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Prova FGV - 2014 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal - Prova I


ID
1390963
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a frase que possui exclusivamente linguagem formal.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar?

  • Também não entendi o motivo do gabarito ser letra E. "Muita coisa" pode ser feita para a ampliação de nosso vocabulário. Para mim, esse "Muita coisa" não é linguagem formal.

    Alguém sabe o erro da C? 

  • A letra C não deve ter virgula... e a B a partícula SE deve ser enclítica.

  • a letra b deve ser enclítica??????????....peraí......cuidado com essas postagens....e mais, a letra c nao tem virgula....????....até onde eu sei é uma oração subord adv cond....e nesses casos, no minimo a virg é facultativa, mas nesse caso q é obrig pois está deslocada, no inicio da frase....ou seja, CUIDADO GALERA COM AS POSTAGENS, VALEU???.....

  • Discordo do gabarito. O termo ''coisa'' não representa linguagem FORMAL na minha humilde opinião.

    A letra A peca por usar o '' a gente''; Letra B não visualizei nenhum erro gramatical, pois o termo ''que'' atrai o pronome ''se'' ; letra C, acho que há erro no ''podíamos'' pois desrespeita a correlação verbal; Letra D erra por iniciar  a frase com o pronome ''ME'', algo que já é consabido.



  • a) A gente não emprega todas as palavras que conhecemos.

    O correto é: A gente não emprega todas as palavras que conhece  ou   Não empregamos todas as palavras que conhecemos


    b) Tem muita gente que se expressa com vocabulário erudito.

    o "tem" é coloquial. O correto é: Há muita gente que se expressa com vocabulário erudito. 


    c) Se houvesse dedicação, todos podíamos conhecer mais vocábulos.

    "podíamos" é pretérito imperfeito do indicativo. O correto é o verto estar no futuro do pretérito: Se houvesse dedicação, todos poderíamos conhecer mais vocábulos. 


    d) Me ensinaram muitas palavras novas no colégio.

    "me" é enclítico: Ensinaram-me muitas palavras novas no colégio. 


    e) Muita coisa pode ser feita para a ampliação de nosso vocabulário.

    correto

  • Na minha opinião o erro da letra C é a ocorrência da silepse de pessoa.

    O correto seria:

    Se houvesse dedicação, todos poderiam conhecer mais vocábulos.(Verbo concorda com o sujeito)

  • a) A gente não emprega todas as palavras que conhecemos. O vocábulo “a gente” não poderia ser usado, pois denota informalidade. O correto seria: Nós não empregamos todas as palavras que conhecemos. 

    b) Tem muita gente que se expressa com vocabulário erudito. Logo, item incorreto. O uso do verbo “ter” com o sentido de existir é incorreto. O correto seria: Há muita gente que se expressa com vocabulário erudito.

     c) Se houvesse dedicação, todos podíamos conhecer mais vocábulos. O sujeito “todos” exige que o verbo “poder” esteja flexionado no plural. O correto seria: Se houvesse dedicação, todos podem conhecer mais vocábulos. Lembre-se de que a silepse de número é concordância ideológica.

     d) Me ensinaram muitas palavras novas no colégio. Não podermos iniciar frase com pronome oblíquo átono “me”. O correto seria: Ensinaram-me muitas palavras novas no colégio. 

    e) Muita coisa pode ser feita para a ampliação de nosso vocabulário. O uso da expressão “coisa” é inadequado em virtude de expressar uma ideia genérica, porém não denota uma linguagem informal


    FONTE: http://aprovandoonline.com.br/docs/gabarito_lp_iss_2014.pdf

  • João Amorim,

     

    Não concordo com a proposta de correção da alternativa C.

     

    "Se houvesse dedicação, todos podem conhecer mais vocábulos" está incorreto.

     

    Se houvesse dedicação, todos poderiam conhecer mais vocábulos", aí sim está correto, como mencionou o colega anterior.

  • Em outras questões a FGV considerou "coisa" como coloquial. Vai entender esta banca maluca! :(

  • indiquem para comentário


ID
1390969
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.

“Na verdade, houve tempos em que as palavras valiam muito, sobretudo umas que se chamavam de honra. Essas eram mesmo valiosas.

Actualmente as palavras já não têm o mesmo valor, nem mesmo as de honra.

Muitas palavras mudaram de significado, abastardando-se a sua utilização, de uma forma que significam o que cada um que as utiliza quer que signifiquem. Tal forma de usar as palavras transforma diálogos em monólogos sucessivos.”


(Zé Morgado)

O problema atual no uso das palavras é o de

Alternativas
Comentários
  • ''Tal forma de usar as palavras transforma diálogos em monólogos sucessivos.”

  • "significam o que cada um que as utiliza quer que signifiquem"

  • Monólogo é a forma do discurso em que o personagem extravasa de maneira razoavelmente ordenada seus pensamentos e emoções, sem dirigir-se a um ouvinte específico.     Letra  E

  • Muitas palavras mudaram de significado, abastardando-se a sua utilização, de uma forma que significam o que cada um que as utiliza quer que signifiquem. Tal forma de usar as palavras transforma diálogos em monólogos sucessivos.”


    O problema não é o fato de as palavras terem mudado de sentido, mas sim o uso de vocábulos com valor indivisual, como pode ser percebido no trecho acima.


ID
1390972
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A taxa efetiva anual equivalente à taxa nominal de 10% ao ano, capitalizada mensalmente, será

Alternativas
Comentários
  • Quanto MAIOR for a frequência de capitalização de uma taxa nominal, MAIOR será a taxa efetiva.

    Logo, uma Cap mensal resulta em uma taxa efetiva maior do que semestral e trimestral.

    A letra E erra ao falar em Cap diária.

  • Não precisa fazer conta nesta questão!

  • Não entendi porque erra em falar em capitalização diária, não existe, é isso?

  • suzana, erra porque a taxa diária seria maior que a mensal. A questão diz o oposto.

  • taxa nominal de 10%aa, capitalizada mensalmente => 10%/12 = 8,33% am. Taxa equivalente anual = 1,0833 ˆ12 = 1,1047 ou 10,47% aa.


    a) igual a 10%. => errado é maior = 10,47%aa;


    b) menor do que 10% => errado é maior = 10,47%aa;


    c) menor do que a taxa efetiva anual equivalente obtida sob capitalização trimestral. => 10%/4 = 2,5% at => 1,025ˆ4 = 1,1038 ou 10,38 aa. => errado é maior  = 10,47%aa;


    d) maior do que a taxa efetiva anual equivalente obtida sob capitalização semestral. => 10%/2 = 5%as => 1,05ˆ2 = 1,1025 ou 10,25% aa => correto é maior = 10,47%aa;


    e) maior do que qualquer taxa efetiva anual equivalente obtida sob capitalização diária, semestral, trimestral ou anual

    Capitalização diária e equivalente anual: 10%/360 = 0,027778% ad => 1,000278ˆ360 = 1,105156 ou 10,51% aa.

    A taxa equivalente da capitalizada mensal (8,33% => 10,47%) é maior que a trimestral (2,5% => 10,38%), semestral (5% => 10,25%) e a anual 10%. Contudo, é menor que a diária (0,0278% => 10,51%).


    Assim, os números demonstram que quanto MAIOR for o fator de capitalização da taxa nominal (imaginem a "quantidade de giros" que a taxa dá => diária > mensal > trimestral > anual), maior também será sua equivalente anual, pois é uma mera multiplicação


    Dá para resolver sem cálculo? Se tiver esse racional (ou algum parecido) na cabeça ...

  • Um ano tem 2 semestre ou 4 trimestre ou 12 meses ou 365 dias. Como a taxa efetiva de um período é diretamente proporcional à frequência de capitalização nesse período, a taxa efetiva anual cuja capitalização é mensal (frequência de 12 ciclos), será sempre menor do que numa capitalização diária (frequência de 365 ciclos)

  • Dados da questão:

    Taxa efetiva anual=?

    Taxa nominal = 10% a. a. capitalizada mensalmente

    Taxa efetiva mensal = 10/12= 0,84% a.m.

    Calculamos a taxa efetiva anual (um ano = 12 meses), logo:

    (1+im)^12 = (1 + ia)

    (1+ 0,0083)^12 = (1 + ia)

    1,1047 = (1 + ia)

    0,1047 =  ia

    ia = 10,47%

    Na sequência, passamos a analisar as alternativas:

      A) Errado. A taxa efetiva anual equivalente à taxa nominal de 10% ao ano, capitalizada mensalmente, 10,47%, é maior que 10%.

      B) Errado. Idem “A".

      C)Errado. A taxa efetiva anual equivalente obtida sob capitalização trimestral é igual a :

    Taxa nominal = 10% a. a. capitalizada trimestralmente

    Taxa efetiva trimestral = 10%/4= 2,5% a.t.

    Calculamos a taxa efetiva anual (um ano = 4 trimestres), logo:

    (1+it)^4 = (1 + ia)

    (1+ 0,025)^4 = (1 + ia)

    1,1038 = (1 + ia)

    0,1038 =  ia

    ia=10,38%

    Assim, a taxa efetiva anual equivalente à taxa nominal de 10% ao ano, capitalizada mensalmente, 10, 47%, é maior do que a taxa efetiva anual equivalente obtida sob capitalização trimestral, 10,38%.

      D)Certo. A taxa efetiva anual equivalente obtida sob capitalização semestral é igual a :

    Taxa nominal = 10% a. a. capitalizada semestralmente

    Taxa efetiva semestral = 10%/2= 5% a.s.

    Calculamos a taxa efetiva anual (um ano = 2 semestres), logo:

    (1+is)^2 = (1 + ia)

    (1+ 0,05)^2= (1 + ia)

    1,1025 = (1 + ia)

    0,1025 =  ia

    ia=10,25%

    Assim, a taxa efetiva anual equivalente à taxa nominal de 10% ao ano, capitalizada mensalmente, 10, 47%, é maior do que a taxa efetiva anual equivalente obtida sob capitalização semestral, 10,25%.

      E)Errado. A taxa efetiva anual equivalente da capitalizada mensal (10,47%) é maior que a capitalizada trimestralmente (10,38%), semestralmente (10,25%). No entanto, é menor que a capitalizada diariamente (10,51%).

    Taxa nominal = 10% a. a. capitalizada diariamente

    Taxa efetiva diária = 10%/360= 5% a..

    Calculamos a taxa efetiva anual (um ano = 360 dias), logo:

    (1+id)^360 = (1 + ia)

    (1+ 0, 00027)^360= (1 + ia)

    1,1051 = (1 + ia)

    0,1051 =  ia

    ia=10,51%

    Obs: Não precisávamos fazer nenhuma conta nesta questão, bastava-nos saber que, quanto maior a capitalização da taxa nominal, diariamente, por exemplo, maior também será sua equivalente anual.

    Gabarito: Letra “D"



  • veja que


    taxa nominal 10% aa capitalizada mensalmente é igual:

    i = 10/12 = 0,83%


    1) considerando capitalização mensal

    (1 + i)¹ = (1 + 0,0083)¹² 

    i = (1 + 0,0083)¹²  -1

    i = 10,4274


    2) considerando capitalização trimestral

    (1 + i)¹ = (1 + 3*0,0083)^4

    i = (1 + 3*0,0083)^4  -1

    i = 10,3812%


    3) considerando capitalização semestral

    (1 + i)¹ = (1 + 6*0,0083)² 

    i = (1 + 6*0,0083)²  -1

    i = 10,1025%



    assim:

    Quanto MAIOR for a frequência de capitalização de uma taxa nominal, MAIOR será a taxa efetiva.

    Logo, uma Cap mensal resulta em uma taxa efetiva maior do que semestral e trimestral.

    A letra E erra ao falar em Cap diária.

    logo alternativa d)



  • O problema nao teria que fornecer o valor de 1,0083^12 ?

  • De cara eliminei a opção A e B, depois verifiquei que as demais tratavam-se de analise, portanto, para calcular com 10%a.a estava complicado sem calculadora, acabei escolhendo uma taxa de 12%a.a e calculando suas capitalizacoes semestrais, trimestrais e mensais e no final da analise a unica que se encaixou foi a letra D

  • Gente que mongolisse fazer 1,0833 elevado a 12.... kkkk

  • 1,0833 ˆ12 = 1,1047

  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA

     

    Não precisávamos fazer nenhuma conta nesta questão, bastava-nos saber que, quanto maior a capitalização da taxa nominal, diariamente, por exemplo, maior também será sua equivalente anual. 

     

  • Quanto maior for a frequência de capitalização de uma taxa nominal, maior será a taxa efetiva. Deste modo, a taxa de 10%aa com capitalização mensal corresponde a uma taxa efetiva anual maior que 10%. Assim, a alternativa D é a correta, pois a taxa mensal possui frequência de capitalização maior que a semestral, levando a uma taxa efetiva maior. Note que C está errado, pois a capitalização mensal tem frequência maior que a trimestral, levando a uma taxa efetiva maior.

    Resposta: D


ID
1390978
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considere um financiamento de quatro anos cujo valor do principal seja de R$ 100,00 e a taxa de juros, igual a 4% ao ano.

Considere quatro planos de amortização para esse financiamento:

· No plano 1, o financiamento é quitado com um único pagamento apenas no final do quarto ano, com capitalização dos juros no final de cada ano;
· No plano 2, no final de cada ano são pagos apenas os juros, com exceção do último ano, no qual, além dos juros, é efetuado o pagamento integral do principal;
· No plano 3, a liquidação do financiamento segue o modelo Price;
· No plano 4, a liquidação do financiamento segue o modelo SAC.

No final do quarto ano, nos planos 1, 2, 3 e 4, os valores da amortização do principal serão (em reais), respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • Como ele pediu a AMORTIZAÇÃO DO PRINCIPAL temos:

    plano 1 -   FV = 100 (1+0,04)^4 --> FV = 116,98 neste valor 16,98 são juros e 100,00 pagamento do principal.

    plano 2 - Sistema Americano o juros são pagos por período e amortiza o valor do principal somente no final

    Ano   PMT Juros  Amort. Saldo
    0          -        -          -        100,00
    1     4,00     4,00       -       100,00
    2     4,00    4,00        -       100,00
    3     4,00    4,00        -       100,00
      104,00  4,00   100,00       - 

    Plano 3 Price - PMT constantes.
    100 = PMT ((1+0,04)^4 -1)
                       (1+0,04)^4 x 0,04                         Desta formula descobrimos o pmt de 27,55
    Ano   PMT Juros  Amort.   Saldo
    0          -         -         -          100,00
    1      27,55    4,00    23,55    76,45                             Podemos deduzir o valor no ano 4 descobrindo o saldo devedor no penultimo ano
    2      27,55    3,06    24,49     51,96                            pois este valor vai ser sempre igual a amort. no ultimo ano.
    3      27,55    2,08    25,47     26,49                            Sd3 = PMT ((1+0,04)^1 - 1)   
         27,55    1,06   26,49         -                                                    (1+0,04)^1 x 0,04

    Plano 4 SAC - Amortizações Constantes
    Amort = VP/n = 100/4 ----> Amort = 25,00
    Ano   PMT Juros  Amort.   Saldo
    0         -         -        -          100,00
    1     29,00    4,00   25,00    75,00                       Assim como no Price o saldo devedor da penultima parcela é igual a amortização da
    2     28,00    3,00   25,00     50,00                          ultima parcela.
    3     27,00    2,00   25,00     25,00
        26,00    1,00   25,00     -

    Portanto gab letra A

  • Lembrando para quem não é da área:

    Amortização é o pagamento do principal (ou parte dele). Pagar juros não é amortizar uma dívida.
  • Pessoal, abaixo segue o link com a resolução completa dessa prova do ISS- Cuiabá. Muito bem explicada. Abraços

  • LULUZINHA, 

    OBRIGADA POR COMPARTILHAR CONOSCO O LINK DA RESOLUÇÃO COMPLETA DA PROVA  ISS CUIABÁ. 

  • A questão nos pede para descobrir os valores da amortização do principal. Para tanto, precisamos analisar a redação de cada plano.

    Os planos 1 e 2 serão liquidados integralmente no último ano, logo o valor do principal, R$ 100,00, será quitado no quarto ano. Com isso, eliminamos a alternativa “B” e “D”.

    No plano 4, a liquidação do financiamento segue o modelo SAC, assim o principal é dividido igualmente nos quatro anos para obtermos o valor da amortização.

    A = Principal/4

    A = 100/4 = 25

    Com o resultado do plano 4 eliminamos a alternativa “C” e “E”.

    No plano 3, a liquidação do financiamento segue o modelo Price, neste modelo, a prestação é constante, os juros diminuem com o passar do tempo e a amortização aumenta, portanto a amortização será maior que 25.

    Gabarito: Letra "A".

  • Vamos lá!

    No plano 1 : um único pagamento apenas no final do quarto ano

    No plano 2: pagamento será integral do principal

    Portanto, no plano 1 e 2 a amortização será equivalente a R$ 100,00.

    No plano 4 : A=C/n A= 100/4 A = 25

    No plano 3 : (SAF) >25

    SaF - prestação - constante

    Juros- Diminui

    Amortização - aumenta

    Logo, alternativa A : 100,00/100,00/>25/25

    créditos: exponencial concursos

    Nominahitur tibí nomem tuum a Deo in sempiternum, pax justitiae et honor peitatis.

  • Vamos lá!

    No plano 1 : um único pagamento apenas no final do quarto ano

    No plano 2: pagamento será integral do principal

    Portanto, no plano 1 e 2 a amortização será equivalente a R$ 100,00.

    No plano 4 : A=C/n A= 100/4 A = 25

    No plano 3 : (SAF) >25

    SaF - prestação - constante

    Juros- Diminui

    Amortização - aumenta

    Logo, alternativa A : 100,00/100,00/>25/25

    créditos: exponencial concursos

    Nominahitur tibí nomem tuum a Deo in sempiternum, pax justitiae et honor peitatis.

  • Nos planos 1 e 2 a amortização ocorre só no final, portanto os 100 reais são amortizados no 4º ano. No sistema SAC a amortização paga a cada ano é:

    A = VP / n = 100 / 4 = 25 reais

    Já no sistema Price a amortização anual começa menor que no SAC e termina maior, portanto no 4º ano ela deve ser maior que 25 reais.

    RESPOSTA: A


ID
1390981
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com relação aos métodos de análise e comparação de projetos de investimento, analise as afirmativas a seguir.

I. Um investidor, ao comparar projetos de investimento, sempre considera como alternativa o investimento cuja remuneração é igual ao custo de oportunidade do capital investido.

II. Dentre diversos projetos mutuamente exclusivos, se um projeto de investimento apresentar uma TIR menor do que a taxa mínima de atratividade, ele ainda pode ser considerado se o seu valor presente líquido, calculado a essa última taxa, for positivo.

III. Um investidor deve sempre escolher o projeto cuja TIR é maior dentre todas as alternativas – inclusive maior do que a taxa mínima de atratividade – e cujo payback descontado é o menor.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Na primeira alternativa não seria certo dizer que considera a remuneração melhor do que o  custo de oportunidade do capital investido? Se o cara tem o dinheiro investido em x e vai dar a mesma coisa de y, vai mudar pra quê? A lógica seria mudar se a remuneração de outro investimento for melhor que o custo de oportunidade do atual.

  • tb concordo com seu ponto de vista.. mas enfim.. veja o comentário da questão na pg 7: http://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/uploads/2014/12/An%C3%A1lise-e-resolu%C3%A7%C3%A3o-prova-ISS-Cuiaba-Matem%C3%A1tica-Financeira.pdf


  • Acredito que o item I tenta mostrar que, na comparação entre investimentos distintos, temos sempre, no mínimo, duas opções:

    1) O investimento que estamos analisando.
    2) Um investimento "ideal" que nos dê um retorno determinado (seu retorno representa o custo de oportunidade).
    Assim, o investimento 1 deve ter o retorno, pelo menos, igual ao investimento 2 (custo de oportunidade). Caso não seja assim, o indivíduo irá escolher o investimento 2, com melhor custo de oportunidade.
  • Custo de oportunidade = taxa mínima de atratividade. 

    Entendo que a resposta da questão fica a critério do examinador. Foi dado como correto o fato de o investidor sempre considerar essa taxa mínima, o que poderia estar certo também dizer que ele poderia escolher taxas melhores que a mínima. Talvez a sacada está entre os termos considerar e escolher.

  • Claudio se você me permiti, irei esboçar aqui o meu ponto de vista em relação ao item I, que parece ser um pouco confuso, mas é bem simples. Para qualquer investimento temos que sempre analisar o custo de oportunidade ao compará-lo com outro projeto de investimento, e esta comparação só seria possível se houvesse um parâmetro mínimo, que é a taxa mínima de atratividade. Exemplificando: se temos duas possibilidades de investimento "x" e "y", para que possamos compará-las é fundamental analisar a taxa mínima de atratividade de ambas, pois só assim conseguiríamos decidir por qual projeto optar (certamente pelo projeto que oferece o melhor custo de oportunidade). Com isso, se um terceiro projeto de investimento "Z" surge e não oferece uma taxa mínima de atratividade, seria inviável querer compará-lo com os dois projetos de investimento anteriores, pois se assim o fizermos, estaríamos comparando algo que é incomparável. Ademais, a remuneração do capital investido ela sempre deverá ser igual ao custo de oportunidade, justamente para poder fazer valer o compromisso do investidor que optou por aportar seus recursos em determinado fundo de investimento.

    Espero ter contribuído. Bons estudos!

  • III está errada, pois em uma analise incremental de dois projetos mutualmente excludentes a interseção do Perfil do VPL dos dois projetos em análise é denominada ponto de reversão da decisão ou Ponto de Fischer4 e representa a taxa de juro em que o VPL dos dois projetos é igual. O valor do ponto de reversão é obtido com a análise incremental. 
    Ou seja, é possível escolher o melhor projeto apenas comparando os VPL dos projetos avaliados. Mas não é possível realizar essa escolha por meio da simples comparação das TIRs desses projetos. Portanto, para projetos mutuamente excludentes, deve-se dar preferência ao método do VPL, que não possui restrição. 

  • Resolução:

    A afirmativa I está correta, pois um investimento com remuneração

    igual ao custo de capital é sempre uma alternativa a ser considerada.


    A afirmativa II está errada, pois se um projeto apresentar TIR menor

    do que a taxa mínima de atratividade, ele deve ser rejeitado. Afinal, seria

    mais negócio o investidor aplicar seu dinheiro em outro projeto, com retorno

    igual à taxa de atratividade.


    A afirmativa III está errada, pois a aplicação do método da TIR exige,

    também, a análise incremental de cada investimento. Em outras palavras, um

    projeto com a maior TIR dentre todas as alternativas pode não ser a melhor

    opção de investimento, conclusão que só podemos atingir quando aplicamos a

    análise dos incrementos de valores de cada alternativa.


  • Caso hipótético:

    TMA (Taxa Mínima de Atratividade) 8%

                                                     Projeto A         Projeto B

    Investimento inicial R$               10.000              35.000

    TIR (Taxa Interna de Retorno)      10%                  15%

     

    1°) Analisando os projetos apenas com base no critério da maior TIR, pode-se dizer que o projeto B é mais interessante, pois possui uma maior taxa de retorno que o projeto B.

     

    2°) Entretanto, veja que os investimentos inciais são visivelmente distintos, e devemos analisar o que será feito com a diferença entre o investimento incial entre os projetos (R$ 35.000 - R$10.000). Possivelmente o investidor irá, no caso do projeto A, aplicar a diferença de R$ 20.000,00 em uma aplicação com, no mínimo, o retorno da Taxa Mínima de Atratividade 8% (aquela a qual deve ser observada comparativamente em relação a TIR para verificar se o projeto é ou não viável).

     

    Conclusão: Somente com a análise incremental Projeto A (TIR=10% + TIR incremental) em um período de tempo igual para o Projeto B é que o investidor poderá definir qual deles é mais rentável relativamente.

    A principal análise é a observação de que se forem comparados os projetos apenas pela TIR, apesar de ambos serem viáveis (possuem TIR>TMA), não necessariamente o projeto de maior TIR será o mais viável. É necessário saber o mque será feito com a diferença entre ambos os projetos.

     

    Para a realização da análise incremental, calcula-se uma TIR com base nos valores das diferenças entre os investimentos, ou seja, diferenças entre: entradas, saídas, investimentos inciais e saldos residuais.

    Uma vez que se está avaliando a diferença entre os projetos, é necessário verificar se a TIR do "Projeto incremental" é superior ou não à TMA.

     

  • A III é simples.... Nunca a TIR pode ser considerada o unico medidor de escolha de investimento, pois ela não leva em conta o RISCO nem o CUSTO do investimento..... Então a TIR pode ser alta, mas o risco do investimento pode ser maior ainda.

  • I. Um investidor, ao comparar projetos de investimento, sempre considera como alternativa o investimento cuja remuneração é igual ao custo de oportunidade do capital investido. Em economia, há uma distinção entre lucro econômico e lucro contábil quando se fala em lucro zero no mercado de concorrência perfeita. Assim também nesta matéria, suponho: o custo de oportunidade não precisa ser superado, pois nele já se inclui o lucro contábil.

    II. Dentre diversos projetos mutuamente exclusivos, se um projeto de investimento apresentar uma TIR menor do que a taxa mínima de atratividade, ele ainda pode ser considerado se o seu valor presente líquido, calculado a essa última taxa, for positivo. A TMA, ou taxa de atratividade, é a taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento (ou o máximo que uma pessoa se propõe a pagar quando faz um financiamento). Ou seja, se a TIR, que mede a rentabilidade de um projeto, for menor que a TMA, isso levará a uma rejeição do projeto, por mais que o VPL indique ganho positivo, pois esse ganho nunca será suficientemente bom para alcançar a rentabilidade da TMA.

    III. Um investidor deve sempre escolher o projeto cuja TIR é maior dentre todas as alternativas – inclusive maior do que a taxa mínima de atratividade – e cujo payback descontado é o menor. Não necessariamente, pois se um investimento alternativo possui TIR maior que TMA, e ao mesmo tempo VPL alto o suficiente para superar o gasto com aquele investimento com TIR mais alta, ele é melhor. Em outras palavras, digamos que você queira 10%, e o maior dá 15%, já o outro dá 11%. Porém, no primeiro o investimento inicial é bem maior. Ainda que o payback seja rápido, vale mais a pena esperar para ganhar mais com pouco investimento.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
1390990
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O número de meses necessários para que um investimento feito na poupança triplique de valor (assumindo que esta remunere à taxa de 6% ao ano, no regime de juros simples) é de

Alternativas
Comentários
  • 3x = x ( 1 + 0,06/12 x t )


    x = 400


  • 200/6 = 33.33 x 12 = 399,99

    Gab 400.

  • Lembrando que 6%aa corresponde a 6% / 12 = 0,5%am no regime de juros simples, e que para um capital C triplicar ele deve atingir o montante M = 3C, temos: 

    M = C x (1 + j x t)

     3C = C x (1 + 0,5% x t)

     3 = 1 x (1 + 0,005 x t) 

    3 = 1 + 0,005 x t 

    2 = 0,005 x t

     t = 2 / 0,005

     t = 2000 / 5

     t = 400 meses 

  • triplicar é multiplicar por, logo o fator de acumulação = 3

    1 + i = 3 ==> i = 3 - 1 = 2

    6 % aa = 0,5 % am           

    2 / 0,5 = 400
  • capital inicial 100%

    montante 300%

    300% - 100% = 200%

    i= 6% a.a.

    fazer uma regra de 3:

    se        6% _____________ 12   (em 12 meses, são 6%)

    então   200%______________X   (em quantos meses ganhará 200%?)

                6X=12 x200

                 X= 12x200/6

               X= 400 (meses)

               



  • MONTANTE = 3 X C ---  M= 3C
    j = 6% a.a. --- 0,5% a.m.

    t (em meses) = ?

    APLICANDO A FÓRMULA DE JUROS SIMPLES:

    M = C x ( 1+ j x t )
    3C = C x (1 + 0,005 x t )
    3C / C = 1 + 0,005t (cortamos os Cs e passamos o 1 para o outro lado subtraindo)
    3 -1 = 0,005t
    t = 2/0,005t
    t=400 meses

    Alternativa correta: D!

  • Dados da questão:

    C= C

    M = 3*C

    i = 6% a.a.

    Como o juro é simples, então:

    M = C(1+i*n)

    3*C = C (1+ 0,06*n)

    3*C = C (1+ 0,06*n)

    3=1+ 0,06*n

    2 = 0,06*n

    n= 33,3333 anos = 400 meses

    Resposta: Letra “D”

  • ALTERNATIVA D.
    Resolvendo.......
    C: 1

    J: 2 ( pois 2+1=3 (montante), que é o triplo de 1)
    I: 0,5 AM (6% aa / 12 meses)
    T: ?
    Armando a questão de Juros Simples, fica:

    T= Jx100/CxT = 400
    OBS: como o enunciado pede em meses, transformamos a taxa anual em mensal e encontramos o resultado também em mês.
  • interpretação: montante que seja 3x o capital (100%)
    M= 100 x 3 = 300%
    300(m) - 100(C) = 200%(juros)



    c=100%; 


    J=200%; 


     I= 6%aa / 12 = 0,5am; 


    t=meses.


    j=cit/100 = 400 meses
  • Quando ele não diz um capital pensamos em um e triplicamos o mesmo.

    a questão diz que 6% ao ano, porém queremos em meses... dividimos 6/12= 0,5% ao mês.

    Capital: 100

    Montante: 300

    Juros: 200

    taxa: 0,5%

    tempo: é o que queremos ?

    200=100x0,5xt/100 = 

    20000/50t = 400

    Gabarito D

  • 6% ao ano é o mesmo que 6/12, que é igual a 0,5% ao mes.

     

    Temos:

    C = X

    M = 3X

    Logo o juros tem que ser igual a 2X ( Montante - Capital = Juros)

     

    Se fizermos:

    J = C.I.T 

    2X = X . 0,5T

    Agora basta cortar os X de cada lado:

    2 = 0,5T

     

    Agora basta passar 0,5 dividindo o 2

    T = 2/0,5

     

    Não se assuste: retire a virgula do 0,5 acrescentando um zero a mais ao lado do 2:

    20/5 = 4

    Lembre de multiplicar o valor final por 100 já que quando iniciamos a formula a taxa I estava dividindo por 100.

     

    Bons estudos.

  • Método que dispensa fórmulas:

    Chama C de um valor hipotético, no caso, 100.

    Converte 6%a.a para meses:

    6/12 = 0,5% a.m ou 0,005

    Acha o valor do rendimento para 1 mês:

    0,005 x 1 x 100 = 0,50.

    Regra de três simples para achar o triplo:

    Se 1 mês ---- Rende 0,50

    X meses ---- Rende 3*100 (triplo) - 100 (valor que você já tem), portanto, 200

    0,50x = 200

    x = 200/0,50

    x = 400 (LETRA D)

  • Triplicar o capital é o mesmo que multiplica-lo por 200%

    0,5% ao mês para alcançar 200% são necessários 400 meses.

    ou seja, nessa questão basta dividir 200 por 0,5 e nada mais!

  • Lembrando que 6% ao ano corresponde a 6% / 12 = 0,5% ao mês no regime de juros simples, e que para um capital C triplicar ele deve atingir o montante M = 3C, temos:

    M = C x (1 + j x t)

    3C = C x (1 + 0,5% x t)

    3 = 1 x (1 + 0,005 x t)

    3 = 1 + 0,005 x t

    2 = 0,005 x t

    t = 2 / 0,005

    t = 2000 / 5

    t = 400 meses

    Resposta: D

  • Base 100

    Capital =100

    Montante=300(100*3)

    Juros=200(300-100)

    0,5(6%/12)

    Tempo =?

    0,5 a cada 1 mês

    1,0 a cada 2 meses

    10 a cada 20 meses

    50 a cada 100 meses

    100 a cada 200 meses

    200a cada 400 meses

     

    Ouuuuuuu

     

    M = C x (1 + j x t)

    3C = C x (1 + 0,5% x t)

    3 = 1 x (1 + 0,005 x t)

    3 = 1 + 0,005 x t

    2 = 0,005 x t

    t = 2 / 0,005

    t = 2000 / 5

    t = 400 meses

     

  • 6% ao ano = 0,5% ao mês

    200% / 0,5% = 400

  • GABA d)

    Supondo investimento inicial sendo R$ 1,00;

    M = C x (1 + j x t)

    3 = 1 x (1 + 0,06 x t) 

    3 = 1 + 0,06 x t 

    t = 33,3333333333333

    Convertendo para meses:

    33,3333333333333 x 12 meses = 400

  • Questão resolvida no link abaixo

    https://www.youtube.com/watch?v=mEDPO5wDViI

    Bons estudos!


ID
1390993
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Assuma um plano de investimento de uma empresa, a qual, no ano zero, deve desembolsar R$ 100 milhões. Nos anos subsequentes, espera-se um fluxo positivo e constante de R$ 50 milhões a cada ano. Se o payback descontado for igual a três anos, o custo do capital investido deve ser

Alternativas
Comentários
  • Melhor forma de resolver a questão : Tentativa


    1ª Tentativa 20%: 50 / 1,2 + 50/ 1,2^2 + 50/ 1,2^3 = 100 -> 41,67 + 34,73 + 28,94 => 105,34.

    Como o resultado deu igual a 105,34 é de se esperar que a taxa seja superior a 20%. Sendo assim a única resposta é a letra B.

    Porque escolhi logo os 20%? Porque aparece mais nas alternativas e é um meio termo entre 15% e 25%.


