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Prova CESPE - 2013 - MPU - Analista - Finanças e Controle


ID
1398514
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, julgue o item seguinte.

Os limites globais para o montante da dívida consolidada da União, estados e municípios propostos pelo presidente da República poderão ser verificados a partir de percentual da receita corrente líquida (RCL).

Alternativas
Comentários
  •    Certo - Segundo LRF: (...) 

    Art. 30.No prazo de noventa dias após a publicação desta Lei Complementar, o Presidente da República submeterá ao:

      I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios, cumprindo o que estabelece o inciso VI do art. 52 da Constituição, bem como de limites e condições relativos aos incisos VII, VIII e IX do mesmo artigo;

    (...)

    § 3o Os limites de que tratam os incisos I e II do caput serão fixados em percentual da receita corrente líquida para cada esfera de governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federação que a integrem, constituindo, para cada um deles, limites máximos.

  • Certo, mas...

    se analisarmos a LRF secamente essa questão estaria errada. Vejamos:

    A Questão: Os limites globais para o montante da dívida consolidada da União, estados e municípios propostos pelo presidente da

    República PODERÃO ser verificados a partir de percentual da receita corrente líquida (RCL).

     

    LRF, art. 30, 3º. Os limites de que tratam os incisos I e II do caput SERÃO fixados em percentual da receita corrente líquida para cada esfera de governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federação que a integrem, constituindo, para cada um deles, limites máximos.

     

    Discordo do gabarito.

     

  • GAB: CERTO

    LIMITES GLOBAIS PARA O MONTANTE DA DÍVIDA CONSOLIDADA (U/E/M)

    ---> PROPOSTO PELO P.R

    ----> FIXADO PELO SENADO FEDERAL

    ----> COM BASE NA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

    LC 101 Art. 30.No prazo de noventa dias após a publicação desta Lei Complementar, o Presidente da República submeterá ao:

    I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios, cumprindo o que estabelece o inciso VI do art. 52 da Constituição, bem como de limites e condições relativos aos incisos VII, VIII e IX do mesmo artigo;

    CF/88 Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    LIMITES PARA O MONTANTE DA DÍVIDA MOBILIÁRIA FEDERAL

    --> PROJETO DE LEI DE INICIATIVA DO P.R

    --> CONGRESSO APROVA + SANÇÃO DO P.R

    --> ACOMPANHADO DA DEMONSTRAÇÃO DE SUA ADEQUAÇÃO AOS LIMITES FIXADOS PARA A DÍVIDA CONSOLIDADA DA UNIÃO.

    LC 101 Art. 30. No prazo de noventa dias após a publicação desta Lei Complementar, o Presidente da República submeterá ao:

    II - Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça limites para o montante da dívida mobiliária federal a que se refere o inciso XIV do art. 48 da Constituição, acompanhado da demonstração de sua adequação aos limites fixados para a dívida consolidada da União, atendido o disposto no inciso I do § 1 deste artigo.

    CF/88 Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

  • Gab: CERTO

    Devemos responder a esta questão com base no Art. 52 da CF/88 que determina ser competência privativa do SF fixar os limites globais para o MONTANTE DA DÍVIDA CONSOLIDADA da U, E, DF e M, por proposta do P.R. Além disso, o Art. 30, I da LRF relata o mesmo entendimento citado na CF/88 e acrescenta, em seu §3°, que esses limites globais serão fixados em percentual da RCL para cada esfera de governo e serão aplicados igualmente a todos os entes que a integrarem, o que constituirá, para cada um deles, limites máximos a serem utilizados.

    Assim, a questão está de acordo com o texto constitucional e com a LRF. Ainda que o enunciado não cite a carta maior, o §3° da gestão fiscal explicita. Portanto, gabarito correto.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Acho que cabe recurso, pois segundo a LRF esses SERÃO fixados em percentual da RCL.


ID
1398517
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, julgue o item seguinte.

Para fins de ajustes da dívida pública consolidada aos limites fixados, os precatórios liquidados durante a previsão do orçamento bem como os precatórios não pagos não devem ser incluídos no montante da dívida consolidada.

Alternativas
Comentários
  • Errado - Segundo LRF

    Art. 30

    (...)

     § 7o Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.

  • Precatórios incluídos no orçamento

    Pagou no exercício: é despesa orçamentária

    Não pagou: integra a dívida fundada/consolidada

    Nessa questão, acredito que o examinador usou o termo liquidado como sinônimo de pago. Então os precatórios liquidados não integram a dívida consolidada.

    Já os precatórios não pagos, por sua vez, integram a dívida consolidada.

    Gabarito: ERRADO

  • Os precatórios liquidados não são mais obrigações, foram pagos. Os precatórios que foram incluídos na LOA, mas não foram pagos já possuem autorização de pagamento (característica de despesa orçamentária e não de dívida), mas integram o montante da dívida consolidada para fins de aplicação dos limites legais. Atenção: possuem características de despesa e de dívida, simultaneamente.

  • Gab: ERRADO

    A questão está errada porque a dívida Consolidada/ Fundada compreende também os precatórios vencidos e Ñ-PAGOS.. Vejam..

    Art. 30, §7° - LRF: Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a Dívida Consolidada, para fins de aplicação dos limites.

    A dívida Consolidada ou Fundada compreende a dívida:

    Contratual

    Mobiliária

    Precatórios venc. e não pagos

    Op. de créditos

    Erros, mandem mensagem :)


ID
1398520
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, julgue o item seguinte.

Se ultrapassar o respectivo limite ao final de um bimestre, a dívida fundada de um ente da Federação deverá ser a ele reconduzida até o término do bimestre subsequente, reduzindo-se o excedente em pelo menos 25%.

Alternativas
Comentários
  • Errado - Segundo LRF

     Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelomenos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

  • Conforme a LRF a apuração da dívida fundada (ou consolidada) dá-se ao final do quadrimestre, não do bimestre.

  • TUDO ERRADO!

     

    TÁ UMA SALADA MISTA DE CONCEITOS

     

    Se no fim do quadrimestre a DÍVIDA CONSOLIDADA passou do limite, deverá ser RECONDUZIDA até o fim dos 3 quadrimestres seguintes. Sendo que no primeiro dos 3 tem que reduzir PELO MENOS 25%. 

     

    Pelo art 31° da LRF fica meio estranha a interpretação, mas colocando no papel fica mais fácil de entender. 

     

    Gab.: ERRADO

  • Consolidada ou fundada é a mesma coisa. O erro está na palavra bimestre - quando deveria ser quadrimestre.

    Resposta: errado.

  • Comentários:

    Para fins de verificação do atendimento do limite, a apuração do montante da dívida consolidada será efetuada ao final de cada quadrimestre, e não ao final de um bimestre (LRF, art. 30, § 4º).

    E quanto à recondução da dívida ao limite:

    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

    Lembre-se de uma partida de hóquei: são 3 períodos e você tem que ganhar o jogo de 4 a 0 (e não de 3 a 0), sendo que deve terminar o primeiro período ganhando, pelo menos, de 1 a 0 (25%).

    Gabarito: Errado

  •  LRF

    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

  • Gab: ERRADO

    A questão está errada porque não é ao final de um bimestre, mas sim do quadrimestre. Veja o que diz a LRF. 

    Art. 31 - LRF: Se a DÍVIDA consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um QUADRIMESTRE, deverá ser a ele RECONDUZIDA até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Execução orçamentária e averiguação da viabilidade de cumprimento das metas fiscais em relação a realização das receitas e despesas é averiguada bimestralmente no RREO. O respeito aos limites de gastos com pessoal, dívida pública, gestão de restos a pagar e situação atuarial (especialmente em relação a RPPS) são analisados no RGF, quadrimestralmente.

  • LRF, limites de desp. PESSOAL e DÍVIDA PÚB. = QUADRIMESTRAL.

    Bons estudos.

  • Dívidas - 3 quadrimestres - Sendo pelo menos 25% no primeiro deles.


ID
1398523
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere à classificação orçamentária que norteia a realização dos gastos de forma harmonizada com o fluxo de ingressos de recursos ao erário, julgue o item a seguir.

O superávit financeiro é considerado uma receita do exercício de referência, desde que constitua disponibilidade para utilização no próprio exercício de referência.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320
    Art. 11

    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária.(Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 20.5.1982)
  • O glossário do site do Tesouro Nacional define:

    Superávit Financeiro Diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais e as operações de créditos a eles vinculados.

    Superávit Orçamentário Quando a soma das receitas estimadas é maior que às das despesas orçamentárias previstas.

  • "O superávit financeiro não é receita do exercício de referência, pois já o foi em exercício anterior, mas constitui disponibilidade para utilização no exercício de referência."

    Fonte: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 6ª edição, página 306

  • O comentário do colega Moises Santigo está equivocado, pois trata de outro assunto que não é o cerne da questão.

     

    O superávit financeiro, como fonte para abertura de créditos adicionais, é a diferença entre o ativo financeiro e o passivo financeiro (apurados em balanço patrimonial do exercício anterior). O MCASP, conforma apontado pela colega Virgínia, estabelece que o superávit financeiro não é receita do exercício de referência, pois já o foi em exercício anterior, mas constitui disponibilidade para utilização no exercício de referência.

     

    Em resumo, o erro da questão está em afirmar que o superávit financeiro é uma receita do exercício em referência.

     

    GABARITO: Errado.

  • Fonte de recurso para abertura de créditos adicionais

    E

  • Gab: ERRADO

    O superávit financeiro é considerado uma receita do exercício ANTERIOR e não no de referência, como afirma a questão. Ele corresponde à diferença positiva entre o ativo e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais e as operações de créditos a ele vinculados.

    Fonte: PDF, Sérgio Mendes. aula02.

  • Os Manuais de Receita Nacional e de Contabilidade STN/SOF, afirmam que NÃO devem ser reconhecidos como receita orçamentária os recursos financeiros oriundos de:

    I – superávit financeiro 

    II – cancelamento de despesas inscritas em Restos a Pagar 

    FONTE;AUGUSTINHO PALUDO


ID
1398526
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere à classificação orçamentária que norteia a realização dos gastos de forma harmonizada com o fluxo de ingressos de recursos ao erário, julgue o item a seguir.

Observadas as exceções circunscritas em lei e considerado o fluxo de ingresso dos recursos, o excesso orçamentário aprovado na programação orçamentária deve ser classificado como uma receita orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Assim como o superavit financeiro, o excesso de arrecadação NÃO é considerado receita orçamentária. O excesso não está previsto na LOA.  Esses recursos são considerados fontes para a abertura de créditos adicionais e deve ser apurado durante a execução do orçamento (comparar receita prevista X realizada).

    Lei 4320/64 Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

    § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

     § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. 



  • Excesso orçamentário = excesso de arrecadação?

  • não existe excesso orçamentário ------> e sim excesso de ARRECADAÇÃO.

  • Como a questão diz  "excesso orçamentário aprovado na programação orçamentária", só me leva a crer que se refere ao Superavit, haja vista que o excesso de arrecadação não é contemplado na programação. Como sabemos, o superávit do orçamento corrente não é receceita orçamentária.

  • GAB: ERRADO

    Lei 4.320

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.                 

     § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.                 

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.                   

    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº1 , não constituirá item de receita orçamentária.       

  • como de praxe, sem comentário de professor

  • Superávit não é receita!


ID
1398529
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito do processo que conforma legalmente a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), julgue o próximo item.

Caso um cidadão, em 15/12/2012, estivesse preocupado com o aumento de preços ao consumidor, ele poderia ter obtido a previsão das metas de inflação para o ano subsequente por meio de consulta à peça integrante do processo em que se submeteu à deliberação do Congresso Nacional o texto do projeto de lei que dispõe sobre as diretrizes para elaboração e execução da Lei Orçamentária Anual de 2013.

Alternativas
Comentários
  • Art. 165, § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as METAS e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro SUBSEQUENTE, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • LDO para a elaboração e execução da lei orçamentária subsequente:

    Deve ser enviado até o dia 15 de abril de cada ano, devendo ser devolvido até o dia 17 de julho, data de encerramento do primeiro período da sessão legislativa anual.

  • Na verdade, acho que a resposta desta questão está naquele anexo que acompanha a mensagem da LDO. Nele vai a previsão da meta de inflação.,.,.. Confiram a LRF no artigo 4' parágrafo 4'.

  • Vitor, a resposta não está aí. Esse dado integrará o ANEXO ESPECÍFICO, que integrará a MENSAGEM que encaminhar a LDO.

    Art. 4.

    § 4o A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subseqüente.


    Vejam como a questão é inteligente:

    Caso um cidadão, em 15/12/2012, estivesse preocupado com o aumento de preços ao consumidor, ele poderia ter obtido a previsão das metas de inflação para o ano subsequente por meio de consulta à peça integrante do processo em que se submeteu à deliberação (MENSAGEM) do Congresso Nacional o texto do projeto de lei que dispõe sobre as diretrizes para elaboração e execução da Lei Orçamentária Anual de 2013.

  • LRF Art. 4.

    § 4o A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subseqüente.

    CERTA

     

     

     


ID
1398532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito do processo que conforma legalmente a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), julgue o próximo item.

É permitido ao Ministério Público, sem prejuízo dos critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, promover, por ato próprio, limitação de empenho nos trinta dias subsequentes ao bimestre em que a realização da receita demonstre que poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário estabelecidas no anexo de metas fiscais.

Alternativas
Comentários
  • Certo - segundo LRF Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar ocumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderese o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes,limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Na minha opiniao a questao era passivel de anulacao. Nao é "permitido" ao MP tomar tal providencia, mas sim uma determinacao/obrigacao explicitada no art. 9 da LRF. "...os Poderes o Ministerio Publico PROMOVERAO..."

  • Como diria o Chaves: isso, isso, isso!

    A questão montou uma situação totalmente de acordo com o artigo 9º da LRF, senão vejamos:

    Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Perceba que a questão teve todo o cuidado de dizer que:

    ·        Os critérios são fixados pela LDO;

    ·        A limitação de empenho é feita por ato próprio (o Poder Executivo não promove limitações no empenho e na movimentação financeira dos demais Poderes);

    ·        Nos 30 dias subsequentes;

    ·        Se realização da receita demonstrar que poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais (AMF).

    Gabarito: Certo

  • Gab: CERTO

    Art. 9° da LRF: Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, POR ATO PRÓPRIO e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
1398535
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de execução orçamentária e financeira no âmbito do setor público, julgue o item que se segue.

Os recursos estritamente qualificados só podem ser utilizados para pagamento de despesa legalmente autorizada, desde que a execução tenha ocorrido no período de vigência da Lei Orçamentária Anual.

Alternativas
Comentários
  • Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso (art. 8º, parágrafo único, da LRF). Assim, se o recurso em tela for vinculado, não necessariamente a sua utilização dependa que a execução tenha ocorrido no período de vigência da Lei Orçamentária Anual.

    Gabarito da Banca: Correto

    Gabarito proposto: Anulada, por não possibilitar uma interpretação objetiva por parte do candidato.


ID
1398538
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de execução orçamentária e financeira no âmbito do setor público, julgue o item que se segue.

A programação financeira de desembolso, que é o instrumento básico do planejamento da União, ajusta o ritmo de execução do orçamento-programa ao fluxo provável de ingressos de recursos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto. 

     Programação Financeira compreende um conjunto de atividades com o objetivo de ajustar o ritmo de execução do orçamento ao fluxo provável de recursos financeiros. Assegurando a execução dos programas anuais de trabalho, realizados por meio do SIAFI, com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela legislação vigente. 

    Logo após a sanção presidencial à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional, o Poder Executivo mediante decreto estabelece em até trinta dias a programação financeira e o cronograma de desembolso mensal por órgãos, observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 

    A Programação Financeira se realiza em três níveis distintos, sendo a Secretaria do Tesouro Nacional o órgão central, contando ainda com a participação das Subsecretárias de Planejamento, Orçamento e Administração (ou equivalentes os órgãos setoriais - OSPF) e as Unidades Gestoras Executoras (UGE). 

    Compete ao Tesouro Nacional estabelecer as diretrizes para a elaboração e formulação da programação financeira mensal e anual, bem como a adoção dos procedimentos necessários a sua execução. Aos órgãos setoriais competem a consolidação das propostas de programação financeira dos órgãos vinculados (UGE) e a descentralização dos recursos financeiros recebidos do órgão central. Às Unidades Gestoras Executoras cabem a realização da despesa pública nas suas três etapas, ou seja: o empenho, a liquidação e o pagamento.


    http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/programacao_financeira/index.asp

  • É novidade pra mim "programação financeira DE DESEMBOLSO". Que invenção é essa da CESPE? 


    Existe: Programação Financeira.

               Cronograma mensal de desembolso


    Arf!

  • O examinador editor esse artigo da LRF.

    Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA e o cronograma de execução mensal DE DESEMBOLSO.

  • A questão fala.....

     

    "A programação financeira de desembolso, que é o instrumento básico do planejamento da União", ou seja, "A programação financeira de desembolso é o instrumento básico do planejamento da União".

     

    Errei porque pensei que o instrumento básico do planejamento da União é o próprio orçamento programa, citado inclusive na questão. Acredito que o Cespe tenha considerado como correta porque o enunciado limita o momento em análise ao dizer "Acerca de execução orçamentária e financeira". Portanto, para o Cespe, dentro da fase de execução, "A programação financeira de desembolso é o instrumento básico do planejamento da União".

  • Deixo a referência do DL 200/67 sobre o assunto:

     

    DL 200/67 Art. 17. Para ajustar o ritmo de execução do orçamento-programa ao fluxo provável de recursos, o Ministério do Planejamento e Coordenação Geral e o Ministério da Fazenda elaborarão, em conjunto, a programação financeira de desembôlso, de modo a assegurar a liberação automática e oportuna dos recursos necessários à execução dos programas anuais de trabalho.


ID
1398541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativo ao planejamento governamental no Brasil.

Sob a óptica do planejamento governamental, observa-se que, na evolução do orçamento público, ao longo do tempo, o orçamento tradicional que surgiu como instrumento formalmente acabado na Inglaterra, no século XIX, está em ponto extremo ou em situação diametralmente oposta ao orçamento moderno, que surgiu nos Estados Unidos, no início do século XX.

Alternativas
Comentários
  • No orçamento tradicional, ou clássico, os diversos órgãos e entidades da Administração Pública

    Federal eram contemplados com recursos suficientes para o pagamento de pessoal e aquisição de

    material de consumo e permanente para um exercício financeiro. Não eram adotados programas de

    trabalho ou objetivos a atingir, como, por exemplo, redução do analfabetismo, melhoria dos índices

    sociais de determinada região, etc. O principal critério para distribuição de recursos era o

    montante de gastos do exercício anterior, não se levando em conta novas realizações futuras.

    Preocupava-se com os meios e não com os fins das funções governamentais.

