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Prova Quadrix - 2018 - CRQ 4ª Região-SP - Advogado


ID
2882761
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial.


Considerando que a proposta encaminhada a este Conselho encontra‐se sem evolução a pelo menos oito meses, sem resposta da entidade quanto ao saneamento das pendências identificadas.

Alternativas
Comentários
  • "Considerando que a proposta encaminhada a este Conselho encontra‐se sem evolução pelo menos oito meses, sem resposta da entidade quanto ao saneamento das pendências identificadas."


    Erro mais óbvio do período. Qualquer outro erro encontrado favor identificarem!


    Abçs.

  • Gabarito errado para os não assinantes.


    Usamos "há", quando se trata de um espaço de tempo que já passou e "a" quando se trata de um espaço de tempo que está por vir.

  • Acredito que faltou Clareza também...

    Gabarito ERRADO

  • ERRADO

     

    REESCRITA: Considerando que a proposta encaminhada a este Conselho encontra‐se sem evolução, a pelo menos oito meses, sem resposta da entidade, quanto ao saneamento das pendências identificadas... (falta de informações, o texto não é claro e conciso). 

  • Há pelo menos 8 meses.

  • Acho q/ essa vírgula tbm não deveria estar ai; mas não tenho certeza

  • Esta questão exige do candidato conhecimento referente à correção gramatical e à linguagem na correspondência oficial.

    O trecho apresentado nesta questão possui 2 erros:

    - O 1º erro é referente ao uso do artigo em "a pelo menos oito meses". Como tal expressão indica tempo decorrido, o correto é usar o verbo haver, que é impessoal. Dessa forma, tal trecho deve ser assim escrito: encontra‐se sem evolução há pelo menos oito meses;

    - O 2º erro diz respeito à falta de clareza no texto, que é um atributo da redação oficial. O que ocorre quando se considera que a proposta encaminhada a este Conselho encontra‐se sem evolução, sem resposta? Observamos que não conseguimos responder a tal pergunta e isso significa que a ideia não está completa.

    Gabarito: ERRADO



ID
2882764
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial.


Diante do exposto acima essa Comissão de Análise Técnica posiciona‐se com parecer não favorável solicitação ora apresentada.

Alternativas
Comentários
  • cadê o À ? kkkkk

  • Gabarito errado para os não assinantes. Português não é o meu forte, então vou comentar e caso esteja errado, chame no privado que retifico o comentário.

    Diante do exposto acima, (como o termo está deslocado deveria ter vírgulas separando) essa Comissão de Análise Técnica posiciona‐se com parecer não favorável à (favorável rege a preposição a e solicitação admite o artigo definido a , nesse caso deveria ter crase) solicitação ora apresentada.


    Então corrigindo a frase ficaria:

    Diante do exposto acima, essa Comissão de Análise Técnica posiciona‐se com parecer não favorável à solicitação ora apresentada.

    obs: Você sabe quando usar por ora ou por hora?

    HORA (com H) é aquele período, contado no relógio, de 60 minutos. Ao usar a expressão POR HORA, com H, é preciso ter como referência esse intervalo de tempo. Veja o exemplo:“O metrô transporta mais de cem mil passageiros POR HORA.”

    Já a palavra ORA (sem H) significa "agora", "neste momento". A expressão POR ORA, sem H, é usada no lugar de POR ENQUANTO ou NESTE MOMENTO. Confira:“POR ORA, o metrô funciona normalmente.”

    http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/saiba-quando-usar-ora-e-quando-o-correto-e-hora.html

  • Diante do exposto acima ( pleonasmo)


    ex: subir para cima, descer para baixo

  • Além dos erros elencados por Danielle, acredito que o "ESSA" da questão deveria ser ESTA, fazendo referência a uma informação que ainda será dita.

  • favorável a ...

  • Concordo com Barbie MPU... Pleonasmo.

  • Diante do exposto acima essa Comissão de Análise Técnica posiciona‐se com parecer não favorável solicitação ora apresentada.

    Estaria correto se:

    Diante do exposto, essa Comissão de Análise Técnica posiciona-se com parecer não favorável à solicitação supra apresentada.

  • Esta questão exige do candidato conhecimento referente à correção gramatical e à linguagem na correspondência oficial.

    O trecho apresentado neste item possui 4 erros:

    - o 1º é referente à construção 'Diante do exposto acima'. O emprego do vocábulo 'acima" causa redundância no texto, o que prejudica a concisão, que é um dos atributos da redação oficial;


    - o 2º erro diz respeito à ausência de vírgula para isolar o trecho "Diante do exposto acima" (ou ainda, com a correção, 'Diante do exposto'). Tendo em vista que se trata de um adjunto adverbial deslocado longo (a partir de 3 palavras), ele deve ser obrigatoriamente isolado com vírgula;


    - o 3º erro ocorre devido ao emprego do pronome demonstrativo "essa". De acordo com a regra, o tal pronome é usado quando o que está a ser demonstrado está espacialmente longe da pessoa que fala e espacialmente próximo da pessoa a quem se fala ou no tempo passado em relação à pessoa que fala; já 'esta' é usado quando o que está a ser demonstrado está espacialmente próximo da pessoa que fala ou no tempo presente em relação à pessoa que fala. Usa-se ainda para referir ao que vai ser mencionado no discurso. Sendo assim, tendo em vista que a comissão está espacialmente próxima da pessoa que fala, uma vez que quem escreveu faz parte dela, verificamos que o correto é usar esta.


    - O 4º erro é devido à ausência da preposição "a" após o adjetivo favorável. O correto é "com parecer não favorável a solicitação" ou "com parecer não favorável à solicitação", uma vez que a crase nesse caso é facultativa.



    Gabarito: ERRADO

  • Gabarito Errado

    "Diante do exposto acima essa Comissão de Análise Técnica posiciona‐se com parecer não favorável solicitação ora apresentada."

    • Falta vírgula para isolar o "Diante do exposto acima", pois se trata de um adjunto adverbial deslocado longo (a partir de 3 palavras) sendo obrigatoriamente isolado com vírgula;

    • "Acima" causa redundância no texto (pleonasmo que é a repetição da ideia), o que prejudica a concisão, que é um dos atributos da redação oficial;

    • O correto seria "esta", pois comissão está espacialmente próxima da pessoa que fala, uma vez que quem escreveu faz parte dela;

    Essa = que está a ser demonstrado está espacialmente longe da pessoa que fala e espacialmente próximo da pessoa a quem se fala ou no tempo passado em relação à pessoa que fala.

    Esta = o que está a ser demonstrado está espacialmente próximo da pessoa que fala ou no tempo presente em relação à pessoa que fala. Usa-se ainda para referir ao que vai ser mencionado no discurso. 

    • "Favorável" = "com parecer não favorável a solicitação" ou "com parecer não favorável à solicitação", uma vez que a crase nesse caso é facultativa.
  • Diante do exposto, esta Comissão de Análise Técnica posiciona-se com parecer não favorável à solicitação supra apresentada.


ID
2882767
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma sessão de cinema, havia 3 amigas sentadas na mesma fileira, lado a lado: Júlia; Adriana; e Marta. Marta sentava‐se adjacente a quem vestia saia. Júlia, que não vestia verde, sentava‐se entre as outras amigas. Adriana, que vestia calça, sentava‐se  imediatamente à direita de quem estava de vermelho. Quem vestia  bermuda estava de rosa. 

Com base nessa situação hipotética, julgue o item.


Júlia vestia saia.

Alternativas
Comentários
  • Adriana: calça, verde.

    Júlia: saia, vermelho.

    Marta: bermuda, rosa.

  • Marta-> senta ao lado de quem veste SAIA.

    Júlia -> Ñ verde, senta-se ENTRE (MEIO).

    Adriana-> Veste Calça, alguém a sua direita veste Vermelho. Então não senta ao lado de Marta.

    # Quem veste bermuda estava de ROSA.

    Adriana: calça, verde. Júlia: saia, vermelha. Marta: bermuda, rosa.

    CERTO.


ID
2882770
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma sessão de cinema, havia 3 amigas sentadas na mesma fileira, lado a lado: Júlia; Adriana; e Marta. Marta sentava‐se adjacente a quem vestia saia. Júlia, que não vestia verde, sentava‐se entre as outras amigas. Adriana, que vestia calça, sentava‐se  imediatamente à direita de quem estava de vermelho. Quem vestia  bermuda estava de rosa. 

Com base nessa situação hipotética, julgue o item.


Adriana estava de verde.

Alternativas
Comentários
  • Adriana: calça, verde.

    Júlia: saia, vermelho.

    Marta: bermuda, rosa.

  • Achei errado . O fato da questão dizer que Julia não vestia verde , nn significa dizer que alguém está vestindo verde .

  • Onde fala na questão que cada uma usava uma cor, nomeando as cores usadas? Saber a cor que as outras duas vestiam, não necessariamente afirmam a cor da terceira. Achei errada...

  • também tirei a mesma conclusão, o fato de dizer que uma não usa uma cor não quer dizer que outra use.

  • Essa quadrix segue o mesmo padrao da Cespe. 2 questoes da prova de jornalista tendo como base uma mesma situação. :O Errou 1, erra 2!

  • Pra fazer esse tipo de exercício tu tem que considerar quando o exercício diz que "alguém não veste verde", significa que alguém veste verde e não é aquela pessoa, entende?

    Minha lógica foi a seguinte:

    Como sabíamos que a Marta usava bermuda rosa, Adriana calça e Júlia não usava verde, é só ver o que sobrou: sobrou saia vermelha para Júlia e o verde pra Adriana!

    Com o tempo e prática fica mais fácil de entender esse tipo de atividade, mas a dica é: é muito mais fácil fazer esse tipo de questão eliminando as opções e vendo o que sobra.

  • Questão ridícula. Cespe caindo cada vez mais no padrão.


ID
2882773
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma sessão de cinema, havia 3 amigas sentadas na mesma fileira, lado a lado: Júlia; Adriana; e Marta. Marta sentava‐se adjacente a quem vestia saia. Júlia, que não vestia verde, sentava‐se entre as outras amigas. Adriana, que vestia calça, sentava‐se  imediatamente à direita de quem estava de vermelho. Quem vestia  bermuda estava de rosa. 

Com base nessa situação hipotética, julgue o item.


Marta estava de vermelho.


Alternativas
Comentários
  • MARTA - (AMIGA/SAIA) - JULIA - (AMIGA/VERMELHO) - ADRIANA (CALÇA)

  • Adriana: calça, verde.

    Júlia: saia, vermelho.

    Marta: bermuda, rosa.

  • SAIA CALÇA BERMUDA ROSA VERDE VERMELHO

    JULIA C X X X X C

    ADRIANA X C X X C X

    MARTA X X C C X X

     (SE ADRIANA VESTIA CALÇA E MARTA NÃO ESTAVA DE SAIA, ELA SÓ PODERIA ESTAR DE BERMUDA, E QUEM ESTAVA DE BERMUDA ESTAVA DE ROSA, O RESTANTE VOCÊ VAI SÓ ELIMINANDO.

    Resposta : ERRADA

  • Marta não usa calça e nem saia, logo, ela usa bermuda. Quem usa bermuda veste rosa. Então, Marta usa rosa.

    Seguem os dados da questão:

    1- Marta sentava‐se adjacente a quem vestia saia (Marta não saia)

    2- Adriana, que vestia calça (Marta não veste saia)

    3- Quem vestia bermuda estava de rosa (Marta veste bermuda)

  • A direita de quem vem ou de quem vai. Fica chato adivinhar essas coisas.


ID
2882776
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para uma comissão, necessitam‐se de 4 técnicos e 2 engenheiros. Há disponíveis 6 técnicos e 5 engenheiros, entre os últimos, Abel.  

Com base nesse caso hipotético, julgue o item.


É possível montar mais de 200 comissões diferentes.

Alternativas
Comentários
  • Fiz por combinação:

    C 6,4 * C 5,2

    C6,4 = 15 * C5,2 = 10

    = 150.

    Se estiver errado, por favor, me corrijam (Chame privado e me notifiquem). Preciso aprender diariamente!


  • O comentário da colega Steffany está correto. Faltou apenas lembrar que foi utilizada a combinação pois a ordem não importa, isto é, uma comissão formada por A, B, e C é igual uma comissão formada por B, C e A, e etc.

  • Correta a colega Steffany Garcia Pinheiro de Azevedo!

  • Combinação permuta em cima e em baixo

    C6,4     .   c5,2

     

    6 . 5 . 4 . 3              .                          5 . 4

    4 . 3 . 2 . 1                                         2 . 1

     

    Simplificando

    30/2       .       5.2

     

    15   .     10

     

    150


ID
2882779
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para uma comissão, necessitam‐se de 4 técnicos e 2 engenheiros. Há disponíveis 6 técnicos e 5 engenheiros, entre os últimos, Abel.  

Com base nesse caso hipotético, julgue o item.


Escolhendo‐se aleatoriamente, a probabilidade de Abel estar na comissão é maior que 30%.

Alternativas
Comentários
  • Fiz assim:

    Como são 2 engenheiros a serem escolhidos, Abel tem 2 chances, então somei as probabilidades.

    Chance 1/5 + 1/5

    20% + 20% = 40%

    Se estiver errado, por favor, me corrijam (Chame privado e me notifiquem). Preciso aprender diariamente!

  • Probabilidade = Casos Favoraveis / Casos possiveis.


    Casos favoraveis: C6,4 x C4,1 => A primeira combinação de C6,4 é que tenho um total de

    6 tecnicos e preciso escolher apenas 4. Como a ordem não importa fica uma combinação C6,4. No segundo caso, a combinação de C4,1 ele fala no enunciado que tem que ter dois engenheiros. Logo, como abel já esta na comissão (que é o que ele pede na questão) voce so precisa escolher quantas possibilidades tem de ocupar a outra vaga. Portanto, eu tenho quatro pessoas para preencher uma vaga. C4,1.


    Casos Possiveis: C6,4 x C5,2;


    Logo, a probabilidade ficaria = Casos Favoraveis / Casos possiveis.

    P= C6,4 x C4,1 / C6,4 x C5,2 = 0,4 = 40%

  • Número total de comissões formada por 2 dentre os 5 engenheiros: C5,2= 5*4/2 = 10

    Número total de comissões sendo que Abel ocupa uma vaga = 4 (pois resta uma vaga pra ser disputada pelos outros 4 engenheiros).

    Probabilidade de ocorrência dessa última = 4/10 = 40%

  • A brincadeira aí é a seguinte:

    Abel é um dos cinco engenheiros para ocupar uma das duas vagas. Logo, fica assim:

    1/5+1/4=0,2+0,25=0,45, que é superior. Item C.

    AVANTE!!! RUMO À GLÓRIA!!! BRASIL!!!

  • gnt, eu fiz apenas 2/5 = 0,40

    2 vagas para 5 engenheiros.

  • Seja E o evento "Abel ser escolhido para a primeira vaga de engenheiro" e F o evento "Abel ser escolhido para a segunda vaga de engenheiro".

    Os eventos E e F são mutuamente exclusivos, pois não podem ocorrer simultaneamente. A probabilidade de ocorrência de F é alterada pela ocorrência (ou não) do evento E, ou seja, as probabilidades dos eventos E e F são condicionadas.

    A probabilidade de ocorrência do evento E é igual a uma parte em 5 vagas existentes, ou seja, P(E) = 1/5 = 0,20.

    Já a probabilidade de ocorrência do evento F depende da ocorrência ou não do evento E. Caso E tenha ocorrido, P(F) é nula (pois Abel já foi escolhido para a primeira vaga).

    Caso Abel não tenha sido selecionado para a primeira vaga de engenheiro, temos que um outro engenheiro deixou o grupo, que passa a ter apenas 4 elementos, donde P(F) = 1/4 = 0,25.

    Pela propriedade das probabilidades, P(E + F) = P(E) + P(F) - P (E - F) [a notação P(E - F) representa aqui a probabilidade de ocorrência simultânea dos eventos E e F (seria a intersecção desses conjuntos), que é nula].

    Logo: P(Abel) = P(E) + P(F) = 0,20 + 0,25 = 0,45 e a proposição está correta.

  • c6,4 x c4,1 = 60 possibilidades com Abel tendo a sua vaga garantida

    c6,4 x c5,2 = 150 possibilidades totais

    60/150 = 2/5 = 40%


ID
2882782
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

8 computadores, trabalhando 12h por dia, durante 15 dias, concluem 400 processamentos de imagens de alta definição. Os computadores têm igual capacidade e os processos exigem o mesmo tempo.  

Considerando essa situação hipotética, julgue o item .


O número de processamentos de imagens de alta definição é diretamente proporcional ao número de computadores.

Alternativas
Comentários
  • sim, quanto mais computadores, mais imagens processadas

  • alguem me explica como faço essa questão

  • Grandezas diretamente proporcionais são grandezas que aumentam proporcionalmente, sendo assim quanto mais imagens houver para serem processadas de mais computadores será preciso para manter a proporcionalidadae.

  • Robinho é só se perguntar:

    Para eu processar MAIS imagens, preciso de MAIS computadores? SIM

    Se a resposta for sim então é diretamente proporcional.

    + com + = proporcional

    + com - = inversamente proporcional (a palavra inversamente nega a proporcionalidade).

    se quiser entender melhor: pesquise por aulas de Proporção.

    -------------------------

    PARA DAR ERRADO ESTA QUESTÃO SEGUE UM EXEMPLO:

    Para eu processar mais imagens preciso de mais edições de imagens? Resposta é NÃO

    Ou seja: Se eu ficar editando cada imagem vai demorar mais para eu processar todas elas. caso inversamente proporcional.

    BOA SORTE!

  • PARA DECORAR

    Período/Período = inversamente prop.

    Período/Obra = diretamente prop.

    Período/Mão de obra = inversamente prop.

    Obra/Mão de obra = diretamente prop.

    Galera, quem puder me dar uma ajuda lá no Kwai eu agradeço, baixem pelo celular usando o link abaixo e faça o login :) . Ganhar dinheiro baixando o Kwai! https://m.kwai.app/s/mw-BSIqg


ID
2882785
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

8 computadores, trabalhando 12h por dia, durante 15 dias, concluem 400 processamentos de imagens de alta definição. Os computadores têm igual capacidade e os processos exigem o mesmo tempo.  

Considerando essa situação hipotética, julgue o item.


Mantendo‐se as demais grandezas constantes, se o número de computadores aumentar em 25%, então o número de dias diminuirá em 20%.

Alternativas
Comentários
  • 8 pc - 15h

    10 pc- x (8 + 25% = 10)

    inversalmente proporcionais

    x = 12 (15 - 20% = 12)

    gabarito correto

  • 8 Computadores - 15 dias - 12h/dia - 400 processos
    20 % a mais de computadores - X dias - 12h/dia - 400 processos

     

    Se as demais grandezas são constantes, podemos desprezá-las a fim de cálculo (h/dia e processo). 

    25% de 8 = 0,25 * 8 = 2  

     

    8 Computadores - 15 dias 
    10 computadores - x dias 

    15/x = 10/8 (são grandezas inversamente proporcionais, quanto mais computadores, menos dias)

    x = 15*8/10 

    x = 12  dias 

     

     

    Mas o enunciado quer em % 


    15 dias - 100 % 
    12 dias -  x % 

    x = 80 % 

    Logo, reduziu 20 % 
     

    gabarito CORRETO 

  • Dados

    8 Computadores, 12 horas, 15 dias, 400 Proc.

    Aumentar 25% dos Computadores = 8*(125/100)= 10 computadores

    Mantendo as demais grandezas, substituindo apenas por 10 computadores ao invés de 8, vejamos quantos dias teremos:

    Causa.......................................................................................Consequência

    8 comp........ 12 hs....... 15D..... ...............................................................400P

    10 comp.......12 hs........x D......................................................................400P

    8 * 12 * 15 * 400= 10 * 12 * x * 400

    Resolvendo...

    x = 12

    Se antes tínhamos 15 dias ... 20% de 15 dias são 3 dias..

    15-3=12 dias

    Que foi justamente nosso resultado

    Gabarito Correto!

  • REGRA DE 3 SIMPLES

    8 ------> 15

    10 ----> x

    São inversamente proporcionais, pois quanto mais computadores, menos dias eu levo pra realizar a tarefa.

    8.15 = 10x

    120=10x

    x=120/10

    x=12


ID
2882788
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

8 computadores, trabalhando 12h por dia, durante 15 dias, concluem 400 processamentos de imagens de alta definição. Os computadores têm igual capacidade e os processos exigem o mesmo tempo.  

Considerando essa situação hipotética, julgue o item.


Para concluir 150 processamentos de imagens de alta definição, com 6 computadores trabalhando 8h por dia, serão necessários menos de 10 dias.

Alternativas
Comentários
  • Alguém me orienta para eu saber se fiz certo ou acertei por cagada?

    Fiz assim:

    8 Computadores -> 12h/d -> 15d -> 400 processamentos

    6 Computadores -> 8h/d -> x d -> 150 processamentos

    15/X = 400/150 * 6/8 * 8/12

    19200 X = 216.000

    X = 11,25

    Estou com muita dúvida nessa questão.

    Se houver algum erro na minha resolução me avise, por favor! Sempre preciso aprender mais!

  • Steffany, encontrei 11,25 também.

  • mesma coisa 11,25


  • É isso mesmo Steffany, o principal é descobrir quais grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais, também cheguei nesse resultado, 11,25 - quando vi que dava 11 já parei a conta e marquei errado

  • 8 - 180 (12*15) - 400

    6 - 8*x(quantidade de dias) - 150

    Ou seja,

    8*180*150 = 6*8x*400

    x= 216000 / 19200 = 11,25

  • Gabarito Errado para os não assinantes.

    A primeira coisa a se fazer ao montar sua tabelinha é tentar simplificar os números para diminuir e facilitar a sua conta. Feito isso, resolvo por um método que o professor Dudan ensinou, (vídeo abaixo) que não precisa usar setas, acho mais fácil e prático. Fiz a resolução para tentar explicar, caso não entendam de primeira, vejam o vídeo do Dudan certamente nunca mais vão errar regra de 3. Segue, por favor não reparem a minha coordenação.

    Resolução:

    http://sketchtoy.com/68863448

    aula Dudan:

    https://www.youtube.com/watch?v=daLAsOEUyWA

  • ERRADO

     

    Pra ganhar tempo na hora da prova, quando encontrei 11, nem fiz o restante do cálculo.

     

    Boa prova e bons estudos a todos!

  • 8 COMPUTADORES ---- 12 HORAS --- 15 DIAS ---- 400 PROCESSOS

    6 COMPUTADORES ----- 8 HORAS ---- X DIAS ----- 150 PROCESSOS

    6 * 8 * X * 400 = 8 * 12 * 15 * 150

    X =216.000 / 19.200

    X = 11,25 DIAS

  • ERRADO

    PC HORA DIAS PROC

    8 12 15 400

    6 8 X 150

    __________________________

    PC HORA DIAS PROC

    6 . 8 . X . 400= >>>>>>>>>>>19200

    12 . 12 . 15 . 150=>>>>>>>>>>>216000

    21600/1920=11,25

  • Simplicidade na hora da prova.

    400/15 = 26,66 numero de processamento por dia

    26,66 * 10 dias = 266,66 ou seja maior que 150,questao errada.

  • 11,25 dias


ID
2882791
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicarclique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados.  

Com relação ao Microsoft Word 2013, ao sistema operacional Windows 10 e ao programa de navegação Mozilla Firefox, em sua versão mais recente, julgue o item.


O Word 2013 possui recursos que permitem criar, armazenar e reutilizar partes do conteúdo, incluindo AutoTexto, propriedades do documento (como título e autor) e campos.

Alternativas
Comentários
  • Certo!

    No Word, você pode inserir texto automaticamente com blocos de texto pré-formatados da sua galeria AutoTexto ou com palavras, expressões ou frases que o Word completa automaticamente depois de você digitar apenas alguns caracteres

     

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/inserir-texto-automaticamente-0bc40cab-f49c-4e06-bcb2-cd43c1674d1b

  • Certo

    Essa função se encontra na opção Caixa de Texto (guia Inserir > grupo Texto), que traz modelos predefinidos, mas você pode fazer o download de outros modelos. Além disso, o MS-Word permite criar, armazenar e reutilizar partes do conteúdo, incluindo autotexto, propriedades do documento e campos. Esses blocos reutilizáveis de conteúdo também são chamados de blocos de construção. AutoTexto é um tipo comum de bloco de construção que armazena o texto e elementos gráficos.

    Bons estudos.

  • Fazendo uma obs no comentário do colega Fabiano D. a Função descrita na questão está no comando "explorar Partes Rápidas" e não na opção "caixa de texto."

    Apesar de estarem na mesma guia e grupo, são comandos diferentes.

    Força!

  • Gabarito: Certo

    Guia Inserir --> Texto --> Partes Rápidas.

  • no Word o que se pode ta certo e oque não pode ta errado


ID
2882794
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicarclique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados.  

Com relação ao Microsoft Word 2013, ao sistema operacional Windows 10 e ao programa de navegação Mozilla Firefox, em sua versão mais recente, julgue o item.


Caso o usuário utilize uma tabela muito grande no Word 2013, esse editor de texto permite que o título da tabela seja repetido em cada página, desde que sejam realizadas as devidas configurações.

Alternativas
Comentários
  • Caso não realize as configurações devidas a tabela sairá "cortada".

  • Gabarito certo para os não assinantes.

    Quando trabalha com uma tabela extensa, será executada em múltiplas páginas. Pode configurar a tabela para que a linha de cabeçalho de tabela ou as linhas são apresentadas em cada página automaticamente.


    Selecione a linha de cabeçalho ou linhas que pretende repetir em cada página. A seleção tem de incluir a primeira linha da tabela.

    Em Ferramentas de Tabela, no separador Esquema, no grupo Dados, clique em Repetir Linhas de Cabeçalho.

    ou

    Na tabela, botão direito do rato na linha que pretende repetir e, em seguida, clique em Propriedades da tabela.

    Na caixa de diálogo Propriedades da Tabela no separador Linha, selecione a caixa de verificação Repetir como linha de cabeçalho no início de cada página.

    Seleccionar OK.

    https://support.office.com/pt-pt/article/repita-o-cabe%C3%A7alho-de-tabela-em-p%C3%A1ginas-subsequentes-2ff677e0-3150-464a-a283-fa52794b4b41


ID
2882797
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicarclique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados.  

Com relação ao Microsoft Word 2013, ao sistema operacional Windows 10 e ao programa de navegação Mozilla Firefox, em sua versão mais recente, julgue o item.


Por ser considerado como um software proprietário, o Windows 10 não permite ao usuário configurá‐lo para impedir que programas desnecessários iniciem automaticamente junto com ele.

Alternativas
Comentários
  • (E) 


    Porquanto há tal permissão.


    Por ser considerado como um software proprietário, o Windows 10 não permite ao usuário configurá‐lo para impedir que programas desnecessários iniciem automaticamente junto com ele.

  • Complementando o comentário do parceiro Ferraz,



    Segue o passo a passo para desativar os programas que iniciam automaticamente com o Windows:




    Pressione as teclas Ctrl, Alt e Del ao mesmo tempo; Depois, clique em Gerenciador de Tarefas; Surgirá uma janela de mesmo nome; Nela, vá à aba Inicializar (se a aba não estiver aparecendo, clique no botão Mais Detalhes, na parte inferior da janela)



    Tal como o nome indica, a aba Inicializar mostra todos os softwares que inicializam junto com o Windows 10. Na coluna Impacto na inicialização, você descobre se o programa afeta muito ou pouco o desempenho do sistema logo após o computador ser ligado.



    De modo geral, você não precisa se preocupar com programas com impacto Baixo, a não ser que eles sejam muito numerosos. Entretanto, é bom ficar atento aos programas com impacto Alto ou Médio. Esses realmente podem deixar a inicialização lenta.




    FONTE: https://tecnoblog.net/209166/desabilitar-inicializacao-windows-10/



    Abraços

  • Gabarito errado para os não assinantes.

    Software livre (Free Software) É o tipo de software disponibilizado para ser usado, copiado, modificado e redistribuído livremente. Podendo ser pago ou gratuito, todavia, apresentando-se com o código-fonte disponível para modificações posteriores.

    Alguns softwares livres e gratuitos: Navegadores Google Chrome e Mozila Firefox, Sistema Operacional Linux, BR Office.

    Obs: Um software livre não está apenas associado à gratuidade.

    Software proprietário:É o tipo de software que tem restringido por parte do proprietário a sua redistribuição, cópia e modificação. Os direitos são exclusivos do produtor tendo de ser respeitados os direitos autorais e as patentes.

    Caso precise copiar, redistribuir ou modificar será necessário a autorização do proprietário ou por via de pagamento, adquirindo-se assim a licença.

    Alguns softwares proprietário: Real Player, Microsoft Windows, Microsoft Office.

    https://www.gabarite.com.br/dica-concurso/134-o-que-e-software-livre-e-software-proprietario


  • O windows 10 permite que se desabilite, sim! Clicar com direito em barras de tarefas, escolher opção de gerenciador de tarefas, clicar em inicializar e, então, desabilitar programas desnecessários.

  • msconfig

  • Por ser considerado como um software proprietário (verdade), o Windows 10 não permite ao usuário configurá‐lo para impedir que programas desnecessários iniciem automaticamente junto com ele (falso). 

  • /msconfig =D

  • Por ser considerado como um software proprietário, o Windows 10 não permite ao usuário configurá‐lo para impedir que programas desnecessários iniciem automaticamente junto com ele. 

    Para impedir que certos programas não iniciem junto com o sistema -> menu iniciar - barra de execução (onde você pesquisa programas e arquivos) -> msconfig -> inicialização de programas

    .

    Sistema operacional proprietário (bem resumido) = sistemas operacionais proprietários são aqueles protegidos por patentes e cujo código fonte não é aberto

    .

    Gabarito - > E

  • 1º WinKey + R (executar)

    2º msconfig

    3º Inicialização de programas

  • Gabarito: Errado

    Quem já usou programas como o CCleaner sabe que lá tem uma opção para impedir que certos programas iniciem junto com o Windows.

  • Software proprietário não deixa você acessar/alterar o código fonte do sistema operacional, que basicamente é toda a estrutura do SO. Porém, você pode sim alterar, desinstalar, o que quer que seja os aplicativos dentro dele. Banca quis fazer pegadinha.


ID
2882800
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicarclique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados.  

Com relação ao Microsoft Word 2013, ao sistema operacional Windows 10 e ao programa de navegação Mozilla Firefox, em sua versão mais recente, julgue o item.


A ferramenta Limpeza de Disco, do Windows 10, exclui tanto arquivos temporários quanto arquivos de sistema do computador.

Alternativas
Comentários
  • (C)


    Procure Limpeza de disco na barra de tarefas e selecione essa opção na lista de resultados.


    Em Arquivos a serem excluídos, selecione os tipos de arquivo a serem removidos. Para obter uma descrição do tipo de arquivo, selecione-o.


    Clique em OK.


    Se você precisa liberar mais espaço, também pode excluir arquivos do sistema:


    Em Limpeza de disco, selecione Limpar arquivos do sistema.


    Selecione os tipos de arquivo a serem removidos. Para obter uma descrição do tipo de arquivo, selecione-o.

    Clique em OK.


    https://support.microsoft.com/pt-br/help/4026616/windows-10-disk-cleanup
     

  • Gabarito Certo para os não assinantes.

    Limpeza de Disco é uma ferramenta que irá fazer uma varredura no disco rígido (HD), à procura de arquivos que não têm utilidade para o computador. Um exemplo de arquivos que podem ser apagados pela Limpeza de Disco são os chamados Arquivos Temporários. São arquivos que, com o passar do tempo, passam a ocupar bastante espaço do HD do computador. À medida que vamos acessando a internet, os sites vão ficando armazenados no computador sob a forma de arquivos temporários. Por isso é importante efetuar uma limpeza de disco periodicamente.

    https://www.cursosdeinformaticabasica.com.br/para-que-serve-a-ferramenta-limpeza-de-disco/


  • Acho que arquivos do sistema que ele quis dizer, refere-se àqueles logs temporários que o windows cria. Interpretei nesse sentido e fui feliz.

    Mas realmente é um golpe de sorte, pois a questão pode ser interpretada de várias maneiras.

    bons estudos.

  • Entao quer dizer que ele vai sair excluindo arquivos .dll sem problemas, era só o que me faltava

  • Entao quer dizer que ele vai sair excluindo arquivos .dll sem problemas, era só o que me faltava

  • Em 31/08/19 às 16:49, você respondeu a opção C.

    Você acertou !Em 27/03/19 às 08:20, você respondeu a opção E.

    Tenha Fé em Deus

    Tenha Fé na Vida

    Tente outra vez...

  • Lúcio e Fixa, não há o que fazer julgamento de mérito. A questão está certa no que ela afirma e pronto! Realmente, é possível excluir arquivos do sistema com a limpeza de discos.

    Entretanto, ao contrário da limpeza normal, essa opção exige permissões especiais de administrador.

  • Certo.

    Limpeza dos arquivos temporários desnecessários, excluindo e limpando inclusive a lixeira (caso marque essa opção).
     

    Questão comentada pelo Prof.  Jeferson Bogo

     

  • A limpeza de disco também visa deixar o disco rígido mais eficiente, porém, pela liberação de espaço em disco de conteúdo “desnecessário”.

    Na Limpeza de disco é possível excluir, dentre outros:

    -> Arquivos de Internet Temporários (cache do Navegador)

    -> Lixeira do Windows

    -> Arquivos temporários (pasta TEMP)

    -> Miniaturas (de figuras em pastas do Explorador de Arquivos)

    Fonte: Prof. Victor Dalton

  • Quadrix 2020

    O aplicativo Limpeza de disco, no Windows 10, permite que o usuário selecione os arquivos que ele deseja remover, como, por exemplo, arquivos temporários.

  • questão deveria se4r anulada pois cabe 2 interpretações

  • Questão correta

    Teste aí em seu computador:

    Aperte as teclas "WinKey" e "R" (comando executar) ao mesmo tempo; depois digite "cleanmgr" (sem as aspas); clique em OK; depois disso, você verá a opção "Limpar arquivos do sistema"

    Se você clicar nela, o Windows irá realizar uma nova busca por arquivos e em seguida, caso você confirme a operação, além de excluir os arquivos temporários, os arquivos "inúteis" do sistema (por exemplo, relatórios de erros do sistema ou arquivos antigos de atualização) também serão deletados.

  • LIMPEZA DE DISCO;

    EXCLUI TANTO ARQUIVOS TEMPORÁRIOS QUANTO ARQUIVOS DO SISTEMA DO COMPUTADOR

    REDUZ O NUMERO DE ARQUIVOS DESNECESSARIOS NO DISCO RIGIDO PARA LIBERAR ESPAÇO EM DISCO E TORNAR MAIS RAPIDA A EXECUÇÃO

    DESFRAGMENTADOR DE DISCO;

    REORGANIZA OS DADOS FRAGMENTADOS COM A FINALIDADE DE MELHORAR O DESEMPENHO DOS DISCOS E DO COMPUTADOR


ID
2882803
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
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Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicarclique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados.  

Com relação ao Microsoft Word 2013, ao sistema operacional Windows 10 e ao programa de navegação Mozilla Firefox, em sua versão mais recente, julgue o item.


Com o programa de navegação Mozilla Firefox, é possível navegar na Internet sem salvar qualquer informação no computador sobre os sites visitados. No entanto, o Firefox não consegue bloquear rastreadores que seguem o comportamento do usuário por meio da web, em virtude da diversidade e complexidade desses softwares.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado..

    Comentário:


    Questão: Com o programa de navegação Mozilla Firefox, é possível navegar na Internet sem salvar qualquer informação no computador sobre os sites visitados. No entanto, o Firefox não consegue bloquear rastreadores que seguem o comportamento do usuário por meio da web, em virtude da diversidade e complexidade desses softwares. 


    Sim é possível com a Navegação Privativa que apaga automaticamente as informações de navegação, como senhas, cookies e histórico, não deixando rastros quando termina a sessão. As novas versões do Firefox também possuem o Content Blocking, que impede que rastreadores ocultos coletem informações em vários sites e deixem a navegação lenta.


    Fonte: https://support.mozilla.org/pt-BR/kb/navegacao-privativa-use-firefox-sem-historico

  • GAB. E

    O Firefox possui um recurso que avisa aos sites que você visita que não deseja que seu comportamento seja monitorado.

    Acesse o menu Ferramentas > Opções e na Guia Privacidade marque a opção Notificar aos sites que não desejo ser rastreado.

    FONTE: Estratégia Concursos

  • Opções e na Guia Privacidade marque a opção Notificar aos sites que não desejo ser rastreado.

    ERRADO.

    Fonte: Instituto Daniel Sena

  • Na minha opinião, Informar que não deseja ser rastreado é diferente de bloquear rastreadores.

  • e dele propaganda !! gente e já fiz e penso que se todos fizerem isso acaba. entra no perfil deste Thulio Andrade e em qualquer outro de propaganda e bloqueia . assim ele fica falando sozinho e não precisamos ficar vendo isso

  • Valeu Dirney pela dica...

  • Concerteza Informar que não deseja ser rastreado é diferente de bloquear rastreadores!!! Inclusive quanto o navegador faz uma requisição de não rastreamento esse pedido pode ser aceito ou ignorado pelo sistema que rastreia, então o usuário continuará sendo rastreado mesmo com pedido efetuado. Não acontece sempre, mas não há controle sobre essa questão. Informações sobre comportamento do usuário valem dinheiro e são vendidas por esses sistemas (geralmente para realização de propaganda direcionada).

  • Errado.

    O Mozilla Firefox possui recursos para bloquear rastreadores que seguem o comportamento do usuário. 

