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Prova CESPE - 2009 - PM-CE - Soldado da Polícia Militar - Curso de Formação


ID
482209
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No que se refere a ética, moral e justiça segundo Platão e
Aristóteles, julgue os seguintes itens.

Em resposta ao clamor para que fosse resgatado o sentido de ética, de moral e de justiça que se havia perdido durante o período de crescimento e enriquecimento de Atenas, Platão propôs que se resgatassem os mitos pré-socráticos.

Alternativas
Comentários
  • Considerando que a filosofia tinha a razão como fonte e comprovação do saber, não faz muito sentido que Platão propusesse o resgate dos mitos da época antes de Sócrates. Mitos estes que explicavam as questões ainda desconhecidas pelo homem, atribuindo-as a deuses, monstros e seres mitológicos.


ID
482212
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No que se refere a ética, moral e justiça segundo Platão e
Aristóteles, julgue os seguintes itens.

Para Platão, a lei devia moldar o real; para Aristóteles, o real é que devia moldar a lei.

Alternativas

ID
482215
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No que tange aos conceitos de ética e de sociedade, julgue os
itens a seguir.

A palavra sociedade vem da palavra latina societas, que significa uma associação conflituosa entre indivíduos. Por sua vez, a palavra societas é derivada de socius, que significa competidor. Desse modo, o significado de sociedade está intimamente relacionado à ideia de competição e de conflito social.

Alternativas
Comentários
  • Sociedade (do latim: societas, que significa "associação amistosa com outros") é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. Originada de de socius, “companheiro”, originalmente “seguidor”, relacionado com o verbo sequi, “seguir, ir junto, acompanhar”.


    http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/sociedade/


ID
482218
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No que tange aos conceitos de ética e de sociedade, julgue os
itens a seguir.

É por meio da ética que são estabelecidos os códigos públicos ou privados de conduta, ou seja, é por intermédio dela que são determinados quais comportamentos concretos e objetivos são considerados morais. É a reflexão de cunho ético que suscita perguntas como: que ações produzem mais felicidade que sofrimento e merecem ser realizadas por nós? Que ações criam condições efetivas de bem-estar social, e não de injustiças?

Alternativas
Comentários
  • Ética é a reflexão, com pensamento e questionamento aplicado à moral

ID
482221
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Com referência à moral e à ética, julgue os próximos itens.

Moral e ética são palavras empregadas como sinônimos no sentido de conjunto de princípios ou padrões de conduta. Ambas as palavras são empregadas também para fazer referência ao pensamento reflexivo sobre as ações humanas involuntárias ou, ainda, sobre o efeito dessas ações nas condutas adotadas pelos profissionais no exercício de suas profissões.

Alternativas
Comentários
  • Errada!


    Ética e moral não são sinônimos! 


    Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

    Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau


    Fonte: http://www.significados.com.br/etica-e-moral/

  • Obrigado Fabiana, essa eu errei. :(

  • Erroneamente a moral e ética são empregados como sinônimos, são; todavia, diferentes, já que moral se delimita aos comportamentos socialmente aceitos em uma sociedade, e a ética é a reflexão desses comportamentos socialmente aceito

    GABARITO ERRADO

    APMBB


ID
482224
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com referência à moral e à ética, julgue os próximos itens.

A ética é uma disciplina que objetiva o exercício da cidadania. Nesse sentido, pode-se constatar elementos que identificam questões morais ao se analisar o artigo 1.º da Constituição Federal de 1988 (CF), como um dos objetivos da República, a supressão dos direitos fundamentais.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada.

    Suprimir os direitos humanos? Serio o contrário!

  • Questão de interpretação de texto. Se no trecho: ''...como um dos objetivos da República, a supressão dos direitos fundamentais.", substituir-mos a vírgula ( , ) por dois pontos ( : ), fica bem mais fácil a inteligibilidade do enunciado.

  • Questão de redação no mínimo duvidosa. Pode-se constatar elementoSSS... elementos podem ser constatados... portanto, podem-se constatar elementos. 

  • art.1 -Fundamentos  SO  CI DI VA PLU                                                                                                                                                                                                                                                                             art. 3- objetivos ; PRO     CON    GA     ER                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

  • supressão: cancelar, eliminar.

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • Pessoal parece robô. Até onde não tem nada a ver ficam falando SO CI DI VA PLU e colando o texto da CF seca. Perderam o senso crítico.

  • Art 1º são fundamentos. Os objetivos estão no Art 3º. comentário pessoal

  • Muitos não estão observando a palavra, " supressão".

  • Gabarito: Errado

    SUPRESSÃO: ação ou resultado de cancelar ou extinguir; eliminação, extinção, cancelamento.

  • Supressão: Cancelar, extinguir.

  • ART 1° FUNDAMENTOS. PILARES.

    ART 2° PODERES. LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO.

    ART 3° OBJETIVOS. CONS. GAR. ERRA. PRO.

    ART 4° RELAÇÕES INTERNACIONAIS. 10 INCISOS.

  • Erro : a supressão dos direitos fundamentais.

  • ELA FALOU EM OBJETIVOS NO ARTIGO 1° ERRADO É FUNDAMENTOS E DEPOIS FALOU EM SUPRESSÃO AÍ ACABOU COM TUDO KKK

    GABARITO= ERRADO

  • Supressão dos direitos fundamentais que absurdo questão extremamente ERRADA

ID
482227
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne à cidadania, julgue os itens subsequentes.

A cidadania pode ser corretamente definida como um status jurídico e político mediante o qual o cidadão adquire os seus direitos como indivíduo — os chamados direitos sociais, políticos e civis — e os seus deveres relativos a uma coletividade política, além de adquirir a faculdade de participar na vida coletiva do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo

    Só o cidadão pode propor ação popular por exemplo, ou seja, não basta ser brasileiro nato.

    art 5º, LXXIII CF/88

  • Gabarito: Certo

    A cidadania possui duas vertentes:

    a) Amplo/Lato:  aptidão para direitos e deveres firmadas entre o Estado e a sociedade;

    b) Restrito/Estrito: Pleno gozo dos direitos políticos. 

    Obs.: Ação Popular só pode ser proposta por cidadãos em sentido estrito.

  • Dúvida nessa última expressão : "além de adquirir a FACULDADE de participar na vida coletiva do Estado." Não somos obrigados a votar, por exemplo?

  • A questão foi clara até o momento onde a mesma declara ser "facultativa" a participação na vida coletiva do Estado. Sinceramente, gerou muita dubiedade. Não vou aqui dispor de argumentos para não perder tempo, mas quem estuda sabe que há momentos em que o cidadão tem sua participação obrigatória e não facultativa. Eu pediria recurso nesta questão.

  • FACULDADE - Direito, poder: todo indivíduo tem a faculdade de dispor de seus bens por testamento.

     Possibilidade física ou moral: a faculdade de prever as coisas.

    FACULDADE É DIFERENTE DE FACULTATIVO

  • Ué... e você só adquire seus direitos civis com a cidadania? como é isso?

  • Para mim, a partir do momento que alguém nasce, já faz parte da vida coletiva do Estado, maaaaas... 

  • Sendo bem objetivo

    Cidadão é quem tem capacidade politica ativa, Logo um bebê quando nasce não pode ser um cidadão pois não pode votar.

    Quanto a FACULDADE que a questão trata é da capacidade politica de SER votado. (Todo mundo vota mas nem todo mundo é votado, só é candidato quem "quer")

    Alternativa correta

  • Pessoal ta ai falando sobre ser votado. E quanto ao voto direto, secreto, universal, periódico e OBRIGATÓRIO
  • a questão diz que o CIDADÃO adquire os seus direitos como INDIVÍDUO. não seria ao contrário ? marquei errada, pois achei que a pegadinha estava nisso aí.

  • 1º Dimensão: Civis e político >>> não fazer do estado e liberdade negativa.

    2º Dimensão: Social, Econômico e cultural >> igualdade e o fazer do estado na vida do cidadão.

    3º Dimensão: Difusos, transindividuais

    4º Dimensão: Biotecnologia, patrimônio genético, democracia.

    5º Dimensão: Paz.

  • fiquei em dúvida onde dizia da faculdade em participar da vida coletiva do estado.
  • ''o cidadão adquire os seus direitos como indivíduo'' ME DESCULPE, porém o cidadão tem seus direito garantidos aparti do momento da concepção, sem essa cidadania ele não teria esses direitos?? não concordo com gabarito, alguém pode me explicar.

  • "o qual o cidadão adquire os seus direitos como indivíduo"

    da a entender que apenas o cidadão adquire direitos como individuo!


ID
482230
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne à cidadania, julgue os itens subsequentes.

São duas as grandes transformações que questionam o Estado-Nação contemporâneo e o conceito de cidadania que lhe é inerente: a globalização e o surgimento de sociedades cada vez mais multiculturais.

Alternativas
Comentários
  • A questão exige que o candidato(a) esteja atento(a) ao conceito de cidadania. Que é o direito de participação na vida política do Estado. Sabedor deste conceito, podemos definir que a "globalização e o surgimento de sociedades cada vez mais multiculturais" são sim grandes transformações que questionam o Estado-Nação contemporâneo e o conceito de cidadania, uma vez que em uma sociedade cada vez mais "mista" questiona-se o conceito de quem é a final cidadão. 

  • Parece questão de Geografia.

  • Que questão maléfica!!!!

  • CESPE não é de Deus.

  • que banca é essa meu Deus pra que tanto aprofundamento....

  • Questão interpretativa. Bastava saber que os estrangeiros não votam, ou seja, efeito da Globalização, turismo ...
  • pior q a banca n sabe diferenciar direito constitucional com geografia
  • Questão típica para deixar em branco..

  • Não entendi a pergunta, mas acertei na resporta

  • ´´GeoCESPE``

  • É constitucional ou geo história?

  • no começo eu não entendi,mas no final eu achei q tava no começo
  • geografia misturada com direito ta massa CESPE KKKKK ACERTEI PAI VEM NE MIM VEM KKKKKKKKKKK

  • Cuida-se do reconhecimento do indivíduo como pessoa integrada à sociedade estatal e, portanto, possuidora de direitos políticos ativos e passivos (influenciar e ser influenciado nas decisões políticas) No sentido amplo, o cidadão é titular dos direitos fundamentais, e todo ser humano é titular desses direitos. No sentido estrito, o cidadão é aquele titular dos direitos políticos. Neste caso os estrangeiros não possuem esse direito.
  • Estou nos princípios fundamentais rsrs ainda não cheguei em nacionalidade, Cespe

ID
482233
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto ao disposto no artigo 5.º da CF, julgue os itens que se
seguem.

Embora todos sejam iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, os estrangeiros residentes no país não possuem garantias de inviolabilidade do direito à liberdade e à segurança, exceto quando contraírem núpcias com brasileiro nato.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado

    "Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:"

  • Errada. TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA,  GARANTINDO-SE AOS BRASILEIROS E ESTRANGEIROS RESIDENTES NO PAÍS O DIREITO AO VLIPS.

    VIDA

    LIBERDADE

    IGUALDADE

    PROPRIEDADE

    SEGURANÇA

  • mesmo com risco da própria vida

  • “brasileiros e estrangeiros residentes no país”

    abrangem qualquer pessoa que se encontre

    em território nacional.

    >>> súdito estrangeiro, mesmo aquele sem domicílio no Brasil.

    >>>apátrida é o indivíduo que não é titular de qualquer nacionalidade.

  • errsdo

  •   Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...

  • Gabarito Errado

  • Gabarito : Errado.

  • Todos tem direito à VILPS:

    VIDA

    IGUALDADE

    LIBERDADE

    PROPRIEDADE

    SEGURANÇA


ID
482236
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto ao disposto no artigo 5.º da CF, julgue os itens que se
seguem.

São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas. Além disso, a casa é o asilo inviolável do indivíduo, ninguém podendo nela penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo - art. 5, X e XI CF/88.

    "X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;"


  • Mamão com açúcar :)

  • texto de lei...

  • Corretissima. dois incisos misturados.

  • Quem leu mais de 3x procurando erros? kk

  • ctrl + c

    ctrl + v

  • era uma mãe kk

  • PRÓXIMA.

  • Tipo de questão: Examinador Professor.
  • ahh se a CESPE fosse assim hoje kkkk

    PMAL2021!

  • QUESTÕES PARECIDAS:

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Resolvi certo!

    Acerca de direitos e garantias fundamentais, julgue o item a seguir.

    Poderá ser violada a casa em cujo interior esteja indivíduo em flagrante delito, mesmo durante o período noturno e sem determinação judicial.

    GAB: CERTO

    Ano: 2014 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Com referência aos direitos e garantias fundamentais e às ações constitucionais, julgue os itens que se seguem.

    De acordo com a doutrina e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a casa, domicílio, que constitui o objeto de proteção da garantia da inviolabilidade consagrada pelo texto constitucional é todo o espaço delimitado que determinado indivíduo utiliza para uso residencial ou profissional. Dessa forma, um simples quarto de hotel ou um escritório podem ser abrangidos pela referida proteção constitucional.

    GAB.: CERTO

  • Incompleta o primeiro art (X). Se está incompleta, está errada, não?
  • maravilhosa letra da lei, questão CERTA.

  • Letrinha de leizinha !! Marcha!!

  • que questão linda!

  • Que questão maravilhosa, porém, fiquei lendo 5x procurando algo de errado no texto de lei.

  • rapazz quando a cesp manda questão assim é de se estranhar

  • Quando vem muito fácil assim, letra de lei, eu fico tentando achar a pegadinha do malandro meia hora KKKKKKK E as vezes nem tem pegadinha, e só uma questão bônus mesmo rsrs

    Gab: Certo

  • artigo 5° X e XI misturada, ler ponto a ponto que não se perde.

  • Quando vem assim, fácil demais, o cara chega desconfia, mas, questão C

  • Gabarito : Certo.


ID
482239
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca de direito processual penal, julgue os itens seguintes.

Nos crimes de ação penal pública, a autoridade policial tem o dever de apresentar em juízo a denúncia contra o suspeito.

Alternativas
Comentários
  • É o MP que apresenta a denúncia (peça inicial do processo para a ação penal pública).

  • ERRADO.

    CPP:

            Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.


  • ERRADO.

    CPP:

            Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.


  • Denúncia só MP!!!

  • o MP oferece a denúncia.

  • Policia NÃO... MINISTERIO PUBLICO "APENAS"

  • kkk errei q vacilo n conseguir ver essa pegadinha

  • MP= Denuncia

    Autoridade Policial (Delegas)= Indicia

    Ofendido ou R. Legal= Queixa-crime

  • a cespe só falta por delegados em uma cestinha de ouro kkkkkkkkk

  • NOS CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA, O MP APRESENTA A DENÚNCIA
  • É competência do MP apresentar a denúncia.
  • Quem denuncia é o MP,apenas.

  • MP= Denuncia

    Autoridade Policial (Delegas)= Indicia

    Ofendido ou R. Legal= Queixa-crime

    #PMAL2021

  • ERRADO

    • seria o MP e não a autoridade policial

    PMAL 2021

  • Quem apresenta a denúncia é o MP

  • Para não esquecer

    Titular do IP: Autoridade policila

    Titular da Ação P: O MP

    Pegou esse conceito esse tipo de questão não erra mais .

    @Papodrecruta

  • quem faz essa função é o MP

  • Gabarito : Errado.

  • ERRADO.

    Denúncia é só com o MP.

    Indiciamento que é com o delegado.

    Queixa-crime é com o querelante.


ID
482242
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca de direito processual penal, julgue os itens seguintes.

Um auto de prisão em flagrante originado de um inquérito vicioso pode ser corretamente considerado inválido e ineficaz.

Alternativas
Comentários
  • Os vicios por acaso existente nessa fase inquisitiva não acarretam nulidades processuais, não atigindo consequentemente a fase sguinte da persecução crimilanl, ou seja a ação penal

    NO ENTANTO, A IRREGULARIDADE PODERÁ ORIGINAR A INVALIDEZ E A INEFICACIA DO ATO INQUINADO, A EXEMPLO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE, DO RECONHECIMENTO PESSOAL OU DA BUSCA E APREENSÃO


    resposta: Certo

  • Sim, se causar prejuizo a vitima. Pas de nulitte sans grief. Nao ha nulidade sem prejuizo.

  • questao que cabe recurso...

     

  • Existe APF originário de IP? 

    Não seria justamente o contrário? 

    "Um inquérito originado de um auto de prisão em flagrante vicioso pode ser corretamente considerado inválido e ineficaz"

  • teoria dos frutos da arvore envenenada

  • Não existe nulidade em inquérito policial e sim invalidez e ou ineficácia
  • teoria dos frutos da arvore envenenada "ao avesso"?

  • Se o inquérito possui vícios o que foi feito através dele (auto de prisão) poderá sim ser considerado incorreto e ineficaz.

    Correta! PMAL 2020

  • Neste caso ele deve ser anulado

  • O examinador viu muito Minority Report antes de elaborar essa questão (entendedores entenderão)

  • deveria ser anulada ,questao muito louca

  • Um auto de prisão em flagrante originado de um inquérito vicioso pode ser corretamente considerado inválido e ineficaz.

    Correto, uma vez que, em algumas situações, a prisão em flagrante é precedida pelo inquérito, estando ele viciado, consequentemente a prisão também. Entretanto a ação penal não.

    A saga continua...

    Deus!

  • 1-Lembra que o IP so não contamina a Ação penal

    Mais os vicioso IP , que do IP gere uma Prisão, a mesma sera relaxada.

  • PODE SIM / entretanto NAO DEVE

  • Vicio no ip invalida, não anula.

  • I.P não será nulo, mas há invalidez e ineficácia.

  • Gabarito : Correto.

  • é a famosa questão que separa O trigo da farinha #
  • Não existe nulidade no Inquérito policial, e sim irregularidades.


ID
482245
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca de direito processual penal, julgue os itens seguintes.

A queixa-crime é uma petição inicial que expõe detalhadamente um fato criminoso e com a qual se inicia a ação penal privada, ao passo que a denúncia é peça apresentada pelo Ministério Público em que se formula acusação contra alguém, imputando-lhe a prática de um crime.

Alternativas
Comentários
  • Queixa-Crime

    Descrição do Verbete:

     

    Exposição do fato criminoso à autoridade competente, feita pela parte ofendida ou por seu representante legal, para dar início a processo contra o autor ou autores  do crime, nos casos de ação penal privada.

     

    Fundamentação Legal:

     

    Artigos 30 e seguintes, do CPP. 

    Fonte:http://www.stf.jus.br/portal/glossario/verVerbete.asp?letra=A&id=203

     

    CPP

     Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

     

    Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

     

     Art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

     

    Art. 31.  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

  • Correta.

     

    A Denúncia é feita pelo  MP ou pelo Ofendido/ querelante. A Queixa é de ação  penal Privada.

     

    Bons Estudos! ! !

  • Queixa - Ação Privada - Promovida pelo Ofendido

    Denúncia - Ação Pública - Promovida pelo Min. Público

    Gab: Certo

  • Que questão linda!! PM_AL aqui vou eu!

  • AÇÃO PENAL PÚBLICA - MP DENÚNCIA

    AÇÃO PENAL PRIVADA - QUERELANTE QUEIXA

  • Queixa = Ofendido oferece (ação privada - exclusiva ou personalíssima)

    Denúncia = Ministério Público que oferece (ação pública condicionada e incondicionada)

    #PM-AL 2021!

  • Questão aula.

    PMAL 2021

  • A.P. Pública - Denúncia do MP

    A.P. Privada - Queixa-crime do ofendido ou seu representante legal.

  • A.P. Pública - Denúncia do MP

    A.P. Privada - Queixa-crime do ofendido ou seu representante legal.

  • Gabarito : Certo.

  • CERTO.

    Autoexplicativa, serve para um resumo.

    FELIZ NATAL!!!


ID
482248
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca de direito processual penal, julgue os itens seguintes.

No interrogatório, que só pode ser feito no início do processo, o acusado tem o direito de permanecer calado, e o seu silêncio não pode ser interpretado contra sua defesa.

Alternativas
Comentários
  • ''Ao meu ver" o interrogatório pode ser feito antes do processo por força do artigo 6 do CPP. Vejamos:
    Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
    V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; (Capítulo III do Título Vll. DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO). 


     

    CPP Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas.

            Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.

  • O interragatório do acusado e uma das últimas coisas a se fazer na fase do processo. Resalta-se que processo e diferente de procedimento administrativo que está na fase preliminar Ínquerito Policial.

  • Salvo me engano, a questão restrita ao procedimento de interrogatório. Deixando a questão errada.

  • Interrogatório é o ato pelo qual, no processo penal, o juiz indaga ao acusado sobre o fato objeto do processo e sobre dados de sua qualificação pessoal. Porém, pode haver interrogatório (em sentido amplo) não apenas realizado pelo juiz, mas igualmente pelo Ministério Público, pela polícia (Inquérito Policial) e pelas comissões parlamentares de inquérito (CPIs).

