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Prova FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Consultor Técnico Legislativo - Publicitário


ID
2811757
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Juventude de hoje, de ontem e de amanhã


      A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

      No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

      O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.

(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136) 

A afirmação inicial A juventude é estranha encontra em seguida uma justificativa quando o autor argumenta que os jovens,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C  O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

  • Gabarito C

     

    C) incorporando valores de outros tempos, acumulam erros e acertos do passado, como se numa transmissão sobrenatural. 

     

     "A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo"   +  Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático

  • Parem de fazer propaganda em local de estudo. Vamos denunciar vcs
  • socorro deus

  • A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

     

    Letra: C 

    Incorporando valores de outros tempos, acumulam erros e acertos do passado, como se numa transmissão sobrenatural. 

     

     

     

     

  • Letra A – ERRADA – É errado afirmar que os jovens se recusam a crer que ainda haja ideais a serem perseguidos. No primeiro parágrafo, no trecho “pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado”, dá-se a entender que os jovens se sentem desafiados a buscar novas conquistas; no mesmo parágrafo, no trecho “[pesa-lhe] a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático”, é possível afirmar que o jovem é, ao mesmo tempo, idealista e egoísta. No último parágrafo, o próprio exemplo do poeta Shelley, segundo o texto um padrão que deveria ser seguido por todos os adolescentes de todas as épocas, é apresentado como idealista.

    Letra B – ERRADA – Segundo o texto, não é a juventude que é passada “a limpo”, mas sim a velhice. Esta é passada a limpo justamente na transição entre as duas gerações, a que floresce e que murcha.

    Letra C – CERTA – O trecho “Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões.” traduz a ideia de que os jovens incorporam valores de outros tempos. Além disso, no trecho “pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.”, o autor compara a transmissão de erros e acertos, de vícios e virtudes, de uma geração para outra, a uma sessão espírita permanente, fazendo, assim, uma analogia com eventos sobrenaturais. 

    Letra D – ERRADA – É errado afirmar que os jovens, de forma generalizada, rejeitam as heranças culturais disponíveis. O trecho “Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados” dá a entender que, ao herdar o conhecimento de gerações passadas, cria-se uma responsabilidade para o jovem.

    Letra E – ERRADA – Na verdade, para construir seus futuros e ideais, os jovens se espelham nos mais velhos, enxergando nestes um futuro que não desejam para si. Isso fica bem evidente no seguinte trecho “As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror”. Isso significa que os jovens não se espelham em si, mas sim se espelham nos mais velhos, tomando estes, muitas vezes, como contraexemplos para o futuro que almejam ter.

    Resposta: C

  • Eita, meu Deus!!!!! esses texto que não entendo nada

  • Letra A – ERRADA – É errado afirmar que os jovens se recusam a crer que ainda haja ideais a serem perseguidos. No primeiro parágrafo, no trecho “pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado”, dá-se a entender que os jovens se sentem desafiados a buscar novas conquistas; no mesmo parágrafo, no trecho “[pesa-lhe] a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático”, é possível afirmar que o jovem é, ao mesmo tempo, idealista e egoísta. No último parágrafo, o próprio exemplo do poeta Shelley, segundo o texto um padrão que deveria ser seguido por todos os adolescentes de todas as épocas, é apresentado como idealista.

    Letra B – ERRADA – Segundo o texto, não é a juventude que é passada “a limpo”, mas sim a velhice. Esta é passada a limpo justamente na transição entre as duas gerações, a que floresce e que murcha.

    Letra C – CERTA – O trecho “Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões.” traduz a ideia de que os jovens incorporam valores de outros tempos. Além disso, no trecho “pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.”, o autor compara a transmissão de erros e acertos, de vícios e virtudes, de uma geração para outra, a uma sessão espírita permanente, fazendo, assim, uma analogia com eventos sobrenaturais. 

    Letra D – ERRADA – É errado afirmar que os jovens, de forma generalizada, rejeitam as heranças culturais disponíveis. O trecho “Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados” dá a entender que, ao herdar o conhecimento de gerações passadas, cria-se uma responsabilidade para o jovem.

    Letra E – ERRADA – Na verdade, para construir seus futuros e ideais, os jovens se espelham nos mais velhos, enxergando nestes um futuro que não desejam para si. Isso fica bem evidente no seguinte trecho “As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror”. Isso significa que os jovens não se espelham em si, mas sim se espelham nos mais velhos, tomando estes, muitas vezes, como contraexemplos para o futuro que almejam ter.

    Resposta: C

  • Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.


ID
2811760
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Juventude de hoje, de ontem e de amanhã


      A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

      No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

      O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.

(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136) 

O poeta inglês Shelley, segundo o autor do texto, poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas porque nele

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D.

    = Os impulsos amorosos, idealistas e esperançosos conviviam com duras invectivas contra o que julgasse maligno. 

    INVECTIVAS = CRÍTICAS

  • Lá vem a FCC com essas questões subjetivas.

     

  • Gabarito D

     

    E aí você erra a questão pois não tem certeza do significado da palavra INVECTIVA. Está anotado.... palavra adicionada ao meu pobre vocabulário!!

     

    INVECTIVA: críticas, censuras, repreensões, abusos, agravos

  • " E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal. "

  • E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal

  • Que texto!!!!!!!!!!!!!!

    É prazeroso quando a banca coloca um texto com conteúdo de verdade. Sem dúvida, esta frase vai ficar marcada: "A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo."


  • Gabarito: Letra D

     

     O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças.


    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • LETRA A: o espírito revoltoso de um marginalizado. Errado: "Nasceu de família respeitável e rica"


    LETRA B: a sensibilidade à flor da pele fazia com que ele se dedicasse plenamente ao culto dos mais altos ideais. Errado. Acredito que haja extrapolação porque não há evidências no texto de que ele se dedique inteiramente a isso.


    LETRA C: as qualidades negativas deixavam em segundo plano as positivas. O texto não dá prioridade às suas qualidades negativas; só fala que ele era uma adolescente normal, com qualidades e defeitos. Diz, inclusive, que ele "não era um monstro".


    LETRA D: os amigos já explicaram bem.


    LETRA E: as intenções críticas mais contundentes acabavam sucumbindo ao lirismo. Errado; ambos conviviam bem. "Enquanto escrevia versos musicais [...] atirava-se feroz contra o conformismo do clero..."

  • Meu Deus... kkk que texto.

  • Júlia Küster, você trabalha na Empiricus junto com a Betina? 

  • Letra A – ERRADA – É errado afirmar que Shelley era uma personalidade arrebatada pelos mais ferozes sentimentos. O autor deixa isso bem claro, ao afirmar que “[Shelley] Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças.”.

    Letra B – ERRADA – O sentido do advérbio “plenamente” está associado a ideia de “permanentemente”. E isso não é verdade, segundo o texto, pois Shelley, ao mesmo tempo que se dedicava à escrita de “versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social”, mantinha uma postura feroz contra o conformismo do clero.

    Letra C – ERRADA – O autor, ao explorar o perfil romântico e, ao mesmo tempo, revoltoso do poeta Shelley, não está propriamente relativizando seus defeitos e enaltecendo suas qualidades. Ele simplesmente dá a entender que essa mistura de atributos poderia ser tomada como a caracterização padrão de jovens de todas as épocas.

    Letra D – CERTA – O item exige o conhecimento do significado do vocábulo “invectivas”. Mesmo desconhecendo seu significado dicionário, é possível contextualmente associá-lo a algo negativo, relacionado a “ataques”, “ofensas”, “insultos”.

    Isso posto, é o que exatamente ocorreu com Shelley: ao mesmo tempo que escrevia versos amorosos, ele se lançava em ofensivas contra aquilo que julgava ser maligno, materializado à época no conformismo do clero, na monarquia, nas leis vigentes e no farisaísmo (na hipocrisia) universal.

    Letra E – ERRADA – É errado afirmar que as críticas do poeta sucumbiam ao seu tom lírico. As duas posturas coexistiam.

    Resposta: D

  • Letra A – ERRADA – É errado afirmar que Shelley era uma personalidade arrebatada pelos mais ferozes sentimentos. O autor deixa isso bem claro, ao afirmar que “[Shelley] Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças.”.

    Letra B – ERRADA – O sentido do advérbio “plenamente” está associado a ideia de “permanentemente”. E isso não é verdade, segundo o texto, pois Shelley, ao mesmo tempo que se dedicava à escrita de “versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social”, mantinha uma postura feroz contra o conformismo do clero.

    Letra C – ERRADA – O autor, ao explorar o perfil romântico e, ao mesmo tempo, revoltoso do poeta Shelley, não está propriamente relativizando seus defeitos e enaltecendo suas qualidades. Ele simplesmente dá a entender que essa mistura de atributos poderia ser tomada como a caracterização padrão de jovens de todas as épocas.

    Letra D – CERTA – O item exige o conhecimento do significado do vocábulo “invectivas”. Mesmo desconhecendo seu significado dicionário, é possível contextualmente associá-lo a algo negativo, relacionado a “ataques”, “ofensas”, “insultos”.

    Isso posto, é o que exatamente ocorreu com Shelley: ao mesmo tempo que escrevia versos amorosos, ele se lançava em ofensivas contra aquilo que julgava ser maligno, materializado à época no conformismo do clero, na monarquia, nas leis vigentes e no farisaísmo (na hipocrisia) universal.

    Letra E – ERRADA – É errado afirmar que as críticas do poeta sucumbiam ao seu tom lírico. As duas posturas coexistiam.

    Resposta: D

  • Apesar da B ter o plenamente, fiquei em dúvida entre ela e a D por causa desse trecho. "e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças."

    Porém errei, né kkk


ID
2811763
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Juventude de hoje, de ontem e de amanhã


      A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

      No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

      O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.

(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    atirava-se feroz contra o conformismo do clero (3° parágrafo) 

     

    empenhava-se bravamente no combate à resignação da classe clerical.

     

    Resignação: aceitação, conformação, conformidade

  • Como acertar esse tipo de questão? 

    Nunca tenho confiança na alternativa escolhida.

  •  Acertei essa questão por eliminação na avaliação das respostas:

    - é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo (1° parágrafo) = é a humanidade velha imperando oportunamente sobre a nova.

    Errado, seria o contrário. É a juventude se tornando velha.

    - Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria (1° parágrafo) = na alternância de deslizes e acertos, magnetizam-se as gerações.  

    Errado, Magma não é o mesmo que magnetizar. Magma, como se fosse uma fusão dos erros e acertos e magnetizar seria atraem-se as gerações.

    - uma irrisão dramática, um momento de culpas (2° parágrafo) = um drama irrisório, um instante de remorsos.

     Errado.  Uma irrisão dramática = um riso dramático de menosprezo. Um drama irrisório = Um drama insignificante ou sem relevancia.

    - a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só (2° parágrafo) = a incrível sensação de que ambas as imagens são uma única.  

     Errado. A sinistra impressão é o contrário a incrivel sensação. Ao nos vermos envelhercer é uma sensação estranha e com certeza não é incrivel.

    - atirava-se feroz contra o conformismo do clero (3° parágrafo) = empenhava-se bravamente no combate à resignação da classe clerical.

    Certo. Atirava-se feroz = empenhava-se bravamente. Contra o conformismo = no combate à resignação. Clero = classe clerical.

  • Que idioma é esse?

  • comecei a fazer as questões da FCC agora, já estou assustada rs

  • Também estou assustado, que nível de interpretação é esse? preciso de ajuda rs

  • É o tipo de questão que além de conhecimento você tem que ter muita fé. Fica entre duas, mira numa, segura na mão de Deus e vai!

  • Nunca subestime as questões de português da FCC.


    Avante !


    " A dor é passageira, o cargo é para sempre"

  • Significado de Irrisão. substantivo feminino Ação de rir com intuito de desdenhar ou de menosprezar. Algo ou alguém que é alvo de zombaria, de risos: depois do divórcio ele virou motivo de irrisão pública.

     

    Irrisório significa insignificante, que tem pouca ou nenhuma relevância, ou que tem a mínima importância.

  • Débora Teodoro Eu também! kkkkkkkkk

  • Questão do capeta!

  • Fiquei entre a D e a E,

    o que me fez optar pela E foi o sentido de"sinistra impressão" que me pareceu negativo, já "incrível sensação" me pareceu algo positivo.

    Avante, rumo ao nome na lista!!!

  • Pelo amor de Deus! Que nível é esse kkkkkkkk tô abismado.

  • Gabarito: E

    ------

    Significado de Irrisório by Google:

     

    adjetivo

    1.

    em que há irrisão.

    2.

    que é dito ou feito com intenção de provocar irrisão; risível, cômico, ridículo.

     

    Alguém poderia explicar o erro da letra C?

  • a) é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo (1° parágrafo) = é a humanidade velha imperando oportunamente sobre a nova.

    R = passada indefinidamente não é similar a imperando...

    b) Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria (1° parágrafo) = na alternância de deslizes e acertos, magnetizam-se as gerações.

    uma geração sem conhecimento(lega) e a outra com erros e sabedoria, não diz que exista uma ligação/magnetização entre as duas gerações

    c) Uma irrisão dramática, um momento de culpas (2° parágrafo) = um drama irrisório, um instante de remorsos.

    irrisão = ato de fazer rir, zombar, logo não tem relação com drama...

    d)a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só (2° parágrafo) = a incrível sensação de que ambas as imagens são uma única.

    sinistro - algo estranho, desatroso. Logo não tem relação com 'incrível'

    e)atirava-se feroz contra o conformismo do clero (3° parágrafo) = empenhava-se bravamente no combate à resignação da classe clerical.

  • Atirava = Empenhava ???

  • Letra A – ERRADA – A ideia original de “passar a limpo” não se compatibiliza com a forma verbal “imperar”. A primeira está associada à ideia de “revisar, corrigir”, ao passo que a segunda, “dominar, sobrepujar”.

    Letra B – ERRADA – A ideia original de “legar” não se compatibiliza com “alternar”. A primeira está associada à ideia de “transmitir como herança”, ao passo que a segunda, “mudar, revezar”.

    Letra C – ERRADA – O vocábulo “irrisão” está associado à ideia de “zombaria, desprestígio”. Este é cognato (mesma raiz, radical) do adjetivo “irrisório”, associado a “sem valor, desprezível”.

    Note que originalmente se fala em “irrisão dramática”, ou seja, uma zombaria dramática, que gera aflição, comoção.

    A reescrita propõe “drama irrisório”, dando a entender que se trata de um drama sem relevância, um sofrimento de pouco valor, sem importância.

    Letra D - ERRADA – A diferença é bem sutil. Enquanto que o adjetivo “sinistro” carrega a significação de “assustador”, o adjetivo “incrível” está associado à ideia de “inacreditável”.

    Letra E – CERTA – A forma “atirava-se feroz contra” é bem traduzida por “empenhava-se bravamente no combate”. Além disso, “resignação” tem como sinônimo “conformismo”.

    Resposta: E

  • Letra A – ERRADA – A ideia original de “passar a limpo” não se compatibiliza com a forma verbal “imperar”. A primeira está associada à ideia de “revisar, corrigir”, ao passo que a segunda, “dominar, sobrepujar”.

    Letra B – ERRADA – A ideia original de “legar” não se compatibiliza com “alternar”. A primeira está associada à ideia de “transmitir como herança”, ao passo que a segunda, “mudar, revezar”.

    Letra C – ERRADA – O vocábulo “irrisão” está associado à ideia de “zombaria, desprestígio”. Este é cognato (mesma raiz, radical) do adjetivo “irrisório”, associado a “sem valor, desprezível”.

    Note que originalmente se fala em “irrisão dramática”, ou seja, uma zombaria dramática, que gera aflição, comoção.

    A reescrita propõe “drama irrisório”, dando a entender que se trata de um drama sem relevância, um sofrimento de pouco valor, sem importância.

    Letra D - ERRADA – A diferença é bem sutil. Enquanto que o adjetivo “sinistro” carrega a significação de “assustador”, o adjetivo “incrível” está associado à ideia de “inacreditável”.

    Letra E – CERTA – A forma “atirava-se feroz contra” é bem traduzida por “empenhava-se bravamente no combate”. Além disso, “resignação” tem como sinônimo “conformismo”.

    Resposta: E

  • Sorte que acreditei em mim kkkkkk...Nessa D o erro era bem sucinto!

  • Sorte que acreditei em mim kkkkkk...Nessa D o erro era bem sucinto!

  • Letra A – ERRADA – A ideia original de “passar a limpo” não se compatibiliza com a forma verbal “imperar”. A primeira está associada à ideia de “revisar, corrigir”, ao passo que a segunda, “dominar, sobrepujar”.

    Letra B – ERRADA – A ideia original de “legar” não se compatibiliza com “alternar”. A primeira está associada à ideia de “transmitir como herança”, ao passo que a segunda, “mudar, revezar”.

    Letra C – ERRADA – O vocábulo “irrisão” está associado à ideia de “zombaria, desprestígio”. Este é cognato (mesma raiz, radical) do adjetivo “irrisório”, associado a “sem valor, desprezível”.

    Note que originalmente se fala em “irrisão dramática”, ou seja, uma zombaria dramática, que gera aflição, comoção.

    A reescrita propõe “drama irrisório”, dando a entender que se trata de um drama sem relevância, um sofrimento de pouco valor, sem importância.

    Letra D - ERRADA – A diferença é bem sutil. Enquanto que o adjetivo “sinistro” carrega a significação de “assustador”, o adjetivo “incrível” está associado à ideia de “inacreditável”.

    Letra E – CERTA – A forma “atirava-se feroz contra” é bem traduzida por “empenhava-se bravamente no combate”. Além disso, “resignação” tem como sinônimo “conformismo”.

    Resposta: E

  • É tenso, pois a banca pode colocar palavras como: Ele peidava nas calças, ou cagava, ou borrava, ou sujava, ou melava.......TENSO DEMAIS!

  • alguém pode me confirmar qual a alternativa correta por gentileza

    fui de alternativa E

  • Nesse tipo de questão costuma aparecer palavras não tão usuais no nosso dia a dia e uma estratégia pessoal minha é me concentrar nas palavras que eu conheço e tentar analisar o contexto geral a partir delas. Se pelo menos uma palavra que eu conheço estiver aplicada de maneira equivocada, já dá pra eliminar.


ID
2811766
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Juventude de hoje, de ontem e de amanhã


      A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

      No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

      O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.

(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E ...a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

  • a) Não parece ao autor do texto, que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores aonde elas se embutem. 

     

    b) Ao buscar entender os jovens – Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que lhes caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.  

     

    c) O cronista encontrou no poeta Shelley, uma espécie de paradigma da juventude, conquanto a representa tanto nos erros como nos acertos. 

     

    d) O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar das experiências mais antigas. 

     

    e) O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que a antecederam.  

  • Alguém poderia me dizer porque a "D" está errada? (Gramaticalmente falando).

  • Ewerson, imagino eu que o erro seria aquela vírgula no predicativo.

  • A banca não está pedindo correção gramatical,  pede-se para comentar  qual é a mensagem que está de acordo com o posicionamento do texto. 

  • Letra E

    "Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos."

  • Eu errei a questão por achar que se tratava de interpretação ficando em dúvida entre a C e E, pois ambas correspondem ao que o autor quer transmitir no texto. Porém a questão pede para avaliar se a redação está clara e correta nos livres comentários, isto é, se a forma redigida está certa e por isso errei. A opção E apresenta a forma correta de escrita.

  • Os verbos absorver e absolver são palavras parônimas: são escritas de forma parecida e são pronunciadas de forma parecida, mas seus significados são diferentes, devendo ser usadas em situações diferentes. 

    Absorver é principalmente sinônimo de sorver, assimilar, consumir e açambarcar: absorver água, absorver umidade, absorver nutrientes, absorver a atenção, absorver informações,...
    Absolver é principalmente sinônimo de inocentar, desculpar, redimir e isentar: absolver o culpado, absolver do crime, absolver da culpa, absolver os pecados, absolver da obrigação,...

    Letra E

  • Na minha opinião o erro da letra "D" é a transitividade do verbo "denegar", que  é transitiva direta. Portanto, a frase deveria ser escrita dessa maneira:

    "O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar as experiências mais antigas."

     

  • "A banca não está pedindo correção gramatical,  pede-se para comentar  qual é a mensagem que está de acordo com o posicionamento do texto."

     

    É claro que está pedindo. É só ler o comando da questão: "Está clara e correta a redação...". O que a questão pede é clareza e correção gramatical. Não tem nada a ver com o posicionamento do texto.

  • Considerações:

     

     a) Não pareceao autor do texto, que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores aonde elas se embutem. 

     

    Caso não coloque a pontuação, há um erro de sintaxe ao separar o verbo do seu complemento.  Ex: Entre o verbo e seus objetos:


    “O trabalho     custou              caro               aos trabalhadores
                           V.T.D.I                O.D                         O.I

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     b) Ao buscar entender os jovens – Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que lhes caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.  

     

    Caracterizar pode ser verbo transitivo direto pronominal e indireto, no entanto, cabe ao sentido defini-lo: distinguir, pôr em relevo, usa-se como VTD, ou seja, .... "acredita que o peso dos antecedentes os caracteriza..."

    Em outro sentido, caracterizar-se por.... Ex. A Idade Média caracteriza-se pelo feudalismo. 

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     c) O cronista encontrou, no poeta Shelley, uma espécie de paradigma da juventude, conquanto a representa tanto nos erros como nos acertos. 

     

    *Erro de pontuação, caso não coloque a vírgula, há erro ao separar o verbo de seus complementos. 

     

    **Conquanto é um conjunção concessiva, portanto, é usual que, nas orações concessivas, empreguemos o modo subjuntivo. Ex: não saberei nunca escrever sobre ele, embora tenha tentato mais de uma vez. Logo, tem-se que o correto seria ...."conquanto represente....."

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     d) O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar das experiências mais antigas. 

     

    Aqui há erro na regência verbal. O verbo denegar no sentido de dizer que não é verdade, negar um crime, não dar ajuda, indeferir uma petição, não aceitar é verbo transitivo direto, portanto, o correto seria ...." denegar as experiências....."

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     e) O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que a antecederam.  Correto!

  • Alguém sabe se a frase poderia ser escrita com pronome "lhe" ao invés de "a", uma vez que o verbo anteceder aceita as duas transitividades sem alteração do sentido?



    O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que a antecederam.  


    O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que lhe antecederam.  

  • Alguém sabe se a frase poderia ser escrita com pronome "lhe" ao invés de "a", uma vez que o verbo anteceder aceita as duas transitividades sem alteração do sentido?



    O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que a antecederam.  


    O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que lhe antecederam.  

  • Gabriel Soares está totalmente correto em sua colocação. A Flávia Rita disse que esse tipo de questão não tem nada a ver com o texto. Eis a razão do "livre comentário".

  • RESOLUÇÃO
    Letra A – ERRADA – A vírgula após “texto” isola equivocadamente a oração principal “Não parece ao autor do texto” da oração subordinada substantiva subjetiva “que os mais jovens...”. Traduzindo de forma mais simples, tal vírgula isola o predicado do seu sujeito, que é oracional.  
    Além disso, está errado o emprego de “aonde”. Primeiramente porque a forma verbal “se embutem” pede a regência da preposição “em” (se embutem em algo), tornando inviável o emprego da forma “aonde”, que requer a preposição “a”. Não bastasse isso, o termo antecedente “valores” não transmite a ideia de lugar, de tal forma que nem mesmo a forma “onde” seria viável. É necessário o emprego da forma “em que” ou “nos quais”.

    A reescrita correta ficaria:
    Não parece ao autor do texto que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores em que (nos quais) elas se embutem. 
    Letra B – ERRADA – Está errado o emprego de travessão após “jovens”. Deve-se empregar vírgula para isolar a oração adverbial “Ao se buscar entender os jovens”. Travessões são utilizados para introduzir falas, esclarecimentos, ou isolar apostos explicativos e orações adjetivas explicativas.
    Além disso, está incorreto o emprego do pronome “lhes” para substituir o objeto direto do verbo “caracteriza” (algo caracteriza alguém). Deve-se empregar o pronome “os” para tal fim.
    A reescrita correta ficaria:
    Ao buscar entender os jovens, Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que os caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.
    Letra C – ERRADA – O conector “conquanto” estabelece entre as orações uma relação de concessão. Equivale a “embora”, “apesar de”. Sua presença na frase a torna incoerente, portanto!
    Para dar coesão e coerência à frase, deve-se empregar um conector explicativo/causal: porque, uma vez que, já que, visto que, porquanto, etc.
    Provavelmente a questão quis confundir na cabeça do candidato os conectores porquanto – causal/explicativo – e conquanto – concessivo.
    Letra D – ERRADA – Muito sutil! Primeiramente o candidato deve reconhecer o significado do verbo “denegar”, cujo significado é “recusar”, “não reconhecer validade ou veracidade”. Até aí tudo bem! O grande problema é saber que o verbo “denegar” é transitivo direto (denegar algo) ou transitivo direto e indireto (denegar algo a alguém).
    Sabendo dessa específica informação, é necessário suprimir a preposição “de”.
    A reescrita correta ficaria:
    O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar as experiências mais antigas.
    Letra E – CERTA – O emprego dos travessões está correto, haja vista que isola o aposto explicativo “poeta e cronista dos bons”. Poderia causar estranhamento a construção “das que”, mas ela está correta.
    Observe que é possível visualizar “gerações” antes do “que”: ... acredita que cada nova geração absorve as experiências das (gerações) que a antecederam.
    Resposta: Letra E

     

     

     

     

     

  • Gabarito - E

     

    a) Não parece [ , ] ao autor do texto, que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores aonde elas se embutem. 

     

    ▻ Deve haver 1 vírgula isolando a expressão intercalada.

    ▻ O termo Aonde deve ser usado apenas para indicar lugar em que algo ou alguém está, este expressa a ideia de destino, movimento. Ex.: Brenda, aonde você irá depois das visitas?. Correção: "[...] nos valores nos quais elas se embutem"

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Ao buscar entender os jovens – Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que OS caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.  

     

    ▻ O verbo "caracterizar" é transitivo direto, portanto, deve estar acompanhado de um pronome que substitua um objeto direto (os jovens), que pode ser o, a, os, as. 

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) O cronista encontrou [ , ] no poeta Shelley, uma espécie de paradigma da juventude, conquanto a represente tanto nos erros como nos acertos. 

     

    ▻ Deve haver 1 vírgula isolando a expressão intercalada.

    ▻ A conjunção "conquanto" é concessiva, portanto, obriga o verbo posposto a estar no presente do subjuntivo, em caso de dúvida, substitua o "conquanto" por "embora".

     

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  • e) O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que a antecederam.

    Questão de redação, para avaliar a correção gramatical e a clareza.

    Comenta-se aqui um erro de cada alternativa, embora possa existir mais de um (um erro basta!).

    a) Não parece ao leitor do texto, que... (a vírgula separa o sujeito oracional do verbo)

    b) Ao buscar entender os jovens Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita... (o travessão deveria ser vírgula)

    c) O cronista encontrou no poeta Shelley, uma espécie... (a vírgula separa o verbo do objeto)

    d)... a ponto de se deixarem denegar das experiências... (há erro de regência

    FONTE: Tereza Cavalcanti - GranCursos

  • Letra A – ERRADA – A vírgula após “texto” isola equivocadamente a oração principal “Não parece ao autor do texto” da oração subordinada substantiva subjetiva “que os mais jovens...”. Traduzindo de forma mais simples, tal vírgula isola o predicado do seu sujeito, que é oracional. 

    Além disso, está errado o emprego de “aonde”. Primeiramente porque a forma verbal “se embutem” pede a regência da preposição “em” (se embutem em algo), tornando inviável o emprego da forma “aonde”, que requer a preposição “a”. Não bastasse isso, o termo antecedente “valores” não transmite a ideia de lugar, de tal forma que nem mesmo a forma “onde” seria viável. É necessário o emprego da forma “em que” ou “nos quais”.

    A reescrita correta ficaria:

    Não parece ao autor do texto que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores em que (nos quais) elas se embutem.

    Letra B – ERRADA – Está errado o emprego de travessão após “jovens”. Deve-se empregar vírgula para isolar a oração adverbial “Ao se buscar entender os jovens”. Travessões são utilizados para introduzir falas, esclarecimentos, ou isolar apostos explicativos e orações adjetivas explicativas.

