SóProvas



Prova CESPE - 2014 - ANTAQ - Analista Administrativo - Sistemas e Negócios


ID
1304716
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considerando aspectos estruturais e linguísticos das correspondências oficiais, julgue os itens que se seguem, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República.

Uma mensagem de correio eletrônico só tem valor documental se houver confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário e se existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

Alternativas
Comentários
  • 8.3 Valor documental Manual da presidência

    Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

    O manual não menciona nada sobre "se houver confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário" com visto acima, portanto, errado.

  • Observe que o manual orienta a utilização do recurso de confirmação de recebimento, contudo não é requisito necessário para validade documental.

    8.2. Forma eEstrutura

     Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim,não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o usode linguagem incompatível com uma comunicação oficial (v. 1.2 A Linguagem dos Atos eComunicações Oficiais).

     O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser preenchidode modo a facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto do remetente.

     Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, o formato RichText. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobreseu conteúdo..

     Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Casonão seja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

  • Gabarito ERRADO

    O erro se encontra ao dizer que: "se houver confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário ", visto que, para ter validade, basta ter a certificação digital, veja, segundo, o trecho do MROPR

    8.3 Valor documental Manual da presidência

    Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

    bons estudos

  • Errado.

    Para complementar:
     Sempre que disponivel deve - se utilizar recurso de confirmacao de leitura, se nao, deve constar pedido de confirmacao de recebimento. 
  • Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para que possa ser aceita como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.


  • Acredito que a questão erre ao falar "só tem valor documental se houver confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário", na verdade para que tenha valor documental, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, outras questões ajudam a responder, vejam:


    Prova: CESPE - 2012 - TCE-ES - Auditor de Controle Externo - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos

    Para que a mensagem de correio eletrônico, cada vez mais empregada no serviço público, tenha valor documental, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - MPU - Analista - Direito

    Para que correspondências oficiais enviadas por correio eletrônico sejam aceitas como documentos originais, é necessária certificação digital que ateste a identidade do remetente.

    GABARITO: CERTA.

  •  

    Acredito que a questão erre ao falar "só tem valor documental se houver confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário", na verdade para que tenha valor documental, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, outras questões ajudam a responder, vejam:

     

    Prova: CESPE - 2012 - TCE-ES - Auditor de Controle Externo - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos

    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; 

     

    Para que a mensagem de correio eletrônico, cada vez mais empregada no serviço público, tenha valor documental, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

    GABARITO: CERTA.

     

     

     

    Prova: CESPE - 2013 - MPU - Analista - Direito

    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: As Comunicações Oficiais; Correio Eletrônico; Correspondência Oficial; 

     

    Para que correspondências oficiais enviadas por correio eletrônico sejam aceitas como documentos originais, é necessária certificação digital que ateste a identidade do remetente.

    GABARITO: CERTA.

     

     

     

  • O erro é quando ele restringe SÓ.

  • A mensagem por correio eletrônico, para ter valor documental deve: existir certificado digital que ateste a identidade do rementente, na forma estabelecida em lei.

  • O erro está em afirmar que é necessário confirmação de leitura para ter valor documental, sendo que é exigido somente a certificação digital.

  • O erro está na 1ª parte, vejam:

    (Uma mensagem de correio eletrônico só tem valor documental se houver confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário).

    8.3 Valor documental

    Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

    FOCO!



  • Confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário não é exigido...

    O que se exige é a certificação digital 

  • O enunciado extrapolou. Erro em negrito

    Uma mensagem de correio eletrônico só tem valor documental se houver confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário e se existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

  • Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve

    constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.


    Fonte: Manual de Redação da Presidência da República

  • Segundo o enunciado, "uma mensagem de correio eletrônico só tem valor documental se houver confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário e se existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei."

    De acordo com o Manual de Redação Oficial, "nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é,para que possa ser aceita como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei", ou seja, o enunciado está incorreto por associar também com "confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário".


    A resposta é incorreta. 

  • Para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.


    Sempre que disponível, deve-se utilizar o recurso de confirmação de leitura. Caso não esteja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.


    A questão então peca ao afirmar que para ter valor documental é necessário que a mensagem seja lida ou confirmada seu recebimento.

  • O enunciado informa que "uma mensagem de correio eletrônico só tem valor documental se houver confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário e se existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é,para que possa ser aceita como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei".

    Não é necessário confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário para que tenha valor documental.


    A resposta é errada.

  • Errado!

    Não necessita de confirmação de recebimento ou leitura. 

    Ressalto, deve-se fazer quando possível, mas obrigatoriedade não há.

    Bons estudos a todos! 

  • Bom, não sei se ajuda. Mas lembrei do Processo Civil, em que a citação do réu ,pode ser feita por endereço eletrônico pré-cadastrado. Onde no caso é dever do réu/advogado manter esse e-mail atualizado,visto que,será considerada como realizada a citação.

  • A única exigência é que tenha certificação digital.

    8.3 Valor documental

      Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

    GABARITO: ERRADO

  • 8.3 Valor documental

      Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.


  • Só a certificação... Recomenda-se que se peça AVISO DE RECEBIBENTO

  • Único requisito necessário e o uso do Certificado Digital.

  • QUESTÃO ERRADA.

    Outras questões, que abordam as peculiaridades do correio eletrônico:

    Q235444 Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TC-DF Prova: Auditor de Controle Externo

    No âmbito do serviço público federal e no do estadual, para se considerar correspondência oficial o documento encaminhado por correio eletrônico, as exigências são as seguintes: emprego da variante padrão da língua portuguesa e indicação da matrícula funcional e do cargo do remetente.

    ERRADA.


    Q303618 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Telebras Prova: Nível Médio

    A mensagem a ser enviada por correio eletrônico deve ser diagramada em conformidade com o padrão estabelecido para o ofício.

    ERRADA.


    Q234951 Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-CE Prova: Inspetor de Polícia

    Nos documentos oficiais encaminhados por correio eletrônico, eficiente meio de comunicação, por seu baixo custo e celeridade, deve-se empregar o padrão culto da linguagem.

    CORRETA.



  • Segundo o enunciado, "uma mensagem de correio eletrônico só tem valor documental se houver confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário e se existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei."

    De acordo com o Manual de Redação Oficial, "nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é,para que possa ser aceita como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei", ou seja, o enunciado está incorreto por associar também com "confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário".

  • A questão é de processo civil, e não de redação oficial. O e-mail, ainda que desprovido de certificação digital, poderá ser apresentado como prova pela parte a quem aproveita e se não for contestado pela parte a quem prejudica, será considerado verdadeiro, ou seja, terá valor probatório.

  • Item 8.3 do Manual de Redação Oficial da Presidência da república:

    (...) para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental (...) é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

  • ERRADO.

     É necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente

  • Para Valor Documental + Documento Original >>>>> Certificação Digital

  • Uma mensagem de correio eletrônico só tem valor documental  se existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

  • Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. FACULDADE. se possivel.

     

    Quando o cespe coloca 'sempre' é sinal de erro. Hahah

     

    GABARITO ''ERRADO''

  • A certificação digital sim, mas a confirmação de leitura não é obrigatória!

     

    Espero ter ajudado

     

    Gab: Errado

  • Questão Errada.

    CORREIO ELETRÔNICO:

           DEFINIÇÃO: segundo o manual da Presidência da República, o correio eletrônico (e-mail), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação para transmissão de documentos. Observe que ele transmite o documento.

    CARACTERÍSTICAS: não existe uma forma rígida e padronizada para o correio eletrônico. Deve-se evitar, no entanto, linguagem incompatível com uma comunicação oficial. A mensagem deve conter apenas informação sobre o conteúdo e o documento enviado anexo. Pode (facultativo) constar pedido de confirmação de recebimento. Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, é necessário existir certificação digital a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

  • Valor documental = certificação digital !!!!
  • Errado. Para ser aceito como valor documental, basta apenas o CERTIFICADO DIGITAL que atesta a identidade do remetente.

  • O enunciado informa que "uma mensagem de correio eletrônico só tem valor documental se houver confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário e se existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é,para que possa ser aceita como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei".

    Não é necessário confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário para que tenha valor documental.

     

    A resposta é errada.

  • Errado.

    Vemos no item que há uma coordenação aditiva (conjunção “e”). Isso quer dizer que, para o item estar certo, as duas condições devem ser atendidas. No entanto, o MRPR (3ª edição) não exige confirmação de recebimento pelo destinatário para que o Correio Eletrônico tenha valor documental. Trata-se, na verdade, de uma recomendação:

    Sempre que necessário, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não esteja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre

  • MRPR:

     

    6.4.2. Valor documental:

     

    Nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, para que o e-mail tenha valor documental, isto é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, segundo os parâmetros de integridade, autenticidade e validade jurídica da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil.

  • Errado.

    O valor documental está associado à emissão de certificação digital.

    Questão comentada pelo Profª. Tereza Cavalcanti.

  • ERRADO.

    Recomendações:

    Sempre que necessário, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não esteja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento;

    Fonte:

  • ERRADO.

    Recomendações:

    Sempre que necessário, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não esteja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento;

    Fonte:

  • Uma mensagem de correio eletrônico só tem valor documental se houver confirmação de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário e se existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

    Erro em vermelho, deve ter o reconhecimento do certificado digital, no entanto não é obrigatória a confirmação por parte do destinatário.

    Gab: errado

    @carreira_policiais

  • Obrigatório: Certificação Digital;

    Recomendação: Confirmação de recebimento ou confirmação de leitura.

  • GAB: ERRADO

    O valor documental é dado a uma mensagem de correio eletrônico apenas se houver certificação digital.

  • Alguns comentários estão equivocados nessa questão GAB: E


ID
1304800
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao Poder Judiciário, julgue o item subsequente.

Cabe exclusivamente ao presidente do STF, no âmbito da União, encaminhar as propostas orçamentárias dos tribunais superiores ao Poder Executivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    segundo a CF

    Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 2º - O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

    I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;

    II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.


    Bons estudos

  • Complementando o que o colega disse:


    Art. 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;

    Essa alínea corrobora a autonomia administrativa citada no artigo 99.
    Esta, inclusive, é a fundamentação jurídica usada pelos servidores do STF e de alguns tribunais superiores para a criação de carreiras próprias para os servidores de suas respectivas secretarias. 


  • Errado!

    No âmbito da União, o envio da proposta orçamentária caberá ao Presidente do STF e aos Presidentes dos outros Tribunais Superiores.

  • Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 2º - O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

    I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiorescom a aprovação dos respectivos tribunais;

    II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.

  • ERRADA.

    Art. 99 Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 2º - O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados,

    compete:

    I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos

    Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;


  • Presidentes do STF+ Tribunais Superiores.

    E nos Estados, DF e Territórios, aos presidentes do TJ.

  • Cada órgão superior é responsável por enviar o seu respectivo orçamento. 

  • Cabe aos presidentes do STF, Tribunais Superiores e TJ 

     

  • Cada um cuida do seu quintal quando se trata de money.

  • MACETE AQUI FÁCIL PRA GRAVAR PROPOSTAS ORÇAMENTÁRIAS:

     

    É DE 1ª INSTÂNCIA: ARREMETE AO TRIBUNAL ACIMA

     

    É DE 2ª INSTÂNCIA: MANDA DIRETO

  • A questão aborda a temática relacionada à organização do Poder Judiciário. Conforme a CF/88, no âmbito da União, o envio da proposta orçamentária caberá ao Presidente do STF e aos Presidentes dos outros Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais. Nesse sentido:

    Art. 99, § 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete: I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais.

    Gabarito do professor: assertiva errada.



  • No âmbito da União, o envio da proposta orçamentária caberá ao Presidente do STF e aos Presidentes dos outros Tribunais Superiores.

  • ERRADO

    § 2º - O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

    I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;

    ( Art. 99.§ 2º -I CF88)


ID
1304869
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considerando aspectos estruturais e linguísticos das
correspondências oficiais, julgue o item que se segue, de acordo
com o Manual de Redação da Presidência da República.


A estrutura da exposição de motivos varia conforme sua finalidade: há uma estrutura própria para exposição de motivos cuja finalidade seja unicamente informar e outra estrutura própria para a exposição de motivos cujo objetivo seja propor alguma medida ou submeter projeto de ato normativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    4.1. Definição e Finalidade

      Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:

      a) informá-lo de determinado assunto;

      b) propor alguma medida; ou

      c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.

      Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.
    [...]

    4.2. Forma e Estrutura

      [...] A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.


  • Questão correta, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - SEGESP-AL - Papiloscopista

    Disciplina: Redação Oficial

    A estrutura da exposição de motivos apresenta duas formas básicas, estabelecidas conforme a sua finalidade. Caso se deseje levar algum assunto ao conhecimento do presidente da República, deve-se adotar o padrão ofício; e caso se pretenda propor alguma medida ou submeter projeto de ato normativo, deve-se utilizar, também, o padrão ofício, seguindo-se alguns preceitos redacionais específicos, e o documento deve ser acompanhado de formulário de anexo, padronizado e devidamente preenchido.

    GABARITO: CERTA.

  • O padrão utilizado na exposição de motivos é o padrão ofício.


    Em relação à estrutura, são apresentas duas formas básicas: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.

  • 4.2. Forma e Estrutura:

    - Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício.

    - O anexo que acompanha a exposição de motivos que proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normativo, segue o modelo descrito adiante.

    - A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: 

    a) uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo;

    b) e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.

    - No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão ofício.

    - Já a exposição de motivos que submeta à consideração do Presidente da República a sugestão de alguma medida a ser adotada ou a que lhe apresente projeto de ato normativo – embora sigam também a estrutura do padrão ofício –, além de outros comentários julgados pertinentes por seu autor, devem, obrigatoriamente, apontar:

    a) na introdução: o problema que está a reclamar a adoção da medida ou do ato normativo proposto;

    b) no desenvolvimento: o porquê de ser aquela medida ou aquele ato normativo o ideal para se solucionar o problema, e eventuais alternativas existentes para equacioná-lo;

    c) na conclusão, novamente, qual medida deve ser tomada, ou qual ato normativo deve ser editado para solucionar o problema.

    - Deve, ainda, trazer apenso o formulário de anexo à exposição de motivos, devidamente preenchido, de acordo com o seguinte modelo previsto no Anexo II do Decreto nº  4.176, de 28 de março de 2002:

    "Anexo à Exposição de Motivos do (indicar nome do Ministério ou órgão equivalente) nº___ , de___ de___ de 20__."



  • O enunciado informa que "a estrutura da exposição de motivos varia conforme sua finalidade: há uma estrutura própria para exposição de motivos cuja finalidade seja unicamente informar e outra estrutura própria para a exposição de motivos cujo objetivo seja propor alguma medida ou submeter projeto de ato normativo".

    O Manual informa que "A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo".


    A resposta é correta.

  • Resumindo,

    Exposição de motivos possui 2 finalidades:

    1) caráter informativo: segue a forma de padrão ofício; e

    2) Proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo: segue a forma padrão ofício + preenchimento do formulário de anexo.

    Nos casos em que o ato for questão de PESSOAL: não é necessário o preenchimento do formulário de anexo.

  • QUESTÃO CORRETA.

    4.2. Forma e Estrutura

    EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS de CARÁTER MERAMENTE INFORMATIVO segue a estrutura do PADRÃO OFÍCIO. Já a exposição de motivos que submeta à consideração do Presidente da República a sugestão de alguma MEDIDA A SER ADOTADA ou a que lhe apresente PROJETO DE ATO NORMATIVO, EMBORA SIGA TAMBÉM A ESTRUTURA DO PADRÃO OFÍCIO, além de outros comentários julgados pertinentes por seu autor, DEVE, OBRIGATORIAMENTE, apontar:

     1. Na INTRODUÇÃO: o problema que está a reclamara adoção da medida ou do ato normativo proposto;
     2. No DESENVOLVIMENTO: a razão de ser aquela medida ou aquele ato normativo o ideal para solucionar o problema, e eventuais alternativas existentes para equacioná-lo(avaliá-lo);

    3. Na CONCLUSÃO, novamente, qual medida deve ser tomada, ou qual ato normativo deve ser editado para solucionar o problema.


    Outra questão:

    Q235993 Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente da Polícia Federal

    A exposição de motivos de caráter meramente informativo deve apresentar, na introdução, no desenvolvimento e na conclusão, a sugestão de adoção de uma medida ou de edição de um ato normativo, além do problema inicial que justifique a proposta indicada

    ERRADA.



  • Certo.

    Exposição de motivos - documento que serve para comunicação dos Ministros de Estados com o PR ou Vice.

    Terá três finalidades:

    - Informar algo ao PR;

    - Submeter projeto de ato normativo a apreciação do PR;

    - Propor alguma medida ao PR.

  • Exposição de Motivos (comunicação oficial entre Chefes de Poderes): é uma comunicação oficial dirigida ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para: Informá-lo de determinado assunto; Propor alguma medida; Submeter a sua consideração projeto do ato normativo.

    Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por Ministro de Estado, quando o assunto envolva mais de um Ministro, a exposição deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.

    Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício.

    Formas básicas de estrutura: exclusivamente informativo e proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.

    Obrigatório: para sugerir projeto de ato normativo ao presidente da República, o ministro de Estado.

    Não é Necessário: ato proposto for questão de pessoal (nomeação, promoção, ascensão, transferência, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração, recondução, remoção, exoneração, demissão, dispensa, disponibilidade, aposentadoria).

  • CERTO

    Exposição de motivos (EM) é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice Presidente para:

    a) propor alguma medida;

    b) submeter projeto de ato normativo à sua consideração; ou

    c) informá-lo de determinado assunto.

    A exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado

    - interministerial ( + de um ministro )

    Apresenta duas formas básicas de estrutura:

    - Uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo.

    - Outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de 

  • ✅ EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS   

     ➥ FEITA POR UM MINISTRO    

     ➥ SE ENVOLVER +1 MINISTÉRIO → DEVERÁ SER ASSINADO POR TODOS MINISTROS.

    O padrão utilizado na exposição de motivos é:

    ➥ o padrão OFÍCIO.

    Em relação à estrutura

    ▶ há duas formas básicas: 

    ➥ uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo

    ➥ outra para que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.


ID
1304875
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considerando aspectos estruturais e linguísticos das
correspondências oficiais, julgue o item que se segue, de acordo
com o Manual de Redação da Presidência da República.


A concisão é uma qualidade dos textos oficiais intimamente relacionada ao princípio da economia linguística, que visa eliminar do texto redundâncias e passagens que nada acrescentem ao que já tenha sido dito.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    1.4. Concisão e Clareza "Manual da presidência"

      A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras.
     O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao princípio de economia lingüística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

    bons estudos

  • Concisão: transmissão de um máximo de informações com um mínimo de palavras.


  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - SEGESP-AL - Técnico Forense

    Disciplina: Redação Oficial

    A concisão, uma das qualidades essenciais ao texto oficial, para a qual concorrem o domínio do assunto tratado e a revisão textual, consiste em se transmitir, no texto escrito, o máximo de informações empregando-se um mínimo de palavras.

    GABARITO: CERTA.


  • Questão repetida!!!

  • O enunciado informa que "a concisão é uma qualidade dos textos oficiais intimamente relacionada ao princípio da economia linguística, que visa eliminar do texto redundâncias e passagens que nada acrescentem ao que já tenha sido dito".

    A concisão torna o texto mais fácil de ser compreendido, pois elimina "gorduras", tais como repetições de pronomes e frases truncadas. 

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "a concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. Para que se redija com essa qualidade, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias".


    A resposta é correta. 


  • CONCISO = SEM ENROLAÇÃO

  • QUESTÃO CORRETA.

     

    Princípios da Redação Oficial

    Há uma correlação dos Princípios da Redação Oficial com os Princípios da Administração (LIMPE).

     

    São eles:

    1. Impessoalidade

    2. Clareza

    3. Concisão

    4. Formalidade

    5. Uniformidade

     

     

    3. Concisão: é o oposto da prolixidade, algo que não queremos nos textos oficiais. 

    ProlixidadeCaracterística de quem é demasiadamente longo e demorado para explicar algo.

    A concisão é uma qualidade dos textos oficiais e está relacioando com o Pricípio da Economia Linguística, que quer dizer: mais informações com o menor número de palavras.

     

     

  • A concisão é um conceito oposto à prolixidade.

     Princípio da economia linguística: mais informação em menos palavras. Economizam-se palavras, não ideias.

     Devem ser eliminados termos redundantes ou desnecessários.

    – Locuções verbais são amparadas pela gramática;

    – Não deve ser usado gerundismo.

     A concisão surge de dois fatores: revisão criteriosa do texto e domínio da norma culta (ambos os fatores são necessários, juntos)

  • o famoso falou pouco, mas falou bonito; disse tudo; e vai embora...


ID
1304878
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considerando aspectos estruturais e linguísticos das
correspondências oficiais, julgue o item que se segue, de acordo
com o Manual de Redação da Presidência da República.


O tratamento Digníssimo deve ser empregado para todas as autoridades do poder público, uma vez que a dignidade é tida como qualidade inerente aos ocupantes de cargos públicos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Segundo o MROPR
      Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação

    bons estudos

  • Digníssimo está abolido em redações oficiais.

  • Questão errada, acredito que outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - SERPRO - Analista - Advocacia

    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Vocativo

    Os tratamentos Digníssimo Senhor e Ilustríssimo Senhor, atualmente, não fazem parte do rol de vocativos recomendados ou em uso.

    GABARITO: CERTA.

  • Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento Digníssimo.
    A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público,
    sendo desnecessária sua repetida evocação.
     


  • A questão apresente a seguinte afirmação: "o tratamento Digníssimo deve ser empregado para todas as autoridades do poder público, uma vez que a dignidade é tida como qualidade inerente aos ocupantes de cargos públicos".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação".


    A resposta é errada. 

  • As formas de tratamento ILUSTRÍSSIMODIGNÍSSIMO e MUI DIGNO são proibidas em qualquer etapa de construção do texto oficial.


    Gabarito: ERRADO.



    Fonte: "Fundamentos da Redação oficial", Viviane Alves e Glória Moura. Pág. 27.

  • Errado.

    A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público. Logo, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD) em correspondências oficiais.

  • DIGNÍSSIMO - não se usa mais.

  • Em comunicaçőes oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo 

  • Errada
    DD está abolido! 

  • A forma de tratamento Digníssimo foi abolida pelo Manual de Redação da Presidência da República, tendo em vista que a dignidade é pressuposto para a ocupação de um cargo público. Logo, se faz desnecssária a repetição dessa forma.

  • Digníssimo e ilustríssimo são expressões que estão abolidas.

  • ERRA

  • QUESTÃO ERRADA.

     

    Formas NÃO EMPREGADAS em Redação Oficial:

    1. Ilustrissímo/ Ilmo(a)

    2. Dignissímo (DD) e Mui Dignissímo (MD): FORAM ABOLIDAS, uma vez que a dignidade é um pressuposto na ocupação de cargos públicos, por isso não precisar ser invocada nem reiterada. 

  • Errado

    O tratamento digníssimo foi abolido. 


ID
1304899
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que diz respeito à democracia, julgue o item abaixo.

Em uma sociedade democrática, permite-se a criação de novos direitos e considera-se legítimo o conflito.

Alternativas
Comentários
  • certo

    uma vez que cada pessoa constrói um conjunto de valores diferentes, certamente ocorrerão conflitos nos relacionamentos e esses conflitos precisam ser mantidos dentro de padrões aceitos pela sociedade, independentemente de valores individuais e ai que entra a ÉTICA, que é o ramo que estuda do comportamento humano dentro de cada sociedade 

    FOnte: professor Pedro Kuhn 

  • Questão correta!

    Artigo de Marilena Chauí:

    "Da mesma maneira, as idéias de igualdade e liberdade como direitos civis dos cidadãos vão muito além de sua regulamentação jurídica formal. Significam que os cidadãos são sujeitos de direitos e que, onde tais direitos não existam nem estejam garantidos, tem-se o direito de lutar por eles e exigi-los. É esse o cerne da democracia: a criação de direitos. E por isso mesmo, como criação de direitos, está necessariamente aberta aos conflitos e às disputas. Em outras palavras, a democracia é única forma política na qual o conflito é considerado legítimo."

    http://h200137217135.ufg.br/index.php/ci/article/viewFile/24574/14151

  • CERTA

    Da mesma maneira, as idéias de igualdade e liberdade como direitos civis dos cidadãos vão muito além de sua regulamentação jurídica formal. Significam que os cidadãos são sujeitos de direitos e que, onde tais direitos não existam nem estejam garantidos, tem-se o direito de lutar por eles e exigi-los. É esse o cerne da democracia: a criação de direitos. E por isso mesmo, como criação de direitos, está necessariamente aberta aos conflitos e às disputas. Em outras palavras, a democracia é única forma política na qual o conflito é considerado legítimo.

    http://h200137217135.ufg.br/index.php/ci/article/viewFile/24574/14151

  • Questão muito mal formulada, em virtude de proporcionar ambiguidade, principalmente por ensejar a seguinte reflexão:
    O Estado paralelo, vez por outra visualizado na periferia, seria a criação de um direito, com normas, procedimentos de resolução de conflitos e coercibilidade, contudo, tal direito não está de acordo com o modelo democrático que vivemos. O que tornaria a questão incorreta.

  • A LEI NÃO AFASTARÁ DE SUA APRECIAÇÃO LESÃO OU AMEAÇA DE LESÃO A DIREITO.

    NOVAS CONDUTAS SOCIAIS, ENSEJAM NOVAS LEIS, MAS NÃO QUER DIZER QUE OS PREJUDICADOS, NÃO CONFLITARÃO SEUS PREJUÍZOS ADVINDOS DESSA NOVA LEI.

  • A LEI NÃO AFASTARÁ DE SUA APRECIAÇÃO LESÃO OU AMEAÇA DE LESÃO A DIREITO.

  • Eu respondi essa questão com base dos direitos fundamentais, visto que eles são concorrentes.

  • Também respondi assim, Wesley. :)

  • GABARITO CERTO 


    Se o que a questão afirma não fosse correto, não estaria sendo exercida a democracia. 
  • Conflito de que? Ao meu ver faltou dizer isso

  • Conflito no sentido de que nem todos partilham do mesmo pensamento, sendo por isso, válida a oposição de ideias e ideais.
  • Eu anulei essa questão na hora da prova.

    Mas está CERTA, uma vez que a democracia tem criação de direitos e pode haver conflitos por ideais diferentes de cada um.

  • CORRETO


    Atualmente o entendimento de conflito é o definido pela teoria INTERACIONISTA.

    Interacionista - O conflito pode ser uma força positiva, além de ser, em alguns casos, necessário para o desempenho eficaz de um grupo.


    Bons estudos!!!

    Fonte: GranCursosOnline 

    - Prof. Cassiano Salim.

  • Se não existisse conflito, não existiria lei

  • sem conflitos nao existiria direitos

  • Principalmente se considerar que a sociedade democrática está em constante "evolução" moral. E partindo dessa evolução, a nova moral terá conflito com a antiga já estabelecida.

  • CERTO. Quanto a criação de direitos basta lembrar das três gerações dos direitos fundamentais: 1) liberdade; 2) igualdade e 3) fraternidade. O filósofo italiano Noberto Bobbio defende que os direitos são históricos e tem um livro chamado A era dos direitos. O conflito é considerado algo intrínseco ao ambiente democrático. A democracia remonta a Grécia antinga, onde haviam debates nas praças públicas sobre os temas da cidade. As divergências de opiniões eram naturais e a retórica era considerada um instrumento importante para o convencimento. Foi aí que surgiu a sofística (arte de convencer sem comprometimento) que tanto Sócrates quanto Platão acusarão de levar a derrocada da democracia. Platão também não era entusiasta da democracia.

  • "Quando o seu direito termina o meu começa"

  • Quando o seu direito termina ou terminou é porque o meu começou.

  • A noção básica de uma sociedade democrática, para além da possibilidade de escolha dos governantes, via eleições diretas, traz, ainda, em sua essência, o direito à livre exposição e defesa de ideias, de opiniões, de manifestações por cada indivíduo.

    Neste contexto, o conflito, assim entendido como a contraposição de ideias e opiniões, sempre de forma pacífica, obviamente se revela legítimo e, por assim dizer, até mesmo salutar ao convívio social. Afinal, das divergências de pensamentos muitas vezes advém a evolução do conhecimento sobre os mais diversos temas de relevo para a sociedade.

    Deveras, igualmente correto sustentar que, em um ambiente democrático, sempre existe a possibilidade do surgimento de novos direitos, o que, uma vez mais, está relacionado à própria evolução da vida em sociedade. Com efeito, do aparecimento de novas relações sociais, das transformações sociais, da evolução do conhecimento científico, também surge a necessidade impositiva das respectivas disciplinas legais acompanharem este processo, estabelecendo os direitos e deveres para a continuidade de um convívio harmonioso entre os cidadãos que habitam o mesmo espaço geográfico.

    Citem-se, como exemplo, regramentos atinentes às técnicas de reprodução assistida, direitos advindos de uniões homoafetivas, tipificação de condutas criminosas cometidas em ambiente virtual, possibilidade de utilização de drogas ilícitas para fins medicinais, dentre outros.

    Assim sendo, nada há de incorreto na proposição aqui examinada.


    Gabarito do professor: CERTO.

  • Viva a democracia!
  • CERTO.

    A sociedade muda constantemente, assim, é necessário a criação de novos direitos antes inexistentes para acompanhar tais modificações e manter o equilíbrio social.

    O conflito é legítimo, visto que, a partir da oposição de ideias, há a evolução do conhecimento humano.

  • CERTO

    É isso mesmo que caracteriza uma democracia, conflito de ideias, opiniões diferentes, sabendo respeitar o direito do outro...

  • Só a título de conhecimento, para Maquiavel, o conflito é sempre um sintoma de equilíbrio de poder, visto que na sociedade, uma parte sempre quer oprimir a outra - ricos e pobres, nobres e plebeus ou, na linguagem que ele preferia usar, o povo e os "grandes". Se o conflito persiste, é porque nenhuma parte conseguiu atingir a sua meta de dominar a outra. Portanto, permanece um espaço de liberdade para todos.

  • No que diz respeito à democracia, é correto afirmar que: Em uma sociedade democrática, permite-se a criação de novos direitos e considera-se legítimo o conflito.

  • Conflito de ideias, tá?! Se o cara pensou em porrada, errou kkkkk


ID
1304902
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação ao disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o próximo item.

Ser assíduo e frequente ao serviço não é um dos principais deveres do servidor público, caso este desempenhe bem e a tempo as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular

Alternativas
Comentários
  • Item ERRADO

    conforme o DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

  • ERRADO.

    Decreto 1.171/94:


    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:


    l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.


    Bons estudos!


  • Quem dera se não fosse um dever, já é do jeito que é. Imaginemos se a corda corresse bem frouxa.
    Mas conforme já citado pelo concursando abaixo,  Art.XIV K) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.

    GAB ERRADO

  • DECRETO 1.171/1994:

    (...)

    XIV- São deveres fundamentais do servidor público:

    l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

    (...).

  • E

    DECRETO 1.171/1994

    (...)

    XIV- São deveres fundamentais do servidor público:

    l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

    (...).

  • Questão errada, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - MI - Assistente Técnico Administrativo Disciplina: Ética na Administração Pública 

    O servidor deve ser assíduo e frequente ao serviço, bem como tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e de contato com o público, além de abster-se de exercer as prerrogativas funcionais do cargo de forma contrária aos legítimos interesses dos usuários. 

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2014 - MTE - Contador Disciplina: Ética na Administração Pública

    O servidor público deve ser assíduo e frequente em seu serviço, posto que suas ausências ou atrasos causam prejuízos à ordem do trabalho, o que repercute, negativamente, em todo o sistema no qual esteja inserido.

    GABARITO: CERTA.

  • Questão errada, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - MI - Assistente Técnico Administrativo Disciplina: Ética na Administração Pública 

    O servidor deve ser assíduo e frequente ao serviço, bem como tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e de contato com o público, além de abster-se de exercer as prerrogativas funcionais do cargo de forma contrária aos legítimos interesses dos usuários. 

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2014 - MTE - Contador Disciplina: Ética na Administração Pública

    O servidor público deve ser assíduo e frequente em seu serviço, posto que suas ausências ou atrasos causam prejuízos à ordem do trabalho, o que repercute, negativamente, em todo o sistema no qual esteja inserido.

    GABARITO: CERTA.

  • Significado de Assíduo; pontual, aplicado, atento

  • (Geralmente questões  negativas da cespe estão erradas.)

    Ser assíduo e frequente ao serviço não é um dos principais deveres do servidor público, caso este desempenhe bem e a tempo as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular.

    gab;errado


  • Errado.

    Decreto 1.171/94. XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

  • Complementando....

    8112: Art. 116. São deveres do servidor:
    [...]
    X - ser assíduo e pontual ao serviço;

  • ERRADA.

    É justamente o contrário. É um dever do servidor.

    Decreto 1171/1994:

    l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

  • Ser assíduo e frequente ao serviço não é um dos principais deveres do servidor público, caso este desempenhe bem e a tempo as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular .

     

    #disciplina

  • - Comentário do prof. Paulo Guimarães (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

    Ser assíduo e frequente ao serviço é um dos deveres do servidor público previstos no inciso XIV do Decreto nº 1.171/1994.
    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
    [...]
    l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

    Além de desempenhar bem as atribuições do cargo, portanto, o servidor precisa ser assíduo e frequente.



    Gabarito: ERRADO

  • XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.

  • A adequada resolução da presente questão requer o exame da regra de n.º XIV, "l", do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, que ora transcrevo:

    "XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    (...)

    l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;"

    Do exposto, face à óbvio divergência em relação ao teor da norma acima, revela-se equivocada a assertiva ora sob análise.


    Gabarito do professor: ERRADO.

  • ASSÍDUO = que se faz presente constantemente em determinado lugar.


ID
1304905
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação ao disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o próximo item.

A comissão de ética poderá aplicar ao servidor público que descumprir dever ético pena de advertência e, no caso de reincidência, censura ética, sendo necessário parecer assinado pelo presidente da comissão.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Não se aplica a pena de advertência, mas sim a de censura.

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994


    CAPÍTULO II

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.


  • Comissão de ética só pode aplicar censura.

  • acrescentando...

    Código de Ética e Lei 8.112/90. (Decreto 1.171/94). Segundo o diploma (Item XXII), às condutas antiéticas somente será 

    possível a aplicação da pena de CENSURA. 

  • Contribuindo!!!


    Q347872 •  •  Prova(s): CESPE - 2013 - MPU - Técnico - Tecnologia da Informação e Comunicação

     Ver texto associado à questão

    A aplicação de pena de censura ao servidor público, de competência da comissão de ética do órgão ao qual o servidor pertença, depende de parecer devidamente fundamentado, assinado por todos os integrantes da comissão.

    G: Certo


  • XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • Cuidado com a 8.112 x Dec 1.171.
    A única pena prevista pelo Código de Ética do Servidor Público Civil é a censura!!
    Sendo esta assinada por todos os integrantes da Comissão de Ética.
    GAB ERRADO

    Vejamos uma outra questão:

    Prova: CESPE - 2014 - FUB - Ética na Administração Pública 

    Independentemente do tipo de transgressão ao Código de Ética cometida por servidor público, a penalidade aplicável pela comissão de ética se limita à censura, devendo a fundamentação para a aplicação da penalidade constar em parecer assinado por todos os integrantes da comissão.  GAB CERTO



  • E

    DECRETO 1.171/1994

    (...)

    -> Das Comissões de Ética

    XXII. A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    (...).

  • E

    DECRETO 1.171/1994

    (...)

    -> Das Comissões de Ética

    XXII. A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    (...).

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - FUB - Administrador de Edifícios Disciplina: Ética na Administração Pública.

     De acordo com o Código de Ética, a única penalidade a ser aplicada pela comissão de ética é a de censura

    GABARITO: CERTA.

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - FUB - Administrador de Edifícios Disciplina: Ética na Administração Pública.

     De acordo com o Código de Ética, a única penalidade a ser aplicada pela comissão de ética é a de censura

    GABARITO: CERTA.


  • Answer: wrong!

    comissão de ética apenas censura


     

  • A única penalidade imposta por uma Comissão de Ética é a CENSURA.

  • O parecer deve ser assinado por todos os integrantes da comissão. A questão continua correta. No caso, ficaria errada se estivesse escrito "somente" pelo presidente da comissão.

    Abraços.

  • CAPÍTULO II

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • Capitulo II
    Das Comissões de Ética
    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.


    Não podendo aplicar pena de advertência. É o erro da questão.
  • Errado.

    O código de ética prevê apenas a pena de censura,

    Decreto 1.171/94. XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • O erro está em: "necessário parecer assinado pelo presidente da comissão".

  • O certo é que todos assinem, e o faltoso dê ciência.

  • Corrigindo a questão...


    A comissão de ética poderá aplicar ao servidor público que descumprir dever ético pena de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.


    Comissão de Ética -> Pena -> Censura (somente)

  • O parecer da comissão de ética na aplicação da censura deve ser assinada por todos seus membros.

  • A comissão de ética somente poderá aplicar a pena de censura.

  • Jacson Civil, além da parte que vc cita, também tem erro na parte "A comissão de ética poderá aplicar ao servidor público que descumprir dever ético pena de advertência..", pois só será aplicada a censura.

  • A comissão de ética só aplica a pena de censura.

  • 1171 - CENSURA

    8112 - VÁRIOS

  • ERRADA.

    Pelo Decreto 1171/1994:

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • Gabarito: ERRADO

    LEI- 1.171/94 - XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  •  "C"omissão de "É"tica -"CE"nsura

  • A comissão de ética poderá aplicar ao servidor público que descumprir dever ético pena de advertência e, no caso de reincidência, censura ética, sendo necessário parecer assinado pelo presidente da comissão.

  • As Comissões de Ética não aplicam advertência, suspensão, demissão e muito menos multa; elas aplicam a pena de censura

    Fonte Prof. Paulo Guimarães - Estratégia Concursos 

  • ERRADA

    A PENA APLICÁVEL PELA COMISSÃO DE ÉTICA É SOMENTE A DE CENSURA.

     

  • A única pena aplicada pela comissão de ética é a censura.

  • Errado. 

    Segundo o código de ética 1171

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • De acordo com o Decreto 1.171/94, a única pena aplicável é a de CENSURA.

  • AMO DE PAIXÃO ESSA QUESTÃO...

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA 

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

    COMISSÃO DE ÉTICA = PENA DE CENSURA

  • A única pena que as comissões podem aplicar é a de censura, mas fiquem atentos, pois as comissões podem sugerir a exoneração do cargo e a devolução do servidor ao órgão de origem, conforme o caso... Além disso, ainda podem recomendar a abertura de procedimento administrativo disciplinar, se a gravidade da conduta do servidor assim exigir.


    Bons estudos!

  • XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • ERRADO

     

    Leu Comissão Ética a única pena aplicada é a CENSURA.

  • A comissão de ética só poderá aplicar pena de Censura.
  • Comissão de ética só aplica CENSURA!

  • Repete como tio: 

     

    APENAS CENSURA!

    APENAS CENSURA!

    APENAS CENSURA!

    APENAS CENSURA!

    APENAS CENSURA!

  • Para a correta resolução da presente questão, cumpre examinar a regra de n.º XXII do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, que assim preconiza:

    "XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso."

    Nestes termos, a única penalidade possível de ser aplicada pelas Comissões de Ética consiste na censura, razão pela qual está errada a presente proposição, ao sustentar a possibilidade, também, de aplicação da sanção de advertência.


    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Comissão de ética: apenas CENSURA; não aplica sanções disciplinares; tem por finalidade orientar e aconselhar.


ID
1304908
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte, com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990.

Uma das penalidades disciplinares aplicáveis ao servidor público é a cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

    Capítulo V

    Das Penalidades

     Art. 127. São penalidades disciplinares:

      I - advertência;

      II - suspensão;

     III - demissão;

      IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

      V - destituição de cargo em comissão;

      VI - destituição de função comissionada.


  • C

    Lei 8.112/1990

    (...)

    Art. 127. São penalidades disciplinares:

    I- advertência;

    II- suspensão;

    III- demissão;

    IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V- destituição de cargo em comissão;

    VI-destituição de função comissionada.

    (...).

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2005 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Auxiliar de serviços gerais Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Responsabilidades do servidor;

    São penalidades disciplinares: advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada.

    GABARITO: CERTA.

  • São penalidades disciplinares: advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada.

  • Deveria haver uma vírgula indicando a elipse . 

    Apesar da ambiguidade típica da cespe deu pra entender o que ela queria .

  • Cuidado com as diferenças:

    Demissão: Servidor efetivo estável

    Cassação: Aposentadoria ou disponibilidade 

    Destituição: Cargo em comissão ou função de confiança


    Vale salientar que exoneração não é penalidade, é apenas o desligamento com o serviço público. 

  • Correta.

    Nos termos do art. 127 da Lei 8.112/90, as penalidades aplicaveis aos servidor "é" AÇUCAR DE DENDÊ (ASUCA DE DEDE):

    Advertência;

    SUspensão;

    CAssação de aposentadoria ou disponibilidade;


    DEmissão;


    DEstituição de cargo em comissão;

    DEstituição de função comissionada.

  • Vale salientar que esse rol é taxativo qualquer outra coisa que o examinador acrescente a este rol está errado, como exemplo: Repreensão, uma advertência (verbal) e etc.


  • CERTA.

    A cassação de aposentadoria se dá quando um servidor inativo recebe punição com pena de demissão, e a cassação de disponibilidade se dá pelo servidor em disponibilidade pelo mesmo motivo.

  • GABARITO CERTO

     

    8112/90

     

    Art. 127.  São penalidades disciplinares:

            I - advertência;

            II - suspensão;

            III - demissão;

            IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

            V - destituição de cargo em comissão;

            VI - destituição de função comissionada

     

     

    _________________________________

    Bizu

    DEDE, CADE SUA penalidade?

    DEestituição cargo em comissão

    Destituição de função comissionada.

    CAssação aposentadoria ou dispoinibilidade

    DEmissão

    SUspensão

    Advertência

     

    ________________________________________

     

    O que queremos? Passar no concurso.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • Li tão rápido que associei a palavra disponibilidade como se fosse uma penalidade "colocar o servidor em disponibilidade." Mas, no caso da assertiva, é cassação da disponibilidade como penalidade.

     

    Por esse tipo de comportamento que perdemos preciosos pontos nas provas.

  • Nunca perder o respeito pelas questões ou temas.

    AVANTE!

  • Julgue o item seguinte, com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990.

    CERTO!

  • CERTO

     

    ALERTA QUESTÃO MALDOSA

     

    Se for a luz da Lei nº 8.112/90: 

    Advertência;

    Suspensão;

    Demissão;

    Cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    Destituição de cargo em comissão;

    Destituição de função comissionada.

     

    Se for a luz do Decreto n. º 1.171/1994 a única penalidade aplicada pela comissão: Censura

  • certissimo.

    cai uma dessa na minha provaaaaa

  • Dá ate medo de responder esses tipos de perguntas.

  • Trata-se de afirmativa cuja objetividade não demanda comentários por demais extensos. Com efeito, para a correta resolução da questão, há que se acionar a norma do art. 127 da Lei 8.112/90, que traz o rol de penalidades passíveis de serem impostas aos servidores públicos. No ponto, confira-se:

    "Art. 127.  São penalidades disciplinares:

    I - advertência;

    II - suspensão;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituição de cargo em comissão;

    VI - destituição de função comissionada."

    Logo, por expresso embasamento legal, revela-se acertada a proposição em exame.


    Gabarito do professor: CERTO.

  • Uma das penalidades disciplinares aplicáveis ao servidor público é a cassação de aposentadoria ou disponibilidade. (CESPE)

    - Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.

    - Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

    - As penalidades disciplinares serão aplicadaspelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

  • Minha contribuição.

    Lei 8.112

    Art. 127.  São penalidades disciplinares:

    I - advertência;

    II - suspensão;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituição de cargo em comissão;

    VI - destituição de função comissionada.

    Abraço!!!

  • Das Penalidades

           Art. 127.  São penalidades disciplinares (cas3D) rol taxativo:

           I – advertência (por escrito);

           II – suspensão (até 90 dias);

           III - demissão;

           IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

           V - destituição de cargo em comissão;

           VI - destituição de função comissionada.

    GAB - CERTO

  • Art. 127.  São penalidades disciplinares rol taxativo: 

           I – Advertência (por escrito);

           II – Suspensão (até 90 dias);

           III - Demissão;

           IV - Cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

           V - Destituição de cargo em COMissão;

           VI - Destituição de função COMissionada.

    DDD.COM ADVERTE por escrito CASSA de APOSENTADO DISPONI de SUSPENSÃO até 90 dias

    Font: Alfacon

    Prof: Pedro Canezin

  • Gabarito certo para os não assinantes. Penalidades da Lei 8.112 = SAC 3D

    Lei 8.112/1990

    (...)

    Art. 127. São penalidades disciplinares:

    ►- suspensão;

    ►- advertência;

    ►- cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    ►- demissão;

    ►- destituição de cargo em comissão;

    ►- destituição de função comissionada.

  • Rol TAXATIVO:

    ADVERTÊNCIA (escrito)

    SUSPENSÃO (até 90 dias)

    DEMISSÃO

    CASSAÇÃO APOSENTADORIA/DISPONIBIULIDADE

    DESTITUIÇÃO COMISSÃO

    DESTITUIÇÃO FUNÇÃO DE CONFIANÇA

  • Com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990, é correto afirmar que: Uma das penalidades disciplinares aplicáveis ao servidor público é a cassação de aposentadoria ou disponibilidade..

  • Lei 8.112/90. Art. 127. São penalidades disciplinares:

    I - advertência;

    II - suspensão;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituição de cargo em comissão;

    VI - destituição de função comissionada.

    Gabarito: Certo

  • Gabarito: Certo✔

    DEDÉ CADÊ SUA PENA?

    DEstituição de cargo em comissão

    DEstituição de função comissionada

    CAssação de aposentadoria ou disponibilidade

    DEmissão

    SUspensão;

    Advertência são

    PENAlidades disciplinares (Art. 127.)

    -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)#cristovive

    .

  • Gabarito''Certo''.

    A questão exige do candidato o conhecimento acerca do Art. 127, IV, da Lei 8.112/1990, que expõe a cassação de aposentadoria e disponibilidade como uma das penalidades aplicáveis ao servidor público. Vejamos:

     "Art. 127. São penalidades disciplinares:

     IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade"

     Após uma breve análise do dispositivo legal supracitado, verifica-se que a assertiva encontra-se em consonância com a Lei 8.112/90, visto que uma das penalidades disciplinares aplicáveis ao servidor público é a cassação de aposentadoria ou disponibilidade. Portanto, questão correta.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Penalidades Disciplinares: SAC 3D

    Suspensão

    Advertência

    Cassação aposentadoria/disponibilidade

    Destituição de cargo em comissão

    Destituição de função comissionada

    Demissão

    GABARITO: CERTO


ID
1304911
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Julgue o item seguinte, com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990.


A ação disciplinar contra servidor público prescreve em dois anos, quanto à suspensão.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO!!!

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

      I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

      II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

      III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.


  • Gravei como 5 (anos), 2 (anos), 180 (dias). Respectivamente, demissão, suspensão, advertência. Ou seja, conforme a gravidade da penalidade,  seu respectivo prazo. 
    GAB CERTo

  • Prazo para PRESCRIÇÃO

    180 dias (advertência)

    2 anos (suspensão)

    5 anos (demissão)

    Prazo para RETIRAR A PUNIÇÃO DOS ASSENTAMENTOS

    3 anos (advertência)

    5 anos (suspensão)


  • Advertência - a prescrição será de 180 dias.

    Suspensão - a prescrição será de 2 anos.

    Demissão - a prescrição será de 5 anos.

    http://www.portaldoservidor.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=85

  • Não confundir com o  Art. 131: "As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar".

  • Não confundir prescrição com Cancelamento de acordo com a lei 8112.

    O cancelamento da pena de suspensão far-se-á em 5 anos, quando será retirada da ficha funcional do servidor, caso o mesmo não possua nenhuma reincidência.

    Já a prescrição da pena de suspensão será de 2 anos do conhecimento do fato pela Administração Pública.



  • Mas eu confundi os prazos... perdi minha vaga  nessa questão 

  • ART.142, II

    em 2 anos, quanto à suspensão.

    5 anos quanto a demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão.

    180 dias, quanto à advertência.

  • A ADMINISTRAÇÃO NÃO TEM TOOODA A VIDA PARA PUNIR...


    5 ANOS - DEMISSÃO, CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA/DISPONIBILIDADE E DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO.
    2 ANOS - SUSPENSÃO.
    180 DIAS - ADVERTÊNCIA.

    ---> A PARTIR DO DIA EM QUE A ADMINISTRAÇÃO TOMA CONHECIMENTO DO ATO FALTOSO. 


    GABARITO CORRETO

  • Lembrando que o Cancelamento da Advertência é 3 anos e da Suspensão 5 anos. 

  • Pra não esquecer

    18025  - asd

    a - dvertência
    s - uspensão
    d - emissão
  • Ação disciplinar prescreve em: 05 anos demissão ou cassação; 02 anos - Suspensão. 180 - Advertência


    Não confundir :

    Sai do registro (cancela): 05 anos suspensão; 03 anos demissão

    Petição prescreve em: 05 anos Demissão; 120 demais casos
  • Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

     I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

     II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

     III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

  • Após, as brilhantes explicações, gostaria de acrescentar.

    Cuidado galera! A lei 8.112 é vaga no que diz respeito ao prazo para CANCELAMENTO DO REGISTRO DAS PENAS GRAVES (Demissão, Cassação e Destituição). Logo, conforme explicado pelos colegas, há o prazo de Prescrição, que é uma coisa e o prazo de Cancelamento do Registro, que é outra coisa. 

    Na prescrição, fica 5 anos, 2 anos e 180 dias, respectivamente à Demissão, Suspensão e Advertência, ENTRETANTO, no cancelamento, fica 3 anos e 5 anos, respectivamente, para Advertência e Suspensão. 

    NOTE: Não se fala em cancelamento do registro do Servidor, já que ele está fora do serviço público e sequer possui lugar na repartição para anotações pessoais, o famoso "assentamento funcional". Afinal, se ele foi demitido ele não tem mais assentamento.

  • Lei 8112:

    Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

     I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

    OBS: Se fosse CANCELAMENTO da ação, seria 3 anos para advertência e 5 anos para suspensão!

    CERTA.

  • CERTO

     

    Macete : Número 1825

     

    Nessa ordem

    180 - Adv.

    2 - Suspensão

    5 - Demissão

     

    SUAR NO TREINO PARA NÃO SANGRAR NA LUTA!!

  • Errei, mas errei sabendo. Que tipo de bruxaria é essa?
    GRAVA EDUARDO:

    PRESCRIÇÃO

    180 DIAS - ADVERTÊNCIA
    2 ANOS - SUSPENSÃO
    3 ANOS - DEMISSÃO

    CANCELAMENTO

    3 ANOS - ADVERTÊNCIA

    5 ANOS - SUSPENSÃO

    Certo

  • Só uma correção ao comentário do Eduardo QC, a prescrição da demissão é de 5 anos, não 3.

  • Certo

    Lei 8112/90
       
    Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:
    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

  • Gabarito Certo.

     

    Prescrição das Penalidades

    Demissão = 5 anos

    Suspensão = 2 anos

    Advertência = 180 dias

  •  

    Demissão - 5 anos

    Suspensão - 2 anos

    Advertência - 180 dias

    Conforme a gravidade 5, 2, 180...

  • Demis5ão

     

    2uspensão

     

    Advertência

     

    Como você já saberia que Suspensão prescreve em 2 anos e demissão em 5 anos, fica na cara que o que resta são os 10 dias para a Advertência..

     

     

  • A ação disciplinar prescreverá em 1825 

    180 dias -> advertencia

    2 anos -> suspensão 

    5 anos -> infrações puniveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão.

  •  

    Ninguém mencionou o prazo prescricional quando o ato é crime, cuidado!

     

    "Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

            I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

            II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

            III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

            § 1o  O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

            § 2o  Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime."

  • Resposta:  Certo

    Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    Você diz: "Isso é impossível" 
    Deus diz: "Tudo é possível" (Lucas 18:27) 

  • PRESCRIÇÃO

    Advertência: 180 dias

    Suspensão: 2 anos

    Demissão: 5 anos

     

    CANCELAMENTO DO REGISTRO

    Advertência: 3 anos

    Suspensão: 5 anos

    Demissão: não há

     

    * Lembrando que não há efeito retroativo com o cancelamento do registro.

  • GAB CERTO

    PENALIDADE             PRESCREVE EM           CANCELAMENTO DO REGISTRO

     

    ADVERTENCIA                  180 dias                                  3 anos

    SUSPENSAO                      2 anos                                    5 anos

    DEMISSÃO                         5 anos                                        x

  • Advertência: 180 dias

    suspensão: 2 anos

    cassação de aposentadoria/demissão e destituição do cargo em confiança: 5 anos.

  • A propósito do tema prescrição da ação disciplinar contra o servidor público federal, há que se aplicar a regra do art. 142 da Lei 8.112/90, que assim estabelece:

    "Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência."

    Logo, como daí se depreende, revela-se correta a assertiva, ao sustentar a existência do prazo de 2 anos para infrações sujeitas à pena de suspensão.


    Gabarito do professor: CERTO.

  • Minha contribuição.

    8112

    Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

    § 1°  O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

    § 2°  Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.

    § 3°  A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

    § 4°  Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.

    Abraço!!!

  • 52180

    Do mais grave ao mais leve --> DEMISSÃO --> SUSPENSÃO --> ADV. POR ESCRITO

  • Gabarito: CERTO! Art. 142 da Lei 8.112.
  • Q434968

    CESPE / CEBRASPE - 2014 

    Julgue o item seguinte, com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990.

    A ação disciplinar contra servidor público prescreve em dois anos, quanto à suspensão.

    GABARITO: CERTO

    Prescrição *contada da ciência do fato, não do fato em si:

    Advertência - 180 dias

    Suspensão - 2 anos

    Demissão - 5 anos

    Sai dos assentamentos do servidor:

    Avertência - 3 anos

    Suspensão - 5 anos

    Demissão - nunca

  • AS-->> 180325

    Advertência - prescreve em 180 dias e é cancelada em 3 anos.

    Suspensão -> presecreve em 2 anos e é cancela em 5 anos.


ID
1304914
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Julgue o item seguinte, com base no disposto na Lei n.º 8.112/1990.

As sanções civis, penais e administrativas, por serem dependentes entre si, não poderão acumular-se.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!!!

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

    Capítulo IV

    Das Responsabilidades

    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

  • Questão errada, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2005 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Auxiliar de serviços gerais Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Responsabilidades do servidor;

    O servidor público responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, mesmo quando todas elas se referirem ao mesmo ato praticado pelo servidor.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Direito - Área Judiciária - específicos Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Improbidade administrativa - Lei 8.429/92; Atos de Improbidade Administrativa e suas Sanções; 

    As sanções penais, civis e administrativas previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis pelos atos de improbidade, de forma isolada ou cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.

    GABARITO: CERTA.

  • G: Errado

    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

     Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.


  • ANSWER: WRONG!

    Pessoal, pelo amor de Deus!

    Lembrem-se sempre de que o servidor responde pena, cívica e criminalmente. Todas essas penalidades são independentes, ou seja, independem de acumulação.

  • Olá pessoal (GABARITO ERRADO)

    Somente para complementar, é importante ressaltar que RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA do servidor será afastada no caso de ABSOLVIÇÃO CRIMINAL que NEGUE EXISTÊNCIA DO FATO ou SUA AUTORIA. Nesse passo, fácil concluir que a decisão na esfera penal faz COISA JULGADA ADMINISTRATIVA. Esses efeitos extraprocessuais ,que extinguem a punibilidade administrativa, decorrem do princípio constitucional da DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.

    Ex: Servidor absolvido por peculato na esfera criminal por fatos inexistentes e negativa e autoria.

    Fonte: Aulas professor Almir Morgado do  Canal dos Concursos




  • Diferentemente do que a questão diz, as sanções civis, administrativas e penais são INDEPENDENTES, o que não obsta que todas elas podem ser acumuladas.

  • INDEPENDENTES E ACUMULÁVEIS ENTRE SI.



    GABARITO ERRADO
  • essa é pra ninguém zerar..pqp

  • Sim, elas são cumuláveis, porém sao independentes.

    São independentes, cumulativas e distintas.

  • ERRADA.

    Lei 8112:

    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

  • São independentes e podem ser aplicadas cumulativamente. Questão ERRADA.

  • Independentes!!

    CESPE sendo boazinha.. hahah

  • Errado.

     

    São independentes e podem acumular.

     

     

  • Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

  • Lei 8.112/90:

      Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

  • errado!

    por serem independentes entre si,  poderão acumular-se.

  • Pode parar em dependentes...

     

    As sanções são independentes e por isso caso uma pessoa seja condenada penalmente ainda poderá ser condenada administrativamente e isso não configurará o "bis in idem" princípio que estabelece no direito penal e processual penal que ninguém pode ser julgado duas vezes pelo mesmo fato delituoso.

     

    Bons estudos

  • GAB: E

    As sanções civis, penais e administrativas, por serem dependentes (INDEPENDENTES) entre si, não poderão acumular-se.

  • ERRADO

    As sanções civis, penais e administrativas são independentes.

  • Como regra geral, prevalece o princípio da independência das instâncias civil, penal e administrativa, o que significa dizer que, uma mesma conduta, acaso viole estas três esferas, poderá resultar na imposição de penalidades cumulativas, sem que se possa invocar bis in idem.

    Neste sentido, os artigos 121 e 125 da Lei 8.112/90, que ora transcrevo:

    "Art. 121.  O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    (...)

    Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si."

    Do exposto, claramente equivocada a afirmativa sob análise, ao sustentar a dependência das instâncias civil, penal e administrativa, o que não é verdade.


    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Independentes.

    Gab: errado

  • Existem dois erros: dizer que as sanções são dependentes, quando na verdade são independentes, ou seja, o autor do ato ímprobo pode ser penalizado no âmbito administrativo, porém pode não ser, no penal. Segundo erro - dizer que não são acumuláveis, quando na verdade podem cumular, pode responder no âmbito cível, administrativo e penal.

  • Minha contribuição.

    8112

    Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

    Abraço!!!

  • INDEPENDENTES.

    Mas podem realmente cumular-se ou não.


ID
1304917
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à organização administrativa do Estado brasileiro, julgue o item a seguir.

O poder normativo das agências reguladoras, cujo objetivo é atender à necessidade crescente de normatividade baseada em questões técnicas com mínima influência política, deve estar amparado em fundamento legal.

Alternativas
Comentários
  • Questão corretíssima! Em outras palavras, o poder de editar atos normativos é, em geral, indelegável. No entanto, é possível a delegação quando a lei autoriza as agências reguladoras a editarem normas de caráter técnico (discricionariedade técnica).

  • Olá pessoal (GABARITO CORRETO)

    As agências reguladoras são autarquias especiais regidas pelo Direito Público que exercem funções QUASE-JUDICIAIS.  Expedem normas para regular sua área de atuação e seus dirigentes possuem mandatos fixos,como uma proteção à ingerência política na sua atuação.

    Vejam esta questão: CESPE/STF/2008

    "Atribuir uma função quase-judicial às agências reguladoras significa admitir a competência dessas agências já instituídas, para dirimir conflitos de interesse entre agentes que prestam serviços controlados pela agência ou entre esses agentes e os usuários " (CORRETO)

  • Correto, pois segundo Mazza:

    As agências reguladoras são legalmente dotadas de competência para estabelecer regras disciplinando os respectivos setores de atuação. É o denominado poder normativo das agências.

    Tal poder normativo tem sua legitimidade condicionada ao cumprimento do princípio da legalidade na medida em que os atos normativos expedidos pelas agências ocupam posição de inferioridade em relação à lei dentro da estrutura do ordenamento jurídico.

    Além disso, convém frisar que não se trata tecnicamente de competência regulamentar porque a edição de regulamentos é privativa do Chefe do Poder Executivo (art. 84, IV, da CF). Por isso, os atos normativos expedidos pelas agências reguladoras nunca podem conter determinações, simultaneamente, gerais e abstratas, sob pena de violação da privatividade da competência regulamentar.

    Portanto, é fundamental não perder de vista dois limites ao exercício do poder normativo decorrentes do caráter infralegal dessa atribuição:

    a) os atos normativos não podem contrariar regras fixadas na legislação ou tratar de temas que não foram objeto de lei anterior;

    b) é vedada a edição, pelas agências, de atos administrativos gerais e abstratos.


  • Quanto ao finalzinho da questão "estar amparado em fundamento legal", lembrar que a Administração Pública direta e indireta devem seguir o princípio da legalidade stricto sensu, ou seja, só pode fazer aquilo que a lei autoriza, na forma do art. 37, caput da CRFB.

  • Alguém pode explicar "com mínima influência política", se ela é totalmente independente adm e autonomia financeira.

  • Cuidado, Cristiano. O texto não se refere a organização interna das agências, mas sim ao objetivo, que é normatizar questões técnicas com mínima influência política... No caso, influência política se relaciona com questões técnicas que são reguladas pelas agências, ou seja, são assuntos de ordem técnico onde não cabe muita política.

    Isso pode ser observado ao verificar as resoluções expedidas pela anatel, que regulam condições sobre utilização de equipamentos, radiofrequências e outros assuntos de ordem puramente técnica.

  • O trabalho das Agências Reguladoras no Brasil deve ser realizado com segurança jurídica e estabilidade de seus marcos regulatórios. Quando a presente questão menciona "com mínima influência política" é justamente visando conferir ao trabalho delas os instrumentos citados. Por fim, lembro-lhes de que todas as Agências Reguladoras atuam, sobretudo, sob o princípio da legalidade, por mais que possuam grau de autonomia diferenciado em comparação às outras autarquias.


    Bons estudos!

  • Correto.

    Pois as agências devem usar da ferramenta jurídica, que por sinal são atos normativos secundários, para regular matéria de competência exclusiva de sua área.
  • Errei por conta dessa parte: "com mínima influência política"... Não sabia disso, imaginava que autonomia administrativa deixaria a influência política de lado.

  • AS AGÊNCIAS REGULADORAS POSSUEM PRERROGATIVAS DE FISCALIZAR, NORMATIZAR (legislando) E CONTROLAR ATIVIDADES DESENVOLVIDAS TANTO POR OUTRAS ENTIDADES ADMINISTRATIVAS QUANTO POR PARTICULARES. SUAS DECISÕES GOZAM DE CERTA MARGEM DE DEFINITIVIDADE, POR ATRIBUIR ASPECTO DE CARÁTER TÉCNICO. OU SEJA, NÃO PREDOMINA O ASPECTO POLÍTICO.




    GABARITO CORRETO

  • GABARITO:    CERTO


    AGÊNCIAS REGULADORAS


    São autarquias em regime especial, criadas para disciplinar e controlar atividades determinadas.


    Elas foram instituídas em razão do fim do monopólio estatal, sendo responsáveis pela regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens transferidos ao setor privado. Espécies de agências:


    a) Serviços públicos propriamente ditos – ex: ANATEL, ANAC, ANTT;

    b) Atividades de fomento e fiscalização de atividade privada – ex: ANCINE;

    c) Atividades que o Estado e o particular prestam – ex: ANVISA, ANS;

    d) Atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo – ex: ANP;


    PARTICULAR: "Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei"

    PÚBLICO: "Só podem fazer o que a lei determina, agindo somente dentro dos seus limites"  >> Corolário do princípio da INDISPONIBILIDADE DOS BENS

  • Uma questão dessas vc não encontra mais pra cargo de Juiz, auditor, procurador...

     

    agora pra nível médio...

  • `COM MINIMA INFLUENCIA POLITICA` = DISCRICIONARIEDADE TECNICA

  • O poder regulamentar reporta à edição dos decretos regulamentares, que é competência exclusiva do presidente da república e não admitem delegação. Já o termo poder normativo é empregado às autoridades administrativas que editam atos normativos. Esses atos (também chamados regulamentos delegados ou regulamentos autorizados), no tocante às agências reguladoras, devem ser autorizados pela lei, ou seja, deve respeitar os limites impostos, sendo de natureza estritamente técnica, observando as diretrizes, metas e parâmetros da agência. Ademais, é pacífico na jurisprudência o entendimento de que as resoluções são impositivas para as entidades atuantes no setor regulado (REsp. 1015956, 2010).

     

    Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo. Direito administrativo descomplicado. 25º edição, 2017. 

  • Parece-me que esta questão trata do fenômeno da "deslegalização", que conforme prescreve Erick ALves (TCU), consiste na possibilidade de o Legislativo rebaixar hierarquicamente determinada matéria para que ela possa vir a ser tratada por regulamento.

  • Princípio da legalidade

  • Certa!

    "Ah, já ia me esquecendo de falar; minha motivação para estudar pra concurso público é a pensão alimentícia, ou paga ou vai preso" .Claro que decido pagar e ter estabilidade né ha,ha, meus filhos meu orgulho. papai ama ! É por vocês,cada noite acordado estudando é por vocês. Quero ser o melhor pai do mundo.

    O meu respeito e admiração pra quem é mãe,ou pai solteiro(a) aí, que estuda dia e noite para um futuro melhor para nossas bebes!

  • De fato, embora haja consenso no sentido de que o poder normativo das agências reguladoras é dotado de uma maior amplitude, se comparado aos regulamentos tradicionais, também é certo afirmar a necessidade de que a lei estabeleça, ao menos, parâmetros mínimos e gerais, com base nos quais as agências irão, então, de acordo com sua expertise técnica, editar as normas regulamentares apropriadas ao setor regulado.

    Não é dado às agências reguladoras, portanto, a edição de regulamentos autônomos, vale dizer, aqueles que buscam fundamento de validade diretamente na Constituição, e não nas leis. Na realidade, é a lei que deverá delegar ou autorizar o exercício desse poder normativo, com fixação de balizas essenciais, dentro das quais a agência poderá validamente complementar o conteúdo legal, à luz de sua discricionariedade técnica.

    Acerca do tema, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo ensinam:

    "A lei deve estabelecer as diretrizes básicas relativas ao setor a ser regulado e essas diretrizes orientarão a edição, pela agência reguladora, das normas específicas que as concretizem e tornem efetivas. É necessário que a lei possua um conteúdo normativo mínimo, a ser complementado pelas normas editadas pela agência reguladora."

    Do exposto, está correta a assertiva em exame, porquanto afinada com o posicionamento doutrinário dominante.


    Gabarito do professor: CERTO

    Bibliografia:

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012.

  • Em relação à organização administrativa do Estado brasileiro, é correto afirmar que: O poder normativo das agências reguladoras, cujo objetivo é atender à necessidade crescente de normatividade baseada em questões técnicas com mínima influência política, deve estar amparado em fundamento legal.


ID
1304920
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à organização administrativa do Estado brasileiro, julgue o item a seguir.

As entidades que compõem o serviço social autônomo prestam serviço público e, por isso, integram a administração pública indireta, estando sujeitas ao controle do tribunal de contas.

Alternativas
Comentários
  • Item ERRADO!!!

    As entidades que compõem o serviço social, conhecidas como Sistema S, não fazem parte da administração indireta!

    Administração indireta é composta por:

    -Autarquias

    -Fundações Públicas

    -Empresas Públicas

    -Sociedade de Economia Mista

  • Bizú: F A S E 

  • Contribuindo !

    Q392222  Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Técnico de Administração Pública

    A respeito da organização administrativa, julgue os próximos itens.

    O Serviço Social do Comércio, exemplo de entidade de direito privado que atua em colaboração com o Estado, apesar de ter sido criado por lei, não integra a administração indireta.

    • G: Certo 


  • O rol da administração pública tanto direta quanto a indireta é taxativo e para a A Direta é a Uniao, Estados, Df, Municipios. Já para a A Indireta é a famosa FASE.

                                          Fundação

                                          A utarquia

                                         S ociedade Economia Mista

                                        E mpresa Pública

  • Questão Errada.

    Apesar de não integrarem a administração pública, os Serviços Sociais Autônomos são criados por lei, submetem-se ao controle do TCU e estão sujeitos à lei de improbidade administrativa.

  • Olá pessoal (GABARITO ERRADO)

    Essas entidades que fazem parte do "SISTEMA S" ( Sesc, Senai, etc) não fazem parte da Administração indireta, uma vez que prestam serviços em colaboração com o Estado( ENTIDADES PARAESTATAIS). No entanto, sujeitam-se ao controle do respectivo TRIBUNAL DE CONTAS em relação aos RECURSOS PÚBLICOS REPASSADOS por meio de dotações orçamentárias. Consoante disposições insculpidas na CF/88 art. 70 II  COMPETE AO TCU-"julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos".  Vale lembrar que conforme o PRINCÍPIO DA SIMETRIA tal dispositivo aplica-se aos Estados ( TCE) e aos Municípios (TCM).

    Espero ter ajudado..



  • As entidades que compõe o serviço social autônomo não prestam serviços públicos, mas serviços de interesse público, uma vez que falta o elemento subjetivo para se configurar como serviço público, ou seja, o serviço público só é configurado quando o Estado direta ou indiretamente o presta. 

  • Errado. O STF já solidificou o entendimento de que as entidade de Serviço Social Autônomo, bem como o Sistema "S" e outros, não integram a Administração Indireta, tampouco a indireta, não obstante sejam rebem recursos parafiscais.

  • "Executam serviços de utilidade pública, mas não serviços públicos;" (MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo)


    PROVA DE PROCURADOR DA REPÚBLICA: "Os serviços sociais autônomos destinam-se a prestar serviços públicos." (INCORRETA)

  • Os serviços sociais autônomos, não fazem parte da administração indireta, eles são considerados entidades paraestatais.

  • A Administração indireta é construída de forma taxativa...

  • Os serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas com personalidade de Direito Privado, sem fins lucrativos, criadas por meio de autorização legal, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais. São entes paraestatais, que atuam em colaboração com o Poder Público, com administração e patrimônio próprios, revestindo a forma de instituições particulares sem fins lucrativos convencionais, como as associações civis e as fundações privadas, portanto não prestam serviço público bem como não integram a Administração Pública Indireta.

    Entretanto, o Decreto 200/1967 determina que “as entidades e organizações em geral, dotadas de personalidade jurídica de direito privado, que recebem contribuições parafiscais e prestam serviços de interesse público ou social, estão sujeitas à fiscalização do Estado nos termos e condições estabelecidas na legislação pertinente a cada uma” (art. 183). Assim, como esses recursos têm natureza pública, gerando o dever de prestar contas e a consequente fiscalização do Tribunal de Contas da União.