     

    Pode ele ocorrer durante a fase de investigação, pré-processual  ou durante a ação penal.

     

    Art. relacionados

     

    CPP - Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado.

     

    Art. 196.  A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de ofício ou a pedido fundamentado de qualquer das partes. 

  • GALERA O ERRO DA QUESTÃO ESTÁ NO SEGUINTE FATO:

    a questao disse que o silencio do acusado nao pode ser interpretado em prejuízo  da sua defesa. ERRADO, pois o silencio do acusado pode sim ser interpretado em prejuízo de sua defesa, desde que o silencio do acusado IMPORTE EM CONFISSAO

    CPP Art. 186  Parágrafo único. O silêncio, QUE NAO IMPORTARÁ EM CONFISSÃO, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.

    ou seja se o silencio importar em confissao pode sim ser prejuízo para a defesa do réu.

    porém se o silencio nao importar em confissao nao poderá ser prejuízo para a defesa do réu.

    PORTANTO NAO É QUALQUER SILENCIO DO ACUSADO QUE NAO PODE SER INTERPRETADO EM PREJUÍZO DA DEFESA, POIS É APENAS AQUELE SILENCIO QUE NAO IMPORTAR EM CONFISSAO, E A QUESTAO NAO FALOU SE ESSE SILENCIO IMPORTA OU NAO EM CONFISSAO POR ISSO ESTÁ ERRADA.

  • O erro tá em dizer que o interrogatório só se faz no processo. Nas prisões em flagrante, o preso é interrogado, e como ele não é obrigado a produzir provas contra si mesmo, podendo ficar calado, sem prejuizo.

  • OBS: caso fosse trocado a palavra:  início do processo por fase do processo, a questão ficaria mais coerente.

    cespe é cespe né pai kkkkkkkkkkkkkkk

    vamos para a próxima.

  • O interrogatório é no final!!

  • Fase do Processo porém no procedimento administrativo também pode. mantida as garantias e direitos fundamentais.
  • Próxima...


ID
482251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca de direito processual penal, julgue os itens seguintes.

Flagrante esperado é aquele que se realiza quando se toma conhecimento de que vai ocorrer uma infração penal, e a autoridade policial desloca-se para o local, apenas aguardando e observando a atuação do agente, sem induzir ou provocar o crime.

Alternativas
Comentários
  • 2.2 - Flagrante Esperado

    Com relação ao flagrante esperado, pode-se entender sua ocorrência quando uma autoridade policial ou terceiro previamente informado acerca de um crime, trata de promover diligências a fim de prender o agente que poderá praticar o crime, sendo a prática da autoridade policial ou de terceiro apenas a espera da ocorrência do crime, sem qualquer provocação.[7]

    Para Capez, consiste apenas no aguardo da ocorrência do crime, ao definir o flagrante esperado, dizendo que “[...] nesse caso, a atividade do policial ou do terceiro consiste em simples aguardo do momento do cometimento do crime, sem qualquer atitude de induzimento ou instigação.”[8]

    Nesse sentido, conclui-se que o no flagrante esperado não há a figura do agente provocador, como ocorre no flagrante preparado, sendo que o papel da autoridade policial ou do terceiro reside em simples aguardo, vigilância, não havendo positiva atuação no cometimento do crime, sendo apenas uma ação monitorada e sem nenhum tipo de interferência.[9]
    Fonte:http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6154/Flagrante-preparado-e-flagrante-esperado

  • AQUELE QUE NÃO LUTA PELO FUTURO QUE QUER, DEVE ACEITAR O FUTURO QUE VIER. ( SEU MADRUGA )

  • CUIDADO: AÇÃO CONTROLADA NA:

    Art. 8 da Lei 12.850/2013 (Org. Criminosas): Requer mera comunicação ao juiz.

    Lei 11.343/2006(Lei de Drogas): Requer autorização judicial.

    Lei 9.613/98 (Lavagem de dinheiro): Requer autorização judicial.

    Obs. O retardamento da operação policial não se confunde com a ação controladaNão é necessária autorização e nem comunicação prévia ao juiz, a polícia simplesmente aguarda o melhor momento, dentro do contexto da ação criminosa, para efetuar as prisões em flagrante delito.

    Flagrante esperado é aquele que se realiza quando se toma conhecimento de que vai ocorrer uma infração penal, e a autoridade policial desloca-se para o local, apenas aguardando e observando a atuação do agente, sem induzir ou provocar o crime. 

  • Flagrante esperado também é conhecido como flagrante diferido.

    A saga continua...

    Deus!

  • Galera, a banca esta inovando as suas formas de confundi o candidato.

    Observem que há uma gama de diferenciações sobre flagrante que pode induzir ou conduzir o aluno a erro.

    Flagrante Preparado: A autoridade policial age com o intuito de induzir a pessoa a cometer um ilícito. (lembrando que essa modalidade de flagrante é ilegal)

    Flagrante Esperado: A autoridade policial toma conhecimento de um fato que irá ocorrer, sendo nessa situação uma ação ilícita. (observe que nessa modalidade NÃO há que se falar em induzimento, ou provocação do ato delituoso pela autoridade policial. Nesse contexto, há apenas o devido cumprimento com os seus deveres em preservar a ordem pública e fazer a averiguação da informação obtida, efetuando às devidas diligencias para se caso, ocorrer o delito, seja efetuada a apuração pela polícia. Essa modalidade é Legal)

    Ação controlada: Nessa situação, ocorre uma devida postergação do flagrante, ou seja, a autoridade verifica a existência do fato delituoso, no entanto, não age no devido momento, a autoridade espera a ação se desenvolver ou continuar, com o objetivo de apurar e conseguir mais provas ou até mesmo autores envolvidos.

    Exemplo hipotético; Suponhamos que a Policia Federal esteja investigando uma suposta Organização Criminosa que tem como objetivo assaltar bancos privados, nesse ínterim, uma viatura totalmente descaracterizada, com agentes policiais disfarçados acompanha uma ação criminosa, onde os autores do delito se reúnem com armamentos totalmente restritos e esperam a chegada dos outros integrantes da organização.

    Esclarecendo e ajudando você entender essa modalidade: Repare, a PF não efetua de imediato o devido flagrante, espera a chegada dos outros criminosos para obter mais provas e autores do delito.

    Portanto, ocorreu uma ação controlada pela autoridade policial.

    Observações IMPORTANTES:

    A ação controlada é licita.

    A postergação dos agentes NÃO CONFIGURA O DELITO DE PREVARICAÇÃO.

    A ação controlada pode ser verificada dos crimes de Organização Criminosa.

    O exemplo é hipotético, usado apenas para você entender e diferenciar as tipos de flagrantes.

  • Gabarito C

    Não desista dos seus projetos e sonhos porque antes mesmo deles serem projetados por você, já foi projetado e anotado por Deus. Não desista nunca, Deus está contigo!

  • CORRETO

    -> Flagrante diferido: quando há um retardamento do flagrante para um momento mais oportuno, a fim de obter resultado mais eficaz em sua diligência. Precisa da autorização judicial em algumas situações (ex.: lei de drogas).

    -> Flagrante preparado: NÃO há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    -> Flagrante forjado: é aquele armado, realizado para incriminar pessoa inocente. É uma modalidade ilícita de flagrante.

    ->Flagrante esperado: polícia recebe informação de um crime em determinado local e seus agentes vão até lá para verificar a ocorrência, ou não, do fato. Ocorrendo, a polícia age, sem que tenha provocado a ação criminosa.

    -> Flagrante em crime permanente: é possível a qualquer tempo. Ex.: tráfico e porte ilegal

  • os únicos flagrantes proibidos são: forjado e preparado.

    corrijam-me caso eu esteja errado.


ID
482254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens abaixo, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz do direito
penal.

João, com 17 anos, 11 meses e 29 dias de idade, atirou no coração de Pedro. Este, em decorrência do referido disparo, veio a falecer no dia seguinte. Nessa situação, João responderá pelo resultado morte.

Alternativas
Comentários
  • Discordo da resposta. De fato, o menor não responderá pelo crime, mas sim pelo ato infracional análogo a crime, qual seja o de homicídio. Não sei se estou correto, mas acredito que a questão seria perfeitamente passível de anulação, vez que não explicita se João responderia por crime ou ato infracional. Por crime ele não responderia, já que é inimputável, mas por ato infracional sim.

  • Claro que ele responderá pelo resultado morte, que questão absurda!

  • A questão não foi bem elaborada.... Como houve a morte de Pedro, ele, por ser menor, no momento da ação, teoria adotada pelo CP, era menor, com isso respondendo pelo ato infracional ANÁLOGO ao crime de homicídio. Se a resposta não está certa... Ela tambem não esta errada. Porque não tem resposta. Meu entendimento.

  • Também concordo com todos os colegas que comentaram a questão até agora! O resultado morte é imputado não apenas ao maior, que no caso comete homicídio, quanto ao adolescente infrator, que no caso responde por ato infracional, equiparado ao homicídio! Ou seja, apenas as tipificações é que são diversas, tendo em vista que as leis que tutelam cada caso tbm são especificas, CP aos maiores de 18 e o ECA aos menores de 18 (excepcionalmente podendo atingir pessoas com até 21 anos). Mas pelo resultado morte, ambos serão responsabilizados.

  • teoria da atividade: João responderá os atos cometidos com a idade que tinha durante os fatos , logo como menor de idade não responde por crime , este não responderá pelo resultado morte.

    Gabarito: ERRADO. 

  • Entendo a discussão mas é bom tomar o cuidado de observar o que a questão pede de entendimento, em momento algum esta fez referencia a lei extravagante no comando.

  • O gabarito não merece reparos, pois o enunciado é claro ao mencionar que a assertiva deve ser julgada à luz do direito penal
    penal.

    RJGR

  • crime eo momento da a;ao mesmo que outro seja o resultado

  • Que questão absurda. Essa questão quis fazer um pega com teoria da atividade e teoria da ubiquidade... mas de nada tem a ver isso na questão. É CLARO QUE ELE RESPONDERÁ PELO RESULTADO MORTE.  E mais absurdo ainda... são os comentários defendendo o gabarito

    Ele responderá como menor...

  • Vcs só podem estar loucos. Se o menor tem 17 anos... atira em uma pessoa. a pessoa morre amanha, e amanhã o menor faz 18 anos... Vcs realmente acham q este indivíduo não responderá pelo resultado "morte"? É claro que responderá. Se houve causa superveniente... se será usado o código penal... se será usado o ECA... é outro assunto. A questão não traz tais informações.

    Eles quiseram fazer um pega envendo o ECA e o Cp... e misturando teoria da atividade com teoria da ubiquidade... mas não souberam escrever.

  • Questão completamente absurda!

  • Esse termo ''responde'' é muito amplo. O menor de idade ''responde'' pelo ato praticado também.

  • ATENÇÃO AO ENUNCIADO DA QUESTÃO

    "O gabarito não merece reparos, pois o enunciado é claro ao mencionar que a assertiva deve ser julgada à luz do direito penal
    penal.

    RJGR"

  • Infelizmente no Brasil não. O enunciado diz a luz do direito penal e não do eca

  • GABARITO: ERRADO

     

    * A primeira vista achei o gabarito absurdo, mas depois pensei... será que o avaliador quer somente o entendimento do art. 26/27 do CP ou o examinador bebeu?! Quem tiver a resposta comenta aí rsrs

     

    Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: PM-CE Prova: Soldado da Polícia Militar

    Em cada um dos itens abaixo, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz do direito penal.
    João, com 17 anos, 11 meses e 29 dias de idade, atirou no coração de Pedro. Este, em decorrência do referido disparo, veio a falecer no dia seguinte. Nessa situação, João responderá pelo resultado morte. GABARITO: CERTO

     

    Inimputáveis

    Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter Ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Menores de dezoito anos
    Art. 27- Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

  • A maioridade é atingida no primeiro minuto do dia em que o agente completa 18 anos. Se não tinha 18, inimputável, não comete crime.

     

  • Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

     

  • Pessoas, leiam o enuciado da questão, pois fala para analisar a assertiva de acordo com o direito penal.

    GAB. ERRADO

  • O Joao não responde pelo crime,no entanto,joão responde sim pela morte,como ato infracional analogo ao crime hominicio

    vai entender jurisprudencia Cespiana

  • Famosa questão que quem erra é quem estudou mais. 

  • APRENDA E LEVE ISSO PARA SUA VIDA. MENOR DE IDADE NÃO RESPONDE A NADA

  • João é Cagão! 

  • Por crime ele não responderia, já que é inimputável, mas por ato infracional sim.

    GABARITO: ERRADO

  • Assim, eu entendi a questão do pessoal de achar absurda, mas é compreensível o que a questão está colocando em julgo. Não seria uma boa isso num concurso devido a obscuridade, todavia, daria pra responder tranquilamente. 

  • Cespe, das afirmações "fodas" de interpretação, vacilou nesta, seria mais condizente se houvesse trocado "resultado", por "crime".

  • assertiva: João, com 17 anos, 11 meses e 29 dias de idade, atirou no coração de Pedro. Este, em decorrência do referido disparo, veio a falecer no dia seguinte. Nessa situação, João responderá pelo resultado morte.

    Ele responde sim, mas não pelo que a questão afirma, ''morte''

    De acordo com a teoria da ATIVIDADE ao tempo da ação o autor era inimputável, assim não responde pelo resultado ''morte'' e sim pelo ato infracional por ser menor.

    questão ERRADA.

  • inimputável não responde por crime '' infelizmente '' mais respondera dentro das esferas Cabíveis.

  • João, com 17 anos, 11 meses e 29 dias de idade(INIMPUTÁVEL), atirou no coração de Pedro. Este, em decorrência do referido disparo, veio a falecer no dia seguinte. Nessa situação, João responderá pelo resultado morte

    Tempo do crime

            Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Menores de dezoito anos

           Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

    gab - ERRADO

  • Menores de dezoito anos

           Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

    Obs: os menores responderam dentro das esferas criminais Cabíveis para menores.

    Gabarito errado.

  • " à luz do direito

    penal." ele não responde nada, responde pelo relutado morte no

    ECA.

    gabarito correto.

  • Minha interpretação foi a seguinte : o enunciado diz " à luz do direito

    penal" . Sendo assim, diante do CP, João não responderá pelo homicídio, pois nos casos em que menor infrator comete homicídio, afasta-se o CP e aplica-se o ECA...

  • Ele responde pelo resultado sim senhor!!! porém será ato infracional; mas que responde, responde com certeza!! nem que tenha que ficar uma semana preso.

    DISCORDO DO GABARITO.

  • Vindo da CESPE fiquei na dúvida se colocava certo ou errado, porque ele responde, mas não penalmente, pois menor de 18 anos não comete crime e sim ato infracional.

    gabarito: errado.

  • Muitos colegas, "data vênia", querendo justificar o injustificável.

    A questão foi muito mal formulada.

    Ora, as disposições relacionadas a atos infracionais constantes no ECA não integram a área de estudo do Direito Penal, ainda que na legislação penal extravagante? O ECA possui inúmeros dispositivos relacionados ao direito material e processual dos menores, mas nem por isso se pode dizer que tais normas não estão "à luz do direito penal".

    Basta os sapientes colegas pegarem qualquer edital de concurso para Delegado, Promotor de Justiça, Magistratura, dentre outros de alto nível que o ECA estará lá no tópico referente à legislação penal extravagante, ou seja, topograficamente tal diploma está dentro do conteúdo programático de Direito Penal.

    De fato não se tratam de disposições do Código Penal, tendo em vista que não se está tratando de crimes e nem de contravenções penais, mas que integram o Direito Penal numa análise macro, com certeza integram. É só a modinha da chamada escola "da proteção integral do menor" de que o ECA é um diploma legal à parte, que não se mistura com o Direito Penal.

    Percebe-se isso claramente na expressão "infracional", que vem de infração. Se infração é gênero e guarda em si certo grau de reprovabilidade, temos que o infrator merece a reprimenda estatal, ainda que adolescente. Além disso, qual é o homicídio doloso praticado por adolescente que não é igualmente reprovável ao praticado por um adulto? E lembremos, no enunciado da questão o dito "menor" estava praticamente passando à condição de maior de idade, por questão de horas.

    Questãozinha ridícula. Escolinha da proteção integral do menor tentando passar uma imagem de que o menor é "um coitado".

    Sejamos críticos. Temos que parar de engolir qualquer coisa que tentam enfiar nas nossas cabeças. A referida questão não avalia conhecimento. É só mais uma "pegadinha" com viés ideológico por detrás.

  • Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado, no momento ele era menor , e de acordo com   Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

    G ERRADO

  • O CP adota como regra a Teoria da Atividade.

    Tempo do crime    

       Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • Ele responderá pela morte, porém a data do fato, ou sejam em sua menoridade.

  • Questão certa para deixar em branco na hora do aperto...

  • Na minha opinião a questão veio sem deixar muito claro. Pois, de fato João vai responder pelo resultado morte, no entanto, não será preso. Pois se aplica a teoria do lugar do crime, e na data do fato ele era considerado menor infrator, ou seja, não comete crime e sim ato infracional, sendo submetido a outros tratamentos.

  • vai responder simm, pelo ECA !!! ele não cometeu crime e,sim um ato infracional

  • "Errado" por quê?

    Ele não responderá pela morte? OXE!

  • Não se responde crime pelo resultado, responde pela ação. A ação dele foi matar, se ele conseguiu, ou não, é uma consequência.( Exceção é em crime permanente).

    obs: como ele é menor de idade( penalmente inimputável) ele não responde por crime, responde por ato infracional pelo ECA.

  • Tem gente que procura pelo em ovo. A questão faz menção ao código penal

  • O crime é praticado no ato de ação ou omissão, quando ele praticou o crime era menor, portando não responde pelo crime.
  • Ele responde, mas como menor, caraaii... Questão tosca demais

  • mesmo sendo menor, acho que responderia sim. o camarada pratica um ato infracional e não é punido? QUESTÃO BIZARRA...

  • A questão menciona de forma expressa para analisar o item sob a ótica do Código Penal, logo, por ser menor de 18 anos, será inimputável e realmente não responderá na forma do CP.

    Caso a questão trouxesse de forma genérica, estaria errada, visto que responderá sim, mas pelo ECA e não pelo Código Penal.

  • Questão Absurda, discordo totalmente com o gabarito...

  • essa banca é terrível

  • no "texto associado" deixa claro que é sobre a Luz do Direito Penal, e nesse sentido realmente o menor não responde. o menor responde sob a Luz do ECA
  • Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda quer q seja outro lugar o resultado. Quando ele cometeu o crime, ainda era de menor, portanto é inimputável.

  • considera-se o crime praticado no momento da ação e omissão, mesmo que outro tempo seja o resultado.

    quando praticado, levando em consideração que ele era inimputavel no momento da conduta criminosa, ele não seria punido.

  • Lembre-se de avaliar de onde tudo começou!

    Gab: Errado.

  • ERRADO

    Os jovens menores de 18 anos são considerados “penalmente inimputáveis”, ou seja, não podem responder criminalmente por seus atos infracionais.

  • pelo resultado morte ele vai responder sim. porém, não vai ser pelo CP. A questão leva ha enteder que o menor vai ficar impune e não responderá pelo seu ato, o que não é verdade. Por tanto, o Gabarito não confere.
  • Senhores ele ainda não fez 18 anos, a questão não fala quando ele nasceu , porem independente disso, como janeiro e dezembro tem 31 dias, a questão fala que no 29 dia ele cometeu o crime e no 30 teve o resultado, porem, ele continua a ter 17 anos.

  • Não sera preso, mas responderá pelo resultado morte. Não ficara impune.

  • Conforme a teoria da atividade, adotada pelo CP, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que diverso seja o momento do resultado.

    Com base nisso, considera-se para fins de responsabilização, o momento em que João era menor de idade, fato que o torna penalmente inimputável.

    Todavia, isso não impede que ele seja submetido a uma medida socioeducativa em razão da prática de ato infracional análogo ao crime de homicídio, haja vista a morte da vítima.

    Por essa razão, entendo que João responderá sim pelo resultado morte, só não responderá criminalmente com a imposição de pena, mas sim com a imposição de uma medida socioeducativa.

    Na minha opinião a questão estaria correta se dissesse que João não responderia criminalmente.

    Mas, fazer o que né... errei!

  • Se um "di menor" ver uma questão dessa, a m3rd@ tá feita
  • Não responde por crime, responde por ato infracional análogo ao homicídio

    'E'

  • Gab. ERRADO

    Se atentem ao pedido da questão!

