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Prova FCC - 2018 - ALESE - Analista Legislativo - Administração


ID
2659309
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Ao introduzir um livro no qual estudará o efeito das publicações de massa sobre a cultura das classes populares, o autor preocupa-se, inicialmente, com

Alternativas
Comentários
  • discordo deste gabarito pela seguinte passagem do texto:

     

    "... NÃO SIGNIFICA isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos." 

     

    Entendi que o autor do texto NÃO se preocupou em evitar a utilizar qualquer termo técnico mas, sim, fará uso dele quando parecer ser necessário. A alternativa B informa que o autor procurou evitar utilizar termo técnico mas não foi isto que o texto disse.  

     

    Cabe um recurso neste questão. Pois, repito, que não tem no texto nenhuma informação que indica que o autor evitará termo A ou B, muito pelo contrário, ele usará quando lhe parecer útil e necessário.

  • Letra B.
    Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.
    O seja, inicialmente o autor se preocupa com a complexidade da linguagem.

    *

    "Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês. "Romanos 12:10

  • Quero uma explição, da FCC, sobre essa questão na minha mesa hoje até as 16hrs ¬¬

  • Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

    A divisão entre uma linguagem dos peritos (técnica) e a linguagem dos órgãos de comunicação de massa (simples, do povão)... está aí a tese do texto que a FCC buscava na questão.

  • Concordo com Kleyton Muniz.

    O único motivo pelo qual não marquei a alternativa B foi o abordado pelo nosso colega.

    Mas enfim!!!!!!!!!!

     

    GABARITO B

  • Letra (b)

     

    Ao introduzir um livro no qual estudará o efeito das publicações de massa sobre a cultura das classes populares, o autor preocupa-se, inicialmente, com

     

    b) a complexidade da linguagem a utilizar, uma vez que buscará evitar tanto uma terminologia técnica como expressões excessivamente simplificadoras.

     

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

  • Gabarito Menos Errado: B

     

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

     

    Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

     

    Azulconfirmam que a alternativa B está correta.

     

    Vermelho: negam a alternativa B.

     

     

    Apesar de eu achar essa questão uma porcaria, não da pra errar na hora da prova, uma vez que as outras 4 alternativas não fazem sentido algum.

  • a bichinha coloca textos complexos, mas ela faz tornar interpretação cada vez mais melhor.

  • GABARITO B

     

    A justificativa está no 2º parágrafo do texto: "Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais."

  • Colegas,

    leiam o enunciado da questão:

     

    Ao introduzir um livro no qual estudará o efeito das publicações de massa sobre a cultura das classes populares, o autor preocupa-se, inicialmente, com

    QUAL É A PREOCUPAÇÃO INICIAL DO AUTOR?

    COMPLEXIDADE DA LINGUAGEM.

    Vejam que as outras alternativas não se encaixam como preocupação inicial do autor. O cara passa o texto todo falando de linguagem.

  • Estou com o kleyton , não vejo essa alternativa como correta.

     

    " a complexidade da linguagem a utilizar, uma vez que buscará evitar tanto uma terminologia técnica como expressões excessivamente simplificadoras."

     

    O início não resta dúvidas , o autor realmente se preocupa com a complexidade de linguagem que irá utilizar , mas a justificativa está completamente errada. O próprio autor diz que ele tem tentado se dirigir ao leitor leigo , MAS NÃO SIGNIFICA que ele tenha tentado simplificar os termos ou usar terminologia técnica. 

     

    Fica bem claro nesta passagem : " Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos. "

     

    Ele não buscou evitar nada , ele apenas escreveu conforme sua compreensão do assunto , os termos técnicos foram apenas algo natural do texto.

  • GABARITO: LETRA B) 

     

    Parágrafo 2º do texto, linhas 4, 5 e 6 :

     

     "Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais."

  • Alternativa B

    a)a complexidade do tema, cuja importância pode até mesmo ser menosprezada por algum leitor preconceituoso, algum “leigo inteligente”.

    Errada. Não há no texto qualquer referência em que o autor tenha uma preocupação acerca de sua ideia ser menosprezada por algum leitor

     b) a complexidade da linguagem a utilizar, uma vez que buscará evitar tanto uma terminologia técnica como expressões excessivamente simplificadoras.

    Correta. É POSSÍVEL inferir tal informação peo seguinte trecho "escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos"

    Se a autora se utilizou de forma excepcional de termos técnicos pode inferir que que a mesma busca evitar tal terminologia 

     c)as controvérsias envolvidas na discussão do tema, divididas entre referendar ou negar o fenômeno de uma cultura de massa que seja autêntica.

    Errada. Não há tal divisão

     d) as controvérsias decorrentes de uma posição política extremada, pela qual se nega qualquer influência entre diferentes áreas da cultura.

    Errada. Não há qualquer termo que indique posição extremada

     e) as polêmicas que levantará, entre leitores leigos, uma linguagem fatalmente limitada pelo apuro de uma terminologia técnica.

    Errada. Não há tal limitação 

     

  • Podemos chegar ao gabarito com o entendimento do trecho: "Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos."


ID
2659312
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Considerando-se o contexto, deve-se entender que

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. A letra D parece estar sem sentido. Aguardo comentarios.

  • O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa."

    Houve elipse do termo verbal "é" na segunda oração que é entendido pelo contexto - "popularização (é) uma tarefa perigosa"

  • GABARITO: D

     

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização -é- uma tarefa perigosa.

  • Sem aspas no ''é'' é sacanem...

  • Helder Santos, creio que a expressão tentá-lo se refere ao termo "aqueles de nós" e não ao "leigo inteligente". 

     

  • Não sei como estava na prova, mas aqui no qconcursos (pelo menos para mim) a alternativa D) aparece escrita dessa forma:

     

    D) a frase e a popularização uma tarefa perigosa (3º parágrafo) faz subentender a forma verbal é da frase anterior.

     

    Como não está destacada a forma verbal "é" na alternativa, quem está resolvendo a questão rapidamente pode nem entender o que ela quer dizer. Quando li, pensei que estava faltando uma palavra na alternativa, que seria algo como: 

     

    a frase e a popularização uma tarefa perigosa (3º parágrafo) faz subentender que a forma verbal é da frase anterior.

     

    Quem entendeu assim deve ter ficado se perguntando... "De que forma verbal ele está falando?"

  • Para quem está com dúvida sobre a E):

     

    ...mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo.

     

    Esse pronome oblíquio átono faz referência a expressão "escrever para ele".

     

     

  • GABARITO: D

    Zeugma: ocorre a omissão de um termo ou expressão anteriormente mencionada. 

    Assim, a questão aborda a figura de linguagem, em análise, da seguinte forma:

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização (é) uma tarefa perigosa."

  • Letra (d)

     

    Principais tipos de elipse:

     

    Elipse do sujeito

    Neste Carnaval, vou sambar até amanhecer! (elipse do pronome pessoal eu)

    Gostaríamos de viajar pela Europa, mas não temos dinheiro. (elipse do pronome pessoal nós)

     

    Elipse de verbos

    No fim do dia, nenhum familiar feliz com o desenvolvimento dos acontecimentos. (elipse da forma verbal estava)

    Quanta amargura no seu comentário! (elipse da forma verbal há)

     

    Elipse de preposições

    A modelo saiu do camarim, cara lavada, pronta para a sessão de maquiagem. (elipse da preposição de)

    Mariana chorava sem parar, olhos inchados e nariz vermelho. (elipse da preposição com)

     

    Elipse de conjunções

    Gostasse você de mim, eu seria a pessoa mais feliz do mundo! (elipse da conjunção se)

    Não fosse sua amabilidade, haveria tanta confusão nesta repartição. (elipse da conjunção se)

  • ''Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto''

    Alguém me explica o que o termo ''o permitiu'' retomou ???

  • Não ter colocado uma aspas no "é" foi uma sacanagem insana

  • Essa ficou confusa kkkk

    Quanta crueldade com esse "é".

  • Só acertei porque eliminei as erradas, pois não entendi a opção correta.

  • GABARITO D

     

    A frase: "e a popularização uma tarefa perigosa" (3º parágrafo) faz subentender a forma verbal é da frase anterior:

     

    "O “leigo inteligente” [sujeito] é [verbo de ligação] uma figura vaga, e a popularização [verbo transitivo direto] uma tarefa perigosa [objeto direto]".

     

    --> A popularização do leigo inteligente é uma tarefa perigosa

  • Letra D

     

    Ressaltando que se tivesse uma vírgula nesse trecho "...a popularização, uma tarefa perigosa..." ela seria chamada de virgula vicária... por estar fazendo o papel de um verbo que sofreu o processo de zeugma (que estava explícito na oração anterior e o redator o omitiu por uma questão estilística.

     

    A elipse caracteriza-se pela omissão de um termo facilmente identificado.

    Em “Saímos cedo do trabalho”, temos a elipse do pronome pessoal nós, que está subentendido na flexão verbal.

     

    O zeugma é apresentado, em algumas gramáticas, como um tipo especial de elipse, uma vez que também se caracteriza pela omissão de um termo na oração; porém, no zeugma, ocorre a omissão de um termo anteriormente expresso.

    Observe:
    Compramos café e leite; Marcos, torradas e queijo.
    No exemplo acima, temos uma elipse do sujeito (o pronome pessoal nós) e um zegma do verbo comprar.

     

     

  • Verdade, quanta crueldade !

  • Aline Oliveira,

     

    Entendo que o pronome oblíquo "O" retoma todo o seguimento "Escrevi claramente". Ficaria assim:

     

    Quem PERMITE, PERMITE ALGO. Logo: A minha compreensão do assunto me permitiu ESCREVER CLARAMENTE"

     

    Raciocinei assim. Espero ter ajudado! Alguém arrisca? Se estiver errado me avisem. 

  • Gab. D

    d) Em muitos períodos, aparecem frases em que o verbo fica claramente subentendido por já haver sido expresso anteriormente. O verbo existe, mas é omitido em virtude da figura de sintaxe chamada “zeugma”. Nesses casos a vírgula chamada de vicária pode ser usada como um recurso estilístico para marcar a supressão do verbo citado anteriormente.

    – Nossos bosques têm mais vida; nossa vida(,) mais amores. /  = Nossos bosques têm mais vida; nossa vida (tem) mais amores.

  • E nada de comentário do professor.

  • e a popularização é uma tarefa perigosa

  • D- a frase e a popularização uma tarefa perigosa (3o parágrafo) faz subentender a forma verbal é da frase anterior.

    Correto, trata de zeugma, quando se omite um termo já dito anteriormente. Vejamos o trecho completo:

    "O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização (é) uma tarefa perigosa"


ID
2659315
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Ao optar precisamente pelo nível de linguagem que adotou em seu livro, o autor manifesta a esperança de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    O autor do texto deixa claro que escreveu sobre o assunto abordado da forma mais clara possível.

     

    "Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos".

  • A) a supressão de qualquer terminologia técnica  faça com que seu tema fique mais preciso para os responsáveis pelas publicações de massa. Errado

    Resposta: Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais.

     

    B)o “leitor comum” ou mesmo o “leigo inteligente” sejam capazes de compreender o rigor com que os termos técnicos foram multiplicadamente empregados. Errado

    Resposta :e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos. - ou seja, usou qua do foi necessário e não tantos como afirma a questão.

     

     c)o uso incontornável de esporádicos termos especializados acabe por fazê-los compreensíveis e proveitosos para o leitor comum. Gabarito 

    Resposta: Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, 

     

     

    D) a adesão a uma terminologia altamente técnica redunde em algum benefício para os leitores mais afeitos às questões a serem analisadas.

    Resposta apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

     

    E) a profundidade de sua análise sociológica compense o esforço que o leitor haverá de fazer para absorver toda a terminologia técnica. Erada

    Resposta: Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe socia

  • Letra (c)

     

    c) o uso incontornável de esporádicos termos especializados acabe por fazê-los compreensíveis e proveitosos para o leitor comum.

     

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

     

    Susceptível - Que possui a capacidade para receber, experimentar, sofrer impressões e/ou modificações: a cera é suscetível de muitas formas; a criança é suscetível de aperfeiçoamento.

     

    (www.dicio.com.br)

  •  

     

    Comentando algumas:

     

     c) o uso incontornável (sim, pois ele não contornou/evitou termos técnicos apenas para usar termos banais) de esporádicos termos especializados (sim, pois ele usou termos técnicos apenas quando percebeu que seriam úteis, ou seja, esporadicamente, de vez em quando)  acabe por fazê-los compreensíveis e proveitosos para o leitor comum (,,, me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos).  (CERTA)

     

     d) a adesão a uma terminologia altamente técnica redunde em algum benefício para os leitores mais afeitos às questões a serem analisadas. (Não apenas para os mais afeitos, mas sim ao "leitores comuns e/ou leigos inteligentes") (ERRADA)

     

  • Discordo do gabarito da questão 

    c) o uso incontornável quer dizer que o autor não poderia evitar.... o que não se pode contornar quer dizer que não se pude evitar, ou seja, ele não poderia evitar de se utilizar de termos tecnicos. Isso é tão verdade que ao final da questão o autor informa que o uso de termos tecnicos se deu quando o mesmo acreditou os mesmos se tornariam uteis e sugestivos. Nada no texto aduz a ideia de que o autor era obrigado a utilizar termos tecnicos. 

     

     

  • INCONTORNÁVEL = NÃO SE PODE ESCAPAR


ID
2659318
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    a) As modificações da cultura popular (constituem) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart.

     b) O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propicie) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares.

     c) A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submetem).

     d) O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permeia) as linguagens.

     e) Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (institui) uma cultura complexa.

  • Essa questão não faz o menor sentido pra mim. Parece que está em alemão. Devo ser muito tapado.

    O enunciado diz que o verbo deve ser flexionado de acordo com a palavra sublinahda. Mas e aí? Todos os verbos estão no infinitivo. Nenhum está flexionado. Como marcar qualquer assertiva? Simplesmente não respondi. Pra mim, falta algo na questão. Não é possível.

  • Entendi o que a questão pediu depois do EINSTEIN, mas que questãozinha doida!

  • Na verdade falta o elemento sublinhado. cadê??

     

  • hahahahaah o povo batendo cabeça!

    Bem vindos à FCC!

  • Gente, é normal não entender o enunciado das questões de português da FCC no começo haha. 

    Essa questão aí é clássica da FCC. Ela quer saber se o elemento sublinhado é o sujeito do verbo que está entre parênteses, ou seja, se o verbo em parênteses será flexionado de acordo com a palavra sublinhada. 

    Copiando a resposta do EINSTEN pra explicar melhor: 

     

    a) As modificações da cultura popular (constituem) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart. O sujeito é "as modificações" e não "cultura", conforme sugeriu a alternativa. 

     b) O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propicie) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares. O sujeito do verbo propiciar é "a linguagem" e não "estudos". 

     c) A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submetem). O sujeito do verbo submeter é "muitos estudos" e não "simplificação". 

     d) O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permeia) as linguagens. O sujeito é "abismo" e não "civilização. 

     e) Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituiuma cultura complexa. O sujeito de "instituir" é "uma cultura complexa". Que que se institui? R= Uma cultura complexa. 

     

    É só fazer muita questão que vai pegando o jeito das questões da FCC! Beijos

     

     

  • Letra (e)

     

    Nessas questões deve-se encontrar o núcleo do sujeito, com o que concordará com o verbo.

  • Gente na letra D o sujeito não seria aspectos ?! Quem permear as linguagens ? Os aspectos

    No abismo está até preposicionado e o sujeito não pode ser preposicionado.

     

    Ahhh, obrigado Einstein !!

  • Maria, na verdade, o sujeito da forma verbal PERMEAR é o pronome relativo "que" o qual retoma o termo ABISMO. Observe:

     

     

    O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo O QUAL (permeia) as linguagens.

  • QC, CLASSIFIQUE AS QUESTOES

  • Na letra D o sujeito do verbo "permeia" é a palavra "linguagens"! 

    ...está no abismo que as linguagens permeiam

    Letra E é a correta:

    ...os distintos valores com os quais uma cultura complexa é instituída.

  • GABARITO E

     

    "Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se INSTITUI uma cultura complexa."

  • Unica alternativa que eu consegui enchergar um sujeito sublinhado foi a letra E.

  • Gente, agradeço a vocês que me esclarecem sobre as questões da FCC, pensei comigo, to ruim, hein, não tava encontrando nenhuma palavra sublinhada que estivesse concordando com os verbos, mas os caros colegas Einstens, Thais e outros me ajudaram pra caramba. Thanks you!!!

    Gabarito E

  • Na oração o verbo instituir é VTD, portanto o pronome  SE é apassivador, logo o que parece "objeto direto" é "sujeito" ( uma cultura complexa).

  • ESSA É UMA BANCA QUE NEM SABE O QUE ELA MESMO ESTÁ PEDINDO!!

  • O professor que elaborou essa questão é tão ruim, que para perguntar uma coisa besta dificultou ao extremo o enunciado da questão.

  • Sobre a letra C , a palavra ´´simplificação´´ está preposicionada , logo não há o que se falar de núcleo do sujeito concordando com o verbo.

    Ja elimina so de bater o olho.

    Estamos cada vez mais perto !! AVANTE !!!

  • banca otária!!

  • Banca sem noção!!!!

  • Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir) uma cultura complexa.

     

    Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais UMA CULTURA COMPLEXA(SUJEITO) SE INSTITUI(VERBO QUE CONCORDA COM O SUJEITO)

     

    gaba  e

  • VTD +se>sabe o sujeito? voz passiva.

  • Estão fazendo uma tempestade num copo d´água.

    ENUNCIADO: O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase.

     

    É só ver se o verbo entre parênteses concorda com o elemento sublinhado.

    -Concordou? CERTO

    -Não concordou? ERRADO

  • Comentário. Letra “a”, incorreta, o verbo em destaque concorda com “modificações. Letra “b”, incorreta, o verbo em destaque concorda com “linguagem”. Letra “c”, incorreta, o verbo concorda com “muitos estudos”; nessa alternativa o termo sublinhado vem precedido da preposição “a”, assim, não é o sujeito do verbo. Letra “d”, incorreta, o verbo concorda com a palavra que o “que” substitui, no caso, “abismo”; nesta alternativa o termo sublinhado vem precedido de preposição “da nossa civilização” (preposição “de”), assim, não é o sujeito do verbo. Letra “e” correta.

  • Gab. E

    a) ERRADO. As modificações da cultura popular (constituir / constituem) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart.

     

    b) ERRADO.  O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propiciar / propicie) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares.

     

    c) ERRADO. A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submeter / submetem).

     

    d) ERRADO. O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permear / permeia) as linguagens.

     

    e) CERTO. Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir / institue) uma cultura complexa.

  • Galera, vocês estão enganados. O sujeito da letra "d" é o "que". Por isso estão fazendo confusão.

    O comentário do Einstein é o correto. Curtam o comentário dele.

  • 1º O verbo deve concordar com o sujeito.

    2º Não existe sujeito preposicionado.

    a) As modificações da cultura popular (constituir) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart.

    b) O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propiciar) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares.

    c) A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submeter).

    d) O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permear) as linguagens.

    e) Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir) uma cultura complexa.

    Gabarito: E

  • sobre a alternativa E (gabarito):

    Verbo ''instituir''transitivo direto

    Pronome ''se'' - apassivador 

    ''Uma cultura complexa'' - suj. paciente 

     

  • Explicar de um modo "leigo" - ahah.

    .

    O enunciado é difícil, pois no começo eu apenas acreditei que a banca queria um tempo/modo verbal que estivesse correto quando se usava aquele determinado termo sublinhado. Aí na D como o emprego de "permeia" ficou condizente com o termo sublinhado civilização, pensei que essa estivesse correta, mas daí a E trouxe um outro pensamento sobre o pedido da questão, pois ela também se apresentava correta, visto que na E cabia o empregao de "institui", que estava condizente com o termo sublinhado cultura.

    .

    Daí, consegui enxergar que, na verdade, o enunciado quer o tempo/modo verbal que seja flexionado pelo termo sublinhado, que concorde com ele, daí a prevalência do gabarito E sobre o D.

    .

    O lance da D é que o que "permeia" as linguagens é o abismo, que não está sublinhado, sacou? Na D sublinharam civilização. Se tivessem sublinhado abismo, daí a D poderia ser o gabarito.

    .

    Já na E, que é o gabarito, a cultura é instutuída, por isso o termo sublinhado (cultura) se relaciona com a flexão do verbo, que deve ser "institui".

    .

    Então, vamos criar um mantra "leigo" para sempre acertar questões com esse tipo de enunciado:

    .

    Quando a banca falar "o verbo indicado deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado", temos que ter em mente que a banca quer que você aponte a opção em que o elemento sublinhado "manda" na flexão verbal, ou seja, a flexão verbal decorre daquele elemento sublinhado.

    .

    VIDE Q884734.

    .

    Espero ter ajudado. Abs!

     

  • ela só quer saber se o verbo refere-se ao termo sublinhado ou ao verbo, pronto...matou a questão.  PAHHHH

  • (A) da cultura não flexiona verbo
    (B) de seus estudos  não flexiona verbo
    (C) à simplificação não flexiona verbo
    (D) a nossa civilização não flexiona verbo
    (E) UMA CULTURA COMPLEXA INSTITUI, ALGUMAS CULTURAS COMPLEXAS INSTITUEM... é a úbnica opção com sujeito sublinhado (lê-se sub_linhado) nas opções .

     

  • O enunciado parece confuso, mas essa é uma questão tradicional na FCC e quem está estudando pra essa banca precisa entender o que esse tipo de questão quer, pq sempre vai cair.

     

    Qdo o enunciado pede "O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase", ela pede na verdade, pra você identificar em quais das opções o elemento sublinhado é o sujeito da frase.

    Pq o verbo sempre irá concordar com o sujeito - conceito de concordância verbal.

    Logo, você só precisa encontrar o sujeito da frase que esteja sublinhado.

     

    "A paciência é uma segunda coragem" Kafka

  • O problema é que a questao para mim nao mostram os termos sublinhados. Aí fica difícil  de responder. 

  • Povo reclama de não estar sublinhado, com o Chrome isso nunca me aconteceu.

    Se ter malícia nesse tipo de questão, perceberá que, com exceção da E, todos os termos sublinhados estão acompanhados de preposição , ou seja, não poderiam ser núcleo do sujeito!

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “constituir” tem suas regras de flexão em “As modificações”, não em “cultura”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “propiciar” é flexionado de acordo com “linguagem”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “submeter” tem relação com “muitos estudos”, não com “simplificação”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “abismo” é quem modifica o verbo “permear”, não civilização.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. O termo “cultura” é corretamente o termo relacionado com o verbo “instituir”.

  • ...se institui uma cultura complexa

    institui - VTD

    se - PA

    uma cultura complexa - sujeito paciente

    Gabarito: E

  • A - As modificações (constituir/constituem)

    B - A linguagem de seus estudos (propiciar/propicia)

    C - Muitos estudos a que se (submeter/submetem).

    D - Abismo que (permear/permeia) as linguagens.

    E - Uma cultura complexa (instituir/institui) (GABARITO)

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “constituir” tem suas regras de flexão em “As modificações”, não em “cultura”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “propiciar” é flexionado de acordo com “linguagem”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “submeter” tem relação com “muitos estudos”, não com “simplificação”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “abismo” é quem modifica o verbo “permear”, não civilização.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. O termo “cultura” é corretamente o termo relacionado com o verbo “instituir”.

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “constituir” tem suas regras de flexão em “As modificações”, não em “cultura”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “propiciar” é flexionado de acordo com “linguagem”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “submeter” tem relação com “muitos estudos”, não com “simplificação”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “abismo” é quem modifica o verbo “permear”, não civilização.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. O termo “cultura” é corretamente o termo relacionado com o verbo “instituir”.

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “constituir” tem suas regras de flexão em “As modificações”, não em “cultura”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “propiciar” é flexionado de acordo com “linguagem”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “submeter” tem relação com “muitos estudos”, não com “simplificação”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “abismo” é quem modifica o verbo “permear”, não civilização.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. O termo “cultura” é corretamente o termo relacionado com o verbo “instituir”.

  • GABARITO: E

    Pessoal, o segredo dessas questões da FCC é você perguntar ao verbo que está entre parênteses (faz isso que não tem erro). Veja:

    Palavra sublinhada: Proposta do examinador

    Palavra em negrito: Minha correção

    .

    a) As modificações da cultura popular (constituir) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart. → Quem constitui o centro da preocupação? As modificações, e não a cultura

    .

    b) O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propiciar) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares. → Quem propicia aos seus leitores a revelação? A linguagem, e não os estudos.

    .

    c) A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submeter). → Quem se submete à simplificação excessiva? Os estudos, e não a simplificação (a palavra nem poderia ser sujeito, pois está preposicionada → à)

    .

    d) O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permear) as linguagens. → O que permeia as linguagens? O abismo, e não a civilização.

    .

    e) Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir) uma cultura complexa. → Se institui o quê? Uma cultura complexa → Perceba que esse é o sujeito, mas o núcleo dele, ou seja, aquela palavrinha que não podemos retirar sem a perda do sentido é "cultura". Por isso, esse é nosso gabarito.

    .

    Essa questão é típica da FCC, mas isso não quer dizer que outras bancas não possam copiar. Vá treinando e errando que você pega o jeito, mas não desista!

    Espero que tenha ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
2659321
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Há construção na voz passiva e adequada correlação entre os tempos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é letra A, mas o correto não seria: "Resultados muito semelhantes aos dessa pesquisa seriam encontrados caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação" ?

  •  a) Resultados muito semelhantes ao dessa pesquisa seriam encontrados caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação.

     b) Essa pesquisa teria chegado a resultados semelhantes desde que o foco não deixasse de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.

     c) Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador teria encontrado resultados semelhantes.

     d) Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, será possível chegar a resultados não muito diferentes destes.

     e) Por haver-se dedicado, sobretudo, ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não foi conclusivo.

  • Glícia Teixeira, respondendo a sua pergunta:

     

    Resultados semelhantes ao (resultado) dessa pesquisa

     

    A construção acima está correta. Poderia ser conforme abaixo também, mas haveria mudança de sentido:

     

    Resultados semelhantes aos (resultados) dessa pesquisa

     

  • a) GABARITO

     

    b) Errada. Verbo na voz ativa e correlação entre tempos verbais errada. 

    Essa pesquisa teria chegado (voz ativa) a resultados semelhantes desde que o foco não deixasse de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.

     

    c) Errada. Verbo na voz ativa e correlação entre tempos verbais errada. 

    Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador teria encontrado (voz ativa) resultados semelhantes.

     

    d) Errada. Verbo na voz ativa e correlação entre tempos verbais errada. 

    Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, será possível chegar a resultados não muito diferentes destes.

     

    e) Errada. Verbo na voz ativa. 

    Por haver-se dedicado sobretudo ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não foi* conclusivo.

     

    *Acredito que o correto seria "fora", mas não tenho certeza. De qualquer forma, não há voz passiva no período.

     

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • Pessoal tenho uma dúvida, se eu quisesse passar para voz ativa a frase da letra A. como faço? e como ficaria?

  • Monique eu faço assim: separo o Agente da Passiva da locução verbal e do restante:

    Resultados muito semelhantes / seriam encontrados / caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação

    Essa primeira parte é agente da passiva por que? Pois os resultados sofrem a ação de serem encontrados, eles não encontram, entende?

    Então inverto a frase, o complemento vira sujeito e o agente da passiva vira objeto direto:

    Caso o foco da análise incidisse sobre outros meios de comunicação /  *verbo* / resultados muito semelhantes

    A alteração do verbo é da seguinte forma: na voz passiva temos uma locução verbal "Seriam encontrados", na voz ativa vira um único verbo, tira o verbo "ser" e o encontrados terá que concordar com o sujeito "foco da análise" (singular) e com o tempo verbal da locução, ou seja, futuro do pretérito. Ficando assim:

    Caso o foco da análise incidisse sobre outros meios de comunicação /  encontraria / resultados muito semelhantes

    Se alguém não concordar, pode dizer. Eu acho essa forma bem prática e nunca deu "ruim".

  • Bruno Caveira,

    fiz o mesmo raciocínio que você, porém o que me fez chegar a resposta correta foi notar que na alternativa E) o fragemento ''foi conclusivo'' deveria ter sido escrito ''foi concluso'' - sendo então: verbo SER + particípio do verbo cloncluir - forma passiva analítica.

    O verbo concluir é abundante, ou seja, apresenta duas formas de particípio. Se:

    ser/estar + particípio = terminações em -go, -to, -so

    ou

    ter/haver + particípio = terminações em -do

  • GABARITO A

     

    Na questão não se faz necessário nem encontrar a voz passiva. Pela falta de concordância nas demais alternativas já dá para acertar a questão.

     

    a) Resultados muito semelhantes ao dessa pesquisa seriam encontrados caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação.

     

    b) Essa pesquisa teria chegado a resultados semelhantes desde que o foco não deixe de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.

     

    c) Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador terá encontrado resultados semelhantes.

     

    d) Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, seria possível chegar a resultados não muito diferentes destes.

     

    e) Por haver-se dedicado sobretudo ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não foi conclusivo.

  • Lembrando que a Voz Passiva:

    * Analítica: Verbo Auxiliar (SER / IR) + Verbo Principal no particípio

    * Sintética: Verbo Principal na 3ª + -SE

  • Monique, ficaria da sequinte forma:

    Ativa

    Caso o foco da análise incidisse sobre outros meios de comunicação encontrariam resultados muito semelhantes ao dessa pesquisa.

    Lembrando que o verbo auxiliar (seriam) se encontrava no futuro do pretérito, logo o verbo principal (encontrados) foi levado a esse tempo e modo para manter a mesma correlação.

  • B) Essa pesquisa teria chegado a resultados semelhantes desde que o foco não deixasse de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.

    C) Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador teria encontrado resultados semelhantes.

    D) Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, será possível chegar a resultados não muito diferentes destes

    E) Por haver-se (TER SIDO) dedicado, sobretudo ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não fora conclusivo.

    Gabarito: A 

  • Gente, será que comprar um curso de resolução de questões da banca sentiria com mais segurança para responder essas questões da FCC? :(

    Sinto-me tão insegura. 

  • GABARITO: letra A

     

    *VOZ PASSIVA Analítica:

    O verbo SER(verbo auxiliar) + verbo principal no PARTICÍPIO("seriam encontrados") 

     

    *CORRELAÇÃO verbal:

    RIA  --->  SSE ("seriam , incidisse")       ***(FCC AMAAA, DECORE!!)

     

    Bons estudos!!

  • Vá pro comentário da Melisa Pimenta, excelente método!

  • VOZ ATIVA:  ------------------>  VOZ PASSIVA :  

    Sujeito        ------------------->  Agente da passiva

    1 verbo       ------------------->   2 verbos              SER + PARTICÍPIO

    2 verbos     ------------------->  3 verbos

    Objeto Direto --------------->   Sujeito

     

    *Voz passiva tem que ser sempre O.D.

  • Não sei quem arriscou tbm, mas só vi a letra A

  • Essa questão fiz de modo simples, procurei a opção que tinha "verbo ser + participio",

    somente a assertiva a) contemplava isso: "seriam encontrados"

     

    "Daqui a um ano, você vai desejar ter começado hoje" Karen Lamb    
     

  • ALTERNATIVA A: “Seriam encontrados” está na voz passiva analítica, já respeitando a primeira condição imposta pelo enunciado. Sobre a correlação verbal adequada, segunda condição da questão, percebemos o uso perfeito do futuro do pretérito do indicativo (seriam) com o pretérito imperfeito do subjuntivo (incidisse). Esse tipo de questão clássica da FCC, articulando esses dois tempos verbais. Portanto, item correto.

    ALTERNATIVA B: Primeiramente, não há voz passiva no item, o que por si só já o invalidaria. Em segundo plano, a correlação verbal não encontra harmonia, pois “teria” impõe condição de acontecimento hipotética, no futuro do pretérito do indicativo, contudo “deixe” está no presente do subjuntivo, indicando uma possibilidade no presente. Sendo assim, deveria ser colocado o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo, “deixasse”.

    ALTERNATIVA C: Item inadequado por não haver o uso da voz passiva.

    ALTERNATIVA D: Neste item não se encontra nem a voz passiva nem a coerência na correlação temporal. A relação entre “quando” e “incidirem” indica construção no futuro do subjuntivo, que exigiria o emprego da firma de futuro do presente “será possível”.

     ALTERNATIVA E: Mais um item em que não há voz passiva.

    Resposta: A

  • SEF- SER/ ESTAR/ FICAR + PARTICÍPIO

  • José Maria | Direção Concursos

    07/11/2019 às 11:27

    ALTERNATIVA A: “Seriam encontrados” está na voz passiva analítica, já respeitando a primeira condição imposta pelo enunciado. Sobre a correlação verbal adequada, segunda condição da questão, percebemos o uso perfeito do futuro do pretérito do indicativo (seriam) com o pretérito imperfeito do subjuntivo (incidisse). Esse tipo de questão clássica da FCC, articulando esses dois tempos verbais. Portanto, item correto.

    ALTERNATIVA B: Primeiramente, não há voz passiva no item, o que por si só já o invalidaria. Em segundo plano, a correlação verbal não encontra harmonia, pois “teria” impõe condição de acontecimento hipotética, no futuro do pretérito do indicativo, contudo “deixe” está no presente do subjuntivo, indicando uma possibilidade no presente. Sendo assim, deveria ser colocado o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo, “deixasse”.

    ALTERNATIVA C: Item inadequado por não haver o uso da voz passiva.

    ALTERNATIVA D: Neste item não se encontra nem a voz passiva nem a coerência na correlação temporal. A relação entre “quando” e “incidirem” indica construção no futuro do subjuntivo, que exigiria o emprego da firma de futuro do presente “será possível”.

     ALTERNATIVA E: Mais um item em que não há voz passiva.

    Resposta: A

  • José Maria | Direção Concursos

    07/11/2019 às 11:27

    ALTERNATIVA A: “Seriam encontrados” está na voz passiva analítica, já respeitando a primeira condição imposta pelo enunciado. Sobre a correlação verbal adequada, segunda condição da questão, percebemos o uso perfeito do futuro do pretérito do indicativo (seriam) com o pretérito imperfeito do subjuntivo (incidisse). Esse tipo de questão clássica da FCC, articulando esses dois tempos verbais. Portanto, item correto.

    ALTERNATIVA B: Primeiramente, não há voz passiva no item, o que por si só já o invalidaria. Em segundo plano, a correlação verbal não encontra harmonia, pois “teria” impõe condição de acontecimento hipotética, no futuro do pretérito do indicativo, contudo “deixe” está no presente do subjuntivo, indicando uma possibilidade no presente. Sendo assim, deveria ser colocado o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo, “deixasse”.

    ALTERNATIVA C: Item inadequado por não haver o uso da voz passiva.

    ALTERNATIVA D: Neste item não se encontra nem a voz passiva nem a coerência na correlação temporal. A relação entre “quando” e “incidirem” indica construção no futuro do subjuntivo, que exigiria o emprego da firma de futuro do presente “será possível”.

     ALTERNATIVA E: Mais um item em que não há voz passiva.

    Resposta: A


ID
2659324
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Está clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Ajudou bastante TEYVIANNE OLIVEIRA, obrigado.

  • Gabarito: D

     

    a) Ser contra a linguagem excessivamente técnica é uma preocupação desse pesquisador, uma vez que lhe prefere a linguagem mais fluente da fala comum.

    b) O autor considera haver um fosso entre a linguagem especialista e a comum, conquanto não confundam-se quando se busca especificá-las.

    c) O fato de haver a linguagem dos peritos e a linguagem dos leigos acabam por produzir um atrito de competências e interferindo nas conclusões das pesquisas.

    d) Não há razão para se adotar uma linguagem excessivamente técnica, se o interesse maior de uma pesquisa for o de atingir os leigos nela interessados.

    e) O fato de se empregar termos abusivamente especializados implica em afastar de uma pesquisa aqueles que, por outro lado, lhe pudessem melhor aproveitar.

     

  • Acredito que o erro da A seria a substituição de "da" por "a" na frase: "(...)uma vez que lhe prefere a linguagem mais fluente da fala comum."

    devido à exigência do verbo preferir, pois: "quem prefere, prefere isso a aquilo". 

    Da forma que está escrito, parece que "fala comum" é adj. adnominal de "linguagem mais fluente".

  • Pessoal, o erro da letra "a" é porque o sujeito da segunda oração é "ele" e "lhe" não pode ser sujeito? 

    Ex: Ele prefere a linguagem mais fluente da fala comum.

     

     

  •  a) Ser contra a linguagem excessivamente técnica é uma preocupação desse pesquisador, uma vez que lhe prefere a linguagem mais fluente da fala comum.

    Preferir é verbo trans. dir e ind, vejo dois complementos indiretos aqui. (não tenho certeza)

     

  • a) Quem prefere, prefere uma coisa a outra

    b)  O não é palavra atrativa =  não se confundam

    c) O fato .... acaba

    d) certo

    e) Implicar = OD

  • A) Acho que o erro desta alternativa não está no LHE, pois se fóssemos substituir o pronome a frase ficaria assim: "...uma vez que prefere AO pesquisador a linguagem mais fluente da fala comum." Ou seja, o LHE estaria correto pois remete ao objeto indireto do verbo preferir, bem como está correta a colocação pronominal, pois o QUE atrai a próclise. O erro, para mim está no uso do pronome indicativo DESSE, que por sua natureza é um elemento anafórico e deve fazer menção a um termo anterior, mas na questão menciona o elemento PESQUISADOR que está na frente, logo deveria ter sido utilizado o elemento catafórico DESTE(a catapulta joga para frente). Se estiver errado por favor me corrijam.

  • Gab: D.

     

    A) Quem prefere, prefere alguma coisa A algo. Acredito que no lugar de "da fala comum" deveria ser "a fala comum"
    B) Deveria usar a próclise. A palavra "que" é atrativa. Correto seria "não se confundam"
    C) Quando tiver o Como o haver = existir na questão, o correto seria "acaba" e não "acabam"
    E) Implicar = acarretar ele é VTD  NÃO pede a preposição "EM".

  • Implicar no sentido de "acarretar" é  transitivo direto e por isso não pede preposição. Gab: D.

  • a) Ser contra a linguagem excessivamente técnica é uma preocupação desse pesquisador, uma vez que _ prefere a linguagem mais fluente a fala comum.

     

    b) O autor considera haver um fosso entre a linguagem especialista e a comum, conquanto não se confunda quando se busca especificá-la.

     

    c) O fato de haver a linguagem dos peritos e a linguagem dos leigos acaba por produzir um atrito de competências e interferindo nas conclusões das pesquisas.

     

    d) Não há razão para se adotar uma linguagem excessivamente técnica, se o interesse maior de uma pesquisa for o de atingir os leigos nela interessados.

     

    e) O fato de se empregar termos abusivamente especializados implica _ afastar de uma pesquisa aqueles que, por outro lado, _ pudessem melhor aproveitar.

  •  verbo "preferir" é um verbo transitivo direto e indireto, portanto rege a preposição "a".

    A regência verbal é determinante na construção correta de expressões formadas com o verbo "preferir". Embora na língua coloquial empregue-se o termo "do que" em lugar da preposição "a", quando há relação de comparação, a regência adequada da língua culta ainda exige a presença do "a" preposicional

     

    Fonte: Google


ID
2659327
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


Juventude e história


    Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

(Adaptado de: Era dos extremos − O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)

A advertência de Hobsbawm, indicada para o fragmento citado, seria a de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : A

  • Gabarito: A

    "Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem".
    A partir desse trecho, depreende-se que os fatos do presente, considerado perpétuo (contínuo) e vivido pelos jovens, não consideram mais nada do que aconteceu no passado.

  • Letra (a)

     

    a) as experiências valorizadas apenas em seu próprio presente, visto como perpétuo, acabam por desconsiderar todo e qualquer sentido do passado.

     

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, (Perpétuo é sinônimo de: infinito, infindo, eterno, incessante, contínuo) sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

     

     

  • Gabarito A

     

     

    Desculpa o comentário inútil, mas nessa questão parece que as alternativas erradas foram criadas a partir de um gerador de lerolero, nenhuma faz o menor sentido.

  • Os cara força a barra as veiz :)

  • GABARITO A

     

    Alternativas completamente subjetivas! Só acertei porquê fui na alternativa "menos nada a ver", considerando o período:

     

    "Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem."

  • É a batalha ideológica pelo passado. O Bolsonaro diz que Ditadura foram os anos de ouro do Brasil. O Karnal diz que era terrível.

     

    Os cristãos eram perseguidos e mortos na Roma Antiga. Depois, os cristãos chegaram ao poder, e alguns séculos depois, passaram a perseguir os pagões e ateus. Hoje em dia, cristianismo é sinônimo de "bom coração" Hehehe

     

    Loucura essa coisa de história da humanidade.

     

    Vida à cultura democrática, C.H.

  • Rapaz! Fiquei mais perdido que cego em tiroteiro. Chuta que é macumba!


ID
2659330
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


Juventude e história


    Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

(Adaptado de: Era dos extremos − O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)

Considerando-se o contexto e a construção do texto, observa-se que

Alternativas
Comentários
  • Resposta B

    Por o historiador ser objetivo não deixará de valorizar o subjetivo.

    Assim como adjetivar fenômeno com lúgubres (que causa tristeza) não o descariquiterizará.

  •  a) a expressão como também sua equipara a experiência de Hobsbawm à dos jovens do final do século. ERRADO. A expressão refere-se à história do século XX.

     

     b) a objetividade de um historiador não exclui toda e qualquer valoração subjetiva, como no caso do emprego do adjetivo lúgubres, aplicado a fenômenos. GABARITO. A expessão lúgubres tem uma carga pejorativa e representa a visão do autor sobre a destruição do passado no final do século XX. 

     

     c) os travessões empregados no fragmento citado têm por função enfatizar uma contradição nos argumentos levantados pelo próprio autor. ERRADO. Os travessões aqui não apresentam uma contradição, mas apenas uma reiteração do que já havia sido escrito antes.

     

     d) o termo Longevo, no início de um período do primeiro parágrafo, deve ser entendido como equivalente a Para ter vida longa. ERRADO. O termo longevo refere-se ao historiador Hosbawn, que, de acordo com o texto, viveu entre 1917 e 2012.

     

     e) o elemento Por isso, iniciando o período final do fragmento, refere-se à perda de importância sofrida pelos historiadores contemporâneos. ERRADO.  O termo refere-se ao fato de os jovens viverem em uma espécie de presente contínuo, sem a valorização do passado público.

  • Sobre a A

     

    "Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX."

     

    Isso quer dizer que a história do Eric se confunde com a história do século XX devido ao seu papel de grande importância durante esse período. 

  • Aquela questão que você responde por exclusão e marca uma alternativa que não entendeu nada mas tem certeza que as outras estão erradas. 

  • Só por exclusão mesmo, pois não entendi..nadinha nadinha da alternativa.

     

    Mesmo com a explicação da Glícia Teixeira, excelente, por sinal

  • GAB: B.

     

    Embora o historiador se utilize da objetividade do seu ofício - considerando utilizar documentos e tratados oficiais como fontes e sendo neutro para atingir concretamente o passado -, é possível encontrar valorações subjetivas de sua parte em determinados escritos, como no caso do emprego do adjetivo "lúgubres", aplicado a fenômenos.

     

    LÚGUBRE:

     - adjetivo de dois gêneros

     

    1. relativo à morte, aos funerais; que evoca a morte; fúnebre, macabro.

    "l. cortejo"

     

    2. p.ext. que é sinal de ou que inspira uma grande tristeza.

    "l. figura"

     

    3. p.ext. que inspira pavor; escuro, sinistro, medonho.

    "visitamos os l. aposentos, desabitados havia anos"

     

    4. substantivo masculino

    lugubridade ou aquilo que a tem; que é de luto.

    "em sua poesia, apega-se ao l. e aterrador"

  • Significado de Longevo

    Que chegou a uma idade excessivamente avançada.

    [Figurado] Que tende a durar muito tempo; duradouro.

    Etimologia (origem da palavra longevo). Do latim longaevus.a.um.

    Sinônimos de Longevo:

    Longevo é sinônimo de: duradouro, macróbio, idoso, velho, decrépito.

    https://www.dicio.com.br/longevo/

     

  • GABARITO B

     

    a) a expressão como também sua equipara a experiência de Hobsbawm à dos jovens do final do século. (Hobsbawm fala da sua experiência vivida no final do século XX, o próximo período do texto já inicia com a frase: "os jovens de hoje.." - não há equiparação).

     

    b) a objetividade de um historiador não exclui toda e qualquer valoração subjetiva, como no caso do emprego do adjetivo lúgubres, aplicado a fenômenos. 

     

    c) os travessões empregados no fragmento citado têm por função enfatizar uma contradição nos argumentos levantados pelo próprio autor. (os travessões estão expressando uma explicação e não uma contradição de ideias).

     

    d) o termo Longevo, no início de um período do primeiro parágrafo, deve ser entendido como equivalente a Para ter vida longa. (longevo significa duradouro, logo não há como realizar a substituição dos termos).

     

    e) o elemento Por isso, iniciando o período final do fragmento, refere-se à perda de importância sofrida pelos historiadores contemporâneos. (extrapola o texto, pois em nenhum momento fala da perda da importância dos historiadores e sim da relação dos jovens com o passado histórico-cultural).

  • Galera se a gente antes de tudo entender que o fragmento todo citado foi escrito pelo próprio historiador fica mais fácil de entender a resposta correta.

     

    "A destruição do passado (...)  é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX "

     

    Note que foi o próprio autor que caracterizou a destruição do passado como algo triste , fúnebre. Por mais que o historiador tenha o papel de " lembrar o que os outros esquecem" , invariavelmente , essa lembrança vai vir acoplada de uma subjetividade, justamente pelo fato do historiador "contar a história" segundo o seu ponto de vista.

     

    Em tempo , saindo um pouco do texto , esse é um dos grandes problemas da própria história em si. A história que lemos nos livros , é fatalmente uma história contada na ótica de quem a escreveu  - por isso nem sempre o relato histórico é objetivo , isto é , remonta fielmente o que aconteceu.

     

     

  • Gentem, o examinador fumou um bek antes de fazer a questao. So o Senhor de Nazare. 

  • Camper TRT e demais colegas..

    Em que pese não saber porque a B estar correta, achei essa questão relativamente fácil (comparadas a algumas outras)

                            Na alternativa 'A' a expressão (como também sua) quer dizer que ele viveu toda a história do século XX, como se fosse a história dele. [até porque o cara inicia falando que ele foi LONGEVO].

                            Na alternativa 'C' os termos dentro do travessão trazem um explicação, no maximo uma correção do que foi dito antes.. mas não tem sentido de contradição.

                            Na alternativa 'D' o termo longevo significa DURADOURO.

                            Na alternativa 'E' o termo POR ISSO, esta concluindo a importância dos historiadores e não a falta de importancia (Por isso os historiadores, ... tornam-se mais importantes que nunca ...

     

                           Por isso, cheguei na resposta B mesmo sem saber porque ela ta certa...

                           Agora me perco todo naquelas questões quem que achar o sujeito, saber qual a função sintática de termo (que pra mim as vezes não tem sentino nenhum... DEFINITIVAMENTE NÃO SEI ACHAR SUJEITO.

  • lon·ge·vo |ê| ou |é| 

    adjetivo

    1. Que dura muito.

    2. Muito velho.

    lú·gu·bre 

    adjetivo de dois gêneros

    1. Relativo a luto.

    2. Fúnebre, lutuoso.

    3. Triste, soturno, pavoroso, escuro.


    Fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 

  • Quando o autor caracteriza os fenômenos como lúgubres , está emitindo uma opinião , ou seja , uma valoração subjetiva ... foi o que entendi...

  • O examinador da FCC com certeza é lúgubre!!

  • Lúgubre = Triste ou que gera sentimento de perda (morte)

    Subjetivo = varia de pessoa para pessoa.

    No texto o historiador considera o fenômeno lúgubre, outra pessoa poderia considerar que esse fenômeno é apenas interessante. Ou seja, o sentimento muda de pessoa para pessoa, por isso a subjetividade.

  • kkkkkkkkkkkk


    Resolvi a questão pelo mesmo raciocínio da amiga Hermione Granger.


    Acho que em algumas questões, nem o próprio examinador entende o que ele está pedindo.



  • Os examinadores estão tao doidos para ferrar o concurseiro, que começam a pedir coisas sem noção e extraterrestres. Va Se Fu


ID
2659333
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


Juventude e história


    Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

(Adaptado de: Era dos extremos − O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)

No segmento Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, o segmento sublinhado pode ser substituído com correção e coerência por

Alternativas
Comentários
  • GAB:C

     

    O pronome relativo cujo transmite valor de posse.

     

    Posiciona-se entre substantivos, fazendo subentender a preposição “de” (valor de posse).

    * Ao se ler “cujo”, entende-se “de” + substantivo anterior

    Na alt. A não faz sentido por a preposição "de" antes do cujo se ele já tem essa preposição subentendida.

     

    Na Alt. B não cabe a preposição "em" pois ela é exigida quando há adj.adv. de lugar.(Não é o caso da frase em questão.)

     

    Na Alt. D o "de quem" esta errado, uma vez que, o suj. é OS HISTORIADORES, no plural.


    O cujo nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por isso que não há crase antes dele. ERRO da alt. E

     

     

  • o cujo pode vir precedido de artigo sim, não pode é após ele. exemplo:  Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).

  • Jakson Oliveira,

    No seu exemplo, o "a" não é um artigo, é uma preposição.

  • O "cujo", corrijam-me se eu estiver errado, nunca vem precedido de crase! Quanto a vir precedido por "em";"de" ou "a" isso dependerá da regência do verbo que está seguinte a ele.

  • Daniele, o cujo pode estar precidido de preposição - o "a" pode vim como preposição e não artigo... Não pode vim  artigo depois do cujo (ex: Cujo o/ cujo a)!! 

     

    mas pode ser: em cujo, a cujo...

  • O candidato que decorou as proposições, Mata a questão.

  • colegas, vale a pena decorar as seguintes regências:

     

    ESQUECER/LEMBRAR

    VTI- verbo e pronome (me, te, se, nos,vos) devem estar juntos.

    Esqueci-me de você. Parte integrante do verbo.

    Toda vez que aparecer a preposição de, será obrigatório o uso do pronome.

     

    VTD- sem pronome e sem preposição.

    Esqueci você.

    A mesma regra vale para "lembrar".

     

    Anotações:

    Prof: Flávia Rita.

     

  • Jacson Oliveira, isso não é artigo e sim preposição.

     

  • Esse termo somente é utilizado no sentido de posse, fazendo referência ao termo antecedente e ao substantivo subsequente. 

    Observe:

    O garoto cujo pai esteve aqui...
    A enunciação diz respeito ao pai do garoto, expresso antes.

    Não se usa artigo definido entre o pronome "cujo" e o substantivo subsequente.

    Voltemos ao exemplo anterior:

    O garoto cujo (o) pai esteve aqui (forma inadequada de uso do pronome)

    O garoto cujo pai esteve aqui... (forma adequada de uso do pronome)

    O pronome deve aparecer antecedido de preposição sempre que a regência dos termos posteriores exigir. Vejamos:

    Aquela é a família de cuja casa todos gostam.

    Analisando a regência do verbo gostar, constata-se que ele se classifica como transitivo indireto, requerendo, pois, o uso da preposição.

    Esta é a professora em cuja experiência todos acreditam.

    Acreditamos em alguma coisa, logo, todos acreditam na experiência da professora.

    Eis a amiga com cujas atitudes não concordamos.

    Ao concordarmos, concordamos com algo, ou seja, não concordamos com as atitudes da amiga.

    fonte: UOL

  • GABARITO C

    O pronome CUJO não admite artigo. É aplicado entre dois substantivos

    ex:

    há mulheres (substantivo) CUJA inteligência (substantivo) não se compara..

    líamos livros CUJAS teorias eram fantásticas..

     

    o bizu é ler os dois substantivos de trás p frente e utilizar (do, da, dos, das), se encaixar, utiliza o pronome.

    inteligência DAS mulheres

    teorias DOS livros

     

    bons estudos

  • Alguém sabe explicar o erro da D? Obrigado.

  • Tiago, o pronome que é utilizado para se referir à pessoa!

  • Há dois erros na letra d): Quando há relação de posse, o único relativo que poderá ser o usado é o "cujo" e suas variações, o outro erro, complementando o comentário do colega Policial Obstinado, além de quem substituir pessoa, substituirá também coisas personificadas: "A Justiça a quem devo obediência é meu guia" , por isso não poderia ser utilizado o relativo quem.

    Notei que o item correto é a letra c); além de ser retirado o sentido de posse, caso contrário, o pr "cujo" deveria ser utilizado.

  • "Têm" com acento por causa de historiadores.

  • Alguém pode informar os sublinhados?
  • CUJO =   1) Relaciona dois substantivos; (Regra gramatical)

                   2) NÃO pode ser seguido de artigo;  

                   3) CONCORDA  com o substantivo posterior;

                   4) PODE ser precedido de preposição;

                   5) É flexionável ( Tem feminino e plural);

                   6) Ideia de POSSE  (Regra de semântica).

