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Prova FCC - 2014 - TCE-RS - Auditor Público Externo - Técnico em Processamento de Dados - Conhecimentos Básicos


ID
4922266
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão de refere-se ao texto seguinte.

Nosso jeitinho

    Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
    Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
    É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

(Abelardo Trabulsi, inédito

A singular condição que é a marca do jeitinho brasileiro está caracterizada no seguinte segmento: 

Alternativas
Comentários
  • gab.: d) aquela simpática clandestinidade (3º parágrafo).

  • A marca do jeitinho brasileiro é a clandestinidade, a informalidade a gambiarra.


ID
4922269
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão de refere-se ao texto seguinte.

Nosso jeitinho

    Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
    Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
    É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

(Abelardo Trabulsi, inédito

Atente para as seguintes afirmações:

I. O amigo estrangeiro justifica ao autor do texto por que não lhe fora possível adaptar-se aos nossos costumes, dado que não chegou a entender perfeitamente como é que funciona o chamado jeitinho brasileiro.

II. A prática do jeitinho brasileiro é vista como informal porque não se tornou, propriamente, um fenômeno social marcante, a ser analisado no âmbito dos costumes coletivos de fato representativos de um modo de agir.

III. O fato de os tempos modernos favorecerem a transparência, a divulgação instantânea e o registro dos nossos atos vem acarretando algum entrave à prática do favor, que depende bastante do anonimato que a cerca.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab.: c) III

    I. O amigo estrangeiro justifica ao autor do texto por que não lhe fora possível adaptar-se aos nossos costumes, dado que não chegou a entender perfeitamente como é que funciona o chamado jeitinho brasileiro. ERRADO

    >> O amigo teve dificuldade para se adaptar aos costumes brasileiros, porque custou a entender o "jeitinho brasileiro".

    "Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo (...)."

    II. A prática do jeitinho brasileiro é vista como informal porque não se tornou, propriamente, um fenômeno social marcante, a ser analisado no âmbito dos costumes coletivos de fato representativos de um modo de agir. ERRADO

    >>A informalidade é inerente ao "jeitinho", o qual recebeu o nome de "sistema do favor" pelos sociólogos, logo, ele é um fenômeno social.

    "Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo."

    III. O fato de os tempos modernos favorecerem a transparência, a divulgação instantânea e o registro dos nossos atos vem acarretando algum entrave à prática do favor, que depende bastante do anonimato que a cerca. CORRETO

    "É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu."


ID
4922272
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão de refere-se ao texto seguinte.

Nosso jeitinho

    Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
    Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
    É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

(Abelardo Trabulsi, inédito

Considerando-se o contexto, traduz-se INADEQUADAMENTE o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    a) nenhum impasse é definitivo (1º parágrafo) = nenhuma instância é peremptória.

    Impasse = algo duvidoso

    Peremptória = decisivo

    Há uma ligeira contradição e não conformidade.

  • Diacho de questão!

  • Gente, cadê o gabarito comentado por professores???


ID
4922275
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão de refere-se ao texto seguinte.

Nosso jeitinho

    Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
    Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
    É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

(Abelardo Trabulsi, inédito

É correto inferir da leitura do texto que a prática do jeitinho, no Brasil,

Alternativas
Comentários
  • Gab.: e) conta com alguma simpatia do amigo estrangeiro, que espera seja ela capaz de sobreviver aos desafios dos tempos modernos.

    "É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança."


ID
4922278
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão de refere-se ao texto seguinte.

Nosso jeitinho

    Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
    Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
    É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

(Abelardo Trabulsi, inédito

Caso se substitua o elemento sublinhado pelo indicado entre parênteses, o sentido da frase permanecerá inalterado em:

Alternativas
Comentários
  • Porquanto = conjunção explicativa e não concessiva.

    De encontro a = contra

    Conquanto = concessiva

  • Perfeito, Heron!

  • Eu não entendi

  • Gabarito: B)

  • Correto não seria evidentemente?

  • Eu só não entendi o porquê da letra D estar errada. =(

  • Erro da letra d: Quem vai de encontro é o mesmo que ir contra algo, o que vai ao encontro de é o o mesmo que está a favor.


ID
4922281
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão de refere-se ao texto seguinte.

Nosso jeitinho

    Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
    Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
    É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

(Abelardo Trabulsi, inédito

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C

  • GABARITO: Letra C

    A) Nem todos os estrangeiros acabam se possibilitando tal análise, de entender nosso jeitinho, cuja a informalidade lhes parece com toda a razão incompreensível.

    Nem todos os estrangeiros SE POSSIBILITAM A ALGUMA COISA

    Nem todos os estrangeiros SE POSSIBILITAM À TAL ANÁLISE DE entender nosso jeitinho. (Sem Vírgula).

    B) Embora distintos entre si, os dois exemplos de jeitinho que o autor do texto cita do amigo estrangeiro, parece-nos de fato convincentes de como eles se aplicam no nosso dia-a-dia.

    SE APLICAM AO NOSSO DIA-A-DIA.

    C)Correta

    D) Em nosso tempo não há muita vantagem de que a tecnologia se some ao nosso jeitinho, pois este se mantém e se supõe numa informalidade da qual a nossa mídia já não permite.

    Não sei corrigir essa, mas acredito que o erro esteja na parte grifada.

    VANTAGEM EM ALGUMA COISA, e não VANTAGEM DE ALGUMA COISA.

    E) Os sociólogos já vêm há tempos especulando do nosso jeitinho, que preferem identificar-se como “sistema de favor”, embora o fenômeno seja o mesmo.

    ESPECULANDO NOSSO JEITINHO (VTD, sem a preposição DE)

    IDENTIFICA-LO como "sistema de favor"...

  • Num ou Em um:

    As duas formas estão corretas e podem ser usadas quer numa linguagem informal, quer numa linguagem formal. Num é a forma contraída da preposição em com o artigo ou numeral um: em + um = num.


ID
4922284
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão de refere-se ao texto seguinte.

Nosso jeitinho

    Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
    Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
    É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

(Abelardo Trabulsi, inédito

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o termo sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • NESSE TIPO DE QUESTÃO, QUER SABER SE O TERMO SUBLINHADO É O SUJEITO (NÚCLEO DO SUJEITO). LOGO, PARA SE DESCOBRIR, DEVE SER FEITA A PERGUNTA AO VERBO.

  • beleza, e qual seria o erro da C? os avanços não conspiram?
  • Caro amigo a letra c está errada por causa da preposição antes de informática.... Não existe núcleo do sujeito preposicionado ou seja ele não e núcleo, então não e com ele q o verbo tem q concordar

  • Procure quem é o sujeito!

    Se o que está sublinhado for o sujeito = Resposta!

    Acredita-se que a transparência dos meios de comunicação (tender) a se converter numa espécie de inimiga mortal da informalidade.

    Quem tende a se converter?

    A transparência ....

    Na letra c) Os avanços da tecnologia, sobretudo os da informática, (conspirar) contra a prática tradicional do jeitinho brasileiro.

    Os avanços conspiram ....

  • Boa dica, Matheus!

  • Ele quer saber se o termo sublinhado é Sujeito.

  • Letra D está errada. A expressão pode concordar tanto com "A TRANSPARENCIA" ou "DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO"

    Na letra B, Gabarito correto, há a expressa concordância solicitada na questão e portanto o gabarito

  • Letra D

    A) As soluções postas em prática pelo jeitinho brasileiro não (deixar) de intrigar os estrangeiros, que não entendem tamanha informalidade.

    Quem não deixa de intrigar? As soluções.

    B) Mesmo os brasileiros a quem que não (ocorrer) valer-se do jeitinho sabem reconhecê-lo como uma prática social até certo ponto legítima.

    Não sei bem o erro dessa, acredito que o "ocorrer" deve-se a "a quem".

    C) Os avanços da tecnologia, sobretudo os da informática, (conspirar) contra a prática tradicional do jeitinho brasileiro.

    Quem conspira? Os avanços.

    D) Acredita-se que a transparência dos meios de comunicação (tender) a se converter numa espécie de inimiga mortal da informalidade.

    Quem tende? A transferência.

    E) Informalidade, sistema de favor, jeitinho, muitas são as denominações que se (aplicar) a um mesmo fenômeno social.

    O que se aplica? As denominações, retomada pelo pronome relativo "que".

    Cansado de ficar tentando decorar prazos de lei, teclas de atalho ou classificações de doutrinadores usando mnemônicos malucos que apenas quem os inventou entende?

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  • Gente, qual é o erro da B?

  • Acredito que o errado da B seja que o sujeito sintático da frase, na verdade, é o "que".

  • Qual erro da B?

  • A alternativa (B) está errada, pois o termo "os brasileiros" é o sujeito do

    verbo "sabem". Já o verbo "ocorrer" tem como sujeito a oração subordinada

    substantiva subjetiva "valer-se do jeitinho".

    Vale lembrar que a palavra "que" está excedente por equívoco da

    banca, a qual será excluída abaixo.

    Mesmo os brasileiros a quem não ocorre valer-se do jeitinho sabem

    reconhecê-lo como uma prática social até certo ponto legítima.

  • Acredito que a alternativa B o "quem" tem função sintática de objeto indireto do verbo ocorrer ( no sentido de lembrar), e o sujeito é a oração "veler-se do jeitinho" , logo não concorda com "brasileiros" e sim com "valer-se do jeitinho", que por sinal deve estar na 3° pessoa do singular.


ID
4922287
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão de refere-se ao texto seguinte.

Nosso jeitinho

    Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade − entre várias − de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
    Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” − que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema – também batizado pelos sociólogos como o do “favor” − não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
    É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo − e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança.

(Abelardo Trabulsi, inédito

Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado em É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho, a forma obtida deverá ser:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Voz passiva ----> verbo ser + particípio.

    Na transformação, o que é objeto direto vira sujeito e o que é sujeito vira agente da passiva.

    ->A locução verbal se mantém no mesmo tempo que originalmente proposto no período. Modificam-se apenas o número (plural/singular) e o gênero (feminino/masculino) para concordar com o novo sujeito.

    É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho

    Os tempos modernos: sujeito

    tenham começado: locução verbal ----- tenham: auxiliar; começado: verbo principal no particípio

    a desfavorecer: objeto indireto da locução verbal

    a solução do jeitinho: objeto direto do verbo desfavorecer

    Transpondo para a voz passiva:

    É possível que a solução do jeitinho tenha começado a ser desfavorecida pelos tempos modernos.

    Equívocos, avisem-me.

  • Por exclusão:

    É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho.

    Análise apenas morfológia.

    sujeito:os tempos

    Na transformação da voz ativa para a passiva temos que o objeto direto ou indireto se torna o sujeito,no caso,"a solução" será o sujeito,sujeito singular,no caso.

    Como é singular o verbo ficará no singular,excluindo as alternativas "B","D","E".Restando apenas a "A" e "C.,Na alternativa"C", (terá) está no futuro do indicativo,nesse caso seria alterado o sentido da oração,restando a alternativa A.

    Equívocos, avisem-me.

  • A locução verba NA VOZ ATIVA: TENHAM COMEÇADO A DESFAVORECER

    A locução verbal NA VOZ PASSIVA ANALÍTICA: TENHAM COMEÇADO A SER DESFAVORECIDA

  • GABARITO A

    Voz Passiva ANALÍTICA: Sujeito Paciente + Locução Verbal (ser/estar + particípio) + Agente da Passiva.

    É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho.

    Transpondo:

    É possível que a solução do jeitinho tenha começado a ser desfavorecida pelos tempos modernos.

    Sujeito Paciente: solução do jeitinho (sofre a ação);

    Locução Verbal (ser+particípio): tenha começado a ser desfavorecida;

    Agente da Passiva: tempos modernos (pratica a ação).

  • Dicas 1

    Se na voz ativa houver um verbo, deveremos sempre aumentar mais um verbo; isto é, devemos acrescentar o verbo "SER" na hora de transformar para a voz passiva analítica:

    O menino comprou o pão. = ATIVA

    O pão foi comprado pelo menino. = PASSIVA

    O garoto vai estudar português. = ATIVA

    Português vai ser estudado pelo garoto. = PASSIVA

    Dica 2

    Você deve sempre seguir o tempo verbal do verbo; se na ativa o verbo se encontra no passado, na voz passiva, teremos um verbo no passado. Muitos estudantes se acostumam apenas com o "foi", por isso erram. Veja o tempo do verbo no modo indicativo e suas desinências verbais; o verbo em "vermelho" é o que será empregado na voz passiva, conforme o tempo verbal da voz ativa.

    Presente = o, a, e = é

    Pret. perfeito =resto = foi

    Pret. imperfeito = ia - va = era

    Pret. mais-que-perfeito = ra = fora

    Fut. do presente = re - rá - rão = será

    Fut. do pretérito = ria = seria

  • Gabarito: Alternativa A

    Voz passiva ANALÍTICA: Verbo SER + particípio (termina em ado)


ID
4922290
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Velhas cartas

    “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
    Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
    Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
    E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

Lendo cartas antigas e já esquecidas, o cronista se dá conta de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E - o valor do que lhe parecia mais relevante relativizou-se ou apagou-se com a passagem do tempo.

    "Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça."


ID
4922293
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Velhas cartas

    “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
    Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
    Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
    E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

Considere as seguintes afirmações:

I. Ao ler a primeira carta antiga do maço que guardara, o autor se surpreende com a lembrança agradecida que a amada guardara de um preciso gesto seu, e que agora ressurge com toda a clareza.
II. A humilhação que o autor experimenta, ao ler cartas que não datam de mais de dois ou três anos, deve-se ao fácil esquecimento a que relegara pessoas amigas.
III. Ao revisitar cartas antigas, o autor se dá conta de que deitara fora as cartas que julgava menos importantes, lamentando ter guardado as que avivavam as mais duras lembranças.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    I. Ao ler a primeira carta antiga do maço que guardara, o autor se surpreende com a lembrança agradecida que a amada guardara de um preciso gesto seu, e que agora ressurge com toda a clareza. ERRADO

    [...]Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa.