    Além disso, está incorreto o emprego do pronome “lhes” para substituir o objeto direto do verbo “caracteriza” (algo caracteriza alguém). Deve-se empregar o pronome “os” para tal fim.

    A reescrita correta ficaria:

    Ao buscar entender os jovens, Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que os caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.

    Letra C – ERRADA – O conector “conquanto” estabelece entre as orações uma relação de concessão. Equivale a “embora”, “apesar de”. Sua presença na frase a torna incoerente, portanto!

    Para dar coesão e coerência à frase, deve-se empregar um conector explicativo/causal: porque, uma vez que, já que, visto que, porquanto, etc.

    Provavelmente a questão quis confundir na cabeça do candidato os conectores porquanto – causal/explicativo – e conquanto – concessivo.

    Letra D – ERRADA – Muito sutil! Primeiramente o candidato deve reconhecer o significado do verbo “denegar”, cujo significado é “recusar”, “não reconhecer validade ou veracidade”. Até aí tudo bem! O grande problema é saber que o verbo “denegar” é transitivo direto (denegar algo) ou transitivo direto e indireto (denegar algo a alguém).

    Sabendo dessa específica informação, é necessário suprimir a preposição “de”.

    A reescrita correta ficaria:

    O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar as experiências mais antigas.

    Letra E – CERTA – O emprego dos travessões está correto, haja vista que isola o aposto explicativo “poeta e cronista dos bons”. Poderia causar estranhamento a construção “das que”, mas ela está correta.

    Observe que é possível visualizar “gerações” antes do “que”: ... acredita que cada nova geração absorve as experiências das (gerações) que a antecederam.

    Resposta: Letra E

  • Letra A – ERRADA – A vírgula após “texto” isola equivocadamente a oração principal “Não parece ao autor do texto” da oração subordinada substantiva subjetiva “que os mais jovens...”. Traduzindo de forma mais simples, tal vírgula isola o predicado do seu sujeito, que é oracional.  

    Além disso, está errado o emprego de “aonde”. Primeiramente porque a forma verbal “se embutem” pede a regência da preposição “em” (se embutem em algo), tornando inviável o emprego da forma “aonde”, que requer a preposição “a”. Não bastasse isso, o termo antecedente “valores” não transmite a ideia de lugar, de tal forma que nem mesmo a forma “onde” seria viável. É necessário o emprego da forma “em que” ou “nos quais”.

    A reescrita correta ficaria:

    Não parece ao autor do texto que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores em que (nos quais) elas se embutem. 

    Letra B – ERRADA – Está errado o emprego de travessão após “jovens”. Deve-se empregar vírgula para isolar a oração adverbial “Ao se buscar entender os jovens”. Travessões são utilizados para introduzir falas, esclarecimentos, ou isolar apostos explicativos e orações adjetivas explicativas.

    Além disso, está incorreto o emprego do pronome “lhes” para substituir o objeto direto do verbo “caracteriza” (algo caracteriza alguém). Deve-se empregar o pronome “os” para tal fim.

    A reescrita correta ficaria:

    Ao buscar entender os jovens, Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que os caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.

    Letra C – ERRADA – O conector “conquanto” estabelece entre as orações uma relação de concessão. Equivale a “embora”, “apesar de”. Sua presença na frase a torna incoerente, portanto!

    Para dar coesão e coerência à frase, deve-se empregar um conector explicativo/causal: porque, uma vez que, já que, visto que, porquanto, etc.

    Provavelmente a questão quis confundir na cabeça do candidato os conectores porquanto – causal/explicativo – e conquanto – concessivo.

    Letra D – ERRADA – Muito sutil! Primeiramente o candidato deve reconhecer o significado do verbo “denegar”, cujo significado é “recusar”, “não reconhecer validade ou veracidade”. Até aí tudo bem! O grande problema é saber que o verbo “denegar” é transitivo direto (denegar algo) ou transitivo direto e indireto (denegar algo a alguém).

    Sabendo dessa específica informação, é necessário suprimir a preposição “de”.

    A reescrita correta ficaria:

    O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar as experiências mais antigas.

    Letra E – CERTA – O emprego dos travessões está correto, haja vista que isola o aposto explicativo “poeta e cronista dos bons”. Poderia causar estranhamento a construção “das que”, mas ela está correta.

    Observe que é possível visualizar “gerações” antes do “que”: ... acredita que cada nova geração absorve as experiências das (gerações) que a antecederam.

    Resposta: Letra E


ID
2811769
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Juventude de hoje, de ontem e de amanhã


      A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

      No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

      O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.

(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136) 

Há emprego de voz passiva e adequada correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • As experiências das gerações passadas são reconhecidas na geração de hoje...

    Quem reconhece, reconhece alguma coisa ou alguém, logo o verbo reconhercer é VTD e acompanhado do SE (pronome apassivador) concorda com o sujeito "As experiências das gerações passadas".

     

  • >Na gerações de hoje< Deveria está entre virgula.

  • Fiquei 20 minutos olhando pra essa questão

    "Reconheçam-se na geração de hoje as experiências das gerações passadas"

    Não deveria estar entre vírgulas? o.o
    Bom, acertei com o pensamento de que a questão não fala nada sobre pontuação..

  • Voz passiva sintética: VERBO + SE + SUJEITO PACIENTE ( VTD, VTDI)

  • Pronome apassivador
    VTD ou VTDI + SE

    Reconheçam-se na geração de hoje as experiências das gerações passadas.

    - As experiêcias das gerações passadas são reconhecidas na geração de hoje. 

  • o item E está errado porque não está va voz passiva

  • FCC está amando isso ( mesclar VOZ PASSIVA com CORRELAÇÃO VERBAL)

    O erro da Letra E é somente não ter a voz passiva, pois a correlação também está prejudicada:

    E- caso ( SE)  o comportamento de um jovem pareça monstruoso, pelo que guarda de paradoxal, SERIA preciso considerar a força que o leva às indecisões.

     

    Os outros erros:
      b) Não fossem as experiências dos mais velhos, cada geração haverá ( HAVERIA ) de contar apenas com suas intuições e pressentimentos. FCC AMA O SSE + RIA  e não tem a voz passiva na frase.
      c) Muitos jovens terão deixado de reconhecer a importância das experiências de outras gerações, mesmo que vierem ( VENHAM) a desfrutar delas.  ( tem voz passiva: terão deixado)
      d) Ainda que muitos jovens acreditassem que nada os ligava ás gerações passadas, não terão ( TERIA) como deixar de reconhecer o respeito que lhes devem.( não tem voz passiva)

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''A''

  • A questão só pergunta em qual opção há adequada correlação entre tempos e modos verbais. Não há que se falar em incorreção gramatical fora desse contexto.

  • Há emprego de voz passiva e adequada correlação entre os tempos e modos verbais na frase: 

      

    Se não pediu pontuação, não procure.

      

    LIMITE-SE ao enunciado SEMPRE

  • Que sejam reconhecidas (VTD: o quê?) as experiências passadas.

  • Satanás, é você?

  • @PRF Ben: Vi da aula de Flávia Rita que, em caso de adjuntos adverbiais de média extensão, a vírgula é facultativa. Então a pontuação estaria correta.


    Pequena extensão (até 3 sílabas ou 1 palavra): sempre facultativa.

    Média Extensão: obrigatória a vírgula se adjunto estiver no início da frase; facultativa se adjunto estiver no meio da frase.

    Grande extensão (+ de 10 sílabas): sempre obrigatória.

  • A alternativa E possui sim voz passiva, no caso voz passiva analítica (verbo ser + particípio): é preciso considerar.

    O erro está na correlação verbal: caso o comportamento de um jovem pareça monstruoso, pelo que guarda de paradoxal, é (SERÁ) preciso considerar a força que o leva às indecisões.

  • Acertei a questão, porque não fui procurar cabelo na cabeça do careca. A única alternativa na voz passiva é "A".

  • Gab. A

    Quando a voz ativa tem OD ela admite voz passiva

  • É RECONHECIDO

  • Acertei pelo pronome apassivador "se", é voz passiva sintética.


    Voz passiva sintética:



    Ex: Vende-se Dim Dim



    Voz passiva analítica:



    Dim Dim é vendido



  • Pessoal, não se prendam somente à primeira oração, leiam toda a frase.

    A parte apassivada também está na segunda oração depois da vírgula.

    Reconheçam-se na geração de hoje as experiências das gerações passadas, para que bem se compreenda a importância da transmissão dos valores.

    Verbos que podem ser apassivados são VTD e VTDI, pois o OD se torna o sujeito.

    Que é que SE compreenda?

    a importância da transmissão dos valores.

    Qualquer erro avisa

  • Alguém poderia me explicar a razão de o verbo RECONHECER estar no SUBJUNTIVO se não há nenhuma expressão que o determine na oração principal?

  • Gostaria de saber a respeito do comentário do Eliel Madeiro que está muito completo, mas tenho dúvida quanto ao item C em seu comentário que ele afirma que "terão deixado" está na voz passiva. Bem, ao meu ver não está na voz passiva, primeiro pq o verbo auxiliar não é "ser ou estar", que apesar da possibilidade de haver outros verbos auxiliares para o emprego da voz passiva também achei está na voz ativa, pois os jovens deixaram de reconhecer, sendo, na minha opinião, voz ativa do termo.

    Bem, se alguem puder tirar essa dúvida, agradeço.

  • Resposta A

    a) Reconheçam-se (Presente do Subjuntivo - Voz Passiva) na geração de hoje as experiências das gerações passadas, para que bem se compreenda (Presente do Subjuntivo) a importância da transmissão dos valores.

    CORRELAÇÃO MODO-TEMPORAL CORRETA e VOZ PASSIVA!

    b) Não fossem (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo) as experiências dos mais velhos, cada geração haveria (Futuro do Pretérito do Indicativo) de contar apenas com suas intuições e pressentimentos.

    c) Muitos jovens terão (Futuro do Presente do Indicativo) deixado de reconhecer a importância das experiências de outras gerações, mesmo que vierem (Futuro do Subjuntivo) a desfrutar delas.

    d) Ainda que muitos jovens acreditassem (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo) que nada os ligava ás gerações passadas, não teriam (Futuro do Pretérito do Indicativo) como deixar de reconhecer o respeito que lhes devem.

    e) Caso o comportamento de um jovem pareça (Presente do Subjuntivo) monstruoso, pelo que guarda de paradoxal, é preciso (Presente do Indicativo) ou será preciso (Futuro do Presente do Indicativo) considerar a força que o leva às indecisões.

  • Desgraçada.

  • Nesse caso era só procurar o SE.

    GAB. A

  • ALISSON ROGER BARBOSA LIMA

    Em relação ao verbo "reconhecer" estar no subjuntivo, creio que na realidade ele está no IMPERATIVO. O imperativo afirmativo, com exceção de "tu" e "vós" (que utilizam a estrutura do presente do indicativo, mas sem o "s" no final), possui a mesma estrutura do presente do subjuntivo.

  • ALTERNATIVA A – CERTO – Identificam-se as formas verbais em voz passiva sintética “Reconhecem-se” e “se compreenda”. Nessas construções, ocorre a presença do pronome apassivador, também chamado de partícula apassivadora. Como diagnosticar que se trata de um pronome apassivador? Ora, o verbo com o qual esses pronomes estão ladeados possui objeto direto e isso faz do “se” uma partícula apassivadora, responsável por converter o objeto direto em sujeito paciente (Reconheçam-se... as experiências... = Sejam reconhecidas... as experiências...; ... se compreenda a importância... = seja compreendida a importância...)

     Quanto à correlação de tempos e modos verbais, existe compatibilidade entre as formas “Reconheçam-se” – Imperativo Afirmativo – e “se compreenda” – Presente do Subjuntivo.

    ALTERNATIVA B – ERRADO – A forma verbal “haverá de contar” está na voz ativa: o sujeito “cada geração” é agente da ação “contar”.

    Além disso, não há compatibilidade (correlação) entre as formas “fossem” – Pretérito Imperfeito do Subjuntivo – e “haverá” – Futuro do Presente do Indicativo.

    Para que houvesse correlação verbal, deveríamos assim redigir:

    Não fossem as experiências dos mais velhos, cada geração haveria de contar apenas com suas intuições e pressentimentos.

    ALTERNATIVA C – ERRADO – As formas verbais “terão deixado de reconhecer” e “vierem” estão flexionadas na voz ativa. Os sujeitos de ambas - Muitos jovens” - são agente das ações verbais.

    Além disso, não há compatibilidade (correlação) entre as formas “terão” – Futuro do Presente do Indicativo – e “vierem” – Futuro do Subjuntivo.

    Para que houvesse correlação verbal, deveríamos assim redigir:

    Muitos jovens terão deixado de reconhecer a importância das experiências de outras gerações, mesmo que venham a desfrutar delas.

    ou

    Muitos jovens teriam deixado de reconhecer a importância das experiências de outras gerações, mesmo que viessem a desfrutar delas.

    ALTERNATIVA D – ERRADO – As formas verbais “acreditassem”, “ligava” e “terão como deixar de reconhecer” estão flexionadas na voz ativa. Os respectivos sujeitos – “muitos jovens”, “nada” e “muitos jovens” - são agente das ações verbais.

    Além disso, não há compatibilidade (correlação) entre as formas “acreditassem” – Pretérito Imperfeito do Subjuntivo – e “terão” – Futuro do Presente do Indicativo.

    Para que houvesse correlação verbal, deveríamos assim redigir:

    Ainda que muitos jovens acreditassem que nada os ligava às gerações passadas, não teriam como deixar de reconhecer o respeito que lhes devem.

    ou

    Ainda que muitos jovens acreditem que nada os ligava às gerações passadas, não terão como deixar de reconhecer o respeito que lhes devem.

    ALTERNATIVA E – ERRADO – Nenhuma forma verbal está flexionada na voz passiva, seja ela analítica ou sintética.

    No que diz respeito à correlação, há compatibilidade entre as formas “pareça” – Presente do Subjuntivo – com as formas “guarda” e “é” – Presente do Indicativo.

    Resposta: A

  • Resposta A

    a) Reconheçam-se (Presente do Subjuntivo - Voz Passiva) na geração de hoje as experiências das gerações passadas, para que bem se compreenda (Presente do Subjuntivoa importância da transmissão dos valores.A importancia da transmissão dos valores é compreendida.

    CORRELAÇÃO MODO-TEMPORAL CORRETA e VOZ PASSIVA!

    b) Não fossem (Pretérito Imperfeito do Subjuntivoas experiências dos mais velhos, cada geração haveria (Futuro do Pretérito do Indicativo) de contar apenas com suas intuições e pressentimentos.

    c) Muitos jovens terão (Futuro do Presente do Indicativo) deixado de reconhecer a importância das experiências de outras gerações, mesmo que vierem (Futuro do Subjuntivo) a desfrutar delas.

    d) Ainda que muitos jovens acreditassem (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo) que nada os ligava ás gerações passadas, não teriam (Futuro do Pretérito do Indicativo) como deixar de reconhecer o respeito que lhes devem.

    e) Caso o comportamento de um jovem pareça (Presente do Subjuntivo) monstruoso, pelo que guarda de paradoxal, é preciso (Presente do Indicativo) ou será preciso (Futuro do Presente do Indicativo) considerar a força que o leva às indecisões.

  •                 PA

    A Reconheçam-se na geração de hoje as experiências das gerações passadas, para que bem se compreenda a importância da transmissão dos valores.

    Correta.

    As experiências sejam reconhecidas das gerações passadas, nas gerações de hoje.

    Para que a importância seja compreendida da transmissão dos valores.

    Reconheçam [que eles reconheçam / presente do subjuntivo]

    Compreenda [que ele compreenda / presente do subjuntivo]


ID
2811772
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Juventude de hoje, de ontem e de amanhã


      A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

      No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

      O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.

(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136) 

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • A) Ao jovem (podem) desagradar as imagens da velhice, que ele bem sabe que o aguardam, se a vida é longa. B)O autor valeu-se das imagens dos espelhos, símbolos capazes de figurar as duplicidades a que (costumam) render-se a personalidade humana. C) Nunca (devem) contar com nossa complacência os erros em que teimosamente persistimos, apesar de já identificados no passado. E) Não () de faltar aos moços alguma desconfiança, ao menos quanto à importância das experiências passadas. (Verbo impessoal)


  • Para quem está começando a estudar português da banca FCC.

    Essa questão é basicamente "procure o sujeito e encontrará a resposta". O sujeito das frases da FCC 99% dos casos não está na ordem direta da frase, só para confundir mesmo.

     

    Dica: Assista aulas gratuitas no youtube - Flávia Rita(melhor na minha opinião para FCC), Décio, Focus, Alfa, Aline Aurora, Prof. Adriana Figueiredo-. Qdo vc começar a ver 873665839 vezes, perceberá que essa banca repete tudo, inclusive os verbos.

  • Não entendi a pergunta.

  • a) As imagens da velhice PODEM desagradar ao jovem;

     

    b) A personalidade humana COSTUMA render-se;

     

    c) Os erros em que teimosamente persistimos nunca DEVEM contar com nossa complascência;

     

    d) O autor não se DEIXA alimentar senão por convicções pessimistas;

     

    e) Alguma desconfiança não de faltar aos moços.

  • fcc é a nova Esaf?

  • Alguem poderia me explicar o que a FCC quer? Também não entendi o que essa questão quer exatamente. Grato.

  • Quer saber quem é o sujeito do verbo.

  • a) as imagens da velhice podem desagradar ao jovem
    b) esta n consegui reescrever ajustando o sujeito com o verbo
    c) nunca devem os erros em que teimosamente persistimos, contar com nossa complacencia
    d) o autor não se deixar alimenta nas suas observações acerca da natureza humana, senão por convicções pessimitas
    E) Não haverá de faltar alguma desconfiança aos moços, ao menos quanto a importancia de experiencias passadas

  • É mais difícil saber o que a banca quer, do que resolver a questão propriamente dita....

  • Cristo, como eu odeio esse tipo de questão!! bem como aquelas de voz passiva e correlação verbal. Maldita FCC!

  • Qual é o erro da A?

    As imagens da velhice PODEM desagradar ao jovem;

  • Alguem sabe explicar a letra B ? Foi ela que me deixou com duvida ..

  • Questão de difícil entendimento. Não conseguia saber o que tava pedindo. Mas vamos analisá-la com calma.

    André Pinheiro ajudou muito: A banca quer saber quem é o verdadeiro sujeito de cada verbo. Let's go!  Questão capciosa!
     

     a)Ao jovem (poder) desagradar as imagens da velhice, que ele bem sabe que o aguardam, se a vida é longa.
    Quem pode/podem desagradar ao jovem? "As imagens da velhice",então temos o sujeito. Jovem não é sujeito do verbo poder.

     b)O autor valeu-se das imagens dos espelhos, símbolos capazes de figurar as duplicidades a que (costumar) render-se a personalidade humana.
    Quem costuma render-se? A personalidade humana. As duplicidades não é sujeito do verbo costuma.

     c)Nunca (dever) contar com nossa complacência os erros em que teimosamentepersistimos, apesar de já identificados no passado.
    Quem nunca devem contar com nossa complacência? Os erros. Então complacência não é o sujeito do substantivo complacência.

     d)O autor não se (deixar) alimentar senão por convicções pessimistas, nas suas observações acerca da natureza humana.
    Quem não se deixa alimentar senão por convicções pessimistas? O autor. Este é sujeito da locução verbal " deixa alimentar". GABARITO

     e)Não (haver) de faltar aos moços alguma desconfiança, ao menos quanto à importância das experiências passadas.
    Quem não haverá de faltar aos moços? Alguma desconfiança. O sujeito de haverá é "alguma desconfiança" e não "moços".

    Depois que você entende que ela, a banca, quer o verdadeiro sujeito do verbo em parênteses, você vê que a questão é simples kkkkk

    FÉ EM DEUS QUE A NOMEAÇÃO SAI!!!

    AVANTEEEEEE!!

  • Cadê o elemento sublinhado? Alô Qconcursos!

  • Giovanni, troque de navegador. Aqui aparece o sublinhado. Uso o Firefox

  • Discordo de você, Thiago. O pronome 'que' realmente retoma 'duplicidades', porém,  este termo não exerce a função de sujeito, mas sim de objeto indireto.

     

    d) ...capazes de figurar as duplicidades a que costuma render-se a personalidade humana.

    O advérbio regido pela locução 'costuma render-se' é o 'a' antes do pronome relativo 'que', e não o 'a' antes de 'personalidade humana', que é um artigo definido. Na ordem direta ficaria assim:

     

    A personalidade humana costuma render-se às duplicidades.

     

    Perceba que o advérbio que antes antecedia o pronome relativo 'que', está contraído junto ao artigo definido 'as' (formando a crase), e o artigo definido antes de 'personalidade humana' permanece inalterado.

  • A FCC quer que você encontre a palavra sublinhada que é núcleo do sujeito da oração.

  • Cara, palhaçada esse pessoal postando propaganda.

  • Pessoal, vamos reportar os abusos e mandar mensagem pro QC para acabar com essas propagandas nos comentários.

  • BOM, O ENUNCIADO DEIXA MUITO A DESEJAR, O QUE A QUESTÃO QUER É SABER SE ESSAS PALAVRAS SUBLINHADAS SÃO SUJEITAS DO VERBO ENTRE PARENTESES.


    A) Ao jovem (poder) desagradar as imagens da velhice, que ele bem sabe que o aguardam, se a vida é longa.


    NUNCA SERÁ SUJEITO QUANDO O VERBO FICAR AO LADO DE UMA PREPOSIÇÃO. DESSA FORMA PODEMOS DESCARTAR A ALTERNATIVA.


    O SEJEITO DA FRASE SERIA: "AS IMAGENS DA VELHICE".


    B) O autor valeu-se das imagens dos espelhos, símbolos capazes de figurar as duplicidades a que (costumar) render-se a personalidade humana.


    O SUJEITO DESSA É: " A PERSONALIDADE HUMANA"


    O TERMO SUBLINHADO FAZ PAPEL DE OD.


    C) Nunca (dever) contar com nossa complacência os erros em que teimosamente persistimos, apesar de já identificados no passado.


    O SUJEITO SERIA "OS ERROS"


    O TERMO SUBLINHADO EXERCER FUNÇÃO DE OD


    D) O autor não se (deixar) alimentar senão por convicções pessimistas, nas suas observações acerca da natureza humana.


    E) Não (haver) de faltar aos moços alguma desconfiança, ao menos quanto à importância das experiências passadas.


    SUJEITO "ALGUMAS DESCONFIANÇAS"


  • No App não aparece os termos sublinhados!!!
  • TEREI O PRAZER DE CANCELAR MINHA ASSINATURA COM ESTE SITE!!!!!!!!!!!!!! NÃO É GRÁTIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! POR QUE NÃO FAZ AS COISAS DIREITO E COM RESPEITO AO ASSINANTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • QUESTÃO NOVAMENTE SEM SUBLINHAR!!!!!!!!! TOMAREI PROVIDÊNCIAS CONTRA ESSE TIPO DE POSTURA POR PARTE DE VÔCES!!!!!!!!!!!!!!! SE O SERVIÇO É PAGO VÔCES TÊM A OBRIGAÇÃO DE CORRIGIR ESSAS COISAS QUANDO SÃO NOTIFICADOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! DISCULPA DE NÃO CONSTAR NO PDF NÃO É VALIDA!!!!!!!!!!!!!!SE  NÃO TEM O PDF DE FORMA CORRETA ENTÃO NÃO COLOQUEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! OU CORRIJAM!!!!!!! SERVIÇO PORCO!!!! PARA QUEM ESTÁ PAGANDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PALHAÇADA ISSO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Pessoal, esse é o tal caso DE.FA.MA.V.O.S?

  • para mimmsempre apareceu o termo sublinhaod ou em negrito, deve ser o navegador pessoal, uso o google.

  • a)as imagens (podem )desagradar Ao jovem

    b) símbolos capazes de duplicidades a que (costumar) render-se a personalidade

    c)os erros Nunca (devem)

    d) O autor não se (deixa) alimentar

    e) Não (hao) de faltar aos moços

  • GABARITO: D

  • verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase: Bicho sinceramente eu não intendo essa banca. no comando da questão ela fala do Verbo que Deverá flexiona-se de modo a concorda com o elemento sublinhado. e ela me vem com uma resposta em que o verbo não flexiona. vai intender essa jumenta.

  • Cara concordo 100% com Concurseiro - Kim Jhon un.

  • A primeira coisa que eu fiz foi procurar a opção em que o termo destacado fosse o sujeito, pois, via de regra (com raras exceções), o verbo concorda com ele. Logo, basta analisar se o termo em destaque é o sujeito do referido verbo. Em todas as alternativas, à exceção da "d", o termo sublinhado não é o sujeito e, portanto, não é aquele com o qual o verbo deve concordar.

     

    a) "As imagens da velhice podem desagradar ao jovem." (o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "imagens");

    b) "A personalidade humana costuma render-se às duplicidades." (o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "personalidade");

    c) "Os erros ... nunca devem contar com nossa complacência."  (o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "erros");

    d) "O autor não se deixa alimentar." (o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "autor");

    e) "Alguma desconfiança não de faltar aos moços." (o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "desconfiança");

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Será que só eu que não consigo resolver esse tipo de questão dessa banca???? AFF!!!!!

  • ALTERNATIVA A – ERRADO – É necessário o emprego da forma verbal “podem”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “imagens”.

    Ordenando de forma direta a oração, para melhor visualização, teremos:

    Ao jovem podem desagradar as imagens da velhice...

    = As imagens da velhice podem desagradar ao jovem...

    ALTERNATIVA B – ERRADO - É necessário o emprego da forma verbal “costuma”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “personalidade”.

    Ordenando de forma direta a oração, para melhor visualização, teremos:

    ... as duplicidades a que costuma render-se a personalidade humana.

    = as duplicidades a que a personalidade humana costuma render-se.

    ALTERNATIVA C – ERRADO - É necessário o emprego da forma verbal “deve”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “erros”.

    Ordenando de forma direta a oração, para melhor visualização, teremos:

    Nunca devem contar com nossa complacência os erros...

    = Os erros ... nunca devem contar com nossa complacência ...

    ALTERNATIVA D – CERTO - É necessário o emprego da forma verbal “deixa”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “autor”.

    Ordenando de forma direta a oração, para melhor visualização, teremos:

    O autor não se deixa alimentar senão por convicções pessimistas...

    ALTERNATIVA E – ERRADO - É necessário o emprego da forma verbal auxiliar “há”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “desconfiança”.

    Ordenando de forma direta a oração, para melhor visualização, teremos:

    Não de faltar aos moços alguma desconfiança, ...

    = Alguma desconfiança não de faltar aos moços...

  • ahh fela da mãe, agora se lascou rsrsrsr

    Em 01/07/20 às 15:54, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

    Em 24/04/19 às 17:23, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • Esse professor de Português do Direção é muito ruim... senhoooooooorrrrrr

  • Achei a D muito na cara e por isso não marquei... GABARITO: B

ID
2811775
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Uma palavra sobre cultura e Constituição


      Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

      A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.

      O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.

(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394) 

A frase Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior (1° parágrafo) é justificada pelo autor com base na sua convicção de que

Alternativas
Comentários
  • Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras.

    Gabarito: C

  • Quanto à letra A, o erro está em dizer que o Poder Público não deve interferir em qualquer aspecto de uma cultura nacional, que deve ser espontânea e livre do alcance da Constituição.

     

    Na verdade, o autor diz que " Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo."

     

    Além disso, quando ele fala que a Lei Maior deve se abster de criar normas delimitadoras, ele não está dizendo que ela não possa criar nenhuma norma acerca do tema. Apenas não deve criar norma limitadora.

  • Resposta consta no trecho:


    Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.


    c) a complexidade das culturas brasileiras não deve ser objeto de uma legislação que venha a abranger e determinar tão diversas manifestações. 


    Gabarito C

  • Examinadores da FCC fumam "um" antes de elaborar essas questões! Certeza!

  • Letra A – ERRADA – Não é correto afirmar que o Estado não deve interferir de forma alguma. Este deve assegurar a liberdade de culto e manifestação. Isso fica bem claro no seguinte trecho: “Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo.”.

