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Prova CESGRANRIO - 2011 - FINEP - Analista - Jurídica


ID
603241
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 RETRATOS DE UMA ÉPOCA
                           Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais

Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

Pela leitura do texto, infere-se que a época do surgimento dos cartões-postais se caracterizava por

Alternativas
Comentários
  • O primeiro período do texto deixa claro que "nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal". Logo, fugacidade (a), celeridade (c), rapidez(d) e velocidade(e) não são características do tempo dos cartões-postais.

    LETRA B

  • Letra"B"

    COMENTÁRIO:
     
    Veja o seguinte trecho do texto:
     
    “Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal.”
     
    Se a época, hoje, é caracterizada como rápida, instantânea e impessoal, isto é, o contrário da época do surgimento dos cartões-portais, então, podemos inferir que o período dos cartões-cartões postais tenha sido lento, devagar, duradouro, permanente, pessoal.
     
    Fonte: http://www.gramatiquice.com.br/2011/08/prova-de-portugues-comentada-concurso.html
  • Olá gente!!

                 É fácil de entender pensando o seguinte: naquele tempo, não existia telefone, internet, havia poucos carros, os meios de transporte mais ultilizados eram o trem, a carroça, os jegues. kkk...
    Ou seja, não tinha nada rápido! Com esta dedução, fica fácil, é só eliminar os itens!


     a) "lentidão" vem de "lento", pode ser, mas "fugacidade" vem de "fugaz" e significa "que foge rápido" num pode!

     b) "vagareza" significa "lentidão", é a certa, e "permanência" significa "que se mantém permanente", é a certa!

     c) "indiferença" significa "desinteressado", nada a ver. Já "celeridade" significa "rapidez", nada a ver!

     d) rapidez e solidariedade

     e) pessoalidade e velocidade

    Um abraço galera!

ID
603244
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 RETRATOS DE UMA ÉPOCA
                           Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais

Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

As afirmações abaixo relacionam-se ao professor Emannuel Hermann.
I   – Deixou de ser professor de Economia, após vender mais de dez milhões de postais.
II   – Inventou os cartões-postais.
III – Nasceu na segunda metade do século XIX.
Está contido no texto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I   – Deixou de ser professor de Economia, após vender mais de dez milhões de postais. ERRADA.
    O texto não afirma que ele deixou de ser professor.

    II   – Inventou os cartões-postais. CORRETA.

    III – Nasceu na segunda metade do século XIX. ERRADA.
    O texto afirma que os cartões-postais foram inventados na segunda metade do século XIX.

  • Letra"B"

    COMENTÁRIO:
     
    No texto, temos as seguintes informações sobre o professor Emmannuel Hermann:
     
    • Inventou o cartão-postal na segunda metade do século XIX.
    • Era professor de Economia quando inventou o cartão-postal.
    • Era austríaco.
    • Sua invenção vendou mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro.
     
    Veja que a informação da frase I não consta no texto. A frase II está correta. E a frase III está incorreta, já que o professor Emmannuel Hermann não nasceu na segunda metade do século XIX, e sim inventou o cartão-postal nessa época.

    Fonte:http://www.gramatiquice.com.br/2011/08/prova-de-portugues-comentada-concurso.html
  • Em interpretação textual, as assertivas I e III são extrapolações. É ir além do que o texto diz.
    []s

ID
603247
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 RETRATOS DE UMA ÉPOCA
                           Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais

Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

Em um cartão-postal, lê-se o seguinte:
“Teu celestial sorriso / Me alegra, encanta e fascina, / Prometendo um paraíso, / Onde serás luz divina:"
A relação entre o trecho destacado e a explicação ao seu lado está correta em:

Alternativas
Comentários
  • REMETENTE- quem envia.
    DESTINATÁRIO- a quem é destinado algo.



    a) “Teu celestial sorriso” - o sorriso de quem remete o cartão. ERRADA.
    Na verdade é o sorriso de quem receberá o cartão.

    b) “[...] encanta e fascina” - o destinatário é encantado, fascinado pelo sorriso. ERRADA.
    O remetente é o encantado pelo sorriso.

    c) “Prometendo um paraíso” - o remetente infere no sorriso uma promessa. CORRETA.

    d) “Onde serás luz [...]” - a palavra onde remete ao sorriso. ERRADA.
    Onde refere-se a paraíso.

    e) “[...] serás luz divina” - a luz é proveniente do céu e inerente ao paraíso. ERRADA.
    Acho que a luz do paraíso é o destinatário do cartão.

  • Letra"C"

    COMENTÁRIO
    :
     
    Se em um cartão-postal há o texto acima, então, o pronome “teu” refere-se ao destinatário (a quem o cartão-postal foi enviado), e o pronome “me” refere-se ao remetente (a quem escreveu/enviou a correspondência).
     
    Assim, “teu celestial sorriso” refere-se ao sorriso do destinatário.
     
    O sorriso alegra, encanta e fascina o remetente: veja que o remetente é encantado, fascinado pelo sorrido.
     
    O sorriso também promete um paraíso: veja que o sorriso do destinatário promete ao remetente o paraíso, ou seja, o remetente infere no sorriso uma promessa.
     
    Esse paraíso será luz divida: veja que o pronome “onde” remete ao paraíso.
     
    Nesse paraíso, o destinatário será luz divida: a luz é o próprio destinatário.

    Fonte:http://www.gramatiquice.com.br/2011/08/prova-de-portugues-comentada-concurso.html
  • Difícil ... letras (C) e (E)...
    Mas... vamukevamu!
    []s
  • Boa tarde! Gabarito: "c" - “Prometendo um paraíso” - o remetente infere no sorriso uma promessa. -> inferir é sinônimo de "tirar por conclusão". O sorriso da/ do destinatária/o faz com que o remetente tenha a promessa de um paraíso. 


    As outras alternativas: 

    “Teu celestial sorriso” - o sorriso de quem remete o cartão. - ERRADA 

    (O sorriso de quem recebe o cartão)

    “[...] encanta e fascina” - o destinatário é encantado, fascinado pelo sorriso. - ERRADA 

    (O remetente é encantado, fascinado pelo sorriso) 

    “Onde serás luz [...]” - a palavra onde remete ao sorriso. - ERRADA 

    (A palavra onde remete ao paraíso) 

    “[...] serás luz divina” - a luz é proveniente do céu e inerente ao paraíso. - ERRADA 
    (A luz divina é proveniente do sorriso) 




ID
603250
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 RETRATOS DE UMA ÉPOCA
                           Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais

Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

O trecho “Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões postais." (l. 6-9) classifica-se como do tipo textual narrativo.
                                                    PORQUE
A narração se caracteriza pela apresentação de um evento marcado temporalmente, com a participação dos personagens envolvidos. Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • As duas afirmações são verdadeiras e a segunda afirmação justifica por que o trecho descrito acima é classificado como uma narração.

    LETRA A
  • Letra"A"

    COMENTÁRIO:
     
    As duas afirmações são verdadeiras. Um mesmo texto pode apresentar trechos dissertativos, narrativos, descritos.
     
    O trecho “Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões postais.” Apresenta a descrições de ações feitas por uma personagem em um determinado tempo e lugar, tudo bem demarcado. Isso caracteriza uma narração.

    Fonte: http://www.gramatiquice.com.br/2011/08/prova-de-portugues-comentada-concurso.html
  • Letra A

    Um texto narrativo é marcado por fatos que se desenvolvem na linha temporal e pela presença de personagem(s).
  • Para resolver esta questão é preciso conhecer os elementos envolvidos na narração. São eles:

    1- Quem? Personagens
    2- O Quê? Fatos
    3- Quando? A época em que ocorrem os acontecimentos
    4- Onde? O lugar da ocorrência
    5- Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos
    6- Porque? A causa dos acontecimentos

    A primeira afirmação é a de que o trecho em destaque classifica-se como do tipo textual narrativo. 
    Correta
    E a segunda afirmação, além de CORRETA, de fato, justifica a primeira:
    PORQUE a narração se caracteriza pela apresentação de um evento(O quê?) marcado temporalmente(Quando?), com a participação dos personagens (Quem?)envolvidos.

    Portanto, a resposta correta encontra-se na:

    Alternatia A
  • Eu sempre me confundo nesse tipo de questão. Eu marquei a B pois entendi que por mais que ambas estejam certas, não há participação dos personagens da narração no restante do texto. 

  • Não sei, definitivamente, acertar questões de tipologia textual. Credo!


ID
603253
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 RETRATOS DE UMA ÉPOCA
                           Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais

Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

Os trechos transcritos abaixo apresentam apenas um sinal de pontuação. Em qual deles, o sinal pode ser substituído por ponto e vírgula (;), com as adaptações necessárias, se for o caso?

Alternativas
Comentários
  • letra D não pode tirar o travessão que está explicando o começo da frase (que abriu com travessão)

  • Prof. Fernando Pestana:

    "a) O ponto e vírgula não pode separar uma expressão adverbial deslocada.

     

    b)(GABARITO) O ponto e vírgula pode separar orações coordenadas: “indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam; nenhum citou cartões-postais”.

     

    c) O ponto e vírgula não separa oração subordinada adverbial. 

     

    d) O ponto e vírgula não substitui travessão para marcar a separação de uma oração de narrador. 

      

    e) O ponto e vírgula não separa oração subordinada adjetiva explicativa."

     

     

     

     

  • Ponto e vírgula separa OCA - oração coordenada assindética -  com sujeitos diferentes.

    Gaba b.

  • Ponto e vírgula serve para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.

    Por Exemplo: O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo; nove, contra.

    Ou seja, "O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo. Nove professores votaram contra"

     b) “indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum (dos estudantes) citou (que conhecia) cartões-postais".

    Ou seja, “indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam; nenhum, citou cartões-postais"

     

    Alternativa B

  • b-

    ponto-e-virgula indica uma pausa maior q virgula, geralmente quando uma conjuncao coordenada poder substitui-la.


ID
603256
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 RETRATOS DE UMA ÉPOCA
                           Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais

Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

Cada período abaixo é composto pela união de duas orações. Em qual deles essa união está de acordo com a norma-padrão?

Alternativas
Comentários
  • Acertei e nem sei como kkkkk
  • Aparentemente está cobrando pronomes relativos e um pouco de regência.

    A. A exposição (a) que o pesquisador se referiu foi prorroga- da por mais um mês.

    B. Mora em Recife o pesquisador (em) que os postais estão sendo expostos.

    C. Os estúdios em que eram elaborados os postais ficavam na Europa. (Correta)

    D. Foi impressionante o sucesso cuja (que) exposição de cartões-postais alcançou. (Não há sentido de posse para utilizar o famigerado cujo)

    E. O assunto (por) que o pesquisador se interessou traz uma marca de romantismo. (Sim, fica por que, pois existe a regência do verbo interessar (por))


ID
603259
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 RETRATOS DE UMA ÉPOCA
                           Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais

Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

A concordância verbal está de acordo com a norma-padrão em:

Alternativas
Comentários
  • a) Cada um dos curadores foram responsáveis por um tema. foi responsável

    b) Muitos cartões vem decorados com guirlandas de flores. vêm

    c) A maior parte dos cartões expostos encantou os visitantes. CORRETA

    d) Está acontecendo diversos eventos sobre meios de comunicação na cidade. estão

    e) Haviam poucos estudantes interessados em meios de comunicação do passado. havia
  • Letra"C"

    COMENTÁRIO:
     
    Vejamos cada alternativa:
     
    (A) Cada um dos curadores foram responsáveis por um tema.
     
    Regra básica da concordância verbal: o verbo deve concordar com seu sujeito: se o sujeito estiver no singular, o verbo deve ficar no singular, se o sujeito estiver no plural, o verbo deve ficar no plural.
     
    Sujeito: Cada um dos curadores (singular)
    A forma verbal correta é: foi (singular)
     
     
    (B) Muitos cartões vem decorados com guirlandas de flores.
     
    Vale a mesma regra básica de concordância.
     
    Sujeito: muitos cartões (plural)
    A forma verbal correta é: vêm (plural)
     
    Veja que o verbo “vir” deve ter o acento circunflexo na forma de 3ª pessoa do plural.
     
    ATENÇÃO: Esse acento não deixou de ser usado depois da nova ortografia. O acento que não se usa mais é aquele da 3ª pessoa do plural dos verbos “crer” (creem), “dar” (deem), “ler” (leem) e “ver” (veem).
     
     
    (C) A maior parte dos cartões expostos encantou os visitantes.
     
    Expressões como grande parte de, a maioria de, a maior parte de seguidas de palavra no plural: levam o verbo para o singular ou para o plural.
     
    A maior parte dos cartões expostos encantou   ou   encantaram...
     
     
    (D) Está acontecendo diversos eventos sobre meios de comunicação na cidade.
     
    Lembre-se da regra básica de concordância e lembre-se de que o sujeito pode estar antes ou depois do verbo.
     
    O sujeito da frase nessa alternativa (D) está posposto ao verbo:
     
    Sujeito:diversos eventos (plural)
    A forma verbal correta é: estão acontecendo (plural)
     
     
    (E) Haviam poucos estudantes interessados em meios de comunicação do passado.
     
    Verbo “haver” com sentido de existir não tem plural.
     
    Havia poucos estudantes interessados...

    Fonte:http://www.gramatiquice.com.br/2011/08/prova-de-portugues-comentada-concurso.html
  • Expressão partitiva mais termo no plural: o verbo pode ficar no singular, concordando com "A maior parte", ou no plural, concordando com "dos cartões expostos".

    Para facilitar este tipo de questão basta cortar algum termo e analizar a concodância de uma maneira mais simplória.
     
    A maior parte dos cartões expostos encantou os visitantes.

    Bons estudos, galera.
  • a) Cada um dos curadores FOI responsável por um tema. (o verbo deve concordar com o sujeito que nesse caso esta no singular)
    b) Muito cartões VÊM decorados com guirlandas de flores. (o verbo deve ficar no plural)
    c) Correta. A maior parte, singular.
    d) ESTÃO acontecendo diversos eventos... Verbo deve ficar no plural para concordar com o sujeito.
    e) HAVIA poucos estudantes.... (verbo haver no sentido de existir deve ficar sempre no singular).
  • CORRETA LETRA C

    a)Cada um: nessa expressão,  verbo deverá ficar no singular.
    b)Vem: no 3ª pessoa do plural deverá vir acentuado.
    c)Maior parte: em coletivo partititivo seguido de substantivo no plural o verbo poderá concordar com a expressão partitiva ou com o substantivo no plural. Logo fosse "encantaram" também poderia estar correta.
    d) O verbo ser teria que concordar, Estão.
    e) Há de existir é impessoal.
  •  Todo coletivo de idéia partitiva pode concordar tanto com a primeira parte como com a segunda . o especificador depois da preposição:

    c) A maior parte dos cartões expostos encantou os visitantes.

    c) A maior parte dos cartões expostos encantaram os visitantes.

    Att,

  • Coletivo partitivo + nome plural = verbo vai para o singular ou plural :)

    No caso "parte" seria o coletivo e "cartões" o nome no plural, então o verbo pode ser tanto "encantou" como "encantaram".

    Sucesso galera!

  •  ATENÇÃO! sobre a letra C       A concordância atrativa (feita com o termo mais próximo) é possível em algumas poucas situações, entre as quais aquela em que uma palavra de natureza partitiva (que exprime a idéia de parte de um todo) é seguida de um especificador no plural. Como a concordância é "atrativa", só é válida quando o verbo está próximo do termo pluralizado. 


ID
603265
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 RETRATOS DE UMA ÉPOCA
                           Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais

Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

O sinal indicativo da crase é necessário em:

Alternativas
Comentários
  • Enviar um cartão-postal àquela pessoa a quem se ama era, nos séculos XIX e XX, uma forma de amor.

    LETRA D
  • (A) Os cartões-postais traziam as novas notícias de quem estava viajando.
     
    “Os cartões-postais traziam...” (o quê?) – o verbo “trazer” não rege a preposição “a”. Veja que não cabe a pergunta “a quê?”
     
     
    (B) Recife abriga a mostra de antigos cartões-postais, fruto do esforço de um colecionador.
     
    “Recife abriga...” (o quê?) – o verbo “abrigar” não rege a preposição “a”. Veja que não cabe a pergunta “a quê?”.
     
     
    (C) Reconhecer a importância de antigos hábitos, como a troca de cartões-postais, é valorizar o passado.
     
    “Reconhecer...” (o quê?) – o verbo “reconhecer” não rege a preposição “a”. Veja que não cabe a pergunta “a quê?”.
     
     
    (D) Enviar um cartão-postal aquela pessoa a quem se ama era, nos séculos XIX e XX, uma forma de amor.
     
    “Enviar um cartão-postal...” (a quem?) – o verbo “enviar” rege a preposição “a”. E a resposta à pergunta “a quem?” feita ao verbo é o pronome demonstrativo “aquela”: nesse caso, o “a” que inicia o pronome deve ter o acento indicativo da crase.
     
    Corrigindo: Enviar um cartão-postal àquela pessoa a quem se ama era...   
     
     
    (E) Durante muito tempo, e em vários lugares do mundo, a moda de trocar cartões-postais permaneceu.
     
    O único “a” nessa frase é um artigo determinando o substantivo “moda”. Não há verbo ou nome regendo a preposição “a” antes desse substantivo.
     
    http://www.gramatiquice.com.br/2011/08/prova-de-portugues-comentada-concurso.html


  • Àquele(s) - TROCAR POR: A este(s)

    Àquela (s) - TROCAR POR: A esta(s)

    Àquilo - TROCAR POR: A isto


    EX.:

    Já comunicamos àquele cliente o problema.
    Já comunicamos a este cliente o problema.
  • Crase é fenômeno fonético!

    a) Os cartões-postais traziam as novas notícias de quem estava viajando.
    "traziam" na frase é VTD. Não há exigência de preposição. O "as" do OD "as novas de quem estava viajando" é apenas artigo.

    b) Recife abriga a mostra de antigos cartões-postais, fruto do esforço de um colecionador.
    "abriga" na frase é VTD. Não há exigência de preposição. O "a" do OD "a mostra de antigos cartões-postais" é apenas artigo.

    c) Reconhecer a importância de antigos hábitos, como a troca de cartões-postais, é valorizar o passado.
    "reconhecer" na frase é VTD. Não há exigência de preposição. O "a" do OD "a importância de antigos hábitos" é apenas artigo.

    d) Enviar um cartão-postal aquela pessoa a quem se ama era, nos séculos XIX e XX, uma forma de amor.
    "enviar" na frase é VTDI (enviar algo/alguma coisa a alguém). Há exigência de preposição no OI. Logo o correto é "àquela", que é o encontro da preposição "a" com o pronome demonstrativo "aquela".

    e) Durante muito tempo, e em vários lugares do mundo, a moda de trocar cartões-postais permaneceu.
    Não há preposição exigida por regência nominal ou verbal relacionada a "a moda de". O "a" de "a moda de" é apenas artigo.
  • Crase

    Só existem duas possibilidades para ocorrer a crase:

    1 - fusão do artigo A + preposição A

    2 - fusão do pronome demonstrativo A ou aquele, aquela, aquilo + preposição A - Essa segunda hipótese é a mais fácil de todas porque o primeiro A você já tem certo, então basta encontrar a preposição para ter certeza da crase. Extamente, por ser tão fácil que quase não ocorre.

    Att,
  • Letra D.
    Quem envia envia algo ou alguma coisa a alguém (A+A).



  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  • Penso que a questão "E" não tem o acento grave , pois "A moda de trocar cartões-postais"  é o sujeito , e sabemos que não podemos colocar preposição antes do sujeito. 
    colocando a frase na forma direta ficaria:
    A moda de trocar cartões-postais permaneceu em vários lugares do mundo e durante muito tempo .
    será que estou certo ?
  • Substituindo as frases pela palavra "costume" (masculina) já matamos a questão, veja:

    a) Os cartões-postais traziam "os novos costumes" de quem estava viajando. 

     b) Recife abriga "o costume" de antigos cartões-postais, fruto do esforço de um colecionador.

    c) Reconhecer "o costume" de antigos hábitos, como a troca de cartões-postais, é valorizar o passado.

    e) Durante muito tempo, e em vários lugares do mundo, "o costume" de trocar cartões-postais permaneceu.

    Note que quando substituímos por uma palavra masculina não há a junção da preposição com artigo "AO" (A+O), que é, quando ocorre o fenômeno da crase nas palavras femininas A+A!

    Peguei essa dica com o nosso querido professor Ricardo Erse.

  • o quem na letra D) né caso proibidos de crase não, alguém pode tira essa duvida. 

    gramatica que estudei aqui, antes de quem, cujo, cuja não usa crase.

  • pessoal a crase é no àquela!!!

  • Enviar a + aquela pessoa = enviar àquela pessoa.

  • Àquela troca por  => A esta , se fizer sentido = [OK]

    Como em : A esta, A este, A isto.

  • aquela,pelo que já estudei é facutativo.

  • Enviar exige preposição a. Com artigo a ou a de pronome relativo aquela == crase

  • Enviar um cartão-postal àquela pessoa a quem se ama era, nos séculos XIX e XX, uma forma de amor.

  • Enviar um cartão-postal àquela pessoa a quem se ama era, nos séculos XIX e XX, uma forma de amor.

     

    Crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s), Aquilo: Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo regente exigir a preposição "a"Por exemplo:

     

    Refiro-me a (preposição)  aquele (pronome) atentado --- > Refiro-me àquele atentado.

     

    O termo regente do exemplo acima é o verbo transitivo indireto referir (referir-se a algo ou alguém) e exige preposição, portanto, ocorre a crase. 

