SóProvas



Prova FGV - 2016 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal - Prova I


ID
1875436
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

As memórias do passado, contadas ao início do texto, servem para

Alternativas
Comentários
  • Reflexão sobre o valor da escola;

    [...]meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares[...]

    [...]Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional[...]

    [Gab. D]

    bons estudos!

     

  • Fiquei na dúvida entre A e D e adivinha qual marquei? A 

    sempre assim, dúvidas entre duas e acabo marcando a errada.

    FGV eu vou te vencer!!

  • Questões de interpretação de texto são, na maioria das vezes, elaboradas pelo Satã. RSRS ;)

  • Também marquei A.

    Há uma comparação entre os ensinos no primeiro parágrafo e uma reflexão sobre o valor da escola no segundo.

    O x da questão é saber qual foi o objetivo de contar as memórias.

    De qualquer forma, na hora da prova, realmente, é bem difícil tomar uma decisão dessas.

    Vamos na fé.

  • Eu acredito que o erro da letra A está aqui: "tenho plena consciência de que um ensino inovador (ensino do presente) pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais (ensino do passado)". Ou seja, não há contraposição, pois a autora acredita que o ensino inovador do presente pode ser feito a partir de práticas passadas, tradicionais - os ensinos se complementam.

    De fato, o primeiro parágrafo não fala nada sobre escola. Contudo, nele é feita uma reflexão para introduzir o segundo parágrafo que (este sim!) fala da escola, distinguindo a educação familiar da escolar.

    Fiquei entre as alternativas A e D e, com base nesse raciocínio, marquei letra D. Me corrijam se eu estiver errada. 

  • inicialmente também achei que fosse A, mas depois de ler o texto pela terceira vez, percebi que o erro da A fica por conta disso aqui:  "De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares". O autor valoriza a educação que teve, e não contrapõe. Depois ele segue afirmando que as práticas antigas tem seu valor, "um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais", daí porque o que ocorre não é contraponto do ensino do passado ao ensino do presente, tem mais a ver com reflexão. 

    Bons estudos!

  •  Sávio sua colocação é muito pertinente. Eu acredito que a A e a D estão certas, mas a conclusão da D é uma análise do texto e da A, no início, como pede a questão. Isso faz toda diferença. A FGV, de forma comum, pede pra analisar uma parte e responde no todo, sempre assim. Existe claramente expressões que contrapõem como "uma formação voltada não só pra vestibulares" e métodos tradicionais tão ou mais revolucionários que aplicativo educacional. Inclusive, bem no início ele escreve "de forma contrária...". Realmente, Sávio, é difícil decidir porque essa banca deixa brechas pra justificar seus recursos, pois a maioria costuma errar esse tipo de questão e ficamos sem argumentos diante da mesma. Apesar, de ter sido aprovado e convocado em concurso sendo avaliado pela FGV, essa prática é danosa pq o raciocínio é muito amplo. 

  • A alternativa D possui a resposta mais abrangente, mais geral, como se fosse uma conclusão; as outras alternativas apresentam informações mais específicas, restritas. Nas questões de interpretação da FGV percebo que a alternativa correta geralmente é aquela que possui a informação mais geral, mais abrangente em relação às demais.

  • CONTRAPOR
    transitivo direto e bitransitivo
    pôr frente a frente, pôr defronte, pôr contra; confrontar, opor.

    transitivo direto
    pôr em paralelo; comparar.

    A resposta dessa questão não é tão clara, tanto a A quanto a D parecem estar corretas.
    O problema da D é que o ínicio do texto não fala da escola em si, fala do tipo de educação, do ensino [introduzir uma reflexão sobre o valor da escola], no lugar de valor da escola deveria estar valor do ensino ou da educação. Aí sim, não haveria o quê contestar!

    Fui na alternativa A e errei, achei que ela estava comparando o ensino que ele teve no passado com o que existe hoje.

    Acho que a FGV coloca questões com 2 respostas corretas, dependendo da quantidade de respostas corretas eles mudam o gabarito. Porque tem como justificar a resposta tanto da A quanto da D.

  • Comentário: a resposta correta para a questão é a D. Apontando para o próprio passado, o autor introduz a ideia da grande importância que a escola possui na vida de alguém. É justamente a reflexão sobre o valor que escola tem ao formar, acima de tudo, cidadãos é a tônica de todo o texto. Quando o autor pensa em sua adolescência, ele lembra logo do tempo da escola, o que comprova a influência dessa fase na formação dele. Cuidado com a letra B. Embora a experiência seja pessoal, ou seja, com valor afetivo, não foi com o objetivo de falar sobre os próprios sentimentos que o autor introduziu o texto com um relato pessoal. Ele tece uma reflexão a partir daí.
    GABARITO: D

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-iss-cuiaba-prova-de-portugues-comentada-recurso/

  • Eu geralmente atento para o enunciado da questão. Leio o texto e vejo exatamente o que se pede. " As memórias do passado, contadas ao início do texto, servem para"? Por qual motivo o autor lançou mão de suas memórias no início do texto? Por que ele as citou? A questão não quer saber sobre a interpretação do texto todo. Só querem saber a necessidade do autor ter recorrido às suas memórias. É nesse ponto que é possível eliminar a questão A. 

    Foi assim que interpretei. 

    Abraços, 

  • Gabarito D

     

    Paralelismo.

    a) contrapor o ensino do passado ao do presente. >>  c) indicar críticas ao Ensino Médio tradicional.

     b) revelar vivências de grande valor afetivo. >>  e) apontar para os momentos de dúvida da adolescência.

     

     

    Sobrou a letra D.

     d) introduzir uma reflexão sobre o valor da escola.

     

  • O erro da letra A está em: "contrapor o ensino do passado ao do presente", pois na verdade ao resgatar a memória o autor está confrontando com as críticas atuais e não com a forma de ensino do presente: "De forma contrária as principais críticas que se ouve hoje..."  

    Acho que esse seria o erro da opção A...

     

    Vlw pessoal! 

  • quanto a D:

    " minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação.... "

    -> reflexões sobre a época de escola.


ID
1875439
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares”.

Assinale a opção que indica o erro de norma culta presente no fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • "De forma contrária às principais críticas que se ouvem hoje[...]"

    [Gab.B]

    bons estudos!

  • ...criticas que se ouvem....

    ...criticas sao ouvidas...

  • Quem se ouvem hoje? As críticas(no plural), portando os verbo também tem que está no plural, assim sendo seria "ouvem".

  • Há um grotesco erro de concordância verbal no excerto: verbo ''ouvir'' está flexionado equivocadamente no singular quando devia estar no plural. O ''se'' não funciona como índice de indeterminação de sujeito, pois nesse caso ficaria no singular da terceira pessoa e estaria correto.  Todavia, ele funciona como partícula apassivadora por estar vinculado a um verbo transitivo direto e por isso a pluralização é requerida.

    (Gabarito B)

  • De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje ,....

    Sujeito: as principais críticas

    O verbo deve concordar com o sujeito, logo o correto é: De forma contrária às principais críticas que se ouvem hoje,.....

  • Pessoal, estou com uma dúvida,

    No português o sujeito nunca é preposicionado. 

    ex.: Está na hora dessa gente mostrar seu valor. ERRADA

    Está na hora de essa gente mostrar seu valor. CORRETA

    Quando a preposição "a" está ligada ao artigo definido "a(s)", e acontece o fenômeno da crase, esta regra do sujeito não poder ser preposicionado é excepcionada??

     

     

  • "... as principais críticas que se ouvem hoje..."

    Sujeito: "que"

    O verbo deve ser flexionado no plural para concordar com o referente do sujeito "que" ("as principais críticas").

    O "se" é partícula apassivadora (voz passiva sintética). Na voz passiva analítica ficaria:  "as principais críticas são ouvidas hoje"  ou  "as principais críticas que são ouvidas hoje".

  • Obrigada Andréa Rezende.

     

  • GABARITO: B

    "críticas que se ouve"   --  o verbo OUVIR é transitivo direto (quem ouve, ouve algo). Sendo transitivo direto, o SE é partícula apassivadora. Dessa forma, CRÍTICAS é sujeito, e o verbo deve concordar com o sujeito. Como o sujeito está no plural, o verbo ouvir também deveria estar no plural.

    Bons estudos!

  • Comentário: vejamos cada uma das alternativas.
    (A) O uso inadequado do acento grave em “às principais críticas”.
    A crase está justificada no trecho pela aglutinação do “a” regido por “contrárias” e do “as” que acompanha “principais críticas”. Não há inadequação.
    (B) O erro de concordância na forma verbal “se ouve”.
    Encontramos o gabarito da questão. Realmente há erro de concordância na forma verbal “se ouve”. Trata-se de uma voz passiva sintética tendo “principais críticas” por sujeito. Estando o sujeito no plural, o verbo deve concordar com ele. O correto é o seguinte: “De forma contrária às principais críticas que se ouvem hoje”. Reescrevendo para melhor compreensão: as principais críticas são ouvidas.
    (C) O emprego incoerente do vocábulo “sim”, entre vírgulas.
    O “sim” está entre vírgulas por representar uma ênfase dada pelo autor àquilo que está sendo dito. É um comentário alheio à estrutura frasal, deve, portanto, estar isolado por vírgulas. Observem, inclusive, que o vocábulo pode ser retirado sem que afete a coerência do trecho.
    (D) O erro de concordância no emprego do vocábulo “muito”.
    “Muito” está no singular por ser um advérbio de intensidade. Todo advérbio é invariável.
    (E) O mau uso da forma “aos” em lugar de “para os”.
    Normalmente usa-se o para “voltado” a preposição “para”, mas também são aceitas as preposições “a” ou “contra”. Sendo assim, as duas formas estariam corretas.
    GABARITO: B http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-iss-cuiaba-prova-de-portugues-comentada-recurso/

  • gab.b 

    núcleo é só criticas, logo o verbo deveria ser flexicionado para plural.

     

    obs: o núcleo não é ''às principais críticas", pois o principais  está preposicionado

  • o gabarito dessa questão no site da FGV está letra B, ainda não tem Gab definitivo, e pq o site está apontando a letra E como correta?

  • O gabarito oficial preliminar desta questão, divulgado no site da FGV no dia 29 de março de 2016, aponta para a letra "B", e não para a letra "E". Essa é a informação constante ainda no dia de hoje, 10 de abril de 2016.

  • a) De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje: ser contrário a algo ou a alguém (de forma contrÁria aos principais posicionamentos) 

    b) O erro de concordância na forma verbal “se ouve”. 

    De forma contrária às principais críticas que se ouvem hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares”.

    c) O emprego incoerente do vocábulo “sim”, entre vírgulas. (advérbio de afirmação deslocado) 

    d) O erro de concordância no emprego do vocábulo “muito”. (muito é advérbio e não varia) 

    e) O mau uso da forma “aos” em lugar de “para os”. "e não só voltada aos vestibulares" verbo voltar com sentido de direção é transitivo indireto 

  • MAS O SUJEITO PODE ESTAR PREPOSICIONADO?

     

  • Em 13/04/16, o gabarito aqui no site está letra E. Na minha humilide opinião, acho que o erro está apontado na letra B! Vejamos:

    Na letra B, o sujeito paciente do verbo "ouvir" é "principais críticas" e, portanto,o verbo deveria ser flexionado no plural. No texto está no singular. Errado.

    Já na letra E, não vejo óbice para ser colocado, na regência de "voltado(a)", "ao" no lugar de "para", assim como ocorre com "contra" no lugar deste. Portanto, não vejo erro!

  • também creio que seja letra B...se realmente for a letra E gostaria que o professor explicasse o porquê.

  • “De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje,..."

     

     O que é que se ouve hoje? ouvem-se as principais criticas.

  • o verbo que acompanha plural também deve estar no plural: "que se ouvem hoje"

  • “De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares”.       Obs. O verbo deve Concordar com o seu núcleo, então ficara  ''ouvem'' hoje.

     

    Gabarito:B

  • O Arenildo é muito preguiçoso. 

  • Ivan (Futuro.Delegado), ri alto aqui no trabalho. kkkkkkkkkkkkkk

  • De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares”.

     

     

     

     

    a) O uso inadequado do acento grave em “às principais críticas”. [De acordo com as regras da crase, está correto o uso da crase. Para confirmar é só substituir "principais críticas" por qualquer palavra masculina" se tiver que usar "ao" é porque o "as" tem crase]

     

    b) O erro de concordância na forma verbal “se ouve”. [GABARITO. Deveria ser "se ouvem", pois o sujeito do verbo ouvir é "criticas"]

     

    c) O emprego incoerente do vocábulo “sim”, entre vírgulas. [O termo entre vírgulas está correto, uma vez que é um advérbio deslocado de sua posição natural, logo, sempre deve vir entre vírgulas.]

     

    d) O erro de concordância no emprego do vocábulo “muito”. ["Muito" nessa oração funciona como advérbio de intensidade, logo, é inváriavel.]

     

    e) O mau uso da forma “aos” em lugar de “para os”. ["Voltada" quer dizer "direcionada". Quem está direcionado, está direcionado a alguma coisa, a+os = Aos, correto?

     

     

    Espero ter ajudado.

     

    Gab:B

  • Isaias TRT.

  • “De forma contrária às principais críticas que se ouve... O verbo "ouve" deveria estar no plural (ouvem), pois concorda com o pronome relativo "que" (sujeito sintático) que retoma "críticas". O que, neste caso, é pronome apassivador.

     

    Gabarito: B

  • As críticas são ouvidas.

  • GAB. B

    Resumo:

    A concordância verbal com pronome relativo QUE(quando sujeito) se faz com o termo retomado por ele.

    De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares”.

    O SUJEITO DO VERBO OUVIR É O "QUE".

    às principais críticas - complemento nominal;

    QUE - pronome relativo que RETOMA " AS PRINCIPAIS CRÍTICAS"

    No trecho, possui função SINTÁTICA de SUJEITO do verbo OUVIR;

    TODO PRONOME RELATIVO EXERCE UMA FUNÇÃO SINTÁTICA NA FRASE DE QUE FAZ PARTE.

    SE- partícula apassivadora;

    OUVE - verbo transitivo direto; concorda com o TERMO RETOMADO( as principais críticas) pelo pronome relativo QUE. Por isso flexiona-se o verbo OUVIR no plural(OUVEM).

    Qualquer erro, me ensina(avisem) que eu o corrijo.

    Bons estudos!

  • gab Bravo, de Bermuda feet, jacaré bordado, camisa apertada
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    O erro está na letra B. O núcleo do sujeito paciente também faz o verbo concordar com ele em número, então a forma correta seria:  

    ➥ De forma contrária às principais críticas que se ouveM hoje (críticas são ouvidas). 


ID
1875442
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

“De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares”.

Deduz-se desse segmento do texto que

Alternativas
Comentários
  • "a preparação para os vestibulares pode ser prejudicial a uma formação integral." [ Passar no vestibular sobrepujando a formação cidadã];

    [Gab. A]

    bons estudos!

  • nao entendi essa!

  • "e não só voltada aos vestibulares" é uma crítica e faz oposição a "formação cidadã. A maioria erra pq esquecemos que a opinião que vale para resolver a questão é a do autor (para ele o vestibular atrapalha a a formação do cidadão) e não a nossa. Como qse ngm acha que o vestibular atrapalha a formação cidadã, nem nos atentamos para a A. 

  • Não concordo, Eber! Essa questão é falha porque a resposta A não está no texto. O que o texto critica é uma educação "só voltada aos vestibulares", ou seja, a preparação para os vestibulares, em nenhum lugar do texto é criticada, o problema é restringir a  educação a SÓ ISSO.Corrija-me se eu estiver errada.

  • Jennifer, a resposta A, realmente, não está no texto. Mas não é para estar mesmo, pois o enunciado diz "deduz-se".

    Deduzir

    transitivo direto e bitransitivo - concluir (algo) pelo raciocínio; inferir.

    "muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares”

    Disso, podemos inferir que a formação voltada só para os vestibulares pode prejudicar a formação integral, justamente por estar focada apenas nos vestibulares.

    Vamos na fé.

  • Existe uma crítica implícita no trecho em questão que é a forma de ensinar praticada hoje em dia, pela maioria das escolas, principalmente no segundo grau: aquela voltada para os vestibulares. Ao prepararem os alunos para a “guerra” que é um vestibular, as escolas deixam a desejar na formação cidadã, o que não acontecia na época em que o autor estava na escola.
    GABARITO: A

    Fonte: Professora Rafaela Freitas - Estratégia Concursos

  • a letra E e a melhorzinha... a letra A ta ridicula! extrapola a informaçao do texto

  • Concordo com o gabarito A. Lembrando que a banca pediu para se deduzir apenas sobre esse fragmento aí, e não do texto na íntegra. Abraço.  

  • Verdaede. objetivo principal estava na inferência do enunciado.

     

  • A assertiva A pode estar certa, apesar de não enxergar como tal.

    No entanto, a C também tem indícios fortes de validade: "...meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares” indica que mesmo a época em que o autor estudava também havia preparação para o vestibular, não somente, claro, mas havia de todo modo. 

  • A letra A é um absurdo! O autor jamais disse que uma coisa elimina a outra. Letra E, claro. Quero saber quem é que sai da escola cidadão. Este é um processo de constante evolução. Todos querem mesmo é passar no vestibular, até porque isso faz parte da evolução acadêmica e ajuda na formação do cidadão, que começa de casa. São paralelos.

  • Errei a questão, mas lendo os comentários, principalmente o do Sávio, concordo com o gabarito.

     

    “De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares”.

     

    Vejo duas interpetações para o que está em negrito:

     

    1 - ele diz que a formação dele foi uma formação apenas voltada para a cidadania, e depois ele critica as que são voltadas apenas para os vestibulares ou;

    2 - ele diz que a formação dele foi cidadã e não apenas voltada para os vestibulares (ou seja foi voltada para ambas).

     

    A alteranativa A diz que:

     

    "a preparação (apenas) para os vestibulares pode ser prejudicial a uma formação integral."

     

    Logo, admitindo a interpretação 1 está corretíssima; já admitindo a interpretação 2 acho que para estar corretíssima deveria ter aquele apenas entre pararenteses que eu coloquei, porém, usando a interpretação do Sávio ela tb estará correta.

     

    FGV é complicado mesmo... rs comecei a fazer provas deles esse ano e estou apanhando mas acho que tem dois fatores principais para melhorar nela ou em qq outra banca, primeiro é fazer muitas provas e outra é NÃO BRIGAR COM A BANCA como vejo alguns amigos aqui fazendo, pois, para passar vc terá que pensar como eles pensam,então, como não tem jeito é melhor pensar logo agora do que ficar dando murro em ponta de faca e perder tempo... Abç...

     

  • GABARITO PRELIMINAR? hummm...eu pediria revisão dessa, é um absurdo 

    “De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares”.

    entendi que a formação do autor TAMBÉM foi para vestibular mas tambem ajudou na formação dele como cidadão. Não enxerguei essa crítica de que a preparação para o vestibular é prejudicial, ela apenas não deve ser a única finalidade do ensino.

  • A questão pede a DEDUÇÃO, ou seja, o que se interpreta do texto, a idéia do autor,  e não o que está escrito expressamente. De forma que se deduz que o ensino médio de hoje em dia prioriza o vestibular e prejudica a formação do aluno como cidadão:

     

    A -  a preparação para os vestibulares pode ser prejudicial a uma formação integral. GABARITO CORRETO.

  • É UMA QUESTÃO CAPCIOSÍSSIMA PORQUE A ALTERNATIVA A DIZ (a preparação para os vestibulares pode ser prejudicial a uma formação integral)

    E NÃO ACREDITO QUE ESTEJA DE TODO CERTA, DEVIDO O TERMO FORMAÇÃO integral.NÃO NECESSARIAMENTE TERÁ PREJUÍZO integral,EMBORA A QUESTÃO PEDINDO PARA INFERIR.

  • A "A" não está legal, já que são as CRÍTICAS (não fatos) que dizem que prejudica a FORMAÇÃO CIDADÃ. A questão fala de um fato, como se estivesse embasado, e ainda citando formação integral?? Isso não é dedução, isso é extrapolação, e um pouco de viagem. 

    Não vejo erro na C. E não acho que está explícito no texto.

     

     A FGV manda bem mal no português, conseguindo transformar uma prova objetiva em subjetiva. Exatamente o que não era para ocorrer segundo o texto constitucional...

  • Peguemos o trecho: De forma CONTRÁRIA às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares

    Principais críticas de hoje  vs  experiências pessoais

    As principais críticas apontam o contrário de sua experiência pessoal no ensino médio

    Assim, se suas experiências pessoais foram: "meus anos de ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã" então:

    As principais críticas é o inverso: "Anos de Ensino Médio não são muito significativos para uma formação dita cidadã, voltando quase que em exclusividade aos vestibulares"

    A crítica é de que no ensino médio, devido ao foco nos vestibulares, a formação integral acaba sendo prejudicada. Alternativa A

  • QUESTÃO ABSURDA! A Banca considerou o gabarito A como correto, mas a alternativa C também pode ser deduzida do segmento do texto. Vejamos:

    Se o autor diz que sua educação não era "só voltada aos vestibulares", mas também à formação cidadã, deduz-se que o autor tinha uma educação voltada a formação cidadã ALÉM de ser preparado para o vestibular.

    O que o autor quer dizer é que os alunos de hoje estudam SÓ para o vestibular, enquanto ele estudou para ter uma FORMAÇÃO CIDADÃ E PARA O VESTIBULAR.

    FGV tá forçando amizade...

     

  • Mais uma questão FGV mal feita, pode-se retorcer tudo mas a C continua correta, até "mais correta" inclusive, e assim a banca pune quem estudou e recompensa quem chutou ou teve sorte de cair no raciocinio arbitrario correto da dualidade de questões.

  • Passo a passo para acertar as questões da FGV:

    1) Elimine as três alternativas que você tem certeza que não podem ser;

    2) Fique com bastante dúvida entre as duas alternativas que sobraram;

    3) Marque a alternativa contrária a que você marcaria normalmente.

    Parabéns! Você acertou!

  • Paulo Flexa, o erro da letra C são, no meu entendimento, os termos "confirmam" e "voltada". Confirmam é forte demais. Quanto a "voltada", quando destaco que algo é voltado para "alguma coisa", quero dizer que o FOCO é "alguma coisa". Não é o caso da formação vivenciada pelo autor. A formação dele era mais abrangente do que o mero preparo para o vestiba! Percebeu a nuance? rsrs.

    Abraço.

  • Tem como ver por esse lado: se teve uma formação cidadã, não significa que não foi preparado para o vestibular. Logo, não há uma oposição total entre esses dois conceitos. Deduz-se, no mínimo, que preparação direcionada a vestibulares PODE prejudicar a formação cidadã.

  • Que estrapolação da parte do examinador -_-

  • Ainda há pessoas que defendem essa banca! Meu Deus! Para mim, devido a expressão "só" da frase dada faz com que a letra C seja mais coerente.

  • continuo achando que algumas questões da FGV são mais subjetivas que qualquer coisa...é a visão do que o autor acha lendo aquele texto...e vc tem que concordar com a visão dele. vc tem que adivinhar o que ele entende quando ele lê o texto.

  • Gabarito A

     

    b) as críticas atuais já apontavam os problemas vividos pelo autor do texto. >>  e) as principais críticas de hoje condenam a formação dita cidadã. (paralelismo) Aqui ele fala de atualidade, de hoje.

    b) as críticas atuais já apontavam os problemas vividos pelo autor do texto. >>  e) as principais críticas de hoje condenam a formação dita cidadã. (paralelismo) Aqui ele fala de problemas, condenação.

    c) as experiências do autor confirmam uma preparação voltada para o vestibular. >> d) a formação dita cidadã se opõe integralmente à preparação para o vestibular. (antítese) Aqui ele fala da formação para o vestibular.

     

     

    Sobrou a Letra A. Não tem nenhum alternativa para fazer paralelismo ou antítese.

    "a preparação para os vestibulares pode ser prejudicial a uma formação integral." 

     

  • Nada a ver esse gabarito. Só pq uma pessoa se prepara para o vestibular (segundo o texto) não quer dizer que não possa ter uma formação de cidadão também

  • "Deduz-se desse segmento do texto que" Pelo comando da questão, a questão é de interpretação (interpretação ≠ compreensão)

    Interpretando o segmento do texto “De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares” que o ensino médio voltado aos vestibulares deixam de lado a formação cidadã.

  • Jose, a banca não afirmou. Disse "PODE SER". Tá aí a diferença da letra A e D. Considero as duas as mais possíveis, sendo que uma ele afirmou (D) e a outra criou uma mera possibilidade (A), ao deduzir a frase do autor.

  • O erro do item D é a palavra integralmente, pois isso não tem como deduzir. Êtaaaa FGV assim vc me faz estudar mais pq parece que eu não sei de nada.

     

    GABARITO ''A''

  • MPRJ ai ser de lascar....

  • Deduz-se desse segmento do texto que

    A)

    a preparação para os vestibulares pode ser prejudicial a uma formação integral.

    (como é para deduzir: já sabemos que antigamente o ensino priorizava a preparação para o vestibular. Mas por que? Não sabemos, porém qual a consequência disso : também não sabemos, e como é para deduzir marcamos a dedução da FGV e se ela diz que poder ser prejudicial é pq pode)

    B)

    as críticas atuais já apontavam os problemas vividos pelo autor do texto. (ele defende o ensino de antigamente, ou seja não se pode deduzir isso)

    C)

    as experiências do autor confirmam uma preparação voltada para o vestibular.

    (sim confirmam, está no texto, porém a questão pede o que está implícito)

    D)

    a formação dita cidadã se opõe integralmente à preparação para o vestibular.

    (não é oposição, é adição: não só era uma educação dita cidadã, mas também preparava para os vestibulares)

    E)

    as principais críticas de hoje condenam a formação dita cidadã.

    (as críticas de hoje condenam que antigamente a preparação era só para vestibular)


ID
1875445
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

Segundo o primeiro parágrafo do texto, o engajamento só não advém

Alternativas
Comentários
  • "Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]" (a meu ver, trata-se apenas um analogia, não aplicações);

    da aplicação de conhecimentos a um objeto digital ou analógico. 

    [Gab. D]

    bons estudos!

  • Eu acredito que o erro da questão está em dizer que a aplicação de conhecimento será em "um objeto digital ou analógico". Na verdade, o que o texto diz é que a diversidade de conhecimento pode ser aplicada a um objeto de estudo através de uma forma (de um meio, um mecanismo) digital ou analógico. É a forma de aplicação que pod ser digital ou analógica e não o objeto.

  • Alguém pode explicar de onde o engajamento advém "do direcionamento do pensamento em busca de seu próprio progresso. "?

  • Acho que o professor(a) da banca da matéria de língua portuguesa da FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS já deve estar gagá.

  • Letra D: para o engajamento não basta aplicarmos qualquer conhecimento, mas sim a diversidade de conhecimentos (lembre-se do título: os porquês da diversidade).

    Letra E: vamos salvar esta assertiva. Direcionar o pensamento= reflexão.  Trecho: "Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante".

    Comentário adicional: No primeiro momento pensariamos que a busca do próprio progresso configuraria um egoísmo, se opondo à ideia de engajamento social. Porém, perceba que o texto trata da educação, logo a busca pelo progresso pessoal NÃO é incompatível com o engajamento social, ao reves, o engajar-se faz parte do próprio processo educativo do indivíduo, o qual se enriqueceria com experiências alheias.

  • Algumas questões da FGV, infelizmente, parecem loteria. Verdadeira arbitrariedade um gabarito como o dessa questão.

    Só podemos imaginar como justificativa desse e de outros gabaritos absurdos da FGV  com :'' É isso porque eu QUERO que seja. Vlw, flw''.

  • O gabarito é a letra D por exclusão. Afinal, o texto diz "a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica." e a questão em comento diz,"da aplicação de conhecimentos a um objeto digital ou analógico". Os conhecimentos e opiniões são aplicadas  a um objeto DE FORMA DIGITAL E ANALÓGICA, ou seja, o erro da questão está em dizer que O OBJETO É DIGITAL OU ANALÓGICO. 

    Letra A - "Uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional"

    Letra B - "a troca de experiências"

    Letra C - "a diversidade de conhecimentos e opiniões"

    Letra E - "reflexão constante"

  • Yan, concordo que, em certos momentos, algumas bancas forçam um pouco a barra.

    Mas essa questão não é um desses casos.

    Onde no texto está dizendo algo sobre "aplicação de conhecimentos a um objeto digital ou analógico"?

    Vamos na fé.

  • Caraca! Ao meu ver a alternativa "D" e "E" estão erradas, contudo a "E" parece ser o gabarito apropriado uma vez que estamos falando sobre educar, não cabe a pessoa ser egoista e pensar no "próprio progresso" e sim no dos alunos e estudantes.

  • Primeira coisa que devemos saber para fazer a questão que se apresenta que “advir” significa vir depois, resultado. O engajamento ocorre depois de algumas práticas ligadas à escola, segundo o autor: “…uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica”. Resumindo, o engajamento é decorrente de práticas sociais ligadas ao que foi exposto nas alternativas A, B, C e E. O engajamento só não advém “da aplicação de conhecimentos a um objeto digital ou analógico” (alt. D), pois isso é o resultado de uma prática engajada.
    GABARITO: D

    Fonte: Professora Rafaela Teixeira - Estratégia Concursos

  • entendi a letra D como resposta pelos comentários, mas na minha humilde opinião a letra E ( que foi a que marquei) também está errada, sendo assim, a questão deveria ser anulada. quando você se propõe uma reflexão, você se questiona, vai e volta, não dá pra pensar em direcionamento do pensamento, certo? fica uma coisa meio egoísta, né, meio Eduardo Cunha... enfim. 

    bons estudos 

  • Eu tenho certeza, Alex Silveira !
    E Infelizmente não existe instituição que fiscalize os devaneios dele, repare que NINGUÉM gabarita as provas de ensino superior dele.
    A pessoa sobe em cima de alguns cursos para ser intocável quanto a sua ''intelectualidade avançada'', juntamentamente com sua idade, daqui a um tempo os cursos terão de oferecer psicologia.

    Quer que eu te prove tudo que eu falo ? Faça as questões de charge da FGV.
     

  • Questão que deveria ser anulada, porque ele fala do ser SOCIALMENTE engajado o q faz da letra E errada. A letra D realmente não é o objeto que é digital ou analógico. Puts...que bizarro! E eu ainda insisto em fazer concursos da FGV. Quando elevamos nosso nível de estudo, devemos também começar a eliminar as bancas sem credibilidade. 

  • Vi o erro que a banca FGV " faz-nos trair " 

    Trata-se de o referido objeto ser ' de estudo ' e não um objeto em si....! 

    Erro hoje para não errar mais !!!!

  • kkkkkk, FGV SENDO FGV

  • * ALTERNATIVA CERTA: "d".

    -----------

    * JUSTIFICATIVA: Pessoal, é a FORMA de aplicação que pode ser digital ou analógica e não o objeto, como diz a alternativa.

    -----------

    * Observação da alternativa "e": "do direcionamento do pensamento em busca de seu próprio progresso". 

    Essa alternativa exige do candidato inferência textual. Explicação: Exemplo, o aluno será socialmente engajado quando faz debates em sala de aula, hipótese em que haverá direcionamentos de pensamentos, no intuito de se alcançar uma evolução pessoal com essa educação cidadã.

    ------------

    Até a próxima.

  • Essa letra E é egoísmo puro na minha opinião, primeira vez que farei prova da FGV, pensarei duas vezes se ela for a banca dos próximos.

  •  Chorar ou falar mal da banca nos comentários de uma questão não vai te levar a nada (no máximo a não fazer a prova), ao invés de reclamar deveríamos nos empenhar mais em entender a mente de quem elabora essas questões.

  • Cara a FGV não tem capacidade de fazer uma questão de alto nível sem apelar para duas alternativas corretas das quais eles escolhem arbitrariamente uma como aceitável ?  Pq na boa, dá para justificar sob inumeras formas tanto a questão "d" quanto a "e".

    Na boa, isso é má fé, não sabem fazer questões se retirem, ou reformem a banca.

  • Só falta a justificativa das questões da FGV serem: "Porque deus quis" 

    Por "deus" entenda "criador da 'questão'"

  • Ai estatisticamente qual o dano causado por questões assim ? Acaba passando quem, alem de ter estudado muito, tem mais sorte, e isso é muito injusto.

  • Das duas uma: ou o redator da questão está em um nível tal que nós, meros mortais, nunca alcançaremos, ou é pura má fé mesmo. Seja como for a culpa não é nossa e sim da banca.

  • "Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]"

    Esse é o segmento que traz a resposta. A nuance a ser percebida coloco abaixo em negrito(esta nuance é uma "zeugma", ou seja, não esta expressa, mas implícita):

    "Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e (que ele) vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]"

    Explicação:

    Não é a aplicação direta pelo aluno que o tornará engajado, mas a observação de um terceiro que aplica os conhecimentos a um objeto de estudos.

     

    Agora um pouco sobre a FGV nesta parte de interpretar: Realmente as alternativas são muito parecidas, não parece haver um padrão de interpretação desta banca. A prova pode ser uma surpresa. Aconselho a treinarem bastante esta parte, mesmo antes de abrir editais, para que na hora da prova haja alguma chance de ir melhor. Não há mesmo como ser totalmente lógico no que diz respeito a essa banca. As vezes ela usa intertextualidade, as vezes não, as vezes as respostas parecem ser bem erradas e fora de sentido. 

    Outra dica é ouvir um podcast do professor Arenildo Santos, aqui do QC, em que ele fala sobre as provas de portugues da FGV. Procurem pelo site.

    Não desistam nunca!

  • e essa letra E está escrita em que lugar do texto senhor????

    tenho certeza que esse examinador é muito odiado!

  • gabarito D

     

    Tenho feito as questões da FGV por eliminação, usando PARALELISMO e ANTÍTESE. Acho que é desta forma que eles trabalham. Dá pra matar muitas questões, em outras temos que ler mesmo. Façam muitas muitas questões de interpretação, que vai dar tudo certo!!!!

     

    Paralelismo:

    a) de pequenas e reveladoras conversas revolucionárias. >>  e) do direcionamento do pensamento em busca de seu próprio progresso

     b) do contato com as diversas diferenças, que são os outros.  >> c) do acesso a distintos campos do conhecimento. 

     

     

    Sobrou a Letra D.

     d) da aplicação de conhecimentos a um objeto digital ou analógico. 

     

     

    Boa Sorte pra nós! Que Deus nos ajude.

    #rumoanomeação

    #pousadadosconcurseiros

  • eu errei, mas com uma releitura mais atenta...

    ja estava no texto a resposta:

     

    "...a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

     

     d) da aplicação de conhecimentos a um objeto digital ou analógico. 

  • Marquei a letra B, pois o enunciado dis o seguinte: "Segundo o primeiro parágrafo do texto, o engajamento só não advém:"

     

    A letra B (do contato com as diversas diferenças, que são os outros) está presente no segundo parágrafo, onde fala da educação familiar.

    "Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas(...)"

     

    Como a banca é a FGV, tentei prestar atenção aos mínimos detalhes, mas dessa vez não deu certo. De qualquer forma, ainda acho ue a resposta também pode ser a letra B.

  • A "D" não torna o aluno engajado porque o que o texto diz é que o que torna um aluno engajado é a aplicação de conhecimentos a um objeto DE ESTUDO digital ou analógico, e não qualquer objeto digital ou análogico. De fato, a letra "E" não se encontra presente no primeiro parágrafo do texto, mas quem faz questão da FGV sabe que a banca é esse demonio todo, é assim, há sempre duas alternativas a se marcar, vc tem que ter a malícia de descobrir aquela que se encontra mais errada ou mais correta.

  • Questões da FGV É Paciência Total ! Rsrs 

  • A letra E não tem no texto mas o gabarito é D, que Deus perdoe essas pessoas ruins

  • O nosso ordenamento jurídico condena a prática da má-fé. Nos concurseiros, deveríamos nos unir e elaborar um projeto de lei, isto é, se já não existe, exigindo nossos direitos e respeito, baseados na dignidade da pessoa humana. São horas de estudos, investimentos em diversos materiais para obtermos conhecimento, para em uma prova os examinadores fazerem o que querem, porque mesmo que façamos recurso, costuma valer a voz do mais forte.


    Fica aqui a minha indignação!



  • Eu até entendo que não possa ser letra E o gabarito , mas também não pode ser letra D , por pura interpretação lógica 

    ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

    Cara, mas claro que isso é impossível 

     

    eSSA ENTRA PRO TOP 50 de questões absurdas da FGV 

  • a questão fala o seguinte: uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária --- letra (a)

    o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões --- fala da letra (b)

    que ele aplica e vê aplicarem --- essa fala da letra (c) a qual o aluno tem acesso a distintos campos de conhecimento.

    a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....] ---- letra (d) (É A RESPOSTA) ELE APLICA E VÊ APLICAREM a um objeto de estudo tanto digital ou analógica, e não que seja aplicado PELO CONTRÁRIO É um dos meios que pode ser aplicado.

    E POR FIM A LETRA (E) o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões ---- (BUSCANDO SEU PROGRESSO....... )

  • Por que será que eu sempre sinto que o professor vai ser o Arenildo? quando eu vejo uma questão dessas eu logo penso "la vai, o Arenildo certeza"

    explica porr*as nenhumas

  • no texto está a "...diversidade do conhecimento..." e não a "...aplicação do conhecimento..." curto e grosso. errei também, mas acho que é isso... olha a sutileza do lance... c@#@()o!

  • gabarito D

    Segundo o primeiro parágrafo do texto, o engajamento só não advém

    (A) de pequenas e reveladoras conversas revolucionárias. (rodas de conversa)

    (B) do contato com as diversas diferenças, que são os outros. (troca de experiências)

    (C) do acesso a distintos campos do conhecimento.(diversidade de conhecimento)

    (D) da aplicação de conhecimentos a um objeto digital ou analógico. (aplicação do conhecimento a um objeto de estudo),de forma digital ou analógica

    (E) do direcionamento do pensamento em busca de seu próprio progresso. (reflexão constante)


ID
1875448
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

“Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional”.

Por esse segmento do texto depreende-se que

Alternativas
Comentários
  • [...]práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional[...]

    Os métodos tradicionais podem gerar práticas inovadoras.

    [Gab. C]

    bons estudos!

  • Vale o ressalte: compreensão de texto não é interpretação. O comando dessa questão solicita interpretação, pois há uma palavra recorrente dessa função ali no enunciado - depreende-se. 



    Compreensão = Consiste no que realmente está escrito, é visível e claro, ou seja, é o que está no texto. Alguns dos comandos:

     

    Segundo o autor

    De acordo com o texto

    A partir do texto

    O autor sugere

     

    Interpretação = Consiste no que está além do texto, implícito nas linhas. É a conclusão que se pode ter a partir da leitura, ou seja, é o que está fora do texto. Alguns comandos:

     

    Depreende-se

    Conclui-se

    O texto permite deduzir que

    A partir do texto, infere-se que

     

    Enfim, gabarito C.

     

  • Errei e continuaria errando essa questão: 

    Note que no enunciado ele fala em práticas tradicionais/ensino inovador... e na opçao de resposta ele inverte: práticas inovadoras/ métodos tradicionais.

    Nao é a mesma coisa

     

  • pensei assim:

    "(...)um ensino inovador PODE surgir a partir de práticas consideradas tradicionais(...)"

    E na resposta ele só reescreve um pouco diferente mas também falando em possibilidade

    "c) os métodos tradicionais PODEM gerar práticas inovadoras"

  • Liliene, fui exatamete pelo mesmo raciocínio que você... :/

  • Liliene e Frida, eu a mesma coisa.

    Só que acredito que o que tenha sido determinante é "podem", que generaliza a acaba tornando a assertiva correta.

    Vamos na fé.

  • Não concordo com o gabarito. Principalmente porque métodos tradicionais geram práticas tradicionais. Não há nada de inovador nisso, a não ser que o texto ressaltasse o valor dos aplicativos, coisa que não faz.

    A alternativa "D" faz todo o sentido se comparada com essa parte do texto: "uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional".

  • Enfim, acertei uma!

  • Praticamente um ctrl c, ctrl v do trecho...kkkk. Se não bater com o gabarito tô ferrado! Letra C

  • A resposta não é um ctrl+C, ctrl+V.

    Vou repetir o comentário da Liliene para destaque:

    "Note que no enunciado ele fala em práticas tradicionais/ensino inovador... e na opçao de resposta ele inverte: práticas inovadoras/ métodos tradicionais."

    Fui no mesmo racicínio, e achei melhor eliminar a alternativa... mas... :/

    FGV polemizando.

  • A banca FGV sempre busca a ' melhor alternativa ' em Portugues....

    Logo ao tratar da opção D) as rodas levam à Revoluções....a revolução aqui no texto é subjetiva , não objetiva. A questão C) trata de objetividade !

  • A letra C é nada mais do que o que já está escrito no texto. Isso não é "depreender". Marquei a alternativa E, por entender que o enunciado pede que venhamos a inferir algo que não está nítido, explícito no texto. Muito difícil adivinhar o que a banca quer.

  • * ALTERNATIVA CERTA: "c".

    ---

    * JUSTIFICATIVA:

    “Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador ["práticas inovadoras"] pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais ["métodos tradicionais"] e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional”.

    - Obs: um ensino inovador é possível por meio de práticas inovadoras.

    - Obs2: os métodos são práticas, modos de obter/transmitir o conhecimento.

    ------------

    Bons estudos.

     

  • Não consigo entender! Semanticamente método não é diferente de prática????

  • Essa estava fácil , que milagre  *-*

  • Gabarito C

     

    Errei bonito, mas vamos lá. FGV adora misturar intertextualidade com interpretação e compreensão.

     

     

    Tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais ..

     

    Mudando a ordem: a partir de práticas consideradas tradicionais podem surgir o que? um ensino inovador.

    Então os métodos tradicionais podem gerar práticas inovadoras.

     

     

  • Errei feio.....rs rs

     

  • (A) a modernidade educacional se apoia em práticas tradicionais. ( pode surgir a partir de práticas consideradas)

    um fato e outro é opinião.

    (B) os aplicativos educacionais podem subverter a ordem pública. (nada ver)

    (C) os métodos tradicionais podem gerar práticas inovadoras. (um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais) só inverteu sujeito x objeto

    (D) as rodas de conversa podem levar a revoluções. ( roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional) comparação

    (E) o importante não é o método, mas o objeto.(isso poderia ser se fosse o caso de interpretação)


ID
1875451
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

Assinale a opção que indica a frase em que a preposição de tem sua presença na frase por uma exigência de um termo anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa C

     

    Quem tem consciência, tem consciência de algo ou de alguma coisa.

     

    Bons Estudos!

  • Só a título de complementação....

     

    Trata-se de regência nominal, quem é consciente, é consciente de; cônscio de, ou tem consciência de algo.

     

     

  • Essa questão não entendi, para mim todas alternativas estão corretas,

    por exemplo

     

    tempos de estudo, tempos de que? de estudo. o tempo exige a preposição ou seja o termo anterior

  • Gabarito C

    consciência de algo. Observe o verbo nas frases.

  • Regência nominal. Quem tem consciência, tem consciência DE ALGO.

  • Consegui identificar substituindo a preposição por outras, nas demais alternativas, exceto a C, que é o gabarito. Regência nominal do termo consciência.

    Bons estudos

  • Diego Oliveira,

    O seguimento textual em que a preposição e uma exigência do termo anterior, ou seja, complemento, pois o adjunto adnominal pode ter preposição ou não.

     

     

  • Termo anterior = adjunto adnominal

    Adjunto adnominal é um termo acessório e ao retira-lo não fará diferença no sentido da frase.

    Façam o teste de tirar os "de" das frases e qual não compromente com o siginificado da oração?

    Letra C.

  • A letra "d" sem o de não fez sentido para mim.

  • Adriana explicou a questão simples e direta. Fiz esse esquema do Adjunto adnominal.

    A única oração que não perde o sentido se tirar o "de" é na letra C.

  • Como identificar o que seria complemento nominal ou adjunto? Ná teoria eu consigo entender, mas pelas frases nos itens não. 

  • o pronome relativo QUE retoma o termo antecedente e a preposição fica antes deste, tal como:  ensino inovador de plena consciencia

  • Esse negócio de adjunto adnominal aí não faz sentido não. Se o termo é exigido pelo nome é porque é complemento nominal e não adjunto.

  • Com a explicação da Adriana,não tem erro!

  • LETRA C

     

    Resposta : Regência nominal , a palavra consciência  pede a preposição DE .

    Quem tem consciência , tem consciência DE algo. 

  • Questão relativamente fácil considerando ser FGV!!!

  • TEM QUE SER COMPLEMENTO NOMINAL OU OBJETO INDIRETO 

    a)“minha memória traz os tempos de estudo” POSSE - AGENTE - ADJ ADN. 

     b)“meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos”. CONCRETO- ADJ ADN 

     c)“tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir”.  NÃO PODE SER DESCARTADO - É A RESPOSTA 

     d) “uma roda de conversa na escola” SUBST. CONCRETO - ADJ ADN 

     e)“nos permite entrar em contato de forma sistemática”. - 

  • não entendi. se no C eu tirar o DE não perde o sentindo então pq ela é obrigatória já que se eu tirar continua com sentindo? não entendi!

  • Está claro que há mais de uma regencia nominal. Questão mal elaborada.

     

  • (...) os tempos modernos (...) - Pode ser escrito sem preposição;

    Meus anos dourados (...) - Pode ser escrito sem preposição;

    (...) plena consciência de que vou passar (...) - Não pode ser escrito sem preposição;

    Uma roda gigante (...) - Pode ser escrito sem preposição;

    (...) entrar em contato com (...) - Pede outra preposição além da (DE).

     

  • tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir”.

     

    tenho plena consciência  - O termo anterior que exige a preprosição DE é o Verbo transitivo Indireto

    Quem tem consciência tem consiência DE algo ou DE alguma coisa.

