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Prova CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
2363404
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.


Onde o Direito e a Literatura se encontram 

  “Porque esse é o meu nome! Porque não posso ter outro em minha vida! Porque estaria mentindo e assinando mentiras. Porque não valho a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! Eu já dei a minha alma ao Senhor, deixe-me ficar com meu nome!”. A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em 1996. O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra. 
  A argumentação não só mostra como a Literatura ajuda a fundamentar a realidade, mas como o próprio Direito se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade. Essa relação entre Direito e Literatura pode ser analisada de três formas: o Direito na Literatura; o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra e de temas relacionados, como a liberdade de expressão; e, ainda, a utilização de práticas da crítica literária para compreender e avaliar os direitos, as instituições e procedimentos judiciais, o que seria o Direito como Literatura. 
  Esta última relação do Direito com a Literatura, como explica Vera Karam, professora da disciplina de Direito e Literatura da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é o estudo de temas jurídicos – e da própria realidade em que estão inseridos – com a ajuda das obras literárias. “A Literatura surge como uma metáfora que o direito usa para tentar articular uma boa solução para aquilo que é chamado a responder”, explica. [...]
  “O aplicador do direito é constantemente demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, e a Literatura justamente abre um espaço de reflexão e de ação mais crítico, porque é mais sensível às especificidades do humano”, aponta Vera.
  
“A Literatura amplia os horizontes, já que possibilita ao leitor experimentar, de um modo seguro, situações que ele provavelmente jamais viveria. A boa literatura estimula a reflexão e desperta o senso crítico”, complementa Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul e professor de Pós-Graduação em Direito na Unisinos-RS. 
  Para Vera, além de trazer novas perspectivas aos operadores do Direito, a Literatura antecipa temas relacionados ao universo jurídico. “A ficção literária tem essa riqueza, essa sutileza, essa sensibilidade que permite que o Direito às vezes fique até mais bem preparado para o enfrentamento de conflitos que seriam inimagináveis fora da ficção”, diz.
  A linguagem, que no Direito encontra suas especificidades e na Literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras. “Olhando a operacionalidade, a realidade não nos toca, as ficções, sim. Com isso, confundimos as ficções da realidade com a realidade das ficções. Ficamos endurecidos. A Literatura pode ser mais do que isso. Faltam grandes narrativas no Direito, e a Literatura pode humanizá-lo”, finaliza Streck.
(Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo 21/03/2013. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/justica-direito/onde -o-direito-e-a-literatura-se-encontramb2yn714yocf2hz62cladr6p1q>Acesso em janeiro de 2017. Adaptado.)  

Considerando as ideias e informações trazidas ao texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas para o que se afirma a seguir:

( ) O caráter metalinguístico do texto configura-se mediante estratégia utilizada no primeiro parágrafo cuja análise literária antecipa o assunto a ser tratado.
( ) Dentre os elementos que contribuem para a interpretação jurídica através da Literatura, a linguagem se apresenta como protagonista no processo de interação entre tais matérias.
( ) A Literatura possui um papel fundamental na sociedade contemporânea, não apenas no que diz respeito à arte da palavra, mas também como base argumentativa para a aplicação do Direito.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • 1 - Análise literária antecipa o assunto a ser abordado. Não, porque não é feita nenhuma análise literária sobre o trecho citado. O texto se inicia com a citação de uma passagem literária, apenas para ilustrar como a literatura pode ser utilizada no Direito. Mas não é feita nenhuma análise sobre o trecho em si.

    2 - Verdade, porque o texto, a todo momento, fala da linguagem. É o tema principal.

    3 - Em nenhum momento do texto nós encontramos a informação de que a literatura é importante para a sociedade contemporânea. Assertiva que extrapola as informações contidas no texto.

  • Gabarito: B

    Só para complementar:

    2 - É bem expresso no seguinte trecho: A linguagem, que no Direito encontra suas especificidades e na Literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras. 

  • (F) O caráter metalinguístico do texto configura-se mediante estratégia utilizada no primeiro parágrafo cuja análise literária antecipa o assunto a ser tratado.             ERRADO, no 1º§ não ocorre METALINGUAGEM e o assunto a ser bordado não é antecipado pelo 1§, há apenas afirmações. 

    METALINGUAGEM : Nada mais é do que usar a linguagem pra falar dela própria.

     A metalinguagem é  uma das  seis funções  da  linguagem (emissor, receptor, mensagem,  referente, código e  canal)

     

    ( V)  Dentre os elementos que contribuem para a interpretação jurídica através da Literatura, a linguagem se apresenta como protagonista no processo de interação entre tais matérias.          CORRETÍSSIMO. está claro que o texto trata do processo de interação entre O DIREITO E A LITERATURA inclusive é o assunto(tema) do texto.

     

     

    (F) A Literatura possui um papel fundamental na sociedade contemporânea, não apenas no que diz respeito à arte da palavra, mas também como base argumentativa para a aplicação do Direito.             ERRADO. Em nenhum momento o texto trata do papel fundamental da litertura na sociedade contemporânea HOUVE EXTRAPOLAÇÃO.

     

  • Fonte (Comentários Abaixo): https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

     

    Afirmativa I – ERRADA

     

    A primeira assertiva é falsa. No primeiro parágrafo, não foi feita análise literária do trecho apresentado. A autora apenas deu um exemplo concreto de que um texto literário pode ser utilizado como fundamentação de uma decisão judicial. É a estratégia dela para iniciar a abordagem do tema central: relação entre direito e literatura.

     

    [O parágrafo em questão apresenta função da linguagem referencial]

     

    Afirmativa II – CERTA

     

    A segunda assertiva é verdadeira. No último parágrafo, a autora comenta como a linguagem é o elo de ligação entre a literatura e o Direito “A linguagem ... é apontada pelos especialistas como ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras”.

     

    Afirmativa III – ERRADA

     

    A terceira assertiva é falsa. A autora ressalta a importância da literatura para ampliar o universo interpretativo do direito, “A Literatura pode humaniza-lo”. Em nenhum momento ela aponta que a literatura seria base argumentativa para aplicação do Direito.

  • 66% erraram essa questão.

    Gramática aplicada ao texto e interpretação de texto derrubam mais do que a própria gramática em si. E tem gente que ainda comemora quando a prova vem cheia de questões para interpretar. 

  • questão de interpretação ou filosofia?

  • 73% errou, e esse número segue crescendo. rs

  • Algumas observações sobre a assertiva 3

    Percebe-se uma certa extrapolação no texto sim, uma vez que a autora demonstra seu "desejo" de que a literatura passe a ter (diferente de dizer que já tenha) um papel mais relevante na sociedade, mas discordo dos colegas sobre ser usada como base argumentativa do direito:

    O texto diz que "a literatura é uma metáfora que o direito usa para tentar articular uma boa solução"; diz que “o aplicador do direito é demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, e a Literatura justamente abre um espaço de reflexão e de ação mais crítico”; que traz "novas perspectivas aos operadores do Direito, antecipa temas e permite que o Direito fique até mais bem preparado para o enfrentamento de conflitos".

    Ora, se deixa os operadores mais preparados para enfrentar os conflitos por antecipar a discussão, entendo que a literatura pode ser sim uma importante base argumentativa, já que permite que eles embasem seus pontos de vista sobre um caso concreto. O operador do direito pode citar um caso, por exemplo, como foi feito no início do texto, para defender um argumento. Era isso. 

     

  • Assim a ultima é F porque não estamos mais em uma sociedade contemporânea segundo, Zygmunt Bauman vivemos em uma atualidade liquida mais conhecida como pós-modernidade liquida logo não se pode fazer referencia no meu entender a contemporaneidade! Pois à findou em meados dos anos 80, a primeira é F por que se trata no meu entender de uma obra cinematográfica e não literária ! >< foi assim que matei essa questão!

    Desculpem erros de port. sou analfabeto funcional,  kkkk..

  • 73% de erro. :(

  • Misericórdia!

  • Concordo com Jaqueline Miranda, rs!

  • AZA ZINHORA CRÉ EM DEUS PAI OXALÁ ODUN LOGUN

    Tá retirado o capeta dessa questão em nome de Deus.

  • Aquela sensação  de alívio em saber que não foi só você que errou e também de angústia em saber q se fosse na prova tomaria no c.... ainda bem q n é ... força e honra .

  • Vai toma no ...... A consulplan e suas subjetividades; não tem como!!!!!

  • b)  F, V, F. 

  • Questãao dada! Só errou quem CONHECE Língua Portuguesa...

    ?!?!?!?! kkkkk

  • Ave Maia! Senti medo, agora!

  • Letra B

     

    1- Foi um exemplo, não uma análise.

    2- ... é apontada pelos especialistas como um ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras.

    3 - Não é utilizada como argumento.  [...] a Literatura pode humanizá-lo (o direito)

  • Calma pessoinhas .... Se trata apenas de uma questão Interdisciplinar ---> envolve Portugues/Filosofia/sociologia/raciocínio logico e a putaquepariu

    #medo

  • Quase eu me entreguei e decretei K.O nessa questão, que foi um TIRO no coração de qualquer concurseiro.

     

    I - ERRADA. A metalinguagem ocorre quando falamos da própria linguagem usada na comunicação, ou seja, quando a preocupação do emissor está voltada para o próprio código ou linguagem. No primeiro parágrafo não há análise literária, mas somente um exemplo concreto (linguagem referencial).

     

    II - CERTA. Resume muito bem o propósito do texto. Inclusive no último parágrafo a linguagem é classificada como o "elo de ligação" e o "ponto-chave" da interpretação jurídica.

     

    III - ERRADA. A alternativa é uma extrapolação ao texto, uma vez que a autora somente expõe que a literatura   "ampliar o universo interpretativo do direito"

     

  • O primeiro parágrafo explica a origem, onde e como foi utilizada o trecho entre aspas. Portanto, por referenciar o referente, é lingagem referencial ou denotaviva. Primeira afirmação errada.

     

    A linguagem, que no Direito encontra suas especificidades e na Literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras. Segunda afirmação correta.

     

    "A boa literatura estimula a reflexão e desperta o senso crítico”. Em nenhum trecho do texto há a afirmação de que a literatura é base argumentativa para a aplicação do direito. Terceira afirmação errada.

  • Em 05/11/2017, às 14:45:49, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 26/08/2017, às 22:25:31, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 23/08/2017, às 17:16:53, você respondeu a opção D.Errada!

  • "A argumentação não só mostra como a Literatura ajuda a fundamentar a realidade,"

    Achei que esse trecho dava respaldo à afirmativa de que a literatura possui papel fundamental nas sociedades contemporâneas; pelo jeito, não.

     

  • Na metalinguagem usa-se de vveículo x para discorrer sobre ele mesmo, como um filme que explique cinema. Na priemira alternativa, há apenas uma citação literária para exemplificar Direito e literatura.

    A segunda por ser a linguagem o principal veículo utilizado para literatura e Direito.

    Última alternativa embaralha as orações do segudno parágrafo dando sentido diferente do texto: " A argumentação não só mostra como a Literatura ajuda a fundamentar a realidade, mas como o próprio Direito se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade." A Literatura não é usada como argumentação, mas ferramenta para interpretar a sociedade e então, essa interpretação auxilia o Direito.

  • Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar. A afirmativa “O caráter metalinguístico do texto configura-se mediante estratégia utilizada no primeiro parágrafo cuja análise literária antecipa o assunto a ser tratado. ” não pode ser considerada correta. A função metalinguística está relacionada com a abordagem do próprio código, manifestando-se em textos, poemas e artes plásticas. Quando o código é o centro da mensagem, dizemos que está presente a função metalinguística. O código, nos textos verbais, é a língua. Os processos de aquisição da linguagem - adquirimos a linguagem ao longo de nossas vidas - estão especialmente relacionados com operações metalinguísticas, pois interrogamos constantemente nossa própria linguagem, ou seja, nosso próprio código. A citação da obra As Bruxas de Salém é uma estratégia argumentativa para introduzir o assunto não havendo análise literária a respeito. A afirmativa “A Literatura possui um papel fundamental na sociedade contemporânea, não apenas no que diz respeito à arte da palavra, mas também como base argumentativa para a aplicação do Direito. ” não pode ser considerada correta. De acordo com o trecho “A argumentação não só mostra como a literatura ajuda a fundamentar a realidade, mas como o próprio direito se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade. ”, o texto não afirma que a literatura seja a base da argumentação, mas sim uma ferramenta que contribui para a interpretação da sociedade. A afirmativa “Dentre os elementos que contribuem para a interpretação jurídica através da Literatura, a linguagem se apresenta como protagonista no processo de interação entre tais matérias. ” é considerada verdadeira, de acordo com o trecho “A linguagem, que no direito encontra suas especificidades e na literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto chave da interpretação jurídica por meio das obras. ” De acordo com as justificativas anteriores, as alternativas “C) F, V, V”, “D) V, V, V” e “A) F, F, V” não podem ser consideradas corretas. A afirmativa “Dentre os elementos que contribuem para a interpretação jurídica através da Literatura, a linguagem se apresenta como protagonista no processo de interação entre tais matérias. ” foi considerada correta, tal correção pode ser demonstrada através do trecho do texto: “A linguagem, que no direito encontra suas especificidades e na literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto chave da interpretação jurídica por meio das obras. ” O gabarito indicou como correta a alternativa “B” para esta questão, diferente do que afirma o recorrente que declara, no recurso, o gabarito ter apresentado como correta a alternativa “C”.


ID
2363407
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.


Onde o Direito e a Literatura se encontram 

  “Porque esse é o meu nome! Porque não posso ter outro em minha vida! Porque estaria mentindo e assinando mentiras. Porque não valho a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! Eu já dei a minha alma ao Senhor, deixe-me ficar com meu nome!”. A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em 1996. O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra. 
  A argumentação não só mostra como a Literatura ajuda a fundamentar a realidade, mas como o próprio Direito se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade. Essa relação entre Direito e Literatura pode ser analisada de três formas: o Direito na Literatura; o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra e de temas relacionados, como a liberdade de expressão; e, ainda, a utilização de práticas da crítica literária para compreender e avaliar os direitos, as instituições e procedimentos judiciais, o que seria o Direito como Literatura. 
  Esta última relação do Direito com a Literatura, como explica Vera Karam, professora da disciplina de Direito e Literatura da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é o estudo de temas jurídicos – e da própria realidade em que estão inseridos – com a ajuda das obras literárias. “A Literatura surge como uma metáfora que o direito usa para tentar articular uma boa solução para aquilo que é chamado a responder”, explica. [...]
  “O aplicador do direito é constantemente demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, e a Literatura justamente abre um espaço de reflexão e de ação mais crítico, porque é mais sensível às especificidades do humano”, aponta Vera.
  
“A Literatura amplia os horizontes, já que possibilita ao leitor experimentar, de um modo seguro, situações que ele provavelmente jamais viveria. A boa literatura estimula a reflexão e desperta o senso crítico”, complementa Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul e professor de Pós-Graduação em Direito na Unisinos-RS. 
  Para Vera, além de trazer novas perspectivas aos operadores do Direito, a Literatura antecipa temas relacionados ao universo jurídico. “A ficção literária tem essa riqueza, essa sutileza, essa sensibilidade que permite que o Direito às vezes fique até mais bem preparado para o enfrentamento de conflitos que seriam inimagináveis fora da ficção”, diz.
  A linguagem, que no Direito encontra suas especificidades e na Literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras. “Olhando a operacionalidade, a realidade não nos toca, as ficções, sim. Com isso, confundimos as ficções da realidade com a realidade das ficções. Ficamos endurecidos. A Literatura pode ser mais do que isso. Faltam grandes narrativas no Direito, e a Literatura pode humanizá-lo”, finaliza Streck.
(Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo 21/03/2013. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/justica-direito/onde -o-direito-e-a-literatura-se-encontramb2yn714yocf2hz62cladr6p1q>Acesso em janeiro de 2017. Adaptado.)  

Acerca do vocábulo “onde” no título “Onde o Direito e a Literatura se encontram”, de acordo com a aplicação e relação estabelecida, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) Anafórico se refere a um termo antecedente. No caso, o local indicado pelo pronome "onde"  ainda não foi mencionado, sendo catafórico.

    b) "donde" é de+ onde, o que não é exigido pelo verbo encontrar

    d) não há pergunta, mas afirmação

  • É uma pergunta direta e não indireta;

  • Alternativa A - ERRADA

     

    _Comentário:

    _Anáfora: Se refere a termo anterior da frase (ex: Eu odeio maçãs. Elas me fazem mal)

    _Catáfora: Se refere a termo posterior da frase (ex: Eu odeio elas: as maçãs vendidas por José)

     

    A Palavra “Onde” é a primeira palavra do título (logo pe a primeira palavra do texto). Logo não tem como ela estar estar se referindo a palavra anterior. Não tem como ter função anafórica

     

    OBS: Circunstantes são complementos adverbiais. Portanto, Circunstantes Locativos são complementos adverbiais que se referem á lugar (ex: Nilton morreu em londres)

     

    _Fonte:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1fora

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%A1fora http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/LinguaPortuguesa/artigos/transetividade_reg_verba.pdf

    https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

     

    Alternativa B – ERRADA

     

    _Comentário: “Donde” é forma contraída, variante informal, da expressão “de onde”. No caso do título do texto, não há espaço para a preposição. Ainda que fosse aceitável a variante informal por licença poética, ainda sim, estaria incorreta, já que, a literatura e o direito se encontram “em algum” lugar e não “de algum lugar”. Alternativa incorreta.

     

    _Fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

     

    Alternativa C - CERTA

     

    _Comentário: Ao que parece, a banca chamou de modo absoluto o uso do pronome “onde” em substituição ao local não expresso, e não como pronome relativo que retoma o local já mencionado. Veja que é exatamente essa a função do “onde” tanto no título do texto, quanto na frase dada. Portanto, alternativa correta.

     

    _Fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

     

    Alternativa D - ERRADA

     

    _Enunciado: tal advérbio interrogativo foi empregado em uma pergunta indireta em referência a lugar.

     

    _Comentário: para ser um adverbio interrogativo, a frase em questão deveria estar acompanhada de:

    _pergunta de interrogação(pergunta direta): Onde o Direito e a Literatura se encontram ?

    _algum indicador que mostre isso (pergunta indireta):

    eu não sei onde o Direito e a Literatura se encontram / gostaria de saber onde o Direito e a Literatura se encontram

     

    Onde, no caso, é advérbio de lugar (que indica origem, como falado na alternativa B)

     

    _Fonte: https://www.gigaconteudo.com/pergunta-direta-e-indireta-exemplos

    https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

  • Aonde : significa `` a que lugar `` e deve ser usado com verbo que indica movimento .ex: aonde ele foi ?( a que lugar ele foi?)

    onde : significa `` em que lugar ``  e é usado com verbos que indicam permanência . ex: onde ele está ?( em que lugar ele está ?)

    donde :indica origem e significa ``de que lugar `` ex: donde ele veio ? (de que lugar ele veio? )

     

    letra C

  • 60% DE ERRO.

     

     

    Migos,

    Unidos vamos fazer acontecer. Peçam e indiquem para comentário do Professor! Ele sim, pode nos dar uma luz!

    Não adianta NADA "comer" os livros do Pestana, do Bechara, da Flávia Rits, do Escambau a 4, saber todas as regras e exceções se não soubermos aplicar as regras ou se nos deparamos com uma banca que trabalha desse jeito...

     

    GAB.: c) emprega-se de modo absoluto como visto no verso “Moro onde não mora ninguém”.

  • Modo absoluto = onde (ideia de lugar)
  • Prezados,

     

    Para termos a resposta correta, a letra "C", é necessário saber a respeito do emprego correto do "onde", e, indico o seguinte:

     

    Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em que, no qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.

     

    Por Exemplo:

    Quero uma cidade tranquila, onde possa passar alguns dias em paz.

    Vivemos uma época muito difícil, em que (na qual) a violência gratuita impera.

     

    À semelhança do pronome relativo quem, onde pode aparecer também com emprego absoluto, ou seja, seu antecedente pode estar latente, não expresso.

     

    Por exemplo, as frases “Eu nasci onde tu nasceste” ou “Todos procuram saber onde a Vera está” equivalem a dizer: “Eu nasci no lugar onde tu nasceste“ e ”Todos procuram saber o lugar onde a Vera está”.

     

    De um modo ou de outro, importa ver que o antecedente, explícito ou implícito, é um lugar ou a própria palavra lugar.

     

    Espero ter contribuído.

    Bons estudos.

     

    JP.

  • c) emprega-se de modo absoluto como visto no verso “Moro onde não mora ninguém”.

  • Letra C.

     

    “Onde o Direito e a Literatura se encontram”

     

    a) Não existe elemento anterior ao qual possa se referir.

    b) A literatura e o direito encontram-se "em algum lugar" e não "de algum lugar"

    c) Tornou-se absoluto pois não há nada que o antecede. Ex.: Moro na casa que não mora ninguém/ Moro onde não mora ninguém.

    d) Não é pergunta, é afirmação.

  • Acertei uma da Consulplan!!!!! Nem to acreditando #Medo

  • DEUS ME DEFENDERAY

     

    Pronto. Falei!

  • Muito boa a explicação do professor!!!!

    Letra E = Não há pergunta e sim uma afirmação.

    Absoluto = Não há referência anterior ( não há um referente espacial)

  • Vivendo e aprendendo mais com a Consulplan > Cespe e FCC

  • MERDA DE BANCA!!!

  • O pronome está sozinho, independente, absoluto. Em “moro onde não mora ninguém”, este “onde” equivale a “lugar em que não mora ninguém”.

    a) Não tem função anafórica, pois não retoma um lugar citado anteriormente no texto.

    Veja um caso em que de fato o onde seria um pronome relativo normal e “funcionaria no discurso como substituto de um circunstante locativo.”

    Esta é a casa onde nasci. (“onde” retoma “casa”)

    b) A grafia “donde” ocorre com a fusão da preposicão “de” com “onde” (Donde ele veio?). Não é caso aqui.

    d) Onde é advérbio interrogativo quando usado em interrogativas (Onde você estuda?). Não é o caso.

    Gabarito letra C.

  • Nosso gabarito está na letra C, pois não há referente, o pronome está sozinho, independente, absoluto. Em “moro onde não mora ninguém”, este “onde” equivale a “lugar em que não mora ninguém”. Vejamos os problemas das demais:

    a) Não tem função anafórica, pois não retoma um lugar citado anteriormente no texto. Veja um caso em que de fato o onde seria um pronome relativo normal e “funcionaria no discurso como substituto de um circunstante locativo.” - Esta é a casa onde nasci. (“onde” retoma “casa”)

    b) A grafia “donde” ocorre com a fusão da preposição “de” com “onde” (Donde ele veio?). Não é caso aqui.

    d) Onde é advérbio interrogativo quando usado em interrogativas (Onde você estuda?). Não é o caso.

    Gabarito letra C.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Segundo Bechara, os pronomes relativos quem e onde podem aparecer com emprego absoluto, sem referência a antecedentes, ou seja, sem “retomar ninguém”:

    “Quem tudo quer tudo perde.

    Dize-me com quem andas e eu te direi quem és.

    Quem com ferro fere com ferro será ferido.”

    Moro onde mais me agrada.”

    Gabarito letra C.


ID
2363410
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.


Onde o Direito e a Literatura se encontram 

  “Porque esse é o meu nome! Porque não posso ter outro em minha vida! Porque estaria mentindo e assinando mentiras. Porque não valho a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! Eu já dei a minha alma ao Senhor, deixe-me ficar com meu nome!”. A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em 1996. O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra. 
  A argumentação não só mostra como a Literatura ajuda a fundamentar a realidade, mas como o próprio Direito se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade. Essa relação entre Direito e Literatura pode ser analisada de três formas: o Direito na Literatura; o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra e de temas relacionados, como a liberdade de expressão; e, ainda, a utilização de práticas da crítica literária para compreender e avaliar os direitos, as instituições e procedimentos judiciais, o que seria o Direito como Literatura. 
  Esta última relação do Direito com a Literatura, como explica Vera Karam, professora da disciplina de Direito e Literatura da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é o estudo de temas jurídicos – e da própria realidade em que estão inseridos – com a ajuda das obras literárias. “A Literatura surge como uma metáfora que o direito usa para tentar articular uma boa solução para aquilo que é chamado a responder”, explica. [...]
  “O aplicador do direito é constantemente demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, e a Literatura justamente abre um espaço de reflexão e de ação mais crítico, porque é mais sensível às especificidades do humano”, aponta Vera.
  
“A Literatura amplia os horizontes, já que possibilita ao leitor experimentar, de um modo seguro, situações que ele provavelmente jamais viveria. A boa literatura estimula a reflexão e desperta o senso crítico”, complementa Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul e professor de Pós-Graduação em Direito na Unisinos-RS. 
  Para Vera, além de trazer novas perspectivas aos operadores do Direito, a Literatura antecipa temas relacionados ao universo jurídico. “A ficção literária tem essa riqueza, essa sutileza, essa sensibilidade que permite que o Direito às vezes fique até mais bem preparado para o enfrentamento de conflitos que seriam inimagináveis fora da ficção”, diz.
  A linguagem, que no Direito encontra suas especificidades e na Literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras. “Olhando a operacionalidade, a realidade não nos toca, as ficções, sim. Com isso, confundimos as ficções da realidade com a realidade das ficções. Ficamos endurecidos. A Literatura pode ser mais do que isso. Faltam grandes narrativas no Direito, e a Literatura pode humanizá-lo”, finaliza Streck.
(Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo 21/03/2013. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/justica-direito/onde -o-direito-e-a-literatura-se-encontramb2yn714yocf2hz62cladr6p1q>Acesso em janeiro de 2017. Adaptado.)  

Em relação ao paralelo estabelecido entre o trecho citado de As Bruxas de Salém e o contexto de atentado à honra afirma-se, corretamente, que

Alternativas
Comentários
  •  b)a estratégia argumentativa utilizada demonstra coerência através do apelo recorrente e progressivo da personagem tendo em vista o assunto “atentado à honra”.

    “Porque esse é o meu nome! Porque não posso ter outro em minha vida! Porque estaria mentindo e assinando mentiras. Porque não valho a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! Eu já dei a minha alma ao Senhor, deixe-me ficar com meu nome!”. A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em 1996. O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra. 

    foi esse o meu entendimento... n sei se está correto

  •  

    “Porque esse é o meu nome! Porque não posso ter outro em minha vida! Porque estaria mentindo e assinando mentiras. Porque não valho a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! Eu já dei a minha alma ao Senhor, deixe-me ficar com meu nome!”. A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em 1996. O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra. 

    Pede-se para fazer um paralelo entre o trecho de azul e o contexto de vermelho. Portanto, no meu entendimento, acredito que seja o seguinte(me corrijam se eu estiver equivocada):

     

    a) o tratamento metafísico acerca de um tema universal visto no trecho da obra literária citada pode de igual forma ser visto no objeto da reclamação citado.

    Entendi por tratamento metafísico no trecho da obra literária, o valor honra. Mas, embora utilizado como argumentação em uma decisão judicial, não é mostrado no texto a reclamação da autora.

     b)a estratégia argumentativa utilizada demonstra coerência através do apelo recorrente e progressivo da personagem tendo em vista o assunto “atentado à honra”.

    Percebe-se que o apelo é recorrente e progressivo da personagem, e ainda é um apelo relacionado a honra da personagem. Assim, foi utilizado na argumentação judicial o sentido de "atentado à honra", como uma espécie de analogia e com o viés argumentativo, demostrando que o trecho em vermelho e o contexto em azul possuem coerência.

     

     c) há verdades dadas como absolutas por obras literárias que são aplicáveis a quaisquer tipos de questões levadas a julgamento, contanto que haja um excelente domínio de tal matéria por parte do aplicador de Direito.  

    Já na leitura da primeira parte podemos excluir esta assertiva. O texto não versa sobre verdades absolutas e nem que estas são aplicáveis a quaisquer tipos de questões judiciais.

     d)o trecho da obra citado foi empregado com o objetivo de ilustrar uma decisão judicial; demonstrando que o conhecimento literário foi, neste caso, essencial para uma decisão favorável considerando o contexto em análise.  

    De fato o trecho ilustrou a decisão judicial, no entanto, não foi essencial para uma decisão favorável.

  • Resposta: B. Fonte dos Comentários: https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

    A) O tema universal visto no trecho é o nome da pessoa, que o defende por razões concretas e materiais, porque é o nome que a define, que diz quem ela é no mundo real. Não se trata, portanto, de tratamento metafísico (aquilo que está além do físico), não há essa transcendência para outros planos no trecho mencionado. Portanto, alternativa incorreta.

    B) O apelo recorrente e progressivo da personagem é coerente com a agressão causada à honra que ocorre no momento em que não se respeita o direito ao nome da personagem. Veja que o trecho literário retrata a indignação causada exatamente por um atentado à honra. Ou seja, alternativa correta.

    C) Como a autora afirma, a literatura amplia os horizontes do direito, pois “é mais sensível às especificidades do humano”. Ou seja, a literatura se amolda a cada situação, não sendo absoluta e imutável. A literatura é exatamente um instrumento para não “ficarmos endurecidos”. Portanto, alternativa incorreta.

    D) O texto em nenhum momento afirma que o uso do trecho literário foi fundamental para uma decisão favorável. A autora não entra nesse mérito, ela apenas o utiliza como exemplo do uso da literatura dentro do contexto do direito. Alternativa incorreta.

     

  • Que a VUNESP NUNCA conheça as questões de Português desta banca.

    Fod@ bagarai!

  • Chocada com o nível de dificuldade dessa prova.

  • Essa prova da Consulplan...Muito diferente do nivel de outras provas também aplicadas por essa banca...

  • Que prova é essa cara? ''Taquipariu!'

  • Depois de errar, até eu sou foda em comentar questão! Muito fácil ir na letra D e falar que "em nenhum momento" e bla bla bla. Questão com o nível de dificuldade fora do normal! 

     

  • Acertei por eleiminação. Vou te contar, que questão viajada, filosofia. Que banca é essa! Deu nó na minha cabeça.

  • essas questões de interpretação viajam demais, tá doido! 

  • Essas questões estão sendo um atentado aos meus estudos

  • Olha eu errei na boa ! Mas depois lendo percebi algo, tem uma palavra chave na #literatura, a reflexão não vem de uma obra literaria e sim de uma obra cinematografica.  >< a unica questão que não tem palavra literatura ou literaria ea correta ! desculpa erros de pt sou analfabeto ! 

  • Resposta: B.

     

    A- O tema universal visto no trecho é o nome da pessoa, que o defende por razões concretas e materiais, porque é o nome

    que a define, que diz quem ela é no mundo real. Não se trata, portanto, de tratamento metafísico (aquilo que está além do

    físico), não há essa transcendência para outros planos no trecho mencionado. Portanto, alternativa incorreta.

     

    B- O apelo recorrente e progressivo da personagem é coerente com a agressão causada à honra que ocorre no momento

    em que não se respeita o direito ao nome da personagem. Veja que o trecho literário retrata a indignação causada exatamente

    por um atentado à honra. Ou seja, alternativa correta.

     

    C- Como a autora afirma, a literatura amplia os horizontes do direito, pois “é mais sensível às especificidades do humano”.

    Ou seja, a literatura se amolda a cada situação, não sendo absoluta e imutável. A literatura é exatamente um instrumento

    para não “ficarmos endurecidos”. Portanto, alternativa incorreta.

     

    D- O texto em nenhum momento afirma que o uso do trecho literário foi fundamental para uma decisão favorável. A autora não

    entra nesse mérito, ela apenas o utiliza como exemplo do uso da literatura dentro do contexto do direito. Alternativa incorreta.

     

     

    https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

  •  

     

    Migos,

    Unidos vamos fazer acontecer. Peçam e indiquem para comentário do Professor! Ele sim, pode nos dar uma luz!

    Não adianta NADA "comer" os livros do Pestana, do Bechara, da Flávia Rits, do Escambau a 4, saber todas as regras e exceções se não soubermos aplicar as regras ou se nos deparamos com uma banca que trabalha desse jeito...

  • INDICADA PARA COMENTÁRIO COM SUCESSO.

  • Lorena e Isabela passem um pouco desse pó magico haha quero chegar no nível de entendimento de vcs...

  • Errei todas

  • PROVA DO SATANÁS ESSA!!! VAI PRA BOSTA!!!! O DEMÔNIO DO EXAMINADOR COLOCOU BEM UM TEXTO DE BRUXA PARA ACABAR COM A NOSSAS VIDAS... KKKKKK SÓ JESUS NA CAUSA.... EDSON, TAMBÉM ERREI TODAS KKKK TMJ.

  • Consulplan do CARAI!!!!

  • Que difícil essa prova de interpretação, misericórdia!

     

  • essa banca é muito maluca. fiz essa prova e fiquei chocada com as questões, não só de portugues, como de todas as outras!

  • Indiquem para comentário.

  • O cara fumou muito antes de elaborar essa questão. Fiquei 15 minutos tentando interpretar.

  • As notificações de desespero, foram atualizadas com sucesso!! Ô.o

  •  

    A- O tema universal visto no trecho é o nome da pessoa, que o defende por razões concretas e materiais, porque é o nome

    que a define, que diz quem ela é no mundo real. Não se trata, portanto, de tratamento metafísico (aquilo que está além do

    físico), não há essa transcendência para outros planos no trecho mencionado. Portanto, alternativa incorreta.

     

    B- O apelo recorrente e progressivo da personagem é coerente com a agressão causada à honra que ocorre no momento

    em que não se respeita o direito ao nome da personagem. Veja que o trecho literário retrata a indignação causada exatamente

    por um atentado à honra. Ou seja, alternativa correta.

     

    C- Como a autora afirma, a literatura amplia os horizontes do direito, pois “é mais sensível às especificidades do humano”.

    Ou seja, a literatura se amolda a cada situação, não sendo absoluta e imutável. A literatura é exatamente um instrumento

    para não “ficarmos endurecidos”. Portanto, alternativa incorreta.

     

    D- O texto em nenhum momento afirma que o uso do trecho literário foi fundamental para uma decisão favorável. A autora não

    entra nesse mérito, ela apenas o utiliza como exemplo do uso da literatura dentro do contexto do direito. Alternativa incorreta.

     

     

    https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

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  • Letra B.

    1- O que é defendido é o direito ao nome, portanto, nada de metafísico.
    2- Fica claro a agressão causada à honra da personagem quando não é respeitado o direito ao nome, por isso, o apelo recorrente e progressivo.
    3- Amplia o horizonte, nada tem haver com absoluta e imutável.
    4- O trecho foi utilizado como exemplo.

     

  • Pras provas da Consulpan precisamos de um curso sobre "Como selecionar a alternativa correta quando não entender nenhuma delas", acrescido de um intensivão sobre "Como acertar a resposta mesmo sem entender a pergunta". Estudar Português é perda de tempo. 

  • Chamaram a FGV para fazer esta prova de portugues 

  • Ennio Saul, não é verdade. É uma obra literária adaptada para o cinema.

  • Se for olhar para essa questão, poderia resumir meu "amplo" conhecimento em interpretação de texto em: Nunca nem vi !!!

  • O gabarito oficial foi alterado para letra D.


ID
2363413
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.


Onde o Direito e a Literatura se encontram 

  “Porque esse é o meu nome! Porque não posso ter outro em minha vida! Porque estaria mentindo e assinando mentiras. Porque não valho a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! Eu já dei a minha alma ao Senhor, deixe-me ficar com meu nome!”. A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em 1996. O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra. 
  A argumentação não só mostra como a Literatura ajuda a fundamentar a realidade, mas como o próprio Direito se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade. Essa relação entre Direito e Literatura pode ser analisada de três formas: o Direito na Literatura; o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra e de temas relacionados, como a liberdade de expressão; e, ainda, a utilização de práticas da crítica literária para compreender e avaliar os direitos, as instituições e procedimentos judiciais, o que seria o Direito como Literatura. 
  Esta última relação do Direito com a Literatura, como explica Vera Karam, professora da disciplina de Direito e Literatura da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é o estudo de temas jurídicos – e da própria realidade em que estão inseridos – com a ajuda das obras literárias. “A Literatura surge como uma metáfora que o direito usa para tentar articular uma boa solução para aquilo que é chamado a responder”, explica. [...]
  “O aplicador do direito é constantemente demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, e a Literatura justamente abre um espaço de reflexão e de ação mais crítico, porque é mais sensível às especificidades do humano”, aponta Vera.
  
“A Literatura amplia os horizontes, já que possibilita ao leitor experimentar, de um modo seguro, situações que ele provavelmente jamais viveria. A boa literatura estimula a reflexão e desperta o senso crítico”, complementa Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul e professor de Pós-Graduação em Direito na Unisinos-RS. 
  Para Vera, além de trazer novas perspectivas aos operadores do Direito, a Literatura antecipa temas relacionados ao universo jurídico. “A ficção literária tem essa riqueza, essa sutileza, essa sensibilidade que permite que o Direito às vezes fique até mais bem preparado para o enfrentamento de conflitos que seriam inimagináveis fora da ficção”, diz.
  A linguagem, que no Direito encontra suas especificidades e na Literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras. “Olhando a operacionalidade, a realidade não nos toca, as ficções, sim. Com isso, confundimos as ficções da realidade com a realidade das ficções. Ficamos endurecidos. A Literatura pode ser mais do que isso. Faltam grandes narrativas no Direito, e a Literatura pode humanizá-lo”, finaliza Streck.
(Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo 21/03/2013. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/justica-direito/onde -o-direito-e-a-literatura-se-encontramb2yn714yocf2hz62cladr6p1q>Acesso em janeiro de 2017. Adaptado.)  