    II. A humilhação que o autor experimenta, ao ler cartas que não datam de mais de dois ou três anos, deve-se ao fácil esquecimento a que relegara pessoas amigas. CERTO

    Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça.

    III. Ao revisitar cartas antigas, o autor se dá conta de que deitara fora as cartas que julgava menos importantes, lamentando ter guardado as que avivavam as mais duras lembranças. ERRADO

    (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora.


ID
4922296
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Velhas cartas

    “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
    Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
    Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
    E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

Considerando-se o contexto, demonstra-se uma compreensão INCORRETA de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância (3º parágrafo) = Há dois anos e meio isto soa como algo irrelevante.

    A questão colocou as expressões "absurdo" e "irrelevante" como sinônimas. Mas no texto, o autor diz que "isto soa absurdo", porque só faz dois anos que a mulher lhe enviou a carta e ele não consegue se lembrar, mas não que seja irrelevante. Pelo contrário. Naquela época o autor enviava e recebia cartas de pessoas que eram tidas como amigas que hoje já não são mais próximas.

  • Absurdo não é sinônimo de irrelevante.
  • " a " futuro

    " há" passado


ID
4922299
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Velhas cartas

    “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
    Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
    Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
    E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

Há passagens que evidenciam perplexidade do cronista, tal como se pode perceber quando se lê

Alternativas
Comentários
  • Gab. A-

    E esse casal, santo Deus, como era amigo (...)

  • Expressão com sentido de interjeição, ou seja, espanto, surpresa, perplexidade.


ID
4922302
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Velhas cartas

    “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
    Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
    Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
    E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

Para sanar uma falha estrutural em sua redação, o seguinte comentário sobre o texto deve ser reescrito: 

Alternativas
Comentários
  • Na letra B não existe um erro de paralelismo? existem dois verbos que estão no pretérito mais que perfeito: a locução verbal "havia resolvido" e "conservara".

    E se alguém puder comentar o erro da letra D, ficarei muito grato.

  • Luis Augusto:

    A alternativa D afirma que: "Deparando-se com uma letra redonda e familiar, uma mulher de paradeiro desconhecido veio à lembrança, sendo que dela não tivera mais notícia."

    Passagem do texto: Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome."

    No texto apenas afirma que a mulher tinha letra redonda, e não sobre ser familiar e ter ou não notícias dela.

    Espero ter ajudado!

    Qualquer erro me corrijam! Bjs

  • Marquei E por achar que o pronome demonstrativo estivesse errado (Esta no lugar de Essa). Estou equivocada?

  • o que era pra fazer? kkkk

  • Na letra A: "Nem tão antigos" refere-se a quê? O que não era tão antigo? Não são as lembranças? Lembranças não é feminino? Não seriam "Tão antigas"?

  • mal formulada.

  • na verdade, no começo eu não entendi e no final parecia que estava no começo!! abraço kkkk

  • Se vocês observarem com atenção a letra D verão que a vírgula não foi bem empregada. Para ficar mais fácil, tentem retirar o período entre as vírgulas e continuar a leitura.

  • QUE ???

  • "Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. "

    Deparando-se com uma letra redonda e familiar, uma mulher de paradeiro desconhecido veio à lembrança, sendo que dela não tivera mais notícia.

  • Questão difícil sem professor pra explicar hahahahha fiquei perdido

  • O erro que vejo é de estrutura sintática, gerando ambiguidade: "Deparando-se com uma letra redonda e familiar, uma mulher de paradeiro desconhecido veio à lembrança, sendo que DELA não tivera mais notícia."

    DELA quem?! O referente poderia ser tanto a 'mulher de paradeiro desconhecido' como a 'letra redonda e familiar'.

  • tá correto a vírgula antes da conjunção "e" sendo o sujeito o mesmo nas duas orações?
  • alguém me explica porque na letra D tem a craseado sendo que não pode haver depois de um verbo, no caso o verbo vir que ta conjugado na forma VEIO

  • alguém me explica porque na letra D tem a craseado sendo que não pode haver depois de um verbo, no caso o verbo vir que ta conjugado na forma VEIO

  • alguém me explica porque na letra D tem a craseado sendo que não pode haver depois de um verbo, no caso o verbo vir que ta conjugado na forma VEIO

  • alguém me explica porque na letra D tem a craseado sendo que não pode haver depois de um verbo, no caso o verbo vir que ta conjugado na forma VEIO

  • alguém me explica porque na letra D tem a craseado sendo que não pode haver depois de um verbo, no caso o verbo vir que ta conjugado na forma VEIO

  • Sanar falha estrutural na redação....fui induzido a procurar erro gramatical, que pelo visto não tem.

  • pra acertar eu teria que entender a pergunta kkkkkkk


ID
4922305
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Velhas cartas

    “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
    Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
    Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
    E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

As normas de concordância verbal e nominal estão plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • nas questões um pouco mais analítica ninguém comenta kkk

  • A

    Diante de cartas antigas, que há muito tempo já tinha sido esquecido, o narrador passou a reconstituir fatos e pessoas.

    Nesse caso deveria ser:

    cartas antigas, que há muito tempo já tinham sido esquecidas

    B

    Por inúteis que possam parecer, cartas antigas estimulam em nossa memória cenas de que jamais nos lembraríamos não fosse o seu estilo.

    Gabarito

    C

    O autor correspondia-se com vários amigos, a quem se ligava muito afetuosamente, mas que o tempo tornou anônimo no fundo da memória.

    Vários amigos, aos quais

    D

    As cartas mais emocionais o autor pôs fora, para que não viesse a provocar-lhe fortes excitações antigas, que o deixaram perturbado.

    Nessa eu vejo apenas um erro de concordância (não sei se estou deixando passar outro erro)

    Então ficaria:

    cartas...viessem

    E

    Fazerem-se esquecido é um mistério que caracteriza aqueles fatos que pareciam muito importantes, mas que não sobreviveram à ação do tempo.

    Não sei se estou certo, mas acho que aqui o certo seria:

    Fazer-se de esquecido...

  • a) Diante de cartas antigas, que há muito tempo já tinha sido esquecido, o narrador passou a reconstituir fatos e pessoas.

    Cartas antigas as quais há muito tempo já tinham sido esquecidas.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) O autor correspondia-se com vários amigos, a quem se ligava muito afetuosamente, mas que o tempo tornou anônimo no fundo da memória.

    Se ligava afetuosamente a alguém...

    correspondia-se com vários amigos, aos quais se ligava muito afetuosamente (....)

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) As cartas mais emocionais o autor pôs fora, para que não viesse a provocar-lhe fortes excitações antigas, que o deixaram perturbado.

    Para que não viessem a provocar ...

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) Fazerem-se esquecido é um mistério que caracteriza aqueles fatos que pareciam muito importantes, mas que não sobreviveram à ação do tempo.

    Fazer-se esquecido (...)

    Bons estudos!

  • O gabarito é letra B. Lembrando que o pronome relativo "Quem" deve concordar com pessoas no singular ou plural. O erro do item 'C' é a não flexão do predicativo do objeto direto (anônimo) com o seu referente (amigos).
  • a) Diante de cartas antigas, que há muito tempo já tinha sido esquecido, o narrador passou a reconstituir fatos e pessoas.

    Incorreto. O verbo "ter" e o particípio "esquecido" devem flexionar-se, respectivamente, em número e gênero e número a fim de concordar com o núcleo do sujeito "cartas". Correção: "(...) já tinham sido esquecidas...";

    b) Por inúteis que possam parecer, cartas antigas estimulam em nossa memória cenas de que jamais nos lembraríamos não fosse o seu estilo.

    Correto. Toda a estrutura está redigida com correção;

    c) O autor correspondia-se com vários amigos, a quem se ligava muito afetuosamente, mas que o tempo tornou anônimo no fundo da memória.

    Incorreto. O predicativo "anônimo" deve concordar com o núcleo do objeto indireto "amigos". Correção: "O autor correspondia-se com vários amigos (...) que o tempo tornou anônimos";

    d) As cartas mais emocionais o autor pôs fora, para que não viesse a provocar-lhe fortes excitações antigas, que o deixaram perturbado.

    Incorreto. As duas formas verbais devem ser substituídas: o verbo "ver" deve concordar com o núcleo do sujeito (cartas) e "deixar" precisa estar no pretérito imperfeito a fim de manter o paralelismo. Correção: "(...) para que não viessem a provocar-lhe fortes excitações antigas, que o deixariam perturbado";

    e) Fazerem-se esquecido é um mistério que caracteriza aqueles fatos que pareciam muito importantes, mas que não sobreviveram à ação do tempo.

    Incorreto. O verbo "fazer" deve apresentar-se no infinitivo impessoal, haja vista não corresponder a pessoa alguma. Correção: "Fazer-se esquecido (...)".

    Letra B

  • Na letra B não seria CENAS DAS QUAIS JAMAIS... ??

  • na B não deveria ser "fossem" ?

  • quem lembra lembra de algo
  • a correspondência --> anônimas

ID
4922308
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Velhas cartas

    “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
    Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
    Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
    E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

A supressão da vírgula altera o sentido da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab: Letra c

    Com vírgula -> Oração subordinada adjetiva explicativa.

    O autor surpreendeu-se com aquelas cartas, que lhe falavam de amizades duradouras. - Faz referência a todos os elementos do grupo, ou seja, todas as cartas falavam de amizades duradouras.

    Sem vírgula -> Oração Subordinada adjetiva restritiva. O autor surpreendeu-se com aquelas cartas, que lhe falavam de amizades duradouras. Faz referência a um ou alguns elementos do grupo, ou seja, algumas cartas, de todo o maço, falavam de amizades duradouras.

    Fonte: aulas do Felipe Oberg.

    Qualquer erro é só avisar.

  • gabarito letra C

    a oração adjetiva passa a ser restritiva. alterando, portanto, o sentido da frase.

    bons estudos ☠

  • Pega o Bizu: COM VÍRGULAS- EXPLICATIVA

    SEM VIRGULA RESTRITIVA

    gab: letra C

  • 1º Troque o que por " qual (ais) " = pronome relativo

    Os pronomes relativos introduzem orações adjetivas.

    Com vírgulas ? Explicativa

    Sem vírgulas ? Restritiva.

    Bora pra cima!

  • Com vírgula, Explicativa.

    Sem vírgula, Restritiva.

  • Gabarito letra C

    A oração subordinada adjetiva explicativa, passa a ser restritiva, mudando o sentido da frase.

  • A questão era para retirar a virgula da frase? não entendi


ID
4922311
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Velhas cartas

    “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
    Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
    Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
    E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272) 

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    A)Se nos dispormos a ler velhas cartas, surpreendere-mo-nos com elas.

    DISPUSERMOS

    SURPREENDER-NOS-EMOS

    B)Não há nada que detenhe o ímpeto da curiosidade quando passamos a reler cartas antigas.

    DETENHA

    C)Quem dá com um velho maço de cartas já intue que ali haverá matéria de muito interesse.

    INTUI

    D) GABARITO

    E)Não conteram o espanto quando deram com cartas que julgavam para sempre perdidas.

    CONTIVERAM

    Equívocos, avisem-me.

  • Por que você não foi à escola ontem? 2. Porque precisei ir ao médico. 3. Que estranho... Você foi ao médico por quê? 4. Estava com ânsia de vômito e muita dor de cabeça. Como não sabia o porquê estava me sentindo mal, resolvi consultar um médico.

    Letra B.

  • NADA A VER O COMENTÁRIO DESSA FERNANDA!!! KKKKKKKKKK WTF

  • acho que Fernanda quis simplificar o uso dos porquês
  • comentário da fernanda sobre o assunto foi tipo esse: '' Niguém vai ganhar ou perder, porque quem ganhar ou perder no final vai sair todo mundo perdendo'' KKKKKK

  • Lembro só das aulas de Literatura do Ensino Médio, a professora recitando Manuel Bandeira (aquele que era impressionado com o dia em que seria sua morte): "Assim eu quereria o meu último poema..."


ID
4922314
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

       Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.
          Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

(Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014) 

A afirmação de que a educação para a cidadania supõe o bom convívio no espaço público é

Alternativas
Comentários
  • a autora diz: "não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso"

    gab B

  • Bastava somente sabendo que se tratava o texto, pois se trata de um problema, a dificuldade de educar as pessoas mais jovens. LETRA B

  • Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?


ID
4922317
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

       Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.
          Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

(Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014) 

Estes dois segmentos relacionam-se numa oposição de sentido: 

Alternativas
Comentários
  • Gab: Letra A

  • embora não entendi foi o que me sobrou das demais não ter uma idéia de oposição.
  • gabarito letra A ☠

    castigo: ação negativa

    oposto a ações afirmativas

    ☠ bons estudos ☠

  • Achei a questão bem difícil, só acertei porque coloquei o MAS na frente da frase:" Ações afirmativa..."

    E as outras ficavam totalmente fora de contesto.

  • Devemos observar a ideia de contraste entre as orações.


ID
4922320
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

       Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.
          Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

(Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014) 

Por mais que os mais velhos afirmemos que a educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público”, não temos conseguido praticar tal ensinamento.

Os tempos e os modos verbais manterão entre si uma correlação adequada caso as formas sublinhadas sejam substituídas, na ordem dada, por:  

Alternativas
Comentários
  • A - afirmássemos (PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO) − supusesse (PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO) − teremos (FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO. O CERTO SERIA: FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO - TERÍAMOS;

    B - afirmamos (PRESENTE DO INDICATIVO) − suponha (PRESENTE DO SUBJUNTIVO) − teríamos (FUTURO DO PRETÉRITO. O CERTO SERIA: FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO - TEREMOS;

    C - afirmamos (PRESENTE DO INDICATIVO) − suporia (FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO) − teremos (FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO). NÃO TEM NENHUMA RELAÇÃO ENTRE ESSES VERBOS;

    D - tenhamos afirmado (PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO) − supusesse (PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO) − tínhamos (PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO). IDEM LETRA "C".

