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Prova FCC - 2014 - TCE-RS - Auditor Público Externo - Bacharel em Ciências Contábeis- Conhecimentos Básicos


ID
2741017
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Nosso jeitinho


      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.

      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.

      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

                                                                                  (Abelardo Trabulsi, inédito)

A singular condição que é a marca do jeitinho brasileiro está caracterizada no seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu.

    "Aquela simpática clandestinidade" é uma característica do jeitinho brasileiro.


ID
2741020
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Nosso jeitinho


      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.

      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.

      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

                                                                                  (Abelardo Trabulsi, inédito)

É correto inferir da leitura do texto que a prática do jeitinho, no Brasil,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.


    "Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança". Nesse trecho fica clara a simpatia do estrangeiro com o nosso jeitinho.

  • Gabarito indicado pelo rapaz aí está errado. O gabarito é letra A. 


ID
2741023
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Nosso jeitinho


      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.

      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.

      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

                                                                                  (Abelardo Trabulsi, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:


I. O amigo estrangeiro justifica ao autor do texto por que não lhe fora possível adaptar-se aos nossos costumes, dado que não chegou a entender perfeitamente como é que funciona o chamado jeitinho brasileiro.

II. A prática do jeitinho brasileiro é vista como informal porque não se tornou, propriamente, um fenômeno social marcante, a ser analisado no âmbito dos costumes coletivos de fato representativos de um modo de agir.

III. O fato de os tempos modernos favorecerem a transparência, a divulgação instantânea e o registro dos nossos atos vem acarretando algum entrave à prática do favor, que depende bastante do anonimato que a cerca.


Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.


    I. O amigo estrangeiro justifica ao autor do texto por que não lhe fora possível adaptar-se aos nossos costumes, dado que não chegou a entender perfeitamente como é que funciona o chamado jeitinho brasileiro. ERRADO. Apesar das dificuldades, o estrangeiro adapta-se à nossa cultura depois de um tempo no Brasil.


    II. A prática do jeitinho brasileiro é vista como informal porque não se tornou, propriamente, um fenômeno social marcante, a ser analisado no âmbito dos costumes coletivos de fato representativos de um modo de agir. ERRADO. A prática é vista como informal porque, muitas vezes, está às margens da lei. Além disso, é um fenômeno social marcante no nosso país.


    III. O fato de os tempos modernos favorecerem a transparência, a divulgação instantânea e o registro dos nossos atos vem acarretando algum entrave à prática do favor, que depende bastante do anonimato que a cerca. CORRETO.



ID
2741026
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Nosso jeitinho


      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.

      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.

      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

                                                                                  (Abelardo Trabulsi, inédito)

Considerando-seo contexto, traduz-se INADEQUADAMENTE o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Definitivo != perempção (perde a eficácia)


    Nenhuma instância é peremptória = toda instância tem efeito definitivo.


ID
2741029
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Nosso jeitinho


      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.

      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.

      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

                                                                                  (Abelardo Trabulsi, inédito)

Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado em É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho, a forma obtida deverá ser:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Voz passiva analítica é formada pelo verbo de ligação ser + particípio do verbo principal

    Voz passiva sintética é formada pelo pronome pessoal se ou partícula apassivadora + uma forma verbal na 3ª pessoa.

    A)É possível...(uma possibilidade) ... estão (certeza) errada

    C)comecem a desfavorecer (não tem o verbo ser ou pronome se) errada

    D)terá (certeza) errada

    E)comecem a ser desfavorecidos errada

    É possível que os tempos modernos a solução do jeitinho tenha começado a ser desfavorecida

  • Letra B



    É possível que a solução do jeitinho TENHA COMEÇADO A SER DESFAVORECIDA pelos tempos modernos.

  • Voz passiva analítica = SER/ESTAR + PARTICÍPIO.

  • tenha começado a ser desfavorecida.


ID
2741032
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Nosso jeitinho


      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.

      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.

      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

                                                                                  (Abelardo Trabulsi, inédito)

Caso se substitua o elemento sublinhado pelo indicado entre parênteses, o sentido da frase permanecerá inalterado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "c"

    "d" - errada - porquanto = visto que, já que

    "e" - errada - vai de encontro a = oposição (vai de encontro ao muro = choca-se ao muro)

    diferente de 'vai ao encontro de' = convergência (vou ao encontro dela = vou até ela)


ID
2741035
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Nosso jeitinho


      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.

      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.

      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

                                                                                  (Abelardo Trabulsi, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • A - Os sociólogos já vêm há tempos especulando do nosso jeitinho, que preferem identificar-se como “sistema de favor”, embora o fenômeno seja o mesmo. Especular é VTD, logo não poderia ter a preposição "de".

    B - Nem todos os estrangeiros acabam se possibilitando tal análise, de entender nosso jeitinho, cuja a informalidade lhes parece com toda a razão incompreensível. Gerúndio não precedido de preposição "em" é ênclise.

    C - Embora distintos entre si, os dois exemplos de jeitinho que o autor do texto cita do amigo estrangeiro, parece-nos de fato convincentes de como eles se aplicam no nosso dia-a-dia. 1) Dia a dia não há mais crase. 2) a vírgula antes de "parece-nos" está separando verbo do sujeito.

    D - Num de seus poemas, Drummond resume num verso a confiança que todo brasileiro parece alimentar quanto ao desfecho favorável de uma situação difícil. Gabarito.

    E - Em nosso tempo não há muita vantagem de que a tecnologia se some ao nosso jeitinho, pois este se mantém e se supõe numa informalidade da qual a nossa mídia já não permite.

    "a nossa mídia já não permite A informalidade". Logo não poderia ser "da qual" e sim "a qual".

    Se eu disse algo errado, por favor, mandem um inbox. Obrigado.


ID
2741038
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Nosso jeitinho


      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.

      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.

      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

                                                                                  (Abelardo Trabulsi, inédito)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o termo sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro da C é que "ocorrer" se refere ao pronome relativo "que" que retoma "brasileiros"

  • Gabarito: letra E.


    Complementando o comentário da colega M. Ribeiro, na alternativa E o verbo flexiona-se para concordar com o termo sublinhado porque esse último é o sujeito da oração.


    Na alternativa A, o verbo concorda com "as denominações";

    Na alternativa B, concorda com "as soluções";

    Na alternativa C, concordo com a análise da M. Ribeiro;

    E na alternativa D, o verbo concorda com "os avanços da tecnologia".

  • Gabarito letra E

    Sobre a letra C o verbo pode concordar tanto com brasileiros (plural) quanto quem (singular). Mas a questão diz deverá flexionar-se por isso a alternativa se torna incorreta pois ele poderá flexionar-se, é facultativo.

  • o QUE se refere a brasileiros... não concordo com o gabarito, até porque em outras questões da FCC ela considera justo o termo que está se referindo o pronome relativo como correto!

    NÃO OCORREM A QUEM? AOS BRASILEIROS!

    Pra mim, letra C correta tbm!


ID
2741041
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Velhas cartas


      “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”

      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”

      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.

      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

Lendo cartas antigas e já esquecidas, o cronista se dá conta de que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.


    "Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora.". Essa passagem ilustra o que diz a assertiva B. O autor jogou fora há muito tempo as cartas que julgava mais importantes e guardou apenas aquelas que esqueceu de jogar fora, ou seja, o que era mais relevante se perdeu no tempo.


ID
2741044
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Velhas cartas


      “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”

      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”

      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.

      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

Há passagens que evidenciam perplexidade do cronista, tal como se pode perceber quando se lê

Alternativas
Comentários
  • Nada haver essa alternativa (B).

  • Altair, faz sentido sim.


    O autor usou a expressão "Santo Deus" para mostrar perplexidade diante da constatação da amizade que tinha com o referido casal há tempos atrás e hoje não mais.


ID
2741047
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Velhas cartas


      “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”

      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”

      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.

      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

Considere as seguintes afirmações:


I. Ao ler a primeira carta antiga do maço que guardara, o autor se surpreende com a lembrança agradecida que a amada guardara de um preciso gesto seu, e que agora ressurge com toda a clareza.

II. A humilhação que o autor experimenta, ao ler cartas que não datam de mais de dois ou três anos, deve-se ao fácil esquecimento a que relegara pessoas amigas.

III. Ao revisitar cartas antigas, o autor se dá conta de que deitara fora as cartas que julgava menos importantes, lamentando ter guardado as que avivavam as mais duras lembranças.


Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.


    I."Ao ler a primeira carta antiga do maço que guardara, o autor se surpreende com a lembrança agradecida que a amada guardara de um preciso gesto seu, e que agora ressurge com toda a clareza." ERRADO. Não se lembra com TODA A CLAREZA, haja vista ele dizer depois: "Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa."


    II. A humilhação que o autor experimenta, ao ler cartas que não datam de mais de dois ou três anos, deve-se ao fácil esquecimento a que relegara pessoas amigas. CERTO.


    III. Ao revisitar cartas antigas, o autor se dá conta de que deitara fora as cartas que julgava menos importantes, lamentando ter guardado as que avivavam as mais duras lembranças. ERRADO. Tal constatação é feita no seguinte período: "Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz." Ou seja, as cartas mais importantes o autor descartou, para não mais reviver as melhores e as piores memórias.


ID
2741050
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Velhas cartas


      “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”

      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”

      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.

      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

Considerando-se o contexto, demonstra-se uma compreensão INCORRETA de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    a dois anos e meio de distância = dois anos e meio para frente

    dois anos e meio = dois anos e meio atrás


ID
2741053
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Velhas cartas


      “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”

      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”

      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.

      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

  • a. Não contiveram o espanto (...)

    b. Se nos dispusermos (...)

    c. Não há nada que detenha (...)

    d. Quem dá com um velho maço de cartas já intui (...)

    e. GABARITO

  • Letra "E" não seria "reconstitua"?

  • hahahahhaa

  • Matheus Teixeira Santos "Que as velhas cartas reconstituam um tempo já morto"

  • Para complementar:

    SENÃO ---->Ideia de "a não ser..." "exceto..."

    SE NÃO -----> Ideia de "condição"


ID
2741056
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Velhas cartas


      “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”

      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”

      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.

      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

Para sanar uma falha estrutural em sua redação, o seguinte comentário sobre o texto deve ser reescrito:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer o que a banca quis dizer com " falha estrutural em sua redação,"?

  • Seria uma falha na estrutura da frase. Sujeito, verbo e complemento.


ID
2741059
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Velhas cartas


      “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”

      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”

      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.

      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

As normas de concordância verbal e nominal estão plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • qual o erro da D?

  • Tornou-se anônimo.


  • Jean, creio que o erro da letra "D" também seja a concordância do pronome relativo "a quem", quando na verdade deveria ser "aos quais" para concordar com "vários amigos".

  • Misericórdia, nenhum comentário de professor nessa merd@.

    Tem que ficar pedindo pra comentar. credo

  • O ERRO DA "D" É ANÔNIMO, O CORRETO SERIA ANÔNIMOS (OS VÁRIOS AMIGOS).

    O PRONOME "QUEM", CONCORDA COM O AUTOR!!!

  • O correto para a D é: o tempo tornou anônimos. (Já que se refere a "vários amigos")

  • O termo “esquecido” relaciona-se com “aqueles fatos”, portanto o correto é “esquecidos”.

    “Cartas antigas” é a referência de “esquecido” na alternativa b. O correto é “Diante de cartas antigas, que há muito tempo já tinham sido esquecidas”.

    “Anônimo” refere-se a “vários amigos”, o correto é estar no plural: “anônimos”.

  • As normas de concordância verbal e nominal estão plenamente observadas na frase:

    Fazerem-se esquecidoS é um mistério que caracteriza aqueles fatos que pareciam muito importantes, mas que não sobreviveram à ação do tempo.

    Diante de cartas antigas, que há muito tempo já tinhaM sido esquecidAS, o narrador passou a reconstituir fatos e pessoas.

    Por inúteis que possam parecer, cartas antigas estimulam em nossa memória cenas de que jamais nos lembraríamos não fosse o seu estilo. (CORRETA)

    O autor correspondia-se com vários amigos, a quem se ligavaM muito afetuosamente, mas que o tempo tornou anônimo no fundo da memória.

    As cartas mais emocionais o autor pôs fora, para que não viesseM a provocar-lhe fortes excitações antigas, que o deixaram perturbado.


ID
2741062
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Velhas cartas


      “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”

      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”

      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.

      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

A supressão da vírgula altera o sentido da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Correta, D


    Passaria de sentido explicativo para o sentido restritivo.


    O autor surpreendeu-se com aquelas cartas, que lhe falavam de amizades duradouras -> explicativo.


    O autor surpreendeu-se com aquelas cartas que lhe falavam de amizades duradouras -> restritivo.



  • Com virgula: explicativa

    Sem virgula: restritivo


    Olá, pra você que estuda sozinho(a) é tem dificuldade na organização de seu estudo, eu faço planejamento para concursos públicos de acordo com sua rotina, distribuindo os tópicos de cada assunto detalhadamente, e planilha com controle de questões. Para maiores informações 67992079064 ou @boninmarques

  • Clássica da FCC. 

  • QUE...

    Com vírgula------> expliCativa

    Sem vírgula------->reStritiva

  • GABARITO: LETRA D

    Fazendo um adendo: Pode procurar pelo "que" quando for questão da FCC com esse tipo de enunciado que é só o sucesso.


ID
2741065
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.

      Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

                   (Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014) 

Estes dois segmentos relacionam-se numa oposição de sentido:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B


    Confesso que demorei, mas a questão é simples.


    O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.


    Aí está a oposição. Em uma frase fala que é mais utilizado e na outra diz que é difícil de ser encontrada. Todas as demais trazem o mesmo sentido, basta ler o texto.

  • ''Punição'' no ponto de vista do texto, não seria uma ação ''afirmativa''


ID
2741068
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.

      Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

                   (Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014) 

A afirmação de que a educação para a cidadania supõe o bom convívio no espaço público é

Alternativas
Comentários
  • "Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos."

    Então a prática não é encontrada nos mais velhos. Seria letra A. Mas o gabarito é letra E, o que na minha interpretação não condiz.


ID
2741071
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.

      Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

                   (Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014) 

A educação para a cidadania é um objetivo essencial, mas comprometem essa educação para a cidadania os que pretendem praticar a educação para a cidadania sem dotar a educação para a cidadania da visibilidade das atitudes públicas.


Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.


    Os verbos COMPROMETER, PRATICAR E DOTAR são transitivos diretos, ou seja, não demandam preposição na relação de regência. Dessa forma, as alternativas que contém o LHE (junção da preposição a + pronome ela, ela, vocês, etc) já estão descartadas.

  • Só com essa regrinha matava a questão.

     palavra terminar em r, s, z é só retirar e substituir por lo, la, los, las.

    Abraços e persistem

  • Para os verbos terminados em som nasal, os pronome "o" e "a" viram "no" e "na"; para os verbos terninados em r, s ou z, os pronomes se tornam "lo" e "las".

  • Comprometem= verbo terminado em "m" + na

    praticar e dotar= verbos terminados em "r" + la

  • O pronome QUE na segunda não deve atrair a próclise ?

  • Não entendi o gabarito...

    Considerando o sublinhado todos os verbos aparecem com bitransitividade:

    Classe gramatical: verbo bitransitivoverbo pronominal e verbo transitivo direto

    [Do lat. compromittere.]

    Verbo transitivo direto e indireto.

    1. Fazer assumir compromisso; obrigar por compromisso: As circunstâncias comprometeram-no com a filha do amigo.

    2. Implicar; envolver: Suas mentiras comprometeram-no no assalto ao banco.

    Classe gramatical: verbo intransitivoverbo transitivo diretoverbo transitivo direto e indireto e verbo transitivo indireto

    Alguém pode me explicar?

