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Questões de Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul


ID
367396
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º. O território do Estado, para os fins de administração da Justiça, divide-se em circunscrições, comarcas e distritos judiciários, formando, porém, uma só unidade para os atos de competência do Tribunal de Justiça


    Art. 7º. A circunscrição constitui-se de uma ou mais comarcas, formando área contínua.

    Art. 8º. A sede da circunscrição é a da comarca que lhe empresta o nome;

    Art. 10º. A comarca constitui-se de um ou mais municípios formando área contínua. 


ID
367399
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Dentre as alternativas, assinale a que contém comarcas de primeira instância.

Alternativas
Comentários
  • Art. 13
    III- comarcas de primeira entrância: Água Clara, Anastácio, Anaurilândia, Angélica, Bandeirantes, Bataiporã, Brasilândia, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Eldorado, Glória de Dourados, Iguatemi, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Nova Alvorada do Sul, Nioaque, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Sete Quedas, Sonora e Terenos.

    Bons estudos!  :)

  • É Entrância ou Instância?? Ou a prova foi mal elaborada?????
  • Art. 13. As comarcas são classificadas, de acordo com o movimento forense, densidade demográfica, rendas públicas, meios de transporte, situação geográfica, extensão territorial e outros fatores socioeconômicos de relevância, em: (alterado pelo art. 6º da Lei nº 4.904, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.)

    I - comarca de entrância especial: Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas; (alterado pelo art. 2º da Lei n. 4.716, de 2015.)

    II - comarcas de segunda entrância: Amambai, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Bataguassu, Bela Vista, Bonito, Caarapó, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Fátima do Sul, Iguatemi, Itaporã, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia; (alterado pelo art. 6º da Lei nº 4.904, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.) 12 Código de Organização e Divisão Judiciárias

    III - comarcas de primeira entrância: Água Clara, Alcinópolis, Anastácio, Anaurilândia, Angélica, Antônio João, Aral Moreira, Bandeirantes, Batayporã, Bodoquena, Brasilândia, Caracol, Corguinho, Coronel Sapucaia, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Eldorado, Figueirão, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Inocência, Itaquiraí, Japorã, Jaraguari, Jateí, Juti, Ladário, Laguna Carapã, Nioaque, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Paranhos, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, Selvíria, Sete Quedas, Sonora, Tacuru, Taquarussu, Terenos e Vicentina. (Alterado pelo art. 6º da Lei nº 4.904, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.)


ID
367405
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

São órgãos do Poder Judiciário do Estado

Alternativas
Comentários
  • Lei 1.511/94

    Art. 20. São órgãos do Poder Judiciário do Estado:
    I - Tribunal de Justiça;
    II - Conselho Superior de Magistratura;
    III - Corregedoria-Geral de Justiça;
    IV - Tribunal do Júri;
    V - Juizes de Direito;
    VI - Juizes Substituitos;
    VII - Juizados Especiais;
    VIII - Conselhos e o juiz auditor da Justiça Militar;
    IX - Juizes de Paz;
    X - Juizes de Direito auxiliares de Entrância Especial.
  • ta desatualizado isso ai

  • Título II Dos Órgãos Judiciários Capítulo I Da Organização

    Art. 20. São órgãos do Poder Judiciário do Estado: I - o Tribunal de Justiça; II - o Conselho Superior da Magistratura; III - a Corregedoria-Geral de Justiça; IV - o Tribunal do Júri; V - os juízes de direito; VI - os juízes substitutos; VII - os Juizados Especiais; VIII - os Conselhos da Justiça Militar; (alterado pela Lei n. 4.332, de 3.4.2013 – DOMS, de 4.4.2013.); IX - os juízes de paz; X - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial. (Acrescentado pelo art. 1º da Lei n. 1.941, de 11.1.1999 – DOMS, de 22.1.1999.)

     

    Art. 26. São Órgãos do Tribunal de Justiça: (alterado pelo art. 1º da Lei n. 3.536, de 4.7.2008 – DOMS, de 7.7.2008.) I - um Tribunal Pleno, composto pelos seus trinta e cinco Desembargadores; (alterado pelo art. 2º da Lei n. 4.906, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.) II - um Órgão Especial, composto pelo Presidente do Tribunal, Vice-Presidente, Corregedor Geral de Justiça e pelo número de Desembargadores que for definido por ato próprio do Tribunal Pleno, no Regimento Interno, observado o artigo 93, XI, da Constituição Federal; (alterado pelo art. 1º da Lei n. 3.536, de 4.7.2008 – DOMS, de 7.7.2008.) III - quatro Seções Cíveis compostas, cada uma, por cinco desembargadores; (alterado pelo art. 1º da Lei n. 3.536, de 4.7.2008 – DOMS, de 7.7.2008.) IV - duas Seções Criminais compostas, cada uma, por seis desembargadores; (alterado pelo art. 3º da Lei nº 5.009, de 1º.6.2017 – DOMS, de 2.6.2017.) V - uma Seção Especial Cível de Uniformização de Jurisprudência, integrada pelos três desembargadores mais antigos componentes das respectivas Câmaras Cíveis; (alterado pela Lei nº 4.136, de 15.12.2011 – DOMS, de 16.12.2011.) VI - uma Seção Especial Criminal, integrada pelos doze desembargadores componentes das Câmaras Criminais; (acrescentado e redação anterior renumerada para inciso VII pelo art. 3º da Lei nº 5.009, de 1º.6.2017 – DOMS, de 2.6.2017.) VII - cinco Câmaras Cíveis compostas, cada uma, por quatro desembargadores; (alterado e redação anterior renumerada para inciso VIII pelo art. 3º da Lei nº 5.009, de 1º.6.2017 – DOMS, de 2.6.2017.) VIII - três Câmaras Criminais composta, cada uma, por quatro desembargadores. (Renumerado pelo art. 3º da Lei nº 5.009, de 1º.6.2017 – DOMS, de 2.6.2017.) Parágrafo único. A composição, o funcionamento, o quorum para julgamento e a substituição dos membros das Seções e das Câmaras serão regulados no regimento interno do Tribunal de Justiça. (Alterado pela Lei nº 4.136, de 15.12.2011 – DOMS, de 16.12.2011.)

     

  • a pessoa não lê a lei e diz que a questão está desatualizada, francamente!

  • Apesar dessa decisão tratar a respeito da remuneração do Juiz de Paz, para chegar a conclusão sobre a fonte de sua remuneração primeiro é preciso saber se a atividade é particular ou pública, e se é pública, a qual esfera de poder ele pertence. E na ocasião o entendimento consolidado foi que os juízes de paz desenvolvem função pública e integram o poder judiciário.

    "(...) Os juízes de paz, na qualidade de agentes públicos, ocupam cargo cuja remuneração deve ocorrer com base em valor fixo e predeterminado, e não por participação no que é recolhido aos cofres público. Além disso, os juízes de paz integram o Poder Judiciário e a eles se impõe a vedação prevista no art. 95, parágrafo único, II, da Constituição, a qual proíbe a percepção, a qualquer título ou pretexto, de custas ou participação em processo pelos membros do Judiciário. Inconstitucionalidade material. (...)

    STF. Plenário ADI 954, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 24/02/2011."

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Modulação dos efeitos em ADI que julgou inconstitucional lei estadual que destinava custas da habilitação do casamento para os juízes de paz. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 23/04/2021

    Para quem tiver tempo: Importante observar que esta prova foi realizada em 11/07/2009, e que a banca já considerou correta a opção que o juiz de paz pertencia ao poder judiciário, e a decisão citada é de 2011. Todavia, a mesma banca: Vunesp, no mesmo ano (30/08/2009) na prova outorga e delegações de SP cobrou uma questão muito parecida, mas com entendimento diverso, considerando a letra "b" correta (texto expresso na CF). Mas consequentemente considerou que os juízes de paz não pertenciam ao poder judiciário. Veja:

    34. É integrante do Poder Judiciário o

    (A) Tribunal de Contas.

    (B) Juiz Militar.

    (C) Juiz de Paz.

    (D) Ministro da Justiça. 


ID
367408
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Aos Oficiais de Registro de Imóveis incumbe

Alternativas
Comentários
  • De acordo com lei 1.511 de 5 de julho de 1994:

     

     

    A)Art. 121. Aos oficiais do registro de imóveis incumbe:

    II - praticar atos referentes ao registro e transmissão de imóveis, à sua inscrição pelo Sistema Torrens, funcionando como escrivães nesses processos.

     

     

    B)Art. 109. Ao tabelião incumbe:

    VI - registrar testamentos cerrados;

     

     

    C)Art. 109. Ao tabelião incumbe:

    X - registrar, em livro próprio, as procurações referidas nas escrituras que lavrar, arquivando-as por cópia reprográfica, quando não puder fazê-lo com o original;

     

     

    D)Art. 109. Ao tabelião incumbe:

    VIII - encaminhar, mensalmente, ao Corregedor-Geral de Justiça a relação dos atos que envolvam a aquisição e transferência de imóvel rural por pessoa estrangeira;

     

     

    E)Art. 109. Ao tabelião incumbe:

    XI - organizar, pelo nome das partes, e manter em dia índice alfabético ou fichário dos atos lançados em suas notas.


ID
367411
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Participam como auxiliares da justiça

Alternativas
Comentários
  • Art. 22. Além dos órgãos do Poder Judiciário, são funções essenciais à Justiça:
    I - Ministério Público;
    II - Defensoria Pública;
    III - Procuradoria Geral do Estado;

    §1º Participam como auxiliares da Justiça:
    I - os Servidores da Justiça;
    II - os conciliadores, os árbitros e ojuízes não togados dos Juizados Especiais;
    III - Ouvidoria Judiciária;
    IV - Escola Judicial do Estado de Mato Grosso do Sul.

ID
367414
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O Tribunal Pleno funcionará com, pelo menos,

Alternativas
Comentários
  • Desatualizada

     De acordo com a lei 1.511 de 05 de julho de 1994:

     

     

    Art. 27. O Tribunal Pleno, integrado por trinta e cinco Desembargadores, funcionará com a presença de, pelo menos, vinte e um, incluídos o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça, com a competência definida no art. 30 desta Lei. (Alterado pelo art. 2º da Lei n. 4.906, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.)


ID
367420
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Com relação ao Conselho Superior da Magistratura, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O Conselho Superior da Magistratura é órgão PERMANENTE de disciplna do Poder Judiciário, reunindo-se diariamente pelo menos UMA VEZ POR MÊS e extraordinariamente quando convocado pelo Presidente e é composto pelo PRESIDENTE DO TRIBUNAL, DO VICE PRESIDENTE E DO CORREGEDOR GERAL DE JUSTIÇA (Art. 43, caput, §2º).

ID
367423
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Os titulares dos Ofícios Extrajudiciais

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a lei 1.511 de 05 de julho de 1994: 

     

    Art. 107. Os titulares dos ofícios extrajudiciais poderão admitir, com a aprovação do juiz diretor do foro, auxiliares pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho.


ID
367426
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Lei 3.003/2005

    A) Errada - Art. 9º  É vedada a cobrança de emolumentos que não estejam expressamente previstos nas tabelas anexas, ainda que por analogia, paridade, ou outro fundamento.

    B) Errada - Art. 10.  É vedada a cobrança de emolumentos pela prática de atos de retificação, ou que necessitou ser refeito ou renovado por comprovado erro do serviço.

    C) Errada - Art. 11.  Quando houver desistência da prática do ato pelo interessado, antes de formalizado, serão devidos os emolumentos pelos atos preparatórios já praticados.

    D) Errada - Art. 13.  É vedada a cobrança de acréscimo por serviço de urgência.

    E) Correta- Art. 3º  São sujeitos passivos, por substituição, no que se refere aos emolumentos, os notários e os registradores.


ID
367432
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Pode-se afirmar que o pagamento dos emolumentos

Alternativas
Comentários
  • Art. 16, da Lei 3.003/2005

    A União, o Estado, os Municípios e as suas respectivas autarquias NÃO estão sujeitos ao pagamento de emolumentos.

    § 1° - As disposições deste artigo NÃO se aplicam às empresa públicas e às sociedades de economia mista.


ID
367438
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A fiscalização referente à cobrança de emolumentos e despe- sas será feita pelo

Alternativas
Comentários
  • Art. 51. A Corregedoria-Geral de Justiça, órgão de orientação, fiscalização e disciplina administrativa, será exercida em todo o Estado por um desembargador com a denominação de Corregedor-Geral de Justiça, ...

ID
749980
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre a organização do Poder Judiciário do Mato Grosso do Sul, afirma-se:

I. A legislação aplicável prevê a existência de três juízes substitutos sucessivos para cada juiz, mas se ainda assim houver a falta dos três, o titular da vara receberá substituto especial.

II. O juiz de direito, no exercício da direção do foro, poderá instalar o distrito judiciário, nomear ad hoc o juiz de paz e servidores nos casos expressos em lei. Pode ainda conceder licenças de até trinta dias por ano; todavia, não pode cassar as licenças que concedeu.

III. O Código de Organização Judiciária do Estado do Mato Grosso do Sul prevê que todas as pessoas devem se apresentar convenientemente trajadas às audiências e confere ao juiz a possibilidade de aplicação de penas aos infratores, que podem ser de advertência e chamamento nominal à ordem ou expulsão do recinto.

Está(ão) CORRETA(S):

Alternativas
Comentários
  • lógico que o juiz pode cassar as licenças, tornando o item ii errado
    sendo assim, elimina a, b, c, e d
    é batata
  • Art. 82. Ao juiz de direito, no exercício da direção do foro, compete, privativamente:

    (...)

    XXVII - cassar licença que haja concedido;

  • De acordo com a lei nº 1.511, de 5 de julho de 1994:

     

    I-Art. 79 § 1º Cada juiz tem três substitutos sucessivos.

    § 2º Quando se verificar falta ou impedimento dos três juízes constantes na escala, será dado substituto especial ao titular da comarca ou vara pelo Conselho Superior da Magistratura;

     

     

    II-Art. 82. Ao juiz de direito, no exercício da direção do foro, compete, privativamente:

    XXIII - instalar o distrito judiciário, nomear ad hoc o juiz de paz e os servidores, nos casos expressos em lei;

    XXVI - opinar sobre o pedido de licença de servidores para tratar de interesses particulares e concedê-la até trinta dias, em caso de urgência, justificando a concessão perante a Corregedoria-Geral de Justiça;

    XXVII - cassar licença que haja concedido.

     

     

    III-Art. 178. Às audiências dos juízes e às sessões dos tribunais, todos devem apresentar-se convenientemente trajados, conservando-se descobertos e em silêncio, evitando qualquer procedimento capaz de perturbar a ordem e o respeito necessários à administração da justiça.

    § 1º Os juízes podem aplicar aos infratores dessas prescrições as seguintes penas disciplinares:


    a) advertência e chamamento nominal à ordem;


    b) expulsão do recinto dos auditórios ou do Tribunal.


ID
1278976
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

É certo afirmar:

I. O Corregedor-Geral de Justiça será eleito para um mandato de dois anos e será substituído, nos impedimentos ou afastamentos, nos julgamentos perante o Conselho Superior da Magistratura e no exercício da função correicional, pelo Vice Corregedor.

II. Os juízes militares dos Conselhos Especiais e Permanentes serão eleitos através de audiência pública, presidido pelo juiz de direito.

III. O Poder Executivo Federal, Estadual e Municipal e os respectivos Tabelionatos de Protestos de Títulos e, quando houver prévia exigência legal, os Distribuidores, isoladamente ou por meio de suas entidades de classe, poderão firmar convênio de cunho operacional dispondo sobre as condições para a realização dos protestos de Certidões de Dívida Ativa, observado o disposto na legislação federal.

IV. O Tribunal Pleno, integrado por trinta e um Desembargadores, funcionará com a presença de, pelo menos, vinte e um, incluído o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada. 


    Atualmente, o Tribunal Pleno é integrado por 32 (trinta e DOIS) Desembargadres, funcionando com a presença de, pelo menos, 21, incuído o Presidente, Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça.

  • DESATUALIZADA!

    Lei n. 1.511, de 5 de julho de 1994.
    Institui o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul e dá outras providências.

    ...

    Art 27. O Tribunal Pleno, integrado por trinta e cinco Desembargadores, funcionará com a presença de, pelo menos, vinte e um, incluídos o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça, com a competência definida no art. 30 desta Lei. (Alterado pelo art. 2º da Lei n. 4.906, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.)

  • De acordo com as atualizações da lei 1.511 todas estão incorretas:

     

    I-Art.51 § 1º O Corregedor-Geral de Justiça será eleito para um mandato de dois anos e será substituído, nos impedimentos ou afastamentos, nos julgamentos perante o Conselho Superior da Magistratura e no exercício da função correicional, pelo Corregedor-Adjunto. (Alterado pela Lei n. 4.012, de 2011.);

     

    II-Art. 72. Os juízes militares dos Conselhos Especiais e Permanentes são escolhidos por sorteio procedido, em audiência pública, pelo juiz de direito: (alterado pela Lei n. 4.332, de 2013.);

     

    III-Não existe previsão na lei. As únicas previsões sobre convênio da lei 1.511 são:

    255-A. Fica instituído o plano de assistência médico-social aos magistrados ativos ou inativos, seu respectivo cônjuge ou companheiro e seus dependentes legais e aos pensionistas, organizado diretamente pelo Tribunal de Justiça ou mediante convênio ou contrato ou, ainda, em forma de auxílio pecuniário mediante o ressarcimento total ou parcial do valor despendido com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma do regulamentoeditado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça.

    Art.323 § 5º O Tribunal de Justiça poderá firmar convênio, visando a atender às finalidades da Escola Judicial do Estado de Mato Grosso do Sul (EJUD-MS);

     

    IV-Art. 27. O Tribunal Pleno, integrado por trinta e cinco Desembargadores, funcionará com a presença de, pelo menos, vinte e um, incluídos o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça, com a competência definida no art. 30 desta Lei. (Alterado pelo art. 2º da Lei n. 4.906, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.).

  • Questão desatualizada, favor fazer correção ou retira-lá, pois a nova redação da Lei é:

    Art 27. O Tribunal Pleno, integrado por trinta e cinco Desembargadores, funcionará com a presença de, pelo menos, vinte e um, incluídos o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça, com a competência definida no art. 30 desta Lei. (Alterado pelo art. 2º da Lei n. 4.906, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.)


ID
1278979
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

É certo afirmar:

I. Os desembargadores, no âmbito das Turmas ou das Seções, substituem-se uns aos outros, na ordem decrescente de antiguidade. Na impossibilidade de substituição dentro da mesma Turma, convocar-se-á desembargador integrante de outra, mediante escala e pelo critério de rodízio, observada a ordem decrescente de antiguidade.

II. Os titulares dos ofícios extrajudiciais poderão admitir, com a aprovação do juiz diretor do foro, auxiliares pelo regime Estatutário.

III. Os serviços auxiliares da justiça são realizados através da Diretoria do Tribunal de Justiça e dos ofícios de justiça de primeira e segunda instância.

IV. As correições podem ser permanentes, ordinárias periódicas e extraordinárias.


Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A II está errada pq não é pelo regime Estatutário e sim pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho. Está no artigo 107º.

    A III está errada porque serão realizados  pela Secretaria do Tribunal de Justiça e dos Ofícios de Justiça de Primeira Instância. E não diretoria.  artigo 91º

  • I- Art. 15. da Resolução 590 de 13/04/2016: Os Desembargadores, no âmbito das Câmaras ou das Seções, substituem-se uns aos outros, na ordem decrescente de antiguidade.


    § 1º Na impossibilidade de substituição dentro da mesma Câmara, o Presidente do órgão julgador convocará, por escrito, Desembargador integrante de outra, mediante escala e pelo critério de rodízio, observada a ordem decrescente de antiguidade, organizada pelo Sistema de Automação.

     

     

    II-Art. 107. da Lei 1.511 de 05/07/1994: Os titulares dos ofícios extrajudiciais poderão admitir, com a aprovação do juiz diretor do foro, auxiliares pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho.

     

     

    III-Art. 95. da Lei 1511 de 05/07/1994: Os serviços auxiliares da justiça são realizados através da Secretaria do Tribunal de Justiça e dos ofícios de justiça de primeira instância.

     

     

    IV- Art. 183. da lei 1.511 de 05/07/1994: As correições podem ser:


    I - permanentes;


    II - ordinárias periódicas;


    III - extraordinárias.

  • Gab. C

    Art. 15. Os Desembargadores, no âmbito das Câmaras ou das Seções, substituem-se uns aos outros, na ordem decrescente de antiguidade.

    § 1º Na impossibilidade de substituição dentro da mesma Câmara, o Presidente do órgão julgador convocará, por escrito, Desembargador integrante de outra, mediante escala e pelo critério de rodízio, observada a ordem decrescente de antiguidade, organizada pelo Sistema de Automação.

    Regimento Interno do TJMS: https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
1278982
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

É certo afirmar:

I. São ofícios de justiça do foro extrajudicial: os cartórios de notas; os cartórios de registro de imóveis; os cartórios de registro civil de pessoas naturais; os cartórios de registro de títulos e documentos e de registro civil de pessoas jurídicas; os cartórios de registro de protesto de títulos cambiais.

II. As procurações somente podem receber assinaturas dos outorgantes antes da sua lavratura, sob pena de multa, aplicada, em cada caso, pelo juiz da Vara competente que tiver conhecimento do fato ou pelo Corregedor-Geral de Justiça.

III. No foro extrajudicial, os servidores são os tabeliães, os oficiais de registro público e de protesto de títulos cambiais bem como os auxiliares.

IV. A intimação do protesto de títulos obedece as disposições da lei administrativa.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • II - após a sua lavratura

    IV - obedece às disposições da lei específica ;)

  • I. São ofícios de justiça do foro extrajudicial: os cartórios de notas; os cartórios de registro de imóveis; os cartórios de registro civil de pessoas naturais; os cartórios de registro de títulos e documentos e de registro civil de pessoas jurídicas; os cartórios de registro de protesto de títulos cambiais. (CORRETO) Art. 102.
    -
    II. As procurações somente podem receber assinaturas dos outorgantes antes (APÓS) da sua lavratura, sob pena de multa, aplicada, em cada caso, pelo juiz da Vara competente que tiver conhecimento do fato ou pelo Corregedor-Geral de Justiça.(ERRADA) Art. 119.
    -
    III. No foro extrajudicial, os servidores são os tabeliães, os oficiais de registro público e de protesto de títulos cambiais bem como os auxiliares. (CORRETO) Art. 106.
    -
    IV. A intimação do protesto de títulos obedece as disposições da lei administrativa (obedece as disposições da lei processual civil). (ERRADO) Art.127 p. 1.


ID
1278985
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

É certo afirmar:

I. O Quadro Permanente de Pessoal dos serviços auxiliares da Justiça é o instituído pelo sistema de classificação e retribuição, denominado Plano de Cargos e de Carreira do Quadro Permanente do Pessoal do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul.

II. Haverá em cada distrito judiciário de sede municipal, no mínimo, dois escrivães de paz e notas, com as atribuições pertinentes ao registro civil das pessoas naturais.

III. Aos escreventes do foro judicial incumbe lavrar procuração apud acta.

IV. O ingresso na atividade notarial e de registro, ressalvada a situação dos atuais titulares, dependerá de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • II - Em cada sede de distrito haverá um Juiz de Paz.

    III - Essas são atribuições do Escrivão art. 276º



  • IV - § 1º O ingresso na atividade notarial e de registro (anexo III), ressalvada a situação dos atuais
    titulares, dependerá de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia
    fque vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses. (Alterado
    e renumerado pelo art. 21 da Lei n. 2.049, de 16.12.1999 – DOMS, de 17.12.1999.)


ID
1278988
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

É certo afirmar:

I. Os assistentes sociais servirão junto às varas criminais, de família, fazenda, fiscais, cíveis e da infância e da juventude, incumbindo- lhes as atribuições próprias de sua profissão, sob a orientação do respectivo juiz.

II. Ao tabelião incumbe remeter ao Tribunal de Justiça, à Corregedoria-Geral de Justiça, ao registro de imóveis de sua comarca e à Secretaria de Estado de Fazenda, uma ficha com a sua assinatura e sinal público, incumbindo igual obrigação ao seu substituto.

III. O serviço extraordinário realizado fora da jornada de trabalho, por servidor estatutário ou celetista de primeira ou de segunda instância, tem caráter eventual e somente será admitido em situações excepcionais e temporárias mediante prévia autorização do Corregedor Geral de Justiça.

IV. Nas comarcas onde não estiver implantada a Controladoria de Mandados, os mandados serão distribuídos equitativamente entre os oficiais de justiça e avaliadores, sob a supervisão do Juiz de Direito Diretor do Foro.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei nº.1.511 de 5 de julho de 1994:

     

    I- Art. 144. Os assistentes sociais servirão junto às varas criminais, de família ou da infância e da juventude, incumbindo-lhes as atribuições próprias de sua profissão, sob a orientação do respectivo juiz;

     

    II-Art. 109. Ao tabelião incumbe:

    IX - remeter ao Tribunal de Justiça, à Corregedoria-Geral de Justiça, ao registro de imóveis de sua comarca e à Secretaria de Estado de Fazenda, uma ficha com a sua assinatura e sinal público, incumbindo igual obrigação ao seu substituto;

     

    III- Art. 147. O serviço extraordinário realizado fora da jornada de trabalho, por servidor estatutário ou celetista de primeira ou de segunda instância, tem caráter eventual e somente será admitido em situações excepcionais e temporárias mediante prévia autorização do Presidente do Tribunal de Justiça;

     

    IV-Art.142 III § 6° Nas comarcas onde não estiver implantado a Controladoria de Mandados, o mandado serão distribuidos equitativamente entre os oficiais de justiça e avaliadores, sob a supervisão do juiz de Direito Diretor do Foro.


ID
1278991
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

É certo afirmar:

I. O desembargador afastado das funções judicantes por motivo de serviço eleitoral, concurso de ingresso na magistratura, comissão especial ou de outro serviço público será convocado para as sessões administrativas do Tribunal Pleno ou do Órgão Especial, a que comparecerá, salvo impossibilidade decorrente de atividade relativa ao próprio afastamento.

II. O Vice Presidente do Tribunal de Justiça baixará a escala mensal dos Desembargadores plantonistas, titular e suplente, que obedecerá à ordem de antiguidade, a começar do mais moderno.

III. Exige-se maioria simples dos membros do Órgão Especial: para a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público; para a deliberação sobre pedido de intervenção federal no Estado ou deste em seus municípios; e para a deliberação sobre vitaliciamento de juiz substituto.

IV. As decisões monocráticas proferidas no âmbito da segunda instância do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul deverão ser, obrigatoriamente, disponibilizadas no Sistema de Automação Judiciária – Módulo de Gestão de Gabinete, em seu inteiro teor, ressalvados os casos de segredo de justiça.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • II - Art. 76. O plantão permanente, em segundo grau de jurisdição, funcionará nos dias em que não houver expediente, tais como os feriados, sábados, domingos; e nos dias úteis, fora do horário de atendimento ordinário.§ 4º O Presidente do Tribunal de Justiça baixará a escala mensal dos plantonistas, titular e suplente, que obedecerá à ordem de antiguidade, a começar do mais moderno.