Em “a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar!” (1º§) o termo destacado indica, sintaticamente, a mesma função exercida pelo termo grifado em:

Alternativas
Comentários
  • a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar!   que =  A QUAL  - pronome relativo

     

    “A Literatura surge como uma metáfora que o Direito usa para tentar articular uma boa solução [...]” (3º§)    ( que = A QUAL )

     

  • Enunciado - Mandou enforcar "aqueles" - objeto direto!!
    Alternativa C - "A Literatura surge como uma metáfora que o Direito usa para tentar articular uma boa solução" - o direito usa uma metáfora para.... objeto direto também.

  • Todas as outras alternativas apresentam a função de sujeito

  • Em “a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar!” (1º§) o termo destacado indica, sintaticamente, a mesma função exercida pelo termo grifado em

    Apesar do pronome relativo "que" se referir à "daqueles"  (sempre se refere a termo anterior a ele) , o que tem sua funçaõ sintática na 2º oração

     (ELE) MANDOU ENFORCAR -LOS  (=que)

    O "que" não pode ser sujeito já que o sujeito implícito é "ELE". 

    o verbo enforcar não pede complemento então será transitivo direto e assim, o "que" que pode ser visto como o "los" será objeto direto. 

    a frase em que o verbo é transitivo direto: “A Literatura surge como uma metáfora que o Direito usa para tentar articular uma boa solução [...]” (3º§) 

    O DIREITO USA "A METÁFORA" (= QUE) PARA TENTAR ARTICULAR BOA SOLUÇÃO. 

     

  • não entendi.

  • Verônica,

    Não sei se eu estou falando abobrinha, mas a maneira que eu entendi a questão foi assim: eu tenho que achar o outro QUE que esteja cumprindo a mesma função sintática do QUE da frase “a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar!”. Nesse caso, ele está substituindo qual termo da oração subordinada? O objeto. " (Ele/ Alguém) mandou enforcar aquelas pessoas (representado pelo termo DAQUELES e substituído pelo termo QUE).

     

    Na alternativa A) o QUE está substituindo o termo OBRA. Se você trocar o QUE por OBRA, na oração subordinada, vai ver que ele exerce função de sujeito - A obra também foi tema de filme.

     

    B) o QUE está substituindo o termo O DIREITO DA LITERATURA. Se você tbm fizer a troca, vai ver que ele exerce função de sujeito - O direito de literatura trata dos direitos do autor ou de uma obra...

     

    C) o QUE está substituindo o termo METÁFORA. Já aqui, a função de METÁFORA na frase subordinada é objeto, e não mais sujeito - o Direito (sujeito) usa A METÁFORA (objeto) para tentar articular uma boa solução.

     

    D) o QUE está substituindo o termo AUTORA. Mais uma vez, se você fizer a troca na oração subordinada, vai ver que ele exerce a função de sujeito - A autora reclamava de atentado à honra.

     

    Todos os QUE das orações são pronomes relativos, e todas as orações são Orações Subordinadas Adjetivas.

     

    Enfim, espero ter ajudado!!

     

  • Ponto dos Concursos - Professor Albert Iglésia

    Comentários: o pronome relativo “que” funciona como objeto direto do verbo “mandou”. Na terceira alternativa, o “que” exerce a mesma função em relação ao verbo “usa”. Nas demais sentenças, a função é de sujeito.

     

  • Porque não valho a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar!

    Frase 1: Porque não valho a poeira dos pés daqueles

    Frase 2: Mandou enforcar aqueles

    “que” = “aqueles” (Frase 2) → Objeto direto

     

    Alternativa A ERRADA

     

    A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em 1996”

     

    Frase 1: A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller

     

    Frase 2: A citação acima também foi tema de filme, lançado em 1996

     

    “Que” = “A citação acima” (Frase 2) → Sujeito

     

    Alternativa B – ERRADA

     

    Essa relação entre Direito e Literatura pode ser analisada de três formas: o Direito na Literatura; o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra [...]; e, ainda, [...] o Direito como Literatura. 

     

    Frase 1: Essa relação entre Direito e Literatura pode ser analisada de três formas: o Direito na Literatura; o Direito da Literatura; e, ainda, [...] o Direito como Literatura.

     

    Frase 2: O Direito da Literatura trata dos direitos do autor ou de uma obra [...]

     

    “que” = “O Direito da Literatura” (Frase 2) → Sujeito

     

    Alternativa C – CERTA

     

    A Literatura surge como uma metáfora que o Direito usa para tentar articular uma boa solução

     

    Frase 1: A Literatura surge como uma metáfora

     

    Frase 2: O Direito usa uma metáfora para tentar articular uma boa solução

     

    “que” = “uma metáfora” (Frase 2) → Objeto Direto

     

    Alternativa D – ERRADA

     

    O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra.” 

     

    Frase 1: O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora

     

    Frase 2: A Autora reclamava de atentado à honra

     

    “que” = “A Autora” (Frase 2) → Sujeito

  • O pronome “que” refere-se a “daqueles”. Colocando a frase na ordem direta, teríamos: mandou enforcar aqueles (não valho a poeira dos pés deles). O “que” tem a função sintática de objeto direto, já que, quem manda enforcar, manda enforcar alguém. Portanto temos que achar uma alternativa em que o “que” tenha a função de objeto direto.

     

    a) O “que” atua como sujeito do verbo ser. Alternativa incorreta.

    b) Novamente o “que” exerce a função de sujeito do verbo tratar. Alternativa incorreta.

    c) O “que” retoma “metáfora” e tem a função de objeto direto: o Direito usa a metáfora (literatura) para tentar articular uma boa solução. Quem usa, usa algo ou alguém (VTD). Alternativa correta.

    d) Novamente o “que” exerce a função de sujeito do verbo reclamar. Alternativa incorreta.

     

    Comentários  retirados do site exponencial concursos. Link: https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

    Por Leonardo Coelho

  • Questão (QUE = OBJETO DIRETO)

     

    a)  QUE = SUJEITO

     

    b)  QUE = SUJEITO

     

    c)    QUE  =  OBJETO DIRETO

     

    d)     QUE = SUJEITO

  • Classificação das palavras Que

    A palavra que em português pode ser:

     

     

    Interjeição: exprime espanto, admiração, surpresa.

    Nesse caso, será acentuado e seguido de ponto de exclamação. Usa-se também a variação "o quê"! A palavra que não exerce função sintática quando funciona como interjeição.

     

    Quê! Você ainda não está pronto?
    O quê! Quem sumiu?

     

    Substantivo: equivale a alguma coisa.

     

    Nesse caso, virá sempre antecedido de artigo ou outro determinante e receberá acento por ser monossílabo tônico terminado em e. Como substantivo, designa também a 16ª letra de nosso alfabeto. Quando a palavra que for substantivo, exercerá as funções sintáticas próprias dessa classe de palavra (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo etc.)

     

    Ele tem certo quê misterioso. (substantivo na função de núcleo do objeto direto).

     

     

    Preposição: liga dois verbos de uma locução verbal em que o auxiliar é o verbo ter. Equivale a de. Quando é preposição, a palavra que não exerce função sintática.

     

    Tenho que sair agora.
    Ele tem que dar o dinheiro hoje.

     

     

    Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase, sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra que não exerce função sintática; como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce. Como partícula expletiva, aparece também na expressão é que.

     

    Quase que não consigo chegar a tempo.
    Ela é que conseguiu chegar.

     

     

    Advérbio: modifica um adjetivo ou um advérbio. Equivale a quão. Quando funciona como advérbio, a palavra que exerce a função sintática de adjunto adverbial; no caso, de intensidade.

    Que lindas flores!
    Que barato!

     

     

    Pronome: como pronome, a palavra que pode ser:

     

     

    ⇒ Pronome relativo: retoma um termo da oração antecedente, projetando-o na oração consequente. Equivale a o qual e flexões.

     

    Não encontramos as pessoas que saíram.

     

     

    ⇒ Pronome indefinido: nesse caso, pode funcionar como pronome substantivo ou pronome adjetivo:

     

     

    ⇒ Pronome substantivo: equivale a que coisa. Quando for pronome substantivo, a palavra que exercerá as funções próprias do substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, etc.)

     

     

    Que aconteceu com você?

     

     

     Pronome adjetivo: determina um substantivo. Nesse caso, exerce a função sintática de adjunto adnominal.

    Que vida é essa?

     

     

    Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como conjunção, a palavra que pode relacionar tanto orações coordenadas quanto subordinadas, por isso, classifica-se como conjunção coordenativa ou conjunção subordinativa. Quando funciona como conjunção coordenativa ou subordinativa, a palavra que recebe o nome da oração que introduz. Por exemplo:

     

    Venha logo, que é tarde. (Conjunção coordenativa explicativa)

    Falou tanto que ficou rouco. (Conjunção subordinativa consecutiva)


    Quando inicia uma oração subordinada substantiva, a palavra que recebe o nome de conjunção subordinativa integrante.

     

    Desejo que você venha logo.

     

     

    fonte: 

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/classificacao-das-palavras-que-e-se.htm

     

     

     

    Bons Estudos!

  • eu pensei que o DAQUELES fosse sujeito na sentenca -> a poeira dos pes daquele que mandou enforcar. 

     

    ate agora nao entendo porque nao pode se sujeito!

  • Se DAQUELES fosse o sujeito, o verbo ficaria "mandaram".

  • “Porque não valho a poeira dos pés daqueles que (os quais) mandou enforcar!

    Alternativa A ERRADA

    “A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que (a obra) também foi tema de filme, lançado em 1996”

    Alternativa B – ERRADA

    [...] o Direito da Literatura, que (o direito da literatura) trata dos direitos do autor ou de uma obra [...]; e, ainda, [...] o Direito como Literatura.

    Alternativa C – CERTA

    “A Literatura surge como uma metáfora que (a qual) o Direito usa para tentar articular uma boa solução”

    Alternativa D – ERRADA

    “O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que (a autora) reclamava de atentado à honra.”

  • c) “A Literatura surge como uma metáfora que o Direito usa para tentar articular uma boa solução [...]” (3º§) 

  • Letra C.

     

    Alguém mandou enforcá-los. OD

    O direito usa a metáfora. OD

  • a professora Duda Nogueira comentou da seguinte forma:

    O pronome “que” refere-se a “daqueles”. Colocando a frase na ordem direta, teríamos: mandou enforcar aqueles (não valho a poeira dos pés deles). O “que” tem a função sintática de objeto direto, já que, quem manda enforcar, manda enforcar alguém. Portanto, temos que achar uma alternativa em que o “que” tenha a função de objeto direto.

    Que retoma aqueles. Ideia: mandou enforcar aqueles. Quem enforca, enforca alguém = VTD; aqueles = OD, QUE = OD.

  • Pô, que banca sacana. Mas é uma questão que derruma mais da metade. Ela nem colocou a preposição,aí na hora fica difícil analisar.

    C ,tá certa.pois quem Usa ,usa algo. logo OD igual o que a questão pede.

    D,tá errada,pois quem Reclamava,reclamava DE alguma coisa. portanto OI.

  • Retificando o comentário do Rudmiller, na verdade o pronome relativo "que" da alternativa D está na função de subjeito, não de objeto direto. Alguém "reclamava de atentato à honra". Esse alguém é a autora, retomada pelo pronome relativo que.

  • Em “a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar!” (1º§) o termo destacado indica, sintaticamente, a mesma função exercida pelo termo grifado em:  

    Parte superior do formulário

     a)  A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em 1996.   

    que também foi tema de filme, lançado em 1996.” (1º§)   SUJEITO

     b)  o Direito na Literatura; o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra e de temas relacionados,   SUJEITO

    “o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra [...]” (2º§)

     c) A Literatura surge como uma metáfora que o direito usa para tentar articular uma boa solução para aquilo que é chamado a responder”, explica. [...]   OBJ.DIR

    “A Literatura surge como uma metáfora que o Direito usa para tentar articular uma boa solução [...]” (3º§)     

     d)  O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra.   SUJEITO

     

    “decisão judicial a favor da autora que reclamava de ate ntado à honra.” (1º§) 

     

     

     

    POREM ACREDITO QUE ESTA QUESTAO DEVERIA SER ANULADA, 

  • Caramba, questão inteligentíssima. Tem que tar afiado na análise sintática.

    Gabarito C


ID
2363416
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.


Onde o Direito e a Literatura se encontram 

  “Porque esse é o meu nome! Porque não posso ter outro em minha vida! Porque estaria mentindo e assinando mentiras. Porque não valho a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! Eu já dei a minha alma ao Senhor, deixe-me ficar com meu nome!”. A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em 1996. O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra. 
  A argumentação não só mostra como a Literatura ajuda a fundamentar a realidade, mas como o próprio Direito se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade. Essa relação entre Direito e Literatura pode ser analisada de três formas: o Direito na Literatura; o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra e de temas relacionados, como a liberdade de expressão; e, ainda, a utilização de práticas da crítica literária para compreender e avaliar os direitos, as instituições e procedimentos judiciais, o que seria o Direito como Literatura. 
  Esta última relação do Direito com a Literatura, como explica Vera Karam, professora da disciplina de Direito e Literatura da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é o estudo de temas jurídicos – e da própria realidade em que estão inseridos – com a ajuda das obras literárias. “A Literatura surge como uma metáfora que o direito usa para tentar articular uma boa solução para aquilo que é chamado a responder”, explica. [...]
  “O aplicador do direito é constantemente demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, e a Literatura justamente abre um espaço de reflexão e de ação mais crítico, porque é mais sensível às especificidades do humano”, aponta Vera.
  
“A Literatura amplia os horizontes, já que possibilita ao leitor experimentar, de um modo seguro, situações que ele provavelmente jamais viveria. A boa literatura estimula a reflexão e desperta o senso crítico”, complementa Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul e professor de Pós-Graduação em Direito na Unisinos-RS. 
  Para Vera, além de trazer novas perspectivas aos operadores do Direito, a Literatura antecipa temas relacionados ao universo jurídico. “A ficção literária tem essa riqueza, essa sutileza, essa sensibilidade que permite que o Direito às vezes fique até mais bem preparado para o enfrentamento de conflitos que seriam inimagináveis fora da ficção”, diz.
  A linguagem, que no Direito encontra suas especificidades e na Literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras. “Olhando a operacionalidade, a realidade não nos toca, as ficções, sim. Com isso, confundimos as ficções da realidade com a realidade das ficções. Ficamos endurecidos. A Literatura pode ser mais do que isso. Faltam grandes narrativas no Direito, e a Literatura pode humanizá-lo”, finaliza Streck.
(Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo 21/03/2013. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/justica-direito/onde -o-direito-e-a-literatura-se-encontramb2yn714yocf2hz62cladr6p1q>Acesso em janeiro de 2017. Adaptado.)  

O verbo “inserir”, utilizado no trecho “– e da própria realidade em que estão inseridos –” (3º§), aparece na lista de verbos classificados como “abundantes”, ou seja, que apresentam duas ou três formas de igual valor e função. As orações a seguir apresentam duas possibilidades admitidas pela norma padrão da língua para o particípio do verbo, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • Recordem-se sempre: ''trago'' não é o particípio do verbo ''trazer'', e sim a primeira pessoa desse verbo ou do verbo ''tragar''. O particípio correto de ''trazer'' é ''trazido''. 

     

    Ex.: Se eu tivesse trazido um livro estaria melhor acompanhado. (Correto).

    Ex. Se eu tivesse trago um livro estaria melhor acompanhado. (Errado).

    Ex.: Trago boas-novas, meus queridos! (Correto).

    Ex.: Eu não trago cigarro, faz muitíssimo mal. (Correto).

     

    Agora uma frase aplicando tudo:

    ''O maço de cigarro que trago comigo não está cheio, devia ter trazido o que comprei mais cedo... Mas tudo bem, eu trago um cigarro seu."

     

     

    Gabarito D

  • GAB: D.

     

    Os verbos tra​zer, chegar, abrir, cobrir e escrever não são abundantes. Logo, as únicas formas no particípio são, respectivamente: trazido, chegado, aberto, coberto, escrito.

    As formas trago e chego não são admitidas no registro culto da língua.
     

    Ele tinha chegado tarde. E não: Ele tinha chego tarde.


    O pacote foi trazido na hora certa. E não: O pacote foi trago na hora.
     

  • O verbo trazer, assim como o verbo chegar não é abundante.

    a) Trago na festa quem quiser vir. (presente do indicativo)
    b) Ele tinha trago à festa quem pôde vir. (erro no emprego do particípio do verbo “trazer”)

    Outra suposta explicação para o uso de “trago” ao invés de “trazido” pode ser no uso da primeira pessoa do singular na oração com particípio. O cérebro associa a pessoa do discurso ao verbo de forma instantânea: Veja:

    a) Eu tinha trago minhas roupas para arrumar. (Errado)
    b) Eu tinha trazido minhas roupas para arrumar. (Certo)

    Da mesma forma acontece com algumas construções com o verbo “chegar”, contudo, menos usuais:

    a) Eu tinha chego atrasada. (Errado)
    b) Eu tinha chegado atrasada. (Certo)

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/trazido-ou-trago-tinha-chego-ou-tinha-chegado.htm

     

     

    Observação:

     

    As formas regulares: abrido, cobrido, escrevido, ganhado, gastado, e pagado são evitadas na língua culta.

     

    Usa-se: aberto, coberto, escrito ganho, gasto e pago, com qualquer auxiliar.

     

    http://www.ufla.br/ascom/2012/03/26/dicas-de-portugues-o-emprego-dos-participios-duplos/

     

     

     

  • Erro gritante na (D), gabarito sem discussão, mas na (B)  os verbos "TER" e "HAVER", formadores de tempos compostos, não exigiriam  apenas o particípio regular ?

     

     "Disse que já HAVIA LIMPADO todo o pátio exterior..."

  • Trago = Usado com conjugação do presente (Eu trago boas novas)

    Trazido(particípio de trazer, conjugação no passado) "O processo foi trazido"

     

    Bons estudos

  • GAB: D.

     

    Os verbos tra​zer, chegar, abrir, cobrir e escrever não são abundantes. Logo, as únicas formas no particípio são, respectivamente: trazido, chegado, aberto, coberto, escrito.

  • o verbo TRAZER NÃO é ABUNDANTE!

     

    Sua ÚNICA forma de particípio é Trazido

    Exemplo: Eu havia trago o caderno----> NÃO EXISTE TRAGO

    EU HAVIA TRAZIDO O CADERNO --> CERTO

     

     

  • Questão estranha pois, exceto para os verbos Ganhar, Pegar, Gastar e Pagar, os particípios formados com Ter e Haver deveriam ser sempre regulares. Não é facultativo.
  • Eu concordo com a Mariana Santos e Diego em relação ao  "ter" e "haver". Duas respostas na questão.

  • Alguém sabe dizer qual gramática a Consulplan usa como referência?

  • Convém utilizar a FORMA REGULAR DE PARTICÍPIO com os verbos auxiliares TER e HAVER

       EX: tenho aceitADO

    E a FORMA IRREGULAR com os auxiliares SER e ESTAR, ou em qualquer outra hipótese:

       EX: foi aceiTO

    @concurseira.nomade

     

  • Letra D.

     

    O correto é dizer “trazido”, pois essa é a única forma do particípio do verbo trazer. Na língua padrão a forma “trago” não é aceita. Veja:

     



    Emprego errado: Que bom que você havia trago suas tintas. Nosso cartaz ficou lindo!

    Emprego correto: Que bom que você havia trazido suas tintas. Nosso cartaz ficou lindo!

     

    “Trago” é o presente do indicativo do verbo “trazer”: Eu trago um copo para você.
      Ou é o presente do indicativo do verbo “tragar”: Eu trago a fumaça dessa cidade!
     

    Outro verbo que merece atenção quanto ao particípio é “chegar”. Há uma frase específica mais comum: “Ele tinha chego atrasado.”
    Este verbo também possui uma única forma de particípio: chegado. Vejamos:

    a) Ele havia chegado antes da hora prevista.
    b) Ele tinha chegado para jantar com a esposa.

     

     

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/trazido-ou-trago.htm

  • TER - HAVER : ADO, IDO = VOZ ATIVA  = PART. REGULAR

     

    SER - ESTAR : DO, GO, TO, SO. =VOS PASSIVA = PAT. IRREGULAR

  • LIMPO OU LIMPADO?

    No meu ver, a letra "b" também está errada. Segundo o professor Gabriel Perissé:

    "A regra é clara. Usa-se limpo com os verbos ser e estar: estava limpo, será limpo. Usa-se limpado com os verbos ter e haver: havia limpado, terei limpado."

     

  • Segundo o professor Fernando Pestana : os verbos TRAZER,CHEGAR,ABRIR, ESCREVER E COBRIR NÃO SÃO ABUNDANTES. LOGO, AS ÚNICAS FORMAS NO PARTICÍPIO SÃO  : TRAZIDO, CHEGADO,ABERTO,ESCRITO E COBERTO.

  • d) O processo foi trazido/trago a tempo para a devida apreciação sem que houvesse qualquer prejuízo. 

  • trago - tragar

  • O particípio do verbo TRAZER é TRAZIDO e jamais pode ser trago.

    Aos amiguinhos que corrigem você, passem na cara deles kkkkkk (brincadeira).

  • Gabarito D 

    trago de TRAGAR

  • Trago vem do verbo tragar. Além disso, os verbos trazer, chegar, abrir, cobrir e escrever não são abundantes! Trago e chego não são admitidos na norma culta.

    Fontes: Gramática para concursos - Fernando Pestana.


ID
2363419
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.


Onde o Direito e a Literatura se encontram 

  “Porque esse é o meu nome! Porque não posso ter outro em minha vida! Porque estaria mentindo e assinando mentiras. Porque não valho a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! Eu já dei a minha alma ao Senhor, deixe-me ficar com meu nome!”. A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em 1996. O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra. 
  A argumentação não só mostra como a Literatura ajuda a fundamentar a realidade, mas como o próprio Direito se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade. Essa relação entre Direito e Literatura pode ser analisada de três formas: o Direito na Literatura; o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra e de temas relacionados, como a liberdade de expressão; e, ainda, a utilização de práticas da crítica literária para compreender e avaliar os direitos, as instituições e procedimentos judiciais, o que seria o Direito como Literatura. 
  Esta última relação do Direito com a Literatura, como explica Vera Karam, professora da disciplina de Direito e Literatura da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é o estudo de temas jurídicos – e da própria realidade em que estão inseridos – com a ajuda das obras literárias. “A Literatura surge como uma metáfora que o direito usa para tentar articular uma boa solução para aquilo que é chamado a responder”, explica. [...]
  “O aplicador do direito é constantemente demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, e a Literatura justamente abre um espaço de reflexão e de ação mais crítico, porque é mais sensível às especificidades do humano”, aponta Vera.
  
“A Literatura amplia os horizontes, já que possibilita ao leitor experimentar, de um modo seguro, situações que ele provavelmente jamais viveria. A boa literatura estimula a reflexão e desperta o senso crítico”, complementa Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul e professor de Pós-Graduação em Direito na Unisinos-RS. 
  Para Vera, além de trazer novas perspectivas aos operadores do Direito, a Literatura antecipa temas relacionados ao universo jurídico. “A ficção literária tem essa riqueza, essa sutileza, essa sensibilidade que permite que o Direito às vezes fique até mais bem preparado para o enfrentamento de conflitos que seriam inimagináveis fora da ficção”, diz.
  A linguagem, que no Direito encontra suas especificidades e na Literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras. “Olhando a operacionalidade, a realidade não nos toca, as ficções, sim. Com isso, confundimos as ficções da realidade com a realidade das ficções. Ficamos endurecidos. A Literatura pode ser mais do que isso. Faltam grandes narrativas no Direito, e a Literatura pode humanizá-lo”, finaliza Streck.
(Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo 21/03/2013. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/justica-direito/onde -o-direito-e-a-literatura-se-encontramb2yn714yocf2hz62cladr6p1q>Acesso em janeiro de 2017. Adaptado.)  

De acordo com o contexto, o sentido do trecho destacado está adequadamente expresso em:

Alternativas
Comentários
  • Xoxissima

  • Meu Deus que banca é essa kkkk. Consegui acertar a questão substituindo os termos e vendo se possuiam o mesmo significado/sentido e a que chegou mais perto foi a C. Ufaaa!!!

    c) “situações que ele provavelmente jamais viveria.” (5º§) = circunstâncias as quais, de modo plausível, jamais vivenciaria. ->

    Situações que = (circunstâncias as quais...) ele / provavelmente = (de modo plausível...) / jamais veveria = (jamais vivenciaria).

  • Resposta: C.

    a) Subsistente significa persistente, que dura. Como não há nada nesse sentido no trecho original, alternativa incorreta.

    b) Disjuntivo é algo que separa, não tem correspondência, portanto com a palavra ferramenta. Alternativa incorreta.

    c) Circunstâncias = situações, que = as quais, provavelmente é similar a de modo plausível, jamais viveria = jamais vivenciaria. Portanto, alternativa correta.

    d) Houve inversão, o que é sujeito na frase original, torna-se objeto na outra construção. Alternativa incorreta.

    Fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

  • De modo plausível errei porque não sabia que provavelmente era a mesma coisa que de modo plausível.

     

  • Pesquisando eu achei que provavelmente e de modo plausível não é a mesma coisa.

  • Gab: C

    Provavelmente: De modo provável; em que há uma grande probabilidade de se realizar; certamente: "ele será provavelmente o melhor aluno". Designa incerteza ou dúvida; possivelmente: "provavelmente não chegará a tempo para receber seu prêmio".

    Plausível: Aceitável; que se considera razoável: "argumentação plausível". Admissível; que se pode admitir: "verba plausível a campanha". Que vale aplausos ou aprovação; merecedor de aprovação.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/

  • Jesus , Maria e Jose !  

  • Teste de vocabulário:

    Alternativa A: ERRADA - (Subsistente: permanente, persistente)

    a) “e da própria realidade em que estão inseridos [...]” (3º§) =

    e do subsistente realismo no qual colocam-se.

    Alternativa B: ERRADA - (Disjuntivo: separa)

    b)“se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade.” (2º§) =

    vale-se de tal disjuntivo com o fim de decifrar o social.

    Alternativa C: CERTA

    c)“situações que ele provavelmente jamais viveria.” (5º§) =

    circunstâncias as quais, de modo plausível, jamais vivenciaria.

    Alternativa C: ERRADA – (fora de ordem e sentido)

    d)“demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, [...]” (4º§) =

     subversões múltiplas e reais demandadas a proferir ponderações.

  • Essa foi sem cuspe ! 

  • A consulplan quer ser CESPE?

  • Nessa fui pelas circustâncias por conta da situações que ele provavelmente jamais viveria.

    Não sei porque, mas era a única que eu queria marcar sobre.

  • c) “situações que ele provavelmente jamais viveria.” (5º§) = circunstâncias as quais, de modo plausível, jamais vivenciaria.

  •  PLAUSÍVEL: sinônima de PROVÁVEL

  • sinônimos de plausível

    aceitável,

    admissível,

    razoável,

    capaz,

    possível,

    provável,

    acreditável,

    crível,

    verossímil.

  • Só na cabeça da Consulplan que plausível é sinônimo de provável.

  • Gente essa banca não existe. Vc se mata de estudar, quando vai fazer as questões.  :(

    O que mais vc quer de mim? Minha alma?

  • Diaboplan. 

  • Tenho de estudar mais, banca como essa me incentiva a estudar mais...


ID
2363422
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.


Onde o Direito e a Literatura se encontram 

  “Porque esse é o meu nome! Porque não posso ter outro em minha vida! Porque estaria mentindo e assinando mentiras. Porque não valho a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! Eu já dei a minha alma ao Senhor, deixe-me ficar com meu nome!”. A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em 1996. O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra. 
  A argumentação não só mostra como a Literatura ajuda a fundamentar a realidade, mas como o próprio Direito se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade. Essa relação entre Direito e Literatura pode ser analisada de três formas: o Direito na Literatura; o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra e de temas relacionados, como a liberdade de expressão; e, ainda, a utilização de práticas da crítica literária para compreender e avaliar os direitos, as instituições e procedimentos judiciais, o que seria o Direito como Literatura. 
  Esta última relação do Direito com a Literatura, como explica Vera Karam, professora da disciplina de Direito e Literatura da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é o estudo de temas jurídicos – e da própria realidade em que estão inseridos – com a ajuda das obras literárias. “A Literatura surge como uma metáfora que o direito usa para tentar articular uma boa solução para aquilo que é chamado a responder”, explica. [...]
  “O aplicador do direito é constantemente demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, e a Literatura justamente abre um espaço de reflexão e de ação mais crítico, porque é mais sensível às especificidades do humano”, aponta Vera.
  
“A Literatura amplia os horizontes, já que possibilita ao leitor experimentar, de um modo seguro, situações que ele provavelmente jamais viveria. A boa literatura estimula a reflexão e desperta o senso crítico”, complementa Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul e professor de Pós-Graduação em Direito na Unisinos-RS. 
  Para Vera, além de trazer novas perspectivas aos operadores do Direito, a Literatura antecipa temas relacionados ao universo jurídico. “A ficção literária tem essa riqueza, essa sutileza, essa sensibilidade que permite que o Direito às vezes fique até mais bem preparado para o enfrentamento de conflitos que seriam inimagináveis fora da ficção”, diz.
  A linguagem, que no Direito encontra suas especificidades e na Literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras. “Olhando a operacionalidade, a realidade não nos toca, as ficções, sim. Com isso, confundimos as ficções da realidade com a realidade das ficções. Ficamos endurecidos. A Literatura pode ser mais do que isso. Faltam grandes narrativas no Direito, e a Literatura pode humanizá-lo”, finaliza Streck.
(Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo 21/03/2013. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/justica-direito/onde -o-direito-e-a-literatura-se-encontramb2yn714yocf2hz62cladr6p1q>Acesso em janeiro de 2017. Adaptado.)  

No contexto apresentado, a afirmação da professora Vera Karam “A Literatura surge como uma metáfora que o Direito usa para tentar articular uma boa solução para aquilo que é chamado a responder” (3º§) tem sua correta compreensão explicitada em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B. Fonte do comentário: https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

    Questão especificamente de interpretação do texto e da viagem do examinador aqui. Vamos tentar compreender que diabos ele pensou ao fazer esta questão...

    A – Pelo contrário, o texto traz a interdisciplinaridade justamente misturando ficção e realidade para explorar novos meandros do Direito. Errado.

    B – Correto. Ok, isto fica claro na frase destacada pela Vera Karam no terceiro parágrafo ("Literatura surge como uma metáfora"), mas é uma baita viagem. Eu só marcaria isto aqui eliminando as demais...

    C – Errado. O autor associa sensibilidade com a ficção, não com a realidade. Tanto que expressa no finalzinho “a realidade não nos toca, a ficção sim”.

    D – Errado. Meio forçado dizer que conhecer Literatura seja fundamental, não? Tá certo sua importância e isto se destaca no texto e rola uma interdisciplinaridade, mas há limite.

  • Sinônimo de plausível:

    1 aceitável, verossímil, crível, acreditável, provável, possível, capaz, razoável, admissível.

  • O que é Metáfora:

    Metáfora é uma figura de linguagem onde se usa uma palavra ou uma expressão em um sentido que não é muito comum, revelando uma relação de semelhança entre dois termos.

    Metáfora é um termo que no latim, "meta" significa “algo” e “phora” significa "sem sentido". Esta palavra foi trazida do grego onde metaphorásignifica "mudança" e "transposição".

    Metáfora é a comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido. Por exemplo, dizer "o meu amigo é um um touro, levou o móvel pesado sozinho". Obviamente que ele não é um touro nem se parece fisicamente com o animal, mas está tão forte que faz lembrar um touro. Neste exemplo, existe a comparação da força do animal e do indivíduo.

    Esta figura de linguagem corresponde na substituição de um termo por outro através de uma relação de analogia. É importante referir que para que a analogia possa ocorrer, devem existir elementos semânticos semelhantes entre os dois termos em questão.

    FONTE: https://www.significados.com.br/metafora/

     

  • Metáfora - Qd uma comparação NÃO aparecer conectivo COMPARATIVO

     

    Trata-se de uma comparação implícita no sentido figurado.

     

    Ex: O menino é um touro.

  • Acertei miseraví!

    a) O sentido metafórico é pertinente ao Direito desde que seu fundamento seja de caráter estritamente literário, não confundindo ficção e realidade. 

    ERRADO: O sentido metafórico não é pertinente ao DIREITO e SIM À literatura.

     

     

    b) Na articulação das respostas, no que se refere ao Direito, a Literatura atua como uma figura de linguagem, utilizada para agregar benefícios a tal demanda.  CERTO: O examinador tentou, ao fazer a inversão da ordem DIRETA, confundir o candidato, no entanto, lascou-se, pois, saquei a sua MALÍCIA e ARTIMANHA. Examinador Miserável.

     

     

     

     

    c) As boas soluções apresentadas pelo Direito são metáforas da realidade em análise, de modo que a sensibilidade é exercitada para atingir os objetivos pretendidos. 

    ERRADO: Devaneio do Examinador. Como assim as boas soluções apresentadas pelo DIREITO são METÁFORAS?

     

    d) As metáforas utilizadas nas obras literárias são de fundamental importância na construção do saber jurídico tendo em vista as ponderações feitas no texto da interdisciplinaridade possível entre as duas matérias. 

    ERRADO: NÃO SÃO DE "fundamental importância na construção do saber jurídico".

     

    Logo, acertei, examinador MISERÁVI!

  •  b) Na articulação das respostas, no que se refere ao Direito, a Literatura atua como uma figura de linguagem, utilizada para agregar benefícios a tal demanda. 

     

    Cheguei à resposta por esses parágrafos: 

     

      “O aplicador do direito é constantemente demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, e a Literatura justamente abre um espaço de reflexão e de ação mais crítico, porque é mais sensível às especificidades do humano”, aponta Vera.
      “A Literatura amplia os horizontes, já que possibilita ao leitor experimentar, de um modo seguro, situações que ele provavelmente jamais viveria. A boa literatura estimula a reflexão e desperta o senso crítico”, complementa Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul e professor de Pós-Graduação em Direito na Unisinos-RS. 

      Para Vera, além de trazer novas perspectivas aos operadores do Direito, a Literatura antecipa temas relacionados ao universo jurídico. “A ficção literária tem essa riqueza, essa sutileza, essa sensibilidade que permite que o Direito às vezes fique até mais bem preparado para o enfrentamento de conflitos que seriam inimagináveis fora da ficção”, diz.

     

  • b) Na articulação das respostas, no que se refere ao Direito, a Literatura atua como uma figura de linguagem, utilizada para agregar benefícios a tal demanda. 


ID
2363425
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

* Final do romance “Vidas Secas” que narra a família de Fabiano, mais uma vez, se retirando para algum outro lugar, em virtude da seca:  

  Pouco a pouco uma vida nova, ainda confusa, se foi esboçando. Acomodar-se-iam num sítio pequeno, o que parecia difícil a Fabiano, criado solto no mato. Cultivariam um pedaço de terra. Mudar-se-iam depois para uma cidade, e os meninos frequentariam escolas, seriam diferentes deles. Sinhá Vitória esquentava-se. Fabiano ria, tinha desejo de esfregar as mãos agarradas à boca do saco e à coronha da espingarda de pederneira.
  Não sentia a espingarda, o saco, as pedras miúdas que lhe entravam nas alpercatas, o cheiro de carniças que empestavam o caminho. As palavras de Sinhá Vitória encantavam-no.
   Iriam para diante, alcançariam uma terra desconhecida. Fabiano estava contente e acreditava nessa terra, porque não sabia como ela era nem onde era. Repetia docilmente as palavras de Sinhá Vitória, as palavras que Sinhá Vitória murmurava porque tinha confiança nele. E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. Que iriam fazer?
  Retardaram-se, temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinhá Vitoria e os dois meninos.
(Vidas Secas, Graciliano Ramos.) 

“O romance ‘Vidas Secas’ publicado em 1938 retrata a história de Fabiano, Sinhá Vitória e seus filhos, que, acompanhados da cachorra Baleia, mudam de região de tempos em tempos para fugir da seca. Os problemas sociais, a fome, a miséria e a desigualdade entre segmentos da sociedade são explorados no romance que mostra a realidade brasileira, como a injustiça social. Do ponto de vista jurídico, a obra traz uma reflexão sobre a desigualdade de direitos entre os diversos segmentos da sociedade, além de mostrar como a privação da palavra por parte dos personagens se contrapõe ao excesso das autoridades e da lei.”
(Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo 21/03/2013. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/justica-direito/onde -o-direito-e-a-literatura-se-encontram-b2yn714yocf2hz62cladr6p1q. Acesso em: janeiro de 2017 – Fragmento.)

Considerando o texto e o comentário anterior, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Fonte (Comentários Abaixo): https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

     

    Alternativa A – ERRADA

     

    Acredito que o livro como um todo traga elementos associados ao que esta alternativa cita. No entanto, no trecho destacado, compreender desta forma é extrapolar bem o que está ali contido.

     

    Alternativa B – ERRADA

     

    Vamos lembrar o que é uma Narração: Sua principal característica é contar uma história, real ou não, geralmente situada em um tempo e espaço, com personagens, foco narrativo, clímax, desfecho, entre outros elementos. Os gêneros que se apropriam da estrutura narrativa são: contos, crônicas, fábulas, romance, biografias etc.


     

    O trecho do livro se enquadra como uma Narração, mas o mesmo não acontece com a comentário apresentado em seguida (está mais para uma dissertação).