    Obrigada!


ID
2741074
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.

      Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

                   (Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014) 

Por mais que os mais velhos afirmemos que a educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público”, não temos conseguido praticar tal ensinamento.


Os tempos e os modos verbais manterão entre si uma correlação adequada caso as formas sublinhadas sejam substituídas, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIO COPIADO 

    As correlações mais abordadas em provas

     

    PRESENTE DO INDICATIVO PRESENTE DO SUBJUNTIVO

    NÃO É CERTO QUE VOCÊ ASSEDIE AS PESSOAS ASSIM

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

    ESPEREI DURANTE HORAS QUE VOCÊ ME LIGASSE

     

    FUTURO DO SUBJUNTIVO + FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO

    QUANDO OS GOVERNANTES RESOLVERAM SER HONESTO, SEREI O PRIMEIRO A ELEVÁ-LOS

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO

    SE FÔSSEMOS PESSOAS PERFEITAS, COMENTARÍAMOS ATOS FALHOS?

     

    FERNANDO PESTANA - A Gramática para Concursos Públicos

  • Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (se afirmássemos) + Futuro do Pretérito (suporia, teríamos)

  • VAI VALER A PENA


ID
2741077
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um computador que funciona como um terminal-caixa de uma loja precisa emitir cupons fiscais e, para isso, emprega uma impressora térmica e um leitor de códigos de barras de mesa para registro de produtos vendidos. Essa impressora

Alternativas
Comentários
  • GAB (A)


    A impressora e o leitor são periféricos que requerem software adicional para funcionarem, podendo exigir a atualização de componentes do sistema operacional do terminal-caixa.  

  • Geralmente leitores de códigos e impressoras precisam de drivers para seu correto funcionamento no sistema operacional que forem instalados.


    Gabarito: Letra A

  • E se as conexões fossem USB, não seria plug-n-play? Acho que ficou meio obscura essa possibilidade (minha opinião).


ID
2741080
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em função da limitação da capacidade da RAM e a característica de volatilidade na retenção de dados nesse dispositivo de memória, o armazenamento em arquivos guardados em dispositivos auxiliares, como discos rígidos, é empregado para garantir a persistência dos dados nos computadores. Esses arquivos

Alternativas
Comentários
  • 1.5.6 Memória secundária ou auxiliar
     
    A finalidade deste tipo de memória é o armazenamento não-volátil e
    mais extenso de dados e informações.  
    O armazenamento secundário é muito mais barato e extenso. Como
    consequência, o tempo de acesso e a velocidade de fluxo de dados é mais
    lenta do que na memória principal, cache e registradores. Podem compor o armazenamento secundário:
       Disco  rígido,  HDD  (hard  disk  drive),  winchester,  ou
    simplesmente HD;
       CDs, DVDs;
       Pendrives, cartões de memória;
       Discos rígidos externos;
       Blu-Ray
     
    Enfim, você captou o espírito.  
    O mais importante aqui é você não se esquecer que o  HD não faz
    parte da memória principal! Ele é memória secundária.

    fonte: Prof Victor Dalton  - estratégia concursos

  • GAB: (B)


    são entidades lógicas mapeadas pelo sistema operacional do computador, que é responsável por gerenciar o acesso ao dispositivo físico que armazena os arquivos. 

  • Por que a C está errada?

  • Nicole, arquivos são dispositivos virtuais e não físicos. Quem é físico é o HD, memória não volátil em que os arquivos são armazenados.

  • Não sou expert no assunto, mas identifiquei os seguintes erros

    a) salvos em cópias (backups) realizadas em um determinado computador, só podem ser restaurados no mesmo equipamento de sua origem.

    Eles podem ser restaurados em outros computadores, é o caso do backup em nuvens, técnica muito utilizada atualmente.

    c) são dispositivos físicos para guardar conteúdo digital.

    A assertiva inverteu a ordem dos conceitos. Na verdade, os arquivos são conteúdo digital guardados por um equipamento físico (Disco Rígido ou Hard Disk)

    d) possuem extensões que definem qual é o equipamento associado no arquivamento dos dados armazenados.

    Nem todos os arquivos possuem extensão, pode parecer estranho, mas existem sim arquivos que não possuem extensão.

    e) podem ter backups, que são cópias dos dados neles armazenados, feitas em dispositivo obrigatoriamente externo ao computador de origem dos dados.

    Os backups também podem ser feitos internamente, através do assistente de backup, ferramenta do Windows que ajuda a programar backups da sua máquina.

    Por favor, avisem-me se encontrarem erros.

    Obrigado

  • Gab B

    Sinceramente fui por eliminação

    Arquivos = lógica

    Disco rígido = dispositivo/hardware

  • É incrível ver a VOLTA que a banca dá, usando uma linguagem extremamente prolixa, para falar de algo simples. Erros:

    a) Back-ups podem ser restaurados, em regra, em qualquer outro computador, não apenas no de origem deste.

    c) Arquivos são conteúdos digitais, e não dispositivos fixos.

    d) As extensões definem o software a ser usado para abrir o arquivo, e não um equipamento (hardware).

    e) Back-ups podem ser feitos em dispostivos externos (ex: HD externo) ou em dispositivos internos (ex: partição do HD, ou um segundo HD).


ID
2741083
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas de Informação
Assuntos

Considere que o TCE-RS trabalha com um ambiente virtual de aprendizagem baseado no Moodle para promover o desenvolvimento técnico de seus colaboradores. O Moodle NÃO permite

Alternativas
Comentários
  • a) discussões on-line por texto, de forma síncrona, através de ferramenta do tipo chatAlternativa incorreta.

    Comentário: o tutor pode adicionar um chat em um curso, permitindo discussões online por texto, de forma síncrona, ou seja, que o dialogo seja simultâneo, em tempo real. Portantoo Moodle fornece tal recurso.

     

    b) a criação de novos objetos de aprendizagem específicos do Tribunal, pois não trabalha com conceitos de orientação a objetos na construção do seu conteúdoAlternativa incorreta.

    Comentário: o Moodle é um sistema modular orientado a objetos. O termo "orientado a objetos" é uma forma de analisar, projetar e construir um sistema baseado na composição e interação entre "partes" do software chamadas de objetos. Assim, usa os conceitos de orientação a objetos na construção do seu conteúdo e permite a criação de novos objetos de aprendizagem específicos do Tribunal.

    c) telepresença em tempo real com transmissão síncrona partindo de múltiplos pontosAlternativa correta.

    Comentário: o Moodle não possui essa funcionalidade. Se existisse, funcionaria da seguinte forma: todos (tutor e alunos) teriam que estar online ao mesmo tempo e a interação seria em tempo real entre os envolvidos. Isto é, seria algo similar ao uso do Skype ou Hangouts do Google.

     d) compartilhar documentos entre tutor e aprendizes, de forma assíncronaAlternativa incorreta.

    Comentário: um documento pode ser compartilhado sem que todos estejam no ambiente virtual ao mesmo tempo. Isto é, um tutor, por exemplo, compartilha um arquivo e os aprendizes terão acesso ao arquivo quando acessarem o Moodle. 

     

    e) compor uma sequência de conteúdos a serem estudados para completar um curso, pois não possui roteiro de aprendizagem que torne viável esta opçãoAlternativa incorreta.

    Comentário: no Moodle há a possibilidade de compor uma sequência de conteúdos a serem estudados para completar um curso. Assim, esta alternativa é também incorreta, pois o Moodle fornece tal recurso. Além disso, o segundo trecho desta alternativa está errada, pois o Moodle possui SIM "roteiro de aprendizagem". O tutor pode criar uma sequência de conteúdos, colocando uma condição (pré-requisito) para o aluno avançar no curso. A condição pode ser uma data, nota e progressos (atividade concluída).

  • O moodle permite a discussão através do chat, logo a alternativa a) está incorreta. O Moodle é orientado a objetos na construção do seu conteúdo como o seu próprio nome sugere “Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment”, logo a alternativa b) está incorreta. A alternativa c) não é fornecida pelo Moodle, logo é a nossa alternativa. A alternativa d) está errada pois é possível o compartilhamento de documentos de forma assíncrona. A alternativa e) está incorreta, pois o moodle possui uma sequência de aprendizado disponibilizada pela professor. 


ID
2741086
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere que o TCE-RS tem mais da metade de seus computadores pessoais operando com Windows XP em português e está avaliando a sua troca para a versão Windows 7 ou Windows 8, também em português, já que os computadores têm capacidade adequada de processamento e memória para acomodar ambos os sistemas operacionais. Recursos disponíveis nas versões do Windows estão sendo comparados com o apoio de uma consultoria externa, a qual afirmou que:


I. Pode ser instalado dual boot em um computador para que ele opere com Windows 7 e Windows XP, permitindo manter o uso de ambos.

II. O Windows 8 traz como novidade a permissão de compartilhamento de arquivos armazenados no computador com outros computadores da mesma rede, recurso que inexistia no Windows 7.

III. O Windows 7 introduziu um recurso, que inexistia no Windows XP, para desativação de software instala-do no computador, sem a necessidade de desinsta-lação dos arquivos desse software.

IV. O Painel de Controle permite acesso à administração de contas de usuários, definição de níveis de segurança e desinstalação de software, tanto na versão Windows 7 quanto na Windows 8.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

    Erro em vermelho

     

    I. Pode ser instalado dual boot em um computador para que ele opere com Windows 7 e Windows XP, permitindo manter o uso de ambos.  CERTO

     

    II. O Windows 8 traz como novidade a permissão de compartilhamento de arquivos armazenados no computador com outros computadores da mesma rede, recurso que inexistia no Windows 7. ERRADO - esse recurso existia sim no Windows 7 

     

    III. O Windows 7 introduziu um recurso, que inexistia no Windows XP, para desativação de software instalado no computador, sem a necessidade de desinstalação dos arquivos desse software. CERTO 

     

    IV. O Painel de Controle permite acesso à administração de contas de usuários, definição de níveis de segurança e desinstalação de software, tanto na versão Windows 7 quanto na Windows 8. CERTO

  • sequencia das versões do Windows:

    Windows

  • Você pode compartilhar arquivos com outras máquinas no WIN7. Sabendo isso já da pra matar a questão.

  • Acertei essa eliminando a proposição II

  • Analisando as assertivas:

    I. Correto. O Windows 7 permite o DualBoot, mantendo o Windows XP também na máquina.

    II. Errado. O Windows 7 também permite compartilhar recursos na rede.

    III. Polêmica! O Windows 7, de forma inédita, permite que se ativem ou desativem recursos no Windows.

    Porém, pela sentença da assertiva, tem-se a impressão que qualquer software pode ser desativado na máquina, o que não é verdade. Regra comum, os softwares instalados por terceiros somente podem ser desinstalados, e não desativados. Porém, para a banca, a sentença é correta.

    IV. Correto. Função do Painel de Controle.

    Resposta certa, alternativa c). 

  • SABENDO-SE QUE O ITEM II ESTAVA ERRADO, JÁ MATAVA A QUESTÃO.


ID
2741089
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

José utilizou uma ferramenta para criptografar uma informação a ser transmitida para Maria, com o objetivo de proteger a informação contra acesso não autorizado. O requisito básico de segurança da informação assegurado pela criptografia é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Características da segurança da informação (CADI)

    Confidencialidade
    Autenticidade
    Disponibilidade
    Integridade
     

    Confidencialidade – propriedade que limita o acesso à informação tão somente às entidades legítimas, ou seja, aquelas autorizadas pelo proprietário da informação.

    Autenticidade - Assegura que a informação é realmente da fonte que se declara ser.

    Disponibilidade – propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação.

    Integridade – propriedade que garante que a informação manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do seu ciclo de vida (nascimento, manutenção e destruição).

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/seguranca-da-informacao-ti/23933/

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A questão fala que o objetivo da criptografia consistiu em proteger a informação contra acesso não autorizado, ou seja, priorizou-se o requisito da confidencialidade, visto que somente Maria poderá acessar informação, excluindo, assim, acessos estranhos e indesejados.


     

  • Em relação ao comentário da colega Isabela, muito bom por sinal, acrescento um outro princípio básico da segurança da informação, qual seja, o NÃO-REPÚDIO (tenta garantir que a autoria da operação não poderá ser negada --> captcha)

  • Acesso não autorizado = Sigilo = Confidencialidade.

  • Características da segurança da informação...

    SE LIGA NESTA D I C A

    Disponibilidade

    Integridade

    Confiabilidade

    Autenticidade

    Disponibilidade – propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação.

    Integridade – propriedade que garante que a informação manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do seu ciclo de vida (nascimento, manutenção e destruição).

    Confidencialidade – propriedade que limita o acesso à informação tão somente às entidades legítimas, ou seja, aquelas autorizadas pelo proprietário da informação.

    Autenticidade - Assegura que a informação é realmente da fonte que se declara ser.

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/seguranca-da-informacao-ti/23933/

  • Gabarito: Letra C

    Confidencialidade é a capacidade de um sistema de não permitir que informações estejam disponíveis ou sejam reveladas a entidades não autorizadas – incluindo usuários, máquinas, sistemas ou processos. Seria algo similar à privacidade, em que pessoas autorizadas podem acessar e visualizar uma informação privada, mas pessoas não autorizadas não podem. 

    ESTRATÉGIA CONCURSOS


ID
2741092
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O editor de texto Microsoft Word 2010 possui diversas ferramentas de formatação de texto, que se revelam bastante úteis em diversas situações. Dentre elas há os botões denominados Sombreamento e Tachado, cujas funções são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D


    Sombreamento: Colorir o plano de fundo atrás do texto ou parágrafo selecionado.


    Tachado: Desenhar uma linha no meio do texto selecionado.


    Fonte: Microsoft Word 2010

  • O botão Sombreamento,, situado no Grupo de Comando Parágrafo, serve para colorir o plano de fundo atrás de um texto ou parágrafo selecionado, enquanto o botão Tachado,,

  • Questão Feijão com Arroz.


ID
2741098
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao utilizar um navegador Google Chrome em português, um usuário deseja abrir uma nova janela, para então, nessa nova janela, abrir uma nova guia. As teclas de atalho para a realização dessas duas tarefas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 


    CTRL + N  = Nova Janela
    CTRL + T  = Nova GUIA
    CTRL + J = Downloads
    CTRL + H = Histórico
    CTRL + F = Localizar 
    CTRL + S = Salvar

  • Lucas PRF e Patrulheiro ostensivo ajudam demais nos comentários. Sorte aos amigos e que, em breve consigam suas aprovações.

  • Buá! CTRL + N


  • Por que as questões de nível superior parecem bem mais fáceis do que as de nível médio, wtf FCC?

  • Nova janela - CTRL + N.

    Nova guia - CTRL + T.

  • Essa é pra não zerar na prova.

  • No WORD os atalhos geralmente se referem a palavras em português e no CHROME a palavras em inglês:

    CTRL + N => New -> nova janela

    CTRL + T => Tab (aba em inglês) -> nova aba (guia)

  • decoro atalho criando palavras, esse gravei faz tempo e nunca esqueço:

    CTRL + N = ControuNela

    CTRL + T = ControuTela

    CTRL + D = ControuDitos para fovoritos e assim por diante...