  • Doutrina. O Cespe se apoia muito no livro de James Giacomini para elaborar suas questões históricas sobre orçamento. De fato o orçamento tradicional iniciou na Inglaterra por volta de 1822 como instrumento formal, e evoluiu como instrumento de correção de distorções de mercado em 1912 nos EUA.

  • O Orçamento Tradicional, o qual surgiu como instrumento formalmente acabado na Inglaterra, no século XIX, e o Orçamento Moderno, o qual surgiu nos Estados Unidos, no início do século XX, são caracterizações “ideais” das situações extremas dessa evolução.

    Fonte: Sérgio Mendes.

  • GABARITO: CERTO

    .

    .

    ORÇAMENTO CLÁSSICO ou TRADICIONAL

    .

    .

    Q603030 – CESPE 2016 - O orçamento tradicional ou clássico adotava linguagem contábil-financeira e se caracterizava como um documento de previsão de receita e de autorização de despesas, sem a preocupação de planejamento das ações do governo. CERTO

    .

    Q199238 – CESPE 2011 - A vinculação ao planejamento constitui a principal característica do orçamento tradicional transferida ao orçamento-programa. ERRADO

    .

    Q65754 – CESPE 2010 - Uma das diferenças essenciais entre o orçamento tradicional e orçamento-programa diz respeito ao planejamento. Enquanto o orçamento tradicional é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização, no orçamento-programa, os processos de planejamento e programação são dissociados. ERRADO

    .

    Q47246 – CESPE 2009 - Uma das vantagens do orçamento-programa em relação ao orçamento tradicional é a possibilidade de se conjugar a formulação do orçamento ao planejamento governamental. CERTO

    .

    Q286958 – CESPE 2012 - A alocação dos recursos visa, no orçamento tradicional, à aquisição de meios e, no orçamento-programa, ao atendimento de metas e objetivos previamente definidos. CERTO

    .

    Q699475 – CESPE 2016 - A técnica orçamentária na qual a estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de gestão é a do orçamento tradicional. CERTO

    .

    Q104049 – CESPE 2011 - Os processos de planejamento e de programação são dissociados no orçamento tradicional; já as técnicas utilizadas na elaboração do orçamento-programa primam pelo orçamento como elo entre o planejamento e as funções executivas da organização. CERTO

    .

    Q627578 – CESPE 2013 - No orçamento tradicional, utilizam-se indicadores e padrões de medição para a avaliação dos resultados obtidos na execução dos programas de governo. ERRADO

    .

    Bons estudos! Com fé e dedicação com certeza alcançará sua aprovação!

    .

    Luiz Claudio

  • GABARITO: CERTO
    .

    .

    ORÇAMENTO DESEMPENHO

    .

    .

    Q90853 - CESPE 2011 - O orçamento de desempenho é a mais recente evolução do orçamento-programa, fruto das pressões sociais por serviços públicos de melhor qualidade e por mais transparência na gestão pública. ERRADO
    .
    Q18172 – CESPE 2009 - O orçamento de desempenho, também identificado como orçamento moderno, é aquele elaborado com base nos programas de trabalho de governo que serão executados durante o exercício financeiro. ERRADO
    .
    Q58202 – CESPE 2010 - O orçamento de desempenho, voltado para a definição dos propósitos e objetivos próprios dos créditos orçamentários, corresponde ao que, nos dias de hoje, se convencionou chamar de orçamento-programa. ERRADO: Não se trata de uma convenção, pois no orçamento de desempenho não havia planejamento.
    .
    Q298611 – CESPE 2013 - O orçamento de desempenho pode ser considerado uma importante evolução no processo de integração entre orçamento e planejamento. Uma de suas principais características é a apresentação dos propósitos e objetivos para os quais os créditos se fazem necessários. CERTO
    .
    Q489366 - CESPE 2015 - O orçamento de desempenho, por considerar o resultado dos gastos e os níveis organizacionais responsáveis pela execução dos programas, distingue-se do orçamento clássico ou tradicional. CERTO
    .
    Q331159 – CESPE 2013 - Como técnica orçamentária, o orçamento de desempenho negligencia os propósitos e objetivos dos créditos, priorizando a construção de indicadores que permitam a aferição dos resultados a partir de medidas simples e objetivas de desempenho. ERRADO.
    .
    Q627575 – CESPE 2013 - No orçamento de desempenho, consideram-se os seguintes fatores para a mensuração da atuação: economia de custos ou insumos, eficiência técnica na obtenção dos produtos e eficácia dos resultados pretendidos pelas políticas governamentais. CERTO.
    .
    Q359677 – CESPE 2009 - No orçamento por desempenho, a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas relacionados ao planejamento, no orçamento-programa, visa à aquisição de meios. ERRADO.
    .

    Bons estudos! Com fé e dedicação com certeza alcançará a sua aprovação!!

    .

    Luiz Claudio

  • Pessoal, quando ele usa orçamento moderno seria o orçamento progama?

  • @Analeide Brito.

    O orçamento-programa é uma evolução do orçamento moderno. Este, apesar de trazer a ferramenta de planejamento de forma inovadora e com o foco no resultado quanto aos gastos incorridos, ainda verifica-se numa persistência em relação à dissociação entre planejamento e orçamento.

    Já o orçamento-programa faz essa correlação com mais ênfase. Basta pegarmos como exemplo o orçamento brasileiro, que é considerado orçamento-programa, em que os gastos estão inseridos dentro de um programa (em regra). Tudo tem que estar na LOA. Qualquer ação estatal que resulte em gastos deve ser considerado na LOA, e é nela, juntamente com o PPA e a LDO, que se deve PLANEJAR as ações do Estado.

  • palavras chave

    orcamento programa - planejamento

    orcamento desempenho - ainda nao ha um planejamento porem ja ha objetivos e metas e preocupavao com a eeiciencia

    O orçamento clássico ou tradicional se caracteriza por:

    =documento apenas de previsão de receitas e fixação de despesas;

    =Tem como dimensão única de trabalho o objeto de gasto;

    =Não existem programas de trabalho a executar;

    =Não há objetivos a atingir;

    https://www.tecconcursos.com.br/blog/modelos-tipos-ou-tecnicas-de-orcamento-publico/


ID
1398544
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativo ao planejamento governamental no Brasil.

Com a entrada em vigor da Constituição de 1988, restabeleceu-se ao Legislativo a prerrogativa de propor emendas ao projeto de lei do orçamento, um direito especial que lhe havia sido retirado pela Constituição outorgada de 1967.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Correto. Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão

     "O poder de emendar projetos de lei – que se reveste de natureza eminentemente constitucional – qualifica-se como prerrogativa de ordem político-jurídica inerente ao exercício da atividade legislativa. Essa prerrogativa institucional, precisamente por não traduzir corolário do poder de iniciar o processo de formação das leis (RTJ 36/382, 385 – RTJ 37/113 – RDA 102/261), pode ser legitimamente exercida pelos membros do Legislativo, ainda que se cuide de proposições constitucionalmente sujeitas à cláusula de reserva de iniciativa (ADI 865/MA, Rel. Min. Celso de Mello), desde que – respeitadas as limitações estabelecidas na Constituição da República – as emendas parlamentares (a) não importem em aumento da despesa prevista no projeto de lei, (b) guardem afinidade lógica (relação de pertinência) com a proposição original e (c) tratando-se de projetos orçamentários (CF, art. 165, I, II e III), observem as restrições fixadas no art. 166, § 3º e § 4º da Carta Política." (ADI 1.050-MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 21-9-1994, Plenário, DJ de 23-4-2004.)

  • Na Constituição de 1967, do Regime Militar, o Executivo elaborava a proposta e cabia ao Legislativo a aprovação, sem a possibilidade de emendas relevantes, enfraquecendo o Legislativo. Constata0se tal fato porque não eram permitidas emendas que causassem aumento de despesa ou que visasem a modificar o seu montante, natureza ou objeto.

    A Constituição de 1988 trouxe inegável avanço na estrutura institucional que organiza o processo orçamentário brasileiro. Ela não só introduziu o processo de planejamento no ciclo orçamentário, medida tecnicamente importante, mas, sobretudo, reforçou o Poder Legislativo.

     

    Fonte: Sérgio Mendes.

  • CERTO, o orçamento antes Executivo em 1967, voltou a ser Misto em 1988.

  • Resposta:Certo

    --------------------------

    Vale ressaltar que o Brasil utilizou o orçamento legislativo,o executivo e o misto ao longo de sua história.

    --------------------------


ID
1398547
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o item seguinte a respeito dos planos e programas nacionais, constitucionalmente delineados.

O orçamento plurianual de investimento é a expressão financeira dos programas setoriais, incluídas as despesas correntes que sustentarão a execução dos projetos.

Alternativas
Comentários
  • Receitas sustentam a execução de projetos.

  •  Art. 5º - O Orçamento Plurianual de Investimento é a expressão financeira dos programas setoriais regionais, consideradas, exclusivamente, as despesas de capital.

  • Ato complementar n 43/69 que trata do planos nacionais e o orçamento plurianual de investimento dispõe:

    Art 5º


  • Esse defunto está previsto na lei 4.320, apelidado de OPI. Só lembrando que ele foi substituído pelo PPA há mais de 15 anos. Acho graça o Cespe tirar pompa de banca que mescla teoria com aplicação prática, cômico não??

  • Arco da velha...

  • GABARITO: ERRADO

     

    Antes da atual Carta Magna, existiam outros instrumentos de planejamento, mas eles não têm relação com o Plano Plurianual. O PPA substituiu os Orçamentos Plurianuais de Investimentos.

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos

  • O art. 5º mencionado pela Roberta, refere-se à Lei Complementar nº 3, de 7 de dezembro de 1967, o qual dizia:

    Art. 5º - O Orçamento Plurianual de Investimento é a expressão financeira dos programas setoriais regionais, consideradas, exclusivamente as despesas de capital.

    Porém, essa lei foi revogada e como disse o Prof. Sérgio Mendes, os orçamentos plurianuais de investimento foram substituídos pelo PPA, ou seja, não existem mais esse orçamento na atual constituição. Creio ser esse o erro da questão. 

  • Ou seja, no OPI (que não existe mais) eram contempladas apenas as despesas de capital.

    Já no PPA (em vigência), são contempladas as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

  • ERRADO

    OPI - orçamento plurianual de investimento previsto para 3 anos , era pregado antes da CF88\.

    atualmente prevalece o PPA - plano plurianual.

  • PPA é DOM

    DIRETRIZES

    OBJETIVOS

    METAS

    SOMENTE QUEM MEXE COM DESPESA CORRENTE ETC É LOD E LOA

  • o erro da questão não inclui despesa corrente só de capital.


ID
1398550
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o item seguinte a respeito dos planos e programas nacionais, constitucionalmente delineados.

A previsão dos planos nacionais para integrar formalmente a lei orçamentária de determinado exercício deverá ser registrada na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • Devem ser elaborados em consonância com o PPA, não deve ser registrado na LDO - este registrada diretrizes, e não, se preocupa com aspectos operacionais de planos e programas:

    Fonte:

    CF Art.165

    § 4 o Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.


  • ... deverá ser registrada na Lei Orçamentária Anual.

  • errado.

    Registrada no PPA.


ID
1398553
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que concerne à Lei Orçamentária Anual (LOA), julgue o item subsequente.

Parte do montante das reservas de contingências anotadas na LOA pode ser usada para suportar despesas originárias de eventos fiscais supervenientes à aprovação do orçamento para o exercício de que trata a lei orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto. 

    Reserva de Contingência

    Significado:
    dotação constante da lei orçamentária, sem destinação específica nem vinculação a qualquer órgão, cuja finalidade principal é servir de fonte de cancelamento para a abertura de créditos adicionais, ao longo do exercício. De acordo com as edições mais recentes da LDO, devem ser constituídas reservas de contingência vinculadas aos orçamentos fiscal e da seguridade social, em valores da ordem de três por cento, respectivamente, da receita global de impostos da receita de contribuições sociais.

  • A Reserva de Continência deve está prevista na LOA para ser utilizada para despesas imprevistas após a aprovação do orçamento.

    LRF, Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

     III - conterá RESERVA DE CONTINGÊNCIA, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: (MPU AFC 13)

      b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais IMPREVISTOS.

  • eventos fiscais suervenientes = eventos episódicos, eventos subsequentes, não programados.

    É o lance da questão!

  • CORRETO

     

    Parte do montante das reservas de contingências anotadas na LOA pode ser usada para suportar despesas originárias de eventos fiscais supervenientes à aprovação do orçamento (EVENTOS ACONTECERAM APÓS A LOA - NÃO FORAM PROGRAMADOS/ANTECIPADOS) para o exercício de que trata a lei orçamentária.

     

    Significado de Superveniente: Posterior; diz-se do fato que ocorre depois da finalização de um processo.

     

    ---

    RESERVA DE CONTINGÊNCIA (PODE SER)

    - UTILIZADA PARA ABERTURA DE = CRÉDITOS ADICIONAIS 
    - ATENDE PASSIVOS CONTIGENTES|OUTRAS DESPESAS IMPREVISTAS  (Q199233)

     

    "São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento "

  • Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de
    forma compatível com o PPA e a LDO, conterá, dentre outros, reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
    Resposta: Certa
    Prof. Sérgio Mendes

  • TRADUZINDO:

    Perguntou se pode usar reservas de contingências para abrir créditos especiais?

    Resposta: SIM


ID
1398556
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que concerne à Lei Orçamentária Anual (LOA), julgue o item subsequente.

A LOA contemplará o demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha do desavisado. 

    Renúncia de Receitas

    A Constituição Federal, no artigo 165, § 6º, estabelece que o “projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia”, expressando a aplicação do princípio da transparência das contas governamentais.


  • De acordo com o professor Sérgio Mendes,

    " O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia (art. 165, § 6º, da CF/1988).

    Nem a CF/1988, nem a LRF, são rigorosamente técnicas quando falam em projeto de uma lei ou a própria lei. Isso não pode ser motivo para considerar o item errado.

    Gabarito da Banca: Errado

    Gabarito proposto: Anulado, por não possibilitar uma interpretação objetiva por parte do candidato."

  • Uma questão mais inteligente que a outra! #sqn

  • PLOA diferente de LOA,

    CF/88, Art. 165

    § 6º O PLOA será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

  • Poderiam informar o que está errado nesta questão

  • A palavra "Projeto" iria fazer todos derraparem nessa questão. "O Examinador não é seu amigo", mantra pra levar pra prova!!!!

  • Oi, João Lima! O erro está nessa parte: A LOA contemplará.
    Não é a LOA necessariamente, o correto seria o PROJETO da LOA.
     

    Infelizmente o erro foi esse, maldade da banca. Examinador teve um coração peludo ao fazê-la.

  • ERRADO.

    o correto seria o PROJETO da LOA.

  • Se é contemplado no PLOA e o mesmo é aprovado, não é contemplado na LOA?


    Aff

  • Essa questão não tá errada nem aqui nem na china.

  • Gab: ERRADO

    E com muito esforço e ódio, consegui GRAVAR as palavras-chave que me levaram a remeter que era ao PROJETO de LOA. Lamentável isso!

    Em 02/03/20 às 22:24, você respondeu a opção E.! Você acertou!

    Em 20/02/20 às 18:22, você respondeu a opção C.! Você errou!

    Em 07/01/20 às 21:20, você respondeu a opção C.! Você errou!

    Em 23/08/19 às 20:08, você respondeu a opção C.! Você errou!

  • Se você pensar que um "P" pode tirá-lo do cargo de seus sonhos, é de deixar qualquer um revoltado. Valha-me meu Deus!!!!

  • O DDA (TDAH) se fx@#$ nesses itens de pegadinha. Ok, projeto de lei é coisa diferente de lei, mas cobrar isso tirando ou colocando um letra... PLOA x LOA...

  • Caixinha da malvadeza , ooooo vontade de divorciar do cespe kkkkkkkkk

    PLOA # de LOA

  • uma hora vai

    Em 05/03/21 às 14:55, você respondeu a opção E. Você acertou!

    Em 03/03/21 às 15:32, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 04/12/20 às 10:12, você respondeu a opção C. Você errou!

  • PELO AMOR DE DEUS QUE RAIVA

    O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    E


ID
1398559
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com referência à dinâmica do processo orçamentário brasileiro, julgue o item a seguir.

O sistema orçamentário brasileiro perpassa por três fases distintas: a estratégica, que se traduz em escolhas que visam a melhorias no plano econômico-social; os planos de médio prazo, em geral setoriais e regionais, que expressam o detalhamento das estratégias; e os planos operativos anuais que consubstanciam os dois primeiros ao incorporar as necessidades financeiras, materiais e humanas das diversas metas, distribuídas em cronogramas devidamente aprovados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

  • Planejamento estrategico, tatico e operacional
  • Planejamento em nível estratégico - compreende o processo de planejamento propriamente dito, compatibilizando as propostas apresentadas no Plano de Governo - demandas sociais, econômicas e de infraestrutura, com o Plano Plurianual. 

    Planejamento tático - prevê a elaboração e implementação das peças orçamentárias, desde a proposição, sanção e execução pelo Poder Executivo à apreciação e aprovação pelo Poder Legislativo.

    Planejamento em nível operacional - compreende a fase de execução e controle das peças orçamentárias, com destaque à LOA, pois as ações programadas serão materializadas em equipamentos públicos ou serviços, a partir da execução orçamentária. A avaliação dos programas e ações do governo norteará a elaboração de relatórios públicos, para os órgãos de controle interno e externo e a reprogramação do planejamento governamental.

  • O sistema orçamentário brasileiro perpassa por três fases distintas:

    Estratégico - PPA

    Tático -  LDO

    Operacional  - LOA

  • E desde quando "necessidades financeiras, materiais e humanas das diversas metas" são incorporadas apenas na LOA?

  • Pessoal, me surgiu uma dúvida. A questão afirma indiretamente que a LDO é de médio prazo, oq tornaria a questão errada, não?
  • LDO não seria curto prazo?
  • GABARITO: CERTO

    Questão aborda o assunto de Sistema e Processo Orçamentário. (Capítulo 11) do livro de Giacomoni - recomendo a leitura completa do capítulo.

    A estratégia de desenvolvimento resulta da escolha de certas “grandes alternativas”, das quais se espera a contribuição mais eficaz para o desenvolvimento do país. Essas definições se dão, especialmente, em termos de planos nacionais de longo prazo e se apoiam em três elementos principais: a) a formulação de uma imagem prospectiva; b) certos projetos estratégicos; e c) o enunciado de políticas básicas. (...)

    A imagem prospectiva resulta da escolha de objetivos e metas substantivas a serem buscados, não simplesmente mediante coeficientes econômicos abstratos; mas a partir de projetos sociais básicos que possibilitem mudanças concretas nos plano econômico-social.

    Os planos de médio prazo expressam de forma mais detalhada cada etapa das estratégias. Em geral, são planos setoriais e regionais/setoriais, sendo constituídos por programas básicos, que determinam os objetivos e as metas a serem alcançados em cada setor, fixando também os recursos humanos, materiais e financeiros necessários. 