  • Alexandre Mourão: Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem

  • 6 MANDAMENTOS CUJO - PRA NUNCA MAIS ERRAR!

    1- SEMPRE entre 2 substantivos - Eis o homem cujo filho foi aprovado

    2- CONCORDA o com substantivo SEGUINTE - Eis o homem cujA filhA foi aprovada

    3- Ideia de POSSE - filho do homem --> Eis o homem cujo filho foi aprovado --> Ler de trás pra frente

    4- NÃO PODE VIR SEGUIDO DE ARTIGO - Eis o homem cujo filho foi aprovado (cujo O filho foi aprovado está errado!!!)

    5- PODE vir ANTECEDIDO de PREPOSIÇÃO: Eis o homem DE CUJO filho falei (quem fala, fala de alguém, o "de" é pedido pela regência do verbo falar)

    6- NÃO PODE SER SUBSTITUÍDO POR OUTRO RELATIVO (Eis o homem que o filho falei está ERRADO!!!)

    Professora Adriana Figueiredo

    https://www.youtube.com/watch?v=Ftu0LaFV7mI

     

  • NÃO TROQUE SEU CUJO POR NADA ! NÃO ENFIE ARTIGO NO SEU CUJO.

    CUJO e suas flexões : de que, do qual, da qual, das quais, da qual, dos quais, de quem.

    e JAMAIS ESQUEÇA :

    Quem LEMBRA , LEMBRA ALGO.

    Quem SE LEMBRA, SE LEMBRA DE ALGO.

     

  • Erro da letra B:

    Com os sentidos de fazer parte ou constituir-se, o verbo constar pede a preposição de : “Esta história consta de duas partes”. Significando estar registrado, o verbo rege a preposição em : “Seu nome não consta nos livros”.

    Fonte: http://www.oklinguistica.com.br/index.php/textos/fale-bem/113-constar-de-constar-em

    em cujo mister consta o de lembrar o esquecido - DE cujo mister consta ...

    O ofício (mister) consta de lembrar (constitui-se de).

  • Acho que na letra D) o correto seria "CUJO papel é..."

  • reaviver algo

    lembrar algo

    lembrar-se de algo

  • Não entendi pq a alternativa A está errada!!!!

  • Verbo lembrar e Reviver são VTD ..JÁ ELIMINA TODAS as que tem preposição 

  • Lembrar e Esquecer quando forem verbos pronominais (Lembra-se, Esquecer-se) serão VTI ==> Lembra-se de algo, de alguma coisa.

    Quando forem nominais serão VTD => Lembra algo, lembra alguma coisa. Esquece algo, esquece alguma coisa.

  • Para resolver uma questão em que um fragmento com pronome relativo deve ser substituído por outro que também tenha esse pronome, você precisa saber que:


    1)     Os pronomes relativos são introdutores das orações subordinadas adjetivas: eles têm a função de retomar um termo antecedente da oração principal para que a oração adjetiva o caracterize. Entre os relativos (QUE, QUEM, QUANTO, ONDE, O QUAL, A QUAL, CUJO, CUJA), o pronome CUJO é o único que estabelece ideia de posse ou pertencimento. Por essa razão, estruturalmente, deve ser antecedido pelo nome associado à deia de posse/pertencimento e seguido por outro nome, o que sinaliza o objeto possuído ou pertencido. Na prática, para saber se essa relação e, consequentemente, o uso do CUJO estão corretos, devemos “ler de trás para frente", partindo do termo posposto ao pronome. Se na leitura “aparecer" a preposição DE, que indica a noção de posse/pertencimento, o emprego do CUJO está certo. Vejamos o exemplo presente no fragmento do enunciado:


    “Por isso os historiadores, cujo ofício (...)" ----  Lendo de trás para frente: Ofício DOS historiadores.


    Como o ofício é pertencente aos historiadores, sabemos que, na reescrita dessa oração, deve prevalecer esse sentido, seja pela presença do CUJO, seja pela presença de outras palavras que possam expressar esse sentido. Assim, entre as opções da questão em análise, “lendo de trás para frente", em todas o sentido de posse/pertencimento é mantido, inclusive nas orações não introduzidas por CUJO. Isso porque, na letra C, o pronome QUE está seguido do verbo TER, que expressa esse sentido e, na letra D, o pronome QUEM remete à noção antecedente de pessoas (“historiadores), que têm o “papel" de fazer lembrar o passado. Mas, qual seria então, nesta questão, o critério fundamental para eliminar as opções incorretas rapidamente? Vejamos o próximo item necessário à resolução desta questão.


    2)     A preposição pode fazer  parte do uso do pronome relativo: existe uma regra de escrita formal da Língua Portuguesa própria para as orações adjetivas. Segundo ela, devemos identificar se o verbo da oração adjetiva “pede" preposição. Caso isso aconteça, esta deve se posicionar na frente do pronome relativo. Assim acontece em exemplos ilustrativos como estes:


    o livro [DE que gosto] não está à venda/   o documento [A que acessei] não está mais na validade.

                 Oração adjetiva                                                           Oração adjetiva


    Por outro lado, em construções mais complexas, uma oração adjetiva pode também estar ligada a outras orações subordinadas. Nesse caso, a oração adjetiva, se serve de base para a existência de outras orações, funciona como ORAÇÃO PRINCIPAL destas. Quando isso acontece, a preposição “pedida" pelo verbo da oração que é, ao mesmo tempo, adjetiva e principal, serve à oração que a ela se subordina, ou seja, a preposição conecta-se não mais ao pronome relativo, e sim à oração subordinada que vem depois da “oração adjetiva com função de principal". Vejamos o exemplo da letra A, para melhores esclarecimentos:

    -  A) [de cuja missão propõe-se] [A lembrar o] [que é esquecido].

    Oração adjetiva e, também, principal da segunda oração.


    No período da letra A, temos três orações: a primeira é uma subordinada adjetiva em relação à que a antecede no texto, mas como “serve de base" para a existência da segunda, será a principal desta. Note que o verbo da oração 1, “propor-se", de fato, pede preposição, mas não é DE, como se sugere letra A, nem muito menos esta deverá se posicionar na frente do pronome cujo, pois ela acumula a função de oração principal da oração 2. Acontecendo isso, a preposição “pedida" pelo seu verbo introduz a oração que está a ela subordinada, ou seja, a oração que vem em seguida: “A lembrar o 

    (= aquele)". Logo, a letra A está errada, visto que não existe a preposição DE antes de CUJA, somente A antes do verbo da segunda oração, como se escreve. Porém, a presença da preposição DE já invalida a letra A como resposta da questão.

    Com base na orientação anterior, para eliminar rapidamente as opções incorretas, devemos verificar se as orações adjetivas também “servem de base" às orações que estão depois delas. Em caso afirmativo, não deverá haver preposição na frente do seu pronome relativo. Façamos esse exercício, sabendo que a letra A já está desconsiderada. Retomemos as opções:


    A)   de cuja missão propõe-se a lembrar o que é esquecido.

    ERRADA.

    Como já comentamos, a preposição DE não deveria estar na frente do pronome relativo. Reescrevendo corretamente, teríamos: cuja missão propõe-se a lembrar o que é esquecido.


    B) em cujo mister consta o de lembrar o esquecido.

    ERRADA.

    Segmentando o período em orações, verificamos que a oração subordinada adjetiva também funciona como principal da oração seguinte:

    [em cujo mister consta o (= aquele)] [de lembrar o esquecido]

    Logo, a preposição EM não deveria estar na frente do pronome relativo. Note, ainda, que o verbo “constar" apresenta como complemento, um “o", que é pronome demonstrativo (= aquele), estando a preposição que introduz a próxima oração deste período –  “de lembrar o esquecido" –  conectada ao “o", complemento de constar, e não a esse verbo. Reescrevendo o período corretamente, teríamos: cujo mister consta o de lembrar o esquecido.


    C) que têm por propósito reavivar o que é esquecido.

    CORRETA.

    Apesar de a oração subordinada adjetiva deste exemplo não ser introduzida pelo pronome CUJO e variações, a ideia de posse/ pertencimento é expressa pelo verbo TER, tal como já comentamos no texto que antecede o comentário das opções. Ressalta-se, ainda, que esse verbo se apresenta escrito corretamente, com acento circunflexo sinalizando o plural, já que retoma o antecedente “historiadores", que também está no plural. Segmentando o período da letra C em orações, verificamos que, mais uma vez, a adjetiva também é principal da segunda oração, logo, de fato, não deve haver preposição na frente do pronome relativo QUE:

    [que têm por propósito] [reavivar o que é esquecido].

    Além disso, o verbo TER junto a “por propósito" forma uma expressão que pede complemento sem preposição, pois quem tem por propósito “tem por propósito algo". Isso justifica, inclusive, a ausência de preposição na segunda oração. A letra C, portanto, está correta.


    D) de quem o papel é rever o passado esquecido.

    [de quem o papel é] [rever o passado esquecido]

    ERRADA.

    Mais um caso de oração adjetiva funcionando como principal da oração seguinte, então não deve haver preposição antes do pronome relativo. Isso contradiz outra regra da gramática, segundo a qual o pronome relativo QUEM, quando não for sujeito do verbo, sempre será seguido de preposição, para estabelecer melhor coesão ao período. Desse modo, para reescrever corretamente, deveríamos substituir o pronome QUEM por outro. Como se deve manter a ideia de posse/pertencimento, o correto será a substituição por CUJO: cujo papel é rever o passado.


    E) a cuja responsabilidade está em lembrar o esquecido.

    [a cuja responsabilidade está] [em lembrar o esquecido]

    A oração “em lembrar o esquecido" é introduzida pela preposição EM, pois, como sabemos, ela se conecta ao verbo ESTAR que integra uma oração adjetiva que acumula função de oração principal. Por essa razão, não deveria haver a preposição A antes de cujo, para que o período fosse escrito corretamente: cuja responsabilidade está em lembrar o esquecido.


    Resposta: C


  • O pronome relativo (para muitos o determinante relativo) cujo tem algumas características que o individualizam. Ele tem não só um antecedente, mas também um consequente e é com esse consequente que concorda em gênero e número. Além disso, veicula um sentido de posse e pode ser substituído por do qual, ou por dele.

    Como usar o CUJO. Por: Elias Santana

    1. O vocábulo CUJO sempre é usado para denotar uma relação posse.
    2. O pronome CUJO sempre concorda com o termo posterior.
    3. O pronome CUJO nunca é seguido de artigo.
    4. O pronome CUJO pode ser antecedido por preposição.

  • Ué , o cujo não era o pronome que não poderiam ser substituído por outro ? Não entendi

ID
2659336
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


Juventude e história


    Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

(Adaptado de: Era dos extremos − O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)

Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Andreza Moura sua resposta é excelente deve ganhar um prêmio da ABL

  • Você estar correto Cássio Oliveira, todavia  exitem questões em que o número de erros e as estatisticas das erradas são maiores ... Então colocar o gabarito para aqules que não são assinates ajuda bastante...

  • Muito obrigada a todos aqueles que gentilmente disponibiliza o gabarito. Os maiores gestos da humanidade se concretiza na doação ao próximo e na simplicidade com que faz isso.

  • policia civil sp

  • Analisando a letra b

    .

    b) Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos.

    .

    [ Tivesse vivido muito menos ] > Oração condicional deslocada

    .

    [ Eric Hobsbawm ] é o sujeito da oração  [ talvez não pudesse ]

    [ esse grande historiador moderno ]  > aposto

    [ com a mesma autoridade ] > oração intercalada

    [ , que batizou como Era dos extremos.] > oração adjetiva explicativa.

    Colocando na ordem direta: Eric Hobsbawm, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho se tivesse vivido muito menos.

    OBS.: Uma dica para perceber o aposto é pensar X=Y, ou seja, Erik Hobsbawm = esse grande historiador moderno. Caso esta frase não se referisse a Erik Hobsbawm ele não seria aposto.

  • Alternativa B

     

     a)Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno talvez não pudesse com a mesma autoridade, dar seu testemunho, sobre esse período histórico que batizou como Era dos extremos.

    Errada. Sujeito deslocada na frase deve estar entre virgulas 

     b)Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos.

    Correta. 

     c)Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse − com a mesma autoridade − dar seu testemunho, sobre esse período histórico que batizou: como Era dos extremos.

    Errada. Sujeito deslocada na frase deve estar entre virgulas 

     d)Tivesse vivido, muito menos, Eric Hobsbawm − esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho, sobre esse período histórico que batizou − como Era dos extremos.

    Errada, não separa objeto de seu complemento

     e)Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm − esse grande historiador moderno − talvez não pudesse com, a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico que batizou como Era dos extremos.

    Errada. Sujeito deslocada na frase deve estar entre virgulas 

  • Experimenta escrever uma frase com tanta vírgula na redação pra ver oq o examinador faz com sua nota kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Letra A,C,D separam o objeto de seu complemento(dar seu testemunho sobre),a letra E so em ler ja se sabe o erro.

    Gab:B

  • Sujeito + Verbo + objeto = sem vírgula

    X, + S + V + O = vírgula

    S+, X, + V + O = vírgulas

    S+ V+, X,+ O = vírgulas

     

    *Se retirar algo entre vírgulas e a frase não fizer sentido, é sinal que está mal pontuado.

  • Fui direto procurando o pronome QUE!

     b) Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos.

    O pronome que retoma período histórico. Para ter certeza tenta substituir por "o qual".

  • Alguém poderia me explicar a letra E.

    Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm − esse grande historiador moderno − ... A frase em negrito, não serve para realçar o aposto, que nem na frase abaixo?

    "E logo me apresentou a mulher, - uma estimável senhora - e à filha."

  • Gabarito B

    Eu fiz a seguinte análise:

    B) Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm (sujeito), esse grande historiador moderno (aposto explicativo), talvez não pudesse, com a mesma autoridade (adjunto adverbial de modo), dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos (oração adjetiva explicativa).

    P.S: atenção para as intercalações adverbiais, isolamento de aposto explicativo e oração adjetiva explicativa.

    FCC costuma fazer isso, com bastante frequência, nas questões de pontuação.

  • ALTERNATIVA A: Temos alguns erros nesta alternativa. O primeiro deles é a falta de vírgula para isolar a oração adverbial deslocada ao início do texto “Tivesse vivido muito menos”. O segundo erro é a falta de isolamento completo do segmento “esse grande historiador moderno”, que consiste em um aposto explicativo, devendo ser adicionada uma vírgula depois de “moderno”. O terceiro erro é a falta de vírgula antes do adjunto adverbial intercalado “com a mesma autoridade”, devendo ser adicionada vírgula depois de “pudesse”. O quarto erro é a vírgula depois de “testemunho”, que separa esta palavra do seu complemento nominal, “sobre esse período histórico”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa correta, pois atende a todos os parâmetros gramaticais de uso da pontuação.

    ALTERNATIVA C: Alternativa falsa pela situação já mostrada nos primeiro e terceiro pontos mostrados no item A. Além disso, adjuntos adverbiais não podem ser separados por travessões, mesmo que deslocados, tornando incorreto o uso para separar “com a mesma autoridade”. Por fim, o uso dos dois-pontos mostra-se inadequado, pois separa o predicativo “como Era dos extremos” do verbo transobjetivo “batizou”.

    ALTERNATIVA D: É errada a vírgula após “vivido”. Deve-se empregar sim a vírgula após “menos”, isolando por inteiro a oração adverbial deslocada da ordem direta “Tivesse vivido muito menos”. Além disso, não faz sentido isolar o aposto explicativo “esse grande historiador moderno” numa ponta por travessão e na outra, por vírgula. Ou se empregam duas vírgulas ou dois travessões. Outro erro é a existência da vírgula depois de “testemunho”, que separa esta palavra do seu complemento nominal, “sobre esse período histórico”. Assim como na alternativa anterior, o travessão também está incorreto, pois isola o verbo transobjetivo “batizou” do predicativo “como Era dos Extremos”.

    ALTERNATIVA E: Temos dois erros. Primeiro, a falta de vírgula para isolar a oração adverbial deslocada ao início do texto. Segundo, a vírgula depois de “com”, pois o adjunto adverbial é o segmento “com a mesma autoridade” inteiro, devendo essa pontuação ser colocada depois de “pudesse”.


ID
2659339
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


No voo da caneta


    Numa das cartas ao amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida. Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para além do tempo e do espaço imediatos.

(Joelson Figueiredo, inédito)


A discreta mas expressiva reação do aluno ao comentário do professor sobre uma confissão do poeta Carlos Drummond de Andrade mostra que o estudante acreditava que

Alternativas
Comentários
  • Excelente texto !

    GABARITO: D

  • D) a expressão literária não traduz emoções verdadeiras (...)

     

    Não consegui ver isso no texto (nem implicitamente). Marquei a E.

  • Bem complicada essa questão.  Eu fui por eliminação.

    Alternativas:

    B - o artista, "homem de gabinete", vive suas emoções somente na imaginação.

    C - seria o contrário,  para o estudante a vida seria mais intensa.

    E - a gente está falando do Drummond, ele sabia muito bem registrar suas emoções. 

    Aí vem as alternativas A e D, 

    Eliminei a A porque está se falando do poeta que vive suas emoções nas poesias e que passa a impressão de ser uma pessoa que não vive plenamente, não está se falando do sentido da poesia e dos sofrimentos do poeta.

    Eu entendi assim...

    Bons estudos.

  • A interpretação deste texto carrega considerável complexidade. Contudo, torna-se mais fácil compreendê-lo da seguinte forma:

     

    O autor do texto, Joelson, comentou com um aluno sobre o fato de Carlos Drummond de Andrade viver suas maiores emoções com a caneta na mão, isto é, escrevendo poemas e frases.

    O aluno teve pena (piedade) de Carlos Drummond de Andrade, porque, pelo fato de este poeta ter suas maiores emoções enquanto escreve, provavelmente sua vida seria infeliz (isso era o que o estudante achava), visto que deixava de viver experiências/emoções calorosas da vida - como festas, viagens, romances - para ficar isolado/cercado (sitiado) escrevendo poemas e frases.

     

    Em virtude dessas conclusões, o estudante tinha, naquele momento de sua vida, a convicção de que a expressão literária não traduz emoções verdadeiras, só vivenciadas pelos que se dispõem a enfrentar a força das experiências (GABARITO - D).

    A opinião do estudante naquele momento é o conteúdo cobrado pela questão.

     

    Bons estudos.

  • A vida do Carlos Drummond de Andrade deve ter sido igual a nossa vida de "concurseiro", trancado no quarto estudando. kkkk

  • FCC e suas questões de interpretação de texto... E eu reclamando da AOCP kkkkkk

  • Trecho que fundamenta o gabarito (D):

     

    "...era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida."

     

    O estudante sentiu piedade e ficou infeliz pelo poeta por não considerar que seria possível viver maiores emoções com uma caneta na mão. Para o estudante, vive maiores emoções quem se atira à vida.


ID
2659342
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


No voo da caneta


    Numa das cartas ao amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida. Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para além do tempo e do espaço imediatos.

(Joelson Figueiredo, inédito)


Considerando-se o contexto, o segmento entrevi sua discreta expressão de piedade ganha nova redação, na qual se mantém seu sentido básico, no enunciado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Bastaria lembrar que apiedar-se é sinônimo de compadecer-se.

     

     

  • Divisar - distinguir pela visão; avistar, enxergar; ter visão conspectiva de.

     

    Dar por 

    considerar, tomar como

    Deu por encerrado o assunto.

    notar a, perceber a (regência verbal com preposição: de)

    Acordou e deu por falta da gata da vizinha que tinha ficado de cuidar.

    determinar como

    Deram por encerrado as buscas.

  • Letra (e)

     

    Compadecimento é sinônimo de: piedade, pena, compaixão, dó..

     

    https://www.sinonimos.com.br

  • O senhor fiscal arranja um dicionario ai pfr!

  • GABARITO : E

     

    Sinônimo de entrevi

    10 sinônimos de entrevi para 4 sentidos da palavra entrevi:

    1 distingui, avistei, divisei, previ, olhei.

    Perceber pelos sentidos:

    2 distingui, pressenti, predisse.

    Avistar:

    3 descobri.

    4 previ.

    A palavra entrevi aparece também nas seguintes entradas:

    surpreender, conjecturar, ver, estimar, enxergar, aventar, bispar, conjeturar, lobrigar, vislumbrar

  • Partindo da expressão piedade, já dá para descartar as letras A, B e C. Depois, analisando a palavra expressão, nota-se que se trata de algo manifestado e não guardado para si. Foi-se a letra D embora.

    R.: E

  • di·vi·sar - 

    verbo transitivo

    1. Ver, enxergar, avistar (ao longe ou confusamente).

    2. Distinguir (por sinais exteriores).

    3. Distinguir claramente.

    4. [Heráldica]  Diferençar as armas de família acrescentando-lhes divisas.

    5. [Antigo]  Aprazar; demarcar, delimitar.


    fonte>  Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

  • Não entendo pq não pode ser D

     

    =/

  • Raquel, impressão é exatamente o oposto de expressão. É pouco provável que você note a impressão de alguém sobre algum acontecimento, ao contrário de uma expressão (a pessoa pode chegar a uma festa e ter a impressão de que nada lhe agrada, mas ao sorrir passa a expressão de que está contente).

  • é só lembrar do sinônimo de PIEDADE, já mata a questão.


ID
2659345
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


No voo da caneta


    Numa das cartas ao amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida. Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para além do tempo e do espaço imediatos.

(Joelson Figueiredo, inédito)


É clara e correta a redação desta nova forma que se deu a uma frase do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

     Assim fica mais fácil visualizar

     

     

    Numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, o poeta Drummond garantia-lhe que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas.

     

     

     Quem garante, garante alguma coisa a alguém. O lhe exerce a função de objeto indireto, referenciando Mário de Andrade.

     

  • Gabarito E

    CARO EDUARDO, A ALTERNATIVA D ESTÁ CORRETA NA IDEIA E NO USO DO OBJETO INDIRETO MAS ESTÁ ERRADA NO USO DA VÍRGULA.

    QUEM COMENTA TAMBÉM PODE ERRAR

  • Lucas, acredito que a letra D também está incorreta no uso do pronome "o". 

     

    Era através de uma caneta, confessava o poeta Drummond numa carta, a seu amigo Mário de Andrade que o tomavam conta as emoções maiores.

    Confessava o poeta Drummond, numa carta a seu amigo Mário de Andrade, que era através de uma caneta que as emoções maiores lhe tomavam conta. (lhe no sentido possessivo de "tomavam conta dele"). 

     

    Alguém sabe dizer se está certo? haha

     

  • GABARITO E

     

    "Numa carta a Mário de Andrade, seu amigo (amigo de Drummond), garantia-lhe (garantia a Mário de Andrade) o poeta Drummond que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas."

     

    Na ordem direta: "O poeta Drummond garantia a Mário de Andrade, seu amigo, que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas." 

  • FCC e sua síndrome de mestre Yoda. ¬¬'

  • Correto seria:

    A) Asseverava numa de suas cartas o poeta Drummond ao amigo Mário de Andrade que brotavam de uma caneta as mais inexcedíveis emoções.

    B) As máximas emoções emergiam vivamente de uma caneta a mão, garantia numa carta a seu amigo Mário de Andrade o poeta Drummond.

    C) Drummond confessava numa carta a seu amigo Mário de Andrade que imbuía sua caneta ás emoções máximas e vividas que invadiam.

    D) Era através de uma caneta, confessava o poeta Drummond numa carta a seu amigo Mário de Andrade, que dele tomavam conta as emoções maiores.

    E) GABARITO

  • Gabarito Letra E

    a)Asseverava-lhe numa de suas cartas o poeta Drummond ao amigo Mário de Andrade de que lhe brotava de uma caneta as mais inecedíveis emoções.

    Errada. O verbo brotar é transitivo direto não cabendo o uso da preposição LHE

     b)As máximas emoções imergiam-lhe vivamente de uma caneta a mão, garantia-lhe numa carta a seu amigo Mário de Andrade o poeta Drummond. 

    Emoções emergem e não imergem! Garantir é um verbo transitivo direito, não cabendo o uso do lhe.

     c)Confessava Drummond numa carta a Mário de Andrade seu amigo, que imbuía sua caneta às emoções máximas e vívidas que lhe invadiam.

    o Termo "seu amigo" deveria vir entre vírgulas e o pronome obliguo lhe não cabe diante do verbo invadir (VTD)

     d)Era através de uma caneta, confessava o poeta Drummond numa carta, a seu amigo Mário de Andrade que o tomavam conta as emoções maiores.

    Termo "atraves de uma caneta" deveria vir entre vírgulas, "ao seu amigo Mario de Andrade" visto que confessar é um verbo bitransitivo e exige preposição

     e)Numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, garantia-lhe o poeta Drummond que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas.

    Correta

  • Acredito que o erro da letra D tenha sido usar o "ATRAVÉS" com sentido de "POR MEIO DE", uma prática condenada por alguns gramáticos e que a FCC vem adotando em suas provas, CUIDADO!!!

    Através - deve ser usado com sentido de atravessar. EX. A luz passou através da cortina. (lembrem-se disso para redação tb).

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos - Fernando Pesta 

  • Para compreender melhor:

     

    Garantia-lhe o poeta Drummond, numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas.

  • a) Asseverava numa de suas cartas o poeta Drummond ao amigo Mário de Andrade de que lhe brotava de uma caneta as mais inexcedível emoções.

     

    b) As máximas emoções emergiam vivamente de uma caneta a mão, garantia numa carta a seu amigo Mário de Andrade o poeta Drummond.

     

    c) Confessava Drummond numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, que imbuía sua caneta às emoções máximas e vívidas que o invadiam.

     

    d) Era através de uma caneta, confessava o poeta Drummond, numa carta a seu amigo Mário de Andrade, que o tomavam conta as emoções maiores.

    Numa carta a seu amigo Mário de Andrade, o poeta Drummond confessava que era através de uma caneta que as emoções maiores o tomavam conta.

     

    e) Numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, garantia-lhe o poeta Drummond que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas.


ID
2659348
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


No voo da caneta


    Numa das cartas ao amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida. Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para além do tempo e do espaço imediatos.

(Joelson Figueiredo, inédito)


Na construção Comentando isso com um jovem aluno, entrevi, as ações expressas pelas formas sublinhadas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A) compõem-se como uma simultaneidade.

     

    Tem o mesmo sentido de: "Ao comentar isso com um jovem aluno, entrevi"

  • As palavras sublinhadas são comentando e entrevi

    Agora dá pra responder.

  • O gerúndio, uma forma nominal do verbo, indica uma ação que dura no tempo. (Fonte: minhas anotações).

     

    É possível notar que enquanto COMENTAVA (comentando: processo verbal em curso) algo com um jovem, o autor ENTREVIU  algo. Sendo assim, é notória a ideia de SIMULTANEIDADE entre a ação de COMENTAR e a de ENTREVER.

     

    Gab.: A

     

    Espero ter ajudado!

  • Alternativa A

    Comentando isso com um jovem aluno, entrevi, as ações expressas pelas formas sublinhadas

     a)compõem-se como uma simultaneidade.

    Correta. Veja que as ações do sujeito são destacadas por 2 verbos enquanto ele comentava ele entreveio 

     b)apresentam-se como um efeito seguido de sua causa

    Errada. Não há sugestão de causa consequencia no texto em questão.

     c)manifestam uma ideia de condicionalidade.

    Errada. Não há conjunções que expressem condições (Se ou caso) e nem ideia central de hipoteses

     d)sugerem decisões alternativas.

    Não, sugerem ações simultaneas

     e)articulam-se numa relação de finalidade.  

    Errado, Não há finalidade e sim açoes simultaneas 

  • Pode até ser substituído por: "Enquanto comentava, entrevi suas reações"

  • alguem sabe o motivo da vírgula após o "entrevi"??

  • A) GABARITO.

    COMENTANDO e ENTREVI, ao mesmo tempo, de duas ou mais ações, coisas ou fatos.

  • Gabarito A

    Comentando = enquanto comentava >> ideia de tempo simultâneo


ID
2659351
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes proposições:


I. A proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais.

III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional.

IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.


À luz do disposto na Constituição da República, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    I. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

    II. As limitações são formais, materias e circunstânciais. Não há, em verdade, limitações temporais.

     

    III. Faltou as Assembléias Legislativas

     

    IV. § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional. (ERRADO)

    - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal

    - do Presidente da República;

    - de mais da metade das assembleias legislativas da federação, cada uma com a maioria relativa de seus membros.

  • I. A proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. CORRETO! Art. 60, §2º.

     

    II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais. ERRADO! As emendas à Constituição estão sujeitas as seguintes limitações:

     

    --> MATERIAIS (são as cláusulas pétreas): 

    Art. 60, §4º: Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

    --> FORMAIS (ou procedimentais): Iniciativa de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; do Presidente da República ou de mais da metade das Assembleias Legislativas.

     

    --> CIRCUNSTANCIAIS: A Constituição não pode ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.

     

    III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional. ERRADO! As emendas constitucionais podem ser propostas por um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; do Presidente da República ou de mais da metade das Assembleias Legislativas.

     

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. CERTO! Art 60, §5º.

  •  I. A proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. (CORRETA. ART 60  § 2º)

    II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais. (ERRADA

    III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional. (ERRADA.ART 60  I,II E III)

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. (CORRETA ART 60  § 5)

  • II - errada. Esta sujeita a limitações materiais: cláusulas pétreas.

    III - errada: Mínimo  1/3 da CD ou SF 

    Mais da metade das AL  cada uma com a maioria relativa de seus membros

  • II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais.

     

    Comentários - Alternativa errada

    Art. 60, §4º: Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

     

  • A CF de 1988 não fixou um intervalo temporal mínimo entre os dois turnos de votação para fins de aprovação de emendas à Constituição (CF, art. 60, § 2º), de sorte que inexiste parâmetro objetivo que oriente o exame judicial do grau de solidez da vontade política de reformar a Lei Maior. A interferência judicial no âmago do processo político, verdadeiro locus da atuação típica dos agentes do Poder Legislativo, tem de gozar de lastro forte e categórico no que prevê o texto da CF.

    [ADI 4.425, rel. p/ o ac. min. Luiz Fux, j. 14-3-2013, P, DJE de 19-12-2013.]

     

    Não ocorre contrariedade ao § 5º do art. 60 da Constituição na medida em que o presidente da Câmara dos Deputados, autoridade coatora, aplica dispositivo regimental adequado e declara prejudicada a proposição que tiver substitutivo aprovado, e não rejeitado, ressalvados os destaques (art. 163, V). É de ver-se, pois, que tendo a Câmara dos Deputados apenas rejeitado o substitutivo, e não o projeto que veio por mensagem do Poder Executivo, não se cuida de aplicar a norma do art. 60, § 5º, da Constituição. Por isso mesmo, afastada a rejeição do substitutivo, nada impede que se prossiga na votação do projeto originário. O que não pode ser votado na mesma sessão legislativa é a emenda rejeitada ou havida por prejudicada, e não o substitutivo que é uma subespécie do projeto originariamente proposto.

    [MS 22.503, rel. min. Marco Aurélio, j. 8-5-1996, P, DJ de 6-6-1997.]

     

  • I. Art. 60, § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

    II. Art. 60, § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

    III. Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

    IV. Art. 60, § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • GABARITO:A

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

    O poder derivado reformador tem a função de modificar as normas constitucionais por meio de emendas. As limitações impostas a este poder estão consagradas no artigo 60 da Constituição Federal de 1988:


    a) Limitações procedimentais ou formais: referem-se aos órgãos competentes e aos procedimentos a serem observados na alteração do texto constitucional.


    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:


    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; [ERRADO - ITEM TRÊS]


    II - do Presidente da República; [ERRADO - ITEM TRÊS]


    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.


    b) Limitações circunstanciais: são limitações consubstanciadas em normas aplicáveis a situações excepcionais, de extrema gravidade, nas quais a livre manifestação do poder derivado reformador possa estar ameaçada.


    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.


    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. [GABARITO - ITEM UM]


    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.


    c) Limitações materiais: impedem a alteração de determinados conteúdos consagrados no texto constitucional. São as denominadas cláusulas  pétreas.


    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:


    I - a forma federativa de Estado;


    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;


    III - a separação dos Poderes;


    IV - os direitos e garantias individuais.


    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. [GABARITO - ITEM QUATRO]


    OBS: A Carta Magna de 1988 não consagrou limitação temporal para o poder derivado reformador. A limitação temporal consiste na proibição de reforma de determinados dispositivos durante certo período de tempo após a promulgação da Constituição, com a finalidade de assegurar-lhe maior estabilidade, evitando-se alterações precipitadas e desnecessárias. A CF apenas trouxe esta limitação para o poder derivado revisor (art. 3º, ADCT).


    Fonte: Novelino, Marcelo. Direito Constitucional. São Paulo: Editora Método, 2009, 3ª ed. p. 78/97.

  • I. A proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    CERTO

    Art. 60. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

    II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais.

    FALSO

    Art. 60. § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.

     

    III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional.

    FALSO

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    CERTO

    Art. 60. § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Emenda à Constituição (E.C.)

     

    -> proposta:

    1/3, no mínimo, Câmara ou Senado

    Presidente

    mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, cada uma pela maioria relativa

    -> não pode durante: intervenção federal, estado de defesa ou de sítio

    -> discussão e votação: cada Casa do CN, em 2 turnos

    -> aprovada: em ambos os turnos, 3/5 dos votos

    -> não será objeto proposta tendente a abolir: 

    forma federativa de Estado

    voto direto, secreto, universal e periódico

    separação dos Poderes

    direitos e garantias individuais

    -> matéria de emenda rejeitada ou havida por prejudicada: não pode nova proposta na mesma sessão

     

    Bons estudos!!


ID
2659354
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, Governador do Estado X, faleceu no primeiro ano do seu mandato, sendo sucedido por José, que havia sido eleito Vice-Governador. Ao fim do mandato em que sucedeu João, José se elegeu Governador do Estado X. Com a proximidade do encerramento desse novo mandato, entendendo que ainda possui muitos projetos para realizar, José almeja se candidatar à reeleição. À luz da Constituição da República, a reeleição pretendida por José

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 

     

    A inelegibilidade em razão de uma única reeleição aplica-se apenas aos cargos do poder executivo 

     

    POSICIONAMENTO DO STF 

    --> Se houver a SUCESSÃO contará como exercício da função de titular, de modo que o vice poderá concorrer para o cargo na condição de titular por apenas uma única vez  

    --> Se ocorrer a mera SUBSTITUIÇÃO não contará como exercício da função, de modo que o vice, agora eleito titular, poderá exercer o mandato de titular por duas vezes consecutivas

     

    POSICIONAMENTO DO TSE

    --> Tanto a SUCESSÃO como a mera SUBSTITUIÇÃO são computadas como titularidade do cargo 

     

     

     

    Algumas dúvidas: 

     

    1) O exercente, por duas vezes, do cargo de titular do poder executivo poderá candidatar-se para outro cargo, agora no poder legislativo? SIM! 

     

    2) O vice está impedido de concorrer ao cargo de titular caso esteja no segundo mandato consecutivo como vice? DEPENDE (olhar posicionamentos acima do TSE e do STF)

     

    3) O exercício por sucessivas vezes do cargo na qualidade de vice é vedado? SIM, ainda com outro titular fica vedado!

     

    4) O exercício, por duas vezes, no cargo de vice, impede que agora a pessoa concorra no cargo de titular? NÃO, desde que não tenha substituído ou sucedido o titular! 

     

    5) Após dois mandatos consecutivos, o titular poderá se candidatar como vice do cargo no qual era titular? NÃO! 

     

    6) Se o vice em Substituição ou o Sucessor desejar concorrer às próximas eleições como vice, deverá se desincompatibilizar? SIM!

  • Art. 14, § 5° CF.

    § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.

  • Membros do Executivo: reeleitos uma única vez. 2 eleições consecutivas. 

  • Não se admite terceiro mandato consecutivo, ainda que município ou estados diferentes.

     

    Vice-prefeito que ocupou o cargo de prefeito por força de decisão judicial que determinou o afastamento do titular. Registro de candidatura a uma terceira assunção na chefia do Poder Executivo municipal. Impossibilidade. Nos termos do § 5º do art. 14 da CF, "os prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente".

     

    [RE 464.277 AgR, rel. min. Ayres  Britto, j. 9-10-2007, 1ª T, DJE de 4-4-2008.]

    = RE 756.073 AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 17-12-2013, 2ª T, DJE de 13-2-2014

     

    Vice-governador eleito duas vezes para o cargo de vice-governador. No segundo mandato de vice, sucedeu o titular. Certo que, no seu primeiro mandato de vice, teria substituído o governador. Possibilidade de reeleger-se ao cargo de governador, porque o exercício da titularidade do cargo dá-se mediante eleição ou por sucessão. Somente quando sucedeu o titular é que passou a exercer o seu primeiro mandato como titular do cargo. Inteligência do disposto no § 5º do art. 14 da CF.

     

    [RE 366.488, rel. min. Carlos Velloso, j. 4-10-2005, 2ª T, DJ de 28-10-2005.]

    = AI 782.434 AgR, rel. min. Cármen Lúcia, j. 8-2-2011, 1ª T, DJE de 24-3-2011

  • Trata-se de inelegibilidade relativa por motivo funcional. (Alexandrino e Paulo).

    José não poderá ser eleito, nem pra governador, nem pra vice - governador. fosse assim, restaria configurado um terceiro mandato consecutivo, dada a possibilidade que existe do vice assumir o lugar do titular, seja de modo eventual, seja definitivo. 

    enfim, deverá esperar uma legislatura (4 anos) para pleitear ocupação do cargo mais uma vez.

    GABARITO E)

     

  • Geraldo Alckmin quando sucedeu o Covas ficou mais de 10 anos ininterruptos no governo de SP.

  • *Não se admite terceiro mandato consecutivo, ainda que município ou estados diferentes.

     

    Cuidado com os enunciados FCC, estudem interpretação de texto para decifrar os enunciados e preparem o psicológico!
    Pra estar no QC, você já sabe o que quer. Foco!

  • Sergio Júnior isso é verdade quando eu respondi essa questão lembrei desse fato

  • Geraldo Alckmin foi Governador do Estado de São Paulo entre 2001 e 2006 e de 2011 a 2018, quando renunciou para disputar as eleições de outubro. 

    Melhor pesquisar antes de escrever!

  • O Geraldo Alckmin foi vice de 1995 a 1998 e de 1999 a 2001. Neste ano ele assumiu como governador devido à morte de Mário Covas. No ano 2002 Alckmin foi eleito Governador. Veja que houve apenas uma reeleição como Governador.

  • Na CF, existe uma coisa chamada de vedação ao 3º mandato consecutivo para o mesmo cargo do Poder ExecutivoInclusive, aplica-se até mesmo aos casos inesperados de sucessão ou substituição por causa de dupla vacância, desde que a sucessão ou substituição tenha ocorrido até 6 meses ANTES do pleito. Caso a sucessão tenha ocorrido com menos de 6 meses antes do pleito, dai não há que se falar em vedação.


    Logo, vamos à questão ver se realmente houve 3 mandatos consecutivos para o mesmo cargo:

    A sucessão do Governador pelo Vice ocorreu 3 anos (48 meses) antes do pleito.  Logo, há que se falar vedação a 3 mandatos consecutivos.

    Gab. E

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.    

  • MEU BIRRO PRA VCS TUDIM


ID
2659357
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública possui algumas prerrogativas inerentes às suas funções, que lhe permitem agir, em alguns casos, de modo a sobrepor a vontade dos particulares, em prol do atendimento do interesse público. Nesse sentido, considera-se exemplo dessa prerrogativa o poder de

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    a) não é revogar licitação, mas sim anula-la em caso de ilegalidade

     

    b)limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal.( errado, pois a adm pública rege-se pela estrita legalidade, é uma legalidade ainda maior frente aos particulares)

     

    c) Da proteção à equação econômico-financeira conferida pela Lei nº 8.666/93

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo

     

    d)Editar decretos autônomos somento o Presidente da republica(art 84, VI, da CF). Nada tem a ver com lacunas legais, veja:

    Art. 84, VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

     

    e)desconcentração é a repartição interna de competencia, pode ser feita dentro da adm pública direta ou indireta. 

    Desconcentração cria ÓRGÃOS! 

  • GABARITO: C

     

    a) revogação: conveniência e oportunidade / anulação: ilegalidade 

     

    Súmula 473, STF A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    e) descOncentração: Orgãos / dEscentralização: Entidades 

     

    - na desconcentração: cria orgãos dentro de cada PJ, a distribuição do serviço é feita dentro da mesma Pessoa Jurídica, orgão é despersonalizado, não é pessoa jurídica, mas tão somente um centro de competência.

     

    - na descentralização:  cria a Pessoa Jurídica da Administração Pública Indireta.

  • Também devemos citar as cláusulas exorbitantes que a deixam numa posição mais confortável. Isso em função da Supremacia do Interesse Público. 

     

    Resposta: Letra C. 

  • GABARITO: C

  • Revogar a licitação não tem a ver com conveniência e oportunidade, mas sim quando surgem fatos supervenientes devidamente justificados (art. 49)

  •  a)

    revogar licitações, por razões de conveniência e oportunidade e para atendimento do interesse público, sempre que se identificar ilegalidades nos procedimentos. ERRADA .

    Em face de ilegalidade, a Administração pública deve ANULAR procedimentos

     

    b)

    limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal.  ERRADA

    Segundo Marcelo alexandrino e Vicente Paulo, a atuação da Administração Pública no exercício do poder de polícia( o qual tem entre suas prerrogativas a limitação do direito dos partuculares) é , em regra, discricionária. Contudo, ESSA DISCRICIONARIEDADE ESTÁ RESTRITA À LEI E AO DIREITO, principalmente no que se refere aos princÍpios constituicionais

     

    c)

    alterar unilateralmente os contratos administrativos, por motivos de interesse público, mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. CERTA

    Lei 8.666/93

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

     

    d)

    editar decretos autônomos para disciplinar matérias em tese, com efeitos gerais e abstratos, diante de lacunas legais. ERRADA

    Decretos autônomos não disciplinam materias em tese, pois essa é uma função dos DECRETOS REGULAMENTARES, os quais são regras gerais  e abstratas para dar fiel execução à lei. OS  decretos autônomos regulam situações NÃO DISCIPLINADAS EM LEI 

     

     e)

    criar pessoas jurídicas como forma de desconcentração das atividades da Administração pública. ERRADA

    A DescOncentração cria ÓRGÃOS.  A dEscentralização cria ou autoriza criação de Entidades

     

    qualquer erro, avisem-me por favor

  •  Que questão linda da FCC.

    Pode ser tema de estudo de um dia. Seja como revisão para os já experientes ou como aprendizado para os iniciantes

    Em seu enunciado, a questão trata sobre um dos mais importantes princípios da administração pública, do qual deriva grande parte dos outros princípios explicitos e implícitos: é o princípio da supremacia do interesse público ou também da "finalidade pública", sobre o qual DI PIETRO destaca em sua obra Direito administrativo, 21ª edição, que "esse princípio (...)está presente tanto no momento da elaboração da lei como momento da sua execução em concreto pela Administração Pública. Ele inspira o legislador e vincular a autoridade administrativa em toda sua atuação"

    À sua orla, a questão solicita ao candidato que avalie cada alternativa de acordo com esta prerrogativa da Administração pública (que de acordo com parte da doutrina é tratada como princípio) 

    Dissecando uma a uma, temos:

    e-) criar pessoas jurídicas como forma de desconcentração das atividades da Administração pública.

    A desconcentração é tratada por Celso Antônio Bandeira de Mello como decorrente do poder hierárquico. Assim explica: "(...)todos os órgãos e agentes permanecem ligados por um sólido vínculo denominado hierárquia."

    A alternativa peca tanto pela relação da desconcentração com o princípio da supremacia do interesse público e não diretamente com o da hierárquia, quanto com a definição erronea.  Não a desconcentração, mas "a descentralização pressupõe pessoas jurídicas diversas: aquela que originalmente tem ou teria titulação sobre certa atividade e aqueloutra ou aqueloutras às quais foi atribuído o desempenho das atividades em causa." (BANDEIRA DE MELLO). A ideia de descentralização  ou criação de pessoas jurídicas - e não a desconcentração ou criação de órgãos - está ligada ao princípio da especialidade, decorrente sobretudo da indisponibilidade do interesse público, já que a criação ou a autorização é dada por lei.

    ERRADO

    d-) editar decretos autônomos para disciplinar matérias em tese, com efeitos gerais e abstratos, diante de lacunas legais.

    A alternativa d-) trata do poder regulamentar, uma espécie do poder normativo, derivado diretamente do princípio da supremacia do interesse público

    A incorreção ocorre de acordo com o explicado por DI PIETRO em Direito administrativo: “o regulamento autônomo ou independente inova na ordem jurídica, porque estabelece normas sobre matérias não disciplinadas em lei; ele não completa nem desenvolve nenhuma lei prévia”

    "Disciplinar matéria em tese" é próprio do poder regulamentar executivo, que de acordo com a supracitada autora “(...)contém normas para a fiel execução da lei”; ele não pode extabelecer normas contra legem ou ultra legem. Ele não pode inovar na ordem jurídica criando direitos, obrigações, proibições, medidas punitivas (...)”

    ERRADO

     

     

  • CONTINUAÇÃO

    b-) limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal. 

    vide o impecável comentário da colega Jessika Soares sobre a alternativa

    ERRADO

    a-)  revogar licitações, por razões de conveniência e oportunidade e para atendimento do interesse público, sempre que se identificar ilegalidades nos procedimentos.

    lei 8666/93, artigo 49, caput:

    "A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado."

    não apenas neste artigo, mas em vários outros da lei 8666/93 (como o 11º ) explicitam qque a ilegalidade e a infringência dos dispostos implicarão em nulidade do ato.

    ERRADO

     

    C-)  "alterar unilateralmente os contratos administrativos, por motivos de interesse público, mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato."

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.401 MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

    "Esta prerrogativa está prevista, genericamente, no artigo 58, I, da Lei nº. 8.666/93 para possibilitar melhor adequação às finalidades de interesse público, mais especificamente, o artigo 65, I, que estabelece sobre a possibilidade de alteração unilateral nos casos em que houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos ou quando houver necessidade de  modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos nos parágrafos do mesmo dispositivo”

    DI PIETRO, Direito Administrativo (21ª edição):

    "São requisitos para a alteração unilateral:

    (...)

    - que seja respeitado o direito do contratado à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicialmente pactuado"

    Alternativa C - CORRETA

     

     

     

  • Gab: C

     

    a) Quando constatada ilegalidade só caberá ANULAÇÃO;

    b)  Os atos praticados por servidores deverá sempre estar previsto em lei, além disso, não se limita direito de particular por conveniência;

    c) GABRITO. Conforme Art. 65, I e II, d - 8.666/93;

    d) Decretos autônomos é de competência do chefe do Executivo;

    e) DescOncentração é criação de Órgãos e órgãos não possuem personalidade jurídica.

  • A questão trata da supremacia do interesse público sobre o particular, que se manifesta quando presente o poder de império (relações jurídicas caracterizadas pela verticalidade).

     

  • Vamos entender de forma prática uma por uma?

    a) revogar licitações, por razões de conveniência e oportunidade e para atendimento do interesse público, sempre que se identificar ilegalidades nos procedimentos: O ato será anulado quando estivermos diante de uma ilegalidade, já que este possuirá efeitos retroativos.

     

    b) limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal: A administração pública é orientada pelo princípio da legalidade.

     

    c) alterar unilateralmente os contratos administrativos, por motivos de interesse público, mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

     

    d) editar decretos autônomos para disciplinar matérias em tese, com efeitos gerais e abstratos, diante de lacunas legais: matérias em tese são, regra geral, regidas por leis pois a sua elaboração demanda um debate maior que um decreto.

     

    e) criar pessoas jurídicas como forma de desconcentração das atividades da Administração pública: descOncentração é para a criação de Órgãos.

     

     
  • supremacia do interesse público sobre o particular

  • A) revogar licitações, por razões de conveniência e oportunidade e para atendimento do interesse público, sempre que se identificar ilegalidades nos procedimentos.

    ATO COM VÍCIO DE LEGALIDADE - INSANÁVEL - ANULAÇÃO

    B) limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal

    TODOS OS ATOS ADM TÊM QUE OBEDECER O PRINCIPIO DA LEGALIDADE - VIDE ARTIGO 37 CF/88

    C) alterar unilateralmente os contratos administrativos, por motivos de interesse público, mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    D) editar decretos autônomos para disciplinar matérias em tese, com efeitos gerais e abstratos, diante de lacunas legais.

    APENAS (EXCLUSIVAMENTE) O CHEFE DO EXECUTIVO PODE MEXER COM DECRETOS AUTÔNOMOS.

    E) criar pessoas jurídicas como forma de desconcentração das atividades da Administração pública.

    DESCENTRALIZAÇÃO: CRIAÇÃO DE PESSOA JURÍDICAS

    DESCONCENTRAÇÃO: CRIAÇÃO DE ÓRGÃO INTERNOS

  • A questão indicada está relacionada com os contratos administrativos.

    • Contratos Administrativos: "são aqueles que a Administração celebra sob o regime público, com todas as prerrogativas inerentes à condição de Estado. São regidos pela Lei nº 8.666/93" (CARVALHO, 2015).
    • Cláusulas Exorbitantes:

    - Alteração unilateral do contrato: "para adequar as disposições contratuais ao interesse público, o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte" (CARVALHO, 2015).
    - Rescisão unilateral do contrato: "é prerrogativa dada ao ente público contratante de pôr fim à avença, independentemente de consentimento do particular e sem depender de decisão judicial" (CARVALHO, 2015).
    - Fiscalização da execução do contrato: é um poder dever da Administração Pública. Assim, comprovada a ausência de fiscalização, o Estado poderá responder por omissão, por eventuais danos causados pela empresa (CARVALHO, 2015).
    - Ocupação temporária de bens: "em determinadas situações, para manter a prestação dos serviços prestados pelo particular contratado, o Estado precisa ocupar temporariamente os bens da contratada" (CARVALHO, 2015).
    - Poder de aplicação de penalidades: advertência, multa, suspensão de contratar com o poder público e declaração de inidoneidade. 

    • Atividade administrativa:

    DESCONCENTRAÇÃODESCENTRALIZAÇÃO
    - distribuição dentro da mesma pessoa jurídica;- deslocamento para uma nova pessoa
     (pode ser física ou jurídica);
    - baseia-se na hierarquia (há subordinação);- não existe hierarquia, mas há controle e
    fiscalização (sem subordinação);
    - ex: transferência entre órgãos da mesma pessoa
    política. 
    - ex: transferência para as pessoas da 
    Administração Indireta ou para
    particulares.
    Fonte: Fernanda Marinela, 2015.

    A) ERRADA, uma vez que a revogação é por razões de conveniências e de oportunidade. Em se tratando de vício de legalidade, os atos serão anulados. 

    B) ERRADA, tendo em vista que os atos administrativos devem obedecer ao princípio da legalidade - a Administração só pode atuar conforme determina a lei. Segundo Matheus Carvalho (2015), os elementos ou requisitos do ato administrativo são: competência, finalidade, forma, motivo e objeto - Lei de Ação Popular. 
    C) CERTA, de acordo com Matheus Carvalho (2015),"para adequar as disposições contratuais ao interesse público, o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte" - alteração unilateral do contrato, cláusula exorbitante. 
    D) ERRADA, tendo em vista que compete privativamente ao Presidente da República, nos termos do art. 84, IV, da CF/88. 

    E) ERRADA, uma vez que na descentralização administrativa que há deslocamento para uma nova pessoa - pode ser física ou jurídica. Na desconcentração a distribuição é dentro da mesma pessoa jurídica. 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.

    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

    Gabarito: C
  • Obrigada Pedro, estou começando os estudos agora e sua explicação foi maravilhosa, você apontou o erro de cada letra da questão e me fez entender com mais clareza.

  • Desc O  ncentração -  CRIA  Ó - rgãos

    Desc E  ntralização -  CRIA  E - ntidades, pessoas jurídicas

  • Questão muito boa! Até admirei o grau de acertos, porque quem tá meio que começando agora, talvez tivesse dificuldade, pois envolve outros assuntos tbm

  • DesCOncentração = Cria Órgãos

    DesCEntralização = Cria Entidades

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

  • GABARITO: LETRA C

    De acordo com Matheus Carvalho (2015),"para adequar as disposições contratuais ao interesse público, o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte" - alteração unilateral do contrato, cláusula exorbitante. 

    FONTE: Thaís Netto , Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF

  • Nova Lei de Licitações 14.133/21:

    Art. 104. O regime jurídico dos contratos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, as prerrogativas de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - extingui-los, unilateralmente, nos casos especificados nesta Lei;

    III - fiscalizar sua execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - ocupar provisoriamente bens móveis e imóveis e utilizar pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato nas hipóteses de:

    a) risco à prestação de serviços essenciais;

    b) necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, inclusive após extinção do contrato.