  • CTRL + Najanela

    CTRL + Taba


ID
2741101
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Atualmente, grande parte das instalações físicas de redes de computadores é realizada utilizando a tecnologia Ethernet com cabos de pares trançados. Neste tipo de instalação,

Alternativas
Comentários
  •  a) a topologia de rede estabelecida é do tipo Barramento. ERRADO. Toplogia usada com cabos d par trançado é ESTRELA.

     b)um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede. CORRETA - GABARITO. 

     c)utilizam-se menos cabos do que em uma instalação semelhante utilizando cabos coaxiais. ERRADO Usam-se mais cabos do que se fosse cabos coaxiais.

     d)são disponibilizadas maior largura de banda e velocidade do que permitem os cabos de Fibra Óptica podem disponibilizar.  ERRADO Cabos de fibra óptica podem alcança maior largura de banda que cabos UTP.

     e)o conector utilizado nas terminações dos cabos é denominado UTP. ERRADO o nome do conector é RJ45.

  • Gabarito B

    Ficou tão óbvia a questão que eu até errei.

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
2741104
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os serviços da internet são disponibilizados por meio dos protocolos do conjunto TCP/IP, em que o protocolo IP é utilizado para identificar cada um dos computadores, terminais, dispositivos e servidores da rede internet. Entretanto, como a memorização dos endereços IPs não é intuitivo e fácil, foi estabelecida a identificação equivalente por meio de Nomes de Domínio. O serviço de rede, do conjunto TCP/IP, que realiza o correlacionamento entre o Nome de Domínio e o respectivo endereço IP é o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


    DNS
    ou Domain Name System, é um protocolo hierárquico que armazena e divulga a relação entre endereço IPs e domínios.

    Quando você solicita ao seu navegador, cliente de e-mail, cliente de FTP, ou qualquer outro aplicativo um determinado domínio, automaticamente ele faz uma requisição ao servidor DNS configurado, e encontra o respectivo endereço IP da máquina que fornece o serviço. Essa estrutura possibilita utilizar "nomes" ao invés de "IPs" que são muito mais amigáveis.

    Fonte: https://www.frhost.com.br/central/knowledgebase/50/O-que-e-Name-Server-ou-DNS.html
     

  • URL - é o endereço virtual de um arquivo.

    SNMP - protocolo responsável pelo gerenciamento de rede.

    DHCP - facilita as configurações de workstation (estações de trabalho).

    HTTP - protocolo de navegação na rede.

    DNS - protocolo que converte o nome do host em endereço IP  e vice-versa.

  • Gab item e) DNS


    DNS ( Sistema de Nome de Domínio ou Domain Name System)

    ->Busca transformar endereços numéricos em nomes amigáveis, mais compreensíveis para humanos e mais fáceis de decorar.

    -->Ex.: ao abrir um navegador e digitar "216.58.211.14", irá aparecer a página web do Google.

  • Mnemônico: DNS - Dá Nome ao Site

  • Ajuda na resolução de questões desse tipo:

    D-N-S

    Dá Nome ao Site.

    DNS singinica Domain Name System, em português Sistema de Nomes de Domínios e é, basicamente, um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuido. Este sistema tem por base duas definições:

    1) Examinar e atualizar a respetiva Base de Dados

    2) Resolver nomes de domínios em Endereços IP

    Os servidores DNS traduzem nomes para os endereços IP e vice-versa. Os servidores DNS secundários são uma espécie de cópia de segurança dos primários.


ID
2741107
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Durante a realização do seu trabalho, o auditor não conseguiu obter segurança razoável relativa às informações nem emitir opinião com ressalva. Nesse caso, o auditor deve

Alternativas
Comentários
  • Com base na NBC TA 705
     

    Opinião sem ressalva/ não modificada
    Com ou sem evidência
    Sem distorção relevante
     

    Opinião com ressalva.
    Com ou sem evidência
    Com distorção relevante
    sem efeito generalizado
     

    Opinião adversa.
    Com evidência
    Com distorção relevante
    Com efeito generalizado
     

    Opinião com abstenção de opinião.
    Sem evidência
    Com distorção relevante
    Com efeito generalizado

  • excelente resumo, 

    valeu Guilherme ;)

  • Trancar auditoria? Isso existe?

  • LETRA A

  • NBC TA 705 item 13. Se o auditor não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve determinar as implicações como segue:

    (a) se concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor deve emitir uma “Opinião com ressalva”; ou

    (b) se concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinião seria inadequada para comunicar a gravidade da situação, o auditor deve:

    (i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível de acordo com leis ou regulamentos aplicáveis (ver item A13); ou

    (ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório não for praticável ou possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis (ver item A14).


ID
2741110
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os manuais, de uma maneira geral, definem auditoria como um exame analítico e pericial das operações contábeis, desde o início até o balanço. Nos termos da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 200

    O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

    Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

  • Gabarito letra "C"

  • Letra C

  • RESOLUÇÃO: Essa questão o aluno não pode errar.

              Segundo a NBC TA 200 – Objetivos gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria - descreve o objetivo da Auditoria das Demonstrações Contábeis (Auditoria Externa) da seguinte forma:

    “Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.”

    Veja que trata-se de questão literal. Portanto correta a letra C

  • NBC TA 200,3

    O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião

    Atenção: o enunciado tenta aproximar os conceitos de auditoria com o de pericia contábil, o que pode confundir o candidato. São técnicas diferentes, normas diferentes, profissionais e procedimentos diferentes. Assim, a rigor, auditoria não guarda relação com a perícia contábil.

  • Mais uma questão que utiliza a norma do setor privado (repare como o enunciado fala em NBC TA 200).

    Mas essa fica fácil responder, já que começamos a aula falando da auditoria independente no setor privado. Esta auditoria tem como objetivo aumentar a confiança dos usuários nas demonstrações contábeis (lembra do exemplo do investidor?).

    Resposta: C


ID
2741113
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Nos termos da Resolução CFC 986/2003, as informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas

Alternativas
Comentários
  •  

    12.2.3.4 – As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade.

    http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/Auditoria_Interna.pdf

  • Achados >>> evidências >>> resultado/relatório


ID
2741116
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Risco de auditoria é a possibilidade do auditor expressar uma opinião inadequada pelo fato das demonstrações contábeis apresentarem distorções relevantes. O auditor deve executar procedimentos para que esse risco de auditoria seja reduzido a um nível aceitavelmente baixo. Mesmo com a adoção desses procedimentos, pode ocorrer a não percepção de uma distorção relevante, fato que é denominado

Alternativas
Comentários
  • Risco de Auditoria = Risco de Detecção + Risco de Distorção Relevante

     

    Risco de Distorção Relevante = Risco Inerente e Risco de Controle 

     

    Risco de auditoria - é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.

     

    Risco de detecção - é o risco de o auditor não detectar uma distorção relevante

     

    Risco de Distorção Relevante - é o risco de haver distorções relevantes antes da Auditoria

     

    Risco Inerente - é um risco natural do processo antes de qualquer tipo de controle 

     

    Risco de Controle (Interno) - é o risco de uma vez ocorrido um erro, o controle interno não detectar.

  • Eu adoro quando a pessoa vê uma questão que fala sobre apenas um assunto, e vai lá e comento todos os assuntos correlatos.... eu gosto, pq eu faço isso no meu material. 10 k de likezinhos para vc

  • distorção relevante + risco de detecção = Risco de auditoria

  • O risco do auditor não detectar chama-se risco de detecção (RD). O RD é função dos procedimentos de auditoria. Quanto mais eficientes e eficazes os procedimentos, menor será o RD. O RD influencia no risco de auditoria na medida em que a relação entre os riscos se estabelecem por meio de uma equação: RA = RDR x RD. Assim, mensurado o risco de distorção relevante (RDR), o RD atua como multiplicador para reduzir o RA (Risco de auditoria) a um nível aceitável.

    por exemplo:

    Se o RDR é 10%, o auditor poderia programar um RD de 1%, assim teríamos:

    RA= 0,1 x 0,01%

    RA =0,001 ou 0,1%

    Assim, o risco de auditoria seria de 0,1%, ou seja, em 99,9% das vezes o auditor estaria emitindo uma opinião adequada.


ID
2741119
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As NBC TAs − Normas Brasileiras de Contabilidade TAs são escritas no contexto da auditoria de demonstrações contábeis executada por um auditor. Se, durante os trabalhos de auditoria, o auditor concluir que determinado procedimento estabelecido por uma NBC TA será ineficaz no cumprimento do objetivo dessa exigência, deverá

Alternativas
Comentários
  • - Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar necessário não considerar uma exigência relevante em uma NBC TA. Em tais circunstâncias, o auditor deve executar procedimentos de auditoria alternativos para cumprir o objetivo dessa exigência. Espera-se que a necessidade do auditor não considerar uma exigência relevante surja apenas quando a exigência for a execução de um procedimento específico e, nas circunstâncias específicas da auditoria, esse procedimento seria ineficaz no cumprimento do objetivo da exigência

     

    (NBC TA 200) (R1)

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    Questão difícil, que exige entendimento de um item pouco cobrado da NBC TA 200 (R1), ainda por cima invertendo a ordem da sentença original. Veja: 

    23. Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar necessário não considerar uma exigência relevante em uma NBC TA. Em tais circunstâncias, o auditor deve executar procedimentos de auditoria alternativos para cumprir o objetivo dessa exigência. Espera-se que a necessidade do auditor não considerar uma exigência relevante surja apenas quando a exigência for a execução de um procedimento específico e, nas circunstâncias específicas da auditoria, esse procedimento seria ineficaz no cumprimento do objetivo da exigência

    Em outros termos, a norma diz que, diante de uma exigência para execução de determinado procedimento específico, o auditor pode julgar que tal procedimento é ineficaz. Nesse cenário, ele deve optar por executar procedimentos alternativos

    De qualquer maneira, você poderia usar seu “faro de auditor” para chegar ao gabarito (letra A). Em diversas ocasiões, o auditor tem que optar por aplicar testes e procedimentos alternativos. Dificilmente, em auditoria, não há tal saída para uma situação de impasse.


ID
2741122
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Modelo The Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission − COSO é mecanismo de auditoria que tem como foco os riscos corporativos. Dentre os componentes do COSO 1 estão: a definição de uma filosofia de tratamento dos riscos e a observação do sistema de controle interno. Esses componentes são denominados, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Os componentes do COSO I podem ser definidos como


    -Ambiente de controle;

    -Avaliação de riscos;

    -Atividade de controle;

    -Informação / comunicação;

    -Monitoramento.


    Nesse sentido, quando a questão afirma "a definição de uma filosofia de tratamento dos riscos", tal modalidade está inserida no ambiente de controle, que abrange a missão, os valores, a política de controle a ser adotada pela entidade.


    Já a parte relacionada à "observação do sistema de controle interno", pode ser vista no componente monitoramento que, dentre outras funções, verifica se os controles internos estão funcionando.


    Gabarito E

    Fonte: PDF Ellen Verri

  • O ambiente de controle:

    Conjunto de normas, processos e estruturas que fornece a base para a condução do controle interno por toda a organização;

    Abrange a integridade e os valores éticos da organização; os parâmetros que permitem à estrutura de governança cumprir com suas responsabilidades de supervisionar a governança;

    Atividades de monitoramento:

    Avaliações contínuas, independentes, ou uma combinação das duas, para se certificar da presença e do funcionamento de cada um dos cinco componentes de controle interno, inclusive a eficácia dos controles nos princípios relativos a cada componente.

    Gabarito E 

  • marquei b

    ATIVIDADE DE CONTROLE: políticas e procedimentos para tratar os riscos. errei


ID
2741125
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um auditor interno obteve confirmação de irregularidades detectadas quando da realização do seu trabalho. Por consequência, ele informou o fato à administração da entidade. A ação do auditor interno teve por objetivo a prevenção de

Alternativas
Comentários
  • A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de NBC T 12 para NBC TI 01. RESOLUÇÃO CFC Nº 986/03 


    12.1.3 – Fraude e Erro 12.1.3.1 – A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.

  • Sobre letra B

    Não há como prevenir risco de auditoria , ele sempre existirá.


ID
2741128
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A amostragem é uma técnica que tem por finalidade determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados. Nos termos da Resolução CFC 986/2003, a amostra selecionada deve proporcionar uma informação de auditoria

Alternativas
Comentários
  • NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 12. DA AUDITORIA INTERNA


    12.2. NORMAS DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS


    12.2.1. Planejamento da Auditoria Interna

    12.2.2. Riscos da Auditoria Interna

    12.2.3. Procedimentos de Auditoria Interna

    12.2.4. Amostragem                                                                                                                           

    12.2.4.1. Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados, podem ser empregadas técnicas de amostragem.

    12.2.4.2- Ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada e selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.


  • LETRA A

  • Informação de auditoria : evidência?


ID
2741131
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nenhuma auditoria pode garantir segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção. Uma das fontes de limitação inerentes a uma auditoria é a

Alternativas
Comentários
  • Limitações de auditoria:  natureza das informações contábeis, natureza dos procedimentos de auditoria e necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo razoável. 

  • Segunda a NBC TA 200

    Limitação inerente da auditoria

    A45. O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro. Isso porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. As limitações inerentes de uma auditoria originam-se da:

    * natureza das informações contábeis;
    * natureza dos procedimentos de auditoria; e
    * necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo razoável.

  • Inerente a uma auditoria: que estará presente em toda a auditoria, independente de quem faz e onde faz.


    Capacidade técnica do auditor: não é inerente, pois depende do auditor que executa.


    Idade média dos registros contábeis: não é inerente, pois depende da idade dos registros que a empresa mantém.


    Cumplicidade do auditado com a auditoria: nem toda auditoria apresenta esse fator. É algo que pode acontecer.


    Necessidade que seja realizada num período de tempo razoável: obviamente, toda auditoria tem de ser realizada num período de tempo razoável, sob pena de perder a sua utilidade. Veja que isso independe da auditada ou do auditor. A razoabilidade de tempo tem de ser presente. Gabarito da questão.


    Finalidade social da auditada: isso depende da auditada e nem sempre se configura como limitação.

  • Só para complementar, é necessário ter em mente que os limites inerentes de uma auditoria NÃO são justificativas para que o auditor se satisfaça com evidências de auditoria menos que PERSUASIVAS.

  • Segundo a NBC TA 200, as limitações inerentes a uma auditoria originam-se da:


    - natureza das informações contábeis;
    - natureza dos procedimentos de auditoria; e
    - necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo razoável.

     

    Prof. Claudenir Brito

    Gabarito: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    As  normas exigem que o auditor independente obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis  como  um  todo  estão  livres  de  distorção  relevante,  independentemente  se causadas  por  fraude  ou  erro.  Asseguração  razoável  não  é  um  nível  absoluto  de  segurança porque há LIMITAÇÕES INERENTES em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das  evidências  de  auditoria  em  que  o  auditor  baseia  suas  conclusões  e  sua  opinião,  é persuasiva e não conclusiva. 

    O  item  A47  da  NBC  TA  200  (R1)  traz  mais  informações  acerca  das  chamadas  limitações inerentes. Vejamos: 

    • A47. O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante  devido  a  fraude  ou  erro.  Isso  porque  uma  auditoria  tem  limitações  inerentes,  e, como resultado,  a  maior parte das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. As limitações inerentes de uma auditoria originam-se da: 
    • ➱  natureza das informações contábeis; 
    • ➱  natureza dos procedimentos de auditoria; e 
    • ➱  necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo razoável. 


ID
2741134
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O auditor está sujeito às exigências éticas e deve sempre estar alerta, por exemplo, à condição que possa indicar fraude, como informações que coloquem em dúvida a confiabilidade de documentos e respostas. Esse estado é denominado

Alternativas
Comentários
  • No âmbito da Contabilidade, considerando o contexto brasileiro de desconfiança generalizada, o ceticismo profissional dos auditores é uma decorrência natural e necessária, pois esses profissionais precisam ter um olhar muito mais crítico sobre tudo o que examinam, dada a sua importância para assegurar a governança e os controles das organizações.