     

    Observe este outro exemplo: Aluguei aquela casa.

     

    O verbo "alugar" é transitivo direto (alugar algo) e não exige preposição. Logo, a crase não ocorre nesse caso

     

    Veja outros exemplos:

     

    Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho.


    Quero agradecer àqueles que me socorreram.


    Refiro-me àquilo que aconteceu com seu pai.


    Não obedecerei àquele sujeito.


    Assisti àquele filme três vezes.


    Espero aquele rapaz.


    Fiz aquilo que você disse.


    Comprei aquela caneta.

     

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
603268
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           Don't spend all your time at the office. Take a break.
                                 By Kim Painter, USA TODAY, April 7th, 2011
Remember the lunch hour? In a more relaxed, less plugged-in era, office workers would rise up midday to eat food at tables, gossip with co-workers, enjoy a book on a park bench or take a walk in the sun. Can it still be done, without invoking the scorn of desk-bound colleagues or enduring constant electronic interruptions? It can and should. Here are five ways to break free: 1. Give yourself permission. As the hair-color ads say, “You're worth it." Taking a break in the workday is more than an indulgence, though: It's a way of taking care of your body and mind, says Laura Stack, a time-management expert and author who blogs at theproductivitypro.com. “You have to eliminate the guilt and remind yourself that the more you take care of yourself, the better you are able to take care of others," she says. “We have to recharge our batteries. We have to refresh. It's OK." 2. Get a posse. “Indeed, many people are wishing they could just peel themselves away, but they don't have the discipline," Stack says. Thus, invite a co-worker to take daily walks with you or a group to gather for Friday lunches. Pretty soon, you'll be working in a happier place (and feeling less like a shirker and more like a leader). 3. Schedule it. Put it on your calendar and on any electronic schedule visible to co-workers. “Code yourself as 'unavailable.' Nobody has to know why," says Laura Vanderkam, author of 168 Hours: You Have More Time Than You Think. And, if a daily hour of “me time" seems impossible right now, then commit to just one or two big breaks a week. Or schedule several 15-minute leg-stretching, mind-freeing breaks each day. Keep those appointments, and spend them in “a cone of silence," without electronic devices, Vanderkam says. 4. Apply deadline pressure. The promise of a lunch break could make for a more productive morning: “Treat it as a deadline or a game," Stack says. Pick a meaty task or two that must be finished before lunch and dive in. Plan what you'll finish in the afternoon, too. That will free your mind to enjoy the break, Vanderkam says. 5. Eat at your desk. That's right: If you can't beat them, seem to join them. If you really don't care about eating elsewhere, “pack your lunch and eat it at your desk, and save the time for something you'd rather do," whether it's going to the gym or sneaking out to your car to read, Vanderkam says. (But remember, you still have to schedule this break.) While most co-workers care less about your habits than you think they do, she says, “this has the extra advantage that you can be seen eating at your desk." . Access on April 7th, 2011. Adapted.

The author's main purpose in this text is to

Alternativas
Comentários
  • The author means to tell us that office workers need to spend their breaktime with work-unrelated activities. That's why it's suggested they turn off the mobile and allow their minds not to dwell on what they should be doing. Guilt over being engaged in doing things other than work is also frowned upon by the author
  • Qual a intuito desses comentários em inglês? ajudar com certeza não é, pois, se eu pudesse compreendê-los, não precisaria estar estudando
  • O lance destas questões da cesgranrio é focar nos verbos iniciais.
    Com o tempo perceberá que eles sempre se repetem nas provas desta banca!

    a) warn readers against working all day without having lunch.
    alertar os leitores contra trabalhar todo o dia sem almoçar
    O texto não faz nenhum alerta deste tipo!

    b) list five things all office workers should do to get a promotion.
    listar cinco coisas que todos os trabalhadores deviam fazer para conseguir uma promoção.
    O texo não fornece 5 dicas para alcançar promoção alguma!

    c) argument in favor of eating lunch in the office to save more time for gym classes.
    argumentar a favor almoçar no escritório para sobrar mais tempo para as aulas de ginástica.
    O texto não argumenta isso!

    d) explain why readers should get rid of their electronic devices for fifteen minutes every day.
    explicar porque os leitores deviam se livrar dos seus dispositivos eletrônicos por 15 minutos todos os dias.
    O texo não diz isso!

    e) convince readers to have a healthier job routine by including some time away from work.
    convencer os leitores a ter uma rotina mais saudável de trabalho, incluindo algum tempo longe do trabalho.
    Éééééééé !!! E para isso, o texto dá 5 dicas!

    []s
  • Os comentarios em ingles sao bons, porem acho que para ajudar os outros o Humberto poderia adicionar o comentario em portugues tambem. Nao sao todos que sao fluentes em ingles.


    O comentario do Luciano ja e suficiente para explicar essa questao, muito bom.
  • O site é interessante e os textos tambem.Com dedicação podemos aprender muito.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Ena Loiola

    The author’s main purpose in this text is to = O principal objetivo do autor no texto é 

     

    Opção A: warn readers against working all day without having lunch = advertir os leitores contra trabalhar o dia todo sem almoçar. 

     

    • Esse  assunto  de  trabalhar  sem  almoçar,  não  é  discutido  em  destaque  no  texto,  e  nem  é  o assunto principal dele. 
    • Errada

     

    ===

    Opção B: list five things all office workers should do to get a promotion = listar  cinco  coisas  que  todos  os  trabalhadores  de  escritório  deveriam  fazer  para  ter  uma promoção

     

    • As cinco coisas listadas não é o que os trabalhadores devem fazer pra ter uma promoção, mas sim o que eles devem fazer pra conseguir ter um tempo de relaxamento, e não gastando todo o tempo no trabalho.
    • Errada

     

    ===

    Opção C: argument in favor of eating lunch in the office to save more time for gym classes = Argumentar  a  favor  de  se  almoçar  no  escritório  para  se  ter  mais  tempo  para  as  aulas  de ginástica

     

    • Embora o autor mencione que se almoçar no escritório pode ajudar a ter tempo para si mesmo, como por exemplo aulas de ginástica, esse não é o objetivo principal do texto. 
    • Errada.

     

    ===

    Opção D: explain why readers should get rid of their electronic devices for fifteen minutes every day  =  explicar  por  que  os  leitores  deveriam  se  livrar  dos  aparelhos  eletrônicos  por  quinze minutos todo dia

    • O  autor  cita  que  o  trabalhador  tenha  várias  pausas  de  quinze  minutos,  sem  a  interrupção  de aparelhos eletrônicos. Mas esse não é o assunto principal do texto. 
    • Errada

     

    ===

    Opção E: convince readers to have a healthier job routine by including some time away from work = convencer os leitores a ter uma rotina de trabalho mais saudável por incluir tempo longe do trabalho

     

    • Don’t spend all your time at the office. Take a break. 
    • Não gaste todo o seu tempo no escritório. Faça uma pausa. 

    • Take a break = faça uma pausa = time away from work = tempo longe do trabalho 

    • Ao observar o título do texto e junto a isso tudo o que você já analisou do texto, fica claro que essa é a assertiva correta


ID
603271
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           Don't spend all your time at the office. Take a break.
                                 By Kim Painter, USA TODAY, April 7th, 2011
Remember the lunch hour? In a more relaxed, less plugged-in era, office workers would rise up midday to eat food at tables, gossip with co-workers, enjoy a book on a park bench or take a walk in the sun. Can it still be done, without invoking the scorn of desk-bound colleagues or enduring constant electronic interruptions? It can and should. Here are five ways to break free: 1. Give yourself permission. As the hair-color ads say, “You're worth it." Taking a break in the workday is more than an indulgence, though: It's a way of taking care of your body and mind, says Laura Stack, a time-management expert and author who blogs at theproductivitypro.com. “You have to eliminate the guilt and remind yourself that the more you take care of yourself, the better you are able to take care of others," she says. “We have to recharge our batteries. We have to refresh. It's OK." 2. Get a posse. “Indeed, many people are wishing they could just peel themselves away, but they don't have the discipline," Stack says. Thus, invite a co-worker to take daily walks with you or a group to gather for Friday lunches. Pretty soon, you'll be working in a happier place (and feeling less like a shirker and more like a leader). 3. Schedule it. Put it on your calendar and on any electronic schedule visible to co-workers. “Code yourself as 'unavailable.' Nobody has to know why," says Laura Vanderkam, author of 168 Hours: You Have More Time Than You Think. And, if a daily hour of “me time" seems impossible right now, then commit to just one or two big breaks a week. Or schedule several 15-minute leg-stretching, mind-freeing breaks each day. Keep those appointments, and spend them in “a cone of silence," without electronic devices, Vanderkam says. 4. Apply deadline pressure. The promise of a lunch break could make for a more productive morning: “Treat it as a deadline or a game," Stack says. Pick a meaty task or two that must be finished before lunch and dive in. Plan what you'll finish in the afternoon, too. That will free your mind to enjoy the break, Vanderkam says. 5. Eat at your desk. That's right: If you can't beat them, seem to join them. If you really don't care about eating elsewhere, “pack your lunch and eat it at your desk, and save the time for something you'd rather do," whether it's going to the gym or sneaking out to your car to read, Vanderkam says. (But remember, you still have to schedule this break.) While most co-workers care less about your habits than you think they do, she says, “this has the extra advantage that you can be seen eating at your desk." . Access on April 7th, 2011. Adapted.

In the fragments, “office workers would rise up midday…" (lines 2-3) and “ 'You have to eliminate the guilt…' " (lines 14- 15), the verb forms in bold express the ideas, respectively, of

Alternativas
Comentários
  • The modal 'would' may relate to something often performed in the past, such as an endeavour in which the speaker would often persist. As to the "have to" form used in the text, its use is tantamount to modals that convey obligation.
  • São os "model verbs".
    O "have to" seria mais ou menos, a obrigação imposta pelo modo  verbal imperativo. Expressar algo que é indispensável que se faça!
    o "would" (além de pura e gramaticalmente ser o passado do will)  é usado com ações repetidas no passado!

    []s
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Ena Loiola

    In the fragments, “office workers would  rise up midday…” (lines 2-3) and “‘You have  to eliminate the guilt…’” (lines 14-15), the verb forms in bold express the ideas, respectively, of = Nos fragmentos, "trabalhadores de escritório costumavam sair ao meio-dia ..." (linhas 2-3) e "'Você tem que eliminar a culpa ...'" (linhas 14-15), as formas verbais em negrito expressar as ideias, respectivamente, de 

     

    Opção A: necessity – suggestion = necessidade - sugestão 

     

    • Para se expressar uma necessidade, se usa o need ou must
    • Errada

     

    ===

    Opção B: habit in the past – obligation = hábito no passado – obrigação 

     

    • O would é usado para se referir ao passado na frase citada. No contexto ele é equivalente ao used to. Para expressar uma obrigação se usa o have to, como se observa na passagem do texto. Esta é a opção correta

     

    ===

    Opção C: possibility – hypothesis = possibilidade – hipótese 

     

    • Para expressar possibilidade se usa o could, may ou might
    • Errada

     

    ===

    Opção D: ability – probability = habilidade – probabilidade 

     

    • O modal usado para se expressar habilidade é o can
    • Opção errada

     

    ===

    Opção E: intention – inference = intenção – inferência 

     

    • Usa-se o going to ou will para indicar intenção. 
    • Errada

     


ID
603274
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           Don't spend all your time at the office. Take a break.
                                 By Kim Painter, USA TODAY, April 7th, 2011
Remember the lunch hour? In a more relaxed, less plugged-in era, office workers would rise up midday to eat food at tables, gossip with co-workers, enjoy a book on a park bench or take a walk in the sun. Can it still be done, without invoking the scorn of desk-bound colleagues or enduring constant electronic interruptions? It can and should. Here are five ways to break free: 1. Give yourself permission. As the hair-color ads say, “You're worth it." Taking a break in the workday is more than an indulgence, though: It's a way of taking care of your body and mind, says Laura Stack, a time-management expert and author who blogs at theproductivitypro.com. “You have to eliminate the guilt and remind yourself that the more you take care of yourself, the better you are able to take care of others," she says. “We have to recharge our batteries. We have to refresh. It's OK." 2. Get a posse. “Indeed, many people are wishing they could just peel themselves away, but they don't have the discipline," Stack says. Thus, invite a co-worker to take daily walks with you or a group to gather for Friday lunches. Pretty soon, you'll be working in a happier place (and feeling less like a shirker and more like a leader). 3. Schedule it. Put it on your calendar and on any electronic schedule visible to co-workers. “Code yourself as 'unavailable.' Nobody has to know why," says Laura Vanderkam, author of 168 Hours: You Have More Time Than You Think. And, if a daily hour of “me time" seems impossible right now, then commit to just one or two big breaks a week. Or schedule several 15-minute leg-stretching, mind-freeing breaks each day. Keep those appointments, and spend them in “a cone of silence," without electronic devices, Vanderkam says. 4. Apply deadline pressure. The promise of a lunch break could make for a more productive morning: “Treat it as a deadline or a game," Stack says. Pick a meaty task or two that must be finished before lunch and dive in. Plan what you'll finish in the afternoon, too. That will free your mind to enjoy the break, Vanderkam says. 5. Eat at your desk. That's right: If you can't beat them, seem to join them. If you really don't care about eating elsewhere, “pack your lunch and eat it at your desk, and save the time for something you'd rather do," whether it's going to the gym or sneaking out to your car to read, Vanderkam says. (But remember, you still have to schedule this break.) While most co-workers care less about your habits than you think they do, she says, “this has the extra advantage that you can be seen eating at your desk." . Access on April 7th, 2011. Adapted.

The author uses the fragment “Code yourself as 'unavailable.' " (lines 29-30) to mean that

Alternativas
Comentários
  • Coding oneself as unavailable means the same as assuming an untouchable stance; to close oneself off from all communication
  • “Code yourself as ‘unavailable.’ ” é algo como "programe-se para relaxar", tipo "não pertube" do MSN ou aquelas plaquinhas de porta de hotel !!!

    "e) professionals should assign periods in which they will be unreachable by their colleagues at work. "
    profissionais deviam tirar períodos em que não estão disponíveis para seus colegas de trabalho.

    []s
  • GAB. E os profissionais devem  assign (atribuir) períodos em que estarão unreachable (inacessíveis) aos colegas de trabalho.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Ena Loiola

    The author uses the fragment “Code yourself as ‘unavailable.’ ” (lines 29-30) to mean that = O autor usa o fragmento "Codifique-se como indisponível ". (linhas 29-30) para significar que 

     

    Opção  A:  work  mates  must  learn  that  you  are  not  to  be  disturbed  at  any  time  =  colegas  de trabalho precisam saber que você não está a fim de ser perturbado em nenhum  momento

     

    • O  texto  não  quer  dizer  que  a  indisponibilidade  deve  ser  o tempo todo.  Apenas  em  alguns momentos. 
    • Errada

     

    ===

    Opção B: nobody needs to ask you why you are not at your desk at a certain hour = ninguém precisa perguntar por que você não está em sua mesa em uma determinada hora. 

     

    • Não  se  trata  de  perguntar  por  que  a  pessoa  não  está  na  mesa.  Mas  sim  de  saber  quando a pessoa está ou não disponível. 
    • Errada

     

    ===

    Opção C: workers should predict when their manager’s electronic schedules will not be available =  os  trabalhadores  deveriam  prever  quando  programações  eletrônicas  do  seu  gerente  não estarão disponíveis

     

    • Não se trata de se fazer previsões. A informação sobre disponibilidade deve está clara. 
    • Errada

     

    ===

    Opção D: all electronic schedules and agendas must be seen by the team members who share your office = todas as programações eletrônicas e agendas devem ser vistos pelos membros da equipe que compartilham  seu escritório

     

    • A assertiva expressa uma ideia que não tem nada a ver com o que diz a passagem do texto. 
    • Errada

    ===

    Opção  E:  professionals  should  assign  periods  in  which  they  will  be  unreachable  by  their colleagues at work = os profissionais devem designar períodos em que eles serão inacessíveis por seus colegas no trabalho

     

    • Code = codificar = assign = designar, atribuir 
    • Unavailable = indisponível = unreachable = inacessível 

    • A assertiva expressa exatamente o que diz o enunciado, fazendo uso de sinônimos de palavras. 
    • Esta é a opção correta

     


ID
603277
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           Don't spend all your time at the office. Take a break.
                                 By Kim Painter, USA TODAY, April 7th, 2011
Remember the lunch hour? In a more relaxed, less plugged-in era, office workers would rise up midday to eat food at tables, gossip with co-workers, enjoy a book on a park bench or take a walk in the sun. Can it still be done, without invoking the scorn of desk-bound colleagues or enduring constant electronic interruptions? It can and should. Here are five ways to break free: 1. Give yourself permission. As the hair-color ads say, “You're worth it." Taking a break in the workday is more than an indulgence, though: It's a way of taking care of your body and mind, says Laura Stack, a time-management expert and author who blogs at theproductivitypro.com. “You have to eliminate the guilt and remind yourself that the more you take care of yourself, the better you are able to take care of others," she says. “We have to recharge our batteries. We have to refresh. It's OK." 2. Get a posse. “Indeed, many people are wishing they could just peel themselves away, but they don't have the discipline," Stack says. Thus, invite a co-worker to take daily walks with you or a group to gather for Friday lunches. Pretty soon, you'll be working in a happier place (and feeling less like a shirker and more like a leader). 3. Schedule it. Put it on your calendar and on any electronic schedule visible to co-workers. “Code yourself as 'unavailable.' Nobody has to know why," says Laura Vanderkam, author of 168 Hours: You Have More Time Than You Think. And, if a daily hour of “me time" seems impossible right now, then commit to just one or two big breaks a week. Or schedule several 15-minute leg-stretching, mind-freeing breaks each day. Keep those appointments, and spend them in “a cone of silence," without electronic devices, Vanderkam says. 4. Apply deadline pressure. The promise of a lunch break could make for a more productive morning: “Treat it as a deadline or a game," Stack says. Pick a meaty task or two that must be finished before lunch and dive in. Plan what you'll finish in the afternoon, too. That will free your mind to enjoy the break, Vanderkam says. 5. Eat at your desk. That's right: If you can't beat them, seem to join them. If you really don't care about eating elsewhere, “pack your lunch and eat it at your desk, and save the time for something you'd rather do," whether it's going to the gym or sneaking out to your car to read, Vanderkam says. (But remember, you still have to schedule this break.) While most co-workers care less about your habits than you think they do, she says, “this has the extra advantage that you can be seen eating at your desk." . Access on April 7th, 2011. Adapted.

In the excerpts “The promise of a lunch break could make for a more productive morning:" (lines 39-40) and “whether it's going to the gym or sneaking out to your car to read,"(lines 49-50), the verb phrases 'make for' and 'sneaking out to' mean, respectively

Alternativas
Comentários
  • a-

    make for, bring about, cause etc, all mean to bring forth a desired outcome.e.g: Stuffed turkey and gravy sauce make for a great Thanksgiving Dinner option.

    Sneak means to actin a furtive, stealthy manner. 

    sneak- lurk, pussyfoot, skulk, slide, slink, slip, snake, steal

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Ena Loiola

    In the excerpts “The promise of a lunch break could make for a more productive morning:” (lines 39-40) and “whether it’s going to the gym or sneaking  out  to  your car to read,” (lines 49-50), the verb phrases ‘make for’ and ‘sneaking out to’ mean, respectively = Nos trechos "A promessa de uma pausa para o almoço poderia ocasionar uma manhã mais produtiva:" (linhas 39-40) e "se ele está indo para a academia ou saindo furtivamente para o seu  carro  para  ler,"  (linhas  49-50),  as  frases  de  verbo  'fazer  para'  e  'esgueirando-se  para' significam, respectivamente 

    Opção A: bring about – slipping away to = ocasionar – desaparecendo para 

    • bring about = ocasionar, causar = make for = ocasionar, fazer acontecer 

    • slipping away = desaparecendo = sneaking out to = esgueirando-se, saindo furtivamente 

    • Ambos  os  verbos  são  sinônimos  respectivamente.  Pode-se  trocar  um  pelo  outro  que  não  vai alterar a compreensão textual. 
    • Esta é a opção correta

     

    ===

    Opção B: call off – hurrying on to = cancelar – apressando-se para 

     

    • Apenas o segundo verbo é sinônimo daquele do enunciado. O primeiro traz significado oposto. Os dois tem que ser respectivamente sinônimos. 
    • Errada

     

    ===

    Opção C: get rid of – leaving from = livrar-se de – partindo de e Opção D: fight off – coming out of = combater – saindo de 

     

    • Ambos os verbos das opções trazem respectivamente significados opostos àqueles citados no enunciado. 
    • Erradas

     

    ===

    Opção E: put up – escaping from = construir – escapando de 

     

    • O primeiro verbo é sinônimo, mas o segundo tem significado oposto. 
    • Errada

     


ID
603280
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

The boldfaced item can be replaced by the word in parentheses, without change in meaning, in

Alternativas
Comentários
  • 'So' and 'thus' are equivalent in that both are used in conclusive clauses. The main underlying difference is that 'so' bears a slightly informal connotation, whereas 'thus' is mostly used to suggest strict contexts.

      
  • Gabarito: C.

    a) Though => as traduções mais comuns seriam embora (ainda que, porém) ou de qualquer forma (mesmo assim). No contexto podemos utilizar a expressa 'além disso'.
    Therefore => portanto, por conseguinte. 