  • III - Art. 118. Exige-se maioria absoluta dos membros do Órgão Especial para:

    I - a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público;

    II - a deliberação sobre pedido de intervenção federal no Estado ou deste em seus municípios;

    III - a deliberação sobre vitaliciamento de Juiz Substituto;

    IV - a exoneração de Juiz não vitalício antes do término do biênio para a vitaliciedade;

    V - o reaproveitamento de Desembargador em disponibilidade, tendo desaparecido a razão da incompatibilidade ou abrindo-se vaga que a contorne;

    VI - o aproveitamento de Magistrado vitalício, posto em disponibilidade, em processo disciplinar;

    VII - a elaboração de súmula que deva constituir precedente na uniformização da jurisprudência;

    VIII - a subsistência da prisão e o local onde deverá permanecer o Juiz de primeira instância, em razão de investigação criminal que a recomende;

    IX - a manutenção de decreto de prisão contra Juiz de primeira instância;

    X - deliberar sobre existência, em tese, de crime imputado a Juiz de primeira instância e remessa dos autos ao Ministério Público para o procedimento cabível;

    XI - deliberar sobre a suspensão preventiva de Magistrado sujeito à sindicância ou a processo disciplinar de remoção compulsória, disponibilidade ou incapacidade.

    § 1º O mesmo quorum é exigido no Tribunal Pleno para a aprovação de emendas a este Regimento.

    § 2º Para aplicação das penas de advertência, censura e remoção compulsória aos Magistrados, na forma estabelecida no art. 293 da Lei 1.511/1994, será observado o quorum previsto no § 2º do mesmo dispositivo.

    § 3º Para o processo e o julgamento dos Juízes de Direito, quando do fato apurado puder resultar a aplicação das penas de disponibilidade, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, e aposentadoria compulsória, com subsídios proporcionais ao tempo de serviço, observar-se-á, de igual forma, o quorum de dois terços para a aplicação da penalidade.

  • Letra A certa, conforme artigo 45;

    Letra B está errada, pois não é o vice presidente, mas o presidente que elaborará a referida escala, conforme artigo 75, parágrafo 4º;

    Letra C errada, pois, conforme o artigo 117, exige-se maioria absoluta;

    Letra D certa. 

     

    Gabarito: B. 

     

  • Gab. B

    Art. 112. As decisões singulares serão, obrigatoriamente, disponibilizadas no Sistema de Automação, em seu inteiro teor. Parágrafo único. As decisões proferidas nos processos que correm em segredo de justiça serão disponibilizadas com o nome das partes de maneira abreviada.

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
1278994
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

É certo afirmar:

I. Admitem-se inventário e partilha extrajudiciais com viúvo(a) ou herdeiro(s) capazes, inclusive por emancipação, representado(s) por procuração formalizada por instrumento público e particular com poderes especiais.

II. O traslado de certidões de assentos de nascimento, casamento e óbito de brasileiros lavrados em país estrangeiro poderá ser efetuado mediante apresentação dos documentos originais ou das suas fotocópias autenticadas.

III. Compete ao Tribunal Pleno elaborar as listas tríplices dos advogados e membros do Ministério Público que devam compor o Tribunal de Justiça na vaga reservada ao quinto constitucional, em sessão pública e mediante voto secreto, observadas as disposições do artigo 94 da Constituição Federal.

IV. A aposentadoria dos magistrados será compulsória, nos casos de invalidez ou aos setenta anos de idade; voluntária, após trinta anos de serviço, sempre com vencimentos integrais; se a aposentadoria resultar de pena disciplinar, os vencimentos serão proporcionais ao tempo de serviço.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  I - Errada - Resolução 35 cnj - Art. 12. Admitem-se inventário e partilha extrajudiciais com viúvo(a) ou herdeiro(s) capazes, inclusive por emancipação, representado(s) por procuração formalizada por instrumento público com poderes especiais. (Alterado pela Resolução nº 179, de 03.10.13) 

    II - Errada - Reolução 155 cnj: Art. 4o O traslado de certidões de assentos de nascimento, casamento e óbito de brasileiros lavrados em país estrangeiro será efetuado mediante apresentação de documentos originais. Parágrafo único. O arquivamento de tais documentos poderá ser feito por cópia reprográfica conferida pelo oficial de registro civil.
  • Correta III - Art. 30. Compete ao Tribunal Pleno:  V - elaborar as listas tríplices dos advogados e membros do Ministério Público que devam compor o Tribunal de Justiça na vaga reservada ao quinto constitucional, em sessão pública e mediante voto secreto, observadas as disposições do artigo 94 da Constituição Federal;

  • Gab. D

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
1279000
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

É certo afirmar:

I. O requerimento de abertura de matrícula para Gleba Pública Federal na Amazônia Legal ainda não matriculada, de que figure como titular a União, ou de averbação de descrição georreferenciada de Gleba Pública Federal já registrada como de propriedade da União, tratados pelo provimento de nº 33 do CNJ, será formulado diretamente ao Juiz Federal, ou não havendo, ao Juiz de Direito, que após analisado e admitido o encaminhará para o Oficial de Registro de Imóveis competente para a circunscrição em que situado o imóvel.

II. O uso de papel de segurança unificado, fornecido pela Casa da Moeda do Brasil, para a expedição de certidões de nascimento, casamento e óbito, é opcional.

III. É vedada às autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo.

IV. Os assentos de nascimento, casamento e óbito de brasileiros lavrados por autoridade estrangeira competente, que não tenham sido previamente registrados em repartição consular brasileira, somente poderão ser trasladados no Brasil se estiverem legalizados por autoridade consular brasileira que tenha jurisdição sobre o local em que foram emitidas.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • I -ERRADA : PROVIMENTO 33 CNJ: Art. 4º O requerimento de abertura de matrícula para Gleba Pública Federal na Amazônia Legal ainda não matriculada, de que figure como titular a União, ou de averbação de descrição georreferenciada de Gleba Pública Federal já registrada como de propriedade da União, tratados neste provimento, será formulado diretamente ao Oficial de Registro de Imóveis competente para a circunscrição em que situado o imóvel. 

    II - ERRADA : É OBRIGATÓRIO NOS TERMOS DO ART. 3º DO PROVIMENTO 14 DO CNJ : Art. 3º A partir de 1º de janeiro de 2012 será obrigatório o uso do papel de segurança unificado, fornecido pela Casa da Moeda do Brasil, para a expedição de certidões de nascimento, casamento e óbito, com estrita observância dos modelos editados por esta Corregedoria Nacional de Justiça, bem como para a expedição de certidões de inteiro teor.


ID
1279357
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Atualmente, quantas são as circunscrições judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul:

Alternativas
Comentários
  • Letra "A". 
    Artigo 9º e incisos do CODMS 1511/94


  • Art. 9º São as seguintes as circunscrições judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul:

    I - a primeira, de Campo Grande, que compreende esta Comarca e as de Bandeirantes, Ribas do Rio Pardo, Terenos, Sidrolândia, Rochedo e de Jaraguari;

    II - a segunda, de Dourados, que compreende esta comarca e as de Caarapó, Itaporã, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Deodápolis, Douradina, Laguna Carapã, Jateí e de Vicentina;

    III - a terceira, de Corumbá, que compreende esta comarca e a de Ladário;

    IV - a quarta, de Três Lagoas, que compreende esta Comarca, e as de Água Clara, Brasilândia, Bataguassu, Santa Rita do Pardo e de Selvíria;

    V - a quinta, de Aquidauana, que compreende essa comarca e a de Anastácio, a de Dois Irmãos  do Buriti, Miranda e de Bodoquena;

    VI - a sexta, de Ponta Porã, que compreende esta comarca e as de Amambai, Coronel Sapucaia, Antônio João e de Aral Moreira;

     

    VII - a sétima, de Nova Andradina, que compreende esta comarca e as de Anaurilândia, Angélica, Batayporã, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul e de Taquarussu;

    VIII - a oitava, de Naviraí, que compreende esta Comarca e as de Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Mundo Novo, Sete Quedas, Japorã, Juti, Paranhos e de Tacuru;

    IX - a nona, de Coxim, que compreende esta comarca e as de Camapuã, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Sonora, Alcinópolis, Corguinho e de Figueirão;

    X - a décima, de Paranaíba, que compreende esta comarca e as de Aparecida do Taboado, Cassilândia, Costa Rica, Chapadão do Sul, Inocência e de Paraíso das Águas;

    XI - a décima primeira, de Jardim, que compreende esta comarca e as de Bela Vista, Bonito, Nioaque, Porto Murtinho, Caracol e de Guia Lopes da Laguna;

    XII - a décima segunda, de Maracaju, que compreende esta comarca e as de Nova Alvorada do Sul e de Rio Brilhante.

  • Atualmente são 12:

    Art. 9º São as seguintes as circunscrições judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul:
    I - a primeira, de Campo Grande, que compreende esta Comarca e as de Bandeirantes, Ribas do
    Rio Pardo, Terenos, Sidrolândia, Rochedo e de Jaraguari;
    II - a segunda, de Dourados, que compreende esta comarca e as de Caarapó, Itaporã, Fátima do
    Sul, Glória de Dourados, Deodápolis, Douradina, Laguna Carapã, Jateí e de Vicentina;
    III - a terceira, de Corumbá, que compreende esta comarca e a de Ladário;
    IV - a quarta, de Três Lagoas, que compreende esta Comarca, e as de Água Clara, Brasilândia,
    Bataguassu, Santa Rita do Pardo e de Selvíria;
    V - a quinta, de Aquidauana, que compreende essa comarca e a de Anastácio, a de Dois Irmãos
    do Buriti, Miranda e de Bodoquena;
    VI - a sexta, de Ponta Porã, que compreende esta comarca e as de Amambai, Coronel Sapucaia,
    Antônio João e de Aral Moreira;
    VII - a sétima, de Nova Andradina, que compreende esta comarca e as de Anaurilândia, Angélica,
    Batayporã, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul e de Taquarussu;
    VIII - a oitava, de Naviraí, que compreende esta Comarca e as de Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí,
    Mundo Novo, Sete Quedas, Japorã, Juti, Paranhos e de Tacuru;
    IX - a nona, de Coxim, que compreende esta comarca e as de Camapuã, Pedro Gomes, Rio
    Negro, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Sonora, Alcinópolis, Corguinho e de
    Figueirão;
    X - a décima, de Paranaíba, que compreende esta comarca e as de Aparecida do Taboado,
    Cassilândia, Costa Rica, Chapadão do Sul, Inocência e de Paraíso das Águas;
    XI - a décima primeira, de Jardim, que compreende esta comarca e as de Bela Vista, Bonito,
    Nioaque, Porto Murtinho, Caracol e de Guia Lopes da Laguna;
    XII - a décima segunda, de Maracaju, que compreende esta comarca e as de Nova Alvorada do
    Sul e de Rio Brilhante.
    (Art. 9º alterado pelo art. 6º da Lei nº 4.904, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.)


ID
1279360
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

As comarcas são classificadas, de acordo com o movimento forense, densidade demográfica, rendas públicas, meios de transporte, situação geográfica, extensão territorial e outros fatores socioeconômicos de relevância. No Estado do Mato Grosso do Sul são consideradas comarcas de entrância especial as dos municípios de:

Alternativas
Comentários
  • DESATUALIZADA!

    Art. 13. As comarcas são classificadas, de acordo com o movimento forense, densidade demográfica, rendas públicas, meios de transporte, situação geográfica, extensão territorial e outros fatores socioeconômicos de relevância, em: (alterado pelo art. 6º da Lei nº 4.904, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.)

     

    I - comarca de entrância especial: Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas; (alterado pelo art. 2º da Lei n. 4.716, de 2015.)

  • @Felipe Lara, não concordo que esteja desatualizada, veja que a questão não exclui a possibilidade de haver outras comarcas que entrância especial. Entendo que realmente foi feita sob a luz da Código antes de 2015, mas nesse caso essa atualização não invalida a questão.

  • Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas.


ID
1279363
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

São requisitos necessários para a elevação de uma comarca à categoria de segunda entrância:

I. Movimento forense superior a quatrocentos feitos anuais, verificado no relatório do juiz de direito diretor do foro da respectiva comarca.
II. Prévia correição e parecer da Corregedoria-Geral de Justiça sobre a medida.
III. Conveniência e oportunidade da administração.
IV. A existência de unidade de internação de adolescentes, comprovada por informações fornecidas pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

  • Artigo 15, I, II, III, IV da Lei 1.511/94

  • Art. 15. São requisitos necessários para a elevação de uma comarca à categoria de segunda entrância:

    I - movimento forense superior a quatrocentos feitos anuais, verificado no relatório do juiz de
    direito diretor do foro da respectiva comarca;
    II - prévia correição e parecer da Corregedoria-Geral de Justiça sobre a medida;
    III - conveniência e oportunidade da administração;

    IV - a existência de unidade de internação de adolescentes, comprovada por informações
    fornecidas pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. (Acrescentado pela Lei n. 4.217,
    de 11.7.2012 – DOMS, de 12.7.2012.)
    (Art. 15 alterado pelo art. 1º da Lei n. 3.189, de 22.3.2006 – DOMS, de 23.3.2006.)


ID
1279366
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Os desembargadores, no âmbito das Turmas ou das Seções, do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul substituem-se uns aos outros, na ordem:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 15. Os Desembargadores, no âmbito das Câmaras ou das Seções, substituem-se uns aos outros, na ordem decrescente de antiguidade

  • Gab. B.

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
1279369
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Após a verificação da vaga a indicação para o preenchimento do cargo de desembargador será feita no prazo de:

Alternativas
Comentários
  • Questão deveria ser anulada, ou está desatualizada.

    O Regimento interno do TJMS diz:

    "Art. 25. A indicação para o preenchimento do cargo de Desembargador será feita no prazo de
    até quarenta dias após a verificação da vaga."

  • Questão ERRADA, não tem opção correta o CORRETO é até 40 dias.

    Art. 25. A indicação para o preenchimento do cargo de Desembargador será feita no prazo de
    até quarenta dias após a verifcação da vaga.
     

  • Esta questão esta desatualizada, pois o correto seria 40 dias, conforme disciplina o art. 25, do Regimento Interno do TJMS.

    Art. 25.

    A indicação para o preenchimento do cargo de Desembargador será feita no prazo de

    até quarenta dias após a verificação da vaga.


ID
1279372
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Os valores dos emolumentos devidos pelos atos praticados pelos serviços notariais e de registro quando devidos por estabelecimentos hospitalares ou de ensino que prestem serviços inteiramente gratuitos serão cobrados reduzidos à razão de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 3.003/2005, Art. 7º Os valores dos emolumentos previstos nas tabelas anexas a esta Lei serão cobrados, nesses casos, da seguinte forma:

    I - reduzidos à razão de 50% quando devidos por estabelecimentos hospitalares ou de ensino que prestem serviços inteiramente gratuitos;


ID
1279375
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Todo o procedimento de comunicação de dados entre a Unidade Interligada e os Serviços de Registro Civil das Pessoas Naturais no Estado do Mato Grosso do Sul deverá ser:

Alternativas
Comentários
  • Prov. 13/2010 do CNJ- Dispõe sobre a emissão de certidão de nascimento nos estabelecimentos de saúde que realizam partos.

    Art. 1º

     § 3º Todo processo de comunicação de dados entre a Unidade Interligada e os cartórios de registro civil das pessoas naturais, via rede mundial de computadores, deverá ser feito com o uso de certificação digital, desde que atenda aos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP.

  • Prov. 93/2013 - Dispõe sobre o funcionamento das Unidades Interligadas de Registro Civil das Pessoas Naturais em maternidades e estabelecimentos de saúde que realizam partos.

    Art.2º Todo o procedimento de comunicação de dados entre a Unidade Interligada e os Serviços de Registro Civil das Pessoas Naturais será realizado pela internet, com uso de certificação digital que atenda aos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICPBrasil, e aos padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico.

  • LETRA B

    CNMS

    786 § 3º Todo processo de comunicação de dados entre a Unidade Interligada e os cartórios de registro civil das pessoas naturais, via rede mundial de computadores, deverá ser feito com o uso de certificação digital, desde que atenda aos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP.


ID
1279378
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considera-se Unidades Interligadas de Registro Civil das Pessoas Naturais aquelas instaladas em maternidades ou estabelecimentos de saúde que realizam partos no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul, sendo que seu horário de funcionamento será:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Prov. 93/2013

    Art.22. O horário de funcionamento da Unidade Interligada será de segunda à sexta, em horário a ser convencionado entre o registrador e o estabelecimento de saúde, ressalvando, ainda, os plantões a serem implantados para os finais de semana e feriados, cuja escala deverá ser afixada previamente em local ostensivo e de fácil visualização da maternidade ou estabelecimento de saúde que realiza parto.

  • LETRA C

    CNMS

    Art. 801. O horário de funcionamento da Unidade Interligada será de segunda à sexta-feira, em horário a ser convencionado entre o registrador e o estabelecimento de saúde, ressalvando, ainda, os plantões a serem implantados para os finais de semana e feriados, cuja escala deverá ser afixada previamente em local ostensivo e de fácil visualização da maternidade ou estabelecimento de saúde que realiza parto.


ID
1279381
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em relação a Escritura Pública de Declaração de Convivência de União Homoafetiva perante os Cartórios de Serviços Notariais no Estado do Mato Grosso do Sul, pode-se afirmar:

I. Não estão autorizados Cartórios de Serviços Notariais do Estado a lavrar escritura pública de declaração de convivência de união homoafetiva entre pessoas plenamente capazes.
II. Caberá aos Cartórios de Serviços Notariais do Estado lavrar escritura pública de declaração de convivência de união homoafetiva entre pessoas plenamente capazes, independente da identidade ou oposição de sexo.
III. A união afetiva pode ser reconhecida como entidade familiar, servindo como prova de dependência econômica, constituída para os efeitos administrativos de interesse comum perante a Previdência Social, Entidades Públicas e Privadas, Companhias de Seguro, Instituições Financeiras e Creditícias e outras similares.
IV. A escritura será realizada como instrumento para os casais homoafetivos que vivam uma relação de fato duradoura, em comunhão afetiva, com ou sem compromisso patrimonial, legitimarem o relacionamento e comprovarem seus direitos, disciplinando a convivência de acordo com seus interesses.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Prov. 36/2010

    I. Não estão autorizados Cartórios de Serviços Notariais do Estado a lavrar escritura pública de declaração de convivência de união homoafetiva entre pessoas plenamente capazes. - ERRADO

    Art. 1º Caberá aos Cartórios de Serviços Notariais do Estado lavrar escritura pública de declaração de convivência de união homoafetiva entre pessoas plenamente capazes, independente da identidade ou oposição de sexo.

    II. Caberá aos Cartórios de Serviços Notariais do Estado lavrar escritura pública de declaração de convivência de união homoafetiva entre pessoas plenamente capazes, independente da identidade ou oposição de sexo. - CERTO

    Art. 1º Caberá aos Cartórios de Serviços Notariais do Estado lavrar escritura pública de declaração de convivência de união homoafetiva entre pessoas plenamente capazes, independente da identidade ou oposição de sexo.

    III. A união afetiva pode ser reconhecida como entidade familiar, servindo como prova de dependência econômica, constituída para os efeitos administrativos de interesse comum perante a Previdência Social, Entidades Públicas e Privadas, Companhias de Seguro, Instituições Financeiras e Creditícias e outras similares. - CERTO

    Art. 3º A união afetiva pode ser reconhecida como entidade familiar, servindo como prova de dependência econômica, constituída para os efeitos administrativos de interesse comum perante a Previdência Social, Entidades Públicas e Privadas, Companhias de Seguro, Instituições Financeiras e Creditícias e outras similares.

    IV. A escritura será realizada como instrumento para os casais homoafetivos que vivam uma relação de fato duradoura, em comunhão afetiva, com ou sem compromisso patrimonial, legitimarem o relacionamento e comprovarem seus direitos, disciplinando a convivência de acordo com seus interesses. - CERTO

    Art. 2º A escritura será realizada como instrumento para os casais homoafetivos que vivam uma relação de fato duradoura, em comunhão afetiva, com ou sem compromisso patrimonial, legitimarem o relacionamento e comprovarem seus direitos, disciplinando a convivência de acordo com seus interesses.

  • RESPOSTA LETRA B

    CNMS:

    Art. 1.646. Considera-se união estável aquela formada por duas pessoas, independente da identidade ou oposição de sexo, desde que configurada a convivência pública, contínua, duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

    § 1º A escritura será realizada como instrumento para os casais homoafetivos que vivam uma relação de fato duradoura, em comunhão afetiva, com ou sem compromisso patrimonial, legitimarem o relacionamento e comprovarem seus direitos, disciplinando a convivência de acordo com seus interesses;

    § 2º A união afetiva pode ser reconhecida como entidade familiar, servindo como prova de dependência econômica, constituída para os efeitos administrativos de interesse comum perante a Previdência Social, Entidades Públicas e Privadas, Companhias de Seguro, Instituições Financeiras e Creditícias e outras similares.


ID
1279384
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

No Estado do Mato Grosso do Sul o juiz substituto somente poderá pedir nova remoção ou permuta após o prazo de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO! 

    Alternativa correta: letra C. 

    Redação literal do art. 85 da Lei 1511/94: Após dois anos de exercicío, o juiz substituto pode remover-se para outra circunscrição. 

  • A questão não é sobre a  Lei nº 1.511, de 5 de julho de 1994 (Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul), mas sim sobre o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul.

    O Gabarito é a Letra D), de acordo com a literalidade do Art. 191. O Juiz Substituto somente poderá pedir nova remoção ou permuta após um ano de permanência na circunscrição.

  • Alternativa D

    De acordo com o Código de Organização Judiciária (2017).

    Art. 211. O juiz de direito poderá pleitear remoção se contar com, pelo menos, dois anos de

    efetivo exercício na entrância e, ainda, com um ano de efetivo exercício na comarca.

    Parágrafo único.

    É dispensável o interstício de que trata este artigo quando:

    I - a remoção for requerida por juiz auxiliar da Capital;

    II - decorrer de pedido de permuta;

    III - não houver candidato inscrito para concurso de promoção;

    Iv - quando, havendo candidatos para a promoção, os inscritos não cumprirem os requisitos

    para essa modalidade de movimentação na carreira

  • Gab. D.

     

    Conforme Código de Organização: 2 anos (art. 84), mas seu parágrafo dá margem ao interesse da adm. do Tribunal.

    E no Regimento Interno do TJ diz 1 ano. (art. 191)

     

    Correta a alternativa.


ID
1597534
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Nos termos da Lei Estadual no 1.511/94 (Organização Judiciária do Estado do Mato Grosso do Sul), da decisão que decretar a remoção compulsória do magistrado,

Alternativas
Comentários
  • Lei Estadual no 1.511/94 (Organização Judiciária do Estado do Mato Grosso do Sul):

    Art. 312. Cabe pedido de reconsideração ao órgão competente, no prazo de cinco dias: (alterado pelo art. 1º da Lei n. 3.536, de 4.7.2008 – DOMS, de 7.7.2008.)

    I - da decisão que excluir candidato do concurso de provas para o cargo de juiz substituto;

    II - da relação dos candidatos aprovados no concurso de provas para o cargo de juiz substituto;

    III - da declaração de incapacidade do juiz;

    IV - da decisão que decretar a remoção compulsória do magistrado;

    V - da homologação do concurso de provas e títulos para ingresso na Magistratura;

    VI - do indeferimento de licença para tratamento de saúde, de licença-maternidade e sua prorrogação, trato de interesse particular ou por motivo de doença em pessoa da família. (Alterado pelo art. 2º da Lei n. 3.658, de 30.4.2009 – DOMS, de 4.5.2009.)

  • Obrigada, Felipe!

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Errada - caberá pedido de impugnação no prazo de dez dias.



    O art. 312, IV, da Lei Estadual nº 1.511/94 , informa que “Cabe pedido de reconsideração ao órgão competente, no prazo de cinco dias da decisão que decretar a remoção compulsória do magistrado". Então, vamos entender: Primeiro poderá haver a decretação de remoção compulsória contra o magistrado e em um segundo momento, poderá haver um pedido de reconsideração ao órgão competente para atacar a decretação de remoção compulsória. Mas o pedido deverá ser realizado em qual prazo? Em cinco dias. Observe que a pena de Remoção Compulsória do Magistrado é a punição que desloca o Juiz de um local onde o ilícito foi cometido para outro. Já o Pedido de Reconsideração é quando se pede o reexame de um caso já decidido, com o objetivo de se buscar uma nova solução.




    B) Errada - não caberá nenhuma espécie de revisão da pena.



    O art. 312, IV, da Lei Estadual nº 1.511/94 , informa que “Cabe pedido de reconsideração ao órgão competente, no prazo de cinco dias da decisão que decretar a remoção compulsória do magistrado". Então, vamos entender: Primeiro poderá haver a decretação de remoção compulsória contra o magistrado e em um segundo momento, poderá haver um pedido de reconsideração ao órgão competente para atacar a decretação de remoção compulsória. Mas o pedido deverá ser realizado em qual prazo? Em cinco dias. Observe que a pena de Remoção Compulsória do Magistrado é a punição que desloca o Juiz de um local onde o ilícito foi cometido para outro. Já o Pedido de Reconsideração é quando se pede o reexame de um caso já decidido, com o objetivo de se buscar uma nova solução.




    C) Correta - caberá pedido de reconsideração ao órgão competente no prazo de cinco dias.



    O art. 312, IV, da Lei Estadual nº 1.511/94, informa que “Cabe pedido de reconsideração ao órgão competente, no prazo de cinco dias da decisão que decretar a remoção compulsória do magistrado". Então, vamos entender: Primeiro poderá haver a decretação de remoção compulsória contra o magistrado e em um segundo momento, poderá haver um pedido de reconsideração ao órgão competente para atacar a decretação de remoção compulsória. Mas o pedido deverá ser realizado em qual prazo? Em cinco dias. Observe que a pena de Remoção Compulsória do Magistrado é a punição que desloca o Juiz de um local onde o ilícito foi cometido para outro. Já o Pedido de Reconsideração é quando se pede o reexame de um caso já decidido, com o objetivo de se buscar uma nova solução.




    D) Errada - caberá recurso no prazo de quinze dias.



    O art. 312, IV, da Lei Estadual nº 1.511/94 , informa que “Cabe pedido de reconsideração ao órgão competente, no prazo de cinco dias da decisão que decretar a remoção compulsória do magistrado". Então, vamos entender: Primeiro poderá haver a decretação de remoção compulsória contra o magistrado e em um segundo momento, poderá haver um pedido de reconsideração ao órgão competente para atacar a decretação de remoção compulsória. Mas o pedido deverá ser realizado em qual prazo? Em cinco dias. Observe que a pena de Remoção Compulsória do Magistrado é a punição que desloca o Juiz de um local onde o ilícito foi cometido para outro. Já o Pedido de Reconsideração é quando se pede o reexame de um caso já decidido, com o objetivo de se buscar uma nova solução.




    E) Errada - caberá recurso ao Conselho Nacional de Justiça no prazo de dez dias.



    O art. 312, IV, da Lei Estadual nº 1.511/94 , informa que “Cabe pedido de reconsideração ao órgão competente, no prazo de cinco dias da decisão que decretar a remoção compulsória do magistrado". Então, vamos entender: Primeiro poderá haver a decretação de remoção compulsória contra o magistrado e em um segundo momento, poderá haver um pedido de reconsideração ao órgão competente para atacar a decretação de remoção compulsória. Mas o pedido deverá ser realizado em qual prazo? Em cinco dias. Observe que a pena de Remoção Compulsória do Magistrado é a punição que desloca o Juiz de um local onde o ilícito foi cometido para outro. Já o Pedido de Reconsideração é quando se pede o reexame de um caso já decidido, com o objetivo de se buscar uma nova solução.





