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Prova UERR - 2018 - IPERON - RO - Administrador


ID
2885410
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

      Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

      - E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?

      - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

      - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

      - Macabéa. 

      - Maca - o quê?

      - Béa, foi ela obrigada a completar.

      - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

      - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

      - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

      Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

       - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

      Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

      Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

      - Você também só sabe é mesmo chover!

      - Desculpe. Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

      Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

      - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

      - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

      Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

      - Eu sei mas não quero dizer!

      - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

      [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilografa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilografa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.


I. A passagem “Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.” revela fragilidade e insegurança de Macabéa.

II. O trecho “- Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.” Apresenta humordeselegante.

III. As duas primeiras falas de Olímpico tentam forjar uma gentileza ultrapassada e forçada, posto que ele era um sujeito grosseiro.

IV. A aproximação entre as duas personagens - Macabéa e Olímpico - ocorre em virtude de sua condição de imigrantes nordestinos que lograram êxito longe de sua terra natal.


Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas

ID
2885413
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

      Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

      - E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?

      - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

      - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

      - Macabéa. 

      - Maca - o quê?

      - Béa, foi ela obrigada a completar.

      - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

      - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

      - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

      Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

       - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

      Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

      Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

      - Você também só sabe é mesmo chover!

      - Desculpe. Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

      Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

      - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

      - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

      Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

      - Eu sei mas não quero dizer!

      - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

      [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilografa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilografa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

O desenvolvimento do tema da narrativa, no fragmento apresentado, de Clarice Lispector, é marcado pela presença de um narrador:

Alternativas
Comentários
  • gab: D

    O texto é narrado em terceira pessoa. O narrador é Rodrigo SM, o próprio alter ego da escritora. Discute a criação, ao passo que nos apresenta Macabéa, divagações e sonhos da personagem.

    Bons estudos!

  • Ótima leitura pra vc...ô negócio chato kkkkkkk


ID
2885416
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

      Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

      - E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?

      - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

      - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

      - Macabéa. 

      - Maca - o quê?

      - Béa, foi ela obrigada a completar.

      - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

      - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

      - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

      Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

       - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

      Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

      Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

      - Você também só sabe é mesmo chover!

      - Desculpe. Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

      Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

      - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

      - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

      Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

      - Eu sei mas não quero dizer!

      - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

      [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilografa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilografa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

Sobre os elementos destacados do fragmento "- Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte”, leia as afirmativas.


I. O uso do pronome em BOTOU ELE atende ao padrão culto da língua.

II. O modo das formas verbais ACHO e BOTOU é determinado sobretudo pelas hipóteses que se verificam entre o conteúdo das orações.

III. Apalavra MAS é uma conjunção coordenativa.


Está correto apenas o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D.

    I. O uso do pronome em BOTOU ELE atende ao padrão culto da língua. - Está incorreto, pois o pronome ELE não pode ser objeto direto, o correto seria: Botou-o.

    II. O modo das formas verbais ACHO e BOTOU é determinado sobretudo pelas hipóteses que se verificam entre o conteúdo das orações. ACHO representa uma hipótese, já BOTOU é uma afirmação, uma certeza.

    III. Apalavra MAS é uma conjunção coordenativa. - Está correto, "mas" é uma conjunção coordenativa adversativa.

    Força, guerreiros(as)!!

  • não seria "o botou"? já que é proibido o uso de ênclise após particípio?

  • se vc souber o que pronome reto não pode ser objeto direto já mata a questão. nem li o resto


ID
2885419
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

      Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

      - E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?

      - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

      - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

      - Macabéa. 

      - Maca - o quê?

      - Béa, foi ela obrigada a completar.

      - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

      - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

      - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

      Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

       - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

      Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

      Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

      - Você também só sabe é mesmo chover!

      - Desculpe. Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

      Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

      - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

      - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

      Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

      - Eu sei mas não quero dizer!

      - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

      [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilografa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilografa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

Sobre os elementos destacados do trecho “E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.” é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O verbo VER em vê-lo necessita de um objeto direto para completar o seu sentido.

  • Alguém poderia explicar essa questão??

  • Quem vê vê algo (VTD), logo necessita de um objeto direto (vê-lo).

    Gab: A

  • Ordem direta:

    Vê-lo bastou a ela para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

    Sujeito: O que bastou a ela? Vê-lo.

  • a- ok

    b- lhe - moça / lo - ele(oculto)

    c- finalidade

    d- lo- objeto direto / lhe- objeto indireto

    e- sujeito é moça


ID
2885422
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

      Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

      - E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?

      - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

      - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

      - Macabéa. 

      - Maca - o quê?

      - Béa, foi ela obrigada a completar.

      - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

      - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

      - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

      Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

       - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

      Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

      Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

      - Você também só sabe é mesmo chover!

      - Desculpe. Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

      Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

      - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

      - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

      Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

      - Eu sei mas não quero dizer!

      - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

      [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilografa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilografa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

A acentuação é um tema inerente aos postulados gramaticais que, indiscutivelmente, concebe-se como um fator relevante, em se tratando da linguagem escrita. No texto, são acentuadas, seguindo a mesma regra de acentuação, as palavras:

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    Silêncio, operário e salários são acentuados pela regra da paroxítona terminada em ditongo crescente.

  • gab: A

    Silêncio, operário e salários são acentuados pela regra da paroxítona terminada em ditongo crescente.

  • BIZU:

    REGRA GERAL

    1- OXÍTONAS: terminadas em -a, -e, -o, em (s) ---> acentuam-se

    2- PAROXÍTONAS: terminadas em -a, -e, -o, -em (s), ens ---> não se acentuam (exceção: en)

    3- PROPAROXÍTONAS: acentuam-se TODAS

    4- MONOSSÍLABAS TÔNICAS: terminadas em -a, -e, -o (s) ---> acentuam-se

    REGRA PARTICULAR

    1- DITONGOS ABERTOS: terminados em -ei, -ai ---> (no caso de paroxítonas, não se acentuam); terminandas em -eu --> acentuam-se

    2- HIATOS: terminados em -i,-u, -ee, -oo ---> acentuam -se (ex: saída); (exceção: baiuca, feiura) --> não se acentuam

    3- VERBOS: TER, VIR, CRER, DAR LER E VER (e as demais palavras derivadas desses verbos, como deter, convir, prover) ---> acentuam-se

    4- ACENTO DIFERENCIAL: pôr, pôde, côa, fôrma

    Bons estudos! :D

  • Thalia, ee e oo não perderam os acentos ?

  • silêncio, operário, salário.

  • silêncio, operário, salário.

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Acentuam-se todas as paroxítonas terminadas em ditongo. Letra A


ID
2885425
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

      Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

      - E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?

      - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

      - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

      - Macabéa. 

      - Maca - o quê?

      - Béa, foi ela obrigada a completar.

      - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

      - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

      - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

      Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

       - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

      Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

      Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

      - Você também só sabe é mesmo chover!

      - Desculpe. Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

      Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

      - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

      - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

      Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

      - Eu sei mas não quero dizer!

      - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

      [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilografa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilografa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

“Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele QUE ELA nunca entendia TUDO muito bem e que ISSO era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-SE todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder."


Nesse período do texto há alguns elementos que estabelecem relações com termos anteriores; o elemento anafórico que se refere a uma oração anterior é:

Alternativas

ID
2885428
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

      Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

      - E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?

      - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

      - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

      - Macabéa. 

      - Maca - o quê?

      - Béa, foi ela obrigada a completar.

      - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

      - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

      - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

      Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

       - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

      Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

      Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

      - Você também só sabe é mesmo chover!

      - Desculpe. Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

      Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

      - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

      - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

      Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

      - Eu sei mas não quero dizer!

      - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

      [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilografa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilografa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

Assinale a alternativa em que a oração subordinada destacada, transcrita do texto, é um efeito da oração principal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    "ela já o amava tanto QUE NÃO SABIA MAIS como se livrar dele”

    (Advérbio de Intensidade + que) = Oração subordinada adverbial consecutiva.

  • Oração subordinada consecutiva:

    Apresenta a consequência do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções consecutivas: que, tanto que, tão que, tal que, tamanho que, de forma que, de modo que, de sorte que, de tal forma que,…

  • Resposta: alternativa e

     

    "Assinale a alternativa em que a oração subordinada destacada, transcrita do texto, é um efeito da oração principal." -> quer saber qual é a oração que tem a ideia de consequência, logo, uma oração adverbial consecutiva.

    Lembrando que uma consequência advém de uma causa.


    a) causa
    b) oração adjetiva
    c) oração substantiva
    d) oração  adjetiva
    e) consequência

    ela já o amava tanto QUE NÃO SABIA MAIS como se livrar dele”.

    causa                      / consequência

    O fato de ela não saber mais é porque já o amava tanto.

  • GABARITO LETRA E

    Tanto que---> Consecutiva ideia de consequência


ID
2885431
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

      Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

      - E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?

      - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

      - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

      - Macabéa. 

      - Maca - o quê?

      - Béa, foi ela obrigada a completar.

      - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

      - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

      - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

      Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

       - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

      Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

      Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

      - Você também só sabe é mesmo chover!

      - Desculpe. Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

      Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

      - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

      - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

      Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

      - Eu sei mas não quero dizer!

      - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

      [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilografa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilografa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

A norma-padrão de colocação pronominal do pronome oblíquo é contrariada na seguinte passagem do texto:

Alternativas
Comentários
  • Há muitas frases como a apresentada no dia a dia: "te telefono", "te amo", "te pego mais tarde", etc. O problema de todas elas é a colocação pronominal, pois não se pode começar frase com pronome oblíquo átono (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes).

  • não se pode iniciar frase com pronome oblíquo átono  (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes). gab-C

  • essa é bom que a que contraria Errada letra C não se inicia frase com pronome oblíquo

  • REGRAS BÁSICAS DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL

    Não se inicia frase com pronome oblíquio átono; 

    Não se usa pronome oblíquio átono depois de ponto e vírgula; 

    Não se usa pronome oblíquio átono após particípio; (não aceita ênclise). 

    Não se usa pronome oblíquio átono após futuros do indicativo. (não aceita ênclise). 

     

    Fonte: Flávia Rita. 

  • Alternativa "c".

    Não se inicia frase com pronome

  • GABARITO C

    NUNCA se começa uma frase com PRONOME. Nesse caso usaremos sempre a ÊNCLISE.

    _______________________________________________________________________

    CASOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

     2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

    bons estudos

  • Viu o pronome "me" iniciando qualquer oração ou frase? Troca nem ideia, vai logo nessa!

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     

    Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 

    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
2885434
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

      Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

      - E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?

      - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

      - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

      - Macabéa. 

      - Maca - o quê?

      - Béa, foi ela obrigada a completar.

      - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

      - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

      - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

      Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

       - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

      Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

      Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

      - Você também só sabe é mesmo chover!

      - Desculpe. Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

      Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

      - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

      - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

      Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

      - Eu sei mas não quero dizer!

      - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

      [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilografa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilografa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

Para que se possa desfazer a ambiguidade, encontrada em “Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos.”, a frase deve ser reescrita, sem prejuízo das informações originais do texto e de sua correção gramatical, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • adverbio de modo deslocado


ID
2885437
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O rapaz e ela se olharam por entre a chuva e se reconheceram como dois nordestinos, bichos da mesma espécie que se farejam. Ele a olhara enxugando o rosto molhado com as mãos. E a moça, bastou-lhe vê-lo para torná-lo imediatamente sua goiabada-com-queijo.

      Ele... Ele se aproximou e com voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe:

      - E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?

      - Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa antes que ele mudasse de ideia.

      - E, se me permite, qual é mesmo a sua graça?

      - Macabéa. 

      - Maca - o quê?

      - Béa, foi ela obrigada a completar.

      - Me desculpe, mas até parece doença, doença de pele.

      - Eu também acho esquisito, mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo - parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor - pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...

      - Também no sertão da Paraíba promessa é questão de grande dívida de honra.

      Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:

       - Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?

      Da segunda vez em que se encontraram caía uma chuva fininha que ensopava os ossos. Sem nem ao menos se darem as mãos caminhavam na chuva que na cara de Macabéa parecia lágrimas escorrendo.

      Da terceira vez que se encontraram - pois não é que estava chovendo? - o rapaz, irritado e perdendo o leve verniz de finura que o padrasto a custo lhe ensinara, disse-lhe:

      - Você também só sabe é mesmo chover!

      - Desculpe. Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

      Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.

      - Olímpico de Jesus Moreira Chaves - mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. Fora criado por um padrasto que lhe ensinara o modo fino de tratar pessoas para se aproveitar delas e lhe ensinara como pegar mulher.

      - Eu não entendo o seu nome - disse ela. - Olímpico?

      Macabéa fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:

      - Eu sei mas não quero dizer!

      - Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.

      [...] Olímpico de Jesus trabalhava de operário numa metalúrgica e ela nem notou que ele não se chamava “operário" e sim “metalúrgico”. Macabéa ficava contente com a posição social dele porque tinha orgulho de ser datilografa, embora ganhasse menos que o salário mínimo. Mas ela e Olímpico eram alguém no mundo. “Metalúrgico e datilografa” formavam um casal de classe.

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 30jan. p. 43-45. (Fragmento)

Com base no sentido das classes gramaticais ou de suas funções sintáticas, empregadas no período “Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura.”, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Orações completivas nominais: função de complemento nominal, tem preposição, estrutura= nome (substantivo abstrato)+prep+ conjunção integrante.

  • Gabarito: B

  • A alternativa correta é uma Oração Subor. Substantiva Completiva Nominal, por conta do pronome integrante "que".

  • Sempre a preposição QUE, no complemento nominal, será precedida de preposição

  • Orações subordinadas completivas nominais

    -   Possuem preposição.

    -  referem-se ao substantivo, adjetivo e advérvio que se encontra na oração principal.

  • texto sem mostrar as linhas é tenso, não dá pra ficar procurando assim n.

  • Como identificar as completivas nominais?

    Elas complementam um nome anterior /exercem a função de complemento.

    Perceba: medo de que o silêncio já significasse uma ruptura.

    Medo não é verbo, mas exige complemento= CN.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: LETRA B

    Completiva Nominal

    A oração subordinada substantiva completiva nominal completa um nome que pertence à oração principal e também vem marcada por preposição.

    Por Exemplo:

    Sentimos orgulho de seu comportamento.

                                Complemento Nominal 

                           

    Sentimos orgulho de que você se comportou. (Sentimos orgulho disso.)

                 Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
2885440
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três irmãs-Andrea, Beatriz e Carla - praticam cada qual uma única atividade. Considere as seguintes informações:


- As atividades praticadas são: balé, dança de salão e musculação;

- Uma delas é solteira, a outra é noiva e a outra é casada;

- A irmã solteira pratica balé;

- Carla é casada;

- Andréa pratica musculação.


De acordo com os dados anteriores, pode-se afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Andrea Noiva  Musculação

    Beatriz  Solteira Bale  

     Carla Casada Dança de Salão  

    Alternativa correta letra: E

  • Andréia (noiva, musculação)

    Beatriz (solteira, balé)

    Carla (casada, dança salão)

  • Três irmãs-Andrea, Beatriz e Carla - praticam cada qual uma única atividade. Considere as seguintes informações:

    - As atividades praticadas são: balé, dança de salão e musculação;

    - Uma delas é solteira, a outra é noiva e a outra é casada;

    - A irmã solteira pratica balé;

    - Carla é casada;

    - Andréa pratica musculação

    Separei uma cor para cada nome,conforme o enunciado ia me dando informações eu também pintei nas cores que faziam associações .

    Gabarito E

  • Aquele momento que você fica feliz por acertar uma questão, mas descobre que +93% (segunda a estatística) também acertaram. ^^"

  • A irmã solteira pratica balé; Carla é casada; Andréa pratica musculação.

    Como Andréa prática musculação só pode ser a noiva e Carla é casada.

    Resposta: Beatriz é solteira.

  • Thiago frasney kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    verdade, concurso já virou profissão kkkkkk


ID
2885443
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

André é médico ou Gabriel é estatístico. Se Marcos gosta de matemática, então Elaine não é administradora. Se Elaine não é administradora, então Gabriel não é estatístico. André não é médico e Suelen não é psicóloga. Pode-se concluir corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Começando pela proposição e contém o conectivo E

    André não é médico e Suelen não é psicóloga. (Os dois obrigatoriamente tem que ser verdadeiros para a proposição ficar verdadeira)

    Em seguida ir procurando onde há Andre não é médico ou Suelen não é Psicóloga.

    André é médico (F) ou Gabriel é estatístico. (V) (Se a proposição contém o conectivo OU e a primeira André é médico é falsa, necessariamente a segunda tem de ser verdadeira)

    Se Elaine não é administradora(F), então Gabriel não é estatístico. (F) (Se a proposição contém o conectivo SE, ENTÃO e a segunda está falsa a primeira não poderá ser verdadeira)

    Se Marcos gosta de matemática(F), então Elaine não é administradora. (F) (Segue-se e mesma sequência da passada do SE, ENTÃO a primeira n poderá ser verdadeira).

  • Simbolização (premissas: V; Conclusão: F)

    P1: AM v GE = V

    P2: MM -> ~EA =V

    P3: ~EA -> ~GE = V

    P4: ~AM ^ ~SP = V

    Fechando o argumento:

    P1: AM (F) v GE (V) = V = André é médico (F) ou Gabriel é estatístico (V).

    P2: MM (F) -> ~EA (F) =V = Se Marcos gosta de matemática (F), então Elaine não é administradora(F).

    P3: ~EA (F) -> ~GE (F) = V = Se Elaine não é administradora(F), então Gabriel não é estatístico(F).

    P4: ~AM (V) ^ ~SP (V) = V = André não é médico (V) e Suelen não é psicóloga (V).

    GABARITO: D

  • Temos que saber que as proposições não podem haver contradição entre elas,se em uma ela foi falsa na outra continuará sendo falsa...

    André é médico ou Gabriel é estatístico.

     Se Marcos gosta de matemática, então Elaine não é administradora.

    Se Elaine não é administradora, então Gabriel não é estatístico.

    André não é médico e Suelen não é psicóloga. OBS: comece sempre onde tiver a conjunção "e" porque aqui não poderá ter falsidade.

    GABARITO D

    Gabriel é estatístico e Elaine é administradora.


ID
2885449
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um restaurante serve três tipos de refeições executivas. De quantas maneiras um grupo de analistas pode comprar seis refeições executivas?

Alternativas
Comentários
  • Bizu

    Explicando o macete BOLA – TRAÇO.

    Bola: será seu P (o que você precisa) no caso 6 refeições = 6 BOLAS.

    Traço: Será seu N (o que você tem) no caso 3 refeições=3 TRAÇOS.

     

    Na prática fica assim;

     6 |__|__ 

    FÓRMULAN! / P! (N-P) !   

    6 bolas + 2 barras ! / 6! (bolas)  2!(Barras)    8! / 6! 2! = 28 

    https://www.youtube.com/watch?v=gT0lt58hcw4

  • não entendi

  • Combinação com repetição

    3 tipos de refeições --> R¹+R²+R³ = 6 (refeições que serão compradas)

    Soma 6 mais a quantidade de "+" = 8

    Para a quantidade de "+" = 2

    C 8,2 = 28

  • O exercício proposto trata-se de uma combinação com repetição,portanto utilizaremos a seguinte fórmula:

    C = (n + p-1)! / p!.(n-1)! 

    Onde:

    n = número de refeições

    p = número de agrupamentos

    C = (3 + 6 - 1)! / 6!.(3-1)!

    C = 8! / 6! x 2!

    C = 28 combinações.

    Fonte: brainly

  • Não entendi essa.

  • Para quem, igual a mim, não entendeu nenhuma das explicações acima(não que eles esteja ruins ou erradas), segue resolução apenas com fórmula (odeia precisar lembrar de macete em prova):

    Fórmula de combinação com repetição ou combinação completa:

    C( n + p - 1, p) = n! / p! (n - p)!

    Leia a a fórmula da seguinte forma que não tem erro:

    C( n + (p = p - 1), p) = ...

    Para o caso em apreço (Um restaurante serve três tipos de refeições executivas. De quantas maneiras um grupo de analistas pode comprar seis refeições executivas?) fica:

    N = 6

    P = 3

    C( n + (p = p - 1), p) =>

    C( 6 + (p = 3 - 1), p) =>

    C( 6 + (p = 2), p) =>

    C( 6 + 2, 2) =>

    Agora, virou apenas combinação simples:

    C( 8, 2) => 8! / 2! 6!

    C( 8, 2) => 8 7 6! / 2! 6!

    C( 8, 2) => . 8! 7 / 2!

    C( 8, 2) => 4 . 7 = 28

    Simples, assim.

    Espero ter ajudado. se sim, não deixe de compartilhar seu conhecimento com a gente.

    Rumo à aprovação.

    Obrigado.

  • Para esse tipo de situação, 

    eu uso um macete bem curto: C3,6

    O denominador permanece normal,

    Já o numerador é feito como um fatorial “invertido”.

    Ficando Assim: (3x4x5x6x7x8/6x5x4x3x2x1)

    =56/2 =28


ID
2885452
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um time de futebol de salão dos analistas do IPERON joga semanalmente. A probabilidade desse time vencer todas as vezes que joga é de 60%. Se disputar quatro partidas no mês de Novembro de 2017, a probabilidade de vencer pelo menos um dos jogos é:

Alternativas
Comentários
  • Resolução: https://www.youtube.com/watch?v=4hgV5x9c__o

  • A questão pede a probabilidade de vencer PELO MENOS UMA PARTIDA, ou seja, ele pode vencer 1 ou 2 ou 3 ou as 4 partidas. Então neste caso seria mais fácil calcular a probabilidade de ele perder todas as partidas e calcular o seu complementar

  • com regra de três

    60 = x

    100 4

    240=100x

    x= 2,4

    100-2,4= 97,6

  • com regra de três

    60 = x

    100 4

    240=100x

    x= 2,4

    100-2,4= 97,6

  • Probabilidade de ganhar = 60% = 60/100 - probabilidade de perder 40%= 40/100 = 2/5

    A única opção que não nos interessa é a de perder toas as partidas, queremos saber qual é a probabilidade de ganhar uma partida ou mais.

    2/5 x 2/5 x 2/5 x 2/5 = 0,0256 x 100 = 2,56%

    100-2,56 = 97,44%

    Letra D

  • sempre é fácil encontrar a de ele perder!!! probabilidade de ganhar 3/5 logo a de perder todas será 2/5 então: 2/5 .2/5. 2/5. 2/5.2/5 = 16/625 = 2,56% de perder todas logo : 100%- 2,56%== 97,44 que representa as vitórias

ID
2885455
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Estado de Rondônia possui cerca de 50 municípios. Entre os municípios a seguir, assinale o que se localiza mais distante da capital, Porto Velho.

Alternativas
Comentários
  • Questão específica para os Porto Velhenses (inventei o gentílico), Concursos que giram em torno de geografia de Rondônia exigem do concurseiro que saiba as cidades vizinhas, Logo se marca a alternativa C, que faz fronteira com Rolim de Moura para título de aprendizagem.

  • Questão que não avalia nada.... uma de muitas dessa banca.

  • Eu descordo do colega Silfarle Santiago, questões como essas que realmente avaliam os conhecimentos regionais, sai do mero decoreba... privilegia os moradores da região, o que é muito comum em todos os estados... quem presta concursos em outros estados sabem que isso ocorre com frequencia...

