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Prova FGV - 2013 - AL-MA - Técnico de Gestão Administrativa - Advogado


ID
1299904
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma gramática de língua portuguesa diz que os adjetivos de relação "Não admitem graus de intensidade e vêm normalmente pospostos ao substantivo

                                      (Celso Cunha e Lindley Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo).
 
As alternativas a seguir apresentam exemplos para esse tipo de adjetivo, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • a) Pessoa simples.

  • alguém poderia explicar, pfv?

  • Os adjetivos de relação são nomes qualificadores oriundos de substantivos. Eles restringem a extensão do significado de unidades desta classe de palavras e normalmente não admitem flexão de grau.

    Exemplos: Audição -> auditivo; cabelo --> capilar; nariz --> nasal.

    Na gramática do Cegalla eles estão descritos como adjetivos eruditos

    Assim, fica fácil sabermos qual adjetivo não se encaixa nesse grupo:

    b) Nota mensal --> de mês.

    c) movimento estudantil --> de estudantes.

    d) Casa paterna --> de pai.

    e) Vinho português --> de Portugal.

    Por isso, a letra A é o gabarito.

  • Errei feio


  • Adorei a resposta Arethusa!!! Obrigada!!!

  • Outra dica, tente variar o grau

    a) pessoa muito simples? ok, existe, não é adjetivo de relaçao

    b) nota muito mensal? nao..

    c) movimento muito estundantil? nao

    d) casa muito paternal? nao 

    e) vinho muito portugues? nao

     

  • RESPOSTA: A
    Complementando o que a amiga Arethusa, há muito, disse, os Adjetivos Eruditos são adjetivos que signfiicam:

    -"Relativo a"
    -"Semelhante a"
    -"Próprio de"

    Na mairoia dos casos possuem alguma locução adjetiva correspondete (ou seja, a junção de preposição+substantivo).

    Exemplifica-se: água serrana -> água da serra

                            (loc. adjetiva)     (prep+subst.)

    A única alternativa que não se coaduna com o padrão anterior é a LETRA A, visto que o vocábulo "simples" tem classificação morfológica de Adjetivo Simples.

  • Gabarito: A

    Simples não varia!

  • Acertei de primeira!

  • Estou dedicando muita atenção às questões sobre adjetivos da FGV, pois essa banca ama cobrar esse assunto; essa é uma das mais fáceis q achei; tem outras q dá vontade de chorar de tão complicadas q são; quando parece q comecei a entender bem a coisa e q vou acertar todas, la vem um erro...poxa!!!! Essa estava difícil de errar, não tinha como perder essa questão, ainda bem q acertei, pois se tivesse errado essa, ia p brejo minha confiança.


ID
1299907
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"O conceito de direitos humanos está sendo transformado num palavrão". (Boris Casoy)
Nessa frase a palavra "palavrão" exemplifica uma forma aumentativa (palavra/palavrão) que muda de sentido. Assinale a alternativa que mostra um caso em que essa mudança de sentido não ocorre.

Alternativas
Comentários
  • Um telão continua sendo uma tela, mas de tamanho maior. O que não acontece com os outros itens descritos.

    a) caixa é diferente de caixão. Este é o local onde ficam os falecidos;

    b) porta é diferente de portão. Não há aumentativo, o portão é aquela porta localizada na rua.

    c) papel é diferente de papelão. Ou é um papel muito grosso ou, em sentido figurado, é aquele comportamento lamentável.

    d) carta é diferente de cartão. Pode ser um cartão de visita ou aqueles de banco.

    Gabarito letra E.


  • Questão meio bizarra. Tela e telão podem ser coisas bem diferentes.


ID
1299913
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas frases abaixo o adjetivo subjetivo sublinhado é acompanhado de uma explicação, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Letra A, pois nesta opção, a oração é restritiva, e não explicativa. 

    Exemplo 1:

    Mandei um telegrama para meu irmão que mora em Roma.

    No período acima, podemos afirmar com segurança que a pessoa que fala ou escreve tem, no mínimo, dois irmãos, um que mora em Roma e um que mora em outro lugar. A palavra "irmão", no caso, precisa ter seu sentido limitado, ou seja, é preciso restringir seu universo. Para isso, usa-se uma oração subordinada adjetiva restritiva. 

    Exemplo 2:

    Mandei um telegrama para meu irmão, que mora em Roma.

    Nesse período, é possível afirmar com segurança que a pessoa que fala ou escreve tem apenas um irmão, o qual mora em Roma. A informação de que o irmão more em Roma não é uma particularidade, ou seja, não é um elemento identificador, diferenciador, e sim um detalhe que se quer realçar.Portanto, Explicativa.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint36.php


  • Ótima explicação, Letícia. Já li diversas vezes esse assunto, mas nunca havia ficado tão claro quanto sua explicação :)

  • GABARITO: LETRA A

    A) "Uma ideia medíocre que desperta entusiasmo irá mais longe do que uma grande ideia que não inspira entusiasmo algum". ------> temos em destaque uma oração adjetiva restritiva (não está entre vírgulas), a explicativa encontra-se entre vírgulas (Uma ideia medíocre, que desperta entusiasmo, irá mais longe).

    B) "Todas as respostas que sabemos tornaram-se inúteis porque as perguntas mudaram". ------> por qual motivo elas se tornaram inúteis (porque as perguntas mudaram ----> temos a nossa explicação).

    C) "Seja um bom vizinho e me deixe sozinho". -------> qual a explicação para ser um bom vizinho (é aquele que deixa em paz a outra pessoa ---> temos a nossa explicação).

    D) "Um arqueólogo é o melhor marido que uma mulher pode ter: quanto mais velha ela fica, mais interessado fica ele". -------> qual a explicação para ele ser o melhor marido? (pois quanto mais velha a esposa fica, mais interessado fica ele ---> temos a nossa explicação).

    E) "A única pessoa realmente livre é aquela que não tem medo do ridículo". ------> qual é a única pessoa realmente livre (é aquela que não tem medo do ridículo).

    Força, guerreiros(As)!!


ID
1299916
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma frase incoerente.

Alternativas
Comentários
  • Alguém consegue ajudar? Não entendi...

  • Gab. c.

    A frase correta seria: "A vida é a arte de tirar conclusões suficientes a partir de premissas insuficientes".

  • Premissas servem de base a uma conclusão.

    Como tirar conclusão de algo que não existe?

    Letra C


ID
1299922
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão.


"No mundial de futebol dos Estados Unidos, o locutor Evaldo José repetiu que a partida Romênia X Suécia ia ser decidida por penalidade máxima. E sempre me impressiona a capacidade de se falar sem pensar (psitacismo). Naturalmente a coisa só é penalidade (penalty) quando alguma falta foi cometida. Como na disputa final não houve qualquer falta se trata apenas de um tiro livre ou chute livre, em gol".
                                                                                                                   (Millôr Fernandes, adaptado)

O tema do texto trata do seguinte tópico:

Alternativas
Comentários
  • Como eu odeio a FGV...

  • Acertei a questão, mas a FGV está sempre tentando derrubar os candidatos usando termos e métodos não muito ortodoxos. Entendi que alguém usou um termo em determinada situação e outra pessoa discordou do uso no contexto em que ele (termo) foi utilizado.

  • tem dia  q não erro, tem dia q só. FGV, hj não é dia da caça!


     

  • Não existe a possibilidade de tiro livre ou chute livre sem cometer falta, o autor do texto usa essa afirmação como exemplo de um psitacismo e justamente para ironizar o locutor.

    Questão sem gabarito.

     

  • Letra D

  • O autor da fala relata que o vocábulo "penalidade máxima" no contexto foi inserido de forma errada, visto que "penalidade" denota um sentido negativo e no caso em tela o jogo iria ser decidido não porque os times cometeram faltas mas porque não havia tido um resultado. Demonstrando, portanto, nenhum valor negativo. Ele até explicita a palavra adequada que deveria ser utilizada "Como na disputa final não houve qualquer falta se trata apenas de um tiro livre ou chute livre, em gol". Deste modo, gabarito letra D

  • por que não a letra B?


ID
1299925
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à    questão.


"No mundial de futebol dos Estados Unidos, o locutor EvaldoJosé repetiu que a partida Romênia X Suécia ia ser decidida porpenalidade máxima. E sempre me impressiona a capacidade de sefalar sem pensar (psitacismo). Naturalmente a coisa só épenalidade (penalty) quando alguma falta fo i cometida. Como nadisputa final não houve qualquer falta se trata apenas de um tirolivre ou chute livre, em gol".

                                                                                                                   (Millôr Fernandes, adaptado)

No texto de Millôr, sobre os termos entre parênteses é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B..

    B- Na primeira ocorrência dos parênteses há a indicação do vocábulo culto que corresponde a "capacidade de falar sem pensar". (CORRETO), pois PSITACISMO significa perturbação psíquica que consiste em repetir palavras sem ter ideia do seu significado. E o Millor utilizou o parêntese para explicar o termo ANAFÓRICO.

  • Oi Romullo! Obrigada por esclarecer a B. Mas, por que a C está errada?

     

     

     

  • Ok que a C esteja certa, mas qual é o erro da B? Por que ele destacou a palavra "penalty"? Não foi pra explicar o sentido de "penalidade"?

     

    Na verdade, se vc observar bem a A, não vai encontrar erro também. Ora, as duas ocorrências não estão dando sentido a palavras ou expressões anteriores?

  • A letra C não poderia ser porque ele coloca um estrangeirismo entre paretênses, se fosse o inverso penalty (penalidade) aí sim teria a finalidade de esclarecer.


ID
1299928
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nosso Hino à Bandeira apresenta os seguintes versos: 


                                Salve, lindo pendão da esperança.
                                Salve, símbolo augusto da paz.
                                Tua nobre presença à lembrança
                                A grandeza da Pátria nos traz. 

Se colocados em ordem direta, os dois últimos versos deveriam estar escritos da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. Achei que fosse "d". 

  • Ordem direta: Sujeito + verbo+ Regência(Objeto)

  • Gab. C.

    A ordem direta dos termos são : sujeito, verbo, complemento do verbo e adjuntos. Tudo isso se encontra na letra”C” . As demais letras estão na ordem indireta .

    fonte: http://www.espacojuridico.com/concursodaalepe/vamos-resolver-questoes-de-portugues/

  • O importante é entender o que essa frase quer dizer, se na hora não der, pula e volta depois. Pois eu percebi que a crase nessa frase é utilizada por esperança ser substantivo fem.

  • Trecho: 

    "Tua nobre presença à lembrança 
    A grandeza da Pátria nos traz."

    Ordem sintática canônica (ordem direta): SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO VERBAL + ADJUNTOS ADVERBIAIS

    Colocando nesta ordem só é possível o item C, o outro que causaria dúvida seria o item D que apesar de estar nesta ordem não tem coerência.

    Item C:

    "Tua nobre presença nos traz a grandeza da Pátria à lembrança."

    Tua nobre presença = SUJEITO

    nos = pronome oblíquo no sentido de posse (nossa lembrança)

    traz = VTDI

    a grandeza da Pátria = OD

    à lembrança = OI


ID
1299934
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Atualmente, telas sensíveis ao toque, comuns em smartphones e tablets, dispensam o uso do mouse e do teclado.
Essas telas são denominadas

Alternativas
Comentários
  • Fácil, já que isso está presente no nosso dia a dia. As telas touch screen são as famosas telas sensíveis ao toque, um display eletrônico visual que pode detectar a presença e localização de um toque dentro da área de exibição, por meio de pressão.

    Gabarito letra E.


ID
1299940
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para fechar a janela do Windows Explorer no Windows, deve-se clicar no X no canto superior direito ou executar o seguinte atalho de teclado

Alternativas
Comentários
  • Letra D. O atalho padrão para finalizar um aplicativo no Windows é Alt+F4.


  • fechar um aplicativo no Windows é Alt+F4

  • Gabarito: Letra D

    Para fechar uma janela, pressione o “X” vermelho na margem superior direita da aplicação, ou utilize o comando de teclado Alt + F4.


    FORÇA E HONRA.

     

  • CTRL+W também fecha 

  • Pros gênios, como eu, que testaram: ctrl + shift + T = retorna o que foi fechado

  • Alt + f4

    Ctrl + f4

    Ctrl + w

    Todos esses atalhos irão fechar, testa aí rs


ID
1299961
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Além da lei de iniciativa popular, o Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Maranhão apresenta outras formas de participação da Sociedade Civil na vida legislativa do Estado, quais sejam, as petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa física ou jurídica contra ato ou omissão das autoridades e entidades públicas, ou imputados a membros da Casa.
Tais postulações serão recebidas e examinadas

Alternativas
Comentários
  • RI ALERO

    Art. 102. As petições, reclamações ou representações de qualquer pessoa física ou jurídica contra ato ou omissão das autoridades e entidades públicas, ou imputados a membros da Casa, serão recebidas e examinadas pelas comissões ou pela Mesa, respectivamente, desde que:

    I - encaminhadas por escrito, vedado o anonimato do autor ou autores;

    II - o assunto envolva matéria de competência do colegiado.

    Parágrafo único. O membro da Comissão a que for distribuído o processo, exaurida a fase de instrução, apresentará relatório na conformidade do art. 34, no que couber, do qual se dará ciência aos interessados.

  • RI/ALEMA. letra A. ART. 172

ID
1299976
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

A Assembléia Legislativa, a requerimento de um terço de seus membros, constituirá Comissão Parlamentar de Inquérito para apuração de fato determinado e por prazo certo, com poderes de investigação próprios das autoridades judiciais. Segundo o Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, rara fins de investigação pelas CPIs estaduais, assinale a alternativa que caracteriza fato determinado.

Alternativas
Comentários
  • Letra B. ART.34, 1 parágrafo RI/ALEMA

ID
1299979
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei 6.107, de 27 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado e dá outras providências, no ponto em que trata da licença por acidente em serviço e doença profissional, é correto dizer que:

Alternativas
Comentários
  • letra: D

    Art. 131 – O servidor acidentado em serviço ou acometido de doença profissional, grave, contagiosa ou incurável, será licenciado com remuneração integral.

    DEUS É FIEL!

  •  a) Art. 132 - Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, relacionado, mediata ou imediatamente, com o exercício do cargo.

    b) art 132 - Parágrafo único - Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

    I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo

     c) II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

     d) (correta) - art. 131 - O servidor acidentado em serviço ou acometido de doença profissional, grave, contagiosa ou incurável, será licenciado com remuneração integral.

     e) art. 133 - A concessão da licença depende de inspeção por junta médica oficial do Estado e terá a duração que for indicada no respectivo laudo.

     

  • SEÇÃO III
    DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO E DOENÇA PROFISSIONAL

    Art. 131 – O servidor acidentado em serviço ou acometido de doença profissional, grave, contagiosa ou incurável, será licenciado com remuneração integral.

    Art. 132 - Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, relacionado, mediata ou imediatamente, com o exercício do cargo.

    Parágrafo único - Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

    I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

    II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

    Art. 133 - A concessão da licença depende de inspeção por junta médica oficial do Estado e terá a duração que for indicada no respectivo laudo.

    Art. 134 - Consideram-se doenças profissionais as relacionadas no artigo 186 e as especificadas em lei.

    Art. 135 - O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado, não prestado pelo sistema médico-assistencial do Estado, poderá ser tratado em instituição privada, por conta dos cofres públicos.

    Art. 136 - A prova do acidente será feita em processo especial no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando as circunstâncias o exigirem.

     

    GABARITO : LETRA B 

     

    DICA: Quando o tópico é pequeno é sempre bom ler todos os artigos, sempre tem mais informações importantes! 

  • Emanuelle fez tudo certo.. mas se enganou colocando letra B como resposta.. letra é correta D


ID
1299985
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado, ao servidor público é proibido:
I. Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.
II. Retirar, modificar ou substituir, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento oficial ou objeto da repartição.
III. Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço.
IV. Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição.
V. Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que lhe competir ou a seu subordinado.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Todas estão corretas

    Gabarito: E

  • Art. 210 - Ao servidor público é proibido:

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, modi

  • Art. 210 - Ao servidor público é proibido:
    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
    II - retirar, modificar ou substituir, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento oficial ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;
    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;
    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que lhe competir ou a seu subordinado;
    VII -coagir ou aliciar subordinados a filiar-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;
    VIII -referir-se de modo depreciativo às autoridades públicas ou a atos do Poder Público, em requerimento, representação, parecer, despacho ou outros expedientes;
    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
    X - participar de diretoria, gerência ou administração de empresa privada e de sociedade civil prestadora de serviços ao Estado;
    XI - exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, quotista ou comanditário;
    XII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau cível, de cônjuge ou companheiro(a);
    XIII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
    XIV - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, salvo se estiver em licença sem remuneração;
    XV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
    XVI - proceder de forma desidiosa;
    XVII -utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;
    XVIII -cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;
    XIX - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;
    XX -contratar com o Estado ou suas entidades.
    XXI - utilizar mão-de-obra de menores de dezesseis anos de idade em qualquer tipo de trabalho, inclusive no trabalho doméstico, assim como de menores de dezoito anos em atividades insalubres, perigosas, penosas ou durante o horário noturno (entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte), conforme arts. 7º, XXXIII, e 227, caput e parágrafos, da Constituição Federal de 1988. (Redação dada pela Lei n° 8.816 de 10 de junho de 2008)

  • Art. 210 - Ao servidor público é proibido:

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, modificar ou substituir, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento oficial ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que lhe competir ou a seu subordinado;

    VII -coagir ou aliciar subordinados a filiar-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII -referir-se de modo depreciativo às autoridades públicas ou a atos do Poder Público, em requerimento, representação, parecer, despacho ou outros expedientes;

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    X - participar de diretoria, gerência ou administração de empresa privada e de sociedade civil prestadora de serviços ao Estado;

    XI - exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, quotista ou comanditário;

    XII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau cível, de cônjuge ou companheiro(a);

    XIII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

    XIV - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, salvo se estiver em licença sem remuneração;

    XV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

    XVI - proceder de forma desidiosa;

    XVII -utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

    XVIII -cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

    XIX - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

    XX - contratar com o Estado ou suas entidades.

