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Prova FCC - 2019 - SEMEF Manaus - AM - Técnico Fazendário


ID
3002362
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         A corrida armamentista do consumo


      Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário do pretendido.

      A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas. Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da compra do bem.

      Em ambas as corridas - a armamentista e a do consumo - a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103)

O que permite ao autor do texto associar a corrida armamentista à corrida do consumo é o fato de que ambas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

     

    Em ambas as corridas - a armamentista e a do consumo - a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar.

     

     

    Na corrida armamentista, toda vez que um país adquire armas, os outros vão lá e também adquirem, pois não querem ficar para trás e atrasados em relação àquele primeiro país. Só que essa corrida não tem fim, porque nenhum país vai querer ficar defasado diante de seus vizinhos, comprando, assim, cada vez mais armas.

     

    Na corrida do consumo, toda vez que um produto novo é inserido no mercado por uma empresa e as pessoas sentem a necessidade de consumi-lo, as suas concorrentes também decidem inserir o mesmo produto para não ficarem defasadas. Consequentemente, a primeira pensará em outra coisa para oferecer aos seus clientes e, assim que esse novo objeto for posto para venda, as outras empresas a copiarão. Percebam que aqui, do mesmo modo que na corrida armamentista, estamos diante de uma disputa que nunca vai acabar.

  • GABARITO: LETRA B

    ===> Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem. ===> CONSUMO ===> uma competição, havendo uma comparação com as outras pessoas.

    ===> Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados ===> ARMAMENTISTA ===> disputa e comparação de um país com o outro.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab.: B

    O que permite ao autor do texto associar a corrida armamentista à corrida do consumo é o fato de que ambas estimulam uma incessante e interminável disputa entre os que nelas se empenham.

    3º parágrafo - Em ambas as corridas - a armamentista e a do consumo - a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais (incessante) como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar (interminável).

  • GABA: B

    Que exercício difícil!!! li umas 30 vezes, mas acertei. A letra B tem bastante sentido quando lemos o trecho final do texto.

  • se você entendeu que o examinador estava tentando te fazer uma lavagem cerebral, foi fácil acertar todas as questões desse texto. Tem-se que ver que o examinador estava de intenção maliciosa nessas questões

  • Se um país testa uma nova bomba o outro também quer testar uma

    Se uma pessoa compra um lançamento de um carro a outra também quer comprar

    Ambas situações não levam a lugar algum.... É mais ou menos isso.

  • GABARITO: LETRA B

    EM AMBAS AS CORRIDAS - A ARMAMENTISTA E A DO CONSUMO - A LÓGICA DA SITUAÇÃO OBRIGA A TODOS A CORREREM CADA VEZ MAIS, COMO HAMSTERS CONFINADOS A ESFERAS ROTATÓRIAS, PARA NÃO SAIR DO LUGAR.


ID
3002365
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         A corrida armamentista do consumo


      Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário do pretendido.

      A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas. Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da compra do bem.

      Em ambas as corridas - a armamentista e a do consumo - a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103)

No primeiro parágrafo, dinâmica e propriedades conhecidas da corrida armamentista

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     



    Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar (passo um);os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados (passo dois); sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. (passo três)

     

  • GABARITO: LETRA C

    ===> há passos encadeados, demonstrando uma causa e uma consequência, podemos interpretar como um círculo vicioso:

    ===> Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário do pretendido. ===> ações encadeadas, mostrando: causa ===> consequência.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Pensei na B, pois me parecia lógico. O que me fez duvidar foi a palavra PARÁGRAFO SEGUINTE, sendo que os passos seguintes estão no mesmo parágrafo.

    Com isso me restou a C.

  • Eu segui a mesma lógica de raciocínio do Luiz Henrique.

  • Para quem ainda erra questões de interpretação textual, um conselho: Pratiquem, pratiquem e pratiquem.

  • marquei a B por não me atentar que diz do parágrafo seguinte.


ID
3002368
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         A corrida armamentista do consumo


      Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário do pretendido.

      A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas. Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da compra do bem.

      Em ambas as corridas - a armamentista e a do consumo - a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103)

Expressam-se como uma causa e sua consequência, nessa ordem, os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ===> MANTRA ===> A CAUSA DE ===> FEZ QUE:

    A CAUSA DE um novo artigo de consumo ser introduzido no mercado / FEZ QUE o equilíbrio se rompesse (2° parágrafo)

    ===> temos, respectivamente, uma causa e a sua consequência.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Eu uso uma técnica que funciona bem também. Da para usar o Raciocínio lógico para achar causa e consequência Lembrem-nos do SE, ENTÃO SE um novo artigo de consumo for lançado no mercado , ENTÃO o equilíbrio se romperá
  • O fato de um novo consumo ser introduzido no mercado faz com que o equilíbrio se rompa.

    O fato de (causa) faz com que (consequência).

  • GABARITO LETRA D.

    O fato de um novo consumo ser introduzido no mercado faz com que o equilíbrio se rompa.

    O fato de (causa) faz com que (consequência).

    SE, ENTÃO.

  • Alice Lannes, sua linda!

  • O fato de....faz com que...

  • Fcc = Consequência e depois a causa.
  • Tem uma manha para acertar questões assim, mesmo que você não saiba a matéria ou que não faça a menor ideia do que fazer na questão. Mas não posso explicar aqui, porque senão alguém vai clicar em reportar abuso kkk

  • A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no mercado, o equilíbrio se rompe.

    POR CAUSA DA INTRODUÇÃO DE UM NOVO ARTIGO DE CONSUMO NO MERCADO, O EQUILÍBRIO SE ROMPEU.

    CAUSA CONSEQUÊNCIA

  • Por que a alternativa A esta errada?? vejam..

    Se.... Então

    Se A corrida armamentista TIVER dinâmica e propriedades conhecidas ENTÃO um país dECIDIRÁ se armar (1° parágrafo)

    o fato de .... faz com que

    O FATO DA corrida armamentista teR dinâmica e propriedades conhecidas , FAZ COM QUE um país decidA se armar (1° parágrafo)

    causa e consequência

    POR CAUSA Da corrida armamentista teR dinâmica e propriedades conhecidas, COMO (OU POR) CONSEQUÊNCIA um país decidIRÁ se armar (1° parágrafo)

    Desculpem, não encontro o erro..

  • na alternativa A ocorre o inverso : na primeira frase - A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas é consequência da segunda frase - um país decide se armar.

    veja como pode fazer sentido: Pergunte Por que a corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas? Porque um país decide se armar. Repare que não há sentido nessa resposta mas veja a inversão quando perguntamos Por que um país decide se armar? Porque a corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas. Repare que há mais sentido nessa segunda pergunta. um pais decide se armar é consequência e a causa é A corrida armamentista.....

  • SE um novo artigo de consumo for lançado no mercado , ENTÃO o equilíbrio se romperá.


ID
3002371
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         A corrida armamentista do consumo


      Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário do pretendido.

      A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas. Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da compra do bem.

      Em ambas as corridas - a armamentista e a do consumo - a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Alguns erros:

    A) O autor do texto acredita que as corridas mais competitivas são aquelas cujos participantes jamais se satisfazem com algum resultado alcançado. GABARITO

    B) Nada satisfazem (satizfaz)mais as pessoas obsecadamente (obcecadamente)competitivas do que haverem (haver) cada vez mais e mais metas a se alcançarem.

    Haver no sentido de existir é impessoal.

    C) Para muitos, o mérito das corridas mais competitivas residem (reside)no fato de que nunca se chegam (chega)aos melhores resultados.

    D) São próprias das competições extremadas, as pessoas se envolverem tanto com a disputa, que perdem o censo mesmo do limite.

    As pessoas se envolverem tanto com a disputa é próprio das competições extremadas.

    "Isso" é próprio das competições extremadas

    E) Por mais que se empenhe na competição, os competidores mais fanatisados (fanatizados) parece que de fato não tem (têm)o desejo de chegar à (não há crase nesse caso, a crase é facultativa diante de pronome possessivo feminino no singular)seus objetivos.

    Em relação ao verbo parecer:

    Com orações desenvolvidas, o verbo parecer fica no singular. Por exemplo:

    As paredes parece que têm ouvidos. (Parece que as paredes têm ouvidos.)

    Portanto, essa concordância está correta na alternativa E.

    Adendo:

    O verbo parecer, quando seguido de infinitivo, admite duas concordâncias:

    a) Ocorre variação do verbo parecer e não se flexiona o infinitivo. Por exemplo:

    Alguns colegas pareciam chorar naquele momento.

    b) A variação do verbo parecer não ocorre, o infinitivo sofre flexão. Por exemplo:

    Alguns colegas parecia chorarem naquele momento.

    Fonte:https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint58.php

    Qualquer erro, avisem-me no privado.

  • GABARITO: LETRA A

    A) O autor do texto acredita que as corridas mais competitivas são aquelas cujos participantes jamais se satisfazem com algum resultado alcançado.

    B) Nada satisfazem mais as pessoas obsecadamente competitivas do que haverem cada vez mais e mais metas a se alcançarem. ===> NADA satisfaz/ OBCECADAMENTE/ HAVER (com sentido de existir é impessoal e o verbo deve manter-se no singular).

    C) Para muitos o mérito das corridas mais competitivas residem no fato de que nunca se chegam aos melhores resultados. ===> O MÉRITO reside/ nunca se CHEGA.

    D) São próprias das competições extremadas as pessoas se envolverem tanto com a disputa que perdem o censo mesmo do limite. ===> ISSO é próprio.

    E) Por mais que se empenhe na competição os competidores mais fanatisados parece que de fato não tem o desejo de chegar à seus objetivos. ===> OS COMPETIDORES empenhem, parecem, TÊM/ FANATIZADOS/ quem chega, chega A algum lugar, porém o pronome possessivo adjetivo "seus" é masculino e pode ser, facultativamente, acompanhando de artigo definido masculino "os." ===> chega a seus objetivos OU aos seus objetivos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO LETRA A

    Complementando os colegas, na letra D é SENSO e não CENSO.

    SENSO: qualidade de sensato; prudência, circunspecção.

    CENSO: conjunto de dados estatísticos que informa diferentes características dos habitantes de uma cidade, um estado ou uma nação.

  • Senso se refere à capacidade de entender e julgar, bem como à característica e qualidade de quem é sensato e prudente. Censo se refere ao recenseamento da população, ou seja, à contagem e ao levantamento estatístico de dados referentes a um conjunto de pessoas.

  • Gabarito, letra a.

    O verbo acreditar é VTI, porém em se tratando de orações subordinadas substantivas objetiva indireta, a preposição poderá vir elíptica. 

  • O censo da letra D só se for do IBGE kkkkkkkk ! O correto é Senso!

  • agora fiquei com com duvida, na alternativa A, o pronome cujos não tem que estar entre 2 substantivos, mas ele esta entre um pronome demonstrativo e um substantivo, se alguém souber me responder agradeço, bons estudos a todos!

  • Marcos Vicente, acredito que seja por causa da regra de próclise!

  • GABARITO A

    Senso se refere à capacidade de entender e julgar, bem como à característica e qualidade de quem é sensato e prudente.

    Censo se refere ao recenseamento da população, ou seja, à contagem e ao levantamento estatístico de dados referentes a um conjunto de pessoas.

    bons estudos

  • Marcos, fiquei na mesma dúvida. Mas eu marquei certa pq acho que pronome relativo não ''contaria'' kkkkkkkk! Alguém sabe explicar?

  • O cujo é usado em relação a possuidor e coisa possuída; no texto o cujo não está entre um pronome e um substantivo, uma vez que aquelas retoma corridas, então: "O autor do texto acredita que as corridas mais competitivas são aquelas corridas cujos participantes jamais se satisfazem com algum resultado alcançado". Perceba que o cujos refere-se a participantes.

    Frase: Gramática descritiva é aquela cuja finalidade é descrever a língua da maneira como é usada.

    aquela: gramática e cuja: finalidade

    Frase: Células diplóides são aquelas cujos cromossomos se organizam em pares.

    aquelas: células e cujos: cromossomos

    Em comum essas frases têm sentido explicativo e a presença de verbo de ligação.

  • GABARITO: LETRA A.

    Senso se refere à capacidade de entender e julgar, bem como à característica e qualidade de quem é sensato e prudente.

    Censo se refere ao recenseamento da população, ou seja, à contagem e ao levantamento estatístico de dados referentes a um conjunto de pessoas.

  • Marcos Vicente, sua observação está correta: realmente o "cujo" deve estar entre dois substantivos.

    Ocorre que o pronome demonstrativo "aquelas" se classifica como pronome substantivo, razão pela qual é possível seu emprego nessa oração.

    Abraços.

  • bastava ter senso... kkkkkkkkkkkkkk cada k é uma questão de português errada

  • A Letra A pode até ser o gabarito, mas se eu fizer uma construção frasal dessas numa redação de concurso vou perder uns pontos COM CERTEZA. Péssima construção e clareza passou longe.

  • Complementando:

    B) Haver no sentido de existir= Sujeito inexistente.

    C) O mérito das corridas reside....

    D) Uma dica preciosa: quando vc perceber que dá para encaixar um isso no seguimento , há 90 % de chance de ser sujeito oracional e isso significa que o o verbo deve estar no singular... veja:

    é próprio das competições extremadas//isso...

    E) OS competidores se empenham

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A- Correta

    B - R: Satisfaz -> no singular, concordando com o substantivo "nada"; obcecadamente -> e não obSecadamente;

    C- R: Reside -> e não "resideM", concordando com o artigo+substantivo no singular "o mérito".

    D- R: senso -> e não censo.

    E- R: empenhem -> e não "empenhe" (no singular), pois está concordando com "competidores"; fanatizados -> e não "fanatisados", pois a palavra primitiva "fanatizar" termina com -izar; têm -> o verbo ter, no plural, possui acento circunflexo.

  • A) O autor do texto acredita que as corridas mais competitivas são aquelas cujos participantes jamais se satisfazem com algum resultado alcançado.

    B) Nada satisfazem (NADA SATISFAZ) mais as pessoas obsecadamente (OBCECADAMENTE) competitivas do que haverem cada vez mais e mais metas a se alcançarem.

    C) Para muitos o mérito das corridas mais competitivas residem (RESIDE) no fato de que nunca se chegam aos melhores resultados.

    D) São próprias das competições extremadas as pessoas se envolverem tanto com a disputa que perdem o censo (SENSO) mesmo do limite.

    E) Por mais que se empenhe (EMPENHEM) na competição os competidores mais fanatisados (FANATIZADOS) parece que de fato não tem o desejo de chegar à seus objetivos.

    Gab. A)

  • Emprego de CUJO:

    -SEMPRE indica posse (apresenta um 'de' interno)

    -Vem entre dois substantivos

    -Concorda com o consequente

    -Retoma um antecedente (de quem?)

    -Não admite preposição de artigo

    -Não admite outro tempo que indique posse.

  • Complementando o colega:

    E) Por mais que se empenhe (EMPENHEM) na competição os competidores mais fanatisados (FANATIZADOS) parece que de fato não tem o desejo de chegar à seus objetivos.

    A crase em " à seus objetivos" é indevida.

  • BIZU

    senso = lembre-se de sensato

    censo = com c de cidade (lembre-se do ibge)


ID
3002374
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         A corrida armamentista do consumo


      Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário do pretendido.

      A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas. Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da compra do bem.

      Em ambas as corridas - a armamentista e a do consumo - a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para integrar adequadamente a frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    A) Nunca lhes (ter) ocorrido que devem se empenhar mais nessa disputa pela vaga?

    "ISSO" nunca lhes tem ocorrido?

    B) A muitos competidores não (interessar) permanecer por mais tempo nessa corrida.

    "ISSO" não interessa a muitos competidores.

    C) Aos interessados (cumprir) buscar novas energias para ainda terem alguma chance.

    "ISSO" cumpre aos interessados.

    D) O que aos perdedores (servir) de consolação é o fato de que fizeram o que era possível.

    O fato de que fizeram o que era possível serve de consolação aos perdedores.

    E)A nenhum participante do concurso (prejudicar) as alterações no regulamento da corrida.

    As alterações no regulamento da corrida PREJUDICAM a nenhum participante do concurso.

    Qualquer erro, avisem-me no privado

  • GABARITO: LETRA E

    A) Nunca lhes (ter) ocorrido que devem se empenhar mais nessa disputa pela vaga? → o quê tem ocorrido? ISSO (oração em vermelho, sendo uma substantiva subjetiva, verbo fica no singular).

    B) A muitos competidores não (interessarpermanecer por mais tempo nessa corrida. → ordem direta: Permanecer por mais tempo nessa corrido não interessa a muitos competidores (temos, em vermelho, o sujeito oracional, verbo fica no singular).

    C) Aos interessados (cumprir) buscar novas energias para ainda terem alguma chance. → ordem direta: Buscar novas energias para ainda terem alguma chance cumpre aos interessados (novamente, em vermelho, o nosso sujeito oracional, verbo fica no singular).

    D) O que aos perdedores (servir) de consolação é o fato de que fizeram o que era possível. → ordem direta: O fato de que fizeram o que era possível é o que serve de consolação aos perdedores (temos um sujeito simples, núcleo é o substantivo "fato", verbo fica no singular.

    E) A nenhum participante do concurso (prejudicaras alterações no regulamento da corrida. → ordem direta: As alterações no regulamento da corrida PREJUDICAM a nenhum participante do concurso (essa preposição "a" marca um objeto direto preposicionado, a FCC tentou mexer com a cabeça do candidato).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Explicação do Prof. Wilson Rochenbach sobre esse assunto em: https://www.youtube.com/watch?v=XRuoAYEc4fo ou Pestana em https://materiais.portuguescompestana.com.br/sujeito-oracional-so-leia/

  • Faço das palavras da Jamila, as minhas.

  • FCC dando o passo a passo da vida de concurseiro nas alternativas auhsduahsduah

  • (a) ERRADA. Nunca lhes (ter) ocorrido que devem se empenhar mais nessa disputa pela vaga?

    Que é que nunca teria ocorrido? Que devem se empenhar mais nessa disputa pela vaga = sujeito oracional.

    (b) ERRADA. A muitos competidores não (interessar) permanecer por mais tempo nessa corrida.

    Que é que não interessa a muitos competidores? Permanecer por mais tempo nessa corrida = sujeito oracional.

    (c) ERRADA. Aos interessados (cumprir) buscar novas energias para ainda terem alguma chance.

    Que é que cumpre aos interessados? Buscar novas energias para ainda terem alguma chance = sujeito oracional.

    --

    Sobre (a), (b) e (c): o verbo que tem sujeito oracional SEMPRE fica no singular!

    --

    (d) ERRADA. O que aos perdedores (servir) de consolação é o fato de que fizeram o que era possível.

    Que é que serve de consolação aos perdedores? O fato de que fizeram o que era possível = sujeito no singular.

    (e) CERTA. A nenhum participante do concurso (prejudicar) as alterações no regulamento da corrida.

    Que é que prejudicam a nenhum participante do concurso? As alterações no regulamento da corrida = sujeito no plural.

  • PERFEITO, BRUNA!

  • É do feitio da FCC deslocar os termos da construção. Recorrentemente, há complemento anteposto ao sujeito, adjuntos deslocados, etc. Essa questão nada mais é do que isso: um embaralhamento de termos. Na última alternativa, o sujeito é "as alterações no regulamento da corrida" e, portanto, o verbo deve se flexionar para concordar com ele.

    Letra E

  • Gabarito''E''.

    A nenhum participante do concurso (prejudicar) as alterações no regulamento da corrida.

    As alterações no regulamento da corrida prejudicam a nenhum participante do concurso. É os estilo da banca FCC deslocar os termos da frase é só colocar na ordem direta para facilitar na compreensão.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • gab. E

  • Não adianta teimar. As frases são todas invertidas! Mudem a ordem que fica fácil, ou então, menos difícil!

  • Letra E

    As alterações prejudicam o regulamento da corrida.

  • Complicado essas questões.

  • A dica é: O SUJEITO NUNCA VEM PREPOSICIONADO!

  • Nunca lhes teria ocorrido que devem se empenhar mais nessa disputa pela vaga?

    Nunca lhes teria ocorrido *isso*

    *Isso* nunca lhes teria ocorrido?

    A muitos competidores não interessa permanecer por mais tempo nessa corrida.

    Permanecer por mais tempo não interessa a muitos competidores.

    Aos interessados cumpre buscar novas energias para ainda terem alguma chance.

    *isso* cumpre aos interessados.

    O que aos perdedores serve de consolação é o fato de que fizeram o que era possível.

    O fato de *** serve de consolação aos perdedores

    A nenhum participante do concurso prejudicam as alterações no regulamento da corrida.

    As alterações não prejudicam a nenhum participante.

  • Sujeito não pode ser preposicionado. A banca tentou confundir mudando a ordem da oração, mas lembrando disso você percebe que os termos iniciais não são sujeitos

  • Coloque a frase na ordem direta:

    As alterações no regulamento da corrida prejudicam a nenhum participante do concurso.

  • pessoal pra chorar da poha

ID
3002377
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Disseminação da violência


      A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. Sua lógica final é a adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência. São chamados justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a uma necessidade de nossos tempos violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder hegemônico. Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte.

      Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a violência que está em muitos e que já não se envergonha de si mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito cinismo. Estamos todos diante de um grande espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser. Admirável como conquista tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.

                                                                                              (Aníbal Tolentino, inédito)

A existência de instituições, na história da humanidade, deve-se sobretudo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D
     

     

    A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. [...] instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência.

     

    Ímpeto é sinônimo de impulso, sendo justamente o que as instituições descritas no texto procuram controlar. Reparem que o autor passa o texto falando da importância das instituições para dominar os impulsos dos indivíduos que podem gerar a violência.

  • GABARITO: LETRA D

    → A RESPOSTA ESTÁ NO TEXTO: As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência → OU SEJA, dominarmos os nossos impulsos que estão em nossa natureza.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Minha análise ao resolver a questão, grifei no texto a palavra instituições.

    Como minhas próprias palavras,de forma simples, traduzi o sentido do texto (Veja, do texto. Não é minha opinião), quais sejam:

    Devemos conter nossos impulsos.

    Não usar violência.

    Trabalhar em prol do interesse público.

    Sendo assim, fui lendo cada uma das opções até ver aquela que mais se adequasse a estes três sentidos.

    LETRA D. à necessidade de dominarmos os impulsos destrutivos que estão na nossa natureza.

    As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos , disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência.

    Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte.

    Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público

        

    .

  • ele não diz, a meu ver, que os impulsos destrutivos estão na nossa natureza...pelo menos não vejo misso muito claro...acredito quese pode inferir é que determinados grupos lançam mão da violência....para mim cabe anulação....peço aos colegas por gentileza que indiquem para comentário do professor.....abraço a todos!!

  • "... para regulamentar nossos impetos, disciplinar nossas ações..."

    Letra D.

  •  "As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência".

    Letra D


ID
3002380
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Disseminação da violência


      A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. Sua lógica final é a adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência. São chamados justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a uma necessidade de nossos tempos violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder hegemônico. Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte.

      Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a violência que está em muitos e que já não se envergonha de si mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito cinismo. Estamos todos diante de um grande espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser. Admirável como conquista tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.

                                                                                              (Aníbal Tolentino, inédito)

Um segmento do texto tem seu sentido adequadamente traduzido em:

Alternativas
Comentários
  • Hegemonia significa preponderância de alguma coisa sobre outra. É a supremacia de um povo sobre outros povos, ou seja, a superioridade que um país tem sobre os demais, tornando-se assim um Estado soberano.

    --

    Em história política hegemonia é a supremacia de um povo sobre outros, ou seja através da introdução de sua cultura  ou por meios militares .

    --

    wikipedia

    significados.com.br

    .

  • GABARITO: LETRA B

    ===> alcançar um poder hegemônico (1° parágrafo) = atingir uma potência soberana ===> hegemonia significa a SOBERANIA de algo ou alguém: SOBERANIA (HEGEMONIA) DO RESPEITO E DAS BOAS ATITUDES (AS BOAS ATITUDES E O RESPEITO REGEM, DOMINAM, SÃO SOBERANOS).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Profusão: grande quantidade; abundância, exuberância

    Difusão: ato ou efeito de difundir(-se); estado do que é difuso. Por analogia: divulgação (de culturas, ideias etc.); propagação, multiplicação.

  • Acertei por exclusão, mas nunca que poder hegemônico = potência soberana

    Mas é aquele ditado, né ? "atura ou surta"

  • gab. B

  • Significado de Soberano

    adjetivo Capaz de exercer o poder de maneira extrema; que possui suprema autoridade: soberana rainha; verdade soberana. Que conserva ou carrega o poder; que retém o poder; que domina; dominador. 

    Significado de Hegemonia

    substantivo feminino Supremacia, domínio, poder que algo ou alguém exerce em relação aos demais: a Ferrari busca a hegemonia mundial no automobilismo. ... Etimologia (origem da palavra hegemonia). Do grego hegemonía, "comando".

  • Alternativa B.

    Acertei por eliminação.

  • Essas questões de significado forçam a barra na maioria das vezes. É como o Leandro falou, temos que aturar. Não se briga com as bancas.

  • GABARITO: LETRA B

    Significado de Hegemonia:

    substantivo feminino

    Supremacia, domínio, poder que algo ou alguém exerce em relação aos demais: a Ferrari busca a hegemonia mundial no automobilismo.

    Influência absoluta, liderança ou superioridade: hegemonia política.

    Superioridade ou poder absoluto que uma cidade, um país ou um Estado tem em relação aos demais: a luta pela hegemonia celebrizou Esparta e Atenas.

    [História] Proeminência política ou bélica nas sociedades da Grécia antiga.

    Etimologia (origem da palavra hegemonia). Do grego hegemonía, "comando".

    FONTE: https://www.dicio.com.br/hegemonia/


ID
3002383
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Disseminação da violência


      A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. Sua lógica final é a adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência. São chamados justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a uma necessidade de nossos tempos violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder hegemônico. Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte.

      Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a violência que está em muitos e que já não se envergonha de si mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito cinismo. Estamos todos diante de um grande espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser. Admirável como conquista tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.

                                                                                              (Aníbal Tolentino, inédito)

É correta a seguinte afirmação sobre um procedimento utilizado na redação do texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    Instituições são estruturas ou mecanismos de ordem social, que regulam o comportamento de um conjunto de indivíduos dentro de uma determinada comunidade.

    No caso da assertiva a as aspas são utilizadas com o objetivo de alterar o sentido original da palavra instituição. Entre os diversos usos das aspas estão:

    Para enfatizar palavras ou expressões, utiliza-se as aspas, por exemplo: Que “Deus” é esse? Outro caso da utilização das aspas é quando o locutor pretende ironizar algo, por exemplo:

    Empregada para citar algum discurso proferido pelo próprio autor, utiliza-se as aspas antes e após o discurso:

    Note que as aspas vem identificar as palavras proferidas pelo presidente. Quando as citações diretas são escritas por meio digital, podemos acrescentar o itálico.

    O estrangeirismo (também chamado de neologismo estrangeiro) é o uso muito frequente de palavras estrangeiras que, por vezes, são acrescidas ao dicionário dependendo do uso, por exemplo, show, chat, web, dentre outros.

    Geralmente quando usamos palavras estrangeiras no texto devemos colocar as aspas ou quando digitamos no computador, o itálico, por exemplo:

    Quando uma palavra é criada dentro de um texto, por exemplo, um conceito novo, ela aparece entre aspas, com o intuito de demostrar que aquele termo foi criado, sendo, portanto, um vocábulo que ainda é inexistente nos dicionários, por exemplo:

    Quando na produção textual são empregadas as expressões populares, denominadas de gírias, utiliza-se as aspas, por exemplo:

    Quando queremos citar no texto o nome de uma obra, artigo, dissertações, teses, capítulos de livro, filmes, dentre outros, devemos utilizar as aspas (e ainda, o itálico), por exemplo:

    https://www.todamateria.com.br/uso-das-aspas/

    instagram: @concursos_em_mapas_mentais

    https://www.dropbox.com/sh/armweiavaz7kddb/AAD-_s3J1NRlSxn1F4Hwykb1a?dl=0

  • GABARITO: LETRA A

    ===> quando entre aspas, a palavra “instituição" adquire um sentido que já não lhe é próprio ===> instituição é algo que mantém a ordem entre os indivíduos que vivem em sociedade. ===> . Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte ===> A BRUTALIDADE É ALGO IRRACIONAL, QUANDO É DITO: DELA É FEITA UMA INSTITUIÇÃO, SIGNIFICA QUE ATRAVÉS DELA A SOCIEDADE É CONTROLADA E MANTIDA, OU SEJA, DESTOA DO SIGNIFICADO DENOTATIVO DA EXPRESSÃO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A) quando entre aspas, a palavra “instituição" adquire um sentido que já não lhe é próprio.

    CORRETO. As aspas podem servir para fazer uma citação direta mas também para conferir outro sentido à palavra. Resolver questão: Q465123

    B) qualifica-se como neologismo um termo a que falta precisão de sentido.

    ERRADO. Neologismo é um fenômeno linguístico que consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente (Fonte: Q573360)

    C) adoção da barbárie e lei do mais forte constituem expressões com sentidos diametralmente opostos.

    ERRADO. São expressões com sentidos similares e se remetem à noção de violência.

    "Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma 'instituição' organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte"

    "A violência não se administra nem admite negociação (...) sua lógica final é a adoção da barbárie"

    D) a expressão impulsos mais generosos (2° parágrafo) refere-se ainda aos nossos ímpetos, do 1° parágrafo.

    ERRADO. Enquanto em um trecho "ímpeto" se refere a supremacia da violência, "impulsos" se refere a uma ideia de generosidade.

    "A expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de tudo os impulsos mais generosos"

    "As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência"

    E) a caminhada civilizatória (2° parágrafo) surge como efeito da difusão das chamadas redes sociais.

    ERRADO. A difusão das redes sociais fez justamente o contrário.

    "A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a violência..."

  • GABARITO A

     

    O sinal de aspas (") pode ser utilizado para expressar, no texto, palavras com outro sentido, palavras estrangeiras, fala de outros personagens, entre outros. 

  • Gabarito: A

    Neologismo: Criação de uma nova palavra/Atribuição nova.

    Exemplo: vc, hj, tbm, shippar, deboísmo...

  • Usam-se as aspas para:

    a) indicar uma citação:

    segundo Mattoso Câmara Jr., "estilo literário e gíria são, em verdade, dois polos da Estilística, pois a gíria não é uma linguagem popular, como pensam alguns, mas apenas um estilo que se intrega à língua popular".

    b) destacar palavra ou expressão que se queira dar especial relevo na frase, por exemplo, palavras estrangeiras, arcaísmos, neologismos ( palavras recém-criadas ou que adquirem um novo significado )

    Após a copa do Mundo, tudo parece voltar ao "normal" no Brasil.

    Virou hábito, em São Paulo, empregar o lugar-comum "viver é muito perigoso".

    A televisão brasileira cria os viciados em "reality shows".

    Sabe, "bicho", você tem que "entrar nesta onda".

    Eles tiveram um belo "weekend"!

    Gosto de visitar os "sites" sobre educação da "web".

    GAB A


ID
3002386
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Disseminação da violência


      A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. Sua lógica final é a adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência. São chamados justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a uma necessidade de nossos tempos violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder hegemônico. Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte.

      Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a violência que está em muitos e que já não se envergonha de si mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito cinismo. Estamos todos diante de um grande espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser. Admirável como conquista tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.

                                                                                              (Aníbal Tolentino, inédito)

Há ocorrência de voz passiva e correta articulação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

     

    a) Seria desejável que a caminhada civilizatória possa (pudesse) dar vazão às nossas melhores qualidades naturais. 

     

     

    b) Esperava-se que em nosso atual estágio civilizatório hão (houvesse) de prevalecer o bom senso e a racionalidade.

     

     

    c) Às redes sociais devem-se tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados.

     

     

    Reparem que além de não ter erro de articulação entre os tempos e modos verbais, é possível enxergar a indicação de voz passiva sintética com um verbo transitivo direto ("dever"). Assim, nunca podemos esquecer que precisamos de um VTD para classificarmos uma frase na voz passiva (VTI e verbo de ligação não valem nesse caso).

     

     

    d) Os “supremacistas” haverão de contar com a benevolência daqueles que não lhes resistissem (resistem)

     

     

    e) Os preconceitos que muitos vierem a cultivar impediriam (impedirão) a supremacia dos bons valores.

  • Isabel , concordo com seu comentário, faço , porém , uma ressalva O verbo Dever empregado na assertiva acima é Verbo transitivo Direto e Indireto Veja: Às redes sociais (objeto indireto) devem-se tanto o mérito..... como.... (Objeto direto) É importante destacar que a voz passiva é admitida tanto em VTD como VTDI, como no caso acima.
  • Não vejo voz passiva nas letras D, E e na letra A onde está o verbo no particípio?

  • Coloquei a frase na voz ativa e pra mim não fez sentido, além de haver um erro de concordância entre o núcleo do sujeito e o verbo: mérito/devem.

    O mérito de uma ampla comunicabilidade devem-se tanto às redes sociais como os abusos implicados.

    Para mim deveria ser assim:

    O mérito de uma ampla comunicabilidade deve-se tanto às redes sociais como aos abusos implicados.

    Alguém pode me ajudar?

  • -colocando a oração na voz ativa fica "tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados devem-se às redes sociais"

    -quando os núcleos do sujeito são unidos por expressões correlativas (tanto-como) o verbo concorda de preferência no plural.

  • Às redes sociais devem-se tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados.

    Colocando na voz passiva: Tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados são devidos ás redes sociais.

    Assim fica melhor pra entender.

  • A: o correto seria começar conjugado no presente do indicativo (É desejável...), pois o outro verbo está no presente do subjuntivo.

    B: o primeiro verbo "Esperava-se" está no pretérito imperfeito do indicativo, então o segundo verbo " hão" também deve estar no pretérito imperfeito, mas do subjuntivo "houvesse"

    C: colocando na ordem direta: "tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados devem-se às redes sociais"; está correto; a voz passiva está em "abusos implicados" (verbo no particípio).

    D: o segundo verbo deveria estar no futuro do subjuntivo "resistirem"; ou então o primeiro verbo deveria estar no pretérito imperfeito do indicativo (haveriam)

    E: o segundo verbo deveria estar no futuro do indicativo "impedirão"; ou então o primeiro verbo deveria estar no pretérito perfeito imperfeito do subjuntivo (viessem)

  • Pessoal,

    se há voz passiva, não há objeto direto. Há sujeito paciente. Portanto, vejam os comentários da Taisa e da Rosi: Tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados são devidos às redes sociais.

    Tanto o mérito como os abusos são sujeitos e não objeto direto.

    Não esqueça que para haver a transposição da voz ativa para passiva ou vice-versa, faz-se necessário olhar a transitividade do verbo, ou seja, se o verbo é VTD OU VTDI.

    Se eu estiver errada, favor mandar msg.

  • Em se tratando de Voz Passiva, já fui logo nas alternativas com a partícula SE, que pode ser um pronome apassivador ou o índice de indeterminação do sujeito (este presente na alternativa B).

    Lembrando que a voz passiva é sintética, formada pelo verbo principal + o auxílio do pronome apassivador SE + o sujeito paciente.

    C) Às redes sociais devem-se tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados.

  • DICA DE CONCURSEIRO:

    O tempo verbal RIA sempre pede SSE. A FCC sempre cobra esse tempo verbal, por isso fique atento!

    Ex: Se eu estudasse, passaria no concurso. Não é passava.

    Se eu fizesse dieta, emagreceria rápido.

  • Ainda não faz sentido pra mim, dever nesse contexto é um verbo transitivo indireto. E não há voz passiva em verbo transitivos indiretos.

    Tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados são devidos às redes sociais.