    Lembrete: thought - pretérito e particípio do verbo think.

    b) Indeed => De fato...
        Nevertheless => No entanto...

    c) Thus => assim, desta maneira
        So => Então, ...

    d) Then => Então, ...
        However =>  pode ter algumas aplicações (contudo, como, por mais que). E nenhuma delas se aplica ao caso (então).

    e) While => Normalmente é utilizado como Enquanto, neste contexto, é melhor traduzido como embora.
        Because => porque.
  • Exatamente! Não tem nem mais o que comentar!
    São os "discourse markers". Assunto certo de cair em prova de inglês para concursos!
    Uma dica apenas: não tente traduzir cada um deles. Em vez disso, categorize por semântica!
    []s

  • Letra C.

    a. though: opposition / therefore: consequence

    b. indeed (de fato): explanation / nevertheless: opposition

    c. thus (portanto): consequence, conclusion / so: conclusion

    d. then: conclusion, sequence of events / however: opposition

    e. while: contrast / because: cause

    Questão comentada pelo Prof.  Alexandre Hartmann

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Ena Loiola

    The  boldfaced  item  can  be  replaced  by  the  word  in  parentheses,  without  change  in meaning, in = A  palavra  em  negrito  pode  ser  substituída  pela  palavra  em  parênteses  sem  mudança  no significado, em 

     

    Opção  A:  “Taking  a  break  in  the  workday  is  more  than  an  indulgence,  though:”  lines  10-12 (therefore).  =  “Fazer  uma  pausa  em  um  dia  de  trabalho  é  mais  que  uma  indulgência,  no entanto.”linhas 10-12 (portanto) 

     

    • though  no  final  da  frase  tem  o  significado  de  mas,  no  entanto,  que  são  conectivos  que introduzem uma ideia oposta. 
    • O therefore é um conectivo de conclusão
    • Opção errada

     

    ===

    Opção B: “ ‘Indeed, many people are wishing they could just peel themselves away,’” lines 20-21 (Nevertheless) = "Na verdade, muitas pessoas estão desejando que pudessem apenas se despregar '", linhas 20-21 (Contudo). 

     

    • Os conectivos não tem o mesmo significado. 
    • Errada

     

    ===

    Opção C: “Thus, invite a co-worker to take daily walks with you…” lines 22-23 (So). = "Assim, convidamos um colega de trabalho andar diariamente com você ..." linhas 22-23 (Então)

     

    • Thus = assim, deste modo = So = assim, desta maneira 

    • Os conectivos são sinônimos. Tanto faz usar um ou outro na frase, não vai alterar a interpretação do texto. 
    • Esta é a opção correta

    ===

    Opção D: “then commit to just one or two big breaks a week.” lines 33-34 (however) = "Então comprometer-se a apenas uma ou duas grandes pausas por semana" linhas 33-34 (entretanto)

     

    • O then é conclusivo e o however é oposição. 
    • Errada

     

    ===

    Opção E: “While most co-workers care less about your habits than you think they do,” lines 52-53  (Because).  =  “Embora  a  maioria  dos  colegas  de  trabalho  se  importem  menos  com  seus hábitos do que você acha que eles fazem,” linhas 52-53 (Por que) 

     

    • Os  significados  dos  conectivos  não  são  sinónimos,  e  se  trocados  um  pelo  outro  alteraria  a compreensão textual. 
    • Errada


ID
603283
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

                Manifiesto de la Plataforma en Defensa de la Filosofía y la Educación Pública
Para cualquier sistema educativo democrático, como viene señalando la UNESCO desde 1953, resulta básico dedicar un espacio suficiente a la reflexión sobre los contenidos aprendidos en el conjunto de las asignaturas, de modo que los futuros ciudadanos dispongan de la posibilidad de articular racionalmente esa peculiar cultura que les demandará su vida intelectual y laboral (política). Resulta por tanto necesario para un programa de universalización y conocimiento, que defienda la mejora y la calidad de la Educación, la existencia imprescindible de asignaturas en donde los estudiantes adquieran herramientas teóricas y contenidos específicamente filosóficos, asegurando así su adecuado desarrollo intelectual mediante la configuración, articulación y aplicación de los saberes científicos. Distintos sectores de la Sociedad quisiéramos transmitir nuestra preocupación ante la posibilidad de que uno de los pilares de nuestra tradición cultural se vea mermado por las distintas reformas educativas. La aplicación de la Ley Orgánica de la Educación (LOE) va a afectar, en general, a la posibilidad de una enseñanza integral y de calidad al devaluarse los contenidos más teóricos de la educación, como son los científicos y los filosóficos. Esto es debido a una orientación hacia la proliferación nada armoniosa de asignaturas optativas en el currículo. Arrastrada por esta inercia, esta reforma afectará a las asignaturas propiamente Filosóficas, alterando tanto los contenidos como la asignación de horas para su desarrollo. Frente a las actuales 2 horas semanales de las que dispone la asignatura de Ética, su sustituta, la Educación Ético–Cívica, sólo dispondrá en la Comunidad de Madrid de 1 hora. A la Filosofía y 
Ciudadanía, que vendrá a reemplazar a la Filosofía de 1º de Bachillerato, sólo le corresponden (a falta de la publicación del Decreto autonómico que establezca el currículo de Bachillerato en la Comunidad de Madrid) 2 horas semanales. Y la Historia de la Filosofía de 2º de Bachillerato se encuentra en la misma situación. Esto significa que las asignaturas obligatorias vinculadas a la Filosofía podrían ver reducida su carga horaria en una proporción importante, además de ver recortado su contenido más propiamente filosófico. No obstante, a la espera de que la Comunidad de Madrid cumpla con su compromiso educativo, en el momento de la determinación del 35% del currículo que le compete, requerimos que apueste por una enseñanza de calidad, de manera tal que mantenga las horas necesarias para el desarrollo de los contenidos específicamente filosóficos. Expuesto lo anterior, solicitamos de la Consejería de Educación de la Comunidad de Madrid (a la que corresponde el establecimiento definitivo del currículo del Bachillerato en esta comunidad autónoma) lo siguiente: a) Que la asignatura de Ética de 4º E.S.O. vuelva a contar con sus dos horas semanales de clase. La situación de la Educación Ético–Cívica, con sólo una hora semanal de clase, hará casi imposible un tratamiento de los problemas que no consista en un adoctrinamiento ideológico. Esto, con independencia de cualquier posible característica interna de la asignatura, se debe sencillamente al poco tiempo del que dispondrá: con una hora a la semana será materialmente imposible intentar articular reflexivamente en clase las distintas Teorías Éticas y su fundamentación filosófica. b) Que la asignatura de Filosofía y Ciudadanía conserve las tres horas semanales de que dispone la Filosofía actual: Los contenidos mínimos establecidos en el currículo de Bachillerato requieren un tiempo suficiente para dotar a los alumnos de las herramientas conceptuales mínimas para articular la reflexión teórica exigida. La permanencia en el currículo de un bloque destinado a la introducción general a la filosofía, junto a los bloques específicos de filosofía política, hace que sea indispensable contar con esta tercera hora en 1º de Bachillerato. c) Que la asignatura de Historia de la Filosofía cuente con cuatro horas semanales de clase: De entre todas las asignaturas de las que los alumnos tienen que examinarse en la P.A.U., Historia de la Filosofía se encuentra en una situación desfavorable, pues dispone únicamente de 3 horas semanales para su desarrollo frente a las 4 horas de las que dispone el resto. Frente a este clamoroso agravio comparativose hace necesario disponer de 4 horas semanales para su desarrollo. Solicitamos, en definitiva, el apoyo de todos: de los profesores, que saben de la importancia de un exigente nivel de contenidos, de alumnos, madres y padres, de las Administraciones Públicas y de todo ciudadano conocedor de los requerimientos de una cultura democrática. Pues no reclamamos sino los medios y la organización necesarios para la formación científica y teórica de los ciudadanos cultos que nuestra sociedad reclama. Disponible en: Acceso en: 10 jun. 2011. Adaptado.

Según el Texto I,

Alternativas
Comentários
  • Antes de apresentar a tradução do texto, faz-se necessário fornecer algumas informações extras, sem as quais fica difícil o seu entendimento, em razão das diferenças entre a  organização político-administrativa e do sistema educacional da Espanha em relação ao Brasil
    A divisão política e administrativa de Espanha tem a forma de dezessete comunidades autônomas, a que se somam Ceuta e Melilla, cujos estatutos de autonomia lhes atribuem a categoria de cidades autônomas. Assim, comunidades autônomas são como os nossos estados aqui no Brasil. O texto trata de fatos ocorridos na Comunidade Autônoma de Madri.
    Quando se lê o texto, para nós brasileiros, fica parecendo que está se referindo a estudos de graduação superior, mas aqui não é o caso.
    Na Espanha, atualmente, o bacharelado é estudado em uma escola secundária, constituindo-se de uma etapa pós-obrigatória do ensino secundário e, por isso, tem caráter voluntário e consiste de dois anos letivos. Ocorre após o ensino secundário obrigatório, entre 16 e 18 anos, sendo estudos anteriores para o ensino superior. Caso queira realizar curso universitário, necessário se faz fazer uma prova escrita de acesso à Universidade (PAU ou PAEU), uma espécie de vestibular. Essa avaliação faz parte dos exames de acesso à universidade (PAU ou PAEU), na qual, além do desempenho no vestibular, computam-se o desempenho no Bacharelado.
    A sigla ESO que aparece no texto significa Educação Secundária Obrigatória, tradução de Educación Secundaria Obligatoria.
  • Traduzindo:
    Manifesto da Plataforma em Defesa da Filosofia e a Educação Pública
    Para qualquer sistema educativo democrático, como a UNESCO vem apontando desde 1953, é básico dedicar um espaço suficiente para a reflexão sobre os conteúdos aprendidos no conjunto em todas as disciplinas, de modo que os futuros cidadãos disponham da possibilidade de articular racionalmente essa peculiar cultura que demandará sua vida intelectual e profissional (política). Resulta, portanto, necessário para um programa de universalização e conhecimento, que defende a melhoria e a qualidade da educação, a existência imprescindível de disciplinas das quais os alunos adquirem ferramentas teóricas e conteúdos especificamente filosóficos, garantindo assim o seu adequado desenvolvimento intelectual, mediante a configuração, articulação e aplicação dos saberes científicos. Diferentes setores da sociedade gostaríamos de expressar a nossa preocupação com a possibilidade de que um dos pilares de nossa tradição cultural ser minado pelas diversas reformas educacionais.
    A aplicação da Lei Orgânica de Educação (LOE) afetará, em geral, a possibilidade de um ensino integral e de qualidade ao depreciar os conteúdos mais teóricos da educação, como os científicos e filosóficos. Isto é devido a uma orientação para a proliferação nada harmoniosa de disciplinas opcionais no currículo. Levado por essa inércia, essa reforma afetará as disciplinas propriamente filosóficas, alterando tanto os conteúdos como a alocação de horas para o seu desenvolvimento. Perante as atuais duas horas semanais de que dispõe a disciplina de Ética, sua substituta, Educação Ético-Cívica, só disporá na Comunidade de Madrid de uma hora. A Filosofia e Cidadania, que irá substituir a Filosofia de 1º Bacharelado, só corresponde (por falta de publicação do decreto autônomo que estabelece o currículo de Bacharelado da Comunidade de Madrid) a duas horas semanais. E a História da Filosofia de 2º Bacharelado se encontra na mesma situação.
    Isto significa que as disciplinas obrigatórias relacionadas com a Filosofia poderiam ver reduzida a sua carga horária em uma proporção importante, além de ver recortado seu conteúdo mais filosófico.
    Não obstante, à espera que a Comunidade de Madrid cumpra com o seu compromisso educacional, no momento da determinação dos 35% do currículo que lhe compete, requeremos que decida por uma educação de qualidade, de maneira tal que mantenha as horas necessárias para o desenvolvimento dos conteúdos especificamente filosóficos.
  • Pelo exposto, solicitamos ao Departamento de Educação da Comunidade de Madrid (o responsável pelo estabelecimento definitivo do currículo do Bacharelado nesta comunidade autônoma) o seguinte:
    a) Que a disciplina de Ética de 4º E.S.O. (Educação Secundária Obrigatória) (Educación Secundaria Obligatoria) volte a contar com suas duas horas semanais de aula. A situação da Educação Ético-Cívica, com apenas uma hora por semana de aula, tornará quase impossível o tratamento dos problemas que não consista de uma doutrinação ideológica. Isto, independentemente de qualquer possível característica interna da disciplina, se deve simplesmente ao pouco tempo disponível: com uma hora por semana será fisicamente impossível conseguir articular reflexivamente na sala de aula as diferentes teorias éticas e sua fundamentação filosófica.
    b) Que a disciplina de Filosofia e Cidadania conserve as três horas semanais disponíveis de que dispõe a Filosofia atual: Os conteúdos mínimos estabelecidos no currículo de Bacharelado requerem um tempo suficiente a fim de dotar os alunos das ferramentas conceituais mínimas para articular a reflexão teórica exigida. A manutenção no currículo de um bloco destinado à introdução geral à filosofia, junto com os blocos específicos de filosofia política, faz com que seja indispensável contar com esta terceira hora no Bacharelato.
    c) Que a disciplina História da Filosofia conte com quatro horas semanais de aula: de todas as disciplinas que os alunos têm de prestar provas no sistema de acesso aos estudos universitários, História da Filosofia se encontra em uma situação desfavorável, porque tem apenas três horas semanais para o seu desenvolvimento, frente às quatro horas disponíveis às demais. Diante desse clamoroso dano comparativo, faz-se necessário estabelecer quatro horas semanais para o seu desenvolvimento.
    Solicitamos finalmente o apoio de todos: os professores, que sabem da importância de um exigente nível de conteúdos, dos alunos, mães e pais, das Administrações Públicas e de todo cidadão conhecedor das demandas de uma cultura democrática. Bem, reivindicamos apenas  os meios e a organização necessários para a formação científica e teórica dos cidadãos cultos que a nossa sociedade exige.

ID
603286
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

                Manifiesto de la Plataforma en Defensa de la Filosofía y la Educación Pública
Para cualquier sistema educativo democrático, como viene señalando la UNESCO desde 1953, resulta básico dedicar un espacio suficiente a la reflexión sobre los contenidos aprendidos en el conjunto de las asignaturas, de modo que los futuros ciudadanos dispongan de la posibilidad de articular racionalmente esa peculiar cultura que les demandará su vida intelectual y laboral (política). Resulta por tanto necesario para un programa de universalización y conocimiento, que defienda la mejora y la calidad de la Educación, la existencia imprescindible de asignaturas en donde los estudiantes adquieran herramientas teóricas y contenidos específicamente filosóficos, asegurando así su adecuado desarrollo intelectual mediante la configuración, articulación y aplicación de los saberes científicos. Distintos sectores de la Sociedad quisiéramos transmitir nuestra preocupación ante la posibilidad de que uno de los pilares de nuestra tradición cultural se vea mermado por las distintas reformas educativas. La aplicación de la Ley Orgánica de la Educación (LOE) va a afectar, en general, a la posibilidad de una enseñanza integral y de calidad al devaluarse los contenidos más teóricos de la educación, como son los científicos y los filosóficos. Esto es debido a una orientación hacia la proliferación nada armoniosa de asignaturas optativas en el currículo. Arrastrada por esta inercia, esta reforma afectará a las asignaturas propiamente Filosóficas, alterando tanto los contenidos como la asignación de horas para su desarrollo. Frente a las actuales 2 horas semanales de las que dispone la asignatura de Ética, su sustituta, la Educación Ético–Cívica, sólo dispondrá en la Comunidad de Madrid de 1 hora. A la Filosofía y 
Ciudadanía, que vendrá a reemplazar a la Filosofía de 1º de Bachillerato, sólo le corresponden (a falta de la publicación del Decreto autonómico que establezca el currículo de Bachillerato en la Comunidad de Madrid) 2 horas semanales. Y la Historia de la Filosofía de 2º de Bachillerato se encuentra en la misma situación. Esto significa que las asignaturas obligatorias vinculadas a la Filosofía podrían ver reducida su carga horaria en una proporción importante, además de ver recortado su contenido más propiamente filosófico. No obstante, a la espera de que la Comunidad de Madrid cumpla con su compromiso educativo, en el momento de la determinación del 35% del currículo que le compete, requerimos que apueste por una enseñanza de calidad, de manera tal que mantenga las horas necesarias para el desarrollo de los contenidos específicamente filosóficos. Expuesto lo anterior, solicitamos de la Consejería de Educación de la Comunidad de Madrid (a la que corresponde el establecimiento definitivo del currículo del Bachillerato en esta comunidad autónoma) lo siguiente: a) Que la asignatura de Ética de 4º E.S.O. vuelva a contar con sus dos horas semanales de clase. La situación de la Educación Ético–Cívica, con sólo una hora semanal de clase, hará casi imposible un tratamiento de los problemas que no consista en un adoctrinamiento ideológico. Esto, con independencia de cualquier posible característica interna de la asignatura, se debe sencillamente al poco tiempo del que dispondrá: con una hora a la semana será materialmente imposible intentar articular reflexivamente en clase las distintas Teorías Éticas y su fundamentación filosófica. b) Que la asignatura de Filosofía y Ciudadanía conserve las tres horas semanales de que dispone la Filosofía actual: Los contenidos mínimos establecidos en el currículo de Bachillerato requieren un tiempo suficiente para dotar a los alumnos de las herramientas conceptuales mínimas para articular la reflexión teórica exigida. La permanencia en el currículo de un bloque destinado a la introducción general a la filosofía, junto a los bloques específicos de filosofía política, hace que sea indispensable contar con esta tercera hora en 1º de Bachillerato. c) Que la asignatura de Historia de la Filosofía cuente con cuatro horas semanales de clase: De entre todas las asignaturas de las que los alumnos tienen que examinarse en la P.A.U., Historia de la Filosofía se encuentra en una situación desfavorable, pues dispone únicamente de 3 horas semanales para su desarrollo frente a las 4 horas de las que dispone el resto. Frente a este clamoroso agravio comparativose hace necesario disponer de 4 horas semanales para su desarrollo. Solicitamos, en definitiva, el apoyo de todos: de los profesores, que saben de la importancia de un exigente nivel de contenidos, de alumnos, madres y padres, de las Administraciones Públicas y de todo ciudadano conocedor de los requerimientos de una cultura democrática. Pues no reclamamos sino los medios y la organización necesarios para la formación científica y teórica de los ciudadanos cultos que nuestra sociedad reclama. Disponible en: Acceso en: 10 jun. 2011. Adaptado.