    Os planos operativos anuais, com base nas definições das estratégias e dos planos de médio prazo, estabelecem as metas de curto prazo a cargo do setor público, bem como as orientações e regulamentações a serem cumpridas pelo setor privado (preços, salários, tributações, créditos, financiamento etc.). Nos planos anuais constam as necessidades financeiras, materiais e humanas das diversas metas, distribuídas em cronogramas e no nível especial.

    Fonte:

    Giacomoni, James - Orçamento Público; 15ª ed.

    *Pessoal, cuidado com os comentários! Citem fontes e não joguem informações baseadas em "eu acho"!!

  • Fiquei confuso com a expressão de que os planos de médio prazo são em geral setoriais e regionais, já que a questão, ao meu ver, dava a entender que nesse ponto se referia ao planejamento tático (LDO)...


ID
1398562
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo a finanças e políticas públicas.

O orçamento é um instrumento que auxilia no desenvolvimento das políticas públicas, uma vez que permite identificar e avaliar o gasto público ao controlar as informações de despesas de custeio e de capital da União, dos estados-membros, do Distrito Federal e dos municípios.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

  • Gabarito: Correto


    O Orçamento Público constitui-se em instrumento legal que estabelece as possibilidades de despesas do poder público, com base em estimativa de receita. Em constante processo evolutivo, passa de uma concepção clássica, tradicional, que compreende apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do governo, para um instrumento de administração, moderno de planejamento e controle, sendo fundamental para o desenvolvimento econômico e social de qualquer país, denominado Orçamento-Programa. O Orçamento Público é dinâmico.


    Fonte: Livro Administração Financeira e Orçamentária, Marcelo Adriano Ferreira, 208, editora JusPodivm


    Bons estudos...

  • Orçamento público é o instrumento pelo qual o Governo elabora, expressa, executa, controla e avalia o cumprimento de suas atividades em cada período de gestão, refletindo as escolhas ideológicas feitas pelo partido político ou pelo grupo político que se encontra no poder.


ID
1398565
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo a finanças e políticas públicas.

Uma condição básica para elaboração e execução de políticas públicas é o aparelhamento do estado, com capacidade técnica e governabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Éextremamente razoável se dizer que aparelhar o Estado com capacidade técnicae governabilidade é uma condição básica para a elaboração e execução depolíticas públicas. De fato, se me permitem a analogia engraçadinha, é comodizer que saber dirigir bem é condição básica para uma boa viagem. Paraqualquer atividade que se for executar a capacidade técnica é imprescindível. Ea governabilidade consiste na facilidade com que o Poder Executivo consegueimpor sua agenda, considerando a atuação dos outros Poderes. Para bemelaborar e executar as políticas públicas é preciso ter governabilidade.

    Prof. Bruno Magalhães D’Abadia  - Ponto dos Concursos.

  • A governabilidade refere-se ao poder político em si, que deve ser legítimo e contar com o apoio da população e de seus representantes. No dizer de Bresser-Pereira (1998), significa capacidade política de governar, “governabilidade é uma capacidade política de governar derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade”.


    Livro: Administração Pública - Paludo

  • Aparelhamento do Estado e burocracia não são ruins - são os meios que encontramos para organizar o funcionamento do Estado. O ruim é o excesso deles.

    Resposta Certo.

  • Questão interpretativa, mas lógica. Para elaborar políticas públicas é necessário uma estrutura apropriada, ou seja, servidores qualificados e infraestrutura adequada para a formulação das políticas. Além disso, é indispensável que o governo possua um mínimo de legitimidade política para conseguir implantar essas medidas.

    Gabarito: CERTO

  • Quando falou em execução de politicas pensei logo que fosse governança.

  • Lembre -se que Guedes quer destruir o estado e não fazer políticas públicas

ID
1398568
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito do plano plurianual (PPA), julgue o item que se segue.

O PPA não é considerado instrumento impeditivo do aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa, desde que o ordenador da despesa declare que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado como errado. Fiquei em dúvida. Inbox, pls.

  • ERRADO     No artigo 16, II está expresso que tem que ser adequada à LOA E compatível com o PPA e LDO.
  • Com uma redação dessas, nem o Einstein decifra o que está se pedindo... Julguei pelo primeiro período da assertiva, pois o PPA anda casado com a LDO e LOA, e como instrumento de planejamento ele tem condições sim de conter a elevação da despesa.

  • Questão errada.

    Fundamento: artigo 16 da LRF


    Art. 16 - A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

    I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    Questão: O PPA não é considerado instrumento impeditivo do aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa, desde que o ordenador da despesa declare que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual.


    Correto: (...) desde que o ordenador da despesa declare que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

  • Gab: E.

    Na primeira vez errei por marcar depressa - sem ler com atenção. Não erro mais!

  • Creio que o PPA seja impeditivo, pois investimento que ultrapasse um exercício financeiro deverá estar no PPA. Nesse caso, se tiver duração de mais de um exercício , é um impeditivo.


    Q466188 Vejam essa questão.

  • O PPA não é considerado instrumento impeditivo do aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa, desde que o ordenador da despesa declare que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual.

    Aperfeiçoamento de ação governamental é, o segundo Manual Técnico de orçamento, designação dada aos projetos (construção de uma ponte, por exemplo). Qualquer projeto que supere um exercício financeiro (um ano) esbarra na exigência constitucional a qual demanda que ele (o projeto) esteja previsto no PPA ou em uma lei que autorize a sua inclusão no PPA. Só por isso observa-se como o PPA atua travando (ainda que por previsão constitucional) o aumento da duração de uma atividade. Pouco importa se há aumento de adequação orçamentária com a LOA. É preciso ter compatibilidade com o PPA (mesmo com essa conversa fiada após o "desde que", como se isso eliminasse o impedimento imposto pelo PPA). São coisas independentes.

    O PPA deixará de ser considerado instrumento impeditivo do aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa, desde que o sujeito interessado (gestor público) atenda à exigência que eu citei acima, e não quando o ordenador da despesa declarar que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual.

    A lei 101 assim dita ao tratar de aperfeiçoamento de ação governamental (que acarrete aumento da despesa): Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    Qual é essa compatibilidade? Em caso de ação governamental com prazo superior a um exercício financeiro (fruto da sua extensão temporal), estar previsto no PPA ou em lei que autorize a inserção dessa ação no PPA, como manda a Constituição: § 1º Nenhum investimento (projeto é investimento) cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    Resposta: errado.

  • Creio que o PPA não seja impeditivo, pois investimento que Não ultrapasse um exercício financeiro NÃO precisa estar no PPA. Em minha opinião, é ter citado Ordenador de Despesa em vez de Gestor Público. Por isso marquei ERRADO.

  • ...desde que o ordenador da despesa declare que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual.

    A questão restringe (desde que...), dando ideia de que a despesa só precisa ser adequada com a LOA, mas deve ser compatível com a LDO tb, dentre outros requisitos.

    Errada.

  • Adequação financeira e orçamentária com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO.


ID
1398571
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito do plano plurianual (PPA), julgue o item que se segue.

A previsão expressa no PPA consigna regularidade a uma dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro.

Alternativas
Comentários
  • CERTO. O PPA é um planejamento de longo prazo e tem vigência de quatro anos.

  • Nesta questão a Banca parafraseou o disposto no § 1º do art. 167 da Constituição Federal:

    CF, Art.167, § 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.


    Assim, em outras palavras, a questão afirma que uma dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro para que seja regular deverá estar prevista expressamente no PPA.
  • CERTA!!!

     

    A questão apenas diz que existe uma previsão no PPA: dotação para investimentos superiores a um exercício financeiro deve estar regularmente consignada no PPA ou lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

  • O PLANO PLURIANUAL – PPA traz as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Prevê, entre outras coisas, as grandes obras públicas a serem realizadas nos próximos anos. Ele tem vigência de quatro anos, portanto deve ser elaborado criteriosamente, imaginando-se aonde se quer chegar nos próximos quatro anos. Expressa a visão estratégica da gestão pública.

  • Certo

  • Então se tiver no PPA quer dizer que está tudo regular?

  • Gev's TCU

    14/03/2015 às 22:15

     O PPA é um planejamento de longo prazo e tem vigência de quatro anos.

    CORRIGINDO: 17/ 01/ 2021

    CERTO. O PPA é um planejamento de MEDIO prazo e tem vigência de quatro anos.

  • Gabarito: Certo.

    Se expresso no PPA a dotação com duração superior a um exercício financeiro é regular (legal).

    Investimento por mais de um exercício : deve ser expresso no PPA ou em LEI.

    CF, Art.167, § 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.


ID
1398574
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à administração financeira, julgue o item seguinte.

A demonstração dos fluxos de caixa inclui os equivalentes de caixa, o que pressupõe que o investimento tenha vencimento de até três meses em relação à sua aquisição, seja de alta liquidez e apresente baixo risco de alteração de valor.

Alternativas
Comentários
  • CPC 03, ITEM 6.

    O risco deve ser insignificante e o curto prazo não são 3 meses.

    Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de CURTO PRAZO, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um INSIGNIFICANTE risco de MUDANÇA DE VALOR.

  • Para ser considerado equivalente de caixa, um investimento deve ter, na data de aquisição, prazo de vencimento igual ou inferior a noventa dias. 

  • Alta liquidez e prazo de vencimento são coisas completamente antagonicas!!! acho que a questão apontou o erro ai...

  • não entendi o erro

    CPC 03: Equivalentes de Caixa: são aplicações financeiras de curto prazo (3 meses ou menos), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor

     

    o erro está em dizer "baixo risco" quando deveria ser "risco insignificante"?
     

  • entendo que o caixa e equivalentes não compõem a DFC. A diferença entre o Cx/equivalentes inicial e final será o resultado da DFC

    Cx/equivalentes inicial - final = Operação + Investimentos + Financiamento.

    Em relação ao conceito de equivalentes de caixa, o qual a questão explicitou, não vejo erro.

  • A questão misturou conceito de disponibilidades com equivalentes de caixa. As disponibilidades são consideradas liquidez de até noventa dias e os equivalentes de caixa são aplicações financeiros realizáveis em até 12 meses após o encerramento do exercício financeiro.

     

  • ERRADO. Equivalentes de caixa são aplicações de curto prazo, mas não há obrigatoriedade de terem vencimento em até 3 meses. Lembrando: equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.


ID
1398577
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Com relação à administração financeira, julgue o item seguinte.

A decisão pela execução de um projeto considerado como viável e auspicioso depende de que o seu valor presente líquido tenha remuneração superior ao custo de oportunidade. Nesse sentido, é correto afirmar que, quanto maior a taxa de desconto, menor será o valor presente dos fluxos futuros de caixa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

     

    Auspicioso, Definição: Que dá esperança de bons efeitos; em que há boas consequências ou bons resultados; próspero: o desfecho da campanha foi auspicioso.De bom presságio; que tende a ser promissor: dias auspiciosos.

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br/auspicioso/

     

  • CORRETO. É preciso que o valor presente líquido tenha remuneração superior ao custo de oportunidade. E como vimos, quanto mais aumentarmos a taxa, menor será o valor atual dos fluxos futuros

  • A taxa de desconto é o percentual de quanto você deixa de ganhar ao aplicar um valor. Ou seja, quanto maior a taxa, menor seu lucro. Com isso, é correto afirmar que, quanto maior a taxa de desconto, menor será o valor presente dos fluxos futuros de caixa.

    Gab.: Certo


ID
1398580
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Com relação à administração financeira, julgue o item seguinte.

Uma empresa que se financie a taxas de juros maiores que o retorno proporcionado pelos investimentos realizados está favoravelmente alavancada uma vez que a diferença assim obtida é incorporada ao patrimônio social dos acionistas ou pode ser a eles devolvida.

Alternativas
Comentários
  • Desfavoravelmente alavancada... No médio longo prazo ela não será mais capaz de sustentar os investimentos, visto que as altas taxas de juros irá consumir gradativamente o retorno sobre o investimento.

  • ERRADO. Se o custo de capital for superior ao retorno proporcionado, a alavancagem é desfavorável à empresa, pois ela estará gastando mais para pagar seu financiamento do que estará recebendo com os seus negócios.


ID
1398583
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à administração financeira, julgue o item seguinte.

Em uma demonstração dos fluxos de caixa pelo método indireto, a variação positiva do capital de giro classifica-se entre as atividades de financiamento.

Alternativas
Comentários
  • O capital de gira representa o ativo circulante. 

    Na DFC, as atividades operacionais são representadas pelo ativo circulante e pelo passivo circulante.

    O capital de giro representa o ativo circulante. Logo estará nas atividades OPERACIONAIS.

  • catal de giro: AC-pC.

    AC-pC psentatam atividade operacinal

     

     

  • Gabarito: ERRADO.

    Há dois erros na assertiva:

    => Por se tratar de Contabilidade Pública, a DFC deve ser realizada pelo método DIRETO.

    A DFC aplicada ao setor público é elaborada pelo método direto (MCASP 2017,pág.400)

     

    => variação positiva do capital de giro classifica-se entre as atividades de financiamento. Errado. Na Contabilidade Geral, trata-se de Ativo Circulante, equivalente de caixa classificado no fluxo Operacional.

     

  • Apenas uma observação quanto ao método de elaboração. 

    Pelo Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: DFC >>>> Método Direto.

    Pela NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis: DFC >>>> A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método direto ou indireto e evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos: (a) das operações; (b) dos investimentos; e (c) dos financiamentos.

     

    Ou seja, pode ser elaborada pelo Método Direto ou Indireto, exceto se a questão especificar o MCASP. 

  • Veja abaixo um modelo padrão de demonstração de fluxo de caixa pelo método indireto:

      O itens que afetam o capital de giro são aqueles presentes nas atividades operacionais, como: variações nas contas a receber, variações nos estoques, caixa proveniente das operações etc. Item ERRADO. 


ID
1398586
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação à administração financeira, julgue o item seguinte.

Considere-se que, em uma determinada série de capitais, deverá ser despendida uma quantia inicial P para a obtenção de rendas futuras — R¹, R² e R³ —, de acordo com o modelo básico de anuidade, a uma taxa mensal de juros de 5%. Nessa situação hipotética, a aplicação inicial necessária e suficiente para a obtenção do referido fluxo de rendas deverá ser calculada da seguinte maneira:

P = R1 /0,05 + R2 /(1,06)² + R3 /(1,05)³.

Alternativas

ID
1398592
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários

Com relação à administração financeira, julgue o item seguinte.

Em matéria de prazos e condições para concessão de crédito, a prática usual adotada no Brasil tem demonstrado que a empresa vendedora embute altas taxas de juros em seus preços, para forçar o cliente a realizar a operação a vista, mediante a oferta de descontos.

Alternativas
Comentários
  • Em uma estrutura de mercado tão concentrada como essa, a permissão para cobrança de preços diferenciados permite um aumento da concorrência – no caso, não com outros credenciadores, mas com outros meios de pagamento. Por isso, um resultado provável de se permitir a diferenciação de preços será os estabelecimentos continuarem a cobrar o mesmo preço para pagamento com dinheiro ou com cartão, porém incorrendo em um custo mais baixo, devido à redução da taxa de desconto cobrada pelo credenciador. Fonte: http://www.brasil-economia-governo.org.br/2011/06/15/deve-se-proibir-a-diferenciacao-de-precos-entre-compras-a-vista-e-com-cartao-de-credito/

  • GABARITO; ERRADO

     

    "a prática usual adotada no Brasil "... NO PASSADO ERA USADA ESSA PRÁTICA, HOJE EM DIA NÃO (PELO MENOS NA TEORIA)

     

    DEUS NO COMANDO SEMPRE...

  • É falsa a assertiva mas é o que mais ocorre no Brasil.

  • ERRADO. De fato a prática usual no Brasil é embutir altas taxas de juros em seus preços, mas o objetivo com isso é de vender os seus produtos anunciando o pagamento à prazo “sem juros”.

  • É errado pq é verdadeiro?

  • É indiferente, pois a prazo é o mesmo a valor presente. O desconto é ilusório.

  • Só existem 2 coisas certas, uma eu aprendi recentemente na série VIS a VIS, nao aceite nada de ninguem, ou ficará devendo um favor.

    E outra é que Não existe almoço gratis, deve ter sido dito por algum presidente Americano, nao se sabe ao certo, o custo tá em algum lugar, e quem paga sempre é o cliente final.

    E a dinamica dos governos, que eu vi em um filme, uma Mente Brilhante, sobre o John Nash


ID
1398595
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito do SIAFI e da nota fiscal de serviços eletrônica, julgue o item seguinte.

O uso da nota fiscal eletrônica conjugada, no caso de contribuintes que vendam mercadorias e prestem serviços, depende de prévio convênio ou protocolo de cooperação entre cada secretaria de fazenda estadual e a Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • O FDP que fez essa questão, sem dúvida, não gosta da mãe dele (rsrsrs)!

    Por fim, errei a questão mas encontrei a resposta:


    A utilização de NF-e como sendo nota fiscal conjugada depende de prévio convênio ou protocolo de cooperação entre a Sefaz e cada prefeitura municipal. Na maior parte dos estados, esses convênios ou protocolos ainda não foram firmados, de modo que o contribuinte que venda mercadorias e preste serviços deverá atualmente, em utilizando a NF-e, emitir dois documentos distintos (Fonte: http://www.nfe.fazenda.gov.br).
  • Gab: E.

    3 dias depois a questão voltou. Não erro mais.

  • Erro básico: a competência tributária sobre a prestação de serviços é dos MUNICÍPIOS (ISS), e a competência tributária referente à venda de mercadorias é dos ESTADOS (ICMS). Os únicos serviços sobre os quais a competência tributária é estadual, são os serviços de transporte e comunicação.

    Portanto, eventual convênio para cobrança unificada deveria ser firmado entre a Secretaria de Fazenda do Estado, e cada Secretaria Municipal de Fazenda (ou órgão equivalente).

     


ID
1398598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito do SIAFI e da nota fiscal de serviços eletrônica, julgue o item seguinte.

O pré-empenho é um documento utilizado pelo SIAFI por ocasião da assinatura de contratos ou convênios pela administração, sendo substituído pela nota de empenho quando se inicia a sua execução.

Alternativas
Comentários
  • O pré-empenho busca assegurar o crédito para a despesa.

    Normalmente é utilizada durante o período de licitação, que é uma fase demorada.

    Já a nota de empenho é um documento contábil que comunica que o empenho foi efetivado. Mas ela (a nota) não substituí na nada, ela acontece juntamente com o empenho.

    Temos, portanto:

    Pré-empenho (assegura o crédito) > Empenho + nota de empenho (comunica que o empenho foi realizado).