    Resposta: C



ID
1597537
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Antes de qualquer pronunciamento nas reclamações contra magistrado, o Corregedor-Geral de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul poderá convidá-lo a justificar-se pessoalmente ou por escrito. O convite será feito

Alternativas
Comentários
  • Lei Estadual no 1.511/94 (Organização Judiciária do Estado do Mato Grosso do Sul):

    Art. 55. Antes de qualquer pronunciamento nas reclamações contra magistrado, o Corregedor-Geral de Justiça poderá convidá-lo a justificar-se pessoalmente ou por escrito. O convite será feito em ofício reservado, em que constarão não só o objeto da acusação como também dia e hora para o comparecimento.


ID
1597639
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A respeito da Corregedoria-Geral de Justiça, conforme estabelece a Organização Judiciária do Poder Judiciário do Estado do Mato Grosso do Sul (Lei no 1.511/94), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 1.511/94 - Art. 56. O Corregedor-Geral de Justiça poderá requisitar qualquer processo da instância inferior, tomando providências ou expedindo instruções que entender necessárias ao bom e regular andamento dos serviços.

  • C)  Do que apurar na correição ou suspeição, o Corregedor Geral fornecerá relatório circunstanciado ao Conselho Nacional de Justiça.  Erro: fornecerá relatório circunstânciado ao Conselho Superior da Magistratura. (Art 57, p. único, da Lei 1.511/94). 

    D) O Corregedor-Geral de Justiça poderá requisitar qualquer processo da instância inferior, tomando providências ou expedindo instruções que entender necessárias ao bom e regular andamento dos serviços. (Art. 56, da Lei 1.511/94). 

    E) O Corregedor-Geral de Jusitça será eleito para um mandato de quatro anos e será substítuído nas suas faltas ou impedimentos (...). Erro: será eleito para um mandato de dois anos e será substituído nas suas faltas ou impedimentos (...).  (Art 51 p. 1, da Lei 1.1511/94). 

  • A)Art. 60. Das decisões proferidas pelo Corregedor-Geral de Justiça, nos feitos de sua competência originária, cabe recurso para o Conselho Superior da Magistratura, no prazo de cinco dias, contados a partir da intimação ou ciência do interessado.

     

    B)Art. 55. Antes de qualquer pronunciamento nas reclamações contra magistrado, o Corregedor-Geral de Justiça poderá convidá-lo a justificar-se pessoalmente ou por escrito. O convite será feito em ofício reservado, em que constarão não só o objeto da acusação como também dia e hora para o comparecimento.

    Art. 57. No uso de suas atribuições, poderá o Corregedor-Geral de Justiça, em qualquer tempo e a seu juízo, dirigirse a qualquer comarca ou distrito judiciário onde deva apurar fatos que atentem contra a conduta funcional ou moral dos juízes e servidores, ou a prática de abusos que comprometam a administração da justiça.

  • Art. 60. Das decisões proferidas pelo Corregedor-Geral de Justiça, nos feitos de sua competência originária, cabe recurso para o Conselho Superior da Magistratura, no prazo de cinco dias, contados a partir da intimação ou ciência do interessado.

     

    Art. 55. Antes de qualquer pronunciamento nas reclamações contra magistrado, o Corregedor Geral de Justiça poderá convidá-lo a justificar-se pessoalmente ou por escrito. O convite será feito em ofício reservado, em que constarão não só o objeto da acusação como também dia e hora para o comparecimento.

    Parágrafo único. Do que apurar na correição ou inspeção, o Corregedor-Geral fornecerá relatório circunstanciado ao Conselho Superior da Magistratura.

     

    Art. 56. O Corregedor-Geral de Justiça poderá requisitar qualquer processo da instância inferior, tomando providências ou expedindo instruções que entender necessárias ao bom e regular andamento dos serviços.

     

    Art. 51. A Corregedoria-Geral de Justiça, órgão de orientação, fiscalização e disciplina  administrativa, será exercida em todo o Estado por um desembargador com a denominação de Corregedor-Geral de Justiça, o qual ficará dispensado das suas funções normais, exceto as exercidas no Órgão Especial, em que votará na declaração de inconstitucionalidade, matéria administrativa, julgamentos disciplinares e, perante o Tribunal Pleno, na organização das listas de promoção de magistrado ou de Desembargadores nos casos do artigo 94 da Constituição Federal.

    § 1º O Corregedor-Geral de Justiça será eleito para um mandato de dois anos e será substituído, nos impedimentos ou afastamentos, nos julgamentos perante o Conselho Superior da Magistratura e no exercício da função correicional, pelo Corregedor-Adjunto

     


ID
2495986
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Resolução nº 98/2013 do Tribunal de Justiça institui o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. Sobre seus dispositivos, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. É vedado aceitar presentes, salvo nos casos protocolares.

    Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que:

    II - forem distribuídos por entidades de qualquer natureza a titulo de cortesia, propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas e não ultrapassem o valor de 1/5 do salário mínimo.

  • De acordo com a Resolução nº 98, de 4 de novembro de 2013, que institui o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul:

     

    a) Art. 12. É vedado aceitar presentes, salvo nos casos protocolares.

     

    b) Art. 13. É vedado ao servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente a respeito:


    I - da honorabilidade e do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão ou do ordenador de despesas da Justiça Estadual;
    II - do mérito de questão que lhe for submetida, para decisão individual ou em colegiado, salvoaquelas de conhecimento geral.

     

    c) Art.12 Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que:
    I - não tenham valor comercial; ou

    II - forem distribuídos por entidades de qualquer natureza a titulo de cortesia, propaganda,divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas e não ultrapassem o valor de 1/5 do salário mínimo.

     

    d) Art. 10. O servidor investido em função ou cargo de gestão que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de sociedade comercial, de instituição financeira ou de empresa que negocie com o Poder Público deve comunicar o fato ao Setor de Pessoal do Tribunal de Justiça.

    Parágrafo único. Esta regra também se aplica quando a participação social for de parente em linha reta ou colateral até o 2° Grau.

     

    e)Art. 15. Todo ato de posse em cargo de provimento efetivo ou em comissão deverá ser acompanhado da prestação de compromisso solene de acatamento e observância às regras estabelecidas neste Código de Ética da Justiça Estadual.

    § 1° O servidor designado para ocupar cargo ou função nos termos do caput assinará declaração sobre a observância a essas regras.

  • O erro da alternativa "e" está ao afirmar que "e) No ato de homologação de resultado do respectivo concurso público e antes de tomar posse, o servidor deverá assinar prestação de compromisso solene de acatamento e observância às regras estabelecidas no Código de Ética da Justiça Estadual.  

    Segundo estabelece o art. 15. Todo ato de posse em cargo de provimento efetivo ou em comissão deverá ser acompanhado da prestação de compromisso solene de acatamento e observância às regras estabelecidas neste Código de Ética da Justiça Estadual.

    Conclusão: É no ato de posse, e não no de homologação e antes de tomar posse.

     


ID
2495989
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, segundo o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul:

Alternativas
Comentários
  • Resolução 98/2013 do TJMS (Código de Ética)

     

    Art. 6º São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul:

    I – desempenhar, com zelo e eficiência, as atribuições do cargo ou função de que seja titular;

    II – ser probo, reto, leal e justo;

    III - tratar todos os integrantes do Poder Judiciário e usuários com urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a condição e as limitações de cada um, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social;

    IV - representar contra comprometimento indevido da estrutura da Administração Pública, independentemente do vínculo de autoridade a que esteja subordinado;

    V - resistir a pressões de quaisquer membros do Poder Judiciário, de contratantes e de outros que visem a obter favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; VI - observar e zelar, no exercício das suas funções, pela defesa da vida, do patrimônio público, pelo respeito às autoridades Judiciárias e Administrativas e pela segurança coletiva;

    VII - ser assíduo e frequente ao serviço, de acordo com o regulamento;

    VIII - comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento;

    IX - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e a melhoria do exercício de suas funções, quando convocado; (b)

    X - apresentar-se para o trabalho adequadamente vestido, segundo padrão do Poder Judiciário; (a)

    XI - manter-se atualizado com a legislação, instruções, regulamentos e demais normas de serviço editadas no âmbito da Justiça Estadual;

    XII - cumprir, de acordo com as normas de serviço, ordens e instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função; (d)

    XIII - colaborar com a fiscalização dos atos ou serviços por quem de direito; e (e)

    XIV - abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei. (c)


ID
2495992
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em relação ao Processo Administrativo Disciplinar previsto no Estatuto dos Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  

    b) Art. 207. É da competência do Presidente do Tribunal, no âmbito da Secretaria do Tribunal de Justiça, e do Juiz Diretor do foro, no âmbito das comarcas, a instauração do processo disciplinar e a designação da comissão processante.

     

    c) Art. 201. É assegurada a contagem de tempo de serviço, para todos os efeitos, sem prejuízo do vencimento e vantagens, do período de afastamento preventivo, quando reconhecida à inocência do servidor, ou a penalidade imposta se limitar a repreensão ou multa.
    § 1º Será computado, na duração da pena de suspensão, se imposta, o período de afastamento decorrente de medida acautelatória.
    § 2º Ocorrendo a hipótese do parágrafo anterior, o servidor restituirá, na proporção do que houver recebido, o vencimento e as vantagens percebidas.

     

    d) Art. 218. Durante o transcorrer da instrução, que obedecerá ao princípio do contraditório e da ampla defesa, é assegurada a intervenção do acusado ou de seu defensor, constituído ou nomeado pelo presidente da comissão.
    § 1º O defensor constituído, somente será admitido no exercício da defesa, se for advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
    § 2º Em caso de revelia, ou de solicitação do acusado, o presidente da comissão designará um servidor efetivo do Judiciário, bacharel em direito, para promover a defesa.
     

  • a) Art. 194. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão, de demissão, cassação de disponibilidade, de aposentadoria ou destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, será obrigatória a instauração de processo administrativo disciplinar.

  • Complementando o comentário dos colegas:

    e) É necessária a instauração do PAD, pois a penalidade aplicada nesse caso será de demissão.

    Art. 27, Lei 3.310/06: "Salvo os casos previstos nesta Lei, o servidor que interromper o exercício por mais de trinta dias consecutivos ou sessenta dias interpoladamente, durante um ano, ficará sujeito à pena de demissão por abandono do cargo ou por inassiduidade habitual.

    .

    Art. 194. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão, de demissão, cassação de disponibilidade, de aposentadoria ou destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, será obrigatória a instauração de processo administrativo disciplinar


ID
2495995
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA, de acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. O servidor poderá se ausentar do serviço, sem qualquer prejuízo, nas seguintes hipóteses:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Art. 148 da Lei 3.310 de 14/12/2006:

     

    a)Durante todo o período em que estiver servindo ao Tribunal do Júri;

     

    b)Até 8 dias por falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, irmãos e menor sob guarda ou tutela;

     

    c)Por um dia pra prestação de prova em concurso público; existe previsão de horário especial para o servidor estudante, mas não prevê "exame regular"

     

    d) Por um dia pra prestação de prova em concurso público;

     

    e)gabarito.

     

     

     

    Fonte: Lei 3.310 de 14/12/2006


ID
2495998
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre as disposições atinentes aos recursos previstas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Olá Tiago! Os artigos citados não conferem com o regimento interno do TJ/MS Resolução nº 590, de 13 de abril de 2016. Em qual regimento estão estes artigos?

  • a) Art. 566, Parágrafo único. A arguição de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Público, a ser dirimida pelo Órgão Especial, poderá ser suscitada, em matéria criminal, nos embargos infringentes e de nulidade.

    b) Art. 580. O agravo interno, que se processa nos próprios autos, é julgado pelo órgão que tem ou teria competência para a apreciação do feito originário ou recursal.

    c) Art. 568. Os pedidos de reconsideração não suspendem ou interrompem os prazos recursais.

    d) Art. 579. Caberá agravo interno, no prazo de quinze dias, sem efeito suspensivo, contra decisão que causar prejuízo ao direito da parte, proferida pelo Presidente do Tribunal, Vice-Presidente, Corregedor-Geral de Justiça ou relatores dos feitos.

    e) Art. 570. Nos casos de litisconsórcio não é essencial, para a validade do recurso, a individuação de todas as partes, quando já tenham sido qualificadas em outras peças do processo

  • Gab. B Art. 580. O agravo interno, que se processa nos próprios autos, é julgado pelo órgão que tem ou teria competência para a apreciação do feito originário ou recursal.

     

    essa fonte verdinha não deveria existir Rafael... minha humilde opinião.

  • Gab. B.

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
2496001
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre as garantias constitucionais, segundo as disposições do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, aprovado por meio da Resolução nº 589 de 08.04.2015, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra A: art. 405 diz que assistente não pode intervir no habeas corpus;

    Letra B: art.417 diz que é o próprio relator quem remete o processo ao juízo competente, não falando de suspensão de prazo decadencial;

    Letra C: Gabarito. É a literalidade do artigo 406;

    Letra D: art. 411 diz que cessada a ilegalidade, a câmara deve declarar a ilegalidade do ato e providenciar a punição do agente.

    Letra E: art. 403, parágrafo único permite a concessão do salvo conduto sem mencionar a necessidade de verificação dos requisitos da verossimilhança e prova inequívoca do dano irreparável ou de dicífil reparaçao.

     

  • Gisélio, os artigos corretos estão discriminados abaixo e feitos os apontamentos aonde ocorreram os erros.

    a) Art. 404. O assistente de acusação em processo criminal não poderá intervir no processo de habeas corpus.

    b) Art. 417. Verificada a incompetência do Tribunal de Justiça para o julgamento do mandado de segurança, o relator remeterá os autos para o Tribunal ou juízo tido por competente.

    c) Art. 406. O relator poderá ir ao local em que se encontrar o paciente, se este não puder ser apresentado por motivo de doença, sendo-lhe permitido delegar o cumprimento da diligência a Juiz criminal de primeira instância.

    d) Art. 411. Se, pendente o processo de habeas corpus, cessar a alegada violência ou coação, julgar-se-á prejudicado o pedido, podendo a Câmara julgadora declarar a ilegalidade do ato e tomar as providências cabíveis para a punição do responsável.

    e) Art. 403.  Parágrafo único. No habeas corpus preventivo, após a distribuição, o relator poderá mandar expedir, desde que requerido, salvo-conduto em favor do paciente, até decisão do feito, se se convencer da relevância dos fundamentos.

  • Gab. C

     

    Essa fonte verdinha quebra Sérgio.

     

    a) Art. 404. O assistente de acusação em processo criminal não poderá intervir no processo de habeas corpus.

    b) Art. 417. Verificada a incompetência do Tribunal de Justiça para o julgamento do mandado de segurança, o relator remeterá os autos para o Tribunal ou juízo tido por competente.

    c) Art. 406. O relator poderá ir ao local em que se encontrar o paciente, se este não puder ser apresentado por motivo de doença, sendo-lhe permitido delegar o cumprimento da diligência a Juiz criminal de primeira instância.

    d) Art. 411. Se, pendente o processo de habeas corpus, cessar a alegada violência ou coação, julgar-se-á prejudicado o pedido, podendo a Câmara julgadora declarar a ilegalidade do ato e tomar as providências cabíveis para a punição do responsável.

    e) Art. 403.  Parágrafo único. No habeas corpus preventivo, após a distribuição, o relator poderá mandar expedir, desde que requerido, salvo-conduto em favor do paciente, até decisão do feito, se se convencer da relevância dos fundamentos.

  • Gab. C

    Regimento Interno do TJMS: https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
2496007
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre os órgãos e a organização estrutural do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, nos termos da Lei Estadual 1.511/1994, assinale a assertiva CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a lei nº1.511, de 5 de julho 1994, que institui o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul e dá outras providências:

     

     

    A)Art.25.§ 1º O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça não integram as Seções e as Câmaras, e são membros natos do Tribunal Pleno, Órgão Especial e do Conselho Superior da Magistratura.

     

    B)Art.25.§ 2º As funções do Ouvidor Judiciário serão exercidas por um Desembargador, nomeado pelo Presidente do Tribunal de Justiça pelo mesmo biênio da Diretoria Administrativa correspondente.

     

    C) Art. 20. São órgãos do Poder Judiciário do Estado:
    I - o Tribunal de Justiça;
    II - o Conselho Superior da Magistratura;
    III - a Corregedoria-Geral de Justiça;
    IV - o Tribunal do Júri;
    V - os juízes de direito;
    VI - os juízes substitutos;
    VII - os Juizados Especiais;
    VIII - os Conselhos da Justiça Militar; (alterado pela Lei n. 4.332, de 2013.)
    IX - os juízes de paz;
    X - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial.

     

    D)Art. 23. O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e Jurisdição em todo o Estado, compõe-se de trinta e cinco Desembargadores;

     

    E)Art.26. I - um Tribunal Pleno, composto pelos seus trinta e cinco Desembargadores.

  • A) O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça não integram as Seções e as Câmaras, e são membros natos do Tribunal Pleno, Órgão Especial e do Conselho Superior da Magistratura. Art. 25 § 1. 

    -

    B) As funções do Ouvidor Judiciário serão exercidas por um juiz substituto de primeiro grau, nomeado pelo Presidente do Tribunal de Justiça pelo mesmo triênio da Diretoria Administrativa correspondente. Art 25 § 2. 

    -

    C) Os juízes de paz, por não exercerem funções jurisdicionais, não fazem parte da estrutura organizacional do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. Art 20, IX. 

    -

    D) O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e Jurisdição em todo o Estado, compõe-se de quarenta e dois Desembargadores, cujo preenchimento deve dar-se exclusivamente por juízes de carreira, escolhidos pelo Tribunal Pleno por critérios de merecimento e antiguidade. Art. 23. 

    -

    E) O Tribunal Pleno, integrado por quarenta e dois Desembargadores, funcionará com a presença de, pelo menos, vinte e um, excluídos o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça.  Art. 26, I. 


ID
2496010
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Nos termos da Lei Estadual 1.511/1994, assinale a assertiva CORRETA acerca das correições.

Alternativas
Comentários
  • A) As correições poderão ser ordinárias periódicas ou extraordinárias, vedando-se as correições permanentes. Art 185. Correição permanente é permitida.

    -

    B) Anualmente, até o mês de agosto, o juiz diretor do foro realizará a correição ordinária nos distritos da sua comarca, enviando relatório à Corregedoria-Geral de Justiça, no prazo de trinta dias. (CORRETO) Art. 188 p. único

    -

    C) Incumbe exclusivamente ao Corregedor-Geral de Justiça as correições em relação a todos os serviços da justiça do Estado, inclusive quanto aos serviços das comarcas ou varas pertencentes às circunscrições judiciárias do Poder Judiciário.  Art 184, I e Art 188.

    -

    D) Os juízes incumbidos de serviços correicionais fora de sua comarca podem afastar-se desta por, no máximo, trinta diasArt 191. Não podem se afastar por mais de oito dias.

    -

    E) As correições ordinárias realizadas em comarcas ou varas competem aos Desembargadores do Tribunal de Justiça.  Art 188. As correições ordinárias em comarcas ou varas competem aos juízes.

  • Flaviana, não adianta muito só apontar o erro...O jeito certo de se fazer é mostrando o que seria correto também, no lugar.

  • a) As correições poderão ser ordinárias periódicas ou extraordinárias, vedando-se as correições permanentes. (ERRADA)

    Art. 183. As correições podem ser:
    I - permanentes;
    II - ordinárias periódicas;
    III - extraordinárias.

    b) Anualmente, até o mês de agosto, o juiz diretor do foro realizará a correição ordinária nos distritos da sua comarca, enviando relatório à Corregedoria-Geral de Justiça, no prazo de trinta dias. (CORRETA)

    Art. 188. As correições ordinárias competem aos juízes, nas respectivas comarcas ou varas, inclusive naquelas em que exercerem substituições.

    Parágrafo único. Anualmente, até o mês de agosto, o juiz diretor do foro realizará a correição ordinária nos distritos da sua comarca, enviando relatório à Corregedoria-Geral de Justiça, no prazo de trinta dias.

    c) Incumbe exclusivamente ao Corregedor-Geral de Justiça as correições em relação a todos os serviços da justiça do Estado, inclusive quanto aos serviços das comarcas ou varas pertencentes às circunscrições judiciárias do Poder Judiciário.  (ERRADA)

    Art. 184. Incumbem:
    I - ao Corregedor-Geral de Justiça as correições em relação a todos os serviços da justiça do
    Estado, na forma prevista neste Código;
    II - a cada juiz a correição quanto aos serviços de sua comarca ou vara.

    d) Os juízes incumbidos de serviços correicionais fora de sua comarca podem afastar-se desta por, no máximo, trinta dias. (ERRADA)

    Art. 191. Os juízes incumbidos de serviços correicionais, fora de sua comarca, não podem afastar-se desta por mais de oito dias.

    e) As correições ordinárias realizadas em comarcas ou varas competem aos Desembargadores do Tribunal de Justiça.(ERRADA)  

    Art. 188. As correições ordinárias competem aos juízes, nas respectivas comarcas ou varas, inclusive naquelas em que exercerem substituições.

  • Flaviana,por gentileza,ao apontar os erros,aponte também a resposta correta e completa,assim você não confunde quem está lendo,que é o que está acontecendo!!

     


ID
2496610
Banca
FUNDECT
Órgão
TJ-MS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre a Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Peço a colaboração de alguém em relação à suposta resposta certa desta questão:

    Letra b) O Art. 8º está assim escrito: "A sede da CIRCUNSCRIÇÃO é a da Comarca que lhe empresta o nome".

    Para mim, a resposta certa é a letra C.

  • Art. 13. As comarcas são classificadas, de acordo com o movimento forense, densidade demográfica, rendas públicas, meios de transporte, situação geográfica, extensão territorial e outros fatores socioeconômicos de relevância, em: (alterado pelo art. 6º da Lei nº 4.904, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.) I - comarca de entrância especial: Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas; (alterado pelo art. 2º da Lei n. 4.716, de 2015.)

  • De acordo com o atual código:

     

    A)Art. 7º A circunscrição constitui-se de uma ou mais comarcas, formando área contínua.

    obs: A letra A estaria errada tanto no atual como no antigo código, pois a redação é a mesma.

     

     

    B)Art. 11. A sede da comarca é a do município que lhe dá o nome.


    Art. 13. As comarcas são classificadas, de acordo com o movimento forense, densidade demográfica, rendas públicas, meios de transporte, situação geográfica, extensão territorial e outros fatores socioeconômicos de relevância, em:

    I - comarca de entrância especial: (...)

    II - comarcas de segunda entrância: (...)

    III - comarcas de primeira entrância: (...);

     

    obs: A letra B estaria correta, de acordo com o antigo código.

     

     

    C)Art.13 I - comarca de entrância especial: Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas; 

    obs:No antigo código eram comarcas de entrância especial apenas Campo Grande e Dourados. Esta letra estaria correta de acordo com o código atual.

     

     

    D)Art. 9 da Lei. São 12 circunscrições 

    obs:No antigo código também eram 12 circunscrições. Esta letra estaria errada para os dois códigos.

     

     

    E)Vide letra B. São 3 instâncias

    obs: esta letra estaria errada nos dois códigos.


ID
2496613
Banca
FUNDECT
Órgão
TJ-MS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Art. 21. Em cada circunscrição haverá um juiz substituto; em cada comarca instalada, um juiz de direito e um Tribunal do Júri; e em cada distrito judiciário, um juiz de paz. (Alterado pelo art. 6º da Lei nº 4.904, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.)

  • Letra A

    Letra C => Art. 323. A Escola Judicial do Estado de Mato Grosso do Sul (EJUDMS) é um órgão auxiliar
    do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, vinculada à Presidência do Tribunal de
    Justiça

  • Art. 23. O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e Jurisdição em todo o Estado, compõe-se de trinta e cinco Desembargadores, nomeados ou promovidos de acordo com as normas constitucionais, e funciona como órgão superior do Poder Judiciário do Estado. (Alterado pelo art. 2º da Lei nº 4.906, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.)


ID
2496616
Banca
FUNDECT
Órgão
TJ-MS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

As Câmaras Cíveis do Tribunal de Justiça sào compostas, cada uma, por:

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno do TJ/MS - Resolução nº. 590/2016

    Art. 61. Haverá cinco Câmaras Cíveis, compostas por quatro julgadores cada uma, e três Câmaras Criminais, com quatro julgadores cada, presididas pelo Desembargador mais antigo dentre seus integrantes, com mandato de um ano, proibida a recondução, até que se esgotem todos os nomes na ordem decrescente de antiguidade. (Alterado pelo art. 1º da Resolução nº 591, de 4.4.2017 – DJMS, de 6.4.2017.)

  • De acordo com a lei nº1.511, de 5 de julho de 1994:

     

    Art. 26. São Órgãos do Tribunal de Justiça:

    (...)

    VII - cinco Câmaras Cíveis compostas, cada uma, por quatro desembargadores;

    (...)

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Art. 26. São Órgãos do Tribunal de Justiça:

    III - quatro Seções Cíveis compostas, cada uma, por cinco ou mais desembargadores; (alterado pelo art. 1º da Lei nº 5.456, de 12.12.2019 – DOMS, de 13.12.2019.)

    VII - quatro Câmaras Cíveis compostas, cada uma, por cinco ou mais desembargadores; (alterado pelo art. 4º da Lei nº 5.311, de 21.12.2018 – DOMS, de 26.12.2018.)


ID
2496619
Banca
FUNDECT
Órgão
TJ-MS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Artigo. 43: O CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA, ÓRGÃO PERMANENTE DE DISCIPLINA DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL, COMPÕE-SE DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, DO VICE- PRESIDENTE E DO CORREGEDOR GERAL DE JUSTIÇA.

    GABARITO:A

     

     

  • De acordo com a Lei nº 1.511, de 5 de julho de1994:

     

    a)gabarito

     

    b)Art. 40. As Seções e as Câmaras são presididas pelos desembargadores mais antigos, pelo prazo de um ano, vedada a recondução até que todos tenham exercido a presidência

     

    c)Art. 41.O Presidente do Tribunal, eleito por dois anos, terá a sua competência regulada pelo Regimento Interno.

     

    d)Art. 34. A Seção Especial Cível de Uniformização da Jurisprudência das Seções e das Câmaras Cíveis é composta pelos presidentes das Seções Cíveis e pelos dois desembargadores mais antigos de cada Câmara Cível, sendo presidida pelo desembargador mais antigo entre os seus componentes. 

     

    e)Art. 31.§ 2º Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros poderá o Órgão Especial declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Público, devendo estes julgamentos funcionar com pelo menos dois terços de seus membros.


ID
2496622
Banca
FUNDECT
Órgão
TJ-MS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Os membros da Defensoria Pública, os Procuradores de Estado e os Prefeitos, nos crimes comuns e de responsabilidade, serão processados e julgados originariamente pelo/pela(s):

Alternativas
Comentários
  • ARTIGO. 35 B: DA LEI 1511/94  COMPETE A SEÇÃO ESPECIAL CRIMINAL

    PROCESSAR E JULGAR ORIGINARIAMENTE :

    A) NOS CRIMES COMUNS E DE RESPONSABILIDADE OS SECRETÁRIOS DE ESTADOS, OS MEMBROS DA DEFENSORIA PÚBLICA, OS PROCURADORES DE ESTADO E OS PREFEITOS MUNICIPAIS.

  • Art. 35-B. Compete à Seção Especial Criminal:
    I - processar e julgar originariamente:
    a) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Secretários de Estado, os membros da Defensoria
    Pública, os Procuradores de Estado e os Prefeitos Municipais;

    b) em matéria criminal, os mandados de segurança contra atos dos Desembargadores, quando
    componentes das Câmaras Criminais, dos Secretários de Estado, dos Conselheiros do Tribunal de
    Contas e do Procurador-Geral do Estado;
    II - processar e julgar as reclamações destinadas a dirimir divergência entre acórdão prolatado
    por Turma Recursal e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, consolidada em enunciados
    das súmulas daquela Corte Superior;
    III - os incidentes de uniformização de jurisprudência quando ocorrer divergência na interpretação
    do direito entre as Seções, as Câmaras, e entre aquelas e estas, fazendo editar a respectiva súmula;
    IV - os incidentes de resolução de demandas repetitivas previstos no art. 976 do CPC;
    V - sumular a jurisprudência uniforme das Câmaras e deliberar sobre a alteração e o cancelamento
    de súmula.