    XXI - utilizar mão-de-obra de menores de dezesseis anos de idade em qualquer tipo de trabalho, inclusive no trabalho doméstico, assim como de menores de dezoito anos em atividades insalubres, perigosas, penosas ou durante o horário noturno (entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte), conforme arts. 7º, XXXIII, e 227, caput e parágrafos, da Constituição Federal de 1988. (


ID
1299988
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

O Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão prevê que constituem crimes de responsabilidade dos Secretários de Estado as ações e omissões por eles praticados, isoladamente ou em conexão com o Governador do Estado, definidos nos termos da Constituição Estadual, que:

Alternativas
Comentários
  • RI/ALEMA. ART.279, I,II. Letra E

ID
1299991
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a função exercida pelo presidente da República, dentre as previstas no texto constitucional federal, considerada como inerente à função de Chefia de Governo.

Alternativas
Comentários
  • Questão simples: O que têm caráter internacional, envolva guerra, etc. é Chefia de Estado. As funções administrativas/internas é Chefia de Governo

  •  Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

      (...)

       * VII -  manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

       *VIII -  celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

       IX -  decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

       X -  decretar e executar a intervenção federal;

      (...)

     *XXIII -  enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constituição;

       XXIV -  prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

    art. 62;

       XXVII -  exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.

     Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.


  • Chefe de Estado: Aquele que representa seu País perante Países estrangeiros ou organismos internacionais. Palavras-chaves: estrangeiro e internacionais.

    Chefe de Governo: Aquele que fixa (meta e objetivos) a política interna de comando. Palavra-chave: Política interna.
  •  

    LEI Nº 8.183, DE 11 DE ABRIL DE 1991, não está  " dentre as previstas no texto constitucional federal ".

     

    Art. 2° O Conselho de Defesa Nacional é presidido pelo Presidente da República e dele participam como membros natos:

    I - o Vice-Presidente da República;

    II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - o Ministro da Justiça;

    V - o Ministro da Marinha;

    VI - o Ministro do Exército;

    VII - o Ministro das Relações Exteriores;

    VIII - o Ministro da Aeronáutica;

    IX - o Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento

  • Qual o erro da acertiva B? Já que ela está de acordo com o Art. 84

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;

  • Vanessa Reis, no caso do referido inciso, o Presidente atua como Chefe de Estado. A questão pede a função referente a Chefe de Governo (âmbito interno).

  • O PR NÃO compõe nem o Conselho da República e nem o Conselho de Defesa Nacional. Quem compõe é o VICE PRESIDENTE.

    Composição "comum" do CR e do CDN:

    I - Vice PR

    II - P. da CD.

    III - P. do SN.

    IV - Ministro de Justiça.

  • Boa questão! :)

  • Estado - Representação

    Governo -Administração

    ERGA 

  • Letra A: errada. Declarar a guerra e celebrar a paz são competências do Presidente na condição de Chefe de Estado.

    Letra B: errada. Presidir o Conselho de Defesa Nacional é atribuição que está relacionada à atuação do Presidente como Chefe de Estado.

    Letra C: correta. O envio ao Congresso Nacional do plano plurianual é típica função de Chefe de Governo.

    Letra D: errada. Manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos é típica função de Chefe de Estado.

    Letra E: errada. A celebração de tratados é atribuição típica de Chefe de Estado.

    O gabarito é a letra C.

  • Letra A: errada. Declarar a guerra e celebrar a paz são competências do Presidente na condição de Chefe de Estado.

    Letra B: errada. Presidir o Conselho de Defesa Nacional é atribuição que está relacionada à atuação do Presidente como Chefe de Estado.

    Letra C: correta. O envio ao Congresso Nacional do plano plurianual é típica função de Chefe de Governo.

    Letra D: errada. Manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos é típica função de Chefe de Estado.

    Letra E: errada. A celebração de tratados é atribuição típica de Chefe de Estado.

    O gabarito é a letra C.

    Fonte: Nádia Carolina e Ricardo Vale

  • Meu macete -

    Forma de governo república - FOGO RE - relação com os administrados (re - coisa/ publica - o povo)

    Sistema de Governo presidencialista - SIGO PRÉ - relação com Congresso

    Forma de Estado Federação - FOREST FED - relação com outros Estados (Países)

  • Acertei por eliminação - Gabarito C

    Resumindo:

    • O que têm caráter internacional, envolva guerra, etc. é Chefia de Estado. As funções administrativas/internas é Chefia de Governo

    • Chefe de Estado: Aquele que representa seu País perante Países estrangeiros ou organismos internacionais. Palavras-chaves: estrangeiro e internacionais.

    • Chefe de Governo: Aquele que fixa (meta e objetivos) a política interna de comando. Palavra-chave: Política interna.

    BONS ESTUDOS, ESPERO TER AJUDADO.

  • O art. 84 da Constituição Federal enuncia quais são as atribuições privativas do Presidente da República, entretanto, é a doutrina que classifica tais atribuições em três grupos: chefia de Estado, chefia de governo e chefia da administração pública. Neste sentido, a alternativa ‘c’ é o nosso gabarito, pois enuncia uma atribuição relacionada à chefia de governo. Quanto às demais, todas relacionam-se à chefia de Estado.

    Gabarito: C

  • PPMG/2022. A vitória está chegando!!


ID
1299994
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Tribunal de Justiça do Estado Y, composto por doze desembargadores, resolve, por ato próprio, estabelecer a criação de órgão especial composto pelo Presidente, Vice-Presidente e Corregedor, para realizar julgamentos que não necessitem de quorum especial. Essa norma, à luz do sistema previsto na Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
    [...] XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Entendo o por que das demais alternativas estarem erradas... 

    Mas ainda não compreendi esse "destoa da normativa por suficiente previsão de tribunal pleno"? Se alguém puder explicar melhor. Obrigada!

  • sobre a letra D

    Tribunal pleno: Órgão máximo dentro da estruturação hierárquica do Tribunal, com competência jurisdicional e administrativa, sendo integrado por todos os Desembargadores (na questão são 12)

    De acordo com o inciso XI do art. 93, órgão especial só poderá ser constituído em tribunais com número superior a 25 julgadores e deverá ter no mínino 11 e no máximo 25 membros.

    Ou seja, na situação apresentada na questão não seria possível a constituição de órgão especial (pois isso destoa da normativa, art. 93, XI),sendo suficiente a atuação do tribunal pleno.

    Bom, foi isso o que eu entendi... 

  • É exatamente o que explica o Art. 93, XI : 

    Órgão especial: mínimo de 25 julgadores por tribunal.
     No enunciado, é dito que o Tribunal possui 12 desembargadores.
     Ou seja, não teria o Tribunal de Justiça do Estado Y número suficiente para constituí-lo.
  • Entendo que a letra D seria a resposta correta se estivesse escrito "insuficiente" e não "suficiente".


  • Não há como dar um sentido pra alternativa D, nem fazendo uma viagem hermenêutica profunda com vivas ao absurdo no art.92 da CF, a única possibilidade é se fosse adicionado o prefixo "in" ao termo "suficiente", e ainda assim não estaria totalmente correta, simplesmente não há nexo causal entre "destoa da normativa" com" suficiente previsão de tribunal pleno". Ora! Destoa da normativa porque o art. 92 preconiza que deve haver número superior a 25 julgadores no tribunal para que se possa constituir um órgão especial. O tipo de questão que me faz quase incorporar o Michael Douglas em "Um Dia de Fúria". Mas não se deixem abater por essas bancas babacas, já é sabido que o que é preciso pra passar em alguns concursos é emburrecer/enlouquecer, quem sabe demais sabe de menos, mas isso não prova nada, isso não mede realmente o intelecto de alguém. Bons estudos! 


  • Gabarito D, 

    Destoa(Discorda) da normatiza por suficiente(estar previsto) previsao de tribunal pleno.
  • Difícil não foi a questão, mas entender esse português da banca.

  • O Tribunal de Justiça do Estado Y era composto por 12 desembargadores. (daqui com base no artigo 93 da CF -
    "[...]XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial",  se nota que não poderia ter criado de órgão especial no caso em tela).Então negativa a questão. 

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
    [...]XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    Concordam com minha conclusão?

     

     

  • Curioso n1. Ainda como a FGV gosta de trazer assertivas que complementem o enunciado (Ex. são exemplos de requisitos: a) ter nacionalidade brasileira; (...) ), só que, em alguns casos, você volta ao enunciado para formar uma lógica interpretativa do que está no bojo da alternativa e não vê lógica interpretativa e de concordância nenhuma. -.-'

     

    Curioso n2. A disciplina de português é monstruosamente cobrada nas provas, enquanto que nas matérias específicas mijarem fora do penico.

     

    Mas ok!

  • Gabarito: D.

    RESUMINDO:

    Quórum para constituição de ORGÃO ESPECIAL: mais de 25 julgadores;

    Número de membros: MÍNIMO: 11 | MÁXIMO: 25;

    Atribuições: administrativas e jurisdicionais;

    Provimento das vagas: metade por ANTIGUIDADE e a outra metade por ELEIÇÃO DO TRIBUNAL PLENO.


    Art. 93, XI, CF: nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;

  • Aline, sim!

  • Não consegui alcançar a redação da letra D.. Pra mim a questão estava desatualizada, hahaha

  • Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
    [...]XI nos tribunais com número superior a
    vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

  • A banda cobra um conhecimento simples, mas tenta dificultar usando um português, no mínimo, bizarro. Lamentável.

  • Pelo que entendi, quando a banca fala em "suficiente previsão do Tribunal Pleno" quer dizer que as atribuições do tribunal pleno seriam "suficientemente" exercidas (ao menos em tese, com base na lei), sem a necessidade de se constituir um órgão especial para tanto.

    Isso ocorre porque o número de magistrados é inferior ao mínimo legal para constituição de um órgão especial para delegação do Tribunal Pleno.

    Mas, sim, a redação é terrível.

  • Acertei por eliminação, mas vamos combinar, né?! Que redação é essa???

    "destoa da normativa por suficiente previsão de tribunal pleno." (FGV) ????????

    "Açaí, guardiã, zum de besouro, um imã..." (Djavan)

  • O órgão especial do Tribunal de Justiça só poderá ser constituído com o número superior a 25 julgadores, sendo composto por no mínimo por 11 e no máximo 25 membros.

    O enunciado diz que: "resolve, por ato próprio, estabelecer a criação de órgão especial composto pelo Presidente, Vice-Presidente e Corregedor, para realizar julgamentos..." 

    Nesse caso a situação destoa por suficiente pelo fato de só três membros compõem esse órgão especial, o Presidente, Vice-Presidente e Corregedor.


ID
1299997
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Helvécio, cidadão atuante no seu município, verifica que um dos problemas que mais aflige a população local, além da carência de serviços de saúde, é o da prestação gratuita de serviços jurídicos, tendo em vista que os poucos advogados atuantes na cidade estão assoberbados com as questões jurídicas dos seus clientes. Nesse sentido, formula requerimento ao Prefeito do município para que ele apresente projeto de lei criando a Defensoria Pública municipal, com os cargos sendo preenchidos por concurso público de provas e títulos. A partir da hipótese sugerida, consoante os termos das normas constitucionais federais, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: D

    É possível a criação de Defensoria Pública por iniciativa de Estado federado. Trata-se de competência legislativa concorrente (art.  24, XIII, CF).

  • Lembrando que o Município não faz parte da competência concorrente!

  • Tudo bem... eu acabei acertando. Mas pq a B não está certa? Também não é competência concorrente?

  • Caraca. 

    A letra B está errada só porque fala em ente federativos (U-E-M-DF). E como competência concorrente exclui o município, logo a letra B está errada porque generaliza. Eu sabia disso, mas nem cheguei a pensar nisso; imagina na prova. Pois bem, paciência e vamos prosseguir na luta.
  • Essa questão está muito vaga..

  • CRFB
    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

  • A "B" está errada porque nela diz que o tema afeto à competência concorrente dos entes federativos (Município também é ente federativo, mas não concorrente). 

  • Se vc pensar muito erra:

    Qual a alternativa que menos restringe?
    Quem nunca fez uma questão da Defensoria Pública do ESTADO?

  • O problema é que  a FGV entende que os Municípios, por terem competência suplementar para a legislação estadual e federal, participaria da competência legislativa concorrente e em outros enunciados da questão coloca o município como ente na competência legislativa concorrente, e nessa questão, foi contrária ao seu posicionamento, excluindo o Município.

  • por q q os assinantes complicam tanto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino e desporto;

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

  • Gab D

    Erro da letra B é que inclui município no rol dos concorrentes está errado, apenas U,E,DF, aqui não entra municípios.

  • Questão excessivamente vaga. o Enunciado não tem nenhuma relação com a assertiva correta.

  • Atualização jurisprudencial

    O STF admite que municípios possam criar serviços de atendimento judiciário a pessoas carentes, de forma a ampliar o acesso à justiça, vide ADPF 279:

    ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. LEI N. 735/1983 E LEI COMPLEMENTAR N. 106/1999 DO MUNICÍPIO DE DIADEMA/SP. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA À POPULAÇÃO CARENTE. COMPETÊNCIA COMUM DOS ENTES FEDERADOS PARA COMBATER AS CAUSAS DA POBREZA E OS FATORES DE MARGINALIZAÇÃO E PARA PROMOVER A INTEGRAÇÃO SOCIAL DOS SETORES DESFAVORECIDOS. INC. X DO ART. 23 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO PARA SERVIÇOS PÚBLICOS DE INTERESSE LOCAL. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL JULGADA IMPROCEDENTE .


ID
1300000
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O partido PKK pretende apresentar ação perante o Supremo Tribunal Federal por entender que determinada norma estadual tem interpretação quanto à sua constitucionalidade controvertida, tanto em órgãos da administração pública, como em órgãos do Poder Judiciário. Nesse sentido, consoante a normativa em vigor,

Alternativas
Comentários
  • É requisito da PI da ADC a demonstração da existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória (art. 14, III da Lei 9869/99), o que não é exigido na PI da ADI (art. 3º).

  • a) F- não dispensa a controvérsia coisa nenhuma! Conforme o art. 14,III, da Lei 9.868/99 o autor da ADC deve demonstrar a existência de questão controvertida e deve fazê-lo já na petição inicial. O pedido na ADC é que a lei seja declarada constitucional.

    b) F- Podem sim ser confrontadas pela CF! No âmbito municipal se utiliza a ADPF e no âmbito estadual a ADI.

    c) CERTO 

    d) F- Tem sim legitimidade, desde que o partido tenha representação no CN - art. 103, VIII, CF.

    e) F- É realizado exclusivamente pelo STF.
  • Esse "prescinde" ainda me mata...

  • d) "PARTIDO POLÍTICO" desde que o partido tenha representação no Congresso Nacional - art. 103, VIII, CF/88. Questão genérica que deixa margem à interpretação diversa.

  • GABARITO LETRA C

    De fato, para que seja cabível a Ação Declaratória de Constitucionalidade é necessária a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da norma objeto da demanda (conforme art. 14, III da Lei 9868/99). No caso da questão, entretanto, não seria cabível o ajuizamento da ADI, tendo em vista que a controvérsia recai sobre a constitucionalidade de norma estadual e o objeto daquela ação está restrito às normas federais (CF/88, art. 102, I, a). Caberia então, por força do princípio da subsidiariedade, o ajuizamento de uma ADPF.

  • Questão que deixa margem pra interpretação. A questão não informa se o partido possui ou não representação no Congresso Nacional, razão pela qual a D estaria sim correta. Vez que o enunciado da questão não é claro.

    Logo, tanto a C quanto a D estariam corretas.


ID
1300003
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Prefeito do município de Presal, preocupado com as finanças municipais, busca aconselhamentos com seus partidários para reforçar o caixa local diante das múltiplas demandas dos munícipes, não suportando o tesouro as despesas extraordinárias que tais pleitos acarretariam ao já combalido orçamento anual. Após diversas sugestões, resolve apresentar projeto de lei, remetendo-o à Câmara municipal para a criação de empréstimo compulsório. Nos termos das normas constitucionais que regem a repartição de competências tributárias, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C


    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".

    Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.


  • d) Autorizado por lei complementar pode o município instituir o tributo.

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

    Marquei a letra d) considerando o Art. 30-III, mas depois verifiquei que realmente não está correto, pois o artigo não menciona lei complementar.  Por outro lado, a letra c) também não parecer estar correta em função do Art. 150 - I.

