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Prova CESPE - 2018 - IPHAN - Técnico I - Área 3


ID
2779156
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da história política, econômica e social do Brasil e de convenções e marcos internacionais de preservação.

A criação da Inspetoria de Monumentos Nacionais visou, por meio do entendimento com os governos dos estados, uniformizar a legislação sobre a proteção e a conservação dos monumentos nacionais, além da guarda e fiscalização dos objetos histórico-artísticos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

     

    Dicionário do Patrimônio Cultural

    a. Inspetoria de Monumentos Nacionais (IMN) foi criada pelo Decreto nº 24.735, de 14 de julho de 1934 (assinado pelo presidente Getúlio Vargas e seu ministro da Educação e Saúde Pública, Washington Pires);

     

    b. Caberia a este desempenhar as funções de

    - Inspeção das edificações de valor histórico e artístico;

    - Controle do comércio de objetos de arte e antiguidades ( emissão de determinações, entre as quais a organização de um catálogo dos edifícios dotados de “valor e interesse artístico-histórico existentes no país” para propor ao governo federal aqueles que deveriam ser declarados Monumentos Nacionais, não podendo ser demolidos, reformados ou transformados sem a permissão e fiscalização do MHN);

     

    c. não tinha autonomia para determinar quais edificações deveriam ser consideradas monumentos nacionais;

     

    d. Responsável por entrar em entendimento com os governos dos estados para uniformizar a legislação sobre a proteção e conservação dos Monumentos Nacionais, bem como a guarda e fiscalização dos objetos histórico-artísticos;


ID
2779159
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da história política, econômica e social do Brasil e de convenções e marcos internacionais de preservação.


O IPHAN é o órgão do governo federal responsável pela guarda e fiscalização exclusivamente de objetos históricos e artísticos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO (possui mais atribuições + Autarquia federal = ente federal ≠ órgão federal)

     

    O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é uma

    a. Autarquia federal (vinculada ao Ministério da Cultura)

    b. Responde pela preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro;

    c. Cabe a proteção e promoção dos bens culturais do País, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras.

    d. Responde pela conservação, salvaguarda e monitoramento dos bens culturais brasileiros inscritos na Lista do Patrimônio Mundial e na Lista o Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade;

  • ERRADA

     

    O IPHAN É UMA AUTARQUIA FEDERAL QUE FAZ PARTE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

  • O IPHAN não é o único responsável, a União os Estados, o DF e os Municípios também o são.

    CF/88

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais e os sítios arqueológicos;


ID
2779162
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da história política, econômica e social do Brasil e de convenções e marcos internacionais de preservação.


Considerando-se que a definição de patrimônio cultural é historicamente construída, a divisão do patrimônio entre material e imaterial é discutível, uma vez que não existem patrimônios sem relevância imaterial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

     

    Decreto-Lei 25 de 1937

    Art. 1º Constitue o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interêsse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

     

    Dicionário do Patrimônio Cultural

    Patrimônio Imaterial é um conceito adotado em muitos países e fóruns internacionais como complementar ao conceito de patrimônio material na formulação e condução de políticas de proteção e salvaguarda dos patrimônios culturais, sob a perspectiva antropológica e relativista de cultura (UMA VEZ, que não tem como dissociar o patrimônio material da sua parte imaterial).


ID
2779165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da história política, econômica e social do Brasil e de convenções e marcos internacionais de preservação.


A Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural considera monumentos naturais somente as formações geológicas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

     

    O Brasil possui hoje sete bens naturais reconhecidos como Patrimônio Mundial pela UNESCO, sendo que o patrimônio Natural no Brasil formado por:

     

    aMonumentos naturais constituídos por formações físicas e biológicas, formações geológicas e fisiográficas, além de sítios naturais.

     

    b. São Patrimônos Naturais do Brasil (reconhecidos pela UNESCO):

    - Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal (MT/MS);

    - Complexo de Conservação da Amazônia Central (AM);

    - Costa do Descobrimento: Reservas da Mata Atlântica (BA/ES);

    - Ilhas Atlânticas: Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE/RN);

    - Parque Nacional do Iguaçu (PR);

    - Reservas da Mata Atlântica (PR/SP);

    - Reservas do Cerrado: Parques Nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas (GO).

  • Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural - 1972

    Artigo 2º 

    Para fins da presente Convenção serão considerados como patrimônio natural:

    Os monumentos naturais constituídos por formações físicas e biológicas ou por grupos de tais formações com valor universal excepcional do ponto de vista estético ou científico.


ID
2779168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da história política, econômica e social do Brasil e de convenções e marcos internacionais de preservação.


Segundo a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, consideram-se patrimônio cultural imaterial as tradições e expressões orais, incluindo-se a língua como vetor do patrimônio cultural imaterial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO ( exatamente o conceito presente no dicionário do Dicionário do Patrimônio Cultural do IPHAN)

     

    Entende-se por patrimônio cultural imaterial as práticas, as forma de ver e pensar o mundo, as cerimônias (festejos e rituais religiosos), as danças, as músicas, as lendas e contos, a história, as brincadeiras e modos de fazer (comidas, artesanato, etc.), com os instrumentos, objetos etc...

     

    Entende-se por cultura todas as ações por meio das quais os povos expressam suas “formas de criar, fazer e viver” (Constituição Federal de 1988, art. 216). A cultura engloba tanto a linguagem com que as pessoas se comunicam, contam suas histórias, fazem seus poemas, quanto a forma como constroem suas casas, preparam seus alimentos, rezam, fazem festas...

     

    patrimônio cultural de um povo é formado pelo conjunto dos saberes, fazeres, expressões, práticas e seus produtos, que remetem à história, à memória e à identidade desse povo. A preservação do patrimônio cultural significa, principalmente, cuidar dos bens aos quais esses valores são associados, ou seja, cuidar de bens representativos da história e da cultura de um lugar, da história e da cultura de um grupo social, que pode, (ou, mais raramente não), ocupar um deter- minado território.


ID
2779171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da história política, econômica e social do Brasil e de convenções e marcos internacionais de preservação.


A Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural engloba conceitos de preservação de bens culturais e conservação da natureza.

Alternativas
Comentários
  • Qual será o conceito de proteção que foi utilizado para o Museu Nacional??

    Sem comentários!!


ID
2779174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o disposto na legislação brasileira sobre preservação de bens culturais, julgue o item subsecutivo.

A Constituição Federal de 1988 prevê garantias de proteção às manifestações culturais populares, afro-brasileiras e indígenas, atribuindo ao Estado o dever de garantir o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes da cultura nacional.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO 

     

    CF/88

     

    Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

     

    § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

  • Gabarito: Certo

     

    Comentário do Prof. Rosenval Júnior, do Estratégia Concursos:

     

    Esse é o sentido do art. 215, §1º, CF/1988. Dispõe o referido artigo que o Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. Acrescenta o § 1º, que o Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=18m46s

  • Aehhh Galera...

    Falou em cultural, social, esse bla bla bla subjetivo ... É 99,99% de a questão tender para o lado de favorecimento desses temas !!

  • Gabarito: CERTO.

     

    CF/88

    Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

    § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

  • É o tipo de questão que vc acerta sem saber pq não tem como ta errada.

    nao tem nada absurdo na questao

  • GABARITO: CERTO

    Seção II

    DA CULTURA

    Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

    § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

    FONTE: CF 1988

  • O item é a junção do art. 215, caput, com seu parágrafo 1º.

    Portanto, a questão está correta. 

    Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

    § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

    Resposta: CERTO

  • O tipo de questão que você acerta porque não tem nada de errado!

  • Lumena: A Constituição Federal de 1988 prevê garantias de proteção às manifestações culturais populares, afro-brasileiras e indígenas, atribuindo ao Estado o dever de garantir o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes da cultura nacional.


ID
2779177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o disposto na legislação brasileira sobre preservação de bens culturais, julgue o item subsecutivo.


O Decreto-lei n.º 25/1937 prevê a possibilidade de se considerarem patrimônio histórico e artístico nacional as obras de origem estrangeira.