  • Questão propicia para os concorrente da região cobrada. tipo de questão que não preza pela a isonomia, já que os concorrente de outros estados ficam para trás na disputas.

  • Bom Mapa que outro colega indicou

  • Nada mais justo de quem conhece a região acertar a questão, oras.


ID
2885458
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Tratado de Tordesilhas promoveu a divisão do chamado "novo mundo” entre Portugal e Espanha. Todavia, somente em meados do século XVIII, o território brasileiro ganhou a forma muito próxima da que existe atualmente, inclusive, agregando a região onde está localizada grande parte do estado de Rondônia, entre outras regiões. Isso ocorreu graças a um Acordo que utilizou como base a concepção do Uti Possidetis. Assinale a alternativa que indica tal acordo.

Alternativas
Comentários
  • Assinado em 13 de janeiro de 1750, esse tratado foi feito a partir do Mapa das Cortes, que considerava a utilização de rios e montanhas para estabelecer novos limites, e foi criado cautelosamente pelos diplomatas portugueses, com destaque para o Diplomata Alexandre Gusmão, que foi o responsável pelo princípio de uti possidetis – direito de posse. Essa ideia consistia em sugerir limites que seriam definidos através de uma investigação que apontaria quem primeiramente ocupou determinada terra. Dessa forma, Portugal sairia favorecido.

  • C. Tratado de Madrid (1750) - revogou as fronteiras estipuladas no Tratado de Tordesilhas, através da garantia do "utti possidetis de facto" - a terra pertence aquele que a ocupa de fato.

ID
2885461
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O processo denominado “expansão da fronteira agrícola” ocorre no Brasil com mais ênfase a partir da segunda metade do século XX. Esse processo continua acontecendo em rápidas apropriações territoriais. A partir do final do século XX e nesse início do século XXI, o estado de Rondônia vem sofrendo transformações da seguinte maneira:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C.

    Na pecuária, o estado se destaca por ser grande exportador de carne bovina – principal produto de exportação de Rondônia (60%).

    FONTE: brasilescola.uol .com.br/brasil/economia-rondonia.htm

  • GOV DO TERRITÓRIO FEDERAL DO GUAPORÉ

    ALUÍZIO FERREIRA

    JOAQUIM VICENTE RONDON

    FREDERICO TROTTA

    JOAQUIM DE ARAÚJO LIMA

    PETRÔNIO BARCELOS

    JESUS BURIAMAQUI HOSANNAH

    ÊNIO DOS SANTOS PINHEIRO

    PAULO NUNES LEAL

    JOSÉ RIBAMAR DE MIRANDA

    GOV DO TERRITÓRIO FEDERAL DE RONDÔNIA

    JAYME ARAÚJO DOS SANTOS

    PAULO NUNES LEAL

    ABELARDO MAFRA

    ÊNIO DOS SANTOS PINHEIRO

    WADIH DARWICH ZACHARIAS

    ARI MARCOS DA SILVA

    PAULO E. P. GUEDES

    ABERLADO MAFRA

    JOSÉ M. L. C. MENEZES

    JOÃO CARLOS S. MADER

    FLAVIO A. CARDOSO

    JOSÉ CAMPEDELLI

    JOAO CARLOS M. H. NETO

    THEODORICO GAHYVA

    JOÃO CARLOS. M. H. NETO

    HUMBERTO DA SILVA GUEDES

    JORGE TEIXEIRA DE OLIVEIRA


ID
2885464
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O denominado Território Federal do Guaporé foi criado no governo do seguinte presidente da república:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra (D).

    O decreto de criação da região foi assinado por Getúlio Vargas em 1943, após este visitar a cidade de Porto Velho, atual capital de Rondônia. Só em 1956 passaria a se chamar Rondônia, em homenagem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.


ID
2885467
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atualmente, é razoável afirmar que, grande parte do território brasileiro foi modificado por meio da ação humana. Mas quando são analisadas as coberturas vegetais naturais pode-se dividir o Brasil em Biomas. Dessa maneira, considerando a divisão natural em Biomas originais, pode-se afirmar que o estado de Rondônia possui a seguinte característica:

Alternativas
Comentários
  • Cerca de 70% da superfície de Rondônia é recoberta pela . Os restantes trinta por cento correspondem a  e  que revestem a superfície tabular do chapadão.

    (Fonte: Wikipedia)

  • A resposta é letra E.


ID
2885470
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do sistema MS Windows 8, em português, deseja capturar uma tela, a fim de usar essa tela capturada em outro aplicativo. A captura da tela se faz através do uso da tecla:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Para capturar a tela em um PC com Windows 8, você só precisa apertar a tecla Print Screen. Esse método permite que você capture em tela cheia e que a captura seja salva automaticamente na biblioteca “Imagens”. Mas em alguns laptops você talvez precise apertar as teclas “Fn” e “Print Screen” simultaneamente para capturar a tela.

    (apowersoft)

  • GABARITO B

    Tecla Print Screen: realiza uma captura de tela e salva na área de transferência para ser colado em algum programa (Paint, Word, etc.)

    Tecla Windows + Print Screen: realiza uma captura de tela e salva de forma automática na pasta "Capturas de tela" dentro da pasta "Imagens".

    Tecla Alt + Print Screen: realiza uma captura de tela apenas da janela ativa e salva na área de transferência para ser colado em algum programa (Paint, Word, etc.)

    Lembrando: a extensão padrão dessas capturas é .PNG

  • Quem nunca tirou um print polêmico que atire a primeira pedra!

  • Acontece a mesma coisa que no Windows 7


ID
2885473
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na célula B4 de uma planilha MS Excel 2013, em português, foi inserido um valor do tipo data igual a 10/08/2016. Na célula F5, dessa mesma planilha, foi inserida a fórmula:


"=DATA{ANO(B4);MÊS(B4)+1 ;DIA(B4))”


O resultado da execução dessa fórmula fornece a(o):

Alternativas
Comentários
  • B)

  • B)

  • Gabarito errado!

    Façam o teste no excel, a data será 10/09/2016

  • Hoje são sete de marco de 2019

    apliquei a formula e deu diferente

    deu 31/01/1900

    sem contar que a formula está escrita errada

    "=DATA{ANO(B4);MÊS(B4)+1 ;DIA(B4))

    pois abre com chave e fecha com parentes.

  • Gabarito B

    =DATA(ANO(B4);MÊS(B4)+1;DIA(B4))

    =DATA(ANO(B4);09+1;DIA(B4))

    Mantém o ANO; Soma o mês + 1; mantém o DIA

    10/09/2016

    Mesmo dia (10/09/2016) do mês seguinte a essa data.

  • =DATA(ANO(B4);MÊS(B4)+1;DIA(B4))

    OBS: Para acrescer 30 dias: =DATA(ANO(B4);MÊS(B4);DIA(B4)+30)


ID
2885476
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Word 2013, em português, deseja alinhar um texto a esquerda, utilizando teclas de atalho. Para isso, após ele marcar o texto, ele utiliza as teclas de atalho:

Alternativas
Comentários
  • Control + F: sem correspondência

    Control + Q: alinha a esquerda

    Control + G: alinha a direita

    Alt + K: mostra guia exibição

    Alt + P: mostra guia layout

  • CTRL + Q = Alinhar à esQuerda

    gabarito: B

  • Gab: B

    CTRL + Q = Alinhar à esquerda

    CTRL + G = Alinhar à Direita

    CTRL + E = Centralizado.

    CTRL + J= Justificado.

    Bizu: Q ueijo, G oiabada, E sfira e J ujuba. kkk

  • CTRL + Q = ESQUERDA

    CTRL + G = GIREITA

    CTRL + E = CENTRALIZADO

    CTRL + J = JUSTIFICADO


ID
2885479
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para achar o significado da palavra “total” utilizando o buscador Google, um usuário aplica a seguinte sintaxe nesse buscador:

Alternativas
Comentários
  • first kkk

  • Para achar o significado da palavra “total” utilizando o buscador Google, um usuário aplica a seguinte sintaxe nesse buscador:

    A) Inurl:total

    B) Intext:total

    C) Keyword:total

    D) Filetype:total

    E) Define:total

    Quer saber o significado? então DEFINE. Ex: Define:amor

    Quer saber uma palavra/frase exata? Então usa entre ASPAS: "..." Ex: "Amor".

    Quer saber algo em redes sociais? Então use: @ Ex: @Crush.

    Quer saber algo muito popular? Então usa o símbolo das HASTAG: # Ex: #desafiodogelo

    Quer saber o complemento de uma palavra que não sabe toda? Use coringa: * Ex:Ortopedis*

    Quer saber algo dentro de um site? Use : Site: Ex: Amor Site:www.casais.com

    Quer pesquisar uma palavra sem que aparece outro assunto? Então use o sinal de menos: - Ex: Amor -ódio.

  • inurl: pesquisa no endereço do site

    intext: pesquisa no conteúdo

    keyword: não sei

    filetype: pesquisa o tipo de arquivo ex: .pdf, .jpg

    Define: pesquisa o significado

  • uma questão dessas não cai na minha prova

  • Assertiva e

    Define:total

  • rumo a ANP!


ID
2885485
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Na forma do disposto no artigo 28 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, a seguinte verba integra o salário contribuição:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    Na forma do disposto no artigo 28 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, a seguinte verba integra o salário contribuição:

    a) diárias de viagens que não excedam 50% da remuneração mensal.

    -> Errado. As diárias não mais integram o SC, independentemente do valor.

    b) verbas recebidas a título de incentivo à demissão.

    -> Errado. Não integra o SC.

    c) valores recebidos a título de férias indenizadas

    -> Errado. Férias e adicional de 1/3 INDENIZADOS não integram o salário de contribuição. Férias e adicional de 1/3 GOZADOS integram o SC. Para o STF, o adicional de 1/3, mesmo que gozado, não integra o SC. (observe se seu edital cobra jurisprudência e cuidado pra não confundir)

    d) salário-maternidade

    -> Certo. Em regra, os benefícios da previdência social não são considerados SC, exceeeto o salário-maternidade, que é o único sobre o qual há incidência de contribuição previdenciária.

    e) parcela recebida a titulo de vale transporte.

    -> Errado. Não integra o SC, ainda que seja pago em dinheiro.

  • REFORMA TRABALHISTA

    Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.                     § 1 Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.  

    § 2 As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.  

    NÃO integram o SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

    1) ajuda de custo,

    2) auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro,

    3) diárias para viagem, QUALQUER VALOR/ PERCENTUAL

    4) prêmios e

    5) abonos

  • PARCELAS INTEGRANTES DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO:

    *Salário;

    *Gorjetas;

    *Férias gozadas (as férias indenizadas e o abono pecuniário não integram o SC);

    *Adicional de 1/3 sob férias gozadas (STF/STJ: não integra o SC);

    *13º (exceto para o cálculo do salário de benefício);

    *Salário maternidade (único benefício previdenciário que integra o SC);

    *Ad. de Periculosidade e insalubridade;

    *Ad. noturno;

    *Horas extras;

    *Aviso prévio gozado (AP indenizado não integra o SC);

    *Comissões e porcentagens sobre vendas;

    *Abonos, desde que lei estabeleça que tenha natureza salarial;

    *Ganhos habituais (prestações fornecidas periodicamente);

    *Vale transporte pago em dinheiro (pago em vale não integra o SC).

    O salário maternidade integra o SC. É pacífico no STJ o entendimento de que o salário-maternidade não tem natureza indenizatória, mas sim remuneratória, razão pela qual integra a base de cálculo da Contribuição Previdenciária.

    O auxílio-acidente é considerado SC quando for referente para o cálculo do salário de benefício de aposentadorias.

    Em regra, todas as parcelas indenizatórias não integram o SC.

    Quando determinada parcela for disponibilizada à TOTALIDADE DOS EMPREGADOS da empresa, NÃO INTEGRARÁ O SC.

    Vale transporte pago em dinheiro:

    *Para a RFB: integra o SC (incide contribuição prev.);

    *Para STF/STJ/AGU/TNU: não integra o SC (não incide contribuição prev. mesmo que pago em pecúnia).

    Não integram o salário-de-contribuição: o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local do trabalho PARA prestação dos respectivos serviços.

    *Férias gozadas + 1/3: integram o salário de contribuição.

    *Férias indenizadas + 1/3: não integram o salário de contribuição.

    ATENÇÃO: o STJ entende que apenas as férias gozadas integram, mas não o 1/3.

  • Alguém denuncia o S - SUPORTE CONCURSOS para o Qc?! Em todas as questões de previdenciário ele comenta com propaganda.

  • Lei 8212

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    h) as diárias para viagens

  • Tem gente que colocou a informação errada. Leiam a lei direito antes de escrever aqui. Não custa nada.

  • Segundo o Prof. Hugo Goes, as diárias para viagens não integram o S.C., não importando as suas porcentagens sobre o valor da remuneração mensal do segurado.

  • As parcelas não integrantes do SC são exaustivamente elencadas, mas não as integrantes; as não integrantes são 33, vale a pena decorar pq as q não estiverem nesse grupo, obviamente serão parcelas integrantes do SC; p facilitar a decoreba, basta dividir em grupos, foi o q eu fiz e lembrando q os benefícios (menos o SM) não são integrantes e q toda e qualquer indenização não é integrante, mas nesse último caso há uma divergência entre jurisprudência dos Tribunais e a Legislação Previdenciária com relação ao Aviso Prévio Indenizado, o Regulamento da Previdência o considera parcela integrante, mas não é a mesma opinião dos Tribunais.

  • GABARITO: LETRA "D"

    O salário-maternidade é o ÚNICO benefício previdenciário considerado como SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO, pois sobre ele incidirá a contribuição previdenciária, o que não ocorrerá com os demais. 

    Fonte: Material - Vorne

  • Entende-se por salário-de-contribuição a remuneração auferida, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho ou atividade, qualquer que seja a sua forma quer pelos serviços efetivamente prestados pelo empregado, doméstico ou trabalhador individual.


    A) Não integram o salário-de-contribuição as importâncias recebidas a diárias de viagens, independentemente do percentual, inteligência do art. 28, § 9º, alínea h da Lei 8.212/1991.




    B) Não integram o salário-de-contribuição as importâncias recebidas a título de incentivo à demissão, de acordo com art. 28, § 9º, alínea e, número 5 da Lei 8.212/1991.




    C) Não integram o salário-de-contribuição as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inteligência do art. 28, § 9º, alínea d da Lei 8.212/1991.




    D) De acordo com art. 28, § 2º da Lei 8.212/1991, salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.




    E) Não integram o salário-de-contribuição os valores correspondentes a transporte, nos termos do art. 28, § 9º, alínea m da Lei 8.212/1991.




    Gabarito do Professor: D


  • ATUALIZAÇÃO!!

    LETRA D: Art. 28, § 2º, lei 8.212/91. O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição. (LETRA DE LEI)

    TESE FICADA PELO STF NO RE 576.967 (agosto/2020): É inconstitucional a incidência de contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre o salário-maternidade.

    Atentar-se se a questão pede letra de lei ou entendimento do STF, uma vez que são opostos!

  • Na forma do disposto no artigo 28 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, a seguinte verba integra o salário contribuição: D) salário-maternidade.

    A alternativa D está correta.

    Grave a frase: O salário-maternidade é considerado salário de contribuição.

    As bancas adoram cobrar este tema.

    A) diárias de viagens que não excedam 50% da remuneração mensal. ERRADO

    B) verbas recebidas a título de incentivo à demissão. ERRADO

    C) valores recebidos a título de férias indenizadas. ERRADO

    E) parcela recebida a titulo de vale transporte. ERRADO

    As alternativas A, B, C e E citam contribuições que não integram o salário de contribuição.

    Vale ressaltar que as diárias de viagens não integram o salário de contribuição, independentemente do valor.

    Resposta: D

  • Questão DESATUALIZADA.

    O salário maternidade não integra o SC

  • Questão desatualizada, conforme jurisprudência do STF:

    Tema 72 - Repercussão Geral: É inconstitucional a incidência de contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre o salário maternidade.

    RE 576.967.

  • DESATUALIZADA

  • declarou a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei Orgânica da Seguridade Social (Lei 8.212/1991) que instituíam a cobrança da contribuição previdenciária patronal sobre o salário-maternidade.

    a decisão do STF refere-se a contribuição patronal e não a do empregado.

    Ademais, o salário de contribuição não é base de cálculo para contribuição patronal, mas sim para a contribuição do empregado

    Art. 20 lei 8213 Salário de contribuição ( o salário maternidade)

    Art. 22,I, lei 8213 Total da remunerações pagas (desse montante que será excluído o salário maternidade)

    a questão não está desatualizada

  • declarou a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei Orgânica da Seguridade Social (Lei 8.212/1991) que instituíam a cobrança da contribuição previdenciária patronal sobre o salário-maternidade.

    a decisão do STF refere-se a contribuição patronal e não a do empregado.

    Ademais, o salário de contribuição não é base de cálculo para contribuição patronal, mas sim para a contribuição do empregado

    Art. 20 lei 8213 Salário de contribuição 

    Art. 22,I, lei 8213 Total da remunerações pagas (daqui será deduzido o valor do salário maternidade)

    a questão não está desatualizada, salário maternidade ainda é salário de contribuição

  • Instagram Edgarxavier2015

    Parcelas NÃO integrantes ao salário de contribuição:

    • Em regra os benefícios da previdência social não integral ao salário de contribuição (arts. 214, 9ª, I, RPS e 28, I, “a”, 8.212/91). Salvo: Salário maternidade (arts. 214, § 2ª RPS e 28, § 2ª, 8.212/91) e seguro desemprego (art. 28, § 12, 8.212/91 e MP 905, de 11/11/2019) 

    Ou seja o salário maternidade e seguro desemprego integra ao salário de contribuição

  • Questão DESATUALIZADA!

    Em 2020 o STF declarou inconstitucional a incidência de contribuição previdenciária sobre o salário-maternidade.

    FONTE: Manual de Direito Previdenciário (Frederico Amaro)


ID
2885488
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo entendimento consolidado no Superior Tribunal de justiça é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2885491
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a regra prevista na Emenda Constitucional n° 47 qual dos servidores a seguir, todos com ingresso no Serviço Publico até 16/12/1998, poderá aposentar-se comproventos integrais:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Macete : Regra 85/95 (aposentadoria integral) (cumprido 10 anos de efetivo exercício + 5 anos no cargo que vai se aposentar)

    85 -> mulher com 55 de idade e 30 de contribuição

    95 -> homem com 60 de idade e 35 de contribuição

     

    Proporcional (cumprido 10 anos de efetivo exercício + 5 anos no cargo que vai se aposentar)

    65 homem / 60 mulher idade

     

    @qciano -> Mnemônicos para concursos -> https://www.instagram.com/qciano

  • Como a maria tem 20 anos de contribuição e 25 anos de exercício? KKKK

  • @Jean: segurada facultativa.


ID
2885494
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A aposentadoria compulsória do servidor público ocorre:

Alternativas
Comentários
  • D)

     

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015)

  •  Dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, nos termos do inciso II do § 1 do art. 40 da Constituição Federal.

    A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5 do art. 66 da Constituição, a seguinte Lei Complementar: 

    Art. 1 Esta Lei Complementar dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos agentes públicos aos quais se aplica o inciso II do § 1 do art. 40 da Constituição Federal. 

    Art. 2 Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: 

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

    II - os membros do Poder Judiciário; 

    III - os membros do Ministério Público; 

    IV - os membros das Defensorias Públicas; 

    V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas. 

    Parágrafo único. Aos servidores do Serviço Exterior Brasileiro, regidos pela , o disposto neste artigo será aplicado progressivamente à razão de 1 (um) ano adicional de limite para aposentadoria compulsória ao fim de cada 2 (dois) anos, a partir da vigência desta Lei Complementar, até o limite de 75 (setenta e cinco) anos previsto no caput. (atentar para decisão do stf sobre a const desse dispositivo).

  • A questão indicada está relacionada com a aposentadoria compulsória.

    • Lei Complementar nº 152 de 03 de dezembro de 2015 - "dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, nos termos do inciso II do §1º do art. 40, da Constituição Federal". 
    Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos idade:
    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações;
    II - os membros do Poder Judiciário;
    III - os membros do Ministério Público;
    IV - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas.
    Parágrafo único. Aos servidores do Serviço Exterior Brasileiro, regidos pela Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, o disposto neste artigo será aplicado progressivamente à razão de 1 (um) ano adicional de limite para a aposentadoria compulsória ao fim de cada 2 (dois) anos, a partir da vigência desta Lei Complementar, até o limite de 75 (setenta e cinco) anos previsto no caput.
    Segundo Carvalho Filho (2018), "o limite de idade para a investidura do idoso não poderá ser superior a 75 anos, já que, como regra geral, com essa idade ocorre a aposentadoria compulsória, como estabelece o art. 40, §1º, II, da CF e Lei Complementar nº 152/2015. Portanto, a proibição de discriminar idade do idoso deve aplicar-se entre 60 e 75 anos de idade, para adequar-se a disposição legal ao mandamento constitucional". 
    A) ERRADA, tendo em vista que é sempre aos 75 anos de idade.

    B) ERRADA, já que é sempre anos 75 anos de idade.

    C) ERRADA, tendo em vista que, em regra é aos 75 anos. Com relação aos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal (Emenda Constitucional nº 88, de 7 de maio de 2015).
    D) CERTA, com base no art. 2º, da Lei Complementar nº 152 de 2015. 

    E) ERRADA, tendo em vista que é sempre aos 75 anos de idade tanto para homens quanto para mulheres. 
    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
    Emenda Constitucional nº 88 de 07 de maio de 2015.
    Lei Complementar nº 152 de 2015.

    Gabarito: D 
  • LC 152 de 3 dez de 2015

  • LC 152 de 3 dez de 2015

  • Professora do Qconcursos está numa desídia!!!
  • A menos errada é a letra (c), pois a própria CF traz a previsão da aposentadoria aos 70 anos. Afirma sempre( restritivamente) torna a alternativa incorreta.

  • A questão indicada está relacionada com a aposentadoria compulsória.

    • Lei Complementar nº 152 de 03 de dezembro de 2015 - "dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, nos termos do inciso II do §1º do art. 40, da Constituição Federal". 

    Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos idade:

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações;

    II - os membros do Poder Judiciário;

    III - os membros do Ministério Público;

    IV - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas.

    Parágrafo único. Aos servidores do Serviço Exterior Brasileiro, regidos pela Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, o disposto neste artigo será aplicado progressivamente à razão de 1 (um) ano adicional de limite para a aposentadoria compulsória ao fim de cada 2 (dois) anos, a partir da vigência desta Lei Complementar, até o limite de 75 (setenta e cinco) anos previsto no caput.

    Segundo Carvalho Filho (2018), "o limite de idade para a investidura do idoso não poderá ser superior a 75 anos, já que, como regra geral, com essa idade ocorre a aposentadoria compulsória, como estabelece o art. 40, §1º, II, da CF e Lei Complementar nº 152/2015. Portanto, a proibição de discriminar idade do idoso deve aplicar-se entre 60 e 75 anos de idade, para adequar-se a disposição legal ao mandamento constitucional". 

    A) ERRADA, tendo em vista que é sempre aos 75 anos de idade.