    Letra B – ERRADA – O texto não dá a entender que a sociedade brasileira já tenha alcançado um grau de maturidade no trato com a cultura, tanto que é pertinente assegurar a liberdade de manifestação e culto como forma proteger aquilo que se chama “cultura brasileira”.

    Letra C – CERTA – Como são diversas as formas de manifestação cultural, o autor não julga pertinente detalhar excessivamente as normas e definir de forma rígida culturas tão díspares.

    Isso fica muito claro em: “Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, ... Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.”.

    Letra D – ERRADA – É justamente o oposto. O tom lacônico (breve) e indeterminado é até bem-vindo, segundo o autor.                                                                                                                                 

    Letra E – ERRADA – Não ocorre essa garantia. Na verdade, é necessário assegurar o respeito à liberdade de culto e manifestação por meio de normas genéricas.

    Resposta: C

  • Acertei, mas essa daí arrancou o coro hem kkkkkkkkkkk... o que pega, nesse tipo de questão, é manter a calma pra analisar no dia da prova...no conforto do lar e com o tempo a favor, tudo é mais fácil rsrsrs


ID
2811778
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Uma palavra sobre cultura e Constituição


      Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

      A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.

      O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.

(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394) 

Se na esfera socioeconômica cabe ao Estado propiciar uma melhor distribuição de renda, na esfera dos bens simbólicos um objetivo equivalente se alcança com

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida entre a D e a E, mas resolvi num detalhe que percebi lendo o trecho:


    Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.


    Logo, acredito que na alternativa E podemos encontrar a resposta:


    E) um programa de educação consistente aliado à pesquisa sistemática. 


    Ou seja, seria a educação E a pesquisa, duas coisas distintas.


    Já na alternativa D podemos ver o erro quando dá entender que seria uma coisa só:


    D) um sistema educacional voltado para a pesquisa de ponta e de longo prazo. 


    Portanto, gabarito letra E


    Espero ter ajudado e caso tenha cometido algum equívoco me corrijam!


    Bons estudos.

  • Gabarito E

     

    Se na esfera socioeconômica cabe ao Estado propiciar uma melhor distribuição de renda, na esfera dos bens simbólicos um objetivo equivalente se alcança com um programa de educação consistente aliado à pesquisa sistemática. 

     

    Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

  • Acrescentando ao comentário da Patrícia, outro detalhe que ajuda a resolver a questão são os sinônimos encontrados no trecho destacado por ela e os encontrados na alternativa E.

     

    "construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo."

     

    E) um programa de educação consistente aliado à pesquisa sistemática. 

  • Ótimo comentário do Marcelo.

  • Analisemos o trecho a seguir, em especial a parte em negrito:

    Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

    Letra A – ERRADA – Não há menção ao sistema financeiro, como podemos verificar no trecho destacado em negrito.

    Letra B – ERRADA – Não há menção à pesquisa pura ou de ponta no trecho destacado em negrito.

    Letra C – ERRADA – Não é produção e consumo o foco, e sim sistema educacional conjugado com apoio à pesquisa.

    Letra D – ERRADA – Não há menção à pesquisa de ponta no trecho destacado em negrito.

    Letra E – CERTA – De fato, sugere-se um sistema de educação sólido (programa de educação consistente) conjugado a apoio à pesquisa sistemática (contínua).

    Resposta: E


ID
2811781
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Uma palavra sobre cultura e Constituição


      Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

      A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.

      O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.

(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394) 

Um mesmo posicionamento do autor está expresso e ratificado nestes dois segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal, interpretei assim, espero poder ajudar:

     

    Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio (1° parágrafo) / um certo grau de indeterminação [...] é[...] recomendável (3° parágrafo). 

     

    Não se deve lamentar o vazio existente na Constituição = isso não é tão ruim

    Afinal (ratificando/confirmanado a afirmação), um certo grau de indeterminação é recomendável = é o espaço que a Constituição deixa para que tão diferentes culturas existentes no Brasil possam se manifestar à sua maneira. 

     

    A contrario sensu, lamentável seria se a Constituição fosse taxativa em suas normatizações e não desse liberdade para as diversas manifestações culturais se adptassem às legislações de acordo com suas peculiaridades 

     

    "Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras." = esse trecho da conclusão do texto (antipenúltima e penúltima linhas) explica o que foi dito na última frase ("um certo grau de indeterminação [...] é[...] recomendável" (3° parágrafo) e o motivo pelo qual crê que "não se deve propriamente lamentar esse vazio".

     

    Transcrevendo:

    Um certo grau de indeterminação é recomendável porque, em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras e, por essa razão, não se crê que se deva propriamente lamentar esse vazio 

  • Alternativa correta B


    "Se eu vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes."

    Isaac Newton

  • Que lixo, meu deus do céu! FCC apronta cada uma. Paciência pessoal. A grande maioria das questões são coerentes e bom elaboradas. São elas que irão dar resultado positivo. Avente!

  • Essa é a questão que o candidato ingênuo gasta meia hora tentando resolver e erra.

  • Letra A – ERRADA – O trecho “O que se chama, portanto, de ‘cultura brasileira’” não consiste em uma opinião, e sim em um fato.

    Letra B – CERTA – O trecho “Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio” consiste em uma opinião do autor, que não julga ser algo ruim a brevidade das menções à cultura. Isso é confirmado (ratificado) pelo autor, quando afirma que um grau de indeterminação das normas é até bem-vindo.

    Letra C – ERRADA – O trecho “Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base” não consiste propriamente em uma opinião, mas em um fato, constante na Constituição.

    Letra D – ERRADA – A necessidade de um sistema de educação sólido é apresentada como um meio para se alcançarem os objetivos de redução de desigualdade.

    Letra E – ERRADA – O trecho “exteriores à dialética das culturas brasileiras” se refere a possíveis normas incisivas e excessivamente detalhadas relacionadas à cultura.

    Resposta: B

  • Letra B – CERTA – O trecho “Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio” consiste em uma opinião do autor, que não julga ser algo ruim a brevidade das menções à cultura. Isso é confirmado (ratificado) pelo autor, quando afirma que um grau de indeterminação das normas é até bem-vindo.


ID
2811784
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Uma palavra sobre cultura e Constituição


      Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

      A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.

      O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.

(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394) 

Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.


Numa nova redação, mantêm-se o sentido e a correção da frase acima iniciando-se por É recomendável que e seguindo-se com esta complementação: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    É recomendável que o estilo de seus artigos e parágrafos, pelo contrário, contemple aqui alguma indeterminação. 

     

     

    A título de curiosidade:

    Escamotear

    1.transitivo direto e intransitivo

    fazer com que (algo) desapareça sem que ninguém perceba.

    "o mágico escamoteou o lenço num piscar de olhos"

    2. transitivo direto

    furtar com destreza; surripiar.

    "escamoteou a carteira do passante"

  • Se alguém puder me explicar o erro da letra A, agradeço

  • Natália, o erro da letra A mais fácil de perceber é o uso da palavra "gradual". Fazer algo gradualmente significa fazer aos poucos. Ou seja, não existe esse sentido na frase original. Também está prejudicado o sentido da frase quando se percebe que há uma ênfase exagerada na oração "seja aqui [...] indeterminado". Se olhares na frase original, há espaço para diminuir ou aumentar a indeterminação. Na proposta da alternativa A, a indeterminação é absoluta.


    Espero ter ajudado.

  • enunciado truncado da peste ¬¬

  • DEMOREI MAIS PRA ENTENDER ESSE ANUNCIADO DO QUE ACHAR A RESPOSTA.

  • ...mantêm-se o sentido e a correção...

     

    fcc sendo cespe!

    é preciso estudar de forma macro!.

  • Gabarito: E.


    Iniciando o período pela construção "É recomendável que (...)", temos a conjunção subordinativa integrante QUE introduzindo um segmento oracional, segmento este que passa a exercer a função de sujeito (oração subordinada substantiva subjetiva: É recomendável que o estilo de seus artigos e parágrafos, pelo contrário, contemple aqui alguma indeterminação. Nesse contexto, a expressão "pelo contrário" tem natureza adverbial, estando adequadamente isolada por vírgulas devido à sua intercalação na sentença. 

     

    Nas demais opções:

     

    a) ter um "certo grau de indeterminação" não equivale a ser completamente "indeterminado", invalidando esta assertiva.

     

    b) "manifestar-se ao contrário de uma certa indeterminação" é ir de encontro à recomendação constante do excerto original, segundo o qual se recomenda que haja um "certo grau de indeterminação".

     

    c) a construção "se dê o contrário" provoca falta de clara e incoerência na proposta de reescrita. Ademais, o uso do pronome "cujos" está inadequado em relação à norma-padrão.

     

    d) escamotear significa "fazer desaparecer de modo despercebido", o que não implica apresentar "certo grau de indeterminação".

     


    FONTE: Professor Fabiano Sales TEC

  • RESOLUÇÃO
    Letra A – ERRADO – Não ocorre no trecho original a menção a gradualismo no estilo.
    Letra B – ERRADO – O autor defende um estilo de artigos e parágrafos genérico, e não contrário a certo tom de indeterminação.
    Letra C – ERRADO – A redação da frase não está correta. Veja-se o pronome relativo “cujos”, que obrigatoriamente deve ser empregado entre dois substantivos, o que não ocorre na redação proposta.
    Letra D – ERRADO – A ideia de “escamotear” (fazer desaparecer, esconder) não está presente no trecho original.
    Letra E – CERTO – A reescrita está correta e mantém seu sentido original. 
    Resposta: Letra E

  • Letra A – ERRADO – Não ocorre no trecho original a menção a gradualismo no estilo.

    Letra B – ERRADO – O autor defende um estilo de artigos e parágrafos genérico, e não contrário a certo tom de indeterminação.

    Letra C – ERRADO – A redação da frase não está correta. Veja-se o pronome relativo “cujos”, que obrigatoriamente deve ser empregado entre dois substantivos, o que não ocorre na redação proposta.

    Letra D – ERRADO – A ideia de “escamotear” (fazer desaparecer, esconder) não está presente no trecho original.

    Letra E – CERTO – A reescrita está correta e mantém seu sentido original.

    Resposta: Letra E

  • Tive que ler o texto inteiro para conseguir entender o enunciado. A partir daí a questão ficou barbada.


ID
2811787
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Uma palavra sobre cultura e Constituição


      Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

      A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.

      O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.

(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394) 

Observando-se a construção da frase Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • D) o caso de substituição de Não creio por Não tenho a convicção, a regência seguinte passará a ser nominal. 


    CORRETO


    Complemento nominal é o termo da oração que é ligado a um nome por meio de uma preposição, completando o sentido desse nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). O núcleo do complemento nominal é representado por um substantivo (ou palavra com valor de substantivo), poderá ser também representado por um pronome oblíquo,


    Convicção é substantivo abstrato. Quem tem convicção, tem convicção de...



  •  a) a oração Não creio tem por sujeito a oração subsequente. (A oração tem sujeito sim, que está em elipse. No caso, o sujeito é o pronome "Eu")

     b) no caso de substituição da forma Não creio por Não é crível, o sujeito manter-se-á o mesmo. (O sujeito passaria a ser indeterminado)

     c) os termos nos textos e da Lei Maior são complementos verbais.  (Complementos nominais)

     d) no caso de substituição de Não creio por Não tenho a convicção, a regência seguinte passará a ser nominal. 

     e) uma forma da voz ativa equivalente a que se deve propriamente lamentar é que deve ser propriamente lamentado. (Equivale a forma passiva)

  • Análise sintática da oração:  "Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior."

     

    Oração principal: Não creio

    Verbo: creio (VTD)

    Sujeito da oração principal: Sujeito Oculto (eu)

    Complemento: que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior (OD) -> Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

     

    Oração subordinada: que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior.

    Verbo pronominal: se deve 

    Sujeito: lamentar esse vazio

    Adjuntos adverbiais: propriamente 

     

    Apontem caso haja algum equivoco.

    Bons estudos!

     

     

     

     

  • Carol, na alternativa b, o sujeito não seria a oss?
  • Boa noite. Deus abençoe. Também acredito nisso, Paulo Josimar
  • a pronto, agora até emagrecimento vão postar aqui...

  • a) É objeto direto.

    b)Se isso fosse feito, a oração seguinte passaria a ser sujeito.

    c) "nos textos" é adjunto adverbial; da Lei Maior é adjunto adnominal

    d) certaa: Não tenho a convicção "DE" que[...] a preposição "de" rege o nome convicção

    e) Voz passiva

  • Considerações

     

    Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior

     

     a) a oração Não creio tem por sujeito a oração subsequente.  Errado, há um sujeito oculto: Eu não creio que se deve propriamente....  Aqui, tem-se uma oração subordinada substantiva objetiva direta, haja vista que exerce a função de objeto direto em relação à oração principal. Exemplos:  Maria esperou que o marido voltasse. / Creio que ele virá hoje.

     

    _________________________________________________________________________________________

     

     b) no caso de substituição da forma Não creio por Não é crível, o sujeito manter-se-á o mesmo. Errado, percebe-se que passa a ter um sujeito oracional: Não é crível  que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior.  Outros exemplos de sujeito oracional: É necessário que ......./ Espera-se que....../ É certo que a presença do amigo o sossegava um pouco. 

     

    ___________________________________________________________________________________________

     

     c) os termos nos textos (adjunto adverbial) e da Lei Maior (adjunto adnominal) são complementos verbais.  Errado:  Adj. Adverbial é a palavra ou expressão que acompanha um verbo, um adjetivo ou um advérbio modificando a natureza das informações que esses elementos transmitem.  Há de se ter em mente que "nos textos" completa o sentido do adjetivo "vazio". Já no caso do adj. adnominal completa sentido de um substantivo. 

    ___________________________________________________________________________________________

     

     d) no caso de substituição de Não creio por Não tenho a convicção, a regência seguinte passará a ser nominal.  Correta, uma vez que há a  troca do verbo por um substantivo, bem como a regência da  palavra "convicção" exige a preposição DE alguma coisa. 

    ___________________________________________________________________________________________

     

     e) uma forma da voz ativa equivalente a que se deve propriamente lamentar é que deve ser propriamente lamentado. Errado, não ocorreu a mudança para a voz ativa, haja vista que a transformação passou da voz passiva pronominal para a voz passiva analítica: verbo ser + particípio - deve ser lamentado. 

  • Carol, no caso da B, o sujeito será oracional.


    Não é crível que se deve propriamente lamentar esse vazio


    Isso não é crível

  • Corroborando os comentários de alguns colegas, e respondendo a pergunta do Futuro TJ:

    na alternativa B o sujeito é oracional, e não indeterminado.

  • LETRA B - No caso de substituição da forma "Não creio" por "Não é crível", o sujeito manter-se-á o mesmo. 

    Certamente altera o sujeito. Quando se utiliza o "não creio" o sujeito está oculto [EU]. No entanto, quando é utilizado "Não crível", o sujeito passa ser a oração que segue, ou seja, sujeito oracional. Vejam:

    FRASE: Não crível que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. O que é não crível? Isso! 

  • d)Na convicção de, a regência passa a ser nominal.

  • Não tenho a convicção de que se deve.... quem tem convicção, tem convicção de algo.

    A regência passaria a ser nominal, pois convicção é substantivo abstrato.

  • Arrisco dizer que o comentário mais curtido é o mais errado. Horrível.

    O comentário da Simone F. está bom.

  • Observando-se a construção da frase Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior, é correto afirmar que

    ResponderParabéns! Você acertou!

    Correção:

    A. Oração subordinada objetiva direta = (eu) Não creio que....

    B. Oração subordinada substantiva subjetiva = Não é crível isso.

    C. VAZIO (substantivo abst.) nos textos da Lei Maior (CN)

    D. Não tenho convicção de que... Oração subordinada completiva nominal.

    E. Que deve ser lamentado = voz passiva

    Gabarito: D

  • Seria passível de recurso.

  • Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da lei maior

    a) O item "A" está errado pois a segunda oração tem função sintática de Aposto, visto que o verbo crer é intransitivo.

    b) O item "B" está errado pois ao se substituir "Não creio" por "Não é creível" a segunda oração irá exercer a função sintática de sujeito.

    c) O item "C" está errado porque "nos textos" e "da lei maior" complementam os substantivos "vazio"" e "texto" não sendo complementos verbais.

    d) O item "D" está correto já que na substituição do verbo crer pelo substantivo convicção há a necessidade da introdução da preposição de exigida pelo nome.

    e) O item "E" está errado, se utilizarmos a forma deve ser propriamente lamentado também ocorrerá voz passiva analítica.

  • Letra A – ERRADO - O sujeito da oração “Não creio” é o pronome reto oculto “Eu”.

    Letra B – ERRADO - O sujeito da oração “Não creio” é o pronome reto oculto “Eu”. Já o sujeito da oração “Não é crível” seria a oração “que se deve propriamente lamentar...”.

    Letra C – ERRADO – Trata-se de um adjunto adverbial.

    Letra D – CERTO – De fato! A forma verbal “creio” tem como complemento a oração “que se deve propriamente lamentar...”. Com a alteração proposta, a mesma oração complementa o nome “convicção”.

    Letra E – ERRADO – A construção “que se deve propriamente lamentar” está redigida na voz passiva pronominal ou sintética. A reescrita proposta “que deve ser propriamente lamentado” está redigida na voz passiva analítica.

  • Com o passar dos anos estudando essa matéria do cão, vejo que ando acertando com extrema facilidade alguns pontos que sempre errava... fácil não fica, mas você fica melhor a cada dia!

    Em 01/07/20 às 16:34, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

    Em 10/09/19 às 15:15, você respondeu a opção A.

    Você errou!

    Em 22/03/19 às 18:28, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    Em 17/12/18 às 18:18, você respondeu a opção A.

    Você errou!


ID
2811790
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Uma palavra sobre cultura e Constituição


      Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

      A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.

      O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.

(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394) 

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "b"

  • LETRA B


    Seguem alguns erros das outras alternativas:

    a) Ao comentar, em termos incisivos a relação entre cultura e Constituição o autor do texto, faz ver a partir de seguras ponderações, que o Estado tendo tarefas sociais de fundamental importância, não deve ainda assim determinar quais sejam, as diversas manifestações culturais em nosso país. (Não se separa sujeito do predicado por vírgula)

    b) Gabarito.

    c) Ao comentar em termos incisivos, a relação entre cultura e Constituição, o autor do texto faz ver a partir de seguras ponderações, que o Estado tendo tarefas sociais de fundamental importância, não deve ainda assim determinar quais sejam, as diversas manifestações culturais em nosso país. (Adjuntos adverbiais longos, a saber, aqueles que possuam 4 ou mais palavras, se deslocados, devem vir, obrigatoriamente, entre vírgulas.)

    d) Ao comentar em termos incisivos a relação, entre cultura e Constituição, o autor do texto faz ver, a partir de seguras ponderações que o Estado, tendo tarefas sociais, de fundamental importância, não deve ainda assim, determinar quais sejam as diversas manifestações culturais em nosso país. (a vírgula após "relação" não existe, devendo vir antes de "em termos". A expressão "relação entre cultura e Constituição" não deve vir separada por vírgula)

    e) Ao comentar em termos incisivos, a relação entre cultura e Constituição o autor do texto faz ver, a partir de seguras ponderações que o Estado, tendo tarefas sociais de fundamental importância não deve, ainda assim, determinar quais sejam, as diversas manifestações culturais em nosso país. (Vide explicações das alternativas anteriores)

  • Gab B

    Fica até ruim de ler, de tanta vírgula, mas está certa.

    Eu faço assim: elimino todos os advérbios deslocados e leio tudo. Se fizer sentido, na maioria das vezes a questão está certa.

    Forte Abraço.

     

  • Gaba: B


    Ao comentar, em termos incisivos, a relação entre cultura e Constituição, o autor do texto faz ver, a partir de seguras ponderações, que o Estado, tendo tarefas sociais de fundamental importância, não deve, ainda assim, determinar quais sejam as diversas manifestações culturais em nosso país.


    Tira tudo o que não faz falta para entender e ver o que é acessório no parágrafo e deve ser isolado por vírgulas, devido ao deslocamento. Ajuda bastante.


    Ao comentar a relação entre cultura e Constituição, o autor do texto faz ver que o Estado não deve determinar quais sejam as diversas manifestações culturais em nosso país.

  • Tem tanta vírgula que parece que tem um gago ditando a frase kkkkkkkkkkkk

    (Sem preconceito, apenas um adendo)


    Gab.: B

  • Gabarito: B.

     

    O segmento "Ao comentar (...) a relação entre cultura e Constituição" é uma oração subordinada reduzida de infinitivo e, por estar antecipada, foi adequadamente isolada pela vírgula. Ademais, a expressão "em termos incisivos" é de natureza adverbial e, devido à sua intercalação na sentença, foi adequadamente isolada por vírgulas. Essa natureza adverbial também é observada no segmento "a partir de seguras ponderações", isolado por vírgulas devido à intercalação na oração "o autor do texto faz ver (...) que o Estado (...)". 

     

    Além disso, igualmente correto está o uso das vírgulas antes e após a oração "tendo tarefas sociais de fundamental importância", haja vista a intercalação da oração reduzida de gerúndio. Por fim, a expressão concessiva "ainda assim" está intercalada na estrutura, sendo adequadamente isolada por vírgulas.

     

     Nas demais assertivas, há ao menos um equívoco. Vejamos:

     

    a) faltou uma vírgula após a expressão adverbial intercalada "em termos incisivos". Ademais, a vírgula após o vocábulo "texto" está inadequada, separando o sujeito do predicado (um dos pré-requisitos básicos para o uso da vírgula).

     

    c) o segmento "em termos incisivos" tem natureza adverbial e, por estar intercalado na sentença, deve ser precedido de vírgula. Ademais, também faltou uma vírgula antes do adjunto adverbial "a partir de seguras ponderações".

     

    d) a vírgula após "relação" separou o núcleo de seu complemento, transgredindo as regras para o uso da vírgula. Ademais, o sintagma "em termos incisivos" é de natureza adverbial e, por estar intercalado, deve ser isolado por esse sinal de pontuação.

     

    e) faltou uma vírgula antes do adjunto adverbial "em termos incisivos", haja vista sua intercalação na sentença, da mesma forma como se percebe a inadequada ausência da vírgula após o termo "Constituição", indicando a antecipação da oração subordinada "Ao comentar (...) a relação entre cultura e Constituição" relativamente à oração "o autor do texto fazer ver (...) que o Estado (...)".

     


    FONTE: Professor Fabiano Sales

  • FCC ama essas questões, vejam a Q949117

  • Ficou truncado pra baralho, mas ta certo!

  • Letra B.

    Estava tão linda que nem li o resto e já marquei.

  • Alguém tira o saquinho de vírgulas da mão desse examinador :)

  • A pontuação do trecho em destaque deve obedecer aos seguintes critérios:

    i) É necessário isolar entre vírgulas o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “em termos incisivos”.

    ii) Deve-se empregar vírgula após “Constituição”, para isolar a oração adverbial deslocada da ordem direta “Ao comentar, em termos incisivos, ... Constituição”.

    iii) É necessário isolar entre vírgulas o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “a partir de seguras ponderações”.

    iv) Deve-se isolar por vírgulas, travessões ou parênteses a oração adjetiva explicativa reduzida “tendo tarefas sociais de fundamental importância”.

    v) É necessário isolar por vírgulas a locução conjuntiva concessiva intercalada “ainda assim”.

    ALTERNATIVA A – ERRADA – Os erros são os seguintes: i) O trecho “em termos incisivos” não está isolado entre vírgulas. ii) Faltou a vírgula após “Constituição”; iii) Separa-se equivocamente por vírgula o sujeito “o autor do texto” e a forma verbal “faz”. iv) O trecho “a partir de seguras ponderações” não está isolado entre vírgulas; v) Faltou vírgula após “Estado”; vi) Faltaram vírgulas isolando “ainda assim”; vi) Está equivocada a vírgula após “sejam”.

    ALTERNATIVA B – CERTA

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Os erros são os seguintes: i) O trecho “em termos incisivos” não está isolado entre vírgulas. ii) O trecho “a partir de seguras ponderações” não está isolado entre vírgulas; iii) Faltou vírgula após “Estado”; iv) Faltaram vírgulas isolando “ainda assim”; v) Está equivocada a vírgula após “sejam”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – Os erros são os seguintes: i) Está equivocada a vírgula entre o nome “relação” e o complemento “entre cultura e Constituição”; ii) O trecho “a partir de seguras ponderações” não está isolado entre vírgulas; iii) Faltaram vírgulas isolando “ainda assim”; v) Está equivocada a vírgula após “sejam”.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – Os erros são os seguintes: i) Está errada vírgula após “incisivos”; ii) Está faltando a vírgula após “Constituição”; iii) O trecho “a partir de seguras ponderações” não está isolado entre vírgulas; iv) Faltou vírgula após “importância”; v) Está equivocada a vírgula após “sejam”.

  • Na época de escola, o cara que escrevesse com tantas vírgulas assim perderia ponto kkkkkkkkk... mas nesse tipo de questão, analise o famoso S+V+C ( SUJEITO, VERBO, COMPLEMENTO), estes não podem estar separados entre vírgulas... sabendo isso já facilita sua vida!

    De 12 questões nessa prova( FCC- 2018- CÂMARA LEGISLATIVA- ADMINISTRADOR), acertei 11 nas resoluções aqui no site...pra quem tem dificuldades nessa matéria, eu tbm sempre tive e estou evoluindo! Todos conseguem!

    Abraços e até a posse!

  • Esse tipo de questão se eu fosse analisar regra por regra de pontuação acabaria errando. Pelo ritmo do texto geralmente eu consigo detectar que tem algo errado. Se puderem, mantenham o hábito de leituras paralelas ao estudo pra concurso. É útil.


ID
2811796
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que, por meio de decisões judiciais, tenham sido determinadas as seguintes providências:


I. Suspensão das atividades de associação de torcedores de agremiação esportiva cujos dirigentes estejam envolvidos na prática reiterada de atos ilícitos.

II. Realização de busca e apreensão de aparelhos celulares e microcomputadores na casa de suspeito investigado pela prática de crime contra a vida.

III. Interceptação das comunicações telefônicas de servidores públicos supostamente envolvidos na prática de atos de improbidade administrativa, para produção de provas no curso de processo administrativo disciplinar.


São compatíveis com a Constituição Federal APENAS as decisões judiciais referidas em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    I - artigo 5º: XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    II- artigo 5º: XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

  • XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;                     (Vide Lei nº 9.296, de 1996)

  • Gabarito letra a).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGO 5°

     

     

    Item "I") XIX - as associações  poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso (COMPULSORIAMENTE DISSOLVIDAS), o trânsito em julgado.

     

    * ESQUEMATIZANDO:

     

    -> ATIVIDADES SUSPENSAS -> APENAS DECISÃO JUDICIAL.

     

    -> COMPULSORIAMENTE DISSOLVIDAS -> DECISÃO JUDICIAL + TRÂNSITO EM JULGADO.

     

    ** Logo, o Item "I" é compatível com a Constituição Federal.

     

     

    Item "II") XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

     

    * Logo, o Item "II" é compatível com a Constituição Federal, desde que a realização de busca e apreensão, por meio de decisão judicial, seja realizada durante o dia. Além disso, cabe destacar que a busca e apreensão domiciliar é um ato exclusivo do Poder Judiciário, ou seja, é matéria sujeita à reserva de jurisdição.

     

    Fonte: https://romulomoreira.jusbrasil.com.br/artigos/201478130/a-cpi-a-busca-e-a-apreensao-e-outros-poderes-investigatorios

     

     

    Item "III") XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

     

    * A ação de improbidade ocorre no âmbito cível. Por isso, não pode haver interceptação telefônica em uma ação desse tipo, já que esta se restringe às ações de investigação criminal ou instrução processual penal. Ademais, não cabe interceptação telefônica também em um processo administrativo, já que este ocorre no âmbito administrativo, e não judicial. Logo, o Item "III" não é compatível com a Constituição Federal. No entanto, é importante saber que é possível haver um empréstimo de prova de uma investigação criminal ou instrução processual penal para uma ação de improbidade administrativa ou um processo administrativo. Segue um julgamento sobre o assunto:

     

    "Conforme entendimento da doutrina e da jurisprudência, é possível a utilização da prova emprestada na ação de improbidade. In casu, as interceptações telefônicas passaram pelo crivo do contraditório e da ampla defesa nos autos do processo penal cuja instrução criminal encontra-se encerrada. Inexistem dados concretos que levem a desconfiar da violação desses princípios no âmbito de um processo penal com a instrução já completa, consoante fundamentou o Juiz de primeiro grau."