    Não adianta só saber de cálculos é preciso ter a malícia da questão. Com uma única tentativa dava para matar a questão sem precisar usar fórmulas absurdas.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • A questão é muito simples. Você precisa fazer um investimento no valor de 100 que te dê um retorno em 3 anos, sendo que em cada ano você já sabe qual o fluxo positivo, 50. Assim, você verifica que o custo dessa grana estará entre 20% e 25%. Pois temos que: um investimento de 100 a 20% ao final do primeiro ano valeria 120, como temos um recebimento positivo de 50, abate-se desse montante e nos sobrará 70. Ao final do segundo ano, ao aplicarmos novamente a taxa de 20% esse valor será de 84. Abatendo novamente o fluxo positivo de 50, nos restará 34. Ao final do 3º ano, aplicamos a taxa de 20% e teremos 40,8. Logo percebe-se que a taxa é superior a 20%, pois temos um fluxo positivo superior a esse valor. Entretanto fazendo o mesmo processo com uma taxa de 25%, teremos: ao final do primeiro ano 125, abatendo-se os 50 do fluxo positivo ficaremos com 75. Aplicando a taxa de 25% ao final do segundo ano, iremos para um montante de 93,75. Abatemos daí o fluxo positivo de 50 e ficarmos com 43,75. Ao aplicarmos a taxa sobre esse valor, ultrapassaremos 50, que é o fluxo positivo, também, ao final do terceiro ano. Assim, chegamos à conclusão de que a taxa é menor que 25%. Portanto, a resposta só pode ser a letra "B" pois a taxa está entre 20 e 25%. Às vezes as terminologias e fórmulas nos fazem muita confusão. Por isso é melhor entendermos os fundamentos que nos atermos a fórmulas complexas e difíceis de serem lembradas na hora da prova.


    Boa sorte pra nós...

  • resumindo:


    100 = 50/(1 + i) + 50/(1 + i)² + 50/(1 + i)³


    dividindo por 50 -----

    2 = 1/(1 + i) + 1/(1 + i)² + 1/(1 + i)³


    tirando mmc......

    2(1 + i)³ = (1 + i) + (1 + i)² + 1


    organizando.....

    2(1 + i)³ -(1 + i) - (1 + i)² - 1 = 0


    fazendo (1 + i) = x e subst.

    2x³ - x² - x - 1 = 0

    temos uma equação 3 grau e as raízes são:

    x1 = 1.233751928528259

    x2 = -0.3668759642641294

    x3 = -0.3668759642641294


    utiliza-se o valor x1 positivo, assim:


    1 + i = 1.233751928528259

    i = 0,23375 = 23,375%


    portando alternativa b)


    meus amigos esta questão assim como outras desta prova era para ser feita testando as alternativas assim se ganharia mais tempo.

    por exemplo:

    2(1 + i)³ -(1 + i) - (1 + i)² - 1 = 0

    subst. 20%:

    3,90-3,81 = 0,09

    A diferença positiva quer dizer que ainda não foi recuperado todo capital investido


    subst 25%:

    3,45 - 3,64 = -0,19


    A diferença negativa quer dizer que já foi recuperado todo capital investido e já temos ganho.





  • Para fazer esse tipo de questão temos de analisar bem o tempo restante da prova... a melhor maneira de fazer é por tentativa e erro.

    A dica é pegar a taxa intermediária, no caso temos: 15%, 20% e 25%. Comecemos por 20%.


    Se o payback descontado for igual a três anos, isso significa que teremos o fluxo de saída (negativo) mais o fluxo de entradas igual a zero. Colocaremos então todo o fluxo para a data 3.


    -100(1+i)3   +   50(1 + i)2    +   50 (1+i)1   + 50  =0, p simplificar os calculos, dividiremos tudo por 50:


    -2(1+i)3   +  (1 + i)2    +    (1+i)1   + 1  =0 , Daí substituímos pelas taxas, comecando por 20%


    -2(1+0,2)3   +  (1 + 0,2)2    +    (1+0,2)1   + 1  =0  ------>  0,184 (resultado positivo indica q a taxa é maior q a utilizada, ou seja, é maior q 20%)


    Devemos então fazer o teste agora com 25%:

    -2(1+0,25)3   +  (1 + 0,25)2    +    (1+0,25)1   + 1  =0  ---------->  -0,09625 (resultado negativo indica q a taxa é menor q a utilizada, ou seja, é menor q 25%)


    Logo a taxa é maior q 20% e menor q 25%  -----> resposta letra B

  • A questão traz o seguinte fluxo de caixa: Pagamento de 100 Recebimento a cada ano = 50, por três anos. Assim, matematicamente, podemos escrever a seguinte relação: -100 +50/[(1+i)^1]+ 50/[(1+i)^2]+ 50/[(1+i)^3] =0, dividindo toda equação por 50, temos: 1/[(1+i)^1]+ 1/[(1+i)^2]+ 1/[(1+i)^3] =2 Para resolvermos a questão, precisamos testar as taxas, começaremos com i=20%. 1/[(1+0,2)^1]+ 1/[(1+0,2)^2]+ 1/[(1+0,2)^3] =2 1/[(1,2)^1]+ 1/[(1,2)^2]+ 1/[(1,2)^3] =2 0,83+0,69+0,58 = 2 2,1 = 2 Como a taxa utilizada resultou no valor maior que dois, precisamos, então, usar uma taxa de desconto maior que 20%. Testaremos 25%: 1/[(1+i)^1]+ 1/[(1+i)^2]+ 1/[(1+i)^3] =2 1/[(1+0,25)^1]+ 1/[(1+0,25)^2]+ 1/[(1+0,25)^3] =2 1,95 = 2 Com base no teste das taxas, concluímos que o custo do capital investido deve estar entre 20% e 25%. Gabarito: Letra "B".

ID
1390996
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um financiamento de R$ 100.000,00 foi obtido no final do ano de 2014, à taxa de juros reais de 5% ao ano e com prazo de 4 anos. As prestações foram calculadas pelo sistema SAC.

Assumindo que a taxa de inflação seja igual e constante a 10% ao ano, a taxa interna de juros nominal do fluxo de caixa dessa operação de financiamento será igual a

Alternativas
Comentários
  • (1+iap) = (1+ireal) x (1+iinfla)

    1+iap = 1,05 x 1,1

    1+iap = 1,155

    iap = 1,155 - 1

    iap = 0,155 ---- 15,5%  (C)


    Os demais dados são irrelevantes.

  • R.I=A (RIA)

    (1+Tr).(1+Ti)=(1+Ta)

  • TAXA APARENTE = TAXA REAL (5%) X TAXA DE INFLAÇÃO(10%).

    TAXA APARENTE = 1+i x 1+i

    TAXA APARENTE = 1,05 x 1,10

    TAXA APARENTE = 1,155

    TAXA APARENTE (%) = 1,155/100

    TAXA APARENTE (%) = 15,5% (GABARITO C)

  • A taxa nominal é dada por:

    (1 + j) = (1 + j) x (1 + i)

    (1 + j) = (1 + 5%) x (1 + 10%)

    (1 + j) = 1,05 x 1,10

    (1 + j) = 1,155

    j = 0,155

    j = 15,5% ao ano

    Veja que foram fornecidas informações em excesso, que não eram necessárias para a resolução, visando provavelmente confundir o candidato.

    Resposta: C


ID
1391002
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A diretoria executiva da empresa TADV encaminha consulta ao setor jurídico sobre a possibilidade de o patrimônio particular dos seus sócios e administradores ser atingido pelos efeitos de certas e determinadas obrigações assumidas pela sociedade.

De acordo com determinação expressa do Código Civil de 2002, sobre a teoria da desconsideração da personalidade jurídica, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Teoria da desconsideração da personalidade jurídica (Teoria Maior)
    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica
    Da leitura depreende-se que:

    Legitimados:
    1) Parte interessada (prejudicada)
    2) Ministério público, de ofício
    OBS: Juiz não poderá declarar de ofício a desconsideração

    Pressupostos:
    1) Desvio de finalidade - Teoria Maior Subjetiva
    2) Confusão patrimonial - Teoria Maior Objetiva

    Desconsideração da personalidade jurídica do CDC (Teoria Menor)

    Desconsideração "inversa" da personalidade jurídica (Jurisprudência STJ)
    Enunciado 283, CJF — Art. 50. É cabível a desconsideração da personalidade jurídica denominada “inversa” para alcançar bens de sócio que se valeu da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízo a terceiros.
    corrigido

    Enunciado 7 do CJF — Art. 50: só se aplica a desconsideração da personalidade jurídica quando houver a prática de ato irregular e, limitadamente, aos administradores ou sócios que nela hajam incorrido.

    bons estudos

  • Renato, me parece que há um equívoco.


     1) Confusão patrimonial - Teoria Maior Objetiva
     2) Desvio de finalidade - Teoria Maior Subjetiva


    A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica possui duas formulações, a objetiva e a subjetiva. A primeira delas trata daconfusão patrimonial, situação que possui maior facilidade de ser comprovada. Já a formulação subjetiva pressupõe a fraude e o abuso de direito, elementos estes com maior dificuldade de serem comprovados, pois a intenção que o sócio possui em frustrar os interesses do credor deve ser demonstrada.
    FONTE: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=4362&revista_caderno=7

  • AS HIPÓTESES DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA SÃO TAXATIVAS, NÃO ADMITINDO QUALQUER OUTRA. SÃO ELAS: A) CONFUSÃO PATRIMONIAL, B) DESVIO DE FINALIDADE. É IMPORTANTE LEMBRARMOS, QUE O JUIZ NÃO PODE APLICAR O INSTITUTO DE OFÍCIO NECESSECITANDO DO REQUEREMINTO DA PARTE INTERESSADA OU DO MINISTÉRIO PÚBLICO.

    FORTE ABRAÇO.

  • O item C está incompleto, dado que , o Ministério Público SÓ PODE REQUERER  a desconsideração da personalidade jurídica quando lhe couber intervir no processo.

  • JUIZ NÃO PODE DESCONSIDERAR PERSONALIDADE JURÍDICA DE OFÍCIO. Sempre vejo essa pegadinha numa grande quantidade de questões sobre o tema.

  • a. INCORRETA. O abuso da personalidade jurídica caracteriza-se pelo DESVIO DE FINALIDADE OU PELA CONFUSÃO PATRIMONIAL. Não há previsão no art. 50 do CC/02 de inadimplemento obrigacional.

    b. INCORRETA. O juiz não age, nesse caso, de ofício, mas POR REQUERIMENTO da parte ou do MP, quando couber sua intervenção. Sobre o assunto ler art. 50 do CC/02 e art. 133 do CPC/15.

    c. CORRETA. Única alternativa coerente com o art. 50 do Código Civil (e CPC/2015, arts. 133 a 137 - Do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica)

    d. INCORRETA. Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

    e. INCORRETA. Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

  • Analisando as alternativas:


    A) O patrimônio particular dos sócios e dos administradores da empresa TADV poderá ser atingido caso se configure abuso da personalidade jurídica, caracterizada por desvio de finalidade, inadimplemento obrigacional ou confusão patrimonial. 

    Código Civil:

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

    O patrimônio particular dos sócios e dos administradores da empresa TADV poderá ser atingido caso se configure abuso da personalidade jurídica, caracterizada por desvio de finalidade ou confusão patrimonial

    Incorreta letra “A".


    B) O patrimônio particular dos sócios e dos administradores da TADV poderá ser atingido caso o juiz, de ofício, determine a extensão dos efeitos das relações obrigacionais da sociedade não apenas aos administradores da empresa, mas também aos demais sócios. 

    Código Civil:

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

    O patrimônio particular dos sócios e dos administradores da TADV poderá ser atingido caso o juiz, a requerimento da parte ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, determine a extensão dos efeitos das relações obrigacionais da sociedade não apenas aos administradores da empresa, mas também aos demais sócios. 

    Incorreta letra “B".


    C) O patrimônio particular dos sócios da TADV poderá ser atingido em caso de abuso da personalidade, que ocorre quando há desvio de finalidade ou confusão patrimonial, se o juiz decidir pela desconsideração a requerimento da parte ou do Ministério Público. 

    Código Civil:

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

    O patrimônio particular dos sócios da TADV poderá ser atingido em caso de abuso da personalidade, que ocorre quando há desvio de finalidade ou confusão patrimonial, se o juiz decidir pela desconsideração a requerimento da parte ou do Ministério Público. 

    Correta letra “C". Gabarito da questão.


    D) O patrimônio particular dos sócios da TADV só será atingido em virtude de obrigações decorrentes de relações de consumo, ao passo que o patrimônio particular dos administradores da empresa poderá ser atingido em caso de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial, por determinação, de ofício, do juiz. 

    Código Civil:

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

    O patrimônio particular dos sócios da TADV e o patrimônio particular dos administradores da empresa poderá ser atingido em caso de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial, por determinação, do juiz, a requerimento de parte ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

    Incorreta letra “D".  


    E) O patrimônio particular dos sócios poderá ser atingido por força da teoria da desconsideração da personalidade jurídica quando houver celebração de negócio jurídico simulado, fraude à execução ou desvio de finalidade. A confusão patrimonial e o inadimplemento obrigacional configuram razão para atingir especificamente o patrimônio pessoal dos administradores. 

    Código Civil:

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

    O patrimônio particular dos sócios poderá ser atingido por força da teoria da desconsideração da personalidade jurídica quando houver abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial.

    Incorreta letra “E".


    Gabarito C.

  • Nova redação dada pela Lei 13.874 de 2019:

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. 

    § 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza. 

    § 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por: 

    I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa; 

    II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e 

    III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.

    § 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica. 

    § 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. 

    § 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica. 


ID
1391005
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Juliana sofre pressão constante por parte de seus familiares para ser fiadora de seus pais, Ana e Roberto. Cansada e temerosa de comprometer todo o seu patrimônio, Juliana decide passar para o nome de Arnaldo, seu melhor amigo, os dois apartamentos de que é proprietária. Sem ter qualquer apartamento em seu nome, Juliana ver-se-á livre dos pedidos de socorro de seus familiares pela fiança.

Nesse negócio jurídico, verifica-se a ocorrência de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Joana simulou um negócio para transferir os apartamentos para eximir-se da pressão de ser fiadora, quando na verdade não queria transferi-los, caracterizado a simulação, causa de nulidade do negócio jurídico.

    Trata-se do instituto da simulação que é subdividido em:
    Simulação Absoluta: O negócio é nulo de pleno direito, pois embora tenha feito o negócio, não havia interesse em realizá-lo.
    Simulação Relativa: O negócio também é nulo, mas advém de acordo entre as partes para encobertar o verdadeiro negócio pretendido pelas partes e subsistirá se válido na forma e na substância. (Art. 167)

    ainda temos:
    Simulação Inocente: Enunciado 152 STJ: "Toda simulação, inclusive a inocente, é invalidante."

    Bons estudos

  • Não entendi... por que não simulação relativa?

  • pois na simulação relativa, o negócio jurídico serve para encobrir o negócio jurídico verdadeiro, aquele pretendido pelas partes

    nesse caso, interpretando a questão, resta claro que Juliana, se não houvesse pressão constante por parte de seus familiares, não teria feito o negócio de passar os bens pra o nome de Arnaldo

    logo existe um negócio simulado, mas como esse negócio não tem como finalidade acobertar outro negócio pretendido, este será absoluto
  • "Na simulação relativa há de fato um negocio pretendido pelas partes, mas a intenção delas é que esse negocio permaneça dissimulado (daí ser chamado também de dissimulação). O negocio aparente tem por escopo encobrir outro de natureza diversa. 

    Simulação absoluta é aquela que não esconde nenhum outro negócio. Há simulação absoluta quando a declaração falaciosa se faz objetivando a não produção de nenhum resultado. O interesse real dos agentes é não praticar ato algum. 

    Grande diferença é que existe um negocio jurídico por baixo, algo que se queria esconder."


    FONTE: http://academico.direito-rio.fgv.br/wiki/Aula_5

  • A simulação pode ser absoluta – quando a declaração enganosa da vontade exprime um negócio jurídico bilateral ou unilateral, não havendo a intenção de realizar negócio algum. Ou seja, o negócio é inteiramente simulado, quando as partes, na verdade, não desejam praticar nenhum ato. Não existe negócio encoberto porque realmente nada existe.

    Ou pode ser relativa – onde as partes, ao contrário da simulação absoluta, pretendem realizar um negócio, mas de forma diferente aquela que se apresenta. Há intencional desacordo entre a vontade interna e a declarada, dá-se quando uma pessoa sob a aparência de um ato pretende praticar ato diverso.

    Profs. Aline Santiago e Jacson Panichi www.estrategiaconcursos.com.br

  • Vania, não é simulação relativa. Pois, nesta, as partes pretendem realizar negócio; porém, tal é proibido pela lei ou prejudica terceiros. Para encobri-lo, então, as partes realizam outro negócio. Há; portanto, 2 negócios, o que não se verifica no enunciado da questão.  

  • Obs: Na simulação relativa, nos termos da parte final do art.167, CC e do enunciado 153, da III Jornada de Direito Civil, é possível, à luz do princípio da conservação, aproveitar-se o negócio dissimulado se não houver ofensa à lei ou a terceiros.

    Ex. Marido simula a venda de um bem para a amante, dissimulando uma doação. Depois, ele descobre que o seu casamento é nulo (a esposa já era casada). Nesse caso, pode-se aproveitar a doação feita pelo marido à amante.

    Enunciado 153, III Jornada de Direito Civil – Art. 167: Na simulação relativa, o negócio simulado (aparente) é nulo, mas o dissimulado será válido se não ofender a lei nem causar prejuízos a terceiros.


  • Complementando:
    b)errada. pq? 
    CC
    "Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial."

  • Simulação - existe um negócio jurídico aparente que não corresponde à realidade.

    Simulação ABSOLUTA - existe um negócio jurídico aparente, mas, na prática, a situação anterior permanece a mesma. Não ocorre nenhuma alteração na situação anterior. Nesse caso, a Juliana simula uma doação, onde ela deixaria de ser a proprietária, quando na verdade, não há alteração de propriedade.
    Simulação RELATIVA - existe alteração na situação anterior, mas não da forma que está aparente. Existem dois negócios - a) negócio aparente (simulado - nulo); b) negócio oculto (dissimulado - pode ser válido). Ex.: Doação simulada. Caso em que o marido, para transferir um bem para sua amante, precisa da outorga uxória e diz pra esposa tratar-se de compra e venda. O negócio aparente é a compra e venda, ou seja, o negócio simulado, nulo. A doação figura como o negócio oculto, ou seja, dissimulado, podendo ser válido.
  • .....

     

    LETRA E - CORRETO – Segundo Carlos Gonçalves ( in Direito civil brasileiro, volume 1: parte geral. 14 ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 494 e 495):

     

     

    “Na simulação absoluta as partes na realidade não realizam nenhum negócio. Apenas fingem, para criar uma aparência, urna ilusão externa, sem que na verdade desejem o ato (colorem habens, substantiam vero nullam). Diz-se absoluta porque a declaração de vontade se destina a não produzir resultado, ou seja, deveria ela produzir um resultado, mas o agente não pretende resultado nenhum.

     

    Em geral, essa modalidade destina-se a prejudicar terceiro, subtraindo os bens do devedor à execução ou partilha. Exemplos: a emissão de títulos de crédito em favor de amigos e posterior dação em pagamento de bens, em pagamento desses títulos, por marido que pretende se separar da esposa e subtrair da partilha tais bens; a falsa confissão de dívida perante amigo, com concessão de garantia real, para esquivar-se da execução de credores quirografários.

     

    Nos dois exemplos, o simulador não realizou nenhum negócio verdadeiro com os amigos, mas apenas fingiu, simulou.”

     

     

    Na simulação relativaas partes pretendem realizar determinado negócio, prejudicial a terceiro ou em fraude à lei. Para escondê-lo, ou dar-lhe aparência diversa, realizam outro negócio (negotium colorem habet, substantiam vero alteram).Compõe-se, pois, de dois negócios: um deles é o simulado, aparente, destinado a enganar; o outro é o dissimulado, oculto, mas verdadeiramente desejado. O negócio aparente, simulado, serve apenas para ocultar a efetiva intenção dos contratantes, ou seja, o negócio real.

     

     

     É o que acontece, por exemplo, quando o homem casado, para contornar  proibição legal de fazer doação à concubina, simula a venda a um terceiro, que transferirá o bem àquela; ou quando, para pagar imposto menor e burlar o Fisco, as partes passam a escritura por preço inferior ao real.

     

     

    Simulação não se confunde, pois, com dissimulação, embora em ambas haja o propósito de enganar. Na simulação, procura-se aparentar o que não existe; na dissimulação, oculta-se o que é verdadeiro. Na simulação, há o propósito de enganar sobre a existência de situação não verdadeira; na dissimulação, sobre a inexistência de situação real.” (Grifamos) 

  • Na simulação relativa, o negócio simulado (aparente) é nulo, mas o dissimulado será válido se não ofender a lei nem causar prejuízos a terceiros

     

    Simulação Absoluta: O negócio é nulo de pleno direito, pois embora tenha feito o negócio, não havia interesse em realizá-lo.


    Simulação Relativa: O negócio também é nulo, mas advém de acordo entre as partes para encobertar o verdadeiro negócio pretendido pelas partes e subsistirá se válido na forma e na substância.

     

    É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

     

    § 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;

    II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;

    III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.

    § 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.

     

    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

     

    Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.

     

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

     

    Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.

     

    Toda simulação, inclusive a inocente, é invalidante

     

    Simulação não se confunde, pois, com dissimulação, embora em ambas haja o propósito de enganar.

     

    Na simulação, procura-se aparentar o que não existe; na dissimulação, oculta-se o que é verdadeiro.

     

    Na simulação, há o propósito de enganar sobre a existência de situação não verdadeira; na dissimulação, sobre a inexistência de situação real.

  • GABARITO "E"

     

    Simulação: vício social do negócio jurídico presente quando haja uma discrepância entre a aparência e a essência.

    Enunciado 152, III, JDC: “toda simulação, inclusive, a inocente, é invalidante”.

     

    Espécies:
     

    Simulação absoluta: na aparência há determinado negócio, mas na essência não há negócio algum.
    Simulação relativa: na aparência há determinado negócio (simulado), mas na essência há outro negócio (dissimulado).

     

    No CC/02, a simulação absoluta ou relativa gera nulidade absoluta do negócio jurídico.
     

  • RESOLUÇÃO:

    Juliana passou a propriedade de seus apartamentos para Arnaldo apenas para se livrar dos pedidos dos familiares, para que ela fosse fiadora. Assim, Juliana não tinha por objetivo celebrar qualquer negócio com Arnaldo, a suposta doação ou venda seria apenas para enganar os familiares. Como Juliana não queria celebrar negócio algum, por isso temos a simulação absoluta. Diferentemente seria se Juliana quisesse celebrar outro negócio que não aquele de transferência de propriedade a Arnaldo, aí seria o caso de simulação relativa e poderia ser avaliado se o negócio dissimulado (o verdadeiro negócio firmado) subsiste.

    Resposta: E


ID
1391008
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Os direitos da personalidade foram disciplinados no Código Civil de 2002 de forma não taxativa.

Sobre o tema, analise as afirmativas a seguir.

I. Numa situação hipotética, é possível uma ex-noiva ingressar, a qualquer momento, com ação de ressarcimento por danos morais contra seu ex-noivo, que desistiu de casar no momento da cerimônia religiosa, diante dos convidados que lotaram a igreja no dia 25 de janeiro de 2004.

II. Os dispositivos legais destinados à proteção dos direitos da personalidade aplicam-se integralmente às pessoas jurídicas de direito privado, desde que não tenham qualquer finalidade lucrativa, enquanto às demais pessoas jurídicas só se confere proteção para lesão a direitos patrimoniais.

III. Júlia, apresentadora de programa infantil, poderá recorrer ao Poder Judiciário para impedir que um jornal de grande circulação publique matéria contendo fotos íntimas que foram divulgadas sem a sua autorização. Caso não tome providências para impedir a notícia, Júlia poderá pleitear indenização pelos danos morais e materiais decorrentes da publicação.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - ERRADO: A reparação civil de dano moral está sujeito ao prazo prescricional do 3 anos
    Art. 206. Prescreve:
    § 3o Em três anos:
    V - a pretensão de reparação civil;

    II - ERRADO: Assertiva tranquila: PJ não goza de todos os direitos de personalidade, pois determinados direitos são incompatíveis entre Pessoa Natural e Pessoa Jurídica. (Dano a honra subjetiva, por exemplo, só se aplica à pessoa natural)
    Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade

    III - CERTO: Achei esse item esquisito, dá a entender que: ou tira fotos intimas de publicação, ou pede indenização por dano moral (ou seja: mutuamente excludentes), mas na verdade é só uma questão de: na impossibilidade de tirar de circulação, permanece o direito a ação para a reparação de Dano moral e material.

    "Em se tratando de direito à imagem, a obrigação da reparação decorre do próprio uso indevido do direito personalíssimo, não havendo de cogitar-se da prova da existência de prejuízo ou dano. O dano é a própria utilização indevida da imagem, não sendo necessária a demonstração do prejuízo material ou moral" ((REsp 267.529/RJ, Relator o Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, DJ de 18/12/2000)"

    bons estudos

  • I) "No que diz respeito à prescrição, já pontuou esta Corte que a prescrição quinquenal prevista no art. 1º do Decreto-Lei n. 20.910/32 não se aplica aos danos morais decorrentes de violação de direitos da personalidade, que são imprescritíveis, máxime quando se fala da época do Regime Militar, quando os jurisdicionados não podiam buscar a contento as suas pretensões. Entende-se, assim, que a morte decorrida da tortura no Regime Militar é fato tão sério e que viola em tamanha magnitude os direitos da personalidade, que as pretensões que buscam indenização a títulos de danos morais são imprescritíveis, dada a dificuldade, ou a impossibilidade de serem validadas na época, sendo que apenas se aplica o lustro prescricional para as pretensões de indenização ou reparação de danos materiais" (STJ).

  • O enunciado I é interessante.

    O direito da personalidade, em si mesmo, possui as seguintes características: inalienabilidade, imprescritibilidade, irrenunciabilidade, intransmissibilidade com a morte, incessibilidade em vida).

    O exercício de alguns desses direitos e a violação de alguns desses direitos decorrem relações (efeitos concretos) que não se submetem àquelas características dos direitos da personalidade.

    Portanto, os direitos possuem em si essas características. Mas o seu exercício e a sua violação não necessariamente.


  • Parabéns Renato, sempre trazendo ótimas explicações. 

  • Show Renato. 

  • "ITEM III"

    Art. 12, CC - Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.(ex. Sanções penais, autotutela).

    Este novo modelo estabeleceu um binômio protetivo, com a proteção preventiva dos direitos da personalidade, sem prejuízo de ser também compensatória (protetiva e/ou compensatória).

    Obs: Proteção processual PREVENTIVA dos direitos de personalidade – Arts.461, CPC (tutela individual) e art.84, CDC (na tutela coletiva). Esta proteção preventiva se consagra através da tutela específica (prevista nesses artigos).

    Art. 461. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.

    § 1o A obrigação somente se converterá em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente

    Obs2: Tutela COMPENSATÓRIA/ REPARATÓRIA dos direitos de personalidade – Se dá através da indenização por dano moral.

    § 5o Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial.

    TODAS AS PROVIDÊNCIAS A TÍTULO DE TUTELA ESPECÍFICA PODEM SER CONCEDIDAS, AMPLIADAS, REDUZIDAS SUBSTITUÍDAS E REVOGADAS DE OFÍCIO, ATÉ QUE O JUIZ ENCONTRE A TUTELA ESPECÍFICA.

    Fonte: Prof. Pablo Stolze / Cristiano Chaves


  • I. Numa situação hipotética, é possível uma ex-noiva ingressar, a qualquer momento, com ação de ressarcimento por danos morais contra seu ex-noivo, que desistiu de casar no momento da cerimônia religiosa, diante dos convidados que lotaram a igreja no dia 25 de janeiro de 2004. 

    Código Civil:

    Art. 206. Prescreve:

    § 3o Em três anos:

    V - a pretensão de reparação civil;

    Os direitos da personalidade são imprescritíveis, porém, a pretensão à reparação material prescreve em 3 (três) anos.

    Incorreta afirmativa I.


    II. Os dispositivos legais destinados à proteção dos direitos da personalidade aplicam-se integralmente às pessoas jurídicas de direito privado, desde que não tenham qualquer finalidade lucrativa, enquanto às demais pessoas jurídicas só se confere proteção para lesão a direitos patrimoniais. 

    Código Civil:

    Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

    Os dispositivos legais destinados à proteção dos direitos da personalidade aplicam-se, apenas no que couberem, às pessoas jurídicas.

    Incorreta afirmativa II.


    III. Júlia, apresentadora de programa infantil, poderá recorrer ao Poder Judiciário para impedir que um jornal de grande circulação publique matéria contendo fotos íntimas que foram divulgadas sem a sua autorização. Caso não tome providências para impedir a notícia, Júlia poderá pleitear indenização pelos danos morais e materiais decorrentes da publicação. 

    Código Civil:

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    A proteção dos direitos da personalidade se verifica pela tutela repressiva ou indenizatória, e, também, pela tutela preventiva, ou inibitória.

    Assim, Júlia poderá recorrer ao Poder Judiciário para impedir que um jornal publique matéria contendo fotos íntimas divulgadas sem a sua autorização (tutela inibitória ou preventiva), e, também, caso não impeça a circulação das fotos, poderá pleitear indenização por danos morais e materiais decorrentes da publicação (tutela repressiva ou indenizatória).

    Correta afirmativa III.


    Assinale: 


    A) se somente a afirmativa I estiver correta. Incorreta letra "A".
    B) se somente a afirmativa II estiver correta. Incorreta letra "B".
    C) se somente a afirmativa III estiver correta. Correta letra “C". Gabarito da questão.
    D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. Incorreta letra "D".
    E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Incorreta letra "E".

    Gabarito – C.

  • O art. 189 do CC diz que "violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206".

    Assim, tecnicamente, a prescrição NÃO extingue o direito de ação, mas sim a pretensão. Isso quer dizer que nada impede que a noiva ajuíze a ação, já que ela tem o direito de obter uma resposta do Poder Judiciário (favorável ou não).

    Desse modo, em uma situação hipotética, é sim "possível uma ex-noiva ingressar, a qualquer momento, com ação de ressarcimento por danos morais contra seu ex-noivo, que desistiu de casar no momento da cerimônia religiosa, diante dos convidados que lotaram a igreja no dia 25 de janeiro de 2004".

    A prescrição não impede que a ação seja ajuizada. Se vai dar certo ou não, é outra história.

    Para quem se interessar, recomendo a leitura da doutrina de Agnelo Amorim Filho.

    Apesar dessa observação, reforço que o importante não é brigar com a banca ou contestá-la, mas sim identificar como é que ela percebe e aborda cada matéria. Por isso, mesmo que a  FGV tenha considerado o item I como incorreto, é bom ficar atento ao posicionamento de outras bancas examinadoras.

  • questão desatualizada. com o julgamento da ADI 4814 pelo STF, não é necessária autorização, razão pela qual a reposta considerada certa não mais prevalece, visto que considera a possibilidade de uma tutela judicial preventiva ao mencionar "para impedir que um jornal de grande circulação publique matéria contendo fotos íntimas que foram divulgadas sem a sua autorização". 

  • Sobre o item II, o art. 52. do CC preceitua: ''Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.''

  • GABARITO ATUAL : NULA

    I. Numa situação hipotética, é possível uma ex-noiva ingressar, a qualquer momento, com ação de ressarcimento por danos morais contra seu ex-noivo, que desistiu de casar no momento da cerimônia religiosa, diante dos convidados que lotaram a igreja no dia 25 de janeiro de 2004.- ERRADO

    Comentário: os direitos da personalidade são imprescritíveis, entretanto, o direito de ajuizar a ação para ressarcir os danos causados é prescritível. Os prazos prescricionais estão nos artigos 205 e 206 do Código Civil.

    Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor

    Então, como a desistência do casamento e o eventual dano moral à ex noiva ocorreu em 2004 e a data da prova foi 2014, entende-se que já houve prescrição se o prazo for do artigo 205. Além disso, o uso dos termos "a qualquer momento" torna o item errado, pois há prazo prescricional para ajuizar ação de reparação de danos morais, materiais e estéticos.

    II. Os dispositivos legais destinados à proteção dos direitos da personalidade aplicam-se integralmente às pessoas jurídicas de direito privado, desde que não tenham qualquer finalidade lucrativa, enquanto às demais pessoas jurídicas só se confere proteção para lesão a direitos patrimoniais.- ERRADO

    Comentário: não há essa divisão entre : proteção aos direitos da personalidade de pessoas jurídicas com fins lucrativos x sem fins lucrativos. TODAS as pessoas jurídicas-> art. 52 do CC.

    Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade

    III. Júlia, apresentadora de programa infantil, poderá recorrer ao Poder Judiciário para impedir que um jornal de grande circulação publique matéria contendo fotos íntimas que foram divulgadas sem a sua autorização. Caso não tome providências para impedir a notícia, Júlia poderá pleitear indenização pelos danos morais e materiais decorrentes da publicação.- ERRADO

    Comentário:

    A proteção à imagem deve ser ponderada com outros interesses constitucionalmente tutelados, especialmente em face do direito de amplo acesso à informação e da liberdade de imprensa. Em caso de colisão, levar-se-á em conta a notoriedade do retratado e dos fatos abordados, bem como a veracidade destes e, ainda, as características de sua utilização (comercial, informativa, biográfica), privilegiando-se medidas que não restrinjam a divulgação de informações. 

    Júlia pode pleitear indenização pelos danos morais e materiais decorrentes da publicação, ou seja, a atuação do judiciário é repressiva. Todavia, ela não pode solicitar ao judiciário a censura prévia das informações.

    Fonte: meus resumos aulas Grancursos.


ID
1391011
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca das disposições expressas no Código Civil de 2002 sobre os direitos reais, analise as afirmativas a seguir.

I. São formas de aquisição da propriedade imóvel: a usucapião, a transmissão hereditária, a acessão e o registro.

II. O possuidor de boa-fé não tem direito aos frutos percebidos enquanto durar a posse.

III. São considerados direitos reais: a superfície, a habitação, o uso, o penhor e a benfeitoria necessária.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "A" (somente o item I está correto).

    O item I está correto. São formas de aquisição da propriedade imóvel: a) usucapião (arts. 1.238 e seguintes, CC); registro do título (arts. 1.245 e seguintes, CC); c) acessão (arts. 1.248 e seguintes, CC); d) transmissão hereditária legítima ou testamentária (art. 1.784, CC).

    O item II está errado. Segundo o art. 1.214, CC, o possuidor de boa-fé, enquanto esta durar, tem direito aos frutos percebidos.