    Alguém consegue explicar melhor ??

  • O verbo DEVER é VTDI e não VTI, por isso ele aceita a voz passiva. Quem deve,deve algo a alguém

  • Eu achava que só por ter crase, já estaria errada, então nem li a frase.

  • Tanto o mérito (...) como os abusos (...) são devidos às redes sociais.

    Sucesso a todos!

  • voz passiva sintética.

  • Quem deve, deve alguma coisa a alguém. Portanto, VTDI, admitindo-se transposição para a voz passiva. Neste caso, foi utilizada a voz passiva sintética.

    Deve alguma coisa: devem-se tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados. A alguém: às redes sociais.

  • Uma dica prática de correlação verbal:

    Os presentes (indicativo e subjuntivo) se combinam entre si.

    Todos os presentes também se combinam com os futuros (tanto indicativo quanto subjuntivo) (exceto futuro do pretérito)

    Os futuros se combinam entre si (exceto o futuro do pretérito)

    Todos os passados se combinam entre si, e também se combinam com o futuro do pretérito.

  • Eu errei a questão... Marquei letra B.

    Só que na questão o verbo "Esperar" é Intransitivo no sentido de "Ter esperança; estar na expectativa de que algo aconteça".

    Esperava-se que em nosso atual estágio civilizatório hão de prevalecer o bom senso e a racionalidade = Estar na expectativa de que em nosso atual estágio civilizatório....

    Voz passiva não aceita Verbo de Ligação e Verbo Intransitivo.

  • BIZU:

    Quando se trata de uma voz PASSIVA, procure logo a partícula apassivadora SE e o particípio.

  • Voz passiva é sintética, formada pelo verbo principal + pronome apassivador SE + sujeito paciente.

  • Às redes sociais devem-se - Às redes sociais SÃO DEVIDOS (voz passiva)

  • Porque o verbo " dever" tem que concordar com " às redes sociais"?

    Devem-se , VTDI, às redes sociais, é objeto indireto. não?

    Eu pensei que o "deve" tinha que concordar com " mérito".

    Obrigada!

  • Não entendi essa questão. Concordo que haja passividade, porém e essa crase? Só há voz passiva quando o verbo for VTD ou VTDI, mas aí não poderia haver crase!!! Quem deve, deve algo há alguém...

    Às redes sociais devem-se tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados.

    Tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados são devidos às redes sociais.

    Se tem crase há preposição e se há preposição foi exigido nesse caso pelo verbo! Assim teria que ser VTI e assim não caberia passividade....


ID
3002389
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Disseminação da violência


      A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. Sua lógica final é a adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência. São chamados justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a uma necessidade de nossos tempos violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder hegemônico. Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte.

      Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a violência que está em muitos e que já não se envergonha de si mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito cinismo. Estamos todos diante de um grande espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser. Admirável como conquista tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.

                                                                                              (Aníbal Tolentino, inédito)

Está correto o emprego dos elementos sublinhados na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) A violência dos nossos instintos, de cuja ninguém escapa, ignora os ideais da civilização, quando não lhes perverte de modo radical. ===> CUJA liga dois substantivos, no caso INSTINTOS, mas não há outro substantivo, logo o uso está incorreto.

    B) Às pessoas de quem compete zelar pelos bons princípios não devem se render à violência, aonde estes se sacrificam. ===> as quais ou quem, nenhum termo pede o uso da preposição DE; quem se sacrifica, sacrifica-se EM algum lugas (ONDE).

    C) Aquele espelho grande e anônimo, em cujo se reproduz nossa imagem, dá bem a medida da pessoa em que cada um aspira a ser. ===> o correto seria NO QUAL, EM QUE; aspira a ser ALGUMA COISA ===> o uso da preposição EM está incorreto

    D) São fortes os impulsos para a violência, mas devemos resisti-los, pois representam graves riscos dos quais podemos incorrer. ===> resistir A alguma coisa (LHES = A ELES); podemos incorrer A alguma coisa (aos quais).

    E) O poder hegemônico a que muitos aspiram não se tornará uma obsessão para quem o considera dentro de parâmetros críticos. ===> aspiram A alguma coisa; quem considera, considera algo (o ===> poder hegemônico).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Retificando a regência do segundo verbo da letra d:

    D) São fortes os impulsos para a violência, mas devemos resisti-lhes, pois representam graves riscos NOS quais podemos incorrer.

    quem incorre , incorre EM alguma coisa (nos quais).

  • Afinal, Qual a regência do verbo incorrer?

  • Franklin,

    Não existe essa de regência certa para cada verbo, o que vai depender é o contexto em que este está inserido. Por isso o nome da matéria é ANÁLISE SINTÁTICA. É necessário que saibamos como cada regência funciona para poder adequar o verbo do contexto a cada uma dessas regências: VI, VTD, VTI, VL OU VTDI

  • Thiagoo Melo, muito grato pela resposta, realmente, regência é algo bem amplo, na verdade a pergunta era dentro do contexto qual a regencia do verbo incorrer,pois os dois comentários anteriores, cada um afirmava ser um tipo diferente de regência, um como sendo INCORRER A e o outro INCORREM EM . No caso em questão, qual seria a preposição correta pedida pela transitividade do verbo?

  • Dúvida galera: Se tivesse "O poder hegemônico AO que muitos aspiram", determinando o complemento, estaria errado? VLW

  • VERBO INCORRER

    verbo transitivo indireto

    Ser reduzido à obediência de; sujeitar: incorria em ações penais.

    FONTE: DICIO.COM.BR

    portanto:

    São fortes os impulsos para a violência, mas devemos resisti-los, pois representam graves riscos EM QUE podemos incorrer.

  • LEANDRO, SIM!

    IN CASU, SERIA "AO QUAL".

  • GABARITO E

    “Cujo” só é utilizado quando se indica posse, isto é, se algo pertence a alguém. A concordância em gênero e número é feita com a palavra SEGUINTE ao “cujo”.

     ex.: O projeto, cujo funcionário responsável está viajando, já está pronto.

    A empresa, cuja fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve.

     ________________________________________________

    ATENÇÃO: Embora comum, é errado usar artigos definidos depois do pronome.

     ex.: A equipe cujo o resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso inadequado)

     ASSIM, os artigos devem ser unidos ao “cujo”: cujo + o = cujo / cujo + a = cuja / cujo +os = cujos / cujo + as = cujas.

     ex.: A equipe cujo resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso correto)

    bons estudos

  • A E eu ainda estou na duvida... não deveria ser o qual?

  • Na letra E) poderia ser usado tanto o "A QUE" quanto o "AO QUAL". Não existe "AO QUE" regindo VTI.

  • carolina, o verbo aspirar (no sentido de almejar) pede a preposição A (quem aspira, aspira a alguma coisa). assim, deve haver o 'A', devendo ser usado uma das formas do comentário abaixo

  • Gabarito => E <=

    PQP!!! N cometam o desserviço de dizer o gabarito incorreto, por favor!!!

  • Complementando o comentário mais votado:

    Letra B: o correto seria "...as quais/que compete zelar..."

    Verbo COMPETIR, com o sentido de competência, atribuição, é regido da seguinte maneira: compete a alguém alguma coisa.

  • DICA SIMPLES :

    SE A BANCAR FOR FCC, E NA FRASE TIVER "CUJO(A)", TENHA CERTEZA DE QUE ESTÁ ERRADA

  • quando vi aquele verbo aspirar na E com um nome masculino seguido de "a que", já imaginei que a FCC ia marotar a preposição ali e induzir os candidatos a pensarem que deveria ter um "o" ali

  • O poder hegemônico a que muitos aspiram não se tornará uma obsessão para quem considera dentro de parâmetros críticos.

    O VERBO ASPIRAR ESTÁ NO SENTIDO DE ALMEJAR, PORTANTO, É VTI. O A ANTES DO QUE É A PREPOSIÇÃO QUE ELE PEDE (NÃO ESTÁ CRASEADA POR CONTA DO PRONOME)

  • Queria saber o erro da D

  • Queria saber o erro da D

  • Os erros da letra D:

    Erro 1: O verbo "resistir" tem transitividade INDIRETA, regido pela preposição "a". (Quem resiste, resiste a alguma coisa).

    Os pronomes oblíquos átonos o, a, os e as são empregados somente como objetos DIRETOS. Quando seguidos de verbos que terminam em –z, -s ou –r, os pronomes o, a, os, as assumem as formas lo, la, los, las.

    Erro 2: O verbo "incorrer" também é transitivo INDIRETO, regido pela preposição "em". (Quem incorre, incorre em algo).

    Portanto, o correto seria "... riscos nos quais podemos incorrer." (em + os = nos).

  • Eu acertei porque a E estava bem certinha, mas continuo sem entender o erro da D.

  • Gab.: E

    A) A violência dos nossos instintos, de cuja ninguém escapa, ignora os ideais da civilização, quando não lhes perverte de modo radical.

    - O pronome relativo "cujo" sempre deve seguir a seguinte estrutura: substantivo + cujo + substantivo;

    - Perverter é verbo transitivo direto, portanto, não pode ser complementado por "lhes" (função de OI) mas sim por "os" (função de OD);

    B) Às pessoas de quem compete zelar pelos bons princípios não devem se render à violência, aonde estes se sacrificam.

    - O verbo compete no sentido de atribuição a algo ou alguém é transitivo indireto, portanto, antes do quem deve vir a preposição "a". O correto ficaria "...a quem compete".

    - Onde ou aonde são pronomes locativos que só devem ser utilizados para denominarem lugares.

    C) Aquele espelho grande e anônimo, em cujo se reproduz nossa imagem, dá bem a medida da pessoa em que cada um aspira a ser.

    - O pronome relativo "cujo" sempre deve seguir a seguinte estrutura: substantivo + cujo + substantivo;

    - "...da pessoa a qual (=que) cada um aspira a ser". Não há exigência da preposição "em".

    D) São fortes os impulsos para a violência, mas devemos resisti-los, pois representam graves riscos dos quais podemos incorrer.

    - O verbo resistir no sentido de defender, lutar, é VTI, ou seja, pede um OI. O pronome que faz a função de OI é o "lhe" e não "los". Assim, o correto seria resistir-lhes.

    - O verbo incorrer no sentido de cometer ou incidir é VTI, ou seja, pede um OI. Quem incorre, incorre EM alguma coisa. Assim, o correto seria NOS (resultado da contração das preposições "em + o") quais podemos incorrer.

    E) O poder hegemônico a que muitos aspiram não se tornará uma obsessão para quem o considera dentro de parâmetros críticos (GABARITO)

    - Aspirar no sentido de desejar é VTI, portanto, uma preposição deve vir antes do QUE. "...o poder hegemônico a que.."

    - "O" neste caso é um objeto direto para o verbo considera. "Quem considera considera algo ou alguém".

    Por favor, qualquer erro me comunique.

  • ninguém = pronome indefinido


ID
3002392
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Rodrigues recebeu uma quantia em dinheiro em uma determinada data. A metade dessa quantia ele aplicou sob o regime de capitalização simples, a uma taxa de 9,6% ao ano, durante 6 meses. A outra metade ele aplicou sob o regime de capitalização composta, a uma taxa de 2% ao trimestre, durante 1 semestre. Se o montante correspondente à aplicação sob regime de capitalização simples apresentou um valor igual a R$ 13.100,00, então, a soma dos valores dos juros das duas aplicações foi de

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá!

    Considerando o capital total 2C, temos que metade foi aplicada em regime de capitalização simples:

    M = C x (1 + i x t)

    13.100 = C x (1 + 0,048) -----> 9,6% em 12 meses, logo, 4,8% em 6 meses (1 semestre)

    C = 12.500

    Agora a outra metade, aplicada em capitalização composta:

    Já sabemos que C = 12.500

    Logo,

    M = C x (1 + i)^t

    M = 12.500 x (1+ 0,02)^2 -----> taxa elevada ao tempo

    M = 13.005

    A primeira aplicação era de 12.500 e chegou ao montante de 13.100. Dessa forma, rendeu 600 reais de juros (13.100 - 12.500).

    Já a segunda aplicação, também de 12.500, chegou a 13.005, rendendo 505 reais de juros (13.005 - 12.500).

    A soma de juros das duas aplicações é 505 + 600 = 1.105

    GABARITO LETRA C

  • A taxa foi de 9,6% ao ano.

    Então, a taxa mensal foi de 9,6/12 = 0,8%.

    i = 0,8% =0,8/100= 0,008

    O tempo foi de 6 meses.

     

    “Se o montante correspondente à aplicação sob regime de capitalização simples apresentou um valor igual a R$ 13.100,00” à M = 13100.

    13100 =  . (1 + 0,008 . 6)

     

    26200 = C . 1,048

    C = 26200/1,048

    C = 25000

     

    O valor de 25000 foi o capital investido em ambas as aplicações. Como metade foi para a capitalização simples e a outra metade foi para a capitalização composta, o capital inicial para a aplicação composta será de R$ 12500,00 ( ). Conclusão: C = 25000 e c = 12500.

     

    “A outra metade ele aplicou sob o regime de capitalização composta, a uma taxa de 2% ao trimestre, durante 1 semestre”

    i = 2% = 0,02 por trimestre                                      Num semestre, há dois trimestres.

     

    M = c . (1 + i)

    M = 12500 . (1 + 0,02)²

    M = 12500 . 1,02²

    M = 12500 . 1,0404

    M = 13005

     

    A primeira aplicação (simples) foi de 12500 e rendeu um montante de 13100.

    A segunda aplicação (composta) foi de 12500 e rendeu um montante de 13005.

    Rendeu:

    13100 – 12500 = 600

    13005 – 12500 = 505

    Total: 600 + 505 = 1105

     

    (alternativa C)

  • Dados da questão:

    Taxa de juros simples - is = 9,6% a.a = 0.096

    Taxa de juros composta - ic = 2% a.t. 0,02


    n = 6 meses = 0,5 anos = 2 trimestres

    Ms = 13.100,00


    Para facilitar os cálculos, vamos considerar o capital total igual a 2C, como a metade foi aplicada em regime de capitalização simples, teremos:

    M = C*(1 + i*n)

    13.100 = C*(1 + 0,096*0,5)

    13.100 = C*(1 + 0,048)

    13.100 = C*(1,048)

    13.100/(1,048) = C

    C = 12.500,00

     Sabemos que a outra metade foi aplicada em capitalização composta, assim:

    M = C*(1 + i)^n

    M = 12.500*(1+ 0,02)^2

    M = 12.500*(1,02)^2

    M = 12.500*1,0404

    M = 13.005


    Como a primeira aplicação foi de R$12.500,00 gerando um montante de R$ 13.100,00 teremos que os juros dessa aplicação foi de R$ 600,00, ou seja, 13.100 - 12.500 = 600,00.


    A segunda aplicação, também de 12.500, gerou um montante de R$ 13.005,00, rendendo, assim, R$ 505,00 de juros, ou seja, 13.005 - 12.500 = 505,00.


    Portanto, a soma dos juros das duas aplicações é igual a 505 + 600 = 1.105,00


    Gabarito do professor: Letra“C"
  • visão do montante pela fração

    10% = 1/10 ----> 1+1/10 = 11/10

    20% = 1/5 -----> 1+1/5 = 6/5

    2% = 1/50------> 1+1/50 = 51/50

    ----------------------------

    capital = 12.500; juros 2%aa; prazo 2 meses;montante??

    12.500 x 51/50x51/50 = 125 x 51/5 x 51/5 = 5x51x51=13.005

     

  • Cuidado com as taxas e o tempo!!!! devem estar na mesma unidade.

    i = 9,6% a.a = 9,6/2 = 4,8% a.s = 0,048.(simples)

    t = 1s = 2 trimestre(composto)

  • Achei bem trabalhosa... Rs

    Colocar a taxa e o tempo em "semestre" na aplicação 01 me ajudou bastante. Facilitou os cálculos.


ID
3002395
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O valor atual de um título descontado 4 meses antes de seu vencimento, a uma taxa de desconto de 24% ao ano, é igual a R$ 19.320,00. Sabe-se que para esta operação utilizou-se o critério do desconto comercial simples. Se fosse considerada uma taxa de desconto igual a 75% da taxa anterior, o valor do desconto deste título seria de

Alternativas
Comentários
  • 24% .a.a. = 24/12 = 2% a.m. (juros simples)

    4 meses = 4*2= 8% (92%)

    19.320 ---- 92

    x ---- 100

    x = 19.320 * 100 / 92 = 21.000

    0.75 * 8% = 6%

    21.000 * 0,06 = 1260

    (A)

  • A = Valor atual

    N = Valor nominal

    i = taxa de juros

    n = período

    D = Desconto

    A = N (1 - i.n)

    19.320 = N (1 - 0,02 x 4)

    19.320 = N (0,92)

    N = 19.320/0,92

    N = 21.000

    ------------------------------------------------------------

    D = N.i.n

    Como ele quer uma taxa 75% de 24% = 18% a.a ou 1,5% a.m (0,015)

    D = 21.000 x 0,015 x 4

    D = 1.260

    Gab. A

  • Dados da questão:

    n = 4 meses

    i = 24% a.a. = 0,24 = 0,02 a.m (desconto simples)

    Valor descontado - VF = 19.320,00


    De posse dos dados da questão, podemos calcular o valor nominal do título, assim:

    VF = N*(1 – i * n)

    19.320 = N*(1 – 0,02*4)

    19.320 = N*(1 – 0,08)

    19.320 = N*(0,92)

    N = 19.320/0,92

    N = 21.000,00


    A nova taxa deve representar 75% da taxa efetiva. Assim:

    0.75 * 0,02 = 0,015

    D = N * i * n

    D = 21.000 * 0,015*4

    D = 1.260,00


    Gabarito do professor: Letra “A".
  • ao aplicar taxa de 8% obtemos 1.680 de desconto

    ao reduzir a taxa em 75%(3/4), então o valor do desconto será 1.680 x 3/4 = 1.260

  • 1° Fórmula ( Desconto Comercial Simples) :

    A = N x ( 1 - i x n )

    2° Fórmula :

    Dc = N - A

    Dados :

    A = 19.320,00

    i = 24% a.a = 24/12 ( meses ) = 2% ou 0,02.

    n = 4 meses

    N = ?

    Calculando :

    A= N x ( 1 - i x n )

    19.320 = N x ( 1 - 0,02 x 4 )

    19.320 = N x ( 1 - 0,08 )

    N = 19.320 / 0,92

    N = 21.000,00

    O primeiro cálculo foi para encontrar o valor nominal , o segundo é para fazer o desconto comercial sobre o valor nominal .

    Dc = N - A

    Dc = 21.000 - 19.320

    Dc = 1.680,00

    Próximo passo :

    Descontar 75 % do desconto comercial Simples que foi encontrado , como se pede na questão.

    100% - 75% = 25

    25/100 = 0,25

    Dc ( Valor do Descontado comercial Simples ) = R$ 1.680,00

    ( Desconto de 75 % ) = 0,25

    1.680 x 0,25 = 420,00

    R$ 1.680,00 - R$ 420,00

    = R$ 1.260,00 .

    Gabarito A.


ID
3002398
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Para liquidar uma dívida referente a um empréstimo, por meio de 30 prestações mensais e consecutivas, considerou-se o sistema de amortização constante a uma taxa de 1,5% ao mês. Se o vencimento da 1ª prestação se deu 1 mês após a data da contração da dívida e o valor da 10ª prestação foi igual a R$ 2.630,00, obtém-se que o valor da 1ª prestação supera o valor da última prestação em

Alternativas
Comentários
  • Está aí uma questão que nem sabendo a fórmula eu consegui resolver

    Gabarito: D (mas não sei o porquê)

  • Sistema SAC:

    Parte fixa (nunca muda) + os juros sobre o restante...

    Na última prestação você terá a parte fixa + % juros de 1 mês sobre ela = 1,5 * 1 / 100 = 0,015

    Na penúltima: 1,5 * 2 / 100 = 0,030

    ...

    Na primeira, 1,5 * 30 / 100 = 0,450

    Esse fator mostra o decaimento de 0,015 (1,5%) em cada mensalidade...

    Na questão:

    10 prestação = 1,5 * 21 / 100 = 0,315

    PF + J = 2630

    J / PF = 0,315 (fator antes calculado)

    J = 0,315PF

    PF + 0,315PF = 2630

    1,315PF = 2630

    PF = 2000 (valor da Parte Fixa só como demonstração)

    Tudo isso para achar o valores da primeira e da última parcela:

    1) 2000 + (2000 * 30 * 1,5 / 100) = 2900

    30) 2000 + (2000 * 1 * 1,5 / 100) = 2030

    Diferença: 870,00

    (letra D)

  • Eu só queria resolver umas questõezinhas de porcentagem... só isso kkk

  • Pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), o valor abatido da dívida a cada período (amortização) é igual, e a prestação de cada período é formada pela soma desse valor abatido mais os juros incorridos sobre o saldo devedor naquele período.

    P = A + J

    P - prestação

    A - amortização (valor efetivamente debitado da dívida)

    J - juros

    Logo a amortização é a prestação sem os juros. Portanto todas as amortizações somadas serão igual ao valor do empréstimo (E). No caso da questão:

    E = 30 x A

    É notável que o saldo devedor (S) no período é igual ao valor do empréstimo menos o que foi amortizado nos períodos anteriores.

    Sn = E - (n-1) x A

    Logo o saldo devedor na décima prestação é:

    E - 9 x A

    Então a décima prestação é:

    P = A + (E - 9A)*0,015 = 2630

    Sabendo que E = 30 x A, substituímos:

    A + (30A - 9A)*0,015 = 2630

    A = 2000

    Logo o valor do empréstimo (E) foi de 30 * 2000 = 60000.

    Lembre que P = A + J:

    P1 = A + 0,015*S1 = 2000 + 0,015*60000 = 2900

    P30 = A + 0,015*S30 = 2000 + 0,015*(60000-29*2000) = 2030

    P1 - P30 = 2900 - 2030 = 870

    GABARITO: D

  • Mero chute acertei, mas esse SAC é dificil hein!!!!!

  • Obrigado Eduardo Jacobsen pela explicação. Muito boa.

  • Nossa! Mas que droga de questão!!! Tem que saber a droga da fórmula!

    fiz um monte de conta e tinha a alternativa e...

    estava errada...fom fom fom fom..

  • complementando a explicaçao do colega bruno

    A + (30A- 9A)*0,015= 2630

    A + 21A*0,015=2630

    1,315A = 2630

    A = 2630/1,315 --> 2000

  • Vamos tentar.

    No SAC, a amortização é fixa, vamos chamar de A. Enquanto que o saldo (SD) decresce a cada prestação, por A. Tanto que, se somarmos todas as amortizações, chegaremos ao valor do saldo inicial.

    Como são 30 prestações, o saldo inicia com 30*A, na décima prestação teremos um saldo de 21*A.

    PMT = A + J

    2630 = A + (21*A*0,015)

    2630 = A + 0,315A

    2630 = 1,315A

    A = 2630/1,315

    A = 2000

    Com isso descobrimos o saldo inicial

    Saldo = 30*A

    Saldo = 30*2000

    Saldo = 60000

    Primeira Prestação

    J = 60000*0.015

    J = 900

    Trigésima Prestação

    J = 2000*0.015

    J = 30

    Conclusão

    900-30 = 870

    Gabarito D

  • Passei uns 30 minutos na questão mas saiu! Ufa!

    Essa é puxada!

  • No SAC as parcelas decrescem na razão = JxA = 2000x0,015 = 30

    P1-P2=JxA=30

    P2-P3=30 e P1-P3= 2x30

    então P1-P30= 29x30 = 870

  • Dados da questão:
    n = 30 prestações
    i = 1,5% a.m. = 0,015
    PMT10 = 2.630,00
    PMT1 – PMT30 = ?
    Amort = SD/n
    Jj = SDj-1*i
    PMTj = Amort + Jj
    Considerando a décima prestação, podemos calculá-la da seguinte forma:
    PMT10 = Amort + J10
    PMT10 = Amort + SD9*i
    SD9 = 21*SD/30
    PMT10 = SD/30 + 21*SD*i/30
    PMT10 = SD/30 + 21*SD*0,015/30
    PMT10 = SD/30 + SD*0,315/30
    2.630 = SD*1,315/30
    78.900 = SD*1,315
    SD = 78.900/1,315
    SD = 60.000,00
    Portanto:
    Amort = 60.000/30
    Amort = 2.000,00
    J1 = 60.000*0,015
    J1 = 900,00
    PMT1 = 2.000 + 900
    PMT1 = 2.900,00
    J30 = 2.000*0,015
    J30 = 30,00
    PMT30 = 2.000 + 30
    PMT30 = 2.030,00
    Assim,
    PMT1 – PMT30 = 2.900 – 2.030
    PMT1 – PMT30 = 870,00

    Gabarito: Letra “D".



  • A resolução do exercício fica mais simples ao saber que o juros de uma dada parcela "v" no sistema SAC é dado por:

    J = a • i/100 • (n - v + 1)

    Onde:

    J = juros; a = amortização i = taxa de juros (%) n = número total de parcelas

    1) Conforme o enunciado i = 1.5% a. m. (ao mês) e n = 30

    Além disso, temos que a 10ª prestação (PGTO) é de 2630,00 R$.

    2) A prestação nada mais é do que a amortização mais os juros, ou seja:

    PGTO = a + J

    Assim temos que o PGTO de dada parcela "v" é igual a:

    PGTO = a + j = a + a • i/100 • (n - v + 1)

    PGTO = a • [1 + i/100 • (n - v + 1)]

    3) Logo ao aplicar a equação acima pode-se encontrar o valor da amortização:

    2630 = a • [ 1 + 1,5/100 • (30 - 10 + 1)] -----> 2630 = a • [1 + 1,5/100 • 21] -----> 2630 = a • [1 + 31,5/100]

    a = 2630 / 1,315 = 2000

    4) O enunciado pede a diferença entre a primeira e a ultima prestação. Qual a diferença entre elas? Ora, apenas o juros! já que a amortização é constante! (isso não seria verdade caso fosse a tabela Price), logo, ao aplicar a primeira equação descrita temos:

    Juros da parcela 1 ----> J1 = a • i/100 • (30 - 1 + 1) = a • i/100 • 30

    Juros da parcela 30 ----> J30 = a • i/100 • (30 - 30 + 1) = a • i/100

    Assim:

    J1 - J30 = a • i/100 • 30 - a • i/100 = a • i/100 • (30 - 1) = 29 • a • i/100 = 29 • 2000 • 1.5/100 = 29 • 20 • 1.5 = 870

    GABARITO D

  • A resolução do exercício fica mais simples ao saber que o juros de uma dada parcela "v" no sistema SAC é dado por:

    J = a • i/100 • (n - v + 1)

    Onde:

    J = juros; a = amortização i = taxa de juros (%) n = número total de parcelas

    1) Conforme o enunciado i = 1.5% a. m. (ao mês) e n = 30

    Além disso, temos que a 10ª prestação (PGTO) é de 2630,00 R$.

    2) A prestação nada mais é do que a amortização mais os juros, ou seja:

    PGTO = a + J

    Assim temos que o PGTO de dada parcela "v" é igual a:

    PGTO = a + j = a + a • i/100 • (n - v + 1)

    PGTO = a • [1 + i/100 • (n - v + 1)]

    3) Logo ao aplicar a equação acima pode-se encontrar o valor da amortização:

    2630 = a • [ 1 + 1,5/100 • (30 - 10 + 1)] -----> 2630 = a • [1 + 1,5/100 • 21] -----> 2630 = a • [1 + 31,5/100]

    a = 2630 / 1,315 = 2000

    4) O enunciado pede a diferença entre a primeira e a ultima prestação. Qual a diferença entre elas? Ora, apenas o juros! já que a amortização é constante! (isso não seria verdade caso fosse a tabela Price), logo, ao aplicar a primeira equação descrita temos:

    Juros da parcela 1 ----> J1 = a • i/100 • (30 - 1 + 1) = a • i/100 • 30

    Juros da parcela 30 ----> J30 = a • i/100 • (30 - 30 + 1) = a • i/100

    Assim:

    J1 - J30 = a • i/100 • 30 - a • i/100 = a • i/100 • (30 - 1) = 29 • a • i/100 = 29 • 2000 • 1.5/100 = 29 • 20 • 1.5 = 870

    GABARITO D

  • A resolução do exercício fica mais simples ao saber que o juros de uma dada parcela "v" no sistema SAC é dado por:

    J = a • i/100 • (n - v + 1)

    Onde:

    J = juros; a = amortização i = taxa de juros (%) n = número total de parcelas

    1) Conforme o enunciado i = 1.5% a. m. (ao mês) e n = 30

    Além disso, temos que a 10ª prestação (PGTO) é de 2630,00 R$.

    2) A prestação nada mais é do que a amortização mais os juros, ou seja:

    PGTO = a + J

    Assim temos que o PGTO de dada parcela "v" é igual a:

    PGTO = a + j = a + a • i/100 • (n - v + 1)

    PGTO = a • [1 + i/100 • (n - v + 1)]

    3) Logo ao aplicar a equação acima pode-se encontrar o valor da amortização:

    2630 = a • [ 1 + 1,5/100 • (30 - 10 + 1)] -----> 2630 = a • [1 + 1,5/100 • 21] -----> 2630 = a • [1 + 31,5/100]

    a = 2630 / 1,315 = 2000

    4) O enunciado pede a diferença entre a primeira e a ultima prestação. Qual a diferença entre elas? Ora, apenas o juros! já que a amortização é constante! (isso não seria verdade caso fosse a tabela Price), logo, ao aplicar a primeira equação descrita temos:

    Juros da parcela 1 ----> J1 = a • i/100 • (30 - 1 + 1) = a • i/100 • 30

    Juros da parcela 30 ----> J30 = a • i/100 • (30 - 30 + 1) = a • i/100

    Assim:

    J1 - J30 = a • i/100 • 30 - a • i/100 = a • i/100 • (30 - 1) = 29 • a • i/100 = 29 • 2000 • 1.5/100 = 29 • 20 • 1.5 = 870

    GABARITO D

  • A resolução do exercício fica mais simples ao saber que o juros de uma dada parcela "v" no sistema SAC é dado por:

    J = a • i/100 • (n - v + 1)

    Onde:

    J = juros; a = amortização i = taxa de juros (%) n = número total de parcelas

    1) Conforme o enunciado i = 1.5% a. m. (ao mês) e n = 30

    Além disso, temos que a 10ª prestação (PGTO) é de 2630,00 R$.

    2) A prestação nada mais é do que a amortização mais os juros, ou seja:

    PGTO = a + J

    Assim temos que o PGTO de dada parcela "v" é igual a:

    PGTO = a + j = a + a • i/100 • (n - v + 1)

    PGTO = a • [1 + i/100 • (n - v + 1)]

    3) Logo ao aplicar a equação acima pode-se encontrar o valor da amortização:

    2630 = a • [ 1 + 1,5/100 • (30 - 10 + 1)] -----> 2630 = a • [1 + 1,5/100 • 21] -----> 2630 = a • [1 + 31,5/100]

    a = 2630 / 1,315 = 2000

    4) O enunciado pede a diferença entre a primeira e a ultima prestação. Qual a diferença entre elas? Ora, apenas o juros! já que a amortização é constante! (isso não seria verdade caso fosse a tabela Price), logo, ao aplicar a primeira equação descrita temos:

    Juros da parcela 1 ----> J1 = a • i/100 • (30 - 1 + 1) = a • i/100 • 30

    Juros da parcela 30 ----> J30 = a • i/100 • (30 - 30 + 1) = a • i/100

    Assim:

    J1 - J30 = a • i/100 • 30 - a • i/100 = a • i/100 • (30 - 1) = 29 • a • i/100 = 29 • 2000 • 1.5/100 = 29 • 20 • 1.5 = 870

    GABARITO D

  • A resolução do exercício fica mais simples ao saber que o juros de uma dada parcela "v" no sistema SAC é dado por:

    J = a • i/100 • (n - v + 1)

    Onde:

    J = juros; a = amortização i = taxa de juros (%) n = número total de parcelas

    1) Conforme o enunciado i = 1.5% a. m. (ao mês) e n = 30

    Além disso, temos que a 10ª prestação (PGTO) é de 2630,00 R$.

    2) A prestação nada mais é do que a amortização mais os juros, ou seja:

    PGTO = a + J

    Assim temos que o PGTO de dada parcela "v" é igual a:

    PGTO = a + j = a + a • i/100 • (n - v + 1)

    PGTO = a • [1 + i/100 • (n - v + 1)]

    3) Logo ao aplicar a equação acima pode-se encontrar o valor da amortização:

    2630 = a • [ 1 + 1,5/100 • (30 - 10 + 1)] -----> 2630 = a • [1 + 1,5/100 • 21] -----> 2630 = a • [1 + 31,5/100]

    a = 2630 / 1,315 = 2000

    4) O enunciado pede a diferença entre a primeira e a ultima prestação. Qual a diferença entre elas? Ora, apenas o juros! já que a amortização é constante! (isso não seria verdade caso fosse a tabela Price), logo, ao aplicar a primeira equação descrita temos:

    Juros da parcela 1 ----> J1 = a • i/100 • (30 - 1 + 1) = a • i/100 • 30

    Juros da parcela 30 ----> J30 = a • i/100 • (30 - 30 + 1) = a • i/100

    Assim:

    J1 - J30 = a • i/100 • 30 - a • i/100 = a • i/100 • (30 - 1) = 29 • a • i/100 = 29 • 2000 • 1.5/100 = 29 • 20 • 1.5 = 870

    GABARITO D

  • Sei o desenrolar , mas não fechou. Vamos pra outra
  • ERREI NA INTERPRETAÇÃO. MAS TAVA NO RUMO


ID
3002401
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma conferência foi composta de 5 sessões. Todos os participantes da sessão A participaram, também, da sessão B. Nenhum participante da sessão B participou das sessões C ou E. Todos os participantes da sessão D participaram, também da sessão E, e alguns dos participantes da sessão E participaram da sessão C. Nenhum participante da sessão D participou da sessão C. É correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Nenhum participante da sessão D participou, também, da sessão A. (B)

    Todos da D estão dentro da E

    Todos da A estão dentro da B

    Logo, se E e B não se misturam, os que estão dentro deles, D e A também não vão se misturar.

    Muito menos D com A, já que A é apenas uma parcela de B.

  • gab. B

  • Para fazer essas questões é essencial fazer o diagrama de Venn

  • GABARITO: B

    Para facilitar a resolução da questão, desenhei os diagramas no link abaixo.

    https://sketchtoy.com/68975338

    -----------------------------------------

    Como é possível observar, nenhum participante da sessão D participou, também, da sessão A.

  • A está dentro de B

    D esta dentro de E

    B não tem nenhum interação com E

    Uma parte de C está em E

    ALTERNATIVA POSSÍVEL: nenhum participante da sessão D participou, também, da sessão A.

  • Gabarito B

    pela teoria dos conjuntos (foi o que deu com os quase nenhum recursos do QC):

    { B (A) } (nenhum B pertence a C ou E) { C [ E } (D) ]

  • Se A está totalmente Contido em B,

    Se D está totalmente contido em E,

    Se e B não se inter-relaciona com E,

    Logo é IMPOSSIVEL que algum elemento de D esteja em A.

  • Pra quê complicar tudo com teoria dos conjuntos? Vc lê e compreende o enunciado, depois pega cada alternativa e busca onde o grupo estava.

    .

    Se "Todos os participantes da sessão D participaram, também da sessão E", então "nenhum participante da sessão D participou, também, da sessão A".

    .

    Morreu maria preá

  • NUNCA NEM VI

  • Usei o diagrama, resolvido!

  • Desenhe 5 quadrados (sessões) e vai alocando a galera que a resposta sai.


ID
3002404
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Todo sábado, Sabrina


- vai ao parque ou vai ao cinema,

- acorda cedo ou não vai ao parque e

- janta fora ou não vai ao cinema.