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Complementando: 

     

    Cabe enfatizar, neste ponto, que as normas inscritas no art. 5º, XVII a XXI, da atual CF, protegem as associações, inclusive as sociedades, da atuação eventualmente arbitrária do legislador e do administrador, eis que somente o Poder Judiciário, por meio de processo regular, poderá decretar a suspensão ou a dissolução compulsórias das associações. Mesmo a atuação judicial encontra uma limitação constitucional: apenas as associações que persigam fins ilícitos poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou suspensas. Atos emanados do Executivo ou do Legislativo, que provoquem a compulsória suspensão ou dissolução de associações, mesmo as que possuam fins ilícitos, serão inconstitucionais. [ADI 3.045, voto do rel. min. Celso de Mello, j. 10-8-2005, P, DJ de 1º-6-2007.]

     

     

    Inviolabilidade de domicílio – art. 5º, XI, da CF. Busca e apreensão domiciliar sem mandado judicial em caso de crime permanente. (...) Fixada a interpretação de que a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados.

    [RE 603.616, rel. min. Gilmar Mendes, j. 5-11-2015, P, DJE de 10-5-2016, Tema 280.]

     

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp

  • Itens I e II já foram justificados pelos colegas. Quanto ao item III, vi que ninguém comentou nada, então vou justificar. O art. 2º da Lei 9.296/96 (Interceptação Telefônica) dispõe que:


    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.


    A alternativa fala de suposta prática, enquanto a lei determina que tenha indícios razoáveis de autoria. As bancas costumam fazer esse "pega", que eu já caí, mas não caio mais, espero que vocês também não. Outro detalhe, o item trata de atos de improbidade administrativa, a CF dispõe que precisa ser em âmbito de investigação criminal ou processual penal. Ademais, a lei de improbidade traz diversas sanções, mas não há de reclusão, mesmo que tivessem indícios suficientes de autoria, não poderia ser admitida a interceptação, pois OS INCISOS DO ART. 2º SÃO CUMULATIVOS...


    Abraço e bons estudos!

  • Gabarito A

     

    QUESTÃO: Considere que, por meio de decisões judiciais, tenham sido determinadas as seguintes providências:

    I. Suspensão das atividades de associação de torcedores de agremiação esportiva cujos dirigentes estejam envolvidos na prática reiterada de atos ilícitos.     ( Não depende de transito em julgado )   

     

      Dissolvidas   -->  Transito em julgado             Art 5 inciso XIX

     

     

    II. Realização de busca e apreensão de aparelhos celulares e microcomputadores na casa de suspeito investigado pela prática de crime contra a vida.

     

     

     

    CF

    Art. 5

    VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;  

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;   

     

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,

          SALVO:

                -  em caso de flagrante delito ou desastre,

                - ou para prestar socorro,

                - ou, durante o dia, por determinação judicial;  

     

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;  

     XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;   

    XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;   

    XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

     

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     

     

    .     

  • Fui por eliminaçao..mas questao muuito boa.

  • Alternativa A é a mais correta, porém não é vedado, uma vez que o morador consentindo existe a possibilidade. Apesar de improvável.

  • Lucca, até onde sei a regra é que é vedado sim, mesmo com determinação judicial!

  • Art 5º, CF:


    IX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;



    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,

         SALVO:

               - em caso de flagrante delito ou desastre,

               - ou para prestar socorro,

               - ou, durante o dia, por determinação judicial;  


    II- (Lembrem-se que as operações policiais em que entram no local para fazer busca e apreensão de materiais são feitas ao raiar do sol).



  • ITEM I:

    Art. 5, XIX: as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado

    .

    .

    -> Atividade suspensa: decisão judicial

    -> Compulsoriamente dissolvida: decisão judicial com trânsito em julgado.

    .

    .

    ITEM II:

    Art. 5, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

    .

    .

    -> Sem consentimento morador: flagrante delito, desastre, prestar socorro (qualquer horário)

    -> Independe do consentimento: durante o dia por determinação judicial.

    .

    Considera-se dia: 6h às 18h. Alexandre de Morais: amanhecer ao anoitecer

    Considera-se casa: qualquer compartimento habitado não aberto ao público. Ex: barco, quarto de hotel, etc.

    .

    .

    ITEM III:

    Art. 5, XII: é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal

    .

    .

    .

    .

    RESPOSTA LETRA (A)

  • Quanto à alternativa III

    O sigilo das comunicações Telefônicas poderá ser "quebrado" em último caso --> por ordem judicial --> para:

    1) Investigação Criminal; ou

    2) Instrução Processual Penal

    e excepcionalmente::

    3) no Processo Cível; ou ---------------------> Como prova EMPRESTADA

    4) Processo Administrativo Disciplinar----- > Como prova EMPRESTADA

    Desde que se tenha antes a Autorização do Juiz Criminal e se viabilize Novo Contraditório e Ampla Defesa

  • I - No caso de suspensão das atividades, não precisa haver trânsito em julgado.

    II - No caso de quebra da inviolabilidade domiciliar determinada por sentença judicial, ela terá de ser realizada durante o dia, obrigatoriamente.

    III - Se lícitas, podem ser utilizadas como prova emprestada.

  • Aprofundamento da Letra C:

    Súmula 591-STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

    A prova emprestada ocorrerá mesmo que a sentença condenatória não tenha transitado em julgado.

  • Para suspensão das atividades---->basta decisão judicial,ou seja, não necessita ter transitado em julgado.

  • GABARITO: A

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • Guilherme Nunes, como sempre, uma lenda do QC.

  • SOBRE A ASSERTIVA III - ERRADA, PORQUE NÃO MENCIONA PROVA EMPRESTADA DE PROCESSO PENAL E TAMBÉM NÃO DISCORRE SOBRE INDÍCIOS RAZOÁVEIS DE AUTORIA OU PARTICIPAÇÃO EM INFRAÇÃO PENAL

    A jurisprudência desta Corte admite o uso de prova emprestada em processo administrativo disciplinar, em especial a utilização de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente para investigação criminal. STF, Primeira Turma, RMS 28774, Relator Min. Marco Aurélio, julgado em 22/09/2015.

    A jurisprudência desta Corte pacificou-se no sentido de considerar possível se utilizar, no processo administrativo disciplinar, interceptação telefônica emprestada de procedimento penal, desde que devidamente autorizada pelo juízo criminal. STJ, Primeira Seção, MS 16.146/DF, Rel. Ministra Eliana Calmon, julgado em 22/05/2013.

    Lei 9.296/96, art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

  • Fui por eliminação com base no item II

  • Olá pessoal! trata-se de uma questão de análise de assertivas. Vejamos:

    I - Conforme art.5º, XIX, poderá ocorrer a suspensão independente de trânsito em julgado, este é só obrigatório para ser compulsoriamente dissolvida;

    II - Bem, ainda no art. 5º, inciso XI, sobre a inviolabilidade domiciliar, por meio de mandado judicial, poderá obter provas durante o dia, vedado o período noturno;

    III - Art. 5º, XII, quebra do sigilo telefônico só poderá ser realizado por decisão judicial e para utilização e para investigação criminal ou instrução processual penal, não cabendo para processo administrativo disciplinar.

    Pois bem, nesse sentido, podemos concluir o gabarito como letra A.
  • XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • ✅ Gabarito: alternativa "A"  

    I. CR/88. Art. 5º.XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado. O inciso XIX define que a suspensão ou a dissolução de associações de forma involuntária só poderá ocorrer por decisão judicial, ou seja, após o devido processo legal, contando com decisão final de um juiz. Já para a efetiva dissolução de associações, é necessário o trânsito em julgado, que significa que não há mais a possibilidade de recorrer sobre o caso.

    I. Assim, como é para suspender as atividades de determinada associação, independente de sua natureza, não se exige o trânsito em julgado da decisão judicial.

    II..  A A busca e apreensão domiciliar é a inviolabilidade lícita da casa de um indivíduo, e somente poderá ser realizada durante o dia, nos termos do art. 5º, inciso XI, da CR/88, exceto se o morador consentir que se realize a noite. Esse consentimento poderá ser revogado a qualquer tempo.

    III. A interceptação das comunicações telefônicas dependem da presença de três requisitos:

    1. ordem judicial – Nem mesmo as CPI’s podem decretar a interceptação telefônica
    2. finalidade específica – investigação criminal ou instrução processual penal (PAD é processo administrativo disciplinar, e não tem natureza criminal, e por esse motivo, não pode ser decretada a interceptação para fins de produzir provas em PAD).  "É cabível a chamada “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo Juízo Criminal. Assim, não há impedimento da utilização da interceptação telefônica produzida na ação penal, no processo administrativo disciplinar, desde que observadas as diretrizes da Lei n.º 9.296/96."
    3. previsão em lei – segundo o STF todas as interceptações telefônicas determinadas de 1988 até o advento da Lei nº 9.296/1996, ainda que por ordem judicial, são inválidas. Isso porque, ao inciso XII, faltava lei específica regulamentando a possível restrição.


ID
2811799
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao término do primeiro ano de determinada legislatura, apurou-se que as Casas do Legislativo federal adotaram ou deliberaram, entre outras, sobre as seguintes medidas:


I. Julgamento das contas anuais prestadas pelo Presidente da República.

II. Aprovação, após arguição pública, da escolha de Ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo Presidente da República.

III. Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal.

IV. Extinção de Ministérios.


À luz da Constituição Federal, são de competência do Congresso Nacional

Alternativas
Comentários
  • Gabarito  letra B:

     

    Presta atenção num detalhe, vc não precisa de morrer para decorar todas as competências, é só pensar um pouco.

     

    Abre a CF aí, o artigo 48 da CF são competências relacionadas a assuntos que precisam de lei.  Se é feito por lei, tem que ter sanção do futuro Presidente.

    Exemplos:

    I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas; CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL FEITO POR LEI.

     

    X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;  . Isso é feito tbm por lei.

     

    XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; Extinguir ministérios por LEI.  Só para entrar no clima da política, diz o Bolsonaro que vai extinguir ministério. Rs rs

     

    XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I. Feito por LEI.

     

    VIII - concessão de anistia;  Então para conceder anistia precisa de lei e consequentemente precisa de sanção do presidente.

     

    Agora repare o artigo 49 da CF:

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: Tem NADA A VER COM LEI. O Congresso faz sozinho.

     

    VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;  ( Kim Kataguiri já falou para eles esquecerem o aumento de 16% no ano q vem kkkk)

     

     

    VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;  Já pensou  o Temer  fixando o subsídio dele rs rs

     

    Retomando:

    I. Julgamento das contas anuais prestadas pelo Presidente da República. Competência do Congresso sozinho.

    II. Aprovação, após arguição pública, da escolha de Ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo Presidente da República. Competência do Senado Federal.

    III. Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal.  Competência do Senado Federal.

    IV. Extinção de Ministérios. Competência Congresso Nacional com sanção do Presidente.

    Se falei bobagem me manda um msg. 

  • As @IrmãsConcursadas foram excelentes nos comentários. Só colo, a seguir, as justificativas de cada item, pra quem quiser dar uma espiadinha onde elas aparecem na CF/88:

    I. Julgamento das contas anuais prestadas pelo Presidente da República: competência do Congresso Nacional (art. 49, IX, da Constituição Federal).

    II. Aprovação, após arguição pública, da escolha de Ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo Presidente da República: competência do Senado Federal (art. 52, III, b, da Constituição Federal).

    III. Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal: competência do Senado Federal (art. 52, V, da Constituição Federal).

    IV.Extinção de Ministérios: competência do Congresso Nacional, mediante sanção do Presidente da República (art. 48, XI, da Constituição Federal).

    Hay que estudiar sin perder la ternura! Bons estudos ;)

  • B) o julgamento das contas do Presidente da República e, sujeita à sanção do Presidente da República, a extinção de Ministérios; as demais medidas são de competência do Senado Federal. 


    Tive dificuldade para entender o texto porque a pontuação está incorreta. No lugar da vírgula (o julgamento das contas do Presidente da República e,), deveria haver ponto e vírgula. Levei um tempão até entender o que realmente a frase pretendia informar.

  • Sabendo que : "Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal" é competência do Senado Federal, dava para acertar a questão.

    Decorem as competências do SF, em questões assim, já dá para eliminar mais fácil.

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; (I)

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; (II)

    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal,

    dos Territórios e dos Municípios; (III)

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; (IV)

  • QUEM DIGITOU ESSA QUESTÃO USOU DROGAS!!

    FICOU ESTRANHOS PARA ENTENDER!

    INOVAR E QUESTÕES NÃO SIGNIFICA USAR AS VIRGULAS E FAZER UMA MISTUREBA

    ZERO PARA FCC!!

  • Dicas do prof. Aragone Fernandes (do Gran Cursos Online) que me ajudaram a resolver a questão:

    "O artigo 52 é bem extenso, mas há algumas diretrizes a seguir. A primeira, relacionada ao julgamento de crimes de responsabilidade de boa parte das autoridades mais importantes do país, como aparece nos incisos I e II.

    A segunda diretriz está relacionada à sabatina de nomes, que é feita apenas pelo Senado Federal. Nada nesse sentido caberá à Câmara ou ao Congresso. Ah, não esqueça que a EC n. 76/2013 acabou com as hipóteses de voto secreto, ficando de fora da proibição exatamente as sabatinas feitas pelo Senado, as quais continu- am com a arguição pública, mas votação secreta.

    A terceira – e última – diretriz está relacionada à própria razão de ser do Se- nado. Veja que ele representa os Estados e o DF. Assim, quando o assunto estiver relacionado aos Entes federados, acenda o sinal de alerta, pois provavelmente você estará diante de alguma competência do artigo 52."

  • GABARITO: B

    I - Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    II - Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de: b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

    III - Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

    IV - Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: XI – criação e extinção   de Ministérios e órgãos da administração pública;

  • Ficou estranha essa questão porque foi misturado competências com atribuições do Congresso que são dois tópicos diferentes, sendo que no enunciado da questão esta sendo pedido as competências...questão mal elaborada

  • PRESIDENTE DA REPÚBLICA

     

    CONGRESSO NACIONAL - CONTAS

    SENADO FEDERAL - CRIME DE RESPONSABILIDADE

    SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - INFRAÇÃO PENAL COMUM

     

    Em caso de crime de responsabilidade, o julgamento vai ser realizado no SENADO FEDERAL, em se tratando de pessoas que estejam na cúpula de cada poder. Em caso de QUEBRA DE DECORO - como é chamado o "crime de responsabilidade" praticado pelos parlamentares - é julgado na respectiva casa.

  • GAB B 

    Reforçando..

    Competência privativa do Senado

    A tramitação das matérias de competência privativa do Senado começa e se exaure na própria Casa, não sendo, portanto, levadas à apreciação da Câmara. Compete privativamente ao Senado: 1) Processar e julgar, nos crimes de responsabilidade, o presidente e o vice-presidente da República, os ministros e os comandantes das Forças Armadas, nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles, e ainda os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República e o advogado- geral da União; 2) Aprovar previamente a indicação de ministros do STF, de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU) indicados pelo presidente da República; governador de território; presidente e diretores do Banco Central; procurador-geral da República; chefes de missão diplomática de caráter permanente; advogado-geral e defensor-geral da União; integrantes das agências reguladoras e titulares de entidades que a lei vier a determinar; 3) Autorizar operações de natureza financeira de interesse da União, dos estados, municípios e Distrito Federal, e dispor sobre outras questões financeiras dos entes federativos; 4) Suspender, no todo ou em parte, a execução de lei declarada inconstitucional pelo STF; 5) Aprovar a exoneração, de ofício, do procurador-geral da República antes do término do seu mandato; 6) Elaborar seu regimento interno e dispor sobre sua organização e funcionamento; 7) Eleger componentes do Conselho da República 

    https://www12.senado.leg.br/noticias/glossario-legislativo/competencia-privativa-do-senado

  • Constituição Federal:

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;

    III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;

    IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;

    V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;

    VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;

    VII - transferência temporária da sede do Governo Federal;

    VIII - concessão de anistia;

    IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; 

    X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b

    XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; 

    XII - telecomunicações e radiodifusão;

    XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações;

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

    XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Constituição Federal:

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

    III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    VI - mudar temporariamente sua sede;

    VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 

    VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

    XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;

    XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

    XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;

    XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;

    XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

    XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • GABARITO: B

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I. Julgamento das contas anuais prestadas pelo Presidente da República.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    II. Aprovação, após arguição pública, da escolha de Ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo Presidente da República.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III. Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal.

    Art. 61

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    IV. Extinção de Ministérios.

  • Dica para saber as competências com ou sem sanção do Presidente da República:

    As competências do Congresso Nacional SEM sanção são ações, logo: verbos

    As competências do Congresso Nacional COM sanção são legislativas, logo: substantivos

  • Sabia que é da competência do CN Julgar as contas do Presidente e que a Câmara dos Deputados NÃO TEM TANTA MORAL ASSIM. Com isso matei a questão. Gabarito B

  • Levanta a mão quem errou por ter lido que as contas do presidente da república estavam sujeitas a sanção dele kkkk maldita fcc e suas vírgulas

  • que DROGA esse avaliador tava usando ?

  • I. Julgamento das contas anuais prestadas pelo Presidente da República. (Art. 49, IX- Compete ao CN e independe de sanção, lembrando que o TCU aprecia e a CD toma as contas do PR caso este não apresente ao CN no prazo de 60 dias da abertura da sessão legislativa)

    II. Aprovação, após arguição pública, da escolha de Ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo Presidente da República. (Art. 52, III, "b" - Compete privativamente ao SF a escolha do Ministro do TCU, mas é exclusivo do CN escolher 2/3 dos membros do TCU)

    III. Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal. (Dispor sobre matéria financeira e moeda - Art. 48, XIII e XIV - cabe ao CN e depende de sanção do PR, mas autorizar as operações de natureza financeira - Art. 52, V - compete ao ao SF)

    IV. Extinção de Ministérios. (Art. 48, XI - compete ao CN, mas depende de sanção do PR a criação e extinção de ministérios e órgãos da adm. pública)

  • Acertei, mas parece até que esse examinador bebeu

  • Para nao errar mais questões como essa:

    Senado: Aprova e julga PESSOAS e $$$$

    Câmara: Não aprova nem julga NADA

    Congresso: Aprovar o RESTO e Julgar CONTAS.

    .

    .

    Mais dicas no Instagram @Raquel_OJAF

    Bons estudos.

  • ART.48,X - CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE MINISTÉRIOS E ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CN - COM SANÇÃO

    ART.49, IX - JULGAR ANUALMENTE AS CONTAS DO PRESIDENTE DA REPUBLICA E APRECIAR O RELATÓRIO SOBRE A EXECUÇÃO DOS PLANOS DE GOVERNO - CN - SEM SANÇÃO

    ART, 53, VI - AUTORIZAR OPERAÇÕES DE CREDITO DE NATUREZA FINANCEIRA, DE INTERESSE DA UNIÃO ESTADOS, DISTRITO FEDERAL TERRITÓRIOS E MUNICÍPIOS. - SF - SEM SANSÃO

    ART. 53, XI - APROVAR POR MAIORIA ABSOLUTA E POR VOTO SECRETO, A EXONERAÇÃO, DE OFICIO, DO PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA ANTES DO TÉRMINO DO SEU MANDATO.- SF - SEM SANÇÃO

  • Gabarito B, com certeza o examinador usou alguma substância para fazer essa questão.Muito bem feita. Demorei para acertar.

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão com mais de uma assertiva, das quais deve-se analisar conforme a letra seca da Constituição. Vejamos:

    I - De acordo com o art. 49, IX. cabe ao Congresso;

    II - Art. 52, III, b, a competência para escolha é do Senado Federal, indicado pelo Presidente da República;

    III - Art. 52, V, de competência do Senado Federal;

    IV - Conforme art. 48, XI, compete ao Congresso Nacional com sanção do Presidente da República.

    Pois bem, o enunciado pergunta quais assertivas são competências do Congresso Nacional, como vimos, a I e  IV.

    GABARITO LETRA B.
  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I. Julgamento das contas anuais prestadas pelo Presidente da República.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    II. Aprovação, após arguição pública, da escolha de Ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo Presidente da República.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III. Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal.

    Art. 61

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    IV. Extinção de Ministérios.


ID
2811802
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Suponha que o Tribunal de Contas do Distrito Federal apresente à Câmara Legislativa projeto de lei dispondo sobre aspectos relacionados à organização e ao funcionamento do próprio Tribunal de Contas. Aprovado por maioria de votos, presente à sessão deliberativa a maioria absoluta dos Deputados Distritais, o projeto é encaminhado para sanção do Governador do Distrito Federal que, no entanto, o veta integralmente, por contrariedade à Lei Orgânica.


Nessa hipótese, à luz das regras de processo legislativo estabelecidas na Lei Orgânica do Distrito Federal, o veto do Governador é

Alternativas
Comentários
  • LODF

     

    Art. 75. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos Deputados da Câmara Legislativa e receberão numeração distinta das leis ordinárias.

    Parágrafo único. Para os fins deste artigo, constituirão leis complementares, entre outras:

    I – a lei de organização do Tribunal de Contas do Distrito Federal;

     

    Art. 84. É da competência exclusiva do Tribunal de Contas do Distrito Federal:

    I – elaborar, aprovar e alterar seu regimento interno;

    II – organizar seus serviços auxiliares e prover os respectivos cargos, ocupados aqueles em comissão preferencialmente por servidores de carreira do próprio Tribunal, nos casos e condições que deverão ser previstos em sua lei de organização;

    III – conceder licença, férias e outros afastamentos a Conselheiros e Auditores;

    IV – propor à Câmara Legislativa a criação, transformação e extinção de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos;

    V – elaborar sua proposta orçamentária, observados os princípios estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

  • cabível, uma vez que se trata de matéria reservada à lei complementar, a ser aprovada pelo voto da maioria absoluta dos Deputados Distritais, ainda que a iniciativa para sua propositura seja efetivamente do Tribunal de Contas do Distrito Federal.  

    R:C

  • caí na B por falta de atenção

  • Art. 75. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos Deputados da Câmara Legislativa e receberão numeração distinta das leis ordinárias.


    Parágrafo único. Para os fins deste artigo, constituirão leis complementares, entre outras:


    I – a lei de organização do Tribunal de Contas do Distrito Federal;


  • questao bem feita e chattiiiisssimaa

    pq vc tinha que saber muita coisa aí

    mas pra matar a questão, vc teria que saber quais matérias são reservadas para lei complementar

    exemplo

    2013

    À CLDF cabe, mediante lei complementar, dispor sobre o plano diretor de ordenamento territorial.

    Certa

    2018

    Medida provisória, editada pelo Presidente da República, que institua o imposto sobre grandes fortunas será constitucional

    Errada

    grandes fortunas, nos termos de lei complementar

    2013

    Instrumentos básicos das políticas de ordenamento territorial e de expansão e desenvolvimento urbano, o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) do DF, a Lei de Uso e Ocupação do Solo, o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília e os planos de desenvolvimento local são aprovados por lei complementar.

    certa

    nao tem jeito, tem que decorar mesmo

  • cabível, uma vez que se trata de matéria reservada à lei complementar, a ser aprovada pelo voto da maioria absoluta dos Deputados Distritais, ainda que a iniciativa para sua propositura seja efetivamente do Tribunal de Contas do Distrito Federal.

     

    Art. 75. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos Deputados da Câmara Legislativa e receberão numeração distinta das leis ordinárias.

    Parágrafo único. Para os fins deste artigo, constituirão leis complementares, entre outras:

    I – a lei de organização do Tribunal de Contas do Distrito Federal

  • LODF

    Art. 75. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos Deputados da Câmara Legislativa e receberão numeração distinta das leis ordinárias.

    Parágrafo único. Para os fins deste artigo, constituirão leis complementares, entre outras:

    I - a lei de organização do Tribunal de Contas do Distrito Federal;

    II – o regime jurídico dos servidores públicos civis;

    III - a lei de organização da Procuradoria-Geral do Distrito Federal;

    IV – o código tributário do Distrito Federal;

    V - a lei que dispõe sobre as atribuições do Vice-Governador do Distrito Federal;

    VI - a lei que dispõe sobre a organização do sistema de educação do Distrito Federal;

    VII - a lei de organização da previdência dos servidores públicos do Distrito Federal;

    VIII - a lei que dispõe sobre o plano diretor de ordenamento territorial do Distrito Federal.

    IX - a lei que dispõe sobre a Lei de Uso e Ocupação do Solo;

    X - a lei que dispõe sobre o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília;

    XI - a lei que dispõe sobre o Plano de Desenvolvimento Local.

    XII – a lei de organização e funcionamento da Defensoria Pública do Distrito Federal.

  • EM SÍNTESE:

    A) A propositura é do TCDF (art, 84) LODF

    B) O quórum para aprovação de lei ordinária (Maioria Simples) foi atingido, mas o tema em tela deve ser aprovado por Lei Complementar (Maioria absoluta) (art. 75. inc. I) LODF

    C) Gabarito

    D) A propositura é do TCDF (art. 84) LODF

    E) Não é incabível, a iniciativa é do TCDF (art. 84) e a espécie legislativa é Lei Complementar (art. 75) e não Lei ordinária. LODF

  • Resposta C


ID
2811805
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Determinada Secretaria do Governo do Distrito Federal recebe pedidos de cidadãos residentes em Brasília de obtenção de acesso a informações sobre a fiscalização dos recursos públicos destinados, por meio da Pasta, a organizações não governamentais, bem como sobre a relação de cargos em comissão ocupados e vagos no referido órgão. Diante do que dispõe a Lei Distrital 4.990/2012, que regula o acesso a informações no Distrito Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

     

    Lei 4.990/2012

    Art. 9º Para cumprimento do disposto no art. 8º, os órgãos e as entidades públicas devem utilizar a divulgação em sítios oficiais na Rede Mundial de Computadores – internet.

    Art. 15. O órgão ou a entidade do Poder Público deve autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    § 6º - Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, devem ser informados ao requerente o lugar e a forma pela qual se pode consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonera o órgão ou a entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar tais procedimentos.

  • Informações de interesse público não precisam de requerimento !!!!!

  • Corrigindo a Lattane Cristina, a parte que afirma que a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou outro é o artigo 15, § 6, e não o artigo 14.

  • Verdade, Donato Gomes. Obrigada por avisar!

    Irei corrigir!


ID
2811808
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ente federado pretende desenvolver projeto para ampliação e conservação de sua malha rodoviária, com vistas a permitir o escoamento da produção de sua indústria, propiciando desenvolvimento econômico e social com benefícios à população. Poderá fazê-lo mediante

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.


    Art. 1o As concessões de serviços públicos e de obras públicas e as permissões de serviços públicos reger-se-ão pelos termos do art. 175 da Constituição Federal, por esta Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas cláusulas dos indispensáveis contratos.

    Parágrafo único. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão a revisão e as adaptações necessárias de sua legislação às prescrições desta Lei, buscando atender as peculiaridades das diversas modalidades dos seus serviços.

    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;


    Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.

  • Gabarito: letra E

  • Prestação do Serviço Público:

    DIRETA= U,E,M,DF

    INDIRETA=

    OUTORGA: Por meio de lei = AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES PÚBLICAS, EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. DELEGAÇÃO: Feita contatualmente= CONCESSIONÁRIAS, PPPs E PERMISSÃO.

    Todas estas prestadoras de serviço público responderão objetivamente perante atos lesivos que seus agentes causarem a terceiros.

    Concessionária ou Permissionária:

    - Pessoa física ou jurídica que celebra contrato de concessão ou permissão de serviços públicos.

    - Opera a execução do serviço, porém o controle é exercido pelo poder concedente.