  • Cabe Recurso o correto é SEÇÃO ESPECIAL CRIMINAL


ID
2496625
Banca
FUNDECT
Órgão
TJ-MS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Contra as decisões originárias do Conselho Superior da Magistratura caberá recurso para;

Alternativas
Comentários
  • ARTIGO. 48 DA LEI 1511/94:

    CABERÁ RECURSO PARA O ÓRGÃO ESPECIAL, DENTRO DE 5 DIAS, CONTADOS A PARTIR DA INTIMAÇÃO OU CIÊNCIA DO INTERESSADO, O QUAL SERÁ RECEBIDO TÃO SOEMENTE  NO EFEITO DEVOLUTIVO, EXECETO SE O RECORRENTE DEMOSNTRAR QUE O CUMPRIMENTO IMEDIATO DA DECISÃO PODERÁ OCASIONAR LESÃO GRAVE E DE DIFICIL REPARAÇÃO , CASO QUE O RELATOR PODERÁ CONCEDER EFEITO SUSPENSIVO.


ID
2496628
Banca
FUNDECT
Órgão
TJ-MS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O julgamento de recursos contra as decisões do Tribunal do Júri e da Auditoria Militar compete:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 37, II "a" da Lei 1.511/94

  • Art. 37. Compete às Câmaras Criminais: (alterado pela Lei nº 4.136, de 15.12.2011 – DOMS, de 16.12.2011.)
    II - julgar:
    a) os recursos das decisões dos juízes do Tribunal do Júri e da Auditoria Militar;
     


ID
2545504
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Lei nº 1.511/1994 instituiu o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, o qual dispõe sobre a criação, elevação, rebaixamento e extinção de Comarcas no âmbito do Estado. Sobre o tema, analise as assertivas abaixo e, depois, assinale a alternativa CORRETA.


I. Um dos requisitos necessários para a criação de uma nova comarca é a prévia correição e parecer da Corregedoria-Geral de Justiça sobre a conveniência e oportunidade da medida.

II. Para elevação de uma comarca à categoria de segunda entrância, é preciso, dentre outros fatores, haver movimento forense superior a quatrocentos feitos anuais, mediante verificação no relatório do juiz de direito diretor do foro da respectiva comarca.

III. A distribuição de menos de duzentos feitos por ano pode ensejar o encerramento das atividades da respectiva vara.

IV. Para a criação de uma nova comarca, é absolutamente indispensável que haja população superior a dez mil habitantes no município ou nos municípios que a integrarão. 

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Correta - Um dos requisitos necessários para a criação de uma nova comarca é a prévia correição e parecer da Corregedoria-Geral de Justiça sobre a conveniência e oportunidade da medida.

    A assertiva possui fundamento legal no Art. 14, VI, da Lei 1.511/1994 , representando um dos requisitos para a criação de uma nova comarca. Aproveite a oportunidade para relembrar os outros requisitos exigidos: “I - movimento forense superior a duzentos feitos anuais, comprovado pelo relatório do juiz de direito diretor do foro da comarca a que pertence o município ou os municípios que integrarão a comarca; II - população superior a dez mil habitantes no município ou nos municípios que integrarão a comarca; III - cinco mil eleitores, no mínimo, no município ou nos municípios que integrarão a comarca, comprovados por informação do Tribunal Regional Eleitoral; IV - cadeia pública e alojamento do destacamento policial , comprovados por informações fornecidas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública; V - previsão de edificação ou de local para funcionamento do fórum; VII - conveniência e oportunidade da administração".


    II. Correta - Para elevação de uma comarca à categoria de segunda entrância, é preciso, dentre outros fatores, haver movimento forense superior a quatrocentos feitos anuais, mediante verificação no relatório do juiz de direito diretor do foro da respectiva comarca.

    A assertiva possui fundamento legal no Art. 15, I, da Lei 1.511/1994, representando um dos requisitos para elevação de uma comarca para segunda entrância. Aproveite a oportunidade para relembrar os outros requisitos exigidos: “II - prévia correição e parecer da Corregedoria-Geral de Justiça sobre a medida; III - conveniência e oportunidade da administração; IV - a existência de unidade internação de adolescentes , comprovada por informações fornecidas pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública".

    III. Correta - A distribuição de menos de duzentos feitos por ano pode ensejar o encerramento das atividades da respectiva vara.

    A assertiva possui fundamento legal no Art. 14, I, da Lei 1.511/1994, que menciona que “São requisitos necessários para a criação de uma nova comarca: I - movimento forense superior a duzentos feitos anuais, comprovado pelo relatório do juiz de direito diretor do foro da comarca a que pertence o município ou os municípios que integrarão a comarca;". A correção da assertiva se deve ao fato de que o Art. 17 da referida norma dispõe que “A perda dos requisitos de criação de comarca e de elevação de comarca pode terminar a extinção, o rebaixamento ou a mudança da sede da comarca . A distribuição de menos de duzentos feitos por ano pode ensejar o encerramento das atividades da respectiva vara".

    IV. Incorreta - Para a criação de uma nova comarca, é absolutamente indispensável que haja população superior a dez mil habitantes no município ou nos municípios que a integrarão. 

    A assertiva possui fundamento legal no Art. 14, II, da Lei 1.511/1994, que menciona que “São requisitos necessários para a criação de uma nova comarca: (...) II - população superior a dez mil habitantes no município ou nos municípios que integrarão a comarca;". A incorreção da assertiva se deve ao fato de que o Art. 14, Parágrafo Único, da referida norma, dispõe que “Os requisitos estabelecidos nos incisos I a IV deste artigo poderão ser dispensados quando o interesse público justificar, observado o critério de conveniência e de oportunidade da administração e a disponibilidade financeira do Tribunal de Justiça.

    Sendo assim, como a questão pede a alternativa correta, chegou-se à conclusão de que a resposta é a alternativa "E", tendo em vista que apenas as assertivas I, II e III estão corretas. 

    Resposta: E

  • GABARITO: LETRA E

    I. Um dos requisitos necessários para a criação de uma nova comarca é a prévia correição e parecer da Corregedoria-Geral de Justiça sobre a conveniência e oportunidade da medida.

    CORRETA. 

    II. Para elevação de uma comarca à categoria de segunda entrância, é preciso, dentre outros fatores, haver movimento forense superior a quatrocentos feitos anuais, mediante verificação no relatório do juiz de direito diretor do foro da respectiva comarca.

    CORRETA. 

    III. A distribuição de menos de duzentos feitos por ano pode ensejar o encerramento das atividades da respectiva vara.

    CORRETA. 

    IV. Para a criação de uma nova comarca, é absolutamente indispensável que haja população superior a dez mil habitantes no município ou nos municípios que a integrarão.

    ERRADA: Segundo o parágrafo único do artigo 14, os requisitos estabelecidos nos incisos I a IV deste artigo, poderão ser dispensados quando o interesse público justificar, desta forma a necessidade de população superior a dez mil habitantes prevista no inciso II passa a ser dispensável.


ID
2545519
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em 04.11.2013, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul instituiu o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário (Resolução nº 98). Sobre suas disposições, analise as assertivas abaixo e, depois, assinale a alternativa CORRETA.


I. É vedado ao servidor aceitar presentes, ainda que se trate de brindes sem valor comercial.

II. Não se considera infração ética a participação de servidor público no capital de sociedade comercial, de instituição financeira ou de empresa que negocie com o Poder Público, devendo comunicar o fato ao Setor de Pessoal do Tribunal de Justiça apenas se a participação for superior a cinco por cento do capital da sociedade.

III. É absolutamente vedado ao servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente sobre o mérito de questão que lhe for submetida, para decisão individual ou em colegiado, mesmo que sejam temas de conhecimento geral.

IV. Salvo os casos previstos em lei, a publicidade dos atos administrativos constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão o comprometimento ético.

Alternativas
Comentários
  • I - Art. 12. É vedado aceitar presentes, salvo nos casos protocolares. Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que:  I - não tenham valor comercial; ou (...)

    II -  Art. 10. O servidor investido em função ou cargo de gestão que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de sociedade comercial, de instituição financeira ou de empresa que negocie com o Poder Público deve comunicar o fato ao Setor de Pessoal do Tribunal de Justiça.

    III - Art. 13. É vedado ao servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente a respeito: (...) II - do mérito de questão que lhe for submetida, para decisão individual ou em colegiado, salvo aquelas de conhecimento geral.

    IV- Art. 4º Salvo os casos previstos em lei, a publicidade dos atos administrativos constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão o comprometimento ético.

    Gab, A

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Incorreta - É vedado ao servidor aceitar presentes, ainda que se trate de brindes sem valor comercial.

    O Art. 12, Parágrafo Único, I, da Resolução Nº 98/2013, assevera que “É vedado aceitar presentes, salvo nos casos protocolares. Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que: I - não tenham valor comercial ;"

    II. Correta - Não se considera infração ética a participação de servidor público no capital de sociedade comercial, de instituição financeira ou de empresa que negocie com o Poder Público, devendo comunicar o fato ao Setor de Pessoal do Tribunal de Justiça apenas se a participação for superior a cinco por cento do capital da sociedade.

    O Art. 10 da Resolução Nº 98/2013 dispõe que “O servidor investido em função ou cargo de gestão que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de sociedade comercial, de instituição financeira ou de empresa que negocie com o Poder Público deve comunicar o fato ao Setor de Pessoal do Tribunal de Justiça".


    III. Incorreta - É absolutamente vedado ao servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente sobre o mérito de questão que lhe for submetida, para decisão individual ou em colegiado, mesmo que sejam temas de conhecimento geral.


    O Art. 13, II, da Resolução Nº 98/2013, assevera que “É vedado ao servidor investido em função (...) individual ou em colegiado, salvo aquelas de conhecimento geral" . Sendo assim, observe que se for tema de conhecimento geral, é permitido ao servidor opinar publicamente. Beleza?

    IV. Correta - Salvo os casos previstos em lei, a publicidade dos atos administrativos constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão o comprometimento ético. 

    A assertiva encontra-se correta, com fundamento no Art. 4º da Resolução Nº 98/2013 . Tome nota que a regra é a publicidade dos atos administrativos, com exceção dos casos previstos na lei. É importantíssimo saber que tal publicidade é um requisito para que haja eficácia e moralidade.

    Sendo assim, como a questão pede a alternativa correta, chegou-se à conclusão de que o gabarito é a letra "A", tendo em vista que apenas as assertivas II e IV estão corretas. 



    Resposta: A

  • I. Incorreta - É vedado ao servidor aceitar presentes, ainda que se trate de brindes sem valor comercial.

    O Art. 12, Parágrafo Único, I, da Resolução Nº 98/2013, assevera que “É vedado aceitar presentes, salvo nos casos protocolares. Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que: I - não tenham valor comercial;”

    II. Correta - Não se considera infração ética a participação de servidor público no capital de sociedade comercial, de instituição financeira ou de empresa que negocie com o Poder Público, devendo comunicar o fato ao Setor de Pessoal do Tribunal de Justiça apenas se a participação for superior a cinco por cento do capital da sociedade.

    O Art. 10 da Resolução Nº 98/2013 dispõe que “O servidor investido em função ou cargo de gestão que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de sociedade comercial, de instituição financeira ou de empresa que negocie com o Poder Público deve comunicar o fato ao Setor de Pessoal do Tribunal de Justiça”.

    III. Incorreta - É absolutamente vedado ao servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente sobre o mérito de questão que lhe for submetida, para decisão individual ou em colegiado, mesmo que sejam temas de conhecimento geral.

    O Art. 13, II, da Resolução Nº 98/2013, assevera que “É vedado ao servidor investido em função (...) individual ou em colegiado, salvo aquelas de conhecimento geral”. Sendo assim, observe que se for tema de conhecimento geral, é permitido ao servidor opinar publicamente. Beleza?

    IV. Correta - Salvo os casos previstos em lei, a publicidade dos atos administrativos constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão o comprometimento ético. 

    A assertiva encontra-se correta, com fundamento no Art. 4º da Resolução Nº 98/2013. Tome nota que a regra é a publicidade dos atos administrativos, com exceção dos casos previstos na lei. É importantíssimo saber que tal publicidade é um requisito para que haja eficácia e moralidade.

    Sendo assim, como a questão pede a alternativa correta, chegou-se à conclusão que o gabarito é a letra "A", tendo em vista que apenas as assertivas II e IV estão corretas. 

    Resposta: A






ID
2548024
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Segundo o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros:

Alternativas
Comentários
  • São órgãos do Poder Judiciário

    I – Tribunal de Justiça;
    II – Juízes de Direito, Juízes Auxiliares e Juízes Substitutos;
    III – Tribunal do Júri;
    IV – Conselhos da Justiça Militar Estadual;
    V – Turmas Recursais;
    VI – Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
    VII – Juízes de Paz;
    VIII – Turma de Uniformização do Sistema dos Juizados Especiais

  • A questão exigiu conhecimentos sobre o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul. Nestes termos, são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, os juízes substitutos e os juízes de paz.

     

    Vejamos:

     

    Art. 20. São órgãos do Poder Judiciário do Estado:

    I - o Tribunal de Justiça;

    II - o Conselho Superior da Magistratura;

    III - a Corregedoria-Geral de Justiça;

    IV - o Tribunal do Júri;

    V - os juízes de direito;

    VI - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial;

    VII - os juízes de direito substitutos em segundo grau;

    VIII - os juízes substitutos;

    IX - os Juizados Especiais;

    X - os Conselhos da Justiça Militar;

    XI - os juízes de paz.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa E.


ID
2548030
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul sobre os atos do Tribunal de Justiça, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.


I. Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.

II. Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos.

III. Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.

IV. Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares.

Alternativas
Comentários
  • A questão exigiu conhecimentos sobre a Resolução nº 590, de 13 de abril de 2016, que aprova o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul.

     

    Vejamos:

     

    I) CERTO. Literalidade do art. 268, § 4º, do Regimento Interno:


    Art. 268. [...]

    § 4º Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da lei.

     

    II) ERRADO. O voto é a manifestação do Desembargador, oferecida de modo oral ou escrito, em matéria jurisdicional, disciplinar ou administrativa, vejamos:


    Art. 268. [...]

    § 5º Voto é a manifestação, oral ou escrita, de Desembargador, em matéria jurisdicional, disciplinar ou administrativa.

     

    III) CERTO. De fato, a reestruturação dos serviços é um dos objetivos da Portaria, vejamos:


    Art. 268. [...]

    § 10. Portarias são atos administrativos, visando:

    I - à convocação e à designação de Magistrado;

    II - à nomeação ou admissão coletiva de servidor da Secretaria e de outros órgãos auxiliares, e à respectiva movimentação;

    III - à reestruturação dos serviços;

    IV - à instauração de procedimento disciplinar ou de outra natureza;

    IV) CERTO. Literalidade do art. 268, § 9º, do Regimento Interno:


    Art. 268. [...]

    § 9º Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares;

     

    Logo, gabarito correto, alternativa B.

  • Gab. B

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
2550892
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Código de Organização Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.


I. Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

II. Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

III. O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

IV. A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.

Alternativas
Comentários
  • I. Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

     

    ERRADA. Art. 5º Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o Tribunal ou os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, VEDADA a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

     

    II. Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

    CORRETO. ART. 3º Código de Organização Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul

     

    III. O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

    CORRETO. ART. 4º Código de Organização Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul

     

    IV. A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.  

    CORRETO. ART. 2° Código de Organização Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul

  • I. Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

    II. Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

    III. O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

    IV. A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.  

    .

    GAB B.

  • Só pra quem leu esse Código de Organização Judiciária sabia a IV pq a redação é horrível e não tem nada a ver com a função do Poder Judiciário, a meu ver.

  • Devolva tempo que perdi lendo isso

  • O item IV tem a ver com o conceito de jurisdição:

    A jurisdição pode ser entendida como a atuação estatal visando à aplicação do direito objetivo ao caso concreto,

    resolvendo-se com definitividade uma situação de crise jurídica e gerando com tal solução a pacificação social.

    NEVES, Daniel Amorin Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Volume Único, 8ª edição, Bahia: Editora

    JusPodvim, 2016, p. 21.

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Incorreta - Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.


    O Art. 5º da Lei 1.511/1994 assevera que “Para garantir o cumprimento (...) podem o Tribunal ou os juízes requisitar (...) àquele fim, vedada a apreciação do mérito (...). Entenderam os erros presentes no item? Enfim, concurso é isso aí...Fiquem ligados nesses detalhes.


    II. Correta - Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.


    É isso aí! O fundamento da assertiva está no Art. 3º da Lei 1.511/1994. A assertiva foi “copia e cola" da norma. É importante que você tenha atenção à exceção prevista na parte final, quando houver previsão legal expressa dispondo de procedimento de ofício.


    III. Correta - O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.


    É justamente isso! O fundamento da assertiva está no Art. 4º da Lei 1.511/1994. Novamente a assertiva foi “copia e cola" da norma. De igual forma, é importante que você tenha atenção às exceções previstas na parte final, ou seja, memorize a frase “restrições constitucionais e legais".


    IV. Correta - A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.  


    Novamente outra assertiva correta! O fundamento está no Art. 2º da Lei 1.511/1994, que reza que “A Justiça do Estado (...) relações jurídicas na órbita da sua competência".


    Sendo assim, apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.  


    Resposta: B


ID
2550916
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Portaria nº 773/2015 dispõe sobre a concessão de credenciais de acesso aos sistemas de informação, recursos computacionais e de rede no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. Acerca da referida Portaria, analise as assertivas a seguir:


I. É obrigatório o uso de identificador personificado aos usuários administradores, independentemente do sistema de informação ou recurso computacional administrado, garantindo sua rápida identificação nos registros e trilhas de auditoria.

II. A quantidade de usuários de nível “Administrador” deve ser o mínimo possível, sendo destinados somente aos funcionários que realmente necessitem de tal nível de acesso para consecução de suas atribuições técnicas profissionais.

III. A Secretaria de Tecnologia da Informação é a única área autorizada a possuir funcionários com nível de acesso “Administrador”, sem exceções.

IV. Não será permitido que usuários externos a Secretaria de Tecnologia da Informação, e que não possuam atribuição específica para administrar sistemas de informação ou recursos computacionais, possuam o nível de acesso de “Administrador” dos computadores fornecidos pelo Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul para seu uso laboral.


Assinale a alternativa que indica apenas as assertivas CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Fui pela lógica....

    I - Certa

    II - Certa

    III - Outras secretarias podem ter administradores de acessos, até mesmo para oferecer o devido suporte aos outros funcionários dessa secretaria em questão.

    IV - Certa

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Correta -É obrigatório o uso de identificador personificado aos usuários administradores, independentemente do sistema de informação ou recurso computacional administrado, garantindo sua rápida identificação nos registros e trilhas de auditoria.

    A assertiva está de acordo com o art. 32 da Portaria nº 773/2015. O propósito na obrigatoriedade do uso de identificador personificado é a “identificação do usuário administrador".

    II. Correta - A quantidade de usuários de nível “Administrador" deve ser o mínimo possível, sendo destinados somente aos funcionários que realmente necessitem de tal nível de acesso para consecução de suas atribuições técnicas profissionais.

    A assertiva está de acordo com o art. 32, §1º. da Portaria nº 773/2015. Observem que a quantidade deve ser mínima, isso porque está limitado ao número de funcionários com atribuições específicas.

    III. Incorreta - A Secretaria de Tecnologia da Informação é a única área autorizada a possuir funcionários com nível de acesso “Administrador", sem exceções.

    Através do art. 32, §3º, da Portaria nº 773/2015, vê-se que realmente a primeira parte da assertiva encontra-se correta. O erro está no final, quando a mesma diz “sem exceções". Não é por aí! Há exceções sim. O dispositivo citado afirma “ salvo os casos estritamente necessários para a consecução da Missão do PJMS, devidamente autorizados pelo gestor do sistema de informação, mediante assinatura de termo de compromisso ".

    IV. Correta - Não será permitido que usuários externos a Secretaria de Tecnologia da Informação, e que não possuam atribuição específica para administrar sistemas de informação ou recursos computacionais, possuam o nível de acesso de “Administrador" dos computadores fornecidos pelo Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul para seu uso laboral.

    A assertiva está de acordo com o art. 32, §2º. da Portaria nº 773/2015. Tome nota que se for usuário externo e sem atribuição específica de administração de sistemas de informação, ele não poderá ter acesso de administrador.

    Sendo assim, como a questão pede a alternativa correta, chegou-se à conclusão de que o gabarito é a letra "C", tendo em vista que apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 

    Resposta: C




ID
2551267
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Resolução nº 98, de 4 de novembro de 2013, instituiu o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul considerando a necessidade de orientar as ações dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul em face dos princípios que regem a Administração Pública e do padrão ético que é construído a partir da conduta dos servidores, os quais devem obedecer a um conjunto de princípios e normas. Segundo essa Resolução, é dever ético fundamental do servidor da Justiça Estadual


I. comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento.

II. abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

III. fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros.

IV. participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado.

Alternativas
Comentários
  • A questão exigiu conhecimentos sobre a Resolução nº 98/2013, que institui o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul.

     

    Vejamos:

     

    I. comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento. CERTO – Nos exatos termos do Art. 6º, vejamos:


    Art. 6º São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul:

    VIII - comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento.

     

    II. abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei. CERTO – Nos exatos termos do Art. 6º, vejamos:


    Art. 6º São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul:

    XIV - abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

    .

     

    III. fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros. ERRADO – É vedado ao servidor fazer uso de informações privilegiadas para benefício próprio ou de terceiros, vejamos:


    Art. 7° Fica vedado ao servidor da Justiça Estadual:

    I – utilizar-se do cargo ou função, facilidade, amizade, tempo, posição e influência para obter favorecimento para si ou para outrem.

    II - prejudicar deliberadamente, por qualquer meio, a reputação de outros servidores, de membros do Poder Judiciário ou de cidadãos;

    III - ser conivente com infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua categoria profissional;

    IV - usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa;

    V - perseguir partes processuais, prestadores de serviços ou servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul por motivos de ordem pessoal;

    VI - alterar ou deturpar o teor de documentos a que tenha acesso em razão da função;

    VII - desviar servidor da Justiça Estadual, trabalhadores cedidos, contratados ou terceirizados a serviço do Poder Judiciário, durante a jornada de trabalho, para atendimento a interesse particular;

    VIII - fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros;

    IX - deixar, injustificadamente, qualquer pessoa à espera de solução na unidade em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas ou outra espécie de atraso na prestação do serviço

    X - ausentar-se injustificadamente de seu local de trabalho;

    XI - divulgar informação de caráter sigiloso;

    XII - atribuir a outrem erro próprio;

    XIII - submeter servidor e/ou jurisdicionado a situação humilhante;

    XIV - sabotar deliberadamente o serviço judiciário, embaraçando-lhe o andamento, causando prejuízos materiais e/ou a imagem da Instituição.

     

    IV. participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado. CERTO – Nos exatos termos do Art. 6º, vejamos:


    Art. 6º São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul:

    IX - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e a melhoria do exercício de suas funções, quando convocado.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa A.


ID
2551276
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Portaria nº 773/2015 dispõe sobre a concessão de credenciais de acesso aos sistemas de informação, recursos computacionais e de rede no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. Acerca da referida Portaria, analise as assertivas a seguir:


I. É obrigatório o uso de identificador personificado aos usuários administradores, independentemente do sistema de informação ou recurso computacional administrado, garantindo sua rápida identificação nos registros e trilhas de auditoria.

II. A quantidade de usuários de nível “Administrador” deve ser o mínimo possível, sendo destinados somente aos funcionários que realmente necessitem de tal nível de acesso para consecução de suas atribuições técnicas profissionais.

III. A Secretaria de Tecnologia da Informação é a única área autorizada a possuir funcionários com nível de acesso “Administrador”, sem exceções.

IV. Não será permitido que usuários externos a Secretaria de Tecnologia da Informação, e que não possuam atribuição específica para administrar sistemas de informação ou recursos computacionais, possuam o nível de acesso de “Administrador” dos computadores fornecidos pelo Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul para seu uso laboral.


Assinale a alternativa que indica apenas as assertivas CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Correta - É obrigatório o uso de identificador personificado aos usuários administradores, independentemente do sistema de informação ou recurso computacional administrado, garantindo sua rápida identificação nos registros e trilhas de auditoria.


    Corretíssima! A assertiva está disposta exatamente conforme a norma. O fundamento legal está no Art. 32 da Portaria nº 773/2015 . Sobre o identificador, o Art. 15 complementa, informando que “Todos os sistemas de informação devem ter seu acesso restrito e controlado através do uso de identificadores personificados (login) e senhas, identificando o responsável, bem como impedindo e desencorajando o acesso não autorizado e o comprometimento de informações do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul".


    II. Correta - A quantidade de usuários de nível “Administrador" deve ser o mínimo possível, sendo destinados somente aos funcionários que realmente necessitem de tal nível de acesso para consecução de suas atribuições técnicas profissionais.


    Mais uma correta! A assertiva está disposta exatamente conforme a norma. O fundamento legal está no Art. 32, §1º, da Portaria nº 773/2015. Vamos aproveitar o momento para conhecermos os usuários do sistema. O Art. 2º, XXIV, da mesma norma, assevera que o “usuário: incluem, mas não se limitam a magistrados, servidores, juízes leigos, conciliadores, mediadores, aposentados, pensionistas, colaboradores e qualquer outro que fazem uso de um ou mais serviços de tecnologia da informação do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul".


    III. Incorreta - A Secretaria de Tecnologia da Informação é a única área autorizada a possuir funcionários com nível de acesso “Administrador", sem exceções.


    O Art. 32, §3º, da Portaria nº 773/2015 , estabelece que “A Secretaria de Tecnologia (...) nível de acesso “Administrador", salvo os casos estritamente necessários para a consecução da Missão do PJMS, devidamente autorizados pelo gestor do sistema de informação, mediante assinatura de termo de compromisso".


    IV. Correta - Não será permitido que usuários externos a Secretaria de Tecnologia da Informação, e que não possuam atribuição específica para administrar sistemas de informação ou recursos computacionais, possuam o nível de acesso de “Administrador" dos computadores fornecidos pelo Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul para seu uso laboral. 


    Essa também está correta. A assertiva está disposta exatamente conforme a norma. O fundamento legal está no Art. 32, §2º, da Portaria nº 773/2015. Para fins de conhecimento, a norma ainda reza que os “Usuários externos terceirizados que necessitem de liberação de acesso a determinado sistema de informação ou recursos de rede computacional, devem ser cadastrados no SGP mediante solicitação do fiscal do contrato". E ainda complementa, informando que “Todos os usuários externos terceirizados assinarão termo de confidencialidade quanto ao nível de acesso fornecido, conforme a Política de Uso de Termos de Compromisso e Confidencialidade do PJMS".


    Sendo assim , somente as assertivas I, II e IV estão corretas. 



    Resposta: A


ID
2551285
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Portaria nº 774/2015 institui diretrizes para o uso de Termos de Compromisso e de Confidencialidade no campo da Segurança da Informação, intuindo assegurar a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações sob a guarda do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. A referida Portaria estabelece que

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Incorreta - a coleta da assinatura do Termo de Compromisso será imediatamente após a aprovação do servidor no concurso, sendo a coleta de responsabilidade da área de recursos humanos do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. 