Se, no último sábado, não jantou fora, então, é verdade que Sabrina

Alternativas
Comentários
  • Com a informação que Sabrina não jantou fora, ficará assim:

    V ou F

    V ou F

    F ou V

    Não foi ao cinema

    Não jantou fora

    Foi ao parque

    Acordou cedo

  • Continuo sem entender. Alguém pode explicar?

  • P: parque

    C: cinema

    A: acordou cedo

    J: jantou fora

    Não jantou fora: (~J) = V

    J v (~C) = V

    F v ? = V ====> (~C) = V

    P v C = V

    ? v F = V =====> P = V

    A v (~P) = V

    ? v F = V ====> A = V

  • Gabarito Letra A - Acordou cedo e foi ao parque.

    Para você entender essa questão, precisa conhecer a tabuada lógica.

    Na disjunção - "ou" - o resultado só será falso se todas as afirmativas forem falsas. Do contrario, se tivermos duas afirmações verdadeiras o resultado será verdadeiro; uma afirmativa verdadeira e outra falsa e vice e versa, o resultado também será verdadeiro.

    A questão afirma que Sabrina não jantou fora.

    então vamos resolvendo o problema de baixo para cima.

    não jantou fora é verdadeiro, então a negação (jantou fora) é falso.

    jantou fora - falso, ou, não vai ao cinema - verdadeiro

    vai ao parque - V , ou, vai ao cinema - F

    Acorda cedo - V, ou, não vai ao parque - F

    Com essas afirmações você conclui que é verdade que ela acorda cedo e foi ao parque.

  • Se, no último sábado, não jantou fora, então, é verdade que Sabrina...

    No SE... ENTÃO: PREVALECE O PRIMEIRO E NEGA O SEGUNDO

    OU SEJA

    - acorda cedo ou não vai ao parque..

    ACORDOU CEDO E FOI AO PARQUE. = V + F = F

    SÓ É FALSO QUANDO VAI FUGIR.

  • Correta: Letra A

    Passo a discorrer, detalhadamente, o desenvolvimento da questão:

    - vai ao parque (P) ou vai ao cinema (C),

    (P) v (C)

    - acorda cedo (A) ou não vai ao parque e (~P)

    (A) v ~(P)

    - janta fora (J) ou não vai ao cinema (~C).

    (J) v ~(C)

    A questão pede para deduzirmos: "se, no último sábado, não jantou fora, então, é verdade que Sabrina".

    Inicialmente, para resolvermos essa questão, devemos ter noção acerca da tabela dos valores lógicos do conectivo "OU' (disjunção inclusiva) - que é a seguinte:

    OU (disjunção inclusiva)

    V v V = V

    V v F = V

    F v V = V

    F v F = F

    Pois bem, sabemos que, de início, é verdade que: no último sábado Sabrina "não jantou fora".

    Devemos considerar, portanto, que a proposição "não jantou fora" é Verdadeira (V). Chamaremos ela de ~J.

    Portanto: ~J = V

    Sabendo que ~J = V, resolveremos as proposições do texto do enunciado na seguinte ordem:

    - janta fora (J) ou não vai ao cinema (~C).

    J v ~C = Verdade

    F v ? = V

    F v (V) = V

    OBS: Se ~J é verdade (de acordo com o enunciado), logicamente J é uma proposição Falsa. E olhando a tabela do OU, veremos que ~C necessariamente será Verdade (V), pois o enunciado pede que encontremos a Verdade.

    Logo:

    J = F; ~C = V

    - vai ao parque (P) ou vai ao cinema (C),

    (P) v (C) = Verdade

    ? v F = V

    V v F = V

    Logo:

    P= V; C= F

    - acorda cedo (A) ou não vai ao parque (~P)

    (A) v ~(P) = Verdade

    ? v F = V

    V v F = V

    Logo:

    A= V; ~P= F

    Logo, se no último sábado não jantou fora, então é verdade que Sabrina:

    a) acordou cedo e foi ao parque.

    A = V; P = V

    (coincidência ou não, o valor lógico da proposição dessa alternativa tbm é Verdadeiro: V ^ V = V)

    b) foi ao parque e ao cinema.

    P = V; C = F

    c) acordou cedo e foi ao cinema.

    A = V; C = F

    d) não foi ao parque, nem ao cinema.

    ~P = F; C= F

    e) não acordou cedo e não foi ao cinema

    ~A = F; ~C = V

    CONCLUSÃO: podemos perceber que a letra A é a única alternativa que possui todas as proposições Verdadeiras:

    (A): acordou cedo = Verdade (V)

    (P): foi ao parque = Verdade (V)

  • Não jantar fora = verdade

    Jantar fora V não vai cinema ( com base na disjunção para ser verdade devemos ter VF, FV ou VV, no caso como não jantar fora é V sua negação será jantar fora sendo F, assim para ser verdade só resta não cinema sendo V)

    se não cinema é V, então vai cinema é F..

  • Se trata de uma disjunção inclusiva que de acordo com o professor Bruno Lima do Estratégia é representada pelo ou, devendo uma parte ser verdadeira para que a proposição seja verdadeira.

  • Assistam a aula do professor Luís Telles no youtube e resolva questões como essa em 1 minuto.

  • Pessoal, quem não sabe as tabelas de valores, eu aconselho a assistir as aulas do professor Bruno Lima no YouTube, no canal do estrategia concursos. Não é uma propaganda, mas ali ele passa macetes de uma forma que a pessoa nunca esquece de aprender as 5 tabelas valores do (Se então, E, OU, Se Somente Se, Ou Ou).

  • V F

    - vai ao parque V vai ao cinema, = Verdade

    V F

    - acorda cedo V não vai ao parque = Verdade

    F V

    - janta fora V não vai ao cinema. = Verdade

     não jantou fora = Verdade

    Disjunção tudo F dá F

    gab; A

  • Não consegui aplicar o método Telles nessa questão, alguém que conheça, poderia me explicar, por favor?

  • MÉTODO TELLES: no (ou) funciona assim < (vai ao parque) cancela (não vai ao parque)

    vai ao cinema- cancelado

    < (acorda cedo)

    não vai ao parque-cancelado

    <janta fora - cancelado

    (não vai ao cinema) cancela (vai ao cinema)

    ( não jantou fora). cancela (janta fora)

    logo letra A (acordou cedo e foi a parque)

  • https://www.youtube.com/watch?v=xRXASylj1Zc

    7 mins ele resolve uma questão parecida.

  • eu faço assim:

    Faço todas as proposições serem verdadeiras, começando da proposição simples, depois indo para a conjunção (e) e por aí vai.

    E aí vou fazer as combinações das opções a,b,c,d..até ver qual será a verdadeira.

  • Obrigado Raquel dias, me ajudou bastante o seu link

  • O enunciado diz: "No último sábado Sabrina não jantou fora.

    É portanto, nossa única proposição simples e pela qual devemos começar:

    ~JF=V

    I) P v C

    II) (AC v ~P) ^ (JF v ~C)

    Tomando por base a proposição simples que sabemos ser verdadeira:

    As cores verde representam verdades e as vermelhas mentiras a partir da Tabela Verdade dos conectivos montados acima nas proposições compostas.

    Igualamos todas como verdadeiras, para encontrarmos uma tautologia capaz de responder a questão.

    I) P v C =V

    II) (AC v ~P) ^ (JF v ~C) =V

    Vejamos que:

    P= ir ao parque, é verdadeiro.

    AC= acordou cedo. é verdadeiro.

    Enfim, GABARITO LETRA A. (Acordou cedo e foi ao parque)

  • vamos lá!

    vai ao parque ou vai ao cinema

    acorda cedo ou não vai ao parque

    janta fora ou não vai ao cinema.

    R = no último sábado, não jantou fora

    Se no último sábado Sabrina não jantou fora, então:

    janta fora (F) não vai ao cinema.(V)

    se ela não vai ao cinema então:

    vai ao cinema (F) vai ao parque (V)

    se ela vai ao parque então:

     não vai ao parque (F) acorda cedo (V)

    LOGO: acordou cedo e foi ao parque.

    Simples assim

  • Partindo da premissa de que: 1) Para o "ou" ser verdadeiro precisa ter pelo menos um "V" 2) No fim, a proposição tem que ser verdadeira.

    I) vai ao parque ou vai ao cinema,

    II)acorda cedo ou não vai ao parque e

    III) janta fora ou não vai ao cinema.

    Se ela não jantou fora --> III) Jantar fora (F) ou não vai ao cinema (V) -para a proposição poder dar verdadeira

    Logo, I) vai ao parque (V) -para poder dar verdadeiro- ou vai ao cinema (F) - porque já descobrimos que ela não vai ao cinema.

    Se ela II) não vai ao parque é Falso, logo acordar cedo é verdadeiro para poder ficar verdadeira.

    No fim, ela acordou cedo e foi ao parque.

  • Faz pela lógica de argumentação.

    Responde tudo verdadeiro

    Conclusão falsa, logo vem de baixo para cima resolvendo junto com a tabela-verdade E TROCA OS CONECTIVOS QUE SÃO FALSOS POR VERDADEIRO e vice-versa.

  • ainda bem que de cara a letra A estava correta kkkk odeio ter que ficar testando todas as alternativas até chegar a correta.

  • FAMOSA questão dada na prova.

  • o professor luis telles explica essa questão vc resolve menos de 30 segundos

  • considera tudo como verdade a partir da ultima afirmação e vai ver que ela foi ao parque e acordou cedo

    GAB:A

  • P u C P(V) u C(F) V

    A u ~P A(V) u ~P(F) V

    J u ~C => J(F) u ~C(V) V

    ~J ~J(V) V

  • Se, no último sábado, não jantou fora, então, é verdade que Sabrina

    SABENDO QUE SABRINA NÃO JANTOU FORA JÁ DÁ UM NORTE PARA QUESTÃO.

    SE ELA NÃO JANTOU FORA É VERDADEIRO.

    JANTA FORA É FALSO.

    AI É SÓ FAZER O RESTO

    acordou cedo e foi ao parque.

    -----------------------------------------------------------

    VAI AO PARQUE ....OU...... VAI AO CINEMA

    V ................................................. F

    ---------------------------------------------------------------------------------

    ACORDA CEDO ..............OU .......... NÃO VAI AO PARQUE

    V .............................................................. F

    -----------------------------------------------------------------------------------

    JANTA FORA ....................OU..................... NÃO VAI AO CINEMA

    F .............................................................. V

  • Gab. A

    Vamos lá:

    Se, no último sábado, não jantou fora, então, é verdade que Sabrina

    A questão diz que Sabrina não jantou fora.

    Vamos montar;

    1) vai ao parque ou vai ao cinema

    2) acorda cedo ou não vai ao parque

    3) janta fora ou não vai ao cinema

    Lembra que a questão disse que não jantou fora?

    Então você elimina a opção que diz que ela janta fora

    3) elimina janta fora e mantém: não vai ao cinema

    1) elimina diz que vai ao cinema e mantém: vai ao parque

    2) ela diz que não vai ao parque. Só que no 1 diz que vai ao parque. Então você elimina não vai ao parque e mantém: acorda cedo.

    Restaram;

    1)vai ao parque

    2)acorda cedo

    3)não vai ao cinema.

    Quais das opções se encaixam nas que restaram?

    Então... agora é só correr para o abraço.

    Espero ter ajudado.

  • É simples galera. Basta partir da última premissa quando diz que ela " não jantou fora".

    o "OU" é o abOUbalhado. Se disser um a verdade pra ele , ele acredita.

    Basta ir analisando as premissas.

  • O final tem de da V ai é só conhecer a tabela verdade do OU acerta questão

  • Geral falando desse Luís Telles. Alguém pode mandar o link, por favor?

  • Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=xRXASylj1Zc

  • Gabarito: A

  • Regra do Telles surtindo efeito

    Aleluiaaaaaaaa

  • Wandizia fiz com o método Telles tbm rs
  • Letra A

    Para essa questão, precisamos conhecer a tabuada lógica: Disjunção EXCLUSIVA "ou"

    Na disjunção – “ou” – o resultado só será falso se todas as afirmativas forem falsas. Do contrario, se tivermos duas afirmações verdadeiras o resultado será verdadeiro; uma afirmativa verdadeira e outra falsa e vice e versa, o resultado também será verdadeiro.

    A questão afirma que Sabrina não jantou fora. Então vamos resolvendo o problema de baixo para cima.

    não jantou fora é verdadeiro, então a negação (jantou fora) é falso.

    jantou fora – falso, ou, não vai ao cinema – verdadeiro

    vai ao parque – V , ou, vai ao cinema – F

    Acorda cedo – V, ou, não vai ao parque – F

    Com essas afirmações você conclui que é verdade que ela acorda cedo e foi ao parque.

    Fonte: https://blog.mapasequestoes.com.br/2019/raciocinio-logico-disjuncao-inclusiva-ou/

  • REGRA:

    Quem manda no OU é a VERDADE, logo, basta ter um V para ser VERDADE.

  • fiz de cabeça.

  • Gabarito''A''.

    Proposições:

    1) vai ao parque ou vai ao cinema, (V)

          V              F

    2) acorda cedo ou não vai ao parque (V)

          V               F

    3) janta fora ou não vai ao cinema. (V)

          F               V

    Assim sendo, sabemos que:

    Sabrina não janta fora

    Sabrina não vai ao cinema

    Sabrina não vai ao cinema

    Sabrina vai ao parque

    Sabrina acorda cedo

    A proposição: Sabrina acordou cedo e foi ao parque é Verdadeira.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Fala, galera! A resolução dessa questão está no link abaixo. Acompanhem o Canal Matemática com Morgado e bom estudo a todos :)

    https://youtu.be/T5BVKsS2eXQ


ID
3002407
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um técnico utilizando um computador com o sistema operacional Windows 10, em sua configuração padrão para a língua portuguesa, seleciona o botão Visão de Tarefas, presente na Barra de Tarefas. Esse botão

Alternativas
Comentários
  • permite visualizar as janelas que estão abertas nesse momento.

  • Gab. "E"

    Pra quem confundiu "D e E":

    Tarefas é diferente de janelas, aquela mostra dados como, aplicativos, processos, serviços, entre outros, essa mostra as "JANELAS" que estão abertas tais como, windows explore, chrome, programas abertos.

    #DeusnoComando

  • Visão de tarefas, conforme a questão assinala, é um item da Barra de Tarefas. Esse botão é aquele referente à criação de Novas Áreas de Trabalho - lado esquerdo.

  • EU NEM LI A OPÇÃO "E" E FUI MARCANDO LOGO A "D". PRESTAR MAIS ATENÇÃO.

  • Questão boa pra pegar os candidatos afoitos (que nem eu rs).

  • gab. E

  • Opção também acessada pelo atalho Wiindows + TAB

  • CORRETA, D

    Visão de Tarefas e múltiplas áreas de trabalho. No Windows 10, você pode acessar a Visão de Tarefas, uma espécie de visualização panorâmica do sistema na qual é possível pré-visualizar todas as janelas abertas naquele momento. Para acessar esta modalidade, utilize o atalho Tecla do Windows + Tab.

  • Observar que o Visão de Tarefas permite mais do que visualizar as janelas que estão abertas neste momento, já que traça uma linha do tempo de atividades realizadas na máquina, bem como permite a criação de nova área de trabalho.

  • Isso mesmo , ou simplesmente WINDOWS + TAB , trará o mesmo resultado.

    O que vale lembrar que é diferente de WINDOWS+ TAB , nessa simplesmente alterna.

    GABARITO É E

    bons estudos.

  • Gabarito: E

    A Visão de Tarefas possibilita visualizar os aplicativos em execução pelo Windows e também criar áreas de trabalho adicionais. Essa opção também é acessada pelo atalho Windows + TAB.

    Fonte: Professor Thiago Mishaim

  • Visão de Tarefas ou Task View, mostra todas as janelas abertas no momento.

  • Tentou confundir Visão de Tarefas com Gerenciador de Tarefas.

    Conseguiu.

  • GAB: E

    Questão maldosa, tenta confundir o candidato com o famoso "Gerenciador de Tarefas" kkkk.

  • Além de fazer o que está descrito na letra E o task view possibilita o usuário ver todas as tarefas realizadas em um interstício dos últimos 30 dias

    basta ticar em Win + tab para acessar o recurso.

    Deus é bom demais!

  • d) relação de tarefas remete ao gerenciador de tarefas. errado.

  • Visão de Tarefas permite:

    • exibir o que está sendo executado;

    • exibir uma linha do tempo, na qual é possível visualizar sites acessados e arquivos

    editados;

    • criar várias áreas de trabalho dentro do mesmo Windows

  • a) Isso seria ferramenta para deficiente físico.

    b) Isso seria o gerenciador de tarefas.

    c) Isso também seria o gerenciador de tarefas.

    d) Isso também seria o gerenciador de tarefas.

    e) O Visão de tarefas, Taskview, hoje, está interligado com a linha do tempo. Pode-se criar várias áreas de trabalho no Windows.


ID
3002410
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um técnico elaborou o texto de um relatório no Microsoft Word 2013, em sua configuração padrão para a língua portuguesa. Seus colegas elaboraram dois outros arquivos no mesmo editor de textos, cada um correspondendo a um anexo do relatório. Para combinar dois anexos ao relatório, o técnico deve abrir o arquivo com o texto de um relatório, colocar o cursor ao final do documento e, selecionar a guia

Alternativas
Comentários
  • GABARITO (D)

    Inserir um documento

    1. Clique no local onde você deseja inserir o conteúdo do documento existente.

    2. Na guia Inserir, no grupo Texto, clique na seta ao lado de Objeto e, em seguida, clique em Texto do Arquivo.

    3. Na caixa de diálogo Inserir Arquivo, localize o arquivo desejado e, em seguida, clique duas vezes nele.

    4. Para adicionar o conteúdo de documentos do Word adicionais, repita as etapas acima, conforme necessário.

    Fonte: support.office.com/pt-br/article/inserir-um-documento-no-word-274128e5-4da7-4cb8-b65f-3d8b585e03f1

  • Arquivo é menu,

    Pagina inicial, inserir, layout da pagina, referencias, correspondências, revisão, exibição são guias.

    Gabarito D

  • Inserir > Texto > Objeto: "aplicar um objeto ou texto inserido de outro arquivo no seu documento."

    É possível inserir tanto objetos (de arquivos Excel, PPT e outros) como texto de arquivo.

     

    Fonte: Word.

  • Essa fcc sabe de nada não ssrs pra que tudo isso se tem o CTRL+C e CTRL+V.

  • Jhonata, a inserção de um objeto, mantendo vínculo com outro arquivo externo é útil caso as 3 pessoas façam edições contínuas nos documentos.

    Então sempre que o documento que conter os anexos for aberto, ele será atualizado com a versão mais recente do anexo editado.

    Então não se trata aqui de um simples copiar e colar ;)


ID
3002413
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um técnico está elaborando uma apresentação no Microsoft Powerpoint 2013, em português, mas ainda não sabe qual logotipo e estilo que cada slide deverá ter. Para que posteriormente esse técnico possa fazer as alterações com facilidade, ele deve editar um slide especial, que quando alterado, todos os slides baseados nele conterão essas alterações. Esse slide é denominado

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    Quando você quiser que todos os seus slides contenham as mesmas fontes e imagens (como logotipos), poderá fazer essas alterações em um só lugar — no Slide Mestre, e elas serão aplicadas a todos os slides. Para abrir o modo de exibição do Slide Mestre, na guia Exibir, selecione Slide Mestre.

    Quando você edita o slide mestre, todos os slides baseados nele conterão essas alterações. Entretanto, a maioria das alterações feitas se aplicarão aos layouts mestre relacionados ao slide mestre.

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/o-que-é-um-slide-mestre-b9abb2a0-7aef-4257-a14e-4329c904da54

    Tema recorrente em várias bancas.

    Bons estudos.

  • GABARITO: A

    Slide Mestre: controla a aparência da apresentação inteira, inclusive cores, fontes, segundo plano, efeitos e praticamente todo o resto. É possível inserir uma forma ou uma logomarca no slide mestre, por exemplo, para que ela seja mostrada em todos os slides automaticamente.

    Folheto Mestre: personaliza a a aparência de sua apresentação quando impressa. O usuário pode escolher o desenho e o layout de impressão, como a formatação do plano de fundo e onde os cabeçalhos e rodapés aparecerão. É possível, também selecionar opções para a configuração da página.

    Anotações Mestras: serve para personalizar a aparência de apresentação do usuário quando impressa com suas anotações.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • SLIDE MESTRE - Um slide mestre é parte de um modelo que armazena informações, incluindo o posicionamento de texto e de objetos em um slide, tamanhos de espaços reservados de texto e objeto, estilos de texto, planos de fundo, temas de cor, efeitos e animação. Para editar o Slide Mestre, clique em Slide Mestre da guia Exibição. Modos de Exibição Os slides podem ser exibidos nos modos: Normal, Classificação de Slides, Anotações e Apresentações. Detalhados a seguir: Normal É o principal modo de edição do PowerPoint. Ele possui quatro áreas de trabalho: Guia Slides, Guia Tópicos, Painel Slide e Painel Anotações.

  • perdi tanto tempo formatando slide por slide, kkkk mds, vivendo e aprendendo.

  • Mestre Exibido: Guia -> Exibição.

  • Siga o mestre.


ID
3002416
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Google Planilhas do G Suite, um técnico precisa executar uma operação para aumentar um valor em 10%. Essa função será chamada diversas vezes em uma planilha. Para não ter que realizar o cálculo toda vez que precisar realizar essa operação, clicou no menu Ferramentas > Editor de Script para criar uma função para essa finalidade. Uma função correta que ele poderá criar é

Alternativas
Comentários
  • ae vc responde uma questão dessa e ri de nervoso kkkk

  • Tá ok FCC sempre menosprezei fazer o curso em Harvard de planilhas, mas tudo bem, farei para não errar questões como essa.

    #TáOsso

  • GABARITO:C

    Puts! Não entendi bulufas,mas dei aquele chute certeiro.

  • Olha o nível das provas hahahahh Essa foi maldade!

    Quem é mais safo em informática ou já mexeu com algum tipo programação, deu pra pegar pelo “(valor)” já que, via de regra, a função é primariamente criada e dps o atributo/execução é colocado dentro dela, como na letra C.

    #táfoda

  • Fiquei até procurando para qual cargo a prova tinha sido elaborada. Pensei que era pra NASA.

  • Não sabia que teria que usar meus conhecimentos de programação

    em questão de concurso de nível médio lol

  • pra que uma coisa dessas..

    Coitado do técnico .

  • Acertei pq fui por isso: (valor) 

  • Essa questão é simplesmente inacreditável!

  • Ainda fiquei em dúvidas de duas, marquei a errada. AAAAAAAAAAAAAAa

  • Minha aula do dia: Planilhas não se resumem em apenas Word nem Libre Office.

  • Olokinho meu

  • O candidato teria que saber que um aumento de 10% equivale a 1,10 e então ficaria só entre a letra b e c. A questão não pede nada de duplo, então já poderia excluir esse "double valor" e pronto!! letra c

  • Claro que é a C gente !!!! Entenderam não ?

    nem eu

  • Só acertei por que já fiz curso de programação, é quase outro idioma

  • Fui por eliminação, porque se ele quer somar a percentagem ao valor, então ele teria de ser multiplicado por 1.10, então fiquei entre B e C.

    Excluí B porque tem um "double" e eu deduzi que dobraria o valor (o que a questão não pede)

    RESULTADO: não sei nada do que respondi, só sei que acertei kkkkkkkkkkkkkk

  • Sabendo que um valor multiplicado por 10/100 vai ter com resultado 10% do valor, ex: 90 * 10/100 = 9, eliminamos a letra A, D e E, já que ele quer um aumento de 10%. Acredito que o erro da alternativa B seja por causa do double valor (valor duplo), ficando por eliminação a alternativa C.

  • function AumentarDezPorCento(valor) 

  • Só deu pra acertar porque já estudei programação. Usei a seguinte lógica:

    LETRA A: Usa uma sintaxe de POO. Função (){};

    LETRA B: Mesma sintaxe da A, ou seja, a mesma estrutura, o meso jeitinho.

    LETRA C: Se você parar pra pensar, toda função do Google planilhas começa com Função (condição) e depois o que fazer. Essa alternativa foi a que mais se parece com a cara do Google.

    LETRA D: O mesmo da A e B.

    LETRA E: Já começa com um return, o que mais uma vez ta relacionado a POO. Nenhuma função google começa assim, pelo menos que eu já tenha estudado.

    Mesmo acertando, achei que foi um pouco na sorte e pra acertar só já tendo estudado programação. Questão nível nasa kkkkkkkk

  • Pessoal, sobre o "double", significa que a função irá retornar um valor com casas decimais, que não foi algo que foi pedido no enunciado. Nunca pensei que teria que usar meus conhecimentos de programação numa prova de concurso de nível médio kkkkkkk


ID
3002419
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um técnico tentou instalar uma aplicação no seu computador, mas o antivírus o impediu mostrando uma mensagem que o programa era legítimo, mas que poderia ser usado por criminosos para danificar o computador ou furtar dados pessoais. Analisando que as perdas que poderiam ser causadas pela execução do software seriam menores do que as perdas causadas pela não execução, o técnico pensou nas seguintes possibilidades para instalar e executar o software:


I. Incluir o software na lista de exclusão do antivírus, ou seja, na lista de programas que o antivírus não deverá verificar.

II. Mudar o nome do software para um nome amigável parecido com o nome recursos legítimos do sistema operacional, a fim de enganar o antivírus no momento da instalação e execução.

III. Desativar/Pausar o antivírus por um tempo determinado, ou seja, pelo tempo necessário para instalar e usar o software para o que necessita.

IV. Colocar o antivírus no modo de verificação apenas de disco rígido, de forma que ele não seja ativado quando perceber um possível malware carregado na memória.


Considerando que o técnico estava utilizando um dos principais antivírus do mercado, permitirá a instalação e execução do software APENAS o que consta em

Alternativas
Comentários
  • incluir o software na lista de exclusão do antivírus, ou seja, na lista de programas que o antivírus não deverá verificar.

    Desativar/Pausar o antivírus por um tempo determinado, ou seja, pelo tempo necessário para instalar e usar o software para o que necessita.

    GAB B

  • Oscar vc merecia um Oscar pela sua resposta. GENIAL !!!

  • KKKK aí Jack Bauer, o legal é que a galera ainda curte essas contribuições... hj em dia o importante é se manifestar né, não importa como!

  • Como incluir o software na lista de excessões do antivírus, se ele ainda não está instalado no sistema?
  • quem instala jogo crackeado responde essa questão na msm hora.

  • Jonas T. Fagundes

    eu acredito que se fizer primeiro o que diz a alternativa III e depois a I daria certo e como no enunciado não está escrito "respectivamente"... é o que eu acho rsrsrs

  • Colocar o antivírus no modo de verificação apenas de disco rígido, de forma que ele não seja ativado quando perceber um possível malware carregado na memória. ERRADO: se verificar no disco rígido será detectado. carregado na memória (RAM) é diferente de detectado no HD.

  • Mudar o nome do software kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Estudando pra não ser esse tipo de servidor

  • Essa é uma daquelas questões loucas no ramo dos concursos de TI, tomara que não caia nos concurso que eu faça.

    FORÇA, FÉ, CORAGEM E DETERMINAÇÃO, SOU IMPARÁVEL AGORA SÓ PARO QUANDO DE FATO COMEÇAR A TRABALHAR EM ANALISTA DE TI.

  • Essa de mudar o nome foi engraçada

  • Já fiz essa opção III várias vezes com cracks de jogos kkkkkkkk

  • A contribuição do Oscar é importante pra quem não é assinante. Útil para aqueles que curtiram, muito mais que aqueles comentários que só trazem deboches.

  • Como incluir o software na lista de excessões do antivírus, se ele ainda não está instalado no sistema? vc vai incluir a extensão q o antivirus detecta. Ex: exe

  • nomeamigavel.exe

  • GAB: B

    Quando quero instalar um programa faço exatamente o que está descrito no item I e III.

    Desnecessário esse comentário do Jack Bauer a respeito do comentário do Oscar.

    Estamos TODOS no mesmo barco.

    Uns sabem mais, outros menos, os que sabem mais já fizeram parte do grupo dos que sabem menos e assim a roda vai girando.

    CRESCENDO AOS POUCOS.

  • CONCORDO COM O FRANCISCO LAYO. O CARA SOBE EM UM TIJOLO E ACHA, SÓ ACHA.

  • (I) Correto.

    (II) Errado. Isso não teria qualquer efeito prático em termos de detecção pelo antivírus, uma vez que ele não verifica o nome do programa;

    (III) Correto.

    (IV) Errado. Ao verificar apenas o disco rígido, ele poderá ser detectado normalmente pelo antivírus.

    Gab. I e III.


ID
3002422
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No dia 30/11/2018 uma empresa adquiriu mercadorias por R$ 150.000,00, tendo pago o valor à vista. A empresa incorreu, adicionalmente, nos seguintes gastos:


- Frete para transporte das mercadorias até a empresa: R$ 3.000,00.

- Seguro para o transporte até a empresa: R$ 1.200,00.


Nos diversos valores pagos pela empresa, estavam incluídos:

- Tributos recuperáveis: R$ 12.000,00.

- Tributos não recuperáveis: R$ 500,00.


Sabendo-se que a empresa não tinha estoque antes dessa compra e que nenhuma mercadoria foi vendida, o valor do Estoque evidenciado pela empresa no Balanço Patrimonial de 31/12/2018 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D!

     

    Resumo Geral do CPC 16

     

    - Não se aplica a: contratos de construção; instrumentos financeiros; ativos biológicos

     

    - Estoques são ativos: (I) mantidos p/venda no curso normal dos negócios (II) em processo de produção p/venda ou prestação de serviços

     

    - Estoques não são somente bens tangíveis. Há estoques de bens intangíveis e de serviços

     

    > Valor realizável líquido: é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para a sua conclusão e dos gastos estimados necessários p/ se concretizar a venda.

     

    > Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou realizável líquido, dos dois o menor.

     

    - Custo de Aquisição do Estoque:

     

    Preço de Compra

    (+) Impostos não recuperáveis

    (+) custo de transporte (frete), Seguro, Manuseio

    (+) outros custos diretamente atribuíveis

    (-) descontos comerciais, abatimentos

    (-) impostos recuperáveis

  • Preço de Compra

    (+) Impostos não recuperáveis                               500,00

    (+) custo de transporte (frete), Seguro, Manuseio 3.000,00 + 1.200,00 = 4.200,00

    (+) outros custos diretamente atribuíveis

    (-) descontos comerciais, abatimentos

    (-) impostos recuperáveis                                    -12.000,00

    Nesta sua explanação o Custo do Estoque seria R$ 142.700,00 - Que não há resposta; 

    No meu entendimento é somente os impostos recuperáveis; A alternativa coloca o 500,00 para confundir, pois se o imposto é não recuperável, primeiro que ele nem vem destacado. Em nota fiscal

    Compra   150.000,00

     Frete para transporte das mercadorias até a empresa:        3.000,00

    Seguro para o transporte até a empresa       1.200,00

    Total   154.200,00

    Impostos Recuperáveis-   12.000,00

    Imposto não Recuperavel. 

    Total-   12.000,00

    Valor da Mercadoria em Estoque   142.200,00

     

     

     

    10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

  • @Jeremias Augusto, ao utilizar os sinal de (+) ou (-) não quer dizer que se deve somar ou subtrair tal valor, mas se este valor deve integrar ao não o valor do estoque.

    No seu primeiro cálculo, você somou +500 de impostos não recuperáveis, sendo que na questão já havia falado que este estava "Nos diversos valores pagos pela empresa", dessa forma, você não deveria somar novamente, porque já integra o valor que foi dado na questão quando ela disse que "empresa adquiriu mercadorias por R$ 150.000,00"

    Como os +12.000 de impostos recuperáveis não devem entrar no valor do estoque, e esta quantia também está  "Nos diversos valores pagos pela empresa", ele deve ser subtraído.

    É melhor ir na lógica que ficar decorando (+) e (-), já que se as bancas mudarem o enunciado para "valor total pago", "valor constante na nota fiscal" ou "valor líquido de impostos" (o que elas adoram fazer), vai mudar a forma de resolver a questão e você pode se perder.

  • = 150.500

    - 500 (IPI)

    = 150.000

    - 12000 (TRIBUTOS RECUPERÁVEIS)

    = 138.000

    + 4200 (3000 + 1200)

    = 142.200

  • Preço de Compra 150.000

    (+) Impostos não recuperáveis 5.000

    (+) custo de transporte 3.000

    (+) outros custos diretamente atribuíveis 1.200

    (-) impostos recuperáveis 12.000

    Total: 142.200

  • Segundo o Pronunciamento Contábil CPC 16 que trata dos estoques, o custo de aquisição dos

    estoques compreende:

    1) Preço de compra = 150.000

    2) Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis). (12.000)

    Os tributos recuperáveis são:

    a) Matéria prima: IPI, ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)

    b) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)

    3) Custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição. 3.000 + 1.200

    Custo do Estoque = 150.000 - 12.000 + 3.000 + 1.200 = 142.200

  • Mercadoria R$150.000

    (+) Frete para transporte das mercadorias até a empresa: R$ 3.000,00.

    (+) Seguro para o transporte até a empresa: R$ 1.200,00.

    Nos diversos valores pagos pela empresa, estavam incluídos:

    (-) Tributos recuperáveis: R$ 12.000,00.

    (Neutro - Já Incluso) Tributos não recuperáveis: R$ 500,00.

    BP 31/12/2018 = R$ 142.200,00 Gabarito Letra B.

  • Os tributos não recuperáveis de 500 já estão dentro do valor de 150.000. Não precisa somar novamente.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre mensuração de estoques, que responderemos com base no CPC 16(R1) – Estoques.

    Conforme o CPC 16, estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo.

    O valor do estoque, conforme pedido na questão, deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. Logo, precisamos conhecer a disposição do CPC 16:

    "11.  O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição."

    Repare que impostos recuperáveis não entram no custo do estoque. Isso ocorre porque eles vão para contas no ativo de Impostos a Recuperar, pois são impostos que podem ser “recuperados" na venda da mercadoria, diminuindo o saldo da conta Impostos a Pagar – funciona como se fosse um “desconto" que a empresa poderá usar no futuro junto ao fisco.

    Por exemplo: Tenho R$ 10.000 de Impostos a Recuperar no Ativo (resultado da compra de mercadorias ao decorrer do exercício) e R$ 12.000 de Impostos a Recolher no Passivo (resultado das vendas de mercadorias). No momento da apuração do tributo ocorre o lançamento:

    D – Impostos a Recolher – 10.000
    C – Impostos a Recuperar – 10.000


    Veja que ocorre uma compensação, reduzindo a obrigação de Impostos a Recolher para R$ 2.000.

    Feita essa revisão, agora podemos voltar para os cálculos da questão:

    (1) Adquiriu o estoque por R$ 150.000,00.
    (2) Gastou frete (R$ 3.000,00) e seguro (R$ 1.200,00) para a mercadoria chegar até a empresa.

    Atenção! Repare que nos valores pagos pela empresa, estavam incluídos tributos recuperáveis (R$ 12.000,00) e não recuperáveis (R$ 500,00). Como vimos, os recuperáveis não devem compor o custo do estoque, por isso teremos que deduzi-los da conta.

    (3) Contabilizando os estoques teremos:

    Estoques = (preço de compra + Frete + Seguro) – (Tributos recuperáveis)
    Estoques = (150.000 + 3.000 + 1.200) – 12.000
    Estoques = 154.200 – 12.000
    Estoques = R$ 142.200,00


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques, o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Desta forma, vamos calcular o valor do custo do estoque.