  • PE – Pré-Empenho – utilizado para tornar indisponível os créditos orçamentários até que se

    conclua a decisão de compra (por dispensa, inexigibilidade ou licitação). Quando concluído,

    o PE é anulado e emite-se a NE.

    O pré -empenho não é um documento. é usado em licitações. 

  • GABARITO: ERRADO

     

    *Para os não assinantes.

  • PE – Nota de Pré-Empenho: documento utilizado para se fazer bloqueio de dotações, no sistema, com finalidade de atender a projetos que não estão em condições de serem empenhados, ou seja, consiste em tornar o crédito orçamentário indisponível temporariamente para empenho, enquanto se aguarda o processo licitatório.

     

    Fonte: Prof. QC - Claúdio Alves.

  • PE (Pré-Empenho) – utilizado para tornar indisponíveis os créditos orçamentários até que se conclua a decisão de compra (por dispensa, inexigibilidade ou licitação). Quando concluído, o PE é anulado e emite-se a NE.


ID
1398601
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No tocante aos princípios e às normas sobre tributação de um modo geral, julgue o próximo item.

No caso de o contribuinte não escolher seu domicílio tributário — em se tratando de pessoa natural cuja residência habitual seja desconhecida —, o CTN determina que seja considerado o centro habitual de sua atividade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO:

    Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

    I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;


    bons estudos
  • Consoante o art. 127, CTN:

    Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

    Quanto às pessoas naturais, (i) a sua residência habitual.

    Caso a residência habitual seja incerta ou desconhecida, (ii) o centro habitual de suas atividades.


ID
1398604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No tocante aos princípios e às normas sobre tributação de um modo geral, julgue o próximo item.

Quando o contribuinte é obrigado a efetuar o pagamento do imposto sem que haja o prévio exame da autoridade administrativa, a fazenda pública homologa esse pagamento tacitamente. Decorrido o prazo de cinco anos, entretanto, a Fazenda é obrigada a fazer a homologação expressa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Se nos tributos por homologação houver sido declarado e pago pelo contribuinte e a fazenda pública não homologar expressamente, haverá homologação tácita, razão pela qual haverá a extinção do crédito tributário, ou seja: a Fazenda pública não poderá mais realizar homologação expressa.

    Art. 150   § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação

    bons estudos

  • Expirado o prazo de cinco anos e a Fazenda Pública não tenha se pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, ou seja, a Fazenda Pública não poderá mais realizar a homologação.

  • Existem dois erros. Prazo decandecial de 5 anos do art 173 do CTN  e o tipo de lançamento que esta errado. 

  • GABARITO: ERRADO

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)


    ARTIGO 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

     

    § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

  • É AO CONTRÁRIO...

  • Se nos tributos por homologação houver sido declarado e pago pelo contribuinte e a Fazenda Pública não homologar expressamente, haverá homologação tácita.

    A homologação tácita ocorre com o esgotamento do prazo fixado em lei para que a autoridade administrativa verifique a regularidade do pagamento efetuado pelo sujeito passivo. Dessa maneira, caso a autoridade administrativa não verifique o pagamento efetuado pelo sujeito passivo, estará homologado tacitamente o pagamento antecipado.

    Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    Resposta: Errada

  • Samuel Notre Dame foi vítima de um acidente automobilístico na Rodovia José Sarney, quando retornava de uma festa no Mosqueiro com mais três jovens em um carro Fiesta, que acabou colidindo frontalmente com uma Pajero branca de placa OEJ 4671. A condutora do Fiesta, identificada como Viviane Machado Pascoalico, foi socorrida com ferimentos, mas passa bem.

    https://www.defensoria.se.def.br/?p=3477

  • ERRADA

    Ocorre homologação tácita, a fazenda não é obrigada a realizar a homologação expressa, ela "só" não possui mais o direito de homologar kk

  • Que triste,cara!! Que o amigo descanse em paz no reino de Deus!

  • :/

  • Vamos manter a sua memória viva aqui - por meio das nossas curtidas ao seu excelente comentário e incentivo dado na questão.

    Que DEUS conforte os familiares e amigos!

  • O Guerreiro se foi, mas o legado e as lições permanecem ajudando. RIP

  • O Guerreiro se foi, mas o legado e as lições permanecem ajudando. RIP

  • O Guerreiro se foi, mas o legado e as lições permanecem ajudando. RIP


ID
1398607
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No tocante aos princípios e às normas sobre tributação de um modo geral, julgue o próximo item.

De acordo com o princípio da irretroatividade tributária, as contribuições para a seguridade social não poderão ser exigidas antes do decurso de noventa dias, contados a partir da data da publicação da lei que as houver instituído ou majorado, em respeito ao axioma da segurança jurídica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Nesse caso o princípio a ser aplicado para as contribuições não é o da irretroatividade, mas sim o da Anterioridade Mitigada ou Nonagesimal (Art. 150 II c):

    Art. 195 § 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". (Anterioridade comum)


    bons estudos

  • axioma
    a.xi.o.ma
    (cs ou ss) sm (lat axioma) 1 Princípio evidente, que não precisa ser demonstrado. 2 Máxima, sentença. 3 Norma admitida como princípio.


    FONTE: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=axioma

  • Contribuições para Seguridade Sociais:

    Exceção ao princípio da anterioridade do exercício financeiro = Pode ser cobrada no mesmo exercício da lei instituidora.

    Submissão à noventa/anterioridade nonagesinal = Só pode ser cobrado depois de 90 dias.

  • GABARTIO ERRADO


    1.  IRRETROATIVIDADE

    Lei que institui ou aumenta não pode ser aplicada a FATOS geradores ANTERIORES A ELA.

    Não há exceções.


  • Pincípio da não surpresa, não da irretroatividade da lei.

  • Contribuições sociais:

    A contribuição social é espécie tributária vinculada à atuação indireta do Estado. Tem como fato gerador uma atuação indireta do Poder Público mediatamente referida ao sujeito passivo da obrigação tributária.

    O STF entende como contribuições sociais: i) as contribuições sociais gerais – aquelas não destinadas a seguridade; ii) contribuições de seguridade social e iii) outrs contribuições sociais.

    As contribuições sociais respeitam o princípio da anterioridade nonagesimal ou anterioridade mitigada, a qual robusteceu a anterioridade de exercício, na medida em que passou a exigir, a partir de 2004, obediência à anterioridade anual, além da anterioridade nonagesimal, em nítida aplicação cumulativa, garantindo-se ainda mais o contribuinte.

    Referido principio de anterioridade nonagesimal foi instituído pela EC 42/2003, segundo a qual se passou a vedar a cobrança de tributos antes de decorridos 90 dias da data e que tenha sido publicada a lei que haja instituído ou majorado o tributo, em consonância com a alínea c, do inciso III do art. 150 da CF.

    Trata-se de um período de anterioridade especial para um tipo particular de tributo – a contribuição social previdenciária prevista no art. 195 I ao IV da CF. A contribuição para a seguridade social (PIS, COFINS, CSLL) deverá ser exigida 90 dias – e não 3 meses – após a publicação d alei que a instituiu ou a modificou, nos termos do art. 195 $6 da CF.

  • GABARITO: ERRADO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

     

    § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".


    ======================================================

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    III - cobrar tributos:

     

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

  • Não se trata do princípio da irretroatividade tributária, mas do princípio da anterioridade nonagesimal!


ID
1398610
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No tocante aos princípios e às normas sobre tributação de um modo geral, julgue o próximo item.

Estaria violando o princípio da não discriminação tributária um município que, na instituição do ISS em seu território, estabelecesse alíquotas diferenciadas dependendo do município onde estivesse localizado o estabelecimento do prestador.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

    OBS: pela redação do artigo, este dispositivo não se aplica à União.

    bons estudos

  • O art citado não inclui a União porque esta - e somente ela- está autorizada a estipular tratamento tributário diferenciado entre os Estados da federação tendo por meta diminuir as desigualdades socioeconômicas. 

    "A Constituição, na parte final do art. 151, I, admite a ‘concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do país’. A concessão de isenção é ato discricionário, por meio do qual o Poder Executivo, fundado em juízo de conveniência e oportunidade, implementa suas políticas fiscais e econômicas e, portanto, a análise de seu mérito escapa ao controle do Poder Judiciário. Precedentes: RE 149.659 e AI 138.344-AgR." (RE 344.331, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ de 14-3-2003). Não é possível ao Poder Judiciário estender isenção a contribuintes não contemplados pela lei, a título de isonomia (RE 159.026)." (RE 344.331, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 11-2-2003, Primeira Turma, DJ de 14-3-2003.)


    Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;



  • PRINCIPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO BASEADA EM PROCEDENCIA OU DESTINO

    Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer:

    1.    Diferença tributária entre bens e serviços,

    2.    de qualquer natureza,

    3.    em razão de sua procedência ou destino.

    * NESTE CASO A UNIÃO PODE ESTABELECER DIFERENÇA TRIBUTÁRIA ENTRE BENS E SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA EM RAZÃO DE SUA PROCEDENCIA OU DESTINO.

    Isso impede, em teoria, a guerra tributária e afirma a unidade geográfica do território nacional.

    Com efeito, o postulado ora estudado decorre do principio federativo, inibindo a existência do todo e qualquer tipo de barreira tributária no relacionamento entre Estado e Municípios. As tributações interestaduais, em verdade, sempre foram provocadoras de litígios tributários.

    Nesse passo, não é legitimo à entidade politica prever quaisquer elementos discriminatórios, independentemente da denominação (adicionais, redutores), levando em consideração a procedência ou o destino do bem. Nesse campo, apenas a União está legitimidade a estabelecer discriminações, desde que se traduzam em incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio socioeconômico entre as diferentes regiões do Brasil, consoante o inciso I do art. 151 da CF.

  • Atenção ao Art. 11. CTN

    É vedado aos Est-DF-Mun estabelecer diferença tributária

    entre BENS de qualquer natureza, em razão da sua

    procedência ou do seu destino.

  • GABARITO: CERTO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

  • Exemplo:

    Imaginemos que o Prefeito do Município de Pindamonhangaba brigue com o Prefeito de Tangamandápio e decida, para o ISS de Pindamonhangabada, exclusivamente, cobrar ISS com alíquota máxima de 5%, em virtude dessa briga.

    Repare que, para todos os outros Municípios, ele cobra a alíquota normal, hipoteticamente 2%.

    Logo, o Prefeito de Pindamonhangaba vai de encontro ao princípio da vedação à diferença tributária em relação à procedência ou destino.

    GAB: CERTO.


ID
1398613
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No tocante aos princípios e às normas sobre tributação de um modo geral, julgue o próximo item.

Com a Constituição de 1988, o entendimento referendado pelo STF é o de que são consideradas tributos tanto as contribuições de melhoria quanto as contribuições propriamente ditas, entre as quais se incluem as destinadas à seguridade social.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Embora a CF tenha adotado a classificação tripartite (Art. 145), o STF reconhece que as contribuições sociais e empréstimos compulsórios têm caráter de tributo, logo a classificação adotada pelo Tribunal é o da pentapartite.

    logo, são considerados tributos pela jurisprudência do STF:
    1) Impostos
    2) Taxas
    3) Empréstimos compulsórios
    4) Contribuições:
         a) de melhoria
         b) sociais: seguridade social e salário educação
         c) especiais: de intervenção no domínio econômico e de interesse de categorias sociais e econômicas

    bons estudos

  • Melhor saber o que não é Tributo: TARIFAS.  O resto Tributos!

  • "contribuições propriamente ditas"? Que nomenclatura é essa? Onde consta? Errei por causa disso.

  • O Supremo Tribunal Federal adoto a Teoria Pentapartite para a definição das espécies de tributos.

    Veja um resumo das teorias abaixo:

    As contribuições especiais dividem-se em: Sociais (destinadas à Seguridade Social), Cide e Categorias Profissionais ou Econômicas. Veja o artigo 149 da CF/88:

    CF/88. Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas (...).

    A contribuição de melhoria está prevista no artigo 145, III, da CF/88:

    CF/88. Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

    O STF entende que a contribuição de melhoria e as contribuições especiais são espécies de tributos, segundo a Teoria Pentapartite. Portanto, item correto!

    Resposta: CERTO

  • Errei pq pensei que "contribuições de melhoria" já eram tributos desde o CTN.

  • Gabarito: certo

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário. 11ª ed. Salvador: JusPodivm, 2017.

    --

    O código tributário nacional adotou a teoria tripartida na classificação dos tributos em espécies, que são impostos, taxas e contribuições de melhorias (art. 5ª, do CTN).

    Já é adepto à corrente pentapartida, ou seja, tributo tem como espécie impostos, taxas, contribuições de melhorias, empréstimos compulsórios e contribuições especiais.

    Em suma,

    CTN (TRIPARTITE) -> IMPOSTO, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

    STF (PENTAPARTITE) -> IMPOSTO, TAXAS, CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA, EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS E CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS.

  • De acordo com a melhor doutrina e o STF, no Brasil existem 5 de tipos de tributos:

    Impostos;

    Taxas;

    Contribuições de melhoria;

    Empréstimos Compulsórios;

    Contribuições especiais.

    Teoria pentapartida

  • Contribuição de melhoria já é tributo antigo, existia antes da CF 88

ID
1398616
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No tocante aos princípios e às normas sobre tributação de um modo geral, julgue o próximo item.

Somente a União tem competência para instituir impostos que não os expressamente discriminados na Constituição Federal, desde que não sejam impostos extraordinários, no caso de guerra externa ou de sua iminência. Terá de instituí-los, entretanto, entre outras condições, mediante lei complementar e será obrigada a repartir o seu produto, entregando 20% aos estados e ao Distrito Federal.

Alternativas
Comentários
  • 85 C - Deferido c/ anulação A redação do item prejudicou o seu julgamento objetivo, podendo ter induzido os candidatos ao erro, motivo suficiente para anulação do item.  

  • Qualé a questão do CESPE que não induz o candidato ao erro? 

  • Já vi questão pior que essa não ser anulada rs

  • Deveria ser errado e pronto!! Não acho que deveria anular!! Já vi piores do Cespe


ID
1398619
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No tocante aos princípios e às normas sobre tributação de um modo geral, julgue o próximo item.

O imposto de renda das pessoas físicas é o exemplo típico de tributo caracterizado pela ocorrência do fato gerador continuado, pois se trata de situação duradoura, que pode manter-se estável ao longo do tempo.

Alternativas
Comentários
  • Item Errado: O I.R. é um imposto caracterizado por um fato gerador Complexivo (ou periódico)!

    O fato gerador pode se dividir em :

    F.G Simples (ou instantâneo): é aquele cuja realização se dá em um determinado momento de tempo, iniciando-se e completando-se em um só instante. Exemplos: IPI, II, IE, ICMS

    F.G Continuado ( ou contínuo): é aquele cuja realização leva um período de tempo para se completar, ou seja, não se dá em uma unidade determinada de tempo. Daí haver a necessidade de se fazer um "corte temporal" (dia 1 de janeiro, por exemplo) Ex: IPTU, IPVA e ITR

    F.G Complexivo ( ou Periódico): é aquele que ocorre ao longo de um espaço de tempo, entretanto, ele irá aperfeiçoar-se com a consideração globalmente agregada de "n" fatos isolados durante aquele período. (f1 + f2 + f3 ....= FG) Ex: I.R

  • Copiando

    Item Errado: O I.R. é um imposto caracterizado por um fato gerador Complexivo (ou periódico)!

    O fato gerador pode se dividir em :

    F.G Simples (ou instantâneo): é aquele cuja realização se dá em um determinado momento de tempo, iniciando-se e completando-se em um só instante. Exemplos: IPI, II, IE, ICMS

    F.G Continuado ( ou contínuo): é aquele cuja realização leva um período de tempo para se completar, ou seja, não se dá em uma unidade determinada de tempo. Daí haver a necessidade de se fazer um "corte temporal" (dia 1 de janeiro, por exemplo) Ex: IPTU, IPVA e ITR

    F.G Complexivo ( ou Periódico): é aquele que ocorre ao longo de um espaço de tempo, entretanto, ele irá aperfeiçoar-se com a consideração globalmente agregada de "n" fatos isolados durante aquele período. (f1 + f2 + f3 ....= FG) Ex: I.R

  • F.G Simples (ou instantâneo): é aquele cuja realização se dá em um determinado momento de tempo, iniciando-se e completando-se em um só instante. Exemplos: IPI, II, IE, ICMS

    F.G Continuado ( ou contínuo): é aquele cuja realização leva um período de tempo para se completar, ou seja, não se dá em uma unidade determinada de tempo. Daí haver a necessidade de se fazer um "corte temporal" (dia 1 de janeiro, por exemplo) Ex: IPTU, IPVA e ITR

    F.G Complexivo ( ou Periódico): é aquele que ocorre ao longo de um espaço de tempo, entretanto, ele irá aperfeiçoar-se com a consideração globalmente agregada de "n" fatos isolados durante aquele período. (f1 + f2 + f3 ....= FG) Ex: IR

  • O Fato gerador complexivo é aquele que depende de uma série de operações para se apurar a base de cálculo, como é o exemplo do IR.


ID
1398622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à legislação dos diversos tributos, julgue o item subsequente.

Mantém perante o fisco sua condição de pessoa física, não sendo equiparado à pessoa jurídica, o profissional que, sem vínculo empregatício, em estabelecimento próprio, com emprego de auxiliares, preste serviços profissionais e cujos atos constitutivos estejam registrados em cartório por exigência contratual.

Alternativas
Comentários
  • 033. Quais as hipóteses em que a pessoa física é equiparada à pessoa jurídica?

    As pessoas físicas equiparam-se à pessoa jurídica, por força da legislação, quando:

     a) em nome individual, explorem, habitual e profissionalmente, qualquer atividade econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro, mediante venda a terceiro de bens ou serviços, quer se encontrem regularmente inscritas ou não junto ao órgão do Registro de Comércio ou Registro Civil;

    b) promoverem a incorporação de prédios em condomínio ou loteamento de terrenos.


    034. Quais as atividades exercidas por pessoas físicas que não ensejam a sua equiparação a pessoa jurídica?

    Não se caracterizam como empresa individual, ainda que, por exigência legal ou contratual, encontrem-se cadastradas no CNPJ OU que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Junta Comercial, entre outras:

    a) as pessoas físicas que, individualmente, exerçam profissões ou explorem atividades sem vínculo empregatício, prestando serviços profissionais, mesmo quando possuam estabelecimento em que desenvolvam suas atividades e empreguem auxiliares; (...)

    Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/perguntao/dipj2006/PergRespDIPJ2006.pdf

  • Alguém pode me dar um exemplo da situação descrita no item, por favor?!

  • CERTO!


ID
1398625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à legislação dos diversos tributos, julgue o item subsequente.

A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) é destinada precipuamente à previdência social e integra o orçamento da seguridade social, devendo ser cobrada a uma alíquota uniforme, independentemente do ramo de atividade ou do grau de utilização de pessoal na formação do custo das empresas.

Alternativas
Comentários
  • Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 

    (...)

    § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-deobra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.

  • A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)?  é um tributo federal brasileiro que incide sobre o lucro líquido do período-base, antes da provisão para o Imposto de Renda. É devida pelas pessoas jurídicas e entes equiparados pela legislação do IR, destinando-se ao financiamento da Seguridade Social, estando disciplinado pela lei nº 7.689/1988 e suas alterações.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%A3o_Social_sobre_o_Lucro_L%C3%ADquido

  • Ha dois erros na questao. O primeiro consiste na falsa afirmacao de que a CSLL sera destinada precipiamemte à previdencia social, ja que ela se destina a toda a seguridade social, portanto nao somente previdencia, mas tambem assistencia social e saude. O segundo erro é afirmar sobre aliquotas uniformes, ja que ha possibilidade de aliquotas diferenciadas quando estiver presente o PUMA! Ou seja, a depender do pPorte da Empresa, UUtilizacao intensiva de mmao de obra, Mercado e AAtividade Economica. Fonte art 195 da cf.

  • Alíquota uniforme? Não. Princípio da capacidade contributiva.

  • (E)

    A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) é destinada precipuamente à previdência social e integra o orçamento da seguridade social, devendo ser cobrada a uma alíquota uniforme, independentemente do ramo de atividade ou do grau de utilização de pessoal na formação do custo das empresas


    Quem ganha mais paga mais 


    Quem ganha menos paga menos 

  • cade a equidade


ID
1398628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à legislação dos diversos tributos, julgue o item subsequente.

Nos rendimentos pagos a terceiros pela entidade, esta atua como responsável pela retenção do imposto de renda e, nessa condição, o tributo não representa despesa, devendo ser contabilizado como obrigação até o respectivo recolhimento.

Alternativas
Comentários
  • O tributo, neste caso, não representa despesa pois se trata de valor retido do rendimento pago, ou seja, é o dinheiro do servidor que está pagando tal tributo.

  • d - despesa com salários

    c - salários a pagar - 100


    d - salários a pagar

    c - ir a recolher - 10

  • Resolução: O ônus (despesa) é de quem sofre a retenção. Quem retém, age como responsável, constitui um passivo na sua contabilidade.

    Resposta: Certo

    • Pra quem sofre o recolhimento (retido) é sim uma despesa.
    • Mas para quem retém é um passivo.

ID
1398631
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à legislação dos diversos tributos, julgue o item subsequente.

Imposto de renda retido na fonte a compensar representa o valor descontado da entidade por terceiros no recebimento por serviços prestados. A conta é creditada pela retenção do imposto e debitada quando houver sua compensação na apuração periódica do imposto de renda devido pela pessoa jurídica.

Alternativas
Comentários
  • Minha opinião sobre a correção da questão. Por gentileza, corrijam-me se estiver errado:

    Na primeira assertiva a palavra "da entidade" está a mais:

    IR retido na fonte a compensar representa o valor descontado por terceiros no recebimento por serviços prestados.

     

    A segunda assertiva, para arrumar, basta inverter o "creditada" pelo "debitada" e o "debitada" pelo "creditada":

    A conta é debitada pela retenção do imposto e creditada quando houver sua compensação na apuração periódica do IR devido pela PJ.

     

     

  • Alexandre, acredito que a correção da primeira assertiva é "de terceiros pela entidade". O que acha?

  • GABARITO: ERRADO

  • Concordo, Mariana. Realmente não faz sentido o terceiro descontar o IRRF dele mesmo. Quem desconta é a entidade quem contratou o serviço.

     

    Obrigado!

  • Quem pensou como lançamento contábil acabou errando. questão mal feita.

  • IRRF a compensar: Essa conta destina-se a registrar o IRRF nas operações previstas na legislação em que será recuperado mediante compensação com o imposto de renda quando da apresentação da Declaração de Rendimentos ou de outra forma. A conta é debitada pela retenção quando do registro da operação que a originou e creditada quando o valor do imposto retido for compensado mediante sua inclusão na declaração de rendimentos e/ou utilização na guia de recolhimento, conforme a sistemática fiscal a determinar. Fonte: FIPECAFI

    Então, de forma exemplificada, quando há o recebimento por serviços prestados o lançamento na prestação seria assim:

    D: Caixa/Bancos

    D: IRRF a recuperar (a compensar)

    C: Receita

    Ao mesmo tempo, quando há despesa com serviços o lançamento seria assim:

    D: Despesa

    C: Caixa/Bancos

    C: IR a pagar

    No fim do período é feita a compensação do tributo:

    D: IR a pagar

    C: IRRF a recuperar (a compensar)

    Dessa forma é possível ver quanto resta de obrigação a pagar (ou se tem direito a restituir).

    Gabarito: Errado


ID
1398634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à legislação dos diversos tributos, julgue o item subsequente.

As deduções da receita bruta, entre as quais estão os abatimentos e os descontos financeiros, não integram a receita bruta para efeito de apuração da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP não cumulativa.

Alternativas
Comentários
  • Questão que exige conhecimento em Contabilidade.

    Desconto financeiro não é dedução da receita bruta. Trata-se de uma despesa financeira.

    Desconto comercial, por outro lado, é uma dedução da receita bruta.

    Gabarito: Errado


  • Complementando o ivan:

    Descontos Financeiros Concedidos = Desconto concedidos CONdicionalmente (dedução do lucro bruto)
    Descontos Comerciais concedidos = Descontos concedidos INcondicionalmente (dedução da receita bruta)

    Quanto à base de cálculo, achei seguinte texto de autoria de Moraes Jr
    :

    A incidência não cumulativa do Pis/Pasep é tratada na Lei no 10.637/2002

    Base de Cálculo: corresponde ao valor do faturamento mensal.

    Não integram a base de cálculo do Pis com incidência não cumulativa as seguintes receitas:
    – vendas canceladas;
    – descontos incondicionais concedidos; (É justamente os descontos comerciais e não financeiros como afirma a questão)
    – reversões de provisões;
    – decorrentes da venda de bens do ativo não circulante imobilizado e intangível (para a legislação fiscal são as chamadas receitas não operacionais);
    – entre outras.

    bons estudos


ID
1398637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à legislação dos diversos tributos, julgue o item subsequente.

A contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS), tanto no regime da cumulatividade, quanto no de não cumulatividade, pode ser classificada como dedução da receita bruta — quando calculada sobre a receita bruta de vendas e serviços —, e como despesa administrativa — quando calculada sobre as demais despesas operacionais.

Alternativas
Comentários
  • Confins → A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. COFINS é deduzido da receita bruta somente com a receita bruta de vendas e serviços.

    No caso do COFINS calculado nas demais despesas operacionais, não há essa dedução, devendo realmente ser considerada como despesa administrativa da entidade.


ID
1398640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à legislação dos diversos tributos, julgue o item subsequente.

A regra constitucional de não cumulatividade do ICMS pressupõe que, na venda não tributada de um produto, o crédito correspondente à sua aquisição não poderá ser aproveitado e, na compra não tributada, não haverá compensação de crédito na venda correspondente.

Alternativas
Comentários
  • § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

    I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

    II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

    a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;

    b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;


  • Só pra fazer uma referência completa a qual dispositivo legal se trata...

    CF, art. 155, § 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte:

    II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

    a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;


  • pra simplificar o raciocínio:

     

    a regra é que se compensa montante devido na operação com o montante cobrado nas operações anteriores.

     

    se a operação ANTERIOR for isenta/caso de não incidência, não há geração de crédito pra ser aproveitado na operação seguinte (ou seja, deve ser recolhido o icms na totalidade).

     

    por outro lado, se a operação POSTERIOR for isenta/caso de não incidência, não há montante devido e o crédito da operação anterior, embora gerado, é anulado (descartado) e não pode ser aproveitado em outras operações.

     

    agora vem o pulo do gato: não há incidência de icms sobre operações para o exterior. nesse caso de imunidade, é assegurado a manutenção do crédito gerado na operação anterior (art. 155, x, "a", crfb).

     

     

     

  • GABARITO: CERTO 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

     

    I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

     

    II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

     

    a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;

    b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;

  • A não cumulatividade significa que é compensado o montante devido na operação com o montante cobrado na operação anterior. Se a operação não é tributada, não há montante devido e o crédito da operação anterior, não pode ser aproveitado em outras operações, visto que é vedado a utilização desse crédito.

    Art. 20, § 3o - É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de serviços a ele feita:

    I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se de saída para o exterior;       

    II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subsequente não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior.

    Por fim, quando ocorre uma compra não tributada, não há crédito pra ser aproveitado na operação seguinte.

    Resposta: Certa


ID
1398643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à legislação dos diversos tributos, julgue o item subsequente.

A técnica de resolução legislativa dos conflitos de competência entre o ISS e o ICMS e o IPI resultou na redação de lista taxativa dos serviços tributados pelos municípios. Contudo, quando a prestação dos serviços é efetuada sem o emprego de mercadorias, há incidência do ISS mesmo não contendo tais serviços da referida lista.

Alternativas
Comentários
  • Não encontrei o erro desta questão. Alguém poderia ajudar?


    No livro "Manual de Direito Tributário - 9ª edição / Julho 2014 - Anderson Madeira" (pg 78), temos:

    " O Min.Luiz Fux, relator do caso, negou o pedido, baseando-se no fato de que a jurisprudência da Corte é no sentido de que a lista de serviços anexa ao DL 406/68, para efeitos de incidência sobre serviços bancários, É TAXATIVA, sendo admitida, no entanto, uma interpretação extensiva de cada item, a fim de enquadrar serviço idêntico aos expressamente previstos." Referente ao REsp 766.050

    Isto seria extensivo ao caso da questão ?

  • Felipe, na LC 116/03 que fala sobre ISS, como vc deve saber, existe o anexo de serviços. Se o serviço não está lá  n pode haver tributação, pois nesse caso não haverá FG.

    obs: Lembrando das exceções com relação a tributação de ISS e ICMS juntos, apenas do ISS mesmo com mercadorias envolvidas e apensa ICMS mesmo com serviço envolvido.

  • Grato, Bruno. Sorte nos concursos.

  • ERRADO

    A lista da lei do ISS é taxativa, portanto somente os serviços listados nesta lista é que podem ser tributados. Os que não estão, não podem ser tributados.

  • Neste caso, também era possível acertar a questão lembrando que o ICMS é um imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação. Ou seja, as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunipal e de comunicação não consta na lista LC 116/2003 e também não serão tributadas pelo ISS.

  • cara crachá

  • A técnica de resolução legislativa dos conflitos de competência entre o ISS e o ICMS e o IPI resultou na redação de lista taxativa dos serviços tributados pelos municípios. Contudo, quando a prestação dos serviços é efetuada sem o emprego de mercadorias, há incidência do ISS mesmo não contendo tais serviços da referida lista.

    Tá na lista do ISS? ISS

    Não tá na lista do ISS? Respira. É serviço de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação onerosa? ICMS.

    Não tá na lista, não é tributável por nada em canto nenhum, qual imposto incide? Nenhum.

  • Icms tbm tributa apenas serviços.

    Então, mesmo que não tenha mercadorias , pode ser tributado pelo ICMS , aliás ,se estiver fora da lista do ISS , não há no que se falar em ISS


ID
1398646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com referência à legislação dos diversos tributos, julgue o item subsequente.

A retenção na fonte a que estão sujeitos órgãos e entidades federais abrange todos os impostos de competência da União.

Alternativas
Comentários
  • IMPOSTO: IR, CSLL, COFINS e PIS/PASEP

    IN 1234/12

    Art. 2º Ficam obrigados a efetuar as retenções na fonte do Imposto sobre a Renda (IR), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral, inclusive obras, os seguintes órgãos e entidades da administração pública federal:



  • Gabarito Errado

  • GABARITO: ERRADO 

     

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1234/2012 (DISPÕE SOBRE A RETENÇÃO DE TRIBUTOS NOS PAGAMENTOS EFETUADOS PELOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES FEDERAIS, EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E DEMAIS PESSOAS JURÍDICAS QUE MENCIONA A OUTRAS PESSOAS JURÍDICAS PELO FORNECIMENTO DE BENS E SERVIÇOS)

     

    ARTIGO 2º Ficam obrigados a efetuar as retenções na fonte do Imposto sobre a Renda (IR), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral, inclusive obras, os seguintes órgãos e entidades da administração pública federal: (IMPOSTO DE RENDA; CSLL; COFINS; PIS/PASEP)

     

    I - os órgãos da administração pública federal direta;

    II - as autarquias;

    III - as fundações federais;

    IV - as empresas públicas;

    V - as sociedades de economia mista; e

    VI - as demais entidades em que a União, direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social sujeito a voto, e que recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

  • Vá direto no comentário da Dannúbia Araújo e seja feliz!
  • Todos os impostos de competência da União, não! Exemplo: ITR também é da União e mesmo assim não tem retenção na fonte.

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre retenção na fonte de impostos da competência da União.


    2) Base constitucional (CF de 1988)

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
    I) importação de produtos estrangeiros;
    II) exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
    III) renda e proventos de qualquer natureza;
    IV) produtos industrializados;
    V) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
    VI) propriedade territorial rural;
    VII) grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

    3) Base legal (Instrução Normativa RFB n.º 1234/12, que dispõe sobre a retenção de tributos nos pagamentos efetuados pelos órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações federais, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais pessoas jurídicas que menciona a outras pessoas jurídicas pelo fornecimento de bens e serviços)
    Art. 2º. Ficam obrigados a efetuar as retenções na fonte do Imposto sobre a Renda (IR), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral, inclusive obras, os seguintes órgãos e entidades da administração pública federal:
    I) os órgãos da administração pública federal direta;
    II) as autarquias;
    III) as fundações federais;
    IV) as empresas públicas;
    V) as sociedades de economia mista; e
    VI) as demais entidades em que a União, direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social sujeito a voto, e que recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
    4) Exame da questão e identificação da resposta

    A retenção na fonte a que estão sujeitos órgãos e entidades federais abrange o Imposto sobre a Renda (IR), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep (e não todos os impostos da competência da União).


    Resposta: ERRADO.


ID
1398649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com base nos fundamentos das contabilidades pública e comercial, julgue o item a seguir.

De acordo com as normas gerais de orçamento, a lei orçamentária deve obedecer aos princípios de universalidade, anualidade e clareza.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320/64:

     Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de UNIDADE, universalidade e anualidade.

    O princípio da clareza não está.

  • Clareza é um princípio admitido pela doutrina. Em matérias de direito a doutrina é amplamente utilizada como fonte para a resposta de questões, agora quando se trata de AFO eles gostam de ficar criando esse conflito entre a doutrina e as leis.

    Muito cuidado com a doutrina pessoal, porque essa é a visão do Cespe com relação a ela: "Os princípios orçamentários estão sujeitos a transformações de conceito e significação, pois não têm caráter absoluto ou dogmático e suas formulações originais não atendem, necessariamente, ao universo econômico-financeiro do Estado moderno".

    Vide questão Q289343.

  • Complementando:

     

     

    Anualidade ou periodicidade: A execução se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

    Unidade ou totalidade: De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4320, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo.

    Universalidade: Segundo este princípio, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4320, recepcionado e normatizado pelo §5º do art. 165 da CF

     

  • Eita... Fui bonito no "certo", e errei.

    O princípio da Clareza existe, segundo a doutrina.

     

    .

     

    DOUTRINA ->>>>(Giacomoni) Clareza, Equilíbrio, Exatidão, Uniformidade

    CF ->>>Unidade, Anualidade, Universalidade, Unidade de caixa, Exclusividade, Não vinculação, Reserva legal, Proibição do estorno

    4.320 ->>>>Unidade, Anualidade, Universalidade, Unidade de caixa, Especificação, Orçamento bruto

  • Os únicos que não erraram foi o examinador e os conhecidos dele 

    :/

  • De acordo com as normas gerais de orçamento, a lei orçamentária deve obedecer aos princípios de universalidade, anualidade e clareza. Resposta: Errado.

     

    Comentário: o princípio da clareza, do equilíbrio, da exatidão e da uniformidade constam na doutrina.

  • Gab: ERRADO

    A questão pede de acordo com as normas gerais de orçamento, ou seja, pela legislação. 

    Lei 4320/64: Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade

    -

    Pela DOUTRINA, abrange trocentos mil princípios, inclusive o da Clareza: (o orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa).

    -

    Caberia um recursinho aqui sim, pq apesar de nao estar explícito, não estaria errado. Vida que segue =/

     

  • Está ERRADO !

    No comando da questão ele diz "De acordo com as normas gerais de orçamento", ou seja, de acordo com a lei 4.320/64 no seu Art. 2º.

    "Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade".

    Ele pediu o que contém na norma e não na doutrina.

  • só pra constar

    • Universalidade: Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado
    • Anualidade: O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, chamado exercício financeiro, e que corresponde ao civil
    • Clareza: Neste sentido, a literatura cita a necessidade de que o orçamento público seja apresentado em linguagem clara e objetiva para uso de todas as pessoas que, por força do ofício ou de interesse na sua elaboração ou no acompanhamento de sua execução, ou mesmo na fiscalização, precisam precisam analisar e compreender seu conteúdo (princípio da clareza).

    Fonte: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios

  • UUA UUA UUA Unidade Universalidade Anualidade

ID
1398652
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nos fundamentos das contabilidades pública e comercial, julgue o item a seguir.

O princípio da entidade, incluído entre os princípios fundamentais da contabilidade, não exclui a possibilidade de uma entidade ser formada por duas ou várias pessoas, ainda que não seja constituída sob a forma de pessoa jurídica.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO 750/93 - CFC


    O PRINCÍPIO DA ENTIDADE


    Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.



    Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.


    gab: c

  • GABARITO: CERTO

    Lembrando que esta resolução já foi revogada.

    Pois bem, de acordo com o princípio da entidade:

    -Patrimônio da empresa é da empresa, patrimônio do zé dono da empresa é do zé dono da empresa (não se misturam);

    -Patrimônio é o objeto de estudo da contabilidade;

    -A soma de patrimônios autônomos não resulta em uma nova entidade.

  • Só lembrando que princípios contábeis já existiam muitos anos antes de haver um dispositivo legal regulando sua existência. Ou seja, a revogação da norma brasileira significa absolutamente nada.

    Os princípios continuam norteando o rumo da contabilidade.

  • ainda que não seja constituída sob a forma de pessoa jurídica. ???? alguém pode esclarecer esse final por favor ?

  • Gaba: CERTO

    #Laura Machado

    A questão está sendo bem específica afirmando sobre o que é uma "ENTIDADE" na visão da contabilidade, conforme os colegas postaram a letra de lei, o que será avaliado pela contabilidade é o Patrimônio,conjunto de bens, direitos e obrigações.

    ...outra forma de ver essa questão utilizando a visão APENAS da ENTIDADE!