    Bons Estudos!!!

     

     

  • TEM QUE SER COMPLEMENTO NOMINAL OU OBJETO INDIRETO 

    a)“minha memória traz os tempos de estudo” POSSE - AGENTE - ADJ ADN. 

     b)“meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos”. CONCRETO- ADJ ADN 

     c)“tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir”.  NÃO PODE SER DESCARTADO - É A RESPOSTA. QUEM TEM CONSCIÊNCIA TEM CONSCIÊNCIA DE ALGO

     d) “uma roda de conversa na escola” SUBST. CONCRETO - ADJ ADN 

     e)“nos permite entrar em contato de forma sistemática”. - ADJUNTO ADVERBIAL DE MODO

  • Carlos Souza: a frase “tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir”  

    "tenho plena consciência de" não é verbo transitivo indireto, porém "consciência de " é um nome(substantivo feminino), logo tenho Oração subordinada substativa completiva nominal - tenho plena consciência disso(de + isso).

  • Por favor falem se eu estiver errada.

    Só entendi esse "lance" de exigência da preposção DE quando entendi o significado de preposição relacional, ou seja, aquela preposição que é exigência do termo anterior e introduz um objeto indireto ou complemento nominal. São preposições que não acrescentam valor semântico.

  • Dizer que só acertei a questão porque era a única que tinha o "que" rsrs!

  • Pessoal, não precisa saber muita coisa, procurem apenas por "palavras deverbais"

  • Quem tem consciência, tem consciência DE alguma coisa

  • Consigo retirar o "de" nas opções abaixo, na alternativa "c" não consigo. 

    a) "minha memória traz os tempos de estudo" (escolares) função adjetiva ---> adj. adnominal

    b) "meus anos de ensino médio foram, sim, muito significativos" (escolares) função adjetiva----> adj. adnominal

    d) "uma roda de conversa na escola"  (escolar) função adjetiva ----> adj adnominal

    e) "nos permite entrar em contato de forma sistemática" (sistematicamente) advérbio ------> adj. adverbial

  • GABARITO C

     

     

     c) “tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir”.

     

    Quem tem consciência, tem consciência DE ALGUMA COISA.

     

     

  • CARGA SEMÂNTICA DAS PREPOSIÇÕES

    Isoladamente, as preposições não apresentam carga semântica. Apenas, no contexto, percebe-se a relação de sentido. 

    Preposições mais comuns na FGV

    EM - lugar, tempo, meio 

    DE - posse, modo, meio, matéria, tempo

    A - direção, lugar, modo, tempo 

    COM - companhia, instrumento, modo

    POR (preposição) - agente da passiva de destacada das demais

    PARA (preposição) finalidade, direção, conformidade 

    ATÉ (preposição) direção, tempo, cuidado: com ideia inclusiva não é preposição! 

  • CONSCIÊNCIA DE ALGO: VTI

    CONSCIÊNCIA ALGO ( SOA ESTRANHO,LOGO JÁ DAVA PARA ACERTAR A QUESTÃO!

  • Quem tem consciência, tem consciência DE algo. Logo, consciência pede a preposição referida pela banca.

    Diogo França

  • gab Charlie. De Chique e Confortável
  • tenho plena consciência DISSO ....

    LETRA C

  • Quem tem consciência, tem consciência DE alguma coisa.


ID
1875454
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados”.

Colocando o segmento sublinhado na forma nominal, tem-se:

Alternativas
Comentários
  • Formar indivíduos engajados = a formação de indivíduos engajados.

    Outros exemplos:

    Criar uma sociedade justa é uma tarefa difícil = A criação de uma sociedade justa é uma tarefa difícil.

    Manter-se motivado é uma tarefa diária. = A manutenção da motivação é uma tarefa diária.

     

    Percebam que o verbo foi trocado por seu nome correspondente.

    Fonte: minhas ideias, não sei se ficou claro.

     

     

  • Dani Cruz, ficou clárrissimo! Mto obrigada

  • As formas nominais do verbo são o gerúndio, infinitivo e particípio. Não apresentam flexão de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das características principais dos verbos. Por serem tomadas como nomes (substantivos, adjetivos e advérbios), recebem o nome de formas nominais. Estas formas se comportam semelhantes a um substantivo, adjetivo ou advérbio.

  • A forma nominal do verbo de dá  quando ele se comporta semelhante a um substantivo, adjetivo ou advérbio, e até pode assumir o lugar de um destes. Na questão o verbo formar se transforma em substantivo "a formação". Gabarito letra "e"

  • Comentário: transformar o segmento em uma forma nominal equivale a substituir o verbo “formar” por um NOME correspondente, o que está claro na alternativa E. O verbo foi substituído pelo equivalente “a formação”.

    Cuidado, a alternativa C não pode ser o gabarito, já que a forma “engajados” foi alterada provocando alteração do sentido original.

    Nas demais alternativas, o verbo “formar” permaneceu ainda que conjugado.
    GABARITO: C

     

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-iss-cuiaba-prova-de-portugues-comentada-recurso/

  • * ALTERNATIVA CERTA: "e"

    ---

    * JUSTIFICATIVA: " Quando estão sozinhas, as formas nominais do verbo não se relacionam com nenhum tempo e modo verbal. Elas surgem nas orações para desempenhar funções exercidas por nomes, como substantivos, adjetivos e advérbios, ou seja, o verbo perde seu valor inicial e passa a receber valor de nome. São três as formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio, construídas a partir do tema (radical + vogal temática) e acrescidas das desinências".

    * COMENTÁRIO PESSOAL: O enunciado da questão já se encontrava na forma nominal pois o verbo é infinitivo impessoal, ou seja, não tinha que se colocar para esta forma, pois já estava. (haa, essa FGV).

    * DICA: a alternativa "e" é a única que não acrescentou palavras e que seguiu sem sujeito, consoante enunciado sublinhado.

    ---

    * FONTE: "http://escolakids.uol.com.br/formas-nominais-do-verbo.htm".

  • Colocando na forma reduzida: Possui uma preposição e uma forma nominal (infinitivo ou participio ou gerundio)

    Como na questão:  E) a formação de indivíduos engajados

  • Alguém poderia me esclarecer uma dúvida?

    A letra E trata de uma oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida do infinitivo. Procede?

  • Nem li as outras essa foi pra não zerar, como dizem.

     

  • alguém pode me informar o que está errado na C?

  • Jó farias, veja o comentário da Fabiana Tomassoni, há alteração do sentido original. A letra c) seria melhor correspondente a "engajar e formar indivíduos", o que há uma certa nuance para formar individuos engajados.

  • João Carlos, a meu ver, trata-se de oração subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo.

  • Parabéns Dani Cruz, sua explicação foi a mais convincente. Obrigada!

     

  • Gostaria de saber oque ele quis dizer em passar pra forma nominal. Isso ocorreu con vcs ?

  • LETRA e 

     

    O verbo, enquanto classe gramatical, pode-se dizer que é a classe mais fecunda em relação aos tipos de flexão que pode sofrer. Falaremos aqui especificamente sobre as formas nominais do verbo, ou seja, quando ele se comporta semelhante a um substantivo, adjetivo ou advérbio, e até pode assumir o lugar de um destes.

    “É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados”.

    Colocando o segmento sublinhado na forma nominal, tem-se: 

     a)“indivíduos engajados se formarem”. FORMAR CONTINUA SENDO VERBO 

     b)“formarem-se indivíduos engajados”.FORMAR CONTINUA SENDO VERBO 

     c)“o engajamento e formação de indivíduos”.  ALTERAÇÃO DE SENTIDO - engajados era adjetivo de individuos. 

     d)“que se formem indivíduos engajados”. FORMAR CONTINUA SENDO VERBO 

     e)“a formação de indivíduos engajados”.  SUBSTANTIVOU - É A RESPOSTA  formar 

  • Fabiana Coelho, ótima explicação, porém uma dúvida: Na letra C, o verbo formar também não está substantivado? Portanto, a oração torna-se nominal. 

  • Jaqueline Maria, de fato, mas a frase está modificada, mundando até o sentindo, por isso, ficou errado.

  • Professor Arenildo mandou bem nessa!

  • era só trocar o verbo pela a forma nominal. gab. (e)

     

     

    jesus é o caminho................................................................................., a verdade ........................................................................................................e a vida...............................................................................,

  • O ato de formar indivíduos engajados, em vez ser representado por um verbo, pode ser nominalizado, passando a forma de um substantivo, terminado em -ção: formação de indivíduos engajados. Eliminamos A, B e D porque Formarem e Formem continuam sendo verbos, a banca quer um substantivo. A letra C muda o sentido, porque dá ideia de apenas engajar indivíduos quaisquer. Gabarito E

     

    Fonte: Estratégia Concursos

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Gabarito letra E.

    O ato de formar indivíduos engajados, em vez de ser representado por um verbo, pode ser nominalizado, passando a forma de um substantivo, terminado em -ção: formação de indivíduos engajados.

    Eliminamos A, B e D porque Formarem e Formem continuam sendo verbos, a banca quer um substantivo.

    A letra C muda o sentido, porque dá ideia de apenas engajar indivíduos quaisquer. 

  • LETRA E

     

    Quando a banca pedir "forma nominal", vá nas opções que NÃO possuem verbos. A forma nominal do verbo formar é "formação".

     

    Bons estudos!!

  • Consegui responder à questão vinculando qual das alternativas efetivamente estava em concordância com a primeira parte da oração: "É disso que trata a educação...."

    A única resposta que soou adequada aos ouvidos foi a alternativa E - “a formação de indivíduos engajados”.

    Outra forma é "nominalizar" o verbo formar - que neste caso dentre as alternativas dadas a única correta e que se encaixa na resposta é a formação

    a formação de indivíduos engajados

    Bons estudos a todos e que todo esse esforço possa se refletir em breve na aprovação!

  • trocar o verbo pelo seu nome correspondente
  • Alguém pode fazer a Analise sintática da alternativa E, não consigo, não sei, :(

  • ''Nominalizar é,..., substituir um verbo por um substantivo de mesmo radical, a fim de evitar o exagero no uso de verbos'' (PESTANA, 2019)

    No caso do gabarito, ocorre a nominalização por derivação sufixal. Percebam, também, que o objeto virou complemento nominal.

  • Não entendi essa questão...

  • Esse processo é denominado como nominalização nominal, há também a nominalização adjetiva...


ID
1875457
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

Segundo o texto, a diferença fundamental entre a educação escolar e a educação familiar é que esta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa B

     

    Trechos do texto que justificam:

     

     

     [...] educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

     

     

     

    Ou seja, na educação familiar ficamos presos as nossas opiniões e, muitas vezes, não ouvimos nem consideramos a opinião do outro. Por isso, dificulta o nosso acesso a diversidade, pois existem diferentes opiniões, diferentes ideias. Já na educação escolar convivemos com pensamentos e posicionamentos diferentes e aprendemos a respeitar as opiniões. Esta é a diferença a que o texto faz referência.

     

     

     

    Bons estudos. 

     

  • Gabarito B

     

    Educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver.

     

    Familiar

    quando convivemos apenas com nossos pares.

     

    Escolar

    A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas.

     

  • Tenho a impressão que o que 'pegou' mesmo foi o uso de "essa" e "esta". Alguns podem ter achado tratar-se da educação escolar e gabaritaram errado. 

  • Marquei D pelo trecho : Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares.

    FGV banca super complicada, temos que ter uma bola de cristal para nossa resposta bater com o gabarito deles.

     

  • aquestão está se referindo a educação familiar.

    Exemplo: ...educação escolar e educação familiar é que esta(educação familiar) aquela(educação escolar)

  • " Esta" se liga à educação familiar. 
    Temos que ter atenção a todas as palavras para não errarmos.

  • Muitos desconhecendo palavras referencias, de retomada a termos anteriores e errando a questão....coisa básica em português.

  • Da convivência "apenas com os pares" pra "dificultar o produtivo acesso à diversidade" existe uma grande diferença! É como se a educação familiar bloqueasse a educação escolar!! FGV sendo FGV...

  • Tá, afinal é B ou D?...Eu marquei D, pois o "esta" me confundiu!!

  • Segundo o texto, a diferença fundamental entre a educação escolar e a educação familiar é que esta.

    A que se refere o demonstrativo “esta”? Ao termo mais próximo na superfície do texto, ou seja, a “educação familiar”. Sabendo disso, entendemos, a partir do texto como um todo, que dentro da família não temos acesso a diversidades como acontece fora dela.
    GABARITO: B

     

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-iss-cuiaba-prova-de-portugues-comentada-recurso/

  • Alberto, em varias questões o mesmo comentário que não agrega absolutamente nada à questão, não seria hora de procurar uma agência de propaganda e colocar seus anúncios em local apropriado ? Se só puder para de atrapalhar já está de bom tamanho.

  • Viviane,
    Não poderia ser a letra D, "terreno afetivo" também pode se referir ao convívio com professores e colegas. 

  • Gabarito B

     

     a) procura evitar, em função do risco social, nosso contato com realidades externas. >>>  e) impede e paradoxalmente permite o conhecimento de outras culturas

    c) libera nosso olhar para a aquisição de diferentes visões de mundo.  >>>  d) centraliza sua atenção no terreno afetivo. 

     

     

    Letra B não faz relação com nenhuma das alternativas.

     b) dificulta nosso produtivo acesso à diversidade. 

     

  • Eu também acabei escorregando no pronome ESTA.
    Questão fácil mas dei mole.
    Se referia à educação familiar e esta acaba realmente dificultando nosso produtivo acesso à diversidade.


ID
1875460
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

Assinale a opção que indica a frase que se encontra na ordem direta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa D

     

     

    1º Sujeito

     

    2º Verbo

     

    3º Complemento

     

     

     

      Uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional

                       Sujeito                 Verbo ( Locução verbal)                Complemento

     

     

     

    Esta é a ordem direta de uma oração.

     

     

     

    Bons estudos!

  • Errei!

     

    Qual seria a ordem direta dessa?

     

    “Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais”.

     

    Seria assim?

     

    Tenho plena consciência, hoje trabalhando com educação, de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais.

  • Letra d

    Ordem direta 

    Sujeito - verbo - complemento -  adjunto adverbiais

    Nessa questão elimina todas as alternativas em que não começa por sjueito,

    restando somente a alternativa d

    Uma roda de conversa na escola - sujeito 

     

     

     

     

     

     

     

  • Para não perder tempo, vai na que não tem vírgula e confere se a ordem é: sujeito+ verbo+ complemento.

  • Comentário: a única alternativa que apresenta os termos em ordem direta é a D. Lembrando que ordem chamada direta é tradicionalmente aquela que traz SUJEITO + VERBO + PREDICADO. Os adjuntos adverbiais ficam originalmente no final do período, mas comumente são deslocados para o meio ou para o início dele.
    Vou colocar as demais na ordem direta:
    (A) Minha memória traz das coisas mais marcantes da adolescência os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro.
    (B) Meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares, de forma contrária às principais críticas que se ouve hoje.
    (C) Tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais trabalhando hoje com educação.
    (E) A educação trata disso.
    GABARITO: D

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-iss-cuiaba-prova-de-portugues-comentada-recurso/

  • Discordo. Acho que a ordem direta a rigor seria:

    "Uma roda de conversa na escola pode ser tão revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional ou mais”.

    Sujeito -------------------------------- verbo --- partícula comparativa -1º elemento de comparação ----- 2º elemento de comparação.

     

    Tarso, quanto à sua dúvida, creio ficar assim:

    “Tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais, trabalhando com educação hoje”.

    Melhores juízos, favor me informarem por mensagem. 

     

     

  • ordem direta é:: sujeito   verbo   predicado

     

     

    e a unica questao q atende esta ordem é letra D

  • Por favor, pessoal, corrijam-me se eu estiver equivocado.

    Gab: Letra D

    A Ordem direta é a que traz o sujeito na frente, para depois vir o verbo e o seu complemento.
    Portanto, para acharmos o sujeito, devemos achar o verbo e "perguntar" a este, onde está aquele.


    a)“Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro”.
    Verbo: Traz (O que ou quem traz?) - Minha memória (sujeito simples)
     

     b)“De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares”.
    (O que foram muito significativo para...?) Meus anos de ensino médio (Sujeito simples)
     

     c) “Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais”.
    "O que ou quem" tenho plena consciência de que um inovador...? Eu(sujeito oculto)
     

     d)“uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional”.
    "O que ou quem" pode ser tão ou mais revolucionária...? -> Uma boa roda de conversa na escola (sujeito simples)
     

     e)“É disso que trata a educação”.
    "O que ou quem trata? " - A educação(sujeito simples) trata do que? disso (quem tratada, trata de alguma coisa, portando, disso é objeto indireto)

  • Período iniciou com preposição,Advérbios e Verbos não está na ordem direta

  • ORDEM DIRETA - Sujeito, Verbo, Complementos, termos acessórios.

  • O verbo TRATAR é transitivo direto. "Comportar-se de certo modo: tratamos o professor com respeito".

  • Dica do professor Felipe Luccas do Estratégia: ordem direta da frase: SuVeCA

     

    Su- sujeito

    Ve- verbo

    CA- complementos e adjuntos.

  • Gabarito: D

    Segue a ordem: SVC: Sujeito, verbo e complemento. Lembrando: A relação entre sujeito e verbo caracteriza concordância. Entre verbo e complemento, regência.

    #avagaéminha

  • O comentário do colega Douglas Rodrigues está equivocado pois predicado é tudo que não é sujeito. Data Vênia.

  • Para quem tem dúvida na letra E.

    É disso que trata a educação

    Ordem Direta ----> A educação é que trata disso


ID
1875463
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

Assinale a opção que indica o segmento de texto em que a preposição com mostra valor semântico diferente dos demais.

Alternativas
Comentários
  • a) uns com outros (reciprocidade)

    b) apenas com nossos pares (companhia)

    c) sistemáica com outros mundos (companhia)

    d) convívio com professores (companhia)

    e) trabalhando com educação (companhia - achei um pouco forçado, mas quem trabalha com educação trabalha educando pessoas)

  • Indicada para comentário.

  • Nossa, um pouco forçado? Fui na "e" crente de que estaria correta! 

  • Não entendi. - assim como 70% dos que gabaritaram errado essa questão, rs.

  • Achei estranha essa questão... a letra A não poderia dar a ideia de companhia também? Fui na letra E também... não me parece que se trabalha "na companhia" de educação...

  • "A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos" Não existe ideia de companhia. Não tem companhia dele com outros mundos.

  • Já indiquei, Leandro Castro! Você pode reforçar fazendo o mesmo.

    Grata

  • Agora educação virou uma companhia, uma pessoa,  um ser. Tudo bem que educação é importante mas assim já é demais.

     

  • Também teria ido de E

  • Esse examinador da FGV é muito louco! Fui seco na letra E e errei. Pelo menos não estou sozinho!! 

  • Também fui de E.

    Vamos na fé.

  • Pessoal que foi na letra A nas estatísticas: estamos de olho vendo você alterar o gabarito pra querer fazer subir as suas porcentagens.

  • A banca “ilude” o candidato pedindo análise da relação semântica da preposição “com”, quando, na verdade, o gabarito aponta para uma análise morfossintática.
    Vou explicar melhor: é fato que a alternativa A é a diferente com relação às outras, pois é a única que NÃO traz a preposição “com” exigida por regência verbal ou nominal. A relação semântica na assertiva A é de reciprocidade, “indivíduos engajados uns com os outros” indica uma ação mútua. O “com” é parte da locução pronominal “uns com os outros”.
    Agora vejam as demais:
    (B) “Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares”.
    Convivemos COM nossos pares = preposição “com” exigida pela regência do verbo “conviver”, expressando companhia.
    (C) “A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas”.
    Entrar em contato COM outros mundos = preposição “com” exigida pela regência do nome “contato”, expressando encontro, interação, embora esteja iniciando um adjunto adnominal, que é um termo que não traz relação semântica alguma.
    (D) “É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições”.
    Convívio COM os professores = preposição “com” exigida pela regência do nome “convívio”, expressando companhia.
    (E) “Hoje trabalhando com educação”.
    Trabalhando COM educação = preposição “com” exigida pelo verbo “trabalhar”, expressando uma ocupação.
    Após análise, percebam que a alternativa A traz a preposição “com” em uso morfossintático diferente das demais, mas NÃO FOI ISSO QUE O ENUNCIADO PEDIU. Mesmo o valor semântico é diferente, como vimos. Cabe recurso? SIM! Embora saibamos que dificilmente a FGV aceita esse tipo de interpretação. 
    GABARITO: A

    Fonte: Professora Rafaela Freitas - Estratégia Concursos

  • Toda vez que a FGV vem com um enunciado desse tipo aí, se prepara!!!!!! "valor diferente", vai vendo...

  • Ele pede o valor SEMÂNTICO e dá o gabarito o valor SINTÁTICO, piada esse examinador.

  • A única opção em que não se identifica uma TROCA é a letra E. A maneira mais fácil de encontrar a resposta. Vem a Estratégia Concursos dizer que a banca ilude pedindo a semântica e na verdade querendo a morfossintaxe. kkkkkkk. A gramática sempre foi clara em distinguir as duas. Palhaçada!!!

  • Ixi!! também escolhi a letra E. 

  • Ah aí tem coisa! Alguém vai pra prova sabendo o gabarito errado que o examinador pré escolheu, só pra eliminar quem estudou mesmo. Não é possível tanta questão assim.
  • Hoje trabalho com educação: entendi com educação num sentido conotativo de instrumento

    (acho que to enlouquecendo cm a FGV...)

  • Uma verdadeira piada de mal gosto essa questão, errarei de novo se cair no MP RJ.

     

  •  Isso aí já é desonestidade!

  • "Ainda não é o gabarito oficial, mas como a própria professora do Estratégia falou, é muito difícil a FGV anular esse tipo de questão."

    Realmente, a banca age arrogantemente, atitude tipica de gente com pouco profissionalismo, agir como moleque birrento frente a um trabalho porco como essa questão.

  • Marquei a letra "E", não entendi o gabarito, e indiquei para comentário. Português da FGV beira à insanidade.

  • Pra quem disse que o verbo trabalhando "pede" a preposição "com", trabalhar é verbo intransitivo.

  • Escolhi a E. Já estou maluco com essa FGV.

  • marquei a (E).  achei que as demais poderiam ser substituidas por (junto), menos a (E)

  • Cara, esse examinador andou cheirando maconha e fumando cocaína! Só pode! Quanto à SEMÂNTICA, a diferente das demais é a letra E, na medida em que as demais têm o sentido de companhia ou parceria/cooperação, e a "E", como a maioria respondeu, tem o sentido de "especialização/assunto/ramo/área/conteúdo/vertente/know-how/etc.e etc." Que examinador louco, doente, insano!

  • Trabalhar não está sendo usado conotativamente. Trabalhar é o verbo trabalhar mesmo.

    Semântica: verbo transitivo e intransitivo

    A preposição não é exigida. É sim, vício de linguagem. Os educadores, que mais se prestam a usar o Português corretamente sempre dizem: "Trabalho na educação"

    http://www.conjugacao.com.br/verbo-trabalhar/

     

    Aff!

  • Esse subjetivismo da FGV é um problema sério. Nunca vi banca pior !!!! 

  • Foi com enorme surpresa que verifiquei o desempenho do pessoal que fez a questão. Aproveitamento inferior a 30%. Talvez, o menor que ja vi. Resolvi através da identificação do valor "aditivo". Com exceção da alternativa "E", que pareceu-me "de modo", todos os demais "COMs" possuem valor aditivo.

    Sigamos!

  • Gabarito A

     

    Também marquei letra E, pensei ser valor de modo. Mas é errando que aprendemos.

    Analisando bem, a letra A, é a única opção que tem artigo definido.

     

    .. uns (artigo indefinido) COM os (artigo definido) outros.. - Sentido de Comparação / Oposição.

     

     

    uso do COM:

    Os moradores perderam tudo o que tinham com as enchentes. (causa)

    Amanhã sairei com amigos. (companhia)

    No próximo domingo, o Flamengo jogará com o Botafogo. (oposição)

    A idosa bateu no ladrão com a bengala. (instrumento)

    A moça estava atrasada; caminhava com pressa. (modo)

    Com certeza, iremos ao teatro no feriado. (afirmação)

    No sistema capitalista, as pessoas somente sobrevivem com recursos. (condição)

    http://professorfabianosales.blogspot.com.br/2011/01/valor-semantico-dos-conectivos.html

     

    #rumoanomeação

    #pousadadosconcurseiros

  • Se você vai fazer uma prova para Auditor Fiscal e a disciplina que mais te preocupa é Português, de duas uma: ou você é analfabeto ou a banca está fazendo m...

  • Errei a questão. Analisando depois, prestei mais atençâo à transitividade dos verbos. O único em que não se tem a sensação de que falta complemento é o verbo engajar.

  • Questão difícil, eu estou começando o estudo desse assunto, mas me nego a decorar, consegui acertar pensando o seguinte:

    Qual o sentido mais simples que consigo dar para o significado do "com"na frase? (ou como posso substituir?)

    A)"uns com outros" Cumplicidade/Colaboração/Mutualmente
    B) "com nossos pares" Junto dos /Dentre os /conjuntamente com os/ na companhia dos
    C) "com outros mundos": Junto dos /na companhia dos /Dentre os /no meio dos
    D) "convívio com professores": Junto com os /na companhia dos
    E)"trabalhando com educação":  No segmento da/ dentro da / inserido na 

    Por fim vi que A e E eram diferentes, mas a A parecia mais diferente, de certa forma da p/ pensar em "trabalhar junto da educação", realmente tem que forçar a barra, mas para mim ficou claro que a A realmente tava muito mais diferente que as demais.

  • Até agora não engoli a A como gabarito.

  • A alternativa "e" está muito fora do contexto, com todas certeza houve diversos pedidos pela anulação.

  • Simplesmente forçoso tratar a alternativa e)  como correta também!

  • Desespero batendo, preciso estudar mais.:(

     

  • Muiiito forçada essa alternativa e) . Infelizmente em algumas questões da FGV estamos sujeitos a subjetividade do examinador, ou seja, temos que adivinhar o que ele considera como certo.

  • Excelente explicação do Alexandre. Sempre que a preposição fizer parte do complemento ( valor relacional será sempre CN ou OI) será exigência do termo e portanto terá valor RELACIONAL, caso contrário será Nocional. Agora, lembrar de analisar desta forma na hora da prova é que são elas... 72% das respostas erradas.

  • Julgar uma questão pelo comando "Diferente" é colocar a frente do concursando um oceano de subjetividades. Ademais, não há nenhuma relação vocacional da questão com o  cargo. Lamentável essa conduta da FGV que segue caminhos tão ridículos para selecionar um candidato.

     

  • Com todo o respeito à colega Valdicléria (comentário mais curtido) , terei que discordar
    Seu comentário foi:
    "a) uns com outros (reciprocidade)

    b) apenas com nossos pares (companhia)

    c) sistemáica com outros mundos (companhia)

    d) convívio com professores (companhia)

    e) trabalhando com educação (companhia - achei um pouco forçado, mas quem trabalha com educação trabalha educando pessoas)"


    Uns com outros pode significar compania sim. "Joao e Maria irão sair hoje. Sairão com José e Pedro." . Logo, saírão "uns com outros"
    E outra, a letra E anula a explicação. "Trabalhando com educação" (Companhia? Nunca!). Como pode trabalhar acompanhado de educação?
    Rs


    A questão envolve a regência dos verbos. Apenas isso.

    Letra B - Quem convice, convive COM
    Letra C - Quem entra em contato, entra em contato COM
    Letra D - Idem a B
    Letra E - Quem trabalha, trabalha COM

  • Depois de perceber o quão desesperador é fazer questões, em especial de português, da FGV, comecei a tentar desenvolver uma forma de decifrar. Estou melhorando meu desempenho nas questões e alguns amigos ja me disseram que melhoraram também.

    Funciona assim:

    1 - NUNCA (MAS NUNCA, DE FORMA ALGUMA) comece uma prova, seja da matéria que for, pela primeira questão apresentada pela banca, a FGV, tem o prazer de te desestabilizar nas primeiras quetões (algumas outras bancas fazem isso as vezes, mas a FGV é mestra nessa arte). Eu também evito começar pelo final... a ideia é tentar não fazer a prova ou as questões de forma linear, pq tudo que tem forma linear é previsível e a banca pode te pegar na tua previsibilidade! Então seja imprevisível: comece pelo meio!

    2 - Ler o enunciado e "traduzir" exatamente o que a banca quer. Antes de ler as alternativas ou o texto, é necessario entender muito bem a ideia da questão, se começar de qqr jeito, como quer acertar?

    3 - Ler as alternativas fora de ordem, começar pela "a", assim como começar pela questão 1, é previsível e a banca estrutura cada uma das questões para que tu caia na rasteira! Vamos dar uma volta nela? Se ler na ordem, vai estar fazendo exatamente o que o examinador espera, exatamente o que ele preparou pra te fisgar.

    4 - depois de entender MUITO BEM o que esta escrito em cada alternativa, comparando com o enunciado (mesmo que a resposta, em tese, dependa do texto) escolha a alternativa que te parece mais correta.

    5 - só então leia o texto (se precisar), diversas questões eu percebi que a leitura do texto serve mais para confundir do que para dar a resposta: muitas vezes a resposta esta na pergunta, não no texto. Grande parte das vezes o texto só me confirma a alternativa que eu ja tinha desconfiado no item 4. Ainda, se com a leitura do texto tu chega a uma alternativa diferente da que tinha pensado no item 4, CUIDADO!!! Leia com mais calma.

     

    Eu tenho feito assim em todas as questões da FGV, nunca vi banca que gosta mais de gabarito inesperado... Então tb precisamos ser inesperados né? Não adianta reclamar da banca, tem que aprender a acertar!

     

    Espero que as dicas ajudem vocês!

     

  • vlw SuperGirl...

    Mas mesmo assim não teria como acertar essa questão NA HORA da prova! (muito díficil alguém acertar - Eu acho isso!!!)

    E também acho que a FGV tem mania de colocar umas questões assim (de propósito)...justamente para conter fraude!!!

    Entretanto com a dica do Professor Alexandre, no vídeo, fica mais fácil (ótima dica)

  • Eu ainda não entendi... 

  • a) “É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver”. Valor semântico - ASSOCIAÇÃO

    b) “Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares”. Valor sintático - RELACIONAL

    c) “A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas”. Valor sintático - RELACIONAL

    d) “É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições”. Valor sintático - RELACIONAL

    e) “Hoje trabalhando com educação”.  Valor sintático - RELACIONAL

    COMENTÁRIOS DO PROF. ALEXANDRE SOARES (qconcursos)

    BONS ESTUDOS!

  • ótima explicção, professor

  • Assistam o vídeo do professor e ignorem todos esses comentários, pulo do gato!

  • é só substituir a preprsição "COM" por "POR MEIO DE "   a única que não vai concordar é a letra "A".

    GAB. (A)

     

     

     

    JESUS RESSUCITOU.........................................................................................................;

     

  • Questão inexplicável, nem o vídeo do professor - que quase sempre é esclarecedor - me convenceu.

    Na letra "e", me parece se tratar de adjunto adverbial de modo ou de inserção no segmento profissional (trabalhei "educadamente" ou trabalhei "no ramo da educação"). Em ambos os casos a preposição não tem valor relacional, mas sim nocional/semântico, traz uma circunstância de modo ou inserção no ramo tal. Em minha visão, não se trata de exigência do verbo "trabalhar", que inclusive é intransitivo, não pede nenhum complemento verbal (objeto direto ou indireto).

    A letra "b" trata de complemento verbal, objeto indireto de "conviver", aí sim com preposição de valor relacional. As letras "c" e "d" a meu ver tratam de complemento nominal, trazendo sentido aos substantivos abstratos "convívio" e "contato", também com preposição relacional. Todas as três têm valor semântico de companhia.

    A letra "a", escolhida pela banca, realmente traz preposição de valor nocional, integrante da locução prepositiva "uns com outros", com valor semântico de reciprocidade, como muitos disseram nos comentários. Mas isso não anula o fato de que a letra "e" traz outro valor semântico, diferente deste e das outras três opções.

    Assim sendo, tanto letra "a" como "e" estariam corretas. Até pelo método da "mais correta", que sempre usamos na dúvida, eu marcaria a letra "e".

  • Em 07/05/2018, às 09:17:51, você respondeu a opção E. Errada!

    Em 08/02/2018, às 22:30:44, você respondeu a opção E. Errada!

    "Nem todo pokemon evolui" 

  • Descriptografando a questão, ela na verdade quer saber a distinção entre preposição de valor relacional e preposição de valor nocional. As preposições de valor relacional não apresentam valor semântico, apenas ligam o termo regente (nome ou verbo) ao termo regido, enquanto que as de valor nocional, estas sim, apresentam valor semântico. A única alternativa que possui uma preposição nocional, no contexto, é a letra A.

    Achei o enunciado da questão com duplo sentido, porque faz o leitor pensar que a preposição com de todas as alternativas seriam de valor semântico. O enunciado poderia ser reescrito da seguinte forma:  Assinale a opção que indica o segmento de texto em que a preposição com mostra valor semântico, diferente das demais que não mostram valor semântico.

  • Para acertar teria que perceber qual o valor do "com", na letra a) é de associação, independente de termo anterior, nas demais o "com" é obrigatório em decorrência de termo anterior e possui valor de companhia. 

  • O bom é que atraves dessa questões de portugues da fgv nos permite tbm testar nosso QI o meu por exemplo deve ser de 3.  kkkkk

  • EEEEEERRROU

  • Meu chapéu.

  •  Resposta: A

  • Gostei da explicação do professor, mas ficou uma dúvida, se a preposição com valor relacional é exigida pelo termo, pq na letra E seria exigida pelo termo, sendo q eu poderia usar outra preposição, trabalhar PARA a educação, trabalhar PELA educação; enquanto nas outras 3 consigo ver a exigência, de fato quem convive (B e D), convive COM e quem entra em contato (C), entra em contato COM, mas..e a letra E? Talvez pelo contexto?

  • O professor falou uma coisa bastante obvia pra mim, mas que eu nao conseguia me ligar disso..

    Vale a pena assistir a explicação do professor.

     

  • Eu não entendi a explicação do professor Alexandre Soares.

    A questão pediu a diferença semântica das preposições, S E M Â N T I C A.

  • Tá na cara que na letra E a palavra com mostra um valor semântico diferente das demais e a banca vem com essa piada. Só pode ser brincadeira por parte dessa FGV que está cheia de moleques incompetentes elaborando provas de concursos públicos.

  • Para resolver esta e outras questões da FGV é necessário atentar-se para o SENTIDO:

    a) RECIPROCIDADE: É UMA VIA DE MÃO DUPLA (UNS COM OS OUTROS);

    b), c), d), e) Via de mão única: vai apenas para a frente (não há troca, apenas o "dar" sem o "receber").

  • GABARITO: A

    Eu saí perguntando ao verbo. Deu certo. Veja:

    A) “É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver”. → Veja que aqui não cabe a pergunta que foi feita às outras, que indicam companhia, pois há a indicação de reciprocidade. Logo, companheiros e companheiras, este é o nosso gabarito.

    B) “Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas (Convivemos com quem?) → com nossos pares”.

    C) “A escola nos permite entrar em contato (com quem? → com outros mundos) de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas”.

    D) “É o convívio (com quem?) com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições”.

    E) “Hoje trabalhando (com quem?) com educação”.

    As questões da FGV têm uma sutileza incrível...

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Marquei a letra E porque não sabia da transitividade do verbo trabalhar.

    Fui pesquisar e encontrei que ele pode ser intransitivo, transitivo direto e/ou indireto. No caso da questão, trata-se de transitivo indireto e, por isso, exige-se a preposição "com".

    Na letra A, que é o gabarito, eu achei que engajados exigia a preposição com, mas na verdade não.. originado do verbo engajar, esse é transitivo direto, não exige nenhuma preposição. O "com" nessa alternativa é relacional, assim como o professor explicou no comentário, é uma exigência gramatical, está fazendo uma associação "uns com os outros". Não tem carga semântica, isto é, não é exigido por nenhum termo.

  • baita explicação do professor.

  • Na letra e, com não teria sentido de meio/instrumento de trabalho? Ao passo que em a teria o sentido de reciprocidade?


ID
1875466
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

No segmento “É disso que trata a educação: [formar indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver]”.

Colocando o segmento entre colchetes em forma paralelística, teríamos:

Alternativas
Comentários
  • que formem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver”.

    [Gab. E]

    bons estudos!

  • Observem que só na letra E o paralelismo é feito de maneira adequada, sendo que:

    que formem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver”.

    Os verbos foram conjugados de maneira adequada (presente do subjuntivo) nas duas ocorrências.

     

    Bons estudos!

  • Alguém sabe me explicar o problema da letra B?

  • Tatiane, não há paralelismo na letra B.

  • Essa questão é de paralelismo sintático, e devemos iniciar a frase: formar indíduos, do mesmo jeito que a 2ª oração começa: que saibam, logo o paralelismo seria Que Formem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver. Note que as duas se tornaram orações e passaram a ter o mesmo tempo verbal, formou o paralelismo entre elas!

  • essa foi fácil é a única alternativa que não está em itálico =) kkkkk

  • Tatiane e outros colegas,

    Na letra B o que ocorre é a passagem da frase para forma nominal (verbos no infinitivo, particípio e gerúndio) e não paralelismo. No paralelismo, como os colegas abaixo já explicaram, é preciso colocar as duas orações no mesmo tempo verbal e a única alternativa que iguala da maneira correta é a E.

  • Ok Thaís e demais colegas. Obrigada!

  • Achei que na letra B o "formem" deveria estar no singular por se tratar de um papel da educação (que está no singular) 

  • Fonte: correção feita pela Professora Rafaela Freitas, do Estratégia Concursos.

    "11. VERBO. COESÃO E COERÊNCIA.
    No segmento “É disso que trata a educação: [formar indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver]”.
    Colocando o segmento entre colchetes em forma paralelística, teríamos:
    (A) “formar indivíduos engajados socialmente e sabendo conviver”.
    (B) “formação de indivíduos engajados socialmente e com sabedoria na convivência”.
    (C) “formação de indivíduos engajados socialmente e sabendo conviver”.
    (D) “que formassem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver”.
    (E) “que formem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver”.

    Comentário: reescrever o seguimento em forma paralelística significa basicamente colocar os verbos no mesmo tempo e modo verbal. A banca indicou a alternativa E como resposta, vejamos:
    (E) “que formem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver”.
    Observem que tanto o verbo “formar” quanto o verbo “saber” estão na terceira pessoa do subjuntivo, o que garantiu a estrutura paralelística perfeita.

    GABARITO: E" ( Fonte: correção feita pela Professora Rafaela Freitas, do Estratégia Concursos.)

  • Qual o motivo de o gabarito conter o verbo "formar" no plural, se o sujeito é "educação", singular?

  • Júlio,

    Temos que ter muita atenção ao que a FGV está pedindo. Ela só quer que coloque o trecho "[formar indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver]" em forma paralelística não necessariamente concordando com o trecho anterior.

  • Coisa podre...

  • Coisa escrota

     

  • Olá, meus colegas. Eu vejo que são recorrentes as reclamações contra as questões da FGV. Vocês têm duas alternativas: 1. Se esforçar pra entender a forma de pensar da banca (e passar) ou 2. Ficar reclamando (inutilmente) e continuar errando questões.

  • Galera, essa matéria se chama Paralelismo Sintático que é a exigência de se colocar lado a lado estruturas semelhantes. A FGV é uma banca fudida e excrota em relação a português, mas nesse caso essa matéria existe sim. È bom dar uma olhada, pq a questão está correta

  • Banca RIDÍCULA!!!!

  • A questão não é tão simples, trata-se de paralelismo e correlação verbal. A primeira oração do trexo está reduzida de infinitivo, por isso temos que desenvolvê-la, acrescentando conjunção + verbo, porém para isso, temos que observar que há a conjunção aditiva "e" que liga dois termos de mesma função sintática, ocorrendo paralelismo), além de termos de levar em consideração a correlação verbal. Analisando a próxima frase, notamos que ela se encontra no futuro do subjuntivo: "que saibam". Voltando aos itens, o "e)" traz uma frase desenvolvida, trazendo um verbo no presente do subjuntivo, mantendo também o paralelismo.

    Bons estudos. 

  • Ela quer o paralelismo, uma parte da oração está em forma reduzida e outra desenvolvida, devemos então manter os verbos em mesmo tempo e a oração em mesma estrutura. 

    Letra E - saibam, e formem - presente do subjuntivo
                 - acompanhados do "que" conjunçao de valor semantico caracteristica de oração desenvolvida

  • Paralelismo sintático

    Paralelismo sintático é uma sequência de estruturas sintáticas, como termos e orações, que são semelhantes ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas com essa simetria sintática confere clareza, objetividade e precisão ao discurso.

    Exemplos de paralelismo sintático

    Sem paralelismo sintático:
    Eu pedi para ele vir cedo e que trouxesse guardanapos.
    Com paralelismo sintático:
    Eu pedi que ele viesse cedo e que trouxesse guardanapos.

    Sem paralelismo sintático:
    O professor sempre foi disponívelcompreensivo e teve paciência.
    Com paralelismo sintático:
    O professor sempre foi disponívelcompreensivo e paciente.

    Sem paralelismo sintático:
    O atleta brasileiro vencedor da maratona foi seguido pelo atleta argentino e do atleta uruguaio.
    Com paralelismo sintático:
    O atleta brasileiro vencedor da maratona foi seguido pelo atleta argentino e pelo atleta uruguaio.

    Sem paralelismo sintático:
    Após o incêndio, eles vieram com coragem mas querendo justiça.
    Com paralelismo sintático:
    Após o incêndio, eles vieram com coragem mas quiseram justiça.

    Sem paralelismo sintático:
    Ela não só é professora, como também vende perfumes.
    Com paralelismo sintático:
    Ela não só é professora, como também vendedora de perfumes.

    Estruturas de paralelismo sintático mais comuns

    Por um lado... por outro...

    Não... nem...

    Tanto... quanto...

    Primeiro... segundo...

    Seja... seja...

    Quer... quer...

    Ora... ora...

    Ou... ou...

    Quanto mais... mais...

    Quanto menos... menos...

    Não só... mas também...

    Isto é...

    Ou seja...

    ...

    Paralelismo sintático e paralelismo semântico

    Além do paralelismo sintático, existem também o paralelismo semântico, que indica uma simetria entre as ideias presentes na frase.

    Sem paralelismo semântico:
    A irmã revisou a matéria com Pedro.
    Com paralelismo semântico:
    irmã revisou a matéria com o irmão.
    Alice revisou a matéria com Pedro.

    https://www.normaculta.com.br/paralelismo-sintatico/

  • As justificativas do professor Arenildo para as outras assertivas estarem erradas:
    "a letra A está podre"
    "a letra B está podrão"
    "a letra C está podre"
    "a letra D está podre"

    Aprendi muito.

  • Forma paralelística é de comer??!???

  • O que se denomina paralelismo sintático é um encadeamento de funções sintáticas idênticas ou um encadeamento de orações de valores sintáticos iguais.

  • O colega Daniel Dalence resume o vídeo do Professor Arenildo!

  • Ratificando as palavras do colega Daniel Dalence

    As justificativas do professor Arenildo para as outras assertivas estarem erradas:
    "a letra A está podre"
    "a letra B está podrão"
    "a letra C está podre"
    "a letra D está podre"
    Aqui ficou Perfeito---Até a próxima um ABRASSOU!
    Aprendi muito.

  • e tudo bem ter paralelismo, mas a frase ficar sem nenhum sentido? tá sertinho (com s mesmo)...O certo mesmo era fazer o paralelismo entre os dois termos coordenados (engajados E que saibam conviver). Do jeito que a questão fez, o "que formem indivíduos engajados socialmente" passou a estar em coordenação com "que saibam conviver" e o segmento simplesmente deixou de ser a explicação para É disso que trata a educação:”, além de criar ambiguidade sobre se o "saibam conviver" refere-se a indivíduos (como originalmente) ou a quem/o que quer que "formem" e "saibam"...

  • “É disso que SE trata a educação: que SE formem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver.

    Foi dessa forma que consegui resolver...

  • Gab. E

  • caboco depender do Arenildo pra aprender está lascado. ruim demais o homem

  • kkk,ruim demais o homem.

  • A) ''formar indivíduos engajados socialmente e sabendo conviver”. ERRADA, pois tem infinitivo/gerúndio

    B) “formação de indivíduos engajados socialmente e com sabedoria na convivência”. ERRADA, pois tem adjetivo/locução adjetiva

    D) “que formassem indivíduos engajados socialmente e que saibam conviver”. ERRADA, pois tem imperfeito do subjuntivo/presente do subjuntivo

    PROF. ARENILDO

    GAB. E

  • Que paralelismo mais ridículo é esse da banca.


ID
1875469
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                            Os porquês da diversidade

      Das coisas mais marcantes da adolescência, minha memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma digital ou analógica. [....]

      É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A escola nos permite entrar em contato de forma sistemática com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o convívio com professores e colegas que nos dá suporte para refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida de forma plena.

                                      (Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 

“É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares”.

Nesse segmento do texto, o termo

Alternativas
Comentários
  • Gab. C --> O termo "aí" liga-se ao termo anterior, representando a ação de conviver.

  • É o ato de formar individuos engajados que é a grande diferença da educação familiar, ou seja, representa uma ação. Letra C.

    Por esse motivo descartei a letra A, pois não há como afirmar que trata-se do momento (que é um tempo específico e não uma ação).

  • Fonte: comentário feito pela Professora Rafael Freitas, do Estratégia Concursos.