    § 1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2º Na hipótese prevista no inciso I do caput deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.


ID
2659360
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99, possui algumas características, expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos processos judiciais, a exemplo da

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

  • GABARITO B)

     

    É o princípio da OFICIALIDADE, inerente ao processo administrativo, diferente do Judiciário, regido pelo princípio da Inércia.

     

    b)possibilidade de se movimentar de ofício, independentemente de manifestação ou requerimento dos interessados.

  • eu não entendi em que a oficialidade " pode diferenciar" o processo administrativo "dos processos judiciais"

  • Em processos judiciais --> O DIREITO NÃO SOCORRE ÀQUELES QUE DORMEM.

  • Gabarito: B

    Comentários:

    a) ERRADO! Aduz a Constituição Federal Art. 5º, LV “LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;”

    No tocante a lei 9.784/99 o art. 3º trás alguns dispositivos que comtemplam o mandamento constitucional

     

    “Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.”

     

    b) CERTO! lei 9.784/99, Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

     

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     

    c) ERRADO! Coisa julgada é a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível. Não depende de concordância das partes.

     

    d) ERRADO! Constituição Federal Art. 5º, LV “LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;”

     

    Lei 9.784/99, Art. 2º (...) X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

     

    e) ERRADO! Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo. Art. 38, § 2º- “Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias”.

     

     
  • LETRA B CORRETA 

    LEI 9.784 

    ART 2 XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

  • O sentido da questão é a iniciativa de ofício. O processo administrativo independe de provocação para ser iniciado, ao passo que o processo judicial deve obrigatoriamente ser provocado, sob pena de violação ao princípio do dispositivo.

  • ✅LETRA B.

    A ADMINISTRAÇÃO PODE AGIR DE OFÍCIO OU NÃO

    JUDICIÁRIO = SOMENTE QUANDO PROVOCADO.

  • princípio mais cobrado no cespe

     

    2016

    No âmbito da administração pública, o processo administrativo poderá ser impulsionado de ofício.

    Certa

     

    2013

    O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado

    certa

     

    Pode produzir provas para proteger administrados

    2013

    O princípio da oficialidade impõe à autoridade administrativa competente a obrigação de impulsionar os processos administrativos, para resolver adequadamente as questões, podendo essa autoridade, inclusive, produzir provas para proteger o interesse dos administrados.

    Certa

     

  • • Princípio implícito do impulso oficial/oficialidade

    • Arts.: 2º, XII, 5º e 29.

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    (...)

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     

    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

     

    Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

  • A questão indicada está relacionada com o Processo Administrativo. 

    • Processo Administrativo:

    - Lei nº 9.784 de 1999.

    • Princípios:

    - Oficialidade - impulso oficial: "em decorrência deste princípio, os agentes públicos encarregados pelo processo poderão solicitar pareceres, perícias e laudos, realizar a tomada de depoimentos, efetivar diligências (...) Em síntese, a administração pública pode atuar, de ofício, na condução de todas as fases do processo".

    - Contraditório e ampla defesa: "em síntese, é o direito conferido ao particular de saber o que acontece no processo administrativo de seu interesse, bem como o direito de se manifestar na relação processual, requerendo a produção de prova e provocando sua tramitação".
    Súmula Vinculante nº 5 - "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição".
    Súmula Vinculante nº 21 - "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo".
    - Instrumentalidade das formas: de acordo com tal princípio, todas as vezes que o texto legal prevê uma determinada forma para a prática de um ato administrativo, tem a intenção de garantir a busca pelo interesse público que é a finalidade do ato. A forma é somente o instrumento necessário a alcançar o interesse coletivo (CARVALHO, 2015).
    - Informalismo: norteia os atos do processo administrativo praticados pelos particulares visando evitar prejuízos a este, em razão de formalidades legais. "Em regra, os atos praticados pelos particulares em processos administrativos não dependem de forma prescrita em lei". 

    - Verdade Real: "o processo administrativo busca a verdade material em contraponto aos processos judiciais que apontam na busca da verdade formal, ou seja, verdade apresentada nos autos". 
    - Gratuidade: os processos administrativos são gratuitos, não há cobrança de custas ou ônus sucumbenciais aos particulares envolvidos. A atuação administrativa visa o interesse coletivo. 
    A) ERRADA, uma vez que é garantido o contraditório e a ampla defesa, princípios que estão expressos, no texto constitucional, no art. 5º, LV. "Em síntese, é o direito conferido ao particular de saber o que acontece no processo administrativo de seu interesse, bem como o direito de se manifestar na relação processual, requerendo a produção de provas e provocando a sua tramitação" (CARVALHO, 2015).
    B) CERTA, de acordo com o art. 5º e 29 da Lei nº 9.784 de 1999. No art. 5º é delimitado que o processo administrativo pode iniciar de ofício ou a pedido de interessado. No art. 29, por sua vez, é indicado que as atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo. 
    C) ERRADA, já que a coisa julgada não depende de concordância das partes. 

    D) ERRADA, uma vez que há possibilidade de interposição de recursos, com base no art. 2º, § 2º, X, da Lei nº 9.784 de 1999, 
    E) ERRADA, tendo em vista que é permitida a prova testemunhal, com base no art. 157, caput, da Lei nº. 8.112/90.

    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: B
  • A) Obrigatório e antes da decisão.

    C) Não há coisa julgada no âmbito administrativo.

    D) Máximo 3 instâncias, salvo lei específica.

    E) Há fase de instrução também.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GABARITO: B

    Art. 2º Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: 

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

  • Gab.: Alternativa B

    PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS:

    Oficialidade: Representa que a administração pode DE OFÍCIO, iniciar o processo, impulsioná-lo, instruí-lo e revisá-lo.

    InformalidadeNão deve se submeter a formas rígidas, exceto se houver exigência legal expressa.

    Verdade Material: A administração pode se valer de qualquer prova lícita para descobrir a verdade real e não se restringe às provas obtidas no processo.

    GratuidadeÉ proibida a cobrança dos atos processuaisexceto se houver lei específica.

  • Processo Administrativo = Oficialidade (A administração pode entrar com o processo) / Informal (Não precisa de advogado) / Gratuidade

    Processo Judicial = Inercio (A administração deve esperar o processo chegar) / Formal (Precisa de advogado) / Pago

  • letra (a) está incorreta. Primeiramente, a observância aos princípios do contraditório e ampla defesa não é discricionária à Administração. Ela está obrigada a respeitá-los: 

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interessepúblico e eficiência. 

    Além disso, o interessado tem direito de saber sobre a existência de processos contra ele e se manifestar durante todo o processo, inclusive apresentando documentos e alegações até a decisão: 

    Art. 3º, II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; 

    letra (b) está correta. O princípio da oficialidade permite que a própria Administração, de ofício, instaure um processo administrativo e, ainda, se encarregue de impulsioná-lo e movimentá-lo até que se chegue à decisão final. 

    letra (c) está incorreta. Primeiramente, a existência de coisa julgada independe da concordância das partes. Além disso, a rigor, a decisão administrativa não produz “coisa julgada” propriamente dita. Poderia se cogitar, consoante defende Celso Antônio Bandeira de Mello, a existência de coisa julgada administrativa, que trata das decisões que são definitivas perante a Administração, mas, mesmo nestes casos, o Poder Judiciário poderia ser acionado. 

    letra (d) está incorreta. Tratando-se de recurso hierárquico próprio, não há que se falar em expressa previsão em lei, uma vez que este decorre da hierarquia inerente à estrutura administrativa. Nesse sentido, o art. 56 da Lei 9.784 prevê, de modo geral, que cabe recurso das decisões administrativas, em face de razões de legalidade e de mérito. 

    letra (e) está incorreta. A Lei 9.784/1999 não veda a colheita de prova testemunhal. Na verdade, o diploma legal veda apenas as provas ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias. Podemos citar, como exemplo de prova testemunhal, os depoimentos colhidos nos processos disciplinares regidos pela Lei 8.112, consoante prevê seu art. 157, caput. 

    Gabarito (B) 

    Fonte: Profs. Antonio Daud Jr, Murilo Soares 

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

     

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     

    =============================================================================

     

    ARTIGO 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

     

    =============================================================================

     

    ARTIGO 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

  • GABARITO: LETRA B

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A) ERRADA, uma vez que é garantido o contraditório e a ampla defesa, princípios que estão expressos, no texto constitucional, no art. 5º, LV. "Em síntese, é o direito conferido ao particular de saber o que acontece no processo administrativo de seu interesse, bem como o direito de se manifestar na relação processual, requerendo a produção de provas e provocando a sua tramitação" (CARVALHO, 2015).

    B) CERTA, de acordo com o art. 5º e 29 da Lei nº 9.784 de 1999. No art. 5º é delimitado que o processo administrativo pode iniciar de ofício ou a pedido de interessado. No art. 29, por sua vez, é indicado que as atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo. 

    C) ERRADA, já que a coisa julgada não depende de concordância das partes. 
    D) ERRADA, uma vez que há possibilidade de interposição de recursos, com base no art. 2º, § 2º, X, da Lei nº 9.784 de 1999, 

    E) ERRADA, tendo em vista que é permitida a prova testemunhal, com base no art. 157, caput, da Lei nº. 8.112/90.

    FONTE: Thaís Netto , Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF


ID
2659363
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Constituição Estadual de Sergipe, o Deputado desse Estado NÃO poderá, dentre outras hipóteses,

Alternativas
Comentários
  • Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:

    I - desde a expedição do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

    II - desde a posse:

    a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

    b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

    c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";

    d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

  • Gabarito: Letra C.

     

     

     

    De acordo com a CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SERGIPE

     

     

    Art. 43. O Deputado não poderá:

     

     

    I - desde a expedição do diploma:

     

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

     

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível ad nutum, nas entidades constantes da alínea anterior;

     

     

    II - desde a posse:

     

    a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

     

    b) ocupar cargo ou função de que seja demissível ad nutum nas entidades referidas na alínea a do inciso I;

     

    c) patrocinar causas em que sejam interessadas quaisquer das entidades a que se refere a alínea a do inciso I;

     

    d) ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo federal, estadual ou municipal.


ID
2659366
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Suponha que certo Deputado da Assembleia Legislativa de Sergipe pretenda obter licença para desempenhar missão temporária de caráter cultural. Nesse caso, de acordo com o Regimento Interno da ALESE, o pedido de licença será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

     

     

     

    De acordo com o REGIMENTO INTERNO da Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe (ALESE)

     

     

     

    SEÇÃO II

    LICENÇA

     

    Art. 114 - O Deputado poderá obter licença para:

     

    I - tratar de saúde;

    II - tratar de interesse particular;

    III - desempenhar missão temporária de caráter cultural.

     

     

    § 1° - A licença é concedida pelo Presidente da Assembleia, na forma regimental, salvo no caso de inciso III, que será submetido ao Plenário.

     

    § 2° - A licença depende de Requerimento fundamentado, dirigido ao Presidente da Assembleia e lido na primeira Sessão após o seu recebimento.

     

    § 3° - Para efeito de remuneração, considerar-se-á, como no exercício do mandato, o Deputado licenciado, nos termos dos incisos I e III do caput deste artigo.

  • Art. 16 – Os membros titulares da Mesa (Presidente, 1o e 2o Secretários) não poderão fazer parte de qualquer Comissão Permanente ou de Inquérito.


ID
2659369
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que determinada entidade da Administração pública tenha contratado uma consultoria de recursos humanos, buscando ampliar o nível de motivação dos seus funcionários. Os trabalhos desenvolvidos pela referida consultoria, baseados na Teoria X, de Macgregor, não surtiram os efeitos desejados e, para muitos, o resultado insatisfatório decorreu das próprias premissas da referida teoria, entre as quais, a de que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Nesta teoria, chamada por McGregor de “Hipótese da mediocridade das massas”, parte-se do pressuposto de que os trabalhadores possuem uma aversão nata à responsabilidade e às tarefas do trabalho, necessitando sempre de ordens superiores para render alguma coisa no trabalho. Estas ordens vêm sempre acompanhadas de punição, elogios, dinheiro, coação etc.; artifícios utilizados pelos gestores para tentar gerar um empenho maior do colaborador.

     

    Os princípios básicos da Teoria X são:

     

    Um indivíduo comum, em situações comuns, evitará sempre que possível o trabalho;

    Alguns indivíduos só trabalham sob forte pressão. Eles precisam ser forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições severas para que se esforcem em cumprir os objetivos estabelecidos pela organização;

    O ser humano ordinário é preguiçoso e prefere ser dirigido, evita as responsabilidades, tem ambições e, acima de tudo, deseja sua própria segurança.

  • Letra (c)

     

    TEORIA X

    -> o homem médio não gosta do trabalho e o evita;

    -> ele precisa ser forçado, controlado e dirigido;

    -> o homem prefere ser dirigido e tem pouca ambição;

    -> ele busca apenas a segurança.

     

    TEORIA Y

    -> o dispêndio de esforço no trabalho é algo natural;

    -> o controle externo e a ameaça não são meios adequados de se obter trabalho;

    -> o homem exercerá autocontrole e auto-direção, se suas necessidades forem satisfeitas;

    -> a pessoa média busca a responsabilidade;

     

    O empregado exercerá e usará sua engenhosidade, quando lhe permitirem auto-direção e autocontrole

  • Gab. C

    Teoria X: Visão negativa do trabalhador

    Vê o trabalhador como alguém que não gosta de trabalhar, só trabalha pelo salário. São pessoas que fogem de responsabilidades e se puderem fazer só o mínimo no trabalho, o farão.

    Sendo assim, o elemento humano deve ser controlado para que a empresa possa atingir seus objetivos.

    O salário é usado para motivar e punir (deduções salariais)

    Teoria Y: Visão positiva

    Acredita que os trabalhadores agregam valor à organização, eles querem isso. São pessoas que querem assumir responsabilidades.A organização busca motivá-los de várias formas, pois sabe que para alcançar seus objetivos depende das pessoas envolvidas no trabalho.

  • Gabarito C

     

    Teoria Y    :)

     

    Teoria X    :(

  • Teoria X e Y de McGregor

     

    Teoria X - os funcionários ñ gostam de trabalhar e devem ter uma supervisão muito próxima para orientá - los, acompanhá - los ou até coagi - los no sentido de executar o trabalho, pois ñ sentem uma motivação natural para o trabalho.

     

    Teoria Y - os funcionários acham o trabalho algo tão natural quanto descansar ou se divertir. Sob esta visão, uma pessoa mediana pode aprender a aceitar responsabilidades ou até buscá - las.

  • Nicolas criou o BIZU mais resumido da história, rrsrsrs

  • McGregor trouxe a ideia de que existem duas “maneiras” de se ver as pessoas. Essas visões seriam contrárias, ou seja, antagônicas. Uma seria mais positiva e moderna (a teoria Y, baseada na confiança nos indivíduos), e a outra seria negativa e antiquada (teoria X, baseada na desconfiança).

     

     Teoria X, as pessoas seriam naturalmente preguiçosas, pouco ambiciosas e sem iniciativa própria. A ideia é a de que o ser humano não gosta de trabalhar e irá fazer o menor esforço possível.

    Gestor--->irá tratar os subordinados de modo mais rígido e será autocrático (decidirá tudo sozinho), pois acha que o empregado não gosta de assumir responsabilidades e não consegue tomar decisões! Não delegará responsabilidades, porque acha que os funcionários são dependentes.

     

    Teoria Y seria mais embasada na confiança nas pessoas .Nessa situação, o gestor acredita que seus funcionários são ambiciosos, gostam de trabalhar, têm capacidade de decidir e iniciativa.
    A ideia é a de que as pessoas buscam assumir responsabilidades e desafios.

    Como o administrador acredita no potencial de seus subordinados, ele busca a participação deles, delega poderes para que eles assumam responsabilidades e cria um  ambiente mais democrático e empreendedor no trabalho.

     

    Rodrigo Rennó

  • Gab: C

    Teoria X: Tudo de ruim - trabalhador preguiçoso, chefe tem que estar sempre cuidando...
    Teoria Y: Tudo de bom - trabalhador ajuda no crescimento da empresa, é capaz fazer suas tarefas sem supervisão...

    X vem antes do Y, então
    X é o passado  
    Y é atual. ​
    Lembro assim e sempre dá certo.
    (algumas empresas ainda vivem na teoria X, mas abafemos o caso! rsrsrsrsrs)

  • NICOLAS MILHEIRO É O CARA,Pois eu sempre me confundia com a teoria dos 2 FATORES de HERZBERG, agora jamais acontecerá.

    PARABENS PELA CRIATIVIDADE.

  • bizu Cromossomo X - homem (ruim) (extrinseco, economico)

            Cromossomo Y - Mulher (tudo de bom) (intrinseco, social)

     

    nunca mais esqueci

     

  • Y LEMBRA 

  • Teorias mais cobradas que precisamos estudar:

     

     

    Maslow – Hierarquia dos 5 fatores rígida

    Alderfer – E(Existencial) R(Relacionamento) C(Crescimento) – não rígido

    Vroom – Valor da recompensa (Valência; instrumentalidade; expectativa)

    Skinner – Reforços e Punições

    McClelland – Realização Pessoal; Afiliação (relacionamento); Poder (influência)

    McGregor – Teoria X e Y

  • Na teoria X o líder trata seu subordinado como um indivíduo que tem aversão ao trabalho, evitando-o sempre que possível. O líder estará mais propenso a coagir, controlar, ameaçar com punição ou premiar por esforço e produção, uma vez que o ser humano prefere evitar responsabilidades, tem pouca ambição e busca somente por segurança individual.

    Na Teoria Y de McGregor, as pessoas não são preguiçosas por natureza, elas só precisam de fatores que favoreçam a motivação. As pessoas têm capacidade e criatividade para resolver problemas dentro das empresas, procuram e aceitam responsabilidades e desafios, são esforçadas e gostam de ter o que fazer e são criativas e competentes, buscando realização pessoal e profissional.

     

    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/teorias-motivacionais-teoria-x-e-y-de-mcgregor/63381

     

    MACETE:

    A teoria X é na base do chicote. Chicote tem som de "X".

  • Gabarito letra "C" de Curupira, Cachaça e Candomblé .

     

     

    Teorias mais cobradas:

     

     

    Maslow – Hierarquia dos 5 fatores rígida

    Alderfer – E(Existencial) R(Relacionamento) C(Crescimento) – não rígido

    Vroom – Valor da recompensa (Valência; instrumentalidade; expectativa)

    Skinner – Reforços e Punições

    McClelland – Realização Pessoal; Afiliação (relacionamento); Poder (influência)

    McGregor – Teoria X e Y

     

     

    Outras teorias:

     

     

    Herbert Simon – Decisões programadas e não-programadas

    Armand Feigenbaum – Total Quality Control ou Controle da Qualidade Total.

    Walter Stewan – Ciclo PDCA (plan-do-check-act).

    Kaoru Ishikawa – sete ferramentas do controle estatístico da qualidade (diagrama de causa e efeito; folhas de verificação; histograma; cartas ou folllas de controle; fluxograma; diagrama de Pareto; diagrama de dispersão e diagrama de lshikawa).

    Garvin – Abordagens gerais de qualidade

    Joseph Juran – trilogia da qualidade: planejamento, controle e melhoria.

    Philip Crosby – Defeito Zero

    Genichi Taguchi – controle da qualidade off-line.

    Edwards Deming – Kaizen, melhoria contínua

    Charles HKepner – Matriz de Priorização de GUT (Gravidade x Urgência x Tendência)

    Kurt Lewin – Campo das forças

    J. Stacy Adams – Teoria da Equidade

    Edwin Locke – Teoria do Estabelecimento de Metas

    Porter e Lawler – Teoria da Expectação

    Ohio - estrutura de iniciação; estrutura de consideração

    Michigan – pessoas; tarefas

    Mintzberg – plano (plan), um padrão (pattern), uma posição (position), uma perspectiva (perspective) ou um pretexto ou estratagema (ploy). Seriam os 5Ps da estratégia

    Matriz Ansoff – Produto vs Mercado – Comparação entre dados do produto e dados do mercado

     

     

     

  • qual o erro da e?

     

  • O enunciado fala da Teoria X de Macgregor

    .

    Letra A: refere-se à Teoria Y, também de Macgregor.

    Letra B: refere-se à Teoria das necessidades de Maslow.

    Letras C: GABARITO

    Letra D: Fatores intrínsecos e extrínsecos. Refere-se à Teoria dos dois fatores de Herzberg.

    Letra E: A motivação, por ser intrínseca, não pode ser substituída por recompensas materiais. Acredito que se refira à Teoria do Reforço de Skinner, e não à Teoria X de Macgregor, como pede o enunciado.

  • Foi a questão mais fácil que achei da FCC
  • https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/teorias-x-e-y/42621

     

    Já na década de 50, que no quadro de Wood, que estamos seguindo, corresponde à fase tecnicista, Douglas McGregor apresenta duas teorias, conhecidas como teorias X e Y, teorias essas que refletem fenômenos históricos, culturais, econômicos, tecnológicos e sociais. Essas teorias são ainda largamente consideradas no corpo de orientação da administração de pessoas em muitas organizações.

    Para estabelecer essas duas teorias, McGregor tomou por foco o que chamou de Teoria X, cuja base era as premissas de Taylor, e a visão que chamou de Teoria Y, consubstanciada pela visão de Mayo. 

    Os principais aspectos dessas duas teorias são:
    Teoria X
    - Os indivíduos não gostam de trabalhar e evitarão o trabalho sempre que possível;
    - Os empregados precisam ser coagidos, ameaçados, manipulados, dirigidos e controlados;
    - A pessoa normal deseja segurança, tem pouca ambição e evitará assumir responsabiliddes;
    - Trabalhadores precisam ser direcionados e preferem que se diga o que deve ser feito;
    - São poucas as pessoas realmente criativas. 

    Teoria Y
    Baseada nos conceitos trazidos por Mayo coloca em destaque a possibilidade de desenvolvimento dos recursos humanos, trazendo o conceito de que, em ambiente favorável:
    - Os trabalhadores nao têm um desconforto inerente ao trabalho e, sim, reagirão positivamente a boas condições e atitudes no trabalho;
    - O trabalho pode ser algo natural e que promova o prazer;
    - As pessoas são automotivadas;
    - As pessoas normalmente podem aceitar responsabilidades;
    - A maioria das pessoas é capaz de ser criativa engenhosa e imaginativa;
    - O indivíduo, movido pela auto-orientação e pelo autocontrole, passa a ser um protagonista do processo, responsável pelos resultados, alinhando seu comportamento com os objetivos da organização.

  • Na teoria X, Um pauzinho escorado no outro, ou cruzados,

    Empregado que cruza os braços e não trabalha, quer ficar escorado nos amigos, por que tem muita preguiça.

     Na teoria Y, um pauzinho sustento outro dois acima, funcionário corajoso carrega outros na casta, pode ser sinônimo de esforçado, trabalhador.

  • Eu consigo matar as questões da de Macgregor facilmente X sempre fala mal e Y não kkkkk e vamos s eembora que nãoé prova discursiva

  • Letras C: GABARITO

    O homem médio não gosta do trabalho e necessita ser dirigido e controlado.

  • C

  • Gabarito: C

    A questão cobra conhecimentos sobre a Teoria X e Y de McGregor.

    As concepções dessa teoria são baseadas na relação de extremos entre a natureza humana e o trabalho.

    Teoria X: as pessoas não gostam de trabalhar, o ambiente deve ser mais autocrático e coercitivo;

    Teoria Y: as pessoas aceitam responsabilidades e desafios e o trabalho é algo natural para elas.

    @adm.semduvida


ID
2659372
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um dos conhecidos estudos sobre o fenômeno da liderança em ambientes corporativos foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Michigan, liderados por Rensis Likert, dando origem à Teoria Bidimensional, a qual

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    LÍDER ORIENTADO PARA AS TAREFAS:

    Planeja como será feito
    Atribui responsabilidades
    Define padrões de trabalho
    Busca meios para complementar as tarefas
    Monitora o resultado
    Focaliza a produtividade

    LÍDER ORIENTADO PARA AS PESSOAS:

    Apoio e retaguarda
    Ensina e desenvolve
    Mostra os objetivos
    Desenvolve relações sociais
    Mostra confiança
    Sensível às necessidades das pessoas.

    _______________________________________________________________________

    Segundo Ribbas e Salim (2014) - 3.2.3 Estudos da Universidade de Michigan – Teoria Bidimensional
    Contemporâneos dos estudos de Ohio, um grupo de pesquisadores de Michigan, liderados por Rensis Likert, realizou pesquisas com objetivos similares. Eles queriam identificar características da liderança que estariam ligadas com o desempenho eficaz. Dessa forma, chegaram, também, às duas dimensões do comportamento da liderança: orientação para o funcionário e orientação para a produção.
    O líder com comportamento centrado nas preocupações com a tarefa, ou seja, orientado para a tarefa, preocupa-se mais com esta do que com a equipe que a executa. Ele é classificado como um líder autocrático, direto e socialmente distante. É, portanto, uma liderança preocupada excessivamente com o trabalho, com as metas e com os recursos disponíveis.
    O líder que é centrado nas relações pessoais, ou seja, orientado para as pessoas e seus relacionamentos, acredita que o processo administrativo deve proporcionar um ambiente de trabalho em que as pessoas se sintam confortáveis.
    Classificado como democrático, consultor, participativo e preocupado com o funcionário, ele procura compreender e ajudar os liderados.
    Orientado para as tarefas X Orientado para as pessoas

  • Michigan - Rans Likert

    Teoria Bidimensional

    Lider orientado para as tarefas Vs Lider orientado para as pessoas

     

     

  • Autores e teorias 

       

    Maslow – Hierarquia dos 5 fatores rígida

      

    Alderfer – E(Existencial) R(Relacionamento) C(Crescimento) – não rígido

      

    Vroom – Valor da recompensa (Valência; instrumentalidade; expectativa)

      

    Skinner – Reforços e Punições

      

    McClelland – Realização Pessoal; Afiliação (relacionamento); Poder (influência)

      

    McGregor – Teoria X e Y

      

    Herbert Simon – Decisões programadas e não-programadas

      

    Armand Feigenbaum – Total Quality Control ou Controle da Qualidade Total.

      

    Walter Shewhart – Ciclo PDCA (plan-do-check-act).

      

    Kaoru Ishikawa – sete ferramentas do controle estatístico da qualidade (diagrama de causa e efeito; folhas de verificação; histograma; cartas ou folllas de controle; fluxograma; diagrama de Pareto; diagrama de dispersão e diagrama de lshikawa).

      

    Garvin – Abordagens gerais de qualidade

      

    Joseph Juran – trilogia da qualidade: planejamento, controle e melhoria.

      

    Philip Crosby – Defeito Zero

      

    Genichi Taguchi – controle da qualidade off-line.

      

    Edwards Deming – Kaizen, melhoria contínua

      

    Charles HKepner – Matriz de Priorização de GUT (Gravidade x Urgência x Tendência)

      

    Kurt Lewin – Campo das forças

      

    J. Stacy Adams – Teoria da Equidade

      

    Edwin Locke – Teoria do Estabelecimento de Metas

      

    Porter e Lawler – Teoria da Expectação

      

    Ohio - estrutura de iniciação; estrutura de consideração

      

    Michigan – pessoas; tarefas

      

    Mintzberg – plano (plan), um padrão (pattern), uma posição (position), uma perspectiva (perspective) ou um pretexto ou estratagema (ploy). Seriam os 5Ps da estratégia

      

    Matriz Ansoff – Produto vs Mercado – Comparação entre dados do produto e dados do mercado

      

    Recursos cognitivos (Fiedler+Joe): Alta tensão, Experiência e Baixa tensão, Inteligência

      

    Modelo Contingencial (Fiedler): Situações medianas, líder orientado para pessoas; Situações extremas (muito boas/muito ruins), líder orientado para tarefas;

    OBS.: Pra ser eficaz o líder tem que focar em tarefas OU pessoas nunca nas duas simultaneamente.

      

    Matriz BCG – Vaca, Estrela, Interrogação, Abacaxi

      

    Hamel e Prahalad - conceito: o da intenção estratégica/Estratégia como movimento

      

    Ciclo SDPS - Gerenciamento de processos - etapas de Modelagem; Simulação; Emulação; e Encenação

      

    Delphi – Especialistas anônimos.

      

    Mintzberg – plano (plan), padrão (pattern), posição (position), perspectiva (perspective) e pretexto ou estratagema (ploy) - 5Ps da estratégia

      

    MC Kinsey - Matriz GE (Motorolla e GE) - aprimorou a Matriz BCG

  • Um resumo que vi por aqui e que me ajudou a memorizar:

    Teoria Bidimensional (Universidade de Michigan)

     

    1) Orientado para TAREFAS => DAD

    Dominante
    Autocrático
    Diretivo

     

    2) Orientado para PESSOAS => PAE

    Participativo
    Apoiador
    Estimulador

     

    Bons estudos!

  • Já vi muita gente reproduzindo esse listão de autores pelo QC. Ao menos uma das referências está com a grafia ERRADA:

     

    NÃO É Walter Stewan – Ciclo PDCA (plan-do-check-act), MAS SIM Walter Shewhart

     

    Bons estudos!

  • Não confundir as teorias da universidade de Ohio com a de Michigan

     

    Universidade de Ohio  desenvolveu um estudo que definiu as seguintes categorias como influenciadoras do estilo de liderar:

    -> baseia-se na iniciação (o líder já chega definindo o seu papel e dos liderados baseados nos objetivos organizacionais);
    -> baseia-se na consideração (relacionamento baseado na confiança mútua e pensando no bem-estar o liderado).

     
    Universidade de Michigan desenvolveu a teoria bidimensional cujas categorias influenciadoras do estilo de liderança são:

    -> Pessoas
    -> Tarefas 

  • Excelente Paulo, copiado no caderno.

  • Gabarito letra "A" de Acertou misseravi

     

    Michigan Rans Likert

    Teoria Bidimensional

    Lider orientado para as tarefas Vs Lider orientado para as pessoas

     

    LÍDER ORIENTADO PARA AS TAREFAS:

    Planeja como será feito
    Atribui responsabilidades
    Define padrões de trabalho
    Busca meios para complementar as tarefas
    Monitora o resultado
    Focaliza a produtividade

    LÍDER ORIENTADO PARA AS PESSOAS:

    Apoio e retaguarda
    Ensina e desenvolve
    Mostra os objetivos
    Desenvolve relações sociais
    Mostra confiança
    Sensível às necessidades das pessoas.

     

     

     

  • Colegas, tudo bem?

    Estou com o PDF do estratégia, e no PDF 1 o prof traz Os estilos de liderança de Likert  que se baseou no ESTILO DE AUTORIDADE do líder. São quatro...

    A da Visão Bidimensional ele trouxe que é a teoria do Grid Gerencial de BLAKE E MOUNTON.

    Fiquei confuso agora... Será que algum colega pode me responder por msg privada? MUITÍSSIMO OBRIGADO.

  • Pessoal, alguém sabe a respota da pergunta do Ro ☕? Estou com a mesma dúvida, obrigada.

  • Assim como Blake e Mouton, Rensis Likert é da escola de Michigan. Ele  é o real precursor da teoria bidimensional.

    Conforme Chiavenato em "Administração teoria, processo e prática (ed. Elsevier 2010), temos na pagina 310:  

    "Likert distingue dois tipos básicos de liderança:

    - Liderança centrada na tarefa (job-centered)

    ( ...)

    - Liderança centrada nas pessoas (employee centered)"

    O autor ainda conclui na página seguinte: "em uma abordagem próxima a de Likert, Blake e Mouton elaboraram uma abordagem sobre a liderança denominada Grade gerencial (Managerial grid)"

    Na verdade, Blake e Mouton são autores da representação gráfica da visão bidimensional e não da teoria em si, esta a qual denominada "grid gerencial"

    Conforme Stephen Robbins em "comportamento organizacional (9ª edição, Prentice Hall)", "a representação gráfica de uma visão bidimensional dos estilos de liderança foi desenvolvida por Blake e Mouton". Eles propuseram um grid gerencial baseada nos estilos(...), essencialmente, as dimensões encontradas tanto em Ohio quanto em Michigan."

    Espero ter ajudado

    Bons estudos

     

  • Para decorar a teoria de Michigan e não cofundir com Ohio!

    As pessoas "michamam" de produtiva!

  • 2017

    Um líder chama seu colaborador e explica-lhe detalhamente o que ele deve fazer, oferecendo-lhe diretrizes claras e estabelecendo padrões de desempenho bem definidos, assim como indicando controles e impondo-lhe comportamentos que garantam que todas as regras e procedimentos sejam cumpridos. Esse líder prioritariamente está utilizando um estilo de liderança

     a) transformacional.

     b) democrático.

     c)  inspirador.

     d) participativo.

     e) diretivo.

     

     

     

     

    2017

    Trata-se de comportamento de liderança caracterizado por amabilidade e preocupação como bem estar, a prosperidade e as necessidades dos colaboradores. Este estilo é denominado liderança

     a) flexível.

     b) incentivadora.

     c) orientada para resultados.

     d) situacional.

     e) diretiva.

     

  • Gabarito Letra A

     

    universidade de Michigan Teoria Bidimensional

     

    * um grupo de pesquisadores de Michigan, liderados por Rensis Likert, realizou pesquisas com objetivos similares. Eles queriam identificar características da liderança que estariam ligadas com o desempenho eficaz. Dessa forma, chegaram, também, às duas dimensões do comportamento da liderança: orientação para o funcionário e orientação para a produção.

     

    I)Liderança orientada para as pessoas/ funcionários: orientado para as pessoas e seus relacionamentos, acredita que o processo administrativo deve proporcionar um ambiente de trabalho em que as pessoas se sintam confortáveis.

    >Classificado como: um líder democrático, consultor, participativo e preocupado com o funcionário, ele procura compreender e ajudar os liderados.

     

    II) Liderança orientada para a produção / tarefas: orientado para a tarefa, preocupa-se mais com esta do que com a equipe que a executa.

    >classificado como: um líder autocrático, direto e socialmente distante. É, portanto, uma liderança preocupada excessivamente com o trabalho, com as metas e com os recursos disponíveis.

     

  • Explicita Maximiano, p. 275, na ilustre obra "Introdução a Teoria Geral da Administração":

     

    4.3 LIDERANÇA BIDIMENCIONAL

    A liderança orientada para a tarefa e a liderança orientada para as pessoas, a princípio, foram consideradas estilos em oposição, mutuamente excludentes, assim como se pensava a respeito da autocracia e democracia, como ideia em conflito. Porém, à medida que a pesquisa sobre a liderança avançou, verificou-se que a tarefa e as pessoas não são polos opostos da mesma dimensão, mas limites do mesmo território. Essa é a visão bidmensional da liderança, segundo a qual o líder pode combinar os dois estilos em seu comportamento, ou enfatiza-los simultaneamente.

     

    Gab.: A

  • 6.6. Grid Gerencial de Blake e Mouton

     

    Para Blake e Mouton, a preocupação tanto com as pessoas quanto com a produção é fundamental para se alcançar um bom resultado. Eles montaram a grade gerencial baseada nas duas dimensões comportamentais: preocupação com as pessoas e preocupação com a produção (por isso é chamada visão bidimensional do estilo de liderança).

     

    Fonte: 

    Administração Geral para Concursos - p. 173


  • A liderança bidimensional parte do pressuposto de que tarefas e pessoas não são pólos opostos inseridas em uma mesma dimensão, mas circunscritas de forma a permitir que o líder combine os dois estilos de comportamento simultaneamente.

     

    Letra A.

     

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/teorias-de-lideranca/22664/

  • Estudos da universidade de Michigan – Teoria Bidimensional

    Orientação para as tarefas – preocupa-se mais com a tarefa do que com a equipe que a executa.

    Orientação para as pessoas – acredita que o processo administrativo deve proporcionar um ambiente de trabalho em que as pessoas se sintam confortáveis.

  • Gab: A

     

    MichiganBIDIMENSIONAL = (2 faces) - É só pensar em um Líder que MANDA você fazer uma tarefa e depois SE PREOCUPA se você conseguiu fazer.

     

    O Líder está preocupado em fazer seu trabalho (TAREFAS), mas também está preocupado em criar laços com seus subordinados (pessoas).

  • Michigan

    Michigan + BIDIMENSIONAL = (2 faces) - É só pensar em um Líder que MANDA você fazer uma tarefa e depois SE PREOCUPA se você conseguiu fazer.

     ---> O Líder está preocupado em fazer seu trabalho (TAREFAS), mas também está preocupado em criar laços com seus subordinados (PESSOAS).

  • Comentário:

    A Teoria Bidimensional, proposta pelos estudos da Universidade de Michigan, trata da divisão da liderança entre:

    ·     Líder orientado à tarefa: preocupa-se primordialmente com resultados, com a execução dos trabalhos, recursos e alcance das metas. É considerado um líder autocrático, diretivo ou dominante. A longo prazo, a liderança centrada em tarefas pode gerar insatisfação, absenteísmo e alta rotatividade.

    ·     Líder orientado às pessoas/relacionamentos: preocupa-se primordialmente com o bem-estar das pessoas no trabalho, com a valorização dos indivíduos e com os relacionamentos interpessoais. É considerado um líder participativo, estimulador e apoiador.

    Portanto, o nosso gabarito é a letra a), a qual propõe essa divisão.

    Gabarito: A

  • GABARITO: A

    A Teoria Bidimensional, proposta pelos estudos da Universidade de Michigan, trata da divisão da liderança entre:

    Líder orientado à tarefa: preocupa-se primordialmente com resultados, com a execução dos trabalhos, recursos e alcance das metas. É considerado um líder autocrático, diretivo ou dominante. A longo prazo, a liderança centrada em tarefas pode gerar insatisfação, absenteísmo e alta rotatividade.

    Líder orientado às pessoas/relacionamentos: preocupa-se primordialmente com o bem-estar das pessoas no trabalho, com a valorização dos indivíduos e com os relacionamentos interpessoais. É considerado um líder participativo, estimulador e apoiador.

    Fonte: Profª Camila Montenegro - Direção Concursos

  • Gabarito: A

    A questão requer conhecimentos sobre os Estudos da Universidade de Michigan ou Teoria Bidimensional.

    Considera que existem duas dimensões de comportamento do líder:

    1) Preocupação com as tarefas;

    2) Preocupação com as pessoas.

    @adm.semduvida


ID
2659375
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Os conceitos de análise de cargos e de descrição de cargos, embora intrinsecamente relacionados, não se confundem, guardando características próprias, tais como


I. a análise preocupa-se com as especificações do cargo em relação ao ocupante que irá preenchê-lo, abordando fatores como instrução e habilidades necessárias.

II. a descrição relaciona as tarefas, os deveres e as responsabilidades do cargo, ou seja, o seu conteúdo.

III. a análise precede a descrição do cargo, sendo a primeira aplicada para cargos novos, nunca ocupados, e a segunda para cargos já existentes, que comportam, assim, a explicitação de suas atribuições.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E)

     

    Descrição > Foco > O QUE FAZ

    Análise > Foco > O QUE O OCUPANTE PRECISA TER PARA FAZER O QUE ESTÁ NA DESCRIÇÃO

  • descrição do cargo : 1ª etapa---> conteúdo do cargo

    análise do cargo: 2ª etapa-----> requisitos do ocupante do cargo

  • Link muito bom sobre o assunto: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/descricao-de-cargo/23421/

  • CONCEITO DE DESCRIÇÃO DE CARGOS 

    Descrever um cargo significa relacionar desde o que o ocupante faz até o motivo porque faz, a descrição de cargo é um retrato simplificado do conteúdo e das principais responsabilidades do cargo. O formato de uma descrição de cargo inclui o título do cargo, o sumário das atividades a serem desempenhadas e as principais responsabilidades do cargo. A descrição do cargo relaciona de maneira breve as tarefas, deveres e as responsabilidades do cargo. 

    Conceito de Análise de cargos 

    Analisar um cargo significa detalhar o que o cargo exige do seu ocupante em termos de conhecimentos, habilidades e capacidades para que possa desempenhá-lo adequadamente. A análise de cargos procura determinar quais os requisitos físicos e mentais que o ocupante deve possuir, as responsabilidades que o cargo lhe impõe e as condições em que o trabalho deve ser feito. E também se se preocupa com as especificações do cargo em relação ao ocupante que deverá preenchê-lo. 

    http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/descricao-de-cargo/23421/

  • letra: e

     

    ✔️ DESCRIÇÃO DE CARGO:

    - retrato do conteúdo e principais responsabilidades;

     

    ✔️ ANÁLISE DE CARGO:

    - feita a partir da descrição;

    - o que o ocupante precisa ter em termos de conhecimentos, habilidades e capacidades;

    - requisitos físicos e mentais.

  • Gab. E

     

    Análise de cargos-----------------> O que precisa para ocupar o cargo

     

    Descrição de cargos--------------> O que faz no cargo

  • Macete que pode parecer fútil e idiota, mas que na hora da prova pode ser poderoso pra ganhar +1 ponto:

    Utilize a seguinte analogia: 

    - Vaso Sanitário: fabricado em argila, dimensões de altura e peso, etc, cuja "responsabilidade" e "tarefa" é de ser o "conteúdo" mais apropriado para alguém fazer o número 2. Ou seja, ele precisa de alguém para utilizá-lo, caso contrário sua existência não faz sentido;

    - Ânus - Precisa de um local para fazer o número 2. 

     

    Então, lembra da fabricante (marca) de vasos sanitários DECA? Pois é, Descrição de Cargo - vaso sanitário/objeto/conteúdo. O que ele faz (recebe o "pacote" e manda pro esgoto), por que faz (pra ser um lugar específico e apropriado pra "passar o fax") e como faz ("tem que baixar a tampa do vaso, sentar delicadamente e aguarda a entrega do pacote e, no final, aperta o botão de enviar"). 

    E o Ânus? Só lembrar de ANAL (ANÁLise de cargo), ou seja, o "órgão" (perfil)  que vai "usar o vaso sanitário". Requer "Conhecimento", "Habilidade" e "Competência" necessária pra fazer jus e saber como é que se usa vaso sanitário. Não adianta o cu saber pra que existe o vaso, se não sabe como usar. 

     

    Aplicando a besta analogia à questão:

    I. a análise preocupa-se com as especificações do cargo em relação ao ocupante que irá preenchê-lo, abordando fatores como instrução e habilidades necessárias. CORRETA!

    Então, falou em ANÁlise de Cargos é só lembrar  do ânus que vai ter que possuir instrução e habilidade pra "preencher" corretamente o vaso sanitário (descrição do cargo);

     

    II. a descrição relaciona as tarefas, os deveres e as responsabilidades do cargo, ou seja, o seu conteúdo. CORRETA!

    Falou em conteúdo, tarefas, deveres, lembre-se da marca DECA (DEscrição de CArgos), que fabrica vaso sanitário que tem o "dever e a tarefa de receber os pacotes"

     

    III. a análise precede a descrição do cargo, sendo a primeira aplicada para cargos novos, nunca ocupados, e a segunda para cargos já existentes, que comportam, assim, a explicitação de suas atribuições. ERRADA!

    Primeiro se faz o vaso sanitário pra fazer o número 2, ou simplesmente o ANAL vai fazer de qualquer jeito e em qualquer lugar, sem existir, primeiro, aquele? Bem lógico, certo!? Outra coisa: a análise do cargo tanto vale pra cargos novos, quanto para ocupados. O perfil do ocupante também é analisado durante a ocupação do cargo, afinal de contas, se ele foi selecionado e designado para determinado cargo num momento anterior, mas que futuramente não apresenta mais o perfil adequado (mediante resultado de avaliação de desempenho, por exemplo), poder-se-á, então, analisar outro perfil pra ocupar o cargo. Além do mais, um mesmo cargo pode ser ocupado por mais de uma pessoa (não confundir cargo com função) e deve ser constantemente redefinido e analisado para acompanhar as mudanças da organização. Análise de Cargos é, portanto, processo dinâmico. 

     

     

     

  • Outro bizu para não confundir na hora da prova é pensar que, entre as duas palavras (Descrição/ Análise), aquela que é mais "friamente" demonstrável está ligada à tarefa, enquanto que a mais "pessoal","interna", "(Análise > Psicologia)", está voltada para a pessoa/ocupante do cargo.

     

  • 1ª desCrição --> Conteúdo do Cargo

    bizu: 1ª vem a CRIAÇÃO Ou seja desCRIÇÃO

     

    Análise - requisitos necessários ao Ocupando do cargo - vogal com vogal.

  • A descrIção do cargo se preocupa com os aspectos Intrínsecos do cargo, ou seja, com o seu conteúdo.

    A análisE do cargo se preocupa com os aspectos Extrínsecos do cargo, ou seja, os requisitos que o ocupante deve possuir para desempenhar o cargo.

    A descrição do cargo precede a análise do cargo.

  • III - A descrição vem primeiro, depois, a análise. A descrição foca no cargo. A análise foca na pessoa.


ID
2659378
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Suponha que uma determinada empresa necessite preencher uma vaga de gerente de projetos e, para tanto, tenha dado início a um processo de recrutamento para o fechamento da referida posição. Isso significa que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D)

     

    Recrutamento PRECEDE a seleção, é o momento de "jogar a rede no mar pra pegar o maior número de peixes possível", depois disso, "com a rede no barco" seleciona-se os melhores "peixes"

     

    Desculpem a analogia rsrsrs.

  • Letra (d)

     

    Chiavenato (2009, p. 85) diz que:

     

    As técnicas de recrutamento são os métodos por meio dos quais a organização aborda e divulga a existência de uma oportunidade de trabalho junto às fontes mais adequadas de recursos humanos que proporcionem candidatos para o processo seletivo. São também denominadas veículos de recrutamento, pois são fundamentalmente meios de comunicação.

  • Pra quem achou que recrutamento é somente externo, pode ser

    Interno
    Externo
    Misto

    "O recrutamento é interno quando, havendo determinada vaga, a empresa procura preenchê-la através do remanejamento de seus empregados, que podem ser promovidos (movimentação vertical) ou transferidos (movimentação horizontal) ou ainda com promoção (movimentação diagonal, para outra área).”

    "O recrutamento é externo quando aborda candidatos reais ou potenciais, disponíveis ou aplicados em outras empresas, e sua conseqüência é uma entrada de recursos humanos”

     

    Misto: óbvio neh?

     

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe8PgAD/recrutamento-interno-externoe-misto

    https://www.pontorh.com.br/promocao-horizontal-diagonal-empresa-como-funciona/

  • Gab. D

    Recrutamento é o que podemos nomear "CHAMAMENTO" de candidatos. Nele a organização divulga a existência de vagas disponíveis na organização. Idealiza encontrar o candidato mais capacitado para exercer as funções do cargo.

    Podendo ser:

        INTERNO: Quando visa atrair a novos vagos os funcionários que já trabalham na empresa.

        EXTERNO: Visa a captação de pessoas de fora da organização.

    E pode ser combinado, assim a empresa anuncia tanto internamente, quanto externamente que pretendo preencher um cargo vago. Originando assim o recrutamento MISTO.

  • Recrutamento é imprimir um comunicado pregar dentro do empresa e por outra copia na parte de fora 

    Seleção reunir todos interessados e escolher os aptos para a vaga 

  • Recrutamento: abastecer o processo seletivo de candidatos;

    Seleção: escolher e classificar os candidatos adequados às necessidades da organização.

    Enquanto no recrutamento buscam-se os candidatos com qualificação para determinada vaga, na seleção, os candidatos são escolhidos.

  • Recruttamento: Convidar, chamar, atrair...

    Seleção: Selecionar os mais adequados Obs:: essa etapa é subsequente ao recrutamento

  • Qual o Erro da B? Headhunters são usados em recutamento

  • Se ainda está na fase de recrutamento, a organização está divulgando a existência da vaga ao público interessado. Assim, atrai possíveis candidatos. Esse recrutamento pode ser: interno (quando envolve profissionais já inseridos na empresa), externo (quando envolve profissionais ainda não inseridos na empresa) ou misto (quando mescla as 2 anteriores).

    O erro da "B" é justamente associar a ferramenta "headhunters" à seleção. Ela é uma ferramenta de recrutamento para cargos de direção.

  •  

    A-optou por selecionar o ocupante da vaga em aberto exclusivamente entre os profissionais que já atuam na empresa. RECRUTAMENTO INTERNO

    B-optou por adotar uma seleção estruturada de candidatos, com a participação de headhunters. HEADHUNTERS É RECRUTAMENTO ''CAÇA-TALENTOS'' E NÃO SELEÇÃO

    C -já superou o processo de seleção, escolhendo o candidato adequado para a vaga, e agora se encontra na fase de contratação, que inclui a negociação da remuneração. NADA A VER COM O ENUNCIADO

    D-está divulgando a existência da oportunidade de trabalho junto às fontes de candidatos adequados, inclusive internamente. RECRUTAMENTO MISTO( INTERNO,EXTERNO) ..CERTA.

    E-não colocará aquela posição em processo de promoção ou progressão, pois o recrutamento é um modelo de seleção externo. NÃO, RECRUTAMENTO É UM PROCEDIMENTO DE ATRAIR CANDIDATOS QUALIFICADOS PARA OCUPAR CARGOS NA ORGANIZAÇÃO. E PODE SER REALIZADO DENTRO E FORA DA EMPRESA

  • Alternativa A. Errado. O recrutamento pode buscar atrair candidatos da própria empresa (recrutamento interno) ou do mercado (recrutamento externo). É possível ainda mesclar essas duas fontes e realizar um recrutamento misto.

    Alternativa B. Errado. Recrutamento não se confunde com seleção. Recrutamento é simplesmente a atração/chamamento de candidatos.

    Alternativa C. Errado. O recrutamento antecede a seleção.

    Alternativa D. Certo. O recrutamento pode buscar atrair candidatos da própria empresa (recrutamento interno) ou do mercado (recrutamento externo). É possível ainda mesclar essas duas fontes e realizar um recrutamento misto.

    Alternativa. E. Errado. O recrutamento pode buscar atrair candidatos da própria empresa (recrutamento interno) ou do mercado (recrutamento externo). É possível ainda mesclar essas duas fontes e realizar um recrutamento misto.

    Gabarito: D


ID
2659381
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo patrimonialista de administração pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Vejam outras:

     

    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Área 2Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Modelos teóricos de Administração Pública: patrimonialista, burocrático e gerencial; 

     

    A administração pública burocrática representou uma tentativa de substituição das práticas patrimonialistas, originárias das monarquias absolutistas, em que inexistia clara distinção entre a res pública e a res privada.

    GABARITO: CERTA.

     

     

    Prova: CESPE - 2012 - TJ-RO - Analista Judiciário - AdministraçãoDisciplina: Administração Pública | Assuntos: PATRIMONIALISMO; 

     

    As características da administração pública patrimonialista incluem

     b) nepotismo, clientelismo e não separação entre público e privado.

    GABARITO: LETRA "B".

     

     

    Prova: CESPE - 2012 - PRF - Técnico de Nível Superior - Classe A Padrão IDisciplina: Administração Pública | Assuntos: Modelos teóricos de Administração Pública: patrimonialista, burocrático e gerencial; 

     

    No Estado patrimonialista, caracterizado pela interseção entre os patrimônios público e privado, os bens e serviços públicos também constituem patrimônio do governante.

    GABARITO: CERTA.

  • GABARITO: B

    MODELO PATRIMONIALISTA: o Estado funcionava como a extensão do poder soberano  - uma coisa só. Predominancia de uma estrutura monárquica. Possui  3 características:

    1- Corrupção

    2 - Não existia distinção entre o patrimônio publico e o patrimônio privado, pois era uma coisa só 

    3- Nepotismo

    Um modelo vai se adequando a outro buscando suprir lacunas que existiam no modelo anterior.

    O MODELO BUROCRÁTICO surgiu para combater a corrupção e o nepotismo que vem do patrimonialismo.Ele veio para eliminar esse tipo de situação. Um exemplo: CONTROLE RÍGIDO DE PROCESSOS através da contratação. Surgimento de CONCURSO PÚBLICO justamente para evitar situações de nepotismo!  

  • Gab. B

     

    Administração patrimonialista: A administração patrimonialista é característica dos Estados absolutistas, em que apenas uma pequena parcela das pessoas (a nobreza) tem propriedade sobre as terras e não há uma diferenciação clara entre a gestão pública e a gestão de negócios privados. Nesse modelo, os cargos públicos são ocupados por indicação política do soberano, que geralmente aponta familiares e outros contatos de sua confiança. Essa versão patrimonialista foi abolida com o fim das monarquias absolutistas e a ascensão da burguesia e do Estado liberal.

     

    Administração burocrática: A palavra burocracia vem do francês bureau, que significa simplesmente escritório, não tendo em suas origens a conotação negativa que hoje costumamos dar. Deveria significar apenas uma forma de organização em que prevalecem as regras e os procedimentos explícitos, com divisão de responsabilidades conforme a especialização do trabalho, marcada por uma forte hierarquia e uma ética de impessoalidade nas relações. Esse modelo se encaixou perfeitamente com o Estado liberal, já que os ideais republicanos e democráticos exigem que o poder seja exercido por mandatários do povo. Em outras palavras: o gestor público administra o patrimônio alheio e toma decisões em nome de seus representados, diferentemente do soberano, que toma decisões por seus súditos em nome próprio.