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - MS - Analista Técnico - Administrativo - PGPE 1Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Entidades paraestatais ou terceiro setor; Organização da administração pública; Administração Indireta; 

    Entidades paraestatais são pessoas jurídicas de direito privado que colaboram com o Estado no desempenho de atividades não lucrativas; elas não integram a estrutura da administração pública.

    GABARITO: CERTA.


  • mas as fundações não são entidades que compõem o serviço social autônomo?  como por exemplo a FUNDAC, FUNAI, FEBEN e outras que prestam serviços sociais aos adolescentes e crianças? 

  • Os serviços sociais autônomos possuem as seguintes características fundamentais:

    a) são pessoas jurídicas de direito privado;

    b) são criados mediante autorização legislativa;

    c) não têm fins lucrativos;

    d) executam serviços de utilidade pública, mas não serviços públicos;

    e) produzem benefícios para grupos ou categorias profissionais;

    f) não pertencem ao Estado;

    g) são custeados por contribuições compulsórias pagas pelos sindicalizados (art. 240 da

    CF), constituindo verdadeiros exemplos de parafiscalidade tributária (art. 7º do CTN);

    h) os valores remanescentes dos recursos arrecadados constituem superávit, e não lucro,

    devendo ser revertidos nas finalidades essenciais da entidade;

    i) estão sujeitos a controle estatal, inclusive por meio dos Tribunais de Contas;

    j) não precisam contratar pessoal mediante concurso público;

    k) estão obrigados a realizar licitação (art. 1º, parágrafo único, da Lei n. 8.666/93).

    l) são imunes a impostos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços (art. 150, VI, c, da

    CF).

    Fonte: (Manual de Direito Administrativo 4 edição 2014 - Alexandre Mazza)


  • "Segundo o TCU, os serviços sociais autônomos, por arrecadarem e gerirem recursos públicos (contribuições profissionais), estão sujeitos aos princípios da ADM; devem realizar processo seletivo para contratação de pessoal (celetista), com impessoalidade, ampla publicidade e critérios objetivos de seleção; e promover licitações para celebração de contratos, neste caso, por meio de regulamento próprio, atendidos os preceitos da Lei 8.666/93"  Fonte: PDC - Professor Luciano Oliveira

    Com o comentário da Livia e sua fonte... o livro do Mazza; duvida!

    Realizam ou não concurso publico para seleção de pessaol (CLT) ?

  • QUESTÃO ERRADA.

    Acrescentando:

    ENTIDADES PARAESTATAIS: são ENTIDADES PRIVADAS, SEM FINS LUCRATIVOS, que AJUDAM O ESTADO A ALCANÇAR SEUS FINS, RECEBENDO FOMENTO DESTE.

    Não fazem parte da administração indireta (EP, SEM, FP e AUTARQUIAS).


    Exemplos de PARAESTATAIS:

    1) Serviços Sociais Autônomos: auxiliam determinadas categorias profissionais (SESI, SENAI, SENAC, SEBRAI).

    2) ORGANIZAÇÕES SOCIAIS: praticam atividade de pesquisa, ensino, cultura etc (Hospital Sara Kubitschek). 

    3) ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIP).


  • Serviços sociais autônomos e exigência de concurso público - 1
    "Os serviços sociais autônomos, por possuírem natureza jurídica de direito privado e não integrarem a Administração Pública, mesmo que desempenhem atividade de interesse público em cooperação com o ente estatal, não estão sujeitos à observância da regra de concurso público (CF, art. 37, II) para contratação de seu pessoal." 

     "Concluiu, assim que, em razão de sua natureza jurídica de direito privado e não integrante da Administração Pública, direta ou indireta, a ele não se aplicaria o inciso II do art. 37 da Constituição. "
    http://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo759.htm#Serviços sociais autônomos e exigência de concurso público - 1
  • Serviço social autônomo integram o terceiro setor, portanto não integram a Administração Pública (direta e indireta).

  • Quarta-feira, 17 de setembro de 2014

    Entidade do "Sistema S" não está obrigada a realizar concurso

    Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (17) que o Serviço Social do Transporte (Sest) não está obrigado a realizar concurso público para a contratação de pessoal. O relator do Recurso Extraordinário (RE) 789874, ministro Teori Zavascki, sustentou que as entidades que compõem os serviços sociais autônomos, por possuírem natureza jurídica de direito privado e não integrarem a administração indireta, não estão sujeitas à regra prevista no artigo 37, inciso II da Constituição Federal, mesmo que desempenhem atividades de interesse público em cooperação com o Estado. O recurso teve repercussão geral reconhecida e a decisão do STF vai impactar pelo menos 57 processos com o mesmo tema que estão sobrestados (suspensos).

    O ministro observou que as entidades do Sistema S são patrocinadas por recursos recolhidos do setor produtivo beneficiado, tendo recebido inegável autonomia administrativa e, embora se submetam à fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), ela se limita formalmente apenas ao controle finalístico da aplicação dos recursos recebidos. Argumentou, ainda, que essas entidades dedicam-se a atividades privadas de interesse coletivo, atuam em regime de colaboração com o poder público,  possuem patrimônio e receitas próprias e têm prerrogativa de autogestão de seus recursos, inclusive na elaboração de orçamentos.

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=275380

  • São integrantes da Adm. Indireta

    ---> autarquias (pessoa jurídica de direito público)

    ---> agências reguladoras (são autarquias em regime especial)

    ---> fundações públicas (pessoa jurídica de direito público ou privado)

    ---> empresas públicas (pessoa jurídica de direito privado)

    ---> sociedade de economia mista (pessoa jurídica de direito privado)

  • Errado! Não prestam serviço público, mas sim, serviço de interesse público.
    Espero ter contribuído!

  • Segundo Alexandre Mazza, Os serviços sociais autônomos possuem as seguintes características fundamentais:

    "a) são pessoas jurídicas de direito privado;

    b) são criados mediante autorização legislativa;

    c) não têm fins lucrativos;

    d) executam serviços de utilidade pública, mas não serviços públicos;

    e) produzem benefícios para grupos ou

    categorias profissionais;

    f) não pertencem ao Estado;

    g) são custeados por contribuições compulsórias pagas pelos sindicalizados (art. 240 da CF), constituindo verdadeiros exemplos de parafiscalidade tributária

    (art. 7º do CTN);

    h) os valores remanescentes dos recursos arrecadados constituem superávit,

    e não lucro, devendo ser revertidos nas finalidades essenciais da entidade;7

    i) estão sujeitos a controle estatal, inclusive por meio dos Tribunais de Contas;

    j) não precisam contratar pessoal me-

    diante concurso público;

    k) estão obrigados a realizar licitação (art. 1º, parágrafo único, da Lei n. 8.666/93). Deve -se registrar, no entanto, a existência de entendimen-

    to do Tribunal de Contas da União8 no sentido de que o procedimento licitatório adotado pelos serviços sociais visa garantir transparência na contratação de fornecedo-res, podendo os regimentos internos de cada entidade definir ritos simplificados próprios, desde que não contrariem as regras gerais previstas na Lei n. 8.666/93;

    l) são imunes a impostos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços (art. 150, VI, c, da CF).


  • GABARITO "ERRADO".

    "Entidades paraestatais"

    Nesta obra, seguindo as lições da Prof. Maria Sylvia Di Pietro e do Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello, consideraremos "entidades paraestatais" exclusivamente pessoas privadas, sem fins lucrativos, que exercem atividades de interesse público, mas não exclusivas de Estado, recebendo fomento do Poder Público, e que não integram a Administração Pública em sentido formal. Vale frisar: não enquadramos nenhuma entidade integrante da Administração Pública como "paraestatal".

    Os serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas privadas, no mais das vezes criadas por entidades privadas representativas de categorias econômicas.

    Os serviços sociais autônomos têm por objeto uma atividade social, não lucrativa, usualmente direcionada ao aprendizado profissionalizante, à prestação de serviços assistenciais ou de utilidade pública, tendo como beneficiários determinados grupos sociais ou profissionais. São mantidos por recursos oriundos de contribuições sociais de natureza tributária, recolhidas compulsoriamente pelos contribuintes definidos em lei, bem como mediante dotações orçamentárias do Poder Público.

    Pelo fato de receberem e utilizarem recursos públicos, estão sujeitos ao controle do Tribunal de Contas da União - TCU.

    São exemplos de serviços sociais autônomos: Serviço Social da Indústria - SESI, Serviço Social do Comércio - SESC, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR, Serviço Social do Transporte - SEST, Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT.

    FONTE: Marcelo Alexandrino e Vicente De Paulo.

  • Serviços Sociais Autônomos, a exemplo do SENAI, SENAC, SESI, SESC, são entidades com personalidade jurídica de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, mas que não integram a estrutura da Administração Pública, nem direta nem indireta. Nesse ponto a questão está incorreta.
    Essas instituições, embora oficializada pelo Estado, não integram a Administração direta nem indireta, mas trabalham ao lado do Estado, sob seu amparo, cooperando nos setores, atividades e serviços que lhes são atribuídos, por considerados de interesse específico de determinados beneficiários (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 25ª ed. São Paulo, Malheiros, 2000, p. 346). 
    Essas instituições recebem recursos tributários (contribuições parafiscais) e dotações orçamentárias. Por isso, a parte final da questão está correta: as entidades paraestatais que compõem o serviço social autônomo estão sujeitas a controle do Tribunal de Contas. 

    RESPOSTA: ERRADO
  • Questão errada!    
    O serviço social autônomo faz parte de um grupo de entidades que chamamos de Terceiro Setor. Os componentes do Terceiro Setor, incluída a SSA, por evidente, são chamados de entidades paraestatais que, por conseguinte, decorre da ideia de estar as entidades referidas atuando ao lado do estado o que nos denota uma exclusão da Administração como um todo. Em suma, são particulares que prestam serviços não exclusivos do empenho público e sem finalidade lucrativa.

  • Os serviços sociais autônomos possuem as seguintes características fundamentais:

    A) são pessoas jurídicas de direito privado; B) são criadas mediante autorização legislativa; c) não tem fins lucrativos
     d) executam serviços de utilidade pública, mas não serviços públicos; e) não pertencem ao Estado;(...) i) estão sujeitos a controle estatal, inclusive por meio do Tribunal de Contas.
    Fonte: Alexandre Mazza - Manual de Direito Administrativo
  • PARA NÃO ESQUECER

    ADM DIRETA =MUDE

    MUNICIPIOS

    UNIÃO

    ESTADOS

    ADM INDIRETA = FASE

    FUNDAÇÕES PUBLICAS

    AUTARQUIAS

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    EMPRESAS PÚBLICAS


    OBS: ROL TAXATIVO!


  • O único erro está em dizer que fazem parte da Adm indireta!

  • Entidades paraestatais (serviço social autônomo, OS, OSCIP, OSC  e entidades de apoio) não integram a administração pública, seja direta ou indireta. Apenas atuam ao lado do Estado na prestação de serviços públicos não exclusivos.

  • Não fazem parte da adm indireta. Prestam atividades de interesse público (serviços não exclusivos).

  • Exercem atividades de interesse público e não fazem parte da administração indireta, e realmente estão sujeitas a controle do Tribunal de Contas... É o famoso Sistema S (SESI, SESC, SENAI), que auxilia determinadas categorias profissionais (Industrial, Rural, Comércio) por meio de cursos e especialização (por isso não é considerado prestação de serviço publico).

  • É bem CESPE. Afirmativa verdadeira e justificativa falsa. No caso a afirmativa é falsa e a justificativa verdadeira. Não fazem parte da administração direta ou indireta, mas sujeitas ao controle pelo TCU.

  • ROL TAXATIVO, EXAUSTIVO, NÃO-EXEMPLIFICATIVO 

    ADM DIRETA: U, E, DF, M

    ADM INDIRETA: AUT., F.P., S.E.M., E.P.

    Jogou Serviço Social, PASSA A CANETA QUE TA ERRADO


  • Entidades que compõem o serviço social autônomo não prestam serviço público, elas exercem atividades de interesse público!


  • Se sujeita sim ao controle do TCU, mas, não faz parte da administração indireta (é o terceiro setor)

  • que caia uma assim na minha prova.

  • Assertiva ERRADA.

    "Particulares também podem prestar esses serviços, complementarmente, como serviços privados, sem regime de delegação. É evidente que, quando prestados por particulares, tais serviços não se enquadram na classificação [...] porque, nesse caso, são eles serviços privados [...]."

    FONTE: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito Administrativo descomplicado. Editora Método. 2015. p. 757-758.

    Força, foco e fé!

  • NÃO INTEGRA NEM DIRETA NEM INDIRETA >>> ATUAM AO LADO DO ESTADO COOPERANDO COM O MESMO.

  • A assertiva contém 2 erros e 1 acerto sobre os Serviços Sociais Autônomos:

     

    - Não executam serviços públicos, mas sim serviços de utilidade pública;

    - Não pertencem a administração indireta, são paraestatais;

    - Sim, se sujeitam ao controle do Tribunal de Contas.
     

  • Não integram a administração pública indireta, são entidades privadas do Terceiro Setor, atuam em colaboração com o estado, desenvolvendo atividades sem fins lucrativos e que não sejam prerrogativas do estado. 

     

  • essas entidades não fazem parte da administração indireta, essas entidades são particulares (de direito privado) que trabalham em colaboração com o estado, não so as OS's mas também as OSCIP's. vale lembrar que se essas instituições recebem o dinheiro público, se tem verbas públicas sob sua custódia, elas se submetem ao controleo do tribunal de contas da união.

  • As entidades do terceiro setor, de um modo geral, desempenham atividades não exclusivas de Estado, que sejam socialmente relevantes, e NÃO INTEGRAM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

  • Serviços Sociais Autônomos, a exemplo do SENAI, SENAC, SESI, SESC, são entidades com personalidade jurídica de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, mas que não integram a estrutura da Administração Pública, nem direta nem indireta.

    Espero ter ajudado, Bons Estudos!

  • As entidades que compõem o serviço social autônomo prestam serviço público (errado) e, por isso, integram a administração pública indireta (errado), estando sujeitas ao controle do tribunal de contas (sim, quando recebem recursos públicos).

  • Errado.

    1. não integram a adm indireta, sendo considerados entes de cooperação /terceiro setor/ paraestatais.

    2. não prestam servico público, mas sim, apoia o estado na prestação de algumas atividades. 

  • A ADMINSITRAÇÃO INDIRETA VAI ATÉ AS ESTATAIS

    -> EMPRESAS PÚBLICAS

    -> SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA 

     

    ---------------------------------------------------------------------------

     

    O RESTO É ADMINISTRAÇÃO PRIVADA

  • Errado

    Não prestam serviços públicos e sim serviços de utilidade pública

    Não integram a administração pública indireta

  • Essas entidades nao fazem parte da adminsitração indireta nem direta, porem elas estao sujeitas ao controle do tribunal de contas!

  • Adm Direta                             Adm Indireta

    *União                                   *Fundação Pública

    *Estados                               *Autarquia

    *DF                                       *Sociedade de Economia Mista

    *Municípios                          *Empresa pública

    *Visto que não se encontram entidades na adm indireta.

  • A questão está linda, só peca em dizer "integram a Adm Indireta". São privadas, Cespe!

    Gab E

  • São paraestatais!

    Ficam de fora da administração pública!

  • ERRADO

    Serviço Social Autônomo 

    Não possuem a finalidade lucrativa; executam serviços de utilidade pública, porém não serviços públicos; produzem benefícios para grupos ou categorias profissionais; não pertencem ao Estado; são custeados por contribuições pagas pelos sindicalizados - com a reforma trabalhista o pagamento deixou de ser obrigatório; estão obrigados a realizar licitação; estão sujeitas a controle estatal, inclusive, pelo Tribunal de Contas, entre outras. (Mazza, 2020)

  • Terceiro setor não integra a administração pública!!! Sistema S: não integram a administração pública, são pessoas jurídicas de direito privado que produzem benefícios para grupos sociais ou categorias profissionais. O CONTROLE DOS TRIBUNAIS DERIVA DO RECEBIMENTO DE RECURSOS PÚBLICOS.

ID
1304923
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à organização administrativa do Estado brasileiro, julgue o item a seguir.

Embora as autarquias não estejam hierarquicamente subordinadas à administração pública direta, seus bens são impenhoráveis e seus servidores estão sujeitos à vedação de acumulação de cargos e funções públicas.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO!!!

    A autarquia não está ligada hierarquicamente subordinada à administração pública direta, porém há vinculação:

    -Controle Finalístico

    -Supervisão Ministerial

    -Tutela Administrativa


    Seus privilégios:

    -Imunidade Tributária

    -Prescrição Quinquenal de suas dívidas

    -Impenhorabilidade de seus bens

    -Prazo em dobro para recorrer e em quadruplo para contestar

  • CERTO.


    As autarquias estão vinculadas, e não subordinadas, à administração pública direta, sendo integrantes da administração indireta. Por serem pessoas jurídicas de direito público, seguem o regime jurídico administrativo, submetendo-se às normas de direito público aplicadas à administração direta, tanto no que diz respeito às prerrogativas (supremacia do interesse público, como a impenhorabilidade de seus bens, p.ex.) como em relação às limitações (indisponibilidade dos bens, como a vedação à acumulação de cargos e funções públicas).


  • Os servidores de autarquias não pode exercer funções de chefia e assessoramento?

  • Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

    As três hipóteses permitidas de acumulação (art. 37, XVI, CF) são exceções, pois a regra é a vedação a acumulação.

  • As autarquias tem muitas características compatíveis com a A. Direta, porém não possui hierarquia entre a A direta e A indireta na qual a autarquia faz parte e sim uma relação de vinculação. Já a vedação de acumulação de cargos e funções públicas, o art. 37 da CF/88 diz que é vedado a acumulação de cargos e funções públicas, tanto a A direta quanto a A Indireta na qual a autarquia faz parte.

  • Nas Autarquias seus bens são públicos: os bens pertencentes às autarquias são revestidos dos atributos da impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade;  o regime normal de contratação é estatutário: em regra, os agentes públicos pertencentes às autarquias ocupam cargos públicos, compondo a categoria dos servidores públicos estatutários. A contratação celetista é excepcional;

  • AUTARQUIA
    Pessoa Jurídica de direito publico
    Integrantes da Adm. Indireta 
    Submetendo-Se as normas de direito publico aplicadas a administracao Direta.
    Criada diretamente por LEI
    Ato Constitutivo e a própria LEI.

  • As Autarquias gozam dos privilégios referentes à Supremacia do Interesse Público sobre o Privado e se submetem às limitações decorrentes da indisponibilidade do interesse público.

  • Confesso que esta errei em função da parte final da questão, quando trouxe a afirmação de ser vedado ao servidor da autarquia acumular cargos ou funções. Automaticamente pensei no rol de acumulações possíveis previstas na Lei 8.112.

  • Os bens das autarquias têm natureza de bens públicos, haja vista a autarquia ser pessoa jurídica de direito público. Logo, seus bens não podem ser objeto de penhora - são impenhoráveis - , não podem ser objeto de usucapião - imprescritíveis - e há restrições para a sua alienação. Quanto a acumulação de cargos, o art. 1º da Lei 8.112/1990 institui que suas normas se aplicam às autarquias, inclusive as em regime especial. Logo, os agentes das autarquias sujeitam-se a exigência de concurso público, proibição de acumulação de cargos, teto remuneratório, direito à estabilidade, regras de regime especial de aposentadoria, bem como são considerados funcionários públicos para fins penais.

  • RETIFICANDO O Danilo Capistrano

    autarquias não possuem IMUNIDADE TRIBUTÁRIA MAS SIM IMUNIDADE DE IMPOSTOS!!!

    é um pega frequente trocar imunidade tributária por impostos visto que tributário é gênero e imposto é uma de suas espécies!! há as outras 2 espécies que são: taxas e contribuições de melhoria.

  • Só fazendo um adendo ao comentário do Vinicius, na verdade o STF adota a teoria pentapartite ou pentapartida da espécie de tributos, abrangendo os impostos, taxas, contribuições de melhoria, os empréstimos compulsórios e contribuições sociais, econômicas e profissionais.

  • ´Mas a adminstração pública indireta pode ter bens?

    Os bens utilizados pela a administração pública indireta, não são da união?
    Alguém poderia esclarecer essas dúvidas
    Obrigado
  • Edu junior, a autarquia possui personalidade jurídica, logo possui bens, que são considerados públicos.

    Os órgãos, por outro lado, não tem personalidade jurídica própria, logo os bens que usa são de propriedade da entidade ao qual fazem parte.

  • Imprescritibilidade

    Inalienabilidade

    Impenhorabilidade

    Não onerosidade 


    ótima questão !

  • Sinto uma sensação muito estranha, quando vejo uma questão da CESPE que é gostosinha de ser feita.


    Desse jeito corro o risco de gostar dessa banca (mentira!!!).

    Bons estudos a todos;
  • Errei porque pensei logo, nos casos de acumulação de cargos ou funções previstos na 8.112

  • MEIOS DE CONTROLE DA ADM. DIRETA SOBRE A ADM. INDIRETA : 3 nomes, 1 função ...


    - SUPERVISÃO MINISTERIAL
    - TUTELA ADM.
    - CONTROLE FINALÍSTICO

    obs :. não tem hierarquie nem subordinação entre pessoas jurídicas, apenas esse controle .



    ALGUNS PRIVILÉGIOS DO PATRIMÔNIO DAS AUTARQUIAS ( pessoa jurídica direito público )

    - IMPENHORÁVEL ( vai usar o regime de precatório - art. 100 da CF"o Texto Constitucional instituiu o regime jurídico dos precatórios  com fundamento no princípio da impenhorabilidade dos bens públicos." )
    - IMPRESCRITÍVEIS : não podem sofrer usucapião.
    - ALIENAÇÃO CONDICIONADA OU INALIENAÇÃO : tem que passar por um processo de desafetação para poder ser alienado.



    GABARITO" CERTO"
  • Assertiva CORRETA.

    "Os bens das autarquias são considerados bens públicos, gozando dos mesmo privilégios atribuídos aos bens públicos em geral, como a imprescritibilidade (não podem ser adquiridos mediante usucapião) e a impenhorabilidade (não podem ser objeto de penhora [...])." . Já no que tange ao regime de pessoal, " as autarquias são alcançadas pela regra constitucional que exige a realização de concurso público, bem como pela vedação de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções pública.".

    FONTE: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito Administrativo descomplicado. Editora Método. 2015. p. 45-49.

    Força, foco e fé!

  • Esse Eliel Madeiro é muito escroto. O caba domina tudo. rs  Eliel, que você, Pedro Matos e nem o Renato concorram para minha GEX. kkk Parabéns pelos conhecimentos. Simbora!

  • Andréa Moura,não coloque informações erradas, autarquia=pessoa jurídica de direito público

  • por favor alguem pode me ajudar a entender, o motivo da parte final da questão estar correta? achei que estivesse em desacordo com o 37 da cf :

     é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas

  • Um sonhador, a questão quis dizer que a ADM INDIRETA também está sujeita à proibição de acumular cargos e funções públicas, ou seja, os servidores das AUTARQUIAS também estão impedidos de acumular cargos ou funções, salvo as exceções do art. 37.

     

    Espero que tenha entendido, bons estudos :))

  • GAB. CORRETO, vamos por partes:

     

    1 - Embora as autarquias não estejam hierarquicamente subordinadas à administração pública direta (certo)

    Não há hierarquia entre a ADM DIRETA e ADM INDIRETA, apenas vinculação

     

    2 - seus bens são impenhoráveis (certo)

    Os bens das autarquias possuem essa prerrogativa; por possuírem o regime jurídico de direito público, seus bens gozam de impenhorabilidade.

     

    3 - seus servidores estão sujeitos à vedação de acumulação de cargos e funções públicas. (certo)

    Os servidores das autarquias estão sujeitos à vedação de acumulação de cargos públicos e funções públicas, salvo os casos previstos na CF/88 (art. 37, inc. XVI).

  • Errei pq levei em consideraçao as execoes em que podem haver a acumulaçao.

    Avante!

  • Autarquia possui as seguintes prerrogativas:

    . Impenhorabilidade , inalienabilidade e imprescritibilidade dos seus bens;
    . Execução dos seus débitos via precatório;
    . Execução fiscal dos seus créditos inscritos;
    . Prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer; custas só se forem vencidas e no final da lide;
    . Juízo privativo, se federais, de suas ações serem julgadas na justiça federal;
    . Prescrição quinquenal de seus débitos, conforme estabelecido para a fazenda pública.

  • ....e seus servidores estão sujeitos à vedação de acumulação de cargos e funções públicas.

     

    Cespe...Cespe...

     

    Como saber se voçê quer a regra ou a exceção?

     

  • Certo.

    Os bens das autarquias são impenhoráveis.

    É vedado ao servidor da autarquia acumular cargos ou funções.

  • CERTO

    As autarquias praticam atividades típicas de Estado, de Administração Pública.

    Características dos bens públicos:

    Impenhorabilidade - quita obrigações por meio de precatórios.

    Imprescritibilidade - não prescreve se não for utilizado. O bem público não pode ser tomado por ação de usucapião.

    Inalienáveis - não é absoluta.

    ATENÇÃO! Em prova, se o item afirmar que "todos os bens públicos são inalienáveis", ele estará incorreto. Essa regra não é absoluta.

    FONTE: GRAN CURSOS ONLINE

  • LETRA: certo

    VEM PCDF, PCRJ, PC CEÁRA.

    QUEM QUISER TROCAR IDEIAS SOBRE CARREIRAS POLICIAS

    MANDA UM ZAP. 83.9.93067769 DA PB, MORANDO, NO PARANÁ.PR

    OU NO INSTAGRAM: ADV_MESSIASLOPES

    ATENÇÃO! (QUERO SEGUIR SÓ CONCURSEIROS).

    QUERO CONHECER MEUS FUTUROS PARCEIROS DE TRAMPO.

    "RESOLVER QUESTÕES É O SEGREDO PARA fixar o conteúdo“

  • De início, está correto aduzir que as autarquias não estão submetidas hierarquicamente à administração direta. Isto porque, por ostentarem personalidade jurídica própria, são pessoas jurídicas distintas dos entes federativos instituidores, sendo certo que somente é possível a existência de hierarquia e subordinação no âmbito da mesma pessoa jurídica. O controle exercido pela administração direta sobre suas entidades é baseado em relação de vinculação, denominado tutela ou supervisão ministerial.

    Igualmente acertado sustentar que os bens das autarquias são impenhoráveis. Afinal, por se tratarem de pessoas jurídicas de direito público, seus bens são também públicos, o que atrai o regime jurídico próprio desta espécie de bens, no que se inclui a cláusula de impenhorabilidade, derivada da técnica de pagamento das dívidas judiciais vazada no art. 100 da CRFB/88 (regime de precatórios).

    Por fim, também é correto que seus servidores sujeitam-se à vedação de acumulação de cargos e funções públicas, nos termos do art. 37, XVII, da CRFB/88, in verbis:

    "Art. 37 (...)
    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;"

    Logo, inteiramente acertada a presente proposição.


    Gabarito do professor: CERTO

  • A autarquia é pessoa jurídica de direito público logo submete-se às mesmas prerrogativas e sujeições das entidades da Administração Direta. 

    Perseverança!

  • NÃO POSSUEM HIERARQUIA, MAS SIM VINCULAÇÃO.

  • Em relação à organização administrativa do Estado brasileiro, é correto afirmar que: Embora as autarquias não estejam hierarquicamente subordinadas à administração pública direta, seus bens são impenhoráveis e seus servidores estão sujeitos à vedação de acumulação de cargos e funções públicas.

  • CERTO

    AUTARQUIAS

    - Personalidade jurídica de direito público

    - Destinada a executar as funções típicas do estado (Descentralização por OUTORGA).

    - Criada somente por lei específica

    - Não visa lucro

    - Capital 100% púbico

    - Regime estatutário

    - Os bens das autarquias são impenhoráveis e não podem ser adquiridos por terceiros por meio de usucapião.

    - A autarquia deve ser criada para atuar naqueles serviços que exijam ESPECIALIZAÇÃO por parte do Estado

  • "...embora eu tenha 1,85m, meu cabelo é preto..."


ID
1304926
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao controle da administração pública, à improbidade administrativa e ao processo administrativo, julgue o item subsequente.

Embora os particulares se sujeitem à Lei de Improbidade Administrativa, não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente contra particular, sem a presença de agente público no polo passivo da demanda.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    STJ/REsp 1155992 PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RÉU PARTICULAR. AUSÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO CONJUNTA DE AGENTE PÚBLICO NO PÓLO PASSIVO DA AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. IMPOSSIBILIDADE.
    1. Os arts. 1º e 3º da Lei 8.429/92 são expressos ao prever a responsabilização de todos, agentes públicos ou não, que induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma, direta ou indireta.
    2. Não figurando no polo passivo qualquer agente público, não há como o particular figurar sozinho como réu em Ação de Improbidade Administrativa.


    FONTE: Direito administrativo Cyonil borges e Sandro bernades, pag4

    Bons estudos

  • Correto


    Informativo 535 do STJ: Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

  • "A responsabilização de terceiro está condicionada à prática de um ato de improbidade por um agente público. É dizer: não havendo participação do agente público, há que ser afastada a incidência da LIA, estando o terceiro sujeito às sanções previstas em outras disposições legais. Pelas mesmas razões, não poderá o particular figurar sozinho no polo passivo de uma ação de improbidade administrativa, nele tendo de participar, necessariamente, o agente público.

    Vê-se, portanto, que o art. 3º encerra uma norma de extensão pessoal dos tipos de improbidade, a autorizar a ampliação do âmbito de incidência da LIA, que passa a alcançar não só o agente público que praticou o ato de improbidade, como também os terceiros que estão ao seu lado, isto é, aqueles que de qualquer modo concorreram para a prática da conduta ímproba, ou dele se beneficiaram.” (ANDRADE, Adriano. et. al. , p. 656).

    fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2014/03/nao-e-possivel-ajuizar-acao-de.html

  • CONCLUSÃO:



    ----> O particular sempre agirá em concurso com o agente público.

  • Particular responderá por improbidade quando concorrer em concurso de pessoas com ag público.

  • Para que o particular responda por improbidade administrativa, é preciso que ele concorra com um agente público.

  • Àquele que mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou deles se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • A minha dúvida ficou restrita no final da questão." ...o polo passivo da demanda...", o que isso significa? Que o agente público vai ser réu na ação pública. E o polo ativo será o MP.

  • Não confunda os polos colega, o polo Ativo da AÇÃO de improbidade administrativa é o MP, e o polo Ativo do ATO de improbidade Administrativa é o agente público e o particular no caso que couber.

  • Não consegui entender essa questão de "polo passivo da demanda". Nesse caso, o particular, junto com o agente público são ativos.

  • Correta a questão, conforme Informativo nº 535-STJ:

    DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA AJUIZADA APENAS EM FACE DE PATICULAR. 16 Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. De início, ressalta-se que os particulares estão sujeitos aos ditames da Lei 8.429/1992 (LIA), não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos. Entretanto, analisando-se o art. 3º da LIA, observa-se que o particular será incurso nas sanções decorrentes do ato ímprobo nas seguintes circunstâncias: a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; e c) quando se beneficiar, direta ou indiretamente do ato ilícito praticado pelo agente público. Diante disso, é inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular. Precedentes citados: REsp 896.044-PA, Segunda Turma, DJe 19/4/2011; REsp 1.181.300-PA, Segunda Turma, DJe 24/9/2010. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Informativo nº 535-STJ). 

  • Os artigos 1º 2º e 3º justificam o fato de a questão estar correta:

    Art. 1.º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% (cinquenta por cento) do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta Lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% (cinquenta por cento) do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    Art. 2.º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Art. 3.º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    O artigo 3 diz claramente que ainda que o sujeito não seja agente público, só o fato de o mesmo induzir a um agente publico ou concorrer para tal ato além de se beneficiar sobre todas as formas, estará praticando o ato de improbidade administrativa, ou seja, NECESSITA SEMPRE TER O AGENTE PÚBLICO PARA A PRÁTICA DE TAL ATO.


  • CORRETO. O particular quanto ser ativo ou passivo.

    Apesar da Lei de Improbidade Administrativa ser endereçada para o combate aos atos imorais e devassos dos agentes públicos que violem os bens jurídicos por ela tutelados, o particular ou o terceiro também respondem aos seus termos, em conjunto com os agentes públicos tidos por ímprobos.

    Com efeito, o particular que induza ou concorra para o ato de improbidade administrativa, ou dele se beneficie, é considerado também sujeito ativo da Lei n.º 8.429/92, legitimando-se a figurar no pólo passivo da demanda judicial, como se verifica da redação do art. 3º da mencionada lei, verbis:



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/25207/apontamentos-sobre-a-situacao-juridica-do-particular-terceiro-na-lei-n-8-429-92#ixzz3YZ2yGJHl

  • Certa.

    Pra complementar:
    STJ - INFORMATIVO 535 - Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de Agente Público no Pólo Passivo da demanda. Primeira Turma DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA AJUIZADA APENAS EM FACE DE PATICULAR. 16 Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. De início, ressalta-se que os particulares estão sujeitos aos ditames da Lei 8.429/1992 (LIA), não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos. Entretanto, analisando-se o art. 3º da LIA, observa-se que o particular será incurso nas sanções decorrentes do ato ímprobo nas seguintes circunstâncias: a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; e c) quando se beneficiar, direta ou indiretamente do ato ilícito praticado pelo agente público. Diante disso, é inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular. Precedentes citados: REsp 896.044- PA, Segunda Turma, DJe 19/4/2011; REsp 1.181.300-PA, Segunda Turma, DJe 24/9/2010. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Informativo nº 535).
  • E a possibilidade de o particular responder por denunciar servidor, não é só ele quem vai responder?

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

  • Para mim ainda não ficou claro. Qual o papel do agente publico? Pq ele tem que estar presente junto ao particular se foi o particula rque causou o dano? Alguem poderia explicar melhor? 

    Obrigada.

  • NATASHA,

    Neste caso o particular responde NÃO pela lei de improbidade, mas pela lei de crimes penais.

    Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado. 

    Ellen,

    Não esqueça que o PREJUÍZO AO ERÁRIO pode ocorrer por DOLO OU CULPA, portanto, sendo o segundo caso, o agente estará envolvido no ato de improbidade, não por que ele tenha agido em conjunto com o particular, mas porque agiu com negligência/desatenção/imperícia que certamente foi "aproveitada" pelo particular.




  • Art. 01 - Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados

    contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão

    público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos

    de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial

    à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.


    Se particular causar ato de impropridade contra uma entidade acima sendo ela privada. Não há agente público nas partes...

  • Certa.

    Explicando didaticamente: O particular só vai se sujeitar à lei de improbidade, quando estiver em conluio (combinado) com um agente público (em sentido amplo). Se o particular causar os prejuízos previstos na lei de improbidade, sozinho, sem ajuda de um agente público, ele vai ser enquadrado em outras leis, não há porque tentar encaixar ele na lei de improbidade. 

  • DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA AJUIZADA APENAS EM FACE DE PATICULAR.

    Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. 

    De início, ressalta-se que os particulares estão sujeitos aos ditames da Lei 8.429/1992 (LIA), não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos. Entretanto, analisando-se o art. 3º da LIA, observa-se que o particular será incurso nas sanções decorrentes do ato ímprobo nas seguintes circunstâncias: a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; e c) quando se beneficiar, direta ou indiretamente do ato ilícito praticado pelo agente público. Diante disso, é inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular. Precedentes citados: REsp 896.044-PA, Segunda Turma, DJe 19/4/2011; REsp 1.181.300-PA, Segunda Turma, DJe 24/9/2010. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014.


    FONTE: http://www.conteudojuridico.com.br/informativo-tribunal,informativo-535-do-stj-2014,47390.html



     FOCOFORÇAFÉ#@

  • Pra quem teve dúvida no "polo passivo da demanda",  compreendi da seguinte forma:


    o particular não responde por improbidade se estiver sozinho. O polo passivo da demanda, em outras palavras, é quando o agente age concomitantemente com o particular, sendo ele (agente) autor da improbidade de forma passiva da demanda(solicitação) do particular. Ou seja, o particular induz o comportamento do agente(forma ativa). Logo o agente é polo passivo da demanda.

    Não confunda polo passivo da demanda com SUJEITO passivo. Pois os dois que concorrem com o ato improbidade são sujeitos ativos.

  • Extremamente polêmico. E se no momento da proposição o servidor público tiver morrido e só sobrar o particular? Essas questões que deixam brechas interpretativas não deveriam existir.

  • O sujeito ativo: aquele que pratica ou concorre a prática do ato de improbidade.

      O sujeito passivo: é a vítima do ato  de improbidade

      Não confunda:

    Pólo ATIVO é: Na relação de direito material, pólo corresponde á titularidade de direito e pretenções, ou seja, na relação processual o pólo ativo corresponde a posição do autor.

    Pólo PASSIVO É: Na relação de direito material, pólo corresponde aos deveres e obrigações, ou seja, na relação processual o pólo passivo corresponde á posição do réu.

  • Para a resolução da presente questão, o candidato deveria se recordar da norma do art. 3º, Lei 8.429/92, assim redigida:  

    "Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta."  

    Ora, da própria leitura de tal dispositivo, é possível extrair que realmente o particular, sozinho, não tem como cometer ato de improbidade algum. Afinal, quem induz, não pratica, mas apenas estimula, incute a ideia da prática do ato. Quem concorre, pratica ao lado do agente público, mas não de maneira isolada. E quem se beneficia, também não pratica, e sim apenas se aproveita do resultado ilícito, apenas colhe os frutos da ilegalidade cometida pelo agente público.  

    No ponto, Alexandre Mazza, citando precedente do STJ, ensina: "Sem estar enquadrado nessa condição de 'colaborador' com a conduta ímproba de agente público, o particular, agindo separadamente, nunca está submetido às penas da LIA (STJ: Resp. 1155992)." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 600).  

    Acertada, portanto, a afirmativa aqui comentada.  

    Resposta: CERTO 
  • Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. 

    STJ. 1a Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014. Info. 535.

    CERTO.

  • Questão linda!!! Podia cair essa na minha prova!!!

  • cai???? não, despenca. 

  • Pólo passivo não são as entidades e entes federados?

    Levei uma paulada na cabeça? não tô conseguindo entender o gabarito dessa questão.

  • tem que ter a participação do agente público. Gab. C

  • Pessoal, vejam esta elaborada pela FCC:

     

    Q 465732

     

    Bons estudos a todos.

  • E essa questão:

    litisconsórcio passivo necessário entre o agente público e os terceiros beneficiados com a prática do ato ímprobo.  Errada (é de 2016)

    dizer que deve haver o litisconsórcio passivo entre agente e terceiro não é o mesmo que dizer que eles serão processados simultaneamente? de acordo ocm o entendimento do STJ nã deveria estar correta, ou seja, o paticular precisa ser processado junto com o agente público? alguém do direito por favor????

  • Na luta!, o entendimento jurisprudencial prolatado no âmbito do STJ abaixo vai explicar com detalhes o seu questionamento.

     

    ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. IMPOSSIBILIDADE DE FIGURAR APENAS PARTICULARES NO POLO PASSIVO DA AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE AGENTE PÚBLICO. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
    (...)
    4. É inegável que o particular sujeita-se à Lei de Improbidade Administrativa, porém, para figurar no polo passivo, deverá, como bem asseverou o eminente Min. Sérgio Kukina, "a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; e c) quando se beneficiar, direta ou indiretamente do ato ilícito praticado pelo agente público" (REsp 1.171.017/PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Turma, julgado em 25/2/2014, DJe 6/3/2014.) (grifo nosso).
    5. A jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de que  "os particulares não podem ser responsabilizados com base na LIA sem que figure no pólo passivo um agente público responsável pelo ato questionado, o que não impede, contudo, o eventual ajuizamento de Ação Civil Pública comum para obter o ressarcimento do Erário"

    (REsp 896.044/PA, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 16.9.2010, DJe 19.4.2011).

  • Não tem como o particular praticar ato de improbidade sem a participação de algum agente público, portanto, questão correta!

  • CERTA!

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, MESMO NÃO SENDO AGENTE PÚBLICO, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • CORRETO

     

    Quem pratica improbidade?

     

    -Agente público ( sentido amplo )

    -Particulares (desde que: induza/concorra/se beneficie)

     

    E o presidente? Não, ele responde por crime de responsabilidade.

  • O particular não consegue praticar o ato de improbidade sem um agente publico.

  • No polo passivo (Que sofre a ação)? Não seria no polo ativo?

  • Questão: Correta

    Não confundir ATO com AÇÃO.

    Respondendo a dúvida do colega Pedro Henrique:

    Sujeito Ativo do ATO de Improbidade: Servidor Público e Particular em colaboração.

    Sujeito Passivo do ATO de Improbidade: Adm. Direta e Indireta e Empresas Privadas q recebam subvenções, auxílios e benefícios financeiros.

     

    Sujeito Ativo da AÇÃO de Improbidade: Ministério Público e Pessoa Jurídica Interessada.

    Sujeito Passivo da AÇÃO de Improbidade: Agente Público ou Particular em colaboração.

    Deus no comando!

  • Certo.

    Ainda que a ação de improbidade possa ser proposta contra pessoas que não sejam necessariamente agentes públicos (a exemplo daqueles que auxiliarem ou forem beneficiados com a prática do ato), não há improbidade Administrativa sem a presença de algum agente estatal no polo passivo da demanda. Logo, não pode o particular responder pela ação de improbidade isoladamente.

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • Certo.

    Para que um particular sem vínculo com o Poder Público possa ser responsabilizado com base nas disposições da Lei n. 8.429/1992, deve, necessariamente, ter um elo com o serviço público. E esse elo é, justamente, o agente estatal. Logo, não há possibilidade de o particular ser responsabilizado por atos de improbidade de forma isolada, sendo necessária a presença de agente público no polo passivo da ação.

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • Certo.

    Para que um particular sem vínculo com o Poder Público possa ser responsabilizado com base nas disposições da Lei n. 8.429/1992, deve, necessariamente, ter um elo com o serviço público. E esse elo é, justamente, o agente estatal. Logo, não há possibilidade de o particular ser responsabilizado por atos de improbidade de forma isolada, sendo necessária a presença de agente público no polo passivo da ação.

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • Litisconsórcio necessário e simples

  • "sem a presença de agente público no polo passivo da demanda"

    conforme as aulas polo ativo seria a administração e não o agente publico.

    Um dia irão dizer que foi sorte.

  • No que se refere ao controle da administração pública, à improbidade administrativa e ao processo administrativo, é correto afirmar que: Embora os particulares se sujeitem à Lei de Improbidade Administrativa, não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente contra particular, sem a presença de agente público no polo passivo da demanda.

  • Minha contribuição.

    Informativo 535 do STJ: Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    Abraço!!!

  • Info 535 do STJ: Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de

    particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.


ID
1304929
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao controle da administração pública, à improbidade administrativa e ao processo administrativo, julgue o item subsequente.

Cabe recurso, pela parte interessada, das decisões administrativas, dirigido à autoridade que ocupe grau hierárquico superior ao daquela que tenha proferido a decisão.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

     Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.


  • ERRADO.

    O que está errado:

    A Lei diz cabe recurso à AUTORIDADE que preferiu a decisão caso não atenda no prazo de 5d, aí sim, cabe à AUTORIDADE SUPERIOR.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.



  • Só pra lembrar que quem encaminha o recurso é a autoridade que proferiu a decisão, diretamente para autoridade superior,e não a parte interessada que encaminha o recurso, se no prazo de 05 dias a autoridade não reconsiderar, essa encaminha ao seu superior para proferir decisão final. De qualquer forma, é péssima e subjetiva a redação dessa questão, e na hora da prova, é muito difícil você ter a linha de raciocínio correta, normalmente, acabamos errando esse tipo de questão.

  • Olá pessoal (GABARITO ERRADO)

    Na verdade NÃO´É RECURSO é  pedido de reconsideração : a solicitação da parte dirigida à mesma autoridade que expediu o ato, para que o invalide ou o modifique nos termos da pretensão do requerente. Deferido ou indeferido, total ou parcialmente, não admite novo pedido, nem possibilita nova modificação pela autoridade que já apreciou o ato

  • Lei 9784       Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.


  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

     

     

    Prova: CESPE - 2010 - AGU - Procurador Federal Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99;

    No processo administrativo, eventual recurso deve ser dirigido à própria autoridade que proferiu a decisão, podendo essa mesma autoridade exercer o juízo de retratação e reconsiderar a sua decisão.

    GABARITO: CERTA.

     

  • É preciso diferenciar o conceito de recurso e suas nuances na Lei 9.784/99 e na Lei 8.112/90.

    Na Lei 9.784/99, CAP. XV, existe apenas a figura do recurso. Ele é dirigido à autoridade que proferiu a decisão, que, se não a reconsiderar em 5 dias, o encaminhará à autoridade superior.

    Na Lei 8.112/90, CAP. XIII, existem as figuras do pedido de reconsideração e do recurso. O pedido de reconsideração é encaminhado à autoridade que tiver proferido a decisão ou expedido o ato. Já o recurso, é dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, sendo encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente.

    Lembrando que a Lei 9.784/99 é a regra geral, sendo aplicada aos particulares. Já a Lei 8.112/90, é regra específica, sendo aplicada apenas aos servidores públicos. Acho que esta é a regra de ouro para definir a qual lei devemos nos basear para resolver as questões: se for um processo administrativo ou decisão envolvendo particular, vale a Lei 9.784/99, agora, se a questão trata de processo administrativo ou decisão envolvendo servidor na sua relação hierárquica com a Administração, vale o disposto na Lei 8.112/90.

  • O erro está na expressão "dirigido ... à autoridade que ocupe grau hierárquico superior..." 

    Na verdade o recurso é dirigido à autoridade a quo, onde esta analisará possível retratação. Caso nao se retrate, aí sim será remetido à autoridade hierarquicamente superior!

  • Mesma lógica do recurso de apelação no Direito Civil, como exemplo.

  • O recurso será dirigido á autoridade que proferiu a decisão a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará á autoridade superior.

  • vide o art. 56, § 1º, da Lei.

  •        § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • Recursos

     - direcionado a aut q tomou decisão - esta tem que reconsiderar  em 5dias

    - não nao reconhecido dentro do prazo de 5dias - ai sim - é direcionado a aut superior àquela q tomou decisão 


  • A resposta encontra-se no texto expresso da Lei 9.784/99, diploma esse que, ao disciplinar a interposição de recurso, impõe que a petição recursal deve ser dirigida à mesma autoridade que prolatou a decisão recorrida, em ordem a que, se for o caso, exerça juízo de retratação. Apenas na hipótese de ser mantida a decisão impugnada é que o recurso deve, então, ser encaminhado para a autoridade superior, competente para examiná-lo (art. 56, §1º).

    Gabarito: Errado
  • O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar em 5 dias, o encaminhará a autoridade superior.

  • O item está mal redigido. O item apenas diz que cabe recurso, o que é verdade.

    Questão deveria ser anulada.

  • Art. 56 § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. Lei 9784/99

  • tsc... tsc...

  • Primeiro, encaminha pra mesma autoridade para "rever" a decisão tomada. Caso permaneça na mesma determinação, encaminha-se para autoridade competente superior, por segundo. A questão fala de recurso, não de decisão impugnada.

  • Concordo com o Thiago que o item está mal redigido. Num primeiro momento, analisei pelo lado de que primeiro passa pela autoridade que proferiu o ato, porém, errei a questão por ela mencionar, apenas, caber o recurso. Mas acho que a justificativa do gabarito está no fato de ter sido mencionado "pela parte interessada".

  • Art. 56 parágrafo 1 da lei 9784/99

    O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão , a qual, se não a considerar no prazo de cinco dias, o encaminhará a autoridade superior. Correta!

  • Questão mal redigida aonde, pessoal? Questão clara e fácil.

  • Questão boa. O recurso será direcionado à autoridade que proferiu a decisão, que poderá reconsiderá-la ou não. No caso de negativa, deverá remeter o recurso à autoridade superior. E ainda, se no recurso o impetrante se reportar a descumprimento de Súmula Vinculante, se não houver a retratação, a autoridade que fez a negativa deverá explicitar os motivos de fato e de direito que o motivaram à decisão. 


  • Já errei três vezes esta mesma questão cara!


    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.


    Acho que não erro mais.

  • Questão sujeita a recurso !!!

    Caber, cabe... ficou muito ampla.

  • ERRADO 

       Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior


  • Então pessoal será que meu raciocínio esta correto; Art 57 lei 9784. O recurso tramitará no maximo em 3 instancias administrativas... Logo essa tramitação entre instancias ocorrerá através de encaminhamento entre as instâncias, ou seja a inferior encaminhando para as superiores, e não por parte do interessado ? é isso mesmo?  

  • O recurso será DIRIGIDO  para o mesmo órgão ou autoridade para:

    Retratar/reconsiderar - 5 dias

    Contrarrazões - 5 dias úteis 

    Encaminhar para autoridade competente para julgar - 30 + 30 dias.

    Bons estudos! Que seja feita a vontade de Deus!
  • ERRADO

    O recurso deve ser dirigida à mesma autoridade que prolatou a decisão recorrida. No entanto, se ela não reconsiderar no prazo de 5 dias, deverá encaminhar para autoridade superior.

  •  

     Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior

  • Não ficou claro se o recurso que for negado pela segunda vez será encaminhado 1) pelo próprio interessado à autoridade superior da autoridade hierárquica acima dele (ou seja, para o chefe do chefe) OU se 2) pela própria autoridade que negou pela 2a vez o pedido. Quem encaminha o recurso: o interessado ou o chefe do interessado?

  • Mas eu sempre erro ,porque vou pela lógica:

    caberá SIM à autoridade superior(caso a que proferiu a decisão não a reconsiderar no prazo de 5 dias)!
  • o professor de uma forçada no dialeto.

  • Questões incompletas by Cespe.

    Uma hora CERTAS, outra hora ERRADAS!
    Who knows?!
  • Cabe recurso?  Cabe! É simples! Pessima redação!  

  • Cespe sendo Cespe.

    Milésima questão mal escrita e mal formulada pelo Cespe....

    Lei nacional de concursos, já !!!

  • Nenhum recusrso será interposto DIRETAMENTE  a autoridade hierarquicamente superior, logo a questão está errada.

  • O examinador falou de processo administrativo, mas utilizou o art. 107 da 8112.

      Art. 107. Caberá recurso: (Vide Lei nº 12.300, de 2010)

      I - do indeferimento do pedido de reconsideração;

      II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

      § 1o O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.


  • Fico feliz em errar.

  • DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

     Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • achei mal elaborada a questão. Duplo sentido.


    "Vale ressaltar que a referida lei (9784/99), aqui, tratou sobre o recurso hierárquico próprio, no qual se identifica uma relação de hierarquia entre a autoridade recorrida e a autoridade revisora - "instância superior"". Sinopse jurídica, direito administrativo, ed. JusPodivm.


    Claro que, como já foi dito, o recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não reconsiderar no prazo de 05 dias , o encaminhará à autoridade superior. Porém, a questão afirma que cabe recurso à autoridade superior. Ora, caber cabe, apesar de ser dirigido diretamente à ela.

  • Segundo a Lei 9784, o recurso é encaminhado à autoridade que proferiu a decisão. Se não decidir dentro de 5 dias, vai encaminhar para a autoridade superior.

    Portanto, o recurso não irá direto para a autoridade superior, só de passar o prazo de 5 dias.

    ERRADA

    OBS: Se estivesse falando da Lei 8112, aí sim estaria correta.

  • Ola! Gabarito errado, num primeiro momento não (regra), mas caso a autoridade que proferiu a decisão não a reconsidere em 5 dias, sim. Segue:
    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    Bons estudos!
  • ART 56 § 1o: O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

    FOCO

    FORÇA

  • Mal formulada...Cabe recurso, não diretamente à autoridade superior, mas cabe...

  • ERRADA. Na Lei 9784, os recursos devem ser encaminhados à autoridade que proferiu o ato. Se em 5 dias não decidir, vai encaminhar para a autoridade superior.

  • Gabarito: E

     

    Conforme a lei 9784/99, o recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

     

  • Lei 9.784/99

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1° O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • 9784/99 Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • Pessoal, também errei a questão, mas por pura pressa e falta de atenção.

    O erro não poderia estar mais flagrante: "Cabe recurso, pela parte interessada, das decisões administrativas, dirigido à autoridade que ocupe grau hierárquico superior ao daquela que tenha proferido a decisão.".

     

    Gabarito: ERRADO, uma vez que é dirigido à autoridade que proferiu a decisão. Vamos para a próxima.

  • E a autoridade superior terá 30 dias para decisão!!

  • 9.784, art. 56, §1º O Recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

                                                       

    8.112, art. 107, §1º  O Recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.

  • Na minha opinião, questão muito mal formulada. Pq independente de quantas vezes o recurso foi impugnado, cabe sim recurso a autoridade superior.

    Na questão o CESPE não foi específico.

  • A questão não está errada, ela está incompleta. Aí você pensa na hora da prova: o Cespe quer que eu marque no sentido literal ou deixando um detalhe de omissão de lado e marcar como correta??? 

  • O recurso, via de regra, será proferido a mesma autoridade. A exceção seria a autoridade superior.
  • Mesma autoridade

    5 dias para decidir, senão encaminhado para superior

    no máximo 3 instâncias2

     

    2013

    O administrado que se sentir lesado em decorrência de decisão administrativa poderá interpor recursos hierárquicos até chegar à autoridade máxima da organização, sendo esse direito, na esfera federal, limitado a três instâncias administrativas.

    certa

  • O recurso que vai à autoridade superior é o da lei de acesso à informação. 12.527!

  • O recurso deve ser dirigido à autoridade que expediu a última decisão. Caso decida por manter a decisão, encaminha para a autoridade superior.
  • Errado. O recurso deverá ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão que em caso de não reconsideração, deverá encaminhá-lo, no prazo de 5 dias, à autoridade superior.

     

    Lei 9.784/1999, Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     

    § 1.º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • RECURSO -

     

    Tramitará por no máximo 3 instâncias 

     

    10 DIAS para sua interposição, a partir da ciência do admnistrado

     

    5 DIAS para a autoridade que negou poder reavaliar ou encaminhar para o superior 

     

    30 DIAS prazo para orgão (superior) decidir, caso não haja fixação diferente na lei 

  • Questão mal formulada, porque cabe sim recurso, caso a autoridade não reconsidere no prazo de 05 dias, ele encaminhará ao superior hierárquico.

     

  • Recurso é dirigido para a autoridade que decidiu, se não reconsiderar em 5 dias encaminha para autoridade superior.


    Na Lei 8.112/90 a reconsideração é para mesma autoridade e o recurso para autoridade superior.


    #forçaguerreiros

  • Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • A questão está errada porque o recurso será apresentado àquele que tomou a decisão. Se ele não mudar a decisão que tomou antes, aí sim que será passado para a autoridade superior, com limite de até 3 estâncias
  • claro que primeiramente será p/ a autoridade que proferiu a decisão, mas a posteriori cabe a autoridade superior.


    questão péssima!

  • Achei muito abrangente a questão, não falou "apenas" para autoridade de grau hierárquico superior....... Então para mim que caberia sim, se fosse após o 1º recurso negado por ex....

  • Recurso em face de quem a proferei!

  • Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

    § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

  • Caber, cabe. Só não é a primeira opção

  • GAB: E

    Recurso na lei 8112 (regime jurídico único):

    • dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver proferido a decisão;
    • o prazo para interpor o recurso é 30 dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida;
    • lei não estabelece prazo para decisão;
    • poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente;
    • sendo provido o recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.

     

    Recurso na lei 9.784 (processo administrativo no âmbito federal):

    • dirigido a autoridade que proferiu a decisão;
    • o prazo para interpor o recurso é 10 dias, contado da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida;
    • o recurso deverá ser decidido em 30 dias (pode ser prorrogado por igual período), salvo se a lei fixar prazo diferente;
    • o recurso não tem efeito suspensivosalvo disposição em contrário;
    • havendo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação, a autoridade poderá dar efeito suspensivo ao recurso, de ofício ou a pedido;
    • o recurso independe de cauçãosalvo exigência legal;

    Persevere!

  • Gabarito: errado

    Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • GAB. ERRADO

    Muita gente erra esse tipo de questão devido a legislação mudar de acordo com a lei.

    EX:

    8112: recurso à autoridade superior

    12527: recurso à autoridade superior

    9784: Recurso para mesma autoridade que proferiu a decisão


ID
1304932
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao controle da administração pública, à improbidade administrativa e ao processo administrativo, julgue o item subsequente.

As decisões das agências reguladoras federais estão sujeitas à revisão ministerial, inclusive por meio de recurso hierárquico impróprio.

Alternativas
Comentários
  • Correto � por integrarem a administração pública indireta, encontram-se vinculadas, e não subordinadas, à administração direta. Tal supervisão ministerial (também chamada de tutela ou de controle finalístico) autoriza o denominado recurso hierárquico impróprio (típico exemplo dessa espécie de recurso!! Aos meus alunos, basta olhar nas anotações de sala de aula!!). Essa espécie de recurso, embora chamado de hierárquico, tem como complemento a denominação �impróprio�, pois não se trata �propriamente� de hierarquia, tendo em vista que a reguladora não faz parte da �própria� estrutura do órgão/ministério (im/próprio = não/próprio).

    Professor Vandré Amorim.
  • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - MEC - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização da administração pública; Autarquias; 

    No âmbito federal, as autarquias são entes da administração indireta dotados de personalidade jurídica própria e criados por lei para executar atividades típicas da administração. Essas entidades sujeitam-se à supervisão ministerial, mas não se subordinam hierarquicamente ao ministério correspondente.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização da administração pública; Administração Indireta; Desconcentração e Descentralização Administrativa; 

    Entre as entidades da administração indireta e os entes federativos que as instituíram ou que autorizaram sua criação inexiste relação de subordinação, havendo entre eles relação de vinculação que fundamenta o exercício do controle finalístico ou tutela.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário - Área JudiciáriaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Controle da administração pública; 

    O recurso hierárquico impróprio deve ser dirigido à autoridade de outro órgão não integrado à mesma hierarquia do órgão que proferiu o ato.

    GABARITO: CERTA.

  • RECURSO HIERÁRQUICO PRÓPRIO E IMPRÓPRIO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO 


    O recurso administrativo estritamente considerado, abarca apenas os hierárquicos, sejam eles próprios ou impróprios.

    Denominam-se hierárquicos porque as "partes se dirigem à instância superior da própria Administração, proporcionando o reexame do ato inferior sob todos os seus aspectos".

    Assim, considera-se próprio quando é dirigido a autoridade ou instância superior do mesmo órgão administrativo. Decorre da hierarquia e gradação da jurisdição superior à que emanou a decisão ou o ato impugnado e por ele julgado, excetuando-se os diplomas legais com determinações específicas. Ademais, está em perfeita consonância com o princípio do controle hierárquico.

    E é impróprio quando direcionado (e julgado) a órgão ou autoridade estranha à hierarquia da que expediu o ato recorrido. Contudo, só é admissível se estabelecido em norma jurídica que especifique todas as condições de sua utilização.

    FONTE : http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20081208154601357

  • Estão sujeitas à revisão ministerial, de ofício ou por provocação dos interessados, inclusive pela apresentação de recurso hierárquico impróprio, as decisões das agências reguladoras referentes às suas atividades administrativas ou que ultrapassem os limites de suas competências materiais definidas em lei ou regulamento, ou, ainda, violem as políticas públicas definidas para o setor regulado pela Administração direta.

  • Caraca! Eu to com uma apostila recente do Ponto dos Concursos aqui, com uma questão quase idêntica, e o autor (Fernando Graeff) disse que isso não é permitido.


    Tirei print e dei upload num site de imagens para vocês verem. Olhem só:

    Questão: http://oi62.tinypic.com/wt7odx.jpg

    Resposta: http://oi60.tinypic.com/30ru2vd.jpg


    No site da AGU, todavia, há um estudo diz que depende do caso:

    "(...) chegou-se ao entendimento pelo cabimento limitado do recurso hierárquico contra as decisões de tais entes.
    Assim, a conclusão do trabalho é pelo incabimento quando a agência decidir matéria de natureza regulatória em seu âmbito de competência, sob pena de afronta à independência que lhe é inerente."


    Fonte: http://goo.gl/95VjjN  (PDF encontrado no site da AGU)



    Vos pergunto: seria essa divergência apenas porque uma questão fala em ATOS e a outra em DECISÕES?

  • Recurso hierárquico impróprio é aquele decorrente de controle finalístico e, por isso não é propriamente um recurso hierarquíco. É dirigido à autoridade que não possui posição de superioridade hierárquica em relação a quem praticou o ato recorrido, mas tão somente a possibilidade de controle em decorrência da vinculação.

  • Questão passível de anulação. Não é tão simples assim! As agências reguladoras se caracterizam pela inexistência de instância revisora de seus atos no âmbito administrativo (vedação dos chamados “recursos hierárquicos impróprios” contra seus atos). No parecer normativo da Advocacia Geral da União, PARECER AGU nº AC – 51, de 12 de junho de 2006, aprovado pelo Presidente da República em despacho de 13/6/2006, para os efeitos do art. 40, § 1º, da Lei Complementar nº 73/93, apontou-se uma exceção: tão somnte quando a decisão da diretoria da agência desbordar os limites de suas competências legais, ou invadir o âmbito da definição de políticas públicas, uma atribuição dos Ministérios, caberá RHI.

  • Também não concordo com o gabarito. Recurso hierárquico impróprio só se houver previsão legal. Tem outras questões do CESPE nesse sentido. 


  • Não concordo com o gabarito, pois de acordo com o parecer da AGU/MS sabemos que a revisão ministerial ocorre apenas nos casos de: Ilegalidade ou descumprimento de politicas publicas. Veja o qui diz o parecer:

     AGU/MS 04/2006-aprovado pelo Presidente da Republica, com força normativa que vincula toda a administração federal

    Admite-se a posição de recurso hierárquico improprio em face de decisão de agencia reguladora em caso de ILEGALIDADE ou DESCUMPRIMENTO DE POLÍTICAS PUBLICAS,por entender que não há autonomia imune à revisão ministerial.

    -Até ai beleza! Mas a banca esta generalizando os casos de a revisão ministerial.

    O que é o recurso hilárquico improprio?  O recurso hierárquico impróprio é o pedido de reexame dirigido à autoridade superior àquela que produziu o ato impugnado, isto é, verifica-se dentro da mesma escala hierárquica.

    -Portanto sabemos que: Agencias reguladoras têm autonomia decisória para atingir os seus objetivos; isso significa que em caso de conflito administrativo, tem autonomia para decidir a situação no âmbito de seus próprios órgãos. Ou seja, das decisões da agencia não cabe recurso hierárquico aos órgãos que integrem o ente que a constituiu.Exceto caso de ILEGALIDADE ou DESCUMPRIMENTO DE POLÍTICA PUBLICA,mas a banca não faz nenhuma especificação. 

    GABARITO: ERRADO

  • Senhores, não há sentido em atestar tal questão como ERRADA. Lógico é que se submetem a revisão ministerial e quanto ao recurso hierárquico impróprio há uma exceção quando manejado justificado pela revisão aludida aqui, mesmo sem a previsão legal.

  • SEGUNDO GRANDE MAIORIA DA DOUTRINA, RECURSOS HIERÁRQUICOS IMPRÓPRIOS PRECISAM ESTAR EXPRESSAMENTE PREVISTOS EM LEI E DEVEM SE LIMITAR AO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO. EXEMPLOS SÃO A LEI 9.472, QUE INSTITUIU A ANATEL E LA LEI 9.961, QUE INSTITUIU A ANS, AMBAS AFASTANDO A HIPÓTESE DE TAL RECURSO.

    OBSERVEM A EXPRESSÃO "GRANDE MAIORIA", OU SEJA, NÃO SÃO TODOS, LOGO, NÃO É O CASO DE QUESTÃO PARA PROVA FECHADA.

    ENTENDE-SE AS DISCUSSÕES ABAIXO.

    TRABALHE E CONFIE.

  • Coloque a Fonte!!!!!!!!!!!!!!!


    Alexandre Mazza:


    A Advocacia­-Geral da União emitiu dois importantes pareceres sobre o controle administrativo da atuação das agências reguladoras federais. No Parecer AGU 51/2006, reconheceu­-se a possibilidade de interposição de recurso hierárquico impróprio, dirigido ao ministro da pasta supervisora, contra decisões das agências que inobservarem a adequada compatibilização com as políticas públicas adotadas pelo Presidente da República e os Ministérios que o auxiliam. 

    No Parecer AGU 04/2006, foram abordados diversos temas relativos à supervisão ministerial sobre as atividades das agências reguladoras federais, especialmente para o fim de admitir a avocação, pelo Presidente da República, de competências regulatórias das agências. Abaixo segue a transcrição da ementa do referido parecer:[8]


    FONTE: MANUAL DE DIREITO ADM - ALEXANDRE MAZZA 2014


  • Estudo esclarecedor: "http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.agu.gov.br%2Fpage%2Fdownload%2Findex%2Fid%2F521977&ei=EGuZVIynFsOrgwS4iYH4Dw&usg=AFQjCNHpTq2y-aE1NDiJHDylA4nrSnDLQg&bvm=bv.82001339,d.eXY"

  • A lei 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

    Dispõe o artigo 56 e 1o desta lei que das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito e o recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior .

    Assim, se a autoridade que proferiu a decisão não a reconsiderar no prazo de 5 dias, encaminhará o recurso para a autoridade superior. Este recurso hierárquico pode ser classificado em próprio ou impróprio. O recurso hierárquico próprio assim é chamado quando a autoridade superior estiver dentro do mesmo órgão mesma estrutura da autoridade que proferiu a decisão. Porém, se a autoridade superior estiver em outra estrutura da Administração, o recurso recebe o nome de recurso hierárquico impróprio .

    Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/


  • Desvirtuou-se a finalidade originária das agências reguladoras (de não ingerência política, mas autonomia técnica).

  • Agradeço ao comentário do Alex César que foi muito pertinente e me deu um norte.


    Segue minha complementação:

    "O Recurso hierárquico impróprio é aquele direcionado à autoridade pertencente a outro órgão da Administração que não integra aquela relação hierárquica, ou até mesmo à autoridade de pessoa jurídica diversa. Por isso, só se admite esse tipo de recurso nos casos previstos em lei.

    No caso das agências reguladoras, uma de suas características especiais era a impossibilidade de aceitação de recurso hierárquico impróprio. Porém, com o Parecer nº 51 da AGU, aprovado pelo Presidente da República, tal possibilidade foi aceita. Lembre-se que, o Parecer do Advogado da União aprovado pelo Presidente da República e publicado junto com o despacho presidencial tem força normativa e vincula toda a Administração Federal. Desta forma, desde 2006, há possibilidade de interposição de recurso hierárquico impróprio em face de decisão de agência reguladora em caso de ilegalidade ou descumprimento de políticas públicas"

    FONTE: http://www.estudodeadministrativo.com.br/noticia-2011mar04-recurso-hierarquico-improprio-nas-agencias-reguladoras.php. 

  • Recurso hierárquico próprio->é aquele dirigido à autoridade ou ao órgão imediatamente superior, dentro da mesma pessoa jurídica em que o ato foi praticado. É necessário queo ato controlado provenha de agente ou de órgão subordinsdo ao agente ou órgão controlador. 


    Recurso hierárquico impróprio -> são recursos dirigidos,  ou a um órgão especializado, sem relação de hierarquia com órgão controlado, OU A ÓRGÃO INTEGRANTD DE UMA PESSOA JURIDICA DIFERENTE DAQUELA DA QUAL EMANOU O ATO CONTROLADO. O termo impróprio traduz a noção de que o órgão ou a autoridade que proferiu o ato recorrido e o órgão a que se endereça o recurso NÃO HÁ RELAÇÃO HIERARQUICA


    GAB CERTO

  • Os chamados recursos hierárquicos impróprios são aqueles direcionados a um órgão externo, o qual não guarda relação de hierarquia com a entidade prolatora da decisão recorrida. Justamente porque inexiste genuína relação hierárquica entre quem decide e quem irá apreciar o recurso contra a respectiva decisão é que qualifica-se tal recurso com o adjetivo “impróprio". Dito isso, é verdade que atualmente aceite-se a interposição dessa espécie recursal contra atos das agências reguladoras federais.

    Sobre o tema, Alexandre Mazza escreveu: “A Advocacia-Geral da União emitiu dois importantes pareceres sobre o controle administrativo da atuação das agências reguladoras federais. No Parecer AGU 51/2006, reconheceu-se a possibilidade de interposição de recurso hierárquico impróprio, dirigido ao ministro da pasta supervisora, contra decisões das agências que inobservarem a adequada compatibilização com as políticas públicas adotadas pelo Presidente da República e os Ministérios que o auxiliam." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 181)


    Gabarito: Certo
  • Gostaria de fazer um tributo a colega Isabela . que, com as postagem de outras questões relacionadas, muito nos ajuda a aprender. Um Forte abraço do mestre dos magos. Deus te abençoe.


    Go, go, go....

  • DÚVIDA ???????

    Q70947

    Direito Administrativo Organização da administração pública,  Agências Reguladoras

    Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Técnico Administrativo

    Considere que os representantes legais de uma empresa distribuidora de energia elétrica estejam inconformados com decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), reguladora do setor elétrico. Nessa situação, não cabe recurso hierárquico da decisão da ANEEL, salvo quanto ao controle de legalidade.

    GABARITO: CERTO

    _____________________________________________________________

    (ANALISTA ADMINISTRATIVO - ANAC - CESPE/2012)

    Considere que uma empresa aérea apresente recurso administrativo questionando uma portaria da ANAC. Nesse caso, a própria agência reguladora será a última instância decisória na esfera administrativa.

    GABARITO: CERTO

    Comentário feito pelo prof. Edson Marques do Ponto dos Concursos

    De fato, a prerrogativa de maior independência (maior autonomia administrativa) no caso das agências reguladoras se traduz em menor vinculação, ou seja, menor controle finalístico.

    Nesse sentido, as decisões tomadas pelas agências reguladoras em sede de recurso administrativo não são passíveis de interposição de recurso hierárquico impróprio para o Ministério supervisor, por isso, são definitivas no âmbito administrativo. Contudo, lembre-se que isso não impede a judicialização do caso.


  • "ESTÃO SUJEITAS" - Está sujeita (pode ou não). Não tem o que discutir. Questão C

  • Fundamento da questão está no Parecer da AGU 51/2006 aprovado pelo presidente da republica, portanto, vinculando toda a adm.