    João NÃO responderá pelo resultado MORTE, uma vez que o código penal adota, em relação ao TEMPO DO CRIME, a teoria da ATIVIDADE, ou seja, mesmo que ele tivesse 18 anos no dia do crime ele responderia por TENTATIVA DE HOMICÍDIO, haja visto que a vítima não morreu no momento da ação.

    Fonte: Código Penal

    Tempo do crime

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • A luz do direito penal.
  •  Menores de dezoito anos

           Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.   

     Tempo do crime

            Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

  • Considera-se o crime praticado no momento da ação/omissão (teoria da atividade) e não do resultado

  • Não iria responder por crime propriamente, pois os menores de idade são inimputáveis. Porém, iria responder pela morte, ora! Que absurdo esse gabarito...

  • A questão faz referência a "LUZ DO DIREITO PENAL", Ou seja, Pelo DIREITO PENAL o MENOR NÃO RESPONDE PELA MORTE.

    TODAVIA, se a questão trouxesse de forma genérica, estaria errada, visto que responderá sim, mas pelo ECA e não pelo Código Penal.

    GAB.: ERRADO

  • respondem por ato infracional, infelizmente

  • OXE OXE E RESPONDE PORQUE ? PASSAGEM DA VIDA DO CARA PRA NARNIA ?

  • A questão deixou subentendido a INIMPUTABILIDADE do menor e do momento da AÇÃO.

    Os Concurseiros agora precisam ser videntes kkkkk

  • Essa é a típica questão que não deve ser respondida com o coração pulsante bolsonarista!

  • Menores infratores não respodem por Crime, mais sim por infração.

  • Ué, então ele vai responder por ato infracional análogo à tentativa de homicício?? Como assim não responde pelo resultado morte??

    Observação: a banca não questiona se ele responderá pelo crime de homicídio, mas sim se responderá pelo resultado morte. São coisas completamente diferentes.

  • no tempo do crime , ele era inimputável, e não respondera processo penal e sim as medidas do eca

  • É considerado praticado o crime no momento da ação ou omissão ainda que outro seja o momento do resultado.

  • Responderá por ato infracional equiparado ao crime ( morte )
  • Se marcou errado volte 6 casas e fique 5 rodadas sem jogar.

    Questão absurda, ele irá sim responder pelo resultado morte, mas não como crime, mas como ato infracional análogo ao crime de homicídio.

  • A vítima veio a falecer no dia seguinte, quando o acusado completaria 18 anos. Mas o crime é praticado na hora da ação, absurdo!
  • Amigos, vocês culpam a questão mas não prestam atenção A questão falou que ele vai responder pelo resultado morte ERRADO Ele irá responder pela atividade e não pelo resultado, no caso por ter atirado no coração de Pedro
  • Galera no momento da ação o garoto era menor de idade, se é menor de idade então ele é inimputável e de acordo com o CP ele não responde pelo ato no CP que é o que a banca pergunto. Isso não quer dizer que ele não vai ser punido, vai ser punido de acordo com o ECA.
  • Ele cometeu o crime aos 17 anos, ou seja, segundo o Código Penal Brasileiro, quem tem menos de 18 anos é inimputável. O jovem é "incapaz" (Que sabemos que nem sempre realmente isso acontece) de compreender a gravidade de um delito! Então se liguem nas datas!

  • aplica-se a teoria da Atividade.

    no momento da ação, joão, era inimputável.

    joão, não cometeu crime.

    • Menor comete ato infracional.

    ficando sujeito ao regime do ECA.

  • concurseiro erra a questão por querer brigar com a banca. dar a resposta que a banca quer e tome posse da sua vaga.
  • Código penal brasileiro adota a teoria da atividade. O momento que João disparou iniciou a ação, ele era menor no momento da ação, o resultado morte deu-se no dia seguinte.

ID
482257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens abaixo, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz do direito
penal.

Lívia, mãe de um recém-nascido, decidida a não mais cuidar da criança, deixou de amamentá-la, vindo o bebê a falecer por inanição. Nessa situação, Lívia responderá por omissão de socorro.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Crime comissivo por omissão: homicídio doloso

  • Concordo com o comentário da colega abaixo. É, sim, homicídio e não abanano de incapaz. 

    Crime omissivo impróprio ou comissivo por omissão – é aquele noqual o agente, em virtude de uma omissão inicial, dá causa a umresultado posterior que ele tinha o dever jurídico de evitar.

    Posso estar equivocado, mas acredito que essa tipificação seja mais adequada ao caso apresentado pela questão.

  • Esta questão refere-se ao art. 136 § 2º (Maus tratos).


  • 1º. - NÃO SE TRATA DO CRIME DE OMISSÃO DE SOCORRO, POIS, NESSE CASO, O AUTOR NÃO PODE SER AQUELE QUE TENHA INTENCIONAL OU CULPOSAMENTE CAUSADO A SITUAÇÃO DE PERIGO PARA A VÍTIMA. 

    2º. - O AGENTE, POR TER O DEVER JURÍDICO DE IMPEDIR O RESULTADO, DE ACORDO COM AS HIPÓTESES DO ART. 13, § 2º, DO CPB, RESPONDE PELO RESULTADO MORTE, A TÍTULO DE DOLO OU CULPA, SÃO OS CHAMADOS CRIMES OMISSIVOS IMPRÓPRIOS (TAMBÉM CONHECIDOS COMO IMPUROS, ESPÚRIOS, PROMÍSCUOS OU COMISSIVOS POR OMISSÃO).

    TRABALHE E CONFIE.

  • Pessoal que falou que é homicídio. Acredito que seja maus-tratos.

  • ERRADO. 

    Para Fragoso,( 1985:246) a realização do tipo subjetivo nos crimes omissivos impróprios, além da vontade consciente de abstenção da atividade devida, informada pela posição de garantidor e conhecimento da possibilidade de impedir o resultado, também é necessário o dolo (direto ou eventual), isto é: "o desejo de atingir o resultado através da omissão" .

    No caso acima a mãe deixa ( intencionalmente) de alimentar seu filho que morre de inanição, sua conduta está dirigida para o resultado previsto no tipo (dolo), isto é, sua omissão é finalista (animus necandi).
    Respondera por HOMICÍDIO DOLOSO.

    Não se trata da figura típica prevista no artigo 126 do CP, qual seja, maus-tratos, pois a intenção do agente nesse tipo penal é para fim de educar , ensino, correção, disciplina o que de fato, não é a situação da questão.
    Vejamos:
    Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina




  • "Decidida a não mais cuidar da criança, deixou de amamentá-la"


    Pelo enunciado, fica evidente que a mãe não mais tem interesse que a criança continue a viver, logo seu dolo é o de retirar a vida do filho, fazendo-o na forma omissiva (homicídio doloso). 

  • Questão ERRADA, pois se trata de maus-tratos de forma PRETERDOLOSO, sendo o resultado morte (homicídio culposo). Pois a questão deixa explicita que a intenção dela era somente não mais cuidar da criança, sendo a morte uma consequência disso...

  •        Nesse caso, caracteriza-se o dolo eventual, já que a "mãe" decidira  não mais cuidar da criança, deixando de alimentá-la, logo, assumindo o risco da inanição e consequente morte do recém-nascido.

  • Opção correta: Errado 

  • A mãe nessa questão responde pela intensão, que fica bem claro no texto que e a morte do filho. Portanto essa responde por homicidio doloso.

  • deixar de amamentar seu filho, deixando-o morrer de fome. É um caso de omissão imprópria, logo, ela era garantidora e responderá, portanto, por homicídio, Com base no art. 13, parágrafo 2º, alínea a.

    video motivacional galera

    https://www.youtube.com/watch?v=x7wPajfo_eU

  • O garante responde, não pela omissão,e sim pelo resultado.

  • Crime omissivo impróprio é aquele em que a lei atribui um dever legal de agir para evitar um resultado, mas o agente não o faz, ficando inerte de forma voluntária e consciente (esse é o caso da mãe que tinha o dever de agir, art. 13, §2º, a, do CP).

    Crime omissivo próprio trata-se de crime de mera conduta, a inação do agente é um comportamento proibido. Sua consumação ocorre no momento que o agente deixa de fazer algo que poderia ter feito (omissão de socorro).

  • Livia é agente garantidor. Crime comissivo por omissão. Responde pelo resultado morte (homicídio)

    GAB: E

  • homicídio culposo

  • O famoso crime comissivo por omissão: é o mesmo caso da mãe que abandona o filho recém nascido provocando a morte e depois alega que não teve culpa. Porém para lei ela é a garantidora.

    )

    Pmba

  • Responde pela morte filho!

  • É o caso de omissão penalmente relevante.

    Dever legal: Quando o agente tem o dever legal de agir para evitar o resultado. Esse tipo de conduta assume forma tanto culposa tanto dolosa. Nesse caso assume a forma dolosa.

  • Responde pelo resultado morte (homicídio)

  • Responderá por homicídio doloso

  • omissão de socorro comete quem não tem o dever legal de agir, contudo PODE intervir em determinada situação.

    exemplo: Ticio ta se afogando, João não é salva-vidas, é surfista, porém João vê Ticio se afogando e por ele ser seu desafeto, decide não ajudá-lo. João não tinha a OBRIGAÇÃO de salvar Tício, contudo ele podia fazê-lo (ou avisar a alguém, caso n soubesse nadar) e se omitiu.

    no cp a omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

    (me corrijam se eu estiver errada)

    no caso citado na questão, Lívia n cometeu omissão de socorro e responde sim, pela morte do filho, sua conduta foi dolosa, LOGO, responderá por HOMICÍDIO DOLOSO.

  • A mãe era garantidora.

    O que a lei deseja, nessas situações por ela elencadas, é que o agente atue visando, pelo menos, a tentar impedir o resultado. É como se ela lhe dissesse: “Faça alguma coisa, porque você está obrigado a isto; caso contrário, o resultado lesivo será a você atribuído.” No caso em tela "Homicídio".

    O garante, portanto, nas situações elencadas pelo Código Penal, tem o dever de agir para tentar impedir o resultado. Estas são as situações que impõem ao agente a posição de garantidor:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

    A primeira delas é a chamada obrigação legal. Como o próprio nome sugere, é aquela obrigação derivada da lei, como a obrigação dos pais para com os filhos, isto é, a relação de poder familiar, derivada do art. 1.634 do Código Civil.

  • O famoso crime omissivo impróprio ouu comissivo por omissão

  • Lívia possui qualidade, ou seja, tem o dever de agir. Porém se omitir. Claro Comissão por omissão, ela responde por homicídio culposo.

  • OMISSIVO IMPRÓPRIO - Quando o omitente deveria e podia agir para evitar o resultado. (Crime Comissivo por omissão).

  • CRIMES OMISSIVOS

    ➥ É o praticado por meio de uma omissão (abstenção de comportamento), por exemplo, art. 135 do CP (deixar de prestar assistência). Por isso, também é conhecido como crime de omissão.

    [...]

    ☛ Existem dois tipos de Crimes Omissivos:

    -

    OMISSIVO PRÓPRIO → Podia, mas não quis!

    ➥ Também conhecido como crime omissivo puro, é aquele no qual não existe o dever jurídico de agir, e o omitente não responde pelo resultado, mas apenas por sua conduta omissiva (v. g., arts. 135 e 269 do CP).

    ➥ Dentro dessa modalidade de delito omissivo tem-se o crime de conduta mista, em que o tipo legal descreve uma fase inicial ativa e uma fase final omissiva.

    • Ex.  apropriação de coisa achada (art. 169, parágrafo único, II).

    ► Trata-se de crime omissivo próprio porque só se consuma no momento em que o agente deixa de restituir a coisa. A fase inicial da ação, isto é, de apossamento da coisa, não é sequer ato executório do crime.

    [...]

    OMISSIVO IMPRÓPRIO → Deve, mas não faz.

    ➥ Também chamado de espúrio, impróprio, impuro ou comissivo por omissão, é aquele no qual o omitente tinha o dever jurídico de evitar o resultado e, portanto, por este responderá (art. 13, § 2º, do CP).

    Ou seja, se uma pessoa que tenha condições e o dever de agir em determinada situação, mas não o faz, comete crime omissivo impróprio, passando a responder pelo resultado da omissão

    • É o caso da mãe que descumpre o dever legal de amamentar o filho, fazendo com que ele morra de inanição; ou

    • Salva-vidas que, na posição de garantidor, deixa, por negligência, o banhista morrer afogado.

    Ambos respondem por homicídio culposo e não por simples omissão de socorro.

    Mas quem tem o dever de agir?

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância

    b) assumi a responsabilidade de impedir o resultado

    c) com seu comportamento anterior criou o risco da ocorrência do resultado

    [...]

    IMPORTANTE! ☛ No âmbito penal, somente é relevante a omissão nas circunstâncias em que o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

    [...]

    ____________

    Fontes: Código Penal (CP); Questões da CESPE; Colegas do QC; Alunos e Professores do Projetos Missão.

  • A mãe tinha a intenção de matar o filho.
  • Cuidado com alguns comentários, estão equivocados!

    É homicídio doloso.

    Ela quis e assumiu o risco do resultado!

  • Nos crimes omissivos impróprios a lei descreve uma conduta de fazer, mas o agente se nega a cumprir o dever de agir, a que já aludimos (...).Exemplos são os da mãe que deixa de amamentar ou cuidar do filho causando-lhe a morte ;do médico;ou da enfermeira que não ministra o medicamento necessário ao paciente , que vem a morrer.

    fonte:https://juliodias.jusbrasil.com.br/artigos/599949140/crime-omissivo-proprio-e-improprio#:~:text=135%20do%20C%C3%B3digo%20Penal%2C%20quando,exigido%20do%20agente%20um%20fazer.

  • ERRADO

    Crime comissivo por omissão: homicídio doloso

    Crime culposo – Crime praticado sem intenção. O agente não quer nem assume o resultado.

    Crime doloso – Crime com intenção. O agente quer ou assume o resultado.

  • LÍVIA PRATICOU O CRIME DOLOSO.

    Ainda bem que é só uma questão, esse é nome da minha noiva kkk

  • infanticidio ?

  • RELEVÂNCIA DA OMISSÃO

    A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado (art. 13, § 2ª, CP). Este artigo é aplicável apenas para os crimes OMISSIVOS IMPRÓPRIOS OU COMISSIVOS POR OMISSÃO. A lei não tipifica a conduta omissiva, mas estabelece regras para que se possa punir o agente por ter praticado crime comissivo por omissão.

    Exemplo: Mãe deixa de alimentar o filho de 1 ano de idade que vem a falecer. Pune-se o omitente como se tivesse praticado ativamente o resultado de homicídio.

    RELEVÂNCIA PENAL DA OMISSÃO (OMISSIVOS IMPRÓPRIOS): Omissão do agente > Poder de agir > Dever jurídico de agir.

  • se ela estivesse em estado puerperal, ela responderia por infanticídio. como ela não está, ela responderá por Homicídio doloso.
  • Se trata do homicídio doloso, com intenção de matar!

  • essa é a questāo repetida que eu mais erro!!


ID
482260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens abaixo, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz do direito
penal.

Leonardo ameaçou matar Guilherme, o qual, para se defender, adquiriu um revólver e, assim que avistou Leonardo na rua, alvejou-o por duas vezes, provocando-lhe a morte. Nessa situação, não se configurou hipótese de legítima defesa.

Alternativas
Comentários
  • Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

  • Agressão futura + incerta: mera suposição.

    Agressão futura + certa: Autoriza legítima defesa antecipada. No entanto, o que ocorre é a inexigibilidade de conduta diversa, que exclui a culpabilidade.


    Fonte: Caderno Rogério Sanchez.

  • Agressão futura ( ou remota) e a agressão passada (ou pretérita) nao abrem espaço para a legitima defesa.


    Direito penal esquematizado.

  • Uns dos requisitos da Legitima Defesa são:
    AGRESSÃO INJUSTA, pode-se dizer que é:
    -conduta humana que ataca um bem jurídico;
    -injusta: contrária ao ordenamento jurídico.

    ATUAL OU IMINENTE, pode-se dizer que é:
    -atual: está ocorrendo;
    -iminente: está prestes a ocorrer.

    Portanto, como Guilherme matou Leonardo assim que o avistou na rua, não houve legítima defesa.

  • homicídio.

  • Leonardo cometeu homicídio qualificado , pena reclusão 12 a 30 anos

  • Indo mais a fundo, poderá ser hipótese de legítima defesa preventiva, a qual, a depender do caso, exclui a culpabilidade (inexigibilidade de conduta diversa). Ex. Paulo mora em um morro no Rio de Janeiro, onde um conhecido traficante o jura de morte, sabendo da veracidade da ameaça, se Paulo o matar primeiro, poderá ser considerada a legitima defesa preventiva.
  • NÃO SE ENQUADRA NOS TEMOS DO ART. 25 CP, QUESTÃO ERRADA! NAO SE ENQUADRA NEM NO CONCEITO DE LEGITIMA DEFESA PUTATIVA, ART. 2O PARAGRAFO 1º.

  • GABARITO CORRETO

    A legítima defesa é causa de justificação, consistente em repelir injusta agressão, atual ou iminente a direito próprio ou alheio, usando moderadamente dos meios necessários.

    Quanto a titularidade a legítima defesa pode ser:

    própria: defende bens jurídicos de sua titularidade;

    de terceiro: agente protege bens jurídicos alheios.

    Requisitos:

    a) agressão injusta: conduta humana contrária ao direito;

    b) atual ou iminente: agressão presente ou prestes a ocorrer, não se admite legítima defesa contra agressão passada ou futura

    c) uso moderado dos meios necessários: meio menos lesivo dentre os disponíveis e que deve ser usado sem excesso.

    d) proteção de direito próprio ou alheio

    e) conhecimento da situação de fato (justificante): ciência da situação de agressão injusta e atuação voltada a repeli-la.

    Diante do exposto acima, evidencia-se que Guilherme não agiu em Legitima Defesa.

  • entraria na LD putativa se guilherme esboça uma mera ação porém a questão silenciou(fato nao ocorreu). Não cabe LD.
  • TIPO DE QUESTÃO QUE ELIMINA QUEM NÃO ESTUDA INTEGRALMENTE.

  • Se cai uma questão dessa no meu concurso e a banca não anula..............

  • Questão muito estranha, mas por se tratar de Cespe, me atente, no salvar de perigo atual ou iminente

  • ATUAL OU IMINENTE

     (Exemplo de agressão iminente: uma pessoa vai na direção da vítima empunhando uma faca com a intenção de matá-la.)

  • Legítima defesa putativa

ID
482263
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens abaixo, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz do direito
penal.

Alan é matador de aluguel e foi contratado por Leôncio para matar Filomeno. Ao avistar a vítima, Alan constatou tratar-se de antigo desafeto seu, razão por que decidiu matá-lo com emprego de meio cruel. Nessa situação, Leôncio responderá juntamente com Alan por homicídio qualificado.

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito. 

    Concordo que o mandante não deveria responder pela qualificadora "meio cruel", mas deveria responder pela qualificadora "mediante paga ou promessa de recompensa ou por outro motivo torpe"

    Há, sim, divergência doutrinária acerca do assunto em tela. Para uns, a qualificadora "mediante paga ou promessa de recompensa" somente se aplica ao executor (Rogério Greco, por exemplo), mas para outros, a qualificadora de comunica, sim, com o mandante do crime, corrente esta que encontra amparo no Tribunais Superiores. Exemplos: STF: HC 71.582/MG, STJ: HC 56.825/RJ.

    Minha humilde opinião.

  • André Luís, seu comentário é pertinente mas, acredito que pelo enunciado do caso em tela, o gabarito está correto. Dentro da mesma questão poderíamos supor a seguinte situação: Leôncio contratou Alan (matador de aluguel) para matar Filomeno, que havia estuprado a filha de Leôncio. Nesse caso, responderão os dois pela qualificadora do homicídio? Acredito que NÃO pois Leôncio contratou Alan por circunstância de RELEVANTE VALOR MORAL. Assim, NÃO se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, então para Leôncio haverá atenuante, e para Alan caberá a qualificadora do homicídio.

    Perceba que a questão não cita por qual motivo Leôncio contratou Alan. Em outras palavras, cabe a quem for responder a questão perguntar-se: qual foi o motivo que um contratou o outro para matar um terceiro? Já que a própria questão não oferece elementos suficientes para afirmar por qual motivo ocorreu o acordo entre ou dois, então também não podemos afirmar com 100% de certeza se "[...] Leôncio responderá juntamente com Alan por homicídio qualificado.". Portanto a questão  esta ERRADA.

    Por favor, peço que outros colegas opinem sobre o assunto.

  • Andre Luis, se não fala sobre qual o motivo pode ser sem motivo ou motivo injusto,  porque torpe?


  • Andre Luis, se não fala sobre qual o motivo pode ser sem motivo ou motivo injusto,  porque torpe?