    B) ERRADA, já que é sempre anos 75 anos de idade.

    C) ERRADA, tendo em vista que, em regra é aos 75 anos. Com relação aos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal (Emenda Constitucional nº 88, de 7 de maio de 2015).

    D) CERTA, com base no art. 2º, da Lei Complementar nº 152 de 2015. 

    E) ERRADA, tendo em vista que é sempre aos 75 anos de idade tanto para homens quanto para mulheres. 

    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.

    Emenda Constitucional nº 88 de 07 de maio de 2015.

    Lei Complementar nº 152 de 2015.

    Gabarito: D 

  • No caso em apreço, a banca não disse que erá nos moldes da constituição, por isso excluiu a possibilidade de aposentadoria aos 70 anos e aplicou a regra da LC 152, pois lá abre o leque para todos os servidores, inclusive os servidores militares, assim o gabarito seria mesmo a letra D, agora, caso a questão trouxesse na ementa " de acordo com o texto expresso da Constituição", aí estaria errada a letra C, e correta a letra

  • Primeiro foram os Ministros do STF, depois passou a vigorar para todos os servidores.

  • Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos idade:

  • APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA (Proventos calculados com base na média das remunerações sobre as quais contribuiu o servidor, atualizadas)

    * Se homem ---> 60 anos de idade + 35 anos de contribuição

    * Se mulher ---> 55 anos de idade + 30 anos de contribuição

    Ademais, ambos devem ter pelo menos 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 05 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria.

    No caso do professor ou professora que comprove EXCLUSIVAMENTE tempo de efetivo exercício das funções de magistério na EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO, o tempo de contribuição e o limite de idade serão reduzidos em 05 anos.

    Se homem >>> 55 anos e 30 anos de contribuição

    Se mulher >>> 50 anos e 25 anos de contribuição

    Veja que professor universitário não tem direito à redução de 05 anos.

    ____________________________________________________________________________________________

    A aposentadoria proporcional por idade foi abolida pela EC 103/19!

    Art. 40, § 1º, III da CF (redação pela EC 103/19):

    "§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: 

    (....)

    III - no âmbito da União, aos 62 anos de idade, se mulher, e aos 65 anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo".

    RESUMO DA NOVA APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA:

    I - Idade mínima: (a) Na União, 65 anos para homem e 62 para mulher; (b) nos demais entes federativos, idade mínima será prevista por emenda à Constituição Estadual ou à Lei Orgânica;

    II - Demais requisitos: serão previstos em lei complementar do respectivo ente federativo.

    ____________________________________________________________________________________________

    APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 

    Em regra, a aposentadoria por invalidez será paga com proventos proporcionais ao tempo de contribuição

    Excepcionalmente, ela será devida com proventos integrais se essa invalidez for decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei.


ID
2885497
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o previsto na Lei n° 10.887, de 18 de junho de 2004, a contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 8 A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.

  • Lei do Regime Próprio:

     Art. 8 A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.

    Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do regime decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • GABARITO LETRA: E

  • Pessoal, veja se alguém pode me auxiliar.

    Sempre confundo esses aportes entre a contribuição da U no art 40, com a contribuição de patrocinador da U na previdêcia complementar instituida no RPPS.

    1º No art 40 é para custeio do RPPS e será o dobro da contribuição do servidor ativo, pelo que entendi.

    Ok! Mas, neste cenário, a contribuição é feita por servidor? Tipo, um ganha 1.000 a U deposita 2.000, outro ganha 2000 e a U deposita 4000?

    2º E esse lance de conta específica, o depósito é em benefício do RPPS ou daquele servidor em questão? To voando na aplicação prática deste texto.

    3ºJá lá no regime complementar, tem também uma limitação de depósito como patrocinador. Lá esse limite é de valor igual ao depositado pelo servidor, e neste caso sim sei que será em prol daquele servidor específico.

  • Resposta: E

    LEI Nº 9.717/1998, Art. 2 A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição.

  • A matéria é previdenciária e portanto de competência concorrente entre União, Estados e DF conforme art. 24, VII da CF/88. A Lei também não faz parte do rol taxativo de vedações para edição de Medidas provisória elencadas no § 1º do art. 62 da CF/88.

    Inicialmente vale recordar que a Lei 10.887/04 é fruto da conversão da Medida provisória 167/04, ou seja, da União já que "dispõe sobre a aplicação de disposições da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, altera dispositivos das Leis nos 9.717, de 27 de novembro de 1998, 8.213, de 24 de julho de 1991, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e dá outras providências".

    Depois de todo rito para virar Lei, com alterações feitas pelo legislativo, a M.P 167 foi Sancionada pelo presidente em 2004, PORÉM, já possui várias alterações, por outra Medidas Provisórias, inclusive uma pequena alteração agora em 2019.

    A justificativa da questão não está no artigo 2º da Lei 9.717/98 como expôs o colega, mas sim no artigo 8º da lei citada acima (10.887/04):

       Art. 8o A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da CF será o dobro da contribuição do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.

    IMPORTANTE ficar claro que a Lei 9.717/98, também uma medida provisória convertida em Lei DISPÕE sobre "regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal e dá outras providências", e, seu artigo 2º preconiza, dá um comando geral para todos entes federados:

    Art. 2 o  A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição. (redação dada pela Lei 10887/04)

    Inclusive esta redação foi dada pela Lei 10.887/2004, ou seja, a UNIÃO, através do presidente da República disse:

    Olha pessoal, demais entes federados, autarquias e fundações, vocês não podem contribuir com valor inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, e nem superior ao dobro. E EU, UNIÃO para dar um bom exemplo e por ter maior capacidade financeira vou contribuir com o máximo que preconizei, ou seja, o dobro!

    Espero ter ajudado, Abcs a todos

  • Gabarito''E''.

     Lei n° 10.887, de 18 de junho de 2004.

     Art. 8 A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  •  Art. 8 A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 8º A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.

    Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do regime decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários.

    FONTE: LEI Nº 10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004.


ID
2885500
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

De acordo com o art. 40 da CF, na nova redação dada pela EC n° 20/1998, o regime próprio, disposto no artigo 40 da Constituição Federal tem como participantes:

Alternativas
Comentários
  • Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

  • Letra A

    CF

    Art. 40: Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

  • Gabarito''A''.

     Art. 40 da CF, na nova redação dada pela EC n° 20/1998, o regime próprio, disposto no artigo 40 da Constituição Federal tem como participante o servidor público titular de cargo efetivo.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Letra A.

    São filiados ao RPPS os servidores públicos que tem cargo de provimento efetivo ou militar.

  • Lembrando que o art. 40 da CF foi alterado com a EC 103/2019:

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)    

  • Antes de adentrar ao mérito da presente questão, frisa-se que a prova foi aplicada no ano de 2018, anterior a diversas alterações legislativas, especialmente a Reforma da Previdência, portanto, a questão deve ser respondida vislumbrando a legislação à época.


    O caput do art. 40 da Constituição dispõe que o regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.


    A) Correta, de acordo com art. 40, caput da Constituição.


    B) O art. 40 da Constituição trata do regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos. Os demais brasileiros, sem vínculo estatutário com algum dos entes federativos, devem participar na opção de contribuinte obrigatório ou facultativo, no regime geral de previdência social.


    C) Nos termos do § 13 do art. 40 da Constituição, ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social, ou seja, são excluídos do RPPS.


    D) Nos termos do § 13 do art. 40 da Constituição, aos ocupantes de mandato eletivo., aplica-se o regime geral de previdência social, ou seja, são excluídos do RPPS.


    E) Os empregados públicos não são ocupantes de cargos públicos, mas sim desempenham função mediante relação contratual, e são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), portanto, não estão incluídos no caput do art. 40 da Constituição, e para esses aplica-se o regime geral de previdência social.


    Gabarito do Professor: A



ID
2885503
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Complementar n° 142, de 8 de maio de 2013, ao regulamentar a aposentadoria da pessoa com deficiência estatuiu que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: Letra B

    Conforme Lei Complementar nº 142 de 2013

    Art. 3 É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado com deficiência, observadas as seguintes condições: 

    I - aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave; 

    II - aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 (vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada; 

    III - aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve; ou 

    IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período. 

    Expressa literalidade da lei...


ID
2885506
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Após completar 35 anos de contribuição para o RGPS, João faleceu aos 60 anos de idade, deixando viúva sua esposa Maria, de 25 anos, sem ter requerido a aposentadoria. Nessa situação é correto entender que:

Alternativas
Comentários
  • Boa observação, e é bom lembrar que esta contagem aumenta em 1 ponto a cada 2 (dois) anos, isso nos dá uma contagem, até 2027, de 100 pontos para homem e 90, mulher.

    Bons estudos a todos!

  • GABARITO LETRA D

    ARTIGO 75

    " O valor mensal da pensão por morte será de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia..."

    Aposentar por tempo de Serviço é preciso:

    Somar Tempo de CONTRIBUIÇÃO + IDADE

    Mulheres devem totalizar 85 PONTOS

    Homens devem totalizar 95 PONTOS

    Exemplo:

    A soma dos pontos de Joana é:

    Somando a idade de Joana com o seu o seu tempo de contribuição o total é de 85 pontos, que é a quantia de pontos que será necessário para que ela aposente por tempo de serviço.

    A soma dos pontos de João é:

    Somando a idade de João com o seu o seu tempo de contribuição o total é de 95 pontos, que também é a quantia de pontos que será necessário para que João se aposente por tempo de serviço. 

  • A partir de 31 de dezembro só poderão optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for igual ou superior a 86 pontos, se mulher; ou 96 pontos, se homem.

  • Art. 77, §2º, V, 'c':

    2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;

  • O colega Neto trouxe o dispositivo que traz o erro da E

    Caso Maria já contasse com 44 anos, a pensão seria vitalícia, conforme o 77, parágrafo segundo, C, 6. Entretanto, não é o caso da questão.

    Bons estudos!

  • Galera, cuidado!

    O aumento da pontuação de 85/95 para 86/96 refere-se à incidência ou não do fator previdenciário, não afetando o direito à aposentadoria e, consequentemente, à pensão por morte.

    Atualmente (até que o nosso "amado" governo reformule a previdência, apesar de concordar nesse ponto com a alteração), não há idade mínima para se aposentar por tempo de contribuição, sendo analisado apenas os anos que foram contribuídos, como dispõe a Constituição Federal, in verbis:

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:   

    § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:  

    I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; (aposentadoria por tempo de contribuição)  

    II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (aposentadoria por idade)

    Dito isto, no caso em exame, João completou os 35 anos de contribuição necessários à concessão da aposentadoria, o que garante o direito à percepção da pensão por morte pelos seus dependentes. Dessa forma, verifica-se que a incidência do fator previdenciário em nada interfere no direito aos benefícios supracitados.

    Se eu estiver errado, corrijam-me.

    Abraços!

  • Calma aí, eu não entendi. O cara tem que ter cumprido os requisitos constitucionais no momento da morte pra que seus dependentes tenham direito à pensão por morte?

    Não basta ser segurado??

  • Constituição Federal:

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

    § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:

    I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

    II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Eu entendo que pelo fato de ser direito adquirido, não há que se falar em quantidade de tempo em que os dependentes irão receber.

  • Ao meu ver todas as assertivas estão incorretas, inclusive a D, tendo em vista que para que os dependentes recebam pensão por morte, não há necessidade de o morte ter cumprido todos os requisitos para aposentadoria, até porque a pensão por morte independe de carência. O que ocorre é que no caso de cônjuge, caso o contribuinte morto não tenha vertido ao menos 18 contribuições mensais ou tenha menos de dois anos de casamento na data do óbito, aquele receberá só quatro meses de pensão, havendo um escalonamento por idade.

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    (...)

    I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;  

  • Os comentários que mencionam a regra do 86/96 como indicativo de desatualização da questão e consequente erro, estão equivocados. A regra 86/96 refere-se tão somente à incidência ou não do fator previdenciário, e não compromete o direito à pensão, nesse caso. O comentário do Marden está perfeito.

  • Gabarito: Seu João é um safadinho.

  • Sei não, pra mim isso deveria ser anulado! Não tem nenhuma resposta correta.

    A pensão por morte não tem carência e nem depende do segurado ter preenchido, em vida, os requisitos de aposentadoria, a assertiva D trouxe uma condição pra que se a obtenha.

    Por causa de A tem direito a B. Entenderam meu ponto de vista?

    Segue a assertiva:

    por ter preenchido todos os requisitos legais da aposentadoria antes do óbito os dependentes de João tem direito à pensão por morte.

    =-=-=-=-=-

    Aprofundando: A única hipótese que seria aceito é caso citasse que o segurado tivesse perdido a qualidade de segurado, daí sim seria aceita a afirmação de que, caso ele tivesse preenchido os requisitos da aposentadoria, seria devido a pensão por morte, mesmo ele tendo perdido a qualidade de segurado.

  • João preencheu o requisito essencial para aposentadoria por tempo de contribuição, que é de 35 anos de contribuição, de acordo com o §7º, art. 201, da CF:

    § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:   

    I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; 

    Nessa aposentadoria não há o requisito de idade mínima.

    Veja que o enunciado da questão diz "após completar 35 anos de contribuição.." Foi bastante claro!

    Sendo assim, a resposta correta é a letra D.

  • Stefane,

    atualmente, o homem completou 35 anos de contribuição e a mulher 30 já podem se aposentar por tempo de contribuição. A questão dos pontos que soma idade e tempo de contribuição é somente para a não incidência do fator previdenciário.

  • A) errado. Maria tem direito à restituição das contribuições pagas por João em vida.

    Lei 8213/91, Art. 74, caput: A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data. (Ou seja, ela não terá direito a restituição das contribuições e sim, terá direito a pensão por morte)

    b) errado. Maria terá direito ao recebimento de pensão pelo prazo de 15 anos.

    Lei 8213/91, Art. 77, § 2 O direito à percepção de cada cota individual cessará: V - para cônjuge ou companheiro: c- 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade

    c) errado. não havendo sido requerida a aposentadoria antes do óbito, a viúva não terá direito ao benefício de pensão por morte.

    Lei 8213/91, Art. 74, caput: A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data.

    d) gabarito. por ter preenchido todos os requisitos legais da aposentadoria antes do óbito os dependentes de João tem direito à pensão por morte.

    CF, art. 201, § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I – 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher.

    obs: no comando a questão deixou claro que ele completou 35 anos de contribuição, quando na alternativa menciona “...preenchido todos os requisitos...”, achei pura malícia, pois de certa forma a pensão não está condicionada a tal tempo de contribuição. Vale destacar ainda que a MP 871/19 alterou o art. 26, lei 8.213/91, ao prever que Independe de carência a concessão da pensão por morte, salário família e auxílio acidente.

    Assim, considerando as demais assertivas, essa é a menos “errada”.

    e) errado. Maria terá direito à pensão por morte em caráter vitalício. (Será por 6 anos)

    Lei 8.213, art. 77, § 2º, V, “c” (vide letra b). Seria vitalícia se na data do óbito o cônjuge contasse com 44 anos ou mais de idade.

    bons estudos

  • Pessoal, para ser beneficiário da pensão basta estar elencado como dependente, vide art. 77, §2º. But, quanto ao conjuge, temos uma peculiaridade.

    Se não contribuiu por 18 meses e tenha ao menos uniao estável por 2 aninhos, receberá tão somente 4 meses.

    Se preencheu os 2 requisitos acima, ai vamos lá para tabelinha do art. 77, letra "c", que, pela idade vemos quanto tempo ganharás a pensão por morte.

    Será vitácilia somente se a companheira/viuva/divorciada com pensao alimentos tiver 44 anos ou mais

    abrçs.


ID
2885509
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, é rateada entre todos em parte iguais, sendo uma das hipóteses de extinção da cota-parte a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8213 Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais. 

     § 1º Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direto à pensão cessar. 

     § 2º O direito à percepção de cada cota individual cessará:

     I - pela morte do pensionista; 

     II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

     III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;

     IV - para filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento

  • Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais.    

    § 2   O direito à percepção de cada cota individual cessará:   

     III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;              

  • GABARITO LETRA D

    De acordo com o artigo 77, § 2º, I a V, da Lei 8213\91 a pensão por morte cessará:

    I- Pela morte do pensionista.

    II- Para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

    III- Para o filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez.

  • a título de complementação!

    na letra C quando menciona “filho até 21 anos...estiver em curso superior... estendido até 24 anos”. Cabe destacar:

    Súm. 37, TNU: a pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, não se prorroga pela pendência do curso universitário.

    Bons estudos

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 77. § 2º O direito à percepção da cota individual cessará:

    III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;   

    FONTE:  LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.  

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os beneficiários e regras da pensão por morte.


    A) O período da pensão por morte do companheiro, companheira ou cônjuge vai variar de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, conforme art. 44, § 2º, inciso V, alínea c da Lei 8.213/1991, sendo vitalícia somente de o beneficiário estiver com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.


    B) Como regra, a pensão para filhos vai até os 21 (vinte e um) anos, exceto se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, que passa a ser vitalícia ou até a cessação da invalidez


    C) A pensão por morte independe se o filho estiver em curso superior, não respeitando o prazo até os 21 (vinte e um) anos se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, de acordo com art. 77, § 2º, inciso II da Lei 8.213.


    D) Está correta segundo o art. 77, § 2º, inciso III da Lei 8.213.


    E) Não há prazo para a cessação do benefício ao irmão invalido, de acordo com art. 77, § 2º, inciso III da Lei 8.213.


    Gabarito do Professor: D


  • Sobre o tema, a partir da Reforma da Previdência (EC 103/19), quando um dependente perde o direito à sua cota-parte na pensão por morte, esta não será mais rateada aos demais dependentes (em regra).

    Art. 23. A pensão por morte concedida a dependente de segurado do Regime Geral de Previdência Social ou de servidor público federal será equivalente a uma cota familiar de 50% (cinquenta por cento) do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou servidor ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de cotas de 10 (dez) pontos percentuais por dependente, até o máximo de 100% (cem por cento).

    § 1º As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade e não serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor de 100% (cem por cento) da pensão por morte quando o número de dependentes remanescente for igual ou superior a 5 (cinco).


ID
2885512
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da acumulação dos benefícios da previdência social, ressalvando os casos de direito adquirido, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8213 Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social: I - Aposentadoria e auxílio doença; II - Mais de uma aposentadoria; III - Aposentadoria e abono de permanência em serviço; IV - Salário maternidade e auxílio doença; V - Mais de um auxílio acidente, e; VI - Mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa. Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio acidente. 

  • a) É permitido o acumulo de mais de um auxílio-cidente.

    -> Errado. O que é permitido é a acumulação de auxílio-acidente com auxílio-doença, deeeesde que originários de incidentes diferentes.

    b) Não há limite para aposentadorias, desde que tenha havido custeio.

    -> Errado. Claro que há limite para as aposentadorias, a saber: teto do RGPS, que atualmente é 5.839,45.

    c) São permitidas, no máximo, duas pensões deixadas por cônjuge ou com panheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.

    -> Errado. A lei veda a acumulação de mais de uma pensão deixada por cônjuge, companheiro (a), facultada a opção pela mais vantajosa. sobre o assunto, o mestre Ivan Kertzman adverte em sua doutrina: Percebe-se, entretanto, que não há óbice para a acumulação de uma pensão por morte de pai e outra pensão por morte de companheiro (a), pois, em ambas, não há necessidade de comprovação de dependência econômica.

    d) É permitido o acumulo de salário-maternidade e auxílio-doença.

    -> Errado. O salário-maternidade é inacumulável com auxílio-doença e aposentadoria por invalidez (mas com as ouras aposentadoria não há vedação)

    e) Não é permitido o recebimento conjunto dos benefícios de aposentadoria e auxílio-doença.

    -> Correto: Aposentadoria não pode ser acumulada com 4A: Auxílio-acidente, Auxílio-doença, Aposentadoria (RGPS), Abono de permanência.

    Continue firme. Deus está providenciando a sua vitória!

  • Lei de Benefícios:

    Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença;

    II - mais de uma aposentadoria;

    III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

    IV - salário-maternidade e auxílio-doença

    V - mais de um auxílio-acidente;   

    VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.  

    Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • "O que é permitido é a acumulação de auxílio-acidente com auxílio-doença, deeeesde que originários de incidentes diferentes."

    Caio,dá um exemplo p eu conseguir entender melhor? Obrigada.

  • (A) É permitido o acumulo de mais de um auxílio-cidente - ERRADO - Art. 124, V, Lei 8.213/91

    (B) Não há limite para aposentadorias, desde que tenha havido custeio - ERRADO - Art. 124, II, Lei 8.213/91

    (C) São permitidas, no máximo, duas pensões deixadas por cônjuge ou com panheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa - ERRADO - Art. 124,VI, Lei 8.213/91

    (D) É permitido o acumulo de salário-maternidade e auxílio-doença - ERRADO - Art.124, IV,Lei 8.213/91

    (E) Não é permitido o recebimento conjunto dos benefícios de aposentadoria e auxílio-doença - CORRETO - Art. 124, I, Lei 8.213/91

  • Gabarito E

    art 124

  • Daniela lakatos, é o seguinte; Se a pessoa recebe AUXÍLIO ACIDENTE decorrente da perda de um braço, mas ele pega um Tuberculose, por exemplo, são questões diferentes. Portanto, pode acumular.

  • LETRA " E "

    De acordo com a LEI 8.213/91 Art. 124 inciso " I "

    Art.124. Salvo no caso de direito adquirido , não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio -doença;

  • Alguns bizus que me ajudaram a responder a questão:

    Aposentadoria não pode ser acumulada com 4A:

    Auxílio-acidente

    Auxílio-doença

    Aposentadoria (RGPS)

    Abono de permanência. 

    Salário maternidade

    Salário maternidade pode acumular com auxílio acidente (bizu: gravidez pode acontecer por acidente)

    Salário maternidade não pode acumular com auxílio doença (bizu: gravidez não é doença)

    A + A não acumulam (acidente + acidente = NÃO PODEM)

    Exceção: auxílio doença + auxílio acidente = PODEM

  • emenda 103 -§ 1º Será admitida, nos termos do § 2º, a acumulação de: l- pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com pensão por morte concedida por outro regime de previdência social ou com pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal; II - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência social ou com proventos de inatividade decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal; ou III - pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência social.
  • Gabarito letra E.

    Lei 8.213. Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença; Letra E está correta, NÃO é permitido o recebimento conjunto dos benefícios de aposentadoria e auxílio doença.

    II - mais de uma aposentadoria; Letra B está errada, há limite sim para aposentadorias.

    III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

    IV - salário-maternidade e auxílio-doença; Letra D está errada, É VEDADO o acumulo do salário maternidade e auxílio doença.

    V - mais de um auxílio-acidente; Letra A está errada, NÃO é permitido o acumulo de mais de um auxílio acidente.

    VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa. Letra C errada, é vedado o recebimento de mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, o beneficiário pode escolher a mais vantajosa, ou seja, uma só.

    Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada (BPC) da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

  • A acumulação de benefícios é a possibilidade do segurado ou dependente, que já possui benefício ativo, de receber outro benefício, sem prejuízo do primeiro.


    A) Não é permitido o recebimento conjunto de mais de um auxílio-acidente, de acordo com art. 124, inciso V da Lei 8.213/1991.