  • Agradecimentos a Isabela, que sempre colabora inteligentemente. 

  • O recurso hierárquico impróprio é o recurso que, mediante autorização legal, poderá ser direcionado ao ente federativo responsável pela administração indireta. É chamado de recurso hierárquico impróprio pois entre pessoas jurídicas distintas não há hierarquia, mas sim vinculação.


    Dentro de uma estrutura hierarquizada o superior pode rever os atos de seu subordinado. Faz parte da hierarquia o controle. Mas entre pessoas jurídicas distintas, em que não há hierarquia, o controle não é a regra. Então o recurso hierárquico impróprio, segundo a doutrina e jurisprudência majoritárias, dependerá de expressa previsão legal, pois diminui a autonomia da pessoa jurídica indireta. 


    Nesse sentido, salvo previsão expressa, contra decisão de agência reguladora não cabe recurso hierárquico impróprio.


    Existe uma discussão em virtude do parecer AC-051, em que a AGU entendeu que caberia recurso hierárquico impróprio contra decisão de agência reguladora, independente de previsão expressa. E concluiu mais, que poderia ser possível a avocação de ofício da decisão da autarquia pelo executivo, ainda que ninguém recorra. Parecer totalmente minoritário, não encontra respaldo nem na doutrina nem na jurisprudência. Porém, esse parecer foi aprovado por decreto pelo presidente da república. E a lei orgânica da AGU leciona que quando o presidente aprova por decreto um parecer da AGU, ele ganha cunho normativo, vinculante no âmbito executivo federal.

    Anotações da aula do Professor Rafael Oliveira

  • DE UM FORMA BEM RESUMIDA!!! É ISSO:

    As agências reguladoras se sujeitam à tutela (supervisão ministerial) do órgão da administração direta (ministério) a que se encontra vinculada, a exemplo de controle finalístico.

    FOCO#@
  • Recurso hierárquico próprio->é aquele dirigido à autoridade ou ao órgão imediatamente superior, dentro da mesma pessoa jurídica em que o ato foi praticado. É necessário queo ato controlado provenha de agente ou de órgão subordinsdo ao agente ou órgão controlador. 

    Recurso hierárquico impróprio -> são recursos dirigidos,  ou a um órgão especializado, sem relação de hierarquia com órgão controlado, OU A ÓRGÃO INTEGRANTD DE UMA PESSOA JURIDICA DIFERENTE DAQUELA DA QUAL EMANOU O ATO CONTROLADO. O termo impróprio traduz a noção de que o órgão ou a autoridade que proferiu o ato recorrido e o órgão a que se endereça o recurso NÃO HÁ RELAÇÃO HIERARQUICA

  • questão genérica, virou hábito a CESPE não sintetizar a questão. Daí o candidato pensa - Vou responder pelo entendimento majoritário ou pelo parecer da AGU? 
    Entendimento majoritário afirma a impossibilidade do recurso hierárquico impróprio, ante a ausência de previsão legal. Neste sentido: Di pietro, Bandeira de Melo etc.

  • Só cabe Recurso Impróprio se houver previsão em lei....é exceção e não regra, como quis parecer o enunciado!!! Mas a banca tem que eliminar né?? Ai vem com uma destas!!

  • MUITO CUIDADO SE A BANCA NAO ESPECIFICAR E NEM DELIMITAR É MELHOR AFIRMAR COMO CORRETA A POSSIBILIDADE DE RECURSO HIERARQUICO IMPROPRIO. POREM SABE-SE QUE O RECURSO HIERARQUICO IMPROPRIO SÁO É CABIVEL NO CASO DE ILEGALIDADE E POLITICAS PUBLICAS. OU SEJA, TRATA-SE DE EXCEÇÃO À REGRA GERAL DE QUE NAO É POSSIVEL RECURSO HIERARQUICO IMPROPRIO

  • Cai bonito nessa

  • Com base no mesmo entendimento compartilhado pelos colegas "PraiseTheSun" e "acreditar sempre", continuo em dúvida a respeito dessa questão.

  • Os chamados recursos hierárquicos impróprios são aqueles direcionados a um órgão externo, o qual não guarda relação de hierarquia com a entidade prolatora da decisão recorrida. Justamente porque inexiste genuína relação hierárquica entre quem decide e quem irá apreciar o recurso contra a respectiva decisão é que qualifica-se tal recurso com o adjetivo “impróprio". Dito isso, é verdade que atualmente aceite-se a interposição dessa espécie recursal contra atos das agências reguladoras federais. 

    Sobre o tema, Alexandre Mazza escreveu: “A Advocacia-Geral da União emitiu dois importantes pareceres sobre o controle administrativo da atuação das agências reguladoras federais. No Parecer AGU 51/2006, reconheceu-se a possibilidade de interposição de recurso hierárquico impróprio, dirigido ao ministro da pasta supervisora, contra decisões das agências que inobservarem a adequada compatibilização com as políticas públicas adotadas pelo Presidente da República e os Ministérios que o auxiliam." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 181)

  • Correta. Contra a decisão de uma autarquia, cabe recurso administrativo junto ao ministério a qual ela é vinculada.

  • QUESTÃO CORRETA...

    Estão sujeitas à revisão ministerial, de ofício ou por provocação dos interessados, inclusive
    pela apresentação de recurso hierárquico impróprio, as decisões das agências reguladoras referentes
    às suas atividades administrativas ou que ultrapassem os limites de suas competências materiais
    definidas em lei ou regulamento, ou, ainda, violem as políticas públicas definidas para o setor
    regulado pela Administração direta. (Alexandre Mazza Manual de Direito Administrativo -  6ª Edição; 2016 )

  • Aprendi que não cabe Recurso Hierárquico impróprio contra decisões de dirigentes de Agências Reguladoras...

  • Eu aprendi que não cabia recurso hierárquico impróprio contra decisão de agência reguladora.

    Após errar essa questão, tive que pesquisar!!!!

    Encontrei um artigo que me convenceu da resposta ao item.

    Na verdade, temos que analisar o seguinte:

    1- Cabe recurso hierárquico impróprio de decisões de agências reguladoras nos casos de atividades administrativas não finalísticas, afastamento da política de governo e desrespeito aos limites de competência.

    2- Não cabe recurso hierárquico impróprio quando a agência decidir matéria de natureza regulatória em seu âmbito de competência, sob pena de afronta à independência que lhe é inerente.

     

    Agora sim.

    Espero ter ajudado.

    Referência: www.agu.gov.br/page/download/index/id/521977  

     

     

  • José dos Santos Carvalho Filho, apesar de manifestar-se claramente contra a aplicabildiade do Recurso Hierárquico Impróprio, reconhece que o mesmo vêm sendo utilizado pelas agencias reguladores com fudnamento no Pacerer AC-05 1 , oriundo do Parecer nº AGU/MS 04/2006, aprovado pelo Presidente da República com o caráter de parecer normativo:

     

     

    A despeito desse aspecto especial das citadas entidades, tem havido entendimento no sentido da possibilidade de os Ministérios exercerem poder revisional, de ofício ou por provocação (recurso hierárquico impróprio) , sobre os atos das agências quando ultrapassados os limites de sua competência ou contrariadas políticas públicas do governo central. Semelhante controle traduz uma forma de supervisão ministerial, inadequada para as agências em virtude de sua peculiar fisionomia de ser dotada de maior independência quanto a suas ações. Embora tenham que estar necessariamente vinculadas à Administração Direta (normalmente, a um Ministério ou Secretaria Estadual ou Municipal) , não podem sofrer o mesmo tipo de controle a que se submetem as demais pessoas da administração indireta. Tal entendimento demonstra que os órgãos governamentais ainda não aceitaram inteiramente esse novo regime nem se conformaram com a redução de seu poder em face da maior autonomia outorgada às agências.

     

     

    Manual de direito administrativo I José dos Santos Carvalho Filho. - 27. ed. rev., ampl. e atual. até 31-12-2013.- São Paulo :Atlas, 2014., página 533

     

  • Regra vs exceção... eu nunca acerto essas questões! A regra é que a Autarquia tem a palavra final... a exceção é a possibilidade de Recurso Hierárquico Impróprio... a redação do item parece igualar a regra à exceção... eu marquei errado.... acho que o "estão sujeitas" é que torna a questão certa.... meu problema sempre foi o português, ave maria!!! 

  • Vitor Farage, uma coisa que aprendi que tem sido muito útil: não é porque uma sentença está incompleta que ela está errada.

  • Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

    ''A rigor, não cabe recurso perante a Administração Direta, contra atos praticados por entidade descentralizada. O recurso existe onde haja suordinação hierárquica, o que não ocorre no caso dessas entidades. Excepcionalmente, poderá ser interposto recursom desde que haja previsão legal expressa, sendo, nesse caso, chamado de recurso hirárquico impróprio.'' 

     

  • Gabarito Correto

    As agências reguladoras por pertencerem a administração indireta estão sujeitas ao controle finalistico  dos ministérios, pois como não há hierarquia entre esses  e sim vinculação o que ocorre é uma espécie de supervisão ministerial  para verificar se  os atos das agências reguladoras estão alianhados com a política ministerial. E  quanto ao recurso hierarquico impróprio, ele é uma espécie de recurso encaminhado justamente para outra instância que não tem  necessáriamente uma relação de hierarquia  com  instância que negou o pedido.

  • parecer AGU nº AC-51/2006

    aprovado pelo Presidente da República, passando a ostentar força vinculante na Administração Pública Federal, nos termos do art. 40, parágrafo 1º da Lei Complementar nº 73/93.

    [...]

    II - Estão sujeitas à revisão ministerial, de ofício ou por provocação dos interessados, inclusive pela apresentação de recurso hierárquico impróprio, as decisões das agências reguladoras referentes às suas atividades administrativas ou que ultrapassem os limites de suas competências materiais definidas em lei ou regulamento, ou, ainda, violem as políticas públicas definidas para o setor regulado pela Administração direta.

     

    III - Excepcionalmente, por ausente o instrumento da revisão administrativa ministerial, não pode ser provido recurso hierárquico impróprio dirigido aos Ministérios supervisores contra as decisões das agências reguladoras adotadas finalisticamente no estrito âmbito de suas competências regulatórias previstas em lei e que estejam adequadas às políticas públicas definidas para o setor.

     

    Em linhas gerais, o mencionado parecer fixou o entendimento de que (a) cabe recurso hierárquico impróprio das decisões proferidas pelas agências caso estas desbordem os limites de competência definidos em lei ou violem as políticas públicas definidas pela Administração Direta; (b) as agências devem obediências às políticas públicas definidas pelos respectivos Ministérios; (c) se a decisão da agência envolver matéria finalística desta autarquia (isto é, competência regulatória) e estiver em consonância com a política pública do setor, não caberá recurso hierárquico impróprio para o Ministério respectivo.

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=15688

     

  • GENTE,  isso não é uma questão de Direito Administrativo, mas sim uma de PORTUGUÊS!

     

     

  • Questāo polêmica, pois a REGRA é a impossibilidade do recurso hierárquico impróprio, e excepcionalmente ele é aceito. A questao colocou como se o RHI fosse a regra.

  • como pode essa questão não ter sido anulada,q absurdo,a maioria dos doutrinadores diz qu enão cabe recurso hierarquico improprio de decisão de agencia reguladora ,AFF 

  • As decisões das agências reguladoras federais estão sujeitas à revisão ministerial (CONTROLE DE TUTELA FEITO PELO ENTE QUE A INSTITUIU), inclusive por meio de recurso hierárquico impróprio (SÓ É CABÍVEL SE PREVISTO EM LEI, POIS O RECURSO É DIRIGIDO À AUTORIDADE DE OUTRO ÓRGÃO, NÃO DECORRE DE HIERARQUIA, LIGA-SE À IDEIA DE DESCENTRALIZAÇÃO).

     

     

    O PROBLEMA É QUE O RECURSO HIERÁRQUICO IMPRÓPRIO NÃO DECORRE DE HIERARQUIA, EMBORA ESTEJA EXPRESSO A PALAVRA "HIERÁRQUICO". E COMO A RELAÇÃO DA ADM. DIRETA COM A ADM. INDIRETA NÃO DECORRER DE HIRARQUIA E NEM DE SUBORDINAÇÃO, FICA FÁCIL DE CONFUNDIR, SÓ QUE NÃO! rsrs

     

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • As decisões das agências reguladoras estão sujeitas à recurso hierárquico impróprio, que não decorre de hierarquia ou subordinação, mas por vinculação com a administração pública direta.
  • Mais uma questão do Cassino / Loteria que é a Cespe... Mais uma questão em que ela poderia ter colocado Certo "cobrando a exceção" ou Errado "Cobrando a regra geral".

     

    Aqui tem uma questão do mesmo ano "2014", da FUNCAB onde se cobrou a regra geral, vejam o item III que foi considero correto. Q460574

  • O recurso hierárquico impróprio se caracteriza pela possibilidade de revisão dos atos de uma entidade da administração indireta, que são pessoas jurídicas autônomas, pelo Ministério a qual estão vinculadas.

  • Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    Os chamados recursos hierárquicos impróprios são aqueles direcionados a um órgão externo, o qual não guarda relação de hierarquia com a entidade prolatora da decisão recorrida. Justamente porque inexiste genuína relação hierárquica entre quem decide e quem irá apreciar o recurso contra a respectiva decisão é que qualifica-se tal recurso com o adjetivo “impróprio". Dito isso, é verdade que atualmente aceite-se a interposição dessa espécie recursal contra atos das agências reguladoras federais. 

    Sobre o tema, Alexandre Mazza escreveu: “A Advocacia-Geral da União emitiu dois importantes pareceres sobre o controle administrativo da atuação das agências reguladoras federais. No Parecer AGU 51/2006, reconheceu-se a possibilidade de interposição de recurso hierárquico impróprio, dirigido ao ministro da pasta supervisora, contra decisões das agências que inobservarem a adequada compatibilização com as políticas públicas adotadas pelo Presidente da República e os Ministérios que o auxiliam." (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 181)

     

    certo

  • Aparentemente, o Cespe mudou sua visão sobre o assunto. Nesta questão abaixo, ele considerou certa a afirmativa que dizia que as decisões definitivas das agências, em regra, são irrecorríveis. Neste sentido, caberia sim a interposição de recurso impróprio ao Ministério vinculado, porém em nível de exceção (esta é a explicação de Erick Alves - TCU). Estudei este assunto ontem, e errei a questão por causa da mudança de entendimento!

    (Cespe – TCU – AUFC 2011) As decisões definitivas das agências, em regra, não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da administração pública.

    GABARITO: Certo.

  • Acabei de errar uma questão de 2015 para juiz (só umas três questões antes dessa) marcando que não cabe recurso hierárquico impróprio para decisões dos dirigentes das Agências Reguladoras (o que aprendi como sendo certo). Por causa daquela questão, marco errada nessa e erro! A CESPE vai me deixar louca!

  • Ué! mas a autoridade máxima pra se interpor recurso contra atos das autarquias não é a própria autarquia?

  • Pra mim, essa questão é anulável.

    Segundo Rafael Carvalho, prevalece que não cabe recurso hierárquico impróprio nas agências reguladoras, em razão da ausência de previsão legal expressa. A autonomia administrativa das agências reguladoras também pode ser caracterizada pela impossibilidade do chamado “recurso hierárquico impróprio”, interposto perante pessoa jurídica diversa daquela que proferiu a decisão recorrida. O objetivo é assegurar que a decisão final na esfera administrativa seja da autarquia regulatória.

    No mesmo sentido entendem Maria Sylvia Zanella Di Pietro e Celso Antonio Bandeira de Mello.

  • Cuidado. Esta questão de 2014 diz que cabe recurso impróprio e uma questão mais recente da CESPE, de 2015, afirma que não cabe. A maioria da doutrina afirma não caber também, mas tem um Parecer da AGU que afirma caber em situações extremas em que a Agência se desvia de sua finalidade ou comete flagrante ilegalidade. Eu, atualmente, marcaria que não cabe recurso.
  • Perfeito Diego Pacheco, eu tbm tinha aprendido assim, ufa.. pesquisei afundo e tbm cheguei nessa conclusão! No caso de ser decisões técnicas estas que não podem ser objeto de recurso hierárquico impróprio!
  • Entende-se que, em regra, as decisões das agências reguladoras não podem ser revistas pelo ente central.

    Contudo, Advocacia-Geral da União emitiu parecer flexibilizando tal entendimento. De acordo com o Parecer AGU 51/2006, o Presidente da República, por motivo relevante de interesse público, poderá avocar e decidir qualquer assunto na esfera da Administração Federal, incluindo competências das agências reguladoras.

    Além disso, o Parecer reconheceu a possibilidade de interposição de recurso hierárquico impróprio, desde que a decisão da agência fuja às finalidades da entidade ou estejam inadequadas às políticas públicas definidas para o setor.

    Por conseguinte, há possibilidade de interposição de recurso hierárquico impróprio, mas apenas em situações excepcionais.

    Por outro lado, se a decisão da agência for coerente com as suas finalidades e com as políticas definidas para o setor, não poderá ser provido o recurso dirigido ao ministério.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Em relação ao Poder Judiciário, apesar de suas decisões (das agências) terem um caráter quase-jurisdicional, uma vez que encerram a discussão no âmbito administrativo, não afastam a possibilidade de apreciação da decisão pelo Judiciário, nos termos previstos no art. 5º, XXXV, da CF/88.

    Com efeito, as agências reguladoras se submetem ao controle externo realizado pelos tribunais de contas, que podem realizar auditorias e inspeções para verificar o desempenho das entidades, e do Poder Legislativo. Ademais, o poder normativo das agências não pode conflitar com os regramentos previstos na Constituição e nas leis.

  • Questão desatualizada com o advento da lei Lei 13.848/2019, já que as Agências Reguladoras não mais estarão submetidas à tutela administrativa, ou seja, a entidade (agencia reguladora) passa a estar desvinculada dos Ministérios que exerciam controle por tutela.

    Nesse sentido foi editado o enunciado 25 da I jornada de direito administrativo do STJ: "A ausência de tutela a que se refere o art. 3º, caput, da Lei 13.848/2019 impede a interposição de recurso hierárquico impróprio contra decisões finais proferidas pela diretoria colegiada das agências reguladoras, ressalvados os casos de previsão legal expressa e assegurada, em todo caso, a apreciação judicial, em atenção ao disposto no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal."

  • No que se refere ao controle da administração pública, à improbidade administrativa e ao processo administrativo, é correto afirmar que: As decisões das agências reguladoras federais estão sujeitas à revisão ministerial, inclusive por meio de recurso hierárquico impróprio.

  • AGU 2013: O recurso hierárquico impróprio, na medida em que é dirigido a autoridade de órgão não integrado na mesma hierarquia daquela que proferiu o ato, independe de previsão legal. ERRADO

    TRT 2010: O recurso hierárquico impróprio deve ser dirigido à autoridade de outro órgão não integrado à mesma hierarquia do órgão que proferiu o ato. CERTO

    INPI 2013: Em uma repartição pública, se determinada pessoa recorre do ato de um diretor de seção para o diretor do departamento responsável, esse recurso será considerado hierárquico impróprio. ERRADO

    ANTAQ 2014: As decisões das agências reguladoras federais estão sujeitas à revisão ministerial, inclusive por meio de recurso hierárquico impróprio. CERTO

    DPE-ES 2009: O recurso hierárquico próprio é dirigido à autoridade imediatamente superior, no mesmo órgão em que o ato foi praticado, enquanto o recurso hierárquico impróprio é dirigido à autoridade de outro órgão, não inserido na mesma hierarquia do que praticou o ato, sendo que o cabimento de ambos depende de previsão legal expressa. ERRADO

    TC-DF 2013: Caso deseje o reexame de decisão relativa a determinado ato administrativo pela mesma autoridade que a emanou, o interessado deverá realizar um pedido de reconsideração. Se a autoridade à qual o interessado se dirigir não ocupar cargo na hierarquia do órgão que emitiu o ato, o recurso interposto será um recurso hierárquico impróprio. CERTO

    ANTAQ 2014: Caso um servidor público, discordando de decisão exarada pelo dirigente da autarquia em que ele se encontra lotado, apresente um recurso perante o Ministério a que o órgão se encontra vinculado. Nessa situação, é correto afirmar que o instrumento utilizado para provocar a revisão da decisão do dirigente será caracterizado como recurso hierárquico impróprio. CERTO

    DPE-SE 2012: O recurso hierárquico impróprio é dirigido à autoridade pertencente a órgão estranho àquele de onde se tenha originado o ato impugnado. CERTO

  • Considero que o item deve ser gabarito ERRADO.

    Posição majoritária da doutrina pela impossibilidade do recurso hierárquico impróprio, tendo em vista a ausência de previsão expressa na legislação das agências. Nesse sentido: Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Celso Antônio Bandeira de Mello,Alexandre Santos de Aragão, Floriano de Azevedo Marques Neto”.

    TAMBÉM É A POSIÇÃO DO RAFAEL CARVALHO: Em nossa opinião, não cabe recurso hierárquico impróprio contra as decisões das agências reguladoras, em razão da ausência de previsão legal expressa. O recurso hierárquico impróprio é modalidade recursal excepcional só tolerada nos casos expressamente previstos em lei, tendo em vista a sua utilização no bojo de uma relação administrativa em que inexiste hierarquia (subordinação é inerente à estrutura interna das pessoas administrativas e órgãos públicos), mas apenas vinculação (a relação de vinculação existe entre pessoas administrativas). (Rafael Carvalho, 2020. Curso de Direito Administrativo).


ID
1304935
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos atos administrativos, aos agentes públicos, aos poderes administrativos e à responsabilidade do Estado, julgue o item que se segue.

O ato de delegação de competência, revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante, decorre do poder administrativo hierárquico.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    O poder hierárquico é o poder conferido à administração pública de para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e
    rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.

    para que haja uma maior flexibilidade e rapidez das funções administrativas, o administrador pode se valer dos institutos da delegação e avocação, vejam:
    Lei 9784
    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
    Art. 14 §2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante

    Bons estudos

  • Certo!


    Segundo o art. 14 da Lei 9784/99, a delegação é revogável a qualquer tempo, sendo considerado pela doutrina um típico exemplo do poder hierárquico. Ressalte-se apenas que nem sempre vai exigir a relação de subordinação, conforme dispõe o Art. 12 da mesma lei.


  • Acredito que a questão trata da regra. A exceção é o Art. 12, lei 9.784 - Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

  • Através do Poder Hierárquico o superior pode delegar ou avocar competência.

  • pessoal,

    no gabarito preliminar da prova consta esta questão como certa...

  • Certo.
    Decorre do Poder hierárquico ( interno e permanente): delegação ( distribuição de competência - movimento centrífugo) e a avocação ( concentração de competência - movimento centrípeta)

  • Ao Gabriel Meneses, posso tentar esclarecer: Poder hierárquico não existe somente como subordinação (relação vertical). Existe também relação de coordenação, que é  horizontal, órgãos diferentes que tem mesmo posição hierárquica. Acabei de assistir à aula do CERS que fala sobre o tema.

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Técnico Judiciário - Área Administrativa Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Início e interessados no processo administrativo, delegação e avocação de competências; 

    Quando uma autoridade administrativa delega parte de sua competência, ela pode revogá-la a qualquer tempo.

    GABARITO: CERTA.

  • Delegação é a transferência de atribuições, conferidas por lei, de um órgão ou agente para outro órgão ou agente dentro da administração pública.

    As decisões adotadas no exercício da delegação devem mencionar explicitamente essa circunstância e serão consideradas como editadas pelo delegado. Portanto, a delegação não transfere apenas a execução, mas também a responsabilidade pelo ato delegado.

    A delegação somente é proibida nos seguintes casos:

    1- atos de competência exclusiva; 2- atos de caráter normativo; 3- decisão de recursos administrativos

    Súmula 510 STF " Praticado o ato por autoridade no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial "

  • Palavras chaves para o poder hierárquico: 

    - dar ordens, poder de comando

    - fiscalizar

    - controlar

    - delegar competência

    - avocar

    - aplicar sanções, doutrina moderna


    Gab certo

  • Acho estranho que esteja correta, pois é possível a delegação de parte da competência para órgãos que não sejam hierarquicamente subordinados ao delegante.

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não 
    houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou 
    titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for 
    conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, 
    jurídica ou territorial.

  • A avocação e  delegação nascem do poder hierárquico.


    delegação -> temporária e certa -> ocorre de modo vertical e horizontal

    Avocação -> temporária e discricionária ->  exclusivamente vertical  

  • Caro Liev, o trecho destacado em negrito fala da hierarquia horizontal, ou seja, não é subordinado, mas se encontra num mesmo nível hierarquico.

    O que via de regra não existe é delegar para níveis superiores.

  • O ato de delegação não decorre do Poder Hierárquico... É perfeitamente possível delegação à órgão que não apresenta relação de hierarquia com o delegante...

    O mesmo não pode ser dito quanto à avocação, que se fundamenta no Poder Hierárquico. Questão mal formulada, no meu entendimento.
  • CORRETO

    Em relação à delegação de competências, refere-se ao ato pelo qual o superior hierárquico confere o exercício temporário de algumas desuas atribuições a um subordinado. A delegação de competências é um ato discricionário e, por isso, revogável a qualquer tempo. Dizendo de outra forma, o superior pode, dentro dos limites da lei, delegar as competências que desejar, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial, podendo, da mesma forma, revoga-la quando quiser, retirando do subordinado os poderes para praticar os atos delegados.

  • Decorrem do poder Hierárquico as prerrogativas, exercidas pelo superior sobre seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções delegar competências e avocar competências.


    Rumo à Polícia Civil!
  • Ressaltando que não precisa ser hierarquicamente subordinado podendo ser revogável a qualquer tempo.

    Faculdades decorrentes do poder hierárquico:
    1- ordenar;
    2- controlar;
    3- Delegar;
    4- Avocar.
  • "A doutrina, tradicionalmente, conceitua DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA como o ato discricionário, revogável a qualquer tempo, mediante o qual o superior hierárquico confere o exercício temporário de algumas atribuições, originariamente pertencentes ao seu cargo, a um subordinado." Marcelo A. e Vicente P. - Direito Administrativo Descomplicado, p. 234

  • Lei 9.784,Art.14,§2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.




    GABARITO CERTO

  • questão errada, cabível de recurso, pois a delegação de competência não é atributo do poder hierárquico, poderá ser delegada para a mesma hierarquia.

  • Delegação e avocação decorre do poder hierárquico.

  • Pessoal, na minha opinião, quem marcou a alternativa como "errada" errou porque confundiu 2 coisas diferentes:


    (a) O fato de poder delegar e avocar derivar do poder HIERÁRQUICO e

    (b) o fato de a delegação poder realizada para órgão ou entidade de MESMA hierarquia.


    Primeiro, observem que é impossível você editar ato delegando sua competência para seu superior. Isso observa a sistemática da hierarquia. 


    Se for o caso, quem editará o ato será ele e será um ato de avocação. Ou seja, eu só delego atribuições para um subordinado e no máximo para o meu colateral. Jamais quebrarei a hierarquia impondo atribuições para o meu superior sem que parta dele a decisão de avocar.


    Por isso, os dois institutos estão dentro da lógica do Poder Hierárquico. 


    O fato de eu poder delegar para alguém de mesma hierarquica não fere essa sistemática pois não ultrapassa o limite vertical de poder, que é o fundamento da hierarquia. Colegas de mesmo nível "conversam" entre si e mesmo assim não quebrar os níveis hierárquicos estabelecidos. 


    É isso, delegação e avocação seguem o raciocínio da hierarquia ainda que aqueles de mesmo nível possam delegar competências entre si. 


    Espero ter esclarecido. 



  • Decorrências do Poder Hierárquico:
     ˃ Dar ordens aos seus subordinados; 
    ˃ Fiscalizar os atos dos seus subordinados;
     ˃ Rever os atos praticados pelos seus subordinados (anulação e revogação);
     ˃ Delegar e avocar competências.

  • O poder hierárquico é o poder conferido à administração pública de para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e
    rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.

  • É meio ruim quando se "troca" de banca, né? A FGV, por exemplo, entende que não é revogável a qualquer tempo. Enfim, aprendendo a saber o que a CESPE pensa.

  • Lei 9.784/99


    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.



    esse dispositivo seria exceção à regra ?

  • Por não ser:

    -Exclusiva;

    -Normativa;

    -Decisão que envolva  recursos administrativos.


    Então:


    Pode ser delegável, já que não é exclusiva, Portanto é revogável.

  • CORRETO!

    Lei 9.784/99Art. 14, §2° O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante

  • olha nem sempre será hierarquica, mas via de regra C

  • O ato administrativo de delegação é revogável a qualquer tempo, mas o ato administrativo delegado não, pois neste deve-se respeitar o direito adquirido.

  • solicitei comentário pois tive a mesma dúvida do nobre colega Vinicius Lohder: 

    Lei 9.784/99    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    esse dispositivo seria exceção à regra ? Se mais alguém puder indicar para comentário, fico grata.

  • Delegar é advogar competência (poder hierárquico).

  • Gabarito: C

     

    Lei 9.784

    Art.14 § 2º  O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

    Decorrem do Poder Hierárquico, tanto a delegação quando a avocação. A primeira pode ocorrer fora da estrutura hierárquica; a segunda, não pode. 

  • CAPCIOSA, GALERA!!!

    Entendo que o gabarito deveria ser errado, pois nem sempre decorre do poder hierárquico.

     

    A delegação decorre do poder hierárquico se ela for expedida a um subalterno.

    A delegação NÃO decorre do poder hierárquico se ela for expedida a um igual na relação hierárquica.

    FONTE: Prof. Gustavo Amaral (GranCursos Online) - https://www.youtube.com/watch?v=UHhNVDTGBnA (2:00)

     

    Abçs.

  • Prezado Alex Aigner(sempre com boas contribuições), discordo do seu comentário.

    O poder hierárquico não necessariamente se manifestará somente da forma vertical. Há incidência na forma horizontal também.
    Ele se faz dentro da mesma pessoa jurídica, posto que de forma contrária(pessoas jurísidcas distintas) teríamos a tutela ou controle fialístico.

    Exemplificando: Se um ministério delegar ao outro, teremos poder hierárquico se manifestando de forma horizontal.

  • pq essa questao esta certa?

     

    2013

    Um órgão administrativo e seu titular poderão delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados.

    certa

  • Porque  Mr. Robot...A Delegação pode ser para orgão subordinado ou não ... a Avocação ela é excepcional  apenas para seus subordinados

  • O ato de delegação de competência, revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante, decorre do poder administrativo hierárquico.

     

    Observem que a questão fala que decorre; não é a mesma coisa se se afirmasse "apenas" ou "somente". Logo, pode haver sim delagação com fulcro na hierarquia, no entanto não se trata de uma condição. 

     

    Está implícito um "pode decorrer".

  • Questão cespe... 

  • Questão estranha.

    É possível a delegação de competências entre órgãos, sem que haja entre eles relação de subordinação o que por si só invizbiliza a incidência do poder hierárquico.  (p.ex. poder de fiscalização do trânsito, delegado à Polícia Militar, pela autoridade do Trânsito).

    Se afirmativa estiver correta, como indica o gabarito, seria impossível esse tipo de delegação, porque não pode haver poder hierárquico entre órgãos distintos.

     

  • CERTO

     

    "O ato de delegação de competência, revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante, decorre do poder administrativo hierárquico."

     

    A delegação ocorre da HIERARQUIA

  • Competência não é vinculado? Como que diz ser revogável?

  • CERTO.

     

    DECORRÊNCIA DO PODER HIERÁRQUICO:

     

    - DAR ORDENS AOS SUBORDINADOS.

    - FISCALIZAR ATOS.

    - REVER ATOS ( ANULANDO OU REVOGANDO).

    - AVOCAR E DELEGAR COMPETÊNCIAS.

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Certo.

    A delegação de competência ocorre quando uma autoridade inferior passa a exercer competências inicialmente previstas para a autoridade superior. Tal instituto, assim como a avocação (que é o exercício de competência por parte de autoridade superior) decorre do poder hierárquico da Administração.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • como a delegação pode ser feita para órgão que não seja subordinado ao delegante, eu marquei como errada. Isso que dá estudar demais...

  • De fato, a delegação de competências insere-se como uma das decorrências oriundas do poder hierárquico. São, também, prerrogativas que derivam deste mesmo poder administrativo: a possibilidade de dar ordens (poder de comando), a fiscalização e controle dos atos dos subordinados (revogar, anular e convalidar atos), a aplicação de sanções e, para além da delegação, também a avocação de competências.

    Ademais, também está correto que a delegação é revogável a qualquer tempo, o que tem esteio no art. 14, §2º, da Lei 9.784/99, que assim enuncia:

    "Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    (...)

    § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante."

    Do exposto, acertada a presente afirmativa.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Item correto.

    O ato de delegação é decorrente do poder hierárquico, tendo em vista suas características peculiares da hierarquia vertical. Este ato deve ser aplicado em caráter excepcional, não devendo ser admitido, no âmbito da Administração pública, de forma corriqueira. A autoridade que delegou determinada competência, diga-se, transferiu, pode revogá-la quando melhor achar conveniente e oportuno. Diante do argumentos expostos, afirma-se que o item encontra-se correto.

  • o art. 14 da Lei 9784/99, a delegação é revogável a qualquer tempo, sendo

    considerado pela doutrina um típico exemplo do poder hierárquico. Ressalte-se

    apenas que nem sempre vai exigir a relação de subordinação, 

  • GABARITO CERTO

    PODER HIERÁRQUICO É FOCADAS

     

    Fiscalizar

    Ordenar

    Consentir

    Avocar

    Delegar

    Aplicar Sanção

    PARAMENTE-SE!

  • o poder hierárquico é F.O.D.A

    Fiscaliza

    Ordena

    Delega

    Avoca

  • Certo. A delegação de competência ocorre quando uma autoridade inferior passa a exercer competências inicialmente previstas para a autoridade superior. Tal instituto, assim como a avocação (que é o exercício de competência por parte de autoridade superior) decorre do poder hierárquico da administração.

  • Certo. A delegação de competência ocorre quando uma autoridade inferior passa a exercer competências inicialmente previstas para a autoridade superior. Tal instituto, assim como a avocação (que é o exercício de competência por parte de autoridade superior) decorre do poder hierárquico da administração.

  • correto, o poder hierárquico possibilita a delegação precatória

  • Delegação: é o ato discricionário, revogável a qualquer tempo, mediante o qual superior hierárquico confere o exercício temporário de algumas de suas atribuições, originalmente pertencentes ao seu cargo, a um subordinado.


ID
1304938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos atos administrativos, aos agentes públicos, aos poderes administrativos e à responsabilidade do Estado, julgue o item que se segue.

Consideram-se válidos os efeitos produzidos pelo ato administrativo até o momento de sua eventual revogação pela administração pública, quer no que diz respeito às partes interessadas, quer em relação a terceiros sujeitos aos seus efeitos reflexos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    O instituto da revogação, só torna sem efeito o ato administrativo a partir da sua decretação, ou seja, ela não retroage para atingir fatos passados, mas somente tem efeitos de hoje para fatos futuros (Ex-nunc), tem como fundamento a oportunidade e a conveniência e está sumulada pelo STF, trata-se de uma das vertentes do princípio da autotutela:

    Súmula 473
    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

    Bons estudos

  • Assertiva CORRETA. 


    Atos administrativos são presumidamente válidos e devem ser fielmente seguidos enquanto não revogados pela administração pública ou anulados. 

    Nota: no caso dos atos jurídicos eivados de vício de legalidade é possível colocar-se contra. 
  • Anulação

    *Efeitos retroativos (ex tunc)

    *Pode ser feita pela própia administração

    *Pode ser feita pelo judiciário, se provocado


    Revogação

    *Efeitos não retroativos (ex nunc)

    *Só pode ser feito pela própria administração


    -Não podem ser revogados:

    *Vinculados

    *Consumados

    *Os que integram um procedimento administrativo
    *Merametne declaratórios
    *Os que geram direito adquirido
  • Revogação 


    - Efeitos ex-nunc (prospectivos)

    - Somente a Administração pode revogar, o Judiciário não poderá.


    Não poderão ser revogados:


    - Atos vinculados

    - Atos consumados

    - Procedimento Administrativo

    - Atos declaratórios / enunciativos

    - Direitos adquiridos

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor de Orçamento e Fiscalização Financeira Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Extinção dos atos administrativos; 

    Ao extinguir por meio de revogação, um ato administrativo discricionário válido, a administração pública tem de fazê-lo em razão de oportunidade e conveniência, respeitando os efeitos já produzidos pelo ato até o momento.

    GABARITO: CERTA.

  • GABARITO "CERTO".

    A revogação é a extinção de um ato administrativo ou de seus efeitos por outro ato administrativo, efetuada por razões de conveniência e oportunidade, respeitando-se os efeitos precedentes. Pode acontecer de forma explícita ou implícita, total ou parcial.

    Quanto à natureza do ato revogador, trata-se de ato de administração ativa, visto que gera a criação de uma utilidade pública, bem como administração constitutiva, pois tem a função de instaurar uma situação jurídica nova e, por fim, expressa um poder positivo, criando um novo interesse público.

     No que tange aos seus efeitos, assunto de relevante importância, a revogação é um ato administrativo que retira outro que, embora válido, não é mais conveniente,portanto não deve ser mantido para o futuro. A revogação impede que a relação jurídica prossiga, mantendo-se os efeitos já ocorridos, o que significa que produzirá efeitos ex nunc, eficácia somente para o futuro, não retroagindo, não tendo o poder de desconstituir efeitos passados.


    FONTE: Fernanda Marinela, Direito Administrativo.

  • Será que só eu vi erro na redação da questão??? 

    Explico: "Consideram-se válidos os efeitos produzidos pelo ato administrativo até o momento de sua eventual revogação pela administração pública..." No meu entendimento, os efeitos produzidos pelo ato administrativo continuam válidos mesmo após eventual revogação. Dizer que os efeitos produzidos são válidos até o momento de eventual revogação é dizer que esses efeitos não mais continuarão válidos depois de revogado o ato. E isso, sabemos, não é verdade. Isto é efeito ex nunc! É dali pra frente! Não se mexe no que já foi produzido.

    Será que só eu tô vendo chifre na cabeça de cavalo??

  • Concordo com o seu questionamento Marco Aurélio.

    Também marquei a questão como errada por entender que a revogação não faz com que os efeitos do ato desapareçam, pois passaram a não serem validos dali em diante,ficando os anteriores, em regra como estão, pois não é caso de vício de legalidade e sim de o ato não ser mais oportuno ou conveniente. Efeito como você bem disse "ex nunc"

    Ao meu ver questão anulável.

  • Eu marquei o gabarito como ERRADO. Ora, o ato considera-se válido sim. Seria inválido se tivesse algum vício nos seus elementos "competência"; "forma"; "objeto"; "conteúdo"; "finalidade", o que não se verifica in casu. Deixar de produzir efeitos é uma outra história.

  • Interpretei o trecho válidos os efeitos produzidos pelo ato administrativo até o momento como efeito ex nunc, produzido somente pela revogação .

  • Revogação

    Ato Válido e eficaz... Após à sua revogação o ato torna-se ineficaz,porém válido com efeito ex-nunc

    Convalidação( competência e forma)

    O ato nasce inválido e eficaz,após a ratificação o ato é sanado(consertado) tornando-se eficaz e válido com efeito ex-tunc(efeitos positivos)


    Anulação 

    O ato já nasceu inválido,porém eficaz.Portanto é nulo o ato(ineficaz e ineficiente).Efeito Ex-Tunc(Negativo).

  • Certo. Apoiado pelo princípio de presunção da legitimidade

  • Srs., tmb marquei como errada essa questão, pois acreditei que quando a questão fala "até o momento de sua eventual revogação pela adm. púb.", implicitamente significa dizer que depois da revogação o ato passaria a ser inválido, o que não está correto.

    No entanto, analisando friamente a questão, percebi que ela está correta, pois, realmente, os atos são válidos até sua revogação, como diz a questão, mas a questão não disse que os atos passariam a ser inválidos após a eventual revogação. 

  • Faz o simples que dá certo! Todos os atos nascem com presunção de legitimidade cabendo o prejudicado o onus da prova. 

  • A questão não é anulável, mas é extremamente perigosa por ser possível tirar duas interpretações, ainda mais vinda do Cespe que adora pegar pessoas com pequenos preciosismos nas frases.

    Notei que é possível duas interpretações.

    A primeira Interpretação foi o que o Marco Aurelio e outros aqui utilizaram:

    Os efeitos dos atos são validos até o momento de sua revogação. Afirmação falsa.

    Porém a interpretação da banca é:

    Os efeitos criados até o momento da revogação do ato são validos. Efeitos criados depois da revogação do ato são inválidos.  Afirmação verdadeira


  • A título de conhecimento, esse trecho foi retirado de um texto do doutrinador Hely Lopes Meirelles. Um texto muito antigo! O STJ ainda era chamado de TFR. Vou colacionar do jeito que está lá. Inclusive, com eventuais acentos gráficos hoje, inexistentes.

    "Quanto aos atos administrativos especiais ou individuais são também, em tese, revogáveis, desde que seus efeitos se revelem inconvenientes ou contrários ao interêsse público, mas ocorre que êsses atos se podem tornar definitivos e irrevogáveis desde a sua origem ou adquirir êsse caráter por circunstâncias supervenientes it sua emissão. E tais são os que geram direitos subjetivos para o destinatário (Jean Dabin, Le Droit Subjecti/, 1952, págs. 97 e segs.), os que exaurem desde logo os seus efeitos, e os que trampõem os prazos dos recursos internos, levando a Administração a decair do poder de modificá-los ou revogá-los. Ocorrendo qualquer dessas hipóteses, o ato administrativo se torna irrevogável, como tem entendido pacificamente ~. jurisprudência (Supremo Tribunal Federal, Revista de Direito Administrativo, vols. 20/40, 30/262, 35/247, 39/390,48/350, 52/242, 53/166, 54/275; Tribunal Federal de Recursos, Revista de Direito Administrativo, vol. 32/116; Tribunal de Justiça de São Paulo, Revista de Direito Administrativo, vols. 38/83, 38/85, 47/72, 49/202; Revista dos Tribunais, vols. 205/359, 257/372, 262/149, 249/207). 

    Em qualquer dessas hipóteses, porém, consideram-se válidos os efeitos produzidos pelo ato revogado até o momento da revogação, quer quanto às partes, quer em relação a terceiros sujeitos aos seus efeitos reflexos. 

    "A revogação - ensina Se abra Fagundes - opera da data em diante (ex nllnc). Os efeitos que a procederam, êsses permanecem de pé. O ato rtvogado, havendo revestido todos os requisitos legais, nada justificaria negar-lhe efeitos operados ao tempo de sua vigência (in Revista de Direito Administrativo, voI. 3/7). 

    Desde que a Administração possa revogar o ato inconveniente - por não ter gerado, ainda, direitos subjetivos para o destinatário; ou por não ser definitivo; ou por se tratar de ato precário - a sua invalidação não obrigará o Poder Público a indenizar quaisquer prejuízos futuros que a revogação eventualmente ocasione, porque a obrigação da Administração é, apenas, a de manter os efeitos passados do ato revogado." Fonte: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/viewFile/25736/24590

  • Anulação cabível, sem dúvidas. Também marquei errado.

  • certo. A questão fala que apos a revogação O ATO não será mais válido, correto, pois antes da revogação ele produzia todos os efeitos no mundo jurídico, apos a revogação da ADMÇÃO., por conveniência e oportunidade O ATO vira invalido, pois não ira mais produzir efeitos no mundo jurídico.

  • De plano, é de se notar que a questão está tratando do instituto da revogação de atos administrativos. Ora, a premissa básica, no que tange à revogação, é a de que se esteja diante de atos válidos, livres de vícios, portanto. Ademais, e como consequência de tal primeira característica, os efeitos produzidos pela revogação são meramente prospectivos (ex nunc). Afinal, se o ato revogado era válido, não faz sentido algum pretender retirar, em caráter retroativo (ex tunc), os efeitos até então produzidos pelo mesmo, quer em relação às partes interessadas, quer no tocante a terceiros sujeitos a efeitos reflexos. Todos os efeitos até então produzidos devem ser preservados, cessando-se, tão somente, a produção de novos efeitos (e, ainda assim, resguardados os direitos adquiridos).  

    Gabarito: Certo
  • Validade tem haver com a obediência à lei. Ora, se o ato é válido, ele foi editado sem vícios. Ademais, se for revogado ( e não anulado) ele também não tinha vícios. Portanto, após a revogação os efeitos produzidos continuam válidos. Entretanto, o ato, após sua revogação, não será mais EFICAZ. Para mim, essa questão está errada.

  • André, veja a questão novamente:

    Consideram-se válidos os efeitos produzidos pelo ato administrativo até o momento de sua eventual revogação pela administração pública, quer no que diz respeito às partes interessadas, quer em relação a terceiros sujeitos aos seus efeitos reflexos.

    Ou seja, a "validade" mencionada na assertiva não é conceitualmente jurídica e sim exclusivamente semântica. Quero dizer, o examinador, ao se referir à validade não quis se referir ao seu conceito jurídico (ato válido / inválido), mas sim aos efeitos produzidos pelo ato administrativo. 

    Você está certo quanto aos conceitos jurídicos. Sua interpretação que foi equivocada. Abs



  • Acrescentando,

    O efeito é válido até a hora em que a adm decide revogar o ato, mas nesse caso, respeitam-se os direitos adquiridos. efeito ex nunc.
  • Consideram-se válidos os ''efeitos''OU SEJA, SUA EFICÁCIA, produzidos pelo ato administrativo até o momento de sua eventual revogação pela administração pública, quer no que diz respeito às partes interessadas, quer em relação a terceiros sujeitos aos seus efeitos reflexos.



    --> CONSIDERA-SE EFICAZ ATÉ A REVOGAÇÃO. PORQUE POSSUI EFEITOS NÃO RETROATIVOS - EX-NUNC

    --> CONSIDERA-SE VÁLIDO ATÉ A ANULAÇÃO. PORQUE POSSUI EFEITOS RETROATIVOS - EX-TUNC




    GABARITO CERTO


    Questão meeega capciosa...

  • Consideram-se válidos os efeitos produzidos pelo ato administrativo até o momento de sua eventual revogação? Não existe erro de interpretação, a questão está dizendo que daí pra frente os efeitos são extintos, o que não é verdade, pois a revogação tem efeito "Ex Nunc". Passível de anulação, com toda certeza.


    Gabarito: ERRADO

  • Essa questão pode enganar, porém, uma leitura mais pausada percebe-se que a banca não está dizendo que os reflexos desses atos não vigorarão posteriormente, ou seja, após a revogação, ao revés, restar-se-ia prejudicado o direito adquirido.

  • Questão da margem de interpretações diversas.

  • Profº Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    De plano, é de se notar que a questão está tratando do instituto da revogação de atos administrativos. Ora, a premissa básica, no que tange à revogação, é a de que se esteja diante de atos válidos, livres de vícios, portanto. Ademais, e como consequência de tal primeira característica, os efeitos produzidos pela revogação são meramente prospectivos (ex nunc). Afinal, se o ato revogado era válido, não faz sentido algum pretender retirar, em caráter retroativo (ex tunc), os efeitos até então produzidos pelo mesmo, quer em relação às partes interessadas, quer no tocante a terceiros sujeitos a efeitos reflexos. Todos os efeitos até então produzidos devem ser preservados, cessando-se, tão somente, a produção de novos efeitos (e, ainda assim, resguardados os direitos adquiridos).  

    Gabarito: Certo

  • "Consideram-se válidos os efeitos produzidos pelo ato administrativo até o momento de sua eventual revogação pela administração pública..."

    Se o efeito da revogação é EX-NUNC, os efeitos do ato até a sua revogação continuariam válidos. Por isso marquei ERRADO.

  • Comentário do Pedro Matos está excelente. Obrigada!!

  • Efeito reflexo: são aqueles efeitos que atingem uma relação jurídica estranha àquela tratada
    no bojo da conduta estatal, gerando consequências em relação a terceiros não previstos
    diretamente no ato praticado, como ocorre com o locatário de um imóvel desapropriado
    que se configura um terceiro, não previsto na relação jurídica instituída entre o poder
    público e o proprietádo desapropriado. Sendo assim, o ato de desapropriação atinge, de
    forma reflexa, outras pessoas além do titular da propriedade. Outro exemplo pode ser
    dado em relação à reintegração de servidor público. Se o servidor público A for reintegrado
    ao cargo de origem, em virtude da anulação do ato de demissão, seja por decisão
    administrativa ou judicial, terá como efeito reflexo, a recondução do servidor B que se
    encontra investido naquele cargo.

    Prof. Mateus Carvalho

  • A confusão reside na forma como a assertiva foi escrita. 

    Obervem abaixo que não há como saber se o trecho "até o momento de sua eventual revogação" está se referindo à validade dos efeitos do ato ou à produção de seus efeitos.

    "Consideram-se VÁLIDOS os efeitos PRODUZIDOS pelo ato administrativo ATÉ O MOMENTO DE SUA EVENTUAL REVOGAÇÃO pela administração pública, quer no que diz respeito às partes interessadas, quer em relação a terceiros sujeitos aos seus efeitos reflexos".
     

    Interpretação 1:

    Refere-se aos efeitos que o ato produziu antes de ser revogado. A assertiva estaria correta, pois a revogação dos atos administrativos produz efeitos ex nunc (não retroativos). Assim, os efeitos dos atos administrativos que forem produzidos até o momento de sua revogação permanecem válidos.

    Interpretação 2:

    Refere-se ao fim da validade dos efeitos de um ato administrativo. A assertiva estaria errada, pois a revogação não produz efeitos retroativos. Assim, é incorreto dizer que a validade dos efeitos do ato cessará a partir do momento em que ele for revogado.

     

    DICA: QUANDO A ORAÇÃO ESTIVER ESCRITA NA ORDEM INVERSA OU DE FORMA CONFUSA, INVERTA SEUS TERMOS PARA FACILITAR A COMPREENSÃO.

    Assertiva com os trechos invertidos: Os efeitos produzidos pelo ato administrativo até o momento de sua eventual revogação pela administração pública consideram-se válidos, quer no que diz respeito às partes interessadas, quer em relação a terceiros sujeitos aos seus efeitos reflexos.

    Gabarito: certo

  • Ótima exemplificação, a compartilhada por ❀karina s❀.

  • Inverter é interessante. Porém, não dá prá saber ao certo ao que a banca se referiu, portanto há um erro, assim sendo, deveria ser anulada.

  • Incongruente essa questão. Pois, ainda que a ADM tenha conveniência e oportunidade para revogar um ato, ela simplesmente não pode sair revogando sem respeitar os direiros adquiridos de outros (terceiros). Enfim, o cespe infelizmente têm questões com formatos difíceis de se compreender.
  • Nada mais é do que oo atributo  de presunção de legitimidade e veracidade.

    Os atos são considerados válidos enquanto não revogados, não anulados.

    CORRETO.

  • GABARITO: CORRETO

    Significado de ato válido:

    Ato válido: é o ato que observou integralmente as exigências legais e infralegais impostas para que seja regularmente editado, bem como os princípios jurídicos orientadores da atividade administrativa. Por outras palavras, é o ato que não contém qualquer vício, qualquer irregularidade, qualquer ilegalidade.

    Fonte: Direito administrativo descomplicado

  • revogação = atos legais e efeito ex nunc

    Vá e vença!

  • e as pessoas de boa-fé como fica ??

    sera revogado tambem ??

  • fiquei com dúvida quanto aos seus efeitos reflexos ! Se algume puder me esclarecer ? 

  • Não soube interpretar a questão. Errei!!!

     

    Para mim, a parte do texto "...até o momento de sua eventual revogação..." tornaria a questão errada. É como se dissesse que até os direitos adquiridos só se manteriam até a revogação!

  • Refere-se aos efeitos que o ato produziu antes de ser revogado. A assertiva está correta, pois a revogação dos atos administrativos produz efeitos ex nunc (não retroativos). Assim, os efeitos dos atos administrativos que forem produzidos até o momento de sua revogação permanecem válidos.

  • É só lembrar

    Revogação não Retroage. É dali para frente

  • Em relação aos atos administrativos, aos agentes públicos, aos poderes administrativos e à responsabilidade do Estado, é correto afirmar que: Consideram-se válidos os efeitos produzidos pelo ato administrativo até o momento de sua eventual revogação pela administração pública, quer no que diz respeito às partes interessadas, quer em relação a terceiros sujeitos aos seus efeitos reflexos.

    __________________________________________________

    --> considera-se eficaz até a revogação. porque possui efeitos não retroativos - ex-nunc

    --> considera-se válido até a anulação. porque possui efeitos retroativos - ex-tunc

  • CERTO

    Quando revoga não retroage

  • Alguém pensou assim também?

    Consideram-se válidos os efeitos produzidos pelo ato administrativo até o momento de sua eventual revogação pela administração pública...

    Ou seja, após a revogação consideram-se INVALIDOS os efeitos produzidos...

  • Revogação: extinção do ato administrativo por razões de oportunidade ou conveniência. (mérito)

     

    e.1) Pontos importantes sobre revogação

     

    e.1.1) Tem efeitos ex nunc (não retroativos)

     

    VUNESP/PC-SP/2014/Delegado de Polícia Civil: O ato administrativo pode ser revogado com fundamento em razões de conveniência e oportunidade, desde que observados os efeitos dessa extinção do ato. (errado)

     

    VUNESP/PGM-SP/2019/Procurador Municipal: Revogação se baseia em motivos de mérito e anulação ocorre por razões de ilegalidade. Quanto ao momento dos efeitos, a revogação produz efeitos futuros e a anulação tem efeitos pretéritos. (correto)

     

    FCC/TRT 11ª/2017/Analista Judiciário: Considere a seguinte situação hipotética: o Prefeito de determinado Município de Roraima concedeu autorização para atividade de extração de areia de importante lago situado no Município. Cumpre salientar que o ato administrativo preencheu todos os requisitos legais, bem como foi praticado quando estavam presentes condições fáticas que não violavam o interesse público. Ocorre que, posteriormente, a atividade consentida veio a criar malefícios à natureza. No caso narrado, o ato administrativo emanado pelo Prefeito poderá ser

     

    e) revogado, com efeitos ex nunc.

     

    e.1.2) Judiciário não pode analisar mérito administrativo.

     

    CESPE/AGU/2010/Advogado da União: É facultado ao Poder Judiciário, ao de um ato administrativo, revogar ato praticado pelo Poder Executivo. (errado)

     

    e.1.3) Atos que não admite revogação:

     

    § Ato cujo efeito já se exauriu

    § Ato vinculado

    § Ato que gera direito adquirido

    § Mero ato administrativo (certidão, parecer, atestado)

     

    CESPE/PC-GO/2016/Delegado de Polícia Civil: Os atos administrativos cujos efeitos já se tenham exaurido integralmente são insuscetíveis de revogação. (correto)

     

    FCC/TRT 24ª/2017/Analista Judiciário: Fabio, servidor público federal e chefe de determinada repartição, concedeu licença a seu subordinado Gilmar, pelo período de um mês, para tratar de interesses particulares. No último dia da licença em curso, Fabio decide revogá-la por razões de conveniência e oportunidade. A propósito dos fatos, é correto afirmar que a revogação

     

    a) não é possível, pois o ato já exauriu seus efeitos.

     

    FCC/TRT 24ª/2017/Analista Judiciário: Manoel, servidor público e chefe de determinada repartição, emitiu certidão de dados funcionais a seu subordinado, o servidor Pedro. Passados alguns dias da prática do ato administrativo, Manoel decide revogá-lo por razões de conveniência e oportunidade. Cumpre salientar que o mencionado ato não continha vício de ilegalidade. A propósito dos fatos narrados, a revogação está

     

    e) incorreta, porque certidão é ato administrativo que não comporta tal instituto.

    Fonte: Questões + Matheus Carvalho + Questões

  • Nu meu ponto de vista a questão está errada porque mesmo revogando os Atos continuarão válidos a revogação possui efeitos ex nunc,os Atos praticados antes da revogação continuarão produzindo efeitos. o correto seria Anulação.

ID
1304941
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos atos administrativos, aos agentes públicos, aos poderes administrativos e à responsabilidade do Estado, julgue o item que se segue.

Segundo o entendimento recente do STF e do STJ, o fato de haver instauração de inquérito policial ou propositura de ação penal contra candidato inscrito em concurso público é causa para a sua eliminação do certame.

Alternativas
Comentários
  • A QUESTÃO É ERRADA!!!!!!

    Uma questão semelhante a essa foi cobrada no concurso da Anatel feito 2 semanas antes desse!!!!

     Q432990  

    Disciplina: Direito Administrativo

    Em um concurso público que requeira investigação social como uma de suas fases, a existência de inquérito policial instaurado contra o candidato não tem, por si só, o poder de eliminá-lo do certame.

    Gab: CERTO

  • Copiando o comentário do colega na questão que foi da anatel


    "

    Com base no princípio constitucional da presunção da inocência, o decano 
    do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, negou 
    seguimento (arquivou) a recurso, confirmando entendimento da Corte de 
    que candidatos a concurso público que tenham contra si condenações 
    criminais não transitadas em julgado não podem ser afastados do certame. 
    A decisão foi proferida na análise do Recurso Extraordinário com Agravo 
    (ARE) 733957.

    Fonte: STF

    Bons estudos "

    Por Renato. Créditos dele!!!!

  • Investigação social (INFORMATIVO 535 STJ)

    A jurisprudência entende que o fato de haver instauração de inquérito policial ou propositura de ação penal contra candidato, por si só, não pode implicar a sua eliminação.  A eliminação nessas circunstâncias, sem o necessário trânsito em julgado da condenação, violaria o princípio constitucional da presunção de inocência. Assim, em regra, para que seja configurado antecedente criminal, é necessário o trânsito em julgado.

    STJ. 2ª Turma. AgRg no RMS 39.580-PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 11/2/2014 (Info 535)


  • Errado. Não basta acusá-lo. Para eliminá-lo do concurso é necessário o trânsito em julgado da condenação. 


    Informativo 535, STJ:

    Na fase de investigação social em concurso público, o fato de haver instauração de inquérito policial ou propositura de ação penal contra candidato, por si só, não pode implicar a sua eliminação. A eliminação nessas circunstâncias, sem o necessário trânsito em julgado da condenação, viola o princípio constitucional da presunção de inocência. Precedentes citados do STF: ARE 754.528 AgR, Primeira Turma, DJe 28/8/2013; e AI 769.433 AgR, Segunda Turma, DJe 4/2/2010; precedentes citados do STJ: REsp 1.302.206-MG, Segunda Turma, DJe 4/10/2013; EDcl no AgRg no REsp 1.099.909-RS, Quinta Turma, DJe 13/3/2013 e AgRg no RMS 28.825-AC, Sexta Turma, DJe 21/3/2012. AgRg no RMS 39.580-PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 11/2/2014.

  • AgRg no RMS 29159 / AC
    AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA
    2009/0053543-9

    Relator(a)

    Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE (1150)

    Órgão Julgador

    T5 - QUINTA TURMA

    Data do Julgamento

    08/05/2014

    Data da Publicação/Fonte

    DJe 14/05/2014

    Ementa

    AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA.
    CONCURSO PÚBLICO. AGENTE PENITENCIÁRIO. INVESTIGAÇÃO SOCIAL.
    EXCLUSÃO DE CANDIDATO. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA
    PROPORCIONALIDADE. RECURSO IMPROVIDO.
    1. A jurisprudência desta Corte entende que a investigação social
    não se resume a analisar a vida pregressa do candidato quanto às
    infrações penais que eventualmente tenha praticado, mas também à
    conduta moral e social no decorrer de sua vida, objetivando
    analisar
    o padrão de comportamento do candidato da carreira policial.
    2. Consoante precedentes do STJ, a mera instauração de inquérito
    policial ou a existência de decisão em ação penal sem trânsito em
    julgado não pode implicar, em fase de investigação social de
    concurso público, a eliminação do  candidato do certame. No caso,
    as
    faltas cometidas pelo recorrido não são sequer penalmente
    tipificadas. Referem-se ao descumprimento de normas regulamentares
    de procedimento, na esfera de suas atribuições de policial
    voluntário temporário.
    3. É dever do Judiciário apreciar a proporcionalidade entre a
    infração supostamente cometida e a pena aplicada.
    4. Agravo regimental a que se nega provimento.


  • MAS O STF ENTENDEU NÃO IMPORTAR SE O CARGO É DE DELEGADO. APLICA-SE A PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA.



    EMENTA Agravo regimental no agravo de instrumento. Concurso público. Delegado da Polícia Civil. Inquérito policial. Investigação social. Exclusão do certame. Princípio da presunção de inocência. Violação. Impossibilidade. Precedentes. 1. A jurisprudência da Corte firmou o entendimento de que viola o princípio da presunção de inocência a exclusão de certame público de candidato que responda a inquérito policial ou ação penal sem trânsito em julgado da sentença condenatória. 2. Agravo regimental não provido.

  • Como prejudicar alguém no inquérito se esse procedimento só serve para investigar a procedência da conduta. Muita gente se passa nesse tipo de questão por não parar e analisar a questão,  muitas vezes surgem uma grande dúvida quando fala stf e STJ. Mas lembre-se q o inquérito em rega não produz prova.

  • Existe uma máxima por aí que diz: "Ninguém é considerado culpado até que se prove o contrário", bem pessoal, eu descordo disso em gênero, número e grau, haja vista que o texto constitucional consagrou o princípio da presunção de inocência, que diz que  "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória", sendo assim não basta se instaure um processo ou até mesmo que se  prove que a pessoa é culpada, deve haver uma decisão transitada e julgada (lembrando que por uma autoridade competente para isso) para que ela seja considerada efetivamente culpada.

  • Presunção de inocência!!! Caso a administração exclua o candidato, ele estará sendo penalizado por algo, pelo qual, ainda não foi julgado, portanto, penalizado por um ilícito que num futuro próximo possa ser considerado como inocente...

  • Errado! Pois, se assim fosse, feriria o princípio da Presunção de Inocência (ou princípio da não-culpabilidade).

  • Só após Transitado em Julgado!

  • Errado! 
    Porque não foi Transitado em Julgado. 

  • na video aula 3 de Concurso o professor Denis França ele comenta essa mesma questao ...

  • Antes do candidato ser eliminado, obrigatoriamente ele teria que ser escutado, garantindo assim o contraditório e a ampla defesa. 
    Gab.: ERRADO.

  • Naooooo!

    Tem que ser  transitado em julgado!

  • materializaçao do principio da presunçao de inocencia ; e tem outra : nao ha o que se falar em ser ouvido em pad ; ele nao e servidor , e o ilicito tem natureza penal .

  • Em regra, para que seja configurado antecedente criminal, é necessário o trânsito em julgado.

  • Art. 5º, CF: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

  • Gabarito ERRADA

    Segundo a CF, Art 5º,LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;



  • Art. 5º, CF: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;


    Aqui é tudo muito lindo, agora vai ver se passa na vida PREGRESSA

  • essa é pra ajudar a quem não estuda, mesmo se a pessoa nunca leu nada de administrativo na vida acertava.

  • Acho q está ERRADA por ser de 2014. Na fase de vida pregressa dos concursos, tem valido o contrário. É o q tenho lido. Alguém me corrija se estiver errada...

  • errado.

    justamente o contrário!!

  • Fere o princípio da presunção de inocência

  • Caso seja constatado, na investigação social, que o candidato responde a um inquérito policial, ação penal ou tem contra si uma condenação ainda não transitada em julgado, tal circunstância, obrigatoriamente, implicará a sua eliminação do certame?

     

    NÃO. A jurisprudência entende que o fato de haver instauração de inquérito policial ou propositura de ação penal contra candidato, por si só, não pode implicar a sua eliminação. A eliminação nessas circunstâncias, sem o necessário trânsito em julgado da condenação, violaria o princípio constitucional da presunção de inocência.

     

    http://www.dizerodireito.com.br/2014/03/concurso-publico-e-investigacao-social.html

  • Tudo deve estar devidamente transitado e julgado. 

  • Só é eliminado do certame candidato com condenação transitada em julgado.

  • SÓ COM TRÂNSITO EM JULGAGO

    GAB: ERRADO

  • Caso o candidato fosse eliminado do certame; isto violaria o Princípio da presunção de inocência, haja vista que o candidato ainda não foi condenado por qualquer tipo de delito, o que ocorre apenas com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

     

    GAB ERRADO

  • Servidor pode perder o direito da posse por causa do trânsito em julgado de algum crime, mas, no Congresso, existem até estupradores de vulnerável...

    Isso é um absurdo, né?

  • ESSA DAVA PRA IR POR ANALOGIA. SE VOCÊ NUNCA TIVESSE VISTO UM JULGADO ASSIM PODERIA ATÉ SUPOR QUE O STJ OU STF PODERIA TER IMPEDIDO CANDIDATO DEVIDO A NATUREZA DO CARGO DE SE INSCREVER MAS, SÓ EM UMA SENTENÇA ONDE NO RECURSO NÃO HÁ SUSPENSÃO DE EFEITOS OU TRÂNSITO EM JULGADO.

     

    APESAR TAMBÉM QUE OS 2 SUPREMOS TEM FEITO TANTA MERDA QUE ATÉ ISSO TÁ DIFÍCIL DEDUZIR! =(

  • Presunção de inocência.

     
  • Respeito ao princípio da PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA!!!

  • ERRADO

    Assim ficaria certa:

    Segundo o entendimento recente do STF e do STJ, o fato de haver instauração de inquérito policial ou propositura de ação penal contra candidato inscrito em concurso público, NÃO é causa para a sua eliminação do certame.

    Bons estudos...

  • A assertiva ora comentada, em rigor, não se mostra consentânea com a jurisprudência de nossas Cortes Superiores, na linha da qual, com apoio no princípio da presunção de inocência, a simples instauração de inquérito policial ou a propositura de ação penal, sem condenação transitada em julgado, não podem ocasionar a exclusão de candidato em concurso público, sob a pecha de maus antecedentes, como se depreende dos julgados a seguir transcritos:

    "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL. MAUS ANTECEDENTES. PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. PRECEDENTES. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que a eliminação do candidato de concurso público que esteja respondendo a inquérito ou ação penal, sem pena condenatória transitada em julgado, fere o princípio da presunção de inocência. Agravo regimental a que se nega provimento."
    (AI-AgR - AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 741.101, 2ª Turma, rel. Ministro EROS GRAU, 28.4.2009)

    "ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 2/STJ. CONCURSO PÚBLICO. INVESTIGAÇÃO SOCIAL. EXCLUSÃO DO CANDIDATO. INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITOS POLICIAIS E DE TERMOS CIRCUNSTANCIADOS DE OCORRÊNCIA. AÇÃO PENAL. ILEGALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO DE EXCLUSÃO. NECESSIDADE DE CONDENAÇÃO COM TRÂNSITO EM JULGADO. PROTEÇÃO AO PRINCÍPIO DA INOCÊNCIA. ESTADO ATUAL DA JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STF E DO STJ. PERSPECTIVA DE ALTERAÇÃO AINDA BENÉFICA AO CANDIDATO. 1. A mera instauração de inquérito policial, de termo circunstanciado de ocorrência ou de ação penal contra o cidadão não pode implicar, em fase de investigação social de concurso público, a sua eliminação da disputa, sendo necessário para a configuração de antecedentes o trânsito em julgado de eventual condenação criminal. Jurisprudência remansosa do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal. 2. O estado atual da jurisprudência dominante sobre o tema protege o direito do recorrente e obriga que o Superior Tribunal de Justiça, diante de situação que se amolda com exatidão à tese, decida o caso concreto de maneira uniforme a esse entendimento, pena de impor ao interessado uma decisão discriminatória desarrazoada. 3. A perspectiva atual de que essa jurisprudência venha a ser modificada, em razão do julgamento, com repercussão geral, do RE 560.900/DF, relator o Em. Ministro Roberto Barroso, no Supremo Tribunal Federal, ainda assim mostra-se favorável à pretensão mandamental, considerando-se que as teses propostas até o momento, segundo noticiado no Informativo 825/2016, amparam a impossibilidade de a Administração Pública eliminar candidato que ostente contra si apenas a instauração de inquérito criminal, pesando observar que o único que havia sido instaurado contra o recorrente resultou arquivamento pela prescrição da pretensão punitiva. 4. Se o motivo determinante para a prática do ato impugnado no mandado de segurança, a saber, a eliminação do recorrente em fase de investigação social, é havido como ilegal, descabe ao Poder Judiciário invocar razões outras para fundamentar o mesmo ato administrativo, pena de se imiscuir em seara imprópria e de ofender o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa, cediço que o processo mandamental encontra-se em fase recursal e não contempla nova fase postulatória tampouco instrutória. 5. Recurso ordinário em mandado de segurança provido."
    (ROMS - RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA - 48726 2015.01.61619-0, rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, STJ - SEGUNDA TURMA, DJE DATA:06/11/2019)

    Assim sendo, equivocada a assertiva em análise.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    (INFORMATIVO 535 STJ)

    A jurisprudência entende que o fato de haver instauração de inquérito policial ou propositura de ação penal contra candidato, por si só, não pode implicar a sua eliminação. A eliminação nessas circunstâncias, sem o necessário trânsito em julgado da condenação, violaria o princípio constitucional da presunção de inocência. Assim, em regra, para que seja configurado antecedente criminal, é necessário o trânsito em julgado.

    STJ. 2ª Turma. AgRg no RMS 39.580-PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 11/2/2014 (Info 535)

  • Errado! Apenas em caso de trânsito em julgado.

  • Presunção de inocência. Ninguém pode ser considerado culpado sem a SCTJulgado.

ID
1304944
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos atos administrativos, aos agentes públicos, aos poderes administrativos e à responsabilidade do Estado, julgue o item que se segue.

Caso um servidor público federal se ausente do serviço durante o expediente sem a prévia autorização do chefe imediato, a autoridade administrativa que tomar ciência da irregularidade estará obrigada a promover a apuração imediata dos fatos, mediante processo administrativo disciplinar.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    I- ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II- retirar, sem previa 
    ........

    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou   processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
  • a assertiva deveria ser considerada como certa pois uma das formas é de apurar é o  PAD.

  • Realmente não consigo encontrar o erro da questão, pois o fato de não citar sindicância na afirmativa não invalidaria a questão. A Cespe não tem o hábito de julgar errada assertivas incompletas.

  • O erro da questão: ESTARÁ OBRIGADA a promover a apuração mediante processo administrativo disciplinar, tendo em vista de que ela poderá fazer tal apuração mediante SINDICÂNCIA OU processo administrativo disciplinar. 