    CONCESSÃO COMUM DE SERVIÇOS PÚBLICOS:

    -Contrato

    -Lei autorizando

    -Mediante licitação na modalidade concorrência

    -À pessoa jurídica ou consórcio de empresas, por sua conta e risco

    - Prazo determinado

    -Remuneração por meio de tarifa

    - Não há impedimento para que o poder concedente subsidie parcialmente a concessionária

    CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO PRECEDIDA DE OBRA PÚBLICA:

    -Construção/conservação/reforma/ampliação/melhoramento de obras de interesse público

    - Mediante licitação na modalidade concorrência

    - À pessoa jurídica ou consórcio de empresas, por sua conta e risco

    - Remuneração mediante a exploração do serviço ou da obra

    PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO:

    -Á pessoa física ou jurídica

    - Contrato de adesão

    - Prévio procedimento licitatório, não tendo modalidade específica

    -Gratuita ou onerosa

    - Remuneração também pode ser através de tarifa

    AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS:

    -Ato administrativo discricionário e precário

    -Ato unilateral

    -Serviços autorizados

    - Há maior interesse do particular

    -A lei 8.987/95 não previu qualquer delegação de serviço público por autorização

    PARCERIA DO PODER PÚBLICO COM OS PARTICULARES:

    -Acordo

    - Mediante financiamento do contratado, contraprestação pecuniária do Poder Público e compartilhamento dos riscos e dos ganhos (responsabilidade solidária)

    -MODALIDADES:

    Concessão patrocinada: 2 fontes de recursos: tarifa cobrada dos usuários + contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. Concessão administrativa: Serviço utilizado pela própria Administração Pública

  • A LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995 - que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal.


  • A) ERRADA - O erro aqui me parece ser apenas a questão do regime adotado para "exploração dos serviços rodoviários mediante cobrança de tarifa", que obviamente trata-se de uma CONCESSÃO. Embora seja necessário recorrer à lei 8666/93 para realizar licitação na modalidade concorrência, o regime adotado para concessões de serviços públicos deve ser aquele previsto na lei 8987/95 (art. 1º).

    B) ERRADA - Seria uma concessão muito troncha: a adm concede o serviço, mas ainda fica responsável pela manutenção e pelo pedágio? E a coitada da concessionária, vai ganhar dinheiro como?

    C) ERRADA - "Poderá fazê-lo mediante poderá licitar..." o erro já começa por aqui kkkk... no mais, supondo que a assertiva queria tratar de um contrato de concessão, não pode ser qualquer modalidade. Tem que ser concorrência. E essa história de não poder terceirizar...resumindo, a dificuldade nessa é achar alguma coisa certa.

    D) ERRADA - Não pode permissão de OBRA pública; só serviços. E não outorgaria a TITULARIDADE do serviço; no máximo delegaria sua execução.

    E) CERTA - Lindo. Tudo de acordo com a lei 8987/95, art. 2º, III + art. 11.

  • Acertei a questão, mas não acredito que a alternativa "A" esteja errada, visto que "mesmo regime" pode fazer referência à necessidade de licitação (pois citou a 8.666), e não haveria qualquer impedimento de se construir uma rodovia mediante licitação e, posteriormente, conceder a exploração da mesma. Algo que ocorre de forma comum nesse Brasilzão.

  • A hipótese descrita no enunciado da questão configura uma concessão precedida de obra. Trata-se de contrato de concessão no qual o ente público determina ao particular que realize uma obra pública de relevância para a sociedade e indispensável à prestação do serviço público delegado. Neste caso, o particular deverá executar a obra às suas expensas, sendo remunerado, posteriormente, pela exploração do serviço decorrente da obra. 

    Neste sentido, o art. 2o, III, da Lei 8.987/95 dispõe que a concessão de serviço público precedida da execução de obra pública é a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado.

    No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas (art. 11 da Lei 8.987/95).

    Assim, no caso em tela, o ente federado poderá realizar uma licitação para contratação de uma concessão de serviço público precedida de obra pública, cabendo à concessionária realizar a obra viária e se remunerar mediante cobrança de tarifa e, a depender do edital e contrato, por meio de receitas acessórias. 

    Gabarito do Professor: E

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 664.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

     

    ================================================================================

     

    ARTIGO 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.


ID
2811811
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diversos mecanismos de controle da Administração pública são passíveis de serem utilizados, sejam eles internos ou externos à organização administrativa. Dentre as formas de exercício do controle interno da Administração, considerando o disposto na Lei n° 9.784/1999,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    a) Essa alternativa é o gabarito em tela, pois os atos administrativos, independentemente de serem vinculados ou discricionários, podem ser submetidos à revisão por motivos de legalidade. Se o ato for ilegal, seja vinculado, seja discricionário, então este deverá ser anulado, em tese. A diferença, na análise entre ato vinculado e discricionário, por exemplo, é o fato de, nos atos discricionários, existir uma certa margem de conveniência e oportunidade em certos aspectos, ao passo que, nos atos vinculados, não há essa conveniência e oportunidade. Porém, a aplicação da anulação, em caso de ilegalidade, é aplicável nos mesmos moldes para ambos os atos.

     

     

    b) Essa alternativa está errada, pois a reconsideração é uma forma de submeter as decisões administrativas à mesma autoridade que proferiu a decisão. Segue o dispositivo que confirma essa afirmação:

     

    Lei 9.784, Art. 56, § 1° O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

     

    c) Vejo dois erros nessa alternativa, quais sejam:

     

    1) O recurso hierárquico não é necessariamente o mais efetivo, conforme afirmado pela alternativa "c".

     

    2) Nos demais recursos, também haverá uma análise por uma autoridade superior. Logo, a expressão "diferentemente" torna a alternativa "c" errada.

     

     

    d) Seguindo as explicações da letra "a", a alternativa "d" está incorreta, pois a revisão de ofício pode ocorrer tanto nos atos administrativos discricionários quanto nos atos administrativos vinculados.

     

     

    e) Conforme as explicações das alternativas anteriores, a alternativa "e" está errada, visto que a interposição de recurso não impede o exercício do juízo de reconsideração pela autoridade que proferiu o ato.

     

     

     

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  • A) Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    O atos administrativos discricionários podem ter apenas sua razões de legalidade analisada via de regra.

     

    GABARITO

     

     

    D)Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

    Podem ser revistos tantos os atos discricionários quanto os vinculados.

  • Gabarito A

     

    a) o recurso administrativo possibilita que os atos administrativos sejam revistos por razões de legalidade, sejam eles discricionários ou vinculados. ✔

     

     b) o pedido de reconsideração é uma forma de submeter as decisões administrativas à instância superior para juízo revisional. (mesma autoridade) ✖

     

     c) o recurso hierárquico é a mais efetiva, porque enseja análise por autoridade superior, diferentemente dos demais recursos. ✖

     

     d) a revisão de ofício só pode ter lugar nos atos discricionários, eis que admitem mais de um exame de conveniência e oportunidade. ✖

     

     e) a interposição de recurso impede o exercício do juízo de reconsideração pela autoridade que proferiu o ato, sendo imperiosa a submissão à autoridade superior. ✖

  • JUSTIFICATIVA DA BANCA - Em conformidade com o art. 56 parágrafo 1o da Lei no 9.784/1999. A administração pode rever a decisão (juízo de reconsideração) – antes do encaminhamento do recurso. O próprio recurso permite que a Administração reveja internamente a decisão, ainda que não seja de ofício.

  • Diversos mecanismos de controle da Administração pública são passíveis de serem utilizados, sejam eles internos ou externos à organização administrativa. Dentre as formas de exercício do controle interno da Administração, considerando o disposto na Lei n° 9.784/1999:


    A. Recurso administrativo possibilita que os atos administrativos sejam revistos por razões de legalidade, sejam eles discricionários ou vinculados. 


    Conforme art 56, o recurso administrativo poderá ser revisto em face de legalidade e mérito, ou seja, tanto em atos vinculados ou discricionários, possibilitando a verificação da decisão anteriormente tomada.

  • JUSTIFICATIVA DA BANCA - Em conformidade com o art. 56 parágrafo 1o da Lei no 9.784/1999. A administração pode rever a decisão (juízo de reconsideração) – antes do encaminhamento do recurso. O próprio recurso permite que a Administração reveja internamente a decisão, ainda que não seja de ofício.


    ENTRETANTO tenho minhas ressalvas, o art.56 não diz sobre qualquer ATO ADMINISTRATIVO (gênero), apenas de DECISÕES ADMINISTRATIVAS (espécie)


    PENSO QUE CABERIA RECURSO :))

  • a) juizo de reconsideração é a mesma autoridade responsável pelo recurso;

    b) certo. Art 56

    c) juizo de reconsideração é a mesma autoridade responsável pelo recurso;

    d)o recurso é dirigido a autoridade que proferiu a decisão

    e) se das decisoes adm cabem recurso de legalidade e mérito, as revisões não restringe apenas ao mérito.

  • Comentário:

    a) ERRADA. O pedido de reconsideração é dirigido à mesma autoridade que proferiu a decisão. A petição encaminhada à autoridade superior é o recurso administrativo.

    b) ERRADA. Não há como afirmar que o recurso hierárquico é mais efetivo que o pedido de reconsideração, pois ambos podem levar à revisão da decisão recorrida.

    c) ERRADA. A Lei 9.784/99 não limita a revisão aos atos discricionários. De fato, ela também pode incidir sobre atos vinculados.

    d) ERRADA. Pelo trâmite previsto na Lei 9.784/99, o recurso administrativo deve ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual terá, então, oportunidade de reconsiderar o seu entendimento, no prazo de cinco dias. Apenas se não reconsiderar é que o recurso será encaminhado à autoridade superior (art. 56, §1º).

    e) CERTA. Conforme o art. 56 da Lei 9.784/99, “das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito”. Note que a lei não impõe limitações relativas à natureza dos atos recorridos, razão pela qual podemos afirmar que os recursos podem ser impetrados contra atos vinculados e discricionários.

    Gabarito: alternativa “e”

  • A questão aborda os mecanismos de controle da Administração Pública dispostos na Lei 9.784/99. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa A: Correta. O art. 56, caput, da Lei 9.784/99 estabelece que "Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito". O parágrafo 1o do mesmo artigo permite que a administração reveja a decisão (juízo de reconsideração) – antes do encaminhamento do recurso. Ou seja, o próprio recurso permite que a Administração reveja internamente a decisão, ainda que não seja de ofício.

    Alternativa B: Errada. O pedido de reconsideração é a solicitação da parte dirigida à mesma autoridade que expediu o ato, para que o invalide ou o modifique nos termos da pretensão do requerente.

    Alternativa C: Errada. O recurso hierárquico não é necessariamente mais efetivo.

    Alternativa D: Errada. A revisão de ofício pode ocorrer nos atos administrativos discricionários e também nos atos vinculados.

    Alternativa E: Errada. Conforme previsto no art. 56, § 1o, da Lei 9.784/99, "O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior".

    Gabarito do Professor: A

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     

    § 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • #Respondi errado!!!


ID
2811814
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública de determinado ente federado celebrou regularmente, com base na Lei n° 8.666/1993, contrato de prestação de serviços de manutenção em informática, para as máquinas de marcas e modelos previamente indicados, instaladas nas repartições indicadas. Nessa hipótese,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

     

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

    III - (vetado)

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 meses após o início da vigência do contrato;

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.

     

     

    Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: ALERJ Prova: Especialista Legislativo - Engenharia Elétrica

    Em relação à duração dos contratos administrativos, a Lei nº 8.666/93 dispõe que os contratos: 

    c) cujos serviços são executados de forma contínua podem ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada a sessenta meses; CERTO

  • Dica sobre serviços de informática na 8666.

     

    Repare bem a letra C, agora repare esse inciso artigo 24 da 8666:

     

    XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;     

     

    Cuidado: esse inciso que grifei  é caso de dispensa de licitação, mas está relacionado a serviço de informática a PJ de direito Público interno , por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;     Um colega do qc disse que um exemplo desse inciso é a PRODESP - Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo- .

  • Mas, não é vedada a indicação de marca nas contratações ?

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;



    É vedada a preferência por marca nos casos de aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo.


    Para licitação ou obra ou serviço não existe vedação.


  • Atenção ao enunciado:

    A Administração pública de determinado ente federado celebrou regularmente, com base na Lei n° 8.666/1993, contrato de prestação de serviços de manutenção em informática, para as máquinas de marcas e modelos previamente indicados, instaladas nas repartições indicadas. Nessa hipótese...

    Falou-se em serviço, não há que se pensar em verdação de marca, pois só há vedação para  aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; conforme artigo 25 I.

     

  • Exemplo: setor X só vai fazer manutenção dos computadores da Samsung instalados com Windows XP...

  • Não confundir os prazos:


    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.


    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;   

  • A regra geral é a de que os contratos não podem exceder a vigência dos respectivos créditos orçamentários. Esta determinação está contida no caput do art. 57 da Lei n. 8.666/93, senão vejamos:


    “Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

    III - (Vetado).

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.”


    Resposta: letra "D".

    Bons estudos! :)


  • Mas por que na modalidade concorrência? Não é obrigatório o uso da modalidade técnica e preço (45, §4º)?

  • Tomaz Viana, tecnica e preco é um tipo de licitacao, e não modalidade.

  • não pq eles puderem indicar as marcas?????????

  • Estou vendo uma galera falando sobre a indicação da marca. Leiam o enunciado da questão :


    "contrato de prestação de serviços de manutenção em informática, para as máquinas de marcas e modelos previamente indicados, instaladas nas repartições indicadas."


    Como a colega disse abaixo, a Adm Púb está contratando um serviço e não comprando máquinas de determinadas marcas.


    Pensa um pouco, vc tem um computador LG, dai ele estraga, vc vai chamar o serviço de uma empresa autorizada da Sansung? Não faz sentido nenhum.


    Aqui no estado de Mg, temos várias repartições com ar condicionado estragado, quando a Adm Púb não especifica no edital de licitação, chega um monte de autorizada nas repartições que não "pegam o serviço" pq não entendem do conserto daquela marca. Desperdício de tempo e dinheiro.


    Bom eu entendi dessa forma..

  • O pessoal não entende a questão e ainda comenta errado. Brasil...

  • Só sei que NADA sei.

  • Tamy Alves, verdade. Só não sei onde eu tava com a cabeça quando não percebi isso.

  • Complementando:

    PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMÁTICA = ATÉ 60 MESES

    ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS E UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAS DE INFORMÁTICA: ATÉ 48 MESES.


    Fonte: Material @ppconcursos

  • Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;    

  • GAB.: D

    Prorrogação de contratos na LEI 8666:

    Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários (REGRA), exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;       

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses [+ 12 meses - LER § 4o];         

    III - (Vetado).          

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24 [relacionadas à Segurança nacional, efetivo das forças armadas e fomento às áreas de inovação, tecnologia e pesquisa científica], cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.                 

    § 1  Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos [sempre em função da Administração], devidamente autuados em processo:

    I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração;

    II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;

    III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração;

    IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei;

    V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência;

    VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis.

    § 2  Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.

    § 3  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

    § 4  Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses.         

  • COLOQUEI A ;(

  • Galera, é um contrato de manutenção, ou seja, as máquinas já existem, e se por exemplo, o colégio tem computadores das marcas HP e DELL, é lógico que na hora da contratação eles podem informar que o suporte será em cima dessas marcas... Não tem nada a ver com uma COMPRA de computadores, que, aí sim não poderia optar por nenhuma marca específica.

  • Guilhermo Alves,

    Caí nessa! Passou batido, pois li a expressão "marcas e modelos previamente indicados" e no meu cérebro já piscou "violação à isonomia"! Vacilo!!

  • Comentário:

    a) ERRADA. Não há nada no enunciado que demonstre, de forma cabal, existir inviabilidade de competição no caso. Mesmo o serviço devendo ser executado em “máquinas de marcas e modelos previamente indicados”, é possível que existam várias empresas autorizadas e aptas a realizar manutenção nos equipamentos dessa marca.

    b) ERRADA. A Lei 8.666/93 permite a indicação de marcas nos casos em que for “tecnicamente justificável”, situação que se aplica à questão. Ora, o que a Administração está contratando é o serviço de manutenção de máquinas que ela já possui. Obviamente, para que a contratação seja efetiva, ou seja, para que a Administração possa efetivamente obter os serviços de que necessita, ela deverá indicar a marca dos equipamentos que serão objeto da manutenção.

    c) ERRADA. A situação não se enquadra em nenhuma das hipóteses de dispensa de licitação previstas no art. 24.

    d) CERTA. A concorrência, por ser a modalidade mais complexa, pode ser utilizada em qualquer caso. Ademais, conforme comentado na alternativa “a”, como se trata um serviço de execução continuada, o prazo do contrato não é limitado à vigência do crédito orçamentário, podendo estender-se a 60 meses, prorrogáveis por mais 12 meses (Lei 8.666/93, art. 57, II).

    e) ERRADA. A Lei 8.666/93 não impõe a utilização da modalidade concorrência no caso da questão. Ademais, como se trata um serviço de execução continuada, o prazo do contrato não é limitado à vigência do crédito orçamentário, podendo estender-se a 60 meses, prorrogáveis por mais 12 meses.

    Gabarito: alternativa “d”

  • SERVIÇO DE MANUTENÇÃO DE INFORMÁTICA = ATÉ 60 MESES

    ALUGUEL DE EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA = ATÉ 48 MESES

    _________________________

    ÓRGÃO QUE PRESTA SERVIÇO DE INFORMÁTICA = DISPENSÁVEL

    ÓRGÃO QUE USA SERVIÇO DE INFORMÁTICA = LICITAÇÃO

  • No caso em tela, a Administração  celebrou regularmente, com base na Lei n° 8.666/93, contrato de prestação de serviços de manutenção em informática, para as máquinas de marcas e modelos previamente indicados, instaladas nas repartições indicadas. 

    A contração não poderia ter sido realizada de forma direta, mediante dispensa ou inexigibilidade de licitação. Isso porque a hipótese não se enquadra no rol taxativo do art. 24 da Lei 8.666/93, que prevê as hipóteses de licitação dispensável. Também não poderia ser realizada a contratação com inexigibilidade de licitação uma vez que não está caracterizada a inviabilidade de competição.

    Como regra, a duração dos contratos regidos pela Lei 8.666/93 ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários que, no direito brasileiro, são definidos pela lei orçamentária anual, à qual cabe prever todas as despesas e receitas da entidade no período de um exercício. Desse modo, os contratos administrativos devem ter a duração máxima de um ano, para atender à previsão orçamentária.

    Todavia, na prestação de serviços a serem executados de forma contínua, a lei prevê a possibilidade de prorrogação contratual por iguais e sucessivos, com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração Pública, desde que estas prorrogações se limitem ao prazo final máximo de sessenta meses (art. 57, II, da Lei 8.666/93). 

    Embora a questão não mencione os valores da contratação, é possível concluir que poderia ter sido utilizada a modalidade concorrência, tendo em vista que é a modalidade licitatória mais rigorosa. A Lei 8.666/93 autoriza sempre a que a modalidade mais simples seja substituída pela mais rigorosa, mas não admite a situação contrária (art. 23, § 4o).

    Gabarito do Professor: D

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 568-569.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 22. São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    ARTIGO 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    ==============================================================================

     

    ARTIGO 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

     

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;   


ID
2811817
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em contrato de construção de uma unidade prisional regido pela Lei n° 8.666/1993 assistem às partes, Administração pública e contratada, direitos e obrigações pertinentes ao objeto da avença, tais como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

     

    Art. 65, § 1o Lei 8.666/93 - O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2o  Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: 

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.

     

     

  • a) à Administração pública é autorizada a edição de atos unilaterais que produzam efeitos na execução contratual, bem como na relação contratual com os funcionários e prestadores de serviço da contratada, como expressão de seu poder hierárquico.  


    falso. Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) (VETADO).

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.


    b)à contratada é facultado suspender a execução do contrato diante do descumprimento, pela Administração pública, de qualquer cláusula contratual, desde que a mora seja superior a 60 dias. 


    falso. Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;





  • c)a incidência do poder de polícia administrativo para autorizar a limitação de direitos contratualmente assegurados, prescindindo, nesse caso, de indenização, em razão da excepcionalidade das medidas.


    falso - os direitos assegurados no contrato devem ser garantidos, via de regra. Além disso, muitas transgressões exigem indenização ao contratado


    d) a possibilidade da contratada recusar alterações contratuais quantitativas que impliquem supressão do objeto superior a 25% do valor do contrato.  


    certo. Art. 65.

    § 1 o   O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.


    e) a incidência do poder disciplinar sobre as relações contratuais, permitindo que a Administração pública imponha alterações contratuais quantitativas e qualitativas, majorando ou suprimindo o objeto em até 50% de seu valor, preservado seu o equilíbrio econômico financeiro. 


    falso. vide letra "d"

  • Qual é o erro da letra E ???

  • Antônio, o erro seria o poder disciplinar, que não tem nada a ver com o contrato, o poder disciplinar é o poder-dever do Estado em aplicar sanções aos seus serventuários ou equiparados (aluno de escola pública que fez algo errado).

  • Antônio, erro da E:


    E) a incidência do poder disciplinar sobre as relações contratuais, permitindo que a Administração pública imponha alterações contratuais quantitativas e qualitativas, majorando ou suprimindo o objeto em até 50% de seu valor, preservado seu o equilíbrio econômico financeiro.


    A administração pública não pode suprimir o objeto em até 50%, somente até 25%. Tanto que o gabarito da questão é a letra D, que diz que a contratada poderá recusar supressão superior a 25%.

  • Lei 8666

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    Iunilateralmente pela Administração: b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei.

    § 1° O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2° Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.

     

    Veja que a lei admite a extrapolação dos limites apenas para as supressões e com devido acordo entre as partes (Justamente a LETRA D)


    RESUMINDO:

    ALTERAÇÃO É UNILATERAL E A CONTRATADA DEVE OBEDECER AOS ACRÉSCIMOS E ÀS SUPRESSÕES:

    1) REGRA = +25% E -25%;

    2) EXCEÇÃO (REFORMA) = +50% E -25%.

    ACORDO ENTRE AS PARTES = PODERÁ SER SUPERIOR A 25 % APENAS PARA AS SUPRESSÕES.

  • LETRA D


    Sobre o limite


    ·        Os limites são de 25% (regra geral) e 50% (Apenas acréscimos para reformas)

    ·        Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os referidos limites

    ·        A exceção seria as supressões resultantes de acordo celebrados entre os contratantes


    A lei admite a extrapolação dos limites apenas para as supressões (e não para os acréscimos!), e desde que haja acordo entre as partes. Isto dar possibilidade da contratada de recusar supressão que seja superior a 25%;


  • Gab. D

     

     

    Obras, serviços ou compras: até 25%

    Reforma de edifício ou de equipamento: até 50%

  • GABARITO: "D"

    OBRAS, SERVIÇOS OU COMPRAS:

    Acréscimos: até 25%;

    Supressões: até 25%;

    REFORMA DE EDIFÍCIO OU EQUIPAMENTOS:

    Acréscimos: até 50%;

    Supressões: até 25%;

    REGRA: Os limites supracitados NÃO poderão ser excedidos, EXCETO: SUPRESSÕES resultantes de ACORDO celebrado entre os contratantes.

  • Art. 65, §2, lei 8.666/93

    - § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2 o   Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos 


  • Regra geral: Alterações unilaterais até 25% para acréscimos ou diminuições. 

    Exceção: Contratos de reforma até 50% para acréscimos e até 25% para diminuições. 

  • Não entendi o porquê de ser a D.

    A questão fala da possibilidade da contratada recusar. Sendo que ela na verdade é obrigada a aceitar a supressão. Para mim a questão não faz sentido.

    "A possibilidade da contratada recusar alterações contratuais quantitativas que impliquem supressão do objeto superior a 25% do valor do contrato."

    Eu não concordo com a resposta.

  • OBRAS, SERVIÇOS OU COMPRAS:

    Acréscimos: até 25%;

    Supressões: até 25%;

    REFORMA DE EDIFÍCIO OU EQUIPAMENTOS:

    Acréscimos: até 50%;

    Supressões: até 25%;

    REGRA: Os limites supracitados NÃO poderão ser excedidos, EXCETOSUPRESSÕES resultantes de ACORDO celebrado entre os contratantes.

  • LETRA D

    LEI 8666

    Art. 65, § 1o Lei 8.666/93 - O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2o  Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: 

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.

    UNILATERALMENTE -

    Até 25% ↑ ↓ - acréscimos e supressões (obras, serviços e compras)

    Até 50% - ↑ somente para acréscimos (reforma de EDIFÍCIO ou equipamento)

     

    ACORDO ENTRE AS PARTES -

    + 25% supressão.

    A -

    Os atos normativos estão presente em três poderes: o hierárquico (decorrente das relações hierárquicas), o de polícia e o normativo.

    Nos atos normativos decorrentes do poder hierárquico a norma é INTERNA, com finalidade de ordenar a atuação dos órgãos subordinados, não se estende a pessoas estranhas pois decorre tão somente da hierarquia. 

    Nos atos normativos decorrentes do poder de polícia as normas atingem pessoas estranhas à Administração. A norma é EXTERNA e visa limitar o interesse individual em prol do coletivo. 

    Por fim, os atos normativos editados pelo poder normativo/regulamentar são apenas complementares à lei, visando sua fiel execução. Por exemplo, conceitos técnicos em portarias, regulamentos, resoluções etc.

    B e C -

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

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  • ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS: poderão ocorrer Unilateralmente ou por acordo entre as partes.

    REGRA: Contratado fica obrigado a aceitar Acréscimos e Diminuições de até 25% do valor atualizado.

    EXCEÇÃO: No caso de reforma de edifício ou equipamento o limite será de até 50% para acréscimos (ñ supressão)

    - O particular poderá pleitear a substituição da garantia prestada. A administração somente poderá se opor contra a substituição no caso de insuficiência da nova garantia (poderá ser feito mesmo após a celebração do contrato).

    Obs: a administração poderá alterar unilateralmente as cláusulas de serviços.

    Obs: a administração não poderá alterar unilateralmente as cláusulas que versem sobre questões econômico-financeira

  • CESPE - Constitui manifestação do poder disciplinar da administração pública a aplicação de sanção a sociedade empresarial no âmbito de contrato administrativo.

    A alteração do objeto do contrato não é sanção: não há infração, não há penalidade. Altera-se o objeto por necessidade, portanto não é expressão do poder disciplinar.

  • Os comentário não podem ser baseados em achismos,sob pena de influenciar para a pior os estudantes.

    Veja o infeliz comentário Carlos Manoel Caetano Junior.

    2.2.6. A aplicação das sanções é um dever ou uma faculdade do gestor público? As sanções podem ser aplicadas também na fase da licitação?

    Sempre que o gestor constatar a existência de infração às licitações ou contratos nasce para ele a obrigação de agir no sentido de instaurar procedimento específico visando à apuração dos fatos. A doutrina é unânime em afirmar que se trata de um poder, ou “deveres-poderes” decorrente de uma prerrogativa inerente ao Poder Disciplinar da Administração.

    Fonte: Diretrizes para formulação de procedimento administrativo específico.

  • Construção é diferente de reforma... (Art. 65, § 1º)

  • A questão aborda os direitos e obrigações das partes nos contratos regidos pela Lei 8.666/93. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: Errada. A Administração Pública tem a prerrogativa de alterar unilateralmente o contrato nas hipóteses estipuladas no art. 65, I, da Lei 8.666/93. Entretanto, a Administração não pode interferir na relação contratual com os funcionários e prestadores de serviço da contratada, não havendo que se falar em poder hierárquico no âmbito dos contratos administrativos.

    Alternativa B: Errada. Se o ente estatal foi inadimplente, por mais de 90 dias, a contratada pode suspender a execução do contrato, conforme disposição do art. 78, XV, da Lei 8.666/93.

    Alternativa C: Errada. Embora os contratos administrativos sejam caracterizados pela presença das denominadas "cláusulas exorbitantes", que colocam o Estado em posição de superioridade jurídica na avença, os direitos do contratado devem ser respeitados.

    Alternativa D: Correta. A Lei 8.666/93 prevê que o particular deve aceitar as modificações feitas pela Administração Pública em até 25% do valor original do contrato, para acréscimos ou supressões. Excepcionalmente, se o contrato for celebrado para reforma de equipamentos ou de edifícios, a alteração unilateral, para acréscimos contratuais, pode chegar a 50% do valor original do contrato (art. 65, § 1o).