  • Gabarito ridículo. Com certeza ambos responderão por homicídio qualificado, isso porque Leôncio contratou Alan para praticar o homicídio, diante disso ambos já responderiam por homicídio qualificado pela mercância, ou seja, pela qualificadora da torpeza. Passemos a analisar outro ponto, a qualificadora do meio cruel, só será atribuída a Alan, não se comunicará a Leôncio, pois este não a quis, e tendo em vista que o CP adotou a responsabilidade penal subjetiva, Leôncio só responderá por uma qualificadora como já fora mencionado.

    O gabarito deveria ser CERTO.

  • Circunstância subjetivas não se comunicam.

  • A questão trata de mais de uma assunto ao mesmo tempo.

    Primeiro - a questão de concurso de pessoas (Alan e Leôncio) - Ok;

    Segundo - as qualificadoras do crime de homicídio = aparecem, no caso, duas: motivo torpe / meio cruel.

    Para responder a questão, deve-se, primeiramente, interpretá-la: a expressão "Nessa situação" retoma o período anterior, em que Alan decidiu, por conta própria, (subjetiva), o emprego do meio cruel.

    Assim, parafraseando a questão: "Nessa situação, Leoncio responderá juntamente com Alan por homicídio qualificado POR MEIO CRUEL.

    Resposta: E

  • Interpretei de forma totalmente diferente dos outros colegas.

    O que Leôncio queria era matar Filomeno e não o desafeto do matador. O matador decidiu sozinho e sabendo quem era que ele estava matando, ou seja, não há erro na execução. Logo ao meu ver Leôncio não responderia por nada!! (no caso da questão ela não confirmou que Filomeno tb foi morto).



  • Alan é matador de aluguel e foi contratado por Leôncio para matar Filomeno. Ao avistar a vítima, Alan constatou tratar-se de antigo desafeto seu, razão por que decidiu matá-lo com emprego de meio cruel. Nessa situação, Leôncio NÃO responderá juntamente com Alan por homicídio qualificado.

    Qualificado no caso de Allan pelo meio cruel. No entanto, Leôncio , responderá na forma qualificada pelo meio pago sim. 

    O gabarito ERRADO ok.

  • Discordo do gabarito. 

    Apesar da ótima sacada de nosso colega Daniel, quanto a interpretação da questão (Assim, parafraseando a questão: "Nessa situação, Leoncio responderá juntamente com Alan por homicídio qualificado POR MEIO CRUEL.), não acredito que o CESPE teria a capacidade de elaboração de uma questão com este nível interpretativo em uma prova de Policia Militar. Acredito mesmo que simplesmente desconsiderou o entendimento jurisprudencial, e claro, não pacífico, trazido pelos colegas.

    Outro ponto bastante interessante é que, caso Leôncio e Alan também houvesse ajustado que a morte teria o emprego de meio cruel, ambos responderiam em concurso por homicídio duplamente qualificado (inc. I - subjetiva + inc. III - objetiva). 

    FOCO, FÉ E DETERMINAÇÃO 


  • que gabarito ridículo. É claro que Leôncio e Alan, responderão por homicidio qualificado

  • Leôncio queria apenas matar, Alan iria matar a pedido do mesmo, mas QUIS POR SI SÓ  praticar o homicídio  na forma qualificada na forma cruel "Leôncio não  pediu e tb não  sabia da qualificadora posterior". 

  • 121§2º mediante paga ou promessa de recompensa. o cara que mandou responde pela qualificadora po. que isso. 

  • Não entendi por que os 02 não responderam por Homicidio Qualificado. 

    Só pelo fato de Alan ser matador de alguel, e TER SIDO CONTRATADO POR LEONCIO PARA MATAR O FILOMENO, já se enquadraria em Homicídio qualificado, independentemente da forma ( Cruel) que ocasionou a morte da vítima.

    Caso alguem possa me ajudar a entender a questão.  

     

  • SINCERAMENTE que questão, se algume puder me explicar fico muito grato, tendo em vista que os dois motivos são qualificados.

  • Houve concurso de pessoas.

    A queria a morte de B e paga a C pra fazer o serviço, chegando lá o C vê que B é um desafeto dele. Mesmo que A não saiba que C ja queria matar, vai haver o concurso de pessoas pq C vai "contribuir"  tanto pq foi mandado para aquilo como também pq queria  a morte de B.

    Meu entendimento né. 

  • Questão extremamente duvidosa! Está na cara que a qualificadora incidiu sobre as duas atitudes.

  • realmente a pegadinha na questão, acho eu, está no dolo (intenção de provocar o resultado morte) que partiu de alan que, por coincidencia, tinha como alvo um desafeto. responderá por homicídio qualificado.   

  • Essa prova foi aplicada no final do curso de formação para soldados da pm ce. Cheia de questões extremamente mal elaboradas que culminaram na eliminação de muitos candidatos. 

  • Havia divergência a respeito da comunicabilidade da qualificadora parao mandante. O STJ, no informativo 575, decidiu que se trata decircunstância de caráter pessoal. Assim, o homicídio, para o mandante, não será necessariamente qualificado (a menos queo mandante esteja agindo por motivo torpe, fútil, etc.).

  • A teoria do domínio do fato afirma que é autor - e não mero partícipe - a pessoa que, mesmo não tendo praticado diretamente a infração penal, decidiu e ordenou sua prática a subordinado seu, o qual foi o agente que diretamente a praticou em obediência ao primeiro. O mentor da infração não é mero partícipe, pois seu ato não se restringe a induzir ou instigar o agente infrator, pois havia relação de hierarquia e subordinação entre ambos, não de mera influência resistível.

    A teoria do domínio do fato foi criada por Hans Welzel em 1939,[1] e desenvolvida pelo jurista Claus Roxin, em sua obra Täterschaft und Tatherrschaft de 1963, fazendo com que ganhasse a projeção na Europa e na América Latina.[2][3]

    Como desdobramento dessa teoria, entende-se que uma pessoa que tenha autoridade direta e imediata sobre um agente ou grupo de agentes que pratica ilicitude, em situação ou contexto de que tenha conhecimento ou necessariamente devesse tê-lo, essa autoridade pode ser responsabilizada pela infração do mesmo modo que os autores imediatos. Tal entendimento se choca com o princípio da presunção da inocência, segundo o qual, todos são inocentes, até que se prove sua culpabilidade. Isto porque, segundo a teoria do domínio do fato, para que a autoria seja comprovada, basta a dedução lógica e a responsabilização objetiva, supervalorizando-se os indícios.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org

    Bons Estudos !!

     

     

  • O direito penal pune o agente pelo "ELEMENTO SUBJETIVO" no momento do cometimento do crime, exemplo disso é o ERRO SOBRE A PESSOA, quando o agente mata ALGUÉM se confundindo com o ALVO de fato. E ao meu ver nessa questão quando o A paga um matador de aluguel para matar B, o elemento subjetivo é de HOMICÍDIO QUALIFICADO, pois se trata do homicidio por paga ou promessa de recompensa, e o matador de aluguel pelo elemento subjetivo de homicidio qualificado pelo emprego de meio cruel.

  • O problema dessa questão é esse JUNTAMENTE. Acredito que os dois respondam por Homicídio qualificado, mas um por paga promessa de recompensa e outro por empregar um meio cruel. Cada um com o seu, e não juntamente.

  • questão mal formulada

     

  • Acredito que o erro da questão está exatamente onde o Rodolfo Oliveira apontou!

  • O gabarito está correto.
    É preciso que trabalhemos apenas com os dados que e questão fornece. Nenhum momento é dado o motivo do crime (da contratação) não há que se falar aqui em motivo torpe. Com a interpretação da questão é possível entender que a contratação foi feita com a finalidade de que Alan matasse a vítima de forma "normal', ou seja, rápida e simples, mas que ele, sozinho, decidiu empregar um meio cruel. Constatasse então que não havia dolo do contratante, logo, esse responderá somente pelo combinado anteriormente.
    Além disso, a qualificadora de paga promessa não é para o contratante, mas sim para quem executa o crime, por que é ele quem está recebendo o pagamente ou aceitando promessa para a execução do crime. Vi muita gente falando que essa seria uma qualificadora para o mandante. 
    Por último, o objetivo do examinador não é saber se o mandante responderá por homicídio qualificado, mas sim se ele responderá pela qualificadora do meio cruel, apenas. 

     

    "A única coisa que existe entre você e o seu sonho é o seu medo"

  • Yuri, o homicidio ja se qualifica pelo fato de ser cometido mediante paga ou promessa de recompensa. Não é necessário saber o motivo.

  • Questão contronversa. A qualificadora em questão é SUBJETIVA, portanto não se comunica. Logo, tal qualificadora só se aplica ao EXECUTOR. 
    Destarte, ja temos julgados em que a qualificadora é elementar do delito e se estende ao mandante, não apenas a quem executa.

    Se a questão perguntar "de acordo com STJ, STF, Julgados, Tribunais" a resposta seria CERTA, caso contrário, ERRADA.

    Bons estudos.

  • Creio que alguns dos colegas estão de certa forma correto, mas em caso concreto como já visto em alguns, deve-se analisar o caso do mandante separadamente sendo possível até mesmo ele responder por homicídio privilegiado, por motivo de relevante valor moral como exemplo se a vítima fosse o estuprador da filha do mandante. Ou seja cada um deve ser analisado os circunstâncias separadamente.
  • Cada um respoderá na medida de sua culpabilidade, em momento algum a assertiva diz que Leôcio queria que Alan matasse por meio cruel, apenas o contratou para matar.

  • Os dois responderão pelo homicídio qualificado. Entretanto as qualificadoras do Leoncio é mediante paga promessa e meio cruel, enquanto alan apenas mediante paga promessa. Logo, eles não responderão juntamente (que na questão possui significado de igualmente) mas sim diferentemente na medida da culpabilidade de cada um. 

  • Os dois deve responder por homicídio doloso qualificado. Um por ter oferecido vantagem, o outro por usar meios cruéis para o crime. Pra mim a alternativa está correta.

  • QUESTÃO EQUIVOCADA passível de ANULAÇÃO

    Na verdade ela queria saber de acordo com a culpabilidade de cada um, se o fato do EXECUTOR ter ido além do que foi combinado.

    Entretanto, a própria situação de se pagar uma pessoa para cometer o homicídio já é uma qualificadora.

    Nesse caso, os 2 iriam responder por Homicídio Qualificado.

    A banca deveria ser mais específica no que queria do candidato.

  • De acordo com:

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    É possível constatar que somente se comunica (incidindo a mesma pena para o coautor, nessa situação) se for:

    OBJETIVO: Relacionado ao Crime (modo do crime)

    SUBJETIVO: Relacionado ao agente (motivo do crime)

    Logo,

    No Art 121º,  § 2° Se o homicídio é cometido:

    I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

    Mediante paga ou promessa de recompensa é relacionado ao agente, logo de caráter SUBJETIVO, neste caso não se comunica ao coautor.

    Porém, nessa questão ele informa que Alan utilizou de meio cruel para matar a vítima, meio cruel está relacionado ao MODO DO CRIME, consequentemente comunica a mesma pena ao coautor. De acordo com o ART 30º Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal. Neste caso houve de caráter OBJETIVO.

    BIZU MASTER:

    "SEMPRE QUE FOR ELEMENTAR IRÁ SE COMUNICAR, INDEPENDENTE SE FOR OBJETIVO OU SUBJETIVO".

    "SE FOR CIRCUNSTANCIA TEM QUE VERIFICAR SE É OBJETIVO OU SUBJETIVO, SE FOR OBJETIVO SE COMUNICA, SE FOR SUBJETIVO NÃO SE COMUNICA (NÃO INCIDEM NAS MESMA PENAS AUTOR E COAUTOR)"

    (LEMBRANDO QUE POR NÃO CONSTAR NO CAPUT DO ART 121º, CONSEQUENTEMENTE NÃO SERÁ ELEMENTAR, E, SIM CIRCUNSTANCIA!).

    ELEMENTAR: O QUE ESTÁ NO CAPUT DO ARTIGO

    CIRCUNSTANCIA: O QUE CONSTA NOS PARÁGRAFOS.

  • Discordo do Gabarito! Os dois cometem homicídio qualificado, a diferença e so a qualificadora de cada um.

  • discordo do gabarito. Os dois responderiam pela qualificadora, sendo que um por motivo cruel e outro mediante paga ou promessa de recompensa,

  • Recurso heim...

  • Eles não respondem JUNTAMENTE. E as duas qualificadoras da questão são apenas para o executor, por meio cruel sob promessa de pagamento... Nada na questão qualifica o crime do mandante, uma vez que não se explicita o motivo que o levou a encomendar o homicídio, que pode ser inclusive privilegiado se for por relevante valor moral. Resumindo, respondem separadamente na medida de sua culpabilidade!

  • Quem incide na qualificadora de mediante paga ou promessa de recompensa é quem pratica o ato e não quem paga.

  • Gabarito: ERRADO

    O reconhecimento da qualificadora da" paga ou promessa de recompensa "(inciso I do § 2º do art. 121) em relação ao executor do crime de homicídio mercenário não qualifica automaticamente o delito em relação ao mandante, nada obstante este possa incidir no referido dispositivo caso o motivo que o tenha levado a empreitar o óbito alheio seja torpe. STJ. 6ª Turma. REsp 1.209.852-PR, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 15/12/2015 (Info 575).

  • O gabarito está correto, pós Alan vai responde por duas qualificadora

    Por aceita Matar (recompensa ou vantagens.

    E por meio cruel .

  • Mediante promessa de pagamento, quem responde pela qualificadora é quem executa o crime, independentemente de ter surgido motivos pessoais do matador. A banca ainda foi boazinha.

    Se continuar nessa de interpretar ao próprio gosto, "discordo do gabarito", será concurseiro eternamente. Vamos pra cima.

  • Um tinha objetivo "matar, cessar a vida" o outro objetivo de "torturar,fazer sofrer"

    A qualificadora "emprego de meio cruel" recai pra quem praticou art. 121 § 2º III

  • É óbvio que há qualificadora para ambos. contudo diferentes. O sicário pela paga e o outro pelo meio cruel!

  • COM TODA HUMILDADE, discordo do gabarito.

    Ambos responderão por HOMICÍDIO QUALIFICADO, porém não pelos mesmos motivos.

    Segue o jogo

  • Se vc errou, está no caminho certo. Calma.

    HC 71.582/MG

    "No homicídio mercenário, a qualificadora da paga ou promessa de recompensa é elementar do tipo qualificado e se estende ao mandante e ao executor."

  • Circunstâncias incomunicáveis     

     Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

  • Jurisprudência do STJ:

    Não obstante a paga ou a promessa de recompensa seja circunstância acidental do delito de homicídio, de caráter pessoal e, portanto, incomunicável automaticamente a coautores do homicídio, não há óbice a que tal circunstância se comunique entre o mandante e o executor do crime, caso o motivo que levou o mandante a empreitar o óbito alheio seja torpe, desprezível ou repugnante. (REsp 1209852/PR, julgado em 15/12/2015, DJe 02/02/2016)

  • Gabarito equivocado ao meu ver..

    O mandante não responderá pela qualificadora "meio cruel" mas responderá pela qualificadora "mediante paga ou promessa de recompensa", ou seja, ambos responderá sim por homicídio qualificado.

    rumo a PCPR

  • Embora a questão nos induza a imaginar que provavelmente foi mediante pagamento, em nenhum momento ela disse isso.

  • Gabarito: Errado.

    Cabe ressaltar que para Cleber Masson, se o mandante do homicídio possuir motivos torpes para contratar um matador de aluguel, o mandante responde pela figura qualificada do motivo torpe. Como a questão não nos fornece esse tipo de informação, seguimos a regra: homicídio simples.

    Em relação ao emprego de meio cruel, o mandante sequer acordou com o matador de aluguel essa forma de executar o serviço, logo não deve responder por ela.

    Bons estudos!

  • :"A doutrina majoritária entende que comunica e os dois respondem pela qualificadora. Se a questão citar doutrina majoritária, vc analisa dessa forma. O STJ posiciona no sentido de que não comunica e, portanto, a qualificadora somente será estendida ao matador. Como a questão não cita a fonte, às bancas consideram a posição do STJ."
  • QCONCURSO MANDA UM PROFESSOR PRA COMENTAR A QUESTÃO, POR FAVOR!

  • ERRADO

    Visto que Leoncio, apesar de ter contratado Alan para matar, não mandou o mesmo utilizar meio cruel para efetuar o crime. Alan que quis praticar o crime de forma qualificada por ter constado tratar-se de antigo desafeto seu.

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave

    FONTE: ESTRATÉGIA

  • Pessoal, o SUJEITO ATIVO da qualificadora "mediante paga ou promessa de recompensa ou por outro motivo torpe é quem EXECUTA o crime, pois esse recebeu/receberá $ para matar alguém, e não quem manda executar. Detalhe muito feliz de se ter gravado. Estou falando pq vi dúvidas sobre isso.

    Então, de acordo com a literalidade da lei, quem EXECUTA responderá tanto pelo meio CRUEL como também por ter recebido PROMESSA/RECOMPENSA . Então o mandante NÃO responde por tais qualificadoras, só o executor, assim a questão está realmente errada. Espero ter ajudado. Fiquem com DEUS!!!

  • se Alan falasse para leoncio que iria usar metodo cruel,os dois responderiam por homicidio qualificado

  • Leôncio responde sim por homicídio qualificado( mediante paga ou promessa de recompensa)

  • Os dois respondem por homicídio qualificado. Foi isso que a questão perguntou. Tem que ser anulada. Avante.
  • A circunstância de ordem objetiva( modos operandi) somente se comunica, quando a outra parte tem conhecimento que o crime será praticado daquela forma. Na questão, fica evidente que o mandante não sabia que o autor agiria daquela forma. Além disso, a questão aponta a espécie de autoria mediata.

  • Leôncio, apenas como contratante, não deixando claro o motivo, responde apenas por homicídio simples.

    ( O autor intelectual pode ser aquele a exemplo de alguém que, por desavença, manda matar outra ou outras pessoas, por meio de um "matador de aluguel". O mandante do crime, portanto, será coautor do crime juntamente com o matador (autor direto do crime de homicídio).--> google)

    Alan, por ter utilizado meio cruel (meio q não foi acordado) --> qualifica apenas o Alan

  • Nesse caso Leôncio tinha o controle sobre a situação, imagine que se ele tivesse ligado pra o Alan, que estava a caminho do local onde iria cometer o delito, e tivesse falado '' SALVE MEU TRUTA, O NEGÓCIO É O SEGUINTE, EU NÃO VOU MAIS QUERER QUE VOCÊ MATE O CARA LÁ, MORÔ?'' Certamente, o Alan teria dado meia volta e desistido do crime!

  • A razão do homicídio não foi o fato de Alam ter sido contratado para matar Filomeno, e sim o fato de ele ser um antigo desafeto seu, mesmo se Leôncio disse-se para não matar ele mataria. Por esse motivo o gabarito.

  • banca ordináriaaaaa kkkkkkkk
  • cespe sendo cespe

  • (Ministro FELIX FISCHER, DJe 17/2/2017), firmou compreensão no sentido de que a qualificadora da paga ou promessa de recompensa não é elementar do crime de homicídio e, em consequência, possuindo caráter pessoal, não se comunica aos mandantes. 

    EM REGRA MANDANTE NÃO QUALIFICA

  • na minha opinião seria passível de anulação.
  • MANDANTE NÃO QUALIFICA

    #estuada guerreiro

    fe no pai que sua aprovação sai

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    ERRADO

    QUALIFICADORA DE LEÔNCIO

     Homicídio qualificado: § 2° Se o homicídio é cometido

           I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

    QUALIFICADORA DE ALAN

     Homicídio qualificado: § 2° Se o homicídio é cometido:

     III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

    Para Cezar Roberto Bitencourt (2012, p. 540-541) “respondem pelo crime qualificado o que praticou a conduta e o que pagou ou prometeu a recompensa”. Adiante ele defende que “os motivos que qualificam o crime de homicídio, na hipótese de concurso de pessoas, são incomunicáveis, pois a motivação é individual, e não constituem elementares típicas.” Também para Fernando Capez e Stela Prado (2012, p. 664) por constituir circunstância subjetiva, não se comunica.

    A corrente que entende que não se comunica defende que a qualificadora ou tipo qualificado não é uma elementar, mas sim uma circunstância, de modo que não se comunica se tiver natureza subjetiva, como no caso.

    Essa é a posição majoritária na doutrina.

    Todavia, no STJ predomina a posição segundo a qual entende que  no homicídio mercenário, a qualificadora da paga ou promessa de recompensa é elementar do tipo qualificado e se estende ao mandante e ao executor do crime.