    Questão comentada pelo Prof. Jeferson Bogo

  • Versão 75 do FF:

    Menu -> Opções -> Privacidade e Segurança -> Privacidade do navegador -> Padrão

    Os rastreadores de mídias sociais são, por padrão, bloqueados.

  • ERRADO

    É possível configurar a proteção reforçada no firefox. Assim aparece:

    "Rigoroso

    Proteção reforçada, mas pode atrapalhar alguns sites ou conteúdos.

    Rastreadores de mídias sociais

    Cookies de rastreamento entre sites

    Conteúdo de rastreamento em todas as janelas

    Criptomineradores

    Fingerprinters (rastreadores de identidade digital)

    Atenção!

    Bloquear rastreadores e isolar cookies pode afetar a funcionalidade de alguns sites. Desative a proteção contra rastreamento em um site para carregar todo o conteúdo"


ID
2882806
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicarclique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados.  

A respeito do programa de correio eletrônico MS Outlook 2016, dasnoções de vírus, worms e pragas virtuais e dos aplicativos para segurança da informação, julgue o item.


Ao utilizar o programa de correio eletrônico MS Outlook 2016, o usuário poderá organizar seus e‐mails e gerenciar o calendário para agendar reuniões e compromissos.

Alternativas
Comentários
  • (C)


    Essa é uma das funções,ademais outros programas de E-mail fazem essa mesma ação.


    Você pode enviar uma solicitação de reunião para uma ou mais pessoas. O Outlook controla quem aceita a solicitação e reserva de tempo no seu calendário da reunião. Ao criar uma solicitação de reunião, você pode adicionar anexos, definir um local e usar o assistente de agendamento para escolher o melhor horário para a reunião.


    Fonte:
    https://support.office.com/pt-br/article/agendar-uma-reunião-com-outras-pessoas-5c9877bc-ab91-4a7c-99fb-b0b68d7ea94f

  • Gabarito certo para os não assinantes.

    Atalhos:

    -> Criar uma nova solicitação de reunião: Ctrl+Shift+Q ou Alt, C, T, O

    -> Encaminhar uma reunião ou compromisso aberto: Ctrl+F

    -> Criar um novo compromisso :Ctrl+N ou Ctrl+Shift+A


    O site abaixo traz várias teclas de atalho do Outlook, recomendo dar uma olhada.


    https://support.office.com/pt-br/article/atalhos-de-teclado-para-navegar-no-calend%C3%A1rio-do-outlook-429add7b-6873-45af-a529-c176997d8152

  • Uma outra função é que o Outlook é capaz de organizar seus compromissos e agendas com o calendário. Além de conseguir se organizar também é possível compartilhar as informações com outros contatos, o que muitas vezes ajuda para o agendamento de reuniões e compromissos com outras pessoas. É simples a execução dessa tarefa: na aba “página inicial”, você vai acessar “calendário”, em seguida procure pelo botão “enviar calendário por e-mail”, disponível no topo. Uma janela será aberta e você poderá escolher quais informações quer compartilhar.

     

    FONTE: https://www.concursosnobrasil.com.br/blogs/dicas/dicas-sobre-o-microsoft-outlook-para-provas-de-concursos.html

  • Outlook 2013, a imagem muda conforme o anexo:


    -Arquivo: aparece o logo do arquivo (imagem, excel, word, pdf)


    -Item - calendário: imagem de calendário; Cartão de visita: imagem de cartão de visita; E-mail: imagem de envelope

     

    Modos de exibição no gerenciamento de tarefas do Outlook:

    Detalhado

    Lista simples

    Lista de tarefas pendentes

    Priorizado

    Ativo

    Concluído

    Hoje

    Próximos 7 dias

    Vencido

    Atribuído

    Tarefas do servidor


ID
2882809
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicarclique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados.  

A respeito do programa de correio eletrônico MS Outlook 2016, dasnoções de vírus, worms e pragas virtuais e dos aplicativos para segurança da informação, julgue o item.


No Outlook 2016, existem várias maneiras de se pesquisar um contato; entre elas, o usuário pode pesquisar enquanto redige uma nova mensagem.

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Há várias maneiras diferentes de pesquisar um contato. Você pode usar a caixa Pesquisar Pessoas na faixa de opções em qualquer pasta do Outlook, ou pode pesquisar enquanto redige uma nova mensagem ou reunião ou mesmo pesquisar no painel de Pessoas do Outlook (anteriormente conhecido como a pasta de Contatos) do Outlook.


    https://support.office.com/pt-br/article/localizar-pessoas-e-contatos-f868749b-31a4-4fba-a936-b778cbb8f1cb

  • Gabarito Certo para os não assinantes.

    Tecla de atalho Pesquisar pessoas: Alt, C, R, L

    Abrir a guia Pesquisar: Ctrl+E

    https://support.office.com/pt-br/article/atalhos-de-teclado-para-navegar-no-calend%C3%A1rio-do-outlook-429add7b-6873-45af-a529-c176997d8152

  • Alguém usa esse Outlook instalado no pc?

  • Acho que ficaria mais correto dizer "enquanto cria um novo e-mail"

    Porque redigir uma mensagem dá a entender que no campo da mensagem dá para pesquisar contatos. E não dá, né. Só no campo de destinatário

  • Robson geralmente empresas usam Outlook.

  • Assertiva C

    No Outlook 2016, existem várias maneiras de se pesquisar um contato; entre elas, o usuário pode pesquisar enquanto redige uma nova mensagem.

  • a empresa que trabalha utiliza como padrão o Outlook, se eu puder ajudar em algo, só avisar.

    abraços.


ID
2882812
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicarclique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados.  

A respeito do programa de correio eletrônico MS Outlook 2016, dasnoções de vírus, worms e pragas virtuais e dos aplicativos para segurança da informação, julgue o item.


Os tipos de ataque Cavalo de Troia e backdoor agem da mesma forma. Ambos necessitam de uma senha para acessar o sistema e burlar os procedimentos de segurança.

Alternativas
Comentários
  • (E)

    Fazem funções diferentes.

    Cavalo de troia, trojan ou trojan-horse, é um programa que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.

    Backdoor é um programa que permite o retorno de um invasor a um computador comprometido, por meio da inclusão de serviços criados ou modificados para este fim.


    Fonte: Cartilha Cert



    FAVOR MANTER A VERSÃO ANTIGA DO SITE

  • SENHA KK

  • o erro consiste em dizer que o cavalo de tróia necessita de senha para acessar o sistema e burlar o sistema de segurança. Cavalo de troia consiste em um arquivo infectado que após a sua execução infecta o pc

  • ERRADO

    Acrescentando:

    PRINCIPAIS MALWARES E SUAS FUNDAMENTAIS CARACTERÍSTICAS:

     

    VÍRUS: não é auto-replicante, depende de um hospedeiro.

    WORM: auto-replicante, não depende de um hospedeiro.

    BACKDOOR: permite retorno do invasor, ''porta dos fundos''.

    BOT/BOTNET: rede zumbi, controle remoto dos computadores.

    TROJAN/CAVALO DE TROIA: presente do mal, parece inofensivo, mas é prejudicial.

    PHISHING: finge-se de sites da área ''financeira'', ou seja, sites fraudulentos. GABARITO

    ROOTKIT: esconde-se, camufla-se de supostas verificações de antivírus ''esconde-esconde''.

    TRAPDOORS: falhas de programação.

    SPYWARE: monitoramento de atividades. DIVIDE-SE EM: keyloggerscaptura a digitação do teclado(GABARITO)screenloggers: registra o movimento do mouse;e adwares: mostra propagandas.

    RANSOMWARE: exige pagamento pelo Resgate dos dados.

  • cavalo de troia não exige senha, e sim apenas ser executado. Gabarito E

  • A NÍVEL DE ESTUDOS

    PRINCIPAIS MALWARES E SUAS FUNDAMENTAIS CARACTERÍSTICAS:

     

    VÍRUS: não é auto-replicante, depende de um hospedeiro.

    WORM: auto-replicante, não depende de um hospedeiro.

    BACKDOOR: permite retorno do invasor, ''porta dos fundos''.

    BOT/BOTNET: rede zumbi, controle remoto dos computadores.

    TROJAN/CAVALO DE TROIA: presente do mal, parece inofensivo, mas é prejudicial.

    PHISHING: finge-se de sites da área ''financeira'', ou seja, sites fraudulentos. GABARITO

    ROOTKIT: esconde-se, camufla-se de supostas verificações de antivírus ''esconde-esconde''.

    TRAPDOORS: falhas de programação.

    SPYWARE: monitoramento de atividades. DIVIDE-SE EM: keyloggerscaptura a digitação do teclado(GABARITO)screenloggers: registra o movimento do mouse;e adwares: mostra propagandas.

    RANSOMWARE: exige pagamento pelo Resgate dos dados.

  • Pra que você copia meu comentário ? kkkkkkkkkkkk adiciona pelo menos alguma coisa ADEILTON FILHO

    "vamus nos ajudá meu fí"

  • Eles agem de formas similares estabelecendo conexão com a pessoa que infectou. o erro é: "Ambos necessitam de uma senha para acessar o sistema e burlar os procedimentos de segurança"

  • Backdoor: Pode ser incluído pela ação de outros códigos maliciosos, que tenham previamente infectado o computador, ou por atacantes, que exploram vulnerabilidades existentes nos programas instalados no computador para invadi-lo.

    CAVALO DE TROIA/trojans: são programas que você recebe ou obtém de sites na Internet e que parecem ser apenas cartões virtuais animados, álbuns de fotos, jogos e protetores de tela, entre outros. Estes programas, geralmente, consistem de um único arquivo e necessitam ser explicitamente executados para que sejam instalados no computador. Trojans também podem ser instalados por atacantes que, após invadirem um computador, alteram programas já existentes para que, além de continuarem a desempenhar as funções originais, também executem ações maliciosas.

  • BACKDOOR - é um programa que permite o retorno de um invasora a um computador comprometido, por meio da inclusão de serviços criados ou modificados para este fim.

    CAVALO DE TROIA - é um programa que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções normalmente maliciosos.

  • errado, um cavalo de troia pode ter recurso de backdoor.

  • WORM: auto-replicante, não depende de um hospedeiro.

    BACKDOOR: permite retorno do invasor, ''porta dos fundos''.

    BOT/BOTNET: rede zumbi, controle remoto dos computadores.

    TROJAN/CAVALO DE TROIA: presente do mal, parece inofensivo, mas é prejudicial.


ID
2882815
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicarclique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados.  

A respeito do programa de correio eletrônico MS Outlook 2016, dasnoções de vírus, worms e pragas virtuais e dos aplicativos para segurança da informação, julgue o item.


A bomba lógica tem como característica principal enviar várias requisições de informação para um sistema de computação, com o objetivo de paralisá‐lo.

Alternativas
Comentários
  • (E)

    Uma bomba lógica é um pedaço de código intencionalmente inserido em um sistema de software que ativará uma função maliciosa quando condições especificadas forem atendidas. Por exemplo, um programador pode ocultar uma parte do código que inicia a exclusão de arquivos, caso eles sejam encerrados da empresa.

  • As bombas lógicas são utilizadas geralmente com o objetivo de CRIAR RECUSA DE SERVIÇO, saturando as conexões de rede de um site, de um serviço online ou de uma empresa. 

     

    AUDACES FORTUNA JUVAT. 

  • Gabarito Errado.

    "Bomba lógica é um programa malicioso (malwares) que se instala em computadores de forma similar aos vírus. Muitos desses malwares têm como objetivo destruir dados ou danificar o disco rígido. Se ativado em computadores estratégicos, pode resultar em grandes prejuízos para o Estado".Muitos desses aplicativos possuem gatilhos para serem disparados de forma simultânea por diversos computadores. "Há uma certa predileção de ciberterroristas por esse tipo de malware. Alguns grupos políticos costumam espalhar bombas lógicas para serem disparadas em datas especiais. Assim, tentam chamar atenção para algum evento ocorrido naquela data", explicou Quintiliano.

    https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bombas-logicas&id=020175100923#.XEknLFxKjIU

  • A bomba lógica é um software malicioso normalmente instalado por um usuário autorizado, como um administrador da rede, que o mantém no sistema deixando-o programado para causar danos (como excluir arquivos importantes) em um determinado evento, como por exemplo o caso de ficar mais de 30 dias sem efetuar login.

    Vamos de exemplo: Imaginem uma pessoa, O Johnny Bravo foi demitido por qualquer que seja a razão e, insatisfeito, decide criar uma bomba lógica que apagará arquivos importantes após seis meses da sua demissão – de forma que ninguém desconfie que ele foi o responsável pelos danos causados pelo software malicioso. Esse é geralmente o tipo de situação em que esse malware aparece.

  •  

    Bomba lógica: é um pedaço de código intencionalmente inserido em um programa de computador que permanece oculto até que uma ou mais condições pré-programadas sejam atendidas, momento em que uma ação mal-intencionada é executada.

    Por exemplo, um programador pode ocultar uma parte do código que começa a apagar arquivos quando é disparado da empresa (em um acionador de banco de dados , ou seja, um acionador que é acionado alterando o status de trabalhador ativo do programador) .

     

    Bombas lógicas são utilizadas geralmente com o objetivo de criar uma recusa de serviço, saturando as conexões de rede de um site, de um serviço online ou de uma empresa.

     

     

    Gabarito:Errado

    Bons Estudos ;)

     

  • Chamamos bombas lógicas os dispositivos programados cujo desencadeamento se efetua a um momento determinado explorando a data do sistema, o lançamento de um comando ou qualquer recurso ao sistema. Assim, este tipo de vírus é capaz de ativar em um dado momento um grande número de computadores (fala-se então de bomba de retardamento, ou bomba temporal), por exemplo o dia dos Namorados, ou o aniversário de um acontecimento importante: a bomba lógica Chernobil ativou-se a 26 de abril de 1999, dia do 13.o aniversário da catástrofe nuclear.

  • Bomba Lógica : Programa em que o código malicioso é executado quando ocorre um evento inesperado. Alguns tipos de vírus são considerados bombas lógicas , uma vez que tem um circuito de disparo planejado por hora e data.

  • A definição da questão é de Ataque DoS.

    O ataque do tipo DoS (Denial Of Service, em inglês), também conhecido como ataque de negação de serviço, é uma tentativa de fazer com que aconteça uma sobrecarga em um servidor ou computador comum para que recursos do sistema fiquem indisponíveis para seus utilizadores. Para isso, o atacante utiliza técnicas enviando diversos pedidos de pacotes para o alvo com a finalidade de que ele fique tão sobrecarregado que não consiga mais responder a nenhum pedido de pacote.

  • ERRADO

    A bomba lógica é um vírus eventual, por exemplo, o vírus sexta feira 13

  • Uma bomba lógica é um pedaço de código intencionalmente inserido em um sistema de software que ativará uma função maliciosa quando condições específicas forem atendidas.
  • A questão define o que seria o BotNet e não a bomba lógica.
  • Uma bomba lógica é um pedaço de código intencionalmente inserido em um sistema de software que ativará uma função maliciosa quando condições especificadas forem atendidas. Por exemplo, um programador pode ocultar uma parte do código que inicia a exclusão de arquivos, caso eles sejam encerrados da empresa.

  • A questão tratou do ataque de DoS (Denial Of Service, em inglês), também conhecido como ataque de negação de serviço.

  • Nunca mais vc esquece ""BOMBA LOGICA =MAIS FAMOSA>>> SEXTA FEIRA 13

  • GABARITO: E

    A questão se refere ao DoS

    Um ataque de negação de serviço (também conhecido como DoS Attack, em inglês Denial of Service), é uma tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis para os seus utilizadores. Alvos típicos são servidores web, e o ataque procura tornar as páginas hospedadas indisponíveis na rede. Não se trata de uma invasão do sistema, mas sim da sua invalidação por sobrecarga. Os ataques de negação de serviço são feitos geralmente de duas formas:

    -forçar o sistema vítima a reinicializar ou consumir todos os recursos (como memória ou processamento, por exemplo) de forma que ele não possa mais fornecer seu serviço;

    -obstruir a mídia de comunicação entre os utilizadores e o sistema vítima de forma a não se comunicarem adequadamente.

  • A definição citada na questão está muito mais parecida com o PING OF DEATH.

  • Os Bots é que conseguem sobrecarregar o envio requisições de informação para um sistema de computação, com o objetivo de paralisá‐lo (DDOS).

  • a questão esta descrevendo um ataque dos ou ddos.

  • A questão aponta mais para o sexta-feira 13

  • Na verdade, essa é a característica principal de um ataque chamado DDoS.

  • TIME BOMB

    Também chamado de BOMBA LÓGICA, é um fragmento de código de computador que, quando acionada por um evento específico, executa uma tarefa mal intencionada, como limpar um disco rígido ou excluir certos arquivos.

    ➥ Em outras palavras, é um malware de "contagem regressiva". Conhecido como “Bomba Relógio”, é uma ameaça programada para ser executada em um determinado momento no sistema operacional, causando danos.

    [...]

    Como eles são programados?

    São programados para se ativarem em determinados momentos, definidos pelo seu criador. Uma vez infectando um determinado sistema, o vírus somente se tornará ativo e causará algum tipo de dano no dia ou momento previamente definido.

    [...]

    Infecções mais comuns:

    É comumente distribuída como anexo de e-mails e se instalam em computadores pela ação do usuário, ao executar o arquivo.

    [...]

    Forma de instalação:

    ➥ Se instalam silenciosamente e agem apenas em datas ou momentos determinados, que são definidos pelo seu criador.

    [...]

    RESUMO

    Fragmento de código de computador;

    É programado para executar uma tarefa específica;

    É mais comum em anexos de e-mails.

    ____________

    Fontes: Techtudo; Questões da CESPE; Colegas do QC.

    -

    Bons Estudos.

  • Assertiva E

    A bomba lógica tem como característica principal enviar várias requisições de informação para um sistema de computação, com o objetivo de paralisá‐lo

  • Bomba é essa questão

  • As atividades maliciosas comuns que as bombas lógicas cometem incluem:

    • Excluindo ou corrompendo dados.
    • Coleta e roubo de dados confidenciais.
    • Limpando discos rígidos.
    • Restringindo ou impedindo o acesso do usuário.

    https://tecnoguia.istocks.club/o-que-e-malware-logic-bomb-e-como-voce-pode-evita-lo/2021-04-18/

  • TIME BOMB

    Também chamado de BOMBA LÓGICA, é um fragmento de código de computador que, quando acionada por um evento específico, executa uma tarefa mal intencionada, como limpar um disco rígido ou excluir certos arquivos.

  • errada

    Q1093412 - Um exemplo de programa que realiza determinadas ações maliciosas com base nos resultados de uma dada condição lógica é a bomba lógica.

    Q193203 - Bomba lógica: O programador escreve uma parte do código e o insere secretamente no sistema operacional para utilizá-lo em represália a um possível afastamento involuntário do ambiente de trabalho. Dessa forma, a execução bem-sucedida do programa depende desse programador alimentá-lo diariamente, por meio de uma senha.

  • a questão fala na verdade sobre DoS/DDoS: negação de serviço por acesso à informação;

  • e-

    A logic bomb is a piece of code intentionally inserted into a software system that will set off a malicious function when specified conditions are met. For example, a programmer may hide a piece of code that starts deleting files, should he ever be terminated from the company.

    https://en.wikipedia.org/wiki/Logic_bomb


ID
2882818
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos  itens  que  avaliem  conhecimentos  de  informática,  a  menos  que  seja  explicitamente  informado  o  contrário,  considere que: todos os programas mencionados estejam em  configuração‐padrão,  em  português;  o  mouse  esteja  configurado  para  pessoas  destras;  expressões  como  clicarclique  simples  e  clique  duplo  refiram‐se  a  cliques  com  o  botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação  de  pressionar  uma  tecla  e,  rapidamente,  liberá‐la,   acionando‐a  apenas  uma  vez.  Considere  também  que  não  haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em  relação  aos  programas,  arquivos,  diretórios,  recursos  e  equipamentos mencionados.  

A respeito do programa de correio eletrônico MS Outlook 2016, dasnoções de vírus, worms e pragas virtuais e dos aplicativos para segurança da informação, julgue o item.


O firewall é um software que filtra todas as mensagens que entram na rede de uma empresa, inclusive as criptografadas. Sua principal função é enviar uma notificação ao administrador da rede acerca das mensagens que não atendem aos critérios de segurança previamente estabelecidos, sem bloqueá‐las, pois não possui recursos para tal.

Alternativas
Comentários
  • (E)


    Erro encontra-se no final.


    "firewall é um software que filtra todas as mensagens que entram na rede de uma empresa, inclusive as criptografadas. Sua principal função é enviar uma notificação ao administrador da rede acerca das mensagens que não atendem aos critérios de segurança previamente estabelecidos, sem bloqueá‐las, pois não possui recursos para tal. "



    Firewall é um dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da rede. O firewall pode ser do tipo filtros de pacotes, proxy de aplicações, etc. Os firewalls são geralmente associados a redes TCP/IP.

  • Quando detectado critérios que não foram estabelecidos pelo firewall o mesmo pode bloquear os dados.

  • GABARITO ERRADO

    Firewall- É para filtrar as portas de conexão

                - Não é antivírus

                - Não analisa o conteúdo de mensagens de e-mail 

                - Não criptografa mensagem 

    Obs- O firewall realiza a filtragem de pacotes e então bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele esteja autorizado a liberar.

    bons estudos

  • DEFINIÇÃO GERAL

    "Um firewall é um software aplicativo ou hardware que ajuda a bloquear hackers, vírus, worms que tentam invadir o seu computador por meio da internet.

    Fonte: Rico Domingues

  • ERRADO

     

    Firewall
    Programa que cria uma “barreira” de proteção contra invasores (na verdade, contra, especificamente, as tentativas de comunicação com o computador protegido). Um firewall pode bloquear as comunicações por diversos critérios, previamente estabelecidos.

  • CESPE-2016 considerou certo a seguinte assertiva: Firewall é um recurso utilizado para restringir alguns tipos de permissões previamente configuradas, a fim de aumentar a segurança de uma rede ou de um computador contra acessos não autorizados.

  • FIREWALL

    ➥ É um dispositivo de segurança da rede que monitora o tráfego de rede de entrada e saída e decide permitir ou bloquear tráfegos específicos de acordo com um conjunto definido de regras de segurança.

    ➥ Em outras palavras, um firewall pode ser conceituado como uma combinação de hardware e software que isola da Internet a rede interna de uma organização, permitindo o gerenciamento do fluxo de tráfego e dos recursos da rede e o controle - pelo administrador de rede - do acesso ao mundo externo.

    [...]

    ► CARACTERÍSTICAS:

    • Filtro de conexões;
    • Permite ou bloqueia o tráfego das portas TCP do computador;
    • Protege ou restringe o acesso aos dados armazenados em um PC;
    • Impede a passagem de vírus, worms ou cookies oriundos da internet;
    • Capaz de proteger o computador de ataques de crackers.

    [...]

    ► UTILIDADES:

    É utilizado para bloquear acessos a determinados sítios ou endereços;

    Usado para controlar os pacotes que entram e que saem da rede interna;

    Pode ser instalado tanto como software e hardware;

    • Como um software --> habilitado em cada computador da rede
    • Como um hardware --> Instalado na conexão da rede com a internet

    Aprovar pacotes de dados que atendem as exigências e bloquear os demais.

    [...]

    ► MODO DE FUNCIONAMENTO:

    • Utiliza filtro de endereçamento;
    • Utiliza criptografia e autenticação;
    • É dispensável o uso de equipamento de hardware na máquina.

    [...]

    ► O QUE ELE NÃO CONSEGUE FAZER:

    não estabelece política de comportamento; 

    ❌ não detecta sniffer (IDS que detecta sniffer);

    ❌ não bloqueia spam e nem e-mails indesejados;

    ❌ não faz varredura em anexo de e-mail;

    ❌ não impede que arquivos com vírus sejam abertos;

    ❌ não cria VPN; Nenhum firewall cria VPNs.

    ❌ não consegue evitar ataques de dentro da rede.

    ____________

    Fontes: cartilha.cert.br; Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • Assertiva E

    firewall é um software que filtra todas as mensagens que entram na rede de uma empresa, inclusive as criptografadas. Sua principal função é enviar uma notificação ao administrador da rede acerca das mensagens que não atendem aos critérios de segurança previamente estabelecidos, sem bloqueá‐las, pois não possui recursos para tal.

  • GABARITO - ERRADO

    O Firewall trabalha com uma política de segurança e funciona como um filtro de conexões, impedindo que sejam enviados e recebidos dados pelas portas que o firewall estiver bloqueando. 

  • não possui recursos

    possui

  • Galera o tema central da questão é sim o final como todos bem observaram mas ninguém mencionou sobre o IPS e o IDS, a questão abordou isso.


ID
2882821
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O presidente americano, Donald Trump, alertou que haverá “punição severa” caso haja confirmação da participação saudita no caso do desaparecimento do jornalista Jamal Khashoggi e afirmou que pedirá  uma cópia dos áudios divulgados, mas também deixou claro que não gostaria de se afastar da Arábia Saudita. 

                                            Internet:<www.bbc.com> (com adaptações). 

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.


Um dos motivos do desejo de Trump de se manter próximo da Arábia Saudita é o poder petrolífero do país, grande produtor e regulador do preço dessa fonte energética.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Suprimento e preço do petróleo A Arábia Saudita possui cerca de 18% das reservas comprovadas de petróleo do mundo e é a maior exportadora global do combustível, segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Isso lhe dá poder e influência significativos. Se, por exemplo, os Estados Unidos ou outro país impusessem sanções aos sauditas, seu governo poderia responder cortando a própria produção de petróleo, o que - com a queda na oferta - levaria a um aumento no preço internacional do combustível, a não ser que outro país compensasse elevando sua produção.

    Fonte: https://noticias.uol.com.br

  • Deu uma medinho de marcar certo pq os sauditas são o maior comprador de armas dos americanos, ótimo motivo para EUA Manter a amizade

  • Quem comanda o petróleo mundial são os Sauditas.


ID
2882824
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O presidente americano, Donald Trump, alertou que haverá “punição severa” caso haja confirmação da participação saudita no caso do desaparecimento do jornalista Jamal Khashoggi e afirmou que pedirá  uma cópia dos áudios divulgados, mas também deixou claro que não gostaria de se afastar da Arábia Saudita. 

                                            Internet:<www.bbc.com> (com adaptações). 

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.


Potência militar regional, a Arábia Saudita tem grande proximidade com a Rússia no plano militar, o que interfere na estratégia geopolítica dos Estados Unidos na região.

Alternativas
Comentários
  • (E)

    "As relações com os Estados Unidos começaram desde a formação do reino saudita, em 1932. A Arábia Saudita viu nos Estados Unidos um aliado que a protegeria, de certa forma, dos fortes interesses britânicos. Lembrando que Iraque, Egito e Palestina eram polos de influência inglesa na região."

    Máteria na íntegra :
    https://medium.com/@devlinbiezus/eua-arábia-saudita-o-que-explica-essa-aliança-e70fd6476ffc


    #FAVOR MANTER A VERSÃO ANTIGA DO SITE#

     

  • Arábia Saudita e Rússia têm grande disputa.

    Motivo principal: petróleo.


ID
2882827
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O presidente americano, Donald Trump, alertou que haverá “punição severa” caso haja confirmação da participação saudita no caso do desaparecimento do jornalista Jamal Khashoggi e afirmou que pedirá  uma cópia dos áudios divulgados, mas também deixou claro que não gostaria de se afastar da Arábia Saudita. 

                                            Internet:<www.bbc.com> (com adaptações). 

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.


O governo saudita tem se mostrado um frágil colaborador dos Estados Unidos no combate ao terrorismo, tendo participado de forma irrelevante nas operações contra o extremismo islâmico no Oriente Médio.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Segurança e terrorismo Potências ocidentais destacam que a Arábia Saudita tem um papel crucial na segurança do Oriente Médio e no combate ao extremismo. A premiê britânica, Theresa May, defendeu a manutenção de uma relação próxima com os sauditas, a despeito de o Exército saudita estar sendo acusado de crimes de guerra no conflito civil em curso no Iêmen - uma das mais graves crises humanitárias da história recente. May justificou-se afirmando que a colaboração com a Arábia Saudita "tem ajudado a manter as ruas britânicas mais seguras" de atos extremistas. O reino saudita, que é o berço do islã, é parte da coalizão internacional de combate ao grupo extremista autodenominado Estado Islâmico e, no ano passado, formou a Coalizão Militar Islâmica de Contraterrorismo, com outros 40 países muçulmanos. Aldakhil especulou que "será coisa do passado a troca de informações entre Riad (capital saudita), Estados Unidos e países ocidentais" - algo considerado crucial no combate ao extremismo em cidades ocidentais - se forem tomadas medidas em resposta ao desaparecimento de Khashoggi.

    Alianças regionais

    A Arábia Saudita (sunita) é um importante aliado americano para contrabalancear a influência do Irã (xiita) no Oriente Médio. E os dois países islâmicos têm se enfrentado mutuamente há décadas nos chamados "conflitos por procuração" da região, em que apoiam e financiam lados opostos, por exemplo, na guerra civil do Iêmen.

    Fonte: https://noticias.uol.com.br

  • Estão pregando a mão na orelha do Iêmen

  • é um tanto contraditório quando a própria Arábia Saudita é adepta do wahabismo, uma vertente extremista e ultraconservadora do Islã. A mesma vertente do Estado Islâmico. Ou seja, a própria existência da Arábia Saudita, ainda que aliada dos EUA, fortalece essa visão extremista.

    Tem um bom texto sobre isso do Justificando no Portal JusBrasil sobre:

    Não só vêm da Arábia Saudita os principais financiamentos a grupos terroristas como o Estado Islâmico; também é o reino que fornece a sua base ideológica: sem o wahabismo, doutrina salafista, pregada pelo poder saudita, não haveria interpretações radicais do Islã, que transformam a religião muçulmana numa identidade assassina para todas as pessoas, inclusive os muçulmanos que não acreditam numa interpretação feudal, misógina e conservadora que viola repetidamente as palavras do Corão. Por todo o mundo muçulmano, os sauditas exportaram a sua forma de religião, com o dinheiro do petróleo financiam madrassas e outras escolas religiosas que propagam o salafismo além fronteiras.

    Esse apostolado tem tido frutos venenosos: quando vemos como regride a situação das mulheres nas zonas libertadas do Sahara Ocidental ou da Palestina, percebemos o papel da influência religiosa do wahhabismo.

    Finalmente, a Arábia Saudita é a concretização na prática do que seria um país dirigido pelo Estado Islâmico. Nesse território, as mulheres são seres de segunda, os imigrantes são abaixo de cão, os não crentes podem ser mortos, os estrangeiros estão proibidos de visitar às cidades sagradas de Meca e Medina, e qualquer oposição ao poder despótico vigente é condenada à morte por decapitação.

    Fonte: portal-justificando.jusbrasil


ID
2882830
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O presidente americano, Donald Trump, alertou que haverá “punição severa” caso haja confirmação da participação saudita no caso do desaparecimento do jornalista Jamal Khashoggi e afirmou que pedirá  uma cópia dos áudios divulgados, mas também deixou claro que não gostaria de se afastar da Arábia Saudita. 

                                            Internet:<www.bbc.com> (com adaptações). 

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.


A Arábia Saudita é importante parceiro comercial dos Estados Unidos, que obtiveram, em 2017, um significativo superavit em suas transações com o país árabe.  

Alternativas
Comentários
  • (C)
     

    A Arábia Saudita é uma monarquia absolutista governada, desde sua formação, pela família Saud (é daí que surge o nome do país). A base religiosa do Estado é o wahabismo, uma vertente do islamismo sunita a qual é caracterizada por seu ultraconservadorismo.

    As relações com os Estados Unidos começaram desde a formação do reino saudita, em 1932. A Arábia Saudita viu nos Estados Unidos um aliado que a protegeria, de certa forma, dos fortes interesses britânicos. Lembrando que Iraque, Egito e Palestina eram polos de influência inglesa na região.

    Fonte: https://medium.com/@devlinbiezus/eua-arábia-saudita-o-que-explica-essa-aliança-e70fd6476ffc


    #FAVOR MANTER A VERSÃO ANTIGA DO SITE#

  • Sim. EUA tem superávit com a Arábia Saudita principalmente pela venda de armamentos.


ID
2882833
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países signatários da Convenção‐Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável.  

                                        Internet: <www.mma.gov.br>(com adaptações). 

A respeito do assunto abordado no texto acima e de temas correlatos, julgue o item.


Em 2016, o Brasil ratificou seu compromisso com as metas do Acordo de Paris.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países Parte da UNFCCC para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável. O compromisso ocorre no sentido de manter o aumento da temperatura média global em bem menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais e de envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. 

    Para que comece a vigorar, necessita da ratificação de pelo menos 55 países responsáveis por 55% das emissões de GEE. O secretário-geral da ONU, numa cerimônia em Nova York, no dia 22 de abril de 2016, abriu o período para assinatura oficial do acordo, pelos países signatários. 

    Para o alcance do objetivo final do Acordo, os governos se envolveram na construção de seus próprios compromissos, a partir das chamadas Pretendidas Contribuições Nacionalmente Determinadas (iNDC, na sigla em inglês). Por meio das iNDCs, cada nação apresentou sua contribuição de redução de emissões dos gases de efeito estufa, seguindo o que cada governo considera viável a partir do cenário social e econômico local. 

    Após a aprovação pelo Congresso Nacional, o Brasil concluiu, em 12 de setembro de 2016, o processo de ratificação do Acordo de Paris. No dia 21 de setembro, o instrumento foi entregue às Nações Unidas. Com isso, as metas brasileiras deixaram de ser pretendidas e tornaram-se compromissos oficiais.

    Fonte: http://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/acordo-de-paris


ID
2882836
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países signatários da Convenção‐Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável.  

                                        Internet: <www.mma.gov.br>(com adaptações). 

A respeito do assunto abordado no texto acima e de temas correlatos, julgue o item.


As Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) brasileiras incluem o compromisso de ampliar a participação de biocombustíveis sustentáveis na matriz energética do País.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    O relatório indica que o ano de 2020 será “crucial” para as políticas de biocombustíveis ao redor do mundo pois entrará em vigor na China a mistura obrigatória de 10% de etanol à gasolina. Além disso, no Brasil, prevê-se que a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), regulamentada este ano, fortalecerá as bases econômicas da produção de biocombustíveis, acelerando os investimentos em nova capacidade instalada e na produção de usinas existentes. Ainda segundo o estudo, até 2020, a política de biocombustíveis recentemente anunciada na Índia também deverá resultar em aumento da produção.

    O subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, embaixador José Antonio Marcondes, destacou a importância da plataforma para o Biofuturo, iniciativa multilateral de 20 países para promoção da bioeconomia sustentável de baixo carbono, concebida pelo governo brasileiro e lançada em 2016.

    Marcondes disse que a iniciativa multilateral já contribui para estimular mudanças positivas em vários países, como na China, que anunciou recentemente plano de implementar a política nacional de mistura de etanol; no Canadá, onde está em elaboração um plano que “será exemplo de política sofisticada de redução de carbono na matriz de transportes”, e na Índia, que manifestou interesse em investir em biorrefinarias avançadas.

    “O relatório mostra que o Brasil fez escolhas corretas, com políticas de estímulo ao uso do biocombustível, que tem expressões no plano interno, com a RenovaBio, e no plano externo, na plataforma do Biofuturo, na qual o Brasil exerce papel de liderança”, disse o embaixador.

    Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-11/brasil-tem-matriz-energetica-menos-poluente-entre-grandes-economias

  • A Contribuição Nacionalmente Determinada (iNDC, na sigla em inglês) é o documento do governo brasileiro que registra os principais compromissos e contribuições Brasil para o futuro acordo climático que será negociado e aprovado no fim do ano, em Paris.

    Até lá, todos os países signatários da Convenção de Clima da ONU precisarão ter apresentado as próprias iNDC, que oficializam o comprometimento de cada governo com ações capazes de limitar o aumento da temperatura média global a até 2°C.

    O Brasil se comprometeu a promover uma redução das suas emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025. Além disso, indicou uma contribuição indicativa subsequente de redução de 43% abaixo dos níveis de emissão de 2005, em 2030.

     Para alcançar as metas de redução, o governo brasileiro adotará políticas em diversas áreas. Na matriz energética, o Brasil pretende assegurar 45% de fontes renováveis, incluindo as hidrelétricas, enquanto a média global é de apenas 13%. No setor de uso da terra, a previsão é restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de vegetação em território nacional, além de acabar com o desmatamento ilegal.


ID
2882839
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países signatários da Convenção‐Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável.  

                                        Internet: <www.mma.gov.br>(com adaptações). 

A respeito do assunto abordado no texto acima e de temas correlatos, julgue o item.


Como está previsto no Acordo de Paris o chamado “desmatamento zero”, produtores rurais brasileiros encontram-se, pela lei, proibidos de promover qualquer desmatamento em áreas de florestas na Amazônia Legal.

Alternativas
Comentários
  • Quero ver a bancada do boi deixar

  • O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países Parte da UNFCCC para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável. O compromisso ocorre no sentido de manter o aumento da temperatura média global em bem menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais e de envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

  • Bom seria se assim fosse.

  • ERRADO.

    A referida lei não existe. Só há o projeto de lei. E tal lei, não foi prevista no Acordo de Paris. No acordo os países se comprometeram, inclusive o Brasil, a reduzir o desmatamento e não zerar.

    "A Lei do Desmatamento Zero é um PROJETO que foi criado em maio de 2012 pela ONG do meio ambiente; Greenpeace. Com intenção de criar um meio legal para o fim do desmatamento no Brasil; a ação começou com a coleta de 1,4 milhão de assinaturas da população para que depois pudesse ser entregue ao congresso um pedido da criação de uma lei."