    Alternativa E: Errada. A Lei de Licitações estipula ser possível a alteração unilateral quando houver modificação  do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos (alteração qualitativa). Também é possível a alteração quantitativa nos termos mencionados acima. Independentemente do motivo ensejador da alteração contratual, o equilíbrio econômico-financeiro do contrato deve ser restabelecido.  Por fim, é importante destacar que a possibilidade de alteração unilateral do contrato administrativo é uma cláusula exorbitante (art. 58, I) e não decorre do poder disciplinar.

    Gabarito do Professor: D
  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    § 1º  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • Comentário:

    O limite para a Administração promover alterações unilaterais é de 25%, como regra. A Lei 8.666/93 até permite a ocorrência de supressões acima desse limite, porém, desde haja acordo entre as partes, ou seja, a contratada pode sim recusar supressões acima do limite de 25%.

    Gabarito: alternativa “d”

  • A questão permanece correta com a nova lei de licitações.

    Lei 14.133/2021

    Art. 125. Nas alterações unilaterais a que se refere o inciso I do caput do art. 124 desta Lei, o contratado será obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, acréscimos ou supressões de até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato que se fizerem nas obras, nos serviços ou nas compras, e, no caso de reforma de edifício ou de equipamento, o limite para os acréscimos será de 50% (cinquenta por cento).

    ----------------------------------------------------------

    ALTERAÇÕES UNILATERAIS QUANTITATIVAS

    Obras, serviços ou compras

    • Acréscimos ---> Até 25%
    • Supressões ---> Até 25%

    Reforma de edifício ou de equipamento

    • Acréscimos ---> Até 50%
    • Supressões ---> Até 25%


ID
2811820
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Complementar n° 13, de 3 de setembro de 1996, disciplina a redação, alteração e consolidação das leis no Distrito Federal. A respeito da articulação das leis, dispõe que

Alternativas
Comentários
  • Ordem de articulação das leis: artigo -> parágrafo -> inciso (complementa tanto o artigo quanto o parágrafo) -> alínea -> número.

  • A) o número é a unidade de articulação que complementa o sentido oracional da alínea e, como unidade complementar de articulação, é sempre dependente da alínea.

     

    (CORRETA)Art. 74. O número é a unidade de articulação que complementa o sentido oracional da alínea.

     

    § 1º Como unidade complementar de articulação, o número é sempre dependente da alínea.

     

     

    B) o parágrafo é a unidade complementar de articulação que expressa os pormenores necessários à apreensão do sentido do artigo ou as circunstâncias que ampliem ou restrinjam sua intenção, podendo o parágrafo subsistir sem a presença do caput do artigo em caso de veto parcial. 

     

    (ERRADA)Art. 71. O parágrafo é a unidade complementar de articulação que expressa os pormenores necessários à apreensão do sentido do artigo ou as circunstâncias que ampliem ou restrinjam sua intenção.

     

    § 1º Como unidade dependente do caput do artigo, o parágrafo não subsiste sem ele.

     

     

    C) havendo apenas um inciso, será ele designado pela expressão "Inciso único", seguida de ponto, e, havendo mais de um, serão eles numerados em algarismo romano, seguido de travessão.

     

    (ERRADA)§ 3º Havendo apenas um parágrafo, será ele designado pela expressão "Parágrafo único", seguida de ponto; havendo mais de um, serão eles indicados pelo símbolo "§", seguido de número ordinal até o nono e cardinal daí em diante.

     

    D) a alínea é a unidade de articulação que complementa o sentido oracional do parágrafo, e é indicada por letra minúscula, seguida do sinal “)”. 

     

    (ERRADA)Art. 73. A alínea é a unidade de articulação que complementa o sentido oracional do inciso.

     

    § 1º Como unidade complementar de articulação, o sentido da alínea é sempre dependente do inciso.

     

    § 2º Não haverá alínea única.

     

    § 3º Na redação da alínea, serão observadas as normas seguintes:

     

    I - será indicada por letra minúscula, seguida do sinal ")"

     

    E) o sentido oracional do parágrafo deve ser completo, não podendo ser complementado por outras unidades de articulação. 

    (ERRADA) Art. 71. § 4º O sentido oracional do parágrafo pode ser complementado por incisos

     

     

    FONTE: http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=13&txtAno=1996&txtTipo=4&txtParte=.

  • Gab: A

     

    LC 13/96 - Art. 69. A unidade básica de articulação é o artigo; o parágrafo, o inciso, a alínea e o número são unidades complementares.


ID
2811823
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No âmbito do Distrito Federal, durante a tramitação de projeto de lei,

Alternativas
Comentários
  • Art. 74. Aprovado o projeto de lei, na forma regimental, será ele enviado ao Governador que, aquiescendo, o sancionará e promulgará.

    § 1º Se o Governador do Distrito Federal considerar o projeto de lei, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, os motivos do veto ao Presidente da Câmara Legislativa.


    Logo a alternativa D está errada, pois a questão fala durante a tramitação de projeto de lei.

  • Gab: C

     

    LC 13/1996. Regula o PL do DF.

    a) As emendas podem ser: supressiva, aglutinativa, substitutiva, modificativa, aditiva e de redação.

    b) A proposição de emendas compete aos mebros ou órgãos da CLDF.

    c) Art.21; §1°, III - da maioria simples a matéria não compreendida nos incisos anteriores que seja objeto de: a) lei ordinária; GABARITO

    d) Art. 23; § 2º - A sanção e o veto, uma vez apresentados, são irretratáveis.

    e) Art. 22. Nenhum projeto será aprovado se o número de abstenções ou votos em branco for igual ou superior ao número de votos favoráveis.

  • LETRA B -

    A proposição de emendas NÃO compete exclusivamente aos membros da Câmara Legislativa! Conforme descreve o art 70 da LODF:

    Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa;

    II – do Governador do Distrito Federal;

    III – de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um

    por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas

  • Art 22 → Nenhum projeto será aprovado se número de abstenções ou votos em branco for igual ou superior aos votos favoráveis

    Se chegar nessa situação ele não é dado como prejudicado imediatamente


ID
2811826
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito das emendas à Lei Orgânica do Distrito Federal, considere as seguintes afirmações:


I. A proposta de emenda será discutida e votada em dois turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

II. A emenda à Lei Orgânica será promulgada pelo Governador do Distrito Federal, com o respectivo número de ordem.

III. A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e estado de calamidade pública.

IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • LODF - Art. 70 - Das Emendas à Lei Orgânica Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta: I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa; II – do Governador do Distrito Federal; III – de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas. § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa. § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem. § 3º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda que ferir princípios da Constituição Federal. § 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.
  • Item I - Certa, conforme § 1, do art. 70, da LODF, "A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.".

    Item II - Errada, pois nos moldes do § 2, do art. 70, da LODF, "A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem.".

    Item III - Errada, pois nos moldes do § 5, do art. 70, da LODF, "A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.!.

    Item IV - Certa, conforme § 4, do art. 70, da LODF, "A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa."

     

    Gabarito Letra "D".

  • Gab: D

     

    Corrigindo...

    I. A proposta de ELO é discutida e votada em 2 turnos, intervalo de 10 dias e voto favorável de 2/3 dos DP em ambos os turnos. CERTO

    II. Governador do DF só promulga LC e LO. ELO é competência da CLDF. ERRADO

    III. Calamidade pública NÃO, o Art. 70; §5° da LODF diz apenas intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio. ERRADO

    IV. Art. 70, § 4º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. CERTO

  • Art. 70 (LODF). A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa;

    II - do Governador do Distrito Federal;

    III - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas.

    § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

    § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem.

    § 3º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda que ferir princípios da Constituição Federal.

    § 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. AQUI NÃO SE FALA EM ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA.


    Portanto, estão corretas as assertivas I e IV.


    Bons estudos!

  • Artigo 70 LODF

    § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa. - DDD

    § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem. – NÃO PASSA PELO GOVERNADOR, pois este so promulga LO e LC

    § 3º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda que ferir princípios da Constituição Federal.

    § 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. Não fala em calamidade pública

  • CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR O ITEM IV:

    ART. 74, § 7º A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara Legislativa.

  • I. A proposta de emenda será discutida e votada em dois turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa. V

    II. A emenda à Lei Orgânica será promulgada pelo , com o respectivo número de ordem.  Mesa Diretora da Câmara Legislativa F

    III. A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio . F

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. V

  • I. A proposta de emenda será discutida e votada em dois turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

    II. A emenda à Lei Orgânica será promulgada pelo Governador do Distrito Federal, com o respectivo número de ordem.

    III. A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e estado de calamidade pública.

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • GABARITO: LETRA D

    I. A proposta de emenda será discutida e votada em dois turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa. VERDADEIRO

    Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta: § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

    II. A emenda à Lei Orgânica será promulgada pelo Governador do Distrito Federal, com o respectivo número de ordem. FALSO

    Art. 70 § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem.

    III. A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e estado de calamidade pública.

    Art. 70 § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. VERDADEIRO.

    Art. 70 § 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • PEGADINHA AI NO ITEM III


ID
2811829
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal dispõe, a respeito das proposições, o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

     

    RI.CLDF - Art. 129. Proposição é toda matéria sujeita à deliberação da Câmara Legislativa.

     

    RI.CLDF - Art. 133. Para efeitos regimentais, considera-se autor da proposição aquele que teve a iniciativa de sua apresentação.

    § 1º - Se houver mais de um subscritor, a autoria da proposição é de todos que a subscreverem, ou do primeiro signatário, se as demais assinaturas forem de simples apoiamento.


ID
2811832
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito da discussão e da votação, nos termos do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

     

    RI.CLDF - Art. 181. O Deputado Distrital que usar a palavra na discussão não poderá:
    I – desviar-se da questão em debate;
    II – falar sobre o vencido;
    III – ultrapassar o prazo regimental.


ID
2811835
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com seu sistema tributário, ao Distrito Federal compete

Alternativas
Comentários
  • Art. 150, da CF/88. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; (LETRA B)

     

    IV - utilizar tributo com efeito de confisco; (LETRA D)

     

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público; (LETRA A)

     

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; (LETRA C)

     

    Itens que justificam a resposta como a Letra E:

     

    Art. 147, da CF/88. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. (LETRA E)

     

    Art. 32, § 1º, da CF/88. Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. (LETRA E)

     

    DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL

    Art. 155, da CF/88. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (LETRA E)

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    III - propriedade de veículos automotores.

     

    Resposta: Letra E

  • CERTO

     

    Isso porque o DF é um ente anomolo, ora exerce as competências de estado da federação, ora de município. O DF não tem vereadores, logo não tem assembleia legislativa, nem prefeitura/prefeitos, possui Camara Legislativa/deputados distritais. Muitos dos órgãos públicos situados no território do DF são organizados e mantidos pela União. 

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que pode ser respondida com a letra seca da Constituição, mostrando como é importante sua leitura para concursos. Vejamos as alternativas:

    a) de acordo com o art. 150, V, a situação da alternativa não pode ser tributada. ERRADA;

    b) outra do art. 150, agora no inciso II, mais uma vedação. ERRADA;

    c) art. 150 novamente, VI, a), sendo vedado tal tributação. ERRADA;

    d) também no art. 150, IV. ERRADA;

    GABARITO LETRA E) o DF pode aplicar os impostos estaduais e os municipais (justificado no art. 155 para os estaduais e no art. 147 para os municipais).
  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que pode ser respondida com a letra seca da Constituição, mostrando como é importante sua leitura para concursos. Vejamos as alternativas:

    a) de acordo com o art. 150, V, a situação da alternativa não pode ser tributada. ERRADA;

    b) outra do art. 150, agora no inciso II, mais uma vedação. ERRADA;

    c) art. 150 novamente, VI, a), sendo vedado tal tributação. ERRADA;

    d) também no art. 150, IV. ERRADA;

    GABARITO LETRA E) o DF pode aplicar os impostos estaduais e os municipais (justificado no art. 155 para os estaduais e no art. 147 para os municipais).










ID
2811838
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No Mapa das unidades hidrográficas do Distrito Federal, elaborado em 1994 pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal, estão definidas três grandes bacias hidrográficas de referência − Paraná, São Francisco e Tocantins/Araguaia −, subdivididas em outras sete, considerando os seus principais rios. Pertencem à do Paraná, pelo mapa, as bacias

Alternativas
Comentários
  • Brasília fica no Planalto Central, onde se encontram as cabeceiras de afluentes de 3 rios: Rio Maranhão ( afluente do Rio Tocantins), Rio Preto (afluente do Rio São Francisco), rios Bartolomeu e Descoberto (afluentes do Rio Paraná). 

  • São Bartolomeu, Descoberto e Corumbá LETRA A

  • Para aqueles que funcionam com memória fotográfica, mapa ilustrativo da Adasa muito bom:

    http://www.adasa.df.gov.br/images/stories/anexos/mapas/mapa%20hidrografico%20-%20a4%20net.pdf

  • Bacia Tocantins/Araguaia - Rio Maranhão

    Bacia São Francisco - Rio Preto

    Bacia Paraná - Os demais ( Rio Descoberto, Rio Corumbá, Lago Paranoá, Rio São Bartolomeu e Rio São Marcos)

  • Bacia do Rio Preto pertence a do São Francisco.

    Bacia do Maranhão pertence a do Tocantins- Araguai.

    Bacias do Rio descoberto,do Lago Paranoá,Do Corumbá,Do São Bartolomeu e do São Marcos pertencem a do Paraná. (Nosso gabarito)

  • Mais uma vez, basta uma pequena olhada na nossa tabelinha sobre as Regiões Hidrográficas para acertar a questão.

    Região Hidrográfica do Rio Paraná:

    Rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos;

    Região Hidrográfica do Rio São Francisco:

    Rio Preto; e

    Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia:

    Rio Maranhão.

    Resposta: A

  • Silvana ajudou demais. Fiz até associação mental para não esquecer:

    Tocantins lembra norte, norte lembra nordeste = Rio Maranhão

    São Francisco lembra padre, cor da batina é = Preta(o)

    O que sobrou é do Rio Paraná.

  • Let's fucking go.

  • Essa foi um soco na boca do estômago!

  • LETRA A

    A Bacia do Rio Paraná abrange os territórios do Distrito Federal e mais seis estados: Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Santa Catarina.

    Bacia Paraná - Os demais ( Rio Descoberto, Rio Corumbá, Lago Paranoá, Rio São Bartolomeu e Rio São Marcos)

  • Gab A

    FOCO na PCDF

  • Certeza que vai cair uma dessa ma PCDF.

  • *copiado para revisão*

    Tocantins lembra norte, norte lembra nordeste = Rio Maranhão

    São Francisco lembra padre, cor da batina é = Preta(o)

    O que sobrou é do Rio Paraná.

    - No Mapa das unidades hidrográficas do Distrito Federal, elaborado em 1994 pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal, estão definidas três grandes bacias hidrográficas de referência − Paraná, São Francisco e Tocantins/Araguaia −, subdivididas em outras sete, considerando os seus principais rios. Pertencem à do Paraná, pelo mapa, as bacias Dos rios São Bartolomeu, Descoberto e Corumbá.

  • sem dúvida as questões da CESPE nesse assunto são bem mais fáceis... FCC É O CÃO

  • O CORUMBÁ ama SÃO MARCOS e SÃO BARTOLOMEU na área DESCOBERTA do PARANOÁ.

    Para decorar a gente inventa de tudo... kkkk

  • As principais bacias do Distrito Federal – Preto, São Bartolomeu, Descoberto e Maranhão – drenam 95% do território da região, alimentando as bacias das regiões hidrográficas do Paraná, do Tocantins, do Araguaia e do São Francisco. Outras duas bacias existentes no DF são Corumbá e São Marcos.

  • Pertencem à Bacia do Paraná: 

    - Bacia do Rio São Bartolomeu: é a maior área do Distrito Federal, nasce no norte e se estende no sentido norte-sulOcupa parte das Regiões Administrativas de Sobradinho, Planaltina, São Sebastião e Santa Maria. 

    - Bacia do Rio Descoberto: é afluente do Corumbá e pertence à bacia do rio Paraná. Está numa região muito povoada: Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia e partes de Samambaia e do Recanto das Emas. O rio Descoberto é a divisa do DF com Goiás. O lago Descoberto é a parte no DF. 

    - Bacia do Rio Corumbá: fica no sudoeste do DF. Abriga a cidade do Gama, Recanto das Emas, Santa Maria e parte sul da cidade de Samambaia. 

  • Tocantins lembra norte, norte lembra nordeste = Rio Maranhão

    São Francisco lembra padre, cor da batina é = Preta(o)

    O que sobrou é do Rio Paraná.

    (ctrl c +ctrl v)

  • BIZU:

    O que vem primeiro é BACIA, o que vem depois é RIO.

    "O Toca/Araguaia é um Fanfarrão (Rio Maranhão)

    O Francisco usa batina Preta (Rio Preto)

    E o Paraná, que mora no Paranoá, fez uma macumba de Corumbá, junto com o Bartolomeu e o São Marcos"

  • Minha contribuição.

    Hidrografia do DF:

    O Distrito Federal está localizada no Planalto Central do Brasil, onde se localizam as cabeceiras de afluentes de rios de grandes bacias hidrográficas brasileiras: o rio Maranhão (afluente do rio Tocantins), o rio Preto (região da bacia hidrográfica do rio São Francisco) e os rios São Bartolomeu e Descoberto (região da bacia hidrográfica do rio Paraná).

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • dos rios São Bartolomeu, Descoberto e Corumbá.

  • Em 28/05/20 às 11:52, você respondeu a opção D. Você errou!

    Em 14/05/20 às 19:27, você respondeu a opção D. Você errou!

    Em 06/05/20 às 11:53, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 29/04/20 às 16:28, você respondeu a opção D. Você errou!

    Em 23/04/20 às 15:24, você respondeu a opção D. Você errou!

    Vai dar certo.

  • Gab: A

    [Mnemonico] BIZUUUUUU

    Tocantins lembra norte, norte lembra nordeste = Rio Maranhão

    São Francisco lembra padre, cor da batina é = Preta(o)

    Paraná => "Barco de PM"

    Bartolomeu

    Corumbá

    Descoberto

    Paranoá

    Marcos

  • Bacia Tocantins/Araguaia - Rio Maranhão

    Bacia São Francisco - Rio Preto

    Bacia Paraná - Os demais ( Rio Descoberto, Rio Corumbá, Lago Paranoá, Rio São Bartolomeu e Rio São Marcos)

    Tocantins lembra norte, norte lembra nordeste = Rio Maranhão

    São Francisco lembra padre, cor da batina é = Preta(o)

    Paraná => "Barco de PM"

    Bartolomeu

    Corumbá

    Descoberto

    Paranoá

    Marcos

  • Bacia do Paraná => "PM DesCoBre"

    Paranoá

    Marcos

    Descoberto

    Corumbá

    Bartolomeu

  • [Mnemonico] BIZUUUUUU

    Tocantins lembra norte, norte lembra nordeste = Rio Maranhão

    São Francisco lembra padre, cor da batina é = Preta(o)

    Paraná => "Barco de PM"

    Bartolomeu

    Corumbá

    Descoberto

    Paranoá

    Marcos

    Fonte: amigos do QC

  • As bacias hidrográficas Maranhão e Rio Preto são as únicas que não fazem parte da região hidrográfica do Paraná!

  • As BACIAS HIDROGRÁFICAS que cortam o DF são: TOCANTINS (Rio Maranhão), SÃO FRANCISCO (Rio Preto) e SÃO BARTOLOMEU (Rios São Bartolomeu, Rio Descoberto, Lago Paranoá, Corumbá, São Marcos).

  • Outro mnemônico aqui do QC: Bartolomeu disse ao Marcos lá no Paranoá, que o rio Corumbá foi descoberto dentro da Bacia do Paraná.

  • Adorei o Macete Sheinna , ajudou me muito.

  • letra a

    Rio Maranhão: formador da bacia hidrográfica dos rios Tocantins/Araguaia;

    Rios Corumbá, Descoberto, Paranoá, São Bartolomeu e São Marcos: pertencentes à bacia hidrográfica do rio Paraná;

    Rio Preto: pertencente à bacia hidrográfica do do rio São Francisco.

  • Gab. Letra A

    Bacia Tocantins/Araguaia

    • Rio Maranhão

    Bacia São Francisco

    • Rio Preto

    Bacia Paraná

    • São Bartolomeu
    • Corumbá
    • Descoberto
    • Lago Paranoá
    • São Marcos
  • Mapa das bacias:

    http://cbhpretodf.com.br/conheca-as-bacias-hidrograficas-que-compoem-o-distrito-federal/

  • "... Policial Federal de MT."

    PF - Preto / São Francisco

    MT - Maranhão / Tocantins

    Todos os outros 5 devem pertencer ao Paraná.

    "Mandei Deus criar muitas lagoas bonitas e perfeitas."

    M - Maranhão

    D - Descoberto

    C - Corumbá

    M - Marcos

    L - Lago Paranoá

    B - Bartolomeu

    P - Preto

  • Região Hidrográfica do Rio Paraná:

    Rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos;

    Região Hidrográfica do Rio São Francisco:

    Rio Preto; e

    Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia:

    Rio Maranhão.

  • Como eu consigo me lembrar, talvez ajude alguém:

    Bacia Tocantins/Araguaia: lembro que o Tocantins faz divisa com o Maranhão -> RIO MARANHÃO

    Bacia Paraná: associo que o Paraná fica ao sul e Santo Antônio do Descoberto (município de Goiás perto de Brasília) também está ao sul -> RIO DESCOBERTO

  • GAB: A

    Complementando com mais uma questão:

    (CESPE/CLDF/2006 – TÉCNICO LEGISLATIVO POLICIAL LEGISLATIVO - ADAPTADA) A área geográfica do atual DF contempla, do ponto de vista hidrográfico, um tripartite divisor: os rios Maranhão, que se dirige para a bacia amazônica; São Bartolomeu, direcionado para o Prata; e Preto, que corre para o São Francisco. (errada)

    1. Bacia Tocantins/Araguaia = Rio Maranhão
    2. Bacia São Francisco = Rio Preto
    3. E O RESTO: VAI PRA BACIA PARANÁ
    • São Bartolomeu
    • Corumbá
    • Descoberto
    • Lago Paranoá
    • São Marcos

    decorei assim.

    (IADES/18) Algumas das principais bacias hidrográficas que cortam o DF são vitais para abastecer importantes bacias hidrográficas brasileiras, como a do São Francisco, a do Paraná e a do Tocantins-Araguaia. (CERTA)


ID
2821927
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A existência de um título, dentro de um anúncio publicitário, cumpre inúmeras funções, tais como chamar a atenção para o que está sendo divulgado. Além disso, espera-se que

Alternativas
Comentários
  • Get out!

  • Gabarito do Professor

    O título é a parte do anúncio publicitário responsável por destacar um aspecto importante da mensagem logo no primeiro contato com o receptor, geralmente de modo resumido e positivo. Tem como objetivos chamar a atenção do consumidor em potencial de modo individualizado, despertar interesse ou curiosidade pelo conteúdo e incentivar ações e atitudes.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO. O título não dispensa a leitura do texto da publicidade; apenas resume. Seu objetivo é que o leitor continue a ler o conteúdo por completo.

    B) ERRADO. O título não dispensa ações no PDV (ponto de venda), mas serve de atrativo, apresenta a marca e explica resumidamente o propósito de determinada ação nos pontos de venda.

    C) CERTO. O título tem condições de estimular desejos e encorajar o indivíduo a consumir determinado produto/serviço.

    D) ERRADO. O título incentiva o consumo do produto anunciado, não o de outras mercadorias.

    E) ERRADO. O título provoca uma reação negativa na concorrência, visto que há estímulo ao consumo do produto anunciado, não do produto da concorrência.

    Com base nessas explicações, concluímos que a alternativa correta é a C.

    Gabarito do professor: Letra C.

ID
2821930
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

Dentro do universo digital há várias maneiras de salvar imagens. Entre os formatos mais comuns tem-se:

Alternativas

ID
2821933
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

A boa utilização gráfica de uma marca requer que ela tenha razoável flexibilidade, possibilitando seu uso, por exemplo, tanto em uma faixa como em um folder-padrão. Para que isso seja efetivado, a marca deve ter versões

Alternativas

ID
2821936
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

As cores apresentam uma força imagética muito grande, a ponto de inspirarem várias sensações. No mundo ocidental, a cor branca, por exemplo, desperta sentimento de paz; o preto, de luto. Já a cor associada à adolescência é o

Alternativas
Comentários
  • Sem citar o autor é complicado. Antonio Celso Collaro, por exemplo, associa ao adolescente/ jovens a cores quentes, pois essas vibram mais e, consequentemente, provocam reações mais rápidas no cérebro.

  • Muito mal elaborada essa questão. Nunca ouvi sequer alguém falar de uma cor predominante para adolescentes. Você vai ver que o amarelo é considerado por alguns, o roxo, o verde. Meio difícil adivinhar.

  • Gabarito''B''.

    verde, é a cor da tranquilidade e harmonia, presente na natureza, tem como significado a juventude pelo seu crescimento e desenvolvimento. 

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!


ID
2821939
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

(...) provêm da tradição oriental de signos, sem deixar de ter pontos de contato com a escrita hieroglífica egípcia. Surgem da necessidade de transmitir impulsos de informação complexa, rapidamente, ou em um contexto multilíngue ou analfabeto.”

(FUENTES, Rodolfo. A prática do design gráfico: uma metodologia criativa. São Paulo: Rosari)


Essa é uma definição para

Alternativas
Comentários
  • PICTOGRAMA - desenho figurativo estilizado que funciona como um signo de uma língua escrita, não transcrevendo nem tendo relação explícita com a língua oral.


ID
2821942
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

Na criação e produção de um projeto gráfico, a escolha da letra tem um papel fundamental e constitui um dos fatos primordiais na comunicação da peça. Assim, entre os vários tipos de letra, tem-se a cursiva, considerada como uma das mais bonitas, pois seus desenhos têm liberdade de traço. No entanto, apresentam um problema de legibilidade porque são

Alternativas
Comentários
  • Cursiva:

    ... é no grupo cursivo que encontramos as letras sem parâmetros de classificação, com hastes e serifas livres. É o caso dos caracteres góticos, que imitam a escrita alemã do século XV, dos que imitam a escrita manual, buscando dar um clima de intimidade, e as letras que, mesmo tendo sua estrutura de uma das famílias anteriores, têm sua legibilidade alterada por sombreamentos ou ornamentos, que desfiguram sua característica básica. Essas qualificações tornam a família cursiva a mais ilegível de todas, ficando seu uso limitado a destaques, com número limitado de toques.


    Fonte: Projeto Gráfico - Teoria e Prática da Diagramação. Antonio Celso Collaro. Pág. 21 e 22.

  • Interpretada pelo cérebro...(?)

  • Queria saber qual autor esse cara tomou como base?


ID
2821945
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Nas agências de publicidade, há um profissional que tem sob sua responsabilidade os aspectos estéticos e visuais das peças criadas e que domina os conceitos criativos expressos visualmente. Esse profissional é o

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    O Diretor de Arte é hoje uma das principais funções do mercado, não só na publicidade mas também no cinema e na tv.

    A função do diretor de arte é conceber a ideia juntamento com o redator, roteirista e ou o diretor cinematográfico, focando sempre na parte visual.

    E como o nome já diz, dirigir todos que fazem parte da equipe responsável pela criação visual de uma campanha, cena de filme, branding e etc.

    Direitor de criação

    Normalmente é ele, junto com o atendimento, que apresenta a campanha para o cliente por possuir um domínio de gestão pessoal maior que o Diretor de Arte e Redator, e maior entendimento do material que o atendimento.

    Apesar de ser quem da a palavra final é preciso de ser um ótimo gestor de pessoal, para poder identificar as qualidades dos membros da equipe e extrair o melhor de todos.

    https://www.designimador.com.br/qual-diferenca-entre-designer-grafico-diretor-de-arte-e-de-criacao/


ID
2821948
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

As situações de crise podem ser as mais variadas − contaminação de produtos, panes aéreas, ocupação de propriedades e terras, escândalos financeiros −, mas elas sempre envolvem orientação e diálogo com outros grupos, tais como clientes, governo, ONGs e comunidades. Você pode perguntar, então: e o que a mídia tem que ver com isto? A resposta está no fato de que esses procedimentos em relação aos demais públicos estarão sob a mira permanente da imprensa, que analisará todos os flancos no atendimento a estes grupos.