    O item III está errado. O art. 1.225, CC arrola os direitos reais. Nesta lista apenas não está incluída a benfeitoria necessária.

  • Institui o Código Civil.

    Art. 1.225. São direitos reais:

    - a propriedade;

    II - a superfície;

    III - as servidões;

    IV - o usufruto;

    - o uso;

    VI - a habitação;

    VII - o direito do promitente comprador do imóvel;

    VIII - o penhor;

    IX - a hipoteca;

    - a anticrese.

    XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

    XII - a concessão de direito real de uso. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

  • Julgado interessante sobre a acessão artificial (assertiva I): “STJ - RECURSO ESPECIAL. REsp 1109406 SE 2008/0283559-7 (STJ).

    Data de publicação: 17/06/2013.

    Ementa:REINTEGRAÇÃO DE POSSE. DIREITO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. POSSUIDORA DE MÁ-FÉ. DIREITO À INDENIZAÇÃO. DISTINÇÃO ENTRE BENFEITORIA NECESSÁRIA EACESSÕES. ALEGADAACESSÃOARTIFICIAL. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. 1. As benfeitorias são obras ou despesas realizadas no bem, com o propósito de conservação, melhoramento ou embelezamento, tendo intrinsecamente caráter de acessoriedade, incorporando-se ao patrimônio do proprietário. 2. O Código Civil (art. 1.220), baseado no princípio da vedação do enriquecimento sem causa, conferiu ao possuidor de má-fé o direito de se ressarcir das benfeitorias necessárias, não fazendo jus, contudo, ao direito de retenção. 3. Diferentemente, asacessõesartificiais são modos de aquisição originária da propriedade imóvel, consistentes em obras com a formação de coisas novas que se aderem à propriedade preexistente (superficies solo cedit), aumentando-a qualitativa ou quantitativamente. 4. Conforme estabelece o art. 1.255 do CC, nas acessões, o possuidor que tiver semeado, plantado ou edificado em terreno alheio só terá direito à indenização se tiver agido de boa-fé. 5. Sobreleva notar a distinção das benfeitorias para com asacessões, sendo que "aquelas têm cunho complementar. Estas são coisas novas, como as plantações e as construções" (GOMES, Orlando. Direitos reais. 20. ed. Atualizada por Luiz Edson Fachin. Rio de Janeiro: Forense, 2010, p. 81). 6. Na trilha dos fatos articulados, afastar a natureza de benfeitoria necessária para configurá-la comoacessãoartificial, isentando a autora do dever de indenizar a possuidora de má-fé, demandaria o reexame do contexto fático-probatório dos autos, o que encontra óbice na Súmula n. 07 do STJ. 7. Recurso especial a que se nega provimento.”

  • Formas de aquisição da propriedade imóvel: usucapião, registro do título e acessão (que pode se dar por uma das seguintes modalidades: formação de ilhas, aluvião, avulsão, abandono de álveo e plantações ou construções).

    Formas de aquisição da propriedade móvel: usucapião, ocupação, achado de tesouro, tradição, especificação e confusão/comissão/adjunção.

  • AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL:  RUAS

    R-  registro 

    U- usucapião 

    A- acessão

    S- sucessão 

      #alutacontinua!!!!

  • AQUISIÇÃO DE PROPRIEDADE IMÓVEL


    1. DERIVADA

        1.1. Inter vivos (Registro no CRI)

        1.2. Causa Mortis (Sucessão hereditária)


    2. ORIGINÁRIA

         2.1. Acessão

                 2.1.1. Aluvião 

                 2.1.2. Avulsão

                 2.1.3. Ilhas

                 2.1.4. Álveo Abandonado

                 2.1.5. Plantações ou Construções

         2.2. Usucapião

                 2.2.1. Extraordinário - 15 / 10 anos

                 2.2.2. Ordinário - 10 / 5 anos

                 2.2.3. Constitucional - 5 anos

                                Urbano - até 250m²

                                Rural - até 50ha

                 2.2.4. Familiar - 2 anos

                                Cônjuge Abandona o lar

                                Até 250m²

  • I - Correta;

    II - O possuidor de boa-fé TEM direito aos frutos percebidos enquanto durar a posse (art. 1.214, CC);

    III - A benfeitoria necesária não é considerada direito real, pois não está no rol do art. 1.225, CC.

    GABARITO: A


  • Aquisição da propriedade: mãe vô p RUAS, O TA CEDU!

     

     

    IMÓVEL: "RUAS" = Registro / Usucapião / Acessão / Sucessão

    MÓVEL: " Ó TA CEDU!" = Descoberta / Ocupação / Tradição / Especificação / Usucapião / Confusão-Comissão-Adjunção / Achado

     

     

     

    peguei no qc

  • A questão trata de direitos reais no Código Civil.

    I - Conforme se depreende da leitura do Código Civil, a aquisição da propriedade IMÓVEL se dá por USUCAPIÃO (art. 1.238 e ss), REGISTRO (art. 1.245 e ss), ACESSÃO (art. 1.248 e ss) e HERANÇA (art. 1.784 c/c 1.791 c/c 80, II), logo, a afirmativa está CORRETA.

    II - O art. 1.214 esclarece que: "O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos", portanto, observa-se que a afirmativa está INCORRETA.

    III - Nos termos do art 1.225. são direitos reais: a PROPRIEDADE, a SUPERFÍCIE, as SERVIDÕES, o USUFRUTO, o USO, a HABITAÇÃO, o DIREITO DO PROMITENTE COMPRADOR DO IMÓVEL, o PENHOR, a HIPOTECA, a ANTICRESE, a CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA, a CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO e a LAJE. Portanto, além de incompleta, a afirmativa traz "benfeitoria necessária", que não é direito real. Assim, a afirmativa está INCORRETA.

    Somente está CORRETA a afirmativa "I".

    Gabarito do professor: alternativa "A".

ID
1391014
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca das fundações e associações disciplinadas no Código Civil de 2002 como pessoas jurídicas de direito privado, sem finalidade lucrativa, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

    B) Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante ,salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto,

    C) Errado conforme artigo 63 do CC postado acima

    D) Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais.

    E) Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.
    Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos

    bons estudos

  • LETRA A CORRETA Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

  • A questão trata de fundações e associações.

    A) Se os bens destinados à constituição da fundação não forem suficientes para a finalidade pretendida, na ausência de disposição do instituidor, os bens serão incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

    Código Civil:

    Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

    Se os bens destinados à constituição da fundação não forem suficientes para a finalidade pretendida, na ausência de disposição do instituidor, os bens serão incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) Vencido o prazo de existência de uma fundação, o órgão do Ministério Público lhe promoverá a extinção, com a devida incorporação do patrimônio a outra fundação de fim igual ou semelhante, mas o mesmo não poderá ocorrer caso sua finalidade tenha se tornado ilícita.

    Código Civil:

    Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.

    Vencido o prazo de existência de uma fundação, o órgão do Ministério Público ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, com a devida incorporação do patrimônio a outra fundação de fim igual ou semelhante, sendo que o mesmo poderá ocorrer caso sua finalidade tenha se tornado ilícita.

    Incorreta letra “B”.

    C) Na hipótese de insuficiência dos bens destinados à constituição da fundação para a realização da finalidade almejada, os bens deverão ser convertidos em títulos da dívida pública, com rendimentos destinados à fundação de fim igual ou semelhante.

    Código Civil:

    Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

    Na hipótese de insuficiência dos bens destinados à constituição da fundação para a realização da finalidade almejada, os bens deverão ser incorporados em outra fundação de fim igual ou semelhante.

    Incorreta letra “C”.

    D) É nulo o estatuto de associação que estabeleça vantagens especiais para algumas categorias de associados, em afronta ao princípio da igualdade de direitos entre os associados.

    Código Civil:

    Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais.

    É válido o estatuto de associação que estabeleça vantagens especiais para algumas categorias de associados, devendo todos, porém, terem direitos iguais.

    Incorreta letra “D”.

    E) As associações são caracterizadas pela união de pessoas com finalidade não lucrativa, regidas por um estatuto social, cujos termos devem fixar as diretrizes básicas para o respeito aos direitos e às obrigações recíprocas existentes entre os associados.

    Código Civil:

    Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

    Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.

    As associações são caracterizadas pela união de pessoas com finalidade não lucrativa, regidas por um estatuto social, não havendo direitos e obrigações recíprocas entre os associados.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • A. Se os bens destinados à constituição da fundação não forem suficientes para a finalidade pretendida, na ausência de disposição do instituidor, os bens serão incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. correta

    Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

  • a) Se os bens destinados à constituição da fundação não forem suficientes para a finalidade pretendida, na ausência de disposição do instituidor, os bens serão incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. --> CORRETA: Não dispondo o instituidor em sentido contrário, os bens serão incorporados em outra fundação de fim igual ou semelhante.

    b) Vencido o prazo de existência de uma fundação, o órgão do Ministério Público lhe promoverá a extinção, com a devida incorporação do patrimônio a outra fundação de fim igual ou semelhante, mas o mesmo não poderá ocorrer caso sua finalidade tenha se tornado ilícita. --> INCORRETA: Vencido o prazo de existência de uma fundação ou tornando-se ilícita a sua finalidade, o órgão do Ministério Público lhe promoverá a extinção, com a devida incorporação do patrimônio a outra fundação de fim igual ou semelhante.

    c) Na hipótese de insuficiência dos bens destinados à constituição da fundação para a realização da finalidade almejada, os bens deverão ser convertidos em títulos da dívida pública, com rendimentos destinados à fundação de fim igual ou semelhante. --> INCORRETA: Na hipótese de insuficiência dos bens destinados à constituição da fundação para a realização da finalidade almejada, os bens deverão ser incorporados em outra associação de fim igual ou semelhante, salvo disposição em contrário do estatuto.

    d) É nulo o estatuto de associação que estabeleça vantagens especiais para algumas categorias de associados, em afronta ao princípio da igualdade de direitos entre os associados. --> INCORRETA: Os associados devem ter direitos iguais, mas isso não impede que o estatuto crie categorias com vantagens especiais.

    e) As associações são caracterizadas pela união de pessoas com finalidade não lucrativa, regidas por um estatuto social, cujos termos devem fixar as diretrizes básicas para o respeito aos direitos e às obrigações recíprocas existentes entre os associados. --> INCORRETA: Não há direitos e obrigações recíprocas entre os associados.

    Resposta: A


ID
1391017
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

João, devidamente habilitado para dirigir, conduzia veículo de sua propriedade com cautela e diligência, quando foi surpreendido por ônibus em alta velocidade na contramão. Em rápida manobra, João conseguiu evitar uma colisão frontal, desviando seu automóvel para cima da calçada, onde atropelou Lucas, causando-lhe graves lesões físicas.

Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    Em caso análogo, colaciono jurisprudência:

    RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. MOTORISTA. ESTADO DE NECESSIDADE. FATO DE TERCEIRO. DEVER DE REPARAR OS DANOS DIRETAMENTE CAUSADOS. PRESERVAÇÃO DO DIREITO DE REGRESSO CONTRA O TERCEIRO QUE PROVOCOU O ESTADO DE PERIGO. I. O MOTORISTA QUE, ANTE MANOBRA IRREGULAR DE TERCEIRO, DESVIA O VEÍCULO PARA EVITAR O CHOQUE, MAS ACABA COLIDINDO COM OUTRO AUTOMÓVEL QUE TRANSITAVA REGULARMENTE, RESPONDE CIVILMENTE PELOS DANOS DIRETAMENTE CAUSADOS. II. O ESTADO DE NECESSIDADE OU O FATO DE TERCEIRO, CONQUANTO RETIREM O CARÁTER ILÍCITO DA CONDUTA, NÃO EXIMEM O AGENTE DE REPARAR O DANO DIRETAMENTE PROVOCADO, APENAS RESGUARDANDO O DIREITO DE REGRESSO CONTRA O AUTOR DA SITUAÇÃO DE PERIGO. III. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

    (TJ-DF - ACJ: 20050111355437 DF , Relator: JAMES EDUARDO  OLIVEIRA, Data de Julgamento: 03/10/2006, Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do D.F., Data de Publicação: DJU 16/11/2006 Pág. : 107)



  • Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.


    Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.


    Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.

    Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso I).


    Todos os artigos são do CC. Gabarito: C.

  • 930, CC.

  • Em que pese o ato praticado em estado de necessidade (ato necessitado) tenha sua ilicitude excluída pela lei, o Código Civil, de forma aparentemente contraditória, assegura à vitima o direito de indenização no art. 929. Vejamos:

    Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.

    Assim, no ESTADO DE NECESSIDADE existe verdadeiro caso de RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO LÍCITO, implicando na existência de uma norma que permite a prática do ato (art. 188, II do CC), entretanto, por outro lado, uma outra norma sanciona a prática de tal conduta ao imputar responsabilidade civil (art. 929 do CC).

    Vale ressaltar que, em contrapartida, o autor do fato necessitado, que veio a causar o dano, poderá propor ação regressiva contra o terceiro causador do perigo, nos termos do art. 930 do CC.

  • Letra (c)

     

    Cf.88, Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • estado de necessidade agressivo - atige 3º inocente - obrigação de indenizar, com direito de regresso no caso de dolo ou culpa

  • Requer o examinador, através do presente estudo de caso, o conhecimento do candidato acerca do instituto da responsabilidade civil, importante tema disciplinado nos artigos 927 e seguintes do Código Civil. Senão vejamos:
    João, devidamente habilitado para dirigir, conduzia veículo de sua propriedade com cautela e diligência, quando foi surpreendido por ônibus em alta velocidade na contramão. Em rápida manobra, João conseguiu evitar uma colisão frontal, desviando seu automóvel para cima da calçada, onde atropelou Lucas, causando-lhe graves lesões físicas. 
    Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa  CORRETA. 
    Inicialmente, antes de avaliarmos as assertivas a seguir, é importante a plena compreensão da situação retratada. Percebamos que o personagem João agiu em claro estado de necessidade,  porquanto, que consiste na ofensa do direito alheio (deterioração ou destruição de coisa de outrem ou lesão à pessoa de terceiro) para remover perigo iminente, quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário e quando não exceder os limites do indispensável para a remoção do perigo.
    Assim, feita essa primeira análise, passemos às alternativas:
    A) João, por ter agido em estado de necessidade, não será obrigado a indenizar o dano causado a Lucas, cuja indenização será devida pela empresa de ônibus. 
    Assertiva incorreta.

    B) João, por não ter agido no estrito cumprimento de dever legal, será obrigado a indenizar o dano causado a Lucas. 
    Assertiva incorreta.

    C) João, embora agindo em estado de necessidade, será obrigado a indenizar o dano causado a Lucas, mas terá ação de regresso contra a empresa de ônibus. 
    Ora, a situação retratada no problema, conforme previamente observado, retrata a ação de João em razão de estado de necessidade. Ademais, conforme prevê o art. 188. do Código Civil, tal ato não constitui ato ilícito:
    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
    Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
    Esse ato, a priori, seria ilícito, mas não o é, pois é justificado pela lei desde que sua prática seja absolutamente necessária para a remoção do perigo (v. Caio Mário da Silva Pereira, Responsabilidade civil, 9. ed., Rio de Janeiro, Forense, 1998, p. 297). E aqui, importante registrar que, embora não seja um ato ilícito, a previsão no Código Civil, no caso sub judice, é a de que, a pessoa lesada, quando não for culpada do perigo, terá direito à indenização do prejuízo que sofreu, a ser pago pelo autor do dano,  tendo este último direito de regresso em face do terceiro que deu causa ao acidente. É  o que dispõem os artigos 929 e 930, ambos do CC: 
    Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram. 
    Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.
    Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso I).
    Para fins de complementação, importante registrar que dispõe o art. 65 do CPP, “Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade", sendo esta uma das exceções ao princípio da independência das esferas civil e penal. Senão vejamos o os seguintes julgados:
    “Acidente de trânsito. Estado de necessidade. O estado de necessidade exclui a ilicitude do ato, mas não o dever de indenizar. Conforme determina o inciso II do art. 188 do Código Civil, não se considera ilícita a conduta de quem danifica bem alheio para remover perigo iminente. Porém, nos termos dos arts. 929 e 930, ao lesado assiste o direito de obter indenização do autor do dano, que deve buscar a via regressiva contra o causador do perigo" (TJSP, Recurso Inominado 011112, 2ª Turma Cível do Colégio Recursal, Rel. Juiz Ronnie Herbert Barros Soares, j. em 9-6-2008). “Acidente de veículo. Reparação de danos. Alegação de exclusão de responsabilidade por fato de terceiro. Não reconhecimento. É de obrigação do causador do dano indenizar diretamente o prejuízo, ficando com ação regressiva contra o terceiro que considera culpado, nos termos dos arts. 929 e 930 do Código Civil" (TJSP, Apelação sem Revisão 1.091.696-0, 26ª Câm., Rel. Des. Renato Sartorelli, j. em 31-3-2008). “Execução. Acidente de trânsito. Dano contra as defensas metálicas. Alegação de estado de necessidade. Irrelevância. Obrigação de indenizar. O alegado estado de necessidade que culminou no choque do veículo contra as defensas da rodovia para evitar acidente mais grave exclui apenas o ilícito e não a responsabilidade" (TJSP, Apelação sem Revisão 987.504-0, 35ª Câm., Rel. Des. José Malerbi, j. em 1º-10-2007). 
    Assertiva CORRETA.
    D) João, por ter agido em decorrência de fato de terceiro, não será obrigado a indenizar o dano causado a Lucas, cuja indenização será devida pela empresa de ônibus. 
    Assertiva incorreta.

    E) João, ao desviar deliberadamente o carro, será obrigado a indenizar o dano causado, e não terá ação de regresso contra a empresa de ônibus. 
    Assertiva incorreta.

    Gabarito do Professor: C
    Bibliografia:
    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012
  • Pq a B não está correta?


ID
1391023
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre a responsabilidade civil disciplinada no Código Civil de 2002, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Os empresários individuais e as empresas são responsáveis, independentemente de culpa, pelos danos que, em qualquer circunstância, causarem a terceiro, no exercício de suas atividades empresariais.

( ) O incapaz responderá integralmente pelos danos que causar se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

( ) Ainda que não haja culpa de sua parte, os pais responderão pelos atos praticados pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    FALSO: Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação

    FALSO: Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser EQUITATIVA, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem


    VERDADEIRO: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
    [...]

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

    bons estudos
  • Não vejo como a segunda assertiva possa estar errada. Responder de forma integral ou parcial diz respeito ao QUANTO de responsabilidade uma pessoa responde. Dizer que será EQUITATIVA diz respeito como ela responderá. Veja: o menor responderá integralmente pelo dano, mas de forma equitativa, pois isso não pode lhe privar do necessário. Não é porque ele vai responder equitativamente que ele não responderá integralmente (dentro de suas possibilidades). Se houve um dano de $ 100, o menor pode vir a responder integralmente por isso quando seus pais não tiverem meios para tanto. Ele responderá equitativamente, podendo ser em dez vezes de $ 10 - mas responderá integralmente. 


    Vejam o enunciado nº 449 do CJF: a indenização equitativa a que se refere o art. 928, p.ú do CC não é necessariamente reduzida
  • Questão mal elaborada. O "integralmente" colocado pela banca não significa que o incapaz será reduzido a estado de necessidade. Quer dizer que se uma pessoa tem um crédito de R$ 200,00 contra um incapaz milionário, não poderá ressarcir-se integralmente de seu crédito???? Não creio que essa seja a vontade do legislador. 

  • Caros colegas, transcrevo uma questão que aborda o mesmo tema e cuja resposta, acompanhada da explicação do prof., acho que ajudará a todos no entendimento do gabarito adotado pela banca.

    TJ/PE – Titular de Serviços de Notas e de Registros – 2013

    Em relação à responsabilidade civil do incapaz, é CORRETO afirmar que:

    (B) é subsidiária e mitigada, só tendo lugar se os seus responsáveis legais não tiverem obrigação de indenizar, no caso concreto, ou não dispuserem de meios suficientes. A indenização então fixada será equitativa e não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependam.

    Comentário: 

    Como vimos, segundo o art. 928, CC, o incapaz poderá ser responsabilizado por sua conduta. Porém sua responsabilidade será subsidiária (no caso de seus representantes não tiverem obrigação de fazê-lo ou não  dispuserem de meios suficientes) e mitigada (atenuada, pois a indenização dever ser equitativa).



  • Quanto ao item (II)

     

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

     

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

     

    A representação se dá quando é responsabilizado um sujeito, que por algum tipo de vinculo jurídico ou legal, responderá pela atuação danosa de um terceiro. Pois aqui é o caso da culpa in vigilando”. Ou seja, é a que decorre da falta de vigilância, de fiscalização, em face da conduta de terceiro por quem nos responsabilizamos.

     

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3135/A-possibilidade-de-o-incapaz-reparar-o-dano-e-as-medidas-socio-educativas-do-ECA

  • Concordo com o Klaus, QC comente a questao! tks

     

  • GABARITO: C

    I - FALSO: Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.

    II - FALSO: Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

    III - VERDADEIRO: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

  • EQUITATIVA ! DEI MOLE!

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.


ID
1391026
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A respeito do empresário individual, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O empresário individual poderá limitar sua responsabilidade pelos atos praticados no exercício da empresa caso seja enquadrado como microempreendedor individual.

( ) Aquele que for impedido de exercer a empresa em nome próprio por lei especial, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas e poderá ter sua falência decretada.

( ) Ao efetuar seu registro como empresário individual, a pessoa física tem a opção de declarar se exerce a empresa como empresário ou como EIRELI; no primeiro caso, a responsabilidade será ilimitada e, no segundo, limitada.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Item 1: O empresário individual poderá limitar sua responsabilidade pelos atos praticados no exercício da empresa caso seja enquadrado como microempreendedor individual. ERRADO. Empresário individual é a pessoa física que exerce a atividade típica de empresa. Possui responsabilidade ILIMITADA e DIRETA pelas obrigações e dívidas decorrentes do exercício de sua atividade. O item está incorreto ao tentar limitar a responsabilidade do empresário individual. O empresário individual pode se enquadrar como Microempresa, Empresa de pequeno porte, Microempreendedor Individual (MEI) e Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI).   


    Item 2: Aquele que for impedido de exercer a empresa em nome próprio por lei especial, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas e poderá ter sua falência decretada. CORRETO. Art. 973, CC Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas. Estará sujeito ao regime jurídico da falência (art. 1º da Lei 11.101/05 - LF), podendo sofrer sanções administrativas e penais, e ter sua falência decretada.   


    Item 3: Ao efetuar seu registro como empresário individual, a pessoa física tem a opção de declarar se exerce a empresa como empresário ou como EIRELI; no primeiro caso, a responsabilidade será ilimitada e, no segundo, limitada. ERRADO. dois erros: 1) Para optar pela EIRELI tem que ter capital social não inferior a 100 vezes o salario mínimo (art 980-A CC. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País). Não é correto dizer que o empresário individual possa optar pela EIRELI porque depende do capital social. 2) Além disso, a pessoa física ou opta por se registrar como empresário individual ou como EIRELI. Se já registrado como empresário individual não cabe essa declaração de exercício da atividade como empresário ou como EIRELI, pois já é empresário individual. O que pode ocorrer é a transformação dos atos constitutivos de empresário individual para EIRELI por meio de requerimento. 

    Gabarito: E

  • No registro de empresário individual, o seu enquadramento se opta por Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) na Junta Comercial, e não por EIRELI.

  • Conforme lição de André Luiz Ramos:

    A EIRELI não é um empresário individual nem uma sociedade unipessoal: trata-se de uma nova espécie de pessoa jurídica de direito privado, que se junta às outras já existentes (sociedades, associações, fundações, partidos políticos e organizações religiosas). (...)  o Enunciado 3, da I Jornada de Direito Comercial, com o seguinte teor: “A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI não é sociedade unipessoal, mas um novo ente, distinto da pessoa do empresário e da sociedade empresária”.


    Quanto ao Empresário Individual:


    Já o empresário individual, em nosso ordenamento jurídico, além de responder diretamente com todos os seus bens pelas dívidas contraídas no exercício de atividade econômica (inclusive seus bens pessoais), não goza da prerrogativa de limitação de responsabilidade


    Respondendo a questão:


    ( ) O empresário individual poderá limitar sua responsabilidade pelos atos praticados no exercício da empresa caso seja enquadrado como microempreendedor individual.  -> FALSO => Se quiser limitar sua responsabilidade deverá constituir-se como uma EIRELI, enquadramento DISTINTO do Empresário Individual;


    ( ) Aquele que for impedido de exercer a empresa em nome próprio por lei especial, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas e poderá ter sua falência decretada. -> Verdade (art. 973 CC) 


    ( ) Ao efetuar seu registro como empresário individual, a pessoa física tem a opção de declarar se exerce a empresa como empresário ou como EIRELI; no primeiro caso, a responsabilidade será ilimitada e, no segundo, limitada. -> FALSO. A primeira parte está falsa, pois existem 3 opções de enquadramento: I. Empresário Individual; II. Sociedade Empresarial; III. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) => assim, ou ele é de uma espécie ou é de outra, não dá para ser híbrido ...



  • Comentários: professor do QC

    Podemos ter 3 sujeitos titulares de atividade empresária:

    1. empresário individual (pessoa física e se registra na junta comercial APENAS para ter a situação de regularidade, mas não adquire personalidade jurídica);

    2. sociedade empresária (pessoa jurídica);

    3. EIRELI (pessoa jurídica).

    ***

    I) ERRADO. O empresário individual é pessoa física, não tem situação de limitação de responsabilidade, com exceção do incapaz que dá continuação a atividade comercial. Em regra, o empresário invidual responde pela atividade também com seu patrimônio particular, não relacionado ao exercicio da empresária. Há subsidiariedade, mas não limitação da responsabilidade.

    II) CERTO. Não exige condição de regularidade para ser declarada falência. Se o cara é impedido por ser juiz, promotor etc, mas exercia atividade de empresário, pode sofrer falência. Ele não tem registro, mas é materialmente empresário.

    III) ERRADO. EIRELI não é empresário individual (pessoa física), mas sim pessoa jurídica (sujeito autônomo de direitos e obrigações).

  • Para fins de Registros:

     Art. 973, CC Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas. Estará sujeito ao regime jurídico da falência (art. 1º da Lei 11.101/05 - LF), podendo sofrer sanções administrativas e penais, e ter sua falência decretada.   

    A unica opção correta é a II

    GAB. E

  • Item 1: O empresário individual poderá limitar sua responsabilidade pelos atos praticados no exercício da empresa caso seja enquadrado como microempreendedor individual. 

    ERRADO. Empresário individual é a pessoa física que exerce a atividade típica de empresa. Possui responsabilidade ILIMITADA e DIRETA pelas obrigações e dívidas decorrentes do exercício de sua atividade. O item está incorreto ao tentar limitar a responsabilidade do empresário individual. O empresário individual pode se enquadrar como Microempresa, Empresa de pequeno porte, Microempreendedor Individual (MEI) e Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)

    Item 2: Aquele que for impedido de exercer a empresa em nome próprio por lei especial, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas e poderá ter sua falência decretada.

    CORRETO. Art. 973, CC Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas. Estará sujeito ao regime jurídico da falência (art. 1º da Lei 11.101/05 - LF), podendo sofrer sanções administrativas e penais, e ter sua falência decretada.

    Item 3: Ao efetuar seu registro como empresário individual, a pessoa física tem a opção de declarar se exerce a empresa como empresário ou como EIRELI; no primeiro caso, a responsabilidade será ilimitada e, no segundo, limitada.

    ERRADO. Dois erros: 1) Para optar pela EIRELI tem que ter capital social não inferior a 100 vezes o salario mínimo (art 980-A CC) . A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País). 

    Não é correto dizer que o empresário individual possa optar pela EIRELI porque depende do capital social. 2) Além disso, a pessoa física ou opta por se registrar como empresário individual ou como EIRELI. Se já registrado como empresário individual não cabe essa declaração de exercício da atividade como empresário ou como EIRELI, pois já é empresário individual. O que pode ocorrer é a transformação dos atos constitutivos de empresário individual para EIRELI por meio de requerimento. 


ID
1391029
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Jaciara constituiu, com suas irmãs Luciara e Cláudia, uma sociedade simples, com sede em Aripuanã/MT. A sociedade obteve enquadramento como microempresa no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

Com base nas disposições da Lei Complementar nº 123/2006 e das suas alterações, analise as afirmativas a seguir.

I. É nulo o enquadramento realizado pelo Registro Civil de Pessoas Jurídicas porque as microempresas, como sociedades empresárias, não podem adotar o tipo de sociedade simples, sendo obrigatório o registro do contrato na Junta Comercial.

II. O cancelamento do registro de protesto, fundado no pagamento do título realizado por devedor enquadrado como microempresa, será feito independentemente de declaração de anuência do credor, salvo no caso de impossibilidade de apresentação do original protestado.

III. Nas operações de compra e venda de produtos e serviços por microempresas, são vedadas cláusulas contratuais relativas à limitação da emissão ou circulação de títulos de crédito ou direitos creditórios, originados dessas operações.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra A


    Art. 73. III - o cancelamento do registro de protesto, fundado no pagamento do título, será feito independentemente de declaração de anuência do credor, salvo no caso de impossibilidade de apresentação do original protestado;


    Art. 73-A.  São vedadas cláusulas contratuais relativas à limitação da emissão ou circulação de títulos de crédito ou direitos creditórios originados de operações de compra e venda de produtos e serviços por microempresas e empresas de pequeno porte. 


    Lei Comp 123/06.

  • Erro da primeira assertiva: Conforme os artigos transcritos abaixo, verifica-se que a Sociedade Simples deve ser registrada no Registro Civil de Pessoas Jurídicas(art.998 CC). Além disso, a LC123 permite seu enquadramento como Microempresa. Assim temos a possibilidade de tanto Sociedade Simples como a Sociedade Empresária serem classificadas como Microempresa.

    Art. 998 do CC. -  Nos trinta dias subseqüentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.

    Art. 3º LC123 - Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso,


  • Os itens II e III não vamos nos aprofundar pois é tema da nossa aula 06. 

    Item I. Segundo o artigo 3º., caput, LC 123, as sociedades simples poderão ser enquadradas como ME ou EPP. Item errado

    Item II. Trata-se da literalidade do artigo 73, inciso III, da LC 123. Item certo.

    Item III. Trata-se da literalidade do artigo 73-A, da LC 123. Item certo.

    Resposta: A

  • I. É nulo o enquadramento realizado pelo Registro Civil de Pessoas Jurídicas porque as microempresas, como sociedades empresárias, não podem adotar o tipo de sociedade simples, sendo obrigatório o registro do contrato na Junta Comercial. (ERRADO)

    A ME pode ser sociedade simples ou empresária. O que determina uma ou outra é seu objeto social. Exemplo: uma ME que tenha por objeto serviços de profissional liberal, como médico, será simples. Já uma ME que tenha objeto de empresa, será empresarial.

    II. CORRETA

    Art. 73. III - o cancelamento do registro de protesto, fundado no pagamento do título, será feito independentemente de declaração de anuência do credor, salvo no caso de impossibilidade de apresentação do original protestado;

    III. CORRETA

    Art. 73-A. São vedadas cláusulas contratuais relativas à limitação da emissão ou circulação de títulos de crédito ou direitos creditórios originados de operações de compra e venda de produtos e serviços por microempresas e empresas de pequeno porte. 


ID
1391032
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Rosário emitiu um cheque no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) em favor de Aquino no dia 11 de setembro de 2012, pagável no mesmo lugar de emissão, em Sinop/MT. No dia 13 de outubro de 2013, o beneficiário endossou o cheque para Carlinda, sem menção na cártula à data do endosso. De conformidade com as disposições da Lei nº 7.357/85, que dispõe sobre o cheque, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA - LETRA "E"

    Como não há data no endosso, presume-se que foi realizado antes da expiração do prazo de apresentação, nos moldes do art. 27 da Lei 7.357/85: Art . 27 O endosso posterior ao protesto, ou declaração equivalente, ou à expiração do prazo de apresentação produz apenas os efeitos de cessão. Salvo prova em contrário, o endosso sem data presume-se anterior ao protesto, ou declaração equivalente, ou à expiração do prazo de apresentação
  • Mas como eu poderia saber se a banca queria a resposta sabendo ou não da data que foi dado o endosso

  • Complementando, C.Civil

    "Art. 920. O endosso posterior ao vencimento produz os mesmos efeitos do anterior."

  • Veja: 

    Apresentação cheque para pagto pelo sacado (banco) pode ser de:

     

    30 dias - em caso local de emissão seja o mesmo do pagto - mesma praça.

     

    60 dias - em caso local de emissão seja diferente do pagto - diferentes praças.

     

    Porém em ambos os casos, o prazo prescricional para o portador exercer a cobrança do título de crédito é de 6 meses após findo prazo para apresentação, ocorre que:

    11 de setembro de 2012 - emissão onde pgto seria na mesma praça, logo 30 dias para apresentação + 6 meses de prazo prescricional, logo 11 de abril 2013 - 7 meses após, seria o prazo máximo.

     

    porém, no dia 13 de outubro de 2013, o beneficiário endossou e ainda sem menção na cártula à data do endosso (sem data do endosso).

     

    Em regra: 

    endosso realizado dentro do prazo de apresentação e prescrição - trata-se de transferência título de crédito - mais garantia para portador.

    endosso realizado após prazo de apresentação e prescrição - trata-se de cessão de crédito - não é mais um título de crédito, porém poderá o portado buscar judicialmente seu crédito, porém conforme regras do código civil que rege a disciplina.

     

    Exceção: 

    caso endosso seja realizado e não se coloca a data de realização, mesmo que após a prescrição, presume-se que este foi realizado antes da prescrição, logo será um endosso, ao invés de cessão de crédito.

     

     

    logo, alternativa e) correta

  • tipo de endosso ´PÓSTUMO!!

  • E a parte da "Salvo prova em contrário" do art. 27 da Lei do Cheque? O enunciado, ao fazer referência à data em que de fato foi endossado o cheque, já está trazendo a exceção, ou seja, o pequeno detalhe do "salvo prova em contrário". Continuo acretidando na alternativa como "A" como correta.