    Imagine que vc é uma contadora e vai fazer uma auditoria em uma empresa, logo, vc vai ver o que a empresa tem de ativo, passivo e pl, apenas isso! vc não vai analisar se ela tem um sócio, dois ou mil sócios, ou se o cadastro dela é Pessoa Jurídica ou Pessoa física, a ideia aqui e vc analisar o Patrimônio da empresa.

    Agora lendo a lei fica mais claro de entender isso né?!

    Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade...

    independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos

    ...o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

  • CERTO

    PRINCÍPIO DA ENTIDADE

    O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.

    Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

  • Vide as biqueiras do CV

  • Exemplo: Famílias, Governos, Igrejas ...


ID
1398655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base nos fundamentos das contabilidades pública e comercial, julgue o item a seguir.

Considere que determinado profissional tenha sido considerado responsável por irregularidades de escrituração praticadas com o objetivo de reduzir o cálculo do imposto sobre a renda devido por uma entidade. Nessa situação, o profissional poderá ser suspenso do exercício da função por até dois anos.

Alternativas
Comentários
  • Olá Pessoal

    Gabarito Certo

    A resposta está contida no Decreto 9.295/46, em seu art. 27, alínea d, alterado pela Lei nº 12.249/10, anota-se

       Art. 27. As penalidades ético-disciplinares aplicáveis por infração ao exercício legal da profissão são as seguintes:          

    d) suspensão do exercício da profissão, pelo período de até 2 (dois) anos, aos profissionais que, dentro do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, forem responsáveis por qualquer falsidade de documentos que assinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar as rendas públicas;

    Bons Estudos.


ID
1398658
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base nos fundamentos das contabilidades pública e comercial, julgue o item a seguir.

A inscrição de um crédito na dívida ativa integra o objeto da contabilidade pública, embora não faça parte do ciclo orçamentário.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, uma sutil diferença entre inscrição e recebimento de dívida ativa. O recebimento é receita orçamentária, agora a inscrição de fato não.

  • G.ERRADO.


    A conclusão que cheguei foi a seguinte:


    Ao inscrever um crédito em divida ativa, a entidade pública está reconhecendo um DIREITO.

    Objeto da contabilidade publica: é apenas um: o patrimônio público (direitos, bens, obrigações) 


  • pois eh... mas se era um crédito, já estava integrada ao Patrimônio Público....questão mal formulada p variar.."a inscrição"...

  • GAB. CERTO

    Considerando que a inscrição da Dívida Ativa é registrada nas informações de natureza de controle e que o ciclo orçamentário se constitui da Elaboração até a Execução e Avaliação do Orçamento, observa-se que a Divida Ativa não faz parte deste ciclo, embora seja objeto da Contabilidade Pública.


ID
1398661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às demonstrações contábeis apresentadas ao final de cada exercício, julgue o item.

Considere que a holding de determinado grupo econômico tenha emprestado recursos a uma de suas empresas controladas para o pagamento de contrapartida em parceria com empresas no exterior. Considere, ainda, que este empréstimo deva ser integralmente quitado até agosto do exercício seguinte. Nessa situação, o empréstimo deve constar no balanço da holding no grupo de ativo realizável a longo prazo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

     

    Lei 6404:

      Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

       

            II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

  • Só um adendo, muitas vezes o CESPE usa o termo 'pessoas ligadas' como sinônimo desses empréstimos/adiantamento a sociedades ligadas ou controladas.

  • Não seria correto "após o término do exercício seguinte"?!

  • Leonardo, porque no caso de empréstimos a controladas/coligadas independente do prazo será classificado no realizável a logo prazo, quando não for objeto usual.


ID
1398664
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às demonstrações contábeis apresentadas ao final de cada exercício, julgue o item.

A demonstração do valor adicionado deve obedecer à metodologia definida em lei, segundo a qual a conta de perda e recuperação de valores ativos deve incluir os valores de aquisição dos itens de estoque e investimento perdidos ou recuperados

Alternativas
Comentários
  • Inclui os valores relativos a ajustes por avaliação a valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc.


    Fonte. Contabilidade Geral 3D, pág 1080.

  • O erro está em "valores de aquisição". O correto é valores relativos a ajustes.

  • Insumos adquiridos de terceiros

    -Perda e recuperação de valores ativos – inclui valores relativos a ajustes por avaliação a valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc. Também devem ser incluídos os valores reconhecidos no resultado do período, tanto na constituição quanto na reversão de provisão para perdas por desvalorização de ativos, conforme aplicação da NBC T 19.10 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (se no período o valor líquido for positivo, deve ser somado).

    O item afirma que "deve incluir os valores de aquisição",o que está errado!

    Fonte: PDF Silvio Sande

  • GABARITO: ERRADO!

    A demonstração do valor adicionado deve obedecer à metodologia definida em lei, segundo a qual a conta de perda e recuperação de valores ativos deve incluir os valores de aquisição (erro) DEVE INCLUIR OS VALORES DE AJUSTE POR AVALIAÇÃO A VALOR DE MERCADO DE ESTOQUE, IMOBILIZADO E INVESTIMENTOS.

  • A o meu ver a questão está correta. Observem bem o enunciado:

    "deve incluir os valores de aquisição dos itens de estoque e investimento perdidos ou recuperados"

    É interpretação de texto, a questão não fala que devem ser incluídos os valores de aquisição, ela fala que devem ser incluídos os valores de aquisição perdidos ou recuperados...

    Exemplo: Valor de aquisição = R$ 1.000.000,00

    Valor perdido = R$ 10.000,00

    Valor de aquisição perdido = R$ 10.000,00

    Mais alguém teve o mesmo raciocínio que o meu?


ID
1398667
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às demonstrações contábeis apresentadas ao final de cada exercício, julgue o item.

Considere que determinada empresa tenha recebido recursos de indenização de seguro pago em decorrência de incêndio ocorrido em uma de suas unidades fabris. Nessa situação, os recursos recebidos devem ser incluídos na demonstração do fluxo de caixa no grupo de fluxos de operações.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

     

    CPC 03- DFC:

    - Atividades operacionais

     *recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;
     *recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;
     *pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
     *pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
     *recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios/sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice;
     *pagamentos ou restituição de caixa de IR, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento;
      *eventos com itens do imobilizado, quando esses imobilizados forem destinados a aluguel. 

     *compra e venda de títulos e empréstimos destinados à negociação imediata ou disponíveis para venda futura (são semelhantes a estoques para revenda).      

      *recebimentos/pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata/disponíveis para venda futura.

      *antecipações de caixa e os empréstimos feitos por instituições financeiras.

     


ID
1398670
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às demonstrações contábeis apresentadas ao final de cada exercício, julgue o item.

A demonstração de mutações do patrimônio líquido, cujo objetivo é demonstrar integralmente a variação, positiva ou negativa, dos recursos disponíveis para a entidade, evidencia os fatos que afetaram o capital próprio em determinado período de tempo.

Alternativas
Comentários
  • O primeiro ponto a destacar é que a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido não é obrigatória, segundo a Lei das S.A.s.

    Confira:

    Lei 6404/76, Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;_______________


  • GABARITO: ERRADO

     

    - A DMPL expõe as variações ocorridas, durante o exercício, em todas as contas do PL, inclusive prejuízos acumulados, sendo mais abrangente do que a DLPA.

     

    - CPC 26: 106. A DMPL inclui as seguintes informações:

    (a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores;

    (b) para cada componente do PL, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva;

    (c) [eliminado];

    (d) para cada componente do PL, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente as mutações decorrentes:

        (i) do resultado líquido;

        (ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e

        (iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle.

  • O erro da questão está na expressão "...RECURSOS DISPONÍVEIS..." [= passivo total (= capital de terceiros + capital próprio)].

    A DMPL demonstra apenas a variação do capital próprio, não do capital de terceiros.

  • Afetam o PL e não o Capital Próprio

  • GABARITO ERRADO!

    .

    .

    Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido evidencia todas as movimentações realizadas durante o exercício social nas contas que compõem o patrimônio líquido: reservas de capital, de lucros, de reavaliação, capital social e lucros ou prejuízos acumulados.

  • Errado

    A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é um relatório contábil que evidencia as alterações no patrimônio líquido de uma empresa. Tal demonstração não é obrigatória por lei, mas a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) exige que as empresas de capital aberto a elaborem e publiquem.

    Fonte: https://www.sunoresearch.com.br/artigos/dmpl/

  • GABARITO: ERRADO.

    A demonstração de mutações do patrimônio líquido, cujo objetivo é demonstrar integralmente a variação, positiva ou negativa, dos recursos disponíveis para a entidade (erro, pois recursos disponíveis para entidade são Ativo= Passivo + PL) , evidencia os fatos que afetaram o capital próprio (a conta PL é a evidenciação do Capital Próprio), em determinado período de tempo.

    Fonte: Anotações aulas Prof.: Feliphe Araújo (gran).


ID
1398673
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das notas explicativas e das regras de consolidação das demonstrações contábeis, julgue o item que se segue.

Considere que determinada parcela do custo de aquisição do investimento em empresa controlada não tenha sido absorvida no processo de consolidação. Nessa situação, a referida parcela deve ser objeto de nota explicativa e ser mantida no ativo não circulante da entidade controladora, com dedução para perdas já comprovadas.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.404/76


    Art. 250

    § 2o  A parcela do custo de aquisição do investimento em controlada, que não for absorvida na consolidação, deverá ser mantida no ativo não circulante, com dedução da provisão adequada para perdas já comprovadas, e será objeto de nota explicativa.


    gab: C

  • Segundo o CPC 26, as notas explicativas devem:

    > Apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas;

    > Divulgar a informação requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e

    > Prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.

    Desse modo, a parcela de custo de aquisição do investimento em empresa controlada que não tenha sido absorvida no processo de consolidação deve ser evidenciada em notas explicativas, de maneira a prover informação adicional.

    Gabarito: Certo


ID
1398676
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das notas explicativas e das regras de consolidação das demonstrações contábeis, julgue o item que se segue.

Os eventos subsequentes à data do encerramento do exercício integram necessariamente as demonstrações contábeis seguintes, não devendo ser incluídos nas notas explicativas.

Alternativas
Comentários
  • As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas, quadros analíticos e outras demonstrações contábeis necessárias para uma plena avaliação da situação e da evolução patrimonial de uma empresa. As notas devem conter no mínimo a descrição dos critérios de avaliação dos elementos patrimoniais e das práticas contábeis adotadas, dos ajustes dos exercícios anteriores, reavaliações, ônus sobre ativos, detalhamento das dívidas de longo prazo, do capital e dos investimentos relevantes em outras empresas etc. As Notas explicativas tem por objetivo complementar as demonstrações contábeis mostrando os critérios contábeis utilizados pelas organizações, inclusive a composição do saldo de determinadas contas, os métodos de depreciação e critérios de avaliação dos elementos patrimoniais

  • Obrigado por nos dizer o que são as notas explicativas...mas não justificou o gabarito, porque o texto do comando não está no escopo da descrição.
    Fato é que as Demonstrações contábeis focalizam fatos ocorridos no exercício encerrado, e a ocorrência questionada  é um fato  que pode ser relevante ou não para a correta percepção da situação da empresa. Sendo algo relevante aos acionistas, deve ser colocada em nota explicativa, o erro da questão é impor nota a qualquer tipo de evento; a Auditoria faz primeiro um juízo de relevância.

    Bons estudos.

  • Lei 6.404/76 (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    Art. 176. 
    § 5o  As notas explicativas devem:
    IV – indicar:
    i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

    Dessarte, devem ser incluídos nas notas explicativas, apenas os eventos subsequentes que tenham ou possam vir a ter efeito relevante.

  • GABARITO ERRADO

     

     

    CPC 24

     

    Evento subsequente ao período a que se referem as demonstrações contábeis é aquele evento, favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data final do período a que se referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações.


ID
1398679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue o seguinte item, relacionados ao tratamento que deve ser dado, de acordo com as normas contábeis em vigor, aos itens de ativo e passivo.

A conta na qual for registrado o prêmio recebido na emissão de debêntures deve ser classificada como reserva de capital.

Alternativas
Comentários
  • Além das Reservas de ações e dividendos, também a Reserva de Incentivos Fiscais e a Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures devem ser excluídas da base de cálculo dos dividendos.

    Esses valores, antes das alterações na contabilidade, eram Reservas de Capital. OU seja, eram contabilizadas diretamente no PL e não afetavam o Resultado do Exercício.


  • ERRADA

    O Prêmio na emissão de debêntures era classificado como reserva de capital. Com o advento da Lei n° 11.638 e 11.941, ele passou a ser apropriado ao resultado como receita, conforme o regime de competência.

    Quando o preço da debênture supera o seu valor nominal, teríamos, à visão da legislação antiga, uma reserva de capital a ser registrada, chamada Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures. Isso ocorre quando as condições como juros, garantias e outras vantagens forem atraentes para os investidores. 

    Se uma empresa lançasse debêntures a R$ 1,00, num vulto de 10.000 debêntures, com resgate em 10 anos encontrando investidores que pagassem R$ 1,50 pelo referido título, lançaríamos:

    D - Caixa Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 15.000 (Ativo)

    C - Debêntures a pagar Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 10.000,00 (PNC)

    C - Reserva de capital ? prêmio na emissão de debêntures 5.000,00 (PL) 

    Contudo, essa reserva de capital deixou de existir e a mesma situação é agora registrada da seguinte forma: 

    D - Caixa 15.000 (Ativo)

    C - Debêntures a resgatar 10.000,00 (PNC)

    C - Receitas recebidas antecipadamente - 5.000,00 (PNC ? Receitas diferidas)

    Assim, exemplificando, se o resgate dessas debêntures se dará em 10 anos, deveremos apropriar ao resultado (utilizando-se do método linear) R$ 500,00 por ano, através do seguinte lançamento:

    D - Receitas recebidas antecipadamente - 500,00 (PNC ? Receitas diferidas)

    C - Receitas financeiras 500,00 (Resultado)

    O valor apropriado ao resultado pode ser destinado à formação de reserva específica de prêmios de debêntures, para evitar a tributação pelo Imposto de Renda (Lei 11.941/09).

    Ressaltamos que é uma faculdade da empresa. Ela pode ou não constituir tal reserva. Se não constituir, será tributada pelo IR.

    A reserva específica de prêmio de debêntures é reserva de lucro, eis que esse valor transitou pelo resultado do exercício.


  • ERRADO

    Com o advento da Lei 11.638/07, o prêmio na emissão de debêntures deixou de ser classificado como reserva de capital. Essa conta passou a ser classificada como um resultado não realizado no Passivo Não Circulante (como receita diferida). O prêmio deve ser apropriado como receita segundo o regime de competência.
     

  • ERRADO

    RESERVA DE LUCRO

    Reserva de prêmios na emissão de debêntures – tem por objetivo transferir para reserva de lucro a parcela que a empresa apurou como receita com ganhos na alienação de debêntures e não deseja que sejam tributados. O prêmio na emissão de debêntures representa o valor recebido a maior no lançamento do título no mercado; deve ser reconhecido como receita na medida em que o tempo de resgate do título for transcorrendo. Antes da Lei 11.638/07, esse valor era registrado como reserva de capital. A Lei revogou a possibilidade de a empresa, ao emitir uma debênture, contabilizar eventual prêmio recebido diretamente como reserva de capital. Atualmente o seu valor terá que ser apropriado como receita financeira ou uma redução da despesa financeira na captação dessa debênture e para não ser tributado; a empresa deve registrar a parcela do prêmio reconhecida como receita em reserva de lucro. É importante destacar que essa reserva não é obrigatória, contudo a parcela do lucro da empresa, que foi aumentada pelas receitas oriundas do prêmio na emissão de debêntures, poderá ser utilizada para distribuição de dividendos ou para formação de reserva de lucro, pois não há uma determinação legal quanto ao seu destino. No entanto, quando a empresa destinar a parcela do lucro como dividendos, pagará os tributos sobre a receita; caso a empresa decida guardar o lucro como reserva, a receita não será tributada.

  • receita e reserva de lucro

  • PRÊMIO NA EMISSÃO DE DEBÊNTURES

    Antes da lei 11.638/2007: registrava na reserva de capital (PL)

    Após a lei 11.638/2007: registra como receita diferida no passivo

    Gabarito: ERRADO

  • ERRADO

    É contabilizado como receita diferida (PNC)

  • RECEITA DIFERIDA - PASSIVO NÃO CIRCULANTE

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  • ERRADO

    Segundo o Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI, 2018, p. 1.042): "A Lei nº 11.638/07 revogou a possibilidade de registrar o prêmio na emissão de debêntures em Reserva de Capital. As empresas que possuírem saldos nessas reservas devem mantê-los até sua total utilização. Assim, a partir do exercício de 2008, o valor do prêmio recebido deve ser registrado em conta de passivo (Prêmios na Emissão de Debêntures a Apropriar). Posteriormente, tal valor será alocado para o resultado do período, ao longo do período de vigência das debêntures. Assim, será feito um débito na conta de Prêmios na Emissão de Debêntures a Apropriar e um crédito no resultado, que reduzirá o valor das despesas financeiras e as mostrará pelo seu custo efetivo".

    Ou seja: "Pelas regras atuais, os prêmios na emissão de debêntures devem ser contabilizados como passivo e apropriados para o resultado do período ao longo do prazo das debêntures, como redutores das despesas financeiras".

    A justificativa: "O registro proposto fundamenta-se no fato de as despesas financeiras a serem incorridas no futuro em função da emissão das debêntures deverem ser retificadas pelo valor do “prêmio” cobrado por ocasião da colocação. Dessa forma, as despesas financeiras presentes na Demonstração do Resultado representam o efetivo custo de captação junto a terceiros" (p. 1.047).


ID
1398682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue o seguinte item, relacionados ao tratamento que deve ser dado, de acordo com as normas contábeis em vigor, aos itens de ativo e passivo.

Considere que uma companhia tenha adquirido determinado lote de títulos mobiliários e não pretenda vender esses títulos no curso do exercício seguinte ao do levantamento do balanço. Considere, ainda, que, na data do encerramento do exercício, o valor de mercado do lote seja inferior ao custo de aquisição atualizado. Nessa situação, o investimento deve ser contabilizado pelo valor de mercado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

     

    Lei 6404:

    Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

                I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

            a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e 

            b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito;

              III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

            IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior;

  • O fato de eu não querer vender até o final do exercicio seguinte significa que eu não vou mantê-lo até o vencimento e também que não se trata de um título sujeito a negociação imediata. Portanto, a questão fala de um título disponível para venda.

     

    Titulo Disponível para Venda é avaliado pelo Valor Justo / Valor de Mercado (assim como o Disponível para Negociação Imediata).

  • Correto

    Ajusta o valor do título ao valor do mercado (também chamado de 'marcação a mercado' ou 'MTM - mark the market'). A variação, positiva ou negativa, é contabilizada no resultado financeiro.