    De modo geral, as características comuns das definições de ceticismo profissional encontradas na literatura podem ser resumidas por meio dos seguintes tópicos: (i) questionar; (ii) obter e avaliar de forma crítica a prova de auditoria essencial para detectar erros materialmente relevantes; (iii) identificar e avaliar os riscos de distorção material. 

    Em outras palavras, adotar uma postura cética não significa não acreditar em nada ou desconfiar de tudo, mas, sim, esperar para acreditar em algo que tenha sido dito ou apresentado até o momento que seja comprovada sua veracidade por meio de fatos ou de fontes que, necessariamente, possam ser consideradas desprovidas de qualquer interesse.

    Não se trata de ser um detetive corporativo. Mas para mitigar o risco da atividade, é preciso, sim, que os profissionais exerçam sua inteligência profissional e emocional; busquem capacitação permanente; adotem e utilizem recursos tecnológicos concebidos, especificamente, com tal finalidade para a agilidade dos procedimentos, economia de tempo na análise das informações, alcance da eficiência nos resultados apresentados; e questionem, de forma mais incisiva, práticas e operações que sugerem irregularidades.

    GAB: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    Ceticismo profissional (NBC TA 200(R1))

    Item  15.  O  auditor  deve  planejar  e  executar  a  auditoria  com  ceticismo  profissional, reconhecendo  que  podem  existir  circunstâncias  que  causam  distorção  relevante  nas demonstrações contábeis. 

     

    A20. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: 

    • evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas; 
    • informações  que  coloquem  em  dúvida  a  confiabilidade  dos  documentos  e  respostas  a indagações a serem usadas como evidências de auditoria; 
    • condições que possam indicar possível fraude; 
    • circunstâncias  que  sugiram  a  necessidade  de  procedimentos  de  auditoria  além  dos exigidos pelas NBC TAs. 

     

    A21. A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é necessária, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de: 

    • ignorar circunstâncias não usuais; 
    • generalização excessiva ao tirar conclusões das observações de auditoria; 
    • inadequado  de  premissas  ao  determinar  a  natureza,  a  época  e  a  extensão  dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultados destes. 

    [...] 


ID
2741137
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A receita corrente líquida corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes. Entre as deduções que deverão ser efetuadas pelas três esferas do governo constam

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    Base Lei Complementar n.º 101/00

     

    Na União, nos Estados e Municípios: a contribuição dos servidores para custeio do sistema de Previdência e Assistência Social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no §9 do art. 201 da CF/88 (compensação entre os diversos Sistemas Previdenciários).


ID
2741140
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o artigo 2° , parágrafo primeiro da Lei n° 4.320/1964, integrarão à Lei de Orçamento o Sumário Geral da Receita e da Despesa, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 4.320/64:

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    § 1° Integrarão a Lei de Orçamento: 

    I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo.

    Avante!

  • Gabarito: "B".

    MACETE:

    ReceiTa --> FonTe

    Despesa --> Função


ID
2741143
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Conforme estabelece a Lei n° 4.320/1964, é uma receita corrente:

Alternativas
Comentários
  • E)

    4.2.1.1. CATEGORIA ECONÔMICA
    Quanto à categoria econômica [tabelas nos itens 8.1.1. e 8.1.2.], os §§ 1o e 2o do art. 11 da Lei no 4.320, de 1964, classificam as receitas orçamentárias em Receitas Correntes (código 1) e Receitas de Capital (código 2):
    1 - Receitas Correntes: são arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas.
    De acordo com o § 1o do art. 11 da Lei no 4.320, de 1964, classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); e demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores (Outras Receitas Correntes).

  • Categoria econômica

    Receita corrente

    Origem

    Receita patrimonial - corresponde ao ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes.

  • A) Consignações retidas é dinheiro que a USP, por exemplo, retém do salário dos seus servidores para fins de repasse a uma instituição financeira de modo a pagar um empréstimo que os funcionários públicos fizeram junto a um banco (lembre-se do termo empréstimo consignado). Não é receita corrente, é uma receita extraorçamentária (sem qualquer conexão com o orçamento).

    B) Antecipação de receita orçamentária é receita que o Município do RJ pega junto a bancos antes de o produto de sua arrecadação (tributos e outros mais) cair no Tesouro municipal. Assim, a cidade maravilhosa consegue ter dinheiro no caixa para fazer frente às diversas despesas. É uma receita extra-orçamentária. Não é corrente.

    C) Transferência para realização de investimento (da ótica de quem recebe) é receita de capital (para construir pontes, por exemplo), não receita corrente (paga pagar servidores). Da ótica de quem libera a bufunfa é despesa de capital (e não corrente - despesa de custeio do dia-a-dia, por exemplo).

    D) De fato. O ente público (como Curitiba) aplica o seu dinheiro (que é parte do seu patrimônio) e aufere rendimentos (como juros de renda fixa). As receitas patrimoniais, segundo a Lei 4.320, são classificadas como receitas correntes - o mesmo caso de o Poder Público alugar um imóvel e receber alugueis. Ou seja, usufruindo do patrimônio para ganhar uma grana. É a resposta da questão.

    D) Caução é o dinheiro que a Odebrecht paga à Prefeitura de Salvador, como garantia de que a empresa executará um serviço contratado via licitação, por exemplo. Ao término do serviço, os soteropolitanos devolvem a grana para a empreiteira. Assim, é uma receita orçamentária (nada tem a ver com o orçamento).

    Resposta: Letra E


ID
2741146
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia deve acompanhar

Alternativas
Comentários
  • § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

  • O demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia deve acompanhar 

     

    e)  o Projeto de Lei Orçamentária Anual. GABARITO

     

    ___________________________________________________________________________________________________

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

     

    § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

     

  • Gab. E

     

    PLOA será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito sobre receitas e despesas decorrentes de:  RAIS FTC

    >>> Remissões 

    >>> Anistias 

    >>> Isenções 

    >>> Subsídios 

     

    E benefícios

    >>> Financeiros 

    >>> Tributários 

    >>> Crediticios 

     

     


ID
2741149
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação a elaboração e aprovação das peças de planejamento, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

    § 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    § 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • LETRA A

    Lei Complementar 101/2000

    Artigo 4ª, parágrafo 2º (incisos I e III).

  • LRF

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

            I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

           II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

            III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;


ID
2741152
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo a Lei n° 4.320/1964, é uma despesa classificada como Inversão Financeira

Alternativas
Comentários
  • Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras

  • Letra D


    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964



    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

     

     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

     

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

     

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

     

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.



    Bons estudos !! Persistam sempre !!!

  • INVESTIMENTOS: constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    INVERSÕES FINANCEIRAS: constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • Lei 4320/64 - art.12, §5

    Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de

    qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a

    objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.


ID
2741155
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Visando garantir a transparência das contas públicas, a Lei de Responsabilidade Fiscal exigiu a emissão do Relatório de Gestão Fiscal. Levando-se em conta sua elaboração, considere:


I. Os relatórios devem ser elaborados bimestralmente pelos poderes executivo, legislativo e judiciário.

II. Os Tribunais de Contas da União, Estados e Municípios, por serem órgãos de controle externo, não estão obrigados a emitir o Relatório de Gestão Fiscal.

III. Deverão ser elaborados quadrimestralmente e assinados pelo chefe do poder, autoridade responsável pela administração financeira e pelo controle interno.

IV. Deverão ser elaborados e publicados em até trinta dias do bimestre que se referir, devendo ser acompanhados dos demonstrativos da receita corrente líquida, das receitas e despesas previdenciárias, dos resultados primário e nominal entre outros.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  •    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

            I - Chefe do Poder Executivo;

            II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

            III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

            IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

            Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.

  • GABARITO A



    I) ERRADO - O Relatório de Gestão Fiscal deve ser emitido ao final de cada QUADRIMESTRE pelos titulares dos Poderes e órgãos abrangidos pela LRF.



    II) ERRADO - Os Tribunais de Contas, Estados e Municípios estão obrigados a emitir o RGF.



    III) CORRETO - De acordo com o Art. 54, o RGF é elaborado quadrimestralmente e também deve ser assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão abrangido pelo art.20.



    IV - ERRADO - Os demonstrativos da receita corrente líquida, receitas e despesas previdenciárias, resultados primário e nominal são demonstrativos que acompanham o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e não do Relatório de Gestão Fiscal.


ID
2741158
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com objetivo de controlar os gastos de pessoal a LRF estabeleceu limites e normas de controle destes gastos. Nesse sentido, considere:


I. Por tratar de forma homogênea as três esferas de governo, a LRF não diferenciou os limites globais estabelecidos para a União, Estados e Municípios.

II. Os Tribunais de Contas deverão alertar as Fundações Públicas e as Autarquias quando estas ultrapassarem 90% dos seus limites de gastos de pessoal.

III. Dentre as vedações impostas pela LRF, nas situações em que o Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário ultrapassar o limite de 90% de gastos de pessoal, não poderão prover cargo público, admitir ou contratar pessoal a qualquer título.

IV. A apuração dos gastos de pessoal deve ser realizada quadrimestralmente; caso haja extrapolação do limite na Câmara Municipal, o responsável pelo poder deverá reconduzir os gastos ao seu limite nos dois quadrimestres subsequentes.

V. Nas Prefeituras Municipais são vedadas as contratações de horas extras, quando estas estiverem acima de 95% do seu limite. Excetuam-se desta vedação as situações previstas na LDO e o disposto no inc. II do parágrafo 6° do art. 57 da Constituição Federal.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Para saber que a II tá errada vc tem que ter conhecimento do art. 20, § 2º e do art. 59, § 1º da LRF.

     

    Art. 59. § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

                  II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

     

    Art. 20. § 2o Para efeito deste artigo entende-se como órgão:

            I - o Ministério Público;

            II - no Poder Legislativo:

            a) Federal, as respectivas Casas e o Tribunal de Contas da União;

            b) Estadual, a Assembléia Legislativa e os Tribunais de Contas;

            c) do Distrito Federal, a Câmara Legislativa e o Tribunal de Contas do Distrito Federal;

            d) Municipal, a Câmara de Vereadores e o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

            III - no Poder Judiciário:

            a) Federal, os tribunais referidos no art. 92 da Constituição;

            b) Estadual, o Tribunal de Justiça e outros, quando houver.

  • I. Por tratar de forma homogênea as três esferas de governo, a LRF não diferenciou os limites globais estabelecidos para a União, Estados e Municípios.

    E - LRF ART. 20

    II. Os Tribunais de Contas deverão alertar as Fundações Públicas e as Autarquias quando estas ultrapassarem 90% dos seus limites de gastos de pessoal.

    E - LRF ART. 59 §1 + ART 20 §2

    III. Dentre as vedações impostas pela LRF, nas situações em que o Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário ultrapassar o limite de 90% de gastos de pessoal, não poderão prover cargo público, admitir ou contratar pessoal a qualquer título.

    E - LRF ART. 22 Parágrafo Único

    IV. A apuração dos gastos de pessoal deve ser realizada quadrimestralmente; caso haja extrapolação do limite na Câmara Municipal, o responsável pelo poder deverá reconduzir os gastos ao seu limite nos dois quadrimestres subsequentes.

    C - LRF ART. 23

    V. Nas Prefeituras Municipais são vedadas as contratações de horas extras, quando estas estiverem acima de 95% do seu limite. Excetuam-se desta vedação as situações previstas na LDO e o disposto no inc. II do parágrafo 6° do art. 57 da Constituição Federal.

    C - LRF ART. 22, Parágrafo Único, V


  • Redação bem mal feita no item V.

    Nas Prefeituras Municipais são vedadas as contratações de horas extras, quando estas estiverem acima de 95% do seu limite. Excetuam-se desta vedação as situações previstas na LDO e o disposto no inc. II do parágrafo 6° do art. 57 da Constituição Federal.

    É vedada quando a DESPESA COM PESSOAL atingir o limite de 95%, não quando as HORAS EXTRAS atingirem esse percentual.

  • Gab. D

    LRF: Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos e .

  • O erro da II é que o TC alerta o ente a qual a EP/SEM pertence

    O erro da III é que É COM 95% E NÃOOO 90% E existe exceções: aposentadoria e falecimento de EDUCAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA pode prover o cargo, mas é só APOSENTADORIA E FALECIMENTO, exoneração/demissão etc NÃOOOO


ID
2741161
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias em cumprimento ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, se dará quando nos trinta dias subsequentes ao

Alternativas
Comentários
  • E)

    Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.             (Vide Decreto nº 4.959, de 2004)                (Vide Decreto nº 5.356, de 2005)

            Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

            Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.


ID
2741164
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal inovou quanto ao controle e gerenciamento da dívida pública. Nesse sentido, deliberou sobre

Alternativas
Comentários
  • Artigo 4 paragrafo 1° Integrará o projeto de LDO o ANEXO DE METAS FISCAIS, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se REFERIREM E PARA OS DOIS SEGUINTES.
  • Basicamente, o avaliador queria saber onde ficam as metas fiscais. Resposta: Anexo de Metas Fiscais da LDO.

  • LC nº 101/00, Art. 23, I, II e III, se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser reconduzir ao limite nos próximos 2 quadrimestres, sendo 1/3 no primeiro.


  • Qual erro da B?

  • A) Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados [...]

    B)§ 1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais (as metas fiscais estão na LDO, não no PPA ou LOA)

    C) § 1  Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    D) mesma resposta da B.

    E) mesma resposta da B.


ID
2741167
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Em 30 de maio do ano em curso, o TCE-RS aprovou voto do Conselheiro Relator do processo de contas do Prefeito do Município de São Francisco de Paula, relativas ao exercício de 2011, do qual se extraem, entre outras, as seguintes conclusões:


“h) pela emissão de Parecer Desfavorável à aprovação das contas do (...) Administrador do Município de São Francisco de Paula no exercício de 2011 (...);

(...)

j) pelo encaminhamento do presente expediente ao Legislativo Municipal de São Francisco de Paula com o Parecer de que trata a letra ‘h’ da presente Decisão, para os devidos fins constitucionais.”


Neste caso, considerados os elementos acima fornecidos e a disciplina constitucional da matéria,


I. o órgão competente para o julgamento das contas é a Câmara de Vereadores de São Francisco de Paula, cabendo ao TCE-RS, na qualidade de órgão auxiliar da função de controle externo de que o Legislativo municipal é titular, a emissão de parecer prévio.

II. o parecer prévio, emitido pelo TCE-RS, somente prevalecerá se aprovado por dois terços dos membros da Câmara Municipal.

III. o fato de o Município de São Francisco de Paula submeter-se à jurisdição do TCE-RS permite inferir que não possuía Tribunal de Contas próprio, quando da promulgação da Constituição da República vigente.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Obrigada

  • Obrigadaa

  • Valeu!

  • obrigadoooo

  • obrigadoooo

  • Toppppp de verdade.

  • porr@ cara um dos melhores comentarios que eu ja ve aqui no qconcurso. tudo que vc falou eu sei porem sua explicação ta do caralh..o.


ID
2741170
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Câmara de Vereadores de um Município com 70.000 habitantes é composta por 14 Vereadores, cujo subsídio, fixado por lei de iniciativa da própria Câmara para viger na legislatura em que aprovada, corresponde a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais. Nesta hipótese, são compatíveis com a disciplina da matéria na Constituição da República

Alternativas
Comentários
  • >>>lei de iniciativa da própria Câmara para viger na legislatura em que aprovada,

    ERRADA. É para viger na legislatura subsequente.

    art.29: VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:

  • GAB C

    CF/88:

    Art. 29, IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:  

    c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes; 

    d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes; 

    (...)

    VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:  

    (...)

    c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;  

    Questaozinha de nível classificatório ou eliminatório do concurseiro

  • Não pode gastar MAIS DE 70% !!!!!! No entanto esse Município gastou apenas 40%. Não me atentei a isso e errei. Segue o jogo!

ID
2741173
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na hipótese de o Governador de determinado Estado da federação editar medida provisória para regulamentar a exploração dos serviços locais de gás canalizado, tal regulamentação

Alternativas
Comentários
  • cf. art. 25 §2º!!

    gab. A)!

  • GABARITO LETRA A

    CF 88

    DOS ESTADOS FEDERADOS

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação

  • artigo 25, p 2°

  • GABARITO LETRA A

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.    


ID
2741176
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao disciplinar a organização do Poder Legislativo na esfera estadual, a Constituição da República estabelece que

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 27, §3º, da CF/88 -> Compete às Assembléias Legislativas dispor (RESOLUÇÃO) sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.

     

    B) Art. 27, §2º, da CF/88 -> O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    C) Art. 27, §4º, da CF/88 -> § 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

     

    D) Art. 27, caput, da CF/88 -> O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

     

    E) Art. 27, §1º, da CF/88 -> Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

     

    GABARITO: LETRA E

  • O erro da letra A é que à Assembleia Legislativa compete a iniciativa exclusiva de RESOLUÇÃO para dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos. 

  • Esta questão pode ser respondida com o conhecimento dos dispositivos constitucionais que tratam das Assembleias Legislativas - especificamente, o art. 27 e seus parágrafos. Vamos analisar as alternativas:
    - afirmativa A: errada. A CF/88 determina que "compete às Assembleias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos. Note que a CF não fala sobre "iniciativa exclusiva de lei", de modo que a afirmativa está errada.

    - afirmativa B: errada. A remuneração dos deputados estaduais está prevista no art. 27, §2º, e ali está previsto que a iniciativa de lei é da própria Assembleia Legislativa, e não do Governador do Estado.

    - afirmativa C: errada. O §4º do art. 27 apenas diz que "a lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual", sem determinar que isso deverá ser feito por lei complementar.

    - afirmativa D: errada. O caput do art. 27 prevê que o número de deputados na Assembleia Legislativa corresponde ao triplo (e não ao dobro) da representação do Estado na Câmara dos Deputados. Se atingido o número de 36, será acrescido de tantos quantos forem os deputados federais acima de doze - e não de oito, como indica a afirmativa.

    - afirmativa E: correta. O art. 27, §1º prevê que aos deputados estaduais são aplicadas as regras relativas a "sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas".

    Gabarito: a resposta é a letra E.






  • Sobre a letra D: 

    Regra de bolso:

    Para qualquer Estado da federação cujo número de deputados federais exceda a 12, basta adicionar 24 a esse número e tem-se o total de deputados estaduais.

    Exemplos:

    Deputados estaduais em MG = 55 federais + 24 = 79

    Deputados estaduais em GO = 17 federais + 24 = 41

    Deputados estaduais em PR = 29 federais + 24 = 53

    Mais que 12 deputados federais:

    nº de deputados estaduais = nº de deputados federais + 24

    Menos que 12 deputados federais:

    nº de deputados estaduais = 3 X nº de deputados federais.

  • Letra C

    o processo legislativo estadual deverá contemplar hipóteses de iniciativa popular, em conformidade com lei complementar federal sobre a matéria.

    Resposta do professor

    - afirmativa C: errada. O §4º do art. 27 apenas diz que "a lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual", sem determinar que isso deverá ser feito por lei complementar.

    A alternativa pode até estar errada, mas por outro motivo. Acho que faltou interpretação de texto aqui. A opção também não afirma que "isso deverá se feito por lei complementar". Ela diz que quem regula isso é lei complementar federal...

  • Artigo 27

    O número de deputados à assembleia legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos deputados e , atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os deputados federais acima de doze.

    GABA e

  • A. § 3º Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.

    B. § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    C. § 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

    D. Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

    E.§ 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

    #PAS

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • GABARITO LETRA E

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

    § 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.


ID
2741179
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No exercício de suas atribuições funcionais, servidores responsáveis pelo controle interno dos órgãos do Poder Executivo de determinado Município deparam-se com elementos de que teriam sido repassados a menor, à Câmara dos Vereadores, os percentuais da receita municipal que lhe são assegurados constitucionalmente para cobertura da despesa do Legislativo municipal. Nesta situação, considerada a disciplina constitucional da matéria,


I. embora seja medida de eficiência e transparência administrativa, a existência de órgãos de controle interno no âmbito do Poder Executivo municipal não é prevista constitucionalmente.

II. está-se diante de hipótese que configura crime de responsabilidade do Prefeito do Município, por expressa previsão constitucional.

III. os responsáveis pelo controle interno deverão dar ciência de seus achados ao Tribunal de Contas a cuja jurisdição se submetam os órgãos e entes da Administração municipal, sob pena de responsabilidade solidária.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Conforme a CF88:

    I - Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei

    II - Art. 74 § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    III - Art. 29 A § 2 Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal:      

    I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo;     

    II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou     

    III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária. 

  • GABARITO - C

    II. está-se diante de hipótese que configura crime de responsabilidade do Prefeito do Município, por expressa previsão constitucional. ( CERTO )

    Art. 29 - A

    § 2 Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal:         

    I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo;         

    II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou         

    III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.

    ---------------------------------------------------------

    III. os responsáveis pelo controle interno deverão dar ciência de seus achados ao Tribunal de Contas a cuja jurisdição se submetam os órgãos e entes da Administração municipal, sob pena de responsabilidade solidária.

    (CORRETO )

    Art. 74 § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.


ID
2741182
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Fulano e Beltrano, colegas desde os tempos de faculdade, seguiram carreiras distintas. Fulano, desde a graduação, é advogado de empresa pública federal e Beltrano, há dois anos e dois meses, é juiz vinculado a um Tribunal Regional Federal. Ambos pretendem, agora, participar de concurso em que há duas vagas para professor de Direito em uma Universidade pública federal, para ministrar aulas no período noturno. Considerada a disciplina constitucional da matéria, se Fulano e Beltrano vierem a ser aprovados no concurso,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

     

    a) a de dois cargos de professor;

     

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

     

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

     

    Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

     

     

    * Advogado é considerado cargo científico. Segue o link com essa informação:

     

    https://jus.com.br/artigos/13681/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao

     

    ** Portanto, Fulano poderá acumular seu cargo de advogado com o de professor, desde que haja compatibilidade de horários, visto que os cargos são acumuláveis (científico + professor).

     

     

    Art. 95, Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

     

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

     

     

    Art. 128, § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

     

    II - as seguintes vedações:

     

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

     

     

    Portanto, é possível acumular também:

     

    1) JUIZ + UMA DE MAGISTÉRIO; E

     

    2) MEMBRO DO MP + UMA DE MAGISTÉRIO.

     

     

    *** Logo, Beltrano poderá acumular seu cargo de juiz com o de professor, desde que haja compatibilidade de horários, visto que os cargos são acumuláveis (juiz + professor).

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Gabarito B

     

    “O conceito de cargo técnico ou cientifico, por falta de precisão, tem provocado algumas dúvidas na Administração. O ideal é que o estatuto fixe o contorno mais exato possível para a sua definição, de modo que se possa verificar, com maior facilidade, se é possível, ou não, a acumulação. Cargos técnicos são os que indicam a aquisição de conhecimentos técnicos e práticos necessários ao exercício das respectivas funções. Já os cargos científicos dependem de conhecimentos específicos sobre determinado ramo científico. Normalmente, tal gama de conhecimento é obtida em nível superior; essa exigência, porém, nem sempre está presente, sobretudo para os cargos técnicos. Por outro lado, não basta que a denominação do cargo contenha o termo “técnico”: o que importa é a que suas funções, por serem específicas, se diferenciem das meramente burocráticas e rotineiras.”(CARVALHO FILHO, p. 605)

  • Só lembrar que nessas faculdades chiques de direito, os professores são todos Advogados Públicos, Ministros, Juízes, etc... Eles obviamente não estão dando aula ilegalmente.

  • Muito boa a questão pra fins de revisão. Juiz pode acumular magistério e advogado é cargo téc/ científico

  • Gabarito: B

    Vale ressaltar que, entre as garantias do magistrado, a vitalicidade é adquirida após 2 anos de estágio probatório.

  • GABARITO: LETRA B

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:               

    a) a de dois cargos de professor;             

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;             

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre acumulação de cargos públicos.

    A– Incorreta - Ambos podem acumular suas funções com a de professor, vide alternativa B.

    B– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu arts. 37 e 95.

    Art. 37, CRFB/88: "(...) XVI é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;  (...)".

    Art. 95, parágrafo único, CRFB/88: "Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; (...)".

    Embora o enquadramento de determinado cargo como técnico ou científico gere discussões, Marinela, em seu livro Direito Administrativo (2010, p. 654), informa que cargo técnico ou científico é "aquele que requer conhecimento técnico específico na área de atuação do profissional, com habilitação legal específica, de grau universitário ou profissionalizante". Assim, o cargo de advogado pode ser considerado como técnico/científico para fins de acumulação.

    C– Incorreta - Ambos podem acumular suas funções com a de professor, vide alternativa B.

    D– Incorreta - Ambos podem acumular suas funções com a de professor, vide alternativa B. 

    E– Incorreta - Ambos podem acumular suas funções com a de professor, vide alternativa B. No que tange à estabilidade, o juiz possui, na verdade, vitaliciedade, o que ocorre após 2 anos. Como ele está há dois anos e dois meses exercendo o cargo, possui vitaliciedade. Art. 95, CRFB/88: "Os juízes gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
2741185
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na hipótese de um Ministro de Estado indeferir requerimento administrativo de um servidor público para que este tenha conhecimento de informações existentes a seu respeito nos registros de pessoal mantidos pelo órgão ministerial que aquele dirige, poderá o indivíduo em questão formular sua pretensão, judicialmente, por meio de

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    LXXII – conceder-se-á habeas data:
    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
    constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais
    ou de caráter público;
    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
    judicial ou administrativo;

  • Gabarito letra a).

     

     

    CF, Art. 5°, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

    CF, Art. 5°, LXXII - conceder-se-á habeas data:

     

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

     

     

    * Segue um esquema que montei sobre mandado de segurança e habeas data:

     

    - Negar informações (dados) da pessoa (impetrante) = HABEAS DATA (PERSONALÍSSIMO).

     

    - Negar informações (dados) de terceiro (não é o impetrante) = MANDADO DE SEGURANÇA.

     

    - Negar documentos (autos de um processo + “papel” + direito à certidão e à petição) da pessoa (impetrante) ou de terceiro (não é o impetrante) = MANDADO DE SEGURANÇA

     

     

    ** DICA: RESOLVER A Q852740 E A Q853905.

     

     

    CF, Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

     

    I - processar e julgar, originariamente:

     

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal.

     

     

    *** Portanto, o remédio constitucional cabível é o habeas data (olhar explicação acima) e o órgão competente para julgar esse remédio constitucional, no caso em tela, é o STJ (CF, Art. 105, I, "b").

     

     

    Fontes:

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

     

    https://www.jusbrasil.com.br/topicos/470395/omissao-em-fornecer-copias-de-documentos

     

    https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=PEDIDO+DE+C%C3%93PIA+DE+PROCESSO+ADMINISTRATIVO

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=120287

     

    https://www.jusbrasil.com.br/topicos/2747188/direito-de-acesso-a-autos-de-processo-administrativo

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • A pergunta é interessante porque combina o conhecimento sobre qual seria o remédio constitucional adequado e qual seria o órgão competente para analisá-lo. Assim, considerando o enunciado, podemos notar que é caso de habeas data, pois este é o remédio adequado para "assegura o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público" (art. 5º, LXXII, a) e, uma vez que se trata de ato de ministro de estado, o órgão competente para julga-lo é o STJ, como determina o art. 105, I, b - "Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente (b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado (...)".


    Gabarito: a resposta é a letra A.
  • Gabarito: Letra A

     

    MINISTRO DE ESTADOCOMANDANTES DAS FORÇAS ARMADAS, no que se refere à HABEAS DATA E MANDADO DE SEGURANÇA são atacados (coator) pelo STJ, mas se defendem (paciente) pelo STF

     

    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • CF:

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    (...)

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;

    Resposta: Letra A.

  • GABARITO LETRA A

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    =========================================================

    ARTIGO 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;     


ID
2741188
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República estabelece que, dentre os direitos reconhecidos aos trabalhadores urbanos e rurais, aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o direito a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : B

    CF. Art. 39. § 3.º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

    ► CF. Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

  • Tem alguns bizus acerca dos direitos sociais aplicáveis aos servidores públicos, mas gosto demais desse: SAGA NOTURNA, JORNADA EXTRA, MULHER RISCOS, NÃO DIFERE SEXO..

    Explicando:

    SA = salário- família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda..

    GA = garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, aos que percebem remuneração variável..

    NOTURNA= adicional noturno

    JORNADA = duração normal do trabalho não superior a 8h diárias...

    EXTRA = horas extras com, no mínimo, 50% a mais que a hora normal..

    MULHER = proteção do mercado de trabalho da mulher...

    RISCOS = proteção contra riscos inerentes ao trabalho..

    NÃO DIFERE SEXO = proibição de distinção de salários...

    Bizu aí com seus respectivos resumos..Claro que há mais direitos aplicáveis, todavia com esse bizu já mataria tal questão!

    GABA: B.

  • SAGA NOTURNA, JORNADA EXTRA, MULHER RISCOS, NÃO DIFERE SEXO..

    SA = salário- família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda..

    GA = garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, aos que percebem remuneração variável..

    NOTURNA= remuneração superior ao diurno

    JORNADA = não superior a 8h diárias e 44h semanais.

    EXTRA = horas extras com, no mínimo, 50% a mais que a hora normal

    MULHER = proteção do mercado de trabalho da mulher

    RISCOS = proteção contra riscos inerentes ao trabalho

    NÃO DIFERE SEXO = proibição de distinção de salários

    GAB. B

  • Raciocinei assim: servidor ocupante de cargo efetivo não paga Aviso Prévio pro órgão do qual vai sair (como o trabalhador celetista)

ID
2741191
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na hipótese de determinado Estado pretender desmembrar-se da Federação brasileira, o ato em questão

Alternativas
Comentários
  • GAB.: D

     

    CF/88, Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união INDISSOLÚVEL dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: [...]

    __

     

    O art. 1º da Constituição Federal afirma que a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal; sendo completado pelo art. 18, que prevê que a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos e possuidores da tríplice capacidade de auto-organização e normatização própria, autogoverno e autoadministração.

     

    Dessa forma, inadmissível qualquer pretensão de separação de um Estado-membro, do Distrito Federal ou de qualquer Município da Federação, inexistindo em nosso ordenamento jurídico o denominado direito de secessão. A mera tentativa de secessão do Estado-membro permitirá a decretação de intervenção federal (CF, art. 34, I), devendo sempre a Constituição ser interpretada de sorte que não ameace a organização federal por ela instituída, ou ponha em risco a coexistência harmoniosa e solidária da União, Estados e Municípios.

     

    ALEXANDRE DE MORAES, 2017.

     

     

    HAIL IRMÃOS!

  • Vai ficar querendo kk

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

     II - a cidadania;

     III - a dignidade da pessoa humana;

     IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     V - o pluralismo político.

     Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


    Bons estudos!

  • cai feito um pato kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Um Estado pode desmembrar-se dele mesmo, mas não da Federação.

    Art. 18, § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante:

    a) aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito,

    b) e do Congresso Nacional, por lei complementar

    INCORPORAÇÃO: original some (tenho uma fusão). Exemplo: Estado A incorpora-se ao Estado B = formam Estado C

    SUBDIVIDIR-SE: original some (tenho uma cisão). Exemplo: Estado A = formam Estado B e Estado C

    DESMEMBRA-SE para:

    a) anexar a outro (desmembramento anexação). Exemplo: parte do Estado A começa a pertencer ao Estado B

    b) formar novos Estados (desmembramento formação). Exemplo: parte do Estado A forma o Estado B

  • Que vacilo!

  • No Brasil não há o direito de secessão.

  • Que ódio! kkkk

  • Vera, para se anexar a outro Estado é preciso:

    1º-Aprovação da população diretamente envolvida por plebiscito

    2º- Lei complementar do Congresso Nacional

    (Art. 18,§3, CF)

    Não é, portanto, necessário realizar emenda constitucional como sugere a letra C. No exemplo que você deu, a resposta é a letra E.

  • ler rápido, dá nisso... o Bom é rever as questões... porque você percebe que, algumas vezes, você errou por falta de atenção... pressa... coisa que não podemos ter na prova...:)

  • GABARITO: D

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

  • A forma federativa de Estado adotada no Brasil é cláusula pétrea.

    Não se admite o direito de secessão no Brasil. Ou seja, um estado não pode sair da federação.

  • leu rapído, perdeu !! kkkkk

  • Muito interessante esta questão! Nossa resposta está na letra ‘d’, afinal, por força do art. 1º da CF/88, a federação é formada pela União indissolúvel dos Estados, Municípios e do DF, de modo que não está assegurado o direito de secessão (separação) dos entes federados! 

  • GABARITO LETRA D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    ENTES FEDERATIVOS

    *Indissolúvel

    *autonomia

    CLAUSULAS PÉTREAS / LIMITES MATERIAIS

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • Qual erro da letra B ?


ID
2741194
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sicrano, filho de mãe brasileira e pai egípcio, nascido durante período em que seus pais eram estudantes universitários na França, veio, após a maioridade, a residir no Brasil, onde pretende viver pelo resto de sua vida. Nos termos da Constituição da República, Sicrano

Alternativas
Comentários
  • GAB.: E

     

    CF/88, Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade,

    _

    Brasileiro nato NÃO pode ser extraditado, ainda que tenha nascido no estrangeiro e optado pela nacionalidade brasileira quando atingida a maioridade. Isso porque, a despeito dessas condições (nascer no estrangeiro e optar pela nacionalidade brasileira no futuro) em nada tira dele a característica essencial de ser brasileiro nato.

    _

     

    HAIL!

     

  • Correta, E

    Mas atenção, esse entendimento é ultrapassado:

    De acordo com o STF, atualmente (2018), o brasileiro nato que adiquirir, VOLUNTARIAMENTE, outra nacionalidade, de acordo com a CF, perderá sua nacionalidade brasileira e, como consequência, poderá até ser extraditado. 

  •  Um caso perda de nacionalidade brasileira por matrimônio com estrangeiro foi julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).  O Acórdão referente ao Mandado de Segurança 33.864, decidiu que um brasileiro pode perder a nacionalidade e até ser extraditado, desde que venha a optar, voluntariamente, por nacionalidade estrangeira.

     

    http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/86204-cnj-servico-brasileiro-nato-pode-perder-a-nacionalidade

  • Gabarito: E

     

    Colaciono, abaixo, o julgado a que se refere o Patrulheiro Ostensivo:

     

    Se um brasileiro nato que mora nos EUA e possui o green card decidir adquirir a nacionalidade norteamericana, ele irá perder a nacionalidade brasileira. Não se pode afirmar que a presente situação se enquadre na exceção prevista na alínea “b” do inciso II do § 4º do art. 12 da CF/88. Isso porque, como ele já tinha o green card, não havia necessidade de ter adquirido a nacionalidade norte-americana como condição para permanência ou para o exercício de direitos civis. O estrangeiro titular de green card já pode morar e trabalhar livremente nos EUA. Dessa forma, conclui-se que a aquisição da cidadania americana ocorreu por livre e espontânea vontade. Vale ressaltar que, perdendo a nacionalidade, ele perde os direitos e garantias inerentes ao brasileiro nato. Assim, se cometer um crime nos EUA e fugir para o Brasil, poderá ser extraditado sem que isso configure ofensa ao art. 5º, LI, da CF/88. STF. 1ª Turma. MS 33864/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 19/4/2016 (Info 822). STF. 1ª Turma. Ext 1462/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 28/3/2017 (Info 859).

     

     

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2017/05/info-859-stf1.pdf

  • Quanto à nacionalidade, de acordo com as disposições constitucionais:

    Conforme estabelece o art. 12, inciso I, alínea "c", são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição pública competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Ainda conforme o art. 5º, LI, o brasileiro nato nunca é extradito, somente o naturalizado, em caso de crime comum, praticados antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

    Sicrano se enquadra no caso do art. 12, I, sendo considerado brasileiro nato e, portanto, não está sujeito à extradição.

    Gabarito do professor: letra E.

  • A extradição de brasileiro é absolutamente vedada pela Constituição quanto ao brasileiro nato.


    A extradição é o ato pelo qual um Estado entrega um indivíduo, acusado de um delito ou já condenado como criminoso, à justiça de outro, que o reclama, e que é competente para julgá-lo e puni-lo.


    A Constituição Federal traça limites à possibilidade de extradição quanto à pessoa acusada e quanto a natureza do delito. Assim dispõe o art. 5º , LI da Constituição Federal:

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    Desta feita, é vedado a concessão de extradição do estrangeiro por crime político ou de opinião, e a de brasileiro nato de modo absoluto, e a de brasileiro naturalizado, salvo em relação a crime comum cometido antes da naturalização ou envolvido em tráfico de entorpecentes e drogas afins.

  • "Essa é a mistura do Brasil com o Egito"

    Tchan, É o (1997)

  • parece ser a letra a

  • Art. 12 da CF/88

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;            

    Gostei (

    0

    )

  • porque não letra A?

  • Na minha opinião essa questão poderia ter sido anulada, uma que vez que a CF é clara com quando diz que "... a qualquer tempo, após a maioridade..." e nessa questão a banca omitiu o termo "após a maioridade", dando outra interpretação a assertiva.

    O erro da letra a foi o "somente se".

  • CAETANO MORENO PAUFERRO:

    No enunciado da questão diz que Sicrano era maior.

  • GABARITO: E

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade,

  • Questão que faz você pensar.

  • A s Letras A) e B) estão erradas pelo início "Somente Se" uma vez que as duas hipóteses estão corretas e pelas assertivas da a entender que apenas uma delas seria a certa.

  • Gab. Letra E

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

    E sendo brasileiro nato não será extraditado de forma alguma.

  • GABARITO LETRA E

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    ============================================================

    ARTIGO 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;      

  • Por que a letra C não pode estar correta? Na E não fala " depois da maioridade" ...

    Aff


ID
2741197
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A necessidade de publicação dos atos administrativos no Diário Oficial e, em alguns casos, em jornais de grande circulação é forma de observância do princípio da

Alternativas
Comentários
  • L ------LEGALIDADE

    I ------ iMPESSOALIDADE

    M ---- MORALIDADE

    P ---- PUBLICIDADE

    E ---- EFICIENCIA

    Continua firme... vai dar tudo certo!!!!

  • Correta, A

    A PUBLICIDADE trata-se de princípio EXPRESSO no texto constitucional.

    Esse princípio possui 02 vertentes:

    1ª - Todos os atos da adm.pública devem ser públicos, ressalvadas aquelas hipóteses de sigilo legamente permitidos;

    2ª - Todas as informações que forem públicas devem ser CLARAS e de fácil compreensão, permitindo que o cidadão possa realizar um "controle" perante os atos administrativos.

  • PUBLICIDADE

    destina garantir à transparência da ADMINISTRAÇÃO

    informando,orientando e educando a POPULAÇÃO

    administrada sobre seus atos.


    gab letra A.



  • PUBLICIDADE é REGRA a todos os atos administrativos.

    SALVO:

    I - RELEVANTE INTERESSE COLETIVO;

    II - GARANTIA DA SEGURANÇA NACIONAL;

    III - PROTEÇÃO INTIMIDADE, HONRA E VIDA PRIVADA.

  • PMGOOOOOOOOO

    GAB/ A

  • NÃO OLVIDEM:


    A exigência de publicação oficial é condição de eficácia do ato administrativo.


    Isso significa que apesar de preencher os planos da existência (ou perfeição) e validade, se não houver a devida publicação (*quando for mister), o ato administrativo não produzirá seus regulares efeitos.


    EXISTÊNCIA (PERFEIÇÃO): ato perfeito é aquele que já completou o seu ciclo necessário de formação, já percorreu todas as fases necessárias para sua constituição. A perfeição do ato não leva em consideração a sua validade, mas apenas as fases de produção.


    VALIDADE: leva em consideração a sua conformidade com a lei. Ato válido é aquele que não viola o ordenamento jurídico. O plano de validade do ato administrativo pressupõe que o ato seja perfeito, não se falando em ato válido ou inválido antes do integral cumprimento do seu ciclo de formação.


    EFICÁCIA: ato eficaz é o que produz ou tem condição de produzir efeitos. É o ato que se encontra apto para produção de efeitos. A eficácia do ato administrativo ocorre a partir da sua publicação na imprensa oficial.


    *Nem todo ato administrativo precisa ser publicado para fins de eficácia, mas tão somente os que tenham efeitos gerais (têm destinatários indeterminados) e de efeitos externos (alcançam os administrados), a exemplo dos editais de licitação ou de concurso. Esses atos irão se aplicar a um número indeterminado de administrados, não se sabe quantos. Outra situação decorre dos atos que impliquem ou tenham o potencial de implicar em ônus ao patrimônio público, como a assinatura de contratos ou a homologação de um concurso público.


    "Nossa vitória não será por acidente".

  • FCC 2014, VOLTA!!!

  • Gab. A

    O artigo 37 da Constituição Federal estampa o princípio da publicidade, aplicável a todos os Poderes, em todos os níveis de governo. Como regra geral, os atos praticados pelos agentes administrativos não devem ser sigilosos. 

  • Parece até piada uma questão dessa rsrs Enfim, hoje a concorrência é gigante, então é justo provas técnicas com conteúdo da magistratura rsrs

  • GABARITO: LETRA A

    O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos (art. 2º, parágrafo único, V, da Lei n. 9.784/99). Tal princípio encarta-se num contexto geral de livre acesso dos indivíduos a informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa, como se pode deduzir do conteúdo de diversas normas constitucionais, a saber:

    a) art. 5º, XXXIII: “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”;

    b) art. 5º, XXXIV: “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal”;

    c) art. 5º, LXXII: “conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo”. A impetração de habeas data é cabível quando a informação for relativa ao próprio impetrante. Fora dessa hipótese a obtenção de informação sonegada pelo Estado pode ser viabilizada pela utilização de mandado de segurança individual e mandado de segurança coletivo.

    Como os agentes públicos atuam na defesa dos interesses da coletividade, a proibição de condutas sigilosas e atos secretos é um corolário da natureza funcional de suas atividades.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • Complementando as demais respostas:

    Orgão Oficial: Diário Oficial das entidade públicas impresso ou digital, a internet - no endereço eletrônico do Orgão público, e também Jornais Contratados para essas publicações.

    Município que não exista impressa nacional, deve realizar a publicação dos atos e leis na por meio de afixação na sede da Prefeitura ou na Câmara dos Vereadores, em conformidade do que prevê a Lei Orgânica do Município.

    A FORMA DE DIVULGAÇÃO DEVE PRESCREVER A LEI -------- ex: lei 8666/90 quando fala das publicações dos editais em diários oficiais e em jornais de grande circulação (ART 21)

    Quando a lei não prescrever, deve observar se o ato produzirá efeito internos ( no caso não ha necessidade de divulgação no Diário oficial da união, basta divulgar por meio de meios interno da administração, tal como, boletins), se produzir efeitos externos ( A regra é a divulgação no diário oficial)

    Fonte: MEUS RESUMOS.


ID
2741200
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as peculiaridades que predicam o pregão como modalidade de licitação que confere celeridade à conclusão do procedimento, destaca-se a

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.520/02

     

    Gabarito E

     

    Art.4, XVIII - Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, cuando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contrarrazões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.

     

    Como afirmado acima, somente após declarado o vencedor poderão interpor recursos.

     

    Erro das outras:

     

    a). Possibilidade de participação de todos os interessados em qualquer fase, ainda que não estejam devidamente inscritos na licitação. Na fase de habilitação só será aberto o envelope do licitante que apresentou a melhor proposta.

     

    b). Inexistência de fase recursal, cabendo, contudo, aos licitantes recorrer à via judicial. ver explicação da acertiva E.

     

    c). Existência da fase de lances verbais, na qual todos os participantes inscritos disputam o objeto da licitação facultado apresentarem novos lances, até que seja definido o menor preço. Não são todos, mas sim aquele da  proposta de valor mais baixo e os que tiverem os preçõs até 10% superiores.

     

    d). Possibilidade de contratar pelo critério melhor técnica, cabendo aos licitantes disputar suas propostas na fase de lances verbais, inclusive com propostas substitutivas. Pregão é sempre menor preço.

     

    Gabarito: E

     

    Bons estudos...

  • Nos termos do art. 4º, inciso XVIII, da Lei nº 10.520/02, a fase recursal, na modalidade pregão, é una, vale dizer, todas as irresignações dos licitantes devem ser manifestadas em um único momento: ao final da sessão de julgamento, quando conhecido o vencedor do certame.


    Ainda, a legislação além de exigir que, tão logo se encerre a disputa e declare-se o vencedor, os licitantes que têm a intenção de recorrer manifestem tal intento também o motivem. Após, se abrirá o prazo para que sejam protocoladas as razões de recurso.


    Mas, frise-se, os motivos, ainda que sucintamente e mesmo que desprovidos de qualquer argumentação jurídica, devem ser arguidos já na sessão de julgamento, em conjunto com a manifestação da intenção de interpor o recurso.


    Fonte: https://www.zenite.blog.br/fase-recursal-no-pregao-finalidade-da-arguicao-dos-motivos-na-sessao-publica/



    Resposta: letra "E".

    Bons estudos! :)


  • Gab E

    licitação: fase para recurso, 1)habilitação e 2)julgamento

    pregão: fase para recurso, após a habilitação ocorre declaração do vencedor (única possibilidade)

  • Pregão - Fase Recursal ÚNICA.

    Quando? Após declarado o vencedor.

    Gabarito: E

  • A) ERRADO - Possibilidade de participação de todos os interessados em qualquer fase, ainda que não estejam devidamente inscritos na licitação

    - Na fase de Habilitação será selecionado quem tem a Melhor Proposta ( analisar o preenchimento dos requisitos).

    B) ERRADO - inexistência de fase recursal, cabendo, contudo, aos licitantes recorrer à via judicial.

    - Existe fase recursal, o licitante terá o prazo de 3 dias para apresentação das razões do recurso

    C) ERRADO - existência da fase de lances verbais, na qual todos os participantes inscritos disputam o objeto da licitação facultado apresentarem novos lances, até que seja definido o menor preço.