     

    Alternativa C – CERTA

     

    O uso do termo ‘parte do conteúdo’ nos dá base a afirmar que qualquer coisa dentro do segundo texto que seja baseado no primeiro já garante a correção desta alternativa, o que tornou fácil escolher esta resposta. Afinal, o trecho do livro destacado comprova sim que se trata da história de Fabiano e Sinhá Vitória. E o trecho ‘o sertão continuaria a mandar gente para lá’ nitidamente traz a ideia de miséria e desigualdade, não é possível desassociar isto do contexto, considerando a história brasileira. O resto do texto não se associa tão diretamente, como citei na letra A, mas dá pra aceitar.

     

    Alternativa D – ERRADA

     

    Os gêneros não são equivalentes. O livro se caracteriza como um Romance, enquanto o texto é um ensaio/matéria.

     

    Romance
    A forma mais conhecida para os livros de ficção são os romances. Este é composto de diversas tramas, com várias personagens e pontos de vistas diferentes. Embora o foco principal possa ser uma personagem, os romances em geral retratam uma mudança no ambiente social. Diferentemente das novelas, os romances são histórias fechadas e completas, dando uma margem menor a continuações.


    Matéria / Artigo / Ensaio / Tratado
    Estes são gêneros de não-ficção que também valem a pena serem mencionados.

    _Matéria é um texto jornalístico com a intenção de transmitir um fato de importância social.

    _Artigo é uma publicação sobre um assunto específico, geralmente com base em resultados de uma pesquisa científica, apresentando a opinião do autor a respeito.

    _Ensaio é um texto breve, expondo reflexões filosóficas pessoais a respeito de um tema, sem referências a outros materiais.

    _Tratado é um texto mais formal e profundo do que um ensaio e mais preocupado em investigar ou expor os princípios sobre o assunto.

  • Examinador MISERÁVEL.

  • Sem condições.....eu nao consegui entender nem as alternativas...

     

  • Texto para responder à questão.

     

    * Final do romance “Vidas Secas” que narra a família de Fabiano, mais uma vez, se retirando para algum outro lugar, em virtude da seca:  

    FUI DIRETO NA ALTERNATIVA B. ALGUÉM SABE QUAL FOI A NOTA DE CORTE DESSA PROVA MALDITA?

    ESTUDO PORTUGUÊS A SEMANA TODA E NA SEXTA-FEIRA VOU ME EXERCITAR FAZENDO ALGUMAS QUESTÕES....

    CONCLUSÃO: SENTINDO-SE UM LIXO!!!! KKKKK 

  • Desolador...

  •  c) É possível identificar e comprovar -

    parte do conteúdo da análise da obra “Vidas Secas” -

    feita no comentário -

    através do fragmento da mesma transcrito no texto. -

     

    ... KD o fragmento da análise TRANSCRITA no texto?

    que eu saiba, transcrito ainda significa trecho idêntico!!  transcrever!!!!!  é copiar e colar!!!  

     

    se fosse fragmentos IDENTIFICADOS no texto...  ainda iria...!!!

     

    por isso fui na A... mesmo sabendo que extrapolava!!  escolhi a menos errada!!

     

  • Essa banca é composta por looooucos. Tem que ter muita bondade no coração e dá uma forçada para concordar com as respostas. Um horror.

  • CONSULOKA

  • Toda vez que vou fazer questões dessa banca me da dor de barriga! Será que eles não têm uns profs melhorzinhos não?¬¬

  • Achei a questão interessante. O fato de envolver um texto literário prejudicou muita gente. Porém, dá pra fazer por eliminição.

    .

    As alternativas B e D são facilmente descartadas, pois o enunciado não se trata de tipo narrativo, e sim dissertativo (alternativa B). A 'D' afirma que ambos são gêneros equivalentes, mas o texto é um romance, enquanto que o enunciado se parece mais com uma análise.

    Sobram a 'A' e 'C'. A 'c' afirma que é possível comprovar parte do conteúdo da análise no texto, o que é verdade.O enunciado fala expressamente em fome, miséria e problemas sociais, que é justamente sobre o que fala o romance: pessoas fugindo da seca.

  • achei bem mal escrita, custei a entender o que a letra C tava falando, "a mesma" aff, aprende a escrever e depois vai fazer questão 

  • gezuis....

  • "parte do conteúdo da análise da obra “Vidas Secas” feita no comentário através do fragmento da mesma transcrito no texto"

    =

    "O romance ‘Vidas Secas’ publicado em 1938 retrata a história de Fabiano, Sinhá Vitória e seus filhos, que, acompanhados da cachorra Baleia, mudam de região de tempos em tempos para fugir da seca"

  • Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar.

     

    A alternativa “A) O comentário apresenta argumentos a fim de validar o posicionamento assumido pelo enunciador que podem ser também identificados no texto. ” não pode ser considerada correta, pois; no texto não há argumentação, trata-se de uma narrativa. O fragmento transcrito é exatamente o texto apresentado que tem como antecedentes as indicações: Texto para responder às questões de 08 a 11. * Final do romance “Vidas Secas” que narra a família de Fabiano, mais uma vez, se retirando para algum outro lugar, em virtude da seca: O texto que se segue trata-se de fragmento da obra Vidas Secas de Graciliano Ramos. A alternativa “C) É possível identificar e comprovar parte do conteúdo da análise da obra “Vidas Secas” feita no comentário através do fragmento da mesma transcrito no texto. ”, portanto, foi indicada como correta, tendo em vista que apenas parte do conteúdo da análise pode ser comprovado, o trecho “como a privação da palavra por parte dos personagens se contrapõe ao excesso das autoridades e da lei. ” não pode ser visto no trecho destacado da obra. A alternativa “B) Os textos apresentam estruturas típicas de uma narrativa, podendo ser identificadas através do emprego de elementos que lhes são característicos. ” não pode ser considerada correta, pois, apenas o texto se trata de uma narrativa e não o comentário em análise.

  • Felipe Galini,

    também pensei igual a vc. Só não marquei letra C por causa do "transcrito". Para mim isso significa copiar e colar e colocar entre aspas.


ID
2363428
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

* Final do romance “Vidas Secas” que narra a família de Fabiano, mais uma vez, se retirando para algum outro lugar, em virtude da seca:  

  Pouco a pouco uma vida nova, ainda confusa, se foi esboçando. Acomodar-se-iam num sítio pequeno, o que parecia difícil a Fabiano, criado solto no mato. Cultivariam um pedaço de terra. Mudar-se-iam depois para uma cidade, e os meninos frequentariam escolas, seriam diferentes deles. Sinhá Vitória esquentava-se. Fabiano ria, tinha desejo de esfregar as mãos agarradas à boca do saco e à coronha da espingarda de pederneira.
  Não sentia a espingarda, o saco, as pedras miúdas que lhe entravam nas alpercatas, o cheiro de carniças que empestavam o caminho. As palavras de Sinhá Vitória encantavam-no.
   Iriam para diante, alcançariam uma terra desconhecida. Fabiano estava contente e acreditava nessa terra, porque não sabia como ela era nem onde era. Repetia docilmente as palavras de Sinhá Vitória, as palavras que Sinhá Vitória murmurava porque tinha confiança nele. E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. Que iriam fazer?
  Retardaram-se, temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinhá Vitoria e os dois meninos.
(Vidas Secas, Graciliano Ramos.) 

Em “Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia.” (3°§) a construção apresentada é feita empregando-se, como recurso linguístico,

Alternativas
Comentários
  • Conteúdo: FIGURAS DE LINGUAGEM

     

    a) "a evidência de oposição estabelecida através de uma relação comparativa entre elementos distintos. "

    b) "uma palavra em sentido figurado, baseando-se em uma comparação subentendida entre dois termos.

    ( a comparação é explícita: "acabando-se como uns cachorros, inúteis"

     c) exagero do sentido com o objetivo de conferir ênfase à informação apresentada, constituindo uma variação de metáfora.

    METÁFORA: comparação implícita (SUBENTENDIDA)

    COMPARAÇÃO: explícita

     

    A comparação usa alguns termos de conexão para comparar características entre dois ou mais elementos.

    Por exemplo: Os olhos dela eram como duas jabuticabas. 

    A metáfora é um tipo de comparação implícita, sem termo comparativo, estabelecendo uma relação de semelhança, usando termos com significados diferentes do habitual.

    Por exemplo: A menina é um doce!

  • Resposta: D.

    No trecho em questão ocorre uma comparação: os dois acabar-se-iam como cachorros. Veja que não há oposição, exagero e nem palavra em sentido figurado. Há apenas uma comparação com elemento comparativo expresso: como.

    Portanto, o gabarito é a letra D.

     

    Fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

  • FCC   ...saudades :(

  • UFA!!! ESSA O PAI ACERTOU.

  •  Gabarito: d) uma relação de semelhança entre dois termos(velhinhos e cachorros) atribuindo características de um a outro(inúteis) por meio de um elemento comparativo explícito(como)

     

    "Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia.”

  •  d) uma relação de semelhança entre dois termos atribuindo características de um a outro por meio de um elemento comparativo explícito. 

  • como

  • Na letra A , há uma semelhança e não oposição.

  • Sinceramente, a banca está optando por uma linha de avaliação demasiadamente subjetiva, tornou-se mais questão de advinhação que análise. Por isso sou a favor de utilizar a gramática como meio de avaliação, dado seu caráter objetivo.

  • Não consigui entender o que cobrava a questão.

    Vá direto para o comentário da Tháis Trindade, os outros comentários não resolveram e não ajudam em nada.

  • A comparação pode ser chamada de símile?

  • Baymax Hero, a comparação também é chamada de símile, sim.

    "Comparação ou símile: Consiste, como o próprio nome indica, em comparar dois seres, fazendo uso de conectivos comparativos ligando o elemento
    comum aos dois." Prof. Décio Terror

  • Dizem que em provas de concurso não existe isto de "contar com a sorte e providências divinas", mas se for questão de interpretação de texto da Consuplan, peço que Deus me ajude a adivinhar, pq tá osso!!!

  • Vejam o comentário da Thaís Trindade! Excelente!

  • o COMO é de comparação e é o elemento que explicita a comparação.

  • Misericórdia com essa banca.


ID
2363431
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

* Final do romance “Vidas Secas” que narra a família de Fabiano, mais uma vez, se retirando para algum outro lugar, em virtude da seca:  

  Pouco a pouco uma vida nova, ainda confusa, se foi esboçando. Acomodar-se-iam num sítio pequeno, o que parecia difícil a Fabiano, criado solto no mato. Cultivariam um pedaço de terra. Mudar-se-iam depois para uma cidade, e os meninos frequentariam escolas, seriam diferentes deles. Sinhá Vitória esquentava-se. Fabiano ria, tinha desejo de esfregar as mãos agarradas à boca do saco e à coronha da espingarda de pederneira.
  Não sentia a espingarda, o saco, as pedras miúdas que lhe entravam nas alpercatas, o cheiro de carniças que empestavam o caminho. As palavras de Sinhá Vitória encantavam-no.
   Iriam para diante, alcançariam uma terra desconhecida. Fabiano estava contente e acreditava nessa terra, porque não sabia como ela era nem onde era. Repetia docilmente as palavras de Sinhá Vitória, as palavras que Sinhá Vitória murmurava porque tinha confiança nele. E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. Que iriam fazer?
  Retardaram-se, temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinhá Vitoria e os dois meninos.
(Vidas Secas, Graciliano Ramos.) 

A mesma obrigatoriedade para o emprego do sinal de crase em “Fabiano ria, tinha desejo de esfregar as mãos agarradas à boca do saco [...]” (1º) pode ser vista no exemplo:

Alternativas
Comentários
  •  A) Tranquilize-se, aspiro àquela vaga específica, e não à sua.  

     Correto. Verbo ''aspirar'', tendo como sentido ''almejar'', é transitivo indireto. A aglutinação a + aquela, cujo resultado é o fenômeno da crase, é justificável, correta e, sobretudo, obrigatória para que não incorramos em erro. Em contrapartida, no trecho ''e não à sua'' o uso do sinal é facultativo.

     

     

    B) Dirigiu-se à minha casa, onde ficaria hospedado por alguns dias.

     Incorreto. Para não errar mais: NUNCA, EM HIPÓTESE ALGUMA haverá sinal indicativo da crase diante da palavra "casa" se não houver um termo modificador. No mais, à exceção desse caso, será acolhido o sinal  diacrítico.

     

    Ex.1: Fui à casa da namorada anteontem.

    Ex.2: No ponto de ônibus, segredei a um homem que meu sonho era ir à Casa Branca.

    Ex.3: Você irá à Casa de Custódia hoje?

    Ex.4: Esqueci as chaves, então retornei a casa para buscá-las. (Sem termo modificador, sem ocorrência da crase).

     

     

    C) Diante de tal demanda, o funcionário colocou-se à sua disposição.

     Incorreto. Observo o erro tão somente em virtude da palavra ''obrigatoriedade'' contida no enunciado. Nessa alternativa, embora corretamente craseado o ''a'', poderia ter sido retirado o sinal sem quaisquer prejuízos, não havendo, portanto, obrigação. 

     

    D) Convocaria à qualquer pessoa que atendesse aos requisitos descritos.  

    Incorreto. Não se justifica o sinal, dado que há um pronome indefinido. Sempre que houver um pronome dessa natureza, não poderá existir o sinal diacrítico.

     

     

    Gabarito A

  • b) Dirigiu-se à minha casa, onde ficaria hospedado por alguns dias. INCORRETA

    Creio que essa afirmativa esteja errada, não pela construção, mas pelo pedido da assertiva que é quanto à obrigatoriedade do acento grave; ou seja, o seu uso é facultado antes de pronomes possessivos femininos, nomes próprios femininos e após a preposição essencial "até". Observe que o substantivo "casa" está qualificado pelo pronome possessivo feminino "minha". Também discordo da afirmação de que a expressão acento diacrítico (que é o acento agudo) possa ser utilizado para se referir ao acento grave, próprio nas ocorrência de crase.

    É o que eu aprendi. Corrijam-me se houver incorreções.

  • Caro, Douglas!

    Faço apenas uma correção no seguinte trecho do seu comentário: "Em contrapartida, no trecho ''e não à sua'' o uso do sinal é facultativo."

     

    "e não à sua": neste caso a crase é obrigatória, pois o pronome "SUA" é, na ocasião, um pronome possessivo substantivo (já que substitui um substantivo)... a crase só é facultativa nos casos de pronomes possessivos adjetivos femininos no singular.

     

    Ex.: Enviaram uma encomenda a (à) nossa residência, não à sua.

    Nossa = pronome possessivo adjetivo (fica ao lado do substantivo “residência”, crase facultativa)

    Sua = pronome possessivo substantivo (substitui o substantivo “residência”, crase obrigatória)

     

  • A observação feita pelo(a) último(a) comentador(a) está correta. De fato o SINAL DIACRÍTICO (termo correto, pois serve para designar tanto o acento grave, quanto o agudo e o circunflexo) é obrigatório. Por incúria de minha parte acabei por incorrer em erro. De qualquer maneira, a correção está feita.

  • Fabiano ria, tinha desejo de esfregar as mãos agarradas à boca do saco....

     

    Fabiano RIA = VI 

    Tinha desejo de = VTI

    Agarradas à boca do saco = VTI (quem está agarrado, está agarrado A alguma coisa) + a do termo regido BOCA = A+A= À

     

    A) Tranquilize-se, aspiro àquela vaga específica, e não à sua (VAGA).

    Note que neste exemplo, a palavra "vaga" está subentendida! Neste caso, incorre em caso OBRIGATÓRIO.

    Quem aspira, aspira A alguma coisa, logo VTI. 

     

     

     

     

  • Verbo ''aspirar''

    Com sentido de almejar, é VTI

    Ex: Aspiramos a uma vaga na Universidade.

     

    Com sentido de inalar, é VTD

    Ex: Aspirei o gás tóxico e passei mal.

  • MUITO BOA

  • Incrível o nível das questões de Analista Judiciário.

  • Resposta: A

     

    O uso da crase no trecho em destaque se dá pela regência do verbo. Quem está agarrado, está agarrado a algo (as mãos estavam agarradas à boca do saco).

    a) A crase ocorre devido à regência do verbo, quem aspira (deseja), aspira a algo. Mesmo caso do enunciado, portanto, alternativa correta.

    b) Aqui a crase também se dá pela regência do verbo, no entanto, neste caso, ela é facultativa, pois há um pronome possessivo feminino “minha”. Alternativa incorreta.

    c) A crase ocorre em uma expressão feminina que denota modo “à sua disposição”, que corresponderia ao masculino “ao seu dispor”. Crase correta, porém, por motivo diferente do enunciado. Alternativa incorreta.

    d) Neste caso não há crase, pois o verbo “convocar” é transitivo direto e, por isso, não admite a preposição “a”. Além disso, “qualquer” é pronome indefinido que não admite o artigo “a”. Alternativa incorreta.

     

    Fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

     

  • AMBAS CRASE OBRIGATÓRIA

     

    GAB LETRA A:             TRATA-SE DE CRASE OBRIGATÓRIA. IGUAL A REGRA  DA ASSERTIVA

     

    VIDE    Q832069  Q603578

     

    Dica: usa a regra do "PORTÃO"

     

    Trocar a palavra seguinte por "portão".

    Se der "O" não tem crase, se der "AO" tem crase.

     

    Nesse caso,  há crase.   Sobreviver  Ao portão...  

     

     

     

     

    As demais LETRAS são facultativas e a letra "E", PROIBIDA.

     

    VIDE      Q398407    Q730778

     

    ÀQUELE =       A ESTE

    ÀQUELES =  A ESTES 

    ÀQUILO =  A ISTO

    À QUAL = AO QUAL

    A obra      À QUAL     =     AO QUAL fiz referência.

    Ex.:    Àquela Senhora =       A    ESTA

    O livro está sobre AQUELA (sem indicativo)

    ...................

     

    VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE)

     

    Não há crase antes de palavra masculina  (A PRAZO =   O PRAZO)

     

    Não há crase diante de palavras no plural:   a oligarquias locais

     

    Não usa crase em palavras no plural:        A   nossaS      !!!

     

    PALAVRAS REPETIDAS =  FRENTE A TENTE

     

     

  • a) Tranquilize-se, aspiro àquela vaga específica, e não à sua.  

    Correta no primeiro caso verbo Aspirar no sentido de almeijar pede preposição  a + aquela = àquela, segundo caso obrigatório crase diante de pronome possessívos substantivos (Não acompanham um substantivo).

     

    b) Dirigiu-se à minha casa, onde ficaria hospedado por alguns dias.

    Crase diante de pronome possessívo adjetivo é facultativa.

     

    c) Diante de tal demanda, o funcionário colocou-se à sua disposição.

    Crase diante de pronome possessívo adjetivo é facultativa.

     

    d) Convocaria à qualquer pessoa que atendesse aos requisitos descritos.  

    Não há crase diante de pronomes indefinidos

     

    "Lembre-se, cada dia sem se dedicar é um dia a mais longe do seu sonho"

  • REGÊNCIA DO VERBO AGARRAR:

    1. ~ (se) A algo (aderir, grudar em)

    _ Esse tecido agarra-se demais à pele.

    2. ~ (se) A algo (apegar-se)

    _ Meu namorado agarrou-se argumentos absurdos para explicar o seu atraso.

    3. A, EM algo ou alguém (amparar[-se], segurar[-se])

    _ Minha avó agarrou-se ao meu braço para se levantar.

    _ A cantora agarrou ao (no) empresário com medo de torcer o pé.

  • crase antes do pronome possessivo nao seria facultativo??

  • Deborah Azeredo, a crase só é facultativa quando "sua" é pronome possessivo adjetivo feminino no singular. Nessa questão possui valor de pronome possesivo substantivo referente "vaga"

  • Geralmente a crase é facultativa antes de pronome possessivo feminino. No entanto, na letra 'A', ela é obrigatória por conta da elipse do termo "vaga".

     

     

  • a) crase obrigatória (GAB)
    b) crase facultativa
    c) crase facultativa
    d) crase proibida 

  • Obrigado aos colegas que postam o gabarito sem nenhuma explicação. Esse tipo de comentário é muito útil!

  • Gabriel, é útil para quem não é assinante!

  • Colocou-se a seu dispor / Colocou-se ao seu dispor. 

    Colocou-se a sua disposição / Colocou-se à sua disposição.

    Tanto faz.

  • ESSA É A TIPICA QUESTÃO PARA MARCAR O RESPOSTA E SEGUIR EM FRENTE NA PROVA !


ID
2363434
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

* Final do romance “Vidas Secas” que narra a família de Fabiano, mais uma vez, se retirando para algum outro lugar, em virtude da seca:  

  Pouco a pouco uma vida nova, ainda confusa, se foi esboçando. Acomodar-se-iam num sítio pequeno, o que parecia difícil a Fabiano, criado solto no mato. Cultivariam um pedaço de terra. Mudar-se-iam depois para uma cidade, e os meninos frequentariam escolas, seriam diferentes deles. Sinhá Vitória esquentava-se. Fabiano ria, tinha desejo de esfregar as mãos agarradas à boca do saco e à coronha da espingarda de pederneira.
  Não sentia a espingarda, o saco, as pedras miúdas que lhe entravam nas alpercatas, o cheiro de carniças que empestavam o caminho. As palavras de Sinhá Vitória encantavam-no.
   Iriam para diante, alcançariam uma terra desconhecida. Fabiano estava contente e acreditava nessa terra, porque não sabia como ela era nem onde era. Repetia docilmente as palavras de Sinhá Vitória, as palavras que Sinhá Vitória murmurava porque tinha confiança nele. E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. Que iriam fazer?
  Retardaram-se, temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinhá Vitoria e os dois meninos.
(Vidas Secas, Graciliano Ramos.) 

Considerando os aspectos semânticos das orações coordenadas, a conjunção empregada em “Fabiano estava contente e acreditava nessa terra” (3º§) possibilita a expressão, no contexto apresentado, de

Alternativas
Comentários
  • Fonte (Comentários Abaixo): https://www.exponencialconcursos.com.br/trf2-portugues-ajaa-e-ajof/

     

    Alternativa A – CERTA

     

    Note que o “e” conecta duas orações com a ideia de soma. Fabiano além de estar feliz, também acreditava nessa terra. É uma soma de duas afirmações diferentes que não tem, a priori, relação entre si. Ou seja, exatamente o que expressa a letra A (ligação de fatos coexistentes). Alternativa correta.

     

    Alternativa B – ERRADA

     

    Não há alternativas e sim duas afirmações coexistentes. Alternativa incorreta.

     

    Alternativa C – ERRADA

     

    Não há cronologia, a afirmação situa as duas afirmações no mesmo tempo. Alternativa incorreta.

     

    Alternativa D – ERRADA

     

    Não há relação de causa e efeito entre as duas orações. Alternativa incorreta.

     

  • Sobre a letra A - gabarito -, uma pergunta que não quer calar, conforme enunciado (“Fabiano estava contente e acreditava nessa terra” (3º§))

    Desde quando estar contente e acreditar em algo é um fato?

     a) ligação de orações que representam fatos coexistentes.

    Estar contente é um sentimento e acreditar em algo expressa uma crença, são percepções subjetivas, mas não são fatos.

     

  • Eitaaa que essa banca ta me esquentando a cabeça....

  • Conjunção aditiva: e, mas, também, além disso, ademais, como, nem

  • Coexistente = existir simultaneamente. "Mini Aurélio"

  • "E" conjunção coordenada aditiva ligando duas orações, o termo coexistentes foi só p confundir, pois a conjunção "e" pode ligar duas orações independentes de existirem no contexto simultaneamente ou não.

     

    Bons estudos

  • Redação do capiroto

  • Assertiva A

    Pessoal, observem alguns detalhes. É possível que seja dito como exemplo: "João está triste, isto é um fato"! Se essa frase for uma possibilidade, estaríamos utilizando a palavra fato para expressar um acontecimento jurídico, porém sem expressão imediata no mundo das coisas. Assim como ter uma CNH e dirigir. Há uma percepção jurídica do indivíduo diferente. Há uma avaliação do ânimo de João no exemplo acima.

    Superado aquele fato, a alternativa menciona coexistentes, ou seja simultâneo.  No fragmento, o sujeito está CONTENTE (alegre) e , ao mesmo tempo, ACREDITANDO (crente).

    Bons estudos

  •  d)produção de efeito adicional diante da expressão de desejo da primeira oração.

    só foi eu que marcou (D) ?

    POR FAVOR EXPLIQUE-ME O ERRO DESTA QUESTÃO !

  • Posso afirmar que sequer os professores sabem explicar muitas questões. Essa é uma delas. Ex: a alternativa D - Existe sim uma relação de causa e efeito entre as orações - “Fabiano estava contente e acreditava nessa terra” - Pq Fabiano estava contente = Efeito / Pq acreditava nessa terra (Causa). A conjunção "e" pode ter equivalência de "pois" - Marquei a alternativa A por sorte, mas digo que questões como essa beiram a sacanagem com o candidato, pq admitem mais de uma resposta.

  • POR SER ORAÇÃO COORDENADA, JURAVA QUE ERA LETRA D....ESSA BANCA E PIOR QUE A CESPE.....TO E FUDIDO!!

  • Nem sempre o conectivo 'e' terá valor de adição. Fabiano estava contente. Fabiano acreditava nessa terra.

    .

    Os dois fatos estavam acontecendo ao mesmo tempo, ou seja, eram coexistentes.

  • Não tem nada a ver com causa e efeito. Acredito que esse seja o erro das alternativas C e D.
    Na D - Produção de EFEITO adicional. Para se ser um efeito, ainda que adicional, precisa da causa; no entanto estamos diante de uma oração coordenada, e não subordinada. Isso também explica a alternativa E.

    A conjunção 'e' pode, no máximo, significar adição, oposição ou conclusão. Talvez o sentido de conclusivo que possa confundir muita gente. Exemplo:

    Esforçou-se e passou em 1º lugar (portanto passou em 1º lugar). Essa ideia é conclusiva, e não de causa!

    A únicas orações que demonstram causa-efeito são as subordinativas causais e as consecutivas. Naquelas (causais), temos a causa na oração subordinada e o efeito na oração principal; e nestas (consecutivas) temos a causa na oração principal e a consequencia na subordinada.

  • O que é uma Conjunção?

    É a palavra que une duas ou mais orações.

     

  • Gabarito A

    As outras alternativas eram tão nada a ver que fiquei com medo de não ter entendido alguma coisa.


ID
2363440
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Acerca de alguns tipos de expedientes existentes de acordo com os critérios de correspondência oficial, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Comentário: Como falamos em nossa aula de correspondência oficial, a banca cobrou a literalidade do Manual de Redação da Presidência da República.

            A alternativa (A) está errada, pois o item 3 de nossa aula, que é um extrato do Manual, afirma que “Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando.”

                   A alternativa (B) está errada, pois o item 3.4.1 de nossa aula, que é um extrato do Manual, afirma que “O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.”

                   A alternativa (C) é a correta, pois o item 3.3.1 de nossa aula afirma que Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades.”

                   A alternativa (D) está errada, pois o item 3.4.1 de nossa aula afirma que “Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.”

    Gabarito: C

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-de-portugues-trf-2a-regiao-analista-sem-especialidade/

  • A alternativa (B) está errada, pois  “O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.”E a questão coloca a expressão "ou ainda, de órgãos diferentes",o que deixa a alternativa errada.

    Temos que nos ater para os pequenos detalhes,haja vista que uma única palavra faz com que nosso sonho se torne realidade ou não.

  • MEMOrando = mesmo órgão 

    Aviso = mesma hierarquia 

     

  • Aprendi aqui no QC.

    Quem AVISA ministro é.

  • "Demais autoridades" é autoridade de mais, o presidente não emite ofício.

  • Manual de Redação da Presidência da República 
    a) Há três tipos de expediente que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o aviso, o ofício e o memorando (3.0). 
    b) Memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente no mesmo nível ou em nível diferente. Então, é uma modalidade de comunicação eminentemente irterna. 
    c) correto. 
    d) Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os depachos ao memorando devem ser dados no próprio documento, e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação.

  • Gabarito C.

    Quem avisa, Ministro é.

    Memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente no mesmo nível ou em nível diferente. Então, é uma modalidade de comunicação eminentemente interna. 

    Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os depachos ao memorando devem ser dados no próprio documento, e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação.

  • ta desatualizada

  • GABARITO: LETRA C

    O padrão ofício:

    Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício. A distinção básica anterior entre os três era: a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção:Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

    FONTE: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.  


ID
2363443
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Beatriz, Camila e Denise dividem o mesmo apartamento com dois animais de estimação, o gato Guga e a cadelinha Cacau. Elas estão pensando em mudar a senha do Wi-Fi de seu apartamento. Para isso tiveram a ideia de uma senha que possua 07 (sete) letras, sendo 03 (três) consoantes e 04 (quatro) vogais e que tenha significado. Para isso pensaram:

• a primeira letra será uma vogal comum ao nome das três amigas;
• a segunda letra será a consoante da sílaba central de um dos nomes das amigas que possui um vogal dobrada;
• a terceira letra será uma vogal comum a dois nomes das amigas e repetida em um deles;
• a quarta letra será a primeira consoante do nome de um de seus animais de estimação. E essa consoante não pertence a nenhum dos nomes das amigas;
a quinta e a sexta letra serão as letras da sílaba central, não na mesma ordem, do nome de uma das amigas que repete uma vogal; e,
• a sétima letra será uma vogal presente no nome de duas das amigas e da cadelinha.  

A senha será a palavra:

Alternativas
Comentários
  • A primeira letra só pode ser I

    A segunda letra está no meio dos nomes Denise e Camila, sendo M ou N

    A terceira letra será A, já que é comum a dois nomes(Beatriz e Camila) e em um deles é dobrada CAmilA

    A quarta letra será G, do gato Guga, pois nas opções não tem a letra C,  da cadelinha Cacau

    A quinta  e sexta letras são I e N de Denise, deduzida pelas alternativas

    E a sétima letra só pode ser A, repetida no nome de Camila e Beatriz e na cadelinha CaCau

    Assim, temos: IMAGINA

    Letra D

  • Quando li que tem 4 vogais, já matei todas.

  • Só tem uma alternativa com quatro vogais, hahahahahahahha. Pra quem não se tocou nisso na hora da prova, perdeu tempo "a toa". :(((

     

  • Mais fácil que isso, só 2 disso... kkkkkkk... Ficamos até desconfiados achando que é pegadinha...

  • Nuuuuuuuuuuuuuu perdi mó tempão  kkkkkkkkk

  • Não é necessário fazer todas as alternativas:

     

    1º analise as alternativas e olha quais são incomuns, essas você não vai perder tempo.

     

    2º olha nos itens o que não há possibilidade, exemplo:

    .a terceira letra será uma vogal comum a dois nomes das amigas e repetida em um deles;

    "só por ser uma vogal já podemos eliminar as alternativas: a e b"

     

    "repare que sobrou as letras "c" e "d", e a sétima letra é diferente, analise;

    • a sétima letra será uma vogal presente no nome de duas das amigas e da cadelinha.  

     

    LOGO, LETRA d.


ID
2363446
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A floricultura Flot’s da Azur recebeu uma encomenda de buquês de flores para ornamentar uma festa no próximo sábado. A floricultura escolheu três de suas floristas para ficarem responsáveis pela montagem dos buquês. Os buquês a serem montados devem conter flores nas cores brancas, rosas e azuis e das espécies rosas, hortênsias e gérberas. Cada florista deve montar um único modelo de buquê. E cada modelo deve conter as três cores de flores e as três espécies de flores. A primeira florista ficou responsável para montar buquês que tenham hortênsias rosas e gérberas azuis. A segunda florista ficou responsável para montar buquês que tenham hortênsias azuis e rosas rosas. A terceira florista deve usar as rosas, as hortênsias e as gérberas que não foram usadas pelas duas primeiras floristas. O buquê montado pela terceira florista terá quais flores?

Alternativas
Comentários
  • Cada buquê deverá conter os 3 tipos e cores de flores

    1º florista: Hortênsias Rosas/ Gérberas Azuis/ Falta: Rosas Brancas

    2º florista: Hortensias Azuis/ Rosas Rosas/ Falta: Gérberas Brancas

    3º florista: Todas as que não foram utilizadas anteriormente, ou seja:

    Hortensias Brancas/  Rosas Azuis e Gerberas Rosas

    Letra B

     

     

  • JACIARA, tem um erro na sua resposta. na 2° florista faltam as Gérberas Brancas

    Resposta: Assertiva B

    cores: brancas (b), rosas(r), azuis(a)

    tipos: rosas(R), hortências(H), gérberas(G)

    1° florista: H.r, R.b, G,a (faltou R.b)

    2° florista: H.a, R.r, G,b (faltou G.b)

    3° florista: H.b, R.a, G,r 

  • Ok, Grazy Santos, obrigada....consertei ja

  • Fui por eliminação...

    primeiro buquê- eliminei a opção com hortência do tipo rosa

    segundo buquê- eliminei as opções com hortência azul

    * o terceiro buquê não poderia usar os mesmos tipos de flores utilizadas nos dois primeiros buquês.

    Logo, você elimina as alternativas- a, c e d. Sobrou a B, que é a alternativa correta. 

  • Essa questão foi anulada pela banca. 

    https://consulplan.s3.amazonaws.com/concursos/472/174_31032017090049.pdf

     

    Diz a banca na anulação que você poderia sim usar flores que já tinham sido usadas. 

    Discordo e não consigo entender isso pelo enunciado. Mas né...

  • Discordo plenamente da Banca Examinadora em anular esta questão, principalmente com base no argumento apresentado em resposta aos recursos:

    "A terceira florista deve usar as gerberas que não foram usadas pelas duas primeiras floristas e poderá repetir a cor da hortência usada pela segunda florista. Sendo assim a terceira flor do buquê que ela montará tem que ser rosas brancas". (Grifos meus)

    A meu ver a Banca Examinadora não foi nem um pouco coerente ao tomar a decisão de anular esta questão, principalmente com base em um argumento novo apresentado após a fase recursal e que não encontra amparo no enunciado de forma expressa, pois apenas com as informações constantes do enunciado qualquer candidato chegaria na seguinte resposta (Hortênsias brancas; rosas azuis e gérberas rosas) "Alternativa B"

  • Havia acertado esta questão que absurdamente foi anulada. 

  • A Consulplan é ótima, anula o que não deve ser anulado e vice versa.

  • Acredito que foi anulada por causa do trecho: "Cada florista deve montar um único modelo de buquê. E cada modelo deve conter as três cores de flores e as três espécies de flores." . Mesmo repetindo a cor da hortência usada pela segunda florista o buquê ainda seria único.

    Não concordo muito com a anulação. Encontrei facilmente a resposta B, mesmo a questão dando abertura pra viajar... É a neura da pegadinha! kkkk


ID
2363449
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma papelaria fez uma pesquisa de mercado entre 500 de seus clientes. Nessa pesquisa encontrou os seguintes resultados:

• 160 clientes compraram materiais para seus filhos que cursam o Ensino Médio;
• 180 clientes compraram materiais para seus filhos que cursam o Ensino Fundamental II;
• 190 clientes compraram materiais para seus filhos que cursam o Ensino Fundamental I;
• 20 clientes compraram materiais para seus filhos que cursam o Ensino Médio e Fundamental I;
• 40 clientes compraram materiais para seus filhos que cursam o Ensino Médio e Fundamental II;
• 30 clientes compraram materiais para seus filhos que cursam o Ensino Fundamental I e II; e,
• 10 clientes compraram materiais para seus filhos que cursam o Ensino Médio, Fundamental I e II. 

Quantos clientes da papelaria compraram materiais, mas os filhos NÃO cursam nem o Ensino Médio e nem o Ensino Fundamental I e II?

Alternativas
Comentários
  • Questão clássica de conjuntos.

    Faz os diagramas do Médio, I e II. Quando você preencher com todas as informações da questão e somar a quantidade total do diagrama, dará 450.

    Diminuindo da quantidade total da questão: 500-450: 50

    Letra A. :)

  • médio 160+funda II180+FUNDA I190 =530

    530 - (20+40+30) 90 = 440

    440 + (10) =450

    500(TOTAL) - 450 =50

    DESENHANDO NO CONJUNTO (20+40+30) SÃO AS INTERSECÇÕES POR ISSO DIMINUI

    E O 10 SOMA PORQUE ESTA EM TODOS

     

  • Comece debaixo para cima, intersecção por intersecção que obterá a saída rapidinho.

    Ficando o resultado final: 500 (TOTAL) - 450 (CONJUNTOS) = 50 
    GAB letra A

  • Pediram uma ajuda na questão, vou tentar explicar de um jeito didático e rápido. Certo? Vamos lá!


    Primeiro de tudo, o que questão quer?
          Simples, ela quer saber o resto! Ou seja, podemos deduzir que sejam os alunos que estão no maternal ou no nível superior ou qualquer outro nível que não sejam os citados nos dados da questão (Ensino Médio, Fundamental I e II).

          Se montarmos os conjuntos, o resto é aquele número que fica de fora (no chamado "conjunto universo").


    Agora, vamos somar àqueles alunos que cursam Ensino Médio, Fundamental I e Fundamental II:


                      160 + 190 + 180 = 530


    Calculado o total "bruto", vamos àqueles clientes que os filhos cursam no máximo dois níveis de ensino:

     

                      20 + 40 + 30 = 90


    Dos 90 encontrados, vamos subtrair os 10 pais que têm filhos cursando tanto o Ensino Médio como o Fundamental I e II, simultaneamente:

     

                     90 - 10 = 80


    Tendo o "valor líquido" dos que cursam apenas dois níveis de ensino (80), vamos subtrair do total (530):
     

                     530 - 80 = 450


    Agora temos o "valor líquido" dos alunos que cursam apenas 1 nível de ensino.