ID
1391035
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Comodoro Veículos Ltda. é uma sociedade empresária com sede em Tangará da Serra/MT e pretende requerer sua recuperação judicial. Um dos impedimentos ao pedido de recuperação é

Alternativas
Comentários
  • A questão abordou os requisitos para requerimento da recuperação judicial, que estão previstos no art. 48 da Lei 11.101/05.


    Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente:

    I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes;

      II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;

      III - não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial de que trata a Seção V deste Capítulo;  (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

      IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei.


  • Para explicar porque a letra c está errada:

    "ter como administrador ou sócio controlador pessoa condenada por crime contra o patrimônio, falimentar ou contra a fé pública".

    Art. 48, L11101/05: IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei.

    Crimes previstos na Lei de Falências:

    Fraude a credores;

    Violação de sigilo empresarial;

    Divulgação de informações falsas;

    Indução a erro;

    Favorecimento de credores;

    Desvio, ocultação ou apropriação de bens;

    Aquisição, recebimento ou uso ilegal de bens;

    Habilitação ilegal de crédito;

    Exercício ilegal de atividade;

    Violação de impedimento;

    Omissão dos documentos contábeis obrigatórios.

    Logo, os crimes que a questão lista na letra c não fazem parte dos crimes contidos na Lei n. 11101/05. Por isso, o item está errado. 

  • Gabarito B.

    Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente:

    II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;


ID
1391041
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Uma sociedade empresária com sede em Denise/MT, composta por três sócios pessoas naturais, adotou o nome empresarial “Pontes, Lacerda & Cáceres”.

Sobre esse nome empresarial, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O nome adotado pode ser de uma sociedade em nome coletivo (letra D).


    A uma, porque no caso de SA, sociedade em comandita por ações e cooperativa, o nome será sob forma de denominação, o que não é o caso do enunciado. A duas porque no caso de sociedade em comandita simples, o nome será composto pelo nome do sócio comanditado. 

  • Correta: Letra D


    Quem adota só firma:


    - empresário individual. Ex: Caetano Veloso; C. Veloso; C. Veloso Produções; etc.


    - sociedade em nome coletivo. Ex: Jair Melo & Tom Braz; Jair Melo & Cia; J. Melo & Cia Veículos; etc.


    - sociedade em comandita simples. Ex: João Rui, Tim Maia, Lia Silva & Cia; Rui, Maia & Silva Chocolates; etc.(aqui sempre vai haver a expressão " & Cia", para fazer referência aos sócios comanditários, uma vez que estes não figuram na firma, pois não possuem responsabilidade ilimitada.

  • Cuidado, colega! A sociedade em comandita por ações pode operar através de firma social ou denominação! Eis o que dispõe o CC:

    "Art. 1.161. A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de firma, adotar denominação designativa do objeto social, aditada da expressão 'comandita por ações'."


  • Questão bem elabora. Cobrou a letra da lei de uma forma diferente. 

  • O enunciado da questão destaca que o nome dos três sócios está presente na firma, logo todos responderão de maneira ilimitada pelas obrigações sociais.
    - Não pode ser denominação, já que o ramo de atividade deve necessariamente estar presente. (Descarta-se as letras "a" e "c")
    - A cooperativa adota denominação e não firma, acompanhada do vocábulo "cooperativa" (Descarta-se a letra "b")
    -Nas sociedades em comandita simples (C/S) existem dois tipos de sócios: os comanditados (respondem ilimitadamente) e os comanditários (respondem limitadamente). Como todos os sócios responderão ilimitadamente, não poderá ser sociedade em comandita simples. Não podendo o nome dos sócios comanditários estar presente na firma, esta terá de ser acrescida da expressão "& Cia". (Descarta-se a letra"e")

  • Cabe lembrar que se fosse Comandita por Ações deveria vir acompanhada da expressão "Comandita por Ações" ou "C/A". Neste caso, ela poderia utilizar firma social ou denominação, conforme já dito por alguns dos colegas.

    Caso fosse Sociedade Anônima deveria vir acompanhada da expressão "Sociedade Anônima" ou "S/A", que poderia ser utilizada no início, meio ou fim da denominação, ou seguida da palavra "companhia" ou "Cia.", que não pode ser usada no fim.

  • a) Trata-se de denominação adotada por sociedade em comandita por ações.

    Se fosse denominação, deveria indicar o objeto de exploração. Se fosse comandita por ações deveria indicar no nome "comandita por ações" ou "C/A" ao final.


    b) Trata-se de firma social adotada por sociedade cooperativa.
    Se fosse cooperativa, deveria adotar denominação  e não firma.

    c) Trata-se de denominação adotada por sociedade anônima.

    Se fosse denominação, deveria indicar o objeto de exploração.


    d) Trata-se de firma adotada por sociedade em nome coletivo.

    Sociedade em nome coletivo opera somente sob FIRMA, a qual deve conter o nome de um ou mais sócios (firma social), sendo faculdade a designação do objeto de exploração ou termo que melhor identifique a sociedade. Logo, preenche todos requisitos, gabarito D


    e) Trata-se de firma adotada por sociedade em comandita simples.

    Se fosse comandita simples deveria conter o termo " & Cia", sendo "CIA" os sócios comanditários.

  • TIPO SOCIETÁRIO...............ESPÉCIE

    Empresário Individual............Firma Individual....................................................................................

    S. Simples.............................Razão Social ou Denominação.............................................................

    S. em Nome Coletivo............Razão Social.........................................................................................

    S. Comandita Silmples..........Razão Social (apenas o comandidato aparece no nome)....................

    S. Limitada............................Razão Social ou Denominação............................................................................1.158

    EIRELI...................................Razão Social ou Denominação.............................................................................980-A, §6º

    S. Comandita por ação..........Razão Social ou Denominação...........................................................................1.161 e 1.090

    ME e EPP..............................Razão Social ou Denominação................................

    S. Anônima............................Denominação (vedado o uso de "companhia" ou "Cia" no final)................................1.160

    Cooperativas.........................Denominação.................................................................................................................1.159

    S. em Conta de Partic............nenhuma........................................................................................................................1.162

    (*) Obs.: Razão Social = Firma Social

  • Firma Individual (art. 1.156)

     - aplicação: se dá apenas ao empresário individual

     - composição: nome civil do empresário, completo ou abreviado (e.g.: Rogério Sanches Chuna; R. S. Cuna

     - é possível acrescentar designação mais precisa de sua pessoa ou do ramo de atividade. Entretnto, este acréscimo é facultativo. Logo, ramo de atividade não é obrigatório (R.S. Sexshop)

    Firma Social (razão social)

     - aplicação: sociedade que possui sócio com responsabilidade ilimitada. (e.g.: sociedade em nome coletivo)

     - composição: nome(s) do(s) sócio(s), completo ou abreviado. (e.g.: Rogério Sanches e Renato Brasileiro; R. Sanches e R. Brasileiro)

     - cuidado: a expressão "CIA"  no início ou no meio do nome empresarial caracteriza SA. (e.g.: CIA Brasileira de Distribuição; Porto Seguro Cia de Seguros

     - o ramo de atividade também é facultativo na firma social

    Denominação

     - aplicação: sociedade que possui sócio com responsabilidade limitada. (e.g.: SA)

     - composição: termos, palavras, expressões e frases (e.g.: divina gula restaurante; Ki Fome Lanchonete; Alvorada Transportadora; Cê qui sabe Motel)

     - na denominação, o ramo de atividade é obrigatório

     - nome do sócio: é admitido, mas de forma excepcional (homenagem ao sócio)

    EXCEÇÕES (cabível Firma ou Denominação)

     - S. em comandita por ações

     - S Limitada

  • FIRMA

    EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

    SOCIEDADE EM NOME COLETIVO

    COMANDITA SIMPLES

    FIRMA OU DENOMINAÇÃO

    LTDA

    EIRELI

    COMANDITA POR AÇÕES

    DENOMINAÇÃO

    S.A.

    COOPERATIVA

  • Estamos diante de um nome de uma sociedade em nome coletivo. É a única resposta possível.

    Resposta: D.

  • Para quem estiver interessado em uma sistematização normativa do assunto, v. IN DREI 15/2013, especialmente o seu art. 5º.


ID
1391044
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A sociedade Campos de Júlio Comércio de Gelo Ltda. tem nove sócios e o contrato social estabelece que as deliberações serão tomadas em reunião de sócios.

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.

I. Sócios titulares de mais de um quarto do capital podem convocar reunião de sócios, quando não atendido, no prazo de cinco dias, pedido de convocação fundamentado, com indicação das matérias a serem tratadas.

II. Anualmente haverá reunião dos sócios, nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, com o objetivo de tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o balanço de resultado econômico.

III. O contrato social pode estabelecer que a representação do sócio na reunião seja feita por outras pessoas, além de outro sócio ou advogado.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I . Incorreta


    Art. 1.073. A reunião ou a assembléia podem também ser convocadas:

    I - por sócio, quando os administradores retardarem a convocação, por mais de sessenta dias, nos casos previstos em lei ou no contrato, ou por titulares de mais de um quinto do capital, quando não atendido, no prazo de oito dias, pedido de convocação fundamentado, com indicação das matérias a serem tratadas;


    II. Correta

    Art. 1.078. A assembléia dos sócios deve realizar-se ao menos uma vez por ano, nos quatro meses seguintes à ao término do exercício social, com o objetivo de:

    I - tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o de resultado econômico;

    II - designar administradores, quando for o caso;

    III - tratar de qualquer outro assunto constante da ordem do dia.



  • Art. 1.074. A assembléia dos sócios instala-se com a presença, em primeira convocação, de titulares de no mínimo três quartos do capital social, e, em segunda, com qualquer número.

    § 1º O sócio pode ser representado na assembléia por outro sócio, ou por advogado, mediante outorga de mandato com especificação dos atos autorizados, devendo o instrumento ser levado a registro, juntamente com a ata.

  • Quanto ao item III - Enunciado do CJF -

    484 – Art. 1074, § 1º:Quando as deliberações sociais obedecerem à forma de reunião, na sociedade limitada com até 10 (dez) sócios, é possível que a representação do sócio seja feita por outras pessoas além das mencionadas no § 1º do art. 1.074 do Código Civil (outro sócio ou advogado), desde que prevista no contrato social.


  • I - ERRADO; Correção: Art 1073 - A reunião ou assembléia podem também ser convocados: I- ... por titulares de mais de um quinto do capital, ...

    II - CERTO; Art 1078 - A assembléia dos sócios deve realizar-se ao menos uma vez por ano, nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, com o objetivo de: I - tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

    III - CERTO; vide enunciado n. 484 da V Jornada de Direito Civil: Art. 1074, § 1º: Quando as deliberações sociais obedecerem à forma de reunião, na sociedade limitada com até 10 (dez) sócios, é possível que a representação do sócio seja feita por outras pessoas além das mencionadas no § 1º do art. 1.074 do Código Civil (outro sócio ou advogado), desde que prevista no contrato social.

  • Existem 2 (dois) erros no item III. Vejam o artigo 1073 do Código Civil abaixo.

    "Art. 1.073. A reunião ou a assembléia podem também ser convocadas:

    I - por sócio, quando os administradores retardarem a convocação, por mais de sessenta dias, nos casos previstos em lei ou no contrato, ou por titulares de mais de um quinto do capital, quando não atendido, no prazo de oito dias, pedido de convocação fundamentado, com indicação das matérias a serem tratadas;"

  • Sérgio Victor, seria no Item I, mas é isso mesmo que você apontou.


ID
1391047
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

De acordo com a Lei nº 6.404/76, nas companhias ou sociedades anônimas, o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido, nessa ordem,

Alternativas
Comentários
  • Art. 189.   Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.


    6.404/76.

  • Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:

    I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (Reserva Legal é uma reserva de Lucro);

  •  o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido: pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros,pela reserva legal e reserva de capital(facultativo).

  • Essa morria com conhecimentos de Contabilidade.

  • Dedução de Prejuízos e Imposto sobre a Renda

      Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

      Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.


ID
1391050
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Uma sociedade empresária teve sua falência decretada pelo juízo da comarca de Vila Bela da Santíssima Trindade.

No quadro geral de credores figuram créditos de várias classes, dentre eles:

I. crédito em favor de estabelecimento de Armazém Geral, proveniente de mercadorias em consignação antes da falência;

II. crédito em favor do Sr. Pedro da Cipa, proveniente de debêntures com garantia flutuante emitidas pela companhia;

III. crédito em favor do Sr. Edu Nobres, proveniente de comissões devidas em razão do contrato de representação comercial, no valor de vinte mil reais;

IV. crédito devido ao Município de Nova Lacerda, proveniente de débito de IPTU do imóvel onde se situa uma das filiais;

V. multa contratual por descumprimento de contrato, com a sociedade Pedreira Pedra Preta Ltda.

De acordo com a classificação prevista na Lei nº 11.101/2005, os créditos listados acima são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.101,  Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem:
    I – créditos EXTRACONCURSAIS 
    II – créditos TRABALHISTAS (até 150 salários mínimos por credor) e os decorrentes de acidente de trabalho.
    III – créditos com GARANTIA REAL
    IV – créditos TRIBUTÁRIOS (salvo multas)
    V – créditos com PRIVILÉGIO ESPECIAL
    VI – créditos com PRIVILÉGIO GERAL
    VII – créditos QUIROGRAFÁRIOS
    VIII – MULTAS em geral
    IX – créditos SUBORDINADOS

  • Gabarito: D
    I. Crédito com privilégio especial. Bastante complicado classificar este crédito. Devemos nos valer dos conceitos de Armazém Geral previsto no art. 14 do Decreto nº 1.102/1903 (prevê regras, direitos e obrigações para os Armazéns Gerais). Por este dispositivo, o Armazém Geral pode reter as mercadorias para efeito de garantir as despesas de armazenagens quando as mercadorias forem remetidas em consignação, podendo ainda opor esse direito à massa falida. Assim, o crédito com privilégio especial previsto no art. 83, IV da LF estará caracterizado na sua alínea c): créditos cujos titulares a lei confira o direito de retenção sobre a coisa dada em garantia. 
    II. Crédito com privilégio geral. Da mesma forma, precisaremos combinar leis distintas: Art. 58, §1º da Lei 6.404/76 – LSA e Art. 83, V, alínea c) da LF. Notemos que o privilégio com garantia geral dado às debêntures emitidas pela companhia com garantia flutuante é previsto em lei especial (LSA). 
    III. Crédito trabalhista. Nossa!!! Muita maldade da banca. Por definição, o contrato de representação comercial é um contrato de colaboração por intermediação, sendo regulado pela Lei nº 4.886/65, sem vínculo empregatício entre representante e representado; por isso, é autônomo. Assim, de cara, ficamos tentados a inferir que o referido crédito não poderia ser trabalhistas. Porém, de acordo com o art. 44 da Lei nº 4.886/65, no caso de falência do representado, as comissões do representante serão considerados créditos da mesma natureza dos créditos trabalhistas (art. 83, I, LF). 
    IV. Crédito tributário. Nos termos do art. 83, III, LF.
    V. Crédito subquirografário. Esta denominação é utilizada para os créditos listados após os crédito quirografários. São eles: as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias. Assim, a afirmativa refere-se a descumprimento contratual e insere-se na classe dos créditos subquirografários (art. 83, VII, LF). 

    fonte: http://www.exponencialconcursos.com.br
  • Questão "pesada"... !!!

  • Questão do INIMIGO !!!!

  • Essa pesquisando dava pra responder!

     

  • nunca tinha visto essa nomenclatura (créditos 'subquirografários').

  • QUE AS PULGAS DE MIL CAMELOS PIQUEM O INFELIZ QUE FEZ ESSA QUESTÃO EM UM LUGAR QUE ELE NÃO CONSIGA COÇAR....

  • A questão tornou-se desatualizada em razão das alterações promovidas pela Lei nº 14.112/2020 na Lei nº 11.101/2005. Agora os créditos que disponham de privilégio especial ou geral em outras normas integrarão a classe dos créditos quirografários, afetando a correção do item I.


ID
1391053
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Olaria Salto do Céu Ltda. requereu homologação de plano de recuperação extrajudicial no lugar do seu principal estabelecimento, Poxoréo/MT. No plano de recuperação apresentado e aprovado por credores que titularizam mais de três quintos dos créditos de cada classe abrangida, há um crédito quirografário em moeda estrangeira, com pagamento segundo a variação cambial do Euro, sendo, porém, previsto o afastamento dessa cláusula e o pagamento em Real em quinze parcelas fixas. O credor titular desse crédito não assinou o plano.

De acordo com as disposições da Lei nº 11.101/2005, sobre a recuperação extrajudicial, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

                                                                                         Regra Especial para créditos em moeda Estrangeira.

    (a) na recuperação judicial, somente se prevê a conversão de tais créditos em moeda nacional para fins exclusivos de votação em assembléia-geral de credores (o voto do credor é, via de regra, proporcional ao valor de seu crédito, sendo a conversão ao câmbio da véspera da data de realização da assembléia);

    (b) na recuperação extrajudicial, o crédito em moeda estrangeira será convertido para moeda nacional pelo câmbio da véspera da data de assinatura do plano para fins exclusivos de apuração do percentual previsto para homologação de plano de recuperação extrajudicial que obrigue a todos os credores por ele abrangidos; e

    (c) tanto na recuperação judicial quanto na extrajudicial, a variação cambial será conservada nos créditos em moeda estrangeira como parâmetro de indexação da correspondente obrigação e só poderá ser afastada se o credor titular do respectivo crédito aprovar expressamente previsão diversa no plano de recuperação.

    Como ele não aprovou, a homologação não poderá acontecer.


    Detalhe para apenas 3 aprovados nesse concurso! A FGV tá de sacanagem rs

  • Não ficou claro no enunciado se os créditos quirografários (como o era o do credor nele referido) integraram o plano de recuperação. De qualquer modo, o juiz deveria rejeitar o plano.


    SE OS CRÉDITOS QUIROGRAFÁRIOS NÃO FORAM OBJETO DE NEGOCIAÇÃO NO PLANO:

    Lei nº 11.101/2005

    Art. 161. (...)

    § 2o O plano não poderá contemplar o pagamento antecipado de dívidas nem tratamento desfavorável aos credores que a ele não estejam sujeitos.


    SE OS CRÉDITOS QUIROGRAFÁRIOS FORAM OBJETO DE NEGOCIAÇÃO NO PLANO:

    Lei nº 11.101/2005

    Art. 163. (...)

    § 5o Nos créditos em moeda estrangeira, a variação cambial só poderá ser afastada se o credor titular do respectivo crédito aprovar expressamente previsão diversa no plano de recuperação extrajudicial.

  • Fundamento do item B:

    Lei 11.101/2005

    Art. 50 (...)

    § 2o Nos créditos em moeda estrangeira, a variação cambial será conservada como parâmetro de indexação da correspondente obrigação e só poderá ser afastada se o credor titular do respectivo crédito aprovar expressamente previsão diversa no plano de recuperação judicial.

  • Nossa questão trata da recuperação extrajudicial, disciplinados nos artigos 161 a 167, LF. Vamos analisar o texto do enunciado para encontrarmos nossa assertiva certa.

    O quórum de aprovação de três quintos é o preconizado no artigo 163, LF, obrigando a todos os credores por ele abrangidos. A questão está então nesse crédito em moeda estrangeira.

    Devemos, então, referirmo-nos ao artigo 163, parágrafo quinto, LF, abaixo transcrito:

    §5º Nos créditos em moeda estrangeira, a variação cambial só poderá ser afastada se o credor titular do respectivo crédito aprovar expressamente previsão diversa no plano de recuperação extrajudicial.

    Como o credor titular do crédito não assinou o plano, não poderá ser afastada a variação cambial, conforme nosso texto legal acima.

    A alternativa que corresponde à nossa resposta é a letra B.

    Resposta: B

  • Nos créditos em moeda estrangeira, sujeitos à recuperação, a variação cambial só pode ser afastada se o credor expressamente aprovar isso.


ID
1391056
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao longo da década de 2000, a indústria de calçados brasileira da região Sudeste perdeu espaço devido ao aumento da participação da China no mercado mundial. O fato da mão de obra chinesa ser mais produtiva e de sua indústria ter um custo de oportunidade menor na produção de calçados alçou a China à condição de líder do mercado mundial de calçados.

Esse exemplo mostra que a China, no mercado de calçados, passou a ter

Alternativas
Comentários
  • Teoria das Vantagens Absolutas:

    A Teoria das Vantagens Absolutas foi criada por Adam Smith no final do século XVIII. As ideias de Adam Smith tinham como fundamento principal o liberalismo comercial (livre comércio). 

    Segundo ele, para que a sociedade como um todo saísse ganhando, cada país deveria se especializar na produção dos bens em que fosse mais eficiente.


     Teoria das Vantagens Comparativas:

    Para a sociedade como um todo, é melhor que cada país se especialize na produção do bem em que possua vantagens comparativas, isto é, que cada país se especialize na produção de bens em que represente menor custo de oportunidade 

    (é relativamente mais eficiente).


  • Vantagem absoluta avalia a produtividade de um ente/pessoa/empresa/nação em relação a outro == A  China tem vantagem absoluta porque produz muitos produtos em menos tempo que outros países, no caso, sapatos.

     

    Vantagem comparativa avalia o custo de oportunidade de um ente/pessoa/empresa/nação; de tudo que essa entidade ou país abre mão para produzir algo. A China teria custos de oportunidade menores, poderia se especializar em produzir determinados produtos, como sapatos, possuindo maior vantagem comparativa que outros países


ID
1391059
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No estudo Elasticidade-Renda dos Produtos Alimentares nas Regiões Metropolitanas Brasileiras: uma aplicação da POF 1995/1996, publicado na revista Estudos Econômicos, v. 37, de abril-junho de 2007, foram estimadas elasticidades-renda para alguns alimentos para os anos da pesquisa no Brasil.

Dentre eles, destacam-se:

· açúcar, em São Paulo: – 0,7756
· queijos, em Porto Alegre: 1,0380
· arroz, no Rio de Janeiro: 0,3642

Nesse caso, o açúcar, o queijo e o arroz, nas regiões mencionadas, são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Eu não entendi muito bem essa de "bem necessário"....tem que ser a mesma coisa que "bem normal"; respondi essa questão, corretamente, mas por eliminação;

  • eu também nunca tinha visto essa nomenclatura, mas acredito que a banca tentou se referir que, como o arroz tem elasticidade < 1, as alterações no preço não terão tanta influencia no quantidade demandada do produto exatamente pelo fato  dele ser um bem necessário para a maioria da população (não pode faltar na mesa). Então se o preço aumentar, as pessoas continuarao comprando o arroz.

  • Na verdade o queijo deveria ser considerado bem de luxo, já que os bens que apresentam elasticidade-renda da demanda acima de 1 são considerados desta maneira, correto?

  • Sua renda aumentou. O que você faz com os produtos:

    Compra mais? Normal, acompanhou o aumento da sua renda.

    Deixa de comprar? Inferior, substituiu por produtos melhores.

    Continua comprando na mesma quantidade? Necessário.

  • Na minha opinião essa questão deveria ter sido anulada, uma vez que não tem resposta. De acordo com o material do Professor Heber Carvalho, o bem é classificado em normal, inferior ou superior de acordo com a elasticidade.

    Segundo o professor:

    E > 1 = Bem superior ou de luxo

    0 < E < 1 = Bem normal

    E < 0 = Bem inferior 

    Sendo assim, a resposta para o açúcar, queijo e arroz, seria respectivamente: Bem inferior, superior e normal.

    Essa é minha visão sobre a questão, se alguém quiser ajudar a compreender melhor eu agradeço. 

  • Em Ciências Econômicas: 

    Os bens podem ser classificados de acordo com sua demanda em: 
    Bens Normais: a quantidade do bem aumenta quando a renda aumenta ou diminui quando a renda diminui- roupas, produtos supérfulos; 
    Bens de luxo: se a demanda do bem aumenta em proporção maior ao aumento da renda - bens supérfulos, roupas de grife, joias e bijouterias; 
    Bens necessários: se a demanda de um bem aumenta em proporção menor ao aumento da renda - gêneros alimentícios; 
    Bens Inferiores: a quantidade diminui quando a renda aumenta ou aumenta quando a renda diminui- produtos de qualidade inferior, carne de segunda; 

  • O bem de luxo ou superior (E>1) também é considerado um bem normal, pois um aumento na renda provoca um aumento na demanda. Por isso, o queijo, com elasticidade E= 1,0380, foi considerado um bem normal.

    Mas também desconheço a nomenclatura "bem necessário".

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Esse tipo de questão permite diversas abordagens. A minha preferida é a eliminação. Vamos nessa!

    O açúcar tem uma elasticidade-renda negativa, segundo o enunciado. Isso significa que quando a renda aumenta, a demanda diminui. Isso é uma característica dos bens inferiores. Já podemos eliminar as alternativas “c”, “d” e “e”.

    Com isso, só precisamos saber se os queijos são bens normais ou necessários. Vimos que bens necessários têm elasticidade baixa, e os queijos estão apresentando elasticidade-renda da demanda de 1,038. Isso significa uma demanda elástica em relação ao preço, por ser maior que 1.

    Logo, queijos não são bens necessários.


ID
1391062
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao tópico de Curvas de Custo, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa.

( ) A soma dos custos marginais de unidades diferentes e sequenciais de produção (CMa(0) + CMa(1) + ... + CMa(q – 1)) fornece o custo variável (CV(q)), em que CMa(x – 1) = CV(x) – CV(x – 1) e CMa e CV representam, respectivamente, os custos marginal e variável, e x e x – 1, as unidades de produção.

( ) Para uma curva de custo médio de longo prazo, existe necessariamente uma curva de custo médio de curto prazo que atinge um custo médio mínimo no mesmo ponto.

( ) A área sob a curva de custo marginal fornece o custo total de uma empresa.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Achei a 1a estranha, aí fiz o cálculo para verificar:

    i) Está (aproximadamente) correto. Como o Cmg é uma derivada, estamos falando de uma aproximação. Exemplo:

    Funções de custo:
    Cv = x^2, logo o Cmg  = 2x

    Exemplos:
    Cmg(2) = CV(3) - CV (2) ----> 4 = 3*3 - 2*2, ou seja 4 = 5 (é aproximadamente igual). Testando para números grandes o erro diminui percentualmente. Por exemplo, para q = 100

    100*2 = 101^2 - 100^2 ----> 200 = 201 ...

    Questão complicada, mas é o padrão da banca dizer que essa aproximação está correta.

    ii) Correta. Mal redigida, porém válida. A banca quis dizer que a curva de custo médio de CP e a de LP têm um ponto em  comum.
    A curva de LP = a soma dos pontos mínimos da curva de CP.

    iii) Falsa. Fornece o custo variável, por definição.

  • Acho que a I está incorreta. O Cma (X-1) = CV (X-1) - CV (X-2). O Cma é o acréscimo do custo (CV ou CT) gerado pela última unidade. Assim, o custo marginal da unidade 10 é o acréscimo de custo variável em relação a unidade 9, matematicamente: Cma (10) = CV (10) - CV (9).

  •  ( ) A soma dos custos marginais de unidades diferentes e sequenciais de produção (CMa(0) + CMa(1) + ... + CMa(q – 1)) fornece o custo variável (CV(q)), em que CMa(x – 1) = CV(x) – CV(x – 1) e CMa e CV representam, respectivamente, os custos marginal e variável, e x e x – 1, as unidades de produção.
     
    Exato. A afirmativa parece confusa, mas está correta. É fato que numa produção de unidades diferentes e sequenciais, o custo varIável (aquele custo que cresce conforme cada unidade produzida) é uma soma dos custos marginais de cada unidade de produção na sequencia.
     
    Exemplo: se para produzir uma peça, temos a unidade de montagem e a unidade de pintura, o custo variável desta peça será a soma dos custos marginais das duas linhas.
     
    Num cálculo inverso, CMa(x – 1) = CV(x) – CV(x – 1), utilizando o exemplo acima citado, temos que o custo marginal de cada montagem (unidade anterior) é igual à diferença entre os custos variáveis da unidade seguinte (pintura) e daquela anterior (montagem).
     
    Afirmativa Verdadeira
     
    ( ) Para uma curva de custo médio de longo prazo, existe necessariamente uma curva de custo médio de curto prazo que atinge um custo médio mínimo no mesmo ponto.
     
     
    Exato. A curva de curva de custo médio de longo prazo corresponde a infinitas curvas de custo médio de curto prazo. Dessas, há um ponto em que a curva de custo médio de longo prazo encontra a de curto prazo num ponto de custo médio mínimo. Senão, vejamos a representação gráfica abaixo:
     
     
    Afirmativa Verdadeira
     
    ( ) A área sob a curva de custo marginal fornece o custo total de uma empresa.
     
    A curva de custo total é a soma da curva de custo variável com a de custo médio. A relação com a curva de custo marginal se dá de maneira indireta. Não se pode fazer a afirmação da questão.

    Afirmativa Falsa

    Gabarito VVF

    Prof Marcus Aurélio


     https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/provas-economia-e-contabilidade-publica-do-isscuiaba

  • Marcar a primeira como certa é um absurdo. Quer dizer então que o custo marginal de se produzir a primeira unidade(x-1) é na verdade o custo variável de se produzir 2 unidades(x) menos o custo variável de se produzir 1 unidade(x-1)? Isso na verdade é o custo marginal de se produzir a segunda unidade. O próprio Varian afirma que o Cmg de se produzir a primeira unidade é igual ao Custo Variável total ao se produzir uma unidade. Ou seja, Cmg(1) = Cv(1). Já a banca afirma que Cmg(1) = CV(2) - CV(1). Quem está certo, a banca ou o Varian?


ID
1391065
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No início do ano de 1999, com a desvalorização do Real, ocorreu, por um breve período, um processo de corrida bancária no Brasil.

Considerando a equação quantitativa da moeda, e que a economia esteja em pleno emprego, esse processo tende a

Alternativas
Comentários
  • Havendo uma corrida aos bancos, os clientes passam a ter mais moeda em seu poder. Assim, a moeda chega na mão das pessoas com mais rapidez, ou seja, aumenta-se a velocidade de circulação da moeda (erradas as alternativas C e D).

    Além disso, como vimos em aula, a demanda por moeda é inversamente relacionada com a velocidade-renda da moeda, ou seja, quanto maior a velocidade-renda MENOR será a demanda por moeda (erradas as alternativas B e E).

    Assim, temos até agora a seguinte situação: maior velocidade de circulação da moeda e menor demanda por moeda.

    Pois bem, uma maior velocidade de circulação da moeda aumentará o V da equação quantitativa da moeda. Para que haja manutenção da paridade (MV = PT) é necessário aumentar o P. Não podemos aumentar o T porque esta variável já está no máximo, porque a Economia está em pleno emprego. Aumentar P significa aumentar a inflação. Esta inflação corrói o poder de compra da moeda reduzindo o saldo monetário médio retido pelas pessoas e, assim, reduzindo a demanda real por moeda.

    Gabarito: A

  • Quando ocorre uma corrida bancária aumenta o papel moeda em poder do público (PMPP). Se o PMPP aumenta então o multiplicador monetário diminui. A velocidade de circulação da moeda (V) é função inversa do multiplicador, então se o multiplicador diminui V aumenta. Aqui já podemos eliminar as alternativas C, D e E.

    Como estamos tratando da teoria quantitativa da moeda é pressuposto que alterações no lado da oferta monetária somente influenciam as variáveis nominais da economia. Assim o aumento do V refletirá em aumento da renda nominal em função do aumento dos preços. Aqui já podemos marcar letra A. O aumento dos preços reduz a demanda real por moeda e a maior velocidade de circulação aliada ao aumento dos preços faz com que os agentes retenham moeda por menos tempo, reduzindo o saldo monetário médio mantido.

     

  • Resposta A

    ---------------------------------

     a) elevar a velocidade de circulação da moeda, pressionando a inflação, reduzindo o saldo monetário médio retido pelos agentes e, portanto, diminuindo a demanda real por moeda.

    [...] moeda chega na mão das pessoas com mais rapidez, ou seja, aumenta-se a velocidade de circulação da moeda

    ---------------------------------

     b) elevar a velocidade da renda monetária, reduzindo o coeficiente marshaliano, ampliando o saldo monetário médio retido pelos agentes e, consequentemente, ampliando a demanda real por moeda.

    [...] quanto maior a velocidade-renda menor será a demanda por moeda.

    --------------------------------

     c) reduzir a velocidade da moeda, reduzindo o coeficiente de Cambridge, gerando deflação e elevando a demanda real por moeda.

    [...] moeda chega na mão das pessoas com mais rapidez, ou seja, aumenta-se a velocidade de circulação da moeda

    ---------------------------------

     d) reduzir a velocidade da moeda e o produto nominal, gerando pressão inflacionária e redução do desemprego.

    [...] moeda chega na mão das pessoas com mais rapidez, ou seja, aumenta-se a velocidade de circulação da moeda

    ---------------------------------

     e) elevar a demanda real por moeda e o produto real, o que mantém constante a velocidade da renda da moeda.

    [...] quanto maior a velocidade-renda menor será a demanda por moeda.

     

    Fonte: Marcos Laranja; Luciano Poletto (apenas deixei mais organizado, para mim estudar por essa questão. Mais o crédito é todo deles)

     

    #questãorespondendoquestoes #sefazal #filipenses3.20 #naosoueconomista


ID
1391068
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No caso da armadilha da liquidez, abordado pelo modelo IS-LM, assinale a opção que indica os efeitos das políticas monetária e fiscal expansionistas.

Alternativas
Comentários
  • A armadilha de liquidez é uma situação na qual a taxa de juros é bastante baixa, a demanda por moeda se eleva e as pessoas preferem guardar sua riqueza sob a forma de moeda. Esse cenário faz com que as haja grande quantidade de moeda na economia (grande liquidez). Nessa situação, a política monetária é ineficaz para aumentar a renda, já que toda expansão monetária será absorvida pelos agentes, que guardarão em seu poder o excesso de moeda.


    A) Correta. Na situação de armadilha de liquidez, os agentes guardarão os excessos ocasionados pela oferta de moeda, de forma que os juros não se alterarão. Assim, a política monetária será eficaz. No entanto, a política fiscal continua sendo muito eficaz para aumentar a renda.


    B) Incorreta. A política monetária será ineficaz.