               Mercadorias           150.000

    ( + )   Frete           3.000

    ( + )   Seguros           1.200

    ( – )   Tributos Recuperáveis           (12.000)

    ( = )   Custo de Aquisição          142.200

    Assim, correta a alternativa D.

  • e os tributos não recuperáveis?


ID
3002425
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um caminhão foi adquirido pelo valor de R$ 900.000,00 e a empresa ainda instalou uma carroceira no valor de R$ 300.000,00, sendo que ambos os valores foram pagos à vista. A compra ocorreu em 30/06/2017, a empresa definiu a vida útil do conjunto (caminhão e carroceria) em 8 anos e estimou o valor residual esperado para sua venda no final do prazo de vida útil em R$ 400.000,00. Sabendo-se que a vida útil do conjunto para fins fiscais é 5 anos e que a empresa adota o método das quotas constantes para determinar a depreciação, o saldo contábil evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2018 foi, em reais:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C!

     

    1.200.000 - (400.000) = 800.000 / 8 = 100.000 a.a

     

    Como o perído depreciável foi de 1.5 ano, temos uma depreciação acumulada de 150.000

     

    Logo, achamos o valor contábil do bem: 1.200.000 - 150.000 = 1.050.000

     

  • VALOR DE AQUISIÇÃO: 900.000+ 300.000= 1.200.000

    VALOR RESIDUAL: 400.000

    BASE DE CÁLCULO PARA DEPRECIAÇÃO: 1.200.000 (400.000)= 800.000,00

    VIDA ÚTIL : 8 ANOS ( NÃO é 5 ANOS, POIS ESSE SERIA PARA A"DEPRECIAÇÃO FISCAL", QUE É UTILIZADA PARA APURAR O LUCRO REAL).

    QUOTA ANUAL DE DEPRECIAÇÃO: 800.000/8 ANOS= 100.000/ ANO, ou seja, a cada ano o valor do veículo é reduzido economicamente em 100.000,00 reais ou em termos mensais: 100.000/12

    Período apurado para se calcular a depreciação: 30/06/2017 a 31/12/2018, temos 6 meses em 2017 e 12 meses em 2018, portanto 18 meses.

    CÁLCULO da DEPRECIAÇÃO EM 2017: 6 MESES= 100.000/12 *6= 50.000,00

    Em 2018: 100.000/12*12= 100.000,00

    TOTAL: 2017+ 2018= 150.000

    VALOR CONTÁBIL DO BEM: 1.200.000 (150.000)= 1.050.000,00 letra c

    OBS: o valor residual, 400.000,00, é utilizado para se encontrar a depreciação, não devendo ser considerado na apuração do saldo contábil , em outras palavras, Não está correto o cálculo a seguir: 800.000-150.000: 650.000,00.

    Qualquer problema no comentário, estou a disposição. Estamos todos juntos nessa jornada.

  • O que aprendi com o Silvio Sande (me avisem se estiver errada): Todas as bancas contam o mês da aquisição no cálculo da depreciação, logo 7 meses, EXCETO A FCC, QUE NÃO CONTA O PRIMEIRO MÊS SE ELE COMEÇAR NO DIA 30 que foi o caso da questão, logo 6 meses.

  • Custos Atribuíveis: 900.000 + 300.000 = 1.200.00.

    CPC27 -> Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida

    útil.

    Depreciação: 1200.000 - 400.000

    Depreciação: = 800.000 / 8 anos = 100.000/ano.

    30/06/2017 a 31/12/2018 * (1,5)

    Depreciação: 150.000

    CPC 27 -> Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da

    perda por redução ao valor recuperável acumulada

    Valor contábil: 1200.000 - 150.000 = R$ 1.050.000

  • Considerando que a empresa definiu a vida útil do conjunto (caminhão e carroceria) em 8 anos e estimou o valor residual esperado para sua venda no final do prazo de vida útil em R$ 400.000, vamos calcular sua depreciação anual.

    Considerando que a compra ocorreu em 30/06/2017, o saldo contábil evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2018 foi o seguinte:

                Custo            R$ 1.200.000

    ( – )    Depreciação Acumulada            (R$ 150.000)           →         ref. a 2017 e 2018

    ( = )    Valor Contábil           R$ 1.050.000

    Com isso, correta a alternativa C.

  • CPC 27 (item 53): O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual.

    Então:

    Valor de aquisição: 900.000,00 + 300.000,00 = 1.200.000,00

    Subtrai o valor residual: 1.200.000 - 400.000 = 800.000,00 (valor contábil sobre o qual se aplica a depreciação)

    Prazo de depreciação: 8 anos > então 800.000/8 = 100.000,00 ao ano

    Período de contabilização: 30/06/2017 a 31/12/2018 (18 meses equivalente a 1,5 ano)

    Total depreciado: 100.000 x 1,5 = 150.000,00

    Logo: 800.000,00 - (150.000,00) = R$ 650.000,00

  • O cálculo da Marcela está errado, o valor contábil antes da depreciação é 1.200.000 e não 800.000.

    Gabarito Letra C

  • Porque que não é diminuído o valor da depreciação de 2017 quando eu calculo 2018?

    Valor de aquisição - valor residual - Depreciação 2017    ??????

  • A questão pede que seja encontrado o valor do imobilizado, caminhão mais carroceria.

    Resolução.

    Parte 1: cálculo do custo de aquisição.

    Valor do caminhão                                                      900.000

    (+) Valor da instalação da carroceria                          300.000

    (=) Custo de aquisição do conjunto                   1.200.000

    Parte 2: cálculo da depreciação anual

    Para cálculo da depreciação deve-se usar o tempo estimado para uso, o que representa o tempo em que a empresa espera obter benefícios econômicos futuros.

    Custo de aquisição                                                         1.200.000

    (-) Valor residual                                                              (400.000)

    (=) Valor depreciável                                                        800.000

    (÷) Vida útil                                                                               ÷ 8

    (=) Depreciação anual                                                   100.000

    Parte 3: cálculo da depreciação acumulada

    Depreciação relativa a 2017(6 meses)                          50.000

    (+) Depreciação de 2018(1 ano)                                  100.000

    (=) Depreciação acumulada                                         150.000

    Parte 4: Cálculo do valor contábil

    Custo de aquisição                                                     1.200.000

    (-) Depreciação acumulada                                          (150.000)

    (=) Valor contábil                                                      1.050.000


    Resposta: C

ID
3002428
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Um empréstimo no valor de R$ 5.000.000,00 foi obtido no dia 01/12/2017 e o principal será liquidado em uma única parcela em 01/12/2027. A taxa de juros negociada foi 1,5% ao mês e os juros serão pagos semestralmente, com a primeira parcela vencendo em 01/06/2018. A empresa pagou, na data da obtenção do empréstimo, custos de transação no valor de R$ 125.000,00 e o valor das parcelas semestrais de juros é R$ 467.216,32. A taxa de custo efetivo da operação foi 1,5442% ao mês.


O valor total dos encargos financeiros evidenciados no resultado de 2018, relativo ao empréstimo obtido, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Questão deve ser anulada!

    Pois no comando da questão deveria ter sido pedido os encargos financeiros evidenciados no resultado de 2017, e não 2018 como está escrito.

    Só assim o gabarito seria a alternativa E.

  • Realmente, a resposta dada como correta é do exercício de 2017. Deve ser anulada.


ID
3002434
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Considere as seguintes transações ocorridas no mês de dezembro de 2018, em uma determinada entidade pública municipal:


- Arrecadação de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 800.000,00. Tal receita foi lançada em novembro de 2018.

- Lançamento de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 600.000,00. Tal receita foi arrecadada em janeiro de 2019.

- Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 110.000,00 referente a dezembro de 2018.

- Pagamento de R$ 40.000,00 referente à aquisição de um veículo novo, cujo empenho e liquidação ocorreram em julho de 2018.

- Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 31.000,00.

- Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável dos bens móveis no valor de R$ 20.000,00. - Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 13.000,00.

- Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 12.000,00 referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de dezembro de 2018, para a manutenção do sistema de segurança do edifício-sede da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em setembro de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 12.000,00, em janeiro de 2019.

- Consumo de material de limpeza e produtos para higienização no valor de R$ 3.000,00. O material estava em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se refere à despesa corrente paga em agosto de 2018.

- Distribuição gratuita de fraldas descartáveis a famílias carentes no valor de R$ 2.000,00. As fraldas estavam em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se referem à despesa corrente paga em setembro de 2018. 

O resultado de execução orçamentária da entidade pública municipal referente apenas ao mês de dezembro de 2018, apurado conforme a Lei nº 4.320/1964, teve um aumento de, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Impacto no orçamento em Dezembro só as duas situações em azul.

    Resultado da execução orçamentária é de 800k-110k = 690k

    - Arrecadação de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 800.000,00. Tal receita foi lançada em novembro de 2018.

    - Lançamento de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 600.000,00. Tal receita foi arrecadada em janeiro de 2019.

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 110.000,00 referente a dezembro de 2018.

    - Pagamento de R$ 40.000,00 referente à aquisição de um veículo novo, cujo empenho e liquidação ocorreram em julho de 2018.

    - Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 31.000,00.

    - Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável dos bens móveis no valor de R$ 20.000,00. - Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 13.000,00.

    - Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 12.000,00 referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de dezembro de 2018, para a manutenção do sistema de segurança do edifício-sede da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em setembro de 2018.

    Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 12.000,00, em janeiro de 2019.

    - Consumo de material de limpeza e produtos para higienização no valor de R$ 3.000,00. O material estava em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se refere à despesa corrente paga em agosto de 2018.

    - Distribuição gratuita de fraldas descartáveis a famílias carentes no valor de R$ 2.000,00.

    As fraldas estavam em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se referem à despesa corrente paga em setembro de 2018. 

  • Inicialmente,  é  importante  mencionar  que  a  questão  não  estava  solicitando  o  cálculo  do  resultado orçamentário  do  exercício  financeiro  inteiro,  mas  apenas  o  impacto  no  resultado  gerado  pelas  transações ocorridas no mês de dezembro de 2017.

    Além disso, era necessário lembrar que o resultado orçamentário é obtido a partir da comparação entre as receitas orçamentárias arrecadadas e as despesas orçamentárias empenhadas. A partir dos dados fornecidos, tem-se o seguinte:

    Receitas orçamentárias arrecadadas (dez/17) = 500.000,00 + 10.000.000,00 = 10.500.000,00

    − Lançamento e arrecadação de receitas de Taxas no valor de R$ 500.000,00.

    − Recebimento de Transferências Correntes Intergovernamentais no valor de R$ 10.000.000,00 referentes ao mês de dezembro de 2017.

    Despesas orçamentárias empenhadas (dez/17) = 50.000,00 + 7.000.000,00 = 7.050.000,00

    −  Empenho de despesa no valor de R$ 50.000,00 referente a Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica, contratados para a manutenção dos elevadores do edifício-sede da entidade. O serviço foi prestado e a despesa foi liquidada e paga, pelo valor total do empenho, em janeiro de 2018.

    − Empenho, liquidação e pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais, referentes a dezembro de 2017, no valor de R$ 7.000.000,00.

    Resultado orçamentário (dez/17) = 10.500.000 - 7.050.000 = + 3.450.000

    Os demais itens não foram considerados porque não foram empenhados ou arrecadados em dezembro de 2017, assim, não constituem receitas ou despesas orçamentárias. Além disso:

    · O item “Recebimento de caução no valor de R$ 20.000,00 como garantia de que serviços de terceiros – pessoa jurídica contratados seriam prestados” se trata de uma receita extraorçamentária, motivo pelo qual não foi considerado nos cálculos.

    · o item “Pagamento no valor de R$ 150.000,00 de Restos a Pagar Processados inscritos em 31/12/2016. Os Restos a Pagar Processados eram relativos a despesas com contratação de serviços de consultoria para a entidade”, cuja inscrição ocorreu em 2016 é uma despesa extraorçamentária, item que também não gera impacto no balanço orçamentário.

    ·O item “Reconhecimento da depreciação mensal do ativo imobilizado – veículos no valor de R$ 10.000,00” não gera impacto orçamentário nem financeiro, apenas patrimonial, motivo pelo qual também não é registrado no balanço orçamentário.

    Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com a Lei n° 4.320/1964, em dezembro de 2017,  o  resultado  de  execução  orçamentária  da  entidade  pública  referente  ao  exercício  financeiro  de  2017  foi impactado positivamente pelo valor de R$ 3.450.000, valor constante na alternativa A).

    Gabarito: LETRA A


ID
3002437
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Considere as seguintes transações ocorridas no mês de dezembro de 2018, em uma determinada entidade pública municipal:


- Arrecadação de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 800.000,00. Tal receita foi lançada em novembro de 2018.

- Lançamento de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 600.000,00. Tal receita foi arrecadada em janeiro de 2019.

- Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 110.000,00 referente a dezembro de 2018.

- Pagamento de R$ 40.000,00 referente à aquisição de um veículo novo, cujo empenho e liquidação ocorreram em julho de 2018.

- Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 31.000,00.

- Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável dos bens móveis no valor de R$ 20.000,00. - Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 13.000,00.

- Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 12.000,00 referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de dezembro de 2018, para a manutenção do sistema de segurança do edifício-sede da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em setembro de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 12.000,00, em janeiro de 2019.

- Consumo de material de limpeza e produtos para higienização no valor de R$ 3.000,00. O material estava em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se refere à despesa corrente paga em agosto de 2018.

- Distribuição gratuita de fraldas descartáveis a famílias carentes no valor de R$ 2.000,00. As fraldas estavam em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se referem à despesa corrente paga em setembro de 2018. 

O resultado patrimonial da entidade pública municipal referente apenas ao mês de dezembro de 2018 teve um aumento de, em reais

Alternativas
Comentários
  • - Arrecadação de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 800.000,00. Tal receita foi lançada em novembro de 2018. Fato permutativo

    - Lançamento de receita de Taxas pela Prestação de Serviços no valor de R$ 600.000,00. Tal receita foi arrecadada em janeiro de 2019. VPA + 600000

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 110.000,00 referente a dezembro de 2018. VPD -110000

    - Pagamento de R$ 40.000,00 referente à aquisição de um veículo novo, cujo empenho e liquidação ocorreram em julho de 2018. Fato permutativo

    - Reconhecimento da depreciação mensal dos bens móveis e imóveis no valor de R$ 31.000,00. VPD -31000

    - Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável dos bens móveis no valor de R$ 20.000,00. VPD -20000

    - Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 13.000,00. VPD -13000

    - Liquidação de despesa corrente no valor de R$ 12.000,00 referente a Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica. A despesa liquidada se refere ao serviço prestado, no mês de dezembro de 2018, para a manutenção do sistema de segurança do edifício-sede da referida entidade, cuja nota de empenho foi emitida em setembro de 2018. Tal despesa foi paga, pelo valor total do empenho de R$ 12.000,00, em janeiro de 2019. VPD -12000

    - Consumo de material de limpeza e produtos para higienização no valor de R$ 3.000,00. O material estava em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se refere à despesa corrente paga em agosto de 2018. VPD -3000

    - Distribuição gratuita de fraldas descartáveis a famílias carentes no valor de R$ 2.000,00. As fraldas estavam em estoque no início do mês de dezembro de 2018 e se referem à despesa corrente paga em setembro de 2018. VPD -2000

    VPA = 600000

    VPD = 110000+31000+20000+13000+12000+3000+2000= 191000

    Resultado VPA - VPD = 409000 positivo

    Gabarito letra E.

    Espero ter ajudado.


ID
3002440
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Em um ente público municipal, uma receita de transação com contraprestação, de acordo com a NBC TSP 02, pode decorrer

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 02 - Gabarito letra D

    Transação com contraprestação é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços, ou tem passivos extintos, e diretamente entrega em troca um valor aproximadamente equivalente (prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos) à outra parte.

    A entidade que elabore e apresente suas demonstrações contábeis conforme o regime de competência deve aplicar esta norma na contabilização de receitas decorrentes das seguintes transações e eventos com contraprestação:

    (a) prestação de serviços;

    (b) venda de bens; e

    (c) uso, por parte de terceiros, de outros ativos que gerem juros, royalties e dividendos ou distribuições assemelhadas.

    As receitas devem ser mensuradas pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber.

    Espero ter ajudado.

  • Gabarito: D

    A) Arrecadação de Imposto - Receita de transação SEM contraprestação

    B) Doação - Receita de transação SEM contraprestação

    C) Obtenção de empréstimo - Fato permutativo, não altera a situação líquida

    D) Gabarito. Prestação de serviços a valor justo caracteriza uma Receita de transação COM contraprestação conforme definição da NBC TSP --> é aquela em que a entidade recebe ativos ou serv. ou tem passivos extintos e entrega valor aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos.

    E) Multa - Receita de transação SEM contraprestação

  • 13. Fluxos de financiamento, notadamente de empréstimo, não atendem à definição de receita porque eles (a) resultam de igual variação tanto em ativos quanto em passivos e (b) não têm impacto no patrimônio líquido. Fluxos de financiamento são levados diretamente ao balanço patrimonial e adicionados aos saldos de ativos e passivos.


ID
3002443
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em um ente público, um ônibus escolar adquirido em 22/11/2018 por meio de transação sem contraprestação deve ser mensurado inicialmente, de acordo com a NBC TSP 01, pelo seu

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 01 - Gabarito letra B

    A entrada de recursos de transação sem contraprestação que se enquadre na definição de ativo deve ser reconhecida como ativo quando e somente quando:

    (a) for provável que os benefícios econômicos futuros e o potencial de serviços associados com o ativo fluam para a entidade;

    (b) o valor justo do ativo puder ser mensurado de maneira confiável.

    O ativo adquirido por meio de transação sem contraprestação deve ser mesurado inicialmente pelo seu valor justo na data de aquisição.

  • Resumo Transação sem contraprestação

    Conceito: quando a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca.

    Exemplos:

    1.Tributos

    2.Transferências

    3.Multas

    Mensuração

    1.Inicial: valor justo na data da aquisição

    2.Quando não satisfaçam os critérios para o reconhecimento --> ativo contingente (evidenciado em notas explicativas)

    Fonte: Contabilidade Pública 3D, autor: Giovanni Pacelli

  • Esse ativo sem contraprestação seria doação?

  • O ativo adquirido por meio de transação sem contraprestação deve ser mesurado inicialmente pelo seu valor justo na data de aquisição.

  • Essa questão trata sobre receita de transação sem contraprestação e seu método de mensuração, a qual é definida tanto pelo MCASP quanto pela NBC TSP 01.

    Vamos relembrar que: 

    Em geral, transação sem contraprestação é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca. Considera-se, ainda, como transação sem contraprestação, a situação em que a entidade fornece diretamente alguma compensação em troca de recursos recebidos, mas tal compensação não se aproxima do valor justo dos recursos recebidos.

    Além disso, a maior parte das variações patrimoniais aumentativas (VPA) das entidades do setor público decorrem de transações sem contraprestação, principalmente as relativas a tributos, transferências e multas.

    Além disso, nos ensina a NBC TSP 01 que:

    42. O ativo adquirido por meio de transação sem contraprestação deve ser mesurado inicialmente pelo seu valor justo na data de aquisição.

    Como a data da aquisição foi em 22/11/2018, tem-se que a alternativa correta é a letra B.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Valor justo na data da aquisição!!!


ID
3002446
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em um ente público, a conta “Ganhos com Incorporação de Ativos Apreendidos”, quanto à natureza da informação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C!

     

    Classes conforme a ordem:

     

    1 - Ativo

    2 - Passivo

    3 - Variação Patrimonial Diminutiva

    4 - Variação Patrimonial Aumentativa

    -------

    5 - Controle da aprovação do planejamneto e orçamento

    6 - Controle da execução do planejamento e orçamento

    -------

    7 - Controles de devedores

    8 - Controles de credores

  • #Apenas complementando...

    OBS.: Alguns exemplos de grupos da Classe 4 (VPA), conforme MCASP 8ª edição (pág. 385):

    4 – Variação Patrimonial Aumentativa

    4.1 - Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria

    4.2 - Contribuições

    4.3 - Exploração e venda de bens, serviços e direitos

    4.4 - Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras

    4.5 - Transferências e Delegações Recebidas

    4.6 - Valorização e Ganhos Com Ativos e Desincorporação de Passivos

    4.9 - Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

    Gabarito: item "C"

    Espero humildemente ter ajudado. :D

  • alguém me esclareça pq é uma conta patrimonial se grupo 4 é resultado?

  • Márcio KAT, na contabilidade pública, quanto a natureza da informação, as contas contábeis são classificadas em:

    As classes 1 (Ativo), 2 (Passivo), 3 (VPD) e 4 (VPA) são de natureza de informação patrimonial.

    As classes 5 (Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento) e 6 (Controles de Execução do Planejamento e Orçamento) são de natureza de informação orçamentária.

    As classes 7 (Controles Devedores) e 8 (Controles Credores) são de natureza de informação de controle.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Essa questão trata do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP.

    Ainda que para resolvê-la seja necessário ter razoável conhecimento do PCASP, podemos utilizar a lógica para tal.

    Primeiramente, vamos lembrar que as contas contábeis podem ter um de três tipos de natureza de informação. Vejamos:


    Fonte: Cedida pelo professor

    De posse dessas informações, já é possível descartar as alternativas A e E, uma vez que elas mencionam a natureza de informação "de resultado", a qual não consta do rol acima.

    Além disso, a conta “Ganhos com Incorporação de Ativos Apreendidos" remete a algum ganho que o ente obtém ao incorporar em seu patrimônio ativos eventualmente apreendidos. Logo, está se tratando de uma conta de natureza patrimonial, o que nos leva a descartar a alternativa B, que trata da natureza orçamentária. Vamos relembrar as classes de contas e suas respectivas naturezas de informação contábil:


    Fonte: Cedida pelo professor

    Por fim, o ganho aqui remete a uma Variação Patrimonial Aumentativa, ou seja, à classe 4, que é justamente o que diz a alternativa C e não a uma Variação Patrimonial Diminutiva, que é a classe 3, alternativa D.

    De fato, a conta "Ganhos com Incorporação de Ativos Apreendidos" se refere à conta 4.6.3.3.0.00.00.


    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3002449
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP - Estrutura Conceitual, a característica qualitativa da informação denominada

Alternativas
Comentários
  • (A) é sinônimo de uniformidade e possibilita aos usuários da informação contábil identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos.

    Comparabilidade. NBC TSP - Estrutura Conceitual:  3.23 Para que a informação seja comparável, coisas semelhantes devem parecer semelhantes e coisas distintas devem parecer distintas. A ênfase demasiada na uniformidade pode reduzir a comparabilidade ao fazer com que coisas distintas pareçam semelhantes.

    3.22 A comparabilidade difere da consistência. A consistência se refere à utilização dos mesmos princípios ou políticas contábeis e da mesma base de elaboração, seja de período a período dentro da entidade ou de um único período entre duas ou mais entidades.

    (B) verificabilidade indica que para ser verificável a informação não precisa ser um ponto único estimado, uma vez que um intervalo de possíveis valores e suas probabilidades relacionadas também pode ser utilizado.

    Alternativa correta. NBC TSP - Estrutura Conceitual: 3.27 Para ser verificável, a informação não precisa ser um ponto único estimado. Um intervalo de possíveis valores e suas probabilidades relacionadas também pode ser utilizado. 

    (C) é alcançada quando a representação da transação é livre de vieses e possui exatidão completa em todos os aspectos relacionadas a tal transação.

    Representação fidedigna é a que é livre de viés, mas não há exatidão completa. NBC TSP - Estrutura Conceitual: 3.10 A representação fidedigna é alcançada quando a representação do fenômeno é completa, neutra e livre de erro material. A informação que representa fielmente um fenômeno econômico ou outro fenômeno retrata a substância da transação, a qual pode não corresponder, necessariamente, à sua forma jurídica. 3.11 Na prática, pode não ser possível ter certeza ou saber se a informação apresentada nos RCPGs está completa, neutra e livre de erro material. Entretanto, a informação deve estar completa, neutra e livre de erro material tanto quanto possível.

    (D) materialidade determina que a omissão de 5% da despesa total reportada nos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público torna a informação omitida imaterial.

    NBC TSP - Estrutura Conceitual: 3.32 (...) não é possível especificar um limite quantitativo uniforme no qual determinada informação se torna material.

    (E) é de uniformidade e esta implica na utilização das mesmas políticas contábeis, seja de período a período em uma entidade pública ou de um único período entre duas ou mais entidades.

    Não são sinônimos. Quem implica a utilização das mesmas políticas contábeis é a consistência. NBC TSP - Estrutura Conceitual: 3.22: A consistência se refere à utilização dos mesmos princípios ou políticas contábeis e da mesma base de elaboração, seja de período a período dentro da entidade ou de um único período entre duas ou mais entidades. 

  • Gabarito B

    qualitativa -> verificabilidade

  • A verificabilidade é a qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida no RCPGs representa fielmente os fenomenos econõmicos ou de outra naturezaque se propoe a representar.

    GabB

  • Essa questão versa sobre a NBC TSP - Estrutura Conceitual e, mais especificamente, às características qualitativas das informações contábeis. Vamos relembrá-las:


    Fonte: Cedida pelo professor

    Agora vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois, apesar de ser mencionada pela NBC TSP - Estrutura Conceitual, a consistência não está no patamar de característica qualitativa da informação contábil.

    B) Essa alternativa está certa, pois a NBC TSP - Estrutura Conceitual faz justamente a ressalva de que para ser verificável a informação não precisa ser um ponto único estimado, mas que um intervalo de possíveis valores e suas probabilidades relacionadas também pode ser utilizado.

    C) Essa alternativa está errada, pois a relevância diz respeito à informação contábil ser capaz de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. A alternativa se refere, na verdade, à representação fidedigna.

    D) Essa alternativa está errada, pois a materialidade não determina percentual de referência para os Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público.

    E) Essa alternativa está errada, pois a comparabilidade não é sinônima de uniformidade. De fato, segundo a NBC TSP - Estrutura Conceitual, a ênfase demasiada na uniformidade pode reduzir a comparabilidade ao fazer com que coisas distintas pareçam semelhantes.


    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
3002452
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere às demonstrações contábeis de um ente público, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público determina que

Alternativas
Comentários
  • Ativo Não Circulante Mantido para Venda
    Compreende os ativos não circulantes cuja recuperação esperada do seu valor contábil venha a ocorrer por meio de uma transação de venda em vez do uso contínuo, segundo um plano de venda com prazo inferior a 12 meses.

    Mcasp - Parte V - Página 439

  • GABARITO "E"

    A) o valor de R$ 8.000,00 referente à despesa empenhada com juros e encargos da dívida deve ser evidenciado como desembolso dos fluxos de caixa das atividades de investimento na Demonstração dos Fluxos de Caixa do referido ente.

    Errado. Desembolsos relativos a juros e encargos fazem parte da atividade normal do setor público e devem ser classificados como fluxo operacional ou no máximo como fluxos de FINANCIAMENTOS, mas jamais como investimento.

    B) o valor do recebimento de caução depositada como garantia de um contrato firmado deve ser evidenciado como receita orçamentária corrente realizada no Balanço Orçamentário do referido ente.

    Errado. Recebimento de caução é receita extra-orçamentária.

    C) as perdas involuntárias com estoques devem ser evidenciadas como despesas liquidadas no Balanço Orçamentário do referido ente.

    Errado. Perdas involuntárias são despesas do ponto de vista patrimonial/contábil e não orçamentário. Por isso não passam pelos estágios empenho, liquidação e pagamento.

    D) as dívidas fundadas que dependam de autorização legislativa para amortização do seu valor são passivos financeiros que devem ser evidenciados no Quadro do Superávit/Déficit Financeiro que acompanha o Balanço Financeiro do referido ente.

    Errado. O Superávit/Déficit Financeiro são evidenciados no BALANÇO PATRIMONIAL.

    E) os ativos não circulantes cuja recuperação esperada do seu valor contábil venha a ocorrer por meio de uma transação de venda em vez do uso contínuo, segundo um plano de venda com prazo inferior a 12 meses, devem ser evidenciados como ativo circulante no Balanço Patrimonial do referido ente.

    Correto. No ativo circulante são registrados os bens e direitos conversíveis em até 12 meses da data do balanço.

  • #Análise das Alternativas

    A) o valor de R$ 8.000,00 referente à despesa empenhada com juros e encargos da dívida deve ser evidenciado como desembolso dos fluxos de caixa das atividades de investimento na Demonstração dos Fluxos de Caixa do referido ente.

    Incorreta. De acordo com o MCASP - 8ª edição (pág. 452), "os juros pagos e recebidos e os dividendos ou distribuições similares recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras públicas. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para os outros tipos de entidades."

    B) o valor do recebimento de caução depositada como garantia de um contrato firmado deve ser evidenciado como receita orçamentária corrente realizada no Balanço Orçamentário do referido ente.

    Incorreta. Caução é considerado um ingresso extraorçamentário. Dessa forma, deve ser evidenciado no Balanço Financeiro.

    "O Balanço Financeiro (BF) 9 evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte." (MCASP - 8ª edição - pág. 426)

    C) as perdas involuntárias com estoques devem ser evidenciadas como despesas liquidadas no Balanço Orçamentário do referido ente.

    Incorreta. Perdas involuntárias são evidenciadas no Balanço Patrimonial.

    D) as dívidas fundadas que dependam de autorização legislativa para amortização do seu valor são passivos financeiros que devem ser evidenciados no Quadro do Superávit/Déficit Financeiro que acompanha o Balanço Financeiro do referido ente.

    Incorreta. De acordo com o art. 105 da lei nº 4.320/64:

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    E) os ativos não circulantes cuja recuperação esperada do seu valor contábil venha a ocorrer por meio de uma transação de venda em vez do uso contínuo, segundo um plano de venda com prazo inferior a 12 meses, devem ser evidenciados como ativo circulante no Balanço Patrimonial do referido ente.

    Correta. Transações que não ultrapassem o prazo de 12 meses são evidenciadas no ativo circulante e no Balanço Patrimonial do referido ente.

    Gabarito: item "E"

    Espero humildemente ter ajudado. :D

  • Essa questão trata sobre Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público e suas respectivas regras de contabilização/elaboração. Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois para ser evidenciado na Demonstração dos Fluxos de Caixa, o valor precisaria afetar o caixa (nesse caso, a despesa precisaria ser paga). O mero empenho não é suficiente para o registro. Além disso, caso fosse pago, o valor deveria ser registrado nos fluxos de caixa de financiamento e não de investimento.

    B) Essa alternativa está errada, pois cauções depositadas são receitas extraorçamentárias e não são contabilizadas no Balanço Orçamentário, mas sim no Balanço Financeiro.

    C) Essa alternativa está errada, pois perdas involuntárias com estoques não constituem despesas orçamentárias liquidadas. Logo, não podem ser evidenciadas desse modo no Balanço Orçamentário.

    D) Essa alternativa está errada, pois: 1) o quadro do superávit / déficit financeiro acompanha o Balanço Patrimonial e não o Balanço Financeiro; 2) dívidas fundadas que dependem de autorização legislativa para amortização do seu valor são passivos permanentes e não financeiros.

    E) Essa alternativa está certa, pois, de fato, está de acordo com a definição do Ativo não Circulante constante do MCASP. Vejamos:

    Ativo Não Circulante Mantido para Venda
    Compreende os ativos não circulantes cuja recuperação esperada do seu valor contábil venha a ocorrer por meio de uma transação de venda em vez do uso contínuo, segundo um plano de venda com prazo inferior a 12 meses.


    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
3002455
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as seguintes informações referentes à receita de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) de um determinado ente público municipal:


01/01/2019: a repartição competente verificou a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe era devedora e inscreveu o débito desta.

15/01/2019: o devedor pagou o IPTU em uma instituição financeira autorizada pelo ente.

18/01/2019: o valor total recebido pela instituição financeira foi transferido à conta específica do Tesouro Municipal, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira.


Com base nessas informações e de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o resultado de execução orçamentária do referido ente público municipal foi alterado, de acordo com a Lei n° 4.320/1964, em

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    A receita proveniente de impostos é uma receita corrente, na qualidade de receita tributária. O resultado da execução da receira ocorreu quando o contrubuíte efetuou o pagamento/ arrecadação do IPTU, na data de 15/01/2019.

    L4320/64, Art. 11, § 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias (Impostos, taxas e contribuições) , de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    São estágios da receita pública:
    > PREVISÃO: compreende a previsão de arrecadação dareceita orçamentáriac onstante da LOA.
    > LANÇAMENTO: ato que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
    > ARRECADAÇÃO: entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores.
    > RECOLHIMENTO: transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro.

     

  • GAB C

    o resultado de execução orçamentária é alterado pela arrecadação das receitas e a realização das despesas.

    Lei 4.320, ART 11 - § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária [...]

    01/01/2019: a repartição competente verificou a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe era devedora e inscreveu o débito desta. - LANÇAMENTO

    15/01/2019: o devedor pagou o IPTU em uma instituição financeira autorizada pelo ente. - ARRECADAÇÃO

    18/01/2019: o valor total recebido pela instituição financeira foi transferido à conta específica do Tesouro Municipal, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira. - RECOLHIMENTO

    Portanto, em 15/01/2019, o resultado da execução orçamentária é alterada por meio de uma Receita Corrente de impostos (IPTU) - GAB C.

  • O resultado da execução da receita é verificado no estágio de arrecadação. Por ser imposto, é uma das espécies de receita corrente.

  • Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

  • O objeto na receita é alcançado na ARRECADAÇÃO.

    Devido a isso o regime adotado é o de caixa.

  • A questão trata do assunto ETAPAS DA RECEITA. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.


    Observe o item 3.5, pág 52 do MCASP:

    ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

    As etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento."


    Observe o item 3.5.1 – Previsão, pág. 52 do MCASP:

    “Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF.

    No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas orçamentárias busca assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. A busca deste modelo dependerá do comportamento da série histórica de arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidas no processo."


    Observe o item 3.5.2 – Lançamento, pág. 53 do MCASP:

    “O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.

    Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei nº 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato."


    Observe o item 3.5.3 – Arrecadação, pág. 53 do MCASP:

    “Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas."


    Observe o item 3.5.1 – Recolhimento, pág. 53 do MCASP:

    “É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964."

    Então, conforme a questão, os estágios estão dispostos da seguinte forma:

    Lançamento - 01/01/2019: a repartição competente verificou a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe era devedora e inscreveu o débito desta.

    Arrecadação - 15/01/2019: o devedor pagou o IPTU em uma instituição financeira autorizada pelo ente.

    Recolhimento - 18/01/2019: o valor total recebido pela instituição financeira foi transferido à conta específica do Tesouro Municipal, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira.

    Além disso, foi pago o IPTU, que é um tributo, da espécie imposto, classificada nas Receitas Correntes. Segue o art. 11 da Lei nº 4.320/64:

    “Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.


    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.


    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    RECEITAS CORRENTESRECEITA TRIBUTÁRIA (Impostos. Taxas. Contribuições de Melhoria), RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES, RECEITA PATRIMONIAL, RECEITA AGROPECUÁRIA, RECEITA INDUSTRIAL, RECEITA DE SERVIÇOS, TRANSFERÊNCIAS CORRENTES e OUTRAS RECEITAS CORRENTES"


    Portanto, a execução orçamentária do IPTU (RC/Tributária) ocorreu no estágio da ARRECADAÇÃO, de acordo art. 35, Lei nº 4.320/64.

    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3002458
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um ente público municipal definiu o valor de R$ 1.890.000,00 para a Reserva de Contingência para o exercício financeiro de 2019. Assim, de acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, o valor de R$ 1.890.000,00 deve ter sido definido com base na receita

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, [...]:

    GAB. E

  • A reserva de contingência está bem amarrada por uma corrente líquida criada pela LDO.

  • Gab. E

    A reserva de contingência terá sua forma de utilização e montante definido com base na receita corrente líquida, e serão ( forma de utilização e montante ) estabelecidos na LDO - lei de diretrizes orçamentárias.