    Por último pegamos o número total de alunos (500) e subtraímos por este "valor líquido" (450):

     

                     500 - 450 = 50.

     

    Resposta, Letra (A).

    ============================

    Achou difícil a resolução acima? Vou deixar um passo a passo mais demorado (e, se feito com cuidado, impossível de errar a questão):

     

    [1º passo] Desenhe um diagrama/círculos de forma similar a este aqui: https://upload.wikimedia.org/wikibooks/pt/9/96/Diagrama1.jpg

    [2º passo] Inicie de "cima para baixo", pegue os dados da questão e coloque o 10 no círculo do centro.

    [3º passo] Subtraia o 10 por todos os valores citados que possuam 2 níveis de ensino, ficará assim:

     

                                 10 Ensino Médio e Fundamental I.
                                 30 Ensino Médio e Fundamental II.
                                 20 Ensino Fundamental I e II.

     

    [4º passo] Agora vem a parte mais cuidadosa, embora simples. Note que o "círculo maior" engloba alguns valores. Por exemplo, o círculo que você colocou como "Ensino Médio" terá um espaço grande e outros 3 com - provavelmente - os seguintes valores: 10, 10 e 30. No espaço "maior" coloque o valor citado nos dados (160).

          Soma esses três valores que estão no círculo maior (no nosso exemplo: 10+10+30 = 50) e subtraia pelo total que foi dado pela questão, ficará assim: 160-50 = 110.

          Repita o processo nos demais "círculos maiores". O resultado no espaço maior terá os seguintes valores:

     

                                 110 Ensino Médio.
                                 150 Ensino Fundamental I.
                                 120 Ensino Fundamental II.

     

    [5º passo] Some todos os valores que estão no diagrama (110+150+120+10+30+20+10) e teremos um total de 450.

    [6º passo] Subtraia o total de clientes pelo 450 acima e teremos a resposta (500-450=50).

     

    Espero ter ajudado, qualquer dúvida envie mensagem.

    At.te, CW.

  • GABARITO A

     

    Faça com calma os desenhos dos conjuntos para enxergar/ entender melhor a questão .

    Começar a resolução da questão pela parte central (interseção)

  • Já fiz esse tipo de exercício, mas sempre esqueço como se faz!

  • gabarito :A

     

  • CW, achei o passo a passo que você deixou mais fácil ....kkkk

    Obrigada.

  • GENTE, ESSE 500 É A SOMA DE UQE?

  • Calma gente, vamos la!

    Questão de CONJUNTOS, comece pelas maiores interseções e depois as menores, para somente no final ir para os itens individuais.

    Nessa questão, comece do ultimo item em direção ao primeiro. Lembre-se de subtrair a quantia total informada no item do que ja esta dentro do conjunto. No final, terá 450, restando 50 que é o gabarito, para chegar aos 500 que a questão diz ser o total de pessoas.

  • GAB.A

    FORMA MAIS DIRETA:

    O QUE EU QUERO (-) O QUE EU NÃO QUERO = TOTAL

    O QUE EU QUERO:

    ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL I , PODE? SIM ( 20)

    ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL II , PODE? SIM (40)

    O QUE NÃO PODE ? ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL I E II  (10)

    RESOLUÇÃO:

    20 + 40 - 10 = 50

    LETRA A

     

  • Verdade o que o Juarez disse.

    Tem que subtrair o 10 das demais interseções de conjuntos pra poder dar certo.


ID
2363452
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os amigos Pablo, Paulo e Pedro foram a um restaurante para comemorar o aniversário de Paulo. Após jantarem dividiram a conta e receberam o troco da conta todo junto. Para saber quanto era o troco de cada um fizeram as seguintes contas:

• o troco de Pablo mais o de Pedro somados e divididos por 4 dá o troco de Paulo;
• o troco de Paulo mais o troco de Pedro dá R$ 30,00;e,
• o troco de Pablo menos o troco de Paulo dá R$ 10,00.

O troco recebido por Pablo foi de:

Alternativas
Comentários
  • Montando o sistema de equações, temos

    X: Pablo; Y: Paulo e Z: Pedro

    X+z/4: y , que simplificada fica: x+z: 4y

    Y+ z: 30

    x-y: 10

    Isolando o y da 3º equação, temos: y: x-10, que susbstuiti-se na 2º equação

    Y+z: 30

    x-10+z: 30

    x+z: 30+10   x+z: 40

    Observem que X+z é o inicio da 1º equação e já que ele vale 40, basta substituir

    X+z: 4y     40: 4y   y: 10

    Paulo tem o troco de 10 reais

    Para descobrir Pablo, substitui-se

    x-y: 10     x- 10: 10    x: 10+10: 20

    O troco de Pablo foi de 20 reais

    Letra C

  • 1) (PAU + PE) /4=PAU  -> PAB + PE =4XPAU

     

    2) PAU+PE=30 -> PE=30 - PAU

     

    3) PAB - PAU=10 -> PAB= 10-PAU

     

    10+PAU+PE=4xPAU

     

    PE=4xPAU- PAU =10

     

    PE= 3PAU-10

     

    1) e 2) 30-PAU =3PAU-10

     

    40=4PAU -> PAU=10

     

    Se PAU é= 10 -> PAB =10+10=20

     

     

  • Chamando x, y e z os trocos de Pablo, Paulo e Pedro, respectivamente, temos:

    y=(x+z)/4

    y+z=30

    x-y=10

    Somando as duas últimas equações, temos:

    x+z=40

    Substituindo na primeira equação, temos:

    y=40/4=10

    y+z = 30   =>   10+z=30   =>   z = 20

    x-y=10   =>   x-10=10   =>   x = 20

  • pra não zerar

  • GAB.C 
    PABLO 20 + PEDRO 20 /4 = 10 
    PAULO 10 + PEDRO 20 = 30 
    PABLO 20 - PAULO 10 = 10


ID
2363455
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Da cidade X partem ônibus para as cidades A e B todos os dias. O primeiro ônibus que parte da cidade X para a cidade A sai às 6h30 e depois a cada 30 minutos parte um outro ônibus para a cidade A. Já para a cidade B o primeiro ônibus parte às 7h e depois a cada 40 minutos parte um outro ônibus para a cidade B. Qual o segundo horário da manhã em que os dois ônibus partem juntos da cidade X?

Alternativas
Comentários
  • De X para A

    O 1º ônibus sai às 6:30

    2º 7:00   3º 7:30  4º 8:00    5º 8:30   6º  9 h

     

    De X para B

    O 1º ônibus sai às 7 h

    2º 7:40    2º 8:20    3º  9h

    Letra C

  • Tira o MMC dos intervalos que os onibus saem ( 30 min e 40 min. ), que será 120 min ( 2 horas ), somado com o primeiro horário da saída do segundo onibus ( 7 h ) que dará 09 h. 

  • O primeiro horário que eles partem juntos é 7:00 e o segundo horário que eles partem juntos é 9:00.

  • Se colocasse uma resposta de 11 da manhã ia dar ruim pra muita gente, inclusive pra mim kkkkk

  • Traduz uma situação FUTURA; O problema envolve uma saída simultânea; Apareceu o termo "a cada" = M M C

     

    O 1º horário da manhã que os ônibus partem juntos: 7h. A questão informa que para cidade A, os ônibus partem a cada 30 minutos. Já para cidade B, a cada 40 minutos. Logo:

    MMC (30,40) = 120 Min.

     

    7h + 120 Min. = 9h [Letra C]

  • Simples, o A só vai sair em horários ou cravados ou metades.. EX: ou 9h 10h 11h, ou 9h30min 10h30min ...

    E pede o segundo horários então logo só temos isso na opção: "C"

  • AINDA BEM NÃO TEVE A OPÇÃO DE 8H30M...KKKK IA DA RUIM PRA MIM.KKK


ID
2363461
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.

I. Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão adotar modelos de gestão organizacional e de processos estruturados na promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social.
II. As unidades ou núcleos socioambientais deverão estimular a reflexão e a mudança dos padrões de compra, consumo e gestão documental dos órgãos do Poder Judiciário, bem como do corpo funcional e força de trabalho auxiliar de cada instituição.
III. O uso sustentável de recursos naturais e bens públicos deverá ter como objetivos o combate ao desperdício e o consumo consciente de materiais, com destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administrativos.

Nos termos da Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre a criação e competências das unidades ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário e implantação do respectivo Plano de Logística Sustentável, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 

Alternativas
Comentários
  • Conforme a resolução 201/2015

    Art. 2º Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão adotar modelos de gestão organizacional e de processos estruturados na promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social.

    Art. 5º As unidades ou núcleos socioambientais deverão estimular a reflexão e a mudança dos padrões de compra, consumo e gestão documental dos órgãos do Poder Judiciário, bem como do corpo funcional e força de trabalho auxiliar de cada instituição.

    Art. 6º As unidades ou núcleos socioambientais deverão fomentar ações que estimulem: § 2º O uso sustentável de recursos naturais e bens públicos deverá ter como objetivos o combate ao desperdício e o consumo consciente de materiais, com destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administrativos.

  • I. Art 2;

    II. Art5;

    III. Art 6, inciso 2.

     

    Todas estão corretas. Letra A.

  • Gabarito: LETRA A

     

    I. CORRETA! Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão adotar modelos de gestão organizacional e de processos estruturados na promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social.

    Art. 2º Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão adotar modelos de gestão organizacional e de processos estruturados na promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social.

     

    II. CORRETA! As unidades ou núcleos socioambientais deverão estimular a reflexão e a mudança dos padrões de compra, consumo e gestão documental dos órgãos do Poder Judiciário, bem como do corpo funcional e força de trabalho auxiliar de cada instituição.

    Art. 5º As unidades ou núcleos socioambientais deverão estimular a reflexão e a mudança dos padrões de compra, consumo e gestão documental dos órgãos do Poder Judiciário, bem como do corpo funcional e força de trabalho auxiliar de cada instituição.

     

    III. CORRETA! O uso sustentável de recursos naturais e bens públicos deverá ter como objetivos o combate ao desperdício e o consumo consciente de materiais, com destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administrativos.

    Art. 6º. § 2º O uso sustentável de recursos naturais e bens públicos deverá ter como objetivos o combate ao desperdício e o consumo consciente de materiais, com destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administrativos.

  • Gabarito: letra A. Bem tranquilo! A Banca copiou e colou os dispositivos da Resolução CNJ 201/15.

     

    I- Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão adotar modelos de gestão organizacional e de processos estruturados na promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social.

    II- As unidades ou núcleos socioambientais deverão estimular a reflexão e a mudança dos padrões de compra, consumo e gestão documental dos órgãos do Poder Judiciário, bem como do corpo funcional e força de trabalho auxiliar de cada instituição.

    III- O uso sustentável de recursos naturais e bens públicos deverá ter como objetivos o combate ao desperdício e o consumo consciente de materiais, com destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administrativos.

     

    Prof.Rosenval Júnior

    Estartégia Concursos

  • Os dispositivos citados para resolvermos a questão serão todos extraídos da Res. CNJ nº 201/2015. Desta forma, o item “I” está correto, pois de acordo com o art. 2º, os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão adotar modelos de gestão organizacional e de processos estruturados na promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social. O item “II” está correto, pois, de acordo art. 5º, as unidades ou núcleos socioambientais deverão estimular a reflexão e a mudança dos padrões de compra, consumo e gestão documental dos órgãos do Poder Judiciário, bem como do corpo funcional e força de trabalho auxiliar de cada instituição. O item “III” está correto, pois, de acordo com o § 2º, do art. 6º, o uso sustentável de recursos naturais e bens públicos deverá ter como objetivos o combate ao desperdício e o consumo consciente de materiais, com destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administrativos.

    Resposta: Letra A


ID
2363464
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Órgão de controle interno de legalidade da União Federal, com intuito de cessar o pagamento de vencimentos, remunerações e vantagens em desconformidade com a Constituição, decide fazer auditoria quanto à acumulação irregular de cargos, empregos e funções públicas.” Com relação ao caso, assinale a acumulação que NÃO está de acordo com a Constituição de 1988.

Alternativas
Comentários
  •  GABARITO: C

    ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS 

    Art. 37.  CF/88:
    XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários, observando em qualquer caso o disposto no inciso XI (TETO CONSTITUCIONAL): 
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
    OBS: A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

     

    ACUMULAÇÃO DE CARGO PÚBLICO COM MANDATO ELETIVO

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;
    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

     

    Desta forma, investidos em mandato FEDERAL  (Presidente da República, Vice-Presidente, Senador ou Deputado Federal), ESTADUAL (Governador, Vice-Governador ou Deputado Estadual) ou DISTRITAL (Governador, Vice-Governador ou Deputado Distrital) ou, ainda, em mandato de Prefeito ou Vice-Prefeito, o servidor, em hipótese alguma, poderá exercer, simultaneamente, o seu cargo com o mandato eletivo. Diante de tais situações, o servidor será afastado de seu cargo, emprego ou função.A única hipótese admitida de exercício simultâneo de cargo público e mandato eletivo ocorre quando, havendo compatibilidade de horários, o servidor é investido no cargo de Vereador. 

     

    Bons Estudos! 

  • Gabarito, C

     

    Resumo - CF - Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

     

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; Ou seja, não poderá acumular nem o cargo nem a remuneração.


    II - investido no mandato de Prefeito > afasta-se do cargo e opta-se pela remuneração;


    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários > poderá acumular a remuneração e o cargo, caso contrario, aplica-se a norma do inciso II. 

  • A) Vereador pode acumular desde que haja compatibilidades horários.

    B) Membro do MP pode acumular com magistério.

    D) Militar só pode acumular se for Médico Militar (2 cargos privativos de profissionais de saúde).  Outros militares (exército, aeronáutica, marinha, pm e bombeiros militares) não podem acumular.

  • LETRA C

     

    SOBRE ACUMULAÇÃO DE CARGOS

     

    Art. 37- XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI

    a) a de dois cargos de professor;              

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;              

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   

     

     

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

     

     

    Além dessas normas, existem outras referentes à acumulação de cargo na constituição:

     

    Aos militares: Art. 142. § 3ºIII - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei;    

    Aos juízes:Art. 95, parágrafo único, inciso I,  veda exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    Aos membros do Ministério Público: Art. 128, § 5º, II, d) veda exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

     

    É importante lembrar que aposentado pode acumular provento desde que esteja nas seguintes condições:

    ·         Exercício de mandato eletivo

    ·         Cargo em comissão

    ·         Prestação de serviço técnico ou especializado

  • aff, li presidente da republica, kkkkk

  • Mandato eletivo, Federal , Estadual ou distrital Fica afastado do cargo impossibilitando acumulação Gabarito Letra (c)

  • Gostaria de esclarecimento acerca da alternativa D, pois numa outra questão a mesma banca considerou que a função militar é exclusiva, ainda que ambos da área de saúde,

    Segue questão:

    (Q800003)

    Ano: 2017

    Banca: CONSULPLAN

    Órgão: TJ-MG

    Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção

    Em relação à acumulação de cargos, funções ou empregos na Administração Pública, assinale a alternativa correta:  

     a) Aos mesários e aos jurados aplicam-se as proibições de acumulação de cargos, funções ou empregos, sob pena de ser violado o princípio da eficiência do serviço público.  

     b) É vedada a cumulação do cargo de médico de Secretaria Municipal de Saúde com o cargo de perita criminal do quadro da Polícia Civil, com especialidade em medicina veterinária, ambos obtidos mediante concurso público. 

     c) Juízes e membros do Ministério Público, quando em disponibilidade, podem acumular seus cargos com qualquer outra função pública, além de uma de magistério em instituição pública ou privada.  

     d) É permitida a cumulação de emprego em duas sociedades de economia mista ou em duas empresas públicas ou em uma sociedade de economia mista e em uma empresa pública, desde que haja compatibilidade de horários.  

     

    GABARITO B! 

  • Daiana, o gabarito é B porque acumula uma função de médica com outra de veterinária. Não tem relação com carreira militar.

  • a) Vereador pode acumular, basta haver compatibilidade de horario conforme art. 38,III CF => NÃO É VEDADO

    b) A questão não identifica a Universidade como pública, mas sendo ou não sendo pode acumular pois trata-se de magistrado e cai na regra usada para juiz, art 95, parágrafo único, I  CF => NÃO É VEDADO

    c) Cargo eletivo estadual não pode acumular conforme art. 38, I CF => É VEDADO

    d) Dois cargos de profissionais de saúde com profissões regulamentadas pode acumular conforme art 37, XVI, c, CF => NÃO É VEDADO

  • MAIS SIMPLIFICADO POSSÍVEL:

     

     

     

     

    1) MANDATO ELETIVO FEDERAL / ESTADUAL   >   AFASTA DO CARGO DE PROV. EFETIVO

     

     

    2) MANDATO ELETIVO MUNICIPAL   >    SE HOUVER COMPATIBILIDADE       >    CUMULA           ( SÓ O VEREADOR PODE CUMULAR)

                                                        >    SE Ñ HOUVER COMPATIBILIDADE    >    OPTA (POR UM)

     

     

     

     

    GAB C

  • É preciso identificar a hipótese em que o acúmulo de cargos públicos não se mostra possível, nos termos da Constituição da República. Vejamos, pois, cada alternativa:

    a) Certo:

    É viável, em tese, desde que haja compatibilidade de horários, a acumulação de cargo de vereador com outro cargo público anteriormente ocupado, como se extrai do teor do art. 38, III, da CRFB:

    "Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    (...)

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;"

    b) Certo:

    O membro do Ministério Público pode, de fato, acumular seu cargo com outro de magistério, na forma do art.

    "Art. 128. O Ministério Público abrange:

    (...)

    § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    (...)

    II - as seguintes vedações:

    (...)

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;"

    c) Errado:

    O cargo eletivo de Deputado Federal não é passível de acúmulo, como se extrai da norma do art. 38, I, da CRFB:

    "Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;"

    Assim sendo, eis aqui a opção equivocada.

    d) Certo:

    O acúmulo de dois cargos públicos de médico tem amparo expresso no teor do art. 37, XVI, "c", da CRFB, litteris:

    "Art. 37 (...)
    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    (...)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;"     


    Gabarito do professor: C


ID
2363467
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“No curso de processo administrativo, a Pessoa Jurídica XYZ faz requerimento a determinada Agência Reguladora Federal pleiteando sua inclusão em credenciamento de fornecedores. Não obstante o requerimento, a Agência Reguladora se mantém omissa em sua resposta, mesmo após vencido o prazo legal de resposta.” Com relação à referida omissão administrativa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A 

     

    Em regra o silêncio da administração não significa manifestação de vontade, todavia em respeito ao princípio da legalidade pode o texto legal prever efeitos ao silêncio da administração, sendo este qualificado pelo decurso de prazo determinado em lei. A ilegalidade nas omissões específicas é decorrência do poder-dever de agir, isto porque o administrador deixa de atender os deveres que a lei lhe impõe. 

     

    A lei federal 9. 784/99 que versa sobre o Processo Administrativo traz em seus artigos:

     

    Art.  48.  A  Administração  tem  o  dever  de  explicitamente  emitir  decisão  nos  processos administrativos  e  sobre  solicitações  ou  reclamações,  em  matéria  de  sua  competência. 

     

    Art.  49.  Concluída  a  instrução  de  processo  administrativo,  a  Administração  tem  o  prazo  de  até trinta  dias  para  decidir,  salvo  prorrogação  por  igual  período  expressamente  motivada.


    E havendo uma ocorrência que configure como silêncio administrativo, o administrado que foi prejudicado tem direito subjetivo de buscar as vias judiciais e /ou administrativas para ter a reparação dos danos que lhe forem causados. E um dos meios judiciais disponíveis para combater o silêncio administrativo é a RECLAMAÇÃO ao STF, prevista no art. 103-A parágrafo 2º da CF/88, e o outro instituto existente é o MANDADO DE SEGURANÇA, previsto no art. 5º LXIX da CF/88.

     

    Bons Estudos! 

     

     

  • Correta, A

     

    Lei 9784/99 - CAPÍTULO XI - DO DEVER DE DECIDIR:

     

    Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

     

    Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

  • Excelente, Miriam Rodrigues!

     

    O ato administrativo é preparado durante o processo.

    O silêncio administrativo é um nada jurídico, somente tendo efeito quando a lei disser o contrário. Contra o silêncio do Estado, cabe direito de petição, bem como Mandado de Segurança, quando o direito for liquido e certo. Silêncio legislativo requer mandado de injunção.

    Segundo doutrina majoritária, o Judiciário não poderá substituir autoridade pública no julgamento do mandamus. A saída para o Poder Judiciário seria reconhecer a mora e oferecer prazo para que a omissão fosse sanada, e também aplicação da multa diária.

    Excepcionalmente, se o ato do Poder Público for estritamente vinculado – conferência de requisitos – o juiz poderá corrigir a omissão do administrador (Celso Antonio Bandeira de Melo).

     

    (Fonte: caderno de estudos)

  • Ótima explanação da Mirian Rodrigues

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 9.784

    Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

    Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

  • gab A
     

    o chamado silêncio administrativo. Essa omissão é verificada quando a administração deveria expressar uma pronuncia quando provocada por administrado, ou para fins de controle de outro órgão e, não o faz.

    Para Celso Antônio Bandeira de Mello, o silêncio da administração não é um ato jurídico, mas quando produz efeitos jurídicos, pode ser um fato jurídico administrativo.

    Explica o referido autor:
     

    "o silêncio não é ato jurídico. Por isto, evidentemente, não pode ser ato administrativo. Este é uma declaração jurídica. Quem se absteve de declarar, pois, silenciou, não declarou nada e por isto não praticou ato administrativo algum. Tal omissão é um 'fato jurídico' e, in casu, um 'fato jurídico administrativo'. Nada importa que a lei haja atribuído determinado efeito ao silêncio: o de conceder ou negar. Este efeito resultará do fato da omissão, como imputação legal, e não de algum presumido ato, razão por que é de rejeitar a posição dos que consideram ter aí existido um 'ato tácito'."
     

    Marçal Justen Filho distingue manifestação omissiva e ausência de vontade. Para ele, "a atuação omissiva produzirá um ato administrativo quando consistir em 'manifestação de vontade'. Se houver ausência de manifestação de vontade, não existirá ato administrativo em sentido restrito. Poderá existir ato ilícito: se a Administração Pública omitir a manifestação de vontade quando estava obrigada a atuar, existirá ilicitude e incidirá o regime da responsabilidade civil."

  • Gabarito letra A

    Competência: analisando as alternativas, somente a letra A poderia ser o gabarito, porém com ressalvas.

    A Lei Federal que dispõe sobre processo administrativo é a Lei 9.784/1999. Tal lei fixa prazos para a Administração agir, porém em nenhum momento ela menciona expressamente que cabe ação judicial diante da omissão.

    Veja, não estou dizendo que não cabe ação judicial, é claro que cabe! Porém, o fundamento não é a “lei federal que dispõe sobre o processo administrativo”.

    Nesse contexto, a Constituição Federal dispõe que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” (art. 5º, XXXV). Além disso, o art. 5º, XXXIV, “a”, dispõe que “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder”.

    Com efeito, a omissão administrativa, quando a autoridade é obrigada a agir, constitui abuso de poder, passível de controle judicial.

    Enfim, cabe sim ação judicial, mas não seria exatamente a “lei federal que dispõe sobre o processo administrativo” que fundamenta isso, mas sim a própria Constituição Federal. A “lei federal” apenas fixa prazos, determina que a autoridade tome decisões (art. 48), cria o direito de ter ciência das decisões (art. 3º, II), entre outras medidas. Mesmo assim, a letra A é a “melhor resposta”, pois demais itens possuem erros claros, conforme analisado a seguir:

    b) a reclamação administrativa é meio que o administrado tem para obter o reconhecimento de um direito ou a correção de um erro, diretamente perante a Administração. Isso não afasta o direito de o particular mover a ação judicial diante da omissão tratada na questão, pois a omissão administrativa também configura abuso de poder, que é uma espécie de ilegalidade – ERRADA;

    c) e d) a omissão só implicaria na aceitação ou recusa tácita se a lei que regulasse a matéria assim estipulasse – ERRADA

     

    Comentários do Prof. Hebert Almeida

    Estratégia Concursos

  • c) e d) a omissão só implicaria na aceitação ou recusa tácita se a lei que regulasse a matéria assim estipulasse – ERRADAS.

    Herbert Almeida 

  • Art.48 da lei 9.784/99 obriga a administração emitir decisões explicitas

  •  

    Complementando:

     

     

    O silêncio pode consistir em omissão, ausência de manifestação de vontade, ou não.

     

    Em determinadas situações poderá a lei determinar a Administração Pública manifestar-se obrigatoriamente, qualificando o silêncio como manifestação de vontade. Nesses casos, é possível afirmar que estaremos diante de um ato administrativo.

     

    Neste sentido, explica Maria Sylvia Zanella Di Pietro, "até mesmo o silêncio pode significar forma de manifestação da vontade, quando a lei assim o prevê; normalmente ocorre quando a lei fixa um prazo, findo o qual o silêncio da Administração significa concordância ou discordância."

     

    Desta forma, quando o silêncio é uma forma de manifestação de vontade, produz efeitos de ato administrativo. Isto porque a lei pode atribuir ao silêncio determinado efeito jurídico, após o decurso de certo prazo.

     

     

     

     

    FONTE: EMILE DURKHEIM. 

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • Vejamos as opções propostas, à procura da correta:

    a) Certo:

    De fato, uma vez apresentado requerimento administrativo, a Administração tem o dever legal de decidir, sob pena de sua omissão se configurar ilícita, passível de ser remediada tanto na via administrativa (direito de petição), quanto na esfera judicial, à luz do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (CRFB, art. 5º, XXXV). Afinal, ao direito de requerer, corresponde o direito a uma resposta do ente público, sob pena de aquele primeiro se torna letra morta.

    No âmbito da Lei 9.784/99, citada pela Banca, assim dispõem seus arts.

    "Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

    Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

    Logo, em transcorrido o prazo legal para exame do requerimento, sem manifestação (silêncio administrativo), configura-se lesão de direito (à resposta merecida pelo postulante), de modo que o particular pode, sim, buscar tutela judicial para forçar a Administração a emitir uma decisão.

    Inteiramente correta, portanto, esta alternativa.

    b) Errado:

    A omissão administrativa após o transcurso do prazo legal revela, sim, hipótese de lesão de direito, o que autoriza a busca pela tutela jurisdicional, consoante já exposto no item anterior. Por ex: mandado de segurança para compelir a autoridade competente a proferir decisão.

    c) Errado:

    O silêncio administrativo, como regra, não configura aceitação tácita, visto que no âmbito público não vigora a mesma lógica da esfera privada (Código Civil, art. 111).

    d) Errado:

    Não há que se falar, via de regra, em rejeição tácita, baseada no silêncio administrativo, ressalvada a existência de lei específica dispondo nesse sentido. Como regra geral, entretanto, a Administração precisa manifestar-se expressamente a respeito do pedido que lhe foi endereçado, sob pena de configuração de omissão ilícita, com as consequências daí decorrentes.


    Gabarito do professor: A


ID
2363470
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Renata, servidora pública federal, com forte engajamento político, decide disputar as eleições para o cargo de Deputada Estadual. Com isso, requer à sua chefia imediata licença de suas funções no órgão em que presta serviço para as atividades políticas necessárias.” Sobre o caso, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    LEI 8112

     

      Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

     

    Não remunerada : Convenção partidária até a véspera do registro de candidatura

     

    REmunerada: REgistro da candidatura até o décimo dia após o pleito – três meses

     

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  • Da Licença para Atividade Política

            Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

            § 1o  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 2o  A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  • Essa questão precisa de cautela para resolvê-la... demorei mas acertei...

  • Escolha -> véspera do registro = SEM remuneração
    Registro -> 10º dia pós eleição = COM remuneração

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.112

       Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

  • A questão deixa claro que a LICENÇA é para Atividade política - ela só teria direito ao AFASTAMENTO para mandato eletivo caso fosse de fato eleita.

     

    A Licença para Atividade política precede o afastamento para mandato eletivo.

    Na licença o servidor terá um período para escolher o partido, sem remuneração, e essa primeira parte da licença termina na véspera do dia em que fará o registro oficial de sua candidatura. A segunda parte da licença, é compreendida do dia oficial da sua candidatura junto a justiça eleitoral até o 10º dia após as eleições, havendo remuneração por três meses.

     

    PS.: atividade política é DIFERENTE de mandato eletivo que é DIFERENTE de mandato classista.

     

  • O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

     

     

    GABARITO ''D''

  • Não Remunerada:  Escolha em convenção Partidária  =====> véspera do registo

    Remunerada: Registro da candidatura ======> ATÉ O décimo dia após o pleito

     

     

    "Sua curiosidade deve ser maior que seu medo" 

     

     

  • SEM $$ > . durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    COM $$  > A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses. 

    -

    #FÉ!

  • A licença no período que mediar a escolha da convenção partidária até um dia antes do registro da candidatura é FACULTATIVA > sem remuneração

     

    A licença a partir do registro da candidatura até o 10º dia após a eleição é OBRIGATÓRIA > remunerada. 

     

  • SEM REMUNERAÇÃO:

     

    I - ESCOLHA EM CONVENÇÃO PARTIDÁRIA---------------------------------------------------I - VÉSPERA DO REGISTRO DA CANDITADURA

     

    COM REMUNERAÇÃO (PELO PERÍODO DE TRÊS MESES):

     

    I - REGISTRO DA CANDIDTURA -----------------------------------------------------------------I - ELEIÇÃO

  • Art. 86 O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

  • LETRA D

     

    Licença para atividade política

    ·         Sem remuneração, entre o período da escolha partidária até a véspera do registro de sua candidatura, e não é computado como tempo de serviço

    ·         Do registro até o 10° dia seguinte da eleição, receberá remuneração do cargo efetivo, durante três meses. A licença remunerada é contada como  tempo de serviço apenas para efeito da aposentadoria e disponibilidade

  • Colegas, no caso da assertiva "a", o servidor ocupante de cargo em comissão pode tirar licença para exercer atividades políticas?

     

  • Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRE-MS Prova: Analista Judiciário - Direito Administrativo  Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais,  Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990

    Carlos, servidor público federal há onze meses, pretende disputar eleições para uma vaga de deputado federal. Para tanto, protocolou no órgão em que está lotado um pedido de licença do cargo para o exercício de atividade política. 

    e)Carlos tem direito a licença com vencimentos integrais, a partir do registro da candidatura na Justiça Eleitoral até o décimo dia seguinte ao pleito, desde que esse período não ultrapasse três meses.

  • REPETINDO DIFERENTE!

    Lei 8112 Art. 86 Parágrafo 1 * Caso o servidor exerça chefia, direção , assessoramento será afastado somente do dia imediato do registo até 12° dia seguinte às eleições. MÁXIMO 3 MESES!!

    *CURIOSIDADE:    DATAS APROX :  REGISTRO 15/08 A 12° DIA SEGUINTE A ELEIÇÃO 19/10

    MEROS SERVIDORES MORTAIS:

    AFASTADOS DA ESCOLHA EM CONVENÇÃO PARTIDÁRIA -------- S/ REMUNERAÇÃO--------- VÉSPERA DO REGISTRO

  • Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. 

    Entre a escolha em convenção partidária e a véspera do registro da candidatura, o servidor não possui direito à remuneração. Porém, ele pode, em regra, optar por não tirar a licença (continuar trabalhando e recebendo normalmente). ▪ Entre o registro da candidatura e o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor terá direito à remuneração do cargo, pelo período de até três meses

  • Gabarito: D

     

    Licença entre a escolha em convenção e a véspera do registro de candidatura:

    -Facultativa

    -Sem remuneração 

    -NÃO conta como tempo de serviço

     

    Licença entre o registro da candidatura e o 10o dia seguinte ao da eleição:

    -Obrigatória

    -Com remuneração $$$$$ máximo 3 meses

    -Conta tempo de serviço para Aposentadoria e Disponibilidade

     

     

  • Ótima questão, queridos colegas ! Obrigada pelas explicações !

  • Em relação ao item A, o servidor ocupante de cargo em comissão não tirará mera licença, mas sim sairá de forma definitiva (deve-se exonerar do cargo). 

    Súmula TSE 54

    A desincompatibilização de servidor público que possui cargo em comissão é de três meses antes do pleito e pressupõe a exoneração do cargo comissionado, e não apenas seu afastamento de fato.

    -

    “[...] Desincompatibilização. O candidato que exerce cargo em comissão deve afastar-se dele de forma definitiva no prazo de três meses antes do pleito. Art. 1o, II, l, da Lei Complementar no 64/90. [...]”

    (Ac. no 822, de 11.10.2004, rel. Min. Gilmar Mendes.)

    -

    Bons Estudos

  • ·         SEM REMUNERAÇÃO/PRAZO : ESCOLHA EM CONVENÇÃO → VÉSPERA DO REGISTRO.

    ·         COM REMUNERAÇÃO/PRAZO : (SÓ 3 MESES ) REGISTRO DA CANDIDATURA →ATÉ O 10º DIA SEGUINTE DA ELEIÇÃO.

     

    *DICA : OBSERVEM QUE O PERÍODO QUE O SERVIDOR TERÁ REMUNERAÇÃO HÁ DOIS PRAZOS.

    No período que é sem remuneração não há nenhum prazo .  

  • GABARITO: LETRA D

    Da Licença para Atividade Política

    Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 86, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    § 1º O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.

    § 2º A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista o que foi explanado, percebe-se que Renata, servidora pública federal, com base na lei 8.112 de 1990, para disputar as eleições para o cargo de Deputada Estadual, terá direito à licença sem remuneração durante o período entre a sua escolha em convenção partidária e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. Ressalta-se que Renata, mesmo que não ocupe cargo de direção, chefia, assessoramento na Administração Pública federal, terá direito à licença. Por fim, cabe destacar que Renata não poderá acumular a remuneração e o exercício do seu cargo público com o mandato eletivo de Deputado Estadual, mesmo que haja compatibilidade de horários, devendo, neste caso, afastar-se do seu cargo público, para exercer o mandato eletivo, recebendo, obrigatoriamente, o subsídio de Deputado Estadual.

    Gabarito: letra "d".


ID
2363473
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“O Presidente de determinada autarquia federal delega parte de suas competências ao Conselho de Administração, tendo em vista motivos de índole econômica.” Sobre a hipótese, é correto afirmar que a delegação de competência

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    LEI 9784

     

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar PARTE da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

     

    -> ( A competência é delegável , porém só parte dela)

     

    Macete : Tem ET no STJ

     

    Econômica

    Técnica

     

    Social

    Territorial

    Jurídica

  • CUIDADO !!!


    Não confundir competência PRIVATIVA com competência EXCLUSIVA.

    Lei 9784/99
    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    [...]

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • Paulo Roberto, veja o que consta no seu comentário:


    "Por exemplo, no art. 84, constam competências privativas do Presidente da República, sendo que a maioria delas não podem ser delegadas, mas algumas podem, conforme dispõe o art. 84, parágrafo único. Logo, algumas competências privativas podem ser delegadas e outras não."

    É exatamente isso: As competências que podem ser delegadas são meramente privativas (incisos VI, XII e XXV). As que não podem (todos os demais incisos), além de privativas, são exclusivas

  • LEI 9784/99 - CAPÍTULO VI - DA COMPETÊNCIA

     

    Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

     

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

     

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. (ATENÇÃO, POIS: Matérias PRIVATIVAS é que podem ser delegadas, ao contrário do que ocorre com a exclusiva.)

     

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    (Atenção aqui também, pois: AVOCAÇÃO só poderá ser realizada perante órgãos hierarquicamente subordinados, ao contrário do que ocorre com a delegação, que pode ser delegada tanto para subordinados quanto para não hiearqucamente subordinados).

     

  • Alternativa correta: B
     

    privativo

    Significado de Privativo

    adjetivoQue priva: pena privativa de liberdade.Próprio, exclusivo, particular: estacionamento privativo.

    Sinônimos de Privativo

    Privativo é sinônimo de: especial, peculiar, próprio

    Definição de Privativo

    Classe gramatical: adjetivo
    Separação silábica: pri-va-ti-vo
    Plural: privativos 
    Feminino: privativa 


     

    exclusivo

    Significado de Exclusivo

    adjetivoQue exclui, que cabe por privilégio ou prerrogativa; privativo, restrito, especial: direito exclusivo, uso exclusivo.Que repele tudo aquilo que é estranho: amor exclusivo.

    Sinônimos de Exclusivo

    Exclusivo é sinônimo de: individual, restrito

    Definição de Exclusivo

    Classe gramatical: adjetivo e substantivo masculino
    Separação silábica: ex-clu-si-vo
    Plural: exclusivos 
    Feminino: exclusiva 

  •  

     kkkkkkkkk 

  • Gente,cuidado com comentários errados,ñ vamos desencaminhar quem ta começando agora....PRIVATIVA É DIFERENTE DE EXCLUSIVA!!!

  • Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como
    própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua
    competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for
    conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
    Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados
    aos respectivos presidentes.
    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
    I - a edição de atos de caráter normativo;
    II - a decisão de recursos administrativos;
    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • Uma coisa que não compreendi na questão é sobre atos de gestão patrimonial e material produzidos pelo presidente, onde esta a fundamentação destas competências?

  • Problema é que no direito não se pode generalizar.

    Não pode generalizar e dizer que competência privativa pode ser delegada.

    Vai ver se podem ser delegadas as competências privativas do TSE, do TRE, pra quem estuda direito eleitoral.

    Vai ver se podem delegar as competências privativas do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.

    Você tem que entender o real significado da palavra privativa nas competências do órgão que está estudando.

    Agora, competência exclusiva, eu acredito que realmente não se possa delegar.