  • Esta questão considerada ERRADA, pois esta certa também, mas, incompleta, "mal formulada", pois não deixa de ser PAD, um dos meios empregados pra apurar os fatos da ausência no servidor.

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    I- ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    (...)

    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou   processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. 


  • Pessoal, encontrei uma justificativa plausível para o gabarito da questão, sem levar em consideração que a questão está APENAS incompleta. Vejam:

    A questão discorre sobre ausência do serviço durante o expediente sem prévia autorização. De acordo com a lei esse tipo de infração leva à ADVERTÊNCIA.
    Agora vamos levar em consideração a parte do PAD e da sindicância: A sindicância é o meio mais célebre de apurar irregularidades praticadas pelos servidores. Da conclusão de uma sindicância pode resultar uma das seguintes hipóteses:
    a) arquivamento do processo;
    b) aplicação das penalidades de ADVERTÊNCIA ou suspensão por até 30 dias; ou
    c) INSTAURAÇÃO DE PAD, SE for verificado tratar-se de caso que enseje APLICAÇÃO DE PENALIDADE MAIS GRAVE.

    Por análise lógica nós sabemos:
    1. A ausência do serviço sem prévia autorização leva à penalidade de advertência.
    2. SE estamos falando de advertência (ou até mesmo suspensão de até 30 dias), estamos falando de SINDICÂNCIA, pois uma vez que se trate de penalidades mais graves que estas, será aberto um PAD.
    Logo, a apuração deve ser promovida por meio de SINDICÂNCIA, pois ela vai ocorrer a priori, já que só temos uma ausência ao serviço. Mas vejamos que se, durante essa ausência, o servidor praticar outro ato ilícito que enseje uma pena mais grave, aí sim falaremos em PAD. Então, a questão está bem erradinha mesmo, não há o que se discutir.
    Bom, tirei a conclusão através do livro Direito Adm. Descomplicado. 

  • Isabela, o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) somente é utilizado para apurar crimes suscetíveis de demissão e equivalentes e suspensão superior a 30 dias...

    advertência e suspensão inferior a 30 dias, é aberta sindicância. Por isso está errada.

    a primeira parte está tda correta...apenas o final está incorreto. O que invalida a questão...

    Espero ter ajudado.

  • Nada disto! Aplicar-se-há apenas a Pena de Advertência.

  • Pessoa o final da questão diz que o servidor que não dedurar o meliante sofrerá PAD, viram isso?

  • Embora, não seja pertinente ao fundamento da questão, vale destacar que o STJ, no MS 16031 / DF (Rel. Ministro Humberto Martins, julgado em 26/6/2013), entendeu que, quando a existência do fato é plenamente caracterizada e a respectiva autoria é conhecida, a Administração Pública pode optar pela instauração direta do procedimento administrativo disciplinar.


    Segue trecho da ementa:


    CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. DEMISSÃO DE SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. IMPUTAÇÃO DE VALIMENTO DO CARGO PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. ILEGALIDADE. MANUTENÇÃO DA PENA APLICADA. (...) 4. A opção pela realização da sindicância justifica-se quando há a necessidade de elucidação de fatos que aparentemente constituem infração punível pela Administração Pública. Entretanto, quando a existência do fato é plenamente caracterizada e a respectiva autoria é conhecida, a Administração Pública pode optar pela instauração direta do procedimento administrativo disciplinar.


  • O PAD deverá ser insturado apenas:


    - em casos de suspensão

    - em casos de demissão

    - cassação da aposentadoria / disponibilidade

    - destituição de função de confiança


    A ausência do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato, de acordo com o art. 129, é passível de advertência por escrito.


  • Beleza pessoal !!!

    Tem pouco tempo que estou estudando para concurso e fiquei com dúvidas sobre esta questão. É certa ou errada. 

     

  • Ausentar-se do serviço durante o expediente sem a prévia autorização do chefe imediato (Art.117, I) é caso de abertura de sindicância, (e não o PAD) com a possível aplicação da penalidade de Advertência (Art. 129, c/ Art. 145, II).

  • A regra no Direito é de que "quem pode o mais, pode o menos"; logo, penso que se a pena por ausência do serviço sem autorização é a de advertência, o modo de apuração PODE ser a sindicância ou PODE ser o PAD, fica a critério da autoridade administrativa (igual uma pessoa ajuizar ação de R$ 1.000,00 na justiça estadual, ela PODERIA procurar os juizados de pequenas causas, mas se procurar diretamente o rito ordinário, não vai estar errado....).

    Dessa forma, o erro, ao meu ver, estaria apenas na restrição que a questão impôs de ser apenas mediante PAD
  • Exatamente Milena.... Quem pode o mais pode o menos. Não é somente por sindicância como um colega abaixo afirmou. E o erro da questão é justamente por restringir.

  • O erro da questão não está em não ter colocado apenas PAD.

    O ERRO DA QUESTÃO É: afirmar que a autoridade adm que tomar ciência estará OBRIGADA a promover a APURAÇÃO.

    Pois só é obrigado a apurar os fatos A AUTORIDADE COMPETENTE. Caso seja autoridade incompetente resta, apenas, levar o conhecimento da infração a autoridade responsável e com competência.

    A questão generaliza falando "autoridade administrativa"

    QUESTÃO ERRADA!

  • Ausentar-se do serviço durante o horário de expediente sem autorização do chefe imediato constitui conduta proibida prevista no art. 117, I, da Lei 8.112/90, em relação a qual deve ser aplicada a pena de advertência (art. 129). E, sendo assim, a apuração da responsabilidade deveria se dar mediante instauração de sindicância, conforme preceitua o art. 145, II, do mesmo diploma legal. Equivocada, portanto, seria a instauração de processo administrativo disciplinar, face à natureza leve da infração cometida.


    Gabarito: Errado





  • pode ser que abra sindicância e dela resulte a advertência, logo mediante processo administrativo disciplinar tornou a questão errada.

  • É simples a Autoridade não está obrigada a utilizar o PAD, como cabe Advertência, poderá usar apenas a Sindicância!!!

  • Errado. Cabe sindicância, o PAD é para demissão e suspensão superior a 30 dias.

  • PAD -> infrações graves

    advertência medida mais branda = sindicância


    Gab errado

  • QUESTÃO ERRADA.

    Acrescentando:

    Art. 146, § 3o, Lei 8112/90. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de SUSPENSÃO por MAIS de 30 dias, de DEMISSÃO, CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA ou DISPONIBILIDADE, ou DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO, será obrigatória a instauração de processo disciplinar. (PAD)


    OUTRA QUESTÃO:

    Q355780 Prova: CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa

    Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue os itens a seguir.
    A sindicância e o processo administrativo disciplinar (PAD), procedimentos administrativos de apuração de infrações, devem ser, obrigatoriamente, instaurados pela autoridade responsável sempre que esta tiver ciência de irregularidade no serviço público. O PAD, mais complexo do que a sindicância, deve ser instaurado em caso de ilícitos para os quais sejam previstas penalidades mais graves do que a suspensão por trinta dias.

    CORRETA.


  •   Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    PAD ou sindicância. Faltou incluir sindicância.

  • A Lei 8112 nao diz que em caso da penalidade correspondente ser a advertencia a apuracao deve ser feita por sindicancia. Ate pode ser o mais racional, mas isso nao e regra como alguns comentaram. No caso pode ser PAD ou sindicancia e esse e o erro da questao.

  • O PAD, não se aplica a situação hipotética. O PAD é requerido em casos de penalidades de suspensão ou advertência por MAIS de 30 dias, se for ATÉ 30 dias, aplica-se apenas a sindicância. Como na questão não especifica períodos e nem subentende que houve suspensão ou advertência por período superior à trinta dias (30) a resposta é "errada".

  • Não conseguir lembrar os atos que são aplicados o PAD; entretanto, conseguir identificar o erro da assertiva, porque o PAD não é instaurado por feche mediato como também imediato, e sim sindicancia.

  • ERRADO

    por ser um fato pequeno, não é necessario um PAD, apenas uma sindicancia para apurar os fatos.

  • Rafael Pereira - Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    Ausentar-se do serviço durante o horário de expediente sem autorização do chefe imediato constitui conduta proibida prevista no art. 117, I, da Lei 8.112/90, em relação a qual deve ser aplicada a pena de advertência (art. 129). E, sendo assim, a apuração da responsabilidade deveria se dar mediante instauração de sindicância, conforme preceitua o art. 145, II, do mesmo diploma legal. Equivocada, portanto, seria a instauração de processo administrativo disciplinar, face à natureza leve da infração cometida.

    Gabarito: Errado


  • Considerei o Processo Administrativo Disciplinar em sentido amplo, e  errei.

  • Lei 8.112 - Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

    CF/88 – Art. 41. São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
    § 1o O servidor público estável só perderá o cargo:
    I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
    II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
    III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.


  • poderia ser através de uma sindicançia 

  • Talvez fosse "mais correto" se a questão tivesse explicitado se o PAD seria em sentido amplo ou não...

  • seria o caso de uma adverência

  • Gabarito: errada


    Lei 8112, art 117, I : Ao servidor é proibido: I) ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.

    Art 143: Autoridade que tiver ciência de irregularidade é obrigada a promover sua apuração imediata, por meio de PAD ou sindicância (...)

    Art 145: Da sindicância poderá resultar: I - Arquivamento do processo; II- advertência ou suspensão por até 30 dias;  III- instauração de PAD

    Art 129: advertência será aplicada nos casos do art 117 I a VIII e XIX e de inobservância de dever funcional previsto em lei, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

    Art 130: suspensão será aplicada nos casos de reincidência de advertência (...)

    Art 146: Sempre que o ilícito acarretar suspensão por mais de 30 dias, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de PAD.


    Assim pelo disposto, infere-se que a sindicância é aplicada em caso de penalidades mais leves, como a do caso da questão, e que esse mesmo caso receberá advertência ou suspensão dependendo se há reincidência ou não. A aplicação do PAD poderá ocorrer depois da sindicância, em casos de penalidades mais graves.

  • Resposta: Errada. Questão que pela razão dá para acertar. Ora, presume-se, obviamente, que seja a primeira vez que o agente tenha se ausentado do trabalho, cabendo-lhe advertência. É só pensar de forma prática que mata a questão.

  • O superior hierárquico tem competência para advertência em casos de penas leves.

  • Art. 117. Ao servidor é proibido

            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato
    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.   
  • mediante sindicância e não o PAD!

  • 8.112/90Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.



  • sindicância penas leves: advertência e suspensão até 30 dias

    PAD penas médias e graves: suspensão por mais de 30 dias, demissão, cassação da aposentadoria e da disponibilidade e destituição de cargo em comissão

    PAD RITO SUMÁRIO para algumas infrações: acumulação ilicita de cargos, abandono de cargo e inassiduidade habitual

    No caso em questão seria uma sindicância, pois, caberia uma advertência.

  • 1 -  CIÊNCIA DE IRREGULARIDADE


    2 - APURAÇÃO IMEDIATA DA IRREGULARIDADE ATRAVÉS DA SINDICÂNCIA


    3 - O RESULTADO DA SINDICÂNCIA PODERÁ SER:


    3.1 - ARQUIVAMENTO DO PROCESSO QUANDO O FATO NARRADO NÃO CONFIGURAR EVIDENTE INFRAÇÃO DISCIPLINAR OU ILÍCITO PENAL


    3.2 -  FATOS QUE ENSEJAM A IMPOSIÇÃO DA PENALIDADE DE ADVERTÊNCIA OU SUSPENSÃO DE ATÉ 30 DIAS - APLICAÇÃO DA PENALIDADE


    3.3 -  FATOS QUE ENSEJAM A IMPOSIÇÃO DA PENALIDADE DE SUSPENSÃO POR MAIS DE 30 DIAS, DEMISSÃO, CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE E DESTITUIÇÃO DO CARGO EM COMISSÃO ----> INSTAURAÇÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR



    Caso um servidor público federal se ausente do serviço durante o expediente sem a prévia autorização do chefe imediato, a autoridade administrativa que tomar ciência da irregularidade estará obrigada a:


    ---> APURAÇÃO DA IRREGULARIDADE ATRAVÉS DA SINDICÂNCIA


    ----> COMO A FALTA COMETIDA PELO SERVIDOR ENSEJA A IMPOSIÇÃO DE ADVERTÊNCIA (ART.117, I), DEVERÁ SER APLICADA A REFERIDA PENALIDADE SEM A INSTAURAÇÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR.




  • o pad eh mais pra aquelas faltas mais sacanas....


    essa eh muito levinah haushasuhsaasas

  • QUEM PODE MAIS, PODE MENOS.....????? 

  • No caso descrito caberá a sindicância

  •        I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; (advertência

  • neste caso não e OBRIGATÓRIO o PAD> O PAD é obrigatório em situações de DEMISSÃO e SUSPENSÃO por mais de 30 dias. >  nada IMPEDE do responsável abrir um PAD contra o funcionário porém ele tem a escolha de SINDICÂNCIA OU PAD. LOGO incorreta a questão! 

  • kkkkkkkkkkk... se isso acontecesse aqui na minha repartição, muita gente rodaria bonito! haha

  • Precisa disso tudo não rapaz, aplica uma ADVERTÊNCIA a ele e pronto!

  • SINDICÂNCIA

    Advertência

    Suspensão de até 30 dias

    Arquivamento do Processo

    Instauração do PAD


    PAD  

    Suspensão de + de 30 dias

    Demissão

    Cassação da Apos/Disponibiliade

    Destituição de Função de Confiança


    PAD sumário

    Inassiduidade Habitual

    Abandono de Cargo

    Acúmulo Ilegal de Cargos Públicos

  • Advertencia, não é nescessario o PAD

  • GABARITO: ERRADO


    Por ser uma infração punível com advertência (Art. 117, I, da Lei 8.112/90), não é obrigatória a instauração de um processo administrativo disciplinar, pois o fato poderia também ser apurado por meio de uma sindicância (Art. 143 da mesma lei).

  • Erro:
    1-"estará obrigada a promover a apuração imediata dos fatos, mediante processo administrativo disciplinar."
    Errata:
    1-"estará obrigada a promover a apuração imediata dos fatos, mediante sindicância."
    Abraço

  • Quem pode mais, pode menos ???

    putz......

  • Caso um servidor público federal se ausente do serviço durante o expediente sem a prévia autorização do chefe imediato, a autoridade administrativa que tomar ciência da irregularidade estará obrigada a promover a apuração imediata dos fatos, mediante processo administrativo disciplinar.

     

    Ao contrário do que diz o Rafael Lopes, não necessariamente uma advertência <30 dias enseja sindicância, o PAD pode absorver todas as penalidades previstas na 8112, contudo há discricionaridade, quem "pad" mais poderá "pad" menos, ou seja, não há vinculação para que todas as infrações puníveis com advertência gerem a necessidade de abertura de PAD, apesar de poder serem feitas, ficam a critério do servidor chefe.

     

     

  • nao ia ter mais servidor

  • Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou   processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

  • QUESTÃO ERRADA.

    Acrescentando:

     

     

    Art. 146, § 3o, Lei 8112/90. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de SUSPENSÃO por MAIS de 30 dias, de DEMISSÃOCASSAÇÃO DE APOSENTADORIA ou DISPONIBILIDADE, ou DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO, será obrigatória a instauração de processo disciplinar. (PAD)

     

    OUTRA QUESTÃO:

    Q355780 Prova: CESPE - 2013 - STF - Analista Judiciário - Área Administrativa

    Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue os itens a seguir
    A sindicância e o processo administrativo disciplinar (PAD), procedimentos administrativos de apuração de infrações, devem ser, obrigatoriamente, instaurados pela autoridade responsável sempre que esta tiver ciência de irregularidade no serviço público. O PAD, mais complexo do que a sindicância, deve ser instaurado em caso de ilícitos para os quais sejam previstas penalidades mais graves do que a suspensão por trinta dias.

    CORRETA.

  • Meu Deus, quantos comentários equivocados!

    Pessoal, a questao nao é fácil, mas... vamos com calma! é necessária uma interpretaçao sistêmica da lei 8112

    Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    Se vc observasse esse artigo isoladamente, vc poderia errar a questão... mas aí vem o segredo!

    Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

    E agora vem a cartada final! Qual a pena prevista para esse tipo de irregularidade?

    Art. 117. Ao servidor é proibido

            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato
    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave. 

    Isso, mesmo: ADVERTÊNCIA!

    Como é advertência nao é obrigatório um PAD, tornando incorreta a questao.

     

  • Essa todo concurseiro já errou ao entrar nessa vida! Quem errou fica tranquilo que a partir de agora sempre procurará por esse detalhe rsrs

  • Imagina só se a questão estivesse condizente com a realidade ... o servidor tem 1h de almoço e, para fazer uma média com a patroa no aniversário dela, a levou para almoçar fora, gastando nesse dia 2h para almoçar. Ele esqueceu de avisar o chefe e, por isso, tomaria um PAD por manter seu casamento e vida intactos kkk

    Questão errada

  • Comentário do Prof:
    A apuração da responsabilidade deveria se dar mediante instauração de sindicância, conforme preceitua o art. 145, II, do mesmo diploma legal. Equivocada, portanto, seria a instauração de processo administrativo disciplinar, face à natureza leve da infração cometida.

  • Nossa que EXAGEIRO!

  • olá,

    Lembrando que se a conduta fosse " abandono de cargor.." estaria correto.

    Além disso, o CILASCO ajuda muito. Pois nesses casos caberá instauração de processo administrativo, e não sindicância.

    C rime contra APublica,

    I nassiduidade, improbidade adtiva, inconti. publica/conduta elicoptra( Tallus Alfa)

    L esão aos cofres p.

    A cumulo ilegal f. Aplicação irreg de R$ , Abandono

    Segredo, fofoqueiro

    C orrupto

    O fensa Fisica em sv

     

    Cavalaria!

     

  • ESTE ´´ESTARÁ OBRIGADA´´ ENTREGOU A QUESTÃO!

     

    AINDA MAIS POR UMA INFRAÇÃO LEVE ASSIM!

  • Gab. E

     

    Não iria ter mais servidor trabalhando. kkkkk

  • ERRADO

     

    A autoridade administrativa estará OBRIGADA à apurar o fato. Contudo, tal apuração será realizada por sindicância, que é um procedimento administrativo menos complexo que o PAD. A apuração de atos faltosos servidores, em regra, é realizada por sindicância, após esse procedimento incial de investigação é que será instaurado o PAD. 

     

    Cuidado com os comentários, não é porque a falta é "leve", como disseram, que será admitido que a autoridade administrativa não apure o fato. Ela é obrigada a apurar os atos faltosos, sejam leves ou graves. Não há discricionariedade em decidir pela instauração ou não de sindicância ou PAD. Toda e qualquer conduta faltosa do servidor deve ser apurada. 

     

    O único erro da questão está aqui: apuração imediata dos fatos, mediante processo administrativo disciplinar. (o correto seria sindicância)

  • A advertência e a suspensão inferior a 30 dias --> ensejam sindicância

    Suspensão (mais de 30 dias), Demissão Cassação de aposentadoria / disponibilidade e Destituição de função de confiança --> ensejam PAD

  • Essa é uma proibição sujeita à advertência por escrito, conforme art. 129, c/c art. 117, I, da Lei 8.112/90.

  • Por ser uma infração punível com advertência (Art. 177, I, da Lei 8112/90), não é obrigatória a instauração de um processo administrativo disciplinar, pois o fato poderia também ser apurado por meio de uma sindicância.

    Thállius Moraes

  • Minha contribuição.

    Sindicância x PAD

    Sindicância ~> Advertência / Suspensão por até trinta (30) dias.

    PAD ~> Suspensão por mais de trinta (30) dias / Demissão / Cassação de aposentadoria ou disponibilidade / Destituição de cargo em comissão.

    Abraço!!!

  • É penalidade de advertência

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa

  • A advertência e a suspensão inferior a trinta dias ensejam sindicância.

    Assim, caso um servidor público federal se ausente do serviço durante o expediente sem prévia autorização do chefe imediato, a autoridade administrativa que tomar ciência da irregularidade estará obrigada a promover a apuração imediata dos fatos mediante sindicância, pois se trata de uma sanção punida com pena de advertência.

    Já o PAD, por ser mais complexo do que a sindicância, deve ser instaurado em caso de ilícitos para os quais sejam previstas penalidades mais graves do a suspensão por trinta dias.

    ____________________________________________________________________________________________

    Sindicância para punição punida com advertência.

    Sindicância para punição punida com suspensão até 30 dias.

  • GABARITO ERRADO

    LEI 8.112/90: Art. 143 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    Por ser uma infração punível com advertência, o fato também poderia ser apurado por meio de uma sindicância.

    "A repetição com correção até a exaustão leva a perfeição". 

  • Caso de Advertência, que apenas a Sinficância resolve, pois pode ser instaurada para punir Advertência ou Suspensão até 30 dias.

  • Escrevo em 08/12/2020: o comentário mais votado não está 100% correto, melhor ver o comentário do professor.

  • Ausentar-se do serviço durante o horário de expediente sem autorização do chefe imediato constitui conduta proibida prevista no art. 117, I, da Lei 8.112/90, em relação a qual deve ser aplicada a pena de advertência (art. 129). E, sendo assim, a apuração da responsabilidade deveria se dar mediante instauração de sindicância, conforme preceitua o art. 145, II, do mesmo diploma legal. Equivocada, portanto, seria a instauração de processo administrativo disciplinar, face à natureza leve da infração cometida.

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR DO Q.C

  • Ausentar-se do serviço durante o horário de expediente sem autorização do chefe imediato constitui conduta proibida prevista no art. 117, I, da Lei 8.112/90, em relação a qual deve ser aplicada a pena de advertência (art. 129). E, sendo assim, a apuração da responsabilidade deveria se dar mediante instauração de sindicância, conforme preceitua o art. 145, II, do mesmo diploma legal. Equivocada, portanto, seria a instauração de processo administrativo disciplinar, face à natureza leve da infração cometida.

  • Gabarito:ERRADO!

    Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, MEDIANTE SINDICÂNCIA ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

  • Minha contribuição.

    Sindicância: advertência / suspensão até 30 dias

    PAD: suspensão +30 dias / demissão / cassação de aposentadoria ou disponibilidade / destituição de cargo em comissão.

    Fonte: Resumos

    Abraço!!!


ID
1304947
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito às disposições constitucionais acerca da organização do Estado brasileiro, julgue o item abaixo.

Dada a condição de laicidade do Estado brasileiro, é expressamente vedada a subvenção da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios a cultos religiosos ou igrejas, assim como parceria de qualquer natureza.

Alternativas
Comentários
  • Subvenção-Valor ou ajuda atribuída pelos poderes governamentais e/ou públicos; incentivo; subsídio, patrocínio, ajuda de custo

    Laico-Que não tem religião definida, respeitando todas as manifestações dos credos religiosos e da fé

  • Gabarito ERRADO

    O erro se encontra quando a questão diz que: "assim como parceria de qualquer natureza. "

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;


    bons estudos

  • Gabarito ERRADO

    O erro se encontra quando a questão diz que: "assim como parceria de qualquer natureza. "

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;


    bons estudos

  • A questão erra ao falar " assim como parceria de qualquer natureza.", outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - FNDE - Técnico em Financiamento e Execução de Programas e Projetos Educacionais

    Aos estados e ao Distrito Federal não cabe manter relação de dependência ou aliança com igrejas ou cultos religiosos, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.

    GABARITO: CERTA.

  • A questão erra ao falar "assim como parceria de qualquer natureza.", outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - FNDE - Técnico em Financiamento e Execução de Programas e Projetos Educacionais

    Aos estados e ao Distrito Federal não cabe manter relação de dependência ou aliança com igrejas ou cultos religiosos, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.

    GABARITO: CERTA.


  • gabarito: ERRADO

    A CF permite a colaboração de interesse público. Ou seja, é permitida a parceria desde que haja interesse público.

    CF 88, art. 19 - É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência  ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.


    Bons estudos!

  • Há exceção! Art. 19 CF/88.

  • x Anulada x

    Justificativa do Superior Tribunal do Cespe: "A redação do item dá margem a mais de uma interpretação. Por esse motivo, opta-se pela sua anulação."

  • Justificativa da banca:
    A redação do item dá margem a mais de uma interpretação. Por esse motivo, opta-se pela sua anulação. 

  • Justificativa da anulação: "A redação do item dá margem a mais de uma interpretação. Por esse motivo, opta-se pela sua anulação."

    Quero ver um texto do cespe que não dá margem a mais de uma interpretação ¬¬

  • Nem sei por que foi anulada essa. ERRADA, obviamente.

    Existem parcerias de igrejas com o Estado brasileiro previstas na CF. Como: 

    VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas

    entidades civis e militares de internação coletiva;


  • Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

  • Justificativa da anulação: "A redação do item dá margem a mais de uma interpretação. Por esse motivo, opta-se pela sua anulação."


ID
1304950
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação aos princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 e à aplicabilidade de suas normas.

É norma de eficácia contida o dispositivo constitucional segundo o qual é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO


    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA. (eficácia relativa restringível)

    - Podem sofrer restrições infralegal, constitucional ou por conceitos jurídicos indeterminados nela presente.

    - Aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.

    - Se não tiver lei limitando-a, terá eficácia plena.

    NORMAS DE EFICÁCIA PLENA

    - Produzem ou estão aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos.

    - Aplicabilidade direta, imediata e integral.

    - Não precisa de lei para completar seu alcance.


    NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA. (eficácia relativa complementável ou dependentes de Complementação)

    - Necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos.

    - Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

    - Embora seja limitada, produz os seguintes efeitos:

      - Revogam disposições em sentido contrário

      - Impedem a validade de leis que se oponham a seus comandos.


    Bons estudos

  • Gabarito CERTO

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA. (eficácia relativa restringível)

    - Podem sofrer restrições infralegal, constitucional ou por conceitos jurídicos indeterminados nela presente.

    - Aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.

    - Se não tiver lei limitando-a, terá eficácia plena.


    NORMAS DE EFICÁCIA PLENA

    - Produzem ou estão aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos.

    - Aplicabilidade direta, imediata e integral.

    - Não precisa de lei para completar seu alcance.


    NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA. (eficácia relativa complementável ou dependentes de Complementação)

    - Necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos.

    - Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

    - Embora seja limitada, produz os seguintes efeitos:

         1) Revogam disposições em sentido contrário

         2) Impedem a validade de leis que se oponham a seus comandos.


    Bons estudos

  • Correto.


    Eficácia Contida - É aquela norma que, embora não precise de qualquer regulamentação para ser alcançada por seus receptores - também tem aplicabilidade direta e imediata, não precisando de lei para mediar os seus efeitos -, poderá ver o seu alcance restringido pela superveniência de uma lei infraconstitucional. Enquanto não editada essa lei, a norma permanece no mundo jurídico com sua eficácia de forma plena, porém no futuro poderá ser restringida pelo legislador infraconstitucional.


    Ex.: É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendida às qualificações profissionais que a lei estabelecer (CF, art. 5º, XIII). 


    Ou seja, As pessoas podem exercer de forma plena qualquer trabalho, ofício ou profissão, salvo se vier uma norma estabelecendo certos requisitos para conter essa plena liberdade.


  • Questão correta, outras semelhantes ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - STF - Técnico Judiciário - Área Administrativa Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Teoria da Constituição; Classificação das Normas Constitucionais; 

    A norma prevista no inciso XIII é de eficácia contida, pois o direito ao exercício de trabalho, ofício ou profissão é pleno até que a lei estabeleça restrições a tal direito.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Programador de computador Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Teoria da Constituição; Classificação das Normas Constitucionais; 

    A norma constitucional que proclama e assegura a liberdade de profissão, ao dispor ser “livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”, classifica-se como norma constitucional de eficácia contida ou restringível.

    GABARITO: CERTA.

  • Questão correta, outras semelhantes ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - STF - Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Teoria da Constituição; Classificação das Normas Constitucionais; 

    A norma prevista no inciso XIII é de eficácia contida, pois o direito ao exercício de trabalho, ofício ou profissão é pleno até que a lei estabeleça restrições a tal direito.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Programador de computador

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Teoria da Constituição; Classificação das Normas Constitucionais; 

    A norma constitucional que proclama e assegura a liberdade de profissão, ao dispor ser “livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”, classifica-se como norma constitucional de eficácia contida ou restringível.

    GABARITO: CERTA.

  • Uma boa forma de decorar a diferença entre contida e limitada é pensar em um funil: enquanto a contida ocupa a parte larga, nasce abrangente  e afina (diminui sua amplitude), o contrário ocorre com a limitada, nasce estreita e precisa ser ampliada para ter aplicabilidade, como é o caso do direito de greve. Espero que ajude! 

  • Eficácia contida:enquanto o legislador não expedir a normação restritiva, sua eficácia será plena.

    Eficácia limitada: sua eficácia será plena quando o legislador interferir.

  • Normas de Eficácia contida, são aquelas que tem aplicabilidade imediata mas lei posterior pode restrigir os seus efeitos

  • Normas de Eficácia contida, são aquelas que tem aplicabilidade imediata mas lei posterior pode restrigir os seus efeitos

  • QUESTÃO CORRETA.

    Art. 37 da CF, I. Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei (EFICÁCIA CONTIDA, pois pode ser restringido por lei),

    assim como aos estrangeiros, na forma da lei (EFICÁCIA LIMITADA);


  • Normas de Eficácia Plena - São normas diretas, imediatas, integrais, pois não necessitam de normas infraconstitucionais para que possa ser produzir efeitos.

    Normas de Eficácia Contida ou restringível - São normas diretas, imediatas e não integrais, pois podem necessitar de normas infraconstitucionais para que possam produzir efeitos.

    Normas de Eficácia Limitada - São normas indireta, mediatas e reduzidas, pois necessitam de normas infraconstitucional para que possam produzir efeitos.

    Se dividem em:

    Normas de Eficácia Limitada de Princípio Pragmático - Limitam a traçar alguns preceitos a serem cumpridos pelo Poder Público.

    Normas de Eficácia Limitada de Princípio Institutivo - São responsáveis pela estruturação do Estado.


    Espero ter ajudado!!


  • Art. 37 da CF, I. Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei (EFICÁCIA CONTIDA, pois pode ser restringido por lei),

    assim como aos estrangeiros, na forma da lei (EFICÁCIA LIMITADA);

  • É a FORÇA NORMATIVA da Constituição que impõe o reconhecimento de valor jurídico obrigatório e vinculante a todas as normas constitucionais. Todas possuem eficácia (aptidão da norma para produzir os efeitos que lhe são próprios), porém em grau diferente.

    Classificação por José Afonso da Silva:

    -eficácia plena: aplicabilidade direta e imediata, já que não dependem de legislação posterior, aptas a produzir efeitos desde sua entrada em vigor (seja ela positiva ou negativa)

    -eficácia contida: possuem aplicabilidade direta e imediata, mas não integralmente. eficácia positiva e negativa. Enquanto não se elabora a norma regulamentadora, terá aplicabilidade integral

    -eficácia limitada: só se manifestam os efeitos após emissão de atos normativos previstos. Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida. São dotadas de eficácia negativa, mas não possuem eficácia positiva desde a entrada em vigor.

    -normas de principio institutivo: são norma de eficácia limitada que dependem de lei para organizar ou dar estrutura a entidades, órgãos ou instituições na Constituição: organizatório e regulativo.

  • Corroborando:

    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA

    Tem aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integral. Embora tenham condições de produzir todos os seus efeitos, poderá a norma infraconstitucional reduzir a sua abrangência.


    Vejamos então o dispositivo constitucional que a questão informa:

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;  


    A lei que o texto informa poderá  limitar à eficácia e aplicabilidade.


    GABARITO: CERTO

  • Corroborando:

    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA

    Tem aplicabilidade direta e imediatamas possivelmente não integral. Embora tenham condições de produzir todos os seus efeitos, poderá a norma infraconstitucional reduzir a sua abrangência.

    Vejamos então o dispositivo constitucional que a questão informa:

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;  

    A lei que o texto informa poderá  limitar à eficácia e aplicabilidade.

    GABARITO: CERTO


  • Ajudinha mnemônica 
    Eficácia CONTIDA: o direito CONTINUA sendo exercido se não houver lei. 

    Eficácia LIMITADA: o direito está LONGE de ser exercido sem a lei. 

    No caso, a profissão CONTINUA sendo exercida sem a lei... Ex: músico pode ser músico e não precisa de Ordem, conselho (essa babaquice toda)


  • complementando  o comentário do colega Renato acerca das normas de eficácia limitada.

    dois grupos de norma de eficácia limitada:

    • Normas de princípio programático (ou norma programática): Estabelecem programas constitucionais a serem seguidos pelo executor, que se impõem como diretriz permanente do Estado. Estas normas caracterizam a Constituição Dirigente. Ex: "O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais" (art. 215 da CF).

    • Normas de princípio institutivo (ou organizativo ou orgânico): Fazem previsão de um órgão ou entidade ou uma instituição, mas a sua real existência ocorre com a lei que vai dar corpo.


  • Para memorizar: norma de eficácia contida = pode ser contida. Norma de eficácia limitada = depende de complementação

  • Eficácia Contida: São aquelas que produzem efeitos desde a promulgação, no entanto, podem ter sua abrangência reduzida por uma norma infraconstitucional. Trata-se de uma norma que pode ser contida por norma simples (Ex.: Art. 5, XIII. Liberdade profissional atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer). Trata-se de norma de eficácia redutível ou restringível e, enquanto não materializado o seu fator de restrição, a norma tem eficácia plena. José Afonso da Silva traz a nomenclatura “normas de contenção” para as normas que restringem o texto constitucional..

    OBS.: Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade e que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional. A atividade de músico, por exemplo, prescinde de controle – STF. RE 414426.

  • Inclusive este dispositivo constitucional é o principal exemplo de norma de eficácia contida. 

  • Certinho. Esse dispositivo assegura a liberdade profissional, desde a promulgação da CF. PORÉM, a lei poderá estabelecer restrições aos exercício de algumas profissões, o que caracteriza uma normal constitucional de eficácia contida ou prospectiva.

  • Questão simples basta saber do conceito de norma de eficácia contida.

    Embora tenham condições de produzir todos os seus efeitos, poderá a norma infraconstitucional reduzir a sua abrangência.

  • CERTO

    O melhor macete foi "o direito CONTINUA sendo exercido se não houver lei" e  "o direito está LONGE de ser exercido sem a lei".

    Desenrolada essa aí!

  • Essa Fabiana Coutinho é um POTÊEEENCIA. 

  • CERTO

    ------------ 


    A questão mais "batida" que eu já vi até hoje. Sempre com o mesmo exemplo!!! Na maioria das bancas.

  • Só questões repetidas. Pessoal, vamos reportar o erro pra melhorar a experiência. Vlw...

  • CERTA.

    Esse dispositivo constitucional é um direito fundamental. Todos os direitos fundamentais tem aplicação IMEDIATA e DIRETA.

    Mas como a lei estabelece as qualificações, ela reduz a norma. Logo essa norma é CONTIDA.

  • Cada prova a CESPE entende diferente os conceitos de Eficácia Plena, Contida e Limitada, lamentável.. =\

  • Eficácia Contida = normas que podem sofrer restrição, mas caso não houver limitação, terá eficácia plena, possuem aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.

    Ex - Art. 5 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

  • As qualificações profissionais que a lei estabelecer consittuem mecanismo de contenção da eficácia da norma constitucional. Sem tais disposições infraconstitucionais, o indivíduo teria a mais ampla liberdade para o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão. Nesse sentido, a lei infraconstitucional vai limitar (conter) o exercício deste direito, e não ampliá-lo, motivo pelo qual a norma é de eficácia contida.

     

    GABARITO: CERTO.

  • É verdade, pois a norma é de aplicabilidade direta e imediata, cujos efeitos podem ser contidos pelo legislador ordinário.
  • Gab: Certo

     

    1. É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, 2. atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

     

    1. O cidadão pode exercer de forma plena esse direito  >> (aplicabilidade DIRETA e IMEDIATA)

    2. Até que venha uma lei RESTRINGINDO esse exercicio, impondo qualificações a certos tipos de profissão (ex. tem que passar na OAB para exercer a advocacia) >> (aplicabilidade POSSIVELMENTE NÃO INTEGRAL: pode limitar ou restringir direitos)

  • Certo

     

    Excelente o comentário da professora  Fabiana Coutinho. Vejam! Agrega muito conhecimento. 

  • CERTO

     

    "É norma de eficácia contida o dispositivo constitucional segundo o qual é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer."

     

    Eficácia Plena
    - Direta --> Não precisam de normas regulamentadoras
    - Imediata --> Nascem aptas a produzirem efeitos
    - Integral --> Não possuem seu alcance limitado

    Eficácia Contida
    - Direta --> Não precisam de normas regulamentadoras
    - Imediata --> Nascem aptas a produzirem efeitos
    - Não- Integral --> Podem sofrer limitações no alcance

    Eficácia Limitada
    - Indireta --> Precisam de normas regulamentadoras
    - Mediata --> Não nascem aptas a produzirem efeitos
    - Reduzidas

  • ATENÇÃO A TODOS!!!!!

    Galera, vamos ser mais curtos nos comentário. Sejam diretos!!!!

     

    Tem gente que coloca 100 páginas do livro que leu pra explica aqui uma questão.

     

    Todos nós estamos cançados de tanto ler. Aí chega aqui pra saber o porque dessa resposta, e tem que ler outro LIVRO.

     

    #VAMOSQUEVAMOS

     

    RUMO À NOMEAÇÃO

  • Gab: CERTO

     

    Para fixar...

    Normas de eficácia

    Plena = é tão completa e detalhada que só ela já basta para sua execução;

    Contida = é completa e detalhada, porém, sua aplicação pode sofrer restrições, ou seja, não é aplicada plenamente;

    Limitada = é pouco detalhada e necessita de outra lei que a suplemente.

     

    OBS: fixo pelas palavras grifadas, para mim, funcionam como palavras-chave.

  • Classificação quanto à eficácia e à aplicabilidade:

    Classificação de José Afonso da Silva

    #Normas de eficácia contida ou restringível (e aplicabilidade imediata, mas possivelmente não integral): são autoaplicáveis; produzem sozinhas e desde já seus efeitos; não precisam de uma lei regulamentadora (detalhadora) para se aplicarem aos casos concretos, pois possuem todos os elementos (detalhamento) suficientes. Não precisam de lei regulamentadora, mas essa lei pode vir a ser feita. E, caso seja feita, a lei regulamentadora poderá restringir o âmbito de incidência da norma, impondo condições, por exemplo. Isso porque a própria norma constitucional prevê essa possibilidade. Em outras palavras:as normas de eficácia contida são autoaplicáveis, mas restringíveis (têm aplicabilidade imediata, mas possivelmente não integral). Ex: liberdade profissional (art.5°, XIII); todos podem exercer qualquer profissão (aplicabilidade imediata, independentemente de lei regulamentadora), mas a lei pode impor algumas condições (aplicabilidade possivelmente não integral; pode ser restringida pela lei regulamentadora.

    Fonte:Direito constitucional Objetivo: Teoria e Questões - 6° edição

    Autor: João Trindade Cavalcante Filho


ID
1304953
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação aos princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 e à aplicabilidade de suas normas.

A concessão de asilo político é princípio norteador das relações internacionais brasileiras, conforme expressa disposição do texto constitucional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Bons estudos

  • Questão correta, outras semelhantes ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - Instituto Rio Branco - Diplomata - 1ª Etapa BRANCO Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Princípios Fundamentais da República; Princípios de Direito Constitucional Internacional; 

    O instituto jurídico do asilo político figura entre os princípios constitucionais que regem as relações internacionais da República Federativa do Brasil.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Conhecimentos Básicos - Cargos 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Princípios Fundamentais da República; Princípios de Direito Constitucional Internacional; 

    A República Federativa do Brasil rege-se, nas suas relações internacionais, pelos seguintes princípios: independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos; não intervenção; igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; e concessão de asilo político.

    GABARITO: CERTA.


  • A QUEM GOSTA DE MINEMONICOS

    Princípios Internacionais - Art 4º da CF


    conceição -> concessão de asilo político

    de fé -> defesa da paz

    não -> não intervenção

    re/sol -> repúdio ao terrorismo e ao racismo / solução pacífica dos conflitos

    auto-> auto determinação dos povos

    igual-> igualdade entre os estados

    in-> independencia nacional

    co-> cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    pre -> prevalência dos direitos humanos

  • IN - PRE - AUTO - NI - DE - SO - RE - COCO

  • Para ajudar nos estudos:


    FUNDAMENTOS da República Federativa do Brasil (SO - CI - DI - VA - PLU)

    SO - berania;

    CI - dadania

    DI - gnidade da pessoa humana;

    VA - lores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLU - ralismo político.



    OBJETIVOS FUNDAMENTAIS da República Federativa do Brasil (CON-GA - PRO - ER)

    CON - struir uma sociedade livre, justa e solidária;

    GA - rantir o desenvolvimento nacional;

    PRO - mover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    ER - radicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;


    PRINCÍPIOS regem as relações internacionais (IN - PRE - AUTO - NÃO - IGUAL - RE-DE - CON-SO-CO)

    IN - dependência nacional;

    PRE - valência dos direitos humanos;

    AUTO - determinação dos povos;

    NÃO -intervenção;

    IGUAL - dade entre os Estados;

    RE - púdio ao terrorismo e ao racismo;

    DE - fesa da paz;

    CON - cessão de asilo político

    SO - lução pacífica dos conflitos;

    CO - operação entre os povos para o progresso da humanidade;

  • Mnemônicos são sempre bons. Mais uma versão:

    Princípios QUE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS:

    NÃO CONPREI REDE IGUAL SOCO

    NÃO intervenção;

    CONcessão de Asilo Político;

    PREvalencia dos direitos humanos;

    Independência nacional;

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo;

    DEfesa da paz;

    IGualdade entre os Estados

    AUtodeterminação dos povos;

    SOlução pacífica dos conflitos;

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade.

     

    Objetivos:

    CON GARRA ERRA PRO

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    GARAntir o desenvolvimento nacional;

    ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

    Fundamentos:

    SOCIDIVA PLU

    SOberania

    CIdania

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLUralismo político

     

     

     

  • O certo é MNEMÔNICO.

  • Disso eu já sabia, mas errei a questão porque não entendi o que significa o asilo político ser o "norteador!"

  • Art. 4. X - concessão de asilo político

  • essa eu errei por que ele é um dos princípios e nao O PRINCÍPIO.

  • Mas, a questão não fala que é O princípio. A ausência de artigo antes da palavra "princípio" já indica a admissão de outros. CORRETA.

  • Ao meu entender, princípio norteador seria aquele mais importante de todos entre os princípios de relação internacional, ou seja, o carro chefe, o principal ponto de referência para que haja harmonia diplomática entre os países envolvidos, não que a conseção de axilo seja menos importante, mas faz parte do todo. Não estou questionando o gabarito, mas sim de como foi deita a afirmação. 

  • Apesar de ser de outra banca, é a mesma coisa:

     Q415032  Prova: FEPESE - 2014 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Matutina

    A concessão de asilo político é um dos princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais.


  • GABARITO: CERTO

  • Achei a questão mal formulada. Eu sei que concessão de asilo político é um princípio das relações internacionais, porém dizer que ele é norteador me deixou confusa 

  • Artigo 4º : "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: X - concessão de asilo político"


    SIMBORA!!!

    RUMO À POSSE!!!

  • A palavra norteador significa aquele que conduz, orienta, guia. Não significa princípio mais importante.
    Vejam como fica mais claro quando se substitui por um sinônimo:A concessão de asilo político é princípio que orienta as relações internacionais brasileiras, conforme expressa disposição do texto constitucional.
  • PANICO IGUAL SOCO REDE(retirada do site "macete para concursos)
    Prevalência dos direitos humanos
    Auto-determinação dos povos
    Não-intervenção
    Independência nacional 
    COoperação entre o povos

    IGUAL dade entre os Estados

    SOlução pacífica dos conflitos
    COncessão de asilo)

    REpúdio ao terrorismo
    DEfesa da paz


  • Agora eu só queria saber onde está expresso (escrito) na CF/88 que ele é o principio norteador das relações internacionais, se acharem por favor indiquem, pois na CF/ 88 não achei, ele está escrito ou expresso, porém como o norteador não arriscaria a afirmar, pode estar na doutrina, mas na CF, sem não eu hein. Sem mimi vamos a luta pessoal.

  • Thiago Andrade,

    Você não precisaria ir na CF buscar a resposta que vc quer.

    Vc tem que ir, na verdade, NA QUESTÃO. Leia de novo. A questão não fala que é O princípio. Não existe esse "O".

    Sua dúvida é mais na matéria de português.

    Eu só abri os comentários porque eu vi 18 comentários e fiquei pensando: "Onde que uma questão dessa pode gerar dúvida?"

  • O diabo cegou a mente das pessoas e acrescentou o "O" no momento da leitura. hahaha

  • Obrigado Entendi, companheiros, todos os que estão no Art.4° são norteadores nas relações internacionais desculpem minha ignorância.

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • Conde Preso Não Reina coopera igual
    ..........
    ConDe -   concessão de asilo político - 
    defesa da paz

    PreSO- prevalência dos direitos humanos; solução pacífica dos conflitos;Não - não-intervenção;ReInA - repúdio ao terrorismo e ao racismo;independência nacional, autodeterminação dos povos;Coopera - ooperação entre os povos para o progresso da humanidade;Igual - igualdade entre os Estados;
    (Assim fica mais fácil)
  • Lí "O princípio norteador" e me ferrei...

  • Poderia ser Anulada, acho que o Princício Norteador é a Independencia Nacional pois está no Inciso I (Art. 4º Inciso 1º)   Questão Cespezofrênica .

  • Norteador:conduzir, que guia, dirige.... puts, as vezes acho q tenho q ser mestre em português pra responder algumas questões da cesp kkkkk

  • Gabarito CERTO

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    (...)

    X - concessão de asilo político.       


  • Correto - Trata-se de princípio previsto no inciso X do art. 4o da CF/88. 

  • SERIA MAIS COERENTE A CESPE DIZER QUE " É UM DOS PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS RELAÇÕES INTERNCIONAIS", PORQUE DA FORMA QUE FOI EXPOSTO, DÁ A ENTENDER QUE OS DEMAIS PRINCÍPIOS REGEM-SE A PARTIR DESTE E ISTO NÃO É CORRETO AFIRMAR, ASILO POLÍTICO É CONCESSÃO, ATO DISCRICIONÁRIO, NÃO É VINCULADO NEM DIREITO DO QUE SOLICITA, PODE-SE NEGAR ASILO POLÍICO E GARANTIR-SE TODOS OS DEMAIS QUANTO ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS. 

     

    ESSA CESPE ME DEIXA MAIS "BURRO" A CADA DIA... 

  • Gabarito: C

    CF -> Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    (...)

    X - concessão de asilo político.

     

    O que é asilo político?

     

    Asilo Político é uma instituição jurídica que visa a proteção a qualquer cidadão estrangeiro que se encontre perseguido em seu território por delitos políticos, convicções religiosas ou situações raciais. Entre diversos pedidos de asilo político ao governo brasileiro, podemos citar o caso de alguns atletas cubanos que desertaram de sua delegação nos Jogos Pan-americanos (2007) e fizeram tal requerimento. 

    O direito de “buscar asilo” em outro Estado é garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

    Para um estrangeiro pedir asilo político ao governo brasileiro, o mesmo deve iniciar tal procedimento na Polícia Federal, onde serão coletadas todas as informações relativas aos motivos para o pedido. Posteriormente, o requerimento é avaliado pelo Ministro das Relações Exteriores, e, posteriormente, pelo Ministro da Justiça. Caso aceito, o asilado se compromete a seguir as leis brasileiras, além dos deveres que lhe forem impostos pelo Direito Internacional. 

    Não se deve confundir asilo político com refúgio. Este último procedimento trata de fluxos maciços de populações deslocadas por razões de ameaças de vida ou liberdade. Já o asilo político é outorgado separadamente; caso a caso.

     

    Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/politica/asilo-politico.htm

     

    Vale ressaltar que a questão afirma " princípio norteador" e não " o princípio norteador". A ausência ou a presença do determinante faz uma grande diferença no modo como a questão deve ser interpretada. 

  • Questão totalmente tipo CESPE ! Ele é um dos que regem, mas não norteador! 

  • Final do comentário da Dani Concurseira explica muito bem a questão.

    Correto.

  • GABARITO CERTO

     

    CF/88 

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

     

    ________________________________

     

    Segue o link do meu MM sobre os PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ( art. 1º ao 4º)

     

    https://drive.google.com/open?id=0B007fXT7tjXfMXA0LWtPekxlYVE

     

    _____________________________________

     

    O que queremos? Passar no concurso.

    E quando queremos? É irrelevante.

     

     

  •                PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS SENSÍVEIS:

     

    Art. 34  VII          -   assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

     

    a)           Forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b)           Direitos da pessoa humana;

    c)            Autonomia municipal;

    d)           Prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

     

         MACETE DO ART 1º ao 4º:

     

    Art. 1º    FUNDAMENTOS     DA REPÚBLICA

     

      SO      -     CI     -  DI    -    VA  -     PLU        SOu CIdadão DIGNO de VALORES PLURAIS

     

    I –     SO - soberania;

    II -     CI-  cidadania

    III –   DI-  dignidade da pessoa humana;

    IV –   VA-  valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V -    PLU-  pluralismo político.  Não é partidarismo político !!

     

     

     

     

     

     

    Art. 3º          OBJETIVOS      DA REPÚBLICA .   ROL EXEMPLIFICATIVO

     

    Começam com verbos:       CONGA   -   ERRA  -    PRO

    I – construir -    sociedade livre, justa e solidária (princípio da solidariedade social).

    II – garantir  o   DN

    III – erradicar   PMR

    IV – promover (RISCO origem, raça, sexo, cor, idade)

     

     

    Art. 4º   PRINCÍPIOS - RELAÇÕES INTERNACIONAIS

     

    DE – CO -  RE     AUTO    PISCI - NÃO

     

     
    DE –    Defesa da paz


    CO –   Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade


    R –      Repúdio ao Terrorismo e ao racismo (NÃO É TORTURA !!!)


    A –      Autodeterminação dos povos


     
    P –       Prevalência dos direitos humanos


    I –        Independência nacional


    S –     Solução pacífica dos conflitos


    C –     Concessão de asilo político


    I –      Igualdade entre os Estados


    NÃO – Não intervenção

     

    Art. 4º PÚ     (ESTÁ DENTRO DO TÍTULO PRINCÍPIOS. PARÁGRAFO ÚNICO)

          OBJETIVOS INTERNACIONAIS

    P-  E-   S -  C -  I

     

    P – olítica

    E -   econômica

     S - ocial

    C – ultural

    I – ntegração dos povos da América Latina

     

    Q613501 Art. 2º    Princípio da solidariedade social é corolário do OBJETIVO FUNDAMENTAIS:    

    É um dos três componentes estruturais do princípio democrático quando a Constituição preconiza o modelo de construção de uma sociedade livre, justa e solidária.

    Art. 2º          OBJETIVOS      DA REPÚBLICA

    Começam com verbos:       CONGA-ERRA-PRO

    I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária (princípio da solidariedade social).    

     

     FOrma de GOverno:  Republicana (FO GO na República)

     

    Forma de Estado:  Federação (FEderação)

     

    SIstema de GOverno:  Presidencialismo ( SI GO o presidente)

     

    REgime de GOverno:  Democracia ( RE GO democrático)

     

     

    -     ASILO: ATO DISCRICIONÁRIO. PODE SER REVOGADO.

     

    -   OBJETIVO DA REPÚBLICA:  ROL EXEMPLIFICATIVO

  • Gente eu entendi que a banca quis dizer que este princípio regia os demais pra mim quando diz "norteador" e algo que direciona que dá o norte. Então marquei errada não por saber que não fosse um princípio que fizesse parte das relações internacionais mas pela interpretação da questão, por sinal mal elaborada

  • Norteador? meudeus

  • ART 4º CF

  • Tópico: 3. DIREITO DE ASILO

    O direito de asilo ainda é considerado um direito do Estado e não do indivíduo. O Estado não é obrigado a conceder asilo político. Essa orientação encontra-se no art. 1° Convenção Interamericana sobre asilo territorial, estabelecendo que o asilo é um direito do Estado e que ele admitirá dentro de seu território as pessoas que julgar conveniente. No Brasil a constituição de 1988 prevê a concessão de asilo político, tanto territorial quanto diplomático, sem quaisquer restrições. Este é um dos princípios pelos quais o Brasil deve se reger nas suas relações internacionais (CF, art.4, inc.x).
     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?artigo_id=7329&n_link=revista_artigos_leitura
     

  •  

    Norteador "Asilo político" ? Fiquei na duvida mas esclareci esse entendimento.

     

    Norteador eu pensei em "Prevalecencia dos direitos umanos"

    que é de carater internacional se não universal..

     

    Asilo politico é ato descricionario ainda por cima...

     

    Mas junto a indagação trago outra questão passificando o entendimento.

     

    CESPE – 2015 – A concessão de asilo político a estrangeiro é princípio que REGE a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais, mas, como ato de soberania estatal, o Estado brasileiro não está obrigado a realizá-lo. CERTO.

     

    Logo se "rege" também norteia ...

     

  • NORTEAR

    verbo

    2transitivo direto e pronominal

    fig. guiar(-se) numa dada direção moral, intelectual etc.; orientar(-se), regular(-se).

    "a ambição profissional norteia todas as suas iniciativas"

    REGER

    verbo

    2.transitivo direto e pronominal

    guiar(-se), conduzir(-se), orientar(-se).

    "não souberam r. os filhos"

  • Boa madrugada;

     

    A concessão de asilo político a estrangeiro é princípio que rege a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais, mas como ato de soberania estatal, o Estado brasileiro não está obrigado a realizá-lo.

     

    Bons estudos

  • Típica questão em que a banca podia escolher o gabarito que quisesse: podia considerar ela CERTA dizendo que nortear é sinônimo de reger ou considerá-la errada dizendo que não é a letra exata da constituição.

    Neste caso escolheu a primeira opção.

  • Nortear ainda é uma palavra muito forte pra esse tipo de pergunta

  • Aquele momento em que vc responde correto e com medo da resposta ser negativa. Norteador é D+!!!!

  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
    I - independência nacional;
    II - prevalência dos direitos humanos;
    III - autodeterminação dos povos;
    IV - não-intervenção;
    V - igualdade entre os Estados;
    VI - defesa da paz;
    VII - solução pacífica dos conflitos;
    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
    X - concessão de asilo político.
    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Asilo político - É a proteção concedida pelo Estado a um indivíduo que nele ingresse ou busque tutela, por estar ameaçado de prisão ou por ter justo receio de sofrer ataques à sua integridade física ou moral, por razões de ordem ideológica, política, religiosa, sexual, cultural ou racial. Pode ser diplomático (concedido por embaixadas e representações diplomáticas aos nacionais do país em que se situam ou aos de outros países) ou territorial (admissão da presença de estrangeiro em território nacional, mediante o atendimento a requisitos e condições fixadas em lei). Extingue-se pela saída do indivíduo do território, por sua expulsão, pelo término das condições iniciais ou pela naturalização do asilado no Estado que lhe deu abrigo.

     

    Artigo 4º, inciso X, da Constituição Federal

  • A expressão “norteador” me desnorteou! ;(
  • Nortear = Orientar

  • cara que questão ridícula. O elaborador deu um significado ao asilo que nem a CF dá. agora virou hermenêutica ?

  • perguntas fudidassss

  • PRINCÍPIOS QUE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS:

    AInDa Não ComPreI ReCoS

    A – autodeterminação dos povos

    In – independência nacional

    D – defesa da paz

    Não – não intervenção

    Co – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    Pre – prevalência dos direitos humanos

    I – igualdade entre os Estados

    Re – repúdio ao terrorismo e ao racismo

    Co – concessão de asilo político

    S – solução pacífica dos conflitos

    GABARITO: CERTO

  • CF/88

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    DE-CO-R-A-P-I-S-C-I-NÃO

    VI - DEfesa da paz;

    IX - COoperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    III - Autodeterminação dos povos;

    II - Prevalência dos direitos humanos;

    I - Independência nacional;

    VII - Solução pacífica dos conflitos;

    X - Concessão de asilo político;

    V - Igualdade entre os Estados;

    IV - NÃO-intervenção;

  • DIFERENÇA ENTRE ASILO E REFÚGIO POLÍTICO

    Asilo político

    É motivado pela perseguição por crimes políticos.

    Normalmente é usado para perseguição individualizada.

    Decisão de caráter político, com a concessão discricionária.

    Refúgio político

    É motivado pela perseguição de natureza política, religiosa, racial, de nacionalidade ou de grupo social.

    Necessidade de proteção atinge número elevado de pessoas, tendo a perseguição aspecto mais generalizado.

    Ato administrativo de caráter vinculado.

    NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL**
    Princípios Fundamentais
    Prof. Aragonê Fernandes

     

     

  • Isso é sacanagem! Qem fez essa questão deu destaque a esse princípio como se ele estivesse a frente dos outros.

  • Concessão de asilo político é um dos princípios que regem o Brasil nas suas relações internacionais.

    Gabarito, certo.

  • Que é princípio eu sei.. Mas NORTEADOR?????

  • Esse NORTEADOR, eu não concordo.

  • ''INTERNACIONAIS BRASILEIRAS'' WTF? KKKKKKKKKKKKKK

  • Princípios de Direito Constitucional Internacional

    Constituição Federal - Art. 4º*** A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:***

    DICA: RICO NÃO é PREso

    Defesa da paz;*

    Independência nacional;

    Concessão de asilo político****

    Autodeterminação dos povos;

    Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    Igualdade entre os Estados;**

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    Não-intervenção;

    Prevalência dos direitos humanos.

    A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BUSCARÁ A INTEGRAÇÃO

    – Econômica – Política – Social – Cultural dos países da América Latina, visando a formação de uma comunidade Latino-Americana de Nações.

  • Com relação aos princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 e à aplicabilidade de suas normas, é correto afirmar que: A concessão de asilo político é princípio norteador das relações internacionais brasileiras, conforme expressa disposição do texto constitucional.

  • PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS:

    CON.DE. PRE.SO NÃO REI.NA COOPERA IGUAL

    CONcessão de asilo político;

    DEfesa da paz;

    PREvalência dos direitos humanos;

    SOlução pacífica de conflitos;

    NÃO intervenção;

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo;

    Independência Nacional;

    COOPERAção entre os povos;

    IGUALdade entre os Estados.

  • Quando a questão diz que é princípio norteador não é no sentido de ser "o mais importante", mas de ser um dos princípios que rege as relações internacionais. Gabarito CERTO

  • Lembrando que:

    Asilo político é ato Discricionário;

    Refúgio é ato Vinculado

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 4° A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    Abraço!!!


ID
1304956
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das atribuições do Congresso Nacional e do presidente da República, bem como a respeito do processo legislativo, julgue o item subsecutivo.

A Constituição autoriza o presidente da República, o STF, os tribunais superiores e o Procurador-Geral da República a solicitar, ao Congresso Nacional, regime de urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

Alternativas
Comentários
  • Errado. A CF autoriza apenas o Presidente da República a solicitar ao CN urgência.


    Artigo 64, § 1º/CF: "O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa".

  • Apenas para reforçar o que já foi dito pelos colegas a questão erra ao incluir " STF, os tribunais superiores e o Procurador-Geral da República", quem pode solicitar urgência é o Presidente da República, outra questão ajuda a responder, vejam:

     

     

    Prova: CESPE - 2010 - TCE-BA - Procurador

    Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Processo Legislativo; Regime de Urgência (Processo Legislativo Sumário); 

    O presidente da República só pode solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, seja privativa, seja concorrente.

    GABARITO: CERTA.

     

  • Artigo 64, § 1º/CF: "O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa". Trata-se de uma espécie do processo legislativo, a saber, PROCESSO LEGISLATIVO SUMÁRIO, aquele em que o PR solicita urgência nos projetos de lei de SUA iniciativa. Uma observação importante deve ser levada em consideração: o PR não pode solicitar urgência para PL de iniciativa de outras pessoas. Indo um pouco mais a fundo, acho pertinente, após o pedido de urgência:

    I - esse projeto deve ser votado na câmara dos deputados em 45 dias, se rejeitado, é arquivado, se não, fase seguinte;

    II - o projeto vai ao Senado que tem 45 dias para deliberar, se aprovado, vai para sanção, se não, arquivado;

    III - se o Senado emendar (modificar), o projeto volta para câmara e esta tem 10 dias para votar.

    Portanto, são 100 dias para que seja votado o Processo Legislativo Sumário.

    Segundo o art 64, p. 2, CF, se a CD ou o SF não se manifestarem dentro dos 45 dias, serão paralisadas todas as diliberações da casa até que seja votado o projeto submetido a rito sumário. Isso é definitivamente para forçar a Casa a cumprir o prazo devido. 

    É isso, fonte: Prof. Marcelo Novelino


  • Urgente só o presidente!!!!!

  • Processo Legislativo Sumário

    Características:

    -- Cabe ao Pres da República solicitar tramitação em caráter de urgência aos projetos de sua autoria.

    -- Cada Casa do Cong Nacional terá o prazo de 45 dias para apreciar o PL, sob pena trancamento da pauta da Casa onde tramita o PL. Na hipótese de Emenda do Senado Fed. deve ser apreciada pelo Câmara dos Dep no prazo de 10 dias, sob pena do trancamento da pauta.

    -- No recesso parlamentar os prazos não correm (suspensão do prazo)

    -- Não pode tratar sobre projetos para elaboração de códigos

  • Somente o presidente.

  • Regime de Urgência (Processo Legislativo Sumário) - Deliberação do Projeto de Lei/Mensagem deve ser feita diretamente pelo plenário e trancar a pauta até a sua votação.

    Prazos - 45 dias de deliberação na Câmara + 45 dias de deliberação no Senado. Caso haja emendas parlamentares - 10 dias (casa revisora do projeto).

    Competência - Presidente da República (apenas e tão somente!!!!) Cuidado!!!

    Matérias de deliberação - Privativa do PR ou concorrente.

  • Errado.

    CF/88. Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

    § 1º O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

  • CF/88. Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

  • Somente o Presidente da República pode solicitar urgência em projetos de sua autoria.

  • Na Constituição:

    Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

    § 1º O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

    § 2º Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 3º A apreciação das emendas do Senado Federal pela Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de dez dias, observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior.

    § 4º Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aos projetos de código.


  • Errado

    Somente o Presidente da República poderá solicitar pedido de urgência na apreciação de projetos de lei.

  • Errado. Somente o presidente poderá pedir regime de urgência a projeto de lei.

  • ERRADO

     

    O presidente da República poderá solicitar ao Congresso Nacional urgência na apreciação de projeto de lei de sua iniciativa (CF, art. 64, §1º) Nessa hipóteses, casa Casa terá 45 dias para apreciá-lo, sendo que o prazo não corre durante o período de recesso parlamentar, nem se aplica aos projetos de código (CF, art. 64, § 4º).

     

    Findo o prazo estabelecido, o projeto deverá ser incluído na ordem doa dia, sobrestando-se as demais deliberações legislativas, salvo se também tiverem prazo constitucionalmente determinado (CF, art. 64,§ 2º), como ocorre com as medidas provisórias(CF, art. 62, § 6º).

     

    Portanto, havendo solicitação de urgência pelo Presidente da República, único legitimado para tal iniciativa, a apreciação do projeto delei deverá ocorrer no prazo máximo de 90 dias, podendo ser ampliado por mais dez, na hipótese de emenda no Senado.

     

     

     

    Fonte: Marcelo Novelino

  • Somente o Presidente da República pode solicitar urgência para apreciação dos
    projetos de sua iniciativa (art. 64, § 1o, CF). Questão errada.

  • Para o processo legislativo sumário, o Presidente da República poderá solicitar (requisitar na verdade) apreciação do seu projeto de lei em caráter de urgência. 

  • Resposta simples: Só o PR pode solicitar urgência.

     

     

  •  

    Artigo 64, § 1º/CF: O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

  • De acordo com o §1º do art. 64 da CF/88, APENAS o Presidente da República poderá solicitar URGÊNCIA para apreciação de projetos de sua iniciativa.

  • Direito  ao ponto.Regime  de urgência so o Presidente da Republica.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 64. § 1º O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

  • Gabarito - Errado.

    Só o presidente.

  • GABARITO: ERRADO

    SÓ EU TENHO TAL PODER!

    Art. 64. § 1º O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

  • GABARITO: Errado

    Somente o Presidente possui tal prerrogativa

  • Gabarito: ERRADO

    É urgENTE? compete ao presidENTE!


ID
1304959
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das atribuições do Congresso Nacional e do presidente da República, bem como a respeito do processo legislativo, julgue o item subsecutivo.

Cabe ao Congresso Nacional autorizar por lei complementar a criação de ministérios e órgãos da administração pública, podendo o chefe do Executivo dispor, mediante decreto, sobre a extinção desses órgãos, desde que estejam vagos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    O erro da questão está quando ela diz que:"Cabe ao Congresso Nacional autorizar por lei complementar ",  "mediante decreto, sobre a extinção desses órgãos, desde que estejam vagos. "

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
    XI – criação e extinçãode Ministérios e órgãos da administração pública

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República
    VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

    Bons estudos

  • Gabarito ERRADO

    O erro da questão está quando ela diz que:"Cabe ao Congresso Nacional autorizar por lei complementar ",  "mediante decreto, sobre a extinção desses órgãos, desde que estejam vagos. "

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
    XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República
    VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

    Bons estudos

  • questão errada.

    Creio que o erro da questão não seja esse, e sim está errado pelo fato de não ser por meio de lei complementar.

    Pois quando se trata de CRIAÇÃO de ministério depende de lei ordinária feita pelo Congresso Nacional sancionada pelo Presidente da República.

    SEMPRE que a Constituição Federal quiser falar em lei complementar deverá estar grafado expressamente, caso contrário será considerada como lei ordinária.

    A parte que fala da extinção por decreto esta correta segundo o art. 84:

    Art. 84 Compete privativamente ao Presidente da República: 

    VI dispor, mediante decreto, sobre: 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

  • A questão da lei complementar esta incorreta pois, pelo que sei, a mesma tem ser prevista em de matéria constitucional, visto que não se fala nada sobre a questão do quórum, conforme as opiniões publicadas, mas a extinção mencionada no art. 84, b, diz respeito à cargos ou funções, e não se extende aos orgãos, no meu entender.

  • Questão mal redigida e ambígua. 

  • Órgão só se cria ou se extingue por lei.

  • "Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;"
    Ou seja, a extinção de que trata a questão é somente de cargos públicos e quando estiverem vagos.
  • Acredito também que, além do erro da "lei complementar", já que o CN pode dispor sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública sem necessidade de lei complementar... Dá pra matar a questão com o fato de que Ministérios e órgãos não ficam "vagos" (pelo menos nunca vi sendo utilizada essa expressão para tal), afinal, o que fica "vago" são as funções e cargos públicos (ex: art. 84, VI, b; art. 79; art. 80; art. 81, CF).  

  • Parte final está errada quando afirma que o PR pode dispor mediante decreto sobre extinção de "órgãos" públicos. Texto expresso da CF, art. 84, VI, a) veda tal prática. Não confundam com a extinção de "cargos"públicos, esta sim pode ser via decreto do PR art. 84, VI, b). 

  • Órgão vago hehehe, essa foi boa!

  • Presidente pode extinguir, através de decreto, cargo ou função pública, quando vagos. 

  • Colegas, acredito que seja este o fundamento:

    Art. 88, CF. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.


    É, portanto, competência do Congresso Nacional (art. 48, XI, CF) mas não se exige LC.


    Bons estudos a todos!

  • Errado.

    Tem dois erros nessa questão e alguns colegas não mencionaram: 

    - A criação é por lei ordinária, não complementar.

    - Extinguir e criar órgão só pode ser por meio de lei.

    A criação e extinção de ministérios e órgãos da administração pública é da competência do Congresso Nacional e deve ser feita por meio de lei de iniciativa privativa do Presidente da República e COM sanção presidencial (art. 48, XI + 61, § 1º, II, “e”). 

    O Presidente não está autorizado a dispor sobre ÓRGÃOS públicos, que somente podem ser criados ou extintos por lei (art. 48, XI).



  • Pegadinha velha da cespe e eu caí,  trocar órgão por cargo, estudei isso semana passada. É assim mesmo meus companheiros concurseiros, órgãos- cargos, ministro-ministério, é cespe, vamo que vamo não podemos desanimar!!!!!!! Rumo a PF!!!!!

  • Presidente extingue por decreto cargos, quando vagos, e não órgãos, como mencionou a questão.

  • Conforme o artigo 48 da constituição da república, " Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos art.49,51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da união, especialmente sobre: XI- Criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública." Logo, o primeiro erro da questão está no caráter ordinário da lei que trata da criação e extinção de Ministérios.

    ERRO 1) A lei é ordinária, e não complementar.

    Além do mais, a competência privativa do Presidente da República, conforme acentua o art.84 da CF, se restringe, quando fala-se em decreto, a dispor sobre organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; e extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. Logo, o chefe do Executivo não dispõe sobre a extinção do órgão, mas apenas dos cargos e funções, quando vagos. 


    ERRO 2) Não é correto falar em extinção de órgãos mediante decreto, mas apenas de funções ou cargos públicos, quando vagos.

  • ERRADO

    Cabe ao Congresso Nacional autorizar por lei complementar (ERRADO - Lei ordinária) a criação de ministérios e órgãos da administração pública, podendo o chefe do Executivo dispor, mediante decreto (ERRADO - Somente através de LEI) sobre a extinção desses órgãos, desde que estejam vagos.


    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, (...) dispor (...) sobre:

    XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública;


    Art. 61. - § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;


    Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública


    O que o Presidente da República pode dispor, mediante DECRETO AUTÔNOMO, é:

    Art. 84. VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos

    b) extinção de FUNÇÕES ou CARGOS PÚBLICOS, quando vagos;


  • Pegadinha batida e eu caí...

  • Pegadinha kkkk a Cespe me pegou

  • Pegou ieo também! kkk

  • Gabarito: errado

    Princípio da Simetria jurídica.

    Se criado por lei, extinto por lei.

  • O presidente, mediante decreto, pode extinguir FUNÇÕES ou CARGOS públicos, DESDE QUE ESTEJAM VAGOS..

  • O presidente, mediante decreto, pode extinguir FUNÇÕES   ou CARGOS públicos, DESDE QUE ESTEJAM VAGOS..

  • Errada: art. 48, XI, da CF. Criação e extinção de órgãos compete ao CN com sanção do PR.