    B) Não é permitido o recebimento conjunto de mais de uma aposentadoria, de acordo com art. 124, inciso II da Lei 8.213/1991.


    C) Não é permitido o recebimento conjunto de mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa, nos termos do art. 124, inciso VI da Lei 8.213/1991.


    D) Não é permitido o recebimento conjunto de salário-maternidade e auxílio-doença, de acordo com art. 124, inciso IV da Lei 8.213/1991.


    E) Correto, segundo o art. 124, inciso I da Lei 8.213/1991, não é permitido o recebimento conjunto de aposentadoria e auxílio-doença.


    Gabarito do Professor: E


  • JURIS CORRELACIONADA: INFO 675 STJ: TESE DESFAVORÁVEL AO INSS

    É possível receber o benefício por incapacidade, concedido judicialmente, mesmo que o período coincida com àquele em que o segurado estava trabalhando e aguardava o deferimento do benefício.

     PALAVRA-CHAVE: “sobre-esforço”. 

    Caso concreto: o segurado teve indeferido pelo INSS benefício por incapacidade (auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez) na via administrativa. Para conseguir se sustentar, teve que trabalhar após o indeferimento e entrou com ação judicial para a concessão do benefício. O pedido foi julgado procedente para conceder o benefício desde o requerimento administrativo, o que acabou por abranger o período em que o segurado trabalhou. O INSS alegava que o benefício por incapacidade concedido judicialmente não poderia ser pago no período em que o segurado estava trabalhando. Isso porque o benefício por incapacidade não pode ser cumulado com salário. O STJ não concordou com a tese da autarquia. 

    O segurado foi obrigado a trabalhar, mesmo estando incapacitado, por culpa do INSS, que indeferiu o benefício indevidamente. Esse trabalho realizado para o sustento, mesmo diante de uma situação de incapacidade é chamado de “sobre-esforço”. 

    Tese fixada pelo STJ: 

    No período entre o indeferimento administrativo e a efetiva implantação de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, mediante decisão judicial, o segurado do RPGS tem direito ao recebimento conjunto das rendas do trabalho exercido, ainda que incompatível com sua incapacidade laboral, e do respectivo benefício previdenciário pago retroativamente. STJ. 1ª Seção. REsp 1.788.700-SP, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 24/06/2020 (Recurso Repetitivo – Tema 1013)  

     CONTINUA PARTE 2

  • LEI 8.213/91 

    Art.124. Salvo no caso de direito adquirido , não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio -doença;

    GABARITO: E.


ID
2885515
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre Administração Pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Acho que a expressão " ...íntima relação com o principio da publicidade" está mal colocada, uma vez que divulgar o preço da contratação ou licitação é o próprio princípio da publicidade e fazer relação é como se o princípio apenas parecesse com a publicidade.

  • GABARITO: A

    A) Divulgar o preço da contratação de uma obra pública licitada tem íntima relação com o princípio da Publicidade. CORRETA.

    Princípio da Publicidade - O administrador exerce função pública em nome do povo, motivo pelo qual deve dar ciência ao titular do direito (o povo) do que está ocorrendo. Também representa condição de eficácia, que significa início de produção de efeitos. Os atos só começam a produzir efeitos a partir de sua publicidade. Exemplo disso é o início da contagem de prazo de um contrato, que seria a partir da data da publicação.

    Lei 8.666/93, Art. 61, p. único: A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei.  

    B) O princípio da Eficiência só se aplica à Administração Pública Federal. ERRADA.

    Nos termos do art. 37, caput, o princípio da eficiência se aplica à administração pública federal direta e indireta de qualquer dos Poderes dos Entes Federativos - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...).

    C) Os princípios têm a ver com a estrutura e não com o funcionamento da Administração Pública. ERRADA.

    Os princípios vão nortear toda a atuação da administração pública, inclusive o seu funcionamento.

    D) Moralidade Administrativa tem a ver entre outras coisas, com a forma como se trajam os servidores públicos. ERRADA.

    Princípio da Moralidade - Traduz a ideia de honestidade, obediência a princípios éticos, boa-fé, lealdade, boa administração, correção de atitudes. É diferente da moralidade comum (certo e errado do convívio social) por ser mais rígida, exigindo a correção de atitudes e a boa administração.

    E) Só se pode falar em Administração Pública quando se tratar do Poder Executivo. ERRADA.

    A questão relaciona-se com o conceito de Direito Administrativo quanto ao critério do Poder Executivo. A crítica está na restrição do objeto, pois os demais poderes também praticam atos administrativos, que são objeto do estudo do Direito Administrativo. O que se estuda é a atividade administrativa, seja ela de qualquer poder.

    Fonte: Material diverso do Curso Ciclos R3 + Legislação.

  • Cuidado com peguinha rs.

     

  • A questão indicada está relacionada com a Administração Publica.

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, de impessoalidade, de moralidade, de publicidade e de eficiência. 
    A) CORRETA, de acordo com o princípio da publicidade, a Administração deve atuar de forma transparente, dando à sociedade conhecimento dos atos praticados (CARVALHO, 2015).
    B) ERRADA, tendo em vista que o princípio da eficiência se aplica a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com base no art. 37, da CF/88.
    C) ERRADA, conforme delimitado por Carvalho Filho (2018), "princípios administrativos são os postulados fundamentais que inspiram todo o modo de agir da Administração Pública. Representam cânones pré-normativos, norteando a conduta do Estado quando no exercício de atividades administrativas". 
    D) ERRADA, de acordo com Meirelles e Burle Filho (2018), "a moralidade administrativa está intimamente ligada ao conceito do 'bom administrador', que no dizer autorizado de Franco Sobrinho, é 'aquele que, usando de sua competência legal, se determina não só pelos preceitos vigentes, mas também pela moral comum' (...) o servidor jamais poderá desprezar o elemento ético de sua conduta, devendo decidir não somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidos no art. 37, caput e § 4º, da CF ".  
    E) ERRADA, segundo Meirelles e Burle Filho (2018), a administração pública, "em sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos para a consecução dos objetivos do Governo (...) Órgãos independentes são originários da Constituição e representativos dos Poderes de Estado - Legislativo, Executivo e Judiciário". 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
    MEIRELLES; Hely Lopes de.; BURLE FILHO, José Emmanuel. Manual de Direito Administrativo. 42 ed. São Paulo: Malheiros, 2016. 

    Gabarito: A
  • GB\A

    PMGO

  • B) Vincula toda a administração pública.

    C) Com a estrutura e o funcionamento.

    D) Estabelece relação estreita na comparação entre o honesto e o desonesto.

    E) Permeia os 3 Poderes.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GABARITO: LETRA A

    Princípio da publicidade:

    O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos (art. 2º, parágrafo único, V, da Lei n. 9.784/99). Tal princípio encarta-se num contexto geral de livre acesso dos indivíduos a informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa, como se pode deduzir do conteúdo de diversas normas constitucionais, a saber:

    a) art. 5º, XXXIII: “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”;

    b) art. 5º, XXXIV: “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal”;

    c) art. 5º, LXXII: “conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo”. A impetração de habeas data é cabível quando a informação for relativa ao próprio impetrante. Fora dessa hipótese a obtenção de informação sonegada pelo Estado pode ser viabilizada pela utilização de mandado de segurança individual e mandado de segurança coletivo.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  


ID
2885518
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as alternativas a seguir, indique a que apresenta conceituação correta para o princípio administrativo apontado.

Alternativas
Comentários
  • E)

     

    O princípio da impessoalidade estabelece o dever de imparcialidade na defesa do inte­res­se público, impedindo discriminações e pri­vilégios  indevidamente dispensados a parti­culares no exercício da função administrativa. Além do mais, possui outro aspecto importante, a atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, portanto, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado.

    Fundamentação:

    Artigo 2º, parágrafo único, III, da Lei nº 9.784/99
    Temas relacionados:

    Princípio constitucional
    Administração Pública
    Agente público
    Referências bibliográficas:

    MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

  • Correção das demais:

    A) Publicidade: O erro da questão é falar que não há exceções.

    O artigo 37 da Constituição Federal estampa o princípio da publicidade, aplicável a todos os Poderes, em todos os níveis de governo. Como regra geral, os atos praticados pelos agentes administrativos não devem ser sigilosos. Portanto, salvo as ressalvas legalmente estabelecidas e as decorrentes de razões de ordem lógica, o processo administrativo deve ser público, acessível ao público em geral, não apenas às partes envolvidas.

    B) Moralidade: Trata-se do princípio que impõe aos agentes públicos o dever de observância da moralidade administrativa. Nota-se que, quando a Constituição de 1988 definiu a moralidade como padrão de comportamento, não houve juridicização de todas as regras morais vigentes na sociedade, assim, cumprindo a lei, automaticamente a moralidade seria atendida. Importante destacar ainda que a moralidade administrativa é diferente da moral comum. O princípio jurídico da moralidade exige respeito a padrões éticos, de boa­-fé, decoro, lealdade, honestidade e probidade na prática diária de boa administração.

    Sobre tatuagem, relata Min. Luiz Fux (em 2016), que o Supremo Tribunal Federal (STF), proíbe que órgãos públicos excluam dos concursos seletivos candidatos que possuam tatuagens. Pela decisão, só poderá haver algum tipo de restrição caso o desenho expresse incitação à violência, por exemplo.

    C) Motivação: O erro da questão é falar que é desnecessária a apresentação dos motivos jurídicos.

    O princípio da motivação determina que a autoridade administrativa deve apresentar as razões que a levaram a tomar uma decisão. A motivação é uma exigência do Estado de Direito, ao qual é inerente, entre outros direitos dos administrados, o direito a uma decisão fundada, motivada, com explicitação dos motivos. A falta de motivação no ato discricionário abre a possibilidade de ocorrência de desvio ou abuso de poder, dada a dificuldade ou, mesmo, a impossibilidade de efetivo controle judicial, pois, pela motivação, é possível aferir a verdadeira intenção do agente.

    D) Autotutela: O erro da questão foi usar o conceito de autotutela ao invés de tutela, que trata-se do poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta.

    De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

    Vide súmulas 346 e 473.

    Gabarito letra E.

    Corrijam-me em caso de erros!

    P.S: Obrigado QC por retirar TODA A MINHA FORMATAÇÃO nesse comentário.

  • A "E" está ERRADA para mim.

    Vejam:

    "Impessoalidade - atribuir as obras públicas realizadas ao cargo público desempenhado e não ao ocupante desse mesmo cargo público".

    A atribuição não deve ser ao cargo e nem ao agente que o ocupa, mas ao órgão!

    Exemplo:

    - Obra do João (não pode) - ocupante do cargo.

    - Obra do prefeito (não pode) - cargo desempenhado.

    - Obra da Prefeitura Municipal (pode) - órgão responsável.

    Alguém já viu aquelas placas em rodovias? O que tá escrito? Obra do governador? Obra do João Dória? Ou obra do Governo do Estado de São Paulo? Acho que essa última, né...

    Vejam o que dizem MAVP (Direito, 2012, p. 198): (...) assim, uma obra pública realizada pelo Governo do RJ nunca poderá ser anunciada como realização do José da Silva, prefeito, ou de Maria das Graças, Secretária de Obras, mas sempre "Governo do Estado RJ".

    O órgão é o governo; o cargo é de governador. Não se pode atribuir uma obra ao governador, mas ao governo. Simples.

  • Concordo com o Klaus Negri Costa, não vejo nenhuma como correta.

  • Essa questão é confusa. A letra "E", além de apresentar as incongruências já citadas, também não apresenta um conceito de impessoalidade.

  • Era para achar a MENOS ERRADA.

     

  • Com todo o respeito, mais tem umas bancas que não ajudam...

  • segunda questão horrível. mau elaborada

  • Questão confusão. Fui por eliminação e acabei eliminando todas! QUESTÃO QUE NÃO MEDE CONHECIMENTO

  • indo por eliminação, ELIMINA-SE TODAS HAHAHA

  • Princípio da Impessoalidade está diretamente relacionado com "O dever de imparcialidade na defesa do interesse público".

    Questão horrível!

  • Na letra E, deveria atribuir a obra ao órgão, e não ao cargo.

  • A questão indicada está relacionada com os princípios administrativos.
    No art. 37 da Constituição Federal estão expressos cinco princípios: legalidade, impessoalidade,  moralidade, publicidade e eficiência. 
    Segundo Mazza (2013), os "princípios são regras gerais que a doutrina identifica como condensadoras dos valores fundamentais de um sistema". 

    A) ERRADA, tendo em vista que o princípio da publicidade comporta exceções. Segundo Matheus Carvalho (2015), o princípio da publicidade não é absoluto, "porquanto a própria Constituição Federal ressalva que devem ser resguardados a segurança nacional e o relevante interesse coletivo, o que poderá, de forma fundamentada, excepcionalizar o princípio da publicidade". 
    B) ERRADA, a moralidade administrativa está relacionada com o conceito do bom administrador, aquele que se determina não apenas pelos preceitos vigentes, mas pela moral comum. Conforme delimitado por Meirelles e Burle Filho (2018), de acordo com tal princípio, "o servidor jamais poderá desprezar o elemento ético de sua conduta, devendo decidir não somente 'entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto' ". 
    C) ERRADA, uma vez que devem ser apresentados os motivos jurídicos. De acordo com Meirelles e Burle Filho (2016), "pela motivação o administrador público justifica sua ação administrativa, indicando os fatos (pressupostos de fato) que ensejam o ato e os preceitos jurídicos (pressupostos de direito) que autorizam sua prática". 
    D) ERRADA, tendo em vista que o princípio da autotutela pode ser entendido como o controle interno que a Administração Pública exerce sobre os seus próprios atos. O referido princípio é decorrência da supremacia do interesse público. Observa-se que a situação narrada na alternativa pode ser definida como a tutela administrativa ou tutela ministerial. Segundo Mazza (2013), "é o poder de supervisão ministerial exercido pela Administração Direta sobre as entidades da Administração Indireta (art.19, Decreto nº 200 de 1967).
    E) CERTA, uma vez que o princípio da impessoalidade pode ser observado sob duas óticas. A primeira se refere a atuação do Estado, que não deve discriminar as pessoas seja para benefício ou para prejuízo. A segunda se refere a ótica do agente, "quando o agente atua, não é a pessoa do agente quem pratica o ato, mas o Estado - órgão que ele representa" (CARVALHO, 2015).
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
    MEIRELLES, Hely Lopes.; BURLE FILHO, José Emmanuel. Manual de Direito Administrativo. 42 ed. São Paulo: Malheiros, 2016. 

    Gabarito: E
  • Concordo com o Klaus Negri Costa. Questão para identificar alternativa menos errada.

  • A) Há exceções.

    B) Avaliação entre o honesto e o desonesto, basicamente.

    C) Indicação dos fundamentos fáticos e jurídicos.

    D) Tutela; supervisão; vinculação.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Redação complicada a da alternativa "e". Até acertei, mas demorei um tempão para entender o que estava dizendo.

  • Não fiquem cabisbaixos, essa questão não mede conhecimentos, foi formulada apenas para fazer o candidato errar! Sigam firmes!!!

  • Acertei essa questão, porém para a máxima aplicação do princípio implícito da impessoalidade uma obra pública deve está atribuída ao órgão público e não ao cargo público.


ID
2885521
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As duas principais formas de extinção do ato administrativo são a anulação e a revogação. Vários aspectos referentes ao controle da função administrativa envolvem a anulação e a revogação. Dentre os aspectos legais, doutrinários e jurisprudenciais sobre anulação e revogação, tem-se como correta a seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    a) A revogação ocorre quando um ato administrativo discricionário legal (válido) deixa de ser conveniente ou oportuno para a Administração. Não pode o Judiciário revogar atos administrativos, pois a revogação envolve juízo de valores, os quais não podem ser realizados pelo Judiciário, sob pena de ferir a separação dos poderes. Os efeitos da revogação são ex nunc, ou seja, não retroagem, pois o ato foi plenamente válido até a data de sua revogação, preservando os direitos adquiridos até então.


    * Importante observar que os atos vinculados, os enunciativos, os que integrem procedimento já afetados pela preclusão e os que geraram direitos adquiridos não podem ser revogados.

     

    ** DICA: RESOLVER A Q865504.

     

     

    b) Esta alternativa está errada, pois o Poder Legislativo pode desempenhar de forma atípica a função administrativa. Logo, esse Poder pode, sim, revogar e anular atos administrativos, sem ferir o Princípio da Separação dos Poderes.

     

     

    c) Esta alternativa está errada, pois, segundo a Teoria Monista, não seria admissível a convalidação de atos administrativos eivados de vício de legalidade, não havendo a possibilidade de resultado diverso da anulação. No entanto, para os adeptos da Teoria Dualista, determinados vícios são passíveis de correção, de modo que os atos inválidos devem ser subdivididos em atos nulos (portadores de vícios insanáveis) e atos anuláveis (detentores de vícios sanáveis).

     

    Fonte: https://www.espacojuridico.com/blog/atos-administrativos-temos-sim/

     

     

    d) Esta alternativa está errada, pois, via de regra, embora a anulação de um ato administrativo tenha efeitos ex tuncem alguns casos a anulação tem efeitos ex nunc, sem retroação, quando envolverem terceiros de boa-fé que não participaram diretamente da formação do ato inválido. Os terceiros de boa-fé, portanto, não são atingidos pelos efeitos retroativos da anulação.

     

    Fontes:

     

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-anulacao-dos-atos-administrativos-e-seus-efeitos,48512.html

     

    https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/136827748/anulacao-revogacao-e-convalidacao-dos-atos-administrativos

     

     

    e) Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    * A súmula acima introduz o princípio da autotutela da Administração Pública ao ordenamento jurídico. Essa autotutela pode ser exercida de ofício ou a pedido.

     

     

    ESQUEMATIZANDO

     

     

    ANULAÇÃO -> ATO ILEGAL + ILEGALIDADE + POSSUI CARÁTER TEMPORAL (VIA DE REGRA, 5 ANOS).

     

    REVOGAÇÃO -> ATO LEGAL + CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE + NÃO POSSUI CARÁTER TEMPORAL.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Existem atos administrativos que não podem ser revogados, como por exemplo, ato administrativo que a lei declarar irrevogável; atos vinculados; atos administrativos que geraram direitos adquiridos; atos enunciativos e atos administrativos que já exauriram seus efeitos.

  • A Letra D é correta também

  • Anulação

    Efeitos: Ex tunc (retroagem)  Quando ocorre com terceiro de boa fé o efeito será Ex NUNC

  • atos que não podem ser revogados:

    _vinculados

    - direito adquirido

    -integrem um procedimento

    -consumados

    -meros atos administrativos(ex: atestado , certidão...)

    obs : se faltou algo , perdoe-me! Deixe a dica nos comentários.

  • sobre a letra A ( CORRETA- Quanto à retratabilidade

    a) atos irrevogáveis: são insuscetíveis de revogação, tais como: os atos

    vinculados, os exauridos, os geradores de direito subjetivo e os protegidos pela

    imutabilidade da decisão administrativa. Exemplo: lançamento tributário (ato

    vinculado);

  • sobre a letra A ( CORRETA- Quanto à retratabilidade

    a) atos irrevogáveis: são insuscetíveis de revogação, tais como: os atos

    vinculados, os exauridos, os geradores de direito subjetivo e os protegidos pela

    imutabilidade da decisão administrativa. Exemplo: lançamento tributário (ato

    vinculado);

  • Dois pontos importantes a extrair da presente questão:

     

    1) A teoria monista diferente da dualista NÃO admite a convalidação do Ato.

     

    2) Como ocorre no controle de constitucionalidade, também é possível a manipulação temporal dos efeitos da anulação ou revogação do Ato administrativo. Isso implica dizer que, em certas circustâncias, de modo excepcional, a anulação poderá ter efeito prospectivo, para frente ou como a maioria conhece ex-nunc.

  • O problema de você falar que sempre terá efeitos Ex Tunc. E quando, por exemplo, um servidor público ganha salário a maior do que lhe era devido e, após constatar o vício o ato que lhe dava o valor X de gratificação é anulado... O servidor não tem que devolver o que ele recebeu não é? Nesse caso não retroage... E agora??

  • A questão indicada está relacionada com a extinção dos atos administrativos. 

    Segundo Matheus Carvalho (2015), a extinção do ato pode ocorrer por diversas formas: natural, renúncia, desaparecimento da pessoa ou coisa sobre a qual o ato recai e a retirada, que pode ser por anulação, revogação, cassação, caducidade e contraposição. 
    • Revogação:
    É a extinção do ato administrativo válido por motivo de oportunidade e conveniência - razões de mérito. 

    • Anulação:
    É a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade - o ato é extinto por conter vício.

    A) CERTA, conforme delimitado por Matheus Carvalho (2015), "não se revogam atos consumados, uma vez que estes atos já produziram todos os efeitos, não havendo efeitos futuros a serem impedidos.Também, como regra, não é possível revogar atos vinculados, haja vista estes atos não admitirem análise de oportunidade e conveniência". 
    B) ERRADA, em razão da função típica e atípica de cada Poder. 
    C) ERRADA, para a teoria monista o ato é nulo ou válido, "de forma que a existência de vício de legalidade produz todos os efeitos que naturalmente emanam de um ato nulo" (CARVALHO FILHO, 2018).
    D) ERRADA, uma vez que "a anulação opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os direitos adquiridos dos terceiros de boa-fé" (CARVALHO, 2015).
    E) ERRADA, uma vez que a anulação que é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade. A revogação, por sua vez, é a extinção do ato administrativo válido por motivo de oportunidade e conveniência - razões de mérito (CARVALHO, 2015). 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.

    Gabarito: A
  • GENÉRICO?

  • IRREVOGÁVEIS:

    aquele que a lei declarar irrevogável;

    atos vinculados;

    atos administrativos que geraram direitos adquiridos;

    atos enunciativos e

    atos administrativos que já exauriram seus efeitos.

  • Alguém me explica o erro da D?

    Agradecido :)

  • O erro da D é o "sempre"

  • Atos administrativos irrevogáveis:

    "VIDA, CONPRO EXAME":

    VInculados

    Direito Adquirido

    CONsumados

    integram um PROcedimento

    EXAurida a competência da autoridade que o editou

    MEros atos administrativos (ex: certidões, atestados, votos)

    obs: recebi ajuda do comentário do colega "Resiliente Rotina antes da posse"

  • GABARITO: A

    Atos que não podem ser revogados:

    -vinculados

    - direito adquirido

    -integrem um procedimento

    -consumados

    -meros atos administrativos

    Dica do colega Resiliente Rotina antes da posse


ID
2885524
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As Agências Reguladoras tomaram um espaço de destaque no cenário do Direito Administrativo brasileiro, especialmente a partir da Constituição de 1988. São autarquias em regime especial, sendo dotadas de algumas características especiais. Identifique a alternativa correta acerca das Agências Reguladoras.

Alternativas
Comentários
  • E) CERTO.