    Fonte: https://justicapotiguar.com.br/index.php/2020/05/13/a-qualificadora-do-homicidio-mediante-pagamento-se-comunica-ao-mandante-do-crime/

  • A doutrina deixa asservada a conjectua aludido aos motivos que a determinam. Promessa de recompensa o mediante a paga , quem oferece valor , está agindo por motivação diversa, não incide na qualificadora

  • Em regra o mandante responde por homicídio simples, só vai responder pela qualificadora quando tiver um motivo torpe que também justifique o pagamento.

    Ex: O cara quer pagar alguém para matar o irmão para ficar com a herança..., perceba que neste caso ele tem um motivo torpe para matar, porém se o cara só quer matar uma pessoa e contrata alguém só pelo desejo de ver a pessoa morta não se comunica a qualificadora.

    COM motivo do crime torpe -> incide a qualificadora da" paga ou promessa de recompensa "(inciso I do § 2º do art. 121) para o mandante.

    SEM motivo torpe -> NÃO incide a qualificadora da" paga ou promessa de recompensa " (inciso I do § 2º do art. 121) para o mandante.

    Fonte: JusBrasil


ID
482266
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens abaixo, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada à luz do direito
penal.

Roberto invadiu o escritório profissional de Juliana e furtou modernos computadores lá existentes. Nessa situação, Roberto responderá apenas pelo crime de furto.

Alternativas
Comentários
  • CERTO,

    Responderá por furto podendo ser qualificado caso:

    1 - Usou de violência contra obstáculo: quebrou a fechadura, cadeado, janela....;ou

    2- Abusou  da confiança de Júlia;ou

    3- Usou de fraude para acessar o escritório., como exemplo, fingiu ser da manutenção da internet; ou

    4- Escalou um muro ou entrou por meio anormal no ambiente;ou

    6- Empregou uso de chave falsa (mixa, grampo...).


  • Cuidado a palavra invadir pode nos da ideia de que houve um rompimento , mas se isso não estiver explícito na questão não caia na armadilha ;)

  • Furto Qualificado

     

    GAB: C

  • Princípio da Consunção

  • questao tão simples que nos leva a duvidar kkk

  • ele não deveria responder por invasão domiciliar também ?

  • A invasão foi o meio utilizado para se executar o furto, ou seja, aplica-se o principio da Consunção e o agente responderá por Furto Qualificado por Arrombamento, a pena sairá de detenção para reclusão.

  • CAI IGUAL UM BOBO !!

  • A conduta posterior sobre saiu o crime de invasão ao domicílio ( equiparado, porque escritório e quarto de hotel segundo a jurisprudência, equiparam-se ao domicílio), então a conduta do furto sobrepões baseado no principio da consumação, a invasão ao domicílio.

  • Roberto invadiu o escritório profissional de Juliana e furtou modernos computadores lá existentes. Nessa situação, Roberto responderá apenas pelo crime de furto.

    No caso acima houve a configuração de 2 crimes sendo eles violação de domicilio e furto,em observância ao principio da consunção o crime fim absorve o crime meio,ou seja,o crime mais grave absorve o crime menos grave,o crime de furto absorve o crime de violação de domicilio.

    Violação de domicílio

           Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Furto

           Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Ora, a conduta descrita se amolda perfeitamente ao crime do art. 155 em sua modalidade simples.

    O que poderia levar a um equívoco seria o raciocínio de que houve rompimento de obstáculo o que na verdade não aconteceu.

    Para esclarecer ainda mais. A doutrina classifica o furto como crime de médio potencial ofensivo- Mínima igual a 1 ano e a máxima superior a 4. sendo possível o instituto da suspensão condicional do processo.

    Não desista!

  • E Roberto fez mais o quê a não ser furtar? kkk

    Gab: C

  • Roberto invadiu o escritório profissional de Juliana e furtou modernos computadores lá existentes. Nessa situação, Roberto responderá apenas pelo crime de furto.

    No caso acima houve a configuração de 2 crimes sendo eles violação de domicilio e furto,em observância ao principio da consunção o crime fim absorve o crime meio,ou seja,o crime mais grave absorve o crime menos grave,o crime de furto absorve o crime de violação de domicilio.

    Violação de domicílio

           Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Furto

           Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    GAB: C

  • Princípio da consunção.

  • Gab certo

    quem não ficou na duvida? ,pois estava muito fácil rsrsrs


ID
482269
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Acerca dos fundamentos de direito penal militar e de direito
processual penal militar, julgue os itens de 21 a 30.

O caráter especial do direito penal militar encontra respaldo na CF, que, em seus dispositivos, atribui a exclusividade da justiça militar para julgar os crimes militares definidos em lei, excetuadas as situações específicas, como processo e julgamento de crime doloso contra a vida praticado por militar contra civil.

Alternativas
Comentários
  • Crime doloso contra a vida de civil praticado por militar é competência do Tribunal do Júri.

  • Vale lembrar que no caso de ser crime culposo contra a vida de civil praticado por militar a competência é da Justiça Militar.

  • CPM 

    Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

    Parágrafo único.  Os crimes de que trata este artigo quando dolosos contra a vida e cometidos contra civil serão da competência da justiça comum, salvo quando praticados no contexto de ação militar realizada na forma do art. 303 da Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica. (Redação dada pela Lei nº 12.432, de 2011)

     

    CF/88

    Art. 5º, XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • Segundo a Lei nº 13.491/2017, agora crimes dolosos contra a vida de civil também podem ser julgados pela Justiça Militar da União em algumas situações:

    Art. 9°, III, § 2o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares das Forças Armadas contra civil, serão da competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto:

    I – do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo Presidente da República ou pelo Ministro de Estado da Defesa;      (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017)

    II – de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de missão militar, mesmo que não beligerante; ou      (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017)

    III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou de atribuição subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos seguintes diplomas legais:      (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017)

    a) Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica;      (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017)

    b) Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999;        (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017)

    c) Decreto-Lei no 1.002, de 21 de outubro de 1969 - Código de Processo Penal Militar; e        (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017)

    d) Lei no 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.      (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017)

  • questao desatualizada a competencia e do Júri 

  • § 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares.

    Juízes de direito do juízo militar contra civis e atos disciplinares

    Conselho de Justiça demais

    Abraços

  • questão desatualizada é a competência Tribunal do Júri

ID
482272
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Acerca dos fundamentos de direito penal militar e de direito
processual penal militar, julgue os itens de 21 a 30.

Considere que um soldado, em situação de atividade, tenha agredido fisicamente um capitão, ocasionando-lhe lesões de natureza leve, e que, no âmbito do inquérito policial militar, reste demonstrado que o agressor desconhecia a qualidade de superior da vítima a qual, na ocasião, encontrava-se em serviço à paisana. Nessa situação, o soldado não pode ser responsabilizado pelo crime de violência contra superior, pois essa qualidade da vítima, quando não conhecida pelo agente, deixa de ser elemento constitutivo do crime.

Alternativas
Comentários
  • Se o sujeito pratica violência contra outro militar, desconhecendo a qualidade de superior, inexiste crime de violência contra superior, em conformidade com o art. 47, inciso II, há ausência do elemento subjetivo do tipo, no que resulta a não incidência do art. 157. Nesse caso o sujeito responde pelos atos praticados, se encontrarem definição em outro dispositivo do CPM. No entanto, se durante o iter criminis a qualidade da vítima vem a ser conhecida e o militar prossegue na conduta delituosa, configura-se crime de violência contra superior. 


    Art. 47, CPM. Deixam de ser elementos constitutivos do crime:

    I - a qualidade do superior ou a de inferior, quando não conhecida do agente.



  • Essa questão pode levar a erro o candidato, pois, analisando o "erro sobre a pessoa" (art. 37), poderia ser marcada como "errado" a auternativa. Alguém discorda?

  • Art. 47, CPM. Deixam de ser elementos constitutivos do crime:

    I - a qualidade do superior ou a de inferior, quando não conhecida do agente.

     

     

  • A exposição de motivos do CPM admite a aplicação do princípio da insignificância. Item 17 da Exposição de Motivos do CPM : Entre os crimes de lesão corporal, incluiu-se o de lesão levíssima, a qual, segundo o ensino da vivência militar, pode ser desclassificada pelo juiz para infração disciplinar, poupando-se, em tal caso, o pesado encargo de um processo penal para fato de tão pequena monta. Lúcio: cuidado, acabei de ler o CPM e lá dizia que se a lesão for muito muito leve, levíssima, meio que nem há crime.

    Abraços


ID
482275
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Acerca dos fundamentos de direito penal militar e de direito
processual penal militar, julgue os itens de 21 a 30.

Suponha que um soldado, dirigindo imprudentemente uma viatura policial, empreendendo velocidade excessiva em via pública, tenha provocado acidente de trânsito em que foram vitimados os outros policiais militares que ocupavam a viatura. Considere também que, apurados os fatos, tenha-se constatado que a velocidade imprimida no veículo era incompatível com a via, não havendo, na ocasião, qualquer situação de perigo ou urgência que justificasse a conduta do soldado. Nessa situação, o soldado deve responder por crime culposo, pois deixou de empregar cautela e prudência, a que estava obrigado em face das circunstâncias.

Alternativas
Comentários
  • Eu acertei, mas na prática eu qualificaria o soldado em dolo (assumiu o risco de produzir).

  • Compreendo a linha de raciocínio, porém no CTB o dolo eventual de acordo com STF, caberá na qualificadora do §2º do art. 302, CTB. As demais a trativa do crime de homicídio em direção de veículo automotor é consagrado como culposo, salvo quando o agente utiliza veículo automotor como objeto do crime. 

     

    Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:

    Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

     

    Bons estudos. 

  • Getúlio..easy ...easy...boy!

     

  • Vitimados significa necessariamente que eles morreram? Não pode ser lesões corporais? Ou mero perigo de dano? Pra mim a conduta dele foi dolosa no sentido de criar perigo de dano e culposa no sentido de causar lesões (ou a mrote) nos ocupantes do veículo...

  • palavra chave ---> imprudência, logo culposo

  • Lembrando que só é possível punir a título de culpa caso haja expressa previsão legal

    Abraços

  • A definição de crime culposo positivada no CPM não define o crime culposo com base em imprudência, imperícia ou negligência.

    adota: cautela, atenção ou diligencia.

    CPM

     Art. 33. Diz-se o crime:

    II - culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial, a que estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado que podia prever ou, prevendo-o, supõe levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo.

  • Faltou dizer que era doloso.

    Nunca se sabe né rs


ID
482278
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Acerca dos fundamentos de direito penal militar e de direito
processual penal militar, julgue os itens de 21 a 30.

São excludentes da ilicitude o estado de necessidade, a legítima defesa putativa, o estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular de direit

Alternativas
Comentários
  • Exclusão de ilicitude é uma causa excepcional que retira o caráter antijurídico de uma conduta tipificada como criminosa.

    O Código Penal Brasileiro, em seu artigo 23, enumera que são causas excludentes de ilicitude:

    Estado de necessidade — quando o autor pratica a conduta para salvar de perigo atual direito próprio ou alheio. Legítima defesa — consiste em repelir moderadamente injusta agressão a si próprio ou a outra pessoa. Estrito cumprimento de dever legal — quando o autor tem o dever de agir - por ser agente público - e o faz de acordo com determinação legal. Exercício regular de direito — consiste na atuação do agente dentro dos limites conferidos pelo ordenamento legal.

    O agente, em qualquer das hipóteses, responderá pelo excesso doloso ou culposo

    No entanto a questão em  legítima defesa putativa, que é aquela que  o indivíduo imagina estar em legítima defesa, reagindo contra uma agressão inexistente. Trata-se de discriminante putativa: há erro quanto à existência de uma justificante. É o que a doutrina chama de erro de permissão ou erro de proibição indireto, de acordo com os adeptos da teoria limitada da culpabilidade

  • Na legítima defesa putativa, o indivíduo imagina estar em legítima defesa, reagindo contra uma agressão inexistente. Trata-se de discriminante putativa: há erro quanto à existência de uma justificante. É o que a doutrina chama de erro de permissão ou erro de proibição indireto, de acordo com os adeptos da teoria limitada da culpabilidade.

     

    Fale-se em legítima defesa subjetiva na hipótese de excesso exculpante, que se caracteriza quando há erro invencível, posto que, qualquer pessoa, na mesma situação, e, diante das mesmas circunstâncias, agiria em excesso. Trata-se de causa supralegal de inexigibilidade de conduta diversa, que exclui, portanto, a culpabilidade.

     

    Bons estudos. 

  • Em poucas palavras.

     

    Em regra, sendo putativa a excludente, ela irá ser uma excludente de culpabilidade. 

  • Estado de necessidade exculpante é aquele em que o bem ou interesse sacrificado for de vaor igual ou superior ao que se salva. Neste caso, o ordenamento jurídico não justifica a conduta. No entanto, antes a inexigibilidade de conduta diversa, exclui a culpabilidade (teoria diferenciadora). No clássico exemplo da tábua de salvação, dois náufragos no mar: um mata o outro para salvar-se e ficar agarrado à única tábua. Ione de Souza e Cláudio Amin lembram que, na legislação castrense, estará configurado o estado de necessidade como excludente da culpabilidade, e não da ilicitude como acontece na legislação comum.

    Abraços

  • Muitos Responderam, mas poucos aprofundaram...

    No Código Penal Comum, por adotar a Teoria Finalista, onde Dolo e Culpa são elementos da tipicidade, a legítima defesa putativa irá excluir a tipicidade. Porém o CPM adota a Teoria Causalista, onde Dolo e Culpa integram a culpabilidade, diferentemente da norma material comum (Código Penal). Desta feita, a legítima defesa putativa, no CPM, irá excluir a culpabilidade e não a ilicitude.

    Resposta: ERRADA

  • Legítima Defesa Putativa: Exclui o dolo e a culpa, excluindo o fato típico (e não a antijuridicidade), não sendo uma excludente de ilicitude. Poderá ocorrer a Leg.Def.Putativa vs Leg. Def.Putativa. Caso o erro seja evitável, o agente poderá responder pelo crime na modalidade culposa (homicídio culposo). Irá responder por CULPA IMPRÓPRIA caso seja inescusável (é possível a tentativa na culpa imprópria).

    Ex:

    Policial militar, durante operação de combale ao tráfico de drogas em uma comunidade carente, vê ao longe certa pessoa com uma furadeira nas mãos. Pensando se tratar de uma arma de fogo apontada para si, dispara contra o portador da ferramenta, matando-o. Posteriormente, resta provado no inquérito policial promovido pela Polícia Civil que a furadeira, de longe, realmente poderia ser confundida com uma arma.

  • Cespe, considera errada à alternativa com omissão de elemento.
  • juro que jaome tendi o erro da questão. entre as alternativas qual delas é a errada ?

ID
482281
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Acerca dos fundamentos de direito penal militar e de direito
processual penal militar, julgue os itens de 21 a 30.

A pena de morte estabelecida no Código Penal Militar não foi recepcionada pela CF, que, de forma absoluta, consagrou como garantia individual do sentenciado a impossibilidade permanente de aplicação de determinadas espécies de penas, entre as quais a de morte e a de prisão perpétua.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    CR/88, ART 5°, XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República: 

    XIX: declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;



  • Claro que foi recepcionada!

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

  • Quase nada é absoluto no Direito

    Cabe pena de morte por fuzilamento

    Abraços

  • Morte só em caso de guerra declarada

    Bons estudos

  • A pena de morte estabelecida no Código Penal Militar não foi recepcionada pela CF, que, de forma absoluta, consagrou como garantia individual do sentenciado a impossibilidade permanente de aplicação de determinadas espécies de penas, entre as quais a de morte e a de prisão perpétua.

    Errado

    Em casos de Guerras pode ocorrer a pena de morte

  • na duvida? lembre-se: não há direito absoluto!

  • 12 anos após,estamos novamente nos encontrando

  • #PMMINAS

  • No Brasil não existe prisão perpétua! Questão dada!


ID
482284
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Acerca dos fundamentos de direito penal militar e de direito
processual penal militar, julgue os itens de 21 a 30.

Conceitua-se direito substantivo como o conjunto de normas de valoração das condutas sociais, visando à proteção dos interesses considerados essenciais à manutenção de uma dada formação social, e direito adjetivo como o conjunto de normas jurídicas que dispõem acerca do modo, dos meios e dos órgãos do estado encarregados de punir, o que se realiza por meio do processo.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Maria Helena Diniz, direito substantivo ou material é o complexo de normas que regem as relações jurídicas, definindo a sua matéria. Por exemplo, direito civil, direito penal, direito comercial etc. 
    direito substantivo é o que define as relações concretas das pessoas em sociedade e as submete à sua ação. Compreende os principais ramos da ciência do Direito. 
    O direito substantivo opõe-se ao direito adjetivo ou formal, que é o direito processual. As regras de direito processual regulam a existência de processos, bem como o modo destes se iniciarem, se desenvolverem e terminarem

  • Gabarito pra quem não é assinante: certo.

  • Substantivo, CPM

    Adjetivo, CPPM

    Abraços

  • DIREITO MATERIAL ou SUBSTANTIVO: Código Penal, Código Penal Militar, Código Civil.

    DIREITO PROCESSUAL ou ADJETIVO: Código de Processo Penal Militar, Código de Processo Penal, Código de Processo Civil.


ID
482287
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Acerca dos fundamentos de direito penal militar e de direito
processual penal militar, julgue os itens de 21 a 30.

Caso o comandante de determinado batalhão de polícia militar presencie um crime de natureza militar praticado por um policial militar hierarquicamente inferior a ele, caberá a esse comandante determinar a prisão em flagrante do policial criminoso, podendo lavrar o respectivo auto de prisão em flagrante e determinar, se necessário, a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo máximo de seis dias.

Alternativas
Comentários
  • INCOMUNICABILIDADE DO INDICIADO. PRAZO.

     CPPM Art. 17. O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que estiver legalmente prêso, por três dias no máximo.


    OBS.: esse artigo não foi recepcionado pela CRFB, pois o seu art. 136 §6º IV veda a incomunicabilidade até mesmo durante o estado de desesa.


    Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.


    § 3º - Na vigência do estado de defesa:

    I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;

    II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação;

    III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;

    IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

  • SERÁ QUE SERIA UMA HIPÓTESE ABSOLUTA??

  • Ademais, a incomunicabilidade seria, em tese, inconstitucional

    Abraços

  • Frente a dinâmica da Constituição de 1988 não estabelecer incomunicabilidade inclusive nos mecanismos de estabilização constitucional (Estado de Sítio, Estado de Defesa e Intervenção Federal), a norma processual, seja comum seja militar, que estabeleça incomunicabilidade do agente resta inconstitucional, não sendo recepcionada pela CF.

  • Só um adendo ao comentário do colega VIEIRA A+,

    caso a questão peça De acordo com CPPM, marque a questão conforme o código:

      Incomunicabilidade do indiciado. Prazo.       

     Art. 17. O encarregado do inquérito poderá manter incomunicável o indiciado, que estiver legalmente prêso, por três dias no máximo.

  • Tenham em mente dois detalhes quanto a incomunicabilidade do preso.

    1° se a questão pedir conforme a constituiçãoFederal, a incomunicabilidade é verdada. Inconstitucional

    2° se a questão pedir com base no CPPM é possível a incomunicabilidade Por 3 dias.

    Percebe-se que a incomunicabilidade do preso previsto no CPPM não foi recepcionado pela CF, mas, atente-se no que a alternativa pede.

    Bons estudos.

    @vouser_oficial

  • .....................>>>>>> Bizu <<<<<<..................

    se a questão pedir conforme a constituiçãoFederal, a incomunicabilidade é verdada. Inconstituciona

    se a questão pedir com base no CPPM é possível a incomunicabilidade Por 3 dias.

    Gab E


ID
482290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Acerca dos fundamentos de direito penal militar e de direito
processual penal militar, julgue os itens de 21 a 30.

A denúncia do Ministério Público Militar dá início à ação penal militar, definindo a acusação e indicando o acusado do processo que se inicia.

Alternativas
Comentários
  • O recebimento da denúncia dá início à ação penal militar.

  • Passível de anulação - art. 35 CPPM

  • Não vislumbro o motivos para anulá-la, o MP é quem tem a qualidade para iniciar a ação penal no CPM (salvo caso de ação penal privada subsidiária da público, que é exceção), a questão traz apenas a "denúncia do MP". Neste caso como o examinador foi omisso quanto ao recebimento ou oferecimento, não devemos interpretar de forma extensiva aglutinando algo que não há na questão. 

     

    CPPM. Art. 35. O processo inicia-se com o recebimento da denúncia pelo juiz, efetiva-se com a citação do acusado e extingue-se no momento em que a sentença definitiva se torna irrecorrível, quer resolva o mérito, quer não.

     

    Bons estudos. 