    C) Incorreta. Nesse caso, a política fiscal aumentaria tão somente o investimento público. Não temos elementos para concluir sobre o

    investimento privado.


    D) Incorreta. A política monetária será ineficaz.


    E) Incorreta. A política monetária será ineficaz, enquanto a fiscal será eficaz para aumentar o produto da Economia.

    Gabarito: A

  • Vamos às alternativas:

     

    (A) A expansão da oferta monetária real será totalmente retida pelos agentes, sem alteração da taxa de juros. Mas a política fiscal expansionista terá o máximo de eficácia, semelhante ao que prediz a teoria keynesiana.

     

    Correto. Nesta situação a política monetária não consegue estimular a demanda por moeda para fins de transação. A moeda será retida pelos agentes. Já a política fiscal terá máxima eficácia com aumento do nível de produto sem alterar a taxa de juros.

     

    Alternativa Correta

     

    (B) A política monetária expansionista terá o máximo de eficácia, com elevação do produto real e manutenção da taxa de juros. Por sua vez, a elevação dos gastos públicos teria um efeito crowding-out, expulsando o investimento privado.

     

    É o oposto. Este seria o “caso clássico”, que se dá quando a LM está verticalmente posicionada.

     

    Alternativa Incorreta

     

    (C) A política monetária expansionista teria um efeito nulo sobre a taxa de juros e o produto da economia, enquanto que a política fiscal elevaria o produto, com a ampliação do investimento público e privado.

     

    Errado. É fato que o efeito da política monetária seria nulo e que a política fiscal (expansionista, é claro) elevaria o produto. Ocorre que nesta situação, haveria ampliação apenas do investimento público e o privado se manteria constante.

     

    Alternativa Incorreta

     

    (D) A política monetária contracionista gera um aumento da taxa de juros e a contração do produto, enquanto que a política fiscal também contracionista estimula o aumento do investimento privado, elevando o produto.

     

    Errado. No caso de armadilha da liquidez, a eficácia da política monetária é nula, para contrair ou expandir o produto, já que a demanda por moeda já é infinitamente elástica a variações na taxa de juros. Além disso, a política fiscal contracionista não estimula o aumento do investimento privado nesta situação.

     

    Alternativa Incorreta

     

    (E) As duas políticas são totalmente inócuas, sem efeito sobre o produto e a ampliação da taxa de juros, no caso da política fiscal expansionista e da monetária contracionista.

     

    Errado. Como vimos, nesta situação, apenas a política monetária é inócua. A política fiscal apresenta sua máxima eficácia.

     

    Alternativa Incorreta

     

    Gabarito: Letra A

    Prof Marcus Aurélio

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/provas-economia-e-contabilidade-publica-do-isscuiaba

  • a) Aqui já está o gabarito. Como coloca a nomenclatura, na armadilha da liquidez a liquidez é tanta que as pessoas não usarão a oferta de moeda adicional para transacionar, mas apenas vão retê-la. Por outro lado, também por a liquidez ser muito grande, a elevação da demanda por moeda causada pela expansão fiscal não vai provocar alta nos juros, o que é ótimo para a eficácia da política fiscal.

    b) Pelo contrário. Haverá 0 eficácia da expansão monetária. Por outro lado, a expansão fiscal é totalmente eficaz exatamente porque o efeito crowding-out é ZERO.

    c) Que alternativa “casca de banana” Ia tudo muito bem até a última palavra. O legal da política fiscal na armadilha da liquidez é que ela não causa alta dos juros e assim não tem aquela compensação negativa de queda do investimento privado. Mas também não traz alta dele. Se não impacta os juros, o impacto no investimento privado é zero. Nem reduz nem aumenta.

    d) Não faz sentido supor que uma política contracionista eleva o produto. Além do mais, a contração fiscal não reduz a taxa de juros porque a economia já está em armadilha da liquidez. Não há espaço para queda dos juros.

    e) Errado. Ambas teriam efeito. No caso da política fiscal, vimos que seu efeito é máximo quando há armadilha da liquidez. Já no caso da política monetária contracionista, isso impactaria a taxa de juros se a contração fosse forte o suficiente para tirar a economia da armadilha da liquidez.

    Resposta: A


ID
1391071
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No âmbito da administração financeira empresarial, existem funções típicas do administrador financeiro. Uma dessas funções é a de tratar dos processos de tomada de decisão que definem a melhor estrutura dos ativos de uma organização, considerando a relação entre risco e retorno.

A função descrita refere à

Alternativas
Comentários
  • Conforme o Exponencial Concursos: - http://www.exponencialconcursos.com.br/iss-cuiaba-resolucao-da-prova-de-administracao/

    Resolução: A questão aborda as funções típicas do administrador financeiro. São três: 1) Análise, planejamento e controle financeiro: coordenar as atividades e avaliar a condição financeira da empresa, alavancar as operações para se obter retorno financeiro e oportunidades de investimento; 2) Tomada de decisão de financiamentos: captação de recursos para o financiamento dos ativos correntes e não correntes e pesquisa de fontes de financiamento; e 3) Tomada de decisões de investimento: decidir sobre a destinação dos recursos para aplicação em ativos correntes e não correntes, decidir quando se deve investir e se vale a pena realizar o investimento. Portanto, este item 3 é o que melhor se enquadra ao enunciado da questão.

    Gabarito: alternativa A.

  • Ativo = investimento /aplicação de recurso.

  • A atividade de gestão financeira responsável por analisar a relação entre risco e retorno é a de análise investimentos (decisões de investimento).

    Gabarito: A


ID
1391074
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Nas organizações brasileiras, os gestores tendem a utilizar a política de dividendos como um mecanismo de redução dos conflitos de agência. A política de dividendos está intimamente ligada às decisões de financiamento de uma empresa, uma vez que esta retira recursos que seriam aplicados para financiar suas atividades.

Na política de dividendos, considera-se a determinação

Alternativas
Comentários
  • Dividendos são uma parcela do lucro apurado por uma S.A. , distribuída aos acionistas por ocasião do encerramento do exercício social, de acordo, no Brasil, com o § 2º do art. 202 da lei das sociedades anônimas.

     O dividendo só será distribuído após efetuados os devidos descontos em favor do Estado. No Brasil, a lei 6.404 obriga as sociedades a distribuírem pelo menos 25% dos lucros. Os dividendos podem ter periodicidade diversa: mensal, trimestral, semestral, anual, etc., desde que conste no estatuto da empresa o período determinado


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Dividendo

    pelo exposto, nota-se que a letra E é a correta.


ID
1391077
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A literatura técnica especializada em Comportamento Organizacional apresenta a grade gerencial de Blake e Mouton, segundo a qual existem quatro estilos de liderança, cada qual com características únicas.

Dentre os estilos de liderança descritos, o líder cujas principais características visam a equilibrar pessoas e produção, sem se preocupar em maximizar esses aspectos, corresponde ao

Alternativas
Comentários
  • Os estilos principais do Managerial Grid são:

    Estilo 9.1 (Autoridade): Representa forte preocupação com a produção e pouca preocupação com as pessoas q produzem.

    Estilo 1.9 (Country Club): É o estilo q enfatiza as pessoas, com pouca preocupação com os resultados da produção.

    Estilo 1.1 (Gerência Empobrecida): Nenhuma preocupação com a produção, nem com as pessoas. Não são executores, nem encostadores.

    Estilo 5.5 (Meio Termo): Atitude de conseguir alguns resultados, mas sem muito esforço. É a mediocridade.

    Estilo 9.9 (Equipe): Demonstra elevada preocupação com a produção e igualmente com as pessoas. Os problemas são discutidos em profundidade, de maneira aberta, para alcançar compreensão mútua e comprometimento em relação às conclusões obtidas. A equipe desenvolve um interesse comum no resultado do seu esforço. A teoria 9.9 é uma teoria sinergística.

    Chiavenato, 3º edição Adm. Geral e Pub, pg 139

  • A palavra chave para resolver a questão é: equilíbrio. 

    Equilíbrio nos remete a um líder meio-termo.

  • O Chiavenato considera esse meio termo medíocre, mas o CESPE considera esse meio termo da grade bom! 

    Eu já errei uma questão dessa num concurso do CESPE porque me baseei no Chiavenato. 

  • 1.1 = Gerência Empobrecida/Líder Negligente = mínima preocupação com as produção e com as pessoas;

    1.9 = Gerência de Clube Recreativo = ênfase nas pessoas, com a mínima preocupação com a produção;

    5.5 = Gerência do Homem Organizacional/Líder Meio-Termo= conseguir alguns resultados com pouco esforço;

    9.1 = Gerência de Tarefas/Líder autoritário = preocupação máxima com a produção e menos com as pessoas;

    9.9 = Gerência em Equipe = ênfase em ambos;

  • É o líder calango, pois vive em cima do muro. :D

  • Só o ouro nas informações em Matheus

  • Grid 1.1 – Gerência Empobrecida: expressa uma situação na qual não existe preocupação do líder com os liderados e nem com as tarefas (a produção) a serem realizadas.

    Grid 1.9 – Country-Club: expressa uma situação na qual o líder demonstra grande preocupação com as necessidades de seus subordinados e procura, de todos os modos, proporcionar um ambiente de trabalho agradável e não estressante, ou seja, um ambiente semelhante ao existente num clube.
    Grid 5.5 – Meio Termo: ponto intermediário, no qual a preocupação do líder com os subordinados se equilibra com a preocupação com a realização da tarefas.
    Grid 9.9 – Equipe: expressa a melhor situação possível. Trata-se de uma gerência de êxito, na qual as tarefas são cumpridas eficientemente, com dedicação e envolvimento dos subordinados, num ambiente de confiança e respeito.
  • Letra DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD

  • lider meio termo 5,5: tarefa x-5  pessoas y-5

    gabarito:D

  • Blake e Mouton (visão bidimensional) definiu a grade gerencial baseada nas duas dimensões comportamentais: preocupação com as pessoas e preocupação com a produção.

     

    1,1 - Empobrecida ou burocrática/enfraquecida: O emprego do esforço é o mínimo necessário para que o trabalho seja executado e é também o esforço suficiente para permanecer como membro da organização.

    1,9 - Clube de campo ou Country club: A atenção concentrada nas necessidades das pessoas leva a uma atmosfera agradável e a um confortável ritmo de trabalho.

    5,5 - Homem organizacional ou gerência de meio termo: Um adequado desempenho organizacional pode ser obtido por um equilíbrio entre o atendimento das necessidades das pessoas, a manutenção do moral satisfatório e a necessidade de obtenção de resultados.

    9,1 - Autoridade, gerenciamento de "tarefas" ou autoridade-obediência: A eficiência dos liderados é decorrente da organização das condições de trabalho, de tal forma que o fator humano interfira em grau mínimo.

    9,9 - Equipe ou gerência em equipe: Os resultados do trabalho provêm do empenho pessoal. O comprometimento de todos leva à interdependência e à criação de um relacionamento confiante e respeitoso.

     

    Fonte. Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol. 3

  • Gabarito: D

  • Líder negligente ou liderança empobrecida (1.1)

    O líder se esforça minimamente para fazer o trabalho e justificar sua permanência na posição. O líder é basicamente ausente.

    Líder-tarefa (9.1)

    O líder se preocupa com a eficiência na produção, mas pouca preocupação com a motivação e o desenvolvimento dos funcionários. Todo o foco se concentra nos resultados. É a liderança na base do “chicote”!

    Líder-pessoa ou clube de campo (1.9)

    Toda a preocupação está focada nas necessidades dos funcionários e em proporcionar um ambiente agradável, sem preocupar-se muito com a eficiência e eficácia da produção. Neste tipo de liderança, existe pouca pressão por resultado!

    Líder meio-termo (5.5)

    O líder mantém uma eficiência da produção razoável e um moral satisfatório. Busca equilibrar sua preocupação com as pessoas e com a produção, sem maximizar nenhum dos fatores. 

    Líder-equipe (9.9)

    Segundo Blake e Mouton, esse é o estilo mais eficaz para uma organização! O líder se esforçaria tanto para obter eficiência na produção, como em manter seus funcionários motivados e em constante desenvolvimento.

    Rodrigo Rennó - Estratégia

    Gabarito: Letra D


ID
1391080
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Nos estudos sobre estratégia, Mtzenberg formulou cinco conceitos conhecidos como 5 Ps. Cada um aborda a estratégia de uma forma e com uma determinada intenção. O que considera estratégia como uma forma de iludir o concorrente quanto ao curso da ação a ser tomado é denominado

Alternativas
Comentários
  • As cinco definições da estratégia:

    Plano
    Pretexto
    Padrão
    Posição
    Perspectiva


    A Estratégia como Pretexto: 
    Como plano a estratégia podem ser genéricas ou especificas.
    Como plano uma estrategia poderá ser um pretexto, e realmente apenas uma manobra ‘especifica’ com a finalidade de enganar o concorrente ou o competidor


    http://artsgo.blogspot.com.br/2007/04/os-5ps-da-estratgia.html


    Letra B

  • A estratégia como um pretexto

     

    Nesse ponto de vista a estratégia é um pretexto para enganar um concorrente ou competidor. É o famoso blefe, muitas vezes utilizados em jogos de cartas, como o pôquer.

    No meio empresarial, esse tipo de estratégia é utilizada quando se quer que a concorrência pense que você fará algo na sua empresa, mas na realidade você está pensando em fazer outra atividade.

     

    A estratégia como um plano

     

    A estratégia é vista como um plano, uma vez que as ações desenvolvidas são previamente pensadas antes de serem colocadas em prática. Além disso, são feitas de forma consciente e não por impulsos.

    São exemplos desse tipo de estratégia os planos de guerra na área militar, esquemas feitos por técnicos de times de futebol nas partidas, uma ação de marketing no meio empresarial, etc.

     


    A estratégia como um padrão

     

    A estratégia padrão é aquela que surge durante o planejamento estratégico e segue sendo realizada pelas empresas de forma padrão, ou seja, sem grandes alterações ao longo do passar dos anos.

    Esse tipo de estratégia pode ser classificada ainda como deliberativa, quando parte dos líderes para os liderados e emergente, quando é utilizada para resolver uma questão que precisa ser solucionada imediatamente.

     

     

    A estratégia como uma posição

     

    A estratégia, nessa perspectiva, é vista como uma maneira de posicionar recursos para apresentar maiores chances de derrotar um inimigo ou um concorrente.

    No meio empresarial, também podemos classificar como estratégia de posição, a forma com que a organização se relaciona com os seus públicos e o branding de um modo geral.

     


    A estratégia como perspectiva

     

    Ao traçar uma estratégia com perspectiva, deve-se ter uma visão geral dos sentimentos humanos das pessoas envolvidas no planejamento. Ela tem um conceito abstrato e trabalha muito com a intuição.

    Em uma empresa, por exemplo, as estratégias são definidas a partir dos conhecimentos e visão de mundo do conjunto de pessoas que fazem parte da alta cúpula administrativa da organização.

    Conhecer a classificação das estratégias proposta por Mintzberg é muito importante para que as empresas saibam como se posicionar em cada situação, tendo assim um planejamento estratégico eficaz e bem alinhado, o que acarreta no cumprimento das metas estabelecidas.

     http://www.facilit.com.br/sem-categoria/5ps-da-estrategia-mintzberg/

  • A questão trata dos 5Ps de Mintzberg.

    Para ele, a estratégia pode ser:

    um plano (plan),

    um padrão (pattern),

    uma posição (position),

    uma perspectiva (perspective) ou

    um pretexto ou estratagema (ploy).

    Seriam os 5Ps da estratégia.

    A abordagem que vê a estratégia como uma forma de iludir um competidor é a do pretexto. 

    • 5 P's de Mintzberg
    1. Plan (Plano) • É o conceito mais comumente relacionado à estratégia. A estratégia é um plano abrangente e integrado, desenvolvido conscientemente e intencionalmente, com a finalidade de assegurar que os objetivos básicos do empreendimento sejam alcançados.
    2. Ploy (Pretexto, Manobra) • É uma tática que visa enfraquecer oponentes, como um blefe. Pode ser aplicada com a finalidade de confundir, iludir ou comunicar uma mensagem falsa (ou não) aos concorrentes. Ex: divulgar a intenção de ampliar uma fábrica para desencorajar concorrentes a entrarem no mercado (e não necessariamente ampliar a fábrica).
    3. Position (Posição) • É uma forma de localizar a empresa no seu meio ambiente, melhorando sua posição competitiva. Nessa concepção, a estratégia permite definir o local/nicho (dentro do ambiente mais amplo) onde a empresa vai concentrar os seus recursos, visando manter ou melhorar sua posição.
    4. Perspective (Perspectiva) • Se estabelece dentro da organização, na verdade está dentro das cabeças dos estrategistas, coletivamente. Procura nas lideranças internas da organização mecanismos para formular estratégias, baseando-as no modelo de entendimento do mundo que cerca a empresa.
    5. Pattern (Padrão) • Quando um determinada de ação traz resultados positivos, a tendência natural é incorporá-la ao comportamento. Em outras palavras, com o tempo, algumas ações bem sucedidas formam um padrão de atuação, uma constância de comportamento que se torna a estratégia. Ex: quando Henry Ford fabricava seus carros modelo T somente na cor preta. Palavra-Chave: Longo Prazo

ID
1391083
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O conceito de poder no ambiente organizacional é um dos mais amplamente discutidos e apresenta diversas tipificações. Uma das tipificações é a decorrente da posição hierárquica detida, ou seja, da posse de autoridade formal.

A respeito do tipo de poder descrito, é correto afirmar que está relacionado ao conceito de poder

Alternativas
Comentários
  • Uma questão bem tranquila, para não dizer óbvia.

    Está planemanete ligada à formalidade e ao profissionalismo explanados por Max Weber. Ora, se o profissional tem autoridade sobre os subalternos, porque LEGITIMAMENTE tem um cargo que hierarquicamente lhe dá autoridade, não há o que se pensar nas demais alternativas.

    Portanto: GABARITO B, de Brasil

    Fundamentação Teórica par aos interessados:

    Poder legítimo: representa o poder que uma pessoa recebe como resultado da sua posição na hierarquia organizacional. É uma posição de autoridade que oferece poderes de coerção e de recompensa. Porém, o poder legítimo é mais amplo do que o poder para coagir ou recompensar. Inclui a aceitação, por membros de uma organização, da autoridade de uma posição. A pessoa tem o direito, considerando a sua posição e as responsabilidades do seu cargo, de esperar que você concorde com pedidos legítimos. (Robbins, 1998).

  • ui, questão óbvia, mimimi. Um pouco mais de humildade é bom!

  • Basta se atentar ao enunciado quando fala em autoridade formal. 

    Falou em autoridade formal, refere-se ao poder legítimo. 


    Galera, não esqueçam que o "óbvio" é muito relativo! Para quem está iniciando as coisas não são tão claras.

    Humildade sempre! 

    Bons estudos! ;)

  • Gabarito:B de aBacate.

    A questão falou em autoridade formal e HIERARQUIA pode ligar a setinha para Autoridade Legítima.

  • tipos de poderes no ambiente organizacional:

    O poder coercitivo está associado com pessoas que estão em uma posição para punir outros. As pessoas temem as consequências de não fazer o que foi pedido deles; Poder de conexão é baseado em quem você conhece. Esta pessoa conhece, e tem peso na opinião de outras pessoas poderosas dentro da organização; Poder da expertise vem da experiência de uma pessoa (duh!). Isto é normalmente uma pessoa com uma habilidade aclamada ou valorizada; Uma pessoa que tem acesso a informações valiosas ou importantes possui o poder da informação; O poder legítimo vem da posição que uma pessoa detém. Isto está relacionado com o título de uma pessoa e responsabilidades de trabalho. Você também poderá ouvir isso se referir como poder posicional. As pessoas que são bem-queridas e respeitadas podem ter o poder da referência; Poder da recompensa está baseado na capacidade de uma pessoa dar recompensas. Estas recompensas podem vir na forma de missões de trabalho, horários, salários ou benefícios.

  • Tipos de poder

    Etzioni (apud Hersey,1986) faz a diferença entre poder pessoal e poder de posição. Ele sustenta que
    o poder deriva de uma função organizacional, de influência pessoal ou de ambos. Os gerentes que
    conseguem a realização de um trabalho em virtude de sua posição na organização induzem o
    comportamento, possuem o “poder sobre”, portanto possuem o poder de posição; e os que derivam
    seu poder dos seus subordinados, influenciam o comportamento, possuem o “poder junto a”, portanto
    o poder pessoal. Para o autor, a melhor situação para os líderes é quando eles possuem os dois tipos
    de poder: pessoal e de posição.

    French e Raven (apud Aguiar,1997) desenvolveram estudos das fontes de poder social, ou seja, a
    capacidade de exercer influência interpessoal. Eles consideram como base do poder:

     

    PODER LEGÍTIMO – Está relacionado à hierarquia organizacional. Deriva do local específico
    ocupado por uma pessoa dentro da organização. As bases do poder legítimo são os valores culturais,
    aceitação da estrutura social, especialmente da hierarquia de autoridade, e a nomeação por uma
    autoridade legítima. Quando o indivíduo deixa o cargo, o poder continua a existir na posição e não
    pode seguir com o indivíduo.


    PODER DE RECOMPENSA – Esse tipo de poder também está relacionado à estrutura
    organizacional. Os gerentes influenciam o comportamento por meio do uso de recompensas — uma
    variedade delas, para motivar o funcionário. Quando o poder de recompensa não for utilizado como
    forma de manipulação, ele é bemvindo
    como forma de reconhecimento


    PODER COERCITIVO – Está relacionado à capacidade do gerente de punir como meio de influenciar
    o comportamento de outras pessoas. A punição se manifesta de várias maneiras, desde a
    advertência até a demissão. É uma poderosa ferramenta de intimidação.


    PODER DE ESPECIALIZAÇÃO – Está relacionado às habilidades do gerente. A capacidade de
    influenciar pelo conhecimento, habilidade e experiência. Não basta o indivíduo possuir conhecimentos
    especializados, é necessário que os demais percebam.


    PODER DE REFERÊNCIA – É o poder de influenciar o outro pela força do seu carisma ou por
    características pessoais que são admiradas e servem como referência. Tem como base a
    identificação com o outro, desejo de ser semelhante ao outro.

     

    TIPOS DE PODER            FONTES DE PODER

    De Especialização                Experiencia, conhecimento, talento

    Legítimo                               Ocupação de autoridade legitimada

    De Recompensa                  Controle de resultados compensadores

    Coercitivo                             Controle de resultados punitivos

    De Referencia                      Atração Carisma

     

    HUNTER, J. C. Como tornar um líder servidor; os princípios de liderança do Monge e o executivo.
    Trad de A. B. Pinheiro de Lemos. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

    KETS DE VRIES, M. F. R, Liderança na Empresa – como o comportamento dos líderes afeta a
    cultura Interna. Trad. de Raynaldo Cabalheiro Marcondes e Anna Christina de Mattos Marcondes.
    São Paulo: Atlas, 1997

  • Tipos de Poder

    Etzioni (apud Hersey,1986) faz a diferença entre poder pessoal e poder de posição. Ele sustenta que o poder deriva de uma função organizacional, de influência pessoal ou de ambos. Os gerentes que conseguem a realização de um trabalho em virtude de sua posição na organização induzem o comportamento, possuem o “poder sobre”, portanto possuem o poder de posição; e os que derivam seu poder dos seus subordinados, influenciam o comportamento, possuem o “poder junto a”, portanto o poder pessoal. Para o autor, a melhor situação para os líderes é quando eles possuem os dois tipos de poder: pessoal e de posição.

    French e Raven (apud Aguiar,1997) desenvolveram estudos das fontes de poder social, ou seja, a capacidade de exercer influência interpessoal.

    Os três primeiros tipos de poder têm como base o poder de posição, enquanto nos outros três as bases de poder são pessoais. Eles consideram como base do poder:

    1. Poder de recompensa: é o poder de dar alguma recompensa por determinado tipo de comportamento ou meta atingida, servindo como reforço;

    2. Poder legítimo: é o poder inerente ao cargo ou função na estrutura organizacional;

    3. Poder coercitivo ou punitivo: representa a possibilidade de agir coercitivamente na aplicação de punições, visando eliminar, reduzir ou controlar comportamentos e atitudes indesejados pela organização;

    4. Poder de especialização/perito/competência: quando o líder possui algum tipo de especialização para o trabalho, por meio de experiências, conhecimento, talento, etc., essa especialização serve como mecanismo de poder dentro da organização em relação aos liderados.

    5. Poder de referência: é um tipo de poder que está diretamente associado ao fato de determinada pessoa (o líder) ser tido como referência em algum assunto. É a legitimidade do conhecimento detido por uma pessoa e é também associado ao carisma pessoal do líder, afeição e respeito por suas opiniões;

    6. Poder de informação: trata-se do poder que se pode exercer por deter informações que orientem processos decisórios, escolhas e que ajudem a organização em determinadas situações. Para que haja esse poder, a informação detida pelo líder tem que ser pouco ou nada conhecida.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes

  • O que e obvio p/ mim pode ser absurdo p/ outro !

    Hulmidade não te faz melhor que ninguém , mas te faz diferente de muitos !

  • Gabarito: B

  • Comentário:

    a) Errada. O poder coercitivo está ligado às ameaças e punições, as quais não foram relatadas na questão.

    b) Correta. O poder legítimo ou burocrático está ligado à hierarquia exercida pela autoridade formal.

    c) Errada. A questão não falou em nenhum momento em recompensas ou premiações pelo desempenho.

    d) Errada. O poder carismático ou de referência é aquele exercido pela visão e comprometimento demonstrados pelo líder, pela sua empatia pelas necessidades dos liderados, entre outros.

    e) Errada. O poder de perícia ou de competência é aquele demonstrado através do conhecimento e habilidades em uma área específica. Nada disso foi dito no enunciado.

    Gabarito: B

  • “Uma das tipificações é a decorrente da posição hierárquica detida, ou seja, da posse de autoridade formal.”

    O poder caracterizado pela posição hierárquica formal na organização é o poder legítimo. 

    Alternativa B está correta.

     

    GABARITO: B


ID
1391086
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria

De acordo com o Código de Ética Profissional do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção que indica princípios fundamentais de ética profissional quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis.

Alternativas
Comentários
  • NBC PA 01:

     

    Exigências éticas relevantes

    A7.   Os princípios fundamentais da ética profissional a serem observados pelos auditores incluem:

    (a)   integridade;

    (b)   objetividade;

    (c)   competência profissional e devido zelo;

    (d) confidencialidade; e

    (e)   comportamento profissional.


    GABARITO A

  • Literalidade da legislação e sopa de palavras; pegadinhas e mais pegadinhas. Daí vocÊ com toda a memória do mundo julga a melhor alternativa "a" , pois contempla 3 características da legislação.

  • B e E saltam aos olhos como completos absurdos constar "ceticismo profissional", 2 eliminadas.
    Na "D" pela lógica "Conhecimento" não tem nada a ver com ética, o profissional pode ter todo conhecimento do mundo, e não ser nem um pouco ético. (eu mesmo conheço váaaarios!) rsrsr. 
    Sobram 2, e a letra A é mais correta por conter a literalidade na norma.

  • PRINCÍPIOS ÉTICOS: IOCZ-FICC

    I-integridade

    O-objetividade

    CZ-Competência e Zelo profissional

    FI-conFIdencialidade

    CC-Comportamento/Conduta profissional

    Pessoal é um mnemônico simples mas ajuda IOCZ-FICC

  • Alternativamente:

     

    Obin, coze con coco.

     

    Objetividade

    Integridade

    Competência e Zelo

    Confidencialidade

    Comportamento/Conduta

     

    Bons estudos.

  • Cumprimento das exigências éticas relevantes


     Os princípios fundamentais da ética profissional a serem observados pelos auditores incluem:


    (a) integridade;
    (b) objetividade;
    (c) competência profissional e devido zelo;
    (d) confidencialidade; e
    (e) comportamento profissional.

     

    Esses princípios estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista.

  • Cetiscismo nunca será princípio! Decorei assim... Já elimina algumas alternativas.

  • OBJINT 2COMP ZEL CONFIA

  • gabarito A 

     

  • COZELIN COCOMOB

  • Os princípios fundamentais da ética profissional a serem observados pelos auditores incluem:

    integridade;

    objetividade;

    competência profissional e devido zelo;

    confidencialidade; e

    comportamento profissional.

    Esses princípios estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e referenciados em diversas normas de auditoria.

    Resposta A

  • Caroline, ceticismo profissional NÃO é princípio.

    vamos lá, mnemônico que só vc entende

    PRINCÍPIOS ÉTICOS:

    integridade.

    objetividade.

    Competência .

    Zelo profissional.

    confidencialidade.

    Comportamento.

    Conduta profissional

    CoZeInCoObCoCo


ID
1391089
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre a revisão do controle de qualidade do trabalho de auditoria, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 220 - ITEM 7:


    Revisão de controle de qualidade é um processo estabelecido para fornecer uma avaliação objetiva (a), NA DATA OU ANTES DA DATA DO RELATÓRIO (b), dos julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e das conclusões atingidas ao elaborar o relatório.

    O processo de revisão de controle de qualidade do trabalho é somente para auditoria de demonstrações contábeis DE COMPANHIAS ABERTAS e de outros trabalhos de auditoria para os quais a firma tenha determinado a necessidade de revisão (c) de controle de qualidade do trabalho.


    Revisor de controle (d) de qualidade do trabalho é um sócio ou outro profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, ou uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma delas fazendo parte da equipe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e as conclusões alcançadas na elaboração do relatório de auditoria.


    Equipe de trabalho são todos os sócios e quadro técnico envolvidos no trabalho, assim como quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da rede que executam procedimentos de auditoria no trabalho. Isso EXCLUI especialistas externos (e).


    GABARITO: "e"


  • O controle de qualidade do trabalho de auditoria deve fornecer uma avaliação OBJETIVA dos julgamentos feitos pela equipe de trabalho. Essa revisão é efetuada por um profissional interno ou externo à firma de auditoria e que não tenha participado da auditoria (ou seja, não tenha composto a equipe de trabalho, elimina-se a D). Ademais, a revisão será realizada sempre que o sócio encarregado  do trabalho julgar necessária e não somente em companhias abertas. Havendo divergências, deverá ser discutido dentro da firma de auditoria e só depois que forem sanadas, o relatório será datado e encaminhado à entidade auditada.

  • Conforme definição prevista na NBC TA 220, “Equipe de trabalho são todos os sócios e quadro técnico envolvidos no trabalho, assim como
    quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da rede para executar procedimentos de auditoria no trabalho. Isso exclui especialistas
    externos contratados pela firma ou por uma firma de rede”.

     

    Erros das outras alternativas:

     

    A – Avaliação deve ser objetiva.

    B – Deve ser feita no máximo até a data do relatório.

    C – É realizada em qualquer empresa.

    D – O revisor não pode ser da equipe de trabalho.

     

    Resposta: E

     

    Fonte: PDF Estratégia Concursos.

     

    Além disso, gostaria de trazer o conceito de Revisor de Controle de qualidade do trabalho:

     

    Revisor de controle de qualidade do trabalho é o sócio, ou outro profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, ou uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma delas fazendo parte da equipe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e as conclusões obtidas para elaboração do relatório.

     

    Esse é o erro da alternativa D.

  • Letra A – incorreta. Para ficar correto basta substituir “subjetiva” por “objetiva”.

    Letra B – incorreta.

    NBC PA 01, A42

    O relatório do trabalho não deve ser datado enquanto não for concluída a revisão do controle de qualidade do trabalho. Entretanto, a documentação da revisão do controle de qualidade do trabalho pode ser completada após a data do relatório. 

    Letra C - Incorreta.

    NBC PA 01, A41

    Os critérios para determinar quais trabalhos, além de auditorias de demonstrações contábeis de companhias abertas, devem ser submetidos à revisão de controle de qualidade do trabalho podem incluir, por exemplo:

    a natureza do trabalho, incluindo até que ponto ele envolve um assunto de interesse público;

    a identificação de circunstâncias ou riscos incomuns em um trabalho ou classe de trabalhos;

    se as leis ou regulamentos requerem a revisão do controle de qualidade do trabalho.

    Letra D – Incorreta. 

    NBC PA 01, 12

    (...)

    Revisor de controle de qualidade do trabalho é o sócio, ou outro profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, ou uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma delas fazendo parte da equipe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e as conclusões obtidas para elaboração do relatório.

    Letra E – Correta

    NBC PA 01, 12

    (...)

    Equipe de trabalho são os sócios e o quadro técnico envolvidos no trabalho e quaisquer pessoas contratadas pela firma ou uma firma da mesma rede para executar procedimentos do trabalho. Isso exclui especialistas externos contratados pela firma ou por firma da mesma rede.

    Resposta: E

  • Só precisa saber que o auditor designado como revisor do controle de qualidade não pode integrar a equipe de trabalho que realizou a auditoria.


ID
1391092
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, se, após a data do relatório, o auditor obtiver outras conclusões, deve documentar as informações apresentadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 230:


    Assuntos surgidos após a data do relatório do auditor

    13.  Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar (ver item A20):

    (a)  as circunstâncias identificadas;

    (b)   os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e

    (c)  quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e revisadas.


    LOGO, não precisa identificar "O motivo pelo qual não se obtiveram as conclusões mais recentes em um primeiro momento".

    GABARITO "B"

  • Assuntos surgidos após a data do relatório do auditor (ver item 13)

    A20.  Exemplos de circunstâncias excepcionais incluem fatos que chegaram ao conhecimento do auditor após a data do seu relatório, mas que existiam naquela data e que, se conhecidos na data, poderiam ter causado correções nas demonstrações contábeis ou levado o auditor a modificar o seu relatório (NBC TA 560, item 14). As modificações resultantes na documentação de auditoria são revisadas de acordo com as responsabilidades de revisão expostas na NBC TA 220, item 16, e a responsabilidade final pelas mudanças cabe ao sócio do trabalho.

    Assuntos surgidos após a data do relatório do auditor

    13.  Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar (ver item A20):

    (a)  as circunstâncias identificadas;

    (b)   os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e

    (c)  quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e revisadas.


  • Letra B.