  • GABARITO: CERTO

    Comentários: a título de curiosidade esses podem se conhecidos como FIIS, utilizam os mesmo métodos de compra e venda de ações comuns como Petrobras, vale, etc. só que são voltados para fundo imobiliário.

    ex: Se vc compra 10 ações de FIIS por R$ 10.000,00 em 2018 e hj elas custam R$ 7.500,00 vc deve registrar pelo valor de R$ 7.500,00.


ID
1398685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue o seguinte item, relacionados ao tratamento que deve ser dado, de acordo com as normas contábeis em vigor, aos itens de ativo e passivo.

Se o preço de uma resma de papel utilizada nos setores administrativos de determinada empresa for maior, no encerramento do exercício, que o preço obtido na compra realizada no início do exercício, o estoque do referido bem poderá ser contabilizado pelo preço atualizado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

     

    LEI 6404:

     Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

                 II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado (ESTOQUES), pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

  • Não entendi o que esse inciso citado pela Karen tem a ver com a questão. Ele afirma que os bens em almoxarifado serão avaliados pelo custo de aquisição, que no caso da questão é justamente menor que o valor de mercado. O final do inciso fala a respeito da dedução de provisão se o valor de mercado for inferior, o que não é o caso da questão.

     

    Alguém pode clarear então o motivo da questão ser considerada certa, visto que o CPC 16 diz que os estoques devem ser mensurados
    pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor?

     

    Porque no meu entender a questão estaria errada, as resmas seriam contabilizadas pelo preço pela qual foram compradas, visto que no exemplo esse preço é menor que o valor realizável atual (valor de mercado).

     

     

  • Caro L., também julguei como errada. O valor custo é menor que o valor de mercado, não havendo que se falar em atualização do preço.

     

    Estou curioso para saber como pode estar certo...

  • Parece-me errada. A empresa estaria fazendo Reavaliação de Ativo, prática vedada pela lei 11.638/07.
  • CPC 16 - Matéria prima e Bens em almoxarifado avaliados pelo custo corrente, por isso está correta.

  • Indiquem pra comentário, pois está estranho mesmo... Avaliar "para mais" é estranho. Vi o que a colega escreveu sobre "preços correntes", mas estou com a pulga atrás da orelha...

  • correto,

    considere que segundo a lei 6404, os estoque de matéria-prima e itens do almoxarifado serão avaliados pelo seu valor justo que corresponde ao "custo de reposição (corrente)" ou "valor de mercado". Sendo assim, a entidade pode optar por, na data do encerramento das demonstrações, avaliar tais itens pelo valor "atualizado", o qual configura o custo de reposição.

  • Mais uma daquelas que o examinador errou e aparecem um monte de videntes do passado pra tentar justificar a cagada.

  • Gabarito flagrantemente errado. O estoque, independente de qual seja, será avaliado pelo MENOR valor de custo ou justo. Isso é justamente para preservar o princípio da prudência.

  • Bacharel em Ciências Contábeis, e vou morrer errando essa questão, sério. Não entendi isso...

  • Não há outro caminho. Tem de pedir o comentário do professor.

    QConcursos, ajude-nos.

  • Obrigado, QConcursos.

  • Vou pela mesma linha de pensamento do Lucas micas, acho que deveria estar errado.

    Lei 6.404/76: Art. 183.

    No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    “[…] II – os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;”

    NBC 16 (R1),será o menor valor entre o valor de custo e o valor realizável líquido.

    CPC 16. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

  • Se você errou parabéns, o examinador deve ter fumado maconha.

  • "Se o preço de uma resma de papel utilizada nos setores administrativos de determinada empresa for maior, no encerramento do exercício, que o preço obtido na compra realizada no início do exercício, o estoque do referido bem poderá ser contabilizado pelo preço atualizado"

    Está correta. É uma questão bem interpretativa e específica:

    O que dá pra entender é que, quando se fala em matéria-prima e bens que estão no almoxarifado, é possível atualizar o valor para mais quando sofrerem avaliação pelo custo corrente (data das demonstrações contábeis).

    Essas partes marcadas não foram colocadas à toa pelo fdpp (examinador).

  • Correto.

    Primeiramente, cabe ressaltar que os estoques são avaliados pelo custo histórico ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    Segundo, se, na data de avaliação do estoque, o valor realizável líquido for maior que o do custo do estoque, o valor do estoque poderá ser ajustado, lançando-se, para tanto, uma perda. Portanto, pode sim, nesse caso, o valor do estoque ser reajustado, considerando-se o valor realizável líquido e lançando-se uma diminuição do valor da conta estoque oriunda dessa perda.

  • Que questão mais esquisita

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

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    FORÇA E HONRA, PERTENCEREMOS!!!

  • que?????

  • Rapaz, no meu entendimento a afirmativa está incorreta.

    No meu entendimento este estoque deve ser mensurado pelo menor entre o custo e o valor justo (que no caso em tela é igual ao custo de reposição, afinal não há venda deste tipo de item para o cálculo do valor justo). Como o custo de aquisição é inferior ao preço atual da resma de papel, segue o jogo: mantém o item ao custo.

    IPROF: Igor Cintra, Direção Concursos

  • As contas de estoque nunca aumentam, só diminuem, a avaliação é sempre "PRUDENCIAL" vai entender......


ID
1398688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue o seguinte item, relacionados ao tratamento que deve ser dado, de acordo com as normas contábeis em vigor, aos itens de ativo e passivo.

Considere que determinado empresário tenha adquirido fundo de comércio formado pelo conjunto de equipamentos, máquinas, estoques, ponto comercial, marcas, patentes e todos os demais bens necessários para manter em funcionamento um ponto comercial em operação há mais de dez anos. Nessa situação, o conjunto formado pelo fundo de comércio deverá ser incluído no ativo imobilizado.

Alternativas
Comentários
  • LEI 6404/64, ART. 179, VI – no INTANGÍVEL: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o FUNDO de comércio adquirido.

  • Resposta: errada

    A partir de 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, os ativos intangíveis (como marcas e
    patentes) não serão mais registrados no Ativo Imobilizado, e sim, no Ativo
    Intangível.

  • De acordo com a Lei nº 6.404/76, são classificados no ativo intangível os

    direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da

    companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio

    adquirido. Portanto, o conjunto formado pelo fundo de comércio deverá ser incluído no

    ativo intangível.

    Gabarito Errado.

  • ERRADO

    FUNDO DE COMÉRCIO ADQUIRIDO -> INTANGÍVEL


ID
1398691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue o seguinte item, relacionados ao tratamento que deve ser dado, de acordo com as normas contábeis em vigor, aos itens de ativo e passivo.

Se for calculado que o total do ICMS a recuperar das operações de determinada empresa com aquisição de mercadorias for menor que o total do ICMS a recolher decorrente das vendas dessa empresa, é correto afirmar que os saldos não podem ser compensados no balanço patrimonial, devendo ser classificados separadamente.

Alternativas
Comentários
  • Ao final de cada período mensal, a empresa deve apurar o saldo de ICMS, que pode ser a recuperar ou a recolher, conforme abaixo:

     

    Ø  ICMS a recuperar: ativo

    ICMS a recuperar > ICMS a recolher

     

    Ø  ICMS a recolher: passivo

    ICMS a recuperar < ICMS a recolher

     

    Portanto, os saldos de ICMS a recuperar e de ICMS a recolher devem ser compensados no balanço patrimonial.

     

    Fonte: Prof. Feliphe Araújo

  • - Se a conta ICMS a recuperar for maior, o saldo passa para o próximo mês.

    - Se a conta ICMS a recolher for maior, a empresa deve recolher a diferença entre as contas.

  • Gabarito: errado

    Impostos a recuperar = COMPRA

    Impostos a recolher = VENDA

  • Gabarito: Errado.

    Pode ser compensando sem problemas. Não há, na teoria, nada que preconize que o saldo do ICMS de tal natureza deva ser maior ou menor do que o de natureza contrária para que haja compensação.

    Na questão em tela, o saldo de ICMS a recolher é maior, fato que mostra que a entidade tem uma obrigação a ser sanada junto com o fisco, o que gera um crédito contábil/ débito fiscal.

    Bons estudos!


ID
1398694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento dos itens de patrimônio líquido, julgue o item subsequente.

Se determinada empresa receber subvenção do governo federal para a realização de investimentos, ela poderá excluir do lucro líquido a subvenção recebida.

Alternativas
Comentários
  •  Lei 6404/76

    Reserva de Incentivos Fiscais

    (Incluído pela Lei no 11.638,de 2007)

    Art. 195­A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei no 11.638,de 2007) 

  • Acredito que a afirmativa esteja incorreta. Aparentementer o CESPE acabou se confundindo!

     

    Segundo o CPC 07 uma subvenção governamental deve ser reconhecida como RECEITA ao longo do período e confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas as condições do CPC 07. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio líquido.

     

    Ou seja, como não há possibilidade de reconhecimento diretamente no PL, não tem existe forma da subvenção ser excluída do LUCRO LÍQUIDO, conforme o afirmado pelo CESPE.

     

    Isso é totalmente diferente da possibilidade, de acordo com o art, 195-A, de destinação de parte deste lucro líquido proveniente da subvenção para a Reserva de Incentivos Fiscais. 

     

  • a banca quis perguntar uma coisa e perguntou outra... aí não dá.

  • Questão mau formulada, excluir do lucro liquido é totalmente diferente que excluir da base de calculo de dividendos! 

  • Gaba: CERTO

    A INTERPRETAÇÃO DE TEXTO é uma das características da dona CESPE, o colega comentou que o texto tá mau formulado, EXATO vc ainda vai ver muitas questões assim!

     Lei 6404/76

    Art. 195­A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a

    reserva de incentivos fiscais a parcela do LUCRO LÍQUIDO decorrente de doações ou

    subvenções governamentais

    para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).


ID
1398697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento dos itens de patrimônio líquido, julgue o item subsequente.

O prejuízo apurado em determinado exercício não pode ser compensado com lucros acumulados em exercícios anteriores.

Alternativas
Comentários
  • A conta lucros acumulados não deve aparecer mais no Balanço Patrimonial, o lucro acumulado deve ser totalmente distribuído seja como reservas, seja como dividendos.

  • O fato de que a conta lucros acumulados apresentar-se zerada ao final do exercício, não invalida a constituição de reservas para fatos que possam gerar prejuízos.Preparar a entidade para prejuízos é compensar o lucro de ontem com o prejuízo de hoje ou amanhã. A diferença entre previsão de dispêndio futuro e prejuízo é unicamente referência temporal;  A previsão pode ser apenas a possibilidade da ocorrência, enquanto o prejuízo é o resultado de não se te-lo previsto.

    Pelo simples fato que prever dias ruins e viver os dias ruins são situações diferentes. Quando a lei das SA força as diversas reservas e previsões está apenas dificultando que fatos negativos futuros se materializem.
    De início comecei o texto lendo a resposta como algo frio e calculista sobre a lei. Mas durante o transcorrer tornou-se insustentável negá-la, como se pode perceber.
    Entendo assim que o gabarito está correto, infelizmente errei!


  • correto, o lucro líquido do exercício é que PODE compensar prejuízos anteriores; além disso, não existe mais a conta lucros acumulados. Apenas para empresas fechadas que optarem por apresentá-la . Contudo, via de regra, para fins societários, ela não existe.

  • CERTO.

    Salvo engano, é possível manter a conta prejuízos acumulados no PL, não lucros acumulados.

  • Gabarito certo.

    No encerramento do balanço, o lucro do exercício vai para Lucros Acumulado, no PL.

    TODO o lucro deve ser atribuído como Reserva ou distribuído como dividendos. Não pode ficar saldo credor na conta Lucros Acumulado, todo saldo deve ser transferido para contas de reserva de lucro, no PL, ou para dividendos.

    Se tiver prejuízo acumulado, ai fica no PL até conseguir lucros para eliminar o prejuízo.

    Fonte: estratégia concursos

  • Lucros acumulados é conta transitória e, findo o exercício, deverá ser incorporado ao PL!

  • Padrão.

    Lucro acumulado é conta transitória e deve ser zerada. São destinações ao final do exercício: distribuição de dividendos, reservas de lucros e aumento do capital social. 

    GAB C

  • Questão pra ficar ligado:

    Prejuízo do exercício compensado com Lucro Acumulado ---> NO !!!

    Lucro do exercício compensando Prejuízo Acumulado ---> OK !!!

  • CERTO

    POIS ESSA CONTA É ENCERRADO NO EXERCICIO

    LUCROS ACUMULADOS É DISTRIBUIDO PARA:

    RESERVA DE LUCROS

    AUMENTAR CAPITAL

    PAGAR DIVIDENDOS

  • Certa.

    Pois não são acumulados lucros em exercícios anteriores. Os lucros constituídos no exercício devem ser distribuídos ou incorporados ao PL em conta de reserva de lucros.

    Os prejuízos podem ser compensados, por exemplo, com a reserva de lucros ou com a reserva legal.

    • Reserva de lucros: serve para compensar prejuízos e distribuir dividendos.

    • Reserva legal: serve para compensar prejuízos ou aumentar capital.
  • lucros acumulados é uma conta que é zerada findo o exercício, destinando os lucros para as reservas

  • Ñ pode acumular lucro


ID
1398700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento dos itens de patrimônio líquido, julgue o item subsequente.

As partes beneficiárias emitidas pelas companhias abertas são títulos negociáveis, sem valor nominal, que não compõem o capital social.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei, a companhia ABERTA não pode emitir.

    LEI 6404/64 

    Art. 47. 

    Parágrafo único. É vedado às companhias ABERTAS emitir partes beneficiárias.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)


  • A emissão das partes beneFiCIArias é exclusiva de CIAs Fechadas.

  • Coro tá botando quente.

  • ERRADO.

    Revisando.
     

    Lei 6404/76 - Partes Beneficiárias - Características

            Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias".

            § 1º As partes beneficiárias conferirão aos seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia, consistente na participação nos lucros anuais (artigo 190).

            § 2º A participação atribuída às partes beneficiárias, inclusive para formação de reserva para resgate, se houver, não ultrapassará 0,1 (um décimo) dos lucros.

            § 3º É vedado conferir às partes beneficiárias qualquer direito privativo de acionista, salvo o de fiscalizar, nos termos desta Lei, os atos dos administradores.

            § 4º É proibida a criação de mais de uma classe ou série de partes beneficiárias.

    Emissão

            Art. 47. As partes beneficiárias poderão ser alienadas pela companhia, nas condições determinadas pelo estatuto ou pela assembléia-geral, ou atribuídas a fundadores, acionistas ou terceiros, como remuneração de serviços prestados à companhia.

            Parágrafo único. É vedado às companhias abertas emitir partes beneficiárias.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

  • Partes Beneficiárias: só S.A de capital fechado emite

    Bônus de Subscrição: S.A de capital fechado ou aberto emite

    Gabarito: ERRADO

  • As partes beneficiárias são títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos

    ao capital social, emitidos por sociedades anônimas de capital fechado.

    Conferem aos seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia,

    consistente na participação nos lucros anuais, que não pode ultrapassar

    10%.

    As companhias abertas não podem emitir partes beneficiárias.

    As partes beneficiarias não compõem o capital social.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias". § 1º As partes beneficiárias conferirão aos seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia, consistente na participação nos lucros anuais (artigo 190).

    • A emissão das partes beneficiárias é exclusiva de cias fechadas (LSA, art. 47). Como já dito, a participação nos lucros deve ser menor do que 10%.

  • tomara que cai


ID
1398703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação ao tratamento dos itens de patrimônio líquido, julgue o item subsequente.

Não é possível haver ágio na emissão de ações sem valor nominal.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404/76

    Ações sem Valor Nominal

    Art. 14. O preço de emissão das ações sem valor nominal será fixado, na constituição da companhia, pelos fundadores, e no aumento de capital, pela assembléia­ geral ou pelo conselho de administração (artigos 166 e 170, § 2o).

    Parágrafo único. O preço de emissão pode ser fixado com parte destinada à formação de reserva de capital; na emissão de ações preferenciais com prioridade no reembolso do capital, somente a parcela que ultrapassar o valor de reembolso  (ágio) poderá ter essa destinação. 

  • No caso de emissão de ações sem o valor nominal, o ágio é calculado pela diferença daquilo que foi destinado ao capital social

  • Gabarito: ERRADO

     

    A questão está errada. Quando nós adquirimos uma participação societária, quando compramos a parte de uma empresa e nos tornamos sócios, não necessariamente compramos pelo valor nominal. Podemos pagar um valor a mais ou menos do que ele vale. Seja pela expectativa de lucratividade futura, seja por que esta empresa não vale mais como outrora.

  • Goodwill

  • Ações sem Valor Nominal

    Art. 14. O preço de emissão das ações sem valor nominal será fixado, na constituição da companhia, pelos fundadores, e no aumento de capital, pela assembléia-geral ou pelo conselho de administração (artigos 166 e 170, § 2º).

    Parágrafo único. O preço de emissão pode ser fixado com parte destinada à formação de reserva de capital; na emissão de ações preferenciais com prioridade no reembolso do capital, somente a parcela que ultrapassar o valor de reembolso poderá ter essa destinação.

    Portanto, com base no disposto acima, é possível haver ágio na emissão de ações sem valor nominal.

    gabarito : errado

  • Inclusive será lançado na reserva de capital

  • gabarito: errado

    é possível sim, e esse ágio será classificado em conta do PL denominada reserva de capital


ID
1398706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A respeito dos índices de avaliação econômico-financeira, julgue o próximo item.

Se o quociente de posicionamento relativo for maior que 1, é correto afirmar que a empresa estará financiando suas vendas a prazo e comprometendo sua liquidez.

Alternativas
Comentários
  • Valor IdealQuanto menor melhor, já que isso implica em uma menor necessidade de capital de giro para a empresa. Se ele for menor que 1, isso demonstra que a empresa recebe de seus clientes em um prazo menor do que paga seus fornecedores.

  • O Quociente de Posicionamento Relativo, especificamente, aponta a relação entre o prazo médio de recebimento e o prazo médio de pagamento.


    QPR = PMR/PMP

  • PA = PMRE + PMRV / PMPC = CO / PMPC -> Se maior que 1, significa que o CO é maior que o PMPC. Ou seja, a empresa paga o fornecedor antes de receber suas vendas. Ora, isso só é possível se ela obter capital de giro de algum lugar (sócios ou financiamento - NCG). Portanto, é correto afirmar que "a empresa estará financiando suas vendas a prazo e comprometendo sua liquidez".

    CO:

    PMRE PMRV

    |compra ---------- venda --------- recebimento|

    PMPF

    |compra---------pg fornecedor-----CF/NCG---|

  • Se PA > 1 então:

    CO > PMPC

    Ciclo operacional deficitário 

    Empresa paga o fornecedor antes de receber suas vendas, então tem necessidade de capital de giro (NCG), e consegue por financiamento, financiando suas vendas a prazo, comprometendo sua liquidez.