  • Para tudo! Tá tudo trocado.
    Compete ao Congresso Nacional a criação e extinção de Órgãos e Ministérios da Administração Pública, não por meio de lei complementar, mas através de Lei Ordinária. 
    Além disso, o chefe do Poder Executivo não pode dispor, mediante decreto, sobre a extinção desses órgãos não. A questão aqui quis confundir o candidato. O que pode o Chefe do Executivo dispor mediante decreto, é sobre a extinção de cargos e funções se eles estiverem vagos.
    Não confunda!!! Cargo e função PODE. Já órgãos e Ministérios, não pode!!

  • Mediante decreto quando vagos...

  • Aff cai legal... Lei complementar não... kkk

  • Órgão vago hehehe, essa foi boa!

  • Cabe ao Congresso Nacional autorizar por lei complementar(decreto) a criação (e extinção) de ministérios e órgãos da administração pública, podendo o chefe do Executivo dispor, mediante decreto, sobre a extinção desses órgãos,(extinção de função ou cargo e não do órgão) desde que estejam vagos.


    CF/88 Art. 48.  Cabe ao Congresso Nacional, com sanção do Presidente da República...

    X- criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observados o que estabelece o art. 84,VI,b.

    XI- criação e extinção de ministérios e órgãos da administração pública;

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI- dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de função ou cargos públicos, quando vagos.

    Art.61. A iniciativa das leis COMPLEMENTARES E ORDINÁRIAS cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da Republica, ao STF, aos tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta constituição.


     paragrafo 1.° São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:


    II- disponham sobre:


    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direita e autárquica ou aumento de sua remuneração;



  • Cabe ao Congresso Nacional autorizar por lei complementar(decreto) a criação(e extinção) de ministérios e órgãos da administração pública, podendo o chefe do Executivo dispor, mediante decreto, sobre a extinção desses órgãos,(extinção de função ou cargo e não do órgão) desde que estejam vagos.


    CF/88 Art. 48.  Cabe ao Congresso Nacional, com sanção do Presidente da República...

    X- criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observados o que estabelece o art. 84,VI,b.


    XI- criação e extinção de ministérios e órgãos da administração pública;

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI- dispor, mediante decreto, sobre: 


    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de função ou cargos públicos, quando vagos.


    Art.61. A iniciativa das leis COMPLEMENTARES E ORDINÁRIAS cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da Republica, ao STF, aos tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta constituição.


     paragrafo 1.° São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:


    II- disponham sobre:


    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direita e autárquica ou aumento de sua remuneração;



  • A lei que o C.N usa para criar e extinguir Ministérios é ORDINÁRIA, e não complementar...

  • O pr pode extinguir cargos e não órgãos públicos. Mesmo assim cargos vagos. E a lei é ordinária. Questão toda errada!

  • Órgãos, não.

  • Parece-me que não ficou esclarecida a reposta.

    1) A iniciativa de lei que versa sobre criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública é do Presidente da República. (art. 61)

    2) Cabe ao Congresso Nacional dispor (que significa legislar, após a lei ter sido apresentada por quem detém a iniciativa) sobre criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, com a sanção do Presidente da República. (art. 48)

    3) O Presidente da Rep. não pode dispor mediante decreto quando se tratar de criação ou extinção de órgão da Ad. Pública. 

    art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI- dispor, mediante decreto, sobre: 
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de função ou cargos públicos, quando vagos.

    Logo, a questão está toda errada.

  • Pessoal, a questão apresenta dois erros: não é necessária lei complementar e o Presidente da República não pode extinguir órgão público mediante decreto autônomo. 

  • O art. 48, XI, da CF/88, prevê que cabe ao Congresso Nacional, com sanção do Presidente da República, a criação e extinção de ministérios e órgãos da administração pública.

    O art. 84, da CF/88, prevê que compete ao Presidente da República VI - dispor, mediante decreto, sobre a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    Portanto, a afirmativa está errada. O Presidente não pode extinguir "órgãos".

    RESPOSTA: Errado
  • As atribuições do Congresso Nacional elencados no art 48 são reguladas por lei. Já as do art 49 reguladas por meio de decreto,

  • Criação e extinção de órgãos e ministérios da Administração Pública - Lei Ordinária;

    Extinção de cargos e funções VAGOS - pode ser por meio de decreto presidencial;

    Dispor sobre a organização de órgãos e ministérios - SEM aumento de despesa - pode ser também por meio de decreto presidencial.

  • Trata-se do famoso DECRETO AUTÔNOMO:


    Decreto autônomo é aquele que independe de lei. Somente pode ser utilizado em duas hipóteses:

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)
    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;"

  • Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.

    A lei do art. 88 é Lei ordinária.

    ---------------------

    Extinguir cargos vagos: decreto.

    Criar cargos: lei

    De fato, é da iniciativa do Presidente da República a iniciativa de leis que tratem acerca da administração pública federal (artigo 61, §1º, inciso II, alínea a, da CF). Todavia, a criação de cargos somente pode ser feita por lei, que fixará a nomenclatura, as competências, as atribuições e os quantitativos. O decreto presidencial somente pode ser utilizado para extinguir cargos públicos federais, no âmbito do Poder Executivo, quando estes estiverem VAGOS.

    http://danielfernandesblog.wordpress.com/2014/02/12/correcao-de-questoes-mdic-2013-direito-constitucional/

  • lei ordinária... e o DEC AUTONOMO só pra extinção de função ou CARGO VAGO

  • Macete rápido em relação ao Presidente da República. 

    Órgãos - nem criar, nem extinguir.
    Cargos - quando vagos podem ser extintos.
  • O Presidente da República pode, mediante decreto, extinguir cargo e função pública, DESDE QUE ESTEJAM VAGOS.

  • Obrigada pela contribuição,

    dispositivos mais específicos: Criação e extinção de Ministérios, Instrumento normativo: LEI ORDINÁRIA, competência do projeto de lei: privativa do Presidente da República. art. 61,§1º, II, alínea e / art. 88.

  • Art.84. Compete privativamente ao Presidente da República:


    VI- Dispor mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.


    Art.61, parágrafo primeiro: São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II- Disponham sobre:

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no artigo 84, VI.

    A competência para dispor sobre criação ou extinção dos órgãos púbicos seria  do Presidente da República por meio de lei ordinária.

    BONS ESTUDOS!!!

    KISS :)

  • A meu ver, a questão também poderia ser facilmente respondida pela leitura do art. 88 da CF. Lógico que combinado com os arts 84, VI, "a" e 48, XI, ambos também da CF.

  • Cabe ao Congresso, Com sansão dispor ( legislar) sobre;Criação, transformação, e extinção de cargos, empregos e funções públicas;

    Cabe ao Congresso, Com sansão dispor ( legislar ) sobre;  Criação e extinção de órgãos e ministérios;
    Cabe ao Presidente, privativamente a iniciativa de leis sobre ; Criação e extinção de ministérios e órgãos 
    Cabe ao Presidente, privativamente dispor ( decreto ) sobre; Organização e funcionamento da Adm Federal;
    Quando não implicar ------- aumento de despesa    ------- nem criação ou extinção de órgãos públicos
    Cabe ao Presidente, privativamente dispor ( decreto ) sobre; Extinção de funções ou cargos públicos , quando VAGOS.
  • Gab:E

    Criação ou extinção de órgão público não poderá ser objeto de decreto autônomo

  • EXTINGUIR POR DECRETO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA...
    PODE--> cargo  ou função, VAGOOO


    NUNCA PODE E AS BANCAS COBRAM---> ORGÃO
    GABARITO ERRADO
  • GENTE A CONFUSÃO TODO É UMA QUESTÃOSINHA BESTA , GRAVE ISSO E NUNCA MAIS VOCÊ ERRA....


         P R E S I D E N T E  D A  R E P Ú B L I C A

    CARGO VAGO  ------- ELE  PODE EXTINGUI

    ORGÃO ------ ELE NÃO PODE EXTINGUIR E NEM CRIAR, ELE PODE REGULAMENTAR.....
  • CF/88 Art. 48.  Cabe ao Congresso Nacional, com sanção do Presidente da República...

    X- criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observados o que estabelece o art. 84,VI,b.


    XI- criação e extinção de ministérios e órgãos da administração pública;

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI- dispor, mediante decreto, sobre: 


    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de função ou cargos públicos, quando vagos.

  • Art.84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI- Dispor mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

  • Criação e extinção de órgãos = por lei 
    Criação de cargos = por lei
    Extinção de cargos = por decreto

  • CARGO e FUNÇÃO pública  É DIFERENTE DE ORGÃO VAGOS, TROCADILHO UTILIZADO POR ESSA MIZERÁVEL, SE NÃO SE LIGAR O CONCURSANDO ERRA MESMO

  • Errado.


    Cabe ao Congresso Nacional autorizar por lei complementar,com sanção do Presidente da República, a criação de ministérios e órgãos da administração pública, podendo o chefe do Executivo dispor, mediante decreto, extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
  • PEGADINHA: TROCARAM '' CARGOS'' POR ''ÓRGÃOS"!

  • Tenho um esquema que me ajuda bastante. Existem 3 tópicos que causam muitas dúvidas

    * Criação/ extinção de cargos, empregos e funções públicas

    * Remuneração de servidor

    * Criação/ extinção de órgão e ministérios


    1) Criação/extinção de cargos empregos e funções públicas

                            º Todo mundo (exceto Legislativo) --> Regra Geral: LEI com sanção do Presidente República (art. 48, X) 

                                                                                   --> Extinção (QUANDO VAGOS) : DECRETOS AUTÔNOMOS (art. 84, VI)

                            º Poder Legislativo (Câm Dep e SF) =  RESOLUÇÕES sem sanção do PR (art. 51, IV e 52, XIII)


    2) Remuneração de servidor = SEMPRE por LEI com sanção do PR (art. 51, IV e 52, XIII)

    3) Criação/extinção de órgãos e ministérios = SEMPRE por LEI com sanção do PR (art.48, XI)


  • Errado. Lei ordinária. Art. 61, §1º, II, a.

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: (…) XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.

    Art. 84, VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

  • ERRADA.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar

    aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

  • CRIAÇÃO e EXTINÇÃO de ÓRGÃO público SOMENTE por LEI.

  • Criação ou extinção de órgãos públicos somente por Lei em sentido formal.

  • Extinção de cargos : DECRETO
    Criação e extinção de órgãos: LEI 
    Criação de cargos : LEI

  • Que salada essa questão kk

  • RESUMO SOBRE DECRETOS AUTÔNOMOS

           

                    

    (1) É da competência privativa do Presidente da República. Entretanto, este poderá delegar tal atribuição aos Ministros de Estado, ao PGR ou ao AGU, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações;

                          

    (2) Podem dispor sobre (a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos (b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

                          

    (3) Não se está diante de hipótese de edição de decreto regulamentar. Os decretos autônomos independem da edição de lei em sentido estrito, pois têm status de norma primária, haurindo sua competência diretamente da CF;

     

    (4) Um decreto autônomo pode revogar  lei pretérita que trate das respectivas matérias (o PR pode expedir um decreto autônomo extinguindo cargos públicos federais vagos até então previstos em lei em sentido estrito);

     

    (5) Por força do princípio da simetria, os decretos autônomos também podem ser expedidos pelos chefes do Executivo dos demais entes federativos (governadores e prefeitos).

     

     

    GABARITO: ERRADO

  •  EXTINGUIR CARGOS VAGOS = DECRETO AUTONOMO

    CRIAR CARGOS OU CRIAR ORGÃOS  = NAO POR DECRETO AUTONOMO (AUMENTA GASTOS PUBLICOS)

    EXTINGUIR ORGÃO = NAO POR DECRETO AUTONOMO 

  • INICIATIVA DA LEI PARA CRIAÇÃO DE ÓRGÃOS DO PODER EXECUTIVO >> PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

     

    DISPOR SOBRE O FUNCIONAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO [MEDIANTE DECRETO AUTÔNOMO], DESDE QUE ISSO NÃO IMPLIQUE NO AUMENTO DE DESPESA, NEM CRIAÇÃO OU EXTINÇÃO DE DE ÓRGÃOS PÚBLICOS >> PRESIDENTE DA REP.

     

    GABARITO: ERRADO.

     

     

  • Quando eu vejo uma questão com mais de 40 comentários já imagino que tem alguma coisa estranha...

  • Cabe ao Congresso Nacional autorizar por lei complementar (LEI ORDINÁRIA) a criação de ministérios e órgãos da administração pública, podendo o chefe do Executivo dispor, mediante decreto, sobre a extinção desses órgãos(DESDE QUANDO PRESIDENTE EXTINGUE ÓRGÃO?EXTINGUE CARGOS OU FUNÇÕES QUANDO VAGOS), desde que estejam vagos.

  • Temos que gravar que ao falar de  CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE ORGÃO SOMENTE por LEI.

    E ao falar sobre Função e Cargos VAGOS pode ser por Decreto.

    Cabe ao Congresso Nacional autorizar por lei complementar,com sanção do Presidente da República, a criação de ministérios e órgãos da administração pública, podendo o chefe do Executivo dispor, mediante decreto, extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

  • Kedman, cuidado com seus comentários, pode prejudicar quem está começando agora. O Presidente não cria e nem extingue órgãos públicos, na forma da lei. Você confundiu o inciso XXV do artigo 84. 

    Artigo 84 constituição federal:

    XXV prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

  • Pessoal, a questão falou de Presidente da República + Órgão = Criação ou extição = ERRADO. 

  • Gabarito ERRADO.

    Há vários erros, vejamos:

    não é lei complementar, CF/88 exige apenas lei.

    nao é extinção de órgão público vagos, mas extinção de cargo vago (por dec autônomo).

  • A galera está querendo prejudicar. Muita gente comentando errado. Aí é foda !

    Vamos lá.

    Cabe ao congresso nacional autorizar por meio de DECRETO, a criação de ministério e órgãos da administração publica, podendo o chefe do executivo dispor, mediante decreto, sobre a extinção de CARGOS , desde que estejam vagos.

     

    A educação muda o mundo e muda as pessoas !

     

     

  • "Cabe ao Congresso Nacional autorizar por lei complementar a criação de ministérios e órgãos da administração pública, podendo o chefe do Executivo dispor, mediante decreto, sobre a extinção desses órgãos, desde que estejam vagos."

    Cabe ao CN, com a sanção do PR, DISPOR, sobre todas as matérias de competência da união, especialmente sobre a criação e extinção de Ministérios e Orgãos da ADM PUBLICA. Ao Chefe do Poder Executivo, cabe, privativamente, mediante decreto, dispor sobre EXTINÇÃO DE CARGOS E FUNÇÕES PUBLICOS, quando VAGOS.

    A matéria do artigo 48, de competência do CN, pode ser mediante lei ordinária ou lei complementar.  

  • EXTINÇÃO POR DECRETO AUTÔNOMO:

     

    ÓRGÃO - NÃO PODE, JAMAIS!

    CARGO/FUNÇÃO - POSSÍVEL, SE ESTIVER VAGO!

  • Bom, de acordo com o art. 88 CF/88, A LEI disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e òrgãos da administração pública. 

    Seção IV - Dos Ministros de Estado.

  • SE APARECER ÓRGAOS "VAGOS"....JÁ TÁ ERRADA...NEM PRECISA LER O RESTO

  • Órgãos e ministérios???  - os Ministérios são órgãos!

    órgãos vagos????  - os cargos ficam vagos, os órgãos não!

  • Eu li "cargos vagos" :(
  • Chefe do executivo não pode extinguir órgãos...

  • extinção de orgãos-->APENAS por meio de lei

  • ERRADO.

     

    EXTINÇÃO DE ORGÃOS SÓ POR MEIO DE LEI.

     

    "UM DIA TODOS AQUELES QUE RIRAM DOS SEUS SONHOS VÃO CONTAR PROS OUTROS COMO TE CONHECERAM."

  • Criação e extinção de Ministérios e órgãos: Art. 88

    Extinção de cargo (vago): Art.84. Compete privativamente ao Presidente da República: VI.

  • Gabarito Errado

    Falou em extinção de órgãos, lembre-se que só pode por meio de lei.

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


  • Na minha opinião, existem dois erros:


    1º: É atribuição do CN a criação de Ministérios, contudo, entendo que não é por lei complementar, já que a própria CF irá trazer os casos em que se deve utilizá-la (art. 48, XI, da CF).

    2º: Art. 84, inciso VI, alínea "a" da CF - Vedado a extinção de órgãos por decreto.

  • Como o Bolsonaro criou e extinguiu ministérios se é competência do legislativo?

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

     XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública;

  • Além da previsão do artigo 48 da CF que prevê a competência do Congresso Nacional sobre a criação e extinção de ministérios e órgãos da administração pública sem a necessidade de lei complementa (por ausência expressa nesse sentido), neste caso, sendo necessário apenas lei ordinária. O artigo 88 da CF, também reafirma o entendimento de que para a criação e a extinção de ministérios e órgãos da administração pública se dará por meio de lei, ou seja, lei ordinária (por ausência de expressa atribuição à lei complementar).

  • órgãos "vagos"?????

    Extinção de órgão somente por meio de lei.

    Gab E

  • extinção desses órgãos NÃO , somente por lei....

  • Gabarito - Errado.

    Órgãos - Somente por lei.

    Cargos vagos - pode por decreto autônomo.

  • GABARITO ERRADO

    Extinção/ criação de órgãos---->  lei.

    Extinção cargos vagos ----> Decreto autônomo

  • Gab ERRADO.

    Famoso DECRETO AUTÔNOMO

    CF 88, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    #PERTENCEMOS

    Insta: @_concurseiroprf

  • DECRETO DOIS

    Extinção:

     CARGOS .

    FUNÇÕES

       vagos

    organização funcionamento

    Da administração

     federal

  • cai direto

    ÓRGÃO SÓ POR LEI.

  • cai direto

    ÓRGÃO SÓ POR LEI.

  • ERRADO, EXTINÇÃO DE ÓRGÃO COMPETE A UMA LEI....

  • Presidente só pode extinguir, por decreto autônomo, cargos ou funções públicos, quando vagos, nunca órgãos.

    Gabarito:E

  • ERRADO

    EXTINÇÃO E CRIAÇÃO DE ÓRGÃO-----> LEI

    CRIAÇÃO DE CARGOS ------> LEI

    EXTINÇÃO DE CARGOS OCUPADO----->LEI

    EXTINÇÃO DE CARGOS VAGO -----> DECRETO

  • #pegaObizu:

    não erre mais!!!

    CRIAR CARGO=LEI

    CRIAR ORGÃO= LEI

    EXTINGUIR CARGO= LEI

    EXTINGUIR ORGÃO= LEI

    EXTINGUIR CARGO VAGO= DECRETO AUTÔNOMO

  • art. 48, XI, da CF/88, prevê que cabe ao Congresso Nacional, com sanção do Presidente da República, a criação e extinção de ministérios e órgãos da administração pública.

    O art. 84, da CF/88, prevê que compete ao Presidente da República VI - dispor, mediante decreto, sobre a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    Portanto, a afirmativa está errada. O Presidente não pode extinguir "órgãos".


ID
1304962
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca das agências reguladoras e das teorias da regulação.

Dada a importância da ANTAQ como autoridade administrativa independente das atividades portuárias e de transporte aquaviário, ela figura entre as três primeiras agências criadas com assento constitucional, ao lado da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

Alternativas
Comentários
  • Agências reguladoras que foram criadas com assento constitucional são somente a ANP e a ANATEL!


    Art. 21. Compete à União:

    XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais;


    Art. 177. Constituem monopólio da União:

    I- a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

    II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;

    III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;

    IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

    V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de2006)

    § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)

    § 2º   A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)

    III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)


  • As duas únicas agências que estão previstas na Constituição são a ANATEL e a ANP, com referência a expressão orgão regulador. As demais não tem previsão constitucional, o que significa que a delegação está sendo feita pela lei instituidora da agência. Por isso mesmo, a função normativa que exercem não pode, sob pena de inconstitucionalidade, ser maior do que a exercida por qualquer outro órgão administrativo ou entidade da Administração Indireta.


    Di Pietro. Direito administrativo. 2014. Pág: 545.

  • A ANTAQ foi criada em 2001. As três primeiras agências foram ANEEL ANP e ANATEL


    http://www.scielo.br/img/revistas/rap/v40n4/31597q1.gif

  • Olá pessoal (GABARITO ERRADO)

    As primeiras agências criadas com assento constitucional foram, nessa ordem, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pela lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997, e a Agência Nacional do Petróleo (ANP), pela lei nº 9.478 de 6 de agosto de 1997, ressaltando-se que a primeira agência surgida no Brasil foi a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 1996, sendo que esta não tem previsão direta constitucional.

    Fonte: http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/Juridica/article/viewFile/2701/2480


  • Emenda Constitucional n. 8, de 15-8-1995, que determinou o fim da exclusividade estatal na prestação dos serviços de telecomunicação.

    Emenda Constitucional n. 9, de 9-11-1995, que determinou a quebra do monopólio estatal das atividades de pesquisa, lavra, refino, importação, exportação e transporte de petróleo, gás natural e hidrocarbonetos. Importante ressaltar que as Emendas Constitucionais n. 8 e 9 acrescentaram dispositivos no Texto Maior determinando a criação de “órgãos reguladores”, respectivamente, dos setores das telecomunicações e do petróleo. Com base no art. 8º da Emenda Constitucional n. 8/95, o inciso XI do art. 21 da Constituição Federal ganhou a seguinte redação: “Compete à União: (...) XI – explorar,diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a

    criação de órgão regulador e outros aspectos institucionais”.

    Na mesma linha, o inciso III do § 2º do art. 177 da Constituição Federal, com redação dada pelo art. 2º da Emenda Constitucional n. 9/95, prescreve: “A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (...) III – a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União”. 

    Portanto, as Emendas Constitucionais n. 8/95 e 9/95 são consideradas o marco histórico introdutor das agências reguladoras brasileiras.

  • É direito adm ou história ?

  • "Grande Cespe"....agora misturando historia com direito para prejudicar em muito os candidatos!!! Parabéns

  • - Anatel

    CF/88

    Art. 21. Compete à União:

    XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos constitucionais; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 8, de 15/08/95).

    - ANP

    Art. 177, parág. 2 (lê-se segundo)  Obs.: "versa sobre petróleo"

    III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 9, de 1995).

  • Galera o erro da questão está em dizer que a ANTAQ tem assento constitucional, as únicas agências reguladoras que têm assento constitucional é a ANATEL (artigo 21, XI, CF) e a ANP (artigo 177, parágrafo 2º, inciso III da CF).

  • Vimos na nossa aula 01 que as primeiras agências criadas foram as relacionadas à privatização e quebra dos monopólios estatais nos setores de infraestrutura: Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Parte da doutrina denomina essas agências reguladoras como agências de primeira geração.

    Vimos ainda que as únicas agências criadas com assento constitucional foram a Anatel e a ANP. As demais agências (ANTT, ANTAQ, ANAC, ANEEL, etc.) foram instituídas com base na legislação infraconstitucional.

    Portanto, a ANTAQ não faz parte das agências com assento constitucional.

    Questão Errada.


  • ANTAQ autarquia nova. Criada pela lei 10.233 de 5/6/2001, vinculada à Secretaria de Portos da Presidência da República (lei 12815/2013)


    Gab errado

  • O primeiro ente regulador instituído no Brasil foi a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, através da Lei 9.427 de 1996, com a finalidade de regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica no país.

    Em 1997 foi criada a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, pela Lei 9.472. Sua criação está intimamente ligada ao processo de reforma estatal, e caracteriza-se por ser um órgão autônomo com a responsabilidade de regular e fiscalizar os serviços de telecomunicações, também incumbida de desempenhar as funções do poder concedente. Sua direção é feita por um conselho diretor nomeado pelo Presidente da República.
    Da mesma forma, foi estabelecida a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, pela Lei 9.478/97, com a finalidade de ser um ente regulador da indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis. Dirigida por um órgão colegiado nomeado pelo Presidente, mediante prévia aprovação do Senado Federal.
    Estas três agências reguladoras marcaram o início do processo de regulação, pois foram os primeiros entes criados com esta finalidade e serviram de base para as criadas posteriormente.

    Portanto, ítem ERRADO.
  • Só reforçando: as únicas agências reguladoras que estão previstas na CF é a Anatel (art. 21, XI) e a ANP (art. 177, §2º, III). As demais não têm previsão determinada diretamente pela CF (Alexandre Mazza - Manual de Direito Administrativo).

  • QUESTÃO ERRADA.

    Acrescentando:

    - Agências Reguladoras têm como objetivo FISCALIZAR e ESTABELECER NORMAS TÉCNICAS para a execução de SERVIÇOS PÚBLICOS prestados por PARTICULARES e pelo ESTADO.

    - Apenas a ANATEL e ANP têm PREVISÃO CONSTITUCIONAL.

    - São Autarquias com Regime Especial, regidas pela Lei 8112/90.

    LEI N° 10.871, DE 20 DE MAIO DE 2004:

    Art. 1°. Ficam criados, para exercício exclusivo nas autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras, referidas no Anexo I desta Lei, e observados os respectivos quantitativos, os cargos que compõem as carreiras de:

    (...)

    Art. 6°. O regime jurídico dos cargos e carreiras referidos no art. 1° desta Lei é o instituído na Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observadas as disposições desta Lei.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.871.htm



    CARACTERÍSTICAS:

    Os DIRETORES são nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado.

    Dentre os DIRETORES, o Presidente da República nomeia o DIRETOR PRESIDENTE DA AGÊNCIA, que terá mandato por PRAZO DETERMINADO.

    O DIRETOR só deixará o cargo por RENÚNCIA, SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADO EM JULGADO e PAD (processo administrativo disciplinar).

    Fonte (anotações): aula do professor Rodrigo Cardoso— GranCursos.


    Segue outra questão:

    Q248534 Questão resolvida por você.  Questão fácilProva: CESPE - 2012 - AGU - Advogado da União

    Julgue os itens que se seguem, a respeito da administração indireta e do terceiro setor.

    As relações de trabalho nas agências reguladoras são regidas pela CLT e pela legislação trabalhista correlata, em regime de emprego público.

    ERRADA.


  • Cabe enfatizar este ponto: no Brasil, somente dois entes reguladores, a ANATEL e a ANP, possuem previsão constitucional específica. As demais agências reguladoras têm base exclusivamente nas leis que as criam. (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo)

  • A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL e a Agência Nacional do Petróleo - ANP, enquanto órgãos reguladores, têm fundamento constitucional respectivamente no art. 21, XI, e art. 177, § 2º, III, da CF/88. De todas as agências reguladoras, apenas a ANATEL e a ANP possuem assento constitucional. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários - Antaq foi criada com a Lei 10.233/2001 e regulamentada pelo Decreto 4.122/2002.

    RESPOSTA: ERRADO
  • Questão ridícula.......

  • Resumindo, as únicas que possuem o assento constitucional (aparecem expressamente na CF) são: ANATEL e ANP

  • a) agências de primeira geração (1996 a 1999): foram instituídas logo após o processo de privatizações, assumindo a função de gerir e fiscalizar setores abertos à iniciativa privada. Exemplos: Anatel, Aneel e ANP; 

    b) agências de segunda geração (2000 a 2004): a segunda geração de agências brasileiras não possui vinculação direta com a onda de privatizações, sendo caracterizadas pela diversificação nos setores de atuação, como o poder de polícia e o fomento. Exemplos ANS, ANA, Anvisa, ANTT, Antaq e Ancine; 

    c) agências de terceira geração (2005 a 2007): o surgimento da Anac permitiu a identificação de uma terceira onda envolvendo a criação de agências reguladoras pluripotenciárias, que exercem sobre o setor regulado simultaneamente poder de polícia, fomento e tarefas típicas de poder concedente. 


    Fonte: Alexandre Mazza.

  • Somente ANATEL e a ANP têm previsão constitucional.

  • Além disso, a ANEEL foi a primeira a ser criada.

  • Embora tenham função normativa, não podem editar atos normativas primários (leis e similares), mas tão somente atos secundários (instruções normativas). Sendo assim, as agências reguladoras não exercem função normativa primária. Nesse caso, não caracteriza violação ao princípio da legalidade a edição, pela agência reguladora, de atos de condicionamento ou de restrição de direitos para o cumprimento de obrigação disposta em lei.
    Sua função é regular a prestação de serviços públicos, organizar e fiscalizar esses serviços a serem prestados por concessionárias ou permissionárias, com o objetivo garantir o direito do usuário ao serviço público de qualidade. Não há muitas diferenças em relação à tradicional autarquia, a não ser uma maior autonomia financeira e administrativa, além de seus diretores serem eleitos para mandato por tempo determinado.

  • A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), criada pela Lei 9.472, de 16 de julho de 1997, e a Agência Nacional do Petróleo (ANP). criada pela Lei 9.478, de 6 de agosto de 1997, são as únicas agências reguladoras que possuem respaldo constitucionais.

  • A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL e a Agência Nacional do Petróleo - ANP, enquanto órgãos reguladores, têm fundamento constitucional respectivamente no art. 21, XI, e art. 177, § 2º, III, da CF/88. De todas as agências reguladoras, apenas a ANATEL e a ANP possuem assento constitucional. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários - Antaq foi criada com a Lei 10.233/2001 e regulamentada pelo Decreto 4.122/2002.


    RESPOSTA: ERRADO
  • Em sede constitucional, só e somente só, constam: ANP (petroleo) e ANATEL(comunicações)

  • Essa questão com firmeza deixaria em branco. 
  • ERRADA.

    Quem possui previsão constitucional são as agências ANATEL e ANP, somente. A ANTAQ não tem previsão na CF.

  • ta de sacanagem uma questão dessa. O camarada estuda um monte de informações sobre agências reguladoras, agora tem que saber quais têm previsão constitucional também? É concurso para historiador por acaso?

  • Davi, na verdade essa questão já caiu umas 10 vezes.. então é mais questão de fazer questões kkk

  • "Cabe enfatizar este ponto: no Brasil, somente dois entes reguladores, a

    ANATEL e a ANP, possuem previsão constitucional específica. As demais agências reguladoras têm base exclusivamente nas leis que as criam".

    - Direito administrativo descomplicado

  • Resumindo a bagaça toda...

    HÁ UMA CLASSIFCAÇÃO DAS AGENCIAS REGULARORAS QUANTO AO CONSENTIMENTO CONSTITUCIONAL ( se tem ou não previsão constitucional)

    - COM PREVISÃO : ANATEL e ANP

    - SEM PREVISÃO: demais...

     

     

    fonte : Alexandre Mazza.

    GABARITO "ERRADO"

  • gente pqp, o concurso foi pra uma agencia reguladora, vcs queriam o que? que ela pergunta-se a historia da caixa economica? alguma informação do ministerio publico?

  • A CF/88 previu apenas dois entes reguladores: ANP e ANATEL. No inciso XI, artigo 21 da Carta Magna, fora previsto a criação de um órgão regulador que viesse atuar sobre os serviços de telecomunicações. Em 1997, portanto, a Lei nº 9.472 instituiu a ANATEL.

    Já no inciso III do §2º do artigo 177 da CF/88, determinou-se que lei instituísse órgão que regulasse o monopólio do petróleo pela União. Dessa forma, em 1997, a Lei nº 9.478 instituiu a ANP.

    A ANTAQ não fora prevista na Carta Política.

    Gabarito: Errada

    Fonte: Estratégia Concursos

     


ID
1304965
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca das agências reguladoras e das teorias da regulação.

A teoria do agente principal pode ser representada pela interação entre uma agência reguladora e as concessionárias de serviços públicos delegados em uma situação em que esteja presente informação oculta, ou risco moral, ilustrada pela incapacidade do principal (agência reguladora) observar qual é o esforço exercido pelo agente (concessionária) no cumprimento do contrato.

Alternativas
Comentários
  • A informação oculta caracterizaria Seleção Adversa (i.e. uma informação que só o agente teria, antes do ajuste do contrato), e não Risco Moral.

    Ocorre Risco Moral quando um agente passa a agir visando objetivos diferentes dos objetivos do principal, depois de ajustado o contrato (ex.: uma concessionária de telefonia diminui a qualidade do serviço - para patamares diferentes dos previstos no contrato - para aumentar o lucro. A concessionária, então, omitiria as informações sobre a qualidade do serviço)

  • Bruno Soares, permita-me discordar do seu comentário. O risco moral é caracterizado como a inabilidade do principal em observar ou verificar as ações do agente. Dessa forma, eu acho que essa questão ainda está passível de anulação. Vamos aguardar...

  • Fernando Gabriel, permita-me discordar do seu comentário, rs.

    A seleção adversa se dá com a informação oculta, sim!

    Sua definição de risco moral foi boa ... mas não seria informação oculta, e sim ação oculta.

    ( foi o que entendi no material do Ponto que estudei.)

    Masss... Aguardemos a posição final da Cespe. Vi muitas pessoas comentando a respeito dessa questão.

  • O erro da questão está em "A teoria do agente principal pode ser representada...". O correto seria "A assimetria de informações pode ser representada...".

  • Vimos em aula que a relação agente-principal pressupõe uma relação de hierarquia.

    O Cespe deve ter dado como errado essa questão pensando que não existe hierarquia entre uma agência reguladora e uma concessionária.

    Apesar dessa posição ser coerente, entendo que a teoria da agência é plenamente aplicável à essa situação, visto que se houver informação oculta, o principal não conseguirá observar o esforço do agente e, assim, o regulador não conseguirá verificar se o agente está executando o serviço público da forma na qual foi contratado a realizar.

    Gabarito: Errado ( a meu ver, cabe recurso)

    PROFESSOR JETRO COUTINHO ESTRATÉGIA

  • questão chata 

  • Acredito que a teoria do agente/principal não foi abordada na afirmação da banca. Acho que o erro foi dizer que o "principal" seriam as agências reguladoras. a teoria do agente principal aplicada na delegação de serviços públicos, o agente, seria a concessionária, aquele que detém mais informações acerca do serviço, por estar a frente da gestão do negócio, conhece a  fundo (a palavra chave é assimetria de informações) o que o poder público - o principal- tem apenas uma noção. as agencias reguladoras surgiriam justamente para fiscalizar de perto, ter maior acesso a estas informações evitando que os gestores das concessionárias tirem proveito próprio em detrimento da coletividade. A incapacidade do principal (o titular do serviço público) em observar qual é o esforço exercido pelo agente (concessionária) no cumprimento do contrato 

  • Acredito estar o erro em "incapacidade da principal". Devido o conceito de incapacidade no contexto da questão não ser definido de forma clara.

  • Gente, que assunto é esse?

  • para mim essa questão esta correta. não consigo entender o porquê de estar errada. alguém pode ajudar?

  • PERGUNTAS QUE PODEM AUXILIAR NO ESTUDO:

    O Principal seria o próprio Poder Público?

    O agente seria as concessionárias e permissionárias?

    A agência reguladora foi criada para minimizar o risco moral entre principal e agente?

    A seleção adversa decorre de comportamentos oportunista originados da assimetria de informações entre principal e agente?

    Quem detém maior informação, o principal ou agente?

  • Acredito que o erro esteja na expressão: "informação oculta". Quando falamos da teoria do Agente-Principal, duas são as palavras-chaves, Assimetria de Informações e Conflito de Objetivos. Assim, o Agente - que possui mais informações técnicas acerca de determinado serviço que o Principal - inevitavelmente estará em posição mais vantajosa que o órgão regulador. Afinal, ocultar informações é o mesmo que possuir mais informações?

    Espero ter ajudado.

    Abraços.

  • A teoria do agente-principal esquematiza uma das formas mais antigas de interação social. Para ela se aplicar deve haver pelo menos dois indivíduos. Um, que é o principal, deseja que o outro, que é o agente, realize determinada tarefa e, para isso, o contrata mediante um pagamento (monetário ou não). É o que ocorre em uma empresa privada quando o seu dono contrata um empresário para administrar a empresa e é o que ocorre entre este administrador e os seus subordinados. É também o que acontece em empresas públicas, sendo o diretor da empresa o agente e a sociedade o principal. Dito isso, prossiga-se a explicação desta teoria. Na relação entre o agente e o principal há dois problemas: (i) assimetria de informações e (ii) cada um quer maximizar a sua função utilidade.

    Assimetria de informações significa que um tem mais informações do que o outro. Normalmente é o agente que tem mais informações, pois praticando diretamente a ação ele acaba conhecendo melhor o processo e todas as suas nuances. Tendo mais informações, o agente pode usar isso contra o principal.

    Em economia, maximizar a função utilidade significa, em palavras simples, uma pessoa fazer as coisas do modo mais prazeroso para ela, tendo em consideração todas as variáveis envolvidas. Assim, no caso de um administrador de empresas que acha que trabalhar menos e descansar mais é melhor, para maximizar a sua função utilidade, ele trabalhará o menos possível.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/29048/relacoes-entre-estado-e-economia/3#ixzz3Kqz2QdNS

  • Teoria agente-principal (teoria da agência)

    • Foco na delegação de autoridade: contrato permeado por assimetrias de informação e de recursos

    • O principal busca atingir seus objetivos impondo incentivos, restrições e penalidades ao agente, buscando superar o fato de não   conseguir observar e avaliar diretamente as ações deste

    ► Exploração oportunista

    ► Discrepância entre comportamento ex ante e ex post

    ► Custo de agência

    Assimetria informacional: uso da informação em benefício próprio, limitando a

    ação dos controladores (principais).

                                           Comentário do professor Jetro Coutinho do Estratégia sobre a questão.

    Vimos em aula que a relação agente-principal pressupõe uma relação de hierarquia.

    O Cespe deve ter dado como errado essa questão pensando que não existe hierarquia entre uma agência reguladora e uma concessionária.

    Apesar dessa posição ser coerente, entendo que a teoria da agência é plenamente aplicável à essa situação, visto que se houver informação oculta, o principal não conseguirá observar o esforço do agente e, assim, o regulador não conseguirá verificar se o agente está executando o serviço público da forma na qual foi contratado a realizar.

    Gabarito: Errado ( a meu ver, cabe recurso)



  • Desta forma, os agentes podem passar a perseguir seus próprios objetivos e não os do principal. Por exemplo, um gerente (agente) pode buscar a maximização de seus bônus, e não a maximização do lucro do proprietário (principal). Em firmas grandes, os executivos podem passa a perseguir seus objetivos, maximizando seus bônus, fruição de melhores benefícios do cargo, etc; em detrimento dos objetivos dos proprietários (no caso, os acionistas das empresas).

    É um típico problema de assimetria de informação, pois nem sempre os esforços e a produtividade dos administradores e gerentes (agente) são observáveis e mensuráveis pelos proprietários ou acionistas (principal). 

    No setor público, o principal são os donos da “coisa” pública. Ou seja, os contribuintes são os proprietários e fazem parte do principal”, que é o lado com menos informações. Os gestores públicos representam os agentes. Como não é possível para os contribuintes (principal) saberem efetivamente como está a produtividade de seus administradores públicos (agentes), estes podem passar a perseguir seus próprios objetivos em detrimento dos objetivos do principal.


    Profs Heber Carvalho e Jetro Coutinho- Estratégia Concursos

  • O que é risco moral?

    30/11/2009 por Luciana Seabra

    Se você já teve um carro sem seguro, provavelmente dirigia com muito cuidado, evitava estacionar na rua, instalava todos os equipamentos de segurança imagináveis, além de várias outras precauções. É o que costumam fazer as pessoas quando compram um carro zero até que o seguro seja feito.

    A partir do momento em que o carro está segurado, vários motoristas relaxam: o prejuízo será muito menor em caso de batida ou furto. Essa mudança de comportamento a partir da contratação do seguro é um dos exemplos mais nítidos de risco moral.

    Segundo Pindyck e Rubinfeld, há risco moral “quando uma parte apresenta ações que não são observadas e que podem afetar a probabilidade ou a magnitude de um pagamento associado a um evento”.

    No caso da seguradora, ela é incapaz de monitorar seu cuidado com o carro. Por isso, é provável que você seja um pouco mais descuidado e aumente a probabilidade de furto ou colisão. Assim, ela tem mais risco de ficar no prejuízo.

    O risco moral também se aplica aos planos de saúde. Muitas pessoas passam a visitar o médico com mais frequência, às vezes por motivos banais, quando estão seguradas.

    Como isso afeta os preços dos seguros? Na hora de decidir quanto cobrar as empresas precisam levar em conta a probabilidade de uma pessoa ir ao médico ou de um carro ser furtado, por exemplo, quando estão segurados. Ela será maior do que para indivíduos sem seguro. Resultado: o preço do seguro é maior do que se todos mantivessem os cuidados anteriores a ele.

  • A colega Priscila matou a charada... O principal na questão, embora remeta às reguladoras, não são elas mas sim o ente da administração Direta (Ministério, etc).

  • Essa questão está classificada errada. Ela é da matéria de Regulação e não de Direito Administrativo

  • Rasmusen (1992) considera o mercado de trabalho com as seguintes definições: se o empregador conhece a habilidade do empregado mas não seu nível de esforço, o problema é de risco moral com ação oculta, se nenhum dos dois conhece a habilidade do trabalhador no início do relacionamento, mas o trabalhador descobre sua capacidade tão logo comece a trabalhar, o problema é de risco moral com conhecimento escondido. Se o trabalhador conhece sua capacidade desde o início, mas o empregador não, o problema é de seleção adversa. Se o trabalhador adquire suas referências em resposta ao salário oferecido pelo empregador, então o problema é de filtragem (“screening”).

  • Flávio, esse assunto está mais ligado a ECONOMIA do que ao direito administrativo, esses conceitos: Risco Moral (Moral hazard) e Seleção Adversa são estudados nas teorias da microeconomia, que também se esbarram na macroeconomia.


    Assimetria de informação é quando uma pessoa detém mais informação que a outra. Dentro desse gênero (assimetria de informação) exitem as espécies:


    Seleção Adversa: Informações ocultas. Ao vender um carro, quem detém maiores informações é o proprietário.


    Risco Moral:O indivíduo toma uma atitude de risco por saber está assegurado. Exp: Vou fazer um churrasco na sala da minha casa porque esta tem seguro, se pegar fogo o seguro cobre.



    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos.

  • O Cespe deve ter dado como errado essa questão pensando que não existe hierarquia entre uma agência reguladora e uma concessionária.

    Apesar dessa posição ser coerente, entendo que a teoria da agência é plenamente aplicável à essa situação, visto que se houver informação oculta, o principal não conseguirá observar o esforço do agente e, assim, o regulador não conseguirá verificar se o agente está executando o serviço público da forma na qual foi contratado a realizar.

    Gabarito: Errado

  • A teoria do agente-principal pode ser explicada, em linhas bem gerais, como tendo lugar em relações jurídicas em que uma das partes (principal) contrata outra (agente) para realizar uma dada atividade ou serviço, sendo que este último, o agente, dispõe de informações que não estão sob o domínio do principal. É o que se denomina como assimetria de informações. De tal forma, o agente pode tirar proveito dessa unilateralidade (ou, ao menos, do predomínio) de informações, em ordem a maximizar seus ganhos, atuando de modo oportunista, e manipulando a seu favor os fatores de regulação.

    Não há maiores dilemas, convém ressaltar, de que a teoria do agente-principal aplica-se na relação estabelecida entre as agências reguladoras (que atuam como principal) e as delegatárias de serviços públicos, as quais figuram como agentes.

    Todavia, da forma como está redigida, a questão parece levar a crer que a informação oculta (assimetria de informações) e o risco moral constituiriam conceitos idênticos, o que não é verdade.

    A rigor, o risco moral ou perigo moral (moral hazard) é uma das implicações negativas que podem advir a partir da referida assimetria de informações. Deriva do fato de que somente o agente, ou seja, a concessionária ou permissionária, possui o conhecimento acerca de determinadas variáveis inerentes ao processo produtivo, como os custos. De posse de tais dados, pode manipular seu aparente esforço na prestação do serviço, com vistas a obter vantagens, por exemplo, na revisão dos valores das tarifas.

    Voltando à questão, na verdade, o que se descreve como “ilustrada pela incapacidade do principal (agência reguladora) observar qual é o esforço exercido pelo agente (concessionária) no cumprimento do contrato” é apenas o risco moral, mas não a informação oculta.

    Ao pretender equiparar as duas coisas, a afirmativa incide em erro.

    Gabarito: Errado

  • A teoria do agente-principal pode ser explicada, em linhas bem gerais, como tendo lugar em relações jurídicas em que uma das partes (principal) contrata outra (agente) para realizar uma dada atividade ou serviço, sendo que este último, o agente, dispõe de informações que não estão sob o domínio do principal. É o que se denomina como assimetria de informações. De tal forma, o agente pode tirar proveito dessa unilateralidade (ou, ao menos, do predomínio) de informações, em ordem a maximizar seus ganhos, atuando de modo oportunista, e manipulando a seu favor os fatores de regulação.

    Não há maiores dilemas, convém ressaltar, de que a teoria do agente-principal aplica-se na relação estabelecida entre as agências reguladoras (que atuam como principal) e as delegatárias de serviços públicos, as quais figuram como agentes.

    Todavia, da forma como está redigida, a questão parece levar a crer que a informação oculta (assimetria de informações) e o risco moral constituiriam conceitos idênticos, o que não é verdade.

    A rigor, o risco moral ou perigo moral (moral hazard) é uma das implicações negativas que podem advir a partir da referida assimetria de informações. Deriva do fato de que somente o agente, ou seja, a concessionária ou permissionária, possui o conhecimento acerca de determinadas variáveis inerentes ao processo produtivo, como os custos. De posse de tais dados, pode manipular seu aparente esforço na prestação do serviço, com vistas a obter vantagens, por exemplo, na revisão dos valores das tarifas.

    Voltando à questão, na verdade, o que se descreve como “ilustrada pela incapacidade do principal (agência reguladora) observar qual é o esforço exercido pelo agente (concessionária) no cumprimento do contrato" é apenas o risco moral, mas não a informação oculta.

    Ao pretender equiparar as duas coisas, a afirmativa incide em erro.


    Gabarito: Errado
  • Eu acho que o erro da questão é: ....interação entre uma agência reguladora e as concessionárias de serviços públicos delegados em uma situação.....

    No meu ver é que as agências reguladoras é por outorga e não por delegação, pois fazem parte da Adm. indireta.

  • DELEGAÇÃO:

    à Administração Pública indireta: LEI

    ao particular: CONTRATO


    CONCESSÃO:

    Somente à pessoa jurídica. Necessita-se de prévia licitação na modalidade  concorrência para que o vencedor celebre contrato com a Administração Pública.


    Creio que o erro da questão esteja justamente na palavra delegação.

  • Ótimo comentário o da priscilla. Não precisa nem de complemento. 

     E a questão versa sobre um estudo mais profundo sobre Agencias Reguladoras e Economia da Regulação sendo que ambas as matérias pertenciam ao Concurso da ANTAQ, da referida questão. 

  • Pessoal vou postar o comentário do professor Rafael,Juiz Federal, TRF 2º região.

    Gabarito: Errado

    A teoria do agente-principal pode ser explicada, em linhas bem gerais, como tendo lugar em relações jurídicas em que uma das partes (principal) contrata outra (agente) para realizar uma dada atividade ou serviço, sendo que este último, o agente, dispõe de informações que não estão sob o domínio do principal. É o que se denomina como assimetria de informações. De tal forma, o agente pode tirar proveito dessa unilateralidade (ou, ao menos, do predomínio) de informações, em ordem a maximizar seus ganhos, atuando de modo oportunista, e manipulando a seu favor os fatores de regulação.

    Não há maiores dilemas, convém ressaltar, de que a teoria do agente-principal aplica-se na relação estabelecida entre as agências reguladoras (que atuam como principal) e as delegatárias de serviços públicos, as quais figuram como agentes.

    Todavia, da forma como está redigida, a questão parece levar a crer que a informação oculta (assimetria de informações) e o risco moral constituiriam conceitos idênticos, o que não é verdade.

    A rigor, o risco moral ou perigo moral (moral hazard) é uma das implicações negativas que podem advir a partir da referida assimetria de informações. Deriva do fato de que somente o agente, ou seja, a concessionária ou permissionária, possui o conhecimento acerca de determinadas variáveis inerentes ao processo produtivo, como os custos. De posse de tais dados, pode manipular seu aparente esforço na prestação do serviço, com vistas a obter vantagens, por exemplo, na revisão dos valores das tarifas.

    Voltando à questão, na verdade, o que se descreve como “ilustrada pela incapacidade do principal (agência reguladora) observar qual é o esforço exercido pelo agente (concessionária) no cumprimento do contrato" é apenas o risco moral, mas não a informação oculta.

    Ao pretender equiparar as duas coisas, a afirmativa incide em erro.


  • A meu ver, o erro da questão está no termo "informação oculta", que, no estudo da teoria do Agente-Principal, inexiste. O que há no estudo da presente teoria são duas questões-chaves: a- conflito de objetivos; b- assimetria de informações. O risco moral (moral hazard) existe nas relações contratuais em geral e, advém da incapacidade de o Principal (contratante) mensurar os esforços do Agente (contratado) rumo ao alcance dos objetivos daquele. Tal fato se dá justamente pela assimetria de informações - e não pela ocultação de informações - entre as Agências Reguladoras e os Concessionários.

    Bons estudos!

  • Questão bem chata mesmo. A meu ver simplesmente não é caso de assimetria de informação (no caso, sob a forma de risco moral).  Errei a questão; depois pensei melhor qual seria a visão da banca.  Agencias reguladoras tem mecanismos de medir a qualidade da prestação do serviço.  O risco moral é mais aplicável em contratos de seguro, que de fato não há como ter pleno conhecimento de como o assegurado vai se comportar, tendo em vista de que, quem contrata um seguro tende a ter um comportamento mais tendencioso (sabe que está assegurado).  

    Ou seja, acredito que a visão da banca é que a relação agente-principal não está associada a assimetria da informação sob a forma de risco moral.  De fato são teorias distintas. 

  • A teoria do agente-principal pode ser explicada, em linhas bem gerais, como tendo lugar em relações jurídicas em que uma das partes (principal) contrata outra (agente) para realizar uma dada atividade ou serviço, sendo que este último, o agente, dispõe de informações que não estão sob o domínio do principal. É o que se denomina como assimetria de informações. De tal forma, o agente pode tirar proveito dessa unilateralidade (ou, ao menos, do predomínio) de informações, em ordem a maximizar seus ganhos, atuando de modo oportunista, e manipulando a seu favor os fatores de regulação.

    Não há maiores dilemas, convém ressaltar, de que a teoria do agente-principal aplica-se na relação estabelecida entre as agências reguladoras (que atuam como principal) e as delegatárias de serviços públicos, as quais figuram como agentes.

    Todavia, da forma como está redigida, a questão parece levar a crer que a informação oculta (assimetria de informações) e o risco moral constituiriam conceitos idênticos, o que não é verdade.

    A rigor, o risco moral ou perigo moral (moral hazard) é uma das implicações negativas que podem advir a partir da referida assimetria de informações. Deriva do fato de que somente o agente, ou seja, a concessionária ou permissionária, possui o conhecimento acerca de determinadas variáveis inerentes ao processo produtivo, como os custos. De posse de tais dados, pode manipular seu aparente esforço na prestação do serviço, com vistas a obter vantagens, por exemplo, na revisão dos valores das tarifas.

    Voltando à questão, na verdade, o que se descreve como “ilustrada pela incapacidade do principal (agência reguladora) observar qual é o esforço exercido pelo agente (concessionária) no cumprimento do contrato” é apenas o risco moral, mas não a informação oculta.

    Ao pretender equiparar as duas coisas, a afirmativa incide em erro.

    Gabarito: Errado


    Autor: Rafael Pereira - Juiz Federal 2º Região.

  • priscila e amigos, neste contexto O PRINCIPAL não seria a população usuária dos serviços?

  • Eu errei essa questão na hora.

    A Teoria do Agente-Principal é uma das principais teorias formuladas na Economia da Regulação.

    Acontece quando o agente tem muito mais informação a seu dispor do que o principal. Lembre-se de um médico com o seu paciente. O médico é o agente, o paciente é o principal.

    No caso da regulação pelas Agências, a agência reguladora é o principal, porque tem menos informações do que a concessionária de serviço público (agente), porque é ela que executa o serviço, a agência fiscaliza. Até aí, ok.

    A pegadinha do Mallandro está em dizer que a assimetria de informação é IGUAL ao risco moral! Na verdade, é seleção adversa, já que a agência "seleciona" errado as concessionárias.

    ERRADA. 

  • Aos colegas que quiserem se aprofundar um pouco:

    http://www.ppge.ufrgs.br/giacomo/arquivos/ecop137/aula_15.pdf

  • Esta Teoria do Agente-Principal está presente de forma taxativa no edital do concursos da ANTAQ o que não ocorre nos demais editais de uma maneira geral...Cuidado para não aprofundar o conhecimento de forma desnecessária.

  • Tô seca com essa questão!

    #morta

  • "Gente, que assunto é esse?" Flávio, essa foi ótima kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... pensei o mesmo. Que conversa feia é essa ? kkkkkkkkkk Alguém, acenda a luz , por favor! 

  • Vimos em aula que a relação agente-principal pressupõe uma relação de hierarquia.

    O Cespe deve ter dado como errado essa questão pensando que não existe hierarquia entre uma agência reguladora e uma concessionária.

    Apesar dessa posição ser coerente, entendo que a teoria da agência é plenamente aplicável à essa situação, visto que se houver informação oculta, o principal não conseguirá observar o esforço do agente e, assim, o regulador não conseguirá verificar se o agente está executando o serviço público da forma na qual foi contratado a realizar.

     

    Resposta: E


ID
1304968
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca das agências reguladoras e das teorias da regulação.

Uma das finalidades da ANTAQ, que exerce a regulação setorial dos transportes aquaviários no Brasil, é a supervisão dos serviços de transportes aquaviários e das atividades portuárias, estando essa agência, entretanto, legalmente dispensada da implantação das políticas a cargo do Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transportes (CONIT).

Alternativas
Comentários
  • ERRADO..

    Art. 2º  Caberá ao CONIT: (Redação dada pelo Decreto nº 7.789, de 2012)

    I - propor medidas que propiciem a integração dos transportes aéreo, aquaviário e terrestre e a harmonização das respectivas políticas setoriais;


  • O Decreto 6.550/08, em seu artigo 2º, estabelece como competências do CONIT:

    propor medidas que propiciem a integração dos transportes aéreo, aquaviário e terrestre e a harmonização das respectivas políticas setoriais;


    definir os elementos de logística do transporte multimodal a serem implementados pelos órgãos reguladores dos transportes aéreo, terrestre e aquaviário, pelo Ministério dos Transportes e pelas Secretarias de Portos e de Aviação Civil da Presidência da República*;


    harmonizar as políticas nacionais de transporte com as políticas de transporte dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, visando à articulação dos órgãos encarregados do gerenciamento dos sistemas viários e da regulação dos transportes interestaduais, intermunicipais e urbanos;


    aprovar, em função das características regionais, as políticas de prestação de serviços de transporte às áreas mais remotas ou de difícil acesso do País, submetendo ao Presidente da República e ao Congresso Nacional as medidas específicas que implicarem a criação de subsídios; e


    aprovar as revisões periódicas das redes de transportes que contemplam as diversas regiões do País, propondo ao Poder Executivo e ao Congresso Nacional as reformulações do Sistema Nacional de Viação que atendam ao interesse nacional.

  • Art. 3º A ANTAQ tem por finalidades:

    I - implementar, em sua esfera de atuação, as políticas formuladas pelo Ministério dos Transportes e pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte-CONIT, segundo os princípios e diretrizes estabelecidos na Lei nº 10.233, de 2001;

    II - regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária, exercida por terceiros, com vistas a:

    a) garantir a movimentação de pessoas e bens, em cumprimento a padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas;

    b) harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias, e de entidades delegadas, preservando o interesse público;

    c) arbitrar conflitos de interesse e impedir situações que configurem competição imperfeita ou infração da ordem econômica

  • ERRADA

    A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), criada pela Lei 10.233, de 05/06/2001, vinculada à secretaria de Portos da Presidência da República (Lei 12.815/2013), com a finalidade de implementar, regular e supervisionar, em sua esfera de atuação (transportes aquaviários), as políticas formuladas pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte e pela Secretaria de Portos da Presidência da República.
    Fonte: Direito Adm. Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo. Pág. 185
  • Errada.


    Questão um tanto lógica e dedutível...


  • ERRADA.

    A ANTAQ DEVE respeitar a implantação das políticas a cargo do CONIT.


ID
1304971
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca das agências reguladoras e das teorias da regulação.

A regulação econômica busca restringir as decisões das firmas com base em três variáveis principais: o preço, a quantidade e o número de empresas. Com relação à quantidade ofertada, uma forma de regulação é a obrigatoriedade de atender a toda a demanda ao preço regulado.

Alternativas
Comentários
  • Mozart Martins AJUDOU MUITO VLW

  • Como exemplo: regulamentação da mídia.

  • Kkkkkk desde quando  apontar o gabarito é um comentário? Kkkk

  • certa.

    Trata-se da  regulação do “nível de produção (quantidade)”

    Esse tipo de regulação visa fazer com que a indústria regulada tenha a obrigação de suprir a demanda do mercado ao nível de preço determinado pelo regulador.

    (Estratégias Concursos)

  • Só um desabafo: o cara posta "Gabarito: certo" e tem gente que curte. Não entendo... E o pior é que já vi muitos comentários do tipo. 

  • Essa questão é realmente de direito administrativo? Ou seria uma das questões maléficas de economia?

  • Questão correta.

    A Regulação Econômica refere-se àquelas intervenções cujo propósito é mitigar imperfeições decorrentes das falhas de mercado, como os monopólios naturais, não modicidade das tarifas e outras externalidades negativas. Apesar de, às vezes, serem contraditórias, as variáveis preço, quantidade e número de firmas devem ser balanceadas pelo Regulador de modo a assegurar o alcance da qualidade de bens e serviços ofertados, bem como, as taxas de retorno dos investidores ou lucro das empresas.


    Abraços.

  • Questão correta de Economia.

  • Teoria da Regulação Econômica é tema de ECONOMIA, e não de Direito Administrativo, infelizmente o pessoal não tem muito cuidado na hora de classificar as questões, o que acaba prejudicando quem perde tempo tentando resolvê-las. Se vc não tem tempo ou conhecimento suficiente para classificar uma questão, evite fazê-lo. 

  • Isso é questão de direito administrativo, amigos? Ou economia?

  • De fato, dentre os aspectos passíveis de regulação, sobressaem o preço, o nível de produção (quantidade), bem assim o contingente de sociedades empresárias atuante no segmento produtivo. Em havendo regulação do preço, há que se atender à demanda, observando-se o patamar de preço estabelecido pelo regulador. Não há equívocos, portanto, na afirmativa, cujo conteúdo é escorreito.  



    Gabarito: Certo
  • E porque tem pessoas que não pagam e tem apenas 10 questões diárias, por isso e importante alguém deixar o gabarito para essas pessoas e é essa a questão de elas receberem curtidas.

  • Direito Administrativo aplicado!!! brincadeiras à parte, acho que seja sim uma parte do Direito Administrativo, mas muito restrito à atuação da Administração Pública junto aos administrados, no caso, concessionários e permissionários de serviços públicos...


  • O problema não é a classificação feita no QC, o problema é o CESPE colocar matéria de economia como direito admistrativo

  • É isso que as agencias reguladoras fazem.

  • Apesar do assunto regulação isso tá mais para economia do que pra direito administrativo hahahaha

  • CERTA.

    Regulação econômica é um tema muito doido, abrange muita coisa. Direito Administrativo, Economia, entre outras!

    Realmente são três variáveis para a regulação econômica. E a quantidade ofertada é regulada pelo preço com a demanda.

  • A regulação é o uso do poder coercitivo que tem como objetivo restringir as decisões dos agentes econômicos. A regulamentação econômica refere-se as restrições impostas pelo governo sobre as decisões das firmas com relação ao preço, quantidades, entrada e saída do setor.


    Viscusi, Vernon & Harrington (1998, p .307)

  • A regulação econômica é a mais importante para o nosso estudo. Ela geralmente se refere a imposições feitas pelo governo às decisões das firmas em relação aos seguintes itens:
    - Preços dos produtos/serviços: o regulador pode especificar um preço máximo a ser cobrado ou uma faixa dentro da qual poderá se
    situar o preço cobrado pela indústria regulada; aqui, o regulador pode se utilizar da coerção para fazer com que o preço cobrado pela
    indústria se aproxime daquele que seria cobrado em um mercado competitivo, na medida do possível.
    - Nível de produção (quantidade): aqui, o regulador geralmente tenta fazer com que a indústria regulada tenha a obrigação de suprir
    a demanda do mercado ao nível de preço determinado pelo regulador. Isto assume grande importância, ainda mais se nos
    lembrarmos de que grande parte das indústrias reguladas prestam serviços essenciais à população. Assim, é necessário que o serviço
    seja prestado de forma contínua, perene, atendendo à demanda de mercado.
    - Número de firmas (restrições à entrada e saída do mercado): em alguns casos, sobretudo no caso dos serviços de utilidade pública,
    onde existem monopólios naturais3, é desaconselhável a entrada indiscriminada de muitas firmas no mercado. Assim, o regulador pode limitar a entrada de novas firmas, ou ainda a entrada de indústrias já reguladas em outros setores. Em outros casos, o regulador podefazer com que a indústria regulada possa estender os seus serviços para outras áreas geográficos ou obrigá-la a prestar alguns serviços que antes ela não fazia.
    - Qualidade: a regulação dos preços pelos órgãos reguladores deve vir acompanhada da regulação da qualidade. Caso contrário, a
    indústria regulada é incentivada a reduzir a qualidade do produto ou serviço a fim de manter a sua lucratividade. Neste tipo de situação, o órgão regulador deve fixar com bastante clareza os padrões de qualidade a serem atingidos pela indústria regulada. Geralmente, este item de regulação se apresenta bastante custoso para os órgãos reguladores, dada a dificuldade de definir, mensurar e até mesmo fiscalizar a qualidade dos produtos e serviços prestados pela indústria regulada.

     

    "Segundo Viscusi, "Economics of Regulation and Antitrust"

     

    Faltou a Qualidade, mas acho que nessa questão o incompleto não é errado.

     

  • As pessoas postam "Gabarito: Certo" porque existem várias pessoas que, pelas mais diversas razões, não podem pagar pela assinatura do QConcursos... daí, não podem responder as questões, mas, tendo ao menos cadastrado o e-mail no site, podem ver os comentários.

  • De certa forma, a regulação da terceira variável, o número de empresas, é feita justamente para que não haja um mercado com preço alto e quantidade baixa sendo praticados.

    Isso porque quanto menos competitivo for o mercado, menor tende a ser a quantidade ofertada e maior tende a ser o preço.

    Se não há possibilidade de haver a entrada de uma maior quantidade de empresas num mercado, a regulação pode se dar através da quantidade ofertada.

    Este pode ser o caso de um monopólio natural, por exemplo.

    Ao considerarmos uma cidade ou região, é praticamente impossível que haja duas empresas fornecendo energia elétrica, por exemplo.

    No entanto, para permitir que determinada empresa tenha a concessão do fornecimento de energia nesta cidade, o governo pode exigir desta que atenda a todas as casas da cidade, isto é, a toda a demanda.

    Pense bem: se não houvesse uma exigência assim, a empresa poderia ofertar energia apenas nas regiões mais centrais, onde há mais residências e a chegada é mais fácil e deixar de ofertar energia nos locais mais distantes ou de mais difícil acesso, onde o custo da oferta é maior para a empresa.

    Tal exigência pode estar acompanhada de um preço máximo que poderá ser cobrado pela energia fornecida

     

    Resposta: C

  • A regulação econômica busca restringir as decisões das firmas com base em três variáveis principais: o preço, a quantidade e o número de empresas. Com relação à quantidade ofertada, uma forma de regulação é a obrigatoriedade de atender a toda a demanda ao preço regulado.

    Essa questão pode ser considerada como errada também, já que a cespe quantifica a quantidade variáveis. Isso demonstra que são somente essas três. Sobre o termo "principais", as variáveis, até o que conheço, não são categorizadas seguindo um ranking de importância. É complicado!

    Sobre as variáveis, são elas:

    • Preços;
    • Quantidade produzidas
    • Número de empresas
    • Qualidade dos produtos ou serviços.

ID
1304974
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca das agências reguladoras e das teorias da regulação.

A criação das agências reguladoras advém da política econômica adotada no Brasil na década de 90 do século XX, quando ocorreram privatizações decorrentes do Plano Nacional de Desestatização.

Alternativas
Comentários
  • Essa proposição é passível de anulação, pois, com o advento das privatizações, houve criação de inúmeras agências reguladoras de setores que foram privatizados. Todavia, antes das privatizações, já existia a CVM ( comissão de valores imobiliários), que tem natureza de autarquia regulamentadora e exerce a fiscalização e regulamentação no setor de mercado de capitais. O outro exemplo, anterior ao plano nacional de desestatização, é o Banco Central.

  • De fato, antes do Plano Nacional de Desestatização, existiam o Bacen, a Susep, a CVM, autarquias que atuam com função regulamentadora.

    No entanto, a denominação "agências reguladoras" foi criada, no Brasil, no período afirmado na questão.

    O que me gerou dúvida - mas ainda assim, assinalei certo na prova - foi afirmar que as AGÊNCIAS REGULADORAS foram criadas na década  de 90, sem precisar se essa criação se deu no BRASIL ou no MUNDO. Pois o próprio termo "agências reguladoras" foi importado do direito norte-americano. Antes dessa época, as agências já existiam nos EUA e na Europa.

    (Ponto dos Concursos)


    As questões da Cespe foram muito imprecisas nessa prova da Antaq. Decepcionada, fiquei.



  • Resposta correta segundo a doutrina de José dos Santos Carvalho Filho (2010, p. 462):  

              

    No processo de modernização do Estado, uma das medidas preconizadas pelo Governo foi a da criação de um grupo especial de autarquias a que se convencionou denominar de agências, cujo objetivo institucional consiste na função de controle de pessoas privadas incumbidas da prestação de serviços públicos, em regra sob a forma de concessão ou permissão, e também na de intervenção estatal no domínio econômico, quando necessário para evitar abusos nesse campo, perpetrados por pessoas da iniciativa privada.

          Em função dessa diversidade de objetivos, pode dizer-se que, didaticamente, tais agências autárquicas classificam-se em duas categorias: as agências reguladoras, com função básica de controle e fiscalização, adequadas para o regime de desestatização, e as agências executivas, mais apropriadas para a execução efetiva de certas atividades administrativas típicas de Estado.[1368] Referidas agências encontram sua origem no regime norte-americano, que há muito contempla as figuras das “independent agencies” e “independent regulatory agencies”, destinadas à regulação econômica ou social. Outros sistemas, como os da Inglaterra, Espanha e Argentina, também têm dado ensejo à criação dessas entidades.[1369] Na França, foram criadas, a partir do processo de descentralização de 1978, as “autoridades administrativas independentes” (“AAI – autorités administratives indépendantes”), que, embora com idêntico objetivo que as agências, não tiveram sua natureza jurídica muito bem delineada pelo legislador.

  • Na minha opinião esta questão está ERRADA, pois a criação das agências reguladoras vêm bem antes do movimento de privatização das empresas estatais. Deve ficar claro que essa relação não é obrigatória. A criação de agências reguladoras não é sinônimo, nem decorrência obrigatória, da privatização de empresas estatais. Um exemplo é o Banco Central do Brasil e o Conselho Adm. de Defesa Econômica - CADE, entidades integrantes da adm. indireta com competências regulatórias específicas.

    Eu concordaria se na questão se referisse ao nome "Agencia", que foi importado do direito norte americano para dá uma mair credibilidade.

    Fonte: Direito Adm. Descomplicado. Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo. 19ª Edição. pág.: 162.

  • Discordo dos colegas, a questão não falou que as Agências Reguladoras foram criadas na década de 90, mas sim que a sua ciração advém da POLÍTICA adotada naquela década, o que está correto.

  • Se eu tivesse feito essa questão antes de reler o assunto na doutrina, eu teria acertado, porque faço essa associação sempre na minha cabeça (privatizações/agências reguladoras). No entanto, eu li sexta (14/11), o seguinte trecho do livro de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: 

    " a criação de agências reguladoras não é sinônimo, nem decorrência obrigatória, da privatização de empresas estatais - prestadoras de serviços públicos ou exploradoras de atividades econômicas em sentido estrito. Trata-se de processos correlacionados, mas não de forma biunívoca. "

    Então não seria correto dizer que "advém" (resulta), quando o que se tem, na verdade, momentos que se correlacionam...

    Enfim, tá difícil,  se não estuda, não acerta, mas também se estuda, não acerta da mesma forma...

    =/

  • Se a questão não foi anulada, deveríamos nos ater à comentar a questão conforme o gabarito. As opiniões particulares de um ou outro com certeza não serão aceitas como recurso, ou seja, não interessa sua opinião pessoal e sim o que será aceito em uma prova.

  • Certo. Na década de 90 o Brasil optou por privatizar mais e, na mesma proporção, fiscalizar mais (função regulatória). A função de regular foi das agências reguladoras.

  • Certo. Na década de 90 o Brasil optou por privatizar mais e, na mesma proporção, fiscalizar mais (função regulatória). A função de regular foi das agências reguladoras.

  • Antes desta questão resolvi a Q434937, onde é afirmado que na CF88 constam 2 agencias (ANP e ANATEL), ora, 88 não está contido na "década de 90", assim, errei a questão.

    Tenho que concordar com a Valesca Bezerra.

  • A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciados no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal de política econômica voltada a reduzir a participação estatal (desestatização)  em diversos setores da economia.

    fonte: Manual de Direito Adm., Alexandre Mazza, 2014.

  • É companheiros parece mentira que já houve um plano desses no Brasil, más é a mais pura verdade e mais um fruto do período do excelentíssimo COLLOR - LEI Nº 8.031, DE 12 DE ABRIL DE 1990. e seguido depois por FHC na LEI Nº 9.491, DE 9 DE SETEMBRO DE 1997.

  • Houve sim um Plano Nacional de Desestatização (governo FHC), integrante do plano maior de Reforma do Estado que tratou de desestatização, privatização e desregulamentação, e teve como origem o Consenso de Washington no qual foi decidido que, após o fim da dicotomia socialismo x capitalismo (com a simbolica queda do muro de Berlim), os países deveriam reduzir as alíquotas fazendárias (cumprida no governo Collor) e criar um plano de desestatização.

  • Existe previsão constitucional (1988) de criação de agências reguladoras. Uma vez que a questão abordou genericamente a "criação de agências reguladoras", não se pode dizer que esta advém de política econômica na década de 90. A criação estava prevista constitucionalmente no fim década de 80. Logo, o gabarito não está correto. Se a questão estivesse falando do aumento na criação de agências e sua relação com a política econômica neoliberal da década de 90 estaria correta. Mas é CESPE, eles inventam o que querem.