  • PRIVATIVA.

    Passei lotado e errei.

  • tb nao entendi essa parte "gestão patrimonial"...

    e realmente fica complicado saber o sentido de "privativa"..por ex, no direito tributário as competências privativas são indelegáveis...aqui sabemos q se trata de direito administrativo,mas se na prova as matérias n vierem separadas,fica difícil...a questão generalizou muito ...

    e ACHO

  • Os "atos de gestão econômica" são irrelevantes na questão, o negócio é saber que os atos EXCLUSIVOS não podem ser delegados, já os privativos podem.

     

    Aí, também, temos que agir com intelgiência: não importa saber a diferença entre um e outro. Grave que o EXCLUSIVO não pode, o que for diferente disso, pode.

  • Bizu para nunca mais errar!!

    . Competência Privativa = Delegável (consoante - consoante)
    . Competência Exclusiva = Indelegável (vogal - vogal)

    Bons Estudos!!

  • Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
    Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.
    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
     I - a edição de atos de caráter normativo;
    II - a decisão de recursos administrativos;
    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

  • Caríssimos,

    Essas ideias elecandas nos outros comentários de que "competência privativa pode ser delegada" e que "competência exclusiva não pode ser delegada" não cabem na discussão desse tema. Normalmente, os alunos costumam trazer essa comparação lá do Direito Constitucional.

    A alternativa C só está correta, porque a CONSULPLAN costuma cobrar o texto EXATO da lei e, assim, não há como discutir. Há questões em que essa mesma banca considera como errada alternativa em que ela mudou o verbo apenas por um sinônimo. É triste, mas devemos aprender a lidar com isso.

    BOM ESTUDO E NUNCA DESISTAM!

  • Eduardo está no

     Art 12 § Ú.

  • Gab: letra C

    Atenção aos comentários e gabaritos errados.

  • Eis os comentários sobre cada alternativa:

    a) Errado:

    A delegação cogitada na presente questão seria, sim, juridicamente viável, mesmo porque a existência de subordinação hierárquica não constitui requisito essencial, tudo nos termos do art. 12 da Lei 9.784/99:

    "Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial."

    b) Errado:

    Não há óbice à delegação de atos de gestão contratual, porquanto não se trata de matéria vedada, nos termos da Lei 9.784/99, o mesmo podendo ser dito acerca de competências privativas, uma vez que a lei veda, na realidade, a delegação de competências exclusivas. No ponto, o disposto no art. 13, III, do aludido diploma legal:

    "Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    (...)

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade."

    c) Certo:

    Realmente, seria possível a delegação, visto que a gestão patrimonial não é abarcada pelas hipóteses de vedação. Ademais, a lei proíbe a delegação de competências exclusivas, mas não as competências privativas, as quais, consoante entendimento doutrinário, admitem delegação.

    d) Errado:

    Em rigor, motivos de índole econômica também podem legitimar a delegação de competência, conforme previsto expressamente no art. 12, caput, da Lei 9.784/99, já transcrito nos comentários à letra A.


    Gabarito do professor: C


ID
2363476
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“No curso de aquisição de bens por dispensa de licitação pela Administração Pública, a autoridade competente revoga ato administrativo que requisitou o objeto, fundado em razões de interesse público. Porém, verifica-se que o ato de revogação é celebrado em desconformidade com as exigências legais.” Sobre o caso, é correto afirmar que o ato de revogação

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    LEI 8666

     

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá REVOGAR a licitação por razões de interesse público decorrente de fato SUPERVENIENTE devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, DEVENDO anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    Revogação -> Conveniência e oportunidade

    Anulação -> Ilegalidade ( como a revogação foi feita em desconformidade com o ordenamento jurídico a administração deve anular)

  • Di pietro, junto com Celso Antônio Bandeira de Melo concordam que o ato de revogar algo, é vinculado, e não discricionário, como muitos pensam e a lei da a entender.

  • Perfeito, Paulo. O ato em desconformidade deve ser anulado, pela própria administração ou pelo poder judiciário. Sendo assim um controle de legalidade com efeito ex tunc.
  • Só um complemento que as vezes passa batido e quebra geral.

     

    O art. 49 da 8666 diz:

    [...] devendo anulá-la por ilegalidade,

     de ofício ou

    por provocação de terceiros,[...].

     

    A questão é: se um terceiro solicitar a anulação, a administração não poderá mais revogar. O legislador "amarrou" esse artigo

    para evitar arbitragens administrativas posteriores.

     

     

     

  • “No curso de aquisição de bens por dispensa de licitação pela Administração Pública, a autoridade competente revoga ato administrativo que requisitou o objeto, fundado em razões de interesse público. Porém, verifica-se que o ato de revogação é celebrado em desconformidade com as exigências legais.” Sobre o caso, é correto afirmar que o ato de revogação.

     

    " o ato de revogação é celebrado em desconformidade com as exigências legais.”  >>  Como o ato da revogação foi realizado em desconformidaded com a lei, este ato somente pode ser ANULADO. 

     

    ATO ILEGAL   =    ANULADO

    ATO DISCRICIONÁRIO   =   PODE SER REVOGADO POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA E OU OPORTUNIDADE

  • Fácil fácil.

  • NÃO REVOGA ato que confronta lei, ANULA

  • 1) É ILEGAL = PODE SER ANULADO

    2) É INCOVENIENTE/INOPORTUNO = PODE SER REVOGADO

     

     

    OBS:

     

    LEMBRANDO QUE NÃO SE PODER REVOGAR:

     

    VC PODE DA

     

    V INCULADOS

    C ONSUMADOS

     

    PO PROCEDIMENTOS ADMNISTRATIVOS

    D ECLARATÓRIOS

    E NUNCIATIVOS

     

    DA DIREITO ADQUIRIDO

     

     

     

    GAB B

  • Resuminho básico:

     

    1) ANULAÇÃO da revogação: Sim,é possível!

    Se o ato revocatório for praticado em desconformidade das exigências do ordenamento jurídico.Pode ser feita via adminisstrativa ou judicial.

     

    2) ANULAÇÃO da anulaçãoSim,é possível!

    Tendo algum defeito insanável,o ato anulatório pode ser anulado perante a administração ou judiciário.

     

    3)REVOGAÇÃO da anulação: NÃO é possivel!

    O ato anulatório tem natureza vinculada sendo impossível anulação.

     

    4) REVOGAGÃO da revogação: Sim,é possível!

    Sendo discricionário,o ato revocatório pode ser revogado.Porém,doutrina majoritária NEGA efeito represtinatório à revogação da revogação,ou seja o ato revogador não ressuscita o 1° ato revogado.

  • A declaração de dispensa de licitação é um ato administrativo discricionário.

    Há que se partir da premissa de que a dispensa de licitação opera-se na hipótese em que a disputa, em si, é possível, no entanto, a lei faculta ao agente competente deixar de abrir competição, em vista de circunstâncias peculiares do caso concreto. Veja-se, a propósito, o teor do art. 24 da Lei 8.666/93. Uma vez que a lei não impõe que a licitação seja dispensada, e sim, tão somente, abre a possibilidade de que o agente competente assim decida, fundamentadamente, pode-se concluir que se cuida de ato discricionário. Afinal, o exame das razões que levarão à dispensa, ou não, do certame licitatório, constitui análise a cargo da autoridade competente, à luz de critérios de conveniência e oportunidade, tendo como mote, claro, atender ao interesse público.

    Q101334

  • O ato foi ilegal.

    Sendo assim, é anulado!

    Gab: B

  • A premissa básica de que se deve partir, para a solução da presente questão, está em que o ato de revogação foi praticado em desconformidade com as normas legais, ou seja, a hipótese seria de ato inválido. Firmado este ponto de partida, vejamos as opções:

    a) Errado:

    O exaurimento do objeto, ainda que estivesse presente, constitui aspecto limitador da revogação de atos administrativos. No caso, contudo, por se estar diante de ato viciado, a providência adequada consistiria na anulação, que não é obstada pelo suposto exaurimento de efeitos, justamente porque, ao ser anulado, todos os efeitos até então ocasionados pelo ato nulo são desconstituídos (ex tunc), sendo irrelevante, pois, analisar se o ato a ser anulado já exauriu, ou não, os seus efeitos.

    b) Certo:

    Como acima já pontuado, de fato, a providência a ser adotada pela Administração, diante de ato inválido, seria a sua anulação. Outrossim, esta tanto pode derivar do próprio ente público, com apoio em seu poder de autotutela, como também pode partir da esfera jurisdicional, à luz do princípio do acesso à Justiça (CRFB, art. 5º, XXXV), desde que o Poder Judiciário seja devidamente provocado por quem de direito.

    Sem equívocos, portanto, neste item.

    c) Errado:

    Não é verdade que as hipóteses de dispensa de licitação sejam vinculadas. Ao contrário, a doutrina é firme em sustentar que se cuida de decisão discricionária da Administração, podendo optar, de acordo com o interesse público, pela abertura do certame licitatório, mesmo que em tese esteja presente hipótese de dispensa, tudo baseado em critérios de conveniência e oportunidade.

    d) Errado:

    A revogação pressupõe a prática de ato válido. Não seria o caso aqui versado, uma vez que a Banca foi clara em informar que o ato de revogação teria sido praticado em desconformidade com a lei. Logo, apresentando vício de legalidade, a providência adequada consistiria em sua anulação.


    Gabarito do professor: B

  • Ilegalidade = anulação = ato ilegal.

    Revogação = oportunidade e conveniência - ato legal, válido.


ID
2363479
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“A segunda turma de determinado Tribunal Regional Federal, ao analisar o teor de recurso de apelação, entendeu por bem não aplicar o entendimento adotado em determinada Súmula Vinculante, isso por considerar que, caso o fizesse, dela decorreria vantagem exagerada para uma das partes, caminhando em norte contrário aos referenciais de justiça e razoabilidade. Insatisfeito com esse entendimento, já que o caso concreto se enquadrava à perfeição na hipótese de incidência descrita na Súmula Vinculante, o advogado da parte prejudicada decidiu que levaria a questão ao conhecimento dos Tribunais Superiores.” À luz da sistemática constitucional e do entendimento adotado pelos Tribunais Superiores a respeito da temática, é correto afirmar que o instrumento processual mais adequado e célere a ser utilizado é:

Alternativas
Comentários
  • O recurso cabível contra decisões dos juízes ou tribunais que contrariarem a Súmula Vinculante é a reclamação , a qual deverá ser interposta perante o Supremo Tribunal Federal que, se a julgar procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial, conforme previsão legal do art. 7ºparágrafo 2º da Lei 11.417/2006.

     

    O art. 7º da Lei 11.417/2006 dispõe: Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação . (...) 2º Ao julgar procedente a reclamação, o Supremo Tribunal Federal anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial impugnada, determinando que outra seja proferida com ou sem aplicação da súmula, conforme o caso.

  • e, guardadas as devidas proporções, caiu o tema dessa questão na discursiva para Analista OJAF...;)

  • De acordo com o artigo 103-A, § 3º da CF:

     

    Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.  

  • ALTERNATIVA CORRETA: "A"

    Quando súmula vinculante deixar de ser aplicada caberá reclamação ao STF.

  • Fonte: Comentário de colega aqui do QC

    Contrariou:

    CONSTITUIÇÃO = ADI OU ADIN

    PRECEITO FUNDAMENTAL = ARGUIÇÃO

    SUMULA VINCULANTE = RECLAMAÇÃO.

  • Gab. A

    CUIDADO!

    Não confundam o cabimento da reclamação na esfera judicial com os recursos da esfera administrativa, pois neste caso só há possibilidade de ingresso com reclamação perante o STF após o esgotamento das vias administrativas, o que não é o caso da questão, mas não custa saber:

    Lei 11.417.

    Art. 7º, § 1  Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação será admitido após esgotamento das vias administrativas.

    Abraço e bons estudos.

  • Reclamação não tem natureza jurídica de recurso, nem de sucedâneo recursal e nem de incidente, mas de ação constitucional!

    Quando se trata de reclamação contra decisão judicial (buscando cassá-la), pode ser intentada na pendência de recurso judicial (desde que antes do trânsito em julgado da decisão, já que não cabe reclamação em face de decisão transitada em julgado - Súmula 734/STF), e a inadmissibilidade um não vai interferir no julgamento do outro! O ajuizamento de reclamação não vai excluir o direito de a parte recorrer no prazo legal (e vice-versa)...

    Art. 7º, Lei n.º 11.417/2006 => Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação;

    CESPE => Não se admite o manejo de reclamação constitucional contra ato administrativo contrário a enunciado de súmula vinculante durante a pendência de recurso interposto na esfera administrativa. Todavia, esgotada a via administrativa e judicializada a matéria, a reclamação constitucional não obstará a interposição dos recursos judiciais eventualmente cabíveis e a apresentação de outros meios admissíveis de impugnação;

    Observação importante: quando se tratar de reclamação proposta para garantir a observância de RE com repercussão geral reconhecida ou de acórdão em julgamento de RE/REsp repetitivos, deverá haver o esgotamento das instâncias ordinárias primeiro... o que significa dizer que, se ainda for possível interpor, nesse caso, algum recurso de natureza ordinária, não caberá reclamação;

    Ainda, a reclamação é cabível quando se trata de decisão que descumprir o teor de súmula vinculante (nega-lhe vigência ou aplica indevidamente) não cabendo quando ela aplicar corretamente o entendimento do enunciado (Art. 988, § 4º. CPC);

    Tudo isso que não se confunde com a reclamação intentada contra ato administrativo (buscando anulá-lo) hipótese em que deverá haver o esgotamento das vias administrativas (jurisdição condicionada - exceção ao princípio da inafastabilidade da jurisdição), não sendo cabível na pendência de recurso administrativo;

    Art. 7º, § 1º, Lei n.º 11.417/2006 => Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas


ID
2363482
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“De acordo com o Art. 5º, XIII, da Constituição da República, ‘é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer’. Ednaldo e Túlio, estudantes de direito, travaram intenso debate a respeito da natureza da norma constitucional delineada a partir desse preceito normativo.” À luz da narrativa anterior, é correto afirmar que do referido preceito normativo se obtém uma norma:

Alternativas
Comentários
  • “XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;” 

    Perceba que se trata do direito de liberdade profissional. Direito esse que já podia ser usado desde o surgimento da Constituição. No entanto, a própria Constituição já prevê que o exercício desse direito deverá atender as qualificações que a lei estabelecer. Em outras palavras, nós podemos exercer qualquer trabalho, ofício ou profissão, mas caso surja uma lei regulamentando o exercício desse direito o trabalhador deverá cumprir os requisitos surgidos com a lei para poder continuar a exercer o seu direito de liberdade profissional.

    Fonte: https://www.espacojuridico.com/blog/eficacia-das-normas-parte-ii/

  • Gabarito C

    Sempre que a constituição deixar espaço para que lei venha regulamentar, já fique ligado que não é Norma de Eficácia Plena.

    No caso colocado pela questão ‘é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer’. Fique atento a esses detalhes, isso dá pistas para percebermos que o  referido preceito normativo é de Eficácia Contida.

  • Normas de eficácia contida, portanto, são aquelas em que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos a determinada matéria, mas deixou margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do Poder Público, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nelas enunciados.”

    Gab."C"

  • Exemplo da situação:

    bacharéis em direito só podem advogar se forem aprovados no exame da OAB e inscrito em seus quadros. Ou seja, uma lei adveio e restringiu a norma constitucional. Eficácia contida.

    Antes de 1994, qualquer bacharel em direito poderia ser advogado, já que o exame era facultativo. Para o nosso bem, tornou-se obrigatório.

  • Normas de eficácia contida: Aplicabilidade: Imediata - aptidão para produzir efeitos imediatos, Direta - não depende de complementação de lei para produzir efeitos, Não integral - cabe restrição

  • Veja dicas para diferenciar as “contidas” das “limitadas”:

     

    1) Em regra, sempre que houver expressões como “salvo disposição em lei” será norma de eficácia contida.

    2) Em regra, sempre que tiver expressões como “a lei disporá”, “nos termos da lei” ou “lei complementar” será norma de eficácia limitada.

    3) Enquanto não houver Lei a disciplinar norma de eficácia contida, esta poderá ocorrer de forma plena. Na norma de eficácia limitada ocorre o contrário, pois é impossível o seu exercício enquanto não houver a sua regulamentação, observe:

  • "estabelecidas em lei" --> Eficácia contida.

    "na forma da lei" --> Eficácia limitada.

  • É contida, e não limitada, pois a norma já diz ser livre o exercício de qualquer trabalho, ou seja, já tem eficácia imediata e direta, mas a lei determinará as qualificações necessárias, ou seja, a lei restringirá, sendo norma de eficácia não integral.

    Bem parecido com o dito pela Natalia Fernandes.

    Boa, Angel Concurseira.

  • EXEMPLO CLÁSSIIIICO DE NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA ( OU RESTRINGÍVEL).. Que é aquela em que poderá haver uma lei posterior restringindo o alcance da lei!

    Todaaaaaaa, eu disse tooooooooooda, banca pergunta isso..

     

  • AS NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA OU  PROSPECTIVA (DE CARÁTER IMPERATIVO OU COATIVO, obrigando à determinada conduta) TÊM APLICABILIDADE DIRETA E IMEDIATA, MAS POSSIVELMENTE NÃO INTEGRAL. EMBORA TENHAM CONDIÇÕES DE, QUANDO DA PROMULGAÇÃO DA NOVA CONSTITUIÇÃO, PRODUZIR TODOS OS SEUS EFEITOS (eficácia plena), PORÉM PODERÁ A NORMA INFRACONSTITUCIONAL REDUZIR A SUA ABRANGÊNCIA.

     

    OU SEJA, É LIVRE EXERCER QUALQUER TIPO DE PROFISSÃO, MAS PARA SER MÉDICO, POR EXEMPLO, TEM QUE ATENDER AS EXIGÊNCIAS LEGAIS.

     

    EXEMPLOS:

    ''O civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;''

    ''É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;''

    ''É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;''

     

     

     

    GABARITO ''C''

  • Aplicabilidade das Normas Constitucionais:

    1) PLENA: direta, imediata, integral. São as normas completas e que não precisam de outras normas para ter validade;

    2) LIMITADA: aplicabildade é mediata (futuro), é aquilo que se almeija atingir. é reduzida, ou seja, é incompleta. Também conhecida como "normas programáticas". Depende de leis

    3) CONTIDA: aplicabilidade direta, imediata, mas não integral. A CF/88 permite quenormas infraconstitucionais reduzam a sua aplicabilidade. Norma de eficácia redutível ou restringível.

    RESPOSTA: item C

  • Alternativa correta -- C -- De eficácia contida

    No art. 5°, XIII CF nos diz (em outras palavras): " você pode exercer qualquer profissão, desde que tenha as qualificações necessárias". essas qualificações são estabelecidas em leis infraconstitucional, ou seja, além do art. 5,° XIII,CF  a profissão será regulamentada com a complementação da lei infraconstitucional. Isso é uma lei de eficácia contida, pois necessita de outra lei para ter sua eficácia.

    Exemplo

    Profissão: Advogado

    Quem almeja ser um advogado, deve seguir alguns passos que são estipulados na lei: art. 5°, XIII CF + lei Infraconstitucional 8.906 art. 3º :

    Após a graduação o estudante é obrigado obter aprovação no exame da OAB, para exercer livremente sua profissão. Isso está previsto na constituição (art. 5,° XIII) condicionada a complementação da lei Infraconstitucional (lei 8.906 art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

    Espero que tenha ajudado, bons estudos!

  • Contidas

    •São autoaplicáveis, mas restringíveis, isto é, estão sujeitas a limitações ou restrições •Aplicabilidade direta ,imediata e possivelmente nãointegral

  • LETRA C 

     

    Normas de eficácia contida ou restringível são aquelas que tem aplicabilidade direta, imediata, mas não integral, pois admitem que seu conteúdo seja restringido por norma infraconstitucional, o que ocorre, por exemplo, no enunciado no art. 5º, XIII, CF (Lepore, Paulo - Revisaço Magistratura Estadual - 4ª ed, editora juspodivm, 2016).

  • Quando comecei a ler a questão pensei: "Fu...vão colocar limitada e contida..." mas nao...

  • Ednaldo e túlio devem concluir que a norma constante do art. 5º, XIII, CF/88, é uma norma de eficácia contida, visto que pode vir a sofrer restrição por legislação infraconstitucional. Deste modo, nossa alternativa correta é a ‘c’.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da classificação das normas constitucionais. Vejamos:

    Normas de eficácia plena: apresentam aplicabilidade direta, imediata e integral, não dependendo de legislação posterior para sua inteira operatividade, ou seja, independem da intermediação do legislador, desta forma, seus efeitos essenciais (sua eficácia positiva e negativa) ocorrem desde sua entrada em vigor. Não admitem restrições infraconstitucionais, mas é possível a sua regulamentação. Um exemplo é aquela encontrada na CF, art. 145, §º 2.

    Normas de eficácia limitada ou reduzida: apenas manifestam a plenitude dos efeitos jurídicos objetivados pelo legislador constituinte após a interferência do legislador ordinário através da produção de atos normativos previstos ou requeridos pela Constituição Federal. Sua aplicabilidade é indireta, mediata e reduzida. No entanto, embora a eficácia positiva não seja sempre presente, a eficácia negativa sempre acontecerá, no sentido de não recepcionar a legislação anterior incompatível e de proibir a edição de normas em sentido oposto as duas determinações. Um exemplo é aquela encontrada na CF, art. 25, §3º.

    Normas de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos: tais normas estabelecem uma finalidade e/ou um princípio, mas sem obrigar o legislador a atuar de determinada forma, o que se requer é uma política capaz de satisfazer determinados fins. Um exemplo é aquela encontrada na CF, art. 6º.

    Normas de eficácia contida: apresentam aplicabilidade direta, imediata, mas possivelmente não integral. Elas são aptas a regular os interesses relativos ao seu conteúdo desde sua entrada em vigor, ou seja, não dependem da atuação do Poder Legislativo, no entanto, pode ocorrer a atuação legislativa no sentido de reduzir sua abrangência. Apresentam eficácia positiva e negativa. Porém, caso não haja a elaboração da norma regulamentadora restritiva, a sua aplicabilidade será integral, como se fossem normas de eficácia plena passíveis de restrição. Um exemplo é aquela encontrada na CF, art. 5º, XIII. XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. Ou seja, qualquer pessoa pode optar por ser advogado, mas apenas poderá atuar como tal, caso seja inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.

    Agora vejamos cada uma das alternativas:

    A. ERRADO. Trata-se de norma de eficácia contida.

    B. ERRADO. Trata-se de norma de eficácia contida.

    C. CERTO. Trata-se de norma de eficácia contida.

    D. ERRADO. As normas de eficácia contida apresentam aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integral.

    Gabarito: Alternativa C.

    Fonte: Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional. 13.ed. rev., ampl. e atual. Salvador: Ed. JusPodivm, 2018.


ID
2363485
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Ednaldo, assessor jurídico do Prefeito Municipal, elaborou o edital do concurso público destinado ao provimento de diversos cargos da Administração Pública Municipal. Como a legislação municipal não detalhava os requisitos a serem observados, Ednaldo, ao redigir as cláusulas do edital, previu, (I) como fase eliminatória do concurso, a realização de exame psicotécnico; (II) que a nomeação dos aprovados para os vinte cargos vagos observaria critérios de conveniência e oportunidade da Administração; e, (III) que os cargos que exigissem grande rigor físico, como o de guarda municipal, cujo expediente seria cumprido de pé, na rua, somente seria acessível aos menores de sessenta anos. Por fim, o edital foi aprovado pelo Prefeito Municipal e publicado na imprensa oficial.” Considerando o teor das regras e princípios estabelecidos na Constituição da República e a interpretação que tem recebido, em especial pelo Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Encontrei súmulas sobre a primeira a terceira:

    Clásula I - De acordo com a Súmula Vinculante nº 44, só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

    Cláusula III - De acordo a Súmula 14, não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público. Somente a lei pode fazer tal restrição

     

    Sobre a segunda, quem souber a base, por favor, comente aqui ;)

  • Letra B. Todas são inconstitucionais

    I - Súmula 686 STF: Somente por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidatos a concurso público

     

    II - se tiver algum colega aí para esclarecer melhor.

     

    III- Súmula 683 STF: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
    art. 7º, XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

    É necessário uma lei que determina a restrição de idade miníma ou máxima para o exercicio do cargo. Essa restrição etária deve ser justificada de acordo com as astibuições do cargo. Portanto não é o edital que determina qual o limite de idade e sim a Lei.

     

     

    #força#foco#fé
    "Para obter algo que nunca teve, você precisa fazer algo que nunca fez."

     

     

  • Acredito que a correção da clásula II, seria a nomeação de acordo com a ordem de classificação dos aprovados e não pela conveniência e oportunidade.

  • Acho que o erro da II é porque a nomeação deverá ocorrer de acordo com a classificação dos aprovados.

  • Complementando a assertiva II: 

     

    "Dentro do prazo de validade do concurso, a Administração poderá escolher o momento no qual se realizará a nomeação, mas não poderá dispor sobre a própria nomeação, a qual, de acordo com o edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa forma, um dever imposto ao poder público. Uma vez publicado o edital do concurso com número específico de vagas, o ato da Administração que declara os candidatos aprovados no certame cria um dever de nomeação para a própria Administração e, portanto, um direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado dentro desse número de vagas." (RE 598099, Relator Ministro Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, julgamento em 10.8.2011, DJe de 3.10.2011, com repercussão geral - tema 161)

     

    Portanto, se o candidato foi aprovado dentro das 20 vagas, a administração não poderá observar critérios de conveniência e oportunidade, e sim nomeá-los.

  • O item  II não está claro.

  • Também achei o item II impreciso. No próprio RE, algumas linhas antes do negrito que o Leno colou, tem escrito: "Dentro do prazo de validade do concurso, a Administração poderá escolher o momento no qual se realizará a nomeação...". No texto original do RE, a palavra 'momento' aparece até em destaque. Ou seja, as vagas são indisponíveis, de fato, mas a Adm. Pública tem a discricionariedade de, durante o prazo de validade, nomear quando for mais oportuno.

  • Realmente, a Administração não pode deixar de nomear os aprovados dentro do número de vagas...mas essa nomeação observa critérios de conveniência e oportunidade dentro do prazo de validade do concurso...eu acho...

  • Infelizmente a questão está redigida de forma a não permitir o completo entendimento do assunto. Logicamente que tais restrições devem estar previstas na lei, no entanto, também devem estar no edital. O enunciado não diz que inexistia tal lei no municipio, apenas diz que não havia lei para dirigir a maneira como deveria ser o edital. Entrei com recurso, vamos ver no que dá.

  • Questão totalmente capisiosa. Tanto a questão da exigência de exame psicotécnico quanto limite de idade são pontos que devem ter lei específica exigindo-lhes. Mas a questão nada disse sobre isso, falou apenas sobre o EDITAL. O edital se estiver seguindo a lei de atribuição do cargo está em perfeitas condições de legalidade. 

    Lamentável.

  • ALGUMAS CONSIDERAÇÕES:

     

     

    ''... como a legislação municipal não detalhava os requisitos a serem observados, Ednaldo, ao redigir as cláusulas do edital, previu, (I) como fase eliminatória do concurso, a realização de exame psicotécnico; (II) que a nomeação dos aprovados para os vinte cargos vagos observaria critérios de conveniência e oportunidade da Administração; e, (III) que os cargos que exigissem grande rigor físico, como o de guarda municipal, cujo expediente seria cumprido de pé, na rua, somente seria acessível aos menores de sessenta anos ...''

     

     

     

    1) VOCÊ NÃO PODERIA DEIXAR PASSAR BATIDO QUE NÃO HOUVE LEI DISCIPLINANDO AS MATÉRIAS

     

    2) COMO NÃO HÁ LEI DISCIPLINANDO, AS LIMITAÇÕES QUANTO A EXAME PSICOTÉCNICO E DISCRIMINAÇÃO DE IDADE P/ O CARGO DE GUARDA MUNICIPAL, SAÕ INCONSTITUCIONAIS, UMA VEZ QUE SE EXIGE LEI EM TAL SENTIDO.

     

    3) SE HOUVESSE LEI, ALIADO AO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE, A DISCRIMINAÇÃO SERIA TOTALMENTE POSSÍVEL

     

    4) EXAME PSICOTÉCNICO TBM EXIGE LEI DE CARREIRA DISCIPLINANDO

     

    5) QUANDO A DISCRICIONARIEDADE PARA NOMEAÇÃO, SABEMOS QUE O STF TEM ENTENDIMENTO QUE A APROVAÇÃO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS DO CERTAME, GERA DIREITO ADQUIRIDO SUBJETIVO PARA O MESMO. PORTANTO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM DISCRIONARIEDADE.

     

     

     

    GAB B

  • Como não há lei, tudo inconstitucional. Kkkk 

  • "Como a legislação municipal não detalhava os requisitos a serem observados..." chave da questão!!!

    Cai igual patinho...aff

  • Momento de nomeação segue a conveniencia da ADministração respeitando o número de vagas e validade do edital

  • Pelo Santo amor de DEUS. Evidente que quem passa dentro do número de vagas tem direito à nomeação. Porém a administração não é obrigada a nomear todos de uma só vez e sim usando o critério da conveniência e oportunidade . ITEM II CONSTITUCIONAL.

    Veja só um exemplo:

     

    Imagine que é feito um concurso para contratar 400 agentes penitenciários para atuar nas novas penitenciárias que estam em construção, em fase de acabamentos. A primeira fica pronta  e precisará de 100 agentes. Pergunto: a ADM nomeia todos os quatrocentos aprovados para ficar 300 sentados? Evidente que não! Serão nomeados na medida que forem inaugurando as penitenciárias, desde que não ultrapasse a validade do concurso. Ou seja: observando a CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE!

  • A questão se encontra desatualizada, vez que o STJ decidiu constitucional a não chamada de aprovados dentro das vagas:

    http://newscapital.com.br/2943/garantia-de-nomeacao-para-aprovados-em-concursos-esta-ameacada.html

  • Comentários do site exponencial > As cláusulas descritas em I e III são inconstitucionais devido a não previsão em lei. O poder constituinte reformador, por intermédio da EC nº 19/1998 possibilitou ao legislador infraconstitucional estabelecer em lei requisitos diferenciados de admissão em concursos públicos quando a natureza do cargo o exigir (art. 39, § 3°, CF/88).

    Dessa maneira, é constitucionalmente legítima a previsão em edital de requisitos diferenciados de admissão desde que haja previsão legal- definindo quais são os critérios- e razoabilidade da previsão, afinal, conforme entendimento da Suprema Corte, a distinção só será constitucionalmente legítima quando justificada pela natureza das atribuições dos cargos a serem preenchidos.

    A cláusula II está incorreta, pois, conforme entendimento do STF, havendo cargo vago, há direito líquido e certo à nomeação de candidato aprovado.


    Eu entendi o item II assim: se o edital dizia que havia provimento de vagas NÃO PODERIA SER POR CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE. A prefeitura não pode optar por não nomear!


    Vejam o edital do MPU 2018!!

    10º CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA 


    Se há provimento o MPU não pode escolher se vai nomear ou não!!

  • A alternativa II afirma que a nomeação dos aprovados observará critérios de oportunidade e conveniência, mas não em relação ao que. Por exemplo, se a ADM usasse tais critérios para definir a ordem de nomeação dos aprovados, a afirmativa estaria errada; já se utilizasse da conveniência e oportunidade para definir o momento das nomeações, a questão se tornaria correta. Pela imprecisão no texto, seria passível de anulação, ao meu ver...

  • O Supremo Tribunal Federal possui compreensão consolidada no sentido de que:

    i) o exame psicotécnico, como etapa de concurso público, embora possível, precisa estar previsto em lei para o respectivo cargo público;

    Neste sentido, dentre tantos outros, confira-se:

    "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. EXAME PSICOTÉCNICO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido da possibilidade da exigência do exame psicotécnico quando previsto em lei e com a adoção de critérios objetivos para realizá-lo. Precedentes.
    (AI-AgR 745.942, rel. Ministra CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, 26.05.2009)

    ii) a nomeação de candidatos aprovados, dentro do número de vagas previsto no edital, constitui direito subjetivo, não se tratando, portanto, de mera expectativa de direito, submetida a critérios de conveniência e oportunidade; e

    Assim, é ler:

    "Dentro do prazo de validade do concurso, a Administração poderá escolher o momento no qual se realizará a nomeação, mas não poderá dispor sobre a própria nomeação, a qual, de acordo com o edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa forma, um dever imposto ao poder público. Uma vez publicado o edital do concurso com número específico de vagas, o ato da Administração que declara os candidatos aprovados no certame cria um dever de nomeação para a própria Administração e, portanto, um direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado dentro desse número de vagas."
    (RE 598.099, rel. Ministro GILMAR MENDES, Plenário, 10.08.2011)

    iii) a limitação de idade, além de ter de guardar pertinência direta e razoabilidade com as funções a serem desempenhadas, também precisa ostentar base legal.

    "ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ESTADO DE SERGIPE. CONCURSO PÚBLICO. POLICIAL MILITAR. FIXAÇÃO DE IDADE LIMITE EM EDITAL. IMPOSSIBILIDADE. PREVISÃO EM LEI POSTERIOR. APLICAÇÃO RETROATIVA. DESCABIMENTO. PRECEDENTES. 1. O Supremo Tribunal Federal possui a orientação pacífica de que é legítima a limitação de idade máxima para a inscrição em concurso público, desde que instituída por lei e justificada pela natureza do cargo a ser provido. 2. Segundo o firme entendimento desta Corte, os requisitos para a inscrição em concurso público devem ser aferidos com base na legislação vigente à época de realização do certame. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.
    (RE-AgR 595.893, rel. Ministro TEORI ZAVASCKI, 2ª Turma, 10.06.2014)

    Com apoio nas premissas acima, é de se concluir que todas as regras editalícias cogitadas na presente questão seriam inconstitucionais, porquanto, em relação aos itens "i" e "iii" acima, não teriam base legal, sendo fruto, na verdade, apenas de exigência do edital, sem amparo expresso em lei, o que malfere a jurisprudência do STF.

    E, no tocante ao item "ii", a regra também agride a compreensão firmada por nossa Suprema Corte, na linha da qual a nomeação de candidatos aprovados, dentro do número de vagas, não fica submetida à conveniência e oportunidade da Administração, mas sim, constitui direito subjetivo dos candidatos.

    Do acima exposto, a única alternativa correta reside na letra B.


    Gabarito do professor: B


ID
2363488
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Edgar nasceu em território brasileiro em 1990, sendo filho de Jean e Helene, cidadãos franceses que estavam na República Federativa do Brasil a serviço da sucursal de uma importante sociedade empresária com sede na França. Logo após o nascimento, Edgar foi levado pelos seus pais para a França e lá permaneceu durante dezenove anos, até que decidiu voltar ao Brasil e aqui residir em caráter definitivo, trabalhando na mesma sociedade empresária que empregara seus pais no passado. Com o passar dos anos, acalentou o desejo de concorrer a um mandato eletivo no Brasil.” Considerando os dados informados, é correto afirmar que Edgar:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito está correto, é letra A.

     

    É uma empresa: "...a serviço da sucursal...sociedade empresária...". Uma empresa privada francesa (Ex. L'ORÉAL) eles estavam a serviço da empresa e não do governo francês.

     

    Portanto, ele é brasileiro nato.

     

    CF/88

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

    Bons estudos.

  • "a serviço da sucursal de uma importante sociedade empresária com sede na França" = Não está a serviço da França, portanto será considerado brasileiro nato.

  • Muito mal elaborada a questão . Faltando informação , como por exemplo se o Edgar se manifestou na vontade de adquirir a cidadania após os 18 anos. 

     

  • Essa é uma típica pegadinha, eles jogam com o fato da empresa em questão não ser ligado ao governo Francês, caso fosse, Edgar NÃO seria considerado brasileiro NATO

  • Mal formulada

    Gabarito A

  • Kellen,

    Só seria exigida a opção pela nacionalidade brasileira se o nascimento tivesse ocorrido no exterior e pelo menos um dos genitores fosse brasileiro.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    [...]

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • Letra (a)

     

    Por ter nascido no Brasil e seus pais não estarem a serviço da França (trabalhavam numa empresa privada), Edgar é brasileiro nato, enquadrado no art. 12, I, “a”, da CF/88.

  • 2011

    Se um embaixador de país estrangeiro, em exercício no Brasil, e sua esposa, também estrangeira, tiverem um filho nascido em território brasileiro, esse filho será considerado brasileiro nato.

    errada

     

    Ano: 2015Banca: CESPEÓrgão: TRE-GOProva: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira que esteja no exterior a serviço do Brasil ou de organização internacional.

    errada


  • Brasileiro Nato

    É importante afirmar que nosso país adotou o critério do ius solis, como observa-se na Constituição Federal de 1988, no art. 12, I, comentaremos abaixo do texto legal:

    a) os nascidos no República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    Entende-se que, serão considerados brasileiros natos aqueles que nascidos em território nacional, daí dizer que é aplicável o fator do ius solis, mas de pais estrangeiros e que estes não estejam a serviço de seu país.

    P. ex. Um casal de holandeses passam a residir no Brasil, posteriormente, nasce um filho deles, este será brasileiro, devido aoius solis. Porém, esta regra é relativa, eis que deverá sempre observar as regras impostas pelo direito internacional.

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

    Consideram-se brasileiros natos, aqueles que mesmo tendo nascido no território estrangeiro sejam filhos de pai ou mãe brasileiros e qualquer deles esteja a serviço do Brasil, seja na administração pública direta ou indireta.