    "12. SEMÂNTICA. REMISSÃO TEXTUAL.
    “É disso que trata a educação: formar indivíduos engajados uns com os outros, socialmente e que saibam conviver. Está aí também a grande diferença da educação familiar, quando convivemos apenas com nossos pares”.
    Nesse segmento do texto, o termo “aí”
    (A) tem como referente o momento de engajamento social.
    (B) refere-se a um lugar, mais especificamente, o espaço escolar.
    (C) liga-se a um termo anterior, representativo de uma ação.
    (D) indica simultaneamente tempo e lugar como realidades indistintas.
    (E) possui valor estilístico, sendo semanticamente expletivo.

    Comentário: o termo “aí” está fazendo referência ao verbo “conviver” e à ação que tal verbo representa.
    GABARITO: C" ( Fonte: comentário feito pela Professora Rafael Freitas, do Estratégia Concursos.)

  • Não tive dúvidas que a resposta era a C, mas não tenho certeza a que verbo o "aí" se liga. Me parece mais correto se ligar ao "formar" pois integra melhor o sentido do texto.

  • Até que enfim uma questão com um ítem coerente no gabarito. FGV viaja demais, gente! 

  • LETRA C

    FORMAR INDIVIDUOS É A AÇÃO NO TERMO ANTERIOR.

    "AÍ" ESTA SE LIGANDO A ELE.

  • Questãozinha difícil esta! Bom o comentário da CRIS.

    LETRA C

    c) liga-se a um termo anterior, representativo de uma ação. 

    ( representa ação, logo refere-se a verbo: sendo ele conviver )

  • AS QUESTOES DA COPEVE SÃO SEMELHANTES, MAS,  BEM ELABORADAS DOQUE A FGV

  • Quanto à letra E, "expletivo" é aquilo que se pode dispensar. 

    Não é o caso do "aí". Se retirado, fará falta, a oração não terá sentido.

    Profa. Júnia Andrade, do Ponto.

  • Gabarito C

     

     

    Vejamos os sentidos possíveis da palavra “aí”:

     


    Ex: Foi aí que eu fugi. (nesse momento, tempo)
    Ex: Foi aí nessa mesa que deixei a carteira (lugar)
    Ex: Ando por aí querendo te encontrar. (lugar indefinido)
    Ex: É bem por aí que eu penso. (sentido de imprecisão)
    Ex: Estudar com edital é mole, aí que está a diferença. (coesão, referência a fato ou ação anterior).


    A palavra “” é geralmente um advérbio de lugar, mas nesse caso, é um elemento de coesão, de retomada; faz referência a um ponto anterior do texto, que é a ação de “formar indivíduos engajados uns com os outros...”.


    A letra a está incorreta, já que, embora seja possível fazer referência a tempo, na questão em tela ele retoma a ação de formar indivíduos engajados.
    A letra b está incorreta, pois não há referência a espaço.
    A letra d está incorreta, pois a referência é textual.
    A letra e está errada, pois a palavra é obrigatória, pois é demandada pelo verbo estar: (estar aí, estar aqui, estar lá). 

     

     

    Fonte: Estratégia Concursos

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Gabarito Letra C.

    O advérbio “aí” está faz referência anafórica à ação de “conviver”.

    É um claro mecanismo de coesão para retomar o que foi dito antes.


ID
1875472
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Suponha um título de R$ 500,00, cujo prazo de vencimento se encerra em 45 dias.

Se a taxa de desconto “por fora” é de 1% ao mês, o valor do desconto simples será igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Temos desconto comercial simples. Notando que 45 dias são 45/30 = 1,5 mês comercial, temos:

    D = N x j x t

    D = 500 x 0,01 x 1,5 = 7,5 reais.
     

    Ou, se você preferir calcular o valor atual do título primeiramente:

    A = N x (1 – j x t)

    A = 500 x (1 – 0,01 x 1,5)

    A = 500 x (1 – 0,015)

    A = 500 x 0,985

    A = 492,5 reais

    D = N – A = 500 – 492,5 = 7,5 reais.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/isscuiaba-resolucao-recomendado-p-concursos-fiscais/

    bons estudos

  • J = C.i.t    --->  J = 5¢¢.1. 1,5     ----> J = 5x1x1,5 ----> J = 7,5

         100                     1¢¢

  • Fiz assim:

    Desconto por fora: Dc = n.i.t [incide sobre o valor nominal];

    Dados:

    N =500,00

    t = 45 dias convertendo dias em meses: 1,5

    i= 1% a.m --> 1/100

    Dc=?

    Dc = 500 x 1/100 x 1,5 (simplificando: corta os zeros do 100 com o 500)

    Dc = 5 x 1,5

    Dc = 7,5

    [Gab. B]

    bons estudos!

  • Por proporção :

    D / i X.n  = 500/100

    100D = 500 X1X1,5

    D=7,5

     

  • Pelos valores apresentados pela questão, podemos utilizar o Método dos Números Representativos para encontrar o Desconto Simples Comercial (por Fora):

     

    D / i.n = N / 100

     

    N = 500

    n = 45 dias, tendo o mês comercial 30 dias, equivale a n = 1,5 mês.

    i = 1% a.m.

    Df = ?

     

    Substituindo os valores na fórmula:

     

    D / 1. 1,5 = 500 / 100 (simplifique, cortando os "zeros")

    D / 1,5 = 5

    D = 5 . 1,5

    Df = 7,50

     

     

    Resposta: Letra B.

  • Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/3q-desconto-comercial-e-racional-simples

  • Alguém saberia me dizer isso: a maioria fez transformando o dia tal que 45/30= 1,5 ao mês igualando com unidade de medida da taxa , porém, se fosse  ao contrário igualar a taxa em dias ficaria 1/45  seria isso? se sim tentei fazer a conta, mas o resultado não bate  se alguém me ajudar obrigado

  • Para igualar a taxa com dias  , teria que pegar 1% e dividir por 30, que daria 0,033333 % ao dia aí é só multiplicar por 45 dias, que vai dar 1,5.

  • GABARITO: Letra B

    Desconto Comercial Simples = N*d*t = 500 *0,01*1,5 = 7,5


ID
1875475
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Suponha um título cujo valor seja igual a R$ 2000,00 e o prazo de vencimento é de 60 dias.

Sob uma taxa de desconto “por fora” igual a 1% ao mês, o valor do desconto composto é igual a

Alternativas
Comentários
  • A fórmula não é A= N x (1+j) elevado a t? Porque menos? 

  • A formula não é de Valor Atual, mas tambem da pra usar esse raciocinio, porem o modo mais facil de fazer é com a formula de desconto comercial composto:

    Dc = 2000(1 - ( 1 - 0,01 )^2)

    Dc = 2000 ( 1 - ( 0,99 ) ^2)

    Dc = 2000 ( 1 - 0,9801 )

    Dc = 2000 . 0,0199

    Dc = 39,8

  • Capital=R$ 2000

    Prazo de vencimento= 60 dias

    Desconto total= ?

     

    Fórmula:   C x (1-i)    C x (1-i)²   OBS. Desconto composto é desconto sobre desconto.

     

    1°) 200 x(1-0,01)

    200 x 0,99 = 1980

     

    2°) 1980 x(1-0,1)

    R$ 1960,20     OBS. Logo o desconto é R$ 39, 80.

     

    Gabarito: B

     

     

     

     

     

  • Soraia essa é uma exercício de desconto comercial composto ou por fora...

     

    Formula 

    ATUAL=NOMINAL . (1-j)T

    A= 2000. (0,99).(0.99)

    A=2000.0,9801= 1960,2

  • Dados da questão: N = R$ 200,00 n = 60 dias = 2 meses d = 1%a.m Substituindo os dados na fórmula de desconto composto “por fora", temos: Df = N*(1-(1-d)^n)) Df = 2.000*(1-(1-0,01)^2)) Df = 2.000*(1-(0,99)^2)) Df = 2.000*(1-0,9801) Df = 2.000*0,0199 Df = R$ 39,80

    Gabarito: Letra “B".


  • A=N(1+i)^t

    A= 2000(1+0,01)^2

    A= 2000(0,99)^2

    A=2000 x 0,9801

    A = 1960,20

     

     

    Dc= N-A 

    Dc= 2000 - 1960,20

    Dc = 39,8  

  • So um pequeno ajuste no comentário da Kalita. 

    A fórmula do valor atual = A = N(1 - i)^n

     

    Não é pra somar.... E pra diminuir!!!

    O restante do calculo ta otimo... Simples...!!!

  • Temos 60 dias de antecipação, ou seja, 2 meses comerciais. Foram dados N = 2000 reais e i = 1% ao mês. Logo:

    Resposta: B


ID
1875478
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Nesta questão considere apenas a parte inteira da resposta.

As taxas efetivas trimestrais equivalentes a uma taxa nominal de 3% ao trimestre, sob capitalizações mensal e bimestral, são iguais, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Uma taxa nominal de 3%at com capitalização mensal corresponde à taxa efetiva de 3% / 3 = 1%am. Para obter a taxa trimestral equivalente, temos:

    (1 + j)^t = (1 + jeq)^teq
     

    Como t = 3 meses corresponde a teq = 1 trimestre:

    (1 + 1%)^3 = (1 + jeq)^1

    1,01^3 = 1 + jeq

    1,0303 = 1 + jeq

    jeq = 0,0303 = 3,03% ao trimestre (aproximadamente 3%).

     

    Podemos obter a taxa efetiva bimestral que corresponda a uma taxa nominal de 3%at com capitalização bimensal assim:

    3% ——— 3 meses

    j ———— 2 meses
     

    Resolvendo a proporção acima, temos j = 2% ao bimestre.
     

     Para obter a taxa trimestral equivalente, temos:

    (1 + j)^t = (1 + jeq)^teq
     

    Como teq = 1 trimestre corresponde a t = 1,5 bimestre:

    (1 + 2%)^1,5 = (1 + jeq)^1

    1,02^1,5 = 1 + jeq

    1,02^(1+0,5) = 1 + jeq

    1,02^1 x 1,02^0,5 = 1 + jeq
     

    Veja que 1,02^0,5 é a raiz quadrada de 1,02, que é aproximadamente 1,01 (pois 1,01×1,01 = 1,0201). Assim, temos:

    1,02 x 1,01 = 1 + jeq

    1,0302 = 1 + jeq

    jeq = 3,02% ao trimestre (aproximadamente 3%).

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/isscuiaba-resolucao-recomendado-p-concursos-fiscais/

    bons estudos

  • Renato, você sempre explica bem. Mas, desta vez não consegui compreender. Preciso de uma "luz"...

  • capitalizacao composta sempre terá uma taxa maior que capitalizacao simples.

    não era pra fazer conta nessa questão, era pra usar a lógica.

     

  • Que demônio de questão é essa? 

  • Vou tentar explicar o que o Renato já o fez com muita propriedade, entretanto o farei numa linguagem mais simples.

    Para se descobrir a equivalência de taxas no regime composto, usamos a fórmula (1+iq) = (1+it), onde iq é a taxa que eu quero e it é a taxa que eu tenho. Como a taxa que foi dada é uma taxa nominal, necessariamente, ela precisa ser transformada em efetiva, pois não se utiliza taxas nominais em operações de matemática financeira. Assim, a taxa de 3% ao trimestre (nominal) é o mesmo que 1% mensalmente capitalizada ou 2% ao bimestre. A partir daqui podemos inicar a resolução conforme o Renato postou acima. Obs, deve se elevar a taxa do menor termo correspondente ao tempo a que essa capitalização caiba no maior termo, ou seja, se eu quero uma taxa trimestral com capitalização mensal, terei que elevar a taxa do menor termo a 3, visto que em um trimestre caberá 3 meses.

    :A primeira taxa solicitada é a trimestral capitalizada mensalmente, ou seja a taxa com capitalização mensal.

    (1+iq) = (1+it)

    (1 + iq) = (1 + 0,01)^3

    1 + iq = 1,01^3

    1+ iq = 1,0303

    iq = 1,0303 - 1

    iq = 0,0303 x 100 = 3,03% ao trimestre (aproximadamente 3%).

     

    Podemos obter a taxa efetiva bimestral que corresponda a uma taxa nominal de 3%at com capitalização bimensal assim:

    3% ——— 3 meses

    j ———— 2 meses
     

    Resolvendo a proporção acima, temos j = 2% ao bimestre.
     

     Para obter a taxa trimestral equivalente, temos:

    (1 + iq) = (1 + it)
     

    Como a taxa nominal é de 3% ao trimenstre com capitalização bimestral, a taxa efetiva ao bimestre corresponde a 2% e o tempo passa a ser 1,5, pois um trimestre bem 1,5 bimestre:

    (1+iq) = (1 + 0,02)^1,5

    Para melhorar a potência, você reescreve-a assim: 1,02^1 x 1,02^0,5

    Desta forma ficamos com (1+iq) = (1+ 1,02^1 x 1,02^0,5), Como sabemos que qualquer número elevado a 0,5 é igual à sua raiz quadrada, fazemos a aproximação da raiz quadrada de 1,02 e chegamos a 1,01 e fechamos a conta.

    (1+iq) = 1,02^1 x 1,01
    (1+iq) = 1,02 x 1,01

    (1+iq) = 1,0302

    iq = 1,0302 -1

    iq = 0,0302 x 100 = 3,02%

    iq = 3,02% ao trimestre (aproximadamente 3%).

    Resposta letra "A" as duas taxas, descontando se os quebrados ficam em 3%.

     

  • Capitalização mensal: os juros são incluídos no cálculo mês a mês

     

    Então, se o capital for de 100 com juros nominal de 3% ao trimestre, com capitalização mensal, teremos no primeiro mês 100 x 1,01= 101,00

    No segundo mês teremos: 101 x 1,01=102,01

    No terceiro mês: 102,01 x 1,01= 103,0301.

     

    Perceba que os juros foram incluídos no cálculo do segundo e terceiro mês.

     

    Já na capitalização bimestral, os juros só vão ser incluídos a cada bimestre

    Mês 1: 100 x 1,01= 101

    Mês 2: 100 x 1,01= 101 (Obs: a base de cálculo é 100, não se inclui o 1 de juros do mês anterior).

    Ora, alcançamos um semestre! Assim temos que incluir os 2 reais de juros no calculo do próximo mês

    Mês 3: 102 x 1,01= 103,02

    Assim, como a questão pede apenas a parte inteira, temos 3%!.

     

    Simples, como Bach =D

  • Eu tinha me perdido na questão do 1,5 bimestre, talvez alguém também então.

    1 -------- 2 meses     => 1 bimestre tem 2 meses

    x--------- 3 meses     => x bimestre em 3 meses  = aplica a regra de três.

    2x = 3

    x =  3/2

    x = 1,5.  

     

  • Eu aprendi assim: 

    A taxa de capitalização sai da taxa nominal, sendo aquela  uma taxa proporcional a esta.  A taxa de capitalizacao é Tn/k, sendo k a subdivisão do periodo da taxa nominal.

    A taxa proprocional mensal é 3/3   = 1 % a.m.

    A taxa proporcional bimestral é 3/1,5 = 2%a.b.

    Taxa efetiva é (1+i) = (1+i)^n, sendo "n" a subdivisão do período da taxa nominal.

    Taxa efetiva (mensal) :  1+i = (1,01)^3. Adiantando: 3%.

    Taxa efetiva (bimenstral): 1+i = (1,02)^1,5. Exponte fracionario.

    A taxa efetiva bimestral ficaria entre (1,02)^1 e (1,02)^2, ou seja,  um valor entre 1,02 e 1,0404.

    Entao essa taxa esta acima de 2% e abaixo de 4%. Pelas opções,  é a letra "a" mesmo. 

    No entanto, a explicação do Estêvão é mais enxuta que a minha, mais fácil.  Kkkk

  • Acertei. Mas que questão porca! FGV nessa questão se iguala às bancas sem muita tradição

  • algum vídeo para a questão?

  • Que demônio de questão é essa? kkkkkkkk

  • Uma taxa nominal de 3%at com capitalização mensal corresponde à taxa efetiva de 3% / 3 = 1%am. Para obter a taxa trimestral equivalente, temos:

    (1 + j)= (1 + jeq)

    Como t = 3 meses corresponde a teq = 1 trimestre:

    (1 + 1%) = (1 + jeq)

    1,01 = 1 + jeq

    1,0303 = 1 + jeq

    jeq = 0,0303 = 3,03% ao trimestre (aproximadamente 3%).

    Podemos obter a taxa efetiva bimestral que corresponda a uma taxa nominal de 3%at com capitalização bimensal assim:

    3% ——— 3 meses

    j ———— 2 meses

    Resolvendo a proporção acima, temos j = 2% ao bimestre.

    Para obter a taxa trimestral equivalente, temos:

    (1 + j)= (1 + jeq)

    Como teq = 1 trimestre corresponde a t = 1,5 bimestre:

    (1 + 2%) = (1 + jeq)

    1,02 = 1 + jeq

    1,02= 1 + jeq

    1,02¹ x 1,02 = 1 + jeq

    Veja que 1,02 é a raiz quadrada de 1,02, que é aproximadamente 1,01 (pois 1,01×1,01 = 1,0201). Assim, temos:

    1,02 x 1,01 = 1 + jeq

    1,0302 = 1 + jeq

    jeq = 3,02% ao trimestre (aproximadamente 3%).

    Resposta: A

  • Demorei a entender o enunciado, mas se ajudar em algo...

    Enunciado: "As taxas efetivas trimestrais equivalentes a uma taxa nominal de 3% ao trimestre, sob capitalizações mensal e bimestral, são iguais, respectivamente, a"

    1) Primeiro vamos organizar as taxas que ele tem, porque não podemos trabalhar com elas direto.

    Ele tem uma taxa NOMINAL de 3% ao trimestre capitalizada mensalmente e uma taxa nominal de 3% ao trimestre capitalizada bimestralmente.

    Como a taxa é nominal, posso dividir por 3 e depois multiplicar direto pra saber quanto é a taxa NOMINAL mensal e a bimestral.

    MENSAL

    3% a.t. = 3% / 3 (meses) = 1% a.m.

    Como quero 1 mês, paro por aqui (1% a.m. x 1).

    Então, taxa nominal mensal é 1% a.m.

    BIMESTRAL

    3% a.t. = 3% / 3 (meses) = 1% a.m.

    1% a.m. x 2 = 2% a.b

    Então, taxa nominal bimestral é 2% a.b.

    2) O que ele quer? Descobrir quais são as taxas efetivas trimestrais equivalentes às nossas duas taxas:

    MENSAL

    Qual é a taxa efetiva trimestral equivalente a 1% a.m.?

    (1+i) = (1+0,1)^3

    (1+i) = 1,0303

    i = 1,0303 - 1 = 3,03%

    Então, taxa efetiva trimestral equivalente a 1% a.m. é 3,03% a.t.

    BIMESTRAL

    Qual é a taxa efetiva trimestral equivalente a 2% a.b.?

    (1+i) = (1+0,2)^3/2 (3/2=1,5, porque "cabem" 1,5 bimestres dentro de 3 meses)

    (1+i) = 1,03015

    i = 1,03015 - 1 = 3,015%

    Então, taxa efetiva trimestral equivalente a 2% a.b. é 3,015% a.t.

    Erros, avisem.


ID
1875481
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Suponha que João tenha obtido um financiamento de R$ 100,00 à taxa efetiva de 50% ao ano, no regime de juros compostos. Por sua vez, Maria obteve um financiamento de R$ 1000,00 sob as mesmas condições de João. Em ambos os casos, o prazo de operação é de dois anos.

As prestações anuais para João e Maria são, respectivamente, iguais a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Sendo P a prestação de João, podemos trazê-las à data presente descontando pela taxa de j = 50% ao ano. Ficamos com:

    100 = P / (1+50%)^1  +  P / (1+50%)^2

    100 = P / 1,5  +  P / 1,5^2
     

    Podemos multiplicar todos os termos por 1,5^2, ficando:

    100×1,5^2 = 1,5P + P

    100×2,25 = 2,5P

    225 = 2,5P

    P = 90 reais
     

    Esta é a prestação de João. A prestação de Maria será 10 vezes isso (900 reais), afinal ela pegou um empréstimo 10 vezes maior (1000 reais).

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/isscuiaba-resolucao-recomendado-p-concursos-fiscais/

    bons estudos

  • Alguem sabe porque nao dá certo usando a formula do valor atual das rendas uniformes?

  • Ajudou nada essa explicação do Extratégia

  • Essa explicação do Ponto dos Concursos é menos ruim:

     

    Para apenas duas prestações, não precisamos utilizar a fórmula do valor atual de uma série de pagamentos. Vamos calcular primeiramente a prestação de João. A prestação de Maria será 10 vezes maior, já que 1.000/100 = 10.

    Escolhemos a data 2 como data focal.

    Para transportar uma quantia para o futuro devemos multiplicar o seu valor por (1 + i)^n.

    A equação da equivalência fica:

    X + X ∙ (1 + i)^1 = 100 ∙ (1 + i)^2 

    X + 1,5 ∙ X = 100 ∙ (1 + 0,5)^2 

    2,5 ∙ X = 225

    X = 90

    A prestação de Maria será 10 x 90 = 900 reais.

  • Achei uma explicação que, ao menor pra mim, clareou bem:

    Este exercício tem que ser feito usando a Tabela Price e não aquela fórmula de juros compostos habitual.

    A fórmula é:

    P = PV * { [(1+i)^n   * i] / [(1+i)^n  -1]}

    PV = presente valor 

    P = prestação 

    n = número de parcelas 

    i = taxa de juros na forma unitária, isto é, i / 100 (1,5/100 = 0,015)

    Aplicando:

    P = 100 *  {[(1,5)^2   * 0,5] / [(1,5)^2  -1]} 

    P = 100 *  {[2,25 * 0,5] / [ 2,25 -1]} 

    P = 100 *  (1,125) / (1,25)

    P = 100 *  0,9

    P = 90

    Espero ter ajudado, se alguém não entendeu a fórmula me mande um email que eu envio melhor escrito, já que aqui não aceita alguns caracteres.

     

     

  • esquece fórmula, vai nas alternativa

    1º as parcelas terao numerais iguais, a diferença será uma casa - elimina B e D

    2º A 100 vira 150 e depois amortiza 100,  sobra 50 que vira 75 com juros.
        C 100 vira 150 e depois amortiza 90, sobra 60 que vira 90 ----> 90 e 90, bateu!!!

     

  • Basta encontrar a prestação para João (já que não há alternativas com valores repetidos para João).

    Prestação para João => 100 . [(1 + 0,5)^2 . 0,5] / [(1 + 0,5)^2 - 1] = 90,00

     

    Notem que utilizei a fórmula de Valor Presente de Séries Postecipadas.

    Alternativa correta: C

  • As explicações do Renato e Enéias creio que trazem a melhor maneira de resolver a questão sem muito decoreba de fórmulas

    Procurem conhecer esse método de projetar parcelas para períodos futuros ou passados que chegará na resolução

    para projetar um valor para períodos à frente basta multiplicar por (1+i)^n   (um mais taxa elevado ao número de períodos); ser for projetar para períodos anteriores basta dividir pelo mesmo valor. Nessa questão vc tem que projetar todos para uma mesma data, o mais fácil é projetar 100 pra a data da segunda parcela e depois projetar a primeira parcela para a data da segunda parcela, fazendo isso é só somar as duas parcelas e igualar ao valor que corresponde a 100 depois de projetado.

    Projeção de 100 para data da segunda parcela=  100(1+i)^2 = 100(1+0,5)^2 = 100(1,5)^2 = 100(2,25) = 225

    Projeção da primeira parcela X= X(1+0,5)^1 = X(1,5) = 1,5X. Perceba que aqui foi elevado a 1...pois projetará apenas um mês a frente, enquanto que o valor inicial de 100 foi projetado dois meses a frente.

    Agora é só igualar:  225= 1,5X + X          225=2,5X        X=225/2,5    X=90     As parcelas são de 90 reais. 

  • Resolvi esse questão assim:

    100 > + 50% > 150 > PAGA METADE 75 > SOBRA 75 > +50% > 112,5 

    COM EM UM FINANCIAMENTO AS PARCELAS SÃO IGUAIS:
    LOGO (75 + 112,5) 93,75 


    APROXIMADADE 90 REAIS :)

  • SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS RESOLVE, o grande problema é identificar que é tabela price, mas levando em consideração que o problema falou que  "As prestações anuais para João e Maria são, respectivamente, iguais a.." nos induz a pensar que o único sistema que tem as parcelas fixa é o francês por isso deveria ser aplicado

  • Já conhecemos o valor do financiamento de João na data futura: 100 reais. Sendo P cada prestação, podemos trazer à data presente, considerando a taxa de j = 50% ao ano. Ficamos com:

    Podemos multiplicar todos os termos por 1,5, ficando:

    100×1,5 = 1,5P + P

    100×2,25 = 2,5P

    225 = 2,5P

    P = 90 reais

    Esse é o valor da prestação de João. A prestação de Maria será 10 vezes isso (900 reais), afinal ela pegou um empréstimo 10 vezes maior (1000 reais).

    Resposta: C

  • Obrigado, professor Domingos Cereja. Não me lembro da última vez em q aprendi tanto em uma videoaula quanto nessa aula de equivalências.

  • João tem problemas financeiros sérios. Pegar um empréstimo de 100 reais a uma taxa dessas...


ID
1875484
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Relacione o tipo de plano de amortização de empréstimos à respectiva característica.

1. Pagamento Periódico de Juros.

2. Modelo Price.

3. SAC

( ) No final do prazo do financiamento, além dos juros anuais, é feito o pagamento integral do principal.

( ) As prestações são iguais e divididas em juros do ano e amortização do principal.

( ) As prestações são linearmente decrescentes.

Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Quando pagamos periodicamente apenas o valor dos juros, estamos diante de um sistema americano de amortização. Neste caso o valor do principal será pago integralmente ao final do prazo. Assim, podemos associar:

    (1) No final do prazo do financiamento, além dos juros anuais, é feito o pagamento integral do principal.
     

    O sistema de amortização com prestações iguais é o francês, também conhecido como tabela price. Assim, temos:

    (2) As prestações são iguais e divididas em juros do ano e amortização do principal.
     

    No sistema de amortização constante (SAC) nós vamos reduzindo o saldo devedor a cada prestação, o que reduz os juros devidos nos períodos subsequentes. Isto faz com que a prestação reduza com o tempo de forma constante, o que nos permite associar:

    (3) As prestações são linearmente decrescentes. Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/isscuiaba-resolucao-recomendado-p-concursos-fiscais/

    bons estudos

  • Quando pagamos periodicamente apenas o valor dos juros, estamos diante de um sistema americano de amortização. Neste caso o valor do principal será pago integralmente ao final do prazo. Assim, podemos associar:

    (1) No final do prazo do financiamento, além dos juros anuais, é feito o pagamento integral do principal.

    O sistema de amortização com prestações iguais é o francês, também conhecido como tabela price. Assim, temos:

    (2) As prestações são iguais e divididas em juros do ano e amortização do principal.

    No sistema de amortização constante (SAC) nós vamos reduzindo o saldo devedor a cada prestação, o que reduz os juros devidos nos períodos subsequentes. Isto faz com que a prestação reduza com o tempo de forma constante, o que nos permite associar:

    (3) As prestações são linearmente decrescentes. Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo.

    Resposta: A


ID
1875487
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em relação à taxa mínima de atratividade, em um contexto de análise de investimentos, analise as afirmativas a seguir.

I. A taxa mínima de atratividade representa o custo de oportunidade do capital, podendo ser maior ou menor do que a taxa interna de retorno do investimento avaliado.

II. A taxa mínima de atratividade é a taxa que iguala o fluxo líquido presente no projeto analisado a zero.

III. Se a taxa mínima de atratividade for menor do que o payback descontado bruto, o projeto deve ser executado.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    A taxa mínima de atratividade (TMA) é aquela rentabilidade mínima que o investidor “exige” para se sentir “atraído” por determinado investimento. Ou seja, ela corresponde à rentabilidade que o investidor conseguiria na melhor alternativa ao projeto (que é o custo de oportunidade). Isto deixa a afirmativa I correta. Se a TMA for maior que a taxa interna de retorno (TIR) de um investimento, este investimento será recusado pelo investidor. E se a TMA for menor que a TIR, o investimento será interessante para o investidor.
     

    A afirmativa II é errada, pois a taxa que iguala o valor presente líquido a zero é a TIR.
     

    A afirmativa III é errada, pois não faz sentido comparar a TMA (que é uma taxa) com o payback (que é uma medida de tempo de retorno).

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/isscuiaba-resolucao-recomendado-p-concursos-fiscais/

    bons estudos

  • I. A taxa mínima de atratividade representa o custo de oportunidade do capital, podendo ser maior ou menor do que a taxa interna de retorno do investimento avaliado.

     

    Acho que extrapolei na Interpretação, o "podendo" para mim significou, em um primeiro momento, que ainda que a TMA fosse menor que o TIR o investimento seria valido.

  • A taxa mínima de atratividade (TMA) é aquela rentabilidade mínima que o investidor “exige” para se sentir “atraído” por determinado investimento. Ou seja, ela corresponde à rentabilidade que o investidor conseguiria na melhor alternativa ao projeto (que é o custo de oportunidade). Isto deixa a afirmativa I correta. Se a TMA for maior que a taxa interna de retorno (TIR) de um investimento, este investimento será recusado pelo investidor. E se a TMA for menor que a TIR, o investimento será interessante para o investidor.

    A afirmativa II é errada, pois a taxa que iguala o valor presente líquido a zero é a TIR.

    A afirmativa III é errada, pois não faz sentido comparar a TMA (que é uma taxa) com o payback (que é uma medida de tempo de retorno).

    Resposta: A

  • GAB A

    Sobre o erro das questões II e III:

    II – Não é possível calcular a TMA por nenhum método, pois ela é subjetiva.

    III – O payback é uma relação de prazos. Não dá para comparar prazos com taxas.

  • Vamos analisar item a item:

    I. A taxa mínima de atratividade representa o custo de oportunidade do capital, podendo ser maior ou menor do que a taxa interna de retorno do investimento avaliado.

    CORRETO. Estudamos que TMA e custo de oportunidade são expressões sinônimas e representam a taxa de desconto utilizada para cálculo do VPL. 

    Essa taxa, de fato, pode ser maior, menor, ou até mesmo igual a TIR. Cada um desses resultados indicará se o projeto será viável economicamente ou não.

    II. A taxa mínima de atratividade é a taxa que iguala o fluxo líquido presente no projeto analisado a zero.

    INCORRETO. Cuidado com esta pegadinha. 

    A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa que iguala o fluxo líquido presente no projeto analisado a zero.

    III. Se a taxa mínima de atratividade for menor do que o payback descontado bruto, o projeto deve ser executado.

    INCORRETO. A banca misturou conceitos que não se comparam. 

    A TMA, como o nome sugere, é uma taxa. É a taxa de desconto utilizada para o cálculo do VPL. 

    Payback Descontado é medido em unidade de tempo. É o tempo em que se recupera o investimento. 

    Não há qualquer sentido em comparamos uma taxa a um tempo para saber se o projeto será viável ou não. A banca apenas "inventou" um item misturando conceitos para os alunos menos preparados ficarem pensando na questão e chutarem se está correto ou incorreto. 

    Gabarito: Alternativa A

    Profº Vinícius Veleda

  • Concurseiro da área fiscal: questão teórica de matemática é fácil!

    A questão:

  • I – o conceito de custo de oportunidade não se confunde com a taxa mínima de atratividade. Podemos dizer que o custo de oportunidade influencia a TMA, mas não é a mesma coisa. Apesar disso, a banca deu essa questão como certa.


ID
1875490
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Suponha que VF seja o valor futuro, VP o valor presente, i a taxa de juros e n o prazo.

Logo, o valor do desconto racional é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    No desconto racional composto, temos:

    VF = VP x (1 + i)^n   (usando as letras fornecidas pela banca)

    ou seja,

    VP = VF / (1+i)^n
     

    O desconto é:

    D = VF – VP

    D = VF – VF / (1+i)^n

    D = VF.[1 – 1/(1+i)^n]
     

    Veja que o 1 que está isolado na equação acima pode ser substituído pela fração (1+i)^n / (1+i)^n. Assim, temos:

    D = VF.[(1+i)^n / (1+i)^n – 1/(1+i)^n]
     

    Subtraindo uma fração da outra:

    D = VF.{[(1+i)^n – 1] / (1+i)^n}
     

    Podemos reescrever na forma da alternativa E:

    D = (VF[(1+i)^n-1])/(1+i)^n

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/isscuiaba-resolucao-recomendado-p-concursos-fiscais/

    bons estudos

  • A letra D é referente ao desconto racional simples. No enunciado da questão não determina qual o regime que será utilizado. Pode-se até afirmar que quando não fala nada é o composto, pois então não se deve colocar uma alternativa do simples.

     

    Me corrijam se estiver algo errado por favor.

  • Tenho visto com mais frequência a utilização do Desconto Composto nos enunciados em que não há explicitação do padrão escolhido (capitalização simples ou composta). Portanto, devemos seguir adotando a capitalização composta nos casos em não for citada a capitalização dos juros.

     

    Bons estudos.

  • Também não entendi o motivo de a alternativa "D" estar errada, já que na questão não se fala em regime (simples ou composto) e a alternativa expessa a fórmula de desconto racional simples. Vi que em algumas publicações os termos Valor Futuro e Valor Presente também são utilizados no Regime de Desconto Simples. Alguém pode explicar este ponto?

  • A D está errada simplesmente porque ela está errada....

    não sei quais formulas vocês utilizaram para chegar à conclusao que ela estaria correta...

    DRS = VA . i . n

    VA=VF/(1+in), substituindo,

    DRS = VF .i . n / (1+in), agora me digam onde isso se iguala a:

    (VF[(1+in) - 1]) / (1+in) ?

    Essas discussões de quem não domina a matéria afirmando que existe outro gabarito só atrapalha quem está começando estudar a matéria.

    Já a fórmula do DRC o Renato desmembrou anteriormente.

  • Thales, vc desmenbrou o desconto no juros simples a partir da equação D = VA . i . n

    Mas se desmenbrarmos a partir da equação coringa D = VF - VA, que serve pra qualquer tipo de desconto, teremos:

    D= VF - VF/(1+i.n)

    Na letra D, temos: VF (1+in) - 1/ (1+in) que desmenbrada dá exatamente D= VF - VF/(1+i.n), ou seja, o valor do desconto.

     

    Essa resolução está no TEC concursos, feita pelo Prof Vitor Menezes.

     

  • A letra D está errada porque se fosse desconto simples, seria: VF*i*n / (1 + i*n)

  • A alternativa D estaria correta se fosse o desconto racional simples, mas como ele menciona apenas desconto racional, o correto é considerar o desconto racional composto.

    Fazendo pelo simples ficaria:

    VP (1+i.n) = VF

    VP = VF / (1+i.n)

    DRS = VF - VP

    DRS = VF - VF / (1+i.n)

    DRS = VF [ (1+i.n) - 1 ] / (1+i.n) (Alternativa D não considerada)

  • A alternativa D estaria correta se fosse o desconto racional simples, mas como ele menciona apenas desconto racional, o correto é considerar o desconto racional composto.

    Fazendo pelo simples ficaria:

    VP (1+i.n) = VF

    VP = VF / (1+i.n)

    DRS = VF - VP

    DRS = VF - VF / (1+i.n)

    DRS = VF [ (1+i.n) - 1 ] / (1+i.n) (Alternativa D não considerada)

  • nada mais é do que o desconto comercial trazido a valor presente.

  • No desconto racional composto, temos:

    VF = VP x (1 + i) n  (usando as letras fornecidas pela banca)

    Ou seja,

    VP = VF / (1+i) n

    O desconto é:

    D = VF – VP

    D = VF – VF / (1+i) n

    D = VF.[1 – 1/(1+i) n ]

    Veja que o 1 que está isolado na equação acima pode ser substituído pela fração (1+i) n / (1+i) n .

    Assim, temos:

    D = VF.[(1+i) n / (1+i) n – 1/(1+i) n ]

    Subtraindo uma fração da outra:

    D = VF.{[(1+i) n – 1] / (1+i) n }

    Podemos reescrever na forma da alternativa E:

    D = (VF[(1+i) n - 1])/(1+i) n

    Resposta: E

  • ENTÃO SENHORES

    essa questão é simples e pratica... só usar a matemática

    vamos la

    1º DRc = DESCONTO RACIONAL COMPOSTO... pq ele... por causa das alternativas que a banca me deu

    DRc= VF-VP

    2º tenho que isolar o VF porque tenho mais opções com ele

    VP = VF/(1+i)^n

    então voltando a primeira

    DRc = VF-VP

    DRc = VF-VF/(1+i)^n

    3º tenho que deixar apenas 1 valor futuro e para isso faço a igualdade com mesma base

    DRc*(1+i)^n = VF*(1+i)^n - VF

    DRc = VF*(1+i)^n - VF/(1+i)^n

    COLOCANDO O VF EM EVIDENCIA

    DRc = VF*[(1+i)^n - 1]/(1+i)^n

    SIMPLIFICAÇÃO DE FORMULAS...


ID
1875493
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Suponha dois fluxos de caixa de 3 anos, cujas entradas no primeiro e segundo ano são iguais entre si e que, no terceiro ano, a entrada do primeiro fluxo é de R$ 1000,00 e a do segundo é de R$ 500,00.

Se o primeiro fluxo de caixa representa as receitas e o segundo as despesas, o valor presente do lucro a uma taxa de 2%, sob o regime de juros compostos é igual aproximadamente a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar: A
     

    Veja que no primeiro e no segundo ano a receita é igual à despesa, de modo que nesses dois anos o ganho líquido é igual a zero. No terceiro ano o ganho líquido é de 1000 – 500 = 500 reais. Trazendo este ganho para a data presente (t = 0), com a taxa de 2% ao ano, ficamos com:
     

    VP = 500 / (1+2%)^3 = 500 / 1,02^3 = 500 / 1,0612 = 471,16 reais.
     

    Note que o gabarito preliminar desta questão foi a alternativa A (530,60 reais, valor que seria obtido se aplicássemos o lucro de 500 reais por 3 anos à taxa de 2%aa, afinal 500×1,02^3 = 530,60 reais). Entendo que esta é uma resposta absurda, afinal o valor presente do lucro deve ser MENOR que o valor original dele, afinal este lucro foi obtido apenas no terceiro ano e precisa ser descontado à data presente. Assim, entendo que esta questão deva ser anulada.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/isscuiaba-resolucao-recomendado-p-concursos-fiscais/

    bons estudos

  • Já ia xingar o Renato por ter acertado mais uma para a qual não achei nem resposta! :-)
    Feliz por ter acertado uma! :-)

  • FOI ANAULADA PELA BANCA.

  •  

    A questão informa que no primeiro e no segundo ano a receita é igual à despesa, de modo que nesses dois anos o ganho líquido é igual a zero. No terceiro ano o ganho líquido é de 1000 – 500 = 500 reais.

    Trazendo este ganho para a data presente (t = 0), com a taxa de 2% ao ano, ficamos com:

    VP = 500 / (1+2%)^3 = 500 / 1,02^3 = 500 / 1,0612 = 471,16 reais.

     

    Resolução do professor Arthur Lima -https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/isscuiaba-resolucao-recomendado-p-concursos-fiscais/

  • A questão foi anulada, como o colega Paulo observa, mas o comentário do Daniel Araujo é pertinente.

    Eu só quero observar que o provável motivo da anulação foi a falta de indicação do período na taxa (% ao mes, ano, etc) e a redação quanto à igualdade das entradas dos fluxos de caixa deixa dúvidas quanto ao parâmetro  (são iguais as entradas entre os 2 fluxos de caixa ou iguais entre 2 períodos do mesmo fluxo caixa?).

  • Como o primeiro fluxo é a receita e o segundo é a despesa: L1 = X-X = 0, supondo a receita igual a X e a despesa no mesmo valor.
    De forma análoga para o segundo ano, L2 = 0 L3 = 1.000-500 = 500
    Portanto o valor presente líquido é igual a: VPL = 0/(1+0,02)^1+0/(1+0,02)^2+500/(1+0,02)^3 VPL = 500/(1+0,02)^3 VPL = 500/(1,02)^3 VPL = 471,1612.

    Gabarito da Banca: Letra C
    Gabarito do Professor: A questão deveria ser anulada

  • 15 min dando a raça nos calculos, pra olhar os comments e foi anulada kkkkkk...


ID
1875496
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Sabendo-se que um investimento é remunerado a uma taxa efetiva de 10% ao mês, sob o regime de juros compostos, calcule o valor do investimento necessário para garantir um recebimento mensal de R$ 200,00, ao final de cada um dos próximos dois meses.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Podemos trazer os dois recebimenos de 200 reais para a data presente, usando a taxa de 10%am:
     

    VP = 200/(1+10%)^1 + 200/(1+10%)^2

    VP = 200/1,10 + 200/1,10^2

    VP = 200/1,10 + 200/1,21

    VP = 181,81 + 165,28

    VP = 347,09 reais

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/isscuiaba-resolucao-recomendado-p-concursos-fiscais/

    bons estudos

  • Não entendi essa questão. Pelo enunciado entendi que era pra achar o investimento que renda 200 nos proximos meses e nao o valor presente dos rendimentos.

  • Rafael, de início é possível pensar que se pede o valor de um investimento que com os juros aplicados renda 200 reais mensais sem que haja alteração em seu valor inicial. Mas observando as opções dadas e a taxa mensal essa opção é descartada logo.

    A questão pediu o VP.  Fórmula da: VP= VF/(1+i)^n

    Resolvendo a questão:

    VP=200/(1,1)^1  [para os 200 reais do primeiro mês]

    VP=200/1,1 = 181,82

    E

    VP=200/(1,1)^2 [para os 200 reais do segundo mês]

    VP=200/1,21 = 165,29

    Como são dois valores futuros é só efetuar a somar dos resultados,

    181,82+165,29 = 347,11 aproximadamente 347,00

    Ou fazer como o Renato fez, que é a mesma coisa.

    VP=200/(1,1)^1  + 200/(1,1)^2

  • A explicação de G.N. é irreparável.  Mas olha uma coisa interessante:

    Vp = R  [1/(1+i)^1  + 1/(1+i)^2]. Mesmo raciocínio do G.N só que lógico-literal.

    Desenvolvendo, Vp = R {[(1+i)^2 + 1]/(1+i)^2}. 

    Substituindo por números :

    Vp = 200 {[(1,1)^2+1]/(1,1)^2}

    Vp = 200 [(1,21+1)/(1,21)]

    Vp = 200 (2,21/1,21)

    Vp = 200 × 1,8264 (aprox)

    Vp = 365,28 (aprox).

    Mesmo raciocínio, porém resultados diferentes.

    Punk!

  • Poderíamos levar todos os valores para a data focal 2:

     

    x = valor do investimento na data 0.

     

    x . (1,1)^2 = 200 . 1,1 + 200

     

    x . 1,21 = 220 + 200

     

    x = 420 / 1,21

    x = 347,10

     

  • Tbm da pra calcular usando a fórmulda do sistema PRICE, para achar os valores da parcela. 

     

  • Consegui resolver pelo cálculo das prestações do Sistema PRICE. Mas fazer isso na hora da prova é tenso, gastei quase quinze minutos pra resolver sem calculadora. E dependendo dos arredondamentos, muda substancialmente a resposta

  • Podemos trazer os dois recebimentos de 200 reais para a data presente, usando a taxa de 10%am:

    VP = 200/(1+10%) + 200/(1+10%)^2

    VP = 200/1,10 + 200/(1,10)^2

    VP = 200/1,10 + 200/1,21

    VP = 181,81 + 165,28

    VP = 347,09 reais

    Resposta: D

  • Questão mal formulada, dificil entender o que pede, mas vamos lá...

    Ele quer investir X e retirar 200,00 no mes seguinte e mais 200,00 no posterior, então:

    Se ele depositar 345,00 (erro/tentativa) no mes seguinte tem 345*1,1= 379,50 retirando os 200,00 sobram 179,50 que renderiam um montante de 197,45 no mes subsequente, ou seja, precisa de mais...

    347,00 (proxima opção)

    347*1,1= 381,70 - 200 = 181,70*1,1 = 199,87 Logo o valor mais aproximado.

    Questão mal feita, esquisita e sem valor inteiro...

  • Difícil e entender que o montante não é o juros

  • VP = VF/(1+J)^N

    VP1 = 200/(1,1)^1 = 181,81

    VP2 = 200/(1,1)^2 = 165,29

    VP0 = VP1 +VP2 = 347,10


ID
1875499
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em relação ao modelo pós-fixado no tratamento da inflação, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A inflação é calculada a posteriori, ao longo do prazo da operação contratada, à medida que aos valores do índice de preços se tornem conhecidos.

( ) A inflação pode ficar em aberto no início da operação.

( ) Os cálculos financeiros são realizados com o fluxo de caixa expresso em moeda estável, a preços constantes e com uma taxa de juros real, sem inflação.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Em um modelo pós-fixado, você faz um investimento que será remunerado a uma taxa desconhecida naquele momento. Esta taxa só será calculada posteriormente, levando em consideração a inflação do período ou outro índice combinado. No caso desta questão, estamos tratando especificamente da inflação.
     

    Vejamos cada afirmativa.
     

    ( ) A inflação é calculada a posteriori, ao longo do prazo da operação contratada, à medida que aos valores do índice de preços se tornem conhecidos.

    Essa afirmativa é VERDADEIRA, pois de fato é preciso calcular posteriormente a taxa de inflação (o que se faz através da variação de índices de preços entre o início e o final do período).
     

    ( ) A inflação pode ficar em aberto no início da operação.

    VERDADEIRO, pois de fato a inflação fica em aberto no início da operação, sendo conhecida apenas posteriormente.
     

    ( ) Os cálculos financeiros são realizados com o fluxo de caixa expresso em moeda estável, a preços constantes e com uma taxa de juros real, sem inflação.

    VERDADEIRO, pois para trabalharmos com um fluxo de caixa em uma situação onde desconhecemos a inflação do período, o ideal é trabalharmos com preços constantes, utilizando para isso uma taxa real de juros para o fluxo de caixa, e não a taxa aparente (que levaria a inflação em consideração

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/isscuiaba-resolucao-recomendado-p-concursos-fiscais/

    bons estudos

  • Mas a taxa real não leva em conta a inflação? Boiei nessa e marquei A...