  • Correlações Clássicas!

    Se eu pudesse, faria.

    Se eu puder, farei.

    Caso eu possa, farei.

    #PERTENCEREMOS

  • alguém explica direito?
  • Pessoal, para quem ficou em dúvida deste "Por mais que os mais velhos afirmemos que a educação", lembre-se de que é um caso especial de concordância, chamada de silepse, ou concordância ideológica. Quando o falante se inclui no exemplo dado, o verbo pode ir para o plural. É como se o autor do texto também se incluísse entre os mais velhos. Outros exemplos:

    "Os brasileiros gostamos de ser humilhados." → Aqui o autor se inclui entre os brasileiros, dizendo que ele também gosta de ser humilhado.

    Espero ter ajudado.

    Fonte: luceliamarinho.blogspot.com/2011/08/os-brasileiros-gostamos.html

    Bons estudos! :)

  • ai, me poupe!

  • Correlação que a FCC ama: SSE - RIA

    Subjuntivo (-SSE) e o futuro do pretérito do indicativo (-RIA).

    Gabarito: Letra E

  • afirmássemos − suporia − teríamos


ID
4922323
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

       Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.
          Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

(Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014) 

A educação para a cidadania é um objetivo essencial, mas comprometem essa educação para a cidadania os que pretendem praticar a educação para a cidadania sem dotar a educação para a cidadania da visibilidade das atitudes públicas.

Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por:  

Alternativas
Comentários
  • O uso do pronome lhe estaria correto se fosse usado em substituição a um objeto indireto.

    EX.:

    Dei um presente a ela.

    (Eu = sujeito)

    (Dei= verbo transitivo direto indireto)

    (um presente = objeto direto)

    (a ela = objeto indireto)

    Dei-lhe um presente.

  • comprometem-na = Verbo terminado em som nasal coloca NA, NAS, NO, NOS.

  • Comprometer - VTD

    Praticar - VTD

    Adotar - VTD

    LHE apenas para Objeto Indireto

  • Verbos terminados em M ou Nasais: acréscimo de N

  • Que venha a aprovação em 2021!!!!

  • Assertiva C

    mas comprometem essa educação para a cidadania os que pretendem praticar a educação para a cidadania sem dotar a educação para a cidadania da visibilidade das atitudes públicas.(....)

    comprometem-na

    − praticá-la −

    dotá-la

  • GABARITO -C

    Substituem objetos diretos >

    O (S) A (s)

    No (S) , Na (S) - Verbos terminados em Som nasal

    Lo (S), La (S) - Verbos terminados em R,S, Z.

    Substituem objetos indiretos >

    Lhe (S)

    ------------------------------------------------------------------------

     comprometem essa educação

    Comprometem/ Algo

    Comprometam-na

    (...) pretendem praticar a educação para a cidadania (.....)

    Praticá-la

    --------------------------------------------

    sem dotar a educação para a cidadania da visibilidade das atitudes públicas.

    Sem dotá-la

    -----------------------------------------

    Bons estudos!

    .

  • Srs, a posição do pronome não está errada????

    A educação para a cidadania é um objetivo essencial, mas (é conjunção) comprometem essa educação para a cidadania os que (pronome relativo) pretendem praticar a educação para a cidadania sem  (advérbio de negação) dotar a educação para a cidadania da visibilidade das atitudes públicas.

    Em todos os casos os pronomes corretos seriam mesmo os da alternativa da letra C, porém na posição de próclise, pois tem que respeitar as palavras atrativas.

    Por favor, corrigem-me se estiver errado.

  • Toda vez que o verbo terminar em "m", como pintaram, amaram, deve se colocar o "na". Pintaram-na, amaram-na

  • GABARITO: C

    Resumo:

    o/a → Objeto direto → "Amei-o durante 10 dias" (amei ele)

    lhe → Objeto indireto → "Obedeci-lhe com rigor" (obedeci a ele)

    Quando o verbo terminar em R, S ou Z → Retiram-se estes finais e acrescenta-se -LO/LA (Vender a casa → Vendê-la)

    Quando terminar em ÃO, ÕE ou M → Apenas acrescentar -NO/NA → (Venderam a casa → Venderam-na)

    .

    Vamos às frases:

    mas comprometem essa educação (verbo terminado em M → Acrescentar - NO/NA → Comprometem-no)

    "(...) os que pretendem praticar a educação (Verbo terminado em R → Retirar e acrescentar - LO/LA → Praticá-la)

    sem dotar a educação (mesmo caso da anterior → dotá-la)

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Estou ficando bom neste bicho!

  • verbo terminados (am, em e ão), usa-se No/nas e derivações ex: compraram.. compraram-na....................... verbos terminados em R, Z, S se usa lo/las e derivacoes (á, ê, ô; í só quando formar hiato) ex: convencer.. convencê-lo-ia; contraí-lo

ID
4922326
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Um computador que funciona como um terminal-caixa de uma loja precisa emitir cupons fiscais e, para isso, emprega uma impressora térmica e um leitor de códigos de barras de mesa para registro de produtos vendidos. Essa impressora

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    São periféricos de saída (impressora) e entrada (Leitor), que necessitam de um software adicional (no caso Drivers) para utilização.


ID
4922329
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas de Informação
Assuntos

Considere que o TCE-RS trabalha com um ambiente virtual de aprendizagem baseado no Moodle para promover o desenvolvimento técnico de seus colaboradores. O Moodle NÃO permite

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    telepresença em tempo real com transmissão síncrona partindo de múltiplos pontos.

  • Sigla em inglês para Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment, ou seja, Ambiente de Aprendizado Modular Orientado ao Objeto, o Moodle funciona como uma sala de aula online onde professores podem disponibilizar material didático e propor tarefas interativas, como testes e discussões em fóruns.


ID
4922332
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere que o TCE-RS tem mais da metade de seus computadores pessoais operando com Windows XP em português e está avaliando a sua troca para a versão Windows 7 ou Windows 8, também em português, já que os computadores têm capacidade adequada de processamento e memória para acomodar ambos os sistemas operacionais. Recursos disponíveis nas versões do Windows estão sendo comparados com o apoio de uma consultoria externa, a qual afirmou que:

I. Pode ser instalado dual boot em um computador para que ele opere com Windows 7 e Windows XP, permitindo manter o uso de ambos.
II. O Windows 8 traz como novidade a permissão de compartilhamento de arquivos armazenados no computador com outros computadores da mesma rede, recurso que inexistia no Windows 7.
III. O Windows 7 introduziu um recurso, que inexistia no Windows XP, para desativação de software instala-do no computador, sem a necessidade de desinstalação dos arquivos desse software.
IV. O Painel de Controle permite acesso à administração de contas de usuários, definição de níveis de segurança e desinstalação de software, tanto na versão Windows 7 quanto na Windows 8.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • PMAL.2021.

  • GABARITO - C

    I Pode ser instalado dual boot em um computador para que ele opere com Windows 7 e Windows XP, permitindo manter o uso de ambos. ( correta )

    Dual Boot permite ao usuário escolher qual sistema operacional deseja utilizar em uma mesma máquina. 

    -------------------------------------------------------------------------

    II. O Windows 8 traz como novidade a permissão de compartilhamento de arquivos armazenados no computador com outros computadores da mesma rede, recurso que inexistia no Windows 7 ( errado )

    O Windows 7 permite a conexão de vários computadores em uma rede doméstica. Conectar vários computadores em rede pode ser uma forma conveniente de compartilhar arquivos em casa. Este documento fornece instruções sobre como configurar e compartilhar pastas e arquivos em uma rede doméstica com fio.

    --------------------------------------------------------------------------

    . III. O Windows 7 introduziu um recurso, que inexistia no Windows XP, para desativação de software instala-do no computador, sem a necessidade de desinstalação dos arquivos desse software. ( CORRETO )

    -------------------------------------------------------------------------

    IV. O Painel de Controle permite acesso à administração de contas de usuários, definição de níveis de segurança e desinstalação de software, tanto na versão Windows 7 quanto na Windows 8. ( CORRETO )

    Todas essas possibilidades e outras podem ser feitas no Painel de Controle.

    Bons estudos!

  • Acho que esse | está mal elaborado. Posso ter ambos, mas não o uso de ambos

  • rumo a pmce 2021

  • RUMO AO TJDFT

  • Sabendo que o item II está incorreto, você já mata a questão.

  • Eu também achei estranha. Pois você pode ter os dois mas não ambos em funcionamento ou em uso simultaneo. É a questão fala que ele pode estar usando um E o outro. Ficou estranha.


ID
4922335
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em função da limitação da capacidade da RAM e a característica de volatilidade na retenção de dados nesse dispositivo de memória, o armazenamento em arquivos guardados em dispositivos auxiliares, como discos rígidos, é empregado para garantir a persistência dos dados nos computadores. Esses arquivos

Alternativas
Comentários
  • fiquei entre A e E, que tristeza, errei.

  • GABARITO -A

    Que enunciado...

    Memória secundária ou auxiliar

     

    A finalidade deste tipo de memória é o armazenamento não-volátil e

    mais extenso de dados e informações. 

    O armazenamento secundário é muito mais barato e extenso. Como

    consequência, o tempo de acesso e a velocidade de fluxo de dados é mais

    lenta do que na memória principal, cache e registradores. Podem compor o armazenamento secundário:

      Disco rígido, HDD (hard disk drive), winchester, ou

    simplesmente HD;

      CDs, DVDs;

      Pendrives, cartões de memória;

      Discos rígidos externos;

      Blu-Ray

     

    Enfim, você captou o espírito. 

    O mais importante aqui é você não se esquecer que o HD não faz

    parte da memória principal! Ele é memória secundária.

    fonte: Prof Victor Dalton - estratégia concursos

  • por que não é a B?

  • Pergunto-me a mesma coisa..

  • Assertiva A

    são entidades lógicas mapeadas pelo sistema operacional do computador, que é responsável por gerenciar o acesso ao dispositivo físico que armazena os arquivos

  • LETRA A).

    B) (ERRADA). Arquivos são entidades lógicas, e não físicas (não é falado sobre impressão, hein, ks).

    C) (ERRADA). Independentemente do tipo de extensão, os arquivos são armazenados em memórias de massa ou secundárias. A alternativa menciona que para cada extensão deve haver um hardware específico.

    D) (ERRADA). Os backups (becapes) são feitos em locais diferentes daqueles em que o arquivo está ARMAZENADO.

    E) (ERRADA). Os backups (becapes) podem ser restaurados em outros computadores.

  • GAB. A)

    são entidades lógicas mapeadas pelo sistema operacional do computador, que é responsável por gerenciar o acesso ao dispositivo físico que armazena os arquivos.

  • Em 22/04/21 às 10:35, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 20/01/21 às 23:11, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 10/12/20 às 23:58, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

    SEGUIMOS, DESISTIR? JAMAIS.

  • não entendi nem a pergunta :(
  • Memória Virtual

    Consiste numa “parte do disco rígido” (HD), utilizada como uma extensão da memória RAM. Na verdade, a memória virtual é um arquivo conhecido como Arquivo de Troca (Swap File).

    A memória virtual é criada por ordem do Sistema Operacional assim que carregado, como uma “prevenção” para o caso da RAM não ser suficiente. Assim que o micro passa a utilizar a memória virtual, seu desempenho cai consideravelmente! (é aí que, na maioria das vezes, aparece a “ampulheta”). A memória virtual não foi criada para aumentar a velocidade da RAM, mas para aumentar sua capacidade, já que o HD por ser memória magnética, é mais lento que a RAM


ID
4922338
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O editor de texto Microsoft Word 2010 possui diversas ferramentas de formatação de texto, que se revelam bastante úteis em diversas situações. Dentre elas há os botões denominados Sombreamento e Tachado, cujas funções são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Sombreamento - Muda a cor atrás do texto, parágrafo ou célula da tabela selecionado.  

    Tachado - Riscar o texto traçando uma linha no meio dele. 

    Bons estudos!

  • Fiquei na dúvida, mas....


ID
4922344
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao utilizar um navegador Google Chrome em português, um usuário deseja abrir uma nova janela, para então, nessa nova janela, abrir uma nova guia. As teclas de atalho para a realização dessas duas tarefas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Ctrl+N= Nova Janela

    Ctrl+T= Nova guia/aba

    GABARITO E

  • Crtl + N = Nova JaNela

    Crtl+ T= Nova Guia (Lembra de guia Turístico)

    Aprendi com a queridona da Simone Santos, nunca mais esqueci!

    Gabarito E

  • CTRL+SHIFT+TReabrir a última guia fechada e acessá-la

    CTRL+SHIFT+NAbrir uma nova janela no modo de navegação anônima

  • Assertiva E

    As teclas de atalho para a realização dessas duas tarefas são, respectivamente, Ctrl + N e Ctrl + T.

  • GABARITO LETRA E

    Os demais atalhos

    Ctrl+S: fazer o download da página atual.

    Ctrl+F ou F3: pesquisa dentro da página atual.

    Ctrl+H: histórico de navegação.

    Ctrl+J: gerenciador de downloads.

    Crtl+ T= Nova Guia

    Qualquer erro mandem msg

    Bons estudos!

  • Crtl + N = Nova JaNela

    Crtl+ T= Nova Guia (Lembra de guia Turístico)

  • Ctrl+S: fazer o download da página atual.

    Ctrl+F ou F3: pesquisa dentro da página atual.

    Ctrl+H: histórico de navegação.

    Ctrl+J: gerenciador de downloads.

    Crtl+ T= Nova Guia

  • Crtl + N = Nova JaNela

    Crtl+ T= Nova Guia (Lembra de guia Turístico)


ID
4922347
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

José utilizou uma ferramenta para criptografar uma informação a ser transmitida para Maria, com o objetivo de proteger a informação contra acesso não autorizado. O requisito básico de segurança da informação assegurado pela criptografia é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    Confidencialidade é a capacidade de um sistema de não permitir que informações estejam disponíveis ou sejam reveladas a entidades não autorizadas – incluindo usuários, máquinas, sistemas ou processos. Seria algo similar à privacidade, em que pessoas autorizadas podem acessar e visualizar uma informação privada, mas pessoas não autorizadas não podem. 

    ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Não repúdio (irretratabilidade): Evita que uma entidade possa negar que foi ela quem executou uma ação.

    Autorização: Determina as ações que a entidade pode executar.

    Autenticação: Verifica se a entidade é realmente quem ela diz ser.

    Disponibilidade: Garanti que um recurso esteja disponível sempre que necessário.

    Integridade: Protege a informação contra alteração não autorizada.

    Confidencialidade ou sigilo: Protege uma informação contra acesso não autorizado.

    Identificação: Permiti que uma entidade se identifique, ou seja, diga quem ela é.

    Alternativa: B

  • assertiva b

    O requisito básico de segurança da informação assegurado pela criptografia é a confidencialidade.

  • Algo que ajuda a memorizar:

    Confidencialidade = Segredo!

    "proteger a informação contra acesso não autorizado."


ID
4922350
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Os serviços da internet são disponibilizados por meio dos protocolos do conjunto TCP/IP, em que o protocolo IP é utilizado para identificar cada um dos computadores, terminais, dispositivos e servidores da rede internet. Entretanto, como a memorização dos endereços IPs não é intuitivo e fácil, foi estabelecida a identificação equivalente por meio de Nomes de Domínio. O serviço de rede, do conjunto TCP/IP, que realiza o correlacionamento entre o Nome de Domínio e o respectivo endereço IP é o

Alternativas
Comentários
  • DNS

    - Protocolo que implementa, o serviço de tradução de nomes para endereços IP;

    - Usado para mapear nomes de hosts em endereços IP;

    - As mensagens de consulta e resposta são enviadas como pacotes UDP na porta 53.

    Alternativa: D


ID
4922353
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Atualmente, grande parte das instalações físicas de redes de computadores é realizada utilizando a tecnologia Ethernet com cabos de pares trançados. Neste tipo de instalação,

Alternativas
Comentários
  • Coaxial = Anel, Barramento

    Trançado = Estrela

  • Alguém sabe dizer pq a letra E está errada?

    "As redes Ethernet utilizam uma topologia lógica de barramento, isto significa que mesmo ao utilizar um hub, as estações comportam-se com se estivessem todas ligadas a um único cabo. Isso simplifica a transmissão de dados e barateia os equipamentos, mas em compensação traz um grave problema: as colisões de pacotes que ocorrem sempre que duas (ou mais) estações tentam transmitir dados ao mesmo tempo."

    fonte: https://www.hardware.com.br/termos/csma-cd


ID
4922356
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os manuais, de uma maneira geral, definem auditoria como um exame analítico e pericial das operações contábeis, desde o início até o balanço. Nos termos da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é

Alternativas
Comentários
  • O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião

  • Gabarito: B)


ID
4922359
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Durante a realização do seu trabalho, o auditor não conseguiu obter segurança razoável relativa às informações nem emitir opinião com ressalva. Nesse caso, o auditor deve

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa E.

    Comentário do professor Arthur Leone (Direção Concursos), página 82:

    NBC TA 200, 12

    Em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as NBC TAs requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável.

    https://free-content.direcaoconcursos.com.br/demo/curso-8726.pdf

  • Na minha humilde opinião o gabarito é questionável.

    A abstenção de opinião somente se encaixa na hipótese do auditor não conseguir obter evidência suficiente e adequada nas circunstancias da auditoria, no entanto a questão menciona tão somente que "o auditor não conseguiu obter segurança razoável relativa às informações" e isso pode se dar por diversos motivos inclusive por falta de representatividade de uma amostragem o que requereria, como diz na alternativa A, aumento do tamanho da amostra.

    Faltou assertividade no enunciado da questão.

  • Pensei como o Daniel Silva. marquei a B "convocar reunião com os administradores da instituição auditada" por isso


ID
4922362
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Risco de auditoria é a possibilidade do auditor expressar uma opinião inadequada pelo fato das demonstrações contábeis apresentarem distorções relevantes. O auditor deve executar procedimentos para que esse risco de auditoria seja reduzido a um nível aceitavelmente baixo. Mesmo com a adoção desses procedimentos, pode ocorrer a não percepção de uma distorção relevante, fato que é denominado

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa A.

    2.2 – Risco de detecção (auditor)

    É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

    Por exemplo, quanto maiores são os riscos de distorção relevante que o auditor acredita existir, menor é o risco de detecção que pode ser aceito e, portanto, mais persuasivas são as evidências de auditoria exigidas.

    O risco de detecção é uma função da eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor.

    https://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/uploads/2014/06/Aula-01-Normas-de-condução-da-auditoria-Risco-de-auditoria-Materialidade-Trabalhos-iniciais.pdf

  • DISTORÇÕES RELEVANTES- Risco da Entidade: inerentes e controle

    DETECTAÇÃO- Riscos dos procedimentos adotados pelo auditor.


ID
4922365
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As NBC TAs − Normas Brasileiras de Contabilidade TAs são escritas no contexto da auditoria de demonstrações contábeis executada por um auditor. Se, durante os trabalhos de auditoria, o auditor concluir que determinado procedimento estabelecido por uma NBC TA será ineficaz no cumprimento do objetivo dessa exigência, deverá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A) Se, durante os trabalhos de auditoria, o auditor concluir que determinado procedimento estabelecido por uma NBC TA será ineficaz no cumprimento do objetivo dessa exigência, deverá executar procedimento alternativo.

    23.   Em CIRCUNSTÂNCIAS excepcionais, o auditor pode julgar necessário não considerar uma EXIGÊNCIA relevante em uma NBC TA. Em tais circunstâncias, o auditor deve executar procedimentos de auditoria ALTERNATIVOS para cumprir o objetivo dessa exigência. Espera-se que a necessidade do auditor não considerar uma exigência relevante surja apenas quando a exigência for a execução de um procedimento específico e, nas circunstâncias específicas da auditoria, esse procedimento seria ineficaz no cumprimento do objetivo da exigência (ver item A74).


ID
4922368
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Modelo The Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission − COSO é mecanismo de auditoria que tem como foco os riscos corporativos. Dentre os componentes do COSO 1 estão: a definição de uma filosofia de tratamento dos riscos e a observação do sistema de controle interno. Esses componentes são denominados, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • COSO IC (2013) consiste em 5 componentes:

    AMBIENTE DE CONTROLE: integridade, valores éticos, estruturas e responsabilidades

    AVALIAÇÃO DE RISCOS: avaliação de objetivos, riscos, potencial de fraude e mudanças.

    ATIVIDADE DE CONTROLE: políticas e procedimentos para tratar os riscos.

    INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: qualidade de informação, nível de comunicação interna e externa.

    ATIVIDADE DE MONITORAMENTO: monitora funcionamento

    Dentre os componentes do COSO 1 estão: a definição de uma filosofia de tratamento dos riscos e a observação do sistema de controle interno. 

    letra d

  • Ao meu ver a resposta correta seria letra A.

    Onde a atividade de controle que ressalta o tratamento dos riscos!


ID
4922371
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um auditor interno obteve confirmação de irregularidades detectadas quando da realização do seu trabalho. Por consequência, ele informou o fato à administração da entidade. A ação do auditor interno teve por objetivo a prevenção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B) fraudes e erros.

    NBC TI 01 – DA AUDITORIA INTERNA

    12.1.1.1 – A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a INFORMÁ-LA, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de IRREGULARIDADES DETECTADAS no decorrer de seu trabalho.


ID
4922374
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A amostragem é uma técnica que tem por finalidade determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados. Nos termos da Resolução CFC 986/2003, a amostra selecionada deve proporcionar uma informação de auditoria

Alternativas
Comentários
  • A amostra selecionada deve proporcionar uma informação de auditoria suficiente e apropriada.

  • 12.2.4.2 – Ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada e selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.


ID
4922377
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nos termos da Resolução CFC 986/2003, as informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas

Alternativas
Comentários
  • 12.2.3.4 – As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade.


ID
4922380
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor está sujeito às exigências éticas e deve sempre estar alerta, por exemplo, à condição que possa indicar fraude, como informações que coloquem em dúvida a confiabilidade de documentos e respostas. Esse estado é denominado

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: letra C

    Ceticismo profissional do Auditor é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. NBC TA 200.


ID
4922383
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nenhuma auditoria pode garantir segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção. Uma das fontes de limitação inerentes a uma auditoria é a

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBC TA 200:

    Limitação inerente da auditoria

    A47. O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro. Isso porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. As limitações inerentes de uma auditoria originam-se da:

     natureza das informações contábeis;

     natureza dos procedimentos de auditoria; e

    necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo razoável. 

    Gab D

    Bons estudos

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    As normas exigem que o auditor independente obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há LIMITAÇÕES INERENTES em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva. 

    O item A47 da NBC TA 200 (R1) traz mais informações acerca das chamadas limitações inerentes. Vejamos: 

    • A47. O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro. Isso porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. As limitações inerentes de uma auditoria originam-se da: 
    • ➱ natureza das informações contábeis; 
    • ➱ natureza dos procedimentos de auditoria; e 
    • ➱ necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo razoável. 


ID
4922386
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com o artigo 2º, parágrafo primeiro da Lei nº 4.320/1964, integrarão à Lei de Orçamento o Sumário Geral da Receita e da Despesa, respectivamente, por 

Alternativas
Comentários
  • TÍTULO I

    Da Lei de Orçamento

    CAPÍTULO I

    Disposições Gerais

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    § 1° Integrarão a Lei de Orçamento:

    I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Govêrno;

    II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do ;

    III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;

    IV - Quadro das dotações por órgãos do Govêrno e da Administração.

    § 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:

    I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;

    II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos ;

    III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Govêrno, em têrmos de realização de obras e de prestação de serviços.


ID
4922389
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme estabelece a Lei nº 4.320/1964, é uma receita corrente:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Lei. 4.320/64. Art. 11º. § 1º. São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    Receita patrimonial É o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Ex.: receitas imobiliárias: aluguéis, foros, laudêmios; receitas de valores mobiliários: juros de títulos de renda, dividendos, participações; receitas de outorga de serviços públicos etc. (PALUDO, 2013)

    A,C e E ----> Ingressos extraorçamentários.

    B ---> Transferência de Capital.


ID
4922392
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia deve acompanhar

Alternativas
Comentários
  • O demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia deve acompanhar

    isso e justamente a LOA

  • Gabarito D

    CF/88

    Art. 165.

    (...)

    § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia

  • o questão trata das Renuncias de Receita, que deverao ser acompanhadas na LOA

  • LETRA D

    A Lei Orçamentária Anual é uma lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano.Da Constituição Federal, que estabelece a obrigação de o Poder Executivo apresentar demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isençõesanistiasremissõessubsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia; Inciso II do art 165.

  • GABARITO D

    Segundo o art. 165, § 6º da CF88 .

    § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

  • PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada

    PLOA → acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de renúncias de receitas (isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia)

    Anexo de Metas Fiscais da LDO → contém demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    Gabarito: D


ID
4922395
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A receita corrente líquida corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes. Entre as deduções que deverão ser efetuadas pelas três esferas do governo constam

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Receita corrente liquida é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos na UNIÃO:

    (1) os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal

    (2) as contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei.

    (3) da contribuição social do trabalhador e dos demais segurados da previdência social

    (4) das contribuições para o Programa de Integração Social

    (5) das contribuições para Programa de Formação do Patrimônio do Serviço Público

    (6) contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social

    (7) receitas provenientes da compensação financeira da Lei Hauly. 

    (...) deduzidos no ESTADO:

    (1) As parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional

    (2) Contribuição dos servidores para o custo do seu sistema de previdência social 

    (3) As receitas provenientes da compensação financeira da Lei Hauly. 

    (...) deduzido nos MUNICÍPIOS

    (1) Contribuição dos servidores para o custo do seu sistema de previdência social 

    (2) As receitas provenientes da compensação financeira da Lei Hauly.

    OBS:

    (1) Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da LEI KANDIR, e do FUNDEB.

    (2) Não serão considerados receita corrente líquida do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima os recursos recebidos da União para atendimento das despesas com pessoal, custeadas com recursos transferidos pela União para organizar e manter o P. Judiciário, MP do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios. Organizar e manter a política civil, a política penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio. 

    Fonte: LRF. Art. 2º, IV, a, b, c. § 1§ 2º, § 3º. CF. Art. 21, XIII, XIV. Art. 195, I, II. Art. 239. Art. 201, § 9º. EC nº 19. LC nº 87/96. ADCT. Art. 60.


ID
4922398
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a Lei nº 4.320/1964, é uma despesa classificada como Inversão Financeira  

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Lei 4.320/64. Art. 12º. § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • Investimentos

    • planejamento e a execução de obras (inclusive aquisição de imóveis necessários à realização de obras) (item D)
    • programas especiais de trabalho
    • aquisição de instalações, equipamentos e material permanente (item E)
    • constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro (itens A e B)

    Inversões Financeiras

    • aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização
    • aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital
    • constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

    Gabarito: item C


ID
4922401
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Visando garantir a transparência das contas públicas, a Lei de Responsabilidade Fiscal exigiu a emissão do Relatório de Gestão Fiscal. Levando-se em conta sua elaboração, considere:

I. Os relatórios devem ser elaborados bimestralmente pelos poderes executivo, legislativo e judiciário.
II. Os Tribunais de Contas da União, Estados e Municípios, por serem órgãos de controle externo, não estão obrigados a emitir o Relatório de Gestão Fiscal.
III. Deverão ser elaborados quadrimestralmente e assinados pelo chefe do poder, autoridade responsável pela administração financeira e pelo controle interno.
IV. Deverão ser elaborados e publicados em até trinta dias do bimestre que se referir, devendo ser acompanhados dos demonstrativos da receita corrente líquida, das receitas e despesas previdenciárias, dos resultados primário e nominal entre outros.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    I. Os relatórios devem ser elaborados quadrimestralmente pelos poderes executivo, legislativo e judiciário.