(LUCAS, Luciane; Media training. São Paulo: Summus)


O sucesso na administração ou gestão da crise está também ligado à forma como se deve correlacionar dois pontos que são fundamentais na comunicação da crise:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: ítem C.

    "A logística da solução e a percepção pública."

  • Crise é um evento que pode ocorrer em praticamente todas as organizações, independentemente do seu tamanho, localidade ou gestor. É resultado de ocorrências inesperadas (catástrofe natural ou a morte de uma pessoa de destaque na organização, por exemplo) ou esperadas (como fenômenos cíclicos da natureza ou hábitos corriqueiros dos colaboradores em certas épocas do ano), que resultam em interferência significativa nas atividades organizacionais ou que geram problemas à imagem, e demandam medidas urgentes e práticas para recuperar a ordem.

    Para se sanar uma crise e consertar os danos decorrentes desta (como materiais, morais ou à imagem), é necessário elaborar um plano de contingenciamento com medidas, posturas e consensos. A gestão da comunicação é uma peça chave nesse processo. Por meio do treinamento de porta-vozes e da assessoria de imprensa, por exemplo, a organização pode manter um diálogo aberto com públicos-estratégicos (como mídia, público afetado e colaboradores), o que contribui para uma recuperação mais rápida e eficaz desse evento negativo.

    Para Lucas (2007), a logística da solução e a percepção pública são os dois pontos fundamentais na comunicação de crise.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção certa:

    A) Errado. Assumir, e não descartar, o ônus (ou obrigação, dever, compromisso) é um aspecto importante na comunicação de crise, mas não é um ponto fundamental. O público em geral sente a necessidade de identificar o autor (ou autores) da crise para poder responsabiliza-lo(s) e obter as devidas compensações. A percepção pública, não a opinião pública, é um ponto fundamental na comunicação de crise. A primeira é algo mais superficial e efêmero, baseada na consciência de determinada situação; a segunda envolve a somatória de opiniões individuais e/ou grupais resultante de discussões públicas, que geralmente resultam em diretrizes de uma sociedade, mais duradouras e profundas.

    B) Errado. Admitir e assumir, e não omitir, a culpa é um aspecto importante, mas não é um ponto fundamental na comunicação de crise. A assunção da culpa é parte do processo que traz certa medida de alívio para os públicos envolvidos. A divulgação de ações é um aspecto importante, mas não é um ponto fundamental na comunicação da crise; a percepção pública, consequência da divulgação das ações, é. Isso porque em situações de crise, a correta divulgação envolve muita mais que transmitir informações; diz respeito a compartilhar a notícia correta, para o público certo, no momento adequado por meio de veículos apropriados.

    C) Certo. A logística da solução diz respeito às ações planejadas e executadas para corrigir os efeitos da crise; envolve profissionais de vários departamentos (como jurídico, comunicação, recursos humanos). A percepção pública é a tomada de conhecimento, por parte do público em geral, das ações planejadas e executadas pela organização responsável para sanar a crise.

    D) Errado. A inserção no fato é a admissão, por parte do responsável pela crise, do papel da organização na ocorrência do evento negativo. A propaganda veiculada é uma atividade complementar, não um ponto fundamental, na comunicação de crise; por meio dessa, a organização buscará apresentar aspectos institucionais que transmitem segurança e confiabilidade na resolução do problema.

    E) Errado. A culpabilidade assumida é um aspecto importante, mas não é um ponto fundamental na comunicação de crise. A assunção da culpa é parte do processo que traz certa medida de alívio para os públicos envolvidos. A estratégia jurídica não é um ponto fundamental na comunicação de crise; muitas ações que fazem parte dessa estratégica não são do conhecimento do público e geralmente ocorrem nos bastidores.

    Com base nessas explicações, concluímos que a alternativa B é a certa.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    Bibliografia:

    - Lucas, Luciane. Media Training. Editora Summus. 1ª. edição. 2007.

ID
2821951
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária tem como missão “Impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresas e defender a liberdade de expressão comercial”, incluindo também “o atendimento a denúncias de consumidores, autoridades, associados ou formuladas pelos integrantes da própria diretoria.” Entre os vários temas constantes nos capítulos e anexos, que são objeto de regulação pelo código, à EXCEÇÃO de

Alternativas
Comentários
  • II - ANEXOS - Categorias Especiais de Anúncios

    ANEXO "A" - Bebidas Alcoólicas

    ANEXO "B" - Educação, Cursos, Ensino

    ANEXO "C" - Empregos e Oportunidades

    ANEXO "D" - Imóveis: Venda e Aluguel

    ANEXO "E" - Investimentos, Empréstimos e Mercado de Capitais

    ANEXO "F" - Lojas e Varejo

    ANEXO "G" - Médicos, Dentistas, Veterinários, Parteiras, Massagistas, Enfermeiros, Serviços Hospitalares, Paramédicos, Para-hospitalares, Produtos Protéticos e Tratamentos ( inclui propaganda de tratamentos clínicos e cirúrgicos)

    ANEXO "H" - Alimentos, Refrigerantes, Sucos e Bebidas Assemelhadas

    ANEXO "I" - Produtos Farmacêuticos Isentos de Prescrição ( inclui a publicidade de medicamentos populares)

    ANEXO "J" - Produtos de Fumo

    ANEXO "K" - Produtos Inibidores do Fumo

    ANEXO "L" - Profissionais Liberais

    ANEXO "M" - Reembolso Postal ou Vendas pelo Correio

    ANEXO "N" - Turismo, Viagens, Excursões, Hotelaria

    ANEXO "O" - Veículos Motorizados

    ANEXO "P" - Cervejas e Vinhos

    ANEXO "Q" - Testemunhais, Atestados, Endossos

    ANEXO "R" - Defensivos Agrícolas

    ANEXO "S" - Armas de Fogo

    ANEXO "T" - Ices e Bebidas Assemelhadas

    ANEXO "U" - Apelos de sustentabilidade

    ANEXO "V" - Publicidade de Serviços de Telecomunicação Modalidade Internet Móvel

  • A propaganda política e a político-partidária é regulamentada pela legislação eleitoral.

  • O Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária é um conjunto de diretrizes, recomendações e princípios que visam regulamentar as normas éticas aplicáveis à publicidade e propaganda, atividades destinadas a estimular o consumo de bens e serviços, e promover instituições, conceitos ou ideias.

    O Artigo 44 aborda algumas categorias de anúncios sujeitas cuidados especiais e regras específicas: bebidas alcoólicas; educação, cursos, ensino; empregos e oportunidades; venda e aluguel de imóveis; investimentos, empréstimos e mercado de capitais; lojas e varejo; médicos, dentistas, veterinários, parteiras, massagistas, enfermeiros, serviços hospitalares, paramédicos, para-hospitalares, produtos protéticos e tratamentos; produtos alimentícios; produtos farmacêuticos isentos de prescrição; produtos de fumo; produtos inibidores de fumo; profissionais liberais; reembolso postal ou vendas pelo correio; turismo, viagens, excursões, hotelaria; veículos motorizados; cervejas e vinhos; testemunhais, atestados, endossos; defensivos agrícolas; armas de fogo; ices e bebidas assemelhadas; apelos de sustentabilidade;

    publicidade de serviços de telecomunicação modalidade internet móvel.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar o objeto que não é regulado pelo Código:

    A) Errado. A propaganda de tratamentos clínicos e cirúrgicos faz parte do item 4 do Anexo "G" – “Médicos, Dentistas, Veterinários, Parteiras, Massagistas, Enfermeiros, Serviços Hospitalares, Paramédicos, Para-hospitalares, Produtos Protéticos e Tratamentos".

    B) Certo. A propaganda política e a político-partidária, conforme afirma o artigo 11 deste Código, não são capituladas no Código.

    C) Errado. A publicidade de medicamentos populares faz parte do item 2 do Anexo “I" – “Produtos farmacêuticos isentos de prescrição".

    D) Errado. A propaganda de serviços hospitalares faz parte do item 3 do Anexo "G" – “Médicos, Dentistas, Veterinários, Parteiras, Massagistas, Enfermeiros, Serviços Hospitalares, Paramédicos, Para-hospitalares, Produtos Protéticos e Tratamentos".

    E) Errado. Os produtos inibidores de fumo são capitulados no anexo “K".

    Com base nessas afirmações, podemos concluir que a alternativa certa é a B.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    Bibliografia:

    - Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária. Data: 05 de maio de 1980. Disponível em http://www.conar.org.br/codigo/codigo.php. Acesso: Julho de 2021.

ID
2821954
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O Código de Defesa do Consumidor trata, em sua seção III, exclusivamente, “Da Publicidade”, sendo que seu Artigo 37 diz textualmente: É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. Com base nesse mesmo código, uma publicidade é considerada como enganosa quando

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     CDC - Lei nº 8.078

     Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

     § 1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

     § 2º É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. 

    § 3º Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.

  • Publicidade enganosa é a simples veiculação de anúncio publicitário que seja capaz de induzir o consumidor ao erro. Desse modo, leva-se em conta apenas a potencialidade lesiva da publicidade, não sendo necessário que o consumidor tenha sido efetivamente enganado.

    Publicidade abusiva, então, é aquela que se realiza com fins contrários à ordem pública, ao direito, à ética e à moral. Ela procura aparentar obediência às normas tradicionais da comunicação social, mas, sob a sua camuflagem, é realmente prejudicial aos interesses dos consumidores e do meio social. A publicidade abusiva não se confunde com a publicidade enganosa. Na primeira não há, necessariamente, uma inverdade e nem sempre o consumidor é induzido ao cometimento de erro. Ela pode até ser verdadeira, mas seu conteúdo afronta a moral, a ética e os bons costumes


ID
2821957
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O termo criado pelo pensador canadense Marshall McLuham para descrever a tendência gerada pelo desenvolvimento tecnológico na área das comunicações no sentido de encurtar distâncias e tornar o mundo um local em que todos estariam de algum modo interligados é

Alternativas
Comentários
  • La société du spectacle é um livro do marxista Guy Debord, publicado em 1967. Trata-se de uma crítica teórica sobre consumo, sociedade e capitalismo. O autor foi um dos fundadores da Internacional Situacionista. Wikipédia


    http://sqinodireito.com/o-que-e-a-sociedade-em-rede/


    Cibercultura é a cultura que surgiu, surge, ou está surgindo, a partir do uso da rede de computadores, e de outros suportes tecnológicos através da comunicação virtual...Wikipédia


    Ação comunicativa refere-se a uma teoria desenvolvida por Jürgen Habermas - filósofo e sociólogo alemão. Trata-se de uma análise teórica e epistêmica da racionalidade como sistema operante da sociedade.Wikipédia


    Herbert Marshall McLuhan foi um destacado educador, intelectual, filósofo e teórico da comunicação canadense. Conhecido por vislumbrar a Internet quase trinta anos antes de ser inventada. Famoso também por sua máxima de que O meio é a mensagem e por ter cunhado o termo Aldeia Global. Wikipédia

  • Jürgen Habermas - Ação comunicativa Trata-se de uma análise teórica e epistêmica da racionalidade como sistema operante da sociedade. Habermas contrapõe-se à ideia de que a razão instrumental constitua a própria racionalização da sociedade ou o único padrão de racionalização possível, e introduz o conceito de razão comunicativa. Partindo da perspectiva que nós seres humanos fazemos coisas com as palavras e que a linguagem constitui uma importante ferramenta de transformação, Habermas argumenta que, através da ação comunicativa, podemos transformar os aspectos objetivos, subjetivos e sociais do mundo. Seu objetivo é propor uma alternativa racional à razão instrumental como fundamento da modernidade a partir de uma ampliação e refinamento da própria ideia de razão. Isso o diferencia dos principais frankfurtianos da primeira geração, Adorno e Horkheimer, os quais procuraram alternativas fora do âmbito da racionalidade, a exemplo da arte e do amor. Habermas também cria uma dicotomia entra a ação estratégica e a ação comunicativa.

    Guy Debord - A sociedade do espetáculo: O ponto central de sua teoria é que a alienação é mais do que uma descrição de emoções ou um aspecto psicológico individual. É a conseqüência do modo capitalista de organização social que assume novas formas e conteúdos em seu processo dialética de separação e reificação da vida humana. Como uma constituição moderna da luta de classes, o espetáculo é uma forma de dominação d burguesia sobre o proletariado e do espetáculo, sua lógica e sua história, sobre todos os membros da sociedade.

    Pierre Levy - Cibercultura: No livro Cibercultura, publicado 1999, Lévy traça suas percepções sobre o crescimento do ciberespaço, novo meio de comunicação que surge da interconexão de computadores e o consequente surgimento da cibercultura. Segundo ele, “a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas que vieram antes dele no sentido de que ele se constrói sobre a indeterminação de um sentido global qualquer”.

    Wikipedia


ID
2821960
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Em “Ética e poder na sociedade da informação” (São Paulo: Unesp, 2011, p. 101-102), Gilberto Dupas afirma que


A capacidade de produzir mais e melhor não cessa de crescer. Mas tal progresso traz consigo desemprego, exclusão, pauperização, subdesenvolvimento. As tecnologias da informação encolhem o espaço. Alguma coisa desaparece nesses buracos negros nos quais as pessoas estão sempre separadas. Nada mais parece impossível. [...]

[...] Nos palcos eletrônicos da sociedade global, as figuras do ganhador e do ostentador personificam os novos mitos fugazes e os frágeis. Nunca a tirania das imagens e a submissão ao império das mídias foram tão fortes. A produção econômica moderna espalha sua ditadura; o consumo alienado torna-se para as massas um dever suplementar, um verdadeiro instrumento de busca da felicidade, um fim em si mesmo.


Nessa perspectiva crítica, as tecnologias da informação, identificadas como principal desenvolvimento da globalização e dos livres mercados, aceleram a

Alternativas
Comentários
  • Essa é uma das questões de interpretação de texto da FCC. De Comunicação, podemos dizer que ela aborda a Teoria Crítica. Gabarito A.


ID
2821963
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Pesquisas de opinião realizadas por um prestigiado instituto mostram que uma determinada organização pública tem sua atuação reprovada pelos usuários de seus serviços. Tal fato significa que

Alternativas
Comentários
  • Letra B


ID
2821966
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Em uma pesquisa estimulada de intenção de votos para cargo do Poder Executivo, com dez candidatos, o instrumento mais adequado para evitar indução de resultados é

Alternativas

ID
2821969
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Leia o trecho abaixo, extraído de texto publicado em 5 de dezembro de 2017 pelo IBOPE


67% dos brasileiros preferem o semáforo nutricional nos rótulos de alimentos e bebidas


Pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência mostra que 67% das pessoas, ou seja, cerca de 7 em cada 10 entrevistados, preferem o semáforo nutricional, contra 31% que declaram preferir o modelo de advertência nos rótulos de alimentos e bebidas. A proposta que utiliza cores (verde, amarelo e vermelho) para traduzir as informações sobre o teor de açúcares, gordura e sódio dos produtos – conhecida como Semáforo Nutricional Quantitativo – é considerada a mais clara e didática para 65% dos entrevistados.

(...)

Sobre a pesquisa


O IBOPE Inteligência ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios para a pesquisa quantitativa. Já na pesquisa qualitativa, foram realizados oito grupos focais (quatro em São Paulo e quatro em Recife), para aplicação de roteiro. “A pesquisa quantitativa foi planejada para representar a opinião da população do país como um todo e cobre todas as regiões do Brasil e todos os níveis socioeconômicos”, afirma Patrícia Pavanelli, diretora do IBOPE Inteligência.

(Disponível em: http://www.ibopeinteligencia.com/noticias-e-pesquisas/67-dos-brasileiros-preferem-o-semaforo-nutricional-nos-rotulos-de-ali-mentos-e-bebidas/)


O fator determinante para que a amostragem seja considerada adequada é 

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    A pesquisa de opinião pega uma parte (amostragem) e projeta no todo, gerando a representatividade de percepções e interações comuns a um determinado grupo.


ID
2821972
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A propaganda política praticada por uma entidade pública do poder legislativo realizada em caráter institucional é aquela que promove

Alternativas
Comentários
  • A propaganda institucional visa divulgar as realizações das organizações, transmitir sua personalidade e fixar conceitos construtivos do seu fazer e ser. Uma forma de propaganda que se caracteriza por dois pontos importantes: o primeiro é que age mais frequentemente sobre a sociedade e não sobre os produtos, embora o fato não seja absoluto; o segundo é que tira a sua forma da informação redacional, assemelhando-se à propaganda.


    Fonte: Relações Públicas e a Filosofia da Comunicação Integrada - Margarida KUNSCH

  • Letra E


ID
2821975
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A essência do trabalho da assessoria de comunicação pode ser definida como a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Como foi cobrado em outras provas:

    Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Porto Ferreira - SP Prova: Assesssor de Imprensa

     O Manual de Assessoria de Comunicação e Imprensa da Federação Nacional dos Jornalistas, 2007, destaca que as equipes de assessorias de comunicação têm como funções primordiais criar um plano de comunicação e estabelecer a importância desse instrumento, tanto no relacionamento com a imprensa, quanto com os demais públicos internos e externos.

     

     

  • A: refere-se ao conceito de Assessoria de Impresa

    Gabarito: B

  • A Assessoria de Comunicação tem a função de estabelecer um diálogo entre a empresa e seus diversos públicos, isso é de fundamental importância para qualquer organização que pretende atingir seus objetivos e concomitantemente satisfazer a vontade desses públicos. Para isso, profissionais de Comunicação que atuam em Assessoria de Comunicação têm estratégias e a capacidade para lidar com os vários públicos. Koplin e Ferrareto apud Souza define Assessoria de Comunicação: 

    A Assessoria de Comunicação Social (AC ou ACS) presta um serviço especializado, coordenando as atividades de comunicação de um assessorado com seus públicos e estabelecendo políticas e estratégias que englobam iniciativas nas áreas de Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda. (2008, p.21).

    De acordo com Braga e Tuzzo os trabalhos dos Assessores de Comunicação são comumente desenvolvidos em organizações de pequeno, médio e grande porte das mais variadas áreas de produtos e serviços. Os autores ressaltam que entre tantas funções dos profissionais da Assessoria, existe a de trabalhar com a imagem e identidade da empresa.

    A Assessoria de Comunicação pode atuar como fator de reforço ou correção da imagem na consecução dos objetivos pretendidos por uma organização social nos mais variados níveis: municipal, estadual, federal e ainda públicas ou privadas. Além disso, pode atuar na formação de imagem de profissionais liberais. (2012, p.3) 

    No Manual de Comunicação da Federação Nacional dos Jornalistas explica que as organizações podem contar com equipes de assessorias de comunicação internas ou terceirizadas e as funções são:

    Criar um plano de comunicação (estabelecer a importância deste instrumento tanto no relacionamento com a imprensa como os demais públicos internos e externos); colaborar para a compreensão da sociedade do papel da organização; estabelecer uma imagem comprometida com os seus públicos; criar canais de comunicação internos e externos que divulguem os valores da organização e suas atividades; detectar o que numa organização é de interesse público e o que pode ser aproveitado como material jornalístico; desenvolver uma relação de confiança com os veículos de comunicação; avaliar frequentemente a atuação da equipe de comunicação, visando alcance de resultados positivos; criar instrumentos que permitam mensurar os resultados das ações desenvolvidas, tanto junto à imprensa como aos demais públicos; preparar as fontes de imprensa das organizações para que atendam às demandas da equipe de comunicação de forma eficiente e ágil. (2007, p.8)

    Fonte:https://especializacao.fic.ufg.br/up/294/o/O_papel_da_assessoria_de_comunica%C3%A7%C3%A3o_no_relacionamento_entre_as_organiza%C3%A7%C3%B5es_e_seus_v%C3%A1rios_p%C3%BAblicos_-_Let%C3%ADcia_Santana.pdf


ID
2821978
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A característica de um site ou portal que permite a adaptação a telas de distintos tamanhos, melhorando tanto a exibição em diferentes dispositivos quanto o posicionamento em mecanismos de busca, é chamada

Alternativas
Comentários
  • O design responsivo, como o próprio nome já indica, consegue responder ao tamanho da tela para se adequar da melhor forma. Ao invés de criar dois sites separados, um para mobile (smartphones e tablets) e um para desktops, como também é possível fazer, você faz apenas um site que vai se adaptar muito bem a qualquer tela em que ele for carregado.

    Fonte: https://www.midiatismo.com.br/design-responsivo-entenda-o-que-e-a-tecnica-e-como-ela-funciona

  • Site (ou website) faz referência a uma página disponível e acessível pela internet por meio de um endereço eletrônico específico. Pode ser do tipo institucional, informativo, pessoal e comunitário.

    Portal é uma página na internet em que são apresentados serviços (como e-mails, bate-papo e previsão do tempo, por exemplo) e/ou conteúdos (como notícias e artigos, por exemplo) e que auxiliam os usuários a construir seu caminho pela internet. Podem ter objetivos comerciais (como o portal do globo.com) e/ou institucional (como o portal da Petrobras – https://petrobras.com.br/pt/).

    Existem características valiosas usadas na construção, manutenção e uso de sites e portais que são tidas como pilares da experiência do usuário. Atratividade visual, acessibilidade, navegabilidade, responsividade e interatividade são algumas delas.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção que permite a adaptação a telas de distintos tamanhos, melhorando tanto a exibição em diferentes dispositivos:

    A) Certo. Responsividade é a característica ligada à adaptação do layout ao formato de tela do dispositivo utilizado para a sua visualização (TV, tela do computador, smartphone ou tablet) a fim de tornar a experiência do usuário mais agradável e atrativa. O design responsivo otimiza as dimensões dos itens que compõe uma página (imagens e fontes, por exemplo) para que continuem proporcionais.

    B) Errado. Usabilidade é o grau de facilidade na utilização de um dispositivo ou ferramenta. É o modo como um produto ou serviço é empregado para o atingir seu propósito.

    C) Errado. Escalabilidade é a habilidade de aumentar a capacidade de uma página. Pode ocorrer de duas formas: scale up (quando se aumenta a potência do hardware) ou scale out (quando se aumenta o número de nós, ou máquinas distintas, rodando o mesmo site).

    D) Errado. Ergonomia é a capacidade de uma página responder às expectativas dos usuários de modo satisfatório e fornecer-lhes uma navegação confortável. Sobriedade, clareza, estrutura, facilidade, liberdade de navegação, homogeneidade estrutural, tempo de carregamento e otimização de imagens são atributos dessa característica.

    E) Errado. Funcionalidade é a capacidade de uma página de cumprir com algumas funções, como ser encontrada facilmente em buscadores ou proporcionar o contato do usuário com uma organização. Técnicas de SEO (Search Engine Optimization), URL amigável, domínio próprio, integração com as redes sociais e design responsivo são alguns indícios de funcionalidade.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa A é a certa.

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
2821981
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

Trata-se de uma definição de responsabilidade social corporativa:

Alternativas
Comentários
  • Para as empresas, a responsabilidade social pode ser vista como uma estratégia a mais para manter ou aumentar sua rentabilidade e potencializar o seu desenvolvimento. Isto é explicado ao se constatar maior conscientização do consumidor o qual procura por produtos e práticas que gerem melhoria para o meio ambiente e a comunidade.


    Assim, a Gestão Ambiental e a Responsabilidade Social são atualmente condicionadas pela pressão de regulamentações e pela busca de melhor reputação perante a sociedade.


    A empresa é sócio-ambientalmente responsável quando vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores.

     

    Isso acontece por acreditar que assim será uma empresa melhor e estará contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, agregando valor à imagem.


    http://www.arcos.org.br/artigos/a-importancia-da-responsabilidade-social-corporativa/

  • Responsabilidade Social Corporativa

    Existe também a responsabilidade social corporativa, que é o conjunto de ações que beneficiam a sociedade e as corporações que são tomadas pelas empresas, levando em consideração a economia, educação, meio-ambiente, saúde, transporte, moradia, atividade locais e governo.

    Geralmente, as organizações criam programas sociais, o que acaba gerando benefícios mútuos entre a empresa e a comunidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, e da própria população.

    Responsabilidade Social Empresarial

    Responsabilidade Social Empresarial está intimamente ligada a uma gestão ética e transparente que a organização deve ter com suas partes interessadas, para minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade. As empresas de hoje em dia têm cada vez mais uma consciência social, o que é traduzido pela responsabilidade social demonstrada.

    Responsabilidade Social e Ambiental

    A responsabilidade social está intimamente relacionada com práticas de preservação do meio ambiente. Assim, uma empresa responsável no âmbito social deve ser conhecida pela criação de políticas responsáveis na área ambiental, tendo como um dos seus principais objetivos a sua sustentabilidade.




    FONTE : https://www.significados.com.br/responsabilidade-social/




  • GAB C


    Essa questão é matéria de publicidade e não de Administração Geral. Assunto especificado no edital: Responsabilidade social corporativa.


    Ações articuladas é uma expressão mais abrangente, que pode incluir as demais alternativas como trabalho voluntário, financiamentos, doações etc.



    Bons estudos!


  • GAB C


    Essa questão é matéria de publicidade e não de Administração Geral. Assunto especificado no edital: Responsabilidade social corporativa.


    Ações articuladas é uma expressão mais abrangente, que pode incluir as demais alternativas como trabalho voluntário, financiamentos, doações etc.



    Bons estudos!


  • Responsabilidade social é quando as empresas decidem, voluntariamente, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo.


    Responsabilidade Social Corporativa RSC - é o conjunto de ações que beneficiam a sociedade e as corporações que são tomadas pelas empresas, levando em consideração a economia, educação, meio-ambiente, saúde, transporte, moradia, atividade locais e governo.

    Geralmente, as organizações criam programas sociais, o que acaba gerando benefícios mútuos entre a empresa e a comunidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, e da própria população.


    Responsabilidade Social Empresarial

    Responsabilidade Social Empresarial está intimamente ligada a uma gestão ética e transparente que a organização deve ter com suas partes interessadas, para minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade. As empresas de hoje em dia têm cada vez mais uma consciência social, o que é traduzido pela responsabilidade social demonstrada.


    Responsabilidade Social e Ambiental

    A responsabilidade social está intimamente relacionada com práticas de preservação do meio ambiente. Assim, uma empresa responsável no âmbito social deve ser conhecida pela criação de políticas responsáveis na área ambiental, tendo como um dos seus principais objetivos a sua sustentabilidade.

  • muito boa questão.

  • Estranho seria se o trabalho voluntário fosse remunerado

  • essa matéria também é de Administração Geral!!

  • As abordagens administrativas definem duas perspectivas diferentes sobre a Responsabilidade Social Corporativa (RSC) ou Empresarial (RSE), a primeira foca no ambiente interno a empresa, mostrando o funcionário vestindo a camisa desta, e a segunda, a Empresa se preocupando com o ambiente externo, com a sociedade e ambiente!

    Muito embora, tenha acertado a questão,sob as perspectivas das abordagens administrativas, esta questão pode ser anulada, considerando as opções B e C. Então, é passível de recurso.

    Antes de criticar, por favor, leiam sobre este ponto de vista. Não tenho aqui a vontade de defender uma tese, somente explanar acerca do assunto. Abraços


ID
2821984
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O princípio da publicidade na Administração pública se refere à

Alternativas
Comentários
  • O princípio da publicidade, previsto taxativamente no artigo 37 da Constituição Federal, apresenta duplo sentido:


    a) exigência de publicação em órgãos oficiais como requisito de eficácia: os atos administrativos gerais que produzirão efeitos externos ou os atos que impliquem ônus para o patrimônio público devem ser publicados em órgãos oficiais, a exemplo do Diário Oficial da União ou dos estados, para terem eficácia (produção de efeitos jurídicos).


    b) exigência de transparência da atuação administrativa: o princípio da transparência deriva do princípio da indisponibilidade do interesse público, constituindo um requisito indispensável para o efetivo controle da Administração Pública por parte dos administrados.


    Segundo a CF/88: Art. 5º (...) XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;”


    Fonte: Estratégia Concursos

  • GAB D


    Complementando o comentário do colega:


    A - errado, o princípio da publicidade não tem a ver com sigilo 


    B - errado, o princípio da publicidade não tem a ver com campanhas divulgadas em diferentes meios e canais. Tem a ver com a divulgação da atuação estatal em meios oficiais, ex: DOU


    C - errado, não tem a ver com divulgação de vacinação, alistamento eleitoral etc. Essas são publicidades de caráter apenas informativo à população. O princípio da publcidade está relacionado à transparência da atuação estatal ou à produção de efeitos de atos administrativos etc.