  • Não, a taxa aparente que leva em conta a inflação


ID
1875502
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Joana firmou contrato com Virginia obrigando-se a entregar-lhe um vestido. Antes da tradição, porém, Joana utilizou o vestido em uma festa e derrubou vinho sobre ele, manchando o vestido.

Diante dessa situação, Virginia poderá:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Código Civil disciplina da seguinte forma:
     

    Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.
     

    Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos (Vestido)

    bons estudos

  • OBRIGAÇÕES (CC/2002)

     

    DAR COISA CERTA (JOANA-DEVEDORA OBRIGOU-SE A ENTREGAR UM VESTIDO A VIRGÍNIA-CREDORA)

     

    SOBRE A RESPONSABILIDADE

     

    * HIPÓTESES (ANTES DA TRADIÇÃO, DA ENTREGA DO VESTIDO, OU PENDENTE CONDIÇÃO SUSPENSIVA)

     

    (1) PERDA

     

              *S/ CULPA DO DEVEDOR - RO

     

              *C/ CULPA - EQUIVALENTE + PD

     

    (2) DETERIORAÇÃO (DERRUBOU VINHO SOBRE ELE, MANCHANDO O VESTIDO)

     

             * S/ CULPA - FACULDADE DO CREDOR (1) RO OU (2) ACEITAR A COISA C/ ABATIMENTO

     

             * C/ CULPA  (CHEGAMOS AQUI PQ NÃO É UM FATO EXTERNO TIPO FORÇA MAIOR OU CASO FORTUITO QUE CAUSA A DETERIORAÇÃO, MAS A PRÓPRIA DEVEDORA) - FACULDADE DO CREDOR: (1) EXIGIR O EQUIVALENTE + PD OU ACEITAR COISA NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRA C/ ABATIMENTO + PD

     

    RO = RESOLVE A OBRIGAÇÃO.

    PD = PERDAS E DANOS


    GABARITO: C

  • CC

    Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

    Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.

  • Trata-se de inadimplemento relativo.

    Consoante o art. 389, não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários advocatícios.

  • Mauricio, vc está equivocado na fundamentação. A Cris está correta.

  • gabarito: alternativa C

    Aplica-se ao caso, a regra disposta no art. 236 do CC.

  • RES PERIT DOMINO - A obrigaçao se resolve com o perecimento da coisa em favor de seu dono. 

    A questao trata de deterioraçao da coisa, antes da transferencia da propriedade(tradiçao). 

    Se esta se der por culpa do devedor, o credor tera direito:

    - valor em dinheiro

    - o bem deteriorado, com justo abatimento do preço

    - perdas e danos em ambos os casos. 

  • Só não entendi as perdas e danos...eu devo presumir que JOANA derrubou o vinho com culpa? por que na questão não menciona nada respeito.

  • Dr. Jarbas, acho que nesse caso deve-se presumir que foi com culpa. Se fosse caso fortuito ou força maior a questão deveria ter especificado, ou pelo menos ter contado uma historinha que fosse possível inferir a ausência de culpa.

  • A obrigação dela era de entregar o vestido, e não usá-lo, logo... Teve culpa sim, pois usou.
  • Amigos concursandos,

     

    não devemos confundir a culpa com o dolo, sendo óbvio que a Joana não derrubou o vinho com a intenção de derrubar (-vou estragar o vestido! hahahaha), mas ela derrubou sem o ânimo de o fazer, logo houve uma imprudência da Joana o que configura, na verdade, a culpa (negligência, imprudência e imperícia) no caso em análise, também não poderíamos pensar que houve a incidência de caso fortuito, nem força maior, pois, se fosse assim, o examinador deveria explicitar o evento, inclusive, ainda que ocorresse um terremoto (ou furação ou um garçon tivesse colocado uma arma na cabeça da Joana determinando que ela estragasse o vestido, pois se não o fizesse ele iria atirar) na festa que fosse a causa de terminante de o vinho ter caído sobre o vestido, a Joana, ainda assim, teria sido imprudente ao usar um vestido em data próxima para a entrega à Virgínia, pois tal conduta não atende a razoabilidade de um homem médio.

     

    Bons estudos!

  • Gabarito: "C"

    A questão é praticamente idêntica a outra elaborada anteriormente pela FCC:

    Ano: 2014

    Banca: FCC

    Órgão: DPE-PB

    Prova: Defensor Público

    Ângela firmou contrato com Ana Lúcia obrigando-se a entregar-lhe um vestido. Antes da tradição, porém, utilizou o vestido em uma festa e derrubou vinho sobre o tecido, causando manchas no bem. Ana Lúcia poderá

     a) aceitar o vestido, ou o equivalente em dinheiro, desde que renuncie às perdas e danos.

     b) postular somente o equivalente em dinheiro, desde que renuncie ao recebimento do vestido.

     c) aceitar o vestido, ou o equivalente em dinheiro, além de postular perdas e danos.

     d) apenas postular perdas e danos.

     e) aceitar o vestido, apenas, desde que renuncie às perdas e danos.

    Gabarito "C"

    Código Civil 


    Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos 

  • art. 236, CC.

    Obs: Por isso prefiro cerveja.

    Abraço

  • A questão trata da obrigação de dar coisa certa.

    Código Civil:

    Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.


    A) aceitar o vestido, ou o equivalente em dinheiro, desde que renuncie às perdas e danos.

    Poderá aceitar o vestido, ou o equivalente em dinheiro, podendo reclamar indenização em perdas e danos.

    Incorreta letra “A”.

    B) postular somente o equivalente em dinheiro, desde que renuncie ao recebimento do vestido.

    Poderá aceitar o vestido, ou o equivalente em dinheiro, podendo reclamar indenização em perdas e danos.

    Incorreta letra “B”.

    C) aceitar o vestido, ou o equivalente em dinheiro, além de postular perdas e danos.

    Poderá aceitar o vestido, ou o equivalente em dinheiro, além de postular perdas e danos.

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.


    D) apenas postular perdas e danos.

    Poderá aceitar o vestido, ou o equivalente em dinheiro, além de postular perdas e danos.

    Incorreta letra “D”.

    E) aceitar o vestido, apenas, desde que renuncie às perdas e danos.

    Poderá aceitar o vestido, ou o equivalente em dinheiro, podendo reclamar indenização em perdas e danos.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • RESOLUÇÃO:

    Na obrigação de dar coisa certa, se a prestação se deteriorar por culpa do devedor (como no caso em que Joana que derrubou vinho no vestido que daria a Virgínia), poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em qualquer caso, indenização das perdas e danos.

    Resposta: C

  • Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.

  • Gabarito: Letra C

    Artigo 236 CC - Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou outro, perdas e danos.

  • Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.


ID
1875505
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Rodrigo e Manuela decidem desenvolver conjuntamente a atividade empresarial de fornecimento de materiais médico-hospitalares. Para tanto, realizam contrato válido com a finalidade de constituir a sociedade empresarial. Ocorre que o contrato social não foi levado à inscrição no respectivo registro.

Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    CC dispõe que:

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo

    bons estudos

  • Para resolver os itens, em complemento ao ART. 45, sugiro a leitura dos ARTS. 986, 990 E 1.001 do CC/2002 cujo teor se resume em:

     

    (1) aquisição da personalidade jurídica depende do registro/inscrição dos atos constitutios da sociedade (art. 45)

     

    (2) enquanto não há registro dos atos constitutivos, a sociedade (de fato, não de direito) será regida pelas normas da sociedade em comum - espécie do gênero sociedade sem personalidade jurídica - e subsidiariamente pelas normas da sociedade simples - espécie do gênero sociedades personificadas (art. 986).

     

    (2.1) nas normas das sociedades em comum temos que todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade (art. 990).

     

    (2.2) nas normas da sociedade simples temos que as obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, logo este produz efeitos, não sendo nulo (art. 1001),

     

    Ademais, associando o início da existência legal da PJ à responsabilidade dos sócios, Tarcísio Teixeira esclarece:

     

    " A personalidade jurídica da sociedade acarreta a separação patrimonial da sociedade em relação aos seus sócios para efeitos de responsabilidade, ou seja, as obrigações da sociedade devem ser arcadas pelo seu próprio patrimônio não atingindo o patrimônio pessoal dos sócios."

     

     

  • Complementando o comentário dos colegas, aponto o erro da afirmativa "D", o menos óbvio. É verdade que a sociedade de fato (expressão tratada como sinônima da "sociedade em comum" mencionada no código civil para o efeitos desta questão) já existe, já que esse fenômeno societário não exige o registro. Para que exista sociedade de fato basta existir ato constitutivo não registrado e que esta exerça atividades. No entanto o erro está em afirmar que há separação do patrimônio.Isto se deve ao artigo 990:

    Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.

  • CC

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

  • Em outras palavras, ainda sobre a alternativa "D", certo é que na sociedade de fato não há separação de patrimônio da pessoa jurídica e dos sócios. Essa determinação legal, de certa forma, inibe a manutenção da informalidade da sociedade, pois, em caso de possível demanda judicial contra a pessoa jurídica, haverá possibilidade de se avançar, sem maiores problemas, no patrimônio dos sócios, já que estes respondem solidariamente com a pessoa jurídica. Bons papiros a todos. 

  • CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002

    Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150)

  • A PJ só nasce efetivamente com o seu registro.

  • A sociedade comum (irregular ou de fato), por sua vez, é despersonificada por não possuir contrato social ou por este não ter sido registrado na Junta Comercial ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

    Trata-se, assim, de desídia dos sócios, e, não, de vedação legal, como na sociedade em conta de participação.

    Nesse tipo de sociedade, os sócios respondem de modo solidário e ilimitado pelas dívidas sociais

  • A pessoa jurídica começa sua existência legal através da inscrição dos atos constitutivos no respectivo registro - TEORIA DA REALIDADE TÉCNICA.

     

    LETRA C

  • Opa opa opa...

    O Art. 990 CC não fala da execução de bens dos sócios, fala apenas que respondem solidariamente, se for aplicada a teoria da desconsideração, aí sim se fala em bens pariculares dos associados, pelo menos é o que restou no meu entendimento, logo a alternativa (d) não trata desse tipo de procedimento. Acredito que o erro esteja no fato de que uma sociedade de fato não esteja amparada pela separação dos bens e tals.

    Abraços

  • GABARITO C

     

    Quanto a letra D:

    No meu entender, a denominada Sociedade em Comum, trata-se de uma atécnica legislativa, pois não há a existência de sociedade, mas sim de uma situação de irregularidade. Sendo assim, Sociedade em Comum é uma forma atécnica de expressar uma situação de irregularidade da “sociedade”.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

  • Gabarito: C

    A ausência de inscrição não implica a nulidade do contrato, mas não haverá pessoa jurídica enquanto não for efetivado o registro, nos termos do art. 985 do Código Civil. Tem-se, na situação, uma sociedade comum sem personalidade jurídica e com responsabilidade direta, pessoal e integral dos sócios. 

  • A ausência de inscrição não determina nulidade do contrato, mas enquanto o registro não se der, não haverá pessoa jurídica (art. 985, CC).

    Nesta situação, tem-se uma sociedade em comum, ente despersonalizado, regulador pelos arts. 986 a 990, CC. Isto implica a inexistência de personalidade jurídica e a responsabilidade direta, pessoal e integral de Rodrigo e Manuela, já que não haverá um patrimônio primário (de uma pessoa jurídica) a ser atingido em caso de inadimplemento de obrigações.

  • Gabarito: C

    O erro da D está no sentido de que o enunciado da questão não especificou o patrimônio afetado à atividade empresária. Daí esta alternativa não ser a correta.


ID
1875508
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A Associação de Amigos das Aves (AAA), por meio de Maria Helena, sua representante e presidente, celebra contrato de locação com Orlando, tendo como objeto imóvel de propriedade deste.

O imóvel servirá de sede da associação, conforme consta do contrato de locação. Após assinado o contrato e de posse das chaves do imóvel, Maria Helena passa a nele residir com sua filha. Após seis meses de locação, a AAA deixa de pagar os valores referentes ao aluguel, num total de R$ 12.000,00.

Depois de uma tentativa frustrada de cobrança amigável dos aluguéis atrasados, Orlando ingressa com uma ação de cobrança contra a AAA e Maria Helena. Ao fim do processo, somente Maria Helena é condenada a pagar o valor dos aluguéis atrasados, tendo em vista que a AAA dispunha somente de R$ 100,00 em seu patrimônio.

Tendo a situação descrita como referência, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Na questão configura-se o desvio de finalidade visto que o imóvel, embora locado para servir como sede da associação, estava em verdade sendo utilizado como residência pela representante e presidente Maria Helena. Sendo o desvio de finalidade um dos motivos que enseja a desconsideração de PJ - ado lado da confusão patrimonial - temos que, no curso eventual ação de cobrança interposta por Orlando contra a associação, aquele poderá requererer a aplicação do referido instituto de modo a atingir o patrimônio de Maria Helena.

     

    Disposição do CC/2002:

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.


    gabarito: b.

  • Ao interpretar o enunciado verifica-se que há desvio de finalidade, nos termos do Código Civil /2002.

    O Código Civil elegeu especificamente o abuso da personalidade jurídica, calcado na teoria do abuso de direito, como pressuposto para a desconsideração da pessoa jurídica. Ao fazê-lo, o legislador preocupou-se em especificar duas situações que caracterizam o abuso da personalidade jurídica: o desvio de finalidade e a confusão patrimonial. Estas duas hipóteses estão expressamente previstas no texto do artigo 50, separadas pela conjunção alternativa "ou", transparecendo que não são cumulativas. Assim sendo, configurado o desvio de finalidade da pessoa jurídica ou, então, a confusão dos patrimônios da pessoa jurídica e dos seus membros ou administradores, há abuso da personalidade jurídica, autorizando a desconsideração.

     

    Em complemento e reforçando:

    Na dicção do artigo 50 do Código Civil, a primeira hipótese caracterizadora do abuso da personalidade jurídica é o desvio de finalidade, cujo significado é exposto por Fábio Konder Comparato (1979, p. 284):

    "Falando-se de desvio, subtende-se, evidentemente, uma via direta que deixou de ser seguida, para se atingir um alvo ou se chegar a um resultado. Supõe-se, pois, antes de tudo, a falha de um objetivo ou finalidade, impostos pelo direito, ou aberratio finis legis, como foi dito em paráfrase a consagrada expressão do direito penal".

    Em suma caracterizado o desvio de finalidade poderá ser pleiteada a desconsideração da personalidade jurídica e em consequência disto atingir o patrimônio pessoal da MARIA HELENA.

     

    Bons estudos!

  • [...] Assim é que o enunciado 146, da III Jornada de Direito Civil, orienta o intérprete a adotar exegese restritiva no exame do artigo 50 do CC, haja vista que o instituto da desconsideração, embora não determine a despersonalização da sociedade - visto que aplicável a certo ou determinado negócio e que impõe apenas a ineficácia da pessoa jurídica frente ao lesado -, constitui restrição ao princípio da autonomia patrimonial. Ademais, evidenciando a interpretação restritiva que se deve dar ao dispositivo em exame, a IV Jornada de Direito Civil firmou o enunciado 282, que expressamente afasta o encerramento irregular da pessoa jurídica como causa para desconsideração de sua personalidade: "O encerramento irregular das atividades da pessoa jurídica, por si só, não basta para caracterizar abuso da personalidade jurídica". Entendimento diverso conduziria, no limite, em termos práticos, ao fim da autonomia patrimonial da pessoa jurídica, ou seja, regresso histórico incompatível com a segurança jurídica e com o vigor da atividade econômica.[...].” EREsp 1.306.553, 12/12/2014.

  • [...] DIREITO CIVIL. LIMITES À APLICABILIDADE DO ART. 50 DO CC.

    O encerramento das atividades da sociedade ou sua dissolução, ainda que irregulares, não são causas, por si sós, para a desconsideração da personalidade jurídica a que se refere o art. 50 do CC. Para a aplicação da teoria maior da desconsideração da personalidade social - adotada pelo CC -, exige-se o dolo das pessoas naturais que estão por trás da sociedade, desvirtuando-lhe os fins institucionais e servindo-se os sócios ou administradores desta para lesar credores ou terceiros. É a intenção ilícita e fraudulenta, portanto, que autoriza, nos termos da teoria adotada pelo CC [teoria maior], a aplicação do instituto em comento. Especificamente em relação à hipótese a que se refere o art. 50 do CC, tratando-se de regra de exceção, de restrição ao princípio da autonomia patrimonial da pessoa jurídica, deve-se restringir a aplicação desse disposto legal a casos extremos, em que a pessoa jurídica tenha sido instrumento para fins fraudulentos, configurado mediante o desvio da finalidade institucional ou a confusão patrimonial. Dessa forma, a ausência de intuito fraudulento afasta o cabimento da desconsideração da personalidade jurídica, ao menos quando se tem o CC como o microssistema legislativo norteador do instituto, a afastar a simples hipótese de encerramento ou dissolução irregular da sociedade como causa bastante para a aplicação do disregard doctrine. Ressalte-se que não se quer dizer com isso que o encerramento da sociedade jamais será causa de desconsideração de sua personalidade, mas que somente o será quando sua dissolução ou inatividade irregulares tenham o fim de fraudar a lei, com o desvirtuamento da finalidade institucional ou confusão patrimonial. […].”

  • A questão deve estar desatualizada, uma vez que o novo CPC permite, quando do ajuizamento da ação, requerer a desconsideração da personalidade jurídica, devendo, desde já incluir os sócios e/ou administradores no polo passivo da demanda. Assim, a letra c estaria correra. É uma fase difícil para os concurseiros que estão se mantendo atualizados, uma vez que as questões atualizadas são escassas. :/

     

     

    ________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________EDITANDO EM 15/07/2016_______________________________________________________________

    Não obstante o acima postado por mim, atualmente entendo que o letra B é a correta, realmente.

    O fato de o NCPC permitir o pedido de desconsideração da personalidade jurídica já na exordial, serve para evitar a instauração de incidente, nada tendo a ver com comodato.

    O erro da letra C foi falar em comodato.

     

    Já a letra b não exclui a possibilidade de pedido de desconsideração na inicial, fala apenas que a pessoa natural só será obrigada a pagar em havendo a decisão judicial que acatou o pedido de desconsideração.

     

    Editando o comentário, portanto.

     

    Obrigado.

     

  • concordo de acordo com o novo cpc a letra c é a correta

  • Discordo dos colegas que afirmam que a letra c estaria correta com o novo CPC, pois a desconsideração da personalidade jurídica ainda é necessária para alcançar bens de socios, nas hipóteses que a lei autoriza.

    O NCPC regulou o incidente de desconsideração, e autorizou o pedido de desconsideração na petição inicial, evitando-se, assim, a instauração de incidente, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica, in verbis

    Art. 133.

    (...)

    § 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

     

    Observe-se que a alternativa C diz:

    "A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação e contra Maria Helena, na medida em que esta passa a residir no imóvel locado pela associação, tornando-se sua comodatária.

     

    Ou seja, afirma que deveria ter sido intentada contra a associação e contra Maria Helena por ela passar a residir no imóvel, tornando-se comodatária. 

     

    NADA A VER com o novo CPC

  • O novo CPC trouxe uma excepcionalidade que seria a dispensa da instauração de incidente em caso de petição inicial, mas isso é a exceção, via de regra, há a desconsideração da personalidade prevalece.

  • Amados, Acredito que A sociedade incorreu em desvio de finalidade quanto à locação do imovél ou ainda confusão patrimonial, utilizando dos bens à sociedade em uso particular. por isso entendo pela Teoria da Desconsideração e posterios execução dos bens particulares dos sócios.

    Desconsideração = Desvio de Finalidade e/ou Confusão Patrimonial. 

     

  • Acredito que o fato da representante da PJ utilizar o imóvel como sua residência não caracteriza situação de desvio de finalidade da personalidade jurídica, mas sim eventual descumprimento do contrato de locação.É certo que a desconsideração se faria necessária no caso, contudo o preenchimento  dos seus pressupostos ou não não foi objeto de avaliação na questão.

     

    RJGR

  • dizer que é possível entrar com a ação contra a AAA e a pessoa física é dizer que qualquer advogado tem a capacidade de determinar a desconsideração da pessoa jurídica, o que é absurdo.

  • Na verdade a ação poderia ter sido intentada, desde o início, contra a PJ e a PF, requerendo-se a desconsideração na petição inicial. Por esse prisma, parece incompleta ou errada a letra B, dependendo da interpretação.

     

    Mas a letra C está errada no seu fundamento ("na medida em que esta passa a residir no imóvel locado pela associação, tornando-se sua comodatária"), pois o correto seria fundamentar-se na desconsideração da personalidade jurídica, em razão do desvio de finalidade e da confusão patrimonial (CC, art. 50).

     

    Todas as outras alternativas estão flagrantemente erradas, o que só nos deixa a letra B.

  • A questão trata da desconsideração da personalidade jurídica.

    Código Civil:

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.


    A) A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação, sendo certo que Maria Helena jamais poderá ser obrigada a pagar os valores devidos, com fundamento no princípio da separação patrimonial.

    A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação, sendo certo que Maria Helena poderá ser obrigada a pagar os valores devidos se houver a desconsideração da personalidade jurídica da sociedade.

    Incorreta letra “A”.

    B) A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação, sendo certo que Maria Helena somente poderá ser obrigada a pagar os valores devidos se houver a desconsideração da personalidade da sociedade.

    A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação, sendo certo que Maria Helena somente poderá ser obrigada a pagar os valores devidos se houver a desconsideração da personalidade da sociedade.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.

    C) A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação e contra Maria Helena, na medida em que esta passa a residir no imóvel locado pela associação, tornando-se sua comodatária.

    A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação, apesar de Maria Helena passar a residir no imóvel locado pela associação, somente poderá ser obrigada a pagar os valores se houver a desconsideração da personalidade jurídica da sociedade, em razão do abuso da personalidade jurídica.

    Incorreta letra “C”.

    D) A ação de cobrança deveria ter sido intentada somente contra Maria Helena, na medida em que ela é a representante da pessoa jurídica.

    A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação, sendo certo que Maria Helena somente poderá ser obrigada a pagar os valores devidos se houver a desconsideração da personalidade da sociedade.

    Incorreta letra “D”.

    E) A ação de cobrança deveria ter sido intentada somente contra Maria Helena, na medida em que a associação não possui meios de pagamento da dívida. 

    A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação, sendo certo que Maria Helena somente poderá ser obrigada a pagar os valores devidos se houver a desconsideração da personalidade da sociedade.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • Por que a questão, na letra B, primeiro utiliza o termo ASSOCIAÇÃO, e no final fala desconsideração da personalidade da SOCIEDADE.  

     

    Que eu saiba não são sinônimos!

     

     

     b)

    A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação, sendo certo que Maria Helena somente poderá ser obrigada a pagar os valores devidos se houver a desconsideração da personalidade da sociedade.

  • Gab. B

     

    Esquematizando,

     

    Em caso de abuso da PJ, caracterizando por:

    > Desvio de finalidade, OU

    > Confusão patrimonial

     

    Pode o juiz decidir, a REQUERIMENTO da:

    > Parte, OU

    > MP

     

    Que os efeitos de DETERMINADAS relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores OU sócios da PJ.

     

     

    Vide - Q433562.

     

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Colegas, conrrijam-me se eu estiver errada, mas parece que o entendimento do STJ é de que não se pode aplicar o instituto da desconsideração da personalidade jurídica às associações civis. Com isso, o gabarito da questão estaria errado. Abaixo, segue o entendimento.

     

    "Responsabilização subsidiária de sócios não se aplica a associação civil

    A hipótese de responsabilização subsidiária dos sócios para a quitação de obrigações assumidas pela pessoa jurídica não se aplica ao caso de associações civis sem fins lucrativos.

    Ao rejeitar um recurso que pedia a desconsideração da personalidade jurídica, os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) lembraram que o conceito previsto no artigo 1.023 do Código Civil é aplicável para sociedades empresárias, diferentemente do caso analisado.

    A ministra relatora do caso, Nancy Andrighi, afirmou que a regra prevista no Código Civil foi pensada especificamente para as sociedades empresariais, de modo a estabelecer a responsabilidade subsidiária dos sócios pelas dívidas contraídas pela sociedade.

    Tal conceito, segundo a ministra, não pode ser estendido às associações civis, já que estas são criadas para fim específico e têm características diferentes das sociedades simples (empresas).

    Conceitos distintos

    O caso, segundo a ministra, não trata propriamente de desconsideração de personalidade jurídica, mas sim de responsabilização subsidiária quanto às dívidas da associação.

    A ministra lembrou que mesmo que fosse aceita a tese de aplicação da desconsideração da personalidade jurídica da associação, pouco efeito prático a medida teria, já que o elemento pessoal dos sócios é presente antes e depois da personificação.

    “Veja-se que, ao se desconsiderar a personalidade jurídica de uma associação, pouco restará para atingir, pois os associados não mantêm qualquer vínculo jurídico entre si, por força do artigo 53do Código Civil”, concluiu.

    Nancy Andrighi disse que o Código Civil de 2002 foi mais rigoroso do que o anterior (1916) e não empregou o termo sociedade para se referir às associações, por serem institutos distintos.

    As associações, segundo a ministra, têm a marca de serem organizadas para a execução de atividades sem fins lucrativos, propósito diferente das sociedades empresariais, que possuem finalidade lucrativa.

    No caso analisado, um credor buscou a desconsideração da personalidade jurídica da associação para cobrar débito de R$ 13 mil em cheques diretamente dos sócios. O pedido foi rejeitado nas instâncias ordinárias, decisão que o STJ manteve por outro fundamento."

    fonte: http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/Responsabiliza%C3%A7%C3%A3o-subsidi%C3%A1ria-de-s%C3%B3cios-n%C3%A3o-se-aplica-a-associa%C3%A7%C3%A3o-civil

  • Desconsideração da personalidade jurídica aplicada à associação?
  • DECISÃO 28/04/2017 09:27

    Responsabilização subsidiária de sócios não se aplica a associação civil

     

    A hipótese de responsabilização subsidiária dos sócios para a quitação de obrigações assumidas pela pessoa jurídica não se aplica ao caso de associações civis sem fins lucrativos.

    Ao rejeitar um recurso que pedia a desconsideração da personalidade jurídica, os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) lembraram que o conceito previsto no artigo 1.023 do Código Civil é aplicável para sociedades empresárias, diferentemente do caso analisado. [...]

    Segundo a ministra, não pode ser estendido às associações civis, já que estas são criadas para fim específico e têm características diferentes das sociedades simples (empresas).

    O caso, segundo a ministra, não trata propriamente de desconsideração de personalidade jurídica, mas sim de responsabilização subsidiária quanto às dívidas da associação.​

    Veja-se que, ao se desconsiderar a personalidade jurídica de uma associação, pouco restará para atingir, pois os associados não mantêm qualquer vínculo jurídico entre si, por força do artigo 53 do Código Civil”, concluiu.

     

    Nancy Andrighi disse que o Código Civil de 2002 foi mais rigoroso do que o anterior (1916) e não empregou o termo sociedade para se referir às associações, por serem institutos distintos.

    No caso analisado, um credor buscou a desconsideração da personalidade jurídica da associação para cobrar débito de R$ 13 mil em cheques diretamente dos sócios. O pedido foi rejeitado nas instâncias ordinárias, decisão que o STJ manteve por outro fundamento.

     

    Fonte: site do STJ

  • Questão desatualizada.

    Vide art. 134, §2º do CPC.

  • Deve ser contra a associação primeiramente só atingindo se desconsiderar a P.J

    "A força dos nossos sonhos só depende do nosso trabalho em realizá-los".

  • B. A ação de cobrança deveria ter sido intentada contra a associação, sendo certo que Maria Helena somente poderá ser obrigada a pagar os valores devidos se houver a desconsideração da personalidade da sociedade.correta

  • "se houver a desconsideração da personalidade da sociedade"

    NÃO EXISTE SOCIEDADE. Trata-se de Associação

  • Considerando que o contrato foi celebrado com a associação, é a associação que deve figurar no polo passivo da ação, ou seja, a ação deve ser intentada apenas contra a associação.

    Se o patrimônio da associação não for capaz de pagar os valores devidos, será cabível a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica fundada no abuso da personalidade jurídica, pelo desvio de finalidade, uma vez que a associação objetivava proteger as aves e não pagar aluguel de sua administradora.

    Resposta: B

  • LETRA "", apesar de, no mínimo inequívoca e inexata a redação dada pela alternativa tida como correta pela banca.

    TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA "DA SOCIEDADE"?

  • A dívida foi contraída pela AAA e não por Maria Helena. A confusão patrimonial (imóvel passou a servir de residência para Maria Helena e filha) apontada na questão servirá de base para a desconsideração da personalidade jurídica e devido alcance de seu quadro diretivo. Desta forma, a propositura da ação se deu de forma equivocada, devendo ser primeiro manejada em face da Associação, para só depois, detectada a ausência de fundos, iniciar-se o incidente de desconsideração da personalidade jurídica (arts. 133 e ss do CPC)

  • GABARITO: B

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.

  • Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.


ID
1875511
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em 2002, José, empresário do ramo imobiliário, se torna proprietário de dois apartamentos, cada um no valor de mercado de R$ 2.000.000,00.

Em 2003, José celebra um contrato de empréstimo com Miguel, pelo qual José receberá R$ 2.000.000,00 com obrigação de restituição do valor a Miguel em um ano.

Em 2005, José, já insolvente e temeroso com a possibilidade de perder um de seus bens imóveis, vende os dois imóveis e adquire uma casa no valor de R$ 4.000.000,00 milhões, para onde se muda com sua família.

Em 2006, José é notificado por Miguel, seu credor, para pagamento da dívida de R$ 2.000.000,00 milhões, referente ao empréstimo contraído em 2003. José, contudo, não realiza o pagamento.

Considerando os fatos narrados, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O imóvel de José poderá ser executado para pagamento de sua dívida com Miguel, pois sabendo que estava insolvente, adquiriu imóvel mais valioso para transferir a residência familiar. Observação: A fraude contra credores é caracterizada quando o devedor insolvente ou na iminência de se tornar insolvente se desfaz de seus bens para impossibilitar que seus credores tomem esses bens como pagamentos de dívidas. É um artifício ilícito e anulável, previsto no artigo 158 até o artigo 165 do Código Civil de 2002. No caso, em tela, José visou transformar os dois bens em um só bem, para dar ao mesmo a qualidade de bem de família, visando de forma ardilosa, a sua impenhorabilidade. Face ao vício, tal qualificação é anulável e o bem é perfeitamente passível de ser alienado para que seja satisfeita a dívida, uma vez que José agiu de má-fé.

  • Resposta: D. Justificativa: Lei 8.009/90 (regulamenta o bem de família e sua impenhorabilidade)

    Art. 4º Não se beneficiará do disposto nesta lei aquele que, sabendo-se insolvente, adquire de má-fé imóvel mais valioso para transferir a residência familiar, desfazendo-se ou não da moradia antiga.

  • O colega Renato Capella já deixou bem claro a fundamentação da assertiva "D", porém ao fazer a questão deve-se tomar cuidado com a letra "E", pois o enunciado em nenhum momento falou em processo de execução.

     

    Bons estudos!!!

  • O colega Renato já explicou o motivo de a alternativa D ser a correta. Agora vejamos por que a alternativa E está errada:

    O art. 158 do Código Civil, ao tratar da fraude contra credores, dispõe que "os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos."

    Ao vender sua casa e para comprar outra mais cara, José não promoveu a transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida. Sendo assim, o que ele fez não se enquadra nas hipóteses de fraude contra credores.

    Espero ter ajudado!

     

  • Lei federal nº 8.009/1990

    Art. 4º Não se beneficiará do disposto nesta lei aquele que, sabendo-se insolvente, adquire de má-fé imóvel mais valioso para transferir a residência familiar, desfazendo-se ou não da moradia antiga.

  • A alternativa "E"está errada pois fala em fraude à execução, estando aí o erro, já que o enunciado fala que "em 2005, José, já insolvente e temeroso com a possibilidade de perder um de seus bens imóveis, vende os dois imóveis e adquire uma casa no valor de R$ 4.000.000,00 milhões" e logo em seguida afirma que 'em 2006, José é notificado por Miguel, seu credor, para pagamento da dívida". Logo, nao há fraude à execução porque nao havia execução em curso 

  • Resposta correta é da nossa colega Cris.

  • Para que exista fraude à execução, é necessário, antes, que haja um processo de execução, o que em nenhum momemnto é descrito na assertiva. Logo, a resposta é letra "D". Diferentemente, poder-se-ia dizer que há, no caso narrado, fraude a credores, pois neste caso não é imprescindível a existência de uma execução em trâmite, bastando haver a dívida e o intuito de fraudá-la.

  • O bem de família é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição, salvo as que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio. Assim, não há como se isentar as dívidas postuladas pelo ora agravado, como pretendido, haja vista que tais débitos são anteriores à instituição do imóvel como bem de família, o que afasta a alegada impenhorabilidade.

     

    AgRg no Ag 1074247 / SP
    AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO
    2008/0143716-3

    Relator(a)

    Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO (1133)

    Órgão Julgador

    T5 - QUINTA TURMA

    Data do Julgamento

    19/02/2009

    Data da Publicação/Fonte

    DJe 16/03/2009

  • Art. 1.715 Código Civil. O bem de família é isento de execução por dívidas POSTERIORES à sua instituição, salvo as que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio.

  • Gabarito: D

     

    Art. 1.715 Código Civil. O bem de família é isento de execução por dívidas posteriores à sua instituição, salvo as que provierem de tributos relativos ao prédio, ou de despesas de condomínio.

     

    Como a dívida foi contraída antes da instituição do imóvel de R$ 4.000.000,00 como bem de família, este poderá ser executado por Miguel.

  • Os colegas que estào utilizando o código civil para fundamentar a letra D estão errados. As disposicões do Código CIvil são aplicáveis ao bem de familia voluntário/convencional, instituído mediante registro no imóvel. Para o caso narrado na questão a lei utilizada deve ser a 8.009/90

  • Art. 4º Não se beneficiará do disposto nesta lei (da Impenhorabilidade do bem de família) aquele que, sabendo-se insolvente, adquire de má-fé imóvel mais valioso para transferir a residência familiar, desfazendo-se ou não da moradia antiga.

     

  • Complementando: neste caso, poderá o juiz na respectiva ação do credor, cfe. previsto na Lei do Bem de Família:

    (1) transferir a impenhorabilidade para a moradia familiar anterior; ou

    (2) anular-lhe a venda, liberando a mais valiosa para execução ou concurso, conforme a hipótese.

  • Creio que, in casu, ocorre fraude contra credores e não fraude à execução.

  • A questão trata da proteção ao bem de família legal (o único imóvel da família). Assim, importante notar que a Lei 8009/90 não protege aquele que, sabendo ser insolvente (devedor do empréstimo de R$2.000.000,00), adquire imóvel mais valioso, para se valer da proteção legal. Assim, José não será beneficiado pela proteção do bem de família legal e o juiz poderá anular a venda em questão. (Lei 8009/90, Art. 4º Não se beneficiará do disposto nesta lei aquele que, sabendo-se insolvente, adquire de má-fé imóvel mais valioso para transferir a residência familiar, desfazendo-se ou não da moradia antiga. § 1º Neste caso, poderá o juiz, na respectiva ação do credor, transferir a impenhorabilidade para a moradia familiar anterior, ou anular-lhe a venda, liberando a mais valiosa para execução ou concurso, conforme a hipótese. § 2º Quando a residência familiar constituir-se em imóvel rural, a impenhorabilidade restringir-se-á à sede de moradia, com os respectivos bens móveis, e, nos casos do art. 5º, inciso XXVI, da Constituição, à área limitada como pequena propriedade rural.)

    Resposta: D


ID
1875514
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Francisco deseja doar seu apartamento para Joaquim, seu sobrinho mais novo. Ao realizar a transferência, exige que o sobrinho pinte o apartamento, a cada 6 meses, na cor que ele determinar. Joaquim aceita a oferta.

Assinale a opção que indica o elemento acidental presente no negócio jurídico.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Encargo
    (também chamado de modo) é a cláusula acessória, que em regra, aparece em atos de liberalidade inter vivos (ex.: doação) ou causa mortis (ex.: herança, legado), impondo um ônus ou uma obrigação à pessoa (natural ou jurídica) contemplada pelos referidos atos, mas sem caráter de contraprestação exata. Simplificando: é um ônus que se atrela a uma liberalidade.

    Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva

    bons estudos

  • A doação onerosa é o negócio jurídico no qual, o donatário, para ter direito ao bem doado, deve cumprir a contraprestação imposta pelo doador. Não basta, simplesmente, aquele aceitar a doação (acordo de vontades); ele deve cumprir o encargo contratual. Neste sentido, prevê o artigo 553 do diploma civil: “o donatário é obrigado a cumprir os encargos da doação (...)”.

    Bons estudos!!!

  • Condição: futuro + incerto;
    - suspensiva: "se".
    - resolutiva: "enquanto".
    Termo: futuro + certo.

  • Encargo: Trata-se de "obrigação ou ônus imposto como limitação ao direito adquirido ou como dever a ser cumprido. Ônus ou dever imposto por lei ou pela vontade dos contratantes, com base nas obrigações legais ou nas obrigações acessórias convencionais." Fonte: sítio Jusbrasil.

  • Encargo: presente de grego.

  • Condição suspensiva- Prevê o artigo 125, do Código Civil, que "subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa".

    A condição resolutiva acarreta a extinção do contrato quando verificado determinado fato. De acordo com o artigo 127, do Código Civil, "se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido", porém, assim que sobrevier a condição, extinguirá o direito a que ela se opõe.

     

     

     

  • TERMO FINAL OU RESOLUTIVO (DIES AD QUEM):

     

            Termo final ou resolutivo (dies ad quem) – é aquele no qual termina a produção de efeitos do negócio jurídico

     

            O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito (art. 131 – CC).

     

            Assim, ao contrário da condição suspensiva, em que não se adquire o direito a que o ato visa; no termo inicial, pelo contrário, não se impede a aquisição do direito, mas se retarda seu exercício.

  • ...

    LETRA C  – CORRETA  Segundo o professor Flávio Tartuce ( in Manual de direito civil: volume único. 7 ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: METODO, 2017 p.173):

     

     

    “c) Encargo ou modo

     

    O encargo ou modo é o elemento acidental do negócio jurídico que traz um ônus relacionado com uma liberalidade. Geralmente, tem­ se o encargo na doação, testamento e legado. Para Vicente Ráo, “modo ou encargo é uma determinação que, imposta pelo autor do ato de liberalidade, a esta adere, restringindo a”. 150 O negócio gratuito ou benévolo vem assim acompanhado de um ônus, um fardo, um encargo, havendo o caso típico de presente de grego. Exemplo que pode ser dado ocorre quando a pessoa doa um terreno a outrem para que o donatário construa em parte dele um asilo. O encargo é usualmente identificado pelas conjunções para que e com o fim de. A respeito da doação modal ou com encargo, há regras específicas previstas na Parte Especial do Código Civil. A doação modal está tratada pelo art. 540 do CC, sendo certo que somente haverá liberalidade na parte que exceder o encargo imposto. Não sendo executado o encargo, caberá revogação da doação, forma de resilição unilateral que gera a extinção contratual (arts. 555 a 564).” (Grifamos)

  • LETRA C CORRETA 

    CC

    Condição: enquanto não se verificar, não se terá adquirido o direito. (FUTURO + INCERTO)
    Termo: suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.(FUTURO + CERTO)
    Encargo: não suspende nem a aquisição e nem o exercício do direito.(LIBERALIDADE + ONUS)

  • CC, Art. 553. O donatário é obrigado a cumprir os encargos da doação, caso forem a benefício do doador, de terceiro, ou do interesse geral.

    Parágrafo único. Se desta última espécie for o encargo, o Ministério Público poderá exigir sua execução, depois da morte do doador, se este não tiver feito.

  • Gabarito: C

    Encargo -> não suspende nem a aquisição e nem o exercício do direito.

     Liberalidade + Ônus.

    Obs.: Se não cumprir o ônus, cabe revogação da liberalidade.

  • CONDIÇÃO SUSPENSIVA= (Futuro + Incerto) impossibilita a produção dos efeitos até que o evento futuro e incerto seja realizado, logo, não haverá aquisição do direito antes do implemento da condição. Por exemplo: Te darei um carro se passares na faculdade.

     

    CONDIÇÃO RESOLUTIVA = (Futuro + Incerto) extingue o direito após a ocorrência do evento futuro e incerto, ou seja, cessa para o beneficiário a aquisição dos direitos anteriormente garantidos. Exemplo: Tirarei sua mesada quando conseguir um emprego.

     

    ENCARGO: cláusula acessória mais comum aos contratos em que há uma liberalidade, como a doação. Ela é imposta pelo doador, geralmente restringindo a liberdade do beneficiário no que diz respeito à forma de utilização do bem ou do valor doado. O encargo também é admitido em declarações unilaterais de vontade. O encargo é coercitivo e não suspensivo.

     

    TERMO INICIAL= (Futuro + Certo) O termo inicial (dies a quo, ex die) ou suspensivo é o que fixa o momento em que a eficácia do negócio deve ter início, retardando o exercício do direito. Assim sendo, o direito a termo será tido como adquirido.

     

    TERMO FINAL = (Futuro + Certo). Termo final (dies ad quem, ad diem), peremptório ou resolutivo ocorre quando se determinar a data da cessação dos efeitos do ato negocial, extinguindo-se as obrigações dele oriundas. Por exemplo, a locação dever-se-á findar dentro de dois anos. Antes de chegar o dia estipulado para seu vencimento, o negócio jurídico subordinado a um termo final vigorará plenamente; logo, seu titular poderá exercer todos os direitos dele oriundos.

     

    REFERÊNCIAS GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro.São Paulo: Saraiva, 2014.

  • Direto pro comentário de Renato!

  • Gabarito: C

    Art. 553, CC. O donatário é obrigado a cumprir os encargos da doação, caso forem a benefício do doador, de terceiro, ou do interesse geral.

     

    Condição: evento futuro e incerto.

    Termo: envento futuro e certo.

    Encargo: ônus atrelado. "presente de grego"

  • A questão trata dos elementos acidentais do negócio jurídico.

    A) Condição suspensiva.

    Condição é um evento futuro e incerto. Se suspensiva, enquanto não se verificar suspende a aquisição do direito.

    Incorreta letra “A”.

    B) Condição resolutiva.

    Condição é um evento futuro e incerto. Quando resolutiva, extingue o negócio jurídico a qual foi subordinado.

    Incorreta letra “B”.

    C) Encargo.

    O encargo é uma liberalidade com um ônus. Ao fazer a doação do apartamento e exigir que o sobrinho pinte o apartamento a cada 6 meses, está configurado o encargo.

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.

    D) Termo inicial.

    Termo subordina a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e certo. O termo inicial marca o início que a eficácia do negócio jurídico tem início.

    E) Termo final.

    Termo subordina a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e certo. O termo final marca o término dos efeitos do negócio jurídico.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • Assinale a opção que indica o elemento acidental presente no negócio jurídico.

    Não gostei da formulação da questão que o faz pensar em algo acidental, não foi... enfim.

  • GABARITO: C

    Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.

    Encargo é uma cláusula acessória de um ato jurídico que consiste em um ônus para o beneficiário. Também é admissível nas declarações unilaterais de vontade como, por exemplo, na promessa de recompensa. É comum nas doações feitas ao Município como obrigação de construir escolas, hospitais e creches.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/770/Encargo

  • RESOLUÇÃO:

    O encargo é uma incumbência ou um dever que pode ser aposto ao negócio. Assim, a exigência de pintura do imóvel doado é um encargo, um dever que se soma à liberalidade.

    CC, Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.

    Resposta: C


ID
1875517
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Justina, oriunda de uma pequena cidade do interior do Brasil, chega a São Paulo sem conhecer ninguém e procura de imediato, e com urgência, um apartamento para residir.

O proprietário do imóvel desejado, percebendo a pouca experiência de Justina e reconhecendo a sua necessidade de moradia, cobra-lhe valor três vezes superior ao usualmente praticado naquele bairro.

Considerando tais fatos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lesão
    é o prejuízo que um contratante experimenta quando, em um contrato comutativo (onde as partes conhecem as prestações de cada um e há equivalência entre elas), deixa de receber valor correspondente ao da prestação que forneceu.

    Este instituto visa proteger o contratante em posição de inferioridade ante o prejuízo por ele sofrido na conclusão do contrato, devido também à desproporção existente entre as prestações. Decorre do abuso praticado em situação de desigualdade, punindo a chamada “cláusula leonina” (alguns autores também a chamam de “cláusula draconiana” – que é uma referência ao famoso e rigoroso legislador ateniense Dracon) e o aproveitamento indevido na realização do contrato.

    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.


    Fonte: Aulas do lauro escolbar - ponto.

    bons estudos

  • Dolo, Lesão e Estado de perigo costuman causar confusão, então cabe esquematizar os conceitos e diferenças:

    -Dolo: "artifício ardiloso empregado para enganar alguém, com intuito de benefício próprio" Ou seja, enganar alguém para levar vantagem em linguagem coloquial.

    -Lesão:“Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta” A lesão então tem 2 elementos-> (premente necessidade ou inexperiencia) + (onerosidade excessiva)

    -Estado de Perigo: "Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.." Então os elementos do estado de perigo são:  (perigo a si mesmo ou pessoa da familia/proxima) + (onerosidade excessiva)

     

    Qual a diferença entre lesão e dolo? Nos dois alguem nao há alguem tentando levar vantagem sobre outro?

    A lesão exige a preemente necessidade ou inexperiencia. O dolo exige enganar alguém, induzi-la a erro. Nem sempre quem engana outra pessoa se aproveita da inexperiencia. Exemplo: o vendedor de frutas da feira que passa substancia doce na faca para cortar as frutas que oferece de amostras gratis. Ao chegar em casa o consumidor descobre que estavam azedas as frutas. Note que não há preemente necessidade nem inexperiencia, apenas a vontade de induzir a erro do vendedor

    Qual a diferença entre lesão e estado de perigo?