    P. ex. ministro das relações exteriores viaja como sua mulher para Índia, ao qual esta venha a ter uma criança no território indiano, no mesmo momento em que o ministro trabalhava. Cumpre observar que não só atividade diplomática deve-se enquadrar no caso de serviço do Brasil, como qualquer função ligada a atividade da União, Estados, Municípios ou autarquias.

    c) Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Neste caso, podemos dividir o texto de lei em duas situações:

    A primeira parte é decorrente de estrangeiro nascido no exterior, mas de pai ou mãe brasileira, e que seja registrado em repartição brasileira.

    P. ex. Um casal de brasileiros passa as férias em Nova York nos Estados Unidos, um dia antes de embarcar para o Brasil tem seu bebê no território americano, para que não perca a nacionalidade (ius sanguinis), o pai registra a criança numa sede diplomática brasileira nos Estados Unidos.

    A segunda parte, pode-se dizer que é optativo para aquele que venha a residir no Brasil à escolha da nacionalidade brasileira, depois de atingida a maioridade (legal), daí chamar-se de nacionalidade potestativa, pois depende da exclusiva vontade do filho.

  • uma importante sociedade empresária com sede na França Vs a Serviço do País.

    -

    #FORÇA!

  • Eles estavam a serviço da EMPRESA PRIVADA e não de país de origem (FRANÇA), portanto, brasileiro nato.

  • Pessoal, na boa, antes de sair reclamando da questão, leiam a Constituição pelo menos, pra não falar besteira.

  • Questão bacana pra abrir os olhos quando começamos a fazer as questões no automático, depois dessa vou ficar mais atenta rsrs

  • Os franceses estavam a serviço de uma empresa privada que, embora tenha sido constituída sob as leis da França, não pertencem a um ente do governo francês. Esse é o pulo do gato.

    Abs

  • Terminando de ler o enunciado, já sabia a resposta, mas terminei marcando errado.. Nãarnn

     

    #Deusnocomandosempre

  • Jus Soli (Direito de solo)

    No sistema do “Jus Soli”, a nacionalidade originária é obtida em virtude do território onde o indivíduo tenha nascido. Logo, não importa a nacionalidade dos pais.

    A questão trouxe a regra.

     

    Gabarito: "A"

  • LEMBRA SEMPRE DOS TURISTAS ARGENTINOS de férias no Brasil ! 

     

    VIDE  Q793781

     

    Art. 12. São brasileiros:

                                           I - NATOS:   NACIONALIDADE ORIGINÁRIA

     

     

    a)      os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes NÃO estejam a serviço de seu país;               JUS SOLI

     

    Ex.:  Turista Argentino de férias no Brasil.

     

    OBS:   Um filho de pais estrangeiros, sendo que um deles, ou ambos, estejam no Brasil a SERVIÇO DE SEU PAÍS nasce em território brasileiro:         NÃO será brasileiro nato.

     

     

    SE OS PAIS ESTIVEREM NO BRASIL A SERVIÇO DO ESTADO DE ORIGEM, AINDA QUE NASCIDA EM NOSSO TERRITÓRIO, A PESSOA NÃO SERÁ BRASILEIRA NATA.

    SE AO MENOS UM DOS PAIS ESTIVER A SERVIÇO DO PAÍS DE ORIGEM, e não for BRASILEIRO.

    EX.:   o brasileiro João tem um filho com Mary, norte americana, que está em nosso país. Ricardo, filho do casal, será brasileiro nato, independentemente do motivo pelo qual Mary esteja no Brasil.

     

     

    SENDO BRASILEIRO NATO, NÃO PODERÁ, EM NENHUMA HIPÓTESE, SER EXTRADITADO.

     

    b)     os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;    jus sanguinis

     

    OBS.:    significa qualquer serviço prestado por órgão ou entidade da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.             

    Ex.: Servidor do Banco do Brasil no exterior.

     

     

     

    c)      BRASILEIRO NATO:        os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente (NATO) OU venham a residir na República Federativa do Brasil (+) e optem, EM QUALQUER TEMPO, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

     

    OBS.: A nacionalidade POTESTATIVA será adquirida quando o indivíduo nasce no exterior, filho de pai brasileiro ou mãe brasileira, e não é registrado em repartição brasileira competente.

     

     

    (FCC / MPE-SE - 2009) Segundo a Constituição Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter mais direitos do que o brasileiro naturalizado, caso a Constituição estabeleça a distinção.

    A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

  • Me parece que tem algo errado c esse gabarito, segundo a CF88:

     

    CF88) Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

     

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes NÃO estejam a serviço de seu país;

     

    A questão diz:

     

    "filho de Jean e Helene, cidadãos franceses que estavam na República Federativa do Brasil a serviço da sucursal de uma importante sociedade empresária com sede na França

     

    Ou seja, o Gabarito A é contrario a norma constitucional.

     

     

     

  • Grace, não confunda. Eles estavam a serviço de sucursal de empresa e não a serviço do país deles. A serviço do país é se eles fossem, por exemplo, servidores do governo francês em alguma missão do país no Brasil.
  • Correta. A

    Excelente questão....


    Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; ( Ou seja, desde que os pais não estejam a serviço do GOVERNO do seu páis de origem ).

  • Os pais não estavam a serviço do seu país nasceu no Brasil é brasileiro nato

  • É brasileiro nato, podendo concorrer a qualquer cargo eletivo caso preencha os demais requisitos exigidos. 

     

     

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

     

     

  • Gabarito: A.

     

  • Questão inteligentíssima ! 

  • Cai na pegadinha de os pais estarem aqui a trabalho. Mas não era a serviço do seu país. Bullchips! :D

  • ohhhhhhhhhhhhh!!!!!! a consulplan nos surpreendendo com questoes fodasticas

  • Boa questão, assim como a Aline Mota, caí na pegadinha de os pais estarem a trabalho, mas não a serviço do seu país, aí quando vc clica no botão e espera a resposta carregar, percebe que fez uma burradinha, mas n dá tempo de cancelar rsrs.

  • Sucursal = Filial . 

    Essa é a sacada .

    "trabalhando na mesma sociedade empresária que empregara seus pais no passado."

     

    Consulplan surpreendendo .

  • Perfeita questão

  • Eu acertei esta, mas fica a pergunta: o cara sempre morou na França, logo, fala francês. Seria preciso aprender o português? Seria engraçado

  • GABARITO A

     

    Nasceu no Brasil, filho de pais estrangeiros que não estejam a serviço de seu país, é brasileiro NATO.

  • "a serviço da sucursal" Não me concedeu o acerto da questão, que pelo visto é muito boa! 

  • CF: Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    A expressão "a serviço do país" deve ser entendida com a serviço da FRANÇA (PJ direito público externo), e não para uma empresa privada. Portanto, já que seus pais não estavam a serviço da FRANÇA, mas sim de uma empresa privada com sede na França, Edgar será brasileiro NATO, podendo em decorrência disso concorrer a qualquer cargo político, desde que preencha os outros requisitos exigiveis.

     

    GABARITO: A

  • Quando a questão disser que os pais estão a trabalho, sempre verificar se é alguma atividade de governo do país de origem. 99% das pegadinhas envolvem estar a serviço sim, só que de uma empresa privada ou de um terceiro país que não é o deles.
  • Sucursal = filial.

  • É nato porque nasceu no Brasil e os pais não estavam a serviço do PAIS.

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 12, caput, I, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:"São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira".

    Artigo 12, § 3º, da CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Significado da palavra "sucursal" = filial de uma empresa.

    Informação complementar:

    A respeito da nacionalidade, o Brasil adota o critério jus soli (direito do solo) e permite, em determinados casos, a adoção do critério jus sanguinis (direito de sangue, de ascendência). Assim, é brasileiro nato tanto aquele que nasceu no solo brasileiro - desde que seus pais, se estrangeiros, não estejam a serviço de seu país - (jus soli) quanto aquele que não nasceu no Brasil, mas: a) é filho de pai brasileiro ou mãe brasileira a serviço da República Federativa do Brasil no exterior quando do seu nascimento; b) é filho de pai brasileiro ou mãe brasileira e foi registrado em repartição brasileira competente no estrangeiro; c) é filho de pai brasileiro ou mãe brasileira, veio residir no Brasil e optou, em qualquer momento após a maioridade, pela nacionalidade brasileira (jus sanguinis).

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - CORRETA! Edgar é filho de franceses, mas nasceu em solo brasileiro e seus pais não estavam a serviço da França (trabalhavam em filial de empresa privada francesa). Edgar é, portanto, brasileiro nato e pode ocupar qualquer cargo privativo de brasileiro nato.

    Alternativa B - Incorreta. Edgar é brasileiro nato, não naturalizado.

    Alternativa C - Incorreta. Edgar é brasileiro nato pelo critério jus soli e não precisa se registrar em repartição brasileira.

    Alternativa D - Incorreta. Edgar não é estrangeiro; é brasileiro nato porque nasceu em solo brasileiro e seus pais, estrangeiros, não estavam a serviço de seu país.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • Questões muito semelhantes para treino:

    Q826537

    Q777911

    Q787827    

    Q793781    

    Q782839

  • Vamos assinalar a assertiva ‘a’ como única correta, pois Edgar é brasileiro nato, nos termos do art. 12, I, ‘a’, CF/88: “são brasileiros natos: os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país”. 

  • brasileiro nato pelo requisito jus solisss


ID
2363491
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Dois estudantes de direito travaram intenso debate a respeito da classificação das situações em que a Constituição da República Federativa do Brasil dispõe sobre a responsabilidade civil do Poder Público, bem como dos seus elementos estruturais. Para tanto, identificaram (I) o dever de indenizar o condenado por erro judiciário (Art. 5º, LXXV); (II) a responsabilidade civil da União por danos nucleares (Art. 21, XXIII); e, (III) a responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público e das de direito privado prestadoras de serviços públicos pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros (Art. 37, §6º).” Considerando a interpretação prevalecente da sistemática constitucional, em especial no âmbito do Supremo Tribunal Federal, assinale a única proposição correta dentre as alternativas a seguir.

Alternativas
Comentários
  • TRF-4 - APELAÇÃO CIVEL AC 50468062520114047000 PR 5046806-25.2011.404.7000 (TRF-4)

    Data de publicação: 18/12/2013

    Ementa: ADMINISTRATIVO E RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA DO ESTADO. SUPOSTA PARTICIPAÇÃO EM CRIME DE TRÁFICO INTERNACIONAL DE MULHERES. ABSOLVIÇÃO EM AÇÃO PENAL. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL. ALEGAÇÃO DE ERRO JUDICIÁRIO. NÃO CONFIGURAÇÃO. 1. A indenização por erro judiciário tem previsão expressa na Constituição Federal de 1998, em seu artigo 5º, inciso LXXV: "LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença". 2. O Supremo Tribunal Federal, em inúmeras oportunidades, assentou que a regra geral é de que a responsabilidade objetiva do Estado não se aplica aos atos do Poder Judiciário, a não ser nos casos expressamente declarados em lei (Ministro Moreira Alves, Resta nº 111.609-9, julgado em 11.12.1992, DJU de 19.03.1993; ainda RTJ 59/783, Relator Ministro Thompson Flores; RExt nº 505.393-8, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, julgado em 26.06.2007, DJU de 05.10.2007). 3. Na hipótese dos autos, verifico que não procedem as alegações da autora uma vez que, de fato, houve envolvimento da mesma nos fatos apurados pela investigação criminal, embora tenha sido absolvida das acusações objeto da ação penal.

  • I - Em relação aos atos judiciais, em regra, não há responsabilidade do estado.

    De acordo com o STF, há duas exceções: a) erro na condenação criminal ou prisão além do tempo; b) dano por decisão proferida com dolo/culpa/erro grosseiro. Nesses casos, há responsabilidade objetiva do estado.

     

    II - Segundo a doutrina majoritária, aplica-se a teoria do risco integral.

     

    III - De acordo com a CF/88, no art. 37, § 6º: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (Responsabilidade Objetiva - atos comissivos)

    De acordo com a doutrina, em regra, a responsabilidade por omissão dá-se de forma subjetiva.

     

    Portanto, a alternativa B é a única correta.

  • eu recorreria da questão

    Isso porque, em se tratando de omissão, já é possível que a mesma seja OBJETIVA, senão vejamos:

    Na jurisprudência do STF, contudo, tem ganhado força nos últimos anos o entendimento de que a responsabilidade civil nestes casos também é OBJETIVA. Isso porque o art. 37, § 6º da CF/88 determina a responsabilidade objetiva do Estado sem fazer distinção se a conduta é comissiva (ação) ou omissiva.

    Não cabe ao intérprete estabelecer distinções onde o texto constitucional não o fez.

    Se a CF/88 previu a responsabilidade objetiva do Estado, não pode o intérprete dizer que essa regra não vale para os casos de omissão.

    Dessa forma, a responsabilidade objetiva do Estado engloba tanto os atos comissivos como os omissivos, desde que demonstrado o nexo causal entre o dano e a omissão específica do Poder Público.

     

    (...) A jurisprudência da Corte firmou-se no sentido de que as pessoas jurídicas de direito público respondem objetivamente pelos danos que causarem a terceiros, com fundamento no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, tanto por atos comissivos quanto por atos omissivos, desde que demonstrado o nexo causal entre o dano e a omissão do Poder Público. (...)

    STF. 2ª Turma. ARE 897890 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 22/09/2015.

     

    No mesmo sentido: STF. 2ª Turma. RE 677283 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 17/04/2012.

    Deve-se fazer, no entanto, uma advertência: para o STF, o Estado responde de forma objetiva pelas suas omissões. No entanto, o nexo de causalidade entre essas omissões e os danos sofridos pelos particulares só restará caracterizado quando o Poder Público tinha o dever legal específico de agir para impedir o evento danoso e mesmo assim não cumpriu essa obrigação legal.

    Assim, o Estado responde de forma objetiva pelas suas omissões, desde que ele tivesse obrigação legal específica de agir para impedir que o resultado danoso ocorresse. A isso se chama de "omissão específica" do Estado.

    Dessa forma, para que haja responsabilidade civil no caso de omissão, deverá haver uma omissão específica do Poder Público (STF. Plenário. RE 677139 AgR-EDv-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 22/10/2015).

     

    Se um detento é morto dentro da unidade prisional, haverá responsabilidade civil do Estado?

    SIM. Em regra: o Estado é objetivamente responsável pela morte de detento. Isso porque houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88.

    • Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar que a morte do detento não podia ser evitada. Neste caso, rompe-se o nexo de causalidade entre o resultado morte e a omissão estatal.

     

    O STF fixou este entendimento por meio da seguinte tese: Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88, o Estado é responsável pela morte de detento.STF. Plenário. RE 841526/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 30/3/2016 (repercussão geral) (Info 819).

    fonte: dizer o direito

  • Na minha opinião esta matéria estrapola o edital. Responsabilidade civil do Estado, não está no edital.

     

  • Acredito que o gabarito antes da anulação era a letra B, questão foi anulada por afirmar que a responsabilidade civil objetiva não se aplica aos atos omissivos da administração pública. Vejamos: 

     

    I - É caso de Responsabilidade Civil Objetiva por atos judiciais - A regra, é de irresponsabilidade do Estado por atos jurisdicionais em face da possibilidade de recorribilidade dessas decisões e também em razão da soberania das decisões judiciais. Exceção: Estado indenizará aquele que ficar preso por erro judiciário ou por tempo maior do que o fixado na sentença (art. 5º, LXXV, CF/88). Responsabilidade é OBJETIVA, isto é, independe de dolo ou culpa do magistrado.

     

    II - É caso de Responsabilidade Civil Objetiva na modalidade Risco Integral. Segundo essa teoria, basta a existência do evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para o Estado, sem a possibilidade de que este alegue excludentes de sua responsabilidade.

     

    III- Responsabilidade Objetiva na modalidade Risco Administrativo, englobando tanto atos comissivos como os atos omissivos (vide Teoria do Risco Criado - caso de omissão específica em que a administração responde objetivamente).

     

    ** Teoria do Risco Criado: quando o Estado tem o dever legal de garantir a integridade de pessoas ou coisas que estejam sob sua proteção direta, guarda ou custódia, ele responderá com base no art. 37, §6º, CF/88, por danos a elas ocasionados, mesmo que não diretamente causados por atuação de seus agentes. Afirma-se que, nessas situações, ao possibilitar que o dano ocorresse, mesmo sem ter sido ele provocado por alguma conduta comissiva de agente público, o Estado responderá por uma omissão específica, a qual, para efeito de responsabilidade civil do poder público, equipara-se à conduta comissiva. A responsabilidade civil será OBJETIVA, na modalidade Risco Administrativo, ainda que não haja conduta direta do agente.

     

    Bons estudos!

  • Comentário da banca:

    Recurso Procedente. Questão Anulada.

    Interpretação dos arts. 5º, LXXV; 21, XXIII, d; e 37, § 6º. A situação descrita em (I) exige seja demonstrado o erro judiciário, vale dizer, o mau funcionamento da atividade, o que direciona a análise ao resultado, não ao elemento subjetivo do agente causador. A situação descrita em (II) é exemplo de responsabilidade objetiva, já que não é perquirida a culpa do agente causador do dano, como está expresso no art. 21, XXIII, d, da CRFB/88. Por fim, a situação descrita em (III) é exemplo de responsabilidade objetiva na hipótese de ato comissivo, exigindo seja demonstrado o ato praticado, o dano causado e o nexo causal. No entanto, em se tratando de omissão no cumprimento do dever genérico, o Supremo Tribunal Federal tem historicamente decidido que somente é possível perquirir a responsabilidade subjetiva do Poder Público: STF, 2ª Turma, RE nº 369.820/RS, rel. Min. Carlos Velloso, j. em 04/11/2003, DJ de 27/02/2004. A opção indicada como correta dispôs que “a situação descrita em (III) é exemplo de responsabilidade objetiva, mas apenas em relação aos atos comissivos, não aos omissivos”. Apesar de ser essa a regra geral, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a possibilidade de responsabilização objetiva na hipótese de “infração a um dever específico de cuidado”. Foi o que ocorreu em julgamento no qual a Administração Pública omitiu-se em garantir a indenidade física dos presos: Pleno, RE nº 841.526/RS, rel. Min. Luiz Fux, j. em 20/03/2016, DJ de 07/08/2016. Apesar de a situação descrita em (III) não ter feito referência à omissão decorrente de infração a um dever específico de cuidado, mostra-se cognoscível a tese de que, ao afastar a responsabilidade objetiva em qualquer omissão, não ofereceu a possibilidade de levar em consideração o entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal no referido precedente, o que aconselha a anulação da questão.

    Por fim, cumpre ressaltar que a temática abordada na questão está incluída sob a epígrafe da “Administração Pública: disposições gerais”, abrangida, portanto, pelo conteúdo programático do edital do concurso.

    Fonte: Constituição da República, Arts. 5º, LXXV; 21, XXIII, d; e 37, § 6º; STF, 2ª Turma, RE nº 369.820/RS, rel. Min. Carlos Velloso, j. em 04/11/2003, DJ de 27/02/2004; e objetiva: STF, Pleno, RE nº 841.526/RS, rel. Min. Luiz Fux, j. em 20/03/2016, DJ de 07/08/2016.


ID
2363494
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre a Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965), analise as afirmativas a seguir.

I. Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a três anos.
II. Considera-se autoridade, para os efeitos da lei de abuso de autoridade, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.
III. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    I. Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a três anos. ERRADA

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

     

    II. Considera-se autoridade, para os efeitos da lei de abuso de autoridade, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração. CERTA

    Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

     

    III. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso. CERTA

    Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

     

     

     

  • Tá faltando uma vírgula no item III depois de "justificação". A ausência dessa vírgula muda totalmente o sentido da frase.

  • A literalidade da lei também não apresenta essa vírgula. De qualquer modo, não precisava resolver a terceira assertiva.

  • I. FALSO. Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a três anos.

    Art. 6 § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

     

    II. CERTO Considera-se autoridade, para os efeitos da lei de abuso de autoridade, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

    Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

     

    III. CERTO. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

    Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

  • I. Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a três anos.  ( ERRADO) = CORRETO 5 ANOS 

  • Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

  • A AÇÃO PENAL É PÚBLICA INCONDICIONADA! Questão sem resposta.

    Diante do fato de a lei 4.898/65 dispensar grande atenção à representação, sugerindo, aos mais desavisados, que a ação penal seria pública condicionada, o legislador houve por bem, através de Lei posterior (Lei 5.249/67), esclarecer a prescindibilidade da representação nos casos de abuso de autoridade.

    O interessante é que a Lei 5.249/67 foi editada com o único objetivo de esclarecer que os crimes de abuso de autoridade são de ação penal pública incondicionada. Abaixo segue a íntegra do texto legal.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
    Art. 1º A falta de representação do ofendido, nos casos de abusos previstos na Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, na obsta a iniciativa ou o curso de ação pública.
    Art. 2º A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação.
    Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
    Brasília, 9 de fevereiro de 1967; 146º da Independência e 79º da República.

  • I) Incorreta: § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de 1 a 5 anos.

  • GABARITO: D 

     

    I. Art. 6º (...) § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos

     

    II. Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração; 

     

    III. Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso. 

     

    Obs.: A ação penal por crime de abuso de autoridade é pública e incondicionada, embora a lei faça referência à representação na ementa, bem como nos arts. 12 e 14, o que gerou, a princípio, certa dúvida sobre o caráter da ação penal, levando à publicação da Lei 5.249/67, que deixou explícita a natureza incondicionada da ação penal para o crime em tela, assim dispondo o seu art. 1º: “A falta de representação do ofendido, nos casos de abuso previstos na Lei n. 4.898, de 9 de dezembro de 1965, não obsta a iniciativa ou o curso de ação pública”.  Entendeu-se, então, que a representação a que alude a lei é uma forma especial de notitia criminis, tal como regulado no § 3º do art. 5º do CPP.

     

     

  • a questão é de direito penal e o Kim Un vem falar de alteração de sentido por causa da vírgula....para de viajar brow...

  • Fernando Filgueira, pior que ele tem razão. Muda totalmente o sentido, tornando falsa a assertiva.

  • nao há necessidade de virgula apos justificacao. quem acha que sim, prove.

  • I. Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a CINCO  três anos.

     

    II. Considera-se autoridade, para os efeitos da lei de abuso de autoridade, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

    III. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

     

    "No pain no gain in the brain also bro"

  • LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965.

    Art. 6º - § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

    Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

    Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.


    Gabarito Letra D!

  • O colega Kim Un tem razão! Mas é possível acertar a questão pelas alternativas, porém a ausência da vírgula após JUSTIFICAÇÃO altera o sentido, pois estaria restringindo a denúncia do MP. Não sou bom em português. Se alguém puder ajudar...de toda forma, o foco é penal.

  • Uma pergunta fácil dessa e vcs falando de vírgula? Pelo amor neh

  • O item I está previsto no parágrafo quinto, do art. sexto da lei 4898/65. O erro do item está no período da pena que pode variar entre 1 a 5 anos. É importante lembra que a pena prevista neste parágrafo pode ser autônoma ou acessória. O agente que cometer abuso será responsabilizado em três esferas: administrativa, civil e penal. As sanções penais são: a multa, a detenção (de 10 dias a 6 meses) e a perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública (prazo até três anos).

     

    O item II está integralmente correto, sendo uma transcrição ipsis litires da lei. Sobre este ponto é memorável o lembrete de que a definição de autoridade pública nesta lei é ampla, como ocorre com a definição de funcionário público pelo Código Penal em seu artigo 327. Pode ocorrer que um particular incorra em abuso de autoridade, mas desde que tenha concorrido para a prática do crime por meio da participação (atuando como partícipe de uma autoridade pública). 

     

    O item III também está integralmente correto e sobre este aponta-se que a expressão "representação" utilizada pela Lei, na verdade, trata-se de direito de petição, uma vez que os crimes de abuso de autoridade (previsto nos arts.3 e 4) são de ação pública incondicionada. 

  •  

    VIDE  Q288260     Q544943   Q595847     Q534577

     

    PENAS:    As penas podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente.

     

    -        DETENÇÃO     de 10 dias a    6 MESES

     

    -           MULTA

     

    -     PERDA do CARGO, EMPREGO ou FUNÇÃO  +   Inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo ATÉ TRÊS ANOS.

     

    -       MUNICÍPIO DA CULPA   (  01   a    05 ANOS)

     

    -       NÃO TEM PENA DE ADVERTÊNCIA

     

  • As pessoas menosprezam tantas informações.... pois eu errei por conta dessa vírgula. Pensei: como assim a ação penal pode ser iniciada sem justificação por denúncia?

    A propósito, esta vírgula está nos vade mecuns, e não no site do Planalto, de onde deve ter copiado o examinador....

     

  • Sobre a Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965), analise as afirmativas a seguir.

     

    I. Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a três anos. (civil / 5 anos)

    II. Considera-se autoridade, para os efeitos da lei de abuso de autoridade, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

    III. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

     

    Estão corretas as afirmativas  : 

    d) II e III, apenas. 

  • SEM a vírgula: a ação independe de inquérito ou justificação pela denúncia;
    COM a vírgula: a ação independe de inquérito ou justificação, mas depende de denúncia.

    FAZ diferença, sim!

  • Gab. D

     

    Sanção civil --> indenização, que é TOTALMENTE DIFERENTE DE MULTA e somente se não tiver como reparar o dano

    Sanção adm. --> AD - RE - SU - 3D = ADvertência; REpreensão; SUspensão: pz: de 5 a 180 dias; Destituição do cargo, Demissão, Demissão a bem do serviço público.

    Sanção penal ---> PIMD = Perda do cargo; Inabilitação para o exercício de qualquer função pública, pz: até 3 anos; Multa; Detenção.

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Para de viajar!!!!????? Fala sério. A falta da vírgula muda todo o sentido da frase. 

  • Se souber que a 1 está errada e a 2 está certa, nem precisa fazer a 3!

  • Gab D

    I. "por prazo de um a três anos." 1-5 anos.

    II. Literalidade da lei.

    III. Literalidade da lei.

  • Obs.: A ação penal por crime de abuso de autoridade é pública e incondicionada, embora a lei faça referência à representação na ementa, bem como nos arts. 12 e 14, o que gerou, a princípio, certa dúvida sobre o caráter da ação penal, levando à publicação da Lei 5.249/67, que deixou explícita a natureza incondicionada da ação penal para o crime em tela, assim dispondo o seu art. 1º: “A falta de representação do ofendido, nos casos de abuso previstos na Lei n. 4.898, de 9 de dezembro de 1965, não obsta a iniciativa ou o curso de ação pública”.  Entendeu-se, então, que a representação a que alude a lei é uma forma especial de notitia criminis, tal como regulado no § 3º do art. 5º do CPP.

  • Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a três anos.(ERRADO)

    POR PRAZO DE 1 A 5 ANOS!

    DEPEN ! 

    SERTÃO BRASIL.

  • § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.
    GAB: D

  • Resumo Série A

     

    Funcionário Publico em sentido amplo

    Responsabilidade PenalCivil Administrativa

    Ação penal é Pública Incondicionada

      

    REPRESENTAÇÃO:

    Exposição do fato;

    Qualificações do acusado;

    Rol de testemunhas (NO MAXIMO 03)

      

    SANÇÕES ADMINISTRATIVAS:  

    Advertência (verbal);

    Repreensão (por escrito);

    Suspensão do cargo (05 a 180 dias) com perda de vencimentos e vantagens;

    Destituição de função;

    Demissão;

    Demissão, a bem do serviço público.

     

    SANÇÃO CIVIL: Indenização

      

    SANÇÕES PENAIS

    Multa de cem a cinco mil cruzeiros;

    Detenção por dez dias a seis meses;

    Perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

    * poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

    OBS: Quando o abuso for cometido policial, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

      

    Os crimes são processados nos JECRMS (menor potencial ofensivo)

    -> Após lei 13.491/2017, o militar em serviço continua respondendo pela lei de abuso de autoridade, porém a competência para processar e julgar passa a ser da JUSTIÇA MILITAR - Crime militar

    -> O crime de Abuso de autoridade só é punido na modalidade DOLOSA.

    Parte superior do formulário

     

  • no item III, a vírgula mudou completamente o sentido da frase!

    sem vírgula a frase fica restritiva, com a vírgula, ela se torna explicativa...

     

  • A questão é de direito penal, mas está redigida em péssimo português, o que induz o candidato ao erro.

    O candidato atento errou e o desatento acertou. Isso é justo?

     

    Merece anulação!

  • O erro da numero 1 está no prazo que o correto é de 1 a 5 anos...

     

  • l. INCORRETA

    Art. 6, § 5o Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.


    ll. CORRETA

    Art. 5 Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.


    lll. CORRETA

    Art. 12 A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

  • l. INCORRETA

    Art. 6, § 5o Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.


    ll. CORRETA

    Art. 5 Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.


    lll. CORRETA

    Art. 12 A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

  • l. INCORRETA

    Art. 6, § 5o Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.


    ll. CORRETA

    Art. 5 Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.


    lll. CORRETA

    Art. 12 A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

  • l. INCORRETA

    Art. 6, § 5o Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.


    ll. CORRETA

    Art. 5 Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.


    lll. CORRETA

    Art. 12 A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

  • Desculpem a ignorância, mas a denúncia do MP também é dispensada ???

  • Nosso erro está o item I. A realidade a regra é a seguinte: Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

    GABARITO: D

  • Questão desatualizada!

    Não existe mais penas autônomas. STF extinguiu

  • Banca Ridícula.A virgula faz toda diferença sim!

  • LEI N: 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE /65.

    SOBRE A LETRA A

    Art. 6º - § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo DE 1 A 5 ANOS .

  • I. Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de 01 a 05 anos.

    II. Considera-se autoridade, para os efeitos da lei de abuso de autoridade, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

    >>> ou seja, agente público em sentido amplo

    III. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

    >>> ação público incondicionada

  • A Lei nº 4.898 de 1965, que até há pouco era a que disciplinava o abuso de autoridade, foi revogada pela Lei nº 13.869/2019. Entretanto, aquela lei era a vigente à época da aplicação da prova do deste concurso (2017) e, ademais, a questão faz a referência expressa de que as afirmativas transcritas se aplicam à lei revogada. Nessa perspectiva, não há falar-se em desatualização da questão. Com efeito, passemos a analisar os itens acima apresentados. 
    Item (I) - A previsão da qual trata este item está disciplinada no artigo 6º, § 5º, da Lei nº 4.898/1965. Analisando o referido dispositivo extrai-se que, havendo o abuso praticado pelas autoridades nele apontadas, deveras é cabível a cominação da pena acessória descrita. Nada obstante, de acordo com os termos da mencionada norma, o prazo é de cinco anos e não de três, como consta do item ora examinado. Vejamos:
    “§ 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos".
    Sendo assim, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (II) - Nos termos explicitados no artigo 5º, da Lei nº 4.898/1965, “considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração." Sendo assim, a assertiva contida neste item está certa.
    Item (III) - Nos termos explícitos no artigo 12 da Lei nº 4.898/1965, "A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso". Sendo assim, a assertiva contida neste item está certa.
    Diante das análises acima efetivadas, a alternativa correta é a constante do item (D).
    Gabarito do professor: (D)


     
  • Questão desatualizada pela NOVA LEI DE ABUSO 13.869/19

    Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.   

    § 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. 

    § 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 


ID
2363497
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nos crimes previstos na Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 – que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor –, constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular envolvido por prazo não superior a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

  • GAB: D

    /

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

    Art. 17. (Vetado).

    Art. 18. Os efeitos de que tratam os arts. 16 e 17 desta Lei não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

     

    /

    fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7716.htm

  • LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989.

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

  • GABARITO: D

     

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

  • A título de acréscimo, ressalta-se uma outra situação que pode ser confundida em relação aos estabelecimentos, notadamente o dispositivo seguinte do Código Penal:

    Art. 218-B.  Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:               

    Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos.            

    § 1o  Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa.              

    § 2o  Incorre nas mesmas penas:          

    I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo;          

    II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo.             

    § 3o  Na hipótese do inciso II do § 2o, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento. 

     

    Bons estudos.

  •  

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

     

    EFEITO NAO É AUTOMATICO PRECISA FUNDAMENTAÇAO NA SENTENÇA 
    APENAS TORTURA É AUTOMATICO

  • BORA LÁ TURMA....

     

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

     

    LEMBRANDO QUE ESSE ARTIGO NÃO É DE APLICAÇÃO AUTOMÁTICA. DEVE VIM MOTIVADO NA DECISÃO. 

  • Chamada:

     

    - P/ a doutrina: Lei de Racismo

     

    - P/ Legislador: Lei  dos crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor

     

    - P/ mim: Lei dos crimes de PERCORRA (Proc. Nac.; Etnia; Relig.; Cor; Raça).

  • TODA BANCA COBRA A MERDA DESSES TRÊS MESES FICA ESPERTO!!!!

    TODA BANCA COBRA A MERDA DESSES TRÊS MESES FICA ESPERTO!!!!

    TODA BANCA COBRA A MERDA DESSES TRÊS MESES FICA ESPERTO!!!!

    TODA BANCA COBRA A MERDA DESSES TRÊS MESES FICA ESPERTO!!!!

    TODA BANCA COBRA A MERDA DESSES TRÊS MESES FICA ESPERTO!!!!

    TODA BANCA COBRA A MERDA DESSES TRÊS MESES FICA ESPERTO!!!!

    TODA BANCA COBRA A MERDA DESSES TRÊS MESES FICA ESPERTO!!!!

  • Resumo sobre a Lei de crimes raciais:

     

    1. São crimes de Ação Penal Pública INCONDICIONADA;

    2. NÃO há pena de detenção na lei de Crimes raciais;

    3. Todos os crimes são puníveis com pena de RECLUSÃO;

    4. Racismo NÃO é uma conduta isolada, isto é, a lei de racismo define em seu rol formas, comportamentos e condutas que configuram racismo (divulgar o nazismo, negar ou obstar emprego em empresa privada, etc., etc.). Logo, todos os crimes nela definidos são formas racismo e, consequentemente, são alcançados pela IMPRESCRITIBILIDADE e INAFIANÇABILIDADE

    5. A lei NÃO se aplica por motivos de: IDADE ou ORIENTAÇÃO SEXUAL;

    6. Os efeitos da condenação NÃO são automáticos, nos casos de perda do cargo e suspensão de funcionamento de estabelecimento particular (pra você que adora estudar uma legislação extravagante, não confunda com a lei de Organização Criminosa e Tortura, porque o STJ entende que os efeitos da condenção nas referidas leis são automáticos, mas aqui não);

    7. O prazo para suspensão do funcionamento de estabelecimento particular NÃO PODE ULTRAPASSAR O PRAZO DE 3 MESES (decore isso, por tudo o que é mais sagrado, SEMPRE CAI !!);

    8. Injúria racial diz respeito a um SUJEITO ESPECÍFICO (ex: seu preto safado!), enquanto que o RACISMO é sempre AMPLO e volta-se à RAÇA (ex: OS NEGROS são o que há de pior na humanidade.);

    9. As bancas adoram cobrar o quantum das penas, mas lembre-se que as penas SEMPRE terão um intervalo de 2 anos de diferença (1 a 3 anos de reclusão; 2 a 4 anos de reclusão, etc.) ou 3 anos (2 a 5 anos de reclusão);

    10. TODOS os crimes definidos na referida lei são DOLOSOS. Deem uma olhada: Q886349

     

    O resto é letra de lei mesmo e cair matando nas questões, galera!!

     

    Espero ter ajudado e erros, me corrijam.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 7.716

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

  • OUTRA QUE AJUDA A RESPONDER:

     

    (FCC - 2016 - AL - MS)

    Nos termos preconizados pela Lei no 7.716/1989, que define os crimes de preconceito de raça ou de cor, constitui efeito da condenação, por um dos crimes definidos nesta lei, devendo ser motivadamente declarado na sentença, a 

     

    a) suspensão do exercício do cargo ou função pública, para o servidor público, pelo prazo de 6 meses, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três anos. 

     

    b) perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e o fechamento do estabelecimento particular. 

     

    c) suspensão do exercício do cargo ou função pública, para o servidor público, pelo prazo de três meses, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular no mesmo prazo.  

     

    d) perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a seis meses. 

     

    e) perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses. (GABARITO)

  • LEI 7.716

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

    FORÇA!

  • Gabarito: Letra D

     

    De acordo com a Lei 7.716/89:

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

    Atenção: sempre lembrar que tais efeitos não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

  • Acertei, mas sacanagem ter que lembrar disso

  • Yuri boiba manda muito bem com seus esquemas de leis extravagantes!

  • Art. 16, segundo o qual constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

  • Gabarito: "D"

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

  • FALAAAAAAA MEUS ALUNOS!

    BIZU MATADOR!

    COMO SABER O TEMPO DE SUSPENSÃO DO ESTABELECIMENTO PARTICULAR?

    resultantes de preconceito de raça ou de cor.

    3 PALAVRINHAS QUE DEFINEM O RACISMO, LOGO NÓS TEMOS 3 MESES.

  • Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

    GB D

    PMGOOO

  • Gabarito: D

    → Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

  • Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular envolvido por prazo não superior a 03 meses.

    Não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

  • Nos termos explicitados no artigo 16 da Lei nº 7.716/1989 (Lei que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor), "constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses." Como efeito, a alternativa correta é a constante do item (D).
    Gabarito do professor: (D)
  • ATUALIZAÇÃO

    ATULIZAÇÃO (junho/2019): para o stf a homofobia/transfobia é considerada crime e punido conforme a lei do racismo:

     

    DIZER O DIREITO (comentando a decisão do STF): A aplicação da Lei nº 7.716/89 para condutas homofóbicas e transfóbicas resulta da aplicação do método da interpretação conforme. Assim, fazendo-se uma interpretação conforme do conceito de “raça”, previsto na Lei nº 7.716/89, chega-se à conclusão de que ele pode abranger também orientação sexual e identidade de gênero.