    E - errado- não é via press release. Mas sim em meios oficiais.   O press release, também conhecido como comunicado de imprensa ou boletim de imprensa, é uma tática para divulgar uma empresa ou até mesmo uma campanha de marketing. fonte: https://marketingdeconteudo.com/press-release/

  • - Princípio da Publicidade: A publicidade no Brasil é uma regra!

    É dá a devida informação ------------- Essa informação facilita o controle dos atos praticados pela administração ;

    A conduta da administração fica sendo uma conduta muito mais transparente;

    Ex.: Portal da Transparência (site) foi admitido pelo STF e STJ.

    MAAAAS.....

    Todo ato não deve ser público em algumas situações. Vai existir exceção: sigilo (ele não é uma regra, ele é exceção). O sigilo é adotado para 3 situações. O sigilo é necessário para:

    - Segurança do Estado;

    - Segurança da sociedade;

    - Para preservar a intimidade.

  • •••Complementando•••

    O ACESSO À INFORMAÇÃO SERÁ ASSEGURADO:

    Através de serviços de prestação de informações à sociedade no próprio órgão,própria unidade. Relacionado as informações que se tem interesse.Para assegurar a transparência, o interesse popular a sociedade deve ser incentivada através de políticas que envolvam a cultura da transparência, para que a SOCIEDADE PARTICIPE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. A lei obriga que um órgão ou entidade pública divulgue em local de fácil acesso as informações de interesse social, salvo aqueles que prescindem de sigilo, aquelas que POSSAM COMPROMETER A SEGURANÇA PÚBLICA. O SIGILO É EXCEÇÃO (SEGURANÇA NACIONAL). A regra é que TODOS TENHAM ACESSO A INFORMAÇÃO(sítios oficiais). O seu fornecimento é GRATUITO salvo se houver necessidade de cópia,resguardados os casos em que se tratar de pessoas que comprovem hipossuficiência econômica. Qualquer cidadão pode ter acesso a informações SEM JUSTIFICATIVA,NÃO PRECISA DE MOTIVAÇÃO.

    Fonte: qconcursos (slides-video-aulas).

    GABA "d"

  • Acertei a questão, mas, na minha humilde opinião, a ""b e a "c" também têm relação com o princípio da publicidade. 

  • Não consegui entender muito bem a resposta que é a certa D, alguém consegue me ajudar?

  • Toda atuação estatal? E as relativas à segurança nacional obedecem ao princípio da publicidade também? Rum Hum

  • D. Informação de interesse particular de solicitante ou de interesse geral decorrentes de toda atuação estatal.

    art. 5º XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;   

    A letra D está incompleta.

  • e a de carater sigilosa?

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que a Banca deseja saber se o candidato conhece o princípio da publicidade na Administração Pública. Em linhas gerais, a publicidade é requisito de eficácia dos atos administrativos (Chiavenato, 2018).


    Vejamos as alternativas:


    A) baixa classificação sigilosa de informações sobre pesquisa e desenvolvimento de interesse do Estado. 

    Errado. A classificação da informação ajuda a definir níveis e critérios adequados de proteção das informações, garantindo a confidencialidade, conforme a importância de determinada informação para a organização.

    B) divulgação das realizações da Administração pública em campanhas divulgadas em diferentes meios e canais. 

    Errado. Na maior parte dos casos, os atos administrativos precisam ser publicados em Diário Oficial.

    C) difusão de campanhas de interesses do cidadão, como vacinação, alistamento eleitoral etc. 

    Errado. O princípio da publicidade não se refere à difusão de políticas públicas, e sim a atos e fatos administrativos realizados pela Administração Pública.

    D) informação de interesse particular de solicitante ou de interesse geral decorrentes de toda atuação estatal. 

    Correto. Para que os atos administrativos produzam efeitos, é necessário que sejam levados ao conhecimento público.

    E) divulgação de informações para a imprensa de atos da Administração pública, via press release

    Errado. Comunicado de imprensa, boletim de imprensa ou press release é um comunicado feito por um indivíduo ou organização para a imprensa visando divulgar uma notícia ou um acontecimento de interesse pessoal, coletivo ou midiático.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • D

    informação de interesse particular de solicitante ou de interesse geral decorrentes de toda atuação estatal.

  • Por conta de questões assim que se torna importante ler cada item por completo e com atenção. Quando li "informação de interesse particular de solicitante" já imediatamente considerei errada e pulei pra alternativa seguinte.

  • Não dá pra engolir esse gabarito, mas vou tentar
  • por que não henrique? todos as informações dos atos são publicadas quando são de interesse geral (exceto os de segredo de estado); e informações pessoais vc recebe quando solicita, se negadas vc impetra um habeas data.


ID
2821987
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Entre os principais conceitos de publicidade estão:

Alternativas
Comentários
  • O termo “Publicidade" deriva do latim publicus e designa a qualidade do que é público, comum, conhecido e vulgar. É uma atividade, ou conjunto de atividades, que visa despertar no público-alvo o desejo pelo produto, serviço ou ideia apresentada (objetivo promocional) ou dar prestígio ao anunciante (objetivo institucional). Geralmente é paga e realizada sem intenção de ocultar o nome e os propósitos do anunciante.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção que apresenta os principais conceitos de publicidade:

    A) Certo. A publicidade tem como principais conceitos tornar conhecido um produto, serviço ou marca, despertando desejo pela coisa anunciada ou destacando aspectos que a diferenciam dos concorrentes. 

    B) Errado. A publicidade tem como principais conceitos tornar conhecido um produto, serviço ou marca, despertando desejo pela coisa anunciada, revelando abertamente as intenções do anunciante. 

    C) Errado. A publicidade tem como principais conceitos despertar, nos consumidores, o desejo pela coisa anunciada, ou destacar aspectos que a diferenciam dos concorrentes, pagando pelos anúncios.

    D) Errado. A publicidade tem como principais conceitos tornar conhecido um produto, serviço ou marca e despertar o desejo por esses.

    E) Errado. Tornar conhecido os serviços é um dos principais conceitos da publicidade; agregar valores às marcas por meio dos serviços e baratear os custos dos anúncios não são.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa A é a certa.

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
2821990
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Sobre a estrutura das agências de publicidade, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A. Atendimento

    B. Criação

    C. Mídia

    D. Atendimento e planejamento

  • Gabarito do Professor:

    De acordo com a Lei 4.680/1965, Agência de Propaganda é “pessoa jurídica especializada na arte e técnica publicitária, que, através de especialistas, estuda, concebe, executa e distribui propaganda aos veículos de divulgação, por ordem e conta de clientes anunciantes, com o objetivo de promover a venda de produtos e serviços, difundir ideias ou informar o público a respeito de organizações ou instituições colocadas a serviço desse mesmo público".

    As agências são compostas por departamentos administrativos (comercial, financeiro e jurídico, por exemplo) e por setores que lidam diretamente com o cliente e sua demanda (atendimento, planejamento, pesquisa, criação, redação, mídia e produção).

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. O setor de criação, geralmente composto pelo diretor de arte, designer gráfico e redator, é responsável por todo o processo criativo, que envolve desde o desenvolvimento da ideia inicial e conceituação do produto até a apresentação da peça (anúncio, identidade da marca, logotipo, embalagem de produto são alguns exemplos). O levantamento do briefing com o cliente é feito pelo departamento de atendimento.

    B) Errado. A equipe de mídia é a encarregada de selecionar os canais mais adequados para divulgar uma campanha, peça ou anúncio, comprar os espaços nos veículos de comunicação e se certificar de que de o planejado será cumprido em todas as mídias. A produção de conteúdo é realizada pelo departamento de produção, geralmente em parceria com empresas parceiras especializadas.

    C) Errado. A equipe de atendimento é responsável pelo relacionamento entre o anunciante e a agência. Esse departamento procura entender a necessidade do cliente e traduzir a ideia para a empresa em forma de briefing; também se encarrega de apresentar as peças para aprovação do anunciante. No âmbito interno, lida com prazos de entrega pelos outros departamentos envolvidos. O setor responsável pela compra de espaços nos veículos de comunicação é o de mídia.

    D) Errado. A equipe de atendimento participa da reunião de briefing, enquanto que o setor de pesquisa estuda o consumidor e os mercados para auxiliar a criação e a mídia. Esse levantamento de informações estratégicas pode ser feito por meio de pesquisas inéditas ou pela análise de outras pesquisas, cases, artigos e publicações.

    E) Certo. Entre as funções do setor de atendimento está o levantamento do briefing com o cliente, para compreensão da necessidade e apresentação da ideia para as equipes de criação e mídia.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa correta é a E.

    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2821996
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

É o departamento responsável pelas diretrizes da campanha, assim como pela divisão da verba disponibilizada pelo cliente entre a produção e a mídia. Por exemplo, se o cliente tiver verba de R$ 50 milhões para uma campanha, este setor poderá determinar que 80% dela será para veiculação e o restante para as demais etapas de produção.


Dentro de uma agência publicitária, estas são as funções do departamento de

Alternativas

ID
2822002
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considere as definições abaixo:


I. O montante que o anunciante pretende investir e depende de fatores como margem de lucro da instituição, objetivos da comunicação, comportamento do setor, comportamento do público, valores da organização, participação no mercado e estágio de vida do produto.

II. A descrição dos custos da criação, produção e veiculação.


As definições acima (I e II) são, respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • Ao desenvolver uma campanha, a agência precisa preocupar-se com vários aspectos: público-alvo, conteúdo da mensagem, objetivos e metas, estratégias, ações, e verba disponível são alguns exemplos.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção que faz as devidas associações entre as definições e os termos apresentados:

    A) Errado. A assertiva I está associada à verba do cliente (ou budget), não ao orçamento de campanha. A assertiva II está ligada ao orçamento de campanha, não à verba do cliente (ou budget).

    B) Errado. A assertiva I está associada à verba do cliente (ou budget), não ao orçamento da campanha. A assertiva II está ligada ao orçamento de campanha, não ao budget (verba do cliente).

    C) Certo. Budget, também chamado de verba do cliente, é o montante que o anunciante pretende investir em uma campanha. Precisa ser comunicado à agência na reunião de briefing para planejamento das ações. Depende de fatores como margem de lucro da instituição, objetivos da comunicação, comportamento do setor, comportamento do público, valores da organização, participação no mercado e estágio de vida do produto. Orçamento de campanha é o custo necessário para criação, produção (como fotógrafos, atores, diretores de cena, cachê de modelos, programadores de web, consultores de mídia social) e veiculação (como TV, rádio, jornal, revista e mídias digitais).

    D) Errado. A assertiva I está associada à verba do cliente (ou budget). A assertiva II não está ligada à verba da agência, mas ao orçamento da campanha. A verba da agência é a comissão recebida pela agência. A Lei nº 4.680/1965 determina que a agência receberá 20% sobre os serviços prestados em mídia (pagos pelo veículo) e 15% sobre os serviços prestados na área de produção.

    E) Errado. A assertiva I está associada ao budget (ou verba do cliente). A assertiva II não está ligada à margem de lucro da agência, mas ao orçamento da campanha. Margem de lucro da agência diz respeito ao percentual obtido da relação entre o lucro bruto e a receita total; corresponde ao lucro do negócio.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa C é a certa.

    Gabarito do professor: Letra C.


    Bibliografia:

    - Sant'Anna, A. Propaganda: teoria, técnica e prática. 7.ed. São Paulo: Pioneira, 2005.

ID
2822005
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Avalie as proposições abaixo e a relação entre elas.


I. O Marketing vem antes da mercadoria, relaciona-se com ela e vai além dela


PORQUE


II. antes da criação da mercadoria há a pesquisa de mercado. O marketing se relaciona com a mercadoria em sua essência pensando na satisfação do consumidor e também compreende as atividades de financiamento, manuseio e distribuição da mercadoria.


É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Get out!

  • O marketing é um conjunto de estratégias que visa ajudar as empresas no alcance dos seus objetivos. Esse setor é responsável pelo planejamento de todas as ações necessárias para atingir os propósitos do negócio, que envolvem basicamente o mix de marketing (produto, preço, praça e promoção).

    Produto/Serviço é o que a organização produz (produto) ou realiza (serviço), visando uma contrapartida (venda, contratação, doação, apoio, etc). Tem relação com a apresentação física do produto, embalagem, assistência técnica, manutenção, pesquisas, testes e desenvolvimento, garantia e padronização.

    Ponto/Praça está relacionada à localização, aos mercados de atuação, canais de distribuição, transporte, armazenamento, pontos e zonas de vendas (físicas e virtuais) e ao estoque.

    Preço é o valor cobrado para oferecer um produto ou realizar um serviço, geralmente composto pelo custo de produção, lucro, etc. Está associado à política e formação de preços, descontos e reduções, condições e formas de pagamento.

    Promoção é a maneira como a organização se comunica com seus públicos (propaganda, publicidade, promoções de vendas, merchandising e relações públicas) para alcançar seus objetivos de marketing.

    Vamos analisar as assertivas:

    I. Certo. O Marketing vem antes da mercadoria, relaciona-se com ela e vai além dela. Podemos afirmar que o marketing participa de praticamente todos os momentos de uma organização. Inicialmente, o marketing analisa os ambientes interno e externo, identifica o público-alvo e suas necessidades e demandas. Em um segundo momento, participa na criação e desenvolvimento da mercadoria, no posicionamento e nas estratégias e ações de divulgação, com o intuito de efetivar a transação com o consumidor. Por fim, o marketing procura estabelecer práticas que ultrapassam o momento da venda, focar relacionamentos duradouros que contribuem para a defesa da marca por clientes satisfeitos.

    II. Certo. Antes da criação da mercadoria há a pesquisa de mercado. O marketing se relaciona com a mercadoria em sua essência pensando na satisfação do consumidor e também compreende as atividades de financiamento, manuseio e distribuição da mercadoria. A pesquisa de mercado contribui para a obtenção de informações confiáveis para elaborar o “produto" que atenda às necessidades e demandas do público-alvo. Financiamento está relacionadas ao quesito “preço". Já manuseio e distribuição estão associados à ideia de “praça".

    Podemos afirmar que as duas proposições são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa correta é a E.

    Bibliografia:

    - Yanaze, Mitsuru H. Gestão de marketing e comunicação – Avanços e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2006.

    - Sant'Anna, Armando. Propaganda: teoria, técnica e pratica. 7ª. ed. São Paulo: Pioneira, 1998.

ID
2822008
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Uma empresa promoveu uma campanha publicitária para divulgar um novo produto disponível para os consumidores. Dentro dos princípios do Endomarketing, a empresa deveria

Alternativas
Comentários
  • Get out!

  • Falou endomarketing => priorizar o público interno nas ações


    "Endomarketing: trabalho interno da empresa que consiste em aplicar uma visão de marketing a todas as rotinas da organização e a todos os aspectos do ambiente humano da empresa. O endomarketing considera que todos os funcionários da empresa são clientes e fornecedores internos e que a empresa em si se constitui em um microssistema de marketing". Dicionário essencial de comunicação - Rabaça e Barbosa


    Outras questões sobre endomarketing:


    ( IF - FARROUPILHA - 2016) Analise as afirmativas abaixo, relacionadas a “endomarketing” (LIMONGI FRANÇA, 2008):

    I- O endomarketing cuida do relacionamento entre empresa e empregados. CORRETA

    II- Os empregados, na perspectiva do endomarketing, passam a serem tratados como clientes internos. CORRETA

    III- O endomarketing pode ser considerado como a gestão dos processos de comunicação, estando associado às estratégias de marketing da empresa. CORRETA

    IV- Um programa de endomarketing pode ser coordenado pela área de recursos humanos da empresa e não precisa estar subordinado à direção da empresa. ERRADA

    V- Um programa de endomarketing necessita de apoio dos supervisores intermediários da empresa, não necessitando, portanto, ser apoio da alta administração.ERRADA


    ( CESPE - INSS - 2008) O termo endomarketing está relacionado às ações de marketing voltadas ao público interno da empresa a fim de promover, entre seus funcionários e departamentos, valores destinados a servir o cliente.CORRETA


    ( CESFGRANRIO - PETROBRAS - 2010) Analise as afirmações a seguir. 


    Os princípios do Endomarketing apontam a necessidade de se tratarem os funcionários como clientes.


    PORQUE


    Com o aumento cada vez maior da importância dos serviços em quase todos os setores, o componente humano passa a ser cada vez mais importante para a satisfação do consumidor.


    A esse respeito, conclui-se que:

    a) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira



  • O Gabarito é A pois não deve ser priorizado nenhum público - interno ou externo. Todos devem receber a mesma consideração pois são tão importantes quanto. Não se deve aproveitar a campanha para o público externo para o interno, pois são públicos de características distintas.

  • Endomarketing - 1- Trabalho interno da empresa que consiste em aplicar uma visão de marketing a todas as rotinas da organização e a todos os aspectos do ambiente humano da empresa. O endomarketing considera que todos os funcionários da empresa são clientes e fornecedores internos e que a empresa em si se constitui em um microssistema de marketing. 2- Modalidade de marketing voltado para todos os segmentos de público diretamente envolvidos com a empresa e que pode funcionar como mensageiros da imagem institucional. Por meio de ações de comunicação interna, o endomarketing procura fixar positivamente a imagem corporativa junto a seus funcionários, fornecedores, prestadores de serviço, acionistas, revendedores, franqueados etc., gerando um clima propício ao melhor desempenho, qualidade e produtividade. 

    Dicionário Essencial de Comunicação, Rabaça e Barbosa, p. 92


ID
2822011
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

É um exemplo de hibridização entre a comunicação mercadológica e comunicação institucional:

Alternativas
Comentários
  • Por que não a "D"? Alguma alma caridosa? E o que faz do ato de vender produtos para jornalistas uma comunicação tornar-se institucional?

  • Comunicação Institucional pode ser definida como a gestão de imagem de uma marca ou entidade. Ela é institucional pois trata-se da instituição, seja ela privada ou pública. Seu objetivo é sanar crises de imagem e zelar pela manutenção da identidade e boa reputação da instituição. Dentre suas ações e ferramentas, podemos citar: coletivas de imprensa, releases, campanhas de divulgação e reforço da marca (propaganda institucional), etc. Já quando falamos em Comunicação Mercadológica, temos como principal objetivo a venda e o foco é o mercado (público-alvo). A questão pede a alternativa que combine os dois tipos. Vamos á analise das alternativas:


    A- Empresa de automóveis promove, durante final de semana, venda de automóveis de todas as linhas com os mesmos descontos praticados para os colaboradores internos. 

    Errado. Esse exemplo refere-se apenas à Comunicação Mercadológica.


    B - Empresa de cosméticos promove coletiva de imprensa para divulgar linha de produtos inspirados em árvores da Amazônia. Ao final, há uma exposição destes produtos com possibilidade de venda aos convidados. 

    Correto. Temos aqui um exemplo de ação de Comunicação Institucional (coletiva de imprensa para divulgação da marca,no caso específico, uma linha de produtos da mesma, mas não deixa de ser uma ação que reforça à memória e imagem da marca) e Mercadológica (possibilidade de venda de seus produtos para o público jornalistas, possivelmente formadores de opinião que vão influenciar às vendas para demais os públicos).


    C - Empresa de telecomunicações chama coletiva de imprensa para dar satisfação à opinião pública sobre reportagem divulgada no telejornal da principal emissora do país na qual a empresa era apontada como a primeira da lista de reclamações dos usuários. 

    Errado. Esse exemplo refere-se apenas à Comunicação Institucional.


    D - Empresa do ramo da construção civil inaugura centro de documentação e memória para mostrar as obras já feitas no país em uma tentativa de mitigar a imagem negativa diante de reportagens que mostravam atraso na entrega de imóveis. 

    Errado. Esse exemplo refere-se apenas à Comunicação Institucional.


    E - Empresa atacadista com muitos anos de mercado promove campanha nas redes sociais para divulgar, durante final de semana, liquidação de estoque com a possibilidade de venda de produtos a preço de custo. 

    Errado. Esse exemplo refere-se apenas à Comunicação Mercadológica.

  • Meus amigos, a comunicação institucional tenta construir uma imagem da empresa frente à sociedade, o meio externo. Já a comunicação mercadológica objetiva vender ou fazer marketing do produto ou serviço fornecido. Assim, busquemos uma alternativa que una esses dois tipos:

    a) Errada, pois somente aplica a comunicação mercadológica, com a tentativa de venda.

    b) Correta, já que produtos inspirados na Amazônia repassam a imagem de empresa ecologicamente correta, que protege a natureza (comunicação institucional), mas também na exposição dos produtos há a venda destes (comunicação mercadológica).

    c) Errada, pois somente trabalha a comunicação institucional, de imagem perante à sociedade.

    d) Errada, pois somente trabalha a comunicação institucional, de imagem perante à sociedade.

    e) Errada, já que só efetiva a comunicação mercadológica.

    Gabarito: B


ID
2822014
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

Sobre Merchandising, considere:


I. É o planejamento promocional do produto antes de ser lançado no mercado. Sua função é orientar a indústria para que ela possa produzir mercadorias para as quais exista uma demanda real ou potencial.

II. No Brasil, popularizou-se o termo merchandising para designar o espaço vendido em novelas, filmes e outros programas para empresas que queiram veicular seus produtos.

III. O merchandising social acontece quando um produto da indústria cultural, como a novela, promove uma atividade social, como adoção, vacinação ou doações.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • TODAS ESTÃO CORRETAS. (LETRA D)

    I. É o planejamento promocional do produto antes de ser lançado no mercado. Sua função é orientar a indústria para que ela possa produzir mercadorias para as quais exista uma demanda real ou potencial.

    II. No Brasil, popularizou-se o termo merchandising para designar o espaço vendido em novelas, filmes e outros programas para empresas que queiram veicular seus produtos.

    III. O merchandising social acontece quando um produto da indústria cultural, como a novela, promove uma atividade social, como adoção, vacinação ou doações.

  • antes de lancar?

  • O termo merchandising é um componente básico do composto promocional, ao lado propaganda, publicidade, relações públicas e promoção de vendas. É definido por muitos autores como um conjunto de ações realizadas no ponto de venda, onde é apresentado o produto certo, na quantidade adequada, por um preço justo, no momento ideal, com o impacto visual e exposição coerentes com a realidade. Envolve arrumação, embalagem, destaque, boa exposição, design e material promocional.

    Vamos analisar os itens da questão para chegarmos à alternativa correta:

    I. CERTO. Essa é a definição utilizada por Armando Sant´Anna. Envolve participação nos campos do planejamento conceitual e de desenvolvimento do produto, e não somente na exposição.

    II. CERTO. Alguns autores associam o termo à aparição de um determinado produto nos espaços televisivos, mesmo que sutilmente, para fixar a marca ou transmitir alguma mensagem publicitária. Nesse caso, ele recebe o nome de merchandising editorial ou tie-in.

    III. CERTO. Esse tipo de merchandising utiliza os personagens das produções culturais para transmitir informações úteis sobre determinada causa social visando educar os telespectadores e formar opinião.

    A alternativa D apresenta como corretos os itens I, II e III.

     
    Gabarito do professor: Letra D.

    Fonte:

    - Sant'Anna, Armando. Propaganda: teoria, técnica e prática. 5ª ed. rev. atual. Pioneira. 1995.

    - Cobra, Marcos Henrique Nogueira. Marketing, básico; uma perspectiva brasileira. Atlas. 1985.

    - Schiavo, Marcio Ruiz. As Telenovelas e a Construção da Cidadania. Intercom. 2002.

ID
5105188
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A fim de adequar a despesa com pessoal ativo e inativo ao limite estabelecido em lei complementar federal, o Governador de determinado Estado promoveu a redução em 30% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança, além de ter exonerado servidores ocupantes de cargos efetivos há menos de 3 anos em exercício. Nessa hipótese, o Governador do Estado procedeu de modo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:    

        

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;          

    II - exoneração dos servidores não estáveis.

    § 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.  

  • Deveria ser considerada correta a letra C, pois além da redução de despesas com cargos em comissão e funções de confiança, a Constituição também prevê a exoneração de servidores não estáveis antes daqueles que possuem estabilidade.
  • art. 169, § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput (de 08 meses em regra), a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

    I - redução em pelo 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança.

    II - exoneração dos servidores não estáveis. (SEM DIREITO A INDENIZAÇÃO) Exemplo: ADCT (art. 33 da EC19/98).

    III- exoneração dos servidores estáveis. + COM DIREITO A INDENIZAÇÃO. (Se as medidas adotadas com base nos dois incisos anteriores não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei de responsabilidade fiscal). A lei 9.801/99 definiu os critérios para a exoneração dos servidores estáveis (para União, E/ DF e Municípios, é lei geral de caráter nacional).

    art. 33 da EC 19/98: Art. 33. Consideram-se servidores não estáveis, para os fins do art. 169, § 3º, II, da Constituição Federal aqueles admitidos na administração direta, autárquica e fundacional sem concurso público de provas ou de provas e títulos após o dia 5 de outubro de 1983.

  • Particularmente, achei a questão mal elaborada...pois REDUÇÃO das despesas, não implica, necessariamente, em EXTINÇÃO de cargos.

    Enfim, mantenham a caminhada, um passo de cada vez, rumo ao objetivo final.

  • Sobre a letra A: Servidor não estável não tem direito a indenização. E estável tem, conforme a seguir:

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:     

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;    

    II - exoneração dos servidores não estáveis.         

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.  

    § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

  • O art. 169 da CF em seu parágrafo 3, inciso II, fala em redução EM PELO MENOS 20% das despesas com cargo comissionado e funções de confiança.

    Ou seja, pode ser mais, como por ex. 30%, 40%.

  • Questão sem resposta, com toda certeza.

    O percentual de 30% ultrapassa o limite constitucional. Ainda, os não estáveis não fazem jus ao recebimento da indenização.

  • Essa é uma das vantagens em resolver questões. Vc consegue pegar os detalhes segundo os quais passariam despercebidos só com leitura. Inicialmente, pensei que não tivesse gabarito correto, mas realmente a assertiva "B" é o x da questão, explico:

    a) ERRADA. Veja que no § 5º art. 169 da CF/88 prever essa indenização, mas só para o servidor estável. A assertiva deixou uma pista: "há menos de 3 anos em exercício". Assim, deve-se consubstanciar o § 5º do 169 com o art. 41 da CF/88: Art. 41. São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. Assim, o servidor não estável perderá o cargo sem direito à indenização. Senta e chora kkk.

    b) CERTA. Marquei nela, mas com um certo grau de dúvida. É verdade que me veio a lembrança dos 20%, daí pensei: será se esse ato extrapola o texto constitucional? não tinha a resposta para essa pergunta, e marquei mesmo assim, depois fui analisar. O art. 169, § 3º afirma que a redução deve ser em pelo menos em 20%, ora quanto mais se reduzir, melhor! kkkk, perceba que a norma constitucional estipula um piso, e não um teto, entendeu?. É por isso que a há uma escadinha na redução: 1º os cargos em comissão e funções de confiança; 2º exoneração dos servidores não estáveis; 3º os servidores estáveis. É meu amigo, parece uma dúvida boba, mas com tanta informação se acumulando, os estudos mais antigos vão se apagando kkk

    c) ERRADA. o erro da questão foi querer excluir nos servidores não estáveis da faca Tramontina kkkk. Esses aqui também vai pro saco.

    d) ERRADA. o raciocínio dessa assertiva vai no sentido da explicação da "B". Como falei, não há extrapolação. quanto mais o administrador reduzir nessa categoria de servidores, melhor, assim evitar punir aqueles que entraram no serviço público por via do concurso. Além disso, só os servidores estáveis que podem receber a indenização do § 5º do art. 169.

    e) ERRADA. segue o mesmo raciocínio dos comentários anteriores.

    Obs. pra fechar: um colega aqui falou que achou a questão mal elaborada. Argumenta que: "pois redução das despesas, não implica, necessariamente, em extinção de cargo". Porém, esse raciocínio vai de encontro com o § 6º do 169 da CF/88. A ideia é evitar que certos administradores contrate seus apadrinhados pouco tempo depois da demissão dos servidores.

    ※A fé e a paciência invadem o infinito e dão resposta ao impossível!※