Alternativas
Comentários
  • Entrei com recurso. Está expresso no Decreto- lei n°25.

     

     

        § 1º Os bens a que se refere o presente artigo só serão considerados parte integrante do patrimônio histórico o artístico nacional, depois de inscritos separada ou agrupadamente num dos quatro Livros do Tombo, de que trata o art. 4º desta lei.

     

    Art. 4º O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional possuirá quatro Livros do Tombo, nos quais serão inscritas as obras a que se refere o art. 1º desta lei, a saber:

            1) no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, as coisas pertencentes às categorias de arte arqueológica, etnográfica, ameríndia e popular, e bem assim as mencionadas no § 2º do citado art. 1º.

            2) no Livro do Tombo Histórico, as coisas de interêsse histórico e as obras de arte histórica;

            3) no Livro do Tombo das Belas Artes, as coisas de arte erudita, nacional ou estrangeira;

            4) no Livro do Tombo das Artes Aplicadas, as obras que se incluírem na categoria das artes aplicadas, nacionais ou estrangeiras.

  • Gabarito: ERRADO. Resposta correta: CERTO

     

    Art. 3º Exclúem-se do patrimônio histórico e artístico nacional as obras de orígem estrangeira:

            1) que pertençam às representações diplomáticas ou consulares acreditadas no país;

            2) que adornem quaisquer veiculos pertecentes a emprêsas estrangeiras, que façam carreira no país;

            3) que se incluam entre os bens referidos no art. 10 da Introdução do Código Civíl, e que continuam sujeitas à lei pessoal do proprietário;

            4) que pertençam a casas de comércio de objetos históricos ou artísticos;

            5) que sejam trazidas para exposições comemorativas, educativas ou comerciais:

            6) que sejam importadas por emprêsas estrangeiras expressamente para adôrno dos respectivos estabelecimentos.

     

    Ora, a contrario sensu, o diploma admite que as obras estrangeiras, que não as mencinadas no art. 3º, participem do patrimônio histórico e artístico nacional.

  • Questão mal elaborada. 

  • Também entrei com recurso, mas pelo visto não deu em nada.

  •  

    GABARITO FOI ALTERADO!

    SEGUE A JUSTIFICATIVA DA BANCA:

    33 E C Deferido com alteração
    O decreto prevê, de fato, a possibilidade de se considerarem patrimônio histórico e artístico nacional as obras de
    origem estrangeira, desde que não se enquadrem nos incisos do artigo 3º do Decreto‐lei n.º 25/1937.


ID
2779180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o disposto na legislação brasileira sobre preservação de bens culturais, julgue o item subsecutivo.


A abrangência da Lei n.º 3.924/1961 limita-se a monumentos arqueológicos e pré-históricos, uma vez que tal lei dispõe apenas a respeito da guarda de inscrições rupestres e sítios com vestígios paleomeríndios pelo poder público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

     

    Lei nº 3.924/1961

     

    Art 2º Consideram-se monumentos arqueológicos ou pré-históricos: 

    a) as jazidas de qualquer natureza, origem ou finalidade, que representem testemunhos de cultura dos paleoameríndios do Brasil, tais como sambaquis, montes artificiais ou tesos, poços sepulcrais, jazigos, aterrados, estearias e quaisquer outras não espeficadas aqui, mas de significado idêntico a juízo da autoridade competente. 

    b) os sítios nos quais se encontram vestígios positivos de ocupação pelos paleoameríndios tais como grutas, lapas e abrigos sob rocha; 

    c) os sítios identificados como cemitérios, sepulturas ou locais de pouso prolongado ou de aldeiamento, "estações" e "cerâmios", nos quais se encontram vestígios humanos de interêsse arqueológico ou paleoetnográfico; 

    d) as inscrições rupestres ou locais como sulcos de polimentos de utensílios e outros vestígios de atividade de paleoameríndios.

     

  • quase sempre que o CEspe usar o termpo "uma vez que" ele tá explicando a questão errada, pode ir sem medo.