El fragmento que explicita la causa del cambio contra el cual el Texto I, se manifiesta es:

Alternativas
Comentários
  • Antes de apresentar a tradução do texto, faz-se necessário fornecer algumas informações extras, sem as quais fica difícil o seu entendimento, em razão das diferenças entre a  organização político-administrativa e do sistema educacional da Espanha em relação ao Brasil
    A divisão política e administrativa de Espanha tem a forma de dezessete comunidades autônomas, a que se somam Ceuta e Melilla, cujos estatutos de autonomia lhes atribuem a categoria de cidades autônomas. Assim, comunidades autônomas são como os nossos estados aqui no Brasil. O texto trata de fatos ocorridos na Comunidade Autônoma de Madri.
    Quando se lê o texto, para nós brasileiros, fica parecendo que está se referindo a estudos de graduação superior, mas aqui não é o caso.
    Na Espanha, atualmente, o bacharelado é estudado em uma escola secundária, constituindo-se de uma etapa pós-obrigatória do ensino secundário e, por isso, tem caráter voluntário e consiste de dois anos letivos. Ocorre após o ensino secundário obrigatório, entre 16 e 18 anos, sendo estudos anteriores para o ensino superior. Caso queira realizar curso universitário, necessário se faz fazer uma prova escrita de acesso à Universidade (PAU ou PAEU), uma espécie de vestibular. Essa avaliação faz parte dos exames de acesso à universidade (PAU ou PAEU), na qual, além do desempenho no vestibular, computam-se o desempenho no Bacharelado.
    A sigla ESO que aparece no texto significa Educação Secundária Obrigatória, tradução de Educación Secundaria Obligatoria.
  • Traduzindo:
    Manifesto da Plataforma em Defesa da Filosofia e a Educação Pública
    Para qualquer sistema educativo democrático, como a UNESCO vem apontando desde 1953, é básico dedicar um espaço suficiente para a reflexão sobre os conteúdos aprendidos no conjunto em todas as disciplinas, de modo que os futuros cidadãos disponham da possibilidade de articular racionalmente essa peculiar cultura que demandará sua vida intelectual e profissional (política). Resulta, portanto, necessário para um programa de universalização e conhecimento, que defende a melhoria e a qualidade da educação, a existência imprescindível de disciplinas das quais os alunos adquirem ferramentas teóricas e conteúdos especificamente filosóficos, garantindo assim o seu adequado desenvolvimento intelectual, mediante a configuração, articulação e aplicação dos saberes científicos. Diferentes setores da sociedade gostaríamos de expressar a nossa preocupação com a possibilidade de que um dos pilares de nossa tradição cultural ser minado pelas diversas reformas educacionais.
    A aplicação da Lei Orgânica de Educação (LOE) afetará, em geral, a possibilidade de um ensino integral e de qualidade ao depreciar os conteúdos mais teóricos da educação, como os científicos e filosóficos. Isto é devido a uma orientação para a proliferação nada harmoniosa de disciplinas opcionais no currículo. Levado por essa inércia, essa reforma afetará as disciplinas propriamente filosóficas, alterando tanto os conteúdos como a alocação de horas para o seu desenvolvimento. Perante as atuais duas horas semanais de que dispõe a disciplina de Ética, sua substituta, Educação Ético-Cívica, só disporá na Comunidade de Madrid de uma hora. A Filosofia e Cidadania, que irá substituir a Filosofia de 1º Bacharelado, só corresponde (por falta de publicação do decreto autônomo que estabelece o currículo de Bacharelado da Comunidade de Madrid) a duas horas semanais. E a História da Filosofia de 2º Bacharelado se encontra na mesma situação.
    Isto significa que as disciplinas obrigatórias relacionadas com a Filosofia poderiam ver reduzida a sua carga horária em uma proporção importante, além de ver recortado seu conteúdo mais filosófico.
    Não obstante, à espera que a Comunidade de Madrid cumpra com o seu compromisso educacional, no momento da determinação dos 35% do currículo que lhe compete, requeremos que decida por uma educação de qualidade, de maneira tal que mantenha as horas necessárias para o desenvolvimento dos conteúdos especificamente filosóficos.
  • Pelo exposto, solicitamos ao Departamento de Educação da Comunidade de Madrid (o responsável pelo estabelecimento definitivo do currículo do Bacharelado nesta comunidade autônoma) o seguinte:
    a) Que a disciplina de Ética de 4º E.S.O. (Educação Secundária Obrigatória) (Educación Secundaria Obligatoria) volte a contar com suas duas horas semanais de aula. A situação da Educação Ético-Cívica, com apenas uma hora por semana de aula, tornará quase impossível o tratamento dos problemas que não consista de uma doutrinação ideológica. Isto, independentemente de qualquer possível característica interna da disciplina, se deve simplesmente ao pouco tempo disponível: com uma hora por semana será fisicamente impossível conseguir articular reflexivamente na sala de aula as diferentes teorias éticas e sua fundamentação filosófica.
    b) Que a disciplina de Filosofia e Cidadania conserve as três horas semanais disponíveis de que dispõe a Filosofia atual: Os conteúdos mínimos estabelecidos no currículo de Bacharelado requerem um tempo suficiente a fim de dotar os alunos das ferramentas conceituais mínimas para articular a reflexão teórica exigida. A manutenção no currículo de um bloco destinado à introdução geral à filosofia, junto com os blocos específicos de filosofia política, faz com que seja indispensável contar com esta terceira hora no Bacharelato.
    c) Que a disciplina História da Filosofia conte com quatro horas semanais de aula: de todas as disciplinas que os alunos têm de prestar provas no sistema de acesso aos estudos universitários, História da Filosofia se encontra em uma situação desfavorável, porque tem apenas três horas semanais para o seu desenvolvimento, frente às quatro horas disponíveis às demais. Diante desse clamoroso dano comparativo, faz-se necessário estabelecer quatro horas semanais para o seu desenvolvimento.
    Solicitamos finalmente o apoio de todos: os professores, que sabem da importância de um exigente nível de conteúdos, dos alunos, mães e pais, das Administrações Públicas e de todo cidadão conhecedor das demandas de uma cultura democrática. Bem, reivindicamos apenas  os meios e a organização necessários para a formação científica e teórica dos cidadãos cultos que a nossa sociedade exige.
  • O texto apresentado acima se trata de uma reportagem sobre a questão da Filosofia na educação pública. 
    Para identificarmos em qual das alternativas está explicitada a causa da mudança contra a que o texto em questão se manifesta, analisaremos uma a uma:
    A) Essa alternativa está errada, pois no fragmento nela destacado não é falado sobre a causa do problema exposto no texto.
    B) Essa alternativa está certa, pois aqui podemos identificar, a partir do trecho destacado, a causa da mudança com que o texto está manifestando-se contra, que é a implementação de disciplinas optativas no currículo escolar.
    C) Essa alternativa está errada, já que nela não há nada sobre a causa da mudança sobre a qual o texto vai contra.
    D) Essa alternativa está errada, pois nela não é dito nada sobre a causa da mudança sobre a qual o texto vai contra.
    E) Essa alternativa está errada pelo mesmo motivo das anteriores.

    Logo, a partir desta análise, podemos concluir que a resposta correta para esta questão é a letra B.

    Gabarito dado pela banca: letra B.
    Gabarito do professor: B.






ID
603289
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

                Manifiesto de la Plataforma en Defensa de la Filosofía y la Educación Pública
Para cualquier sistema educativo democrático, como viene señalando la UNESCO desde 1953, resulta básico dedicar un espacio suficiente a la reflexión sobre los contenidos aprendidos en el conjunto de las asignaturas, de modo que los futuros ciudadanos dispongan de la posibilidad de articular racionalmente esa peculiar cultura que les demandará su vida intelectual y laboral (política). Resulta por tanto necesario para un programa de universalización y conocimiento, que defienda la mejora y la calidad de la Educación, la existencia imprescindible de asignaturas en donde los estudiantes adquieran herramientas teóricas y contenidos específicamente filosóficos, asegurando así su adecuado desarrollo intelectual mediante la configuración, articulación y aplicación de los saberes científicos. Distintos sectores de la Sociedad quisiéramos transmitir nuestra preocupación ante la posibilidad de que uno de los pilares de nuestra tradición cultural se vea mermado por las distintas reformas educativas. La aplicación de la Ley Orgánica de la Educación (LOE) va a afectar, en general, a la posibilidad de una enseñanza integral y de calidad al devaluarse los contenidos más teóricos de la educación, como son los científicos y los filosóficos. Esto es debido a una orientación hacia la proliferación nada armoniosa de asignaturas optativas en el currículo. Arrastrada por esta inercia, esta reforma afectará a las asignaturas propiamente Filosóficas, alterando tanto los contenidos como la asignación de horas para su desarrollo. Frente a las actuales 2 horas semanales de las que dispone la asignatura de Ética, su sustituta, la Educación Ético–Cívica, sólo dispondrá en la Comunidad de Madrid de 1 hora. A la Filosofía y 
Ciudadanía, que vendrá a reemplazar a la Filosofía de 1º de Bachillerato, sólo le corresponden (a falta de la publicación del Decreto autonómico que establezca el currículo de Bachillerato en la Comunidad de Madrid) 2 horas semanales. Y la Historia de la Filosofía de 2º de Bachillerato se encuentra en la misma situación. Esto significa que las asignaturas obligatorias vinculadas a la Filosofía podrían ver reducida su carga horaria en una proporción importante, además de ver recortado su contenido más propiamente filosófico. No obstante, a la espera de que la Comunidad de Madrid cumpla con su compromiso educativo, en el momento de la determinación del 35% del currículo que le compete, requerimos que apueste por una enseñanza de calidad, de manera tal que mantenga las horas necesarias para el desarrollo de los contenidos específicamente filosóficos. Expuesto lo anterior, solicitamos de la Consejería de Educación de la Comunidad de Madrid (a la que corresponde el establecimiento definitivo del currículo del Bachillerato en esta comunidad autónoma) lo siguiente: a) Que la asignatura de Ética de 4º E.S.O. vuelva a contar con sus dos horas semanales de clase. La situación de la Educación Ético–Cívica, con sólo una hora semanal de clase, hará casi imposible un tratamiento de los problemas que no consista en un adoctrinamiento ideológico. Esto, con independencia de cualquier posible característica interna de la asignatura, se debe sencillamente al poco tiempo del que dispondrá: con una hora a la semana será materialmente imposible intentar articular reflexivamente en clase las distintas Teorías Éticas y su fundamentación filosófica. b) Que la asignatura de Filosofía y Ciudadanía conserve las tres horas semanales de que dispone la Filosofía actual: Los contenidos mínimos establecidos en el currículo de Bachillerato requieren un tiempo suficiente para dotar a los alumnos de las herramientas conceptuales mínimas para articular la reflexión teórica exigida. La permanencia en el currículo de un bloque destinado a la introducción general a la filosofía, junto a los bloques específicos de filosofía política, hace que sea indispensable contar con esta tercera hora en 1º de Bachillerato. c) Que la asignatura de Historia de la Filosofía cuente con cuatro horas semanales de clase: De entre todas las asignaturas de las que los alumnos tienen que examinarse en la P.A.U., Historia de la Filosofía se encuentra en una situación desfavorable, pues dispone únicamente de 3 horas semanales para su desarrollo frente a las 4 horas de las que dispone el resto. Frente a este clamoroso agravio comparativose hace necesario disponer de 4 horas semanales para su desarrollo. Solicitamos, en definitiva, el apoyo de todos: de los profesores, que saben de la importancia de un exigente nivel de contenidos, de alumnos, madres y padres, de las Administraciones Públicas y de todo ciudadano conocedor de los requerimientos de una cultura democrática. Pues no reclamamos sino los medios y la organización necesarios para la formación científica y teórica de los ciudadanos cultos que nuestra sociedad reclama. Disponible en: Acceso en: 10 jun. 2011. Adaptado.

En el Texto I, se ve lo siguiente:
No obstante, a la espera de que la Comunidad de Madrid cumpla con su compromiso educativo, en el momento de la determinación del 35% del currículo que le compete, requerimos que apueste por una enseñanza de calidad." (líneas 46-50)
¿Qué puede sustituir la expresión en destaque, sin perjuicio a la comprensión?

Alternativas
Comentários

  • D.
    Habitualmente utiliza-se "não obstante" para expressar que determinada situação aconteceu de forma contrária daquela que se esperava; algo que deveria ter acontecido de um modo, mas que por algum motivo aconteceu de outro. E pode ser substituída por "Sin embargo".

    Fonte.

    http://www.significados.com.br/nao-obstante/
  • No espanhol, assim como no português, no inglês e em outras línguas, existem elementos que são chamamos de conjunções. As conjunções são utilizadas para unir termos de uma oração ou até mesmo orações (podendo ser elas coordenadas ou subordinadas), e existem diversos tipos delas: aditivas (no espanhol as aditivas se chamam copulativas), adversativas, causais, finais, temporais, dentre outras. Podemos observar que todas as palavras presentes em cada alternativa da questão são classificadas como conjunções, porém, apenas uma delas pode substituir a expressão "no obstante" presente no texto, sem que haja um prejuízo na compreensão. Para a resolução dessa questão, é importante que:
    - Em primeiro lugar, tenhamos conhecimento de que a expressão em destaque se trata de uma conjunção adversativa (seria equivalente ao "mas" ou ao "porém", do português) que está servindo no texto para contrapor duas ideias.
    - Em segundo lugar, é importante também que saibamos o significado das conjunções apresentadas nas alternativas, ou saber em que categoria de conjunções essas se enquadram.
    Então, iremos esclarecer que a conjunção "así que" significa "de modo que" (conjunção consecutiva), "sino" significa "senão" (conjunção adversativa, porém, utilizada apenas depois de uma negação, para esclarecer ou corrigir algo que foi dito antes), "mientras" significa "enquanto" (conjunção temporal), "sin embargo", significa "mas" ou "porém" (conjunção adversativa usada para contrapor ideias), "siempre y cuando" significa "desde que" (conjunção condicional).
    A partir deste esclarecimento, podemos perceber que a conjunção que poderia substituir "no obstante", sem que houvesse um prejuízo na compreensão do texto, seria "sin embargo", ou seja, a alternativa correta é a letra D.

    Gabarito: Letra D.

  • RESOLUÇÃO:

     "Sin embargo", significa "mas" ou "porém" (conjunção adversativa usada para contrapor ideias), 

    Resposta: D


ID
603292
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

                Manifiesto de la Plataforma en Defensa de la Filosofía y la Educación Pública
Para cualquier sistema educativo democrático, como viene señalando la UNESCO desde 1953, resulta básico dedicar un espacio suficiente a la reflexión sobre los contenidos aprendidos en el conjunto de las asignaturas, de modo que los futuros ciudadanos dispongan de la posibilidad de articular racionalmente esa peculiar cultura que les demandará su vida intelectual y laboral (política). Resulta por tanto necesario para un programa de universalización y conocimiento, que defienda la mejora y la calidad de la Educación, la existencia imprescindible de asignaturas en donde los estudiantes adquieran herramientas teóricas y contenidos específicamente filosóficos, asegurando así su adecuado desarrollo intelectual mediante la configuración, articulación y aplicación de los saberes científicos. Distintos sectores de la Sociedad quisiéramos transmitir nuestra preocupación ante la posibilidad de que uno de los pilares de nuestra tradición cultural se vea mermado por las distintas reformas educativas. La aplicación de la Ley Orgánica de la Educación (LOE) va a afectar, en general, a la posibilidad de una enseñanza integral y de calidad al devaluarse los contenidos más teóricos de la educación, como son los científicos y los filosóficos. Esto es debido a una orientación hacia la proliferación nada armoniosa de asignaturas optativas en el currículo. Arrastrada por esta inercia, esta reforma afectará a las asignaturas propiamente Filosóficas, alterando tanto los contenidos como la asignación de horas para su desarrollo. Frente a las actuales 2 horas semanales de las que dispone la asignatura de Ética, su sustituta, la Educación Ético–Cívica, sólo dispondrá en la Comunidad de Madrid de 1 hora. A la Filosofía y 
Ciudadanía, que vendrá a reemplazar a la Filosofía de 1º de Bachillerato, sólo le corresponden (a falta de la publicación del Decreto autonómico que establezca el currículo de Bachillerato en la Comunidad de Madrid) 2 horas semanales. Y la Historia de la Filosofía de 2º de Bachillerato se encuentra en la misma situación. Esto significa que las asignaturas obligatorias vinculadas a la Filosofía podrían ver reducida su carga horaria en una proporción importante, además de ver recortado su contenido más propiamente filosófico. No obstante, a la espera de que la Comunidad de Madrid cumpla con su compromiso educativo, en el momento de la determinación del 35% del currículo que le compete, requerimos que apueste por una enseñanza de calidad, de manera tal que mantenga las horas necesarias para el desarrollo de los contenidos específicamente filosóficos. Expuesto lo anterior, solicitamos de la Consejería de Educación de la Comunidad de Madrid (a la que corresponde el establecimiento definitivo del currículo del Bachillerato en esta comunidad autónoma) lo siguiente: a) Que la asignatura de Ética de 4º E.S.O. vuelva a contar con sus dos horas semanales de clase. La situación de la Educación Ético–Cívica, con sólo una hora semanal de clase, hará casi imposible un tratamiento de los problemas que no consista en un adoctrinamiento ideológico. Esto, con independencia de cualquier posible característica interna de la asignatura, se debe sencillamente al poco tiempo del que dispondrá: con una hora a la semana será materialmente imposible intentar articular reflexivamente en clase las distintas Teorías Éticas y su fundamentación filosófica. b) Que la asignatura de Filosofía y Ciudadanía conserve las tres horas semanales de que dispone la Filosofía actual: Los contenidos mínimos establecidos en el currículo de Bachillerato requieren un tiempo suficiente para dotar a los alumnos de las herramientas conceptuales mínimas para articular la reflexión teórica exigida. La permanencia en el currículo de un bloque destinado a la introducción general a la filosofía, junto a los bloques específicos de filosofía política, hace que sea indispensable contar con esta tercera hora en 1º de Bachillerato. c) Que la asignatura de Historia de la Filosofía cuente con cuatro horas semanales de clase: De entre todas las asignaturas de las que los alumnos tienen que examinarse en la P.A.U., Historia de la Filosofía se encuentra en una situación desfavorable, pues dispone únicamente de 3 horas semanales para su desarrollo frente a las 4 horas de las que dispone el resto. Frente a este clamoroso agravio comparativose hace necesario disponer de 4 horas semanales para su desarrollo. Solicitamos, en definitiva, el apoyo de todos: de los profesores, que saben de la importancia de un exigente nivel de contenidos, de alumnos, madres y padres, de las Administraciones Públicas y de todo ciudadano conocedor de los requerimientos de una cultura democrática. Pues no reclamamos sino los medios y la organización necesarios para la formación científica y teórica de los ciudadanos cultos que nuestra sociedad reclama. Disponible en: Acceso en: 10 jun. 2011. Adaptado.

El fragmento del Texto I que indica una incertidumbre de los manifestantes con relación al cambio en cuestión es:

Alternativas
Comentários
  • Antes de apresentar a tradução do texto, faz-se necessário fornecer algumas informações extras, sem as quais fica difícil o seu entendimento, em razão das diferenças entre a  organização político-administrativa e do sistema educacional da Espanha em relação ao Brasil
    A divisão política e administrativa de Espanha tem a forma de dezessete comunidades autônomas, a que se somam Ceuta e Melilla, cujos estatutos de autonomia lhes atribuem a categoria de cidades autônomas. Assim, comunidades autônomas são como os nossos estados aqui no Brasil. O texto trata de fatos ocorridos na Comunidade Autônoma de Madri.
    Quando se lê o texto, para nós brasileiros, fica parecendo que está se referindo a estudos de graduação superior, mas aqui não é o caso.
    Na Espanha, atualmente, o bacharelado é estudado em uma escola secundária, constituindo-se de uma etapa pós-obrigatória do ensino secundário e, por isso, tem caráter voluntário e consiste de dois anos letivos. Ocorre após o ensino secundário obrigatório, entre 16 e 18 anos, sendo estudos anteriores para o ensino superior. Caso queira realizar curso universitário, necessário se faz fazer uma prova escrita de acesso à Universidade (PAU ou PAEU), uma espécie de vestibular. Essa avaliação faz parte dos exames de acesso à universidade (PAU ou PAEU), na qual, além do desempenho no vestibular, computam-se o desempenho no Bacharelado.
    A sigla ESO que aparece no texto significa Educação Secundária Obrigatória, tradução de Educación Secundaria Obligatoria.
  • Traduzindo:
    Manifesto da Plataforma em Defesa da Filosofia e a Educação Pública
    Para qualquer sistema educativo democrático, como a UNESCO vem apontando desde 1953, é básico dedicar um espaço suficiente para a reflexão sobre os conteúdos aprendidos no conjunto em todas as disciplinas, de modo que os futuros cidadãos disponham da possibilidade de articular racionalmente essa peculiar cultura que demandará sua vida intelectual e profissional (política). Resulta, portanto, necessário para um programa de universalização e conhecimento, que defende a melhoria e a qualidade da educação, a existência imprescindível de disciplinas das quais os alunos adquirem ferramentas teóricas e conteúdos especificamente filosóficos, garantindo assim o seu adequado desenvolvimento intelectual, mediante a configuração, articulação e aplicação dos saberes científicos. Diferentes setores da sociedade gostaríamos de expressar a nossa preocupação com a possibilidade de que um dos pilares de nossa tradição cultural ser minado pelas diversas reformas educacionais.
    A aplicação da Lei Orgânica de Educação (LOE) afetará, em geral, a possibilidade de um ensino integral e de qualidade ao depreciar os conteúdos mais teóricos da educação, como os científicos e filosóficos. Isto é devido a uma orientação para a proliferação nada harmoniosa de disciplinas opcionais no currículo. Levado por essa inércia, essa reforma afetará as disciplinas propriamente filosóficas, alterando tanto os conteúdos como a alocação de horas para o seu desenvolvimento. Perante as atuais duas horas semanais de que dispõe a disciplina de Ética, sua substituta, Educação Ético-Cívica, só disporá na Comunidade de Madrid de uma hora. A Filosofia e Cidadania, que irá substituir a Filosofia de 1º Bacharelado, só corresponde (por falta de publicação do decreto autônomo que estabelece o currículo de Bacharelado da Comunidade de Madrid) a duas horas semanais. E a História da Filosofia de 2º Bacharelado se encontra na mesma situação.
    Isto significa que as disciplinas obrigatórias relacionadas com a Filosofia poderiam ver reduzida a sua carga horária em uma proporção importante, além de ver recortado seu conteúdo mais filosófico.
    Não obstante, à espera que a Comunidade de Madrid cumpra com o seu compromisso educacional, no momento da determinação dos 35% do currículo que lhe compete, requeremos que decida por uma educação de qualidade, de maneira tal que mantenha as horas necessárias para o desenvolvimento dos conteúdos especificamente filosóficos.
  • Pelo exposto, solicitamos ao Departamento de Educação da Comunidade de Madrid (o responsável pelo estabelecimento definitivo do currículo do Bacharelado nesta comunidade autônoma) o seguinte:
    a) Que a disciplina de Ética de 4º E.S.O. (Educação Secundária Obrigatória) (Educación Secundaria Obligatoria) volte a contar com suas duas horas semanais de aula. A situação da Educação Ético-Cívica, com apenas uma hora por semana de aula, tornará quase impossível o tratamento dos problemas que não consista de uma doutrinação ideológica. Isto, independentemente de qualquer possível característica interna da disciplina, se deve simplesmente ao pouco tempo disponível: com uma hora por semana será fisicamente impossível conseguir articular reflexivamente na sala de aula as diferentes teorias éticas e sua fundamentação filosófica.
    b) Que a disciplina de Filosofia e Cidadania conserve as três horas semanais disponíveis de que dispõe a Filosofia atual: Os conteúdos mínimos estabelecidos no currículo de Bacharelado requerem um tempo suficiente a fim de dotar os alunos das ferramentas conceituais mínimas para articular a reflexão teórica exigida. A manutenção no currículo de um bloco destinado à introdução geral à filosofia, junto com os blocos específicos de filosofia política, faz com que seja indispensável contar com esta terceira hora no Bacharelato.
    c) Que a disciplina História da Filosofia conte com quatro horas semanais de aula: de todas as disciplinas que os alunos têm de prestar provas no sistema de acesso aos estudos universitários, História da Filosofia se encontra em uma situação desfavorável, porque tem apenas três horas semanais para o seu desenvolvimento, frente às quatro horas disponíveis às demais. Diante desse clamoroso dano comparativo, faz-se necessário estabelecer quatro horas semanais para o seu desenvolvimento.
    Solicitamos finalmente o apoio de todos: os professores, que sabem da importância de um exigente nível de conteúdos, dos alunos, mães e pais, das Administrações Públicas e de todo cidadão conhecedor das demandas de uma cultura democrática. Bem, reivindicamos apenas  os meios e a organização necessários para a formação científica e teórica dos cidadãos cultos que a nossa sociedade exige.