    A alternativa possui fundamento legal no art. 4º, §1º e §3º, I, da Portaria nº 774/2015 . Primeiramente, a norma afirma que “Ao ingressar no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, todo magistrado, servidor ou colaborador deverá assinar, física ou digitalmente, Termo de Compromisso que deixe claro suas responsabilidades quanto à segurança da informação, conforme modelo constante do Anexo A desta norma". Mas quando ocorrerá esta assinatura? A assinatura do Termo de Compromisso será no ato da assinatura do Termo de Posse ou do contrato de prestação de serviço junto ao Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul". Para finalizar esta alternativa, a norma esclarece ainda que “É de responsabilidade da área de recursos humanos:  I – colher as assinaturas no ato da nomeação ou contratação".



    B) Correta - ao ingressar no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, todo magistrado, servidor ou colaborador deverá assinar, física ou digitalmente, Termo de Compromisso que deixe claro suas responsabilidades quanto à segurança da informação, conforme modelo contido no Anexo à portaria. 

    Achamos o nosso gabarito! É justamente o que diz o Art. 4º da Portaria nº 774/2015. Só faço uma observação de que essa assinatura não é somente destinada ao servidor, mas também à magistrado ou colaborador. Outro ponto é que a assinatura poderá ser física ou digital. Qual seria a finalidade? Assumir a responsabilidade na segurança da informação.


    C) Incorreta - os servidores e colaboradores que se encontravam em exercício no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul antes da vigência da Portaria estão dispensados da assinara do Termo de Compromisso. 

    A alternativa possui fundamento legal no art. 4º, §4º, da Portaria nº 774/2015 . Veja que “Os Magistrados, servidores e colaboradores que se encontram em exercício no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul deverão assinar o Termo de que trata este artigo, no prazo máximo de 3 meses a contar da data da vigência desta Portaria.


    D) Incorreta - aqueles que assinarem Termo de Confidencialidade serão considerados fiéis depositários das informações reveladas e, quando do término do contrato ou solicitado pelo Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, estão dispensados da obrigação de confidencialidade, não sendo necessário retornar as informações a ele disponibilizadas. 

    A alternativa possui fundamento legal no art. 8º da Portaria nº 774/2015. Veja que o dispositivo dispõe que “Aqueles que assinarem Termo de Confidencialidade (...) Mato Grosso do Sul, deverão retornar imediatamente todas as informações a ele disponibilizadas ".

    E) Incorreta - as informações classificadas com alto grau de sigilo, conforme o estabelecido na Política de classificação da informação do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, não poderão ser copiadas mesmo com o expresso e prévio consentimento do proprietário da informação.  

    A alternativa possui fundamento legal no art. 6º da Portaria nº 774/2015 . Se há alto grau de sigilo, as informações não poderão ser copiadas.

    Resposta: B



ID
2551795
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Portaria nº 774/2015 institui diretrizes para o uso de Termos de Compromisso e de Confidencialidade no campo da Segurança da Informação, intuindo assegurar a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações sob a guarda do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. A referida Portaria estabelece que

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Errada - a coleta da assinatura do Termo de Compromisso será imediatamente após a aprovação do servidor no concurso, sendo a coleta de responsabilidade da área de recursos humanos do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. 

    O art. 4º da Portaria nº 774/2015 assevera que “Ao ingressar no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, todo magistrado, servidor ou colaborador deverá assinar, física ou digitalmente, Termo de Compromisso que deixe claro suas responsabilidades quanto à segurança da informação, conforme modelo constante do Anexo A desta norma". Complementando, a norma esclarece que “ A assinatura do Termo de Compromisso será no ato da assinatura do Termo de Posse ou do contrato de prestação de serviço junto ao Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul". Estendendo um pouco mais este assunto, saiba que esse Termo de Compromisso deve ser anexado ao prontuário ou registro funcional do magistrado, servidor ou colaborador. Por fim, memorize que, segundo a norma, a responsabilidade da área de recursos humanos é de “colher as assinaturas no ato da nomeação ou contratação".

    B) Errada - os servidores e colaboradores que se encontravam em exercício no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul antes da vigência da Portaria estão dispensados da assinara do Termo de Compromisso. 

    O art. 4º da Portaria nº 774/2015 determina que “Ao ingressar no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, todo magistrado, servidor ou colaborador deverá assinar, física ou digitalmente, Termo de Compromisso que deixe claro suas responsabilidades quanto à segurança da informação, conforme modelo constante do Anexo A desta norma". O parágrafo 4º especifica que “Os Magistrados, servidores e colaboradores que se encontram em exercício no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul deverão assinar o Termo de que trata este artigo, no prazo máximo de 3 meses a contar da data da vigência desta Portaria".

    C) Correta - ao ingressar no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, todo magistrado, servidor ou colaborador deverá assinar, física ou digitalmente, Termo de Compromisso que deixe claro suas responsabilidades quanto à segurança da informação, conforme modelo contido no Anexo à portaria.  

    O art. 4º da Portaria nº 774/2015 diz que “Ao ingressar no Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, todo magistrado, servidor ou colaborador deverá assinar, física ou digitalmente, Termo de Compromisso que deixe claro suas responsabilidades quanto à segurança da informação, conforme modelo constante do Anexo A desta norma".

    D) Errada - aqueles que assinarem Termo de Confidencialidade serão considerados fiéis depositários das informações reveladas e, quando do término do contrato ou solicitado pelo Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, estão dispensados da obrigação de confidencialidade, não sendo necessário retornar as informações a ele disponibilizadas.

    O art. 8º da Portaria nº 774/2015 informa que “Aqueles que assinarem Termo de Confidencialidade (...) Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, deverão retornar imediatamente todas as informações a ele disponibilizadas" . Faz-se necessário retornar as informações, diferente do que prevê a questão.

    E) Errada - as informações classificadas com alto grau de sigilo, conforme o estabelecido na Política de classificação da informação do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, não poderão ser copiadas mesmo com o expresso e prévio consentimento do proprietário da informação. 

    O art. 6º da Portaria nº 774/2015 expõe que “As informações classificadas (...) não poderão ser copiadas sem o expresso e prévio consentimento do proprietário da informação. Então, saiba que as informações poderão ser copiadas, mas desde que haja o expresso e prévio consentimento. Como a alternativa afirma o contrário (que não podem ser copiadas, mesmo com o expresso e prévio consentimento), então esta alternativa está errada.

    Resposta: C




ID
2551888
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Com base no Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Resolução n.º 98, de 04 de Novembro de 2013), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA! Trata-se de uma VEDAÇÃO e não DEVER!.

    Art. 13. É vedado ao servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente a respeito:

    I – da honorabilidade e do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão ou do ordenador de despesas da Justiça Estadual;

     

     

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tj-ms-correcao-coje-ri-e-cod-de-etica-area-meio-tem-recurso/

  • olá, Andressa.

    Sobre o seu comentário, vale destacar algumas considerações:

    Existe uma discussão muito sofisticada se o dolo no Brasil é dolo apenas como conhecimento e vontade. O Promotor Márcio Schlee Gomes, contesta a posição majoritária da doutrina brasileira de que dolo é apenas vontade, apontando que Galdino Siqueira, no início do século passado, já falava sobre uma dolo eventual e culpa. No Brasil, nós temos doutrinadores que defendem a existência do dolo sem vontade, isto é, sem o elemento volitivo. Um destes doutrinadores é o Luis Greco, que defende a posição, inclusive publicando um artigo em Portugal sobre o assunto (de nome "Dolo sem Vontade), como também há o Eduardo Vianna, que analisou a evolução do dolo e tende também a defendê-lo sem a necessidade do costumeiro elemento volitivo, seguindo em linhas gerais a Ingeborg Püppe. Todavia, não é um ponto consensual nem no estrangeiro (há autores que ainda defendem, como Roxin), muito menos no Brasil, havendo uma longínqua tradição de entender o dolo como vontade e tratá-lo a partir deste ponto de vista. Enfim, não é correto afirmar peremptoriamente que 'não há como haver crime sem vontade'.

  • A questão exigiu conhecimentos sobre Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Resolução n.º 98, de 04 de Novembro de 2013). Nestes termos, é vedado ao servidor opinar publicamente a respeito do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão.

     

    Vejamos:

     

    Art. 13. É vedado ao servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente a respeito

    I - da honorabilidade e do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão ou do ordenador de despesas da Justiça Estadual;

    II - do mérito de questão que lhe for submetida, para decisão individual ou em colegiado, salvo aquelas de conhecimento geral.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa B.


ID
2551897
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A RESOLUÇÃO N° 98, de 4 de novembro de 2013, instituiu o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul considerando a necessidade de orientar as ações dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul em face dos princípios que regem a Administração Pública e do padrão ético que é construído a partir da conduta dos servidores, os quais devem obedecer a um conjunto de princípios e normas. Segundo essa Resolução, é dever ético fundamental do servidor da Justiça Estadual


I. comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento.

II. abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

III. fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros.

IV. participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado.

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Correta - comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento.


    É isso aí! O fundamento para esta assertiva está no Art. 6º, VIII, da Resolução nº 98/2013. O dispositivo dispõe sobre os deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, fazendo observação sobre a existência de outros previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul. Observe a importância da atuação do servidor com respeito ao interesse público. Se ele tiver ciência de qualquer ato que desrespeite o interesse público, ele deve comunicar imediatamente aos seus superiores. Não importa o que aconteceu e quem agiu erradamente, o servidor tem que ser imparcial e proceder a esta determinação legal.


    II. Correta - abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.


    Tudo certinho! O fundamento para esta assertiva está no Art. 6º, XIV, da Resolução nº 98/2013. O dispositivo dispõe sobre os deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, fazendo observação sobre a existência de outros previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul. Pessoal, saiba que, às vezes, é possível que um servidor atue conforme a norma e obedeça às formalidades previstas em lei, mas mesmo assim aja sem respeitar o interesse público. É isso que a norma quer coibir. Ou seja, o servidor tem que agir respeitando a lei, as formalidades e também obedecendo ao interesse público. Beleza?


    III. Incorreta - fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros.




    Observe que a questão fala sobre deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual. O exposto nesta assertiva não é um dever ético, mas sim uma vedação prevista no Art. 7°, VIII, da Resolução nº 98/2013.




    IV. Correta - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado. 


    É justamente isso! O fundamento para esta assertiva está no Art. 6º, IX, da Resolução nº 98/2013. O dispositivo dispõe sobre os deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, fazendo observação sobre a existência de outros previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul. Pessoal, entenda que, se o servidor for convocado, é importantíssimo que ele se envolva com eventos que têm o objetivo de melhoria do exercício das suas funções. Tal ação gera eficiência no serviço público, com a utilização mais adequada dos recursos públicos, assim atendendo melhor a sociedade.


    Sendo assim, apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 


    Resposta: B



ID
2552014
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Segundo o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros:

Alternativas
Comentários
  •  

    Lei n. 1.511, de 5 de julho de 1994.

    Órgãos Judiciários Capítulo I Da Organização

    Art. 20. São órgãos do Poder Judiciário do Estado:

    I - o Tribunal de Justiça;

    II - o Conselho Superior da Magistratura;

    III - a Corregedoria-Geral de Justiça;

    IV - o Tribunal do Júri;

    V - os juízes de direito;

    VI - os juízes substitutos;

    VII - os Juizados Especiais;

    VIII - os Conselhos da Justiça Militar; (alterado pela Lei n. 4.332, de 3.4.2013 – DOMS, de 4.4.2013.)

    IX - os juízes de paz;

    X - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial. (Acrescentado pelo art. 1º da Lei n. 1.941, de 11.1.1999 – DOMS, de 22.1.1999.)

  • de acordo com CF 

    a) o Conselho Superior da Magistratura e o Ministério Público estadual. ERRADO

    Os MPE´s sobre o princípio da simetria fazem parte das funções essenciais à justiça. 
     

    b) os juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial, os juízes Leigos e os Conciliadores. ERRADO.

    Os conciliadores e auxiliares são apenas. assistentes. 
     

    c) os Conselhos da Justiça Militar, os Juizados Especiais e os Defensores Públicos do Estado. ERRADO.

    A DPE faz parte das funções essenciais à justiça.  

     

      D) os juízes substitutos e os juízes de paz. CERTO  

    art 92.VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. (TJ) conbinado com o Art. 98. VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. (TJ)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               

      e) os Juízes de Direito, o Ministério Público e os Advogados Públicos. ERRADO

    MP  e Advogados Públicos pertencem a funções essenciais à justiça

  • A Lei nº 1.511/1994 detalha quais são os órgãos do Poder Judiciário do Estado do Mato Grosso do Sul. São eles: O Tribunal de Justiça, o Conselho Superior da Magistratura, a Corregedoria-Geral de Justiça, o Tribunal do Júri, os juízes de direito, os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial, os juízes de direito substitutos em segundo grau, os juízes substitutos, os Juizados Especiais, os Conselhos da Justiça Militar e os juízes de paz.


    Sendo assim, vamos analisar as alternativas abaixo:


    A) Errada - o Conselho Superior da Magistratura e o Ministério Público estadual.

    O art. 20, II, da Lei 1.511 de 1994, assevera que são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, o Conselho Superior da Magistratura. Observe que o Ministério Público Estadual não entra nesta relação, pois não pertence ao Poder Judiciário. O MP é uma instituição pública autônoma, que trabalha na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.


    B) Errada - os juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial, os juízes Leigos e os Conciliadores.  

    O art. 20, VI, da Lei 1.511 de 1994, dispõe que são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial. Tome nota que os juízes Leigos e os Conciliadores não entram nesta relação, pois não pertencem ao Poder Judiciário. Dentre outros, os servidores da Justiça, os conciliadores, os árbitros e os juízes não-togados dos Juizados Especiais são auxiliares da justiça.

    C) Errada - os Conselhos da Justiça Militar, os Juizados Especiais e os Defensores Públicos do Estado. 

    O art. 20, IX e X, da Lei 1.511 de 1994, dispõe que são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, os Juizados Especiais e os Conselhos da Justiça Militar. Tenha atenção no sentido de que os Defensores Públicos do Estado não entram nesta relação, pois não pertencem ao Poder Judiciário. O art. 22 menciona que, além dos órgãos do Poder Judiciário, são funções essenciais à Justiça o Ministério Público, a Advocacia, a Defensoria Pública-Geral e a Procuradoria-Geral do Estado.

    D) Correta - os juízes substitutos e os juízes de paz. 

    O art. 20, VIII e XI, da Lei 1.511 de 1994, dispõe que são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, os Juízes Substitutos e os Juízes de Paz. Sendo assim, encontramos o gabarito da nossa questão.


    E) Errada - os Juízes de Direito, o Ministério Público e os Advogados Públicos. 

    O art. 20, V, da Lei 1.511 de 1994, dispõe que são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, os Juízes de Direito. Tenha atenção no sentido de que o Ministério Público e os Advogados Públicos não entram nesta relação, pois não pertencem ao Poder Judiciário. O art. 22 menciona que, além dos órgãos do Poder Judiciário, são funções essenciais à Justiça o Ministério Público, a Advocacia, a Defensoria Pública-Geral e a Procuradoria-Geral do Estado.

    Resposta: D



ID
2552020
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul sobre os atos do Tribunal de Justiça, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.


I. Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.

II. Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos.

III. Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.

IV. Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares.

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Correta - Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.

    O item está correto, conforme fundamentação legal prevista no art. 268, §4º, da Resolução nº 590/2016 . Observe que o Provimento possui natureza regulamentar, tudo para que haja ordem, regularidade e uniformização aos serviços judiciais e para que a Lei seja respeitada.

    II. Incorreta - Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos. 

    O item está incorreto, conforme fundamentação legal prevista no art. 268, §5º, da Resolução nº 590/2016 . Saiba que “Voto é a manifestação, oral ou escrita, de Desembargador, em matéria jurisdicional, disciplinar ou administrativa".

    III. Correta - Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.

    O item está correto, conforme fundamentação legal prevista no art. 268, §10, da Resolução nº 590/2016 . Insta salientar que “Portarias são atos administrativos, visando: I - à convocação e à designação de Magistrado; II - à nomeação ou admissão coletiva de servidor da Secretaria e de outros órgãos auxiliares, e à respectiva movimentação; III - à reestruturação dos serviços; IV - à instauração de procedimento disciplinar ou de outra natureza".

    IV. Correta - Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares. 

    O item está correto, conforme fundamentação legal prevista no art. 268, §9º, da Resolução nº 590/2016. Tome nota que que as instruções possuem um alcance interno, no sentido de regular os serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares. Fiquem ligados a possíveis pegadinhas na tentativa de se trocar estes órgãos por outros.

    Sendo assim, como a questão pede a alternativa correta, chegou-se à conclusão de que o gabarito é a letra "C", tendo em vista que apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. 
    RESPOSTA:C

  • Gab. C

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
2555557
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Código de Organização Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I. Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

II. Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

III. O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

IV. A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.

Alternativas
Comentários
  • ACERTEI SO POR INTERPRETAÇAO. VAMOS LA

    ERRADO I. Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido. MAIS ESSA AGORA PODER JUDICIARIO PEDIR AUTORIZAÇAO PRA JULGAR ALGUEM. FAZ A SUA PARTE QUE FASSO A MINHA!

     

     

     

    CORRETO II. Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.  ESSA AQUI EU ASSUMO QUE DEU UM POUCO DE TRABALHO PRA INTERPRETA, POIS MEU FOCO E EM QUESTOES DA FCC QUE E MAIS LETRA DE LEI.

     

     

    CORRETO III. O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais. 

     

     

    CORRETO IV. A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.  

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Errada - Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 


    I - O art. 5º da Lei 1.511 de 1994 informa que “Para garantir o cumprimento (...) àquele fim, VEDADA a apreciação do mérito (...). Pessoal, não está autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato. Por isso o item está incorreto.

    II – O art. 3º da Lei 1.511 de 1994 dispõe exatamente sobre o que está exposto na questão. Veja que, em regra, para que haja a intervenção do Poder Judiciário, faz-se necessária a provocação da parte. Por isso o item está correto.

    IV – O art. 2º da Lei 1.511 de 1994 diz justamente sobre o assunto da questão. Cabe ressaltar que a razão de ser da Justiça do Estado é garantir, dentro da sua competência, a prestação jurisdicional, para atender aos anseios da sociedade, atuando com justiça, equidade e promovendo a paz social. Por isso o item está correto.


    B) Errada - Apenas as assertivas I, II e III estão corretas. 


    I - O art. 5º da Lei 1.511 de 1994 informa que “Para garantir o cumprimento (...) àquele fim, VEDADA a apreciação do mérito (...). Pessoal, não está autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato. Por isso o item está incorreto.

    II – O art. 3º da Lei 1.511 de 1994 dispõe exatamente sobre o que está exposto na questão. Veja que, em regra, para que haja a intervenção do Poder Judiciário, faz-se necessária a provocação da parte. Por isso o item está correto.

    III – O art. 4º da Lei 1.511 de 1994 fala justamente sobre isso. Pessoal, observadas as exceções constitucionais e legais, para que o Tribunal de Justiça e os juízes possam atuar regularmente, eles necessitam ter competência para conhecer de todas as espécies jurídicas. Por isso o item está correto.


    C) Correta - Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas. 




    II – O art. 3º da Lei 1.511 de 1994 dispõe exatamente sobre o que está exposto na questão. Veja que, em regra, para que haja a intervenção do Poder Judiciário, faz-se necessária a provocação da parte. Por isso o item está correto.

    III – O art. 4º da Lei 1.511 de 1994 fala justamente sobre isso. Pessoal, observadas as exceções constitucionais e legais, para que o Tribunal de Justiça e os juízes possam atuar regularmente, eles necessitam ter competência para conhecer de todas as espécies jurídicas. Por isso o item está correto.

    IV – O art. 2º da Lei 1.511 de 1994 diz justamente sobre o assunto da questão. Cabe ressaltar que a razão de ser da Justiça do Estado é garantir, dentro da sua competência, a prestação jurisdicional, para atender aos anseios da sociedade, atuando com justiça, equidade e promovendo a paz social. Por isso o item está correto.




    D) Errada - Apenas as assertivas II e III estão corretas. 


    II – O art. 3º da Lei 1.511 de 1994 dispõe exatamente sobre o que está exposto na questão. Veja que, em regra, para que haja a intervenção do Poder Judiciário, faz-se necessária a provocação da parte. Por isso o item está correto.

    III – O art. 4º da Lei 1.511 de 1994 fala justamente sobre isso. Pessoal, observadas as exceções constitucionais e legais, para que o Tribunal de Justiça e os juízes possam atuar regularmente, eles necessitam ter competência para conhecer de todas as espécies jurídicas. Por isso o item está correto.




    E) Errada - Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. 


    I - O art. 5º da Lei 1.511 de 1994 informa que “Para garantir o cumprimento (...) àquele fim, VEDADA a apreciação do mérito (...). Pessoal, não está autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato. Por isso o item está incorreto.

    III – O art. 4º da Lei 1.511 de 1994 fala justamente sobre isso. Pessoal, observadas as exceções constitucionais e legais, para que o Tribunal de Justiça e os juízes possam atuar regularmente, eles necessitam ter competência para conhecer de todas as espécies jurídicas. Por isso o item está correto.

    IV – O art. 2º da Lei 1.511 de 1994 diz justamente sobre o assunto da questão. Cabe ressaltar que a razão de ser da Justiça do Estado é garantir, dentro da sua competência, a prestação jurisdicional, para atender aos anseios da sociedade, atuando com justiça, equidade e promovendo a paz social. Por isso o item está correto.

    Resposta: C


ID
2555563
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Com base no Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Resolução n.º 98, de 04 de Novembro de 2013), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    "Opinar publicamente".... Nem a pau Juvenal...

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:


    A) Correta - É dever do servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente a respeito do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão para assegurar a honorabilidade do órgão. 

    O Art. 13, I, da Resolução n.º 98/2013, afirma que é vedado ao referido servidor opinar publicamente sobre o desempenho funcional de outro servidor com função ou cargo de gestão ou do ordenador de despesas da Justiça Estadual . Veja que a banca trocou as informações, visto que o ato de opinar é uma vedação e não um dever. Sendo assim, esta é a alternativa correta, por ser a única incorreta, conforme pedido na questão.


    B) Incorreta - O servidor, investido em cargo de gestão, que for parente em linha reta de pessoa que mantenha participação superior a cinco por cento do capital de sociedade comercial que negocie com o Poder Público deve comunicar o fato ao setor de pessoal do Tribunal de Justiça.




    O Art. 10, parágrafo único, da Resolução n.º 98/2013, informa que o servidor, investido em função ou cargo de gestão, que tiver participação superior a cinco por cento do capital de sociedade comercial, de instituição financeira ou de empresa que tenha negociação com o Poder Público, tem o dever de fazer comunicação do fato ao Setor de Pessoal do TJ. A norma ainda assevera que essa regra também é aplicada se a participação social for de parente que esteja em linha reta ou colateral até o 2° Grau . Pelo fato de a assertiva estar de acordo com a norma, ela está incorreta, conforme pedido na questão.

    C) Incorreta - O servidor investido em função ou cargo de gestão não poderá receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte privada que esteja em desacordo com a Lei e a Constituição Federal.  

    O Art. 11, I, da Resolução n.º 98/2013, diz que, em regra, o servidor não pode receber contraprestação salarial ou remuneratória de fontes privadas. Isso tudo para que não haja conflito de interesses e para que a moralidade seja uma realidade no serviço público. Como a alternativa está de acordo com a norma, está incorreta, conforme pedido na questão.



    D) Incorreta - O servidor deve abster-se de manter relações oficiais, financeiras, profissionais ou pessoais que possam prejudicar ou criar embaraços e restrições a sua atuação profissional. 

    O Art. 3º da Resolução nº 98/2013 diz justamente isso. O servidor não pode ter certas relações que possam atrapalhar a sua atuação profissional. Como a alternativa está de acordo com a norma, está incorreta, conforme pedido na questão.

    E) Incorreta - É dever ético fundamental do servidor da Justiça Estadual apresentar-se para o trabalho adequadamente vestido, segundo o padrão do Poder Judiciário. 

    O Art. 6º, X, da Resolução nº 98/2013, esclarece esse assunto. É um dever ético do servidor estar no trabalho com vestimentas adequadas, conforme o padrão estabelecido pelo Judiciário. Como a alternativa está de acordo com a norma, está incorreta, conforme pedido na questão.

    Resposta: A

ID
2555803
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Com base no Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Resolução n.º 98, de 04 de Novembro de 2013), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • gab; E

     

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Incorreta - O servidor, investido em cargo de gestão, que for parente em linha reta de pessoa que mantenha participação superior a cinco por cento do capital de sociedade comercial que negocie com o Poder Público deve comunicar o fato ao setor de pessoal do Tribunal de Justiça.  

     

    O Art. 10, parágrafo único, da Resolução n.º 98/2013, informa que o servidor, investido em função ou cargo de gestão, que tiver participação superior a cinco por cento do capital de sociedade comercial, de instituição financeira ou de empresa que tenha negociação com o Poder Público, tem o dever de fazer comunicação do fato ao Setor de Pessoal do TJ. A norma ainda assevera que essa regra também é aplicada se a participação social for de parente que esteja em linha reta ou colateral até o 2° Grau .
    Pelo fato de a assertiva estar de acordo com a norma, ela está incorreta, conforme pedido na questão.


    B) Incorreta - O servidor investido em função ou cargo de gestão não poderá receber salário ou qualquer outra remuneração de fonte privada que esteja em desacordo com a Lei e a Constituição Federal. 


     

    O Art. 11, I, da Resolução n.º 98/2013, diz que, em regra, o servidor não pode receber contraprestação salarial ou remuneratória de fontes privadas. Isso tudo para que não haja conflito de interesses e para que a moralidade seja uma realidade no serviço público. Como a alternativa está de acordo com a norma, está incorreta, conforme pedido na questão.




    C) Incorreta - O servidor deve abster-se de manter relações oficiais, financeiras, profissionais ou pessoais que possam prejudicar ou criar embaraços e restrições a sua atuação profissional. 


     

    O Art. 3º da Resolução nº 98/2013 diz justamente isso. O servidor não pode ter certas relações que possam atrapalhar a sua atuação profissional. Como a alternativa está de acordo com a norma, está incorreta, conforme pedido na questão.


    D) Incorreta - É dever ético fundamental do servidor da Justiça Estadual apresentar-se para o trabalho adequadamente vestido, segundo o padrão do Poder Judiciário. 



    O Art. 6º, X, da Resolução nº 98/2013, esclarece esse assunto. É um dever ético do servidor estar no trabalho com vestimentas adequadas, conforme o padrão estabelecido pelo Judiciário. Como a alternativa está de acordo com a norma, está incorreta, conforme pedido na questão.

    E) Correta - É dever do servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente a respeito do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão para assegurar a honorabilidade do órgão. 


     

    O Art. 13, I, da Resolução n.º 98/2013, afirma que é vedado ao referido servidor opinar publicamente sobre o desempenho funcional de outro servidor com função ou cargo de gestão ou do ordenador de despesas da Justiça Estadual . Veja que a banca trocou as informações, visto que o ato de opinar é uma vedação e não um dever. Sendo assim, esta é a alternativa correta, por ser a única incorreta, conforme pedido na questão.


    Resposta: E



ID
2555815
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul sobre os atos do Tribunal de Justiça, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.


I. Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.

II. Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos.

III. Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.

IV. Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares.

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    I. Correta - Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.