    -Como regra geral, somente estarão autorizados a oferecer lances verbais aqueles licitantes cujas propostas de preços estiverem na faixa de até 10% da proposta mais barata ( tem como base o princípio da Oralidade)

    D) ERRADO - possibilidade de contratar pelo critério melhor técnica, cabendo aos licitantes disputar suas propostas na fase de lances verbais, inclusive com propostas substitutivas.

    - sempre o menor preço

    E) CORRETO - fase recursal única, facultada a qualquer dos licitantes, após a declaração do vencedor

    BONS ESTUDOS! QUALQUER ERRO NOTIFIQUE


ID
2741203
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração celebrou contrato de locação de um edifício para lá instalar uma divisão de determinado órgão de sua estrutura. Esse contrato

Alternativas
Comentários
  •  62, 3o  Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;

    II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público.

     

    4)

  • Lembrem-se: em determinados momentos a administração pública atua em uma relação horizontal com o particular, NEM SEMPRE essa relação será verticalizada. :)

  • Lembrem-se: em determinados momentos a administração pública atua em uma relação horizontal com o particular, NEM SEMPRE essa relação será verticalizada. :)

  • GABARITO: D

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 62. § 3o  Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;

  • Gab D

    Contrato da administração X Contrato administrativos

    adm igualdade com particular-aluguel X adm tem prerrogativa-cláusula exorbitante


ID
2741206
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A emissão de uma licença de instalação cujos requisitos estão previstos na legislação de modo exaustivo, consubstancia-se em ato

Alternativas
Comentários
  • Correta, D

    A Licença é ato.administrativo VINCULADO, pois se o solicitante atender aos requisitos legais, a administração pública estará obrigada a fornecer tal Licença. Complementando:

    Segundo Hely Lopes Meirelles:

    Licença -> é ato administrativo vinculado definitivo.

    AutoRização -> é ato discRicionáRio e pRecáRio (interesse exclusivo do particular)

    PeRmissão -> é ato administrativo discRicionáRio e pRecáRio (interesse concorrente).

    Concessão -> é contrato administrativo bilateral.

  • Gabarito - D

     

     

    ATOS NEGOCIAIS

     

     

    São aqueles em que a vontade da administração coincide com o interesse do administrado, sendo-lhe atribuídos direitos e vangatens. Constituem manifestações unilaterais da administração.

     

     

    Homologação

     

    Autorização

     

    Visto

     

     

    Permissão

     

    Aprovação

     

    Renúncia

     

    Dispensa

     

    Admissão

     

    Licença

     

     

    Licença é o ato vinculado, unilateral, pelo qual a Administração faculta a alguém o exercício de uma atividade, uma vez demonstrado pelo interessado o preenchimento dos requisitos legais exigidos.

     

     

     

    Se tem R  →  Discricionário

     

    Se não tem R  →  Vinculado

  • GABARITO - LETRA "D".

    PEGADINHA DA "A", É BOA!!!

  • A ) administrativo vinculado, uma vez que sempre há opção da Administração entre editá-lo ou não.

    -Característica dos atos discricionários

    .

    B) discricionário, de competência exaustiva.

    C) discricionário impróprio, posto que passível de ser emitido por qualquer autoridade superior.

    E) administrativo discricionário, uma vez que sempre há opção da Administração entre editá-lo ou não, prescindindo de fundamentação.

    -Licença -> Ato vinculado

    .

    D) administrativo vinculado, devendo ser emitido pela autoridade competente pela legislação.(Gabarito)

  • Gab.: D

    Como nos ensina Maria Sylvia, a LICENÇA é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.

  • Pelo menos em tese não há que se falar em discricionariedade na concessão de uma Licença.

    Um exemplo para vc fixar : Se vc atende aos requisitos para obtenção de uma CNH não há discricionariedade entre te fornecer ou não.


ID
2741209
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma autarquia estadual precisa reformar suas instalações, e adaptá-las ao atendimento que será prestado ao público em decorrência de uma nova atribuição que lhe foi outorgada por lei. Para tanto,

Alternativas
Comentários
  • GAB.: C

     

     

    L. 8666/93, Art. 1º, Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as AUTARQUIAS, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     

     

    HAIL IRMÃOS!

  • I - para obras e serviços de engenharia:  (

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);   

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);   

  • D) O erro está em dizer que o limite para que não seja obrigatória a licitação é de 150.000 uma vez que o valor que permite a licitação dispensável, é de 10% do valor do convite, que este sim é de 150.000 logo

    o valor máximo para que a licitação seja dispensável é de 15.000 reais e não 150.000

  • NOVOS VALORES PARA LICITAÇÕES:


    Para obras e serviços de engenharia

    dispensa de licitação: até o limite de R$ 33 mil; na modalidade convite: até R$ 330 mil; na modalidade tomada de preços: até R$ 3,3 milhões; e na modalidade concorrência: acima de R$ 3,3 milhões.

    Para compras e serviços que não sejam de obras ou de engenharia:

    dispensa de licitação: até o limite de R$ 17,6 mil; na modalidade convite: até R$ 176 mil; na modalidade tomada de preços: até R$ 1,4 milhão; e na modalidade concorrência: acima de R$ 1,4 milhão


  • GAB.C.

    O limite para que não seja obrigatória a licitação é de 150.000 uma vez que o valor que permite a licitação dispensável, é de 10% do valor do convite, que este sim é de 150.000 logo

    o valor máximo para que a licitação seja dispensável é de 15.000 reais e não 150.000.

  • Atenção para o Decreto 9.412/2018, o qual atualizou os valores das modalidades de licitação!!

    Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam atualizados nos seguintes termos: 

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a)na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b)na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c)na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I: 

    a)na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b)na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c)na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).

    Art. 2º Este Decreto entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.

  • Art. 1  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.


ID
2741212
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração indireta pode ser estruturada por meio da

Alternativas
Comentários
  • GAB.: D

     

    Embora NÃO exista hierarquia entre os Entes da Adm. Direta (União, Estados, DF e Municípios) e as pessoas jurídicas da Adm. Indireta, existe a “SUPERVISÃO MINISTERIAL, também denominada de tutela administrativa, que tem por objetivos principais a verificação dos resultados alcançados pelas entidades descentralizadas, a harmonização de suas atividades com a política e a programação do Governo, a eficiência de sua gestão e a manutenção de sua autonomia administrativa, operacional e financeira” (ERICK ALVES, Estratégia Concursos).

     

    Essa supervisão ministerial é exercida geralmente pelos ministérios aos quais estão “vinculadas” as pessoas jurídicas da Adm. Indireta.

     

    Ex.: Banco Central (autarquia) é vinculado (não subordinado) ao Ministério da Fazenda.

     

     

    HAIL IRMÃOS!

  • Ta errado amigo, gabarito é B. Não são todas criadas por lei, pois algumas são AUTORIZADAS por lei.

  • No caso da LETRA D


    Autarquias são CRIADAS por lei

    Empresas Públicas e SEM são AUTORIZADAS por lei.

  • Gabarito: LETRA B


    Síntese: ADMINISTRAÇÃO INDIRETA


    => Possuem personalidade jurídica distinta dos entes federativos responsáveis pela sua criação;

    => Necessidade de lei específica para sua criação, seja a lei criadora (AUTARQUIAS) da entidade ou autorizadora ( EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA);

    => Finalidade específica de interesse público, definida na lei de criação;

    => Controle exercido pelo ente da Administração Direta, no que tange ao cumprimento de suas finalidades essenciais, mas NÃO HÁ SUBORDINAÇÃO HIERÁRQUICA.


    FONTE: Manual de Direito Administrativo, Matheus Carvalho.

  • A criação de órgãos distintos da Administração direta, vinculados hierarquicamente à Administração central. 

    B instituição de pessoas jurídicas de diversas naturezas, que não guardam vínculo hierárquico com a Administraçao direta.

      C instituição de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, vinculadas hierarquicamente à Administração centralizada. 

    D instituição de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, todas criadas por meio de lei. 

      E criação de órgãos integrantes de sua estrutura, vinculadas hierarquicamente à Administração centralizada. 

  • Eu acreditei sinceramente que a expressão " todas criadas por meio de lei"  englobasse tanto a autorização legislativa para a criação como a criação propriamente dita.

    Fica de aprendizado para as próximas hehehe


    Bons estudos, galera!

  • PMGOOOOOOOOO

    /GAB//// D

  • Resposta do Q concurso B

  • GB B

    PMGO

  • CRIADAS/ INSTITUÍDAS POR LEI>>> AUTARQUIAS

    AUTORIZADAS>> EP/ SEM E FUNDAÇÕES

  • A administração indireta é formada por entidades, não órgãos, que possuem personalidade jurídica própria e podem ser criadas ou ter sua criação autorizada por lei. Estas não estão subordinadas hierarquicamente a seus entes criadores, restando apenas uma relação de vinculação para fins de controle finalístico ou supervisão ministerial, no caso de entidades federais.

    Órgãos, por sua vez, integram a administração direta e não possuem personalidade jurídica própria, estando subordinados a seus entes criadores visto ter relação de hierarquia com eles.

    GAB: B

  • Gabarito: Letra B.

    A Administração indireta pode ser estruturada por meio da:

    a) criação de órgãos distintos da Administração direta, vinculados hierarquicamente à Administração central. FALSO, trata-se do um conceito da desconcentração da Administração Direta, no qual há apenas uma personalidade jurídica e entes despersonalizados.

    b) instituição de pessoas jurídicas de diversas naturezas, que não guardam vínculo hierárquico com a Administração direta. VERDADEIRO, a Administração Indireta é o fenômeno da descentralização, ou seja, a transferência da atividade para pessoas jurídicas com diversas naturezas, seja de Direito Público ou Privado, que não são subordinadas a Administração Direta, mas sim, se submetem apenas ao controle finalístico/supervisão ministerial.

    c) instituição de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, vinculadas hierarquicamente à Administração centralizada. FALSO, elas não possuem vínculo hierárquico com a Administração centralizada (= direta).

    d) instituição de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, todas criadas por meio de lei. FALSO, nem todas são criadas por meio de lei, algumas como por exemplo as SEM e as EP são AUTORIZADAS por meio de lei.

    e) criação de órgãos integrantes de sua estrutura, vinculadas hierarquicamente à Administração centralizada. FALSO, trata-se do conceito de Administração Direta, o que não é pedido pela questão.

  • Confesso que o termo "diversas naturezas" me balançou um pouco sendo que temos de direito público ou privado apenas mas enfim, as outras estão absurdamente erradas.

    GABA b

  • Não, o erro está em elevadas alturas manométricas. As bombas radiais que são para elevadas alturas.


ID
2741215
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Determinado servidor público que ocupava cargo efetivo foi demitido, tendo essa decisão sido lançada no bojo de processo disciplinar que tramitou nos termos da legislação vigente. Entende o servidor que não foram apreciados corretamente todos os fatos e provas colacionados aos autos. Pretende questionar judicialmente a decisão, requerendo

Alternativas
Comentários
  • GAB.: A

     

     

    L. 8112/90, Art. 28.  A REINTEGRAÇÃO é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de TODAS as vantagens.

     

     

    HAIL IRMÃOS!

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 10.098, DE 3 DE FEVEREIRO DE 1994.

    Art. 43 - Reintegração é o retorno do servidor demitido ao cargo anteriormente ocupado, ou ao resultante de sua transformação, em conseqüência de decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de prejuízos decorrentes do afastamento.

  • GAB. : A

    REINTEGRAÇÃO:

    RETORNO DO SERVIDOR DEMITIDO POR DECISÃO ADM OU JUDICIAL COM RESSARCIMENTO DE TODAS AS SUAS VANTAGENS.

    ART. 43 CAPUT.


ID
2741218
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios que regem a Administração pública

Alternativas
Comentários
  • GAB.: E

     

    CF/88, Art. 37. A administração pública DIRETA e INDIRETA de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    [...]

     

    O comando constitucional sujeita aos princípios da Administração Pública TODA a administração indireta, incluindo fundações e autarquias da mesma forma que empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica.

     

     

    HAIL IRMÃOS!

     

  • Correta, E

    Os princípios da que regem a Administração Pública podem estár Expressos ou Implicitos, tanto na CF quanto em normas infra constitucionais. 

    Ambos princípios são aplicados a toda a Adm.Pública - Direta e Indireta. Ainda, importante destacar que NÃO há Hierárquia entre os princípios, porém a o estado deve obedece-los, sob pena de grave violação constitucional.

  • por que a "A" tá errada?

  • GAL CONCURSEIRA

    EU ESTAVA NA DÚVIDA REFERENTE À LETRA A. ENTÃO - ACHEI A JUSTIFICATIVA DESSA QUESTÃO E ALTERNATIVA DADA PELO PROFESSOR HERBERT ALMEIDA  - DO CURSO ESTRATÉGIA:

    os princípios não alcançam os particulares, inclusive aqueles contratados por meio de regular licitação. Claro que, em algumas situações, os princípios são aplicáveis, mas essa não é a regra.

    OBS.: A APOSTILA É N° 00 Direito Administrativo p/ SEFAZ-RR 2017 (Fiscal de Tributos) - Com videoaulas .

    BONS ESTUDOS PARA TODOS NÓS!

  • Entendo que a questão pode ser passível de recurso, pois a letra A pode ser considerada como certa também. Existem diversos princípios que devem ser aplicados aos particulares, um exemplo é o PRINCÍPIO DA MORALIDADE, pelo qual possui viés dirigido ao administrado, pois este também é um dever imposto aos particulares.


  • Marquei a alternativa A sem ler as outras,pois está perfeita!

    Cabe recurso essa questão!

  • Não creio que caiba recurso na A, pois se assevera que é pra quem está em regular situação, quando na verdade se aplica também a quem não está regularizado (se aplica ainda mais). A questão usou de um "apenas" de forma oculta. Ao passo que a letra E não deixa margem pra qualquer dúvida.


    As vagas serão dos mais meticulosos e não dos que tem maior carga teórica.

    Pra frente, pessoal... 100% ligados no alerta!

  • Penso que o erro da letra A está em está em estender aos particulares a aplicação de todos os princípios, implícitos e explícitos. Reparem que a supremacia do interesse público, por exemplo, não se estende aos particulares; a legalidade estrita também não.

  • Penso que o erro da letra A está em está em estender aos particulares a aplicação de todos os princípios, implícitos e explícitos. Reparem que a supremacia do interesse público, por exemplo, não se estende aos particulares; a legalidade estrita também não.

  • Admin. Direta e autarquia!?,então as pessoas jurídicas de direito privado descentralizadas,permissionarias e autoriza tarias não estão sobre o crivo dos principios adm.?só Deus na causa em... É lógico que não, não vou dizer que foi mal formulada pq seria irrelevante.

  • Embora o gabarito da banca seja Letra E, penso que o mais correto seria A, pois entendo que seja mais completa, principalmente quando expõe ser o particular contratado mediante licitação, esse sim, deve respeito a todo e qualquer princípio do direito administrativo, vez que são particulares em colaboração com o Poder Público, portanto, concessa vênia, tenho que devem obediência aos princípios administrativos.

  • FCC sendo CESPE.

  • As estatísticas da questão estão balanceadas!

  • Indiquem pra comentário do prof!

  • Francisco, a alternativa não restringiu, então foi exemplificativo.


    GABARITO: E

  • A chave da questão esta na palavra "indistintamente".

    A banca resolveu dá uma complicada citando apenas a Adm Direta e as Autarquias, mas o que eles estavam dizendo era que os princípios expressos e implícitos regem a adm direta e as Autarquias sem distinção.

    GABARITO: E

  • Odeio quando a banca deixa de medir conhecimento e passa a fazer piada.