ID
603298
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A comissão de ética, prevista no Código de Ética Profissional do Servidor Público, Decreto n° 1.171/1994, é encarregada de

Alternativas
Comentários
  • a) criar novas diretrizes que contribuam para aplicação do Código de Ética do respectivo órgão. ERRADA. O referido código não trata disso.

    b) encaminhar cópia dos autos às autoridades competentes quando estas constatarem a possível ocorrência de ilícitos penais ou civis, suspendendo o servidor infrator até o fim do processo judicial. ERRADA.
    Art. 17.  As Comissões de Ética, sempre que constatarem a possível ocorrência de ilícitos penais, civis, de improbidade administrativa ou de infração disciplinar, encaminharão cópia dos autos às autoridades competentes para apuração de tais fatos, sem prejuízo das medidas de sua competência. (Dec. 6029/07).

    c) aplicar a pena de suspensão do servidor público infrator, com fundamentação escrita e assinada por todos os seus integrantes. ERRADA.
    A única pena que a comissão de ética pode aplicar é a de censura.
      XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. (Dec. 1171/94).

    d) transferir o servidor público infrator, com a devida fundamentação. ERRADA. Mesma justificativa do quesito anterior.

    e) fornecer os registros sobre a conduta ética dos servidores aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira. CORRETA.
    XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público. (Dec.. 1171/94).
  • Decreto n° 1.171, XVIII - Á Comissão de Ética  imcube  fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta Ética, para efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994
    CAPÍTULO II
    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.
  • Em relação à alternativa D, além de a Comissão de Ética só poder aplicar a pena de censura, estaria errada também porque a transferência não pode ser utilizada como meio de punição, em respeito ao princípio da finalidade.
  • O difícil é ter bom humor ao corrigir essa questão ridícula

    Sem mais meretíssimo
  • Na letra A, além de, realmente, não constar nada na lei ... a comissão não vai pode ampliar, criar novas diretrizes para aplicação do decreto; sim o Poder Executivo Federal através de Decreto.

    Que Jesus seja com nós!!!
  • CAPÍTULO II

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

  • Correta LETRA E Dec. 1171/94
    XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público. 


ID
603301
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Em caso de omissão do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, as Comissões de Ética devem

Alternativas
Comentários
  • Art. 16.  As Comissões de Ética não poderão escusar-se de proferir decisão sobre matéria de sua competência alegando omissão do Código de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade, que, se existente, será suprida pela analogia e invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. (Dec. 6029/07).

    LETRA C
     
  • Havendo dúvida quando à legalidade, a comissão competente deverá ouvir previamente a área juridica do órgão ou entidadade. (decreto nº 6.029)
  • a) ERRADA. Ela estaria certa se a questão quisesse saber o que a Comissão de Ética competente deveria fazer caso houvesse dúvida quanto à legalidade do processo, o que não é o caso. (Decreto 6.029/2008, Art. 16, §1º: Havendo dúvida quanto à legalidade, a Comissão de Ética competente deverá ouvir previamente a área jurídica do órgão ou entidade.)

    b) ERRADA. a Comissão deverá ouvir previamente a área jurídica do órgão ou entidade e, não, solicitar consultoria jurídica externa. Isso no caso de dúvida. Entretanto, o enunciado da questão pergunta como a Comissão deverá proceder no caso de omissão. (Decreto 6.029/2008, Art. 16, §1º: Havendo dúvida quanto à legalidade, a Comissão de Ética competente deverá  ouvir previamente a área jurídica do órgão ou entidade.)

    c) CERTA. Decreto 6.029/2008, Art. 16: As Comissões de Ética não poderão escusar-se de proferir decisão sobre matéria de sua competência alegando omissão do Código de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade, que, se existente, será suprida pela analogia e invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    d) ERRADA. Tanto no caso de omissão, como no caso de dúvida, a Comissão de Ética JAMAIS deverá encaminhar o processo à entidade fiscalizadora do exercício profissional do servidor. Como já dito no caput do Artigo 16 do Decreto 6.029/2008, ela não pode se escusar de proferir decisão sobre a matéria de sua competência alegando omissão. Ou seja, ela não pode chegar e passar o processo pra frente dizendo que não pode julgar porque não tem nada no Código de Ética que mencionasse o que está sendo investigado no processo.

    e) ERRADA. Perceba o absurdo da opção: ela diz que a Comissão tem que arquivar o processo se o que está sendo investigado não tiver menção no Código de Ética. É o mesmo que sugerir que um árbitro de futebol cancele a partida por causa de uma infração só porque ela não é mencionada no regulamento da competição.

  • LETRA C-  Decreto 6.029/2008, Art. 16: As Comissões de Ética não poderão escusar-se de proferir decisão sobre matéria de sua competência alegando omissão do Código de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade, que, se existente, será suprida pela analogia e invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • Letra C.

    Será suprida pela 

    analogia e invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, 

    publicidade e eficiência.

    Havendo dúvida quando à legalidade, a comissão competente deverá ouvir previamente a área juridica do órgão ou entidadade. (decreto nº 6.029)



  • Decreto 6029/07 Art. 16.  As Comissões de Ética não poderão escusar-se de proferir decisão sobre matéria de sua competência alegando omissão do Código de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade, que, se existente, será suprida pela analogia e invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 


ID
603304
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Vitor, servidor público do alto escalão do Executivo Federal, é superior hierárquico de Joaquim, também servidor. Diversas vezes, Joaquim flagrou Vitor usando sua função para obter favorecimentos pessoais. De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, Joaquim deve

Alternativas
Comentários
  •   XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
      i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; (Dec. 1171/94).

    LETRA A

  • O termo " Conselho de ètica" não tornaria a questão errada ?? Sendo o correto, Comissão de ética?
  • Gabarito: A

    Dec. nº 1171/94
    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
            h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 

  • Gabarito. A.

    (Decretaria nº 1171/94)

    Seção II

    -> Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV- São deveres fundamentais do servidor público:

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 

  • Estranho que no código de ética não diz expressamente a quem denunciar. Fica subentendido que é a comissão de ética de cada órgão.

  • A - GABARITO. 



    B - ERRADO - SEM PREJUÍZO DA PENALIDADE DE CENSURA, MESMO QUE SEJA UMA FALTA GRAVE, APÓS A CONCLUSÃO DO PROCESSO DE APURAÇÃO, AS COMISSÕES DE ÉTICA TOMARÃO AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS.

    --> ENCAMINHAR SUGESTÃO DE EXONERAÇÃO DE CARGO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA À AUTORIDADE SUPERIOR...

    --> ENCAMINHAMENTO, CONFORME O CASO, PARA A CGU OU UNIDADE ESPECÍFICA PARA EXAME DE EVENTUAIS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES.

    --> RECOMENDAÇÃO DE ABERTURA DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, SE A GRAVIDADE ASSIM EXIGIR.




    C - ERRADO - É VEDADO AO SERVIDOR PÚBLICO PREJUDICAR DELIBERADAMENTE A REPUTAÇÃO DE OUTROS SERVIDORES OU DE CIDADÃOS QUE DELES DEPENDAM. 




    D - ERRADO - É DEVER DO SERVIDOR PÚBLICO TER RESPEITO À HIERARQUIA, PORÉÉÉM SEM NENHUM TEMOS DE REPRESENTAR CONTRA QUALQUER COMPROMETIMENTO INDEVIDO DA ESTRUTURA EM QUE SE FUNDA O PODE ESTATAL.




    E - ERRADO - AS POSSIBILIDADES TOMADAS PELAS COMISSÕES DE ÉTICA ESTÃO MENCIONADAS NO ITEM ''B''

  • NA LEI GAB A ,

    NA VIDA REAL GAB D !!!


ID
603307
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

João Paulo, cidadão brasileiro, foi maltratado em um órgão público do Executivo Federal. O servidor público que o atendeu não foi solícito e nem tentou ajudá-lo a encontrar a informação desejada. O servidor justificou sua atitude dizendo que aquela não era sua função e que não tinha a obrigação de fazer o trabalho de outro servidor que se encontrava de licença. Em vista do ocorrido, João Paulo deve

Alternativas
Comentários
  • Art. 11.  Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade de classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração ética imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal. 

    Parágrafo único.  Entende-se por agente público, para os fins deste Decreto, todo aquele que, por força de lei, contrato ou qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária, excepcional ou eventual, ainda que sem retribuição financeira, a órgão ou entidade da administração pública federal, direta e indireta. (Dec. 6029/07).

    LETRA B

  • Só complementando o comentário da colega, o servidor feriu a regra do art. XIV, b, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, o qual cito:

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
     
    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;
  • Cito ainda os incisos IX, X, XI do cap. I:
    IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

            X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

            XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

  • Na letra b o correto não seria dizer que o servidor agiu de modo anti-ético ?? Sendo que aético é algo que não foi contemplado (nao existe jurisprudencia), porém, não fere a lei ..... e ser descortês fere sim a lei .
  •  Apesar de ter acertado, fica a dúvida... Creio que um funcionário não pode cumprir uma função estranha ao seu cargo. Se meu chefe me mandar ocupar a vaga de um licenciado, e um cidadão me solicitar um documento o qual eu NÃO sei se pode ser entregue ou não, na duvida, eu não entrego.

     E se esse cidadão me denunciar sabendo que sou incocente, é cadeia (chilindró) pra tal cidadão que me denunciou sem fundamento.
  • A questão, na verdade, aborda o Decreto nº 6.029 de 2007 (Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal) que diz:

    "Art. 11. Qualquer cidadão, agente público pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade de classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração ética imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal."

    A leitura do Decreto 1.171 de 1994 não basta para resolver a questão.

  • Estudante Alex,


    Acredito que tenha interpretado a questão equivocadamente:

    Vamos entendê-la melhor:  

    De acordo com o decreto 1.171/94 - Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV

    c - Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter (...)

    g - ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção (...)


    A afirmativa relata que o servidor "João Paulo" não foi atendido com cortesia, muito menos houve interesse por parte do prestador do serviço em ajuda-lo a encontrar a informação. Não se trata de fazer uma atividade estranha, mas de que forma o serviço foi prestado. Recorrer a outro servidor para orienta-lo poderia ter sido uma solução. 


    Caso apresente tal comportamento, aquele descrito na questão, certamente, você responderá pelo ato e não o contrário.


    Seriedade nos estudos!

  • Denunciar à Comissão de Ética do respectivo órgão o servidor que agiu de modo aético ao ser descortês e não buscar agilizar o trabalho de seu setor.



    COMPETE ÀS COMISSÕES DE ÉTICA APURAR, MEDIANTE DENÚNCIA OU DE OFÍCIO, CONDUTA EM DESACORDO COM AS NORMAS ÉTICAS PERTINENTES. (6029/07, Art.7º,II,c)




    GABARITO ''B''
  • Letra B.




ID
603310
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Sobre o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, considere as afirmativas abaixo.
I - O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal aplica-se ao servidor público que preste serviços remunerados de natureza permanente a qualquer órgão do poder estatal.
II - A Comissão de Ética de cada órgão, ao receber a denúncia contra servidor, deve afastá-lo de suas atribuições até a finalização das investigações.
III - A Comissão de Ética de cada órgão pode aplicar a pena de censura ao servidor público, com fundamentação escrita e assinada por todos os seus integrantes.
Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal aplica-se ao servidor público que preste serviços remunerados de natureza permanente a qualquer órgão do poder estatal. ERRADA. O referido código aplica-se apenas aos servidores do poder executivo.

    II - A Comissão de Ética de cada órgão, ao receber a denúncia contra servidor, deve afastá-lo de suas atribuições até a finalização das investigações. ERRADA.
    Art. 12.  O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no Código de Conduta da Alta Administração Federal e no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal será instaurado, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, respeitando-se, sempre, as garantias do contraditório e da ampla defesa, pela Comissão de Ética Pública ou Comissões de Ética de que tratam o incisos II e III do art. 2º, conforme o caso, que notificará o investigado para manifestar-se, por escrito, no prazo de dez dias. (Dec. 6029/07).

    III - A Comissão de Ética de cada órgão pode aplicar a pena de censura ao servidor público, com fundamentação escrita e assinada por todos os seus integrantes. CORRETA.
      XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. (Dec. 1171/94).
  • LAÍS, 

    ACHO QUE O ERRO DO ITEM "I" É DIZER QUE O CÓDIGO APLICA-SE AO SEVIDOR QUE PRESTE SERVIÇOS REUNERADOS DE NATUREZA PERMANENTE, POIS NO INCISO "XXIV" DIZ QUE APLICA:

    XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

    ESSE INCISO DEFINE SERVIDOR, MAS AO FAZER ISSO DENTRO DO DECRETO DEIXA CLARO A QUEM ELE SE APLICA.
    ESPERO TER AJUDADO ALGUÉM.

    BONS ESTUDOS
  •  1 - O Erro da primeira está no trecho  qualquer órgão do poder estatal

    Só é aplicado No pode Executivo
  • Realmente fernando, acho que o erro na questão I,  é no que diz respeito dos servidorespúblicos prestem servços de naturezas "permanete".
  • alternativa I errada CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL DECRETO Nº 1.171, XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que,  por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que semretribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

  • Ainda que sem retribuição financeira.
  • Concordo com  LAIS MARINHO E RENAN COELHO. Respondi baseado no fato do Código em questão se aplicar aos servidores do Poder Executivo Federal. Com relação ao caráter da atividade desenvolvida, a questão não diz que é SÓ aos "que preste serviços remunerados de natureza permanente" mas que a eles também se aplicam as normas.
  • No caso do Código de ética, conforme expressão do seu inciso XXIV, entende-se por servidor público é todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, AINDA QUE SEM RETRIBUIÇÃO FINANCEIRA(esse é o erro do item "I" pois ele afirmou que é mediante remuneração mas sem fazer a ressalva de que pode ser sem remuneração) desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. (PERCEBAM QUE NÃO É SÓ DO PODER EXECUTIVO)

    ESPERO TER SANADO A DÚVIDA DE ALGUNS!!!
  • PESSOAL,

             Depreende-se do Decreto nº 1.171 - Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
    XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.
    Observa-se que o item I da questão  cita características de servidor, mesmo que não todas. Uma vez que o item não informa que servidor seja exclusivamente ou apenas as características da afirmativa. A informação repassada pelo item I é verdadeira, tendo em vista que cita particularidades de um todo que está descrito no inciso XXIV do decreto nº 1.171, portanto o Código de ética aplica-se sim a um servidor que preste serviços a um órgão estatal e para isso recebe remuneração de natureza permanente. Pelo exposto no item I, há a citação de descrição de uma modalidade de servidor, ou seja, é uma parte do todo onde se enquadra o servidor público. O erro da questão é que não se afirmou como uma exclusividade
     
  • Item I: O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal APICA-SE ao servidor público que preste serviços remunerados de natureza permanente a qualquer órgão do poder estatal.

    Lí todos os comentários acima e ainda considero a questão correta, pois o item afirma que o Código "aplica-se" ao servidor público (...).

    Segundo o inciso XXIV, incluem-se dentro de servidor público: todo aquele que preste serviços de natureza permanente:
     PERMANENTE, COM OU SEM contribuição financeira
    TEMPORÁRIA, COM OU SEM contribuição financeira
    EXCEPCIONAL, COM OU SEM contribuição financeira

    Portanto, o Código "APLICA-SE" ao servidor público que preste serviços de naturza PERMANENTE, COM contribuição financeira

    Questão horrorosa que só busca confundir os candidatos mediante a utilização de verbos dúbios.
  • O que o examinador DEVERIA ter escrito era:

    I - O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal aplica-se SOMENTE ao servidor público que preste serviços remunerados de natureza permanente a qualquer órgão do poder estatal.

    ou, outro exemplo:

    I - O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal aplica-se ao servidor público que preste serviços de natureza permanente, SOMENTE MEDIANTE RETRIBUIÇÃO FINANCEIRA, a qualquer órgão do poder estatal.


    Então sim, destas formas o item estaria incorreto; mas da maneira que está escrito, apresenta-se CORRETO.
    O gabarito deveria ser a alternativa:  " f ") I e III
  • Devemos nos atentar que o examinador está se limitando a um caso do inciso tão citado, isso não quer dizer que só esta condição citada no primeiro inciso da questão está correta, nem que o examinador quiz expressar que eram só essas características que existiam no código. A atenção deve estar no fato que este código de ética se aplica ao Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Isso quer dizer que os servidores públicos civis do poder executivo Estadual e municipal não estão sob esse Código, tendo porém o mesmo definido o servidor público em seu sentido amplo.
  • Ao meu ver, a questão não tem resposta. Vejam só:

    I - O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal aplica-se ao servidor público que preste serviços remunerados de natureza permanente a qualquer órgão do poder estatal.

    1°) O servidor público presta serviços remunerados? SIM. "... ainda que sem retribuição financeira...". AINDA = MESMO = COM OU SEM REMUNERAÇÃO. Ou seja, não se descarta a possibilidade de ser remunerado!

    2°) É de natureza permanente? SIM. "... preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional..."

    Não faz sentido?
  • Considero a questão - III - também errada, pois ESTÁ INCOMPLETA - mal elaborada essa questão...

    A Comissão de Ética de cada órgão pode aplicar a pena de censura ao servidor público, com fundamentação escrita e assinada por todos os seus integrantes, COM CIÊNCIA DO FALTOSO.
  • A afirmativa b) é a correta porque:
    I - O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal aplica-se ao servidor público que preste serviços remunerados de natureza permanente a qualquer órgão do poder estatal. (errada porque o art. 2 e 3 deixam claro a que esse decreto é destinado. Dizer que a qualquer órgão é aplicado essa lei é errado.)

    Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa.

    Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.

    II - A Comissão de Ética de cada órgão, ao receber a denúncia contra servidor, deve afastá-lo de suas atribuições até a finalização das investigações. (errrado segundo o decreto 6029/07 que revogou parcialmente este, no art. 12, diz que o investigado será notificado para manifestar-se por escrito em prazo máximo de 10 dias, respeitando-se o direito ao contraditório e ampla defesa)

    Art. 12.  O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no Código de Conduta da Alta Administração Federal e no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal será instaurado, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada, respeitando-se, sempre, as garantias do contraditório e da ampla defesa, pela Comissão de Ética Pública ou Comissões de Ética de que tratam o incisos II e III do art. 2º, conforme o caso, que notificará o investigado para manifestar-se, por escrito, no prazo de dez dias. 

    III - A Comissão de Ética de cada órgão pode aplicar a pena de censura ao servidor público, com fundamentação escrita e assinada por todos os seus integrantes. (correto segundo o inciso XXII)
    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • Concordo com  renan coelho lopes.
    Não é a qualquer orgão do poder estatal; sim a qualquer orgão do poder estatal FEDERAL.

    Jesus é conosco!
  • Eita, pra que tanta confusão pessoal!! O inciso I tem dois erros pq o Código de Ética se aplica aos servidores da Administração Pública Federal, portanto apenas aos do  Executivo  e somente aos de âmbito federal!  Só isso que está errado, ao falar em qualquer órgão do poder estatal.

    O caso de o servidor ser remunerado e seu cargo ser de natureza permanente não anula a alternativa já que não fala que o Código aplica-se APENAS aos servidores nessas condições. Então não tem mistério.
  • Olá!!
    Tenho um professor que sempre diz ' o incompleto não é errado'

     Quando o item III disse 'A Comissão de Ética de cada órgão pode aplicar a pena de censura ao servidor público, com fundamentação escrita e assinada por todos os seus integrantes.' ela estava correta, isto está escrito no decreto e é correto mesmo que um pedaço do texto não esteja lá.

    É como afirmar: São poderes da União o Executivo e o Legistativo.
    Certo, falta o Judiciário mas nem por isso os outros dois estão errados. Só quando a questão delimita e fala somente, nunca, sempre que é necessário análise do texto integral!!!!
    ;D
  • Para os colegas que ainda não se atentaram à pegadinha da assertiva I, basta fazer uma pergunta: o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal se aplica aos Órgãos Estatais Estaduais? Municipais? Ao Poder Judiciário e Legislativo?

    Ou somente
     PODER EXECUTIVO FEDERAL?! 

    •  Vale lembrar que é o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
       
    Acho que esclarece a casca de banana da questão. 
  • Gente, o erro da frase I é "que preste serviços remunerados de natureza permanente a qualquer órgão do poder estatal".

    No inciso XXIV do Capítulo II do Decreto 1.171/1994 diz: "Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado."

    A pegadinha da I é que não é mencionado que o servidor esteja ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, apenas fala que é um servidor público que preste serviços a qualquer órgão do poder estatal. ESSE é o erro.

  • PRIMEIRAMENTE ESQUECEMOS O DECRETO 6029 POIS A QUESTÃO CLARAMENTE NÃO FALA SOBRE ELE. A AFIRMATIVA II ESTÁ ERRADA POIS O CÓDIGO DE ÉTICA NÃO TRAZ TAL AFIRMAÇÃO E PRONTO. A AFIRMATIVA I ESTÁ ERRADA PQ O TEXTO DIZ QUALQUER ÓRGÃO DO PODER ESTATAL, DANDO ENTENDER QUE SERIA INCLUSIVE DAS ESFERAS ESTADUAL. MUNICIPAL E DISTRITAL. COMO A QUESTÃO NÃO ESTABELECE SOMENTE OU EXCLUSIVAMENTE PARA OS SERVIDORES REMUNERADOS DE NATUREZA PERMANENTE, TAL INFORMAÇÃO NÃO ESTÁ ERRADA, NÃO EXCLUSÃO DOS DEMAIS. QUANTO AOS DEMAIS PODERES ATENÇÃO! O CÓDIGO DE ÉTICA, DA MESMA FORMA QUE A LEI 8112/90, NÃO É APENAS DESTINADO AO PODER EXECUTIVO. TANTO É QUE APARECE NO PROGRAMA DAS PROVAS DO LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO. EX: TRE/RJ 2012. CÓD. ÉTICA, LEI 8112/90....  