    LRF, art. 5°, III.

     

  • Lei Orçamentária Anual

           Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

           I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1 do art. 4;

           II - será acompanhado do documento a que se refere o , bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

            III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

           b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos

  • Reserva de contingência é calculada com base na Receita Corrente Líquida (RCL).

    A) Montante e forma de utilização - LDO.

    B) Está na LOA.

  • A base da LRF é a receita corrente líquida(RCL), mas o que é a RCL?

    A lei define claramente o conceito: " somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais,

    industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes"

    Ela é chamada de líquida porque existe deduções Assim, é necessário a leitura da LRF.

    Bons Estudos

  • A questão trata da RESERVA DE CONTINGÊNCIA, especificamente na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).


    Observe o art. 4, §3º, LRF:

    § 3º - A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.".


    Agora, o art. 5, III, b, LRF:

    “Art. 5 - O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

     III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.".


    Portanto, a reserva de contingência é: definida com base na RCL, conteúdo na LOA e a forma de utilização e montante (cálculo) na LDO, sendo avaliados os passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais no Anexo de Riscos Fiscais.


    Gabarito do professor: Letra E.

  • GAB: E

    Resumão para leigos como eu. Já sabe? Pula meu comentário.

    O que eu preciso previamente saber para responder a questão:

    O que é reserva de contingência ?

    A reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais, visto que não há execução direta da reserva - retirado do MCASP

    Onde está disposta e como ela é calculada? E quem regulamenta sua utilização?

    Devo ler a LRF - Art.5,III ( artigo que fala da LOA)

    Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    (...)

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    Pronto. Lendo isso vc pode simplificar a informação:

    RESERVA DE CONTINGÊNCIA

    1) Prevista na LOA

    2) Definida conforme a RCL - receita corrente líquida

    3) Formas de uso estão na LDO

    Com base nisso só pode ser a alternativa E

    e) corrente líquida, sendo que a forma de utilização da Reserva de Contingência deve estar estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias, referente ao exercício financeiro de 2019, do referido ente.

    DPG, o valor posto na questão importa? Te respondo que não para a resolução dessa questão específica - Não existe limite mínimo para a reserva de contingência. O importante é que ela seja maior que zero e esteja pré-definida na LDO.

    Erro? Chama no privado.

  • RESERVA DE CONTINGÊNCIA

    LOA: Contém a reserva de contingência.

    LDO: Define o montante e a forma de utilização da reserva de contingência.

    A reserva de contingência é calculada com base na Receita Corrente Líquida (RCL).


ID
3002461
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 28/11/2018, o ordenador de despesas de um determinado ente público municipal empenhou despesa no valor de R$ 10.000,00 referente à aquisição de 5 computadores. Em 17/12/2018, 3 computadores foram entregues pelo fornecedor e, nessa mesma data, a despesa foi liquidada pelo valor de R$ 6.000,00. O restante dos computadores adquiridos foi entregue pelo fornecedor em 16/01/2019, atendendo às cláusulas contratuais, data em que o restante da despesa empenhada em 28/11/2018 foi liquidada. Em 30/01/2019, foi pago o valor de R$ 10.000,00 referente ao empenho emitido em 28/11/2018. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em 31/12/2018, o valor de, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Liquidação no valor de R$ 6.000,00 - 17/12/2018 - como essa despesa foi liquidada dentro do exercício financeiro, foi inscrita em restos a pagar processados, que é a despesa empenhada e liquidada.

    Liquidação no valor de R$ 4.000,00 - 16/01/2019 - essa despesa foi inscrita em restos a pagar não processados, pois não foi nem liquidada nem paga no exercício em que foi empenhada.

     

    L4.320/64, art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas.

  • Despesas apenas empenhadas: RPÑP

    Despesas empenhadas e pagas: RPP

  • Empenhada e liquidada = RPP, Empenhada e ñ liquidada = RPNP
  • 28/11- EMPENHO - 10.000-- DESPESA ORÇAMENTARIA EXERC CORRENTE

    17/12- LIQUIDAÇÃO- 6.000-- RP. PROCESSADOS E TRASFERIDOS PARA EXERCICIO SEGUITE COMO INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS

    16/01- LIQUIDAÇÃO- 4.000-- RP- NÃO PROCESSADOS E TRASFERIDOS PARA EXERCICIO SEGUITE COMO INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS

    30/01- PAGAMENTO- 10.000-- DISPÊNDIOS

    GAB- C

  • Essa questão versa sobre despesa pública, mais especificamente sobre Restos a Pagar.

    Primeiramente, vamos relembrar a definição de Restos a Pagar.

    Restos a Pagar, ou Resíduos Passivos, as despesas que foram regulamente empenhadas, no exercício atual ou em anteriores, liquidadas ou não, e que não foram pagas ou canceladas até 31 de dezembro, data de encerramento do exercício.

    Além disso, há dois tipos de Restos a Pagar:

    - Restos a Pagar Processados (RPP): referem-se a despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício que já percorreram a fase de liquidação.

    - Restos a Pagar Não Processados (RPNP): referem-se a despesas empenhadas e não pagas no encerramento do exercício e que NÃO percorreram a fase de liquidação (ou seja, despesas a liquidar ou em liquidação).

    Agora vamos analisar a situação descrita na questão. Note que a despesa foi empenhada em 2018 no valor de R$ 10.000,00, tendo sido paga apenas em 2019. Logo estamos tratando aqui de uma despesa inscrita em Restos a Pagar.

    Note também que parte da despesa, R$ 6.000,00, foi liquidada em 2018, o que implica que esse montante foi inscrito em Restos a Pagar Processados. Por outro lado, os R$ 4.000,00 remanescentes foram liquidados apenas em 2019, portanto, esse valor foi inscrito em Restos a Pagar não Processados.

    Por fim, note que essas informações são compatíveis apenas com a alternativa C, que é a alternativa correta.


    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3002464
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que concerne às autorizações para realização de despesas públicas previstas na Lei Orçamentária Anual, não são admissíveis dotações inespecíficas e globais. Constitui exceção a tal princípio, além dos programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução de despesas, também

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A.

    Lei nº 4.320/1964:

    Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

    EXCEÇÕES:

    Art. 20, parágrafo único, da Lei nº 4.320/1964: Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir -se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

    Art. 5, III da LRF: conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

  • A dotação global denominada “Reserva de Contingência”, permitida para a União no art. 91 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao disposto no art. 5º, inciso III, da Lei Complementar nº 101, de 2000, sob coordenação do órgão responsável pela sua destinação, bem como a Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor - RPPS

    MCASP 8º ed. pg. 69

    Art. 5º III Conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    G: A

  • Exceções ao princípio da especificação:

    A) PET: Programa Especial de Trabalho.

    B) Reserva de contingência.

  • Trata-se do Princípio da Especificação ===> Veda dotações globais

    Exceções: Programas especiais de trabalho;

    Reserva de contingência.

  • A questão trata de PRINCÍPIO ORÇAMENTÁRIOS, especificamente sobre Princípio da
    Especificação, Especialização ou Discriminação.

    O Princípio da Especificação, Especialização ou Discriminação encontra-se na Lei nº 4.320/64. Seguem os dispositivos:

    Art. 5, Lei 4.320/64

    “A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único."

    Art. 15, Lei 4.320/64

    “Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.        

    § 1º - Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins."

    Exceções ao Princípio:

    1) Programas Especiais de Trabalho - art. 20, §único, Lei 4.320/64

    2) Reserva de Contingência - art. 5, III, LC 101/00

    Art. 20, Lei 4.320/64 - Parágrafo único

    “Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital."

    De acordo com o glossário do site do Tesouro Nacional:

    Reserva de Contingência: Dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais."

    Além disso, segue art. 8, Portaria Int. STN/SOF nº 163/2001:

    “A dotação global denominada Reserva de Contingência, permitida para a União no art. 91 do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao disposto no art. 5º, inciso III, da Lei Complementar no 101, de 2000 ...".

    Observe o art. 4, §3º, LRF:

    “§ 3º - A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.".


    Agora, o art. 5, III, b, LRF:

    “Art. 5 - O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

     III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.".

    Portanto, a reserva de contingência (exceção ao Princípio da Especificação) é definida com base na RCL, conteúdo na LOA e a forma de utilização e montante (cálculo) na LDO, sendo avaliados os passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais no Anexo de Riscos Fiscais.


    Gabarito do professor: Letra A.

  • Gabarito A - PARA LEIGOS COMO EU. JÁ SABE? PULA MEU COMENTÁRIO

    O QUE EU PRECISO SABER PARA RESPONDER A QUESTÃO?

    1 - preciso saber do PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO

    LOA não pode consignar dotações globais para atender indistintamente despesas de pessoal, materiais, serviços de terceiros etc.

    2 - VC precisa conhecer as exceções - são duas

    a. Programas especiais classificados como investimentos. VER LEI 4320/64

    Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.

    Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

    b. Reserva de contingência. Ver Decreto- Lei 200/67

    Art. 91.Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais.   

    PRONTO. Sabendo as exceções do princípio, só procurar nas alternativas. Logo a primeira - LETRA A

    Erro? Chama no privado.


ID
3002467
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diante da qualidade decrescente na execução de um contrato de concessão de serviço público e em virtude das condições econômico-financeiras da concessionária não permitirem mais o nível de investimentos com que se comprometeu, o poder concedente

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.997/1995

    Art. 27-A. Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços.

  • Artigo 5º § 2º Os contratos poderão prever adicionalmente:

    I - os requisitos e condições em que o parceiro público autorizará a transferência do controle ou a administração temporária da sociedade de propósito específico aos seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, com o objetivo de promover a sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços, não se aplicando para este efeito o previsto no 

    II – a possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores do projeto em relação às obrigações pecuniárias da Administração Pública;

    III – a legitimidade dos financiadores do projeto para receber indenizações por extinção antecipada do contrato, bem como pagamentos efetuados pelos fundos e empresas estatais garantidores de parcerias público-privadas.

  • Gabarito: C

    Todos os artigos citados são da Lei 8.987/95. De acordo com ela, a execução deficiente ou com qualidade decrescente de um contrato de concessão de serviço público poderá configurar a caducidade da concessão, não sendo cabível a extinção do contrato (Letra A) e nem a sua encampação. (Letra D)

    Entre as formas previstas para intervenção do poder concedente (arts. 32 a 34) não há previsão para a possibilidade assumir o controle acionário da concessionária para reestruturá-la financeiramente. (ERRADA a Letra B)

    Também ERRADA a Letra E, uma vez que é possível haver previsão de sanção pecuniária no contrato de concessão. (art. 29, II)

     

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    § 1º A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:

    I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

     

    Art. 27. A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão.

    § 1º Para fins de obtenção da anuência de que trata o caput deste artigo, o pretendente deverá:

    I - atender às exigências de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fiscal necessárias à assunção do serviço; e

    II - comprometer-se a cumprir todas as cláusulas do contrato em vigor.

     

    Art. 27-A. Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços.

     

    Fonte: https://www.editoraforum.com.br/noticias/entenda-as-alteracoes-de-janeiro-de-2015-a-lei-geral-de-concessoes-e-permissoes-lei-no-8-98795/

  • A questão indicada está relacionada com a Concessão de Serviço Público.

    • Concessão de Serviço Público: 

    Segundo Matheus Carvalho (2015), "como todo contrato celebrado, é formado por duas partes. O Poder Público contratante e o particular contratado, aqui chamados de concedente e concessionário".
    A concessão de serviço público é um contrato administrativo e, portanto, se submete ao regime geral dos contratos previsto na lei nº 8.666/93, com todas as suas obrigações e garantias. 

    • Lei nº 8.987 de 1995:

    Art. 32 O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares ou pertinentes.
    Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto por decreto do poder concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limite da medida. 
    Art. 35 Extingue-se a concessão por:

    I - advento do termo natural;
    II - encampação;
    III - caducidade;
    IV - rescisão;
    V - anulação e 
    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual. 

    A) ERRADO, de acordo com o art. 38 da Lei nº 8.987 de 1995, "A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes". 
    B) ERRADO, pois não há previsão de opção para assumir o controle acionário da concessionária, com o intuito de reestruturá-la internamente, nos termos dos artigos 32, 33 e 34 - que tratam da intervenção. 
    C) CERTO, com base no art. 27 - A, da Lei nº 8.987 de 1995. "Art.27-A Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação de serviços". 
    D) ERRADO, já que a "encampação é a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização na forma do artigo anterior", de acordo com o art. 37, da Lei nº 8.987 de 1995. 
    E) ERRADO, uma vez que é possível a sanção pecuniária de acordo com o art. 29, II, da Lei nº 8.987 de 1995. "Art. 29 Incumbe ao Poder concedente: II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais". 


    Referência: 

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: C
  • Art. 27-A.  Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços. 

  • - ou a possibilidade de execução por delegação (por contrato - concessão ou ato unilateral - permissão e autorização (concessionária ou permissionária) a pessoas jurídicas de direito privado).

    - Delega apenas o exercício

  • atenção, Danilo Franco, na verdade a caducidade é uma modalidade de extinção do contrato, sim.

  • Gabarito: C

    Art. 27-A. Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços.  

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 27-A.  Nas condições estabelecidas no contrato de concessão, o poder concedente autorizará a assunção do controle ou da administração temporária da concessionária por seus financiadores e garantidores com quem não mantenha vínculo societário direto, para promover sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da prestação dos serviços.           


ID
3002470
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A contratação de uma fundação especializada em pesquisas no setor econômico foi formalizada por determinada Administração municipal sem prévia licitação. O Tribunal de Contas apontou irregularidade por supostamente não ter sido atendido na íntegra o procedimento de contratação esta que, de acordo com a narrativa dos fatos, poderia ter se dado por

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93, art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2.º e 4.º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8.º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.

    Gab.: A.

  • Gab.: A

    Lei 8.666

    Hipótese de DISPENSA do art. 24, XXXI

    Deve ser a dispensa necessariamente justificada, conforme manda o art. 26

  • Porque a letra D está errada?

  • ... não viabilizam hipótese de competição.

    Seria um conceito de inexigibilidade, colega Gcv.

    Se eu estiver errada pode corrigir.

  • Eu tbm não acredito que a letra D está errada, sendo a inexigibilidade um caso de licitação dispensada, ato vinculado. E a licitação dispensável, um ato discricionário.

  • Na minha opinião, o enunciado não dá informações suficientes para saber exatamente qual a hipótese de licitação dispensável do art. 24 da lei 8.666 se enquadra a questão.

    Mas acho que podem ser duas:

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;

    ou

    XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos artigos 3, 4, 5 e 20 da Lei 10.973, e observados os princípios gerais de contratação dela constantes.  

    Art. 3º A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as respectivas agências de fomento poderão estimular e apoiar a constituição de alianças estratégicas e o desenvolvimento de projetos de cooperação envolvendo empresas, ICTs e entidades privadas sem fins lucrativos voltados para atividades de pesquisa e desenvolvimento, que objetivem a geração de produtos, processos e serviços inovadores e a transferência e a difusão de tecnologia.

    E ainda é necessário saber o art. 26.

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2  e 4  do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8 desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.  

    Fui o 1º colocado no concurso de Técnico Judiciário para o TRF4 de 2014.

    Segue meu instagram de dicas: @apoio_concursotrf4

    Bons estudos.

  • A alternativa "D" está incorreta em virtude de sua justificativa.

    Na minha concepção, essa seria justificativa para a hipótese de inexigibilidade e não de dispensa!!

  • fundamento legal lei 8666

    Art. 24.  É dispensável a licitação:  

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;   

    Obs: Esse mesmo dispositivo, que permite a dispensa de licitação, na contratação de banca para realização de concurso publico.

  • Caro Gcv, a alternativa D está errada, pois inviabilidade de competição não é caso de dispensa de licitação e nem de licitação dispensada.

    A inviabilidade de competição é causa de INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO, em razão da ausência de pressuposto LÓGICO, que se caracteriza pela pluralidade de bens/serviços e de fornecedores dos mesmos.

    Ausente a possibilidade competição, é INEXIGÍVEL que a administração pública realize o procedimento licitatório.

    Cabe recordar que as hipóteses da Lei 8666/93 são:

    inEXigibilidade-> EXemplificativas;

    Dispensa -> Definidas (taxativas)

  • GABARITO: A

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2.º e 4.º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8.º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.

  • Minha maneira de resolver foi a seguinte:

    Dados da assertiva: "A contratação de uma fundação especializada em pesquisas no setor econômico..."

    Pensei, para ser inexigível deverá:

    1.      serviços técnicos, (ok)

    2.      serviços de natureza singular (não tenho certeza. Pesquisa é tão singular assim?)

    3.      prestado por profissional/empresa de notória especialização. (o enunciado não afirma isso! Diz que é uma empresa especializada apenas.)

    Assim, descartei as alternativas B e C.

    Vamos as restantes:

    D - "licitação dispensada, já que a contratação de fundações de pesquisa e apoio técnico não viabilizam hipótese de competição." Errada - Não há existe outra empresa capaz de realizar esse serviço? O enunciado informa que a empresa é especializada e não a única.

    E -"não incidência da lei de licitações, considerando que não se trata de inexigibilidade ou dispensa de certame, mas sim de exceção ao regime licitatório." Errada - há dispensa (e suas categorias - dispensável, dispensada) e há inexigibilidade. Desconheço outro modelo para a não realização de uma licitação. Sem contar que essa Lei abrange a Adm Direta e a Indireta, assim como ela não incidiria em algum órgão/entidade ou situação? Não faz sentido, não há "imunidade" à licitação.

    Assim, marquei a alternativa A. Confesso que achei meio óbvia, pois a publicidade é princípio básico, mas achei melhor ver se não tinha uma alternativa mais completa. Como não encontrei, fiquei na A mesmo.

    A - Gabarito

    Justificativa - Lei 8.666 -

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2 e 4 do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8 desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos. 

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos!

  • Acredito que a questão se refere à FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, organização de direito privado, sem fins lucrativos), se enquadrando no art. 24, XIII

  • Oi Paula, os Consórcios Públicos gozam do benefício de serem contratados sem se submeter a licitação, ai estaria uma exceção à justificativa dada para sua letra E. A sua resposta está perfeita, apenas queria complementá-la com essa exceção, que me fez errar a questão kkk

  • Alternativa correta: A

    Dica:

    inEXigibilidade = EXemplificativas;

    Dispensa =  Definidas (taxativas)

    Inexigível:

    1.      serviços técnicos, (ok)

    2.      serviços de natureza singular (não tenho certeza. Pesquisa é tão singular assim?)

    3.      prestado por profissional/empresa de notória especialização. (o enunciado não afirma isso! Diz que é uma empresa especializada apenas.)

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2.º e 4.º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8.º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.

  • Art. 24.  É dispensável a licitação:  

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2.º e 4.º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8.º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.

    GABARITO: A

  • Questão dificil, exige conhecimentos da lei seca. Gabarito letra A.

  • Artigo 24 da Lei 8.666/93: É dispensável a licitação:

    (...)

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;

    Art. 26, Lei 8.666/93: As dispensas previstas nos §§ 2  e 4  do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8 desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.

  • Eita q questão truncada do inferno, quase q não acerto!

    Letra A

  • A alternativa D está errada, pois a Licitação Dispensada é aquela regulada pelo artigo 17 da lei 8.666!

  • Só entendi uma verdadeira bagunça.

  • Licitação dispensada: não faz licitação

    Licitação dispensável: pode ou não fazer a licitação.

  • O comentário da Paula está muito bom.

  • ACERTEI ‎terça-feira, ‎8‎ de ‎outubro‎ de ‎2019

  • No caso retratado no enunciado da questão, a contratação de uma fundação especializada em pesquisas no setor econômico foi formalizada por determinada Administração municipal sem prévia licitação. O Tribunal de Contas apontou irregularidade por supostamente não ter sido atendido na íntegra o procedimento de contratação.

    O art. 24, XIII, da Lei 8.666/93 prevê que:

    Art. 24.  É dispensável a licitação:  (...)
    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;         

    Por sua vez, o art. 26, caput, da mesma lei estabelece que

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.           

    Portanto, de acordo com a narrativa dos fatos e com a legislação aplicável ao caso, o procedimento de contratação poderia ter se dado por dispensa de licitação, hipótese reconhecida por ato que deve ser ratificado e publicado no diário oficial, como condição de eficácia da contratação.

    Gabarito do Professor: A

  • Gabarito A

    Erros das demais:

    b) dispensa ou inexigibilidade de licitação, a depender do que constou da decisão administrativa que a enquadrou, prescindível a publicação do extrato da contratação no diário oficial.

    c) inexigibilidade de licitação, hipótese que não exige ratificação por parte da autoridade superior, considerando que trata de inexistência de outros potenciais interessados.

    d) licitação dispensada, já que a contratação de fundações de pesquisa e apoio técnico não viabilizam hipótese de competição.

    e) não incidência da lei de licitações, considerando que não se trata de inexigibilidade ou dispensa de certame, mas sim de exceção ao regime licitatório.

    Art. 24, XIII c/c Art. 26, caput, Lei 8666/93

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 24.  É dispensável a licitação: (=DISPENSA DE LICITAÇÃO)

     

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;     

     

    ARTIGO 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.    

  • E quanto a esta parte do inciso?

    ____________________________________

    Art. 24.  É dispensável a licitação: (...)

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e NÃO TENHA FINS LUCRATIVOS;         

    ____________________________________

    O enunciado afirma que a fundação pertencia ao setor ECONÔMICO, não ao 1o setor, o administrativo.

    Pertencer ao setor econômico não significa, então, possuir fins lucrativos?

    Espero que possam me corrigir.

    Abraços!


ID
3002473
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para viabilizar a contratação de uma Parceria Público-Privada do setor de transportes será necessário que o poder público, além da contraprestação estabelecida, se responsabilize financeiramente por parte das obras de construção do modal de prestação dos serviços, o que

Alternativas
Comentários
  • Lei das PPP's Lei 11.079/2011

    Art. 6º A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por:

    I – ordem bancária;

    II – cessão de créditos não tributários;

    III – outorga de direitos em face da Administração Pública;

    IV – outorga de direitos sobre bens públicos dominicais;

    V – outros meios admitidos em lei.

    § 2º O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.

  • Eu analisei da seguinte forma: numa parceria NÃO existe nada imposto ! Com esse pensamento você matava A, C e D. A alternativa B também dá pra matar com o seguinte pensamento: uma parceria tem investimento de ambas as partes , se fosse apenas privado não se chamaria parceria público privada.

  • Alternativa correta: E

    Modalidades de contratação em PPP: Concessão administrativa e concessão patrocinada.

    - concessão patrocinada: trata-se de delegação de serviços públicos ou obras públicas quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada do usuário, uma contraprestação do ente público concedente. Se a contraprestação da administração ultrapassar 70% do valor da remuneração do parceiro privado, existirá a necessidade de autorização legislativa específica. A ela se aplicam subsidiariamente as normas da lei 8789/95.

    - concessão administrativa: aqui há a delegação de serviços (a lei não o qualifica como necessariamente público) dos quais a administração seja usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou o fornecimento e instalação de bens. Ou seja, a PPP nessa modalidade poderá abranger um:

    Lei 11.079/2011

    Art. 6º A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por:

    I – ordem bancária;

    II – cessão de créditos não tributários;

    III – outorga de direitos em face da Administração Pública;

    IV – outorga de direitos sobre bens públicos dominicais;

    V – outros meios admitidos em lei.

    § 2º O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.

  • No caso retratado no enunciado da questão, para viabilizar a contratação de uma Parceria Público-Privada do setor de transportes será necessário que o poder público, além da contraprestação estabelecida, se responsabilize financeiramente por parte das obras de construção do modal de prestação dos serviços.

    Sobre o assunto, o art. 6º, § 2º, da Lei 11.079/04 prevê que "O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012".

    Portanto, o caso em tela justifica a assunção pelo poder público da obrigação de pagamento de aporte para as obras de construção do modal de transporte destinado à prestação do serviço, que configura bem reversível.

    Gabarito do Professor: E



  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 11079/2004 (INSTITUI NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)

     

    ARTIGO 6º A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por:

     

    I – ordem bancária;

    II – cessão de créditos não tributários;

    III – outorga de direitos em face da Administração Pública;

    IV – outorga de direitos sobre bens públicos dominicais;

    V – outros meios admitidos em lei.

     

    § 2º O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.  

     

    =============================================================================

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 18. O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados, no que couber, os critérios e as normas gerais da legislação própria sobre licitações e contratos e conterá, especialmente:

     

    X - a indicação dos bens reversíveis;

    XI - as características dos bens reversíveis e as condições em que estes serão postos à disposição, nos casos em que houver sido extinta a concessão anterior;


ID
3002476
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Após o término da vigência de um contrato administrativo precedido de licitação regida pela Lei n° 8.666/1993,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

  • Alguém pode me identificar o erro da assertiva A? Desde já, agradeço!

  • G J, acredito que o erro da assertiva A seja o "pode", quando deveria ser "deve anular" (art. 49 da Lei 8.666/93 e 53 da 9.784/99)

  • O erro da alternativa A é que a Adm não pode mais anular o contrato, pois já teve seus efeitos exauridos.

  • Gente, solicitem o comentário do professor na aba do lado esquerdo.

  • Sobre o tema da sanção após o término de vigência do contrato, encontrei esse texto que aborda a questão:

    "Portanto, constatando-se falha na execução do contrato, ainda que após o fim de sua vigência, não há vedação para aplicação de penalidade. Pelo contrário. Lucas Rocha Furtado afirma que: “cumpre observar que mesmo após a extinção do contrato em decorrência do cumprimento integral das obrigações por ambas as partes, se se verificar algum vício ou defeito no objeto executado, o contratado é obrigado a responder. Ou seja, mesmo após a extinção do contrato, o contratado continua responsável pelo que foi executado“.

    Quanto às sanções aplicáveis, tudo dependerá do caso concreto. Além da multa (se prevista para a conduta), é possível aplicar as de natureza administrativa (suspensiva/impeditiva do direito de licitar e contratar/ declaração de inidoneidade).

    Apenas a sanção de advertência é que não faz sentido de ser aplicada após o fim da vigência contratual. Afinal, até por decorrer do poder de fiscalização, a finalidade da advertência é alertar o contratado sobre falhas cometidas durante a execução do contrato.

    Deste modo, é possível aplicar sanções administrativas (suspensiva/impeditiva do direito de licitar e contratar/ declaração de inidoneidade) e pecuniárias mesmo após o fim da vigência contratual, a princípio no prazo prescricional de 5 anos.

    Mas lembre-se que, para tanto, deverá a Administração instaurar processo administrativo, em que seja resguardado o exercício do direito ao contraditório e ampla defesa prévios, para avaliar a conduta faltosa do contratado e os danos sofridos, sopesando-se a sanção adequada à situação, sempre baseada nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade (dosimetria da pena)."

    As alternativas B e E estão, portanto, erradas pela impossibilidade de aplicação da advertência após fim do contrato. A opção C está errada pela possibilidade de produção de efeitos após finalizado o contrato (boa-fé pós-contratual).

    Sobre a opção A, acredito que está errada porque o fim de vigência do contrato sem sua prorrogação é causa de sua extinção. A anulação é, por si só, outra causa de extinção, e não tem sentido aplicar uma medida de extinção a um contrato que já se extinguiu.

    Bons estudos! =)

  • GABARITO: D

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

  • A questão indicada está relacionada com os contratos administrativos.

    • Contratos Administrativos:

    Segundo Matheus Carvalho (2015), "são aqueles que a Administração celebra sob o regime público, com todas as prerrogativas inerentes à condição de Estado. São regidos pela Lei nº 8.666/93, que estipula suas normas gerais". 
    • Vigência dos Contratos Administrativos:

    Conforme indicado por Amorim (2017), "em regra, é de 12 meses a duração dos contratos administrativos, ficando adstritos à vigência dos respectivos créditos orçamentários".  De acordo com o art. 57, §3º, da Lei nº 8.666/93, é vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.  Somente durante a vigência do contrato é possível a prorrogação contratual.

    • Extensão e prorrogação da Vigência dos Contratos Administrativos:

    De acordo com Amorim (2017), a Lei nº 8.666/93 prevê a possibilidade de prorrogação da vigência nas hipóteses do art. 57, I, II e IV. 
    Art. 57 A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;
    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. 
    • Sanções:

    Art. 87 Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: 
    I - advertência;
    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. 
    • ATENÇÃO!! Instrução Normativa nº 3, de 01 de fevereiro de 2018 - Dispõe sobre o rito de aplicação das penalidades previstas nas Leis 8.666/93, 10.520 de 2002 e 12.462 de 2011.
    "Art. 2º As sanções de que trata a presente instrução são advertência, multa, suspensão temporária de participação em licitações, impedimento de licitar, contratar e declaração de inidoneidade, nos termos do art. 87 da Lei nº 8.666/93, art. 7º, da Lei nº 10.520 de 2002 e art.47 da Lei nº 12.462 de 20011 e suas alterações posteriores, que regulamentam as licitações e os contratos na Administração Federal Direta e Autárquica, estabelecendo a Sistemática para a aplicação de penalidades face a impropriedades cometidas por fornecedores, pessoas físicas e jurídicas no bojo da fase licitatória e/ou contratual, oriunda deste Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes - DNIT. 
    Art. 8º Entende-se, para fins desta Instrução:
    XIV - Espécies de Sanções Administrativas: No âmbito deste Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, as sanções administrativas aplicáveis aos licitantes ou contratados são:
    a) Advertência: consiste em uma comunicação formal ao fornecedor, após a instauração do processo administrativo sancionador, advertindo-lhe sobre o descumprimento de obrigação legal assumida, cláusula contratual ou falha na execução do serviço ou fornecimento, determinando que seja sanada a impropriedade e, notificando que, em caso de reincidência, sanção mais elevada poderá ser aplicada. As faltas sancionadas com a advertência somente podem ser aplicadas durante a vigência do contrato. Findo este último, não mais poderá ser aplicada, até por não haver mais interesse na Administração;
    b) Multa: tem natureza pecuniária e sua aplicação se dará na gradação prevista no instrumento convocatório ou no contrato, quando houver atraso injustificado no cumprimento da obrigação contratual, e/ou em decorrência da inexecução parcial ou total do objeto da contratação, nos termos do artigo 86 e 87 da Lei nº 8.666/93 (...);
    c) Suspensão Temporária de Participar em Licitações e Impedimento de Contratar: A sanção de impedimento de contratar impede os fornecedores de formalizarem contratos no âmbito do órgão ou entidade responsável pela aplicação da sanção, por prazo não superior a 2 anos (...);
    d) Impedimento de Licitar e Contratar com a Administração Pública Federal, Estadual, Distrital ou Municipal e Descredenciamento no SICAF (Pregão e RDC): a sanção de impedimento de licitar e contratar com o Estado foi criada pela Lei n0 10.520/02, sendo aplicável nas licitações na modalidade pregão e RDC (...);
    e) Descredenciamento no Sistema de Cadastramento de Fornecedores (...);
    f) Declaração de Inidoneidade: A declaração de inidoneidade impossibilitará o fornecedor ou o interessado de participar de licitações e formalizar contratos com todos os órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (...)".


    Alternativas da questão:

    A) ERRADO, de acordo com Matheus Carvalho (2015), "em casos de irregularidade na celebração do contrato, a extinção pode decorrer de anulação. Com efeito, trata-se de extinção contratual decorrente de vício de ilegalidade no contrato ou no procedimento licitatório de que resultou sua assinatura, com efeitos retroativos à data de início de vigência do acordo, impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos (...) caso a anulação ocorra após a prestação contratual, ainda que em parte, ou após a realização de despesas para o cumprimento do objeto do contrato, o particular deve ser ressarcido pelas despesas com essa finalidade". 
    B) ERRADO, já que as faltas sancionadas com a advertência apenas podem ser aplicadas durante a vigência do contrato. Instrução Normativa nº 3 de 2018, art. 8º, a). 

    C) ERRADO, pois é possível a produção de efeitos após o término do contrato. 

    D) CERTO, com base no art. 87, IV, 3º, da Lei nº 8.666/93."Art.87 Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:contrato; IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior; §3º A sanção estabelecida no inciso IV é competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação (Vide art.109 inciso III)". 
    E) ERRADO, pois as faltas sancionadas com a advertência somente podem ser aplicadas durante a vigência do contrato. Instrução Normativa nº 3 de 2018, art. 8º, a). 



    Referências: 

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2018. 
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015
    Instrução Normativa nº 3, de 01 de fevereiro de 2018. Imprensa Nacional. DOU. 

    Gabarito: D
  • Não percam tempo tentando ler a explicação do profesor, pois a suposta professora deu um control C control V no google, e até ela deve ter ficado mais perdida que cego em tiroteio

  • Comentário MARAVILHOSO da Camilla Barbosa Siqueira!

    Sem ele eu não teria compreendido a questão.

    Muito obrigado.

  • Sobre a alternativa a), entendo que esteja incorreta em decorrência da impossibilidade de declaração de nulidade em atos que exauriram seus efeitos.

  • ADVERTÊNCIA - NÃO, NO, NEIN, NON, NEM ETC.

  • Não se anulam e nem se revogam atos exauridos.

  • SANÇÕES:

    Advertência; (somente podem ser punidas durante a vigência do contrato)

    Multa; (decadência 5 anos)

    Suspensão de licitar e contratar (decadência 5 anos)

    Declaração de inidoneidade (decadência 5 anos)

    A. o poder público pode anular o contrato, caso identifique qualquer vício de legalidade que o justifique.

    ERRADO. O ato já esgotou seus efeitos, então, não cabe anulação nem revogação.

    B. é possível aplicar sanções ao contratado, tais como multa e advertência, desde que as causas de imputação das mesmas tenham se projetado para além da vigência.

    ERRADO. A sanção de advertência só poderá ser aplicada durante a vigência do contrato.

    C. o ato exauriu seus efeitos integralmente, dele não se podendo inferir qualquer projeção de efeitos, independentemente do tempo decorrido.

    ERRADO. Ainda poderá ocorrer aplicação de algumas sanções, respeitando o prazo de decadência.

    D. não há óbice à aplicação de sanção de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração pública, desde que comprovado o fundamento e observado prazo decadencial para tanto.

    CERTO.

    E. remanesce a possibilidade de aplicação de qualquer sanção contratual ao contratado, pessoa física ou jurídica, pelo prazo de 5 anos, a título de vigência ficta da avença.

    ERRADO. Não são todas as sanções.

  • Eu acho que a alternativa D é a "menos errada", pois o prazo para a Administração efetuar a sanção contra o particular é PRESCRICIONAL, e não decadencial. São conceitos diferentes, mas muita gente usa como se fossem sinônimos. Enfim...

  • Ainda não entendi o erro dessa letra A.

  • Kratos, é pq o contrato já findou, o que não impede a ADM de aplicar penalidades contratuais (exceto advertência) em casos de apuração de irregularidades ocorridas durante a vigência do contrato, no prazo de até cinco anos a partir da ciência da irregularidade.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

     

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

     

    § 3o  A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação

  • Prazo decadencial?


ID
3002479
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública de um município litorâneo precisa implementar programa de vacinação para a população de baixa renda, mais vulnerável em razão da carência de saneamento básico na região. Apurou que o Estado federativo que o município integra é proprietário de um imóvel próximo, com acesso adequado e boas condições estruturais para armazenamento das vacinas. A utilização desse imóvel pode se formalizar mediante

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa A. Vamos ver os erros mais evidentes das demais alternativas:

    B- A administração pública não celebra contrato por prazo indeterminado.

    Art.57 da lei nº8666: § 3  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

    C- A autorização de uso não é um ato vinculado, pelo contrário, é um ato unilateral, discricionário e precário.