    II. Os Tribunais de Contas da União, Estados e Municípios, por serem órgãos de controle externo, estão obrigados a emitir o Relatório de Gestão Fiscal.

    III. Deverão ser elaborados quadrimestralmente e assinados pelo chefe do poder, autoridade responsável pela administração financeira e pelo controle interno. (OK - LRF. Art. 54, Parágrafo único)

    IV. Trata-se do RREO.


ID
4922404
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em relação a elaboração e aprovação das peças de planejamento, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA E

    LC 101/00

    Art. 4º, § 1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2 O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    (...)

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    (...)


ID
4922407
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias em cumprimento ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, se dará quando nos trinta dias subsequentes ao

Alternativas
Comentários
  • LRF, Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    § 1 No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

    § 2 Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

    não serão objeto de limitação de empenho:

    a) obrigações constitucionais;

    b) obrigações legais

    c) pagamento de serviço da dívida

    d) despesas que foram expressamente ressalvadas na LDO

    e) pagamento com precatórios

  • JURIS CORRELACIONADA: ATENÇÃO: INFO 983 STF: o STF julgou inconstitucionais o art. 9º, § 3º, o caput dos arts. 56 e 57 e o § 2º do art. 23. 

    Com relação ao § 3º do art. 9º, o STF entendeu que a norma prevista não guarda pertinência com o modelo de freios e contrapesos estabelecido constitucionalmente para assegurar o exercício responsável da autonomia financeira por parte dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público. Isso porque o dispositivo estabelece inconstitucional hierarquização subserviente em relação ao Executivo, permitindo que, unilateralmente, limite os valores financeiros segundo os critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias no caso daqueles outros dois Poderes e instituição não promoverem a limitação no prazo fixado no caput.  

     

    A defesa de um Estado Democrático de Direito exige o afastamento de normas legais que repudiam o sistema de organização liberal, em especial, na presente hipótese, o desrespeito à separação das funções do Poder e suas autonomias constitucionais.

    FONTE: DOD

  • Quanto a LETRA "A":

    O LIMITE DE ALERTA é emitido pelos Tribunais de Contas, quando a despesa com pessoal do ente público ultrapassa 90% do limite imposto por lei, ao passo que o limite prudencial é acionado quando o ente público ultrapassa 95% do limite imposto por lei.

    Finalmente, cumpre observar que o limite de alerta não gera qualquer sanção para o ente público ou ao seu gestor, já o limite prudencial (art. 22, parágrafo único) veda a concessão de reajustes salariais (ressalvada a revisão geral anual), modificação da carreira que gere aumento de despesa, criação e provimento de cargo emprego ou função (salvo decorrente de aposentadoria ou falecimento nas áreas da saúde, educação e segurança), como também a contratação de horas extras (salvo exceções previstas na LDO).

    Sintetizando:

    * Limite de alerta: emitido quando a despesa com pessoal ultrapassa 90% do limite previsto em lei;

    Consequência: NÃO HÁ QUALQUER SANÇÃO PARA O ENTE, NEM PARA O GESTOR.

    * Limite prudencial: emitido quando a despesa com pessoal ultrapassa 95% do limite previsto em lei;

    Consequência: Ocasiona diversas limitações ao ente público, visando evitar que os gastos com pessoal extrapolem os limite máximo imposto, como: vedação de reajustes salariais, vedação a criação de cargo emprego ou função, vedação ao provimento de cargo público e vedação a contratação de horas extras.

    MAS NÃO FALA DE LIMITAÇÃO DE EMPENHO

  • atenção: POR SEREM PARECIDOS. Mecanismos para recondução da dívida

    COM PESSOAL: REGRA: diminuir a despesa COM PESSOAL em 08 meses (02 QUADRIMESTRES), sendo que, nos primeiros 04 meses, essa redução deve ser de 1/3.

     

     

    Não reconduzida em 1/3 a dívida nos 08 meses, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:

    I - RECEBER TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS;

     

    II - OBTER GARANTIA, direta ou indireta, de outro ente;

    III - CONTRATAR OPERAÇÕES DE CRÉDITO, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que VISEM À REDUÇÃO DAS DESPESAS COM PESSOAL.

    ##################################

    DA DÍVIDA CONSOLIDADA: REGRA: essa dívida deve reconduzida em ao término de 12 meses (03 QUADRIMESTRES); reduzindo-se o excedente em 25% no 1º quadrimestre.

     

     

    Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

    I - ESTARÁ PROIBIDO DE REALIZAR OPERAÇÃO DE CRÉDITO INTERNA OU EXTERNA, INCLUSIVE POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;

    II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, LIMITAÇÃO DE EMPENHO, na forma do art. 9o.

     

    § 2o Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também IMPEDIDO DE RECEBER TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS da União ou do Estado.

    OBSERVE QUE A LIMITAÇÃO DE EMPENHO EXISTE NA RECONDUÇÃO DA DÍVIDA CONSOLIDADA (e não aparece na recondução da dívida com pessoal). CUIDADO POR ISSO.. porque, pela leitura, deu pra perceber que são quase as mesmas as consequências para o ente que não reconduz a dívida com pessoal OU não reconduz a dívida consolidada.


ID
4922410
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Não definido

Com objetivo de controlar os gastos de pessoal a LRF estabeleceu limites e normas de controle destes gastos. Nesse sentido, considere:

I. Por tratar de forma homogênea as três esferas de governo, a LRF não diferenciou os limites globais estabelecidos para a União, Estados e Municípios.
II. Os Tribunais de Contas deverão alertar as Fundações Públicas e as Autarquias quando estas ultrapassarem 90% dos seus limites de gastos de pessoal.
III. Dentre as vedações impostas pela LRF, nas situações em que o Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário ultrapassar o limite de 90% de gastos de pessoal, não poderão prover cargo público, admitir ou contratar pessoal a qualquer título.
IV. A apuração dos gastos de pessoal deve ser realizada quadrimestralmente; caso haja extrapolação do limite na Câmara Municipal, o responsável pelo poder deverá reconduzir os gastos ao seu limite nos dois quadrimestres subsequentes.
V. Nas Prefeituras Municipais são vedadas as contratações de horas extras, quando estas estiverem acima de 95% do seu limite. Excetuam-se desta vedação as situações previstas na LDO e o disposto no inc. II do parágrafo 6º do art. 57 da Constituição Federal.

Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas

ID
4922413
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal inovou quanto ao controle e gerenciamento da dívida pública. Nesse sentido, deliberou sobre

Alternativas
Comentários
  • ART. 4] § 1  Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

  • LRF - art. 4º, §1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. Por exemplo, Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício financeiro de 2020 de um ente público deverá prever 2020,2021 e 2022.

  • "...para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes...." Cara não entendi essa lei! Porque só três anos, se são 4 anos o mandado de Executivo?

  • Reinaldo, é o seguinte. O mandato são 4 anos, mas o sucesso terá que trabalhar, no 1º ano de mandato, com um ano da LOA do seu antecessor, e que por sua vez deixará de herança, no final de seu mandato, um ano para seu sucessor. Isso visa evitar uma mudança brusca, também seria impossível já na primeira semana de um Prefeito, Governador ou Presidente elabora um PPA de forma eficiente. Veja que projeto de PPA pode ser encaminhado pelo Executivo ao Legislativo até 31 de agosto do primeiro ano de cada governo, mas ele só começa a valer no ano seguinte. Como falei, a dado um tempo razoável para que se elabore um PPA de forma mais eficiente. Em síntese, o Executivo Governa 4 anos: 1 ano de herança de seu antecessor e 3 anos com a seu PPA, que deixa 1 ano deste PPA 1 ano para seu sucessor.

  • A D está incorreta, pois a LC 101/00 diz que o controle de despesas de pessoal é efetivado quando se observar a superação dos percentuais previstos no art. 22, apurados a cada quadrimestre. Assim, não tem relação nenhuma com o "valor das despesas correntes".


ID
4922416
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em 30 de maio do ano em curso, o TCE-RS aprovou voto do Conselheiro Relator do processo de contas do Prefeito do Município de São Francisco de Paula, relativas ao exercício de 2011, do qual se extraem, entre outras, as seguintes conclusões:

“h) pela emissão de Parecer Desfavorável à aprovação das contas do (...) Administrador do Município de São Francisco de Paula no exercício de 2011 (...);
(...)
j) pelo encaminhamento do presente expediente ao Legislativo Municipal de São Francisco de Paula com o Parecer de que trata a letra ‘h’ da presente Decisão, para os devidos fins constitucionais.”

Neste caso, considerados os elementos acima fornecidos e a disciplina constitucional da matéria,
I. o órgão competente para o julgamento das contas é a Câmara de Vereadores de São Francisco de Paula, cabendo ao TCE-RS, na qualidade de órgão auxiliar da função de controle externo de que o Legislativo municipal é titular, a emissão de parecer prévio.
II. o parecer prévio, emitido pelo TCE-RS, somente prevalecerá se aprovado por dois terços dos membros da Câmara Municipal.
III. o fato de o Município de São Francisco de Paula submeter-se à jurisdição do TCE-RS permite inferir que não possuía Tribunal de Contas próprio, quando da promulgação da Constituição da República vigente.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A afirmação II se encontra errada: somente será RECUSADO o parecer prévio por decisão de 2/3 da Câmara Municipal.

    FUNDAMENTO: art. 31, § 2º, CF.

  • II - o parecer prévio, emitido pelo TCE-RS, somente prevalecerá se aprovado por dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    CF Art. 31 § 2º O parece prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que Prefeito deve anualmente prestar, deixará de prevalecer por decisão de dois terços do membros da Câmara Municipal.

  • quanto ao PARECER PRÉVIO do TC:

    - Se for EXECUTIVO FEDERAL: PRESIDENTE DA REPUBLICA: deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; (princípio da simetria). Aqui o julgamento cabe ao Congresso Nacional (O PR tem o dever de prestar contas ao CN do exercício anterior nos 60 dias seguintes à abertura da sessão legislativa (que se dá em 02 de fev). 

    Recebidas as contas do PR, o CN encaminha para o TCU que tem 60 dias para emitir o parecer técnico. Devolvida a análise pelo TCU (com seu parecer), cabe ao CN julgar (art. 49, IX da CF/88). Esse julgamento se dá por maioria simples no CN (em reunião conjunta de deputados e senadores)

    - Se for EXECUTIVO ESTADUAL (distrital): GOVERNADOR DO ESTADO: deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; (por simetria).

    Aqui o julgamento cabe a Assembleia legislativa do Estado/DF (O Governador tem o dever de prestar contas a AL do exercício anterior nos 60 dias seguintes à abertura da sessão legislativa (que se dá em 02 de fev). 

    Recebidas as contas do Governador, a AL encaminha para o TCE que tem 60 dias para emitir o parecer técnico. Devolvida a análise pelo TCE (com seu parecer), cabe a AL julgar (aplicação por simetria do art. 49, IX da CF/88). Esse julgamento se dá por maioria simples na AL.

    - Se for EXECUTIVO MUNICIPAL: PREFEITO. Só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    OBSERVE: O apreciação das contas do Presidente da República (pelo TCU) e do governador do Estado ou do DF (pelo TCE/TCDF) tem caráter OPINATIVO (é um parecer), mas a CF não prevê quórum específico para que o legislativo derrube tal parecer. A CF só impôs um quórum específico para as contas do PREFEITO.

    Assim, no âmbito municipal, o parecer prévio vincula até certo ponto o Legislativo Municipal, visto que só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Câmara de vereadores (art. 31, §2º CF)

    POR FIM: TESE STF: Para os fins do art. 1º, inciso I, alínea "g", da Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990, alterado pela Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010, a apreciação das contas de prefeitos, tanto as de governo quanto as de gestão, será exercida pelas Câmaras Municipais, com o auxílio dos Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos vereadores.

    NO MESMO SENTIDO: TEMA 157 (Repercussão Geral):TESE: O parecer técnico elaborado pelo Tribunal de Contas tem natureza meramente opinativa, competindo exclusivamente à Câmara de Vereadores o julgamento das contas anuais do Chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por decurso de prazo.

  • Pow QC, até quando vão copiar e colar os enunciados sem formatar???? UX ó... passou longe;

  • Tanto as contas de governo quanto as contas de gestão do Prefeito serão julgadas politicamente pela Câmara Municipal.

    Os Tribunais de Contas elaboram um parecer prévio, mas que tem caráter meramente opinativo e que deixarão de prevalecer pelo voto de 2/3 dos membros da Câmara Municipal.


ID
4922419
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na hipótese de o Governador de determinado Estado da federação editar medida provisória para regulamentar a exploração dos serviços locais de gás canalizado, tal regulamentação

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.      

  • ESTADOS FEDERADOS

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    (Poder constituinte derivado decorrente)

    Competências do estado

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    (Competência residual)

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.        

    § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento   e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • GABARITO - E

    Dois pontos importantes:

    I) governadores e prefeitos podem editar medidas provisórias, desde que as constituições estaduais e as leis de organização municipal lhes atribuam a competência para tanto, com força de lei, nas hipóteses de relevância e urgência.

    II) Art. 25, § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

    Bons estudos!

  • OS SERVIÇOS LOCAIS DE GÁS CANALIZADO- vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

  • Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.  

  • Ainda não consegui entender o porquê a letra D está errada.


ID
4922422
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao disciplinar a organização do Poder Legislativo na esfera estadual, a Constituição da República estabelece que

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 27, § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.        

    B) Art. 27, § 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

    C) Art. 27 - é o triplo e acrescido qnts forem acima de 12

    D) GABARITO - art. 27, §1º;

    E) "Art. 27, §3º Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos". Os erros possíveis, a meu ver, são que a competência não seria de iniciativa exclusiva e/ou não seria por meio de Lei.