  • Pessoal,

    a ANP e ANATEL estão prevista na CF/88, mas as criações delas como as das outras agências foram a partir da déc de 90, pelo motivo exposto no enunciado.


  • Isso tem a ver mais com administração geral ou pública!

  • Fica dificil acertar quando são vários os entendimentos..... =/
    "A atividade regulatória desempenhada pelas agências reguladoras não é novidade, pois sempre foi realizada, especialmente, pelos órgãos da administração direta. No mesmo sentido, a atividade regulatória feita por entidade da administração indireta, também, não é fato novo. Nessa esteira, Maria Sylvia Zanella Di Pietro lembra artigo de Manoel Gonçalves Filho mencionando autarquias que já faziam atividade de regulação como, por exemplo o Instituto do Açúcar e Álcool (1933), o Instituto de Defesa Permanente do Café (1923)." (Direito Administrativo para os concursos de analista, Leandro Bortoleto, pag. 85/86).

  • CERTA.

    Plano Nacional de Desestatização ou Programa Nacional de Desestatização aconteceu pela Lei 9491/1997, onde teve muitas privatizações. As Agências Reguladoras foram criados nos anos 90, quando estas privatizações aconteceram.

  • As agências reguladoras surgiram como autarquias de regime especial. Não há disposição legal para conceituar esse regime especial, sendo ainda aceita a ideia da liberdade em face das demais autarquias (maior estabilidade e independência em relação ao ente que as criou).


    Como nasceu a necessidade dessas agências???


    O Governo Federal, objetivando reduzir o déficit público e sanear as finanças públicas, criou o Programa Nacional de Desestatização (PND),que permitia a transferência à iniciativa privada de atividades (=serviços públicos) que o Estado exercia de forma dispendiosa e indevida, tendo todos os seus parâmetros previstos em lei. O afastamento do Estado dessas atividades passou a exigir a instituição de órgãos reguladores.


    Vieram do direito norte-americano e foram criadas com o objetivo de dar uma maior independência a essas entidades frente ao Poder Executivo. Essa independência é extremamente necessária no cenário das agências reguladoras, porque elas funcionam como um ente que regulamenta importantes setores da economia que são as grandes prestadoras de serviços públicos, tais como, telefonia, energia elétrica, transportes terrestres, transportes aquaviários, saúde etc.

  • Gabarito: Certo



    A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciados no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal de política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia.

  • A ANP e a ANTEL foram previstas na CF de 88, Logo, o enunciado deixa margem à dúvidas, a meu ver, salvo engano.

  • "A criação das agências reguladoras advém da política econômica adotada no Brasil na década de 90 do século XX,"

    ANATEL E ANP- FORAM CRIADAS EM 1997,logo decada de 90.

    CORRETO.

  • Agências reguladoras surgiram na década de 90 apesar de estarem previstas na CF88.
  • "A criação das agências reguladoras advém da política econômica adotada no Brasil na década de 90 do século XX"... Bom, deve ser...

  • Criação ANP e ANATEL - 1997 (Previsão na CF/88)

    Criação ANEEL - 1996

  • Criação na época do FHC. Começou com o serviço de energia elétrica(ANEEL)  em 1996 e terminou na área de saneantes com a ANVISA em 1999

  • De fato, a instituição das denominadas agências reguladoras ganhou força na década de 90 do século passado, no contexto de operações de privatização empreendidas pelo governo, sob inspiração do neoliberalismo. A ideia, em suma, consistia em promover uma redução do aparato estatal (doutrina do "Estado mínimo"), de sorte que o Poder Público retirou-se, em grande medida, da função de produzir bens e serviços, os quais passaram às mãos da iniciativa privada ("Mercado"). Em compensação, o Estado passou a exercer, com maior destaque, a função de regulação dos setores produtivos, os quais, antes, eram desempenhados diretamente pelos órgãos e entidades estatais, e que migraram para o âmbito da iniciativa privada.

    Confiram-se algumas agências reguladoras criadas neste período e suas respectivas leis instituidoras:

    - ANEEL: Lei 9.427/96;

    - ANATEL: Lei 9.472/97;

    - ANP: Lei 9.478/97;

    - ANVISA: Lei 9.782/99;

    - ANS: Lei 9.961/2000;

    - ANA: Lei 9.984/2000;

    - ANTT: Lei 10.233/2001, dentre outras.

    Do exposto, está correta a assertiva em exame.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Acerca das agências reguladoras e das teorias da regulação, é correto afirmar que: A criação das agências reguladoras advém da política econômica adotada no Brasil na década de 90 do século XX, quando ocorreram privatizações decorrentes do Plano Nacional de Desestatização.

  • Correto. Como vimos, o aumento da necessidade de regulação, portanto, é consequência da opção política e econômica de retirar o Estado da execução direta de atividades empresariais, materializada por meio do Plano Nacional de Desestatização (PND), instituído pela Lei 9.491/1997.

    Vale lembrar que não se deve fazer confusão entre a função regulatória do Estado e o movimento de desestatização (privatização), tomando um pelo outro. Esses processos estão correlacionados, mas não de forma biunívoca.

    Gabarito: certo


ID
1304977
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca das agências reguladoras e das teorias da regulação.

O preço e o número de empresas são variáveis críticas para os reguladores: além de regular a entrada de novas empresas, a agência reguladora também controla as empresas reguladas existentes.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: CERTO

    "(...) 

    Nos ensinamentos do Professor Manoel Gonçalves[3], as agências (reguladoras)

    Constituem-se, pois, como autarquias que são, em entes descentralizados da Administração Pública, com personalidade jurídica de direito público, com autonomia, inclusive no tocante à gestão administrativa e financeira, patrimônio e receita próprios, destinada a controlar (regular e fiscalizar) um setor de atividades, de interesse público, em nome do Estado brasileiro.

    (...)"

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/26712/agencias-reguladoras#ixzz3G2FI52r9

  • a imposição de barreiras à entrada e à saída do mercado é necessária para garantir a eficiência produtiva, em decorrência da exploração de economias de escala e produção ao menor custo possível.

    As restrições à entrada são geralmente justificadas como medida para evitar duplicações de infraestruturas antieconômicas, para viabilizar subsídios cruzados entre grupos sociais de diferente poder de compra, mas com igual necessidade e direito de acesso ao serviço essencial, ou até, com a mesma finalidade, instituir monopólios múltiplos que se definiram como apropriados.

    A criação de barreiras institucionais à entrada e saída do mercado, por meio de autorização ou contratos de permissão/concessão, torna-se necessária para garantir a eficiência produtiva, situação na qual uma firma monopolista pode explorar as economias de escala e produzir ao menor custo possível.

    Ao mesmo tempo, esses contratos devem estipular prazos para a concessão e disciplinar a saída dos investidores, criando mecanismos que evitem prejuízos aos consumidores com uma eventual desistência operacional da firma monopolista.

    Questão correta.

  • Que matéria é essa? Direito Administrativo é que não é.

  • Realmente não parece o Direito Administrativo que habitualmente cai nas provas, mas para as agências reguladoras estes conteúdos são comuns. Se vai fazer prova de Antaq, Anatel, Ans, Anvisa... isso aí tem chance alta de cair na prova.

    Portanto, não priemos cânico.

  • A determinação do preço é um dos maiores problemas para os agentes reguladores, já que o custo médio sempre está declinando, devido à economia de escala. Se a empresa não tivesse regulamentada, ela produziria a quantidade de monopólio e venderia pelo preço de monopólio. Na condição ideal, o agente regulador pressionaria para o preço para baixo até que atingisse o preço de concorrência perfeita. Caso o monopolista natural atendesse essa condição, o preço não cobriria o custo médio, ponto de encerramento da atividade. Os preços a serem almejados pelas agências reguladoras é a interseção da curva de custo médio e a curva da receita média. Assim, a empresa não estará obtendo lucro de monopólio e seu nível de produção será o mais alto possível, sem precisar encerrar as atividades.

    Outro ponto de preocupação das agências reguladoras é o número de empresas operando no mercado, pois caso a empresa monopolista fosse dividida em duas para que competissem entre si para suprir metade do mercado, cada, o custo médio de cada uma seria maior que o custo do monopólio original, devido aos ganhos de escala. Assim, com custos maiores, o preço repassado ao consumidor seria maior do que no caso do monopólio original.

    Gabarito: Correto.


  • Correto, claro. 

    E mais do que isso: uma variável interfere na outra.

    Apesar de parecer contraditório, muitas vezes as agências reguladoras precisam agir criando barreiras a entradas de novas empresas.

    Isso porque em alguns mercados, os ganhos de escala e a impossibilidade relacionada à infraestrutura de se ter vários ofertantes justificam que poucas ou apenas uma empresa oferte o serviço.

    É inviável que duas firmas, por exemplo, sejam capazes de fazer o fornecimento de água ou energia elétrica na mesma residência. Como seria isso? Duas redes de energia, duas redes de encanamento.... Imagine em toda a cidade essa duplicidade. Não dá, né?!

    Da mesma forma, barreiras à saída também podem se fazer necessárias e isso pode ser feito através de multas rescisórias, por exemplo. Imagine os transtornos causados por uma saída repentina de uma empresa que fornece serviços essenciais à população.

    Finalmente, o fato de o preço ser uma variável crítica para os reguladores é ainda mais intuitivo, certo? Este deve estar num patamar que garanta retorno à empresa, mas que ao mesmo tempo seja razoável para os consumidores

     

    Resposta: C

  • "controla as empresas reguladas existentes"

    Vi ambiguidade: controlar no sentido de regular ou controlar no sentido de de haver hierarquia? Lembrando, por exemplo, q no caso de uma concessionária regulada não há hierarquia entre a agência reguladora e a concessionária


ID
1308832
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação ao ITIL, julgue o item abaixo.

O componente núcleo da ITIL fornece orientações a respeito das melhores práticas aplicáveis a todos os tipos de organizações que prestam serviços de TI para um negócio.

Alternativas
Comentários
  • Segundo[1], o Núcleo da ITIL contém orientações de melhores práticas destinadas a todos os tipos de organizações que fornecem serviços para um negócio.

    Como o ITIL é um conjunto de boas práticas para implantação de serviços de TI em uma organização e baseado na afirmação acima conclui-se que a questão está correta.

    [1] Implantando a Governança de TI - da Estratégia à Gestão de Processos e Serviços (2a. edição): 

    AGUINALDO ARAGON FERNANDES, VLADIMIR FERRAZ DE ABREU, página 48.




  • questões que ajudam a resolver:

    Prova: CESPE - 2011 - MEC - Gerente de Projetos
    Disciplina: Governança de TI | Assuntos: ITIL v. 3;




     Ver texto associado à questão
    A ITIL é um método composto de descrições específicas de como as atividades devem ser executadas para se obterem os melhores resultados na entrega e no suporte aos serviços de TI de uma organização.

      Certo  Errado
       
    ERRADA

    nao diz como
    TUDO pode NADA deve


    Prova: CESPE - 2013 - Telebras - Especialista em Gestão de Telecomunicações - Analista de TI
    Disciplina: Governança de TI | Assuntos: ITIL;




     Ver texto associado à questão
    A metodologia ITIL é um padrão de implementação de governança de TI.

      Certo  Errado
       









    ERRADA




    Ano: 2010
    Banca: CESPE
    Órgão: TRT - 21ª Região (RN)
    Prova: Analista Judiciário - Tecnologia da Informação




    Resolvi certo
    texto associado   
    A ITIL é uma metodologia utilizada para implementar processos de Gerenciamento de Serviços de TI.













    ERRADA








  • O "mantra" do ITIL é adotar e adaptar, por isso abrange a todos os tipos de organizações que prestam serviços de TI para um negócio. Fonte: A ARTE DE PASSAR EM CONCURSOS DE TI (http://www.apcti.com.br/livros/)

     

  • Achei estranho a resposta estar correta pois o que fornece orientações a respeito das melhores práticas é a biblioteca itil. Entendo que o núcleo da ITIL é a estratégia de serviço (service strategy) que, por si só, não fornece tais orientações.

  • Na verdade, havia inferido, através de outras questões, que o foco da Itil é integrar os serviços de TI com os requisitos de negócio da organização. Sendo assim, a questão diz:

    O componente núcleo da ITIL fornece orientações a respeito das melhores práticas aplicáveis a todos os tipos de organizações que prestam serviços de TI para um negócio.
    "...prestam serviços de TI para um negócio, não necessariamente explicita que os processos de negócio desse negócio (entendido como empresa, no texto) estão alinhados com os de TI. E como o componente núcleo da Itil é a Estratégia de Serviço, concluo que, apenas prestar serviços de TI para um negócio qualquer não é o foco da Itil, sendo este, o de integrar os processos de TI com os requisitos de negócio da organização.  
    ERRADA
  • a questão esta certa, não vamos confundir que o núcleo da ITIL é somente o Service Strategy, se você seguir esse pensamento você vai marcar como errado. Vou tentar explicar.

    O núcleo da ITIL contém orientações de melhores práticas aplicáveis a todos os tipos de organização que fornecem serviços de TI para um negócio. Como todas essas orientações estão espalhadas em cinco livros (Strategy, Design, Transition, Operation, Melhoria Contínua), todos esses cinco livros é que compõe todo o núcleo da ITIL onde cada uma delas relacionada a um estágio de ciclo de vida do serviço, contendo orientações para uma abordagem integrada de gerenciamento de serivços e claro em conformidade com os requisitos da norma ISO/IEC 20000. Então gente pelo fato do Service Strategy está no núcleo do ciclo não quer dizer que é só ele que compõe o NUCLEO DA ITIL e a questão é bem clara em falar "O componente núcleo da ITIL" está certinho pois Núcleo da ITIL é um componente que dentro dele tem (stratety, design..... ) enfim os 5 livros que contém as melhores práticas.

    Para quem estiver com dúvidas o livro do Aragon deixa isso bem explícito. Bons Estudos!
     '
  • 2014

    O ITIL V3 estrutura o ciclo de vida do serviço de maneira circular. A publicação do ITIL V3 que se encontra no núcleo do ciclo de vida é chamada:

     a) estratégia de serviço.

     b) operação de serviço

     c) transição de serviço

     d) melhoria continua de serviço.

     e) desenho de serviço.

     

     

    letra A

  • É a Estratégia de Serviço.

    Correta.  

  • comentário do professor do Direção....

    quote

    É a Estratégia de Serviço.

    Correta.  

    unquote

    Belíssimo comentário....


ID
1308835
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No que diz respeito ao COBIT, julgue os itens subsequentes.

Ao proprietário do processo de negócio compete a responsabilidade pelo gerenciamento operacional dos controles de aplicativos previstos no COBIT.

Alternativas
Comentários
  • A responsabilidade pelos controles de aplicativos é compartilhada entre as áreas de negócios e de TI, mas a natureza das responsabilidades muda:

    •A área de negócio é responsável por:

    Definir os requisitos funcionais e de controles; Utilizar os serviços automatizados .

     A área de TI é responsável por:

    Automatizar e implementar os requisitos funcionais e de controles; Estabelecer controles para manter a integridade de controles de aplicativos. 

  • Manual do COBIT


    CONTROLES GERAIS DE TI E CONTROLES DE APLICATIVOS 

    1. ..... A responsabilidade pelo controle e o gerenciamento operacional dos controles de aplicativos não é da área de TI, mas do proprietário do processo de negócio. ..


  • Fiz essa prova da ANTAQ e rodei nessa questão!

    O COBIT 4.1 aborda dois tipos de controles: Controles Gerais e Controle de Aplicativos!A questão realmente está CORRETA. O importante para memorizarmos é: A área de negócios é responsável pela definição, monitoramento e gerenciamento dos controles de aplicativos. Ao passo que a TI é responsável pelo projeto e implementação dos controles. Ou seja, há uma responsabilidade compartilhada, porém com naturezas diversas."CONTROLES GERAIS DE TI E CONTROLES DE APLICATIVOS

    Os controles gerais são controles inseridos nos processos de TI e serviços. Como exemplo citamos:

    · Desenvolvimento de sistemas

    · Gerenciamento de mudanças

    · Segurança

    · Operação de computadores

    Os controles inseridos nos aplicativos de processos de negócios são comumente chamados de controles de aplicativos. Exemplos:

    · Totalidade

    · Veracidade

    · Validade

    · Autorização

    · Segregação de funções

    O CobiT assume que o projeto e a implementação dos controles automatizados em aplicativos é de responsabilidade da área de TI,

    cobertos no domínio Aquisição e Implementação, com base nos requisitos de negócios definidos a partir dos critérios de informação

    do CobiT, como demonstrado na Figura 10. A responsabilidade pelo controle e o gerenciamento operacional dos controles de

    aplicativos não é da área de TI, mas do proprietário do processo de negócio.

    Assim, a responsabilidade pelos controles de aplicativos é compartilhada entre as áreas de negócios e de TI, mas a natureza dasresponsabilidades muda, como segue:

    · A área de negócios é responsável por:

    · Definir os requisitos funcionais e de controles

    · Utilizar os serviços automatizados

    · A área de TI é responsável por:

    · Automatizar e implementar os requisitos funcionais e de controles

    · Estabelecer controles para manter a integridade dos controles de aplicativos

    Portanto os processos de TI do CobiT cobrem os controles gerais de TI, mas somente os aspectos do desenvolvimento dos controles

    de aplicativos; a responsabilidade pela definição e o uso operacional é da área de negócio.

    Espero ter ajudado!

  • O Cobit assume que o projeto e a impementação dos controles automatizados em aplicativos é de responsabilidade da área de TI.

    A responsabilidade pelo controle e gerenciamento operacional dos controles de aplicativos não é da área de TI, mas do proprietário do processo de negócio

  • CERTO.

    Segundo o Cobit 4.1,p. 19,"

    A responsabilidade pelo controle e o gerenciamento operacional dos controles de aplicativos não é da área de TI, mas do proprietário do processo de negócio.

    "

  • exato! tem questão que tentar confundir dizendo que é responsabilidade da TI. A TI só implementa os controles.

  • Ano: 2015

    Banca: CESPE

    Órgão: CGE-PI

    Prova: Auditor Governamental

    Resolvi errado

    Julgue o item seguinte, a respeito do COBIT, um dos frameworks de governança de TI que possibilita o desenvolvimento de políticas claras e boas práticas de controle de TI.

    No gerenciamento operacional dos controles de aplicativos, as responsabilidades de controle são da área de TI.



    errada

  • CERTO


    A responsabilidade pelo controle e o gerenciamento operacional dos controles de aplicativos não é da área de TI, mas do proprietário do processo de negócio.


    Fonte: Guia do COBIT 4.1, página 17.

  • Queria saber se continua para o COBIT 5. Não achei nada disso nesta publicação.


ID
1309747
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação à engenharia de requisitos, julgue o item que se segue.


A linguagem natural estruturada, em que é admitida a utilização de construções de linguagem de programação, é uma técnica de especificação de requisitos.

Alternativas
Comentários
  • A primeira dúvida que pode surgir é: O que é linguagem natural estruturada?


    De acordo com [1], linguagem natural estruturada é uma especialização da linguagem natural para descrição de requisitos. Esta é baseada em formulários e templates pré-definidos e incorporam princípios de programação. No formulário pode-se colocar as entidades ou funções envolvidas em um requisito, descrição das entradas e saídas etc.
    Portanto assertiva CORRETA.

    [1] https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/87674/212905.pdf?sequence=1 (página 36 - Summervile)
  • A técnica Especificação de Requisitos tem vários significados, tais como:
    Modelo Gráfico; Modelo Escrito; Modelo de Programação.
    Destarte, A abordagem utilizada depende da necessidade específica de cada projeto.
    Gaba: certo.
  • A linguagem natural estruturada é uma forma restrita da linguagem natural, que se destina a escrever requisitos de sistema. A vantagem dessa abordagem é que ela mantém a maior parte da facilidade de expressão e compreensão da linguagem natural, mas garante que algum grau de uniformidade seja imposto à especificação. As notações de linguagem estruturada podem limitar a terminologia utilizada e utilizar templates para especificar os requisitos de sistema. Elas também podem incorporar princípios de controle procedentes de linguagens de programação e destaques gráficos para dividir a especificação.
    Engenharia de Software - Sommerville - 6a. edição - capítulo 5 - página 93 - Seção 5.3.1.

  • A fase de especificação de requisitos é uma fase que lida com documentos e temos que considerar dois tipos de especificação de requisitos nesse documento que são os funcionais e não-funcionais. A documentação produzida por de ter diferentes destinatários. Podem-se distinguir três tipos de especificação: requisitos do usuário, requisitos do sistema, design da aplicação. O tipo requisitos do sistema tem um caráter mais técnico, consistindo em uma descrição detalhada dos requisitos do utilizador correspondentes recorrentes ao uso, para alem da linguagem de programação, de linguagens estruturas e notações gráficas.

  • se tivesse escrito PSEUDOCODIGO eu tinha acertado


ID
1309750
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação à engenharia de requisitos, julgue o item que se segue.


A etnografia auxilia na descoberta de requisitos implícitos do sistema ao se observar a forma como um trabalho é executado, em vez de se verificar como os processos são definidos pela organização.

Alternativas
Comentários
  • "A etnografia é uma técnica de observação que pode ser utilizada para compreender os requisitos sociais e organizacionais, ou seja, entender a política organizacional bem como a cultura de trabalho com objetivo de familiarizar-se com o sistema e sua história. Os cientistas sociais e antropólogos usam técnicas de observação para desenvolver um entendimento completo e detalhado de culturas particulares.


    Nesta técnica, o analista se insere no ambiente de trabalho em que o sistema será utilizado. O trabalho diário é observado e são anotadas as tarefas reais em que o sistema será utilizado. O principal objetivo da etnografia é que ela ajuda a descobrir requisitos de sistema implícitos, que refletem os processos reais, em vez de os processos formais, onde as pessoas estão envolvidas."



    Texto copiado de:  Engenharia de Software 2 - Técnicas para levantamento de Requisitos http://www.devmedia.com.br/engenharia-de-software-2-tecnicas-para-levantamento-de-requisitos/9151#ixzz3GKCEviMb


  • A etnografia é o estudo de pessoas em seu ambiente natural. No contexto do levantamento de requisitos, envolve a participação ativa ou passiva do analista nas atividades normais dos usuários, durante um período de tempo, enquanto coleta informações a respeito dos processos sendo realizados. Técnicas de etnografia são especialmente úteis para endereçar fatores contextuais e de ambientes de trabalho cooperativo.

    A observação é uma das técnicas de etnografia mais usadas no levantamento de requisitos. Como o próprio nome indica, o analista observa os usuários executando os processos, sem interferência direta (AURUM; WOHLIN, 2005).

    Ela é empregada para compreender requisitos sociais e organizacionais, bem como para compreender como as tarefas são realizadas efetivamente. O analista se insere no ambiente de trabalho onde o sistema será usado, observa o trabalho do dia-a-dia e faz anotações acerca das tarefas reais nas quais os participantes estão envolvidos (SOMMERVILLE, 2007).

  • "The value of ethnography is that it helps discover implicit system requirements that reflect the actual ways that people work, rather than the formal processes defined by the organization."

    "O valor da etnografia é que ela ajuda a descobrir requisitos implícitos do sistema que refletem a maneira real que as pessoas trabalham em vez de o processo formal definido pela organização" (tradução livre). Sommerville Nona Edição.


ID
1309753
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação à engenharia de requisitos, julgue o item que se segue.


O gerenciamento de requisitos é planejado durante o processo de elicitação de requisitos e iniciado quando se torna disponível a primeira versão do documento de requisitos aprovada pelos stakeholders.

Alternativas
Comentários
  • O Gerenciamento de requisitos está envolvido diretamente em todas as fases da engenharia de requisitos, desde a elicitação de requisitos passando por especificação de requisitos, validação de requisitos. O planejamento desse gerenciamento de requisitos tem que acontecer antes mesmo da elicitação de requisitos começar.

  • Essa frase foi tirada do Sommerville e modificada para ficar errada. A frase do Sommerville é:

    "O processo de gerenciamento de requisitos deve se iniciar assim que uma versão inicial do documento de requisitos esteja disponível, mas deve-se iniciar o gerenciamento de mudanças de requisitos durante o processo de elicitação de requisitos."

    Outra frase:

    "O gerenciamento de requisitos é um processo para compreender e controlar as mudanças dos requisitos de sistema."

    O erro estar em dizer que o gerenciamento de requisitos é planejado durante o processo de elicitação, na verdade apenas uma parte dele que é, a parte de gerenciar as mudanças que é inciada durante a elicitação.

  • Tá ficando complicado isso de Sommerville x Pressman. Para Pressman (6ª Edição, pg. 121) a gestão de requisitos já inicia-se com a identificação do requisito. Pois a cada requisito é atribuído um identificador.

    É complicado porque nem nas questões você sabe a referência bibliográfica que estão se baseando.
  • Questão Errada:

    Processo de gerenciamento de requisitos: é o processo de gerenciamento de mudanças nos requisitos para assegurar que as mudanças feitas são adequadamente analisadas e acompanhas ao longo do sistema.


    Fonte: Sommerville,  Engenharia de software, 8 ª edição, página 527

    "Gerenciamento de requisitos é o processo para compreender e controlar as mudanças nos requisitos do sistema." O processo de gerenciamento dos requisitos inicia-se quando a primeira versão do documento de especificação de requisitos estiver disponível, mas o planejamento para a realização das mudanças no requisitos acontece na etapa de elicitação de requisitos.

    Fonte: Sommerville. 8ª edição, página 107

    O planejamento das mudanças nos requisitos está inserido no gerenciamento de requisitos, que é algo maior e com vários sub processos (planeamento das mudanças, avaliação das mudanças, acompanhamento das execução mudanças, controle das mudanças).


    obs: Quanto a requisitos, o CESPE, tende a adotar as posições do Sommerville


  • A  Engenharia de Requisitos inicia-se desde a concepção de um projeto de software, isto é, na definição do escopo e da natureza do problema a ser resolvido. Engenharia de Requisitos é tão somente tarefas e técnicas para entender melhor os requisitos. Então a questão está errada por relatar que a Engenharia de Software começa mais adiante.

  • O processo de gerenciamento de requisitos deve se iniciar assim que uma versão inicial do documento de requisitos esteja disponível, mas deve-se iniciar o planejamento das mudanças de requisitos durante o processo de elicitação de requisitos


    Sommerville. 8ª edição,

  • No gerenciamento de requisitos, dentre outras atividades, define-se a identificação dos requisitos, ou seja, a forma com que os requisitos do sistema serão identificados. 

    A fase que trata da identificação de requisitos é a elicitação de requisitos. Portanto, antes de dar início à elicitação de requisitos, a forma com que esses são identificados já deve estar definida. 
  • Uma forma de gravar esse conceito, é alterar a sequencia- Sommerville.

    Dica-planejamento das mudanças de requisitos deve ser iniciado durante o processo de elicitação de requisitos, mas o processo de gerenciamento de requisitos deve se iniciar assim que uma versão inicial do documento de requisitos esteja disponível (Ao final do primeiro ciclo temos o doc. e por sua vez o gerenciamento inicia-se)

    Sommerville-O processo de gerenciamento de requisitos deve se iniciar assim que uma versão inicial do documento de requisitos esteja disponível, mas o planejamento das mudanças de requisitos deve ser iniciado durante o processo de elicitação de requisitos.


  • O gerenciamento de requisitos é planejado durante o processo de elicitação de requisitos e iniciado quando se torna disponível a primeira versão do documento de requisitos aprovada pelos stakeholders.

    ERRADO. O planejamento se inicia ao mesmo tempo que o levantamento inicial de requisitos e não quando processo já estiver acontecendo, ou seja, durante e o gerenciamento ativo dos requisitos devendo começar assim que um esboço da versão do documento de requisitos estiver disponível. 

  • Senhores, a questão é simples. A galera viajou bonito aí. Do Sommerville, 9ª edição,  pag. 78: " O processo formal de gerenciamento de requisitos deve começar assim que uma versão PRELIMINAR do documento de requisitos estiver disponível. No entanto, você deve começar a planejar como gerenciar mudanças de requisitos durante o processo de elicitação de requisitos."

    É simples: Começa com uma versão PRELIMINAR do documentos de requisitos, não necessariamente uma aprovada por stakeholders. Sommerville nem cita isso.

  • O gerenciamento de requisitos é planejado durante o processo de elicitação de requisitos e iniciado quando se torna disponível a primeira versão do documento de requisitos aprovada pelos stakeholders.

     

     

     

     


ID
1309756
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação à engenharia de requisitos, julgue o item que se segue.


No processo de validação de requisitos, a verificação de consistência assegura que os requisitos possam ser implementados de acordo com as tecnologias existentes.

Alternativas
Comentários
  • Verificações de realismo: Usando o conhecimento das tecnologias existentes, os requisitos devem ser verificados para assegurar que realmente podem ser implementados. Essas verificações devem considerar o orçamento e o cronograma para o desenvolvimento do sistema.

    Verificações de consistência: Requisitos no documento não devem entrar em conflito. Ou seja, não deve haver restrições contraditórias ou descrições diferentes da mesma função do sistema.

    FONTE: Sommerville, Edição 9, Capítulo 4 (Página 77).

    A questão está errada por citar verificação de consistência, quando o correto seria verificação de realismo.


  • Só complementando o que o amigo Silas explicou:

    No processo de validação de requisitos, devem ser realizadas verificações nos requisitos do documento de requisitos. Essas verificação incluem:

    1.  Verificações de Validade: O sistema fornece as funções que melhor atende as necessidades do usuário?

    2.  Verificações de consistência: Existem conflitos de requisitos?

    3.  Verificações de completeza: Todas as funções necessárias para o cliente estão incluídas?

    4. Verificações de Realismo: Os requisitos podem ser implementados com a tecnologia e orçamento disponíveis?

    5.  Facilidade de Verificação:  Os requisitos podem ser checados?

    Fontes:

    1 - Sommerville, edição 8,Cap 7, Pg (105)

    2 - Slide: Capítulo 6 - Processo de Engenharia de Requisitos, Slides do Livro do Sommerville, 2000

    Profa. Departamento de Computação, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará


  • Se estivesse escrito que é para "assegurar" poderia gerar dúvida, mas questões com afirmações muito fortes como "assegura" geralmente são falsas

  • O correto seria verificação de realismo.

  • Macetinho:


    Verificação de Realismo: Os requisitos realmente podem ser implementados? (Isto é, trabalhe com a Realidade)

    Verificação de Consistência: Há conflitos na documentação relativa a uma mesma funcionalidade? (CONsistência ~ CONflito)


    Bons estudos!


ID
1309759
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação à engenharia de requisitos, julgue o item que se segue.


Os requisitos funcionais são distribuídos em três tipos: os que restringem o comportamento do software, os derivados de políticas da organização e os provenientes de fatores externos, como as normas de órgãos reguladores.

Alternativas
Comentários
  • Questão erradissíma, recurso neles.

    Esses três tipos são RNF de acordo com sommerville

  • Olá, pessoal!


    Essa questão foi alterada. O gabarito indica alternativa como ERRADA. Conforme publicada no Edital de Gabarito no site da Banca.


    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • Tipos de requisitos não funcionais:

    #Requisitos do produto-Requisitos que especificam que o software entregue deve se comportar de um determinado modo, por ex.: ser confiável, robusto, rápido, etc.

    #Requisitos organizacionais-Requisitos que são conseqüência das políticas e procedimentos organizacionais, como padrões, processos, etc.

    #Requisitos externos-◦Requisitos que são externos ao sistema e seu desenvolvimento, ex: legislação, interoperabilidade, etc.


  • Sommerville (2008) classifica os requisitos não funcionais em:

    • Requisitos de produto que especificam o comportamento do produto. Podem restringir, por exemplo, a liberdade dos projetistas a utilizar uma determinada linguagem.
    • Requisitos organizacionais que são procedentes de políticas e procedimentos adotados nas organizações do cliente e do desenvolvedor. Especifica que o sistema deve ser de acordo com um processo-padrão da empresa.
    • Requisitos externos que abrange tópicos advindos de fatores externos ao sistema. Dentre eles destacam-se os requisitos de interoperabilidade, os requisitos éticos e os requisitos legais que devem ser observados a fim de garantir que o sistema opera de acordo com a lei.

  • Requisistos NÂO Funcionais:


    Requisitos de Produto: especificam ou restringem o comportamento do software.

     Ex: desempenho, memória requerida, taxa de falha, proteção e usabilidade.

     Requisitos Organizacionais: são derivados das políticas e procedimentos da organização do cliente e do desenvolvedor.

     Ex: requisitos dos processos operacionais (uso do sistema), requisitos  Ex: requisitos dos processos operacionais (uso do sistema), requisitos do processo de desenvolvimento (escolha da linguagem de programação) e requisitos ambientais (ambiente operacional do

    sistema).

     Requisitos Externos: derivam de fatores externos ao sistema e seu processo de desenvolvimento:

     Ex: requisitos reguladores, requisitos legais e requisitos éticos.

  • O erro da questão é dizer REQUISITOS FUNCIONAIS e na realidade deveria ser REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS .

  • GABARITO ERRADO!

    .

    .

    Sommerville (2008) classifica os requisitos NÃO FUNCIONAIS em:

    Requisitos de produto que especificam o comportamento do produto. Podem restringir, por exemplo, a liberdade dos projetistas a utilizar uma determinada linguagem.

    Requisitos organizacionais que são procedentes de políticas e procedimentos adotados nas organizações do cliente e do desenvolvedor. Especifica que o sistema deve ser de acordo com um processo-padrão da empresa.

    Requisitos externos que abrange tópicos advindos de fatores externos ao sistema. Dentre eles destacam-se os requisitos de interoperabilidade, os requisitos éticos e os requisitos legais que devem ser observados a fim de garantir que o sistema opera de acordo com a lei.


ID
1309762
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que diz respeito à engenharia de testes, julgue o item subsecutivo.


A ferramenta SVN, também denominada subversion, é mais eficiente na transmissão e no armazenamento de arquivos textos do que de arquivos binários.

Alternativas
Comentários
  • Apache Subversion (também conhecido por svn) é um sistema de controle de versão desenhado especificamente para ser um substituto moderno do CVS, que se considera ter algumas limitações. (Não tem nada a haver com arquivos binários)


    fonte: wikipédia 

  • acho que o cvs tinha problema com os binários

  • No site do SVN diz que os tratamentos de arquivos binários e texto são da mesma forma. 

  • Binary files handled efficiently.

    Subversion is equally efficient on binary as on text files, because it uses a binary diffing algorithm to transmit and store successive revisions.


    Fonte: https://subversion.apache.org/features.html

    Logo o subVersion tem a mesma eficiência nos dois casos.

  • "Note that whether or not a file is binary does not affect the amount of repository space used to store changes to that file, nor does it affect the amount of traffic between client and server. For storage and transmission purposes, Subversion uses a diffing method that works equally well on binary and text files; this is completely unrelated to the diffing method used by the 'svn diff' command." Fonte: http://subversion.apache.org/faq.html#binary-files

  • É verdade, Mr. Robot, quem tem problema com arquivos binários é o CVS.

    Handling binary files

    There are two issues with using CVS to store binary files. The first is that CVS by default convert line endings between the canonical form in which they are stored in the repository (linefeed only), and the form appropriate to the operating system in use on the client (for example, carriage return followed by line feed for Windows NT).

    Ou seja, o CVS acaba trocando os finais de linha (\\r\\n, no Windows, por exemplo) pelo final de linha padrão.

    The second is that a binary file might happen to contain data which looks like a keyword (see section Keyword substitution), so keyword expansion must be turned off.

    E pode acontecer também que o binário contenha alguma palavra chave importante no contexto do CVS que acabe sendo trocada e corrompendo o binário.

     

    Fonte: ftp://ftp.gnu.org/old-gnu/Manuals/cvs/html_node/cvs_81.html

  • O quê que isso tem haver com engenharia de testes. As vezes frases desconexas sao dadas como certas pelo CESPE, outras vezes não. Cabe ao candidato usar a bola de cristal.

ID
1309765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que diz respeito à engenharia de testes, julgue o item subsecutivo.


Os testes de aceitação e os de sistema podem ser planejados e executados da mesma forma, diferenciando-se apenas em relação aos seus objetivos, que são, respectivamente, validação e verificação do sistema.

Alternativas
Comentários
  • ●x Testes de sistema: são realizados pela equipe de testes, visando a execução do sistema como um todo ou um subsistema (parte do sistema), dentro de um ambiente operacional controlado, para validar a exatidão e perfeição na execução de suas funções. Neste estágio de testes deve ser simulada a operação normal do sistema, sendo testadas todas as suas funções de forma mais próxima possível do que irá ocorrer no ambiente de produção. São usados dados de teste e situações de teste de modo a tentar evitar a ocorrência de defeitos em ambiente de produção. Esses testes são feitos pela equipe de teste de software.

     

    Testes de aceitação: são os testes finais de execução do sistema, realizados pelos usuários, visando verificar se a solução atende aos objetivos do negócio e a seus requisitos, no que diz respeito à funcionalidade e usabilidade, antes da utilização no ambiente de produção.

  • Sinceramente a questão gerou duvidas. Até o momento onde ela informa que pode ser planejado da mesma forma ainda vai. O problema é quando fala que "pode ser executado da mesma forma". O teste de sistema para começar é realizado por um analista de testes, já o teste de aceitação na maioria das vezes é executado pelo usuário final. Já surge ai a diferença na execução.

  • Sistema = verificação

    Aceitação = validação

  • Teste de sistema - avalia o software em busca de falhas por meio da utilização do mesmo, como se fosse um usuário final-> Estamos fazendo certo o produto?->Verificação

    Teste de aceitação - Esses simulam operações de rotina do sistema de modo a verificar se seu comportamento está de acordo com o solicitado-->Estamos fazendo o produto certo?-> Validação
  • No sommervile 8ed ele fala que o teste de sistema está relacionado também à validação. Páginas 53. Confuso isso. 

  • Vou tentar explicar. Teste de Sistemas é algo maior onde os demais testes é apenas uma parte desse todo maior onde a finalidade primária desse teste é exercitar totalmente o sistema envolvendo, por exemplo, hardware, pessoas e informações e é executada uma série de testes de integração de sistema e validação que não são executados somente por engenheiro de software, ou seja, pode estar envolvido os clientes para testes de aceitação também por ser algo maior. Justamente por ser algo maior e os demais testes são apenas uma parte deste, posso executar teste de unidade, integração, aceitação, logo é envolvido o a verificação também onde a finalidade final destes é verificar se os elementos do sistema fora integrados adequadamente e executam as mesmas funções. 

  • O teste de sistemas verifica se o sistema foi feito de forma correta...enquanto a validação vai além disso, e busca perguntar ao usuário se este não esqueceu algum requisito, ou ficou do jeito que ele queria...pois quem faz verificação é a equipe de testes e o de aceitação é o cliente, então não tem como eles serem executados iguais.

  • No TESTE DE SISTEMA o software é incorporado aos outros elementos do sistema e uma série de testes de integração e validação é conduzida.

     

    (Pressman)

     

    .

    .

    .

    At.te

    Foco na missão  

     

  • "Podem " da mesma forma e não,necessariamente, com as mesmas pessoas. Ambos podem, por exemplo, recebrem a mesma entrada e ser verificado a saída.

ID
1309768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que diz respeito à engenharia de testes, julgue o item subsecutivo.


A adoção da estratégia bottom-up nos testes de integração torna desnecessária a utilização de stubs.

Alternativas
Comentários
  • A utilização de stubs se torna necessário apenas na estratégia top-down em que para as dependências do módulo a ser integrado se utiliza stubs.

  • Segundo Pressman 7ª edição pagina 411

    O teste de integração ascendente(bottom-up), como nome diz, começa a construção com módulos atômicos (isto é, componentes nos níveis mais baixos na estrutura do programa). Devido aos componentes serem integrados de baixo para cima, a funcionalidade proporcionada por componentes subordinados a um dado nível esta sempre disponível e a necessidade de pseudocontroladores(stubs) é eliminada.
  • Bottom-up usa drivers. Up-down usa stubs.

  • O livro em português realmente está pseudocontroladores. Contudo, em inglês aparece stub. O livro foi traduzido errado nessa parte. Portanto, está correta afirmação do cespe. 

    "Because components are integrated from the bottom up, the functionality provided by components subordinate to a given level is always available and the need for stubs is eliminated"

    stub = pseudocotroLADO

    driver = pseudocontrolador

  • Pois eh jovem, o driver é quem chama os stubs pra executar...


ID
1309771
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que diz respeito à engenharia de testes, julgue o item subsecutivo.


A realização de testes de carga é importante para os sistemas distribuídos, pois permite a identificação do ponto de degradação desses sistemas, o que possibilita a criação de controles de rejeição de operações a partir desse ponto.

Alternativas
Comentários
  • Teste de carga é usado para determinar o comportamento da  aplicação Web através de condições normaise altos picos de carga. À medida que se começa o teste de carga, é recomendável se começar com um pequeno número de usuários virtuais(Virtual Users) e então incrementar gradualmente a carga do normale então incrementar gradualmente a carga do normal até o pico.Durante esta execução observe como sua aplicação reage durante o aumento da carga de trabalho.fonte:  www.linhadecodigo.com.br/artigo/3259

    Read more: http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/3259/testes-de-performance-testes-de-carga-stress-e-virtualizacao-parte-3.aspx#ixzz3GQ5kwjn6


  • O teste de carga é importante para todos os tipos de sistema que tenham a caracteristica de trabalhar com grande quantidade de dados em determinados periodos de tempo, náo somente em sistemas distribuídos.

  • A incorreção do item está em afirmar que em determinado momento o sistema poderá rejeitar operações. O comportamento deve ser tratar a operação de alguma forma, nunca rejeitá-la, mesmo que devido a uma sobrecarga no sistema.

  • TESTE DE CARGA(Estresse):
    -Confronta programas com situações anormais.
    -Têm caráter DESTRUTIVO.
    - Até onde aguenta.
    - Podem ser estressados.
      *Memória(vários objetos criados)
      *I/O(Muitas interrupções por segundo)
    -Disco(Busca por dados), etc....

    *O teste de carga não rejeita operações e sim trata elas.



  • Realmente está ERRADA! 

    Conforme comentário do colega Thiago, questão muito bem elaborada!

    "Os testes de estresse são particularmente relevantes para sistemas distribuídos baseados em uma rede de processadores. (...) Os testes de estresse ajudam-no a descobrir quando a degradação começa, e, assim, você pode adicionar controles ao sistema para rejeitar operações além desse ponto."

    Sommervile 9º edição. Pag. 159 

    --O erro consiste em: "a partir desse ponto", quando deveria ser "além desse ponto".--

  • Se o que o @Paulo Rodrigo comentou é do Sommerville, qual o erro da questão?

  • O erro dessa questão, muitíssimo bem elaborada, é usar o "a partir desse ponto", quando deveria ser "além desse ponto".

  • Esta questão é uma brincadeira!!! A única diferença entre a frase do livro de Eng. de SW e o da questão é que neste o ponto de degradação será rejeitado, ao passo que naquele o ponto de degradação não será. Do ponto de vista prático, o que faz sentido é rejeitar o ponto de degradação!!! Como já foi falado, o texto foi retirado do Sommerville 9a edição pág 159.

  • que ridículo...

  • Pessoal,

    Vamos lá!

    Vamos usar a bibliografia consagrada. 

    Os testes de desempenho pode ser de dois tipos: carga e stress. O sommerville ao falar em testes de desempenho aborda mais explicitamente o teste de stress. Esse diferenciação fica clara no pressman. Um teste de carga, você varia as condições da carga mas ainda dentro das condições do projeto. Já o teste de stress leva o sistema para fora das condições de projeto.

    Assim, o erro mais evidente da questão foi falar em teste de carga. Na verdade, o conceito é de um teste de stress. Para mim, "a partir desse ponto" =  "além desse ponto". Não é esse o erro. 

    Fonte: www.meubizu.com.br

  • Sommerville:

    Teste de Desempenho(Segundo Sommerville): "Os testes de desempenho devem ser projetados para assegurar que o sistema pode operar na carga necessária. Isso envolve, geralmente, o planejamento de uma séria de testes em que a carga é constantemente aumentada até que o desempenho se torne inaceitável. No teste de desempenho, isso significa estressar o sistema( por isso o nome teste de estresse) por meio de demandas fora dos limites do projeto do software"

    Ainda no tópico de teste de desempenho ele cita:

    "O teste de estresse é particularmente relevante para sistemas distribuídos baseados em uma rede de processadores. Esses sistemas frequentemente exibem degradações graves ao serem submetidos a pesadas cargas de demanda."

    Sommerville, 8 edição, pag 361.

     

    Teste de Desempenho(Segundo Pressman):

    Teste de desempenho: é projetado para testar o desempenho em tempo de execução do software dentro do contexto de um sistema integrado.

    Teste de esforço: Usa um sistema de maneira que demande recursos em quantidade, frequencia ou volumes anormais.

     

    Pressman, 7 edição, pags 419 e 420.

  • Pelo que eu entendi, de acordo com o Pressman 7ª ed (páginas 551 e 552), o teste de carga[1] é usado para verificar o comportamento do sistema para determinada carga, nada é dito sobre ponto de degradação. Ao contrário do teste de estresse[2], que fala sobre exceder um limite operacional (o ponto de degradação citado na questão).

     

    [1] The intent of load testing is to determine how the WebApp and its server-side environment will respond to various loading conditions.

     

    [2] Stress testing is a continuation of load testing, but in this instance the variables, N, T, and D are forced to meet and then exceed operational limits.

     

    Acho que o erro da questão está em dizer que o teste de carga "permite a identificação do ponto de degradação".

     

    e mais, Sommerville 9ª ed (página 159):

    "Os testes de estresse ajudam-no a descobrir quando a degradação começa, e, assim, você pode adicionar controles ao sistema para rejeitar operações além desse ponto."


ID
1309774
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

No que diz respeito à engenharia de testes, julgue o item subsecutivo.


A medida de complexidade ciclomática é obtida pela contagem de estruturas de seleção e repetição ou pela contagem do número de regiões do grafo de fluxo, tendo a segunda técnica menor precisão que a primeira.

Alternativas
Comentários
  • Complexidade Ciclomática é computada através do grafo de fluxo de controle do programa: os nós do grafo correspondem a grupos indivisíveis de comandos, e uma aresta direcionada conecta dois nós se o segundo comando pode ser executado imediatamente após o primeiro. A complexidade ciclomática também pode ser aplicada a funções, módulos, métodos ou classes individuais de um programa.

    fonte wikipédia

  • A complexidade ciclomatica é o número de comparações + 1

  • A complexidade ciclomática pode ser medida das duas formas: soma dos nós predicativos (nó que sai duas ou mais arestas - com condição) + 1 ou número de arestas - número de nós + 2. O errado está em dizer que uma é menos precisa do que a outra.

  • http://blog.caelum.com.br/medindo-a-complexidade-do-seu-codigo/

  • Não importa como se obtenha a complexidade ciclomática, o número tem que ser sempre o mesmo.

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
1309777
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Julgue o item a seguir, com base nos processos e nas práticas ágeis de desenvolvimento de software.


No XP (Extreme Programming), todos os desenvolvedores da equipe devem possuir autorização para modificar, consertar ou refatorar partes do sistema.

Alternativas
Comentários
  • Collective Code Ownership - A equipe como um todo é responsável por cada arquivo de código. Não é preciso pedir autorização para alterar qualquer arquivo.

    fonte - http://www.univasf.edu.br/~ricardo.aramos/disciplinas/ESI2009_2/Aula13_14_DesenvolvimentoAgil.pdf

  • chama-se propriedade coletiva de código

  • Questão correta.

    No xp todos são proprietários do código. Logo, qualquer membro da equipe tem autorização para alterar o sistema.

  • Segundo SummerVille "Os pares de desenvolvedores trabalham em todas as áreas do sistema, de tal maneira que não se formem ilhas de conhecimento, com todos os desenvolvedores de posse de todo o código. Qualquer um pode mudar qualquer coisa." 

  • Só achei estranho a parte "devem possuir autorização". Esta frase pode ser interpretada como se os devs dependessem da autorização de alguém pra poder modificar o código.

  • Onde que diz que no XP é necessário possuir autorização para fazer alguma modificação no código? Depois de ter visto tanta questão do cespe cheguei a uma conclusão: "se quer estudar pra outro concurso, então não estude pelas questões do cespe". Esses caras acham que são donos do conhecimento! Tem questão que não tem sentido desses caras! Essa questão tá errada!

  • Qualquer membro da equipe pode fazer alterações no código, mas do jeito que a questão está escrita dá a entender que é necessário pedir autorização antes...

  • Ráááááá!!! Pegadinha do Malandrooooo!!!! Se você ler rápido e ler "pedir" ao invés de "possuir" é glu glu ye yééééé !!!

  • Como já foi comentado, o enunciado da questão dá a entender que os desenvolvedores precisam ser autorizados antes de fazer alterações, o que pode fazer o candidato pensar que a afirmação está errada.


ID
1309780
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Julgue o item a seguir, com base nos processos e nas práticas ágeis de desenvolvimento de software.


A principal prioridade dos processos e práticas ágeis de desenvolvimento de software é satisfazer o cliente com entregas rápidas e contínuas, ainda que haja mudanças de requisitos nas etapas finais do projeto.

Alternativas
Comentários
  • Small Release - O software é entregue em pequenas versões para que o cliente possa obter o seu ganho o mais cedo possível e para minimizar riscos. e,

    Simple Design - O código está, a qualquer momento, na forma mais simples que passe todos os testes.


    fonte: http://www.univasf.edu.br/~ricardo.aramos/disciplinas/ESI2009_2/Aula13_14_DesenvolvimentoAgil.pdf

  • É por isso que alguns métodos ágeis são iterativos e incrementais. tais como SCRUM e XP.

  • Assume-se que o código esteja no seu melhor estado possível no momento presente, porém, pela propriedade coletiva do código, qqr um dos membros da equipe tem o direito de modificá-lo, buscando sua forma mais simples pela refatoração.


ID
1309783
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Julgue o item a seguir, com base nos processos e nas práticas ágeis de desenvolvimento de software.


No SCRUM, cada ponto de história (PH) implica uma hora de trabalho de uma pessoa.

Alternativas
Comentários
  • Um ponto de história nada mais é do que uma unidade de tamanho, que faz sentido para o time Scrum e indica se a história é grande ou pequena.

    Por exemplo: uma história muito simples de ser implementada, para o time, poderá ter o tamanho 1. Consequentemente, uma história com o dobro de complexidade da primeira terá o tamanho 2.


    Leia mais em: Práticas e artefatos comumente utilizados com Scrum http://www.devmedia.com.br/praticas-e-artefatos-comumente-utilizados-com-scrum/27911#ixzz3GQFs1lpA
  • Os Pontos de História não possuem vinculação com tempo, eles possuem vinculação com o esforço.


ID
1309786
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca das métricas e estimativas de software, julgue o item abaixo.


De acordo com a análise de pontos de função, o desenvolvimento de aplicações sem a preocupação de produzir código reusável não influencia na contagem do fator de ajuste.

Alternativas
Comentários
  • Produção de código reusável é um dos 14 fatores de ajustes, porém a questão fala que o desenvolvimento é realizado sem a preocupação em produzir código reutilizavel o que implica em fator de ajuste 0 e consequentemente não tendo nenhuma influência na contagem.

  • Se o fator de ajuste é 0 e a fórmula é = 0,65 + x 0,1, então deixar de considerar a produção de código reutilizável influencia nos pontos ajustados. Porém errei ao não atentar para "influencia na contagem do fator de ajuste"

  • Justificativa que eu achei


    De um modo geral, cada uma das 14 características gerais deve ser avaliada e a ela atribuído um nível de influência, (que é um fator variando de 0 a 5), segundo a tabela abaixo.

    Nível de Influência

    Descrição

    0

    Não existe ou não exerce

    1

    Pouca Influência

    2

    Influência Moderada

    3

    Influência Média

    4

    Influência Significativa

    5

    Influência Total


  • Reusabilidade

    Descreve em que nível a aplicação e seu código foram especificamente projetados, desenvolvidos e suportados para serem utilizados em outras aplicações.
    0 - Não há código reutilizável.
  • kkkkkkkkkk 

    A questão está meio capenga, pois se não houver preocupação em produzir código reutilizável o nível de influência da CGS 10 - Reusabilidade será 0.Acontece que os pontos de função podem ser ajustados entre -35% e +35%, logo uma CGS com nível 0 pode sim influenciar na contagem, apesar que a leitura "seca" diz que nível 0 é "sem influência".Vou lembrar disso quando fizer uma prova da IDECAN kkkkkk

  • Boa colocação André. Sei que o jogo de palavras levou varias pessoas ao erro mas acredito em recurso por conta de que os pontos de função podem ser ajustados entre -35% e +35%, logo uma CGS com nível 0 pode sim influenciar na contagem.

  • Pegadinha fdp . Não influência na contagem do FATOR DE AJUSTE.
  • Um nível 0 influencia na contagem dos pontos de função (qualquer nível influencia, na verdade), mas não influencia na contagem do fator de ajuste.

    Questão pegadinha, e eu caí. Mas resolver esse tipo de questão é bom porque nos deixa atentos para o caso de algo parecido cair em prova novamente.



  • Juntando todas as respostas dos coletas:
    "De acordo com a análise de pontos de função, o desenvolvimento de aplicações sem a preocupação de produzir código reusável não influencia na contagem do fator de ajuste.": Certo!! Influencia na contagem do NI (Nível de Influência Geral), mas o cálculo do Fator de Ajuste fica o mesmo!!


    NI = Calcular o nível de influência geral a partir da soma dos pontos obtidos em cada uma das 14 características.


    Fator de Ajuste = (NI * 0,01) + 0,65 


  • Assertiva Certa

    A Reusabilidade é uma das 14 Caraterísticas Gerais que afetam a aplicação de maneira geral e que subsidia o caculo do valor do Fator de Ajuste. Sendo assim, cada característica, possui um nível de influência sobre a aplicação que pode variar de 0 a 5. 

    No caso da característica cobrada na questão, "Reusabilidade" , o nível de influência é 0, quando "não há código reutilizável" na aplicação a ser contada.

    Fonte: Livro Analise de Pontos de Função, 11ª Edição, Carlos Vasques, Guilherme Simões e Renato Machado

  • WTF! Questão estranha. Por mais que seja 0, vai influenciar sim, pois se fosse 5 ia dar outro valor. Não? kkkkk

  • Inicialmente fique pasmo com a questão, achei ridícula, pois mesmo o 0 (zero) influencia decrescendo a contagem de PF brutos. Entretanto, a legenda para a pontuação 0 de fator de ajuste é descrita como "Não presente ou sem influência", pois mais estranho que possa parecer. Se todas as Características Gerais do Sistema derem 0, vai influenciar em -35%, correto? Por isso acho essa questão estranha.

  • É SEMPRE SOBRE O PONTO DE VISTA DO USUÁRIO!!!! logo, desenvolvimento não tem nada a ver com a contagem, mesmo porque também é independente de linguagem utilizada ou técnologia/arquitetura

  • Pura pegadinha da banca. Claro que o reuso influência no calculo do fator de ajuste. Mas ela colocou que o desenvolvimento sem se preocupar com o reuso. Está correta sim. Agora se a banca dissesse que não influenciaria se o desenvolvimento fosse com foco no reuso e isso não implicasse em alteração no fator de ajuste estaria incorreta. Mais uma vez foi pura pegadinha da CESPE para quem estava cansado mentalmente e passou batido na leitura.

ID
1309789
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que se refere à engenharia de software, julgue o próximo item.


Na UML 2.0, o diagrama de tempo é utilizado para demonstrar em que momentos uma classe pode ser instanciada ao longo de um período.

Alternativas
Comentários
  • O Diagrama de Tempo, incluído a partir da UML 2.0, apresenta a interação e o comportamento dos objetos em uma escala de tempo.

  • O diagrama de tempo é tipicamente utilizado para demonstrar a mudança no estado de um objeto no tempo em resposta a eventos externos.

  • Captura o comportamento de objetos ao longo do tempo e a duração na qual eles permanecem em determinados estados. O foco se dá nas restrições de tempo das interações. É uma mistura entre o diagrama de sequência e o diagrama de máquina de estados.

    Fonte: material do professor Fernando Pedrosa.

  • Enfoca as mudanças de Estado do Objeto ao longo do TEMPO.

  • Maquina de estados é para você saber os possíveis estados que um objeto passa

    Maquina de tempo é para você saber a duração (tempo mínimo e tempo máximo) que um objeto permaneceu em um determinado estado
    Diagrama de sequência a ordem temporal da troca de mensagens entre objetos, ou seja, posso visualizar o momento em que a mensagem foi dispara de um ponto a outro. 
    Portanto chega-se a conclusão de que: Diagrama de tempo vai mostrar o estados que o objeto tem (maquina de estados) + os eventos que podem ser disparados para mudá-lo de estado (mensagens disparadas) e, além disso, o tempo que o objeto permaneceu naquele estado (tempo) . Então conclui-se que esse diagrama é uma mistura de maquina de estados + sequencia. 
  • Falar que é usada para demonstrar  em que momentos uma classe pode ser instanciada acho muito forte e pouco prático. Pode ser usado para todo tipo de temporização, inclusive para instanciação de classe.  

  • O que ocorre é a mudança de estado de um objeto paralela à mudança do tempo.


ID
1309792
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que se refere à engenharia de software, julgue o próximo item.


O processo de desenvolvimento interativo e incremental apresenta dificuldades para dar visibilidade ao processo.

Alternativas
Comentários
  • Putz, pra mim está errada: Processo "Interativo" não, mas sim Processo "ITERATIVO" !!

  • Olá, pessoal!


    Essa questão foi alterada. O gabarito indica alternativa como ERRADA. Conforme publicada no Edital de Gabarito no site da Banca.


    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • Foi alterado porque? 

  • Justificativa CESPE: Diferentemente do afirmado no item, o processo de desenvolvimento que apresenta dificuldades para dar visibilidade ao processo é iterativo e incremental. Por esse motivo, opta-se pela alteração do gabarito do item.

     

  • Essa questão devia ter sido anulada por causa do óbvio erro de português e não trocado de gabarito! Ridículo!

  • Não existe processo "interativo" e incremental... o mínimo que se espera da banca é a anulação da questão. Assim mesmo, quem estudou, e sabe que o processo iterativo e incremental apresenta maior dificuldade para dar visibilidade ao processo, seria prejudicado! Falta um padrão e transparência para as decisões do CESPE relacionadas com alteração de gabarito e anulação de questões.


ID
1309795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que se refere à engenharia de software, julgue o próximo item.


Quando se utiliza a análise estática de código fonte, a identificação de um erro não interrompe a verificação do sistema.

Alternativas
Comentários
  • A análise estática de código, é um método de depuração feito através da análise do código sem executar o programa. Proporciona uma compreensão da estrutura do código, e pode ajudar a assegurar que o código adere às normas de mercado. Ferramentas automatizadas podem ajudar programadores e desenvolvedores na realização de uma análise estática. O processo de análise de código por inspeção visual (por meio de olhar para a impressão, por exemplo), sem o auxílio de ferramentas automatizadas, é às vezes chamado de entendimento ou compreensão do programa.

    A principal vantagem da análise estática é o fato de que ele pode revelar erros que não se manifestam até que um desastre ocorre semanas, meses ou anos após o lançamento. No entanto, a análise estática é apenas um primeiro passo para um regime abrangente de controle de qualidade de software. Após análise estática tem sido feita, a análise dinâmica é muitas vezes realizado em um esforço para descobrir defeitos sutis ou vulnerabilidades. Na terminologia do computador, meios estáticos fixos, enquanto meios dinâmicos são capazes de várias ações e/ou mudança. A análise dinâmica envolve o teste e avaliação de um programa baseado em execução. A análise estática e dinâmica, considerados em conjunto, são muitas vezes referidos como testes de Gray-box (Glass-box).

    fonte: http://siteblindado.wordpress.com/2013/07/09/analise-estatica-analise-estatica-de-codigo-fonte/


  • Uma forma de verificação é a inspeção de código, então um erro de código não impede a progressão das verificações.

  • Texto retirado do Sommerville 9a edição página 275

  • [63-A] Inspeções e walkthroughs podem ser usadas para revisar artefatos. Uma walkthrough requer mais tempo de preparação dos revisores do que uma inspeção, também exige que seja feito o acompanhamento das soluções dos problemas identificados e a coleta de métricas associadas à revisão.

    errada

     

    [63-B] Em uma inspeção, os participantes têm papéis definidos. O moderador conduz reuniões e os inspetores devem, durante as reuniões, descrever os problemas identificados e soluções para os mesmos.

    Errada

     

    Inspeções de programa correspondem a um teste de verificação amplamente utilizado, que deve ser realizado no momento em que o programa está sendo executado.

    errada


ID
1309798
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No que se refere à engenharia de software, julgue o próximo item.


Sistemas com baixo nível de cobertura de planejamento de testes produzem um baixo nível de cobertura de execução de testes.

Alternativas
Comentários
  • A medição de cobertura de código simplesmente determina os trechos de código que foram ou não exercitados através da execução de um teste.  De maneira geral, um sistema para cobertura de código coleta informação sobre o programa em execução e então combina isso com informações do código fonte para gerar um relatório sobre a cobertura de código de um conjunto de testes. A cobertura de código é parte de um ciclo no processo de desenvolvimento. À medida que os testes são desenvolvidos, a cobertura de código destaca aspectos do código que podem não estar sendo adequadamente testados e os quais exigem testes adicionais. O ciclo irá continuar até que a cobertura atenda a um objetivo especificado.


  • De acordo com Fernando Pedrosa (TI Masters):" [...] acredito que o primeiro tenha a ver com o escopo planejado (que módulos serão testados, quais classes, etc.) e o segundo tem a ver com a execução propriamente dita, ou seja, dentro do que foi planejado, o quanto foi testado. "

    A partir desse ponto, acredito que o erro esteja em "produzem". Deveria ser "pode produzir".


ID
1309801
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Acerca da HTML5, julgue o item subsequente.


Alguns elementos do HTML5, tais como o center e o font, são considerados obsoletos por serem utilizados meramente para formatação, função que pode ser realizada por meio de CSS.

Alternativas
Comentários
  • <u>, <tt>, <strike>, <s>, <font>, <center>, <big>, <basefont> - Descontinuados, usa-se folhas de estilo (CSS).

    <frame>, <frameset>, <noframes> - Descontinuados, ferem princípios de acessibilidade e usabilidade.

  • bom, pra mim eles não são do Html5! Eles já estavam lá há tempos..

  • No HTML5 eles são considerados obsoletos, e não em desuso, respeitando o princípio da separação de camadas.

  • Eu entraria com recurso. Dá pra entender que os elementos não são DO HTML5, uma vez que não foram introduzidos por ele. A questão deixa margem.

  • Questão CERTA. Os elementos abaixo foram descontinuados por que seus efeitos são apenas visuais:

    • basefont
    • big
    • center
    •  font
    • s
    • strike
    •  tt
    • u

  • correto- css é uma linguagem de apresentação, cujo escopo encompassa paragrafos e texto atraves de fonts e alinhamentos


ID
1309804
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Acerca da HTML5, julgue o item subsequente.


A utilização simultânea dos atributos multiple e required no elemento input permite que o usuário especifique mais de um valor, devendo inserir ao menos um valor.

Alternativas
Comentários
  • When present, it specifies that the user is allowed to enter more than one value in the <input> element.


  • De acordo com o W3Schools, o atributo multiple funciona com os inputs do tipo email e file.

    Fonte: http://www.w3schools.com/tags/att_input_multiple.asp

  • Questão CORRETA

    O atributo MULTIPLE permite que múltiplos valores sejam inseridos em um input, e o required exige que ao menos um seja inserido.

    Combinando os 2, eis que chegamos na descrição da questão: Multiplos valores PODEM ser inserios, mas no mínimo 1 valor DEVE ser inserido.

  • The multiple attribute specifies that the user is allowed to enter more than one value in the element.

    The multiple attribute works with the following input types: email, and file.

    Example

    A file upload field that accepts multiple values:

    Select images: 

     

    The required attribute specifies that an input field must be filled out before submitting the form.

    The required attribute works with the following input types: text, search, url, tel, email, password, date pickers, number, checkbox, radio, and file.

    Example

    A required input field:

    Username: 

     

    https://www.w3schools.com/html/html_form_attributes.asp


ID
1309810
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

No que diz respeito à usabilidade e acessibilidade, julgue o próximo item.


Chrome são elementos visuais que, nos projetos de interface de usuários, incluindo-se os de dispositivos móveis, fornecem aos usuários informações acerca do conteúdo da tela ou comandos para a atuação sobre esse conteúdo.

Alternativas
Comentários
  • ????? alguém?


  • A questão realmente explica o funcionamento do navegador google chrome.
    Fonte:http://www.html5rocks.com/pt/tutorials/internals/howbrowserswork/
  • Não sei se a questão fala de um conceito ou do próprio browser Google Chrome...

  • Não tem nada a ver com o Google Chrome (nagegador)!!!, tem a ver com um tal de "Princípios de Design Metro". A questão, nesse contexto, está correta mesmo (ver o 4º princípio abaixo)!

    Princípios de Design metro

    O metro é o nome da filosofia de design que vai em Windows Phone e em 8 de Windows. Muito tem sido escrito sobre o Metro, mas eu gostaria de ir sobre os princípios de design de Metro brevemente antes do processo de criação de um aplicativo.

    • Limpar, luz, abrir e rápido aplicações devem ser fácil de entender em um piscar de olhos. Eles devem ser altamente responsivos para entrada do usuário.Eles devem ter uma aparência limpa e aberta com lotes de espaço em branco.
    • Celebrar a tipografia palavras são comuns em todos os projetos de interface do usuário, e como eles aparecem faz a diferença. Tipo é bonito. Não só é agradável aos olhos, mas também pode ser funcional. O equilíbrio de peso e posicionamento pode criar uma hierarquia visual. Além disso, tipo bem posicionado pode direcionar os usuários para mais conteúdo.
    • Vivo em movimento movimento é vida e movimento traz Windows Phone à vida. Ao vivo as telhas, transições e resposta a entrada do usuário unem tudo.As transições são uma parte importante do design de experiência do usuário.Uma boa transição dá as usuário pistas sobre o contexto em seu aplicativo.
    • Conteúdo, não Chrome os usuários estão interessados no conteúdo. O conteúdo devem ser elevado e tudo mais minimizado. Removendo tanto cromo quanto possível, você trazer o conteúdo em foco. Isto é particularmente importante em uma tela pequena. O conteúdo é a interface do usuário e o usuário deve ser capaz de interagir diretamente com ele. A capacidade de redimensionar uma imagem usando um gesto de beliscão é um exemplo dessa interação direta.
    • Autenticamente Digital Design explicitamente para dispositivos portáteis que usam toque, uma tela de alta resolução e simplificadas formas de interação. Em outras palavras, ser "autenticamente digital". Não tente simular analógicos controles como botões.

    Ref: RiCdOn's Home Page: Criar aplicativos para vender Windows Phone

  • Questão escrota.

  • Pensei que fosse o navegador, ou seja, cai igual um pato

  • Levando pela lógica dos significados das palavras...

    Chrome são elementos visuais (sim, pois se consiste em informações na tela) que, nos projetos de interface de usuários, incluindo-se os de dispositivos móveis (aqui ele se refere aos dispositivos, sejam smartphones ou desktops), fornecem aos usuários informações acerca do conteúdo da tela ou comandos para a atuação sobre esse conteúdo.(é a navegação na internet em si, feita através do browser).

    Rocky Concurseiro, tranquilo?

    Pq vc não contribui com um comentário plausível sobre a questão até pra ajudar-nos, já que foi uma questão conturbada, ao invés de fazer comentário vazio e sem base teórica?

    Pode até ir no wikipedia fazer um ctrl C ctrl V que já tá de boas. Enfim...

    Boa sorte ;)

  • Chrome são os elementos visuais de projeto que dão aos usuários informações sobre o conteúdo da tela ou fornecem comandos para atuar sobre aquele conteúdo. Esseselementos de projeto são fornecidos pelo sistema subjacente — seja um sistema operacional, seja um site ou um aplicativo — e circundam os dados fornecidos para o usuário. Não por coincidência, o Chrome também é o nome do navegador Web do Google.

     

    Não sei de onde o cespe tirou isso. Trata-se usabilidade móvel. pqp

     

    https://books.google.com.br/books?id=cqk4DwAAQBAJ&pg=PP78&dq=Chrome+s%C3%A3o+elementos+visuais+de+projeto&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwid0caixvbXAhUFTJAKHR2tD2kQ6AEIKDAA#v=onepage&q=Chrome%20s%C3%A3o%20elementos%20visuais%20de%20projeto&f=false

     

    Examinador maluco.

  • eita, que rasteira bonita que cê me deu agora , CESPE .

  • vtnc, cespe

  • Você fica mais tranquilo quando olha a estatística. 

  • ESSA nem o Nishimura arriscou-se, cadêeeeeeeeeeeeeeeeeee vocêee meu filho.

  • deixa em branco e vamos para a próxima...

  • Idem lucas prf kkkkk

     

  • Aqui dei uma de macho "não entendi nada" chutei e acertei, mas se fosse na prova sem chance de arriscar kkkkkkk

  • A respeito de usuabilidade e acessibilidade, existem princípios que são norteadores para o desenvolvimento de novas aplicações móveis.
    Este princípios, que atuam como padrões, permitem que os desenvolvedores criem aplicações que o usuário possa utilizar apenas com sua experiência prévia, de outra aplicação ou plataforma.
    A padronização observada ocorre com o uso compartilhado de botões e barras, permitindo que a aplicação se concentre em ser responsiva e dar destaque ao conteúdo, em detrimento à aplicação em si.

    Gabarito: Certo.



  • eoq?

  • Kkkkkkkkk rapaz fui no mesmo trem do Lucas. Esse troço não é navegador não?

  • Noções de Informática?.....sei.....

     

  • Eu ainda vou rir da tua desgraça, CESPE.

  • Nem com o comentário do Professor Nishimura entendi :(  

  • Eu uso o seguinte macete: coloco a questão na ordem certa. Mesmo que eu não consiga respoder (aí é pq  não sei mesmo), mas pelo menos ajuda a entender o que a banca quer e como o Cespe só trabalha afirmando, posso usar o enunciado pra estudar. Ficou assim:

     

    Chrome são elementos visuais que fornecem aos usuários informações acerca do conteúdo da tela ou comandos para a atuação sobre esse conteúdo nos projetos de interface de usuários, incluindo-se os de dispositivos móveis.