     

    Administração gerencial: Apesar do evidente sucesso do modelo burocrático quando comparado ao patrimonialista, a verdade é que o mundo mudou muito ao longo do século XX. Nesse cenário, acabamos observando que o Estado burocrático já não atendia mais aos anseios dos administrados e que a iniciativa privada, por ser mais dinâmica, conseguiu ser muito mais eficiente na prestação de serviços e no fornecimento de produtos. O modelo gerencial é justamente uma adaptação do Estado, que se desapegou de muitas formalidades e passou a prezar mais pelos resultados e pela eficiência. Muito por conta disso, o Estado deixou, aos poucos, de atuar diretamente no setor produtivo, surgindo como regulador. Dessa forma podemos aproveitamos a eficiência do setor privado em produzir bens e competir em um livre mercado, barateando os serviços e os produtos nas prateleiras.

  • Letra (b)

     

    Patrimonialismo seria, uma forma de exercício da dominação por uma autoridade, que está legitimada pela roupagem da tradição, cujas características principais repousam no poder individual do governante que, apoiado por seu aparato administrativo – recrutado com base em critérios unicamente pessoais –, exerce o poder político sob um determinado território.

     

    Prof. Sandro Monteiro

  • GABARITO B

     

    É o primeiro modelo de administração pública, onde o bem público se confundia com o bem particular dos governantes. O modelo burocático surgiu no Governo de Getúlio Vargas, na década de 30, visando por fim ao nepotismo e a corrupção, formalizando processos e se tornando mais impessoal. 

     

     

  • ALTERNATIVA B

    Patrimonialismo

    Modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis(coisa do príncipe).

  • Resuminho dos modelos:

    Modelo patrimonialista: o Estado era usado como uma extensão das posses do detentor do poder.

    Modelo burocrático:Sob esta“nova” perspectiva, os bens dos detentores do poder deveriam ser separados daqueles do próprio Poder Público.

    Modelo gerencial: A Administração Pública Gerencial (nova gestão pública) vê a sociedade como um campo de conflito, cooperação e
    incerteza, onde os cidadãos defendem seus interesses e afirmam suas posições ideológicas. O foco deixa de ser o controle de processos (apesar de  processos racionais, bem feitos e baseados no profissionalismo continuarem sendo importantes!) e passa a ser a entrega de resultados.

    Fonte: material do Estratégia :)
     

  • Modelo Patrimonialista

    ·         Bens do soberano não se separavam, representando uma só coisa;

    ·         Impermeabilidade à participação social-privada;

    ·         Endeusamento do soberano;

    ·         Corrupção; Nepotismo;

    ·         Clientelismo;

    ·         Caráter discricionário e arbitrário das decisões;

    ·         Ausência de carreiras administrativas;

    ·         Desorganização do estado e da administração;

    ·         Uso de imóveis públicos pelos governantes.

     

    GAB LETRA B

  • PATRIMONIALISMO: Logo após o surgimento dos Estados nacionais, os bens do soberano não se separavam das propriedades públicas, representando uma só coisa. Neste período, era comum o uso da coisa pública em favor dos monarcas. Tratava-se do modelo patrimonialista da administração pública, onde o Estado era usado como uma extensão das posses do detentor do poder. 

  • Gab: B

     a) é contemporâneo ao modelo burocrático, diferindo deste pela separação clara entre patrimônio público e dos governantes.

     c) sucede o modelo burocrático e precede o gerencial, sendo caracterizado pela rigidez das estruturas hierárquicas.

     d) é uma resposta ao excesso de flexibilidade do modelo gerencial, sucedendo este último e tendo seu foco principal na responsabilidade fiscal. 

     e) é contemporâneo ao modelo gerencial, dele diferindo pela utilização de modelos de parcerias público-privadas em lugar da desestatização.

  • Gab. B

     

    O modelo patrimonial é anterior ao burocrático, o qual veio para substituir as práticas do modelo patrimonialista.

    Na administração patrimonial não havia separação entre o patrimônio público e o dos governantes.

  • Na linha sucessória:

     

    1º PATRIMONIALISTA 

    2º BUROCRÁTICO 1936 (DASP)

    3º GERENCIAL 1995 REFORMA GERENCIAL

  • Resumo que fiz =) pode ajudar em outras questões tb

    Patrimonialismo = “troca” com seus súditos, esfera pública se confunde com a privada, racionalidade subjetiva, corrupção e nepotismo. Falta de um quadro de servidores qualificados. 

     

     

    Administração Burocrática = Evolução. CENTRALIZADO. Introduziu conceitos como o de meritocracia e a profissionalização dos servidores. NÃO HÁ META. 

    Formalidade – a autoridade deriva de um conjunto de normas e leis, expressamente escritas e detalhadas. 

    Impessoalidade – formas igualitárias 

    Profissionalização – remunerados em dinheiro, contratados pelo seu mérito e seu conhecimento, hierarquia.

     

     

    burocracia de modelo “puro” (disfunção) se compõe de funcionários individuais: 

     Livres = obedecem somente as obrigações objetivas de seu cargo 

    Nomeados, por contrato, competências funcionais fixas, qualificação profissional, salário fixo, profissão única ou principal, perspectiva de uma carreira (progressão), disciplina e controle do cargo.

    NUNCA aplicamos o modelo “puro” da burocracia weberiana. 

    As principais disfunções dessa burocracia são:

    Dificuldade de resposta as mudanças no meio externo, rigidez e apreço extremo as regras, perda da visão global da organização, lentidão, excessiva formalização, etc.

     

     

    PÓS BUROCRÁTICO ou administração pública gerencial: evolução. FOCO NOS resultados. Autonomia e flexibilidade. Descentralização e preocupação com os "clientes". Incentivo a Inovação e foco na qualidade.  

    Nem todos estes princípios do modelo burocrático citados são abandonados pelo modelo gerencial, mas sim incorporados ao modelo gerencial. 

    a) controle a posteriori dos resultados.  b) competição administrativa no interior do próprio Estado.   c) terceirização de atividades auxiliares ou de apoio.  d) procurou ser mais eficiênte e) remuneração por desempenho, competição administrativa e orientação para o cidadão-cliente.  

    busca uma horizontalização 

    Prioriza: remuneração por desempenho, a constante capacitação e o sistema de promoção por mérito.  

     

     

    Gerencialismo Puro – reduzir custos e pessoal. Assim, uma administração voltada para os resultados.  Buscava mais a eficiência do que efetividade.  

  • Segue ótimo resumo da matéria.

     

    Patrimonialismo, Burocracia e Gerencialismo

     

    Nas últimas décadas a Administração Pública, em termos mundiais, tem passado por diferentes fases. Podemos classificar estas fases em três: patrimonialista, burocrática e gerencial.

     

    Patrimonialismo

     

    Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis(coisa do príncipe).

    Esta forma de administração pública predominou no período pré-capitalismo, quando o monarca exercia o domínio sobre os bens públicos e particulares, sem qualquer necessidade de prestar contas à sociedade.

    O patrimonialismo é caracterizado pela forte presença da seguintes características: nepotismo, corrupção, ineficiência, improviso, falta de profissionalismo, ausência de métodos de trabalho, falhas de planejamento, entre outras. 

     

    Burocracia

     

    A teoria da burocracia teve como expoente Max Weber e começou a fazer parte da administração empresarial e pública mundial em torno da década de 1940. A burocracia surgiu para coibir os excessos do patrimonialismo.

    Apesar de hoje o termo burocracia ser utilizado como sinônimo de muitos papéis, formulários, normas excessivas e exaustivas, no seu surgimento o objetivo era de melhorar a eficiência das organizações.

    A organização na burocracia segue o modelo racional-legal, ou seja, deve funcionar com base em normasleis e regulamentos, independentemente das vontades pessoais dos agentes. Entre as principais características do modelo burocrático estão o profissionalismo, a impessoalidade e o formalismo.

    profissionalismo está ligado com a meritocracia e a instituição de planos de carreira. A impessoalidade significa que o agente não pode utilizar seu entendimento pessoal para exercer suas funções dentro da organização, mas deve seguir as normas e procedimentos. Além disso, as relações organizacionais ocorrem em termos de cargos e funções e não em termos de pessoas envolvidas. O formalismo diz respeito à utilização de formulários, rotinas padronizadas e comunicações por escrito. 

    Todo este aparato burocrático surgiu com o intuito de aumentar a eficiência organizacional (diferente do que comumente se pensa, a ideia de eficiência foi introduzida na burocracia, não no modelo gerencial). O controle na burocracia era a priori e focado nos procedimentos. Ou seja, sob esta ótica, se uma instituição está seguindo as normas estabelecidas, então a eficiência está garantida.

    Atualmente, quando falamos da lentidão presente em alguns procedimentos observados tanto na administração pública quanto privada, nos referimos às disfunções geradas pelo modelo burocrático, não aos seus propósitos iniciais. Seguem alguns exemplos de disfunções burocráticas:

     

    excesso de formalismo;

    perda da noção básica de servir à sociedade;

    o controle tranforma-se na razão de ser do Estado;

    ineficiência e auto-referência;

    clientelismo e fisiologismo.

     

     

  • Gerencialismo

     

    Como o modelo burocrático possui foco nos procedimentos, a missão básica de servir a sociedade acabou sendo perdida. Com o aparecimento das disfunções da burocracia, surgiu a necessidade de um novo modelo para ser utilizado na Administração Pública. Dessa forma, o gerencialismo emergiu com o foco do controle voltado para os resultados, isto é, a posteriori.

     

    A eficiência faz parte do gerencialismo, embora não seja inovação deste modelo. O gerencialismo inovou ao aumentar a preocupação com os conceitos de eficácia e efetividade. 

     

    Este modelo procura comparar o cliente da administração empresarial com o usuário do serviço público. Ou seja, não basta a Administração Pública executar suas tarefas conforme normas e procedimentos. É necessário saber se a população, usuária dos serviços públicos, está satisfeita com os serviços que estão sendo prestados.

    Algumas das características do gerencialismo são:

    accountability: prestação de contas dos governantes sobre o seu próprio desempenho;

    transparência: clareza nos procedimentos adotados;

    participação popular / controle social;

    criação de regimes temporários de emprego;

    flexibilização do direito administrativo;

    competição administrada: esta ideia diz respeito a "simular" um ambiente de competição para que melhores resultados sejam obtidos. Por exemplo: liberar mais recursos para organizações com melhores desempenhos, de acordo com indicadores pré-estabelecidos.

     

    A eficiência faz parte do gerencialismo, embora não seja inovação deste modelo. O gerencialismo inovou ao aumentar a preocupação com os conceitos de eficácia e efetividade. Segue uma breve ideia sobre cada um destes três conceitos:

    Eficiência: uso adequado dos recursos disponíveis (já vem desde o modelo burocrático);

    Eficácia: significa o grau de alcance dos resultados;

    Efetividade: diz respeito aos impactos gerados para a sociedade.

     

  • Considerações Finais

     

    A Administração Pública no Brasil, em linhas gerais, passou no decorrer dos anos de uma ótica patrimonialista para uma burocracia e, após o surgimento de diversas disfunções burocráticas, para o gerencialismo.

    A burocracia surgiu como forma de melhorar a eficiência e combater o patrimonialismo, separando o que é público daquilo que é privado. No entanto, como a burocracia possui seu foco no cumprimento de normas e procedimentos, com o passar do tempo houve a necessidade de uma nova forma de administrar a coisa pública.

    Esta nova forma surgiu com o gerencialismo, que traz pontos da administração privada e aplica no contexto da administração pública. Além disso, um dos principais aspectos do gerencialismo diz respeito a considerar o usuário do serviço público como se fosse um cliente da administração privada. Desta forma, sempre que possível a Administração deve buscar alcançar a satisfação dos usuários dos serviços públicos por meio dos serviços prestados.
     

    Referências

    Jund, S. (2008). Administração, Orçamento e Contabilidade Pública (3rd ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.

    Paludo, A. (2013). Administração Pública (3rd ed., p. 608). Rio de Janeiro: Elsevier.

     

    FONTE

    https://www.adminconcursos.com.br/2014/08/introducao-administracao-publica.html

     

  • Parece que a FCC faz um texto pra propositalmente você errar...

  • Pessoal o Gabarito é a B.

    Fiqeum atentos porque o Patriamonalista da Admistração Púbica antece o modelo burocrático!

     a) Quanto ao modelo burocrático, é contemporâneo, dife do patrimonialista pela separação clara entre patrimônio público e dos governantes.

    b) Correta: antecede o modelo burocrático e possui, como traço característico, a ausência de separação entre o patrimônio público e o dos governantes.

     c) Sucede o modelo burocrático e precede o gerencial, sendo caracterizado pela rigidez das estruturas hierárquicas.

     d) Trata-se de uma resposta ao excesso de flexibilidade do modelo gerencial, sucedendo este último e tendo seu foco principal na responsabilidade fiscal. 

     e)  O modelo gerencial é contemporâneo difere do patrimonialista pela utilização de modelos de parcerias público-privadas em lugar da desestatização.

  • Patrimonialismo “O patrimonialismo representa a incapacidade ou relutância de um príncipe distinguir entre o patrimônio público e os seus bens privados” (Bresser Pereira, 2001).

  • SIMPLES > Na alternativa B( a correta), diz: "ausência de separação entre o patrimônio público e o dos governantes", é o que reforça a acertiva, o rei não fazia separação dos seus bens com os bens do Público, já que não havia uma fiscalização, os 3 poderes estavam  com ele, logo não teria que justificar nada a ninguém.

  • Fiquei confusa com a colocação da palavra contemporâneo, sendo assim, segue significado.

    Contemporâneo: adjetivo que faz referência ao que é do mesmo tempo, que viveu na mesma época.


    --> Os três modelos são de épocas diferentes, apesar de ainda haver resquícios, não significa que são contemporâneos.


    *me avisem se falei bobagem!


  • Nem parece a FCC.

  • Essa foi fácil!

    Uma das principais características do modelo patrimonialista: ESFERA PÚBLICA SE CONFUNDE COM A PRIVADA.

  • A - ERRADO: O modelo patrimonialista NÃO é contemporâneo ao modelo burocrático.

    B - CORRETO: O modelo patrimonialista não distingue o patrimônio público e privado e suas ações antecede ao modelo burocrático.

    C - ERRADO: O modelo patrimonialista antecede ao modelo burocrático e não possui uma rigidez nas estruturas hierárquicas.

    D- ERRADO: O patrimonialismo não é uma resposta ao excesso de flexibilidade do modelo gerencial.

    E - ERRADO: O modelo patrimonialista NÃO é contemporâneo ao modelo gerencial.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • B

  • B

  • GABARITO: LETRA B

    O patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração do Estado. Nele não havia distinção entre a administração de bens públicos e bens particulares: tudo que existia nos limites territoriais de seu "reinado" era tido como domínio do soberano, que podia utilizar livremente os bens sem qualquer prestação de contas à sociedade.

    FONTE: QC

  • Alternativa A. Errado. No modelo patrimonialista não existe uma separação clara entre o patrimônio público e o patrimônio privado.

    Alternativa B. Correto. Dentro de uma perspectivas histórica, o modelo patrimonialista é o primeiro modelo de administração pública. Após o patrimonialismo, tivemos o modelo burocrático.

    Alternativa C. Errado. O modelo patrimonialista antecede o modelo burocrático. A rigidez das estruturas hierárquicas é uma características do modelo burocrático.

    Alternativa D. Errado. O modelo patrimonialista é o primeiro modelo de Administração Pública, antecede a burocracia e o modelo gerencial.

    Alternativa E. Errado. A utilização de modelos de parceria-público-privadas é uma característica do modelo gerencial.

    Resposta: B

  • GABARITO: LETRA B

    No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como urna extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res princípis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tomam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Neste novo momento histórico, a administração patrimonialista toma-se uma excrescência inaceitável.

    (CHIAVENATO, 2009)

    Administração Pública Patrimonialista

    Principais características:

    - Confusão entre a propriedade privada e a propriedade pública

    - Impermeabilidade à participação social-privada

    - Endeusamento do soberano

    - Corrupção e nepotismo

    - Caráter dicionário e arbitrário das decisões

    - Ausência de carreiras administrativas

    - Desorganização do estudo e da administração

    - Cargos denominados prebendas ou sinecuras

    - Poder oriundo da tradição/hereditariedade


ID
2659384
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Suponha que determinado Estado, em face da superveniência de crise fiscal, tenha adotado um programa de contenção de gastos e racionalização do uso de recursos humanos e financeiros para a realização de programas e ações públicas em curso, objeto de um plano de metas traçado no início da gestão. Nesse cenário, foram descontinuadas algumas iniciativas em que a relação custo-benefício não se mostrava favorável e outras que não refletiam as prioridades atualmente indicadas pela população, substituindo-as por outras que atendiam aos anseios expressados no momento presente. Nesse cenário, constata-se que a ação estatal pautou-se pela busca de

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar este gabarito? Obrigada!

  • Letra (e)

     

    Thalita, a questão versou sobre:

     

    Eficiência: Significa fazer as coisas direito (fazer certo). É a relação entre recursos (financeiros, materiais, humanos, tecnológicos, ambientais etc.) e produtos. Se você consegue uma maior produção para um determinado recurso, você alcançou a eficiência. É a capacidade de realizar atividades ou tarefas com perdas mínimas, com o melhor aproveitamento possível de recursos.


    Eficácia: Significa fazer a coisa certa. Está relacionado com o alcance das metas e objetivos estabelecidos. É o grau de coincidência dos resultados e os objetivos.

     

    Efetividade: é o resultado de um trabalho de qualidade de uma empresa. É a capacidade de produzir um efeito, que pode ser positivoou negativo. Consequentemente, o que é efetivo não é necessariamente eficiente ou eficaz.

     

    Carranza

  • Suponha que determinado Estado, em face da superveniência de crise fiscal, tenha adotado um programa de contenção de gastos e racionalização do uso de recursos humanos e financeiros para a realização de programas e ações públicas em curso (fazer mais com menos = eficiência), objeto de um plano de metas traçado no início da gestão. Nesse cenário, foram descontinuadas algumas iniciativas em que a relação custo-benefício não se mostrava favorável e outras que não refletiam as prioridades atualmente indicadas pela população (eficácia = alcance de objetivos traçados), substituindo-as por outras que atendiam aos anseios expressados no momento presente (efetividade = gera-se sentimento de mudança). Nesse cenário, constata-se que a ação estatal pautou-se pela busca de

     

    Resposta: Letra E. 

  • GABARITO E

     

    O princípio da eficiência está ligado à perfeita administração dos meios com a minimização dos custos. 

     

    Resumindo: fazer muito gastando pouco e atingindo o maior número possível de pessoas. 

  • Resumo rápido:

    Eficiência: uso de recursos disponíveis (Input)

    Eficácia: Atingir os resultados e metas (output)

    Efetividade: Impacto das ações (outcomes)

  • Gabarito E

     

    Economicidade: é a minimização dos custos dos recursos utilizados na execução das ações, sem comprometer os padrões de qualidade. Demonstra a capacidade de gerir adequadamente os recursos financeiros colocados à sua disposição.

     

    Eficiência: é o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços, é uma relação entre insumos e produtos [no caso, a questão fala em "custo/benefício"]. Insumos são recursos humanos, materiais e componentes. A eficiência também considera o custo dos insumos e não pode comprometer a qualidade.

     

    Eficácia: é o grau de alcance das metas, é uma medida de resultados utilizada para avaliar o desempenho da administração. Demonstra a capacidade de entregar bens/serviços imediatos. A eficácia não considera custos.

     

    Efetividade: é o impacto final das ações, é o grau de satisfação das necessidades e dos desejos da sociedade [a questão fala em "anseios da população"] pelos serviços prestados pela instituição. A efetividade vai além das entregas imediatas (metas) e analisa a transformação causada pela execução das ações.

     

    Fonte: Augustinho Paludo.

  • 6 E's da Gestão Pública

    Resultado:

    -Eficiência -> Produtividade / Relaciona os resultados com os recursos utilizados

    -Eficácia -> É a quantidade e a qualidade de produtos entregues ao usuário / Atingimento dos objetivos fixados 

    -Efetividade -> São os impactos gerados pelos resultados obtidos

    Esforço:

    -Economicidade -> Obtenção e uso dos recursos com o menor custo possível dentro dos requisitos de qualidade e quantidade

    -Excelência -> Busca da melhor execução e economicidade

    -Execução -> Realização dos projetos, processos e planos conforme o estabelecido

  • Eficacia -> atingir os resultados -> FINS

     

    matou mosca com canhão ->>> foi eficaz, realizou a tarefa

     

     

    Eficiencia -> melhor uso dos recursos  -> MEIOS

     

    matou mosca com canhão ->> foi eficaz, póis matou a mosca, mas não foi eficiente no modo como matou 

    matou mosca com raquete eletrica ->> foi eficaz, pois matou a mosca e foi eficiente pois se utilizou a melhor maneira.

     

    Efetividade -> impacto gerado depois do resultado

     

    As moscas virão que você não perdoa, mata mesmo, e não voltaram mais rs

    Foi efetivo

  • Eficiência = relacionada a tempo, dinheiro, o meio investido da melhor forma. Otimização dos recursos.

     

    Eficácia = atingir resultados.

     

    Eficácia é primordial, eficiência é desejável. De que adianta ser eficiente se não se atingem os resultados? De outro lado, embora alguém não seja eficiente, se for eficaz tem maiores chances de atingir o objetivo almejado.

  • Gab: E

     

    "tenha adotado um programa de contenção de gastos e racionalização do uso de recursos humanos e financeiros" - Eficiência (fazer mais com menos).

     

    "não refletiam as prioridades atualmente indicadas pela população substituindo-as por outras que atendiam" - Efetividade (impacto, transformar uma realidade).

  • Eficiência: fazer mais com menos;

    Eficácia: é cumprir com as metas planejadas;

    Efetividade: é o somatório da eficiência e eficácia transformando a realidade do público alvo.

    GABARITO. E 

  • eu nao entendi muito bem, pois se as ações já estavam em curso, significa que o dinheiro ja havia sido disponibilizado no início, caracterizando assim ineficiência mesmo contendo os gastos, visto que orçou mais do que deveria.

  • Suponha que determinado Estado, em face da superveniência de crise fiscal, tenha adotado um programa de contenção de gastos e racionalização do uso de recursos humanos e financeiros para a realização de programas e ações públicas em curso, objeto de um plano de metas traçado no início da gestão. Nesse cenário, foram descontinuadas algumas iniciativas em que a relação custo-benefício não se mostrava favorável (Eficiência) e outras que não refletiam as prioridades atualmente indicadas pela população, substituindo-as por outras que atendiam aos anseios expressados no momento presente (Efetividade). Nesse cenário, constata-se que a ação estatal pautou-se pela busca de

     

     a) eficácia, pelo uso racional de insumos e redução de custos, porém não eficiência, pela frustração de expectativas de parcela da população.

     

     b) economicidade, pela redução dos gastos, porém não eficiência, eis que não cumpridos os objetivos públicos em sua integralidade.

     

     c) efetividade, pela adoção de mecanismos de gerenciamento de prioridades, porém não eficácia, dada a impossibilidade de suspensão de todas as ações deficitárias.

     

    d) economicidade e efetividade, pela contenção de gastos e redução do número de programas, porém não eficiência, em razão do não cumprimento das metas iniciais.

     

    e) eficiência, com o uso racional de insumos na produção de bens e serviços, bem como efetividade, objetivando atingir as expectativas dos cidadãos com as ações públicas.

  • OBS.: SE A ADM. FOR EFICIENTE E EFICAZ, ELA SERÁ EFETIVA.

  • Paulinha MVA, discordo da sua afirmação, pois, como exemplo, podemos ter uma programa de vacinação no qual a população de determinada região foi toda vacinada (Eficácia), o custo das vacinas foi bem reduzido (Eficiente), mas a doença não foi erradicada ou não houve redução dos casos dessa tal doença (Não efetivo).


    Acredito que se você tivesse dito que sendo efetivo e eficiente, se é eficaz, é mais provável de estar correto.

  • “programa de contenção de gastos e racionalização do uso de recursos humanos e financeiros para a realização de programas” = Busca pela Eficiência

    “descontinuadas algumas iniciativas em que a relação custo-benefício não se mostrava favorável e outras que não refletiam as prioridades atualmente indicadas pela população, substituindo-as por outras que atendiam aos anseios expressados no momento presente” = Busca pelo atendimento dos anseios da sociedade é a busca pela efetividade.

    Gabarito: E

  • GABARITO: LETRA E

    A eficiência é a dimensão do desempenho expressa pela relação do processo envolvido, seu meio. Assim, possui foco interno e refere-se aos CUSTOS envolvidos.

    A eficácia é a dimensão do desempenho expressa pelo alcance dos objetivos ou metas, independentemente dos custos implicados. Possui foco externo e refere-se aos RESULTADOS.

    A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os resultados alcançados e as transformações ocorridas. Possui foco externo e refere-se aos IMPACTOS.


    FONTE: Professor Adriel Sá


ID
2659387
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma das etapas do planejamento estratégico é o denominado diagnóstico institucional, que, na faceta correspondente à análise interna, concentra-se em

Alternativas
Comentários
  • Questão com base na análise SWOT

     

    - A metodologia swot faz o diagnóstico estratégico/institucional.

     

    Este nome SWOT é simplesmente a soma de siglas dos termos em Inglês: “Strengths” (forças), “Weakness” (fraquezas), “Opportunities” (oportunidades) e “Threats” (ameaças).
     

    A metodologia SWOT é FOFA.

    Forças

    Oportunidades

    Fraquezas

    Ameaças

     

     

    A análise interna busca perceber quais são os pontos fortes e pontos fracos (controláveis)

     

    A análise externa busca perceber quais são as ameaças e oportunidades ( incontroláveis)

     

    Gabarito E

  • Letra (e)

     

    Não é a primeira vez que a FCC faz esse tipo de confusão:

     

    Q852872

    Administração Geral, Balanced Scorecard,  Gestão Estratégica

    Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TST Prova: Analista Judiciário – Área Administrativa

    Resolvi certo

    Suponha que determinada organização esteja no curso de um processo de planejamento estratégico, utilizando, como metodologia, o Balanced Scorecard − BSC e se situe na etapa de diagnóstico institucional, realizando, assim, análise interna e também do ambiente externo, significando que, em tal momento 

     

    Gabarito: são identificados os pontos fortes e fracos da organização, bem como as ameaças e oportunidades. 

     

    Q868229

    Administração Geral, Gestão Estratégica

    Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AM Prova: Assistente Técnico de Defensoria - Assistente Técnico Administrativo

    Resolvi certo

    O Balance Scorecard − BSC é uma das metodologias mais difundidas para implementação de planejamento estratégico no âmbito das organizações públicas e privadas e, na etapa correspondente à análise interna, busca identificar 

  •  

     

                                                                                                Análise de cenários 

                                                                                                SWOT / FOFA

     

     

        INTERNA

            ----> FORÇAS--------------------> Pontos fortes da organização.

            ----> FRAQUEZAS--------------> Pontos fracos da organização.

     

     

       EXTERNA

           ----> AMEAÇAS-------------------> Fatores que podem comprometer o cumprimento das metas estabelecidas pela organização.

     

          ----> OPORTUNIDADES----------> Situações que podem ser bem aproveitadas pela organização, e alavancae o seu desempenho.

     

     

  • GAB. E 

     

    Como o enunciado da questão diz: ''faceta correspondente à análise interna''

     

     a) mapear os desafios e oportunidades que se apresentam para o crescimento da organização. ERRADO

     -- Desafios e oportunidade não fazem parte da análise interna.

     

     b) mapear as principais competências disponíveis no mercado. ERRADO

    -- Competências disponíveis no mercado diz respeito a análise externa.

     

     c) definir a missão da organização, que corresponde ao futuro almejado. ERRADO

    -- Aqui a assertiva deu o conceito de visão. Veja a definição de missão:

    ''A missão, que é a razão de ser da organização, e que reflete seus valores, sua vocação e suas competências. ( Maximiano)   ''

     

     d) clarificar a visão da organização, ou seja, a sua essência ou razão de existência.  ERRADO

    -- Conceito invertido com a letra C. Veja o concetio de visão: 

    ''A visão é algo responsável por nortear a organização. É um acumulado de convicções que direcionam sua trajetória. (Chiavenato)

     

     e) identificar as forças e as fraquezas da organização. CERTO

    -- Correto. As forças e fraquezas fazem parte da análise interna conforme comentários dos colegas acima.

  • Complementado:

    Os conceitos de missão e visão estão trocados na questão.

    Missão: razão de ser da organização

    Visão: indica como a organização se vê em um futuro de longo prazo

  • Falou em Diagnóstico Institucional ----------------------> ANÁLISE SWOT

  • GAB:E

    No planejamento estratégico a principal ferramenta de DIAGNÓSTICO usada é a matriz SWOT, com ela pode-se fazer:

    Análise Externa
    Mapeamento ambiental:Verificação das oportunidades e ameaças ambientais

    Analise Interna: Forças e fraquesas 


    Mapeamento ambiental: O modelo começa com um diagnóstico externo para verificar as oportunidades (que devem ser exploradas) e as ameaças ambientais (que devem ser neutralizadas). Em suma, o que existe no ambiente.


     Avaliação interna da organização:Faz-se um diagnóstico interno para verificar os pontos fortes (que devem ser ampliados) e os pontos fracos (que devem ser corrigidos ou melhorados) da organização. Em suma, o que existe na organização.

     

     

    **A definição de missão e visão da organização também fazem parte do planejamento estratégico,o qual possui várias etapas. A questão trata da etapa de diagnóstico,não tendo esta etapa nada a ver com a que define a missão/visão organizacional.

  • VULGO ANÁLISE SWOT/FOFA

     

    No ambiente interno – direto, operacional, de tarefa:
    1 - Forças 
    2 - Fraquezas 
    A empresa consegue ter um controle sobre elas. SAO CONTROLÁVEIS. 
    (concorrentes diretos, fornecedores, distribuidores, clientes)

    No ambiente externo – indireto, macroambiente ou ambiente conceitual: 
    3 - Oportunidades 
    4 - Ameaças 
    A empresa não consegue ter um controle sobre elas. SAO INCONTROLÁVEIS.
    (variáveis culturais, demográficas ou sociais são exemplos)


    GAB LETRA E

  • Gabarito letra E

    Mais uma vez a FCC usando o livro do Paludo... Sério, ela ama!!!

     

    Para Paludo, as etapas do processo de planejamento estratégico são:

    1. definição da missão, visão e dos valores;

    2. diagnóstico institucional/estratégico;

    3.definição de questões, objetivos e estratégias;

    4. desmembramento dos planos;

    5. implementação;

    6. avaliação.

     

    O diagnóstico atual/ institucional/ estratégico define a realidade existente na organização. Nesse momento, busca-se analisar o ambiente interno da organização, com seus pontos fortes e fracos, e o ambiente externo com suas ameaças e oportunidades. O resultado dessa análise servirá de base para a definição dos objetivos e para a escolha das estratégias que deverão ser seguidas para que a organização alcance esses objetivos.

  • ANALISAR A SITUAÇÃO ATUAL.

    Diagnóstico: Ánalise S.W.O.T.

    Variáveis internas/ Controláveis: Forças e Fraquezas. (MICROANBIENTE)

    Váriáveis externas/ incontroláveis: Oportunidades e Ameaças.(MACROAMBIENTE) 

  • GABARITO LETRA "E" de  ESTUDA QUE A VIDA MUDA

     

    enunciado: ''faceta correspondente à análise interna''

     

     a) mapear os desafios e oportunidades que se apresentam para o crescimento da organização. ERRADO

     > Desafios e oportunidade não fazem parte da análise interna.

     

     b) mapear as principais competências disponíveis no mercado. ERRADO

    > Competências disponíveis no mercado diz respeito a análise externa.

     

     c) definir a missão da organização, que corresponde ao futuro almejado. ERRADO

    > Aqui a assertiva deu o conceito de visão. Veja a definição de missão:

    ''A missão, que é a razão de ser da organização, e que reflete seus valores, sua vocação e suas competências. ( Maximiano)   ''

     

     d) clarificar a visão da organização, ou seja, a sua essência ou razão de existência.  ERRADO

    > Conceito invertido com a letra C. Veja o concetio de visão: 

    ''A visão é algo responsável por nortear a organização. É um acumulado de convicções que direcionam sua trajetória. (Chiavenato)

     

     e) identificar as forças e as fraquezas da organização. CERTO

    > As forças e fraquezas fazem parte da análise interna conforme comentários dos colegas acima.

     

     

    A metodologia swot faz o diagnóstico estratégico/institucional.

     

    Este nome SWOT é simplesmente a soma de siglas dos termos em Inglês: “Strengths” (forças), “Weakness” (fraquezas), “Opportunities” (oportunidades) e “Threats” (ameaças).
     

    A metodologia SWOT é FOFA.

    Forças

    Oportunidades

    Fraquezas

    Ameaças

     

     

    A análise interna busca perceber quais são os pontos fortes e pontos fracos (controláveis)

     

    A análise externa busca perceber quais são as ameaças e oportunidades ( incontroláveis)

  • a) desafios e oportunidades são referentes à análise externa;

     

    b) as competências disponíveis no mercado são fatores externos;

     

    c)  o futuro almejado é o conceito de visão;

     

    d) a essência ou razão de existência da organização se refere à missão;

     

    e) as forças e as fraquezas são referentes à análise interna da própria organização, portanto, é o gabarito

     

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • A) mapear os desafios (também chamado de ameaças) e oportunidades (ambiente externo) que se apresentam para o crescimento da organização.

    B) mapear as principais competências disponíveis no mercado (ambiente externo).

    C) definir a missão da organização, que corresponde ao futuro almejado (visão).

    D) clarificar a visão da organização, ou seja, a sua essência ou razão de existência (missão).

    E) identificar as forças e as fraquezas da organização.

  • Alternativa A. Errado. Os desafios (ameaças) e oportunidades são realizados na análise dos fatores externos.

    Alternativa B. Errado. Mapear as competências disponíveis no mercado (ambiente externo) é feito durante a análise dos fatores externos.

    Alternativa C. Errado. A alternativa descreve o conceito de visão e não de missão.

    Alternativa D. Errado. A alternativa descreve o conceito de missão e não o de visão.

    Alternativa E. Correto. A análise interna, realizada dentro do diagnóstico institucional, identifica os pontos fortes e fracos da organização.

    Gabarito: E

  • Gabarito: E 

    Alternativa A. Errado. Os desafios (ameaças) e oportunidades são realizados na análise dos fatores externos.

    Alternativa B. Errado. Mapear as competências disponíveis no mercado (ambiente externo) é feito durante a análise dos fatores externos.

    Alternativa C. Errado. A alternativa descreve o conceito de visão e não de missão.

    Alternativa D. Errado. A alternativa descreve o conceito de missão e não o de visão.

    Alternativa E. Correto. A análise interna, realizada dentro do diagnóstico institucional, identifica os pontos fortes e fracos da organização.

    Fonte:Prof. Marcelo Soares  - Direção Concursos

  • GABARITO: LETRA E

    Análise SWOT é uma ferramenta de gestão que serve para fazer o planejamento estratégico de empresas e novos projetos. A sigla SWOT significa: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) e também é conhecida como Análise FOFA ou Matriz SWOT.

    Análise SWOT, ou FOFA, é uma ferramenta de planejamento estratégico na gestão de projetos, usada para analisar cenários e embasar a tomada de decisões. Ela costuma ser usada pelas empresas antes de implementar algum projeto de impacto para o negócio. A análise proporciona um diagnóstico completo da situação da própria empresa e dos ambientes que estão no seu entorno, de maneira que ajude a correr menos riscos e aproveitar as oportunidades.

    As forças e as fraquezas se referem à análise interna, ou seja, os pontos positivos e negativos da empresa ou do projeto que se quer implementar.

    São fatores que, em sua maioria, estão sob controle da empresa e podem ser modificados por ela, diferentemente do ambiente externo, que é analisado nas oportunidades e ameaças. Elas englobam a análise de mercado, concorrentes, fornecedores e até o macroambiente político, econômico, social e cultural.


    FONTE: https://rockcontent.com/blog/como-fazer-uma-analise-swot/

  • Gabarito: E

    A questão cobra conhecimentos sobre Planejamento Estratégico. Os aspectos internos da organização correspondem às forças e fraquezas, que são avaliadas na Análise SWOT.

    Vale lembrar que os itens externos são: oportunidades e ameaças.

    @adm.semduvida

  • Marcelo Soares| Direção Concursos

    Alternativa A. Errado. Os desafios (ameaças) e oportunidades são realizados na análise dos fatores externos.

    Alternativa B. Errado. Mapear as competências disponíveis no mercado (ambiente externo) é feito durante a análise dos fatores externos.

    Alternativa C. Errado. A alternativa descreve o conceito de visão e não de missão.

    Alternativa D. Errado. A alternativa descreve o conceito de missão e não o de visão.

    Alternativa E. Correto. A análise interna, realizada dentro do diagnóstico institucional, identifica os pontos fortes e fracos da organização.

    Gabarito: E


ID
2659390
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Suponha que uma determinada empresa pública pretenda, no âmbito de uma ampla iniciativa de aprimoramento de gestão, adotar alguma metodologia consagrada para a etapa de avaliação do desempenho de seus empregados. Contudo, como se trata da primeira abordagem nesse sentido, os avaliadores preferiram a adoção de uma metodologia mais tradicional e objetiva, evitando métodos mais complexos e de difícil aplicação. Nesse sentido, optaram pelo método denominado comparação binária, consistente em

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    Comparação aos pares (comparação binária) - É considerada o método mais simples, e também o mais rudimentar. Consiste em comparar dois a dois empregados de cada vez, anotando, na coluna da direita, aquele que é considerado melhor, quanto ao desempenho.

     

    Ribas

  • Eu fiquei em dúvida porque não conhecia esse método com o nome de "comparação binária", somente com o nome de "Comparação aos pares".

     

    Comparação aos pares/binária:

     

    - Comparação entre o desempenho de dois colaboradores (ou com a equipe)

    - Simples, mas difícil de ser realizado quanto maior for o número de pessoas avaliadas.

  • - Comparação Binária

    O método de comparação é considerado precário por não atender os objetivos da avaliação de desempenho, pois prende-se ao passado. Ele não permite ações voltadas para a melhoria do desempenho e dificulta a comunicação entre gestores e equipe de trabalho.

    O referido método consiste na apreciação relativa entre os funcionários da equipe de trabalho. A avaliação se dá por meio de comparação do desempenho de cada um dos profissionais com os demais membros do grupo, tendo como auxílio uma tabela.

    É possível perceber que a grande dificuldade desse processo está vinculada ao número de funcionários, já que se torna mais complicado e minucioso quanto maior for o número de pessoas a serem comparadas.

    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/avaliacao-do-desempenho-comparacao-simples-e-comparacao-binaria/35000

  • FCC tem tesão por avaliação de desempenho!!!

  • https://www.youtube.com/watch?v=I3m-a_p9E98

    video de 10 minutos.

  • Métodos tradicionais de avaliação de desempenho

    Escala gráfica – utiliza um formulário de dupla entrada e avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação previamente definidos e graduados.

    Lista de verificação – baseado em uma relação de fatores de avaliação a serem considerados a respeito de cada funcionário. Cada fator recebe uma avaliação qualitativa.

    Escolha forçada – utiliza bloco de frases, devendo o avaliador escolher a frase que mais se aplica ao desempenho do avaliado.

    Incidentes críticos – baseado na observação e nos aspectos, dos comportamentos considerados extremos, tanto positivos quanto negativos.

    Pesquisa de campo – baseia-se em uma entrevista no setor, em que se levantam as causas e os motivos do desempenho do subordinado.

    Comparação aos pares (comparação binária) – consiste em comparar dois a dois empregados de cada vez, anotando, na coluna da direita, aquele que é considerado melhor, quanto ao desempenho.

  • A comparação binária é um método muito restritivo. Só costuma ser utilizada quando a organização não dispõe de outras ferramentas para se avaliar o desempenho.

  • Comparação binária: É considerada o método mais simples, e também o mais rudimentar. Consiste em comparar dois a dois empregados de cada vez, anotando, na coluna da direita, aquele que é considerado melhor, quanto ao desempenho.

    Andreia Ribas


ID
2659393
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A abordagem por processos constitui uma forma de gestão própria das organizações modernas, focada no cliente e na geração de valor. Nesse diapasão, o processo corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Não confundir processo com projeto

     

    PROCESSO é uma “seqüência coordenada de atividades, com o objetivo de produzir um dado resultado”. O processo é repetitivo e gera o mesmo produto várias vezes.

     

    PROJETO acontece em um período determinado de tempo para gerar um produto, para gerar um resultado único em um período de tempo único.

  •  

     

    PROCESSOS

    Possuem uma sequênciacoordenadades, que são repetidas várias vezes, e criam o mesmo produto sempre. 

     

     

    PROJETOS

    A ideia da gerência de projetos é criar um produto único (SINGULAR). Tem um tempo para gerar um produto, após isso é findado (LIMITADO NO TEMPO).

     

     

     

     

  • Processo é uma série de tarefas ou etapas que recebem insumos (tais como materiais, informações, pessoas, máquinas e métodos), agregam-lhes valor e produzem produtos para o cliente (tais como produto físico, informação ou serviço).

     

    Os processos podem ser decompostos em diferentes níveis de detalhamento, do maior para o menor são: macroprocessos, processos, subprocessos, atividades e tarefas.
     

    Fonte: material do Estratégia :)

  • GABARITO: LETRA C

     

    A gestão por processos rompe os antigos departamentos funcionais em busca de maior coordenação de esforços e está baseada num CONJUNTO DE ATIVIDADES INTER-RELACIONADAS E SEQUENCIAIS, FOCADAS NO CLIENTE E NA GERAÇÃO DE VALOR EM PRODUTOS E SERVIÇOS.

     

    RESUMO DO QUE VOCÊ PRECISA SABER DE GESTÃO POR PROCESSOS

     

    1) Ela é HORINZONTAL (dividida em DEPARTAMENTOS) e não vertical (a gestão tradicional - que surgiu antes da Gestão por processos - que é assim).

     

    2) Seu foco é no CLIENTE. Este é o ponto de partida, o ponto de chegada e a base para a tomada de todas as decisões.

     

    3) Ela transforma INPUTS (ENTRADAS) em OUTPUTS (SAÍDAS) por meio de um processo.

    Lembre-se: essas entradas (inputs) podem ser LÓGICAS OU FÍSICAS. São lógicas quando há entrada de INFORMAÇÕES e são físicas quando há entrada de INSUMOS (ex: matéria-prima). 

     

    4) ESTRUTURA HIERÁRQUICA DOS PROCESSOS: MP SAT: Macropocessos, Processos, Subprocessos, Atividades e Tarefas. (lembre-se: as tarefas também podem ser chamadas de operações e representam a menor fração de um processo).

     

    5) A CLASSIFICAÇÃO mais comum de processos é a que divide eles em:

    1) Processos principais: são aqueles que entregam valor DIRETAMENTE ao cliente. Pensa que são as atividades-fim da organização. Ex: atendimento ao cliente.

     

    2) Processos secundários: são chamados também de suporte, ou seja, são aqueles que entregam valor INDIRETAMENTE ao cliente. Sem esses, os processos principais não conseguiriam ser executados. O melhor exemplo pra esse tipo seria a GESTÃO DE PESSOAS (RH).

     

    3) Processos gerenciais: são aqueles ligados a ESTRATÉGIAS e utilizados na TOMADA DE DECISÃO, no estabelecimento de metas e na avaliação de resultados. Lembra que esses também entregam valor INDIRETAMENTE ao clienteEx: planejamento estratégico.

     

     

    Sabendo disso, você já consegue ter uma visão quase geral da Gestão por Processos. :)

  • GABARITO: C

    Conceito da ABNT NBR ISO 9001:2008

     

    "Para uma organização funcionar de maneira eficaz, ela tem que determinar e gerenciar diversas atividades interligadas. Uma atividade ou conjunto de atividades que usa recursos e que é gerenciada de forma a possibilitar a transformação de entradas em saídas pode ser considerada um processo. Freqüentemente a saída de um processo é a entrada para o processo seguinte." 

  • As tarefas do processo precisam estar relacionadas a diversos departamentos da Organização, para que se torne um produto ou serviço de qualidade para o cliente. A falta de integração com algum departamento pode prejudicar o produto ou serviço. 

  • A alternativa "a" quase define processos sob o PMBOK. Entretanto, a alternativa "c" oferece a definição genérica e aceita em praticamente qualquer autor: transformação de inputs em outputs.


    Portanto, a mais correta de fato é a "c".

  • GAB: C

     

    O processo envolve pessoas, recursos e máquinas que transformam entradas em saídas com o objetivo de produzir produtos/serviços que agreguem valor à organização.

     

    https://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/processo-organizacional-conceito/

  • Questão semelhante 

    Q897117 SABESP - FCC/2018: 

    As organizações modernas passaram a adotar a visão de trabalho em forma de processos, denotando evolução em relação a modelos anteriores, como o funcional, onde predominava a fragmentação em departamentos por especialização de atividades. Nesse contexto, constitui característica de um processo. RESPOSTA =  c) ordenação específica de atividades, para transformar insumos em bens ou serviços, com identificação de inputs (entradas) e outputs (saídas). 

     

  • O termo valor referente ao conceito de Gestão de Processo não tem sentido monetário, e sim satisfação dos clientes.

  • Alternativa A. Errado. Apresenta características de um projeto.

    Alternativa B. Errado. Descreve as características de um departamento funcional.

    Alternativa C. Certo. Ótimo conceito de processo: conjunto de atividades que transforma insumos em produtos/saídas.

    Alternativa D. Errado. Descreve características do planejamento estratégico.

    Alternativa E. Errado. Nenhuma relação com o conceito de processo.

    Gabarito: C

  • GAB. C

    Esse conceito é a essência da gestão de processos:

    "um conjunto de atividades inter-relacionadas que transforma insumos (entradas) em produtos ou serviços (saída)"

  • Gabarito: C 

    A abordagem por processos é baseada nos processos, que são conjuntos de atividades inter-relacionadas desempenhadas corriqueiramente na organização, com o objetivo de transformar insumos (comuns) em produtos (comuns). A única alternativa condizente com essa clara definição é a letra C.

    Bons estudos!

    ==============

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  • GAB C

    1. PROCESSO é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes.
    2. Segundo as normas ISO 9000, PROCESSO é um conjunto de atividades inter-relacionadas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas)
    3. O PROCESSO é uma sequência de atividades PREDETERMINADAS, PLANEJADAS e ROTINEIRAS!

    Basicão da gestão de processos: 

    • Input:  é o insumo que entra no processo.
    • Throughput: é o processo propriamente dito, é o que transforma o input em output.
    • Output: é a saída do processo.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
2659396
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma das etapas do planejamento estratégico no âmbito das organizações públicas ou privadas consiste na identificação de cenários, o que significa

Alternativas
Comentários
  • Direto ao ponto:

    Cenário: direcionar os planos* da organização, correspondendo a projeções de ambientes futuros.

    *Os planos são as ações necessárias para que se atinja um objetivo.

  • Uma das etapas do planejamento estratégico no âmbito das organizações públicas ou privadas consiste na identificação de cenários, o que significa 

     

    a) realizar projeções de ambientes futuros, que podem ser otimistas, pessimistas ou intermediárias, para que a organização possa direcionar seus planos

  • Criação de cenários Prospectivos:

    Cenário mais provável;

    Cenário Ideal;

    Cenário de Tendência.

  •  

    GAB:A

    Planejamento de cenários:
    O cenário constitui uma ferramenta no arsenal estrategista e se baseia na suposição de que, se não  se pode prever o futuro especulando sobre uma variedade de futuros, pode-se, no entanto, aproximar-se do futuro correto.
     

    **Planejamento por cenários nada mais é do que fazer uma ou várias projeçoes de diferentes situaçoes futuras possiveis.

  • Visão e cenários:
    O futuro é incerto e imprevisível, mas com certeza será diferente do presente. Para amenizar essa incerteza, utiliza-se a técnica de “cenários”. Cenários são projeções de ambientes futuros, são futuros potenciais.

    ·         Otimista -> corresponde ao futuro que a organização gostaria de encontrar;

    ·         Intermediário -> é aquele que a organização se prepara para encontrar;

    ·         Pessimista -> corresponde ao cenário que a organização não gostaria de encontrar.

    A organização direciona seus planos tendo como referência o cenário intermediário (têm se também o otimista e pessimista). Trata-se de uma técnica qualitativa.

     

    GAB LETRA A

  • Prognóstico, estabelecer estratégias: Trata-se de gerar cenários alternativos para os estados futuros das ações, analisar o que pode ajudar ou prejudicar o progresso em direção aos objetivos. A previsão é um aspecto importante no desenvolvimento de premissas. A previsão etá relacionada com pressuposições antecipatórias a respeito do futuro.

  • Qual o erro da letra B ??

  • PEDRO HENRIQUE

    Acredito que estabelecer indicadores e metas faz parte do planejamento operacional ou tatico

  • Pedro Henrique,

     

    Acredito que a letra B se refira ao conceito de "visão", que é onde a organização quer chegar. Nesse caso, a instituição visualiza como quer estar no futuro.

    identificar cenários, que é o que a questão pede, tem mais a ver com prever as possibilidades futuras (que nem sempre será a que a organização deseja, mas ela deve se antecipar ao que pode acontecer, seja bom ou ruim), identificar o que pode vir a ocorrer daqui para frente.

    Eu havia ficado em dúvida entre a A e a B, mas pensei desse modo para chegar à essa conclusão.

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Pedro Henrique,

    A Letra B remete a Gestão por processos, quando estamos trabalhando em uma fase TO-BE (Reestruturação do processo a partir da Fase AS-IS), na qual os gestores propõem a criação de metas de execução para o processo e para isso criam indicadores de desempenho para medição da efetividade do processo ou de alguma atividade específica.

     

    Espero ter agregado. Vamos em frente. Bons Estudos! 

  • A letra B foi só um pega ratão. A definição já foi muito bem explanada abaixo pelos nobres colegas
  • Planejamento de cenários é a prospecção de possíveis situações futuras que a organização poderá lidar. Como uma projeção, não há nenhuma certeza, portanto, não há que se falar em visualizar apenas as benéfices, principalmente porque toda empresa apresenta pontos fracos. Logo, esses cenários preparam para futuros caminhos de decisões a serem tomadas. 

  • Qual o erro da B?

  • ERRO DA ALTERNATIVA B:

    Identificar o futuro almejado pela organização, com estabelecimento de indicadores e metas.  (Objetivos)

  • B) identificar o futuro almejado pela organização, com estabelecimento de indicadores e metas. (visão!)

  • Gabarito: A

    A questão cobra conhecimentos sobre Planejamento de Cenários, que corresponde à construção de imagens de futuros possíveis.

    Esse planejamento mostra alguns caminhos que a organização pode percorrer, sob a ótica pessimista, otimista ou realista.

    A ferramenta está ligada à tomada de decisão e a compreensão de como cada decisão pode afetar a situação futura.

    São 2 os tipos de planejamento por cenários:

    1) Abordagem Projetiva: baseada nas tendências do passado, gera um cenário único;

    2) Abordagem Prospectiva: gera diversos cenários possíveis, não apenas considerando o passado, mas gerando diversas situações futuras.

    Vale lembrar quais devem ser os atributos dos cenários: claros, plausíveis, relevantes e focados.

    @adm.semduvida


ID
2659399
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A literatura especializada aponta diferentes tipos de decisões e diferentes modelos do processo de tomada de decisão. Entre as classificações correntes para esses temas, podem ser apontados, exemplificativamente,

Alternativas
Comentários
  • Se alguém tiver alguma ideia de onde eles tiraram isso, por favor comentem.

    Que eu saiba, a literatura especializada fala de decisões programadas e decisões não programadas.

  • Geralmente metade da alternativa está certa e restante errada, e os conceitos trocados.

     

    Tomada de decisão democrática: todos opinam.

    Tomada de decisão consensual: que pressupõe a unanimidade.

    Decisões programadas: que seguem fórmulas preestabelecidas, que fazem parte do acervo de soluções da instituição.

  • Gab. D

     

                                                                                                 Tipos de decisão

     

    Decisões programadas:

               São decisões prontas, já existem e quando o problema surgir, usa aquela decisão.

               Evita que o gestor perca tempo pensando e resquícios de pessoalidade. 

               São usadas para situações "comuns", de modo que já sabem o caminho a seguir quando o problema surgir

     

     

    Decisões não programadas:

      São tomadas diante de situações inéditas, é uma decisão nunca tomada antes porque a organização nunca havia passado por tal problema.

     

     

                                                                                                 Tipos de liderança

     

    Democrátia-----> O líder dá atenção para os liderados, saber o que eles pensam a respeito do assunto e poder participar da decisão.