    Cuida-se de ação direta de inconstitucionalidade formulada contra dispositivos da legislação do Estado do Rio Grande do Sul por meio dos quais se fixou mandato para dirigentes de agência reguladora estadual, bem como se submeteram suas admissões e demissões ao crivo do Poder Legislativo local. A liminar foi conferida, em parte, para i) firmar a falta de densidade da tese de que o art. 7º da lei impugnada, ao prever a necessidade de prévia aprovação do Conselheiro da AGERGS pela Assembleia Legislativa, ofenderia a Constituição Federal; ii) atestar a plausibilidade da alegação de inconstitucionalidade do art. 8º, por meio do qual se condicionou a demissão do dirigente à manifestação favorável do órgão legislativo. (...) Verifica-se, pois, que se está, na hipótese, diante de previsão normativa inconstitucional que perpetra violação à cláusula da separação dos poderes, haja vista que exclui, em absoluto, a atuação do chefe do Poder Executivo do processo de destituição do dirigente da agência reguladora estadual. Ressalte-se, ademais, que, conquanto seja necessária a participação do chefe do Executivo, a exoneração dos conselheiros das agências reguladoras também não pode ficar a critério discricionário desse Poder. Tal fato poderia subverter a própria natureza da autarquia especial, destinada à regulação e à fiscalização dos serviços públicos prestados no âmbito do ente político, tendo a lei lhe conferido certo grau de autonomia. Sobre o tema, vale reprisar a importância deste julgamento na superação, em relação às agências independentes, do entendimento firmado por esta Corte, em 1962, no histórico julgamento do , de relatoria do Ministro Ribeiro da Costa, quando se discutiu exatamente a investidura administrativa de prazo certo e o poder de livre exoneração pelo chefe do Poder Executivo. Trago o aresto abaixo, o qual resultou na edição da  desta Corte (...).

    [STF, rel. min. Dias Toffoli, P, j. 17-9-2014, DJE 224 de 14-11-2014.].

  • A- ERRADA As agências reguladoras não estão restringidas à criação e atuação na esfera federal, ou seja, podem ser criadas na estrutura administrativa dos Estados e Municípios.

    B – ERRADA As agência reguladora possuem autonomia para captação de recursos próprios, como, por exemplo, a taxa de regulação devida pelo concessionário diretamente à agência reguladora competente, taxa esta que tem relação direta com o proveito financeiro obtido com a concessão. 

    C- ERRADA O quadro de pessoal das agências reguladoras vincula-se ao regime estatutário (são autarquias em regime especial), pois criados por lei cargos efetivos, os quais serão providos após prévia aprovação dos interessados em concurso público.

    D – ERRADA A deslegalização, também chamada de delegificação, acontece quando uma lei, sem entrar na regulamentação da matéria, rebaixa formalmente o seu grau normativo, permitindo que essa matéria possa vir a ser modificada por regulamento, tendo como limite as matérias constitucionalmente reservadas à lei.

    E - CORRETA - A questão foi analisada pelo STF, que entendeu que representaria interferência excessiva do Poder Legislativo, junto à Administração Pública, permitir-lhe a destituição, por iniciativa própria e decisão exclusiva de dirigentes de agências reguladoras. Eis o julgado: (...) O dispositivo impugnado prevê a destituição, no curso do mandato, de dirigentes da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul - AGERGS por decisão exclusiva da assembleia legislativa. O Tribunal aduziu que o legislador infraconstitucional não poderia criar ou ampliar os campos de intersecção entre os Poderes estatais constituídos, sem autorização constitucional, como no caso em que extirpa a possibilidade de qualquer participação do governador na destituição de dirigente de agência reguladora e transfere de maneira ilegítima, a totalidade da atribuição ao Poder Legislativo local. (...) ADI 1949/RS, rel. Min. Dias Toffoli, 17.9.2014. (ADI-1949) Obs.: Ementa completa no comentário do Colega Klaus Negri.

  • Sobre a letra D:

    As agências reguladoras não sofrem essa proibição de editar atos normativos regulatórios.

    Tirado do material do professor Gustavo Scatolino, do Gran Cursos:

    "[Sobre as agência reguladoras] podemos destacar o chamado poder normativo técnico, que é a delegação, por lei, para editar normas técnicas, denominado-se deslegalização com edição de normas gerais, formalizadas por atos administrativos regulamentares, normalmente resoluções."

  • A questão indicada está relacionada com as Agências Reguladoras.

    Segundo Odete Medauar (2018), "as agências reguladoras brasileiras, em nível federal, começaram a ser criadas a partir de fins de 1996, com natureza de autarquias especiais, integrantes da Administração Indireta". 
    - As agências reguladoras são autarquias especiais, que integram a Administração indireta federal e são vinculadas ao Ministro ou órgão equivalente, dotado de competência para tratar da matéria. 
    Autarquia especial: autonomia administrativa, financeira, patrimonial e de gestão de recursos humanos, autonomia das decisões técnicas e mandato (denominado fixo) de seus dirigentes. 
    A) ERRADA, segundo Mazza (2013), em se tratando das agências reguladoras quanto à origem, "podem ser federais, estaduais, distritais ou municipais. Ao contrário das agências federais que são especializadas, as agências pertinentes às demais esferas federativas são caracterizadas pela existência de competências mais abrangentes, sendo comum uma mesma entidade atuar na regulação de todos os serviços públicos titularizados pela pessoa federativa". Pode-se dizer que as agências executivas que existem apenas em âmbito federal.
    B) ERRADA, uma vez que as Agências Reguladoras possuem autonomia para captar recursos próprios.
    C) ERRADA, tendo em vista que as Agências Reguladoras são autarquias em regime especial e com base no art. 243 da Lei nº 8.112 de 1990, "Ficam submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei, na qualidade de servidores públicos, os servidores dos Poderes da União, dos ex-Territórios, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas, regidos pela Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952 - Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, ou pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452 de 1º de maio de 1943, exceto os contratados por prazo determinado, cujos contratos não poderão ser prorrogados após o vencimento do prazo de prorrogação".
    D) ERRADA, uma vez que a deslegalização não se refere à proibição de editar atos administrativos normativos regulatórios, embora encontre limites constitucionais nas matérias constitucionalmente reservadas à lei.
    A deslegalização pode ser entendida como o "exercício de competência normativa por direta delegação legislativa, outorgada com a finalidade de sujeitar determinadas atividades a regras predominantemente técnicas, de interesse público". A função reguladora é produto da deslegalização (MOREIRA NETO, 2016).
    Conforme delimitado por Carvalho Filho (2018), em razão da crescente complexidade das atividades técnicas da Administração, "passou a aceitar-se nos sistemas normativos, originariamente na França, o fenômeno da deslegalização, pelo qual a competência para regular certas matérias se transfere da lei (ou ato análogo) para outras fontes normativas por autorização do próprio legislador: a normatização sai do domínio da lei (domaine de la loi) para o domínio de ato regulamentar (domaine de l' ordonnance)". 
    Além disso, de acordo com Canotilho apud ConJur (2018) "a deslegalização encontra limites constitucionais nas matérias constitucionalmente reservadas à lei. Sempre que exista uma reserva material-constitucional de lei, a lei ou decreto-lei (e, eventualmente, também, decreto legislativo) não poderão limitar-se a entregar aos regulamentos a disciplina jurídica da matéria constitucionalmente reservada à lei)". 
    E) CERTA, com base na ADI 1949 / RS Rio Grande do Sul  Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, julgamento: 17/09/2014 e Órgão Julgador: Tribunal Pleno.
    Ementa:
    Ação direta de inconstitucionalidade. Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS). Necessidade de prévia aprovação pela Assembleia Legislativa da indicação dos conselheiros. Constitucionalidade. Demissão por atuação exclusiva do Poder Legislativo. Ofensa à separação dos poderes. Vácuo normativo. Necessidade de fixação das hipóteses de perda de mandato. Ação julgada parcialmente procedente. 1. O art. 7º da Lei estadual nº 10.931 de 1997, quer em sua redação originária, quer naquela decorrente de alteração promovida pela Lei estadual nº 11.292 de 1998, determina que a nomeação e a posse dos dirigentes da autarquia reguladora somente ocorra após a aprovação da indicação pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.  (...) 2. São inconstitucionais as disposições que amarram a destituição dos dirigentes da agência reguladora estadual somente à decisão da Assembleia Legislativa. 
    Referências:

    CALDAS, Filipe Reis. Os perigos do fenômeno da deslegalização no Direito Tributário. ConJur. 28 abr. 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
    MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 21 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2018.
    MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 16 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016.

    Gabarito: E 
  • Achei a questão difícil, acertei por descarte de opções.

  • A) Qualquer ente político pode criar agências reguladoras.

    B) Possuem autonomia FAT: Financeira, Administrativa e Técnica.

    C) Ocupam cargos públicos; regime estatutário.

    D) Deslegalização: "exercício de competência normativa por direta delegação legislativa, outorgada com a finalidade de sujeitar determinadas atividades a regras predominantemente técnicas, de interesse público". A alternativa afirma o contrário.

  • Lei Estadual que subordina a nomeação dos dirigentes a prévia aprovação pela Assembleia Legislativa para:

    Autarquias, Fundações, Agências Reguladoras = Constitucional

    Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista = Inconstitucional

    Disposições que amarram a destituição dos dirigentes de agência reguladora estadual somente à decisão da Assembleia Legislativa = Inconstitucional

  • LETRA E


ID
2885527
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à organização da Administração Pública brasileira, vários aspectos são basilares para nortear e uniformizar o seu funcionamento no país inteiro. Trata-se um conjunto de regras e princípios da mais alta importância, diante da estrutura avantajada do Poder Público no Brasil e de suas inúmeras particularidades, o que demanda a existência de parâmetros legais, doutrinários e jurisprudências seguros, dos quais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Órgãos públicos são divisões internas de competência dentro de uma mesma pessoa jurídica.

    Não possuem personalidade jurídica.

    Em regra, não tem capacidade processual.

    Exceções: o órgão vai poder ser parte em uma ação judicial quando houver previsão em lei (MP).

    Para ser parte em uma ação judicial o órgão precisa preencher dois requisitos: ser órgão de cúpula e estar em defesa dos seus direitos institucionais.

    Súmula 525, STJ: A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

    Em regra, órgão público não firma contratos.

    Exceção: Art. 37, §8, CF (contrato de gestão)

  • Os órgãos públicos NÃO possuem personalidade jurídica MAS eles tem autonomia para se organizar e realizar suas próprias contratações.

  • Sobre a LETRA A: uma entidade só pode ser vinculada a um órgão; no entanto um mesmo órgão pode ter a si vinculadas diversas entidades.

    Exemplo: um Ministério pode controlar a finalidade de várias entidades; porém, uma mesma entidade só será vinculada a um Ministério.

  • empresa publica ou soc. economia mista que explora lucro e é autossuficiente não obedece teto (ex. petrobras)

  • Um órgão público como regra não tem capacidade de ir a juízo, mas como exceção tem sim.

  • OP NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA PODE IR A JUÍZO?

    NÃO. A exemplo da massa falida e do espólio, que não tem personalidade, o OP só poderá ir a juízo em situações específicas, em situações determinadas, visto que não pode ser sujeito de direito e de obrigações. EXCEPCIONALMENTE, a doutrina e jurisprudência dizem que ele pode ir a juízo em busca de prerrogativas funcionais.

    FONTE: CADERNOS SISTEMATIZADOS 2018.1

  • Galera, apenas complementando:

    Em relação à assertiva A, ela não pode ser considerada correta?

    Um Consórcio Público de natureza pública - A.P -, pertencente, portanto, à Adm Pública Indireta não pode ser formado a partir da conjunção de interesse de dois entes da Administração Pública Direta?!

  • Fiquei com a mesma dúvida que o Thiago:

    "Em relação à assertiva A, ela não pode ser considerada correta?

    Um Consórcio Público de natureza pública - A.P -, pertencente, portanto, à Adm Pública Indireta não pode ser formado a partir da conjunção de interesse de dois entes da Administração Pública Direta?!"

  • Comentário letra "C":

    Órgão público, em regra, não possui capacidade processual, SALVO órgãos INDEPENDENTES E AUTÔNOMOS para instaurar mandado de segurança em defesa de suas prerrogativas institucionais!

  • Comentário letra "C":

    Órgão público, em regra, não possui capacidade processual, SALVO órgãos INDEPENDENTES E AUTÔNOMOS para instaurar mandado de segurança em defesa de suas prerrogativas institucionais!

  • Comentário letra "C":

    Órgão público, em regra, não possui capacidade processual, SALVO órgão, INDEPENDENTES ou AUTÔNOMOS, para instaurar mandado de segurança em defesa de suas prerrogativas institucionais!

  • GABARITO: E.

    Segundo os ensinamentos de Di Pietro (2018):

    [...] Por sua vez, José dos Santos Carvalho Filho (2011:14-15), depois de lembrar que a regra geral é a de que o órgão não pode ter capacidade processual, acrescenta que “de algum tempo para cá, todavia, tem evoluído a ideia de conferir capacidade a órgãos públicos para certos tipos de litígio. Um desses casos é o da impetração de mandado de segurança por órgãos públicos de natureza constitucional, quando se trata da defesa de sua competência, violada por ato de outro órgão”.

    Também a jurisprudência tem reconhecido capacidade processual a órgãos públicos, como Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Tribunal de Contas. Mas a competência é reconhecida apenas para defesa das prerrogativas do órgão e não para atuação em nome da pessoa jurídica em que se integram.

    --

    Bons estudos.

  • Se por um lado os Orgãos públicos, como os Ministérios, podem ter mais de uma entidade da ADM indireta a eles vinculadas; por outro, as Pessoas administrativas da indireta não podem vincular-se, ao mesmo tempo, a mais de um orgão. Isso porque cada pessoa adm foi constituída para cuidar de uma matéria especifica, por isso, vincular-se-á a um setor de competencias da ADM Direta que trata de igual matéria.

    b- Uma das restrições constitucionais a Adm pública é a de respeitar o teto remuneratório no funcionalismo publico, o qual tem no seu vértice o subsidio dos Ministros do STF. Mas, essa regra pode ser excepcionada no caso das empresas estatais independentes, ou seja, aquelas que estão vencendo no mercado e, por isso mesmo, não dependem, para manter-se, dos recursos públicos.

    c- Os orgãos publicos consubstanciam-se em centros de competencias, que integram uma pessoa Juridica. Ou seja, eles não possuem personalidade juridica, antes fazem parte de um ente que a possui. Por isso, os orgãos não tem capacidade de ser parte, quer dizer, não podem ingressar em juízo, salvo os de envergadura constitucional, para fins de defender prerrogativas próprias.

  • Copiei esse resumo de órgão público de algum colega aqui do QC e tem me ajudado bastante. É simples, direto e objetivo:

    - A unidade de atuação 

    integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração 

    indireta (Lei. 9784/99 Art. 1, §2, I).

    - Não tem personalidade 

    jurídica (Entes despersonalizados)

    - São criados por lei, vedada a criação 

    mediante Decreto Autônomo (Art. 84 VI CF).

    - Não possuem patrimônio próprio em 

    decorrência da falta da personalidade jurídica.

    - É possível que órgãos 

    firmem contratos de gestão (Art. 37 §8 CF).

    - Órgãos públicos não 

    possuem capacidade processual (capacidade judiciária ou personalidade 

    judiciária)

    EXCEÇÃO: Órgãos autônomos: para defesa de suas 

    prerrogativas ou atribuições constitucionais.

  • A:

    Existem três tipos de capacidade: a capacidade de direito ou de gozo; a capacidade de fato ou de exercício; e a capacidade plena, que é a soma da capacidade de direito com a de fato.

    A capacidade de direito é comum a toda pessoa humana, só se perde com a morte. Já a capacidade de fato, só algumas pessoas a têm, e está relacionada com os exercícios dos atos vida civil. Ou seja, toda pessoa possui capacidade de direito, mas não necessariamente a capacidade de fato.

  • A questão indicada está relacionada com a Administração Pública.

    A) ERRADA, uma vez que uma entidade da Administração Pública indireta não pode estar vinculada a mais de um órgão da Administração Pública Direta, tendo em vista que a Indireta foi originada da Direta, por intermédio da descentralização. 

    B) ERRADA, primeiramente, pode-se dizer que, de acordo o art. 37, XI, da CF/88 o teto remuneratório no que se refere à Administração Indireta alcança somente as autarquias e as fundações, uma vez que não há previsão expressa no inciso sobre as empresas estatais - empresas públicas e sociedades de economia mista. Entretanto, no §9º do art. 37, CF/88, fora indicado que o disposto no referido inciso XI se aplica as empresas públicas e as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. Dessa forma, a alternativa está errada, já que há ressalvas. 
    Art. 37, "XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, inclusive as vantagens pessoais de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos". 
    §9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.
    C) ERRADA, tendo em vista que em situações excepcionais lhes é atribuída a personalidade judiciária.
    Conforme delimitado por Marinela (2018), os órgãos públicos podem ter representação própria, apesar de não terem em regra, capacidade para estar em juízo, salvo em situações excepcionais, em que lhes é atribuída personalidade judiciária. Assim, admite-se excepcionalmente órgão público em juízo em busca de prerrogativas funcionais, agindo como sujeito ativo.
    A jurisprudência do STJ "firmou compreensão segundo a qual os Tribunais Federais, Estaduais ou de Contas, por integrarem a Administração Pública Direta e por não possuírem personalidade jurídica, mas, apenas, judiciária, somente poderão estar em Juízo, excepcionalmente, para a defesa das prerrogativas institucionais, concernentes à sua organização e ao seu funcionamento (...)".
    D) ERRADA, de acordo com a Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000, mais precisamente, pelo art.2º, III - empresa estatal dependente "empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária". 
    E) CERTA, segundo Fernanda Marinela (2018), "os órgãos públicos integram a estrutura do Estado, por isso não têm personalidade jurídica própria. Consequentemente, não têm vontade própria, consistindo em meros instrumentos de ação e não podendo ser sujeitos de direitos e obrigações". Contudo, conforme delimitado no §8º do art. 37, da CF/88, "a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: I - o prazo de duração do contrato; II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III - remuneração do pessoal". 
    Referência:

    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 

    Gabarito: E
  • A) Uma entidade vincula-se a apenas um órgão - princípio da especialização.

    B) O teto remuneratório não alcança as estatais que não recebem recursos públicos para o pagamento de pessoal. Ex: Petrobras.

    C) Os órgãos independentes e autônomos possuem capacidade processual.

    D) Estatal não-dependente: não recebe recursos públicos para despesas de pessoal, de custeio em geral ou de investimentos, excetuado o aumento de participação acionária. Estatal dependente: recebe recursos públicos para despesas de pessoal, de custeio em geral ou de investimentos, excetuado o aumento de participação acionária.

  • Orgão não tem personalidade jurídica , porém tem capacidade processual em defesa de defesa de prerrogativa nos orgãos INDEPENDENTES E AUTONÔMOS , E possuem capacidade para atos de GESTÃO .

  • A fim de acrescentar:

    Existe aquilo que se chama de Teoria da institucionalização:

    Ressalte-se que a doutrina brasileira contempla a teoria da institucionalização que dispõe que, não obstante não tenham personalidade jurídica própria, determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial. O exemplo clássico apontado pela doutrina é o exército brasileiro que exerce função estatal de defesa da soberania nacional e que reconhecidamente é titular de bens e pode atuar na vida jurídica mediante celebração de contratos e prática de atos administrativos. Essa posição doutrinária não depende de lei e se configura uma das manifestações de costume como fonte do direito administrativo.

    -Matheus Carvalho

    Guarde para provas mais densas.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Alternativa A muito confusa.

  • Fiquei na dúvida entre A e E, pois os Consórcios Publicos de Direito Público (autarquias interfederativas) se alocam na administração indireta de todos os seus componentes. Desta forma, seria um exemplo de entidade da adm indireta vinculada a várias entidades da administração direta.
  • “O consórcio público com personalidade jurídica de direito público, sendo uma autarquia pertencente a mais de um ente federado, configura aquilo que a doutrina denomina “autarquia interfederativa” ou “autarquia multifederada”.

    Os consórcios públicos com personalidade jurídica de direito público integram a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.”

    Direito Administrativo Descomplicado. pg 107

    Com base nisso, não estaria a alternativa A correta?

  • Os consórcios públicos por acaso não se coadunam com o que afirma o item A ?
  • Apenas complementando a letra "E":

    O art. 37, par. 8º da CF/88, trata da possibilidade dos órgãos públicos firmarem contratos de desempenho, e a Lei 13.934/2019 regulamenta o referido dispositivo, no âmbito da administração pública federal direta de qualquer dos Poderes da União e das autarquias e fundações públicas federais, dispondo o seguinte:

    "Art. 6º O contrato de desempenho poderá conferir ao supervisionado, pelo período de sua vigência, as seguintes flexibilidades e autonomias especiais, sem prejuízo de outras previstas em lei ou decreto:

    (...)

    II - ampliação de autonomia administrativa quanto a limites e delegações relativos a:

    a) celebração de contratos;"


ID
2885530
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das classificações atinentes às Constituições, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • E)

     

    Quanto à origem =  Quanto à origem, as Constituições podem ser outorgadas, populares ou cesaristas.


    As Constituições outorgadas são impostas, isto é, nascem sem participação popular. Resultam de ato unilateral de uma vontade política soberana (da
    pessoa ou do grupo detentor do poder político), que resolve estabelecer, por meio da outorga de um texto constitucional, certas limitações ao seu próprio  poder. As Constituições outorgadas são designadas por alguns doutrinadores "Cartas Constitucionais".

  • Correta: Considera-se outorgada a Constituição imposta por um governante, sem que haja participação popular.

    Incorretas corrigidas:

    a) A Constituição Rígida não é imutável, embora possua um processo mais dificultoso para sua alteração.

    b) Constituições Ortodoxas vinculam-se a determinada ideologia e impedem o pluralismo ideológico, no entanto, não são chamadas de Compromissórias.

    c) A Constituição Dirigente, termo cunhado por Canotilho, diz respeito a um modelo de constituição que consagra um documento repleto de expectativas para o futuro, ou seja, é uma constituição programática, com a finalidade de traçar os fins e os objetivos que deverão ser concretizados tanto pelo poder público como pela sociedade, para o alcance dos ideias políticos nela contidos.

    d) A constituição que se limita a desenhar os princípios gerais do Estado e alguns direitos políticos e individuais é conhecida como constituição sintética.

  • A) Seria Constituição Granítica, imutável ou permanente

    B) Constituição compromissória é fruto do acordo de vontades entre várias classes sociais

    C) Seria constituição garantia ou negativa, segundo a classificação conforme a finalidade

    D) Sintética, concisa, sumária

  • SOBRE A LETRA B- A Constituição Compromissória é aquela que contempla diversos e até mesmo antagônicos valores sociais, sendo caracterizada pelo pluralismo, típica de regimes democráticos. A Constituição de 1988 é um exemplo de Constituição Compromissória, pois consagra diversos valores que, "a priori" são antagônicos como, por exemplo, "livre iniciativa" e valores sociais do trabalho".

      Dogmáticas (sistemáticas): são escritas, tendo sido elaboradas por um órgão constituído para esta finalidade em um determinado momento, segundo os dogmas e valores então em voga. Subdividem-se em:

    - ortodoxas: quando refletem uma só ideologia.

    - heterodoxas (ecléticas): quando suas normas se originam de ideologias distintas. A Constituição de 1988 é dogmática eclética, uma vez que adotou, como fundamento do Estado, o pluralismo político (art. 1º, CF).