     

    Essa eu deixaria em branco, mas ao menos entendi o enunciado: ele disse que  chrome (que até agora eu só conhecia como o "sobrenome" do navegador) são elementos visuais e que esses elementos (o chrome) fornecem:

     

    -informações acerca do conteúdo da tela

     

    OU

     

    -fornecem comandos para a atuação sobre esses conteudos.

     

    Fonecem a quem? aos usuarios. Fornecem onde? nos projetos de interface de usuários, inclusive nos dispositivos móveis.

     

    Resumindo: agora sei que chrome é muito mais do que o navegador kkkkkk

     

  • Eu não entendo esses caras!

    Chrome não é um navegador? .Que merda!

  • É para rir...

  • Pessoal! Essa questão foi classificada errada!

    É de algum tema específico da galera de informática! Olhem isso:

     

    https://books.google.com.br/books?id=cqk4DwAAQBAJ&pg=SA3-PA5&lpg=SA3-PA5&dq=elementos+visuais+chrome&source=bl&ots=g37ENNErh9&sig=FgoLJ2_SuXCd9ri-G8m7f56GPoA&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwiHpdaHuffcAhWBHpAKHXMACuAQ6AEwB3oECAEQAQ#v=onepage&q=elementos%20visuais%20chrome&f=false

  • Confesso que fico extremamente preocupado quando vejo que 44% das pessoas acertaram essa questão. Para que eu ficasse tranquilo deveria ter...1,2% de acerto.

  • Chrome até pouco tempo pelo que eu saiba era um navegador. Virou outra coisa agora?
  • Acho que até o professor Nishimura não entendeu, pq achei nada com nada o comentário dele. Ou então, eu que to lesada dms para entender o que ele explicou ¬¬.

  • Mais uma da série : Nada pra fazer ... Bora inventar uma questão ...

  • Beleza, é o tipo de questão do Cespe que mistura informática com interpretação de texto.

  • Depois de quase 1 ano, cai novamente kkk

  • A questão está certa, não se refere ao Google chrome e sim ao chrome que são elementos visuas de design, cores e etc. Um bom exemplo do chrome da questão é o chroma key (o fundo verde usado para dar efeitos especiais nos filmes)
  • Quando li, logo pensei: Isso deve ser o conceito do chrome do Google chrome, aí peguei as ideias, fiz um combo e passou kkk

     

    Chrome são elementos visuais que, nos projetos de interface de usuários, incluindo-se os de dispositivos móveis, fornecem aos usuários informações acerca do conteúdo da tela ou comandos para a atuação sobre esse conteúdo.

     

    PS: vou ali tomar um café...

  • Em 05/04/19 às 14:10, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 20/07/18 às 16:32, você respondeu a opção E. Você errou!

    Vida que segue. Vamos para próxima.

  • Bastava associar são Chroma Key que ganhava uma questão
  • GABARITO ERRADO

    Como eu resolvo questões CESPE, eu penso assim: Já vi essa questão antes ou estudei sobre o assunto antes? Se sim, marco CERTO ou ERRADO, conforme meu conhecimento sobre a questão. SE NÃO, eu deixo em branco, pq não dar pra vacilar com cespe. Ela usa de meios subterfúgios para tirar de vc a nomeação.

    ______________________

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • Essa questão tem algo a ver com o tema "navegadores"? Não! Então nem devia estar aqui.

  • A respeito de usuabilidade e acessibilidade, existem princípios que são norteadores para o desenvolvimento de novas aplicações móveis.

    Este princípios, que atuam como padrões, permitem que os desenvolvedores criem aplicações que o usuário possa utilizar apenas com sua experiência prévia, de outra aplicação ou plataforma.

    A padronização observada ocorre com o uso compartilhado de botões e barras, permitindo que a aplicação se concentre em ser responsiva e dar destaque ao conteúdo, em detrimento à aplicação em si.

    Gabarito: Certo.

  • GABARITO: C


ID
1309813
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

No que diz respeito à usabilidade e acessibilidade, julgue o próximo item.


No que se refere à usabilidade, é aconselhável o desenvolvimento de projetos de sítios idênticos para desktops e dispositivos móveis, sendo ambos capazes de processar as páginas web da mesma forma, entretanto os dispositivos móveis apresentam, como características diferenciais, velocidade de comunicação e processo interno do hardware que não impactam a apresentação da informação.

Alternativas
Comentários
  • pra mim o erro está em "sites idênticos"

  • Para mim, também está em "processo interno do hardware que não impactam a apresentação da informação" pois o Hardware dos dispositivos móveis impactam na apresentação da informação (o processamento da página pode ter um custo computacional relativamente maior).

  • Os projetos de sítios desenvolvidos para atender as demandas de desktops e dispositivos móveis são "responsivos" e não "idênticos".

  • ERRADO

    Erros:
    - sendo ambos capazes de processar as páginas web da mesma forma - Dispositivos móveis tem menos recursos para processamento, no geral, logo as páginas devem ser mais leves
    os dispositivos móveis apresentam, como características diferenciais, velocidade de comunicação e processo interno do hardware que não impactam a apresentação da informação. - Impactam sim, dispositivos móveis tem menos porder de processamento, isso impacta direto a forma como a info é apresentada
    é aconselhável o desenvolvimento de projetos de sítios idênticos para desktops e dispositivos móveis - Não é aconselhável um projeto para cada e que se considere as limitações dos dispositivos móveis.

    Olhem as questões conversando Q436603


ID
1309816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

No que diz respeito à usabilidade e acessibilidade, julgue o próximo item.


No projeto de sítios otimizados para dispositivos móveis, devem-se priorizar, entre outros aspectos, a eliminação de funcionalidades que não sejam fundamentais, a redução da quantidade de palavras e a ampliação dos elementos da interface para acomodar o problema do “dedo gordo”.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Só queria dizer: TOP


ID
1309819
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em relação aos sistemas de suporte à decisão, julgue o item a seguir.


Em uma modelagem multidimensional, as métricas são armazenadas na tabela fato, independentemente de estarem em um modelo Estrela ou Star Schema, podendo ser aditiva, correspondente a valores que podem ser aplicados às operações de soma, subtração e média, ou não aditiva, correspondente a valores percentuais, ou relativos, que não podem ser manipulados livremente.

Alternativas
Comentários
  • Ao ler pela primeira vez a questão, avaliei as declarações da seguinte maneira:

    Em uma modelagem multidimensional, as métricas são armazenadas na tabela fato, independentemente de estarem em um modelo Estrela ou Star Schema. (Até aqui tudo certo)

    podendo ser: aditiva: correspondente a valores que podem ser aplicados às operações de soma, subtração e média,

    (até aqui tudo certo)

    ou

    não aditiva: correspondente a valores percentuais

    (até aqui tudo certo)

    ou

    relativos: que não podem ser manipulados livremente

    (aqui estaria o erro, pois não vi em nenhuma literatura o termo “relativo” para designar um tipo de métrica. O termo mais adequado neste caso seria o “semi-aditivo”).

    -----------------------------------------------------------

    Ao ler uma segunda vez, constatei outra interpretação:

    Em função do termo “relativos” estar no plural, não estaria sendo utilizado pela questão como referência ao nome de um tipo de métrica, mas sim como um termo adjetivo que concorda com a palavra “valores”, que encontra-se suprimida intencionalmente como forma de favorecimento da coesão textual. Com isso, pode-se concluir que a frase final reescrita poderia ser:

    “ou não aditiva: correspondente a valores percentuais ou (valores) relativos, que não podem ser manipulados livremente.”

    (nesta segunda interpretação concordaria em aceitar toda a assertiva como correta)


  • Boa explicação Rafael. Achei um artigo na net que fala exatamente isso:


    Os atributos mais comuns em uma tabela de fatos são valores numéricos. Estes valores são, em sua maioria, aditivos. As métricas aditivas são as que permitem operações como adição, subtração e média de valores por todas as dimensões, em quaisquer combinações de registros, como "total de itens vendidos" por combinação de data, produto e loja. Métricas aditivas são importantes porque normalmente as aplicações de data warehouse não retornam uma linha da tabela de fatos, mas sim centenas, milhares e até milhões. Existem também métricas não-aditivas e métricas semi-aditivas. As métricas nãoaditivas são valores que não podem ser manipulados livremente, como valores percentuais ou relativos. Para esses valores, os cálculos devem ser realizados nos dados absolutos nos quais se baseiam. Exemplos de métricas não-aditivas são preço de custo e preço de venda de um produto em uma venda. Por fim, as métricas semi-aditivas são valores que não podem ser somados em todas as dimensões. Por exemplo: numa tabela com o registro diário do saldo bancário dos clientes de uma agência, não faz sentido somar os saldos bancários diários de um cliente durante um mês, mas pode-se somar os saldos de todos os clientes de uma agência em determinada data.


    fonte: Universidade Mackenzie

  • e ainda tem os semi aditivos

     

    são valores que não podem ser somados em todas as dimensões.

  • De acordo com Kimball, a tabela de fatos é a principal tabela de um modelo dimensional, onde as medições numéricas de interesse da empresa estão armazenadas.

     

    A palavra "fato" representa uma medida dos processo s modelados, como quantidades, valores e indicadores.

     

    A tabela de fatos registra o s fatos que serão analisados. É composta por uma chave primária (formada por uma combinação única de valores de chaves de dimensão) e pelas métricas de interesse para o negócio.

     

     

     

    Certo

     

     

    Fonte: http://www.fatecsp.br/dti/tcc/tcc00071.pdf


ID
1309822
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em relação aos sistemas de suporte à decisão, julgue o item a seguir.


No desenvolvimento de um sistema de suporte, a decisão de se trabalhar com dados georreferenciados prioriza a criação inicial de um DW (Data Warehouse), seguido de Data Mining, ponto a partir do qual se inicia a criação de Data Marts com dados mais sumarizados que os do DW. Essa estratégia, conhecida como top-down, apresenta duas desvantagens: não permite a herança de arquitetura e repositório de metadados e sua implementação é mais longa que a do bottom-up.

Alternativas
Comentários
  • errado

    sequencia correta é DW, DM, D Mining e não DW, D mining, DM

  • Também entendi como incorreta a afirmação de que o Data Mart contém dados mais sumarizados que o Data Warehouse.


    Entendo que o DM é uma segregação dos dados do DW, seja departamental ou negocial, mas uma separação de dados, como medida administrativa de organização, e não uma sumarização, como afirma a assertiva.


    Senão vejamos:

    Significado de Sumário

    s.m. Resumo, suma.
    Recapitulação.
    Síntese, sinopse.
    Adj. Breve, resumido, rápido, sem formalidades: julgamento sumário.


  • http://corporate.canaltech.com.br/materia/banco-de-dados/A-abordagem-Top-Down-e-Bottom-Up-no-Data-Warehouse/

  • Tem alguma coisa correta nessa questão? Não...

  • Encontrei 2 erros:

    1) A sequência de criação: o Data Mining sempre vem por último. Pode-se criar o DW ou Data Mart primeiro, depende da arquitetura escolhida

    2) não permite a herança de arquitetura e repositório de metadados. Essa é a vantagem da arquitetura top-down.  Você herdando uma arquitetura comum (DW) não haverá problemas na junção de dados, incompatibilidade de tipos, etc.

  • a estratégia de implementação que trata a questão é a BOTTOM-UP. Segundo Kimball: 

    data warehouse é visto como uma constituição de data marts, cujo foco é entregar objetivos do negócio para departamentos na organização.  Primeiro cria-se o DW para depois criar os data marts. Entregar uma solução de fácil uso para usuários finais consultarem diretamente os dados e ainda conseguir tempos de respostas razoáveis.

  • Se não estou enganado, e posso estar, a abordagem de que trata o trecho inicial da questão é a Top-Down mesmo, já que o DW foi criado antes do DM. Pra mim, o erro está relacionado as duas desvantagens. Se não estou enganado, a herança de arquitetura e repositórios de metadados não é uma desvantagem, mas sim, uma vantagem de se trabalhar com a abordagem Top-Down, visto que, nesta abordagem os DM são derivados/originados do DW.

  • O erro da questão está na virgula: sistema de suporte, a decisão e não sistema de suporte a decisão... São coisas completamente diferentes.

  • ERRADO


    Bill Inmon destaca que o “Data Warehouse é uma coleção de dados orientados por assuntos, integrados, variáveis com o tempo e não voláteis, para dar suporte ao processo de tomada de decisão.“


    Data Mart: é um banco de dados multidimensional de escopo departamental (ou seja, abrange apenas um determinado departamento). “Um subconjunto lógico do Data Warehouse, geralmente visto como um data warehouse setorial” (Kimball).


    As diferenças entre o Data Mart e o Data Warehouse são apenas com relação ao tamanho e ao escopo do problema a ser resolvido.


    Data Mining (ou Mineração de dados): define uma série de procedimentos, técnicas e ferramentas para recuperar e analisar dados de um Data Warehouse ou Data Mart à procura de padrões e tendências a respeito dos dados armazenados.


  • Errada. Corrigindo a redação da questão:

    No desenvolvimento de um sistema de suporte, a decisão de se trabalhar com dados georreferenciados prioriza a criação inicial de um DW (Data Warehouse), seguido de Data Mining, ponto a partir do qual se inicia a criação de Data Marts com dados mais sumarizados que os do DW. Essa estratégia, conhecida como top-down, apresenta duas desvantagens: não permite a herança de arquitetura e repositório de metadados e sua implementação é mais longa que a do bottom-up.

     

    A estratégia top-down tem:

    Vantagens:

    Herança de arquitetura: todos os DM originados de um DW utilizam a arquitetura e os dados desse DW, permitindo uma fácil implementação.
    Visão de empreendimento: o DW concentra todos os negócios da empresa, sendo possível extrair dele níveis menores de informações.
    Repositório de metadados centralizado e simples: o DW provê de um repositório de metadados central para o sistema. Essa centralização permite manutenções mais simples do que aquelas realizadas em múltiplos repositórios.
    Controle e centralização de regras: a arquitetura top down garante a existência de um único conjunto de aplicações para extração, limpeza e integração dos dados, além de processos centralizados de manutenção e monitoração.

    Desvantagens:

    Implementação muito longa: os DW são, normalmente, desenvolvidos de modo iterativo, por áreas de assuntos, como por exemplo, vendas, finanças e recursos humanos. Mesmo assim, são necessários, em média 15 ou mais meses para que área de assunto entre em produção, dificultando a garantia de apoio político e orçamentário.
    Alta taxa de risco: não existem garantias para o investimento nesse tipo de ambiente.
    Heranças de cruzamentos funcionais: é necessária uma equipe de desenvolvedores e usuários finais altamente capacitados para avaliar as informações e consultas que garantam à empresa habilidade para sobreviver e prosperar na arena de mudanças de competições políticas, geográficas e organizacionais.
    Expectativas relacionadas ao ambiente: a demora do projeto e a falta de retorno podem induzir expectativas nos usuários.

     

    Portanto, a herança de arquitetura é uma vantagem e não uma desvantagem.

  • KIMBAL

    BOTTOM-UP

    DM -> DW

    INMON

    TOP-DOWN

    DW -> DM

  • Acredito que outro erro esteja na explicação de 'top-down', pois esse termo se refere ao nível mais sumarizado até o menos sumarizado(vulgo mais detalhado)

  • Vamos separar por partes:

    Primeira parte:

    No desenvolvimento de um sistema de suporte, a decisão de se trabalhar com dados georreferenciados prioriza a criação inicial de um DW (Data Warehouse), seguido de Data Mining, ponto a partir do qual se inicia a criação de Data Marts com dados mais sumarizados que os do DW.

    Primeira coisa a se reparar é que o termo "data mining" está estranho no contexto. Pois em regra temos a criação do DW-> Data Mart ou Data Mart-> DW, portanto não há do que se falar em Data Mining nesse processo de criação.

    O segundo ponto é que ele afirma que os dados são mais sumarizados no DM do que no DW. Acredito que pelo fato de os DM serem mais específico, os dados tenderiam a ter uma granulametria menor ( mais detalhado), assim como mais específico. Mas podemos pensar que ele quis dizer mais sumarizado como sinônimo de mais específico ( menos informação), vai saber oq ele quis dizer. Apostaria na primeira interpretação.

    Segunda parte:

    Essa estratégia, conhecida como top-down, apresenta duas desvantagens: não permite a herança de arquitetura e repositório de metadados e sua implementação é mais longa que a do bottom-up.

    A estratégia é realmente conhecida como Top-Down ( DW -> DM), a sua implementação é mais longa também, no entanto a herança de arquitetura e o repositório de dados são na verdade Vantagens que essa estratégia possui. Vou explicar o porquê. Quando se tem uma abordagem top-down, os dados são herdados do DW e vão para o DM, assim os dados possuem uma herança de arquitetura herdadas do DW, além disso o seu repositório de metadados é centralizado, pois todos os dados vão primeiro para o DW central, ao contrário da abordagem bottom-up, na qual o repositório de metadados seriam os vários DM's.


ID
1309825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em relação aos sistemas de suporte à decisão, julgue o item a seguir.


Na recuperação e visualização de dados em um Data Warehouse, o drill trought ocorre quando o usuário visualiza a informação contida de uma dimensão para outra dimensão.

Alternativas
Comentários
  • Ocorre quando o usuário passa de uma informação contida em uma dimensão para uma outra.

    O usuário está realizando uma análise na dimensão tempo e no próximo passo analisa a informação por região.

  • Operações OLAP:

    Drill through: passa a informação contida em uma dimensão para a outra.

    Drill across: nível de analise de uma mesma dimensão é alterado.

    Slice: corta o cubo, mas mantém a mesma perspectiva de visualização dos dados.

    Dice: extrai o subcubo do cubo original executando uma operação de seleção em 2 ou mais dimensões.

    pivot: Adicionar ou rearranjar as dimensões das tabelas.


  • Dica: Falou em Dimensão para Dimensão, só pode ser drill trought.

  • CERTO


    Roll-up (agregação): os dados são resumidos com generalização crescente.


    Drill Across: o usuário pula um nível intermediário dentro de uma mesma dimensão. Por exemplo: a dimensão tempo é composta por ano, semestre, trimestre, mês e dia. O usuário estará executando um Drill Across quando ele passar de ano direto para trimestre ou mês.


    Drill Throught: o usuário passa de uma informação contida em uma dimensão para uma outra. Por exemplo: Estou na dimensão de tempo e no próximo passo começo a analisar a informação por região.


    Pivot (pivoteamento): rotação do cubo (hipercubo).


    Slice-and-Dice (fatiar e cortar em cubos): realizar a operação de projeção nas dimensões.

  • Ano: 2015Banca: CESPEÓrgão: TCUProva: Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da Informação

     

    Na análise dos dados de um sistema com o apoio de uma ferramenta OLAP, quando uma informação passa de uma dimensão para outra, inexistindo hierarquia entre elas, ocorre uma operação drill through.

    certa

     

  • Drill Through: Ocorre quando o usuário passa de uma informação contida em uma dimensão para uma outra.

     

    http://titodahora.blogspot.com.br/2016/07/bi-business-inteligence-e-seus-conceitos.html

  • Questão que trata sobre operações do OLAP  - On-line Analytical Processing

    Drill Down :     aumenta o nível de detalhe -     diminui o nível de granularidade
    Drill up ou Roll up:     Diminui o nível de detalhe    -     Aumenta o nível de granularidade
    Drill Across:     ocorre quando o usuario pula de um nível intermediário dentro de uma mesma dimensão
    Drill Throught:    ocorre quando o usuário passa de uma informação contida em uma dimensão para uma outra
    Slice And Dice:     operação que realiza navegação por meio dos dados na visualização de um cubo.

     

     

     

     

    Certo.

     

     

    Fonte: Meu mapa mental

    https://uploaddeimagens.com.br/imagens/data_warehouse-png

  • Certo!

    Quando o usuário muda de análise, por exemplo: de "tempo" para "região".

  • Drill Throught

     

    -Ocorre quando o usuário passa de uma informação contida em uma dimensão para uma outra.

    -Exemplo: Inicia na dimensão do tempo e no próximo passo analisa a informação por região.

    - Permite as empresas acesso aos dados que não estão armazenados no servidor OLAP, fazendo-as acessíveis para os usuários finais das aplicações OLAP

    – Esses dados podem vir tanto do DW quanto das bases transacionais.

     

    Fonte: Itnerante

  • Certo

    Operações OLAP

    Drill Through: Ocorre quando o usuário passa de uma informação contida em uma dimensão para uma outra.

    Slice: Corta o cubo(extrai uma fatia), mas mantém a mesma perspectiva de visualização dos dados. Funciona como um filtro que restringe uma dimensão à apenas um ou alguns de seus valores.

    Dice: extrai um subcubo do cubo original executando uma operação de seleção em duas ou mais dimensões. Mudança de perspectiva da visão multidimensional, como se o cubo fosse girado. Permite descobrir comportamentos e tendências entre os valores das medidas analisadas em diversas perspectivas.

    Drill Across: O nível de análise dentro de uma mesma dimensão é alterado, ou seja, o usuário avança um nível intermediário dentro de uma mesma dimensão.

    Pivot: Adicionar ou rearranjar as dimensões das tabelas.

    Drill Down: proporciona uma visão mais detalhada de um conjunto de dados, descendo na hierarquia de uma dimensão.

    Roll Up: apresenta os dados cada vez mais agrupados ou sumarizados, subindo na hierarquia de uma dimensão.

    Rotation: permite visualizar dados de uma nova perspectiva.

  • CERTO

    OPERAÇÕES OLAP

    * = nível de cobrança

    ****A operação de Drill Down permite a navegação entre os níveis de dados que vão desde o mais sumarizado até o mais detalhado.

    ***A operação de Roll Up permite a navegação entre os níveis de dados que vão desde o mais detalhado até o mais sumarizado.

    *A Operação Drill-Across permite ao usuário pular um nível intermediário dentro de uma mesma dimensão.

    *A Operação Drill-Through permite atravessar de uma informação contida em uma dimensão para uma informação contida em outra dimensão

    ***A Operação Slice permite ao usuário recuperar um subconjunto geralmente bidimensional de uma matriz multidimensional que corresponde a um valor simples atribuído a uma ou mais dimensões. É como se fatiássemos um cubo gerando um resultado com apenas duas dimensões – slice é fatiar, em inglês.

    ** Operação Pivot (Rotação) Essa operação permite ao usuário realizar uma alteração de uma hierarquia ou orientação dimensional para outra (Ex: inverter as dimensões entre linhas e colunas).


ID
1309831
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Acerca de sistemas de gestão de conteúdo, julgue o item seguinte.


O formato RSS especifica o conteúdo XML com vistas à publicação do conteúdo para que outros a consumam, por meio, por exemplo, de web services.

Alternativas
Comentários
  • "Um RSS Feed é um documento XML disponibilizado e atualizado regularmente por algum site, oferecendo conteúdo dinâmico que pode ser consumido por aplicações cliente.

    Um RSS Feed (documento XML) é formado por um

    <channel>, que é a fonte do conteúdo, e contém um <title> e <description>, que descrevem a fonte do conteúdo. Além disso, contém um ou mais elementos <item>, representando cada item do conteúdo (cada notícia, por exemplo). Cada item, por sua vez, pode ter um title, link e description. 

    Estrutura do documento:

    <rss version="2.0"> <channel> <title>RSS Feeds - by Codificando.net</title> <link>http://www.codificando.net</link> <description>by Rodrigo Pires</description> <image> <url> http://www.codificando.net/images/Topo_01.jpg</url> <title>Codificando.NET</title> <link>http://www.codificando.net</link> </image> <item> <title>Artigo sobre Consumação de RSS</title> <link>http://www.codificando.net</link> <description>Este artigo demonstra como consumir um RSS Feed (XML) através do ASP.NET.</description> <pubDate>Wed, 23 Mar 2005 16:38:55 GMT</pubDate> </item> <item> <title>Segundo artigo</title> <link>http://www.codificando.net</link> <description>Descrição do Segundo artigo.</description> <pubDate> Wed, 27 Mar 2005 14:32:22 GMT </pubDate> </item> </channel> </rss> " fonte: http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/656/consumindo-rss-no-aspnet.aspx

  • O formato RSS especifica o conteúdo XML com vistas à publicação do conteúdo para que outros a consumam, por meio, por exemplo, de web services.  CORRETO no meu arquivo contrato do service WSDL posso ter um endpoint para a interface ConsultaNoticiasBlog com o URL para o link do feed RSS.

     lembrando que o RSS eh apenas para mostrar noticias atualizadas; webservice pode ter como uma de suas operations de uma interface de service suprotadas por um RSS. o Webservice está por traz de um modelo arquitetura SOA que envolve processos de negocio


  • "O formato RSS especifica o conteúdo XML" não seria o contrário, galera?


ID
1309834
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Acerca de sistemas de gestão de conteúdo, julgue o item seguinte.

O portal, aplicativo embasado na Web, comumente fornece personalização e agregação de conteúdo de diferentes fontes, servindo como camada de apresentação de sistemas de informação. Esse conteúdo pode ser diferenciado, conforme a execução e a configuração dos portlets pelo usuário.

Alternativas
Comentários

ID
1309837
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A respeito de segurança da informação, julgue o item subsequente.


De acordo com a NC n.º 16/IN01/DSIC/GSIPR, no processo de desenvolvimento de software seguro, devem-se identificar os responsáveis pela definição e validação dos requisitos de segurança que o software deva atender, requisitos que devem ser definidos e homologados ao final do projeto de desenvolvimento do software.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Norma:

    Item 5 - letra b - Realmente a administração deve indicar os responsáveis pela definição e validação dos requisitos de segurança.

    Mas de acordo com:

    Item 5 - letra c - A administração deve definir logo no inicio os requisitos de segurança.

    Portanto questão ERRADA!

  • Boa André.. lendo com bastante atenção dá pra matar pela lógica!


    eu errei!


ID
1309840
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A respeito de segurança da informação, julgue o item subsequente.


De acordo com a NC n.º 02/IN01/DSIC/GSIPR, na fase de planejamento (Plan-P) deve-se formular um plano de metas global com os objetivos das ações de segurança da informação e comunicações em ordem de prioridade, incluindo-se a atribuição de responsabilidades, os prazos para execução e os custos estimados.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Norma:
    Formular um plano de metas, atribuição de responsabilidades, prazos para execução e custos estimados é responsabilidade da fase "Do" (Fazer). 
    Fazendo apenas um cometário que na Norma está especificado que deve-se formular um plano de metas para cada objetivo das ações de segurança. Não fala em metas globais como afirma a questão.

  • 3.1 (“Plan – P”) Planejar - É a fase do ciclo na qual o Gestor de Segurança da Informação e Comunicações planejará as ações de segurança da informação e comunicações que serão implementadas, considerando os requisitos ou pressupostos estabelecidos pelo planejamento organizacional, bem como as diretrizes expedidas pela autoridade decisória de seu órgão ou 

    entidade. 

    http://dsic.planalto.gov.br/documentos/nc_2_metodologia.pdf


  • 76% de respostas erradas. Não fui o único trouxa que caí nesta.


ID
1309843
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A respeito de segurança da informação, julgue o item subsequente.


De acordo com a NC n.º 02/IN01/DSIC/GSIPR, na fase checar (Check-C), ao se analisarem os riscos, é necessário identificar a probabilidade real de ocorrência de falhas de segurança e considerar as vulnerabilidades prevalecentes, os impactos associados a estes ativos e as ações de segurança da informação e comunicações atualmente implementadas no órgão ou entidade.

Alternativas
Comentários

  • Está atribuição diz respeito a fase de Planejar (Plan).

  • (“Check – C”) Checar - É a fase do ciclo na qual o Gestor de Segurança da Informação e Comunicações avaliará as ações de segurança da informação e comunicações implementadas na fase anterior.

    Executar procedimentos de avaliação e análise crítica, a fim de: 

    a) detectar erros nos resultados de processamento; 

    b) identificar incidentes de segurança da informação e comunicações; 

    ........

  • ERRADO, pois se trata da fase PLAN, e não CHECK.

    Segundo a NC n.º 02/IN01/DSIC/GSIPR,

    "3.1 (“Plan – P”) Planejar- (...):

    3.1.5 Analisar os riscos, sendo necessário: 

    b) identificar a probabilidade real de ocorrência de falhas de segurança, considerando as vulnerabilidades prevalecentes, os impactos associados a estes ativos e as ações de segurança da informação e comunicações atualmente implementadas no órgão ou entidade; "


    http://dsic.planalto.gov.br/documentos/nc_2_metodologia.pdf


  • ERRADO


    3.1 (“Plan – P”) Planejar - É a fase do ciclo na qual o Gestor de Segurança da Informação e Comunicações planejará as ações de segurança da informação e comunicações que serão implementadas, considerando os requisitos ou pressupostos estabelecidos pelo planejamento organizacional, bem como as diretrizes expedidas pela autoridade decisória de seu órgão ou entidade. 


    3.2 (“Do – D”) Fazer - É a fase do ciclo na qual o Gestor de Segurança da Informação e Comunicações implementará as ações de segurança da informação e comunicações definidas na fase anterior. 


    3.3 (“Check – C”) Checar - É a fase do ciclo na qual o Gestor de Segurança da Informação e Comunicações avaliará as ações de segurança da informação e comunicações implementadas na fase anterior. 


    3.4 (“Act – A”) Agir - É a fase do ciclo na qual o Gestor de Segurança da Informação e Comunicações aperfeiçoará as ações de segurança da informação e comunicações, baseando-se no monitoramento realizado na fase anterior. 


    Fonte: http://dsic.planalto.gov.br/documentos/nc_2_metodologia.pdf


ID
1309846
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A respeito de segurança da informação, julgue o item subsequente.


De acordo com a NC n.º 16/IN01/DSIC/GSIPR, a custódia de código-fonte é vedada ainda que objetive a obtenção de software seguro, devendo as organizações, nesse caso, estabelecer definições para a utilização de softwares open-source, livres ou públicos, com vistas a garantir a manutenção do software em caso de falha ou falta da empresa contratada.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    Cabe à APF estabelecer normas de custódia. A norma não fala em "estabelecer definições para a utilização de softwares open-source, livres ou públicos."

  • 6 DIRETRIZES PARA A OBTENÇÃO DE SOFTWARE SEGURO.


    Para o processo de obtenção de software seguro nos órgãos e entidades da Administração

    Pública Federal, direta e indireta recomenda-se:


    e) estabelecer definições sobre a custódia de código-fonte e manutenção do software

    em caso de falha da empresa contratada;

    - caberá a cada órgão e entidade da Administração Pública Federal, direta e

    indireta a elaboração destas definições, quando necessário.


    http://dsic.planalto.gov.br/documentos/nc_16_software_seguro.pdf



ID
1309849
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Com relação à administração de dados, julgue o item que se segue.


A funcionalidade de parsing, existente em ferramentas de qualidade de dados, por promover a alteração de conteúdo de acordo com regras de negócios e padrões definidos, permite a padronização e limpeza de dados.

Alternativas
Comentários
  • 2.1.3 Limpeza dos Dados (Data Preparation)

    A fase de preparação de dados consiste na preparação dos dados que visa a limpeza,

    transformação, integração e formatação dos dados da etapa anterior. É a atividade

    pela qual os ruídos, dados estranhos ou inconsistentes são tratados. Esta fase

    abrange todas as atividades para construir o conjunto de dados final (dados que

    serão alimentados nas ferramentas de mineração), a partir do conjunto de dados

    inicial.

    A utilização de Data Warehouses facilita em muito esta etapa do processo de

    mineração de dados, que costuma ser a fase que exige mais esforço,

    correspondendo geralmente a mais de 50% do trabalho. Por isso, é muito

    importante para uma organização, que ela possua em seus processos habituais boas

    práticas da administração de dados, como o Data Cleansing, que é uma parte

    fundamental da cadeia da administração da informação, responsável pelas etapas de

    detecção, validação e correção de erros em bases de dados [Chapman, 2005].

  • A fase de parsing é um dos processos que ocorre na execução de instruções SQL. Busca garantir desempenho através de boas instruções, não envolve dados e sim os comandos executados.


    Padronização dos códigos SQL

    De acordo com estudos de Paulo Henrique Silva, a padronização dos scripts SQL tem um impacto muito grande e importante no desempenho do banco de dados. Para entender o motivo de se ter uma padronização na escrita dos códigos SQL e seu impacto na performance do servidor de banco de dados Oracle, basta imaginar uma equipe onde cada um dos técnicos tem forma diferente de criar scripts. O que pode acontecer num cenário como esse (e provavelmente acontecerá) são duas instruções, que tem como objetivo a projeção de um mesmo resultado, possuírem planos de execução diferentes, ou seja, realizando dois hard parses ao invés de reutilizar o plano já compilado. Isso é muito comum na maioria das empresas, tendo em vista que um simples espaço em branco na criação da consulta, ou se o script SQL foi escrito em caixa alta ou baixa, diferencia duas instruções.
    Visando aumentar o reuso dos planos compilados, ou seja, aumentar o soft parse, criar na política da empresa um padrão para escritas dos scripts de banco torna-se algo muito útil para garantir um menor consumo de CPU e melhor alocação de memória do servidor Oracle, o que tornaria o banco de dados mais performático.


    http://raphaeloafernandes.blogspot.com.br/2013/03/parsing.html

  • Fase de Parse (Análise)

    A Fase de Parsing é um dos estágios que ocorre no processamento das instruções SQL. Quando uma aplicação emite uma instrução SQL, ela na realidade emite uma chamada para o banco de dados e durante essa chamada há uma analise dessa instrução, ou seja verifica se realmente é possível extrair resultados dela. Nessa fase de analise, o Oracle:

    - Verifica a instrução sql, sua sintaxe e valida a sua semântica

    - Determina se o processo de emissão da instrução SQL tem a devida permissão para executá-la.

    - Aloca uma área privada para a instrução SQL



    http://www.profissionaloracle.com.br/gpo/servicos/easyblog/entry/2009/10/28/fases-de-processamento-de-instrucoes-sql

  • A questão abordou o conceito de ferramentas de ETL (extração, tranformação e carga)

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

  • Gabarito: ERRADO

    Determinar que tipo de ferramentas de qualidade de dados sua organização precisa depende de quão sofisticada é sua estratégia de qualidade de dados. Para algumas empresas, uma abordagem simples de qualidade de dados pode ser adequada, mas outras organizações podem precisar de um nível muito avançado de precisão e gerenciamento de dados.

    Uma das funcionalidades existente em ferramentas de qualidade de dados é chamada de parsing. Ferramentas de parsing fornecem um formato consistente que permite melhor consolidação e consistência de dados, permitindo uma padronização dos dados. Essas ferramentas ajudam a formatar valores de dados com base em padrões da indústria, locais ou definidos pelo usuário.

    Frequentemente, espera-se que os valores dos dados estejam em conformidade com os formatos e estruturas esperados, mas pequenas variações nos valores dos dados podem confundir tanto os indivíduos quanto os aplicativos automatizados. Por exemplo, considere esses diferentes valores de dados, cada um deles se referindo ao mesmo conceito de dados (a entidade política conhecida como estado da Califórnia): {California, CA, Calif., US-CA, Cal, 06}. Alguns desses valores usam caracteres, outros usam dígitos e alguns usam pontuação ou caracteres especiais. Na maior parte, pode-se ler isso e reconhecer que todos representam o estado da Califórnia, mas automatizar o processo de determinar se esses valores são precisos ou semelhantes requer que os valores sejam analisados em seus segmentos de componentes e, em seguida, transformados em um formato padrão. Essa é a funcionalidade de parsing.

    Dito isso, perceba que nada se falou sobre limpeza de dados. A funcionalidade existente em ferramentas de qualidade de dados responsável pela limpeza de dados chama-se data cleansing. A limpeza de dados é o processo de detecção e correção (ou remoção) de registros corrompidos ou imprecisos de um conjunto de registros, tabela ou banco de dados e se refere à identificação de partes incompletas, incorretas, imprecisas ou irrelevantes dos dados e, em seguida, substituindo, modificando, ou excluindo os dados sujos ou grosseiros. Logo, a afirmativa da questão está incorreta.

  • O ato de parsear/parsing nada mais é do que "tranformar" do tipo A (inconsistente) para o tipo B( consistente). Basicamente isso, de forma leiga.

      

  • cadê todos os adeptos do Nishimura agora?!


ID
1309852
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Com relação à administração de dados, julgue o item que se segue.


A gestão de metadados permite o armazenamento detalhado das informações de tabelas existentes em um sistema de gerenciamento de banco de dados, além dos processos de extração, transformação e carga associados a essas tabelas.

Alternativas
Comentários
  • Tipos de Metados em Business Intelligence:

    Negócio - Interpretação efetiva dos dados requeridos pelos processos de tomada de decisão. Ex: Conceitos e caracterização de consultas disponíveis sobre o ambiente de BI.

    Técnico - Criação, evolução e administração operacional do ambiente de BI. Ex: Regras de captura, integração e transformação de dados incorporados ao DW.

    http://www.devmedia.com.br/metadados-o-significado-da-informacao-no-ambiente-de-business-intelligence/7417


  • Os metadados têm um papel importante na gestão de dados, pois a partir deles as informações são processadas, atualizadas e consultadas. As informações de como os dados foram criados/derivados, ambiente em que reside e/ou residiu, alterações feitas, entre outras são obtidas de metadados. Os metadados fornecem os recursos necessários para entender os dados através do tempo.

    Leia mais em: Introdução a Metadados http://www.devmedia.com.br/introducao-a-metadados/1883#ixzz3ZJ6qn3wd


    Bons estudos.
  • Outra questão CESPE para complementar:

    (CESPE) Os metadados, definidos como dados dos dados, são abstrações dos dados de mais alto nível que descrevem dados de um nível inferior. (C)

    GAB C


ID
1309855
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Com relação à administração de dados, julgue o item que se segue.


Nos modelos lógicos, uma relação é a representação de um relacionamento entre duas tabelas.

Alternativas
Comentários
  • Nos modelos lógicos, uma relação é a representação de uma tabela.

  • Errado


    Modelo Conceitual: O modelo conceitual é um diagrama em blocos que demonstra todas as relações entre as entidades, suas especializações, seus atributos e auto-relações.


    Modelo Lógico: O modelo lógico mostra as ligações entre as tabelas de banco de dados, as chaves primárias, os componentes de cada uma, etc.


    Modelo Físico: Inclui a análise das características e recursos necessários para armazenamento e manipulação das estruturas de dados (estrutura de armazenamento, endereçamento, acesso e alocação física), sendo uma sequência de comandos executados em SQL a fim de criar as tabelas, estruturas e ligações projetadas até então e finalmente criar o banco de dados.

  • O modelo relacional representa um conjunto de relações. Sendo que uma relação poder denotar tanto um relacionamento (entre duas tabelas) quanto uma entidade (uma tabela).

  • É ou pode ser? Ou nem pode ser? O comentário do LUIZ BH me deixou confuso

  • Quando se fala em modelo lógico, Relação (= tabela) é a representação das entidades.
    Acredito, portanto, que o erro é ao falar que é um relacionamento.

  • O erro da questão é afirmar que uma relação só pode existir entre duas tabelas. Na verdade um relacionamento pode existir com apenas uma tabela (relacionamento unário), duas tabelas (binário) e três tabelas (ternário). Nada impede, no entanto, que exista relacionamentos com mais de 3 tabelas, porém a prática mostra que esse tipo de relacionamento não é viável.

  • A relação ou tabela é a estrutura básica que define um modelo lógico, mais especificamente um modelo lógico
    relacional.

  • Relação = Conjunto de tuplas

  • No modelo lógico

    Tabelas = Relações

    Colunas = Atributos

    Linhas = Tuplas (registros)

    Domínio = Valores que os atributos podem assumir (são atômicos, indivisíveis)


    Relações não se restringem a duas tabelas, a meu ver esse foi o erro.

  • Modelo Conceitual: O modelo conceitual é um diagrama em blocos que demonstra todas as relações entre as entidades, suas especializações, seus atributos e auto-relações.


    Modelo Lógico: O modelo lógico mostra as ligações entre as tabelas de banco de dados, as chaves primárias, os componentes de cada uma, etc.


    Modelo Físico: Inclui a análise das características e recursos necessários para armazenamento e manipulação das estruturas de dados (estrutura de armazenamento, endereçamento, acesso e alocação física), sendo uma sequência de comandos executados em SQL a fim de criar as tabelas, estruturas e ligações projetadas até então e finalmente criar o banco de dados.


    Nos modelos lógicos, uma relação é a representação de uma tabela.

  • Errado.

    No jargão de bancos de dados relacionais, relação e tabela são sinônimos. Ou seja, uma relação é uma tabela do banco de dados.

    Fonte: Grancurso

  • Errado.

    A chave estrangeira é o mecanismo que permite a implementação de relacionamentos em um banco de dados relacional.

    Banco de dados -> Coleção de relações.

    Relação -> Uma tabela.

    Tupla -> Linha da tabela.

    Atributo -> Uma coluna.

    Domínio ->Tipos de valores que podem aparecer em uma coluna.

  • Entendo que o erro está em colocar conceito lógico e relação na mesma assertiva. Relação cabe ao modelo conceitual e relacionamento ao modelo lógico.
  • em regra, o modelo conceitual é o relacionamento entre duas tabelas (entidades), quando ocorre a transformação do modelo entidade relacionamento( ex: 1 para 1) em um modelo relacional, temos a fusão de tabelas, ou seja, no modelo lógico uma relação é a representação de UMA tabela.

  • Serve pra vida... Uma relação não é um relacionamento 

  • relação tbm pode ser entendido como uma entidade.

  • Uma relação (tabela) é a representação não só dos relacionamentos como também dos dados. Além disso, um relacionamento não precisa ser entre duas tabelas, podendo ser entre dois registros de uma mesma tabela.

    Gabarito: Errado.

  • Relação e tabela são sinônimos. Ou seja, uma relação é uma tabela do banco de dados.

    Relação é a representação de uma tabela, não é da relação entre 2 tabelas.

    Relacionamento é a relação entre 2 tabelas.

    Modelo Conceitual: 

    • O modelo conceitual é a fase de MAIS ALTO NÍVEL do PROJETO. Etapa que descreve o FUNCIONAMENTO do banco de dados.
    • CRIADO a REPRESENTAÇÃO CONCEITUAL de como será o BANCO DE DADOS
    • Baseado nas NECESSIDADES do MUNDO REAL
    • NÃO DEPENDE de programas de SGBD
    • SÃO criados modelos ideais junto com o CLIENTE ( ESBOÇOS )

    Modelo Lógico: 

    • ETAPA após a CRIAÇÃO do MER
    • É uma EXTENSÃO da etapa CONCEITUAL
    • É a ETAPA de criação do MODELO REPRESENTACIONAL
    • É UMA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA do MODELO CONCEITUAL

    RESUMO:

    • CRIAS ESBOÇOS, RABISCO = MODELAGEM CONCEITUAL ( MER )
    • Peguei os ESBOÇOS e transformei em ESTRUTURA GRÁFICA = MODELO REPRESENTACIONAL ( DER)

    Modelo Físico: 

    • OPERAÇÃO de + BAIXO NÍVEL
    • DEPENDE de uma SGBD
    • DESCRITA por meio de uma linguagem ESPECIAL ( SQL )
    • São DEFINIDAS as estruturas de funcionamento do banco. Detalhes sobre ACESSO aos DADOS, SEGURANÇA.
  • Relação é a representação de uma tabela, não é da relação entre duas tabelas.

    Relacionamento q é a relação entre duas tabelas.


ID
1309858
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Com relação à administração de dados, julgue o item que se segue.


É recomendável utilizar chaves primárias compostas como identificadores de relações compostas, oriundas de um relacionamento M:N.

Alternativas
Comentários
  • Na implementação de relacionamentos muitos para muitos, a regra é a criação de uma terceira tabela com chave composta(Com a PK das duas tabelas do relacionamento).


    Bons estudos.

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

  • Pra quem não entende os comentários através da resposta por ser uma parada muito abstrata, aqui vai a dica. 
    Se tu tem duas tabelas
    Quer que elas tenham informações únicas
    Você cria uma terceira com informações de chaves primárias das duas e assim os dados alí naquela terceira sempre será única.

  • A alternativa está correta. Nos casos de relacionamentos M:N, geralmente se utiliza uma tabela auxiliar, de ligação entre as duas tabelas envolvidas nesse relacionamento. Nesse caso, a chave dessa tabela de ligação geralmente é dada pela composição das chaves das demais tabelas envolvidas no relacionamento. Por exemplo, se temos um relacionamento M:N entre Professor e Aluno, teremos uma tabela de ligação entre essas duas tabelas cuja chave primária é composta pela chave estrangeira que aponta para a chave primária de Professor, e a chave estrangeira que aponta para a chave primária de Aluno. Compreendido?

  • M:N? WTF?

  • Tipos de Relacionamentos: 

    1:1 => Um para um; 

    1:N => Um para muitos; 

    N:N (ou N:M): Muitos para muitos. Nesse tipo de relacionamento, para evitar a multi valoração de um atributo, faz-se necessário a criação de uma nova tabela que fará uso das chaves primárias das outras tabelas da relação (chaves compostas) Sempre resultará em criação de uma  terceira tabela, esta TERCEIRA TABELA terá como chave primária: a chave composta pelas chaves primárias das entidades envolvidas.

    Assertiva certa! 


ID
1309861
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Com relação à administração de dados, julgue o item que se segue.


Quando se trata de fatos acumulados, os modelos multidimensionais admitem atualizações de suas métricas.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Kimball, a tabela de fatos é a principal tabela de um modelo dimensional, onde as medições numéricas de interesse da empresa estão armazenadas.

     

    A palavra "fato" representa uma medida dos processo s modelados, como quantidades, valores e indicadores.

     

    A tabela de fatos registra o s fatos que serão analisados. É composta por uma chave primária (formada por uma combinação única de valores de chaves de dimensão) e pelas métricas de interesse para o negócio.

     

     

     

    Certo

     

     

    Fonte: http://www.fatecsp.br/dti/tcc/tcc00071.pdf


ID
1309864
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de sistemas de gerenciamento de banco de dados relacional (SGBDR), julgue o item a seguir.


Considerando-se a inexistência de concorrência de transação, a existência de permissão de leitura; e considerando-se também que as tabelas A e B, além de possuírem o atributo ID, estejam disponíveis, é correto afirmar que a execução do comando SQL mostrado abaixo terá como resultado uma quantidade de registros igual à soma dos registros das duas tabelas.

SELECT ID FROM A
UNION
SELECT ID FROM B

Alternativas
Comentários
  • O operador UNION seleciona por default valores distintos. Para selecionar inclusive registros repetidos, é necessário usar UNION ALL.

  • O operador de união (UNION) cria uma relação partindo de outras duas, levando as tuplas comuns e não comuns a ambas, desta forma aparecerão no resultado somente linhas únicas de uma ou outra relação e as informações duplicadas aparecerão somente uma vez.

    Uma característica é que somente é possível utilizar este operador caso as tabelas de origem possuam compatibilidade de união, ou seja, as tabelas devem ser equivalentes e gerem o mesmo tipo de resultado.

    Simbologia: U
    Sintaxe: (Relação 1) (Relação 2)

  • Para obter o resultado desejado seria possível a utilização do comando UNION ALL - que traria as tuplas duplicadas.

  • ERRADO

    - O Operador SQL UNION

    O operador UNION é usado para combinar o resultado-conjunto de duas ou mais instruções SELECT.

    Observe que cada instrução SELECT dentro da União devem ter o mesmo número de colunas. As colunas também devem ter tipos de dados semelhantes. Além disso, as colunas em cada instrução SELECT deve estar na mesma ordem.


    - SQL Sintaxe UNION

    SELECT column_name(s) FROM table1
    UNION
    SELECT column_name(s) FROM table2;

    Nota: O operador UNION seleciona apenas valores distintos por padrão. Para permitir valores duplicados, use a palavra-chave ALL com UNION.

  • cespe ama perguntar a diferença de UNION para UNION ALL

     

    UNION

    O operador UNION, por default, executa o equivalente a um SELECT DISTINCT no result set final.

    fim de eliminar as linhas duplicadas

    UNION ALL

    Apresenta linha duplicadas

     

    2016

    No que concerne a banco de dados, julgue o item a seguir.

    O resultado da consulta a seguir, que utiliza o operador UNION, não elimina os registros duplicados entre as tabelas.

    SELECT depto FROM emp

    UNION

    SELECT depto FROM depto;

    ERRADA


ID
1309867
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de sistemas de gerenciamento de banco de dados relacional (SGBDR), julgue o item a seguir.


A replicação dos dados em um sítio de becape remoto promove a proteção contra perda de dados em decorrência de desastres, ao passo que a realização periódica de becape possibilita a recuperação dos dados em caso de falhas de sistemas transacionais.

Alternativas
Comentários
  • A replicação é a tecnologia normalmente utilizada para proteção de dados e recuperação de desastres, mas também pode ser utilizada para replicação de dados dentro do mesmo ambiente físico.

     

     

    Backup, também conhecido como Cópia de Segurança, consiste na ação de copiar arquivos como medida de segurança, permitindo sua recuperação em caso de perda, se você copia um arquivo para qualquer memória externa é um backup.

     

     

    Certo

     

     

    Fonte: Virtualização - Manoel Veras

     

  • Complementando a resposta do colega...

     

    Sistemas Transacionais 

     

    Um sistema transacional nada mais é do que um coração da maior parte das organizações empresariais, que dá apoio à monitoração e à realização das negociações de uma organização, gera e armazena dados sobre estas negociações. Enfim, os sistemas transacionais são os sistemas operacionais de uma empresa.

    Os sistemas transacionais se caracterizam pela alta taxa de atualização, grande volume de dados e acessos pontuais, ou seja, pesquisas cujo resultado seja de pequeno volume.

    São também, sistemas operacionais, não integrados, atendem em geral à área administrativo-financeira, controlam, na maioria das vezes, o fluxo de informações financeiras, e os usuários finais esboçam certa resistência a utilizá-los.

    Sistemas transacionais, também conhecidos como sintéticos ou ainda OLTP – Online Transactional Processing - são aqueles que, como o nome sugere, baseiam-se em transações. Alguns exemplos deste tipo de sistemas são:

    ·         Sistemas Contábeis;

    ·         Aplicações de Cadastro;

    ·         Sistemas de Compra, Estoque, Inventário;

    ·         ERPs, CRMs;
    ·         Sistemas de Folha de Pagamento;

    ·         Faturamento.

     

    http://sistemastransacionais.blogspot.com/2011/03/sistemas-transacionais.html

  • A replicação remota é uma parte essencial da proteção de dados, fornecendo proteção em caso de falha no centro principal. A replicação remota fornece um processo contínuo, sem interrupções independentes do host, solução para recuperação de perdas acidentais de dados, backup de dados ou migração a uma grande distância. 

     

    Replicação Remota Síncrona = elimina o risco de perda acidental de dados; comunicação de baixa latência. Quanto mais perto geograficamente, melhor.

     

    Replicação remota assíncrona = trabalha com distancias longas e requer menos alocação de banda, tem riscos de perder dados durante uma interrupção do sistema por não ser sincronizado em tempo real


ID
1309870
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de sistemas de gerenciamento de banco de dados relacional (SGBDR), julgue o item a seguir.


Um dos motivos que dificultam a avaliação de desempenho de um banco de dados é a falta de padrões de medidas relacionadas a esse aspecto.

Alternativas
Comentários
  • A falta de padrão sempre dificultará a avaliação.

  • Mas a medida padrão de desempenho de um banco de dados não seria o TEMPO? Ex.: A consulta demorou 90 ms.

  • Certo, mas 90ms é muito ou pouco? Aí é que está o problema.

  • Questão estranha. Existem vários benchmarking em relação a banco de dados. Por exemplo: https://www.apqc.org/benchmarking-portal/osb e http://www.tpc.org/information/benchmarks.asp

  • Falta de padrão da CESPE

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

  • Redação confusa. Não entendi se a questão fala que não há padrões ou hipoteticamente se não houver padrão. Acredito que há padrões, mas em alguns casos pode não haver um padrão específico.

  • O que mais tem disponível ai é teste Benchmark pra testar banco de dados, estudos relacionando banco de dados, aí vem a cesse com essa nóia ai muito louca.

  • Cadê o Concurseiro Quase Nada para nos salvar?


ID
1309873
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de sistemas de gerenciamento de banco de dados relacional (SGBDR), julgue o item a seguir.


A criação de índices, mesmo em tabelas grandes e com atributos pouco esparsos, aumenta as chances de serem obtidas consultas com respostas rápidas.

Alternativas
Comentários
  • credito o erro a afirmação atributos pouco esparsos. Pois, neste casa não haveria necessidade de criação de índices. 

  • Questão sem lógica alguma...

    Se é pouco esparso, quer dizer que não cabe criação de índice para otimização da consulta? Quer dizer que não aumenta em nada a chance de serem obtidas consultas com respostas rápidas? Quero saber o livro que está isso aí. É cada uma viu.

  • A criação de índices, mesmo em tabelas grandes e com atributos pouco esparsos (não denso), DIMINUI as chances de serem obtidas consultas com respostas rápidas.

    • Um Índice Denso possui uma entrada no índice para cada registro no arquivo de dados.  – Os registros podem estar armazenados em qualquer ordem no arquivo.  • Um Índice Não Denso (índice esparso) consiste num índice para blocos ou páginas do arquivo, cada um dos quais contendo um grupo de registros. – Os registros precisam estar organizados segundo o atributo indexador. – São exemplos de índice esparso os índices primarios e cluster, que no caso pressupõem que o arquivo esteja fisicamente ordenado segundo a chave de indexação. 
  • Não se deve confundir atributos pouco esparsos com índices esparsos! Quando ele diz atributos pouco esparsos significa que há pouca variabilidade no domínio do atributo. Um exemplo de um atributo pouco esparso é uma coluna chamada número de dependentes em uma tabela "pessoa". Ora, esse atributo será, na maioria das vezes, um número entre 0 e 2. Pois bem, esses números ficarão espalhados pelos vários blocos pertencentes a tabela e um índice, secundário, para esse caso não terá muita utilidade, pois terá de trazer quase todos os blocos para memória primária.  

  • Eu acho que índices sempre aumentam a chance de a busca ficar mais rápida, mas rápidas em relação a quê?  A questão só fala rápida, isso é muito subjetivo.

    Comparando com e sem índices, mesmo em índices secundários, a busca ficará máis rápida que um Full Table Scan na tabela.

    https://social.msdn.microsoft.com/Forums/pt-BR/62505203-1c5d-492e-8d7d-3b56f50c0405/full-table-scan

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

  • Analisando diversos sites de desenvolvimento de Banco de Dados consegui tirar algumas conclusões:

    1- Deve ser feito APENAS nas colunas mais acessadas ou requisitadas, sendo chave primária ou não.

    2- Pode haver perde de performance em colunas com muita utilização de INSERT, UPDATE e DELETE.

    3- Deve ser utilizado com maior frequência em colunas com maior utilização de cláusulas WHERE, JOIN, ORDER BY e TOP.

     

    Ou seja, nem sempre a utilização de índices é positiva e ela sempre deve ser analisada e aplicada com cuidado para não piorar a performance.

  • A criação de muitos índices torna a resposta mais lenta

  • A questão requer um raciocínio um pouco mais elaborado a respeito de índices. O índice utiliza os diferentes valores dos atributos para criar uma espécie de atalho para a localização de cada registro no disco. Se você tem um atributo pouco esparso, isso quer dizer que esse atributo tem poucos valores diferentes. Assim, quando criamos um índice nesse atributo, a tendência é que ele não represente um ganho significativo de performance das consultas.

    Por exemplo, imagine criar um índice no campo “Sexo” de uma tabela muito grande que contém informações a respeito de pessoas nascidas no Brasil, que tem mais de 200 milhões de registros. O atributo em questão só tem as opções “Masculino” ou “Feminino”. Para uma tabela com tantos registros, faz pouquíssima diferença organizá-los por sexo, já que cada uma das duas partições vai continuar tendo um volume muito grande de tuplas, cerca de 100 milhões pra cada uma.

    Ou seja, utilizar um índice sobre o campo sexo não vai facilitar muito nossa vida na hora de encontrar uma tupla específica, pois mesmo classificando todos os registros por esse atributo, continuamos trabalhando sobre conjuntos enormes de registros. Assim, a resposta é item incorreto!

  • Entendi foi nada

  • Arthur Mendonça | Direção Concursos

    A questão requer um raciocínio um pouco mais elaborado a respeito de índices. O índice utiliza os diferentes valores dos atributos para criar uma espécie de atalho para a localização de cada registro no disco. Se você tem um atributo pouco esparso, isso quer dizer que esse atributo tem poucos valores diferentes. Assim, quando criamos um índice nesse atributo, a tendência é que ele não represente um ganho significativo de performance das consultas.

    Por exemplo, imagine criar um índice no campo “Sexo” de uma tabela muito grande que contém informações a respeito de pessoas nascidas no Brasil, que tem mais de 200 milhões de registros. O atributo em questão só tem as opções “Masculino” ou “Feminino”. Para uma tabela com tantos registros, faz pouquíssima diferença organizá-los por sexo, já que cada uma das duas partições vai continuar tendo um volume muito grande de tuplas, cerca de 100 milhões pra cada uma.

    Ou seja, utilizar um índice sobre o campo sexo não vai facilitar muito nossa vida na hora de encontrar uma tupla específica, pois mesmo classificando todos os registros por esse atributo, continuamos trabalhando sobre conjuntos enormes de registros.

  • A criação de índices, mesmo em tabelas grandes e com atributos pouco esparsos, aumenta as chances de serem obtidas consultas com respostas rápidas.

    Independentemente do quão pouco esparso sejam os atributos, a criação de índices aumentaria sim as chances, ainda que não satisfatoriamente. Ainda que aumentasse em fração insignificante. Não precisa brigar com a questão, mas não se pode perder a lógica.

  • Acerca de sistemas de gerenciamento de banco de dados relacional (SGBDR), julgue o item a seguir.

    A criação de índices, mesmo em tabelas grandes e com atributos pouco esparsos, aumenta as chances de serem obtidas consultas com respostas rápidas.

    tentativa de pegadinha mal redigida, pois pouco esparsa, não define a quantidade de espaces, logo....

  • Arthur Mendonça | Direção Concursos

    A questão requer um raciocínio um pouco mais elaborado a respeito de índices. O índice utiliza os diferentes valores dos atributos para criar uma espécie de atalho para a localização de cada registro no disco. Se você tem um atributo pouco esparso, isso quer dizer que esse atributo tem poucos valores diferentes. Assim, quando criamos um índice nesse atributo, a tendência é que ele não represente um ganho significativo de performance das consultas.

    Por exemplo, imagine criar um índice no campo “Sexo” de uma tabela muito grande que contém informações a respeito de pessoas nascidas no Brasil, que tem mais de 200 milhões de registros. O atributo em questão só tem as opções “Masculino” ou “Feminino”. Para uma tabela com tantos registros, faz pouquíssima diferença organizá-los por sexo, já que cada uma das duas partições vai continuar tendo um volume muito grande de tuplas, cerca de 100 milhões pra cada uma.

    Ou seja, utilizar um índice sobre o campo sexo não vai facilitar muito nossa vida na hora de encontrar uma tupla específica, pois mesmo classificando todos os registros por esse atributo, continuamos trabalhando sobre conjuntos enormes de registros. Assim, a resposta é item incorreto!


ID
1309876
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de sistemas de gerenciamento de banco de dados relacional (SGBDR), julgue o item a seguir.


Nos projetos de banco de dados, a escolha do SGBDR deve ocorrer antes da elaboração do modelo conceitual de dados para que haja compatibilidade entre o modelo e o software adotado.

Alternativas
Comentários
  • Modelo Conceitual é independente do SGBDR.

  • Isso mesmo Raphael.

  • A idéia do Modelo Conceitual é justamente ser independente do SGBDR utilizado, sendo assim utilizável com qualquer opção escolhida.

  • Modelo conceitual: Independente de SGBD

    Modelo Lógico: Dependente do tipo do SGBD. Se orientado a objetos, relacional, hierárquico, etc...

    Modelo Físico: Dependente do SGBD 

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

  • Errada

    O termo é aplicado aos próprios dados, quando organizados dessa forma, ou a um Sistema Gerenciador de Banco de Dados Relacional (SGBDR) – do inglês Relational database management system (RDBMS) – um programa de computador que implementa a abstração.

  • O SGBD sempre é escolhido antes no ambiente corporativo:
    O CHEFE DIZ, SÓ TEMOS ESSA QUANTIDADE DE DINHEIRO, DÊ TEU JEITO.
    Você achando que iria colocar um ORACLE, acaba por adotar o MYSQL. ahahahahahahahah

    Num ambiente do mundo de maravilhas dos livros, escolha-se o conceito do banco de dados pra SÓ DEPOIS escolher qual o banco de dados será utilizado.

  • GABA ERRADO

    a escolha do SGBDR NÃO necessita ocorrer antes da elaboração do modelo conceitual, pois o modelo conceitual independo do SGBD

  • Modelo conceitual: INDEPENDENTEMENTE de sua implementação, de tecnologia, do paradigma e do SGBD.

  • O modelo conceitual é como se fosse um "pré-projeto", por isso independe de implementação em um Sistema Gerencial de Banco de Dados - SGBD.

  • Não depende de SGBD;

  • "Trata-se do Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Relacional – SGBDR, o banco de dados que já sabe qual é o paradigma e qual será a implementação.

    O modelo conceitual é o mais alto nível de abstração, é independente de hardware, de software, de paradigma, do tipo de SGBD que será utilizado.

    No modelo lógico, verifica-se que será um modelo relacional. O banco de dados do SGBD específico se dará em outro momento, no modelo físico.

    Portanto, a escolha do SGBDR deve ocorrer depois da elaboração do modelo conceitual de dados para que haja compatibilidade entre o modelo e o software adotado."

    Prof. Jósis Alves do Gran.

  • Questão

    Nos projetos de banco de dados, a escolha do SGBDR deve ocorrer antes da elaboração do modelo conceitual de dados para que haja compatibilidade entre o modelo e o software adotado.

    Um modelo conceitual é uma descrição do banco de dados de forma independente de implementação em um SGBD.

    O modelo conceitual registra que dados podem aparecer no banco de dados, mas não registra como estes dados estão armazenados a nível de SGBD.

    O modelo conceitual não depende do SGBD, logo não é necessário que o SGBD seja definido antes da realização do modelo conceitual.

    Gabarito errado. ❌

  • MF, o comentário desse prof tá quase perfeito. Só acho q ele deveria ser mais especifico.

    "A escolha do SGBDR deve ocorrer depois da elaboração do modelo conceitual de dados, [[na fase do modelo físico]] para que haja compatibilidade entre o modelo e o software adotado."

    No modelo conceitual é q nem o Carnaval lá de Pâu Amarelo (minha cidade natal): "pode tudo. Ngm é de ngm" - especialmente qdo apagam a luz!!!

    No modelo lógico, eu preciso definir qual SGBD usar (relacional, hierarquico, OO, e não sei das quantas mais...)

    Supondo q eu tenha optado pelo modelo relacional no modelo lógico, aqui no modelo físico, eu preciso escolher qual o SGBD espefico, ou seja, qual o SGBDR q eu vou usar (se Oracle, Mysql, M0ngoloideDB e outros não sei mais das quantas.)

  • Não depende de SGBD;

    É oque precisa saber...


ID
1309879
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com base na arquitetura para ambientes web, julgue o item subsecutivo.


O servidor de aplicação IIS, versão 8.0, possui funcionalidade para restringir o acesso a uma conta FTP, após a ocorrência de falhas na autenticação do usuário.

Alternativas
Comentários
  • Alguns dos recursos que são novos para o IIS 8:

     

    Certificados centralizados

    Restrições de IP Dinâmico

    Restrições de Tentativas de Logon em FTP

    Indicação de Nome de Servidor (SNI)

    Inicialização de Aplicativos

    Escalabilidade com reconhecimento de NUMA

    Limitação de CPU do IIS

     

     

    Certo

     

     

    Fonte: https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/hh831725(v=ws.11).aspx

     


ID
1309882
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com base na arquitetura para ambientes web, julgue o item subsecutivo.


As redes de Internet e intranet são segregadas fisicamente, sendo possível a comunicação entre elas por meio da extranet.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro está em afirmar que as redes de Internet e Intranet são segregadas fisicamente.

  • Um pouco mais sobre Extranet:

    Uma extranet é uma rede de computadores que permite acesso externo controlado, para negócios específicos ou propósitos educacionais. Em um contexto debusiness-to-business, uma extranet pode ser vista como uma extensão de uma intranet da organização que é estendida para usuários externos à organização, geralmente parceiros, vendedores e fornecedores, em isolamento de todos os outros usuários da Internet. Em contraste, os modelos business-to-consumer envolvem servidores conhecidos de uma ou mais empresas, comunicando-se com usuários consumidores previamente desconhecidos. Uma extranet é semelhante a uma DMZem que ela fornece acesso a serviços requeridos para canais de parceiros, sem acesso concessão de acesso a uma rede inteira da empresa.


  • Extranet é um ambiente baseado na Internet para relacionamento entre uma empresa ou instituição e seusstakeholders. Diferencia-se da Intranet basicamente por atingir um público diferente, já que a Intranet restringe-se ao público interno. Para ficar mais claro, vamos entender o que cada termo significa.

    Extranet

    Pouca coisa diferencia a Extranet da Intranet. A Extranet utiliza invariavelmente a Internet para poder ser acessada e o mesmo modelo de construção baseado na Internet da Intranet. Mas, além do público interno, a empresa utiliza o ambiente para manter um relacionamento com outro nicho de stakeholders, seus parceiros nos negócios, como clientes e fornecedores.


  • Se a INTRANET são rede internas;

    Internet são REDES Publica

    EXTRANET são Intranet QUE seja possível acessar através da INTERNET.

    Segregadas = separada 

    Elas não são ligadas fisicamente. 

  • Cespe alterou a questão para certa, com a seguinte justificativa:

    "Por estar inteiramente correto, opta-se pela alteração do gabarito do item. "

    Sinceramente...sem comentários.

  • Questão perfeita... para aqueles que estudaram sobre o assunto. De fato são separadas fisicamente e é possível acessar intranet por meio da extranet usando a internet.

  • Qdo tá muito fácil no CESPE, desconfie. É laranja madura na beira da estrada. 

    Bem, para mim, extranet é uma expansão da intranet através intranet. Ter uma extranet significa que alguém fora da rede consegue acesso, tipicamente através de internet.  

    Um frase com mais sentido seria:

    - As redes de Internet e intranet são segregadas fisicamente. Sendo possível a comunicação entre elas por meio de um roteador de borda.

    Agora vamos a questão....

    As redes de Internet e intranet são segregadas fisicamente, OK

    sendo possível a comunicação entre elas por meio da extranet.

    A frase está mal escrita e não é imune a críticas. O prob é que o examinador fez de propósito. Justamente para derrubar os candidatos. Eu tb marcaria E. 

    Agora, note que o cara quis dizer é que um pessoa pode acessar pela internet uma intranet ? R: Sim, desde que seja pela extranet. Percebeu ? Olhando por essa ângulo está correto. 

    Como que as redes internet e intranet estão segregadas fisicamente

    Ah em relação a dúvida. Sim.. o Roteador de borda separa das duas redes...


    Coisas do CESPE....

  • "As redes de Internet e intranet são segregadas fisicamente"

    A Intranet é uma rede interna para compartilhar informações e disponibilizar serviços internamente, fora da Internet. Quando é requerido o acesso a alguma dessas informações ou desses serviços, pode-se permitir um acesso externo, por meio de VPN, por exemplo, caracterizando uma extranet. Deste modo, entendo que a separação é lógica.

     

    "sendo possível a comunicação entre elas por meio da extranet."

    A extranet é a própria intranet, mas acessada externamente, com algum processo de autenticação e com permissões que limitam o acesso a alguns recursos da Intranet que se deseja estarem disponíveis externamente.

     

     

    https://books.google.com.br/books?id=1CVFDwAAQBAJ&pg=PA142&lpg=PA142&dq=intranet+e+extranet++segrega%C3%A7%C3%A3o&source=bl&ots=YiAkZ-poD_&sig=p28oVnmpwgFFOGkdnnbauDeAVHc&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj4mq2-rIbcAhVBgJAKHRGvBZ8Q6AEIdDAL#v=onepage&q=intranet%20e%20extranet%20%20segrega%C3%A7%C3%A3o&f=false

  • Certa

    Extranet refere-se a uma rede de computadores que utiliza a Internet para partilhar parte de seu sistema de informação com segurança. Uma Extranet permite acesso externo controlado para negócios específicos ou projetos educacionais. ... Em um conceito mais amplo, a Extranet pode ser confundida com a Intranet.

     

    Na intranet, o gerenciamento de rede é exclusivo da empresa — rede local, LAN —, com servidores instalados na infraestrutura de TI interna. Já na extranet, a rede é gerenciada por todas as empresas que a compartilham, cada uma com seus respectivos servidores

  • Questão: CORRETA

    Realmente intranet e internet são segregadas físicamente, porém eu posso ter acesso a um intranet por meio da extranet... vide explicação

    1o – É possível que a Intranet de uma organização esteja conectada à Internet. Inclusive, esta é a regra geral, embora existam Intranets desconectadas da Internet.

    Normalmente, as organizações impõem uma política restritiva de comunicação entre a Intranet e a Extranet, permitindo o acesso à Internet pelos computadores da Intranet, mas protegendo os serviços da Intranet, para que não sejam acessados por terceiros na Internet. Quem já trabalhou em uma Intranet certamente se viu em uma máquina com acesso à Internet.

    2o – PODE SER POSSÍVEL acessar a Intranet e os seus serviços mesmo estando fora da Intranet, ou seja, pela Internet.

    Mas professor, você acabou de dizer o contrário na observação anterior!

    CALMA. Eu expliquei a regra geral. Mas vejamos o conceito de Extranet e desvendar essa interrogação.

    A Extranet, por fim, funciona como uma extensão da Intranet a computadores que estejam fora dos domínios físicos da Intranet.

    Não raro, é necessário que parceiros, clientes, fornecedores, e até mesmo funcionários da organização precisem acessar alguns serviços da Intranet, mesmo estando fora da organização. E, nesse contexto, a Extranet torna-se ferramenta essencial para a organização.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/intranet-extranet-e-internet-saiba-a-diferenca/

  • É possível ter uma INTRANET , em uma empresa ou em uma casa, sem a presença da internet.

    Essa intranet pode ocorrer com a utilização de cabos de redes interligando computadores, por exemplo. Logo, Internet e Intranet podem ser separadas (segregadas) fisicamente. No entanto, é possível utilizar uma Extranet para comunicação entre as redes Internet e Intranet.