    "Atual situação

    Após a entrega das assinaturas ao congresso; os trâmites foram sendo iniciados pelo governo e com isso já foram realizadas duas audiências públicas no Congresso Nacional para discutir o projeto entre parlamentares e a população.

    Entretanto, o projeto foi arquivado em janeiro de 2019 e em agosto do mesmo ano foi feita a devolução para a CCP (Comissão de Conciliação Prévia); órgão formado por empregados e empregadores com objetivo de resolver conflitos nas definições de processos."

    Fonte: https://www.brasilcoleta.com.br/conheca-a-lei-do-desmatamento-zero/#:~:text=A%20Lei%20do%20Desmatamento%20Zero%20%C3%A9%20uma%20alternativa%20sustent%C3%A1vel%20que,feitas%20nas%20florestas%20e%20matas.


ID
2882842
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países signatários da Convenção‐Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável.  

                                        Internet: <www.mma.gov.br>(com adaptações). 

A respeito do assunto abordado no texto acima e de temas correlatos, julgue o item.


O Brasil possui uma matriz energética com cerca de 40% de fontes renováveis, o que supera amplamente a participação média mundial.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    O Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado com 45,3% de sua produção proveniente de fontes como recursos hídricos, biomassa e etanol, além das energias eólica e solar. As usinas hidrelétricas são responsáveis pela geração de mais de 75% da eletricidade do País. Vale lembrar que a matriz energética mundial é composta por 13% de fontes renováveis no caso de Países industrializados, caindo para 6% entre as nações em desenvolvimento.

    Fonte: www.brasil.gov.br


ID
2882845
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

     A ética como disciplina da grade curricular obrigatória 

                                                                                     David Rechulski* 

                                                                              3 de julho de 2017|4h 


      Desde muito que a retidão de conduta, os bons costumes, os valores virtuosos vêm se flexibilizando nas sociedades modernas. O excesso de individualismo ganha espaço e se solidifica no jogo do vale tudo, do cada um por si. A chamada Lei de Gérson, que reza que o certo é levar vantagem em tudo, ganha sucessivos adeptos e força de cláusula pétrea, enquanto, em compasso inversamente proporcional, a ética caminha, em marcha firme, decidida, para a  pecaminosa extinção. Logo, a grande questão que se coloca é justamente como resgatá‐la de seu sono sepulcral, do tão  profundo abismo do ostracismo em que se encontra nos tempos  atuais. 

      Todavia, a resposta pode ser bem menos complexa do que se imagina, não sendo necessário nenhum milagre ressuscitador, bastando apenas e tão somente vontade política para acrescê‐la como disciplina curricular obrigatória, desde os primeiros bancos escolares até o limiar da graduação superior. 

              Internet:<https://politica.estadao.com.br>  (com adaptações).  

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item de acordo com o Código de Ética dos Profissionais da Química (Resolução Ordinária n.º 927/1970).


O profissional da química deve ajudar a coletividade na compreensão justa dos assuntos técnicos de interesse público.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    DIRETRIZES: I - O profissional da química deve

    Ajudar a coletividade na compreensão justa dos assuntos técnicos de interesse público;

  • GABARITO: CERTO.


ID
2882848
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

     A ética como disciplina da grade curricular obrigatória 

                                                                                     David Rechulski* 

                                                                              3 de julho de 2017|4h 


      Desde muito que a retidão de conduta, os bons costumes, os valores virtuosos vêm se flexibilizando nas sociedades modernas. O excesso de individualismo ganha espaço e se solidifica no jogo do vale tudo, do cada um por si. A chamada Lei de Gérson, que reza que o certo é levar vantagem em tudo, ganha sucessivos adeptos e força de cláusula pétrea, enquanto, em compasso inversamente proporcional, a ética caminha, em marcha firme, decidida, para a  pecaminosa extinção. Logo, a grande questão que se coloca é justamente como resgatá‐la de seu sono sepulcral, do tão  profundo abismo do ostracismo em que se encontra nos tempos  atuais. 

      Todavia, a resposta pode ser bem menos complexa do que se imagina, não sendo necessário nenhum milagre ressuscitador, bastando apenas e tão somente vontade política para acrescê‐la como disciplina curricular obrigatória, desde os primeiros bancos escolares até o limiar da graduação superior. 

              Internet:<https://politica.estadao.com.br>  (com adaptações).  

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item de acordo com o Código de Ética dos Profissionais da Química (Resolução Ordinária n.º 927/1970).


O profissional da química deve divulgar informações sobre trabalhos ou estudos do contratante do seu serviço, independentemente de autorização deste, em respeito ao princípio da publicidade.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    5 - Na qualidade de prestador de serviço profissional

    5.1 — Não deve divulgar ou utilizar com outro cliente concomitantemente, detalhes originais de seu contratante, sem autorização do mesmo.

    5.2 — Na vigência do contrato de trabalho não deve divulgar dados caracterizados como confidenciais pelo contratante de seu serviço ou de pesquisa que o mesmo realiza a menos que autorizado.

    5.3 — Deve informar ao seu contratante qualquer ligação ou interesse comercial que possua e que possa influir no serviço que presta.

    5.4 — Não deve aceitar, de terceiros, comissão, desconto ou outra vantagem, direta ou indireta, relacionada com a atividade que está prestando ao seu contratante.


ID
2882851
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

     A ética como disciplina da grade curricular obrigatória 

                                                                                     David Rechulski* 

                                                                              3 de julho de 2017|4h 


      Desde muito que a retidão de conduta, os bons costumes, os valores virtuosos vêm se flexibilizando nas sociedades modernas. O excesso de individualismo ganha espaço e se solidifica no jogo do vale tudo, do cada um por si. A chamada Lei de Gérson, que reza que o certo é levar vantagem em tudo, ganha sucessivos adeptos e força de cláusula pétrea, enquanto, em compasso inversamente proporcional, a ética caminha, em marcha firme, decidida, para a  pecaminosa extinção. Logo, a grande questão que se coloca é justamente como resgatá‐la de seu sono sepulcral, do tão  profundo abismo do ostracismo em que se encontra nos tempos  atuais. 

      Todavia, a resposta pode ser bem menos complexa do que se imagina, não sendo necessário nenhum milagre ressuscitador, bastando apenas e tão somente vontade política para acrescê‐la como disciplina curricular obrigatória, desde os primeiros bancos escolares até o limiar da graduação superior. 

              Internet:<https://politica.estadao.com.br>  (com adaptações).  

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item de acordo com o Código de Ética dos Profissionais da Química (Resolução Ordinária n.º 927/1970).


O profissional da química não deve exercer atividade em empresa sujeita à fiscalização por parte do órgão técnico oficial junto ao qual esteja em efetivo exercício remunerado.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    2 - Quanto à atuação profissional

    2.1 — Deve ser efetivo o exercício da atividade profissional, de acordo com o contrato de trabalho.

    2.2 — É vedado atividade profissional em empresa sujeita à fiscalização por parte do órgão técnico oficial, junto ao qual o profissional esteja em efetivo exercício remunerado.

    2.3 — Não deve prevalecer-se de sua condição de representante de firma fornecedora ou consumidora, para obter serviço profissional.

    2.4 — Não deve prevalecer-se de sua posição junto ao contratante de seus serviços para forçá-lo a adquirir produtos de empresa com que possua ligação comercial.

    2.5 — Deve exigir de seu contratante o cumprimento de suas recomendações técnicas, mormente quando estas, envolverem problemas de segurança, saúde ou defesa da economia popular.


ID
2882854
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

     A ética como disciplina da grade curricular obrigatória 

                                                                                     David Rechulski* 

                                                                              3 de julho de 2017|4h 


      Desde muito que a retidão de conduta, os bons costumes, os valores virtuosos vêm se flexibilizando nas sociedades modernas. O excesso de individualismo ganha espaço e se solidifica no jogo do vale tudo, do cada um por si. A chamada Lei de Gérson, que reza que o certo é levar vantagem em tudo, ganha sucessivos adeptos e força de cláusula pétrea, enquanto, em compasso inversamente proporcional, a ética caminha, em marcha firme, decidida, para a  pecaminosa extinção. Logo, a grande questão que se coloca é justamente como resgatá‐la de seu sono sepulcral, do tão  profundo abismo do ostracismo em que se encontra nos tempos  atuais. 

      Todavia, a resposta pode ser bem menos complexa do que se imagina, não sendo necessário nenhum milagre ressuscitador, bastando apenas e tão somente vontade política para acrescê‐la como disciplina curricular obrigatória, desde os primeiros bancos escolares até o limiar da graduação superior. 

              Internet:<https://politica.estadao.com.br>  (com adaptações).  

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item de acordo com o Código de Ética dos Profissionais da Química (Resolução Ordinária n.º 927/1970).


Quando prestar serviços em uma fábrica, não caberá ao profissional da química exigir do seu contratante o cumprimento de suas recomendações técnicas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    2 - Quanto à atuação profissional

    2.1 — Deve ser efetivo o exercício da atividade profissional, de acordo com o contrato de trabalho.

    2.2 — É vedado atividade profissional em empresa sujeita à fiscalização por parte do órgão técnico oficial, junto ao qual o profissional esteja em efetivo exercício remunerado.

    2.3 — Não deve prevalecer-se de sua condição de representante de firma fornecedora ou consumidora, para obter serviço profissional.

    2.4 — Não deve prevalecer-se de sua posição junto ao contratante de seus serviços para forçá-lo a adquirir produtos de empresa com que possua ligação comercial.

    2.5 — Deve exigir de seu contratante o cumprimento de suas recomendações técnicas, mormente quando estas, envolverem problemas de segurança, saúde ou defesa da economia popular.


ID
2882857
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

     A ética como disciplina da grade curricular obrigatória 

                                                                                     David Rechulski* 

                                                                              3 de julho de 2017|4h 


      Desde muito que a retidão de conduta, os bons costumes, os valores virtuosos vêm se flexibilizando nas sociedades modernas. O excesso de individualismo ganha espaço e se solidifica no jogo do vale tudo, do cada um por si. A chamada Lei de Gérson, que reza que o certo é levar vantagem em tudo, ganha sucessivos adeptos e força de cláusula pétrea, enquanto, em compasso inversamente proporcional, a ética caminha, em marcha firme, decidida, para a  pecaminosa extinção. Logo, a grande questão que se coloca é justamente como resgatá‐la de seu sono sepulcral, do tão  profundo abismo do ostracismo em que se encontra nos tempos  atuais. 

      Todavia, a resposta pode ser bem menos complexa do que se imagina, não sendo necessário nenhum milagre ressuscitador, bastando apenas e tão somente vontade política para acrescê‐la como disciplina curricular obrigatória, desde os primeiros bancos escolares até o limiar da graduação superior. 

              Internet:<https://politica.estadao.com.br>  (com adaptações).  

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item de acordo com o Código de Ética dos Profissionais da Química (Resolução Ordinária n.º 927/1970).


O profissional da química deve usar de sua posição junto ao contratante de seus serviços para forçá‐lo a adquirir produtos de empresa com que possua ligação comercial, uma vez que isso proporcionará maior segurança na qualidade do produto.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    2 - Quanto à atuação profissional

    2.1 — Deve ser efetivo o exercício da atividade profissional, de acordo com o contrato de trabalho.

    2.2 — É vedado atividade profissional em empresa sujeita à fiscalização por parte do órgão técnico oficial, junto ao qual o profissional esteja em efetivo exercício remunerado.

    2.3 — Não deve prevalecer-se de sua condição de representante de firma fornecedora ou consumidora, para obter serviço profissional.

    2.4 — Não deve prevalecer-se de sua posição junto ao contratante de seus serviços para forçá-lo a adquirir produtos de empresa com que possua ligação comercial.

    2.5 — Deve exigir de seu contratante o cumprimento de suas recomendações técnicas, mormente quando estas, envolverem problemas de segurança, saúde ou defesa da economia popular.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2882860
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

     A ética como disciplina da grade curricular obrigatória 

                                                                                     David Rechulski* 

                                                                              3 de julho de 2017|4h 


      Desde muito que a retidão de conduta, os bons costumes, os valores virtuosos vêm se flexibilizando nas sociedades modernas. O excesso de individualismo ganha espaço e se solidifica no jogo do vale tudo, do cada um por si. A chamada Lei de Gérson, que reza que o certo é levar vantagem em tudo, ganha sucessivos adeptos e força de cláusula pétrea, enquanto, em compasso inversamente proporcional, a ética caminha, em marcha firme, decidida, para a  pecaminosa extinção. Logo, a grande questão que se coloca é justamente como resgatá‐la de seu sono sepulcral, do tão  profundo abismo do ostracismo em que se encontra nos tempos  atuais. 

      Todavia, a resposta pode ser bem menos complexa do que se imagina, não sendo necessário nenhum milagre ressuscitador, bastando apenas e tão somente vontade política para acrescê‐la como disciplina curricular obrigatória, desde os primeiros bancos escolares até o limiar da graduação superior. 

              Internet:<https://politica.estadao.com.br>  (com adaptações).  

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item de acordo com o Código de Ética dos Profissionais da Química (Resolução Ordinária n.º 927/1970).


O profissional da química não poderá aceitar remuneração inferior àquela definida em lei ou em termos que dela decorram, mas poderá aceitar remuneração inferior à estipulada pelos órgãos de classe.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    3 - Quanto à remuneração

    3.1 — Não pode aceitar remuneração inferior àquela definida em lei ou em termos que dela decorram.

    3.2 — Não deve aceitar remuneração inferior à estipulada pelos órgãos de classe.


ID
2882863
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

     A ética como disciplina da grade curricular obrigatória 

                                                                                     David Rechulski* 

                                                                              3 de julho de 2017|4h 


      Desde muito que a retidão de conduta, os bons costumes, os valores virtuosos vêm se flexibilizando nas sociedades modernas. O excesso de individualismo ganha espaço e se solidifica no jogo do vale tudo, do cada um por si. A chamada Lei de Gérson, que reza que o certo é levar vantagem em tudo, ganha sucessivos adeptos e força de cláusula pétrea, enquanto, em compasso inversamente proporcional, a ética caminha, em marcha firme, decidida, para a  pecaminosa extinção. Logo, a grande questão que se coloca é justamente como resgatá‐la de seu sono sepulcral, do tão  profundo abismo do ostracismo em que se encontra nos tempos  atuais. 

      Todavia, a resposta pode ser bem menos complexa do que se imagina, não sendo necessário nenhum milagre ressuscitador, bastando apenas e tão somente vontade política para acrescê‐la como disciplina curricular obrigatória, desde os primeiros bancos escolares até o limiar da graduação superior. 

              Internet:<https://politica.estadao.com.br>  (com adaptações).  

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item de acordo com o Código de Ética dos Profissionais da Química (Resolução Ordinária n.º 927/1970).


O profissional da química tem a opção de recursar contato com jovem profissional ou colega que esteja em busca de encaminhamento para emprego ou orientação técnica.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    4 - Na qualidade de colega

    4.1 — Não deve ofertar prestação de serviço idêntico por remuneração inferior a que está sendo paga ao colega na empresa, e da qual tenha prévio conhecimento.

    4.2 — Não deve recursar contato com jovem profissional ou colega que está em busca de encaminhamento para emprego ou orientação técnica.

    4.3 — Deve colaborar espontaneamente com a ação fiscalizadora dos Conselhos de Química.

  • o enunciado da questão está errado, colocando recursar ou invés de recusar.


ID
2882866
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

     A ética como disciplina da grade curricular obrigatória 

                                                                                     David Rechulski* 

                                                                              3 de julho de 2017|4h 


      Desde muito que a retidão de conduta, os bons costumes, os valores virtuosos vêm se flexibilizando nas sociedades modernas. O excesso de individualismo ganha espaço e se solidifica no jogo do vale tudo, do cada um por si. A chamada Lei de Gérson, que reza que o certo é levar vantagem em tudo, ganha sucessivos adeptos e força de cláusula pétrea, enquanto, em compasso inversamente proporcional, a ética caminha, em marcha firme, decidida, para a  pecaminosa extinção. Logo, a grande questão que se coloca é justamente como resgatá‐la de seu sono sepulcral, do tão  profundo abismo do ostracismo em que se encontra nos tempos  atuais. 

      Todavia, a resposta pode ser bem menos complexa do que se imagina, não sendo necessário nenhum milagre ressuscitador, bastando apenas e tão somente vontade política para acrescê‐la como disciplina curricular obrigatória, desde os primeiros bancos escolares até o limiar da graduação superior. 

              Internet:<https://politica.estadao.com.br>  (com adaptações).  

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item de acordo com o Código de Ética dos Profissionais da Química (Resolução Ordinária n.º 927/1970).


O profissional da química, como cidadão ou técnico, não deve se recusar a opinar em matéria de sua especialidade quando se tratar de assunto de interesse da coletividade.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    6 - Como membro da coletividade

    O profissional, como cidadão ou técnico, não deve:

    6.1 — Apresentar, como seu, currículo ou título que não seja verdadeiro;

    6.2 — Recusar-se a opinar em matéria de sua especialidade, quando se tratar de assunto de interesse da coletividade;

    6.3 — Criticar, em forma injuriosa, qualquer outro profissional.

  • GABARITO: CERTO.


ID
2882869
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

     A ética como disciplina da grade curricular obrigatória 

                                                                                     David Rechulski* 

                                                                              3 de julho de 2017|4h 


      Desde muito que a retidão de conduta, os bons costumes, os valores virtuosos vêm se flexibilizando nas sociedades modernas. O excesso de individualismo ganha espaço e se solidifica no jogo do vale tudo, do cada um por si. A chamada Lei de Gérson, que reza que o certo é levar vantagem em tudo, ganha sucessivos adeptos e força de cláusula pétrea, enquanto, em compasso inversamente proporcional, a ética caminha, em marcha firme, decidida, para a  pecaminosa extinção. Logo, a grande questão que se coloca é justamente como resgatá‐la de seu sono sepulcral, do tão  profundo abismo do ostracismo em que se encontra nos tempos  atuais. 

      Todavia, a resposta pode ser bem menos complexa do que se imagina, não sendo necessário nenhum milagre ressuscitador, bastando apenas e tão somente vontade política para acrescê‐la como disciplina curricular obrigatória, desde os primeiros bancos escolares até o limiar da graduação superior. 

              Internet:<https://politica.estadao.com.br>  (com adaptações).  

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item de acordo com o Código de Ética dos Profissionais da Química (Resolução Ordinária n.º 927/1970).


Nos casos de improbidade, ao profissional da química que cometer faltas no exercício profissional deverão ser aplicadas advertências escritas, sendo assegurado o pleno direito de defesa.

Alternativas
Comentários
  • ãm ??

  • Trata-se de questão envolvendo legislação específica do Conselho, qual seja, Resolução Ordinária n.º 927/1970. Lá se prevê o seguinte:

    Contra as faltas cometidas no exercício profissional e descritas no Capítulo III poderão ser aplicadas, pelos Conselhos Regionais de Química, da jurisdição, advertências em seus vários graus e, nos casos de improbidade, suspensões do exercício profissional, variáveis entre um mês e um ano, assegurando-se sempre pleno direito de defesa. Das sanções caberá recurso ao Conselho Federal de Química, que expedirá as normas processuais cabíveis.

    Trata-se de norma específica!

    Na 8.112 (servidores da União), em seu artigo 132, inciso IV, preceitua que será punida com demissão a conduta praticada por servidor público, se tipificada como improbidade administrativa.

    Acredito que o colega Klaus esteja equivocado, pois mesmo o servidor sendo punido no âmbito administrativo em razão de ato de improbidade, de acordo com o respectivo estatuto, não terá repercussão no âmbito da LIA. Sendo esferas totalmente independentes (administrativa, civil, penal e LIA), não ocorrendo inclusive no caso o "bis in idem" conforme a jurisprudência recente.

    Algumas questões tentam confundir, indicando a penalidade de demissão como previsto na LIA. Aí sim estaria incorreto, pois a pena de demissão SÓ É PREVISTA NA 8112, no caso de servidores federais.

  • Nos casos de improbidade, ao profissional da química que cometer faltas no exercício profissional deverão ser aplicadas advertências escritas, sendo assegurado o pleno direito de defesa.

    Em verdade, nos casos de improbidade deverão ser aplicadas as penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa 8.429/92, isto é:

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Suspensão dos direitos políticos

    Perda da função pública.

  • Nos casos de improbidade, aplicar-se-ão as sanções previstas na LIA.

    G: ERRADO.

  • IV - Sanções Aplicáveis

    Contra as faltas cometidas no exercício profissional e descritas no Capítulo III poderão ser aplicadas, pelos Conselhos Regionais de Química, da jurisdição, advertências em seus vários graus e, nos casos de improbidade, suspensões do exercício profissional, variáveis entre um mês e um ano, assegurando-se sempre pleno direito de defesa. Das sanções caberá recurso ao Conselho Federal de Química, que expedirá as normas processuais cabíveis.

  • De acordo com o Código de Ética dos Profissionais da Química (Resolução  Ordinária n.º 927/1970), nos casos de improbidade poderão ser aplicadas suspensões do exercício profissional, que podem variar entre um mês e um ano, sendo assegurado o pleno direito de defesa.

    Portanto, o item está errado.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2882872
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

     A ética como disciplina da grade curricular obrigatória 

                                                                                     David Rechulski* 

                                                                              3 de julho de 2017|4h 


      Desde muito que a retidão de conduta, os bons costumes, os valores virtuosos vêm se flexibilizando nas sociedades modernas. O excesso de individualismo ganha espaço e se solidifica no jogo do vale tudo, do cada um por si. A chamada Lei de Gérson, que reza que o certo é levar vantagem em tudo, ganha sucessivos adeptos e força de cláusula pétrea, enquanto, em compasso inversamente proporcional, a ética caminha, em marcha firme, decidida, para a  pecaminosa extinção. Logo, a grande questão que se coloca é justamente como resgatá‐la de seu sono sepulcral, do tão  profundo abismo do ostracismo em que se encontra nos tempos  atuais. 

      Todavia, a resposta pode ser bem menos complexa do que se imagina, não sendo necessário nenhum milagre ressuscitador, bastando apenas e tão somente vontade política para acrescê‐la como disciplina curricular obrigatória, desde os primeiros bancos escolares até o limiar da graduação superior. 

              Internet:<https://politica.estadao.com.br>  (com adaptações).  

Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item de acordo com o Código de Ética dos Profissionais da Química (Resolução Ordinária n.º 927/1970).


O profissional da química que receber sanção pelo Conselho Regional de Química poderá recorrer ao Conselho Federal de Química.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    O Conselho Federal de Química, em sua quatrocentésima terceira (403ª) Reunião Ordinária, aprovou a Resolução Ordinária n.º 9.593, com a seguinte redação: O Conselho Federal de Química, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 8º da /56 e considerando a necessidade de estabelecer diretrizes para a aplicação do Código de Ética dos Profissionais da Química, Resolve aprovar as Diretrizes Relativas ao Processo de Infração ao Código de Ética.

    VI —Do Direito de Recurso

    No prazo máximo de 15 dias úteis, após a notificação da Decisão do CRQ, as partes interessadas poderão recorrer, via Conselho Regional, ao Conselho Federal de Química.

  • GABARITO: CERTO.


ID
2882875
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca das diretrizes relativas ao processo de infração ao Código de Ética dos Profissionais da Química, julgue o item .


Infrações praticadas por titulares de delegacias dos Conselhos Regionais de Química serão julgados administrativamente pelo Conselho Federal de Química.

Alternativas
Comentários
  • Fofis

  • GABARITO: CERTO.

  • bela analogia

  • O exemplo vivo é o COVID


ID
2882878
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca das diretrizes relativas ao processo de infração ao Código de Ética dos Profissionais da Química, julgue o item .


O profissional que cometer infração ao Código de Ética somente poderá receber advertência por escrito e confidencial, sendo proibida a advertência pública.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    II — Das Sanções Aplicáveis

    Contra as infrações ao Código de Ética dos Profissionais da Química, poderão ser aplicadas pelos Conselhos Regionais de Química, com recurso para o Conselho Federal de Química, as seguintes penalidades:

    1 — Advertência por escrito, confidencial ou pública;


ID
2882881
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca das diretrizes relativas ao processo de infração ao Código de Ética dos Profissionais da Química, julgue o item .


Considera‐se como infração ao Código de Ética deixar de requerer, para o exercício da profissão, a revalidação e o registro do diploma estrangeiro, no prazo legal, e(ou) o registro profissional no Conselho Regional de Química de sua jurisdição.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    III — Infrações ao Código de Ética

    f — deixar de requerer, para o exercício da profissão, a revalidação e registro do diploma estrangeiro, no prazo legal, e/ou registro profissional no Conselho Regional de Química de sua jurisdição.


ID
2882884
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca das diretrizes relativas ao processo de infração ao Código de Ética dos Profissionais da Química, julgue o item .


A quebra de sigilo profissional não pode ser considerada como infração ao Código de Ética, já que a referida atitude não está listada no rol taxativo de infrações.

Alternativas
Comentários
  • III — Infrações ao Código de Ética Constituem infrações ao Código de Ética:

    a — improbidade profissional; b — falso testemunho; c — quebrar o sigilo profissional; d — produzir falsificações; e — concorrer com seus conhecimentos científicos e/ou tecnológicos para a prática de crimes em atentado contra a pátria, a ordem social ou a saúde pública; f — deixar de requerer, para o exercício da profissão, a revalidação e registro do diploma estrangeiro, no prazo legal, e/ou registro profissional no Conselho Regional de Química de sua jurisdição. 


ID
2882887
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca das diretrizes relativas ao processo de infração ao Código de Ética dos Profissionais da Química, julgue o item .


As Comissões de Ética Profissional nos Conselhos Regionais de Química serão formadas por três conselheiros e as do Conselho Federal de Química, por seis conselheiros.

Alternativas
Comentários
  • IV — Constituição da Comissão de Ética Profissional

    1 — Ficam criadas as Comissões de Ética Profissional nos Conselhos Regionais e no Conselho Federal de Química, formadas cada qual por 03 (três) Conselheiros, dos quais, um (01) será designado Presidente da Comissão. 


ID
2882890
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca das diretrizes relativas ao processo de infração ao Código de Ética dos Profissionais da Química, julgue o item .


A instauração de processos de infração ao Código de Ética,a partir de denúncias, será feita por escrito, por qualquer pessoa física ou jurídica.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    OBS.: Achei a questão mal elaborada. Pois da forma que está escrito parece que qualquer pessoal pode instaurar o processo.

    V — Dos Processos de Infração ao Código de Ética nos CRQS

    1. Os processos de infração ao Código de Ética serão instaurados a partir de denúncias, por escrito, feitas por qualquer pessoa física ou jurídica;

  • Concordo com o colega acima. Existe ambiguidade na questão.


ID
2882893
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca das diretrizes relativas ao processo de infração ao Código de Ética dos Profissionais da Química, julgue o item .


Instaurado o processo de infração no Conselho Regional de Química, o profissional envolvido será cientificado, por escrito, quanto ao conteúdo da denúncia, tendo o prazo de trinta dias, a partir do recebimento, para apresentação de sua defesa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    RESOLUÇÃO ORDINÁRIA N.º 9.593/00, DE 13.07.2000

    V — Dos Processos de Infração ao Código de Ética nos CRQS

    3. Quando da instauração do processo de infração, o presidente da CEP cientificará, por escrito, ao Profissional envolvido quanto ao conteúdo da denúncia, enviando-lhe cópia do referido documento e concedendo-lhe o prazo de 30 (trinta) dias a partir do recebimento para apresentação de sua defesa, findo o qual, o não atendimento implicará em julgamento à Revelia. O documento acima referido deverá ser encaminhado com A. R.

  • GABARITO: CERTO.


ID
2882896
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca das diretrizes relativas ao processo de infração ao Código de Ética dos Profissionais da Química, julgue o item .


As partes interessadas poderão recorrer do processo de infração, no prazo máximo de quinze dias úteis, após a notificação da decisão do Conselho Regional de Química, via Conselho Regional, ao Conselho Federal de Química.

Alternativas
Comentários
  • VI — Do Direito de Recurso

    No prazo máximo de 15 dias úteis, após a notificação da Decisão do CRQ, as partes interessadas poderão recorrer, via Conselho Regional, ao Conselho Federal de Química. 

  • @quimicaonline, de que lei/regimento foi extraido o inciso? Só pra ficar translúcido!


ID
2882899
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca das diretrizes relativas ao processo de infração ao Código de Ética dos Profissionais da Química, julgue o item .


O julgamento pelo Conselho Regional terá caráter sigiloso e a decisão será tomada pelo voto damaioria simples dos membros do Plenário, em votação aberta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    RESOLUÇÃO ORDINÁRIA N.º 9.593/00, DE 13.07.2000

    V — Dos Processos de Infração ao Código de Ética nos CRQS

    9. O julgamento pelo Conselho Regional terá caráter sigiloso e a decisão será tomada pelo voto da maioria absoluta dos membros do Plenário, em votação secreta, devendo a mesma ser encaminhada às partes, pelo Presidente do Conselho Regional de Química.


ID
2882902
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca das diretrizes relativas ao processo de infração ao Código de Ética dos Profissionais da Química, julgue o item .


A Comissão de Ética do Conselho Federal de Química realizará julgamento do recurso sem caráter sigiloso.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    RESOLUÇÃO ORDINÁRIA N.º 9.593/00, DE 13.07.2000

    VII — Da Comissão de Ética do Conselho Federal de Química

    3 — O julgamento do Recurso terá sempre caracter sigiloso.

  • também gostaria de uma explicação! alguém?


ID
2882905
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

      A Lei n.º 12.527, Lei de Acesso à Informação (LAI), foi promulgada em 18 de novembro de 2011 e entrou em vigor seis meses depois, sendo regulamentada pelo Decreto n.º 7.724/2012. A LAI é resultado  de um esforço da  Administração Pública de trazer mais transparência ao governo e de disponibilizar ao cidadão as informações de caráter público, instituindo obrigações, prazos e procedimentos para a divulgação de dados, prevista pela Constituição Federal de 1988, no art. 5.º, inc. XXXIII, no  art. 37, § 3.º, inc. II, e no art. 216, § 2.º. Apesar de várias leis anteriores aproximarem o Estado da sociedade, a Lei n.º 12.527 foi vanguardista, na medida em que estabeleceu a obrigatória prestação de contas por todo e qualquer órgão ou entidade da administração direta e indireta (incluindo empresas públicas, sociedades de economia mista e outros entes controlados direta ou indiretamente pela União) e por entidade privada sem fins lucrativos que receba recursos públicos. Assim, ao estabelecer rotinas para o atendimento ao cidadão, organiza e protege o trabalho do servidor. 

                               Internet:<www.justica.gov.br>  (com adaptações). 

À luz da LAI (Lei n.º 12.527/2011), julgue o item.


Os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público subordinam‐se ao regime da LAI (Lei n.º 12.527/2011).

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.527/2011

    Art. 1o  Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. 

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei: 

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     

    GAB C

  • Outras que ajudam a responder:

    Ano: 2018 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UFAL Provas: COPEVE-UFAL - 2018 - UFAL - Técnico em Enfermagem 

    Subordinam-se ao regime da Lei de Acesso à Informação:

    I. os órgãos públicos da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;

    II. as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista;

    III. as entidades controladas de forma direta ou indireta pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Dos itens, verifica-se que está(ão) correto(s)

    GABARITO: E) I, II e III.

    ------------------------------------------

    Ano: 2017 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-DF Prova: Quadrix - 2017 - CRMV-DF - Agente de Fiscalização

    Acerca da Lei n.º 12.527/2011, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios a fim de garantir o acesso a informações, julgue o item seguinte.

    O Poder Judiciário não se subordina ao regime da Lei n.º 12.527/2011, apenas subordinam-se a esse regime os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo e Legislativo.

    GABARITO: ERRADO.

  • GABARITO: CERTO.


ID
2882908
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

      A Lei n.º 12.527, Lei de Acesso à Informação (LAI), foi promulgada em 18 de novembro de 2011 e entrou em vigor seis meses depois, sendo regulamentada pelo Decreto n.º 7.724/2012. A LAI é resultado  de um esforço da  Administração Pública de trazer mais transparência ao governo e de disponibilizar ao cidadão as informações de caráter público, instituindo obrigações, prazos e procedimentos para a divulgação de dados, prevista pela Constituição Federal de 1988, no art. 5.º, inc. XXXIII, no  art. 37, § 3.º, inc. II, e no art. 216, § 2.º. Apesar de várias leis anteriores aproximarem o Estado da sociedade, a Lei n.º 12.527 foi vanguardista, na medida em que estabeleceu a obrigatória prestação de contas por todo e qualquer órgão ou entidade da administração direta e indireta (incluindo empresas públicas, sociedades de economia mista e outros entes controlados direta ou indiretamente pela União) e por entidade privada sem fins lucrativos que receba recursos públicos. Assim, ao estabelecer rotinas para o atendimento ao cidadão, organiza e protege o trabalho do servidor. 

                               Internet:<www.justica.gov.br>  (com adaptações). 

À luz da LAI (Lei n.º 12.527/2011), julgue o item.


O direito fundamental de acesso à informação deve ser executado em conformidade com a diretriz de divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações.

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.527/2011

    Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: 

    II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

     

    GAB C

  • Art. 3 Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: 

    I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; 

    II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; 

    III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; 

    IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; 

    V - desenvolvimento do controle social da administração pública. 

  • Lei 12.527/2011

    Art. 3 Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: 

    I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; 

    II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

  • GABARITO: CERTO.


ID
2882911
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

      A Lei n.º 12.527, Lei de Acesso à Informação (LAI), foi promulgada em 18 de novembro de 2011 e entrou em vigor seis meses depois, sendo regulamentada pelo Decreto n.º 7.724/2012. A LAI é resultado  de um esforço da  Administração Pública de trazer mais transparência ao governo e de disponibilizar ao cidadão as informações de caráter público, instituindo obrigações, prazos e procedimentos para a divulgação de dados, prevista pela Constituição Federal de 1988, no art. 5.º, inc. XXXIII, no  art. 37, § 3.º, inc. II, e no art. 216, § 2.º. Apesar de várias leis anteriores aproximarem o Estado da sociedade, a Lei n.º 12.527 foi vanguardista, na medida em que estabeleceu a obrigatória prestação de contas por todo e qualquer órgão ou entidade da administração direta e indireta (incluindo empresas públicas, sociedades de economia mista e outros entes controlados direta ou indiretamente pela União) e por entidade privada sem fins lucrativos que receba recursos públicos. Assim, ao estabelecer rotinas para o atendimento ao cidadão, organiza e protege o trabalho do servidor. 

                               Internet:<www.justica.gov.br>  (com adaptações). 

À luz da LAI (Lei n.º 12.527/2011), julgue o item.


Informação sigilosa é a informação submetida permanentemente à restrição de acesso público, em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.527/2011

    Art. 4o  Para os efeitos desta Lei, considera-se: 

    III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado; 

     

    GAB E

  • Não é permanente.

  • III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado; 

  • Não é permanente.

  • Lei 12.527/2011

    Art. 4o Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    III - informação sigilosaaquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado; 

     

  • Tem-po-ra-ri-a-men-te .

    Você nunca mais vai atrapalhar a minha mente!

    Gab.: Errado

  • Ultrassecreta = 25 anos

    Secreta = 15 anos

    Reservada = 5 anos

  • ERRADO

    Deixa eu te dizer uma coisa: nada é eterno. rsrs

    Informação sigilosa é a informação submetida permanentemente (Temporariamente) à restrição de acesso público, em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.

  • ERRADO

    Deixa eu te dizer uma coisa: nada é eterno. rsrs

    Informação sigilosa é a informação submetida permanentemente (Temporariamente) à restrição de acesso público, em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.

  • Quadrix 2020

    Para os efeitos do Decreto n.º 7.724/2012, considera‐se como sigilosa a informação submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.


ID
2882914
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

      A Lei n.º 12.527, Lei de Acesso à Informação (LAI), foi promulgada em 18 de novembro de 2011 e entrou em vigor seis meses depois, sendo regulamentada pelo Decreto n.º 7.724/2012. A LAI é resultado  de um esforço da  Administração Pública de trazer mais transparência ao governo e de disponibilizar ao cidadão as informações de caráter público, instituindo obrigações, prazos e procedimentos para a divulgação de dados, prevista pela Constituição Federal de 1988, no art. 5.º, inc. XXXIII, no  art. 37, § 3.º, inc. II, e no art. 216, § 2.º. Apesar de várias leis anteriores aproximarem o Estado da sociedade, a Lei n.º 12.527 foi vanguardista, na medida em que estabeleceu a obrigatória prestação de contas por todo e qualquer órgão ou entidade da administração direta e indireta (incluindo empresas públicas, sociedades de economia mista e outros entes controlados direta ou indiretamente pela União) e por entidade privada sem fins lucrativos que receba recursos públicos. Assim, ao estabelecer rotinas para o atendimento ao cidadão, organiza e protege o trabalho do servidor. 

                               Internet:<www.justica.gov.br>  (com adaptações). 

À luz da LAI (Lei n.º 12.527/2011), julgue o item.


Quando a informação for parcialmente sigilosa, o requerente não terá acesso à parte não sigilosa.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 12.527/2011

    Art. 6o 
    § 2o  Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo. 

     

    GAB E

  • Corrigindo o artigo do colega Jornalista e Concurseiro: na verdade é o art. 7º

  • Art. 7 O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter

    § 2 Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo. 