    VEJA: NÃO TEM COMO UMA CONSTITUIÇÃO SER ORTODOXA E COMPROMISSÓRIA AO MESMO TEMPO

    FONTE DAS DEFINIÇÕES: CICLOS

  • Excelente questão! Muita atenção ao fazê-la.

    Veja a questão não pede para julgar ideologias, mas, sim, pede pra classificar a Classificação, ao ler a questão deve-se observar esse detalhe.

    Quais são as duas principais classificação: Outorgada e Promulgada.

    Outorgada não tem a participação popular, pois sua constituição é imposta pelo que o governante decidir;

    Promulgada existe a participação popular decidindo tudo junto com o povo, os deputados quando estão votando as leis, havendo algumas aberturas dependendo do caso.

    Letra E.

  • Sobre a letra "B":

    Ortodoxa = adota apenas uma ideologia. Ex: Constituições comunistas.

    Eclética / Compromossória / Heterogênea = procura consolidar diversas ideologias (Ex: CF/88).

  • 13. QUANTO AO CONTEÚDO IDEOLÓGICO:

    Liberal Ligado a Estados não intervencionista, absenteísta. Ex: Inglesa, Americana. 

    Social  É o chamado Estado “promovedor”. Preocupam-se com os direitos de primeira e segunda dimensão, os chamados direitos sociais. Ex: brasileira. 

    Compromissória  Assumem o compromisso de transformação da própria sociedade. Ex: Portuguesa

    Fonte: coachingcarreiraspoliciais

  • Letra A: Constituições rígidas são aquelas que não podem sofrer qualquer alteração formal. (ERRADO)

    As Constituições rígidas são aquelas que somente podem ser modificadas mediante um procedimento mais solene e complexo que o procedimento ordinário (quórum qualificado de alteração).

    Letra B: Constituições ortodoxas, também conhecidas por compromissórias, vinculam-se a determinada ideologia, ou seja, não apresentam uma pluralidade ideológica. (ERRADO)

    As Constituições conhecidas como compromissórias são as ecléticas, que apresentam uma pluralidade ideológica. O erro da assertiva está na classificação.

    Letra C: Por Constituição dirigente entende-se aquela que apenas estrutura e limita o exercício do poder político. (ERRADO)

    A assertiva traz o conceito de Constituição-garantia. Entende-se por Constituição dirigente (ou programática) aquela que se caracteriza por conter normas definidoras de tarefas e programas de ação a serem concretizados pelos poderes públicos.

    Letra D: Quando o texto constitucional se limita a anunciar princípios gerais de organização do Estado e alguns direitos políticos e individuais, a Constituição pode ser classificada como analítica. (ERRADO)

    A assertiva traz a classificação de Constituição concisa (sumária, clássica ou sucinta).

    Letra E: Considera-se outorgada a Constituição imposta por um governante, sem que haja participação popular. (CORRETA)

  • Como assim um requisito para ser classificada como outorgada é ter vindo necessariamente de um governante?

  • A-INCORRETA: A Constituição rígida são aquelas que dependem de um procedimento mais rigoroso para sua alteração.

    B-INCORRETA: O conceito está correto, mas não são chamadas de compromissórias.

    C-INCORRETA: A Constituição Dirigente possui o olhar para futuro, ou seja, é uma constituição programática, com a finalidade de traçar os finalidades e os objetivos que deverão ser concretizados tanto pelo poder público como pela sociedade, para o alcance dos ideias políticos nela contidos.

    D-INCORRETA: Esse conceito é de constituição sintética, a Constituição analítica, prolixa ou extensa, o que significa que possui um longo texto, além de versar sobre assuntos alheios a organização basica do Estado.

    E-CORRETA.

     


ID
2885533
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

"A persecução por meio da lei de objetivos ilegítimos pode ser também enquadrada como hipótese de desvio de poder legislativo. A categoria do desvio de poder legislativo, inspirada na doutrina francesa do "détournement de pouvoir", tem uma de suas mais claras manifestações na hipótese em que o legislador se afasta da sua missão institucional de busca do bem-comum para, de forma escamoteada, perseguir finalidades incompatíveis com os valores fundamentais da ordem jurídica. A finalidade aparente até pode ser lícita, mas a finalidade real se mostra não apenas ilícita, mas também, muitas vezes, ofensiva à moralidade pública. [...]"

(SARMENTO, Daniel; NETO, Cláudio Pereira de Souza. Direito Constitucional: teoria história e métodos de trabalho. 2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2016. p. 473).


O desvio de poder legislativo, destacado no texto, representa uma violação ao princípio da proporcionalidade, em seu aspecto da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa B

    De acordo com o entendimento doutrinário, o princípio da proporcionalidade tem por objetivo verificar a constitucionalidade de leis e atos normativos que limitam o efeito de normas constitucionais, por meio de três critérios:

    a) Adequação: verifica-se se a norma restritiva alcança os objetivos pelos quais ela foi estabelecida. Uma medida será inadequada se não contribuir para a realização do objetivo pretendido.

    b) Necessidade: compara-se a solução dada pela lei restritiva com outras alternativas que poderiam ser menos lesivas ao direito fundamental. A medida será necessária se a realização do objetivo pretendido não puder ser promovida de outra forma que limite em menor medida o direito fundamental atingido.

    c) Proporcionalidade em sentido estrito: pondera-se os interesses em conflito. A medida será inconstitucional se o direito por ela tutelado for menos importante que o direito por ela restrito.

    A doutrina também reconhece dois aspectos do princípio da proporcionalidade: a proibição do excesso (o Estado não pode restringir excessivamente os efeitos da norma constitucional) e a proibição da proteção insuficiente (o Estado deve tomar medidas que efetivamente promovam os direitos fundamentais).

    O desvio de poder legislativo, mencionado no enunciado da questão, é uma afronta ao critério da adequação. A medida é inadequada, pois, ao satisfazer os interesses pessoais do legislador, ela em nada contribui para atingir os objetivos pelos quais ela supostamente foi instituída.

    Bons estudos!

  • Os autores continuam:

    "O subprincípio da adequação, também conhecido como subprincípio da “idoneidade”, impõe, de acordo com a concepção dominante, duas exigências, que devem ser satisfeitas simultaneamente por qualquer ato estatal: (a) os fins perseguidos pelo Estado devem ser legítimos; e (b) os meios adotados devem ser aptos para, pelo menos, contribuir para o atingimento dos referidos fins. Portanto, o subprincípio da adequação demanda que as medidas estatais possam contribuir para a persecução de finalidades legítimas".

    SARMENTO, Daniel; NETO, Cláudio Pereira de Souza. Direito Constitucional: teoria história e métodos de trabalho. Belo Horizonte: Fórum, 2012.

  • Muito obrigada colega Camy! Comentário perfeito e completo.

  • esta questão deveria estar no tópico de português "Interpretação de texto" rsrs

  • Exatamente, Tiago.

    Acertei a questão por via da interpretação do texto.

    Gab B

  • Gabarito Letra B.

    Adequação.

  • O Princípio da Proporcionalidade Lato sensu é composto por três subprincípios:

    a) Adequação;

    b) Necessidade;

    c) Proporcionalidade em sentido estrito.


ID
2885536
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos do art. 62 da Constituição da República Federativa do Brasil:

Alternativas
Comentários
  • C)

     

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    I – relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) direito penal, processual penal e processual civil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    III – reservada a lei complementar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

  • Art. 62, § 3º da CF. As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.  

    § 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional.  

    § 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais. 

    § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.  

    § 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.  

    § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados. 

  • Observação:

    Medida Provisória: Art. 62, §10 É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

     Emenda Constitucional: Art. 60, § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

     LEI: Art. 67 A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

  • Letra A (incorreta): As Medidas Provisórias assim como as Emendas a Constituição, quando rejeitadas, não podem ser objetos de nova apreciação pelo Congresso Nacional na mesma sessão legislativa.

    Letra B (incorreta): o prazo das Medidas Provisórias é de 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogada, por uma única vez, por mais 60 dias.

    Letra C (correta), GABARITO, fundamentação nos outros comentários.

    Letra D (incorreta): a manifestação do Congresso Nacional é POSTERIOR a publicação da Medida Provisória e não prévia como afirma a alternativa.

    Letra E (incorreta): a deliberação é de ambas as casas do Congresso Nacional (Câmara e Senado).

  • Letra C - Correta.

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    Resumo geral sobre Medidas Provisórias MP's

     

    O que são?

    São atos normativos primários, de caráter excepcional ( relevância e urgência) adotados pelo Presidente da República.

     

    Devem ser convertidas em lei dentro de qual prazo?

    60 DIAS ( não computados o período de recesso).

     

    Esse prazo pode ser suspenso?

    SIM, fica suspenso durante o recesso do Congresso Nacional.

     

    Quando começa a correr esse prazo?

    Da publicação da MP.

     

    Qual o prazo para trancamento da pauta da Casa Legislativa em que estiver tramitando?

    Expirado o prazo de 45 DIAS ( não computados o período de recesso), ocorre o trancamento da pauta.

     

    Se a medida provisória for rejeitada, poderá ser reeditada dentro DA MESMA sessão legislativa?

    NÃO

     

    Em caso de perda da eficácia ou rejeição da MP, o que ocorre com as relações jurídicas constituídas durante a sua vigência?

    O CN deve, por meio de DECRETO LEGISLATIVO, disciplinar essas delações jurídicas.

     

    Qual o prazo para o CN editar esse decreto legislativo?

    60 DIAS.

     

    Caso o CN não discipline as relações jurídicas constituídas durante a MP rejeitada, o que ocorre?

    Caso o CN não edite o decreto legislativo no prazo de 60 dias, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante a vigência da MP serão por ela regidas.

     

    Aonde as MP terão votação iniciada?

    Na Câmara dos Deputados.

     

    RESUMO DE PRAZOS DE VIGÊNCIA E DE ENTRADA EM REGIME DE URGÊNCIA DE UMA MP

     

    PRAZO- 60 DIAS ( +60 DIAS)

    PRAZO PARA ENTRAR EM REGIME DE URGÊNCIA- 45 DIAS

     

    Quais matérias são vedadas?

     

    1. Nacionalidade

    2. Direitos Políticos

    3.Cidadania

    4. Direito Eleitoral

    5.Direito Penal

    6.Processo Penal

    7.Processo Civil

    8. Organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros

    9. Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no Art.167, § 3º, CF/88

    Também não poderá ser objeto de MP

    -> que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;

    -> matéria reservada a lei complementar:

    -> matéria já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.

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ID
2885539
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da decisão do STF sobre a interrupção da gravidez de feto anencefálico, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • D)

     

     

    https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI221398,51045-Marco+Aurelio+Mello+Decisao+historica+do+STF+permite+aborto+de+feto

  • GABARITO: D

     

    Tencionava-se fosse dada a dispositivos do Código Penal uma interpretação conforme a Constituição e o instrumento escolhido para sua propositura foi a arguição de descumprimento de preceito fundamental. 

     

     

    Para sete dos dez ministros que participaram do julgamento, não se trata de aborto porque não há a possibilidade de vida do feto fora do útero

    No julgamento, os ministros decidiram que médicos que fazem a cirurgia e as gestantes que decidem interromper a gravidez não cometem qualquer espécie de crime. Com a decisão, para interromper a gravidez de feto anencéfalo, as mulheres não precisam de decisão judicial que as autorize. Basta o diagnóstico de anencefalia.

     

     

     

    https://www.conjur.com.br/2013-mai-13/leia-acordao-stf-autoriza-interrupcao-gravidez-anencefalov

  • Martina Correia:

    Na ADPF 54/DF, o STF pacificou que "mostra-se inconstitucional interpretação de a interrupção da gravidez de feto anencéfalo ser conduta tipificada nos artigos 124, 126 e 128, incisos I e II, do CP".

  • Aproveitando para fazer uma correlação com o julgamento da interrupção durante o primeiro trimestre de gestação:

    A interrupção da gravidez no primeiro trimestre da gestação provocada pela própria gestante (art. 124) ou com o seu consentimento (art. 126) não é crime.

    É preciso conferir interpretação conforme a Constituição aos arts. 124 a 126 do Código Penal – que tipificam o crime de aborto – para excluir do seu âmbito de incidência a interrupção voluntária da gestação efetivada no primeiro trimestre. 

    A criminalização, nessa hipótese, viola diversos direitos fundamentais da mulher, bem como o princípio da proporcionalidade.

    STF. 1ª Turma. HC 124306/RJ, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 29/11/2016 (Info 849).

  • D) CORRETA

    FETO ANENCÉFALO – INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ – MULHER – LIBERDADE SEXUAL E REPRODUTIVA – SAÚDE – DIGNIDADE – AUTODETERMINAÇÃO – DIREITOS FUNDAMENTAIS – CRIME – INEXISTÊNCIA. Mostra-se inconstitucional interpretação de a interrupção da gravidez de feto anencéfalo ser conduta tipificada nos artigos 124, 126 e 128, incisos I e II, do Código Penal.

    ADPF 54/DF, rel. Min. Marco Aurélio, j. 12/04/12.

  • Acrescentando:

    Por que o instrumento utilizado para questionar a norma do Código Penal foi a ADPF e não a ADI? Pois se trata de uma norma anterior à Constituição Federal de 1988.

    Sendo assim, no caso da análise da compatibilidade de normas anteriores à Constituição, fala-se em recepção ou revogação, ou seja, se a norma tiver incompatibilidade material com a nova Constituição não será recepcionada, portanto revogada, se tiver, será recepcionada, não sendo possível falar em inconstitucionalidade da norma discutida perante o novo ordenamento jurídico. Cabe, no máximo, ADPF.

    Vide artigo 1º, caput, e § único, I, da Lei 9.882/99:

    Art. 1 A argüição prevista no § 1 do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

    Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição.

  • Questão de juiz federal kkkkkkkkk

  • questão macabra ..

    Deus é pai.

  • Trata-se da ADPF 54. Gab. D Acrescentando.

    Prevenção à anencefalia

    Conforme o ministro Gilmar Mendes, o Brasil já possui medidas que priorizam a prevenção e não apenas a repressão da interrupção da gravidez. Ele contou que o Ministério da Saúde homologou resolução do Plenário do Conselho Nacional de Saúde na qual se atribui ao próprio ministério a responsabilidade de promover ações que visem à prevenção de anencefalia, disponibilizando ácido fólico na rede básica de saúde para acesso de todas as mulheres no período pré-gestacional e gestacional, além de garantir a inclusão de ácido fólico nos insumos alimentícios.

    O ministro Gilmar Mendes foi o sétimo a votar pela procedência da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, em análise pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele considerou a interrupção da gravidez de feto anencefálo como hipótese de aborto, mas entende que essa situação está compreendida como causa de excludente de ilicitude, já prevista no Código Penal, por ser comprovado que a gestação de feto anencefálo é perigosa à saúde da gestante.

    No entanto, o ministro ressalvou ser indispensável que as autoridades competentes regulamentem de forma adequada, com normas de organização e procedimento, o reconhecimento da anencefalia a fim de “conferir segurança ao diagnóstico dessa espécie”. Enquanto pendente de regulamentação, disse o ministro, "a anencefalia deverá ser atestada por, no mínimo, dois laudos com diagnósticos produzidos por médicos distintos e segundo técnicas de exames atuais e suficientemente seguras”.

    Fonte.

  • ADPF 54: JUSTAMENTE, ENSEJOU NA INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO. CONFORMES OS CASOS DE (PERIGO PARA A VIDA OU SAÚDE DA GESTANTE, NOS CASOS DE ESTUPRO, OU QUANDO O FETO FOR ANENCÉFALO, CONDIÇÃO ESTA QUE REDUZIA A EXPECTATIVA DE VIDA E POSSIBILIDADE DE COMPLICAÇÃO A SAÚDE MENTAL) A LEI TAMBÉM ADMITE O ABORTO.

  • A ADPF 54 veio em bom momento, a interpretação conforme a constituição através da ADPF em síntese essa é a natureza desse instrumento "a ADPF pode ser compreendida, na sua modalidade mais conhecida, como uma ação do controle concentrado, destinada a combater o desrespeito aos conteúdos mais importantes da , praticados por atos normativos ou não normativos, quando não houver outro meio eficaz."


ID
2885542
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A forma federativa de Estado:

Alternativas
Comentários
  • D)

     

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Mnemônico: VoSe FoDi – Voto SeDiUP

    Vo -Voto

    SeDiUP – secreto, direto, universal e periódico

    Se – Separação dos poderes

    Fo – Forma federativa de Estado

    Di – Direitos e garantias individuais

  • a forma federativa do estado é uma cláusula pétrea. Por isso não pode ser abolida, mas pode ser modificada por emenda constitucional.

  • Forma de Estado: FEDERAÇÃO - clausula petréa, uniao indissolúvel

    Forma de Governo: República

    Sistema de Governo: Presidencialismo

    Regime de Governo: Democrático.

    Para Lembrar: " O Estado FEDE, a República é FOGO, Presidente é Sistemático, regime democrático!"

  • FORMA DE ESTADO: FEDERAÇÃO (o único que não pode ser abolido pois está protegido por Cláusula Pétrea - Art. 60, §4º, I.)

    FORMA DE GORVERNO: REPÚBLICA

    REGIME DE GOVERNO: DEMOCRÁTICO

    SISTEMA DE GOVERNO: PRESIDENCIALISTA

  • A FEDERAÇÃO é clausula petria, isto e, não pode ser excluída da constituição nem por EMENDA!!!

  • Mnemônico Cláusulas Pétreas -----> FODI SEu VOTO

    -FOrma Federativa de Estado

    -DIreitos e garantias fundamentais

    -SEparação dos poderes

    -VOTO direto, secreto, universal e periódico

  • C/F

    Mnemônico Cláusulas Pétreas -----> FODI SEu VOTO

    -FOrma Federativa de Estado

    -DIreitos e garantias fundamentais

    -SEparação dos poderes

    -VOTO direto, secreto, universal e periódico

  • Corrigindo alguns comentários incompletos:

    Direitos e garantias fundamentais individuais !

    E lembrando que as cláusulas pétreas podem sim ser modificadas, porém no sentido de serem AMPLIADAS e nunca RESTRINGIDAS !

    Bons estudos :)

  • SÃO CLÁUSULAS PÉTREAS:

    FO DI VO SE

    FORMA FEDERATIVA DO ESTADO

    DIREITOS E GARANTIAS IND...

    VOTO SECRETO

    SEPARAÇÃO DOS PODERES

  • Art. 60 da CF /88

    Cláusula pétrea

    Forma Federativa de Estado.

  • A Forma Federativa de Estado não poderá ser abolida. Pode até ser modificada a fim de ser ampliada, mas sem prejudicar seu núcleo essencial.

  • Cláusula pétrea

  • Forma Federativa de Estado: Cláusulas Pétrea.s

  • Forma Federativa de Estado: Cláusulas Pétrea.s

  • Forma Federativa de Estado: Cláusulas Pétrea.s

  • Gabarito''D''.

    - Cláusulas pétras (art. 60, § 4º) – Mne: VoSe FoDi – Voto SeDiUP

    Vo = Voto – SeDiUP secreto, direto, universal e periódico

    Se = Separação dos poderes

    Fo = Forma federativa de Estado

    Di = Direitos e garantias individuais

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A Forma Federativa de Estado não poderá ser abolida. Pois e uma clausula pétrea !

  • Forma de Estado: federação> cláusula pétrea.

    Forma de Governo: República

    Sistema de Governo: presidencialista

    Regime de Governo: Democrático

    PM BAHIA 2019

  • Cespe 2019 - Forma Federativa de Estado é cláusula pétrea, a Forma de Governo (República) NÃO

  • Gabarito: D

    Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir.

    → Forma de Estado: Federativa: é cláusula pétrea!

  • Cláusula Pétrea, não pode ser abolida

  • Forma Federativa de Estado - Cláusula Pétrea

    D

  • GABARITO: LETRA D

    Subseção II

    Da Emenda à Constituição

    Art. 60. § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    FONTE: CF 1988

  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • FUNDAMENTOS

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político. (Não é singularismo)

    PODER CONSTITUINTE

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    FORMA DIRETA- PLEBISCITO,REFERENDO OU INICIATIVA POPULAR

    FORMA INDIRETA- REPRESENTANTES ELEITOS

      

    SEPARAÇÃO DOS PODERES / TRIPARTIÇÃO DOS PODERES

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

     

    OBJETIVOS- NORMA DE PRINCÍPIO PROGRAMÁTICO

     Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

      

    PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • FORMA DE ESTADO- FEDERAÇÃO (CLÁUSULA PÉTREA / LIMITES MATERIAIS)

    ENTES-FEDERATIVOS- DOTADOS DE AUTONOMIA POLÍTICA E ADMINISTRATIVA

    UNIÃO

    ESTADO

    DF

    MUNICÍPIOS

    Art. 60. § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • União indissolúvel> Pacto Federativo que não pode ser quebrado.


ID
2885545
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação às habilidades do administrador, é correto afirmar que no nível estratégico:

Alternativas
Comentários
  • Habilidade Política: Essa área está relacionada à habilidade de realçar a posição de uma pessoa, de construir a base de poder e de estabelecer conexões certas. As organizações são arenas políticas, em que pessoas competem pelos recursos.

    Habilidade Conceitual: envolve a capacidade de compreender e lidar com a complexidade organizacional e usar o intelecto para formular estratégias. O gerente deve ter criatividade, saber planejar, ter raciocínio abstrato e entendimento do contexto geral. As habilidades conceituais são imprescindíveis aos Administradores de Topo.

    Habilidade Humana: Segundo Chiavenato (2000, p. 3) habilidade humana "[ ... ] consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupo de pessoas. Habilidades Humanas são imprescindíveis para o bom exercício da liderança organizacional.

    Habilidade Técnica: está relacionada com a atividade específica do gerente e compreende conhecimentos, métodos e equipamentos necessários para a realização das tarefas que fazem parte de sua especialidade ou de sua habilidade técnica. Logo as habilidades técnicas são mais importantes para os gerentes de primeira linha e para os trabalhadores operacionais.

    Fonte. Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol. 03 (Adm. Geral)

  • Assertiva Correta: "E".

  • Habilidade conceitual-Nível estratégico(em maior proporção,mas admite um pouco de habilidade humana)

    Habilidade humana e habilidade técnica -nível tático(aqui as duas habilidades são bem desenvolvidas)

    habilidade técnica`-nível operacional

  • A) a habilidade técnica é a mais desenvolvida = operacional

    B) não se faz necessário o uso dessas habilidades

    C) a habilidade humana deve ser a mais desenvolvida = tático

    D) todas elas devem ser desenvolvidas na mesma proporção (há predominância)

    E) a habilidade conceitual deve ser a mais desenvolvida.

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimentos das habilidades gerenciais exigidas para um bom desempenho administrativo administrativo. A alternativa correta deverá conter a habilidade mais desenvolvida no nível estratégico.