  • GABARITO -D

    A) Fixação de subsídios - União - CN - Alcança o Presidente e vice , Ministros de estado , Deputados federais , senadores.

    Fixação de subsídios - Estados - Assembleia legislativa - Governador e vice , Secretários estaduais , Deputados estaduais.

    Fixação de subsídios - Municípios - Câmara municipal - Prefeito e vice , Secretários municipais , vereadores.

    ------------------------------------------------------------------------------

    B) o processo legislativo estadual deverá contemplar hipóteses de iniciativa popular, em conformidade com lei complementar federal sobre a matéria.

    Iniciativa popular :

    UNIÃO - um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Estados - A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

    Municípios -  iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;

    ----------------------------------------------------------------------------------

    C) o número de Deputados Estaduais corresponderá ao dobro da representação do Estado respectivo na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de oito.

    TRIPLO !

    -------------------------------------------------------------------------------------

    E) Art. 27,  3º Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.

  • QUESTÃO ÓTIMA PARA REVISAR!

    A) os Deputados Estaduais serão remunerados por meio de subsídio fixado por lei de iniciativa do Governador do Estado, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais.

    Errado. § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais,

    B) o processo legislativo estadual deverá contemplar hipóteses de iniciativa popular, em conformidade com lei complementar federal sobre a matéria.

    Errado. § 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

    C) o número de Deputados Estaduais corresponderá ao dobro da representação do Estado respectivo na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de oito.

    Errado. Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

    D) aos Deputados Estaduais são aplicáveis, entre outras, as regras da própria Constituição relativas a inviolabilidade, imunidades, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

    Gabarito. § 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

    E) à Assembleia Legislativa compete a iniciativa exclusiva de lei para dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.

    Errado. § 3º Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos. (Não encontra-se esta parte no texto constitucional)

  • cabe recuso.... não deixa claro de qual constituição !!!
  • Prova pesadíssima


ID
4922425
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Câmara de Vereadores de um Município com 70.000 habitantes é composta por 14 Vereadores, cujo subsídio, fixado por lei de iniciativa da própria Câmara para viger na legislatura em que aprovada, corresponde a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais. Nesta hipótese, são compatíveis com a disciplina da matéria na Constituição da República

Alternativas
Comentários
  • CF/1988:

    "Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    [...]

    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:          

    [...]

    d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes [o número de membros do órgão legislativo]

    [...]

    VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente [forma de fixação do subsídio], observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:            

    [...]          

    c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais [valor do subsídio];

    [...]"

    GABARITO: ALTERNATIVA "B"

  • 14 vereadores?? se empatar a votação tira no cara ou coroa

  • Nível HARD.

  • limite máximo :/

  • Forma do subsídio -> Lei da câmara municipal respectiva

    Valor -> 45% do salário dos Deputados Estaduais.

  • Alguém pode me explicar melhor. Eu não entendi e os comentários não ajudaram.

  • Vamos por partes:

     

    1) “A Câmara de Vereadores de um Município com 70.000 habitantes é composta por 14 Vereadores”: O nº de vereadores está EM CONFORMIDADE com o art. 29, IV, alínea “d”:

    Art. 29, IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:    

    d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes

    Obs: O inciso IV estabelece LIMITES MÁXIMOS, logo, para um Município cuja população é de 70.000 habitantes, o teto foi observado.

    2) “Subsídio fixado por lei de iniciativa da própria Câmara”:

    A iniciativa para fixação está COMPATÍVEL com o art. 29, IV, o qual dispõe:

    Art. 29, VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subsequente

    Obs: Não há menção à iniciativa para fixação do subsídio dentre as alternativas, mas analisamos mesmo assim

    3) “Subsídio fixado para viger na legislatura em que aprovada”:

        A forma de fixação do subsídio está INCOMPATÍVEL com a disciplina constitucional, que estabelece:

    Art. 29, VI - o SUBSÍDIO dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subsequente

    4) “Subsídio (...) corresponde a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais”: O valor do subsídio está EM CONFORMIDADE com o dispositivo constitucional:

    Art. 29, VI, alínea “c”:

    VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas câmaras municipais em cada legislatura para a subsequente, observado o que dispõe esta constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva lei orgânica e os seguintes limites máximos:        (...)

    c) em Municípios de 50.001 a 100.000 habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a 40% do subsídio dos Deputados Estaduais

    Logo, são compatíveis com a disciplina da matéria na Constituição da República o número de membros do órgão legislativo e o valor do subsídio. R: b    

  • Q473711 E Q700546

    Dica para tentar memorizar (se é que vale a pena tanto esforço)...

    151.35 (acima de) 5= a 20 a 75%

    escalonando esse numero 151.355 e preenchendo com zeros à direita:

    1  a  10

    5 a 50

    1  a 100

    3 a 300

    5 a 500

    acima de 500

    depois disso, só colocar os percentuais, em ordem crescente até 75%

    1  a  10 =20%

    5 a 50 =30%

    1  a 100 = 40%

    3 a 300 =50%

    5 a 500 =60%

    acima de 500 =75%

  • Acertei a questão, mas foi porque eu interpretei que o aumento do subsidio só começa a contar na próxima eleição e não pro pessoal que ta eleito naquele momento. Alguém poderia explicar se é isso mesmo?

  • juro que continuo tentando entender a questão e nada sai. 1º: quantitativo de vereadores/nº hab., por lei, não é par. 2º: municípios com 50.001-100mil hab> corresponde 40% dos subsídios dos deputados, como informado na questão e em lei ( art. 29, inciso VI, alínea C).

  • tipo de quest]ao que se cair eu erro de novo.. porque decorar eu nunca vou..


ID
4922428
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Fulano e Beltrano, colegas desde os tempos de faculdade, seguiram carreiras distintas. Fulano, desde a graduação, é advogado de empresa pública federal e Beltrano, há dois anos e dois meses, é juiz vinculado a um Tribunal Regional Federal. Ambos pretendem, agora, participar de concurso em que há duas vagas para professor de Direito em uma Universidade pública federal, para ministrar aulas no período noturno. Considerada a disciplina constitucional da matéria, se Fulano e Beltrano vierem a ser aprovados no concurso,

Alternativas
Comentários
  • CF/1988:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    [...]

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    [...]"

    GABARITO: ALTERNATIVA "A"

  • advogado é considerado técnico?
  • GABARITO- A

    [.....]

    Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    Além disso:

    Art. 95, Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

  • GABARITO A

    Considera-se, para fins de acumulação, cargo técnico ou científico como aquele que requer conhecimento técnico específico na área de atuação do profissional, com habilitação legal específica, de grau universitário ou profissionalizante de segundo grau. Ressalte ainda que, para analisar a existência do caráter técnico de um cargo, exige-se a observância da lei infraconstitucional pertinente.

  • não entendi, advogado é cargo técnico?
  • Advogado é cargo científico por ser um cargo de nível superior que trabalha com a pesquisa em uma determinada área do conhecimento, como: Antropólogo, Matemático, Médico...

  • os caras vão ganhar é o papel

  • Tem que saber se o cargo de advogado é considerado técnico.

  • ou seja.. ambos estarão ricos.rsss só fraco.

  • Sou advogada e não sabia que o cargo era científico. A FGV chora copiosamente nessa hora.

    Errei a questão por burrada. Já tive professor que era juiz, na verdade é o que mais tem nas faculdades de Direito, geralmente os caras não tem nem o dom do lecionar, mas por ser juiz nada mais importa. Enfim, Next!


ID
4922431
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na hipótese de um Ministro de Estado indeferir requerimento administrativo de um servidor público para que este tenha conhecimento de informações existentes a seu respeito nos registros de pessoal mantidos pelo órgão ministerial que aquele dirige, poderá o indivíduo em questão formular sua pretensão, judicialmente, por meio de

Alternativas
Comentários
  • CF Art. 5º

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    CF Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; 

  • CF/1988:

    "Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    [...]

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    [...]"

    "Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    [...]

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;"

    GABARITO: ALTERNATIVA "E"

  • Apenas complementando..

    Uma das exigências para que tenhamos o uso de HD é a  negativa da via administrativa.

    O MS somente pode ser Impetrado quando não couber HD ou HC ( Ação residual )

  • F Art. 5º

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    CF Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; 

  • Lembrando que:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 

    II – julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão; 

    Gab. E

  • habeas Data , compete ao "STJ"

ID
4922434
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

No exercício de suas atribuições funcionais, servidores responsáveis pelo controle interno dos órgãos do Poder Executivo de determinado Município deparam-se com elementos de que teriam sido repassados a menor, à Câmara dos Vereadores, os percentuais da receita municipal que lhe são assegurados constitucionalmente para cobertura da despesa do Legislativo municipal. Nesta situação, considerada a disciplina constitucional da matéria,

I. embora seja medida de eficiência e transparência administrativa, a existência de órgãos de controle interno no âmbito do Poder Executivo municipal não é prevista constitucionalmente.
II. está-se diante de hipótese que configura crime de responsabilidade do Prefeito do Município, por expressa previsão constitucional.
III. os responsáveis pelo controle interno deverão dar ciência de seus achados ao Tribunal de Contas a cuja jurisdição se submetam os órgãos e entes da Administração municipal, sob pena de responsabilidade solidária.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Encontramos as respostas na Constituição Federal:

      Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    Portanto, assertiva I errada!

    Art 29-A. (...)

    § 2  Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal:           

    I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo;             

    II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou

    III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.  

    Portanto, assertiva II correta!

    Art. 74. (...)

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    Pelo princípio da simetria, o controle interno de um município deve dar ciência ao Tribunal de Contas correspondente, seja ele um TC municipal, um TC dos municípios, ou um TC estadual. Portanto, assertiva III correta!!

    Gab B

    Bons estudos!

  • A constituição só precê a atuação do TCU

ID
4922437
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na hipótese de determinado Estado pretender desmembrar-se da Federação brasileira, o ato em questão

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

      Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

  • CF/1988:

    "Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    [...]"

    "Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    [...]

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    [...]"

    "Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    [...]

    VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;

    [...]"

    GABARITO: ALTERNATIVA "C"

  • artifo 1º da CF==="A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do DF, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos":

  • Entes federativos

    União

    •Estados

    •DF

    •Municípios

    Todos são autônomo

    Indissolúvel

    Território federal não é ente federativo

  • C

  • C

  • C

  • letra D

    art 18

    paragrafo 3- Os estados podem incorporar-se ou dividir-se....

  • ''O Brasil adota o princípio federativo, em decorrência do qual não se admite o direito de secessão. Isso significa que o vínculo entre as entidades componentes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) é indissolúvel, ou seja, nenhuma delas pode abandonar o restante para fundar um novo país''.

    Concurseira Dedicada

  • GABARITO - C

    Uma das características da Federação :

    Não é possível a secessão.

    Os entes são autônomo.

    Na confederação :

    Os entes são soberanos = possível a secessão.

  • federação brasileira é formada pela união indissolúvel de Estados, Municípios e Distrito Federal.

  • É vedado o direito de secessão.

  • Podem desmembrar-se para se anexar a outro ou formarem novos Estados e territórios Federais, mas nunca deixar de fazer parte, pois a Federação brasileira é formada pela união indissolúvel de Estados, Municípios e Distrito Federal.

  • E vedada sempre.

  • ARTIGO 18. § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. 

    *A pegadinha da questão foi falar em desmembrar-se da Federação brasileira.

  • devemos ficar atentos às pegadinhas, pois um vacilo pode custar nossa aprovação.

  • por que será que essa questão caiu no TCE RS? rs

  • pegadinha da questão foi falar em desmembrar-se da Federação brasileira.


ID
4922440
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sicrano, filho de mãe brasileira e pai egípcio, nascido durante período em que seus pais eram estudantes universitários na França, veio, após a maioridade, a residir no Brasil, onde pretende viver pelo resto de sua vida. Nos termos da Constituição da República, Sicrano

Alternativas
Comentários
  • CF/1988:

    "Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira."

    GABARITO: ALTERNATIVA "D"

  • GABARITO - D

    Trata-se da Nacionalidade Potestativa!

    é uma das hipóteses de nacionalidade originária: o Estado brasileiro atribui sua nacionalidade aos nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira (que não estejam a serviço do Brasil), desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;   

    Art. 12, I, c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira

    Bons estudos!

  • NACIONALIDADE

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasilainda que de pais estrangeirosdesde que estes não estejam a serviço de seu país

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente

    ou 

    venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;         

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.       

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.         

    § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

    Cargos privativos de brasileiro nato

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.       

    Perda da nacionalidade 

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:         

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;         

    Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.

    Símbolos do Brasil 

    § 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

    § 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios

  • Brasileiro nato

    Não será extraditado

    Brasileiro naturalizado

    Pode ser extraditado

    •Crime comum praticado antes da naturalização

    •Comprovado envolvimento com o tráfico de drogas

    (antes ou depois da naturalização)

  • Questão incompleta, pois realmente é a qualquer tempo, porém DEPOIS DE ATINGIDA A MAIORIDADE

  • "Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • Errei pois não tinha DEPOIS DE ATINGIDA A MAIORIDADE. Questão incompleta as vezes não será questão errada :(

  • Sicrano, filho de mãe brasileira e pai egípcio, nascido durante período em que seus pais eram estudantes universitários na França, veio, após a maioridade, a residir no Brasil, onde pretende viver pelo resto de sua vida. Nos termos da Constituição da República, Sicrano

    Gab. D

  • Bizu: Brasileiro Nato, nunca será, nunca será extraditado!!!

  • Não tem nada de questão incompleta. O próprio enunciado afirma que é após a maioridade que vem morar no Brasil. Leiam com cuidado os enunciados das questões, galera!

  • GABA D

    O enunciado já traz a menção que ele havia atingido a maioridade.

    então, trata-se de nacionalidade potestativa!

    PERTENCELEMOS!