             Consultiva-----> Busca opiniões do grupo, mas decide só.

     

             Participativa---> Orienta os funcionários, que decidem com base na orientação recebida

     

     

    Autocrática--------> O líder centraliza totalmente a tomada de decisão

     

    Liberal-------------> Deixa a decisão na mão dos funcionários.

     

      

  • Resumo rápido:

    Decisões autocráticas: são aquelas tomadas pelo próprio gestor, sem interferência de outras partes.
    Decisões consultivas: são aquelas tomadas pelo gestor, desde que consultados os envolvidos.
    Decisões consensuais: são aquelas que o gestor propõe ao grupo a busca de um consenso. Assim, a decisão só é tomada quando apoiada por todos os envolvidos.
    Decisões programadas: são as que seguem fórmulas preestabelecidas (estruturadas), que fazem parte do acervo de soluções da instituição.

    Decisões não programadas: são aquelas que não são estruturadas

    Fonte: material Estratégia :)

  • Decisão estratificada? Existe?

  • GAB: D.

     

    Galera, a FCC ta viciaaaada no assunto Tomada de Decisões.

     

    Não vá para a prova dessa banca sem antes relebrar:

     

    TIPOS DE DECISÕES:

     

    1. Programadas: decisões que fazem parte do acervo de soluções da instituição.

    2. Não Programadas: decisões que não têm regras para serem seguidas e não possuem processo específico a ser utilizado; podem ser conhecidas ou inéditas.

     

    MODELOS DE DECISÕES:

     

    1. Consultivo: os membros participam apresentando opiniões (como consultores) e o líder toma a decisão.

    2. Democrático: os membros possuem autonomia para tomarem decisões. Voto da maioria.

    3. Consensual: decisão tomada por todos. Mais demorado.

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!

  • Administração Geral para mim é assim:

    Fazer questões repetidas: começo a acertar

    Fazer questões novas: erro todas

     

    Não é igual Direito Constitucional, que se repete as questões. Aqui cada hora é um negócio novo.  

    Eu conhecia TIPOS e MODELOS  de decisões, mas a questão misturou tudo.

     

  • Gab: D

    Tipos de decisão
    -Autocrática: gestor decide sozinho
    -Consultiva: gestor CONSULTA os envolvidos e toma a decisão
    -Concensual: gestor propõe que se chegue a um consenso.
    -Programada: já tem fórmula preestabelecida (empresa já previu e já deixou um modelo de solução pronto)
    -Não programada: não tem fórmula preestabelecida

  • Pra quem quase foi na B, assim como eu, a decisão democrática não exige unanimidade e sim voto da maioria.

  • Procurei no dicionário Estratificar e é não experimentar mudança ou estsgnar-se. Ao meu ver, o mesmo que a decisão programada.

    Mas não adianta brigar com a banca né. Siga o baile.

  • Modelos de decisão

    Decisão consultiva – os membros participam apresentando opiniões e o líder toma a decisão, ou seja, faz a escolha do caminho a ser seguido, ou a alternativa a ser adotada.

    Decisão democrática – são passadas aos membros do grupo autonomia e autoridade para que eles mesmos façam a escolha, ou seja, tomem decisões.

    Decisão consensual – é tomada por todos e, mesmo que alguém discorde ou ache que alguma alternativa seria melhor do que a escolhida, todos concordam em apoiar a decisão do grupo.

     

  • alguém pode me explicar o erro da C????


  • Tipos de decisão: 

     

    a) Programadas: rotineiras, muitas informações, ambiente de certezas, usa o acervo de soluções.

    b) Não-programadas: Problemas novos, informações incompletas, alto grau de incerteza.

     

    Modelos de tomada de decisão

     

    a) Decisão consultiva: os membros participam apresentando opiniões (como consultores) e o líder toma a decisão, ou seja, faz a escolha do caminho a ser seguido, ou da alternativa a ser adotada (dentre as várias apresentadas).

    b) Decisão democrática: São passadas aos membros do grupo autonomia e autoridade para que eles mesmos façam a escolha, ou seja, tomem decisões. A decisão, normalmente, é tomada por voto da maioria. Método seguro.

    c) Decisão consensual: a decisão é tomada por todos e, mesmo que alguém discorde ou ache que alguma alternativa seria melhor do que a escolhida, todos concordam em apoiar a decisão do grupo. Sobre esse modelo, é importante observar que as decisões consensuais, em geral, exigem maior tempo para que se chegue a essa “posição central” e comum a todos.Traz a sensação que todos no grupo tiveram a sua oportunidade de influenciar.

     

    Outros modelos: decisão grupal, segundo Schein 

     

    A) Decisão pela rejeição pela falta de reação: aceita as ideias sugeridas por falta de reação.

    B) Decisão pelo uso da autoridade: Tomada pelo gestor. Evita a opinião do grupo. Rápido.

    C) Decisão pela minoria: quando um subgrupo se sobressai e não resta opção.

    D) Decisão pela maioria: via votação ou eleição.democrático

    E) Decisão pelo consenso: não é necessariamente unanimidade.


    FONTE: COMENTÁRIOS DO QC

     

  • decisões programadas, que fazem parte do acervo de soluções da instituição, e processos decisórios consultivos, em que os envolvidos opinam e o líder toma a decisão.

    Pra mim uma decisao programada é uma decisao padrao para determinado tipo de situaçao. Aqui nao cabe um processo decisorio consultivo com emissao de opiniao por parte dos envolvidos e decisao por parte do lider. Quando a situaçao fatica se verifica, a decisao é aquela pré-estabelecida, sem margem opinativa. Na minha humilde opiniao a assertiva esta errada.

  • Alternativa A. Errado. Decisões autocráticas = tomadas apenas pelo líder. Processos decisórios estratificados: processo de decisão que fragmenta a situação de acordo com algum critério (estratificar é dividir em estratos) para, então, tomar decisões específicas para cada estrato de situação. Assim, não existe uma fórmula preestabelecida de estratificação.

    Alternativa B. Errado. Decisões reativas = decisões tomadas em reação a algum evento. Processos democráticos = envolvem a participação dos agentes, mas não envolvem necessariamente a unanimidade.

    Alternativa C. Errado. Decisões consensuais podem decorrer de um processo racional e analítico. Não são necessariamente intuitivas.

    Alternativas D. Perfeito. Decisões programadas = decisões rotineiras, fazem parte do acervo de soluções. Processos consultivos = os envolvidos opinam e o líder toma a decisão.

    Alternativa E. Errado. Decisões autocráticas são decisões que se baseiam na autoridade.

    Gabarito: D


ID
2659402
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Suponha que, como resultado de um diagnóstico realizado por consultoria especializada utilizando os paradigmas da Society for Design and Process Science (SDPS), os processos de trabalho de determinada organização tenham sido classificados como “emulados”. Isso significa, de acordo com os padrões preconizados pela SDPS, que o grau de maturidade de tais processos é

Alternativas
Comentários
  • Nível 1 Processos modelados Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos / motivações / características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações, atividades) e de seus efeitos colaterais.

    •Nível 2Processos simulados Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximo / mínimo / médio, etc) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos.

    •Nível 3 Processos emulados Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejáveis.

    •Nível 4 Processos encenados Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de processo.

    •Nível 5Processos interoperados Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas. Os conceitos e métodos descritos neste texto tornam-se mais facilmente compreendidos a partir das experiências práticas de instituições públicas que aplicaram a abordagem por processos, anexas a este documento e disponíveis em http://seges.planejamento.gov.br/processos.

  •                                         Nivel de Maturidade em Processos! (são 3 Visões)
     1- CBOK v.2                               2- CBOK v 3.0                                         3- Visão SDPS
    Nivel 1- Inicial                           -  Inicial                                                 - Nivel 1 - Processos Modelados
    Nivel 2 - Gerenciado                - Gerenciado                                         - Nivel 2 - Processos Simulados
    Nivel 3 - Padronizado               - Definido                                              - Nivel 3 -"Processos "Emulados"!
    Nivel 4 - Previsível                    - GErenciado quantitativamente.          - Nivel 4 - Processos Encenados
    Nivel 5 - Otimizado                   - Em Otimização/ Otimizado                 - Nivel 5 - Processos Interoperados

    De acordo com a visão SDPS - Processos "Emulados" estão classificados No Nivel 3 de 5, sendo intermediario.
    Gabarito Letra A.
    #Bons Estudos galera!

  • Direto ao ponto:

    SDPS

    1) Modelado: identificação dos valores que o processo deve gerar.

    2) Simulado: dados estatísticos

    3) Emulado: dados reais + estimativas (RESPOSTA da questão)

    4) Encenado:colocação do processo em prática

    5) Interoperado: processo é executado e gerido além das fronteiras organizacionais

  • TENTANDO DECORAR ESSE MACETE...

     

    CBOK: IN.GE.PA.P.O

     

    SDPS: MO.SI è MULA ENCENA E OPERA

  • Maturidade dos Processos ( Metodologia SDPS): 

     

    Matemáticos São Esquisitos E Inteligentes

     

    Nível 1 - Processos Modelados

    Nível 2 - Processos Simulados

    Nível 3 - Processos Emulados (lembrar que o M (de eMulados) vem antes do N (de eNcenados))

    Nível 4 - Processos Encenados

    Nível 5 - Processos Interoperados

  • Pra mim é o famoso "MoSim EmEnIN"

  • Gabarito: letra A.

     

    Uso o bizu do: MSEEI. Tipo quando você diz: uhmm, sei...

     

    A dificuldade é saber quem é Emulado e quem é Encenado, nesse caso, uso a ordem alfabética: eMulados e eNcenados.

     

     

    PS.: não sei mais nada desse assunto, apenas essa sequência, mas, por incrível que pareça, acerto quase todas. Meu medo é que venha uma discursiva sobre o assunto, aí fud.....

     

    Enfim, espero que ajude.

  • eu decorei assim

    M - S

    1º- MODELADO 

    2º SIMULADO

    DEPOIS PENSEI NA ORDEM DO ALFABETO M E N PRA LEMBRAR QUAL VINHA PRIMEIRO SE O EMULADO OU ENCENADO

    ENTAO AGORA SEMPRE LEMBRO QUE M VEM ANTES , ENTÃO 

    3 º- EMULADO

    4º ENCENADO

    E POR ÚLTIMO O INTEROPERADO 

     

  • Nunca vi mais criatividade igual a dos concurseiros kkkkkkkkk
    Vai mais um macete de algum colega do QC.
    A MODELO SIMULA 
    E A MULA ENCENA INTERNACIONALMENTE
    .

  • Fui por intuição na A, mas não sei mesmo o que é emulado. Essa é nova pra mim.

  • Níveis de Maturidade da SDPS (Society for Design and Process Science – SDPS)   -----  "MôSi Emu  Encena Inter operado"

    Nível 1 – Processos modelados
    Nível 2 – Processos simulados
    Nível 3 – Processos emulados
    Nível 4 – Processos encenados
    Nível 5 – Processos interoperados

  • Aprendi com a FCC o seguinte:

    (MSEEI)

    1 - modelado

    2- simulado

    3- emulado

    4- encenado

    5- interoperado

    Salvo engano, Cassiano Messias.

    GAB LETRA A

  • Bizu que peguei aqui no QC, só não me recordo exatamente de quem:

     

    Níveis SDPS

     

    A MODELO SIMULA para a MULA e ENCENA para a INTERPOL.

    ·         Nível  1 – Modelados

    ·         Nível 2 – Simulados

    ·         Nível 3 – Emulados

    ·         Nível 4 – Encenados

    ·         Nível 5 – Interoperáveis

     

    Níveis CBOK (Business Process Maturity)

     

    No INÍCIO o GERENTE era PADRE e PREVIU OTIME.

    ·         Nível 1 – Inicial

    ·         Nível 2 – Gerenciado

    ·         Nível 3 – Padronizado

    ·         Nível 4 – Previsível

    ·         Nível 5 – Otimizado

     

    Eventuais erros podem corrigir.

    Bons estudos!

  • LETRA A

    São 5 níveis de maturação para o SDPS

    1º Macete :  MSEEI (HMMM SEEI)


     

    Nível 1  Processos Modelados

    Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos / motivações / características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações, atividades) e de seus efeitos colaterais.

     

    Nível 2 – Processos simulados

    Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximo / mínimo / médio, etc) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos.

     

    Nível 3 – Processos emulados

    Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejáveis.

     

    Nível 4 – Processos encenados

    Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de processo.

     

    Nível 5 – Processos interoperados

    Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.

    Perceba que  eMular vem antes de eNcenar, pois M vem antes de N no dicionário.
     

    FONTE: ESTRATÉGIA e Cassiano Reis
     

    2º Macete:

    visão da SDPS de maturidade de processos

    Matemáticos São Espertos E Inteligentes (Modelados, Simulados, Emulados, Encenados, Interoperados)

    FONTE: Atilla Silva 

     

    Bons estudos !!! Persistam sempre !!!

  • Matemáticos são Esquecidos E Inteligentes  kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk nunca mais esqueço... obrigada felipe

  • Society for Design and Process Science (SDPS) - Níveis de Maturidade dos Processos

    Macete: Matemáticos São Esquisitos E Inteligentes

    1- Modelados

    2- Simulados

    3 -Emulados

    4 -Encenados

    5 -Interoperados

    (Para não confundir a ordem de emulados/ encenados lembrar que o M vem antes do N no alfabeto)

    ·         Nível 1, processos modelados:

    ►  os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos/motivações/características, de seus papéis, das sincronias envolvidas e de seus efeitos colaterais;

    ·         Nível 2, processos simulados:

    ► os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores, etc.) que permitem a criação e a análise decenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos;

    ·         Nível 3, processos emulados:

    ►  os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejados;

    ·         Nível 4, processos encenados:

    ►  os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de processo;

    ·         Nível 5, processos interoperados:

    ►  os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições, como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.

     

     

     

     

     

     

  • Se Dedicando seu Processo Sai (SDPS) MODELO SIMULAdos EMulados enCENAdos INTEROPERATORIA
  • | Modelo de maturidade de Processos - Visão SDPS|

    Processo MODELADO - Nível 1 - Identificado, a partir de valores, impactos, papeis, motivação etc. 

    Processo SIMULADO - Nível 2 - Analisado estatisticamente, observando cenários, para reduzir riscos. 

    Processo EMULADO - Nível 3 - Imitado, a partir da coexistência de dados reais aos estimados. 

    Processo ENCENADO - Nível 4 - Realizado, após o desenho, simulação e emulação.

    Processo INTEROPERADO - Nível 5 - Interligados, além das fronteiras das instituições, ligando as políticas públicas. 

  • MODELOS SIMULAM, EMULAM E ENCENAM INTERO

  • • Nível 3 – Processos emulados

    Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejados (gestão de riscos).

  • Mais uma questão que cobra a classificação de maturidade de processo, segundo a SDPS.

    Note que os processos emulados correspondem ao nível 3 de maturidade, ou seja, um nível intermediário.

    Gabarito: A


ID
2659405
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo de excelência predicado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) é consagrado como um referencial para o aprimoramento da gestão nas organizações, comportando também, com as devidas adaptações, aplicação à Administração pública,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

     O modelo de Excelência de Gestão é aplícavel, desde que com as devidas adaptações, à Administração Pública e deve observar os princípios aplicavéis à administração pública e os fundamentos da gestão contemporânea. Esse é o conceito de modelo gerencial de administração pública.

  • GABARITO LETRA A

     

    A FCC tirou essa questão no livro do Paludo, Administração Pública, 3ª edição, 2013:

     

    A adaptação do modelo geral para o modelo público de excelência fundamenta-se na seguinte premissa: a administração pública pode ser excelente sem deixar de considerar as particularidades inerentes à sua natureza pública. Esse Modelo encontra-se alicerçado num binômio: princípios constitucionais da administração pública e fundamentos próprios da gestão contemporânea de excelência em gestão pública, adotados em mais de 120 países. Juntos, esses fundamentos definem o que se entende hoje por excelência em gestão pública.

     

    OBS: Isso já caiu 4x na FCC! (infelizmente, não anotei o número das questões).

  • Gab: A

    Dá para acertar por eliminação.

     

     b) que é somente aplicável a pessoas jurídicas de direito privado, ou seja, empresas públicas ou sociedades de economia mista.

     c) que é parcialmente aplicável, não comportando adoção dos critérios de excelência preconizados pela Fundação.

     d) não admitindo, contudo, a premiação, eis que o sistema de pontuação em que esta se baseia somente é aplicável a instituições privadas. 

     e) afastando a incidência do regime jurídico próprio da Administração para efeito de atingimento das metas da Fundação.

  • As questões se repetem:

     

    Ano: 2017

    Banca: FCC

    Órgão: ARTESP

    Prova: Especialista em Regulação de Transporte I – Gestão Pública

    A excelência nos serviços públicos está atrelada às melhorias acumuladas no decorrer do processo de modernização, à utilização de ferramentas da qualidade e ao padrão de relacionamento entre o Estado e a sociedade. O modelo de excelência adotado pela Fundação Nacional de Qualidade – FNQ, em sua adaptação ao setor público, encontra-se alicerçado no binômio: 

     a) Participação do cliente-cidadão e adoção das práticas de gestão burocráticas próprias da administração. 

     

     b)Princípios constitucionais da Administração pública e fundamentos próprios da gestão de excelência contemporânea. 

     

     c)Objetivos almejados e recursos orçamentários existentes para seu atingimento. 

     

     d)Treinamento dos servidores e avaliação da efetividade das políticas públicas. 

     

     e)Orçamento orientado para resultados e premiação das melhores práticas de gestão. 

  • É admitida a premiação?

  • Tenho a mesma dúvida do Adler Alcantara: é admitida a premiação na gestão pública?

  • Depois de muito pesquisar acredito ter encontrado a resposta para a pergunta: "É admitida premiação para organizações públicas?"

    Em 1997:

    "O ciclo PNQ, por sua vez, passa a contemplar a categoria Médias Empresas e, atendendo à solicitação do governo federal, também inclui a categoria Órgãos da Administração Pública do Poder Executivo Federal."

    "Ainda em 1997, atendendo à solicitação do governo federal, o PNQ passa a contar com mais quatro categorias de premiação para os Órgãos da Administração Pública do Poder Executivo Federal: Administração Direta, Autarquias, Fundações e Empresas Públicas."

    Em 2003:

    "A FPNQ define que seus Critérios de Excelência devem espelhar o estado da arte da gestão e ter linguagem e aplicação acessíveis a qualquer organização. A partir dessa mudança, os Critérios podem ser aplicados por organizações públicas ou privadas, de diferentes portes e segmentos de atuação. A FPNQ realiza o 2º Fórum Empresarial e a instituição passa a atuar como articuladora da Rede Nacional da Gestão Rumo à Excelência, que reúne 52 prêmios regionais e setoriais de todo o País.

    O Prêmio Qualidade do Governo Federal (PQGF) passa a se chamar Prêmio Nacional de Gestão Pública, mas mantém a sigla. São criados o Prêmio Juiz de Fora de Qualidade e Produtividade, Prêmio Paraibano da Qualidade e Prêmio Nacional da Gestão em Saúde."

     

    http://www.fnq.org.br/Publicacao/publicao_pdf/book20anos_online.pdf

     

  • Obrigado, Elvis Matos.

  • O Modelo de Excelência em Gestão Pública: 

     

    O ponto de partida da construção do Modelo de Excelência em Gestão Pública repousa sobre a premissa de que a administração pública tem que ser excelente, conciliando esse imperativo com os princípios que deve obedecer, os conceitos e a linguagem que caracterizam a natureza pública das organizações e que impactam na sua gestão. A esse respeito, há diversas características próprias da Administração Pública que merecem ser consideradas, como as que veremos adiante.

    Partimos da premissa de que, enquanto as organizações do mercado são conduzidas pela autonomia da vontade privada, os órgãos ou entidades públicos são regidos pela supremacia do interesse público e pela obrigação da continuidade da prestação do serviço público, tratando a todos igualmente e com qualidade. O tratamento diferenciado restringe-se apenas aos casos previstos em lei. Por outro lado, as organizações privadas utilizam estratégias de segmentação de “mercado”, estabelecendo diferenciais de tratamento para clientes preferenciais.

    As organizações privadas buscam o lucro financeiro e formas de garantir a sustentabilidade do negócio. A administração pública busca gerar valor para a sociedade e formas de garantir o desenvolvimento sustentável, sem perder de vista a obrigação de utilizar os recursos de forma eficiente.

    (...)

     

    Fonte: Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Gestão Pública. 

    http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/modelodeexcelenciaemgestaopublica2014.pdf

  • FNQ:

    ·         Q795085: o modelo da FNQ contempla adaptação para a gestão pública, com conteúdos específicos para cada critério.

     

    ·         Q852873: são apresentados fundamentos e critérios de excelência, divididos em subitens, aos quais são atribuídas pontuaçõesque permitem identificar o grau de excelência da organização, inclusive, mas não necessariamente, para atribuição de premiação.

    Questão parecida: Q782850.

     

    ·         Q885978: alicerçado no binômio -  PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E FUNDAMENTOS PRÓPRIOS DA GESTÃO DE EXCELÊNCIA CONTEMPORÂNEA.
    Questão parecida: Q356774

  • Trecho tirado do livro do Augustinho Paludo:

    O modelo de excelência em gestão pública, adaptado do modelo FNQ, expressa o "estado da arte" da gestão contemporânea, e fomenta a adoção de práticas de excelência em gestão com a finalidade de melhorar o desempenho e a qualidade da gestão pública com vistas a aumentar a eficiência, a eficácia, a efetividade e a qualidade dos serviços prestados pelos entes públicos. A adaptação do modelo geral para o modelo público de excelência FUNDAMENTA-SE NA SEGUINTE PREMISSA: a administração pública pode ser excelente sem deixar de considerar as particularidades inerentes à sua natureza pública. Esse modelo ENCONTRA-SE ALICERCEÇADO NUM BINÔMIO: Princípios constitucionais da administração pública e fundamentos próprios da gestão contemporânea de excelência em gestão pública, adotados em mais de 120 países. Juntos esses fundamentos definem o que se entende hoje por excelência em gestão pública.

    Fonte: administração pública para concursos 3 edição augustinho Paludo

    GABA "a"

  • Gabarito: A


ID
2659408
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional é um conceito bastante amplo e permeia diferentes camadas de uma organização, incluindo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

     

    Observe que no referido item a banca exemplificou alguns componentes do que é conhecido como: Artefatos Observáveis

     

    Resumindo:

     

     

    Níveis da Cultura.

     

    A classificação mais conhecida dos níveis da cultura é a de Schein. De acordo com ele a cultura existe em três níveis:

     

    Ø  Artefatos - É o primeiro nível, o mais superficial. Basicamente é tudo o que percebemos assim que temos contato com uma organização. Dentro deste nível temos os produtos, padrões comportamentais, o vestuário, o espaço físico, os símbolos, os logotipos, a linguagem, etc.

     

    Ø  Valores - Relacionados com a crença no que é certo ou errado dentro da organização. Existe em um nível consciente e são utilizados para explicar e justificar o comportamento dos integrantes. Podem ser percebidos nas histórias, lendas, na linguagem e nos símbolos.

     

    Ø  Pressupostos Básicos - São as verdades inquestionáveis. Valores tão arraigados que nem mais são explicitados. São as fontes originais dos valores. É o nível mais profundo e difícil de ser mudado. Como os valores, podem ser percebidos nas histórias, lendas, na linguagem e nos símbolos.

     

    Vamos analisar agora algumas questões sobre este tema para fixar o conteúdo:

     

    1-(CESPE - MIN. COMUNICAÇÕES / ADMINISTRAÇÃO - 2008) Na tradicional classificação de três níveis da cultura organizacional, as pressuposições básicas constituem o terceiro nível, o mais íntimo, profundo e oculto.

     2-(CESPE - ANAL. GESTÃO PESSOAS- SERPRO - 2010) Os pressupostos básicos da cultura organizacional são de difícil mudança, pois são implícitos, arraigados e orientadores do comportamento organizacional.

     3-(CESPE - ANAL. GESTÃO PESSOAS- SERPRO - 2010) Os três níveis da cultura organizacional são: artefatos observáveis, valores adotados e pressupostos básicos.

     4-(CESPE - MTE / ADMINISTRAÇÃO - 2008) A reunião anual que tradicionalmente é realizada pela diretoria para apresentar resultados e homenagear aqueles que alcançaram ou superaram as metas propostas pela organização pode ser citada como exemplo de artefato da cultura organizacional.

     

    - (TODAS CERTAS)

  • Letra C está relacionada com o Clima Organizacional 

  • os fatores endógenos, como valores e crenças, e exógenos, como prestígio e colocação no mercado.

    Qual é o erro? 

  • Complementando:

     

    3 níveis da cultura organizacional

    Segundo o professor Schein pode ser decomposta em três níveis:

    Artefatos: é o nível visível da cultura – muitas vezes confundido como a única forma de cultura. Quando você ouve histórias sobre a cultura do Google e pensa em escorregador no escritório, bicicletas coloridas, comidas à vontade…. tudo isso são artefatos da cultura e não A cultura em si.

    Crenças e valores adotados: esse nível pode ser até observado através de pesquisas e entrevistas – trata-se dos valores principais compartilhados pelo grupo. A forma como você deve se comportar, as atitudes que não são toleradas e assim por diante.

    Suposições básicas: são os sentimentos que as pessoas integrantes do grupo assumem como verdade – não é observado mas é muito sentido/percebido.

     

    http://blog.convenia.com.br/cultura-organizacional/

  • A cultura é AVP

     

    - Artefatos (fase visível e superficial) exemplo: símbolos, marcas, reuniões etc.

    - Valores (fase intermediária - nem sempre visível) exemplo: ideologias, valores

    - Pressupostos básicos (camada mais profunda - estam tão arraigados que não ão mais discutidos)

     

    Um exemplo seria a ideia da participação ou não da mulher no mercado de trabalho. Este conceito era polêmico nos anos 50, mas atualmente não é mais um fator discutido.  São fontes de valores;

     

    Bons estudos

  • Qual o erro da "D"?

  • Alguém consegue explicar o erro da letra D?

  • Artefatos Observáveis: 

     

    * Camada mais superficial e visível; 

    * Representado por: tecnologia, prédios, instalações, produtos, serviços, disposição física, vestimas, marcas, maneiras como as pessoas se tratam, etc.

    ________________________________________________________________________________________________________________________

     

    Valores: 

     

    * Nem sempre visualizável com facilidade; 

    * Camada intermediária; 

    Representados por: valores, normas, ideologias, filosofias adotadas, etc; 

    ______________________________________________________________________________________________________________________

     

    Pressupostos básicos:

     

    * Camada mais profunda; 

    * Não é observável com facilidade; 

    * Representados por: crenças inconscientes, percepções e sentimentos.

     

  • Ana, os fatores endógenos que são internos, são estruturais ou comportamentais e relacionados com a própria organização em si e os exógenos, que são fatores externos, são relacionados com as demandas e influências do ambiente, não com prestígio ou colocação no mercado.

     

    Artefatos – o que vemos: Na camada mais exposta estão os artefatos, características facilmente percebidas e visíveis, ele é considerado o primeiro nível da cultura organizacional. Temos como exemplo o organograma e a hierarquia, o grau de formalidade, os produtos, os símbolos e os padrões que indicam como é a cultura da organização.

    Valores compartilhados – o que eles dizem: O segundo nível são os valores compartilhados que estão em uma camada mais profunda que os artefatos, mas não totalmente imperceptíveis. Temos como exemplo os valores já fixados pelos fundadores do negócio, as normas, a filosofia da empresa e os valores relevantes que justificam o trabalho realizado.

    Pressupostos – o que eles acreditam: Como terceiro nível temos os pressupostos, já na camada mais profunda, aquela que está inserida no cerne da organização, intrínseca nas atividades e dificilmente se torna possível mudá-la. Nessa camada estão os sentimentos e crenças inconscientes, está o propósito da organização como um todo.

  • Fala turma, tudo na paz?

    Seguinte, vi que o pessoal teve facilidade em definir a letra "B" como a certa, mas muitos não encontraram erro na "D".

    Cabe dizer, que realmente a "D" não tem erro conceitual nenhum, porém, não corresponde ao comando da questão.

    Veja: " A cultura organizacional é um conceito bastante amplo e permeia diferentes camadas de uma organização, incluindo"

    Assim, vemos que a FCC quer uma resposta em relação as camadas da cultura organizacional dentro daquele modelo de Schein do iceberg que muitos já escreveram aqui.

    Valeu!

    Vou deixar uma aula minha que falei sobre isso no Youtube para ajudar a rapaziada: https://www.youtube.com/watch?v=isNiegXAyTw

    Abraço e sucesso sempre!

  • GAB B

     

    Pra quem ficou em dúvida no porquê a D estava errada, acho que os fatores endógenos e exógenos influenciam a cultura, mas não são parte dela, não compõem as camadas (assim como bem elucidou o comentário do Prof. Ferrari), fui pesquisar um pouco dessa relação dos fatores endógenos, exógenos e a cultura organizacional:

     

    D – errada - As organizações, independentemente de qual seja a sua atividade, estão inseridas em um ambiente e de constante interação com o mesmo. Pires e Macêdo (2005)descrevem-nos que os colaboradores da organização, realizam intercâmbios entre esses ambientes (organizacional e social) o que propicia o desenvolvimento da cultura organizacional. A cultura organizacional é um fenômeno relacionado ao desenvolvimento da história da própria organização, além de que para a melhor compreensão sobre o termo temos de compreender a cultura social . Portanto, compreende-se que a cultura organizacional é  influenciada por fatores exógenos (externos) e endógenos (internos) ao ambiente em que esta está inserida.

    Fonte: https://pt.scribd.com/document/114586876/Cultura-Organizacional

  • Conceito de ARTEFATO.

  • qual erro da e?

  • Letra (b)

     

    Clima

    -> Percepções / Interpretações

    -> Termo avaliativo / avaliação e Termo descritivo / constatação

    -> Mais superficial

    -> Classificado como favorável / não favorável

    -> Mais fácil de mudar

     

    Cultura

    -> Valores / padrões / normas

    -> Termo descritivo / constatação

    -> Mais enraizado

    -> Classificada como adaptativa ou não adaptativa

    -> Mecaniscita ou orgânica

    -> Forte ou fraca

    -> Mais difícil de mudar

     

    Para Schein, a cultura organizacional apresenta três níveis:

     

    1. Os Artefatos - Caracterizado pela camada mais superfícial e visível. São representados pela tecnologia, prédios, e instalações, produtos, serviços, disposição física, vestimentas, maneiras como as pessoas se tratam, marca e etc..

     

    2. Valores

     

    3. Pressupostos Básicos

     

    Ribas

  • Gab: B

     

    Artefatos Observáveis: estrutura da organização, são os comportamentos visíveis. Aqui nós identificamos as coisas de primeira, portanto, é a PRIMEIRA CAMADA.

     

    Valores: é o comportamento das pessoas, o agir de cada um, cada um julga o o que é certo ou errado, observando a ética e a moral. Aqui não identificamos de cara, ficamos no meio termo, portanto, intermediária. SEGUNDA CAMADA.

     

    Pressupostos Básicos: é a cultura da organização. É intangível, logo, invisível e profunda. São coisas que não vemos a olho nu nem temos uma primeira impressão, como as crenças, pensamentos, sentimentos, etc. nos esforçamos mais de 2x para conseguirmos decifrar o que ela é, portanto ela é a nossa 3° tentativa. ÚLTIMA CAMADA.

  • Pessoal, o comando da questão nos pede as camadas da cultura organizacional, ou seja, seus níveis. De acordo com Schein, podemos dividir a cultura em artefatos visíveis, valores compartilhados e pressupostos básicos, nessa ordem do mais visível para o nível mais profundo. Assim, observe o julgamento de cada item:

    a) Errado. A cultura organizacional é ainda mais forte na cúpula decisória, pois lá é onde todo o propósito da instituição é pensado, onde se busca e se sabe ao certo a razão de ser daquela empresa. Seus membros foram  escolhidos para cargos importantes dentro da organização principalmente por se coadunarem com as idéias e crenças centrais da instituição e de seus fundadores.

    b) Correto. A camada mais superficial da cultura organizacional é mesmo os artefatos visíveis, os quais podem ser exemplificados pelas marcas, logotipos, uniformes, padrões de comportamento, símbolos, etc.

    c) Errado. Sentimentos e percepções são elementos que descrevem o clima organizacional, e não a cultura.

    d) Errado. Não são níveis da cultura organizacional.

    e) Errado, pois os artefatos observáveis são a camada mais superficial da cultura. O nível mais profundo e arraigado é o dos pressupostos básicos.

    Gabarito: B


ID
2659411
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A gestão de processos na organização se vale de algumas ferramentas e metodologias, entre os quais o(a)

Alternativas
Comentários
  • Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Shewhart ou Ciclo de Deming, é uma ferramenta de gestão muito utilizada pelas empresas do mundo todo. Este sistema foi concebido por Walter A. Shewhart e amplamente divulgado por Willian E. Deming e, assim como a filosofia Kaizen,  tem como foco principal a melhoria contínua.

    Seu objetivo principal é tornar os processos da gestão de uma empresa mais ágeis, claros e objetivos. Pode ser utilizado em qualquer tipo de empresa, como forma de alcançar um nível de gestão melhor a cada dia, atingindo ótimos resultados dentro do sistema de gestão do negócio.

  • Diagrama de Pareto,Curva ABC e Diagrama 80/20 são a mesma coisa.

  • Pareto tbm seria?

  • A banca buscou confundir CURVA ABC com metodologia ABC:

     

    "O custeio baseado em atividade - metodologia ABC = Activity Based Costing (Não confundir com a curva ABC de Pareto!!!) é uma metodologia de medição de custos e do desempenho que está baseada nas atividades desenvolvidas no processo de produção.Trata-se, em outras palavras, de identificar e alocar os custos do processos."

     

    Fonte: Carlos Xavier - Estratégia concursos

  • camila vieira , o  Diagrama de Pareto é uma ferramenta da qualidade, eu marquei essa alternativa 

     

  • pensei olho no Ciclo PDCA, que é ciclo de mehoria, uma ferramenta importante para melhorar  os processos

  • Gab: B

    Ciclo PDCA
    Plan
    Do
    Check
    Act

    É um ciclo de melhoria contínua, no qual a organização sempre vai analisar seus processos e tentar melhorar cada vez mais.

  • Ciclo PDCA é uma ferramenta de melhoria contínua do processo de qualidade. :)

  • O diagrama de pareto também não seria uma ferramenta utilizada na gestão de processos, uma vez que o mesmo é utilizado para identificar as falhas mais relevantes do processo?

  • GABARITO: LETRA B

    Direto ao ponto:

     

    Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Shewhart ou Ciclo de Deming, é uma ferramenta de gestão muito utilizada pelas empresas do mundo todo. Seu objetivo principal está voltado para a melhoria dos PROCESSOS.

    Diagrama de Pareto é uma ferramenta da qualidade que foi utilizada pelo italiano Vilfredo Pareto. Tornou-se mais conhecido quando o teórico Juran utilizou. Através desse diagrama, um indivíduo seleciona vários itens ou fatores, de acordo com a ordem de importância. É uma ferramenta de QUALIDADE.

     

    Dica FATAL: Diagrama de Pareto, Curva ABC e Diagrama 80/20 são a mesma coisa.

     

  • ... atrelei o Ciclo PDCA ao processo de PLANEJAMENTO e nao à correção e mapeamento de processos...

     

  • Quando fala em processos -> PDCA!!!

  • gabarito: letra B ciclo pdca

     

    Justificativa: o ciclo pdc é um ferramenta utilizada para melhoria contínua de processos.

    não seria matriz swot pois é uma ferramenta utilizada no planejamento estrategico para fazer analise da situação atual da empresa.

    não seria diagrama de pareto pois é uma ferramenta da qualidade utilizada para identificar o problema mais critico, urgente.

    perfil organizacional não tem nada a ver com a questão

    não seria curva abc pois é um metodo usado para determinar quais são os produtos mais importantes de um empresa 

     

  • PDCA é uma ferramenta na busca da melhoria contínua,do Kaize. O objetivo da ferramenta é simplificar o processo de melhoria dos processos e a correção de problemas.....

  • A) Matriz swot = Gestao de projetos

    B) GABARITO

    C) Diagrama de Pareto = Gestão de qualidade

    D) Perfil organizacional = Não achei nenhum que se encaixe

    E) Curva ABC = Ferramenta de racionalização e economia de recursos na gestão de estoques

  • Ciclo PDCA (Plan, Do, Act, Check) ------> PROCESSOS ORGANIZACIONAIS

    Ciclo de atividades CONTÍNUAS que tem como objetivo a MELHORIA CONTÍNUA da QUALIDADE nas organizações, principalmente nos PROCESSOS ORGANIZACIONAIS. Além disso, ele também busca criar normas para que processos com desempenho superior possam manter tais resultados através de um ciclo contÌnuo de previsão, avaliação e controle corretivo.

    Fonte: Material Estratégia

     

  • sobre alternativa "a"

     análise do ambiente de negócios  ( e não gestão de processos) usa normalmente, por meio da análise SWOT ou BENCHMARKING.

  • Resumo: https://drive.google.com/drive/folders/1nl5aBUwmJgLmYlNwyjx3clAHNTS_tfXH

  • Embora eu tenha acertado, eu vejo em algumas questões que o Ciclo PDCA é uma ferramenta da Qualidade.

  • Embora eu tenha acertado, eu vejo em algumas questões que o Ciclo PDCA é uma ferramenta da Qualidade.

  • Embora eu tenha acertado, eu vejo em algumas questões que o Ciclo PDCA é uma ferramenta da Qualidade.

  • Gabarito Letra B Ciclo PDCA = Gestão de Processos.

  • Alternativa A. Errado. Ferramenta utilizada para o diagnóstico estratégico de uma organização.

    Alternativa B. Certo. O Ciclo PDCA é uma ferramenta da qualidade que é utilizada para promover melhorias contínuas e incrementais nos processos da organização.

    Alternativa C. Errado. O Diagrama de Pareto é uma ferramenta utilizada para identificar prioridades. Essa ferramenta baseia-se no Princípio de Pareto (Regra 80/20) que propõe que 80% dos efeitos estão relacionados à 20% das causas.

    Alternativa D. Errado. Perfil organizacional é um termo utilizado para se referir a um conjunto de características de uma organização. 

    Alternativa E. Errado. Ferramenta utilizada para categorização de Estoques. 

    Gabarito: B

  • pdca- ferramenta da qualidade


ID
2659414
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Algumas características são fundamentais para diferenciar uma atividade ordinária desempenhada no âmbito organizacional, de outra caracterizada como um projeto, entre elas a

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA E.

    Defini-se projeto como um esforço temporário feito para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Notem que ele é temporário, ou seja, tem início e fim. Além disso, ele busca como consequência a criação de um produto, serviço ou resultado específico.

  • Para o guia PMBOK as características principais dos projetos são:

     

    - temporalidade – todo projeto tem um início e um fim definidos;

    - objetividade – os projetos têm uma finalidade específica a ser atingida;

    - durabilidade – em regra, os projetos têm resultados duradouros;

    - singularidade – todo produto ou serviço gerado por um projeto é exclusivo e diferente de outros produtos e serviços;

    - progressividade – o projeto é desenvolvido em etapas de forma progressiva;

    - realizado por pessoas – são as pessoas que definem, planejam, executam e se beneficiam do projeto;

    - envolvem recursos – os recursos para o projeto são limitados; e,

    - planejamento, execução e controle – os projetos seguem o plano e o escopo, sendo controlados e avaliados por seus resultados.

     

     

    fonte: comentário QC

  • O projeto consiste em um esforço temporário realizado para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Além disso seu ciclo de vida é formado pelas seguintes fases: início do projeto, organização e preparação do projeto, execução dos trabalhos do projeto e encerramento do projeto.

  • Q767216:  Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Prova: Analista em Recursos Humanos

     

    Não são todas as atividades executadas no âmbito de uma estrutura organizacional que podem ser caracterizadas como um projeto. Algumas características são necessárias para que determinado esforço ou ação configure efetivamente um projeto, entre as quais, a:

    a) temporalidade, dado que todo o projeto tem um início e um fim definidos.

     

    Questão parecida: Q613533

  • Além de se exigir que todo projeto tenha um início meio e fim definidos, faz-se necessário com que este termine sempre dentro do prazo pelo qual foi estipulado. 

     

    A Alternativa E, que é o gabarito, condiz com essa característica.

     

    Bons Estudos!

     

     

  • O projeto, apesar de singular (único), é finito (tem início e fim bem definidos).

  • Projeto (temporário) X Processo ou atividade (contínuo).

  • Segunda vez que a FCC usa essa questão

  • Um projeto é um esforço temporário. Já uma operação, de acordo com o PMBOK, seria um trabalho contínuo. Este conceito confunde muitos alunos, pois obviamente o termo “operação” pode ser utilizado para nos referirmos a qualquer atividade, inclusive algumas atividades que fazem parte dos projetos.

    A definição que é cobrada pelas bancas é um “copiar e colar” do texto do guia PMBOK. Este diz,

    “As operações são uma função organizacional que realiza a execução contínua de atividades que produzem o mesmo produto ou fornecem um serviço repetitivo. Exemplos incluem: operações de produção, de fabricação e de contabilidade. ”

    Assim sendo, as operações seriam as atividades “normais” da empresa, que são perenes e entregam produtos repetitivos.

    Gabarito: letra E

    fonte: material estratégia concursos - Rodrigo Rennó

  • Segundo o PMBOK (6ª edição), projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único.

    Gabarito: E


ID
2659417
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Entre as técnicas de desenvolvimento institucional aplicáveis pelos agentes de mudança para intervenções na organização, pode-se apontar aquela que reúne grupos de treinamento, denominados T-groups, orientados por um líder treinado para aumentar a sensibilidade quanto às habilidades de relacionamento interpessoal. Essa técnica é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • 1 . Treinamento da sensitividade:ou treinamento da sensibilidade, constitui a técnica mais antiga e ampla de DO. Consiste em reunir grupos chamados T-groups (grupos de treinamento) e que são orientados por um líder treinado para aumentar a sua sensibilidade quanto às suas habilidades e dificuldades de relacionamento interpessoal. O resultado consiste em maior criatividade (menos temor dos outros e menos posição de defesa), menor hostilidade quanto aos outros (devido à melhor compreensão dos outros) e maior sensitividade às influências sociais e psicológicas sobre o comportamento no trabalho.Isto favorece a flexibilidade do comportamento das pessoas em relação aos outros. Geralmente é aplicado de cima para baixo, começando na cúpula da organização e descendo até os níveis mais baixos.

    2- Análise transacional (AT):é uma técnica que visa ao autodiagnóstico das relações interpessoais. As relações interpessoais ocorrem através de transações. Uma transação significa qualquer forma de comunicação, mensagem ou de relação com os demais. A AT é uma técnica destinada a indivíduos e não a grupos, pois se concentra nos estilos e conteúdos das comunicações entre as pessoas. Ela ensina as pessoas a enviar mensagens que sejam claras e ágeis e a dar respostas que sejam naturais e razoáveis. O objetivo é reduzir os hábitos destrutivos de comunicação ­os chamados "jogos" - nos quais a intenção ou o significado das comunicações fica obscuro ou distorcido. A AT assemelha-se a uma terapia psicológica para melhorar o relacionamento interpessoal, permitindo a cada indivíduo autodiagnosticar sua inter-relação com os outros para modificá-la e melhorá-la gradativamente.

  • 3. Desenvolvimento de equipes: é uma técnica de alteração comportamental na qual várias pessoas de vários níveis e áreas da organização se reúnem sob a coordenação de um consultor ou líder e criticam-se mutuamente, procurando um ponto de encontro em que a colaboração seja mais frutífera, eliminando-se as barreiras interpessoais de comunicação pelo esclarecimento e compreensão de suas causas. Ao final, a equipe auto-avalia o seu comportamento através de determinadas variáveis descritas na Figura abaixo. A idéia básica é construir equipes através da abertura de mentalidade e de ação das pessoas. No trabalho em equipe são eliminadas as diferenças hierárquicas e os interesses específicos de cada departamento ou especialidade, proporcionando uma predisposição sadia para a interação e, conseqüentemente, para a criatividade e inovação.

    4. Consultoria de procedimentos: é uma técnica em que cada equipe é coordenada por um consultor, cuja atuação varia enormemente. A coordenação permite certas intervenções para tornar a equipe mais sensível aos seus processos internos de estabelecer metas e objetivos, de participação, de sentimentos, de liderança, de tomada de decisões, confiança e criatividade. O consultor trabalha com os membros da equipe para ajudá-los a compreender a dinâmica de suas relações de trabalho em situações de grupo e ajudar os membros da equipe a desenvolver o diagnóstico de barreiras e as habilidades de solução de problemas para fortalecer o senso de unidade entre seus membros, incrementar as relações interpessoais, melhorar o cumprimento das tarefas e aumentar a sua eficácia. (Aparentemente a diferença entre eles, é apenas o T Group mesmo)

  • 5. Reunião de confrontação:éuma técnica de alteração comportamental com a ajuda de um consultor interno ou externo (denominado terceira parte). Dois grupos antagônicos em conflito (desconfiança recíproca, discordância, antagonismo, hostilidade etc.) podem ser tratados através de uma reunião de confrontação que dura um dia, na qual cada grupo se auto-avalia, bem como avalia o comportamento do outro, como se fosse colocado diante de um espelho. Nessa reunião, cada grupo apresenta ao outro os resultados daquelas avaliações e é interrogado no que se refere a suas percepções. Segue-se uma discussão, inicialmente acalorada, tendendo a uma posição de compreensão e de entendimento recíprocos quanto ao comportamento das partes envolvidas. O consultor facilita a confrontação, com total isenção de ânimo, ponderando as críticas, moderando os trabalhos, orientando a discussão para a solução construtiva do conflito e eliminando as barreiras intergrupais. A reunião de confrontação é uma técnica de enfoque socioterapêutico para melhorar a saúde da organização, incrementando as comunicações e relações entre diferentes departamentos ou equipes e planejar ações corretivas ou profiláticas.

    6. Retroação de dados (feedback de dados): é uma técnica de mudança de comportamento que parte do princípio de que quanto mais dados cognitivos o indivíduo recebe, tanto maior será a sua possibilidade de organizar os dados e agir criativamente. A retroação de dados proporciona aprendizagem de novos dados a respeito de si mesmo, dos outros, dos processos grupais ou da dinâmica de toda a organização - dados que nem sempre são levados em consideração. A retroação refere-se às atividades e processos que refletem e espelham a maneira pela qual uma pessoa é percebida ou visualizada pelas demais pessoas. Requer intensa comunicação e um fluxo adequado de informações dentro da organização para atualizar os membros e permitir que eles próprios possam conscientizar-se das mudanças e explorar as oportunidades que geralmente se encontram encobertas dentro da organização.

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAABdS4AD/desenvolvimento-organizacional-ii?part=3

  • Gab. C

    ◼ Treinamento da sensitividade: Consiste em reunir grupos chamados T-groups , que são orientados por um líder treinado para aumentar a sua sensibilidade quanto às suas habilidades e dificuldades de relacionamento interpessoal.

    ◼ Análise transacional: Visa ao autodiagnóstico das relações interpessoais. As relações interpessoais ocorrem através de transações. Uma transação significa qualquer forma de comunicação, mensagem ou de relação com os demais.

    ◼ Desenvolvimento de equipes: Técnica de alteração comportamental na qual várias pessoas de vários níveis e áreas da organização se reúnem sob a coordenação de um consultor ou líder e criticam-se mutuamente, procurando um ponto de encontro em que a colaboração seja mais frutífera, eliminando-se as barreiras interpessoais de comunicação pelo esclarecimento e compreensão de suas causas. Ao final, a equipe autoavalia o seu comportamento através de determinadas variáveis descritas.

    ◼ Consultoria de procedimentos: Técnica em que cada equipe é coordenada por um consultor. A coordenação permite certas intervenções para tornar a equipe mais sensível aos seus processos internos de estabelecer metas e objetivos, de participação, de sentimentos, de liderança, de tomada de decisões, confiança e criatividade.

  • Gab C

    Treinamento de sensitividade – Essa técnica permite reunir grupos de treinamento acompanhados por um líder capacitado que os orientam em atividades que exigem dos indivíduos demonstrarem ainda mais as suas habilidades e dificuldades de relacionamentos interpessoais. O resultado da ação é o conhecimento sobre as características e sensibilidades de convivência entre os colaboradores, de modo que se possa diminuir o grau de hostilidade e da manifestação dos mecanismos de defesa dos mesmos.

     

  • Gab: C

    "...orientados por um líder treinado para aumentar a sensibilidade..."
    c) treinamento de sensitividade

  • ARTIGOS

    Os laboratórios de sensibilidade e o desenvolvimento das organizações

     

    Cândido Bueno de Azevedo

    Professor-Assistente do Departamento de Administração Geral e Relações Industriais da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas

     

    A técnica de treinamento em Relações Humanas, objeto dêste artigo, tem recebido diversas denominações mais ou menos sinônimas, tais como laboratory training, sensitivity training, T-Group (training-group), D-Group (development-group), action research, action training e, ainda, na França, grupo de diagnóstico ou grupo de sensibilização.

    A expressão treinamento de laboratório pode ser entendida, em sentido mais amplo, como uma comunidade residencial temporária, especialmente designada para a experimentação de novas formas de comportamento.

    A maioria dos autores, no entanto, utiliza a expressão treinamento de laboratóriopara indicar a técnica específica que será apresentada no presente trabalho, o sensitivity training; no Brasil ela tem sido denominada laboratório de sensibilidade,especialmente pela Professora FELA MOSCOVICI, da Escola Brasileira de Administração Pública1. Tal expressão parece-nos adequada, pois transmite prima-facie a idéia de laboratório - local destinado à experimentação, que não inclui as conseqüências na vida real, o que constitui, realmente, um dos ingredientes básicos de tal treinamento.

    T-Group propriamente dito é um grupo não-estraturado, geralmente composto de dez a quinze participantes, que constitui o núcleo do sensitivity training.

    O laboratório de sensibilidade distingue-se da psicoterapia de grupo - com a qual, evidentemente, tem muita semelhança - principalmente pelo fato de ater-se ao comportamento presente, aqui e agora, e por não investigar as suas raízes inconscientes.

     

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901969000300003


ID
2659420
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Suponha que esteja na iminência de se instalar um conflito em determinado grupo integrante de uma organização, em decorrência da formação de duas correntes de opinião distintas a respeito da melhor solução a ser dada sobre a alocação de um orçamento que se tornou mais restrito em projetos que cada uma das correntes considera mais relevantes ou prioritários. Nesse cenário, o gestor da equipe adotou uma abordagem estrutural para a solução do conflito, o que significa que

Alternativas
Comentários
  • Quanto à administração dos conflitos, existem três abordagens que podem ser utilizadas:
    1-Abordagem estrutural: busca administrar os conflitos com base na atuação sobre as condições de diferenciação, recursos limitados e escassos e interdependência de trabalho. Dentro desta abordagem, as possibilidades de atuação são:
    a-Reduzir a diferenciação dos grupos- grupos especializados e diferenciados tendem a possuir interesses conflitantes. Assim, a redução desta diferenciação pode produzir efeitos de coesão que minimizam os conflitos.
    b-Interferir nos recursos compartilhados: quando a concorrência por recursos é causadora dos conflitos, uma solução possível é aumentar a quantidade de recursos disponíveis ou estimular o desenvolvimento de soluções ganha-ganha, onde os indivíduos ou grupos não precisam disputar os recursos.
    c-Reduzir a interdependência: uma grande interdependência pode criar conflitos, então reduzi-la é uma forma de evitar o seu surgimento.

    Fonte: Prof. Carlos Xavier, aula 13, pág. 23, Administração. Estratégia Concursos

  • D

    Abordagens na Resolução de Conflitos

     

    A abordagem estrutural busca então mudar uma condição que predispõe ao conflito. Entre as medidas que podem ser tomadas estão o desenho de recompensas grupais e objetivos comuns (para interferir na disputa por recursos ou nos objetivos conflitantes), e o reagrupamento, a separação e a rotação de pessoas (para reduzir a interdependência e a diferenciação dos grupos).

    Quando o conflito é criado por uma situação de diferenciação, de recursos escassos ou de interdependência, a abordagem deve ser estrutural.

  • Questão semelhante 

    FCC - 2016 - Copergás - PE

    Considere que em determinada organização tenha se instalado um conflito entre dois grupos de colaboradores, cada um deles identificado com uma visão específica sobre a melhor estratégia para a consecução dos objetivos traçados no plano de metas aprovado para a equipe na qual atuam. Para a gestão do conflito instalado, foi proposta a adoção da abordagem estrutural, que procura

    I. minimizar as diferenças entre os grupos, identificando objetivos que possam ser compartilhados por eles. CERTO

    II. reduzir a diferenciação dos grupos por meio do reagrupamento de indivíduos, de maneira que os grupos conflitantes se tornem parte de uma unidade maior. CERTO

    __________________________________________

    • Abordagem estrutural = reduzir a diferenciação dos grupos - interferir nos recursos compartilhados - reduzir a interdependência

    • Abordagem de processo = desativação do conflito - reunião de confrontação - colaboração

    • Abordagem mista = adoção de regras - criação de papéis integradores

     

    Fonte: Chiavenato (2010) Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações

  • ·         Abordagem estrutural -> baseia-se no fato de que o conflito surge das percepções criadas pelas condições de diferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência. Procura minimizar as diferenças entre os grupos, identificando objetivos que possam ser compartilhados por eles.