    Para Robert Katz, três tipos de habilidades são importantes para que o desempenho administrativo bem-sucedido. São elas:

    • Habilidade técnica: é a habilidade intimamente relacionada com a atividade específica do gerente. Estão relacionados às habilidades técnicas os conhecimentos, métodos e equipamentos necessários para a realização das atividades que estão no campo da sua área especializada do gestor. É a habilidade mais exigida no nível operacional.
    • Habilidade humana: é a área que envolve a compreensão das pessoas e das suas necessidades, interesses e atitudes. Tem a ver com a capacidade de entender, liderar e trabalhar com pessoas. É a habilidade mais exigida no nível tático.
    • Habilidade conceitual: é a habilidade que envolve a capacidade de compreender e lidar com a complexidade da organização como um todo e usar, a partir disso, o intelecto para formular estratégias. A criatividade, planejamento, raciocínio abstrato e entendimento do contexto são representações da habilidade conceitual. É a habilidade mais exigida no nível estratégico.

    Sabendo quais são as habilidades exigidas, podemos marcar a alternativa "E".

    GABARITO: E

    Fonte:

    MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2018.   


ID
2885548
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando as alternativas a seguir, é correto afirmar que o modelo burocrático de Organização tem como características o(a):

Alternativas
Comentários
  • E

     

    TEORIA DA BUROCRACIA2
    A origem da burocracia remonta a antiguidade, pois já ex1st1a no antigo Egito, na
    China e na Igreja Católica romana, desde o século XIII. Na Europa, a burocracia se desenvolveu
    durante o absolutismo, no começo da idade moderna, por volta do século XV.
    No século XIX, no Estado Liberal, as mudanças religiosas que ocorreram, após o
    renascimento dos países protestantes, denominada ética protestante, aliadas as ideias
    capitalistas e a ciência moderna - tripé da racionalidade - fizeram com que Max Weber3,
    inspirado nos estudos do aparelho administrativo prussiano, passasse a estudar e a desenhar
    o modelo burocrático moderno.
    Foi a partir da década de 30, do século XX, que esta teoria passou a ser implantada,
    nas organizações do Estado e nas empresas, com o objetivo de trazer racionalidade.
    A racionalidade organizacional representa uma das três formas básicas da racionalidade
    da sociedade moderna, existindo também a racionalidade econômica, caracterizada
    pelo capitalismo, e a racionalidade científica, caracterizada pelas tecnologias.
    Trata-se de urna teoria mais abrangente que a Abordagem Clássica. Preocupa-se em
    explicar, descrever e analisar as organizações como um todo e não somente a indústria.
    Procura organizar, de forma estável e duradoura a cooperação de um grande número de
    indivíduos, cada qual detendo uma função especializada, realizando atividades rotineiras
    e repetitivas.
    Por isso, o l10111em da teoria da burocracia é considerado um homem organizacional, que
    atua em organizações sociais e desempenha diferentes papéis em diversas organizações.

  • Burocracia = Controle

  • Características da Burocracia:

    1) Caráter legal das normas e regulamentos

    2) Caráter formal das comunicações

    3) Caráter racional e divisão do trabalho

    4) Impessoalidade nas relações

    5) Hierarquia e autoridade

    6) Rotinas e procedimentos padronizados

    7) Competência técnica e meritocracia

    8) Especialização da administração

    9) Completa previsibilidade do funcionalismo

  • previsibilidade quer dizer ROTINA Letícia.

    Na teoria burocrática, as tarefas seguem um sistema previsível, rotineiro na maioria das situações.

  • 1. Caráter legal das normas e regulamentos.

    2. Caráter formal das comunicações.

    3. Caráter racional e divisão do trabalho.

    4. Impessoalidade nas relações.

    5. Hierarquia de autoridade.

    6. Rotinas e procedimentos padronizados.

    7. Competência técnica e meritocracia.

    8. Especialização da administração.

    9. Profissionalização dos participantes.

    10. Completa previsibilidade do funcionamento.

  • GAB E

    Vale lembrar que esse controle é nos processos, ou seja a priori. Controle a posteriori acontece na abordagem gerencial com controle dos resultados

  • Marquei C e logo depois percebi como "função controle" tava na cara kkkkk Que vacilo

  • GABARITO: LETRA E

    Burocracia = Controle NOS PROCESSOS.

  • Para que a questão e apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sore a Teoria da Burocracia. Dentre as opções, marquemos a que apresentas características típicas do modelo weberiano.

    A Administração Burocrática é constituída por princípios orientadores do desenvolvimento a profissionalização, ideia de carreira, hierarquia funcional, impessoalidade, o formalismo.

    Os controles administrativos que visam combater a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. A burocracia parte de uma desconfiança prévia nos administradores e nos cidadãos que a eles dirigem demandas, por isso controles rígidos dos processos são sempre necessários, como na admissão de pessoal, compras e atendimento a demandas.

    A qualidade fundamental do modelo burocrático é a efetividade no controle dos abusos; seu defeito, a ineficiência, a autorreferência e a incapacidade de voltar-se para o serviço aos cidadãos. Defeito esse que não se mostrou determinante na época porque os serviços prestados pelo Estado eram reduzidos.

    Compilando vários autores, podemos ver a seguir algumas características que marcam a burocracia:

    • Caráter legal das normas: as normas e regulamentos escritos de forma exaustiva definem, antecipadamente, o funcionamento padronizado das organizações.

    • Caráter formal das comunicações: a comunicação é realizada por escrito e exaustivamente, ao mesmo tempo em que os textos formais escritos asseguram a interpretação unívoca das comunicações, a forma exaustiva compreende todas as áreas da organização.

    • Caráter racional e divisão do trabalho: nas organizações burocráticas, o trabalho é dividido horizontalmente e de forma racional, buscando assegurar a eficiência e o alcance dos objetivos. As tarefas de cada cargo são descritas de forma clara, precisa e exaustiva.

    • Hierarquia da autoridade: nas organizações burocráticas, a estrutura é vertical e com muitos níveis hierárquicos. As chefias das áreas seguem uma escala em que a autoridade de cargo inferior obedece à autoridade de cargo superior.

    • Rotinas e procedimentos padronizados: o ocupante de cargo é guiado por normas técnicas claras e exaustivas, a fim de obter os objetivos definidos pela organização.

    • Impessoalidade nas relações: nas organizações burocrática, a contratação de servidores e a distribuição de tarefas acontece de forma impessoal. As pessoas são consideradas apenas pelos cargos que exercem, e os subordinados não obedecem a uma pessoa, mas ao ocupante do cargo.

    •  Competência técnica e meritocrática: a contratação de pessoal segue critérios racionais de competência ou classificação em concurso, e a promoção é por mérito e baseada no desempenho.

    • Especialização da administração: nas organizações burocráticas, existe uma distinção muita clara entre o público e o privado; entre a propriedade pública e a propriedade privada. Os dirigentes não são os donos do negócio, e o funcionário não pode se apossar do cargo, nem o ter como sua propriedade.

    • Profissionalização dos funcionários: nas organizações burocráticas, a administração é profissional. O funcionário da burocracia é um especialista, e administrar é sua profissão. Os funcionários burocratas são especialistas nas funções que exercem.

    • Previsibilidade de funcionamento: nas organizações burocráticas, as normas e regulamentos escritos e exaustivos antecipadamente as possíveis ocorrências e padronizam a execução das atividades – o que assegura a completa previsibilidade do comportamento de seus membros.

    Tendo apresentado alguns pontos da Teoria da Burocracia, concluímos que a alternativa "E" é a correta.

    GABARITO: E

    Fonte:

    PALUDO, A. Administração Pública. Salvador: Juspodivm, 2020.


ID
2885551
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O tipo de departamentalização que divide a fabricação do bem em função das operações industriais que os funcionários terão que desempenhar para produzi-lo, é a departamentalização por:

Alternativas
Comentários
  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSOS - Também denominada departamentalização por fases do processo, por processamento ou, ainda, por equipamento. É frequentemente utilizada nas empresas industriais nos níveis mais baixos da estrutura organizacional das áreas produtivas ou de operações. A diferenciação e o agrupamento são feitos por meio de sequência do processo produtivo ou operacional ou, ainda, por meio do arranjo e da disposição racional do equipamento utilizado. É o processo de produção dos bens ou serviços que determina a estratégia de diferenciação e agrupamento.

    Vantagens

    ▪ Cada unidade organizacional é uma etapa no desenvolvimento do produto, a focalização e a sequência de processos facilita o trabalho de seu início até o fim;

    Extrai vantagens econômicas oferecidas pela própria natureza do equipamento ou da tecnologia. A tecnologia passa a ser o foco e ponto de referência para o agrupamento de unidades e posições.

    Desvantagens

    ▪ Quando a tecnologia utilizada sofre mudanças a ponto de alterar o processo, este tipo de departamentalização não é aconselhado, pois possui absoluta falta de flexibilidade e de adaptação

    ▪ Por existir isolamento dos outros departamentos, podem ocorrer dificuldades de desenvolver novas formas integradas de administrar.

    ▪ Com o mesmo problema encontrado na estrutura funcional, ocorre a redução da cooperação e comunicação interdepartamental, devido ao isolamento em relação aos outros departamentos, pois cada departamento tem seus próprios objetivos e prioridades, que sob pressão criam-se diversas barreiras e conflitos. Também são criadas limitações de autoridade e tomadas de decisões dos administradores.

    ▪ Cada administrador no departamento de processos é especialista em apenas uma parte do processo, não sendo capaz de concluir um processo por inteiro, com isso, torna-se difícil uma substituição de um administrador, mesmo sendo de igual função, por um outro administrador de um processo diferente.

  • GABARITO: "E".

    Nesse tipo, as atividades e os recursos são agrupados em torno de processos-chave específicos da empresa. Em uma montadora de automóveis, por exemplo, poderíamos ter os setores de pintura e montagem.

    Dessa maneira, dividimos o trabalho de acordo com as atividades principais que ocorrem dentro de uma organização. Assim sendo, os profissionais encarregados de cada processo estariam localizados nos setores responsáveis por eles.

    Esse tipo de departamentalização é mais utilizado nos níveis mais baixos da hierarquia, relacionados com as áreas de produção e logística. Assim, a tecnologia passa a ser o foco desse modelo.

    O maior problema desse tipo de departamentalização é a pouca flexibilidade em um contexto de mudança tecnológica grande ou necessidade de mudança dos processos.

    (RENNÓ, 2013).

  • GAB E

     

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSO TEM COMO CARACTERÍSTICA...

    O AGRUPAMENTO POR FASES DO PROCESSO, DO PRODUTO OU DA OPERAÇÃO. [há agrupamento mas também divisão]

     

    ÊNFASE NA TECNOLOGIA UTILIZADA.

     

    ENFOQUE INTROVERSO.

  • GAB E

     

    Maravilhoso o resumo da colega Alexandrina Oliveira  sobre o assunto! Show! Obrigada!

  • GAB= E

  • A questões cobra conhecimento sobre os tipos de departamentalização.

    De acordo com Chiavenato (2014), ela é um meio para se obter homogeneidade de tarefas em cada órgão e seus principais tipos são: Funções, produtos ou serviços, localização geográfica, clientes, fases do processo (ou processamento) e projetos.

    A) Incorreto. Não é um tipo de departamentalização. Tem a ver com a variedade do produtos e não com agrupamento da organização.

    B) Incorreto. A departamentalização por clientes "envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com o tipo de pessoa ou pessoas para quem o trabalho é executado." (Chiavenato, 2014)

    C) Incorreto. A departamentalização por projetos é temporária. Ela "envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com as saídas e os resultados (outputs) relativos a um ou a vários projetos da empresa." (Chiavenato, 2014)

    D) Incorreto. A departamentalização por produtos "envolve diferenciação e agrupamento de atividades de acordo com o resultado da organização. Todas as atividades requeridas para suprir um produto ou serviço – mesmo que sejam dissimilares – devem ser agrupadas no mesmo departamento." (Chiavenato, 2014)

    E) Correto. Na departamentalização por processo, como no caso do enunciado em que divide a fabricação do produto, "a diferenciação e o agrupamento são feitos por meio de sequência do processo produtivo ou operacional ou, ainda, por meio do arranjo e da disposição racional do equipamento utilizado." (Chiavenato, 2014)

    Bibliografia: CHIAVENATO, I. “Introdução à Teoria Geral da Administração”. 9 ed. Manole 2014

    Gabarito: Letra "E".


ID
2885554
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando os tipos de planejamento e os níveis organizacionais, respectivamente, assinale a alternativa com a associação correta.

Alternativas
Comentários
  • E)

     

    O planejamento estratégico' norteia a elaboração dos demais planos e abrange a
    organização como um todo. Deve incluir o desejo de continuidade organizacional. É um
    processo sistêmico, global, sintético e genérico de estabelecimento de objetivos de longo
    prazo (fins) e dos métodos (meios) disponíveis para alcançá-los, considerando não só os
    aspectos internos da empresa, mas também, e, principalmente, o ambiente externo, no
    qual a empresa está inserida.
    Por isso, o planejamento é exposto a elevados níveis de incertezas do ambiente, devendo
    se utilizar da criatividade e da inovação, para desativar as turbulências e conviver
    com as imprevisibilidades do ambiente.
    E) Importante: Segundo Chiavenato (2006) o planejamento estratégico é um processo relacionado
    com a adaptação da organização a um ambiente mutável, que visa lidar e contornar a
    incerteza do ambiente. É orientado para o futuro, compreensivo, envolve toda a organização,
    voltado para o consenso e à aprendizagem, os resultados são globais e holísticos e devem
    gerar sinergia (um todo maior que a soma das partes isoladas), representando um movimento
    de mudança organizacional.
    O Planejamento tático envolve a tomada de decisão interna em uma parte da organização,
    uma unidade, departamento, divisão, setor ou área. Trabalha com a decomposição
    dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidas no planejamento estratégico, visando
    às ações de médio prazo.

  • Estratégico = Institucional

    Tático = Gerencial

  • Resposta Correta : E

    Para decorar:

    Planejamento Estratégico: Nível Institucional - Altos Executivos

    Planejamento Tático : Nível Intermediário - Gerencia

    Planejamento Operacional - Chão de Fabrica - Supervisores

  • Ótima questão, deixa muita gente pelo caminho.

  • Gerenciai

  • Para responder corretamente à questão em apreço, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os tipos de planejamento e o nível em que ocorrem na organização. Marquemos a alternativa correta.

    O planejamento pode ser desdobrado em três níveis, sendo eles:

    • Estratégico;
    • Tático;
    • Operacional.

    Consoante Chiavenato (2014), vejamos as caraterísticas de cada um a seguir.

    Planejamento estratégico: é o planejamento mais amplo e abrange toda a organização.

    Suas características são:

    • Projetado para o longo prazo, tendo seus efeitos e consequências estendidos a vários anos pela frente.
    • Envolve a empresa como uma totalidade, abrange todos os recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional.
    • Definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano maior ao qual todos os demais estão subordinados. 
    • Está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável.
    • É um processo de construção de consenso.
    • É uma forma de aprendizagem organizacional.

    Planejamento tático: é o planejamento que abrange cada departamento ou unidade da organização.

    Suas características são:

    • Projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual.
    • Envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em atingir os objetivos departamentais.
    • Definido no nível gerencial, em cada departamento da empresa.

    Planejamento operacional: é o planejamento que abrange cada tarefa ou atividade específica.

    Suas características são:

    • Projetado para o curto prazo, para o imediato.
    • Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas específicas.

    Tendo visto o assunto, concluímos que a alternativa "E" é a correta.

    GABARITO: E

    Fonte:

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014.


ID
2885557
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um sistema de informações gerenciais de uma organização deve ser definido a partir:

Alternativas
Comentários
  • Sistema de Informação Gerencial significa a maioridade da informática empresarial. Rompe os limites da automação de processos e atinge – diretamente - as atividades de planejamento, coordenação e controle e, naturalmente, as decisões necessárias para subsidiá-las. Que estão situadas no nível institucional.

  • Os Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) são top-down (do nível estratégico para os níveis operacionais).


ID
2885560
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

No contexto da Administração de Projetos, é correto afirmar que um projeto é:

Alternativas
Comentários
  • b)

    GESTÃO DE PROJETOS
    De acordo com o Guia P

  • A) (ERRADA) um conjunto de operações temporárias destinadas a produzir produtos e serviços ligados à rotina de uma organização.

    Um conjunto de operações permanentes destinadas a produzir produtos e serviços ligados à rotina de uma organização é conceito de processo. (a banca só trocou as palavras para induzir ao erro).

    Confesso que deixei essa alternativa em "stand by" porque fui um pouco além. De fato, o produto de um projeto (operações temporárias) poderá sim se incorporar à rotina de uma organização. Ex. para que uma empresa de aparelho celular desenvolva um novo modelo (ou geração), antes ela precisa desenvolver um projeto deste novo produto. Caso o produto do projeto (aparelho celular) for aprovado pelas partes interessadas (stakeholders), aquele poderá se incorporar ao processo de fabricação da empresa e se tornar algo rotineiro. Mas afirmar que projeto é um conjunto de operações temporárias destinadas a produzir produtos e serviços ligados à rotina de uma organização acaba restringindo a função do projeto. É uma possibilidade, mas não um fim único.

    B) (CERTO) temporário no sentido de que tem início e fim definidos no tempo e, por isso, possui escopo e recursos definidos.

    Projeto é um esforço temporário feito para criar um produto/serviço ou resultado exclusivo.

    Principais restrições de um projeto: escopo, tempo e custo.

    C) (ERRADA) uma atividade realizada em grupo, destinada a manter um serviço ao longo do tempo, de forma rotineira.

    Atividade rotineira está ligada a processos.

    D) (ERRADA) permanente, com a finalidade de manter um conjunto de atividades destinadas à produção de bens e serviços.

    Atividade permanente está ligada a processos.

    E) (ERRADA) um conjunto de atividades permanentes, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado únicos.

    Atividades permanentes está ligada a processos.

    (As bancas sempre irão fazer uma comparação entre projetos e processos para tentar induzir o candidato ao erro. Então o conhecimento dos dois assuntos é imprescindível.)

  • Toda a vez que a questão estiver mencionando a criação de algo, estaremos diante de um projeto. Ao contrário, se fizer menção à manutenção de algo, estaremos diante de um processo.

  • b-

    projeto é um empreendimento unico orientado a metas por 1 conjunto de atividades coordenadas e controladas com inicio e termino definidos dentro de prazos, qualidade e escopo definidos.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre o que está envolvido no conceito de projetos. Vejamos qual é a afirmativa correta.

    Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. A natureza temporária dos projetos indica que eles têm um início e um término definidos. O término é alcançado quando os objetivos do projeto são atingidos ou quando o projeto é encerrado porque os seus objetivos não serão ou não podem ser alcançados, ou quando a necessidade do projeto deixar de existir. Um projeto também poderá ser encerrado se o cliente (cliente, patrocinador ou financiador) desejar encerrá-lo. Temporário não significa necessariamente de curta duração.

    Tendo visto o assunto acima, concluímos que a alternativa "B" é a correta. As demais alternativas alternativas apresentam características dos processos.

    GABARITO: B

    Fonte:

    Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®). — Quinta edição


ID
2885563
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No contexto da Qualidade na Administração, a ênfase nos clientes; os aprimoramentos contínuos; a criação de equipes de trabalho (e os incentivos a elas); bem como o reconhecimento dos problemas de forma aberta, são características da(o):

Alternativas
Comentários
  • B)

    10.6.3. Kaizen e a Melhoria Contínua
    A qualidade total é uma decorrência da aplicação da melhoria contínua, cujos primeiros
    trabalhos começaram com a implantação do controle estatístico de qualidade. Trata-se de
    uma técnica de mudança organizacional, suave e contínua, centrada nas atividades em
    grupo, visando à qualidade dos produtos e serviços, voltados para o longo prazo.
    A filosofia da melhoria contínua deriva do Kaizen (Kai - mudança; Zen- bom), que envolve
    um processo de aperfeiçoamento contínuo, de mudança cultural de hábitos e valores,
    que incorporem a noção contínua de fazer melhor as coisas e conquistar resultados específicos,
    como eliminação do desperdício (tempo, material, esforço e dinheiro) e elevação
    Cot1cmos Co1mMPOllÁlmJS E Novr,s T,rno1rH.1As Grn1.11cr1.is
    da qualidade (produtos, serviços, relacionamentos interpessoais e competências pessoais),
    para reduzir custos de fabricação, nos projetos, estoques, distribuição, etc.
    O desenvolvimento da Melhoria Contínua e o movimento do TQC (Total Quality Contrai)
    surgiram, em gra11de parte, como uma resposta à competição global e aos clientes
    mais exigentes.
    E) Importante: A escola americana da qualidade, inspirada, inicialmente, nas técnicas de Ford
    e Taylor, ganhou grande impulso no Japão, depois da segunda guerra mundiêJI. Na década de 70,
    gerou um dos pilares competitivos das indústrias do século XXI, denominado Sistema Toyota
    de Produção, que incorporou as ideias de produção enxuta, ílexibilidade, produtividade, participação
    e baixo preço.

  • Melhoria continua (Kaizen)

    Imagine nunca se satisfazer com o bom, ir sempre em busca da excelência, melhorando gradualmente, pouco a pouco. Pois essa á a filosofia Kaizen. Pode ser visto como um processo diário, cujo propósito vai além de aumento da produtividade. Quando corretamente executado, é também um processo que humaniza o ambiente de trabalho, elimina o trabalho duro, ensina as pessoas como realizar experimentos no seu trabalho usando o método científico e também como identificar e eliminar desperdícios nos negócios. Em geral, o processo sugere uma relação humanizada com os trabalhadores e com aumento de produção.

    Kaizen visa à qualidade dos produtos e serviços dentro de programas a longo prazo, que privilegiam a melhoria gradual e o passo a passo por meio da intensiva colaboração e participação das pessoas. Trata-se de uma abordagem incrementai e participativa para obter excelência na qualidade dos produtos e serviços a partir das pessoas.

    Chiavenato afirma que para o Kaizen, nada é estático, pois tudo deve ser revisto continuamente. As melhorias não precisam ser grandes, mas devem ser contínuas e constantes. A mudança é endêmica. O kaizen foi a primeira filosofia que se preocupou com a participação das pessoas e equipes de trabalho, não incluindo apenas especialistas, mas sim todos os funcionários da empresa.

    ☛Fonte: Prof.ª Giovanna Carranza - ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - Para os concursos de Analista e Técnico – Coleção Tribunais e MPU

  • Kaizen: Melhoria contínua

  • A) Benchmarking: as melhores práticas passam a guiar a organização ou setor (copião; invejinha).

    C) Downsinzing: enxugamento; horizontalização. Há redução de níveis hierárquicos.

    D) Terceirização (outsourcing): concentração nas atividades essenciais da organização (core business). As demais atividades são transferidas para outras organizações especializadas.

    E) Reengenharia: transformação drástica dos processos organizacionais. Repensar radicalmente.

  • A questão quer saber qual o termo de gestão de qualidade se relaciona a temas como melhoria contínua (aperfeiçoamento contínuo), foco no cliente, entre outros.

    Vamos analisar o que representa cada termos das alternativas a seguir:

    A- Incorreta.

    O benchmarking tem relação com a "habilidade dos administradores de visualizar no mercado as melhores práticas administrativas das empresas consideradas excelentes (benchmarks) em certos aspectos, comparar as mesmas práticas vigentes na empresa focalizada, avaliar a situação e identificar as oportunidades de mudanças dentro da organização." (CHIAVENATO, 2014, P. 572)

    B- Correta.