     

    Comentários:

    Se o auditor julgar necessário modificar a documentação de auditoria existente ou acrescentar nova documentação de auditoria após a montagem do arquivo final de auditoria, deverá documentar:
    a) as razões específicas para a modificação;
    b) quando e por quem foram executados e revisados.


    Por exemplo: necessidade de esclarecimento da documentação de auditoria existente em resposta a comentários recebidos durante as
    inspeções de monitoramento executadas por partes internas ou externas.

     

    Prof. Claudenir Brito

  • NBC TA 230 (2016), 13

    Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar (ver item A20):

    (a) as circunstâncias identificadas;

    (b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e

    (c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e revisadas.

    Gabarito B


ID
1391095
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria

Sobre estimativas contábeis, de acordo com a NBC TA 540 – Auditoria de Estimativas Contábeis, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • É, auditoria é pura "decoreba" mesmo... Vamos lá:

    NBC TA 540


    A) Item 4. Uma diferença entre o desfecho da estimativa contábil e o valor originalmente reconhecido ou divulgado nas demonstrações contábeis não representa necessariamente uma distorção nas demonstrações contábeis.


    B) Item 9. O auditor deve revisar o desfecho das estimativas contábeis incluídas nas demonstrações contábeis do período anterior ou, quando aplicável, seus recálculos posteriores para o período corrente. [...] Entretanto, essa revisão não visa questionar os julgamentos feitos nos períodos anteriores que foram baseados em informações disponíveis na época.


    C)  Item A9. Tendenciosidade da administração não intencional e o potencial para tendenciosidade da administração intencional são inerentes em decisões subjetivas que são muitas vezes necessárias na elaboração de estimativa contábil.


    D) Item A3. Para algumas estimativas contábeis, entretanto, pode haver incerteza de estimativa relativamente alta, especialmente quando elas são baseadas em premissas significativas, por exemplo:

    > estimativas contábeis do valor justo para as quais é usado modelo altamente especializado desenvolvido para a entidade ou existem premissas ou dados que não podem ser observados no mercado.


    E) Item 21. O auditor deve revisar os julgamentos e decisões feitas pela administração na elaboração de estimativas contábeis para identificar se há indicadores de possível tendenciosidade da administração.  


    GABARITO: "c"

  • Pura decoreba mesmo. É pior que legislação brasileira porque norma de auditoria quer gravar cada passo que o auditor tem que fazer.

  • Impossível decorar todas NBC :'(

  • Verdade

     

  • Ainda não entendi o erro do item E

  • Alternativa A – Errada. Não necessariamente representa uma distorção (item 4 da NBC TA 540).

     

    Alternativa B – Errada. Item 9 da NBC TA 540: “O auditor deve revisar o desfecho das estimativas contábeis incluídas nas demonstrações contábeis do período anterior ou, quando aplicável, seus recálculos posteriores para o período corrente (...) Entretanto, essa revisão não visa questionar os julgamentos feitos nos períodos anteriores que foram baseados em informações disponíveis na época”

     

    Alternativa C – Correta. De acordo com o item A9 da NBC TA 540, temos que: “Tendenciosidade da administração não intencional e o potencial para tendenciosidade da administração intencional são inerentes em decisões subjetivas que são muitas vezes necessárias na elaboração de estimativa contábil”

     

    Alternativa D – Errada. Nos casos de modelo especializados, o grau de incerteza é MAIOR (e não menor), portanto, o risco de distorção é maior.

     

    Alternativa E – Errada. Veja o item 21 da NBC TA 540: “Indicadores de possível tendenciosidade da administração não constituem, por si só, distorções para concluir sobre a razoabilidade de estimativas contábeis individuais”

    Gabarito da questão, alternativa C.

     

     

    http://homol.exponencialconcursos.com.br/iss-cuiaba-resolucao-da-prova-de-auditoria/

  • A letra E possui dois erros, ao meu ver: 1º O auditor não revisa a estimativa contábil. Ele revisa os meios que a administração chegou para elaborar essas estimativas, ou seja, revisa os julgamentos e as decisões. O 2º é que, mesmo que, revisando os julgamentos da administração, ele conclua que há indicadores de tendenciosidade, esses indicadores não constituem necessariamente distorção, ou seja, que essa estimativa contábil não seja razoável.

    Adm-> elabora estimativa contabil

    Auditor-> revisa os meios que a Adm usou pra chegar nessa estimativa

    Auditor-> concluiu que essa estimativa possui indicador de tendenciosidade.

    Auditor-> legal, isso não quer dizer necessariamente que esse indicador me faça concluir que a estimativa não possui razoabilidade.

  • Letra A – Incorreto. 

    NBC TA 540 (2016), 4

    Uma diferença entre o desfecho da estimativa contábil e o valor originalmente reconhecido ou divulgado nas demonstrações contábeis não representa necessariamente uma distorção nas demonstrações contábeis. Este é especialmente o caso para estimativas contábeis ao valor justo, pois qualquer desfecho observado é invariavelmente afetado por eventos ou condições posteriores à data em que a mensuração é estimada para fins das demonstrações contábeis.

    Letra B – Incorreto

    NBC TA 540 (2016), 9

    O auditor deve revisar o desfecho das estimativas contábeis incluídas nas demonstrações contábeis do período anterior ou, quando aplicável, seus recálculos posteriores para o período corrente. A natureza e a extensão da revisão do auditor levam em consideração a natureza das estimativas contábeis e, se as informações obtidas na revisão seriam relevantes, para identificar e avaliar os riscos de distorção relevante de estimativas feitas nas demonstrações contábeis correntes. Entretanto, essa revisão não visa questionar os julgamentos feitos nos períodos anteriores que foram baseados em informações disponíveis na época (ver itens A39 a A44).

    Letra C – Correto

    NBC TA 540, A9

    As estruturas de relatórios financeiros frequentemente demandam neutralidade, ou seja, ausência de tendenciosidade. Entretanto, estimativas contábeis são imprecisas e podem ser influenciadas pelo julgamento da administração. Esse julgamento pode envolver tendenciosidade da administração não intencional ou intencional (por exemplo, em decorrência de motivação para se chegar a um desfecho desejado). A suscetibilidade de estimativa contábil à tendenciosidade da administração aumenta com a subjetividade envolvida na sua elaboração. Tendenciosidade da administração não intencional e o potencial para tendenciosidade da administração intencional são inerentes em decisões subjetivas que são muitas vezes necessárias na elaboração de estimativa contábil. Para auditorias recorrentes, indicadores de possível tendenciosidade da administração, identificados durante a auditoria dos períodos anteriores, influenciam o planejamento e a identificação de riscos e as atividades de avaliação do auditor no período corrente.

    Letra E - incorreto

    NBC TA 540 (2016), 21

    O auditor deve revisar os julgamentos e decisões feitas pela administração na elaboração de estimativas contábeis para identificar se há indicadores de possível tendenciosidade da administração. Indicadores de possível tendenciosidade da administração não constituem, por si só, distorções para concluir sobre a razoabilidade de estimativas contábeis individuais. 

    Resposta C


ID
1391098
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Uma empresa auditada, após a divulgação de suas demonstrações contábeis, obteve a confirmação de que seu principal cliente não honraria seus compromissos, o que representava saldo significante do ativo. Se o fato fosse do conhecimento do auditor na data do relatório, este teria diferente opinião sobre as demonstrações contábeis.

A administração da empresa decidiu alterar as demonstrações contábeis já divulgadas, de modo a não incluir o valor a receber do cliente.

Nesse caso, o auditor

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 560:


    14.   Após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às demonstrações contábeis.

    15.   Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor independente deve [..]

    16. O auditor independente deve incluir no seu relatório, novo ou reemitido, Parágrafo de Ênfase com referência à nota explicativa que esclarece mais detalhadamente a razão da alteração das demonstrações contábeis emitidas anteriormente e do relatório anterior fornecido pelo auditor independente.


    GABARITO: "b"

  • Só complementando

    NBC TA 706 item A4. O Apêndice 1 identifica as normas de auditoria que contêm exigências específicas para o auditor incluir parágrafos de ênfase no seu relatório em certas circunstâncias. Essas circunstâncias incluem:

    • quando a estrutura de relatório financeiro aplicável prevista por lei ou regulamento seria inaceitável exceto pelo fato de ser prevista por lei ou regulamento;

    • alertar os usuários de que as demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com estrutura de relatório financeiro para propósitos especiais;

    quando fatos chegam ao conhecimento do auditor após a data do seu relatório e o auditor fornece um relatório novo ou modificado (ou seja, eventos subsequentes) (NBC TA 560 – Eventos Subsequentes, itens 12(b) e 16).

  • O auditor não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às demonstrações contábeis após a data do seu relatório e antes da divulgação das demonstrações contábeis. Mas se tomar conhecimento de eventos subsequentes que poderiam ter levado a modificar seu relatório deve discutir com a administração e determinar se devem ser alteradas as demonstrações contábeis. Se sim, deve indagar a administração como pretende tratar o assunto.

    Observe que é a administração quem decide se vai refazer as demonstrações contábeis, exceto se houver determinação legal. Se a administração refizer as demonstrações contábeis o auditor aplica novos procedimentos e emite novo relatório de auditoria sobre as demonstrações já alteradas.

    Quando não há exigência legal, a administração da entidade pode desejar restringir a alteração das demonstrações aos efeitos dos eventos subsequentes. Neste caso, o auditor deve alterar o relatório para incluir data adicional.

    Adicionalmente:

    NBC TA 560 (2016),16 

    O auditor independente deve incluir no seu relatório, novo ou reemitido, Parágrafo de Ênfase com referência à nota explicativa que esclarece mais detalhadamente a razão da alteração das demonstrações contábeis emitidas anteriormente e do relatório anterior fornecido pelo auditor independente.

    Gabarito B

  • O tema é: eventos subsequentes. Neste caso, trata-se de um evento APÓS a DIVULGAÇÃO das demonstrações contábeis, em que a empresa ALTERA estas demonstrações já divulgadas. Nesta alteração, ela não incluiu o valor a receber do cliente (diante da confirmação que não seria honrado os compromissos).

    Bom, o que o auditor deve fazer? O item 15 da NBC TA 560 diz que ele deve: aplicar procedimentos de auditoria necessários, revisar as providências da administração e emitir novo relatório (ou nova opinião, relatório dupla-data).

    Além disto, o item 16 prevê que o auditor inclua no seu relatório (novo ou reemitido) Parágrafo de Ênfase com referência à nota explicativa que esclarece mais detalhadamente a razão da alteração das demonstrações contábeis emitidas anteriormente e do relatório anterior fornecido pelo auditor independente.

    Gabarito: B.

    Prof. Lucas Salvetti


ID
1391101
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No caso de o trabalho de auditoria ser de interesse público e, portanto, exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas normas profissionais do CFC, exige-se que o auditor seja independente da entidade sujeita à auditoria.

Segundo a NBC TA 200, Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, a independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 200;


    A16. No caso de trabalho de auditoria ser de interesse público e, portanto, exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas normas profissionais do CFC, se exige que o auditor seja independente da entidade sujeita a auditoria. O Código de Ética Profissional do Contabilista e as normas profissionais descrevem a INDEPENDÊNCIA como abrangendo postura mental independente e independência na aparência.

    A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional.


    GABARITO D

  • macete: 

    princípios: 

    >>>>  I O 3 C  

    integridade 

    objetividade 

    competencia profissional e devido zelo

    confidencialidade 

    comportamento profissional


    Bom estudo

  • Macete aprimorado

    C3IO

    Competencia profissional e devido zelo

    Confidencialidade

    Comportamento profissional

    Integridade

    Objetividade

  • Infelizmente nessa questão esses macetes estão falhos kkkkkkk

    IntOb Confid 2Comp

    Esse seria mais apropriado. Alguém tem um mais fácil? ;D


  • O auditor precisa ser imparcial independente de qualquer situação, se for auditoria interna, externa, especial, operacional e etc.. Logo, a alternativa E não se enquadra no que o enunciado pede.

  • Segundo a NBC TA 200 "A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional".

     

    Ora, o trecho em negrito fala sobre o princípio da objetividade, também chamado pela doutrina de imparcialidade. MAAS... sabemos que o examinador só ler a letra da legislação, não é? ;p

     

    Logo, GABARITO LETRA D

  • questão estranha...objetividade significa imparcialidade, porém na norma ta escrito objetividade e integridade, e não imparcialidade.

  • NBC TA 200 (2016), A18

    No caso de trabalho de auditoria ser de interesse público e, portanto, exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas normas profissionais do CFC, se exige que o auditor seja independente da entidade sujeita a auditoria. O Código de Ética Profissional do Contabilista e as normas profissionais descrevem a independência como abrangendo postura mental independente e independência na aparência. A independência do auditor frente à entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião de auditoria sem ser afetado por influências que poderiam comprometer essa opinião. A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional.

    Resposta D

  • Gab.: D

    NBC TA 200.

    A18. [...] A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional.

    Bons estudos!

  • É tenso.... ser objetivo é ser imparcial..... para mim tem 2 respostas certas....

  • Auditoria é um trem que não se pode confiar muito na intuição, marquei "IMPARCIALIDADE", mas como na norma fala "INTEGRIDADE", vamos assimilar dessa maneira. Vida que segue.

    Força guerreiros(as).

  • cada uma viu , totalmente absurda essa questão.

    a independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com INTEGRIDADE ?

    Integridade é um REQUISITO DE QUALQUER AUDITOR , independentemente , de ser externo e interno , de fundo de quintal ou qualquer outro.


ID
1391104
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre a materialidade no contexto de auditoria, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 200:


    6.   O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria, e na avaliação do efeito de distorções identificadas sobre a auditoria e de distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis.

    Em geral, as distorções, inclusive as omissões, são consideradas relevantes se for razoável esperar que, individual ou conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis.

    Julgamentos sobre a materialidade são estabelecidos levando-se em consideração as circunstâncias envolvidas e são afetadas pela percepção que o auditor tem das necessidades dos usuários das demonstrações contábeis e pelo tamanho ou natureza de uma distorção, ou por uma combinação de ambos.

    A opinião do auditor considera as demonstrações contábeis como um todo e, portanto, o auditor não é responsável pela detecção de distorções que não sejam relevantes para as demonstrações contábeis como um todo.


    A23. [...] O julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões sobre:

    •   materialidade e risco de auditoria;


    GABARITO: d

  • Ué? A letra C está errada? Quer dizer que as percepções pessoais do auditor podem afetar a determinação da materialidade?

  • a) Errada. NBC TA 320:

    2. O julgamento sobre materialidade são influenciadas pela magnitude e natureza das distorções


    b) Errada. NBC TA 320:

    2. Julgamentos sobre assuntos relevantes considera de interesse comum um grupo de usuário. “Não é considerado o possível efeito de distorções sobre usuários individuais específicos...”


    c) Errada. NBC TA 320:

    4 e A3. A determinação da materialidade exige do auditor seu próprio julgamento profissional.

    A7. Para análise do referencial selecionado deverá ser aplicada uma porcentagem, a qual é definida conforme julgamento profissional do auditor.

    A12. A determinação da materialidade para realização de testes não é algo mecânico e depende do julgamento profissional do auditor.

    Portanto, nota-se que há influência da percepção pessoal do auditor quando for determinar da materialidade


    d) Certa. NBC TA 320:

    6. “As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor a avalia-las como relevantes mesmo que estejam abaixo do limite de materialidade.


    e) Errada. NBC TA 320:

    A13. A materialidade pode e deve ser revisada ao longo do trabalho, o que pode acarretar em mudanças na mesma.

  • André Gomes

    NBC TA 320 - MATERIALIDADE NO PLANEJAMENTO E NA EXECUÇÃO DA AUDITORIA

    4. A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. 

  • Letra A – Incorreta. Basta substituir o “ou” por “e” para ficar correta

    Letra B – Incorreta. Basta substituir o “deve considerar” por “não deve considerar”

    Letra C – Incorreta. 

    NBC TA 320 (2016), 4

    A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. Neste contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários:

    (a) possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de contabilidade e a disposição de estudar as informações das demonstrações contábeis com razoável diligência;

    (b) entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e auditadas considerando níveis de materialidade;

    (c) reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores baseados no uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre eventos futuros; e

    (d) tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações contábeis.

     Letra D – Correta.

    Letra E – Incorreta.

    NBC TA 320 (2016), 12

    O auditor deve revisar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo (e, se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação) no caso de tomar conhecimento de informações durante a auditoria que teriam levado o auditor a determinar inicialmente um valor (ou valores) diferente. 

    Resposta D


ID
1391107
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre a auditoria interna, de acordo com a NBC TI 01 – da Auditoria Interna, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E; 

    NBC TI 01...

    A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. 

    Percebem que a alternativa, com os trechos inseridos pela banca, fica visivelmente errada;

    Bons estudos! ;)

  • NBC TI 01


    ASSERTIVA A: 12.1.2.1 –   A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.


    ASSERTIVA B: 12.2.3.1 –   Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.


    ASSERTIVA C: 12.2.5.2 - O uso de técnicas de Auditoria Interna, que demandem o emprego de recursos tecnológicos de processamento de informações, requer que exista na equipe da Auditoria Interna profissional com conhecimento suficiente de forma a implementar os próprios procedimentos ou, se for o caso, orientar, supervisionar e revisar os trabalhos de especialistas.


    ASSERTIVA D: 12.3.4  –   A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial,na hipótese de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames.


    ASSERTIVA E: 12.1.3.1  – A Auditoria Interna deve assessorar a administração  da entidade no trabalho de prevenção de  fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.


    bons estudos.....

  • o erro está na letra E, lá diz forma eletrônica, mas na verdade é por escrito.


    Acho hilário como quase todas as questões de auditoria costumam ser copia e cola do exato texto da norma. Assim fica fácil ser examinador. Pega uma norma qualquer e dá um ctrl C ctrl V...

  • André,

    na verdade o principal erro da alternativa "E" é dizer que a auditoria interna deve divulgar para os FUNCIONÁRIOS da empresa quaisquer indícios...

    O correto é divulgar as irregularidades à Administração.


    Bons estudos!

  • Acredito que a letra "C" esteja errada ao afirmar que "deve empregar recursos tecnológicos de processamento de informações".

     

    Conforme a própria NBC TI 01:

     

    12.1.2 – Papéis de Trabalho

    12.1.2.1 – A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.

     

    12.2.5 – Processamento Eletrônico de Dados – PED

    12.2.5.1 – A utilização de processamento eletrônico de dados pela entidade requer que exista, na equipe da Auditoria Interna, profissional com conhecimento suficiente sobre a tecnologia da informação e os sistemas de informação utilizados.

    12.2.5.2 – O uso de técnicas de Auditoria Interna, que demandem o emprego de recursos tecnológicos de processamento de informações, requer que exista na equipe da Auditoria Interna profissional com conhecimento suficiente de forma a implementar os próprios procedimentos ou, se for o caso, orientar, supervisionar e revisar os trabalhos de especialistas.

     

    Bons estudos.

  • Letra E.

     

    Comentários: (com o devido crédito)


    Segundo a NBC TI 01, a Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Foram transcritos fragmentos da NBC TI 01.

    Consta incorreção da letra E, já que a Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.”

    Resposta E


ID
1391110
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em 31/12/2013, uma empresa de patrimônio líquido de R$ 400.000,00 possuía financiamentos no valor de R$ 500.000,00. Estes tinham como data de vencimento 31/12/2012, mas a empresa não tinha saldo para pagar os financiamentos e não conseguiu renegociá-los. Por isso, estava considerando declarar falência.

As notas explicativas e as demonstrações contábeis não refletiam a incerteza em relação à capacidade de funcionamento da empresa.

Na data, o auditor deve

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B; julguei assim:

    Vamos lá...

    A NBC TA 705 elenca as Circunstâncias em que é necessário modificar a opinião do auditor independente... vejamos:

    6.   O auditor deve modificara opinião no seu relatório quando:

    (a)   ele conclui, com base na evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis, como um todo,apresentam distorções relevantes (opinião com ressalva e adversa); ou

    (b)   o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstrações contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes (opinião  com ressalva e abstenção).

    ==> 1ª Análise: Então, o caso acima reflete o que está disposto no item a) ==> Portanto, descartamos as alternativas C, D e E;

    Continuando...

    Opinião com ressalva

    7.   O auditor deve expressa ruma opinião com ressalva quando:

    (a)   ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou

    Opinião adversa

    8.   O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

    .....

    Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do auditor:

    (i)   não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis;

    (ii)   se estiverem restritos,representam ou poderiam representar uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou

    (iii) em relação às divulgações,são fundamentais para o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários.

    ==> 2ª análise: Percebemos que o caso em tela evidência a falta de CONTINUIDADE da entidade. " considerando declarar falência". Aqui, devemos entender que isso é um indício de relevância e generalização; Portanto alternativa B;

    Bons estudos! ;)


  • Excelente a análise da colega.

    Complementando em termos mais simples...

    Parecer adverso
    Quando o auditor verificar a existência de efeitos que, isolada ou conjugadamente, forem de tal relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contábeis, deve emitir parecer adverso. No seu julgamento deve considerar tanto as distorções provocadas quanto a apresentação inadequada ou substancialmente incompleta das demonstrações contábeis.



    O principal para identificar se um parecer adverso é a seguinte característica:

    Distorções, individualmente ou em conjunto, relevantes e generalizadas.



    BONS ESTUDOS!

  • Questão sobre continuidade operacional da empresa, tratada na norma NBC TA 570. Diante do fato de a empresa não ter refletido a situação de incerteza nas demonstrações contábeis e notas explicativas, o auditor deve emitir uma opinião modificada. Como trata-se de uma declaração de falência, ou seja, afeta as demonstrações contábeis como um todo (efeito generalizado), trata-se de uma emissão de opinião adversa.

    É desta forma que preceitua a NBC TA 705 e o item 21 da NBC TA 570:

    “Se as demonstrações contábeis foram elaboradas no pressuposto de continuidade operacional, mas no julgamento do auditor, a utilização desse pressuposto pela administração nas demonstrações contábeis é inapropriada, ele deve expressar opinião adversa”


    http://www.exponencialconcursos.com.br/iss-cuiaba-resolucao-da-prova-de-auditoria/

  • RESUMINDO:

    Há dois tipos de opiniões, quando tratamos de relatórios de auditoria:

    1° Opinião não modificada, ou sem modificação.
    SEM RESSALVA (Sem distorção, sem erros, etc)

    2° Opinião modificada, sendo esta subdividida em três modalidades:
    Com ressalva [distorção relevante, mas não generalizada],
    Adversa [distorção relevante e generalizada], e
    Com abstenção de Opinião [impossibilidade de expressar uma opinião].

  •  O comentário que realmente mata a questão é o do colega Rodolfo. A questão foi extraída da literalidade da norma. 


ID
1391113
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação à responsabilidade do auditor em casos de fraudes, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A; NBC T 11...

    O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros. Entretanto, deve planejar seu trabalho avaliando o risco de sua ocorrência, de forma a ter grande probabilidade de detectar aqueles que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis.

    Comentando as demais...

    B) Responsabilidade é da administração da entidade;

    C) Não são TODOS os riscos; 

    D) Não existe essa ressalva mencionada na alternativa;

    E) Respostas GERAIS; (Vide NBC TA 330);

    Bons estudos! ;)

  • Galera, vide NBC TA 240 - 

    Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis.


    3.   Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis.


    As demais assertivas também consta nesta mesma norma.

    BONS ESTUDOS!


  • Em relação ao item D

    NBC TA 200

    A24.   Não se pode esperar que o auditor desconsidere a experiência passada de honestidade e 
    integridade da administração da entidade e dos responsáveis pela governança.
     Contudo,  a 
    crença de que a administração e os responsáveis pela governança são honestos e têm 
    integridade não livra o auditor da necessidade de manter o ceticismo profissional
    ou permitir 
    que ele se satisfaça com evidências de auditoria menos que persuasivas na obtenção de 
    segurança razoável.

  • A letra C está errada, porque não é função e sim Objetivo da Auditoria

  • A responsabilidade primeira na identificação das fraudes é da administração da entidade. O auditor se preocupa com fraudes e erros que possam gerar distorções relevantes nas demonstrações contábeis.

    Resposta A


ID
1391116
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre os componentes patrimoniais, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Contingência ativa NÃO deve ser contabilizada, somente divulgada através de notas explicativas.

    b) Obra de arte colocada à venda deve ser contabilizada como ANC mantido para venda.

    c) Empréstimos devem ser contabilizados no passivo e não no ativo.

    d) CORRETA

    e) Participações permanentes no capital social de outras sociedades devem ser contabilizados como ativo (ANC - Investimentos)

  • Uma correção no comentário da Paula T. Os bens classificados no investimento, quando forem destinados à venda, deverão ser classificados como AC.

  • Gab. D (art. 205, §3º, lei 6404/76) - o dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da assembéia geral, no prazo de 60 dias da data em que for decharado e, em qualquer caso, dentro do exercício social. 

  • Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

    a) Incorreta. A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

    b) Incorreta. Normalmente as obras de arte são contabilizadas como Investimentos. Quando há a intenção da venda a obra de arte deve ser reclassificada para o Ativo Circulante, como “Ativo Não Circulante Mantido para Venda”.

    c) Incorreta. Se o empréstimo foi obtido a empresa deve reconhecer uma obrigação no Passivo Exigível. Reconheceria um ativo (ou seja, um direito) caso o empréstimo fosse concedido.

    d) Correta. Considera-se que o dividendo mínimo obrigatório deva ser consignado como uma obrigação (ou seja, no passivo exigível) na data do encerramento do exercício social a que se referem as demonstrações contábeis. Destaca-se que a parcela da proposta dos órgãos da administração à assembleia de sócios que exceder a esse mínimo obrigatório deve ser mantida no patrimônio líquido, em conta específica, do tipo “Dividendo Adicional Proposto”, até a deliberação definitiva que vier a ser tomada pelos sócios.

    e) Incorreta. As participações permanentes no capital social de outras sociedades devem ser contabilizadas no Ativo Não Circulante – Investimentos. 

  • a) Incorreta. A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

    b) Incorreta. Normalmente as obras de arte são contabilizadas como Investimentos. Quando há a intenção da venda a obra de arte deve ser reclassificada para o Ativo Circulante, como “Ativo Não Circulante Mantido para Venda”.

    c) Incorreta. Se o empréstimo foi obtido a empresa deve reconhecer uma obrigação no Passivo Exigível. Reconheceria um ativo (ou seja, um direito) caso o empréstimo fosse concedido.

    d) Correta. Considera-se que o dividendo mínimo obrigatório deva ser consignado como uma obrigação (ou seja, no passivo exigível) na data do encerramento do exercício social a que se referem as demonstrações contábeis. Destaca-se que a parcela da proposta dos órgãos da administração à assembleia de sócios que exceder a esse mínimo obrigatório deve ser mantida no patrimônio líquido, em conta específica, do tipo “Dividendo Adicional Proposto”, até a deliberação definitiva que vier a ser tomada pelos sócios.

    e) Incorreta. As participações permanentes no capital social de outras sociedades devem ser contabilizadas no Ativo Não Circulante – Investimentos. 


ID
1391119
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Em 30/12/2013, uma empresa localizada em Cuiabá possuía em seu estoque vinte unidades do produto YMM. O estoque estava avaliado a R$ 4.000,00. O produto era vendido em Brasília e, na data, o preço de venda unitário era de R$ 190,00. Pelo transporte dos produtos até Brasília, a empresa deveria pagar R$ 60,00. Além disso, a empresa pagava comissão de 10% do preço de venda aos vendedores.

Em 31/12/2013, o estoque de YMM deve estar contabilizado no balanço patrimonial da empresa por

Alternativas
Comentários
  • CPC 16 - ESTOQUES

    Valor realizável líquido

    28. O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído.

    Custo histórico

    Qtd           R$ UND                R$ Total

    20                  200                    4.000


    Valor realizável líq.               UND  R$           TOTAL R$

    Preço de venda                             190              3.800

    Gastos com vendas -10% PV       (19)               (380)

    Gastos com vendas -Frete                                  (60)

    Valor realizável                                                 3.360


    Resposta letra B.


  • Complementando o comentário do colega: O valor do estoque é o do custo ou do valor realizável líquido, dos dois o menor.

  • Na teoria Funciona assim:

     

    "28.   O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído (...).

     

    29. Os Estoque devem ser geralmente reduzidos para o seu valor realizável líquido item a item. (...).

     

    Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzidos dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda."

     

    Fonte: CPC 16 (R1).

  • Outra forma de ser feito é pelo valor unitário:

    Frete: 60 / 20un. = 3 por item

    Comissões: 190 * 0,1 = 19 por item

    Valor de venda: 190 - 19 - 3 = 168 valor realizável líquido

    Valor abaixo do mercado: 200 - 168 = 32 * 20un. = 640 diferença que devera ser lançada na conta retificadora do ativo.

    Balanço: Estoques                                                                                4000

                   Perda Estimada para Redução ao Valor Realizável Líquido (640)

                   Valor Contábil                                                                          3360 valor que configurará no balanço em 31/12.


    marcos 9:35 

  • Pessoal, apenas uma dúvida. A comissão sobre as vendas não seria despesa? No CPC ela não é mencionada.
  • é despesa sim,Renato, despesa de vendas, mas nesse caso, irá deduzir a comissão, pois é o valor de venda liquido em comparação com o valor contábil, dos dois o menor. Para o estoque não estar super avaliado. Que nesse caso, o valor contábil estava maior 200> 168.

  • Pessoal,

    No calculo do CMV (custo da mercadoria vendida) entendi que nao se deve considerar Comissoes sobre Venda e Fretes sobre Venda. E dessa forma achei que esses itens não entrassem no calculo do Estoque.

    Sei que há alguma confusao aih. Alguem poderia me explicar melhor?

    Att,

  • Fernanda, o cálculo do valor realizável líquido é feito deduzindo todas as despesas de venda do valor de venda do produto. Não é feito igualmente o CMV. É exatamente como os colegas abaixo mostraram.


    Valor realizável líquido = (20*190) - (0,10 * 3800) - 60 = 3360

  • CUIDADO

    para calcular o CMV não entra nem despesa com frete da venda nem comissão dos vendedores.

  • a FGV é danadinha

  • O enunciado diz que a empresa possui 20 unidades do produto YMN, avaliados por R$ 4.000,00. Conclui-se, portanto, que cada unidade é avaliada pelo valor de R$ 200,00.

    Segundo o CPC 16 – Estoques, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o MENOR.

    Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. No caso em tela os custos de venda são representados pelo valor do frete e da comissão para aos vendedores.

    O enunciado não dá maiores detalhes sobre o valor do frete, se é valor unitário ou total para o transporte de todos os produtos. Vamos analisar as duas hipóteses!

    1ª HIPÓTESE: Valor do Frete é unitário no valor de R$ 60,00 por produto

    Valor Realizável Líquido = Preço de Venda - Custos

    Valor Realizável Líquido = Preço de Venda - Frete - Comissão

    Valor Realizável Líquido = R$ 190,00 - R$ 60,00 - R$ 19,00 = R$ 111,00

    Perceba que o valor realizável líquido é menor que o valor de mensuração atual e a entidade deverá reconhecer no período uma despesa com tal redução, no valor unitário de R$ 89,00.

    Assim, em 31/12/2013, o estoque de YMN deve estar contabilizado no balanço patrimonial da empresa por:

    Estoques = R$ 111,00 × 20 unidades = R$ 2.220,00

    2ª HIPÓTESE: Valor do Frete é único no valor de R$ 60,00

    Neste caso o frete unitário será de R$ 3,00 (R$ 60,00 / 20 unidades). Assim:

    Valor Realizável Líquido = Preço de Venda - Frete - Comissão

    Valor Realizável Líquido = R$ 190,00 - R$ 3,00 - R$ 19,00 = R$ 168,00

    Neste caso, em 31/12/2013, o estoque de YMN deve estar contabilizado no balanço patrimonial da empresa por:

    Estoques = R$ 168,00 × 20 unidades = R$ 3.360,00

    Então perceba que o candidato ficaria entre duas alternativas (A e B). O enunciado afirma apenas que “pelo transporte dos produtos até Brasília, a empresa deveria pagar R$ 60,00”, não havendo informações para afirmar se este valor é unitário ou absoluto, ou seja, em relação ao transporte de cada produto ou de todos os produtos.

    A FGV não anulou a questão a manteve o gabarito como alternativa B.

  • Não entendo pq o valor da comissão (10%) entrou no cálculo. Todas as questões que fiz este valor NÃO ENTRA!!!!

  • O enunciado diz que a empresa possui 20 unidades do produto YMN, avaliados por R$ 4.000,00. Conclui-se, portanto, que cada unidade é avaliada pelo valor de R$ 200,00.

    Segundo o CPC 16 – Estoques, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o MENOR.

    Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. No caso em tela os custos de venda são representados pelo valor do frete e da comissão para aos vendedores.


ID
1391122
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em dezembro de 2013, a administração de determinada empresa decidiu encerrar as atividades em uma de suas unidades a partir de 2014, a fim de cortar custos. A notícia foi mantida em sigilo, sendo que apenas os diretores e o contador sabiam dos planos para esta unidade.

Dado que os custos com rescisões trabalhistas eram estimados em R$ 300.000,00 e, com outros gastos, em R$ 150.000,00, o procedimento correto em 31/12/2013 foi

Alternativas
Comentários
  • Conforme o CPC 25, como o plano de reestruturação ainda não foi iniciado e tampouco anunciado, não há obrigação presente não formalizada, portanto, não há provisão a ser contabilizada.

    CPC 25

    Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de

    evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios

    econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida


    Uma decisão de reestruturação da administração ou da diretoria tomada antes da data do

    balanço não dá origem a uma obrigação não formalizada na data do balanço, a menos que a

    entidade tenha, antes da data do balanço:

    (a) começado a implementação do plano de reestruturação; ou

    (b) anunciado as principais características do plano de reestruturação àqueles afetados por

    ele, de forma suficientemente específica, criando neles expectativa válida de que a

    entidade fará a reestruturação.