    Os conceitos de "preemente necessidade" e "perigo" apesar de terem conotação parecida, são distintos. O vendedor de canetas, que ao notar o candidato que chegou ao concurso público e esqueceu a sua caneta, aumenta o preço para 40 reais, se aproveita da preemente necessidade do candidato. No entanto ali nao há perigo, o perigo pressupõe lesão grave, portanto sendo mais intenso que a preemente necessidade. Outra diferença é que no estado de perigo, o perigo pode ser a pessoa da familia ou proxima, sendo que na lesão a preemende necessidade deve ser do lesionado apenas.

     

  • Sobre a assertiva "B"

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    A referida assertiva indicava o dolo como nula, porém o dispositivo expressamente diz que é anulável.

     

     

    Em minha opinião pessoal o dono do imóvel agiu com dolo, mas aguardarei a opinião dos colegas para sanar a minha dúvida e consequentemente a de muitos, porem atenten-se para o fato de que a banca FGV é EXTREMAMENTE LEGALISTA.

     

    Bons estudos!!!

  • CC

    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

  •  Seção V
    Da Lesão

    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    § 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.

    § 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.

  • GABARITO: E.

    Alguns devem ter ficado em dúvida se o ato praticado configura LESÃO ou DOLO (apesar de ser possível resolver a questão sem saber disso). Vejamos:

    A LESÃO ocorre quando se acumulam três requisitos: a) preemente necessidade ou inexperiência da vítima (é o caso); b) vantagem desproporcional (é o caso); c) dolo de aproveitamento (é o caso, pois o proprietário se APROVEITOU da situação para obter vantagem indevida - OBS: esse último requisito é discutido doutrinariamente).Independentemente da posição doutrinária adotada, de qualquer modo ocorreu LESÃO, já que preenchidos todos os requisitos.

     

    Por outro lado, o caso descrito NÃO CONFIGURA DOLO, pois o art. 145 do CC dispõe que "são os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa." Em outras palavras, o dolo só é passível de motivar a anulação um negócio jurídico quando FOR A CAUSA DA EMISSÃO DE UMA VONTADE. No presente caso, vemos que Justina realmente queria alugar o imóvel, pois precisava de uma moradia urgentemente; o proprietário não a induziu a emitir uma vontade.

    Espero ter ajudado!

  • Por que não se pode discorrer doutrinariamente sobre o tema? Rsrsrs...

  • China Concurseiro, meu parceiro, comentários com entendimentos doutrinários pertinentes só enriquecem este belíssimo site. Mas concordo que existem aqueles que, ao invés de ajudar, só atrapalham com comentários sem sentido, impertinentes ou até mesmo desnecessários. Quer um exemplo?! Repetir o mesmo artigo de lei que tantos outros já informaram!

    "Não temos tempo a perder" ;)

  • Rapido e sucinto:

    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta

  • palavras chave que uso pra esse assunto de defeitos do negocio juridico:

    - COAÇÃO : temor

    - ESTADO DE PERIGO : necessidade de salvar-se

    - LESÃO: obrigação desproporcional.

     

     

    GABARITO "E"

  • Minha gente, pela literalidade da lei, em caso de ESTADO DE PERIGO é que se exigiria o DOLO DE APROVEITAMENTO ("conhecimento da outra parte'), diferentemente do vício da LESÃO, já que o dispositivo normativo não contem especificação quanto a necessidade do dolo de aproveitamento, confere? A discussão mesmo fica por conta da doutrina, confere?

  •  VIDE         Q357673       Q429147    Q737200                  

     

     

    NULO:        SOMENTE NA SIMULAÇÃO e QUANDO ENVOLVER MENORES DE 16 ANOS (interesse público)   !!!!

     

    ANULABILIDADE:         Erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude  (interesse particular) 

     

     

     

       LESÃO  -    ESTADO DE PERIGO     =  ANULABILIDADE

     

    Caso 1: She Ha, a princesa do
    poder, próspera estudante, é aprovada no concurso de Auditora Fiscal da Receita
    Federal do Brasil. Sendo de origem pobre, não dispunha dos recursos financeiros
    necessários para deslocar-se até o município onde trabalharia para tomar as
    medidas necessárias à posse. Diante da situação, vende, por valor muito abaixo
    do valor de mercado, o único imóvel que possuía a fim de pagar as passagens,
    estada, exames médicos e demais despesas necessárias à posse pois, se assim não
    o fizesse, perderia a grande oportunidade de sua vida.

    Caso 2: Jorginho, astro do
    Divino Futebol Clube, diante de uma doença grave nos joelhos, vende o único
    imóvel de que dispunha por valor bem abaixo do valor de mercado a fim de
    tratar-se da doença sendo o fato de conhecimento da outra parte.

    Caso 3: Monalisa, rica
    empresária do ramo de salões de beleza, adquire financiamento com parcelas
    exorbitantes a fim de angariar recursos para pagar o resgate de seu filho Iran que
    havia sido sequestrado. Não bastasse isso, vendeu, ainda, um dos seus imóveis
    de luxo por valor bem inferior ao de mercado para complementar os recursos
    inerentes ao resgate mencionado.

    Caso 4: Darkson, pobre jovem da
    periferia do Divino, é aprovado, com muito esforço, no concurso do TRF da 5ª
    Região e é nomeado para trabalhar na cidade de Natal/RN. Como não dispunha de
    recursos necessários para chegar à cidade e se manter na fase inicial dos
    estudos, sua mãe vende o único imóvel da família por valor irrisório a fim de
    pagar as despesas do filho.

    Resolveram?

    Agora, o gabarito:

    Lesão, estado de perigo, estado de perigo, lesão.

  • O próprio enunciado já condiciona a resposta:

     

    "O proprietário do imóvel desejado, percebendo a pouca experiência de Justina e reconhecendo a sua necessidade de moradia, cobra-lhe valor três vezes superior ao usualmente praticado naquele bairro."

     

    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
    -

     

    -> Uma maneira de não mais confundir Lesão com Estado de Perigo é que este último está ligado ao risco de vida do indivíduo ou de pessoa de sua família (ou ainda que não seja parente, caso que será averiguado pelo juiz):

     

    Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

    Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias
     

  • Gabarito: E

     

    Art. 157,CC. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

  • GABARITO "E"

     

    Assim como o estado perigo, a lesão também é inovação do CC/2002.


    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
    § 1º Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
     

    Requisitos: premente necessidade ou inexperiência (elemento subjetivo) + onerosidade excessiva (elemento objetivo – desequilíbrio negocial). Ex.: compra de imóvel financiado no Brasil.
     

  • A questão trata de vício do negócio jurídico.

    Código Civil:

    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

     

    Art. 157. BREVES COMENTÁRIOS

    Lesão, vício de consentimento. Para melhor compreensão do instituto da lesão, ver os comentários ao artigo anterior. O art. 157 descreve a denominada lesão especial, sendo necessário para a concreção do seu suporte fático o valor manifestamente desproporcional da contraprestação exigida quando da formalização de ato jurídico que deva ter ocorrido por necessidade ou

    Inexperiência no mundo dos negócios. E preciso cautela na construção de significado para as expressões “necessidade" e “inexperiência", que atuam como elementos completantes do núcleo do suporte fático da lesão.

    A referida necessidade transcende o mero caráter econômico, devendo ser  entendida como impossibilidade de se evitar a celebração do negócio, inclusive por imperativo de cunho moral.

    Já a inexperiência aqui abordada leva em consideração as condições pessoais da parte contratante desfavorecida, cabendo ao magistrado, no caso concreto, examinar seu status sociocultural. Enfim, a “necessidade" em analise e a necessidade contratual, e não a insuficiência de meios para promover subsistência própria do lesado ou de sua família. Tampouco a “inexperiência" deve ser

    confundida com o erro ou a ignorância.

    Dolo de aproveitamento. Após análise cuidadosa dos elementos subjetivos integrantes do suporte fático da lesão especial, cumpre indagar se necessária a ciência de tal condição por parte do contratante que se aproveita do negócio para a incidência do disposto no art. 157 do CC/02.

    Na verdade, o que se exige é o aproveitamento, mas não o dolo de aproveitamento, o que ressalta a orientação objetiva do instituto. Isso acontece mesmo que o lesionário não tenha consciência da inferioridade do lesado — ou seja, intenção de se aproveitar. Apura-se apenas a circunstância fática do aproveitamento. Desse modo, se houver desproporção, ainda que a outra parte esteja de boa-fé e possível a invalidação do negócio. (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).

    A) O contrato de locação realizado é válido, tendo em vista a proteção ao princípio da autonomia privada.

    Código Civil:

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    O contrato de locação realizado é anulável, tendo em vista a existência de lesão, pois por inexperiência Justina se obrigou a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

     

    Incorreta letra “A".

    B) O contrato de locação realizado é nulo, tendo em vista a existência de dolo por parte do proprietário do imóvel. 

    Código Civil:

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    O contrato de locação realizado é anulável, tendo em vista a existência de lesão (obrigar-se por inexperiência a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta), não sendo exigido o dolo de aproveitamento.

     

    Incorreta letra “B".


    C) O contrato de locação realizado é nulo, tendo em vista a existência de erro por parte de Justina. 

    Código Civil:

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;

    II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    O contrato de locação realizado é anulável, tendo em vista a existência de lesão (obrigar-se por inexperiência a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta), e não de erro.

     

    Incorreta letra “C".


    D) O contrato de locação realizado é anulável, tendo em vista a existência de estado de perigo.

    Código Civil:

    Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    O contrato de locação realizado é anulável, tendo em vista a existência de lesão (obrigar-se por inexperiência a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta). O estado de perigo ocorre quando alguém premido da necessidade de salvar-se ou salvar pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte (aqui sim há dolo de aproveitamento), assume obrigação excessivamente onerosa.

     

    Incorreta letra “D".


    E) O contrato de locação realizado é anulável, tendo em vista a existência de lesão.

    Código Civil:

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    O contrato de locação realizado é anulável, tendo em vista a existência de lesão pois Justina se obrigou por inexperiência a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    Correta letra “E". Gabarito da questão.



    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • Na lesão não exige dolo de aproveitamento! ''NÃO EXIGIR'' é diferente de não poder ter dolo de aproveitamento! Tanto que nesse caso, percebe-se o dolo do proprietário!

  • É POSSÍVEL SE EXTRAIR DOIS ELEMENTOS DA LESÃO

    - OBJETIVO: É a desproporção das prestações de um contratante em relação a outro.

    - SUBJETIVO: É a premente necessidade ou inexperiência do lesado.

    Gabarito: E)

  •   LESÃO                                            X                             ESTADO DE PERIGO:

    - Manifestamente desproporcionaL                                           - Excessivamente OneorosO

    NÃO há dolo de aproveitamento                                             - Há dolO de aproveitamentO

    - Relaciona-se com prejuízo patrimonial                                    - Relaciona-se com perigo à pessoa.

  • GABARITO: E

    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

  • RESOLUÇÃO:

    Justina obrigou-se a prestação excessivamente onerosa (valor do aluguel) por premente necessidade de conseguir um local para morar, pelo que o negócio foi celebrado com lesão e pode ser anulado.

    Resposta: E

  • GABARITO E

    Desproporcional ===> lesão - --- > anulável.

    Art. 157 do CC: “Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou  inexperiência, se obriga a prestação manifestadamente DESPROPORCIONAL ao valor da prestação oposta”.


ID
1875520
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Fábio comprometeu-se a doar uma casa aos noivos Roberto e Carla, desde que viessem a contrair matrimônio.

Um mês antes do casamento, Carla descobriu que o vizinho do imóvel vem danificando o bem de Fábio, podendo a continuação destruir o imóvel.

Diante do ocorrido, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA D

     

    CÓDIGO CIVIL

     

    Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

  • A) ERRADA. De fato o casal possui mera expectativa de direito, que em regra não se assegura proteção. No entanto o CC decidiu expressamente dar proteção a essa situação específica. Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

    B)ERRADA. O casal não adquiriu o direito. O termo inicial de negocio com condição suspensiva só faz nascer expectativa de direito. O direito só é adquirido com o implemento da condição, que no caso é de casarem-se

    C)ERRADA. Fábio é o proprietário da casa, logo evidentemente poderá intentar ação para proteger seu imóvel. Também está errada pois a lei permite  titular de direito eventual praticar os atos destinados a conservá-lo, nos termos do artigo 130

    D) CORRETA.

    E)ERRADA. De fato a doação está sob condição suspensiva, e sim essa condição suspensiva suspende a aquisição definitiva do direito. mas, novamente, a lei expressamente preve que neste caso aquele com mera expectativa de direito pode protegê-lo judicialmente. Art. 130.

  • DIRETO AO PONTO.

    Trata a questão de condição suspensiva, situação em que a aquisição está suspensa até a ocorrencia da condição determinada. Entretanto, podem ser realizados atos destinados à manutenção e preservação do bem sobre qual paira a dita condição, podendo ser utilizada a via judicial para tanto (obter conservação do bem). resposta D.

  • CC

    Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

     

  • GABARITO: D.

    Código Civil, Art. 130: "Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo."

    Estamos diante de um caso de doação sujeita a uma condição suspensiva. Não há aquisição imediata do direito, que ocorre somente quando da implementação da condição (casamento). A condição é cláusula que condiciona a eficácia de negócio jurídico a evento FUTURO e INCERTO. A doação somente terá eficácia se e quando Fábio e Carla se casarem. Logo, trata-se de um direito eventual. E ao titular de direito eventual, pendente de condição suspensiva, é permitido praticar atos destinados a conservá-lo.

  •  

    Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

     

  • Art. 130 Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-los.

     

    Segundo a Doutrina como o titular de direito eventual, em caso de negócio condicional, suspensivo ou resolutivo, não tem, ainda, direito adquirido, a lei reconhece-lhe a possibilidade de praticar atos conservatórios para resguardar seu direito futuro, impedindo, assim, que sofra qualquer prejuízo.

     

    Fonte: Código Civil Comentando.

  • CORRETA  LETRA  D

  • Aí vc puxa a bola de cristal e enxerga que realmente houve um contrato assinado e legal com condição suspensiva, e não mera promessa verbal, como a questão leva a acreditar.

  • Art. 130, CC. Correta: D.

  • @ Ceifa Dor ou aí você para de reclamar e vai estudar

  • LETRA D CORRETA 

    CC

    Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

  • Copiando o comentário do colega Lorran Cavalvante em uma outra questão.

     

    CONDIÇÃO SUSPENSIVA= (Futuro + Incerto) impossibilita a produção dos efeitos até que o evento futuro e incerto seja realizado, logo, não haverá aquisição do direito antes do implemento da condição. Por exemplo: Te darei um carro se passares na faculdade.

     

    CONDIÇÃO RESOLUTIVA = (Futuro + Incerto) extingue o direito após a ocorrência do evento futuro e incerto, ou seja, cessa para o beneficiário a aquisição dos direitos anteriormente garantidos. Exemplo: Tirarei sua mesada quando conseguir um emprego.

     

    ENCARGO: cláusula acessória mais comum aos contratos em que há uma liberalidade, como a doação. Ela é imposta pelo doador, geralmente restringindo a liberdade do beneficiário no que diz respeito à forma de utilização do bem ou do valor doado. O encargo também é admitido em declarações unilaterais de vontade. O encargo é coercitivo e não suspensivo.

     

    TERMO INICIAL= (Futuro + Certo) O termo inicial (dies a quo, ex die) ou suspensivo é o que fixa o momento em que a eficácia do negócio deve ter início, retardando o exercício do direito. Assim sendo, o direito a termo será tido como adquirido.

     

    TERMO FINAL = (Futuro + Certo). Termo final (dies ad quem, ad diem), peremptório ou resolutivo ocorre quando se determinar a data da cessação dos efeitos do ato negocial, extinguindo-se as obrigações dele oriundas. Por exemplo, a locação dever-se-á findar dentro de dois anos. Antes de chegar o dia estipulado para seu vencimento, o negócio jurídico subordinado a um termo final vigorará plenamente; logo, seu titular poderá exercer todos os direitos dele oriundos.

     

    REFERÊNCIAS GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro.São Paulo: Saraiva, 2014.

  • Copiando para estudo posterior.

     

    CONDIÇÃO SUSPENSIVA= (Futuro + Incerto) impossibilita a produção dos efeitos até que o evento futuro e incerto seja realizado, logo, não haverá aquisição do direito antes do implemento da condição. Por exemplo: Te darei um carro se passares na faculdade.

     

    CONDIÇÃO RESOLUTIVA = (Futuro + Incerto) extingue o direito após a ocorrência do evento futuro e incerto, ou seja, cessa para o beneficiário a aquisição dos direitos anteriormente garantidos. Exemplo: Tirarei sua mesada quando conseguir um emprego.

     

    ENCARGO: cláusula acessória mais comum aos contratos em que há uma liberalidade, como a doação. Ela é imposta pelo doador, geralmente restringindo a liberdade do beneficiário no que diz respeito à forma de utilização do bem ou do valor doado. O encargo também é admitido em declarações unilaterais de vontade. O encargo é coercitivo e não suspensivo.

     

    TERMO INICIAL= (Futuro + Certo) O termo inicial (dies a quo, ex die) ou suspensivo é o que fixa o momento em que a eficácia do negócio deve ter início, retardando o exercício do direito. Assim sendo, o direito a termo será tido como adquirido.

     

    TERMO FINAL = (Futuro + Certo). Termo final (dies ad quem, ad diem), peremptório ou resolutivo ocorre quando se determinar a data da cessação dos efeitos do ato negocial, extinguindo-se as obrigações dele oriundas. Por exemplo, a locação dever-se-á findar dentro de dois anos. Antes de chegar o dia estipulado para seu vencimento, o negócio jurídico subordinado a um termo final vigorará plenamente; logo, seu titular poderá exercer todos os direitos dele oriundos.

  • Gabarito: D

    Condição: evento futuro e incerto.

    Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

  • A redação da alternativa B quase me fez errar.

  • Se eu não estiver enganado, a questão apresenta uma impropriedade, vez que não é possível implementar uma condição sobre direito de família (casamento) ou direitos personalissímos; são os chamados atos puros

  • Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

    ATOS CPONSERVATIVOS - Podem ser praticados pelo Titular do direito eventual (TANTO NOS CASOS DE CONDIÇÃO SUSPENSIVA QUANTO NOS CASOS DE CONDIÇÃO RESOLUTIVA). Portanto, Atos Conservativos sempre poderão ser realizados pelo titular de direito eventual.

  • Trata-se de uma condição suspensiva a qual conduz os efeitos do negócio jurídico a evento futuro e incerto, tornando ineficaz o seu exercício, assim como impedindo a aquisição do objeto contratual.

    Todavia, apesar da condição suspensiva impedir a aquisição do bem, nada impede às partes interessadas praticarem atos que visem a conservação do objeto do negócio jurídico com eficácia suspensa, podendo inclusive postular ação com a essa finalidade (art. 130, CC).

  • Gabarito: D

  • GABARITO: D

    Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

  • A) ERRADA. De fato o casal possui mera expectativa de direito, que em regra não se assegura proteção. No entanto o CC decidiu expressamente dar proteção a essa situação específica. Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo. 

    B) ERRADA. O casal não adquiriu o direito. O termo inicial de negocio com condição suspensiva só faz nascer expectativa de direito. O direito só é adquirido com o implemento da condição, que no caso é de casarem-se 

    C) ERRADA. Fábio é o proprietário da casa, logo evidentemente poderá intentar ação para proteger seu imóvel. Também está errada pois a lei permite titular de direito eventual praticar os atos destinados a conservá-lo, nos termos do artigo 130

    D) CORRETA.

    E) ERRADA. De fato a doação está sob condição suspensiva, e sim essa condição suspensiva suspende a aquisição definitiva do direito. mas, novamente, a lei expressamente preve que neste caso aquele com mera expectativa de direito pode protegê-lo judicialmente. Art. 130.

  • RESOLUÇÃO:

    Os titulares de direito sujeito a condição suspensiva podem praticar atos destinados a conservar esse direito. Assim, o casal de noivos poderá acionar a justiça, pleiteando medida que vise conservar o imóvel.

    CC, Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

    Resposta: D

  • Gabarito D

    É um negócio jurídico que possui uma condição suspensiva. Segundo o art. 130. do CC, ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo. (CC)


ID
1875523
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Ronaldo freou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres, em respeito ao sinal de trânsito vermelho. Rafaela, que vinha logo atrás de Ronaldo, também parou, guardando razoável distância entre os carros. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Rafaela, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ronaldo.

Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Tatiana estava distraída no celular e deu causa ao acidente (culpa), logo ela responderá pelo dano causado aos dois veículos, já que se configurou todos os requisitos da responsabilidade civil (conduta, dano, nexo de causalidade e culpabilidade), achei um julgado do STJ para poder embasar a resposta:

    Acidente de trânsito. Abalroamento traseiro na condução de veículos automotores. Aquele que sofreu a batida na traseira de seu veículo tem em seu favor a presunção de culpa do outro condutor, ante a aparente inobservância do dever de cautela pelo motorista, nos termos do inciso II do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro (STJ AgRg no AREsp 572430 SP).

    Quanto à indenização:
    Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano

    bons estudos

  • CORRETA: LETRA C

     

    TATIANA em relação a RAFELA aplica-se a REGRA GERAL.

     

    Mas a resposta para esta questão é um pouco mais complexa de RAFAELA não ter que pagar a RONALDO:

     

    Teoria do Corpo Neutro


    Ocorre no caso específico de exclusão da responsabilidade civil por fato de terceiro em acidentes de trânsito quando um objeto é considerado projétil do impacto de outro. Ex.: Engavetamento.


    O responsável será apenas o causador físico do dano, (no caso TATIANA), não havendo nem a possibilidade de acionar o corpo neutro (no caso RAFAELA)  e este acionar regressivamente o real causador, pois a legitimidade passiva será apenas do real causador do dano – Posição STJ.

  • Mas penso que se Rafaela nao tivesse guardado distancia suficiente do carro de Ronaldo haveria concausa para a reparaçao deste, por isso a assertiva frisa a matéria

  • Acresce-se: “[...] TJ-RS - Apelação Cível. AC 70061927422 RS (TJ-RS).

    Data de publicação: 01/12/2014.

    Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL EM ACIDENTE DE TRÂNSITO. COLISÃO NA TRASEIRA. TEORIA DO CORPO NEUTRO. AJG. Deferimento do benefício da AJG, diante dos rendimentos declarados do autor. O veículo da ré foi um mero corpo neutro na colisão ocorrida, pois abalroado na traseira e impulsionado para a frente, atingindo o veículo do autor. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70061927422, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Bayard Ney de Freitas Barcellos, Julgado em 26/11/2014). […].”

  • CC

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

     

    REsp 1343446

    (...) Responsabilidade Civil. Acidente de Trânsito. Culpa de terceiro. Aplicação da teoria do corpo neutro. Indenização afastada. O proprietário do carro arremessado contra outro por culpa de terceiro não responde pelo dano causado no veículo atingido, devendo a pretensão indenizatória ser buscada contra o causador direto do dano. (...)

  • TATIANA >> RAFAELA >> RONALDO.

     

    Tatiana e Rafaela.

    Ação ou Omissão Humana: Tatiana não acionou tempestivamente o freio de seu veículo.

    Dano: Avarias no carro de Rafaela.

    Nexo causal: Se Tatiane freasse a tempo, não haveria a colisão.

    Culpa: Condução desatenta do veículo por Tatiana.

    Logo, há dever de indenizar.

     

    Rafaela e Ronaldo

    Ação ou Omissão Humana: Não houve qualquer conduta por parte de Rafaela – o carro de Tatiana foi um corpo neutro, empurrado mecanicamente pelo carro de trás.

    Dano: Avarias no carro de Ronaldo

    Nexo causal: Prejudicado.

    Logo, não há dever de indenizar, pois não há conduta voluntária (teoria do corpo neutro).

     

    Tatiana e Ronaldo

    Ação ou Omissão Humana: Tatiana não acionou tempestivamente o freio de seu veículo.

    Dano: Avarias no carro de Ronaldo.

    Nexo causal: Se Tatiane freasse a tempo, não atingiria o carro de Rafaela e esse não atingiria o carro de Ronaldo.

    Culpa: Condução desatenta do veículo.

    Logo, há dever de indenizar.

     

    Obs.: Segundo o professor Pablo Stolze, a teoria do corpo neutro é uma especial aplicação do fato de terceiro nos acidentes de trânsito, assim, é a situação na qual o agente físico do dano, atingido, sem atuação voluntária, viola direito de terceiro inocente. Ex: engavetamento.

  • GABARITO: LETRA "C".

     

     

    NESSE CASO, DEVE-SE FAZER USO DA TEORIA DO CORPO NEUTRO.

    O VEÍCULO DE RAFAELA É UM MERO CORPO NEUTRO NA COLISÃO OCORRIDA, POIS ABALROADO NA TRASEIRA E IMPULSIONADO PARA FRENTE, ATINGINDO O CARRO DE RONALDO, NÃO HAVENDO EM SE FALAR NA RESPONSABILIZAÇÃO DE RAFAELA.

     

    COMO A CONDUTA DE TATIANA FOI CULPOSA, BEM COMO PREENCHEU TODOS OS REQUISITOS PARA A VERIFICAÇÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL DA MESMA, ESTA DEVERÁ ARCAR COM O PREJUÍZO INTEGRALMENTE (DOS CARROS DE RAFAELA E RONALDO). 

  • artigo 927 do CC: "Aquele que, por ato ilícito (arts 1886 e 87), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo".

    artigo 186 do CC: "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imperícia, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".

    artigo 187 do CC: "Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes".

  • calma bb hahaha


ID
1875526
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Salto Frigorífico Ltda. EPP requereu sua recuperação judicial perante o juízo da comarca de Vera, tendo o pedido sido processado por deferimento do juiz.

Com o processamento, em relação às ações de execução fiscal ajuizadas pela Fazenda Pública em face da sociedade empresária, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA A

     

    ASSUNTO: LEI Nº 11.101, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005. - Trata da RECUPERAÇÃO JUDICIAL, EXTRAJUDICIAL e da FALÊNCIA

     

    Art. 6º A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

    (...)

    § 7o As execuções de natureza fiscal não são suspensas pelo deferimento da recuperação judicial, ressalvada a concessão de parcelamento nos termos do Código Tributário Nacional e da legislação ordinária específica.

  • Qual o erro da E?

  • Esclarecendo o erro da leitra "E", trago à colação a transcrição do § 3.º, art. 49 da Lei de Falências: "Tratando-se de credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá aos efeitos da recuperação judicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais, observada a legislação respectiva, não se permitindo, contudo, durante o prazo de suspensão a que se refere o § 4.º do art. 6.º desta Lei, a venda ou a retirada do estabelecimento do devedor dos bens de capital essenciais a sua atividade empresarial".

    Logo, o erro da questão é dizer que se trata de execuções fiscais, que não se subordinam a essa restrição dos credores fiduciários.

  • Obrigada Neivo!

  • Questão desatualizada

    § 7º As execuções de natureza fiscal não são suspensas pelo deferimento da recuperação judicial, ressalvada a concessão de parcelamento nos termos do Código Tributário Nacional e da legislação ordinária específica.           (Revogado pela Lei nº 14.112, de 2020)        (Vigência)

    § 7º (Revogado).      (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020)        (Vigência)


ID
1875529
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Com relação à Teoria Geral do Direito Cambiário, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Em observância ao princípio da cartularidade, nenhum título de crédito pode ser emitido em meio eletrônico ou ser escritural.

( ) Por ser a nota promissória documento com conteúdo literal, não se presume a cláusula sem garantia quando for endossada pelo beneficiário.

( ) Nos títulos de crédito causais e à ordem, como a duplicata, não se aplica o princípio da abstração no momento da circulação.

( ) Em se tratando de título de crédito representativo de mercadorias, diante da incorporação do direito real à cártula, o portador não tem o direito de transferi-lo, mas apenas recebê-las independentemente de quaisquer formalidades.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • FALSO

    Princípio da cartularidade: extraído do ordenamento jurídico brasileiro pelo disposto no art. 887, significa que o TC não pode ser materializado por outro suporte que não o papel. Todavia, o referido princípio, hodiernamente, vem sendo posto em xeque, em virtude do crescente desenvolvimento tecnológico e da consequente criação de TC magnéticos, ou seja, que não se materializam numa cártula, evento que a doutrina denomina de “desmaterialização dos TC”. O próprio CC/2002 estabeleceu expressamente em seu art. 889, §3º, que “o título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos mínimos previstos neste artigo”.

     

    VERDADEIRO

    De fato a promissória, como TC que é, rege-se pelo princípio da literalidade segundo o qual somente produzem efeitos jurídicos-cambiários os atos lançados/estampados/escritos no próprio TC. Ademais, a cláusula "sem garantia" de fato deve ser aposta no titulo quando do endosso, do contrário a presunção é de que o endossante garante tanto a aceitação como do pagamento do TC (art. 15, Lei Uniforme).

     

    FALSO

    Um TC causal é aquele cuja causa de emissão tem previsão legal (ex.: duplicata cuja emissão se dá em virtude de contrato de C&V mercantil) contrapondo-se aos TC não causais ou abstratos p/ os quais não há tal previsão legal (ex.: cheque).

    “À ordem” é um TC que pode circular mediante endosso contrapondo-se ao “não à ordem” cuja circulação se dá mediante cessão de crédito.

    A duplicata de fato é causal e à ordem.

    O erro está em afirmar que não se aplica o princípio da abstração. André Luiz Santa Cruz explica:

    “(...) a causalidade da duplicata – que se contrapõe, por exemplo, à abstração do cheque, o qual pode ser emitido para documentar qualquer negócio – não significa, de modo algum, a não aplicação do princípio da abstração ao seu regime jurídico. A causalidade da duplicata, portanto, significa tão somente que ela só pode ser emitida nas causas em que a lei expressamente admite sua emissão.”

     

    FALSO

    Acredito que a proibição de transferência/circulação do TC é contrária a própria essência do TC, especialmente pelo fato de que os mesmos se caracterizam pela negociabilidade.  Ademais, a aposição da cláusula não à ordem nos TC impede a circulação por endosso, mas não a circulação/ transferência por meio de cessão de crédito. E ainda, o recebimento das mercadorias rege-se sim por formalidades como por exemplo a emissão de comprovante de recebimento das mercadorias.

     

    GABARITO: C

     

  • Gente, tem uma coisa que não estou entendendo...

     

    Eu achava que o endossante só respondia pela existência do crédito... ele responde também pelo pagamento?? Tem alguma coisa à qual o endossante não se responsabiliza??

  • Luísa , possivelmente vc está confundindo o instituto da cessão de crédito com o endosso. No endosso, o endossante (quem transfere TC c/ cláusula à ordem) responde tanto pela existência do crédito como pela insolvência do devedor. Já na cessão de crédito, o cedente (quem transfere TC c/ cláusula não à ordem) se responsabiliza apenas pela existência do crédito.  

  • Posso dizer, então, que créditos pro solvendo se originam de endosso e créditos pro soluto se originam de cessão de crédito??

  • Explicando a dúvida da colega Luísa:

     

    Pro soluto é aquele TC que se dá em pagamento. Pro solvendo é o TC que se dá com ânimo de garantia.

     

    O endosso pode gerar tanto crédito pro soluto quanto pro solvendo.

     

    O endosso que consiste genericamente em modalidade transmissão de TC tem algumas espécies (próprio, caução, pignoratício, mandato). Usualmente o endosso (próprio) é aquele em que se entrega o TC a título de pagamento (cuja natureza é pro soluto), entretanto o endosso na espécie caução (endosso caução) é aquele em que o TC é dado como garantia, de modo que sua natureza é pro solvendo.

     

    Vejamos um exemplo prático: Maria fará uma festa e aluga o buffêt da empresa "Festanza". Maria era portadora de dois cheques originários de outras relações cambiárias e resolve utiliza-los p/ "acertar" com a empresa "Festanza". A contratante dá um cheque em pagamento pela comida e pelo uso da prataria no valor de 8 mil (cuja natureza é pro soluto) e um segundo cheque de 2 mil como caução para o caso de eventual avaria da prataria (este por sua vez é de natureza pro solvendo). Anote-se que a empresa "Festanza” só será "dona" do cheque caso ocorra algum problema com a prataria.

     

    Isto posto, percebemos que o endosso deu origem a TC pro soluto bem como a TC pro solvendo de modo que acredito não existir relação entre a modalidade de transmissão (endosso/ cessão) com a natureza do tc (pro soluto/ pro solvendo), salvo melhor juízo.

  • "Em se tratando de título de crédito representativo de mercadorias, diante da incorporação do direito real à cártula, o portador não tem o direito de transferi-lo, mas apenas recebê-las independentemente de quaisquer formalidades." FALSO

    Dec 1102/1903, art. 18 - O conhecimento do depósito e o "warrant" podem ser transferidos, unidos ou separados, por endosso.

  • Cuidado com os comentários, galera!

    Pro solvendo e pro soluto estão relacionados com a vinculação da solvência do débito... cuidado ao dizer que se trata de uma relação entre garantia x pagamento!!!!

    Um débito pro solvendo é aquele em que o cedente ou endossante será responsavel tanto pela existência do débito quanto pela solvência do mesmo. É a regra quando falamos em titulos de crédito; ja débito pro soluto, que é a regra  na cessão civil,  é aquele em que o cedente ( e excepcionalmente o endossante) será responsável apenas pela EXISTÊNCIA do débito, não respondendo pela solvência do débito. 

    Apesar do termo "assegurar" significar também "garantir", é sempre bom ter cuidado ao usar essa expressão.

  • Item IV - Em se tratando de título de crédito representativo de mercadorias, diante da incorporação do direito real à cártula, o portador não tem o direito de transferi-lo, mas apenas recebê-las independentemente de quaisquer formalidades.FALSO.

    Fundamento: art. 894 do Código Civil.

    Art. 894. O portador de título representativo de mercadoria tem o direito de transferi-lo, de conformidade com as normas que regulam a sua circulação, ou de receber aquela independentemente de quaisquer formalidades, além da entrega do título devidamente quitado.

  • Em relação ao 4o item:

    O STJ já afirmou que “a ausência de entrega da mercadoria não vicia a duplicata no que diz respeito a sua existência regular, de sorte que, uma vez aceita, o sacado (aceitante) vincula-se ao título como devedor principal e a ausência de entrega da mercadoria somente pode ser oponível ao sacador, como exceção pessoal, mas não a endossatários de boa-fé.”.

    O mesmo STJ afirmou ainda que “Ausente qualquer indício de má-fé por parte do endossatário, exigir que ele responda por fatos alheios ao negócio jurídico que o vinculam à duplicata contraria a própria essência do direito cambiário, aniquilando sua principal virtude, que é permitir a fácil e rápida circulação do crédito”


ID
1875532
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Decretada a falência de uma sociedade empresária, a alienação judicial dos vários imóveis que integravam seu estabelecimento, e foram arrecadados pelo administrador judicial, ocorreu após 3 anos da prolação da sentença.

No interregno entre a decretação da falência e a alienação judicial, os créditos devidos à Fazenda Municipal, referentes aos fatos geradores do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), são considerados

Alternativas
Comentários
  • Artigos da lei de recuperação judicial

    A) ERRADA. Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a: 

    (...)

    V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.

    B) CORRETA, vide art 84, V

    C)ERRADA, vide art 84, V

    D)ERRADA, vide art 84, V. Note que o caput diz "na ordem a seguir", e o inciso V é o último. As despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu produto entre os credores estão no inciso III, logo devem ser pagas antes dos tributos nestas condições. A alternativa está certa a dizer que são extraconcursais, mas erra ao dizer que os tributos serão pagos antes destas despesas.

    E) ERRADA, vide art 84, V.

  • Que redação péssima do enunciado.

  • Mas uma vez deve-se tomar cuidado em relação aos créditos extraconcursais, pois está sendo muito cobrado nas provas. Se se tratasse dos créditos tributários na falência caberia a assertiva "C", que por sinal eu dei como certa por descuido.
    A assertiva correta é a letra B, conforme Lei 11101/05, art. 84, V: "obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei." 
    Embora confuso, o enunciado da questão demonstra que se trata de tributos cobrados posteriormente à decretação da falência até a alienação judicial, portanto, considerado extraconcursal, em face da massa falida, e não em face do falido, precedente portanto dos créditos referidos no art. 83.

  • Oremos 

     

  • DOS CRÉDITOS EXTRACONCURSAIS

    Nas lições extraídas pela rede de ensino Luiz Flávio Gomes (2013) é possível distinguir duas espécies de créditos na falência: os créditos extraconcursais (credores da massa) e os créditos concursais (credores do falido) enquanto esses decorrem das obrigações que foram assumidas antes da declaração da falência empresarial; aqueles decorrem das obrigações que foram contraídas na recuperação judicial pelo recuperando, e esses créditos surgem após a decretação da falência, os credores detentores dessa espécie de créditos têm prioridade na ordem de pagamento, e por isso serão pagos antes dos créditos concursais, for força normativa descrita no artigo 84 da lei 11.101/2005.

    Notem que os créditos extraconcursais estão definidos no artigo 84 da Lei 11.101/2005 que diz:

    Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a:

    I - remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência;II - quantias fornecidas à massa pelos credores;III - despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu produto, bem como custas do processo de falência;IV - custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida; V - obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.

    Vale ressaltar que o TJ-ES – Segunda Câmara Cível, no julgamento do AI: 35119004469, em 24/01/2012, Relator: Namyr Carlos de Souza Filho, já se pronunciou sobre os créditos extraconcursais. Senão vejamos:

    “... Os créditos extraconcursais são aqueles decorrentes da própria atividade desenvolvida pela entidade liquidanda durante o período de Liquidação Extrajudicial.”(grifo nosso)

    https://marilandia.jusbrasil.com.br/artigos/398421425/classificacao-dos-creditos-na-falencia-concursais-e-extraconcursais

     

  • Ressalta que, dentre os créditos concursais estão descritos os créditos trabalhistas e equiparados, e esses têm preferência na ordem de pagamento descrita no artigo 83, inciso I, da Lei 11.101/20015, esses créditos porém perdem lugar na ordem de pagamento para os créditos extraconcursais, já que esses serão pagos antes dos créditos trabalhistas. Senão vejamos a ordem de pagamento dos créditos concursais, de acordo com as disposições do referido artigo supra citado:

    Inciso I - os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho;

    Inciso II - créditos com garantia real até o limite do valor do bem:

    Inciso III - créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias;

    Inciso IV – créditos com privilégio especial, a saber:

    a) os previstos no art. 964 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002;

    b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei;

    c) aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de retenção sobre acoisa dada em garantia;

    Inciso V – créditos com privilégio geral, a saber:

    a) os previstos no art. 965 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002;

    b) os previstos no parágrafo único do art. 67 desta Lei;

    c) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei;

    Inciso VI – créditos quirografários, a saber:

    a) aqueles não previstos nos demais incisos deste artigo;

    b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao seu pagamento;

    c) os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que excederem o limite estabelecido no inciso I do caput deste artigo;

    Inciso VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias;

    Inciso VIII – créditos subordinados, a saber:

    a) os assim previstos em lei ou em contrato;

    b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício.

    § 1o Para os fins do inciso II do caput deste artigo, será considerado como valor do bem objeto de garantia real a importância efetivamente arrecadada com sua venda, ou, no caso de alienação em bloco, o valor de avaliação do bem individualmente considerado.

    § 2o Não são oponíveis à massa os valores decorrentes de direito de sócio ao recebimento de sua parcela do capital social na liquidação da sociedade.

    § 3o As cláusulas penais dos contratos unilaterais não serão atendidas se as obrigações neles estipuladas se vencerem em virtude da falência.

    § 4o Os créditos trabalhistas cedidos a terceiros serão considerados quirografários.

    https://marilandia.jusbrasil.com.br/artigos/398421425/classificacao-dos-creditos-na-falencia-concursais-e-extraconcursais

  • SOCORRO, DEUS!

  • TIAGO 1:5

  • Tem que respeitar a ordem do artigo 84, no caso em tela, o crédito tributário tá lá no inciso V do artigo 84.

  • Prioritários urgentes (devem ser pagos assim que haja disponibilidade em caixa durante o processo)

    Extraconcursais (após a decretação da falência)

    Concursais (antes da decretação da falência)

    Macete:

    CONCURSOTRABALHO, mas GARANTE o TRIBUTO com PRIVILÉGIO ESPECIAL ou GERAL, QUI MULTA o SUBORDINADO.

  • Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, aqueles relativos:       (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020)     (Vigência)

    I - (revogado);      (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020)    (Vigência)

    I-A - às quantias referidas nos arts. 150 e 151 desta Lei;       (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020)     (Vigência)

    I-B - ao valor efetivamente entregue ao devedor em recuperação judicial pelo financiador, em conformidade com o disposto na Seção IV-A do Capítulo III desta Lei;      (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020)  (Vigência)

    I-C - aos créditos em dinheiro objeto de restituição, conforme previsto no art. 86 desta Lei;      (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020)     (Vigência)

    I-D - às remunerações devidas ao administrador judicial e aos seus auxiliares, aos reembolsos devidos a membros do Comitê de Credores, e aos créditos derivados da legislação trabalhista ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência;       (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020)     (Vigência)

    I-E - às obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência;   (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020)   (Vigência)

    II - às quantias fornecidas à massa falida pelos credores;      (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020)    (Vigência)

    III - às despesas com arrecadação, administração, realização do ativo, distribuição do seu produto e custas do processo de falência;     (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020)     (Vigência)

    IV - às custas judiciais relativas às ações e às execuções em que a massa falida tenha sido vencida;       (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020)     (Vigência)

    V - aos tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.     (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020)    (Vigência)

    § 1º As despesas referidas no inciso I-A do caput deste artigo serão pagas pelo administrador judicial com os recursos disponíveis em caixa.    (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020)    (Vigência)

    § 2º O disposto neste artigo não afasta a hipótese prevista no art. 122 desta Lei.      (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020)     (Vigência)

  • Questão continua Atualizada conforme a lei 14.112/2020, artigo 84, alterado parcialmente.

    Nova redação:

    I-A - às quantias referidas nos arts. 150 e 151 desta Lei; [150: despesas cujo pagamento antecipado seja indispensável à administração da falência- serão pagos com os recursos disponíveis em caixa; 151: crédito trabalhista salarial vencidos nos últimos 3 meses anteriores a decretação da falência, até o limite de 5 salários-mínimos por trabalhador.]

    I-B - ao valor efetivamente entregue ao devedor em recuperação judicial pelo financiador, em conformidade com o disposto na Seção IV-A do Capítulo III desta Lei;

    I-C - aos créditos em dinheiro objeto de restituição, conforme previsto no art. 86 desta Lei;      

    I-D - às remunerações devidas ao administrador judicial e aos seus auxiliares, aos reembolsos devidos a membros do Comitê de Credores, e aos créditos derivados da legislação trabalhista ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência;

    I-E - às obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência;

    II - às quantias fornecidas à massa falida pelos credores;

    III - às despesas com arrecadação, administração, realização do ativo, distribuição do seu produto e custas do processo de falência;

    IV - às custas judiciais relativas às ações e às execuções em que a massa falida tenha sido vencida;

    V - aos tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.  

  • Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, aqueles relativos:

    IV - às custas judiciais relativas às ações e às execuções em que a massa falida tenha sido vencida;  

    V - aos tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei

    ver questão Q588678


ID
1875535
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

O empresário individual Júlio Melgaço adquiriu da Metalúrgica Cotriguaçu Ltda., mediante o uso de sua firma, um estabelecimento industrial situado em Conquista d´Oeste. O adquirente prosseguiu com a exploração da empresa.

Com base nessa informação, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Artigos do Código Civil

    A) CORRETA. Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.

    B)CORRETA. Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.

    C)CORRETA. Art. 1.148. Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante. 

    D)ERRADA. Art. 133 DO CTN:  Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

    Acredito que o examinador se confundiu. Como se pode observar, é a exploração ou não do alienante e não do adquirente que modifica o regime de sucessão de débitos tributários. Possivelmente onde disse "O adquirente prosseguiu com a exploração da empresa", a banca queria ter dito alienante. Buscou-se tentar confundir o candidato com a previsão contida no artigo 1.146 do CC. Ocorre que em relação aos tributos o regime é diferente e é dado pelo CTN e não pelo Código Civil.

    E)CORRETA. Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.

    Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.

  • Excelente comentário Renato Capella, pensei da mesma forma na letra D !!!

  • Vejo 2 erros na alternativa D)

     

    1º - Júlio responde pelo pagamento dos débitos, quem responde SOLIDARIAMENTE (a depender do caso) é o devedor primitivo.

    2º - Esse prazo de 1 ano se divide em duas situações:

                     Créditos vencidos - A partir da publicação do contrato de trespasse;

                     Créditos vincendos - A partir do vencimento.

     

    Portanto os erros são: "Júlio Melgaço responde solidariamente com a Metalúrgica Cotriguaçu Ltda. pelos tributos relativos ao estabelecimento adquirido pelo prazo de 1 ano a partir da publicação (faltou a partir do vencimento, para créditos vincendos) do contrato de trespasse na imprensa oficial."

     

  • Para mim, a alternativa E esta incorreta também. 

    Segundo o Código Civil (Lei 10.406/2002) - Art. 1.147: Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência.
    Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.

    Dessa forma, observa-se de acordo com o parágrafo único do art. 1.147 do C.C de 2002 é vedado a concorrência em qualquer hipótese no caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento. (independe de autorização expressa***)

    Portanto, a alternativa acaba ficando incorreta, ao trazer a seguinte ressalva em seu texto: Caso o estabelecimento de Conquista d´Oeste tivesse sido arrendado a Júlio Melgaço, não havendo autorização expressa, Metalúrgica Cotriguaçu Ltda. não poderia lhe fazer concorrência durante o prazo do contrato.

    O que acham?