    D- Concessão de uso não tem natureza de ato, mas sim de contrato.

    E- Convênio não tem natureza contratual. No contrato as partes têm interesses opostos, no convênio os interesses das partes são convergentes.

    Obs: Novo instagram com dicas diárias ► @segueoconcurseiro

  • A - correta

    Permissão de uso - é o ato negocial (com ou sem condições, gratuito ou oneroso, por tempo certo ou determinado), unilateral, discricionário e precário através do qual a Administração faculta ao particular a utilização individual de determinado bem público.

    B - ERRADA

    Comodato - contrato unilateral gratuito, pelo qual o comodante cede um bem não fungível, que deverá ser devolvido da mesma forma em que foi emprestado em determinado lapso de tempo

    C - ERRADA

    Autorização de uso -  é um ato administrativo discricionário, unilateral e precário, "pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse, que a lei condiciona à aquiescência prévia da Administração 

    D - ERRADA

    CONCESSÃO - É o contrato entre a Administração Pública e uma empresa particular, pelo qual o governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não.

    E - ERRADA

    CONVÊNIOS - são acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para a realização de objetivos de interesse comum dos particulares. Convênio é acordo, mas não é contrato.

  • Tive dificuldade com essa questão, pois entre materiais que encontrei, "permissão de uso" e "concessão de uso" seriam atos entre administração pública e particulares. Entre entes públicos ocorreria "cessão de uso". Inclusive no próprio texto que a Gabriela postou consta "...através do qual a Administração faculta ao particular a utilização..."

    Por conta disso, fiquei sem alternativas por "desconhecer" o que também postou a Gabriela "Convênio é acordo, mas não é contrato."

    Alguém poderia comentar essa questão do "particular"? Eu não chegaria na resposta nunca por esbarrar nesse "particular".

  • Cristiano Hinsching, pesquisei nos meus materiais sobre a sua dúvida que acabou se tornando minha também após ler seu comentário. De fato, nos livros, quando os doutrinadores conceituam permissão e autorização, eles afirmam que a administração está concedendo algo ao particular. Mesmo nos capítulos específicos sobre uso dos bens públicos autorização e permissão são conceituadas como atos entre adm e particular. Já a cessão de uso não. Vejam:

    Cessão de uso é aquela em que o poder público consente o uso gratuito de bem público por órgãos da mesma pessoa ou de pessoa diversa, incumbida de desenvolver atividade que, de algum modo, traduza interesse para a coletividade. A grande diferença entre cessão de uso e autorização e permissão consiste em que o consentimento para a utilização do bem se fundamenta no benefício coletivo decorrente da atividade desempenhada pelo cessionário. O usual na administração é a cessão de uso entre órgãos da mesma pessoa. Por exemplo: o TJ cede o uso de determinada sala do prédio do foro para uso de órgão de inspetoria do TC do mesmo Estado. A cessão de uso, entretanto, pode efetivar-se também entre órgãos de entidades públicas diversas. Exemplo: o Estado cede grupo de salas situado em prédio de uma de suas secretarias para a União instalar um órgão do Ministério da Fazenda. (...) O prazo da cessão de uso pode ser determinado ou indeterminado.

    FONTE: manual de direito administrativo. Carvalho Filho.

    Penso que a questão não foi técnica, pois o termo correto para o caso exposto seria cessão de uso e não permissão.

    Entre as alternativas, a alternativa A foi a que mais se aproximou do correto, pois na permissão há predominância do interesse coletivo.

  • A diferença entre permissão e autorização é que na permissão o interesse é público, e na autorização o interesse é particular. Ambos são ato administrativos, diferente da concessão que é contrato.

    Permissão:

    É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade.

    Autorização:

    "pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse(do particular), que a lei condiciona à aquiescência prévia da Administração "

    É bom também lembrar que concessão de uso não é a mesma coisa que concessão de serviço público.

    ''Concessão de uso pode ser definida como uma modalidade de contrato administrativo, submetido ao regime jurídico de direito público, firmado por órgão ou entidade da Administração Pública, cujo objetivo é o uso privativo de bem público. A concessão de uso apresenta natureza jurídica obrigacional, não tem caráter precário – como a autorização de uso e a permissão de uso –, pode ser onerosa ou gratuita e deve ser precedida de licitação, excetuadas as hipóteses legais que admitem contratação direta.''

    Mais aqui: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/115/edicao-1/concessao-de-uso

    Que é diferente do contra de concessão de serviço público da lei 8987.

    Resumindo: permissão e autorização são atos administrativos precários, onde na permissão tem-se o interesse público e na autorização o interesse do particular. Já a concessão de uso é contrato administrativo não precário que depende de licitação.

  • A questão indicada está relacionada com os bens públicos. 

    • Concessão, permissão e autorização:

    Segundo Matheus Carvalho (2015), "os bens públicos de qualquer espécie podem ter o seu uso privativo outorgado temporariamente, em caráter precário, a determinados particulares. Tal possibilidade se estende a bens públicos de uso comum, de uso especial e até dominicais". 
    • Principais instrumentos de outorga do uso privativo de bens públicos são:
    - Autorização de uso de bem público: "ato administrativo unilateral, discricionário, precário e sem licitação, por meio do qual o Poder Público faculta o uso de bem público a determinado particular em atenção a interesse predominantemente privado" (MAZZA, 2013). 
    - Permissão de uso de bem público: "é ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual o Poder Público defere o uso privativo de bem público a determinado particular em atenção a interesse predominantemente público" (MAZZA, 2013).
    - Concessão de uso de bem público: "é o contrato administrativo bilateral pelo qual o Poder Público outorga, mediante prévia licitação, o uso privativo e obrigatório de bem público a particular, por prazo determinado" (MAZZA, 2013).
    - Concessão de direito real de uso: "a concessão de direito real de uso pode recair sobre terrenos públicos ou espaços aéreos. As finalidades específicas dessa outorga são: regularização fundiária, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades tradicionais ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas" (MAZZA, 2013). 
    - Convênios: "não constitui modalidade de contrato, embora seja um dos instrumentos de que o Poder Público se utiliza para associar-se com outras entidades públicas ou com entidades privadas" (DI PIETRO, 2018). 


    A) CERTO, já que a permissão de uso de bem público é ato pelo qual o Poder Público defere o uso privativo de bem público a determinado particular em atenção a interesse público. Conforme indicado no enunciado da questão o imóvel será utilizado para armazenamento de vacinas - atendendo assim, a interesse predominantemente público. 
    B) ERRADO, de acordo com Amorim (2017), "é vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado", nos termos do art. 57, §3º, da Lei nº 8.666/93. 
    C) ERRADO, pois a autorização de uso é ato discricionário.

    D) ERRADO, já que a concessão de uso é contrato administrativo bilateral. 

    E) ERRADO, uma vez que o convênio não tem natureza contratual. 



    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitação e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: A
  • Permissão de uso, pois o há interesse público.

  • Também acho que faltou técnica nessa redação, pois o correto seria CESSÃO de uso, por ser entre entes públicos. Mas nesse caso a saída é marcar a "menos errada".

  • De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, cessão de uso é aquela em que o Poder

    Público consente o uso gratuito de bem público por órgãos da mesma pessoa ou de pessoa diversa,

    incumbida de desenvolver atividade que, de algum modo, traduza interesse para a coletividade.

  • GABARITO: A

    A permissão de uso de bem público tem lugar quando a finalidade visada é concomitantemente pública e privada. Também se caracteriza por ser ato unilateral, discricionário e precário, sendo a diferenciação para a autorização meramente uma questão quanto à finalidade predominante no ato. Exemplo clássico é a permissão para montagem de feira em praça ou rua.

  •  A) permissão de uso, a ser outorgada pelo Estado em favor da Municipalidade, considerando a finalidade pública do programa de vacinação.

    B) contrato administrativo de comodato, por prazo indeterminado e para a finalidade específica de execução do programa de vacinação.

    C) autorização de uso, ato administrativo de natureza vinculada, o que impede a negativa da outorga por parte do Estado.

    D) concessão de uso, ato administrativo tecnicamente adequado para a celebração de parceria entre dois entes federados.

    E) convênio, cuja natureza contratual permite o estabelecimento de obrigações recíprocas entre os partícipes, vedada apenas remuneração pelo uso.

  • USO DE BENS PÚBLICOS POR PARTICULARES

    Autorização de uso

    - Ato administrativo

    - Não necessita de licitação (Mas, se o administrador desejar, pode ser feita)

    - Uso facultativo do bem pelo particular

    - Interesse predominante do particular (mas há interesse público)

    - Ato precário

    - Prazo indeterminado (regra

    - Onerosa ou gratuita

    - Revogação a qualquer tempo sem indenização, salvo se outorgada com prazo ou condicionada.

    Permissão de uso

    - Ato administrativo

    - Licitação prévia

    - Utilização obrigatória do bem pelo particular, conforme a finalidade permitida.

    - Interesse público e particular são equivalentes.

    - Ato precário

    - Prazo indeterminado (regra)

    - Onerosa ou gratuita

    - Revogação a qualquer tempo sem indenização, salvo se outorgada com prazo ou condicionada.

    Concessão de uso

    - Contrato administrativo

    - Licitação prévia

    - Utilização obrigatória do bem pelo particular, conforme a finalidade concedida.

    - Interesse público e particular são equivalentes

    - Prazo determinado

    - Não há precariedade

    - Onerosa ou gratuita

    - Rescisão nas hipóteses previstas em lei. Cabe indenização, se a causa não for imputável ao concessionário.

    Cessão de direito real de uso

    - Tem por objeto terrenos públicos e respectivo espaço aéreo;

    - Destina-se à urbanização, à edificação, à industrialização, ao cultivo ou a qualquer outro que traduza interesse social;

    - Só se dá a título gratuito;

    - Direito real, e não pessoal: pode ser transferido a terceiros;

    - Pode ser por prazo certo ou por prazo indeterminado;

    - Em regra, exige licitação na modalidade concorrência.

    Cessão de uso

    - Colaboração entre órgãos públicos ou entre estes e entidades privadas sem fins lucrativos;

    - Sempre gratuita e por prazo determinado;

    - Não exige licitação;

    - Só pode ter objeto bens dominicais.

  • COPIEI DO COLEGA ABAIXO PARA FICAR SALVO NO MEU BANCO DE DADOS!

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    USO DE BENS PÚBLICOS POR PARTICULARES

    Autorização de uso

    - Ato administrativo

    - Não necessita de licitação (Mas, se o administrador desejar, pode ser feita)

    - Uso facultativo do bem pelo particular

    - Interesse predominante do particular (mas há interesse público)

    - Ato precário

    - Prazo indeterminado (regra

    - Onerosa ou gratuita

    - Revogação a qualquer tempo sem indenização, salvo se outorgada com prazo ou condicionada.

    Permissão de uso

    - Ato administrativo

    - Licitação prévia

    - Utilização obrigatória do bem pelo particular, conforme a finalidade permitida.

    - Interesse público e particular são equivalentes.

    - Ato precário

    - Prazo indeterminado (regra)

    - Onerosa ou gratuita

    - Revogação a qualquer tempo sem indenização, salvo se outorgada com prazo ou condicionada.

    Concessão de uso

    - Contrato administrativo

    - Licitação prévia

    - Utilização obrigatória do bem pelo particular, conforme a finalidade concedida.

    - Interesse público e particular são equivalentes

    - Prazo determinado

    - Não há precariedade

    - Onerosa ou gratuita

    - Rescisão nas hipóteses previstas em lei. Cabe indenização, se a causa não for imputável ao concessionário.

    Cessão de direito real de uso

    - Tem por objeto terrenos públicos e respectivo espaço aéreo;

    - Destina-se à urbanização, à edificação, à industrialização, ao cultivo ou a qualquer outro que traduza interesse social;

    - Só se dá a título gratuito;

    - Direito real, e não pessoal: pode ser transferido a terceiros;

    - Pode ser por prazo certo ou por prazo indeterminado;

    - Em regra, exige licitação na modalidade concorrência.

    Cessão de uso

    - Colaboração entre órgãos públicos ou entre estes e entidades privadas sem fins lucrativos;

    - Sempre gratuita e por prazo determinado;

    Não exige licitação;

    - Só pode ter objeto bens dominicais.

  • Também pensei que fosse cessão de uso. Mas já é a 2ª questão parecida que respondo da FCC e ela mantém essa linha, mantém a permissão de uso. Fui no comentário do professor do QC, mas ele não enfrenta essa polêmica, aliás, essa é a regra do professores do QC, não adentrar em particularidade da questão. Por conta disso, mandei uma sugestão ao QC para que os professores, antes de fazer seus respectivos comentários que entrasse nos comentários dos alunos visando identificar possíveis polêmicas e assim poder abordar a explicação da celeuma. Pois do jeito que tá, a gente perde muito tempo ao ponto de querer vários comentário que não chegam a um denominador comum.

  • INSTRUMENTOS ESTATAIS DE OUTORGA DE USO AOS PARTICULARES

    Autorização de uso: discricionário, precário e há um interesse particular

    Permissão de uso: ato unilateral, discricionário, precário e há um interesse preponderantemente coletivo

    Concessão de uso: é contrato administrativo, remunerada ou gratuita, modalidades( concessão de uso simples/uso de exploração)


ID
3002482
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma fundação municipal pretende adquirir bens imóveis destinados à geração de renda para consecução de suas atividades fins. Considerando o regime jurídico que disciplina sua atuação e seus bens,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

  • A) deverá ser realizada licitação para compra dos bens públicos que pretender afetar a seu escopo institucional, sendo permitida compra direta quando se tratar de bens dominicais.

    B) não se aplica o regime licitatório, porque dotada de personalidade jurídica de direito privado, ainda que integrante da Administração indireta.

    C) pode editar ato normativo caracterizador do procedimento de aquisição, considerando que integra a Administração pública indireta, o que lhe confere poderes típicos das funções executivas.

    D) pode realizar compra direta de bens, se preenchidas as características inerentes às hipóteses de dispensa de licitação, sem prejuízo de eventual incidência de caso de inexigibilidade de certame ou de necessidade dele.

    E) deve pleitear à Administração Central que realize procedimento licitatório ou aquisição direta, se o caso, para posterior transferência à Fundação, a fim de que seu patrimônio fique protegido sob regime jurídico de bens públicos.

  • (1) Quando, na questão, ficou explícito que houve necessidades de instalação e localização que condicionaram a escolha do imóvel?

    (2) Inexigibilidade? Não há circunstância de fato, na assertiva, que justifique a inexigibilidade de licitação.

    Mais alguém NÃO ENTENDEU o porquê de o gabarito ter sido a D???

  • E qual seria o caso da inexigibilidade mencionada alternativa D? Fiquei com dúvida, pois na lei 8666, especificamente no caso de licitação inexigível, não há essa opção. Pelo que sei só há o caso de dispensa. Por favor alguém poderia esclarecer?

  • E qual seria o caso da inexigibilidade mencionada alternativa D? Fiquei com dúvida, pois na lei 8666, especificamente no caso de licitação inexigível, não há essa opção. Pelo que sei só há o caso de dispensa. Por favor alguém poderia esclarecer?

  • Bens dominicais são os que pertencem ao Estado na sua qualidade de proprietário, como terrenos de marinha, terras devolutas, prédios de renda, títulos da dívida pública e outros

  • FCC, significa: Ferra Como a Cespe.

    para resolver é preciso ter certeza das erradas, então marque a que sobrou ainda que duvidosa.

  • Eu traduzi a opção D assim: pode comprar por dispensa, se houve incidência de alguma autorização legal; pode comprar por inexigibilidade, se houver incidência de alguma autorização legal; ou pode comprar por licitação, se houver necessidade dela.

    Ou seja, o examinador apenas disse as formas que ela pode comprar, sem se comprometer especificamente com nenhuma delas.

  • inexigibilidade?????

  • GABARITO: D

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

  • A) deverá ser realizada licitação para compra dos bens públicos que pretender afetar a seu escopo institucional, sendo permitida compra direta quando se tratar de bens dominicais.

    Não se enquadra nas hipóteses legais de inexigibilidade ou dispensa.

    B) não se aplica o regime licitatório, porque dotada de personalidade jurídica de direito privado, ainda que integrante da Administração indireta.

    CF, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.    

    C) pode editar ato normativo caracterizador do procedimento de aquisição, considerando que integra a Administração pública indireta, o que lhe confere poderes típicos das funções executivas.

    A questão não disse se a fundação municipal tem personalidade de direito privado ou público. As fundações públicas de direito privado, diferentemente das de direito público, não tem poder normativo (não podem editar atos gerais e abstratos que obriguem os particulares). Fonte: direito administrativo descomplicado.

    D) pode realizar compra direta de bens, se preenchidas as características inerentes às hipóteses de dispensa de licitação, sem prejuízo de eventual incidência de caso de inexigibilidade de certame ou de necessidade dele.

    A questão disse que ela PODE, CASO preenchidos os requisitos de dispensa, sem prejuízo de ocorrer também uma das outras hipóteses (inexigibilidade ou exigibilidade).

    E) deve pleitear à Administração Central que realize procedimento licitatório ou aquisição direta, se o caso, para posterior transferência à Fundação, a fim de que seu patrimônio fique protegido sob regime jurídico de bens públicos.

    Não há necessidade da Administração Direta realizar o procedimento licitatório. A própria fundação, com personalidade pública ou privada, poderá faze-lo diretamente.

  • Para quem marcou a B porque se confundiu com "atividades fins" como eu:

    As empresas estatais exploradoras de atividade econômica, segundo o TCU, não estão obrigadas a observar os procedimentos da 8666 quando: a) a contratação estiver diretamente relacionada com suas atividades finalísticas; b) desde que os trâmites inerentes a esse procedimento constituam óbice intransponível à atividade negocial da empresa que atua em mercado onde exista concorrência. 

    Fundação não é empresa estatal e, mesmo se de direito privado, para atividades fins e geração de renda, precisarão licitar, podendo-se tão somente aplicar os casos de inexigibilidade e dispensa constantes da própria 8666.

  • Pelo que posso entender, a possibilidade de licitação inexigível se dá ao fato de possíveis serviços de reparação de bens de valor histórico, mas ainda sim a alternativa se mostra confusa.

  • A questão indicada está relacionada com as licitações.

    • Constituição Federal de 1988:

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabelecem obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
    • Contratação direta:

    Segundo Amorim (2017), "configurada a hipótese de afastamento do dever de licitação, o administrador está autorizado a realizar a chamada contratação direta, assim qualificada pelo fato de a contratação ocorrer sem o prévio procedimento licitatório, ou seja, diretamente". 

    - Licitação dispensada: art. 17 da Lei nº 8.666/93.
    - Licitação dispensável: art. 24 da Lei nº 8.666/93.
    - Licitação inexigível: art. 25 da Lei nº 8.666/93. 



    A) ERRADO, pois a situação indicada não se enquadra nas hipóteses de licitação dispensada - art. 17 -, licitação dispensável - art. 24 - e inexigibilidade - 25. 

    B) ERRADO, já que a Administração Direta e Indireta devem licitar para aquisição de bens e contratação de serviços, ressalvados os casos especificados na legislação, nos termos do art. 37, XXI, da CF. A Administração Indireta é integrada pelas Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações Públicas, de acordo com o art. 4º, II, do Decreto-lei nº 200 de 1967. 
    C) ERRADO, tendo em vista que na questão não foi especificado se a fundação municipal é de direito público ou de direito privado. Conforme indicado por Alexandrino e Paulo (2017), é possível apontar características próprias das fundações de direito privado que as distinguem das fundações autárquicas, sendo elas: ausência de poder normativo - não podem editar atos gerais e abstratos que obriguem os particulares e não podem desempenhar atividades que exijam o exercício do poder de império - poder de polícia. 
    D) CERTO, já que configura a hipótese de afastamento do dever de licitação, o administrador pode realizar a contratação direta - licitação dispensada, licitação dispensável ou licitação inexigível. 
    E) ERRADO, a própria Administração Indireta pode realizar a licitação, nos termos do art. 37, XXI, da CF/88. 


    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Complicado. 25 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. 
    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudênciaSenado Federal: Brasília, 2017. 

    Gabarito: D
  • Pessoal, tentando elucidar a dúvida de alguns, vou comentar apenas a alternativa D.

    Pelo que vejo, a grande dúvida é: inexigibilidade? onde isso está na Lei 8666?

    Para responder corretamente, é necessário recordar o que seria a inexigibilidade, que nada mais é do que a impossibilidade de realização de procedimento licitatório, motivo pelo qual a contratação é realizada de forma direta. Estão ausentes os pressupostos (fático, jurídico e lógico) para a realização da licitação. a lei 8666/93 em nenhum momento esgotou as hipóteses de inexigibilidade, motivo pelo qual diz-se que são hipóteses EXEMPLIFICATIVAS.

    Isso se dá porque seria impossível prever todas as hipóteses em que não seria viável a realização de certame.

    E como seria uma inexigibilidade nesse caso?? Simples! Basta imaginar que numa cidade exista um único bem que atende aos requisitos objetivos e justificados pela administração pública para a aquisição do bem. Seria um caso de vendedor exclusivo! Poderia ser também o único bem disponível à venda na cidade. Enfim, "N" são as hipóteses cabíveis.

    A questão não especificou nenhuma situação, por isso mesmo ela elencou que a contratação poderia se dar por dispensa ou inexigibilidade, bem como por licitação.

    Espero ter ajudado. Qualquer equívoco de minha parte peço que me corrijam.

    OBS: a dispensa de licitação está prevista de forma TAXATIVA!

  • Aos que tiveram dúvidas sobre a inexigibilidade, lembrem que o rol da lei é exemplificativo.

    Tanto que o caput diz, "é inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:..."

    Ou seja, não está restrita às hipóteses do art. 25 (apesar destas caírem muito em prova), pode ser em qualquer hipótese em que a competição seja inviável.

    Tratando-se de um imóvel, que é um bem infungível, é possível que isso ocorra;apesar de realmente se amoldar mais ao caso de dispnsa - que a assertiva D também trouxe.

  • Pessoal, eu pensei assim:

    Exemplo: Contratar alguém para fornecer algum produto específico

    Supondo que o país esteja em guerra - Em caso de guerra (dispensável)

    Supondo, ainda, que só haja um fornecedor para tal produto - inviabilidade (inexigível)

    Assim, pode dispensar por estar em guerra, sem prejuízo de haver apenas um fornecedor.

    Não existe (no meu conhecimento) uma sobreposição de uma exceção sobre a outra.

  • O enunciado dá uma enganada quando fala em bens imóveis e tal. É pra confundir mesmo.

  • Discordo do gabarito.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

    *** não há enquadramento direto ou indireto em caso de inexigibilidade (mesmo que rol exemplificativo), é malabarismo na lei para enquadrar o caso/exemplo elaborado pela banca (discordo do gabarito)

      ╠ Ø ╣ se o imóvel situa-se em local estratégico ou existe apenas UM imóvel que vá atender às exigências ou necessidades da ADM e por isso não haver meios de competição, enquadra em DISPENSA ("necessidades de instalação ou localização condicionem a sua escolha" - letra da lei - art. 24 inciso X), não em inexigibilidade.

    É uma opinião. Não critico quem consiga visualizar na lei o gabarito. Se alguém apresentar doutrina a respeito justificando a resposta será útil.

    Bons estudos!!

  • ERREI ‎terça-feira, ‎8‎ de ‎outubro‎ de ‎2019

    GAB D - INEXIGIBILIDADE OU DISPENSABILIDADE

  • Errei duas vezes a mesma questão! Meu cérebro guardou a errada para sempre!

  • Não é ter certeza sobre as demais. Na minha humilde opinião, é interpretar o que vc sabe - neste momento - e ter certeza disso. Se estivermos atentos, sempre vai haver uma questão que fere, em algum ponto, nosso conhecimento contemporâneo de tal conteúdo.

    Mas nesse processo, muitos erros são conhecidos, faz parte da sistemática do aprender.

    Boa sorte, pessoal! ;)

  • Inexigibilidade para compra de imóvel???

  • Letra D

    A escolha na contratação direta pela Administração pública não implica nos princípios básicos que sustentam a atuação administrativa e também não caracteriza como livre atuação por parte do administrador público, este, estará sujeito a seguir um procedimento administrativo específico para assegurar a prevalência dos princípios constitucionais e esparsos na Lei de Licitações e Contratos. Assim, as formalidades são suprimidas por outras, seguindo o rito da contratação direta.

    Destarte, que não devemos confundir as hipóteses de contratação direta com ausência de procedimento por parte da Administração Pública, pois as contratações feitas no âmbito administrativo exigem procedimento prévio observando as formalidades e etapas no que dispõe a Lei 8.666/93

    Com o advento da Lei nº 8.666/93, estipula três modalidades de contratação direta: Licitação dispensada, dispensável e inexigibilidade de licitação.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 24.  É dispensável a licitação

     

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;    

  • Questão podre!

    Forçou muito!

    Nada a ver!

    A banca menciona algo específico que corresponde a compra de imóveis para  fundação municipal que pretende adquirir bens imóveis destinados à geração de renda...

    Ora... o que isso tem haver com inexigibilidade???

  • Inexigibilidade na licitação? What?????


ID
3002485
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As penas passíveis de imposição pela prática de ato de improbidade

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Nada mais é do que o art. 12, da lei 8.429/92:

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

     II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

    Bons estudos!

  • Gabarito: Letra E - Conforme L. 8.429/92:

    a) são aplicadas isoladamente, tal qual as sanções previstas para contratos administrativos, que não admitem cumulação.

    Art. 12: podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente (vide art. na letra C)

    b) são previstas individualizadamente, conforme a natureza do ato de improbidade, passíveis de cumulação com outras apenas as referentes à modalidade de ato de improbidade que gera prejuízo ao erário.

    Não é somente quando gera prejuízo ao erário que gera cumulação. (art. 12, I a IV)

    c) incidem preferencialmente sobre as sanções civis e administrativas e em igualdade de prioridade em relação às sanções penais, em razão da gravidade.

    São aplicadas independentemente das sanções penais, civis e administrativas

    Art. 12: independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    d) aplicáveis por ato que gera enriquecimento ilícito são cumulativas com a imposição de multa, salvo se o sujeito ativo restituir o acréscimo patrimonial.

    Não existe essa ressalva.

    Art. 12, I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos; (ENRIQ ILÍCITO)

    e)aplicáveis por ato que gera prejuízo ao erário admitem cumulação do pagamento de multa pecuniária com imposição de proibição de contratar com o Poder Público, sem prejuízo de outras.

    GABARITO

    Art. 12, II -na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos; (PREJ. ERÁRIO)

    ___________________________ SUSP D.POL   PROIB CONT.      MULTA

     

    ENRIQ. ILÍCITO (DOLO)    8-10 anos           10 anos               até 3x o acréscimo 

     

    PREJ ERÁRIO            5-8 anos              5 anos                 até 2x o valor do dano

    (DOLO/CULPA)

     

    CONTRA PRINC ADM (DOLO)  3 - 5 anos     3 anos              até 100x remuneração percebida

    O espaço é pouco pra transcrever os arts., mas qualquer erro podem informar. Bons estudos!

  • Gabarito''E''.

    As penas passíveis de imposição pela prática de ato de improbidade lei 8.429/92==> aplicáveis por ato que gera prejuízo ao erário admitem cumulação do pagamento de multa pecuniária com imposição de proibição de contratar com o Poder Público, sem prejuízo de outras.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Artigo 12. Admitem cumulação do pagamento, a multa e a proibição de contratar. Avante.

  • FIZ BEM NÃO FAZER ESSA PROVA.

  • Lei 8.429 Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).         I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;         II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;         III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)         Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente. alternativa: e
  • Lembrando que para atos decorrentes de concessão ou aplicação indevida de beneficio financeiro ou tributário (art. 10-A), são cabíveis as sanções:

    Perda da função pública;

    Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos (como art.10 - prejuízo ao erário);

    Multa civil de até 3x o valor do benefício concedido;

    Possível também a indisponibilidade de bens, sendo necessários apenas fortes indícios de autoria do ato ímprobo!

  •  Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  

           

            I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

            II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

            III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. 

            Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

  • Gabarito E

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato.

  • ART. 9 ENRIQUICIMENTO ILÍCITO.

    • Elemento subjetivo - Dolo.

    • Quem é beneficiado é o próprio indivíduo que pratica o ato, logo, traz o benefício para si.

    • Verbos com sentido de posse - Receber / Perceber / Adquirir / Incorporar / Aceitar / Utilizar bem público para fim particular.

    º Perda de função

    º Suspensão dos direitos políticos (8 a 10 anos) 

    º Multa até 3x

    º Proibição de contratar licitação (10 anos) 

    º Perda dos bens 

    Benefício Tributário indevido:

    Suspensão dos direitos políticos - 5 a 8 anos.

    Multa - 3x o valor do benefício.

    Proibição para contratar - não tem.

    Prejuízo ao Erário:

    Suspensão dos direitos políticos - 5 a 8 anos

    Multa - 2x o valor do dano.

    Proibição para contratar - 5 anos.

    • Elemento subjetivo - Dolo ou culpa.

    • Quem é beneficiado é outro indivíduo, logo, traz o benefício para outrem.

    • Atos - Facilitar / Permitir / Doar / Frustrar licitação / Frustrar processo seletivo.

    Atos contra os Princípios da Administração:

    • Elemento subjetivo - Dolo.

    •  Ninguém é beneficiado de maneira direta, mas a Administração Pública resta prejudicada em razão dos atos desta natureza.

    • Atos que atentam contra princípios  ↓

    → Fuga de competência 

    → Retardar ou deixar de praticar ato de ofício

    → Quebra de sigilo.

    → Negar publicidade.

    → Frustar concurso público.

    → Deixar de prestar contas.

    → Deixar de cumprir requisitos de acessibilidade.

    Suspensão dos direitos políticos - 3 a 5 anos

    Multa - 100x a remuneração.

    Proibição para contratar - 3 anos.

  • A questão se relaciona com as penas passíveis de imposição pela prática de ato de improbidade administrativa. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. Nos termos do art. 12, caput, da Lei 8.429/92, "Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato".

    Alternativa "b": Errada. As sanções previstas para todos os atos de improbidade administrativa admitem cumulação e não se restringem apenas à modalidade que gera prejuízo ao erário.

    Alternativa "c": Errada. As instâncias administrativa, penal e cível são independentes entre si e os atos de improbidade podem ser sancionados nas três instâncias. Ressalte-se que não existe a regra de preferência indicada na assertiva.

    Alternativa "d": Errada. O art. 12, I, da Lei 8.429/92 prevê, entre outras, a penalidade de ressarcimento do dano (se houver) e a multa de até três vezes o que acresceu ilicitamente. Tais penalidades podem ser aplicadas cumulativamente, não havendo a ressalva indicada na assertiva.

    Alternativa "e": Correta. O art. 12, II, da Lei 8.429/92 indica as seguintes penalidades para a prática de ato de improbidade que causa prejuízo ao erário: ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos. Ressalte-se que tais penalidades podem ser aplicadas cumulativamente.

    Gabarito do Professor: E
  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • As penas passíveis de imposição pela prática de ato de improbidade lei 8.429/92==> aplicáveis por ato que gera prejuízo ao erário admitem cumulação do pagamento de multa pecuniária com imposição de proibição de contratar com o Poder Público, sem prejuízo de outras.

  • NOS CASOS DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS SOMENTE A PENA DE MULTA ADMITE CUMULAÇÃO.

  • Questões iguais que foram replicadas

    Q1022667 = Q1000826

    Olhar a seção de comentários das duas questões, pois tem comentários diferentes e bons sobre a mesma questão.


ID
3002488
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios da eficiência e da moralidade, que regem a atuação da Administração pública,

Alternativas
Comentários
  • Art. 71, CF - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório

  • A) admitem interpretação que sobreponha seu conteúdo e hierarquia ao de norma jurídica prevista em lei formal, dada sua capacidade de atualização e ajuste ao caso concreto.

    ERRADO. Não há hierarquia entre lei formal e princípios.

    B) não são passíveis de serem objeto de controle por órgãos externos, dado seu conteúdo fluido e desprovido de elementos concretos e tutela formal em lei.

    ERRADO. Súmula n.º 473, STF. A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    C) se sobrepõem aos demais princípios administrativos explícitos e implícitos, em razão do conteúdo de interesse público transversal que expressam.

    ERRADO. Não há hierarquia entre princípios.

    D) não impedem o exercício do controle pelo Tribunal de Contas, ao qual também é dado inferir conteúdo de economicidade aos atos e contratos administrativos.

    CERTO. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    E) afastam a possibilidade de controle judicial quando tiverem sido o fundamento da edição de atos e celebração de contratos administrativos.

    ERRADO. Vide comentário da alternativa B.

  • a) admitem interpretação que sobreponha seu conteúdo e hierarquia ao de norma jurídica prevista em lei formal, dada sua capacidade de atualização e ajuste ao caso concreto.

    b) não são passíveis de serem objeto de controle por órgãos externos, dado seu conteúdo fluido e desprovido de elementos concretos e tutela formal em lei.

    c) se sobrepõem aos demais princípios administrativos explícitos e implícitos, em razão do conteúdo de interesse público transversal que expressam.

    d) não impedem o exercício do controle pelo Tribunal de Contas, ao qual também é dado inferir conteúdo de economicidade aos atos e contratos administrativos.

    e) afastam a possibilidade de controle judicial quando tiverem sido o fundamento da edição de atos e celebração de contratos administrativos.

  • Sobre a economicidade mencionada na alternativa d:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

  • Gabarito''D''.

    >Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitasserá exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    >Art. 71, CF - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Estes princípios possuem densidade normativa. Podem, pois, ser objeto de controle.

  • Sobre a alternativa E:

    Lembrar que o Brasil adotou o Sistema Ingles/Jurisdição única, onde todos os litígios podem ser levados à Justiça Comum.

    Vide art. 5º, XXXV, CF, (...) "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito." (...)

    Sendo assim, a coisa julgada administrativa somente acarreta na impossibilidade de discussão da matéria no próprio âmbito administrativo.

  • A questão indicada está relacionada com os Princípios da Administração Pública. 

    • Constituição Federal de 1988:

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
    • Princípio da legalidade:

    Segundo Mazza (2013), "o princípio da legalidade representa a subordinação da Administração Pública à vontade popular. O exercício da função administrativa não pode ser pautado pela vontade da Administração ou dos agentes públicos, mas deve obrigatoriamente respeitar a vontade da lei". 
    • Princípio da impessoalidade:
    Conforme indicado por Mazza (2013), "o princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa".
    • Princípio da moralidade:

    De acordo com Matheus Carvalho (2015), "trata-se de princípio que exige a honestidade, lealdade, boa-fé de conduta no exercício da função administrativa, ou seja, a atuação não corrupta dos gestores públicos, ao tratar com a coisa de titularidade do Estado". A referida norma estabelece a obrigatoriedade de observância a padrões éticos de conduta. 
    • Princípio da publicidade:

    Segundo Matheus Carvalho (2015), "o princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos". 
    • Princípio da eficiência:

    "Eficiência é produzir bem, com qualidade e com menos gastos" (CARVALHO, 2015). De acordo com Mazza (2013), "o princípio da eficiência foi um dos pilares da Reforma Administrativa que procurou implementar o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal". 
    - Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, entre outros. 