    Créditos a Murílo Batistela (Prof. de Informática do Alfacon)

  • Além do conhecimento em informática para resolver essa questão é necessário o entendimento do termo segregado que significa diferentes, separadas. Realmente Internet, Intranet e Extranet são termos segregados na informática, e quando utilizamos uma VPN para interligar duas Intranets em uma Extranet é possível a comunicação dessa através de um protocolo de segurança na comunicação.

    Alfacon

  • Questão simples, que balança. Fiquei em dúvida entre o " segrega fisicamente" mas na realidade está certo , porque a intranet além de estar separada logicamente, está separada fisicamente também, de forma que com a extranet estas duas redes se " unem".

    Gaba: certo

  • Além do conhecimento em informática para resolver essa questão é necessário o entendimento do termo segregado que significa diferentes, separadas. Realmente Internet, Intranet e Extranet são termos segregados na informática e quando utilizamos uma VPN para interligar duas Intranets em uma Extranet é possível a comunicação dessa por meio de um protocolo de segurança na comunicação.


ID
1309885
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Julgue o item seguinte, com relação ao modelo MVC (model-view-controller).


O controller tem a responsabilidade de armazenar e buscar os dados que deverão ser exibidos pelo view.

Alternativas
Comentários
  • A responsabilidade de armazenar e buscar dados é do MODEL.

  • Model-view-controller (MVC), em português modelo-visão-controlador, é um padrão de arquitetura de software (design pattern) que separa a representação da informação da interação do usuário com ele. 

    O modelo (model) consiste nos dados da aplicação, regras de negócios, lógica e funções. 

    Uma visão (view) pode ser qualquer saída de representação dos dados, como uma tabela ou um diagrama. É possível ter várias visões do mesmo dado, como um gráfico de barras para gerenciamento e uma visão tabular para contadores.

    O controlador (controller) faz a mediação da entrada, convertendo-a em comandos para o modelo ou visão. As ideias centrais por trás do MVC são a reusabilidade de código e separação de conceitos.

    Origem: Wikipédia

  •  controller responsavel por controlar e mapear as ações do usuario, fazendo o papel de intermediario entre a camada de visão  e de modelo.

  • MVC - Modelo
    O modelo (Model) é utilizado para manipular informações de forma mais detalhada, sendo recomendado que, sempre que possível, se utilize dos modelos para realizar consultas, cálculos e todas as regras de negócio do nosso site ou sistema. É o modelo que tem acesso a toda e qualquer informação sendo essa vinda de um banco de dados, arquivo XML.


    MVC - Visão
    A visão (view) é responsável por tudo que o usuário final visualiza, toda a interface, informação, não importando sua fonte de origem, é exibida graças a camada de visão.


    MVC - Controladora
    A Controladora (controller), como o nome já sugere, é responsável por controlar todo o fluxo de informação que passa pelo site/sistema. É na controladora que se decide “se”, “o que”, “quando” e “onde” deve funcionar. Define quais informações devem ser geradas, quais regras devem ser acionadas e para onde as informações devem ir, é na controladora que essas operações devem ser executadas. Em resumo, é a controladora que executa uma regra de negócio (modelo) e repassa a informação para a visualização (visão). 

     

    Fonte: Minhas anotações

     

    ---> Portanto o MODEL que é o responsável pelo referido na questão.


ID
1309888
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Julgue o item seguinte, com relação ao modelo MVC (model-view-controller).


O modelo MVC é um padrão de arquitetura que consiste na definição de camadas para a construção de softwares.

Alternativas
Comentários
  • O padrão arquitetural Model-View-Controller (MVC) é uma forma de quebrar uma aplicação, ou até mesmo um pedaço da interface de uma aplicação, em três partes: o modelo, a visão e o controlador.

    De acordo com a definição onde está o erro da questão CESPE?
  • Também não entendi o erro da assertiva.

  • Evitar o termo “camadas” no padrão MVC.

    Camada se estrutura em forma de pilha, e o MVC se estrutura em triângulo. A forma correta seria papeis ou partes. Normalmente, quando aparece CAMADA em uma questão, está correto. O problema é que essa parecia estar cobrando justamente este detalhe.

  • Padrões de arquitetura DODAF [2] MODAF [3] TOGAF [4] Zachman framework [5] Federal Enterprise Architecture [6] O MVC é um padrão de projeto de software, e não de arquitetura.

  • Penso que o erro seja na afirmação de que o MVC é um padrão de arquitetura que consiste na definição de camadas para a construção de softwares.
    Model-view-controller (MVC), em português modelo-visão-controlador, é um padrão de projeto de software que separa a representação da informação da interação do usuário com ele.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/MVC
    Outra definição:
    O padrão MVC define uma abordagem para a interação entre a apresentação e os componentes de domínio do negócio. Além disso, o padrão MVC não está relacionado com outros problemas de aplicação, como persistência, segurança e escalabilidade.
    O padrão MVC está relacionado com a arquitetura da aplicação e em como os componentes se comunicam.
  • Na próxima vez que isso for cobrado, não se se responderei que está certo ou errado.

  • Em uma questao da FCC

    (Assembléia Legislativa de SP - FCC 2010) 

    [Sobre as camadas do modelo de arquitetura MVC (Model-View- Controller) usado no desenvolvimento web é correto afirmar: 

    Ai fica dificil
  • Bizarro: O Próprio cespe contrariando-se: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/91b4b22c-62

    (Embasa-2010) Por meio do MVC, é possível o desenvolvimento de aplicações em 3 camadas para a Web.
    Certo.

    KKKKK Sinixxxxxxxxxxxtro
  • Para a construção de um software eu utilizo, por exemplo, métodos ágeis da engenharia de software em que este sera apenas uma parte de uma arquitetura de Software, visto que a arquitetura envolve vários componentes de modo que possamos ter uma visão de como ele esta organizado, seus relacionamentos e interações através de interface de modo que forme um todo coeso. 

    Então para mim a questão ta errada mesmo.
  • Afinal  está  ERRADO essa questão  Q436627   ???

  • Vou responder só com base nas questões que resolvi da CESPE:

    Entendo que do jeito que a redação foi exposta, pode-se inferir qualquer número de camadas. Todas as questões que fiz especificadamente quanto a MVC a cespe sempre tratou de 3 camadas. Logo, deixando aberto para n camadas, ela não considera MVC. Só posso imaginar isso, visto que em várias questão ela cita MVC como modelo de arquitetura.

  • pra mim essa questão deveria ser anulada, muita safadagem do cespe.

  • entrega pra deus irmão

     

    entrega pra deus esse examinador

     

     

    vai entender

    2010

    Por meio do MVC, é possível o desenvolvimento de aplicações em 3 camadas para a Web.

    certa

  • Infelizmente alguns conceitos não tem uma abordagem bem definida, no caso do MVC alguns autores o consideram como design pattern, outros como architetural pattern, mas na prática sabemos que se enquadra muito mais no conceito de arquitetura do que de design.

    A microsoft o considera como Architetural Pattern. https://msdn.microsoft.com/en-us/library/dd381412(v=vs.108).aspx

    Questão poderia admitir recurso se bem explicado o conceito para a banca e com fontes confiáveis.

  • A famosa questão coringa. :( 

  • Questão feita deliberadamente de forma ambígua
  • Absurdo isso, como não é ? Questão está certa!


ID
1309891
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Julgue o item seguinte, com relação ao modelo MVC (model-view-controller).


Na utilização de MVC para aplicações Web, o controller corresponde ao código dinâmico que produz os dados que deverão ser utilizados no HTML.

Alternativas
Comentários
  • Exato. O HTML seria o View.

  • Controller correspondendo ao código dinâmico forçou mto a barra...

    De qualquer modo, abaixo segue o link da discussão desta questão na timasters
    https://groups.google.com/forum/#!topic/timasters/dDOcGkb7oTQ

  • Servlet

  • Examinador que elaborou a questão, não é da área de TI, só pode..

  • Semelhante a questão Q697845

    Ano: 2016 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Com relação aos conceitos básicos de arquitetura e tecnologias de sistemas de informação, julgue o item a seguir.

    Em uma aplicação web que utilize a arquitetura MVC, o componente view pode ser uma página HTML e o controller constitui o código que produz os dados dinâmicos a serem usados pelo HTML.


ID
1309894
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Com relação aos aplicativos em dispositivos móveis, julgue o item que se segue.


No uso de XML para comunicação entre aplicativos cliente e aplicativos servidor, ocorre uma limitação quando se implanta o REST, uma vez que, nesse caso, não é possível integrar o SML ao aplicativo.

Alternativas
Comentários
  • o que seria SML?

  • SML - Service Modeling Language

    http://www.w3.org/TR/sml/

  • o SML utiliza justamente o schema XML

    Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Service_Modeling_Language
  • falou mal sobre algo = assertiva errada


ID
1309897
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Com relação aos aplicativos em dispositivos móveis, julgue o item que se segue.


No desenvolvimento de aplicações para distribuição de aplicativos na Windows Store, não há possibilidade de criação de componentes de software independentes.

Alternativas
Comentários
  • Viajaram...

  • Windows Store é uma plataforma de distribuição digital introduzida nos sistemas operacionais Microsoft Windows 8 e Windows RT. A plataforma fornece uma grande quantidade de softwares certificados para serem executados no Windows 8.

    Aplicativos gratuitos e pagos podem ser distribuídos através da Windows Store, os aplicativos pagos variam em custo de US$ 1,49 a US$ 999,99. A Windows Store foi disponibilizada pela primeira vez com o Windows 8 Consumer Preview em 29 de fevereiro de 2012.

    Comparado a outras lojas digitais, exemplo: Mac App Store e Play Store, a loja é monitorada constantemente em busca de apps maliciosos e todos os apps disponibilizados devem ser certificados para oferecer confiabilidade e estabilidade. A Microsoft retira uma taxa de 30% das vendas dos apps pagos, após passar de US$ 25,000, a taxa é reduzida para 20%.

    Em Julho de 2014, a loja possuía mais de 170 mil apps disponibilizados


    Origem: Wikipédia

  • Certo .

    Windows Store oferece ferramentas para monitoramento de aplicativos na loja. Pode-se acompanhar os downloads realizados pelos usuários, finanças, falhas, taxa de adopção e classificações.

    Microsoft Store (anteriormente Windows Store, antes de abril de 2017) é uma plataforma de distribuição digital para a microsoft windows. Iniciou-se como uma loja de aplicativos para o windows 8 e o windows server 2012 como a principal maneira de distribuição de aplicativos da Plataforma universal do windows (UWP).

  • Eu acho que cabe recurso: https://vemprarua.org/what-is-rcp-component

ID
1309900
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação às soluções de integração.


Em arquiteturas REST, nenhum contexto de cliente pode ser mantido em servidor.

Alternativas
Comentários
  • A questão firma-se como correta pois um dos principios do REST é implementar uma conexão sem estado.

  • arquitetura stateless

    • Um protocolo cliente/servidor sem estado: cada mensagem HTTP contém toda a informação necessária para compreender o pedido. Como resultado, nem o cliente e nem o servidor necessitam gravar nenhum estado das comunicações entre mensagens. 
    • Na prática, muitas aplicações baseadas em HTTP utilizam cookies e outros mecanismos para manter o estado da sessão (algumas destas práticas, como a reescrita de URLs, não são permitidas pela regra do REST).

    • No sistema REST, cada recurso é unicamente direcionado através da sua URI.
    • O uso de hipermídia, tanto para a informação da aplicação como para as transições de estado da aplicação: a representação deste estado em um sistema REST são tipicamente HTML ou XML. Como resultado disto, é possível navegar com um recurso REST a muitos outros, simplesmente seguindo ligações sem requerer o uso de registros ou outra infraestrutura adicional.

  • Na Fumpresp veio de forma diferente:

    74 Conexões REST devem conter todas as informações necessárias para que a conexão seja completada.

    Certo, ou seja, não guarda estado!

    Temos que ficar ligados!

     

     

  • Para que os princípios do REST sejam respeitados, um conjunto de restrições deve ser seguido:

    Cliente-Servidor: esta característica é mais comumente encontrada em aplicações Web. Um servidor, com um conjunto de serviços disponíveis, escuta requisições a estes serviços. Um cliente, que deseja que um serviço disponível no servidor seja executado, envia uma requisição para o servidor. O servidor então pode tanto rejeitar como executar o serviço solicitado, e retornar uma resposta ao cliente.

    Stateless (Sem estado): outra restrição imposta pelo estilo REST diz respeito à interação entre cliente e servidor. A comunicação deve ser feita sem o armazenamento de qualquer tipo de estado no servidor, ou seja, cada requisição do cliente para o servidor deve conter todas as informações necessárias para que ela seja entendida. Portanto, estados de sessão, quando necessários, devem ser totalmente mantidos no cliente.

    Cache: uma forma de diminuir o impacto da desvantagem trazida pela redução de desempenho é a utilização de cache. O mesmo exige que os dados de uma resposta, vindos de uma requisição ao servidor, sejam marcados como cacheable ou noncacheable (passíveis ou não de utilização da cache). Se uma resposta é setada como cacheable, então ela será reutilizada como resposta para as futuras requisições equivalentes.

    Interface Uniforme: a característica central que diferencia o estilo arquitetural REST de outros estilos baseados em rede é sua ênfase em uma interface uniforme entre os componentes (cliente, servidor).

    Multicamada: com o intuito de aperfeiçoar o requisito de escalabilidade da Internet, foi adicionado ao estilo REST a característica de divisão em camadas. Sistemas multicamada utilizam camadas para separar diferentes unidades de funcionalidade. A principal desvantagem deste modelo está na adição de overhead e latência nos dados processados, reduzindo a performance. Para um sistema baseado em rede que suporte cache, esta desvantagem pode ser amenizada.   

    Code-On-Demand: o último item do conjunto proposto pelo estilo REST é uma característica opcional. REST permite que clientes tenham a funcionalidade de baixar e executar diretamente código no lado cliente. Deste modo, prima pela simplificação da parte cliente e foca na extensibilidade, em contrapartida, reduz a visibilidade.    

     


ID
1309903
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Julgue o item a seguir, com relação às soluções de integração.


No uso de SOA, a troca de dados requer protocolos intermediários, os quais poderão representar uma perda de desempenho das aplicações.

Alternativas
Comentários
  • protocolo SOAP por exemplo

  • Para se ter ideia da quantidade de protocolos utilizados em Web Services:

     

    BEEP - Blocks Extensible Exchange Protocol

    E-Business XML

    Hessian

    JSON-RPC

    JSON-WSP

    SOAP - outgrowth of XML-RPC, originally an acronym for Simple Object Access Protocol

    Universal Description, Discovery, and Integration (UDDI)

    Web Processing Service (WPS)

    WSFL - Web Services Flow Language (superseded by BPEL)

    WSCL - Web Services Conversation Language

    XINS Standard Calling Convention - HTTP parameters in (GET/POST/HEAD), POX out

    XLANG - XLANG-Specification (superseded by BPEL)

    XML-RPC - XML Remote Procedure Call

     

    FONTE: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_web_service_protocols

  • Acredito que a afirmativa está errada pois SOA pode ser alcançada usando APENAS HTTP via POST ou GET e o XML. Logo, a arquitetura não REQUER protocolos intermediários.

  • No capítulo 19 do livro de engenharia de software do Sommerville (9ª edição) é feita esta observação:


    "Current web services standards have been criticized as being ‘heavyweight’ standards that are over-general and inefficient. Implementing these standards requires a considerable amount of processing to create, transmit, and interpret the associated XML messages. For this reason, some organizations, such as Amazon, use a simpler, more efficient approach to service communication using so-called RESTful services (Richardson and Ruby, 2007)."


    Ou seja, os protocolos padrões receberam críticas relativas à quantidade de processamento necessária no tratamento das mensagens XML (que são transferidas pelo protocolo SOAP citado pelos colegas Raphael e Ash), sendo considerados, por alguns, protocolos pesados e ineficientes; como alternativa, algumas organizações, como a Amazon,  passaram  a utilizar os "RESTful" Web Services, que utilizam apenas o protocolo HTTP na comunicação entre os serviços, como observado pelo colega Fabiano.

  • SOA é um conceito abstrato: não depende de nenhuma tecnologia. Web Services e REST são algumas das muitas formas de implementar SOA. O conceito de Web Services é mais complexo e envolve muitos protocolos (que foram citados abaixo), o que deixa as aplicações pesadas. O REST (RESTful) é mais simples de se implementar (geralmente RESTful é sobre o HTTP).

    Como SOA é baseada em troca de serviços via web, e isto envolve ao menos um protocolo (HTTP), há sim perda de desempenho das aplicações.

  • Os padrões atuais do Web Service são considerados como "padrões pesados" e implementar esses padrões requer uma quantidade considerável de processamento para criar, transmitir e interpretar as mensagens XML associadas. Dessa forma, há uma perda de desempenho das aplicações 

  • O SOA tem um desempenho tão baixo de aplicações, que em desenvolvimento Mobile é preferido o uso de RESTful devivo ao melhor desempenho


ID
1309906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Com relação ao e-Ping, julgue o item subsequente.


A especificação de cartões inteligentes deve ser feita de acordo com os requisitos das aplicações, devendo-se seguir, para isso, padrões de segurança mundialmente aceitos.

Alternativas
Comentários
  • Conforme e-Ping 2014 pág. 27

    "7.1.13 Para especificações sobre cartões inteligentes e tokens, deverão ser adotados os requisitos contidos nos normativos que tratam da homologação de equipamentos e sistemas no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil (http://www.iti.gov.br). "



ID
1309909
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Com relação ao e-Ping, julgue o item subsequente.


Não é permitido o uso de plug-ins adicionais para melhoria da funcionalidade do navegador quando a Internet é usada como meio de comunicação.

Alternativas
Comentários
  • 8.1.7 Quando a Internet for utilizada como meio de comunicação, middleware ou plug-ins adicionais poderão ser utilizados, se não houver alternativa tecnicamente viável, para otimizar a funcionalidade do navegador nas estações de trabalho. Neste caso, esse software adicional deverá ser oferecido sem o pagamento de taxa de licença e deverá estar em conformidade com todas as especificações técnicas correspondentes discriminadas na e-PING. Além disso, deverá ser disponibilizado em repositório seguro mantido pelo órgão governamental responsável pela aplicação.

    Fonte: Documento de Referência 2014 e-Ping.

  • Vamos deixar essa questão certa:

    É permitido o uso de plug-ins adicionais para melhoria da funcionalidade do navegador quando a Internet é usada como meio de comunicação.


ID
1309912
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o próximos item, com relação à avaliação de tolerância a falhas e alta disponibilidade.


A garantia de alta disponibilidade por meio de redundância ativa requer a incorporação de múltiplos itens do mesmo tipo ao projeto.

Alternativas
Comentários
  • Ex : Redundância de armazenamento : mais de uma controladora de disco, mais de uma fonte de alimentação, vários discos envolvidos, .....

  • informática ?

  •  itens do mesmo tipo?

  • Há instalações que possuem 2 ou mais roteadores para que um entre em ação em caso de falha do outo.

  • examinador de coração peludo :(
  • Para os não assinantes: Gabarito Certo


ID
1309915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o próximo item, com relação à avaliação de tolerância a falhas e alta disponibilidade.


Falhas de temporização estão relacionadas ao mau funcionamento temporário de elementos de hardware que prejudicam a execução correta de um software.

Alternativas
Comentários
  • Não podemos afirmar que as falhas estão relacionadas somente ao mau funcionamento TEMPORÁRIO. Muito menos que o citado mau funcionamento, ocorra somente em elementos de hardware que refletem no software, pois elementos de software também causam falhas.

  • Falha de temporização: A resposta do servidor encontra-se for a do intervalo de tempo.

    1. Testes de Temporização (Timing) - Se a especificação de um componente inclui restrições no tempo de resposta, então testes de Timing podem ser aplicados. Basicamente, tais testes realizam uma solicitação a algum componente e verificam se o tempo de resposta excede ou não a restrição imposta na especificação. Testes de Timing são usados tanto em hardware como em software. Em sistemas distribuídos, ele possui um papel importante, pois a falha de um nó é determinada pelo seu tempo de resposta a uma determinada solicitação.

    http://www.cin.ufpe.br/~jvob/deteccao.html

  • Creio que o que invalida a questão é a palavra temporário. Parece que o examinador tentou associar temporização com temporário, quando na verdade falha de temporização está relacionada a outro conceito.


    "Falha de temporização são aplicáveis aos sistemas distribuídos síncronos em que limites são estabelecidos para o tempo de execução de um processo, para o tempo de entrega de mensagens ou para taxa de desvio do relógio."


    Fonte: https://books.google.com.br/books?id=6WU3AgAAQBAJ&pg=PA71&lpg=PA71&dq=falhas+de+temporiza%C3%A7%C3%A3o&source=bl&ots=Fg82cLXOkW&sig=QfJFIFbpM_w_5dmZ1d3DLCBFtCA&hl=pt-BR&sa=X&ved=0CEIQ6AEwBWoVChMI4cDVgMO9xwIVCoqQCh1_8gSA#v=onepage&q=falhas%20de%20temporiza%C3%A7%C3%A3o&f=false

  • As vezes o hardware pode está perfeito e a falha é somente no software...


ID
1309918
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No que diz respeito à computação em nuvem, julgue o item subsecutivo.


No modelo SaaS (software-as-a-service), as aplicações estão disponíveis como serviços pelos provedores e podem ser acessadas pelos clientes por meio de aplicações, como, por exemplo, um browser. Todo controle e gerenciamento da infraestrutura de rede, de sistemas operacionais, de servidores e de armazenamento são feitos pelo provedor do serviço.

Alternativas
Comentários
  • No modelo SaaS o fornecedor do software se responsabiliza por toda a estrutura necessária para a disponibilização do sistema (servidores, conectividade, cuidados com segurança da informação) e o cliente utiliza o software via internet, pagando um valor pelo serviço oferecido.


    Wikipedia

  • Saas - Sofware as a Service : aplicações de interesse de uma grande quantidade de usuários passam a ser hospedadas na nuvem como uma alternativa ao processamento local. As aplicações são oferecidas como serviços por provedores e acessadas pelos clientes por aplicações como browser . Todo o controle e gerenciamento da rede, sistemas operacionais , servidores e armazenamento é feito pelo provedor de serviço.

     

     

    Certo

    Virtualização - 2ª Edição: Tecnologia Central do Datacenter -  Manoel Veras

  • Gabarito: CORRETO
     

    Em se tratando de dados nas nuvens , temos 3 modelos de serviço :

    SaaS - Software as a service 
    Paas - Platform as a service 
    IaaS - Infrastructure as a service


    No SaaS temos aplicações rodando no navegador e todo o controle e gerenciamento do armazenamento é realizado pelo provedor do serviço.


    Exemplo, Google Docs. Com ele, utilizando o navegador podemos editar planilhas , que são armazenadas na nuvem por meio do aplicativo , gerenciado pelo servidor.



    Fonte: Prof Leandro Rangel (QC)

  • Gabarito Certo

    O usuário só terá permissão para controlar e gerenciar a infraestrutura de rede, de sistemas operacionais, de servidores e de armazenamento quando o serviço contratado for a IaaS

  • GABARITO CORRETO!

    SaaS é uma sigla em inglês para Software as a Service, que significa na nossa língua software como um serviço. Ou seja, são aplicações online que podem ser usadas no computador, tablet ou celular, de maneira simples e remota. É um programa que não é instalado e que é usado como um serviço através da conexão com a Internet. Como um serviço, significa que o cliente não compra a licença de um produto, mas sim o direito de usufruir do serviço oferecido. Por conseguinte, todo o trabalho referente ao software fica na mão do fornecedor.

    https://blog.deskmanager.com.br/o-que-e-saas/

  • Gabarito: CERTO

    SAAS = É aquilo que aparece na nossa tela, próximos do usuário, como o Skydrive (agora OneDrive), GoogleDrive, Google Docs, Office Online, Office 365, 4shared, Mega, DropBox, Box. SaaS começa com SS de Software. de Serviços .Software que traduzindo teremos a palavra programas ou aplicativos ou aplicações.

     

     

    SAAS: É um modelo onde a aquisição e/ou utilização de um software não está relacionado a compra de licenças, ou seja, você utiliza algum software e paga por sua utilização. Como exemplo, para fácil compreensão, cito o Skype da Microsoft. O Skype é um software de comunicação que permite vários tipos de utilização, que pode ser a simples troca de mensagens até uma videoconferência em grupo. Para utilizar o Skype você não paga nenhum tipo de licença, e é cobrado de acordo com os SERVIÇOS que utiliza. Por exemplo, se você utiliza apenas o recurso de videoconferência em grupo, pode contratar apenas este recurso, porém, é possível combinar vários recursos oferecidos adaptáveis a sua necessidade. É um modelo flexível, que lhe permite controlar o que você necessita, pagando apenas pelo que utiliza em determinado período ou situação pontual. Resumidamente, você paga o serviçoaplicação/ aplicativo e não o produto.  Google Drive é  exemplos de SaaS.

    Fonte: colegas do QC

  • Saas---->Software= apps e aplicações web exemplo o MS office 365 ,Google drive, etc. = O usuário apenas "usa " (gerenciamento da infraestrutura de rede, de sistemas operacionais, de servidores e de armazenamento ,manutenção e atualizações são feitos pelo provedor do serviço.)

    Paas---->Plataforma = utilizado para desenvolvimento de softwares vem : manutenção + atualizações por conta do serviço de nuvem .

    Iaas------>Infraestrutura-----> contrata-se hardware + software =como se fosse um aluguel quem contrata e responsável pela manutenção e atualizações.

  • SaaS - SERVIÇO COMO SERVIÇO

    Permite aos usuários ACESSAR APLICATIVOS e SERVIÇOS de qualquer local usando um computador conectado à internet. O usuário não precisa realizar MANUTENÇÕES, apenas usar os PROVEDORES realizam essa tarefa.

    Palavras-chaveACESSO A APLICATIVO

    Exemplo: E-mail, Netflix, Google Docs e Evernote

  • CERTO

    SaaS (software como serviço)

    • a segurança integrada é de responsabilidade do fornecedor do serviço, cabendo ao cliente exigir que os termos da segurança adequada ao seu negócio estejam estabelecidos em acordo de nível de serviço.
    • não exige licença de uso para o cliente
    • funciona como um serviço de aluguel de software para o usuário, pois todas as aplicações são executadas na nuvem.
    • todo o controle e gerenciamento do armazenamento é realizado pelo provedor de serviço
    • o cliente utiliza-se de aplicações, como browser, para acessar os servidores

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    Perfeito! Quando você acessa o Google Drive, você não está ligando para a infraestrutura que suporta essa aplicação, nem para o sistema operacional instalado no servidor ou em que tipo de memória ele está armazenado – todo esse gerenciamento é de responsabilidade do fornecedor do serviço.

    Gabarito: Correto


ID
1309921
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que diz respeito à gestão estratégica, julgue o item a seguir.


O planejamento estratégico situacional separa as funções de planejamento das funções de execução e possui regras mais rígidas do que em casos de planejamentos tradicionais.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    De acordo com Matos e Chiavenato ¹¹ o planejamento estratégico consiste em cinco características principais:

    1. O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável – ou seja, devemos entender que estamos lidando com a incerteza. Portanto, todo planejamento deve ser dinâmico – sendo constantemente reavaliado e monitorado.

      2. O planejamento estratégico é orientado para o futuro – o planejamento é voltado ao longo prazo, e como as decisões atuais poderão impactar a organização nesse futuro

      3. O planejamento estratégico é compreensivo – dessa forma, envolve a organização como um todo. Todos os recursos e pessoas devem ser envolvidos nesse processo para que a organização tenha sucesso.

      4. O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso – naturalmente existem pensamentos diferentes e conflitantes dentro de uma organização. Entretanto, o planejamento deve buscar o melhor resultado para todos dentro da organização. Uma das características de um planejamento de sucesso é o envolvimento e o comprometimento de todas as áreas e pessoas para que ele seja bem executado

    5. O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional – com a prática do planejamento, a organização passa tanto a se conhecer melhor como a conhecer melhor seu ambiente externo e seus desafios.

      No gráfico a seguir podemos ver as principais fases do planejamento estratégico

    ¹¹: Matos e Chiavenato, 1999 apud Barbosa e Brondani, 2004

  • COMPLEMENTANDO

    ERRADA, POIS É A ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL QUE SEPARA AS FUNÇÕES DE PLANEJAMENTO E CONTROLE. ALÉM DISSO O PLANEJAMENTO SITUACIONAL DEPENDE DO CONTEXTO E DA SITUAÇÃO, PORTANTO NÃO PODE SER MAIS RÍGIDO DO QUE O PLANEJAMENTO TRADICIONAL.

    Organização Funcional

    Separa as funções de planejamento e de controle das funções de execução: há uma 

    especialização do planejamento e do controle, bem como da execução, permitindo plena concentração de cada atividade.

    http://concursos.acasadoconcurseiro.com.br/wp-content/uploads/2011/05/REV_Apostila_TRT.SP_NocoesDeGestaoPublica_Ravazolo.pdf


  • Conforme o comentário do colega que usou como fonte Matos e Chiavenato, nenhum planejamento é rígido, imutável, mas sim adaptável às exigências do contexto. Por aí já dá pra sacar que a afirmativa está errada.

  • Planejamento situacional se adapta aos acontecimentos novos, diferente do planejamento tradicional, que mantém a mesma linha de pensamento independente dos fatos.

  • Por trás da palavra "planejamento" há conceitos muito distintos. O planejamento tradicional "repousa na capacidade de predição", enquanto o Planejamento Estratégico Situacional "é um cálculo que precede e preside a ação para criar o futuro, não para predizê-lo", mas para aumentar a limitada capacidade de previsão . Enquanto o planejamento tradicional acredita poder controlar a realidade, o Planejamento Estratégico Situacional pretende (por acreditar ser possível) apenas influir na realidade.

  • Olá! Segue abaixo complementação para os nossos estudos. fonte:http://gestaodepessoas-reinaldo.blogspot.com.br/2013/08/planejamento-estrategico-situacional.html Deus abençoe a todos.

  • Sobre planejamento estratégico situacional:

    http://slideplayer.com.br/slide/395956/
  • O PES apresenta três características principais:

    A primeira é o subjetivismo, que tem por objetivo identificar e analisar uma situação problemática, centra-se nos indivíduos  envolvidos (atores), em suas percepções e pontos de vista, pressupondo, portanto, que se cada indivíduo tem suas próprias características, sua interpretação de determinada situação vai depender de seus conhecimentos, experiências, crenças, posição no jogo social etc.


    A segunda característica do PES é a elaboração de planos-proposta a partir de problemas, entendidos como obstáculos criados em razão da diferença entre a realidade atual do jogo social e as aspirações de um ator de acordo com seu mundo subjetivo.


    Como terceira característica, o PES assume que o futuro é incerto, não sendo possível predizê-lo. Assim, não se prende a uma visão determinista do mundo, no sentido de predizer (adivinhar) o futuro e buscar alcançá-lo, mas busca enumerar possibilidades e preparar os atores para enfrentá-las.

    http://www.scielo.br/pdf/gp/v9n2/a05v09n2.pdf

  • GABARITO: "ERRADO"

     

    O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL É FLEXÍVEL E SE ADAPTA AS GRANDES MUDANÇAS DA SITUAÇÃO REAL. E O MAIS IMPORTANTE, NÃO SEPARA AS FUNÇÕES PLANEJAMENTO DAS DE EXECUÇÃO, POIS NÃO OPERA COMO “RECEITAS” PRONTAS, MAS REALIZA ANÁLISES SITUACIONAIS PARA ORIENTAR O DIRIGENTE NO MOMENTO DA AÇÃO.

    ITIRO LIDA (1993)

     

  • Planejamento estratégico situacional caracteriza-se por se mais flexível; não separa as funções de planejamento das funções de execução.


    Errado.

  • O planejamento tradicional separa as funções de planejamento das funções de execução e possui regras mais rígidas.

  • Se é situacional, não poder ser rígido, isso traria prejuízos a organização

  • A banca está cobrando conhecimentos sobre o Planejamento Estratégico Situacional (PES), como proposto por Carlos Matus. Esse modelo busca trazer uma alternativa de planejamento que venha a ser mais adequado ao contexto de planejamento governamental. O primeiro erro da frase está no trecho "o planejamento estratégico situacional separa as funções de planejamento das funções de execução". O PES não postula essa separação, pelo contrário. O modelo de Matus entende que os servidores não devem estar somente envolvidos no planejamento, mas também na execução. Ou seja, que a construção da "governabilidade" só existe quando existe uma coordenação entre todos os atores em torno do planejamento proposto. Dessa forma, o PES não tem regras mais rígidas do que os planejamentos tradicionais, mas sim é mais flexível. O gabarito é questão errada.

    Prof. Rodrigo Rennó

  • GABARITO: ERRADO

     

    PLANEJAMENTOS TRADICIONAIS-:> regras mais rígidas

     PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL -> regras mais  flexíveis

     

     

  • O tradicinal é mais rígido!

  • Gabarito: ERRADO

     

    Tá errada porque o PES não tem regras mais rígidas do que os planejamentos tradicionais, mas sim é mais flexível.

  • O enfoque do Planejamento Estratégico Situacional – PES (Matus, 1993, 1994a, 1994b) surge, então, no âmbito mais geral do planejamento econômico-social e vem sendo crescentemente adaptado e utilizado em áreas como saúde, educação e planejamento urbano, por exemplo. Este enfoque parte do reconhecimento da complexidade, da fragmentação e da incerteza que caracterizam os processos sociais, que se assemelham a um sistema de final aberto e probabilístico, onde os problemas se apresentam, em sua maioria, não estruturados e o poder se encontra compartido, ou seja, nenhum ator detém o controle total das variáveis que estão envolvidas na situação.

  • O Planejamento Estratégico Situacional (PES) é um método que pressupõe constante adaptação a cada situação concreta onde é aplicado. 

      

    O método tem particular validade e excepcionalidade de resultados, no setor público onde a presença de problemas verdadeiramente complexos e mal-estruturados compõe o cenário dominante. Além disso o PES, ao contrário de outros métodos ditos “estratégicos” assume como dominante na análise estratégica as questões relativas às relações de poder entre atores sociais, isto é, a variável política preside a elaboração da viabilidade e vulnerabilidade do Plano. Esta é uma vantagem metodológica vital para uso em organizações públicas onde estas questões fazem parte indissociável da produção de políticas públicas e do relacionamento entre staff político-dirigente e quadro de funcionários permanentes. 

      

    A “visão situacional” do PES 

    Os principais argumentos que sustentam o Planejamento Estratégico e Situacional podem ser assim resumidos: 

     → Mediação entre o Presente e o Futuro 

     → É necessário prever possibilidades quando a predição é impossível 

     → Capacidade para lidar com surpresas 

     → Mediação entre o Passado e o Futuro 

     → Mediação entre o Conhecimento e a Ação


    Caráter POLÍTICO - CONTÍNUO - NÃO SEPARA O PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO



  • A banca está cobrando conhecimentos sobre o Planejamento Estratégico Situacional (PES), como proposto por Carlos Matus. Esse modelo busca trazer uma alternativa de planejamento que venha a ser mais adequado ao contexto de planejamento governamental.

    O primeiro erro da frase está no trecho "o planejamento estratégico situacional separa as funções de planejamento das funções de execução". O PES não postula essa separação, pelo contrário. O modelo de Matus entende que os servidores não devem estar somente envolvidos no planejamento, mas também na execução. Ou seja, que a construção da "governabilidade" só existe quando existe uma coordenação entre todos os atores do planejamento proposto. Além disso, o PES não tem regras mais rígidas do que os planejamentos tradicionais, mas sim é mais flexível.

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó – Estratégia Concursos

  • >>> Errado

    O planejamento estratégico situacional separa as funções de planejamento das funções de execução e possui regras mais DINÂMICA do que em casos de planejamentos tradicionais.

    PES - esta bem próximo das funções de planejamento das funções de execução..

  • NÃO separa as funções de planejamento e execução, não é rígido.

ID
1309924
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que diz respeito à gestão estratégica, julgue o item a seguir.


A administração estratégica abrange o processo por meio do qual se busca uma organização mais eficiente e eficaz, assim como a integração das decisões administrativas e operacionais com as estratégias empresariais.

Alternativas
Comentários
  • Correto. 

    Ø Segundo Chiavenato – “Planejamento é um processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los.”

    Ø Segundo Djalma de Oliveira – “Planejamento é um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.”


  • CERTA

    Conforme Fischmann e Almeida (1991, p.25), administração estratégica significa “o processo de tornar a organização capaz de integrar as decisões administrativas e operacionais com as estratégias, procurando dar ao mesmo tempo maior eficiência e eficácia a organização”.

  • É EXATAMENTE O QUE FAZEM OS INDICADORES BALANCEADOS DE DESEMPENHO (Balanced Scorecard), UMA FERRAMENTA DE CONTROLE ESTRATÉGICO. O BSC CRIA UM CONTEXTO PARA QUE AS DECISÕES RELACIONADAS ÀS OPERAÇÕES COTIDIANAS POSSAM SER ALINHADAS COM A ESTRATÉGIA E A VISÃO ORGANIZACIONAL. 

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Segundo Chiavenato, a administração da estratégia pode ser definida como a função da administração de topo - pois é tratada no nível institucional da empresa - que analisa, desenvolve e modifica os procesos internos e externos da empresa para toná-la EFICIENTE e eficaz sob condições constantemente mutáveis.

     

     

    Certo

  • A administração estratégica tem como objetivo máximo o desenvolvimento dos valores da corporação, da sua capacitação gerencial, das suas responsabilidades como organização inserida na sociedade e dos seus sistemas administrativos, que interligam o processo de tomada de decisão estratégica, tática e operacional, em todos os níveis hierárquicos, tanto entre os diversos negócios quanto entre as diferentes linhas de autoridade funcional (FISCHMANN, 1987).

    De acordo com ALMEIDA et al. (1993), na administração estratégica, o que se busca é que todas as áreas da empresa procurem a eficácia da organização como um todo. Para que isto aconteça, é necessário que a estratégia esteja presente na empresa em sua administração central, áreas operacionais e áreas de apoio.

    Segundo OLIVEIRA (1993), a administração estratégica é a administração do futuro, que proporciona a atuação interativa da empresa com os fatores ambientais em constante mutação, distanciando-se cada vez mais da administração tradicional.

    Desta forma, o processo de administração estratégica deve ser flexível para poder, caso necessário, ser reavaliado.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes


ID
1309927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Com relação ao PMBOK (4ª edição), julgue o item que se segue.


O gerente do projeto pode usar o dicionário da EAP para garantir que os membros da equipe saibam claramente qual tarefa está presente em cada pacote de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Para melhor descrever os itens da EAP e fornecer uma descrição do resultado que deve ser feito para cada pacote de trabalho, é utilizado o Dicionário da EAP . Ele contém informações detalhadas a respeito de cada pacote de trabalho, seu responsável, atividades predecessoras e sucessoras, recursos etc. Ele garante que o trabalho resultante corresponda ao que é realmente necessário.

    http://lms.ev.org.br/mpls/Custom/Cds/COURSES/218-PMBOK3/apostila/apostila.pdf


  • Como garantir que alguém saiba claramente? Parece confuso haha


ID
1309930
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Com relação ao PMBOK (4ª edição), julgue o item que se segue.


Excluindo-se o gerente do projeto e sua equipe, incluem-se nas partes interessadas todas as pessoas ou organizações passíveis de sofrerem impactos positivos ou negativos em decorrência do produto gerado pela empresa.

Alternativas
Comentários
  • Olá,

    De acordo com o PMBOK, 4ta edição, temos:

    "Partes interessadas: Pessoas e organizações, como clientes, patrocinadores, organizações executoras e o público, que estejam ativamente envolvidas no projeto ou cujos interesses possam ser afetados de forma positiva ou negativa pela execução ou término do projeto. Elas também podem exercer influência sobre o projeto e suas entregas".

    E não pela execução ou término do produto...

  • vale mencionar ainda que as empresas concorrentes, que no caso do enunciado estariam englobadas, não integram as partes interessadas do projeto.

  • Alguém pode explicar melhor? pra mim o erro está que o gerente de projeto foi excluído

  • O gerente de projeto não pode ser excluido do grupo das partes interessadas, pois tem total interesse no resultado do projeto. Como parte interessada sofre com os impactos positivos ou negativos do produto.

  • Isso inclui as pessoas envolvidas no projeto como gerente e equipe

  • O erro da questão é dizer que as partes interessadas são impactadas pelos produtos gerados pela empresa e o correto seria impactadas pelos produtos do projeto.

    Vide PMBOK4:

    "As partes interessadas são pessoas e organizações, tais como cliente, patrocinadores, e organização executora e o público, que estão ativamente envolvidas no projeto ou cujos interesses podem ser positiva ou negativamente afetados pela execução ou pelo término do projeto. Também podem exercer influência sobre o projeto e suas entregas."

  • Simm , a banca os excluiu, mas incluiu concorrentes !
    E partes interessadas devem  ser ouvidos, e não vai perguntar á concorrência o que eles acham , certo ? Não são considerados partes interessadas, ainda ( que sejam afetadas  )

  • De fato foram dois os erros dessa questão:

    1) As partes interessadas são pessoas ou organizações cujos interesses podem ser positiva ou negativamente afetados pela execução ou término do projeto.

    2) O gerente de projetos também faz parte das partes interessadas: 

    As partes interessadas em projetos incluem:

    [...]

    Gerentes de projetos. Os gerentes de projetos são designados pela organização executora para atingir os objetivos do projeto. Este é um papel conspícuo com grandes desafios, de grande responsabilidade e com prioridades mutáveis.

  • PMBOK

    2.3 Partes interessadas

    As partes interessadas são pessoas ou organizações (por exemplo, clientes, patrocinadores, organização executora ou o público) ativamente envolvido  no projeto ou  cujos interesses podem ser positiva ou negativamente afetados pela execução ou término do projeto. 


  • O PMBOK diz que as partes interessadas são dois grupos:os ativamente envolvidos e os afetados.

    Acredito que o erro esteja no fato de a questão ter limitado os "ativamente envolvidos" entre Gerente e Equipe de projeto, já que o outro grupo, "os afetados", foram descritos conforme consta no material (texto abaixo). 

    2.3 Partes interessadas

    As partes interessadas são pessoas ou organizações (por exemplo, clientes, patrocinadores, organização executora ou o público) ativamente envolvido  no projeto ou  cujos interesses podem ser positiva ou negativamente afetados pela execução ou término do projeto.

  • O PMBOK diz que as partes interessadas são dois grupos:os ativamente envolvidos e os afetados.

    Acredito que o erro esteja no fato de a questão ter limitado os "ativamente envolvidos" entre Gerente e Equipe de projeto, já que o outro grupo, "os afetados", foram descritos conforme consta no material (texto abaixo). 

    2.3 Partes interessadas

    As partes interessadas são pessoas ou organizações (por exemplo, clientes, patrocinadores, organização executora ou o público) ativamente envolvido  no projeto ou  cujos interesses podem ser positiva ou negativamente afetados pela execução ou término do projeto.

  • "Excluindo-se o gerente do projeto e sua equipe, incluem-se nas partes interessadas todas as pessoas ou organizações passíveis de sofrerem impactos positivos ou negativos (...)": Errado! Concorrentes não estão entre as partes interessadas!



    "(...) em decorrência do produto gerado pela empresa.": Em decorrência do produto/serviço/resultado exclusivo produzido pelo projeto da empresa.

  • Excluindo-se o gerente do projeto e sua equipe, incluem-se nas partes interessadas todas as pessoas ou organizações passíveis de sofrerem impactos positivos ou negativos em decorrência do <b>produto</b> gerado pela empresa.

    Acredito que o erro está em "PRODUTO". Pois, o produto gerado, é após o término do projeto e segundo o COBIT 5.

    2.2 Partes interessadas e governança do projeto

    Uma  parte  interessada  é  um  indivíduo,  grupo  ou  organização  que  pode  afetar,  ser  afetada  ou  sentir-se  afetada  por  uma  decisão,  atividade  ou  resultado  de  um  <b>projeto</b>.  As  partes  interessadas  podem  estar ativamente envolvidas no projeto ou ter interesses que possam ser positiva ou negativamente afetados pelo desempenho ou término do <b>projeto</b>.




  • Porque o gerente e a equipe podem ser excluídos? Se a "organização executora" está no rol de exemplos de partes interessadas do próprio pmbok, conforme citado?

  • Manoel, essa questão é confusa. Minha interpretação é que ele tira o gerente e a equipe (que são sim partes interessadas) e pergunta se o resto está OK. Já vi outras pessoas falarem que a questão está errada porque interpretam que ele tira esses elementos da parte interessada, o que seria um erro e deixaria a questão errada. Não me convenci ainda qual a interpretação é correta.

  • No enunciado está escrito: Com relação ao PMBOK (4ª edição)

    A área de conhecimento "Partes Interessadas" existe, somente, na 5ª edição.

  • kkkkkk concorrentes??

  • passíveis não!

  • Acredito que o erro esteja no final da frase: "...produto gerado pela empresa.", quando deveria ser "produto gerado pelo projeto."

  • Pessoal, o erro da questão está somente no início, onde exclui-se o GP e a Equipe. Eles não deveriam ser excluídos porque também fazem parte das pessoas ou organizações passíveis de sofrerem impactos positivos ou negativos em decorrência do produto gerado pela empresa.

    Se não estivesse excluído eles a questão estaria correta!

  • Errado! Se acatássemos o enunciado, estaríamos colocando os concorrentes no rol dos stakeholders. Afinal de contas, eles são passíveis de sofrerem impactos (provavelmente negativos) em decorrência do produto gerado pela empresa.

  • Com relação ao PMBOK (4ª edição)... (Atenção a isso pessoal)

    A Questão diz: "Excluindo-se o gerente do projeto e sua equipe, incluem-se nas partes interessadas todas as pessoas ou organizações passíveis de sofrerem impactos positivos ou negativos em decorrência do produto gerado pela empresa."

    O que o PMBOK 4ª edição diz: "10.1 Identificar as partes interessadas - O processo de identificação de todas as pessoas ou organizações que podem ser afetadas pelo projeto e de documentação das informações relevantes relacionadas aos seus interesses, envolvimento e impacto no sucesso do projeto."

    Projeto e Produto são diferentes.

  • excluindo,incluem, sofrerem,negativos,

  • o Erro da questão é dizer que excluem como partes interessadas o gerente e sua equipe


  • "As principais partes interessadas em geral são fáceis de identifcar. Elas incluem todas as pessoas com papel gerencial ou de tomada de decisões afetadas pelo resultado do projeto, como o patrocinador, o gerente de projeto e o cliente principal." - Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®). — Quinta edição
     

  • Assertiva ERRADA. 

     

    Resumindo: só não estão inclusos nas partes interessadas os concorrentes. De resto, todos são partes interessadas, contanto que participem de alguma forma do projeto, obviamente. 

     

    OBS.: Sim, concorrentes não tem interesse nenhum no projeto. 

  • no PMBOK 6 os concorrentes estão incluídos como stakeholders né? alguém pode me confirmar isso?

  • O gerente do projeto e sua equipe também são partes interessadas do projeto, logo, não cabe essa exceção.

    Errado!

  • O gerente de projeto e sua equipe também fazem parte dos Stakeholders (Partes interessadas).


ID
1309933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Com relação ao PMBOK (4ª edição), julgue o item que se segue.


Ao ocorrerem muitas mudanças no termo de abertura de um projeto, o gerente do projeto tem a responsabilidade primária de decidir se tais mudanças são necessárias ou não.

Alternativas
Comentários
  • No termo de abertura do projeto ainda não se tem o gerente de projeto definido, então se não tem o gerente definido como ele irá analisar e decidir sobre mudanças. 

  • Pegadinha... É o termo de abertura do projeto que formaliza o gerente de projeto, sendo assim o mesmo ainda não possui autorizade para alterá-lo.

  • Termo de abertura do projeto = decisão é do patrocinador

  • PMBOK
    4.1 O termo de abertura do projeto formalmente o inicia.
    É recomendado que o gerente de projetos participe do desenvolvimento do termo de abertura, uma vez que este supre o gerente com a autoridade para usar recursos nas atividades dos projetos.
    Projetos são autorizados por alguém externo ao mesmo, tais como um patrocinador, um escritório de projetos ou um comitê direito de portfólio. O iniciador do projeto, ou patrocinador, deve estar num nível que seja apropriado para financiá-lo. Eles criam o termo de abertura ou transmitem esta tarefa ao gerente de projetos. A assinatura do iniciador no termo de abertura  autoriza o projeto.
  • ERRADA

    Ao ocorrerem muitas mudanças no termo de abertura de um projeto, o gerente do projeto tem a responsabilidade primária de decidir se tais mudanças são necessárias ou não.

    No PLANEJAMENTO identifica-se os responsáveis pelo projeto, sendo a segunda fase, e a questão refere-se a fase de iniciação.   


  • O patrocinador pode ser externo ou interno em relação à organização do gerente de projetos. O patrocinador promove o projeto desde a sua concepção inicial até o seu encerramento. Isso inclui servir como porta-voz para os níveis mais altos de gerenciamento para angariar o suporte em toda a organização e promover os benefícios que o projeto proporciona. O patrocinador conduz o projeto através dos processos iniciais até a sua autorização formal e desempenha um papel significativo no desenvolvimento do escopo inicial e do termo de abertura. No caso das questões que estão além do controle do gerente do projeto, o patrocinador pode encaminhá-las para níveis hierárquicos superiores. O patrocinador também pode se envolver em outras questões importantes, como a autorização de mudanças no escopo, análises de final de fase e decisões de continuação/cancelamento quando os riscos são particularmente altos.

     

    PMBOK 5 Ed.

  • Elaborado pela entidade patrocinadora

    Equipe de gerenciamento do projeto ajuda a redigir o termo de abertura

    É recomendável que o gerente do projeto participe do desenvolvimento do termo de abertura do projeto para obter uma compreensão de base dos requisitos do mesmo

  • Gabarito: E

     

    Na fase do termo de abertura do projeto, ainda está ocorrendo a definição do que vai ser feito no projeto. Será que o gerente do projeto tem esse poder de decisão ou seu poder está mais relacionado com a execução?


    • O gerente vai gerenciar projetos, mas sem o termo de abertura não há projeto. Então, não é o gerente quem resolve qual vai ser o termo de abertura, mas sim a alta administração da empresa.


    • Nessa fase, o gerente de projeto é chamado para participar fazendo seus argumentos como opinião especializada.

     

    Fonte: prof Bruno Eduardo, Gran Cursos

     

    Trecho do PMBOK 5ª ed:

    4.1 Desenvolver o termo de abertura do projeto


    Desenvolver o termo de abertura do projeto é o processo de desenvolver um documento que formalmente autoriza a existência de um projeto e dá ao gerente do projeto a autoridade necessária para aplicar recursos organizacionais às atividades do projeto. O principal benefício deste processo é um início de projeto e limites de projeto bem definidos, a criação de um registro formal do projeto, e uma maneira direta da direção executiva aceitar e se comprometer formalmente com o projeto.

  • ERRADO

    A responsabilidade primaria do Gerente de Projetos é Gerenciar o Projeto.

  • Quem modifica o TAP é a alta administração, e cabe ao gerente apenas ajustar o seu planejamento para atender aos desejos do negócio.

    Errado.


ID
1309936
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Com relação ao PMBOK (4ª edição), julgue o item que se segue.


Riscos identificados podem ser tanto uma entrada como uma saída do processo denominado estimar os custos.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Registro dos riscos

    - Riscos são tanto uma entrada para o processo Estimar os Custos quanto uma saída. Riscos do projeto + (Riscos de Custos.)

    www.paradaprocafe.com.br/.../resumo-certificacao-pmp-gerenciamento-...

  • errei bonito! pra mim, um processo não tinha nada a ver com o outro

  • Alguém pode me explicar essa? Não vi saída alguma sobre Riscos nesse processo.

  • Meu raciocínio:


    Estou estimando os custos do projeto e me deparo com o risco de um aumento expressivo do dólar no período, ou no aumento do valor Homem/Hora, o que afetaria diretamente o meu projeto. Essas seriam as entradas para o processo. 


    Agora, após a Estimativa de Custos realizada, eu vejo que se determinada situação ocorra, os custos do projeto serão alterados de forma significativa, podendo ser obrigado a dispensar mão-de-obra especializada, o que inevitavelmente atrasaria o cronograma do projeto, gerando risco para a finalização correta do projeto, já que o produto, após determinada data não é mais necessário. Essa seria uma saída do processo.

  • Entradas:

    - Plano de gerenciamento dos custos

    - Plano de gerenciamento dos recursos humanos

    - Linha base do escopo

    - Cronograma do Projeto

    - Registro dos riscos: Custo de resposta aos riscos.

    - Fatores ambientais da empresa

    - Ativos de Processos Organizacionais

    Saídas: 

    - Estimativas de custo das atividades.

    - Base das estimativas.

    - Atualizações dos documentos dos projetos: registro dos riscos.

  • Complementando  a resposta do colega Bruno, segundo o guia PMBOK 4a Edição, página 174, item 7.1.3, "Estimar Custos: Saídas", item .3 "Atualização dos documentos do projeto": Os documentos do projeto que podem ser atualizados incluem, mas não se limitam ao registro dos riscos.
    Conclusão: o CESPE vai no rodapé! 

  • Essa questão é bem difícil, entre as saídas do processo Estimar Custos estão:
    1. Estimativas de custos das atividades

    2. Bases de estimativas

    3. Atualizações dos documentos do projeto

    Ou seja, não está explícito que esse processo possui Riscos Identificados como saída, precisaria lembrar da parte específica que o colega citou...
  • Ano: 2015

    Banca: CESPE

    Órgão: CGE-PI

    Prova: Auditor Governamental


    No que se refere à gerência de projetos, julgue o próximo item. 

    O custo do projeto e o cronograma somente podem ser finalizados após a conclusão do gerenciamento de riscos dentro da fase de planejamento do projeto.

    certa

  • Esta questão está correta do ponto de vista do PMBOK v4. Já na v5 estaria errada pois nada é falado sobre Riscos na saída do referido processo, mas apenas na entrada.


  • @Filipe RF: dei uma olhada no PMBoK 5 e a frase em relação à saída de atualização de documentos do projeto é a mesma, ou seja, acredito que essa questão também estaria correta se fosse considerada a v5.

  • Na versão 5 a identificação do Registro de Risco como entrada é visível, mas com a saída não, porém a saída "Atualizações nos documentos de projeto" deixa bem claro que os documentos que podem ser atualizados incluem, entre outros, o registro de riscos. Dessa forma, temos que a questão esta correta mesmo lendo a versão PMBOK 5 

  • "Registro dos riscos" é uma entrada do processo "Estimar custos", mas não é uma saída. Por outro lado, o PMBOK 5 traz o seguinte texto:

    "O registro dos riscos deve ser revisto para considerar como agregar os custos de resposta aos mesmos." Ou seja, após a execução dos processos "Estimar custos" e "Determinar orçamento", o "Registro dos riscos" deve ser reavaliado. Assim, na prática o "Registro dos riscos", para a a banca, pode ser considerado como uma saída do processo "Estimar custos".

     

    Posicionamento polêmico o adotado pela banca.

  • o PMBOK 5 traz o seguinte texto:

     

    "O registro dos riscos deve ser revisto para  agregar os custos de resposta aos mesmos."

     

    Ou seja, após a execução dos processos "Estimar custos"   e      "Determinar orçamento",

     

    o "Registro dos riscos" deve ser reavaliado.

     

    Assim, os Riscos identificados podem ser tanto uma entrada como uma saída do processo denominado estimar os custos

     

    7. Custos

    7.1 Estimar os custos
    7.2 Determinar o orçamento

     

    11. Riscos

    11.1 Planejar o gerenciamento dos riscos
    11.2 Identificar os riscos;
    11.3 Realizar a análise qualitativa dos riscos
    11.4 Realizar a análise quantitativa dos riscos
    11.5 Planejar as respostas aos riscos

     

    Aqui, pode, eventualmente, ser necessário recalcular os custos - estimá-los novamente - em virtude dos riscos identificados e do custo para prevenção ou reserva de contingências. 

     

    A Estrutura Analítica de Riscos ou a Estrutura Analítica de Recursos

    Trata-se de um gráfico específico para desdobrar o projeto por tipo de riscos e recursos, respectivamente.

     

    Gerenciamento dos riscos do projeto: trata do gerenciamento dos eventos que possam acontecer durante o projeto, maximizando a probabilidade e o impacto de eventos positivos e minimizando a probabilidade e o impacto dos eventos negativos.


    Segundo o PMBOK 4ª Ed., “inclui os processos de planejamento, identificação, análise, planejamento de respostas, monitoramento e controle dos riscos de um projeto”. Os processos envolvidos são: planejar o gerenciamento de riscos; identificar os riscos; realizar a análise qualitativa dos riscos; realizar a análise quantitativa dos riscos; planejar as respostas aos riscos; monitorar e controlar os riscos.

     

     Técnica Delphi: é uma técnica usada no gerenciamento de riscos que serve para se buscar um consenso entre especialistas
    em uma determinada área. Ela é especialmente útil para que especialistas gerem ideias sobre os riscos enfrentados, no
    processo de identificação de riscos. Eles participam de maneira anônima. Este processo é repetido por algumas rodadas até que seja alcançado um consenso, reduzindo a parcialidade

     

    A metodologia ZOPP é também conhecida como metodologia do planejamento de projeto orientado por objetivos. Trata-se de um método de
    origem alemã que consiste no uso de uma Matriz de Planejamento do Projeto (também conhecida como Quadro Lógico) para a sistematização dos vários níveis hierárquicos dos objetivos do projeto, estabelecendo indicadores, metas, fontes de verificação e suposições a
    serem utilizadas.

     

    O ZOPP se estrutura em duas etapas:


     Análise: é o momento no qual a situação é analisada no que diz respeito aos problemas a serem enfrentados, as alternativas de
    ação e os objetivos desejados.


     Planejamento: é a etapa na qual a Matriz do Planejamento do Projeto é elaborada, ficando claramente estruturados os objetivos e subobjetivos a serem atingidos pelo projeto.

    Além disso, também é feita uma análise dos riscos e a definição dos recursos a serem utilizados no projeto.

  • Gabarito: C


    • No PMBOK, tanto da 4ª quanto da 5ª edição, quando se está estimando custos, um dos riscos é não possuir recursos financeiros e o outro é acabar comprando um material sem qualidade que seja barato demais e não atenda à sua necessidade no projeto.

    • Então, a identificação de riscos vai ser entrada e saída no processo de estimar os custos sendo a questão correta.

     

    Fonte: prof Bruno Eduardo, Gran Cursos


ID
1309942
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No que diz respeito ao COBIT, julgue o item subsequente.


O COBIT pode ser aplicado a vários públicos-alvo dentro da organização e, quando aplicado à gestão executiva da empresa, subsidia conclusões e orientações para a gestão dos controles internos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. Na verdade tal descrição refere-se aos Auditores.

    Segundo Aragon(2012,p.226),"Em relação ao público-alvo dentro de um organização, o Cobit é aplicável a usuários com diferentes focos

    Gestão Executiva-

    Gestão de Negócio-

    Gestão de TI-

    Auditores- fornece embasamento para suas conclusões e orientação para a gestão dos controles internos.

    "

    Fonte: IMPLANTANDO A GOVERNANÇA DE TI-ARAGON-2012.


    http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=oFYvBTWTqVUC&q=+conclus%C3%B5es+e+orienta%C3%A7%C3%B5es+para+a+gest%C3%A3o+dos+controles+internos#v=snippet&q=conclus%C3%B5es%20e%20orienta%C3%A7%C3%B5es%20para%20a%20gest%C3%A3o%20dos%20controles%20internos&f=false




  • ERRADO. Na verdade tal descrição refere-se aos Auditores.

    Segundo Aragon(2012,p.226),"Em relação ao público-alvo dentro de um organização, o Cobit é aplicável a usuários com diferentes focos: 

    Gestão Executiva-

    Gestão de Negócio-

    Gestão de TI-

    Auditores- fornece embasamento para suas conclusões e orientação para a gestão dos controles internos.

    "

    Fonte: IMPLANTANDO A GOVERNANÇA DE TI-ARAGON-2012.

    http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&id=oFYvBTWTqVUC&q=+conclus%C3%B5es+e+orienta%C3%A7%C3%B5es+para+a+gest%C3%A3o+dos+controles+internos#v=snippet&q=conclus%C3%B5es%20e%20orienta%C3%A7%C3%B5es%20para%20a%20gest%C3%A3o%20dos%20controles%20internos&f=false


  • o COBIT influencia diferentes usuários (AD-EN-ETI-A) - pag.27

    Alta Direção - p/ obter valor dos investimentos de TI, balancear riscos e controlar o investimento em um ambiente de TI às vezes imprevisível.

    Executivos de Negócio - p/ assegurar que o gerenciamento e o controle dos serviços de TI oferecidos internamento e por terceiros estejam funcionando adequadamente

    Executivos de TI - p/ prover os serviços de TI de que o negócio precisa p/ suportar a estratégia de negócios de maneira controlada e gerenciada

    Auditores - p/ subsidiar suas opiniões e/ou prover recomendações sobre controles internos p/ os executivos.

  • Segundo Aragon, em relação ao público-alvo dentro de um organização, o Cobit é aplicável a usuários com diferentes focos: 

    Gestão Executiva- fornece orientação acerca da obtenção de retorno sobre os investimentos em TI.

    Gestão de Negócio- Auxilia a obter maiores garantias sobre gerenciamento dos serviços de TI

    Gestão de TI- Auxilia a prover os serviços de TI adequados

    Auditores- fornece embasamento para suas conclusões e orientação para a gestão dos controles internos.

  • Segundo Aragon, em relação ao público-alvo dentro de um organização, o Cobit é aplicável a usuários com diferentes focos

    Gestão Executiva: fornece orientação acerca da obtenção de ROI (retorno sobre os investimentos) em TI.

    Gestão de Negócio: Auxilia a obter maiores garantias sobre gerenciamento dos serviços de TI.

    Gestão de TI: Auxilia a prover os serviços de TI adequados.

    Auditores: fornece embasamento para suas conclusões e orientação para a gestão dos controles internos.


    Bons estudos!


  • Errado


    O CobiT influencia diferentes usuários:
    · Alta Direção: Para obter valor dos investimentos de TI, balancear os riscos e controlar o investimento em um ambiente de TI às
    vezes imprevisível
    · Executivos de negócios: Para assegurar que o gerenciamento e o controle dos serviços de TI oferecidos internamente e por
    terceiros estejam funcionando de modo adequado
    · Executivos de TI: Para prover os serviços de TI de que o negócio precisa para suportar a estratégia de negócios de maneira
    controlada e gerenciada
    · Auditores: Para substanciar suas opiniões e/ou prover recomendações sobre controles internos para os executivos


    Fonte: Guia do COBIT 4.1, página 27.


ID
1309945
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No tocante ao IN SLTI/MPOG n.º 4, julgue o item a seguir.


Na adesão à ata de registro de preços, não há necessidade de se realizar a fase de planejamento da contratação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. É obrigatória a execução da fase de Planejamento da Contratação,independentemente do tipo de contratação, inclusive nos casos de:

    I - inexigibilidade;

    II - dispensa de licitação ou licitação dispensada;

    III - criação ou adesão à Ata de Registro de Preços; e

    IV - contratações com uso de verbas de organismos internacionais, como Banco Mundial,Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, e outro. 

  • Art. 18. É obrigatória a execução da fase de Planejamento da Contratação,independentemente do tipo de contratação, inclusive nos casos de:

    I - inexigibilidade;

    II - dispensa de licitação ou licitação dispensada;

    III - criação ou adesão à Ata de Registro de Preços; e

    IV - contratações com uso de verbas de organismos internacionais, como Banco Mundial,Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, e outro. 

  • IN 4/2014:

    Art. 9º, §2º - É OBRIGATÓRIA a execução da fase de Planejamento da Contratação, independentemente do tipo de contratação, inclusiva nos casos de:

    I - inexigibilidade;

    II - dispensa de licitação ou licitação dispensada;

    III - criação ou adesão à Ata de Registro de Preços; e

    IV - contratações com uso de verbas de organismos internacionais, como Banco Mundial,Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, e outros. 

  • Mantido na versão IN04/2014 (incluindo a redação de 12/01/2015)


    Comentários:

    Capítulo II DO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO

    Art. 8º As contratações de Soluções de Tecnologia da Informação deverão seguir três fases:

    I – Planejamento e Contratação;

    II – Seleção do Fornecedor; e

    III – Gestão do Contrato.

    Seção I – Planejamento da Contratação

    Art. 9º A fase de Planejamento da Contratação consiste nas seguintes etapas:

    I – Instituição da Equipe de Planejamento e Contratação;

    II – Estudo Técnico Preliminar da Contratação;

    III – Análise de Riscos; e

    IV – Termo de Referência ou Projeto Básico.

    § 1º Os documentos resultantes das etapas elencadas nos incisos II e III deste artigo poderão ser consolidados em um único documento, a critério da Equipe de Planejamento da Contratação.

    § 2º Exceto no caso em que o órgão ou entidade seja partícipe da licitação, quando são dispensáveis as etapas III e IV do caput deste artigo, é obrigatória a execução de todas as etapas da fase de Planejamento da Contratação, independentemente do tipo da contratação, inclusive nos casos de:

    I – inexigibilidade;

    II – dispensa de licitação ou licitação dispensada;

    III – criação e adesão à Ata de Registro de Preços; e

    IV – contratações com uso de verbas de organismos internacionais, como Banco Mundial,, Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, e outros.


ID
1309948
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo à segurança da informação.


Um sistema de gestão da segurança da informação (SGSI) estabelece, implementa, opera, monitora, mantém e melhora a segurança da informação da organização, ainda que não esteja voltado, entretanto, a aspectos como estrutura organizacional, políticas, procedimentos, processos e recursos.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a  norma ISO/IEC 27001:

    "Esta Norma foi preparada para prover um modelo para estabelecer, implementar, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI).(...) A especificação e a implementação do SGSI de uma organização são influenciadas pelas suas necessidades e objetivos, requisitos de segurança, processos empregados e tamanho e estrutura da organização. (...)".

    Logo a assertiva está errada.


  • ERRADO.  Muito bom o comentário do colega. Segue mais um trecho da norma como complemento. 


    A questão torna-se errada com o seguinte termo:  'ainda que não esteja voltado, entretanto'


    Segundo a ISO 27001,"3 Termos e definições

    3.7 sistema de gestão da segurança da informação

    SGSI: a parte do sistema de gestão global, baseado na abordagem de riscos do negócio, para estabelecer, implementar, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar a segurança da informação.


    NOTA O sistema de gestão inclui estrutura organizacional, políticas, atividades de planejamento, responsabilidades,práticas, procedimentos, processos e recursos.

    "

  • Acho que as bancas precisam começar a colocar a data da norma. Ex.: 27001:2013  tem diferenças da versão anterior.

    Da mesma forma que especificam PMBOK 5.


ID
1309951
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo à segurança da informação.


Confidencialidade diz respeito à propriedade da informação que não se encontra disponível a pessoas, entidades ou processos não autorizados.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    Segundo a ISO 27001,"3.3

    confidencialidade:propriedade de que a informação não esteja disponível ou revelada a indivíduos, entidades ou processos não autorizados.


  • sempre confundo com disponibilidade


    TCDF - 2014


    O princípio da disponibilidade refere-se aos cuidados quanto à forma como a informação será acessada, de modo que apenas os usuários devidamente autorizados possam utilizá-las.


    errada


    Confidencialidade - propriedade que limita o acesso a informação tão somente às entidades legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo proprietário da informação.

    Disponibilidade - propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação.

    Percebem a diferença?

    Confidencialidade tem o foco em restringir o acesso a quem tem direito, evitando "intrusos"

    Disponibilidade foca em garantir o acesso a quem tem direito, evitando indisponibilidade.

    Voltando para o texto da questão...

    O princípio da disponibilidade refere-se aos cuidados quanto à forma como a informação será acessada, de modo que apenas os usuários devidamente autorizados possam utilizá-las.

    Ok?

    Ainda...na norma ISO 27001, temos:

    3.2
disponibilidade
propriedade de estar acessível e utilizável sob demanda por uma entidade autorizada
 
3.3
confidencialidade
propriedade de que a informação não esteja disponível ou revelada a indivíduos, entidades ou processos não autorizados


  • Confidencialidade --> é a garantia que as informações somente serão acessadas pelas pessoas autorizadas.

  • Confidencialidade - propriedade que limita o acesso a informação tão somente às entidades legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo proprietário da informação.

    Integridade - propriedade que garante que a informação manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do seu ciclo de vida (nascimento,manutenção e destruição).

    Disponibilidade - propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação.

    Autenticidade - propriedade que garante que a informação é proveniente da fonte anunciada e que não foi alvo de mutações ao longo de um processo.

    Irretratabilidade ou não repúdio - propriedade que garante a impossibilidade de negar a autoria em relação a uma transação anteriormente feita

    Fonte: Quintão

  • Cuidado com a negação!

  • Segundo o livro Certificacao Digital Conceitos e Aplicacoes  Modelos Brasileiro e Australiano Parte 1 - Conceitos - Capitulo 1 Segurança em Sistemas:


    Confidencialidade: É a garantia de que a informação é acessível somente por pessoas autorizadas;

  • Aqui o concursando ansioso e apressado dança! E ainda é capaz da CESPE colocar uma questão dessa no final da prova!
    Cespe é FROID.

    Comecei lendo: "Confidencialidade diz respeito à propriedade da informação que não se encontra disponível a pessoa, entidade ou processo... "
    Aí que tá a maldade! Até aí só diz a respeito de disponibilidade!! O apressadinho vai sem dó marcar errado. (EU) rsrsrs

    A parte linda e maldosa é o final: "NÃO AUTORIZADOS".
    Pronto, o que até então era disponibilidade agora virou confidencialidade!!!

    Foco, força e fé

  • Questão que misturou 2 propriedades, confidencialidade e disponibilidade, deveria se ater no acesso autorizado...


  • Questão maldosa .Ela induz você a pensar que esta falando do principio da disponibilidade , embora trata-se do principio da confidencialidade que é uma dos pilares da segurança da informação .

    Gabarito , certo.

  • Confidencialidade diz respeito à propriedade da informação que não se encontra disponível a pessoas, entidades ou processos não autorizados.

  • ▬ Saudades do que eu nunca vivi...

  • Caracterisitcas da Confidencialidade: Criptografias, senhas e chaves.

  • GAB: C

    • Confidencialidade:

    É a garantia de que a informação é acessível somente por pessoas autorizadas.