  • PAULO JUNIOR, acho que você interpretou de forma equivocada. O § único do art. 1,147 apenas altera o prazo da proibição. No caput, "nos cinco anos subsequentes à transferência"; enquanto no § único, durante o "prazo do contrato", quando se tratar de arrendamento ou usufruto. Não dispõe que independe de autorização expressa. Princípio da autonomia privada. As partes podem dispor de modo diverso.

    Seria como se estivesse escrito assim no § único: "Não havendo autorização expressa, no caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista no caput (concorrênca), persistirá durante o prazo do contrato."

    Apenas para complementar:

    Enunciado n. 490 da V Jornada de DC -  Art. 1.147. A ampliação do prazo de 5 anos de proibição de concorrência pelo alienante ao adquirente do estabelecimento, ainda que convencionada no exercício da autonomia da vontade, pode ser revista judicialmente, se abusiva.

  • RESPOSTA: letra D

    art. 133, CTN - A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

    i)              Benefício de ordem

    i.1) inciso II: a) alienante continua explorando uma atv empresarial (independe de ser mesmo ramo, mesmo local); b) alienante retoma o exercício da atv 6 meses após o contrato de trespasse. Sucessor tem responsabilidade subsidiária, poderá indicar bens da alienante para que sejam conscritos antes dos seus serem afetados.

    i.2) inciso I: interpretação pro fazendária - “integralmente” deveria ser entendida como solidariamente, de forma que atingisse tanto alienante quanto adquirente de forma solidária. Segundo Luciano Amaro, “integralmente” deve ser interpretada de forma que só atingiria o adquirente. Não pode ser presumida a solidariedade, a lei não fala em solidariedade.

  • Na minha opinião o examinador não se confundiu. É fundamental afirmar que o adquirente prosseguiu com a exploração da empresa, caso contrário ele não responderia pelos tributos devidos. O art. 133, no caput, dispõe expressamente "e continuar a respectiva exploração". Seria importante mencionar se o alienante prosseguiu na exploração somente para fins de se aferir se a responsabilidade do adquirente seria integral ou subsidiária, mas o examinador nem chegou neste ponto, apenas embaralhou o CTN com o CC.

  • Concordo com o/a Carcomida do14. Se o adquirente não prosseguisse com a exploração da empresa e abrisse no local um lava-jato, por exemplo, ele deixaria de responder pelos tributos, tanto integralmente, como subsidiariamente, independentemente do alienante prosseguir ou não com a exploração do comércio, indústria ou atividade.

    Isso não muda o fato da alternativa D ser a resposta, conforme bem demonstrado pelos colegas.

     

     

    Bons estudos.

  • A meu ver, o teor do art. 1.146, CC-02, já é suficiente para encontrar a incorreção da alternativa D. A alternativa D fala que o adquirente (Júlio Melgaço) responde solidariamente por 1 ano. Não é o que o art. 1.146, CC-02, nos traz. Quem responde solidariamente por 1 ano é o alienante (devedor primitivo), ou seja, o artigo traz apenas que "Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados /////// continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.".

  • Além dos outros erros apontados: SUBSIDIARIAMENTE, não solidariamente.

  • Júlio Melgaço responde solidariamente com a Metalúrgica Cotriguaçu Ltda (adquirente). pelos tributos relativos ao estabelecimento adquirido pelo prazo de 1 ano a partir da publicação do contrato de trespasse na imprensa oficial.

    Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.

    O examinador pirou  legal, mmas, essa foi  a intennção. Os trechos são do art.1.146 do  CC e não do art.133 do  CTN.

  • Letra D.

    As dividas tributárias e trabalhistas têm regras próprias e portanto não obedecem ao disposto no CC/02.

  • Pessoal, as dívidas tributárias ou trabalhistas não obedecem às regras do CC, pois possuem regras próprias!

    Assim, a responsabilidade solidária pelo prazo de 1 ano, conforme disposto na assertiva D, não se aplica às dívidas tributárias.

    As demais assertivas estão perfeitas.

    Resposta: D

  • Pessoal, as dívidas tributárias ou trabalhistas não obedecem às regras do CC, pois possuem regras próprias!

    Assim, a responsabilidade solidária pelo prazo de 1 ano, conforme disposto na assertiva D, não se aplica às dívidas tributárias.

    As demais assertivas estão perfeitas.

    GABARITO: D

  • Responsabilidade solidária sobre tributos por 1 ano, como na caso da questão, não se aplica

  • Pra ficar mais fácil de entender...

    A questão afirmou que quem comprou ficaria solidariamente responsável, por um ano, pelo pagamento das dividas de quem vendeu, mas a lei diz que é quem vendeu e que deve ficar, por um ano, solidariamente responsável pelo pagamento das dividas anteriores ao venda do estabelecimento.

  • A) CORRETA. Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.

    B)CORRETA. Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. 

    C)CORRETA. Art. 1.148. Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante.

    E)CORRETA. Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência. Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato. 

  • Um detalhe que me fez marcar a D e que não vi ninguém comentar: a questão fala que a solidariedade vale por 1 ano a partir da publicação do contrato na imprensa oficial. Mas não é só isso, ele precisa estar averbado no Registro Público de Empresas Mercantis também. Não sei se raciocinei corretamente, quem souber e quiser comentar, por favor faça.

    Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.

    Outro ponto é que vi muita gente falando que a D está errada porque o CTN estabelece responsabilidade subsidiária. Vamos com calma:

     (CTN) Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

           I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

           II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

           § 1 O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:

    Perceba que aqui, quem responde subsidiariamente pelos tributos é o ADQUIRENTE pelos tributos devidos até a data do ato de alienação.

    (Código Civil) Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.

    .

    Aqui, quem responde solidariamente é o devedor primitivo, ou seja, o ALIENANTE.

    Portanto, não é o disposto no Art. 133 do CTN que torna a D errada. E aí vai uma constatação minha, quem quiser discordar fique à vontade: raramente Cespe e FGV misturam os assuntos dentro de uma mesma questão.


ID
1875538
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Sobre as características da Cédula de Crédito Bancário, analise as afirmativas a seguir.

I. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito representativo de ordem de pagamento em dinheiro, à vista ou a prazo, emitido por instituição financeira ou de entidade a esta equiparada e sacado contra pessoa física ou jurídica, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade.

II. A Cédula de Crédito Bancário será transferível mediante endosso em preto, ao qual se aplicarão, no que couberem, as normas do direito cambiário, caso em que o endossatário, mesmo não sendo instituição financeira ou entidade a ela equiparada, poderá exercer todos os direitos por ela conferidos, inclusive cobrar os juros e demais encargos na forma pactuada na Cédula.

III. Na Cédula de Crédito Bancário deverão ser pactuados os juros capitalizados sobre a dívida, os critérios de sua incidência e a periodicidade de sua capitalização, bem como as despesas e os demais encargos decorrentes da obrigação.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETA: Artigo 26 da lei 10.931/04: Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade.

    II - INCORRETA - Artigo 26, § 1o da lei 10.931/04:  A instituição credora deve integrar o Sistema Financeiro Nacional, sendo admitida a emissão da Cédula de Crédito Bancário em favor de instituição domiciliada no exterior, desde que a obrigação esteja sujeita exclusivamente à lei e ao foro brasileiros.

    III - INCORRETA -  Artigo 28, § 1o da lei 10.931/04: Na Cédula de Crédito Bancário poderão ser pactuados: I - os juros sobre a dívida, capitalizados ou não, os critérios de sua incidência e, se for o caso, a periodicidade de sua capitalização, bem como as despesas e os demais encargos decorrentes da obrigação;

  • Esse gabarito está errado!

    I - Errada.

    Justificativas: Art. 26, caput, 10931/04.

    a) Quem emite é a pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada e não o contrário (literalidade do dispositivo).

    b) A cédula de crédito bancário é um título que se estrutura como promessa de pagamento (conforme a literalidade do dispositivo), pois existem apenas as figuras do sacador ou promitente, que promete pagar determinada quantia; e do tomador, beneficiário da promessa que receberá o valor prometido. Portanto, não se trata de ordem de pagamento.

    II - Correta.

    Justificativa: Literalidade do art. 29, §1º, 10931/04.

    III- Errada.

    Justificativa: Literalidade doart. 28, §1º, 10931/04 - pela lei, "poderão ser pactuados" e não "deverão ser pactuados", como disse a questão.

     

    Prova (questão 35): http://netstorage.fgv.br/prefeituracuiaba_fazenda/201506__Auditor_Fiscal_Tributario_da_Receita_Municipal_(Manha)_(NS001)_Tipo_1.pdf

     

    Gabarito oficial preliminar: http://netstorage.fgv.br/prefeituracuiaba_fazenda/201506__Auditor_Fiscal_Tributario_da_Receita_Municipal_(Manha)_(NS001)_Tipo_1.pdf

     

    O QC adotou o gabarito oficial preliminar, que ainda está sendo submetido a recurso.

  • Gabarito Letra B

  • GABARITO B

    I. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito representativo de ordem de pagamento em dinheiro, à vista ou a prazo, emitido por instituição financeira ou de entidade a esta equiparada e sacado contra pessoa física ou jurídica, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade. ERRADA

    Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade.

    II. A Cédula de Crédito Bancário será transferível mediante endosso em preto, ao qual se aplicarão, no que couberem, as normas do direito cambiário, caso em que o endossatário, mesmo não sendo instituição financeira ou entidade a ela equiparada, poderá exercer todos os direitos por ela conferidos, inclusive cobrar os juros e demais encargos na forma pactuada na Cédula. CORRETA

    Art. 29, § 1º A Cédula de Crédito Bancário será transferível mediante endosso em preto, ao qual se aplicarão, no que couberem, as normas do direito cambiário, caso em que o endossatário, mesmo não sendo instituição financeira ou entidade a ela equiparada, poderá exercer todos os direitos por ela conferidos, inclusive cobrar os juros e demais encargos na forma pactuada na Cédula.

    III. Na Cédula de Crédito Bancário deverão ser pactuados os juros capitalizados sobre a dívida, os critérios de sua incidência e a periodicidade de sua capitalização, bem como as despesas e os demais encargos decorrentes da obrigação. ERRADA

    Artigo 28, § 1da lei 10.931/04: Na Cédula de Crédito Bancário poderão ser pactuados: I - os juros sobre a dívida, capitalizados ou não, os critérios de sua incidência e, se for o caso, a periodicidade de sua capitalização, bem como as despesas e os demais encargos decorrentes da obrigação;


ID
1875541
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.

“Na constituição da companhia por _____ não há utilização de _____ organizado e assinado pelos fundadores. O documento utilizado para formalizar a constituição é a _____.”

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Lei n. 6.404, de 1976:

    Art. 82. A constituição de companhia por subscrição pública depende do prévio registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários, e a subscrição somente poderá ser efetuada com a intermediação de instituição financeira.

    § 1º O pedido de registro de emissão obedecerá às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e será instruído com:

    a) o estudo de viabilidade econômica e financeira do empreendimento;

    b) o projeto do estatuto social;

    c) o prospecto, organizado e assinado pelos fundadores e pela instituição financeira intermediária.

    ..............

    Art. 88. A constituição da companhia por subscrição particular do capital pode fazer-se por deliberação dos subscritores em assembléia-geral ou por escritura pública, considerando-se fundadores todos os subscritores.

  • ALTERNATIVA “A” CORRETA

  • Ø  Subscrição

    o   Conceito: É o aumento de capital de uma empresa através da emissão de novas ações

    o   Subscrição Pública

    §  Depende: registro na CVM + intermediação (“colaboração”) de instituição financeira

    §  Será feito À CVM, contendo estudo de viabilidade econômica e financeira do pedido; projeto do estatuto social; prospecto (documento que trás toda informação sobre a distribuição da empresa, como por exemplo a maneira como funciona o negócio) assinado pelas fundadores e pela instituição financeira

     

    o   Subscrição particular

    §  Requisitos :  deliberação dos subscritores em assembleia-geral ou por escritura pública

    §  NÃO PRECISAM da CVM ( comissão de valores mobiliários) e nem de instituição financeira

     

    Ø  Lembrando que antes de serem obedecidos estes requisitos da subscrição particular ou pública, é necessário que outros requisitos sejam cumpridos, os ''requisitos preliminares''

     

    Ø  ''Requisitos preliminares''

    a) subscrição, pelo menos por duas pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto

    b) obrigatório a entrada de 10%, no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro (os outros 90% do preço podem ser de bens, por exemplo)

    c) depósito, no Banco do Brasil ou em qualquer outro estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro

    Site: DireitoNet

  • mais uma do capiroto


ID
1875544
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Carlinda, domiciliada em Acorizal, emitiu um cheque nominal em favor de Denise para pagamento na praça de Pontes, mesmo lugar de emissão. Antes da apresentação a pagamento e no prazo legal, o cheque foi endossado para Cláudia. Essa o apresentou ao sacado para pagamento.

Com base nessas informações, sobre o protesto de cheque, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - INCORRETA. O cheque pode ser protestado dentro do prazo de sua apresentação para pagamento, que é de 30 dias quando o cheque é da mesma cidade onde o protesto for realizado; e de 60 dias quando o protesto ocorrer em outra cidade. A jurisprudência ainda alarga o referido prazo, mas é algo controvertido demais, por tal razão, deixo de discutir isso aqui.

    B - CORRETA.

    C - INCORRETA - CARLINDA, como emissora da cártula, se responsabilizará pelo pagamento, independetemente de protesto. 

    D - INCORRETA - É JUSTAMENTE O CONTRÁRIO. VEJA-SE: Art . 47 da lei do cheque (7.357) Pode o portador promover a execução do cheque: II - contra os endossantes e seus avalistas, se o cheque apresentado em tempo hábil e a recusa de pagamento é comprovada pelo protesto ou por declaração do sacado, escrita e datada sobre o cheque, com indicação do dia de apresentação, ou, ainda, por declaração escrita e datada por câmara de compensação.

    E - INCORRETA - Nos termos do art. 46 da LU, a inserção de cláusula dessa natureza pelo sacador dispensa o protesto para a conservação do direito de crédito cambiá­rio contra qualquer devedor do título; já a inserção dessa cláusula em um endosso ou em um aval, feita, respectiva­mente, pelo endossante ou pelo avalista que o pratica, dis­pensa o protesto para a conservação do direito de crédito apenas em relação ao endossante ou avalista em questão. De acordo com a alternativa, DENISE seria a opositora da cláusula "sem despesa". Assim, na condição de endossante, DENISE desobriga o protesto apenas em relação à pessoa para quem ela endossara o cheque, ou seja, CLÁUDIA. 

  • Quanto a alternativa "C"

    Lei 7357 de 85

    Art . 47 Pode o portador promover a execução do cheque:

    I - contra o emitente e seu avalista;

    II - contra os endossantes e seus avalistas, se o cheque apresentado em tempo hábil e a recusa de pagamento é comprovada pelo protesto ou por declaração do sacado, escrita e datada sobre o cheque, com indicação do dia de apresentação, ou, ainda, por declaração escrita e datada por câmara de compensação.

    § 1º Qualquer das declarações previstas neste artigo dispensa o protesto e produz os efeitos deste.

    § 2º Os signatários respondem pelos danos causados por declarações inexatas.

    § 3º O portador que não apresentar o cheque em tempo hábil, ou não comprovar a recusa de pagamento pela forma indicada neste artigo, perde o direito de execução contra o emitente, se este tinha fundos disponíveis durante o prazo de apresentação e os deixou de ter, em razão de fato que não lhe seja imputável.

    .

    In casu, constitui ato necessário para efetuar a cobrança do emitente, conforme §3º (acima), que o endossatário comprove a recusa de pagamento, seja através do protesto ou meio equivalente . O erro da assertiva consiste em afirmar que "a não apresentação do cheque a protesto ensejará a perda do direito de ação em face de Carlinda" já que o protesto, conforme fundamentação, não é a única alternativa da endossatária para cobrar o título, já que esta pode se valer da declaração do sacado ou de câmara de compensação.

  • ALTERNATIVA "B"

    Art. 6º Tratando-se de cheque, poderá o protesto ser lavrado no lugar do pagamento ou do domicílio do emitente, devendo do referido cheque constar a prova de apresentação ao Banco sacado, salvo se o protesto tenha por fim instruir medidas pleiteadas contra o estabelecimento de crédito. LEI Nº 9.492, DE 10 DE SETEMBRO DE 1997. (LEI DO PROTESTO)

    Art . 48 O protesto ou as declarações do artigo anterior devem fazer-se no lugar de pagamento ou do domicílio do emitente, antes da expiração do prazo de apresentação. Se esta ocorrer no último dia do prazo, o protesto ou as declarações podem fazer-se no primeiro dia útil seguinte (ALTERNATIVA "A"). LEI No 7.357, DE 2 DE SETEMBRO DE 1985..(LEI DO CHEQUE)

  • O erro da alternativa "c" refere-se à afirmação de que haveria a perda do direito de ação, uma vez que na hipótese aventada haveria apenas a perda do direito de execução, conforme será abaixo explanado.

    Primeiramente, a não apresentação tempestiva do cheque (no prazo de 30 ou 60 dias, a depender se é emitido na mesma ou em outra praça), em regra, não tem qualquer implicação sobre o emitente do cheque, uma vez que este é o devedor principal da obrigação.

    Esse é o teor da Súmula 600-STF: Cabe ação executiva contra o emitente e seus avalistas, ainda que não apresentado o cheque ao sacado no prazo legal, desde que não prescrita a ação cambiária.

    Contudo, se o emitente tinha fundos disponíveis durante o prazo de apresentação e os deixou de ter, em razão de fato que não lhe seja imputável e o portador não apresentar o cheque em tempo hábil, ou não comprovar a recusa de pagamento pelos meios equivalentes, perde o direito de execução contra o emitente (art. 47, § 3º, Lei nº 7.357/85). Nesse caso não poderá se valer, apenas, da ação cambial, sendo, contudo, possível se valer de outras ações como a de enriquecimento sem causa ou a ação monitória.

    Veja o que diz o Dizer o Direito:

    Mesmo estando o cheque prescrito, ainda assim será possível a sua cobrança?

    SIM. Com o fim do prazo de prescrição, o beneficiário não poderá mais executar o cheque. Diz-se que o cheque perdeu sua força executiva. No entanto, mesmo assim, o beneficiário poderá cobrar o valor desse cheque por outros meios, quais sejam:

    1) Ação de enriquecimento sem causa (“ação de locupletamento”): prevista no art. 61 da Lei do Cheque (Lei nº 7.357/85). Essa ação tem o prazo de 2 anos, contados do dia em que se consumar a prescrição da ação executiva.

    2) Ação de cobrança (ação causal): prevista no art. 62 da Lei do Cheque. O prazo é de 5 anos, nos termos do art. 206, § 5º, I, CC.

    3) Ação monitória (Súmula 503-STJ: O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula).

    https://www.dizerodireito.com.br/2016/09/se-o-portador-ingressa-com-acao.html

  • Continuando na alternativa "c":

    Em síntese:

    1) contra o emitente e seus avalistas:

    1.1) cabe ação executiva, ainda que não apresentado o cheque ao sacado no prazo legal (30 ou 60 dias), desde que não prescrita a ação cambiária (6 meses da apresentação);

    1.2) todavia, se o emitente tinha fundos disponíveis durante o prazo de apresentação e os deixou de ter, em razão de fato que não lhe seja imputável, imprescindível que o portador adote uma das seguintes providências:

    1.2.1) protesto;

    1.2.2) declaração do sacado, escrita e datada sobre o cheque, com indicação do dia de apresentação;

    1.2.3) declaração escrita e datada por câmara de compensação.

    2) contra os endossantes e seus avalistas, necessário que o cheque seja apresentado em tempo hábil e a recusa de pagamento é comprovada pelo protesto ou por declaração do sacado, escrita e datada sobre o cheque, com indicação do dia de apresentação, ou, ainda, por declaração escrita e datada por câmara de compensação.

    Logo:

    Contra o emitente, em regra, não é necessário o protesto ou meio equivalente, salvo se tinha fundos disponíveis

    durante o prazo de apresentação e os deixou de ter.

    Em face dos endossantes e seus avalistas, necessário que o cheque seja apresentado em tempo hábil e a recusa de pagamento é comprovada pelo protesto ou pelos meios equivalentes.

    Com relação à alternativa “e”, mister alguns esclarecimentos.

    “[...] tal cláusula não impede a realização do protesto, mas apenas torna a realização do protesto uma faculdade. Em outras palavras, ao se inserir essa cláusula no título de crédito, a cobrança dos devedores indiretos passa a não depender do protesto [...] Caso tal cláusula seja inserida pelo sacador, produz efeitos em relação a todos os signatários do título, isto é, todos os devedores poderão ser cobrados independentemente do protesto [...] Caso a cláusula seja inserida por um endossante ou por um avalista, a mesma só produz os efeitos em relação àquele que apôs a cláusula. Para cobrar o que apôs a cláusula sem protesto não será necessário o protesto. Apesar disso, contra os demais devedores indiretos, o protesto continuará sendo essencial” (Tomazette, Marlon. Curso de direito empresarial: Títulos de crédito, v. 2. – 8. ed. rev. e atual. – São Paulo : Atlas, 2017).

  • TÍTULOS DE CRÉDITO CONSEGUE SER A MATÉRIA MAIS INSUPORTÁVEL DO MUNDO.

    Ninguém entende nada!!

  • LETRA E - ERRADA -

     

    LUG, Art. 46. O sacador, um endossante ou um avalista pode, pela cláusula "sem despesas", "sem protesto", ou outra cláusula equivalente, dispensar o portador de fazer um protesto por falta de aceite ou falta de pagamento, para poder exercer os seus direitos de ação.

    Essa cláusula não dispensa o portador da apresentação da letra dentro do prazo prescrito nem tampouco dos avisos a dar. A prova da inobservância do prazo incumbe àquele que dela se prevaleça contra o portador.

    Se a cláusula foi escrita pelo sacador produz os seus efeitos em relação a todos os signatários da letra; se for inserida por um endossante ou por avalista, só produz efeito em relação a esse endossante ou avalista. Se, apesar da cláusula escrita pelo sacador, o portador faz o protesto, as respectivas despesas serão de conta dele. Quando a cláusula emanar de um endossante ou de um avalista, as despesas do protesto, se for feito, podem ser cobradas de todos os signatários da letra.

  • Não entendi essa questão! Por que ela iria protestar o cheque??? Não vejo ligação entre o problema apresentado e as alternativas!!


ID
1875547
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em uma sociedade do tipo simples, constituída por prazo indeterminado, formada pelos sócios Rita, Antônio e José, o segundo sócio veio a falecer em decorrência de um acidente.

Sabendo-se que o contrato é omisso quanto à sucessão por morte do sócio, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  

    Da Resolução da Sociedade em Relação a um Sócio

    Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo:

    III - se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.

     

    A) ERRADO

    Em regra (art. 1.028, caput), presume-se que a morte do sócio implica na liquidação de sua quota em favor dos herdeiros e não que estes substituirão àquele na sociedade. Entretanto, cabe acordo em contrário.

     

    B) ERRADO

    Embora a regra seja a liquidação da quota do de cujus, poderão os herdeiros e os sócios remanescentes acordarem no sentido de substituição do sócio falecido. (inciso III, art. 1.028).

     

    C) ERRADO

    Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer: IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias;

    Está hipótese só é aplicável àquela sociedade composta por apenas dois sócios quando da morte de um deles. Na questão temos três sócios sendo que a morte de um deles não é capaz de desconfigurar a pluralidade assinalda pelo inciso IV do art. 1.033 visto que ainda restam dois sócios.

     

    D) ERRADO

    Dissolução parcial consiste na liquidação de quotas sociais a fim de entregar um valor proporcionalmente às quotas, correspondente à parte do patrimônio da sociedade (os haveres) a quem de direito (sócio ou herdeiro), em casos de: morte do sócio, direito de retirada, falta grave, incapacidade superveniente, falencia de sócio e sócio devedor. É indispensável esclarecer que na dissolução parcial não ocorre a extinção da sociedade, apenas a redução do capital social (que pode ser evitada pela integralização de capital pelos sócios remanescentes ou pela admissão de novos sócios). (Empresarial Sistematizado, Teixeira, 2016, p. 255).

    Ademais as dentre as causas que ensejam a dissolução total, ou seja a dissolução da sociedade - arroladas nos artigos 1.033 e 1.034 - não está a morte de um dos sócios.

     

    E) CERTO

    À lume dos artigos supracitados combinados com o art. 1.031 fundamenta-se o item E.

    Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.

  • Art. 1.028, CC. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo:

    I - se o contrato dispuser diferentemente;

    II - se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade;

    III - se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.

  • Seção V

    Da Resolução da Sociedade em Relação a um Sócio

    Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo:

    I - se o contrato dispuser diferentemente;

    II - se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade;

    III - se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.

    Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço ESPECIALMENTE levantado

    Trata-se de hipótese de dissolução parcial da sociedade - balanço de especial ou balanço de determinação para apuração dos haveres

  • esse "balanço patrimonial especial" da alternativa "e" me derrubou.

    Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum. (referente a sociedade em comum)


    Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.

    Questão - Em uma sociedade do tipo simples, constituída por prazo indeterminado, formada pelos sócios Rita, Antônio e José, o segundo sócio veio a falecer em decorrência de um acidente.

    Sabendo-se que o contrato é omisso quanto à sucessão por morte do sócio, assinale a afirmativa correta. 

    A morte de qualquer sócio enseja a resolução da sociedade em relação ao de cujus, operando-se sua dissolução parcial e apuração de haveres com base no balanço patrimonial especial à data da resolução (balanço de determinação).


ID
1875550
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca da aplicação da desconsideração da personalidade jurídica, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADO

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. (CC/2002)

     

    Assim, não há desconsideração da PJ ex offício, visto que esta depende de requerimento das partes ou do MP.

     

    B) ERRADO (CUIDADO!)

    Ao arrolar as hipóteses do ordenamento jurídico que ensejam a desconsideração da PJ, Tarcísio Teixiera colaciona o art. 135 do Código Tributário Nacional (CTN). O referido dispositivo dispõe sobre o não pagamento de tributo resultante de ato praticado com excesso de poder ou infração de lei ou contrato social. Entretanto, o autor faz ressalva no sentido de que a doutrina não é unânime ao considerar o art. 135 do CTN hipótese de DPJ. Alguns o consideram como "responsabilidade tributária" (2006, p. 250).

     

    É evidente pelo gabarito que o examinador optou pela corrente da responsabilidade tributária e não da desconsideração da personalidade jurídica. Entretanto, ambas as vertentes, a despeito da nomenclatura, têm o mesmo efeito, qual seja: atacar o patrimônio pessoal do sócio pela falta de pagamento do tributo.

     

    C) ERRADO.

    Segundo Tarcisío Teixeira a desconsideração da personalidade jurídica não é sua anulação. A anulação da personalidade jurídica faz com que a pessoa jurídica deixe de existir. Já a desconsideração apenas suspende momentaneamente a personalidade jurídica aos efeitos da separação e limitação patrimonial, porém a pessoa jurídica continua existindo (2016, p. 247).

    D) CERTO

    Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. (CPC/2015)

     

    E) ERRADO

    Aplica-se a mesma fundamentação da letra C.

    Ademais, André Luiz Santa Cruz Ramos se posiciona no mesmo sentido afirmando que a desconsideração da personalidade jurídica não acarreta o fim da pessoa jurídica, ou seja, esta não será dissolvida nem liquidada. A aplicação da teorIa da desconsideração, implica tão somente, uma suspensão temporária dos efeitos da personalização num determinado caso específico, não estendendo seus efeitos para as demais relações jurídicas das quais a pessoa faça parte (2011, p. 347)

  • - A desconsideração é uma suspensão episódica dos efeitos do ato constitutivo da PJ.

    - Enunciados do CJF sobre desconsideração da personalidade jurídica: 7 / 281 / 282 /283 /285 /406.

  • ALTERNATIVA “D”: CORRETA! A proposição está correta em relação ao novo Código de Processo Civil, que tratou do procedimento de desconsideração como INCIDENTE PROCESSUAL (não é necessário interpor ação autônoma)!

    Lei n. 10.406, de 2002:

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidira requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.” (Alternativas “A” e “C”)

    Lei n. 5.172, de 1966:

    Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

    I - as pessoas referidas no artigo anterior;

    II - os mandatários, prepostos e empregados;

    III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.” (Alternativa “B”)

    Lei n. 13.105, de 2015:

    Art. 133. incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.(Alternativa “D”)

    § 1o O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.

    § 2o Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.

    Lei n. 8.078, de 1990:

    Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. (Alternativa “E”)

    § 1° (Vetado).

    § 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

    § 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

    § 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.

    § 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

    Resposta: Alternativa “D”.

    https://www.pontodosconcursos.com.br/Artigo/13813/carlos-bandeira/comentarios-das-questoes-de-direito-empresarial-p-auditor-fiscal-tributario-do-municipio-de-cuiaba-tipo-1-banca-fgv

  • Explicação do erro da LETRA B:

    A banca foi incauta ao explorar tema controvertido na doutrina. De qualquer modo, colaciono exposição da corrente que entende que o art. 135 do CTN NÃO é hipótese de desconsid. da personalidade jurídica. Observo, por oportuno, que esse tema será objeto de profunda discussão com o novo CPC, já que este diploma exige procedimento especial para a desconsideração da p. jurídica: se o art. 135 CTN for considerado como tal (desconsideração da p. jurídica), será devida a observância do rito do CPC/2015.

    "Firmadas tais premissas, volta-se ao art. 135 do CTN, o qual possui como hipótese de incidência a insuficiência ou não do pagamento da obrigação principal pelo contribuinte, resultante de atos praticados pelos responsáveis, com excesso de poderes ou infração de lei, contratos ou estatutos.

    Ora, nada mais do que os argumentos trazidos ab initio, para fundamentar a desconstituição da pessoa jurídica, prevista no art.50 do Código Civil Brasileiro. Entretanto, tal afirmação para a doutrina pátria se mostra precipitada.

    Embora em ambos os casos a pessoa jurídica através do seu controlador é utilizada com dolo ou má-fé para fins diversos do estabelecido no contrato social ou nas leis vigentes e a este é imputada a responsabilidade pessoal pelos danos causados, a diferença reside, com esteio em boa doutrina, no fato de que no caso do art. 135 do CTN há incidência da norma tributária por substituição e no Direito Civil há a desconsideração da pessoa jurídica para atingir os bens do sócios.

    Os efeitos são equivalentes, embora as regras sejam diferidas.

    Nessa linha de pensamento, os diretores, gerentes ou representantes respondem pelas obrigações tributárias no caso de inadimplemento, e tal responsabilidade se dá nos termos da doutrina de BALEEIRO, para quem "o caso não é apenas de solidariedade, mas de responsabilidade por substituição. As pessoas indicadas no artigo 135, CTN, passam a ser os responsáveis ao invés do contribuinte” [vii].

    O entendimento posto supra, vê-se confirmado em doutrina de JUSTEN FILHO[viii] o qual considera a aplicação do referido artigo “uma hipótese de flexibilização da autonomia da pessoa jurídica, mas não necessariamente da aplicação da doutrina da desconsideração”.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=3182

     

  • GABARITO D

    A. FALSO. Não é possível a desconsideração de ofício, apenas a requerimento da parte ou do MP - art. 133.

    B. FALSO.A doutrina majoritária entende que para o redirecionamento em execuções fiscal dispensa a instauração do incidente. É, inclusive, um enunciado 53 da EFAM. Toadavia, o Leonardo Carneiro, no seu livro em "A fazenda Público em Juízo" defende a instauração do incidente mesmo nos casos de art. 135 do CTN. EM RESUMO: pra prova objetiva, não é preciso incidente de desconsideração no caso de infração à lei. Para prova subjetiva: vale a pena apontar a divergência.

    C. FALSO. A desconsideração não implica dissolução da personalidade jurídica. Há apenas uma desconsideração pontual para alcançar o patrimônio dos sócios em caso de abuso da personalidade.

    D.CERTO. Isso. Só não haverá incidente caso seja requerida a desconsideração na petição inicial - art. 134, §2º.

    E. FALSO. Mesma razão do item c

  • GABARITO: D

    ART. 134, CPC - O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

  • DO INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

    Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

    Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

    § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.

    Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.

    Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória.

    Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno.

    Art. 137. Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.

  • A questão em comento demanda conhecimento aprimorado de desconsideração de personalidade jurídica, modalidade de intervenção de terceiros prevista no CPC, arts. 133/137.
    Trazendo aos presentes estudos as previsões normativas do CPC, temos o seguinte: 
    Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo. 
    Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.
    § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.
    § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.
    § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.

    Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.
    Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória. Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno. 
    Art. 137. Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.

    Ponto chave para responder a presente questão é ter em mente que a desconsideração de personalidade jurídica pode ser decidida incidentalmente durante o feito, ou seja, não há que se falar necessariamente em ação autônoma para tal medida. 
    Vamos agora enfrentar as alternativas da questão.
     A alternativa A resta incorreta, até porque, com efeito, não cabe desconsideração de personalidade jurídica de ofício, tudo conforme expresso no art. 133 do CPC.
    A alternativa B resta incorreta, uma vez que o redirecionamento de obrigação para diretores de créditos advindos de obrigações tributárias não é legalmente, nem doutrinariamente, reputado como desconsideração de personalidade jurídica.É um caso, segundo o CTN, de responsabilização solidária ou pessoal dos gestores, isto é, não há, com efeito, necessidade de instauração de desconsideração de personalidade jurídica. Para aclarar o debate, cabe mencionar os dispositivos do CTN neste sentido: 
    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário; VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
    Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.
    Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatários, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. 

    A letra C resta incorreta. É preciso ter em mente que desconsideração de personalidade jurídica não representa dissolução ou extinção de personalidade jurídica, de forma que eventual desconsideração é episódica e só existe para buscar patrimônio de sócios de forma episódica e apenas nas hipóteses taxativamente previstas em lei.

    A letra D representa a alternativa CORRETA, uma vez que reproduz, com sucesso, o inscrito no art. 134, §2º, do CPC. 

    A letra E resta incorreta porque insiste na tese de dissolução de personalidade jurídica com o manejo do incidente, algo que não é verdadeiro, tudo conforme já exposto nos comentários alusivos à alternativa C.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D
  • Acerca da aplicação da desconsideração da personalidade jurídica, é correto afirmar que: A desconsideração da personalidade jurídica pode ser decretada incidentalmente no curso do processo, não sendo necessário a propositura de ação específica com essa finalidade.

  • DESCONSIDERAÇÃO PJ :Pode ser decretada em processo incidental (não precisa ação específica) --- não enseja dissolução PJ (mera disconsideração pontual) --- abuso de direito/PJ -- desvio finalidade/confusão patrimonial --- Responsabilidade patrimonial estendido aos bens particulares dos adm. E sócios (beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso) -- requerido por MP (quando cabe intervir) / parte / Cabe em todas as fase processuais (antes trânsito em julgado) --- inclusive execução título extrajudicial --- Não há incidente quando a desconsideração é feita na inicial (citado sócio ou PJ) --- incidente suspende o processo principal (exceto na hipótese de requerimento na inicial) -- é decidido por Dec. Interlocutória (agravo de instrumento) --- proferida por relator (agravo interno) (incisos dos arts. 134, 135 e 136) --- Acolhido o pedido de desconsideração -- vendas/alienação / fraude execução (ineficaz em relação ao requerente) FONTE: MINHAS ANOTAÇÕES


ID
1875553
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Algumas entidades e pessoas naturais, devidamente registrados no órgão competente, podem usufruir do tratamento favorecido e diferenciado conferido às microempresas e empresas de pequeno porte.

Assinale a opção que apresenta algumas dessas entidades e pessoas naturais.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA CORRETA: C

    Art. 3º, § 4º, da LC 123/06: Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

    I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;

    II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;

    III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

    IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II docaput deste artigo;

    V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

    VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

    VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;

    VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;

    IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;

    X - constituída sob a forma de sociedade por ações.

    XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.        (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

  • LC 123. Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

  • RESOLUÇÃO: 

    a) ERRADA. Não podem usufruir do tratamento favorecido e diferenciado conferido às microempresas e empresas de pequeno porte as pessoas jurídicas constituídas sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo. Logo, as Cooperativas de produção não podem usufruir do tratamento favorecido e diferenciado conferido às microempresas e empresas de pequeno porte.

    b) ERRADA. Não podem usufruir do tratamento favorecido e diferenciado conferido às microempresas e empresas de pequeno porte as pessoas jurídicas constituídas sob a forma de sociedade por ações. 

    c) CERTA. 

    d) ERRADA. Não podem usufruir do tratamento favorecido e diferenciado conferido às microempresas e empresas de pequeno porte as pessoas jurídicas constituídas sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo. Logo, as Cooperativas habitacionais não podem usufruir do tratamento favorecido e diferenciado conferido às microempresas e empresas de pequeno porte. Cooperativas habitacionais, empresários individuais e Empresa Individual de Responsabilidade Limitada.

    e) ERRADA. Não podem usufruir do tratamento favorecido e diferenciado conferido às microempresas e empresas de pequeno porte as pessoas jurídicas constituídas sob a forma de sociedade por ações.

    Resposta: Letra C

  • LC 123. Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que…

    ATENÇÃO: não precisa você saber essa lei inteira, mas essa disposição é importante, pois já foi objeto de algumas questões da FGV. 


ID
1875556
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de indiferença é um ferramental importante na análise de preferências e escolhas do consumidor.

Assinale a opção que indica uma das características das curvas de indiferença, caso o consumidor tenha preferências racionais.

Alternativas
Comentários
  • Recurso de economia para ISS-Cuiabá

    por Paulo Roberto Ferreira em 31/03/2016

    Deixo aqui uma fundamentação para recurso contra o gabarito da questão 41 da prova de economia do ISS-Cuiabá:

    "A banca examinadora dá como gabarito a alternativa '(A) Duas curvas nunca se cruzam, o que viola o pressuposto de transitividade das preferências.'

     

    De fato, respeitado o pressuposto da transitividade, duas curvas de indiferença jamais se cruzam. Como necessariamente estas curvas de indiferença representam dois diferentes níveis de utilidade para o consumidor, elas não podem se cruzar em nenhum ponto do espaço de bens porque uma naturalmente representa maior nível de utilidade do que a outra.

     

    Ocorre que, da maneira como está colocada a afirmação da alternativa “a”, somos levados a crer que é o fato de não se cruzarem que viola o pressuposto da transitividade. Ou seja, a afirmação propõe exatamente o contrário do que a teoria microeconômica pressupõe.

     

    Se duas curvas nunca se cruzam, então estamos respeitando o pressuposto da transitividade das preferências e não o violando.

    Da forma como a alternativa está redigida, temos uma inversão entre a lógica do pressuposto e sua conseqüência natural no gráfico do espaço de bens.

     

    Assim, como as demais alternativas estão claramente incorretas, respeitosamente solicita-se a anulação de questão."

     

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/recurso-de-economia-para-isscuiaba

  • "De acordo com o pressuposto da transitividade, as curvas de indiferença jamais podem se cruzar, uma vez que existiria uma ponto no cruzamento onde as utilidades das duas curvas seria a mesma, caracterizando uma mesma curva".

    http://ecoteorica.blogspot.com.br/2010/09/preferencias-do-consumidor.html

     

    B. Incorreta.É o contrário!

     

    Ao se aproximar da origem, há menos consumo de ambos os bens e, portanto, a utilidade estará caindo.

     

    C. Incorreta. O princípio da não saciedade coloca que mais sempre será preferível a nenos.

     

    Assim, com preferências racionais, uma curva de indiferença que contenha mais de todos os bens será necessariamente preferível à outra.

     

    D. Incorreta. As curvas podem perfeitamente cruzar a reta orçamentária.

     

    Ocorre que o ponto ótimo se dará quando uma curva de indiferença tangenciar a restrição orçamentária.

     

     

    E. Incorreta.Se as curvas de indiferença forem côncavas, estará violada a racionalidade do consumidor.

    Isso significará uma taxa marginal de substituição crescente.

     

     

  • Apesar do gabarito ser a letra A, na verdade, é o contrário do que se afirma nela, pois a transitividade significa que elas nunca se cruzam, ficou meio confuso, mas a letra A foi dada como gabarito!

     

    A. Correta*! Uma curva de indiferença diferente da outra representa necessariamente uma utilidade maior ou menor.

    Se elas se cruzarem, estará violado o princípio da transitividade.

    B. Incorreta.É o contrário!

     

    Ao se aproximar da origem, há menos consumo de ambos os bens e, portanto, a utilidade estará caindo.

     

    C. Incorreta. O princípio da não saciedade coloca que mais sempre será preferível a nenos.

     

    Assim, com preferências racionais, uma curva de indiferença que contenha mais de todos os bens será necessariamente preferível à outra.

     

    D. Incorreta. As curvas podem perfeitamente cruzar a reta orçamentária.

     

    Ocorre que o ponto ótimo se dará quando uma curva de indiferença tangenciar a restrição orçamentária.

     

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/questoes-de-economia-e-financas-publicas-do-iss-cuiaba

     

    E. Incorreta.Se as curvas de indiferença forem côncavas, estará violada a racionalidade do consumidor.

     

    Isso significará uma taxa marginal de substituição crescente.

     

  • Se elas não se cruzam, então o princípio foi respeitado, não violado.

    Muito estranha essa questão.


ID
1875559
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assuma que uma pessoa consome os bens A e B.

Quando a pessoa tem uma queda de 10% de sua renda, o consumo do bem A diminui em 20% e, o do bem B, aumenta em 10%.

Considerando o conceito de elasticidade, os bens A e B são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Reparemos que o bem A teve seu consumo reduzido quando a renda caiu.

    Mais do que isso, seu consumo caiu em proporção superior à queda da renda.

    Assim, podemos afirmar que este bem é supérfluo porque quando a renda cai, o consumidor passa a destinar maior parte dela àqueles bens de maior necessidade.

    Alternativamente, o bem B é inferior.

    Um bem é inferior quando sua demanda varia inversamente com sua renda.

    Como a renda caiu e o consumidor passou a demandar mais do bem B, então este é inferior

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/questoes-de-economia-e-financas-publicas-do-iss-cuiaba
    bons estudos

  •  

     

    Fiz de outra forma, porém não sei se o meu raciocínio está correto .

    ERD = ΔQ/ΔR

    ERDA = -0,2/-0,1 = ERDA = 2

    ERDB = 0,1/-0,1 = ERDB = -1

    .

    ERD > 1 → Bem SUPERIOR ou de luxo ou supérfluo Elasticidade renda da demanda ELÁSTICA

    0 < ERD < 1 → Bem NORMAL Elasticidade renda da demanda INELÁSTICA

    ERD = 1 → Bem NORMAL Elasticidade renda da demanda UNITÁRIA

    ERD > 0 → Bem NORMAL Elasticidade renda da demanda POSITIVA

    ERD < 0 → Bem INFERIOR Elasticidade renda da demanda NEGATIVA

    ERD = 0 → Bem de CONSUMO SACIADO Elasticidade renda da demanda NULA

     

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Até poderíamos concluir qual é a classificação dos bens apenas observando as proporções de variação da renda e da quantidade demandada.

    Vejamos:

    A renda caiu, e a quantidade demandada do bem A caiu em proporção ainda maior! Sinal de que é bem supérfluo ou de luxo, aquele que é o primeiro a ser riscado do orçamento quando a renda cai.

    O bem B, por outro lado, teve sua quantidade demandada aumentada, mesmo diante da

    queda na renda! Tudo indica que o consumidor teve que consumir mais do bem B, pelo motivo de ter ficado mais “pobre”.

    Daí concluímos que é um bem inferior.


ID
1875562
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação às estruturas de mercado de concorrência perfeita e de monopólio, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Uma empresa monopolista sempre atua na parte elástica da curva de demanda.

( ) Em um mercado competitivo, as empresas podem influenciar o preço de mercado por meio da redução de sua produção.

( ) A margem de lucro de uma empresa monopolista pode ser igual à de empresas em concorrência perfeita, desde que a demanda seja perfeitamente elástica.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  •  

    (V) Uma empresa monopolista sempre atua na parte elástica da curva de demanda.

     

    Correto, pessoal!

     

    Não faz sentido para o monopolista atuar na parte inelástica da demanda porque pode aumentar sua receita diminuindo o preço e elevando a quantidade.

     

    "De quebra", ainda estaria reduzindo o custo.

     

    (F) Em um mercado competitivo, as empresas podem influenciar o preço de mercado por meio da redução de sua produção.

     

    Errado!

     

    Num mercado competitivo, as firmas são tomadoras de preço.

     

    Ou seja, não importa o quanto reduza sua própria produção, uma firma não consegue fazer o preço subir.

     

    (V) A margem de lucro de uma empresa monopolista pode ser igual à de empresas em concorrência perfeita, desde que a demanda seja perfeitamente elástica.

     

    Está certo, pessoal!

     

    A vantagem do monopolista é que sua demanda é a própria demanda de mercado, negativamente inclinada.

     

    Em concorrência perfeita, a demanda das firmas é perfeitamente elástica (horizontal).

     

    Assim, se a demanda do monopolista também for assim, sua receita marginal será o próprio preço e, portanto, seu preço será igual ao custo marginal: situação idêntica à de concorrência perfeita.

     

    Gabarito: Alternativa B

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/questoes-de-economia-e-financas-publicas-do-iss-cuiaba

    Questões de Economia e Finanças Públicas do ISS Cuiabá

    por Paulo Roberto Ferreira em 30/03/2016

  • n entendo porq vc usa 8 agents, se a qstão fala em 20 agntes disponíveis no total. Obg

  • Estou com a mesma dúvida do Fagner, kkkk. No projeto caveira eles usaram 8 também.

    Mas em momento algum a questão diz: então o responsável pelo setor terá 340 maneiras distintas de compor uma equipe da qual façam parte 3 agentes especialistas em reconhecimento operacional para essa missão, sendo um especialista para cada local.

  • Gente, fala sim.