  • Outra que ajuda responder:

    Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Taquaritinga - SP Prova: VUNESP - 2016 - Câmara de Taquaritinga - SP - Técnico Legislativo

    Determinado cidadão solicita ao Município uma informação, que se constatou ser parcialmente sigilosa. Nessa hipótese, a Lei Federal n° 12.527/2011 estabelece que

    A) não poderá ser autorizado acesso à informação solicitada por ser parcialmente sigilosa.

    B) poderá ser autorizado o acesso integral à informação, sem qualquer restrição.

    C) é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo.

    D) o postulante terá que aguardar o prazo de um ano para que o Município possa promover as medidas necessárias para resguardar a parte sigilosa da informação.

    E) o Município deverá fornecer a informação integral ao solicitante, obtendo declaração deste, que deverá manter o devido sigilo, sob as penas da lei

    GABARITO: C)

  • Pegadinha da leitura rápida..

  • O requerente terá acesso a parte não sigilosa

  • GABARITO: ERRADO.

  • Questão casca de banana: leu rápido, caiu

  • Quadrix 2018

    Quando não for autorizado o acesso integral à informação, por ser parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte sem sigilo.

  • Três pratos de trigo para Três tigres tristes


ID
2882917
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

      A Lei n.º 12.527, Lei de Acesso à Informação (LAI), foi promulgada em 18 de novembro de 2011 e entrou em vigor seis meses depois, sendo regulamentada pelo Decreto n.º 7.724/2012. A LAI é resultado  de um esforço da  Administração Pública de trazer mais transparência ao governo e de disponibilizar ao cidadão as informações de caráter público, instituindo obrigações, prazos e procedimentos para a divulgação de dados, prevista pela Constituição Federal de 1988, no art. 5.º, inc. XXXIII, no  art. 37, § 3.º, inc. II, e no art. 216, § 2.º. Apesar de várias leis anteriores aproximarem o Estado da sociedade, a Lei n.º 12.527 foi vanguardista, na medida em que estabeleceu a obrigatória prestação de contas por todo e qualquer órgão ou entidade da administração direta e indireta (incluindo empresas públicas, sociedades de economia mista e outros entes controlados direta ou indiretamente pela União) e por entidade privada sem fins lucrativos que receba recursos públicos. Assim, ao estabelecer rotinas para o atendimento ao cidadão, organiza e protege o trabalho do servidor. 

                               Internet:<www.justica.gov.br>  (com adaptações). 

À luz da LAI (Lei n.º 12.527/2011), julgue o item.


É dever dos órgãos e das entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação, em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 12.527/2011

    Art. 8o  É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. 

     

    GAB C

  • Art. 8  É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. 

  • GABARITO: CERTO.

  • Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

    Deverão constar, no mínimo:

    • Registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público.
    • Registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros.
    • Registros das despesas.
    • Informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados.
    • Dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades.
    • Respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.


ID
2882920
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

      A Lei n.º 12.527, Lei de Acesso à Informação (LAI), foi promulgada em 18 de novembro de 2011 e entrou em vigor seis meses depois, sendo regulamentada pelo Decreto n.º 7.724/2012. A LAI é resultado  de um esforço da  Administração Pública de trazer mais transparência ao governo e de disponibilizar ao cidadão as informações de caráter público, instituindo obrigações, prazos e procedimentos para a divulgação de dados, prevista pela Constituição Federal de 1988, no art. 5.º, inc. XXXIII, no  art. 37, § 3.º, inc. II, e no art. 216, § 2.º. Apesar de várias leis anteriores aproximarem o Estado da sociedade, a Lei n.º 12.527 foi vanguardista, na medida em que estabeleceu a obrigatória prestação de contas por todo e qualquer órgão ou entidade da administração direta e indireta (incluindo empresas públicas, sociedades de economia mista e outros entes controlados direta ou indiretamente pela União) e por entidade privada sem fins lucrativos que receba recursos públicos. Assim, ao estabelecer rotinas para o atendimento ao cidadão, organiza e protege o trabalho do servidor. 

                               Internet:<www.justica.gov.br>  (com adaptações). 

À luz da LAI (Lei n.º 12.527/2011), julgue o item.


O órgão ou a entidade públicadeverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. Em não sendo possível conceder o acesso imediato, o órgão ou a entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a dez dias, comunicar a data, o local e o modo para se realizar a consulta.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 12.527/2011

    Art. 11.  O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. 

    § 1o  Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: 

     

    GAB E

  • ACESSO A INFORMAÇÃO: como regra será imediata a informação disponível. Caso contrário deverá ser apresentada a prazo não superior a 20 dias. O prazo poderá ser prorrogado por mais 10 dias, expressamente justificado, sendo cientificado o requerente.

  • CAPÍTULO III DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO, Seção I Do Pedido de Acesso 

    Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. 

    § 1 Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias

    I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; 

    II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou 

    III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação. 

    § 2 O prazo referido no § 1 poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente

    Gabarito: ERRADO

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Prazo até 20 dias prorrogáveis por mais 10 Mediante justificativa Expressa.

  • À luz da LAI (Lei n.º 12.527/2011), julgue o item.

    O órgão ou a entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. Em não sendo possível conceder o acesso imediato, o órgão ou a entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a dez(VINTE) dias, comunicar a data, o local e o modo para se realizar a consulta.

    ERRADA

    ------------------------------------------

    I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; 

    II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou 

    III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação. 

  • Não superior a 20 dias, não 10.

  • Penso que a forma de seleção para concurso público deveria privilegiar a capacidade de raciocínio jurídico ante situações que possivelmente serão vividas pelo futuro servidor. Algo próximo do que faz a FGV no exame de ordem. Na vida prática, questões de prazo são verificáveis com uma simples consulta. Mas quem sou eu para querer que as bancas selecionem, de fato, os candidatos mais inteligentes? Continuo a decorar, pois preciso conseguir meu cargo público. Se para ser servidor público é preciso fazer um estudo medíocre, então continuo na mediocridade. Mas tenho plena consciência de que decorar prazos é algo bem medíocre e desrespeitoso com a inteligência do candidato, para não dizer coisa pior. "Isto é Brasil, é o faz de contas"

  • GABARITO: ERRADO.

  • Prazo até 20 dias prorrogáveis por mais 10 Mediante justificativa Expressa.

  • Cobrar prazos é coisa de banca chinfrim


ID
2882923
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

      A Lei n.º 12.527, Lei de Acesso à Informação (LAI), foi promulgada em 18 de novembro de 2011 e entrou em vigor seis meses depois, sendo regulamentada pelo Decreto n.º 7.724/2012. A LAI é resultado  de um esforço da  Administração Pública de trazer mais transparência ao governo e de disponibilizar ao cidadão as informações de caráter público, instituindo obrigações, prazos e procedimentos para a divulgação de dados, prevista pela Constituição Federal de 1988, no art. 5.º, inc. XXXIII, no  art. 37, § 3.º, inc. II, e no art. 216, § 2.º. Apesar de várias leis anteriores aproximarem o Estado da sociedade, a Lei n.º 12.527 foi vanguardista, na medida em que estabeleceu a obrigatória prestação de contas por todo e qualquer órgão ou entidade da administração direta e indireta (incluindo empresas públicas, sociedades de economia mista e outros entes controlados direta ou indiretamente pela União) e por entidade privada sem fins lucrativos que receba recursos públicos. Assim, ao estabelecer rotinas para o atendimento ao cidadão, organiza e protege o trabalho do servidor. 

                               Internet:<www.justica.gov.br>  (com adaptações). 

À luz da LAI (Lei n.º 12.527/2011), julgue o item.


Caso o cidadão solicite reprodução de documentos pelo órgão consultado e o pagamento dessa cópia possa prejudicar seu sustento próprio ou o de sua família, será gerada uma guia de recolhimento da União, que deverá ser paga posteriormente.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 12.527/2011

    Art. 12.  O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados. 

    Parágrafo único.  Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da Lei no 7.115, de 29 de agosto de 1983. 

     

    GAB E

  • Lei nº 12.527/2011

     

    Art. 12.  O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados. 

     

    Parágrafo único.  Estará isento de ressarcir os custos previstos no caput todo aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da Lei no 7.115, de 29 de agosto de 1983. 

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2882926
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

      A Lei n.º 12.527, Lei de Acesso à Informação (LAI), foi promulgada em 18 de novembro de 2011 e entrou em vigor seis meses depois, sendo regulamentada pelo Decreto n.º 7.724/2012. A LAI é resultado  de um esforço da  Administração Pública de trazer mais transparência ao governo e de disponibilizar ao cidadão as informações de caráter público, instituindo obrigações, prazos e procedimentos para a divulgação de dados, prevista pela Constituição Federal de 1988, no art. 5.º, inc. XXXIII, no  art. 37, § 3.º, inc. II, e no art. 216, § 2.º. Apesar de várias leis anteriores aproximarem o Estado da sociedade, a Lei n.º 12.527 foi vanguardista, na medida em que estabeleceu a obrigatória prestação de contas por todo e qualquer órgão ou entidade da administração direta e indireta (incluindo empresas públicas, sociedades de economia mista e outros entes controlados direta ou indiretamente pela União) e por entidade privada sem fins lucrativos que receba recursos públicos. Assim, ao estabelecer rotinas para o atendimento ao cidadão, organiza e protege o trabalho do servidor. 

                               Internet:<www.justica.gov.br>  (com adaptações). 

À luz da LAI (Lei n.º 12.527/2011), julgue o item.


Caso a manipulação de informação presente em documento possa prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificado de que esta confere com o original.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 12.527/2011

    Art. 13.  Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cuja manipulação possa prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificação de que esta confere com o original. 

    GAB C

  • GABARITO: CERTO.


ID
2882929
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

      A Lei n.º 12.527, Lei de Acesso à Informação (LAI), foi promulgada em 18 de novembro de 2011 e entrou em vigor seis meses depois, sendo regulamentada pelo Decreto n.º 7.724/2012. A LAI é resultado  de um esforço da  Administração Pública de trazer mais transparência ao governo e de disponibilizar ao cidadão as informações de caráter público, instituindo obrigações, prazos e procedimentos para a divulgação de dados, prevista pela Constituição Federal de 1988, no art. 5.º, inc. XXXIII, no  art. 37, § 3.º, inc. II, e no art. 216, § 2.º. Apesar de várias leis anteriores aproximarem o Estado da sociedade, a Lei n.º 12.527 foi vanguardista, na medida em que estabeleceu a obrigatória prestação de contas por todo e qualquer órgão ou entidade da administração direta e indireta (incluindo empresas públicas, sociedades de economia mista e outros entes controlados direta ou indiretamente pela União) e por entidade privada sem fins lucrativos que receba recursos públicos. Assim, ao estabelecer rotinas para o atendimento ao cidadão, organiza e protege o trabalho do servidor. 

                               Internet:<www.justica.gov.br>  (com adaptações). 

À luz da LAI (Lei n.º 12.527/2011), julgue o item.


Caso o acesso à informação seja indeferido, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de dez dias, a contar da sua ciência.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 12.527/2011

    GAB C

     

    Art. 15.  No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência. 

  • Gab: C

    Uma coisa que me ajuda a não esquecer é que esses prazos da LAI são os mesmos da 9784/99. 10d para interpor recurso e 5d para decidir. A diferença é que na 9784 o recurso é dirigido à autoridade que proferiu a decisão, que então encaminha à autoridade superior, se não reconsiderar. Segundo a LAI, por outro lado, deve-se recorrer à autoridade hierarquicamente superior diretamente.

  • RECURSO: será no prazo de 10 dias, contados da sua ciência da negativa. Será encaminhado para a autoridade superior à que exarou a decisão, na qual deverá se manifestar no prazo de 5 dias.

    Obs: caso seja do Poder Executivo Federal deverá requerer a Controladoria Geral da União, que decide em 5 dias. Somente poderá ser deliberada pela CGU caso pelo menos 1 autoridade tenha negado o acesso a informação. Negado o recurso pela CGU, caberá recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações (CMRI).

  • GABARITO: CERTO.


ID
2882932
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

      A Lei n.º 12.527, Lei de Acesso à Informação (LAI), foi promulgada em 18 de novembro de 2011 e entrou em vigor seis meses depois, sendo regulamentada pelo Decreto n.º 7.724/2012. A LAI é resultado  de um esforço da  Administração Pública de trazer mais transparência ao governo e de disponibilizar ao cidadão as informações de caráter público, instituindo obrigações, prazos e procedimentos para a divulgação de dados, prevista pela Constituição Federal de 1988, no art. 5.º, inc. XXXIII, no  art. 37, § 3.º, inc. II, e no art. 216, § 2.º. Apesar de várias leis anteriores aproximarem o Estado da sociedade, a Lei n.º 12.527 foi vanguardista, na medida em que estabeleceu a obrigatória prestação de contas por todo e qualquer órgão ou entidade da administração direta e indireta (incluindo empresas públicas, sociedades de economia mista e outros entes controlados direta ou indiretamente pela União) e por entidade privada sem fins lucrativos que receba recursos públicos. Assim, ao estabelecer rotinas para o atendimento ao cidadão, organiza e protege o trabalho do servidor. 

                               Internet:<www.justica.gov.br>  (com adaptações). 

À luz da LAI (Lei n.º 12.527/2011), julgue o item.


Documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos poderão ser objeto de restrição de acesso.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 12.527/2011

    Art. 21.  Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. 

    Parágrafo único.  As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso

     

    GAB E

  • textão só pra encabelar o peão..

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3889576
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da natureza jurídica e das prerrogativas dos Conselhos de Fiscalização Profissional, julgue o item.

O poder de polícia atribuído aos Conselhos de Fiscalização Profissional alcança a prerrogativa de vigilância de seus associados, inclusive mediante a possibilidade de requisição de documentos, sem que a esse exercício seja oponível, como óbice, sigilo profissional ou direito à intimidade.

Alternativas
Comentários
  • A administração pública é dotada de prerrogativas especiais que permitem ao Estado atingir seu objetivo principal, o atendimento ao interesse público. O conjunto dessas prerrogativas públicas é chamada de Poderes Administrativos.

     

    Dentre os poderes administrativos, a afirmativa da questão exige do candidato conhecimento básico do Poder de Polícia e ainda sua aplicabilidade quanto aos Conselhos de Fiscalização Profissional.

     

    Pois bem, primeiramente necessário analisar a natureza jurídica dos Conselhos de Fiscalização Profissional. Tais Conselhos foram criados devido a necessidade de descentralização das atividades de fiscalização das profissões pelo Estado. Assim, foram criadas pessoas jurídicas com especialidade no exercício descentralizado do controle e fiscalização das profissões regulamentadas.

     

    Via de regra os Conselhos de Fiscalização Profissional possuem natureza jurídica de Autarquias, e por serem Pessoas Jurídicas de Direito Público, estão submetidos ao Regime Jurídico Administrativo.

     

    Diante da natureza autarquica dos Conselhos de Fiscalização Profissional e por estarem submetidos as normas de Direito Público, os atos praticados por seus agentes são dotados de Poder de Polícia quando atuam em sua atividade fim, ou seja, fiscalização e vigilância de seus associados. Inclusive este é o entendimento consolidado pelo STJ quanto ao poder de polícia dos Conselhos Profissionais.

     

    O Poder de Polícia pressupõe a limitação ou restrição do exercício de direitos, sendo que seus atos são revestidos de:

     

     

    Dessa forma, esta CERTA afirmativa da questão pois o Poder de Polícia atribuído aos Conselhos de Fiscalização Profissional alcança a prerrogativa de fiscalização e vigilância de seus associados, podendo para tanto emanar atos como requisição de documentos sem que tal ato seja oponível, ressalvado os casos de sigilo profissional legalmente previso ou o direito à intimidade protegido constitucionalmente.

    Prof. Bruno Tulim

  • Gab CORRETO!

    Confundi a palavra óbice:

    Aquilo que obsta, impede; empecilho

  • GABARITO ( CERTO )

    Nesses casos a requisição de documentos faz parte da atividade fiscalizatória.

    os Conselhos Federais e Regionais de Fiscalização são considerados autarquias profissionais (ou corporativas) que são responsáveis pela inscrição de determinados profissionais e pela fiscalização de certas atividades. Exemplos: Conselho Regional de Medicina (CRM) e Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO) etc.

     a fiscalização pelos Conselhos Profissionais configura exercício do poder de polícia. Por exemplo, quando o CREF (Conselho Regional de Educação Física) fiscaliza academias, há o exercício do poder de polícia. Percebam que, nessa atuação, o CREF está disciplinando direito, interesse ou liberdade e regulando a prática de ato ou abstenção de fato em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene etc.

    Nesses casos a requisição de documentos faz parte da atividade fiscalizatória.

    Créditos : Rafael de Souza Mendonça, QC.

  • 7) O ato do Conselho de Contabilidade, que requisita dos contadores e dos técnicos livros e fichas contábeis de seus clientes, não viola os princípios da privacidade e do sigilo profissional, já que visa à fiscalização da atividade contábil dos profissionais nele inscritos. stj teses sobre conselhos - 12 teses do Superior Tribunal de Justiça sobre conselhos profissionais que estão na nova edição do Jurisprudência em Tese

  • O poder de polícia atribuído aos Conselhos de Fiscalização Profissional alcança a prerrogativa de vigilância de seus associados, inclusive mediante a possibilidade de requisição de documentos, sem que a esse exercício seja oponível, como óbice, sigilo profissional ou direito à intimidade.

    Não entendi essa parte em negrito, porque, ao meu ver, ela impõe o raciocínio de que não é possível impor, como óbice, o sigilo profissional ou o direito à intimidade quando há requisição de documentos. No meu entender, há sim essa possibilidade, a depender do documento a ser requisitado.

    Ex: CRM requisita o diário pessoal do médico, sabendo que ali ele relata todo o seu dia.

    A alternativa é muito abrangente, por isso creio que deveria ser anulada.

  • GABARITO: CERTO

    "O poder de polícia atribuído aos Conselhos de Fiscalização Profissional alcança a prerrogativa de vigilância de seus associados, inclusive mediante a possibilidade de requisição de documentos, sem que a esse exercício seja oponível, como óbice, sigilo profissional ou direito à intimidade."

    O enunciado é a junção dos seguintes enunciados da Jurisprudência em Teses publicada pelo Superior Tribunal de Justiça sobre conselhos profissionais:

    EDIÇÃO N. 135: CONSELHOS PROFISSIONAIS - I

    5) Os conselhos profissionais têm poder de polícia para fiscalizar as profissões regulamentadas, inclusive no que concerne à cobrança de anuidades e à aplicação de sanções.

    EDIÇÃO N. 136: CONSELHOS PROFISSIONAIS - II

    7) O ato do Conselho de Contabilidade, que requisita dos contadores e dos técnicos livros e fichas contábeis de seus clientes, não viola os princípios da privacidade e do sigilo profissional, já que visa à fiscalização da atividade contábil dos profissionais nele inscritos.

  • A presente questão trata do tema Autarquias, e em especial, aquelas de natureza profissional.

    Inicialmente, importante trazer o conceito de Autarquia. Na definição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, trata-se de “ entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais determinadas".

    Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como “ pessoa jurídica de direito público , criada por lei, com capacidade de autoadministração , para o desempenho de serviço público descentralizado , mediante controle administrativo exercido nos limites da lei".

    No direito brasileiro, o Decreto-Lei 200/1967 apresenta a definição de autarquia no inciso I do artigo 5º. Senão vejamos:

    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada".

    Importante destacar que a doutrina administrativista pátria apresenta diversas classificações de autarquias. Podemos resumi-las conforme a tabela abaixo, apresentada por Rafael Carvalho Rezende Oliveira:




    Especificamente sobre a questão apresentada pela banca, podemos dizer que as autarquias profissionais ou corporativas são classificadas em relação ao campo de atuação ou ao objeto , sendo aquelas que representam os conselhos profissionais , os quais possuem a função de controlar as profissões regulamentadas . Como exemplo, citamos o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

    Conforme posição consolidada do Supremo Tribunal Federal, os conselhos fiscalizadores de profissões regulamentadas têm natureza de autarquias federais , sendo pessoa jurídica de direito público, integrante da administração indireta, por exercerem típico poder de polícia estatal. Vejamos a jurisprudência:




    Ainda sobre o poder de polícia dos conselhos profissionais, cabe destacar o enunciado 5, da Jurisprudência em Teses 135 do Superior Tribunal de Justiça:

    5) Os conselhos profissionais têm poder de polícia para fiscalizar as profissões regulamentadas , inclusive no que concerne à cobrança de anuidades e à aplicação de sanções.

    Quanto a segunda afirmação trazida pela banca, no que concerne a privacidade e sigilo profissional, é possível responder ao questionamento através do enunciado 7, da Jurisprudência em Teses 136 do Superior Tribunal de Justiça:

    7) O ato do Conselho de Contabilidade, que requisita dos contadores e dos técnicos livros e fichas contábeis de seus clientes, não viola os princípios da privacidade e do sigilo profissional , já que visa à fiscalização da atividade contábil dos profissionais nele inscritos.

    Por fim, apenas a título de curiosidade, destacamos o ensinamento de Ana Cláudia Campos ao expor que “essas regras não se aplicam à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pois, segundo o STF, essa entidade exerce um serviço público independente, não se enquadrando no conceito de autarquia. Então, pergunta-se: qual a natureza jurídica da OAB? Segundo o Supremo Tribunal Federal, ela é uma entidade sui generis, não pertencente à Administração Indireta".




    Por todo o exposto, concluímos pela correção da assertiva apresentada pela banca .





    Gabarito da banca e do professor: CERTO

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Edição. Rio de Janeiro: Forense, 2016)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

  • Fascismo purinho, porém legalmente aceito em nosso país.

  • GABARITO: CERTO.

  • JURISPRUDÊNCIA EM TESES - STJ EDIÇAO 136 - CONSELHOS PROFISSIONAIS II

    (Os entendimentos foram extraídos de julgados publicados até 11/10/2019)

    7) O ato do Conselho de Contabilidade, que requisita dos contadores e dos técnicos livros e fichas contábeis de seus clientes, NÃO viola os princípios da privacidade e do sigilo profissional, já que visa à fiscalização da atividade contábil dos profissionais nele inscritos.

  • Questão correta mas creio que houve uma pequena imprecisão da banca ao falar em "vigilância de seus associados". Os conselhos de fiscalização de profissões não se confundem com associações e sindicatos, portanto, não possuem associados, mas sim registrados.

    O associado, no sentido estrito do termo, é aquele que se une a outras pessoas no objetivo de conquistar benefícios e desenvolvimento mútuo. Os conselhos não têm essa finalidade.

  • Em relação ao Poder de Polícia conferido aos Conselhos de Fiscalização, está limitado aos elementos "fiscalização" e "consentimento", nada além disso. Querer falar em vigilância de seus associados e considerar essa questão como correta é brincadeira, né?!

    A questão está errada.

  • GABARITO: CERTO

    Poderes administrativos

    Poder vinculado: Ocorre quando a administração pública não tem margem de liberdade para o seu exercício. Portanto, quando houver uma situação descriminada na lei, o agente público deve agir exatamente da forma prevista em lei.

    Poder discricionário: Quando o agente público possui uma certa margem de liberdade no agir. Contudo, a liberdade é dentro dos limites legais da razoabilidade e da proporcionalidade.

    Poder regulamentar: É a prerrogativa conferida à Administração Pública para editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando.

    Poder hierárquico: É a ordenação de elementos conforme a distribuição de poderes. Portanto, o poder hierárquico atinge aqueles que possuem algum grau de subordinação com outro agente público ou órgão.

    Poder disciplinar: É definido como o poder dever de punir as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas a disciplina de órgãos públicos.

    Poder de polícia: É a faculdade que dispõe a administração pública de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/poderes-administrativos/


ID
3889579
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da natureza jurídica e das prerrogativas dos Conselhos de Fiscalização Profissional, julgue o item.

A despeito de ostentarem natureza jurídica de autarquia, os Conselhos de Fiscalização Profissional não estão isentos do recolhimento de custas processuais.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Certo

    Isenção das custas de execução, benefício de que gozam entes públicos, não se aplica a conselhos profissionais. O entendimento foi firmado pela 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que revisou sua jurisprudência para decidir que os conselhos de fiscalização profissional devem pagar custas processuais no âmbito das execuções propostas, o que inclui as despesas para a citação, seguindo entendimento da corte no julgamento do Recurso Especial 1.338.247, Tema 625 dos recursos repetitivos

  • Gab CORRETO

    Conselhos profissionais devem pagar custas processuais.

    As entidades fiscalizadoras de exercício profissional não estão isentas do pagamento de custas processuais. De acordo com a 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, essas entidades não têm direito à isenção prevista no artigo 4º da Lei 9.289/96

  • Estou sem entender porque a Justiça do Trabalho não decide da mesma forma, mesmo diante do art. 790-A, parágrafo único, CLT, cuja redação é idêntica ao art. 4º, parágrafo único, da Lei n. 9.289/96.

  • A presente questão trata do tema Autarquias, e em especial, aquelas de natureza profissional.

    Inicialmente, importante trazer o conceito de Autarquia. Na definição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, trata-se de “ entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais determinadas".

    Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como “ pessoa jurídica de direito público , criada por lei, com capacidade de autoadministração , para o desempenho de serviço público descentralizado , mediante controle administrativo exercido nos limites da lei".

    No direito brasileiro, o Decreto-Lei 200/1967 apresenta a definição de autarquia no inciso I do artigo 5º. Senão vejamos:

    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada".

    Importante destacar que a doutrina administrativista pátria apresenta diversas classificações de autarquias. Podemos resumi-las conforme a tabela abaixo, apresentada por Rafael Carvalho Rezende Oliveira:




    Especificamente sobre a questão apresentada pela banca, podemos dizer que as autarquias profissionais ou corporativas são classificadas em relação ao campo de atuação ou ao objeto, sendo aquelas que representam os conselhos profissionais , os quais possuem a função de controlar as profissões regulamentadas . Como exemplo, citamos o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

    Em âmbito processual, importante trazer o disposto na lei 9.289/96, que assim dispõe:

    “Art. 4° São isentos de pagamento de custas:

    I - a União, os Estados, os Municípios, os Territórios Federais, o Distrito Federal e as respectivas autarquias e fundações;

    II - os que provarem insuficiência de recursos e os beneficiários da assistência judiciária gratuita;

    III - o Ministério Público;

    IV - os autores nas ações populares, nas ações civis públicas e nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, ressalvada a hipótese de litigância de má-fé.

    Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional , nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da obrigação de reembolsar as despesas judiciais feitas pela parte vencedora".


    No mesmo sentido, cabe destacar o enunciado 3, da Jurisprudência em Teses 136 do Superior Tribunal de Justiça:

    3) O benefício da isenção do preparo, conferido aos entes públicos previstos no art. 4º, caput, da Lei n. 9.289/1996, é inaplicável aos conselhos de fiscalização profissional .


    Por fim, vale a leitura do Tema 625 dos recursos repetitivos do STJ:

    “Isenção das custas de execução, benefício de que gozam entes públicos, não se aplica a conselhos profissionais. O entendimento foi firmado pela 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que revisou sua jurisprudência para decidir que os conselhos de fiscalização profissional devem pagar custas processuais no âmbito das execuções propostas, o que inclui as despesas para a citação , seguindo entendimento da corte no julgamento do Recurso Especial 1.338.247, Tema 625 dos recursos repetitivos".



    Por todo o exposto, concluímos pela correção da assertiva apresentada pela banca .



    Gabarito da banca e do professor: CERTO

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Edição. Rio de Janeiro: Forense, 2016)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

  • GABARITO: CERTO.

  • Autarquias estão isentas apenas de Impostos!!!

  • CERTO

    Entendimentos Jurisprudenciais

    1. O STJ tem entendimento consolidado de que os Conselhos de Fiscalização Profissionais possuem natureza jurídica de autarquia, sujeitando-se, portanto, ao regime jurídico de direito público 2. As Execuções contra a Fazenda Pública são submetidas às regras dos artigos 730 do CPC e 100 da Constituição Federal, que preveem a expedição de ofício requisitório ou precatório. O mesmo rito é aplicado aos Conselhos.

    Agravo Interno não provido.

    (AgInt no REsp 1574059/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/06/2016, DJe 05/09/2016)

    2.O STJ orienta-se no sentido de que os Conselhos de Fiscalização Profissional detêm natureza jurídica de autarquias e, dessa forma, possuem o privilégio a elas conferido pelo art. 188 do CPC.

  • Lembrando que as AUTARQUIAS POSSUEM PRERROGATIVAS: prazo para contestar/recorrer será em dobro; prescrição quinquenal; pagamentos de dívidas por meio de precatórios; possibilidade de inscrição de seus créditos na dívida ativa; impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade de seus bens; imunidade tributária sobre os bens, rendas e serviços vinculados à atividade essencial da autarquia; não sujeição à falência.

    Porém: O benefício da isenção do preparo (custas processuais), conferido aos entes públicos previstos no art. 4º, Lei n. 9.289/1996, é inaplicável aos conselhos de fiscalização profissional.

    SOBRE O CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL:

    Profissional/Corporativas: REALIZAM O CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DE CATEGORIAS PROFISSIONAIS. O STF declarou ter natureza de autarquia, uma vez que atua no exercício do poder de polícia, ao estabelecer restrições ao exercício da liberdade profissional. As anuidades cobradas possuem natureza de "tributo", da espécie “contribuições de interesse das categorias profissionais"/“contribuições profissionais ou corporativas", art. 149 da CF. Ex.: Conselho Federal de Medicina. De acordo com o art. 58, § 3, da Lei 9.649/98, os empregados dos conselhos de fiscalização são regidos pela legislação trabalhista, sendo vedada qualquer forma de transposição, transferência ou deslocamento para o quadro da Administração Pública direta/indireta.

    OBS: a OAB, considerada sui generis, não foi enquadrada como Adm. indireta nem como entidade privada. Benefícios: imunidade tributária e não se sujeita a concurso público, fiscalização dos Tribunais de Contas, nem ao controle/tutela da Adm.

  • Custas processuais têm natureza de Taxas.

    Como já comentado, as Autarquias (natureza de que se revestem os Conselhos Profissionais) somente estão isentas de IMPOSTOS, portanto correta a questão.

    GABARITO: "CERTO"


ID
3889582
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da natureza jurídica e das prerrogativas dos Conselhos de Fiscalização Profissional, julgue o item.


A possível submissão dos Conselhos de Fiscalização Profissional ao Regime Jurídico Único encontra ressalva em situações consolidadas no tempo sob a égide da legislação anterior.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. NATUREZA JURÍDICA. AUTARQUIAS. REGIME JURÍDICO ESTATUTÁRIO. AGRAVO INTERNO. INOVAÇÃO RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE.

    1. Esta Corte, em razão das decisões proferidas pelo STF nas ADIs 1.717/DF e 2.135/DF, compreende que subsiste para a Administração Pública direta, autárquica e fundacional a obrigatoriedade de adoção do regime jurídico único, ressalvadas as situações consolidadas na vigência da legislação editada nos termos da EC 19/1998, declarada suspensa. Precedentes.

    2. Hipótese em que a recorrida ingressou no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro em 10/01/1973, sob o regime celetista, aposentando-se em 27/08/2004, posteriormente, portanto, à publicação da decisão proferida na ADIs 1.717/DF, o que evidencia seu direito à concessão de aposentadoria sob regime estatutário.

    3. É inviável a análise de alegações voltadas à desconstituição do julgado que não foram suscitadas nas razões ao recurso especial, por tratar de indevida inovação recursal. 4. Agravo interno desprovido.

    (AgInt no REsp 1331688/RJ, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/10/2019, DJe 24/10/2019)

  • A possível submissão dos Conselhos de Fiscalização Profissional ao Regime Jurídico Único encontra ressalva em situações consolidadas no tempo sob a égide da legislação anterior.

    ▪ Esta Corte, em razão das decisões proferidas pelo STF nas ADIs 1.717/DF e 2.135/DF, compreende que subsiste para a Administração Pública direta, autárquica e fundacional a obrigatoriedade de adoção do regime jurídico único, ressalvadas as situações consolidadas na vigência da legislação editada nos termos da EC 19/1998, declarada suspensa. Precedentes.

    (AgInt no REsp 1331688/RJ,)

    ▪ JURISPRUDÊNCIA EM TESE DO STJ – Nº 02: Com a suspensão da redação dada pela Emenda Constitucional 19/1998 ao caput do artigo 39 da Constituição Federal de 1988, no julgamento da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.135/DF, o regime jurídico dos conselhos profissionais deve ser, obrigatoriamente, o ESTATUTÁRIO.

    ▪ JURISPRUDÊNCIA EM TESE DO STJ – Nº 03: Os servidores dos conselhos de fiscalização profissional submetem-se ao REGIME JURÍDICO ÚNICO, de modo que a aposentadoria ocorrida após a publicação das decisões proferidas nas ADI 1.717/DF e ADI 2.135/DF, esta última em sede de liminar, segue o REGIME ESTATUTÁRIO.

  • GABARITO: CERTO.

  • GABARITO -CERTO

    Atenção existe um entendimento atual sobre o tema:

    O plenário do STF julgou constitucional a contratação sob o regime da CLT em conselhos profissionais. Por 7x4, os ministros entenderam que exigir a submissão do quadro de pessoal dos conselhos profissionais ao "regime jurídico único" atrairia uma série de consequências que atuariam de forma desfavorável à independência e funcionamento desses entes. O julgamento foi finalizado em plenário virtual. 

    ADC 36, ADIn 5.367 e ADPF 367

    Fonte; Migalhas

  • A questão exige conhecimento da jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema, que consta na edição 135 do Jurisprudência em Teses. Vejamos:


    Os servidores dos conselhos de fiscalização profissional submetem-se ao regime jurídico único, de modo que a aposentadoria ocorrida após a publicação das decisões proferidas nas ADI n. 1.717/DF e ADI n. 2.135/DF, esta última em sede de liminar, segue o regime estatutário.


    Gabarito do Professor: CERTO


    -------------------------
    EMENTA PARA LEITURA

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. NATUREZA JURÍDICA. AUTARQUIAS. REGIME JURÍDICO ESTATUTÁRIO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AFUNDAMENTO CONTIDO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULA 283/STF.
    1. Esta Corte, a par das decisões proferidas pelo STF nas ADIs n.1.717/DF e n. 2.135/DF, compreende que subsiste para a Administração Pública direta, autárquica e fundacional, a obrigatoriedade de adoção do regime jurídico único, ressalvadas as situações consolidadas na vigência da legislação editada nos termos da Emenda Constitucional 19/1998, declarada suspensa. Precedentes: AgInt noREsp 1.667.851/RJ, Rel. Ministra Regina Helena Costa, PrimeiraTurma, DJe 30/8/2017; AgRg no AgRg no AREsp 639.899/RS, Rel.Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 3/2/2016.
    2. No caso, como registrado pelas instâncias ordinárias, a recorrida foi admitida no CREA/RJ em 22/11/1982, pelo regime celetista,aposentando-se em 21/5/2009, posteriormente, portanto, à publicação das decisões proferidas nas ADIs n. 1.717/DF e n. 2.135/DF, esta última em sede liminar, o que evidencia seu direito à concessão de aposentadoria sob regime estatutário.
    3. Agravo interno não provido.
    AgInt no REsp 1649807/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/04/2018, DJe 17/04/2018

ID
3889585
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da natureza jurídica e das prerrogativas dos Conselhos de Fiscalização Profissional, julgue o item.


A atividade fiscalizatória exercida pelos Conselhos de Fiscalização Profissional deflui do poder de polícia, de natureza administrativa, o que afasta, em absoluto, a competência da Justiça do Trabalho para conhecer de questionamentos judiciais a seu respeito.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito está como CERTO, mas não sei se é possível afirmar que "afasta, em absoluto, a competência da Justiça do Trabalho".

    Até porque, conforme art. 5º, XXXV, CF:

    XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    Acho que poderia ser anulada!

  • Tese 2 do STJ sobre conselhos profissionais:

    ''A atividade fiscalizatória exercida pelos conselhos profissionais, decorrente da delegação do poder de polícia, está inserida no âmbito do direito administrativo, não podendo ser considerada relação de trabalho e, de consequência, não está incluída na esfera de competência da Justiça Trabalhista'' .

    Revista Consultor Jurídico, 4 de novembro de 2019

  • Creio eu que afasta a competência da Justiça do Trabalho conforme a tese apresentada, mas os atos praticados não afastam a competência da Justiça Comum( pelo princípio da inafastabilidade de jurisdição). Cabe essa distinção!

  • A interpretação da tese não deixa a assertiva incorreta, uma vez que a justiça do trabalho é uma justiça especializada e difere da justiça comum, logo não se fala em hipótese de afastamento da apreciação do judiciário o que seria uma clara violação à inafastabilidade de jurisdição.

    sobre a tese:

     A atividade fiscalizatória exercida pelos conselhos profissionais, decorrente da delegação do poder de polícia, está inserida no âmbito do direito administrativo, não podendo ser considerada relação de trabalho e, por consequência, não está incluída na esfera de competência da Justiça Trabalhista.

    Julgados: AgRg no AgRg no AREsp 639899/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/11/2015, DJe 03/02/2016; CC 127761/DF, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013; AgRg no CC 80665/MG, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 27/08/2008, DJe 22/09/2008; CC 86108/SP, Rel. Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO), PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/03/2008, DJe 05/05/2008; CC 145782/MG (decisão monocrática), Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, julgado em 28/03/2017, DJe 03/04/2017; CC 143117/MG (decisão monocrática), Rel. Ministro OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO), julgado em 11/09/2015, DJe 21/09/2015.

  • Quadrixo.