    A assertiva encontra-se correta e o seu fundamento legal está no Art. 268, §4º, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul , que trata sobre os atos expressos do Tribunal de Justiça.


    II. Incorreta - Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos.


    A assertiva se refere aos pareceres e não ao voto, conforme Art. 268, §6º, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. Já o parágrafo quinto do mesmo dispositivo assevera que “voto é a manifestação, oral ou escrita, de Desembargador, em matéria jurisdicional, disciplinar ou administrativa".


    III. Correta - Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.


    A assertiva encontra-se correta e o seu fundamento legal está no Art. 268, §10º, III, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. O parágrafo décimo , em sua completude, afirma que “Portarias são atos administrativos, visando: I - à convocação e à designação de Magistrado; II - à nomeação ou admissão coletiva de servidor da Secretaria e de outros órgãos auxiliares, e à respectiva movimentação; III - à reestruturação dos serviços; IV - à instauração de procedimento disciplinar ou de outra natureza.


    IV. Correta - Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares".


    A assertiva encontra-se correta e o seu fundamento legal está no Art. 268, §9º, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul.


    Sendo assim, apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.

    Resposta: C





  • Gab. C

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
2555929
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Segundo o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros:

Alternativas
Comentários
  • Lei n. 1.511, de 5 de julho de 1994.

    Órgãos Judiciários Capítulo I Da Organização

    Art. 20. São órgãos do Poder Judiciário do Estado:

    I - o Tribunal de Justiça;

    II - o Conselho Superior da Magistratura;

    III - a Corregedoria-Geral de Justiça;

    IV - o Tribunal do Júri;

    V - os juízes de direito;

    VI - os juízes substitutos;

    VII - os Juizados Especiais;

    VIII - os Conselhos da Justiça Militar; (alterado pela Lei n. 4.332, de 3.4.2013 – DOMS, de 4.4.2013.)

    IX - os juízes de paz;

    X - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial. (Acrescentado pelo art. 1º da Lei n. 1.941, de 11.1.1999 – DOMS, de 22.1.1999.)

  • A quantidade de questões sobre normas internas e locais que estão erroneamente classificadas no QC não está no gibi...

  • A questão exigiu conhecimentos sobre o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul. Nestes termos, são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, os juízes substitutos e os juízes de paz.

     

    Vejamos:

     

    Art. 20. São órgãos do Poder Judiciário do Estado:

    I - o Tribunal de Justiça;

    II - o Conselho Superior da Magistratura;

    III - a Corregedoria-Geral de Justiça;

    IV - o Tribunal do Júri;

    V - os juízes de direito;

    VI - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial;

    VII - os juízes de direito substitutos em segundo grau;

    VIII - os juízes substitutos;

    IX - os Juizados Especiais;

    X - os Conselhos da Justiça Militar;

    XI - os juízes de paz.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa B.


ID
2555932
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Resolução n° 98, de 4 de novembro de 2013, instituiu o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul considerando a necessidade de orientar as ações dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul em face dos princípios que regem a Administração Pública e do padrão ético que é construído a partir da conduta dos servidores, os quais devem obedecer a um conjunto de princípios e normas. Segundo essa Resolução, é dever ético fundamental do servidor da Justiça Estadual


I. comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento.

II. abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

III. fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros.

IV. participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

     

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

    o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;

    u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

    Das Vedações ao Servidor Público:

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Correta - comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento.


    A afirmativa está correta, conforme a previsão do Art. 6º, VIII, da Resolução nº 98/2013, que dispõe sobre a relação dos deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além de outros previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul.


    II. Correta - abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.


    A afirmativa está correta, conforme a previsão do Art. 6º, XIV, da Resolução nº 98/2013, que dispõe sobre a relação dos deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além de outros previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul.


    III. Incorreta - fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros.


    Não confundam as coisas, hein! A afirmativa corresponde a uma vedação ao servidor da Justiça Estadual, prevista no Art. 7°, VIII, da Resolução nº 98/2013. Portanto, nada tem a ver com dever ético.


    IV. Correta - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado. 


    A afirmativa está correta, conforme a previsão do Art. 6º, IX, da Resolução nº 98/2013, que dispõe sobre a relação dos deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além de outros previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul.


    Sendo assim, apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 


    Resposta: A



ID
2555935
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul sobre os atos do Tribunal de Justiça, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.


I. Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.

II. Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos.

III. Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.

IV. Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

     

    Provimentos são atos administrativos internos, contendo determinações e instruções que a Corregedoria ou os Tribunais expedem para a regularização e uniformização dos serviços, especialmente os da Justiça, com o objetivo de evitar erros e omissões na observância da lei.

     

    Portaria é o ato emanado de ministro de Estado, secretário de Estado, dirigente de entidade da administração pública federal, presidente ou diretor-geral de Tribunal, com o objetivo de instruir sobre assuntos de natureza predominantemente administrativa, especialmente os relativos à gestão de pessoas (administração, exoneração, designação, delegação de competência, elogio, punição, etc.), e, também, para tratar da organização e do funcionamento dos serviços da repartição. A portaria é usada ainda para orientar os servidores na aplicação de textos legais, além de disciplinar matéria não regulada em lei.

     

    Instrução Normativa trata-se de um documento de organização e ordenamento administrativo interno destinado a estabelecer diretrizes, normatizar métodos e procedimentos, bem como regulamentar matéria específica anteriormente disciplinada a fim de orientar os dirigentes e servidores no desempenho de suas atribuições.

     

    http://www.tse.jus.br/legislacao-tse/

     

    Todos Conceitos

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tj-ms-correcao-coje-ri-e-cod-de-etica-area-meio-tem-recurso/

  • Vamos analisar as assertivas abaixo:

    I. Correta - Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.

    Este item está correto, possuindo fundamento legal no art. 268, §4º, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. Veja que os Provimentos se destinam a possibilitar a “boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços". Grave isso!

    II. Incorreta - Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos. 

    Este item está incorreto, possuindo fundamento legal no art. 268, §5º e §6º, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. Observe que “Voto é a manifestação, oral ou escrita, de Desembargador, em matéria jurisdicional, disciplinar ou administrativa". Ocorre que a questão tentou confundir o candidato com a definição de Pareceres, que “são as manifestações proferidas pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão (...) nos respectivos processos. Ou seja, o que está escrito no item da questão não se refere ao Voto, mas aos Pareceres.

    III. Correta - Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.

    Este item está correto, possuindo fundamento legal no art. 268, §10, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. Vamos analisar todas as hipóteses de Portaria. Conforme a norma, “Portarias são atos administrativos, visando: I - à convocação e à designação de Magistrado; II - à nomeação ou admissão coletiva de servidor da Secretaria e de outros órgãos auxiliares, e à respectiva movimentação; III - à reestruturação dos serviços; IV - à instauração de procedimento disciplinar ou de outra natureza". Ou seja, o item está correto.

    IV. Correta - Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares. 

    Este item está correto, possuindo fundamento legal no art. 268, §9º, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. Conforme a norma, as Instruções possuem uma abrangência interna e a finalidade de disciplinar o modo e a forma como se desenvolvem os serviços.

    Sendo assim, como a questão pede a alternativa correta, chegou-se à conclusão de que o gabarito é a letra "B", tendo em vista que  apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.  

    Resposta: B



  • Gab. B

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
2555941
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Portaria nº 773/2015 dispõe sobre a concessão de credenciais de acesso aos sistemas de informação, recursos computacionais e de rede no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. Acerca da referida Portaria, analise as assertivas a seguir:


I. É obrigatório o uso de identificador personificado aos usuários administradores, independentemente do sistema de informação ou recurso computacional administrado, garantindo sua rápida identificação nos registros e trilhas de auditoria.

II. A quantidade de usuários de nível “Administrador” deve ser o mínimo possível, sendo destinados somente aos funcionários que realmente necessitem de tal nível de acesso para consecução de suas atribuições técnicas profissionais.

III. A Secretaria de Tecnologia da Informação é a única área autorizada a possuir funcionários com nível de acesso “Administrador”, sem exceções.

IV. Não será permitido que usuários externos a Secretaria de Tecnologia da Informação, e que não possuam atribuição específica para administrar sistemas de informação ou recursos computacionais, possuam o nível de acesso de “Administrador” dos computadores fornecidos pelo Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul para seu uso laboral.


Assinale a alternativa que indica apenas as assertivas CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • A questão exigiu conhecimentos sobre a Portaria nº 773 de 2015, que dispõe sobre a concessão de Credenciais de Acesso aos Sistemas de Informação, recursos computacionais e de rede no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul.

     

    Vejamos:

     

    I) CERTO. Literalidade do art. 32:


    Art. 32. É obrigatório o uso de identificador personificado aos usuários administradores, independentemente do sistema de informação ou recurso computacional administrado, garantindo sua rápida identificação nos registros e trilhas de auditoria.

     

    II) CERTO. Literalidade do art. 32, § 1º:


    Art. 32, § 1º A quantidade de usuários de nível “Administrador” deve ser o mínimo possível, sendo destinados somente aos funcionários que realmente necessitem de tal nível de acesso para consecução de suas atribuições técnicas profissionais.

     

    III) ERRADO. Há exceções, nos casos estritamente necessários para a consecução da Missão do PJMS, devidamente autorizados pelo gestor do sistema de informação, mediante assinatura de termo de compromisso, vejamos:


    Art. 32, § 3º A Secretaria de Tecnologia da Informação é a única área autorizada a possuir funcionários com nível de acesso “Administrador”, salvo os casos estritamente necessários para a consecução da Missão do PJMS, devidamente autorizados pelo gestor do sistema de informação, mediante assinatura de termo de compromisso.

    IV) CERTO. Literalidade do art. 32, § 2º:


    Art. 32, § 2º Não será permitido que usuários externos a Secretaria de Tecnologia da Informação, e que não possuam atribuição específica para administrar sistemas de informação ou recursos computacionais, possuam o nível de acesso de “Administrador” dos computadores fornecidos pelo PJMS para seu uso laboral.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa A.


ID
2559607
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Código de Organização Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.


I. Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

II. Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

III. O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

IV. A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.

Alternativas
Comentários
  • I – Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

    COMENTÁRIOS: A banca considerou como CORRETA esta alternativa, mas na verdade está INCORRETA. Cabe recurso!!!

    Art. 5º Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o Tribunal ou os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele , vedada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

    Observe que o é VEDADA A APRECIAÇÃO DE MÉRITO, quando a questão fala em AUTORIZADA.

     

    II – Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

    COMENTÁRIOS: A banca considerou como CORRETA esta alternativa e de fato está.

    Art. 3° Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

     

    III – O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

    COMENTÁRIOS: Mais uma alternativa que cobra a literalidade. Está correta.

    Art. 4º O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados neste Código têm competência exclusiva para conhecer de todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

     

    IV – A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.

    COMENTÁRIOS: Assim como as demais, cobra a literalidade e está correta.

    Art. 2º A Justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas na órbita da sua competência.

    CABE RECURSO!!! A Banca trouxe como correta a alternativa A, entretanto, o gabarito correto é a letra C.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tj-ms-correcao-coje-ri-e-cod-de-etica-area-meio-tem-recurso/

     

  • A questão exigiu conhecimentos sobre o Código de Organização Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul.

     

    Vejamos:

     

    I. Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido. ERRADO – É vedada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido, vejamos:


    Art. 5º Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o Tribunal ou os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, vedada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

     

    II. Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício. CERTO – Nos termos do art. 3º, vejamos:


    Art. 3º Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

     

    III. O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais. CERTO – Nos exatos termos do art. 4º, vejamos:


    Art. 4º O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados neste Código têm competência exclusiva para conhecer de todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

     

    IV. A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas. CERTO – Nos exatos termos do art. 2º, vejamos:


    Art. 2º A Justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas na órbita da sua competência.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa C.


ID
2559619
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Segundo o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros:

Alternativas
Comentários
  • CF/88, Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;           (Incluído pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

     

    ***********

     

    Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul

    Art. 20. São órgãos do Poder Judiciário do Estado:

    I - o Tribunal de Justiça;

    II - o Conselho Superior da Magistratura;

    III - a Corregedoria-Geral de Justiça;

    Iv - o Tribunal do Júri;

    v - os juízes de direito;

    vI - os juízes substitutos;

    vII - os Juizados Especiais;

    vIII - os Conselhos da Justiça Militar;

    IX - os juízes de paz;

     

    X - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial.

     

    https://www.tjms.jus.br/webfiles/producao/SPGE/revista/20171107151117.pdf

     

     

  • Estrutura do Poder Judiciário:
    O art. 92, CF/88, relaciona os órgãos integrantes do Poder Judiciário.
    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
    I - o Supremo Tribunal Federal;
    I-A o Conselho Nacional de Justiça;
    II - o Superior Tribunal de Justiça;
    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;VI - os Tribunais e Juízes Militares;
    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e
    Territórios.

     

  • A questão exigiu conhecimentos sobre o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul. Nestes termos, são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, os juízes substitutos e os juízes de paz.

     

    Vejamos:

     

    Art. 20. São órgãos do Poder Judiciário do Estado:

    I - o Tribunal de Justiça;

    II - o Conselho Superior da Magistratura;

    III - a Corregedoria-Geral de Justiça;

    IV - o Tribunal do Júri;

    V - os juízes de direito;

    VI - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial;

    VII - os juízes de direito substitutos em segundo grau;

    VIII - os juízes substitutos;

    IX - os Juizados Especiais;

    X - os Conselhos da Justiça Militar;

    XI - os juízes de paz.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa A.


ID
2559622
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Resolução nº 98, de 4 de novembro de 2013, instituiu o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul considerando a necessidade de orientar as ações dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul em face dos princípios que regem a Administração Pública e do padrão ético que é construído a partir da conduta dos servidores, os quais devem obedecer a um conjunto de princípios e normas. Segundo essa Resolução, é dever ético fundamental do servidor da Justiça Estadual


I. comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento.

II. abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

III. fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros.

IV. participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.Texto de lei, essa questão abordou.

  • De acordo com o Decreto 1.171/1994 - Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

     

    Dos Principais Deveres do Servidor Público:

     

    I -  Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis; 

    II -  Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei; 

    IV - Participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;

     

    Das Vedações ao Servidor Público:

     

    III - Fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

     

     

    Gabarito: Alternativa Echo

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Correta - comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento.

    É isso aí! O fundamento para esta assertiva está no Art. 6º, VIII, da Resolução nº 98/2013. O dispositivo dispõe sobre os deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, fazendo observação sobre a existência de outros previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul. Observe a importância da atuação do servidor com respeito ao interesse público. Se ele tiver ciência de qualquer ato que desrespeite o interesse público, ele deve comunicar imediatamente aos seus superiores. Não importa o que aconteceu e quem agiu erradamente, o servidor tem que ser imparcial e proceder a esta determinação legal.

    II. Correta - abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

    Tudo certinho! O fundamento para esta assertiva está no Art. 6º, XIV, da Resolução nº 98/2013. O dispositivo dispõe sobre os deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, fazendo observação sobre a existência de outros previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul. Pessoal, saiba que, às vezes, é possível que um servidor atue conforme a norma e obedeça às formalidades previstas em lei, mas mesmo assim aja sem respeitar o interesse público. É isso que a norma quer coibir. Ou seja, o servidor tem que agir respeitando a lei, as formalidades e também obedecendo ao interesse público. Beleza?

    III. Incorreta - fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros.

    Observe que a questão fala sobre deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual. O exposto nesta assertiva não é um dever ético, mas sim uma vedação prevista no Art. 7°, VIII, da Resolução nº 98/2013.

    IV. Correta - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado. 

    É justamente isso! O fundamento para esta assertiva está no Art. 6º, IX, da Resolução nº 98/2013. O dispositivo dispõe sobre os deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, fazendo observação sobre a existência de outros previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul. Pessoal, entenda que, se o servidor for convocado, é importantíssimo que ele se envolva com eventos que têm o objetivo de melhoria do exercício das suas funções. Tal ação gera eficiência no serviço público, com a utilização mais adequada dos recursos públicos, assim atendendo melhor a sociedade.

    Sendo assim, apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 

    Resposta: E


ID
2572000
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Código de Organização Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I. Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

II. Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

III. O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

IV. A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Incorreta - Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

    O Art. 5º da Lei 1.511/1994 assevera que “Para garantir o cumprimento (...) podem o Tribunal ou os juízes requisitar (...) àquele fim, vedada a apreciação do mérito (...). Entenderam os erros presentes no item? Enfim, concurso é isso aí...Fiquem ligados nesses detalhes.

    II. Correta - Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

    É isso aí! O fundamento da assertiva está no Art. 3º da Lei 1.511/1994. A assertiva foi “copia e cola" da norma. É importante que você tenha atenção à exceção prevista na parte final, quando houver previsão legal expressa dispondo de procedimento de ofício.

    III. Correta - O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

    É justamente isso! O fundamento da assertiva está no Art. 4º da Lei 1.511/1994. Novamente a assertiva foi “copia e cola" da norma. De igual forma, é importante que você tenha atenção às exceções previstas na parte final, ou seja, memorize a frase “restrições constitucionais e legais".

    IV. Correta - A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.

    Novamente outra assertiva correta! O fundamento está no Art. 2º da Lei 1.511/1994, que reza que “A Justiça do Estado (...) relações jurídicas na órbita da sua competência".

    Sendo assim, apenas as assertivas II, III e IV estão corretas. 

    Resposta: B



ID
2572006
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Com base no Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Resolução n.º 98, de 04 de Novembro de 2013), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A questão exigiu conhecimentos sobre o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Resolução n.º 98, de 04 de Novembro de 2013). Nestes termos, é vedado ao servidor opinar publicamente a respeito do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão.

     

    Vejamos:

     

    Art. 13. É vedado ao servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente a respeito

    I - da honorabilidade e do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão ou do ordenador de despesas da Justiça Estadual;

    II - do mérito de questão que lhe for submetida, para decisão individual ou em colegiado, salvo aquelas de conhecimento geral.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa C.


ID
2572012
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Segundo o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros:

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Correta - os juízes substitutos e os juízes de paz. 

     

    O Art. 20 da Lei 1.511 de 1994 enumera os órgãos do Poder Judiciário do Estado: o Tribunal de Justiça; o Conselho Superior da Magistratura; a Corregedoria-Geral de Justiça; o Tribunal do Júri; os juízes de direito; os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial; os juízes de direito substitutos em segundo grau; os juízes substitutos; os Juizados Especiais; os Conselhos da Justiça Militar; e os juízes de paz.


    B) Incorreta - o Conselho Superior da Magistratura e o Ministério Público estadual. 



    O Art. 20 da Lei 1.511 de 1994 enumera os órgãos do Poder Judiciário do Estado: o Tribunal de Justiça; o Conselho Superior da Magistratura; a Corregedoria-Geral de Justiça; o Tribunal do Júri; os juízes de direito; os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial; os juízes de direito substitutos em segundo grau; os juízes substitutos; os Juizados Especiais; os Conselhos da Justiça Militar; e os juízes de paz. Veja que o Ministério Público estadual não faz parte desta relação.



    C) Incorreta - os juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial, os juízes Leigos e os Conciliadores.  


     

    O Art. 20 da Lei 1.511 de 1994 enumera os órgãos do Poder Judiciário do Estado: o Tribunal de Justiça; o Conselho Superior da Magistratura; a Corregedoria-Geral de Justiça; o Tribunal do Júri; os juízes de direito; os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial ; os juízes de direito substitutos em segundo grau; os juízes substitutos; os Juizados Especiais; os Conselhos da Justiça Militar; e os juízes de paz. Veja que os juízes Leigos e os Conciliadores não fazem parte desta relação.



    D) Incorreta - os Conselhos da Justiça Militar, os Juizados Especiais e os Defensores Públicos do Estado.


     

    O Art. 20 da Lei 1.511 de 1994 enumera os órgãos do Poder Judiciário do Estado: o Tribunal de Justiça; o Conselho Superior da Magistratura; a Corregedoria-Geral de Justiça; o Tribunal do Júri; os juízes de direito; os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial; os juízes de direito substitutos em segundo grau; os juízes substitutos; os Juizados Especiais; os Conselhos da Justiça Militar ; e os juízes de paz. Veja que os Defensores Públicos do Estado não fazem parte desta relação.



    E) Incorreta - os Juízes de Direito, o Ministério Público e os Advogados Públicos. 


     

    O Art. 20 da Lei 1.511 de 1994 enumera os órgãos do Poder Judiciário do Estado: o Tribunal de Justiça; o Conselho Superior da Magistratura; a Corregedoria-Geral de Justiça; o Tribunal do Júri; os juízes de direito; os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial; os juízes de direito substitutos em segundo grau; os juízes substitutos; os Juizados Especiais; os Conselhos da Justiça Militar; e os juízes de paz. Veja que o Ministério Público e os Advogados Públicos  não fazem parte desta relação.



    Resposta: A



ID
2572015
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Resolução nº 98, de 4 de novembro de 2013, instituiu o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul considerando a necessidade de orientar as ações dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul em face dos princípios que regem a Administração Pública e do padrão ético que é construído a partir da conduta dos servidores, os quais devem obedecer a um conjunto de princípios e normas. Segundo essa Resolução, é dever ético fundamental do servidor da Justiça Estadual

I. comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento.

II. abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

III. fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros.

IV. participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado.

Alternativas
Comentários
  • A questão exigiu conhecimentos sobre a Resolução nº 98/2013, que institui o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul.

     

    Vejamos:

     

    I) CERTO. Literalidade do art. 6º, VIII:


    Art. 6º São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul:

    I – desempenhar, com zelo e eficiência, as atribuições do cargo ou função de que seja titular;

    II – ser probo, reto, leal e justo;

    III - tratar todos os integrantes do Poder Judiciário e usuários com urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a condição e as limitações de cada um, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social;

    IV - representar contra comprometimento indevido da estrutura da Administração Pública, independentemente do vínculo de autoridade a que esteja subordinado;

    V - resistir a pressões de quaisquer membros do Poder Judiciário, de contratantes e de outros que visem a obter favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

    VI - observar e zelar, no exercício das suas funções, pela defesa da vida, do patrimônio público, pelo respeito às autoridades Judiciárias e Administrativas e pela segurança coletiva;

    VII - ser assíduo e frequente ao serviço, de acordo com o regulamento;

    VIII - comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento;

    IX - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e a melhoria do exercício de suas funções, quando convocado;

    X - apresentar-se para o trabalho adequadamente vestido, segundo padrão do Poder Judiciário;

    XI - manter-se atualizado com a legislação, instruções, regulamentos e demais normas de serviço editadas no âmbito da Justiça Estadual;

    XII - cumprir, de acordo com as normas de serviço, ordens e instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função;

    XIII - colaborar com a fiscalização dos atos ou serviços por quem de direito; e

    XIV - abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

     

    II) CERTO. Literalidade do art. 32, § 1º:


    Art. 6º São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul:

    I – desempenhar, com zelo e eficiência, as atribuições do cargo ou função de que seja titular;

    II – ser probo, reto, leal e justo;

    III - tratar todos os integrantes do Poder Judiciário e usuários com urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a condição e as limitações de cada um, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social;

    IV - representar contra comprometimento indevido da estrutura da Administração Pública, independentemente do vínculo de autoridade a que esteja subordinado;

    V - resistir a pressões de quaisquer membros do Poder Judiciário, de contratantes e de outros que visem a obter favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

    VI - observar e zelar, no exercício das suas funções, pela defesa da vida, do patrimônio público, pelo respeito às autoridades Judiciárias e Administrativas e pela segurança coletiva;

    VII - ser assíduo e frequente ao serviço, de acordo com o regulamento;

    VIII - comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento;

    IX - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e a melhoria do exercício de suas funções, quando convocado;

    X - apresentar-se para o trabalho adequadamente vestido, segundo padrão do Poder Judiciário;

    XI - manter-se atualizado com a legislação, instruções, regulamentos e demais normas de serviço editadas no âmbito da Justiça Estadual;

    XII - cumprir, de acordo com as normas de serviço, ordens e instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função;

    XIII - colaborar com a fiscalização dos atos ou serviços por quem de direito; e

    XIV - abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

     

    III) ERRADO. É vedado ao servidor fazer uso de informações privilegiadas para benefício próprio ou de terceiros, vejamos:


    Art. 7° Fica vedado ao servidor da Justiça Estadual:

    I – utilizar-se do cargo ou função, facilidade, amizade, tempo, posição e influência para obter favorecimento para si ou para outrem.

    II - prejudicar deliberadamente, por qualquer meio, a reputação de outros servidores, de membros do Poder Judiciário ou de cidadãos;

    III - ser conivente com infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua categoria profissional;

    IV - usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa;

    V - perseguir partes processuais, prestadores de serviços ou servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul por motivos de ordem pessoal;

    VI - alterar ou deturpar o teor de documentos a que tenha acesso em razão da função;

    VII - desviar servidor da Justiça Estadual, trabalhadores cedidos, contratados ou terceirizados a serviço do Poder Judiciário, durante a jornada de trabalho, para atendimento a interesse particular;

    VIII - fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros;

    IX - deixar, injustificadamente, qualquer pessoa à espera de solução na unidade em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas ou outra espécie de atraso na prestação do serviço

    X - ausentar-se injustificadamente de seu local de trabalho;

    XI - divulgar informação de caráter sigiloso;

    XII - atribuir a outrem erro próprio;

    XIII - submeter servidor e/ou jurisdicionado a situação humilhante;

    XIV - sabotar deliberadamente o serviço judiciário, embaraçando-lhe o andamento, causando prejuízos materiais e/ou a imagem da Instituição.

    IV) CERTO. Literalidade do art. 32, § 2º:


    Art. 6º São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul:

    I – desempenhar, com zelo e eficiência, as atribuições do cargo ou função de que seja titular;

    II – ser probo, reto, leal e justo;

    III - tratar todos os integrantes do Poder Judiciário e usuários com urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a condição e as limitações de cada um, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social;

    IV - representar contra comprometimento indevido da estrutura da Administração Pública, independentemente do vínculo de autoridade a que esteja subordinado;

    V - resistir a pressões de quaisquer membros do Poder Judiciário, de contratantes e de outros que visem a obter favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

    VI - observar e zelar, no exercício das suas funções, pela defesa da vida, do patrimônio público, pelo respeito às autoridades Judiciárias e Administrativas e pela segurança coletiva;

    VII - ser assíduo e frequente ao serviço, de acordo com o regulamento;

    VIII - comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento;

    IX - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e a melhoria do exercício de suas funções, quando convocado;

    X - apresentar-se para o trabalho adequadamente vestido, segundo padrão do Poder Judiciário;

    XI - manter-se atualizado com a legislação, instruções, regulamentos e demais normas de serviço editadas no âmbito da Justiça Estadual;

    XII - cumprir, de acordo com as normas de serviço, ordens e instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função;

    XIII - colaborar com a fiscalização dos atos ou serviços por quem de direito; e

    XIV - abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa B.


ID
2572018
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul sobre os atos do Tribunal de Justiça, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I. Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.

II. Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos.

III. Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.

IV. Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares.

Alternativas
Comentários
  • Vamos fazer a análise das assertivas abaixo:

    I. Correta - Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei. 

    O fundamento legal está no art. 268, §4º, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. Gravem isso! Os Provimentos visam “a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços".

    II. Incorreta - Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos.

    O fundamento legal está no art. 268, §5º e §6º, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. Observe que “Voto é a manifestação, oral ou escrita, de Desembargador, em matéria jurisdicional, disciplinar ou administrativa". Ocorre que a questão tentou confundir o candidato com a definição de Pareceres, que “são as manifestações proferidas pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão (...) nos respectivos processos. Ou seja, o que está escrito no item da questão não se refere ao Voto, mas aos Pareceres.