  • a denúncia? A banca tá de sacanagem. O processo só tem início com o seu recebimento pela autoridade judiciária competente. Se alguém tiver alguma posiçao doutrinária válida, gostaria de saber. 

     

    Grato. 

  • Na minha opinião há motivos para anulá-la. Falar simplesmente que houve denúncia não significa nada. Houve o que? O oferecimento da denúncia? Se sim, ainda não foi iniciado o processo. Houve o recebimento da denúncia? Aí, sim, houve o início do processo. Questão que quem estudou, errou, afinal o CPPM diz expressamente no art. 35 que o processo inicia-se com o recebimento da denúncia. 

    Ainda, o enunciado, do modo como está escrito, faz parecer que houve somente o oferecimento da denúncia "A denúncia do Ministério Público Militar dá início à ação penal militar", motivo pelo qual a questão deveria ter sido anulada.

  • Questão passível de anulação. O processo só tem início com o recebimento da denúncia. Antes disso, não há que se falar em ação penal. (Art. 35 CPPM).

  • Para mim há outro erro na questão: o indiciamento é ato privativo da autoridade policial. Logo, me parece errado afirmar que a denúncia é responsável pelo indiciamento...

  • Duplamente nula

    Cabe queixa e precisa de recebimento

    Abraços

  • O processo inicia com o recebimento da denúncia, efetiva-se com a citação do acusado e extingue-se com o trânsito em julgado.ATENÇÃO: o nobre colega e contribuidor Lúcio Weber mencionou a possibilidade de Queixa. Ocorre que no CPPM não há tal previsão, visto que, como regra, somente será possível a Ação Penal Pública Incondicionada (feita por denúncia), tendo como exceção a Ação Penal Condicionada a Requisição do Ministro da Justiça e a Ação Penal Privada Subsidiária da Pública no caso de desídia por parte do Parquet. Ao meu ver a questão encontra-se incorreta.

  • Errei , mas vi aqui que varias pessoas também erraram a questão com o mesmo entendimento.

  • Pelo amor de Deus, PASSÍVEL de anulação!! o processo se inicia com o recebimento da denúncia pelo juiz e se efetiva com a citação do acusado, artigo 35CPPM.


ID
482293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar

Acerca dos fundamentos de direito penal militar e de direito
processual penal militar, julgue os itens de 21 a 30.

A sindicância ou o processo administrativo disciplinar nos quais restem comprovadas a autoria e a materialidade de crimes militares podem consubstanciar a ação penal. Todavia, nesse caso, é obrigatória a instauração do competente inquérito policial militar, procedimento indispensável à formação da convicção do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • Dispensa de Inquérito

            Art. 28. O inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público:

            a) quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por documentos ou outras provas materiais;

            b) nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado;

            c) nos crimes previstos nos arts. 341 e 349 do Código Penal Militar.
    Fonte:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1002.htm

  • O Inquério Policial Militar é DISPENSÁVEL.

  • Inquérito é dispensável

    O IPM tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal, sendo, porém, efetivamente instrutórios da ação penal exames, perícias e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e com obediência às formalidades previstas no CPPM. Art. 9º O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos têrmos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal. Parágrafo único. São, porém, efetivamente instrutórios da ação penal os exames, perícias e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e com obediência às formalidades previstas neste Código.

    Abraços

  • O inquérito policial militar é DISPENSÁVEL. Com essa informação já dá pra matar a questão. Uma mera observação de suma importância: a SINDICÂNCIA é instrumento administrativo de apuração de infração disciplinar, logo, havendo indícios de ocorrência de crime deverá ser instaurado o IPM e não a sindicância.
  • INQUÉRITO POLICIAL MILITAR É DISPENSÁVEL!!!

ID
482296
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Acerca dos fundamentos de direito penal militar e de direito
processual penal militar, julgue os itens de 21 a 30.

A deserção, por ser um crime propriamente militar, somente pode ser praticada por militar das Forças Armadas. Conduta similar, quando praticada por policial militar ou bombeiro militar, é tipificada perante a justiça militar estadual como insubmissão.

Alternativas
Comentários
  • Nos crimes citados na questão não há distinção no CPM quanto ao militar ( se é federal ou estadual), 
    Núcleos dos tipos penais: 

      Deserção

            Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:
     Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada....

      Insubmissão

            Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:

            Pena - impedimento, de três meses a um ano....

  • A deserção pode ser praticada tanto pelos militares estaduais - Policiais Militares e Bombeiros Militares- quanto pelos militares federais - exército, marinha e aeronáutica.

  • Que bagunça! rsrsrs.

  • Consumado o crime de insubmissão, o comandante, ou autoridade correspondente da unidade para que fora designado o insubmisso, fará lavrar o termo de insubmissão, circunstanciadamente, com indicação de nome, filiação, naturalidade e classe a que pertencer o insubmisso e a data em que este deveria apresentar-se, sendo o termo assinado pelo referido comandante, ou autoridade correspondente, e por duas testemunhas idôneas, podendo ser impresso ou datilografado.

    Abraços

  • Deserção praticada por militar

    Insubmissão praticado por Civil

  • Insubmissão

    Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação:

    Pena - impedimento, de três meses a um ano.

    Caso assimilado

    § 1º Na mesma pena incorre quem, dispensado temporariamente da incorporação, deixa de se apresentar, decorrido o prazo de licenciamento.

    OBSERVAÇÃO

    *CRIME CONTRA O SERVIÇO E O DEVER MILITAR

    *CRIME PROPRIAMENTE

    *ÚNICO PROPRIAMENTE MILITAR PRATICADO POR CIVIL

    *SUJEITO ATIVO SÓ PODE SER O CIVIL AINDA NÃO INCORPORADO

    *MILITAR NÃO PRATICA

    *ÚNICO CRIME COM PENA PRINCIPAL DE IMPEDIMENTO NO CPM

  • Deserção

    Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.

    OBSERVAÇÃO

    CRIME CONTRA O SERVIÇO E O DEVER MILITAR

    CRIME PROPRIAMENTE MILITAR

    CRIME PERMANENTE

    CRIME FORMAL

    CONSUMA-SE NO 9 DIA DE AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DO MILITAR

  • ERRADO

    Todos os militares praticam o crime de deserção, inclusive PM e Bombeiro.

  • #PMMINASSSSSSSSSSSS <3


ID
482299
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação aos fundamentos de direito civil, julgue os itens
seguintes.

Os direitos dos proprietários dos bens imóveis são ilimitados; portanto, não existe uso anormal ou abusivo de propriedade.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Dentro do Direito de Propriedade o Código Civil contém uma seção inteira prevendo o uso anormal da propriedade, a partid do art. 1.277, CC.

  • o que e o uso anormal?


  • GAB: ERRADO

    Como exemplo podemos citar o uso da propriedade que não atenda a sua função social, de acordo com o princípio da especialidade. Nesse sentido, a propriedade sofre limitações de ordem constitucional e infraconstitucional.


ID
482302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação aos fundamentos de direito civil, julgue os itens
seguintes.

É possível admitir o descumprimento de uma lei sob a alegação de seu desconhecimento, mesmo após a sua publicação e vigência.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Questão polêmica.

    Sob o ponto de vista da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) a afirmação realmente está errada nos termos do art. 3º: Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    No entanto sob o ponto de vista do Código Civil a questão poderia estar correta, nos termos do art. 139. O erro é substancial quando: III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.


  • ERRADO!

    Conforme o enunciado (que é o foco da questão) a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) descreve que:

    Art. 3º: Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece

  • Ninguém pode deixar de cumprir uma lei alegando não conhece-la.

    #PMMINAS


ID
482305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação aos fundamentos de direito civil, julgue os itens
seguintes.

Se os irmãos Fábio e Fabiana forem filhos de Maria e José, então Fábio e Fabiana serão parentes colaterais de primeiro grau.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Se Fábio e Fabiana são filhos de Maria e José, Fábio e Fabiana são irmãos. Sendo assim os mesmos são colaterais em segundo grau (não existe colaterais de primeiro grau).


ID
482308
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação aos fundamentos de direito civil, julgue os itens
seguintes.

A inexecução culposa da obrigação ou a injusta recusa de recebê-la no tempo, no lugar e no modo convencionado caracterizam a mora.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    Mora é a inexecução culposa ou dolosa da obrigação. Também se caracteriza pela injusta recusa de recebê-la no tempo, no lugar e na forma devidos. Está prevista a partir do art. 394, CC.

  • Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.

    Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.

    Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a satisfação das perdas e danos.


ID
482311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação aos fundamentos de direito civil, julgue os itens
seguintes.

Configura união estável entre um homem e uma mulher a convivência pública, contínua, duradoura e estabelecida com o objetivo de constituir família.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    Art. 1.723, CC. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.



ID
482314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Julgue o item que se segue com base nos fundamentos de
direitos humanos.

A transferência do local de trabalho até a exoneração do serviço público, a reparação dos danos causados à vítima e a punição na esfera penal, até mesmo com a pena privativa de liberdade, são punições que o policial militar pode sofrer se realizar uma conduta caracterizada como abuso de autoridade.

Alternativas
Comentários
  • (ANULADA)

    A transferência do local de trabalho até a exoneração do serviço público, a reparação dos danos causados à vítima(Não há tais previsões) e a punição na esfera penal, até mesmo com a pena privativa de liberdade, são punições que o policial militar pode sofrer se realizar uma conduta caracterizada como abuso de autoridade.


    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

    § 2º A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização de quinhentos a dez mil cruzeiros.

    § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em:

    a) multa de cem a cinco mil cruzeiros;

    b) detenção por dez dias a seis meses;

    c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

    § 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.


ID
482317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direitos Humanos

Julgue o item que se segue com base nos fundamentos de
direitos humanos.

O princípio da dignidade é caracterizado pela previsão constitucional de que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei.

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO

    ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei= PRINCIPIO DA LEGALIDADE

  • A dignidade da pessoa humana é um princípio construído pela história. Consagra um valor que visa proteger o ser humano contra tudo que lhe possa levar ao menoscabo. (RIZZATTO)

    O princípio da dignidade da pessoa humana constitui o critério unificador de todos os direitos fundamentais, o qual todos os direitos do homem se reportam, em maior ou menor grau.


  • Errado

    O correto é princípio da Legalidade e não da Diginidade

  • (E)
    O principio da dignidade da pessoa humana, como um atributo de toda pessoa humana, é um valor em si absoluto, sendo fundamental para a ordem jurídica, pois, como o fundamento dos direitos humanos é também a condição prévia para o reconhecimento de todos os demais direitos, devendo sua presença na Carta Magna ser uma condição “sinequa non” para a validade do contrato social, tudo pelo motivo de ser este princípio fundado no respeito mútuo entre os seres humanos e ser esta a condição mínima para a existência dos nichos sociais, sendo assim sempre ocupou um lugar de destaque no pensamento filosófico, político e jurídico, inclusive tendo sido positivado por inúmeras constituições.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11138&

  • Seguindo a tendência do constitucionalismo contemporâneo, a Constituição de 1988 incorporou, expressamente, em seu art. 1º, III, o princípio da dignidade da pessoa humana e o elevou à condição de fundamento da República Federativa do Brasil. Significa dizer que o respeito devido à pessoa humana e a sua dignidade deve colocá-la ao abrigo de tratamentos desumanos ou degradantes. O estado deve dispor de meios que assegurem o bem estar de seus cidadãos e os meios de subsistência necessários. O princípio da dignidade da pessoa humana coloca a pessoa como o centro do sistema jurídico.
     A resposta está errada. 

  • O princípio da LEGALIDADE é caracterizado pela previsão constitucional de que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei.

  • Legalidade, adm ou particular.

    #PmAL2021

  • Errado, pois a assertiva menciona o Artigo 5, II : " NINGUÉM SERÁ OBRIGADO A FAZER OU DEIXAR DE FAZER ALGUMA COISA, SENÃO EM VIRTUDE DE LEI. " que trata do princípio da legalidade.
  • Legalidade, previsto na C.F. Art.5


ID
482320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direitos Humanos

Julgue o item que se segue com base nos fundamentos de
direitos humanos.

O policial militar não deve partir do princípio de que todas as pessoas são inocentes, pois sua função principal é proteger os bens, a vida e a integridade física dos cidadãos.

Alternativas
Comentários
  • (E)

    O policial militar  deve partir do princípio de que todas as pessoas são inocentes, pois sua função principal é proteger os bens, a vida e a integridade física dos cidadãos.

    Art.5. CF/88
    LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

  • O princípio da presunção de inocência ou da não-culpabilidade é uma garantia constitucional, prevista no art. 5º, LVII da CF/88. Esta garantia oferece ao acusado a prerrogativa de não ser considerado culpado por um ato delituoso até que a sentença penal condenatória transite em julgado.
    A resposta está errada.

  • Complementando o comentário excelente do colega Ferraz, há previsão também na Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH): 


    Artigo 11


    1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.

  • Todos são inocentes até que se prove o contrario

    GAB: ERRADO

  • "In dubio pro reu" = Todos são inocentes até que se prove o contrário

  • Vamos lembrar da presunção de inocência, pessoal!!

  • Principio da Presunção da inocência, niguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. A verdade é essa, Luiz inacio ex presidente, como outros réus, foi codenado de maneira incorreta, pois segunda istância não é trânsito em julgado. CERTO É CERTO E O ERRADO TEM QUE SER COBRADO.


ID
482323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direitos Humanos

Julgue o item que se segue com base nos fundamentos de
direitos humanos.

Ninguém deve ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, com exceção dos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

Alternativas
Comentários
  • É o que prevê a Constituição Federal, conforme se observa adiante, in verbis:

    Art. 5º. LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;”


    Gabarito: certo.

  • O texto transcreve literalmente a garantia constitucional presente no art. 5º, LXI, da CF/88.
    A resposta está correta. 

  • Depois da Lei 13.967, de 2019 não será imposta prisão disciplinar às transgressões aos militares estaduais e do distrito federal.

  • acredito que se trata de uma questão totalmente desatualizada, levando em consideração a lei que revogou a punição disciplinar em forma de restrição de liberdade.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA !

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!

  • pensei q a prisão militar n existia mais!
  • TA MEIO DESATUALIZADA HEIN

  • quem diz que essa questão está desatualizada, precisa entender o que ocorre com AS FORÇAS AUXILIAAAARESSS!!! e entender que estas não dizem respeito a todo o sistema dos denominados MILITARES... essa questão da revogação da prisão dos policiais e bombeiros NAO SE APLICA a os demais militares... MARINHA, EXERCITO E AERONAUTICA... quem ler isso aqui e nao errar uma questão na prova vai me agradecer...

    PRISÃO E DENTEÇÃO DOS MILITARES DAS FORÇAS AUXILIARES ( POR RAZOES ADMINISTRATIVAS ) REVOGADO.

    PRISÃO E DETENÇÃO DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS MARINHA, EXERCITO E AERONAUTICA, MATÉM IGUAL.

    A dor leva à compreensão.

    EX-FUZILEIRO NAVAL, OPERAÇÕES RIBEIRINHAS MANAUS-AM CIAMPA I-18/3247, OPERIB 2/18-55

    ADSTAMOS KKK

  • PRISAO E DETENÇÃO FORAM REVOGADAS .


ID
482326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direitos Humanos

Julgue o item que se segue com base nos fundamentos de
direitos humanos.

As ordens superiores devem ser fielmente cumpridas pelos subordinados, mas cabe a recusa do cumprimento de ordens contrárias à lei ou sem embasamento legal.

Alternativas
Comentários
  • gab: correto

    Art. 22 - Coação irresistível e obediência hierárquica

    Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.



  • Como agente da administração pública, o policial militar fica subordinado ao poder hierárquico e disciplinar. Nesse sentido, quando o superior dá ordens, fiscaliza o seu cumprimento, delega atribuições e aplica punições aos seus subordinados age dentro da esfera de sua competência. As ordens superiores devem ser cumpridas fielmente, a menos que sejam manifestamente ilegais. Assim, as ordens contrárias à lei ou sem base legal permitem aos subordinados a recusa do seu cumprimento.
     A resposta está correta. 

  • direitos humanos safo

  • Ordens manifestamentes ilegais não devem ser cumpridas, responsabilizando-se também nessa situação o subordinado, caso a cumpra.

  • As ordens superiores devem ser cumpridas fielmente, a menos que sejam manifestamente ilegais. Assim, as ordens contrárias à lei ou sem base legal permitem aos subordinados a recusa do seu cumprimento.

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

  • ordem absurda não se cumpre PM AL 21
  • Duvido a cespe colocar uma dessas! Kkkkkkkkkk PMAL2021
  • Como agente da administração pública, o policial militar fica subordinado ao poder hierárquico e disciplinar. Nesse sentido, quando o superior dá ordens, fiscaliza o seu cumprimento, delega atribuições e aplica punições aos seus subordinados age dentro da esfera de sua competência. As ordens superiores devem ser cumpridas fielmente, a menos que sejam manifestamente ilegais. Assim, as ordens contrárias à lei ou sem base legal permitem aos subordinados a recusa do seu cumprimento.

    A resposta está correta.


ID
482329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o disposto na CF, julgue os itens a seguir.

A segurança pública é responsabilidade de todos.

Alternativas
Comentários
  • segurança pública: dever do estado, direito e responsabilidade de todos.

  • artigo 144 CF 88 : A segurança pública, dever do estado, DIREITO E RESPONSABILIDADE DE TODOS, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. 


  • O CESPE era uma mãe.

  • Bons tempos

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio...

    Certo!

  • pense em uma prova viu kkkk. tempos bons;

  • Segurança publica dever do estado,direito e responsabilidade de todos.

  • SEG. PÚBLICA.

    DEVER do Estado

    DIREITO e RESPONSABILIDADE de todos.

  • E dever do Estado.

  • Antigamente era só os disquets de 128 kbs...então essas questões na época eram difíceis meu fi...viaja demais

  • questão fácil ,porém cabe lembrar que à epóca não tinha sítios de questões, materiais bons disponíveis gratuitamente. aula no yotube? tinha algumas e raridade era achar uma aula completa! mas "sorte" mesmo era ter internet e computadores em casa à disposição para estudar .

    hoje, achamos fácil porque temos acesso a qualquer coisa de qualquer lugar, mas tenho certeza que quem fez essa prova achou difícil.

  • Eu li essa questão umas 5x tentando achar alguma pegadinha

  • Questão incompleta na cespe não esta errada

  • Dever do estado, direito e responsabilidade de todos.

    #Rumo à gloriosa!

  • CAPÍTULO III

    DA SEGURANÇA PÚBLICA

     Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    GAB: CERTO

  • Gabarito : Certo.


ID
482332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o disposto na CF, julgue os itens a seguir.

A polícia militar e o corpo de bombeiros dos estados federados são subordinados aos respectivos governadores, diferentemente da polícia civil, que é subordinada apenas ao presidente do tribunal de justiça de cada estado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado

    A polícia civil pertence ao Executivo e o Chefe do Executivo é o Governador.

  • Art. 144 § 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • tempo em que a cespe era apenas mais uma entre as outras. kkk

  • RUMO A APROVAÇÃO

  • PM/CBM/PC: >>> TODOS SUBORDINADOS AO GOVERNADOR.

    GAB: E

  • Chico-Exnunc - gote-df

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.           

  • Subordinada administrativa e operacionalmente ao governador.

  • São subordinadas aos governadores. Mas deveria ser subordinada ao poder judiciário mesmo.

  • Gabarito : Errado.


ID
482335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Constituição Estadual do Ceará, julgue os itens
que se seguem.

Cabe ao Ministério Público o controle externo da atividade policial.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia apontar o artigo contendo essa informação?

  • CORRETA

     

    CF/88

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

     

    Lei Complementar 75/06

    Art. 9º O Ministério Público da União exercerá o controle externo da atividade policial por meio de medidas judiciais e extrajudiciais podendo:

     

    Art. 117. Incumbe ao Ministério Público Militar:

    II - exercer o controle externo da atividade da polícia judiciária militar.

     

    “Dessa forma, pode-se conceber o controle externo como instrumento de realização do poder punitivo do Estado. Seu objetivo é dar ao Ministério Público um comprometimento maior com a investigação criminal e, consequentemente, um amplo domínio e lisura na produção da prova, a qual lhe servirá de respaldo na eventual propositura da ação penal pública ou na propositura da ação penal privada pelo ofendido e evitando condutas que gerem nulidades e a conseqüente impunidade, tão indesejada em qualquer sociedade.” (Manual do Controle Externo da Atividade Policial, pág. 45)

     

  • Pedro Lázaro,artigo 179 da Constituição do Ceará.

  • Cabe ao Ministério Público o controle externo da atividade policial. CORRETO!!

    Art. 179. A atividade policial é submetida ao controle externo do Ministério Público, deste devendo atender às notificações, requisições de diligências investigatórias e instauração de inquéritos, em estrita observância dos disciplinamentos constitucionais e processuais.