  • Art. 12 da CF : São brasileiros:

            I - natos:

                a)  os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

                b)  os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

                c)  os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira;

            II - naturalizados:

                a)  os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

                b)  os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

  • artigo 12: são brasileiros:

    Nato

    1. os nascidos na república federativa do brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país
    2. os nascidos no estrangeiro, de pai ou mãe brasileira, desde que estejam a serviço d república federativa do brasil
    3. os nascidos no estrangeiros de pais ou mães brasileiros, desde que estejam registrados em repartição brasileira competente ou venha residir na república federativa do brasil e optem, a qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Naturalizado

    1. os que, na forma da lei, adquirem a nacionalidade brasileira, exigida aos originários de países de língua portuguesa, apenas residência por 1 ano ininterrupto e idoneidade moral.
    2. os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na república federativa do brasil há mais de 15 anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    é vedada a extradição de brasileiro, salvo o naturalizado, por crime cometido antes de sua naturalização ou de comprovado envolvimento com tráfico de drogas

    o brasileiro naturalizado não pode ser extraditado por crime político nem de opinião.

  • Esse somente quebrou a questão. Maldade.

  • Art. 5º LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;


ID
4922443
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República estabelece que, dentre os direitos reconhecidos aos trabalhadores urbanos e rurais, aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o direito a

Alternativas
Comentários
  • CF/1988:

    "Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes

    [...]

    § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir."

    "Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    [...]

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    [...]

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    [...]

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;            

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;     

    [...]

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;                 

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    [...]

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    [...]

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

    [...]"

    GABARITO: ALTERNATIVA "A"

  • GABARITO = A

    servidora faz com 5SALÁRIOS 2LIPRO, se FERE e HAJa REPOUSO."

    5 - SALÁRIOS

    . Salário Família;

    . Salário irredutível;

    .13° Salário;

    .Salário mínimo;

    .Salário nunca inferior ao mínimo; 

    2 - LI PRO

    .Licença gestante;

    .Licença paternidade;

    .Proibição da discriminação salarial;

    .Proteção ao mercado de trabalho da mulher;

    FERE

    .Férias + 1/3;

    .Redução dos riscos (cipa)

    HAJa REPOUSO

    .Hora extraordinária;

    .Adicional noturno;

    .Jornada: 8 h diárias / 44 h semanais;

    .Repouso semanal remunerado;

    Fonte: Colegas do QC.

  • "LILI PROIBIU SASA DE ADCIONAR O PROFESSOR RENATO NO FACE ENQUANTO NÃO TIVER REGADU AS PLANTAS"

    "LILI(LIC. GESTANTE E LIC.PATERNIDADE) PROIBIU(PROIBIÇÃO DE DIFEREÇA DE SALÁRIO) SASA(SAL. MIN. MIN. NACCIONAL E SAL. FAMÍLIA) DE ADCIONAR( ADCIONACIOAL NOTURNO OU REMUMERAÇÃO DO TRAB. NOTURNO SÓ PRA LEMBRAR E REPOUSO SEMANAL) O PROFESSOR (PROTEÇÃO DO MERCADO DA MULHER) RENATO (REMUNERAÇÃO SERVIÇO EXTRAORD.) NO FACE( FÉRIAS) ENQUANTO NÃO TIVER REGADU( REDUÇÃO DOS RISCOS DO TRABALHO, GARANTIA SAL. MIN. PARA REMUNERAÇÃO VARIÁVEL E DURAÇÃO DO TRABALHO 8 DIA E 44 SEMANAIS) AS PLANTAS". VI ISSO AQUI NO QC.

    E SÓ PARA COMPLEMENTAR SOBRE OS DIREITOS QUE OS EMPREGADOS DOMÉTICOS TÊM, OU MELHOR, OS DIREITOS QUE ELES NÃO TÊM, POIS É MAIS FÁCIL NESSE CASO SABER O QUE ELES NÃO TÊM.

    VAMOS LÁ! DOMÉTICO(A) NÃO TÊM:

    1. PISO- ELES/ELAS LIMPAM PISO, MAS NÃO TEM PISO;
    2. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS- POIS SE TIVESSEM, NÃO SERIAM EMPREGADOS DOMÉTICOS
    3. JORNADA DE 6 HORAS, POIS NINGUÉM CONTRATARIA POR ESSE TEMPO TODO
    4. PROTEÇÃO DO MERCADO DA MULHER, POIS É UM MERCADO DOMINADO PELA MULHER, AO MENOS É ESSA A IMPRESSÃO QUE SE TEM
    5. ADIOCIONAL PARA ATIVIDADES PENOSAS, INSALUBRES E PERIGOSAS, POIS ELES/ELAS TÊM TODO O APARATO CONTRA ESSES RISCOS(LUVAS)
    6. PROTEÇÃO EM FACE À AUTOMOÇÃO, POIS ELES/ELAS É QUE DOMINAM AS MÁQUINAS(ASPIRADOR, MÁQUINA DE LAVAR, ETC.), ENTÃO NÃO PRECISA PROTEÇÃO;
    7. AÇÃO QUANTO AOS CRÉDITOS TRABALHISTAS, NÃO SE SABE POR QUE NÃO TÊM, SIMPLEMENTE NÃO TÊM
    8. PROIBIÇÃO DE DISTINÇÃO DE TRABALHO MANUAL, TÉC. OU INTELEC, POIS É UM TRABALHO PURAMENTE MANUAL;
    9. IGUALDADE ENTRE TRABALHADOR AVULSO E COM VÍNCULO PERMANENTE, POIS SÓ VAI TER ELA/ELE NA FUNÇÃO, ASSIM NÃO TEM COMO TER IGUALDADE

    APRENDI ISSO AQUI NUMA AULA QUE TIVE. SÃO SÓ FRASES PARA FIXAÇÃO, APENAS FRASES, NADA MAIS..ABÇ!!

  • ✅  Alternativa A

    O macete para esse tipo de questão é lembrar que o servidor público tem estabilidade (até a presente data)

    Sendo assim, ele não precisa de alguns direitos como seguro desemprego, FGTS, aviso prévio, etc...

    Esse macete não engloba todos os direitos não extensíveis, mas ajuda no momento de desespero visto que o rol é extenso ;)


ID
4922446
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as peculiaridades que predicam o pregão como modalidade de licitação que confere celeridade à conclusão do procedimento, destaca-se a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Justificativas retiradas da Lei nº 10.520/02:

    A) Art. 4º. XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos; (então existe sim recurso administrativo)

    B) VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor; (não são todos os participantes, só esses delineados no dispositivo).

    C) Essa eu fiquei mais na dúvida. Mas em toda a lei do pregão não existe uma menção ao termo "melhor técnica", além do que no inciso X do art. 4º diz que "X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;".

    D) Correta, pelo mesmo motivo da "a", principalmente na primeira parte em que especifica "declarado o vencedor...".

    E) Essa eu acredito que está errada porque, apesar de o edital ser público e qualquer interessado poder participar da sessão, no inciso VIII do art. 4º, citado na justificativa do item B, diz que só o autor da menor oferta e os com diferença de até 10% é que podem fazer lances verbais e sucessivos, então nessa fase só esses participantes poderão dar lances.

    Em caso de erro, favor entrar em contato para que eu possa corrigir.


ID
4922449
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração celebrou contrato de locação de um edifício para lá instalar uma divisão de determinado órgão de sua estrutura. Esse contrato

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 62. § 3o  Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber:

    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;

  • Contrato de Locação, Financiamento ou Seguro: predomina o Direito Privado; o Direito Público é subsidiário ("no que couber").

    Não sendo essas três exceções, predomina nos contratos com a Administração Pública o Direito Público, ou seja, ao Estado cabe rescindir unilateralmente o contrato, aplicar sanções ao contratado, ocupar bens deste, assumindo seus empregados etc.

  • Contratos de locação, de financiamento ou de seguro são predominante redigidos por norma de direito privado. O direito público é empregado subsidiariamente. Art. 62 da lei 8.666/93.

ID
4922452
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A emissão de uma licença de instalação cujos requisitos estão previstos na legislação de modo exaustivo, consubstancia-se em ato

Alternativas
Comentários
  • Gab : C

    Para o grande mestre Hely Lopes Meirelles  [01] , " Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio

    Ousando formular um conceito, poder-se-ia dizer que a licença é o ato administrativo de caráter vinculado e unilateral através do qual a Administração Pública permite ao administrado que houver demonstrado preencher os requisitos legais o exercício de determinada atividade ou fato material, os quais são vedados antes da apreciação do Poder Público.

    Acrescentamos a expressão "fato material" ao conceito tendo em vista que determinados objetos que ensejam a concessão de licença não são atividades propriamente ditas, como, por exemplo, a instalação de engenhos de publicidade (as conhecidas "placas" de anúncios).

  • A Licença é :

    Ato vinculado, pois estando cumprido os requisitos necessários a administração é obrigada a praticar o ato.

    Lembre-se da CNH. Depois de cumprido todos os requisitos para sua obtenção, a administração é obrigada a emiti-la.

    -----------------------------------------------------------------------------

    Uma dica que ei vi por aqui é que:

    Ato Discricionário tem R no nome: autorização

    Ato Vinculado não tem: licença

    -----------------------------------------------------------------------------

    IMPORTANTE !

    Contrato não é ato. Já vi cobrar em algumas provas.

    Havendo algo de errado, comunique-me ! Deus vos abençoe na jornada,e que a vontade dele esteja sempre em primeiro lugar.

    "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor."

    1 Coríntios 15:58

  • GABARITO -C

    No ato Vinculado > Não há margem de liberdade ou escolha

    No atos Discricionário > Há margem de Liberdade ou escolha.

    Ao falar em agente competente, estamos nos referindo ao requisito ou elemento competência ( Vinculado )

    Bons estudos!

  • LICENÇA É ATO VINCULADO, UMA VEZ QUE PREENCHIDO OS REQUISITOS PARA SUA CONCESSÃO A ADM É OBRIGADA A CONCEDER.

    ATO VINCULADO - SEM MARGEM DE DECISÃO

    ATO DISCRICIONÁRIO - MÉRITO ADM -- MARGEM DE DECISÃO ( CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE).

  • LICENÇA - VINCULADO

    AUTORIZAÇÃO - DISCRICIONÁRIO

  • Ato administrativo vinculado

    Critério de legalidade

    Sem margem de escolha

    Ato administrativo discricionário

    Critério de legalidade + Critério de mérito administrativo

    Juízo de conveniência e oportunidade

    Com margem de escolha

    Licença

    Ato vinculado

    Preenchido os requisitos legais a administração deve conceder

    Autorização e permissão

    Ato discricionário

    A administração pode recusar

  • Não há discricionariedade na emissão de Licença, uma vez que é ato unilateral e vinculado, derivado do poder de Polícia.

    NÃO CONFUNDAM!

    -------> VINCULADO: Licença, Concessão, Admissão, Visto

    Poder de POLÍCIA ---> Consentimento

    --------> DISCRICIONÁRIO: Autorização, Permissão, Aprovação

  • Não há discricionariedade na emissão de Licença, uma vez que é ato unilateral e vinculado, derivado do poder de Polícia.

    NÃO CONFUNDAM!

    -------> VINCULADO: Licença, Concessão, Admissão, Visto

    Poder de POLÍCIA ---> Consentimento

    --------> DISCRICIONÁRIO: Autorização, Permissão, Aprovação


ID
4922455
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A necessidade de publicação dos atos administrativos no Diário Oficial e, em alguns casos, em jornais de grande circulação é forma de observância do princípio da

Alternativas
Comentários
  • O princípio da Publicidade está expresso, para a administração pública, no caput do art. 37 da Constituição. Esse princípio geralmente é tratado sob dois prismas:

    ✔ exigência de publicação oficial, como requisito de eficácia, dos atos administrativos que devam produzir efeitos externos e dos atos que impliquem ônus para o patrimônio público.

    ✔ exigência de transparência da atuação administrativa.

    Fonte: Resumo de Direito Administrativo Descomplicado. Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo.

    gab. E

  • GABARITO - E

    Publicidade é sinônimo de transparência.

    Não esqueça>

    I) A publicidade é um requisito de eficácia.

  • Da publicidade

  • -Principal finalidade do princípio da publicidade: é o conhecimento público acerca das atividades praticadas no exercício da função adm.

    -A publicidade sempre foi vista como uma forma de controle da administração.

    -Importante não confundir publicidade com publicação, esta é somente uma das hipóteses de publicidade, portanto não são sinônimos. A não observância deste princípio, ou seja, do dever de dar publicidade ao ato, pode caracterizar ato de improbidade adm.

    Fonte: Manual Adm - Matheus Carvalho

  • Olá, pessoal! Postei alguns audíos/vídeos da lei 8.112 atualizada em 2021, revisada, com resumos, anotações e mnemônicas (MINHA OBRA PRIMA). Veja a descrição do vídeo para ter acesso às playlists desta lei e de outras.  Aqui está o link do meu canal do youtube: https://youtu.be/TbzstmQBtgA

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço!


ID
4922458
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração indireta pode ser estruturada por meio da

Alternativas
Comentários
  • As pessoas jurídicas integrantes da administração indireta não tem subordinação com as pessoas integrantes da administração direta, somente existe o controle finalístico ou ministerial, para ver se as entidades estão cumprindo com as funções determinadas. E existe pessoas jurídicas de diversas naturezas, como por exemplo as autarquias que são de direito público, e a sociedade de economia mista que é de direito privado.

  • O erro da letra C é que nem todas as pessoas jurídicas da administração indireta são criadas por lei, elas também são autorizadas por lei. Entre ser criada e autorizada há uma grande diferença.

  • Criadas por lei > Autarquias e Fundação Pública de Direito Público;

    Autorizadas por lei > Fundação Pública de Direito Privado, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas;

  • Falou “Hierarquia” pode sair correndo..
  • GABARITO - A

    A) instituição de pessoas jurídicas de diversas naturezas, que não guardam vínculo hierárquico com a Administraçao direta.( Correto )

    Na estrutura da administração indireta há pessoas jurídicas de direito público e de direito privado, todavia não existe hierarquia entra a administração direta e a indireta, mas controle finalístico.

