penalmente, quando o assunto envolver benefícios à entidade;

    8 - Se a pessoa jurídica trava o ressarcimento do prejuízo, ela pode ser desconsiderada;

    9 - Sanções a pessoa jurídica:

    > multa: pode ser aumentada em 3x;

    > Restrição dos direitos: - suspensão parcial ou total da atividade; - interdição temporária; - proibição de contrato com ADM por 10 anos;

    > Prestação de serviço a comunidade: - projeto ambiental; - recuperação do local; - manutenção do espaço público;

    10 - A pessoa jurídica poderá ser liquidada, mas quando pública não.

    Por exemplo: IBAMA;

    11 - A União tem competência privativa para legislar sobre crime ambiental;

    12 - Sujeito passivo do crime ambiental é a coletividade;

    13 - Sujeito passivo indireto: o Estado, Particulares e animais;

    14 - Em regra, os crimes são de competência da Justiça Estadual;

    15 - Os crimes ambientais que serão de competência da União são:

    - resíduos em rio que corta 2 ou mais estados;

    - liberação de organismos geneticamente alterados no meio ambiente;

    - crime contra a fauna, como a manutenção de animal silvestre em extinção em cativeiro;

    - crime em parque administrado pela União, por exemplo: IBAMA;

    - extração de minerais;

    16 - No acordo da transação penal tem que haver o acordo de reparação do dano causado;

    17 - Quando o crime é culposo, a pena pode ser reduzida pela metade;

    18 - Admite o princípio da insignificância;

    19 - Atenua a pena desses crimes: barcoco

    > baixo grau de instrução e escolaridade;

    > arrependimento;

    > comunicação prévia ;

    > colaboração com agentes;

    Art. 14. São CIRCUNSTÂNCIAS QUE ATENUAM A PENA:

    I - BAIXO GRAU DE INSTRUÇÃO OU ESCOLARIDADE DO AGENTE;

    II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada;

    III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental;

    IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.

    GABARITO D

  • – RESUMINHO DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS - 9605

    – 1 - Os crimes dessa lei são de Ação Penal Pública Incondicionada;

    – 2 - Os infratores dessa lei poderão ser as pessoas físicas (PF) e as jurídicas (PJ);

    – 3 - As sanções dessa lei se encaixam nas áreas: civil, administrativa e penal;

    – 4 - Essa lei admite conduta culposa ou dolosa;

    – 5 - Aceita a suspensão condicional do processo, quando a pena mínima não ultrapassa 1 anos;

    – 6 - Aceita a suspensão condicional da pena, quando a pena privativa daquele crime não ultrapassar 3 anos;

    – 7 - a pessoa jurídica: contratado, chefe ou o colegiado responderá civil, admin. ou penalmente, quando o assunto envolver benefícios à entidade;

    – 8 - Se a pessoa jurídica trava o ressarcimento do prejuízo, ela pode ser desconsiderada;

    – 9 - Sanções a pessoa jurídica:

    > multa: pode ser aumentada em 3x;

    > Restrição dos direitos: - suspensão parcial ou total da atividade; - interdição temporária; - proibição de contrato com ADM por 10 anos;

    > Prestação de serviço a comunidade: - projeto ambiental; - recuperação do local; - manutenção do espaço público;

    – 10 - A pessoa jurídica poderá ser liquidada, mas quando pública não.

    Por exemplo: IBAMA;

    – 11 - A União tem competência privativa para legislar sobre crime ambiental;

    – 12 - Sujeito passivo do crime ambiental é a coletividade;

    – 13 - Sujeito passivo indireto: o Estado, Particulares e animais;

    – 14 - Em regra, os crimes são de competência da Justiça Estadual;

    – 15 - Os crimes ambientais que serão de competência da União são:

    - resíduos em rio que corta 2 ou mais estados;

    - liberação de organismos geneticamente alterados no meio ambiente;

    - crime contra a fauna, como a manutenção de animal silvestre em extinção em cativeiro;

    - crime em parque administrado pela União, por exemplo: IBAMA;

    - extração de minerais;

    – 16 - No acordo da transação penal tem que haver o acordo de reparação do dano causado;

    – 17 - Quando o crime é culposo, a pena pode ser reduzida pela metade;

    – 18 - Admite o princípio da insignificância;

    – 19 - Atenua a pena desses crimes: barcoco

    > baixo grau de instrução e escolaridade;

    > arrependimento;

    > comunicação prévia ;

    > colaboração com agentes;

    Art. 14. São CIRCUNSTÂNCIAS QUE ATENUAM A PENA:

    I - BAIXO GRAU DE INSTRUÇÃO OU ESCOLARIDADE DO AGENTE;

    II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada;

    III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental;

    IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.

  • Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    I - reincidência nos crimes de natureza ambiental;

    II - ter o agente cometido a infração:

    a) para obter vantagem pecuniária;

    b) coagindo outrem para a execução material da infração;

    c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente;

    d) concorrendo para danos à propriedade alheia;

    e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso;

    f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos;

    g) em período de defeso à fauna;

    h) em domingos ou feriados;

    i) à noite;

    j) em épocas de seca ou inundações;

    l) no interior do espaço territorial especialmente protegido;

    m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais;

    n) mediante fraude ou abuso de confiança;

    o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental;

    p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais;

    q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes;

    r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

  • LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998.

    Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena:

    I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;

    II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada;

    III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental;

    IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.