    A melhoria continua refere-se à aplicação da filosofia Kaizen.

    Para Chiavenato (2014), "Kaizen é uma palavra que significava um processo de gestão e uma cultura de negócios e que passou a significar aprimoramento contínuo e gradual, implementado por meio do envolvimento ativo e comprometido de todos os membros da organização no que ela faz e na maneira como as coisas são feitas. O kaizen é uma filosofia de contínuo melhoramento de todos os empregados da organização, de maneira que realizem suas tarefas um pouco melhor a cada dia".

    C- Incorreta.

    Downsizing ou enxugamento refere-se à diminuição dos níveis hierárquicos da organização. Isso causa uma aproximação da base da organização à alta administração.

    Ao citar as consequências do enxugamento no desenho organizacional dentro do contexto da reengenharia, Chiavenato (2014) cita que, antes, uma empresa que era centralizadora e rígida passa a ser "flexível, maleável e descentralizadora". Com isso, a estrutura que anteriormente era hierarquizada, alta e alongada transforma-se em uma estrutura "nivelada, achatada e horizontalizada".

    D- Incorreta.

    Terceirização ou outsourcing é quando a empresa consegue transferir algo serviço para uma terceira que o executar de forma mais eficiente e mais vantajosa para a organização. De acordo com Chiavenato, essa ação visa a simplificação da estrutura e da tomada de decisão.

    E- Incorreta.

    De acordo com Maximiano (2013): "A reengenharia propõe a substituição radical dos processos ineficientes"

    Além disso, podemos acrescentar a título de auxílio na resolução de outras questões sobre o tema, o processo de reengenharia proposto por Hammer, que visa identificar alguns pontos do processo ineficaz a ser redesenhado nas seguintes etapas e da implementação de um novo processo.

    1. Diagnóstico: necessidades de clientes e objetivos do processo.
    2. Mapeamento: etapas do processo e desempenho.
    3. Problemas: incoerências e ineficácias.
    4. Alternativas: Cria alternativas para redesenho.
    5. Redesenho: desenvolvimento do novo processo.
    6. Implementação e monitoramento: execução e acompanhamento.

    Fontes:

    MAXIMIANO, A. C A. Introdução à Administração.  8ª edição. Atlas. São Paulo. 2013.

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9ed. Manole. 2014.

    GABARITO: LETRA B


ID
2885566
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O arranjo físico, utilizado quando o produto sofre frequentes modificações e o volume de produção é relativamente baixo, é denominado layout:

Alternativas
Comentários
  • arranjo físico > frequentes modificações e o volume de produção é relativamente baixo = layout de processo.

  • Gentileza atentar: Nesse caso, as pessoas e máquinas são dispostas no ambiente conforme sua especialidade. Outra informação importante: Também chamada de layout funcional.

  • O arranjo físico é a disposição dos equipamentos, pessoas e materiais, da maneira mais adequada ao processo produtivo.

    a) De Processo - É o layout utilizado quando o produto sofre freqüentes modificações e o volume de produção é relativamente baixo. Sua principal vantagem é a flexibilidade. As desvantagens são os custos elevados de produção e os custos de movimentação de materiais.

    c) Estacionário ou de Posição - É o layout utilizado na produção de produtos como navios, maquinários pesados e de grande porte, grandes estruturas, aviões, material ferroviário etc. Nos quais o ciclo de fabricação é longo e envolvendo muitas áreas diferentes. A sua vantagem está na enorme flexibilidade do arranjo, que permite modificações no projeto e no planejamento da produção.

    e) De Produto - É o layout utilizado quando o produto é padronizado e não sofre modificações. Suas principais vantagens são os custos reduzidos de produção e de movimentação de materiais, bem como a facilidade de planejamento e de controle da produção. As desvantagens estão na falta de flexibilidade e nos elevados investimentos em equipamentos.

  • Segundo Chiavenato, existem três tipos básicos de layout de produção: layout de processo, layout de produto e layout estacionário.

    Vamos relembrar as principais características de cada um deles:

    Gabarito: A

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os tipos de layout. Neste caso, vejamos qual dos tipos tem como característica frequentes modificações no produto e o volume de produção é relativamente baixo.

    A - correto. De Processo - a planta é segmentada por especialidades, os materiais se deslocam por cada departamento até o seu acabamento final. Cada departamento representa um conjunto de processos especializados. O produto sofre frequentes modificações e o volume de produção é relativamente baixo, tendo em vista que cada etapa é de responsabilidade de um setor.

    B - incorreta. Não existe o tipo geográfico de arranjo físico.

    C - incorreta. Estacionário ou de Posição Fixa - mantém o produto fixo, estacionado. É usado para produtos pesados e de grande porte, como navios, aviões.

    D - incorreta. Não existe arranjo físico de distribuição.

    E - incorreta. De Produto - tem os recursos dispostos em torno dos produtos, facilitando a produção e reduzindo as distâncias percorridas.

    GABARITO: A


ID
2885569
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A liderança em que o comportamento do “líder formal” deve variar de acordo com o nível de maturidade dos integrantes do grupo e no qual a responsabilidade pela realização dos objetivos do grupo não é do “líder formal" é denominada:

Alternativas
Comentários
  • ▪ Teorias Situacionais ou Contingenciais - Bowditch e Buono (2002, p. 126) afirmam que “[...] não há um modo ideal de se liderar em todas as situações, ao invés disso, o estilo mais eficaz de liderança é contingencial, ou seja, depende da situação”. Portanto, os líderes que conseguirem adaptar seus estilos e suas próprias escalas de valores às exigências de uma situação ou grupo específico serão sem dúvida mais eficazes que os demais. O que é interessante nesta abordagem, é que ela leva em consideração alguns critérios que as abordagens anteriores não revelavam, como por exemplo, a figura do líder, os seguidores e a situação. Assim ela deixa de lado o comportamento dos líderes, surgindo, dessa forma, a figura dos seguidores e seus anseios em relação ao estilo de liderança adotado. As teorias contingenciais da liderança representam uma importante mudança em relação às teorias dos traços e os estilos de liderança. Isso porque as teorias contingenciais partem do princípio de que para cada situação apresentada haverá um estilo de liderança com comportamentos adequados, ao contrário das anteriores, que consideravam que traços ou características absolutas eram suficientes para caracterizar a liderança.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes

  • A liderança Situacional apresentada em questão é a do Hersey Blanchard. Ela se apoia no relacionamento entre a maturidade dos empregados e o comportamento do lider em cada situação.

    Cuidado com as fontes.

  • Quanto mais imaturo, mais direcionamento precisa.

  • Assertiva Correta: "E".

  • Falou em maturidade dos subordinados, pense na Teoria Situacional de motivação.

  • A liderança em que o comportamento do “líder formal” deve variar de acordo com o nível de maturidade dos integrantes do grupo e no qual a responsabilidade pela realização dos objetivos do grupo não é do “líder formal"

    ALGUÉM PODE ME EXPLICAR A PARTE DESTACADA EM VERMELHO...

  • A questão verso sobre os estilo de liderança de diversas abordagens, desde as comportamentais até as emergentes.

    A) Incorreta! O líder democrático é aquele que compartilha responsabilidade, envolvendo os liderados no planejamento e execução das tarefas da organização. É um dos estilos clássicos de liderança.

    B) Incorreta! A liderança servidora é aquela que "demostra compromisso de servir e coloca as outras pessoas em primeiro lugar, dado enfoque ao crescimento das outras pessoas." Moreira (2019) É um estilo de liderança secundário que foca nas relações de colaboração e no equilibro entre a relação líder-liderado.

    C) Incorreta! Um dos estilos clássicos, o líder liberal há o afrouxamento da autoridade do líder. Há pouco participação dos colaboradores.

    D) Incorreta! A liderança autocrática, outro estilo clássico de liderança, é aquela que define tudo, ou seja, é centralizadora. Nela, não há participação dos colaboradores nas decisões.

    E) Correta! A liderança situacional possui ênfase no grau de maturidade (vontade e capacidade de assumir responsabilidade) dos liderados. O estilo de liderança será guiado pela maturidade dos liderados.

    Fonte: MOREIRA, E. A. L “Administração Geral e Pública para concursos”. 4ed. Juspodivm.2019.

    Gabarito: Letra "E"


ID
2885572
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Coordenador de um projeto, dentro da Administração Pública, ao encaminhar um pedido de compra de um determinado item, o fez com uma única proposta de fornecimento. Nesse caso, a compra:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • Lei 8.666/93

    Na Licitação Dispensável: Pode ou não ocorrer a licitação ,ficando a critério da administração. (Art. 24)

     Licitação Dispensada, o administrador não pode licitar, visto que já se tem a definição da Pessoa (Física ou Jurídica), com se firmará o contrato, Não haverá licitação, geralmente é alienação.(Art.17)

    Inexigível: não existe competição > - Inviabilidade de competição, Fornecedor exclusivo,(vedada preferência por marca), Profissional de notória especialização , vedada publicidade e divulgação Artista consagrado.(Art. 25)

    Obs :  SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E DIVULGAÇÃO, obrigatoriamente, terão que ser licitados.

  • gabarito: A

    poderá ser realizada, desde que o fornecedor detenha exclusividade para fornecimento do item, mediante atestado fornecido por entidade competente.


ID
2885575
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei de Acesso à Informação dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto na Constituição Federal. Essa Lei:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. 

  • Alguém pode assinalar o erro das demais opções?

  • II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios

    Art. 2  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. 

  • O erro nas demais alternativas esta na forma como citam as entidades privadas.


ID
2885578
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a(o):

Alternativas
Comentários
  • C)

    DA RECEITA PÚBLICA

    Seção I

    Da Previsão e da Arrecadação

            Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.


ID
2885581
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o Decreto Lei n° 200/1967, a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • A)

     

     Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:        II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.       

  • Para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Empresas Públicas são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização de lei específica, sob qualquer forma jurídica (Ltda, S/A, etc) e com capital exclusivamente público, para a exploração de atividades de natureza econômica ou execução de serviços públicos. 

    Sociedades de Economia Mista são pessoas juridicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização legal, sob a forma de sociedade anônima e com capitais públicos e privados, para a exploração de atividades de natureza econômica ou execução de serviços públicos. 

  • Complementando a resposta da Vanessa, a resposta da presente questão bem como o porque das outras alternativas estarem erradas encontra-se prevista no Decreto-Lei nº 200 de 1967

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.    

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes

    Resumo

    Principais diferenças entre sociedade de economia mista e empresa pública:

    1) Empresa pública pode ser constituída sob qualquer forma societária enquanto que sociedade de economia mista somente sociedade anônima.

    2) Empresa pública tem o seu capital TOTALMENTE da união, enquanto que na sociedade de economia mista tem investimento privado.

    3) Deslocamento de competência para a Justiça Federal se for empresa pública;

  • Embora a questão fale em "criada por lei", se adéqua melhor às empresas públicas a noção de "criação autorizada por lei".

  • Empresa Publica 100% bancada pela União

  • AUTORIZADA POR LEI

  • Capital exclusivo da união - empresa publica.

  • Empresa pública não é criada por lei, ela é autorizada, errada a questão.....

  • Embora a resposta correta seja a letra A, a EMPRESA PÚBLICA é AUTORIZADA POR LEI, e não CRIADA POR LEI, como diz o enunciado.

  • errei a questão pelo fato de dizer que ela era criada por lei, quando na verdade é AUTORIZADA POR LEI

  • A questão indicada está relacionada com administração pública.

    Segundo Matheus Carvalho (2015), "a lei CRIA as autarquias e a lei AUTORIZA A CRIAÇÃO dos demais entes da administração indireta, sendo necessária autorização legal para criação das subsidiárias das empresas estatais, conforme expressamente disposto na Constituição Federal, in verbis".
    Conforme indicado no enunciado da questão, a referida deve ser respondida com base nas informações contidas no Decreto-lei nº 200 de 1967.
    • Decreto-lei nº 200 de 25 de fevereiro de 1967:

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada;
    II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito;
    III - Sociedade de Economia Mista - entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertenciam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta;  
    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção e, funcionamento custeados por recursos da União e de outras fontes.
    • Autarquia:

    Para Carvalho (2015), "as autarquias são criadas por lei como Pessoas Jurídicas de Direito Público. Isso significa que esses entes têm o mesmo regime aplicável à Fazenda Pública. Portanto, o mesmo regime aplicável ao Estado se estende às entidades autárquicas". 
    • Empresa Pública:

    Segundo Odete Medauar (2018), "empresas públicas são dotadas de patrimônio próprio, sob sua gestão, que não se confunde com o patrimônio da Administração direta a que se vincula".
    • Sociedade de Economia Mista:

    Conforme delimitado por Di Pietro (2018), "a sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado, em que há conjugação de capital público e privado, participação do Poder Público na gestão e organização sob forma de sociedade anônima, com as derrogações estabelecidas pelo direito público e pelas próprias leis da S.A (Lei nº 6.404 de 15-12-76); executa atividades econômicas, algumas delas próprias da iniciativa privada (com sujeição ao art. 173 da Constituição) e outras assumidas pelo Estado como serviços públicos (com sujeição ao art. 175 da Constituição). 
    • Fundação Pública: as fundações públicas podem ser de direito privado ou de direito público.

    A) CERTA, de acordo com o art. 5º, II, do Decreto-lei nº 200 de 1967 - literalidade da lei.

    B) ERRADA, com base no art. 5º, IV, do Decreto-lei nº 200 de 1967. 
    C) ERRADA, segundo Matheus Carvalho (2015), a fundação pública pode ser de direito privado ou de direito público. No enunciado da questão foi descrita a empresa pública com base no art. 5º, II, do Decreto-lei nº 200 de 1967.
    D) ERRADA, uma vez que não há empresa de economia mista e sim, sociedade de economia mista e empresa pública.

    E) ERRADA, com base no art. 5º, I, Decreto-lei nº 200 de 1967.
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 21 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2018.

    Gabarito: A
  • Personalidade jurídica de direito privado + Capital 100% público = Empresa Pública.

    Cuidado: Elas são autorizadas - e não criadas - por lei.

  • empresa pública. 

  • Tudo ok, exceto a informação de que as empresas públicas são criadas por lei.

  • Empresa pública

    capital integral público

    causas resolidas na justiça federal

    Exploração de atividade econômica


ID
2885584
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em conformidade com a Lei Federal n° 4.320/1964, a Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  • Da Lei de Orçamento

    CAPÍTULO I

    Disposições Gerais

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

     

    B)

  • bizu: UAU


ID
2885587
Banca
UERR
Órgão
IPERON - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio infraconstitucional que não concede liberdade absoluta ao administrador para concretizar transações de qualquer natureza, sem prévia autorização legal, é denominado princípio da:

Alternativas
Comentários
  • O supraprincípio da indisponibilidade do interesse público enuncia que os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido. Assim, no exercício da função administrativa os agentes públicos estão obrigados a atuar, não segundo sua própria vontade, mas do modo determinado pela legislação. Como decorrência dessa indisponibilidade, não se admite tampouco que os agentes renunciem aos poderes legalmente conferidos ou que transacionem em juízo.

    CUIDADO: Recentemente, o supraprincípio da indisponibilidade do interesse público tem sofrido certa relativização imposta pelo legislador. Dois exemplos principais podem ser mencionados:

    1) no rito dos Juizados Especiais Federais os representantes da Fazenda Pública são autorizados a conciliar e transigir sobre os interesses discutidos na demanda (art. 10, parágrafo único, da Lei n. 10.259/2001);

    2) passou a ser permitida a utilização de mecanismos privados para resolução de disputas, inclusive a arbitragem, exclusivamente nos contratos de concessão de serviço público e nas parcerias público-privadas (arts. 23-A da Lei n. 8.987/95 e 11, III, da Lei n. 11.079/2004). Nos demais contratos administrativos, o uso da arbitragemcontinua vedado.

    Dir. Adm. Mazza.

  • princípio da indisponibilidade do interesse público é um princípio implícito. Trata-se das sujeições administrativas. A administração não possui livre disposição dos bens e interesses públicos, uma vez que atua em nome de terceiros, a coletividade.

    portanto letra D

  • princípio da indisponibilidade do interesse público é um princípio implícito. Trata-se das sujeições administrativas. A administração não possui livre disposição dos bens e interesses públicos, uma vez que atua em nome de terceiros, a coletividade.

    portanto letra D

  • O princípio infraconstitucional que não concede liberdade absoluta ao administrador para concretizar transações de qualquer natureza, sem prévia autorização legal, é denominado princípio da...

    Para mim, da LEGALIDADE.

    Ora, ele está previsto na Lei 9784/99 (art. 2º) e na CF/88 (art. 37). O enunciado diz o seguinte: qual princípio restringe a atuação da Administração, que só poderá atuar com base na lei? A resposta a isso é "indisponibilidade"?! Óbvio que não. É legalidade. E dizer que se trata de princípio constitucional, ao invés de legal, não fundamenta a questão, pois a resposta, de qualquer modo, está errada.

    Vejam:

    O princípio da legalidade representa uma limitação para a atuação da Administração, de modo que a atuação desta dependerá de prévia lei (Rafael Oliveira, Curso).

    O princípio da indisponibilidade dita restrições especiais impostas à Administração, pois ela não é "dona da coisa pública", mas apenas gestora (MAVP, Direito).

  • Gabarito letra D,

    Não é legalidade, pois no comando da questão foi pedido um princípio INFRAconstitucional. Legalidade está implícito no texto legal da constituição lá no Art. 37. O princípio da indisponibilidade é vinculado ao da legalidade.

    Foi uma questão inteligente, legal. Gostei.

  • O princípio infraconstitucional que não concede liberdade absoluta ao administrador para concretizar transações de qualquer natureza, sem prévia autorização legal, é denominado princípio da: INDISPONIBILIDADE

    Lembrando que se fosse princípio constitucional, o enunciando estaria fazendo referência ao princípio da LEGALIDADE.

  • Vamos ter atenção ao enunciado, meu povo.

     

    Uma questão dessa não pode ter mais de 60% de erros. 

     

    Legalidade decorre da CONSTITUIÇÃO, logo o princípio requerido pelo examinador é o da indisponibilidade que junto com a supremacia formam as pedras de toque do direito administrativo.

  • Matei quando li INFRACONSTITUCIONAL xD~~

    GAB: D

  • Informação adicional sobre o item B

    Princípio da Economicidade também estaria eliminado por sua previsão constitucional:

    CF, Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    O princípio da economicidade representa, em síntese, na promoção de resultados esperados com o menor custo possível. É a união da qualidade, celeridade e menor custo na prestação do serviço ou no trato com os bens públicos.

    Fonte: http://www.direitolegal.org/artigos/principio-da-economicidade/

  • Infraconstitucional é o termo utilizado para se referir a qualquer lei que não esteja incluída na norma constitucional, sabemos que princípio da INDISPONIBILIDADE E SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO não estão previstos expressamente na CF. Por isso é Indisponibilidade, se a questão fizesse referência a princípio constitucional, seria legalidade.

  • princípio da indisponibilidade do interesse público é um princípio implícito.

    GB/ D

    PMGO

  • Cai na nasca de bacana.

  • Gabarito D

    O comentário do colega Thiagoo Melo (INSS 2019) está invertido, o princípio da legalidade é um principio expresso (escrito na constituição) no comando da questão pede-se o infraconstitucional (implícito)

  • A questão indicada está relacionada com os princípios da administração pública.
    • Princípios da Administração Pública:

    No art. 37 da Constituição Federal estão expressos cinco princípios: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
    - Legalidade: "o administrador só pode atuar conforme determina a lei. Fala-se, em princípio, da subordinação à lei. Não havendo previsão legal, está proibida a atuação do ente público" (CARVALHO, 2015).
    Impessoalidade: "o princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa" (MAZZA, 2013).
    Moralidade: "moralidade diz respeito à lealdade de conduta do agente no exercício da função pública" (CARVALHO, 2015).
    Publicidade: "significa a proibição de edição de atos secretos, consubstanciando a ideia de que a Administração deve atuar de forma transparente, dando à sociedade conhecimento dos atos por ela praticados" (CARVALHO, 2015).
    Eficiência: "eficiência é produzir bem, com qualidade e com menos gastos" (CARVALHO, 2015).
    A) ERRADA, de acordo com o princípio da supremacia do interesse público, as atividades administrativas devem ser desenvolvidas pelo Estado para benefício da coletividade (CARVALHO FILHO, 2018). 
    B) ERRADA, tendo em vista que o princípio da economicidade, "deve ser recebido como um princípio geral do Direito Administrativo, em razão de sua amplitude quando se trata de aferir o desempenho em termos de custo-benefício da administração pública" (MOREIRA NETO, 2016).
    C) ERRADA, conforme delimitado por Mazza (2013), "razoabilidade ou proporcionalidade: adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público".
    D) CERTA, segundo Matheus Carvalho (2015), o princípio da indisponibilidade do interesse público "estabelece que o administrador não pode deixar de atuar quando o interesse público assim o exigir. O administrador não é titular do interesse público, portanto não tem o poder de disposição sobre ele".  
    E) ERRADA, uma vez que o administrador só pode atuar conforme determina a lei. 
    Referências:
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
    MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 16 ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2016.
    Gabarito: D
  • Fui por eliminação, se o comando pede o princípio infraconstitucional não pode ser o que consta de forma expressa na CF

  • Os bens e interesses públicos não pertencem à administração nem a seus agentes, cabendo a esses apenas sua gestão. O princípio da indisponibilidade do interesse público tem estreita relação com o princípio da legalidade, juntamente pelo fato de à administração não ser titular da coisa pública, de não ter disposição sobre a coisa pública, pois toda atuação da administração deve atender ao estabelecido na lei.

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • A alternativa correta é D, porquanto o princípio da legalidade é princípio constitucional. É princípio constitucional implícito o princípio da INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO. O princípio da legalidade é princípio EXPRESSO CONSTITUCIONAL, que pertence ao Art. 37 da CF, da LIMPE.

  • Thiagoo Melo, ATEÇÃO!!

    o princípio da legalidade é explicito (no texto), e não implícito.

  • 68% erraram a questão. A maioria assinalando a "legalidade". Sutil, mas interessante a questão.

  • Indisponibilidade do interesse público: O administrador não pode negociar a coisa pública a seu comando, porque ele não é o titular desta, que pertence à coletividade.

  • Errei por fazer a leitura rápida, deixando meu pensamento ir pelo caminho errado! :(

  • Princípio infraconstitucional já significa que ele é implícito, a legalidade não pode ser pois consta expressamente no artigo 37....

  • Esse tanto de erro MDS Gabarito letra D. A maioria marcou a letra E que estar errada !! Questão fácil.

  • Respondi sem observar a palavra infraconstitucional e errei lindamente.

    Gabarito certo: indisponibilidade - o agente público não é dono da coisa pública, apenas mero gestor dela.

  • Para facilitar a memorização:

    Infraconstitucional-Indisponibilidade.

  • princípio da indisponibilidade do interesse público diz que a Administração deve realizar suas condutas sempre velando pelos interesses da sociedade, mas nunca dispondo deles, uma vez que o administrador não goza de livre disposição dos bens que administra, pois o titular desses bens é o povo.

  • Ué, o fato de a indisponibilidade do interesse público ser implícito significa necessariamente que se trata de princípio infraconstitucional?