  • A atividade fiscalizatória exercida pelos conselhos profissionais não pode ser incluída entre as competências estabelecidas no art. 114 da Constituição Federal, uma vez que não há relação de trabalho entre o Conselho de Fiscalização Profissional e os profissionais perante ele registrados. O que há entre eles é uma relação de natureza estatutária (isto é, regrada por atos normativos, e não por contrato), pertencente ao domínio do Direito Administrativo. Desse modo, se o profissional (ex: médico) não concorda com uma determinação do respectivo Conselho (ex: CRM) e decide ingressar com ação judicial questionando a medida, tal demanda não é de competência da Justiça do Trabalho, mas sim da Justiça Federal comum. STJ. 1ª Seção. CC 127.761/DF, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 28/08/2013.

    Fonte: Dizer o Direito.

  • A presente questão trata do tema Autarquias, e em especial, aquelas de natureza profissional.

    Inicialmente, importante trazer o conceito de Autarquia. Na definição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, trata-se de “ entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais determinadas".

    Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como “ pessoa jurídica de direito público , criada por lei, com capacidade de autoadministração , para o desempenho de serviço público descentralizado , mediante controle administrativo exercido nos limites da lei".

    No direito brasileiro, o Decreto-Lei 200/1967 apresenta a definição de autarquia no inciso I do artigo 5º. Senão vejamos:

    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada".

    Importante destacar que a doutrina administrativista pátria apresenta diversas classificações de autarquias. Podemos resumi-las conforme a tabela abaixo, apresentada por Rafael Carvalho Rezende Oliveira:




    Especificamente sobre a questão apresentada pela banca, podemos dizer que as autarquias profissionais ou corporativas são classificadas em relação ao campo de atuação ou ao objeto , sendo aquelas que representam os conselhos profissionais , os quais possuem a função de controlar as profissões regulamentadas . Como exemplo, citamos o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

    Conforme posição consolidada do Supremo Tribunal Federal, os conselhos fiscalizadores de profissões regulamentadas têm natureza de autarquias federais , sendo pessoa jurídica de direito público, integrante da administração indireta, por exercerem típico poder de polícia estatal. Vejamos a jurisprudência:




    Ainda sobre o poder de polícia dos conselhos profissionais, cabe destacar o enunciado 5, da Jurisprudência em Teses 135 do Superior Tribunal de Justiça:

    5) Os conselhos profissionais têm poder de polícia para fiscalizar as profissões regulamentadas , inclusive no que concerne à cobrança de anuidades e à aplicação de sanções.

    Quanto a segunda afirmação trazida pela banca, no que concerne a competência da Justiça do Trabalho, é possível responder ao questionamento através do enunciado 2, da Jurisprudência em Teses 136 do Superior Tribunal de Justiça:

    2) A atividade fiscalizatória exercida pelos conselhos profissionais, decorrente da delegação do poder de polícia, está inserida no âmbito do direito administrativo , não podendo ser considerada relação de trabalho e, de consequência, não está incluída na esfera de competência da Justiça Trabalhista .


    Por fim, apenas a título de curiosidade, destacamos o ensinamento de Ana Cláudia Campos ao expor que “essas regras não se aplicam à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pois, segundo o STF, essa entidade exerce um serviço público independente, não se enquadrando no conceito de autarquia. Então, pergunta-se: qual a natureza jurídica da OAB? Segundo o Supremo Tribunal Federal, ela é uma entidade sui generis, não pertencente à Administração Indireta".




    Por todo o exposto, concluímos pela correção da assertiva apresentada pela banca .



    Gabarito da banca e do professor: CERTO

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Edição. Rio de Janeiro: Forense, 2016)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

  • GABARITO: CERTO.

  • Tese 2 do STJ sobre conselhos profissionais: A atividade fiscalizatória exercida pelos conselhos profissionais, decorrente da delegação do poder de polícia, está inserida no âmbito do direito administrativo, não podendo ser considerada relação de trabalho e, de consequência, não está incluída na esfera de competência da Justiça Trabalhista.

    Acerca do tema, a banca também já cobrou assim:

    A fiscalização pelos Conselhos Profissionais configura exercício do poder de polícia, NÃO se enquadrando como subordinação de viés trabalhista. (QUADRIX)

  • KKKKKKDRIX !

  • Conselhos têm natureza de autarquias especias = autarquia é justiça federal

  • GABARITO: CERTO

    A atividade fiscalizatória exercida pelos conselhos profissionais, decorrente da delegação do poder de polícia, está inserida no âmbito do direito administrativo, não podendo ser considerada relação de trabalho e, de consequência, não está incluída na esfera de competência da Justiça Trabalhista.

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2019-nov-04/stj-divulga-12-teses-conselhos-profissionais

  • não entendi por que tanta gente errou :|

  • Terminei as questões de Direito Adm de nivel médio da Quadrix e vim me aventurar nas de superior, sendo essa uma das primeiras questões e nunca ouvi falar disso kkkk. Mas é aquela frase: errar aqui, acertar lá. PRA CIMA!

ID
3889588
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da natureza jurídica e das prerrogativas dos Conselhos de Fiscalização Profissional, julgue o item.


Embora autarquias, as condenações judiciais de obrigação de pagar quantia certa impostas aos Conselhos de Fiscalização Profissional não se submetem ao regime de precatórios.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Conselhos profissionais não estão sujeitos ao regime de precatórios

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão nesta quarta-feira (19), decidiu que o regime dos precatórios para pagamentos de dívidas decorrentes de decisão judicial não se aplica aos conselhos de fiscalização profissional. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 938837, com repercussão geral reconhecida. Prevaleceu o entendimento do ministro Marco Aurélio, acompanhado pela maioria de votos, ficando vencido o relator do processo, ministro Edson Fachin.

  • Gab. CERTO

    Para inciantes como eu:

    Os precatórios representam o reconhecimento de uma dívida da Fazenda Pública, que deve ser paga por meio de um regime diferenciado. Entretanto, a Administração Pública é composta por diversos entes, sendo dividida entre Administração Direta e Administração Indireta.

  •  Conselhos profissionais não estão sujeitos ao regime de precatórios

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão nesta quarta-feira (19), decidiu que o regime dos precatórios para pagamentos de dívidas decorrentes de decisão judicial não se aplica aos conselhos de fiscalização profissional. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 938837, com repercussão geral reconhecida. Prevaleceu o entendimento do ministro Marco Aurélio, acompanhado pela maioria de votos, ficando vencido o relator do processo, ministro Edson Fachin

    *estou repostando para ficar salvo no meu Qc*

    Comentário da colega Valéria

  • Entendimento do STF: “os pagamentos devidos em razão de pronunciamento judicial pelos conselhos de fiscalização NÃO se submetem ao regime de precatórios”. Gabarito: C ✅
  • A presente questão trata do tema Autarquias, e em especial, aquelas de natureza profissional.

    Inicialmente, importante trazer o conceito de Autarquia. Na definição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, trata-se de “ entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais determinadas".

    Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como “ pessoa jurídica de direito público , criada por lei, com capacidade de autoadministração , para o desempenho de serviço público descentralizado , mediante controle administrativo exercido nos limites da lei".

    No direito brasileiro, o Decreto-Lei 200/1967 apresenta a definição de autarquia no inciso I do artigo 5º. Senão vejamos:

    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada".

    Importante destacar que a doutrina administrativista pátria apresenta diversas classificações de autarquias. Podemos resumi-las conforme a tabela abaixo, apresentada por Rafael Carvalho Rezende Oliveira:




    Especificamente sobre a questão apresentada pela banca, podemos dizer que as autarquias profissionais ou corporativas são classificadas em relação ao campo de atuação ou ao objeto , sendo aquelas que representam os conselhos profissionais , os quais possuem a função de controlar as profissões regulamentadas . Como exemplo, citamos o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho Regional de Contabilidade (CRC).


    Quanto a submissão dessas entidades ao regime constitucional de precatórios, cabe trazer entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, em sede de repercussão geral (Recurso Extraordinário (RE) 938837):

    “No entendimento do ministro Marco Aurélio, que proferiu o primeiro voto divergente em relação ao do relator, os conselhos são autarquias especiais e, por este motivo, são pessoas jurídicas de direito público submetidas a diversas regras constitucionais, entre as quais a fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) e a exigência de concurso público para contratação de pessoal . Entretanto, por não terem orçamento ou receberem aportes da União, não estão submetidos às regras constitucionais do capítulo de finanças públicas (artigos 163 a 169 da Constituição ), o que inviabiliza sua submissão ao regime de precatórios.

    O ministro salientou que a inexistência de orçamento inviabiliza o cumprimento de uma série de regras dos precatórios , como a exigência de dotações orçamentárias específicas para este fim ou a consignação direta de créditos ao Poder Judiciário. Frisou, ainda, que, caso se entenda que os conselhos integram o conceito de fazenda pública, possíveis débitos dessas entidades autárquicas seriam automaticamente estendidos à fazenda pública federal".

    A tese de repercussão geral fixada pelo Plenário foi a seguinte: “Os pagamentos devidos em razão de pronunciamento judicial pelos conselhos de fiscalização não se submetem ao regime de precatórios ".



    Por todo o exposto, concluímos pela correção da assertiva apresentada pela banca .


    Gabarito da banca e do professor: CERTO

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Edição. Rio de Janeiro: Forense, 2016)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

    (http://stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=341156)

  • Quanto a submissão dessas entidades ao regime constitucional de precatórios, cabe trazer entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, em sede de repercussão geral (Recurso Extraordinário (RE) 938837):

    “No entendimento do ministro Marco Aurélio, que proferiu o primeiro voto divergente em relação ao do relator, os conselhos são autarquias especiais e, por este motivo, são pessoas jurídicas de direito público submetidas a diversas regras constitucionais, entre as quais a fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) e a exigência de concurso público para contratação de pessoal Entretanto, por não terem orçamento ou receberem aportes da União, não estão submetidos às regras constitucionais do capítulo de finanças públicas (artigos 163 a 169 da Constituição ), o que inviabiliza sua submissão ao regime de precatórios.

    O ministro salientou que a inexistência de orçamento inviabiliza o cumprimento de uma série de regras dos precatórios , como a exigência de dotações orçamentárias específicas para este fim ou a consignação direta de créditos ao Poder Judiciário. Frisou, ainda, que, caso se entenda que os conselhos integram o conceito de fazenda pública, possíveis débitos dessas entidades autárquicas seriam automaticamente estendidos à fazenda pública federal".

    tese de repercussão geral fixada pelo Plenário foi a seguinte: “Os pagamentos devidos em razão de pronunciamento judicial pelos conselhos de fiscalização não se submetem ao regime de precatórios ".

    Por todo o exposto, concluímos pela correção da assertiva apresentada pela banca .

  • ▪ A execução de débito de Conselho de Fiscalização não se submete ao sistema de precatório.

    (RE 938837 – REPERCUSSÃO GERAL)

  • GABARITO: CERTO.

  • Essa prova foi só sobre conselho, çocorro AUSHASH

  • Correto.

    Conselho de fiscalização não se sujeita ao regime de precatório, conforme entendimento do STF.

  • Gabarito: CERTO.

    Estudando por questões parece que aprendo mais do que com a "cara" nos livros.

    Regime de Precatórios. A quem se aplica o regime dos precatórios? 

    • Administração Direta
    • Autarquias. 
    • Obs.: o STF fixou repercussão geral criando uma exceção a essa regra de que as autarquias sem submetem ao regime dos precatórios: Os pagamentos devidos, em razão de pronunciamento judicial, pelos Conselhos de Fiscalização não se submetem ao regime de precatórios. 19/4/2017 (repercussão geral) (Info 861);
    • Fundações;
    • Empresas públicas prestadoras de serviço público (ex: Correios); 
    • Sociedades de economia mista prestadoras de serviço público de atuação própria do Estado e de natureza não concorrencial;

    Fonte: Vade Mecum de Jurisprudência DOD.

  • Ninguém vai comentar sobre a péssima redação que diz que AS CONDENAÇÕES JUDICIAIS SÃO AUTARQUIAS?

    "Embora autarquias, as condenações judiciais de obrigação de pagar quantia certa(...) Não se submetem ao regime de precatórios"

    Antes que digam que o conselho que é autarquia, releiam o texto, faça a análise sintática e veja se é isso que a frase DIZ (não importando o que queria dizer).

  • Conselhos de Fiscalização Profissional (exs: CREA, CRM, COREN, CRO, CRC etc.)

    -São classificados juridicamente como “autarquias federais”;

    -Devem concurso público para contratação de pessoal;

    -Não têm orçamento nem recebem aportes da União, por isso, não estão submetidos às regras constitucionais do capítulo -de finanças públicas (artigos 163 a 169 da Constituição), o que inviabiliza sua submissão ao regime de precatórios.

    -As anuidades são classificadas como contribuições parafiscais, logo o Congresso, auxiliado pelo TCU, deve fiscalizar.

    #MireAsEstrelas


ID
3889591
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência, julgue o item a respeito dos Conselhos de Fiscalização Profissional e da execução fiscal.

A prescrição da pretensão de ajuizamento de execução fiscal para cobrança de anuidades devidas a Conselho Profissional fica suspensa até que o montante do débito alcance o valor correspondente a quatro anuidades, excluídos encargos legais.

Alternativas
Comentários
  • O prazo prescricional para cobrança de anuidades pagas aos conselhos profissionais tem início somente quando o total da dívida inscrita atingir o valor mínimo correspondente a 4 anuidades, conforme disposto no artigo 8º da Lei 12.514/2011.

  • O prazo não fica suspenso, ele tem início após 4 anuidades.

    STJ, Juris em Teses

    8) O prazo prescricional para cobrança de anuidades pagas aos conselhos profissionais tem início somente quando o total da dívida inscrita atingir o valor mínimo correspondente a 4 anuidades, conforme disposto no artigo 8º da Lei 12.514/2011.

  • GAB . ERRADO - A prescrição da pretensão de ajuizamento de execução fiscal para cobrança de anuidades devidas a Conselho Profissional fica suspensa até que o montante do débito alcance o valor correspondente a quatro anuidades, excluídos encargos legais.

    O prazo prescricional para cobrança das anuidades pagas aos conselhos profissionais tem início somente quando o total da dívida inscrita, acrescida dos respectivos consectários legais, atingir o patamar mínimo estabelecido pela Lei n. 12.514/11.

    REsp 1.524.930-RS, Rel. Min. Og Fernandes, por unanimidade, julgado em 2/2/2017, DJe 8/2/2017. (INFO 597 - STJ)

    INTEIRO TEOR :

    A controvérsia travada no recurso especial abrange os efeitos da aplicação do art. 8º da Lei n. 12.514/11 ("Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas referentes a anuidades inferiores a 4 (quatro) vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente"), para fins de prazo prescricional da pretensão executiva tributária. Sobre o tema, ressalte-se que o STJ consolidou o entendimento de que no valor correspondente a 4 anuidades no ano do ajuizamento computam-se, inclusive, as multas, juros e correção monetária, e não apenas a quantidade de parcelas em atraso. Assim, o processamento da execução fiscal fica desautorizado somente quando os débitos exequendos correspondam a menos de 4 vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente, tomando-se como parâmetro para definir esse piso o valor da anuidade referente ao ano de ajuizamento, bem como os encargos legais (multa, juros e correção monetária). Nesse sentido, em que pese as anuidades pagas aos conselhos profissionais terem natureza de tributo, considerando a limitação de valor mínimo criada pela lei para o ajuizamento da execução fiscal, o surgimento da prescrição e o início de sua contagem somente poderão ocorrer quando o crédito se tornar exequível (exigível), ou seja, quando o total da dívida inscrita, acrescida dos respectivos consectários legais, atingir o patamar mínimo exigido pela lei. Registre-se, por fim, que não se desconhece que prescrição tributária é tema cuja disciplina encontra-se reservada a lei complementar, conforme dispõe o art. 146, III, "b", da CF/88. No entanto, a hipótese dos autos diz respeito à situação em que sequer surgiu a prescrição, na medida em que ainda inexistente a pretensão, ou seja, a possibilidade de exigir do Poder Judiciário provimento jurisdicional tendente à satisfação do crédito.

    LEI Nº 12.514, DE 28 DE OUTUBRO DE 2011.

    Art. 8º Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas referentes a anuidades inferiores a 4 (quatro) vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente.

    Parágrafo único. O disposto no caput não limitará a realização de medidas administrativas de cobrança, a aplicação de sanções por violação da ética ou a suspensão do exercício profissional.

  • O enunciado da questão denota o conhecimento da matéria de execução fiscal, prescrição, extinção do crédito tributário e processo tributário.

     

    Nos termos do art 8° da Lei 12514/2011 “Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas referentes a anuidades inferiores a 4 (quatro) vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente".

     

    Assim, o STJ entendeu que O prazo prescricional para cobrança de anuidades pagas aos conselhos profissionais tem início somente quando o total da dívida inscrita atingir o valor mínimo correspondente a 4 (quatro) anuidades, conforme disposto no art. 8º da Lei n. 12.514/2011.

     

    Para aprofundamento da matéria, é importante a leitura do AgInt no AREsp 1011326/SC, REsp 1694153/RS, REsp 1524930/RS, AgRg no REsp 1517635/RS e informativo 597 do STJ.

     

    Com isso, conforme o gabarito do professor, a questão está errada pelo simples fato de não haver suspensão porque não houve nem o início da contagem que apenas se inicia ao atingir o valor de 4 anuidades.

  • Lei de 2021 aumentou o limite mínimo para 5 anuidades. Confira.
  • ATENÇAO NOVA REDAÇÃO DA LEI 12514/11

    Art. 8º Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas, de quaisquer das origens previstas no art. 4º desta Lei, com valor total inferior a 5 (cinco) vezes o constante do inciso I do caput do art. 6º desta Lei, observado o disposto no seu § 1º.    

  • Apesar de a Lei n° 14.195/21 ter alterado o artigo 8º da Lei n° 12.514/11 quanto ao montante, o fundamento do erro da questão ainda é válido: (Jurisprudência em Teses/STJ) 8) O prazo prescricional para cobrança de anuidades pagas aos conselhos profissionais tem início somente quando o total da dívida inscrita atingir o valor mínimo correspondente a 4 (quatro) anuidades, conforme disposto no art. 8º da Lei n. 12.514/2011.


ID
3889594
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência, julgue o item a respeito dos Conselhos de Fiscalização Profissional e da execução fiscal.


O limite mínimo de quatro vezes o valor da anuidade cobrada pelo Conselho Profissional como condição para aviamento de execução fiscal alcança as execuções anteriores à Lei n.º 12.514/2011, ensejando perda superveniente do interesse de agir.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.

  • a Lei acima referida traz uma nova condição para que os Conselhos profissionais ajuízem execuções fiscais: o total da quantia executada deverá ser, no mínimo, quatro vezes o valor da anuidade. Na prática, o Conselho precisa aguardar que o profissional fique inadimplente 4 anos para propor a execução fiscal e alcança as execuções anteriores a Lei n.º 12.514/2011

  • Olá Pessoal.

    Gabarito ERRADO

    Com toda a licença possível, ouso divergir do comentário da colega Michelle. O STJ afasta a aplicação do teto imposto pelo art. 8º da Lei 12.514 antes do seu advento, senão vejamos a seguir:

    PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. ART. 8º DA LEI 12.514/2011. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES EM TRÂMITE. NORMA PROCESSUAL. ART. 1.211 DO CPC. "TEORIA DOS ATOS PROCESSUAIS ISOLADOS". PRINCÍPIO TEMPUS REGIT ACTUM.

    5. Para que a nova lei produza efeitos retroativos é necessária a previsão expressa nesse sentido. O art. 8º da Lei nº 12.514/11, que trata das contribuições devidas aos conselhos profissionais em geral, determina que "Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas referentes a anuidades inferiores a 4 (quatro) vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente". O referido dispositivo legal somente faz referência às execuções que serão propostas no futuro pelos conselhos profissionais, não estabelecendo critérios acerca das execuções já em curso no momento de entrada em vigor da nova lei. Dessa forma, como a Lei nº.12.514/11 entrou em vigor na data de sua publicação (31.10.2011), e a execução fiscal em análise foi ajuizada em 15.9.2010, este ato processual (de propositura da demanda) não pode ser atingido por nova lei que impõe limitação de anuidades para o ajuizamento da execução fiscal.

    (REsp 1404796/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 26/03/2014, DJe 09/04/2014)

    Sendo assim, inaceitável é a aplicação de teto e disposições da Lei 12.514, às execuções fiscais promovidas anteriores à sua vigência, pura e simples aplicação do tempus regis actum.

    Bons Estudos.

  • A Lei acima referida trouxe uma nova condição para que os Conselhos profissionais ajuízem execuções fiscais, que o total da quantia executada deverá ser, no mínimo, quatro vezes o valor da anuidade.

    Na prática, o Conselho precisa aguardar que o profissional fique inadimplente 4 anos para propor a execução fiscal, como a referida lei Lei nº 12.514/2011 entrou em vigor na de sua publicação NÃO alcançou as execuções ajuizadas anteriormente à sua edição.

  • Questão desatualizada: Art. 8º Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas, de quaisquer das origens previstas no art. 4º desta Lei, com valor total inferior a 5 (cinco) vezes o constante do inciso I do caput do art. 6º desta Lei, observado o disposto no seu § 1º.  


ID
3889597
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência, julgue o item a respeito dos Conselhos de Fiscalização Profissional e da execução fiscal.


Em sede de execução fiscal, o representante judicial de Conselho de Fiscalização Profissional possui a prerrogativa de ser pessoalmente intimado.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Isto ocorre porque os conselhos de fiscalização profissional têm natureza jurídica de autarquias, as quais, por sua vez, têm a prerrogativa de intimação pessoal de seus procuradores.

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Lei de execução fiscal.

     

    Para acertar essa questão, o candidato deve se direcionar a lei 6.830/80, que trata da Execução fiscal.

    Em seu artigo primeiro, temos a legitimidade para propor tal tipo de ação:

    Art. 1º - A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil.

     

    Percebe-se, então, que as Autarquias são legitimidadas para utilizar tal método de execução.

    E temos que lembrar, que os Conselhos de Classe (ex: Conselho regional de medicina) são autarquias. Logo, a assertiva é verdadeira.

     

    Gabarito do professor: Certo.

  • Com base na lei e na jurisprudência, julgue o item a respeito dos Conselhos de Fiscalização Profissional e da execução fiscal.

    Em sede de execução fiscal, o representante judicial de Conselho de Fiscalização Profissional possui a prerrogativa de ser pessoalmente intimado.

    GAB. “CERTO”.

    ——

    ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA (ART. 543-C DO CPC). EXECUÇÃO FISCAL. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. INTIMAÇÃO PESSOAL. ART. 25 DA LEI 6.830/80. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

    1. Em execução fiscal ajuizada por Conselho de Fiscalização Profissional, seu representante judicial possui a prerrogativa de ser pessoalmente intimado, conforme disposto no art. 25 da Lei 6.830/80.

    2. Recurso especial conhecido e provido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 8/08.

    (REsp 1330473/SP, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/06/2013, DJe 02/08/2013)

  • Cuidado.

    PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. INTIMAÇÃO PESSOAL DE CONSELHO PROFISSIONAL: DESNECESSIDADE. REQUISITOS DO AUTO DE INFRAÇÃO ATENDIDOS.

    1. Conforme decidido pelo Supremo Tribunal Federal (RE 698301 AgR, Relator (a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 31/05/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-133 DIVULG 24-06-2016 PUBLIC 27-06-2016), não se exige intimação pessoal dos representantes judiciais dos conselhos de fiscalização profissional. A exigência de intimação sob essa forma só se dá, por exceção, no âmbito da execução fiscal, como já assentado pelo Superior Tribunal de Justiça em regime de recurso repetitivo (REsp 1.330.473/SP), por força do disposto no art. 2º, § 1º c/c o art. 25, ambos da Lei 6.830/80. Não é o caso dos autos.

    Seguindo a inteligência desse acordão, a Intimação pessoal do Conselho de Classe, se da nas ações de execuções Fiscais. Logo, a regra e pela não intimação pessoal.

    Questão semelhante: Q1812666


ID
3889600
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência, julgue o item a respeito dos Conselhos de Fiscalização Profissional e da execução fiscal.


As execuções fiscais manejadas por Conselho de Fiscalização Profissional em valor inferior a dez mil reais devem ser arquivadas provisoriamente, somente merecendo reativação quando o débito, em razão dos encargos, ultrapassar aquela monta.

Alternativas
Comentários
  • O artigo  da Lei /02 não se aplica às execuções fiscais propostas pelos conselhos regionais de fiscalização profissional, tendo em vista que ele se refere exclusivamente aos créditos da União inscritos em dívida ativa pela Fazenda Nacional. A decisão é da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em recurso especial representativo de controvérsia relatado pelo ministro Benedito Gonçalves.

    O conselho recorreu ao STJ, sustentando que a aplicação do artigo 20 impossibilita a propositura de execuções fiscais pelas entidades de fiscalização profissional para cobrança de débitos, em razão do alto valor do limite mínimo estipulado pela lei, quando comparado às mensalidades das quais os conselhos são credores.

    Segundo o relator, a simples leitura do dispositivo é suficiente para solucionar a controvérsia, pois o artigo 20 dispõe que serão arquivados, sem baixa na distribuição, mediante requerimento do procurador da Fazenda Nacional, os autos das execuções fiscais de débitos inscritos como dívida ativa da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior a R$ 10 mil.

    Desta forma, não há falar em aplicação, por analogia, do referido dispositivo legal aos conselhos de fiscalização profissional, ainda que se entenda que as mencionadas entidades tenham natureza de autarquia, ressaltou o ministro em seu voto.

    Lei 10.522/02 :Art. 20. Serão arquivados, sem baixa na distribuição, por meio de requerimento do Procurador da Fazenda Nacional, os autos das execuções fiscais de débitos inscritos em dívida ativa da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior àquele estabelecido em ato do Procurador-Geral da Fazenda Nacional.   

    § 1 Os autos de execução a que se refere este artigo serão reativados quando os valores dos débitos ultrapassarem os limites indicados.

    Norma específica: artigo  da Lei /11: Os conselhos não executarão judicialmente dívidas referentes a anuidades inferiores a quatro vezes o valor cobrado anualmente da pessoa física ou jurídica inadimplente.

    Fonte: JusBrasil

  • Tese STJ, Edição 135, Nº11) "Não se aplica o art. 20 da Lei 10.552 de 2002, que determina o arquivamento provisório das execuções de pequeno valor, às execuções fiscais propostas pelos conselhos regionais de fiscalização profissional".

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Execução fiscal.

     

    Para pontuarmos nessa questão, devemos dominar a jurisprudência do STJ, que impede a utilização do artigo 20 infra citado, tornado a assertiva falsa:

    Lei 10.522/02. Art. 20.  Serão arquivados, sem baixa na distribuição, por meio de requerimento do Procurador da Fazenda Nacional, os autos das execuções fiscais de débitos inscritos em dívida ativa da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior àquele estabelecido em ato do Procurador-Geral da Fazenda Nacional.

     

    STJ. Teses edição nº 135. 11) Não se aplica o art. 20 da Lei n. 10.552/2002, que determina o arquivamento provisório das execuções de pequeno valor, às execuções fiscais propostas pelos conselhos regionais de fiscalização profissional.

     

    Logo, o enunciado “As execuções fiscais manejadas por Conselho de Fiscalização Profissional em valor inferior a dez mil reais devem ser arquivadas provisoriamente, somente merecendo reativação quando o débito, em razão dos encargos, ultrapassar aquela monta.” é falso.

     

    Gabarito do professor: Errado.

  • ATENÇÃO!!! NOVA REDAÇÃO DA LEI 12.514/11

    Art. 8º Os Conselhos não executarão judicialmente dívidas, de quaisquer das origens previstas no art. 4º desta Lei, com valor total inferior a 5 (cinco) vezes o constante do inciso I do caput do art. 6º desta Lei, observado o disposto no seu § 1º.    

  • NOVA REDAÇÃO DA LEI 12.514/11

    Art. 6º As anuidades cobradas pelo conselho serão no valor de:

    I - para profissionais de nível superior: até R$ 500,00 (quinhentos reais);

    II - para profissionais de nível técnico: até R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais); e

    III - para pessoas jurídicas, conforme o capital social, os seguintes valores máximos:

    a) até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais): R$ 500,00 (quinhentos reais);

    b) acima de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e até R$ 200.000,00 (duzentos mil reais): R$ 1.000,00 (mil reais);

    c) acima de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) e até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais): R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais);

    d) acima de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais): R$ 2.000,00 (dois mil reais);

    e) acima de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e até R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais): R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais);

    f) acima de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) e até R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais): R$ 3.000,00 (três mil reais);

    g) acima de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais): R$ 4.000,00 (quatro mil reais).

    § 1º Os valores das anuidades serão reajustados de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, ou pelo índice oficial que venha a substituí-lo.

    FONTE: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12514.htm


ID
3889603
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência, julgue o item a respeito dos Conselhos de Fiscalização Profissional e da execução fiscal.


Em concorrência de penhoras sobre um mesmo bem, o crédito exequendo de Conselho de Fiscalização Profissional preferirá o crédito exequendo da Fazenda Estadual.

Alternativas
Comentários
  • Por ser autarquia federal.

  • A questão trata sobre autarquias.

    Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, os Conselhos Federais e Regionais de Fiscalização são considerados autarquias. Trata-se de autarquias profissionais (ou corporativas) que são responsáveis pela inscrição de determinados profissionais e pela fiscalização de certas atividades. Exemplos: Conselho Regional de Medicina (CRM) e Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO) etc.

    Nesse sentido, devemos conceituar as autarquias de forma geral. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, as autarquias são “pessoas jurídicas de direito público, integrantes da Administração Indireta, criadas por lei específica, que possuem capacidade de autoadministração, sendo encarregadas do desempenho descentralizado de atividades administrativas típicas do Poder Público, sujeitando-se a controle pelo ente criador".

    Além disso, segundo a Súmula 497 do STJ, “os créditos das autarquias federais preferem aos créditos da Fazenda estadual desde que coexistam penhoras sobre o mesmo bem".

    Como os conselhos profissionais são autarquias federais, realmente, em concorrência de penhoras sobre um mesmo bem, o crédito exequendo de Conselho de Fiscalização Profissional preferirá o crédito exequendo da Fazenda Estadual. Com outras palavras, os conselhos profissionais são autarquias federais e, por isso, preferem aos créditos da Fazenda estadual desde que coexistam penhoras sobre o mesmo bem.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO
  • F > E/DF > M

  • CERTO.

    Súmula 497 STJ: Os créditos das autarquias federais preferem aos créditos da Fazenda estadual desde que coexistam penhoras sobre o mesmo bem.

    Conselho de fiscalização profissional tem natureza jurídica de autarquia federal.

  • GABARITO: CERTO.

    Súmula 497 STJ.

  • GAB: CERTO

    SIMPLIFICANDO: Os conselhos profissionais são Autarquias Federais e, por isso, preferem aos créditos da Fazenda Estadual desde que coexistam penhoras sobre o mesmo bem.

  • Aplicação da Súmula 497

    "Os créditos das autarquias federais preferem aos créditos da Fazenda estadual desde que coexistam penhoras sobre o mesmo bem

  • Gabarito:"Certo"

    Importante observar que devem coexistirem as penhoras.

    STJ, Súmula 497. Os créditos das autarquias federais preferem aos créditos da Fazenda estadual desde que coexistam penhoras sobre o mesmo bem.

    CTN, art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento.

  • Súmula 497 STJ: Os créditos das autarquias federais preferem aos créditos da Fazenda estadual desde que coexistam penhoras sobre o mesmo bem.

    Lembrando que conselho de fiscalização profissional é tido como autarquia.

    Sendo assim, se aplica a referida súmula!

    Bendito seja o Senhor, a minha Rocha,

    que treina as minhas mãos para a guerra

    e os meus dedos para a batalha.

    Ele é o meu aliado fiel, a minha fortaleza,

    a minha torre de proteção e o meu libertador;

    é o meu escudo, aquele em quem me refugio.

    Ele subjuga a mim os povos

  • Atenção:

    Não é compatível com a Constituição Federal de 1988 a preferência da União em relação a Estados, municípios e ao DF na cobrança judicial de créditos da dívida ativa. Com este fundamento, o plenário do STF cancelou o verbete 563 da Corte, que previa o concurso de preferência entre os entes federativos para execuções fiscais. ADPF 357 24/06/2021.

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/quentes/347573/nao-ha-preferencia-da-uniao-em-execucoes-fiscais-decide-stf

  • Súmula superada com o julgamento da ADPF 357.

  • ATENÇÃO QUESTÃO PODE ESTAR DESATUALIZADA!

    Estou participando das Olimpíadas do QC, se puder me ajudar curtindo o comentário, muito obrigado.

    O concurso de preferência entre os entes federados na cobrança judicial dos créditos tributários e não tributários, previsto no parágrafo único do art. 187 da Lei nº 5.172/66 (Código Tributário Nacional) e no parágrafo único do art. 29 da Lei nº 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais), não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988.

    Súmula 563 do STF foi cancelada.

    O entendimento contido na Súmula 497 do STJ está superado.

    STF. Plenário. ADPF 357/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 24/6/2021 (Info 1023).

    Apesar de não ter sido discutido na ADPF 357, possivelmente a súmula 497 do STJ também perderá objeto.

    STJ, Súmula 497 – Os créditos das autarquias federais preferem aos créditos da Fazenda estadual desde que coexistam penhoras sobre o mesmo bem.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/adpf-357/

    https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/5112277ea658f7138694f079042cc3bb?palavra-chave=SUMULA+563&criterio-pesquisa=e


ID
3889606
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

À luz do contexto jurídico em que se deu a declaração de inconstitucionalidade da Lei n.º 11.000/2004 pelo Supremo Tribunal Federal, julgue o item.

Uma das ofensas à Constituição deu‐se em razão da violação ao princípio da legalidade tributária, com o estabelecimento de exação (contribuições) sem identificação detalhada de fato gerador ou do benefício direto auferido pela categoria como contrapartida.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado.

    "A Lei nº 11.000/04 que autoriza os Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a fixar as anuidades devidas por pessoas físicas ou jurídicas não estabeleceu expectativas, criando uma situação de instabilidade institucional ao deixar ao puro arbítrio do administrador o estabelecimento do valor da exação – afinal, não há previsão legal de qualquer limite máximo para a fixação do valor da anuidade. 4. O grau de indeterminação com que os dispositivos da Lei nº 11.000/2000 operaram provocou a degradação da reserva legal (art. 150, I, da CF/88). Isso porque a remessa ao ato infralegal não pode resultar em desapoderamento do legislador para tratar de elementos tributários essenciais. Para o respeito do princípio da legalidade, seria essencial que a lei (em sentido estrito) prescrevesse o limite máximo do valor da exação, ou os critérios para encontrá-lo, o que não ocorreu. 5. Não cabe aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas realizar atualização monetária em patamares superiores aos permitidos em lei, sob pena de ofensa ao art. 150, I, da CF/88. 6. Declaração de inconstitucionalidade material sem redução de texto, por ofensa ao art. 150, I, da Constituição Federal, do art. 2º da Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, de forma a excluir de sua incidência a autorização dada aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas para fixar as contribuições anuais devidas por pessoas físicas ou jurídicas, e, por arrastamento, da integralidade do seu § 1º.".

    RE 704292, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 19/10/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-170 DIVULG 02-08-2017 PUBLIC 03-08-2017.

  • A questão cobrou o julgamento do RE 704292 do STF. A suprema Corte julgou que nas contribuições há uma certa contraprestação estatal em benefício direto ao contribuinte ou ao grupo e, portanto, seria imprescindível uma faixa de indeterminação e de complementação de seus elementos configuradores (aqui, se inclui o fato gerador do tributo), dificilmente apreendidos pela legalidade fechada. Portanto estas não seriam ofensas à Constituição.

  • Li, reli e ainda não entendi. Próxima...

  • É inconstitucional o art. 2º da Lei 11.000/2004 quando delega aos conselhos profissionais a competência para definir as anuidades sem parâmetro legal.

    questão: "Uma das ofensas à Constituição" ...

    se ofende a constituição a lei deve ser rejeitada...

    mas...

    de acordo com o STF a lei n° 11.000 " Declaração de inconstitucionalidade material sem redução de texto, por ofensa ao art. 150, I, da Constituição Federal, do art. 2º da Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, "

    O Supremo Tribunal Federal no controle de constitucionalidade pode, declarar que a inconstitucionalidade, em apenas um determinado sentido da aplicação da lei, ou em algum sentido interpretativo, conforme artigo 28, parágrafo único, da lei Lei nº /99.

    Quando a inconstitucionalidade for apenas em alguma interpretação daquela lei, poderá o STF realizar a interpretação daquela norma, na maneira conforme o , afastando aquele sentido interpretativo inconstitucional, sem a necessidade de realizar a expulsão da lei como um todo do ordenamento jurídico.

    Fonte: https://andrealvino.jusbrasil.com.br/artigos/566996784/declaracao-de-inconstitucionalidade-sem-reducao-de-texto

  • Alguém sabe explicar o porquê da questão está errada?!?

  • TEMA 540 DE REPERCUSSÃO GERAL:

    É inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior aos índices legalmente previstos.

  • Resumindo o erro da questão para o pessoal: "...com o estabelecimento de exação (contribuições) sem identificação detalhada de fato gerador"

    A inconstitucionalidade se deu devido a ausência de limites para o arbitramento do valor da contribuição, no caso, o fato gerador era muito óbvio: integrar regularmente a categoria profissional. Portanto, a questão está errada ao apontar como vício a falta de identificação detalhada do fato gerador.

    Acompanhem minha jornada de concurseiro no YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCmXjPwLA68CqC7Zaz-XwCyA

  • Só eu achei essa questão uma palhaçada?!