    Nas exatas palavras do Min. Celso de Mello (ADO 26): “A constatação da existência de múltiplas expressões semiológicas propiciadas pelo conteúdo normativo da ideia de “raça” permite reconhecer como plenamente adequado o emprego, na presente hipótese, da técnica de decisão e de controle de constitucionalidade fundada no método da interpretação conforme à Constituição.”

    LEMBRAR: A Lei 7716/89 não dispõe sobre os tipos penais que envolvem a discriminação por motivo de sexo (aqui entendido como sentido biológico e não orientação sexual) ou estado civil, que ainda permanecem regidos pela Lei 7437/85 (contravenção penal).

  • gabarito D

    PMGOOOOOOOOO

  • PC-PR 2021

  • Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

  • http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7716compilado.htm acessado em 22/08/2021

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

    Gabarito letra D - 3 meses.

  • Suspensão de estabelecimento é de ATÉ 3 meses!


ID
2363500
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

“A Administração Pública representa o aparelhamento do Estado e funciona como instrumento do governo para planejar, organizar, dirigir e controlar todas as ações administrativas, com o objetivo de dar plena e cabal satisfação das necessidades coletivas básicas. Como dizia Weber, a Administração Pública envolve todo o aparato administrativo com que nações, estados e municípios se moldam para cuidar do interesse coletivo e entregar à população uma ampla variedade de serviços públicos capazes de melhorar a qualidade de vida em geral.”
(CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública – 3ª ed. Barueri, SP: Manole, 2012.)

Considerando o inserto transcrito anteriormente apenas como motivador e com base em conhecimentos a respeito da evolução da Administração Pública e a Reforma do Estado no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Quem disse que o Estado quer parceria com a sociedade ao transferir, via privatização, a produção dos serviços competitivos ou nã-exclusivos?
    Eis o erro da C:

     

    ...estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade.

  • Questão de Evolução da Administração Pública

    Pediram para apontar a alternativa incorreta. De fato a alternativa C está errado, pois a privatização consiste em transferir para o setor privado a tarefa da produção que, em princípio, este realiza de forma mais eficiente.

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/14525/marcelo-camacho/prova-trf2-ajaa-adm-geral-e-adm-de-materiais

  • E o que se entender como Parceria???? Muito subjetiva essa questão....

  • Trecho retirado do livro do Chiavenato que justifica a incorreção da letra C:

     

    "A reforma do Estado envolve múltiplos aspectos. O ajuste fiscal devolve ao Esta­do a capacidade de definir e implementar políticas públicas. Através da liberalização comercial, o Estado abandona a estratégia protecionista da substituição de importa­ções. O programa de PRIVATIZAÇÕES reflete a conscientização da gravidade da crise fis­cal e da correlata limitação da capacidade do Estado de promover poupança forçada por meio das empresas estatais. Através desse programa, transfere-se para o SETOR PRIVADO a tarefa da produção que, em princípio, este realiza de forma mais eficiente.

    Fi­nalmente, através de um programa de PUBLICIZAÇÃO, transfere-se para o SETOR PÚBLICO NÃO-ESTATAL a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, esta­belecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamen­to e controle."

  • LETRA A = A reforma do aparelho do Estado tornou-se imperativanos anos de 1990 por uma segunda razão. Não apenas ela se constituiu em uma resposta À crise generalizada do Estado, mas também está sendo caracterizada como uma forma de defender o estado com res publica e coisa pública, um patrimônio que, sendo público, é de todos e para todos. (CORRETA) (Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato, 2016 - 4ª Ed., pag 108)

    LETRA B = "[...]o Estado reduz seu papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se, entretanto, no papel de regulador e provedor ou promotor destes[...]Nessa nova perspectiva, busca-se o fortalecimento das funções de regulação e de coordenação do Estado, particularmente no nível federal, e a progressiva descentralização vertical, para os níveis estadual e municipal, das funções executivas no campo da prestação de serviços sociais e de infraestrutura." (CORRETA) (Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato, 2016 - 4ª Ed., pag 106)

    LETRA C = "A reforma do Estado envolve múltiplos aspectos. O ajuste fiscal devolve ao estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas. pela liberalização comercial, o Estado abandona a estratégia protecionista da substituição de importações. (ATÉ AQUI ESTÁ CORRETA) [...] a descentralização para o setor público não estatal da execução de serviçoes que não envolvem o exercício do poder de Estado, mas devem ser subsidiados pelo Estado, como é o caso dos serviçoes de educação, saúde, cultura e pesquisa científica. esse processo será chamado de 'publicização'" (Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato, 2016 - 4ª Ed., pag 105)

    LETRA D = "A reforma do aparelho do Estado não pode ser concebida fora da perspectiva de redefinição do papel do Estado e, portanto, pressupõe o reconhecimento prévio das modificações observadas em suas atribuições ao longo do tempo. Desas forma, partindo-se de uma perspectiva histórica, verificamos que a admnistração pública - cujos princípios e características não devem ser confundidos com os da administração das empresas privadas - evolui por meio de três modelos básicos: a adminsitração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Essas três formas se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada." (CORRETA)(Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato, 2016 - 4ª Ed., pag 109)

    OBS: TODAS AS ALTERNATIVAS COPIADAS DO LIVRO DO CHIAVENATO - ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - PROVAS E CONCURSOS - 2016, 4ª ED.)

  • C) A Reforma do Estado envolve múltiplos aspectos dentre os quais podem ser citados: o ajuste fiscal que visa devolver ao Estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas; a liberalização comercial em que o Estado abandona a estratégia protecionista da substituição de importações; e, as privatizações em que se transfere para o setor público não-estatal a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade. Resposta: Errado.


    Comentário: os serviços competitivos foram transferidos à iniciativa privada e o serviço público não-estatal transferido às instituições sem fins lucrativos.


  • Obrigada, Willian. CRTL V:

    programa de PRIVATIZAÇÕES transfere-se para o SETOR PRIVADO a tarefa da produção que, em princípio, este realiza de forma mais eficiente.

    Fi­nalmente, através de um programa de PUBLICIZAÇÃO, transfere-se para o SETOR PÚBLICO NÃO-ESTATAL a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, esta­belecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamen­to e controle."

    Gab.: C

  • " seus princípios e características não devem ser confundidos com os da administração de empresas privadas"... Ora, uma das principais ideias da Reforma Gerencial era introduzir a mentalidade privada no serviço público...

  •  PUBLICIZAÇÃO; 3ª setor, não estatal, atividades não exclusivas do estado. ( transferência de serviços públicos não exclusivos para entidades não estatais, qualificadas como organizações sociais.)

    PRIVATIZAÇÃO; Transferência do setor público para o privado, atividade voltada para o lucro.

  • Letra (C)

    setor público não-estatal = (3o. Setor: OS, OSCIP, ONGs em geral etc) ==> NÃO CONCORRENCIAL.

    Bons estudos.

  • Privatizar é trazer para o Estado, para que ele próprio realize aquilo. A questão quis confundir.


ID
2363503
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

A Resolução nº 198, de julho de 2014, além de outras providências, dispõe sobre o planejamento e a gestão estratégica no âmbito do poder judiciário. Considerando o disposto em referido documento, em Atos Normativos e Normas Técnicas do Conselho Nacional de Justiça, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

     

    RESOLUÇÃO nº 198, de 1º julho de 2014

     

     

    A) CORRETA: CONSIDERANDO competir ao CNJ, como órgão de controle da atuação administrativa e financeira dos tribunais, a atribuição de coordenar o planejamento e a gestão estratégica do Poder Judiciário;

     

    B) INCORRETA: Art. 11. À Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, coordenada pelo CNJ e com representação de todos os segmentos de justiça, compete apresentar propostas de aperfeiçoamento da Estratégia Judiciário 2020, bem como auxiliar a execução, o monitoramento dos trabalhos e a divulgação dos resultados, sem prejuízo de outras atribuições definidas em ato normativo expedido pela Presidência do CNJ.​

     

    C) CORRETA: Art. 7º A execução da estratégia é de responsabilidade de magistrados de primeiro e segundo graus, conselheiros, ministros e serventuários do Poder Judiciário.

    Art. 8º Os órgãos do Poder Judiciário manterão unidade de gestão estratégica para assessorar a elaboração, a implementação e o monitoramento do planejamento estratégico.

     

    D) CORRETA: Art. 4º Os órgãos do Judiciário devem alinhar seus respectivos planos estratégicos à Estratégia Judiciário 2020, com a possibilidade de revisões periódicas.

    § 1º Os planos estratégicos, de que trata o caput, devem:

    I – ter abrangência mínima de 6 (seis) anos;

    II – observar o conteúdo temático dos Macrodesafios do Poder Judiciário; e

    III – contemplar as Metas Nacionais (MN) e Iniciativas Estratégicas Nacionais (IEN) aprovadas nos Encontros Nacionais do Judiciário, sem prejuízo de outras aprovadas para o segmento de justiça ou específicas do próprio tribunal ou conselho;

  • Complementando o comentário do colega...

     

    Alternativa B - ERRADA

     

    Art. 10. Compete à Presidência do CNJ, conjuntamente à Comissão Permanente de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento, assessoradas pelo Departamento de Gestão Estratégica, coordenar as atividades de planejamento e gestão estratégica do Poder Judiciário, a preparação e a realização dos Encontros Nacionais.

  • Montei um caderno público com questões sobre a Gestão Estratégica do Poder Judiciário.

  • V - a) O Conselho Nacional de Justiça tem, dentre suas competências e atribuições, de exercer o controle da atuação administrativa e financeira dos tribunais e de exercer a coordenação do planejamento e da gestão estratégica do Poder Judiciário.

    F - b) Compete à Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, conjuntamente à Comissão Permanente de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento, assessoradas pelo Departamento de Gestão Estratégica, coordenar as atividades de planejamento e gestão estratégica do Poder Judiciário. [Compete à Presidência do CNJ .... = art. 10, Resol. 198/2014, CNJ]

    V - c) A execução gestão estratégica no âmbito do poder judiciário é de responsabilidade de magistrados de primeiro e segundo graus, dos conselheiros, dos ministros e dos serventuários do Poder Judiciário, devendo, os órgãos do Poder Judiciário, manter unidade de gestão estratégica para assessorar a elaboração, a implementação e o monitoramento do planejamento estratégico. = art. 7º, caput e art. 8º, Resol. 198/2014, CNJ.

    V - d) Os órgãos do Judiciário devem alinhar seus respectivos planos estratégicos à Estratégia Judiciário 2020. Referidos planos estratégicos devem ter abrangência mínima de seis anos; observar o conteúdo temático dos Macrodesafios do Poder Judiciário e contemplar as Metas Nacionais e Iniciativas Estratégicas Nacionais aprovadas nos Encontros Nacionais do Judiciário, sem prejuízo de outras aprovadas para o segmento de justiça ou específicas do próprio Tribunal ou Conselho. = art. 4º, Resol. 198/2014, CNJ.

  • Alternativa A. Correto. Descreve corretamente as características do CNJ. Além disso, dentro da Estratégia Judiciário 2020 cabe ao CNJ a coordenação do planejamento e da gestão estratégia do Poder Judiciário.

    Alternativa B. Errado. A atividade de coordenação compete à Presidência do CNJ.

    Alternativa C. Correto. A execução da gestão estratégica é responsabilidade de magistrados, serventuários, ministros e conselheiros. A constituição de uma unidade de gestão estratégica é uma das exigências da Resolução nº.198/2014.

    Alternativa D. Correto. Necessidade de alinhamento com o planejamento e metas nacionais e abrangência mínima de 6 anos são alguns dos requisitos dos planejamentos estratégicos dos órgãos do Judiciário.

    Gabarito: B


ID
2363506
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

“Os Princípios Fundamentais de Auditoria no Setor Público decorrem, principalmente, da Declaração de Lima e fornecem uma estrutura normativa de referência internacional. Referidos Princípios se traduzem em diretrizes operacionais mais específicas e detalhadas que podem ser usadas diariamente na realização de auditorias e, também, como normas de auditoria, quando normas nacionais de auditoria não tenham sido desenvolvidas. A auditoria é um processo cumulativo e interativo. Os princípios fundamentais podem ser agrupados em Princípios relacionados ao processo de auditoria, Princípios Gerais que o auditor deve considerar antes do início e durante a auditoria e em Princípios relacionados com as etapas específicas do processo de auditoria.”
(Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público Aprovada em 2013. Disponível em: http://www.intosai.org. Adaptado.)  

São Princípios Gerais de Auditoria no setor público, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item C

     

     

     

    PRINCÍPIOS DE AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO

     

     

    Ética e independência

    Julgamento, devido zelo e ceticismo profissionais

    Controle de qualidade

    Gestão de equipes de auditoria e habilidades

    Risco de auditoria

    Materialidade

    Documentação

    Comunicação

     

     

     

     c) Zelo e Ceticismo Profissionais; Hierarquia; Juízo de Valor; e, Meritocracia. 

     

     

     

     

    Fonte: (ISSAI 100)

  • Iron Mind, valeu pela indicação da fonte!!!!

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: ISSAI 100 pg 8 até a 14

    Quais são os princípios de auditoria do setor público??

    PRINCÍPIOS DE AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO

    -->Princípios gerais

    • Ética e independência
    • Julgamento, devido zelo e ceticismo profissionais
    • Controle de qualidade
    • Gestão de equipes de auditoria e habilidades
    • Risco de auditoria
    • Materialidade
    • Documentação
    • Comunicação

    -->Princípios relacionados ao processo de auditoria

    • Planejamento da auditoria
    • Execução da auditoria
    • Relatório e Monitoramento

    =-=-=-=

    INDO MAIS FUNDO!!

    Princípios gerais

    Ética e independência

    • Os auditores devem cumprir exigências éticas relevantes e ser independentes.

    Julgamento, devido zelo e ceticismo profissionais

    • Os auditores devem manter comportamento profissional apropriado, aplicando ceticismo profissional e julgamento profissional e exercendo o devido zelo ao longo de toda a auditoria.

    Controle de qualidade

    • Os auditores devem realizar a auditoria em conformidade com normas profissionais de controle de qualidade.

    Gestão de equipes de auditoria e habilidades

    • Os auditores devem possuir ou ter acesso às habilidades necessárias. Os membros da equipe de auditoria devem possuir, coletivamente, o conhecimento, as habilidades e a competência necessários para concluir com êxito a auditoria.

    Risco de auditoria

    • Os auditores devem gerenciar os riscos de fornecer um relatório que seja inadequado nas circunstâncias da auditoria. O risco de auditoria é o risco de que o relatório de auditoria possa ser inadequado.

    Materialidade

    • Os auditores devem considerar a materialidade durante todo o processo de auditoria.As considerações sobre materialidade afetam as decisões relativas à natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria, e a avaliação dos resultados da auditoria. Essas considerações podem incluir preocupações das partes interessadas2, interesse público, exigências regulatórias e consequências para a sociedade.

    Documentação

    • Os auditores devem preparar documentação de auditoria que seja suficientemente detalhada para fornecer uma compreensão clara do trabalho realizado, da evidência obtida e das conclusões alcançadas.

    Comunicação

    • Os auditores devem estabelecer uma comunicação eficaz durante todo o processo de auditoria. É essencial que a entidade auditada seja mantida informada de todas as questões relacionadas com a auditoria.


ID
2363509
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

“As organizações, sejam públicas ou privadas, devem procurar desenvolver seus negócios e operações de maneira coerente e consistente por meio de estratégias que garantam o sucesso. As constantes mudanças e transformações no ambiente de operações produzem fortes pressões no sentido de ações ágeis e de reações rápidas para aproveitar as oportunidades e minimizar as dificuldades, restrições e limitações impostas pelo ambiente.”
(CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. – 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Adaptado.)

Considerando os conhecimentos básicos de administração estratégica, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra B é totalmente descabida. 

  • Basta ver o termo "acrítica" na (B) e partir para a próxima questão!

  • Nenhuma organização possui recursos ilimitados e nem certeza de nada. O cenários trabalhados para se montar uma estratégia são: Mais provável, otimista e pessimista. O que dá p fazer é traçar um Caminho mais provável de dar certo, mas não dá p garantir isso!

  • "Recursos Infinitos"  

  • As constantes mudanças e transformações no ambiente de operações produzem fortes pressões no sentido de ações ágeis.

    A estratégia representa a mobilização de recursos no âmbito global da organização visando a atingir objetivos situados no longo prazo.

    "Qualquer que seja a definição de Estratégia, destacam-se algumas palavras-chave que sempre a permeiam: mudanças, competitividade, desempenho, posicionamento, missão, objetivos, resultados, integração, futuro, adequação organizacional, etc."

    Fonte: Rafael Ravazolo.


ID
2363512
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

“As pessoas constituem o principal ativo das organizações, sejam elas públicas ou privadas. Os nomes como departamento de pessoal, recursos humanos, desenvolvimento de talentos, capital humano ou capital intelectual são utilizados para descrever a unidade, departamento ou equipe relacionada à gestão de pessoas. Cada qual reflete uma maneira de lidar com as pessoas. Independente do nome que lhe seja atribuído, para que os objetivos organizacionais sejam alcançados, é necessário que as pessoas sejam tratadas como elementos primordiais para a eficácia e eficiência da instituição.”
(CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: O novo papel dos recursos humanos nas organizações. – 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Adaptado.) 

Os objetivos da administração ou gestão de recursos humanos são variados. Ela deve contribuir para a eficácia e eficiência organizacional utilizando-se de diversos meios como, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • sevandija

    substantivo feminino

    1.

    nome comum a todos os parasitos e vermes.

    2.

    substantivo de dois gêneros

    pessoa que vive à custa alheia; parasito

  • Sevandija?! Marquei essa só de raiva dessa questão parasita, esse verme que vive à custa alheia. Quase um comensal.

     

  • Promover a competição? as pessoas iriam se matar uns aos outros...

  • Sevandija?? Q bosta é essa? kkkk 

     

    Já vai mais uma palavra para o meu dicionário pessoal rsr 

     

    Gab. D

  • LETRA D

     

     ERRADO = PROMOVER A

    - Competição Sevandija (COMPETIÇÃO DE BAIXO NÍVEL, SEM MORAL, DE UMA Pessoa vil; de quem é baixo, ignóbil ou desprezível.)

  • Uma boa palavra  para xingar inimigos kkk

  • O tipo de competição que pode e deve ser utilizado dentro de uma organização é a competição sadia, responsável por maximizar os resultados organizacionais, nunca se deve promover competição suja, rasteira, sevandija entre os funcionários ou servidores.

    Fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-da-prova-de-nocoes-de-administracao-geral-e-publica-e-nocoes-de-administracao-de-recursos-materiais-para-o-cargo-de-ajaa-do-trf-2a-regiao

  • Essa de sevandija pegou pesado, mas aprendi.


ID
2363515
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

“Processo decisório é o caminho mental para chegar a uma decisão. Em todas as decisões existem certos ingredientes que sempre estão presentes. Pode-se adotar um modelo genérico e prescritivo que pode ser aplicável aos problemas dentro da organização.”
(CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. – 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Adaptado.)

São etapas do processo decisório, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Olha, às favas a análise SWOT se você não viu que a (E) está errada!

  • Letra D.

     

    As sete etapas do processo decisório 

    (MILANEZ, 2010 p.48)

    Percepção da Situação que envolve algum problema;

    Análise e definição do problema;

    Procura de alternativas de solução ou de cursos de ação;

    Avaliação e comparação das soluções alternativas ( e suas conseqüências);

    Escolha da alternativa mais adequada ao alcançe dos objetivos;

    Comunicação da Decisão escolhida;

    Implantação das alternativas escolhidas.

     

     

    http://www.portalgerenciais.com.br/processos-decis%C3%B3rios.php

  • Letra D.

     

    Eliminar informação externa não faz parte dos passos para a tomada de decisão.

  • Gabarito D Etapas do processo decisório: Problema > Diagnóstico > Alternativas > Tomada de decisão > Avaliação

ID
2363518
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Analise as afirmativas que versam sobre gestão de processos, técnicas de mapeamento, análise, simulação e modelagem de processos, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Gestão de Processos ou Business Process Management (BPM) é o alinhamento dos objetivos estratégicos da organização, projetando e implementando arquiteturas de processos, estabelecendo sistemas de medidas dos processos que alinham com os objetivos da organização, e educar e organizar os administradores para que possam administrar efetivamente os processos.
( ) No Planejamento do Processo deve-se descrever o propósito do processo, a definição de seus objetivos e os resultados pretendidos. Deve-se estabelecer, ainda, um orçamento levando em consideração o espaço e os recursos necessários, as pessoas e os equipamentos requeridos e planejar como o processo será estabelecido e mantido.
( ) No Gerenciamento do Processo devem ser coletados dados dos resultados obtidos e compará- -los com os objetivos preestabelecidos. Se os objetivos não foram atingidos a contento, devem ser implementadas ações para determinar as causas dos desvios e implementadas as devidas correções. 

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • 2014

    Business Process Management) é uma disciplina gerencial com enfoque no gerenciamento de processos de negócios nas diversas áreas de uma organização. Para tanto, a tecnologia disponibiliza o denominado BPMS (Business Process Management Systems), que consiste em sistemas de gerenciamento combinados em uma plataforma integrada.

    CERTA

     

  • A primeira afirmativa se refere muito mais a gestão POR processos do que gestão DE processos.


ID
2363521
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Muitas são as teorias sobre liderança, motivação e satisfação no trabalho; conhecê-las é um passo importante para uma boa gestão organizacional, seja na administração pública ou na administração privada. Assinale a alternativa INCORRETA sobre algumas das teorias de liderança, motivação e satisfação no trabalho.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    A Teoria ERC de Alderfer não adicionou três necessidades às necessidades estabelecidas por Maslow. Em sua teoria, Alderfer considerou que existem apenas três necessidades (existência, relacionamento e crescimento).

    Além disso, para Alderfer, não há hierarquia entre as necessidades, ou seja, não é necessário que a hierarquia inferior seja satisfeita para que a próxima seja acionada. Logo, as diferentes necessidades podem ser ativadas ao mesmo tempo.

     

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Carlos Xavier

  • O erro sutil faz acreditar que todas estão corretas. A teoria ERG é uma teoria contemporânea e pode ser considerada uma revisão daTeoria das Necessidades de Abraham Maslow. Alderfer condensou as cinco necessidades humanas de Maslow em apenas três categorias: Existência, Relação e Crescimento. 

  • Complementando o comentário dos colegas...
     

    Alternativa A – CERTA (Fonte: http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-a-teoria-dos-dois-fatores-de-frederick-herzberg/)

     

    “..Herzberg, então, dividiu estes relatos em dois fatores: motivacionais (os que agradavam) e higiênicos (os que desagradavam). 

    (…)

    Fatores higiênicos

    Dizem respeito às condições físicas do ambiente de trabalho, salário, benefícios sociais, políticas da organização, clima organizacional, oportunidades de crescimento, etc. Segundo Herzberg, estes fatores são suficientes apenas para evitar que as pessoas fiquem desmotivadas. A ausência desmotiva, mas a presença não é elemento motivador. São chamados fatores insatisfacientes, também conhecidos como extrínsecos ou ambientais.

    Fatores Motivacionais

    Referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e às atividades relacionadas com o cargo em si. Incluem liberdade de decidir como executar o trabalho, uso pleno de habilidades pessoais, responsabilidade total pelo trabalho, definição de metas e objetivos relacionados ao trabalho e auto-avaliação de desempenho. São chamados fatores satisfacientes. A presença produz motivação, enquanto a ausência não produz satisfação. Também chamados de intrínsecos...”

     

    Alternativa B – CERTA (Fonte: https://www.portal-gestao.com/artigos/7391-teoria-das-necessidades-de-mcclelland.html)

     

    “...Em 1961, no seu livro "The Achieving Society", David McCleeland apresentou uma teoria sobre as necessidades humanas para explicar a motivação. Nesta teoria, McClelland identificou três necessidades motivacionais: necessidade de realização, necessidade de afiliação e necessidade de poder (…)

     

    De acordo com este autor, todas as pessoas têm as 3 necessidades motivadoras acima indicadas, independentemente do género, cultura, ou idade. Para além disto, McClelland destaca que estas necessidades são aprendidas, ou seja, são adquiridas através da experiência, ao longo da vida de cada pessoa. Para cada pessoa, uma das necessidades motivadoras será sempre mais dominante do que as outras duas e depende muito da cultura e experiências de vida...”

     

    Alternativa C – ERRADA

     

    Alternativa D - CERTA (Fonte: http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/)

     

    ...”Para tanto, Maslow definiu uma série de cinco necessidades do ser, dispostas na pirâmide abaixo e explicadas uma a uma a seguir: (…) Onde existem as necessidades primárias (básicas) que são as fisiológicas e as de segurança e as necessidades secundárias, que são as sociais, estima e auto-realização…

     

  • Teoria ERC (ERG)

     

    -> Existências - Relacionamento - Crescimento

     

    -> Necessidades de Eexistência: existência, preservação e sobrevivência.

     

    -> Necessidades de Relacionamento: Sociabilidade e relacionamento social.

     

    -> Necessidades de Crescimento: Necessidades que o ser humano tem de desenvolver seu potencial e crescer.

     

    -> As diferentes necessidades podem ser ativadas ao mesmo tempo.

     

    -> Se uma necessidade de nível mais alto for reprimida, o desejo de satisfazer outra necessidade de nível mais baixo irá aumentar.

  • O erro da alternativa C está na palavra "acrescentou", pois o certo seria "CONDENSOU".

  • A Teoria ERC de Alderfer nada acrescentou apenas condensou, pois, utilizando as necessidades da teoria de Maslow, colocou as necessidades da Pirâmide de Necessidades num mesmo plano, ou seja, sem hierarquia as quais são: Existência, Relacionamento e Crescimento.

  • Gabarito: Letra C

     

    Quanto à Teoria das Necessidades Aprendidas, de David McClelland, temos:

     

    Pessoas motivadas por Realização
    -Assumem responsabilidade pessoal por suas ações;
    -Gostam de tomar iniciativa;
    -Estabelecem metas elevadas, porém realistas; 
    -Procuram realizar o melhor de si mesmo; 
    -Gostam de fazer as coisas de maneira criativa e inovadora; 
    -Gostam de receber feedback para melhorar seu desempenho; 
    -São competitivas; 
    -Assumem riscos moderados (nem fáceis demais ou difíceis demais).

     

    Pessoas motivadas por Afiliação
    -Dão mais importância às pessoas do que às tarefas; 
    -Procuram amizade e aprovação das pessoas; 
    -Desejam relações próximas e amigáveis; 
    -São mais produtivas quando trabalham com outras pessoas num ambiente de cooperação; 
    -Preocupam-se com o bem-estar da equipe; 
    -Interessam-se em resolver conflitos de forma amigável; 
    -Têm empatia com as pessoas e procuram fazer com que os indivíduos gostem delas.

     

    Pessoas motivadas por Poder
    -Procuram exercer influência e controle sobre os outros; 
    -Gostam de impressionar e provocar impacto; 
    -Gostam de ocupar posições de liderança e comando; 
    -São competitivas; 
    -Apreciam prestígio e status; 
    -Assumem riscos elevados; 
    -Sabem persuadir e influenciar as pessoas.

     

     

    http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo/a-teoria-das-3-necessidades-adquiridas-socialmente/104591/

  • LETRA C 

    O ERRO ESTÁ NA PALAVRA ACRESCENTOU

     c) A Teoria ERC, de Clayton P. Alderfer, acrescentou à Teoria da Hierarquia das Necessidades, três outras necessidades consideradas essenciais: necessidade de existência, necessidade de relacionamento e necessidade de crescimento. NA TEORIA ERC NÃO EXISTE A HIERARQUIA, OU SEJA, NÃO É PRECISO SATISFAZER UM PLANO PARA EM SEGUIDA SATISFAZER OUTRO, ENQUANTO A TEORIA DEFENDIDA POR MASLOW SIM, EXISTE HIERARQUIA E PARA PASSAR PARA O PRÓXIMA NECESSIDADE, O INDIVÍDUO PRECISA TER SATISFEITO OU RELATIVAMENTE SATISFEITO, A NECESSIDADE DE HIERARQUIA MAIS BAIXA. 

  • Clayton Adelfer não considera as necessidades em uma hierarquia tão rígida como Maslow. Além disso, Adelfer condessa as necessidades em três níveis, existência (necessidades mais básicas da pirâmide pirâmide Maslow), relacionamento (sociais), crescimento (estima).

  • Letra C. Ele não acrescentou apenas pegou a teoria de Maslow e resumiu em 3 fatores.

  • A questão exige conhecimento acerca das teorias motivacionais e pede a alternativa INCORRETA.

    A- CORRETA.

    A Teoria Bifatorial ou dos dois fatores de Herzberg categoriza os fatores em higiênicos (H), vem de fora, extrínsecos e que são considerados insatisfacientes, e em motivacionais (M), vem de dentro da pessoa, intrínsecos e que são considerados satisfacientes.

    • insatisfacientes: sua ausência causa insatisfação, mas sua presença não causa satisfação (é nula).
    • satisfacientes: sua ausência é nula (não causa insatisfação), mas sua presença traz satisfação.

    B- CORRETA.

    Na teoria Motivacional de McClelland e Atkinson, chamada de Teoria das Necessidades Adquirida, todas as pessoas têm três tipos de necessidades em diferentes níveis e há sempre uma dominância de uma delas. As necessidades de McClelland são as seguintes:

    ..................Realização .....................Afiliação.......................... Poder.

    Mnemônico para lembrar dessas necessidades dessa teoria: "Mc toca um R.A.P"

    • Realização: a necessidade de superar obstáculos e de se superar na realização de seus objetivos.
    • Afiliação: necessidade de pertencer, de se relacionar com as outras pessoas.
    • Poder: querer controlar e ensinar as outras pessoas. Vontade de dominar, de influenciar.

    C- INCORRETA.

    Não houve acréscimo de necessidade nessa teoria em relação à teoria de Maslow. Pois ela é uma adaptação mais flexível da pirâmide de Maslow. O nome da teoria vem de ERC vem das seguintes necessidades: Existência, Relacionamento e Crescimento. O nível existencial equivale ao nível das necessidades E= fisiológicas + segurança. O "relacionamento" pega o nível social + a parte externa da estima. O crescimento equivale à autorrealização + estima interna. Resumindo, essa teoria fundiu as cinco necessidades de Maslow em apenas três.

    D- CORRETA.

    Na Teoria da Hierarquia das Necessidades, Maslow indica que há uma gradação entre as necessidades humanas de acordo com a seguinte ordem (da mais básica para a mais altas). "Somente quando um nível inferior de necessidades está satisfeito é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento da pessoa. " (Fonte: Chiavenato, 2014)

    As necessidades, de acordo com Robbins, podem ser detalhadas com os seguintes exemplos:

    1. Fisiológica: sede, fome, frio, calor e outras necessidades do corpo humano.
    2. Segurança: proteção contra danos físicos e emocionais.
    3. Sociais: amizade, aceitação, afeição.
    4. Estima: respeito próprio, autonomia, atenção e etc.
    5. Autorrealização: crescimento, autodesenvolvimento.

    Fontes:

    DURAN, CRISTIANA. Gestão de Pessoas. 2ª ed. Juspodium. 2019.

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9ª ed. Manole. 2014.

    ROBBINS, S. P. , JUGDE, T. A, SOBRAL, S. Comportamento organizacional 14. ed. - São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2010

    GABARITO DA MONITORA: LETRA C


ID
2363524
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

“Conforme a NBC TSP – Estrutura Conceitual, os elementos das demonstrações contábeis correspondem às estruturas básicas a partir das quais as demonstrações contábeis são elaboradas. Essas estruturas fornecem um ponto inicial para reconhecer, classificar e agregar dados e atividades econômicas de maneira a fornecer aos usuários informações que satisfaçam aos objetivos e atinjam as características qualitativas das informações contábeis, levando em consideração as restrições existentes. Os conceitos de ativo e passivo identificam os seus aspectos essenciais, mas não especificam os critérios para seu reconhecimento. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência e realidade econômica e não apenas sua forma legal.”
(Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) – 7ª Edição.) 

Com base em definições oficiais constantes em normas do Conselho Federal de Contabilidade e, também, no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, as quais são extremamente importantes nas análises e na compreensão das demonstrações financeiras e na administração do ativo e do passivo de uma organização, seja pública ou privada, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item A

     

     

     

    A) Ativo é um recurso resultante de evento presente, controlado no passado pela entidade. O ativo deve ser classificado como circulante quando estiver disponível para realização mediata ou tiver a expectativa de realização após doze meses do período a que se refere às demonstrações contábeis.

     

     

     

    Ativo

     

    Definição

     

    5.6 Ativo é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado.

     

     

     

     

    Fonte: (NBCTSP EC)

  • a) 5.5 Ativo é um recurso controlado pela entidadeno presente resultante de um evento passado

    b) 5.10 Os benefícios econômicos correspondem a enradas de caixa ou à redução nas saídas de caixa. As entradas de caixa(ou saídas de caixa reduzidas)podem derivar,por exemplo:

    a)Da utilização de um ativo na produção e venda de serviços;ou

    b)Da troca direta de um ativo por caixa ou por outros recursos

    c)5.14. Passivo é uma obrigação presente,derivada de um evento passado,cuja extinção resulte em uma saída de recuros da entidade.

     

  • Ativo é um recurso resultante de evento presente, controlado no passado pela entidade. O ativo deve ser classificado como circulante quando estiver disponível para realização mediata ou tiver a expectativa de realização após doze meses do período a que se refere às demonstrações contábeis.  

    erros

  • Gabarito: Letra A

    *"ATIVO é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado."

    **O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer a qualquer dos seguintes critérios:

    ▪ espera-se que esse ativo seja realizado ou mantido com a finalidade de ser vendido/consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;

    ▪ o ativo está mantido essencialmente com a finalidade de ser negociado;

    ▪ espera-se que o ativo seja realizado em até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou

    ▪ o ativo seja caixa ou equivalente de caixa [a menos que sua troca ou uso para pagamento de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data das demonstrações contábeis].

    ***Encontrei este material do Estratégia Concursos com as NBC TSP Resumidas e Esquematizadas (o conteúdo desta questão está nas páginas 17 e 67)

    Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2018/11/29124733/NBC_TSP_Esquematizadas.pdf


ID
2363527
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A contabilidade aplicada ao setor público mantém um processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal do regime da receita orçamentária, de forma que atenda a todas as demandas de informações inerentes ao planejamento e à execução do instrumento de planejamento governamental, conforme dispõe o Art. 35 da Lei nº 4.320/1964. No entanto, há de se destacar que o Art. 35 se refere ao regime orçamentário e não ao regime contábil (patrimonial). Considerando a importância do orçamento público, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A Constituição brasileira exige a elaboração do orçamento anual, a sua aprovação pelo poder Legislativo e a sua disponibilização à sociedade. A sociedade fiscaliza a gestão das entidades públicas diretamente, respaldada pela Constituição, ou indiretamente, por meio de representantes. A elaboração de demonstrativos que apresentam e comparam a execução do orçamento com o orçamento previsto é o mecanismo normalmente utilizado para demonstrar a conformidade com os requisitos legais relativos às finanças públicas.
( ) Muitos programas do setor público são de longo prazo. A capacidade para cumprir os compromissos depende dos tributos e das contribuições a serem arrecadados no futuro. Ademais, as entidades do setor público têm existências muito longas, mesmo que passem por severas dificuldades financeiras e se tornem inadimplentes com as obrigações oriundas da sua respectiva dívida. Consequentemente, as demonstrações que evidenciam a situação patrimonial e o desempenho não fornecem todas as informações que os usuários precisam conhecer a respeito dos programas de longo prazo.  

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item B

     

     

     

     

    (1) Correto

     

     

    Importância do orçamento público (Literalidade da Norma)

     

     

    8. O governo e outras entidades do setor público elaboram orçamentos. No Brasil, a Constituição exige a elaboração do orçamento anual, a sua aprovação pelo poder Legislativo e a sua disponibilização à sociedade. A legislação brasileira define o que a peça orçamentária deve conter. A sociedade fiscaliza a gestão das entidades públicas diretamente, respaldada pela Constituição, ou indiretamente, por meio de representantes. O orçamento aprovado é utilizado como base para a definição dos níveis de tributação e de outras receitas, compondo o
    processo de obtenção de autorização legislativa para a realização do gasto público.

     

     

    9. Devido à importância do orçamento público aprovado, as informações que possibilitam aos usuários compararem a execução orçamentária com o orçamento previsto facilitam a análise quanto ao desempenho das entidades do setor público. Tais informações instrumentalizam a prestação de contas e a responsabilização (accountability) e fornecem subsídios para o processo decisório relativo aos orçamentos dos exercícios subsequentes. A elaboração de demonstrativo que apresenta e compara a execução do orçamento com o orçamento previsto é o mecanismo normalmente utilizado para demonstrar a conformidade com os requisitos legais relativos às finanças públicas.

     

     

     

     

    (2) Correto

     

     

    Natureza dos programas e longevidade do setor público (Literalidade da Norma)

     


    10. Muitos programas do setor público são de longo prazo, e a capacidade para cumprir os compromissos depende dos tributos e das contribuições a serem arrecadados no futuro. Muitos compromissos decorrentes dos programas do setor público e as prerrogativas para
    cobrar e arrecadar tributos futuros não se encaixam nas definições de ativo e passivo apresentados no Capítulo 5, intitulado Elementos das Demonstrações Contábeis. Portanto, os compromissos e as prerrogativas com essa característica não são reconhecidos nas demonstrações contábeis.