  • Chave para a questão:

    CPC-25

    Exemplo 5A – Fechamento de divisão – nenhuma implementação antes do fechamento do balanço 

  • Pessoal, Além dos comentários dos caros colegas, também gostaria de deixar minha contribuição para fins de esclarecimento. A baixo transcrevo trecho retirado da Obra "Manual de Contabilidade Societária - FIPECAF, que cita, na minha opinião, um excelente Exemplo para ilustrar o item da prova:

    "Em reunião da administração da entidade em dezembro de 20Xl ficou decidido que seria efetuada uma reestruturação com redução de níveis hierárquicos, demissões e fechamento de unidades deficitárias. Foram aprovadas as principais linhas do plano de reestruturação, mas ainda sem divulgação as partes envolvidas.

    Em 31 de dezembro de 20Xl, a provisão ainda não deve ser constituída, pois O plano não foi divulgado em detalhes suficientes para as partes envolvidas. No caso da comunicação ser feita antes de 31 de dezembro de 20Xl, O balanço deve contemplar provisão para fazer face a melhor estimativa dos custos a incorrer por conta da reestruturação." (Grifei).


    Quem quiser, pode dar uma olhada no item 21.4.3, na página 405 do livro - Manual de Contabilidade Societária - FIPECAF, 2ª edição 2013. Lembrando que essa obra esta em consonância com os CPCs.


    Att...

  • A notícia foi mantida em sigilo,  - Sendo assim não contabiliza nada! LETRA - E

  • Segundo o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

    A extinção de uma unidade ou linha de negócios pode se enquadrar no conceito de reestruturação. O CPC 25 diz que para que um plano de reestruturação seja suficiente para dar origem a uma obrigação não formalizada, é necessário que sua implementação comece o mais rápido possível e seja concluída dentro de um prazo que torne improvável a ocorrência de mudanças significativas no plano.

    Uma decisão de reestruturação da administração ou da diretoria tomada antes da data do balanço não dá origem a uma obrigação não formalizada na data do balanço, a menos que a entidade tenha, antes da data do balanço:

    (a) começado a implementação do plano de reestruturação; ou

    (b) anunciado as principais características do plano de reestruturação àqueles afetados por ele, de forma suficientemente específica, criando neles expectativa válida de que a entidade fará a reestruturação.

    Como o enunciado não deu informações adicionais sobre o plano de reestruturação, não há que se falar em reconhecimento de provisão.

  • Em 31/12/2013 o sigilo era total.

    Bons estudos.

  • Provisão apenas é constituída se haver divulgação.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte:  CPC 25 / Prof. Gilmar Possati

    Observe o detalhe que “mata” a questão: 

    • A notícia foi mantida em sigilo, sendo que apenas os diretores e o contador sabiam dos planos para esta unidade”. 

    Para que surja uma obrigação não formalizada decorrente de um processo de reestruturação, com a consequente constituição de uma provisão se os requisitos gerais do CPC 25 foram atendidos, há necessidade da ocorrência, antes da data do balanço, de algum dos requisitos específicos, quais sejam: 

    • A entidade ter começado a implementação do plano de reestruturação; ou  
    • A entidade ter anunciado as principais características do plano de reestruturação àqueles afetados por ele, de forma suficientemente específica, criando neles expectativa válida de que a entidade fará a reestruturação. 

    Logo, o procedimento correto em 31/12/2013 foi não contabilizar a provisão

  • Segundo o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

    A extinção de uma unidade ou linha de negócios pode se enquadrar no conceito de reestruturação. O CPC 25 diz que para que um plano de reestruturação seja suficiente para dar origem a uma obrigação não formalizada, é necessário que sua implementação comece o mais rápido possível e seja concluída dentro de um prazo que torne improvável a ocorrência de mudanças significativas no plano.

    Uma decisão de reestruturação da administração ou da diretoria tomada antes da data do balanço não dá origem a uma obrigação não formalizada na data do balanço, a menos que a entidade tenha, antes da data do balanço:

    (a) começado a implementação do plano de reestruturação; ou

    (b) anunciado as principais características do plano de reestruturação àqueles afetados por ele, de forma suficientemente específica, criando neles expectativa válida de que a entidade fará a reestruturação.

    Como o enunciado não deu informações adicionais sobre o plano de reestruturação, não há que se falar em reconhecimento de provisão.

    gabarito letra e


ID
1391125
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2013, uma empresa apresentava em seu patrimônio líquido a conta capital social, no valor de R$ 20.000,00, e reserva legal, no valor de R$ 3.000,00. No ano de 2014, a empresa apresentou lucro líquido de R$ 16.000,00.

A empresa determina, em seu estatuto social, distribuição de dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido ajustado.

O montante que a empresa deverá distribuir como dividendos em 2014 será de

Alternativas
Comentários
  • A reserva legal deverá ser constituída mediante destinação de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação. Esta reserva será constituída, obrigatoriamente, pela companhia, até que seu valor atinja 20% do capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida. 


    20% do Capital Social = $20.000,00 x 20% = $4.000,00 (valor máximo a ser constituído como reserva legal)

    5% do Lucro Liquido apurado em 2014 = $16.000,00 *5% = $800,00

    $800,00 + $3000,00 (reserva legal já constituída em 2013) = $3800,00


    Lucro Líquido = $16.000,00

    (-) Reserva Legal = ($800,00)

    Valor para cálculo dos dividendos = $15.200,00

    Dividendos = $15.200,00 * 25% = R$3800,00

    Resposta B

  • RESUMINDO:



    1° destinação é da reserva legal sempre.

    como a reserva legal instituída é de 3000,00

    limite máximo 20% capital social = 20mil*0,2 = 4mil

    então ainda pode ser destinado 1000,00

    Reserva legal - 5% sobre LUCRO LÍQUIDO

    LOGO:

    16mil*0,05 = 800,00


    então: 

    16mil - 800,00 = 15.200,00

    Dividendos:

    15200,00*0,25 = 3800,00


    att,
  • Gab: B

    Limite da reserva legal = 20% x capital social 20.000,00 =4.000  já tem 3.000 pode destinar 1000

    R.Legal = L.L x 5% = (16.000 x 5%) 800 ok

    % Dividendos  x  L. ajustado = 25% x ( 16.000,00 - 800 )  3.800

     

  • O enunciado diz que a empresa determina, em seu estatuto social, distribuição de dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido ajustado. Assim:

    Dividendos = 25% (Lucro Líquido-Reserva Legal)

    Dividendos = 25% (R$ 16.000,00-R$ 800,00) = R$ 3.800,00

    Obs.: Reserva Legal = 5% x Lucro Líquido

    Assim, correta a alternativa B.


ID
1391128
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em dezembro de 2008, uma empresa vendeu mercadorias por R$ 600.000 para recebimento em 90 dias. Na data da negociação, foi estabelecido um desconto comercial de 10% da venda e um desconto adicional de 5% caso o cliente pagasse na data acordada. O cliente costuma pagar no prazo correto, sendo muito provável que receba o desconto adicional.

A empresa paga a seus vendedores comissão de 20% das vendas. Além disso, o custo da mercadoria vendida foi de R$ 200.000.

Considerando que a empresa é isenta do pagamento do PIS e do COFINS, e que a alíquota incidente do ICMS é de 18%, a receita líquida, em 31/12/2008, foi de

Alternativas
Comentários
  • Receita Bruta de Vendas                                       R$ 600.000,00

    ( - ) Descontos Incondicionais                               (R$ 60.000,00)
    ( - ) ICMS sobre vendas (540.000,00 x 0,18)         (R$ 97.200,00)
    Receita Líquida de Vendas                                     R$ 442.800,00
  • A base de cálculo do ICMS não deveria ser o valor bruto da receita? Ou seja, 18% de 600.000?

  • Lucas,

    Desconto Incondicional: REDUZ a base de cálculo do ICMS. NÃO reduz a base de cálculo do IPI;

    Desconto Condicional: NÃO reduz as bases de cálculo do ICMS e do IPI.

    Espero ter contribuído. BONS ESTUDOS.

  • As deduções da receita bruta são:
    1) Devoluções de vendas (devolução propriamente dita, cancelamento ou retorno) - Geram direito a crédito em ICMS a recuperar
    2) Devoluções de vendas após o período - Geram direito a crédito em ICMS a recuperar mas são despesas de vendas
    3) Abatimentos - Não geram direito a crédito em ICMS a recuperar
    4) Descontos comerciais ou incondicionais - Deduzir da base de cálculo do ICMS
    5) Descontos financeiros ou incondicionais - Não se deduz da base de cálculo do ICMS

    Ou seja: deve se tomar cuidado com os descontos incondicionais e com os abatimentos. As demais são deduzidas normalmente a título de cálculo da despesa de ICMS.

    Bons estudos!

  • Acredito que que sejam descontos financeiros ou condicionais.


    "5) Descontos financeiros ou condicionais - Não se deduz da base de cálculo do ICMS"
  • Vamos calcular a Receita Líquida de vendas!

                Receita Bruta de Vendas             R$ 600.000,00

    ( – )    Deduções

                  - Descontos Comerciais             (R$ 60.000,00)       →  10% x R$ 600 mil

                  - ICMS s/ Vendas                           (R$ 97.200,00)       →  18% x R$ 540 mil

    ( = )    Receita Líquida de Vendas       R$ 442.800,00

    Os descontos condicionais obtidos de 5% são apropriados como Receita Financeira. As comissões de vendas são despesas operacionais (despesas com vendas).

  • Receita Líquida:

    Receita Bruta 600.000,00 R$

    (-) Desconto comercial 60.000,00

    (-) ICMS sobre vendas 97.200,00

    (=) Receita Líquida 442.800,00

    O desconto comercial é abatido da base de cálculo do ICMS. Fica assim:

    $600.000 - $60.000 = $ 540.000

    $540.000 x 18% = $97.200,00 

    O outro desconto, o adicional, é chamado de desconto financeiro ou desconto condicional e é considerado como despesa financeira. Ele ficará situado mais abaixo, na demonstração do resultado do exercício.

    GABARITO: LETRA ''D''

    Prof. Júlio Cardozo

  • Vamos calcular a Receita Líquida de vendas!

               Receita Bruta de Vendas            R$ 600.000,00

    ( – )   Deduções

                 - Descontos Comerciais           (R$ 60.000,00)      →  10% x R$ 600 mil

                 - ICMS s/ Vendas                          (R$ 97.200,00)      →  18% x R$ 540 mil

    ( = )    Receita Líquida de Vendas       R$ 442.800,00

    Os descontos condicionais obtidos de 5% são apropriados como Receita Financeira. As comissões de vendas são despesas operacionais (despesas com vendas).


ID
1391134
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/01/2011, uma entidade adquiriu móveis para seu escritório no valor de R$ 50.000,00. Os móveis têm vida útil estimada em seis anos e, ao final do sexto ano, a entidade pretende doá-los. Na data, são estimados gastos de R$ 2.000,00 (a valor presente) com a remoção.

O frete para a entrega dos móveis é de R$ 500,00, e os custos de montagem, de R$ 400,00. No entanto, no momento em que a entrega foi feita, o funcionário da loja arranhou a parede, e a entidade incorreu em gastos de R$ 1.000,00 para pintá-la novamente. Como pedido de desculpas, o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis.

O valor contábil dos móveis, em 31/12/2013, era de

Alternativas
Comentários
  • CPC 27 

    Elementos do Custo

    16 - O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (...)

    c - a  estimativa  inicial  dos  custos  de  desmontagem  e  remoção  do  item  e  de  restauração  do  local  (sítio)  no  qual  este  está  localizado.

  • Os gastos com remoção, frete, montagem entram no cômputo do valor do móvel. Então:

    50.000,00 + 2.000,00 + 500,00 + 400,00 = 52.900,00

    Entretanto, houve um arranhão no móvel e o valor da instalação não será considerado. 

    52.900,00 - 400,00 = 52.500,00

    Em 31/12/2013, metade da vida útil do móvel terá transcorrido:

    Valor contábil = 52.500,00/2 = 26.250,00

    Os R$1.000,00 necessários para consertar o imóvel não entram no cálculo, pois se trata de uma despesa.

    Gabarito: Letra B

  • Na primeira vez que fiz essa questão fiquei louco mas hoje vejo que é simples.


    Valor  + 50.0000

    Remoção + 2000

    Frete + 500

    Montagem = ficou isenta

    Gastos com a pintura = vai ser despesa.

    Valor total depreciável = 52500


    Como a vida útil é 6 anos e se passaram 3 anos então o valor contábil no balanço vai ser a metade: 52250 /2 = 26250.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • O custo de montagem não fica incluido? É um gasto realizado na intenção de se deixar o ativo em condições operacionais então por que ele não é ativado?
  • Guilherme Vieira, observe a parte final da questão: "...Como pedido de desculpas, o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis." 


    ;)
  • 50.000+2000+500=52.500 custo do bem

    Foi depreciado 3 anos de 6 anos, 50% = logo 52.500/2 = 26.250 letra b

  • Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    Assim, em tese o custo do imobilizado em tela seria composto por: preço de aquisição, frete, custo de montagem e remoção. Ocorre que no momento da entrega o funcionário da loja arranhou a parede e com isso o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis. Assim, o custo do Imobilizado será de:

               Preço de Aquisição                    R$ 50.000,00

    ( + )    Frete                                             R$ 500,00

    ( + )    Custo de Remoção                        R$ 2.000,00

    ( = )    Custo Total                           R$ 52.500,00

    O gasto de R$ 1.000,00 para pintar a parede não deve ser ativado, pois trata-se de um valor anormal, devendo ser apropriado como despesa do período.

    A partir disso vamos calcular o valor contábil dos móveis em 31/12/2013, ou seja, três anos após a compra.

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (R$ 52.500 - 0) / 6 anos = R$ 8.750,00

    Assim, o valor contábil em 31/12/2013 será de:

               Custo                                              R$ 52.500,00

    ( – )    Depreciação Acumulada                (R$ 26.250,00)

    ( = )    Valor Contábil                        R$ 26.250,00

    Com isso, correta a alternativa B.

  • CPC 27 

    Elementos do Custo

    16 - O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item  e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado.

    A nova montagem não entra no cálculo, então mesmo que tivesse sido paga a informação não seria utilizada...

    50.000+2000+500=52.500 custo do bem

    Foi depreciado 3 anos de 6 anos, 50% = logo 52.500/2 = 26.250 letra b

  • Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    Assim, em tese o custo do imobilizado em tela seria composto por: preço de aquisição, frete, custo de montagem e remoção. Ocorre que no momento da entrega o funcionário da loja arranhou a parede e com isso o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis. Assim, o custo do Imobilizado será de:

              Preço de Aquisição                   R$ 50.000,00

    ( + )   Frete                                            R$ 500,00

    ( + )   Custo de Remoção                       R$ 2.000,00

    ( = )    Custo Total                           R$ 52.500,00

    O gasto de R$ 1.000,00 para pintar a parede não deve ser ativado, pois trata-se de um valor anormal, devendo ser apropriado como despesa do período.

    A partir disso vamos calcular o valor contábil dos móveis em 31/12/2013, ou seja, três anos após a compra.

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (R$ 52.500 - 0) / 6 anos = R$ 8.750,00

    Assim, o valor contábil em 31/12/2013 será de:

              Custo                                             R$ 52.500,00

    ( – )   Depreciação Acumulada               (R$ 26.250,00)

    ( = )    Valor Contábil                        R$ 26.250,00

    Com isso, correta a alternativa B.


ID
1391137
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O contador de uma empresa incorreu em um erro no reconhecimento da despesa de amortização de um ativo intangível, não considerando o valor residual de 40% de seu valor contábil.

Esse erro gerou, no período, o seguinte efeito no patrimônio da empresa, antes de efetuado qualquer ajuste de regularização:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa.

    Se ele não reconheceu o valor residual, o valor amortizável será maior e consequentemente a despesa de amortização será também maior. Mesmo a amortização acumulada sendo maior, o ativo ficaria super avaliado e o PL ficaria subavaliado pois a despesa de amortização seria maior.

    Alguém, por favor, me diga onde estou errando.

  • Segundo Feliphe Araújo: Como não foi considerado o valor residual do bem, o valor da amortização contabilizado ao resultado é maior que o devido, implicando em lucro líquido menor que o correto. Consequentemente, há subavaliação do Patrimônio Líquido. O lançamento dessa despesa tem como contrapartida a conta “Amortização Acumulada”, retificadora do Ativo, implicando em subavaliação do Ativo.


  • Mas ai há um probleminha:

    Supondo que o valor do Ativo Intangível foi de R$ 100 e uma estimativa de 10 anos para uso do ativo, teremos as seguintes situações:


    Situação 1: esqueceu de contabilizar o valor residual.

    Valor amortizável = 100 => 100/10 = R$ 10 por mês (depreciação).

    Sendo assim, despesa de amortização = 10 e a amortização acumulada (no período) seria 10, reduzindo o valor do ativo para R$ 90.

    .

    .

    Situação 2: não esqueceu.

    Valor amortizável = 100 - 40 = 60

    60/10 = R$ 6 (despesa de amortização)

    Sendo assim, despesa de amortização = 6 e a amortização acumulada (no período) seria 6, reduzindo o valor do ativo para R$ 54.

    .

    .

    Logo: Situação 1: Ativo = R$ 90 e PL = X - R$ 10

              Situação 2: Ativo = R$ 54 e PL = X - R$ 6

    .

    Nota-se uma super avaliação do ativo e uma subavaliação do PL (lucro líquido).

    Não seria a letra E?

    .

    Alguém poderia me dizer onde estou errando?





  • Ele não esqueceu de contabilizar o valor residual. Ele esqueceu de considerá-lo.

    Logo se um ativo inicial tinha valor de $ 1.000 e o valor residual era $ 600 e não se considera o valor residual e sim o valor "inicial", há uma subavaliação no ativo. "Rebaixo" ele a um valor que na verdade é maior.

  • Senhores, questão muito simples e bem elaborada. Vejam, estamos tratando de despesa. Ora, se ao contabilizarmos uma despesa baseada em um valor que deveria ser menor e não é, estamos subavaliando nosso ativo. Ex: Uma despesa deveria ser levada em consideração sobre um ativo com valor contábil de 6. Isto é, valor do ativo 10 menos seu valor residual 4. Como eu erro ao contabilizar e considero o valor total, minha despesa será a maior, isso subavalia meu ativo, pois diminui seu valor acima do que deveria diminuir. Também há uma subavaliação de meu PL, pois como a despesa foi maior do que deveria ser meu PL está subavaliado. Espero ter ajudado.

  • Adilson, o lançamento que você fez na situação 2 está errado.

    Situação 2: não esqueceu.

    Valor amortizável = 100 - 40 = 60

    60/10 = R$ 6 (despesa de amortização)

    Sendo assim:

    Valor do Ativo: 100

    Depreciação: 6

    Valor líquido : 94

    Percebe que a situação 1 está menor e dessa forma subavaliado.

  • Segue o raciocínio das formulas

    ↑ VD = VB - ↓VR

    ↑DA = ↑ VD / VU

    ↑DA  ↓PL  ↓AT


    Legendas:

    ↑  = quanto maior

    ↓  = quanto menor

    VD = Valor Depreciável

    VB = Valor do Bem

    VR = Valor residual

    DA = Depreciação anual

    VU = Vida útil

    PL = Patrimônio líquido 

    AT = Ativo Total


    Superavaliado = Maior do que realmente é

    Subavaliado    = menor do que realmente é


    Sendo assim o Ativo e o PL ficaram subavaliados.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!




  • Se no cálculo da despesa de depreciação do período o contador não considerou o valor residual de 40%, conclui-se que o valor apropriado ao resultado é maior que o correto. Afinal:

    Amortização = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Obs.: Perceba que o valor da amortização é superior quando o Valor Residual não é considerado.

    Com isso, conclui-se que houve subavaliação do lucro líquido (e consequentemente do Patrimônio Líquido). Como a contrapartida da “Despesa com Amortização” é a conta “Amortização Acumulada”, retificadora do Ativo, conclui-se que o Ativo ficou subavaliado.

    Assim, correta a alternativa A.

  • Se no cálculo da despesa de depreciação do período o contador não considerou o valor residual de 40%, conclui-se que o valor apropriado ao resultado é maior que o correto. Afinal:

    Amortização = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Obs.: Perceba que o valor da amortização é superior quando o Valor Residual não é considerado.

    Com isso, conclui-se que houve subavaliação do lucro líquido (e consequentemente do Patrimônio Líquido). Como a contrapartida da “Despesa com Amortização” é a conta “Amortização Acumulada”, retificadora do Ativo, conclui-se que o Ativo ficou subavaliado.

    Assim, correta a alternativa A.


ID
1391143
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ- MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/01/2013, uma empresa adquiriu os direitos para uso de uma marca por cinco anos. O contrato é renovável a cada cinco anos a custo insignificante, e a empresa pretende renová-lo por mais quinze anos, acreditando que, após este período, a marca não terá mais retorno.

A vida útil a ser estabelecida pelo direito de utilização da marca, em 01/01/2013, é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. Está sendo considerado para registro contábil a simples pretensão da empresa????

  • Se um intangível é derivado de contrato ou de lei, a sua vida útil não pode ser maior que o prazo estipulado nesses instrumentos, podendo ser igual ou menor. Se houver possibilidade de renovação do prazo, esse só será contabilizado como vida útil se houver evidências que essa renovação não terá custo significativo. 

  • 5 anos do contrato + 15 anos da renovação = 20.

  • RESOLUÇÃO CFC N.º 1.303/10

    Aprova a NBC TG 04 – Ativo Intangível.



    94. A vida útil de ativo intangível resultante de direitos contratuais ou outros direitos legais não  deve exceder a vigência desses direitos, podendo ser menor dependendo do período durante o  qual a entidade espera utilizar o ativo. Caso os direitos contratuais ou outros direitos legais sejam outorgados por um prazo limitado renovável, a vida útil do ativo intangível só deve  incluir o prazo de renovação, se existirem evidências que suportem a renovação pela entidade  sem custo significativo. A vida útil de um direito readquirido reconhecido como ativo intangível em uma combinação de negócios é o período contratual remanescente do contrato  em que o direito foi concedido e não incluirá períodos de renovação.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Perceba que a vida útil legal do direito de uso é de 5 anos. No entanto, o contrato é renovável a cada cinco anos a custo insignificante, e a empresa pretende renová-lo por mais quinze anos.

    Segundo o CPC 04, a existência dos fatores a seguir, entre outros, indica que a entidade está apta a renovar os direitos contratuais ou outros direitos legais sem custo significativo:

    (a) existem evidências, possivelmente com base na experiência, de que os direitos contratuais ou outros direitos legais serão renovados. Se a renovação depender de autorização de terceiros, devem ser incluídas evidências de que essa autorização será concedida;

    (b) existem evidências de que quaisquer condições necessárias para obter a renovação serão cumpridas; e

    (c) o custo de renovação para a entidade não é significativo se comparado aos benefícios econômicos futuros que se espera fluam para a entidade a partir dessa renovação.

    Assim, conclui-se que em 31/01/2013 a marca irá gerar fluxos de caixa líquidos para a entidade adquirente durante um período total de 20 anos (cinco anos do contrato mais a renovação por quinze anos), devendo esta ser sua vida útil definida.

  • Entre os fatores que devem ser considerados na vida útil destacam-se dois: o tempo de utilização prevista do ativo pela entidade e o período de controle (direito de uso) sobre esse ativo.

    Além disso, como o custo de renovação para a entidade não é significativo, ela está apta a renovar os direitos contratuais.

    G. D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati / CPC 04

    Entre os fatores que devem ser considerados na vida útil destacam-se dois: o tempo de utilização prevista do ativo pela entidade e o período de controle (direito de uso) sobre esse ativo.  

    Além disso, como o custo de renovação para a entidade não é significativo, ela está apta a renovar os direitos contratuais. 

    De posse dessas informações e dos dados fornecidos pela questão, temos: 

    • Tempo de utilização prevista do ativo: 5 anos 
    • Período de Controle (direito de uso): 15 anos 
    • Vida Útil = 5 anos + 15 anos = 20 ano

    ===

    TOME NOTA (!)

    Fatores  a  serem  considerados  na  determinação  da  vida  útil  de  ativo intangível 

    Nos termos do CPC 04, muitos fatores devem ser considerados na determinação da vida útil de ativo intangível, inclusive: 

    • a) a utilização prevista de um ativo pela entidade e se o ativo pode ser gerenciado eficientemente por outra equipe de administração; 
    • b) os ciclos de vida típicos dos produtos do ativo e as informações públicas sobre estimativas de vida útil de ativos semelhantes, utilizados de maneira semelhante; 
    • c) obsolescência técnica, tecnológica, comercial ou de outro tipo; 
    • d) a estabilidade do setor em que o ativo opera e as mudanças na demanda de mercado para produtos ou serviços gerados pelo ativo; 
    • e) medidas esperadas da concorrência ou de potenciais concorrentes; 
    • f) o nível dos gastos de manutenção requerido para obter os benefícios econômicos futuros do ativo e a capacidade e a intenção da entidade para atingir tal nível; 
    • g) o período de controle sobre o ativo e os limites legais ou similares para a sua utilização, tais como datas de vencimento dos arrendamentos/locações relacionados; e 
    • h) se a vida útil do ativo depende da vida útil de outros ativos da entidade. 

    Segundo o CPC 04, a existência dos seguintes fatores, entre outros, indica que a entidade está apta a renovar os direitos contratuais ou outros direitos legais sem custo significativo: 

    • a) existem evidências, possivelmente com base na experiência, de que os direitos contratuais ou outros  direitos  legais  serão  renovados.  Se  a  renovação  depender  de  autorização  de  terceiros, 
    • devem ser incluídas evidências de que essa autorização será concedida; 
    • b)  existem  evidências  de  que  quaisquer  condições  necessárias  para  obter  a  renovação  serão cumpridas; e 
    • c)  o  custo  de  renovação  para  a  entidade  não  é  significativo  se  comparado  aos  benefícios econômicos futuros que se espera fluam para a entidade a partir dessa renovação. 

  • Perceba que a vida útil legal do direito de uso é de 5 anos. No entanto, o contrato é renovável a cada cinco anos a custo insignificante, e a empresa pretende renová-lo por mais quinze anos.

    Segundo o CPC 04, a existência dos fatores a seguir, entre outros, indica que a entidade está apta a renovar os direitos contratuais ou outros direitos legais sem custo significativo:

    (a) existem evidências, possivelmente com base na experiência, de que os direitos contratuais ou outros direitos legais serão renovados. Se a renovação depender de autorização de terceiros, devem ser incluídas evidências de que essa autorização será concedida;

    (b) existem evidências de que quaisquer condições necessárias para obter a renovação serão cumpridas; e

    (c) o custo de renovação para a entidade não é significativo se comparado aos benefícios econômicos futuros que se espera fluam para a entidade a partir dessa renovação.

    Assim, conclui-se que em 31/01/2013 a marca irá gerar fluxos de caixa líquidos para a entidade adquirente durante um período total de 20 anos (cinco anos do contrato mais a renovação por quinze anos), devendo esta ser sua vida útil definida.


ID
1460575
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento a seguir e responda à questão.

            “Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles.”

                                                                                                                        (Bíblia Sagrada, Livro do Gênesis.)

O trecho acima aborda a designação das coisas por meio da linguagem. Conhecendo o papel da linguagem no mundo atual, assinale a afirmativa inadequada.

Alternativas
Comentários
  • "Duas realidades do mundo físico, em função da coerência, não podem receber nome idêntico"


    "e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles".

  • Só depois de errar a questão e durante a correção da prova (impressa) verifiquei que esta questão está respondida na questão Q486860  a) polissemia, ou seja, a possibilidade de um termo significar mais de uma realidade.  

    Na hora da resolução não prestei atenção !
  • Só era pensar na palavra manga. Pode ser fruta, parte da camisa. Talvez por economia ou por pura preguiça, o homem resolveu dar a mesma palavra para diferentes "coisas".

  • Gabarito:

    Letra D

     


ID
1460578
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento a seguir e responda à questão.

            “Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles.”

                                                                                                                        (Bíblia Sagrada, Livro do Gênesis.)

Sobre os componentes do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • "A forma “para ver” corresponde a “para que visse”.

  • Letra E.

    Paralelismo verbal: "para que visse(pret. imperfeito do subjuntivo) como este lhes chamaria(futuro do pretérito)"

  • Por que a alternativa b está incorreta? Alguém poderia me esclarecer, por favor?

  • Eu não consigo entender essa alternativa E. 

    Quando eu escrevo "para ver", quem vai ver algo é Deus. Quando eu escrevo "para que visse", quem vai ver algo é o homem.

  • "Para que visse" -----> Forma desenvolvida 

    "Para ver" ------> Forma Reduzida

  • Mas aí vem a dúvida: por que a alternativa (B) está errada?

    Moçada, analisando esse trecho bíblico, não podemos fugir à admissão desta conjunção como conclusiva. Raciocine comigo, ampliando o contexto:

    E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.

    Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.

    (Gênesis 2:18,19)

    A conjunção “pois” marca que o trecho lido anteriormente na questão é o resultado (conclusão) da ação anterior: o desejo de fazer uma ajudadora idônea para o homem.

    Assim, ficaria ainda mais difícil entender por que a banca não considerou também a alternativa (B) como a correta.

    Bom, o resultado disso é simples.

    Primeiro, você tem que saber que a alternativa (E) é a correta. Quanto a isso, não há contestação, concorda?!

    Segundo, basta ver que a banca não inseriu a primeira parte do texto. Assim, a conjunção “pois” sinalizaria a conclusão de qual ação? A banca, na realidade, queria que você analisasse a funcionalidade dos elementos linguísticos expressos na questão. A conjunção “pois”, literalmente e somente levando em conta o trecho da questão, não transmite conclusão aos termos posteriores, pois só em relação a eles poderíamos interpretar. Veja o pedido da questão:

    Sobre os componentes do texto, o conectivo “pois” tem valor semântico de “conclusão”.

    Observando o trecho da questão abaixo, o conectivo “pois” não tem relação semântica de conclusão. Deveria haver um trecho anterior para tal.

    Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles.” (Bíblia Sagrada, Livro do Gênesis.)

    Esta foi a fuga da banca! Por isso ela não alterou o gabarito.

    Espero ter ajudado!

    Aguardem nossas próximas dicas!

    Décio terror

  • Chamar, no sentido de nomear, dar qualidade, VTI, podendo ter ambos os pronomes "os" e "lhes".. 

    ex: que os chamaram de ingrato..que lhes chamaram de ingrato..

     

     

    bons estudos.

  • Letra E.

     

     a) A forma “havendo” equivale semanticamente a “antes de haver”. - O gerúndio envolve o passado e o presente, portanto não poderia ser só "antes de haver".

     b) O conectivo “pois” tem valor semântico de “conclusão”. - Só seria se houvesse trechos anteriores para dar essa relação de conclusão, nessa frase seria só uma ideia de continuidade.

     c) O pronome “os” se refere, em razão de estar no masculino, apenas aos “animais do campo”. - Esse "os" na frase não é pronome, é artigo, indicando "totalidade" dos animais.

     d) O pronome “lhes” é forma errada, devendo ser substituído por “os”. - Chamar no sentido de "dar nome" é VTI, por isso pode ocorrer substituição pelo pronome "lhe", que serve para objetos indiretos.

     e) A forma “para ver” corresponde a “para que visse”. - Certo, mudou de reduzida para a forma desenvolvida (é quando se acrescenta o "que").

  • Site: Português.com

    c) Quando o verbo “chamar” possuir o significado de “qualificar”, “apelidar”, “dar nome”, pode ser usado das seguintes formas:

    Exemplo:

    Chamei-o covarde.

    Exemplo:

    Chamaram-na de louca.

    Exemplo:

    Chamam-lhe fenômeno.

    Exemplo:

    O pai chamou-lhe de campeão.

  • Acrescentando:

    Não se pode analisar uma conjunção isolada do contexto.

    Embora, em alguns casos, a conjunção pois entre vírgulas expresse conclusão, não é o caso!

    Um caso em que isso acontece:

    " Os indícios são muito fortes; deverão, pois, condenar o suspeito."


ID
1460581
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento a seguir e responda à questão.

            “Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles.”

                                                                                                                        (Bíblia Sagrada, Livro do Gênesis.)

Sobre os pensamentos listados a seguir, assinale a opção que indica o que está de acordo com a mensagem do texto do Gênesis.

Alternativas
Comentários
  • As palavras são como etiquetas colocadas sobre tudo que conhecemos.” (Nouailles)

  • Obrigado, Tania


ID
1460587
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Que sacada! É a frase que você mais dirá, folheando este livro. E não é um livro de arquitetura.” (Luís Fernando Veríssimo)

O humor dessa frase se apoia em uma característica do vocabulário. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • "Que sacada"

  • Gabarito Letra A

    Sacada pode ter o sentido de qualquer saliência que exceda a linha da parede de um edifício; ou informalmente o fato de ter um lampejo de inteligência, clareza súbita na mente de um indivíduo.


ID
1460590
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o verbete a seguir.

“cereal adj.2g. 1. Relativo às sementes ou às plantas cujos grãos servem de base à alimentação 2. fig. relativo a ou próprio para produzir pão s.m. 3. Planta, esp. aquela cujos grãos servem de base à alimentação, como p.ex. trigo, arroz, milho, soja. ETIM lat. cerealis,e relativo ao trigo, ao pão.”

                                                                                                      (Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, p. 439)

Assinale a opção que apresenta a informação que está indicada de forma inadequada.

Alternativas
Comentários
  • Às vezes falamos mal da FGV, mas essa questão é interessante. A abreviatura adj.2g significa adjetivo de dois gêneros, e não de dois graus.


    Gabarito letra A.

  • Aí você estuda horas de interpretação de texto, dias de gramática para no dia prova, vir uma questão idiota como essa...

  • A abreviatura adj.2g significa adjetivo de dois gêneros, e não de dois graus.

     

    Em gramática, o comum de dois gêneros ou substantivo comum de dois é a classificação que recebem os substantivos cujas formas masculina e feminina são idênticas mas são diferenciáveis pela presença de um modificante, tal como um artigo ou adjetivo.
    Comum de dois gêneros – Wikipédia, a enciclopédia livre
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Comum_de_dois_gêneros

     

    Site soportugues -  Comuns de Dois Gêneros:

    Observe a manchete:
       Motorista tem acidente idêntico 23 anos depois.

     

    Quem sofreu o acidente: um homem ou uma mulher?