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre as razões pelas quais o STF declarou a inconstitucionalidade da Lei n.º 11.000/04.

     

    2) Base legal (Lei n.º 11.000/04, que dispõe sobre conselhos de fiscalização de profissões regulamentares)

    Art. 2º. Os Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas são autorizados a fixar, cobrar e executar as contribuições anuais, devidas por pessoas físicas ou jurídicas, bem como as multas e os preços de serviços, relacionados com suas atribuições legais, que constituirão receitas próprias de cada Conselho.

    § 1º. Quando da fixação das contribuições anuais, os Conselhos deverão levar em consideração as profissões regulamentadas de níveis superior, técnico e auxiliar.

    § 2º. Considera-se título executivo extrajudicial a certidão relativa aos créditos mencionados no caput deste artigo e não pagos no prazo fixado para pagamento.

    § 3º. Os Conselhos de que trata o caput deste artigo ficam autorizados a normatizar a concessão de diárias, jetons e auxílios de representação, fixando o valor máximo para todos os Conselhos Regionais.

     

    3) Base jurisprudencial (STF)

    3.1) Tema 540 de Repercussão Geral:

    “É inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior aos índices legalmente previstos.” (STF, RE n.º 704.292, rel. Min. Dias Toffoli, DJ. 19/10/2016, Tema 540 de Repercussão Geral).

     

    3.2) Acórdão:

    EMENTA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. TRIBUTÁRIO. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. CONTRIBUIÇÕES. JURISPRUDÊNCIA DA CORTE. LEGALIDADE SUFICIENTE. LEI Nº 11.000/04. DELEGAÇÃO AOS CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO DE PROFISSÕES REGULAMENTADAS DO PODER DE FIXAR E MAJORAR, SEM PARÂMETRO LEGAL, O VALOR DAS ANUIDADES. INCONSTITUCIONALIDADE.

    1. Na jurisprudência da Corte, a ideia de legalidade, no tocante às contribuições instituídas no interesse de categorias profissionais ou econômicas, é de fim ou de resultado, notadamente em razão de a Constituição não ter traçado as linhas de seus pressupostos de fato ou o fato gerador. Como nessas contribuições existe um quê de atividade estatal prestada em benefício direto ao contribuinte ou a grupo, seria imprescindível uma faixa de indeterminação e de complementação administrativa de seus elementos configuradores, dificilmente apreendidos pela legalidade fechada. Precedentes.

    2. Respeita o princípio da legalidade a lei que disciplina os elementos essenciais determinantes para o reconhecimento da contribuição de interesse de categoria econômica como tal e deixa um espaço de complementação para o regulamento. A lei autorizadora, em todo caso, deve ser legitimamente justificada e o diálogo com o regulamento deve-se dar em termos de subordinação, desenvolvimento e complementariedade

    3. A Lei nº 11.000/04 que autoriza os Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a fixar as anuidades devidas por pessoas físicas ou jurídicas não estabeleceu expectativas, criando uma situação de instabilidade institucional ao deixar ao puro arbítrio do administrador o estabelecimento do valor da exação – afinal, não há previsão legal de qualquer limite máximo para a fixação do valor da anuidade.

    4. O grau de indeterminação com que os dispositivos da Lei nº 11.000/2000 operaram provocou a degradação da reserva legal (art. 150, I, da CF/88). Isso porque a remessa ao ato infralegal não pode resultar em desapoderamento do legislador para tratar de elementos tributários essenciais. Para o respeito do princípio da legalidade, seria essencial que a lei (em sentido estrito) prescrevesse o limite máximo do valor da exação, ou os critérios para encontrá-lo, o que não ocorreu.

    5. Não cabe aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas realizar atualização monetária em patamares superiores aos permitidos em lei, sob pena de ofensa ao art. 150, I, da CF/88.

    6. Declaração de inconstitucionalidade material sem redução de texto, por ofensa ao art. 150, I, da Constituição Federal, do art. 2º da Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, de forma a excluir de sua incidência a autorização dada aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas para fixar as contribuições anuais devidas por pessoas físicas ou jurídicas, e, por arrastamento, da integralidade do seu § 1º.

    7. Na esteira do que assentado no RE nº 838.284/SC e nas ADI nºs 4.697/DF e 4.762/DF, as inconstitucionalidades presentes na Lei nº 11.000/04 não se estendem às Leis nºs 6.994/82 e 12.514/11. Essas duas leis são constitucionais no tocante às anuidades devidas aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas, haja vista que elas, além de prescreverem o teto da exação, realizam o diálogo com o ato normativo infralegal em termos de subordinação, de desenvolvimento e de complementariedade.

    8. A modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade é medida extrema, a qual somente se justifica se estiver indicado e comprovado gravíssimo risco irreversível à ordem social. As razões recursais não contêm indicação concreta, nem específica, desse risco, motivo pelo qual é o caso de se indeferir o pleito. 9. Negado provimento ao recurso extraordinário (STF, RE 704292, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 19/10/2016).

     

    4) Exame da questão e identificação da resposta

    À luz do contexto jurídico em que se deu a declaração de inconstitucionalidade da Lei n.º 11.000/2004 pelo Supremo Tribunal Federal, com repercussão geral, nos autos do Recurso Extraordinário n.º 704.292, uma das ofensas à Constituição deu‐se em razão da violação ao princípio da legalidade tributária, em razão de ter sido delegado aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidade (e não em razão de estabelecimento de exação sem identificação detalhada de fato gerador ou do benefício direto pela categoria como contrapartida)

     

    Resposta: ERRADO.

  • Princípio da Legalidade:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

    O erro foi que a lei transfere a competência tributária para o Conselho de Profissionais, o que é indelegável. Porém, se tivesse elaborado a lei com dados de Fato Gerador, Base de Cálculos, Alíquotas e etc.. ou seja, matéria de reserva legal, aí sim estaria correto porque estaria transferindo somente a Capacidade Tributária, o que não fere a CF.


ID
3889609
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz do contexto jurídico em que se deu a declaração de inconstitucionalidade da Lei n.º 11.000/2004 pelo Supremo Tribunal Federal, julgue o item.

A censura constitucional pautou‐se essencialmente na prerrogativa desmedida conferida ao administrador de, sem parâmetros legais, estipular o valor das anuidades.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, apreciando o tema 540 da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário e declarou a inconstitucionalidade material sem redução de texto, por ofensa ao art. 150, I, da Constituição Federal, do art. 2º da Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, de forma a excluir de sua incidência a autorização dada aos Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas para fixar as contribuições anuais devidas por pessoas físicas ou jurídicas, e, por arrastamento, declarou a inconstitucionalidade da integralidade do seu § 1º. Em seguida, o Tribunal deliberou suspender o julgamento em relação à modulação e à fixação de tese. Ausentes, nesta assentada, os Ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 30.06.2016. RE 704292. Rel. Dias Toffoli.

  • A questão trata de controle de constitucionalidade.

    O examinador cobrou o conhecimento específico do julgamento do RE 704292/PR.

    Nesse precedente o STF decidiu que é inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior aos índices legalmente previstos.

    Portanto, a assertiva está correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: Certo.
  • Tema 540 da Repercussão Geral - RE 704292:

    "É inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior aos índices legalmente previstos."

  • Reparei que esta e outras bancas adoram perguntar sobre esse assunto específico da anuidades.


ID
3889612
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz do contexto jurídico em que se deu a declaração de inconstitucionalidade da Lei n.º 11.000/2004 pelo Supremo Tribunal Federal, julgue o item.

É constitucional a fixação do valor das anuidades pelos Conselhos de Fiscalização Profissional por ato infralegal, desde que em diálogo com lei que estabeleça critérios e limites para tanto.

Alternativas
Comentários
  • Recurso extraordinário. Repercussão geral. Tributário. Princípio da legalidade. Contribuições. Jurisprudência da Corte. Legalidade suficiente. Lei nº 11.000/04. Delegação aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas do poder de fixar e majorar, sem parâmetro legal, o valor das anuidades. Inconstitucionalidade.

    “É inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior aos índices legalmente previstos”.

  • O relator, ainda no que se refere à constitucionalidade material da lei, discorreu sobre o princípio da legalidade tributária, tendo em conta a atribuição aos conselhos profissionais da fixação do valor exato das anuidades, desde que respeitadas as balizas quantitativas da norma. Quanto à atualização monetária de tributo, trata-se de matéria passível de tratamento normativo por intermédio de ato infralegal. 

  • CERTO.

    "Não viola a legalidade tributária a lei que, prescrevendo o teto, possibilita o ato normativo infralegal fixar o valor de taxa em proporção razoável com os custos da atuação estatal, valor esse que não pode ser atualizado por ato do próprio conselho de fiscalização em percentual superior aos índices de correção monetária legalmente previstos" (STF).

  • Acerca do tema ventilado na presente questão, assim decidiu o STF:

    "Recurso extraordinário. Repercussão geral. Tributário. Princípio da legalidade. Contribuições. Jurisprudência da Corte. Legalidade suficiente. Lei nº 11.000/04. Delegação aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas do poder de fixar e majorar, sem parâmetro legal, o valor das anuidades. Inconstitucionalidade. 1. Na jurisprudência da Corte, a ideia de legalidade, no tocante às contribuições instituídas no interesse de categorias profissionais ou econômicas, é de fim ou de resultado, notadamente em razão de a Constituição não ter traçado as linhas de seus pressupostos de fato ou o fato gerador. Como nessas contribuições existe um quê de atividade estatal prestada em benefício direto ao contribuinte ou a grupo, seria imprescindível uma faixa de indeterminação e de complementação administrativa de seus elementos configuradores, dificilmente apreendidos pela legalidade fechada. Precedentes. 2. Respeita o princípio da legalidade a lei que disciplina os elementos essenciais determinantes para o reconhecimento da contribuição de interesse de categoria econômica como tal e deixa um espaço de complementação para o regulamento. A lei autorizadora, em todo caso, deve ser legitimamente justificada e o diálogo com o regulamento deve-se dar em termos de subordinação, desenvolvimento e complementariedade 3. A Lei nº 11.000/04 que autoriza os Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a fixar as anuidades devidas por pessoas físicas ou jurídicas não estabeleceu expectativas, criando uma situação de instabilidade institucional ao deixar ao puro arbítrio do administrador o estabelecimento do valor da exação – afinal, não há previsão legal de qualquer limite máximo para a fixação do valor da anuidade. 4. O grau de indeterminação com que os dispositivos da Lei nº 11.000/2000 operaram provocou a degradação da reserva legal (art. 150, I, da CF/88). Isso porque a remessa ao ato infralegal não pode resultar em desapoderamento do legislador para tratar de elementos tributários essenciais. Para o respeito do princípio da legalidade, seria essencial que a lei (em sentido estrito) prescrevesse o limite máximo do valor da exação, ou os critérios para encontrá-lo, o que não ocorreu. 5. Não cabe aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas realizar atualização monetária em patamares superiores aos permitidos em lei, sob pena de ofensa ao art. 150, I, da CF/88. 6. Declaração de inconstitucionalidade material sem redução de texto, por ofensa ao art. 150, I, da Constituição Federal, do art. 2º da Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, de forma a excluir de sua incidência a autorização dada aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas para fixar as contribuições anuais devidas por pessoas físicas ou jurídicas, e, por arrastamento, da integralidade do seu § 1º. 7. Na esteira do que assentado no RE nº 838.284/SC e nas ADI nºs 4.697/DF e 4.762/DF, as inconstitucionalidades presentes na Lei nº 11.000/04 não se estendem às Leis nºs 6.994/82 e 12.514/11. Essas duas leis são constitucionais no tocante às anuidades devidas aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas, haja vista que elas, além de prescreverem o teto da exação, realizam o diálogo com o ato normativo infralegal em termos de subordinação, de desenvolvimento e de complementariedade. 8. A modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade é medida extrema, a qual somente se justifica se estiver indicado e comprovado gravíssimo risco irreversível à ordem social. As razões recursais não contêm indicação concreta, nem específica, desse risco, motivo pelo qual é o caso de se indeferir o pleito. 9. Negado provimento ao recurso extraordinário."
    (RE 704.292, rel. Ministro DIAS TOFFOLI, Plenário, 19.10.2016)

    Como daí se depreende, a assertiva lançada pela Banca se revela em conformidade com o entendimento externado por nossa Suprema Corte, na linha do qual, em se tratando da fixação das anuidades a serem cobradas pelos Conselhos de Fiscalização Profissional, a lei deve estabelecer os parâmetros mínimos a serem complementados, de fato, por atos infralegais. Observada esta técnica, inexiste inconstitucionalidade.

    Do exposto, acertada a proposição em análise.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Os comentários são mais explicativos que a questão comentada, mais fácil o entendimento...

  • Teses de REPERCUSSÃO GERAL – RE 838284: Não viola a legalidade tributária a lei que, prescrevendo o teto, possibilita o ato normativo infralegal fixar o valor de TAXA em proporção razoável com os custos da atuação estatal, valor esse que não pode ser atualizado por ato do próprio conselho de fiscalização em percentual superior aos índices de correção monetária legalmente previstos.

  • ( CERTO) Anuidade de conselho profissional e sistema tributário - 3

    O relator, ainda no que se refere à constitucionalidade material da lei, discorreu sobre o princípio da legalidade tributária, tendo em conta a atribuição aos conselhos profissionais da fixação do valor exato das anuidades, desde que respeitadas as balizas quantitativas da norma. 

    ADI 4697/DF, rel. Min. Edson Fachin, 30.6.2016. (ADI-4697)

    ADI 4762/DF, rel. Min. Edson Fachin, 30.6.2016. (ADI-4762)

  • GABARITO: CERTO.

  • Trata-se de uma das formas de mitigação do princípio da legalidade tributária, o que alguns doutrinadores e a jurisprudência classificam como "legalidade suficiente" ou "delegação condicionada";


ID
3889615
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz do contexto jurídico em que se deu a declaração de inconstitucionalidade da Lei n.º 11.000/2004 pelo Supremo Tribunal Federal, julgue o item.

A inconstitucionalidade declarada deu‐se em razão de vício formal de iniciativa, haja vista competir privativamente ao presidente da República a edição de leis que organizem ou disponham sobre entidades da administração direta, sob pena de vulneração à separação de Poderes.

Alternativas
Comentários
  • O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, apreciando o tema 540 da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário e declarou a inconstitucionalidade material sem redução de texto, por ofensa ao art. 150, I, da Constituição Federal, do art. 2º da Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, de forma a excluir de sua incidência a autorização dada aos Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas para fixar as contribuições anuais devidas por pessoas físicas ou jurídicas, e, por arrastamento, declarou a inconstitucionalidade da integralidade do seu § 1º. Em seguida, o Tribunal deliberou suspender o julgamento em relação à modulação e à fixação de tese. Ausentes, nesta assentada, os Ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 30.06.2016. RE 704292. Rel. Dias Toffoli.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da declaração de inconstitucionalidade da Lei nº 11.000/2004 pelo Supremo Tribunal Federal.

    2) Base jurisprudencial (STF)

    EMENTA Recurso extraordinário. Repercussão geral. Tributário. Princípio da legalidade. Contribuições. Jurisprudência da Corte. Legalidade suficiente. Lei nº 11.000/04. Delegação aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas do poder de fixar e majorar, sem parâmetro legal, o valor das anuidades. Inconstitucionalidade. [...] 3. A Lei nº 11.000/04 que autoriza os Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a fixar as anuidades devidas por pessoas físicas ou jurídicas não estabeleceu expectativas, criando uma situação de instabilidade institucional ao deixar ao puro arbítrio do administrador o estabelecimento do valor da exação – afinal, não há previsão legal de qualquer limite máximo para a fixação do valor da anuidade. 4. O grau de indeterminação com que os dispositivos da Lei nº 11.000/2000 operaram provocou a degradação da reserva legal (art. 150, I, da CF/88). Isso porque a remessa ao ato infralegal não pode resultar em desapoderamento do legislador para tratar de elementos tributários essenciais. Para o respeito do princípio da legalidade, seria essencial que a lei (em sentido estrito) prescrevesse o limite máximo do valor da exação, ou os critérios para encontrá-lo, o que não ocorreu. 5. Não cabe aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas realizar atualização monetária em patamares superiores aos permitidos em lei, sob pena de ofensa ao art. 150, I, da CF/88. 6. Declaração de inconstitucionalidade material sem redução de texto, por ofensa ao art. 150, I, da Constituição Federal, do art. 2º da Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, de forma a excluir de sua incidência a autorização dada aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas para fixar as contribuições anuais devidas por pessoas físicas ou jurídicas, e, por arrastamento, da integralidade do seu § 1º. [...] (RE 704292, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 19/10/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-170 DIVULG 02-08-2017 PUBLIC 03-08-2017)

    3) Exame da questão posta

    Consoante decisão do STF, acima colacionada, o art. 2º da Lei nº 11.000/2004 foi declarado inconstitucional por violar o art. 150, I, a, da Constituição Federal, em razão de ter criado uma situação de instabilidade institucional ao deixar ao puro arbítrio do administrador o estabelecimento do valor da anuidade.

    Nesse caso, não houve vício formal de iniciativa, mas vício material, pois o conteúdo da norma que violou a Lei Maior.

      Resposta: ERRADO.

  • Inconstitucionalidade material

    Ofensa CF Art 150,I e Art 2° Lei 11.000

    Exclui incidência autorização Conselhos de fiscalização (profissões regulamentadas) fixar contribuições anuais de PF/PJ

    Por arrastamento declarou a inconstitucionalidade

  • Nem respondi pra não passar raiva

  • La pergunta? Afff...não tem coerência na pergunta, como buscar na resposta né...avante!

  • La pergunta? Afff...não tem coerência na pergunta, como buscar na resposta né...avante!

  • EMENTA Recurso extraordinário. Repercussão geral. Tributário. Princípio da legalidade. Contribuições. Jurisprudência da Corte. Legalidade suficiente. Lei nº 11.000/04. Delegação aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas do poder de fixar e majorar, sem parâmetro legal, o valor das anuidades. Inconstitucionalidade. A lei autorizadora, em todo caso, deve ser legitimamente justificada e o diálogo com o regulamento deve-se dar em termos de subordinação, desenvolvimento e complementariedade 3. A Lei nº 11.000/04 que autoriza os Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a fixar as anuidades devidas por pessoas físicas ou jurídicas não estabeleceu expectativas, criando uma situação de instabilidade institucional ao deixar ao puro arbítrio do administrador o estabelecimento do valor da exação – afinal, não há previsão legal de qualquer limite máximo para a fixação do valor da anuidade. 4. O grau de indeterminação com que os dispositivos da Lei nº 11.000/2000 operaram provocou a degradação da reserva legal (art. 150, I, da CF/88). Isso porque a remessa ao ato infralegal não pode resultar em desapoderamento do legislador para tratar de elementos tributários essenciais. Para o respeito do princípio da legalidade, seria essencial que a lei (em sentido estrito) prescrevesse o limite máximo do valor da exação, ou os critérios para encontrá-lo, o que não ocorreu. 5. Não cabe aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas realizar atualização monetária em patamares superiores aos permitidos em lei, sob pena de ofensa ao art. 150, I, da CF/88. 6. Declaração de inconstitucionalidade material sem redução de texto, por ofensa ao art. 150, I, da Constituição Federal, do art. 2º da Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, de forma a excluir de sua incidência a autorização dada aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas para fixar as contribuições anuais devidas por pessoas físicas ou jurídicas, e, por arrastamento, da integralidade do seu § 1º. 7. Na esteira do que assentado no RE nº 838.284/SC e nas ADI nºs 4.697/DF e 4.762/DF, as inconstitucionalidades presentes na Lei nº 11.000/04 não se estendem às Leis nºs 6.994/82 e 12.514/11. Essas duas leis são constitucionais no tocante às anuidades devidas aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas, haja vista que elas, além de prescreverem o teto da exação, realizam o diálogo com o ato normativo infralegal em termos de subordinação, de desenvolvimento e de complementariedade. (RE 704292, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 19/10/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-170 DIVULG 02-08-2017 PUBLIC 03-08-2017)

  • Essa banca é uma porcaria!

  • Essa competência é exercida mediante decreto e não lei, conforme dispõe a questão, e ainda, restrita a administração pública federal.
  • acredito que essa questão estava na parte especifica de legislação de conselhos federais, mas o qc que classificou em direito constitucional... nao precisa passar raiva pessoal... a questão era do concurso do conselho federal de quimica

ID
3889618
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz do contexto jurídico em que se deu a declaração de inconstitucionalidade da Lei n.º 11.000/2004 pelo Supremo Tribunal Federal, julgue o item.

A fixação de anuidade por ato infralegal é constitucional desde que haja lei autorizadora nesse sentido.

Alternativas
Comentários
  • O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, apreciando o tema 540 da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário e declarou a inconstitucionalidade material sem redução de texto, por ofensa ao art. 150, I, da Constituição Federal, do art. 2º da Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, de forma a excluir de sua incidência a autorização dada aos Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas para fixar as contribuições anuais devidas por pessoas físicas ou jurídicas, e, por arrastamento, declarou a inconstitucionalidade da integralidade do seu § 1º. Em seguida, o Tribunal deliberou suspender o julgamento em relação à modulação e à fixação de tese. Ausentes, nesta assentada, os Ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, 30.06.2016. RE 704292. Rel. Dias Toffoli.

  • Tema 540 da Repercussão Geral - RE 704292 - É inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior aos índices legalmente previstos.

  • Seria constitucional caso a lei autorizadora estabelecesse parâmetros para o cálculo do tributo:

    "4. O grau de indeterminação com que os dispositivos da Lei nº 11.000/2000 operaram provocou a degradação da reserva legal (art. 150, I, da CF/88). Isso porque a remessa ao ato infralegal não pode resultar em desapoderamento do legislador para tratar de elementos tributários essenciais. Para o respeito do princípio da legalidade, seria essencial que a lei (em sentido estrito) prescrevesse o limite máximo do valor da exação, ou os critérios para encontrá-lo, o que não ocorreu." 

    (RE 704292, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 19/10/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-170 DIVULG 02-08-2017 PUBLIC 03-08-2017)

  • A questão versa especificamente sobre o resultado do julgamento do RE 704.292/PR, cujo relator fora o Ministro Dias Toffoli, julgado em 19/10/2016, em que se apreciava a constitucionalidade de determinados dispositivos da Lei nº11.000/04, a qual autorizava os Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a fixar as anuidades devidas por pessoas físicas ou jurídicas.

    Ocorre que restou consignado, através do julgamento, que tal Lei não estabeleceu expectativas, criando uma situação de instabilidade institucional ao deixar ao puro arbítrio do administrador o estabelecimento do valor da exação, já que não havia previsão legal de qualquer limite máximo para a fixação do valor da anuidade. Entendeu-se, ainda que, o grau de indeterminação com que os dispositivos da Lei nº11.000/2000 operaram provocou a degradação da reserva legal.

    Ademais, arguiu-se que não caberia aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas realizar atualização monetária em patamares superiores aos permitidos em lei, sob pena de ofensa ao art. 150, I, da CF/88.

    Assim, foi fixada a seguinte tese no julgamento em comento:  “É inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior aos índices legalmente previstos”.

    Portanto, a assertiva está incorreta, já que traduz uma ideia diametralmente oposta ao que ficou fixado na tese do julgamento.



    GABARITO: ERRADO


ID
3889621
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere aos embargos de divergência, julgue o item.

Os embargos de divergência pressupõem, como hipótese de cabimento, dissenso entre órgãos fracionários necessariamente distintos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:

    I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;

    III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;

  • A resposta está aqui:

    Art. 1.043, §3º, do CPC: "Cabem embargos de divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da metade de seus membros"

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do CPC.

    Sobre embargos de divergência, diz o art. 1043 do CPC:

    Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:
    I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;
    II - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, relativos ao juízo de admissibilidade;             (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)
    III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;
    IV - nos processos de competência originária, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal.             (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)

    § 1º Poderão ser confrontadas teses jurídicas contidas em julgamentos de recursos e de ações de competência originária.

    § 2º A divergência que autoriza a interposição de embargos de divergência pode verificar-se na aplicação do direito material ou do direito processual.

    § 3º Cabem embargos de divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da metade de seus membros.

    § 4º O recorrente provará a divergência com certidão, cópia ou citação de repositório oficial ou credenciado de jurisprudência, inclusive em mídia eletrônica, onde foi publicado o acórdão divergente, ou com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, indicando a respectiva fonte, e mencionará as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados.

     A questão fala em dissenso de órgãos necessariamente distintos, o que diverge do exposto no art. 1043 do CPC, o qual fala em cabimento de embargos de divergência em dissenso no julgamento de órgãos do mesmo tribunal.

    Assim sendo, resta incorreta a afirmativa.


    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

  • GABARITO: ERRADO.

  • Vale lembrar

    A divergência ensejadora dos embargos há de ser atual e o dissenso entre órgãos fracionários do mesmo tribunal


ID
3889624
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere aos embargos de divergência, julgue o item.

A divergência ensejadora dos embargos há de ser atual, não comportando conhecimento o recurso que invoque, como paradigma, julgado anterior à consolidação de entendimento.

Alternativas
Comentários
  • CPC

    Art. 1.044. No recurso de embargos de divergência, será observado o procedimento estabelecido no regimento interno do respectivo tribunal superior.

    Regimento Interno do STJ

    Art. 266. Cabem embargos de divergência contra acórdão de Órgão Fracionário que, em recurso especial, divergir do julgamento atual de qualquer outro Órgão Jurisdicional deste Tribunal, sendo:

  • É preciso que a divergência seja atual, não cabendo mais os embargos se a jurisprudência do Tribunal já se uniformizou em determinado sentido. É o que resulta da Súmula 168 do STJ: “Não cabem embargos de divergência, quando a jurisprudência do Tribunalse firmou no mesmo sentido do acórdão embargado” (Marcos Vinícius Rios Gonçalves, Direito Processual Civil Esquematizado)

  • Entendo ser cabível o conhecimento de Embargos de Divergência que invoque, como paradigma, julgado anterior à consolidação de entendimento, com fulcro no art. 1.043, § 3º do CPC/2015:

    Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:

    [...]

    § 3º Cabem embargos de divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da metade de seus membros.

    Assim, é possível adotar como paradigma entendimento anteriormente adotado pelo mesmo órgão fracionário, desde que tenha havido alteração na composição de mais da metade de seus membros.

  • GABARITO: CERTO.

  • Os embargos de divergência estão regulamentados nos arts. 1.043 e 1.044 do Código de Processo Civil. Estes embargos destinam-se a uniformizar os julgamentos proferidos pelos tribunais superiores, por meio da eliminação ou diminuição da divergência interna, com o intuito de tornar a jurisprudência deles mais firme. 


    É certo que a divergência alegada nos embargos deve ser atual, não podendo estar amparada em julgados já superados, que prevaleciam antes da consolidação do novo entendimento. Sobre o tema, explicam os processualistas: "É preciso que a divergência seja atual, não cabendo mais os embargos se a jurisprudência do Tribunal já se uniformizou em determinado sentido. É o que resulta da Súmula 168 do STJ: “Não cabem embargos de divergência, quando a jurisprudência do Tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado” (GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios; Coord. LENZA, Pedro. Direito Processual Civil Esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2016).


    Gabarito do professor: Certo.

ID
3889627
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere aos embargos de divergência, julgue o item.

São admitidos embargos de divergência quando o dissenso se evidenciar em acórdão proferido em agravo interno que julga recurso especial ou recurso extraordinário, não se admitindo o recurso, todavia, se a divergência se operar em agravo contra inadmissão de recurso especial ou de recurso extraordinário.

Alternativas
Comentários
  • E isso aqui?

    Cabem embargos de divergência no âmbito de agravo que não admite recurso especial com base na

    Súmula 83/STJ para dizer que, no mérito, o acórdão impugnado estaria em sintonia com o entendimento firmado por esta Corte Superior.

    STJ. 1a Seção. EAREsp 200.299-PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 23/8/2017 (Info 610).

  • Esta certa, mas vale complementar a segunda parte da assertiva:

    "Todavia, se a divergência se operar em agravo contra inadmissão de recurso especial ou de recurso extraordinário" - NEM SEMPRE, VEJA:

    .

    Cabem embargos de divergência no âmbito de agravo que não admite recurso especial com base na Súmula 83/STJ para dizer que, no mérito, o acórdão impugnado estaria em sintonia com o entendimento firmado por esta Corte Superior. STJ. 1ª Seção. EAREsp 200.299-PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 23/8/2017 (Info 610). Dizer o DIreito (vale ler inteiro).

    Neste caso, no agravo que manteve a decisão monocrática houve verdadeiro exame do mérito do recurso especial, tendo o acórdão da 1ª Turma considerado que os servidores públicos não têm direito à gratificação X. Os precedentes que deram origem à súmula 315 do STJ referem-se acerca do não cabimento de embargos de divergência em sede de agravo de instrumento no recurso especial (atual agravo em recurso especial) quando o acórdão embargado não tivesse examinado o mérito do recurso especial, limitando-se a obstar o seu seguimento em razão da existência de óbices de admissibilidade. Em outras palavras, a súmula 315-STJ aplica-se a situações em que no julgamento do agravo não se apreciou o mérito do recurso especial. Por outro lado, se o mérito foi examinado, não é o caso de incidir a súmula, cabendo, portanto, os embargos de divergência.

    Desse modo, o óbice da súmula 315-STJ aplica-se apenas naqueles casos em que a parte quer apresentar embargos de divergência para rediscutir pressupostos de conhecimento do recurso especial. Isso porque os embargos de divergência têm por finalidade exclusiva a uniformização da jurisprudência interna do Tribunal quanto à interpretação do direito em tese, não servindo para discutir o acerto ou desacerto na aplicação das regras formais de conhecimento do Resp. Nos casos em que o acórdão embargado nega seguimento ao Resp com base na Súmula 83-STJ, o que o acórdão faz é examinar o mérito da controvérsia recursal. Logo, repito, tendo sido examinado o mérito do recurso, é cabível a interposição de embargos de divergência. 

  • "Havia controvérsia sobre a possibilidade de a divergência manifestar-se em acórdão proferido no julgamento do agravo interno, o que foi superado com a Súmula 316 do STJ: “Cabem embargos de divergência contra acórdão que, em agravo regimental, decide recurso especial”."

    Direito Processual Civil Esquematizado, Marcus Vinicius, 2020.

  • CPC

    Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:

    I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito

    III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;

  • É embargável o acórdão de órgão fracionário que:
    I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;
    II - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, relativos ao juízo de admissibilidade;             (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)
    III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;





    Do aqui lavrado extrai-se que a assertiva é verdadeira. Basta seguir a literalidade do dispositivo legal, o qual, inclusive, em momento algum falou de cabimento de embargos de divergência e inadmissão de recurso.


    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

  • CF

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

    c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

    Súmula 86 STJ

    Cabe recurso especial contra acórdão proferido no julgamento de agravo de instrumento.

    Súmula 83 STJ

    Não se conhece do recurso especial pela divergência quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.

    Agravo em recurso especial CPC

    Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos.   

    Súmula 316 do STJ: “Cabem embargos de divergência contra acórdão que, em agravo regimental, decide recurso especial”."

    Embargos de Divergência

     Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:

    I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;

    III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;

    Súmula 315 STJ (leitura atual pós CPC 2015)

    Não cabem embargos de divergência contra acórdão que julga o agravo em recurso especial no art. 1.042 do CPC.

    Entretanto....

    Cabem embargos de divergência no âmbito de agravo que não admite recurso especial com base na

    Súmula 83/STJ para dizer que, no mérito, o acórdão impugnado estaria em sintonia com o entendimento firmado por esta Corte Superior.

    STJ. 1a Seção. EAREsp 200.299-PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 23/8/2017 (Info 610).

    Desse modo, o óbice da súmula 315-STJ aplica-se apenas naqueles casos em que a parte quer apresentar embargos de divergência para rediscutir pressupostos de conhecimento do recurso especial. Isso porque os embargos de divergência têm por finalidade exclusiva a uniformização da jurisprudência interna do Tribunal quanto à interpretação do direito em tese, não servindo para discutir o acerto ou desacerto na aplicação das regras formais de conhecimento do Resp. Nos casos em que o acórdão embargado nega seguimento ao Resp com base na Súmula 83-STJ, o que o acórdão faz é examinar o mérito da controvérsia recursal. Logo, repito, tendo sido examinado o mérito do recurso, é cabível a interposição de embargos de divergência. 

    Acho que isso ajuda um pouco.

  • GABARITO: CERTO.

  • Súmula 316 do STJ

    "Cabem embargos de divergência contra acórdão que, em agravo regimental, decide recurso especial."

  • Gente, smj, acho que a decisão deva ser de merito, ou ao menos, se não for de merito, que tenha de algum modo apreciado a controversia, para caber os embargos de divergencia.

    No caso, o agravo é contra a decisao de inadmissão de recurso especial ou de recurso extraordinário, que não é de merito, e que não analisou a controversia, pelo que nao é cabivel os embargos de divergência, nos termos do artigo 1043, incisos I e III, do CPC.

     Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:

    I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;

    III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;

    São admitidos embargos de divergência quando o dissenso se evidenciar em acórdão proferido em agravo interno que julga recurso especial ou recurso extraordinário, não se admitindo o recurso, todavia, se a divergência se operar em agravo contra inadmissão de recurso especial ou de recurso extraordinário.

    Certo

    Qualquer erro me avisem! Bons estudos!

  • CPC: Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:  

    (...)

    I – negar seguimento: (...)

    II – encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos;  

    III – sobrestar o recurso que versar sobre controvérsia de caráter repetitivo ainda não decidida pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme se trate de matéria constitucional ou infraconstitucional;  

    IV – selecionar o recurso como representativo de controvérsia constitucional ou infraconstitucional, nos termos do § 6º do art. 1.036;  

    V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que: (...)

    § 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos do art. 1.042. 

    § 2º Da decisão proferida com fundamento nos incisos I e III caberá agravo interno, nos termos do art. 1.021

    Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos.

    Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:

    I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;

    II - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, relativos ao juízo de admissibilidade;             

    III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;

    A questão tratou do inciso II do art. 1.043 que foi revogado pela Lei 13256/2016.

  • GAB.: Certo

    1ª parte da assertiva: "São admitidos embargos de divergência quando o dissenso se evidenciar em acórdão proferido em agravo interno que julga recurso especial ou recurso extraordinário"

    Fundamento: "Cabem embargos de divergência contra acórdão que, em agravo regimental, decide recurso especial". (Súmula 316 STJ)

    2ª parte da assertiva: "não se admitindo o recurso, todavia, se a divergência se operar em agravo contra inadmissão de recurso especial ou de recurso extraordinário".

    Fundamento: "Não cabem embargos de divergência no âmbito do agravo de instrumento que não admite recurso especial". (Súmula 315 STJ)

    Bons estudos!

  • Saudade desses bizus! Grato!


ID
3889630
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere aos embargos de divergência, julgue o item.

A divergência autorizadora da oposição dos embargos deve dizer respeito a direito material, não se admitindo o dissenso sobre questões processuais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado.

    NCPC

    Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:

    (...)

    § 2º A divergência que autoriza a interposição de embargos de divergência pode verificar-se na aplicação do direito material ou do direito processual.

  • Gabarito:"Errado"

    Complementando...

    O processamento dos embargos de divergência é regulado pelos regimentos internos do STF e do STJ. Neles, vê-se que o prazo de 15 dias de interposição contados a partir da publicação da decisão embargada. Ademais, a petição deve indicar a divergência e ser acompanhada da prova de seus argumentos.

  • GABARITO: ERRADO.

  • Os embargos de divergência estão regulamentados nos arts. 1.043 e 1.044 do Código de Processo Civil. Estes embargos destinam-se a uniformizar os julgamentos proferidos pelos tribunais superiores, por meio da eliminação ou diminuição da divergência interna, com o intuito de tornar a jurisprudência deles mais firme. 


    O art. 1.043, §2º, do CPC/15, é expresso em afirmar que "a divergência que autoriza a interposição de embargos de divergência pode verificar-se na aplicação do direito material ou do direito processual".


    Gabarito do professor: Errado.
  • Gabarito:"Errado"

    • CPC, art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que: § 2º A divergência que autoriza a interposição de embargos de divergência pode verificar-se na aplicação do direito material ou do direito processual.

ID
3889633
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere aos embargos de divergência, julgue o item.

O desprovimento de embargos de divergência exigirá do recorrente a ratificação de eventual recurso extraordinário que, anteriormente interposto, esteja pendente de julgamento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Errado

    Segundo o art. 1044, § 2ª do NCPC:

    Se os embargos de divergência forem desprovidos ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso extraordinário interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de divergência será processado e julgado independentemente de ratificação.

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do CPC.

    Diz o art. 1044 do CPC:

    Art. 1.044. No recurso de embargos de divergência, será observado o procedimento estabelecido no regimento interno do respectivo tribunal superior.

    § 1º A interposição de embargos de divergência no Superior Tribunal de Justiça interrompe o prazo para interposição de recurso extraordinário por qualquer das partes.

    § 2º Se os embargos de divergência forem desprovidos ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso extraordinário interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de divergência será processado e julgado independentemente de ratificação.


    Ora, o §2º do art. 1044 do CPC deixa claro que se os embargos de divergência forem desprovidos não há necessidade de ratificação de recurso extraordinário outrora manejado. Logo, resta incorreta a afirmativa da questão.


    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

  • Gabarito:"Errado"

    CPC, art. 1.044, § 2º Se os embargos de divergência forem desprovidos ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso extraordinário interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de divergência será processado e julgado independentemente de ratificação.

  • Os embargos de divergência são um recurso previsto nos arts. 1.043 e 1.044 do CPC/2015, bem como nos regimentos internos do STF e do STJ.