    A) ERRADO, de acordo com Fernanda Marinela (2018), "não há hierarquia normativa entre os princípios e as regras, podendo qualquer um deles prevalecer, observando o estatuto que o institui". 
    B) ERRADO, com base na Súmula nº 473 do STF. "Súmula 473 A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vício que os tornem ilegais porque deles não se originam direitos; ou revogá-los por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial". 
    C) ERRADO, pois não há hierarquia entre os princípios. Conforme indicado por Nohara (2018), "princípios são mandados de otimização, que se caracterizam pelo fato poderem ser cumpridos em diferentes graus. A medida imposta para o cumprimento dos princípios depende: a) possibilidades reais (fáticas), extraídas das circunstâncias concretas e b) das possibilidades jurídicas existentes (...) Não é rara a situação de colisão entre princípios, e o juízo de proporcionalidade / razoabilidade oferece importante parâmetro para sopesar a aplicação de cada qual em função do caso concreto, lembrando que, enquanto a colisão dos princípios se resolve por meio do dimensionamento do peso ou importância na circunstância concreta, a colisão entre regras resolve-se em geral, por meio da dimensão da validade". 
    D) CERTO, com base no art. 71, da Constituição Federal de 1988. "Art. 71 O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal e ao Município". 
    E) ERRADO, já que há possibilidade de controle judicial - de acordo com a Súmula nº 473 do STF. 



    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
    NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2018

    Gabarito: D 
  • Dica: NUNCA se pode invocar o princípio da eficiência para deixar de atender a outros princípios! Todos os princípios devem ser respeitados igualmente!

    Letra D

  • Lembrando que não há hierarquia entre os princípios.

  • GABARITO: D

    Só uma observação em relação a alternativa 'C'. Nenhum princípio prevalece sobre o outro, todos são tratados de forma isonômica, eles se completam, formam o casal perfeito.

    Por isso também, não podemos falar que o princípio da legalidade se sobrepõe ao da moralidade, por exemplo, pois um sem o outro, de nada adiantaria.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • GABARITO: LETRA D

    Controle externo exercido pelos Tribunais de Contas: nos termos do art. 70 da Constituição Federal, cabe aos Tribunais de Contas da União a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas.

    MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO - ALEXANDRE MAZZA - 2019

  • Economicidade e Tribunal de contas andam juntos.

  • gabarito D

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=23094

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Herbert Almeida

  • GABARITO: LETRA D

    A) ERRADO, de acordo com Fernanda Marinela (2018), "não há hierarquia normativa entre os princípios e as regras, podendo qualquer um deles prevalecer, observando o estatuto que o institui". 

    B) ERRADO, com base na Súmula nº 473 do STF. "Súmula 473 A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vício que os tornem ilegais porque deles não se originam direitos; ou revogá-los por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial". 

    C) ERRADO, pois não há hierarquia entre os princípios. Conforme indicado por Nohara (2018), "princípios são mandados de otimização, que se caracterizam pelo fato poderem ser cumpridos em diferentes graus. A medida imposta para o cumprimento dos princípios depende: a) possibilidades reais (fáticas), extraídas das circunstâncias concretas e b) das possibilidades jurídicas existentes (...) Não é rara a situação de colisão entre princípios, e o juízo de proporcionalidade / razoabilidade oferece importante parâmetro para sopesar a aplicação de cada qual em função do caso concreto, lembrando que, enquanto a colisão dos princípios se resolve por meio do dimensionamento do peso ou importância na circunstância concreta, a colisão entre regras resolve-se em geral, por meio da dimensão da validade". 

    D) CERTO, com base no art. 71, da Constituição Federal de 1988. "Art. 71 O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal e ao Município". 

    E) ERRADO, já que há possibilidade de controle judicial - de acordo com a Súmula nº 473 do STF. 

    FONTE: Thaís Netto, Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF, de Direito Administrativo, Princípios, Normas e Atribuições Institucionais

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

  • Não há hierarquia entre princípios, nem entre regras e princípios. A ideia é de unidade entre as normas, isto é, que as normas se complementam.

  • "O Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, exerce o controle externo das atividades do poder executivo, incluindo o aspecto da economicidade (art. 70 CF). O controle da economicidade verifica se o órgão procedeu, na aplicação da despesa pública, de modo mais econômico, atendendo, por exemplo, a uma adequada relação-custo benefício. Nesse caso, a própria CF assegura aos tribunais de contas o exercício desse controle."

    (Professor Herbert Almeida)


ID
3002491
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A contratação de obras para construção de unidades prisionais poderá se dar sob o regime diferenciado de contratações públicas, que

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.462/11 Art. 2º Na aplicação do RDC, deverão ser observadas as seguintes definições: IV - projeto básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para, observado o disposto no parágrafo único deste artigo: a) caracterizar a obra ou serviço de engenharia, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares; b) assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento; e c) possibilitar a avaliação do custo da obra ou serviço e a definição dos métodos e do prazo de execução; (...) Parágrafo único. O projeto básico referido no inciso IV do caput deste artigo deverá conter, no mínimo, sem frustrar o caráter competitivo do procedimento licitatório, os seguintes elementos: I - desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar seus elementos constitutivos com clareza; II - soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a restringir a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem a situações devidamente comprovadas em ato motivado da administração pública; III - identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento; IV - informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra; V - subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso, exceto, em relação à respectiva licitação, na hipótese de contratação integrada; VI - orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados.
  • Gabarito B, mas discordo.

    Essa questão me pegou. Acho muito forte a expressão "conceito próprio", mas, de fato, fui comparar as disposições sobre projeto básico na lei 12.462/11 (RDC) e na lei 8.666/93 (Licitações em Geral) e percebi algumas diferenças beeem sutis:

    Lei 12.462/11, Art. 2º, IV, a: caracterizar a obra ou serviço de engenharia...

    P.U., II - soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a restringir a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem a situações devidamente comprovadas em ato motivado da administração pública;

    V - subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso, exceto, em relação à respectiva licitação, na hipótese de contratação integrada;

    Não acho que essas diferenças são suficientes para configurar "conceito próprio".

    O que me parece mais relevante quanto ao projeto básico no RDC é a possibilidade de dispensa quando a execução se der no regime de CONTRATAÇÃO INTEGRADA (art. 8º, §5º).

    Nesse caso, o projeto básico será apresentado pelo próprio licitante vencedor (art. 9º, §1º), após a licitação, obviamente. Foi aí que a letra A me pegou. Isso se dá apenas no regime de contratação integrada, não em qualquer RDC.

    Contudo, é exatamente esse ponto que tornaria a letra C correta, pois, apesar da necessidade do projeto básico no regime de empreitada integral, ele não é apresentado pelo licitante. Quando não se trata de contratação integrada, o projeto básico deve ser apresentado para os licitantes, após aprovação da autoridade administrativa. Sendo assim, o licitante seria, de fato, dispensado de apresentar projeto básico no regime de empreitada integral.

    Como bem observou a colega Alline, a banca tentou confundir o candidato e acabou criando uma assertiva de sentido verdadeiro, sem querer.

  • Gabarito: B

  • Não entendi essa questão!

    Pelo que eu estudei, no regime de contratação integrada, o licitante vencedor apresenta o projeto básico, sendo esta a grande vantagem do regime de contratação integrada. Então, de acordo com a lei do RDC, NO SEU ART. 8º, § 5º :

    § 5º Nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime previsto no inciso V (CONTRATAÇÃO INTEGRADA) do  caput  deste artigo, deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    Pois bem,

    em se tratando de regime de empreitada integral, a obrigação de mostrar o projeto basico não seria da Adm Pública como afrima o parágrafo supramencionado?

    Nesse sentido, o licitante participante do regime de empreitada integral, de fato, seria dispensado da obrigação de a apresentação de projeto básico. A letra C também estaria certa.

    Entendi que a questão quis remeter a letra da lei em relação a contratação integrada, mas ao fazer isso, criou uma assertiva de sentido verdadeiro. Alguém me esclarece por favor ?

  • De fato, prevê a Lei do RDC:

    Art. 8º Na execução indireta de obras e serviços de engenharia, são admitidos os seguintes regimes:

    I - empreitada por preço unitário;

    II - empreitada por preço global;

    III - contratação por tarefa;

    IV - empreitada integral; ou

    V - contratação integrada.

    § 1º Nas licitações e contratações de obras e serviços de engenharia serão adotados, preferencialmente, os regimes discriminados nos incisos II, IV e V do caput deste artigo.

    § 2º No caso de inviabilidade da aplicação do disposto no § 1º deste artigo, poderá ser adotado outro regime previsto no caput deste artigo, hipótese em que serão inseridos nos autos do procedimento os motivos que justificaram a exceção.

    (.......)

    5º Nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime previsto no inciso V (contratação integrada) do caput deste artigo, deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    Pois bem: a questão não falou qual o regime utilizado na referida construção do presídio, levando-nos a entender, com isso, que pode ter sido qualquer uma das indicadas no §1º, preferencialmente (não estando excluídas, portanto, as demais).

    Com relação à assertiva A, não é correto dizer que o licitante vencedor apresentará projeto básico após o certame, visto que isso só ocorrerá no regime de contratação integrada, conforme §5º, e, como salientado, a questão não especificou o tipo de regime adotado.

    Quanto à B, de fato, a Lei do RDC apresentou algumas modificações no conceito de projeto básico da Lei 8666, o que, não acredito que o tenha modificado substancialmente, tornando a questão extremamente maldosa, pois nenhum candidato vai decorar palavra por palavra de cada um dos dispositivos a ponto de perceber que houve o acréscimo de um termo ou não. Além disso, não concordo que tais modificações sejam tais a ponto de se admitir que houve alguma "delimitação" dos elementos necessários.

    Com base na explicação da alternativa A, acredito que o gabarito seja a letra C.

    As alternativas D e E não possuem correspondência na Lei do RDC, salientando-se que, quanto à E, é a Lei do Sistema de Registros de Preço que prevê a possibilidade de não se indicar a dotação orçamentária, que somente será exigida para a formalização do contrato.

  • indiquem para comentário d ´professor!

    também não compreendi o gabarito.

    não vejo o erro da letra C, pois, de fato, a contratação em regime de "empreitada integral" não exige do licitante a elaboração do projeto básico.

    é a "contratação integrada" que possibilita transferir ao licitante interessado o encargo de elaboração do projeto básico.

    então não vejo o erro da afirmação de que a licitação para contratação pelo regime de empreitada integral dispensa o licitante de apresentação do projeto básico. A meu ver , estaria errada se a assertiva falasse que a contratação pelo regime de contratação integrada dispensa o licitante da apresentação do projeto básico.

  • No RDC, tratando-se da SOMENTE da contratação integrada fica compreendida a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo. Por isso nessa modalidade NÃO HAVERÁ PROJETO BÁSICO, mas apenas um anteprojeto de engenharia.

    Mas em todos os demais casos deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    Resumindo: INTEGRADA -> Anteprojeto de Engenharia.

    Demais -> Projeto Básico

  • Também errei a questão, mas analisando melhor a alternativa c está errada pelos seguintes motivos:

    As obras e serviços somente podem ser licitados se houver o projeto básico aprovado, nos termos da Lei 8.666/93:

    Art. 7

    § 2  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    A menciona da lei define o projeto básico como:

    Art. 6

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    Ocorre que a Lei 12.462/11 apenas posterga a elaboração do mencionado documento (não há dispensa na apresentação), sendo que o parâmetro para definir o objeto da licitação será o anteprojeto de engenharia:

    Art. 9

    § 1º A contratação integrada compreende a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.

    § 2º No caso de contratação integrada:

    I - o instrumento convocatório deverá conter anteprojeto de engenharia que contemple os documentos técnicos destinados a possibilitar a caracterização da obra ou serviço, incluindo:

  • O Brasil precisa urgentemente criar um "Marco Geral" sobre licitações e contratos com o poder público, são muitas leis, decretos, regulamentos etc esparsos no ordenamento jurídico.

  • Para responder essa questão era necessário conhecer o artigo 8º e §5º da Lei de RDC:

    Art. 8º Na execução indireta de obras e serviços de engenharia, são admitidos os seguintes regimes:

    I - empreitada por preço unitário;

    II - empreitada por preço global;

    III - contratação por tarefa;

    IV - empreitada integral; ou

    V - contratação integrada.

    § 5º Nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime previsto no inciso V do caput deste artigo, deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    a) exige a elaboração e apresentação de projeto básico pelo licitante vencedor, após o resultado do certame. Incorreto. Via de regra, é a autoridade competente que deverá aprovar o projeto básico.

    b) apresenta conceito próprio de projeto básico, a fim de delimitar os elementos necessários à licitação para contratação das obras que leve à solução escolhida. Correto.

    c) dispensa a apresentação de projeto básico pelo licitante quando a contratação se der sob a modalidade de empreitada integral. Incorreto. De acordo, com o art. 8º, §5º, a apresentação do projeto básico será feita pelo licitante no regime de contratação integrada.

    d) exige prévia elaboração e aprovação de diretrizes do projeto básico para a obra, prescindível no caso de empreitada integral no que se refere aos serviços não relativos à construção. Incorreto. O regime que dispensa a apresentação de projeto básico é a contratação integrada.

    e) permite a não divulgação do projeto básico e de seu orçamento, a fim de gerar a maior competitividade possível entre os licitantes. Incorreto, nos termos do art. 8º, §5º o projeto básico deverá estar disponível para os demais licitantes.

  • Uma rápida descrição dos pontos polêmicos do RDC:

    1 - Instituição de um modelo integrado de contratação, a fim de assegurar maior economia de tempo e menor dispêndio de valores. Há apenas a apresentação de um anteprojeto! O projeto básico - onde conste uma relação minuciosa dos materiais e da mão-de-obra que serão utilizados - deverá ser feito pelo contratado, e não de forma prévia pelo Governo. A remuneração do contratado, neste caso, será variável, vinculada ao seu desempenho, havendo a possibilidade de pagamento de bônus por metas cumpridas.

    2 - O licitante pode manter o orçamento prévio em sigilo até a adjudicação do objeto. A justificativa para isso é evitar conluios que prejudiquem a concorrência.

    3 - Assim como no pregão, há uma inversão de fases na licitação, sendo a fase de habilitação realizada após a abertura das propostas, de modo que apenas os documentos do vencedor do certame serão analisados.

    4 - Há somente uma fase recursal, que ocorre logo após a habilitação do vencedor! Nela são analisados os recursos referentes ao julgamento das propostas e à habilitação.

  • LETRA - A - ERRADA " ...após o resultado do certame." APENAS NA EMPREITADA INTEGRADA

    § 5º Nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime previsto no inciso V( EMPREITADA INTEGRADA) do caput deste artigo, deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    LOGO, LETRA - C - ESTÁ ERRADA

    LETRA - D - CORRETO SERIA IMPRESCINDÍVEL

    LETRA - E - CONF LEI 12.462

    Parágrafo único. O projeto básico referido no inciso IV do caput deste artigo deverá conter, no mínimo, sem frustrar o caráter competitivo do procedimento licitatório, os seguintes elementos:

    VI - orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliado

    RESOLVI POR ELIMINAÇÃO CORRETO LETRA - B

  • Lei 12.462 Art. 8º Na execução indireta de obras e serviços de engenharia, são admitidos os seguintes regimes: I - empreitada por preço unitário; II - empreitada por preço global; III - contratação por tarefa; IV - empreitada integral; ou V - contratação integrada. § 1º Nas licitações e contratações de obras e serviços de engenharia serão adotados, preferencialmente, os regimes discriminados nos incisos II, IV e V do caput deste artigo. § 2º No caso de inviabilidade da aplicação do disposto no § 1º deste artigo, poderá ser adotado outro regime previsto no caput deste artigo, hipótese em que serão inseridos nos autos do procedimento os motivos que justificaram a exceção. § 3º O custo global de obras e serviços de engenharia deverá ser obtido a partir de custos unitários de insumos ou serviços menores ou iguais à mediana de seus correspondentes ao Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), no caso de construção civil em geral, ou na tabela do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias (Sicro), no caso de obras e serviços rodoviários. § 4º No caso de inviabilidade da definição dos custos consoante o disposto no § 3º deste artigo, a estimativa de custo global poderá ser apurada por meio da utilização de dados contidos em tabela de referência formalmente aprovada por órgãos ou entidades da administração pública federal, em publicações técnicas especializadas, em sistema específico instituído para o setor ou em pesquisa de mercado. § 5º Nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime previsto no inciso V do caput deste artigo, deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório. § 6º No caso de contratações realizadas pelos governos municipais, estaduais e do Distrito Federal, desde que não envolvam recursos da União, o custo global de obras e serviços de engenharia a que se refere o § 3º deste artigo poderá também ser obtido a partir de outros sistemas de custos já adotados pelos respectivos entes e aceitos pelos respectivos tribunais de contas. § 7º É vedada a realização, sem projeto executivo, de obras e serviços de engenharia para cuja concretização tenha sido utilizado o RDC, qualquer que seja o regime adota a) e a autoridade competente que deverá aprovar o projeto básico b) certa c) apresentação do projeto básico será feito pelo licitante no regime de contratação integrada. d) o regime que dispensa a apresentação de projeto básico é a contratação integrada e) o projeto básico deve estar disponível para os demais licitantes
  • Também acho que a C está correta. FCC BANCA LIXO!

  • Tem gente confundindo empreitada integral com contratação integrada.
  • Vamos pedir comentário de professor

  • É por essas e outras que as bancas adoram o tema de Licitações, pessoal se confunde.

  • Gab B. Dá para responder por eliminação

    As obras e serviços somente serão licitados quando:

     - houver projeto básico

    Projeto Básico TEM QUE TER, e tem que ser apresentado antes

    Projeto Básico é elaborado previamente à divulgação da licitação, devendo estar anexado ao instrumento convocatório, fornecendo elementos para os licitantes apresentarem suas propostas. Deve possibilitar principalmente a avaliação do custo da obra, definição dos métodos construtivos e prazo de execução.

    Projeto Executivo (PODE TER)

    Para realização do procedimento licitatório não há obrigatoriedade da existência prévia de projeto executivo, uma vez que este poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que autorizado pela Administração.

    PORÉM, Os Projetos Básico e Executivo são obrigatórios para licitações de obras e serviços de engenharia

  • anulável, questão mal feita. Se fosse assim

    dispensa a apresentação de projeto básico pelo licitante quando a contratação, exclusivamente, se der sob a modalidade de empreitada integral.

    ai estaria errada

  • ACERTEI ‎terça-feira, ‎8‎ de ‎outubro‎ de ‎2019

    GAB B - CONCEITO PRÓPRIO DE PROJETO BÁSICO

  • Pedro Bacelar, se você for em estatísticas, aparecerá o dia, horário e qual foi a alternativa marcada por você.

  • A questão aborda o Regime Diferenciado de Contratações. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. O projeto básico não é elaborado e apresentado pelo licitante vencedor. Na verdade, o projeto básico é aprovado pela autoridade competente, devendo ser disponibilizado para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    Alternativa "b": Correta. O art. 2º, IV, da Lei 12.462/11 define o projeto básico, a fim de delimitar os elementos necessários à licitação para contratação das obras que leve à solução escolhida.

    Alternativa "c": Errada. O art. 8º, § 5º, da Lei 12.462/11 estabelece que nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime de contratação integrada, deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    Alternativa "d": Errada. Conforme mencionado no comentário da alternativa anterior, o regime que dispensa a apresentação do projeto básico é contratação integrada.

    Alternativa "e": Errada. O art. 8º, §5º, da Lei 12.462/11, já mencionado anteriormente, prevê que o projeto básico deverá estar disponível para os interessados em participar do procedimento licitatório. Por sua vez, o art. 2º, parágrafo único, IV, da mesma lei, indica que no projeto básico deve conter, sem frustrar o caráter competitivo do procedimento licitatório, orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados.

    Gabarito do Professor: B
  • Letra B

    O art. 2º, IV, da Lei 12.462/11 define o projeto básico, a fim de delimitar os elementos necessários à licitação para contratação das obras que leve à solução escolhida.

  • TERCEIRA QUESTÃO DISSO!

    INTEGRAL É DIFERENTE DE INTEGRADA!

    A INTEGRADA DISPENSA PROJETO BÁSICO, A INTEGRAL NÃO!

  • A questão aborda o Regime Diferenciado de Contratações. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. O projeto básico não é elaborado e apresentado pelo licitante vencedor. Na verdade, o projeto básico é aprovado pela autoridade competente, devendo ser disponibilizado para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    Alternativa "b": Correta. O art. 2º, IV, da Lei 12.462/11 define o projeto básico, a fim de delimitar os elementos necessários à licitação para contratação das obras que leve à solução escolhida.

    Alternativa "c": Errada. O art. 8º, § 5º, da Lei 12.462/11 estabelece que nas licitações para a contratação de obras e serviços, com exceção daquelas onde for adotado o regime de contratação integrada, deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.

    Alternativa "d": Errada. Conforme mencionado no comentário da alternativa anterior, o regime que dispensa a apresentação do projeto básico é contratação integrada.

    Alternativa "e": Errada. O art. 8º, §5º, da Lei 12.462/11, já mencionado anteriormente, prevê que o projeto básico deverá estar disponível para os interessados em participar do procedimento licitatório. Por sua vez, o art. 2º, parágrafo único, IV, da mesma lei, indica que no projeto básico deve conter, sem frustrar o caráter competitivo do procedimento licitatório, orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados.

  • Sem enrolação:

     

    GABARITO B

     

    é letra de lei não precisa copiar e colar a lei inteira aqui não pelo amor de Deus.

     

    artigo 8º e §5º da Lei de RDC:

    b) apresenta conceito próprio de projeto básico, a fim de delimitar os elementos necessários à licitação para contratação das obras que leve à solução escolhida.

     

     

     

     

     

    Tudo no tempo de Deus não no nosso.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 12462/2011 (INSTITUI O REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS - RDC; ALTERA A LEI Nº 10.683, DE 28 DE MAIO DE 2003, QUE DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E DOS MINISTÉRIOS, A LEGISLAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC) E A LEGISLAÇÃO DA EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA (INFRAERO); CRIA A SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL, CARGOS DE MINISTRO DE ESTADO, CARGOS EM COMISSÃO E CARGOS DE CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO; AUTORIZA A CONTRATAÇÃO DE CONTROLADORES DE TRÁFEGO AÉREO TEMPORÁRIOS; ALTERA AS LEIS NºS 11.182, DE 27 DE SETEMBRO DE 2005, 5.862, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1972, 8.399, DE 7 DE JANEIRO DE 1992, 11.526, DE 4 DE OUTUBRO DE 2007, 11.458, DE 19 DE MARÇO DE 2007, E 12.350, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2010, E A MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.185-35, DE 24 DE AGOSTO DE 2001; E REVOGA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 9.649, DE 27 DE MAIO DE 1998)

     

    ARTIGO 2º Na aplicação do RDC, deverão ser observadas as seguintes definições:

     

    IV - projeto básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para, observado o disposto no parágrafo único deste artigo:

     

    a) caracterizar a obra ou serviço de engenharia, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares;

    b) assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento; e

    c) possibilitar a avaliação do custo da obra ou serviço e a definição dos métodos e do prazo de execução;

     

    Parágrafo único. O projeto básico referido no inciso IV do caput deste artigo deverá conter, no mínimo, sem frustrar o caráter competitivo do procedimento licitatório, os seguintes elementos:

     

    I - desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar seus elementos constitutivos com clareza;

    II - soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a restringir a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem a situações devidamente comprovadas em ato motivado da administração pública;

    III - identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento;

    IV - informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra;

    V - subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso, exceto, em relação à respectiva licitação, na hipótese de contratação integrada;

    VI - orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados.

  • Cuidado para não confundir EMPREITADA INTEGRAL x CONTRATAÇÃO INTEGRADA.

    Em regra, deverá haver projeto básico elaborado e aprovado pela Administração, com exceção do regime de contratação integrada (onde o projeto básico será elaborado pelo contratado).


ID
3002494
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diante de uma decisão de reintegração de determinado servidor ao cargo que anteriormente ocupava, aquele

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • Diante de uma decisão de reintegração de determinado servidor ao cargo que anteriormente ocupava, aquele

     a) será necessariamente colocado em disponibilidade se o cargo anterior estiver sendo ocupado por outro servidor. 

    § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem

     

    b) passará a ocupar cargo imediatamente superior ao que ocupava, no caso de extinção deste ou se tiver sido provido por terceiro.

    § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade.

     

     c) será automaticamente colocado em disponibilidade ou no quadro de cargos em extinção.

    só é colocado em disponibilidade se o cargo tiver sido extinto, ou seja, não é automático.

     

     d) pode ser reintegrado no cargo resultante da transformação do anteriormente ocupado, caso tenha se operado essa alteração.

     

     e) passará a ocupar exatamente o mesmo cargo anterior, por direito subjetivo, ainda que tivesse sido extinto, cabendo exoneração do servidor que estivesse ocupando referido cargo no momento da reintegração. 

    no caso de extinção, ele fica em disponibilidade

     

     

    COMPLEMENTANDO:

    readaptação - inexistencia de cargo vago - exercerá as atribuições como excedente

    reversão compulsória - cargo provido - exercerá as atribuições como excedente

    reintegração - cargo extinto - ficará em disponibilidade

    reintegração - cargo provido - o eventual ocupante será reconduzido

    recondução - cargo provido - servidor aproveitado em outro cargo

  • Lei 8.112/1990 - Regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.        

    § 1  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    § 2  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • Lei 8.112.1990 Da Reintegração Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.  § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.   § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
  • Comentários

    São formas de provimento de cargo público: nomeação, promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução.

    A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

    Gabarito: D

  • Dando meu pitaco na questão

    A) INCORRETO -> Não será posto em disponibilidade por expressa recomendação legal, visto que o cargo é dele, já que sua demissão foi ilegal, agora caso o cargo tenha sido extinto e não haja cargo compatível, ai sim será posto em disponibilidade.

    B) INCORRETO -> Simplesmente um completo absurdo, o cargo não existe mais e por isso você será promovido.

    C) INCORRETO -> Outro absurdo, ele só entrará em disponibilidade se o cargo dele não existir mais, não o contrário;

    D) CORRETO COM RESSALVAS -> Neste caso em específico, apesar da questão não deixar claro se o cargo original foi de fato extinto ou transformado, se entende que o servido reintegrado vai ser aproveitado em um cargo com atribuições equivalentes

    E) INCORRETO -> Só ocupa o anterior se o cargo ainda exista, caso não exista mais será aproveitado em outro cargo

  • Reintegração

    Se invalidada a demissão por decisão administrativa (processo de revisão) ou judicial (Ação Rescisória) o servidor poderá:

    Retorna ao cargo de origem *ou no resultante de sua transformação; ou

    se extinto o cargo: posto em disponibilidade

    Se cargo estive ocupado o atual ocupante se estável será:

    Reconduzido;

    Aproveitado; ou

    Posto em disponibilidade

  • Diante de uma decisão de reintegração de determinado servidor ao cargo que anteriormente ocupava, aquele:

    D) pode ser reintegrado no cargo resultante da transformação do anteriormente ocupado, caso tenha se operado essa alteração.

    8.112 Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    § 1  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    § 2  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • AQUELE é quem, meu deus?

  • Gabarito''D''

    Lei 8.112/90

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • REINTEGRAÇÃO: RETORNO INOCENTE (INDENIZA)

    RECONDUÇÃO: RETORNO ESTÁVEL CARGO ORIGEM

    REVERSÃO: RETORNO VELHO

    READAPTAÇÃO: RETORNO ADAPTADO

  • Achei a redação da questão um lixo, sigamos em frente.

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 28 da Lei 8.112/90. Vejamos:


    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

      § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

    Portanto, verifica-se que a alternativa D está correta.

    Gabarito do Professor: D

  • gabarito D

    resolução

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=26186

    fonte: Estratégia concursos - Prof. Herbert Almeida

  • Quem é Aquele?

    R: Sujeito, o qual complicou a vida dos pobres concurseiros.

  • Questão fácil, mas a redação da questão dificulta.

  • Gabarito D

    acertei novamente em 09/05/20

  • Redação ajudando os candidatos.

  • A redação das assertivas é a pior parte. A FCC tem se valido disso ultimamente.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     

    § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

     

    § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • "bla bla bla e AQUELE". AQUELE FCC?? É ESSE NÉ? daí a pessoa aqui pensa que tem outro servidor ocupando o cargo e deverá ser reconduzido! Pqp --'

    Feliz Natal a todoss!!!


ID
3002497
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, os Municípios têm competência para instituir, na forma da lei,

Alternativas
Comentários
  • a) Correta. Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. EC 39/2002

    b) Incorreta. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: ITBI II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    c) Incorreta. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: IPVA III - propriedade de veículos automotores.

    d) Incorreta. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: IPTU I - propriedade predial e territorial urbana;

    e) Incorreta. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: ITCMD I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

  • Complementando

    Impostos estaduais (art. 155, CF):

    * Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD);

    * Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);

    * Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotores (IPVA);

    Impostos municipais (art. 156, CF):

    * Imposto sobre a propriedade Predial de Territorial Urbana (IPTU);

    * Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI);

    * Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN);

  • ITBI é Municipal... só lembrar de um município de minas chamado ITaBIra

    mas o examinador vai querer te pegar e colocar o ITCMD aí vc dá um de esperto na hora da prova e diz

    hahaha se tem M de município NÃO é municipal ... hahah...vc não vai me pegar.. eu vou passar... se tem M é pegadinha... é estadual.

    ITBI lembro do município de minas chamado ITaBIra então é MUNICIPAL...

    o outro ..

    é ESTADUAL - ITCMD ( tem M de município no nome mas eu não cair nessa hahaha)

    Força porque o ser humano vive de esperança. Um dia vc passa!!!

  • qc, joga em direito tributário essa questão.

  • Os Municípios na forma do artigo 145-A DA CF, podem instituir na forma da lei específica, a contribuição incidente sobre o serviço de Iluminação Pública.

  • a) Correta

    b) ITBI = bens IMÓVEIS

    c) IPVA = imposto ESTADUAL

    d) IPTU = apenas PROPRIEDADE

    e) ITCMD = imposto ESTADUAL

  • mas se a B estivesse na A, hein

    huahahuahuahahuahu

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os tributos de competência dos Municípios. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Essa contribuição, normalmente denominada de COSIP, está prevista no art. 149-A, CF, e é de competência dos Municípios e DF. Correto.

    b) O ITBI incide apenas em transmissões onerosas de bens imóveis. Errado.

    c) O IPVA é imposto de competência dos Estados. Errado.

    d) O IPTU incide sobre a propriedade urbana, e não sobre a transmissão. Errado.

    e) O ITCMD é imposto de competência dos Estados. Errado.

    Resposta do professor = A

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os tributos de competência dos Municípios. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

     

    a) Essa contribuição, normalmente denominada de COSIP, está prevista no art. 149-A, CF, e é de competência dos Municípios e DF. Correto.

     

    b) O ITBI incide apenas em transmissões onerosas de bens imóveis. Errado.

     

    c) O IPVA é imposto de competência dos Estados. Errado.

     

    d) O IPTU incide sobre a propriedade urbana, e não sobre a transmissão. Errado.

     

    e) O ITCMD é imposto de competência dos Estados. Errado.

     

    Resposta do professor = A

     

    Comentário do Professor do QC.

  • Questãozinha truncada, salvo pela COSIP.

  • COSIP ( Contribuição para o custeio do Serviço de Iluminação Pública ).

    " Para o ALTO e AVANTE "

  • Essa requer atenção pra não cair na casca de banana, exceto a C e D que são Estaduais

  • Incrível como uma questão "fácil" pode nos confundir nos detalhes.

  • A) Correta, conforme art. 149-A: Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    B) Errado, pois o ITBI incide sobre bens IMÓVEIS.

    C) Errado, pois o IPVA é imposto ESTADUAL.

    D) Errado, pois o IPTU incide apenas sobre a PROPRIEDADE, não sobre a transmissão.

    E) Errado, pois o ITCMD é imposto ESTADUAL.

    Gabarito: A

  • Vejamos cada alternativa:

    a) contribuição par a o custeio do serviço de iluminação pública.

    CORRETO. É o que prevê o artigo 149-A da Constituição:

    CF/88. Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    b) o ITBI, imposto que incide sobre a transmissão de quaisquer bens, a título oneroso.

    INCORRETO. Apesar de o ITBI ser, de fato, de competência dos Municípios, ele incide sobre os bens imóveis. (CF/88, art. 156, II)

    c) o IPVA, que incide sobre a propriedade de quaisquer veículos licenciados no Município.

    INCORRETO. Mesmo 50% da receita do IPVA ficando com o município onde o veículo foi licenciado, a competência para institui-lo é dos Estados. É o que determina o parágrafo único do artigo 6º do CTN:

    CTN. Art. 6º, parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.

    d) o IPTU, imposto que a incide sobre a propriedade e a transmissão de bens imóveis.

    INCORRETO. Apesar de o IPTU ser, de fato, de competência dos Municípios, ele incide sobre a propriedade dos bens imóveis. (CF/88, art. 156, I) Sobre a transmissão é o ITBI, outro tributo de competência municipal.

    e) o ITCMD, que incide sobre a transmissão de quaisquer bens ocorrida dentro dos limites municipais.

    INCORRETO. O ITCMD é um tributo estadual e ele incide sobre a transmissão causa mortis e doação.

    Resposta: A

  • Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

  • Carlos Rezende | Direção Concursos

    A) Correta, conforme art. 149-A: Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    B) Errado, pois o ITBI incide sobre bens IMÓVEIS.

    C) Errado, pois o IPVA é imposto ESTADUAL.

    D) Errado, pois o IPTU incide apenas sobre a PROPRIEDADE, não sobre a transmissão.

    E) Errado, pois o ITCMD é imposto ESTADUAL.

    Gabarito: A

  • Os Municípios e o DF tem competência para instituir tal tributo, conforme art. 149-A da CF/88.

    Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    Gabarito A

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    b) ERRADO: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    c) ERRADO: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: III - propriedade de veículos automotores.

    d) ERRADO: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana;

    e) ERRADO: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;


ID
3002500
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar federal n° 116/2003, que dispõe sobre o ISSQN, o imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota de

Alternativas
Comentários
  • Atualização pela Lei 157/2016

      A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento).

    § 1  O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar.

    16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros. 

  • Item 7.02 ,_ ExecuÇão, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil; hidráulica ou elétrica e de..eutras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de P,rodutos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do tocai da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 

    . 1 

    Item 7 .os - Reparação, conservação e reforma de ediflcios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao lCMS}. 

    ltem·16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviária de passageiros. 

  • Gabarito: D

    (LC 116/2003 - Art. 8A) A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento).

    § 1o O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar.

    7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

    7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

    16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros.

  • Gabarito: D

    A prestação de serviços de arquitetura, geologia e urbanismo está no item 7.01 e não faz parte da exceção do art. 8, parágrafo 1º.

    7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.

    ...

    Bons estudos!


ID
3002503
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Complementar federal n° 123/2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte - Simples Nacional - criou o Comitê Gestor do Simples Nacional - CGSN, que tem várias atribuições. De acordo com a referida Lei,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: C

    A questão cobra o texto da lei do Simples Nacional:

    Alternativa A: Art 13, II - disciplinará a forma e as condições em que será atribuída à microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de substituta tributária;

    Alternativa B: Art, 1º, § 1  "Cabe ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) apreciar a necessidade de revisão, a partir de 1 de janeiro de 2015, dos valores expressos em moeda nesta Lei Complementar. " Portanto não cabe propor ao Senado a alteração.

    Alternativa D: Art 13º, § 6 "O Comitê Gestor do Simples Nacional: I - disciplinará a forma e as condições em que será atribuída à microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de substituta tributária". Ou seja não há necessidade da participação do CONFAZ e CONTEPE.

    Alternativa E: Art 2º, I - "Comitê Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministério da Fazenda, composto por 4 (quatro) representantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil, como representantes da União, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal e 2 (dois) dos Municípios, para tratar dos aspectos tributários";

  • Gabarito: Letra C

    Lei Complementar 123/2006:

    Art. 18-A. O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, na forma prevista neste artigo.

    [...]

    § 20. Os documentos fiscais das microempresas e empresas de pequeno porte poderão ser emitidos diretamente por sistema nacional informatizado e pela internet, sem custos para o empreendedor, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.                         