    III. Correta - Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.

    O fundamento legal está no art. 268, §10, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. Vamos analisar todas as hipóteses de Portaria. Conforme a norma, “Portarias são atos administrativos, visando: I - à convocação e à designação de Magistrado; II - à nomeação ou admissão coletiva de servidor da Secretaria e de outros órgãos auxiliares, e à respectiva movimentação; III - à reestruturação dos serviços; IV - à instauração de procedimento disciplinar ou de outra natureza". Ou seja, o item está correto.

    IV. Correta - Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares. 

    O fundamento legal está no art. 268, §9º, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. Conforme a norma, as Instruções possuem uma abrangência interna e a finalidade de disciplinar o modo e a forma como se desenvolvem os serviços.

    Sendo assim, como a questão pede a alternativa correta, chegou-se à conclusão que o gabarito é a letra "C", visto que apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. 

    Resposta: C


  • Gab. C

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
2572120
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Código de Organização Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I. Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

II. Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

III. O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

IV. A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Incorreta - Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

     

    O Art. 5º da Lei 1.511/1994 assevera que “Para garantir o cumprimento (...) podem o Tribunal ou os juízes requisitar (...) àquele fim, vedada a apreciação do mérito (...). Entenderam os erros presentes no item? Enfim, concurso é isso aí...Fiquem ligados nesses detalhes.

     

    II. Correta - Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

     

    É isso aí! O fundamento da assertiva está no Art. 3º da Lei 1.511/1994. A assertiva foi “copia e cola" da norma. É importante que você tenha atenção à exceção prevista na parte final, quando houver previsão legal expressa dispondo de procedimento de ofício.

     

    III. Correta - O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

     

    É justamente isso! O fundamento da assertiva está no Art. 4º da Lei 1.511/1994. Novamente a assertiva foi “copia e cola" da norma. De igual forma, é importante que você tenha atenção às exceções previstas na parte final, ou seja, memorize a frase “restrições constitucionais e legais".

     

    IV. Correta - A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas. 

     

    Novamente outra assertiva correta! O fundamento está no Art. 2º da Lei 1.511/1994, que reza que “A Justiça do Estado (...) relações jurídicas na órbita da sua competência".




    Sendo assim, apenas as assertivas II, III e IV estão corretas. 




    Resposta: C


ID
2572126
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Com base no Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Resolução n.º 98, de 04 de Novembro de 2013), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: E

  • A questão exigiu conhecimentos sobre a Resolução nº 98, que institui o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Mato Grosso do Sul. Nestes termos, é vedado ao servidor opinar publicamente a respeito do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão.

     

    Vejamos:

     

    Art. 13. É vedado ao servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente a respeito

    I - da honorabilidade e do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão ou do ordenador de despesas da Justiça Estadual;

    II - do mérito de questão que lhe for submetida, para decisão individual ou em colegiado, salvo aquelas de conhecimento geral.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa E.


ID
2572132
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Segundo o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros:

Alternativas
Comentários
  • O Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul enumera os órgãos que compõem o Poder Judiciário do Estado, quais sejam, o Tribunal de Justiça, o Conselho Superior da Magistratura, a Corregedoria-Geral de Justiça, o Tribunal do Júri, os juízes de direito, os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial, os juízes de direito substitutos em segundo grau, os juízes substitutos, os Juizados Especiais, os Conselhos da Justiça Militar e os juízes de paz.




    Sendo assim, vamos analisar as alternativas abaixo:




    A) Errada - o Conselho Superior da Magistratura e o Ministério Público estadual. 


    O Art. 20 da Lei 1.511 de 1994 diz que são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, o Conselho Superior da Magistratura. Observe que o Ministério Público Estadual não entra nesta relação, pois não pertence ao Poder Judiciário. O MP é uma instituição pública autônoma, que trabalha na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.




    B) Errada - os juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial, os juízes Leigos e os Conciliadores.




    O art. 20, VI, da Lei 1.511 de 1994, dispõe que são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial. Tome nota que os juízes Leigos e os Conciliadores não entram nesta relação, pois não pertencem ao Poder Judiciário. Dentre outros, os servidores da Justiça, os conciliadores, os árbitros e os juízes não-togados dos Juizados Especiais são auxiliares da justiça.



    C) Errada - os Conselhos da Justiça Militar, os Juizados Especiais e os Defensores Públicos do Estado.  

     

    O art. 20, IX e X, da Lei 1.511 de 1994, dispõe que são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, os Juizados Especiais e os Conselhos da Justiça Militar. Tenha atenção no sentido de que os Defensores Públicos do Estado não entram nesta relação, pois não pertencem ao Poder Judiciário. O art. 22 menciona que, além dos órgãos do Poder Judiciário, são funções essenciais à Justiça o Ministério Público, a Advocacia, a Defensoria Pública-Geral e a Procuradoria-Geral do Estado.




    D) Errada - os Juízes de Direito, o Ministério Público e os Advogados Públicos. 

     

    O art. 20, V, da Lei 1.511 de 1994, dispõe que são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, os Juízes de Direito. Tenha atenção no sentido de que o Ministério Público e os Advogados Públicos não entram nesta relação, pois não pertencem ao Poder Judiciário. O art. 22 menciona que, além dos órgãos do Poder Judiciário, são funções essenciais à Justiça o Ministério Público, a Advocacia, a Defensoria Pública-Geral e a Procuradoria-Geral do Estado.



    E) Correta - os juízes substitutos e os juízes de paz. 

     

    O art. 20, VIII e XI, da Lei 1.511 de 1994, dispõe que são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros, os Juízes Substitutos e os Juízes de Paz. Sendo assim, encontramos o gabarito da nossa questão.




    Resposta: E


  • Art. 20. São órgãos do Poder Judiciário do Estado:

    I - o Tribunal de Justiça;

    II - o Conselho Superior da Magistratura;

    III - a Corregedoria-Geral de Justiça;

    IV - o Tribunal do Júri;

    V - os juízes de direito;

    VI - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial;

    VII - os juízes de direito substitutos em segundo grau;

    VIII - os juízes substitutos;

    IX - os Juizados Especiais;

    X - os Conselhos da Justiça Militar;

    XI - os juízes de paz.


ID
2572135
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Resolução nº 98, de 4 de novembro de 2013, instituiu o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul considerando a necessidade de orientar as ações dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul em face dos princípios que regem a Administração Pública e do padrão ético que é construído a partir da conduta dos servidores, os quais devem obedecer a um conjunto de princípios e normas. Segundo essa Resolução, é dever ético fundamental do servidor da Justiça Estadual

I. comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento.

II. abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

III. fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros.

IV. participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado.

Alternativas
Comentários
  • A questão exigiu conhecimentos sobre a Resolução nº 98/2013, que institui o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul.

     

    Vejamos:

     

    I. comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento. CERTO – Nos exatos termos do Art. 6º, vejamos:


    Art. 6º São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul:

    VIII - comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento.

     

    II. abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei. CERTO – Nos exatos termos do Art. 6º, vejamos:


    Art. 6º São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul:

    XIV - abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

    .

     

    III. fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros. ERRADO – É vedado ao servidor fazer uso de informações privilegiadas para benefício próprio ou de terceiros, vejamos:


    Art. 7° Fica vedado ao servidor da Justiça Estadual:

    I – utilizar-se do cargo ou função, facilidade, amizade, tempo, posição e influência para obter favorecimento para si ou para outrem.

    II - prejudicar deliberadamente, por qualquer meio, a reputação de outros servidores, de membros do Poder Judiciário ou de cidadãos;

    III - ser conivente com infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua categoria profissional;

    IV - usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa;

    V - perseguir partes processuais, prestadores de serviços ou servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul por motivos de ordem pessoal;

    VI - alterar ou deturpar o teor de documentos a que tenha acesso em razão da função;

    VII - desviar servidor da Justiça Estadual, trabalhadores cedidos, contratados ou terceirizados a serviço do Poder Judiciário, durante a jornada de trabalho, para atendimento a interesse particular;

    VIII - fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros;

    IX - deixar, injustificadamente, qualquer pessoa à espera de solução na unidade em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas ou outra espécie de atraso na prestação do serviço

    X - ausentar-se injustificadamente de seu local de trabalho;

    XI - divulgar informação de caráter sigiloso;

    XII - atribuir a outrem erro próprio;

    XIII - submeter servidor e/ou jurisdicionado a situação humilhante;

    XIV - sabotar deliberadamente o serviço judiciário, embaraçando-lhe o andamento, causando prejuízos materiais e/ou a imagem da Instituição.

     

    IV. participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado. CERTO – Nos exatos termos do Art. 6º, vejamos:


    Art. 6º São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul:

    IX - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e a melhoria do exercício de suas funções, quando convocado.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa D.


ID
2572138
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul sobre os atos do Tribunal de Justiça, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I. Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.

II. Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos.

III. Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.

IV. Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares.

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Correta - Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.

    A assertiva está corretíssima. E o fundamento legal está no Art. 268, §4º, do Regimento Interno do TJ MS. Veja que os Provimentos visam a ordem, regularidade e uniformização dos serviços. Ainda, os mesmo tem como fito fazer com que todo procedimento obedeça os ditames legais.

    II. Incorreta - Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos. 

    O Art. 268 do Regimento Interno do TJ MS assevera que “§ 5º Voto é a manifestação, oral ou escrita , de Desembargador, em matéria jurisdicional, disciplinar ou administrativa". Já o que foi disposto na assertiva não se refere ao Voto, mas aos pareceres, conforme o § 6º do mesmo dispositivo.

    III. Correta - Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.

    É justamente isso! O Art. 268, §10, do Regimento Interno do TJ MS, diz quePortarias são atos administrativos, visando: I - à convocação e à designação de Magistrado; II - à nomeação ou admissão coletiva de servidor da Secretaria e de outros órgãos auxiliares, e à respectiva movimentação; III - à reestruturação dos serviços; IV - à instauração de procedimento disciplinar ou de outra natureza". Então, veja que a assertiva encontra-se conforme a norma.

    IV. Correta - Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares.  

    É isso aí mesmo! E o fundamento legal encontra-se no Art. 268, §9º, do Regimento Interno do TJ MS. Grave que as instruções alcançam o âmbito interno, no sentido de regular os serviços da Secretaria do Tribunal e dos Órgãos Auxiliares.


    Sendo assim, apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. 

    Resposta: E


  • Gab. E

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
2572144
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Portaria nº 773/2015 dispõe sobre a concessão de credenciais de acesso aos sistemas de informação, recursos computacionais e de rede no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. Acerca da referida Portaria, analise as assertivas a seguir:

I. É obrigatório o uso de identificador personificado aos usuários administradores, independentemente do sistema de informação ou recurso computacional administrado, garantindo sua rápida identificação nos registros e trilhas de auditoria.

II. A quantidade de usuários de nível “Administrador” deve ser o mínimo possível, sendo destinados somente aos funcionários que realmente necessitem de tal nível de acesso para consecução de suas atribuições técnicas profissionais.

III. A Secretaria de Tecnologia da Informação é a única área autorizada a possuir funcionários com nível de acesso “Administrador”, sem exceções.

IV. Não será permitido que usuários externos a Secretaria de Tecnologia da Informação, e que não possuam atribuição específica para administrar sistemas de informação ou recursos computacionais, possuam o nível de acesso de “Administrador” dos computadores fornecidos pelo Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul para seu uso laboral.


Assinale a alternativa que indica apenas as assertivas CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    I. Correta - É obrigatório o uso de identificador personificado aos usuários administradores, independentemente do sistema de informação ou recurso computacional administrado, garantindo sua rápida identificação nos registros e trilhas de auditoria.

     

    A assertiva está correta, conforme o Art. 32 da Portaria nº 773/2015. Observe que o Art. 15 dispõe queTodos os sistemas de informação devem ter seu acesso restrito e controlado através do uso de identificadores personificados (login) e senhas, identificando o responsável, bem como impedindo e desencorajando o acesso não autorizado e o comprometimento de informações do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul".

     

    II. Correta - A quantidade de usuários de nível “Administrador" deve ser o mínimo possível, sendo destinados somente aos funcionários que realmente necessitem de tal nível de acesso para consecução de suas atribuições técnicas profissionais.

     

    A assertiva está correta, conforme o Art. 32, §1º, da Portaria nº 773/2015.

     

    III. Incorreta - A Secretaria de Tecnologia da Informação é a única área autorizada a possuir funcionários com nível de acesso “Administrador", sem exceções.

     

    A assertiva está incorreta, conforme o Art. 32, §3º, da Portaria nº 773/2015. O dispositivo assevera que “A Secretaria de Tecnologia da Informação é a única (...) acesso “Administrador", SALVO os casos estritamente necessários para a consecução da Missão do PJMS, devidamente autorizados pelo gestor do sistema de informação, mediante assinatura de termo de compromisso". Fiquem ligados nessa exceção.

     

    IV. Correta - Não será permitido que usuários externos a Secretaria de Tecnologia da Informação, e que não possuam atribuição específica para administrar sistemas de informação ou recursos computacionais, possuam o nível de acesso de “Administrador" dos computadores fornecidos pelo Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul para seu uso laboral.

     

    A assertiva está correta, conforme o Art. 32, §2º, da Portaria nº 773/2015. Veja um pouco sobre os usuários externos terceirizados no seguinte dispositivo da referida norma:

     

    Art. 13. Usuários externos terceirizados que necessitem de liberação de acesso a determinado sistema de informação ou recursos de rede computacional, devem ser cadastrados no SGP mediante solicitação do fiscal do contrato.

    § 1º Todos os usuários externos terceirizados assinarão termo de confidencialidade quanto ao nível de acesso fornecido, conforme a Política de Uso de Termos de Compromisso e Confidencialidade do PJMS.

    § 2º Quando do desligamento ou da mudança do acesso do usuário externo terceirizado, o fiscal do contrato deve formalizar pedido a área responsável pela gestão de acesso.

     

    Sendo assim, as assertivas corretas são I, II e IV.






    Resposta: A


ID
2572240
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Código de Organização Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I. Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

II. Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

III. O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

IV. A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.

Alternativas
Comentários
  • Vamos analisar os itens da questão com as observações pertinentes.

    I. Incorreta - Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido. 

    O art. 5º da Lei 1.511 de 1994 informa que “Para garantir o cumprimento (...) àquele fim, VEDADA a apreciação do mérito (...). Pessoal, não está autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato. Por isso o item está incorreto.

    II. Correta - Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício. 

    O art. 3º da Lei 1.511 de 1994 dispõe exatamente sobre o que está exposto na questão. Veja que, em regra, para que haja a intervenção do Poder Judiciário, faz-se necessária a provocação da parte. Por isso o item está correto.

    III. Correta - O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais. 

    O art. 4º da Lei 1.511 de 1994 fala justamente sobre isso. Pessoal, observadas as exceções constitucionais e legais, para que o Tribunal de Justiça e os juízes possam atuar regularmente, eles necessitam ter competência para conhecer de todas as espécies jurídicas. Por isso o item está correto.

    IV. Correta - A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas. 

    O art. 2º da Lei 1.511 de 1994 diz justamente sobre o assunto da questão. Cabe ressaltar que a razão de ser da Justiça do Estado é garantir, dentro da sua competência, a prestação jurisdicional, para atender aos anseios da sociedade, atuando com justiça, equidade e promovendo a paz social. Por isso o item está correto.

    Pessoal, como a questão pede a alternativa correta, chegamos à conclusão que o gabarito é a letra "B", tendo em vista que apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.  

    Resposta: B




ID
2572246
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Com base no Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Resolução n.º 98, de 04 de Novembro de 2013) assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A questão exigiu conhecimentos sobre a Resolução nº 98, que institui o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Mato Grosso do Sul. Nestes termos, é vedado ao servidor opinar publicamente a respeito do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão, vejamos:

     

     

    Art. 13. É vedado ao servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente a respeito

    I - da honorabilidade e do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão ou do ordenador de despesas da Justiça Estadual;

    II - do mérito de questão que lhe for submetida, para decisão individual ou em colegiado, salvo aquelas de conhecimento geral.

     

    Gabarito do Professor: D

     

    Vamos analisar os demais itens.

     

    a) CERTO – Literalidade do art. 10, vejamos:

     

    Art. 10. O servidor investido em função ou cargo de gestão que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de sociedade comercial, de instituição financeira ou de empresa que negocie com o Poder Público deve comunicar o fato ao Setor de Pessoal do Tribunal de Justiça.

    Parágrafo único. Esta regra também se aplica quando a participação social for de parente em linha reta ou colateral até o 2° Grau.

     

    b) CERTO – Literalidade do art. 11, vejamos:

     

    Art. 11. O servidor investido em função ou cargo de gestão não poderá receber:

    I - salário ou qualquer outra remuneração de fonte privada que esteja em desacordo com a lei e a Constituição Federal;

    II - vantagens econômicas de particulares, de forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre sua probidade ou honorabilidade.

     

    c) CERTO – Literalidade do art. 9º, vejamos:

     

    Art. 9° No exercício de suas funções, o servidor investido em função ou cargo de gestão na Justiça Estadual deverá pautar-se por padrões éticos, sobretudo com respeito à integridade, à moralidade, à transparência e ao decoro, visando a motivar o respeito e a confiança do público em geral.

    Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos dos servidores investidos em função ou cargo de gestão em relação a suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses.

    e) CERTO – Literalidade do art. 6º, vejamos:

     

    Art. 6º São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul:

    I – desempenhar, com zelo e eficiência, as atribuições do cargo ou função de que seja titular;

    II – ser probo, reto, leal e justo;

    III - tratar todos os integrantes do Poder Judiciário e usuários com urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a condição e as limitações de cada um, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social;

    IV - representar contra comprometimento indevido da estrutura da Administração Pública, independentemente do vínculo de autoridade a que esteja subordinado;

    V - resistir a pressões de quaisquer membros do Poder Judiciário, de contratantes e de outros que visem a obter favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

    VI - observar e zelar, no exercício das suas funções, pela defesa da vida, do patrimônio público, pelo respeito às autoridades Judiciárias e Administrativas e pela segurança coletiva;

    VII - ser assíduo e frequente ao serviço, de acordo com o regulamento;

    VIII - comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento;

    IX - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e a melhoria do exercício de suas funções, quando convocado;

    X - apresentar-se para o trabalho adequadamente vestido, segundo padrão do Poder Judiciário;

    XI - manter-se atualizado com a legislação, instruções, regulamentos e demais normas de serviço editadas no âmbito da Justiça Estadual;

    XII - cumprir, de acordo com as normas de serviço, ordens e instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função;

    XIII - colaborar com a fiscalização dos atos ou serviços por quem de direito; e

    XIV - abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

     

    Logo, gabarito é a alternativa D.


ID
2572255
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Resolução nº 98, de 4 de novembro de 2013, instituiu o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul considerando a necessidade de orientar as ações dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul em face dos princípios que regem a Administração Pública e do padrão ético que é construído a partir da conduta dos servidores, os quais devem obedecer a um conjunto de princípios e normas. Segundo essa Resolução, é dever ético fundamental do servidor da Justiça Estadual

I. comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento.

II. abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

III. fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros.

IV. participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado.

Alternativas
Comentários
  • GAB:C 

    Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 

     

     

    Se a vida não ficar mais fácil, trate de ficar mais forte.

     

  • Observação referente à assertiva II:

     Não basta a simples previsão legal que autorize o agir da Administração Pública, é necessário que além de LEGAL, o ato administrativo também seja aceitável do ponto de vista ético-moral.

    GABARITO C

     

    AVANTE!

  • O Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do sul traz uma relação extensa dos deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além dos previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do mesmo Estado.

    Sendo assim, vamos analisar os itens abaixo:

    I. Correta - comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento. 

    A fundamentação legal está no art. 6º, VIII, da Resolução nº 98/2013. É dever ético fundamental do servidor, ao obter conhecimento de qualquer ato contrário ao interesse público, imediatamente comunicar aos seus superiores.

    II. Correta - abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.

    A fundamentação legal está no art. 6º, XIV, da Resolução nº 98/2013. É dever ético fundamental do servidor, caso não haja interesse público, não exercer a sua função, poder ou autoridade. E essa regra continua válida, ainda que seja observada a lei.

    III. Incorreta - fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em benefício próprio ou de terceiros. 

    A fundamentação legal está no art. 7º, VIII, da Resolução nº 98/2013. Totalmente o contrário do que afirma o item, ao servidor da justiça estadual é proibido usar informações privilegiadas, atinentes ao seu serviço, em beneficio próprio ou de terceiros.

    IV. Correta - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e melhoria do exercício de suas funções, quando convocado.

    A fundamentação legal está no art. 6º, IX, da Resolução nº 98/2013. É dever ético fundamental do servidor, desde que convocado para esse fim, aderir a movimentos e estudos relativos a treinamentos e melhoria do desempenho de suas funções.

    Sendo assim, como a questão pede a alternativa correta, chegamos à conclusão que o gabarito é a letra "C", visto que apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 

    Resposta: C




ID
2572258
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul sobre os atos do Tribunal de Justiça, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I. Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.

II. Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos.

III. Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.

IV. Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares.

Alternativas
Comentários
  • ACÓRDÃOS, DECISÕES E DESPACHOS-EM MATÉRIA JURISDICIONAL,TEM A DEFINIÇÃO E O CONTEÚDO QUE LHES DÁ A LEI PROCESSUAL CIVIL.

    RESOLUÇÕES-SÃO DECISÕES ENVOLVENDO PROPOSTAS DE LEI DE SUA INICIATIVA, EM CUMPRIMENTO DE NORMAS RELATIVAS À ORGANIZAÇÃO E À DIVISÃO JUDICIÁRIA, BEM COMO PROVIDÊNCIAS NORMATIVAS DE RELEVÂNCIA RELACIONADAS COM AS ATRIBUIÇÕES DO PODER JUDICIÁRO.

    SÚMULAS-SÃO ENUNCIADOS SINTÉTICOS DE JURISPRUDÊNCIA ASSENTADA PELO ÓRGÃO ESPECIAL, PELA SEÇÃO ESPECIALIZADA CÍVEL E PELA SEÇÃO ESPECIAL CRIMINAL.

    PROVIMENTOS-SÃO INSTRUÇÕES OU DETERMINAÇÕES DE CARÁTER REGULAMENTAR, EXPEDIDOS PARA A BOA ORDEM, REGULARIDADE E UNIFORMIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DA JUSTIÇA E FIEL OBSERVÊNCIA DA LEI. 

    VOTO-É A MANIFESTAÇÃO, ORAL OU ESCRITA, DE DESEMBARGADOR EM MATÉRIA JURISDICIONAL, DISCIPLINAR OU ADMINISTRATIVA.

    PARECERES-SÃO AS MANIFESTAÇÕES PROFERIDAS PELO CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA, POR COMISSÃO-PERMANENTE OU TRANSITÓRIA- OU POR JUÍZES AUXILIARES OU CORREGEDORES, NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES, POR OCASIÃO DA CONCLUSÃO DE SEUS TRABALHOS NOS RESPECTIVOS PROCESSOS.

    DESPACHOS-EM MATÉRIA DISCIPLINAR OU ADMINISTRATIVA, SÃO DECISÕES PROFERIDAS PELA AUTORIDADE COMPETENTE, EM EXPEDIENTES REQUERIMENTOS OU PROCESSOS SUJEITOS À SUA APRECIAÇÃO.

    INFORMAÇÕES-SÃO COMUNICAÇÕES QUE DEVEM SER REMETIDAS, POR FORÇA DE REQUISIÇÃO AO STF OU AO STJ.

    INSTRUÇÕES-SÃO ATOS DE ORDENAMENTO ADMINISTRATIVO INTERNO, VISANDO A DISCIPLINAR O MODO E A FORMA DE EXECUÇÃO DA SECRETARIA DO TRIBUNAL E DOS ÓRGÃOS AUXILIARES.

    PORTARIAS-SÃO ATOS ADMINISTRATIVOS, VISANDO:

    I-À CONVOCAÇÃO E À DESIGNAÇÃOD E MAGISTRADO;

    II-À NOMEAÇÃO OU ADMISSÃO COLETIVA DE SERVIDOR DA SECRETARIA E DE OUTROS ÓRGÃOS AUXILIARES, E À RESPECTIVA MOVIMENTAÇÃO;

    III-À REESTRUTURAÇÃO DOS SERVIÇOS;

    IV-À INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO DISCIPLINAR OU DE OUTRA NATUREZA.

    COMUNICADOS-SÃO AVISOS OFICIAIS A RESPEITO DE MATÉRIA RELEVANTE, DE NATUREZA PROCESSUAL OU ADMINISTRATIVA.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tj-ms-correcao-coje-ri-e-cod-de-etica-area-meio-tem-recurso/ 

  • A questão exigiu conhecimentos sobre o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, sobre os atos do Tribunal de Justiça.

     

    Vejamos:

     

    I. Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei. CERTO – Nos exatos termos do §4º do Art. 268, vejamos:


    Art. 268. [...]

    § 4º Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da lei.

     

    II. Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos. ERRADO – O voto é a manifestação do Desembargador, oferecida de modo oral ou escrito, em matéria jurisdicional, disciplinar ou administrativa, vejamos:


    Art. 268. [...]

    § 5º Voto é a manifestação, oral ou escrita, de Desembargador, em matéria jurisdicional, disciplinar ou administrativa.

     

    III. Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços. CERTO – A reestruturação dos serviços é um dos objetivos da Portaria, vejamos:


    Art. 268. [...]

    § 10. Portarias são atos administrativos, visando:

    I - à convocação e à designação de Magistrado;

    II - à nomeação ou admissão coletiva de servidor da Secretaria e de outros órgãos auxiliares, e à respectiva movimentação;

    III - à reestruturação dos serviços;

    IV - à instauração de procedimento disciplinar ou de outra natureza.

     

    IV. Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares. CERTO – Nos exatos termos do §9º do Art. 268, vejamos:


    Art. 268. [...]

    § 9º Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa D.

  • Gab. D

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
2573551
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Código de Organização Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.


I. Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o tribunal e os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, autorizada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

II. Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

III. O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados no Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul têm competência exclusiva para conhecer todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

IV. A justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas.

Alternativas
Comentários
  • A questão exigiu conhecimentos sobre o Código de Organização Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul.

     

    Vejamos:

     

    I) ERRADO. É vedada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido, vejamos:


    Art. 5º Para garantir o cumprimento e a execução de seus atos e decisões, podem o Tribunal ou os juízes requisitar do Poder Público os meios necessários àquele fim, vedada a apreciação do mérito da decisão ou do fato a ser executado ou cumprido.

     

    II) CERTO. Literalidade do art. 3º:


    Art. 3º Na guarda e aplicação da Constituição da República, da Constituição do Estado e das leis, o Poder Judiciário só intervirá em espécie e por provocação da parte, salvo quando a lei expressamente determinar procedimento de ofício.

     

    III) CERTO. Literalidade do art. 4º:


    Art. 4º O Tribunal de Justiça e os juízes mencionados neste Código têm competência exclusiva para conhecer de todas as espécies jurídicas, ressalvadas as restrições constitucionais e legais.

     

    IV) CERTO. Literalidade do art. 2º:


    Art. 2º A Justiça do Estado é instituída para assegurar a defesa social, tutelar e restaurar as relações jurídicas na órbita da sua competência.

     

    Logo, gabarito correto, alternativa C.