    Fiquei na dúvida !

  • GABARITO LETRA C 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

     

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".


ID
1300006
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n. 8.429/92 dispõe sobre as regras aplicáveis aos atos de improbidade administrativa. Com relação ao conteúdo dessa lei, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.


  • Alternativa D

     

    Explicação fica por conta de Rosemere.

  • GABARITO: D

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
     


ID
1300009
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A prestação de serviços públicos no Brasil poderá ser feita de forma direta ou indireta. Uma das formas de delegação da prestação de serviços público é o contrato de concessão. Esse contrato poderá ser extinto por meio de várias formas previstas na Lei n. 8.987/95. Com relação a essas formas de extinção, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E


    Lei n° 8.987/95 Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais...

  • 1) Advento do termo contratual ou Reversão: vencimento do contrato

    2) Encampaçao: Interesse Público (Lei autorizativaPrévia indenização).

    3) Caducidade: Descumprimento pelo contratado (DecretoSem indenização)

    4) Rescisão judicial: Descumprimento pelo Poder Concedente. (Ação Judicial)

    5) Rescisão consensual ou amigável: acordo entre as partes (concessionário e administração).

    6) Anulação: Ilegalidade.

    7) Extinção de pleno direito: Falência ou extinção da PJ concessionária.

  • Comentário sobre as assertivas.

    a) errado, porque a concessionária pode sim extiguir o contrato de concessão, hipótese na qual deverá ingressar com uma ação judicial, requerendo a rescisão do contrato por inadimplência do poder concedente. Neste ínterim, a concessionária deve continuar prestando o serviço, que só será interrompido após o trânsito em julgado da decisão que reconhecer a inadimplência do poder concedente.

    b) errada, porque decretada a intervenção, o poder concedente tem o prazo de 30 dias para instaurar procedimento administrativo que apure a irregularidade, bem como terá o prazo de 180 dias para finalizar o procedimento. Logo, a decretação de intervenção, não acarreta imediatamente, o fim da concessão.

    c) errada, porque a encampação é justamente a possibilidade do poder concedente extinguir a concessão a seu critério (interesse público), desde que exista LEI autorizativa e PRÉVIA INDENIZAÇÃO.

    d) errado, porque, por exemplo, a rescisão depende de outro ato para ser executada, uma vez que exige decisão judicial e trânsito em julgado de sentença condenatória.

  • GABARITO "E"

     

    EXTINÇÃO:

     

    - Termo contratual: término do prazo do contrato.

     

    - Encampação: por interesse público, com indenização prévia e autorização legislativa.

     

    - Caducidade: por inadimplência do contratado, com indenização posterior e sem autorização legislativa.

     

    - Rescisão: por iniciativa da concessionária, após decisão judicial.

     

    - Anulação: por ilegalidade ou ilegitimidade no contrato ou na licitação; decretada pelo poder concedente ou pelo Judiciário, se provocado.

     

    - Falência ou extinção da concessionária (ou falecimento/incapacidade do titular, no caso de empresa individual).

     

    #ATENÇÃO! Em todas as hipóteses há indenização das parcelas não amortizadas dos bens reversíveis. 

  • A) O CONTRATO DE CONCESSÃO PODE SER EXTINTO POR INICIATIVA DA CONCESSIONÁRIA SIM, ATRAVÉS DA RESCISÃO ,QUE É QUANDO O PODER PÚBLICO NÃO CUMPRE AS CLÁUSULAS CONTRATUAIS.

    B) NEM SEMPRE, O PODER CONCEDENTE VAI DAR UM PRAZO PARA A CONCESSIONÁRIA SANAR AS IRREGULARIDADES.

    C) A ENCAMPAÇÃO PODE SER DECRETADA MEDIANTE LEI AUTORIZATIVA ESPECÍFICA.

    D) ERRADO, POIS A ENCAMPAÇÃO ,POR EXEMPLO, TEM QUE TER UMA LEI AUTORIZATIVA  ESPECÍFICA E O PRÉVIO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO PELO PODER CONCEDENTE, ENTÃO NÃO SÃO AUTO-EXECUTÁVEIS DE IMEDIATO.

    E- GABARITO. 

  • A intervenção não resulta obrigatoriamente na extinção do contrato (não se trata de uma sanção, mas sim de procedimento acautelatório).


ID
1300012
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A obrigatoriedade da realização de licitação para as contratações da administração pública é uma imposição constitucional. No entanto a constituição prevê também a possibilidade de essa obrigatoriedade ser excepcionada por lei. A Lei n. 8.666/93 prevê algumas hipóteses em que as contratações poderão ser feitas sem licitação.
Com relação a essas hipóteses, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93, Art.25, III Vale lembrar"[...]desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública."
  • A questão não foi bem elaborada! 

  • Eu marquei certo por exclusão das outras porque a questão tá muito mal formulada como dito pelos colegas. Ficou incompleta.

  • Correta: A

    B: Dispensável --- C: Inexigível --- D: Dispensável --- E: Inexigível
  • pessoal, tem que analisar todas as alternativas para poder responder! em princípio a letra A estaria errada afinal na lei diz que o artista tem que ser consagrado pela crítica especializada ou opnião pública... porém quando vc analisa as outras questões, você percebe que a letra A é a única escolha possível. agora temos que ficar atentos, como falei, pode ser que em outra questão por ex a letra A fosse errada.

  • Letra A.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (Cespe – Suframa 2014) Se determinado município, para realizar festividade em razão do aniversário da cidade, decidir pela

    contratação de bandas compostas por renomados artistas nacionais, a contratação desses artistas poderá dar-se mediante

    inexigibilidade de licitação.

     

    Comentário:

     

    A contratação de artistas consagrados pela crítica especializada ou pela opinião pública é uma das hipóteses de contratação
    direta, por inexigibilidade de licitação, nos termos do art. 25, III da Lei 8.666/1993.

     

    Gabarito: Certo

     

    Prof. Erick Alves

  • Caberia recurso. Claro, faz a marcação pra não perder a questão, mas a alternativa A possui uma exigência no inciso. Portanto, correta ela não está.

  • Embora a banca diga que é a letra A e seja evidente pra quase todos que essa é a alternativa mais óbvia, a lei fixa a exigência de que o artista seja consagrado ou bem pela crítica especializada ou pela opinião pública. Então não é correto dizer que é inexigível a licitação pra contratar qualquer artista.

  • FGV é de lascar. Mto subjetivismo. A gente sai catando a alternativa menos pior.


ID
1300015
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Complementar n. 101/00, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal, traz uma série de diretrizes para a produção de leis orçamentárias. Com relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), analise as afirmativas a seguir. 


I. O projeto da lei de diretrizes orçamentárias conterá o anexo de metas fiscais que deverá conter a avaliação da situação financeira e atuarial.
II. A Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá o anexo de riscos ficais onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá a vedação a transferências de recursos a entidades públicas e privadas. 

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - CERTO - LRF, Art. 4º, par. 2º, IV - (O Anexo de Metas Ficais conterá, ainda): avaliação da situação financeira e atuarial

    II - CERTO - LRF, Art. 4º, par. 3º: A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas (...). 
  • Completando o comentário da Maria Júlia:

     

    I - CORRETO. Art. 4º, § 2º, IV - O Anexo de Metas Fica conterá ainda a avaliação da situação financeira e atuarial.

     

    II – CORRETO. Art. 4º, § 3º: A lei de diretrizes orçamentárias (LDO) conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

     

    III - ERRADA. Art. 4º, I, “f”: A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição disporá também sobre demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

    Contudo, vale ressaltar que a LRF veda a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo. (Art. 36, caput)

  • Gabarito: item D.

    Vamos analisar cada afirmativa:

    I - correto. Duas das novidades trazidas pela LRF à LDO foram os Anexos de Metas Fiscais (AMF) e de Riscos Fiscais (ARF). De acordo com a LRF, o AMF deve dispor, entre outras coisas:

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no e:

    (...)

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

    (...)

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

    II - correto. Vejamos o trecho da LRF que trata do ARF:

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no e:

    (...)

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    III - errado. Não há comando na LRF que obrigue à LDO a vedar a transferência de recursos a entidades públicas e privadas. Na verdade, a LRF ordena que a LDO discipline de que maneira essa transferência de recursos deve acontecer. Vejamos:

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no e:

    I - disporá também sobre:

    (...)

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

    Portanto, como apenas as afirmativas I e II estão corretas, a resposta é letra D.

    Fonte: prof. Samuel Melo - TECCONCURSOS


ID
1300018
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A administração indireta é composta por várias pessoas jurídicas, dentre essas pessoas jurídicas encontram-se as empresas públicas.
A respeito das empresas públicas, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra C 

    O sentido de ser Pluripessoal é o de que 2 ou mais pessoas podem controlar a Empresa Pública. Por exemplo, pela União + Estado, Ou Estado + Município.

  • Podem assumir QUALQUER FORMA...

  • Fiquei na dúvida, eu sempre soube que Empresa Pública poderia admitir qualquer forma jurídica, mas pensando bem, se o capital deve ser 100% público, como pode ela assumir forma de SA?

    Bons estudos e muito foco pessoal.

  • Empresa pública - formada por qualquer forma admitidas pelo direito (civil, SA,LTDA etc), entretanto o capital é integralmente público, ou seja oriundos de pessoas integrantes da adm pública, assim não há a possibilidade de participação de particulares na formação do capital da empresa pública. Já a SEM formada apenas por SA, regulada pela lei de sociedade por ações. Conjunto de recursos públicos e privados, governamentais e privados, a maioria das ações pertence a fazenda pública. O Estado tem controle gerencial que pode ser acionário ou não.

  • Pessoal, o que há de errado na assertiva "A"?

  • Pedro Victor, a empresa publica pode assumir qualquer forma, inclusive a forma de SOCIEDADE ANÔNIMA.



  • Gabarito C


    A) Empresa Pública PODE ser S/A e Sociedade de Economia Mista DEVE ser S/A


    B) Não existe subordinação, apenas vincularão.


    C) GABARITO (Pluripessoais - quando mais de um ente participa da empresa, por exemplo, 50% da União, 30% Estado e 20% Municípios)


    D) Empresa Pública em tese deve licitar e contratar por concursos públicos.


    E) Sujeitas ao regime de direito privado.

  • A empresa pública possui capital exclusivamente público . Ocorre que , desde que a maioria do capital votante permaneça sob propriedade da pessoa política instituidora, pode haver participação de outras pessoas políticas ou de qualquer entidade da adm indireta-inclusive de EP e SEM- no seu capital. Se isso ocorrer a empresa publica será considerada pluripessoal .

  • Principais diferenças entre SEM e EP:

     

     

    ----- CAPITAL

     

    SEM: capital MISTO. A maior parte do capital tem que estar na mão do poder público (maioria do capital é público).

    EP: capital 100% público.

     

     

    ----- FORMA SOCIETÁRIA

     

    SEM: só pode ser sociedade anônima.

    EP: pode ser qualquer forma societária, inclusive a anônima.

     

     

    Principais similaridades entre SEM e EP:

     

     

    - Ambas possuem regime jurídico de direito privado.

     

    - Ambas são AUTORIZADAS a criação por lei específica, diferente da autarquia, que é criada por lei específica.

     

    - Os contratos celebrados não são contratos administrativos, são os constratos de direito civil (os mesmos realizados no setor privado).

     

    - Não possuem prazo em dobro para recorrer e nem em quádruplo para contestar. Possuem prazos simples, como qualquer empresa no setor privado.

     

    - Empregados CELETISTAS, regidos pela ctl. São EMPREGADOS PÚBLICOS e não servidores públicos.

     

    - Apesar dos contratos serem civis e de serem regidos pela clt, tem que fazer concurso público para contratações. Assim como os servidores públicos, não pode haver acumulação de cargos. A acumulação de cargos prevista na CF se extende a toda a administração indireta, conforme preconiza o art. 37, XVII da CF.

     

    -----
    Thiago

  • Gabarito: c

    --

    O capital social da empresa pública não é constituído exclusivamente pela pessoa federativa que a instituiu, pois o capital é público, tanto da pessoa federativa que a instituiu como de outras. Pode ter seu capital integrado por diferentes entes federativos.

    A empresa pública pluripessoal é a entidade da administração indireta que tem seu capital público dividido entre mais de um ente público.

  • A questão trata de uma das diferenças entre a empresa pública e sociedade de economia mista, qual seja: a forma jurídica. Essa diferença consiste no fato de que a empresa pública possui qualquer forma admitida em direito (unipessoal, pluripessoal), enquanto a sociedade de economia mista admite somente SA.

    Lembrando que as outras diferenças são a composição do capital e o foro processual.

  • Sociedade anônima vale pras Sociedades de Economia Mista!

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

    a) as empresas públicas podem ser formadas sob qualquer forma admitida em direito, inclusive como sociedades anônimas ERRADA

    b) são vinculadas à administração direta, sem sofrer subordinação, ou seja, sem controle hierárquicoERRADA

    c)  podem  ser  UNIPESSOAIS  (quando  a  entidade  instituidora  possui  a  integralidade  de  seu  capital)  ou PLURIPESSOAIS  (quando  possui  capital  dominante  do  ente  instituidor  associados  aos  recursos  de  outras pessoas administrativas) – CORRETA

    d) as empresas públicas devem realizar licitação, para escolha das pessoas com quem irão firmar contratos, e se obrigam a realizar concurso para escolha de seus empregados públicos – ERRADA

    e) possuem personalidade jurídica de direito privado, estando sujeitas ao regime jurídico híbrido (aplicação simultânea de regras de direito público e de direito privado, conforme o caso) – ERRADA.  


ID
1300021
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública, para a realização do interesse público, possui uma série de prerrogativas, sendo dotada de um rol de poderes. Dentre esses poderes encontra-se o Poder de Polícia. 

 Com relação ao Poder de Polícia, analise as afirmativas a seguir. 

I. O poder de polícia é exercido, de forma geral, sobre a sociedade, independentemente da existência de um título jurídico específico vinculando a administração e o administrado.
II. O poder de polícia possui, entre suas características, a auto- executoriedade e a discricionariedade.
III. O poder de polícia poderá impor obrigações positivas ou negativas. 

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Pela quantidade de erros, vou tentar interpretar do jeito que entendi: Independentemente da existência de um título jurídico específico vinculando a administração e o administrado... TRADUÇÃO: independentemente de tu querer. 

  • Diego, a banca quis separar o poder de polícia do poder disciplinar, pois havendo um título ou vinculação com a adm, a esfera de competência é outra;

  • Galera, a discricionariedade é um atributo do poder de polícia. No entanto, vale salientar que embora esta seja a regra, nada obsta que a lei vincule determinados atos no exercício do poder de polícia. Como exemplo clássico apontado pela doutrina, temos, os casos relativos a concessão de licença para construção em terrenos ou para o devido exercício de profissões. Nestes casos, a administração fica estritamente vinculada ao disposto em lei, não podendo adotar critérios de oportunidade e conveniência.



  • I -CORRETO -  TODOS ESTÃO SUJEITOS AO PODER DE POLÍCIA... ATÉ MESMO OS SERVIDORES PÚBLICOS E OS PARTICULARES COM VÍNCULO ESPECÍFICO COM A ADMINISTRAÇÃO (que são destinatários do poder disciplinar) DESDE QUE O MOTIVO DA ATUAÇÃO NÃO SEJA PELO DESEMPENHO DE SUAS FUNÇÕES COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, POIS SENÃO SERIA ATUAÇÃO DO PODER DISCIPLINAR. 


    II -CORRETO -  AUTOEXECUTORIEDADE, DISCRICIONARIEDADE E COERCIBILIDADE SÃO ATRIBUTOS (NÃO ABSOLUTOS) DO PODER DE POLÍCIA.


    III - CORRETO - OBRIGAÇÃO DE FAZER (POSITIVA) E OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER (NEGATIVA) EX.: VISTORIAS EM ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS.



    GABARITO ''A''




    Sobre o item ''I'', é a primeira vez que vejo cobrar o poder de polícia de forma ampla...

  • qual seria um tipo de obrigação positiva?

  • ANA, A OBRIGAÇÃO DE DECLARAR OS BENS À RECEITA FEDERAL AO EXERCER O DIREITO DE LOCOMOÇÃO PREVISTO NO ARTIGO 5º INCISO XV. 


    GABARITO ''A''
  • Obrigação positiva = obrigação de fazer

    Obrigação negatiiva = obrigação de não fazer

  •  e)

    Dentro da mesma pessoa jurídica, nas relações de subordinação, existe hierarquia presumida.

  • Sobre a I:

    Um Agente de trânsito pode ser multado se estacionar seu veículo em na calçada, por exemplo, independentemente de vinculo com a administração.


ID
1300024
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei n. 6.104/94 constitui-se como o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Maranhão.
A respeito do exercício do cargo por parte do servidor público, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art.170. Além das ausências ao serviço previstas no artigo 153, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

    I - faltas abonadas a critério do chefe imediato do servidor, no máximo de 5 (cinco) dias por mês, desde que não seja ultrapassado o limite de 15 (quinze) por ano;

    II - férias;

    III - exercício das atribuições de cargo em comissão, em órgãos ou entidades no âmbito estadual.