    Olha aqui questão:

    "Se, para cumprir determinada missão, for necessário fazer, simultaneamente, reconhecimento operacional em 3 locais diferentes, então o responsável pelo setor terá 340 maneiras distintas de compor uma equipe da qual façam parte 3 agentes especialistas para essa missão, sendo um especialista para cada local."

    A parada é de reconhecimento operacional.

  • Obrigado, Milena, só consegui enxergar agora! kkkkk

  • (V) Isso é verdade e cai muito! A monopolista sempre atua na parte elástica porque enquanto estiver na parte inelástica sempre poderá aumentar seu lucro elevando o preço.

    (F) Em concorrência perfeita, a participação de cada firma no mercado é tão pequena que ela não consegue afetar minimamente o preço.

    (V) Se o monopolista se deparar com uma demanda perfeitamente elástica (100% horizontal), teremos uma curva de demanda parecida com a da concorrência perfeita. Nela, a receita marginal será o próprio preço, de forma que ele vai atuar no ponto em que o custo marginal é igual ao preço.

    Resposta: B


ID
1875568
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Cultura Organizacional se refere ao padrão compartilhado de crenças, suposições e expectativas tidas pelos membros da Organização.

Nesse sentido, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A cultura organizacional objetiva abrange o estilos e orientação de liderança frente aos valores.

( ) A cultura subjetiva se refere aos artefatos criados por uma organização, como cores e móveis.

( ) Os heróis organizacionais representam o que a empresa defende e estabelecem um modelo comportamental.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E —  Cultura organizacional
    Trata-se de um conjunto de ideias, conhecimentos e sentimentos, visíveis ou não, mensuráveis ou não, que são partilhados pelo grupo ou pela organização. Caracteriza-se como um fenômeno organizacional profundo e, por esse motivo, apresenta maior estabilidade e dificuldade para ser mudada. A cultura organizacional representa um conjunto de costumes organizacionais que orientam e ditam o comportamento dos funcionários; ela tem a capacidade de controlar e influenciar o comportamento das pessoas nas organizações. A cultura tem caráter descritivo, uma vez que pode ser descrita, constatada (seu formato, força, conteú­dos ou flexibilidade, entre outros), mas não avaliada, com aspectos positivos ou negativos.
    Segundo Edgar Schein (apud ROBBINS, 2007) cultura organizacional é:
    Conjunto de premissas que um grupo aprendeu aceitar, como resultado da solução de problemas de adaptação ao ambiente e de integração interna. Essas premissas funcionam suficientemente bem para serem consideradas válidas e podem ser ensinadas a novos integrantes como a forma correta de perceber, pensar e sentir-se em relação a esses problemas de adaptação externa e integração interna.

  • A cultura de uma organização envolve elementos tangíveis e intangíveis. Os fatores tangíveis são aqueles concretos e facilmente percebidos, como o estilo de vestuário, a organização dos ambientes de trabalho e as tecnologias de gestão, por exemplo. Já os elementos intangíveis estão relacionados à questões mais subjetivas, ligadas às crenças, valores, símbolos, regras não institucionalizadas e tabus. Bowditch e Buono chamam os elementos tangíveis de cultura organizacional objetiva e os elementos intangíveis compõem a cultura organizacional subjetiva.

     

    Fonte: https://centraldefavoritos.wordpress.com/2014/01/31/cultura-organizacional-conceitos-e-preceitos/

  • A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização.

     

    a Cultura Subjetiva pode ser encontrada em manifestações abstratas, como valores, crenças e no uso da língua, levando a uma competência intercultural.

     

    Heróis organizacionais: São modelos de papéis que personificam o sistema de valores culturais e que definem o conceito de sucesso na organização, estabelecendo um padrão de desempenho e motivando os integrantes da empresa.

     

    http://www.coladaweb.com/administracao/cultura-organizacional

  • (F) A cultura organizacional objetiva abrange o estilos e orientação de liderança frente aos valores.

    Cultura Organizacional Objetiva: Os fatores tangíveis são aqueles concretos e facilmente percebidos, como o estilo de vestuário, a organização dos ambientes de trabalho e as tecnologias de gestão, por exemplo. Bowditch e Buono chamam os elementos tangíveis de cultura organizacional objetiva

     

    (F) A cultura subjetiva se refere aos artefatos criados por uma organização, como cores e móveis.

    Cultura Subjetiva: Os elementos intangíveis compõem a cultura organizacional subjetiva. Estão relacionados à questões mais subjetivas, ligadas às crenças, valores, símbolos, regras não institucionalizadas e tabus,

     

    (V) Os heróis organizacionais representam o que a empresa defende e estabelecem um modelo comportamental.

    Heróis organizacionais: São modelos de papéis que personificam o sistema de valores culturais e que definem o conceito de sucesso na organização, estabelecendo um padrão de desempenho e motivando os integrantes da empresa.

  • Gab. E

     

    Aspectos formais e abertos x aspectos informais e fechados

     


    Muitos aspectos da cultura organizacional são percebidos com facilidade e são denominados formais e abertos, enquanto outros são de difícil percepção e são denominados aspectos informais e ocultos. Tal como um iceberg, os aspectos formais (objetivos) ficam na parte visível e envolvem as políticas e diretrizes, métodos e procedimentos, objetivos, estrutura e tecnologia adotada. Os aspectos informais (subjetivos) envolvem as percepções, sentimentos, atitudes, valores e interações grupais.

     

    Heróis: Trata-se das pessoas que fizeram e/ou fazem história dentro da organização por meio de ações que a fortaleceram. Podem ser tanto personagens reais quanto imaginários. São aqueles que, mesmo ausentes, deixaram uma marca, fixaram uma forma de pensar, seja positiva ou negativa. São eles que personificam os valores adotados pela empresa. Podemos citar diversos exemplos de heróis: Antônio Ermínio de Moraes;
    Henry Ford e Bill Gates etc.

     

    RIBAS, 2015.
     

  • A cultura organizacional objetiva: Artefatos matérias que representam a cultura da empresa.

    Cultura gerencial: Orientação de liderança frente aos valores.

    Héróis organizacionais: Representam o que a empresa defende e estabelecem um modelo comportamental.

     

    Item: E

  • Teoria "enchimento de liguição" para concurseiro:

    Cultura organizacional tem aspectos objetivos, formais e tangíveis

    e tem aspestos subjetivos, informais e intangíveis.

  • A banca inverteu objetivos e subgetivos, mas o terceiro item está correto.

  • Comentário:

    (F) – A cultura organizacional subjetiva é que lida com valores.

    (F) – Artefatos fazem parte da cultura organizacional objetiva, visível.

    (V) Os heróis representam alguém que realizou feitos supervalorizados dentro da organização e, dessa forma, retratam o que a empresa defende e estabelece como comportamento valorizado.

    Gabarito: E

  • Gabarito: E


ID
1875571
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação à formação de grupos e seus comportamentos e conflitos, analise as afirmativas a seguir.

I. Os grupos secundários são mais orientados para tarefas e os primários, para as relações interpessoais.

II. O pensamento grupal decorrente de forte adesão interna pode reduzir a capacidade crítica e criar a ilusão de unanimidade.

III. Na acomodação de conflito intergrupal, os grupos colaboram de um modo assertivo, colaborativo e de mútua satisfação.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • gabarito d)

    Os grupos primários são aqueles voltados para o relacionamento interpessoal direto, ou seja, aquilo que nó s chamamos de interação social. Nesta classificação estão a família e os grupos de amigos.

    Os grupos secundários são aqueles voltados para o relacionamento impessoal, ou seja, orientados para tarefas, como é o caso de grupos de trabalhos, de estudos e de interesse público.

    http://www.oficinadapesquisa.com.br/APOSTILAS/COMPORG/AP.6.GRUPOS.pdf

  • Acomodação: é uma atitude inassertiva, cooperativa e autossacrificante, o posto da competição, onde ao acomodar-se a pessoa renuncia aos seus próprios interesses para satisfazer os interesses de outra parte. É identificada como um comportamento generoso, altruísta, e dócil.

     

    fonte:http://crars.org.br/artigos_interna/gestao-de-conflitos-transformando-conflitos-organizacionais-em-oportunidades-41.html

  • De onde a FGV tirou esse conceito de grupos Primários e Secundários? 

  • Um grupo primário geralmente é o grupo que nos propiciará os primeiros contatos, tal como o grupo social “família”. Mas não é apenas essa a característica de um grupo social primário. Tal grupo caracteriza-se também por relações estreitas, afetivas, educadoras e duradouras. De acordo com Cooley um membro de um grupo primário geralmente mantém uma relação altruísta, muitas vezes realizando sacrifícios para o bem estar dos demais membros do seu grupo ou de todos os seus membros. O exemplo de família é sempre mencionado como grupo primário por ter (quase sempre) todas essas características. O grupo primário tem função educadora no sentido de preparar o indivídua para relacionar-se com outros grupos.

    Grupo secundário, ao contrário, caracteriza-se pela relação impessoal de trocas de interesses. As relações se dão mais por racionalidade do que por emoções, baseando-se na reciprocidade. Nos grupos sociais secundários, as relações são geralmente temporárias e muitas vezes anônimas. Exemplos seriam os colegas de trabalho e colegas de sala de aula.

  • FGV é o Ó do borogodó!rsss

  • acomodação -

    * alto grau de cooperação

    *busca pela harmonia

    *busca em satisfazer o outro -> sem buscar nossos interesses.

     

    ex.: esposa deixa o marido assistir ao jogo de futebol na telivisão da sala, esta buscando esse estilo de lidar com um possível conflito, por exemplo.

     

    PRof. Rennó ( inclusive exemplo)

  • III errado, pois na resolução de conflito por acomodação é  não assertivo e não é mutua satisfação é ganha-perde

  • GABARITO LETRA C.

    III. Na acomodação de conflito intergrupal, os grupos colaboram de um modo assertivo, colaborativo e de mútua satisfação.

    Não há mútua satisfação, na acomodação de conflitos a pessoa renuncia aos seus próprios interesses para satisfazer os interesses da outra parte (ganha-perde).

  • O desesperador é que nem com uma bibliografia da Andrea Ribas e do Rodrigo Rennó em mãos eu consigo resolver as questões da FGV. Ela busca nos cafundós da literatura termos quase que completamente desconhecidos, que ninguém mais pede e que nem os principais autores abordam. Desanimador.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: D

    em alguns comentários foi informado o gabarito incorreto.

  • To com o mesmo problema da Kelly Gama. Tenho esses livros também. Aí eu leio, acho que tô sabendo tudo e quando chegam essas questões, principalmente da FGV, eu não consigo acertar uma.

    Por onde vocês estudam Administração? Tô com muita dificuldade.

  • Alguém comenta a segunda assertiva ?

  • Galerinha... Chiavenato, Robins e Maximiano. Olha aí o pulo do "pichano".

  • Kauê, quando você está em um grupo, esse grupo tem um pensamento fixo, por exemplo: a banda Tal é muito boa. Se você está inserido desse grupo, você vai tender a concordar. Isso é um pensamento grupal, a tendência à unanimidade de pensamento, de opinião em relação a algo, pois afinal, é isso que faz o grupo se sentir unido, o pensamento unânime e compartilhado entre as pessoas. Por isso:

    O pensamento grupal decorrente de forte adesão interna (nao da para contestar, é um pensamento unânime no grupo, fortemente enraizado nele) pode reduzir a capacidade crítica e criar a ilusão de unanimidade.

    As pessoas tendem a nao criticar pois faz parte da maioria, o que poderia levar à exclusão da pessoa que pensa diferente. E, por ninguém se pronunciar de forma diferente, acaba criando uma ilusão de que todo mundo concorda com aquilo, que não tem ninguém contra a opinião do grupo.

  • Gabarito: D

  • A dica não é ficar lendo bibliografia de autores, pois muitas vezes são de mais de 500 páginas. O prof. Rennó diz que a matéria de administração é uma matéria muito grande. O importante é entender a essência de cada assunto e fazer questões. Se não fizermos isso, vai ser bem difícil terminar os assuntos e rodar o edital.

    Abraços!!!

  • Os sociólogos reconhecem a existência de dois tipos de grupos sociais: primários e secundários.

     

    Os grupos primários são aqueles voltados para o relacionamento interpessoal direto, ou seja, aquilo que nó s chamamos de interação social. Nesta classificação estão a família e os grupos de amigos.

     

    Os grupos secundários são aqueles voltados para o relacionamento impessoal, ou seja, orientados para tarefas, como é o caso de grupos de trabalhos, de estudos e de interesse público.

    PROF. ADRIEL SÁ Tec concursos


ID
1875574
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os postulados de W.E. Deming, com referência à gestão pela qualidade nas organizações, dão atenção específica à avaliação do desempenho.

Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir.

I. Avaliações positivas podem ser utilizadas para promover aqueles que o chefe deseja excluir do grupo.

II. Avaliações negativas tendem a não considerar a regra dos 85 – 15% na imputação dos erros ao indivíduo.

III. A classificação por mérito encoraja as pessoas da organização a correr riscos para melhorar os processos.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Nossa mãe, não cheguei nem perto de acertar.

     

    Alguém?

  • I. Avaliações positivas podem ser utilizadas para promover aqueles que o chefe deseja excluir do grupo.

    Excluir do grupo não necessariamente é algo ruim. Na verdade o chefe quer dar oportunidade para pessoa crescer.

    II. Avaliações negativas tendem a não considerar a regra dos 85 – 15% na imputação dos erros ao indivíduo.

    Essa regra justamente é um índice de desempenho usado em avaliações.

     

     

  • Não encontrei em nenhum livro que tenho (Rennó, Chiavenato, Maximiano, Andréa Ribas e Carranza) a respeito do assunto.

    Alguém indica outra referência?

  • Comentário pelo Prof. Adriel de Sá, do site TecConcursos:

     

    Análise das afirmativas.

     

    I. Avaliações positivas podem ser utilizadas para promover aqueles que o chefe deseja excluir do grupo.

     

    CORRETA.

     

    A questão aqui é lógica, apesar de que numa leitura rápida pode ser vista como uma incoerência. Imagine uma organização que possua diversas equipes de especialistas, em atuação em diferentes níveis de complexidade. Assim, num plano mais operacional, temos a equipe A. Noutro plano intermediário temos a equipe B. E, ainda, no plano estratégico, temos a equipe C.

     

    A chefia da equipe A, ao observar um determinado colaborador e avaliá-lo positivamente de forma repetida, tende a deixá-lo apto a uma possível promoção (digamos, à equipe B) e sua possível exclusão da equipe A. Isso não é regra, mas como a afirmativa diz que "avaliações positivas PODEM", o item está correto.


    II. Avaliações negativas tendem a não considerar a regra dos 85 – 15% na imputação dos erros ao indivíduo.

     

    CORRETA.

     

    De acordo com os postulados de Deming, 85% dos erros em qualquer desempenho seriam erros de processo (ou de causa comum) e somente cerca de 15% seriam atribuídos a causas específicas, incluindo erro do trabalhador. Nesse caso, a maioria dos problemas têm origem nos sistemas e só podem ser reduzidos ou removidos, por ação gerencial. Noutro sentido, só 15% dos problemas estariam relacionados com a habilidade do trabalhador.

     

    Portanto, as avaliações negativas (que incluem erros do trabalhador) tendem a desconsiderar essa regra de percentagem.

     

    III. A classificação por mérito encoraja as pessoas da organização a correr riscos para melhorar os processos.

     

    INCORRETA.

     

    Ainda considerando as prescrições de Deming, o autor alerta que a avaliação de desempenho ou classificação por mérito leva em conta apenas o produto final e não a liderança que poderia melhorar as pessoas durante o processo. Segundo ele, a promessa feita com a classificação por mérito é fascinante, mas o resultado é o oposto, pois estimula a corrida da pessoa com foco nela mesma, não se importando com os resultados da instituição.

     

    GABARITO: D.

     

    DEMING, W. E.. Qualidade: a revolução da administração. Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 1990.

  • Obrigada professor Sá!

  • acertei.....mintiiiiiiiira!

  • Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... André Cruz, o melhor comentário!!!!!!!!! 

  • FGV, sempre acabando com nossas esperanças !

  • Eu só acertei essa questão porque lembrei da posição contrária de Deming em relação às avaliações! Dentre as 7 doenças fatais descritas por Deming, encontra-se a Avaliação de Desempenho ou avaliação de mérito. Dentro disso, as duas primeiras alternativas apontam desvantagens! Resposta D

  • O melhor post da questão, sem duvidas.  "Andre Cruz"

  • Absurdo esse comentário do Andre Cruz onde muitos gostaram. Por favor estamos aqui para estudar, aprender e não ficar de brincadeira e zoação com os demais colegas.

    Melhor comentário Prof.Sá

  • Concurseira posse,

    não achei absurdo o comentário do Andre Cruz, ele só lidou de forma divertida com uma grande verdade: a de que os examinadores inventam certas questões. Sim, estamos aqui para estudar mas que benefício trouxe esta questão para o aprendizado de qualquer pessoa? única e exclusivamente o benefício de saber que tipo de bobagens que você pode encontrar nestas questões da FGV e, talvez, de tão acostumado com elas a pessoa comece a acertar na prova.

     

    o comentário do Prof. Sá é realmente muito bom para as alternativas II e III que eram as alternativas com base na literatura de um importante teórico da administração que foi W.E Deming. Mas qualquer justificativa para a alternativa I estar correta é tentar justificar o injustificável:

     

    Avaliações positivas podem ser utilizadas para promover aqueles que o chefe deseja excluir do grupo.

     

    Ok, então para se ver livre do cara o chefe vai promovê-lo???!!! Hahahah, essa seria a melhor empresa para se trabalhar, é só fazer bastante m... que para o chefe se ver livre de ti ele vai te te colocar em outro cargo ganhando um salário melhor!!

     

    Mesmo que isso possa ser lido de outra forma, indo no sentido que o Prof. Sá falou, ele mesmo não indicou nenhum autor que suporte essa alternativa, diferentemente das outras duas. Muito provavelmente porque não existe nenhum autor sério que suportaria essa alternativa!!!

  • William E. Deming, estatístico americano, foi um grande mestre da gestão da qualidade, que auxiliou as organizações americanas no período da guerra fria, ficando ainda mais conhecido após seu trabalho para o Japão no pós guerra, sendo considerado o especialista que mais influenciou as organizações japonesas no aprimoramento para a qualidade. Foi o responsável por levar ao Japão os conceitos como PDCA, Controle Estatístico de Processo, Causas Comuns e Especiais e apreciação de sistemas.

    Em 1982, Deming publicou seu livro Out of the Crisis, onde apresenta 14 princípios que, na visão dele, constituem o fundamento dos ensinamentos ministrados aos altos executivos no Japão. Esses princípios são aplicáveis, de maneira irrestrita, a qualquer negócio, independentemente de serem organizações pequenas ou grandes, na indústria de serviços ou na manufatura. Do mesmo modo, aplicam-se a qualquer unidade ou divisão de uma empresa. São eles:

    1º princípio: Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e do serviço, objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego.

    2º princípio: Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica. A administração ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança no processo de transformação.

    3º princípio: Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro estágio.

    4º princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disto, minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, num relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade e na confiança.

    5º princípio: Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, conseqüentemente, reduzir de forma sistemática os custos.

    6º princípio: Institua treinamento no local de trabalho.

    7º princípio: Institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas e as máquinas e dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa está necessitando de uma revisão geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produção.

    8º princípio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa.

    9º princípio: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de produção e de utilização do produto ou serviço.

    10º princípio: Elimine lemas, exortações e metas para a mão-de-obra que exijam nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram-se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores.

    11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua-os pela liderança; elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por processos através do exemplo de líderes.

    12º princípio: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar-se de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos para a qualidade; remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa a abolição da avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos.

    13º princípio: Institua um forte programa de educação e auto-aprimoramento.

    14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A transformação é da competência de todo mundo.

    Agora vamos as assertivas:

    I. INCORRETA. Não foi encontrada bibliografia creditada a Deming corroboração para tal assertiva.

    II.CORRETA. Deming defende o Sistema do Conhecimento Profundo, teoria que envolve visão e compreensão ampliadas de elementos aparentemente individuais, mas que possuem interligação, formando um sistema maior: a empresa. A maioria dos problemas organizacionais tem origem nos sistemas e só podem ser superados a aprtir dos gerentes, por exemplo, mudando-se o processo, instituindo dispositivos à prova de falhas, trocando equipamentos ou alterando lay-out. Deming acreditava que os colaboradores possuem potencial quase ilimitado quando inseridos em um ambiente favorável. Segundo ele, 85% da eficácia de um trabalhador é determinada pelo próprio local de trabalho e apenas o restante diz respeito à sua habilidade. Só 15% dos problemas estão relacionados com a habilidade do trabalhador.

    III. INCORRETA. Seguindo o 12º princípio supracitado, avaliações por merito  devem ser justamente abolidas que privam o operário de orgulhar-se por seu desempenho. E retomando-se ainda o 10º princípio, podemos afirmar justamente o contrário, tal modelo gera inimizades e descontentamentos, visto que as principais causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram-se no próprio sistema de metas.


    GABARITO BANCA: D
    GABARITO PROFESSOR: B
  • 25_05_2019 errei

    Gab D


ID
1875580
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Leia o fragmento a seguir:

O Brasil possui uma das _____ taxas de juros do planeta. Isso se reflete em diversas atividades do país. Um exemplo disso é a captação de capital para investimentos em projetos. Como há o risco de não se reembolsar o empréstimo no vencimento, os poupadores _____ sua taxa de juros exigida. Por outro lado, ao passo que as oportunidades de investimento se tornam mais atrativas, isto é, prometendo melhores retornos, mais dispostas as empresas estarão a pagar pelos empréstimos. Assim o mercado se _____, atendendo às demandas dos poupadores e investidores.”

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Questão sobre economia, e não sobre matemática financeira

    Na primeira lacuna, não há dúvidas que o Brasil tem a maior taxa de juros, assim, D e E erradas

    Na segunda lacuna, o correto é afirmar que há aumento de taxade juros, já que ela é diretamente proporcional ao risco do investimento, quanto mais alto o risco e os ganhos, maiores serão as taxas. Dava para responder também sabendo a moeda quando tiver por motivo especulação ela é relação inversa com a taxa de juros, ou seja, quanto maior for a taxa menos eu vou querer ela líquia para transacionar ou precaver, e mais para especular.

    Já na terceira lacuna a resposta está no equilíbrio da oferta e da demanda da moeda, que pode ser representada por Md = Ms OU Md/p = Ms/p . Sendo Ms = (oferta) banco central; e Md = (demanda) transação (Mt) e especulação (Me). e; P = nível de preços

    bons estudos

  • É sabido que historicamente possuímos uma das MAIORES taxas de juros do planeta, certo?

    Lembrando que esta questão é de 2016 e naquele ano a taxa SELIC esteve ao redor dos 14% ao ano.

    Bem: quanto maior o risco de não recebimento do empréstimo efetuado, mais os poupadores ELEVAM a taxa de juros que exigem para financiar um governo ou uma empresa.

    Enfim: quando a oferta e a demanda por poupança se encontram num determinado nível de taxa de juros, o mercado se EQUILIBRA. 

    Resposta: B

  • Essa questão envelheceu um pouco rs


ID
1875586
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC 200, Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria, assinale a opção que indica os objetivos gerais do auditor ao conduzir a auditoria das demonstrações contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Letra A – Certo. NBC TA 200, 11 Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:
    (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os
    aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e
    (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor

    Letra B – Errado. São objetivos primários da administração da entidade.

    Letra C – Errado. O auditor procura identificar distorções relevantes, independentemente de serem decorrentes de fraude ou erros. Cabe à administração aprimorar e implementar seus controles.

    Letra D - Errado. O auditor deve apresentar parecer sobre se as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes independentemente de serem decorrentes de fraude ou erros

    Letra E – Errado. Sua opinião deve indicar se estão livres de distorções relevantes independentemente se são decorrentes de fraude ou erros.

    https://www.facebook.com/arthur.leone.79/posts/1676505919284172

    bons estudos

  • Letra A – Certo.

    NBC TA 200 (2016), 11

    Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:

    (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e 

    (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.

    Letra B – Errado. São objetivos primários da administração da entidade.

    Letra C – Errado. O auditor procura identificar distorções relevantes, independentemente de serem decorrentes de fraude ou erros. Cabe à administração aprimorar e implementar seus controles.

    Letra D - Errado. O auditor deve apresentar parecer sobre se as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes independentemente de serem decorrentes de fraude ou erros

    Letra E – Errado. Sua opinião deve indicar se estão livres de distorções relevantes independentemente se são decorrentes de fraude ou erros.

    Resposta A

  • NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

    Ainda de acordo com a NBC TA 200, o objetivo do auditor é obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro

    Gabarito A

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    Item 11 da NBC TA 200 (R1). 

    Vejamos mais uma vez: 

    Item 11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são: 

    • (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de  distorção  relevante,  independentemente  se  causadas por  fraude  ou  erro,  possibilitando assim  que  o  auditor  expresse  sua  opinião  sobre  se  as  demonstrações  contábeis  foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e 
    • (b)  apresentar  relatório  sobre  as  demonstrações  contábeis  e  comunicar-se  como  exigido pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor. 

    Letras  B  e  C  trazem  responsabilidades  primárias  da  administração  da  entidade,  e  não  do auditor (prevenção e detecção de fraudes e erros). O erro das  letras D e E está no trecho “assegurar  que  as  demonstrações  estão  livres  de  fraudes”  –  vimos  que  o  auditor  busca segurança razoável a esse respeito.


ID
1875589
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os princípios fundamentais de ética profissional, quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade.

Assinale a opção que indica alguns dos princípios fundamentais da ética profissional relevantes para o auditor de acordo com a norma vigente no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são:
    · Integridade;
    · Objetividade;
    · Competência e zelo profissional;
    · Confidencialidade; e
    · Comportamento (ou conduta) profissional.

    Portanto, não são princípios éticos: tempestividade, representatividade, transparência.

    https://www.facebook.com/arthur.leone.79/posts/1676505919284172

    bons estudos

  • GABARITO C

     

    A resposta também pode ser encontrada na NBC TA Estrutura Conceitual.

     

    " Os princípios fundamentais da ética profissional a serem observados pelos auditores

    independentes estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contador do CFC,

    incluindo:

    (a) honestidade(ou integridade);

    (b) objetividade;

    (c) competência e zelo profissionais;

    (d) sigilo; e

    (e) comportamento profissional."

  • Mneumônico para os principios da Etica do Auditor (OI CCC):

    ... a etica foi apresentada ao Auditor e ele disse: OI prazer em ConheCer voCê ...

    Objetividade

    Integridade

    Competencia e zelo profissional (andam juntos)

    Confidencialidade

    Comportamento (conduta) profissional

  • IOC3:

    INTEGRIDADE;

    OBJETIVIDADE;

    COMPETÊNCIA;

    CONFIDENCIALIDADE;

    COMPORTAMENTO PROFISSIONAL

     

  • RESOLUÇÃO: Segundo a NBC TA 200, o auditor está sujeito a exigências éticas relevantes, inclusive as relativas à independência, no que diz respeito a trabalhos de auditoria de demonstrações contábeis. As exigências éticas relevantes abrangem o Código de Ética Profissional do Contabilista, relacionados à auditoria de demonstrações contábeis bem como as NBC PAs aplicáveis. São eles: integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade e conduta profissional.

  • A NBC PG 100 estabelece os seguintes princípios éticos que o auditor independente é requerido a cumprir:

    (a) integridade;

    (b) objetividade;

    (c) competência e zelo profissionais;

    (d) sigilo profissional; e

    (e) comportamento profissional.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: NBC TA 200(R1) 

    A17. Os princípios fundamentais de ética profissional  relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são: 

    (a) Integridade; 

    (b) Objetividade; 

    (c) Competência e zelo profissional; 

    (d) Confidencialidade; e 

    (e) Comportamento (ou conduta) profissional.


ID
1875592
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, o auditor deve preparar documentação suficiente para que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:

I. a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir om as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.

II. os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida.

III. os assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Meras transcrições das NBC TA 230, entretanto a questão poderia ser resolvida mediante conhecimento da teoria em auditoria. A documentação da auditoria é um “dossiê” do trabalho realizado. A partir da sua leitura, um terceiro auditor deveria chegar às mesmas conclusões do auditor executor do trabalho. Portanto deve reunir tudo que é relevante para entendimento dos procedimentos executados, as conclusões, julgamentos relevantes etc.

    NBC TA 230, 8
    O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens A2 a A5 e A16 e A17):
    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria  executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis (ver itens A6 e A7);
    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e
    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões (ver itens A8 a A11).

    https://www.facebook.com/arthur.leone.79/posts/1676505919284172

    bons estudos

  • ASSERTIVA E - I, II e III

    NBC TA 230, 8
    O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens A2 a A5 e A16 e A17):
    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria  executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis (ver itens A6 e A7);
    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e
    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões (ver itens A8 a A11).

     

  • Letra E.

     

    Comentários:
    As três afirmações estão corretas, de acordo com a NBC TA 230. Em relação à forma, ao conteúdo e à extensão da documentação de auditoria, o auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:
    a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados;
    b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida;
    c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito desses assuntos e os julgamentos profissionais significativos exercidos para se chegar a essas conclusões.

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/3q-papeis-de-trabalho

  • Meras transcrições das NBC TA 230, entretanto a questão poderia ser resolvida mediante conhecimento da teoria em auditoria. A documentação da auditoria é um “dossiê” do trabalho realizado. A partir da sua leitura, um terceiro auditor deveria chegar às mesmas conclusões do auditor executor do trabalho. Portanto deve reunir tudo que é relevante para entendimento dos procedimentos executados, as conclusões, julgamentos relevantes etc.

    NBC TA 230 (2016), 8

    O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens A2 a A5 e A16 e A17):

    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis (ver itens A6 e A7);

    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões (ver itens A8 a A11).

    Resposta E


ID
1875595
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um auditor foi convidado para auditar a Cia. X. Antes de aceitar o trabalho, o auditor determinou que a estrutura de relatório financeiro que seria aplicada na elaboração das demonstrações contábeis era inaceitável. No entanto, a administração não concordou em fornecer divulgações adicionais nas demonstrações contábeis. O auditor entendeu que a limitação resultaria na emissão de relatório com abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis.

Sobre o posicionamento do auditor em aceitar ou não o trabalho, de acordo com as normas brasileiras de auditoria independente, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A menos que exigido por lei ou regulamento, o auditor não deve aceitar o trabalho de auditoria proposto quando não estiverem presentes as condições prévias para uma auditoria. A NBC TA 210 dispõe que duas metas devem ser atingidas para que sejam alcançadas as condições prévias:

    1 - o relatório financeiro deve ter estrutura aceitável.
    2 - a administração tem ciência de suas responsabilidades em elaborar as demonstrações contábeis, controles internos e fornecer ao auditor informações solicitadas, bem como o acesso irrestrito a pessoas.

    https://www.facebook.com/arthur.leone.79/posts/1676505919284172

    bons estudos

  • GABARITO C

     

    Nessa circunstância, o auditor não deve aceitar o trabalho, a menos que seja exigido por lei ou regulamento. Ou seja, em regra geral, não deve aceitar o trabalho, porém, caso haja lei ou regulamento que exija que o auditor realize o trabalho, ele é obrigado a fazê-lo.

     

    "NBC TA 210 

    Limitação no alcance da auditoria antes da aceitação do trabalho

    7. Se a administração ou os responsáveis pela governança impõem uma limitação no alcance do trabalho do auditor, nos termos de um trabalho de auditoria proposto, de modo que o auditor entenda que a limitação resultará na emissão de relatório com abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor não deve aceitar esse trabalho de natureza limitada como um trabalho de auditoria, a menos que exigido por lei ou regulamento."

  • A menos que exigido por lei ou regulamento, o auditor não deve aceitar o trabalho de auditoria proposto quando não estiverem presentes as condições prévias para uma auditoria. A NBC TA 210 dispõe que duas metas devem ser atingidas para que sejam alcançadas as condições prévias: 

    - O relatório financeiro deve ter estrutura aceitável.

    - A administração tem ciência de suas responsabilidades em elaborar as demonstrações contábeis, controles internos e fornecer ao auditor informações solicitadas, bem como o acesso irrestrito a pessoas.

    Resposta C


ID
1875598
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis, assinale a opção que indica o(s) principal(ais) responsável(eis) pela detecção da fraude.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A responsabilidade primária pela detecção e prevenção de fraudes é da administração da entidade.

    https://www.facebook.com/arthur.leone.79/posts/1676505919284172

    bons estudos

  • NBC TA 240, item 4.

  • A responsabilidade primária pela detecção e prevenção de fraudes é da administração da entidade.

    Resposta: D

  • "A responsabilidade primária pela detecção e prevenção de fraudes é da administração da entidade" (Chico Xavier).


ID
1875601
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um auditor precisa avaliar os estoques de entidade auditada.

As opções a seguir apresentam possíveis procedimentos de auditoria para lidar com riscos avaliados de distorção relevante decorrente de fraude em relação à quantidade do estoque, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Letra A – Correto. É pertinente analisar os locais de depósito e guarda dos estoques, dentre outras circunstâncias, se permitem acesso indiscriminado aos bens, se estão protegidos da chuva, sol, umidade no caso de estoques perecíveis etc.

    Letra B – Errado. O agendamento prévio favorece manipulações por parte dos responsáveis. Por exemplo: o responsável poderia mover do depósito X para o depósito Y quantidades de estoques para encobrir faltas etc.

    Letra C – Certo. A contagem mais próxima do fim do período é mais persuasiva do que quando realizada em data intermediária entre as demonstrações contábeis, pois não há lacuna de tempo não testada.

    Letra D – Certo. É pertinente executar testes de contagens, especialmente para evitar a simulação de acondicionamento ou itens estocados.

    Há um caso clássico na literatura americana sobre auditoria, conhecido como “The Salad Oil Scandal”, ou algo como o “Escândalo do Óleo de salada”, que evidencia com clareza a necessidade de se confirmar estoques acondicionados em recipientes diversos e também a importância do fator surpresa descrita na letra B.

    A fraude nos estoques de óleo de salada consistia no seguinte: A empresa encheu seus tanques de óleo com bolsões internos contendo água. Sob os bolsões, havia uma camada de óleo, de modo que ao proceder ao exame, o auditor concluía que os tanques estavam repletos de óleo. Adicionalmente, a empresa bombeava através de dutos subterrâneos o óleo entre os tanques antes de cada inspeção do auditor, de forma a  preencher a falta de estoque conforme sua conveniência e com fins de enganar o auditor.

    Letra E – Certo. É pertinente verificar tendências, práticas usuais de manutenção de estoques da entidade etc para obter respostas indicativas de desvios pela fuga ao padrão usual. Destaque-se, porém, que a fuga dopadrão não é necessariamente uma distorção, mas poderá fornecer elementos sobre possíveis distorções

    https://www.facebook.com/arthur.leone.79/posts/1676505919284172

    bons estudos

  • GABARITO B

     

    Consegue-se responder a questão pela lógica (se a contagem física do estoque será realizada em data pré-agendada, isso facilita para que a fraude seja escondida). De qualquer forma, a questão foi baseada em exemplos dados na NBC TA 240.

     

    "NBC TA 240 - Exemplos de respostas às avaliações do auditor dos riscos de distorção relevante decorrente de informações contábeis fraudulentas são como a seguir:

    Quantidades do estoque

    - Examinar os registros de estoque da entidade para identificar locais que exijam atenção específica durante ou após a contagem física do estoque.

    - Observar contagens físicas de estoque em certas localidades sem anúncio prévio ou conduzir contagens físicas de estoque em todos os locais na mesma data.

    - Conduzir contagens de estoque no fim ou perto do fim do período de reporte para minimizar o risco de manipulação inadequada durante o período entre a contagem e o fim do período sob exame.

    - Executar procedimentos adicionais durante a observação da contagem física de estoques. Por exemplo, examinar mais rigorosamente o conteúdo de itens encaixotados, a maneira como os itens são empilhados (por exemplo, quadrados vazios) ou etiquetados e a qualidade (isto é, pureza, grau ou concentração) de substâncias líquidas como perfumes ou substâncias químicas especiais. Usar o trabalho de especialista pode ser útil neste aspecto.

    - Comparar as quantidades para o período corrente com períodos anteriores por classe ou categoria de estoque, local ou outros critérios, ou comparação de quantidades contadas com registros de estoques.

    - Usar técnicas de auditoria assistidas por computador para testar adicionalmente a compilação das contagens físicas dos estoques, por exemplo, organização por número de etiqueta para testar o controle de etiquetas ou por número de série de item, para testar a possibilidade de omissão ou duplicação de itens."

  • Letra B.

     


    Comentários:

     

    Os principais procedimentos de auditoria nos estoques são a inspeção física (verificação da existência física) e os testes de
    avaliação
    (sistema de alocação de custos aos estoques).

     

    Essas inspeções físicas devem ser realizadas sem aviso prévio, pois do contrário, o responsável por eventual fraude pode

    transferir ativos físicos de uma localidade para outra, a fim de que as quantidades previstas sejam as mesmas encontradas

    pelo auditor.

     

    Assim, a alternativa C está incorreta, por considerar um pré agendamento e um cronograma de inspeção nas diversas localidades.

     

     

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • vejam que o único item incorreto é a letra B, pois recomenda-se a contagem seja feito sem aviso prévio. Todas a outras alternativas constituem procedimentos adequados para os estoques.

     

    Gabarito: Alternativa B.

  • Letra A – Correto. É pertinente analisar os locais de depósito e guarda dos estoques, dentre outras circunstâncias, se permitem acesso indiscriminado aos bens, se estão protegidos da chuva, sol, umidade no caso de estoques perecíveis etc.

    Letra B – Errado. O agendamento prévio favorece manipulações por parte dos responsáveis. Por exemplo: o responsável poderia mover do depósito X para o depósito Y quantidades de estoques para encobrir faltas etc.

    Letra C – Certo. A contagem mais próxima do fim do período é mais persuasiva do que quando realizada em data intermediária entre as demonstrações contábeis, pois não há lacuna de tempo não testada.

    Letra D – Certo. É pertinente executar testes de contagens, especialmente para evitar a simulação de acondicionamento ou itens estocados.

    Há um caso clássico na literatura americana sobre auditoria, conhecido como “The Salad Oil Scandal”, ou algo como o “Escândalo do Óleo de salada”, que evidencia com clareza a necessidade de se confirmar estoques acondicionados em recipientes diversos e também a importância do fator surpresa descrita na letra B.

    A fraude nos estoques de óleo de salada consistia no seguinte:

    A empresa encheu seus tanques de óleo com bolsões internos contendo água. Sob os bolsões, havia uma camada de óleo, de modo que ao proceder o exame, o auditor concluía que os tanques estavam repletos de óleo. Adicionalmente, a empresa bombeava através de dutos subterrâneos o óleo entre os tanques antes de cada inspeção do auditor, de forma a preencher a falta de estoque conforme sua conveniência e com fins de enganar o auditor.

    Letra E – Certo. É pertinente verificar tendências, práticas usuais de manutenção de estoques da entidade etc. para obter respostas indicativas de desvios pela fuga ao padrão usual. Destaque-se, porém, que a fuga do padrão não é necessariamente uma distorção, mas poderá fornecer elementos sobre possíveis distorções.

    Resposta B


ID
1875604
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O planejamento da auditoria deve definir a estratégia do trabalho e desenvolver o plano de auditoria.

Sobre o planejamento da auditoria, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Letra A – Errado. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual.

    Letra B – Errado. Quanto mais conhecimento da entidade, melhor para a execução da auditoria.

    Letra C – Errado. É responsabilidade apenas do auditor.

    Letra D – Certo.

    Letra E – Errado. O planejamento deve ser flexível. Sempre que as circunstâncias exigirem, como a definição de risco inicial não se confirmar, por exemplo, deve ser alterado para permitir a execução eficaz da auditoria.

    https://www.facebook.com/arthur.leone.79/posts/1676505919284172

    bons estudos

  • Letra D.

     

    Comentários:

     

    De acordo com a NBC TA 300, em relação às atividades de planejamento, o auditor deve estabelecer uma estratégia

    global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de

    auditoria.

     

    Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

     

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;
    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e as comunicações necessárias;
    (c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são significativos para orientar os esforços da equipe

    de trabalho;
    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria;
    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

     

     

     

    Gabarito: D

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Não seria natureza, época e extensão? Essa fgv ta brincando.

  • De acordo com a NBC TA 300, em relação às atividades de planejamento, o auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e as comunicações necessárias;

    (c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho;

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria;

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

    Gabarito: D


    Prof. Claudenir Brito

  • Vamos item por item.

    Item A: O planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. INCORRETO.

    Item B: A natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme o porte e a complexidade da entidade, a experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade e as mudanças nas circunstâncias que ocorrem durante o trabalho de auditoria. Quanto mais conhecimento da entidade, melhor para a execução da auditoria. INCORRETO

    Item C: A responsabilidade pela estratégia global e plano de auditoria são de responsabilidade apenas do auditor. O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração da entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por exemplo, coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do pessoal da entidade). Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor INCORRETO

    Item D: O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. CORRETO

    Item E: o planejamento deve ser flexível. Sempre que as circunstâncias exigirem, deve ser alterado para permitir uma execução eficaz de auditoria. INCORRETO

    Gabarito: alternativa D.

  • NBC TA 300

    a) A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como: (a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco; (b|) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura; (c) a determinação da materialidade; (d) o envolvimento de especialistas; (e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco.

    _________________

    b) A1. A natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme o porte e a complexidade da entidade, a experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade e as mudanças nas circunstâncias que ocorrem durante o trabalho de auditoria.

    _________________

    c) A22. A finalidade e o objetivo do planejamento da auditoria não mudam caso a auditoria seja inicial ou em trabalho recorrente. Entretanto, no caso de auditoria inicial, o auditor pode ter a necessidade de estender as atividades de planejamento por falta da experiência anterior que é normalmente utilizada durante o planejamento dos trabalhos. Para a auditoria inicial, o auditor pode considerar os seguintes temas adicionais na definição da estratégia global e do plano de auditoria: (...)

    _________________

    d) 7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

    _________________

    e) 10. O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre que necessário no curso da auditoria (ver item A15).

  • Letra A – Errado. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual.

    Letra B – Errado. Quanto mais conhecimento da entidade, melhor para a execução da auditoria.

    Letra C – Errado. É responsabilidade apenas do auditor.

    Letra D – Certo.

    Letra E – Errado. O planejamento deve ser flexível. Sempre que as circunstâncias exigirem, como a definição de risco inicial não se confirmar, por exemplo, deve ser alterado para permitir a execução eficaz da auditoria.

    Resposta D


ID
1875607
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Para fins das normas de auditoria, os valores fixados pelo auditor, para reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo, são denominados

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    NBC TA 320, 9

    Para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se, também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis e divulgações.

    https://www.facebook.com/arthur.leone.79/posts/1676505919284172

    bons estudos

  • Dica p a maioria de questões de auditoria:

     

    Falou em Materialidade = informação quantitativamente relevante

    Falou em Relevancia= informação qualitativamente relevante

     

  • NBC TA 320 - Materialidade no planejamento e na execução de auditoria.

    Definição:

    9 - Para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se, também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis e divulgações.

     

  • ASSERTIVA A - materialidade para execução da auditoria.

    NBC TA 320, 9 -  Para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor,inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se, também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis e divulgações.

  • Letra A.

     

    Comentários:

     

    De acordo com a NBC TA 320, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor,

    inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para reduzir a um nível baixo a

    probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as

    demonstrações contábeis como um todo.

     

     

    Gabarito: A

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Fácil não é mesmo? Segundo a NBC TA 320, para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Correta a letra A.

    Gabarito: alternativa A.

  • NBC TA 320 (2016), 9

    Para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se, também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis e divulgações

    Resposta A

  • A materialidade diz respeito aos valores relevantes (Que impactam na tomada de decisões pelos stakeholders)


ID
1875610
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A Cia. W é auditada pelo auditor independente João.

A Cia. W publicou suas demonstrações contábeis, em 05/03/2016, com relatório sem ressalva assinado por João.

Em 10/03/2016, João tomou conhecimento de que o principal cliente da Cia. W havia pedido concordata em dezembro e não pagaria sua dívida.

João discutiu o assunto com a administração da Cia. W e determinou que as demonstrações fossem alteradas, o que foi feito.

Assinale a opção que indica o procedimento de João em seu relatório reemitido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Estamos diante de um evento subsequente. O auditor concluiu que o evento merecia divulgação o que foi prontamente atendido pela empresa W. Logo, a situação está devidamente divulgada nas demonstrações contábeis o que impede a emissão de opinião com ressalvas ou adversa. Entretanto, por se tratar de fato que merece destaque, apesar de devidamente divulgado, o auditor emite a opinião sem ressalvas e adiciona um parágrafo de ênfase.

    A questão destaca ainda que o relatório foi reemitido, ou seja, foi feito um novo relatório e não um relatório com dupla data. Caso fosse um relatório com dupla data, também teríamos:

    NBC TA 560 item 12b e 16
    16. O auditor independente deve incluir no seu relatório, novo ou reemitido, Parágrafo de Ênfase com referência à nota explicativa que esclarece mais detalhadamente a razão da alteração das demonstrações contábeis emitidas anteriormente e do relatório anterior fornecido pelo auditor independente

    https://www.facebook.com/arthur.leone.79/posts/1676505919284172

    bons estudos

  • o relatorio continuará sem ressalvas, mesmo com paragrafo de enfase

  • Relatório com parágrafo de ênfase: é o parágrafo incluido no relatório de auditoria referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações finnaceiras que, de acordo com o julgamento do auditor , é de tal importância , que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstraçõess financeiras.

  • Olá, nesse caso, trata-se de continuidade operacional, quando o pressuposto é apropriado e divulgado o parecer deve ser sem ressalva e com parágrafo de ênfase destacando o fato relevante. Então, creio que as alternativas A (parecer sem ressalva) e B (parágrafo de ênfase) atendem ao comando da questão que deveria ter sido anulada por conter 2 respostas certas, mas, a FGV considerou a mais correta como B porque citou o parágrafo de ênfase.