    - fixação de objetivos comuns;
    - sistemas de recompensas grupais;
    - reagrupamento de pessoas;
    - rotação de pessoas;
    - separação de pessoas.

    GAB LETRA D

  • Há 3 abordagens:

    a) Estrutural: atua sobre uma condição que predispõe ao conflito, que ainda não está instalado, na tentativa de minimizar as diferenças. 

                          Seus objetivos :- minimizar as diferenças entre os grupos, identificando objetivos que possam ser compartilhados por eles. Se o gerente conseguir conscientizar os grupos que eles têm interesses em comum, eles deixarão de perceber os próprios objetivos como incompatíveis;

                                                   - reduzir a diferenciação dos grupos por meio de reagrupamento de indivíduos, de maneira que os grupos conflitantes se tornem parte de uma unidade maior.

    b) De processo: procura reduzir o conflito por meio da modificação do processo e intervenção no episódio do conflito.

                                Pode ser realizada em 3 tempos:

                                - desativação ou desescalonização do conflito: ocorre quando uma parte reage COOPERATIVAMENTE ao comportamento de conflito da outra, encorajando comportamentos menos conflitantes ou desarmando conflito.

                               - reunião de confrontação entre as partes: ocorre qdo o ponto de desativação já foi ultrapassado e as partes se preparam para o conflito aberto ("o pau vai pegar!!!").

                               - colaboração: depois de ultrapassada as fases anteriores, as partes tentam soluções integrativas capazes de conjugar os objetivos de ambas partes (ganha-ganha).

    c) Mista ...

     

  • Abordagens :

    Estrutural - Antes do barraco

    Processual - Durante    ''

    Mista - Antes e durante ''

  • GESTÃO DE CONFLITOS

    v  Tipos de conflitos:

    1.       Conflito de tarefa: está relacionado ao conteúdo e às metas estipuladas para o trabalho.

    2.       De relacionamento: envolve situações complexas, movidas pelo relacionamento entre duas pessoas ou mais.

    3.       De processo: relaciona-se ao fato de como o trabalho é executado.

     

     

    v  Abordagens:

    1.       Estrutural: recursos limitados, escassos, interdependentes. Visa: Minimizar as diferenças entre os grupos; Reduzir a diferenciação dos grupos.

    2.       De processo: intervenção direta no conflito (desativação, desescalonização do conflito; reunião de confrontação; colaboração).

    3.       Mista: administra o conflito na estrutura e no processo (adoção de regras; criação de papeis interligados/papeis de ligação).

     

    Gabarito: D

  • qual o erro da A?

  • Sobre a Letra A: entendo que o erro nela é afirmar que se resolverá o conflito alterando os pontos nodais da cadeia decisória. O conflito está prestes a ser instalado entre dois grupos e não necessariamente no centro do comando.

    Gab: Letra D


  • Gabarito D

    Abordagens da GESTÃO DE CONFLITOS

    a)Abordagem Estrutural:

    Nascem da percepção das condições de diferenciação.

    ANTES do conflito!

    Solução: Achar um ponto em comum; recompensar por trabalho conjunto; reagrupar os indivíduos; separação física das pessoas em conflito; reduzir a interdependência.

    b) Abordagem de Processo:

    Intervenção no episódio do conflito.

    DURANTE o conflito!

    Admite a participação de terceiros (gestores, superiores na resolução)

    1-Desativação do conflito: Desencoraja o conflito

    2-Reunião de confrontação das partes: Face a face. Achar solução ganha-ganha

    3-Colaboração Tentar achar soluções ganha-ganha ou integrativas

    c) Abordagem Mista

    Junta os aspectos visto nas outras duas abordagens em:

    1- Adoção de regras para a resolução de conflitos através da formalização de regras e

    regulamentos;

    2- Criação de papéis integradores: ter mediadores (3°s) que realizam o papel de ligação que guiam a comunicação entre as partes conflitantes.

    Fonte: resumo da SheylaR2

    Tudo posso Naquele que me fortalece!


ID
2659423
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Determinada organização que seja estruturada com foco em projetos, com centros de resultados ou órgãos com duração limitada àquela do projeto correspondente, caracteriza-se como do tipo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    A essência da matriz é combinar as duas formas de departamentalização – a funcional com a departamentalização de produto ou projeto – na mesma estrutura organizacional.
    O desenho matricial apresenta duas dimensões: gerentes funcionais e gerentes de produtos ou processos.

    Com isso o princípio da unidade de comando vai para o espaço e se cria uma delicada balança de duplo poder que caracteriza a matriz. Cada departamento passa a ter uma dupla subordinação: segue orientação dos gerentes funcionais e dos gerentes de produto/projeto simultaneamente.

     

    Vejam outras sobre estrutura Matricial:

     

    1.A estrutura matricial de uma organização, solução para coordenar recursos multidisciplinares designados para determinado projeto, compromete os princípios básicos da unidade de comando e da equivalência entre responsabilidade e autoridade.

    (CERTO)

     

    2. A organização matricial diz respeito a uma estrutura mista, que combina, na mesma estrutura organizacional, as formas de departamentalização funcional e de produto ou projeto. Entretanto, a organização matricial tem como desvantagem 

     a) transgredir a unidade de comando, violando-a. (GABARITO)

     

     

  • Departamentalização Matricial

    Departamentalização Matricial ou Organização Matricial, é um tipo híbrido de Departamentalização, no qual equipes compostas por pessoas de diversas especialidades, tem como objetivo de realizar tarefas com características temporárias.

    Benefícios:

    Foco claramente definido no projeto ou produto

    Flexibilização da equipe de trabalho

    Adaptabilidade as necessidades gerenciais e fatores externos

    Possibilidades para o desenvolvimento da equipe

    Desvantagens​:

    Conflitos Internos

    Relação de comando e autoridade complexos

    Complexo sistema de compensação dos empregados

    Resistência ao fim da organização matricial

  • Estrutura matricial é um modelo híbrido( mistura) de estrutura organizacional que abrange as vantagens da  estrutura funcional com o melhor da estrutura divisional, sendo que é comum afirmar que  a matricial é uma soma da estrutura funcional com a estrutura de projetos/serviços.

     

     

  • GAB:A

     

    Estrutura matricial
    É também denominada matriz ou organização em grade. A essência da matriz é combinar as duas formas de departamentalização - a funcional com a departamentalização de produto ou projeto - na mesma estrutura organizacional. Trata-se, portanto, de uma estrutura mista
     

     

     

    **O desenho matricial apresenta duas dimensões: gerentes funcionais e gerentes de produtos ou de projeto. A organização adota os dois tipos de departamentalização.
     

  • Falou em dois modelos, híbridos, projeto/processo + algum (GERALMENTE FUNCIONAL) = MATRICIAL de corpo e alma, marque letra A e corra para o abraço.

    GAB LETRA A.

     

    Estrutura Matricial

    ·         Modelo misto, ao mesmo tempo uma estrutura funcional + uma estrutura horizontal (projeto, uma divisão, funcional, produto);

    ·         Autoridade dual;

    ·         Utilizada normalmente para atender a projetos ou negócios que demandem equipes com pessoas que tenham vários perfis diferentes, funcionando temporariamente no caso dos projetos.

    ·         Troca de interações entre pessoas de diferentes áreas da empresa.

    ·         Aproveitar melhor os recursos na organização.

    ·         Permite uma melhor distribuição dos riscos;
    gera um aumento na velocidade de resposta;
    facilita a avaliação de desempenho de cada unidade;
    possibilita maior proximidade com o cliente e suas demandas.

    ·         Pode gerar uma preocupação com os resultados da divisão do que da empresa como um todo;
    cria uma redundância de recursos;
    pode gerar uma disputa entre as divisões.
    gera um menor desenvolvimento técnico.

  • LETRA A 

    Determinada organização que seja estruturada com foco em projetos, com centros de resultados ou órgãos com duração limitada àquela do projeto correspondente, caracteriza-se como do tipo

    Organização com uma estrutura híbrida (funcional/projetos)

     

    bons estudos!

  • estrutura matricial é um modelo misto, que comporta ao mesmo tempo uma estrutura funcional com uma estrutura horizontal, que normalmente se refere a um projeto, uma divisão específica um produto.

     

    Rodrigo Rennó.

  • Estrutura matricial
     A estrutura matricial (também chamada de organização em grade) combina dois tipos de departamentalização, sendo normalmente a funcional com projeto, processos ou produtos. Além dessas possibilidades, toda estrutura que combinar dois tipos de departamentalização em um só poderá ser chamada de matricial.
    É uma excelente alternativa de estruturação para as organizações que desenvolvem projetos, pois as equipes passam a se compor por especialistas de cada função em cada um dos projetos.

     

    Prof. Carlos Xavier- Estratégia

  • ESTRUTURA Matricial → Mistura , HIBRÍDA  → FUNCIONAL + PROJETOS

     

    - Utilização simultânea de duas ou + formas de estrutura sobre os mesmos membros de uma organização.

     

    - Dupla ou múltipla subordinação.

     

    - Aconselhável em organizações complexas ou orientadas por projetos como é o caso das organizações aeroespaciais (NASA) ou nas empresas de construção civil de empreitadas de grande dimensão (auto-estradas, pontes, etc).

    -------------

     

    FCC- A estrutura de organização na qual existem unidades organizacionais diretivas, unidades coordenadoras de projetos e órgãos permanentes de apoio é a  MATRICIAL .

     

    FCC- A estrutura organizacional na qual existem os órgãos principais de trabalho, que têm vida limitada à duração do projeto e os órgãos de apoio funcional, permanentes, que apoiam os projetos e os orientam em assuntos especializados denomina-se MATRICIAL .

  • Gabarito Letra  A

     

    A definição das principais formas estruturais da organização segundo Daft (1999, apud Da Silva e Pinheiro, 2004),

    > Funcional.

    > Divisional.

    >Híbrida.

    > Matricial.

    > Orientada para processos.

    Estrutura Matricial. É também denominada matriz ou organização em grade. A essência da matriz é combinar as duas formas de departamentalização: (A funcional com a departamentalização de produto ou projeto) - na mesma estrutura organizacional.

  • Resuminho:

     

    TIPOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

     

    Para Chiavenato:

     

    ·         Linear: centralização das decisões; formato piramidal; autoridade única;

    ·         Funcional: ênfase na especialização; linha direta de comunicação;

    ·         Linha-staff: fusão da estrutura funcional com a linear;

     

    Para Daft:

     

    ·         Funcional: pode ter mais de um superior hierárquico; os departamentos são divididos de acordo com a função.

     

    Pontos fortes: economia de recursos e desenvolvimento de habilidades especializadas;

    Pontos fracos: menor número de inovações;

     

    ·         Divisional: possui divisões independentes; áreas de apoio podem ser centralizadas;

     

    Ponto forte: adaptação das unidades a diversos tipos de produto;

    Ponto fraco: aumento de custos e despesas;

     

    ·         Híbrida: utilizada por organizações de grande porte, que possuem unidades divisionais e funcionais;

     

    ·         Orientada para processos: utilizada para evoluir de uma formação funcional para uma estrutura mais flexível, coordenada por equipes.

     

    Pontos fortes: reduz o isolamento dos departamentos e o tempo de resposta;

    Pontos fracos: conflito pela dupla subordinação.

     

    ·         Estrutura Matricial: mescla diferentes tipos de departamentalização.

     

    É também denominada matriz ou organização em grade. A essência da matriz é combinar as duas formas de departamentalização: (A D funcional com a D por produto ou projeto) - na mesma estrutura organizacional.

     

    Esse tipo de estrutura é baseado no conceito de projeto, que constitui um centro de resultado, ou, sob outro prisma, uma unidade (órgão) da estrutura, com duração limitada ao tempo do projeto. 

     

     

  • Letra (a)

     

    Outra que ajuda a responder:

     

    Q875934

    Administração Geral

    Estrutura Organizacional,  Organizações, Sistemas e Métodos

    Ano: 2018

    Banca: FCC

    Órgão: DETRAN-MA

    Prova: Analista de Trânsito

    Resolvi certo

    Entre os diferentes tipos de estruturas organizacionais, podem ser apontadas a estrutura divisional e também o modelo de estrutura matricial. Este último, embora baseado no modelo divisional, apresenta, como um de seus traços distintivos, 

    a) ser baseado no conceito de projeto, que constitui um centro de resultado, ou, sob outro prisma, uma unidade (órgão) da estrutura, com duração limitada ao tempo do projeto.

  • Meu Deus, eu leio, leio, leio isso e não consigo entender...

  • Estrutura Matricial: Evolução da estrutura divisional. Base temporária produto/projeto que necessitem de equipes multidisciplinares. Foco voltado para (resultados, lucro, recursos, eficiência), mas continua mantendo o foco na especialização.

  • Gabarito: A

    A questão cobra conhecimentos sobre a Estrutura Matricial, que é híbrida e combina a departamentalização funcional com projetos ou produtos ou processo.

     

    Dentre suas vantagens estão: uso eficiente dos recursos, especialização nas atividades, coordenação entre setores, maior flexibilidade e visão total do projeto.

    As desvantagens dessa estrutura são: comunicação precária, ausência de unidade de comando, aumento de custos pelas duplicidades de atividade, conflitos de interesse e decisões centralizadas.

     

    É recorrente a banca afirmar que a Estrutura Matricial é um centro de resultados dos projetos em andamento.

    @adm.semduvida


ID
2659426
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um dos modelos de gestão, também aplicáveis à área pública, é o de gestão por competências. De acordo com tal modelo, é necessário realizar um diagnóstico ou mapeamento para

Alternativas
Comentários
  • Não confundir Gestão por desempenho com avaliação de desempenho.

    A primeira é mais voltada para o planejamento, as idéias e objetivos; a segunda é a execução,  a coleta e a continuidade do plano de gestão.

  • "De acordo com Carbone, a gestão por competências tem quatro fases ou etapas:

     

    1) a formulação da estratégia;

    2) o mapeamento das competências;

    3) o desenvolvimento e captação das mesmas;

    4) avaliação.

     

    Este seria um processo contínuo de gestão. A etapa inicial seria, assim, a formulação da estratégia da organização. Após a definição da missão, da visão e dos objetivos estratégicos, teríamos como identificar quais seriam as competências necessárias para que a organização tenha sucesso.


    Infelizmente, este tema não é consenso entre os autores. Algumas bancas acabam considerando que a etapa inicial seria o mapeamento de competências, ou até a identificação destas competências."

     

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó

  •  a) identificar as competências técnicas e comportamentais para cada uma das atividades. ✔️

     

    COMENTÁRIO:

     

    O Mapeamento de Competências serve para identificar as lacunas (gaps) existentes entre as competências necessárias e essenciais (core competences) e aquelas competências que já estão disponíveis com o objetivo de diminuir o gap e desenvolver as competências requeridas de modo a aproximar ao máximo as competências existentes na organização daquelas necessárias para a consecução dos objetivos organizacionais.

    ~~~~

     

    Outras questões:

     

    ✔️ Um dos objetivos do mapeamento de competências é identificar o gap, ou lacuna, de competências, ou seja, identificar a discrepância entre as competências necessárias para concretizar a estratégia corporativa e as competências internas existentes na organização (CESPE).

     

    ✔️ O mapeamento de competências identifica a lacuna existente entre as competências já disponíveis na organização e aquelas necessárias para o alcance do desempenho esperado (FCC).

     

    ✔️ Uma das etapas da gestão por competências é o mapeamento de competências, que permite identificar lacunas existentes entre as competências necessárias e disponíveis na organização em questão (CESPE).

     

    ✔️ A gestão de competências tem como etapa inicial a identificação da lacuna de competências da empresa (FCC).

     

    ✔️ A gestão por competência deve ser implantada a partir do mapeamento das competências organizacionais e profissionais desejadas bem como das competências existentes (CESPE).

  • EXATAMENTE, LETÍCIA. SEGUI ESSE RACIOCÍNIO E FUI NA B). É COMPLICADO...

  • Por tratar-se de uma assunto aberto e amplo com diferentes abordagens e que tratam sobre gestão por competências , tratando o mapeamento como uma das etapas, segue abaixo mais uma definição para contribuir.

    Para Boas e Andrade (2009), a gestão por competências deverá passar por diferentes etapas:
    1. Formulação da estratégia: é nessa etapa que a organização elabora o seu planejamento estratégico. Como a gestão por competências utiliza a estratégia da organização como base para adquirir e desenvolver competências, o planejamento estratégico é considerado como um passo da própria gestão por competências;
    2. Definição dos indicadores de desempenho: é nesta etapa que os indicadores que possibilitarão à organização o acompanhamento da operacionalização de sua estratégia serão definidos.

    3. Definição das metas: os indicadores apontam como deverá ser monitorado o desempenho da organização. As metas indicam qual o padrão de desempenho esperado, considerando as métricas definidas nos indicadores;
    4. Mapeamento das competências: nesta etapa a organização deve identificar as competências que já possui, as competências necessárias para a execução de sua estratégia e, por fim, o gap (diferença ou lacuna) entre as competências atuais e as necessárias. Além disso, é importante que as
    competências identificadas nos funcionários sirvam de retroação (feedback) para que os mesmos possam identificar sua relação com as demandas organizacionais, tomando atitudes para seu autodesenvolvimento.

    5. Planejamento de ações de gestão de pessoas (e sua implementação): se as competências atuais forem menores do que as necessárias, deverão ser tomadas decisões para acabar ou minimizar este gap. É nesta etapa que isto acontece. Como se pode ver, o mapeamento de competências é a base para que esta etapa possa ser bem realizada.
    6. Feedback (retroação): é nessa etapa que se verifica se as ações decididas na etapa anterior foram ou não efetivas para minimizar o gap de competências, conforme desejado.

     

  • O mapeamento das competências identifica comportamento + técnica, portanto, letra A.

    Força, foco e fé em Deus que dá certo! 

  • Por que não aletra B e C?

     

  • Manoel, não é o conceito de mapeamento de competências, este pela FCC é o seguinte: 

    Mapeamento de competências -> por meio de diversas técnicas quantitativas e qualitativas, identifica-se as competências necessárias e as existentes na organização.

    É a base de toda a gestão por competências. Por meio das atividades que o cargo executa no dia a dia, é realizado o mapeamento das competências técnicas e comportamentais (CHA) para cada uma das atividades. Depois é feito a mensuração do grau ideal para o cargo, isto é, quanto o cargo precisa de cada uma das competências para atingir os objetivos.

    O resultado = identificação do perfil comportamental e técnico ideal para cada cargo ou função.

     


    GAB LETRA  A ( conceito bem repetido pela FCC ( a) identificar as competências técnicas e comportamentais para cada uma das atividade)
    para a FCC o mapeamento é etapa inicial.

  • Concordo com a divergência levantada pelos colegas, mas  resolvendo as questões anteriores...

    quando a FCC cita "mapeamento de competência", pode procurar: "IDENTIFICAR COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E COMPORTAMENTAIS."

     

  • Definições de Mapeamento de competências mais utilizadas pela FCC:  

     

    Identificação das competências técnicas e comportamentais necessárias para a realização das atividades executadas em cada um dos postos de trabalho de entidade. (FCC)

     

    Identificação, a partir dos conhecimentos e habilidades requeridos para cada cargo, as competências necessárias para o seu desempenho e, paralelamente, aquelas efetivamente disponíveis na organização. Correspondendo, assim, ao denominado mapeamento de competências que aponta as lacunas a serem preenchidas. (FCC)

  • Pessoal, se tem uma coisa que eu aprendi em todos os anos como concurseira foi a não discutir com a banca. Procurem  estudar a banca e avaliar os conceitos que se repetem, busquem bibliografias dos autores mais utilizados e cobrados em cada matéria. Em se tratando de FCC e gestão por competências, eis as palavras-chave: mapeamento; competências técnicas; competências comportamentais. Falou em gestão por competências e apareceu uma alternativa com mapeamento das competências técnicas e comportamentais, pode marcar sem medo

     

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Me ferro muito em gestão de/por competências.. PelaAmOr

  • Diz-nos a lição de Andreia Ribas e Cassiano Salim (Gestão de Pessoas para concursos - Editora UniLeya - 4“ Edição - 2016 - página 91):

    "O mapeamento e mensuração por competências é a base de toda a gestão por competências. Por meio das atividades que o cargo executa no dia a dia, é realizado o mapeamento das competências técnicas e comportamentais (CHA) para cada uma das atividades."

  • Questões sobre o mesmo assunto:


    Q795094 - TRT 24ª


    Q782852 - TRT 11ª


    Q777858 - TRE-SP


    Q840491 - DPE-RS


     Q889612 - TRT - 6ª


    Q897050 - SABESP


    Q886473 - ALESE



  • LETRA A

     

    ETAPAS DA GESTÃO DE COMPETÊNCIAS:

     

    FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA -----------------> MAPEAMENTO DAS COMPETÊNCIAS------------------> DESENVOLVIMENTO E CAPACITAÇÃO ------------> AVALIAÇÃO.

     

    MAPEAMENTO DAS COMPETÊNCIAS: IDENTIFICA AS COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E COMPORTAMENTAIS NECESSÁRIAS.

     

    FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA = DEFINE A VISÃO, MISSÃO E OS OBJETIVOS.

     

    UMA QUESTÃO DO CESPE FAZENDO A DEFINIÇÃO DE MAPEAMENTO.

     

    Uma das etapas da gestão por competências é o mapeamento de competências, que permite identificar lacunas existentes entre as competências necessárias e disponíveis na organização em questão. CORRETA

  • FCC cobrando recorrentemente essa definição, vide outra questão abaixo:


    Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE) 

    Suponha que determinada entidade integrante da Administração indireta do Estado, com personalidade jurídica de direito privado, pretenda aplicar preceitos de gestão por competências para obter melhorias na qualidade dos serviços desempenhados. Para tanto, iniciou processo de mapeamento de competências, com base nos referidos preceitos, o que significa que está:

    identificando as competências técnicas e comportamentais necessárias para cada uma das posições da referida entidade.

  • DICA DO NINJA

    Lembrando que para:

    FCC: 1ª etapa do processo de gestão por competencias: mapeamento

    CESPE:1ª etapa do processo de gestão por competencias: formulação de visão, objetivos e estratégias.

  • Quem conhece a FCC sabe que ela é, por vezes, insana, sem nexo e contraditória em seus gabaritos. Ainda sim, sempre haverá aqueles que, por alguma razão desconhecida, tentam defender o indefensável, em vez de simplesmente aceitar que a banca eventualmente tem problemas....

  • B) Quem estabelece a missão e a visão de futuro é o planejamento estratégico.

    C) Avaliação de desempenho.

    D) Análise de posição; benchmarking - quanto às melhores práticas.

    E) Processos de recompensar pessoas.

    O mapeamento só faz 2 coisas - a banca vai tentar atribuir várias outras competências ao mapeamento: marque errado e siga o baile.

    Mapeamento: Identifica as competências disponíveis (competências que eu tenho) X Identifica as competências necessárias ao alcance dos objetivos (competências que eu preciso).


ID
2659429
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De sorte a aproveitar uma dotação existente, o órgão X concluiu uma licitação para aquisição de 20 notebooks nos últimos dias do mês de dezembro de 2015. O fornecedor tinha em estoque apenas 10 unidades, quantidade entregue e recebida pelo almoxarifado ainda naquele ano. Tal procedimento foi

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    L4320

     

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

     

    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

     

    DEA, são aquelas obrigações que se referem a exercícios findos que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição no restos a pagar, logo, no caso da questão, o forncedor tinha apenas 10 unidades de notebooks que foram empenhados, porém não foram liquidados, por isso, que se considera pnp.

     

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

  • Como se sabe nessa questão que não foram liquidados?

  • Administração de Recursos Materiais (ARM) + Administração Financeira e Orçamentária (AFO).

  • Questão sensacional! Joga logo duas matérias em apenas uma questão para derrubar os candidatos. hahahha

  • Laura TS, a questão fala da quantidade(10 unidades) entregue e recebida, ou seja, liquidou essa quantidade. O que não liquidou, porém tinha empenho, entra em RPÑP.

    ESPERO TER AJUDADO. ;)

  • Da LRF:

    "Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.”

    Deste modo, a despesa orçamentária empenhada que não for paga até o dia 31 de dezembro, final do exercício financeiro, será considerada como Restos a Pagar, para fins de encerramento do correspondente exercício financeiro. Uma vez empenhada, a despesa pertence ao exercício financeiro em que o empenho ocorreu, onerando a dotação orçamentária daquele exercício.

    Já os Restos a Pagar de Despesa Não Processada são aqueles cujo empenho foi legalmente emitido, mas depende ainda da fase de liquidação, isto é, o empenho fora emitido, porém o objeto adquirido ainda não foi entregue e depende de algum fator para sua regular liquidação; do ponto de vista do Sistema Orçamentário de escrituração contábil, a despesa não está devidamente processada.

     

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/restosapagar.htm

  • Adm de Materiais já é complicado, imagina com AFO. pesadoooooooooooo haha

  • Acredito que a alternativa C também está correta, afinal subentende-se que ainda não foi realizado o pagamento, de modo que metade da nota de empenho poderia ser inscrita como restos a pagar processados e a outra metade como restos a pagar não processados.

  • De sorte a aproveitar uma dotação existente, o órgão X concluiu uma licitação para aquisição de 20 notebooks nos últimos dias do mês de dezembro de 2015. O fornecedor tinha em estoque apenas 10 unidades, quantidade entregue e recebida pelo almoxarifado ainda naquele ano. Tal procedimento foi

     

     d)correto, e o equivalente à metade da nota de empenho pode ser lançado em restos a pagar não processados.

     

    Restos a pagar NÃO PROCESSADOS -  empenho ok, pendente liquidação e pagamento. 

    despesa empenhada que não conseguiram, por algum motivo, atingir o estágio da liquididação até o dia 31/12. 

    - essas depesas estão da dependência da prestação do serviço, do fornecimento do material ou da execução da obra por parte do credor, portanto o seu direito ainda não foi apurado quanto à liquidez e  certeza. 

     

    Estágios da execução da despesa 

    EMPENHO                LIQUIDAÇÃO             PAGAMENTO 

    ***Entre o estágio do empenho e da liquidação ocorrrerá a certificação do recebimento.

    ***Entre o estágio da liquidação e o pagamento ocorrerá o despacho exarada pela autoridade competente. 

     

    O fornecedor tinha 10 unidades em estoque, faltavam mais 10 para finalizar a liquidação e emitir a nota de empenho e os comprovantes de entrega de material para finalizar com o pagamento. 

     

    Restos a pagar PROCESSADOS -  empenho ok e liquidação ok, pendente pagamento. 

     

     

     

     

  • KKKKKK....

    ACHEI ENGRAÇADO A MATÉRIA DE AFO AQUI ! RSRSRS

     

    FAZ PARTE.

  • Se a questão não mencionou se houve pagamento, não procurem pelo em zovos; não dá pra dizer se temos um RAP processado (falta pagamento) ou uma despesa com o ciclo completado (empenhado, liquidado e pago). Mas temos certeza de que temos um RAP não processado de 10 notes. 

     

    É RAP não processado para os 10 que ainda não foram entregues.


     

     

  • Questão fantástica da FCC. Cobrou conhecimento básico de licitações e sapiência mais avançada de AFO em uma questão abrangente sobre a rotina da administração pública em processo tão corriqueiro quanto o processamento da compra de material. Não era vocês que diziam que a FCC era a fundação copia e cola? Agora estamos tendo concursos mais bem elaborados.

    Vamos aos fatos:

    1-) Luiz, você está confundindo as bolas. Não é porque não houve pagamento que a despesa empenhada não deva ser lançada em restos a pagar processados. Alias, muito pelo contrário. O pagamento é uma etapa posterior à liquidação. O lançamento em restos a pagar processados depende da constatação de que o material foi entregue e recebido e não de seu pagamento.

    Embasamento:

    Lei 93.872/86

    Art . 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (Lei nº 4.320/64, art. 36).

    § 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto.

    E

    Mcasp 7ª edição:

    “4.7.3. Restos a Pagar Processados (RPP)

     

    Serão inscritas em restos a pagar processados as despesas liquidadas e não pagas no exercício financeiro, ou seja, aquelas em que o serviço, a obra ou o material contratado tenha sido prestado ou entregue e aceito pelo contratante, nos termos do art. 63 da Lei nº 4.320/1964.”

     

    POR QUE A C ESTÁ ERRADA ENTÃO?

    Por um detalhe sutil, mas que exige bom conhecimento da lei 93.872/86

    Art. 68.  A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância das condições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da despesa.    (Redação dada pelo Decreto nº 7.654, de 2011)

    § 1o  A inscrição prevista no caput como restos a pagar não processados fica condicionada à indicação pelo ordenador de despesas.     (Incluído pelo Decreto nº 7.654, de 2011)

    Uma vez o material recebido e entregue, ele deve ser lançado em restos a pagar processados. Mas quanto ao material restante, embora haja o empenho, o lançamento do material não recebido como restos a pagar não processado FICA A CRITÉRIO DO ORDENADOR.

    ALTERNATIVA D CORRETÍSSIMA

  • Estágios da despesa pública: fixação (alguns autores dizem que existe essa etapa), empenho, liquidação e pagamento 

     

    Primeiro, ocorre Empenho: O órgão se compromete a pagar alguém (assunção de obrigação);

    Segundo, ocorre Liquidação = confere-se a papelada relativa aos produtos entregues pelo fornecedor para ver se está tudo OK

    Terceiro, ocorre Pagamento = o órgão tranfere dinheiro para o fornecedor

     

    Lembre-se: restos a pagar = dinheiro a ser pago  ao fornecedor. 

    Restos a pagar processados = dinheiro a ser pago ao fornecedor quando já feita a checagem de papelada de entrega. 

     

    Foi feita checagem da papelada de segunda leva de computadores (liquidação)? Não! Então, chamamos o dinheiro que pagaremos ao fornecedor no futuro de restos a pagar não processados, já que não houve a liquidação. 

     

    Resposta: Letra d. 

  • não processodo, pois não houve liquidação (conferência de direito aduirido - posse do material) e pagamento. 

  • Restos a pagar não-processados, pois 10 computadores ainda não passaram pelo estágio da liquidação.

  • Repare que nem todos os notebooks foram entregues, logo, tem-se o que o MCASP denomina de fase 'em liquidação'. Daí o porquê de a letra 'c' está errada.

    'a' e 'b' estão absolutamente erradas. Não pode ser a letra 'e' porque a entrega dos bens ainda está ocorrendo, ou seja, houve empenho e ele não foi cancelado.

  • Na verdade o erro da letra c está em afirmar que os 10 notebooks que foram entregues podem ser lançados em restos a pagar processados. Nao se pode fazer tal afirmação por que o enunciado da questão apenas afirma que eles foram entregues ainda em 2015. Então existem duas possibilidades: se nao foram pagos, então de fato podem (Na verdade devem) ser inscritos em restos a pagar processados, pois foram liquidados. Se, no entanto, já tiverem sido pagos (E é exatamente essa situação que não é esclarecida pela questão), não há que se falar em sua inscrição em restos a pagar sob nenhuma modalidade.

  • Colegas, (coloquei quantidades como se "fora" números para tentar clarear), vejam:

    Empenho Liquidação Pagto

    20 10 10 ==> tudo dito na questão , assim temos:

    RP total (E - P) = 10

    RPNP = E - L = 20 - 10 = 10 (gabarito)

    RPP = L - P = 10 - 10 = 0

    Bons estudos.

  • De sorte a aproveitar uma dotação existente, o órgão X concluiu uma licitação para aquisição de 20 notebooks nos últimos dias do mês de dezembro de 2015. O fornecedor tinha em estoque apenas 10 unidades, quantidade entregue e recebida pelo almoxarifado ainda naquele ano.

    Questão que envolve interpretação dos fatos: O que podemos concluir a partir dessas informações?

    Ora, se o fornecedor ENTREGOU as 10 unidades de que dispunha, é porque houve o empenho anteriormente.

    Se ele ENTREGOU 10 e o poder público empenhou 20, então cadê as outras 10 unidades?

    Bom, elas provavelmente serão ENTREGUES em 2016, momento em que o responsável irá receber os notebooks e irá ATESTAR a nota fiscal (É com o ateste do recebimento que há o processo de LIQUIDAÇÃO da despesa, ou seja, é quando se verificará o direito líquido e certo do fornecedor dos notebooks).

    Sendo assim, como os 10 notebooks ficaram pra serem ENTREGUES em 2016, no ano de 2015 será registrada a despesa como Restos a pagar NÃO processados, pois NÃO houve a liquidação.

    gabarito D

    Marcus Vinicius

    AJAA TRT2

    Valewwwwwwwwwww

  • O fornecedor não precisa entregar tudo antes do fim do ano. Afinal, a licitação foi concluída nos

    últimos dias do mês de dezembro. Portanto, tal procedimento foi correto! Não há problema algum em

    fazer entregas parceladas. À medida que os notebooks forem sendo entregues, a Administração vai

    liquidando e pagando.

    Agora, a questão não foi clara ao dizer que as quantidades entregues e recebidas pelo

    almoxarifado ainda naquele ano foram pagas. E isso prejudicou o julgamento objetivo da questão,

    veja só:

    Se as quantidades entregues e recebidas pelo almoxarifado ainda naquele ano (10 notebooks)

    foram pagas, então só resta entregar mais 10 notebooks, que só passaram pelo estágio do empenho

    (não foram liquidados ainda). Nesse caso, inscreveríamos os 10 notebooks, ou seja, o equivalente à

    metade da nota de empenho em restos a pagar não processados (e marcaríamos a alternativa D).

    Mas se as quantidades entregues e recebidas pelo almoxarifado ainda naquele ano (10

    notebooks) não foram pagas, então, além dos restos a pagar não processados que acabamos de

    comentar, teríamos também restos a pagar processados desses 10 notebooks que já foram

    entregues e liquidados (e, assim, a alternativa C também estaria correta).

    Por isso, a questão foi devidamente anulada! Muito bem FCC!

    Gabarito: Anulada

  • Gab. D

    Questão bem elaborada da FCC

    A galera que tem conhecimento de Noções de Recursos de Materiais deve ter ficado contente. O recebimento e a entrega faz parte do recebimento provisório, enquanto as Etapas Intermediárias, que contêm a conferência qualitativa e quantitativa, e a Regularização corresponde, respectivamente, às fases da liquidação e pagamento. Como foi entregue apenas 10 notebooks e eles estão no recebimento provisório, antes da liquidação, então o Restos a Pagar somente poderá ser não processados.

    FONTE utilizada : ENAP.

    Recebimento provisório

    Entrada de materiais: recepção dos veículos transportadores; verificação de dados básicos da entrega (informações da nota fiscal, existência de autorização da entrega pela empresa etc.); encaminhamento para a área de descarga. Nessa etapa, o “recebedor” assina no documento fiscal que acompanha o material, apenas para fins de comprovação da data de entrega.

    Etapas intermediárias

    Conferência quantitativa: verificação se a quantidade declarada pelo fornecedor na nota fiscal corresponde àquela efetivamente entregue.

    Conferência qualitativa: verificação de se as especificações técnicas do objeto entregue estão de acordo com as solicitadas pelo setor de compras (dimensões, marcas, modelos etc.).

    Regularização

    É o resultado lógico decorrente das fases anteriores. Pode ser originada uma das seguintes situações: (...)

    entrada do material no estoque e liberação do pagamento ao fornecedor. Nesse caso, houve aceitação do material, ou o recebimento definitivo;


ID
2659432
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em seu primeiro dia de exercício, o novo presidente da mesa solicitou parecer a respeito do contrato de fornecimento de café na Assembleia Legislativa. O contrato anterior teve validade até 30 de dezembro do ano anterior, sem que o competente aditivo contratual tivesse sido formalizado. Caso um termo aditivo seja elaborado e assinado após o fim da duração contratual, o ciclo da despesa

Alternativas
Comentários
  • C

    Se o contrato acabou em dez/X0 e não teve aditivo = totalmente finalizado (ciclo da despesa = despesa tem que ser empenhada dentro do contrato; despesa pode ou não ser liquidada e paga dentro do contrato);  

    Então, no exercício X1 não tem contrato em vigência, pois os Aditivos devem ser feitos dentro do curso do Contrato e conforme as necessidades apresentadas e não previstas qdo da elaboração da licitação. 

    Dessa forma, há a necessidade de se fazer novo contrato = vida nova, de acordo com as modalidades de licitação;

    Ato Adm de assinar um Termo Aditivo estando o Contrato sem vigência = Improbidade Administrativa, no mínimo Lesão ao Erário e também deve responder na LRF; 

    .....

    Geralmente, demora um pouco o processo de licitação - mesmo sendo Convite. Assim, a solução de momento será a padaria mais próxima...rsrs  

  • GAB C

     

    Isso é disciplina de Licitação - assunto contratos

     

    ADITAMENTO: alteração do contrato 

     

    APOSTILA: reajuste do contrato 

     

       

    A prorrogação do contrato seria alteração (do termo final) do contrato, e não mero reajuste, de maneira que necessário o aditamento não o simples apostilamento. 

       

     

    "Em regra, a prorrogação do contrato administrativo deve ser efetuada antes do término do prazo de vigência, mediante termo aditivo, para que não se opere a extinção do ajuste. A jurisprudência desta Corte de Contas se consolidou ao longo do tempo no sentido de considerar irregular o aditamento feito após o término da vigência contratual, ainda que amparado em um dos motivos do art. 57, § 1º, da Lei nº 8.666, de 1993, uma vez que o contrato original estaria formalmente extinto, de sorte que não seria juridicamente cabível a sua prorrogação ou a continuidade da sua execução (Acórdãos 66/2004, 1717/2005, 216/2007, 1335/2009, 1936/2014 e 2143/2015, todos do Plenário do TCU). 

     

    119. Ocorre que, nos chamados contratos por escopo (em que o objeto consiste na obtenção de um bem ou na construção de uma obra), o prazo de execução só se extingue quando o objeto é definitivamente entregue à administração e as demais obrigações fixadas no ajuste são plenamente satisfeitas, de modo que, inexistindo motivos para rescisão ou anulação, a extinção desse tipo de ajuste somente se opera com a conclusão do objeto e com o seu recebimento definitivo pela administração" 

     

    (TCU, ACÓRDÃO 8261/2016, TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, SEGUNDA CÂMARA, Relator Ministro Augusto Nardes, Data da sessão 12/07/2016, Número da ata 24/2016) 

  • O termo aditivo deve ser elaborado antes do fim do contrato. Tendo chegado ao fim o período contratual sem prorrogação deverá ser feito novo procedimento licitatório.

    “DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTRATO ADMINISTRATIVO. PRORROGAÇÃO APÓS O TÉRMINO DO PRAZO CONTRATUAL. IMPOSSIBILIDADE. Após o termino do prazo contratual não é possível a prorrogação, devendo ser realizada nova licitação. Orientação normativa AGU 03/09. Precedentes TCU.”

    Cabe, exclusivamente à administração, a prerrogativa de promover a prorrogação de contratos, observadas as normas legais e o atendimento ao interesse público, devidamente justificados em regular processo administrativo. A prorrogação de contrato, nas hipóteses admitidas em lei, deve ser promovida antes do término da vigência da avença original, através de termo aditivo, sob pena de nulidade do ato. Os contratos extintos em decorrência do decurso do prazo neles estabelecidos não podem, em hipótese alguma, serem objeto de prorrogação [...] (Pré-Julgado 1084 TCU)

  • A informação essencial à resolução da presente questão consiste no fato de que o contrato anterior chegou ao seu fim. Desta forma, é possível afirmar que não seria mais viável eventual assinatura de termo aditivo. Afinal, não há como se aditar um ajuste já encerrado.

    É neste sentido a jurisprudência do TCU, como se depreende do seguinte precedente:

    "DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTRATO ADMINISTRATIVO. PRORROGAÇÃO APÓS O TÉRMINO DO PRAZO CONTRATUAL. IMPOSSIBILIDADE. Após o termino do prazo contratual não é possível a prorrogação, devendo ser realizada nova licitação. Orientação normativa AGU 03/09. Precedentes TCU. “Cabe, exclusivamente à administração, a prerrogativa de promover a prorrogação de contratos, observadas as normas legais e o atendimento ao interesse público, devidamente justificados em regular processo administrativo. A prorrogação de contrato, nas hipóteses admitidas em lei, deve ser promovida antes do término da vigência da avença original, através de termo aditivo, sob pena de nulidade do ato. Os contratos extintos em decorrência do decurso do prazo neles estabelecidos não podem, em hipótese alguma, serem objeto de prorrogação [...] (Pré-Julgado 1084)

    No mesmo sentido, a Orientação Normativa n.º 03/2009 da AGU, que assim determina:

    "NA ANÁLISE DOS PROCESSOS RELATIVOS À PRORROGAÇÃO DE PRAZO, CUMPRE AOS ÓRGÃOS JURÍDICOS VERIFICAR SE NÃO HÁ EXTRAPOLAÇÃO DO ATUAL PRAZO DE VIGÊNCIA, BEM COMO EVENTUAL OCORRÊNCIA DE SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE NOS ADITIVOS PRECEDENTES, HIPÓTESES QUE CONFIGURAM A EXTINÇÃO DO AJUSTE, IMPEDINDO A SUA PRORROGAÇÃO."

    Firmadas as premissas acima, vejamos as opções:

    a) Errado:

    O ciclo da despesa não teria sido respeitado, porquanto não mais seria viável a assinatura de termo aditivo, dada a extinção do contrato anterior. Assim sendo, deveria ser realizada nova licitação.

    b) Errado:

    São válidos os mesmos fundamentos acima esposados.

    c) Certo:

    Em perfeita conformidade com as razões anteriormente apresentadas.

    d) Errado:

    A etapa a ser percorrida, em rigor, não é a de liquidação, mas sim a de licitação.

    e) Errado:

    O problema não consistiu na mudança do ordenador de despesas, mas sim na assinatura de termo aditivo após o encerramento do contrato anterior.


    Gabarito do professor: C


ID
2659435
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Trata-se de uma despesa orçamentária que se constitui em adiantamento a servidor que ainda prestará contas dela.


O enunciado descreve adequadamente o conceito de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: B

    O Suprimento de Fundos, também denominado de regime de adiantamento, consiste na entrega de numerário a servidor para a realização de despesa precedida de empenho na dotação própria, que por sua natureza e excepcionalidade, não possa subordinar-se ao procedimento normal de processamento.

  • Letra (b)

     

    a) DEA, são aquelas obrigações que se referem a exercícios findos que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição no restos a pagar.

     

    b) Certo. O Suprimento de Fundos, também denominado de regime de adiantamento, consiste na entrega de numerário a servidor para a realização de despesa precedida de empenho na dotação própria à despesa a realizar, para despesa que não possa subordinar-se ao processo normal de execução, concedido a critério do ordenador de despesas, e sob su inteira responsabilidade.

     

    c) Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

     

    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

     

    d)

     

    e) Receitas orçamentárias são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam nos cofres públicos. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, a receita orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo Estado em programas e ações, cuja finalidade principal é atender às necessidades públicas e demandadas da sociedade.

     

    Paludo

  • Gab. B

     

    Suprimento de fundos-----> Entrega de numerário a servidor para realizar despesa que não possa seguir o procedimento normal.

     

    Restos a pagar--------------> Despesas empenhadas, mas não pagas até o fim do exercício financeiro.

     

    Despesas de exercícios anteriores ---> Despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria.

     

    Receita orçamentária----> Disponibilidades de recursos financeiros que ingressam nos cofres públicos.

  • Deveria ter desconfiado que (C)  estava óbvia de mais para ser verdade :'(

  • PQP. Não sabia que o Regime de Adiantamento tinha este "apelido"

  • o suprimento de fundos foi instituído para o atendimento de despesas especiais que no dia a dia da Administração, o gestor público depara-se com situações que exigem ação imediata e importam na utilização de recursos públicos para o seu atendimento, mas nem sempre essas despesas podem se sujeitar ao processo normal de execução das despesas públicas, pois necessitam ser atendidas a tempo e o processo normal de aquisição é moroso. Por isso a Administração disponibiliza recursos ao servidor designado e quando surgirem essas necessidades (ou, eventualmente, para necessidades já identificadas), o servidor fará o pagamento em nome da Administração. Também conhecido como “adiantamento”, o Suprimento de Fundos corresponde a um regime especial de execução da despesa, mas que deve cumprir os estágios de empenho, liquidação e pagamento.


    De acordo com STN, esse adiantamento constitui despesa orçamentária, pois percorre os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento. No entanto, para compensar a realização dessa despesa (visto que o valor concedido poderá, ou não, ser utilizado), no momento da liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado.


    Sendo assim, o Suprimento de fundos é um meio de realizar despesas que, pela sua urgência e eventualidade, não possam aguardar o processamento normal da execução orçamentária.


    ATENÇÃO  Somente pode ser concedido suprimento de fundos a servidor público, nunca a terceirizado ou estagiário

  • O regime de adiantamento denominado suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de emprenho na dotação própria para o fim de realizar despesas que, pela excepcionalidade, a critério do ordenador da despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordina-se ao processo normal de aplicação. Logo, a alternativa B corresponde ao GABARITO.


ID
2659438
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Da legislação orçamentária vigente acerca dos Relatórios de Gestão Fiscal (RGF) e Resumido da Execução Orçamentá- rio (RREO) conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • LRF, Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por:

    I - aplicar o disposto no art. 22 (despesa total com pessoal e limite por esfera) e no § 4o do art. 30 (dívida consolidada no RGF) ao final do semestre;
    II - divulgar semestralmente:
    b) o Relatório de Gestão Fiscal;

    Gabarito E

     

  • GABARITO E)

     

    Questão linda.

     

    a)o RREO foi concebido para apurar o limite de despesas com pessoal. > Errado . RGF é que trata disso

     

    b)o RGF foi criado pela Constituição Federal.  > Errado, foi a LC 101 que criou

     

    c)o RREO foi criado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. > Errado, já tem previsão desde a Constituição

     

    d)a elaboração de um dos relatórios torna a do outro dispensável. > Errado, não são excludentes, cada um trata de assuntos distintos.

     

    e)pequenos municípios podem optar por divulgar o RGF apenas duas vezes por ano. > Certo, por eliminação, já que não especificou a quantidade de habitantes, mas é isso, menos de 50mil habitantes, pode divulgar semestralmente, portanto 2 vezes ao ano.

  • RGF -> emitido a cada quadrimestre (art. 54, LRF).

     

    RREO -> até 30 dias após o encerramento de cada bimestre (art 165, § 3°, CF).

  • BEM subjetiva. A regra não é essa.

  • RGF -> Relatório de Gestão Fiscal é um instrumento de transparência da gestão fiscal que deve ter sua emissão a cada quadrimestre (regra)  pelos titulares dos poderes e órgãos. Os municípios com população inferior a 50 mil habitantes podem optar por divulgação semestral. A publicação desse relatório deve ser feita  até 30 dias após encerramento do período correspondente, e ter amplo acesso ao plúblico, inclusive por meio eletrônico. Obs ->  caso atrase a publicação, o ente pode ser impedido de receber transferências voluntárias e fazer operação de crédito (exceto para refinanciar a dívida mobiliária).

    E o que consta no RGF?

    * despesa total com pessoal ( inativos # pensionistas)

    * dívidas consolidadas e mobiliária, concessão de garantias e Operação de Crédito (inclusive ARO)

    No último quadrimestre o RGF, além dos dois tópicos acimda, deverá demostrar também:

    * montante das disponibilidades de caixa em 31-12

    * inscrição em restos a pagar (a FGV adora isso!)

    * informação de que a ARO deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10-12 .

     

    Fonte: minhas anotações com base nos livros do Sergio Mendes e Augustinho Paludo.

  • 4GF => quadrimestre.

      

    RR30 => até 30 após bimestre.

      

     

  • questao top! Típica questão que "separa o homem dos meninos". Parabéns, FCC!

     

  • Gabarito letra "E" de Estuda mais que tu acerta. 
     

    a) ERRADOo RREO foi concebido para apurar o limite de despesas com pessoal.  RGF é que trata disso.

     

    b) ERRADOo RGF foi criado pela Constituição Federal. Foi a LC 101 que criou.

     

    c) ERRADOo RREO foi criado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Já tem previsão desde a Constituição.

     

    d) ERRADOa elaboração de um dos relatórios torna a do outro dispensável. Não são excludentes, cada um trata de assuntos distintos.

     

    e) CERTOpequenos municípios podem optar por divulgar o RGF apenas duas vezes por ano.  Por eliminação, pois não especificou a quantidade de habitantes, mas é isso, menos de 50 mil habitantes, pode divulgar semestralmente, portanto 2 vezes ao ano.

     

     

    FONTE:

     

    LRF, Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por:

    I - aplicar o disposto no art. 22 (despesa total com pessoal e limite por esfera) e no § 4o do art. 30 (dívida consolidada no RGF) ao final do semestre;


    II - divulgar semestralmente:
    b) o Relatório de Gestão Fiscal;

  • LRF, Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por:

    I - aplicar o disposto no art. 22 (despesa total com pessoal e limite por esfera) e no § 4o do art. 30 (dívida consolidada no RGF) ao final do semestre;


    II - divulgar semestralmente (duas vezes por ano):
    b) o Relatório de Gestão Fiscal.

  • agora eu já sei que PEQUENOS MUNICÍPIOS = menos de 50.000 habitantes...afff

  • Cobrar "disposições finais e transitórias" é muita deslealdade. 

     

    Segue...

  • O cara elogiando uma questão puro decoreba e que prioriza a adivinhação quanto ao que significa "pequenos municípios"...espero que tenha sido sarcástico

  • Municípios até 50 mil = semestral = 2 semestres = 1 ano = 2 vezes

  • minha cidade têm 54 mil habitantes e a considero pequena 

  • Gabarito: "E"

    RRE (Relatório Resumido de Execução Orçamentária)

    -Publicado pelo Poder Executivo consolidando os dados dos demais poderes e Ministério Publico;

    -Demonstrará o desempenho da arrecadação de receitas e realização de despesas;

    -É composto pelo Balanço Orçamentário e por outros demonstrativos;

    -O Poder Executivo publicará até 30 dias após cada BIMESTRE;

    EX. 1º Bimestre (Jan/Fev): até 30 de março.

    RGF (Relatório de Gestão Fiscal)

    -Será emitido ao final de cada QUADRIMESTRE e assinado pelos titulares dos Poderes e Órgãos, bem como pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno.

    -Demonstrará os limites de gastos com pessoal, dívida pública, concessão de garantias; indicação das medidas para adequação aos limites, caso necessário; montante da disponibilidade de caixa, bem como da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

    Cada Órgão/Poder publicará o seu RGF até 30 dias após cada QUADRIMESTRE.

    EX. 1º QUADRIMESTRE: (Abril) até 30 de maio;

    2º QUADRIMESTRE: (Agosto) até 30 de setembro;

    3º QUADRIMESTRE :(Dezembro) até 30 de janeiro.

    Quanto à publicação:

    A Câmara dos Deputados publica o seu RGF;

    O Senado Federal também publica o seu RGF;

    O MP publica o seu RGF;

    O Poder Executivo publicará o seu RGF consolidando os dados dos seus órgãos.

    Municípios com menos de 50.000 habitantes podem publicar o RGF até 30 dias após cada SEMESTRE.

    Quanto à fiscalização da gestão fiscal

    ART. 59, § 1º : (LRF)

    Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou Órgãos referidos no art.20 quando constatarem:

    -Que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% do limite;

    -que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% dos respectivos limites.

    Fonte: Fábio Furtado.

  • Questão interessante, que exige raciocínio, além de conhecimento da LRF. Vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois quem apura limites, inclusive de despesa com pessoal é o RGF, por força do art. 55, I, a. Vejamos:

    Art. 55. O relatório conterá: [...]       

    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:        

    a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

    A alternativa B) está errada, pois o RGF é um advento trazido pela LRF em seus artigos 54 e 55.

    A alternativa C) está errada, pois o RREO possui previsão constitucional no art. 165, §3º. Vejamos:

    Art. 165. [...]              

    § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

    A alternativa D) está errada, pois eles contêm objetivos e informações completamente diferentes, como se pode constatar da leitura dos arts. 52 e 53 (RREO) e 54 e 55 (RGF) da LRF.

    A alternativa E) está certa, pois por força do art. 63 da LRF, a divulgação do RGF pode ser feita semestralmente em municípios com população inferior a 50 mil habitantes. Logo, haveria apenas duas divulgações do RGF ao ano. Vejamos:

    Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por: [...]         

    II - divulgar semestralmente: [...]    

    b) o Relatório de Gestão Fiscal;

    Portanto, está certa a alternativa E).