  • "Esqueceu" das jazidas.

    Quase sempre que vejo a CESPE usar "somente", "apenas", eu já desconfio que seja errada.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2779183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Considerando o disposto na legislação brasileira sobre preservação de bens culturais, julgue o item subsecutivo.


Ao dispor sobre a revitalização do setor ferroviário, a Lei n.º 11.483/2007 prevê que a União sucederá a extinta Rede Ferroviária Federal S.A. em seus direitos e obrigações.

Alternativas
Comentários
  • Correto. 

    Art. 2o  A partir de 22 de janeiro de 2007:

    I - a União sucederá a extinta RFFSA nos direitos, obrigações e ações judiciais em que esta seja autora, ré, assistente, opoente ou terceira interessada, ressalvadas as ações de que trata o inciso II do caput do art. 17 desta Lei; e

    II - os bens imóveis da extinta RFFSA ficam transferidos para a União, ressalvado o disposto nos incisos I e IV do caput do art. 8o desta Lei. 

  • QUESTÃO SERÁ ANULADA, NO EDITAL PEDIU SÓ O ART. 9


ID
2779186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o disposto na legislação brasileira sobre preservação de bens culturais, julgue o item subsecutivo.


O Decreto n.º 3.551/2000 instituiu o Registro de Bens Naturais, determinando que qualquer bem natural que constitua o patrimônio cultural brasileiro seja inscrito no Livro de Registro dos Lugares.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Decreto n.º 3.551/2000.

    Institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial e dá outras providências.

    Art. 1o  Fica instituído o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro.

    § 1o  Esse registro se fará em um dos seguintes livros:

    I - Livro de Registro dos Saberes, onde serão inscritos conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades;

    II - Livro de Registro das Celebrações, onde serão inscritos rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social;

    III - Livro de Registro das Formas de Expressão, onde serão inscritas manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas;

    IV - Livro de Registro dos Lugares, onde serão inscritos mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e reproduzem práticas culturais coletivas.


ID
2779189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito das portarias publicadas pelo IPHAN, julgue o próximo item.


A Portaria IPHAN n.º 127/2009, ao tratar da paisagem cultural brasileira, negligenciou o caráter dinâmico da ação humana.

Alternativas
Comentários
  • O Brasil reúne riquezas culturais e belezas naturais únicas. É dever dos brasileiros proteger a riqueza e a diversidade desse patrimônio. A chancela da Paisagem Cultural é um instrumento criado para promover a preservação ampla e territorial de porções singulares do Brasil.

     

    A chancela da Paisagem Cultural é o mais novo instrumento de preservação do patrimônio cultural brasileiro, lançado em 2009 pelo Iphan. Conforme a Portaria Iphan nº 127/2009, que regulamenta essa chancela, Paisagem Cultural Brasileira é uma porção peculiar do território nacional, representativa do processo de interação do homem com o meio natural, à qual a vida e a ciência humana imprimiram marcas ou atribuíram valores.

     

    Fonte: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Livreto_paisagem_cultural.pdf

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2779192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A respeito das portarias publicadas pelo IPHAN, julgue o próximo item.


Segundo a Portaria IPHAN n.º 420/2010, as intervenções em bens tombados dividem-se nas seguintes categorias: reforma simplificada; reforma/construção nova; restauração; colocação de equipamento publicitário ou sinalização; instalações provisórias.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art. 3º Para os fins e efeitos desta Portaria são adotadas as seguintes definições:
    I – Intervenção: toda alteração do aspecto físico, das condições de visibilidade, ou da
    ambiência de bem edificado tombado ou da sua área de entorno, tais como serviços de manutenção e
    conservação, reforma, demolição, construção, restauração, recuperação, ampliação, instalação, montagem
    e desmontagem, adaptação, escavação, arruamento, parcelamento e colocação de publicidade;
    II – Conservação: conjunto de ações preventivas destinadas a prolongar o tempo de vida de
    determinado bem;
    III – Manutenção: conjunto de operações destinadas a manter, principalmente, a edificação
    em bom funcionamento e uso;
    IV - Reforma Simplificada: obras de conservação ou manutenção que não acarretem
    supressão ou acréscimo de área, tais como: pintura e reparos em revestimentos que não impliquem na
    demolição ou construção de novos elementos; substituição de materiais de revestimento de piso, parede
    ou forro, desde que não implique em modificação da forma do bem em planta, corte ou elevação;
    substituição do tipo de telha ou manutenção da cobertura do bem, desde que não implique na substituição
    significativa da estrutura nem modificação na inclinação; manutenção de instalações elétricas, hidrosanitárias,
    de telefone, alarme, etc.; substituição de esquadrias por outras de mesmo modelo, com ou sem
    mudança de material; inserção de pinturas artísticas em muros e fachadas;