    Se PA < 1 então

    PMPC > CO

    Ciclo operacional superavitário

    Não haverá ciclo de caixa (ciclo financeiro), mas folga financeira. Entidade disporá de recursos recebidos das vendas antes que precise pagar seus fornecedores.


ID
1398709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A respeito dos índices de avaliação econômico-financeira, julgue o próximo item.

Mediante o índice de solvência geral, avalia-se o percentual de endividamento de uma empresa, tomando como referência o endividamento total.

Alternativas
Comentários
  • Sg:                 _______________________Ativo total_______________________

    '                                                        Passivo exigível - receitas diferidas

    Indica a capacidade de a empresa pagar suas dívidas de curto e longo prazo, usando todos os seus recursos, inclusive Investimentos Permanentes, Imobilizado e Intangível.

    Um índice inferior a 1 indica a existência de Passivo a Descoberto.


  • A questão peca quando diz "tomando como referência o endividamento total".

    Se assim fosse o Patrimônio Líquido entraria no cáculo, o que não ocorre.

  • Gabarito: Errado.

    Comentário:

    O índice de solvência geral é também chamado de Cobertura Total ou Margem de Garantia. Indica a capacidade de a empresa saldar todas as suas obrigações, de curto e longo prazo, utilizando o Ativo Total, ou seja, denota o grau de garantia que a empresa dispõe em Ativos para pagamento do total de suas dívidas.

    Se este índice for menor que 1, teremos a existência de Passivo a Descoberto (Situação Líquida Negativa), pois o Ativo Total será inferior ao Passivo Exigível.

    O indicador que avalia o percentual de endividamento de uma empresa, tomando como referência o endividamento total é o chamado índice de endividamento, que estudaremos na próxima aula. Ele denota a dependência que uma empresa tem dos capitais alheios.

  • Amigos, não sei bem se o erro do item está na afirmação 'endividamento total', pois é exatamente isso que a Solvência Geral utiliza como parâmetro. (Solvência Geral ou Cobertura Total. Indica a capacidade de a empresa saldar todas as suas obrigações, de curto e longo prazo, utilizando o Ativo Total, ou seja, denota o grau de garantia que a empresa dispõe em Ativos para pagamento do total de suas dívidas.)

    Talvez o erro esteja em dizer que se avalia o "percentual", quando na verdade a avaliação é feita por índice e não por percentual.

  • Creio que a questão trocou Índice de Endividamento Geral por Solvência Geral, o primeiro avalia o % de endividamento da empresa. A segunda avalia a capacidade de pagamento.

  • Solvência Geral = AC + AnC / PC + PnC

    Endividamento Geral = PC + PnC / AC + AnC

    Obs.: solvência geral também pode ser chamada de liquidez absoluta.

    ERRADO.

  • Solvência tem por base o total de obrigações da companhia, como dívidas, obrigações com empregados, fornecedores etc isto é PC + pnc

    Índice endividamento usa somente as dívidas nem tudo no passivo é dívida

  • Um índice de endividamento geral é dado por uma relação entre os valores devidos por uma companhia e o seu capital próprio ou patrimônio. Portanto, ele é um indicador da situação financeira do negócio e de quanto dinheiro está comprometido com as dívidas.


ID
1398712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativos à gestão de risco.

Na fase de comunicação do risco, deve-se proceder à identificação das diversas partes interessadas na gestão de riscos, bem como à delimitação das funções e responsabilidades dessas partes.

Alternativas
Comentários
  • Correto, antes de comunicar, importa saber a quem comunicar. É disso que trata o enunciado.

  • Alguém sabe a fonte desta questão?

  • CERTO

     

    O desafio da governança nas organizações do setor público é determinar quanto risco aceitar na busca do melhor valor para os cidadãos e demais partes interessadas, o que significa prestar serviço de interesse público da melhor maneira possível (INTOSAI, 2007). O instrumento de governança para lidar com esse desafio é a gestão de riscos.

  • Correto

    Comunicação do Risco => Na fase de Comunicação do Risco as partes envolvidas, ou seja, os stakeholders, e as partes interessadas, pessoa ou grupo que tem interesse no desempenho ou no sucesso da organização, devem ser identificadas e os seus papéis e responsabilidades devem ser definidos. Um plano de comunicação é criada para conhecimento das partes do andamento do processo de gestão de risco.


ID
1398715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativos à gestão de risco.

Define-se vulnerabilidade como um defeito ou fraqueza que compromete a integridade e a disponibilidade de um sistema de informações ou dos controles de segurança associados a esse sistema.

Alternativas
Comentários
  • Não identifiquei o erro... Alguém?


  • MAOP do TCU:

    Vulnerabilidade
    36    No contexto do processo de seleção, as vulnerabilidades são situações ou
    propriedades intrínsecas do objeto de auditoria que podem estar associadas à
    ocorrência de eventos adversos (ABNT, 2009). Conforme a natureza do objeto
    de auditoria que esteja sendo selecionado, é necessário investigar áreas especí-
    ficas referentes à operação de programas de governo, organizações públicas ou
    mesmo municípios a serem auditados. Nesse último caso, podem ser examinadas
    características relacionadas ao desenvolvimento institucional local.


    Realmente a questão é muito aberta...

  • Define-se vulnerabilidade como um defeito ou fraqueza que compromete a integridade e a disponibilidade de um sistema de informações ou dos controles de segurança associados a esse sistema. Resposta: Errado.

     

    Comentário: vulnerabilidade são pontos susceptíveis a ataques em um sistema da informação. São seis os requisitos da segurança da informação: integridade (proteção da informação contra qualquer alteração), confidencialidade (acessível somente às pessoas autorizadas), disponibilidade (informação no tempo certo), autenticidade (informação verdadeira), responsabilidade (rastrear o usuário) e privacidade (restrição aos dados pessoais).

  • Vulnerabilidade é uma falha ou ponto inseguro que pode ser explorado por uma ameaça

    a Primeira parte está correta: Define-se vulnerabilidade como um defeito ou fraqueza

    O erro da questão está na segunda parte, que restringe o conceito:  que compromete a integridade e a disponibilidade de um sistema de informações ou dos controles de segurança associados a esse sistema

  • defeito é diferente de FALHA.... só pra constar.

  • O conceito apresentado pode não ser exaustivo, mas não está errado. Ademais, defeito ou fraqueza que compromete a integridade é sim uma vulnerabilidade.

    Redação ruim.


ID
1398718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

No que se refere à previdência privada, julgue o item a seguir.

No âmbito das normas de previdência privada complementar, assistido é a pessoa física que aderir aos planos de benefícios.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito incorreto. Segundo BALERA e MUSSI (2013) — São sujeitos da relação contratual de previdência privada:


    a) o participante, pessoa física que adere aos planos de benefícios (art. 8.°, LC 109/2001);

    b) o assistido que, nos, temos do art. 8.° da LC 109/2001, é o participante ou seu beneficiário em gozo de benefício de prestação continuada (art. 8.°, LC 109/2001);

    c) o patrocinador, a pessoa jurídica que instituiu o plano de previdência privada, vertendo as suas contribuições em prol dos participantes, seus empregados;

    d) o instituidor que, sendo do tipo associativo, representa uma categoria social ou econômica;

    e) a entidade, que executa e administra os planos de previdência privada.

  • GABARITO ERRADO


    O CORRETO SERIA PARTICIPANTE, POIS O ASSISTIDO É NADA MAIS QUE O PARTICIPANTE EM GOZO DE BENEFÍCIO

  • Regime Facultativo Complementar:

    PATROCINADOR: empregador investindo;
    PARTICIPANTE: trabalhador que contribui também;
    ASSISTIDO: o beneficiário que pode ser o participante ou o dependente.
  • De uma utilidade ímpar... 

  •        Art. 8o Para efeito desta Lei Complementar( lc109), considera-se:

            I - participante, a pessoa física que aderir aos planos de benefícios; e

            II - assistido, o participante ou seu beneficiário em gozo de benefício de prestação continuada.


  • A pessoa física que adere ao Regime de Previdência Complementar denomina-se participante. 

    (LC 109/2001, art 8º, II)
  •  Art. 8o Para efeito desta Lei Complementar( lc109), considera-se:

            I - participante, a pessoa física que aderir aos planos de benefícios; e

            II - assistido, o participante ou seu beneficiário em gozo de benefício de prestação continuada.


  • Pra quem vai fazer o concurso do INSS (2016), saberiam dizer-me se essas portarias, resolução, leis...  que não estão no edital mas são relacionadas à matérias ali tratadas... podem cair na prova?

  • rosa brasil,   NAO

  • Pessoas, não prestem concurso sem ler o edital. Confie no que você lê, não no que te dizem. Quem deve ter compromisso com o seu sonho é você.  Leia pelo menos  a parte do edital que lista a matéria que será cobrada no certame. O negócio já é complexo, não dificulte ainda mais.#FIKaDIK

  • obrigado colegas! os comentários de vcs ta me ajudando bastante na fixação das matérias.

  • Errei por desconhecer o texto desta lei. Para não errar mais, ok? A Lei Complementar nº 109, de 2001, traz a luz do artigo 8º, as seguintes definições: participante, a pessoa física que aderir aos planos de benefícios e assistido, o participante ou seu beneficiário em gozo de benefício de prestação continuada.

  • Assistido = INSS

    .

    Participante = EPP

    .

    .

    Assistido vem do verbo  ASSISTIR que no sentido de 'auxiliar', prestar ajuda ou assistência é (VTD). 

    .

    Ex. "O INSS, através da LOAS, assiste milhares de brasileiros com baixa renda em todo país." 

  • Lei Complementar 109/2001

    Art. 8° Para efeito desta Lei Complementar, considera-se:

            I - participante, a pessoa física que aderir aos planos de benefícios; e

            II - assistido, o participante ou seu beneficiário em gozo de benefício de prestação continuada.

     

    Alguns de nós eram Faca na Caveira!!!

  •            Em PREVIDÊNCIA PRIVADA COMPLEMENTAR:          

     

                Quando você recebe ASSISTÊNCIA você é um ASSISTIDO ! - ( Ora...Só pode receber assistência quem já participa)

                Quando você começa a PARTICIPAR você é um PARTICIPANTE! ( Porque aderiu e poderá receber futura assistência)

                                                    Simples assim.... Espero ter ajudado!

     

     

     

  • ALGUNS DE NOS ERAMOS SARRA DE COSTAS

  • nem sempre o assistido será participante, por exemplo no do plano prevê a pensão por morte, os dependentes serão assistidos mas não serão participantes.

     

    ALGUNS DE NÓS NÃO ESTÁ PRA BRINCADEIRA

  • Alguns de nós não sabe qual o sentido dessa brincadeira "alguns de nós"

  • No âmbito das normas de previdência privada complementar, participante é a pessoa física que aderir aos planos de benefícios.

  • Participante e não assistido!

  • Lei Complementar 109/2001

    Art. 8° Para efeito desta Lei Complementar, considera-se:

           I - participante, a pessoa física que aderir aos planos de benefícios; e

           II - assistido, o participante ou seu beneficiário em gozo de benefício de prestação continuada.

  • Participante : *adere* ao plano porque quer desse plano PARTICIPAR. Assistido: é o participante *amparado* pelo plano . Assistido é sinônimo de amparado. Bons estudos!

ID
1398721
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

No que se refere à previdência privada, julgue o item a seguir.

Se forem verificadas anormalidades previstas em lei em entidades de previdência complementar, a intervenção nessas entidades deverá ser proposta pelo ministro da previdência social e decretada pelo presidente da República.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado. LENZA (2013) define:

    .Fiscalização

    Para garantir o bom funcionamento das entidades de previdência complementar, a LC 109/2001 dispõe sobre a normatização, coordenação, supervisão, fiscalização e controle de suas atividades, que devem ser feitos por órgão ou órgãos reguladores, na forma da lei, e respeitado o disposto na Constituição Federal.

    Ainda não foi editada a lei a que se refere o art. 5º.

    Em relação às entidades fechadas, o Ministério da Previdência Social vem exercendo as funções de órgão regulador e fiscalizador. A atuação do Ministério se dá pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), na forma do Decreto n. 7.123, de 03.03.2010, e da Secretaria de Previdência Complementar (SPC).

    As entidades abertas estão submetidas, nesse aspecto, ao Ministério da Fazenda, por meio do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).[206]

    Os órgãos fiscalizadores têm garantido livre acesso às entidades, podendo requisitar e apreender livros, notas técnicas e quaisquer documentos e solicitar dos patrocinadores e instituidores informações que entenderem necessárias. Qualquer embaraço oposto à fiscalização está sujeito às penalidades legais.

    A LC 109/2001 estabelece que a fiscalização estatal não exime de responsabilidade os patrocinadores e instituidores em relação à supervisão sistemática das atividades e entidades fechadas.

    No caso das entidades fechadas, se encontradas irregularidades no plano de benefícios específico, constatadas pela atividade fiscalizadora, que levem à intervenção ou liquidação extrajudicial, o órgão regularizador e fiscalizador poderá nomear administrador especial, com poderes próprios. O administrador especial será pago pela própria entidade fiscalizada.

    Em caso de intervenção nas entidades abertas, o órgão fiscalizador também poderá nomear um diretor-fiscal, a expensas da entidade.

    A jurisprudência do STJ se firmou no sentido de que as entidades de previdência complementar, abertas e fechadas, se submetem, também, às normas do Código de Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078/90), por serem consideradas fornecedoras de serviços:[207]

    “(...) 1. É pacífica a orientação desta Corte no sentido de que o Código de Defesa do Consumidor é aplicável tanto às entidades abertas quanto às fechadas de previdência complementar. (...)” (AGA 200501959278, 4ª Turma, Rel. Juiz Conv. Carlos Fernando Mathias, DJe 22.09.2008).


  • "Ressaltamos que até a criação do “órgão regulador e fiscalizador”, citado amiúde pela Lei Complementar n° 109, as funções regulatória e fiscalizatória do Estado na Previdência Privada aberta serão exercidas pelo Ministério da Fazenda, por intermédio do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), em relação, respectivamente, à regulação e fiscalização das entidades abertas.

    Em algumas situações as entidades abertas podem sofrer intervenção ou liquidação extrajudicial. Para propor decretação da
    intervenção ou da liquidação extrajudicial, o art. 43 da Lei Complementar n° 109 permite à Superintendência de Seguros Privados
    (SUSEP), nomeação, por prazo determinado e prorrogável, e às expensas da respectiva entidade aberta, de um diretor-fiscal, sem poderes de gestão." (WEINTRAUB, Arthur, 2005)

    Gabarito. Errado.

  • As EFPC são subordinadas às regras do MPS, mas por meio da fiscalização e supervisão da PREVIC e regulamentado pelo CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar)

  • A LC 109/2001 estabelece que a fiscalização estatal não exime de responsabilidade os patrocinadores e instituidores em relação à supervisão sistemática das atividades e entidades fechadas.

    No caso das entidades fechadas, se encontradas irregularidades no plano de benefícios específico, constatadas pela atividade fiscalizadora, que levem à intervenção ou liquidação extrajudicial, o órgão regularizador e fiscalizador poderá nomear administrador especial, com poderes próprios. O administrador especial será pago pela própria entidade fiscalizada.

  • Em relação às entidades fechadas, o Ministério da Previdência Social vem exercendo as funções de órgão regulador e fiscalizador. A atuação do Ministério se dá pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), na forma do Decreto n. 7.123, de 03.03.2010, e da Secretaria de Previdência Complementar (SPC).

    As entidades abertas estão submetidas, nesse aspecto, ao Ministério da Fazenda, por meio do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).


  • ERRADO - SERÁ A PREVIC OU SUSEP, CONFORME O CASO. Em se tratando das entidades fechadas, se encontradas irregularidades no plano de benefícios específico, constatadas pela atividade fiscalizadora (PREVIC), que levem à intervenção ou liquidação extrajudicial, o órgão regularizador e fiscalizador poderá nomear administrador especial, com poderes próprios. O administrador especial será pago pela própria entidade fiscalizada. 
    Em caso de intervenção nas entidades abertas, o órgão fiscalizador (SUSEP) também poderá nomear um diretor-fiscal, a expensas da entidade. 

  • Para nao ficar duvidas entre PREVIC X SUSEP...

    Previdência Privada Aberta: os planos são comercializados por bancos e seguradoras, e podem ser adquiridos por qualquer pessoa física ou jurídica. O órgão do governo que fiscaliza e dita as regras dos planos de Previdência Privada é a Susep (Superintendência de Seguros Privados), que é ligada ao Ministério da Fazenda.

    Previdência Privada Fechada: também conhecida como fundos de pensão,são planos criados por empresas e voltados exclusivamente aos seus funcionários, não podendo ser comercializados para quem não é funcionário daquela empresa. A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão).

  • Pessoal essa matéria não está no edital para Técnico do Seguro Social.

  • Lei Complementar 109/2001

    Art. 44. Para resguardar os direitos dos participantes e assistidos poderá ser decretada a intervenção na entidade de previdência complementar, desde que se verifique, isolada ou cumulativamente:

    [...]

    Art. 74. Até que seja publicada a lei de que trata o art. 5° desta Lei Complementar, as funções do órgão regulador e do órgão fiscalizador serão exercidas pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, por intermédio, respectivamente, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) e da Secretaria de Previdência Complementar (SPC), relativamente às entidades fechadas, e pelo Ministério da Fazenda, por intermédio do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), em relação, respectivamente, à regulação e fiscalização das entidades abertas.

     

    Alguns de nós eram Faca na Caveira!!!

  • Essa matéria não está no edital do INSS.

  • LEI Nº 12.154, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009.

    Art. 2o  Compete à Previc:

    VI - decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência complementar, bem como nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei;

  • Não cai para Técnico

  • MNEMÔNICO

    se o órgão começar com as iniciais C N = associar a ideia de "congresso nacional" que legisla (é só associação pra lembrar no dia da prova viu?)

    CN = CNSP (nas entidades abertas) e CNPC (nas entidades fechadas)

    Ambas regulamentam e normatizam a respeito das entidades abertas e fechadas (respectivamente) de previdência.

    ###

    SUSEP (nas entidades abertas) e PREVIC (nas entidades fechadas)

    Ambas fiscalizam as entidades abertas e fechadas (respectivamente) de previdência.

    outro MNEMÔNICO

    PREVIC e CNPC: terminam com "C" e juntando os dois "C" ficam fechadinhos, como se fosse um O (tomara que dê pra entender..rs): são órgão fiscalizador e normatizador das previdências FECHADAS.

    SUSEP e CNSP: terminam com "P" (de patrimônio) e as duas siglas tem "S" no meio: S de $$$$$ (que lembra dinheiro e patrimônio): ou seja, apenas as entidades abertas TEM COMO INTUITO O LUCRO, DINHEIRO, $$$$: são órgão fiscalizador e normatizador das previdências ABERTAS.