    PS: CGD - controla de maneira externa DISCIPLINAR.

    Arts. 179 & 180 - A - Constituição do CE.


ID
482338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Constituição Estadual do Ceará, julgue os itens
que se seguem.

A polícia civil, o corpo de bombeiros e a polícia militar integram o sistema de segurança pública e de defesa civil.

Alternativas
Comentários
  •  ART: 144 CF 

     § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    GABARITO ESTÁ ERRADO!


ID
482341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos atributos do poder de polícia e à preservação da
ordem pública, julgue os seguintes itens.

Quando um policial age orientando-se pelos critérios de conveniência e de oportunidade, ele está fazendo uso do atributo de coercibilidade do poder de polícia.

Alternativas
Comentários
  • Atributo: discricionariedade

    Errado.

  • Gabarito: ERRADO. Breve comentário para complementar.

    O Poder de Polícia dispõe de três atributos, que são eles:

    - Discricionariedade (margem de atuação prevista na lei, respeitados os princípios da razoabilidade e proporcionalidade);

    - Autoexecutoriedade (agir prontamente, sem necessitar de autorização prévia do Poder judiciário);

    - Coercibilidade (usar da força física para compelir administrado a cumprir ordem imposta).


    :)

  • CONVENIENCIA E OPORTUNIDADE TRATA-SE DE PODER DISCRICIONARIO

  •        Coercibilidade (imperatividade)

                    Significa que os atos administrativos são obrigatórios, imperativos, coercitivos.

                    Nem todo ato administrativo é imperativo. Só se há falar em coercibilidade quanto aos atos que trazem em seu conteúdo uma obrigação. Se o ato não trouxer obrigação não será possível se falar em imperatividade.

  • .

    CONTINUAÇÃO....

     

     

     

    Coercibilidade – A coercibilidade, isto é, a imposição coativa das medidas adotadas pela Administração, constitui também atributo do poder de polícia. Realmente, todo ato de polícia é imperativo (obrigatório para seu destinatário), admitindo até o emprego da força pública para seu cumprimento, quando resistido pelo administrado. Não há ato de polícia facultativo para o particular, pois todos eles admitem a coerção estatal para torná-los efetivos, e essa coerção também independe de autorização judicial. É a própria Administração que determina e faz executar as medidas de força que se tornarem necessárias para a execução do ato ou aplicação da penalidade administrativa resultante do exercício do poder de polícia. O atributo da coercibilidade do ato de polícia justifica o emprego da força física quando houver oposição do infrator, mas não legaliza a violência desnecessária ou desproporcional à resistência, que em tal caso pode caracterizar o excesso de poder e o abuso de autoridade nulificadores do ato praticado e ensejadores das ações civis e criminais para reparação do dano e punição dos culpados.” (Grifamos)

  •  

    ITEM  – ERRADO - Segundo Hely Lopes Meirelles ( in Manual de Direito Administrativo. 23 Ed. Pags. 120 e 121):

     

     

    “O poder de polícia administrativa tem atributos específicos e peculiares ao seu exercício, e tais são a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade.

     

     Discricionariedade - A discricionariedade, como já vimos, traduz-se na livre escolha, pela Administração, da oportunidade e conveniência de exercer o poder de polícia, bem como de aplicar as sanções e empregar os meios conducentes a atingir o fim colimado, que é a proteção de algum interesse público. Neste particular, e desde que o ato de polícia administrativa se contenha nos limites legais e a autoridade se mantenha na faixa de opção que lhe é atribuída, a discricionariedade é legítima. Por exemplo, se a lei permite a apreensão de mercadorias deterioradas e sua inutilização pela autoridade sanitária, esta pode apreender e inutilizar os gêneros imprestáveis para a alimentação, a seu juízo; mas, se a autoridade é incompetente para a prática do ato, ou se o praticou sem prévia comprovação da imprestabilidade dos gêneros para sua destinação, ou se interditou a venda fora dos casos legais, sua conduta toma-se arbitrária e poderá ser impedida ou invalidada pela Justiça.

     

    Auto-executoriedade – A auto-executoriedade, ou seja, a faculdade de a Administração decidir e executar diretamente sua decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário, é outro atributo do poder de polícia. Com efeito, no uso desse poder, a Administração impõe diretamente as medidas ou sanções de polícia administrativa necessárias à contenção da atividade anti-social que ela visa a obstar. Nem seria possível condicionar os atos de polícia a aprovação prévia de qualquer outro órgão ou Poder estranho à Administração. Se o particular se sentir agravado em seus direitos, sim, poderá reclamar, pela via adequada, ao Judiciário, que intervirá oportunamente para a correção de eventual ilegalidade administrativa ou fixação da indenização que for cabível. O que o princípio da auto-executoriedade autoriza é a prática do ato de polícia administrativa pela própria Administração, independentemente de mandado judicial. Assim, p. ex., quando a Prefeitura encontra uma edificação irregular ou oferecendo perigo à coletividade, ela embarga diretamente a obra e promove sua demolição, se for o caso, por determinação própria, sem necessidade de ordem judicial para esta interdição e demolição

  • nameioria da vezes, quando se fala em conveniência e oportunidade, trata-se de discricionariedade.

  • Discricionariedade

  • GABARITO: E

     

    Quando um policial age orientando-se pelos critérios de conveniência e de oportunidade, ele está fazendo uso do atributo de DISCRICIONARIEDADE do poder de polícia.

  • PODER DISCRICIONÁRIO

  • Conveniência e oportunidade = Poder DISCRICIONÁRIO.

  • EXIGIBILIDADE OU COERCIBILIDADE- é o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato administrativo.

    A QUESTÃO ELA TRATA SOBRE DISCRICIONARIEDADE...

     

    #PMAL2018

  • Coercibilidade é um atributo do Poder de Polícia, agindo vinculado à lei, no entanto, quando se fala em Conveniência e Oportunidade, normalmente está ligado ao Poder Discricionário.

  • Discricionariedade —— conveniência e oportunidade

  • Errado, está usando a discricionariedade.

  • RUMO A APROVAÇÃO PMPA

  • conveniência e oportunidade - DISCRICIONÁRIO.

  • O Poder de Polícia dispõe de três atributos, que são eles:

    Discricionariedade (margem de atuação prevista na lei, respeitados os princípios da razoabilidade e proporcionalidade);

    Autoexecutoriedade (agir prontamente, sem necessitar de autorização prévia do Poder judiciário);

    Coercibilidade (usar da força física para compelir administrado a cumprir ordem imposta).

  • Quando um policial age orientando-se pelos critérios de conveniência e de oportunidade, ele está fazendo uso do atributo de DISCRICIONARIEDADE do poder de polícia.

  • Discricionariedade

  • ERRADA.

    PODER DESCRICIONÁRIO DENTRO DA LEI - CONVENIÊNCIA E OPORTINIDADE.

    @THIAGOSILVAMCZ SEGUE LÁ.

  • PODER DISCRICIONARIO

    Gab E

  • PODER DESCRICIONÁRIO DENTRO DA LEI - CONVENIÊNCIA E OPORTINIDADE.

  • Conveniência ou oportunidade = mérito, o PM possui sim mérito em escolher determinadas medida no uso de poder de polícia, em regra, porém no uso da coercibilidade o PM utiliza-se da força para obrigar terceiro a cumprir determinações, não existindo nessa situação mérito

  • margem de escolha.

  • Discricionariedade.

  • GB \ ERRADO

    É a prerrogativa legal conferida à Administração Pública para a prática de determinados atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo.

    P. DISCRICIONÁRIO.

  • Poder discricionário


ID
482344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos atributos do poder de polícia e à preservação da
ordem pública, julgue os seguintes itens.

Em situação de anormalidade, a ordem pública deve ser restabelecida mediante ações preventivas, com atitudes dissuasivas.

Alternativas
Comentários
  • Se a situação de anormalidade se instalou, não cabe agir preventivamente e sim repressivamente, ou seja, agor de forma intensa visando restabelecer a ordem.

  • O que significa dissuasivas?

  • Dissuasivo: adj. Capaz de dissuadir; que pode ser utilizado para dissuadir. Que faz com que alguém mude de opinião ou desista de alguma coisa.

  • Nesse caso, o atributo do poder de polícia seria a coercibilidade, visto que implica a imposição coativa das medidas ou decisões adotadas pela Administração ao administrado, admitindo o emprego da força – se houver oposição do infrator – dentro dos limites da legalidade.  (Bandeira de Melo, 2008, p.817).

  • No caso cabe agir REPRESSIVAMENTE.
  • Preventiva é para não acontecer as anormalidades, no caso da questão já aconteceu, cabendo agir repressivamente

  • GABARITO: E

     

    Em situação de anormalidade, a ordem pública deve ser restabelecida mediante ações REPRESSIVAS, com atitudes dissuasivas.

     

    DISSUASIVAS (faz com que alguém mude de opinião ou desista de alguma coisa)

  • Repressivas.

  • repressiva . Democraticamente ....

  • QUESTÃO ERRADA.

    -> REPRESSIVA

  • Poxa, se já está em anormalidade não há como prevenir, só reprimir.

  • é possível previnir algo que já aconteceu ? resta apenas reprimir e reestabelecer a ordem pública.
  • ERRADO

    SERIA> repressivamente

  • Ações repreensivas!!!

    "Gab: E"

  • ERRADA.

    REPRESSIVA: ESTÁ TENDO UM QUEBRA QUEBRA DE FRENTE AO PALÁCIO DO GOVERNADOR. ANORMALIDADE.

    PREVENTIVA: ESTÃO SE REUININDO PARA COMEÇAR APEDREJAR O PALÁCIO DO GOVERNADOR. NORMALIDADE.

    SEGUE LÁ @THIAGOSILVAMCZ

  • Depois do cabaré feito vem com conversa? Kkkkk

    Questão errada

  • Repressiva para restabelecer a ordem pública
  • Com gás lacrimogêneo.

  • essa eu caí bonitinho!


ID
482347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca das modalidades de policiamento ostensivo, julgue os
itens subsequentes.

Quando um policial em serviço realiza atividade móvel de observação e de fiscalização, ele está realizando patrulhamento.

Alternativas

ID
482350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das modalidades de policiamento ostensivo, julgue os
itens subsequentes.

Quando um policial executa um mandado de busca e apreensão, ele está realizando uma diligência.

Alternativas
Comentários
  • Em direito, diligência tem dois significados:

    1) Coleta de prova (em juízo ou fora dele);

    2) Deslocamento do juiz ou serventuário de justiça para presidir ou praticar, fora dos cartórios, qualquer ato do seu ofício (audiências, vistorias, arrecadações, citações, penhoras, avaliações, buscas e apreensões e outras).
    Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Dilig%C3%AAncia_(direito)

  • Quem não desconfiou mesmo achando a questão óbvea?rs

  • kkk eu queria que a CESPE continuasse com esse tipo de pergunta por ser tão óbvio.

  • Colocar uma dessa na PF, mais da metade deixa em branco com medo de marcar!

  • VIBRAAAA!!!

    PM-AL-2021

  • Mnt ampla, questão perigosa!


ID
482353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito de policiamento motorizado, julgue os itens abaixo.

Não é recomendável que o radiopatrulhamento se realize em turno superior a quatro horas.

Alternativas
Comentários
  • Seria bom demais se o limite fosse apenas 4h/dia.

  • Se queres dormir vai para o INSS lá vc bate a cabeça na escrivaninha e começa a cochilar kkkk


ID
482356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito de policiamento motorizado, julgue os itens abaixo.

A viatura de radiopatrulhamento, mesmo não estando engajada em atendimento de emergência, tem a prerrogativa de trafegar sem obedecer às regras de trânsito.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    É preciso estar em atendimento de emergência para poder gozar de prerrogativas de preferência no trânsito, obedecendo sempre que possível (mas não obrigatoriamente nestes casos) a sinalização.

  • Na teoria isso está errado já na pratica sai da frente que o pitbull se soltou kkkkkkk


ID
482359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação à atuação da polícia militar é à conduta dos policiais
em serviço, julgue os próximos itens.

Quando um policial militar for efetuar uma prisão, se houver tentativa de fuga, ele poderá empregar a força física.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

     

           

    Art. 284.  Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso.

  • Sim, desde que obdecendo o princípio da propocionalidade. 

  • PRF: PERIGO, RESISTÊNCIA OU FUGA


ID
482362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação à atuação da polícia militar é à conduta dos policiais
em serviço, julgue os próximos itens.

O policial militar deve ter atuação essencialmente repressiva.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    A PM tem por característica ser uma polícia que atua de modo preventivo.

  • A ação repressiva tem como fundamento básico na segurança públia de acabar /impedir com a violência. Porém ação repressiva é importante, mais não o suficiente. A característica do sistema de segurança é trabalhar com ação preventiva na sociedade.

    Bons Estudos !!

  • Repressiva: Polícia Civil

  • (PF-PC) Judiciária = Investigativa/Repressiva

    (PM) Adm = Ostensiva/Preventiva


ID
482365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da imunidade de diplomatas e de parlamentares, julgue os
itens que se seguem.

Deputado federal só pode ser preso em flagrante delito nos casos de crimes inafiançáveis.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 53, § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

  • to safo!!!!!!!!!!!!!

  • Teoricamente.

  • Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001).

    § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001).

    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. (Redação dada pela Emenda constitucional nº 35, de 2001).

    § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001).

  • Na teoria sim, na pratica a caveira ri :D

  • Deputados federais, estaduais e Senadores possuem imunidade formal e material.

    Já os vereadores possuem apenas a imunidade material, desde que as suas opiniões, palavras e votos sejam proferidos no exercício do mandato (nexo material) e na circunscrição do município (critério territorial).

  • Daniel Silveira mandou lembranças.

  • DOS DEPUTADOS E SENADORES ► CF/88: Arts. 53 a 56

    • Membros do CN, inclusive os Deputados Federais, só poderão ser presos em casos de flagrante de crime inafiançável; essa "proteção" se dá pelo cargo de parlamentar decorrente de sua imunidade concedida, novamente, ao cargo.


ID
482368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Acerca da imunidade de diplomatas e de parlamentares, julgue os
itens que se seguem.

Estando ou não em missão diplomática especial, os cônsules gozam de imunidade diplomática.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado

    A Imunidade é Diplomática como o nome diz, ou seja, é da função.

  • Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    ) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

    ou seja, somente se estiver em função!!!


ID
482371
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal

Quanto ao uso de algema ou à atuação policial na preservação do
local do crime, julgue os itens a seguir.

O policial militar não precisa justificar o uso de algemas.

Alternativas
Comentários
  • Porque o policial militar precisa Justificar o uso de Algemas?


  • porque meu caro Luanziin ninguem pode ser preso arbitrariamente,e sem motivação legal ter cerceada sua liberdade

  • gabarito EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

  • súmula vinculante número 11

  • SÚMULA VINCULANTE 11:  Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão .

  • O uso de algemas só pode ser aplicado quando empregado pelo agente: PRF - Perigo / Resistência / Fuga PRF 2021
  • SÚMULA VINCULANTE 11--Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado

  • P erigo

    R esistência

    F uga

    Gab E


ID
482374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Quanto ao uso de algema ou à atuação policial na preservação do
local do crime, julgue os itens a seguir.

Quando estiver preservando o local onde tenha ocorrido um crime, para realização da perícia, o policial militar deve relatar aos peritos qual é o seu ponto de vista sobre a situação.

Alternativas
Comentários
  • Errada

    Quando estiver preservando o local onde tenha ocorrido um crime, para realização da perícia, o policial militar não tem obrigação de relatar aos peritos qual é o seu ponto de vista sobre a situação.

  • o policial militar deve relatar seu ponto de vista aos peritos, não como uma imposição, porém, como um auxílio, porque afinal todos são agentes públicos e têm o dever de servir e proteger.

  • Deve não deve, mas pode

    Abraços


ID
482377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca das técnicas usuais em busca pessoal, julgue os itens
seguintes.

Caso não haja parede, veículo próximo ou qualquer superfície vertical no local de busca preliminar, o policial deve obrigar o suspeito a deitar-se de frente para o solo e com os braços esticados e para a frente.

Alternativas
Comentários
  • quando eu levava geral, a policia dava uns ''colas'' na galera toda. kkkk

  • GAB; CERTO

  • Discordo do Gabarito, apesar de não ter conhecimento sobre a doutrina operacional da PMCE, uma busca pode ser efetuada com indivíduo de costas, ajoelhado e com as mãos na cabeça, sendo uma alternativa. A palavra "obrigar" deixou a questão duvidosa, quando há alternativas.

  • discordo dessa questao , o policial (deve ) obrigar o suspeito a deitar-se, nao (deve) mas (pode) quando for necessario.

  • quando necessário ne ... me ajuda ae.

  • uai óbvio que não, esse gabarito está errado.
  • Galera, existe o correto e o politicamente correto.

  • em SC esse procedimento é apenas quando ocorrer prisão! não em situações de fundada suspeita.
  • questão que tá aí só pra encher linguiça...

ID
482380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Acerca das técnicas usuais em busca pessoal, julgue os itens
seguintes.

Se, após a busca preliminar, houver a necessidade de revista mais minuciosa em mulheres, e não houver policiais femininos no local, a busca pessoal não deverá ser feita, e a mulher deverá ser conduzida até o distrito policial da área.

Alternativas
Comentários
  • artigo 249, CPP - a busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência.

    Agora se ela precisar ficar nua ou for necessário revista intima, então gab certo. 

  • O que me matou foi: "... houver a necessidade de revista mais minuciosa em mulheres.."

  • ...mais minuciosa...!!!!!!!!

  • o Policial Masculino pode pedir nos Autos para ela abrir bolsos, colocar e tirar a mão dos bolsos e partes, porem não pode fazer a revista minuciosa, tem que levar pra DP p uma PFEM fazer a busca minuciosa, tocar nas partes intimas, olhar peitos e etc

  • "Não é demais lembrar que o artigo 249 do Código de Processo Penal estabelece que “a busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência”. Entretanto, referido dispositivo aplica-se apenas à busca preliminar, pois a íntima (pós-detenção) pressupõe um ambiente já serenado e discreto, não demandando, assim, eventual prejuízo em caso de espera por uma agente policial do sexo feminino".

    Fonte da pesquisa: Copyright © Academia de Polícia “Dr. Coriolano Nogueira Cobra” (ACADEPOL) 2020,p.62.  


ID
482383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca da atuação policial na condução de preso ou em
edificação em que haja refém, julgue os itens subsequentes.

Ao atuar em edificação com refém, o policial militar deve oferecer-se para substituir o refém original, isto é, para ficar no lugar dele.

Alternativas
Comentários
  • E tem gente que estuda pra se poliça.

  • Serio que a 10 anos atras as questões erram ridiculas assim? pqp...

  • O sequestro de um ônibus com 39 reféns na Ponte Rio-Niterói na manhã de hoje terminou após um sniper (atirador de elite) do Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar do Rio matar o sequestrador Willian Augusto da Silva, de 20 anos.... SERTÃO

  • Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. (Logo, não existe legislação obrigando o policial a fazer tal tipo de conduta)

  • queria perguntas assim no PMTO *ERRADO*
  • alguém sabe qual foi a nota de corte desse concurso ? kkkkkkkkk


ID
482386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Acerca da atuação policial na condução de preso ou em
edificação em que haja refém, julgue os itens subsequentes.

Os presos menores de idade deverão, prioritariamente, ser transportados na boleia da viatura.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Menores não serão presos, mas sim apreendidos.

  • Além de não poder ser preso,

     

      Reza o artigo 178 da Lei 8069/90:

                "O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional não poderá ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de veículo policial, em condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade física ou mental, sob pena de responsabilidade."

     

    Bons estudos. 

  • Não interessa saber o que é boleia.

     

    Mas menores nunca poderão ser presos, e sim apreendidos.

  • é uma onda viu

  • Errado

    O termo correto para o menor não é de ele ser preso, mas apreendido.

    O menor não pode ser conduzido/transportado em compartimento fecahdo da Viatura.


ID
482389
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação a arbitragem e mediação, julgue os itens a seguir.

A arbitragem é um meio de pacificação social alternativo à jurisdição do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    O Brasil contempla, desde há muitos anos em seu sistema normativo o instituto da Arbitragem, através da Lei 9.307/96, como um meio na solução de demandas, sendo este um dos meios mais antigos usados pelo homem, principalmente na Idade Média para pacificar as contendas sobre as disputas comerciais.

    Apesar do monopólio da tutela jurisdicional ser de competência única ao Poder Judiciário, conforme disposição do artigo 5º, XXXV da atual Constituição Federal, isso não afasta o uso da arbitragem para dirimir conflitos das relações entre indivíduos.