    IV - desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, exceto para promoção por merecimento ou avaliação de desempenho;

    V - período de trânsito, compreendido como o tempo gasto pelo servidor que mudar de sede, contado da data do desligamento, no máximo de 15 dias;

    VI - período de suspensão, quando o servidor for reabilitado em processo de revisão;

    VII - licença:

    a) à gestante e à adotante;

    b) à paternidade;

    c) para tratamento de saúde;

    d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;

    e) prêmio por assiduidade;

    f) para desempenho de mandato classista;

    g) participação em competição desportiva nacional ou internacional ou convocação para integrar representação desportiva estadual ou nacional, conforme disposto em regulamento;

    h) por convocação para o serviço militar;

    i) disponibilidade;

    j) prisão do servidor quando absolvido por decisão passada em julgado ou quando dela não resultar processo ou condenação.

  • Art. 170 - Além das ausências ao serviço previstas no artigo 153, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

    I - faltas abonadas a critério do chefe imediato do servidor, no máximo de 5 (cinco) dias por mês, desde que não seja ultrapassado o limite de l5 (quinze) por ano;

    II - férias;

    III - exercício das atribuições de cargo em comissão, em órgãos ou entidades no âmbito estadual.

    IV - desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, exceto para promoção por merecimento ou avaliação de desempenho;

    V - período de trânsito, compreendido como o tempo gasto pelo servidor que mudar de sede, contado da data do desligamento, no máximo de quinze dias;

    VI - período de suspensão, quando o servidor for reabilitado em processo de revisão;

    VII - licença:

    a) à gestante e à adotante;

    b) à paternidade;

    c) para tratamento de saúde;

    d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;

    e) prêmio por assiduidade;

    f) para desempenho de mandato classista;

    g) participação em competição desportiva nacional ou internacional ou convocação para integrar representação desportiva estadual ou nacional, conforme disposto em regulamento;

    h) por convocação para o serviço militar; PODERÁ CONTAR COM ESSE PERÍODO COMO DE EFETIVO SERVIÇO!

    i) disponibilidade;

    j) prisão do servidor quando absolvido por decisão passada em julgado ou quando dela não resultar processo ou condenação.

  • Boa, Emanuelle.

    Valeu pelos destaques.


ID
1300027
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito das causas de modificação da competência, analise as afirmativas a seguir. 


I. As partes podem eleger o foro e o juízo nos quais será proposta uma ação somente quando a questão for relacionada ao território e ao valor da causa.
II. A conexão é uma das causas de modificação da competência relativa, devendo haver identidade entre o objeto ou a causa de pedir, e estará prevento o juiz que proferir o despacho liminar positivo em primeiro lugar.
III. Pode ocorrer a prorrogação da competência caso o réu, diante de uma ação proposta perante juízo relativamente incompetente e não havendo hipótese de foro especial, não oponha exceção de incompetência no prazo legal. 

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • II-(Art. 102) A competência, em razão do valor e do território , poderá modificar-se pensa conexão ou continência.

    III-( Art. 114) Prorrogar-se-á a competência se dela o juiz não declinar na forma do parágrafo único do ar.  112 desta lei ou o réu não opuser exceção declinatória nos casos e prazos legais. 

  •  despacho liminar positivo = Despacho de citação (-.-')


  • A letra A está errada, pois as partes não podem eleger o juízo, apenas o foro.

  • I-

    Art. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.

    § 1o O acordo, porém, só produz efeito, quando constar de contrato escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.

    § 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.

  • O item II na minha opinião está errado, tendo em vista que tal afirmativa está incompleta. 

    Aplica-se o art. 106 do CPC somente se as ações estiverem em curso na mesma comarca. Já se as mesmas estiverem em comarcas diferentes aplica-se o art 219 do CPC.

    Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar.

    Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.

  • Questão ll Incompleta e por isso cabível anulação de toda questão. 

  • Errei por que não sabia o que era "despacho liminar positivo", só descobri graças ao comentário do César A !  


    Pesquisei mais um pouco e pelo que eu entendi, temos:


    O  despacho liminar positivo  é o que defere a petição inicial e determina a citação, nos termos do art. 285 do CPC; já o despacho liminar negativo seria o que indefere a inicial.  Ao que parece, essas expressões eram usadas pelo Barbosa Moreira... 

    (Cheguei a esse entendimento pelo artigo - http://jus.com.br/artigos/8433/citacao-e-decisao )


    Além disso, quando o art. 106 CPC fala que considera-se prevento o juiz que "despachou em primeiro lugar" - entende-se que não é um despacho qualquer que determinará a prevenção, mas sim o despacho de citação, conforme "Direito Processual Civil Esquematizado", item 4.3.2:


    "O art. 106 se refere ao primeiro despacho proferido pelo juiz. Conquanto ainda haja divergências a respeito, prevalece o entendimento de que esse primeiro despacho, apto a gerar a prevenção, há de ser aquele em que o juiz admite o processamento da petição inicial. Portanto, o despacho que ordena a citação. Se o juiz se limitou a proferir despachos determinando emendas, solicitando esclarecimentos ou apresentando determinações ao autor, não haverá ainda a prevenção."


    Portanto, a alternativa II está correta sim, não cabendo anulação da questão.


    Comentário das demais alternativas: 


    I - errada - as partes NÃO podem eleger o juízo !  Isso é vedado pelo princípio do juiz natural...  vide art. 111 CPC.

    II - certa - vide explicação acima e do colega César A.

    III - certa - vide art. 114 CPC.


    Resposta: letra "d".

     

  • Alternativa II incompleta.

    Segue o trecho correspondente à esta questão, conforme o livro do prof. Alexandre Freitas Câmara:

    "Sendo conexas duas ou mais demandas, e tendo sido elas ajuizadas perante juízos diversos, poderão ser reunidas para julgamento conjunto pelo juiz prevendo (Arts. 105/106 CPC). A prevenção é fixada de modo diverso, conforme os juízos perante os quais foram ajuizadas as demandas conexas tenham ou não idêntica competência territorial. Assim é que, tendo os juízos a mesma competência territorial, prevendo é o juízo, onde se proferiu o primeiro despacho liminar positivo (Art. 106 CPC). Sendo, porém, diferente a competência territorial de um e outros juízos, prevendo será aquele onde se realizou a primeira citação válida (Art. 219 CPC)."

  • O item II generalizou legal ou está incompleta, passando a entender que somente existe esta forma de prevenção. 

  • Em relação a afirmativa I - ERRADA:

                                              "I. As partes podem eleger o foro e o juízo nos quais será proposta uma ação somente quando a                                                           questão for relacionada ao território e ao valor da causa"

    Cabe inicialmente alusão ao Art. 111, CPC, que diz:

                                                "Art. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas                                                   estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas                                                  as ações oriundas de direitos e obrigações.

    Daí surgem duas observações determinantes para que a alternativa seja considerada ERRADA:

    1ª - Só caberá para ações que versem sobre direito obrigacional.

    2ª - Mais especificamente em relação a direito obrigacional contratual, tais como cumprimento, resolução e interpretação etc.

    Ainda, vale dizer que estão excluídas as que versem sobre fatores externos e anteriores ao negócio, tais como vícios, invalidação etc


    Entretanto, vale citação de trecho do Livro De P. Civil - Sinopses (Jus Podivm, p.300/301):

    Entretanto, o STJ tem adotado entendimento diverso, de que são

    aplicáveis também às ações de invalidação do negócio, salvo se os

    demandantes não foram partes originárias do contrato - tal como

    seus herdeiros -, e o foro escolhido não reflete sua vontade (STJ, 

    REsp n. 494.037/BA, 3.• T., rei. Min. Castro filho, j. 03.04.2003, pu blicado

    no DPJ de 23.06.2003; REsp n. 6237/SP, 3.• T., rei. Min. Cláudio Santos,

    j. 16.12.1992, pu blicado no DPJ de 19.04.1993; REsp n. 28?-600/PR, 4.•

    T., rei. Min. Ruy Rosado de Aguiar, j. oi.03.2001, pu blicado no DPJ d e

    02.04.2001).

    Portanto, acredito que não há de se invocar o Princípio do Juiz natural neste caso...

  • excelente Dan Fernandes ! A II está correta sim. [e não está incompleta não]

  • A II tá incompleta sim! Há outra forma de prevenção para a continência, a citação válida.

  • Pessoal, sei que a questão foi durante a vigência do CPC/73, mas é válido comentar que à luz do Novo CPC essa questão seria respondida da seguinte maneira:

    I. INCORRETA. Art. 62.  A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes. Art. 63.  As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

    II. INCORRETA. Art. 58.  A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente. Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    III. CORRETA.

    Art. 65.  Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. Parágrafo único.  A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

     

    Me corrijam se tiver deixado algo passar.

    Abraço.


ID
1300030
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Pedro moveu uma ação judicial em face de José. A sentença, sem a assinatura do juiz, foi publicada em dezembro de 2009. Em fevereiro de 2011, estando a causa ainda aguardando julgamento em razão de interposição de recurso de apelação, Mário tomou conhecimento da referida ação judicial e da sentença que lhe afetava diretamente, pois entende que deveria ter integrado o processo, já que se trava de hipótese de litisconsórcio passivo necessário e unitário, nos termos da lei. A partir do contexto fático descrito, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Art. 47. Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.

    Parágrafo único. O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo.

  • A respeito da letra "c", a sentença apócrifa é nula, portanto não transita em julgado; em que pese o comparecimento espontâneo sanar a nulidade da ausência de citação.

  • APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL.SENTENÇA SEM ASSINATURA DO JUIZ. ATO JUDICIAL INEXISTENTE. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA A ENSEJAR O CONHECIMENTO DE OFÍCIO. INTELIGÊNCIA DO ART. 267 , IV E § 3º DO CPC . NULIDADE DO PROCESSO, A PARTIR DO ATO SENTENCIAL.


    TJMG.

  • Art. 245, §1º dispõe sobre o porquê de não haver preclusão do direito de alegar a nulidade...

  • A situação fática trazida pela questão apresenta dois vícios insanáveis: a publicação de sentença que não foi assinada pelo juiz e a ausência de citação do litisconsorte passivo necessário.

    A assinatura do magistrado é elemento que integra o comando judicial conferindo-lhe autenticidade, sendo expressamente exigida pelo art. 164, do CPC/73. Uma sentença não assinada é considerada ato inexistente, não podendo nem mesmo ser considerada sentença por lhe faltar um elemento de integração essencial. Por isso, a falta de assinatura do magistrado pode ser reconhecida de ofício e em qualquer grau de jurisdição. A ausência de citação de litisconsorte passivo necessário, por sua vez, torna a sentença ineficaz (art. 47, caput, CPC/73).

    Tecidas essas considerações, passamos à análise das alternativas:

    Alternativa A) Conforme mencionado no comentário introdutório, a ausência de citação de Mário, litisconsorte necessário, torna a sentença ineficaz por força do disposto no art. 47, caput, do CPC/73. Assertiva incorreta.
    Alternativa B) Ambos os vícios podem e devem ser reconhecidos de ofício pelo juízo, não sendo necessário o ajuizamento de ação rescisória. Assertiva incorreta.
    Alternativa C) Ainda que Mário tivesse comparecido espontaneamente e integrado o pólo passivo da demanda, a sentença não poderia ser considerada transitada em julgado, pois a ausência da assinatura do juiz a torna inexistente. Assertiva incorreta.
    Alternativa D) Os vícios narrados constituem hipóteses de inexistência e nulidade absoluta, não estando sujeitos à preclusão. Assertiva incorreta.
    Alternativa E) De fato, ambos os vícios podem ser reconhecidos de ofício pelo juízo (pelo tribunal), pois constituem hipóteses de inexistência e nulidade absoluta, matérias de ordem pública. Uma vez reconhecidos os vícios, devem retornar os autos à origem para a integração do litisconsorte no pólo passivo e, a partir daí, recomeçar a marcha processual. Assertiva correta.


ID
1300033
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, nas alternativas a seguir são apresentados títulos executivos judiciais, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Código de Processo Civil

    Art. 475-N. São títulos executivos judiciais: (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)

    I – a sentença proferida no processo civil que reconheça a existência de obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)

    II – a sentença penal condenatória transitada em julgado; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)

    III – a sentença homologatória de conciliação ou de transação, ainda que inclua matéria não posta em juízo; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)

    IV – a sentença arbitral; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)

    V – o acordo extrajudicial, de qualquer natureza, homologado judicialmente; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)

    VI – a sentença estrangeira, homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)

    VII – o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal.


  • Por outro lado, o artigo 585 vislumbra os títulos executivos extrajudiciais:

    Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais:

    I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; 

    II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos transatores;

    III - os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem como os de seguro de vida; 

    IV - o crédito decorrente de foro e laudêmio; 

    V - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; 

    VI - o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial; 

    VII - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; 

    VIII - todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.



  • Quem me dera que mais questões como essa, caíssem nas minhas provas de concurso.

  • será mesmo que seria bom, Pauline? Questão boa é questão difícil.


ID
1300036
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

Lúcio ingressa com uma ação indenizatória em face de José. Manoel, juiz incompetente para julgar a ação, ordena a citação, que é promovida no prazo e na forma da lei processual. Ocorre que o processo acabou sendo extinto sem julgamento do mérito. Diante do contexto descrito, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
1300039
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito da validade dos negócios jurídicos, analise as afirmativas a seguir. 


I. A nulidade pode ser alegada por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir e pode ser pronunciada de ofício pelo Juiz.
II. A anulabilidade somente pode ser alegada pelos interessados e aproveita, sem exceções, apenas aos que a alegarem.
III. É nulo o negócio jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei e a validade da declaração da vontade é, em regra, livre de forma especial. 

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    I - CERTO: Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

    Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.


    II - ERRADO: Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade

    III - CERTO: Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
    IV - não revestir a forma prescrita em lei;
    Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir

    bons estudos



  • Para melhor contextualização, acho interessante lembrar dostermos da Súmula 381/STJ:

    “Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, deofício, da abusividade das cláusulas”.

    Com ela, fica definido que um suposto abuso em contratos bancáriosdeve ser demonstrado cabalmente, não sendo possível que o julgador reconheça airregularidade por iniciativa própria.

  • Concordo com as demais, agora existe uma diferença grande entre a palavra "pode" e a palavra "deve" no item I.

    Art. 168. Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.

  • A resposta correta deveria ser a letra "D", pois a assertiva I ("A nulidade pode ser alegada por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir e pode ser pronunciada de ofício pelo Juiz") apresenta uma séria incorreção: em se tratando de nulidades, o juiz DEVE pronunciá-la, e não apenas PODE.

    É o que se conclui do art. 168, § único, do CC/2002.

  • O problema das questões da FGV é que mesmo que você as resolva com o código aberto do lado, terá dificuldades.

  • Mas se ele DEVE então ele PODE... Se ele PODE não necessariamente ele DEVE. Quatão de raciocínio lógico!

  • redação péssima dessa "III"

  • Andre,ele pode mas abre espaço as partes entao da uma quebrada. tenteiser amigo da fgv

  • Estou ficando com medo da FGV... TJPR vem aí... =(

  • RESOLUÇÃO:

    I. A nulidade pode ser alegada por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir e pode ser pronunciada de ofício pelo Juiz. à CORRETA: É o que consta do Código.

    II. A anulabilidade somente pode ser alegada pelos interessados e aproveita, sem exceções, apenas aos que a alegarem. à INCORRETA: a anulabilidade só pode ser alegada pelos interessados e só beneficia a quem a alegou, salvo em caso de solidariedade e de indivisibilidade.

    III. É nulo o negócio jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei e a validade da declaração da vontade é, em regra, livre de forma especial. à CORRETA: vige o princípio da liberdade das formas. Não prevendo a lei a forma, ela será livre.

    Resposta: A

  • GABARITO: A


ID
1300042
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação ao estudo da teoria do crime, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa B.

    Os crimes omissivos próprios não admitem tentativa, pois, prescindindo de um resultado naturalístico, sua consumação se dá no exato instante em que o agente deixa de praticar a conduta a que estava obrigado.  São crimes de mera conduta. Neles, ou o indivíduo deixa de realizar a conduta, e o delito se consuma, ou a realiza, e não se pode falar em crime. Até esse ponto parece não divergir a doutrina

    O dissenso surge quando se examina a tentativa nos crimes omissivos impróprios. Neste caso a doutrina se divide. Entendem alguns que a tentativa não é possível, e outros, ao contrário, se posicionam no sentido de sua possibilidade.


    Uns defendem que a tentativa de crime omissivo impróprio é impossível, porque, na definição da tentativa, o legislador adotou um critério que só se refere à ação, não à omissão. Já outros, e me parece que majoritariamente, entendem que é possível a tentativa de crime omissivo impróprio. Ex: mãe que deixa de amamentar o filho recém nascido, mas outra pessoa intervém e impede a morte. Haveria tentativa de homicídio com conduta omissiva imprópria. Entretanto, se o resultado for culposo, não há tentativa. Ex: bombeiro que não socorre a vítima em um incêndio, sem dolo, só responde havendo o resultado lesão ou morte culposa.

  • Alguém poderia fazer a gentileza de comentar essa letra e?

    e) A indicação da figura do garantidor pelo texto legal não pode ser ampliada, eis que o rol respectivo é taxativo.