  • Beleza Banca! Somente aplica para Adm Direta e Autarquias ? Isso que dá colocar a Tia Tereza formular questões.

    Prevejo um Brasil onde só a CESPE irá formular concursos públicos.

  • GENTE, POR FAVOR, OS ASSINANTES PEÇAM COMENTÁRIO DO PROFESSOR.

  • A galera tem que aprender a fazer questão tbm, querem que a banca mande só meuzinho na chupeta.

  • Os princípios administrativos também se aplicam aos particulares quando contratados pela Administração Pública porque os contratos administrativos são regidos por norma de direito público, isto é, pelas normas do direito administrativo.

  • COMO ASSIM O GAB É LETRA E?


  • PORQUE alternativa "A" está INCORRETA:


    Os princípios recaem obrigatoriamente à atuação da Administração Direta e Indireta (de todos os Poderes e Entes Federados).


    Define-se o que é Administração Pública tanto a partir dos órgãos pertencentes (1) quanto a partir das atividades executadas (2):

    1. Administração Pública em "sentido formal amplo" abrange todos Órgãos de função política bem como os Órgãos de função administrativa.

    2.Administração Indireta em sentido material abrange apenas as seguintes atividades: Policia Administrativa, Fomento, Intervenção e Serviços Públicos, como aqueles prestados por particulares delegatários, onde é obrigatória a Licitação.


    No entanto, há licitações movidas no interior da administração pública que não direcionam-se à concessão de Serviços Públicos, ou seja, há licitações que não destinam-se à atividades da administração indireta /nem direta/ (caso de licitações de alienação/compra; ex material de construção) logo para estes particulares não se impelem os princípios ADMINISTRATIVOS , apenas para os agentes da administração que realizam a licitação.


    OBS: Não obstante, a Constituição (Art 37) prevê contratos administrativos sem a realização de licitações em hipóteses excepcionais quando não se trata de serviços públicos.


    >>>>>>LOGO a alternativa A só estaria correta se substituíssemos contratados em regular licitação por contratados em regular licitação prestadores de "serviços públicos" - pois estes sim competem à Admisnitração Pública Indireta, sob a qual recaem os princípios.

  • tem alguma coisa errada nas estatísticas dessa questão! se houve muito mais acertos como ta nas estatísticas logo a questão que devia ter mais sido marcada era letra E no caso é letra A

  • QUERIA TANTO QUE UM PROFESSOR AQUI EXPLICASSE

  • Arrisco dizer duplo gabarito, A e E embora acredite mais na alternativa A

  • LETRA A

    ACREDITO QUE SEJA PELA LEI 8666/93

    Art. 3  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos

    Ou seja, somente pelos princípios expressos. Corrijam-me se estiver errado.

    Bons estudos

  • Entendi não, por a letra A está errada, na minha visão, a letra E não está totalmente certa pq faltou falar da fundações públicas, empresas públicas e as sociedades de economia mista.

  • Não entendi!

    Na minha opinião é a letra "A", apesar do Art. 37 CR/88 não citar os "contratados em regular licitação."

    A letra "E" me deixou em dúvida por conta da palavra "indistintamente" que significa "de maneira confusa", por isso não marquei.

    Se alguém ajudar...

  • Letra A é a mais correta.

    Princípios administrativos são os valores fundamentais do ramo de Direito Administrativo.

    Âmbito de aplicação (art. 37, CF) – Aplica-se a toda a administração pública, direta e indireta, de todos os entes federados.

    Fonte: Professor Gustavo Scatolino

  • A)  ERRADA

    O erro da opção A é que, em regra, os princípios não alcançam os particulares, inclusive aqueles contratados por meio de regular licitação. Claro que, em algumas situações, os princípios são aplicáveis, mas essa não é a regra.

    B)  ERRADA

    A letra B está errada, pois existem princípios implícitos, ou seja, aqueles que não constam expressamente no texto legal.

    C)  ERRADA

    A opção C é errada, pois não existe hierarquia entre os princípios.

    D)  ERRADA

    Não existe essa regra de que os princípios devem prevalecer sobre as leis. Esse tema é bem polêmico na literatura, mas, em regra, deve existir compatibilidade entre os princípios e as leis

    E)  CORRETA

    Os princípios da Administração Pública são aplicáveis, em regra, aos órgãos e entidades públicas. Assim, sejam implícitos ou explícitos, eles se aplicam à Administração Direta e Indireta. Dessa forma, a opção E está correta, pois os princípios administrativos dirigem-se indistintamente à Administração direta e às autarquias, aplicando-se seja quando forem expressos, seja quando implícitos.

    Professor Herbert Almeida (Estratégia Concursos)

  • A questão da letra A erra em dizer que " aos contratados em regular licitação", pois limita a apenas estes,excluindo os que firmarem contratos irregular.

  • Me surpreendi com o gabarito.

  • É claro que os princípios da administração não se aplicam aos particulares. A empresa privada não precisa se submeter ao princípio da legalidade(não precisa fazer apenas o que está na lei), nem impessoalidade(pode promover interesses pessoais), muito menos publicidade(não precisa dar publicidade a seus atos).

  • gab:E

  • Descartei a letra A ao pensar, por exemplo, no princípio da Impessoalidade. Empresas contratadas atuam, na prática, de maneira pessoal ao contratar ou dispensar seus empregados.

  • Gabarito letra e).

    a) Esta alternativa está incorreta, pois os princípios que regem a Administração Pública, via de regra, não se aplicam aos contratados em regular licitação (particulares). Em alguns casos, os princípios até lhes são aplicados, mas afirmar genericamente, como está expresso nesta assertiva, está errado.

    b) Esta alternativa está incorreta, pois há princípios implícitos, sim. Logo, a expressão "não se reconhecendo" torna a alternativa "b" errada.

    c) Esta alternativa está incorreta, por duas razões, quais sejam:

    1) Os princípios expressos não se aplicam prioritariamente em relação aos implícitos, já que não há uma hierarquia ou subordinação entre os princípios.

    2) Tanto os princípios implícitos quanto os expressos se aplicam à Administração Direta.

    d) Esta alternativa está incorreta, pois os princípios não são prevalentes em relação às leis. Ademais, cabe destacar que não se pode afirmar que determinado conteúdo é mais relevante que outro. Em cada caso, uma lei ou um princípio pode ter mais relevância para se resolver determinada situação.

    e) Esta alternativa é o gabarito em tela. Tanto os princípios implícitos quanto os expressos se aplicam, indistintamente, à Administração Direta e às Autarquias. Isso se deve ao fato de, por exemplo, a Administração Pública Direta ser constituída por entidades com personalidade jurídica de direito público (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), sendo que as Autarquias também possuem personalidade jurídica de direito público. Logo, em relação aos princípios que regem a Administração Pública, pode-se afirmar que estes são aplicados da mesma forma à Administração Direta e às Autarquias. Cabe destacar que certas características e prerrogativas das entidades da Administração Pública Direta não se aplicam às Autarquias.

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  • Essa questão me enganou mais que a alma mais honesta do universo, vulgo 9 dedos.

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte.

    Ai na letra e). fala apenas de direta e autarquias, essa ultima não representa o setor publico INDIRETO todo e sim mais uma ENTIDADE publica!

    alguém explica!!

  • Ao amigo Rômulo, acredito que a alternativa E está correta porque as autarquias fazem parte da administração indireta. não sendo errado afirmar que estão sujeitas aos princípios. A alternativa não abrange todas as situações, mas não quer dizer que esteja errada

  • Na minha opinião, questão muito mal formulada.

    Em relação a letra A, os princípios pode sim ser aplicados aos particulares que estão prestando serviço publico ou tem alguma relação com a Adm Pub., por exemplo a supremacia do interesse publico, da moralidade, etc.

    como que em uma questão a fcc fala em adm direta e indireta e na letra E fala apenas em adm. direta e autarquia..

    Mais bola p frente.. uhaa

  • Questão muito estranha

  • Também fiquei em dúvida entre a A e a E, mas consegui acertar porque nem todos os princípios se aplicam a toda a Administração Indireta. Por exemplo: para atividades-fim, empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica não precisam licitar.

  • Em face ao comentário do Roberto Salles: As empresas públicas e sociedades de economia mista, exploradoras de atividades econômicas, PRECISAM SIM LICITAR. Lei 13.303/2016

  • O que incomoda na questão é que EM REGRA, os particulares não se submetem aos princípios da administração pública, contudo, a alternativa A vincula o particular a um contrato licitatório, ou seja, a partir desse instante ele está submetido aos princípios. Não sei como não houve anulação dessa questão.

  • Art. 37, CF/88:  A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte: [...]

    Como considerar apenas a administração direita e autarquias?

    Questão mal formulada!

  • R = E

    Questão realmente confusa. Fui por eliminação . B,C,D estão escancaradamente erradas.

    Fiquei entre A e E, porém a A fala sobre "contratado"(da a entender que é um particular) e os particulares não se submetem aos princípios da administração.

  • Creio que o erro da letra A possa ser a palavra REGULAR licitação. Se a licitação for irregular ainda assim se aplicariam ao particular alguns dos princípios da Administração. Confesso que fiquei em dúvida.

  • Os particulares, mesmo sendo contratados por licitação, quando não estão agindo perante a adm. pública se regem pelos direito privado, via de regra, só são submetidos as regras de direito público quando estão diante do interesse público.

  • Bom raciocínio Rhamus S.

  • A

    aplicam-se à Administração direta, indireta e aos contratados em regular licitação, seja quando forem expressos, seja quando implícitos.

    Errada. Uma empresa contratada pela Administração Pública não é obrigada, por exemplo, a observar como regra o princípio da impessoalidade na contratação de seus funcionários.

    B

    são aqueles que constam expressamente do texto legal, não se reconhecendo princípios implícitos, aplicando-se tanto à Administração direta quanto à indireta.

    Errada. Haverão princípios implícitos, como o da Supremacia do Interesse Público.

    C

    podem ser expressos ou implícitos, os primeiros aplicando-se prioritariamente em relação aos segundos, ambos se dirigindo apenas à Administração direta.

    Dirigem-se à Administração Indireta também e não se fala em hierarquia entre princípios.

    D

    são prevalentes em relação às leis que regem a Administração pública, em razão de seu conteúdo ser mais relevante.

    Não há essa relevância citada na questão.

    E

    dirigem-se indistintamente à Administração direta e às autarquias, aplicando-se seja quando forem expressos, seja quando implícitos.

    Certo.


ID
2741221
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A remuneração paga aos servidores estaduais, na forma da Lei Complementar Estadual n° 10.098/94, é composta não só pelos vencimentos, mas também pelas vantagens pessoais. Dentre elas, incluem-se

Alternativas
Comentários
  • a) a gratificação concedida à servidora gestante durante toda a gestação.   ERRADO


    Art. 141 - À servidora gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença de 180 (cento e oitenta) dias, sem prejuízo da remuneração


    B) as indenizações, que integram o salário dos servidores para todos os fins. ERRADO

    Art. 88 - As vantagens de que trata o artigo 85 não são incorporadas ao vencimento, em atividade, excetuando-se os avanços, o adicional por tempo de serviço, a gratificação por http://www.al.rs.gov.br/legiscomp 18 exercício de função, a gratificação de representação e a gratificação de permanência em serviço, nos termos da lei.


    C) as diárias, que se prestam a ressarcir as despesas de instalação do servidor na nova sede. ERRADO


    Art. 90 - A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalações do servidor que, no interesse do serviço, passe a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.



    D)os avanços concedidos a cada triênio de efetivo exercício público, pelo tempo que permanecerem em atividade. CORRETO


    Art. 99. Por triênio de efetivo exercício no serviço público, o servidor terá concedido automaticamente um acréscimo de 5% (cinco por cento), denominado avanço, calculado na forma da lei.


    E) as gratificações pagas aos servidores, que não são incorporadas aos vencimentos regulares

    Art. 79 - Remuneração é o vencimento do cargo acrescido das vantagens pecuniárias estabelecidas em lei. 



    Erros me avisem


    Abraço!


  • Vinícius G. Teixeira, apenas uma correção (até para não confundir mais), os avanços, atualmente, são de 3% para os servidores que tiverem ingressado no serviço público Estadual após 30 de Junho de 1995.

    Vide:

    Art. 99 - Por triênio de efetivo exercício no serviço público, o servidor terá concedido automaticamente um acréscimo de 5% (cinco por cento), denominado avanço, calculado na forma da lei.

    § 1º - O servidor fará jus a tantos avanços quanto for o tempo de serviço público em que permanecer em atividade, computado na forma dos artigos 116 e 117. (Parágrafo único renumerado para § 1º pela Lei Complementar nº 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    § 2º - O disposto no "caput" e no parágrafo anterior não se aplica ao servidor cuja primeira investidura no serviço público estadual ocorra após 30 de junho de 1995, hipótese em que será observado o disposto no parágrafo seguinte(Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    § 3º - Por triênio de efetivo exercício no serviço público, ao servidor será concedido automaticamente um acréscimo de 3% (três por cento), denominado avanço, calculado, na forma da lei. (Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    Espero ter contribuído!

  • Atualização da 10.098/94

    Art. 88. As vantagens de que trata o art. 85 não são incorporadas à remuneração do servidor em atividade, nem aos proventos dos inativos. (Redação dada pela Lei Complementar n.º 15.450/20) 

    @aisaconcurseira

  • pela alteração de 2020 no artigo 88 da LC 10098/94, a E também estaria certa!!

  • Comentários:

    Inicialmente, lembre-se que, em regra, as vantagens não são incorporadas ao vencimento, admitindo-se algumas exceções (art. 88):

    A única gratificação apresentada na questão e que integra o rol do artigo 88 são os avanços.

    Gabarito: Letra D


ID
2741224
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada Administração pública municipal precisava realizar obras de reforma de contenção de enchentes, em razão da proximidade do período de chuvas. Seu órgão consultivo informou que a realização de procedimento de licitação demandaria mais tempo que necessário para que as obras ficassem prontas antes das chuvas. Diante dessa análise, a Administração pública municipal acordou verbalmente com uma empresa a realização das obras, com o compromisso de que tramitaria procedimento de licitação em paralelo, para viabilizar a contratação formal da referida empresa. A conduta da Administração é

Alternativas
Comentários
  • GAB.: A

     

    Lei 8.666/93, Art. 24.  É dispensável a licitação:

     

    IV - nos casos de EMERGÊNCIA ou de CALAMIDADE PÚBLICA, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

    .

     

    HAIL IRMÃOS!

  • O que a questão nos propõe é abandonar, deliberadamente, a sistemática licitatória, com o procedimento correndo em "paralelo", algo irregular e ilegal.


    Ora, a estrutura concebida pela Lei n. 8.666/93 deve ser aplicada, onde já se prevê dispensa de licitação "nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares..." (art. 24, IV).


    Resposta: letra "A".

    Bons estudos! :)


  • Errei a questão por interpretar o trecho "tendo em vista que é vedada a celebração de contrato verbal" como se referisse a qualquer tipo de contrato e não ao dado em tela. Pois assim como fala o artigo 60, parágrafo único, é possível celebrar acordos verbais:

    "Art. 60

    Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea a desta lei, feitas em regime de adiantamento."

    Vida que segue.

  • Islan, é permitido contrato verbal para PEQUENAS COMPRAS. A questão trata de realização de obras, por isso a alternativa está correta.

  • Celebrar contrato verbal é possível sim, limitado a 5% do valor de contratação de compras e serviços da modalidade convite, hoje em 176.000, o que dá 8.800. (pequenas compras, gêneros perecíveis...)