     

    Este recurso possui dois objetivos:

    1)      Obter a reforma ou anulação do acórdão embargado;

    2)      Uniformizar a jurisprudência interna do STF e do STJ, evitando que prevaleçam decisões conflitantes.

     

    Só cabem os embargos de divergência contra decisão de:

    ·       órgão fracionário do STJ em julgamento de Recurso especial;

    ·       órgão fracionário do STF em julgamento de Recurso extraordinário.

     

    A decisão do órgão fracionário do STJ deve ter sido divergente em relação ao julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal (STJ).

     

    A decisão do órgão fracionário do STF deve ter sido divergente em relação ao julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal (STF).

     

    Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:

    I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;

    (...)

    III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;

     

    Ao propor este recurso, o recorrente deverá realizar uma comparação entre o acórdão recorrido e um acórdão paradigma do mesmo Tribunal, provando que o acórdão recorrido foi divergente do acórdão paradigma.

    Os embargos de divergência NÃO são conhecidos se não houver similitude fática entre os acórdãos paradigma e embargado (recorrido).

    STJ. 2ª Seção. EREsp 419.059-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgados em 11/4/2012.

    FONTE: DIZER O DIREITO.

  • GABARITO: ERRADO.

  • Não depende de ratificação

  • Essa questão como praticamente todas dessa banca são duvidosas.

    Porque a questão não está Certa e nem ERRADA.

    A questão DEPENDE

    Se os embargos de divergência forem:

    Desprovidos ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior,

    O RE interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de divergência será processado e julgado independentemente de ratificação.

    Se os embargos de divergência forem:

    Providos ou alterarem a conclusão do julgamento anterior,

    O RE interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de divergência para ser processado e julgado depende de ratificação.

    Quem concorda comigo?


ID
3889636
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Com relação a amicus curiae, julgue o item.


O pedido de ingresso como amicus curiae deduzido por Conselho de Fiscalização Profissional tem o condão de deslocar a competência de processamento e julgamento do feito para a Justiça Federal.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

    § 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º.

  • O pedido de ingresso como amicus curiae deduzido por Conselho de Fiscalização Profissional não tem o condão de deslocar a competência de processamento e julgamento do feito para a Justiça Federal.

    Fonte: Dizer o Direito.

  • ERRADA  - Conforme  CPC/2015 - Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

    § 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º.

    Prof. : Otávia Tourino Alves Longo

  • Acerca do amicus curiae, a doutrina explica: "O 'amigo da Corte' é um terceiro, representativo de certo grupo, categoria ou interesse, cuja intervenção se faz por determinação judicial, a requerimento da parte de processo, ou por iniciativa do próprio terceiro. O objetivo da intervenção é o aperfeiçoamento da decisão judicial, subsidiando o magistrado e o processo com argumentos e considerações mais profundas, para a adequada definição do litígio. Embora não se exija imparcialidade do amicus curiae, a função de auxiliar do Judiciário que lhe é inerente impõe, ao menos, que o amigo da Corte não tenha nenhum interesse jurídico (relação jurídica conexa ou dependente da relação deduzida no processo) no feito, sob pena de essa intervenção transformar-se em uma assistência escamoteada (art. 119, CPC). A admissão do amicus curiae no processo exige a aferição de sua representatividade adequada, ou seja, da efetiva verificação de que ele (pessoa natural ou jurídica) tem condições de representar certo grupo, categoria ou interesse e que efetivamente o faz ao longo do processo. Se, no curso do processo, o juiz perceber que o amicus curiae perdeu essa representatividade, pode excluí-lo do feito" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 210).


    Essa modalidade de intervenção está prevista no art. 138, do CPC/15, cujo §1º é expresso em afirmar que a intervenção da entidade não implica alteração de competência.


    Gabarito do professor: Errado.
  • RESPOSTA: E

    Esse tipo de intervenção não implica alteração de competência.

  • ERRADA.

    A intervenção do amicus curiae, ainda que se trate de Conselho de Fiscalização Profissional, não tem o condão de alterar a competência para processamento e julgamento da demanda, segundo o que dispõe o CPC/2015:

    "Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

    § 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º" (grifei).


ID
3889639
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Com relação a amicus curiae, julgue o item.


O amicus curiae, por não ser parte nem terceiro prejudicado, não possui legitimidade ou interesse para interpor qualquer recurso.

Alternativas
Comentários
  • Uma vez admitido como amicus curiae, a pessoa natural ou jurídica não tem legitimidade para interpor recurso contra a decisão de mérito. ... 138, o amicus curiae também pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

  • REGRA: amicus curie não tem legitimidade para interpor recurso.

    § 1º A intervenção de que trata o  caput  não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º.

    -

    EXCEÇÃO: possui legitimidade para 1) embargos de declaração; 2)  incidente de resolução de demandas repetitivas.

    § 1º A intervenção de que trata o  caput  não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º.

    § 3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

  • O AMICUS CURIAE ( AMIGOS DA CORTE) PODE RECORRER DA DECISÃO QUE JULGAR O INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS.

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do CPC.

    Diz o art. 138 do CPC:

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

    § 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º.

    § 2º Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae .

    § 3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.





    Ora, o §3º do art. 138 do CPC deixou claro que o amicus curiae pode recorrer, ou seja, a afirmativa contida na questão encontra-se incorreta.


    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

  • ERRADA.

    O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas (art. 138, § 3º, CPC).

  • Eis uma novidade do CPC/15.

  • não pode - exceção: embargos de declaração e incidente de resolução de demandas repetitivas.

  • Errado. Pode embargos de declaração e IRDR.

  • AMICUS CURIAE : única que cabe DE OFÍCIO

    IDPJ : única  que SUSPENDE o processo. Na inicial não suspende

     

  • AMICUS CURIAE, HÁ DIFERENÇA EM PROCESSOS OBJETIVOS:

    EM PROCESSO OBJETIVO: NÃO CABE PF E EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

    OUTRO PONTO A RECORRIBILIDADE DA DECISÃO QUE INADMITE?

    A CONTRARIO SENSO DA LEI, É RECORRÍVEL.

    ULTIMA DESISÃO DO STF FALOU QUE PODE RECORRER


ID
3889642
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Com relação a amicus curiae, julgue o item. 2

Somente podem intervir como amicus curiae pessoas jurídicas ou órgãos.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

  • ATENÇÃO!

    Nas ações objetivas de controle de constitucionalidade o STF entende não ser possível a intervenção de pessoas físicas:

    A pessoa física não tem representatividade adequada para intervir na qualidade de amigo da Corte em ação direta.

    STF. Plenário. ADI 3396 AgR/DF, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 6/8/2020 (Info 985).

  • Acerca do amicus curiae, a doutrina explica: "O 'amigo da Corte' é um terceiro, representativo de certo grupo, categoria ou interesse, cuja intervenção se faz por determinação judicial, a requerimento da parte de processo, ou por iniciativa do próprio terceiro. O objetivo da intervenção é o aperfeiçoamento da decisão judicial, subsidiando o magistrado e o processo com argumentos e considerações mais profundas, para a adequada definição do litígio. Embora não se exija imparcialidade do amicus curiae, a função de auxiliar do Judiciário que lhe é inerente impõe, ao menos, que o amigo da Corte não tenha nenhum interesse jurídico (relação jurídica conexa ou dependente da relação deduzida no processo) no feito, sob pena de essa intervenção transformar-se em uma assistência escamoteada (art. 119, CPC). A admissão do amicus curiae no processo exige a aferição de sua representatividade adequada, ou seja, da efetiva verificação de que ele (pessoa natural ou jurídica) tem condições de representar certo grupo, categoria ou interesse e que efetivamente o faz ao longo do processo. Se, no curso do processo, o juiz perceber que o amicus curiae perdeu essa representatividade, pode excluí-lo do feito" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 210).


    Essa modalidade de intervenção está prevista no art. 138, do CPC/15, cujo caput é expresso em afirmar que o juiz ou relator pode solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada.


    Gabarito do professor: Errado.
  • ERRADO.

    Pessoas naturais, pessoas jurídicas, órgãos e entidades especializadas podem ser amicus curiae, segundo CPC/2015:

    "Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação" (grifei).


ID
3889645
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Com relação a amicus curiae, julgue o item. 3


A intervenção do amicus curiae exige provocação, não se admitindo por atuação de ofício do juízo.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

  • Podem propor:

    DENUNCIAÇÃO DA LIDE: qualquer das partes

    CHAMAMENTO AO PROCESSO: réu

    INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA: parte ou Ministério Público

    AMICUS CURIAE: juiz ou relator

  • A única intervenção de 3 que pode ser feita de ofício pelo juiz (relator) é o amicus curiae

  • Acerca do amicus curiae, a doutrina explica: "O 'amigo da Corte' é um terceiro, representativo de certo grupo, categoria ou interesse, cuja intervenção se faz por determinação judicial, a requerimento da parte de processo, ou por iniciativa do próprio terceiro. O objetivo da intervenção é o aperfeiçoamento da decisão judicial, subsidiando o magistrado e o processo com argumentos e considerações mais profundas, para a adequada definição do litígio. Embora não se exija imparcialidade do amicus curiae, a função de auxiliar do Judiciário que lhe é inerente impõe, ao menos, que o amigo da Corte não tenha nenhum interesse jurídico (relação jurídica conexa ou dependente da relação deduzida no processo) no feito, sob pena de essa intervenção transformar-se em uma assistência escamoteada (art. 119, CPC). A admissão do amicus curiae no processo exige a aferição de sua representatividade adequada, ou seja, da efetiva verificação de que ele (pessoa natural ou jurídica) tem condições de representar certo grupo, categoria ou interesse e que efetivamente o faz ao longo do processo. Se, no curso do processo, o juiz perceber que o amicus curiae perdeu essa representatividade, pode excluí-lo do feito" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 210).


    Essa modalidade de intervenção está prevista no art. 138, do CPC/15, cujo caput é expresso em afirmar que "o juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação".


    Gabarito do professor: Errado.
  • Só pra fazer um gancho mental pra não esquecermos: o Amicus curiae é um AMIGO DA CORTE, sendo amigo da corte ele está ali para ajudá-la, ajudar o juiz em sua tomada de decisão e afins. Por isso ele pode ser feito de ofício.

    Imaginem o juiz precisar da ajuda do seu amicus e depender da parte para chama-lo? Não faz sentido, certo?

    Espero que ajude.

  • ERRADO.

    "Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação" (grifei).

    (Código de Processo Civil de 2015).

  • Eh a única intervenção de terceiro q admite q seja de ofício pelo juiz

  • AMICUS CURIAE : única que cabe DE OFÍCIO

    IDPJ : única  que SUSPENDE o processo. Na inicial não suspende

     


ID
3889648
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com base na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 13.655/2018, julgue o item.

A proibição do comportamento contraditório (nemo potest venire contra factum proprio) subordina a Administração, impedindo, por exemplo, que mudança de orientação geral fundamente a invalidação de ajuste cuja produção já se haja completado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.                        

  • - Reconhecida pela jurisprudência do STJ, a teoria dos atos próprios consiste em evitar atua-ções desleais e contraditórias nas relações jurídico-administrativas, com violação dos princí-pios da segurança jurídica e da boa-fé, tendo como requisitos:

    ·        Identidade objetiva e subjetiva: o ato anterior e o posterior emanam da mesma admi-nistração e são produzidos no âmbito da mesma relação jurídica;

    ·        A conduta anterior deve ser válida e unívoca, capaz de gerar confiança no particular;

    ·        A atuação deve ter ocorrida de forma contraditória: é a incompatibilidade do ato pos-terior com relação ao anterior.

    Fonte: Guia de Peças para a Advocacia Pública. Editora Juspodivm.

    Bons estudos.

  • A questão exige conhecimento sobre a LINDB - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - que disciplina a aplicação das normas em geral.

    O seu art. 24, modificado em 2018 pela Lei nº 13.655, prevê que:

    "Art. 24.  A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.
    Parágrafo único.  Consideram-se orientações gerais as interpretações e especificações contidas em atos públicos de caráter geral ou em jurisprudência judicial ou administrativa majoritária, e ainda as adotadas por prática administrativa reiterada e de amplo conhecimento público".

    Ou seja, de fato, o caput do referido artigo traz a proibição de que a mudança posterior de orientação geral invalide situações já constituída, já plenamente completadas, trazendo uma verdadeira proibição expressa ao comportamento contraditório (venire contra factum proprium), que é um princípio geral que norteia nosso Direito.

    Logo, a afirmativa está CERTA.

    Gabarito do professor: assertiva CERTA.

  • já se haja completado. tá certo isso?

  • Letra da lei:

    Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.     

    Exemplo prático:

    É o caso da contratação, que se deu por anos, de empregados celetistas por Conselhos de Fiscalização Profissional (como CREA, CRO, etc.), o que era admitido pela jurisprudência antigamente. Ocorre que o entendimento jurisprudencial mudou e passou-se a exigir concurso público para a contratação do quadro de pessoal dos Conselhos, pois eles são autarquias (pessoas jurídicas de direito público). A revisão da validade daquelas contratações anteriores, entretanto, deve ter em vista o entendimento majoritário da época, pois foram realizadas para atender aquele posicionamento. (Prof° Renata Lima).

  • Com base na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 13.655/2018, julgue o item.

    A proibição do comportamento contraditório (nemo potest venire contra factum proprio) subordina a Administração, impedindo, por exemplo, que mudança de orientação geral fundamente a invalidação de ajuste cuja produção já se haja completado. Certa

    Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.                      

    A proibição dos comportamentos contraditórios, também conhecido como venire contra factum proprium, é um princípio cada vez mais enraizado em nosso ordenamento jurídico e, atualmente, tem uma aplicação quase que pacífica nos tribunais, notadamente ao se considerar a sua relação com o princípio da boa-fé objetiva e da segurança jurídica.

    Por meio deste princípio é vedado que uma parte adote um comportamento diverso daquele adotado anteriormente, em verdadeira surpresa à outra parte, sendo evidente que se busca proteger com este princípio a confiança e lealdade das relações jurídicas.


ID
3889651
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com base na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 13.655/2018, julgue o item.

As opiniões técnicas sem caráter vinculativo não podem ensejar a responsabilidade pessoal do agente público que as manifesta. Uma vez migrando para a motivação do ato praticado pela autoridade competente, o fundamento se torna responsabilidade dessa.

Alternativas
Comentários
  • Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

  • Errado, pois "o agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro"(art. 28 do CC).

  • É o que consta no art. 28 da LINDB, não do CC

  • Gabarito:"Errado"

    Imagina só a pessoa utilizando desse artifício - "ato técnico" para não ter responsabilidade pelo praticado...

    LINDB, art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.  

  • Complementando com a LEI 9784:

    Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

    § 1 Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.

    § 2 Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 28, LINDB. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

    (...) É possível a responsabilização de advogado público pela emissão de parecer de natureza opinativa, desde que reste configurada a existência de culpa ou erro grosseiro. (...) STF. 1ª Turma. MS 27867 AgR/DF, rel. Min. Dias Toffoli, 18/9/2012 (Info 680).

    Atentar com a importante distinção realizada pelo Min. Joaquim Barbosa sobre as três espécies de parecer (MS 24.631/DF), segue síntese do DoD:

    (...) - Parecer FACULTATIVO: O administrador NÃO É obrigado a solicitar o parecer do órgão jurídico.; O administrador pode discordar da conclusão exposta pelo parecer, desde que o faça fundamentadamente.; Em regra, o parecerista não tem responsabilidade pelo ato administrativo. Contudo, o parecerista pode ser responsabilizado se ficar configurada a existência de culpa ou erro grosseiro.

    - Parecer OBRIGATÓRIO: O administrador É obrigado a solicitar o parecer do órgão jurídico; O administrador pode discordar da conclusão exposta pelo parecer, desde que o faça fundamentadamente com base em um novo parecer.; Em regra, o parecerista não tem responsabilidade pelo ato administrativo. Contudo, o parecerista pode ser responsabilizado se ficar configurada a existência de culpa ou erro grosseiro.

    - Parecer VINCULANTE: O administrador É obrigado a solicitar o parecer do órgão jurídico; O administrador NÃO pode discordar da conclusão exposta pelo parecer. Ou o administrador decide nos termos da conclusão do parecer ou, então, não decide. Há uma partilha do poder de decisão entre o administrador e o parecerista, já que a decisão do administrador deve ser de acordo com o parecer. Logo, o parecerista responde solidariamente com o administrador pela prática do ato, não sendo necessário demonstrar culpa ou erro grosseiro. (...)

    Fonte: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Responsabilidade do parecerista. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Acesso em: 01/12/2020

  • A questão exige conhecimento sobre a LINDB - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - que disciplina a aplicação das normas em geral.


    O seu art. 28 prevê que:


    "Art. 28.  O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.                      (Incluído pela Lei nº 13.655, de 2018)     (Regulamento)".


    Ou seja, quaisquer opiniões ou decisões técnicas exaradas por agentes públicos que contenham dolo ou erro grosseiro ocasionaram a responsabilidade pessoal dele.


    Não há, portanto, distinção quanto ao tipo de opinião ou decisão, isto é, não importa se tem ou não caráter vinculativo.


    Assim, a afirmativa está ERRADA.


    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.    (Incluído pela Lei nº 13.655, de 2018) 

    desse modo o agente poderá responder por suas opininoes e decisoes quando agir com dolo ou em erro grosseiro.


ID
3889654
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com base na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 13.655/2018, julgue o item.

A bem da segurança jurídica, não se admitem decisões na esfera administrativa baseadas em valores jurídicos abstratos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.

  • Explicando o art. 20 mencionado pela colega Mônica:

    Se forem consideradas as consequências práticas da decisão, pode se decidir com base em valores jurídicos abstratos.

  • Essa banca é péssima. Aff...

  • Estaria errada se houvesse um "somente" apos "baseadas"

    A bem da segurança jurídica, não se admitem decisões na esfera administrativa baseadas (...) em valores jurídicos abstratos.

  • Entendo a cabeça da QUADRIX estaria correto dizer:

    "A bem da segurança jurídica, admitem-se decisões na esfera administrativa baseadas em valores jurídicos abstratos SE consideradas as consequências práticas da decisão."

    Ela ama esse artigo e também já cobrou desta forma:

    "O chamado CONSEQUENCIALISMO deve pautar as decisões nas esferas administrativa, controladora e judicial, levando‐se em conta, na interpretação de valores abstratos, a necessidade e a adequação da medida adotada às alternativas possíveis."

  • Deve-se analisar a assertiva, tendo como base as disposições da LINDB - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro -, que disciplina a aplicação das normas em geral.


    Pois bem, neste caso especificamente deve-se ater à disposição do art. 20:


    "Art. 20.  Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.
    Parágrafo único. A motivação demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou da invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em face das possíveis alternativas".


    Conforme se vê, na verdade, em situações excepcionais, quando consideradas as consequências práticas da decisão, é possível sim se decidir com base em valores jurídicos abstratos, inclusive na esfera administrativa.


    Portanto, a afirmativa está ERRADA.


    Gabarito do professor: ERRADO.

  • bem da segurança jurídica, não se admitem decisões na esfera administrativa baseadas em valores jurídicos abstratos.

    FALSO

    Na verdade admitem-se decisões baseadas em valores jurídicos abstratos, se consideradas as consequências práticas da decisão.

    Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão. 

  • Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.     

    CREIO QUE, QUANDO CONSIDERADAS AS CONSEQUENCIAS PRÁTICAS DE FORMA EQUÂNIME, AÍ PODE SE DECIDIR COM BASES EM VALORES ABSTRATOS

    Parágrafo único. A motivação demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou da invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em face das possíveis alternativas.   

  • Quadrix é bem diferente do CESPE, tomem cuidado!

    Nota-se nesta questão o oposto: CESPE você deve se ater somente ao que é perguntado, mesmo que haja possíveis extensões ou restrições; na Quadrix, pelo visto, você deve raciocinar de modo amplo, não se atendo somente à questão.

  • GABARITO: ERRADO

    LINDB, Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.

    • Esse dispositivo proíbe que se decida com base em valores jurídicos abstratos? NÃO. Continua sendo possível. No entanto, todas as vezes em que se decidir com base em valores jurídicos abstratos, deverá ser feita uma análise prévia de quais serão as consequências práticas dessa decisão.
    • O art. 20 da LINDB introduz a necessidade de o órgão julgador considerar um argumento metajurídico no momento de decidir, qual seja, as “consequências práticas da decisão”. Em outras palavras, a análise das consequências práticas da decisão passa a fazer parte das razões de decidir.

    FONTE: FUCS da CICLOS MÉTODO


ID
3889657
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com base na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 13.655/2018, julgue o item.

A mudança de orientação sobre norma de conteúdo aberto deverá prever regime de transição quando o exigir o interesse geral.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.

  • Texto tirado do material "Leis do Belisário"

    OBS: MUDANÇA DE INTERPRETAÇÃO OU ORIENTAÇÃO E MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO:

     

    Se houver uma mudança na forma como tradicionalmente a Administração Pública, os Tribunais de Contas ou o Poder Judiciário interpretavam determinada norma, deverá ser previsto um regime de transição. Este regime de transição representa a concessão de um prazo para que os administradores públicos e demais pessoas afetadas pela nova orientação possam se adaptar à nova interpretação. É como se fosse uma modulação dos efeitos.

     

    Justificativa dos juristas que auxiliaram na elaboração do anteprojeto: “Ninguém nega que as instituições públicas, na administração, no sistema de controle ou no Poder Judiciário, possam alterar suas interpretações sobre o Direito. É normal que, com o devido cuidado, o façam, inclusive em decorrência de novas demandas e visões que surgem com o passar do tempo. Contudo, as relações jurídicas pré-existentes não podem ser ignoradas. Elas seguem existindo e, se for o caso, terão de se adequar às novas interpretações ou orientações. Necessário, então, que seja previsto regime jurídico de transição que lhes dê tempo e meios para que realizem a conformação, segundo parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, tal qual tem se dado em matéria de modulação de efeitos nas declarações de inconstitucionalidade e, mais recentemente, com mera modificação de posição dominante do Supremo Tribunal Federal – STF. Mudanças de interpretação não podem lançar situações anteriores em regime de incerteza. Orientar a transição é dever básico de quem cria nova regulação a respeito de qualquer assunto.” (https://www.conjur.com.br/dl/parecer-juristas-rebatem-criticas.pdf)

     

  • (continuação)

    Requisitos para a aplicação do regime de transição:

    a) A decisão administrativa, controladora ou judicial deve estabelecer uma interpretação ou orientação nova;

    b) Essa interpretação nova deve recair sobre uma norma de conteúdo indeterminado;

    c) Por conta dessa interpretação, será imposto novo dever ou novo condicionamento de direito;

    d) O regime de transição mostra-se, no caso concreto, indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente;

    e) A imposição desse regime de transição não pode acarretar prejuízo aos interesses gerais.

     

    Cabe ao órgão julgador a análise dos preenchimentos dos requisitos acima, sendo passível de recurso caso o interessado entenda que deveria ter direito ao regime de transição.

     

    Dispositivo do CPC: O CPC/2015 possui um dispositivo tratando sobre a possibilidade de modulação dos efeitos de decisão judicial. Ressalte-se, contudo, que a redação do CPC é bem superior à do art. 23 da LINDB, sendo mais clara e objetiva. Confira:

    Art. 927 (...)

    § 3º Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da alteração no interesse social e no da segurança jurídica.

    (Leis do Belisário)

  • A questão exige conhecimento sobre a LINDB - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - que disciplina a aplicação das normas em geral.


    O seu art. 23 prevê que:


    "Art. 23.  A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.     (Regulamento)
    Parágrafo único.  (VETADO).                  (Incluído pela Lei nº 13.655, de 2018)
    ".


    Ou seja, a LINDB dispõe que decisões (administrativas, controladores ou judiciais) que versem sobre nova interpretação à norma de conteúdo aberto, devem prever um regime de transição entre a antiga e a nova interpretação, quando se verificar que esse regime de transição é indispensável para garantir proporcionalidade, equanimidade e eficiência aos jurisdicionados, ou seja, para atender o interesse geral. Assim, verifica-se que a afirmativa está CERTA.


    Gabarito do professor: CERTA.

  • CERTO

    Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.  (LINDB)

  • Errei pq imaginei que fosse pegadinha da Banca ao colocar NORMA DE CONTEÚDO ABERTO, visto que o artigo dispõe Norma de Conteúdo Indeterminado:

    QUESTÃO: A mudança de orientação sobre norma de conteúdo aberto deverá prever regime de transição quando o exigir o interesse geral.

    Art. 23. A decisão (...) que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, (...) deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.

    mas ai serviu de aprendizado:

    NORMA DE CONTEÚDO INDETERMINADO é a mesma coisa que NORMA DE CONTEÚDO ABERTO

    "Normas de Conteúdo Indeterminado são normas com diretrizes indeterminadas, que não trazem expressamente uma solução jurídica (consequência). A norma é inteiramente aberta."


ID
3889660
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com base na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 13.655/2018, julgue o item.

As normas de gestão pública exigem, em sua interpretação, que se considerem aspectos práticos, como, por exemplo, as dificuldades reais enfrentadas pelo gestor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

  • Letra de lei mais uma vez. Artigo 22 LINDB.

    Alternativa correta.

  • O escopo do art. 22 da LINDB é fazer com que o julgador considere não somente a literalidade das regras que o administrador tenha eventualmente transgredido, mas também levar em conta as dificuldades práticas que esse administrador enfrentou e que possam justificar a violação.

  • A questão exige conhecimento sobre a LINDB - Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - que disciplina a aplicação das normas em geral.


    O seu art. 22 prevê que:


    "Art. 22.  Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.     (Regulamento)
    § 1º  Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.                    (Incluído pela Lei nº 13.655, de 2018) 
    § 2º  Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para a administração pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do agente.                  (Incluído pela Lei nº 13.655, de 2018)
    § 3º  As sanções aplicadas ao agente serão levadas em conta na dosimetria das demais sanções de mesma natureza e relativas ao mesmo fato.                    (Incluído pela Lei nº 13.655, de 2018)"



    Assim, verifica-se que, de fato, a LINDB prevê que na interpretação das normas de gestão pública deve-se, dentre outros, considerar as dificuldades reais do gestor e outras questões práticas, assim, a assertiva está CERTA.


    Gabarito do professor: CERTA.

  • A doutrina chama essa exigência do art. 22 LINDB de "primado da realidade".


ID
3889663
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A partir do Código de Processo Civil, julgue o item a respeito do incidente de resolução de demandas repetitivas.

Caso já haja questão de direito repetitiva afetada para julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça no âmbito de sua competência, o incidente de resolução de demandas repetitivas poderá ser instaurado no segundo grau, mas será imediatamente sobrestado.

Alternativas
Comentários
  • CPC - Art. 976. É cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver, simultaneamente:

    I - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito;

    II - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.

    § 1º A desistência ou o abandono do processo não impede o exame de mérito do incidente.

    § 2º Se não for o requerente, o Ministério Público intervirá obrigatoriamente no incidente e deverá assumir sua titularidade em caso de desistência ou de abandono.

    § 3º A inadmissão do incidente de resolução de demandas repetitivas por ausência de qualquer de seus pressupostos de admissibilidade não impede que, uma vez satisfeito o requisito, seja o incidente novamente suscitado.

    § 4º É incabível o incidente de resolução de demandas repetitivas quando um dos tribunais superiores, no âmbito de sua respectiva competência, já tiver afetado recurso para definição de tese sobre questão de direito material ou processual repetitiva.

    § 5º Não serão exigidas custas processuais no incidente de resolução de demandas repetitivas

  • O sistema vinculante do CPC segue uma ordem: se há o julgamento de RE/REsp repetitivo (já foram afetados pelo STF/STJ), logo não será cabível IRDR; se cabe IRDR, não cabe IAC.

    1o) sistemática de julgamento de recursos especiais ou extraordinários repetitivos

    2o) IRDR

    3o) IAC

  • CPC, 976:

    É incabível o incidente de resolução de demandas repetitivas quando um dos tribunais superiores, no âmbito de sua respectiva competência, já tiver afetado recurso para definição de tese sobre questão de direito material ou processual repetitiva

  • O incidente de resolução de demandas repetitivas tem por objetivo evitar que demandas que contenham a mesma questão de direito sejam decididas em sentidos diversos - ou mesmo contraditórios - pelo único fato de terem sido distribuídas a juízos diferentes, em patente violação à isonomia e à segurança jurídica. Ele está regulamentado nos arts. 976 a 987, do CPC/15.


    Segundo o art. 976, §4º, do CPC/15, "é incabível o incidente de resolução de demandas repetitivas quando um dos tribunais superiores, no âmbito de sua respectiva competência, já tiver afetado recurso para definição de tese sobre questão de direito material ou processual repetitiva".


    Gabarito do professor: Errado.
  • Gabarito: Errado.

  • Caso já haja questão de direito repetitiva afetada para julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça no âmbito de sua competência, o incidente de resolução de demandas repetitivas poderá ser instaurado no segundo grau, mas será imediatamente sobrestado. - ERRADO

    Na verdade, é INCABÍVEL. E a questão afirma que será instaurado e depois sobrestado.

    Art. 976, § 4º do CPC: É incabível o incidente de resolução de demandas repetitivas quando um dos tribunais superiores, no âmbito de sua respectiva competência, já tiver afetado recurso para definição de tese sobre questão de direito material ou processual repetitiva.

  • SÓ LEMBRAR DOS REQUISITOS DO IRDR:

    • POSITIVOS

    1) REPETIÇÃO EFETIVA DE PROCESSOS, UNICAMENTE DE DIREITO

    2) RISCO DE OFENSA À ISONOMIA E A SEGURANÇA JURÍDICA

    NEGATIVOS:

    1) AUSÊNCIA DE AFETAÇÃO EM TRIBUNAL SUPERIOR


ID
3889666
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A partir do Código de Processo Civil, julgue o item a respeito do incidente de resolução de demandas repetitivas.

Durante o período de suspensão das demandas repetitivas, eventuais pedidos de tutela de urgência deverão ser deduzidos perante o juízo em que tramitam os processos.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Art. 982. Admitido o incidente, o relator:

    I - suspenderá os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam no Estado ou na região, conforme o caso;

    II - poderá requisitar informações a órgãos em cujo juízo tramita processo no qual se discute o objeto do incidente, que as prestarão no prazo de 15 (quinze) dias;

    III - intimará o Ministério Público para, querendo, manifestar-se no prazo de 15 (quinze) dias.

    § 1º A suspensão será comunicada aos órgãos jurisdicionais competentes.

    § 2º Durante a suspensão, o pedido de tutela de urgência deverá ser dirigido ao juízo onde tramita o processo suspenso.

  • O incidente de resolução de demandas repetitivas tem por objetivo evitar que demandas que contenham a mesma questão de direito sejam decididas em sentidos diversos - ou mesmo contraditórios - pelo único fato de terem sido distribuídas a juízos diferentes, em patente violação à isonomia e à segurança jurídica.


    Este incidente está regulamentado nos arts. 976 a 987, do CPC/15, determinado, expresamente, o art. 982, §2º, que "durante a suspensão, o pedido de tutela de urgência deverá ser dirigido ao juízo onde tramita o processo suspenso". 


    Gabarito do professor: Certo.
  • Gabarito: Certo

    Art. 982. Admitido o incidente, o relator:

    [...]

    § 2º Durante a suspensão, o pedido de tutela de urgência deverá ser dirigido ao juízo onde tramita o processo suspenso.

    Basta imaginar que, em regra, os IRDRs são formados por vários processo em que alguns (paradigmas) são enviados ao Tribunal.

    Agora imagine que tenhamos 2.000 mil processos aguardando a resolução do STF e as partes decidam pedir tutela de urgência, o STF não conseguiria julgar mais nada, trancaria a pauta.


ID
3889669
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A partir do Código de Processo Civil, julgue o item a respeito do incidente de resolução de demandas repetitivas.

Julgado o incidente, a tese firmada será aplicada a todos os processos que tratem do tema, excetuados aqueles em curso perante os Juizados Especiais, que somente observarão julgados emanados da Turma Nacional de Uniformização.



Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Art. 985. Julgado o incidente, a tese jurídica será aplicada:

    I - a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito e que tramitem na área de jurisdição do respectivo tribunal, inclusive àqueles que tramitem nos juizados especiais do respectivo Estado ou região;

    II - aos casos futuros que versem idêntica questão de direito e que venham a tramitar no território de competência do tribunal, salvo revisão na forma do art. 986 .

  • INCLUSIVE JUIZADO ESPECIAL

  • O incidente de resolução de demandas repetitivas tem por objetivo evitar que demandas que contenham a mesma questão de direito sejam decididas em sentidos diversos - ou mesmo contraditórios - pelo único fato de terem sido distribuídas a juízos diferentes, em patente violação à isonomia e à segurança jurídica. Ele está regulamentado nos arts. 976 a 987, do CPC/15.


    O art. 985, caput, do CPC/15, é expresso em afirmar que a tese jurídica firmada será aplicada aos processos em curso nos Juizados Especiais, senão vejamos: "Art. 985. Julgado o incidente, a tese jurídica será aplicada: I - a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito e que tramitem na área de jurisdição do respectivo tribunal, inclusive àqueles que tramitem nos juizados especiais do respectivo Estado ou região; II - aos casos futuros que versem idêntica questão de direito e que venham a tramitar no território de competência do tribunal, salvo revisão na forma do art. 986". 


    Gabarito do professor: Errado.
  • Art. 985. Julgado o incidente, a tese jurídica será aplicada:

    I - a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito e que tramitem na área de jurisdição do respectivo tribunal, inclusive àqueles que tramitem nos juizados especiais do respectivo Estado ou região;

    II - aos casos futuros que versem idêntica questão de direito e que venham a tramitar no território de competência do tribunal, salvo revisão na forma do art. 986 .

  • PARA UMA PROVA OBJETIVA, TUDO BEM. LITERALIDADE DA LEI. MAS EM DISCURSIVA HÁ DIVERGÊNCIA: A TESES PARA TODOS OS LADOS, SENDO ALGUMAS:

    1) INCONSTITUCIONALIDADE DO 985, I

    2) EXITÊNCIA DE PROCEDIMENTO PRÓPRIO NO JESP FEDERAL E DA FAZENDA


ID
3889672
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A partir do Código de Processo Civil, julgue o item a respeito do incidente de resolução de demandas repetitivas.

A suspensão das demandas repetitivas poderá ser estendida nacionalmente, para além do estado ou da região, mediante requerimento da parte interessada ao Superior Tribunal de Justiça ou ao Supremo Tribunal Federal.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO:

    CPC/15: DO INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS

    Art. 982. Admitido o incidente, o relator:

    § 3º Visando à garantia da segurança jurídica, qualquer legitimado mencionado no art. 977, incisos II e III , poderá requerer, ao tribunal competente para conhecer do recurso extraordinário ou especial, a suspensão de todos os processos individuais ou coletivos em curso no território nacional que versem sobre a questão objeto do incidente já instaurado.

  • Quem é o tribunal competente para conhecer do recurso extraordinário ou especial? STF e STJ, respectivamente, o que torna a questão correta.

  • O incidente de resolução de demandas repetitivas tem por objetivo evitar que demandas que contenham a mesma questão de direito sejam decididas em sentidos diversos - ou mesmo contraditórios - pelo único fato de terem sido distribuídas a juízos diferentes, em patente violação à isonomia e à segurança jurídica. Ele está regulamentado nos arts. 976 a 987, do CPC/15.


    Acerca da suspensão dos processos em curso, dispõe o art. 982, §3º, que "visando à garantia da segurança jurídica, qualquer legitimado mencionado no art. 977, incisos II e III, poderá requerer, ao tribunal competente para conhecer do recurso extraordinário ou especial, a suspensão de todos os processos individuais ou coletivos em curso no território nacional que versem sobre a questão objeto do incidente já instaurado". Em acréscimo, o §4º, do mesmo dispositivo legal, informa que "independentemente dos limites da competência territorial, a parte no processo em curso no qual se discuta a mesma questão objeto do incidente é legitimada para requerer a providência prevista no §3º deste artigo".


    Gabarito do professor: Certo.
  • Gabarito: Correto

    A regra é que a suspensão se dará na abrangência da competência do Tribunal, por exemplo, IRDR no TJDFT terá restrição no DF.

    Porém, teremos situações em que é necessário a suspensão nacionalmente.

    Imagine que uma empresa de abrangência nacional tenha certo tributo considerado como legítimo e cobrado no RJ, porém, em SP é considerado ilegítimo e não deve ser cobrado. Nessas situações há a necessidade de suspensão de forma nacional para evitar a insegurança jurídica.


ID
3889675
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A partir do Código de Processo Civil, julgue o item a respeito do incidente de resolução de demandas repetitivas.

Não julgado o incidente em um ano, cessa a suspensão das demandas repetitivas, salvo decisão fundamentada em sentido contrário.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Art. 980. O incidente será julgado no prazo de 1 (um) ano e terá preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus .

    Parágrafo único. Superado o prazo previsto no caput , cessa a suspensão dos processos prevista no art. 982 , salvo decisão fundamentada do relator em sentido contrário.

  • O incidente de resolução de demandas repetitivas tem por objetivo evitar que demandas que contenham a mesma questão de direito sejam decididas em sentidos diversos - ou mesmo contraditórios - pelo único fato de terem sido distribuídas a juízos diferentes, em patente violação à isonomia e à segurança jurídica. Ele está regulamentado nos arts. 976 a 987, do CPC/15.


    De acordo com o art. 980, do CPC/15, "o incidente será julgado no prazo de 1 (um) ano e terá preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus", e que, "superado o prazo... cessa a suspensão dos processos...,  salvo decisão fundamentada do relator em sentido contrário".