  • José.. O artigo 13, § 2º, "b", que traz a figura do "garante", não pode ser ampliado para abarcar outras pessoas que não as descritas no tipo penal, ou seja, se a pessoa não assumiu a responsabilidade de impedir o resultado, não poderá ser a ela imputado o dever de agir e assim puní-la pela omissão. 

    Até porque, a norma certamente irá, como consequência, imputar determinada conduta ilícita ao agente, e como é sabido, não é possível analogia "in malam partem".

  • José, 

    Os garantidores são aquelas pessoas com dever de agir para evitar o resultado. São pessoas cuja omissão é penalmente relevante. O art. Art 13 § 2º estabelece rol taxativo de tais figuras: 

    " omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:  a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado."

     Espero ter te ajudado.

  • Letra a) V


    Letra b) F – O crime omissivo impróprio admite sim tentativa!

    Os crimes omissivos próprios ou puros não admitem a forma tentada. Isso ocorre pois os crimes omissivos próprios são unissubsistentes, isto é, a conduta é composta de um único ato. Dessa forma, ou o agente presta assistência, e não há crime, ou deixa de prestá-la, e o crime estará consumado.

    Já os crimes omissivos impróprios admitem a tentativa! Ex: uma mãe pode matar o próprio filho de tenra idade, caso deixe de alimentá-lo dolosamente, ceifando-lhe a vida. No exemplo citado, a genitora poderia abandonar a casa e fugir, lá deixando o filho esfomeado. Entretanto, o choro da criança poderia ser notado por um vizinho, o qual arrombaria a porta do imóvel e prestaria socorro à criança, alimentando-a e a ela dispensando os cuidados necessários. O resultado teria deixado de ocorrer por circunstâncias alheias à vontade da mãe, configurando a tentativa de homicídio.


    Letra c) V – Exatamente! Os crimes omissos impróprios entram também na categoria dos “próprios”, uma vez que somente podem ser cometidos por quem possui o dever jurídico de agir.


    Letra d) V – Os crimes omissivos impróprios são crimes próprios, e, portanto, admitem a co-autoria! Os cr.próprios exigem uma qualidade especial do agente e admitem a co-autoria. Se não admitisse a co-autoria, não seria crime próprio, mas sim crime de mão própria.


    Letra e) V - O art. 13, § 2º, CP traz o rol de garantidores e tal rol é sim taxativo. Adotamos no Brasil a teoria da fontes formais de garantidor; sendo a que fontes formais se remete à lei.

  • Crimes Próprios: São aqueles que exigem ser o agente portador de uma capacidade especial. O tipo penal limita o círculo do autor, que deve encontrar-se em uma posição jurídica, como funcionário público, médico, ou de fato, como mãe da vítima (art. 123), pai ou mãe (art. 246) etc.

  • Um bom  macete aí : CHOUPP

    Não admite-se tentativa nos crimes:

    C - culposos

    H - habituais

    O - omissivos PRÓPRIOS

    U - unissubsistentes

    P - preterdolosos

    P - permanentes

  • Gostei do macete Igor.

    Valeu!

  • Concurseira Minhoca Magalhães, seus exemplos me causaram dúvidas: no caso da mãe que deixa de alimentar o filho, não seria caso de infanticídio? Já no outro caso correspondente a um bombeiro, acredito que seria crime omissivo próprio, visto que tem o dever legal de agir... Estou errada?

     

  • CRIME OMISSIVO PRÓPRIO -> não admite tentativa; crime comum; a omissão está descrita no próprio tipo penal. Ex. crime de omissão de socorro.

    CIRME OMISSO IMPRÓPRIO (ESPÚRIO) -> admite tentativa; crime próprio; a omissão não está descrita no tipo penal. Determinadas pessoas possuem o dever e poder de agir. Ex. homicídio pela omissão da mãe que deixa de alimentar o filho.

  • O ART. 13, §2º É APLICÁVEL SOMENTE AOS CRIMES OMISSIVOS IMPRÓPRIOS. Ao atribuir a alguém a posição de garante, a lei quer que o agente atue para tentar impedir o resultado. - A alínea a trata da obrigação legal. Ex.: a dos pais em relação aos filhos; a do salva-vidas. Ex.: se o salva-vidas vê seu inimigo se afogando e nada faz, responde por homicídio doloso por omisão (omissão imprópria). Situação diferente é a de um surfista que vê alguém se afogando e não age. Nesse caso, o surfista responderá por omissão de socorro, pois não é garantidor.

    Omissão Própria: O agente tem o DEVER GENÉRICO DE AGIR, que atinge a todos indistintamente.

    Omissão Imprópria: O agente tem o DEVER JURÍDICO DE AGIR, que somente atinge os garantidores do art. 13, §2º (qualidade específica).

    Bons estudos!

  • Não admitem tentativa:

    Contravenção

    Culposo

    Habitual

    Omissivo próprio

    Unisubsistente

    Preterdoloso

  • a) Verdadeiro. A conduta é um movimento humano voluntário, dominado pela vontade. Dirige-se a um fim, sendo a exteriorização de uma vontade, no sentido mecânico ou neuromuscular. De fato, poderá ser comissiva, caracterizada por um comportamento positivo, ou omissiva, esta sendo a representação de um comportamento negativo que, no entanto, não deixa de ser uma conduta.


    b) Falso. O tipo omissivo é aquele em que há a violação de um comando mandamental, a representação de um comportamento negativo, nos termos do comentário anterior. De fato, subdivide-se em próprio e impróprio: neste, a omissão está descrita em cláusula geral, sendo o sujeito ativo do delito denominado "garante", pois tem o dever jurídico de evitar o resultado, nos contornos do art. 13, §2o do CP; naquele, a omissão decorre de tipo penal mandamental descrito em norma específica, não havendo, nos termos do Prof. Rogério Sanches, "personagens próprios" (caso do garante) mas sim uma proibição dirigida a todos, sem distinção.  

     

    Os crimes omissivos próprios são crimes de mera conduta, não se exigindo deles a ocorrência de resultado naturalístico para a consumação. A bem da verdade, a lei nem ao menos prevê o resultado, sendo a lesividade ínsita ao próprio comportamento, contrário ao direito. Neste aspecto, "improcede o reconhecimento da tentativa, pois que com a simples adequação a um dos núcleos do tipo, há a consumação" (TJ-AC - Apelação Criminal ACR 463 AC 2010.000463-8 (TJ-AC).  

     

    O mesmo não se pode dizer dos crimes omissivos impróprios, posto que exigem resultado naturalístico, em que pese advenham da omissão do garante, que deveria agir para evitar o resultado. Estruturalmente, a omissão imprópria aproxima-se da ação propriamente dita, até mesmo porque não advém de um tipo de mera conduta, mas de uma cláusula geral, que busca apoio em tipos, originalmente, marcados pela conduta comissiva. Razão pela qual se admite a tentativa.


    c) Verdadeiro. De fato, exige-se do autor uma qualidade especial, sendo o sujeito ativo do delito denominado "garante", pois tem o dever jurídico de evitar o resultado, nos contornos do art. 13, §2o do CP.

     

    d) Verdadeiro. Uma vez que os crimes omissivos impróprios aproximam-se, estruturalmente, das condutas comissivas, admite-se a coautoria se os agentes envolvidos forem, igualmente, garantes; se não, admissível a participação. 


    e) Verdadeiro. A indicação da figura do garantidor possui rol taxativo, inadimtindo-se sua ampliação, sob pena de interpretação extensiva in malam partem, vedada pelo direito penal.


    Resposta: letra B.

  • Comentando a questão:

    A) CORRETA. A assertiva descreve corretamente as características do crimes comissivos e omissivos. 

    B) INCORRETA. Admite-se a tentativa nas omissões impróprias, haja vista que sua caracterização dá-se de maneira semelhante ao crime próprio, por causa da posição de garantidor.

    C) CORRETA. Os crimes omissivos impróprios exigem a qualidade especial de garantidor e as penas dos crimes omissivos impróprios são as mesmas dos crimes próprios.

    D) CORRETA. Nos crimes omissivos impróprios é admissível a co-autoria, fato que não poderia ocorrer nos crimes omissivos próprios. Vale destacar que há corrente no Direito Penal que admite tanto a autoria nos crimes omissivos próprios e impróprio.

    E) CORRETA. O rol encontra-se previsto no art. 13, parágrafo 2º do CP e trata-se de rol taxativo. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B
  • -Admite-se a coautoria quando se trata de Crimes Omissivos Impróprios(Gabarito Letra B) -> Não se admite nos Omissivos Próprios

    -Sim, a conduta pode se projetar como uma Ação ou Omissão

    - Nos crimes Omissivos Impróprios o agente produz um resultado a que estava obigado a impedir, uma vez que possuía uma especificidade tal em relação ao bem jurídico que o instituía o dever jurídico de agir.

  • Glaucia Dornellas , o do bombeiro é, ao mesmo tempo, um crime omissivo impróprio e um crime próprio (e não OMISSIVO próprio). Isto porque, para CAPEZ:

    Crime próprio: só pode ser cometido por determinada pessoa ou
    categoria de pessoas, como o infanticídio (só a mãe pode ser autora) e os
    crimes contra a Administração Pública (só o funcionário público pode ser
    autor). Admite a autoria mediata, a participação e a coautoria.

    Crime omissivo impróprio ou espúrio ou comissivo por omissão:
    o omitente tinha o dever jurídico de evitar o resultado e, portanto, por este
    responderá (art. 13, § 2º, do CP). É o caso da mãe que descumpre o dever
    legal de amamentar o filho, fazendo com que ele morra de inanição, ou do
    salva-vidas que, na posição de garantidor, deixa, por negligência, o banhista
    morrer afogado: ambos respondem por homicídio culposo e não por
    simples omissão de socorro.

     

  • O art. 13, § 2º, CP traz o rol de garantidores e tal rol é sim taxativo. Adotamos no Brasil a teoria da fontes formais de garantidor; sendo a que fontes formais se remete à lei.

    ROL DE GARANTIDORES que são os agentes dos crimes omissivos impróprios é TAXATIVO:

      § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • Obrigada Vitória Pauline, realmente me confundi nesse detalhe! ;)

  • Comissivo omissivo impróprio tentado: Salva vidas em clube onde é contratado para exercer tal profissão ao se deparar com uma pessoas afogando corre para salva-lá e ao chegar perto percebe que é um desafeto então retorna para onde estava sem realizar o salvamento. Tentativa...

  • O famoso CCHOUPE:

     

    Contravenções penais;

    Culposo;

    Habituais;

    Omissivos PRÓPRIOS (CUIDADO!);

    Unissubsistentes;

    Preterdolosos;

    Empreendimento ou de atentado;

     

    Quanto aos CRIMES OMISSIVOS IMPRÓPRIOS ou COMISSIVOS POR OMISSÂO, tenho anotado o seguinte:

    Quando o sujeito assume a posição de garantidor, de responsável por evitar a lesão ao bem jurídico .

    A omissão equivale a própria prática do delito comissivo.

    É o "DEIXAR DE AGIR" quando o era obrigado.

     

    Att,

  • Um adicional:

    Crimes omissivos próprios:

    Tipo penal descreve uma omissão

    São de mera conduta

    Não admitem a tentativa

    São sempre dolosos

    Crimes omissivos impróprios:

    O tipo descreve uma ação

    São crimes materiais

    Admitem tentativa

    Podem ser dolosos ou culposos.

    Fonte> Masson, Direito penal, 266.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO LETRA ------------- (B)

    TEM ERRO, POIS MARQUEI A CERTA E O SITE RESPONDE COMO ERRADA, SENDO QUE ESTÁ CERTA.

    INCLUSIVE A RESPOSTA DO PROFESSOR ESTÁ CERTA A QUE MARQUEI...

  • CABE TENTATIVA NA OMISSÃO IMPROPRIA, POIS É UM CRIME PLURISUBSISTENTE (DIVIDIDO EM VÁRIOS ATOS)

  • Crimes omissivos impróprios, espúrios ou comissivos por omissão: Admitem a tentativa.

    Fonte: Cleber Masson, 14ª edição

  • Exemplo de tentativa de crime omissivo impróprio: mãe deixa de amamentar o filho, desejando que ele morra; a vizinha percebe e dá leite para a criança, que se recupera. Houve tentativa por parte da mãe, que tinha o dever de não deixar o filho morrer de fome, pois o crime não se consumou pela atitude da vizinha.

  • D) Admite-se a co-autoria nos crimes omissivos impróprios. CERTO.

    Quando a pessoa tem o DEVER JURÍDICO DE EVITAR O RESULTADO se ela não age, irá responder como Partícipe.

    Esse dever judício é amplo, podendo ser determinado por lei, ato adm, contrato...

    EX: Delegado de Polícia que assiste Agente torturar preso. O Delegado irá responder pela tortura, pois o preso está sob sua custódia na delegacia e se ele presenciou e nada fez, tinha o dever judíco de evitar o resultado, como não evitou responde por omissão imprópria. Concurso de Pessoas pela tortura.

    São requisitos do Concurso:

    Pluralidade de Agentes

    Vínculo/Liame Subjetivo

    Unidade de Infração Penal a Todo os Agentes

    Relevância Causal

    Fato Punível

  • A: correta. De fato, a conduta, que nada mais é do que a materialização da vontade humana, comporta duas formas: ação, que consiste no comportamento positivo (um fazer, portanto); e omissão, que constitui um comportamento negativo, um não fazer, uma abstenção. Esta forma de conduta pode ser classificada, por seu turno, em omissão própria (ex.: omissão de socorro – art. 135, CP) e omissão imprópria, que envolve um dever de agir (art. 13, § 2º, do CP); B: incorreta. Se é verdade, de um lado, que o crime omissivo próprio não admite a modalidade tentada, é incorreto dizer o mesmo em relação à omissão imprópria, uma vez que, neste caso, o conatus é, sim, admitido. Vale lembrar que são crimes cuja consumação está condicionada à produção de resultado naturalístico. Diferente da omissão própria, em que a consumação se dá com a mera abstenção do agente, independente de qualquer resultado posterior; C: correta. Somente poderá ser responsabilizado pelo cometimento de crime omissivo impróprio aquele que se encontrar em uma das hipóteses descritas no art. 13, § 2º, do CP. É uma condição especial que deve ter o sujeito ativo; D: correta. Os crimes omissivos impróprios (comissivos por omissão) comportam a coautoria. É o caso dos pais que deixam de alimentar o filho que, em razão disso, vem a morrer por inanição. Pai e mãe, neste exemplo, respondem na qualidade de coautores. É bom que se diga que este posicionamento não é pacífico na doutrina.

  • OMISSIVO PRÓPRIO ou POR OMISSÃO (negativa): VIOLAÇÃO DO PRECEITO PRECEPTIVO (são as previsões legais que exigem/impõem um comportamento positivo)

    DEVER GERAL DE AGIR, DESDE QUE HAJA POSSIBILIDADE e INEXISTA RISCO PESSOAL (por exemplo, crime de omissão de socorro)

    TENTATIVA: INADMISSÍVEL

    #QUESTÃO: Qual a semelhança entre crimes omissivos e crimes culposos? Ambos são crimes de violação de dever. No primeiro viola-se o dever de agir e no segundo viola-se o dever objetivo de cuidado

    OMISSIVO IMPRÓPRIO ou COMISSIVO OMISSIVO: VIOLAÇÃO DO PRECEITO PRECEPTIVO (são as previsões legais que exigem/impõem um comportamento positivo; o CP não adotou o critério judicial, em que o juiz decidiria no caso concreto e com base na solidariedade social se haveria ou não responsabilidade, isso geraria insegurança; para ser garantidor, deve haver lei)

    DEVER DE AGIR ESPECÍFICO x NORMA DE EXTENSÃO CAUSAL (responde pelo resultado como uma ação) x POSIÇÃO DE GARANTIDOR (obrigação legal, assunção da responsabilidade ou criação do risco)

    TENTATIVA: ADMISSÍVEL (por exemplo, salva vidas deixa de prestar socorro ao banhista que se afogava por ser seu desafeto, mas um terceiro que estava no local pula na piscina e presta o socorro = o agente garantidor responde pela tentativa)

  • GABARITO B

    -------------------

    De Acordo com Emerson Castelo Branco no livro Direito Penal para Concurso (Polícia Federal). 

    Omissão própria consiste apenas numa mera omissão (deixar de fazer. Ex: Deixar de prestar socorro art. 135 CP), e por isso não admite forma tentada. Ao contrário, os omissivos impróprios partem de uma omissão, mas produzem um resultado material, daí porque admitem a forma tentada (Ex: deixar a mãe de amamentar o filho, provocando a morte dele art. 121 CP).

    Omissivos próprios são SEMPRE dolosos, enquanto os Omissivos Impróprios PODEM ser dolosos e culposos. 

  • Gravem assim (não tem como você errar mais):

    Os crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão admitem tudo: coautoria, participação, erro de tipo e tentativa.

    Bons estudos!

  • Rol taxativo??? Cês ainda concordam com isso?? O que tem no CP são os requisitos para a pessoa se enquadrar como possível agente passivo desse crime, não um rol taxativo. Rol taxativo seria se estivesse descrito com precisão (Policial, Bombeiro, quem tem a guarda...)