  • "O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal aplica-se ao servidor público que preste serviços remunerados de natureza permanente  a qualquer órgão do poder estatal." Pode ser sem retribuição financeira, aí já matou a questão, e também pode ser de forma temporária ou excepcional, não somente permanente.

  • Gabarito. B.

    I- errada; -> aplica-se ao Poder Executivo

    II- errada;  (Decreto 6029/07). Art.12

    III- Correta;

    (Decreto 1171/94)

      XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. 


  • A resposta pode até ser a questão número III, mas no meu entendimento ela também estaria passível de recurso, tendo em vista que faltou a parte final do texto legal, qual seja: COM A CIÊNCIA DO FALTOSO.

    (Decreto 1171/94)

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. 


  • I - CONSIDERA-SE SERVIDOR  AQUELE QUE - POR FORÇA DE LEI, CONTRATO OU QUALQUER ATO JURÍDICO - PRESTE SERVIÇOS DE NATUREZA REMUNERATÓRIA OU NÃO, DE FORMA PERMANENTE, TEMPORÁRIA OU EXCEPCIONAL, DESDE QUE LIGADO A QUALQUER SETOR ONDE PREVALEÇA O INTERESSE DO ESTADO. (a questão omitiu informações importantes, mas também não afirmou de modo taxativo...)



    II - ERRADO - NÃO EXISTE ESTA MEDIDA CAUTELAR NO CÓDIGO DE ÉTICA... LEMBRANDO QUE O PROCESSO DE APURAÇÃO GARANTIRÁ O CONTRADITÓRIO E CORRERÁ COM A CHANCELA DE RESERVADO ATÉ QUE SEJA CONCLUÍDO DE DELIBERADO PELA CEP. (pessoal chancela são aqueles carimbos ou selos em auto relevo, típico em convite de casamento)


    III - A ÚNICA PENA APLICÁVEL PARA ESTA CÓDIGO É A DE CENSURA, FUNDAMENTADA EM PARECER E ASSINADO POR TODOS OS INTEGRANTES DA COMISSÃO INCLUSIVE COM CIÊNCIA DO FALTOSO.(a questão omitiu informação)



    GABARITO ''B''
    Se tivesse uma alternativa que afirmasse que os itens ''I'' e ''III'' estão corretos, eu cairia fácil fácil rsrsrs
  • Pedro Matos, o erro da primeira afirmativa não está no fato de que omitiu informações importantes como "PRESTE SERVIÇOS DE NATUREZA REMUNERATÓRIA OU NÃO, DE FORMA PERMANENTE, TEMPORÁRIA OU EXCEPCIONAL, DESDE QUE LIGADO A QUALQUER SETOR ONDE PREVALEÇA O INTERESSE DO ESTADO".


    A única informação omitida que prejudicou essa afirmativa é a falta das palavras "EXECUTIVO FEDERAL" antes do ponto final.


    O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal não se aplica a qualquer órgão do poder estatal, mas somente a qualquer órgão do poder EXECUTIVO FEDERAL. Se ele se aplicasse a qualquer órgão estatal, também seria aplicável aos órgãos do legislativo e do judiciário e em qualquer esfera(é aí que está a pegadinha).


    É claro que ele se aplica tanto aos servidores permanentes e remunerados, quanto aos temporários e voluntários. Contudo se na afirmativa estivesse "O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal aplica-se ao servidor público que preste serviços remunerados ou não de natureza permanente, temporária ou excepcional a qualquer órgão do poder estatal", ainda assim estaria incorreta, pois faltou a menção à exclusividade de sua aplicação ao poder EXECUTIVO FEDERAL (e somente ele. nada de legislativo e nada de judiciário e nada de outra esfera).


    OMITIR informação não torna a questão ERRADA, quando muito a torna incompleta. E incompleto não é errado (A CESPE que o diga). PELO AMOR DE DEUS, CUIDEM ISSO PARA NÃO PERDEREM QUESTÕES!


    Espero não ter complicado muito. Se me confundi (ou estou  errado), por favor, me corrijam. Abraço e bons estudos.


ID
603313
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Governo busca modernizar o parque industrial e incentivar a inovação, propiciando a produção interna de diversos bens. Assim sendo,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C


    Os tablets (computadores em forma de prancheta) a serem produzidos no Brasil passarão a ter benefícios fiscais. Na edição de 23 de maio de 2011 do Diário Oficial da União, foi publicada a medida provisória (MP) 534 que inclui o Tablet PC no Programa de Inclusão Digital. A MP inclui um inciso no artigo 28 da Lei 11.196, de 21 de novembro de 2005, que trata, entre outros assuntos, do Programa de Inclusão Digital.

    O artigo 28 diz que ficam reduzidas a zero as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita bruta de venda a varejo dos produtos especificados. Com a MP publicada hoje, o artigo ganha o inciso sexto, que inclui as "máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis, sem teclado, que tenham uma unidade central de processamento com entrada e saída de dados por meio de uma tela sensível ao toque de área superior a 140 cm (Tablet PC)". A MP era esperada e já havia sido anunciada pelo governo. A inclusão no programa era necessária para que fosse dada a isenção de PIS e Cofins, hoje em 9,25%, sobre o produto.


ID
603316
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Nos termos da legislação especial, a transferência de valores para a execução de pesquisa tecnológica e de desenvolvimento de inovação tecnológica, para empresas de pequeno porte, podem ser deduzidas como despesas

Alternativas
Comentários
  • a) Correto.

    Instrução Normativa RFB nº 1.187 de 29 de agosto de 2011




    capítulo II

    Dos Dispêndios Classificáveis como Despesa Operacional

    Art. 4º A pessoa jurídica poderá deduzir do lucro líquido, para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente à soma dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis como despesas operacionais pela legislação do Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), ou como pagamento na forma prevista no § 1º.

    Bons estudos!


ID
603319
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Para efeito de desenvolvimento de inovação tecnológica, nos termos da legislação pertinente, tem-se que os(as)

Alternativas
Comentários
  • Imagino que a classificação dessa quetão deve estar equivocada, na lei 11.892/08 não existem estes itens. 


ID
603322
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos da legislação de estímulo à inovação, a(s)

Alternativas
Comentários
  • LEI No 10.973, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004.

    CAPÍTULO III

    DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO

    Art. 7o A ICT poderá obter o direito de uso ou de exploração de criação protegida

  • a) União Federal, sem o apoio dos demais entes federados, deve concentrar os recursos e esforços para a geração de processos inovadores. (COM O APOIO DOS ENTES FEDERADOS)

     b) alianças estratégicas devem ser lideradas pelas ICT (Instituições Científicas e Tecnológicas), que são pessoas jurídicas de direito privado. (ICT É ORGÃO DA ADM DIREITA OU INDIRETA OU PJ DE DIREITO PRIVADO) 

     c) empresas privadas de propósito específico, que tenham por escopo o desenvolvimento de projetos tecnológicos para obtenção de produtos inovadores, não podem ter capital estatal.(PODEM TER CAPITAL ESTATAL)

     d) Instituições Científicas e Tecnológicas podem compartilhar seus laboratórios com empresas de pequeno porte, não recebendo remuneração. (É NECESSÁRIO CONTRAPARTIDA - FINANCEIRA OU NÃO)

  • Questão desatualizada, hoje a letra D está correta também.
  • CUIDADO!

    QUESTÃO ANTERIOR À VIGÊNCIA DO MARCO LEGAL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÂO, EM VIGOR DESDE 2016!


ID
603325
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

As Instituições Cientificas e Tecnológicas (ICT) devem dispor de núcleos de inovação tecnológica que são portadores da seguinte competência, nos termos da legislação de regência:

Alternativas

ID
603328
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O Sr. X promove ação pelo procedimento sumário em face do Sr. Y. No curso do processo, falece o advogado do autor, único representante judicial do mesmo. Apesar disso, o autor não constitui novo representante, sofrendo intimação pessoal para regularizar sua representação, pena de extinção do processo. Nessa situação, o

Alternativas
Comentários
  • questão desatualizada.

    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.

    Art. 313.  Suspende-se o processo:

    § 3o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução de mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o procurador deste.

  • Questão classificada erroneamente. Por ser datada de 2011, refere-se ao CPC/73.

  • A comunicação imediata será feita ao MP também!!!

  • Boa! Mas o envio em 24 hrs para a Defensoria é cópia do APF e não todo os autos.


ID
603331
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O Sr. W propõe ação de cobrança do valor de R$ 1.000,00 em face do Sr. Z, tendo o processo sofrido extinção por inércia da parte autora, que abandonou a causa por período superior ao permitido. Uma semana após a extinção, o Sr. W propôs a mesma ação em face do mesmo réu que veio a ter o processo extinto por idêntico fundamento. Transitada em julgado a segunda decisão, o Sr. W renova o feito apresentando idêntica ação que vem a ter o mesmo destino, pelo mesmo fundamento anterior. Seis meses após o terceiro desfecho, o Sr. W apresenta, pela quarta vez, a mesma ação, logrando, agora, a citação do réu que apresenta contestação, onde alega, em preliminar, de natureza peremptória,

Alternativas
Comentários
  • Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    Art. 486 § 3o Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.

  • COMPLEMENTANDO:

     

    Art. 337, NCPC. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: (...) V - perempção

  • Para as hipóteses que devem ser arguidas em preliminar de contestação:

     

    6I3C Falta P.A.L.

    Inexistência ou nulidade de citação;

    Iinépcia da petição inicial;

    Iincorreção do valor da causa;

    Iincompetência absoluta ou relativa*

    Incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;

    Indevida concessão de Justiça Gratuita;

     

    Conexão;

    Coisa julgada;

    Convenção de arbitragem; *

     

    Falta de caução ou de outra prestação que a lei exija como preliminar;

     

    Perempção;

    Ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    Litispendência;

     

    *Não pode ser alegada de ofício pelo juiz.

     

    Espero que os ajudem!

     

    Att,

  • GABARITO D

    No processo civil, a perempção resta configurada pelo sucessivo abandono da mesma causa pelo mesmo autor. Ela decorre da inércia do autor, que motivou por três vezes a extinção de um mesmo tipo de ação. Em sendo constatada, o juiz deve extinguir o feito sem resolução de mérito, impedindo o autor de ingressar com uma nova demanda idêntica, razão pela qual é classificada como um pressuposto processual negativo.

  • No processo civil, por seu turno, a perempção resta configurada pelo sucessivo abandono da mesma causa pelo mesmo autor. Ela decorre da inércia do autor, que motivou por três vezes a extinção de um mesmo tipo de ação. Em sendo constatada, o juiz deve extinguir o feito sem resolução de mérito, impedindo o autor de ingressar com uma nova demanda idêntica, razão pela qual é classificada como um pressuposto processual negativo.

    Fundamentação:

    Arts. 485, V e § 3º, 486 e §3º e 337, V do CPC

  • GABARITO LETRA D

    litispendência: estado de um litígio conduzido simultaneamente perante dois tribunais do mesmo grau, um e outro igualmente competentes para julgá-lo, o que leva a providenciar que o processo seja retirado de um em favor do outro.

    confusão: modo de extinção da obrigação quando, na mesma pessoa, se identificam as qualidades de credor e devedor.

    arbitragem: poder concedido a juiz, ou pessoas escolhidas pelas partes em conflito, para que decidam sobre litígios surgidos entre essas partes.

    perempção: espécie de prescrição ou extinção de um processo judicial ou administrativo, em virtude de seu abandono durante certo tempo ou por inépcia da petição inicial.

    prescrição: esgotamento de prazo concedido por lei; perda da ação atribuída a um direito, que fica juridicamente desprotegido, em função do não uso dela durante determinado lapso de tempo; caducidade.

    Fonte: google

    Instagram: @kellvinrocha


ID
603334
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sr. Y contrai dívida com o Sr. Z, no valor de R$ 500,00, não havendo comprovação documental da avença. Passado o prazo acordado, o devedor não quita sua dívida, postulando prazo de um mês para realizar o ato. Passado o período, o credor dirige-se à residência do devedor para uma negociação. Após tensa negociação, obtém a emissão de uma nota promissória no valor de R$ 700,00 diante da incidência de juros e correção monetária, ocorrendo a execução. Consoante as regras do Código de Processo Civil, o(a)

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    Art. 833.  São impenhoráveis:

    II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;

  • Questão fala fala e não diz merda nenhuma

ID
603337
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A empresa XW Ltda. promove ação objetivando rescindir determinado negócio jurídico, com a devolução dos valores pagos acrescida de indenização por perdas e danos. O pedido foi julgado procedente, ocorrendo a liquidação do julgado e fixado o valor em R$ 1.000.000,00. No curso da execução, ocorreu a penhora de imóvel rural, no valor correspondente à dívida, e de outros bens semoventes suficientes para quitar os acessórios incidentes. Consoante as regras pertinentes à execução civil,

Alternativas
Comentários
  • a)  Art. 525, § 1o Na impugnação, o executado poderá alegar: IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;

    b) CORRETA. Art. 876.  É lícito ao exequente, oferecendo preço não inferior ao da avaliação, requerer que lhe sejam adjudicados os bens penhorados.

    c) Art. 674.  Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.

    § 2o Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos:

    I - o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou de sua meação, ressalvado o disposto no art. 843;

    II - o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a ineficácia da alienação realizada em fraude à execução;

    III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte;

    IV - o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do objeto de direito real de garantia, caso não tenha sido intimado, nos termos legais dos atos expropriatórios respectivos.

    d) Art. 881.  A alienação far-se-á em leilão judicial se não efetivada a adjudicação ou a alienação por iniciativa particular.

    e) Art. 881, § 1o O leilão do bem penhorado será realizado por leiloeiro público.

    ADJUDICAÇÃO: ato judicial que dá a alguém a posse e a propriedade de determinados bens.

  •  

    Não entendi o erro da alternativa "a".

     

    Art. 525.  Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

  • Douglas, creio que é porque essa questão é de 2011, referindo-se, portanto, ao CPC/73. O QC classificou ela de forma equivocada, devemos notificá-lo. Bons estudos!


ID
603340
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sr. Tutantan realizou contrato de prestação de serviços com Sr. Sesta Filho, estabelecendo o prazo de seis meses para cumprimento, mediante remuneração mensal de R$ 5.000,00. No terceiro mês, o prestador dos serviços aduz impossibilidade de finalizar os trabalhos no prazo avençado. Após acordo entre as partes contratantes, um novo negócio é realizado, estabelecendo o prazo de dez meses e remuneração mensal de R$ 4.000,00. As partes deram mútua e irrevogável quitação pelas obrigações anteriores, declarando sua substituição pela posterior avença. Diante de tais fatos e à luz da legislação civil em vigor, considere as afirmativas abaixo.
I   - Houve claro animus novandi, caracterizada a novação objetiva.
II  - Ocorreu apenas a explicitação da obrigação anterior, caracterizando-se a continuação do negócio.
III - A novação em curso seria apenas a subjetiva diante da permanência dos contratantes.
IV - A dívida anterior, mesmo extinta, poderia ser cobrada após o inadimplemento da segunda avença.
Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o artigo 360/CC: Dá-se a novação:

    I) quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior. 

    O que de fato ocorre na questão supracitada! O que se pode notar é que houve nítido e expresso "animus novandi", ou seja, as partes expressaram de forma inequívoca a sua intenção de realizar novação, através da realização de novo contrato de prestação de serviços, não ficando a novação somente no âmbito da subjetividade. 

    Artigo 367/CC: Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não podem ser objeto de novação as dívidas nulas ou extintas.

     

     

  • Gabrito  letra A

  • O examinador explora, na presente questão, por meio de um estudo de caso, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil e o ordenamento jurídico brasileiro. Senão vejamos:

    Sr. Tutantan realizou contrato de prestação de serviços com Sr. Sesta Filho, estabelecendo o prazo de seis meses para cumprimento, mediante remuneração mensal de R$ 5.000,00. No terceiro mês, o prestador dos serviços aduz impossibilidade de finalizar os trabalhos no prazo avençado. Após acordo entre as partes contratantes, um novo negócio é realizado, estabelecendo o prazo de dez meses e remuneração mensal de R$ 4.000,00. As partes deram mútua e irrevogável quitação pelas obrigações anteriores, declarando sua substituição pela posterior avença. Diante de tais fatos e à luz da legislação civil em vigor, considere as afirmativas abaixo. 

    I - Houve claro animus novandi, caracterizada a novação objetiva. 

    II - Ocorreu apenas a explicitação da obrigação anterior, caracterizando-se a continuação do negócio.

    III - A novação em curso seria apenas a subjetiva diante da permanência dos contratantes. 

    IV - A dívida anterior, mesmo extinta, poderia ser cobrada após o inadimplemento da segunda avença. 

    Analisando-se o caso em comento, verifica-se, de forma clara, o instituto da novação, que é justamente quando o credor e o devedor contraem uma nova obrigação em detrimento da primeira, ou seja, é a modalidade negocial que acarretará em uma nova obrigação destinada a substituir ou alterar a obrigação adquirida anteriormente. 

    Senão vejamos o que diz o artigo 360: 

    CAPÍTULO VI

    DA NOVAÇÃO

    Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;

    III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.

    Art. 361. Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira.

    Art. 362. A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste.

    Art. 363. Se o novo devedor for insolvente, não tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição.

    Art. 364. A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação em contrário. Não aproveitará, contudo, ao credor ressalvar o penhor, a hipoteca ou a anticrese, se os bens dados em garantia pertencerem a terceiro que não foi parte na novação.

    Art. 365. Operada a novação entre o credor e um dos devedores solidários, somente sobre os bens do que contrair a nova obrigação subsistem as preferências e garantias do crédito novado. Os outros devedores solidários ficam por esse fato exonerados.

    Art. 366. Importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal.

    Art. 367. Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não podem ser objeto de novação obrigações nulas ou extintas. 

    "Na clássica definição de Soriano Neto, “é a extinção de uma obrigação porque outra a substitui, devendo-se distinguir a posterior da anterior pela mudança das pessoas (devedor ou credor) ou da substância, isto é, do conteúdo ou da causa debendi" (cf. Soriano de Souza Neto, Da novação, 2. ed., 1937, n. 1). 

    O artigo em comento especifica as três espécies de novação: a) novação objetiva: assim chamada quando não ocorre alteração nos sujeitos da obrigação. O mesmo devedor contrai com o mesmo credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior (inciso I); b) novação subjetiva passiva: quando ocorre substituição no polo passivo da obrigação. Novo devedor sucede e exonera o antigo, firmando novo pacto com o credor (inciso II); e c) novação subjetiva ativa: quando, em virtude de obrigação nova, outro credor sucede ao antigo, ficando o devedor exonerado para com este (inciso III).

    Está correto APENAS o que se afirma em 

    A) I 

    B) IV 

    C) I e II 

    D) II e III 

    E) III e IV

    Gabarito do Professor: A

    Bibliografia:

    Código Civil, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm
  •  I - Houve claro animus novandi, caracterizada a novação objetiva. CORRETA

    II - Ocorreu apenas a explicitação da obrigação anterior, caracterizando-se a continuação do negócio. OCORREU NOVAÇÃO

    Art. 360. Dá-se a novação: I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anter

    III - A novação em curso seria apenas a subjetiva diante da permanência dos contratantes.

    É OBJETIVA, POIS NÃO MUDOU OS SUJEITOS.

    IV - A dívida anterior, mesmo extinta, poderia ser cobrada após o inadimplemento da segunda avença.

    Se está extinta, não pode ser cobrada.


ID
603343
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O menor X, com doze anos de idade, de físico avantajado, entra em confronto físico com o menor Y, de dez anos, redundando lesões graves para Y. Os responsáveis por X não possuem patrimônio, mas ele é proprietário de diversos imóveis que recebeu de herança de uma parente distante. À luz da legislação civil em vigor reconhece-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra C 

     

    CC/02 

     

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

     

    bons estudos (da próx marco a B)

  • Testando ferramenta nova do qconcursos.


ID
603346
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Sr. João pretende garantir a estabilidade financeira de sua família através de contrato de seguro. Após as necessárias pesquisas de mercado, resolve efetuar contrato com a Empresa XWZ S.A., devidamente catalogada pela agência reguladora competente. Estabelecem o valor do prêmio, a duração do contrato e os seus beneficiários. Quanto ao contrato de seguro, à luz da legislação civil em vigor,

Alternativas
Comentários
  • A) - INCORRETA - CC, Art. 759. A emissão da apólice deverá ser precedida de proposta escrita com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco.

    B) - INCORRETA  - CC, Art. 762. Nulo será o contrato para garantia de risco proveniente de ato doloso do segurado, do beneficiário, ou de representante de um ou de outro.

    C) - INCORRETA - CC -  Art. 769. O segurado é obrigado a comunicar ao segurador, logo que saiba, todo incidente suscetível de agravar consideravelmente o risco coberto, sob pena de perder o direito à garantia, se provar que silenciou de má-fé.

    D) - CORRETA - CC,  Art. 768. O segurado perderá o direito à garantia se agravar intencionalmente o risco objeto do contrato.