    NBC TA 570 – CONTINUIDADE OPERACIONAL

    Uso apropriado do pressuposto de continuidade operacional, porém com a existência de incerteza significativa
    19. Se for feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis, o auditor deve expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase em seu relatório para:
    (a) destacar a existência de incerteza significativa relacionada ao evento ou à condição que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional; e
    (b) chamar a atenção para a nota explicativa às demonstrações contábeis que divulga os assuntos especificados no item 18. (Ver NBC TA 706 – Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos no Relatório do Auditor Independente) (ver também itens A21 e A22).
    20. Se não for feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis, o auditor deve expressar uma opinião com ressalva ou adversa, conforme apropriado, de acordo com a NBC TA 705 – Modificações na Opinião do Auditor Independente. O auditor deve declarar, no seu relatório de auditoria independente, que há uma incerteza significativa que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da entidade (ver itens A23 e A24).

    Abs e fuuuui.

  • Incluir parágrafo de ênfase implica em manter a opinião não modificada.

  • Estamos diante de um evento subsequente. O auditor concluiu que o evento merecia divulgação o que foi prontamente atendido pela empresa W. Logo, a situação está devidamente divulgada nas demonstrações contábeis o que impede a emissão de opinião com ressalvas ou adversa. Entretanto, por se tratar de fato que merece destaque, apesar de devidamente divulgado, o auditor emite a opinião sem ressalvas e adiciona um parágrafo de ênfase.

    A questão destaca ainda que o relatório foi reemitido, ou seja, foi feito um novo relatório e não um relatório com dupla data. Caso fosse um relatório com dupla data, teríamos:

    NBC TA 560 (2016) 16.

    O auditor independente deve incluir no seu relatório, novo ou reemitido, Parágrafo de Ênfase com referência à nota explicativa que esclarece mais detalhadamente a razão da alteração das demonstrações contábeis emitidas anteriormente e do relatório anterior fornecido pelo auditor independente.


ID
1875613
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A comunicação efetiva entre o auditor interno e o auditor independente cria um ambiente no qual o auditor independente pode ser informado sobre assuntos significativos que podem afetar o seu trabalho. No entanto, existem circunstâncias nas quais o auditor independente não pode utilizar o trabalho da auditoria interna para os fins da auditoria.

De acordo com a NBC TA 610, Utilização do Trabalho de Auditoria Interna, assinale a opção que indica o trabalho da auditoria interna que não pode ser utilizado pelo auditor independente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A rigor, todo o trabalho desenvolvido pela auditoria interna pode ser utilizado pela auditoria externa. Isso dependerá do julgamento profissional do auditor externo e também da qualidade da função de auditoria interna desenvolvida na empresa. Se o auditor considerar relevante a função de auditoria interna, poderá utilizar os papeis de trabalho e conclusões da auditoria interna como evidência e também poderá utiliza-la como assistente direta na execução da auditoria externa.

    A letra E não é mencionada no rol de exemplos citados na NBC TA 610

    https://www.facebook.com/arthur.leone.79/posts/1676505919284172

    bons estudos

  • NBC TA610

              Os exemplos de trabalho da auditoria interna que podem ser utilizados pelo auditor independente incluem:

    ·     testes da eficácia operacional dos controles;

    ·     procedimentos substantivos envolvendo menor grau de julgamento;

    ·     observação das contagens do estoque;

    ·     rastreamento de transações pelo sistema de informações aplicável para as demonstrações contábeis;

    ·     testes sobre a observância dos requisitos de regulamentação; e

    ·     em algumas circunstâncias, as auditorias ou revisões das informações financeiras das controladas que não sejam componentes significativos para o grupo (onde isso não conflita com os requisitos da NBC TA 600).

  • "Para determinar a adequação de trabalhos específicos executados pelos auditores internos para os seus objetivos como auditor independente, este deve avaliar, entre outros elementos, se o trabalho foi executado por auditores internos que tenham competência e treinamento técnicos adequados.

    A avaliação de riscos judiciais deve ser realizada por profissionais especializados, como consultores jurídicos (especialistas). Assim, esse tipo de análise não pode ser realizada pela auditoria interna e tampouco utilizada pelo auditor independente."

    Fonte: Professor Davi Barreto

  • Uma vez que o "julgamento profissional" é um ato pessoal, obviamente não poderia o auditor independente utilizar-se do julgamento do auditor interno.

  • A16. Os exemplos de trabalho da auditoria interna que podem ser utilizados pelo auditor independente incluem:

    • testes da eficácia operacional dos controles;

    • procedimentos substantivos envolvendo menor grau de julgamento;

    • observação das contagens do estoque;

    • rastreamento de transações pelo sistema de informações aplicável para as demonstrações contábeis;

    • testes sobre a observância dos requisitos de regulamentação; e

    • em algumas circunstâncias, as auditorias ou revisões das informações financeiras das controladas que não sejam componentes significativos para o grupo (onde isso não conflita com os requisitos da NBC TA 600).

  • Gabarito: E

    Dentre as opções, a única ação que não compete a nenhum auditor é realizar julgamentos.


ID
1875616
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com o pronunciamento técnico CPC 00 (R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, não é possível que relatórios contábil-financeiros de propósito geral forneçam toda e qualquer informação que todo usuário repute ser relevante.

Assinale a opção que indica a restrição presente no processo de elaboração e divulgação de relatório financeiro de uma entidade de acordo com a estrutura conceitual.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica:

    Restrição de custo na elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro útil


    QC35. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade no processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. O processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro impõe custos, sendo importante que ditos custos sejam justificados pelos benefícios gerados pela divulgação da informação. Existem variados tipos de custos e benefícios a considerar.

    O custo para gerar a informação é uma restrição, que impede a geração de toda a informação considerada relevante para o usuário. Assim, é necessária a consideração da relação custo-benefício da informação, por parte dos órgãos normatizadores e também por parte de quem elabora as demonstrações contábeis

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/03/30000857/Corre%C3%A7%C3%A3o-Contabilidade.pdf

    bons estudos

  • Correção de toda a prova de Contabilidade do concurso ISS Cuiabá:

    http://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-das-questoes-de-contabilidade-geral-iss-cuiaba-mt-2016/

     

    http://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Coment%C3%A1rios-das-quest%C3%B5es-de-contabilidade-Geral-ISS-Cuiab%C3%A1-MT-2016-Prof.-Feliphe-Ara%C3%BAjo.pdf

  • para conhecimento:

    na CONTABILIDADE PÚBLICA

    Restrições acerca da informação incluída nos RCPGs: 
           - Materialidade 
           - Custo-benefício 
           - Equilíbrio entre as características qualitativas

  • Restrição de custo:

    O custo para gerar a informação é uma restrição, que impede a geração de toda a informação considerada relevante para o usuário  


ID
1875619
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as práticas contábeis vigentes no Brasil, um ativo decorrente de imposto sobre a renda e contribuição fiscal diferidos deve ser constituído em uma entidade lucrativa, quando a entidade

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A empresa constitui um ativo decorrente de IR diferido quando tem alguma despesa não dedutível, mas que será dedutível no futuro. Vamos supor que uma empresa tenha um terreno no valor de 1000, que tenha perda por recuperabilidade (impairment) de 100.

    D – Despesa com impairment (resultado) 100
    C – Ajuste para perda com impairment (retificadora do Ativo) 100

    Digamos que o Lucro Antes do IR seja de 2.000, já considerando a perda de recuperabilidade. O IR de 30%, calculado sobre o lucro contábil, será de $2.000 x 30% = $600.

    Ocorre que a despesa com recuperabilidade de 100 não é dedutível. Assim, o valor do IR, calculado pelo LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real) é de $2.100 x 30% = $630.

    A empresa reconhece um ativo decorrente do IR Diferido:
    D – IR diferido (ativo) 30
    C – IR a pagar (Passivo) 30

    Esse valor será recuperado quando o ativo for baixado. Ou seja, na venda do terreno, para a contabilidade terá um custo de 900 (considerando a perda por recuperabilidade); para o IR, terá um custo de 1000 (sem considerar a perda por recuperabilidade).

    Quando a empresa tem uma receita não tributável, que será tributada posteriormente, a empresa reconhece um passivo decorrente de IR e CSLL diferidos.

    Vamos analisar as alternativas:
    (A) recebe uma multa ambiental.
    Errado. A multa não será dedutível no futuro, portanto não gera IR e CSLL diferido.

    (B) reconhece depreciação contábil menor do que a fiscal.
    Errado. Nesse caso, a empresa reconhece um passivo decorrente de IR e CSLL diferidos.

    (C) baixa a provisão para contingência, por ter vencido a causa que havia sido provisionada.
    Errado. Nesse caso, a empresa reconhece um passivo decorrente de IR e CSLL diferidos.

    (D) paga juros sobre capital próprio a seus acionistas.
    Errado. Isso não gera IR e CSLL diferidos.

    (E) reconhece despesa pela redução do valor recuperável do ativo imobilizado.
    Certo
    . Conforme explicamos acima, a redução do valor recuperável de um ativo resulta num ativo decorrente de IR e CSLL diferidos.

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/03/30000857/Corre%C3%A7%C3%A3o-Contabilidade.pdf

    bons estudos

  • CPC-32: TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

    Conceitos Iniciais

    Base Fiscal para IRPJ

    LAIR

    (+) Adições (despesas c/multas; perda por MEP)

    (-) Exclusões (receita de dividendos)

    (=) LAIR Ajustado por adições e exclusões

    (-) Compensações (prejuízo fiscal anterior - limite: 30% do LAIR Ajustado)

    (=) BC do IRPJ

    (*) Adições: visam aumentar o lucro, pela retirada de despesas → IR Diferido Ativo

    ·        Exemplos de adições: provisões, brindes, multas, perda por MEP.

    (a)  Adições Permanentes: a despesa nunca poderá ser deduzida da BC do IRPJ (ex.: multa de trânsito);

    (b)  Adições Temporárias: a despesa não é permitida deduzir no exercício corrente, mas poderá ser deduzido no futuro; ***Gera IR Diferido Ativo: BC Contábil < BC Fiscal.***

    (*) Exclusões: visam diminuir o lucro, pela retirada de receitas → IR Diferido Passivo

    ·        Exemplos de exclusões: Ganho por MEP, receita de dividendos.

    (a)  Exclusões Permanentes: a receita nunca poderá ser considerada da BC do IRPJ;

    (b)  Exclusões Temporárias: a receita não é permitida considerar no exercício corrente, mas poderá ser considerada no futuro; ***Gera IR Diferido Passivo: BC Contábil > BC Fiscal.***

    ·        Compensações: abatimento de até 30% do lucro auferido devido à prejuízos fiscais acumulados.

    Gabarito: Letra E


ID
1875622
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa produz e vende mochilas. Em 01/01/2015 não havia estoque inicial de mochilas.

No mês de janeiro de 2015 a empresa produziu 200 mochilas. Para isso, consumiu R$ 1.200,00 de matéria prima, pagou os salários dos funcionários diretamente envolvidos na produção no valor de R$ 2.200,00, incorreu em custos indiretos de fabricação no valor de R$ 600,00 e depreciou a máquina utilizada no processo em R$ 200,00.

No processo de transporte para o cliente, acidentalmente, houve a danificação de 20 mochilas, que não poderão ser aproveitadas. As mochilas começaram a ser vendidas no início de fevereiro por R$ 30,00. Em março, com a volta às aulas, as mochilas passaram a ser vendidas por R$ 35,00. Já em abril, as vendas diminuíram e as mochilas passaram a ser vendidas por R$ 22,00.

Assinale a opção que indica o valor contábil unitário da mochila em 30/04/15.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Inicialmente, temos de saber que todos os gastos diretamente relacionados à produção serão ativados.

    Janeiro:
    Valor contábil: (1.200 + 2.200 + 600 + 200) = 4.200
    Custo unitário = 4.200/200 = 21,00

    Ok! Perdeu 20 mochilas. Estas serão baixadas, pois é uma perda anormal. Mas não afetará o custo unitário.

    Agora, o critério de avaliação das mercadorias é custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor:
    Custo: 21,00
    Valor realizável líquido: 22,00.

    Logo, ficarão avaliadas pelo custo, que é 21,00.

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/03/30000857/Corre%C3%A7%C3%A3o-Contabilidade.pdf

    bons estudos

  • Excelente explicação!!

  • Muito obrigada pela explicação Renato.

  • renato é um deus

  • Gabriel Cruz, esse Renato é virado no Giraya! Deve ser um AFRFB disfarçado aqui no Q Concursos. Deve ser ele quem prepara as provas não é possível...

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://www.instagram.com/tv/B4QuNthhSmB/?utm_source=ig_web_copy_link

  • CPC 16

    10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (Alterado pela Revisão CPC 01) 

    12. Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão de obra direta. Também incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de produção fixos são aqueles que permanecem relativamente constantes independentemente do volume de produção, tais como a depreciação e a manutenção de edifícios e instalações fabris, máquinas, equipamentos e ativos de direito de uso utilizados no processo de produção e o custo de gestão e de administração da fábrica. Os custos indiretos de produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão de obra indireta. (Alterado pela Revisão CPC 13)

    15. Outros custos que não de aquisição nem de transformação devem ser incluídos nos custos dos estoques somente na medida em que sejam incorridos para colocar os estoques no seu local e na sua condição atuais. Por exemplo, pode ser apropriado incluir no custo dos estoques gastos gerais que não sejam de produção ou os custos de desenho de produtos para clientes específicos.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte:  Gilmar Possati - Estratégia

    Inicialmente vamos identificar qual o custo total. Assim, temos: 

    Matéria-Prima ……………………… 1.200,00 

    Mão de Obra Direta ……………….. 2.200,00 

    Custos Indiretos ……………………. 600,00 

    Depreciação ………………………… 200,00 

    Custo Total ………………………….. 4.200,00   

    Como foram produzidas 200 mochilas, o custo unitário é de R$ 21,00 (4.200,00/200) 

    A questão informa que em abril as vendas diminuíram e as mochilas passaram a ser vendidas por R$ 22,00. 

    Segundo o CPC 16, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. 

    Sendo assim, o valor contábil unitário da mochila em 30/04/15 deverá ser mensurado por R$ 21,00, pois representa o menor valor. 

    Observação:  A  questão  informa  que  houve  uma  danificação  de  20  mochilas.  Nesse  sentido, devemos reconhecer uma perda (despesa) em contrapartida da baixa do estoque. 

    Destaca-se que essa perda não afeta o custo unitário das mochilas.  

    =-=-=

    TOME NOTA:

    CPC 16:

    Custos do estoque 

     

    10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 

    Custos de aquisição 

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais serviços.  Descontos  comerciais,  abatimentos  e  outros  itens  semelhantes  devem  ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Custos de transformação 

    12. Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão de obra direta.  Também  incluem  a  alocação  sistemática  de  custos  indiretos  de  produção,  fixos  e variáveis,  que  sejam  incorridos  para  transformar  os  materiais  em  produtos  acabados.  Os custos  indiretos  de  produção  fixos  são  aqueles  que  permanecem  relativamente  constantes independentemente  do  volume  de  produção,  tais  como  a  depreciação  e  a  manutenção  de edifícios e instalações fabris, máquinas, equipamentos e ativos de direito de uso utilizados no processo de produção e o custo de gestão e de administração da fábrica. Os custos indiretos de produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão de obra indireta.

  • A tipicidade, elemento do fato típico, é a correspondência entre o fato praticado pelo agente e a descrição de cada espécie de infração contida na lei penal incriminadora, de modo que, sem tipicidade, não há antijuridicidade penal, pois, comportadas as exclusões legais, todo fato típico é antijurídico


ID
1875625
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa apresentava em 31/12/X0 o seguinte balanço patrimonial:

Caixa 100.000 Capital Socil 100.000

No ano X1, a empresa auferiu receitas à vista no valor de R$ 50.000,00 e incorreu em despesas à vista no valor de R$ 80.000,00. Em 31/12/X1 foi feito um estudo e constatou-se que a empresa apresentava perspectivas de lucros futuros.

No ano X2, a empresa auferiu receitas à vista no valor de R$ 90.000,00 e incorreu em despesas, também à vista, no valor de R$ 70.000,00.

Assinale a opção que indica a provisão para o imposto sobre a renda e contribuição social da empresa em 31/12/X2, considerando alíquota de 34%.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Exercício de X1.
    Receita                      50.000,00
    (-) Despesa               (80.000,00)
    Prejuízo do exercício (30.000,00)

    O prejuízo acumulado, para efeito do Imposto de Renda, é apurado no LALUR (Livro de apuração do Lucro Real). E apresenta a seguinte particularidade, em relação ao Prejuízo contábil: só pode abater 30% do Lucro Real apurado no exercício.

    Nesse caso, a empresa tinha Prejuízos acumulados (balanço) no valor de $30.000 (e que tal prejuízo seja também o prejuízo fiscal, para efeito de IR).
    Para o Imposto de Renda: só pode compensar 30% do lucro. Fica assim:

    Lucro do Exercício     $ 20.000
    Prejuízo fiscal (30%)  ($ 6.000)
    Base para IR           $ 14.000
    IR (34% x 14000)    4.760,00

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/03/30000857/Corre%C3%A7%C3%A3o-Contabilidade.pdf

    bons estudos

  • Muito obrigada Renato, por suas explicações muito esclarecedoras.

  • só pode abater 30% do Lucro Real apurado no exercício.

    Lucro do Exercício     $ 20.000
    Prejuízo fiscal (30%)  ($ 9.000)
    Base para IR              $ 11.000
    IR (34% x 11000)       3.740,00

    então 30% de 30.000 é 9.000, deu bug aqui ou estou doido mesmo, sei não. 

  • Pessoal se alguém mais ficou em dúvida... 30% do LUCRO (20.000) e não do prejuízo (30.000). Bons estudos

  • Caro Fagner Souza,

     

    Temos um prejuízo apurado em X1 de (30.000,00). Já em X2 temos lucro de 20.000,00. A legislação nos permite abater 30% do LL apurado, no caso 20.000,00, com Prejuízo Fiscal. Dessa forma:

     

    Prejuízo Fiscal X1       = (30.000,00)

    LL X2                            =   20.000,00

    ( - ) Prejuízo Fiscal       =   (6.000,00)   --> 20.000,00 x 30%

    (=) BC IR/CSLL 34%   =   14.000,00 

    IR/CSLL 34%               =    4.760,00

     

    GABARITO D


ID
1875628
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. A possui participação societária na Cia B, investida com participação de 18% do capital social. O diretor financeiro da Cia. A é membro do conselho de administração da Cia B.

De acordo com a Lei nº 6.404/76, o investimento na Cia. B deve ser avaliado no balanço patrimonial da Cia. A, pelo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Segundo o CPC 18:

    Influência significativa


    5. Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da investida, presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessariamente impede que um investidor tenha influência significativa sobre ela.

    6. A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais das seguintes formas:
    (a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida
    ;
    (b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições;
    (c) operações materiais entre o investidor e a investida;
    (d) intercâmbio de diretores ou gerentes;
    (e) fornecimento de informação técnica essencial.

    16. A entidade com o controle individual ou conjunto (compartilhado), ou com influência significativa sobre uma investida, deve contabilizar esse investimento utilizando o método da equivalência patrimonial, a menos que o investimento se enquadre nas exceções previstas nos itens 17 a 19 deste Pronunciamento


    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/03/30000857/Corre%C3%A7%C3%A3o-Contabilidade.pdf

    bons estudos

  • Lei 6404/76:

    art.243 (...)

    § 1o  São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa.

    § 4º  Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.  (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    § 5o  É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.

  • Complementando os colegas Renato e Guilherme:

    Lei 6404-76 , Art. 248 - No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da Equivalência Patrimonial, de acordo com as seguintes normas.

  • Só que tem que a questão deixa bem claro que é de acordo com a Lei 6.404...

  • A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais das seguintes formas:

    (a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;

    (b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições;

    (c) operações materiais entre o investidor e a investida;

    (d) intercâmbio de diretores ou gerentes;

    (e) fornecimento de informação técnica essencial.

    Conclui-se, portanto, que se trata de coligada e tal investimento deverá seu avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial.

    Assim, correta a alternativa E.

  • Se você acabou de estudar o CPC 05 e errou a questão não se preocupe:

    11. No contexto deste Pronunciamento Técnico (CPC05), não são partes relacionadas:

     

    (a) duas entidades simplesmente por terem administrador ou outro membro do pessoal chave da administração em comum, ou porque um membro do pessoal chave da administração da entidade exerce influência significativa sobre a outra entidade;

    Mas como a questão veio de acordo com a lei 6.404, pode-se dizer que existe margem de interpretação.

    Enfim, errei.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Apesar de a Cia A possuir menos de 20% do capital social, presume-se que ela possui influência significativa, pois ela possui um colaborador seu (diretor financeiro) como membro do conselho de  administração  da  Cia  B,  fato  que  se  enquadra  no  item  6  do  CPC  18,  o  qual  descrevemos novamente aqui para fixação: 

    • 6. A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais das seguintes formas:  
    • (a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; 
    • (b)  participação  nos  processos  de  elaboração  de  políticas,  inclusive  em  decisões sobre dividendos e outras distribuições; 
    • (c) operações materiais entre o investidor e a investida; 
    • (d) intercâmbio de diretores ou gerentes;  
    • (e) fornecimento de informação técnica essencial. 

    Se  há  influência  significativa,  as  empresas  são  consideradas  coligadas  e,  portanto,  aplica-se o método de equivalência patrimonial, conforme previsto no art. 248 da Lei nº 6.404/76: 

    • Art. 248.  No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam  sob  controle  comum serão  avaliados  pelo  método  da  equivalência patrimonial [...]. 


ID
1875631
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2015, uma empresa apresentava os seguintes saldos em suas contas:

Venda de produtos: ..................................................R$ 400.000,00

Devoluções e abatimentos sobre vendas: ................R$ 30.000,00

Estoque inicial de mercadorias: ................................R$ 50.000,00

Estoque final de mercadorias: ................................. R$ 30.000,00

Compras de mercadorias: ....................................... R$ 200.000,00

PIS e COFINS sobre vendas: .................................. R$ 37.000,00

ICMS a recuperar: ................................................... R$ 21.000,00

ICMS sobre vendas: .................................................R$ 48.000,00

Despesas administrativas: ....................................... R$ 40.000,00

Considerando apenas esses fatos, assinale a opção que indica o valor do resultado bruto na Demonstração do Resultado do Exercício, em 31/12/2015.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Preliminar: B

    A princípio, nós assinalaríamos a correção desta maneira:

    Vendas                                 R$ 400.000,00
    (-) Devoluções e abatimentos -R$ 30.000,00
    (-) PIS/COFINS sobre vendas -R$ 37.000,00
    (-) ICMS sobre vendas            -R$ 48.000,00
    Receita líquida                      R$ 285.000,00
    (-) CMV                               -R$ 199.000,00
    Lucro bruto                          R$ 86.000,00

    CMV: Estoque inicial + Compras líquidas - Estoque final
    CMV: 50.000 + 200.000 - 21.000 - 30.000 = R$ 199.000,00

    Ocorre que a banca considerou:

    Vendas                                 R$ 400.000,00
    (-) Devoluções e abatimentos -R$ 30.000,00
    (-) PIS/COFINS sobre vendas -R$ 37.000,00
    (-) ICMS sobre vendas           -R$ 48.000,00
    Receita líquida                      R$ 285.000,00
    (-) CMV                               -R$ 220.000,00
    Lucro bruto                        R$ 65.000,00


    CMV: Estoque inicial + Compras - Estoque final
    CMV: 50.000 + 200.000 - 30.000 = R$ 220.000,00

    A nosso ver, cabe recurso, uma vez que a banca disse expressamente que é para considerar somente esses fatos. Ora, sabemos que o ICMS é um tributo não cumulativo. Então, se é para considerar exclusivamente esses fatos, podemos presumir que o ICMS a recuperar é da compra de mercadoria, portanto, o gabarito deveria ser a letra c, e não b como assinalado pela douta banca examinadora.

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/03/30000857/Corre%C3%A7%C3%A3o-Contabilidade.pdf

    bons estudos

  • A banca não acatou este recurso.

  • A Banca, provavelmente, considerou a conta ICMS a recuperar como conta do Passivo e não de Resultado (despesa).

  • Correção de toda a prova de Contabilidade do concurso ISS Cuiabá:

    http://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-das-questoes-de-contabilidade-geral-iss-cuiaba-mt-2016/

     

    http://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Coment%C3%A1rios-das-quest%C3%B5es-de-contabilidade-Geral-ISS-Cuiab%C3%A1-MT-2016-Prof.-Feliphe-Ara%C3%BAjo.pdf

  • No meu entendimento, não há problema com a questão porque o enunciado diz claramente que são saldos de contas ("uma empresa apresentava os seguintes saldos em suas contas") e, portanto,  "ICMS a recuperar" é conta de ativo e o seu saldo veio do ICMS retirado das compras (não é necessário mais retirar o ICMS do valor dado das compras). Pelo menos, foi assim que entendi.

  • A Banca, provavelmente, considerou a conta ICMS a recuperar como conta do Passivo e não de Resultado (despesa). Como assim que viagem é essa? 

     

    ERREI ESSA QUESTÃO, MARCANDO 86 MIL, não modificaram o gabarito, 

     

    ICMS a recuperar - ativo

    ICMS a recolher - passivo

  • Concordo com a nossa colega Carla Alves. Também não vejo problema na questão. Os SALDOS são apresentados, portanto a dinâmica de apuração do ICMS já foi realizada.

  • É típica questão da FGV. O candidato tem que imaginar se o elaborador da questão estava com raiva no dia que a elaborou, se levou uma gaia, se estava bêbado etc...Nessa questão especificamente, acho que o elaborador levou uma gaia, ficou com raiva, foi encher a cara em algum boteco e quando chegou em casa resolveu elaborar a questão da prova.

  • Receita de vendas:

    400000-30000-37000-48000=285000

     

    CMV: EI+CL-EF (50000+200000-30000=220000)

     

    Lucro Bruto: 65000

     

    GABARITO B

  • Conforme relato da colega Carla Alves o enunciado é claro e fala em saldo de contas. Em momento algum é mencionado que o ICMS a recuperar, que trata-se de uma conta de ativo, fosse relativo as compras do período.

     

    Em minha concepção o gabartio está correto.

     

    GABARITO B

  • Compras Liquidas = Compras Brutas - Imposto Recuper. A banca considerou os 220.000 coomo sendo essa compra líquida.

     

  • Pessoal, a resposta está certa, 65.000, a única dúvida que poderia ocorrer é sobre a despesa administrativa, mas que é colocada apenas após o Resultado Operacional Bruto, não confundam conta de DRE com conta de BP, ICMS a RECUPERAR é conta de BP, e o texto está claro, querem o resultado bruto da DRE, alguns itens estão no enunciado para confundir, abaixo a correta montagem da questão, com GABARITO CORRETO B:

    RECEITA OPERACIONAL BRUTA

    1- Vendas de Produtos

    1- Vendas de Mercadorias

    1 - Prestação de Serviços

    (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 

    2 - Devoluções de Vendas 

    2 - Abatimentos 

    3 - Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas

    = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

    (-) CUSTOS DAS VENDAS

    4 - Custo dos Produtos Vendidos 

    4 - Custo das Mercadorias

    4 - Custo dos Serviços Prestados

    = RESULTADO OPERACIONAL BRUTO

    1 - 400.000

    2 - (30.000)

    3 - (37.000)

    3 - (48.000)

    4 - (220.000)

    Resultado 65.000

  • Vejam o vídeo da Prof Camila de Sá com o explicativo e resolução do exercício.

    https://youtu.be/oeHOF7rtbw4

  • O resultado bruto é dado pela diferença entre as vendas líquidas e o custo das mercadorias vendidas. Perceba que o CMV não foi dado no enunciado. Com isso, vamos calculá-lo.

    CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

    CMV = 50.000 + 200.000 - 30.000 = R$ 220.000

    Com isso podemos calcular o resultado bruto!

    Venda de Produtos R$ 400.000,00

    ( – ) Devoluções e Abatimentos (R$ 30.000,00)

    ( – ) PIS/COFINS sobre Vendas (R$ 37.000,00)

    ( – ) ICMS sobre Vendas (R$ 48.000,00)

    ( = ) Vendas Líquidas R$ 285.000,00

    ( – ) CMV (R$ 220.000,00)

    ( = ) Lucro Bruto R$ 65.000,00

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Gabarito: B.

    A resolução do Renato, da segunda maneira, está correta. Podem olhar lá.

    Aos colegas que reclamaram quanto ao ICMS a recuperar, ela não vai ser descontada do valor das compras. Existe uma outra questão do mesmo ano, também da banca FGV, em que o ICMS a recuperar não foi deduzido das compras a fim de calcular o CMV.

    Questão: Q485069.

    Bons estudos!


ID
1875634
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em janeiro de 2015 uma entidade realizou as seguintes operações.

• Integralização de capital social no valor de R$ 120.000,00, sendo R$ 80.000,00 em dinheiro e R$ 40.000,00 em um automóvel a ser utilizado pela entidade.

• Pagamento do seguro mensal do automóvel por R$ 2.000,00.

• Pagamento do aluguel antecipado de dois anos por R$ 60.000,00. 

• Venda de mercadorias por R$ 100.000,00, sendo metade à vista e metade para recebimento em 2016. As mercadorias estavam avaliadas por R$ 60.000,00.

• Compra à vista de um computador para ser utilizado na empresa por R$ 6.000,00.

• Reconhecimento de despesas de salários no valor de R$ 12.000,00, que serão pagas no mês seguinte.

• Contração de empréstimo bancário no valor de R$ 30.000,00.

Assinale a opção que indica o fluxo de caixa gerado ou consumidopela entidade operacional e evidenciado na Demonstração dosFluxos de Caixa, em 31/01/2015. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    - Integralização de capital social no valor de R$ 120.000,00, sendo R$ 80.000,00 em dinheiro e R$ 40.000,00 em um automóvel a ser utilizado pela entidade.

    Financiamento.

    - Pagamento do seguro mensal do automóvel por R$ 2.000,00
    Operacional.

    - Pagamento do aluguel antecipado de dois anos por R$ 60.000,00.
    Operacional.

    - Venda de mercadorias por R$ 100.000,00, sendo metade à vista e metade para recebimento em 2016. As mercadorias estavam avaliadas por R$ 60.000,00.
    Operacional.

    - Compra à vista de um computador para ser utilizado na empresa por R$ 6.000,00.
    Investimento.

    - Reconhecimento de despesas de salários no valor de R$ 12.000,00, que serão pagas no mês seguinte.
    Não afeta a DFC.

    - Contração de empréstimo bancário no valor de R$ 30.000,00.
    Financiamento.

    Fluxo operacional: - 2.000 – 60.000 + 50.000 = - 12.000,00
    Consumo de 12.000,00.

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/03/30000857/Corre%C3%A7%C3%A3o-Contabilidade.pdf

    bons estudos

  • Esses 50.000 da conta são referentes à venda de mercadorias? Não deveria ser reconhecido por essa venda o valor de (50.000 do recebimento à vista - 30.000 da metade dos estoques)?

  • Ingo, a DFC é elaborada somente com os valores que transitam pelo Caixa e Equivalentes de caixa. A conta Estoques não influencia na DFC e neste caso somente os 50.000 referentes ao valor efetivamente recebido estarão na referida demonstração.

  • Vamos analisar os fatos contábeis apresentados.

    Integralização de capital social no valor de R$ 120.000,00, sendo R$ 80.000,00 em dinheiro e R$ 40.000,00 em um automóvel a ser utilizado pela entidade.

    A integralização de Capital Social em dinheiro provoca variação do caixa. No entanto, trata-se de fluxo de caixa relacionado às Atividades de Financiamento.

    Pagamento do seguro mensal do automóvel por R$ 2.000,00.

    O pagamento de seguro provoca saída de caixa relacionada às Atividades Operacionais.

    Pagamento do aluguel antecipado de dois anos por R$ 60.000,00.

    O pagamento de aluguel antecipado provoca saída de caixa relacionada às Atividades Operacionais.

    Venda de mercadorias por R$ 100.000,00, sendo metade à vista e metade para recebimento em 2016. As mercadorias estavam avaliadas por R$ 60.000,00.

    A venda de mercadorias à vista provoca entrada de caixa relacionada às Atividades Operacionais.

    Compra à vista de um computador para ser utilizado na empresa por R$ 6.000,00.

    A aquisição de imobilizado provoca saída de caixa relacionada às Atividades de Investimento.

    Reconhecimento de despesas de salários no valor de R$ 12.000,00, que serão pagas no mês seguinte.

    O reconhecimento de despesas de salários não provoca variação no caixa da entidade. Apenas afetará quando do seu efetivo pagamento.

    Contração de empréstimo bancário no valor de R$ 30.000,00.

    A obtenção de empréstimo bancário provoca aumento do caixa relacionado Às Atividades de Financiamento.

    Assim, o fluxo de caixa relacionado das Atividades Operacionais será:

                Pagamento de Seguro                                                         (R$ 2.000,00)

    ( – )    Pagamento do Aluguel                                                       (R$ 60.000,00)

    ( + )    Venda à Vista de Mercadorias                                         R$ 50.000,00

    ( = )    Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais      (R$ 12.000,00)

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Pagamento do seguro mensal do automóvel por R$ 2.000,00.

    • Pagamento do aluguel antecipado de dois anos por R$ 60.000,00.

    • Venda de mercadorias por R$ 100.000,00, sendo metade à vista e metade para recebimento em 2016= 50.000

    total= -12.000

  • Esse seguro mensal não deveria ser multiplicado por 12?


ID
1875637
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2011, a Editora Ler comprou os direitos autorais sobre um livro por R$ 800.000,00. O contrato tinha duração de dez anos.

Em 31/12/2014, os contadores da editora fizeram um estudo e constataram que os benefícios gerados pelo livro para a editora, nos anos remanescentes, seriam de R$ 490.000,00.

Considerando que a editora utiliza o método de linha reta para amortizar seus ativos intangíveis, o valor da amortização acumulada em 31/12/2015 foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Amortização anual: 800.000/10 = 80.000,00 por ano.
     
    2012                    80.000,00
    2013                    80.000,00
    2014                    80.000,00
    Valor amortizado 240.000,00

    Saldo: 800.000,00 – 240.000,00 = 560.000,00

    Valor recuperável: 490.000,00

    Fazer a redução nos termos do CPC 01.
    D – Despesa com perdas por recuperabilidade 70.000,00
    C – Ajuste para perdas por recuperabilidade 70.000,00

    Ainda faltam 7 anos. Portanto, a amortização agora será de R$ 490.000,00/7 = R$ 70.000,00 por ano.

    Amortização acumulada:
    2012                   80.000,00
    2013                  80.000,00
    2014                   80.000,00
    2015                   70.000,00
    Valor amortizado 310.000,00

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/03/30000857/Corre%C3%A7%C3%A3o-Contabilidade.pdf

    bons estudos

  •  

     

    No primeiro período passaram 3 anos(31/12/11 à 31/12/14):

    10 anos prazo de amortização - então anualmente:

     

    D - despesa amortização 80mil

    C - amortização acum  80mil

     

    então: 240mil

    Aqui valor contábil líquido é 560mil:

    D - Intangível 800mil

    C - Amortização acumulada 240 mil

     

    Em 31/12/2014

    ocorreu teste recuperabilidade:

    Valor intangível = 490mil 

    logo ocorreu perda de: 560 - 490 = 70mil

     

    D - despesa com teste recuperabilidade  70mil

    C - Ajuste para perdas recuperabilidade 70mil

     

     Em 31/12/2014

    D - Intangível 800mil

    C - Amortização acumulada 240 mil

    C - Perda teste recuperabilidade 70 mil

     

    Em 31/12/15

     

    O valor depreciável é agora 490mil, ainda falta 7 anos de vida útil, logo após 1 ano:

     

    D - despesa amortização 70mil

    C - amortização acumulada 70mil

     

    Assim:

    D - Intangível 800mil

    C - Amortização acumulada 310 mil

    C - Perda teste recuperabilidade 70 mil

     

  • UMA DUVIDA:

    Eu entendi todos os calculos, entretanto nao entendi o porque de nao contabilizar o 70.000 2x, mas pq 2x?

    1° seria pela perda de recuperabilidade, CERTO!

    2° seria pela depreciacao do ano de 2015, afinal não é so no final do ano que ele quer a DEP ACUMULADA.

    Caso alguem tenha entendido meu racicionio e queira esclarecer melhor, fico agradecido

    Gabarito Letra B


    Amortização anual: 800.000/10 = 80.000,00 por ano.
     
    2012                    80.000,00
    2013                    80.000,00
    2014                    80.000,00
    Valor amortizado 240.000,00

    Saldo: 800.000,00 – 240.000,00 = 560.000,00

    Valor recuperável: 490.000,00

    Fazer a redução nos termos do CPC 01.
    D – Despesa com perdas por recuperabilidade 70.000,00
    C – Ajuste para perdas por recuperabilidade 70.000,00

    Ainda faltam 7 anos. Portanto, a amortização agora será de R$ 490.000,00/7 = R$ 70.000,00 por ano.

    Amortização acumulada:
    2012                   80.000,00
    2013                  80.000,00
    2014                   80.000,00
    2015                   70.000,00
    Valor amortizado 310.000,00

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/03/30000857/Corre%C3%A7%C3%A3o-Contabilidade.pdf

    bons estudos

  • Oi, Henrique, o que acontece é que as datas são 31 de dezembro:

     

    31/12/11 a 31/12/12 (ano de 2012) -------------- Amortização = 80.000

     

    31/12/12 a 31/12/13 (ano de 2013) -------------- Amortização = 80.000

     

    31/12/13 a 31/12/14 (ano de 2014) -------------- Amortização = 80.000

     

    Em 31/12/14 ocorre a reavaliação, então apenas o ano de 2015 acontece a amortização de 70.000

     

    31/12/14 a 31/12/15 (ano de 2015) -------------- Amortização = 70.000

     

    Eu me confundo bastante com isso também, sempre faço duas vezes pra ter certeza e tento fazer um desenho. Espero ter ajudado.

  • Gislene Almeida, entendi o que vc quis explicar mas da forma que vc colocou os lançamentos no livro Diário não atende o método das partidas dobradas. Cuidado!

  • Caro Henrique NeTo, não é só a amortização do exercício de 2015 que o exercício pede. Quando se fala em Amortização Acumulada temos que considerar toda a amortização do intangível até a data requerida:

     

    Amortização Acumulada = Conta redutora do Ativo

     

    Despesa com Amortização = Conta de Resultado (aqui sim seria somente a do exercício).

     

    Por outro lado não teríamos gabarito correspondente a amortização do exercício de 2015 somente.

     

    GABARITO B

  • Perceba que em 31/12/2014 o valor recuperável do Intangível é de R$ 490 mil. Vamos, portanto, verificar o valor contábil do item nesta data.

    Amortização Anual = Valor Amortizável / Vida Útil

    Amortização Anual = 800.000 / 10 anos

    Amortização Anual = R$ 80.000

    Com isso, o valor contábil em 31/12/2014, três anos após a aquisição do intangível, será de:

    Custo  R$ 800.000,00

    ( – )  Amortização Acumulada  (R$ 240.000,00) 

    ( = )  Valor Contábil  R$ 560.000,00

    Como o Valor Recuperável (R$ 490 mil) é inferior ao Valor Contábil (R$ 560 mil), a entidade deverá reconhecer uma perda por redução ao valor recuperável. Com isso o valor contábil passará a ser igual a R$ 490 mil.

    Custo  R$ 800.000,00

    ( – )  Amortização Acumulada  (R$ 240.000,00) 

    ( – )  Perda por Redução ao VR  (R$ 70.000,00) 

    ( = )  Valor Contábil  R$ 490.000,00

    Com isso, a partir disso a amortização anual será de:

    Amortização Anual = Valor Amortizável / Vida Útil

    Amortização Anual = 490.000 / 7 anos

    Amortização Anual = R$ 70.000

    Assim, a amortização acumulada em 31/12/2015 será de R$ 310.000,00 (R$ 240 mil dos três períodos anteriores + R$ 70 mil do período corrente).


ID
1875640
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as normas contábeis vigentes no Brasil, assinale a opção que indica a correta classificação contábil das perdas estimadas em contas a receber.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    (A) Redutora da receita de vendas na Demonstração do Resultado do Exercício.

    Incorreto. A PDD não é dedução da receita bruta na DRE.

    (B) Passivo no Balanço Patrimonial.
    Incorreto. A conta é retificadora do ativo.

    (C) Atividade Operacional na Demonstração dos Fluxos de Caixa (método direto).
    Item incorreto. No método direto, a PDD não afeta a DFC.

    (D) Ajuste positivo no lucro líquido na conciliação entre o lucro e o caixa na Demonstração dos Fluxos de Caixa (método indireto).
    Gabarito da banca. Ocorre que a constituição da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) e a sua reversão não deveriam entrar como ajustes ao Lucro Liquido.

    No método Indireto, o correto seria entrar junto com a variação do saldo da Conta Clientes (ou Duplicatas a Receber).

    Mas, para a FGV, a PCLD entra como ajuste do lucro, no método indireto.

    (E) Distribuição do valor adicionado para financiadores na Demonstração do Valor Adicionado.
    Errado. Entra como redutora da receita na DVA.

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/03/30000857/Corre%C3%A7%C3%A3o-Contabilidade.pdf

    bons estudos

  • Que gabarito é esse?! alguém sabe se houve recurso?

  • Perdas estimadas são consideradas como provisões(PCLD) nessa questão, q por sinal é duvidosa. 

  • Provisões são, essencialmente, contas de passivo.

     

    'Créditos de liquidação duvidosa' é considerada conta redutora de ativo já há algum tempo.

     

     

  • Eu acho que considerou essa Conta Redutora do Ativo como se tivesse lançado no Resultado também, nas atividades operacionais essa conta não influencia no caixa por isso deve ser ajustado positivo no Método Indireto.

  • NBC TG 03 - DFC:

    20.       De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:

     

    (a)   variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar;

     

    (b)   itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e

     

    (c)   todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento.

  • Só não entendi como entra como ajuste positivo, se foi uma conta que deixou de receber. Alguém sabe explicar?

  • O enunciado ficou ruim. É a despesa (constituição) da Perda com  Liquidação Duvidosa que gera o ajuste positivo. Do jeito que está,  parece que  se está falando da conta patrimonial PECLD e não da conta de resultado (a despesa com sua constituição).   

    Agora, o método indireto parte do lucro líquido apurado pelo regime de competência e fazem-se exclusões (ajustes negativios) e adições (ajustes positivos) para se chegar ao resultado pelo regime de caixa. Como a despesa com a constituição de PCLD não acarreta saída real de caixa, tal despesa, por reduzir o lucro no regime de competência,  deve ser adicionada (ajustada positivamente) no lucro líquido. Realmente,  não há consumo de caixa ou equivalente nessa despesa.

    Contabilidade Geral, Ed Luiz Ferrari, 14 ed, pag 953 em diante. 

  • A conta “Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa” é retificadora do Ativo, e representa a estimativa de perdas com créditos que provavelmente serão considerados incobráveis no futuro. É o famoso calote!

    A constituição de uma PECLD é realizada da seguinte maneira:

    D – Despesa com PECLD                              (Resultado)

    C – PELCD                                                   (Retificadora do Ativo)

    A partir disso, vamos analisar as afirmativas apresentadas.

    a) Incorreta. A PECLD é redutora do Ativo no Balanço Patrimonial. Na DRE trata-se de Despesa com Vendas.

    b) Incorreta. A PECLD é redutora do Ativo no Balanço Patrimonial.

    c) Incorreta. Pelo método direto, na DFC, a constituição da PECLD não é considerada, pois não há efeito no caixa da entidade (vide lançamento).

    d) Correta. Pelo método indireto, na DFC, a Despesa com PECLD deve ser ajustada, pois não houve impacto no caixa da entidade. Tal ajuste é realizado positivamente.

    e) Incorreta. Os valores relativos à constituição e reversão da PECLD são incluídos como Receitas na DVA (negativamente e positivamente, respectivamente.

  • Correta classificação contábil das perdas estimadas em contas a receber. 

    Para exemplificar, vamos considerar que a estimativa de inadimplência é de 5% sobre o saldo de contas a receber de R$1000,00 (vendas a prazo), logo, as Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa - PECLD será de R$50,00.

    Tratamento contábil:

    ·        No Balanço Patrimonial / Demonstração de Resultado do Exercício

    D – Despesas com PECLD --------------------------------------------------------- R$50,00 (Resultado – Despesas com vendas)

    C – Provisão com PECLD (retificadora do ativo, contas a receber) ----- R$50,00 (Ativo)

    ·        Na DFC

    Método direto: parte da reconstituição do caixa sem considerar o lucro líquido, logo, como o reconhecimento da PECLD não tem efeito no caixa, não há nada a fazer.

    Método indireto: parte da reconstituição do caixa a partir do lucro líquido, logo, como a PECLD impactou negativamente o lucro líquido, devemos proceder com o retorno da mesma somando ao saldo do lucro líquido.

    DRE

    Receita --------------------------R$1000,00

    (-) Despesas c/ vendas

    PECLD -------------------------------R$50,00

    (=) Lucro líquido ----------------R$950,00

    DFC – Método indireto

    Lucro líquido --------------R$950,00

    (+)PECLD --------------------- R$50,00

    (=) Caixa ajustado ------R$1000,00

    DVA

    Receitas----------------------R$1000,00

    (-)PECLD ----------------------- R$50,00

    (=) Receita ajustada ------R$1000,00

    E se houver reversão da PECLD no valor de R$50,00 pelo recebimento de uma conta considerada impagável?

    DVA

    Receitas---------------------R$1000,00

    (+)PECLD ----------------------- R$50,00

    (=) Receita ajustada ------R$1050,00