    A arbitragem pode ser definida como "meio extrajudicial de solução de conflitos, por meio do qual, os árbitros resolvem divergências relativas a direitos patrimoniais disponíveis, com base na convenção de arbitragem pactuada entre as apartes". Portanto, no seu espectro limitado não cabe discussão acerca de questões de estado, capacidade das pessoas, direitos difusos e matérias que reclamam a intervenção do Ministério Público.

    Este instituto sempre é usado como um meio alternativo para dirimir conflitos inter partes, sejam estas pessoas físicas ou jurídicas e de livre consentimento aceitam acatar as suas regras, pois, na maioria dos casos, o desfecho do litígio é  rápido e eficaz, ao contrário da imensa demanda presente no Poder Judiciário que arrastam as decisões dos processos por anos, ou décadas, sem que, ao menos, traga satisfação à pretensão das partes.


  • GABARITO: CERTO

     

     

    O termo arbitragem origina-se do latim “arbiter”, que significa juiz, jurado. Trata-se de um meio alternativo à via judicial, que visa compor litígios, onde as partes envolvidas na controvérsia concordam, através de um contrato ou de um acordo, em se submeterem ao juízo arbitral para solucionarem as contradições.  Lília Maia de Morais Sales conceitua arbitragem como:

    [...] é um procedimento em que as partes escolhem uma pessoa capaz e de sua confiança (árbitro) para solucionar os conflitos. Na arbitragem, ao contrário da conciliação e da mediação, as partes não possuem a poder de decisão. O árbitro é quem decide a questão. (SALES, 2007, p. 46)

    Luiz Antunes Caetano a define como:

    [...] trata do modo, meio e forma de pessoas, empresas ou instituições particulares poderem (e deverem) dirimir, resolver e, assim, dar fim aos eventuais conflitos oriundos do relacionamento entre elas, sejam pessoais ou negociais, fora do Poder Judiciário. (CAETANO, 2002, p. 23)

     

     

    Fonte: http://conteudojuridico.com.br/artigo,meios-alternativos-de-pacificacao-de-conflitos-mediacao-conciliacao-e-arbitragem,27288.html

  • não confundir Arbitragem(conciliação,mediação) com Arbitrario (sem motivo,Rquero)

  • ESSA VAGA É MINHA, CESPE!!!!


ID
482392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Com relação a arbitragem e mediação, julgue os itens a seguir.

A mediação é um procedimento de caráter voluntário, da qual as partes só participam se quiserem.

Alternativas
Comentários
  • O que é Mediação?

    A mediação é um processo voluntário que oferece àqueles que estão vivenciando um conflito familiar, ou qualquer outro conflito de relação continuada, a oportunidade e o espaço adequados para solucionar questões relativas à separação, sustento e guarda de crianças, visitação, pagamento de pensões, divisão de bens e outras matérias, especialmente as de interesse da família. As partes poderão expor seu pensamento e terão uma oportunidade de solucionar questões importantes de um modo cooperativo e construtivo. O objetivo da mediação é prestar assistência na obtenção de acordos, que poderá constituir um modelo de conduta para futuras relações, num ambiente colaborativo em que as partes possam dialogar produtivamente sobre suas necessidades e de seus filhos.
    Fonte: http://www.tjrj.jus.br/web/guest/institucional/mediacao/estrutura-administrativa/o-que-e-mediacao


ID
482395
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito dos princípios norteadores da mediação e de seus
requisitos, julgue os próximos itens.

Na mediação, vigora o princípio da informalidade, e não o da formalidade legal.

Alternativas
Comentários
  • Informalidade / Oralidade
    Em relação ao processo judicial, a mediação possui um procedimento informal, simples, no qual é valorizada a oralidade, ou seja, a grande maioria das intervenções é feita através do diálogo.

    Gab.certo

    Bons estudos!

  • Item correto! No procedimento da mediação, vigoram os princípios da informalidade e da oralidade, em que se privilegia a utilização de formas simples, incluindo aí o predomínio do uso da palavra.

    Isso porque a função do mediador é sobretudo o de retomar o diálogo entre as partes, de modo que não se exige a observância de um procedimento rígido; ele até existe, mas é flexibilizado, ressaltando mais uma vez a característica da informalidade.

    Além disso, se as partes concordarem, o procedimento de mediação pode se desenvolver inclusive por meio de comunicação que permita a transação à distância:

    Art. 46. A mediação poderá ser feita pela internet ou por outro meio de comunicação que permita a transação à distância, desde que as partes estejam de acordo.

    Resposta: C


ID
482398
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito dos princípios norteadores da mediação e de seus
requisitos, julgue os próximos itens.

Um dos requisitos da mediação é a existência de relações continuadas.

Alternativas
Comentários
  • A mediação é uma forma de solução de conflitos que conta com a atuação de um terceiro, independente, imparcial e de forma continuada.

    Gab: C

  • Mediação – o mediador facilita o diálogo entre as partes, mas são elas que apresentam as soluções. Conciliação – participação mais efetiva do conciliador que pode sugerir soluções. Arbitragem – as partes indicam árbitros que irão dar a solução para o caso ao invés de levá-lo ao Judiciário.

    Apesar de serem métodos muito similares, o Código de Processo Civil, em seu artigo 165, faz uma diferenciação entre mediadores e conciliadores judiciais. Segundo o CPC, o conciliador atua preferencialmente nas ações, nas quais não houver vínculo entre as partes, e pode sugerir soluções. Já o mediador atua nas ações na quais as partes possuem vínculos, com objetivo de restabelecer o diálogo e permitir que elas proponham soluções para o caso.


ID
482401
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação a características de eventos críticos (crises), julgue
os itens a seguir.

Uma das características de toda crise é que ela exige da polícia a adoção de uma postura organizacional rotineira.

Alternativas
Comentários
  • Para a galera que é free garito está errado

  • QUESTÃO SUBJETIVA. O QUE CHAMA DE CRISE?

  • NÃO, PQ CADA CASO É UM CASO.

  • Toda crise - Generalização em cespe ... 

     

    #AVANTE PMSE

  • É só se perguntar: Em uma crise (em sentido amplo) a polícia irá adotar uma medida rotineira? Claro que não! Cada crise, cada situação, cada momento... exige uma atuação diferente. 

  • acredito que crise é algo relacionado ao estado de emergência sítio e etc. com certeza a polícia não fará só patrulhamento preventivo. e a Adm poderá negar pedidos também. ex: demissão ou licenciamento a pedido.

ID
482404
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação a características de eventos críticos (crises), julgue
os itens a seguir.

A imprevisibilidade é uma das características de toda crise.

Alternativas
Comentários
  • Certo 

    Porém gabarito questionável, pois várias crises podem ser previstas em diversos âmbitos (social, econômico etc); seja numa empresa ou mesmo no governo, as crises em geral são mesmo imprevisíveis, porém muitas são catástrofes anunciadas, exemplo clássico é a crise hídrica vivida pelos estados da região sudeste, não foi algo que pegou os governantes de surpresa, pois os índices de chuva e dos reservatórios vinham caindo constantemente há anos. Enfim, acredito que o gabarito é equivocado, eu mesmo vi questões na área de comunicação que tratavam de crises nas organizações que davam como errada exatamente a afirmativa da questão.

  • São características de uma crise a imprevisibilidade; a compressão de tempo (urgência); a ameaça de vida; e as necessidades de postura organizacional não rotineira, planejamento analítico especial, capacidade de implementação e considerações legais especiais.

  • Boa Klaus....
  • Também achei o gabarito questionável

ID
482407
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Com relação aos critérios de ação estabelecidos pela doutrina do
gerenciamento de crises do Federal Bureau of Investigation
(FBI), julgue os itens que se seguem.

Pelo critério da necessidade, toda e qualquer ação deve ser implementada quando for indispensável.

Alternativas

ID
482410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral

Com relação aos critérios de ação estabelecidos pela doutrina do
gerenciamento de crises do Federal Bureau of Investigation
(FBI), julgue os itens que se seguem.

O critério da aceitabilidade implica que toda ação deve ter respaldo moral e ético, não necessariamente legal.

Alternativas

ID
482413
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando a legislação da polícia militar no que diz respeito
aos afastamentos temporários do serviço, às licenças e à deserção,
julgue os itens a seguir.

O militar estadual tem direito ao afastamento total do serviço por dez dias, por motivo de núpcias.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade são de 8 dias...

  • Art.60. Os militares estaduais têm direito, aos seguintes períodos de afastamento total do serviço, obedecidas às disposições legais e regulamentares, por motivo de:

    I - núpcias: 8 (oito) dias;

    II - luto: 8 (oito) dias, por motivo de falecimento de pais, irmão, cônjuge, companheiro(a), filhos e sogros;

    III - instalação: até 10 (dez) dias;

    IV - trânsito: até 30 (trinta) dias.

    Parágrafo único. O afastamento do serviço por motivo de núpcias ou luto será concedido, no primeiro caso, se solicitado por antecipação à data do evento, e, no segundo caso, tão logo a autoridade a que estiver subordinado o militar estadual tome conhecimento, de acordo com portaria do Comandante-Geral.

  • 8 DIAS!

  • Gabarito é errado, uma uma vez que ele tem somente 8 dias pra transar kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Já em ALAGOAS:

    Art. 93. O afastamento do serviço, por motivo de núpcias, será concedido ao Policial Militar pelo prazo de oito (08) dias, quando solicitado antecipadamente ao seu comandante imediato, e será contado a partir da data do evento, ficando o beneficiado com obrigação da apresentação da certidão de casamento ao término do mesmo.

  • SOMENTE 8 DIAS!

  • bizu : NLIT N-8 L-8 I- ATÉ 10 T- ATÉ 30
  • Núpcias 8 dias


ID
482416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando a legislação da polícia militar no que diz respeito
aos afastamentos temporários do serviço, às licenças e à deserção,
julgue os itens a seguir.

Ao militar estadual podem ser concedidos dez dias de licença-paternidade.

Alternativas
Comentários
  • Art.62. Licença é a autorização para o afastamento total do serviço, em caráter temporário, concedida ao militar estadual, obedecidas as disposições legais e regulamentares.

    §1º A licença pode ser:

    II - paternidade, por 10 (dez) dias; 

     

  • Constando como início a data de nascimento do filho. ☺

     

  • Marquei aqui pela PMAL e errei, porque aqui são só cinco dias. Ô, lástima! 

  • Art. 92. As licenças maternidade, por adoção e paternidade tem os seguintes prazos de duração:

    I - licença maternidade, cento e vinte dias;

    II - licença por adoção, concedida à militar que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção:

    a) cento e vinte dias, se a criança tiver até um ano de idade;

    b) sessenta dias, se a criança tiver mais de um até quatro anos de idade;

    c) trinta dias, se a criança tiver mais de quatro até oito anos de idade;

    III - licença paternidade, oito dias, concedida ao militar por nascimento de filho, reconhecimento de paternidade ou que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção, de criança até oito anos de idade.

    #PMTO

  • Já em ALAGOAS:

    Art. 103. O Policial Militar terá direito a licença à paternidade com duração de cinco (05) dias, concedidos a contar da data do nascimento do filho, mediante requerimento do interessado.

  • LICENÇA - DEFINIÇÃO

    Art.62. Licença é a autorização para o afastamento total do serviço, em caráter temporário,

    concedida ao militar estadual, obedecidas as disposições legais e regulamentares.

    TIPOS DE LICENÇA

    §1º. A licença pode ser:

    I – à gestante, por 120 (cento e vinte) dias, prorrogáveis por mais 60 (sessenta) dias, nos

    termos dos §§8º e 9º; (Redação dada pela Lei Complementar nº 159/2016)

    II - paternidade, por 10 (dez) dias;

    III - para tratar de interesse particular;

    IV - para tratar da saúde de dependente, na forma desta Lei;

    V - para tratar da saúde própria;

    VI - à adotante:

    a) por 120 (cento e vinte) dias se a criança tiver até 1 (um) ano de idade;

    b) por 60 (sessenta) dias se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade;

    c) por 30 (trinta) dias se a criança tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade.


ID
482419
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando a legislação da polícia militar no que diz respeito
aos afastamentos temporários do serviço, às licenças e à deserção,
julgue os itens a seguir.

A deserção do militar estadual acarreta necessariamente a perda do posto e da patente, no caso de ele ser oficial, ou a perda da graduação, no caso de ele ser praça.

Alternativas
Comentários
  • Acarreta a interrupção do serviço e a conseqüente perda da remuneraçao.

  • Art.202. A deserção do militar estadual acarreta interrupção do serviço com a consequente perda da remuneração.

    §1º O Oficial ou a Praça, na condição de desertor, será agregado ao seu Quadro ou Qualificação, na conformidade do art.172, inciso III, alínea “g”, até a decisão transitada em julgado e não terá direito a remuneração referente a tempo não trabalhado. [GN1] [GN2] 

    Art.172. A agregação é a situação na qual o militar estadual em serviço ativo deixa de ocupar vaga na escala hierárquica do seu Quadro, nela permanecendo sem número. 

    III - for afastado temporariamente do serviço ativo por motivo de:

    g) deserção, quando Oficial ou Praça com estabilidade assegurada, mesmo tendo se apresentado voluntariamente, até sentença transitada em julgado do crime de deserção;

  • Acarreta interrupção do serviço com a consequente perda da remuneração.


ID
482422
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da inteligência policial, julgue os próximos itens.

A Inteligência é o ramo que se destina à proteção da atividade e da instituição, por intermédio de medidas ativas e passivas de proteção.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º. § 2o Para os efeitos de aplicação desta Lei, entende-se como inteligência a atividade que objetiva a obtenção, análise e disseminação de conhecimentos dentro e fora do território nacional sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório e a ação governamental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado.(g.n.)

     

  • GABARITO: ERRADO


ID
482425
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da inteligência policial, julgue os próximos itens.

Compartimentação é o resultado eficaz de todas as medidas de salvaguarda que visam ampliar o acesso das pessoas à necessidade que tenham de conhecer determinado assunto.

Alternativas
Comentários
  • Princípio da compartimentação:
    É um dos mais importantes princípios empregados na atividade de Inteligência em geral e na policial. Na policial mesmo, o inquérito sendo sigiloso de acordo com o estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, o advogado tem direito de ler suas peças. Sendo a única  exceção no caso de contraditório diferido, onde se tem uma decisão judicial em fase de inquérito policial que manda realizar tal medida preventiva e em segredo de justiça e, por conseguinte, o advogado só terá acesso às peças nos autos do processo após a aceitação pelo magistrado do oferecimento da denúncia pelo membro ministerial. Sigilo: É gênero tendo vários graus na esfera da União: reservado, confidencial, secreto e ultra-secreto (este último reservado as autoridades enumeradas no Art. 6º do Dec. Federal nº. 4.553, de 27 de dezembro de 2002). De acordo com Art. 5º do Decreto Federal nº. 4.553, de 27 de dezembro de 2002, in verbis: rt. 5º Os dados ou informações sigilosos serão classificados em ultra-secretos, secretos, confidenciais e reservados, em razão do seu teor ou dos seus elementos intrínsecos...

    GABARITO: Errado

     


ID
482428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da inteligência policial, julgue os próximos itens.

Informação é o conhecimento resultante de raciocínio elaborado pelo profissional de inteligência e que expressa seu estado de certeza em face da verdade sobre situação passada e(ou) presente.

Alternativas
Comentários
  • Para os não assinantes: gabarito certo.


ID
482431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança Pública
Assuntos

Com relação à doutrina de polícia comunitária, julgue os itens
subsequentes.

A primeira etapa do planejamento estratégico do policiamento comunitário é a identificação das lideranças locais.

Alternativas
Comentários
  • A primeira etapa do planejamento estratégico do policiamento comunitário é a identificação das lideranças locais.

    Positivo! Ora, por ser uma polícia preventiva, ela precisa primeiramente conhecer as lideranças locais para solucionar futuros delitos.


ID
482434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança Pública
Assuntos

Com relação à doutrina de polícia comunitária, julgue os itens
subsequentes.

A gestão da polícia tradicional é desconcentrada, e a da polícia comunitária é concentrada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO


     

    A polícia comunitária como filosofia muda os fins, os meios, o estilo administrativo e o relacionamento da polícia com a comunidade. O objetivo finalístico é para além do combate ao crime, pois permite a inclusão da redução do medo do crime, da manutenção da ordem e de alguns tipos de serviços sociais de emergência.

     

    Os meios englobam toda a sabedoria acumulada pela resolução de problemas (método IARA). O estilo administrativo muda de concentrado para desconcentrado, de policiais especialistas para generalistas. O papel da comunidade evolui de meramente informar ou alertar a polícia, para participante do controle do crime e na criação de comunidades ordeiras.

     

    *Pergunta fora do comum.

     

     

    Fonte: file:///home/danni/%C3%81rea%20de%20trabalho/PoliciamentoOrientadoProblema_completo.pdf

  • QUESTÃO ERRADA!

    Bastava lembrar ➡ A polícia comunitária é DESCENTRALIZADA (na verdade, é um princípio).

    Sabe a importância da descentralização??!

    o policial é da área;

    As patrulhas são distribuídas conforme a necessidade de segurança da comunidade, ou seja, 24 horas por dia, logo, ela não vai atuar apenas em determinados lugares - de forma centralizada.


ID
482437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação à doutrina de polícia comunitária, julgue os itens
subsequentes.

No estado do Ceará, não há nenhum projeto de polícia comunitária em execução voltado para a prevenção ao uso indevido de drogas.

Alternativas
Comentários
  • https://www.al.ce.gov.br/index.php/component/phocadownload/category/1-pdf?download=220:pacto-pela-vida

  • Deus no comando. Vamos moralizar essa país. Te amo, Brasil.

  • nada a ver essa questão com controle administrativo

  • que questãozinha mais nada haver.
  • Ox kkk que questão estranha

  • PROERD é um programa, PROERD é a solução kkkkkkk

  • PROERD É UM PROGRAMA KK


ID
482440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca dos cuidados com o armamento e com os equipamentos
utilizados pelos militares do Estado, ou, ainda, com relação aos
efeitos que o uso deles pode ter, julgue os itens a seguir.

Se uma pessoa for contaminada com agente químico irritante lacrimogêneo, alguns cuidados devem ser tomados, tais como: remover a pessoa da área afetada, não deixar que ela esfregue os olhos e, no caso de contaminação acentuada, lavar as partes afetadas com água em abundância.

Alternativas

ID
482443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca dos cuidados com o armamento e com os equipamentos
utilizados pelos militares do Estado, ou, ainda, com relação aos
efeitos que o uso deles pode ter, julgue os itens a seguir.

A granada efeito moral foi projetada para ser utilizada em operações de controle de graves distúrbios, quando os infratores da lei se encontram protegidos por barricadas.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o site http://menosletais.org/bomba-de-efeito-moral/: 

    "...por esta razão, sua explosão provoca pânico e desorientação entre as vítimas. Na descrição do fabricante, “foram projetadas para serem utilizadas em operações de controle de graves distúrbios e no combate à criminalidade, quando os infratores da lei encontram-se protegidos por barricadas ou colchões”.

    Apesar de seus estilhaços serem compostos por plástico e não metal, como nas granadas comuns, as bombas de efeito moral podem provocar ferimentos graves e até a morte dependendo da parte do corpo atingida.  Além disso, está comprovado que o som emitido durante a explosão pode prejudicar, permanentemente, a audição da vítima.


ID
482446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança Pública

Acerca dos cuidados com o armamento e com os equipamentos
utilizados pelos militares do Estado, ou, ainda, com relação aos
efeitos que o uso deles pode ter, julgue os itens a seguir.

A granada pimenta foi projetada para ser utilizada por grupos especiais em operações de adentramento em ambientes fechados.

Alternativas
Comentários
  • Granada de adentramento GA-100 Segundo o Catálogo de Fichas Técnicas (2007) do fabricante dos armamentos e munições menos-letais da Condor S.A. Indústria Química: A granada GA-100 foi projetada para ser utilizada por grupos especiais em operações de adestramento em ambientes fechados. A detonação da carga explosiva provoca surpresa e atordoamento criando condições favoráveis para uma rápida intervenção, sem causar ferimentos letais. Ao ser lançada a granada, o sistema de percussão ejeta a alça do acionador, percute a espoleta e inicia o funcionamento da coluna de retardo até a detonação da granada. Seu peso e sua rigidez permitem quebrar vidros e penetraem ambientes confinados. Em contato com matérias de fácil combustão pode provocar chamas. Granada de retardo curto (1,5 seg), com corpo cilíndrico de aço na cor preta e detalhes em amarelo. O artefato é equipado com acionador de percussão tipo EOT (espoleta de ogiva de tempo), com argola e grampo de segurança. Pode ser apresentada em forma de kit reutilizável com um corpo de cinco refis. (CONDOR S.A, 2007)