    Gabarito: LETRA E

  • Questão direta. Então também serei.

    a) Errada. O RGF que foi concebido para apurar o limite de despesas com pessoal.

    Art. 55. O relatório conterá:

    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes

    montantes:

    a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

    b) Errada. O RGF não foi criado pela Constituição Federal. O RREO é que foi!

    c) Errada. Como você acabou de ver: o RREO foi criado pela Constituição Federal. O RGF foi

    criado pela LRF.

    d) Errada. Não existe essa regra! A elaboração de ambos os relatórios é obrigatória! Até porque

    eles possuem conteúdos distintos.

    e) Correta. Municípios com população inferior a 50.000 (cinquenta mil) habitantes podem

    optar por divulgar semestralmente:

    O Relatório de Gestão Fiscal (RGF);

    Os demonstrativos do RREO (não é o RREO todo. São os demonstrativos que

    acompanham o RREO).

    Se a divulgação é semestral, então o RGF será divulgado apenas duas vezes por ano, não é

    mesmo?

    Agora confira a literalidade da LRF:

    Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes optar

    por:

    II - divulgar semestralmente:

    b) o Relatório de Gestão Fiscal;

    c) os demonstrativos de que trata o art. 53;

    Gabarito: E

  • Pequenos municípios = até 50 mil habitantes podem optar pela divulgação SEMESTRAL do RGF e dos demonstrativos do RREO.


ID
2659441
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um determinado Estado apresenta Receita Corrente Líquida de 1 bilhão de reais no último relatório divulgado pelo Poder Executivo, enquanto a despesa total com pessoal do único Tribunal de Contas Estadual, para o mesmo período, foi de 5 milhões de reais, mantendo percentual histórico. Uma comissão foi criada no âmbito da Assembleia Legislativa, tendo apurado que, nos últimos 12 meses, houve execução de 6 milhões de reais com servidores efetivos, 16 milhões de reais com servidores de provimento em comissão e 6 milhões de reais com contratos de terceirização de mão de obra referentes à substituição de servidores. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Discordo do comentário feito pela Simone, por favor me corrijam caso encontrem algum erro.

     

    1) O limite de gasto total com pessoal para o Poder Legislativo Estadual + Tribunal de Contas do Estado é de 3% da RCL (LRF Art. 20, II, a)

    Limite de gasto com pessoal: RCL * 3% = 1.000.000.000 * 3% = 30.000.000

    Limite Prudencial: 30.000.000 * 95% = 28.500.000

    Limite de Alerta: 30.000.000 * 90% = 27.000.000

     

    2) Total gasto no período PL + TCE = 5.000.000 + 6.000.000 + 16.000.000* + 6.000.000 = 33.000.000

    *O total com despesas com servidores em comissão também deve ser considerado no total de despesas com pessoal.

     

    a) o limite de gastos com despesas de pessoal foi excedido em 3 milhões.

     

     b) o Tribunal de Contas e a Assembleia Legislativa têm limites de gastos juntos para fins de contabilização do limite de despesas de pessoal da LRF.

     

     c) o gasto com os contratos de terceirização mencionados deve ser adicionado da despesa total com pessoal, para cômputo do limite da LRF, e será contabilizado como "Outras Despesas de Pessoal".

     

     d) como último recurso, seria possível até mesmo a exoneração de servidores efetivos estáveis.

    CF/88 Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    §3o Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

    I - redução em pelo menos vinte por cento da despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

    II - exoneração de servidores não estáveis.

    §4o Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

     

     e) como o total com despesas ultrapassou o limite prudencial, não é permitida a nomeação de servidores aprovados em concurso público já homologado (exceto a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança).

     

  • Complementando... 

     

    Repartição dos limites globais da despesa total com pessoal (art 20, LRF)

     

    Cada ente da federação tem seus limites estabelecidos pela lei.

     

    -Nível estadual:

     

    Judiciário -> 6%

     

    TC + Legislativo -> 3%

     

    MP -> 2%

     

    Executivo -> 49%

  • Comentário equivocado da Simone! Mas equívocos acontecem, é normal. 

    O comentário da Paula T está corretíssimo. 

    Essa questão foi muito bem elaborada pela FCC. Pena que é o tipo de questão que você tem que levar alguns decorebas.

     

    Primeiro, pra resolvê-la, você teria que ter em mente três coisas: 

    1 - Os limites de gastos com pessoal, por ENTE

    2 - Os limites de gastos com pessoal, distribuídos por PODER;

    3 - Os limites de Alerta e Prudencial

     

    Não tem jeito, você tem que decorar os percentuais. Sem eles, o achismo acaba sendo subterfúgio. 

    A melhor maneira que achei pra decorar os percentuais foi da seguinte forma: 

     - Como sei que os percentuais por ENTE são, para a União, Estados e Municípios, respectivamente, 50%, 60% e 60%

    - Sabendo disso, partir agora para a distribuição dos limites por PODER. É ai que o decoreba entra.

    1 - Lembre-se sempre dessa ordem: Do "mais rico" pro "mais pobre". O Executivo, seja em âmbito Federal, Estadual ou Municipal, é sempre o que leva o maior percentual. Depois dele, vem o Judiciário que tem o mesmo limite percentual tanto em âmbito Federal quanto Estadual (NÃO existe Judiciário no ambito Municipal); em seguida, vem o Legislativo (aqui os gastos com pessoal do Tribunal de Contas estão incluídos) onde seus percentuais, partindo do âmbito Federal, começa em 2,5% e chega ao seu limite no Municipal com 6%. O último da ordem do decoreba é o Ministério Público (associe-o como "Mais Pobre"). No âmbito Federal e Estadual é o que possui o menor percentual. Assim como o Judiciário, o MP NÃO existe na esfera municipal.  

    2 - Se puder, faça uma tabela pra melhor vizualização. Faça 6 colunas e 4 linhas. A linha 1 da coluna 1 será vazia, da segunda coluna até a sexta você preenche de acordo com a ordem que falei no item 1 acima: "do mais rico, pro mais pobre", ou seja: E, J, L, MP e TOTAL. Da segunda linha da primeira coluna, você preenche com: União, Estados, Municípios.  

    3 - Se você fez a tabela, agora é partir pros percentuais: 

    a) Na União, eu sempre começo preenchendo a coluna do "Mais Pobre" que é o Ministério Público: 0,6%, em seguida, vou pro Judiciário que já decorei que ele leva 6% (tanto na união, quanto nos estados). Parto pro Legislativo que sei que começa com 2,5% no Federal e não passa de 6% no municipal (vai ficar faltando só decorar seu índice no ambito Estadual). E qual o do Executivo? Como sei que o limite da União é 50%, logo: 0,6%+6%+2,5% = 9,1%. 50% - 9,1% = 40,9% que é o que falta do Executivo

     

    b) Nos Estados, já tenho preenchido a coluna do Judiciário que é 6%. Falta o Executivo, Legislativo e o MP. O legislativo sei que começa com 2,5% no Federal e termina com 6% no Municipal. É aqui que faço o caminho das pedras pra decorar. Quanto que o Legislativo e o MP tem que ter pra chegar aos 6% do Judiciário, sabendo que o MP é o "mais pobre"? Multiplico 3% x 2% = 6%. Logo, 3% do Legislativo e 2% do MP. E o do Executivo? 6% + 3% + 2% = 11%. O total de gastos do Estado é de 60%, logo 60% - 11% = 49%

     

    Continua...

  • continuando...

    c) Nos Municípios, eu já sei que NÃO EXISTEM o Judiciário e o MP. Nessas colunas eu marco um X. Dessa forma, só resta preencher o Executivo e o Legislativo. Como já decorei que o Legislativo começa com 2,5% na esfera Federal e não passa dos 6% no âmbito Municipal, resta o Executivo. Oras, se o limite percentual total dos Municípios é de 60%, e já tenho os 6% do Legislativo, o restante é o do Executivo: 54%

     

     

    Agora aplicando na questão: 

    Receita Corrente Líquida do Estado: 1 Bilhão. 

    Despesa total do pessoal do TC (os gastos do TC incluem-se nos gastos com pessoal do Legislativo): 5 Milhões. 

    A assembleia legislativa viu que o Legislativo gastou 6 Milhões com servidores efetivos + 16 milhões com servidores de provimento em comissão + 6 milhões com terceirização de mão de obra, que substituíram servidores. Todas essas contas entram no somatório como gasto com pessoal. 

    Limite percentual do Legislativo (já incluindo o TC) no âmbito Estadual: 3%. Logo, 1Bi x 3% = 30 Milhões

     

    E os limites de Alerta e Prudencial: 

    Alerta: 90% do limite de cada poder;

    Limite de Alerta: 30 milhões * 90% = 27 milhões

    Prudencial: 95% do limite de cada poder; 

    Limite Prudencial: 30 milhões* 95% = 28,5 milhões

    Lembre-se de que, primeiro você é ALERTAdo, depois você tem que agir de forma PRUDENCIAL. 

     

    a) o limite de gastos com despesas de pessoal, no caso relatado, ainda não teria sido excedido. 

    ERRADO! Excedeu o limite de 3 Milhões. 

    Gasto total com pessoal no Legislativo estadual: 5 milhões (do TC) + 6 milhões +  16 milhões + 6 milhões = 33 Milhões.  

     

     

    b) o Tribunal de Contas e a Assembleia Legislativa têm limites de gastos separados para fins de contabilização do limite de despesas de pessoal da LRF.

    ERRADO! O gasto do TC está incluido no Legislativo.

     

    c) o gasto com os contratos de terceirização mencionados deve ser deduzido da despesa total com pessoal, para cômputo do limite da LRF.

    ERRADO! Os contratos de terceirização de mão de obra, que substituem servidores são computados na despesa total com pessoal. LEIA todo o Art. 18, da LRF. 
     

     

    d) como último recurso, seria possível até mesmo a exoneração de servidores efetivos estáveis.

    CERTO!  Primeiro ocorre a exoneração de cargos em comissão e função de confiança, em pelo menos 20%, e depois exoneração de
    servidores não estáveis; caso a despesa ainda esteja excedendo o limite, o último recurso é a exoneração de servidores ESTÁVEIS.
     

     

    e) não há qualquer impedimento à nomeação de servidores aprovados em concurso público já homologado.

    ERRADO! Ultrapassou não só o limite de Alerta e  Prudencial, como excedeu o limite total em 3 Milhões. 

    Se a despesa total com pessoal exceder a 95% do limite (limite prudencial), são vedados ao Poder ou Órgão que houver incorrido no excesso: provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educaão, saúde e segurança.(Art. 22, parágrafo único, da LRF)

     

  • Questão mal redigida, pois não ficou claro de qual dos Poderes quer se saber os respectivos limites com despesa de pessoal. 

  • Sérgio Júnior, a questão fala sobre os gastos com pessoal do TCE e fala que uma comissão apurou os gastos da Assembleia Legislativa. A Assembleia Legislativa faz parte do Poder Legislativo Estadual e as depesas com gastos de pessoal do TCE estão incluidas no limite de gastos do Poder Legislativo Estadual, que corresponde a 3%. 

    Espero ter ajudado!

  • A despesa total com pessoal do Estado foi de 5.000.000 (TCE) + 28.000.000 (Assembleia Legislativa) = 33.000.000, isto é, o Estado excedeu o limite permitido para o Legislativo, e quando isso acontece, providências devem ser adotadas e uma delas é a exoneração de servidores estáveis. (Art. 23 da LRF).

    Vejamos:

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    II - na esfera estadual:

            a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

    Assim,

    RCL do Estado = 1.000.000.000

    3% de 1.000.000.000 = 30.000.000

    Logo, a alternativa "D" é o gabarito.

     

     

  • Tipo de questão que gostaria que caísse na minha prova. :)

  • Gabarito: Letra D

     

    Quais providências devem ser adotadas caso haja extrapolação dos limites de despesas com pessoal ativo e inativo da  União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ? 

     

    *  redução em pelo menos vinte por cento da despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

    * exoneração de servidores não estáveis.

     

     

    Se as medidas adotadas acima não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

  • Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

       I - na esfera federal:

            a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

            b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

            c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo

            d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;

            II - na esfera estadual:

            a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

            b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

            c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

            d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

            III - na esfera municipal:

            a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

            b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.

    LIMITE ESTADUAL: 3% DE 1 BILHAO = 30 MILHÕES    TOTAL DESPESA : 33 MILHOES, ULTRAPASSOU O LIMITE

    Vejo o pessoal calculando limite de alerta e prudencial sem necessidade nenhuma, na hora da prova nao podemos perder tanto tempo, 100% do limite foi ultrapassado, ja dava para responder a questão.

     

  • Linda a questão. Lembrar na hora da prova que não é tão lindo assim...

  • Matei sem precisar fazer cálculos.

  • Legislativo Estadual : 
    *Limite = 3% RCL
    *Inlcui-se o TCE
    - No caso em Tela o limite será 3%1.000.000.000 = 30.000.000
    O total gasto foi de 5+6+16+6 milhões = 33.000.000 , sendo assim , extrapolaram-se 3.000.000.
    **Segundo o Artigo 23 da LRF, quando se extrapola o limite, este deve ser Reconduzido nos DOIS QUADRIMESTRES subsequentes (pelo menos 1/3 no primeiro quadrimestre) por meio de: Exoneração de ao menos 20% dos cargos comissionados e , se não for o suficiente, exoneração de servidores estáveis.

    Memorex :

    Extrepolação de limite com pessoal 

    Reconduzir nos 2Q.Subsequentes;

    ao menos 1/3 No primeiro Q

    Podendo adotar: Demissão de 20% dos comissionados seguido de servidores estáveis.

  • A contribuição do Samuel Saladino é excelente. É interessante que todos leiamos a Seção II da LRF, pois existem outras especificidades no texto da lei, que podem exigir um conhecimento mais profundo. Além dos percentuais que estabelecem o teto das despesas com pessoal, é válido ressaltar que tais despesas são calculadas considerando os onze meses imediatamente anteriores ao mês de referência, observado o regime de competência, e que existe uma série de despesas que não são computadas na análise de despesa de pessoal, a saber:

    Art. 19 [...]

    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

            I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

            II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

            III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

            IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

            V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

            VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

            a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

            b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

            c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

            § 2o Observado o disposto no inciso IV do § 1o, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

  • Diogo Barbosa, só uma pequena correção. Antes da exoneração de servidores estáveis, deve-se proceder a exoneração de servidores não estáveis.

  • Limite de gasto nos Estados = 60% da RCL, sendo: 49% executivo, 3% legislativo, 6% judiciário e 2% MP

     

    In casu,

     

    GPL/RCL

     

    33/1000 = 0,033 ou 3,3%, logo, ultrapassou o limite de 3% para gasto no LEGISLATIVO (TC fica dentro do legislativo para fins de gasto).

     

    Assim, pode até exonerar servidor efetivo estável. Par fins de limitação observa-se a ordem abaixo:

    1º Reduzir, no mínimo, 20% dos gastos com comissionados ou função de confiança

    2º exonerar servidor não estável, sem indenização (aqui, entende-se não estável aquele que adentrou no serviço público antes de 1988 e sem concurso)

    3º exonerar servidor estável, com indenização (1 salário por ano trabalhado).

  • Excelente questão. Bem completa mesmo! Vamos lá!

    Primeiro lembre-se que todos limites da LRF (exceto os Restos a Pagar) têm como

    parâmetro a RCL, ou seja, todos os limites são definidos em termos de percentual (%) da RCL.

    Os limites de despesa total com pessoal também é assim, confira:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com

    pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os

    percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: (...)

    Então temos uma RCL de R$ 1 bilhão e estamos analisando a despesa total com pessoal do

    Poder Legislativo!

    Recorde-se que, para efeitos da LRF, os Tribunais de Contas estão abrangidos no Poder

    Legislativo (LRF, art. 1º, § 3º, I, “a”)!

    A questão ainda tomou o cuidado de especificar que este era o único Tribunal de Contas

    Estadual, para nos dar a certeza de que não estamos falando dos Estados da Bahia, Goiás e Pará

    (BA GO PA), que possuem Tribunal de Contas dos Municípios.

    “E por que isso é relevante, professor?”

    Porque nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios (Bahia, Goiás e Pará -

    para memorizar: BA GO PA), nós vamos subtrair 0,4% do percentual do Executivo e adicionar esses

    mesmos 0,4% ao Poder Legislativo. “Tira de lá e coloca aqui”.

    Mas esse não é o caso da questão!

    Então vejamos a nossa tabelinha para identificar qual é o limite percentual do Poder Legislativo

    estadual:

    Resposta: 3%.

    Então, vamos calcular o limite: R$ 1 bilhão x 3% = 30 milhões. Guarde isso!

    Ok. Depois a questão nos informa que “uma comissão foi criada no âmbito da Assembleia

    Legislativa, tendo apurado que, nos últimos 12 meses, houve execução de 6 milhões de reais com

    servidores efetivos, 16 milhões de reais com servidores de provimento em comissão e 6 milhões de

    reais com contratos de terceirização de mão de obra referentes à substituição de servidores.”

    Primeira pergunta: a apuração é nos últimos 12 meses mesmo?

    Resposta: sim! Olha só:

    Art. 18, § 2 o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em

    referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de

    competência.

    Segunda pergunta: essas despesas aí entram no cálculo das despesas com pessoal?

    Consultando o artigo 18 da LRF, nós vamos concluir que sim! Olha só:

    Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com

    pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os

    pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e

    de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e

    vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões,

    inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer

    natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades

    de previdência.

    § 1 o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à

    substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como;´´Outras

    Despesas de Pessoal´´

    Repare que os contratos de terceirização de mão de obra, no valor de 6 milhões de reais,

    também entram no cálculo, justamente porque são referentes à substituição de servidores.

    Senão, não seriam computados.

    Olha só que interessante! O limite era 30 milhões, mas a despesa total com pessoal apurada foi

    de 33 milhões! O Poder Legislativo ultrapassou o limite!

    Agora sim, vamos analisar nossas alternativas:

    a) Errada. Excedeu sim! Acabamos de ver isso!

    b) Errada. Para efeitos da LRF, os Tribunais de Contas estão abrangidos no Poder

    Legislativo (LRF, art. 1º, § 3º, I, “a”).

    c) Errada. os contratos de terceirização de mão de obra, no valor de 6 milhões de reais,

    também entram no cálculo, justamente porque são referentes à substituição de servidores.

    d) Correta. O limite foi ultrapassado! O que fazer agora?

    Vamos consultar a LRF:

    Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os

    limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o

    percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo

    menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§

    3º e 4º do art. 169 da Constituição.

    As providências citadas são as seguintes (CF/88):

    Art. 169, § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo,

    durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito

    Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e

    funções de confiança;

    II - exoneração dos servidores não estáveis.

    Art. 169, § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem

    suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida

    neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado

    de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa

    objeto da redução de pessoal.

    Portanto, sim: como último recurso, seria possível até mesmo a exoneração de servidores

    efetivos estáveis.

    Lembrando que esses servidores (os estáveis), de acordo com artigo 169, § 5º, da CF/88,

    fazem jus a uma indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

    Por exemplo, se o servidor estável tinha 5 anos de serviço, receberá uma indenização de 5 salários.

    e) Errada. Há impedimento sim. Na verdade, esse impedimento já começa quando o ente

    ultrapassa o limite prudencial: 95%. E esse impedimento ainda persiste quando ultrapassado o limite

    máximo (que é o caso da questão).

    Vejamos:

    Art. 22, Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por

    cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no

    excesso:

    IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título,

    ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das

    áreas de educação, saúde e segurança;

    Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os

    limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o

    percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo

    menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e

    4º do art. 169 da Constituição.

    Gabarito: D


ID
2659444
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Suponha que o projeto de Lei Orçamentária Anual, embora apresentado e apreciado, tenha sido rejeitado na votação em Plenário. Nesse caso, o tratamento que o nosso ordenamento jurídico oferece para o impasse é:

Alternativas
Comentários
  • LDO 2018 Art. 57. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2018 não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2017, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de: I - despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas na Seção I do Anexo III; II - ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil; III - concessão de financiamento ao estudante; IV - dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas com o Identificador de Uso 6 - IU 6; V - outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2018, multiplicado pelo número de meses decorridos até a data de publicação da respectiva Lei; e VI - realização de eleições e continuidade da implantação do sistema de automação de identificação biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral.
  • GABARITO: LETRA A

     

    "O caso de o Legislativo não devolver o PLOA para a sanção é tratado apenas nas LDOs, que estabelecem regras para a realização de despesas essenciais até que ele seja devolvido ao Executivo."

     

    - A cada ano, as LDOs determinam que se o PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de Dez do ano corrente, parte da programação dele constante poderá ser executada até o limite de 1/12 do total de cada ação prevista no referido projeto de lei, multiplicando pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei. Exceções: despesas com obrigações constitucionais ou legais da União e o pagamento de bolsas de estudos.

     

    - PPA e LDO que não podem sofrer rejeição; LOA pode.

     

    - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.

     

    Livro "Administração Financeira e Orçamentária" do Profº Sérgio Mendes. 6ª edição, Editora Método.

     

  • Alguém tem a fonte que responde essa questão?!


    Obrigada!

  • questão muito subjetiva.  a LDO pode estabelecer, isso quer dizer uma possibilidade, se assim não prêver. O que fazer? no meu entendimento continua utilizando a LOA anerior até ser aprovada LOA Atual.

     

  • Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Conforme assinalou o colega Marcelo Saldanha ao demonstrar as orientações da LDO 2018.

    O orçamento não aprovado pela casa legislativa via de regra é exceutado através de duodécimo.

    GAB - A 

  • Gabarito: A

    O Marcelo Saldanha já havia colado aqui a fundamentação legal da questão. No entanto, colei de novo para o Farias vê.

    LEI No 13.473, DE 8 DE AGOSTO DE 2017

    Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2018 e dá outras providências.

    Art. 57. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2018 não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2017, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de:

    V - outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto para cada órgão no Projeto de Lei Orçamentária de 2018, multiplicado pelo número de meses decorridos até a data de publicação da respectiva Lei; 

    file:///C:/Users/Usuario/Downloads/0.2_Lei%2013473_08ago2017_Texto.pdf

     

     

    Ressalto que a LDO Estadual pode dispor de modo diferente, como exemplo, consta o art. 51 da PLDO/2019 do Estado do ES:

    Art. 51. Na hipótese do Projeto de Lei Orçamentária de 2019 não ser sancionado pelo Governador até 31 de dezembro de 2018, a programação dele constante, na forma da proposta enviada à Assembleia Legislativa, fica limitada ao valor liquidado em 2018 por unidade orçamentária e poderá ser executada até o limite de 1/12 (um doze avos), ao mês, do total liquidado em 2018 em cada unidade orçamentária, até que o projeto seja sancionado.

    (https://planejamento.es.gov.br/Media/sep/Or%C3%A7amento/Lei%20de%20Diretrizes%20Or%C3%A7ament%C3%A1rias/MSG_059_PLDO%20-%202019.pdf) 

  • Fácil

  • Ainda não compreendi a sutil diferença entra a letra A e a letra B. Enviando para comentário do professor.

  • A LDO TEM QUE SER VOTADA, ENTÃO DÁ TEU JEITO!

  • a) As regras para execução provisória do orçamento não sancionado são determinadas pela LDO do ano em referência. (LDO da União 2018 Art. 57.) - CORRETA

    b) O orçamento do ano anterior pode ser corrigido pelo índice oficial de inflação e executado à razão de um doze avos ao mês. ERRADO

    Se o PLOA não for aprovado até 31 de dezembro parte dele pode ser executada à razão de 1/12 avós por mes, até a sanção da respectiva lei, e não o orçamento do ano anterior corrigido.

    c) Não é possível ao Poder Legislativo rejeitar o projeto de Lei Orçamentária.ERRADO

    O PLOA pode sim ser rejeitado. É o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias que não pode.

    d) O projeto de Lei Orçamentária fica tacitamente aprovado se não for apreciado até o final da sessão legislativa. ERRADO

    Não existe aprovação tácida do PLOA. Ele deve ser formalmente aprovado pelas duas casas legislativas.

    e) A Lei Orçamentária anterior permanece em vigor, sem qualquer prejuízo para arrecadação e gastos públicos. ERRADO

    A LOA do ano anterior conforme explicado na letra B não irá permanecer em vigor.
     

  • Gabarito A


    B. (ERRADA) O orçamento do ano anterior pode ser corrigido pelo índice oficial de inflação e executado à razão de um doze avos ao mês.

    JUSTIFICATIVA: não é no orçamento do ano anterior que será aplicado o índice oficial de inflação e executado à razão de um doze avos ao mês mas sim no PLOA.


  • Gabarito: "A"

    PPA e LDO - De acordo com a doutrina, o Poder Legislativo não pode rejeitar.

    Art. 35 dos ADCT (Atos das Disposições Constitucionais Transitórias) prevê que ambas as leis devem ser devolvidas ao Poder Executivo para SANÇÃO.

    Sendo assim, não cabe sancionar o que foi rejeitado.

    Inclusive, em relação à LDO, o Art. 57, §2º, da CF dispõe que a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias. Ou seja, os parlamentares não entrarão em recesso enquanto não aprovar o projeto de LDO.

    LOA- De acordo com o art. 166, §8º pode haver rejeição da LOA.

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    [...]

    § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    Atendidas essas regras especiais (por isso o orçamento é considerado uma lei especial), as leis orçamentárias serão apreciadas à luz das demais normas do processo legislativo (art.66 da CF) estudadas em Direito Constitucional.

    Fonte: Meu caderno (aulas do Roberto Chapiro)

  • É claro que não!

    Todo ano, a LDO determina que se o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) não for

    sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro, a programação dele constante

    poderá ser executada para o atendimento de determinadas despesas (citadas lá na própria LDO).

    Quer dizer, em vez de considerar a lei aprovada, utilizar-se-á o projeto de lei ainda em tramitação.

    Algumas dessas despesas podem ser executadas integralmente, isto é, podem ser executadas

    normalmente. Mas outras despesas (de caráter inadiável) poderão ser executadas até o limite de

    (um doze avos) do valor previsto para cada órgão no PLOA, multiplicado pelo número de

    meses decorridos até a data de publicação da respectiva Lei (da LOA).

    Resumindo: “a Lei de Diretrizes Orçamentárias pode estabelecer regras para a execução

    provisória de orçamento não sancionado”. E essa é justamente a nossa alternativa A, gabarito da

    questão.

    Vejamos as demais alternativas:

    b) Errada. Não é isso que acontece. O orçamento não é corrigido pelo índice oficial de inflação.

    O que acontece é isso que descrevemos acima.

    c) Errada. O projeto de Lei Orçamentária pode ser rejeitado sim!

    d) Errada. Tacitamente aprovado? Não existe isso! O que acontece é isso que descrevemos

    acima.

    e) Errada. A Lei Orçamentária anterior não permanece em vigor. A LOA é temporal: o

    orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente

    de 12 meses, chamado de exercício financeiro. Esse é o princípio da Anualidade (ou

    Periodicidade).

    Gabarito: A

  • Galera, entendam o seguinte:

    Se o Executivo não envia o PLOA no prazo para o legislativo discutir, votar, aprovar não há problema. O erro, aqui, foi do executivo. Dessa forma, o legislativo irá considerar como proposta a Lei orçamentária vigente. Agora, se o Legislativo não aprovar o PLOA até o fim da sessão legislativa e o Poder executivo não ter possibilidade de sancioná- lo, o que vai acontecer?

    Resposta: Todo ano a LDO determina que se o projeto de loa (PLOA) não for sancionado pelo Presidente da República até o dia 31/12, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de algumas despesas.

    Gabarito: A

  • Gabarito A

    A > A LDO orienta a elaboração do projeto de LOA (Art. 165, §2º, CF).

    B > Isso a banca confunde. Quando o Legislativo não recebe o orçamento, aí sim ele pode usar o orçamento anterior, corrige e aprecia (Art. 32, Lei 4320/64)

    C > Há discussão doutrinária, mas o que poderia haver é a não aprovação do projeto de LDO (em teoria), pois afinal o Congresso poderia prosseguir o ano sem aprová-lo e sem interrupção da sessão legislativa (Art. 57, §2º, CF)

    D > Não existe aprovação tácita de projeto de LOA

    E > Não pode ocorrer, pois isso violaria o Princípio da Anualidade


ID
2659447
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um projeto de lei orçamentária anual contém a seguinte disposição:


Art. X − Desde que devidamente justificado no ato autorizador, fica permitido o remanejamento de dotações entre os créditos orçamentários de órgãos distintos ou de categorias de programação distintas, respeitado em qualquer caso o limite de 5%.


Há incorreção no dispositivo porque

Alternativas
Comentários
  • CF/88 - Art. 167. São vedados: 
    (Princípio do NÃO ESTORNO) VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;


    (exceção)  § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista

    Gabarito A

  • GABARITO A)

     

    Vedado remanejamento de recursos Sem autorização legislativa,

     

    Porém lembrem da exceção: CIT > Ciencia, Inovação e tecnologia, pode SEM autorização do legislativo.

  • Inconstitucional porque está autorizado na LOA, ferindo o princípio da exclusividade (art. 165 §8º).

  • Gab: A
    Isso é vedado de acordo com o art 167 da CF/88.
    -----
    CF/88
    Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    OBS: Como quase tudo na CF tem exceção, cuidar com o § 5º do mesmo artigo
    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

  • Artigo 167, da CF: É vedado:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.

  • Engraçado que tem a exceção. Nesse caso a Lei está autorizando?
  • TRANSPOSIÇÃO, REMANEJAMENTO, TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DE UMA CATEGORIA PARA OUTRA

     

    PODE OCORRER PARA:  CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO

     

    O QUE PRECISA?

    -ATO DO PODER EXECUTIVO

     

    O QUE NÃO É NECESSÁRIO?

    AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

  • Mas a partir do momento que está incluída na LOA, não há autorização legislativa?

  • Vá direto para o comentário do:

     

    Notório Concurseiro  e  Ronan Pereira

  • O único comentário correto é o da Rebeca Cavalcante, de 25/05/2018. O princípio do não estorno veda a transposição, transferência ou remanejamento de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA. Ocorre que a autorização foi concedida (ou ao menos seria caso o dispositivo fosse aprovado). Mas ela não poderia estar na LOA, uma vez que esta não pode conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas, salvo autorização para abertura de créditos suplementares e operações de crédito,  inclusive por ARO (principio da EXCLUSIVIDADE).

    Assim, a inconstitucionalidade decorre não do desrespeito ao princípio do não  estorno,  uma vez que a autorização legislativa foi concedida, mas pelo desrespeito ao princípio da EXCLUSIVIDADE,  uma vez que tal autorização não poderia estar na LOA.

  • Medo desses comentários errados com mais de 100 curtidas. Corretos Rebeca e Claudio Lemos.

  • Concordo com a Rebeca e o Cláudio. Pra mim, parece inconstitucional por ter essa regra na LOA, haja vista não tratar de uma das exceções ao princípio da exclusividade.

  • Art. 167, CF/88 São vedados: 
    (Princípio do NÃO ESTORNO

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;


    (exceção)  § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista

  • CORRETOS REBECA E CLÁUDIO.

  • Gabarito: Letra A

     

    Art. 167. São vedados:

     

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

     

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. 

  • Pelo princípio do não estorno:

    São vedados a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; (art. 167. VI)

    Porém pelo princípio da exclusividade essa autorização não pode ser pela LOA:

    A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. (art. 168, 8)

     

    Via TEC

  • Princípio da exclusividade

    O princípio da exclusidade, verifi-se que a lei orcamentária não poderá conter matéria estranha à fixação das despesas e à previsão das receitas. Esse princípio está previsto no art. 165, $8°, da Constituição, incluindo,ainda sua exceção, haja vista que a LOA poderá conter autorizações para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária.

    GABA "a"

  • Questão excelente, que trata do princípio da Proibição do Estorno( está previsto na carta cidadã ).

    Como regra, é vedado a transferência de recursos de um categoria de programação para outra. No entanto, é possível tal transferência, remanejamento ou transposição, no âmbito das atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação, com o objetivo de viabilizar os projetos relativos a essas funções, mediante ato do poder executivo e sem necessidade de prévia autorização legislativa.

  • É inconstitucional e está ferindo os dois princípios (não estorno e exclusividade), um em decorrência do outro. A questão fala de um PROJETO DE LEI e não de uma lei aprovada, ou seja, não há autorização legislativa nenhuma, a matéria está sendo deliberada ainda. Não poderá ser aprovada por que fere o princípio da exclusividade e consequentemente por não ter autorização legislativa, também fere o princípio do não estorno.


ID
2659450
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos créditos adicionais, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D. São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento ". Dependendo da sua finalidade, classificam-se em: suplementares, especiais e extraordinários. Os suplementares destinam-se ao reforço de uma dotação orçamentária já existente, ao passo que os especiais visam atender a uma necessidade não contemplada no orçamento. Já créditos extraordinários pressupõem uma situação de urgência ou imprevisão, tal como guerra, comoção interna ou calamidade pública. Os créditos suplementares especiais dependem de autorização legislativa, ao passo que os extraordinários são abertos por decreto do Executivo, que deles dará ciência imediata ao Legislativo. Os créditos adicionais, uma vez aprovados, incorporam-se ao orçamento do exercício.
  • Gab. D

                                                                                 CRÉDITOS ADICIONAIS

    Suplementar:

      >  É destinado à reforçar uma dotação que fora insuficiente.

      >  Depende de autorização legislativa, que pode estar na LOA ou em outra lei, e de recursos disponíveis.

      >  Aberto por decreto executivo.

    Especial

       > Destinado às despesas sem dotação específica.

       > Depende de autorização legislativa especial, lei que não pode ser a LOA.

       > Aberto por decreto executivo.

    Extraordinário

      > Para despesas imprevisíveis e urgentes.

      > Não depende de autorização legislativa.

      > Pode ser aberto por medida provisória ou decreto.

  • CRÉDITO ADICIONAIS

    1) SUPLEMENTAR 

    > REFORÇA DOTAÇÃO INSUFICIENTE

    > PRECISA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA (NA PRÓPRIA LOA OU EM LEI ESPECÍFICA)

    > É ABERTO POR DECRETO DO PODER EXECUTIVO

    > É RESTRITO AO EXERCÍO FINANCEIRO EM QUE ABERTO

    > SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    > TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

    2) ESPECIAL

    > CRÉDITO P/ DESPESAS QUE NÃO TENHAM DOTAÇÃO ESPECÍFICA PREVISTA

    > PRECISA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA (NÃO PODE SER NA PRÓPRIA LOA, TEM QUE SER EM LEI ESPECÍFICA)

    > É ABERTO POR DECRETO DO PODER EXECUTIVO

    > REGRA GERAL É RESTRITO AO EX. FIN EM QUE ABERTO. NO ENTANTO PODE SER REABERTO NO PRÓXIMO EX. FIN, CASO TENHA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA TANTO, NOS ÚLTIMOS 04 MESES DO ANO EM QUE ABERTO INICIALMENTE

    > NÃO SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    > TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

    3) CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS 

    > DESTINA-SE A DESPESAS IMPREVISÍVEIS/URGENTES/CALAMIDADE PÚBLICA/COMOÇÃO INTESTINA

    > NÃO NECESSITA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA ABERTURA

    > É ABERTO POR MEDIDA PROVISÓRIA (NO ÂMBITO FEDERAL)

    > REGRA GERAL É RESTRITO AO EX. FIN EM QUE ABERTO. NO ENTANTO PODE SER REABERTO NO PRÓXIMO EX. FIN, CASO TENHA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA TANTO, NOS ÚLTIMOS 04 MESES DO ANO EM QUE ABERTO INICIALMENTE

    > NÃO SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    > NÃO TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

    Seja conduzido por seus sonhos! 

  • "Gabarito D"

     

    Analisando o erro da alternativa:

     

     d) Os créditos adicionais são abertos por Lei complementar e autorizados por portaria do poder executivo.

     

    lei 4320,

    Art. 42 Os creditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

     

    * Então reparem que os créditos suplementares e especias são espécies do gênero créditos adicionais.

    ** Autorização= por LEI e  Abertura= via DECRETO do executivo.

     

    Deus está operando nas nossas vidas, então confie e espere no Senhor!

     

  • Quase que marco letra C por não ler todas, ainda bem que li a letra D, por óbvio a mais correta... alguém sabe o fundamento da letra C??

  • Pelo menos duas estão corretas, a questão deveria ser anulada ao meu ver:

    LEI 4.320

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    LETRA B) Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em: I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    LETRA E) III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Ana Lima

     

     o enunciado da questão esta pedindo a INcorreta

    Por isso todas, com exceção da D que é a incorreta, estão corretas

     

     

  • Pensei exatamente igual a vc Juarez Junior.

  • Os créditos Adicionais são abertos por decreto!
  • Os créditos adicionais são abertos mediante decreto do poder executivo.

  • Os créditos adicionais são abertos por decreto e autorizados por lei.

  • Gabarito letra "D" de Doido

     

    Analisando o erro da alternativa:

     

     d) Os créditos adicionais são abertos por Lei complementar e autorizados por portaria do poder executivo.

     

    lei 4320,

    Art. 42 Os creditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

     

    * Reparem que os créditos suplementares e especias são espécies do gênero créditos adicionais.

     

     

    Autorização = por LEI 

    Abertura = por DECRETO do executivo.

  • Eu também não entendi a letra C. Considerei incorreta. Não seria o STF?

  • Angela Silva de Almeida, em relação ao Crédito Adicional aberto no âmbito da LOA da União, sim seria o STF. Já no âmbito de uma LOA estadual seria um TJ mesmo.

  •  

    -CRÉDITOS SUPLEMENTARES

    1) REFORÇO dotação orçamentária já PREVISTA NA LOA;

     

    2) AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA é anterior à abertura do crédito;

     

    3)  INDICAÇÃO ORIGEM RECURSOS é OBRIGATÓRIA.

     

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.

     

     

    -CRÉDITOS ESPECIAIS

    1) Destinam-se a DESPESAS para as quais NÃO HAJA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ESPECÍFICA;

     

    2) AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA é anterior à abertura do crédito ( AUTORIZADOS POR LEI ESPECÍFICA, não pode ser na LOA);

     

    3) INDICAÇÃO ORIGEM RECURSOS é OBRIGATÓRIA.

     

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, SALVO ATO DE AUTORIZAÇÃO promulgado nos últimos 4 meses... ( CRÉDITOS "PLURIANUAIS")

     

    5) Abertos por DECRETO DO PE; Na UNIÃO são AUTORIZADOS E ABERTOS com sanção e publicação da respectiva LEI.

     

     

    -CREDITOS EXTRAORDINÁRIOS

     1)  Destinados a despesas IMPREVISÍVEIS E URGENTES

     

    2) Independe de AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PRÉVIA, pois é urgente). Após abertura deve ser dado conhecimento ao PL;

     

    3) Abertos po MP, no âmbito federal, e de entes que possuem este instrumento; por decreto do PE para demais entes que não possuem este instrumento ( MP);

     

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, SALVO ATO DE AUTORIZAÇÃO promulgado nos últimos 4 meses...

  • Créditos Adicionais

    Autorizados por lei (pode ser LOA) e abertos por decreto --> suplementar

    Autorizados por lei específica (Não pode ser LOA) e abertos por decretos --> especiais

    Abertos por Decreto ou MP --> extraordinários

    Observe que não há necessidade de LC para nenhuma espécie de crédito adicional.

  • Macete que vi aqui no QC

     

    Crédito             | Autorização       | Abertura | Propósito

    Suplementar    | Loa/Lei Especial    |        Decreto | insuficiência de dotação já prevista

    Adicional          | Lei Especial        | Decreto  | não há dotação específica

    Extraordinário  | ~~~~               | Decreto/MP(Medida Provisória) | despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Gabarito: Letra D

     

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

  •  

     

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

  • Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

  • Prova muito boa essa da ALESE feita pela FCC.


ID
2659453
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em se tratando dos princípios orçamentários, o Princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Universalidade: todas as estimativas de receitas e despesas de todos os órgãos devem ser previstas na lei orçamentária, incluindo os três Poderes, seus fundos e entidades da administração direta e indireta;

  • Gab. C

     

    Universalidade----> UNIVERSAL -----> Despesas e receitas de todo mundo------> Poderes, órgãos, entidades da administração direta e indireta.

  • a) Legalidade orçamentária: Para ser legal, a aprovação do orçamento deve observar o processo legislativo. Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO, LOA e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum;

     

     

    b)Exclusividade: O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo (para evitar as "caudas orçamentárias"). Determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO);

     

    c)Universalidade :o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta;

     

    d)Principio da não afetação ou não vinculação das Receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. A regra geral é que as receitas derivadas dos impostos devem estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal.

     

    e)Anterioridade é principio tributário. Anualidade é principio orçamentário e por este o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.

     

     

     

     

    Fonte: Professores Sérgio Mendes e Vinícius Nascimento. Aula 02 Administração Pública (Parte de Orçamento Público) p/ Auditor Fiscal do Trabalho - AFT 2017

  • Sobre a B: o princípio da exclusividade surgiu para POR FIM ao emprego da técnica conhecida como cauda orçamentária (também chamada de orçamento rabilongo).

     

    Fonte: Orçamento Público, AFO e LRF, de Augustinho Paludo, 4ª edição, 2013, página 33.

    "(...) o princípio da exclusividade foi consagrado pela reforma constitucional de 1926 e sua adoção visava pôr fim às chamadas “caudas orçamentárias” ou, como Ruy Barbosa denominava, “orçamentos rabilongos”. Segundo esse princípio, o orçamento deve conter apenas matéria orçamentária, não incluindo em seu projeto de lei assuntos estranhos. Dentre os assuntos estranhos alguns tratadistas citam a tentativa de incluir a “lei do divórcio” no Projeto de Lei Orçamentária. Isso se dava em face da celeridade do processo de discussão, votação e aprovação da proposta orçamentária."

  • Princípio da legalidade - para quaisquer orçamentos (PPA, LDO, LOA) é necessário a autorização legislativa para sua criação ser concretizada. Exceção: a transposição, remanejamento ou transferência de recursos da área de ciência, tecnologia e inovação de um órgão para outro, não precisa de prévia autorização legislativa. Na verdade não vejo como exceção, pois não trata de criação de novos dispêndios, mas apenas relocação dos recursos.

     

    Princípio da exclusividade - a LOA não poderá conter nenhum assunto estranho, diverso, diferente da previsão de receitas e fixação de despesas orçamentárias. Este princípio decorre dos antigos orçamentos rabilongos (que tinham cauda, extensão além dos orçamentos). Exceções: autorização para abertura de créditos adicionais suplementares e contratação das operações de créditos por ARO (antecipação da receita orçamentária).

     

    Princípio da universalidade - todas as despesas e receitas orçamentárias devem estar contidas na LOA, por isso a ideia de universal (inclusão de tudo). Visa evitar arrecadação sem apreciação ou aprovação do Poder Legislativo. Exceções: 1 - Tributo criado após a LOA e antes do fim do exercício financeiro, sendo arrecadado no exercício financeiro subsequente (não se exige a prévia autorização orçamentária p/cobrar, disse cobrar, não criar!) um tributo em um exercício. 2 - operações de crédito não previstos na LOA, são classificados como receita orçamentária (lei 4320, art. 57).

     

    Princípio da não-vinculação ou não-afetação - nenhuma receita poderá ser reservada ou comprometida para atender a despesas, órgão ou fundo previamente determinados. Exceções: 1 - repartição constitucional para o fundo de participação do Estado e do Município; 2 - destinação de recursos para saúde, ensino e administração das atividades tributárias; 3 - fundos especiais criados por emenda constitucional: Fundos de Participação dos Estados (FPE) e Fundos de Participação dos Municípios (FPM), Fundos de Desenvolvimento das Regiões Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO); 4 - garantia e contragarantia à União e pgtº de débitos p/União; 5 - operação de créditos por antecipação de receita orçamentária (ARO); 6 - vinculação de até 0,5% da receita líquida p/programas de apoio e promoção social (PAIPS) e financiamento de programas culturais. Esse princípio refere-se apenas aos impostos, não inclui taxas e contribuições.

     

     

  • Artigo 3° A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    GABA "c"

  • universalidade institui que todas as receitas e todas as despesas devem constar da Lei de Orçamento.

  • A - legalidade dita que dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual é matéria reservada à Lei Ordinária.

    Tem que ter previsão em LEI

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B - exclusividade surgiu para garantir o emprego da técnica conhecida como cauda orçamentária.

    Não pode conter conteúdo estranho.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C - universalidade institui que todas as receitas e todas as despesas devem constar da Lei de Orçamento.

    CORRETA

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D - não afetação estabelece que nenhuma receita pode ser associada a determinada despesa ou fundo.

    Receita de impostos

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E - anterioridade preconiza que as receitas devem ocorrer antes das despesas.

    Principio do direito tributário.

  • Gab.: Alternativa C

    Princípio da Universalidade ou GLOBALIZAÇÃO

    Lei 4.320/64

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. 

    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.”

    O § 5º do art. 165 da CF/1988 se refere à universalidade, quando o constituinte determina a abrangência da LOA:

    Obs.: Relação entre Princípio da Unidade e Princípio da Universalidade

    Existe um único orçamento (Princípio da Unidade), o qual deverá englobar todas as receitas e despesas (Princípio da Universalidade). 

    QUESTÕES PARA FIXAÇÃO:(2018/Q951449/Q919693/Q917230_2017/Q784121_2016/Q763075/Q617224_2015/Q557666/Q556046_2014/Q388731) (2017/Q855962) 

    "Labor Omnia vincit improbus - O Trabalho persistente vence tudo".

  • Caudas orçamentárias: normas que compõem a loa sem nenhuma pertinência com seu conteúdo. TB chamados orçamentos rabilongos ou outras providencias

  • Alternativa por alternativa:

    a) Errado. De acordo com o princípio da legalidade, cabe à Administração Pública fazer ou

    deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar. Além disso, dispor sobre o

    exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual é

    matéria reservada à Lei Complementar, de acordo com a própria CF/88:

    Art. 165, § 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a

    organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária

    anual;

    b) Errado. É exatamente o contrário. O princípio da exclusividade surgiu para evitar as caudas

    orçamentárias (dispositivos que não guardavam pertinência nenhum com o conteúdo da LOA e

    pegavam carona no processo legislativo orçamentário especial) e os orçamentos rabilongos.

    c) Certo. Segundo o princípio da universalidade, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada ente

    federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades,

    fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

    d) Errado. Nenhuma receita? Não é assim. A abrangência desse princípio restringe-se às

    receitas de impostos, portanto é possível vincular o produto da arrecadação das outras 4 (quatro)

    espécies tributárias: taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições

    especiais.

    e) Errado. Anterioridade é um princípio tributário! Aqui nos princípios orçamentário, nós temos o

    princípio da anualidade (periodicidade), segundo o qual o orçamento deve ser elaborado e autorizado

    para um determinado período de tempo, geralmente de 12 meses, chamado de exercício

    financeiro.

    Gabarito: C

  • Sem pertinência, como que vai compôr a LOA? Não entendi essa cauda orçamentária

  • GABARITO: LETRA C

    Princípio da Universalidade:

    "O princípio da universalidade estabelece a necessidade de todas as receitas e despesas estarem previstas na LOA. Trata-se, nas palavras de José Afonso da Silva, do 'princípio do orçamento global', segundo o qual devem estar contidos no orçamento os aspectos do programa orçamentário de cada órgão, o que inclui, naturalmente, as previsões de receitas e despesas, mas também as explicações sobre os objetivos, metas e metodologia que o Governo pretende adotar na realização das despesas previstas.

    A universalidade pode ser compreendida a partir da redação do artigo 165, §5o, da Constituição, que prescreve o dever de a União trazer na LOA as receitas e despesas não apena de seus órgãos e poderes, mas também das empresas em que detenha maioria de capital, com direito a voto, além dos órgãos vinculados à Seguridade Social.

    De outro lado, igualmente encontramos a previsão acerca da universalidade no artigo 6o da Lei 4.320/1964, o qual estabelece a necessidade de todas as receitas e despesas constarem da LOA em seus valores brutos - trata-se da 'regra do orçamento bruto', que complementa o presente princípio."

    FONTE: Tathiane Pisciteli, Direito Financeiro, 2018.


ID
2659456
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Após deliberação da Mesa da Assembleia Legislativa, um espaço foi destacado para exploração, pela iniciativa privada, de operação de restaurante para servir parlamentares, servidores e visitantes. O serviço foi objeto de uma licitação de concessão administrativa de uso a título oneroso do tipo maior lance. O recolhimento do lance vencedor, no valor de R$ 100.000,00, classifica-se como receita

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C)

     

    Creio eu que o caso narrado trata-se de:

    Receita > Corrente > Patrimonial, portanto receita Originária

     

    Receitas:

    Derivadas > decorre do poder de império do estado de exigir da sociedade (Tributos, contribuições, etc.) (TRI CO)

    Originárias > decorrem da exploração de bens públicos, atividades econômicas ( P A I S )

  • Espaço foi destacado para exploração, pela iniciativa privada, de operação de restaurante para servir parlamentares, servidores e visitantes. O serviço foi objeto de uma licitação de concessão administrativa de uso a título oneroso do tipo maior lance. - OU SEJA, EXPLORAR BEM PUBLICO

    Receitas orçamentárias são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam nos cofres públicos, por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas.

    Receitas Correntes —  receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    Receitas públicas originárias: também chamadas de receitas não tributárias, são as que decorrem da exploração do bem público.

     

     

  • ·         Procedência/coercitividades:
    - originárias -> são arrecadadas por meio da exploração de atividade econômica pela Administração Pública, resultam principalmente de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.

    - derivadas ->
    são obtidas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional, e por isso são auferidas de forma impositiva. (receitas tributárias e as contribuições especiais).

     

    GAB LETRA C

  • Receita Pública: Entrada de recursos (bens e direitos) que se incorporam ao patrimônio público.

     

    Receita Corrente: manter o Estado.

    - Poder impositivo (tributos, taxas e contribuições)

    - Receitas patrimoniais

    - Exploração de atividades economicas (agropecuária, industrial, serviços)

     

    Receitas de Capital

    - Operações de crédito (empréstimos)

    - Conversão de bens e direitos em espécie

    - Recursos recebidos de outras pessoas jurídicas para atender despesas de capital.

     

    Formas de ingresso

    Orçamentaria: Entra para financiar os gastos, não geram compromissos futuros.

    Extraorçamentária: Não entregam o orçamento, carater temporário, recurso de terceiro.

    Originária: Oriunda da exploração do patrimonio estatal.

    Derivada: Deriva do poder de Império do Estado. 

  • Gabarito letra "C" de Cachaça, Curupira e Candomblé

     

    Receita PúblicaEntrada de recursos (bens e direitos) que se incorporam ao patrimônio público.

     

    Receita Correntes: manter o Estado.

    - Poder impositivo (tributos, taxas e contribuições)

    - Receitas patrimoniais

    - Exploração de atividades economicas (agropecuária, industrial, serviços)

     

    Receitas de Capital

    - Operações de crédito (empréstimos)

    - Conversão de bens e direitos em espécie

    - Recursos recebidos de outras pessoas jurídicas para atender despesas de capital.

     

    Formas de ingresso

    Orçamentaria: Entra para financiar os gastos, não geram compromissos futuros.

    Extraorçamentária: Não entregam o orçamento, carater temporário, recurso de terceiro.

    Originária: Oriunda da exploração do patrimonio estatal.

    Derivada: Deriva do poder de Império do Estado. 

  • ESTUDANTE FOCADO, chato p c...., aqui não lugar pra auto ajuda, deve ser a 4 questão que ta pertubando, só as que eu já vi em menos de 20'

  • Receita Orçamentária - patrimonial (decorrente de concessão onerosa de uso de espaço) - primaria (pois não decorre de arrecadação imposta pelo estado).

  • Classificação das Receitas: 

     

    * Quanto à origem/coercibilidade:

    - Originárias: São aquelas que não são de pagamento obrigatório. Paga quem quer. Por exemplo: Uma locação. Você aluga o imóvel se quiser.

    Derivadas: São obtidas a partir do patrimônio privado, elas são de pagamento obrigatório. Ex: Tributo, Multa. Aí meu filho, tem que pagar mesmo rs.

     

    (guardei assim)

  • Lembrem-se que RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA são aquelas decorrentes de ingressos extraorçamentários, como depósitos indevidos, cauções, fianças, emissão de papel moeda (Bacen emite e Casa da Moeda imprime), operação de crédito por ARO, consignações. Tais receitas não constam na LOA. O ente público não pode usá-las. Não pertencem ao Estado.

    As demais, serão ORÇAMENTÁRIAS, divididas em corrente e de capital.