    E) - INCORRETA - CC,  Art. 766. Se o segurado, por si ou por seu representante, fizer declarações inexatas ou omitir circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta ou na taxa do prêmio, perderá o direito à garantia, além de ficar obrigado ao prêmio vencido.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil e o ordenamento jurídico brasileiro. Senão vejamos:
     
    O Sr. João pretende garantir a estabilidade financeira de sua família através de contrato de seguro. Após as necessárias pesquisas de mercado, resolve efetuar contrato com a Empresa XWZ S.A., devidamente catalogada pela agência reguladora competente. Estabelecem o valor do prêmio, a duração do contrato e os seus beneficiários. Quanto ao contrato de seguro, à luz da legislação civil em vigor, 

    A) a emissão da apólice independe de prévia proposta escrita. 

    Estabelece o Código Civil:

    Art. 759. A emissão da apólice deverá ser precedida de proposta escrita com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco.

    Assertiva incorreta.

    B) o contrato pode estipular garantia de risco proveniente de ato doloso. 

    Prevê o artigo 762 do CC:

    Art. 762. Nulo será o contrato para garantia de risco proveniente de ato doloso do segurado, do beneficiário, ou de representante de um ou de outro.

    Assertiva incorreta.

    C) o incidente, qualquer que seja, que incida sobre o risco coberto deve ser comunicado ao segurador. 

    Dispõe o artigo 769:

    Art. 769. O segurado é obrigado a comunicar ao segurador, logo que saiba, todo incidente suscetível de agravar consideravelmente o risco coberto, sob pena de perder o direito à garantia, se provar que silenciou de má-fé.

    §1º O segurador, desde que o faça nos quinze dias seguintes ao recebimento do aviso da agravação do risco sem culpa do segurado, poderá dar-lhe ciência, por escrito, de sua decisão de resolver o contrato.

    §2º A resolução só será eficaz trinta dias após a notificação, devendo ser restituída pelo segurador a diferença do prêmio. 

    Assertiva incorreta.

    D) o agravamento do risco, por ato doloso do segurado, incide na perda da garantia do seguro.  

    Assevera o artigo 768:

    Art. 768. O segurado perderá o direito à garantia se agravar intencionalmente o risco objeto do contrato. 

    E ainda, a doutrina: 

    "A norma empreende hipótese legal de exclusão da cobertura securitária, quando o contratante do seguro venha direta e intencionalmente agir de forma a agravar o risco, o que ocorre, por óbvio, após a conclusão do contrato. Deve o segurado, portanto, atuar com diligência e cautela, de modo a não exacerbar as especificações do risco pactuado. Não é o caso, p. ex., quando a própria seguradora admite assumir risco maior do que o normal, atribuindo-lhe menor alcance do que razoavelmente ocorreria. Só se podem compreender, pois, por agravamento do risco os fatos ou circunstâncias que ocorram durante a eficácia do contrato, e, ainda assim, quando aja o segurado com intencionalidade àquele agravamento.

    A douta ensinança de Pontes de Miranda, ao tratar do tema, em termos da punição da lei à infração do dever do segurado, expõe com clareza o seguinte: “para que haja a pena, é preciso que a mudança haja sido tal que o segurador, se ao tempo da aceitação existisse o risco agravado, não teria aceito a oferta ou teria exigido prêmio maior” (Tratado de direito privado, 2. ed., Rio de Janeiro, Borsoi, 1964, t. 45, § 4.924, n. 2, p. 329).

    Como observado, para a configuração da hipótese é imperativo que o segurado tenha, intencional ou dolosamente, agido de forma a aumentar o risco. Caso contrário, não poderá ele se responsabilizar pelo eventual agravamento. Assim, “não terá consequência o gravame oriundo do fortuito, pois que, em princípio, é contra a ação deste que se estipula o seguro, e o segurado viveria em clima de instabilidade permanente se o seu direito fosse suscetível de sofrer as consequências de alteração pelas circunstâncias involuntárias” (Caio Mário da Silva Pereira, Instituições de direito civil, 10. ed., Rio de Janeiro, Forense, 1996, v. 3, p. 306)." SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

    Assertiva CORRETA.

    E) as declarações inexatas pelo segurado não possuem qualquer reflexo no contrato. 

    Preleciona o CC/02: 

    Art. 766. Se o segurado, por si ou por seu representante, fizer declarações inexatas ou omitir circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta ou na taxa do prêmio, perderá o direito à garantia, além de ficar obrigado ao prêmio vencido.

    Parágrafo único. Se a inexatidão ou omissão nas declarações não resultar de má-fé do segurado, o segurador terá direito a resolver o contrato, ou a cobrar, mesmo após o sinistro, a diferença do prêmio.

    Assertiva incorreta.

    Gabarito do Professor: D 

    Bibliografia: 


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

ID
603349
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Na hipótese de o Poder Executivo editar determinado decreto, publicado em 05/06/2011, com vistas a majorar a alíquota do Imposto de Importação de Produtos Estrangeiros incidente sobre motocicletas, a nova alíquota passa a ser exigida

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A. O IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO NÃO SE APLICA NEM O PRINCIPIO DA NOVENTENA E NEM O DA ANTERIORIDADE.


ID
603352
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A empresa XDF Ltda. foi incorporada pela Empresa WK Ltda. em 10/01/2011, sendo que os dois únicos sócios da empresa incorporada (XDF Ltda.) se aposentaram 15 dias após a data da realização da reorganização societária. Posteriormente, a fiscalização federal, em 10/03/2011, apurou crédito tributário, resultante de tributos devidos da responsabilidade da empresa XDF Ltda., anterior à data da incorporação. O respectivo crédito tributário deverá ser cobrado

Alternativas
Comentários
  • CTN

    Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.


ID
603355
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A cédula de crédito bancário é título emitido por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada. A cédula de crédito bancário representa a(o)

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.931/2004

    Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade.

    Art. 27. A Cédula de Crédito Bancário poderá ser emitida, com ou sem garantia, real ou fidejussória, cedularmente constituída.

    Gabarito: c)


ID
603358
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Nas sociedades anônimas, compete ao Conselho Fiscal

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.404/76

     

    Art. 163. Compete ao conselho fiscal:

            I - fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários

            II - opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da assembléia-geral;

            III - opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à assembléia-geral, relativas a modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão;

            IV - denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da companhia, à assembléia-geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à companhia;

            V - convocar a assembléia-geral ordinária, se os órgãos da administração retardarem por mais de 1 (um) mês essa convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembléias as matérias que considerarem necessárias;

            VI - analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela companhia;

            VII - examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar;

            VIII - exercer essas atribuições, durante a liquidação, tendo em vista as disposições especiais que a regulam.


ID
603361
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em direito financeiro, o despacho exarado pela autoridade competente, determinando que a despesa seja paga, com base em documentos processados pelos serviços de contabilidade, enquadra-se como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Lei 4.320/64

     

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.


ID
603364
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em relação às sociedades limitadas, a legislação disciplina que

Alternativas
Comentários
  • gab. E!

    ultra vires societatis!!

  • A) Artigo 1.052, CC. A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, MAS TODOS RESPONDEM SOLIDARIAMENTE pela integralização do capital social;

    B) Artigo 1.060, CC. A sociedade é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado, sendo que a administração atribuída no contrato a todos os sócios NÃO estende-se de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade;

    C) Artigo 999, CC. Necessita de deliberação dos sócios;

    D) Artigo 1.064, CC. O uso da firma ou denominação social é PRIVATIVO dos administradores que tenham os necessários poderes;

    E) Gabarito, vide artigo 1.080, CC.


ID
603367
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

À luz da Lei n° 11.101/2005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, está INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.101/05

    Art. 195. A decretação da falência das concessionárias de serviços públicos implica extinção da concessão, na forma da lei.

  • que banca ruim,

    "a referida Lei é competente para homologar"

    Art. 3 É competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil.

    Lei não homologa!

    REDAÇÃO É RUIM QUE DÓI!


ID
603370
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração, conforme o art. 149 da CLT, é contada do

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : D

    CLT. Art. 149. A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada do término do prazo mencionado no art. 134 ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho.

    CLT. Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito [= período concessivo].


ID
603373
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com relação ao conteúdo da Súmula 369, que alude à estabilidade provisória de dirigente sindical, o Tribunal Superior do Trabalho adotou recentemente nova redação esclarecendo os quantitativos de representantes estáveis. Isso se justifica em virtude de o

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : A

    TST. Súmula nº 369. Dirigente sindical. Estabilidade provisória. II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes.


ID
603376
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Nos termos do art. 496 da CLT, quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, o Tribunal do Trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização. Tal faculdade, dada ao Tribunal, encontra-se lastreada, como uma exceção, de acordo com o princípio processual trabalhista da(o)

Alternativas
Comentários
  • O princípio dispositivo afirma que é vedando ao juiz a possibilidade de determinar a produção de provas ex officio, tendo as partes o poder exclusivo de alegação e de levar ao processo as provas que acharem pertinentes.

  • Gabarito " E "


    Princípio Dispositivo - Art. 2º, Ncpc. O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. 


    Não há correlação alguma com a possibilidade em conferir agilidade(celeridade), ou até transmudar a hipótese/forma de concessão da prestação jurisdicional(fungibilidade), em grau superior(contraditório), no âmbito dos tribunais(duplo grau).

  • https://www.tecconcursos.com.br/questoes/226084


ID
603379
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A entidade integrante da Administração Indireta Federal, dotada de personalidade jurídica de direito público, criada por lei para execução de atividades típicas da administração pública que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Decreto-Lei 200/1967:

     

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

            

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

  • Comentando as erradas:

     

    b) De acordo com a Lei 13.303/2016, art. 3°. Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

     

    c) Agência de fomento, é instituição sob controle acionário da Unidade da Federação onde tenha sede, cujo objeto social é financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento. (site bacen)

     

    d) Consórcio administrativo é o acordo de vontades celebrado entre duas ou mais pessoas jurídicas de direito público da mesma natureza, ou entre entidades da administração indireta, para a consecução de objetivos comuns.

     

    e) Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios ou a entidade da administração indireta. (art. 4°,lei n° 13.303/16)

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e as pessoas jurídicas existentes em nosso ordenamento jurídico.

    Dispõem o artigo 5º e os seus incisos, do Decreto-Lei 200 de 1967, o seguinte:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes."

    Ressalta-se que tal Decreto-Lei, embora tenha sido editado há bastante tempo, ainda é cobrado em provas e possui previsões legais as quais se encontram de acordo com o nosso ordenamento jurídico. No entanto, cabe salientar alguns apontamentos quais sejam: atualmente, as empresas públicas e as sociedades de economia mista possuem a criação autorizada em lei ordinária específica, ou seja, não são criadas por lei e há a possibilidade de as Fundações Públicas possuírem personalidade jurídica de direito público (Fundações Autárquicas), a depender da forma como forem instituídas. Por isso, deve-se saber o contido no Decreto-Lei elencado acima, mas se atentando às novas previsões legais de nosso ordenamento jurídico, para se fazer as devidas adequações e complementações.

    Por fim, conforme o artigo 1º, da lei 9.637 de 1998, "o Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que o descrito no enunciado da questão corresponde ao conceito de Autarquia, nos termos do inciso I, do artigo 5º, do Decreto-Lei 200 de 1967, elencado acima.

    Gabarito: letra "a".


ID
603382
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O gerente de recursos humanos da empresa XPTO, no Rio de Janeiro, viajou por várias unidades da Federação, onde a empresa tinha representação, para promoção de curso de capacitação ao corpo funcional. Em média, pas- sava mais de 100 dias em cada capital do país, o que implicava mudanças sucessivas de domicílio. O gerente fazia jus à percepção de adicional de transferência?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : E

    TST. OJ SDI-I nº 113. Adicional de transferência. Cargo de confiança ou previsão contratual de transferência. Devido. Desde que a transferência seja provisória. O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória.

    CLT. Art. 469. Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. (...) § 3.º Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.


ID
603385
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em âmbito federal, a Administração Pública tem o dever de, explicitamente, emitir decisão nos processos administrativos de sua competência no prazo de até trinta dias após a conclusão da instrução, salvo prorrogação por igual período devidamente motivada.
                                                     PORQUE
A inércia da Administração Pública, em âmbito federal, conduz ao indeferimento tácito do pedido administrativo, conforme expressamente previsto na Lei n° 9.784/1999, que dispõe sobre o processo administrativo federal, disciplinando os efeitos do silêncio administrativo. Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

    Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

    Gabarito C

  • acertei, mas alguém sabe porque a segunda está errada? qual o fundamento? obrigada.
  • SEGUNDA AFIRMAÇÃO FALSA: PORQUE A inércia da Administração Pública, em âmbito federal, conduz ao indeferimento tácito do pedido administrativo, conforme expressamente previsto na Lei n° 9.784/1999.  

    Acho que não existe essa previsão na lei. Pelo menos eu não encontrei nada que afirme isso nela. Os artigos 48 e 49 apenas mencionam que a Administração deve emitir decisão e que o prazo para emitir essa decisão é de 30 dias, prorrogável por igual período se houver motivação.

    gabarito letra C

  • Acertei! MAS... em relação a inércia da adm. Pub. levei em consideração o entendimento sobre o estágio probatório: no qual para concessão da estabilidade é preciso passar pela avaliação de desempenho que pode ser tácita. pois se ninguém a fizer supõe que o servidor passou pelo estágio (se não o cara nunca se torna estável :/ ). logo dizer que a inércia conduz ao indeferimento seria o erro da questão. Bom, levei essa lógica ...


ID
603388
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de intervenção restritiva do Estado na propriedade, por meio da qual o Poder Público usa transitoriamente terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito LETRA (E)- Uma das formas de intervenção do Estado na propriedade é a ocupação temporária. Trata-se de instituto típico de utilização de propriedade imóvel. Seu objetivo é permitir que o Poder Público deixe alocados, em algum terreno desocupado, máquinas, equipamentos, barracões de operários, por pequeno espaço de tempo.

    Por conseguinte, pode-se conceituar ocupação temporária como forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos.

    Duas são as formas de ocupação temporária: a ocupação temporária para obras públicas vinculadas ao processo de desapropriação e a ocupação temporária para as demais obras e para os serviços públicos em geral. No primeiro caso, o Estado tem o dever de indenizar o proprietário pelo uso do bem imóvel. No segundo caso, em regra, não haverá indenização, mas esta será devida se o uso acarretar comprovado prejuízo ao proprietário. (https://blog.grancursosonline.com.br/ocupacao-temporaria/).

    Letra (C) (Errada)Entende-se por servidão administrativa como o “ônus real de uso, imposto pela Administração à propriedade particular, a fim de assegurar a realização e manutenção de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Vejamos:

    A. ERRADO. Desapropriação por extensão.

    É a única forma de intervenção Estatal que retira do particular compulsoriamente a propriedade do seu bem móvel ou imóvel, em virtude de necessidade ou utilidade pública e por interesse social.

    Comporta indenização que, em regra, deve ser justa, prévia e em dinheiro.

    Encontra-se amparada na própria Constituição, em seu art. 5º, XXIV, CF.

    B. ERRADO. Limitação administrativa.

    Trata-se de uma restrição de caráter geral decorrente do uso do poder de polícia. São normas que regulamentam o uso da propriedade, impondo obrigações de fazer, de não fazer ou de tolerar. Em regra, não dão direito a indenização. Caberá, porém, indenização se impedirem ou diminuírem significativamente o aproveitamento regular da propriedade. Podemos citar, como exemplo, o caso da estipulação de uma altura máxima para as construções em determinado bem. O que faz desta alternativa o gabarito da questão.

    C. ERRADO. Servidão administrativa.

    Trata-se de um direito real, responsável por impor ao proprietário do bem a obrigação de aceitar/tolerar uma restrição estatal parcial efetivada em prol do interesse público. Em regra, não há que se falar em indenização, que apenas acontecerá se o proprietário comprovar que a servidão lhe causou algum dano atípico e específico. Além disso, frisa-se que a servidão administrativa apresenta, em regra, caráter permanente. Apenas ocorrendo a sua extinção em situações pontuais como o desinteresse da sua manutenção pela própria Administração Pública ou o desaparecimento da coisa gravada. Não há uma lei específica sobre a servidão administrativa, mas o art. 40 do DL nº 3365/41, confirma sua existência.

    D. ERRADO. Requisição transitória.

    Cabível em casos de iminente perigo público. Encontra-se amparada na própria Constituição, em seu art. 5º, XXV.

    A requisição pode acontecer em uma situação de iminente perigo público;

    Podendo ser requisitados: bens móveis, imóveis, semoventes e serviços;

    Duração: temporária;

    Indenização: somente será feita de forma ulterior e caso haja dano ao bem requisitado.

    Podemos citar como exemplo, um policial que ao presenciar a fuga de um criminoso armado, após um roubo com reféns, pega o carro de um particular para perseguir o bandido. Neste cenário, se porventura, o policial bater o carro, o proprietário terá direito à indenização.

    E. CERTO. Ocupação temporária.

    O Estado pode vir a usar por um prazo determinado bens privados para apoiar a execução de obras ou serviços públicos, de forma gratuita ou onerosa. Como exemplo, podemos citar o fato de a Administração alocar seus maquinários em terreno próximo à estrada que esteja sendo duplicada por uma obra estatal. Não existe nesta situação o iminente perigo público. Como regra não haverá indenização, a não ser que o espaço utilizado venha a sofrer uma futura desapropriação ou caso o interessado comprove um efetivo prejuízo.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
603391
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o regime de licitações, associe as modalidades licitatórias às suas hipóteses de cabimento.
I -   Pregão
II -  Concorrência
III - Leilão

P - Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração.
Q - Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores.
R - Modalidade de licitação que se destina à aquisição de bens e serviços comuns.
S - Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
As associações corretas são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    I - Pregão -->  Modalidade de licitação que se destina à aquisição de bens e serviços comuns. (Lei 10.520/02 - Art. 1º)

     

    II - Concorrência --> Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. (Lei 8.666/93 - Art. 22, §1º)

     

    III - Leilão --> Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração. (Lei 8.666/93 - Art. 22, §5º)

     

    --------------------------------------------------------

     

    O conceito apresentado pela letra Q diz respeito à modalidade "Concurso", vide a sua definição na Lei 8.666/93:

     

    Art. 22, § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • A questão pede que façamos a associação entre as três modalidades "I - Pregão II - Concorrência III - Leilão" com as características enumeradas de P a S.

    Para tal, resumiremos as principais informações sobre essas três modalidades:

    I- PREGÃO: É a modalidade para aquisição de bens e serviços comuns. [Art. 1º, caput da Lei nº 10.520/2002:]

    ◾ Valores atualizados: não se aplica.

    ◾ Prazo mínimo até o recebimento da proposta no pregão: 8 dias úteis. [Art. 4º, V]

    II- CONCORRÊNCIA: É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. [Art. 22, §1º da Lei nº 8.666/93]

    ◾ Valores atualizados: Compras e serviços: acima de R$ 1.430.000,00/ Serv. Engenharia e Obra: acima de R$ 3.300.000,00

    ◾ Prazo mínimo até o recebimento da proposta na concorrência: 30 dias: em regra. / Ou 45 dias: quando empreitada integral (regime), melhor técnica ou técnica e preço (tipos). [Art. 21, §2º, I “b” e II “a”]

    III- LEILÃO: É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação [Art. 22, § 5º da Lei nº 8.666/93]

    ◾ Valores atualizados: não se aplica.

    ◾ Prazo mínimo até o recebimento da proposta no leilão: 15 dias [Art. 21, §2º III]

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS:

    P - Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração.

    ➡ A assertiva está relacionada ao leilão. Logo, P, III.

    Q - Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores.

    ➡ A assertiva está relacionada à modalidade concurso. Logo, Q não tem relação com I, II ou III.

    R - Modalidade de licitação que se destina à aquisição de bens e serviços comuns.

    ➡ A assertiva está relacionada ao pregão. Logo, R, I.

    S - Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    ➡ A assertiva está relacionada à modalidade concorrência. Logo, S, II.

    Portanto, a sequência correta está disposta na opção "d": I - R , II - S , III - P

    GABARITO: LETRA D.


ID
603394
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um estado da federação aprovou uma lei X, que estabelece normas específicas sobre procedimentos em matéria processual, e uma lei Y, que dispõe sobre direito processual. O aspecto formal confere que a

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    A lei "X" é constitucional, visto que se trata de matéria afeta à competência concorrente, nos termos da CF/88 art. 24, XI.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    [...]

    XI - procedimentos em matéria processual;

    Por outro lado, a lei "Y", que dispõe sobre direito processual, só será constitucional, se houver lei complementar da União delegando a competência ao Estado, pois tal matéria é de competência PRIVATIVA da União, a qual, segundo o parágrafo único do art. 22 pode ser delegada, conforme mencionado pela questão.

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    [...]

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os dispositivos constitucionais inerentes às competências dos entes federativos.

    Dispõe o inciso I, do artigo 22, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;".

    Nesse sentido, conforme o Parágrafo único, do mesmo artigo, "lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo."

    Dispõe o inciso XI, do artigo 24, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    (...)

    XI - procedimentos em matéria processual;".

    Nesse sentido, dispõem os §§§§ 1º, 2º, 3º e 4º, do artigo 24, da Constituição Federal, o seguinte:

    "§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário."