  • Guardem essa questão, é ótima para revisões

  • Conforme vou resolvendo questões esse Chope vai crescendo de tamanho CHOUP CCHOUP CCHOUP Afss
  • Ótima para revisão

  • Um bom macete aí : CHOUPP

    Não admite-se tentativa nos crimes:

    C - culposos

    H - habituais

    O - omissivos PRÓPRIOS

    U - unissubsistentes

    P - preterdolosos

    P - permanentes


ID
1300045
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre o crime impossível, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "C".

    Na hipótese de flagrante "preparado" sim, aplica-se a regra do crime impossível.Porém, no caso de flagrante "esperado" (que nada mais é do que aquele que a autoridade policial não induz o agente a cometer o delito, mas apenas esperá sabendo que será cometido) NÃO.
  • Alternativa C

    No flagrante preparado a iniciativa do delito é do agente provocador. A vontade do provocado é viciada, o que contamina de nulidade toda a conduta e sequer existe tentativa, neste caso aplica-se o crime impossível.

    No flagrante esperado a deflagração do processo executório do crime é responsabilidade do agente, razão pela qual é lícito. É valido quando a policia informada sobre a possibilidade de ocorrer um delito, dirige-se ao local, aguardando a sua execução, neste caso não aplica-se o crime impossível.

    Cleber Masson CP Comentado p. 12.

  • c) F - Não se aplica a mesma quanto ao crime impossível.


    * Flagrante provocado ou preparado é o denominado crime de ensaio, ou seja, quando um terceiro provoca o agente à prática do delito, ao mesmo tempo em que age para impedir o resultado.

    Portanto, se um policial se disfarça de vítima, expondo objetos de valor para provocar um furto ou um roubo, cercado por outros agentes disfarçados, havendo ação da parte de alguém, preso imediatamente sem nada conseguir levar, evidencia-se a hipótese do crime impossível.


    * Flagrante esperado: inexiste agente provocador, embora chegue à polícia a notícia de que um crime será praticado em determinado lugar, colocando-se de guarda. É possível que consiga prender os autores em flagrante, no momento de sua prática. 

    Como regra, não se trata de crime impossível, tendo em vista que o delito pode consumar-se, uma vez que os agentes policiais não armaram o crime, mas simplesmente aguardaram a sua realização, que poderia acontecer de modo totalmente diverso do esperado.

    Não descartamos, no entanto, que o flagrante esperado torne-se delito impossível, caso a atividade policial seja de tal monta, no caso concreto, que torne absolutamente inviável a consumação da infração penal.

  • STJ, HC 238786 - RJ, DJe 30/05/2014: 

    A existência de sistema de monitoramento eletrônico ou a observação dos passos do praticante do furto pelos seguranças da loja não rende ensejo, por si só, ao automático reconhecimento da existência de crime impossível, porquanto, mesmo assim, há possibilidade de o delito ocorrer.


  • Hipoteses de crime impossível ou tentativa inidônea:

    -flagrante preparado ou provocado

    -absoluta impropriedade do objeto

    -ineficácia absoluta do meio

  • Informativo 563 do STJ (27.04.2015) - A existência de sistema de monitoramento eletrônico ou a observação dos passos do praticante do furto pelos seguranças da loja não rende ensejo, por si só, ao automático reconhecimento da existência de crime impossível, porquanto, mesmo assim, há possibilidade de o delito ocorrer.

  • Súmula 567-STJ: Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.

  • (Súmula n. 145, STF: “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação;” tendo como precedentes o HC 38758, HC 40289, RE 15531, RHC 27566.

    RJGR

  • Jacky Alves, a alternativa está pedindo a incorreta.

     

  • Resposta: Na hipótese de flagrante preparado e esperado, aplica-se a mesma regra do crime impossível.

    O flagrante preparado é ilegal, conforme diz a súmula do STF, assim tornando-se crime impossível. Já o flagrande esperado é aceito no CPP, é uma forma de retarda o flagrande esperando aprender um maior número de pessoa.

  • ''[...]Outra conseqüência do princípio da lesividade diz respeito ao crime impossível. Afinal, o fundamento para a não punição do crime impossível se encontra no fato de que a conduta perpetrada pelo agente, em virtude do meio escolhido ou do objeto, não é capaz de lesar a esfera de interesses de um terceiro. Logo, é em razão do princípio da lesividade que não se pune o crime impossível.[...]''

     

     

    https://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=184&pagina=18

  • A questão pede a INCORRETA ou estou cego?

    a) correta, art. 17, CP;

    b) incorreta; 

    "A jurisprudência dos Tribunais Superiores tem entendido que a existência de sistema de monitoramento do local por câmeras não autoriza, por si só, o reconhecimento de crime "impossível"".

    Súmula 567-STJ: Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de FURTO. FURTO. FURTO. NÃO IMPOSSÍVEL. 

    c) correta;

    Na hipótese de flagrante preparado e esperado, aplica-se a mesma regra do crime impossível. Diferente do flagrante esperado, no flagrante preparado a iniciativa do delito é do agente provocador. A vontade do provocado é viciada, o que contamina de nulidade toda a conduta e sequer existe tentativa, neste caso aplica-se o crime impossível (Masson).

    d) correta;

    Nessa fico em dúvida, mas entendo que comportamento é sinônimo de conduta, e crime impossível é caso de atipicidade de conduta.

    e) O princípio da lesividade é um dos principais fundamentos para o tratamento conferido pelo Código Penal ao crime impossível.

    Também em dúvida, creio que está correta também, mas preciso pesquisar, o que eu sei é que a b) definitivamente está incorreta e a questão pede a incorreta.

     

  • Você não está cego Gustavo, todavia, você está equivocado, a alternativa incorreta é realmente a alternativa C. 

     

    c) Na hipótese de flagrante preparado e esperado, aplica-se a mesma regra do crime impossível. 

     

    Você deve ter confundido o que é flagrante preparado e flagrante esperado. Apenas o primeiro é ilegal. 

     

    Flagrante preparado: é aquela prisão em flagrante que ocorre indução ou instigação para que alguém pratique o crime, tudo com o objetivo de efetuar a prisão. É proibido, inclusite o tema é súmulado. 

    Súmula 145 (STF)

    Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

     

    Flagrante esperado: é aquele em que, por exemplo, policiais ficam sabendo que um crime será praticado e, com base nessa informação, vão ao local e esperam a prática do crime para dar voz de prisão. É modalidade valida. 

     

    Você disse que a alternativa B está errada, mais uma vez você se equivocou, o tema também é sumulado.

     

    Súmula 567 - Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto. (STJ)

     

  • C)

    No flagrante esperado não se aplica a súmula 145 do STF.

  • Flagrante preparado (Súmula 145 - STJ) DIFERENTE de Flagrante esperado. Aquele é crime impossível, pois a consumação é imposssível de ocorrer, pois o flagrante foi "preparado", já este pode ocorrer, pois não há induzimento ao agente criminoso, ele realiza a conduta por conta própria, espontaneamente.

  • Ao Flagrante Esperado não se aplica a Súmula 145 do STJ.

    GAB: C

  • Sobre a letra D - A hipótese de crime impossível é caso de atipicidade comportamental:

    O crime impossível configura causa de exclusão da adequação típica do crime tentado, pois quando o legislador inicia a redação do artigo que prevê o crime impossível, parte da premissa de que o agente já havia ingressado na fase dos chamados atos de execução, e a consumação da infração penal só não ocorre por circunstâncias alheias à sua vontade.

  • A. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime ( CORRETO )

           Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

    B. A jurisprudência dos Tribunais Superiores tem entendido que a existência de sistema de monitoramento do local por câmeras não autoriza, por si só, o reconhecimento de crime impossível. ( CORRETO )

    STJ editou a súmula nº 567 neste exato sentido:

    “Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto”.

    C. Na hipótese de flagrante preparado e esperado, aplica-se a mesma regra do crime impossível.

    ( ERRADO ) -> APENAS O FLAGRANTE PREPARADO -> CRIME IMPOSSÍVEL

    STF - SÚMULA 145 :

    Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    D. A hipótese de crime impossível é caso de atipicidade comportamental. ( CORRETO )

    ATIPICIDADE COMPORTAMENTAL -> FATO ATÍPICO

    E. O princípio da lesividade é um dos principais fundamentos para o tratamento conferido pelo Código Penal ao crime impossível ( CORRETO )

     IV) ALTERIDADE/LESIVIDADE -> NINGUÉM SERÁ PUNIDO POR DANO A SI PRÓPRIO

  • CRIME IMPOSSÍVEL ou QUASE CRIME ou TENTATIVA INIDÔNEA ou ERRO DE TIPO INVERTIDO (em realidade é atécnico falar “crime” porque sequer há tipicidade): INEFICÁCIA ABSOLUTA DO MEIO (arma de brinquedo ou faca de plástico) ou IMPROPRIEDADE ABSOLUTA DO OBJETO (aborto em mulher que não estava grávida ou homicídio em um cadáver)

    EFEITO: REQUERIMENTO DE ARQUIVAMENTO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO (quando o fato é atípico, admite-se, o que não ocorre nas excludentes da ilicitude)

    Súmula 567 do STJ: Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.

    Súmula 145 do STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    #MUNIÇÃOxPINGENTE: A análise dos documentos pelos quais se instrui pedido e dos demais argumentos articulados na inicial demonstra a presença dos requisitos essenciais à incidência do princípio da insignificância e a excepcionalidade do caso a justificar a flexibilização da jurisprudência deste Supremo Tribunal segundo a qual o delito de porte de munição de uso restrito, tipificado no art. 16 da Lei n. 10.826/2003, é crime de mera conduta. (HC 133984, Relator (a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 17/05/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-112 DIVULG 01-06-2016 PUBLIC 02-06-2016).

    TEORIA: OBJETIVA TEMPERADA (somente haverá crime impossível caso a ineficácia e a impropriedade sejam absolutas, porque caso sejam relativas haverá tentativa)

    OBS.: Temos ainda a subjetiva (haverá tentativa porque devemos olhar para a intenção do agente, ele queria lesionar o bem jurídico), a objetiva pura (ainda que fosse relativa, não teríamos tentativa e sim crime impossível) e a sintomática (não importa a análise objetiva do bem, mas sim da intenção do agente, demonstrando que ele é perigoso, logo, merece ser punido pela tentativa, com aplicação de medida de segurança).

    OBS.: Até o advento da Reforma Penal de 1984 e da CRFB/88, admitia-se na lei brasileira a aplicação de medida de segurança em caso de crime impossível. Essa previsão está até hoje estampada no CPP (não mais em aplicação) no art. 555. Foi resultado da influência fascista no texto original do CP e do CPP. Aliás, o texto do CPP até hoje prevê a aplicação de medida de segurança a fato não criminoso (art. 549 e ss), mas não são aplicáveis. 

  • Gabarito: C

    ➡ Segundo Cleber Masson, no flagrante preparado a vontade do agente é viciada, pois quem tem a iniciativa do delito é o agente provocador. (crime putativo por obra do agente provocador)

    ➡ De seu turno, no flagrante esperado, quem inicia o processo executório do crime é o próprio agente, sendo portanto responsabilizado por sua conduta.

    ➡ Mas esses conceitos não respondem o porquê da alternativa C está incorreta. É preciso ter em mente que crime impossível e crime putativo por obra do agente provocador são institutos diferentes. No crime impossível, o erro do agente recai sobre a idoneidade do meio ou o objeto material. Já no crime putativo por obra do agente provocador, o crime só não se consuma porque o agente provocador impede. O que ambos têm em comum é que o autor não irá responder por seus atos.

  • A questão versa sobre o crime impossível, cujos requisitos estão apontados no artigo 17 do Código Penal.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está incorreta.

     

    A) A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. É exatamente o que consta do artigo 17 do Código Penal. O crime impossível pode se configurar em duas situações: quando o agente de vale de meio absolutamente ineficaz para produzir o resultado desejado; ou quando a conduta é direcionada a um objeto jurídico absolutamente impróprio.

     

    B) A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. É o entendimento adotado pelos tribunais superiores, como se observa no enunciado da súmula 567, do Superior Tribunal de Justiça: “Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto".

     

    C) A assertiva está incorreta, pelo que é a resposta a ser assinalada. O entendimento adotado na jurisprudência é no sentido de que o flagrante preparado se configura em crime impossível, mas o flagrante esperado não é crime impossível. O enunciado da súmula 145 do Supremo Tribunal Federal orienta: “Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação". O periódico Jurisprudência em Teses, do Superior Tribunal de Justiça, na edição nº 120, de 08 de março de 2019, consigna no item nº 1: “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação (súmula n. 145/STF)". E, no mesmo periódico, item 3, consta a seguinte orientação: “No flagrante esperado, a polícia tem notícias de que uma infração penal será cometida e passa a monitorar a atividade do agente de forma a aguardar o melhor momento para executar a prisão, não havendo que se falar em ilegalidade do flagrante".

     

    D) A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. Como elemento do fato típico, a conduta é um comportamento humano, dotado de consciência e de vontade e que apresenta uma finalidade. A configuração do crime impossível transforma o comportamento humano, ainda que revelador de dolo do agente, em um fato atípico.

     

    E) A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. Sobre o princípio da lesividade ou da ofensividade, orienta a doutrina: “O princípio da lesividade ou da ofensividade (nullum crimen sine injuria) significa que apenas condutas que causem efetiva lesão ou perigo de lesão a bem jurídico podem ser objeto de repressão penal. Este princípio atua no plano legislativo e jurisdicional. No plano legislativo, significa que o legislador não deve tipificar fatos que, em abstrato, já se mostrem inofensivos. No plano jurisdicional, traduz-se no dever do magistrado não reconhecer a existência de crime quando o fato, embora se apresente em conformidade com o tipo, for concretamente inofensivo ao bem jurídico específico tutelado pela norma" (ALVES, Jamil Chaim. Manual de Direito Penal: Parte Geral e Parte Especial. Salvador: Editora JusPodivm, 2020, p. 123/124). A partir de tais orientações, constata-se que, de fato, o princípio da lesividade é um dos fundamentos para a existência do crime impossível, já que neste caso não haverá possiblidade de lesão a um bem jurídico protegido.

     

    Gabarito do Professor:  Letra C

  • A banca pediu a incorreta, então é a letra C.

    Flagrante preparado é uma hipótese de CRIME IMPOSSÍVEL.

    Flagrante esperado NÃO é uma hipótese de crime impossível.

    SAPERE AUDE.

  • QUEM MAIS FOI COM VONTADE NA LETRA A? Êêê, falta de atenção!

ID
1300048
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação à culpabilidade, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  A )Emoção e paixão

       Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      I - a emoção ou a paixão; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)l


       B) Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     c) A coação moral irresistível exclui a culpabilidade por não ser exigível outro comportamento do agente.  CORRETO.


        D) Inimputáveis

       Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    E)   Menores de dezoito anos

       Art. 27- Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)



  • A coação física irresistível afasta a tipicidade enquanto a coação moral irresistível afasta a culpabilidade.

    gaba: C

  • GABARITO C


    Sobre a coação moral mantém a conduta, mas afasta a liberdade na tomada da decisão do agente. Se irresistível, é tão grande a influência na referida liberdade que a atitude passa a não ser passível de censura de reprovabilidade. É o caso do gerente de banco que é sequestrado e é coagido pelos sequestradores para abrir o cofre, sob a ameaçada de que se não praticar essa conduta, sua família morrerá.

    Note que neste caso, o gerente não tinha  a livre vontade de praticar o fato típico de roubar o banco, mas praticou. O ato de roubar é descrito na lei como crime (Artigo 157 do CP), ou seja, é antijurídico, mas o terceiro elemento não se caracteriza, pois não teve culpa, já que foi coagido. Responderão pelo crime os coatores (sequestradores), nos termos da parte final do Artigo 22 do Código Penal. Ele podia agir de forma diferente? Lógico que não, por isso a coação moral foi irresistível.

    Diante do exposto, tem-se que a coação moral irresistível afasta a o terceiro elemento do crime, qual seja, a culpabilidade. Em outras palavras: a coação moral irresistível é o constrangimento de uma pessoa a outra, a fim de influir em seu ânimo para que ela faça, deixe de fazer, ou tolere alguma coisa a que não está obrigada em face da lei.

    Por outro lado, se o autor do fato puder resistir, caracterizará a coação moral resistível e neste caso o crime estará consumado, não havendo que se falar em exclusão da culpabilidade e incidirá em seu favor, a atenuante prevista no Artigo 65, Inciso III, alínea “c”, primeira parte do mesmo dispositivo legal.

  • A coação física irresistível afasta a conduta, que é parte do fato típico

  • Letra D - ERRADA

     

      Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • Coação FÍSICA Irresistível - Não há Conduta (Exclui a Tipicidade). A conduta, para existir, tem que ser consciente e voluntária.

    Coação MORAL Irresistível - O fato praticado é Típico e Ilícito, mas não há reprovabilidade da conduta (Não há culpabilidade do coagido, pois não se poderia exigir dele outra conduta).

  • " Na moral e sem culpa: seu físico não é meu tipo!"

    coação moral irresistível exclui a culpabilidade.

    coação física irresistível exclui a tipicidade.

  • ''NO MOMENTO DA SENTENÇA"

    ''NO MOMENTO DA SENTENÇA"

    ''NO MOMENTO DA SENTENÇA"

    ''NO MOMENTO DA SENTENÇA"

    Preguiçoso que lê com pressa que se lascar mesmo, e eu fui kkk

  • A: A emoção é causa de exclusão da culpabilidade. - NÃO, excludente de culpabilidade: Coação MORAL irresistível;

    Obediência hierárquica.