  • Não é derivada, pois não deriva do poder de império do Poder Público - caso do imposto e demais cobranças. Logo, só pode ser originária. Ademais, não possui característica de investimento, inversão financeira ou outras receitas de capital. Assim, só poder ser receita corrente. Em tempo: toda receita, ainda que não prevista na arrecadação, será classificada como receita orçamentária, consoante o que prevê a lei 4320. Não estou dizendo que não foi prevista....mas vai que não foi....assim, de qualquer forma, será classificada como receita orçamentária. Segue questão correlata:

     

    QUESTÃO CERTA: O município de Águas Mornas do Centro Oeste, no exercício de 2012, arrecadou receitas pela prestação de serviços, as quais não foram previstas na lei orçamentária do referido exercício. De acordo com a Lei Federal nº 4.320/64 tais receitas serão classificadas como: orçamentária. 

     

    Fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/c755d80e-1b

     

    Resposta: Letra C. 

  • Letra C

    Explicando o porquê da receita receber essas três definições:

    É ORÇAMENTÁRIA QUANTO À PREVISÃO, POIS INTEGRA O ORÇAMENTO

    É CORRENTE, POIS FAZ REFERÊNCIA À EXPLORAÇÃO DE UM BEM. QUANDO O PATRIMÔNIO É EXPLORADO, A RECEITA SE CLASSIFICA COMO PATRIMONIAL.

    É ORIGINÁRIA, POIS O ESTADO NÃO USA A SUPREMACIA. ESTADO = PARTICULAR.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos.

  • boa questão. Combina AFO e Direito Tributário

  • Primeiro: essa receita realmente pertence ao Poder Público ou o Poder Público está agindo

    somente como um mero depositário?

    “A receita pertence ao Poder Público, professor!”

    Beleza, então trata-se de uma receita orçamentária!

    Segundo: em geral, essa receita possui efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido?

    “Acho que sim, professor. O Estado não está trocando nenhum ativo e nem tem que constituir

    uma obrigação”.

    Isso mesmo. Então, muito provavelmente estamos falando de uma receita corrente. Mas é bom

    lembrar das origens da receita corrente só para ter certeza:

    Tributa Con PAISTO

    “Mas onde essa receita se encaixa aí, professor?”

    Na receita patrimonial, pois ela é proveniente da fruição de patrimônio pertencente ao ente

    público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties,

    concessões, entre outras. Veja como a questão falou em “concessão administrativa”.

    Terceiro: essa receita é obtida pelo Poder Público por meio da soberania estatal e são

    auferidas de forma impositiva? Ou são arrecadadas por meio da exploração de atividades

    econômicas?

    “Exploração de atividades econômicas, professor!”

    Muito bem! Isso quer dizer que são receitas originárias (e não derivadas), porque as primeiras

    são as arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública

    e resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de

    aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos

    industriais ou agropecuários.

    Já as receitas DErivadas são obtidas pelo Estado em função de sua autoridade COercitiva.

    O mnemônico aqui é o:

    De Co

    Gabarito: C

  • A receita em apreço é orçamentária, pois corresponde a uma entrada de recursos que o Estado utiliza para financiar seus gastos, transitando pelo patrimônio do Poder Público. É também patrimonial e, portanto, corrente, pois decorre da exploração do patrimônio público. Quanto à coercitividade ou procedência, é originária, pois provêm do próprio patrimônio do Estado. São aquelas resultantes da venda de produtos ou serviços colocados à disposição dos usuários ou da cessão remunerada de bens e valores. 

    Gab C

    ESTRATÉGIA C


ID
2659459
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere as seguintes despesas:


I. décimo terceiro do funcionalismo.

II. consignações em folha. ,

III. contribuição previdenciária do órgão público (patronal).


São classificadas como extraorçamentárias as despesas que constam APENAS em

Alternativas
Comentários
  • 2- Consignação: empréstimo, Extraorçamentária.

  • Despesa Extra-Orçamentária: são aquelas não previstas no orçamento. Sua execução independe de autorização legislativa. Correspondem à restituição ou entrega de valores arrecadados sob o título de receita extra-orçamentária. Ex.: devolução de fianças e cauções; recolhimento de imposto de renda retido na fonte, etc.

  • MCASP 2018 
    b. Extraorçamentário – são aqueles decorrentes de:
    i. Saídas compensatórias no ativo e no passivo financeiro – representam desembolsos de
    recursos de terceiros em poder do ente público, tais como:
    Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos) – a caução em dinheiro
    constitui uma garantia fornecida pelo contratado e tem como objetivo assegurar
    a execução do contrato celebrado com o poder público. Ao término do contrato,
    se o contratado cumpriu com todas as obrigações, o valor será devolvido pela
    administração pública. Caso haja execução da garantia contratual, para
    ressarcimento da Administração pelos valores das multas e indenizações a ela
    devidos, será registrada a baixa do passivo financeiro em contrapartida a receita
    orçamentária.
     Recolhimento de Consignações / Retenções – são recolhimentos de valores
    anteriormente retidos na folha de salários de pessoal ou nos pagamentos de
    serviços de terceiros; 
     Pagamento das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária
    (ARO) – conforme determina a LRF, as antecipações de receitas orçamentárias
    para atender a insuficiência de caixa deverão ser quitadas até o dia 10 de
    dezembro de cada ano. Tais pagamentos não necessitam de autorização
    orçamentária para que sejam efetuados;
     Pagamentos de Salário-Família, Salário-Maternidade e Auxílio-Natalidade – os
    benefícios da Previdência Social adiantados pelo empregador, por força de lei,
    têm natureza extraorçamentária e, posteriormente, serão objeto de
    compensação ou restituição.

    Pagamento de restos a pagar – são as saídas para pagamentos de despesas empenhadas
    em exercícios anteriores. Ou seja, pertencem a exercícios anteriores, de acordo com seu
    respectivo empenho, de forma que nos seguintes serão consideradas
    extraorçamentárias.

  • I) O 13º salário é incluído no elemento de despesa orçamentária (elemento nº 11: vencimentos e vantagens fixas - pessoal civil) (fonte: MCASP, pp. 81 e 84)

    II) O recolhimento de consignações é uma despesa extraorçamentária. (fonte: MCASP, p. 94)

    III) O elemento "obrigações patronais" é listado como um elemento de despesa orçamentária (elemento nº 13) (fonte: MCASP, p. 81)

    "13 – Obrigações Patronais: despesas  orçamentárias  com  encargos  que  a  administração  tem  pela  sua  condição  de empregadora, e resultantes de pagamento de pessoal ativo, inativo e pensionistas, tais como FGTS e contribuições para Institutos de Previdência, inclusive a alíquota de contribuição suplementar para cobertura do déficit atuarial, bem como os encargos resultantes do pagamento com atraso das contribuições de que trata este elemento de despesa".

    Gabarito: letra B

  • Gab. B         

     

     

                      13º salário --------> despesa orçamentária

     

                     Recolhimento de consignações-----------> despesa extraorçamentária. 

     

                      Obrigações patronais-------------> despesa orçamentária 

     

     

     

  • Nessa questão nem é necessário que o candidato saiba a letra da lei. Basta pensar o seguinte: O que está dentro do orçamento do ente federativo? Logo, é o 13º dos servidores e as contribuições previdenciárias. O motivo da consignação em folha não fazer parte da despesa orçamentária é porque o recurso está no orçamento, mas não pertence ao ente.

     

    Exemplo: Um servidor faz um empréstimo consignado, e ao invés de receber 100% da remuneração, recebe 90%. Esses 10% ficam no orçamento, porém, como não pertencem ao ente, mas sim ao banco credor, é classificado como despesa extraorçamentária.

     

    Gabarito B

  • Consignação em Folha é o desconto mensal efetuado no contracheque do servidor ativo, aposentado ou pensionista.

     

    É quando o servidor pega um empréstimo no banco e a repartição onde ele trabalha abate diretamente do seu salário um valor que não pertence aos cofres públicos - será repassado ao mutuante (banco, operadora de cartão de crédito, financeira etc), o qual fez o empréstimo ao servidor-devedor. Logo, esse dinheiro é dito "extra" já que não pertence a execução orçamentária - e não por que pingou um "extra" no tesouro. 

     

    Resposta: Letra B. 

  • Tem que ter cuidado com a interpretação do IRRF!! Apesar de ser uma retenção, será classificado como orçamentário, pois pertence ao respectivo ente do qual faz parte o servidor, por determinação constitucional!

  • questão fácil até pra mim rsrsrs

  • As consignações em folha são despesas extra orçamentárias, pois pertencem a terceiros e não ao        

  • É! Às vezes as questões perguntam por exemplo de despesas extraorçamentárias.

    Lembrando que as despesas extraorçamentárias são, basicamente, devoluções desses

    ingressos extraorçamentários!

    Então você pode resolver essas questões raciocinando se aquele ingresso foi

    extraorçamentário e se aquilo é uma devolução desse ingresso. Ou você pode já ter em mente os

    exemplos de despesas extraorçamentárias que demos (assim você responde mais rápido):

    Saídas compensatórias no ativo e no passivo financeiro: representam desembolsos

    de recursos de terceiros em poder do ente público, tais como:

    o Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos);

    o Recolhimento de Consignações/Retenções: são recolhimentos de valores

    anteriormente retidos na folha de salários de pessoal ou nos pagamentos de

    serviços de terceiros;

    o Pagamento das operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária

    (ARO)

    o Pagamentos antecipados de Salário-Família, Salário-Maternidade e Auxílio-

    Natalidade;

    Pagamento de Restos a Pagar: são as saídas para pagamentos de despesas

    empenhadas em exercícios anteriores.

    Portanto, o único item que representa uma despesa extraorçamentária é o II: consignações em

    folha. O décimo terceiro do funcionalismo (item I) e a contribuição previdenciária do órgão público –

    patronal (item III) são despesas pagas com recursos que pertencem à Administração Pública.

    Além disso, estão autorizadas na LOA ou nas leis de créditos adicionais. Por isso, são despesas

    orçamentárias.

    Gabarito: B


ID
2659462
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

É INCORRETO afirmar que a chamada regra de ouro

Alternativas
Comentários
  • http://www.comopassar.com.br/PDF/Regra_de_Ouro.pdf

  • Não entendi, quer dizer que a Regra de Ouro não ajuda a impedir o endividamento público?

  • A Regra de Ouro visa a impedir que o ente aumente seu endividamento (realizando operações de crédito) para realizar despesas que não sejam relacionadas a investimentos (despesas correntes). Entretanto, se o ente realizar operações de crédito, mesmo que seja para aplicá-las em investimentos, ele estará aumentando seu endividamento. Assim, a regra de ouro não evita o aumento a dívida pública.

  • A Constituição Federal diz:

     

    Art. 167. São vedados:

     

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

     

    A Lei 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal) diz:

     

    § 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

     

    O propósito da regra de ouro não é impedir que sejam feitas operações de crédito (financiamentos e empréstimos que, certamente, acarretam em endividamento), mas sim fazer com que o gestor público não realize financiamentos e empréstimos (operações de crédito) de magnitude maior que a das despesas de capital. 

     

    Se foi estipulado que se gastará 1 milhão de reais com investimentos (obras, por exemplo) - depesa esta denominada de capital - com que objetivo um município irá pegar empréstimo (terminologia: operações de crédito) de valor superior aos 1 milhão estipulados? Para sobrar dinheiro e ficar custeando o salário dos servidores (despesas correntes)? Seria uma mega sandice se fizesse isso.  

     

    Essa é, basicamente, a ideia por trás da regra de ouro. 

     

    Resposta: Letra B. 

  • A chamada "regra de ouro" da administração pública nada mais é do que impedir que as operações de crédito sejam superiores ao valor das despesas de capital. As despesas correntes devem ser pagas por receitas correntes (impostos, tributos, aluguéis, etc...) as operações de crédito devem ser utilizadas apenas para as despesas de capital: investimentos, amortização da dívida, etc...

    Em outras épocas, o giro das despesas correntes acabava sendo financiado por operações de crédito. Assim, tinha-se um quadro de realização de empréstimos para o pagamento de despesas correntes. Isso leva a um círculo vicioso, evidentemente, tornando a dívida pública uma bola de neve.

    Assim, a chamada "regra de ouro" é a que está prevista no art. 12 § 2º da LRF.

    Evidentemente, atualizações nos gastos podem ser realizadas, e precisam ser aprovadas pela maioria absoluta dos deputados das Assembleias Legislativas. Sendo assim, a previsão de gasto não é completamente travada...

    Portanto, dizer que há um impedimento para o aumento dos gastos está incorreto.

  • Dica: resolver questão Q888357 da FCC/2018

  • Ao contrário do que diz  a letra B 

    A Regra de Ouro visa a impedir que o ente aumente seu endividamento

  • Gente. Só eu que não entendi essa questão?

  • IMPEDIR O AUMENTO DO ENDIVIDAMENTO É DIFERENTE DE IMPEDIR O ENDIVIDAMENTO

     

    NÃO É A TOA QUE QUASE 75% ERRARAM

     

    REDAÇÃO NÃO FAVORECEU

  • É vedada: (CR art. 167)

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;    

     

     § 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. (LRF art. 12)

     

     XXI - Art. 12, § 2º: medida cautelar deferida para conferir ao dispositivo legal interpretação conforme ao inciso III do art. 167 da Constituição Federal, em ordem a explicitar que a proibição não abrange operações de crédito autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo. (ADIN 2.238-5)

     

    a) visa impedir a realização de operações de créditos em excesso ao montante das despesas de capital.

    Verdadeiro: como podemos observar esse é o principal intuito da regra de ouro - impedir a realização de operação de crédito para pagamento de despesas correntes. 

     b) impede, se respeitada, o aumento da dívida pública.

    ERRADO: ainda que respeitada a regra de ouro pode haver o aumento da dívida pública, dessde que aprovada pela maioria absoluta do poder legislativo

     c) foi inicialmente lançada na Constituição de 1988 e constou também na redação original da Lei Complementar no 101/2000, embora com algumas diferenças.

    VERADDEIRO: Como podemos ver pelos excertos acima dispostos ela realmente foi prevista na CR e mais tarde pela LRF que impede a contratação dos referidos créditos ignorando a ressalva constitucional (embora tenha sido modificada pela ADIN acima disposta)

     d) permite que a maioria absoluta dos deputados estaduais autorize operação de crédito que exceda o montante das despesas de capital, desde que com finalidade precisa.

    VERDADEIRO: vide a lei

     e) é importante regra de Direito Financeiro para o equilíbrio das contas públicas.

    VERDADEIRO: muito embora a ressalva ainda permita o endividamento ela dificulta que os entes federativos utilizem de constantes operações de crédito para saudar as despesas correntes mês a mês

  • Sobre a alternativa B

    De acordo com o Prof. Sérgio Mendes - Material Estratégia Concursos 

    Incorreta - A regra de ouro não impede o aumento da dívida publica. Ela objetiva dificultar a contratação de empréstimos para financiar gastos correntes, evitando que o ente público tome emprestado de terceiros para pagar despesas de pessoal, juros ou custeio. 

    o Erro da questão não está na redação.

  • TUTUBARÃO


ID
2659465
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A gestão por resultados passou a ser um tema relevante na Administração pública a partir da adoção do modelo gerencial, apresen tando, como uma de suas facetas, o orçamento por resultados, denominado Avança Brasil, que inovou, a partir do PPA 2000-2003,

Alternativas
Comentários
  • O PPA 2000-2003 tem uma consistência estratégica, prevendo seletividade ao gasto público. Com ele, é fortalecida a ideia de que o PPA deve ser um instrumento de gestão voltado para resultados na sociedade. 

     

    Decreto n. 2.829/1998: 

    Art. 1o Para elaboração e execução do PPA 2000-2003 e dos Orçamentos da União, a partir do exercício financeiro do ano de 2000, toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano.

    Parágrafo único. Entende-se por ação finalística aquela que proporciona bem ou serviço para atendimento direto a demandas da sociedade.

    Art. 2o Cada Programa deverá conter:

    I - objetivo;

    II - órgão responsável;

    III - valor global;

    IV - prazo de conclusão;

    V - fonte de financiamento;

    VI - indicador que quantifique a situação que o programa tenha por fim modificar;

    VII - metas correspondentes aos bens e serviços necessários para atingir o objetivo;

    VIII - ações não integrantes do Orçamento Geral da União necessárias à consecução do objetivo;

    IX - regionalização das metas por Estado.

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2829.htm

  • GABARITO E

     

    Modelo Gerencial de Administração Pública  --> foco nos resultados. 

  • A resposta da LUCIANA está perfeita.

    Mas, dando uma visão mais atrelada ao PMBOK, temos:

    1) na cultura organizacional privada, fala-se sempre em PROJETOS - que norteiam o planejamento da Empresa;

    2) na linguagem da organização pública, os governos atuam através de PROGRAMAS;

    Programas são formados por Projetos que se comunicam entre si;

    Portfólios são formados por Projetos independentes entre si;

    Tanto os Projetos, como os Programas são gerenciados através de ferramentas de gestão que se traduzem em indicadores para a tomada de decisão. Sendo os objetivos e metas constantemente monitorados durante a vida útil do Projeto ou Programa.    

  • Qual o erro da letra "A"??

  • LAURA, o orçamento por resultados, assim como a gestão por resultados, parecem estar intimamente atrelados à ideia de eficácia, isto é, a atingir o objetivo.

     

    A alternativa A, por sua vez, trabalha com o conceito de ineficiência, ou seja, não otimizar os recursos, os meios.

     

    Me parece ser esse o erro da alternativa A.

  • "Formalmente, na Administração Pública Federal, a gestão por resultados foi introduzida com o PPA 2000-2003, denominado Avança Brasil, sob a ótica de estruturação de ações de governo em programas, com objetivos e metas vinculados aos programas e ações."

     

    Fonte: Livro Administração Pública - Augustinho Paludo - 5ª edição - p. 272.

  • Laura, o erro está na palavra sublinhada:

     

    A) introduzindo a obrigatoriedade de auditoria de custos nas ações e projetos governamentais, para redução de ineficiências.

  • Alguém poderia me dizer qual o erro da alternativa "D"?

  • Thiago Elis

    O erro da letra "D" está na afirmação seguinte:

    "alocando os recursos de forma proporcional à importância de cada qual"

    "A importância de cada qual" é muito relativa, eu posso afirmar que o ministério da educação é o mais importante, entretanto não posso alocar recursos financeiros sem ter uma perspectiva concreta, baseada nos resultados através de indicadores .

  • letra E

     


     No Plano Plurianual (PPA) de 2000-2003, denominado "Avança Brasil", ocorreram mudanças de impacto no planejamento, no orçamento e na gestão pública. Conforme Garces e Silveira (2002), a decisão foi transformar o plano em instrumento de gestão.

     

    Em qualquer modelo de gestão por resultados deverá ser definida a missão, a visão, os objetivos, as metas e os indicadores (Paludo, 2013, p. 227). 

  • PPA (2000-2003) trouxe uma perspectiva de ações de governo pautadas em programas -> BUSCANDOS OS RESULTADOS

  • Fiz um esqueminha com base na leitura do livro do Paludo sobre o tema dá pra memorizar pra levar pra prova:

    Administração Pública Federal --> Gestão por Resultados--> PPA (2000-2003) --> Avança Brasil --> Programas e ações  --> objetivos e metas.

    GABA "e"

  • No PPA 2000-2003 tivemos a adoção do formato de orçamento programa, o que permitiu uma maior integração entre o planejamento e o orçamento (prática defendida pela gestão para resultados).

    Gabarito: E

  • Erro da letra D , alguém sabe ?

ID
2659468
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Determinada entidade integrante da Administração pública estadual iniciou um processo de avaliação de desempenho de seus funcionários, visando a, entre outros objetivos, aumentar a qualidade na prestação dos serviços ofertados aos cidadãos. Para tal mister, buscou auxílio de uma consultoria especializada, que implementou uma metodologia que envolvia a autoavaliação, bem como a avaliação do empregado não apenas por seus superiores, mas por todos os demais agentes com os quais se relaciona, recebendo feedbacks dos envolvidos no processo. Trata-se da metodologia de avaliação denominada

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

     a) análise bidimensional.

    Analisar o comportamento conjunto de duas ou mais variáveis aleatórias. O objetivo é encontrar as possíveis relações ou associações entre as duas variáveis.

     

     

     b) comparação binária.

    Consiste na apreciação relativa entre os funcionários da equipe de trabalho. A avaliação se dá por meio de comparação do desempenho de cada um dos profissionais com os demais membros do grupo, tendo como auxílio uma tabela.

     

     

     c) avaliação participativa.

    É uma proposta de ensino-pesquisa que busca construir com os educandos a tomada de consciência sobre o processo e seus resultados, de modo que se assumam como sujeitos que investigam e questionam suas aprendizagens, desenvolvendo autonomia em relação ao processo de conhecimento

     

     

     d) circular ou 360º.

    A Avaliação 360º (graus), também conhecida como feedback 360º, é uma ferramenta de avaliação de desempenho que permite a avaliação do funcionário por todos a sua volta, como superiores, subordinados, prestadores de serviços, clientes, e pelo próprio avaliado

     

     

     e) pesquisa de campo.

    Corresponde à observação, coleta, análise e interpretação de fatos e fenômenos que ocorrem dentro de seus nichos, cenários e ambientes naturais de vivência.

  • Letra (d)

     

    A avaliação 360 graus é uma forma contemporânea de avaliação queestá diretamente ligada à visão estratégica, em que a preocupação é com o desempenho e o atendimento das necessidades dos stakeholders (agentes relacionados com a organização).


    Nesse método, o avaliado recebe feedbacks (retornos) de todas as pessoas com quem se relaciona e, nesse caso, o critério para escolha dos
    avaliadores é a proximidade com o avaliado.

     

    Ribas

  • mano essa avaliação 360 cai em toooooodas da fcc pros cargos administrativos 

  • Não é só na FCC que cai muito! Quando uma banca famosa explora muito um assunto, as bancas menores vão no embalo. Essa nínguem mais erra.

    Letra: D.

  • Cara, é tão bom ver uma questão de administração/gestão de pessoas que eu possa marcar sem medo. Brigado, Deus.

  • O avaliado recebe feedbacks (retornos) de todas as pessoas com quem se relaciona e, nesse caso, o critério para escolha dos avaliadores é a proximidade com o avaliado.

    A avaliação 360º exige que se tenha relação/proximidade com o avaliado.

  • "metodologia que envolvia a autoavaliação"

     

    Falou em autoavaliação, marque a 360°.

  • Outro termo comum vinculado à avaliação 360 é "avaliação em rede".

  • Cuidado:

    A avaliação 360º (circular ou em rede) tem 2 componentes essenciais: a autoavaliação + avaliação das demais pessoas que se relacionam com o profissional.


ID
2659471
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Entre os modelos de planejamento de RH ordinariamente apontados pela literatura, destaca-se o modelo baseado em segmento de cargos, que pressupõe, para sua aplicação, a

Alternativas
Comentários
  • Modelo baseado em segmentos de cargos
    Também está restrito ao nível operacional da organização. É o modelo de planejamento de pessoal operacional
    utilizado por empresas de grande porte, como a Standard Oil. O modelo consiste em:


    Escolher um fator estratégico: como nível de vendas ou produção, plano de expansão,cujas variações afetem as necessidades de pessoal.

    fonte: Gestao de Pessoas o Novo Papel - Idalberto Chiavenato

  • Modelo baseado em segmentos de cargos

    Também está restrito ao nível operacional da organização. É o modelo de planejamento de pessoal operacional utilizado por empresas de grande porte.

    O modelo consiste em:

       >> Escolher um fator estratégico – como nível de vendas, volume de produção, plano de expansão – cujas variações afetam proporcionalmente as necessidades de pessoal.

       >> Estabelecer os níveis históricos (passado) e futuro para cada fator estratégico.

       >> Determinar os níveis históricos da força de trabalho para cada unidade.

       >> Projetar os níveis futuros de força de trabalho para cada unidade, através da correlação com a projeção dos níveis (históricos e futuros) do fator estratégico correspondente.

    Algumas empresas, como a IBM, preferem calcular suas necessidades totais de pessoal operacional com base em projeções relacionadas apenas com certos segmentos de cargos se sua força de trabalho que apresentam variações maiores. Suas limitações são similares ao modelo baseado na procura estimada do produto/serviço.

  • Letra D


    Como complemento aos estudos...

     

    MODELOS DE PLANEJAMENTOS DE RECURSOS HUMANOS:

     

    1- Baseado na procura estimada do produto ou serviço:  Considera que necessidades de pessoal são variáveis e dependentes da procura estimada do produto ou do serviço. A relação entre essas duas é influenciada por variações na produtividade, tecnologia, disponibilidade interna e externa de recursos financeiros e disponibilidade de pessoas na organização. Esse modelo utiliza previsões ou extrapolações de dados históricos e está voltado predominantemente para o nível operacional da organização. Não considera possíveis fatos imprevistos  como estratégias dos concorrentes, situação do mercado de clientes, greves, falta de matéria-prima etc. É limitado pois se reduz a aspectos quantitativos: quantas pessoas serão necessárias nos vários postos de trabalho para produzir determinada quantidade de produto ou serviço oferecido pela organização.

     

    2- Baseado em segmentos de cargos: Está restrito ao nível operacional da organização. É o modelo de planejamento de pessoal operacional utilizado por empresas de grande porte. Consiste em: a)Escolher um fator estratégico – como nível de vendas, volume de produção, plano de expansão – cujas variações afetam proporcionalmente as necessidades de pessoal. b)Estabelecer os níveis históricos (passado) e futuro para cada fator estratégico. c)Determinar os níveis históricos da força de trabalho para cada unidade. d)Projetar os níveis futuros de força de trabalho para cada unidade, através da correlação com a projeção dos níveis (históricos e futuros) do fator estratégico correspondente.

     

    3- De substituição de postos-chave: Recebe os nomes de mapas de substituição ou organogramas de encarreiramento para o planejamento de funcionários. Requer organograma com informações fornecidas pelo sistema de informação gerencial que oferecem informações, como formação escolar, experiência profissional anterior, cargos ocupados, desempenho, aspirações, objetivos pessoais etc. Esse modelo funciona como um plano de carreiras. 

     

    4- Baseado no fluxo de pessoal: mapeia o fluxo das pessoas da organização. A análise histórica do movimento de entradas, saídas, promoções e transferências internas permite uma predição de curto prazo das necessidades de pessoal da organização. É um modelo vegetativo e conservador, de natureza contábil e quantitativa, adequado para organizações estáveis e sem planos de expansão, nas quais a preocupação está em preencher vagas existentes e dar continuidade ao cotidiano.

     

    5-De planejamento integrado É um modelo sistêmico, mais amplo e abrangente. Permite diagnóstico de decisões Estratégicas. Leva em conta: Volume de produção planejado pela organização; Mudanças tecnológicas dentro da organização que alterem a produtividade do pessoal; Condições de oferta e procura no mercado e comportamento da clientela; Planejamento de carreiras dentro da organização.


    Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Ribas e colega EL AP 


    Bons estudos !!! 

  • Esse modelo consiste em:
    Escolher um fator estratégico: como nível de vendas, volume de produção, plano de expansão – cujas variações afetam proporcionalmente as necessidades de pessoal.
    • Estabelecer os níveis históricos (passado) e futuros para cada fator estratégico.
    • Determinar os níveis históricos da força de trabalho para cada unidade.
    • Projetar os níveis futuros de força de trabalho para cada unidade, por meio da correlação com a projeção dos níveis (históricos e futuros) do fator estratégico correspondente.

  • LETRA D

     

    Mesma questão caiu no TST-AJAA

     

    Q852881 (FCC- AJAA) Suponha que determinada organização paute seu planejamento de RH utilizando o modelo baseado em segmento de cargos. De acordo com tal opção, a referida organização deverá adotar, como condição necessária para o modelo,  d) a escolha de um fator estratégico, cujas variações afetam proporcionalmente as necessidades de pessoal. 


ID
2659474
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O conceito de aprendizagem organizacional está diretamente ligado ao de inovação, com foco no aprimoramento do conhecimento na organização. Entre os modelos de aprendizagem organizacional comumente apontados, emerge o denominado behaviorista,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     


    No modelo behaviorista, o foco é o comportamento, que pode ser observado e modificado. Sua análise está pautada no estudo das relações entre o comportamento, os estímulos e as consequências.

     

    FCC parece gostar bem desse tema. vejamos:

     

    Ano: 2017

    Banca: FCC

    Órgão: TST

    Prova: Analista Judiciário – Área Administrativa

    O modelo de aprendizagem organizacional, que tem por foco o comportamento, predicando que o mesmo pode ser observado e modificado, não aborda aquisição de conceitos e solução de problemas, mas sim as relações entre os estímulos e as consequências. Esse modelo é conhecido como  

     c)Behaviorista. 

     

    Ano: 2017

    Banca: FCC

    Órgão: DPE-RS

    Prova: Analista - Administração

    Existem diferentes modelos de aprendizagem organizacional comumente apontados pela literatura. Um deles é o modelo behaviorista, cujo foco é 

    e) o estudo das relações entre o comportamento, os estímulos e as consequências. 

  • Letra (a)

     

    Modelo de aprendizagem - existem diversos modelos de apredizagem:

     

    1. Modelo Behaviorista - o foco é o comportamento, que pode ser observado e modificado. Sua análise está pautada no estudo das relações entre o comportamento, os estímulos e as consequências.

     

    2. Modelo Cognitivista - É mais abrangente que a teoria behaviorista e procura explicar fenômenos mais complexos, como a aquisição de conceitos e a solução de problemas.

     

    Ribas

  • Aqui vc dá graças a Deus por amar a língua inglesa.

  • GAB. A


    O modelo behaviorista, tem como foco principal o comportamento, considerado passível de ser observado e mensurado e cuja análise implica o estudo das relações entre eventos estimuladores, respostas, conseqüências.

  • Behavior = comportamento em inglês

    falou em behaviorismo, procure pela alternativa que fala em comportamento.

  • Gabarito: A

    A questão cobra conhecimentos sobre a Teoria Behaviorista que estuda o comportamento humano.

    Os teóricos entendem que os comportamentos influenciam a motivação.

    @adm.semduvida


ID
2659477
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Os estudos sobre a evolução dos modelos de gestão de recursos humanos apontam para a transposição de uma abordagem tradicional e operacional para uma abordagem moderna e estratégica, ligando as políticas e as práticas da gestão de pessoas ao planejamento estratégico e às diretrizes de longo prazo da organização. Paralelamente, identifica-se uma forte

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA C)

     

    A descentralização da área de gestão de pessoas trouxe consigo um dos principais paradigmas da atuação da área: responsabilidade de linha e função de staff (estafe). Tornou-se necessária a divisão das atividades de gestão de pessoas, sendo cada gestor responsável pelos recursos humanos alocados em seu departamento (responsabilidade de linha) e, para que essa atividade seja executada da melhor forma possível, a área de gestão de pessoas passa a atuar como órgão de assessoria e consultoria, para proporcionar aos gestores a devida orientação (regulamentos, normas e procedimentos) sobre como administrar seus profissionais (função de staff).

     

    Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Andréia Ribas e Cassiano Salim

  • Responsabilidade de linha e função de staff

    Responsabilidade de linha:

         >> Cada gestor/gerente é responsável pelos funcionários de seu departamento

    Função Staff:

         >>Assessoria e consultoria, para proporcionar aos gestores a devida orientação (regulamentos, normas e procedimentos) sobre como administrar seus profissionais

  • a) estratificação dos setores de recursos humanos, com a criação de núcleos de RH nas áreas operacionais, visando definir as estratégias e ações pertinentes a cada um dos setores da organização. (ERRADO) Estratificar: Dividir, partindo de princípios hierárquicos​. Assim, não há uma estratificação, pois o RH não é dividido hierarquicamente, mas sim de forma descentralizada e integrada com a estratégia da organização.

     

     b) centralização das atividades de gestão de pessoas, alocando-se, em um mesmo departamento, as funções de seleção, capacitação, gerenciamento e avaliação de pessoal. (ERRADO) descentralização

     

     c) descentralização da área de gestão de pessoas, com a denominada responsabilidade de linha, alocada ao gestor e desvinculada da função de staff, esta sim sob a responsabilidade da área de RH. (CORRETA) A responsabilidade de linha é autonôma em relação à função de staff, embora o intuito é o trabalho integrado e em harmonia com a estratégia traçada pela cúpula. E a função de staff é responsabilidade do setor de RH, o qual a desepenha. 

     

     d) segregação entre função de staff, própria dos gestores em relação às suas equipes, e gestão de RH stricto sensu, que deve estar concentrada em órgão especializado e ligado diretamente à cúpula da organização. (ERRADA) Gestores em relação às suas equipes é da função de linha. O setor de RH na tendência da nova gestão é descentralizado. 

     

     e) valorização da área de gestão de pessoas, que passou a atuar de forma autônoma e hierarquicamente superior aos setores operacionais da organização, definindo os processos de trabalho aplicáveis. (ERRADA) Não é hierarquicamente superior.

  • ABORDAGEM TRADICIONAL X ABORDAGEM MODERNA
    - enfoque operacional                 - enfoque estratégico;
    - estabilidade                             - instabilidade/mudança;
    - conservadorismo                     - inovação;
    - ênfase na eficiência                 - ênfase na eficácia;
    - centralização                           - descentralização.


    GAB LETRA C

  • "Desvinculada" foi apelação, hein?

  • Letra (c)

     

    Bom comentário do Juarez Jr.

     

    Li segregação da alternativa (d) e lembrei do professor Ricardo Vale do Estratégia kkkk

  • Há um princípio básico na moderna gestão de pessoas: "gerir pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff."

     

    Assim, as práticas de RH são delegadas aos executivos de linha em toda a organização, os quais passam a ser gestores de pessoas. Isso significa que quem deve gerir as  pessoas é o próprio executivo ou líder que tem a responsabilidade de lidar diretamente com seus subordinados. Por outro lado, os executivos de staff livram-se de atividades operacionais para proporcionar assessoria e consultoria interna em nível tático, a fim de que a área de RH possa assumir atividades estratégicas de orientação global visando ao futuro e ao destino da organização e de seus membros. Em relação à ARH, a moderna gestão de pessoas promove a descentralização da área de gestão de pessoas (antes alocada em um único órgão ou setor), tornando-a uma responsabilidade dos executivos de linha da organização como um todo. Em suma:

     

    linha: práticas antes atribuídas ao setor de RH e a responsabilidade pela gestão de pessoas

    staff: consultoria e assessoramento (planejamento estratégico)

     

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Que redação péssima!!!  

     

     

  • péssima redação eu heim

  • Que redação do capeta!

     

    Sei o assunto mas errei a questão!

  • A) Os órgãos operacionais não são os responsáveis pela elaboração de ações estratégicas.

    B) Descentralização da função de gestão de pessoas.

    D) Os gestores desempenham a autoridade de linha. O órgão de RH tem atuação de staff.

    E) O Órgão de gestão de pessoas é um parceiro dos demais órgão. Não há subordinação hierárquica.

  • A) Errado, pois em nenhum momento falamos da criação de núcleos de RH nos setores.

    B) Errado, já que a tendência moderna é justamente descentralizar, colocando a responsabilidade sobre o gerente de linha e a assessoria pelo órgão de RH.

    C) Correta, os próprios chefes dos setores têm a responsabilidade de aplicar os procedimentos de RH, e o órgão de GP presta apoio e suporte a esses gestores frente às demandas de pessoas.

    D) Errada, pois a função de staff é do órgão de RH e não dos gestores.

    E) Errada, porque a função de staff não exerce autoridade hierárquica, estando ligada lateralmente no organograma justamente para sinalizar que possui papel de assessoramento e consultoria. Além disso, trabalha com integração com os setores da organização na medida em que presta apoio e suporte, não atuando de forma autônoma.

    Gabarito: C


ID
2659480
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com a reforma administrativa implementada nos anos de 1990, cujo marco institucional-legal corresponde à Emenda Constitucional no 19/98, enfatizou-se a contratualização de resultados como forma de fomentar a busca da qualidade, utilizando instrumentos como o contrato de gestão, fundado no binômio:

Alternativas
Comentários
  • Fixação de metas de desempenho estão relacionadas à reforma gerencial, e nos lembra do PDRAE implementado em meados da década de 1990 pelo governo FHC. Falou em metas de desempenho, logo percebemos se tratar desta reforma gerencial.

  • Gab: B

    "O Contrato de Gestão é um modelo de administração pública que pretende ser mais eficiente. É o ajuste celebrado pelo Poder Público com órgãos e entidades da Administração direta, indireta e entidades privadas qualificadas como organizações sociais, para lhes ampliar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira ou para lhes prestar variados auxílios e lhes fixar metas de desempenho na consecução de seus objetivos." DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, citado por BITTENCOURT, Marcus Vinicius Corrêa. Manual de Direito Administrativo, 3ª edição. P. 65.

     

  • Complementando, este contrato de gestão, previsto no art. 37, §8º da CF (EC 19/98) qualifica o ente (autarquia/fundação) como agência executiva. Esse contrato de gestão ocorre em virtude de o ente estar se mostrando muito ineficiente, portanto, a Administração Direta dá um empurrãozinho para se colocar ordem na casa, concedendo maior autonomia à agora agência executiva, em troca de um melhor desempenho (eficiência).

     

    Curiosidade: na mesma toada, a EC 19/98 acresceu ao caput do art. 37 o próprio princípio da eficiência.

     

    Alerta bônus: não confundir com contrato de gestão das Organizações Sociais, pessoas jurídicas de direito privado pertencentes ao famigerado Terceiro Setor.

  • A título de contribuição seguem as datas com os respectivos programas:

    1990: Para incentivar a busca pela qualidade e a redução de custos COLLOR lança o PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE - PBQP

    1995 : PLANO DIRETOR DE REFORMA DO APARELHO DO ESTADO - PEDRAE

    1998: EC 19/98 acresceu ao caput do art. 37 o próprio princípio da eficiência. Entra em cena quem? ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL!!!

    1999: PROGRAMA DA QUALIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO - PQSP

    2005: PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E DESBUROCRATIZAÇÃO- GESPÚBLICA (Decreto 5.378)


ID
2659483
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O clima organizacional costuma ser descrito pela literatura sobre as organizações como

Alternativas
Comentários
  • Clima organizacional 

     

    é a qualidade do ambiente que é percebida ou experimentada pelos participantes da empresa e que influencia o seu comportamento. É aquela "atmosfera psicológica" que todos nós percebemos quando entramos num determinado ambiente e que nos faz sentir mais ou menos à vontade para ali permanecer, interagir e realizar. Somos influenciados pelo clima organizacional e, ao mesmo tempo, o influenciamos.

     

    Vejam outra:

     

    Leia as afrmativas a seguir. 


    I.   O clima organizacional não está intimamente relacionado ao grau de motivação de seus participantes. 
    II.  O clima organizacional tende a baixar em situações de mudanças organizacionais, greves, piquetes, etc. 
    III. O clima organizacional é refexo das motivações individuais dos membros da organização. 
    Assinale a alternativa CORRETA:
     

     a) apenas as afrmativas I e III estão corretas.

     b) apenas as afrmativas I e II estão corretas.

     c) apenas as afrmativas II e III estão corretas. (GABARITO)

     d) as afrmativas I, II e III estão corretas.

     

     

  • GABARITO E)

     

    Vou marcar de vermelho os erros das alternativas.

     

    a)uma variável exógena[é endógena] à organização, decorrente de fatores não gerenciáveis, mas que podem afetar o trabalho de seus membros. 

     

    b)um aspecto de natureza estritamente psicológica, que pode ser isolado de forma a não afetar a produtividade. > Não da pra isolar

     

    c)a somatória dos aspectos psicológicos individuais dos membros da equipe, desvinculada de outras influência ambientais. > Ambiente influencia, exemplo principal > a cultura organizacional

     

    d)um aspecto arraigado das organizações, ligado a seus próprios valores, de difícil modificação. > Aqui parece mais com o conceito de cultura

     

    e)um fator que afeta algumas variáveis importantes, entre elas a rotatividade e o absenteísmo. > Não deu o conceito de clima, mas falou verdades, de fato influência na rotatividade (Demissões e entradas) e no absenteísmo (Ausências ao trabalho)

  • Só um adendo na correção da alternativa A no comentário do Allan Cavlcante.

     

    Clima é uma variável endógena (interna) à organização, decorrente de fatores não gerenciáveis (o correto é fatores gerenciáveis, pois são aspectos que podem ser moldados pela oganização mais facilmente, diferente da cultura).

  • Vamos lá:

     

    Rennó (2015) diz que clima é a percepção dos funcionários acerca do ambiente de trabalho da empresa.

    Podemos entender clima como uma reação à cultura da empresa, ou seja, são os sentimentos e comportamentos exteriorizados pelo comportamento dos funcionários em um dado momento ou situação.

    Se o clima está ruim, a taxa de absenteísmo e rotatividade vão aumentar.

     

    RESUMINDO: clima retrata ambiente interno, compõe-se de fatores cognitivos (pois os afetivos ou emocionais estão no conceito de clima psicológico), e é mais fácil de ser trabalhado do que a cultura.

  • endógena: de dentro pra fora

    exógena: de fora pra dentro

  • Podemos avaliar se o clima organizacional é favorável (ou não) através de vários indicadores, tais como:

     

    ·        Nível de absenteísmo (faltas dos funcionários)

    ·        Taxa de turnover (entrada e saída de funcionários da empresa - a rotatividade de pessoal)

    ·        Resultados das avaliações de desempenho

    ·        Problemas médicos apresentados pelos membros da organização. 

     

    Bons estudos

  • o clima organizacional está relacionado diretamente ao grau de satisfação/motivação dos membros de uma empresa em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade da organização e sua análise permite uma visão mais ampla e flexível da influência ambiental sobre a motivação dos funcionários.


    GAB LETRA E (embora tenha marcado letra A, depois que vi o erro do "não gerenciáveis")

  • Sobre CLIMA ORGANIZACIONAL:

    - corresponde à qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida pelos componentes da organização e influencia o seu comportamento (Q885988);

    - é passível de avaliação, representando percepções, opiniões e sentimentos, enquanto a cultura contempla aspectos como valores e crenças (Q855975);

    - é passível de aferição, inclusive mediante pesquisas específicas que indicam o grau de satisfação na organização (Q855114);

    - é menos estático que a cultura (Q855114);

    - possui natureza avaliativa, podendo ser classificado como favorável ou não (Q777856).

  • Gab. E

    O clima organiacional está relacionado a como o indivíduo encara a organização, ele pode ser favorável ou não.

    Existem algun indicadores que podem medir se o clima é favorável ou não:

     -> Nível de absenteísmo (faltas dos funcionários).

     -> Taxa de turnover (entrada e saída de funcionários da empresa - a rotatividade de pessoal).

     -> Resultados das avaliações de desempenho.

     -> Problemas médicos apresentados pelos membros da organização. 

     

  • Gabarito: E

    Complementando..

     

    ·         Absenteísmo: ausências ou atrasos não programados.

    A = n° de afastamento x 100/ n° de funcionários

     

    ·         Rotatividade: fluxo de entrada e saída de pessoas da organização.

    R = (n° admissões + n° desligamentos/2)/ n° total de funcionários

  • Clima Organizacional é a PERCEPÇÃO dos funcionários acerca do ambiente da empresa. São os sentimentos dos funcionários exteriorizados por seus comportamentos. Está relacionado diretamente ao grau de satisfação/motivação dos membros de uma empresa em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade da organização e sua análise permite uma visão mais ampla e flexível da influência ambiental sobre a motivação dos funcionários.

    O CLIMA ORGANIZACIONAL É FATOR ENDÓGENO (ambiente interno), compõe-se de fatores cognitivos (pois os afetivos ou emocionais estão no conceito de clima psicológico), e é mais fácil de ser trabalhado do que a cultura.

     

  • Vamos indicar para comentário, para enriquecer essa matéria nesse site!

  • a) uma variável endógena;

     

    b) o clima organizacional, tal como descrito no gabarito da questão, afeta diretamente variáveis importantes na organização, dentre elas a rotatividade, o absenteísmo e, consequentemente, a produtividade;

     

    c) os aspectos do clima se dão a nível grupal e organizacional e não são desvinculados de outras influência ambientais, mas dependentes destas variáveis.

     

    d) um aspecto arraigado das organizações, ligado a seus próprios valores, de difícil modificação se refere à cultura organizacional;

     

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • fui por eliminaçao

  • Com relação a letra A, o Clima é uma variável endógena.

     

    Segue abaixo os conceitos...

     

    Forças exógenas provêm do ambiente, como as novas tecnologias, mudanças em valores da sociedade e novas oportunidades ou limitações do ambiente (econômico, político, legal e social).



    Forças endógenas que criam a necessidade de mudança estrutural e comportamental provêm da tensão organizacional: tensão nas atividades, interações, sentimentos ou resultados de desempenho no trabalho.

  • Letra (e)

     

    Clima

    -> Percepções / Interpretações

    -> Termo avaliativo / avaliação e Termo descritivo / constatação

    -> Mais superficial

    -> Classificado como favorável / não favorável

    -> Mais fácil de mudar

     

    O absenteísmo - é o não comparecimento do funcionário ao trabalho. É obviamente difícil para uma organização atingir seus objetivos, se os funcionários não comparecem para trabalhar. Níveis de absenteísmo acima do normal, em qualquer caso, causam impacto direto sobre a aficiência e a eficácia da organização.

     

    Ribas

     

    Segundo Luz (2001) - O clima retrata na satisfação material e emocional das pessoas no trabalho. Obeserva-se que este clima influencia profundamente a produtividade do indivíduo e, consequentemente da empresa.

     

     

  • Para quem assim como eu já errou várias questões por não saber diferenciar quem é ENDÓGENO  ou EXOGENO, faça assim:

    EXÓGENO ( 7 LETRAS ) = CULTURA ( 7 LETRAS ) . Então o ENDÓGENO só pode ser o clima, nunca mais deixe a FCC te pegar por causa dessa bagaça.

     

  • Em relação à letra A, há erro também em dizer que trata de fatores não gerenciáveis, haja vista que a Administração deve justamente agir em cima desses fatores a fim de que eles não mais causem esses resultados negativos.
  • A alternativa A está ERRADA.

    O clima organizacional é uma variável endógena (ambiente interno).

    A alternativa B está ERRADA.

    Não pode ser isolado, influencia e é influenciado constantemente.

    A alternativa C está ERRADA.

    É influenciado a todo momento por fatores ambientais.

    A alternativa D está ERRADA.

    Conceito ligado à cultura organizacional.

    A alternativa E está CORRETA.

    Perfeito!! São consequências do clima organizacional.

  • Comentário:

    Dá pra perceber o quanto a FCC adora cobrar clima x cultura, né? Vamos relembrar as diferenças entre os conceitos?

    CULTURA = É a personalidade da organização, sendo o seu conjunto de valores, crenças, comportamentos, padrões, símbolos, entre outros, os quais demonstram para os seus integrantes qual comportamento é esperado e valorizado por todos no ambiente de trabalho. É mais difícil de ser mudada.

    CLIMA = corresponde à qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que retrata o grau de satisfação de seus integrantes. É mais facilmente modificado que a cultura, pois retrata a percepção dos membros em determinado momento.

    Agora, vamos analisar cada assertiva, que diz ser relativa ao clima organizacional:

    a)   Errado. O clima, assim como a cultura, é interno à organizacional, apesar de também poder ser um pouco influenciado pelo ambiente externo. Além disso, pode ser gerenciado e afeta o desempenho no trabalho, já que reflete a percepção, sentimentos e nível de satisfação dos trabalhadores sobre o contexto organizacional em determinado momento.

    b)   Errado. Temos a divisão do clima em clima organizacional (coletivo, cognitivo e descritivo) e clima psicológico (individual, afetivo e avaliativo).

    c)   Errado. O clima também pode ser influenciado pelo ambiente externo. Imagine um contexto nacional de crise econômica. O medo de a organização falir pode afetar o clima organizacional sensivelmente, por exemplo.

    d)   Errado. Essas características são próprias da cultura organizacional. O clima é mais facilmente modificado.

    e)   Correto. Se o clima organizacional for ruim, as pessoas tendem a querer estar longe daquele ambiente, faltando mais ao trabalho e desejando mudar de emprego. Em contrapartida, se o clima for bom, as pessoas dificilmente vão querer mudar de emprego ou faltar ao trabalho, porque se sentem bem naquele ambiente. Portanto, essa é a afirmativa correta.

    Gabarito: E


ID
2659486
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Conforme enfatiza Augustinho Vicente Paludo, “a questão da excelência em serviços públicos está atrelada às melhorias acumuladas no decorrer do processo de modernização, à utilização de ferramentas da qualidade, à situação orçamentário-financeira do Estado para custeio da prestação dos serviços e ao padrão de relacionamento entre o Estado e a sociedade” (In: Administração Pública, Elsevier, p. 251-252). Nesse contexto, alguns fatores podem ser apontados para identificar uma atuação de excelência na Administração, entre os quais:

I. comunicação com o usuário-cidadão: criação de canais que possibilitem a troca de informações e oitiva das expectativas e reclamações.
II. capacidade de resposta: prontidão para ajudar os clientes e prestar os serviços dentro do prazo estabelecido.
III. cultura da inovação: que permite à Administração afastar a aplicação dos princípios constitucionais em prol da eficiência.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    A busca pela excelência, segundo Paludo (2013), corresponde a uma visão existente na administração pública, segundo a qual ao se utilizar ferramentas e técnicas para promover melhorias contínuas relacionadas aos serviços oferecidos ao cidadão – o que inclui o treinamento e a motivação dos servidores – se estará caminhando rumo à excelência. Para que os serviços sejam de excelência, é necessário que ente público e servidor – criem uma cultura de excelência no atendimento aos cidadãos, estando abertos às mudanças que são necessárias para readequar a atuação pública para o atendimento do usuário-cidadão. Além disso, a constante avaliação dos serviços é necessária para trazer à administração o feedback necessário para a manutenção ou ao aperfeiçoamento dos serviços.

    A reforma gerencial de 1995 incorporou a ideia de qualidade e a definiu como " a satisfação das necessidades e expectativas do usuário-cidadão": se ele está satisfeito é sinal de que os serviços têm qualidade, e se ele não está, é sinal de que os serviços devem ser melhorados. A qualidade no serviço público está na satisfação dos cidadãos.

    Qualidade no Setor Público:

    Principal: Atendimento das necessidades do cidadão.

    Objetivo: Redução de custo dos serviços e visa à melhoria contínua dos processos

  • Jamais se abrirá mão dos princípios constitucionais em prol da eficiência; na realidade todos os princípios devem ser colocados em prática de maneira harmônica. Por isso a frase III está incorreta.

  • Questão Relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: A excelência nos serviços públicos está atrelada às melhorias acumuladas no decorrer do processo de modernização, à utilização de ferramentas da qualidade e ao padrão de relacionamento entre o Estado e a sociedade. O modelo de excelência adotado pela Fundação Nacional de Qualidade – FNQ, em sua adaptação ao setor público, encontra-se alicerçado no binômio: Princípios constitucionais da Administração pública e fundamentos próprios da gestão de excelência contemporânea. 

     

    Resposta: Letra E. 

  • Fatores determinantes:

     

    Confiabilidade: prestar o serviço como foi prometido;

    Capacidade de resposta: prestar os serviços dentro do prazo estabelecido;

    Segurança;

    Empatia;

    Ítens tangíveis: boa aparência no estabelecimento, servidores.

     

    Deve-se monitorar continuamente a opinião dos clientes.

  • Gabarito: E

     

    I) comunicação com o usuário-cidadão: criação de canais que possibilitem a troca de informações e oitiva das expectativas e reclamações.

     

    II) capacidade de resposta: prontidão para ajudar os clientes e prestar os serviços dentro do prazo estabelecido.

     

    III) cultura da inovação: que permite à Administração, de acordo com a aplicação dos princípios constitucionais, promover ações que facilitem a inovação e melhoria contínua do serviço público por meio de seus agentes.

  • questão pra ver se o candidato não virou um ZOMBIE

  • para ne edmir dantes, nao precisa ta acordado pra resolver uma merds de questao dessa

  • LETRA E

     

    Cultura de inovação: promoção de um ambiente favorável à criatividade, à experimentação e à implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial para a atuação da organização.

  • Complementando um pouquinho mais com Paludo:

    Algumas formas foram encontradas para melhor atender o cliente-cidadão:

    GUICHÊ ÚNICO - Esse modelo de atendimento, adotado internacionalmente, visa reduzir o tempo e o esforço do cidadão para obter os serviços que necessita; 

    Centros de informações - procura - se disponibilizar diversas informações em geral e serviços mediante a utilização de internet, telefone, ou em locais próprios; 

    Centros de atendimento - onde diversos serviços são oferecidos aos cidadãos em um único lugar - o que economiza tempo. Exemplo: rua da cidadania em Curitiba e centro de atendimento ao cidadão em Aracaju; 

    Centros de atendimento específico - diversos serviços são oferecidos.

    GABA "e"

  • ✅Letra.

    III. Incorreta. cultura da inovação: que permite à Administração afastar a aplicação dos princípios constitucionais em prol da eficiência.

    Pelo contrário, a Administração deve atender a todos os princípios constitucionais, eles devem estar em harmonia.

    BONS ESTUDOS E GARRA NO SEU TREINO!!

  • Vai rasgar a CF igual ao STF ? Eu heim