     

    É impossível saber apenas pelo título da notícia, uma vez  que a palavra motorista é um substantivo uniforme. O restante da notícia nos informa que se trata de um homem.

    A distinção de gênero pode ser feita através da análise do artigo ou adjetivo, quando acompanharem o substantivo.

    Exemplos:
    o colega - a colega
    o imigrante - a imigrante
    um jovem - uma jovem
    artista famoso - artista famosa
    repórter francês - repórter francesa

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf25.php

  • Divirtam-se:

    http://www.educacional.com.br/aurelio/manual/abreviaturas/a.htm

  • Só não entendi "fig" ser linguagem figurada:

    2. fig. relativo a ou próprio para produzir pão.

    Cereal, pra mim, é sentido real de grão para produzir pão. Não tem nada de figurado nisso.


ID
1460593
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  O texto a seguir, sobre um tipo de palavra interessante:
                              o palavrão, refere-se à questão
.

            “Os palavrões existem em todas as culturas, em todos os tempos, por serem as palavras que melhor conseguem exprimir emoções de raiva, ofensa ou (por que não) humor. Eles são controlados pelo ‘porão’ do cérebro – o sistema límbico, responsável pela nossa parte mais primitiva (por isso que os palavrões sempre se referem à base da existência: sexo e excrementos), e influenciam desde sempre no nosso relacionamento social. Eles mudam de tempos em tempos, dependendo da polêmica da época. Na peça Romeu e Julieta, ‘que a peste invada a casa de ambos’ é usado como ofensa. Hoje não surtiria muito efeito.” (Daniel Alves)

Sobre os palavrões, segundo o texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • "Significam ofensas que representam valores negativos numa determinada época"

  • ... que representam valores negativos numa determinada época? Onde? Essa FGV sempre surpreendendo! 

  • Que questão troncha!! "conseguem exprimir emoções de raiva, ofensa ou (por que não) humor. " 

    .
    não somente "ofensas",
    e humor não é valor negativo né aff
  • quando ele diz:

    que a peste invada a casa de ambos’ é usado como ofensa. Hoje não surtiria muito efeito.” 

    ele quer que dizer que era negativo em certa época e agora não é mais.

    por isso a letra E

  • A D está correta, mas extrapola o texto...


ID
1460596
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  O texto a seguir, sobre um tipo de palavra interessante:
                              o palavrão, refere-se à questão
.

            “Os palavrões existem em todas as culturas, em todos os tempos, por serem as palavras que melhor conseguem exprimir emoções de raiva, ofensa ou (por que não) humor. Eles são controlados pelo ‘porão’ do cérebro – o sistema límbico, responsável pela nossa parte mais primitiva (por isso que os palavrões sempre se referem à base da existência: sexo e excrementos), e influenciam desde sempre no nosso relacionamento social. Eles mudam de tempos em tempos, dependendo da polêmica da época. Na peça Romeu e Julieta, ‘que a peste invada a casa de ambos’ é usado como ofensa. Hoje não surtiria muito efeito.” (Daniel Alves)

O texto utiliza duas expressões semelhantes: “em todos os tempos” e “de tempos em tempos”.

Essas duas expressões equivalem, respectivamente, aos advérbios

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    em todos os tempos = eternamente, ou coisa que está sempre presente.

    intermitentemente = de tempos em tempos, coisas que acontecem em determinados intervalos de tempo.

  • Paulatinamente - de modo devagar.

  • Jejum intermitente

  • Rios Intrmitentes. rs


ID
1460599
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jargão significa uma linguagem específica de determinado grupo profissional ou sociocultural.

Assinale a opção que indica a atividade profissional inadequada à frase.

Alternativas
Comentários
  • As queixas do paciente levaram-me a um diagnóstico diferente” / assistente social.

  • No caso da letra A seria Médico.

  • A palavra "diagnóstico" não faz parte do vocábulo de um profissional da área de assistência social, mas sim de um profissional da área médica.


ID
1460602
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Neologismo é o processo de criação de uma palavra devido à necessidade de designar novos objetos ou novos conceitos ligados às áreas tecnológica, artística, econômica, esportiva etc.

Assinale a frase que mostra um exemplo de neologismo.

Alternativas
Comentários
  • Nem ditadura, nem democratura... liberdade!” (Higgins)

  • Os neologismos podem ser criados a partir de palavras da própria língua do país (como as palavras "presidenciável" e "carreata", por exemplo) ou a partir de palavras estrangeiras ("roqueiro" e "deletar", por exemplo).


    No processo de criação de palavras novas, merecem destaque as gírias, que surgem num determinado grupo social e, por sua expressividade, acabam sendo incorporadas à linguagem coloquial de outras camadas sociais.


    Resposta letra C: “Nem ditadura, nem democratura... liberdade!” (Higgins)


  • falta de atenção, não acredito q errei essa questão ,ainda bem q era de brincadeira

  • GABARITO: LETRA C

    O NEOLOGISMO CONSISTE EM:

    -CRIAR UMA PALAVRA OU EXPRESSÃO NOVA OU

    -ATRIBUIR UM NOVO SENTIDO A UMA PALAVRA JÁ EXISTENTE.

    FONTE: QC

  • Cada acerto na FGV é uma comemoração.

    RUMO À PM-CE 2021!

  • ah velho, li democracia kk


ID
1460605
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Assuma as seguintes siglas:

VP = Valor Presente, VF = Valor Futuro e PMT = valor das prestações iguais de uma série uniforme.

Considerando uma taxa de juros i sob o regime de juros compostos, o PMT pode ser obtido por meio de

Alternativas
Comentários
  • Parcela = Total / An¬i

    An¬i =  [(1+i)^n]-1] / {[(1+i)^n]*i}

    Assim

    PMT = VP * {[(1+i)^n]*i} / [(1+i)^n]-1                 


    VF=VP*(1+i)^n

    VF/VP = (1+i)^n

    substituindo

    PMT = VP * {[(1+i)^n]*i} / (VF/VP)-1


    Resposta : D

  • Sistema Price !              p= c.(1+i)^n . i / (1+i)^n-1

  • Vimos que:

    Usando as letras fornecidas:

    Lembrando que VF = VP x (1+i), temos que VF/VP = (1+i), ficando com:

    Resposta: D

  • nessa questão a FGV adotou uma formula para o sistema price igual a da ESAF, entretanto nas provas mais novas ela usa a seguinte formula 1- (1+i)-n/i


ID
1460608
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considere uma operação em que um título com prazo de vencimento de dois meses é descontado no regime de juros compostos.
No caso do valor do desconto composto ser exatamente igual ao valor presente do título, assinale a opção que indica a taxa de desconto por fora.

(Arredonde a resposta para o inteiro mais próximo.)

Alternativas
Comentários
  • 1. Dados da questão

    DCC = Desconto Comercial Composto

    DCC = A 

    T = 2 meses


    2. Fórmulas

    DCC = N - A

    A = N (1 - I)^T


    3. Calculos

    2 = N - A

    N = 2A

    A = 2A (1-I)^T

    0,5 = (1-I) ^2

    0,7 = 1-I

    I = 0,3 -> Aprox 0,29.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • Porque substituiu o tempo de 2 meses no lugar do valor do desconto?

  • Simone, o 2 alí na fórmula não é o tempo, mas sim um número aleatório para a resolução. Só não entendi o seguinte:

    2 = N-A
    N = 2A ---> Por que o A foi multiplicando se na fórmula anterior ele estava subtraindo? Não era pra ser: 2 = N-A ---- N= 2+A????? 
  • Luciana, acho que ele escreveu errado... deveria ser: A=N-A, ONDE A = VALOR PRESENTE QUE NA QUESTÃO É IGUAL AO VR DO DESCONTO...ENTÃO:

     FÓRMULA É D=N-A OU A=N-A: N=2A...

     LOGO: N=2.[N.(1-I)^n]...

    2= N/N.(1-I)^2 =>

    2= 1/(1-I)^2:

    (1-I)^2=0,5

    I~=0,29... 

    ACHO Q EH ISSO...


  • a questão fala que o Desconto (D) é igual ao valor presente (VP), então:


    VF = D + VP => VF = 2 VP

    A fórmula do desconto comercial composto é: VP = VF (1-i)ˆn. Substituindo => (1-i)ˆ2 = 1/2 => (1-i) = [√ (1/2)] => 1-i ≅ 0,70 => i ≅ 0,3.

    Quanto a √(1/2) = √0,5 ou √50%, "esquecendo" o %, a √50 é aproximadamente 7 (), pois 7*7 = 49 (algum número mais próximo do 7 que do 8 => 7, "alguma coisa"). Considerando o 7 e dividindo por 10 (o número "original" era 0,5) temos 0,7, com é 1 - 0,7 "alguma coisa" = algum número ente 0,20 a 0,30 (claro que é mais próximo de 0,30, pq 50 é mais próximo de 49 que de 64).

    Não tem outra forma, mat. financeira e estatística tem que ir para prova com as fórmulas na cabeça.
  • Dados da questão:

    n = 2 meses

    DF = desconto por fora

    VF = valor descontado

    DF = VF = X

    d = ?

    A fórmula que demonstra a relação entre o valor descontado e o valor nominal do título no desconto composto por fora é dada por:

    VF = N(1-d)^n

    Substituindo os dados:

    VF = N(1-d)^2(Equação 1)

    Conceitualmente, temos que o valor descontado de um título é o seu valor atual na data do desconto, sendo determinado pela diferença entre o valor nominal e o desconto, matematicamente, temos:

    VF = N - DF

    Como a questão afirma que o valor do desconto é igual ao valor atual, então:

    X = N – X

    2X = N

    Substituindo os dados na equação 1:

    X = 2X(1 - d)^2

    1 = 2(1 - d)^2

    1/2 =(1 - d)^2

    0,5 = (1 - d)^2

    √0,5 = √(1 - d)^2

    0,7 = 1 - d

    d = 0,3 = 30%

    Arredondando a resposta para o inteiro mais próximo, logo d = 29%.

    Gabarito: Letra “B"



  • "A raiz de 0,5 é 0,707 (aprox.). Maior que 0,5? Simmmmm. Por quê? Porque 0,707 x 0,707 é o mesmo que dizer que estamos querendo saber quanto é 70,7% de 0,707, e como 70,7% é menor que 100%, logo obteremos um número menor que o número original dado.

    Toda vez que te derem um número entre 0 e 1 e te pedirem a raiz, você já saberá de antemão que a raiz estará entre 0 e 1 e será maior que o número dado porque, ao ser multiplicado por si próprio, estaremos submetendo este número (a raiz) a um percentual abaixo de 100% para obter o número dado.

    Um exemplo mais fácil: raiz de 0,25 = 0,5 porque 0,5 x 0,5 = 0,25 e essa conta ao invés de 0,5 x 0,5 pode ser vista como “ 50% de 0,5 ”.

    0.5=1/2

    a raiz de 1/2 = raiz quadrada de 1/ raiz quadrada de 2
    a raiz quadrada de 1 é 1
    logo fica:
    1/raiz quadrada de 2
    racionalizando temos:
    1/raiz quadrada de 2 vezes a raiz quadrada de 2 sobre a raiz quadrada de 2 .
    que vai ser igual raiz quadrada de 2 sobre 2
    raiz quadrada de 2 /2 é aproximadamente 0.71

    veja se você entende:

    0.71=71/100
    0.5 = 1/2
    vamos dividir uma barra de chocolate em 100 pedaços e eu pego 71 partes
    vamos pegar esta mesma barra de chocolate dividir por 2 e você pega 1parte.

    https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080312140453AAVN7rU

  • (tempo) t = 2

    D = N-A

    D = A

    A = N -A

    2A = N

    A = N (1 -j)^2

    A = 2A (1 -j)^2

    0,5 = (1 -j)^2

    Raiz de 0,5 = 0,707

    1- 0,707 = 0,29

     

  • como calcular a raiz de 0,5%?

  • GABA b)

    Transformando frases em números temos que:

    D = N - A*

    Porém, o valor do desconto composto é exatamente igual ao valor presente (D = A), então:

    D* = A

    N - A = A

    N = 2A

    A = N . (1 - j)^2

    A = 2A . (1 - j)^2

    A / 2A = (1 - j)^2

    0,5 = (1 - j)^2

    0,5 = 1 - j

    0,707 = 1 - j

    0,29


ID
1460614
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Três projetos de investimento independentes A, B e C estão sendo analisados por uma empresa, cujas taxas internas de retorno (TIRs) são, respectivamente, 20%, 15% e 10%. O projeto A requer um investimento inicial de R$ 5 milhões, o projeto B, de R$ 10 milhões e o projeto C, de R$ 20 milhões.

A partir dessa situação, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa.

( ) Se a disponibilidade de recursos da empresa for de R$ 5 milhões, o projeto A deve ser o escolhido.
( ) Se a disponibilidade de recursos da empresa for de R$ 10 milhões e o custo de oportunidade do capital for de 17%, nenhum projeto é escolhido.
( ) A análise incremental deve ser aplicada de acordo com a disponibilidade de recursos.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Comentario prof Arthur Lima

    "A primeira afirmação é FALSA, pois precisamos saber qual é o custo de captação de financiamento (“custo de capital”). Se esse custo for suficientemente baixo, pode valer a pena captar recursos e investir em projetos de maior porte. A segunda afirmação também é FALSA. Considerando os valores fornecidos, pode valer a pena investir os 10 milhões no projeto B e ainda captar recursos no mercado para investir no projeto A (afinal a rentabilidade de 20% supera o custo do financiamento, de 17%). Já podemos marcar o gabarito (alternativa E), sem nem avaliar a última afirmação. A terceira afirmação também é FALSA, pois a análise incremental pode ser aplicada levando-se em conta não somente a disponibilidade de recursos da empresa, mas também as opções de captação de recursos de terceiros (custo de capital)."

  • Em resumo:

    A decisão de escolha de um projeto não deve se basear somente na disponibilidade de recursos. Esse é um limitador, mas não um decisor. A aceitação deve se basear na comparação de taxas de retornos. 

    TIR > Custo de Oportunidade do Capital = ACEITA-SE o projeto;

    TIR < Custo de Oportunidade do Capital = REJEITA-SE;


    Espero ter ajudado. Bons estudos.


  • Com relação ao erro da alternativa C: a TIR incremental somente é usada para avaliar projetos mutuamente exclusivos; como o comando da questão fala em projetos independentes a análise incremental não pode ser usada para tomada decisão de investimento nos mesmos. 

  • (Falso) Se a disponibilidade de recursos da empresa for de R$ 5 milhões ou qualquer outro valor, não podemos afirmar qual projeto deverá ser escolhido, já que não conhecemos a taxa mínima de atratividade do projeto, logo não sabemos qual o mínimo que o investidor se propõe a ganhar com a aplicação de recursos no projeto.

    (Falso) Como o investidor tem disponível R$ 10 milhões, com custo de oportunidade de 17%, ele precisa aplicar os recursos no projeto que o remunera acima do custo de oportunidade, neste caso, pode ser o projeto “A”.

    (Falso) A análise incremental deverá ser realizada considerando tanto a disponibilidade de recursos - próprios, quanto os recursos captados no mercado financeiro.

    Gabarito: Letra “E”.


  • A primeira afirmação é FALSA, pois precisamos saber qual é o custo de captação de financiamento (“custo de capital”). Se esse custo for suficientemente baixo, pode valer a pena captar recursos e investir em projetos de maior porte.

    A segunda afirmação também é FALSA. Considerando os valores fornecidos, vale a pena investir os 10 milhões no projeto A, afinal sua TIR de 20% supera o custo de oportunidade, de 17%.

    Já podemos marcar o gabarito (alternativa E), sem nem avaliar a última afirmação.

    A terceira afirmação também é FALSA, pois a análise incremental pode ser aplicada levando-se em conta não somente a disponibilidade de recursos da empresa, mas também as opções de captação de recursos de terceiros (custo de capital).

    Resposta: E

  • "A primeira afirmação é FALSA, pois precisamos saber qual é o custo de

    captação de financiamento (“custo de capital”). Se esse custo for suficientemente

    baixo, pode valer a pena captar recursos e investir em projetos de maior porte.

    A segunda afirmação também é FALSA. Considerando os valores fornecidos,

    pode valer a pena investir os 10 milhões no projeto B e ainda captar recursos no

    mercado para investir no projeto A (afinal a rentabilidade de 20% supera o custo do

    financiamento, de 17%).

    Já podemos marcar o gabarito (alternativa E), sem nem avaliar a última

    afirmação.

    A terceira afirmação também é FALSA, pois a análise incremental pode ser

    aplicada levando-se em conta não somente a disponibilidade de recursos da

    empresa, mas também as opções de captação de recursos de terceiros (custo de

    capital)."


ID
1460617
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca dos dispositivos do Código Civil de 2002 destinados à disciplina jurídica dos contratos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    A letra "a" está errada. Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.

    A letra "b" está errada. Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.

    A letra "c" está correta. Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta: IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

    A letra "d" está errada. Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.

    A letra "e" está errada. Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Portanto, a liberdade não é absoluta.


  • Sobre a liberdade de contratar - letra "e" (já foi objeto de questão CESPE)

    Liberdade de contratar é a liberdade de celebrar a avença

    Liberdade contratual é a liberdade ao conteúdo da avença, a capacidade para determinar as cláusulas do instrumento. Tem maior amplitude nos contratos atípicos, contudo, não é absoluta, pois é limitada pela função social do contrato.

  • Letra c: instituto do pacta corvina

  • Alternativa correta é a Letra "C" e a fundamentação está no art. 433 c/c art. 434, I , ambos do CC que dizem:

    art. 433: Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante.

    art. 434: Os contratos entre ausentes tornam-se PERFEITOS desde que a aceitação é expedida , exceto: I - no caso do artigo antecedente.

    Então , numa relação entre ausentes se a retratação do aceitante chegar antes da aceitação ou com ela, tem -se como um contrato imperfeito.



  • A) A autonomia privada dos contratantes é maior no caso de contratos atípicos, porque não há exigência legal de observância da função social do contrato, prevista para os contratos típicos.

    Código Civil:

    Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.

    Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.

    A autonomia privada dos contratantes no caso de contratos atípicos é a mesma no caso de contratos típicos, uma vez que para ambos há a exigência legal de observância da função social do contrato. 

    Incorreta letra “A".


    B) Nos contratos de adesão regulados pelo Código Civil, é válida a cláusula que prevê a renúncia antecipada do aderente a direitos resultantes da natureza do negócio.


    Código Civil:

    Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.

    Nos contratos de adesão regulados pelo Código Civil, é nula a cláusula que prevê a renúncia antecipada do aderente a direitos resultantes da natureza do negócio. 

    Incorreta letra “B".




    D) É válido o contrato celebrado entre Luísa e André para transferência do patrimônio integral da primeira para o segundo, com eficácia postergada para depois da morte de Luísa.

    Código Civil:

    Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.

    É nulo o contrato celebrado entre Luísa e André para transferência do patrimônio integral da primeira para o segundo, com eficácia postergada para depois da morte de Luísa, pois não se pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. 

    Incorreta letra “D".


    E) A liberdade de contratar nos contratos atípicos é absoluta no direito brasileiro, por força do consagrado princípio de que os pactos devem ser cumpridos (pacta sunt servanda).


    Código Civil:

    Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.

    Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.

    Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.

    A liberdade de contratar nos contratos atípicos não é absoluta no direito brasileiro, pois, apesar do consagrado princípio de que os pactos devem ser cumpridos (pacta sunt servanda), este é mitigado em razão da função social do contrato e da boa-fé objetiva. 

    Incorreta letra “E".

    C) Os contratos entre ausentes não se tornam perfeitos se, antes da aceitação, ou juntamente com ela, chegar ao proponente a retratação do aceitante. 


    Código Civil:

    Art. 433. Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante.

    Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto:

    I - no caso do artigo antecedente;

    Os contratos entre ausentes não se tornam perfeitos se, antes da aceitação, ou juntamente com ela, chegar ao proponente a retratação do aceitante. 

    Correta letra “C". Gabarito da questão. 

    Gabarito: Letra C. 

  • LETRA A - A autonomia privada dos contratantes é maior no caso de contratos atípicos, porque não há exigência legal de observância da função social do contrato, prevista para os contratos típicos. INCORRETA

    LETRA B - Nos contratos de adesão regulados pelo Código Civil, é válida a cláusula que prevê a renúncia antecipada do aderente a direitos resultantes da natureza do negócio. INCORRETA.

    LETRA C - Os contratos entre ausentes não se tornam perfeitos se, antes da aceitação, ou juntamente com ela, chegar ao proponente a retratação do aceitante. CORRETA.

    LETRA D - É válido o contrato celebrado entre Luísa e André para transferência do patrimônio integral da primeira para o segundo, com eficácia postergada para depois da morte de Luísa. INCORRETA.

    É o chamado pacta corvina. É nulo.

    LETRA E - A liberdade de contratar nos contratos atípicos é absoluta no direito brasileiro, por força do consagrado princípio de que os pactos devem ser cumpridos (pacta sunt servanda). INCORRETA.

    Devem respeitar os princípios basilares.

  • Idêntica à questão Q486870

  • A letra D não se encaixaria no caso da doação com reserva de usufruto vitalício?

  • RESOLUÇÃO:

    a) A autonomia privada dos contratantes é maior no caso de contratos atípicos, porque não há exigência legal de observância da função social do contrato, prevista para os contratos típicos. à INCORRETA: os contratos atípicos também devem atender à função social do contrato.

    b) Nos contratos de adesão regulados pelo Código Civil, é válida a cláusula que prevê a renúncia antecipada do aderente a direitos resultantes da natureza do negócio. à INCORRETA: Nos contratos de adesão regulados pelo Código Civil, é nula a cláusula que prevê a renúncia antecipada do aderente a direitos resultantes da natureza do negócio.

    c) Os contratos entre ausentes não se tornam perfeitos se, antes da aceitação, ou juntamente com ela, chegar ao proponente a retratação do aceitante. à CORRETA!

    d) É válido o contrato celebrado entre Luísa e André para transferência do patrimônio integral da primeira para o segundo, com eficácia postergada para depois da morte de Luísa. à INCORRETA: não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.

    e) A liberdade de contratar nos contratos atípicos é absoluta no direito brasileiro, por força do consagrado princípio de que os pactos devem ser cumpridos (pacta sunt servanda). à INCORRETA: A liberdade de contratar nos contratos atípicos não é absoluta no direito brasileiro.

    Resposta: C


ID
1460620
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Peixoto de Azevedo emitiu Cédula de Crédito Bancário – CCB em favor do Banco Poconé S/A.

Sobre esse título de crédito (CCB), assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade. A instituição credora deve integrar o Sistema Financeiro Nacional, sendo admitida a emissão da Cédula de Crédito Bancário em favor de instituição domiciliada no exterior, desde que a obrigação esteja sujeita exclusivamente à lei e ao foro brasileiros.

  • LEI No 10.931, DE 02 DE AGOSTO DE 2004.

    Art. 41. A Cédula de Crédito Bancário poderá ser protestada por indicação, desde que o credor apresente

    declaração de posse da sua única via negociável, inclusive no caso de protesto parcial.

  • LEI 10.931
    a) Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade.

    b) Art. 41. A Cédula de Crédito Bancário poderá ser protestada por indicação, desde que o credor apresente declaração de posse da sua única via negociável, inclusive no caso de protesto parcial.

    c) Art. 28.  § 1o Na Cédula de Crédito Bancário poderão ser pactuados:   I - os juros sobre a dívida, capitalizados ou não, os critérios de sua incidência e, se for o caso, a periodicidade de sua capitalização, bem como as despesas e os demais encargos decorrentes da obrigação;

    d) Art 29.  § 1o A Cédula de Crédito Bancário será transferível mediante endosso em preto, ao qual se aplicarão, no que couberem, as normas do direito cambiário, caso em que o endossatário, mesmo não sendo instituição financeira ou entidade a ela equiparada, poderá exercer todos os direitos por ela conferidos, inclusive cobrar os juros e demais encargos na forma pactuada na Cédula.A lei não fala em cessão de crédito.

    e) Art. 18. § 3o A CCI poderá ser emitida com ou sem garantia, real ou fidejussória, sob a forma escritural ou cartular.§ 4o A emissão da CCI sob a forma escritural far-se-á mediante escritura pública ou instrumento particular, devendo esse instrumento permanecer custodiado em instituição financeira e registrado em sistemas de registro e liquidação financeira de títulos privados autorizados pelo Banco Central do Brasil.
  • Luana, excelente o seu esclarecimento.

    Obrigada.

  • Sobre a letra E. lei 10931

    Art. 27-A. A Cédula de Crédito Bancário poderá ser emitida sob a forma escritural, por meio do lançamento em sistema eletrônico de escrituração.         .

    Parágrafo único. O sistema eletrônico de escrituração de que trata o caput deste artigo será mantido em instituição financeira ou em outra entidade autorizada pelo Banco Central do Brasil a exercer a atividade de escrituração eletrônica. 


ID
1460623
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/01/2013, uma empresa apresentava os seguintes saldos em seu balanço patrimonial:

                        Caixa:                   R$   10.000,00
                        Estoques:              R$ 200.000,00
                        Terreno:                R$   30.000,00
                        Capital Social:       R$ 240.000,00

No mês de janeiro, a empresa vendeu metade de seu estoque por R$ 160.000,00, o que é considerado relevante. Do valor, metade será recebida em 30 dias, e a outra metade, em 60 dias.
A empresa considera a taxa para desconto a valor presente de 4% ao mês. Além disso, estima o risco de inadimplência de 2%.
Considerando que essa foi a única transação de janeiro, o valor do Patrimônio Líquido da empresa em 31/01/2013, de acordo com a legislação societária, era, aproximadamente, de

Alternativas
Comentários
  • Vim aqui correndo atrás desta questão em especial e não há uma explicação, socorro!

  • Descobri a resposta da FGV pra esta questão
    Receita a valor presente (arredondando centavos):
    30 dias = $80.000 / 1,04 = $ 76.923,00
    60 dias = $80.000 / (1,04 x 1,04) = $ 73965,00
    Receita total: $ 76.923,00 + $ 73965,00 = $ 150.888,00
    (-) Custo mercadoria vendida: ($ 100.000,00)
    (-) Ajuste para perdas com clientes ($ 3.018,00)
    Resultado $ 47.870,00
    Patrimônio Líquido: $240.000,00 + $ 47.870,00 = $ 278.870,00
  • usou juros compostos? Por quê?

  • Questão muito mal elaborada... nenhum momento informa corretamente que temos que trazer a vr presente os dois fluxos de caixa... não informa a data da venda.. apenas "vendeu em janeiro e qto eh o vr em 31 de janeiro..." loucura...

  • Diogo Neves

    Segue o trecho do CPC 12 que trata do ajuste a valor presente:

    22. A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em base exponencial "pro rata die", a partir da origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam


    base exponencial "pro rata die" é  mesma coisa que juros compostos.


    bons esstudos

  • Mas Renato, por que juros composto? A questão não me dá a opção de cobrar juros, o que está me dando é o desconto condicionado.

  • Fazendo pela calculadora e considerando 10 casas decimais (o máximo que essa calculadora padrão do windows permite), o resultado final seria, em verdade 289869,8224852071, o que está mais próximo da alternativa D do que da alternativa C. A alternativa C só é encontrada se você usar duas casas decimais (e arredondar para cima). Com isso, o gabarito estaria tecnicamente errado. Alguém mais chegou a essa constatação?

  • Questão complicada!!! Abaixo, o comentário dos prof. Gabriel Rabelo, Luciano Rosa e Júlio Cardoso (Estratégia) à época (consta do pdf Estratégia Sefaz-GO 2018):

    O gabarito preliminar foi a letra C. Apresentamos, a seguir, o cálculo da Douta Banca:

    Receita a valor presente (arredondando centavos):

    30 dias = $80.000 / 1,04 = $ 76.923,00

    60 dias = $80.000 / (1,04 x 1,04) = $ 73965,00

    Receita total: $ 76.923,00 + $ 73965,00 = $ 150.888,00

    (-) Custo mercadoria vendida: ($ 100.000,00)

    (-) Ajuste para perdas com clientes ($ 3.018,00)

    Resultado $ 47.870,00

    Patrimônio Líquido: $240.000,00 + $ 47.870,00 = $ 278.870,00

    Portanto, letra B.

    Justificativa em comentário a seguir....

  • Ocorre que esse cálculo é válido apenas se a venda ocorresse no dia 31 de janeiro. Se a venda ocorresse, por exemplo, no dia 01/01/2013 (única data mencionada na questão), no dia 31/01/2013 a primeira parcela já teria sido recebida (30 dias após a venda), e os juros referentes ao mês de janeiro deveriam ser apropriados ao resultado, o que iria alterar o valor do Patrimônio Líquido. A questão menciona que “No mês de janeiro, a empresa vendeu metade do seu estoque…”. Mas em que dia ocorreu a venda? Se foi em qualquer outro dia que não o dia 31/01/2013, a empresa deveria apropriar ao resultado o valor dos juros transcorridos em janeiro. Assim, a venda em 15/01/2013 (por exemplo) iria ocasionar a apropriação do resultado de juros no valor de $ 2.988,00, o que alteraria o valor do Patrimônio Líquido: $150.888 x (Raiz quadrada de 1,04) = $ 2.988. Caso a questão solicitasse “O valor do Patrimônio Líquido no momento inicial da venda” ou mencionasse que a venda ocorreu no dia 31/01/2013, o problema nessa parte do enunciado seria resolvido. Mas, tendo em vista a redação do enunciado, solicitamos a ANULAÇÃO da questão, por não informar o dia da venda, o que é essencial à resolução.

    Há outro problema nessa questão, que passamos a analisar a seguir. A questão informa que “…estima o risco de inadimplência de 2%”. E considera, na resposta preliminar, o Ajuste para Perdas Prováveis com Clientes no valor de $3.018,00. Se a empresa tivesse muitos clientes, o cálculo poderia ser aceito. Mas o enunciado informa que “essa foi a única transação de janeiro”. Assim, a empresa tem UM cliente, com 2% de possibilidade de risco de inadimplência e 98% de chance de quitar seu débito. Nessa situação, não tem o menor sentido constituir o ajuste. Ou bem o único cliente paga ou bem o único cliente não paga o débito. Como o risco de inadimplência do único cliente é pequeno (2%), o ajuste não deve ser contabilizado, sob pena de constituir “reserva oculta”, incompatível com a neutralidade da informação contábil, conforme o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC (R1): “A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada da condição de aspecto da representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade. Subavaliações de ativos e superavaliações de passivos, segundo os Boards mencionam nas Bases para Conclusões, com consequentes registros de desempenhos posteriores inflados, são incompatíveis com a informação que pretende ser neutra.” Nesse caso, considerando que a venda ocorreu em 31/01/2013 e sem constituir o ajuste para perdas, a resposta seria a letra E. Apesar dos erros de enunciado da questão, a Turrona Banca não aceitou os recursos e manteve o gabarito.

  • Segundo o CPC 12, o desconto a valor presente é requerido quer se trate de passivos contratuais, quer se trate de passivos não contratuais, sendo que a taxa de desconto necessariamente deve considerar o risco de crédito da entidade. Assim, a taxa de desconto a valor presente de 4% ao mês já contempla, em minha opinião, o risco de inadimplência de 2%. Assim, o gabarito mais próximo seria a letra D.


ID
1460626
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa varejista vende eletrodomésticos. O cliente deve efetuar o pagamento de um valor prefixado durante seis meses, por meio de boletos bancários. O cliente perde os valores já pagos e não recebe o produto, se deixar de pagar uma parcela.
Após os seis meses a empresa separa o produto e aguarda o cliente buscá-lo.
De acordo com a experiência da empresa, os casos de inadimplência diminuem para menos de 1% depois que a quinta parcela é paga.
Nesse sentido, a empresa deve reconhecer a receita de vendas

Alternativas
Comentários
  • Comentário do professor Igor Cintra

    "Segundo o CPC 30 – Receitas, quando as mercadorias são entregues somente

    quando o comprador fizer o pagamento final de uma série de prestações, a receita 

    de tais vendas deve ser reconhecida quando da entrega da mercadoria 

    correspondente, que no caso do exercício ocorre após o pagamento da sexta 

    parcela.

    No entanto, quando a experiência indicar que a maior parte dessa 

    modalidade de venda é concretizada, a receita pode ser reconhecida a partir 

    do momento em que uma parcela significativa do valor total do objeto da 

    compra tenha sido recebida pelo vendedor, desde que as mercadorias 

    estejam disponíveis nos estoques, devidamente identificadas e prontas para 

    entrega ao comprador.

    Com isso concluímos que a empresa PODE reconhecer a receita de venda após 

    o recebimento da quinta parcela (já que os casos de inadimplência diminuem para 

    menos de 1%), mas DEVE reconhecer a receita de venda após o recebimento da 

    sexta parcela.

    Assim, correta a alternativa D.

    No entanto, o gabarito preliminar divulgado pela FGV aponta a alternativa C 

    como correta. 

    No meu entendimento o gabarito está incorreto, pois a pergunta é clara ao dizer

    expressamente “(...) Nesse sentido, a empresa deve reconhecer a receita de 

    vendas”."

  • alguém pode postar a justificativa da banca FGV para o caso???

  • Gabarito C

     

    CPC 30 (R1) - Receitas

     

    3. Vendas para entrega no pagamento final (lay away sales), segundo as quais as mercadorias são entregues somente quando o comprador fizer o pagamento final de uma série de prestações.

     

    A receita de tais vendas deve ser reconhecida quando da entrega da mercadoria correspondente. No entanto, quando a experiência indicar que a maior parte dessa modalidade de venda é concretizada, a receita pode ser reconhecida a partir do momento em que uma parcela significativa do valor total do objeto da compra tenha sido recebida pelo vendedor, desde que as mercadorias estejam disponíveis nos estoques, devidamente identificadas e prontas para entrega ao comprador.

     

    Como já disse o colega Ale P, no comentário do Prof. Igor Cintra, a FGV desconsiderou a diferença entre as palavras pode e deve expressas no item 3 do CPC 26 (R1), e confirmou o gabarito como letra C.

  • Rafael, FGV sendo FGV

  • Meu bom, é PIV e não PA.

  • Meu bom, é PIV e não PA.