ID
2573563
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Segundo o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul, são órgãos do Poder Judiciário do Estado, dentre outros:

Alternativas
Comentários
  • Art. 20. São órgãos do Poder Judiciário do Estado:

    I - o Tribunal de Justiça;

    II - o Conselho Superior da Magistratura;

    III - a Corregedoria-Geral de Justiça;

    IV - o Tribunal do Júri;

    V - os juízes de direito;

    VI - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial;

    VII - os juízes de direito substitutos em segundo grau;

    VIII - os juízes substitutos;

    IX - os Juizados Especiais;

    X - os Conselhos da Justiça Militar;

    XI - os juízes de paz.

  • (a) o Conselho Superior da Magistratura e o Ministério Público estadual. ERRADA

    (b) os juízes substitutos e os juízes de paz. CORRETA

    (c) os juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial, os juízes Leigos e os Conciliadores. ERRADA

    (d) os Conselhos da Justiça Militar, os Juizados Especiais e os Defensores Públicos do Estado. ERRADA

    (e) os Juízes de Direito, o Ministério Público e os Advogados Públicos. ERRADA

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Errada - o Conselho Superior da Magistratura e o Ministério Público estadual. 



    O art. 20 da Lei nº 1.511/1994 afirma que “São órgãos do Poder Judiciário do Estado: I - o Tribunal de Justiça; II - o Conselho Superior da Magistratura; III - a Corregedoria-Geral de Justiça; IV - o Tribunal do Júri; V - os juízes de direito; VI - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial; VII - os juízes de direito substitutos em segundo grau; VIII - os juízes substitutos; IX - os Juizados Especiais; X - os Conselhos da Justiça Militar; XI - os juízes de paz". Observe que o Ministério Público não faz parte desta relação, pois é uma instituição pública autônoma , com incumbências constitucionais de defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis.


    B) Correta - os juízes substitutos e os juízes de paz.



    O art. 20 da Lei nº 1.511/1994 afirma que “São órgãos do Poder Judiciário do Estado: I - o Tribunal de Justiça; II - o Conselho Superior da Magistratura; III - a Corregedoria-Geral de Justiça; IV - o Tribunal do Júri; V - os juízes de direito; VI - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial; VII - os juízes de direito substitutos em segundo grau; VIII - os juízes substitutos; IX - os Juizados Especiais; X - os Conselhos da Justiça Militar; XI - os juízes de paz". Sendo assim, encontramos o nosso gabarito, pois os juízes substitutos e os juízes de paz são órgãos do Poder Judiciário do Estado.


    C) Errada - os juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial, os juízes Leigos e os Conciliadores. 



    O art. 20 da Lei nº 1.511/1994 afirma que “São órgãos do Poder Judiciário do Estado: I - o Tribunal de Justiça; II - o Conselho Superior da Magistratura; III - a Corregedoria-Geral de Justiça; IV - o Tribunal do Júri; V - os juízes de direito; VI - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial ; VII - os juízes de direito substitutos em segundo grau; VIII - os juízes substitutos; IX - os Juizados Especiais; X - os Conselhos da Justiça Militar; XI - os juízes de paz". Observe que os juízes Leigos e os Conciliadores não fazem parte dessa relação. Enquanto o  Juiz Leigo  é um auxiliar da justiça, recrutado entre advogados com mais de cinco anos de experiência, os Conciliadores são auxiliares da justiça, terceiros não interessados na lide, que trabalham em cooperação com o magistrado.


    D) Errada - os Conselhos da Justiça Militar, os Juizados Especiais e os Defensores Públicos do Estado. 
     

    O art. 20 da Lei nº 1.511/1994 afirma que “São órgãos do Poder Judiciário do Estado: I - o Tribunal de Justiça; II - o Conselho Superior da Magistratura; III - a Corregedoria-Geral de Justiça; IV - o Tribunal do Júri; V - os juízes de direito; VI - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial; VII - os juízes de direito substitutos em segundo grau; VIII - os juízes substitutos; IX - os Juizados Especiais; X - os Conselhos da Justiça Militar; XI - os juízes de paz". Repare que os Defensores Públicos do Estado não fazem parte dessa relação, pois a Defensoria Pública é uma instituição essencial à função jurisdicional do Estado, com a função de proceder à orientação jurídica e à defesa, em todos os graus, dos necessitados .


    E) Errada - os Juízes de Direito, o Ministério Público e os Advogados Públicos. 



    O art. 20 da Lei nº 1.511/1994 afirma que “São órgãos do Poder Judiciário do Estado: I - o Tribunal de Justiça; II - o Conselho Superior da Magistratura; III - a Corregedoria-Geral de Justiça; IV - o Tribunal do Júri; V - os juízes de direito; VI - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial; VII - os juízes de direito substitutos em segundo grau; VIII - os juízes substitutos; IX - os Juizados Especiais; X - os Conselhos da Justiça Militar; XI - os juízes de paz". Observe que o Ministério Público e os Advogados Públicos não fazem parte desta relação, pois  o primeiro é uma instituição pública autônoma , com incumbências constitucionais de defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis, e o segundo representa uma das funções essenciais à Justiça, cabendo aos advogados públicos atenderem aos interesses do Estado.


    Resposta: B


ID
2573569
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul sobre os atos do Tribunal de Justiça, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.


I. Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.

II. Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos.

III. Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.

IV. Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares.

Alternativas
Comentários
  • Ops!! Erro de classificação!! Notificado!

  • Vamos analisar os itens abaixo com as observações pertinentes:


    I. Correto - Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da Lei.


    A fundamentação legal está prevista no art. 268, §4º, da Resolução nº 590/2016. Observe que o Provimento possui natureza regulamentar, tudo para que haja ordem, regularidade e uniformização aos serviços judiciais e para que a Lei seja respeitada.


    II. Incorreto - Voto é a manifestação proferida pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória –, ou por juízes auxiliares ou corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos. 


    A fundamentação legal está prevista no art. 268, §5º, da Resolução nº 590/2016. Saiba que “Voto é a manifestação, oral ou escrita, de Desembargador, em matéria jurisdicional, disciplinar ou administrativa”.


    III. Correto - Portarias são atos administrativos, visando à reestruturação dos serviços.


    A fundamentação legal está prevista no art. 268, §10, da Resolução nº 590/2016. Insta salientar que “Portarias são atos administrativos, visando: I - à convocação e à designação de Magistrado; II - à nomeação ou admissão coletiva de servidor da Secretaria e de outros órgãos auxiliares, e à respectiva movimentação; III - à reestruturação dos serviços; IV - à instauração de procedimento disciplinar ou de outra natureza”.


    IV. Correto - Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares. 


    A fundamentação legal está prevista no art. 268, §9º, da Resolução nº 590/2016. Tome nota que que as instruções possuem um alcance interno, no sentido de regular os serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares. Fiquem ligados a possíveis pegadinhas na tentativa de se trocar estes órgãos por outros.


    Como a questão pede a alternativa correta, chegamos à conclusão que o gabarito é  a letra "E", visto que apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. 


    Resposta: E

  • Gab. E

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf

  • Regimento interno do TJMS - Atualizado até 8 de março de 2022.

    Art. 268. Os atos do Tribunal de Justiça serão expressos:

    ...

    § 4º Provimentos são instruções ou determinações de caráter regulamentar, expedidos para a boa ordem, regularidade e uniformização dos serviços da Justiça e fiel observância da lei.

    § 5º Voto é a manifestação, oral ou escrita, de Desembargador, em matéria jurisdicional, disciplinar ou administrativa.

    § 6º Pareceres são as manifestações proferidas pelo Conselho Superior da Magistratura, por comissão – permanente ou transitória -, ou por Juízes Auxiliares ou Corregedores, no exercício de suas funções, por ocasião da conclusão de seus trabalhos nos respectivos processos.

    § 7º Despachos, em matéria disciplinar ou administrativa, são decisões proferidas pela autoridade competente, em expedientes, requerimentos ou processos sujeitos à sua apreciação.

    § 8º Informações são comunicações que devem ser remetidas, por força de requisição, ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça.

    § 9º Instruções são atos de ordenamento administrativo interno, visando a disciplinar o modo e a forma de execução de serviços da Secretaria do Tribunal e dos órgãos auxiliares.

    § 10. Portarias são atos administrativos, visando:

    I - à convocação e à designação de Magistrado;

    II - à nomeação ou admissão coletiva de servidor da Secretaria e de outros órgãos auxiliares, e à respectiva movimentação;

    III - à reestruturação dos serviços;

    IV - à instauração de procedimento disciplinar ou de outra natureza.

    § 11. Comunicados são avisos oficiais a respeito de matéria relevante, de natureza processual ou administrativa.

    § 12. As resoluções, os provimentos, as portarias, os comunicados e as instruções serão numerados cronologicamente, segundo a ordem em que forem expedidos e o órgão de que emanaram.


ID
3551047
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2013
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Após a verificação da vaga a indicação para o preenchimento do cargo de desembargador será feita no prazo de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Ate vinte dias

  • Questão desatualizada conforme Regimento Interno do TJMS - Resolução nº 590, de 15 de Abril de 2016 - atualizada até 8 de março de 2022.

    Art. 25. A indicação para o preenchimento do cargo de Desembargador será feita no prazo de até quarenta dias após a verificação da vaga.


ID
3551449
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2013
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Os desembargadores, no âmbito das Turmas ou das Seções, do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul substituem-se uns aos outros, na ordem:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf

  • Regimento interno TJMS - Atualizado até 8 de março de 2022.

    Art. 15. Os Desembargadores, no âmbito das Câmaras ou das Seções, substituem-se uns aos outros, na ordem decrescente de antiguidade.


ID
4178329
Banca
TJ-MS
Órgão
TJ-MS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Acerca das provas, assinale a alternativa correta conforme dispõe a Lei n. 1.071/1990:

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Errada - As testemunhas, até o máximo de cinco para cada parte, comparecerão a audiência de instrução e julgamento, levadas pela parte que as tenhas arrolado, independentemente de intimação ou mediante esta, se assim for requerido.

    O art. 40 da Lei nº 1.071/1990 informa que “As testemunhas, até o máximo de três para cada parte, comparecerão (...). Gravem! A intimação pode ou não ser requerida. É a parte que arrolou as testemunhas que as leva para audiência. Por fim, são até três testemunhas para cada parte. Ok?

    B) Errada - Quando a prova do fato exigir, o juiz deverá inquirir técnicos de sua confiança, permitidas as partes a apresentação de parecer técnico.

    O art. 41 da Lei nº 1.071/1990 deixa claro que “Quando a prova (...), o juiz poderá inquirir técnicos (...). O juiz não tem o “dever", mas sim a “faculdade" de inquirir os técnicos. Só para complementar, a norma ainda estabelece que “No curso da audiência, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento das partes, realizar inspeção em pessoas ou coisas ou determinar que o faça pessoa de confiança que lhe relatará informalmente o verificado".

    C) Correta - Todos os meios de prova moralmente legítimos, ainda que não especificados em lei, são hábeis para provar a veracidade dos fatos alegados pelas partes. 

    Achamos o nosso gabarito. É justamente isso! O art. 38 da Lei nº 1.071/1990 informa integralmente o que está escrito na alternativa. Para fins de complementação, tome nota que a norma estabelece que “Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente, podendo o juiz limitar ou excluir as que considerar excessivas impertinentes ou protelatórias".

    D) Errada - O requerimento para intimação das testemunhas será apresentado ao cartório no mínimo dez dias antes da audiência de instrução e julgamento.

    O art. 40, §1º, da Lei nº 1.071/1990, expõe que “O requerimento (...) no mínimo cinco dias antes (...). Sempre é bom ficar “antenado" com esses prazos. O mínimo é de cinco e não de dez dias antes da audiência para apresentação do requerimento de intimação das testemunhas ao cartório.



    Resposta: C


ID
5556976
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJ-MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em relação às escrituras públicas, de acordo com o Provimento 240 de 2020 (Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça de MS), assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Correta - Em caso de inventário com grande número de herdeiros em que o valor das certidões torne o procedimento oneroso, as partes poderão dispensar tais certidões, por sua conta e risco.

     

    O art. 1576, parágrafo único, alínea “a", do Provimento nº 240/2020, dispondo sobre a escritura pública, afirma literalmente o que está escrito na alternativa. Sendo assim, encontramos o nosso gabarito. Observe que, para que o procedimento não fique oneroso, as partes têm a liberdade de dispensar as certidões, no caso em que o inventário possui um grande número de herdeiros.



    B) Incorreta - As escrituras públicas relativas a bens imóveis devem conter menção da apresentação ao tabelião e do arquivamento de cópia nas notas da serventia notarial da certidão de óbito do cônjuge, expedida há menos de 90 (noventa) dias da lavratura da escritura.

     

    A alternativa está incorreta, pois não há essa previsão no art. 1575 do Provimento nº 240/2020 , dispositivo esse que trata das escrituras relativas a bens imóveis.



    C) Incorreta -Nos casos de escrituras públicas lavradas em outros estados da federação desacompanhadas das certidões de estado civil das partes, o oficial de registro de imóveis poderá exigir, quando da qualificação registral, a apresentação de referidas certidões, sob pena de negativa de registro.


     

    O art. 1576, parágrafo único, alínea “c", do Provimento nº 240/2020 , assevera que o oficial de registro de imóveis DEVERÁ exigir. Veja que ele não possui faculdade, pelo contrário, ele tem a obrigação de exigir as certidões.



    D) Incorreta -Efetuado pelo tabelião o pedido de certidão à serventia de RCPN competente, e não havendo resposta (no mínimo por meio eletrônico) no prazo de 72 (setenta e duas) horas, salvo em situações de urgência declaradas na escritura, em que não haverá necessidade de aguardo do prazo referido, o tabelião poderá lavrar a escritura pública, desde que faça nela constar que efetuou o pedido de certidão, sem resposta no prazo ou independentemente de resposta no caso de urgência, e que tão logo receba referida certidão a encaminhará juntamente com a escritura à serventia de registro de imóveis competente, dependendo do registro da escritura na matrícula da apresentação tanto da escritura pública quanto da certidão referida.


     

    O art. 1576, parágrafo único, alínea “b", do Provimento nº 240/2020 , assevera que o prazo é de 48 (quarenta e oito) horas e não de 72 (setenta e duas) horas, como prevê a alternativa.



    Resposta: A

ID
5556979
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJ-MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O tabelião de notas, profissional do direito dotado de fé pública, exercerá a atividade notarial que lhe foi delegada com a finalidade de garantir a eficácia da lei, a segurança jurídica e a prevenção de litígios. Trata-se de competência dos tabeliães de notas estabelecida no Provimento 240 de 2020 (Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça de MS):

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Correta - Praticar os atos de materialização e a desmaterialização de documentos.



    O art. 1546, III, do Provimento nº 240/2020, estabelece que “Incumbe também ao notário: (...) praticar os atos de materialização e a desmaterialização de documentos;". Pronto, achamos o nosso gabarito. Mas você sabe o que são esses atos? O art. 1722 da norma afirma que “A materialização é a geração de documentos em papel, com autenticação, a partir de documentos eletrônicos, públicos ou particulares, que apresentem assinatura digital ou outra forma de confirmação de integridade e autenticidade". Já o art. 1724 dispõe que “A desmaterialização é a geração de documentos eletrônicos, com aplicação de certificado digital, a partir de documento em papel".


    B) Incorreta - Preencher, obrigatoriamente, cartão de assinaturas das partes que pratiquem quaisquer atos translativos, independentemente de sua relevância jurídica. 


     

    O art. 1546, IV, do Provimento nº 240/2020, expõe que “Incumbe também ao notário: (...) preencher, obrigatoriamente, cartão de assinaturas das partes que pratiquem atos translativos de direitos sobre imóveis, de testamento ou de outro ato notarial COM RELEVÂNCIA JURÍDICA ;"

    C) Incorreta - Realizar o reconhecimento da firma por semelhança no documento físico, devendo ser confirmadas, por videoconferência, a identidade, a capacidade daquele que assinou e a autoria da assinatura a ser reconhecida.



    O art. 1546, V, do Provimento nº 240/2020, diz que “Incumbe também ao notário: (...) realizar o reconhecimento da firma COMO AUTÊNTICA NO DOCUMENTO FÍSICO (...)". Ou seja, o reconhecimento não seria por semelhança!


    D) Incorreta - Fiscalizar o pagamento dos impostos devidos nos atos e nos contratos que tiver de lançar em suas notas, não podendo praticar o ato antes do respectivo pagamento ainda que haja diferimento por lei estadual ou municipal. 


     

    O art. 1546, VIII, do Provimento nº 240/2020 , afirma que “Incumbe também ao notário: (...) fiscalizar o pagamento dos impostos de transmissão devidos pelos atos notariais praticados, exigindo a apresentação do respectivo comprovante de pagamento, SALVO NO CASO DE DIFERIMENTO POR LEI ESTADUAL OU MUNICIPAL, ou ainda, quando RECONHECIDA A IMUNIDADE OU A ISENÇÃO DO TRIBUTO;". Ou seja, observe que nestes casos há sim a possibilidade de praticar o ato antes do pagamento quando houver diferimento por lei ou quando houver imunidade ou isenção do tributo.

    Resposta: A



ID
5556982
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJ-MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

De acordo com o Provimento 240 de 2020 (Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça de MS), assinale a alternativa correta a respeito da Separação e de Divórcio Consensuais e da Dissolução da União Estável. 

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Correta - A procuração para a prática dos atos de separação, divórcio e extinção de união estável, lavrada no exterior, terá prazo de validade de até 90 (noventa) dias.

     

    Nas disposições comuns à separação e divórcio consensuais e da dissolução da união estável, o art. 1622 do Provimento nº 240/2020 dispõe que “a procuração para a prática dos atos previstos nesta seção, lavrada no exterior, terá prazo de validade de até 90 (noventa) dias". Pronto, encontramos o nosso gabarito!

    B) Incorreta - Os alimentos fixados em favor do consorte ou ainda dos filhos maiores constarão da escritura pública, podendo as partes desistir ou renunciar aos alimentos. 


     

    O art. 1625 do Provimento nº 240/2020 assevera que Os alimentos fixados em favor do consorte ou ainda dos filhos maiores constarão da escritura pública, podendo as partes desistir, MAS NÃO RENUNCIAR AOS ALIMENTOS".


    C) Incorreta - O comparecimento pessoal das partes é dispensável à lavratura de escritura pública de separação e divórcio consensuais, sendo admissível ao(s) separando(s) ou ao(s) divorciando(s) se fazer representar por mandatário constituído, desde que por instrumento público com poderes gerais e prazo de validade de 60 (sessenta) dias. 



    O art. 1621 do Provimento nº 240/2020  diz que o instrumento público deve ser com poderes especiais, descrição das cláusulas essenciais e prazo de validade de 30 (trinta) dias.


    D) Incorreta - Para a lavratura da escritura pública de separação e de divórcio consensuais e dissolução de união estável deverão ser apresentados: documento de identidade oficial e CPF das partes; certidão de registro civil de casamento; ou se for o caso de registro civil de nascimento; pacto antenupcial, se houver e for o caso; certidão de nascimento ou casamento dos filhos menores, e cópia dos documentos pessoais de cada um, se for o caso; contrato de convivência, se for o caso; certidão de propriedade de bens imóveis e direitos a eles relativos; e, documentos necessários à comprovação da titularidade dos bens móveis e direitos, se houver.


     

    O art. 1618, alínea “d", do Provimento nº 240/2020, diz que a certidão de nascimento ou casamento devem ser dos filhos maiores e capazes, diferentemente do que diz a alternativa quando afirma essa certidão é para filhos menores.

    Resposta: A



ID
5556985
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJ-MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A respeito da escritura de união estável, de acordo com o Provimento 240 de 2020 (Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça de MS), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Incorreta - Deve ficar consignado na escritura a impossibilidade da inclusão do nome do companheiro. 


    Pelo contrário, o art. 1652, parágrafo primeiro, do Provimento nº 240/2020, assevera que “Deve ficar consignado na escritura a POSSIBILIDADE DA INCLUSÃO do nome do companheiro (...)".



    B) Incorreta - São permitidas provas testemunhais, ainda que haja parentesco com qualquer das partes.



    O art. 1647, parágrafo segundo, do Provimento nº 240/2020, assevera que “São permitidas provas testemunhais, não se admitindo como testemunhas funcionários da serventia, e aquelas que tiverem parentesco com qualquer das partes". Observe que as pessoas que possuem parentesco com a parte não podem ser testemunhas, diferente do que disse a alternativa.


    C) Incorreta - Para a lavratura de escritura pública declaratória de união estável, as partes poderão ser representadas por procurador, desde que munido de procuração pública com poderes específicos para o ato outorgada há no máximo 30 (trinta) dias.


     

    O art. 1647, parágrafo primeiro, do Provimento nº 240/2020 , diz que “É facultado aos conviventes a lavratura de escritura pública declaratória de união estável". Já o parágrafo primeiro estabelece que “Para a prática do ato a que se refere o caput deste artigo, as partes poderão ser representadas por procurador, desde que munido de procuração pública com poderes específicos para o ato outorgada HÁ NO MÁXIMO 90 (NOVENTA) DIAS ". Fiquem atentos, pois a validade da procuração é de até noventa dias e não trinta, conforme menciona a alternativa.

    D) Correta - Para a lavratura de escritura pública declaratória de reconhecimento de união estável, além dos requisitos previstos no § 1º do Art. 215 do Código Civil, serão exigidos os seguintes documentos, ainda que a declaração seja de dissolução: documento de identidade oficial e CPF dos declarantes; certidão de registro civil de casamento ou, se for o caso, certidão de registro civil de nascimento; pacto antenupcial, se houver e for o caso; certidão de nascimento ou casamento dos filhos em comum, e cópia dos documentos pessoais de cada um, se for o caso; contrato particular de convivência, se for o caso; e, certidões, escrituras públicas e outros documentos necessários à comprovação da propriedade dos bens e direitos, se houver.



    O art. 1648, alíneas “a" a “f", do Provimento nº 240/2020, fundamentam esta alternativa, que está correta. Todos os documentos previstos na alternativa estão corretos, conforme a norma. A escritura pública declaratória de reconhecimento de união estável é um documento que comprova e reconhece a convivência contínua,  pública e duradoura de um casal, para fins de constituição familiar.


    Resposta: D



ID
5556988
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJ-MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre as escrituras de inventário e partilha, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Incorreta - O convivente que tenha direito à sucessão é parte, sem que haja necessidade de ação judicial, se o autor da herança não deixar outro sucessor, inclusive quanto ao reconhecimento da união estável.
     
    O art. 1592 do Provimento nº 240/2020 afirma que É NECESSÁRIA AÇÃO JUDICIAL se o autor da herança não deixar outro sucessor ou não houver consenso de todos os herdeiros, inclusive quanto ao reconhecimento da união estável.

    B) Incorreta - Nos casos em que houver testamento revogado ou caduco, admite-se inventário e partilha extrajudicial, diante da expressa autorização do juízo sucessório competente, nos autos do procedimento de abertura e cumprimento de testamento.


    Primeiramente, cabe dizer que o art. 1585 do Provimento nº 240/2020 informa que “Admitem-se INVENTÁRIO E PARTILHA EXTRAJUDICIAIS com viúvo(a) ou herdeiro(s) capazes, inclusive por emancipação, representado(s) por procuração formalizada por instrumento público com poderes especiais". O parágrafo primeiro também diz que “Admite-se INVENTÁRIO E PARTILHA EXTRAJUDICIAL com testamento, diante da expressa autorização do juízo sucessório competente, nos autos do procedimento de abertura e cumprimento de testamento, sendo todos os interessados capazes e concordes, poderão ser feitos o inventário e a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário". Porém, para responder exatamente a questão, o parágrafo segundo estabelece “Observadas a capacidade e a concordância dos herdeiros e sucessores, poderão ser lavrados o INVENTÁRIO E A PARTILHA POR ESCRITURA PÚBLICA , inclusive nos casos de TESTAMENTO REVOGADO OU CADUCO ou quando houver DECISÃO JUDICIAL, COM TRÂNSITO EM JULGADO, DECLARANDO A INVALIDADE DO TESTAMENTO" . Veja que, no caso da alternativa, não será possível o inventário e a partilha extrajudiciais, mas sim inventário e a partilha por escritura pública.

    C) Correta - Os cônjuges dos herdeiros deverão comparecer ao ato de lavratura da escritura pública de inventário e partilha quando houver renúncia ou algum tipo de partilha que importe em transmissão, exceto se o casamento se der sob o regime da separação absoluta. 

    O art. 1591 do Provimento nº 240/2020 fundamenta a alternativa, que se encontra correta. Pronto, encontramos o nosso gabarito! Sobre o assunto, é interessante saber que é proibida a lavratura de escritura pública de inventário e partilha, quando os bens estiverem no exterior.


    D) Incorreta - É obrigatória a nomeação de interessado, na escritura pública de inventário e partilha, para representar o espólio, com poderes de inventariante, no cumprimento de obrigações ativas ou passivas pendentes, devendo seguir a ordem prevista no Art. 617 do Código de Processo Civil.

    O art. 1584 do Provimento nº 240/2020 deixa claro que NÃO HÁ NECESSIDADE DE SEGUIR A ORDEM prevista no art. 617 do Código de Processo Civil, que trata da nomeação de inventariante pelo juiz.

    Resposta: C


ID
5556991
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
TJ-MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

De acordo com o Provimento 240 de 2020 (Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça de MS), sobre pagamento no Tabelionato de Protesto, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) Incorreta - Subsistindo parcelas vincendas, quando do pagamento no tabelionato, dar-se-á quitação da parcela no verso do título e devolvendo-se o original ao apresentante. 

     

    O art. 1820 do Provimento nº 240/2020 assevera que a quitação da parcela paga será dada EM APARTADO e não no verso do título.


    B) Incorreta - O pagamento à parte legítima poderá ser feito por meio de cheque nominal e cruzado, transferência Eletrônica Disponível – TED ou ordem de pagamento, descontando- -se os tributos incidentes sobre a operação financeira, quando houver, salvo quando o credor for de outra praça, hipótese em que o cheque somente poderá depositado em conta de titularidade do credor.



    O art. 1813 do Provimento nº 240/2020 deixa claro que deve haver sim o desconto dos tributos incidentes sobre a operação financeira, quando houver, mas a norma não deixa exceção, como fez a alternativa.


    C) Correta - Os pagamentos de títulos serão relacionados em livro próprio, ficha ou sistema informatizado que conterá os seguintes dados: número de ordem do protocolo do cartório ou distribuidor, quando for o caso; data da apresentação; devedor; credor ou portador; valor do título; valor dos emolumentos, impostos, taxas e demais encargos; data do pagamento; data do pagamento ao apresentante; e, soma diária do valor arrecadado e depositado.


     

    O art. 1812 do Provimento nº 240/2020 fundamenta a alternativa, que está correta. Pronto, achamos o nosso gabarito.


    D) Incorreta - O pagamento do título ou documento de dívida, realizado em cartório ou em estabelecimento bancário autorizado, será colocado à disposição do apresentante no primeiro dia útil subsequente ao do recebimento ou da efetiva compensação, quando se tratar de pagamento efetuado por meio de cheque. A ausência de repasse do pagamento do título ao apresentante, no prazo estabelecido, ensejará infração disciplinar grave com suspensão de 90 (noventa) dias, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.


     

    O art. 1811, parágrafo único, do Provimento nº 240/2020 estabelece que a ausência de repasse do pagamento do título, dentro do prazo, ensejará infração disciplinar grave DE PERDA DA DELEGAÇÃO , sem prejuízo das sanções penais cabíveis. A norma não fala sobre suspensão de noventa dias. Fiquem atentos nesses detalhes.

    Resposta: C