    B: A embriaguez em qualquer de suas formas, exceto a preordenada, exclui a culpabilidade. - primeiro é necessário entender quais são as formas de embriaguez: voluntária (o agente ingere a bebida porque quer), acidental (ocorre quando o agente fica embriagado em razão de caso fortuito ou força maior), já nesses dois casos NÃO HÁ EXCLUSÃO DE CULPABILIDADE (salvo em casos de força maior quando ele é obrigado ou não tem noção alguma do ocorrido), logo a questão já está errada.

    C: A coação moral irresistível exclui a culpabilidade por não ser exigível outro comportamento do agente. - CORRETO.

    D: O agente que por doença mental era, no momento da sentença, inteiramente incapaz de reconhecer o caráter ilícito do fato praticado, é isento de pena. - ocorre sim a aplicação de pena, porém como medida preventiva ou de acordo com o grau de periculosidade da doença do inimputável (internação, por exemplo).

    E: Os menores de 18 anos excepcionalmente podem responder pelo crime praticado de acordo com o Código Penal. - errado, menores de 18 anos respondem pelo ECA.

  • Coação física irresistível

    •Exclui a tipicidade por ausência de dolo e culpa na conduta

    Coação moral irresistível

    •Exclui a culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa

  • A] A emoção e a paixão não excluem a culpabilidade.

    B] A embriaguez completa involuntária exclui a culpabilidade. Já a embriaguez incompleta involuntária é causa de redução de pena de 1/3 a 2/3.

    C] Coação moral irresistível exclui a culpabilidade. Já a coação física irresistível exclui a tipicidade.

    D] Ao tempo da ação ou omissão

    E] São inimputáveis (teoria biológica)

  • Geralmente você vai descartando as assertivas até ficar na dúvida entre duas, normal da FGV.

    Aí é a hora de você ler com CALMA. Provas da FGV não são para pessoas apressadas ou preguiçosas.


ID
1300051
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa que indica o princípio que fundamenta a lição da doutrina de que a prova não pertence à parte que a produziu, mas ao processo.

Alternativas
Comentários
  • O princípio da aquisição processual ou comunhão da prova estabelece que, vez entregues as provas ao tribunal, elas passam a pertencer ao processo e torna-se irrelevante quem as forneceu. Tanto que, não pode a parte seccionar a prova para aproveitar apenas a parcela que lhe interessa apresentada em juízo, a prova pertence ao processo e não as partes, podendo ser aproveitada em favor ou desfavor de qualquer pólo (ativo ou passivo) da demanda. Dessa forma, entenda-se: a prova pertence ao processo, até porque são destinadas a formar a convicção do órgão julgador

  • Resposta: E

     

    Princípio da comunhão da prova (ou da aquisição da prova) – A prova é produzida por uma das partes ou determinada pelo Juiz, mas uma vez integrada aos autos, deixa de pertencer àquele que a produziu, passando a ser parte integrante do processo, podendo ser utilizada em benefício de qualquer das partes.


    Exemplo: Imagine que o réu arrole uma testemunha, acreditando que seu depoimento será favorável a ele. No entanto, eu seu depoimento a testemunha afirma que viu o acusado praticar o crime. Assim, nada impede que o Juiz se valha da própria prova produzida pelo réu para condená-lo, pois a prova não é mais do réu, e sim comum ao processo (comunhão da prova).

  • O princípio que fundamenta a ideia de que a prova não pertence à parte que a produziu, mas ao processo é o princípio da aquisição ou comunhão da prova. Segundo tal princípio, uma vez produzida a prova, ela pode ser utilizada pelo Juiz em qualquer sentido, inclusive para prejudicar a própria parte que a produziu.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

  • Princípio da aquisição ou comunhão da prova: a prova introduzida ao processo pertence a esse. Pode, inclusive, prejudicar a parte que a produziu.


ID
1300054
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A Lei n. 8.038/90 disciplina a forma procedimental para o julgamento das ações penais originárias perante o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça. Sobre tal diploma legal, analise as afirmativas a seguir. 


I. O acusado, apresentada a denúncia ou a queixa ao Tribunal, será notificado para oferecer resposta no prazo de 15 dias.
II. O relator decidirá monocraticamente pelo recebimento ou rejeição da denúncia ou da queixa, devendo submeter ao colegiado eventual improcedência imediata da acusação.
III. O Supremo Tribunal Federal, inobstante a previsão da realização do interrogatório logo após o recebimento da denuncia, tem entendido que aquele ato de oitiva do acusado deve se realizar ao final da instrução, como previsto atualmente no procedimento ordinário.

 Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I: Art. 4º - Apresentada a denúncia ou a queixa ao Tribunal, far-se-á a notificação do acusado para oferecer resposta no prazo de quinze dias.

    II:  Art. 6º - A seguir, o relator pedirá dia para que o Tribunal delibere sobre o recebimento, a rejeição da denúncia ou da queixa, ou a improcedência da acusação, se a decisão não depender de outras provas.
    III: O Supremo Tribunal Federal decidiu, nesta quinta-feira (24/3), que os interrogatórios de réus que respondem a ação penal na Corte serão feitos sempre ao final da instrução criminal. Os ministros decidiram aplicar a nova regra do Código de Processo Penal que alterou o momento dos interrogatórios.
  • Gab. B

    I: Art. 4º - Apresentada a denúncia ou a queixa ao Tribunal, far-se-á a notificação do acusado para oferecer resposta no prazo de quinze dias.

    II:  Art. 6º - A seguir, o relator pedirá dia para que o Tribunal delibere sobre o recebimento, a rejeição da denúncia ou da queixa, ou a improcedência da acusação, se a decisão não depender de outras provas.

    III: O Supremo Tribunal Federal decidiu, nesta quinta-feira (24/3), que os interrogatórios de réus que respondem a ação penal na Corte serão feitos sempre ao final da instrução criminal. Os ministros decidiram aplicar a nova regra do Código de Processo Penal que alterou o momento dos interrogatórios.

  • #2021: Mesmo no caso de recebimento da denúncia antes das reformas ocorridas no ano de 2008 e antes de o réu ser diplomado como deputado estadual, apresentada a defesa escrita, caberá ao Tribunal de origem apreciar a possibilidade de absolvição sumária ou reconsideração da decisão do juiz de primeiro grau que recebeu a denúncia, na forma do art. 6º da Lei 8.038/1990. AREsp 1.492.099-PA, Rel. Min. Ribeiro Dantas, Quinta Turma, por unanimidade, julgado em 15/06/2021, DJe de 21/06/2021.

    APLICAÇÃO: STF e STJ (Lei 8.038/90) + TJ’s e TRF’s (Lei 8.658/93)

    ESCOLHA DO RELATOR: REGIMENTO INTERNO

    COMPETÊNCIAS DO RELATOR: I - determinar o arquivamento do inquérito ou de peças informativas,quando o requerer o Ministério Público, ou submeter o requerimento à decisão competente do Tribunal; II - decretar a extinção da punibilidade, nos casos previstos em lei. III – convocar desembargadores de Turmas Criminais dos Tribunais de Justiça ou dos Tribunais Regionais Federais, bem como juízes de varas criminaisda Justiça dos Estados e da Justiça Federal, pelo prazo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período, até o máximo de 2 (dois) anos, para a realização do interrogatório e de outros atos da instrução, na sede do tribunal ou no local onde se deva produzir o ato.

    DEFESA PRÉVIA (após denúncia ou queixa apresentada ao Tribunal): 15 DIAS

    DESCONHECIDO PARADEIRO ou DIFICULDADES: EDITAL PARA COMPARECIMENTO EM 05 DIAS, MOMENTO EM QUE TERÁ VISTA DOS AUTOS POR 15 DIAS

    EM CASO DE APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS: RÉPLICA DA ACUSAÇÃO EM 05 DIAS (se for ação privada, o MP será ouvido no mesmo prazo)

    PEDIDO DO RELATOR PELA DELIBERAÇÃO SOBRE REJEIÇÃO ou RECEBIMENTO DA PEÇA ACUSATÓRIA ou IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO (caso não demande dilação probatória)

    SUSTENTAÇÃO ORAL (facultativa): 15 MIN (acusação > defesa)

    DELIBERAÇÃO DO TRIBUNAL: ADMITINDO PRESENÇA NO RECINTO

    RECEBIDA A PEÇA ACUSATÓRIA: FIXAÇÃO DE DIA PARA AIJ (relator poderá delegar a realização do interrogatório ou de outro ato da instrução ao juiz ou membro de tribunal com competência territorial no local de cumprimento da carta de ordem)

    #ATENÇÃO:

    O Supremo Tribunal Federal, inobstante a previsão da realização do interrogatório logo após o recebimento da denuncia, tem entendido que aquele ato de oitiva do acusado deve se realizar ao final da instrução, como previsto atualmente no procedimento ordinário.

    REQUERIMENTO DE DILIGÊNCIAS: 05 DIAS

    ALEGAÇÕES FINAIS: ESCRITAS e EM 15 DIAS, SUCESSIVAMENTE PELA ACUSAÇÃO > DEFESA

    PRAZO COMUM: ACUSADOR e ASSISTENTE, BEM COMO CORRÉUS

    PROVAS IMPRESCINDÍVEIS: RELATOR PODE ORDENAR SUA REALIZAÇÃO

    FINDA INSTRUÇÃO: DECISÃO CONFORME REGIMENTO INTERNO

    SUSTENTAÇÃO ORAL: 1H

    JULGAMENTO: PODENDO LIMITAR PRESENÇA DAS PARTES e ADVOGADOS


ID
1300057
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A Lei Complementar n. 64/90, Lei das Inelegibilidades, alterada pela Lei Complementar n. 135/2010 - Lei da Ficha Limpa - , trata do ato abusivo.
Segundo esse diploma, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D:Lei 64/90, art. 22: XVI – para a configuração do ato abusivo, NÃO será considerada a potencialidade de o fato alterar o resultado da eleição, mas APENAS A GRAVIDADE das circunstâncias que o caracterizam.

    Pegadinha boa para nos levar ao erro..:( :(
  • 04/06/2020 - errei ao marcar a letra A. Sempre acho que a potencialidade vai ser considerada e acabo errando... Estudar mais.

    D) art. 22, XVI da Lei Complementar 64/90. 


ID
1300060
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A Lei Complementar n. 64/90, Lei das Inelegibilidades, veio ao ordenamento com um claro escopo moralizador. Trata-se de legislação atenta aos anseios populares por candidatos (e, consequentemente, futuros ocupantes de cargos eletivos) probos e com postura lisa para o desempenho dos mandatos. 

Com isso em mente, é correto dizer que são inelegíveis, para qualquer cargo, os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma, pelo prazo de

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.   ART. 1º, ALÍNEA J, INCLUÍDA: j) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição;    (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010).

  • Corrupção eleitoral -> 8 anos da eleição

  • Resposta letra b).

     

    Art. 1°, I. São inelegíveis para qualquer cargo:

     

    h) os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político, que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes;

     

    j) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição;

     

    Súmula TSE n° 69: Os prazos de inelegibilidade previstos nas alíneas j e h do inciso I do art. 1º da LC nº 64/90 têm termo inicial no dia do primeiro turno da eleição e termo final no dia de igual número no oitavo ano seguinte.

     

     

     

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  • 03/06/2020 - errei ao marcar a C.

    B) art. 1º, inciso I, alínea ‘j’ da Lei Complementar 64/90.

  • Gabarito B

    CONDENADOS PELOS SEGUINTES CRIMES SÃO INELEGÍVEIS POR >>8 anos a contar da data da eleição

    • Corrupção eleitoral
    • Por captação ilícita de sufrágio
    • Por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha
    • Por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma.

    j) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição; (Art. 1º, inciso I, alínea J, LC 64/90.)


ID
1300063
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Com relação às condutas vedadas aos agentes públicos em campanhas eleitorais, analise as afirmativas a seguir. 


I. Fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público.
II. Ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes a particulares.
III. Usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, mesmo que não excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram. 

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Lei 9504/97

    Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

      I - ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária;

      II - usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram;


  • GABARITO: A


    Lei 9.504/97


    Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

    (...)

    IV - fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público;

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 9504/1997 (ESTABELECE NORMAS PARA AS ELEIÇÕES)

     

    ARTIGO 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

     

    I - ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária; (ITEM II - INCORRETO)

     

    II - usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram; (ITEM III - INCORRETO)

     

    III - ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado;

     

    IV - fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público; (ITEM I - CORRETO)

  • GABARITO: A

     

     

    | Lei nº  9.504, de 30 de Setembro de 1997 - Lei das Eleições

    | Das Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais

    | Artigo 73

     

         Análise das afirmativas:

     

    I. Fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público. - CORRETO - 

    | Artigo 73

    | Inciso IV

         "fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público;"

     

     

     

    II. Ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes a particulares. - ERRADA

    | Artigo 73

    | Inciso I

         "ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária;"

     

     

     

    III. Usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, mesmo que não excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram. - ERRADA

    | Artigo 73

    | Inciso II

         "usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram;


ID
1300066
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A propaganda eleitoral é uma forma de captação de votos usada pelos partidos políticos, coligações ou candidatos com filiação partidária. Ela somente é autorizada a partir do dia 6 de julho, conforme prevê o Art. 36 de Lei n. 9.504/97. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral.
A esse respeito, assinale a alternativa que apresenta ato de propaganda eleitoral.

Alternativas
Comentários
  • Há julgados do TSE que nos fornecem conceitos muito precisos de propaganda eleitoral:

    “[...]. Entende-se como ato de propaganda eleitoral aquele que leva ao conhecimento geral, ainda que de forma dissimulada, a candidatura, mesmo que apenas postulada, a ação política que se pretende desenvolver ou razões que induzam a concluir que o beneficiário é o mais apto ao exercício de função pública. Sem tais características, poderá haver mera promoção pessoal, apta, em determinadas circunstâncias a configurar abuso de poder econômico, mas não propaganda eleitoral. [...].”

    (TSE - Ac. nº 16.183, de 17.2.2000, rel. Min. Eduardo Alckmin; no mesmo sentido Ac. de 27.2.2007 no ARESPE nº 26.202, rel. Min. Gerardo Grossi; o Ac. de 28.11.2006 no ARESPE nº 26.196, rel. Min. Gerardo Grossi; o Ac. nº 15.732, de 15.4.99, rel. Min. Eduardo Alckmin; e o Ac. nº 16.426, de 28.11.2000, rel. Min. Fernando Neves.)

    Gabarito: B

  • Correção ao enunciado da questão : hoje a propaganda eleitoral é autorizada a partir do dia 15 de agosto, conforme lei 13165/2015 .

     

    “Art. 36.  A propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto do ano da eleição.

     

    GABARITO B

    BONS ESTUDOS 

     

  • Artigo 36-A, Lei 9.504/97.


ID
1300069
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

É certo que um dos meios mais eficazes de propaganda eleitoral é a veiculação de programas em emissoras de rádio e televisão, motivo pelo qual o controle legal dessas mídias é bastante apurado, vez que os eventuais abusos ali cometidos terão inevitável impacto na lisura do sufrágio. Por isso, a Lei n. 9.504/97 estabelece que, a partir de 1° de julho do ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário:


I. transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados.
II. veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes.
III. veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos. 

Assinale:

Alternativas

ID
1300072
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Os empregados Pedro, José e Ivo trabalham na empresa alfa e estão com seus contratos de trabalho suspensos pelos seguintes motivos: Pedro está afastado por ter sofrido acidente de trabalho típico; José encontra-se no exterior realizando curso de doutorado e Ivo está prestando serviço militar junto à Marinha do Brasil.
Em relação ao FGTS desses empregados, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "E"

    Trata-se de casos de suspensão do contrato de trabalho.

    Com a suspensão, a regra é que o empregador não deve pagar o FGTS, mas existe exceção. São dois casos de suspensão onde o FGTS é obrigatório, o empregador deverá depositar o FGTS: Acidente de trabalho e o serviço militar obrigatório.  Art. 4º, p. único da CLT / Art. 15, §5 da Lei 8036/90.


  • ITEM E.

    LEI 8.036/90

     Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965.

    § 5º O depósito de que trata o caput deste artigo é obrigatório nos casos de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório e licença por acidente do trabalho.

  • no caso de José, seria devido o depósito de FGTS, caso estivesse a serviço no exterior.

    OJ 232 SDI I
  • A hipótese do item D: movimentação da conta por motivo de acidente de trabalho, não é um dos permissivos à movimentação da conta do FGTS, conforme art. 20 da Lei 8.036/90.


ID
1300075
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O contrato de trabalho, em relação à vigência, pode vigorar por prazo determinado ou indeterminado. Uma das espécies de contrato a termo é o temporário, regido pela Lei n. 6.019/74. Quanto a essa modalidade contratual, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta "B"

    Trabalho Temporário é proibido no meio rural e a duração máxima desse contrato é de 3 meses, o qual pode ser prorrogado por mais 3 meses por autorização do MTE. É considerado um trabalho de terceirização, mas não é tratado na prova como um trabalho terceirizado. Pois o trabalho temporário ocorre em atividade fim do trabalhador, assim, é o único caso que pode, mas se cair na prova que atividade fim terceirizado é ilícita.