    [...]

  • Letra A – Errado

    § 6 O Comitê Gestor do Simples Nacional:

    I - disciplinará a forma e as condições em que será atribuída à microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de substituta tributária.

    Não cabe ao CGSN regular o ICMS

    Letra B – Errado

    O CGSN não tem “linha direta” com o Senado para propor alterações etc. A palavra “Senado”, inclusive, em nenhum momento aparece na LC 123.

    Mas cabe ao CGSN:

    Art. 1, § 1  Cabe ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) apreciar a necessidade de revisão, a partir de 1 de janeiro de 2015, dos valores expressos em moeda nesta Lei Complementar. 

    Letra C – Certo.

    Letra D – Errado.

    Os representantes dos Estados e do DF nos CGSN serão indicados pelo CONFAZ e os dos Municípios serão indicados, um pela entidade representativa das Secretarias de Finanças das Capitais e outro pelas entidades de representação nacional dos Municípios brasileiros. Assim, de certo modo, o CONFAZ já está “dentro” do CGSN. Não é necessário autorização do CONFAZ etc.

    Letra E – Errado

    LC 123, Art 2º, I

    Comitê Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministério da Fazenda, composto por 4 (quatro) representantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil, como representantes da União, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal e 2 (dois) dos Municípios, para tratar dos aspectos tributários


ID
3002506
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em 2016, Roberto, Lia, Luís Carlos e Maria de Lourdes formaram uma sociedade e constituíram a empresa “Comércio de Brinquedos Educativos Ltda.”, cuja única atividade é o comércio de brinquedos educativos, sendo que cada um deles detém a quarta parte do capital social, que é de R$ 1.000.000,00. Para a integralização de sua parte do capital social, Roberto entregou terreno de sua propriedade, no valor de R$ 250.000,00, localizado centro de Manaus, para que fosse incorporado ao capital social da referida sociedade.

No início de 2019, Roberto e Lia retiraram-se da sociedade, que terá seu capital social reduzido proporcionalmente, mas que continuará a existir com os sócios remanescentes. Roberto vai receber R$ 250.000,00 em dinheiro e Lia vai receber o referido imóvel, localizado no centro da cidade de Manaus, pelo valor de R$ 250.000,00.

Relativamente ao terreno situado no centro de Manaus, e de acordo com a disciplina da Lei municipal manauara n° 459, de 30 de dezembro de 1998, o ITBI incidiu, em

Alternativas
Comentários
  • CTN

    Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador:

    I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil;

    II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;

    III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II.

    Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários.

    Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior:

    I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito;

    Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.

    No caso da questão o bem foi transmitido a outra pessoa, como se Roberto tivesse vendido o imóvel à Lia via incorporação

    Lei Manauara 459/98

    Art. 1º O Imposto Sobre a Transmissão "Inter Vivos", a Qualquer Título, Por Ato Oneroso, de Bens Imóveis - ITBI tem como fato gerador:

    I - a transmissão onerosa, a qualquer título, de propriedade e domínio útil, por natureza ou acessão física;

    II - a transmissão onerosa, a qualquer título, de direitos reais sobre bens imóveis, exceto os de garantias;

    III - a cessão onerosa de direitos relativos à aquisição dos bens referidas nos incisos anteriores.

    Parágrafo único. As transmissões referidas neste artigo são relativas a imóveis situados no território do Município.

    Art. 3º O imposto não incide sobre a transmissão de bens ou direitos, quando:

    I - incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;


ID
3002509
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Autoridades Fiscais do Município de Manaus apuraram que o ISSQN, o IPTU e o ITBI, por razões diversas, deixaram de ser lançados em nome de diversos contribuintes do Município de Manaus. No caso do ISSQN, especificamente, a omissão quanto ao lançamento decorreu de atitude dolosa dos contribuintes. Tendo em vista o que dispõe o Código Tributário Nacional a respeito da extinção do crédito tributário, e das normas atinentes aos referidos tributos, estabelecidas pelas Leis municipais n° 2.251, de 02 de outubro de 2017, n° 1.628, de 30 de dezembro de 2011 e n° 459, de 30 de dezembro de 1998, a respeito do ISSQN, do IPTU e do ITBI, ocorrerá a

Alternativas
Comentários
  • CTN

    Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

    I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

    II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3002512
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Determinado Município realizou obra pública, sendo que o total da despesa realizada foi de R$ 9.000.000,00. A referida obra, por sua vez, acarretou valorização imobiliária dos imóveis circunvizinhos, nos seguintes montantes: os imóveis comerciais tiveram valorização de R$ 20.000,00, cada um; os imóveis residenciais tiveram valorização de R$ 15.000,00, cada um; e os terrenos tiveram valorização de R$ 10.000,00, cada um. A Fazenda Pública municipal, em razão dessa valorização, pretende lançar e cobrar contribuição de melhoria. De acordo com o Código Tributário Nacional, a contribuição de melhoria

Alternativas
Comentários
  • B

    Vale transcrever, com a devida vênia, os fundamentos expostos no voto condutor do aresto, proferido pelo Exmo. Sr. Ministro Carlos Velloso, verbis: 'Geraldo Ataliba, Aires F. Barreto e Cléber Giardino, em trabalho que escreveram sobre a reforma tributária advinda com a EC nº 23/83, deixaram expresso que a contribuição de melhoria manteve-se intacta, "como da tradição do nosso direito constitucional, em coerência com a melhor doutrina". E acrescentaram: 'Sabidamente, o "limite individual" para a cobrança de contribuição correspondia, tão-só, à indicação constitucional explícita da sua base de cálculo. Ora, recaindo o tributo como ainda recai sobre o acréscimo de valor de bens imóveis por força de obras públicas, sua base de cálculo, mesmo sem a citada explicitação constitucional, permanece imodificada a expressão econômica desse "acréscimo de valor". Assim, a exemplo do que ocorre com todos os demais tributos referidos na Constituição, também a base de cálculo da contribuição de melhoria passa a ser aludida apenas implicitamente. Por conseqüência, o limite "total" da despesa realizada (com a obra pública) persiste atuando como mero parâmetro externo da arrecadação, isto é, sem prejuízo do limite individual implícito. Este, à sua vez, corresponde em nível, ou grau, de "benefício" que, para os imóveis, objetivamente considerados, advém da obra pública realizada." (Geraldo Ataliba, Aires F. Barreto e Cléber Giardino, 'Reforma Tributária (EC nº 23, de 1-12-83)', em Rev. de Inf. Legislativa, 81/385).

  • CTN

    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • DECRETO LEI 185/65

    Art 4º A cobrança da Contribuição de Melhoria terá como limite o custo das obras, computadas as despesas de estudos, projetos, fiscalização, desapropriações, administração, execução e financiamento, inclusive prêmios de reembôlso e outras de praxe em financiamento ou empréstimos e terá a sua expressão monetária atualizada na época do lançamento mediante aplicação de coeficientes de correção monetária.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer as regras do CTN aplicáveis às contribuições de melhoria. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Nos termos do art. 81, CTN, a instituição de contribuição de melhoria tem como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada beneficiado. No caso, há imóveis que valorizaram menos do que R$ 15 mil. Errado.

    b) Nos termos do art. 81, CTN, a instituição de contribuição de melhoria tem como limite total a despesa realizada com a obra pública. Correto.

    c) É possível cobrar acima dos R$ 10 mil os imóveis com valorização superior. Errado.

    d) O CTN não faz a distinção entre valorização de imóvel comercial ou residencial. Errado.


    Resposta do professor = B

  • Resumex:

    LIMITE TOTAL: a despesa realizada.

    LIMITE INDIVIDUAL: o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • gabarito B

    resolução: 

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=8543

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Fabio Dutra

  • Resumex:

    LIMITE TOTAL: a despesa realizada.

    LIMITE INDIVIDUAL: acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • O CTN trata da contribuição de melhoria em seu artigo 81.

    CTN. Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    Com base nesse artigo, vamos à análise das alternativas.

    a) poderá ser lançada e cobrada até o valor de R$ 15.000,00 (valor médio de valorização), de todos os proprietários dos imóveis valorizados, observado o limite total.

    INCORRETO. O valor cobrado de cada imóvel que foi valorizado tem como limite o acréscimo de valor que a obra resultou. No caso dos terrenos, por exemplo, o limite é de R$10.000,00.

    b) a ser lançada e cobrada terá como limite total valor não superior a R$ 9.000.000,00.

    CORRETO. A obra custou R$9.000.000,00, portanto esse é o limite total da contribuição de melhoria.

    c) não poderá, em hipótese nenhuma, ser lançada e cobrada em valor superior a R$ 10.000,00, de nenhum dos proprietários dos diversos imóveis valorizados.

    INCORRETO. O limite individual é acréscimo de valor que a obra resultou. No caso dos imóveis comerciais, o limite individual é de R$ 20.000,00 e o limite dos imóveis residenciais é de R$ 15.000,00. Portanto, é possível que a contribuição seja cobrada em valor superior a R$10.000,00.

    d) tem como limite individual a valorização de cada de cada imóvel, salvo em relação aos imóveis de uso comercial ou com destinação comercial.

    INCORRETO. Não existe ressalva ao limite individual em relação ao uso do imóvel. A única limitação é a somatória das contribuições individuais não ser maior do que o custo total da obra.

    e) a ser lançada e cobrada terá como limite total valor equivalente à soma dos valores correspondentes à valorização individual de todos os imóveis beneficiados com a obra.

    INCORRETO. Não necessariamente o valor de todas as contribuições individuais será igual ao valor total da obra. Usando a questão como exemplo, vamos supor que foram beneficiados 100 imóveis residenciais, 100 imóveis comerciais e 100 terrenos. O valor total arrecadado seria R$4.500.000,00*, ou seja, apenas 50% do valor total da obra

    *(100 x 15.000) + (100 x 20.000) + (100 x 10.000) = 1.500.000 + 2.000.000 + 1.000.000 = 4.500.000

    Resposta: B

  • Letra b.

    As alternativas representam a aplicação prática do CTN, art. 81: A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • Danusa e Renato - Direção Concurso

    O CTN trata da contribuição de melhoria em seu artigo 81.

    CTN. Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    Com base nesse artigo, vamos à análise das alternativas.

    a) poderá ser lançada e cobrada até o valor de R$ 15.000,00 (valor médio de valorização), de todos os proprietários dos imóveis valorizados, observado o limite total.

    INCORRETO. O valor cobrado de cada imóvel que foi valorizado tem como limite o acréscimo de valor que a obra resultou. No caso dos terrenos, por exemplo, o limite é de R$10.000,00.

    b) a ser lançada e cobrada terá como limite total valor não superior a R$ 9.000.000,00.

    CORRETO. A obra custou R$9.000.000,00, portanto esse é o limite total da contribuição de melhoria.

    c) não poderá, em hipótese nenhuma, ser lançada e cobrada em valor superior a R$ 10.000,00, de nenhum dos proprietários dos diversos imóveis valorizados.

    INCORRETO. O limite individual é acréscimo de valor que a obra resultou. No caso dos imóveis comerciais, o limite individual é de R$ 20.000,00 e o limite dos imóveis residenciais é de R$ 15.000,00. Portanto, é possível que a contribuição seja cobrada em valor superior a R$10.000,00.

    d) tem como limite individual a valorização de cada de cada imóvel, salvo em relação aos imóveis de uso comercial ou com destinação comercial.

    INCORRETO. Não existe ressalva ao limite individual em relação ao uso do imóvel. A única limitação é a somatória das contribuições individuais não ser maior do que o custo total da obra.

    e) a ser lançada e cobrada terá como limite total valor equivalente à soma dos valores correspondentes à valorização individual de todos os imóveis beneficiados com a obra.

    INCORRETO. Não necessariamente o valor de todas as contribuições individuais será igual ao valor total da obra. Usando a questão como exemplo, vamos supor que foram beneficiados 100 imóveis residenciais, 100 imóveis comerciais e 100 terrenos. O valor total arrecadado seria R$4.500.000,00*, ou seja, apenas 50% do valor total da obra

    *(100 x 15.000) + (100 x 20.000) + (100 x 10.000) = 1.500.000 + 2.000.000 + 1.000.000 = 4.500.000

    Resposta: B

  • Inicialmente, vamos analisar a situação proposta!

    Total da despesa realizada com a obra pública: R$ 9.000.000,00.

    à Esse é o limite total para cobrança da contribuição de melhoria.

    Imóveis comerciais: valorização de R$ 20.000,00.

    à Esse é o limite individual para cobrança da contribuição de melhoria dos imóveis comerciais.

    Imóveis residenciais: valorização de R$ 15.000,00.

    à Esse é o limite individual para cobrança da contribuição de melhoria dos imóveis residenciais.

    Terrenos: valorização de R$ 10.000,00.

    à Esse é o limite individual para cobrança da contribuição de melhoria dos terrenos.

    a) poderá ser lançada e cobrada até o valor de R$ 15.000,00 (valor médio de valorização), de todos os proprietários dos imóveis valorizados, observado o limite total.

    ERRADO. Cada tipo de imóvel tem o seu limite individual.

    b) a ser lançada e cobrada terá como limite total valor não superior a R$ 9.000.000,00.

    CORRETO. De fato, o limite total para cobrança da contribuição de melhoria é o valor total da despesa realizada com a obra pública: R$ 9.000.000,00.

    c) não poderá, em hipótese nenhuma, ser lançada e cobrada em valor superior a R$ 10.000,00, de nenhum dos proprietários dos diversos imóveis valorizados.

    ERRADO. Cada tipo de imóvel tem o seu limite individual. Conforme vimos, os imóveis comerciais podem ser cobrados até o limite individual de R$ 20.000,00 e os imóveis residenciais podem ser cobrados até o limite individual de R$ 15.000,00, respeitado o limite total da despesa com a obra pública.

    d) tem como limite individual a valorização de cada de cada imóvel, salvo em relação aos imóveis de uso comercial ou com destinação comercial.

    ERRADO. Em qualquer situação, o limite individual é o quanto houve de valorização do imóvel.

    e) a ser lançada e cobrada terá como limite total valor equivalente à soma dos valores correspondentes à valorização individual de todos os imóveis beneficiados com a obra.

    ERRADO. O limite total para cobrança da contribuição de melhoria é o valor total da despesa realizada com a obra pública.

    Resposta: B

  • GABARITO: B

    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.


ID
3002515
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um Município brasileiro concedeu isenção do ISSQN a determinados contribuintes deste imposto, relativamente às prestações de serviços previstas no subitem 16.01 do item 16 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar federal n° 116/2003 (16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário). Com base no Código Tributário Nacional, os contribuintes beneficiados com a referida isenção estão

Alternativas
Comentários
  • CTN

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

  • Letra E

  • Tenham em mente que o único ente federativo que pode conceder a Isenção é aquele competente para instituir o tributo.

    No caso do ISSQN essa competência foi dada aos Municípios e Distrito Federal. Sendo caso de isenção, há a ocorrência do fato gerador e existe uma obrigação tributária, mas ela deixa de ser cobrada pelo fisco.

    "A maioria dos doutrinadores entendem que a isenção não impede o nascimento da obrigação tributária, mas, tão-somente, impede o aparecimento do crédito tributário, que corresponderia à obrigação surgida."

    Deve sempre ser prevista em lei, e, quando for individual, é formalizada pelo despacho da autoridade competente.

    Para relembrar a cadeia de ocorrências no surgimento de um crédito tributário:

    Fato gerador => Obrigação tributária => Lançamento => Crédito tributário => Exigibilidade => Inscrição em dívida ativa => Exequibilidade

  • CTN (página 98):

    Art. 175

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer a relação entre obrigação principal e acessória no contexto das isenções. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) A isenção é uma exclusão do crédito tributário. Nos termos do art. 175, parágrafo único, a exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias. Errado.

    b) No direito tributário não há relação de dependência entre obrigação principal e acessória. Justamente por isso que alguns doutrinadores criticam a terminologia do CTN e denominam as obrigações acessórias de "deveres instrumentais". Errado.

    c) O CTN não dispensa nenhum tipo específico de obrigação acessória em operações isentas. Errado.

    d) O CTN não dispensa nenhum tipo específico de obrigação acessória em operações isentas. Errado.

    e) A isenção é uma exclusão do crédito tributário. Nos termos do art. 175, parágrafo único, a exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias. Correto.


    Resposta do professor = E

  • Gabarito E

    CTN

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    *Exclusão → AI (anistia e isenção).

    IG: @projetojuizadedireito

  • Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

  • GABARITO: E

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.


ID
3002518
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, o Município pode

Alternativas
Comentários
  • a) Incorreta. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: b) templos de qualquer culto;

    b) Incorreta. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    Ainda, de acordo com o art. 155. Compete aos Estados e ao DF instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD).

    c) Incorreta. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; 

    d) Correta. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.  (EC 75/2013)

    OBS: a questão diz “poesias NÃO musicadas”, por isso é possível instituir imposto sobre esse serviço de fonografia.

    e) Incorreta. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

  • produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros

    Eu penso que esse trecho todo é uma coisa só, ou seja, o que importa é a autoria ou a interpretação ser feita por um artista brasileiro. Assim, é por isso que o item está errado: porque o artista, a fonte de conteúdo envolvida não é brasileiro.

    Os fatores de impedimento da tributação são:

  • música é serviço?

  • Lei do ISSQN

    Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003

    13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.

    (...)

    13.02 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.

  • LOCAL                                                                 AUTOR                          OBRA         

    Produzido no Brasil (requisito obrigatório)          Autor brasileiro             brasileiraIMUNIDADE

    Produzido no Brasil (requisito obrigatório)          Autor estrangeiro           brasileiraIMUNIDADE

    Produzido no Brasil (requisito obrigatório)          Autor brasileiro             estrangeiraIMUNIDADE

    Produzido no Brasil (requisito obrigatório)          Autor estrangeiro           estrangeiraNÃO TEM IMUNIDADE

     

    --------------------------------------

     

    Créditos a BXIMENES (Q511248)

  • Decompondo a imunidade, teremos:

    a) Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil (...)

    b) Contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou (...)

    c) Contendo obras em geral interpretadas por artistas brasileiros...

    d) Bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham...,

    e) Salvo na replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser."

    Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil (...)

    Segundo a Lei de Direitos Autorais é toda fixação de sons de uma execução ou interpretação ou de outros sons, ou de uma representação de sons que não seja uma fixação incluída em uma obra audiovisual.

    Ex: a música "Será", do Legião Urbana, se cantada pelo Renato Russo, é um fonograma; se cantada por Lulu Santos, é outro fonograma, e assim por diante.

    Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil (...)

    Videofonograma é a gravação de som e imagem de uma interpretação musical, ou seja, os vídeos musicais.

    Atenção que tais fonogramas e videofonogramas deverão ser

    “produzidos no Brasil” para poder gozar desta imunidade. Imunidade musical

    Contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros

    São as músicas com letras, em contraposição às músicas apenas instrumentais ou sem letras. Desta forma, não estariam abrangidas aqui, por exemplo, a recitação de uma poesia, ou então um documentário.

    Fonte: Prof. Marcello Leal

  • sobre a letra B, se não fosse "instituição de ensino", poderia incidir o ITCMD? (o FG da alternativa é prestação de serviço)

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer as regras de imunidade tributária previstas na CF. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Nesse caso há imunidade tributária, nos termos do art. 150, VI, b, CF. Errado.

    b) O ITCMD não incide sobre serviços. Errado.

    c) O ITBI não é exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal, nos termos do art. 150, §1º, CF. Errado.

    d) A cobrança é possível nesse caso porque o autor e o intérprete não são brasileiros. Se fossem, incidiram a regra de imunidade tributária prevista no art. 150, VI, e, CF. Correto.

    e) Nesse caso há imunidade tributária, nos termos do art. 150, VI, a, CF. Errado.

    Resposta do professor = D

  • Na minha opinião o erro da Letra B refere-se ao ITCMD ser um imposto estadual, logo o Municipio não pode cobrar.

    Caso esteja errada, peço desculpas.

  • Em relação a letra D, competência de instituir tributo não é delegável. (Competência do ITCMD é do Estado e não do Município), capacidade de arrecadar, fiscalizar etc..sim, pode ser delegada.

  • a) Nesse caso há imunidade tributária, nos termos do art. 150, VI, b, CF. Errado.

    b) O ITCMD não incide sobre serviços. Errado.

    c) O ITBI não é exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal, nos termos do art. 150, §1º, CF. Errado.

    d) A cobrança é possível nesse caso porque o autor e o intérprete não são brasileiros. Se fossem, incidiram a regra de imunidade tributária prevista no art. 150, VI, e, CF. Correto.

    e) Nesse caso há imunidade tributária, nos termos do art. 150, VI, a, CF. Errado.

  • A) Errado, pois trata-se da imunidade religiosa disposto no art. 150, VI, b, da CF: sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: instituir impostos sobre templos de qualquer culto.

    B) Errado, pois além de tratar-se de imposto estadual, há ainda a imunidade prevista para tais entidades no art. 150, VI, c, da CF: sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei.

    C) Errado, pois o ITBI deve respeitar a anterioridade nonagesimal.

    D) Correto, pois a imunidade engloba fonogramas musicais produzidas no Brasil contendo obras literomusicais de autores brasileiros ou interpretadas por artistas brasileiros. Como se trata de poesias não musicadas, e de autoria chilena, o município pode instituir e cobrar o ISS sobre serviço de fonograma.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    E) Errado, pois trata-se da imunidade reciproca.  

    Gabarito: D

  • Vamos à análise de cada alternativa.

    a) instituir, lançar e cobrar o IPTU relativamente a bem imóvel no qual se realizam os cultos e cerimônias religiosos e cujo proprietário é a instituição religiosa “HÁ VIDA NO ALÉM”.

    INCORRETO. É vedado aos entes instituir impostos sobre o patrimônio dos templos de qualquer culto.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 

    VI - instituir impostos sobre: 

    b) templos de qualquer culto; 

    b) instituir, lançar e cobrar o ITCMD em relação aos serviços gratuitos de orientação pedagógica e educacional prestados pela instituição de educação “Escola para Todos Ltda.”, instituição sem fins lucrativos.

    INCORRETO. Instituições de educação sem fins lucrativos gozam de imunidade com relação a impostos.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 

    VI - instituir impostos sobre: 

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; (grifamos)

    c) cobrar o ITBI no exercício subsequente àquele em que tiver sido publicada a lei que aumentou sua base de cálculo, dispensada a observância do princípio da anterioridade nonagesimal.

    INCORRETO. Alteração da base de cálculo do ITBI não é exceção ao princípio da noventena. 

    d) instituir, lançar e cobrar o ISSQN sobre a prestação de serviços de fonografia, atinente à produção, no território do Município, de fonogramas contendo poesias não musicadas, de autoria do poeta chileno Pablo Neruda, e recitadas por artista de nacionalidade chilena.

    CORRETO. Vamos analisar o que diz a Constituição:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 

    VI - instituir impostos sobre: 

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (grifamos)

    Veja que são duas as regras para ter imunidade: 

    1. Ser produzido no Brasil; e

    2. Ter participação de artista brasileiro (Compositor ou Intérprete).

    Nesse caso, o município pode cobrar ISSQN normalmente, uma vez que se trata de produção cujo autor e intérprete são chilenos.

    e) instituir, lançar e cobrar o IPTU sobre a propriedade de imóvel em que funciona a Secretaria de Fazenda do Estado, imóvel este que é de propriedade do governo estadual.

    INCORRETO. Imóveis pertencentes aos entes públicos estão abrangidos pela imunidade recíproca.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 

    VI - instituir impostos sobre: 

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    Resposta: D

  • Ainda que os fonogramas ou videofonogramas sejam produzidos no Brasil, a autoria ou a

    interpretação (pelo menos uma delas) deve ser feita por brasileiro. Como o poeta é chileno e o artista que as interpreta também é estrangeiro, não é possível aplicar tal imunidade.

    gabarito D


ID
3002521
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A empresa “Tapete Voador Ltda.” é a maior empresa municipal de instalação de carpetes. Conforme o desejo do cliente, ela pode vender e instalar o carpete, pode apenas instalar o carpete que o cliente tenha comprado de outra empresa, ou pode, ainda, apenas vender o carpete, cabendo ao cliente procurar outra empresa para instalá-lo. De acordo com a Lei Complementar n° 87/1996 e a Lei Complementar n° 116/2003, quando a referida empresa efetuar a venda e a instalação do carpete por ela vendido, incidirá o

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma de 4 situações excepcionais na lista anexa da LCP 116/03 onde a cobrança do ISS só é feita no caso de fornecimento do material pelo tomador do serviço:

    7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

    No caso de fornecimento do material pelo prestador, não incide ISS, incidindo no lugar ICMS sobre toda a operação(mercadoria + serviço).

  • LC 116/03

    7.06 Instalação de Carpetes, assoalhos, cortinas (...)

    Serviço + mercadoria fornecida pelo prestador = ICMS sobre tudo

    Serviço fornecido pelo prestador e mercadoria fornecida pelo tomador: ISS no serviço apenal

  • VENDEU + INSTALOU = ICMS SOBRE TUDO

    SÓ VENDEU = ICMS

    SÓ INSTALOU = ISS

    GAB: C.

  • Na boa... Não dá pra decorar a lista inteira...

    : ´(

  • Gabarito: C

    LC nº 116/2003 “7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.” - incidência apenas de ISS.

    ...

    Caso o material seja fornecido pela empresa contratada juntamente com o serviço, a incidência será apenas do ICMS (venda mercantil).

    ...

    O mesmo ocorre com:

    14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido (pelo tomador do serviço). incidência apenas de ISS

    ...

    14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento. incidência apenas de ISS

    ...

    39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço). incidência apenas de ISS

    ...

    Bons estudos!


ID
3002524
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando que todos os bens e direitos mencionados abaixo estão localizados no Município de Manaus, e considerando a disciplina estabelecida pela Lei municipal n° 459, de 30 de dezembro de 1998, que dispõe sobre ITBI no referido Município, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
3002527
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

As autoridades fiscais municipais, em visita a três imóveis localizados na zona urbana do Município, depararam com as seguintes situações: (1) no primeiro imóvel, encontraram um terreno limpo, no qual havia apenas um contêiner que abrigava, temporariamente, uma família de refugiados estrangeiros; (2) no segundo imóvel, encontraram apenas edificações condenadas, em razão de abalos sísmicos ocorridos na região; (3) no terceiro imóvel, encontraram terreno baldio, habitado por famílias nômades, vivendo em tendas há pouco mais de duas semanas. De acordo com a Lei municipal nº 1.628, de 30 de dezembro de 2011, que dispõe sobre IPTU no Município de Manaus, 

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. O IPTU incide sobre imóveis sem edificações e sobre imóveis edificados. 

    § 1º Para os efeitos do caput deste artigo e aplicação das respectivas alíquotas, considera-se: 

    Terreno (imóvel não edificado) 

    I – terreno, o imóvel: 

    a) sem edificação; 

    b) com edificação em andamento ou cuja obra esteja paralisada, bem como condenada, em ruínas 

    ou em demolição; 

    c) cuja edificação seja de natureza temporária ou provisória, ou que possa ser removida sem 

    destruição, alteração ou modificação; 

    Os 3 imóveis descritos na questão devem ser considerados não edificados. 

    Gabarito: E

    http://www.estrategiaconcursos.com.br

    Marcelo Seco

    Aula 02 CTM


ID
3002530
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Código Tributário Nacional estabelece que a lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário e, em seguida, arrola as hipóteses em que poderá ser concedida a remissão. Por sua vez, a Lei Orgânica do Município de Manaus estabelece, expressamente, as hipóteses em que a remissão pode ser concedida. De acordo com a referida Lei Orgânica, a remissão de créditos tributários poderá ocorrer em razão

Alternativas

ID
3002533
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Código Tributário do Município de Manaus arrola algumas taxas que podem ser cobradas em razão da prestação de serviços pela municipalidade. De acordo com o referido Código, a taxa de

Alternativas
Comentários
  • A

    Vistoria será cobrada em decorrência da realização de vistorias técnicas em levantamentos diversos, ou em procedimentos de licenciamento e de análise de processos e projetos de natureza urbanística, sanitária e ambiental e a referida cobrança somente será efetuada quando da prestação efetiva dos serviços neles descritos aos contribuintes solicitantes.


ID
3002536
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei municipal n° 1.628, de 30 de dezembro de 2011, que dispõe sobre IPTU no Município de Manaus, estabelece que a falta de recolhimento parcial ou total deste imposto, apurada por procedimento administrativo fiscal, sujeita o contribuinte à multa por infração. De acordo com a referida Lei:


I. O lançamento desta penalidade será efetuado isoladamente, quando o imposto tiver sido lançado de ofício, havendo conformidade das informações contidas no Cadastro Imobiliário Municipal com as características físicas do imóvel, na data da ocorrência do fato gerador desse tributo.

II. Haverá incidência de juros moratórios sobre o valor do imposto, apenas quando o lançamento da penalidade for efetuado isoladamente, destacando-se o referido encargo quando do lançamento.

III. O lançamento desta penalidade será efetuado conjuntamente com o imposto, quando verificada diferença positiva entre o valor do imposto devido e o lançado, mediante constatação da falta de conformidade das informações contidas no Cadastro Imobiliário Municipal com as características físicas do imóvel, na data da ocorrência do fato gerador desse tributo.

IV. A multa por esta falta de recolhimento total ou parcial é de 25% do imposto não recolhido.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
3002539
Banca
FCC
Órgão
SEMEF Manaus - AM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em abril de 2018, Márcio adquiriu a propriedade de imóvel residencial, sendo que o IPTU referente aos exercícios de 2016, 2017 e 2018 não tinha sido pago. O título aquisitivo da referida propriedade não trazia prova da quitação do referido imposto, nem mencionava nada a este respeito. Considerando que o fato gerador do IPTU, no caso, ocorre no dia 1° de janeiro de cada exercício, e tendo em conta as normas do Código Tributário Nacional acerca da responsabilidade tributária, constata-se que

Alternativas
Comentários
  • Subrogam-se em regra na pessoa do adquirente, no caso, Márcio.

    CTN,  Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade (IPTU, no caso), o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

  • Conforme o relator, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 1.111.202/SP, já decidiu que tanto o promitente comprador (possuidor a qualquer título) do imóvel quanto seu proprietário/promitente vendedor (aquele que tem a propriedade registrada no Registro de Imóveis) é responsável pelo pagamento do IPTU. ‘‘Acrescente-se a isso o fato de que o IPTU é imposto cuja obrigação recai sobre a coisa (propter rem) e não sobre o sujeito devedor (propter personam), de sorte que o próprio imóvel responde pela dívida, independentemente de quem seja o proprietário ou possuidor’’, complementou.

    Por fim, o relator destacou que o comprador não pode alegar desconhecimento das dívidas que recaem sobre o imóvel, sob pena de se autorizar fraude contra o Fisco. ‘‘Fato que é fácil perceber, bastando, para tanto, não levar a registro o título de transferência do domínio. E, ainda, inarredável que sempre caberá o direito ao ressarcimento, de natureza pessoal, contra quem devia o imposto’’, escreveu no acórdão, do dia 28 de julho.

  • dívida propter rem

  • Marcio Otário viu que não havia comprovante de pagamento e vai pagar tudo sem choro nem vela.

    No caso do IPTU recai o valor sobre o imóvel ,logo ele comprou sabendo que não havia certidão de pagamento assumiu o risco.

    LETRA B

  • B) A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que tanto o promitente comprador (possuidor a qualquer título) do imóvel quanto seu proprietário/promitente vendedor (aquele que tem a propriedade registrada no Registro de Imóveis) são contribuintes responsáveis pelo pagamento do IPTU. (STJ, REsp 1.111.202/SP, Primeira Seção, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Julgamento em 10/06/2009)

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer a regra de responsabilidade tributária por sucessão. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Não existe no CTN a previsão desse prazo de 360 dias. Não há qualquer efeito o prazo entre o fato gerador do IPTU e a aquisição do imóvel. O prazo decadencial é contado entre o fato gerador e a constituição do crédito tributário. Errado.

    b) Aplica-se no caso a regra do art. 130, CTN, que trata da responsabilidade dos sucessores. O adquirente assume os débitos do imóvel, salvo se constar no título a prova da quitação, o que não ocorreu nesse caso. Correto.

    c) Os créditos tributários de IPTU se subrogam na pessoa do adquirente, justamente porque não consta a quitação no título aquisitivo. A inexistência da informação pressupõe que ele adquiriu o imóvel tendo conhecimento dos débitos. Errado.

    d) Não existe no CTN a previsão desse prazo de 180 dias. Não há qualquer efeito o prazo entre o fato gerador do IPTU e a aquisição do imóvel. O prazo prescricional é contado a partir da constituição definitiva do crédito. Errado.

    e) A alternativa é contrária ao previsto no art. 130, CTN, conforme já explicado acima. Errado.

    Resposta do professor = B

  • com a CND em mãos ele não seria responsabilizado e se houvesse débito na época seria só descontar

  • Gabarito B

    CTN

    Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

    Portanto, subrogam-se na pessoa de Marcio (adquirente).

    IG: @projetojuizadedireito

  • Márcio otário kkkkkkkkkkkk

  • Obrigação propter rem + art. 130 CTN

  • Importante: Se o imóvel,tivesse sido adquirido em hasta pública, não haveria de se falar em "impostos" atrasados,pois sabe-se que: seriam submetidos no valor do imóvel.

  • Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

  • A questão exige o conhecimento do artigo 130 do CTN.

    CTN. Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

    Vejamos informações importantes trazidas no enunciado: (1) Márcio adquiriu a propriedade de imóvel residencial; (2) IPTU referente aos exercícios de 2016, 2017 e 2018 não tinha sido pago; (3) o título aquisitivo da referida propriedade não trazia prova da quitação do referido imposto, nem mencionava nada a este respeito.

    Sobre o IPTU de 2018, a questão explicita que o fato gerador ocorreu em janeiro e Márcio só adquiriu o imóvel em abril.

    A regra do CTN é: quem comprou o imóvel, fica com as dívidas tributárias dele. A exceção é: se tiver prova da quitação dessas dívidas.

    O enunciado da questão é bem claro que “o título aquisitivo da referida propriedade não trazia prova da quitação do referido imposto, nem mencionava nada a este respeito”, portanto vale a regra. Márcio passa a ser o responsável pelo IPTU de 2016, 2017 e 2018.

    Os comentários sobre prescrição não fazem sentido. Em regra, a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva (CTN, art. 174). E, quanto aos créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos após a data da aquisição do imóvel, Márcio será o próprio contribuinte (tem relação pessoal e direta com o fato gerador); não há que se falar em sub-rogação.

    OBS: sub-rogar se refere ao ato de substituir por outro ou de transferir um direito ou dever para outro.

    Resposta: B

  • Márcio é adquirente de um imóvel residencial. Nesse caso, ele é responsável pelos créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

    A questão afirma que não há prova da quitação do IPTU relativo aos exercícios de 2016, 2017 e 2018. Logo, ele será responsável por esses créditos tributários.

    Com esse conhecimento, já podemos marcar a alternativa correta a Letra B.

    Resposta: B

  • Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

           Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

    A título de complementação...

     

    STJ: O locatário é parte ilegítima para impugnar lançamento de IPTU, pois não é o sujeito passivo (não é contribuinte e nem responsável tributário).

  • GABARITO: B

    Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

    Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

  • RESUMINDO:

    1) Se eu compro um imóvel, e no momento da aquisição eu tiro uma certidão de débito:

    • se há dívidas de de IPTU: eu sou o responsável pela dívida(adquirente)
    • se não há nenhuma dívida e daqui um tempo me cobram sobre o IPTU de antes da minha aquisição, eu não sou responsável pois na época da aquisição não havia nenhuma dívida, como podem me cobrar?, ou seja: salvo se constar do título da prova de sua quitação