     


    11. Consequentemente, as demonstrações que evidenciam a situação patrimonial e o desempenho não fornecem todas as informações que os usuários precisam conhecer a respeito dos programas de longo prazo. 

     

    12. Embora o controle político possa mudar periodicamente, os estados soberanos, geralmente, têm existências muito longas. Eles continuam a existir mesmo que passem por severas dificuldades financeiras e se tornem inadimplentes com as obrigações oriundas da sua
    respectiva dívida soberana.

     

     

     

     

    Fonte: (NBCTSP EC)

  • Bem, galera, essa questão dispensa muitos comentários, pois o conteúdo das afirmativas acima foi retirado literalmente do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, como o colega Iron Mind deixou claro.

    A disciplina AFO por vezes esbarra em Contabilidade, não à toa a fonte da questão advir de um manual de contabilidade.


ID
2363530
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

“O processo de elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) se desenvolve no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas e um cronograma gerencial e operacional com especificação de etapas, de produtos e da participação dos agentes. Esse processo compreende a participação dos órgãos central, setoriais e das Unidades orçamentárias, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis.”
(Manual Técnico de Orçamento – MTO 2017.)

Na elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) devem ser consideradas as seguintes premissas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item D

     

     

     

     

    D) Avaliação da execução orçamentária com o objetivo de subsidiar a elaboração da nova proposta orçamentária, com base em relatórios gerenciais, conferindo racionalidade ao processo; atualização das execuções de receita e de projeções das despesas e de elaboração da proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas no Plano Plurianual (PPA).

     

     

     

    Art 4°

     

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

     

     

     

     

     

    Fonte: (Lei 101/00)

  • GAB: D.

     

    PPA: Metas Físicas.

    LDO: Metas Fiscais.

  • Problematizando a questão: Achei o gabarito C duvidoso. Afirmar ênfase nos gastos é uma das características do Orçamento Tradicional cujo o conceito o Brasil tem distanciado nas últimas décadas. 

     

    MAS como essa prova foi extramamento polêmica ante da péssima escolha da organizadora, ficamos à disposição das irregularidades destas. 

     

    Por sinal, a banca aqui se ateu à literalidades. Apenas isso. 

    O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas e um cronograma gerencial e operacional com especificação de etapas, de produtos e da participação dos agentes. Esse processo compreende a participação dos órgãos central, setoriais e das UOs, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis. Para nortear o desenvolvimento do seu processo de trabalho, a SOF utiliza as seguintes premissas:

    - orçamento visto como instrumento de viabilização do planejamento do Governo;

    - ênfase na análise da finalidade do gasto da Administração Pública, transformando o orçamento em instrumento efetivo de programação, de modo a possibilitar a implantação da avaliação das ações;

    - acompanhamento das despesas que constituem obrigações constitucionais e legais da União, nos termos do art. 9o, § 2o, da LRF;

    - ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análise e decisão ao longo de todo o exercício;

     

    - avaliação da execução orçamentária com o objetivo de subsidiar a elaboração da proposta orçamentária, com base em relatórios gerenciais, conferindo racionalidade ao processo;

  • Além do que, a letra D inverteu o conceito de receita / despesa.

    - Receita: há uma previsão (projeção)
    - Despesa: ocorre a fixação (execução).

    Ex: não tem como contar como líquido e certo o recebimento do IPTU de toddos os proprietários de imóveis. O governo faz uma projeção.

  • PPA: METAS FÍSICAS

    LDO = METAS FISCAIS
    LOA = RISCO FISCAIS

  • Alguém pode fundamentar as alternativas? Tenho muita dificuldade nessa matéria. 

    Desde já agradeço.

  • ITEM D - Metas fiscais são previstas na LDO.

  • O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Sistema de Planejamento e
    de Orçamento Federal e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas e um cronograma
    gerencial e operacional com especificação de etapas, de produtos e da participação dos agentes.
    Esse processo compreende a participação dos órgãos central, setoriais e das UOs, o que pressupõe
    a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis. Para nortear o
    desenvolvimento do seu processo de trabalho, a SOF utiliza as seguintes premissas:
    - orçamento visto como instrumento de viabilização do planejamento do Governo;
    - ênfase na análise da finalidade do gasto da Administração Pública, transformando o
    orçamento em instrumento efetivo de programação, de modo a possibilitar a
    implantação da avaliação das ações;
    - acompanhamento das despesas que constituem obrigações constitucionais e legais da
    União, nos termos do art. 9 o , § 2 o , da LRF;
    - ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análise e decisão ao longo
    de todo o exercício;
    - avaliação da execução orçamentária com o objetivo de subsidiar a elaboração da
    proposta orçamentária, com base em relatórios gerenciais, conferindo racionalidade ao
    processo;
    - atualização das projeções de receita e de execução das despesas e de elaboração da
    proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas na LDO; e
    - elaboração do projeto e execução da LOA, realizadas de modo a evidenciar a
    transparência da gestão fiscal, permitindo o amplo acesso da sociedade.

    MTO 2018

  • D) A LDO fixa as metas fiscais.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • O erro da D, está em vermelho. Atualização das projeções de receita e de execução das despesas e de elaboração da proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas na LDO; MTO 2018

  • Essa questão foi elaborada com base no seguinte trecho do Manual Técnico de Orçamento – MTO (a questão menciona o MTO 2017, mas eu vou colocar o trecho do MTO 2021 e vou esquematizar e grifar o texto para facilitar):

    “O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas e um cronograma gerencial e operacional com especificação de etapas, de produtos e da participação dos agentes. Esse processo compreende a participação dos órgãos central, setoriais e das UOs, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus vários níveis. Para nortear o desenvolvimento do seu processo de trabalho, a SOF utiliza as seguintes premissas:

    ·      orçamento visto como instrumento de viabilização do planejamento do Governo;

    ·      ênfase na análise da finalidade do gasto da Administração Pública, transformando o orçamento em instrumento efetivo de programação, de modo a possibilitar a implantação da avaliação das ações; (ALTERNATIVA C)

    ·      acompanhamento das despesas que constituem obrigações constitucionais e legais da União, nos termos do art. 9º, § 2º, da LRF; (ALTERNATIVA B)

    ·      ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análise e decisão ao longo de todo o exercício;

    ·      avaliação da execução orçamentária com o objetivo de subsidiar a elaboração da proposta orçamentária, com base em relatórios gerenciais, conferindo racionalidade ao processo;

    ·      atualização das projeções de receita e de execução das despesas e de elaboração da proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas na LDO; e (ALTERNATIVA D)

    ·      elaboração do projeto e execução da LOA, realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, permitindo o amplo acesso da sociedade. (ALTERNATIVA A)”

    Repare que a alternativa D inverteu os conceitos, falando em execução da receita e projeção da despesa. Na verdade, é contrário: receita são previstas (projetadas) e despesas são fixadas e executadas. Além disso, a alternativa menciona que as metas fiscais são fixadas no Plano Plurianual (PPA). Na verdade, elas são fixadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), conforme disposição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF):

    Art. 4º (…)

    § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    Gabarito: D

  • Gabarito D

    As metas fiscais constam na LDO.

  • O item B fala que o ciclo orçamentário é desenvolvido ao longo de um exercício. Flagrantemente errado

  • Questão exige conhecimento bem pontual sobre a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual – PLOA.

    O trecho do MTO que é citado no início da questão não termina ali. Ele continua justamente citando as premissas que norteiam o desenvolvimento do processo de trabalho da SOF. Tais premissas são as seguintes:

    ·         orçamento visto como instrumento de viabilização do planejamento do Governo;

    ·         ênfase na análise da finalidade do gasto da Administração Pública, transformando o orçamento em instrumento efetivo de programação, de modo a possibilitar a implantação da avaliação das ações;

    ·         acompanhamento das despesas que constituem obrigações constitucionais e legais da União, nos termos do art. 9º, § 2º, da LRF;

    ·         ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análise e decisão ao longo de todo o exercício;

    ·         avaliação da execução orçamentária com o objetivo de subsidiar a elaboração da proposta orçamentária, com base em relatórios gerenciais, conferindo racionalidade ao processo;

    ·         atualização das projeções de receita e de execução das despesas e de elaboração da proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas na LDO; e

    ·         elaboração do projeto e execução da LOA, realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, permitindo o amplo acesso da sociedade.

    Questão terrivelmente decoreba, que requer extrema atenção por parte do candidato para a malandragem da banca. A banca cita todas as premissas citadas no MTO, entretanto, altera o segundo período constante na alternativa D:

    atualização das execuções de receita e de projeções das despesas e de elaboração da proposta orçamentária, com o intuito de se atingir as metas fiscais fixadas no Plano Plurianual (PPA) .

    Ou seja, há uma inversão quanto a projeção da receita e execução da despesa, como a troca de LDO por PPA. Isso torna a alternativa D, errada.

    O comando da questão pede a exceção, ou seja, a alternativa errada: alternativa D.

    Gabarito do Professor:alternativa D.


ID
2363533
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

“Com o advento da nova forma de se usar Contabilidade de Custos, ocorreu seu maior aproveitamento em outros campos que não o industrial. No caso de instituição não tipicamente daquela natureza, tais como financeiras e prestadores de serviço, onde seu uso para efeito de elaboração das demonstrações contábeis era quase irrelevante (pela ausência de estoques), passou-se a explorar seu potencial para o controle e até para a tomada de decisões.”
(MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas.)

A respeito da estrutura e análise de custos, sistemas de custeio, métodos de rateio, utilização de custos para tomadas de decisões, margem de contribuição e ponto de equilíbrio, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item C

     

     

     

     

    c) Apesar da impossibilidade, inúmeras empresas prestadoras de serviços, na atualidade, utilizam princípios e técnicas da Contabilidade de Custos de maneira não apropriada em função da inexistência de quaisquer similaridades entre estas e as empresas industriais, principalmente nas entidades em que se busca trabalhar por projeto: empresas de engenharia, escritórios de auditoria, de planejamento e órgãos públicos.  

     

     

     

    2.2 A TERMINOLOGIA EM ENTIDADES NÃO INDUSTRIAIS


    Pela própria definição de custo, podemos entender, ainda mais sabendo da origem histórica, por que se generalizou a idéia de que Contabilidade de Custos se volta predominantemente para a indústria. É aí que existe a produção de bens e onde a necessidade de seu custeamento se toma presença obrigatória.

     

    Em inúmeras empresas de serviços, todavia, passou-se a utilizar seus princípios e suas técnicas de maneira apropriada em função da absoluta similaridade de situação, principalmente nas entidades em que se trabalha por projeto (empresas de engenharia, escritórios de auditoria, de planejamento etc.).

     

     

     

     

    Fonte: (MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos 9° Ed)

  • O enunciado da questão, de alguma forma, já direciona a resposta para o gabarito letra (C)

    Bons estudos.


ID
2363536
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Muitos debates e discussões sobre o desequilíbrio nas contas públicas, no Brasil, ganharam espaço na mídia. A partir de então, muito se questiona sobre o conteúdo, a intepretação e a efetividade da Lei de Responsabilidade Fiscal. Considerando o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e, também, o Ministério Público, quando verificarem que as metas fiscais legalmente estabelecidas para o resultado primário ou nominal poderão estar comprometidas, promoverão a limitação de empenho e a movimentação financeira, segundo critérios legalmente fixados. Contudo, referidas limitações possuem restrições na própria LRF, que faz menção a obrigações que se encontram grafadas em normas constitucionais e legais, as quais escapam a este tipo de controle.
( ) O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal, são atribuições do Conselho de Gestão Fiscal, cujas finalidades, dentre outras, são: promover a harmonização e a coordenação entre os entes da Federação e promover a disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal.  

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item D

     

     

     

     

    (1) Correto

     

    Art. 9° Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.



    § 2o Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

     

     

     

    (2) Correto

     

     

    Art. 67. O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da sociedade, visando a:


    I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação;


    II - disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal;

     

     

     

     

    Fonte: (Lei 101/00)

  • A questão trata da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – Lei Complementar n° 101/2000).

    Seguem comentários de cada afirmativa:

    (Verdadeira) Os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e, também, o Ministério Público, quando verificarem que as metas fiscais legalmente estabelecidas para o resultado primário ou nominal poderão estar comprometidas, promoverão a limitação de empenho e a movimentação financeira, segundo critérios legalmente fixados. Contudo, referidas limitações possuem restrições na própria LRF, que faz menção a obrigações que se encontram grafadas em normas constitucionais e legais, as quais escapam a este tipo de controle.

    Observe o art. 9, LRF:

    “Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequenteslimitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias".

    De acordo com o art. 9, § 2º, LRF:

    Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias". Essa era a redação na época da prova, ano 2017.

    Portanto, como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da mencionada lei.

    Informação importante. O art. 9, § 2º, LRF foi alterado, a saber:

    “Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas por fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. (Redação dada pela Lei Complementar n.º 177, de 2021)".

    (Verdadeira) O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal, são atribuições do Conselho de Gestão Fiscal, cujas finalidades, dentre outras, são: promover a harmonização e a coordenação entre os entes da Federação e promover a disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal. 

    Segundo o art. 67, LRF:

    O acompanhamento e a avaliação, de forma permanente, da política e da operacionalidade da gestão fiscal serão realizados por conselho de gestão fiscal, constituído por representantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do Ministério Público e de entidades técnicas representativas da sociedade, visando a:

    I - harmonização e coordenação entre os entes da Federação;

    II - disseminação de práticas que resultem em maior eficiência na alocação e execução do gasto público, na arrecadação de receitas, no controle do endividamento e na transparência da gestão fiscal;

    III - adoção de normas de consolidação das contas públicas, padronização das prestações de contas e dos relatórios e demonstrativos de gestão fiscal de que trata esta Lei Complementar, normas e padrões mais simples para os pequenos Municípios, bem como outros, necessários ao controle social;

    IV - divulgação de análises, estudos e diagnósticos".

    Portanto, como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da mencionada lei.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2363539
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

A gestão de materiais e do patrimônio na administração pública brasileira é um sério problema a ser enfrentado pelos gestores públicos no Brasil. A esse respeito, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Na administração de materiais e na gestão do patrimônio público deve-se primar pelo Princípio da Eficiência, que impõe à administração pública e a seus agentes a persecução do bem comum, no exercício de suas competências, sempre de forma imparcial, transparente, participativa, primando pela adoção dos critérios legais e morais necessários à melhor utilização dos recursos públicos, evitando-se os desperdícios e garantindo maior rentabilidade social.
( ) Com vistas à organização centralizada das atividades de gestão de materiais na administração federal direta, Poder Executivo, foi instituído o Sistema de Serviços Gerais – SISG. O órgão central do SISG é a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), integrante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
( ) Concomitante à criação do SISG foi instituído o Sistema Integrado de Administração e Serviços Gerais – SIASG, destinado à informatização e operacionalização do SISG. Trata-se de uma ferramenta de apoio informatizado voltada eminentemente a processos de aquisições e contratações públicas, capitaneadas pelas Unidades Administrativas de Serviços Gerais – UASG de órgãos e entidades da administração pública federal.  

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Conforme o Decreto 1094/94 (que dispõe sobre o SISG), art. 3º, "A Secretaria da Administração Federal da Presidência da República (SAF/PR), representada pela Subsecretaria de Normas e Processos Administrativos, atuará como órgão central do SISG, com as atribuições e competências definidas neste decreto." O gabarito estaria equivocado, então? Após tantas reformas ministeriais nem sei se essa secretaria ainda existe... Mas o decreto não foi revogado, o que torna a 2ª assertiva falsa.

    A terceira assertiva é Verdadeira, conforme o mesmo decreto, art. 7º "Fica instituído o Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), auxiliar do SISG, destinado a sua informatização e operacionalização, com a finalidade de integrar e dotar os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional de instrumento de modernização, em todos os níveis"

  • (V ) Na administração de materiais e na gestão do patrimônio público deve-se primar pelo Princípio da Eficiência, que impõe à administração pública e a seus agentes a persecução do bem comum, no exercício de suas competências, sempre de forma imparcial, transparente, participativa, primando pela adoção dos critérios legais e morais necessários à melhor utilização dos recursos públicos, evitando-se os desperdícios e garantindo maior rentabilidade social.

     

    (V ) Com vistas à organização centralizada das atividades de gestão de materiais na administração federal direta, Poder Executivo, foi instituído o Sistema de Serviços Gerais – SISG. O órgão central do SISG é a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), integrante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. MPOG > SLTI > SISG

    "SLTI - Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, tem por finalidade planejar, coordenar, supervisionar e orientar, normativamente, as atividades dos Sistemas de Administração dos Recursos de Informação e Informática - SISP e de Serviços Gerais - SISG"

     

    (V ) Concomitante à criação do SISG foi instituído o Sistema Integrado de Administração e Serviços Gerais – SIASG, destinado à informatização e operacionalização do SISG. Trata-se de uma ferramenta de apoio informatizado voltada eminentemente a processos de aquisições e contratações públicas, capitaneadas pelas Unidades Administrativas de Serviços Gerais – UASG de órgãos e entidades da administração pública federal.

    "UASG viabiliza, entre outras atividades administrativas, a operacionalização das compras governamentais"

  • Hermione muito grato pelo seu comentário. Só te peço uma coisinha, a cor da letra verde limão dificulta a leitura. No mais, obrigado pela contribuição.

     

  • Alguém sabe informar qual a fonte bibliográfica que a Consulplan utilizou nessa questão? 

  • Ihhh é verdade, Leandro Lima. Segundo o Decreto 1094, em seu art. 3, o órgão central do SISG é a Secretaria da Administração Federal da Presidência da República (SAF/PR), representada pela Subsecretaria de Normas e Processos Administrativos.

     

    " Art. 3º A Secretaria da Administração Federal da Presidência da República (SAF/PR), representada pela Subsecretaria de Normas e Processos Administrativos, atuará como órgão central do SISG, com as atribuições e competências definidas neste decreto. "

     

    E, além desse erro gritante, a assertiva só aponta que o Sisg atuará em benefício da Administração direta, dando a entender que a indireta estaria fora da sua área de atuação. O que não é verdade segundo o:

     

    "Art. 1º , § 1º Integram o SISG os órgãos e unidades da Administração Federal direta, autárquica e fundacional, incumbidos especificamente da execução das atividades de que trata este artigo. "

     

    COM UMA BANQUINHA DESTAS, QUEM PRECISA DE INIMIGO?

  • Banca Vagabunda, cobra conteúdo fora do edital! 

  • Senhor, questão toda cagada!

     

    Pra começo de conversa, Sr. examinador, não é mais  ''Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão'' e sim ''Ministério do Planejamento, DESENVOLVIMENTO e Gestão.

     

    De nada!

     

  • Daniele, ela copiou e colou essa questão dessa apostila que estudo por ela, inclusive CESPE também ta cobrando dela. Apenas um copia e cola.

    http://antigo.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=3991

    página 21


ID
2363542
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Nas diversas organizações, sejam elas públicas ou não, os materiais são classificados segundo os mais diversos critérios. A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes. Os dados que advêm da classificação servem de informação gerencial ao administrador de materiais. Sem uma classificação de materiais bem definida seria quase impossível ao gestor de materiais administrar seus estoques. Um sistema de classificação de materiais deve possuir determinadas qualidades ou atributos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Um sitema de classificação deve possuir determinadas qualidades (ou atributos) que o torne satisfatório. Para Vianna (2000), são três os atributos de um bom sistema de classificação: Abrangência, flexibilidade e praticidade.

    Fonte: Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos, Renato Fenili, 2ª edição,página 20.

     

  • Ahhhhhhhhhh sistema de classificação FP.

    A brangência
    F lexibilidade
    P raticidade

  • FAP

    FLEXIBILIDADE

     

    ABRANGÊNCIA

     

    PRATICIDADE 

     

     

     

    NADA DE IMALEABILIDADE...

  • GABARITO: D

     

    DETALHANDO UM POUCO MAIS:

     

    Praticidade = A classificação deve ser SIMPLES e DIRETA. 

    Abrangência = Ser o mais amplo possível;

    Flexibilidade = É capacidade de combinar várias classificações e comunicá-las entre si a fim de obter uma visão ampla da gestão de estoque.

     

    Juan Aguiar.

     

     

    Bons estudos.

  • Questão abordando a temática "atributos para classificação de materiais". Diante disso, deverá ser assinalada a alternativa que indicar um dentre os três mais conhecidos.

    Para Viana (2011) os atributos para uma boa classificação de materiais são três:

    >> Praticidade: busca tornar a classificação dos materiais simples e direta, não demandando do gestor a adoção de procedimentos complexos.

    >> Abrangência: esse atributo busca abordar as características dos materiais (físicas, financeiras, contábeis), caracterizando-os de forma abrangente.

    >> Flexibilidade: para Viana (2011), um sistema flexível é aquele que possibilita a interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo a obter uma visão ampla da gestão de estoques.

    E para não esquecer, podemos organizar os atributos no seguinte mnemônico: PAF

    Diante do exposto acima, apenas uma das alternativas fez menção a algum dos atributos lecionados pelos principais autores da área. Diante disso:

    GABARITO: D

    Fonte:

    FENILI, RENATO. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS. 3. ED. SÃO PAULO; MÉTODO, 2014


ID
2363545
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Existem etapas que regem a classificação de materiais, seja na administração pública, ou na administração privada. Essas etapas devem ser seguidas com vistas a um melhor resultado na determinação de níveis de estoque, tempo de ressuprimento, previsão de níveis de estoque, estoques de segurança e avaliação de estoques. Assinale a alternativa em que se encontram relacionadas as etapas na classificação de materiais e a ordem correta em que devam ser aplicadas.

Alternativas
Comentários
  • A classificação dos itens é composta de diversas etapas, quais sejam : catalogação, simplificação, especificação, normalização e padronização rumo à codificação de todos os materiais que compõem o estoque da empresa.

    _Catalogação : significa o arrolamento de todos os itens existentes de modo a não omitir nenhum deles.

     

    _Simplificação : significa a redução da grande diversidade de itens empregados para uma mesma finalidade. Quando duas ou mais peças podem ser usadas para o mesmo fim, recomenda-se a escolha pelo uso de uma delas;

     

    _Especificação : significa a descrição detalhada de um item, como suas medidas, formato, tamanho, peso etc. Quanto mais detalhada a especificação de um item, menos dúvida se terá a respeito de sua composição e características, mais fácil será a sua compra e inspeção no recebimento.

     

    _Normalização : essa palavra deriva de normas, que são as prescrições sobre o uso do material; portanto significa a maneira pela qual o material deve ser utilizado em suas diversas aplicações;

     

    _Padronização : significa estabelecer idênticos padrões de peso, medidas e formatos para os materiais, de modo que não existam muitas variações entre eles. Por exemplo, a padronização evita que centenas de parafusos diferentes entrem em estoque.

     

    _Codificar um material [Codificação] significa representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras, com base na classificação obtida do material.

     

    Gabarito Alternativa D
     

    Fonte: https://sites.google.com/site/profamarilzaprojovem/home/almoxarifado/classificacao-materiais

  • Etapas da classificação de materiais:

    • Catalogação – arrolamento de todos os itens de material existentes em estoque, permitindo uma ideia geral do conjunto.

    • Simplificação – redução da diversidade de itens de material em estoque que se destinam a um mesmo fim. Caso existam dois itens de material que são empregados para a mesma finalidade, com o mesmo resultado – indiferentemente, opta-se pela inclusão de apenas um deles no catálogo de materiais. A simplificação é uma etapa que antecede a padronização.

    • Identificação (Especificação) – descrição minuciosa do material, possibilitando sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado.

    • Normalização – estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si, ou para seu emprego com segurança. Pode-se dizer que a normalização de itens de material é necessária para a consecução da padronização em sua completude. Um exemplo de material a ser normalizado são os medicamentos – a bula é, nesse caso, o produto final da normalização. Para outros tipos de materiais, a entidade oficial de normalização no Brasil é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Há de se ressaltar que nem todos os materiais carecem de normalização

     • Padronização – uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas de fax etc.).

    • Codificação – atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material, de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as características do item. Cada item terá, assim, um único código.

    Fonte:http://www.enap.gov.br/documents/EnapDidáticos/GestãodeMateriais.

  • Etapas na classificação de materiais na ordem correta?
    Imagine a vendedora da Avon sem um catálogo classificando os produtos... de uma forma simplificadaespecificando os preços (e as normas para pagamento). Isso deve ser um padrão, um código.

     

     

    Catalogação; Simplificação; Especificação; Normalização; Padronização; e, Codificação. 

    (Concurseiro Sem Estudar Não Possuirá seu Cargo)

     

    Galera, começa pelo CATÁLOGO e termina pelo PC = Padrão/Código.
    Leve isso para a próxima prova!

  • CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS .> CASI ESNO PACODI .. CANTEM NO RITMO DA MÚSICA ''DANÇA KUDURO'' NA PARTE QUE DIZ ''OI OI OI ''

     

    - CATALOGAÇÃO 

    -SIMPLIFICAÇÃO

     

    -ESPECIFICAÇÃO 

    -NORMALIZAÇÃO

     

    -PADRONIZAÇÃO

    -CODIFICAÇÃO

     

    VAMOS PRA CIMA ...  OBS : ESTUDAR NÃO PRECISA SER CHATO NEM COMPLICADO. 

  • A maioria já sabe mas vou repetir:

    CS É NO PC.

  • Famoso CS E NO PC.

     

    C - Codificação;

     

    S - Simplificação;

     

    E - Especificação;

     

    N - Normalização;

     

    P - Padronização;

     

    C - Codificação;

     

  • CA SI ES NO PA CO

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimentos sobre as etapas que regem que regem a classificação de materiais. A alternativa correta deverá conter tais etapas.

    As etapas ou princípios que regem a classificação de materiais podem ser resumidas no seguinte mnemônico: CASE NO PACODI.

    Organizando, fica assim:

    • Catalogação: refere-se ao arrolamento de todos os itens existentes em estoque, de modo a se ter uma visão geral do conjunto.
    • Simplificação: objetiva a redução da diversidade de itens que se destinam ao mesmo fim. Vale destacar que, isso não significa que alguns materiais serão eliminados, apenas não comporão o catálogo da organização.
    • Especificação: é faz a descrição detalhada do material, de modo a permitir sua individualização. Aqui todas as características do material são listadas.
    • Normatização: na etapa de normatização ocorre a estabelecimento de normas técnicas para os itens ou para o seu manuseio adequado, isto é, com segurança.
    • Padronização: uniformização do emprego e do tipo de material. A padronização facilita a atividade de controle dos itens.
    • Codificação: refere-se à atribuição de um código, na forma de números e/ou letras em cada item que compõe o estoque. O código atribuído conterá todas as características do item. Lembrando que, cada item possuirá um código é exclusivo.

    Sabendo em que cada etapa consiste, concluímos que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte:

    FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para concursos. 3°. ed. São Paulo, Método.


ID
2363548
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

“Gilberto trabalha na empresa Rosa Martins Ltda. e cumpre jornada de 2ª a 6ª feira das 15h às 2h, com intervalo de uma hora para refeição.” Diante da situação retratada e da legislação trabalhista em vigor, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gilberto tem uma jornada denominada pelo direito do trabalho como JORNADA MISTA

     

    --> Jornada Mista -> começa com jornada diurna e se estende à noturna --> tem direito ao ADICIONAL NOTURNO (20%) e à HORA NOTURNA REDUZIDA

     

    -> Prorrogação do horário noturno -> a jornada noturna do trabalhador se estendeu ao período matutino --> O obreiro tem direito à percepção do ADICIONAL NOTURNO (20%) no período matutino que segue à jornada noturna e terá direito à HORA REDUZIDA (OJ 388) 

     

     

    Além disso, Gilberto presta Horas Extras, cumulado com ADICIONAL NOTURNO, conforme prevê a Súmula 264 do TST:

     

    A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido               do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.

  • SUM-60ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
    I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974)
    II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorroga- da esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-I - inserida em
    25.11.1996)

  • GABARITO: C

  • Apenas um adendo ao comentário da colega Maria Amorim citando a súmula 60 do TST.

    Se a jornada for cumprida integralmente no período noturno, a hora que prorrogar (depois de 5h da manhã) será paga com o adicional noturno. Todavia, a súmula silenciasse com relação à hora ficta, tendo diversos julgados no sentido de que essa não será aplicada.


ID
2363551
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

“Suely trabalha exposta a agente agressor à sua saúde e, em razão disso, recebe insalubridade em grau médio. Transcorrido um ano de trabalho, Suely começa a planejar as férias, que gostaria de fruir no mês de julho do ano seguinte ao período aquisitivo, para poder viajar com seus filhos menores de idade.” Diante da situação retratada e da legislação em vigor, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região

  • Complementando o comentário no colega...

    “...Então, cada 12 meses de vigência do contrato de trabalho o empregado adquire o direito ao gozo de férias, sem prejuízo da remuneração e valendo, para todos os efeitos, como tempo de serviço. Findo o período aquisitivo, inicia-se outro, também de 12 meses, dentro do qual o empregador deverá conceder as férias, conforme suas conveniências. Este é o período “concessivo”.

     

    (…)

     

    “O período aquisitivo é o lapso correspondente a 12 meses nos quais o empregado trabalha para adquirir férias. Período concessivo é o período de 12 meses subsequentes ao lapso aquisitivo em que o empregador deverá conceder as férias ao empregado. Sendo assim, o período aquisitivo não se confunde com período concessivo. Frizando: aquele é o que deve ser trabalhado para a aquisição do direito de gozar férias. Este é o prazo que a lei concede ao empregador para o empregado sair de férias...”

    [Ou seja, quem estabelecer o período de férias é o empregador (mesmo se não houver concordância do empregado)]
     

    [Ou seja, Alternativa B – ERRADA / Alternativa C – ERRADA / Alternativa D – ERRADA (portanto, Alternativa A – CERTA)]

    Fonte: http://www.mundopos.com.br/direito/artigos/24763/periodos-aquisitivo-e-concessivo

     

  • LETRA A

     

    Macete :  P3RICUL0SIDADE -> 30% do salário base

     

    em que lugar estão os outros números na sequência? -> 10, 20 ,40 ( INSALUBRIDADE -> Salário míNimo)

     

    CLT  Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.

                  

  • Complementando:

     

    Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

    § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

    § 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

  • P3RICUL0S%DADE

  • CLT, Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40%, 20% e 10% do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

  • Reforma Trabalhista:

     

    Art. 134.  ............................................................. 

    § 1o  Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. 

    § 2o  (Revogado).  

    § 3o  É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.”

  • Com a reforma, as férias podem ser negociadas entre o empregado e o empregador, podendo ser fracionada em três períodos, não podendo o menor período ser menos que 5 dias e o outro no mínimo 14 dias. Com a reforma as férias não são dadas apenas a critério do empregador, no período que ele achar melhor, ou seja, as férias agora é dada por meio de negociação, levando em conta o melhor para o empregador e empregado. O fracionamento antes da reforma era excepcional, hj não, pode ser negociado comumente, tb hj o trabalhador menor de 18 anos e maior de 50 anos tb tem direito as férias fracionadas, antes da reforma era proibido. 

  • Só no papel mesmo essa reforma, na prática a concessão das férias ainda continuará sendo a critério do empregador..

  • RESUMO:

     

    AD P3RICUL0SIDADE (30%) 

     

     

    INCIDÊNCIA: 30 % SOBRE O SALÁRIO CONTRATUAL (SEM ACRÉSCIMOS). 

     

    CONTATO:

     

    1) DIÁRIO/PERMANENTE = DEVIDO O AD.

     

    2) INTERMITENTE = DEVIDO O AD.

     

    3) EVENTUAL =  I) FORTUITO = INDEVIDO AD.

                            II) TEMPO EXTREMAMENTE REDUZIDO = INDEVIDO AD.

     

     

    HIPÓTESES:

     

    ''RESOMEI''  ( MNÊMONICO QUE USO, VC PODE CRIAR O SEU)

     

    R ADIAÇÃO

    E NERGIA ELÉTRICA

    S EGURANÇA PESSOAL OU PATRIMONIAL

    O PERADOR DE BOMBA DE GASOLINA

    M OTOBOYYY 

    E XPLOSIVOS 

    I NFLAMÁVEIS

     

     

     

    AD. INSALUBRIDADE

     

     

    INCIDÊNCIA:    10%     GRAU MÍNIMO SOBRE O SALÁRIO MÍNIMO

                              20 %    GRAU MÉDIO SOBRE O SALÁRIO MÍNIMO

                              40%     GRAU MÁXIMO SOBRE O SALÁRIO MÍNIMO

     

     

     

     

    OBS(1):  SE CONCORREREM AD INSLB E PERICULOSIDADE ?? INFELIZMENTE VC VAI TER QUE OPTAR POR UM DELES..

     

     

    OBS(2): COM A REFORMA, NA JORNADA DE 12X36, HAVERÁ POSSIBILIDADE DE PRORROGAR A JORNADA DE TRABALHO, AINDA QUE EM AMBIENTE INSL/PERIGOSO, INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE COMPETENTE. P/ O RESTO TEM Q TER AUTORIZÇÃO

     

     

     

    GAB A

  • A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. 

     

     

     Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa,

    terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.

     

    O empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares. 

  • Entende-se o salário mínimo da categoria né? 

    Se um cara ganhar salário na faixa de 3 mil o adicional é em cima do piso da categoria desse trabalhador, não?

     


ID
2365243
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Conforme os conceitos legais, entende-se por:

I. Mitigação: as mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros.

II. Adaptação: as iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima.

III. Mudança do clima: as alterações que independem da atividade humana e que alterem a composição da atmosfera mundial, provocadas pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis.

Nos termos da Lei nº 12.187/2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC, está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Conceitos PNMC

    I - adaptação: iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima;

    II - efeitos adversos da mudança do clima: mudanças no meio físico ou biota resultantes da mudança do clima que tenham efeitos
    deletérios significativos sobre a composição, resiliência ou produtividade de ecossistemas naturais e manejados, sobre o funcionamento de sistemas socioeconômicos ou sobre a saúde e o bem-estar humanos;

    III - emissões: liberação de gases de efeito estufa ou seus precursores na atmosfera numa área específica e num período determinado;

    IV - fonte: processo ou atividade que libere na atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito estufa;

    V - gases de efeito estufa: constituintes gasosos, naturais ou antrópicos, que, na atmosfera, absorvem e reemitem radiação infravermelha;

    VI - impacto: os efeitos da mudança do clima nos sistemas humanos e naturais;

    VII - mitigação: mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros;

    VIII - mudança do clima: mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da
    atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis; (
    ERRADA)

    IX - sumidouro: processo, atividade ou mecanismo que remova da atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito estufa;

    X - vulnerabilidade: grau de suscetibilidade e incapacidade de um sistema, em função de sua sensibilidade, capacidade de adaptação, e
    do caráter, magnitude e taxa de mudança e variação do clima a que está exposto, de lidar com os efeitos adversos da mudança do clima, entre os quais a variabilidade climática e os eventos extremos.

  • Minha nossa, que homem lindo esse Henrique James kkk 

  • Você teria a fonte dessa informação? 

    Ajuda nos estudos do pessoal. 

  • Todos extraídos do art. 2º da Lei 12.187/09.

     

    Art 2o  Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

     

    [...]

     

    I - adaptação: iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima;

     

    VII - mitigação: mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros;

     

    VIII - mudança do clima: mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis;

  • I. Mitigação: as mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros.

    CERTO

    Art 2o  Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: VII - mitigação: mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros;

     

    II. Adaptação: as iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima.

    CERTO

    Art 2o  Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I - adaptação: iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima;

     

    III. Mudança do clima: as alterações que independem da atividade humana e que alterem a composição da atmosfera mundial, provocadas pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis.

    FALSO

    Art 2o  Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: VIII - mudança do clima: mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis;

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 12.187

    Art 2o  Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

    I - adaptação: iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima;

    II - efeitos adversos da mudança do clima: mudanças no meio físico ou biota resultantes da mudança do clima que tenham efeitos deletérios significativos sobre a composição, resiliência ou produtividade de ecossistemas naturais e manejados, sobre o funcionamento de sistemas socioeconômicos ou sobre a saúde e o bem-estar humanos;

    III - emissões: liberação de gases de efeito estufa ou seus precursores na atmosfera numa área específica e num período determinado;

    IV - fonte: processo ou atividade que libere na atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito estufa;

    V - gases de efeito estufa: constituintes gasosos, naturais ou antrópicos, que, na atmosfera, absorvem e reemitem radiação infravermelha;

    VI - impacto: os efeitos da mudança do clima nos sistemas humanos e naturais;

    VII - mitigação: mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros;

    VIII - mudança do clima: mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis;

    IX - sumidouro: processo, atividade ou mecanismo que remova da atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito estufa; e

    X - vulnerabilidade: grau de suscetibilidade e incapacidade de um sistema, em função de sua sensibilidade, capacidade de adaptação, e do caráter, magnitude e taxa de mudança e variação do clima a que está exposto, de lidar com os efeitos adversos da mudança do clima, entre os quais a variabilidade climática e os eventos extremos.

  • Renata Porto, a fonte dos comentários é a lei, homem!

    O próprio enunciado fala.. Nos termos da Lei nº 12.187/2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC. 

  • O examinador ao elaborar esta questão teve a intenção de saber se você estudou e guardou o conteúdo do artigo 2º, caput, e incisos I, VII e VIII, da Lei nº 12.187/2009. A seguir reproduzo o art. 2º, caput e incisos mencionados: “Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: adaptação: iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima; mitigação: mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros; mudança do clima: mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis”. Pessoal, conforme apresentado na correção, só o item I está ERRADO. Portanto, o gabarito é a letra “d”.

    Resposta: Letra D