    F.A.S.E

    Pessoas jurídicas de direito público >

    F. undações públicas de direito público

    Autarquias

    Pessoas Jurídica de direito privado>

    F. undações privadas

    S. ociedades de economia mista

    E mpresas públicas

    ___________________________________________

    B) instituição de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, vinculadas hierarquicamente à Administração centralizada.

    não existe hierarquia entra a administração direta e a indireta, mas controle finalístico.

    ________________________________________________

    C) instituição de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, todas criadas por meio de lei.

    F.A.S.E

    Criadas por lei >

    F. undações públicas de direito público

    Autarquias

    Autorizadas por lei >

    F. undações privadas

    S. ociedades de economia mista

    E mpresas públicas

    _______________________________________________

    D) criação de órgãos integrantes de sua estrutura, vinculadas hierarquicamente à Administração centralizada.

    Na desconcentração : Criação de órgãos

    Na descentralização : distribuição de competências para pessoas jurídicas externas e com personalidade jurídica.

    _____________________________________

    Bons estudos!

  • NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

  • GAB. D

    Direito público: AUTARQUIA (criada por lei) e FUNDAÇÃO pública (autorizada por lei especifica);

    Direito privado: EP e SEM (autorizadas por lei).

    Obs. Não há hierárquia entre a adm direta e indireta.

    Força e honra!

    PC-AP/PM-AP, estamos chegando...

  • GABARITO "A"

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E INDIRETA

  • Não já hierarquia entre os entidades da administração direta e indireta, a apenas um controle finalístico. __________________________________________ existem pessoas jurídicas de diversas naturezas --------------------------------------------------------------------------- De direito público (CRIADAS por lei) - Autarquias e fundações públicas de direito público ---------------------------------------------------------------------------- De direito privado ( AUTORIZADAS POR LEI) - fundações públicas de direito privado, EPS E SEM

ID
4922461
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado servidor público que ocupava cargo efetivo foi demitido, tendo essa decisão sido lançada no bojo de processo disciplinar que tramitou nos termos da legislação vigente. Entende o servidor que não foram apreciados corretamente todos os fatos e provas colacionados aos autos. Pretende questionar judicialmente a decisão, requerendo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    A) Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá

    de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    B) Ingresso é de nomeação, quando a pessoa passa no concurso da primeira vez. Esse raciocínio pode ser obtido da leitura dos seguintes artigos:

    Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de

    prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de

    classificação e o prazo de sua validade.

    Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira,

    mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na

    Administração Pública Federal e seus regulamentos. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    Art. 9º A nomeação far-se-á:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. (Redação dada

    pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    C) Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro,

    com ou sem mudança de sede. (pode ser de ofício ou a pedido).

    D) Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades

    compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em

    inspeção médica.

    E) Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no

    cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa

    ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    § 1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o

    disposto nos arts. 30 e 31.

    § 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de

    origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em

    disponibilidade.

    Em caso de erro, favor me notificar para correção.

  • FORMAS DE PROVIMENTO EM CARGO PÚBLICO

    Art. 8  São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração

    IX - recondução.

    Reintegração - Demissão invalidada

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    § 1  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    § 2  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem (recondução) sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • Promoçao : carreira

    Readaptação: limitação

    Reintegração : demssão invalidade

    Reversõa :aponsentadoria

    Aproveitamento em dsponibilidade

    Recondução : retorno ao cargo

  • Olá, pessoal! Postei alguns audíos/vídeos da lei 8.112 atualizada em 2021, revisada, com resumos, anotações e mnemônicas (MINHA OBRA PRIMA). Veja a descrição do vídeo para ter acesso às playlists desta lei e de outras.  Aqui está o link do meu canal do youtube: https://youtu.be/TbzstmQBtgA

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço!


ID
4922464
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma autarquia estadual precisa reformar suas instalações, e adaptá-las ao atendimento que será prestado ao público em decorrência de uma nova atribuição que lhe foi outorgada por lei. Para tanto,

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/1993:

    "Art. 1  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios."

    GABARITO: ALTERNATIVA "B"

  • Atenção na letra D. Há a possibilidade de dispensa de licitação sim, porém é para obras ou serviços de engenharia de até R$15.000,00

    Lei 8.666/93

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

    10% de R$150.000,00 = R$15.000,00

  • OBS.: NOVOS VALORES PARA AS MODALIDADES LICITATÓRIAS

    P/ OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

    CONVITE >> R$ 330 MIL ....DISPENSA DE LICITAÇÃO ATÉ O VALOR DE R$ 33 MIL

    TOMADA DE PREÇOS >> R$ 3,3 MILHÕES

    CONCORRÊNCIA >> ACIMA DE R$ 3,3 MILHÕES

    P/ COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS

    CONVITE >> R$ 176 MIL... DISPENSA DE LICITAÇÃO ATÉ O VALOR DE R$ 17,6 MIL

    TOMADA DE PREÇOS >> ATÉ R$ 1,4 MILHÃO

    CONCORRÊNCIA >> ACIMA DE R$ 1,4 MILHÃO

  • Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios."


ID
4922467
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A remuneração paga aos servidores estaduais, na forma da Lei Complementar Estadual nº 10.098/94, é composta não só pelos vencimentos, mas também pelas vantagens pessoais. Dentre elas, incluem-se 

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada!

    Conforme EC 76/2020: não existe mais os avanços a cada triênio de efetivo exercício.

  • Lei 10.098/94

    Art. 99 - Por triênio de efetivo exercício no serviço público, o servidor terá concedido automaticamente um acréscimo de 5% (cinco por cento), denominado avanço, calculado na forma da lei.

    § 1º - O servidor fará jus a tantos avanços quanto for o tempo de serviço público em que permanecer em atividade, computado na forma dos artigos 116 e 117. (Parágrafo único renumerado para § 1º pela Lei Complementar nº 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    § 2º - O disposto no "caput" e no parágrafo anterior não se aplica ao servidor cuja primeira investidura no serviço público estadual ocorra após 30 de junho de 1995, hipótese em que será observado o disposto no parágrafo seguinte. (Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    § 3º - Por triênio de efetivo exercício no serviço público, ao servidor será concedido automaticamente um acréscimo de 3% (três por cento), denominado avanço, calculado, na forma da lei. (Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    Segundo a EC 78/200,

    Art. 3.º Ficam extintas e não mais serão concedidas vantagens por tempo de serviço

    atribuídas aos servidores públicos civis e aos militares, ativos e inativos, inclusive aos ocupantes

    de cargo em comissão, em decorrência de avanços, anuênios, triênios, quinquênios, adicionais ou

    gratificações de 15 (quinze) e de 25 (vinte e cinco) anos, vedada a sua reinstituição, preservados

    os respectivos percentuais implementados, nos termos da legislação vigente, até a entrada em

    vigor desta Emenda Constitucional, observado o disposto nos §§ 1.º e 2.º deste artigo.

    § 1.º As vantagens por tempo de serviço de que trata o “caput” deste artigo cujo

    período aquisitivo esteja em curso serão concedidas, em percentual igual ao tempo de serviço em

    anos, à razão de 1% (um por cento) ao ano, computados até a data de entrada em vigor desta

    Emenda Constitucional, cabendo o pagamento somente ao implemento do tempo de serviço

    público legalmente previsto para a respectiva aquisição, considerando-se, quando for o caso, para

    efeitos de percentual de concessão, fração superior a 6 (seis) meses como um ano completo.

    § 2.º Em caso de novo provimento de cargo efetivo, inclusive mediante promoção, ou

    de cargo em comissão, após a entrada em vigor desta Emenda Constitucional, as vantagens

    temporais adquiridas, nos termos da parte final do “caput” e do § 1.º deste artigo, incidirão,

    observado o percentual correspondente, sobre o vencimento básico do cargo que venha a ser

    ocupado, exceto quanto àqueles remunerados por meio de subsídio. 


ID
4922470
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada Administração pública municipal precisava realizar obras de reforma de contenção de enchentes, em razão da proximidade do período de chuvas. Seu órgão consultivo informou que a realização de procedimento de licitação demandaria mais tempo que necessário para que as obras ficassem prontas antes das chuvas. Diante dessa análise, a Administração pública municipal acordou verbalmente com uma empresa a realização das obras, com o compromisso de que tramitaria procedimento de licitação em paralelo, para viabilizar a contratação formal da referida empresa. A conduta da Administração é

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/1993:

    "Art. 60.  Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.

    Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento."

    GABARITO: ALTERNATIVA "E"

  • Questões da FCC são inteligentes e excepcionais. Bem diferente das questões lixo do cespe que a resposta fica a cargo do "elaborador"

  • é o velho jeitinho brasileiro
  • Art. 60.

    Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" (II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:  a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);  desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

  • Lei 8.666/1993:

    "Art. 60.  Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.

    Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento."

  • Os valores das modalidades foram atualizados por intermédio do Decreto 9.412, de 18 de junho de 2018, do Presidente da República, com fundamento no art. 120 da Lei de Licitações:

    apesar de a Lei de Licitações não ter sofrido alteração textual, os valores nela mencionados não são mais adotados

    conforme o valor (Decreto 9.412/2018):

    art 60- Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" (II - para compras e serviços  a) convite 

    O art. 23, II, "a", trata do limite para a modalidade convite para compras e demais serviços. Logo, o limite para os contratos verbais será de 5% de 176 mil (considerando os valores do Decreto 9.412/2018), ou seja, será de até R$ 8.800,00.


ID
4922473
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios que regem a Administração pública

Alternativas
Comentários
  • Gente, os princípios são aplicáveis a administração direita e indireta (englobando as autarquias) e aos contratados.

    O único erro da E é restringir a aplicação dos princípios da administração para o momento de licitação, sendo que é aplicável em toda a relação do particular com a Administração.

    achei essa questão bem complexa...

    erros, me avisem!

    sorte a todos :)

  • Gabarito, D.

    A, errada - No tocante a adm.pública brasileira, existem princípios implícitos e explícitos. Ademais, princípios explícitos podem ser encontrados tanto na Constituição Federal quanto em Leis.

    B, errada - os princípios, sejam eles implícitos ou explícitos, são aplicados tanto a adm.pública direta quanto a indireta.

    C, errada - não são prevalentes, mas devem ser analisados em conjunto com as demais normas que regem o ordenamento jurídico brasileiro. Destaca-se: não há que se falar em hierarquia entre os princípios, mas sim uma ponderação entre eles quando em conflito.

    E, errada - aplicam-se à Administração direta, indireta e, ao meu ver, aos contratos em geral e todas as demais pessoas ligadas direta e/ou indiretamente à adm.pública.

  • Não vejo erro na D e nem na E, pois a questão, em momento algum, limita a aplicação, ela fala que se aplica! Em nenhuma das alternativas têm uma palavra que limite a aplicação a aqueles casos apenas.

    Bem, foi o que entendi!

  • comentário do professor Herbert Almeida:

    O erro da opção E é que, em regra, os princípios não alcançam os particulares, inclusive aqueles contratados por meio de regular licitação. Claro que, em algumas situações, os princípios são aplicáveis, mas essa não é a regra.

  • Complementando..

    Princípios >

    São uma espécie de norma.

    Poder ser explícitos ou implícitos.

    Regras >

    Obrigatoriamente devem ser expressas.

    Em caso de conflito, deve-se utilizar apenas uma das regras, aniquilando inteiramente as demais

  • Pra mim na D ela restringiu os princípios à Adm. Direta e somente às Autarquias na Adm Indireta. Fui tapeado

  • Pra mim na D ela restringiu os princípios à Adm. Direta e somente às Autarquias na Adm Indireta. Fui tapeado

  • Pra mim na D ela restringiu os princípios à Adm. Direta e somente às Autarquias na Adm Indireta. Fui tapeado

  • Na D não houve nenhuma palavra limitante!

  • vamos em frente ,,, mas não vejo erro nem na letra d nem na letra e....

  • Não vejo erro na lettra E!

  • Pessoal, a letra D não restringiu os princípios à Adm. Direta e às autarquias, mas tão somente afirmou que os princípios aplicáveis à Adm. Direta são igualmente aplicáveis às autarquias, sem quaisquer distinções.

  • Qual erra da letra E????????????????????????????????

  • Redação péssima! Deveria ter comentário dos professores!

  • Banca não testa conhecimento, e sim a paciência!

  • QUESTÃO PASSIVEL DE ANULAÇÃO.

  • Logo a FCC... banca super conceituada... aplicando uma questão típica de banquinha xinfrim

  • Não vejo erro na letra E!

  • submete-se aos princípios toda a administração pública, inclusive os particulares que tem de alguma forma vículo com a mesma, por este, ao meu ver, o gabarito da questão em tela é a letra (E).

  • qual o erro da alternativa E?

  • nao é a E?

  • Olá, pessoal! Postei alguns audíos/vídeos da lei 8.112 atualizada em 2021, revisada, com resumos, anotações e mnemônicas (MINHA OBRA PRIMA). Veja a descrição do vídeo para ter acesso às playlists desta lei e de outras.  Aqui está o link do meu canal do youtube: https://youtu.be/TbzstmQBtgA

    Quem participa de grupo de estudos e quiser compartilhar nele, eu agradeço!

  • quer dizer que a D não está restringindo a adm indireta à autarquia e a letra E tá restringindo sobre contatos com licitação? Qual a lógica? pqp
  • Comentários do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Ivan Lucas de Souza Júnior:

    a. Os princípios podem ser expressos ou implícitos e sempre possuirão força de princípio.

    b. Não há priorização de princípios expressos em face dos princípios implícitos.

    c. Na aplicação de um princípio, não se pode violar a lei.

    d. Os princípios se aplicam de forma direta às autarquias.

    e. A maioria dos princípios da Administração Pública se aplicam apenas a ela mesma, e não aos particulares.