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Por a lei estadual X guardar relação com uma competência concorrente (normas específicas sobre procedimentos em matéria processual) da União, dos Estados e do Distrito Federal, a lei X é constitucional. Nesse sentido, a lei estadual Y, que dispõe sobre uma competência privativa da União (direito processual), será constitucional, apenas se houver lei complementar da União delegando a competência ao Estado.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme explanado no comentário referente à alternativa "a", a lei estadual Y, que dispõe sobre uma competência privativa da União (direito processual), será constitucional, apenas se houver lei complementar da União delegando a competência ao Estado.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois a lei estadual X é constitucional, independentemente de haver uma lei complementar da União delegando a competência ao Estado, por se tratar de uma competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois a lei estadual X é constitucional, independentemente de haver uma lei federal dispondo sobre a matéria. No que tange à existência de uma lei federal, no âmbito da competência concorrente, tal lei federal irá se limitar a estabelecer normas gerais, sendo que a lei federal superveniente sobre tais normas gerais irá suspender a eficácia da lei estadual, apenas no que lhe for contrário.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pelos motivos elencados nos comentários referentes às alternativas "d" e "a".

    Gabarito: letra "a".


ID
603397
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Ação popular ajuizada por um Senador da República, visando a anular ato praticado pelo Presidente de uma empresa pública federal, a qual será processada e julgada pelo

Alternativas
Comentários
  • Alguém comenta essa questão, por favor?!

  • lei 4.717

            Art. 5º Conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer da ação, processá-la e julgá-la o juiz que, de acordo com a organização judiciária de cada Estado, o for para as causas que interessem à União, ao Distrito Federal, ao Estado ou ao Município = JUSTIÇA FEDERAL

            § 1º Para fins de competência, equiparam-se atos da União, do Distrito Federal, do Estado ou dos Municípios os atos das pessoas criadas ou mantidas por essas pessoas jurídicas de direito público, bem como os atos das sociedades de que elas sejam acionistas e os das pessoas ou entidades por elas subvencionadas ou em relação às quais tenham interesse patrimonial.

  • Não existe foro por prerrogativa de função em ação de improbidade administrativa proposta contra agente político.

    O foro por prerrogativa de função é previsto pela Constituição Federal apenas para as infrações penais comuns, não podendo ser estendida para ações de improbidade administrativa, que têm natureza civil.

    Assim, as ações de improbidade propostas contra agentes políticos (ex: Governador, Deputado Federal, Ministro etc.) são julgadas em 1ª  instância.

    STF. Plenário. Pet 3240/DF, Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 10/05/2018.

  • Ação Popular ajuizada por Senador da República ? Aff...Aff...Aff... Na qualidade de Cidadão ou Senador ?

     

    Pode isso Arnaldo ? 

     

    Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem, persista enquanto eles descansam, e entao, viva o que eles sonham" Provérbio JaponêsAutora Cris Okamoto

  • Quase me enganou.

  • REGRA GERAL: A competência para o julgamento da ação popular é do juízo de primeiro grau, definido conforme a origem do ato ou omissão. Se o patrimônio lesado for da União, por exemplo, a competência será da justiça federal. COMO NA QUESTÃO - ato praticado pelo Presidente de uma empresa pública federal. ATO LESIVO AO PATRIMÔNIO DE EMPRESA PÚBLICA FEDERAL! Portanto, competência da justiça federal. 

    Cumpre observar, que qdo há foro por prerrogativa de função, a competência continua sendo do local da origem do ato, n alcançando as ações populares contra atos das autoridades detentoras dessas prerrogativas. 

    Nessa esteira, em regra, o STF não julga ação popular. 

    EXCEÇÃO:  compete ao STF julgar ação popular na qual a decisão possa criar um conflito entre entes federados, por força do disposto no art. 102, I, "f", da Constituição Federal; nesse caso, repita-se, a competência será originária do STF, a fim de resguardar o equilíbrio federativo.

    Estabelece o art. 102, I, "f", da Constituição Federal que compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta.

    Portanto, só nesta hipótese o STF dispõe de competência originária para julgar ação popular!

    (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-RR/2013) Não compete ao STF processar e julgar ações populares contra o presidente da República, mesmo quando a questão debatida envolver conflito federativo. ERRADA!!! 

    A competência para julgar ação popular contra ato de qualquer autoridade, até mesmo do Presidente da República é, em regra, do juízo competente de primeiro grau. Mas,  nesse caso, a questão envolve conflito federativo, e portanto, compete ao STF julgar ação popular contra atos do Presidente da República nesse caso. 

     

    EXCEÇÃO DA EXCEÇÃO: 

    O STF já se declarou incompetente para julgar ação popular contra o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Segundo a Corte, a previsão do art. 102, I, “r”, da Constituição, segundo a qual é competente para processar e julgar ações contra o Conselho, refere-se a ações contra os colegiados que o compõem, não questionando a responsabilidade pessoal dos conselheiros.

    No feito, o STF afirmou ser o CNMP é órgão colegiado da União não legitimado a integrar o polo passivo da ação popular. Logo, a demanda deveria ter sido impetrada contra a União, com o necessário litisconsórcio passivo de todos os membros do Conselho que votaram a favor do ato lesivo questionado. Além disso, a Corte declarou que mesmo a emenda da inicial corrigindo os sujeitos passivos não tornaria o feito de sua competência originária.

  • Comentário de Kamilla Gusmão bem completinho! brigada

  • Boa questão! excelente o comentário da Kamila


ID
603400
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A 1a Turma do TRF da 2a Região, ao julgar um recurso em mandado de segurança, não aplicou uma lei ordinária, promulgada em 1986, por considerá-la incompatível com a Constituição de 1988. Contra essa decisão, foi interposto Recurso Extraordinário, julgado pelo STF, que, todavia, manteve o mesmo entendimento. A respeito desse caso, considere as afirmativas abaixo.
I - A 1 a Turma do TRF da 2a Região não precisa encaminhar a questão constitucional ao Tribunal pleno, se já houver decisão do STF a esse respeito.
II - A 1a Turma do TRF da 2a Região deve encaminhar a questão constitucional ao Tribunal pleno, mesmo tratando-se de não aplicação de lei, de acordo com a súmula vinculante n° 10.
III - O STF não deve encaminhar a decisão proferida no Recurso Extraordinário ao Senado Federal.
Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas

ID
606304
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 RETRATOS DE UMA ÉPOCA
                           Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais

Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

A ideia contida nos dois primeiros parágrafos é a de que

Alternativas

ID
617443
Banca
CESGRANRIO
Órgão
FINEP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 RETRATOS DE UMA ÉPOCA
                           Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais

Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os sé- culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão", no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

A formação do plural da palavra cartão-postal é a mesma que ocorre em
Alternativas
Comentários
  • CARTÃO-POSTAL / CARTÕES-POSTAIS

    a) abaixo-assinado / abaixo-assinados

    b) alto-falante / alto-falantes

    c) porta-voz / porta- vozes

    d) cavalo-vapor / cavalos-vapor

    e) guarda-civil / guardas-civis
  • O plural de cartão-postal é: cartões-postais   Geralmente ambos os elementos tomam a forma de plural quando o composto é constituído de dois substantivos, ou de um substantivo e um adjetivo.   cartão = substantivo postal = adjetivo   Vejamos as palavras compostas em cada alternativa:   (A) abaixo-assinado – plural: abaixo assinados   abaixo = advérbio (palavra invariável) assinado = forma adjetival   Quando o primeiro termo é um verbo ou palavra invariável e o segundo é um substantivo ou adjetivo, só o segundo vai para o plural.     (B) alto-falante – plural: alto-falantes   alto = advérbio (palavra invariável) falante = adjetivo   Quando o primeiro termo é um verbo ou palavra invariável e o segundo é um substantivo ou adjetivo, só o segundo vai para o plural.     (C) porta-voz – plural: porta-vozes   porta = verbo (do verbo “portar”) voz = substantivo   Quando o primeiro termo é um verbo ou palavra invariável e o segundo é um substantivo ou adjetivo, só o segundo vai para o plural.     (D) cavalo-vapor – plural: cavalos-vapor   cavalo = substantivo vapor = substantivo (determina, especifica o termo “cavalo”)   Só a primeira palavra toma a forma de plural quando o segundo termo da composição é um substantivo que funciona como determinante específico.     (E) guarda-civil – plural: guardas-civis   guarda = substantivo civil = adjetivo   Geralmente ambos os elementos tomam a forma de plural quando o composto é constituído de dois substantivos, ou de um substantivo e um adjetivo.  
    Fonte: http://www.gramatiquice.com.br/2011/08/prova-de-portugues-comentada-concurso.html
  • PLURAL DE PALAVRAS COMPOSTAS
    Regras:
    1. Substantivo + substantivo (variáveis) = os dois vão para o plural;
    2. Se o segundo especifica o primeiro substantivo = os dois vão para o plural ou só o primeiro;
    3. Substantivo + adjetivo/numeral = os dois vão para o plural;
    4. Verbo + substantivo = só o substantivo vai para o plural;
    5. Adjetivos compostos = só o segundo vai para o plural;
    6. Cor + substantivo = nenhum se flexiona;
    7. Substantivo + preposição + substantivo = só o primeiro vai para o plural;
    8. Advérbio/preposição/prefixo + substantivo/adjetivo = só o segundo vai para o plural;
    9. Reduplicações = só o segundo elemento vai para o plural;
    10. Verbo + palavra invariável = nenhum se flexiona.

    Retirado de http://g1.globo.com/platb/portugues/2009/03/
  • Aprendi c/um professor uma dica mt legal. Ele dizia o seguinte: T - T / NT- NT

    Traduzindo: se tem plural sozinho, tem plural no composto
                           se não tem plural sozinho, ñ tem plural no composto.

    Claro q há exceções, mas ñ precisamos pensar: verbo + substantivo, coloco quem no plural?

    Se vc pensar q substantivo é uma palavra variável, ela vai p/o plural. Um verbo nunca varia, assim como advérbio, ou seja, eles ñ vão p/o plural. Nem sozinhos nem junto c/outra palavra.

    Numa palavra composta, vc verificando a classe das palavras individualmente, vc chega à conclusão. Eu penso assim.

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos! Não desanimem!
  • Eu penso diferente para fazer o plural de "cavalo-vapor".
    Sempre que tiver uma preposição, clara ou oculta, só o primeiro termo vai para o plural.
    "cavalo-vapor"  é "cavalo-a-vapor" (tem subentendido uma preposição), por isso fica "cavalos-vapor".
    Igual a pé-de-moleque, água-de-colônia.
    []s
  • Concordo com o Luciano! Pois bem: 
    • Somente o primeiro elemento varia quando se tem um substantivo + preposição (clara ou subentendida) + substantivo. Exemplos: fogão-a-lenha (fogões-a-lenha); água-de-cheiro (águas de cheiro); CAVALO-VAPOR (CAVALOS-VAPOR) > DE OU A VAPOR.

    • Ambos os elementos se flexionam:
    1) substantivo + substantivo: caixa-postal > caixas-postais
    2) substantivo + adjetivo: lobo-mau> lobos-maus
    3) Adjetivo + substantivo: alto-relevo> altos-relevos
    4) Numeral + substantivo:segunda-feira> segundas-feiras
  • Simples


    O plural depende da classe gramatical da palavra:

    Variável:
    Substantivo 
    Adjetivo

    Invariável:
    Advérbio

  • cartão-postal = subst. + ajetivo = cartões-postais

    a) abaixo-assinado = advérbio + adjetivo = abaixo-assinados

    b) alto-falante = alto-falantes (é exceção)

    c) porta-voz = verbo + subst. = porta-vozes

    d) cavalo-vapor = subst + 2º subst. delimintando o 1º = cavalos-vapor (é exceção)

    e) guarda-civil = subst. + adjetivo = guardas-civis

  • alguém me ajuda pois não estou entendendo nada de hífen.

    • a) abaixo-assinados
    • b) alto-falantes
    • c) porta-vozes
    • d) cavalos-vapor
    • e) guardas-civis

  • Bruna Valentim ,

    O que exatamente tu precisa sobre hífen?

    Essa questão é sobre plural.

  • Valeu Érika.

    Dica copiada!!! 

  • Errei esta questão, mas: guarda não é verbo? Então, invariável quando aplicada em palavras compostas por hífen? Guarda-chuvas, guarda-roupas. "GUARDA-CIVIL", não seria o mesmo que GUARDA-CHUVA? Ambos são verbos. GUARDA-CIVIL, no sentido de nos proteger... nos guardar... GUARDA-CHUVA também de nos guardar, proteger da chuva. Não poderia ser então GUARDA-CIVIS? O português realmente nos prega peças incríveis.

  • Letra E. A palavra cartão-postal é composta por substantivo + adjetivo, logo ambos variam: cartões-postais. A palavra guarda-civil também, logo guardas-civis.
    Espero ter ajudado !!

  • No substantivo composto guarda-civilguarda é substantivo (significa vigilante) e civil é adjetivo. Assim, ambos vão para o plural: guardas-civis. No outro substantivo, também composto, guarda-chuvaguarda é verbo, por isso não varia; e chuva é substantivo e varia, ficando o plural: guarda-chuvas.


  • Tenho dificuldade em relação a essas palavras compostas que são delimitadas, como ocorre em cavalo-vapor. Chave-mestra, por exemplo, o Mestra não seria uma delimitação para chave. Não delimita para um tipo de chave? Mesmo assim o plural  é chaves-mestras. Alguém poderia me esclarecer por favor?


  • Lucas, português não é minha melhor matéria mas vou tentar te ajudar. De qualquer forma, se eu estiver errado alguém poderá me corrigir.

    Cavalo-vapor: Essa palavra possui preposição oculta ( cavalo-a-vapor). Dessa forma o plural fica na forma cavalos-vapor(substantivo+preposição+substantivo)

    Chave-mestra: Acredito que nesse caso mestra seja um adjetivo e não um substantivo, assim como no exemplo: A viga mestra cedeu e todo o telhado ruiu. Dessa forma, flexionam-se os dois: substantivo+adjetivo: chaves-mestras

  •  

    C – Ambos os elementos variam:


    1) nos compostos de dois substantivos, de um substantivo e um adjetivo ou de um adjetivo e um substantivo:


    amor-perfeito  amores-perfeitos
    cabra-cega  cabras-cegas
    carta-bilhete  cartas-bilhetes
    decreto-lei  decretos-leis
    gentil-homem  gentis-homens
    guarda-civil  guardas-civis
    guarda-mor  guardas-mores
    lugar-comum  lugares-comuns
    salário-mínimo  salários-mínimos
    segunda-feira  segundas-feiras

    Observação: lugar-tenente faz o plural lugar-tenentes.


    2) nos compostos de temas verbais repetidos:
    corre-corre  corres-corres
    ruge-ruge  ruges-ruges
    Observação: Os compostos incluídos neste caso também admitem a flexão adotada pelos nomes de A, 3): corre-corres, ruge-ruges.


    D – Ficam invariáveis:


    1) as frases substantivas:


    a estou-fraca (ave)  as estou-fraca
    o não sei que diga  os não sei que diga
    o disse me disse”  os disse me disse
    o bumba meu boi  os bumba meu boi


    2) os compostos de tema verbal e palavra invariável:
    o ganha-pouco  os ganha-pouco
    o pisa-mansinho  os pisa-mansinho
    o cola-tudo  os cola-tudo


    3) nos compostos de dois temas verbais de significado oposto:
    o leva e traz  os leva e traz
    o vai-volta  os vai-volta


    E – Admitem mais de um plural, entre outros:


    fruta-pão:   frutas-pão, fruta-pães
    guarda-marinha:  guardas-marinha ou guardas-marinhas *
    padre-nosso:  padres-nossos ou padre-nossos
    ruge-ruge:   ruges-ruges ou ruge-ruges

    salvo-conduto:  salvos-condutos ou salvo-condutos
    * Rejeita-se, sem razão, o plural guarda-marinhas.”

  •  O professor Evanildo Bechara ( in Moderna Gramática Portuguesa. Editora Nova Fronteira: 2012. Páginas 154 à 157) aduz:

    “t) Plural dos nomes compostos – Merece especial atenção o plural dos nomes compostos, uma vez que as dúvidas e vacilações são frequentes. A questão envolve dificuldades de ordem ortográfica (uso ou não do hífen) e de ordem gramatical. Torna-se imperiosa uma sistematização que venha pôr simplificação ou minorar as dúvidas ainda existentes, mesmo com as últimas propostas do Acordo Ortográfico. Sem pretendermos esgotar o assunto, apresentamos os seguintes critérios:
    A – Somente o último elemento varia:

    1) nos compostos grafados ligadamente:

    Fidalgo  fidalgos
    girassol   girassóis
    lenga-lenga   lenga-lengas
    madressilva   madressilvas
    pontapé   pontapés
    vai-vem   vai-vens
    zum-zum  zum-zuns

    2) nos compostos com as formas adjetivas grão, grã e bel:
    grão-prior  grão-priores
    grã-cruz   grã-cruzes
    bel-prazer   bel-prazeres
    3) nos compostos de tema verbal ou palavra invariável seguida de substantivo ou adjetivo:
    furta-cor  furta-cores
    beija-flor  beija-flores
    abaixo-assinado  abaixo-assinados
    alto-falante  alto-falantes

    vice-rei  vice-reis

    ex-diretor  ex-diretores
    ave-maria  ave-marias

    4) nos compostos de três ou mais elementos, não sendo o 2.º elemento uma preposição:
    bem-te-vi   bem-te-vis

    5) nos compostos de emprego onomatopeico em que há repetição total ou parcial da primeira unidade:

    reco-reco  reco-recos

    tique-taque  tique-taques

    B – Somente o primeiro elemento varia:
    1) nos compostos onde haja preposição, clara ou oculta:
    cavalo-vapor (= de, a vapor)  cavalos-vapor
    ferro de abrir lata  ferros de abrir lata
    mula sem cabeça  mulas sem cabeça
    pé de moleque  pés de moleque
    2) nos compostos de dois substantivos, onde o segundo exprime a ideia de fim, semelhança, ou limita a significação do primeiro:
    aço-liga  aços-liga
      navio-escola  navios-escola (= para escola)
       manga-rosa   mangas-rosa (= semelhante a rosa)
    peixe-boi  peixes-boi
    salário-família  salários-família

  • Se o substantivo composto estiver formado por guarda (verbo) + substantivo, só o 2º elemento irá variar: guarda-chuvas, guarda-roupas, guarda cartuchos...

    Se guarda (substantivo) + adjetivo, ambos variam: guardas-civis, guardas-noturnos, guardas-florestais...

     

    FIQUE ATENTO!

    Segundo o VOLP, o plural de guarda-marinha é triplo:  guardas-marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas.

    Alternativa correta letra E.

  • Alternativa correta letra E.

    É necessário que se saiba primeiro como se dá o plural da palavra CARTÃO-POSTAL.

    Vamos lá: CARTÃO, neste caso funciona como SUBSTANTIVO e a palavra POSTAL como ADJETIVO, no plural fica= CARTÕES- POSTAIS  e a única palavra que possui a mesma estrutura de formação é GUARDA-CIVIL, que no plural fica GUARDAS CIVIS. Bom é importante destacar que a palavra GUARDA- é na sua essência um verbo, mas que em algumas exceções funcionará como substantivo, como guarda-civil, guarda-noturno, guarda-marinho.

     

     

  • GABARITO = E

     

    A formação do plural da palavra cartão-postal é a mesma que ocorre em
    OBS: CARTÕES - POSTAIS --> SEQUENCIA DE SUBSTANTIVO + ADJETIVO --> A REGRA GRAMATICAL DETERMINA A PLURALIZAÇÃO DE AMBOS ELEMENTOS.

     

    A-)abaixo-assinado CORRETO = ABAIXO-ASSINADOS
    B-)alto-falante CORRETO = ALTO (NÃO VARIA PELA NATUREZA ADVERBIAL)-FALANTES
    C-)porta-voz CORRETO = PORTA (NÃO VARIA POR SER VERBO)-VOZES
    D-)cavalo-vapor CORRETO = CAVALOS-VAPOR (TEM UMA PREPOSIÇÃO OCULTA E A NORMA DIZ QUE QUANDO HOUVER PREPOSIÇÃO CLARA OU OCULTA, APENAS O TERMO INICIAL VARIA)
    E-)guarda-civil (SUBSTANTIVO + ADJETIVO)/ DIFERENTE DE GUARDA-ROUPA (VERBO+SUBSTANTIVO) --> APENAS O SEGUNDO TERMO VAI PARA O PLURAL.

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    O substantivo composto “cartão-postal” é formado do substantivo “cartão” e do adjetivo “postal”, vocábulos pluralizáveis.

    Assim, ambas as palavras se flexionam no plural: cartões-postais.
    A mesma flexão ocorre na alternativa (E), pois “guarda” é um substantivo e “civil” é um adjetivo: guardas-civis.
    Na alternativa (A), o plural é “abaixo-assinados”, pois “abaixo” é palavra que não se flexiona por ser um advérbio. Já o

    adjetivo “assinado” se flexiona.

     

    Na alternativa (B), o plural é “alto-falantes”, pois “alto” é advérbio por modificar o adjetivo “falante”. Assim não se flexiona.

    Já o adjetivo “falante” se flexiona.

     

    Na alternativa (C), o plural é “porta-vozes”, pois “porta” é verbo (portar), por isso é invariável. Já o substantivo “vozes”

    se flexiona.

     

    Na alternativa (D), o plural é “cavalos-vapor”, pois ambas as palavras são substantivos, porém a segunda delimita o valor

    da primeira. Assim, a segunda não se flexiona.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Décio Terror

  • *– Em cavalo-vapor, só o primeiro elemento varia (cavalos-vapor), pois está implícita
    a preposição a (cavalos a vapor).

  • cartões postais | guardas-civis