    Os casos em que se admite contratação temporária: 1- Substituição de pessoal permanente do tomador; 2- Acréscimo extraordinário de serviço.

    O tomador responderá solidariamente depois da decretação da falência do fornecedor de mão de obra (somente se for decretada falência, pois nao responde solidariamente quando tratar de recuperação judicial). Se o tomador for órgão público deve ser aplicado por analogia o item V da súmula 331, TST.


  • c) Art. 10 da Lei nº 6.019/1974 - O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, não poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão  local do Ministério do Trabalho e Previdência Social, segundo instruções a serem baixadas pelo Departamento Nacional de Mão-de Obra.

     

    d) Art. 16 da Lei nº 6.019/1974 - No caso de falência da empresa de trabalho temporário, a empresa tomadora ou cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, no tocante ao tempo que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como em referência ao mesmo período, pela remuneração e indenizações previstas nesta Lei.

     

    e) Art. 17 da Lei n 6.019/1974 - É defeso às empresas de prestações de serviço temporário a contratação de estrangeiros com visto provisório de permanência no País.

  • Agora o item A também está correto.

    A Lei nº 13.429/17 modificou o artigo 4º da lei 6019/74. Agora a empresa de trabalho temporário não precisa ser mais apenas urbana, cabendo trabalho temporário tanto urbano quanto rural.

    "Art. 4o  Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente."     

    Bjos

  • Questão desatualizada:

     

    A) como dito pela colega, é possível a contratação de empregado rural por meio da lei 6019. A limitação de a empresa ser urbana foi suprimida na atual redação da lei. 

    Art. 4o  Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente.   

    B) continua correta. 

    C) o prazo não é mais de três meses, mas de 180 dias, prorrogável por mais 90 dias, bastando a manutenção das condições que ensejaram a contratação.

    Art. 10.  Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, não existe vínculo de emprego entre ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário.                (Redação dada pela Lei nº 13.429, de 2017)

    § 1o  O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não.                 (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)

    § 2o  O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, além do prazo estabelecido no § 1o deste artigo, quando comprovada a manutenção das condições que o ensejaram.                    (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)

     

    D) continuou em vigor a solidariedade em caso de falência:

    Art. 16 - No caso de falência da empresa de trabalho temporário, a empresa tomadora ou cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, no tocante ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como em referência ao mesmo período, pela remuneração e indenização previstas nesta Lei.

     

    E) permanece a vedação de contratar estrangeiro com visto provisório. 

    Art. 17 - É defeso às empresas de prestação de serviço temporário a contratação de estrangeiros com visto provisório de permanência no País.

     

     

     

  • Agora o item A também está correto.

    A Lei nº 13.429/17 modificou o artigo 4º da lei 6019/74. Agora a empresa de trabalho temporário não precisa ser mais apenas urbana, cabendo trabalho temporário tanto urbano quanto rural.

    "Art. 4o  Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente."   


ID
1300078
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Caso o empregado possua estabilidade (ou garantia no emprego) não poderá ser dispensado sem justa causa. Analise os casos listados a seguir e assinale o que possui garantia no emprego.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta "A"

    COOPERATIVA:

    Criado pelos empregados.

    OJ 253 SDI-1

    O diretor eleito tem estabilidade desde o registro da candidatura até 1 ano após o fim do mandato.

    É o único caso que a estabilidade se restringe ao titular, não se estende ao seu suplente.


  • 253. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. COOPERATIVA. LEI Nº 5.764/71. CONSELHO FISCAL. SUPLENTE. NÃO ASSEGURADA (inserida em 13.03.2002)
    O art. 55 da Lei nº 5.764/71 assegura a garantia de emprego apenas aos empregados eleitos diretores de Cooperativas, não abrangendo os membros suplentes.
    Art. 55. Os empregados de empresas que sejam eleitos diretores de sociedades cooperativas pelos mesmos criadas, gozarão das garantias asseguradas aos dirigentes sindicais pelo artigo 543 da Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei n. 5.452, de 1° de maio de 1943).

  • Sério que eles queriam saber o código do auxílio acidentário?

    Não obstante haver dois códigos e duas nomenclaturas diferentes ao Auxílio doença: comum (B 31) e acidentário (B 91),

  • Por gentileza, alguém pode  me explicar por que a alternativa c está errada?


    "O empregado que retorna após afastamento pelo INSS no qual recebeu benefício de auxílio doença previdenciário (B-31)."


    Obrigada

  • Erro da "C"

    Auxílio-Doença Acidentário (e não qualquer auxílio). 

    Lembrando que são três tipos de auxílio: Auxílio-Doença, Auxílio-Acidente e Auxílio-Doença Acidentário,


    Erro da "D"

    O Presidente da CIPA é designado pelo empregador, representa os interesses do patrão, logo não tem estabilidade;

    já o vice-presidente é eleito para representar os empregados, portanto tem estabilidade.


    PS.: Tudo, segundo Vólia Bonfim.

  • Gabarito Letra A:

     a)O empregado de empresa que foi eleito diretor de sociedade cooperativa criada pelos trabalhadores. CORRETA O diretor (só titular) de cooperativa tem direito a estabilidade prvisória, depende de IAFG para a dispensa.

     b)O empregado de uma empresa que foi nomeado delegado sindical. Incorreta OJs 365 e369: Membro de conselho fiscal e delegado sindical não têm estabilidade

     c)O empregado que retorna após afastamento pelo INSS no qual recebeu benefício de auxílio doença previdenciário (B-31). Incorreta A banca não está cobrando o código do auxílio, mas precisamos saber que não é qualquer auxílio previdênciário que dá direito à estabilidade, apenas o auxílio acidentário. Lembrando que, neste caso não é necessário o ajuizamento de IAFG.

     d)O empregado que integra, na condição de presidente, a CIPA de uma empresa. Incorreta O presidente da CIPA é indicado pelo empregador, por isso não tem estabilidade: apenas os membros eleitos têm estabilidade. Ja ví diversas questões que cobram esse conhecimento, cuidado aqui! Nunca é demais lembrar: neste caso não é necessário IAFG.

     e)O empregado que foi eleito dirigente de associação profissional. Incorreta ALERTA PARA O ENTENDIMENTO DA BANCA AQUI!!!  Apesar de expressamente previsto no art. 543, § 3º, da CLT, a jurisprudência majoritária, inclusive do TST, entendeu não recepcionada pela CF/88 a garantia de emprego conferida aos dirigentes de associações profissionais, devendo ser restrita aos dirigentes dos sindicatos.CESPE Já cobrou o texto do dispositivo dando como correto. Mas a FGV se posiciona ao lado da doutrina majoritária no sentido de que não há estabilidade ao dirigente de associação profissional.

  • Complementando sobre a letra E, vale lembrar que o TST cancelou a Súmula 222:

     

    SUM-222 DIRIGENTES DE ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (cancelamento mantido) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    Os dirigentes de associações profissionais, legalmente registradas, gozam de estabilidade provisória no emprego.

     

    Quanto ao enunciado da questão, não é técnico (está errado mesmo..) dizer que "Caso o empregado possua estabilidade (ou garantia no emprego) não poderá ser dispensado sem justa causa."

     

    Isso porque a garantia de emprego nem sempre exige que a dispensa se dê por justa causa. Vide membro da CIPA, que pode ser dispensado por motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro (CLT, art. 165), ou o trabalhador readaptado, que poderá ser dispensado sem justa causa se for contratado um substituto da mesma condição (Lei 8.213, art. 93,  § 1o).


ID
2202568
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tudo bem que a vida humana não passe de um teatro. O problema é que grande parte dela é só um melodrama barato".

Sobre a estrutura desse pensamento de Malcolm Muggeridge é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Pq a letra E está errada???

    :, (

  • Humana não é adjetivo do substantivo vida... Eu acho :)

  • Na minha opinião, A letra "A" e a "E" estão corretas. Porém, não concordo com a letra "D", pra mim, os termos tem relação de coesão.

  • Letra D

    O autor compara a vida ao teatro e em seguida compara parte da vida (a maior parte dela) a  um melodrama. Melodrama é gênero teatral, portanto o autor manteve a coerência entre as duas comparações.

  • Letra D. A unica letra que traria duvida seria a letra E, porém o adjetivo humana nao é de qualificaçao, e sim de relaçao(da pra saber pq nao podemos usar o grau de intensidade nele). ex: muito humano.

  • GABARITO D.


    [Comentando a Questão E.]


    Vida Humana => Humano está como Adjetivo de RELAÇÃO

    Teste: Tente usar grau de intensidade no Adjetivo Humana.

     

  • A LETRA E ESTÁ ERRADA PQ O ADJETIVO HUMANA NÃO E DE QUALIFICAÇÃO E SIM DE RELAÇÃO .

  • Fiquei entre "A" e "D...


ID
2202592
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows Explorer, um funcionário da Assembleia Legislativa do Maranhão executou o seguinte procedimento:

• Selecionou o arquivo EFETIVO.DOC na pasta DEPUTADOS no disco C: e executou um primeiro atalho de teclado, que copiou o arquivo para a área de transferência.

• selecionou a pasta PESSOAL no mesmo disco e executou um segundo atalho de teclado, que colou o arquivo EFETIVO.DOC nesta pasta.

O segundo atalho de teclado foi

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    O primeiro atalho, para Copiar é Ctrl+C. O segundo atalho, para Colar é Ctrl+V

  • Colar é Ctrl+V

  • Gabarito: Letra B

    “Copiar e colar” é um recurso utilizado com frequência no Windows Explorer. É realizado, via teclado, por meio dos comandos CTRL + C e CTRL + V, respectivamente.



    FORÇA E HONRA.

  • são esses estilos de questões que desejo na minha prova

  • mii de papai.


ID
2494915
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na contracapa do livro O Brasil, de Mino Carta, lançado recentemente (2013), aparece o seguinte texto:


Responsável por publicações que fizeram história na imprensa brasileira desde 1960, ferozmente censurado durante a ditadura, Mino Carta recorre de maneira hábil à literatura para criar uma polêmica reflexão sobre o Brasil, promovendo uma devassa na história do país a partir da morte de Getúlio Vargas.

Uma narrativa corajosa e polêmica, leitura obrigatória para discutir o Brasil e o momento em que vivemos.


Como se trata de um texto publicitário, o autor procura motivar leitores para a compra do livro.

O elemento de motivação que não está presente no texto lido é

Alternativas
Comentários
  • O que é falado no texto publicitário é que o Mino Carta promove "uma devassa na história do país a partir da morte de Getúlio Vargas". Não cita nada de períodos da ditadura.

    Gabarito, letra E.

  • se ele recorreu a literatura,logo não será inédito.

     


ID
2494975
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

O Presidente da Assembléia Legislativa é o seu representante quando ela se pronuncia coletivamente, e é o supervisor dos seus trabalhos e da sua ordem, nos termos do Regimento Interno.

Com relação às atribuições do Presidente, segundo o Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Maranhão, analise as afirmativas a seguir.


I. Presidir, manter a ordem e autorizar o Deputado a falar da bancada, nas sessões da Assembléia.

II. Quanto às Comissões, declarar a perda de lugar de membros de Comissão por motivo de falta, assegurar os meios e condições necessários ao seu pleno funcionamento, e julgar recursos contra decisão do Presidente de Comissão em questão de ordem.

III. Quanto à Mesa, presidir suas reuniões e tomar parte nas discussões e deliberações, com direito a voto, distribuir a matéria que depende de parecer, e executar as suas decisões quando tal incumbência não seja atribuída a outro membro.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • AL-MA

    Art. 14. São atribuições do Presidente, além das expressas neste Regimento ou que decorram da natureza de suas funções e prerrogativas:

    I - quanto às sessões da Assembleia:

    a) presidir;

    b) manter a ordem;

    g) autorizar o Deputado a falar da bancada;

    III - quanto às Comissões:

    a) declarar a perda de lugar de membros de Comissão por motivo de falta;

    c) assegurar os meios e condições necessários ao seu pleno funcionamento;

    d) julgar recursos contra decisão do Presidente de Comissão em questão de ordem.

    IV - quanto à Mesa:

    a) presidir suas reuniões e tomar parte nas discussões e deliberações, com direito a voto;

    b) distribuir a matéria que depende de parecer;

    c) executar as suas decisões quando tal incumbência não seja atribuída a outro membro.


ID
2519938
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Segundo o Regimento Interno da ALEMA, com relação às causas que podem levar à perda de mandato por parte dos deputados, analise as afirmativas a seguir.


I. Cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar.

II. Quando decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição Federal.

III. Que sofrer condenação criminal em sentença, ainda que não transitada em julgado.


Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    REGIMENTO INTERNO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO

     

     

    Item "I") Art. 77. Perde o mandato o Deputado:

     

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar.

     

     

    Item "II") Art. 77. Perde o mandato o Deputado:

     

    V - quando decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição Federal.

     

     

    Item "III") Art. 77. Perde o mandato o Deputado:

     

    VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

     

     

    * Os dispositivos acima estão em sintonia com os da Constituição Federal. Segue-os abaixo:

     

    CF, Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

     

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

     

    V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;

     

    VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

     

     

     

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  • CONSTITUIÇÃO ESTADUAL/RO

     

    Artigo 34Perderá o mandato o Deputado: 
    I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior; 
    II - cujo procedimento for declarado incompatível como decoro parlamentar
    III - quedeixar decomparecer, emcada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias, salvo por licença ou missão autorizada pela Assembleia Legislativa; 
    IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

    V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição Federal
    VI - que sofrer condenação criminal emsentença transitada em julgado.


ID
2519941
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Na forma do Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, as alternativas a seguir apresentam competências da Corregedoria Parlamentar, à exceção de uma.

Assinale‐a.

Alternativas
Comentários
  • AL-MA

    C Propor medidas necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos e administrativos, bem como ao aperfeiçoamento da organização da Assembléia Legislativa. Ouvidoria Parlamentar

  • RI-ALE/MA

    LETRA C

    A-Fazer sindicância sobre denúncias de ilícitos no âmbito externo e interno da Assembléia Legislativa envolvendo deputados, promovendo a abertura de sindicância ou inquérito destinados a apurar responsabilidades e propor as sanções cabíveis. ERRADA ( ART.22,I )- Corregedoria Parlamentar

    B- Promover a manutenção do decoro, da ordem e da disciplina no âmbito da Assembléia Legislativa.

    ERRADA ( ART.22,II )- Corregedoria Parlamentar

    C- Propor medidas necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos e administrativos, bem como ao aperfeiçoamento da organização da Assembléia Legislativa.

    ( Correta) ART.18, II Competencia da Ouvidoria Parlamentar

    D- Dar cumprimento às determinações da Mesa, referentes à segurança interna e externa da Casa.

    ERRADA ( ART.22,III )- Corregedoria Parlamentar

    E- Baixar provimentos no sentido de prevenir perturbações da ordem e da disciplina no âmbito da Casa, observados os preceitos regimentais e as orientações da Mesa Diretora.

    ERRADA ( ART.22,IV )- Corregedoria Parlamentar


ID
2519947
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Sobre os direitos e deveres dos Deputados, na forma do Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • RI ALE/RO

     

    Conforme consta no artigo 68 do Regimento Interno da ALE/RO, os Deputados, quando intentarem o afastamento do país, deverão fazer comunicação escrita e prévia à ALE/RO, por meio do Presidente.

  • RI/ALEMA

    Letra A

    Art. 65. Para afastar-se do País, o Deputado deverá dar prévia ciência à Assembléia, por intermédio de seu Presidente, indicando a natureza do afastamento e sua duração estimada.


ID
2519956
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado, são deveres do servidor:


I. Cumprir as ordens superiores, ainda quando manifestamente ilegais.

II. Zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público.

III. Guardar sigilo sobre assuntos da repartição.

IV. Manter conduta compatível com a moralidade administrativa.

V. Residir, obrigatoriamente, no local onde exercer o cargo.


Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa C

  • GABARITO: C

     

    CAPÍTULO I - DOS DEVERES

     

    Art. 209 - São deveres do servidor:

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições legais e regulamentares inerentes ao cargo;

    II - ser leal às instituições a que servir;

    III - observar as normas legais e regulamentares;

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    V - atender com presteza:

    a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

    b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública Estadual.

    VI - zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público;

    VII - guardar sigilo sobre assuntos da repartição;

    VIII - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

    IX - ser assíduo e pontual ao serviço;

    X - tratar com urbanidade os demais servidores e o público em geral;

    XI - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder;

    XII - residir no local onde exercer o cargo ou, mediante autorização, em localidade vizinha, se não houver inconveniente para o serviço.

    XIII - manter espírito de cooperação e solidariedade com os companheiros de trabalho;

    XIV - apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com o uniforme que for determinado para cada caso;

    XV - sugerir providências tendentes à melhoria dos serviços;

    XVI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;" (NR)

     

    Parágrafo único - A representação de que trata o inciso XI será, obrigatoriamente, apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representado ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes.

  • Essa estava molinha, molinha. 

  • Quem tem obrigação de residir no local em que exerce o cargo são os magistrados. (vê código de divisões judiciárias do estado do maranhão)