    Gabarito do professor: Certo.
  • Cuidado com o entendimento do STJ:

    Interposto Recurso Especial ou Recurso Extraordinário contra o acórdão que julgou Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas - IRDR a suspensão dos processos realizada pelo relator ao admitir o incidente só cessará com o julgamento dos referidos recursos, não sendo necessário, entretanto, aguardar o trânsito em julgado.

    O art. 982, § 5º, do CPC afirma que a suspensão dos processos pendentes, no âmbito do IRDR, só irá cessar se não for interposto recurso especial ou recurso extraordinário contra a decisão proferida no incidente. Assim, se for interposto algum desses recursos a suspensão persiste.

    STJ. 2ª Turma. REsp 1869867/SC, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 20/04/2021 (Info 693).


ID
3889678
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca do Regimento Interno do Conselho Federal de Química, julgue o item.

Ao Conselho Federal de Química compete realizar mudanças nos regimentos internos dos Conselhos Regionais, de modo a manter certa uniformidade.

Alternativas
Comentários
  • Art. 14 (RI) - São atribuições do CFQ

    c) aprovar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais de Química modificando o que se tornar necessário, a fim de manter a uniformidade de ação;


ID
3889681
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca do Regimento Interno do Conselho Federal de Química, julgue o item.

O Plenário é órgão deliberativo máximo do Conselho Federal de Química, sendo composto por um representante de cada Conselho Regional.

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada (RN 293/2021).

  • RESOLUÇÃO Nº 293, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2021. art. 1° § 1º Fica assegurada a cada CRQ a representação de 01 (um) Conselheiro Federal Efetivo e 01 (um) Conselheiro Federal Suplente.

ID
3889684
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca do Regimento Interno do Conselho Federal de Química, julgue o item.

O presidente do Conselho Federal de Química é eleito por votação da Diretoria para mandato de três anos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 46 (RI) - O Presidente do CFQ será eleito por maioria dos seus membros, de acordo com a letra a do art. 3º. (Redação dada pela Resolução Normativa n°120, de 27.09.1990).


ID
3889687
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca do Regimento Interno do Conselho Federal de Química, julgue o item.

A função de membro do Conselho Federal de Química é honorífica e não assegura nenhuma espécie de remuneração, gratificação ou indenização.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º (RI) - O mandato dos membros do CFQ será honorífico e durará 3 (três) anos.

    O que torna errada a questão é a segunda parte, pois em suma, os membros do CFQ são concursados e dessa forma fica assegurada o recebimento de remuneração, gratificação ou indenização.


ID
3889690
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Acerca do Regimento Interno do Conselho Federal de Química, julgue o item.

O quorum para deliberação do Conselho Federal de Química é a maioria de seus membros.

Alternativas
Comentários
  • Art. 37 (RI) — As decisões do CFQ serão tomadas pelo voto da maioria absoluta dos membros presentes e não impedidos de votar, atendido o quorum mínimo previsto no artigo anterior.

  •  Art 9º O Conselho Federal de Química só deliberará com a presença mínima da metade mais um de seus membros.

    Lei nº 2.800/56 - CERTO


ID
3889693
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos Conselhos de Fiscalização Profissional, julgue o item.

A exigência de concurso público não impede que os Conselhos de Fiscalização Profissional terceirizem atividades materiais acessórias.

Alternativas
Comentários
  • Alguém para explicar?

  • No âmbito da Administração Pública, a matéria encontra-se regulamentada pelo Decreto 2.271/97, que estabelece regras para a execução indireta de certas atividades, nos seguintes termos:

    Art.. 1º No âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional poderão ser objeto de execução indireta as atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade.

    § 1º As atividades de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e instalações serão, de preferência, objeto de execução indireta.

    § 2º Não poderão ser objeto de execução indireta as atividades inerentes às categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário ou quando se tratar de cargo extinto, total ou parcialmente, no âmbito do quadro geral de pessoal.’ 

  • Matérias acessórias pode ser mediante contrato .

  • Gabarito:"Certo"

    Tecnicamente hoje há uma grande controvérsia acerca da lei de terceirização nº 13.429/2017 que recentemente foi objeto de reformulação perante o Congresso Nacional. Até pouco tempo, a terceirização era permitida apenas para atividades-meio do ente(aquelas que não eram a finalidade principal) e jamais para as atividades fins, ou seja, serviços gerais e vigilância eram permitidos terceirizar(súmula 331 do TST)...Contudo, o cenário vem mudando e um novo paradigma vem se instalando, pugna-se pela terceirização irrestrita nos entes privados e, inclusive, nos entes públicos... A questão cita que o concurso não impede a terceirização em matérias acessórias, de fato é verdade, pois não há óbice legal para tanto.

  • presente questão aborda a temática da possibilidade de terceirização de determinados serviços pelos Conselhos de Fiscalização Profissional, os quais, como já decidido pelo STF, têm natureza autárquica, atraindo, por conseguinte, a incidência do Decreto 9.507/2018, que "Dispõe sobre a execução indireta, mediante contratação, de serviços da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União."

    Firmada esta premissa, aplica-se o teor do art. 3º, §1º, de tal ato normativo infralegal, in verbis:

    "Art. 3º (...)
    § 1º Os serviços auxiliares, instrumentais ou acessórios de que tratam os incisos do caput poderão ser executados de forma indireta, vedada a transferência de responsabilidade para a realização de atos administrativos ou a tomada de decisão para o contratado."

    Está correta, portanto, a assertiva ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO


  • Art. 3º Não serão objeto de execução indireta na administração pública federal direta, autárquica e fundacional, os serviços:

    I - que envolvam a tomada de decisão ou posicionamento institucional nas áreas de planejamento, coordenação, supervisão e controle;

    II - que sejam considerados estratégicos para o órgão ou a entidade, cuja terceirização possa colocar em risco o controle de processos e de conhecimentos e tecnologias;

    III - que estejam relacionados ao poder de polícia, de regulação, de outorga de serviços públicos e de aplicação de sanção; e

    IV - que sejam inerentes às categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos do órgão ou da entidade, exceto disposição legal em contrário ou quando se tratar de cargo extinto, total ou parcialmente, no âmbito do quadro geral de pessoal.

    § 1º Os serviços auxiliares, instrumentais ou acessórios de que tratam os incisos do caput poderão ser executados de forma indireta, vedada a transferência de responsabilidade para a realização de atos administrativos ou a tomada de decisão para o contratado.

    fonte: DECRETO Nº 9.507, DE 21 DE SETEMBRO DE 2018, que revogou Decreto 2.271/97.

  • A minha opinião é que eles são regidos por um estatuto que define que a inserção num cargo público deve ser mediante concurso, porem ha atividades que não podem esperar 1 ano, seis meses até que saia o concurso e todos aprovados sejam chamados...daí os empregados são chamados por contrato e regidos pela CLT.

  • Lembrando que atividade fim não pode ser terceirizada.

    Mas, por exemplo, atendimentos ao públicos, serviços gerais, apoio administrativo e etc., pode ser firmado mediante contrato com empresas privadas.

    "Bendito seja o Senhor, a minha Rocha, que treina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha."

  • ex: trabalhar terceirado na PRF pode!

  • Sim, inclusive a própria administração direta faz isto (vide tribunais - serviços de vigilância e limpeza).


ID
3889696
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos Conselhos de Fiscalização Profissional, julgue o item.

Por sua natureza autárquica, não é possível aos Conselhos de Fiscalização Profissional celebrar acordo coletivo de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • 1. Os conselhos de fiscalização profissional, posto autarquias criadas por lei e ostentando personalidade jurídica de direito público, exercendo atividade tipicamente pública, qual seja, a fiscalização do exercício profissional, submetem-se às regras encartadas no artigo 37, inciso II, da CB/88, quando da contratação de servidores. 2. Os conselhos de fiscalização profissional têm natureza jurídica de autarquias, consoante decidido no MS 22.643, ocasião na qual restou consignado que: (i) estas entidades são criadas por lei, tendo personalidade jurídica de direito público com autonomia administrativa e financeira; (ii) exercem a atividade de fiscalização de exercício profissional que, como decorre do disposto nos artigos 5º, XIII, 21, XXIV, é atividade tipicamente pública; (iii) têm o dever de prestar contas ao Tribunal de Contas da União.

  • "Em face de pessoa jurídica de direito público que mantenha empregados, cabe dissídio coletivo exclusivamente para apreciação de cláusulas de natureza social". Esse é a nova redação da Orientação Jurisprudencial nº 5, da Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A proposta de alteração, apresentada pelo ministro Maurício Godinho Delgado, foi aprovada pelo Tribunal Pleno na última sexta-feira (14), quando se encerrou a 2ª Semana do TST.

    A redação anterior da OJ 5, afirmava que os trabalhadores do setor público não podiam ajuizar dissídio coletivo, "à falta de previsão legal". O presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, explicou que as decisões recentes da Corte reconhecem que os limites do artigo 39, parágrafo 3º, da  são direcionadas apenas aos servidores públicos em sentido estrito, não se aplicando aos empregados públicos, regidos pelo regime da .

    Nesse sentido, o ministro revelou que a adoção pelo Brasil, ainda que com ressalvas, da  e da , ambas da Organização Internacional do Trabalho, que tratam das relações de trabalho na administração pública, levou o TST a refletir sobre o entendimento anterior da OJ 5, na medida em que os documentos internacionais asseguram expressamente aos servidores públicos o direito à negociação coletiva.

    Confira a íntegra da nova redação da OJ5, da SDC:

    "DISSÍDIO COLETIVO. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. POSSIBILIDADE JURÍDICA. CLÁUSULA DE NATUREZA SOCIAL.

    Em face de pessoa jurídica de direito público que mantenha empregados, cabe dissídio coletivo exclusivamente para apreciação de cláusulas de natureza social. Inteligência da Convenção nº 151 da Organização Internacional do Trabalho, ratificada pelo Decreto Legislativo nº 206/2010."

    (Mauro Burlamaqui/CF)

    fonte - http://www.tst.jus.br/pmnoticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/2419182

  • Ao analisar o TC 011.824/2009 – 8, relativo à possibilidade de que os Conselhos de Fiscalização Profissional pudessem firmar Acordos Coletivos de Trabalho (ACT), o TCU concluiu da seguinte forma (Acórdão TCU 1572 – Plenário):

    Os funcionários dos conselhos de fiscalização profissional não são regidos pela Lei 8.112/1990, mas pelas disposições da CLT, e, em que pese essas entidades serem denominadas de forma genérica autarquias, são, na realidade, espécie de autarquia, diferenciada em relação às autarquias federais integrantes da administração pública, pois são autarquias corporativas de caráter sui generis. Mais consentâneo com a realidade dessas entidades é o posicionamento deste Tribunal em considerá-las aptas para firmar Acordos Coletivos de Trabalho, em consonância com a pacífica jurisprudência do TST sobre o tema, vez que a jurisprudência daquela Corte já caminha no sentido de considerar as referidas entidades autarquias para estatais cujos empregados sujeitam-se à CLT.

    FONTE: Orientações para os Conselhos de Fiscalização das Atividades Profissionais ()

  • Trata-se de questão que explorou tema acerca da possibilidade, ou não, de os Conselhos de Fiscalização Profissional virem a celebrar acordos coletivos de trabalho.

    Sobre este assunto, malgrado a natureza autárquica de tais Conselhos, é fato que o Tribunal de Contas da União - TCU possui entendimento firmado na linha da possibilidade de tais entidades de fiscalização profissional entabularem referidos acordos coletivos, de que constitui exemplo o quanto restou decidido no TC‑011.824/2009-8, que envolveu o Conselho Regional de Representantes Comerciais/RS.

    Da leitura da decisão lá proferida, extrai-se o seguinte trecho:

    "Análise

    33.  Em primeiro lugar, reiteramos que não resta dúvida em relação ao entendimento do TCU acerca da possibilidade de serem firmados Acordos Coletivos de Trabalho do âmbito dos Conselhos, conforme registrado nos itens 14/20 da instrução de fls. 54/62."

    Desta forma, apoiada na jurisprudência firmada pelo TCU, há que se ter por incorreta a assertiva em análise, por contrariá-la frontalmente.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • PARA OS NÃO ASSINANTES: ERRADO

  • Indo direto ao ponto!!!

    Conselhos de Fiscalização Profissionais são exceções ao regime jurídico único, ou seja, são celetistas mesmo sendo autarquias!

  • ATUALIZAÇÃO

    O entendimento mais recente sobre o tema:

    O plenário do STF julgou constitucional a contratação sob o regime da CLT em conselhos profissionais. Por 7x4, os ministros entenderam que exigir a submissão do quadro de pessoal dos conselhos profissionais ao "regime jurídico único" atrairia uma série de consequências que atuariam de forma desfavorável à independência e funcionamento desses entes. O julgamento foi finalizado em plenário virtual. 

    ADC 36, ADIn 5.367 e ADPF 367

  • Ela são exceções ao regime jurídico único.

  • Errado.

    Pode!

    VIDE ADC 36

    Bendito seja o Senhor, a minha Rocha, que treina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha.

  • OBS: subsiste para a Adm. direta, autárquica e fundacional a obrigatoriedade de adoção do REGIME JURÍDICO ÚNICO, EXCETO as situações consolidadas na vigência da legislação editada nos termos da EC 19/1998, que foi suspensa.

    OBS: EXCEÇÃO, art. 58, § 3, da Lei 9.649/98: embora espécie de autarquia, os empregados dos conselhos de fiscalização são regidos pela CLT, sendo vedada qualquer forma de transposição, transferência ou deslocamento para o quadro da Administração Pública direta/indireta.

  • são celetistas mesmo sendo autarquias.


ID
3889699
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos Conselhos de Fiscalização Profissional, julgue o item.

A natureza parafiscal das contribuições (anuidades) percebidas pelos Conselhos de Fiscalização Profissional atrai a possibilidade de controle externo pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    As anuidades são classificadas como contribuições parafiscais, logo o CN auxiliado pelo TCU deve fiscalizar.

    Fonte : https://www.conjur.com.br/2005-jul-05/tcu_fiscalizar_oab_outras_entidades_classe

    "Bendito seja o Senhor, a minha Rocha, que treina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha".

  • Infelizmente tal regra não se aplica a OAB:

    A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para suspender os efeitos de decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que estabelece a obrigatoriedade de a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) prestar contas e submeter-se à fiscalização da corte de contas. Em análise preliminar do caso, a relatora concluiu que a determinação do TCU contraria “linhas basilares de entendimento jurisprudencial” do STF.

    (MS 36376)

  • A presente questão explorou o tema acerca da submissão dos Conselhos de Fiscalização Profissional ao controle externo, a cargo do Congresso Nacional, mediante auxílio do Tribunal de Contas da União. Dito de outro modo, indagou-se se referidas entidades fiscalizadoras do exercício profissional devem prestar contas, na forma do art. 71, II, da CRFB/88.

    Sobre este tema, a assertiva lançada pela Banca se revela consentânea com o entendimento adotado pelo STF, de que constitui exemplo o seguinte julgado:

    "CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ENTIDADES FISCALIZADORAS DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL. CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA: NATUREZA AUTÁRQUICA. Lei 4.234, de 1964, art. 2º. FISCALIZAÇÃO POR PARTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. I. - Natureza autárquica do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Odontologia. Obrigatoriedade de prestar contas ao Tribunal de Contas da União. Lei 4.234/64, art. 2º. C.F., art. 70, parágrafo único, art. 71, II. II. - Não conhecimento da ação de mandado de segurança no que toca à recomendação do Tribunal de Contas da União para aplicação da Lei 8.112/90, vencido o Relator e os Ministros Francisco Rezek e Maurício Corrêa. III. - Os servidores do Conselho Federal de Odontologia deverão se submeter ao regime único da Lei 8.112, de 1990: votos vencidos do Relator e dos Ministros Francisco Rezek e Maurício Corrêa. IV. - As contribuições cobradas pelas autarquias responsáveis pela fiscalização do exercício profissional são contribuições parafiscais, contribuições corporativas, com caráter tributário. C.F., art. 149. RE 138.284-CE, Velloso, Plenário, RTJ 143/313. V. - Diárias: impossibilidade de os seus valores superarem os valores fixados pelo Chefe do Poder Executivo, que exerce a direção superior da administração federal (C.F., art. 84, II). VI. - Mandado de Segurança conhecido, em parte, e indeferido na parte conhecida."
    (MS 21.797, rel. Ministro CARLOS VELLOSO, Plenário, 09.3.2000).

    Nestes termos, porquanto afinada com a orientação jurisprudencial adotada pelo STF, está correta a assertiva em análise.


    Gabarito do professor: CERTO

  • PAPA CHARLIE DELTA FOX

  • Gab. Certo

    No caso dos Conselhos de Fiscalização, a competência do TCU para fiscalizar a aplicação dos recursos por eles administrados decorre não só da natureza jurídica dessas entidades, mas fundamentalmente da natureza pública das contribuições arrecadadas.

    ~~

    natureza jurídica dessas entidades:

    Não raro, na própria lei de constituição dos conselhos vem expresso que os mesmos são dotados de personalidade jurídica de direito público, sendo que outras leis preferem apontá-los, desde logo, como autarquias federais.

    ~~

    natureza pública das contribuições arrecadadas:

    Com base na legislação supracitada, o TCU firmou o entendimento (Decisão 701/98 TCU – Plenário) de que os Conselhos de Fiscalização Profissional estariam sujeitos ao seu controle jurisdicional, sendo obrigados a prestar contas em face do disposto nos artigos 5º a 8º da Lei 8.443/92. As principais considerações que ampararam a citada Decisão estão resumidas a seguir:

    (...)

    3. Originários da Constituição Federal, por força das disposições do art. 149, a esses recursos são aplicados os princípios constitucionais e legais inerentes aos tributos e, enquadrando se como contribuições parafiscais, estão sujeitos ao controle externo, a cargo do Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

  • As contribuições cobradas pelas autarquias responsáveis pela fiscalização do exercício profissional são contribuições parafiscais, contribuições corporativas, com caráter tributário. C.F., art. 149. RE 138.284-CE, Velloso, Plenário, RTJ 143/313

  • As anuidades são classificadas como contribuições parafiscais, logo o CN auxiliado pelo TCU deve fiscalizar.

    Contribuições PARAfiscais: repassadas do ente federativo PARA outra pessoa jurídica de direito público, nesse caso autarquia.

    Art. 49, CF: É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    X – Fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer das suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

  • Certa questão.

  • Art. 14 Lei 13.848/2019

  • Em regra: Onde há dinheiro público envolvido, há controle financeiro por parte do Tribunal de Contas.

  • Tem dinheiro público? tem controle do CN e tribunal de contas.


ID
3889702
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos Conselhos de Fiscalização Profissional, julgue o item.

Em razão de sua condição de autarquia e por força da natureza jurídica da contribuição corporativa, os Conselhos de Fiscalização Profissional devem prestar contas e apresentar relatórios de gestão ao Tribunal de Contas da União.

Alternativas
Comentários
  • Questão: CORRETA

    Conselhos de Fiscalização Profissional

    Os Conselhos de Fiscalização Profissional (exs: CREA, CRM, COREN, CRO, CRC etc.) são classificados juridicamente como “autarquias federais”.

    Por serem autarquias federais, os Conselhos Profissionais têm o dever de prestar contas ao Tribunal de Contas da União (art. 71, II, CF/88).

    Fonte: Dizer o Direito

  • CORRETA.

    CUIDADO - A OAB é um conselho Federal "sui generis".

    12 de junho de 2019 ► Liminar afasta obrigação de prestação de contas da OAB perante TCU

    A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para suspender os efeitos de decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que estabelece a obrigatoriedade de a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) prestar contas e submeter-se à fiscalização da corte de contas. Em análise preliminar do caso, a relatora concluiu que a determinação do TCU contraria “linhas basilares de entendimento jurisprudencial” do STF.

  • Com exceção da bonita da OAB!

  • A presente questão trata do tema Autarquias, e em especial, aquelas de natureza profissional.

    Inicialmente, importante trazer o conceito de Autarquia. Na definição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, trata-se de “ entidades da administração pública indireta, dotadas de personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio e autonomia administrativa, criadas por lei específica para o exercício de competências estatais determinadas".

    Maria Sylvia Di Pietro, por sua vez, conceitua autarquia como “ pessoa jurídica de direito público , criada por lei, com capacidade de autoadministração , para o desempenho de serviço público descentralizado , mediante controle administrativo exercido nos limites da lei".

    No direito brasileiro, o Decreto-Lei 200/1967 apresenta a definição de autarquia no inciso I do artigo 5º. Senão vejamos:

    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada".

    Importante destacar que a doutrina administrativista pátria apresenta diversas classificações de autarquias. Podemos resumi-las conforme a tabela abaixo, apresentada por Rafael Carvalho Rezende Oliveira:




    Especificamente sobre a questão apresentada pela banca, podemos dizer que as autarquias profissionais ou corporativas são classificadas em relação ao campo de atuação ou ao objeto , sendo aquelas que representam os conselhos profissionais , os quais possuem a função de controlar as profissões regulamentadas . Como exemplo, citamos o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

    A atuação eficaz dos conselhos protege a sociedade de maus profissionais, de modo a assegurar à população atendimento responsável e de qualidade, seja em um hospital, em uma farmácia, em uma indústria, no campo de pesquisa, ou em um tribunal de júri. A natureza jurídica leva ao entendimento de que a regulamentação profissional é uma questão de cidadania . Primeiro, porque, em essência, as ações desses órgãos visam garantir a prestação de serviços de informação aos cidadãos brasileiros com uma qualidade presumida e, por isso, lutam para que esses serviços sejam prestados por profissionais habilitados, única maneira de assegurar que as funções social e ética das profissões que representam sejam cumpridas de modo eficaz. O compromisso social dos conselhos é observado, também, em suas ações que fortalecem os mecanismos de controle social e promovem a democratização das políticas públicas.

    Para cumprir sua missão, os conselhos cobram de seus profissionais um tributo, também conhecido por anuidade profissional . Este tributo é estabelecido com base no Art. 149 da Constituição Brasileira, criado com o objetivo de custear as atividades das entidades responsáveis pela fiscalização do exercício profissional. Não se confundem com as contribuições sindicais e possuem natureza tributária .

    Portanto, os recursos orçamentários dos conselhos, aqueles oriundos das anuidades pagas pelos profissionais, são considerados recursos públicos, de natureza tributária e devem ser empregados em benefício do interesse público, com a finalidade de tornar mais eficiente a defesa da sociedade, empreendida pelos conselhos profissionais .

    Por isso, os conselhos estão sujeitos ao controle externo exercido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) . Devem cumprir a Lei de Acesso à Informação (LAI), elaborar o orçamento anual e trabalhar dentro desse instrumento, prestando contas aos profissionais e à sociedade da forma como são gastos esses recursos . Os conselhos não possuem autonomia para fixar as anuidades, que são estabelecidas em Lei e reajustadas de acordo com os índices oficiais do Governo. A Lei estabelece, ainda, a obrigatoriedade do repasse da cota-parte dos conselhos regionais para o conselho federal e só ela pode modificar esta situação.

    Um sistema integrado pelo Conselho Federal e pelos Regionais de cada profissão, tem como objetivo estabelecer diretrizes e ações conjuntas referentes ao exercício profissional . Nesse sentido, o Conselho Federal assume a função de órgão central do Sistema e os conselhos regionais, órgãos setoriais, atuando de forma integrada.



    Por todo o exposto, concluímos pela correção da assertiva apresentada pela banca .



    Gabarito da banca e do professor: CERTO
     
    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Edição. Rio de Janeiro: Forense, 2016)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

    (http://www.cressrs.org.br/noticia/segundo-o-tcu,-os-conselhos-profissionais-sao-tribunais-de-etica-e-disciplina)

  • Salvo, a OAB que é um conselho Federal "sui generis".

  • Praticamente todo mundo deve prestar contas ao TCU, salvo a OAB que é a fodon@


ID
3889705
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto aos Conselhos de Fiscalização Profissional, julgue o item.

É da Justiça estadual a competência para processamento de execução fiscal ajuizada por Conselho de Fiscalização Profissional.

Alternativas
Comentários
  • Os Conselhos de Fiscalização Profissional têm natureza jurídica de autarquias federais, e, portanto, incluem-se dentre as pessoas elencadas no art. 109, I da Constituição Federal, ou seja, cuja competência para julgamento incumbe à Justiça Federal.

  • Código de Processo Civil:

    Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações:

  • Súmula 66-STJ: Compete à Justiça Federal processar e julgar execução fiscal promovida por conselho de fiscalização profissional.

  • Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    Conselhos de Fiscalização Profissional têm natureza jurídica de autarquias federais, e, portanto, incluem-se dentre as pessoas elencadas no art. 109, I da Constituição Federal, ou seja, cuja competência para julgamento incumbe à Justiça Federal.

    Súmula 66-STJ: Compete à Justiça Federal processar e julgar execução fiscal promovida por conselho de fiscalização profissional.

  • Diz o art. 109, I, da CF/88:

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    (...)I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.

    Daremos ao Conselho de Fiscalização Profissional a natureza de entidade autárquica federal, conotação fundamental para resposta da questão.

    Mais precisa ainda é a Súmula 66 do STJ:

    Súmula 66-STJ: Compete à Justiça Federal processar e julgar execução fiscal promovida por conselho de fiscalização profissional.





    Ora, diante do exposto, resta evidente que não são ações de competência da Justiça Estadual, de modo que a assertiva da questão está errada.



    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


  • S.66/ STJ: "Compete à Justiça Federal processar e julgar execução fiscal promovida por conselho de fiscalização profissional."


ID
3889708
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto aos Conselhos de Fiscalização Profissional, julgue o item.

De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é a atividade básica desempenhada pela empresa que determina ou não a sua vinculação a determinado Conselho de Fiscalização Profissional e a exigência de responsável técnico registrado.

Alternativas
Comentários
  • STJ

    O registro no conselho de fiscalização profissional está vinculado à atividade básica ou à natureza dos serviços prestados pela empresa, por força do que dispõe o artigo 1º da Lei 6.839/1980.

  • A questão trata sobre jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    Realmente, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é a atividade básica desempenhada pela empresa que determina ou não a sua vinculação a determinado Conselho de Fiscalização Profissional e a exigência de responsável técnico registrado:
    “A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça pacificou-se no sentido de que o critério legal para a obrigatoriedade de registro nos conselhos profissionais, bem como para a contratação de profissional específico, é determinado pela atividade básica ou pela natureza dos serviços prestados pela empresa". (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.353.242 - PR (2010/0179157-6) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN, 08/11/2010).

    Logo, a assertiva está correta, pois o STJ tem entendimento apresentado na assertiva.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO
  • 12 teses do STJ sobre Conselhos Profissionais. 

    1) O registro no conselho de fiscalização profissional está vinculado à atividade básica ou à natureza dos serviços prestados pela empresa, por força do que dispõe o artigo 1º da Lei 6.839/1980.

    2) A atividade fiscalizatória exercida pelos conselhos profissionais, decorrente da delegação do poder de polícia, está inserida no âmbito do direito administrativo, não podendo ser considerada relação de trabalho e, de consequência, não está incluída na esfera de competência da Justiça Trabalhista.

    3) O benefício da isenção do preparo, conferido aos entes públicos previstos no artigo 4º, caput, da Lei 9.289/1996, é inaplicável aos conselhos de fiscalização profissional. (Tese julgada sob o rito do artigo 1.036 do CPC/2015 - TEMA 625)

    4) A atividade de músico é manifestação artística protegida pela garantia da liberdade de expressão, de modo que a exigência de inscrição na Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), bem como de pagamento de anuidade para o exercício de tal profissão, torna-se incompatível com a Constituição Federal de 1988.

    5) As empresas de factoring convencional não precisam ser registradas nos conselhos regionais de administração, visto que suas atividades são de natureza eminentemente mercantil, ou seja, não envolvem gestões estratégicas, técnicas e programas de execução voltados a um objetivo e ao desenvolvimento de empresa.

    6) O exame de suficiência instituído pela Lei 12.249/2010, que alterou o artigo 12, § 2º, do Decreto-Lei 9.295/1946, será exigido de contadores e de técnicos em contabilidade que completarem o curso após a vigência daquela lei.

    7) O ato do Conselho de Contabilidade, que requisita dos contadores e dos técnicos livros e fichas contábeis de seus clientes, não viola os princípios da privacidade e do sigilo profissional, já que visa à fiscalização da atividade contábil dos profissionais nele inscritos.

    8) Os Conselhos Regionais de Farmácia possuem atribuição para fiscalizar e autuar as farmácias e as drogarias quanto ao cumprimento da exigência de manter profissional legalmente habilitado (farmacêutico) durante todo o período de funcionamento dos respectivos estabelecimentos. (Súmula 561/STJ) (Tese julgada sob o rito do artigo 543-C do CPC/1973 - TEMA 715)

    ...

  • ...

    9) É facultado aos técnicos de farmácia, regularmente inscritos no Conselho Regional de Farmácia, a assunção de responsabilidade técnica por drogaria, independentemente do preenchimento dos requisitos previstos no artigo 15, § 3º, da Lei 5.991/1973, combinado com o artigo 28 do Decreto 74.170/1974, entendimento que deve ser aplicado até a entrada em vigor da Lei 13.021/2014. (Tese julgada sob o rito do artigo 1036 do CPC/2015 - TEMA 727)

    10) Não estão sujeitas a registro perante o respectivo Conselho Regional de Medicina Veterinária, nem à contratação de profissionais nele inscritos como responsáveis técnicos, as pessoas jurídicas que explorem as atividades de comercialização de animais vivos e de venda de medicamentos veterinários, pois não são atividades reservadas à atuação privativa de médico veterinário.

    11) Não há comando normativo que obrigue a inscrição de professores e de mestres de artes marciais, ou mesmo de danças, de capoeira e de ioga, nos Conselhos de Educação Física, porquanto, à luz do que dispõe o artigo 3º da Lei 9.696/1998, essas atividades não são próprias dos profissionais de educação física.

    12) O registro de restaurantes e de bares no Conselho Regional de Nutrição e a presença de profissional técnico (nutricionista) não são obrigatórios, pois a atividade básica desses estabelecimentos não é a fabricação de alimentos destinados ao consumo humano (artigo 18 do Decreto 84.444/1980), nem se aproxima do conceito de saúde trazido pela legislação específica.


ID
3889711
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

À luz da Lei n.º 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), julgue o item.

A mera identidade entre sócios de diferentes empresas de um mesmo segmento pressupõe a configuração de grupo econômico a impor responsabilidade trabalhista solidária.

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.467 (Reforma Trabalhista)

    Art. 1º A  (), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: 

    “Art. 2º  ................................................................

    ..................................................................................... 

    § 2º  Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própriaestiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômicoserão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 

    § 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.” (NR) 

  • CLT

    Art. 1º

    § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 

    § 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre grupo econômico.

     

    Prevê o art. 2º, nos §§ 2º e 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

     

    E que, não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Art. 1 A , passa a vigorar com as seguintes alterações:

    § 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.” (NR) "

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm

    Gabarito: Errado


ID
3889714
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

À luz da Lei n.º 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), julgue o item.

A permanência do empregado no ambiente de trabalho por escolha própria, em razão de interesse pessoal, não será computada para fins de jornada extraordinária.

Alternativas
Comentários
  • Previsão descrita no Art. 4º,  § 2º da CLT trazida com a reforma trabalhista de 2017.

     

    § 2o  Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:                (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

  • Gabarito:"Certo"

    Com a reforma trabalhista o "rol" de atividades que não são consideradas tempo à disposição do empregador foi aumentado!

    CLT, art.4,§ 2. Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1 do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:  

    I - práticas religiosas;             

    II - descanso;           

    III - lazer;             

    IV - estudo;              

    V - alimentação;              

    VI - atividades de relacionamento social;             

    VII - higiene pessoal;             

    VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.    

  • Art. 4, § 2º do CLT. Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1 do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:

    I - práticas religiosas;

    II - descanso;

    III - lazer;

    IV - estudo;

    V - alimentação;

    VI - atividades de relacionamento social;

    VII - higiene pessoal;

    VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre contagem de tempo de serviço.


    Inteligência do art. 4º, § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares.


    Dito isso, é possível verificar que a permanência no local de trabalho por escolha própria, em razão de interesse pessoal, não será computada na jornada, e consequentemente não gera pagamento por parte do empregador.


    Gabarito do Professor: CERTO


ID
3889717
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

À luz da Lei n.º 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), julgue o item.

As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho prevalecem sobre as estipuladas em convenções coletivas, ainda quando estas forem mais vantajosas para os empregados.

Alternativas
Comentários
  • Art. 620, CLT. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.                        

  • Gabarito:"Certo"

    Complementando...

    Via de regra, os acordos coletivos se aproximam mais da realidade dos empregados, enquanto as convenções coletivas são um pouco mais genéricas, por isso o regramento legal(CLT, art. 620) informa que sempre prevalecem os ACTs quando comparados as CCT, pois mais adequados a realidade.

    CLT, Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.   

  • GABARITO: CERTO

    Gente, eu criei um mnemônico que é assim: A vem antes de C. Ou seja, as condições da ACT prevalecem sobre as condições estabelecidas na CCT.

  • QUADRIX e Direitos Coletivos do Trabalho

    As condições estabelecidas em ACORDO COLETIVO DE TRABALHO sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.

    As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho prevalecem sobre as estipuladas em convenções coletivas, AINDA QUANDO estas forem mais vantajosas para os empregados.

    A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a LEI quando, entre outros, dispuserem sobre:              

    I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;                   

    II - banco de horas anual;                     

    III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;    

  • Primeiramente, antes de adentrar ao mérito da questão é necessário compreender que a questão requer a análise da assertiva somente em face a alteração legislativa trazida pela Lei 13.467/2017, denominada Reforma Trabalhista, nesse sentido, não será levado em consideração a constitucionalidade e princípios regentes no âmbito do direito do trabalho.


    Inteligência do art. 620 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) as condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.


    Gabarito do Professor: CERTO

  • criou nao bruna, isso é patrimonio nacional desde a RT kkkkk

  • criou nao bruna, isso é patrimonio nacional desde a RT kkkkk


ID
3889720
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

À luz da Lei n.º 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), julgue o item.

São devidos honorários sucumbenciais, exceto em desfavor da Fazenda Pública ou em favor de sindicato que atue como substituto processual.

Alternativas
Comentários
  • Art. 791-A.  Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.                     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

     

    § 1o  Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria.                  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

  • GABARITO ERRADA

    Fonte: CLT

    Art. 791-A. § 1o  Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

  • Sabe-se que os honorários de sucumbência são devidos quando a parte que perde o processo, ou algum pedido no processo, é obrigada a arcar com os honorários devidos ao advogado da parte vencedora.


    Os honorários são devidos também nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria, de acordo com art. 791-A, § 1º da CLT.


    Gabarito do Professor: ERRADO


ID
3889723
Banca
Quadrix
Órgão
CRQ 4ª Região-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

À luz da Lei n.º 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), julgue o item.

A partir da chamada Reforma Trabalhista, positivou‐se, no direito processual do trabalho, a possibilidade de dinamização do ônus da prova até mesmo em desfavor do empregado.

Alternativas
Comentários
  • Com o advento da Reforma Trabalhista em 2017, a CLT trouxe para a SEÇÃO IX - DAS PROVAS - a mesma previsão descrita no CPC quanto ao ônus da prova. Vejamos agora a nova previsão descrita na CLT em seu Artigo 818:

     

    Art. 818.  O ônus da prova incumbe:                 (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito;                  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

    II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante.                  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

     

    § 1o  Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

     

    § 2o  A decisão referida no § 1o deste artigo deverá ser proferida antes da abertura da instrução e, a requerimento da parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará provar os fatos por qualquer meio em direito admitido.                  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

     

    § 3o  A decisão referida no § 1o deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.              (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

  • https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2138/tde-05122013-093647/publico/Distribuicao_dinamica_do_onus_da_prova_no_Direito_Processual_do_Trabalho_RenatoOrnellasBaldini.pdf

  • GABARITO CERTA

    Fonte: CLT (Reforma Trabalhista)

    Art. 818. § 1  Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

            

  • A Teoria Dinâmica de Distribuição do Ônus da Prova tem como objetivo retirar a atribuição de produzir a prova da parte que possui maior dificuldade para produzi-la, passando a ser ônus, obrigação, da parte que possui melhores condições de produzir a prova essencial ao deslinde do litígio.


    Nesse sentido, o art. 818 da CLT afirma que o ônus da prova incumbe ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito e ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante.


    Ainda, o § 1º do artigo supramencionado, dispõe que nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. A mencionada redação foi trazida pela Reforma Trabalhista.




    Gabarito do Professor: CERTO

  • A partir da nova reforma trabalhista positivou-se no processo do trabalho a possibilidade de dinamização do ônus de prova mesmo em desfavor do empregado, conforme previsão legal no art. 818, §1° da CLT, que dada a sua redação dispõe que nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. Nesse mesmo entendimento leciona Schiavi que “A carga dinâmica do ônus da prova tem suporte nos princípios da aptidão para a prova, cooperação processual, boa-fé objetiva das partes no processo e também em critérios de justiça e razoabilidade. O Juiz do Trabalho, como reitor do processo (art. 765, da CLT), deve ter a sensibilidade, à luz das circunstâncias do caso concreto, de atribuir o encargo probatório ao litigante que possa desempenhá-lo com maior facilidade” (SCHIAVI, Mauro. p. 624). Portanto, diante da nova reforma e sua flexibilização do ônus de prova, a teoria das cargas dinâmicas probatórias vem sendo aplicada ao processo do trabalho, de modo que poderá ser aplicada em desfavor do empregado. 

  • Agora só responder o que é contra o empregado que acerta questões de trabalho e processo