    – Reforma ou Reparação: toda e qualquer intervenção que implique na demolição ou
    construção de novos elementos tais como ampliação ou supressão de área construída; modificação da
    forma do bem em planta, corte ou elevação; modificação de vãos; aumento de gabarito, e substituição
    significativa da estrutura ou alteração na inclinação da cobertura;
    VI - Construção Nova: construção de edifício em terreno vazio ou em lote com edificação
    existente, desde que separado fisicamente desta;
    VII – Restauração: serviços que tenham por objetivo restabelecer a unidade do bem
    cultural, respeitando sua concepção original, os valores de tombamento e seu processo histórico de
    intervenções;
    VIII - Equipamento Publicitário: suporte ou meio físico pelo qual se veicula mensagens
    com o objetivo de se fazer propaganda ou divulgar nome, produtos ou serviços de um estabelecimento, ao
    ar livre ou em locais expostos ao público, tais como letreiros, anúncios, faixas ou banners colocados nas
    fachadas de edificações, lotes vazios ou logradouros públicos;
    IX – Sinalização Turística e Funcional: comunicação efetuada por meio de placas de
    sinalização, com mensagem escritas ordenadas e/ou pictogramas;
    X - Instalações Provisórias: aquelas de caráter não permanente, passíveis de montagem,
    desmontagem e transporte, tais como “stands”, barracas para feiras, circos e parques de diversões,
    iluminação decorativa para eventos, banheiros químicos, tapumes, palcos e palanques;


ID
2779195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito das portarias publicadas pelo IPHAN, julgue o próximo item.


No âmbito da Portaria IPHAN n.º 137/2016, entende-se educação patrimonial como ações educativas, formais ou não, voltadas para a valorização, a preservação e o reconhecimento do patrimônio cultural socialmente apropriado.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art. 2º Para os efeitos desta Portaria, entende-se por Educação Patrimonial os processos educativos formais e não formais, construídos de forma coletiva e dialógica, que têm como foco o patrimônio cultural socialmente apropriado como recurso para a compreensão sociohistórica das referências culturais, a fim de colaborar para seu reconhecimento, valorização e preservação.

  • GABARITO: CERTO.


ID
2779198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito das portarias publicadas pelo IPHAN, julgue o próximo item.


Tanto a Portaria IPHAN n.º 187/2010 como o Decreto-lei n.º 25/1937 preveem, entre outros aspectos, infração administrativa para a mutilação de coisa tombada.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art 2º. São infrações administrativas às regras jurídicas de uso, gozo e proteção do patrimônio cultural edificado, nos termos do que dispõem os artigos 13, 17, 18, 19, 20 e 22 do Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937:

    I – Destruir, demolir ou mutilar coisa tombada (art. 17 do Decreto-Lei nº 25/37).

     Art. 17. As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser destruidas, demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cincoenta por cento do dano causado.

  • ERRADO

    De fato, a Portaria IPHAN n.º 187/2010 prevê a infração administrativa de mutilação:

     Art 2º. São infrações administrativas às regras jurídicas de uso, gozo e proteção do patrimônio cultural edificado, nos termos do que dispõem os artigos 13, 17, 18, 19, 20 e 22 do Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937:

    I – Destruir, demolir ou mutilar coisa tombada (art. 17 do Decreto-Lei nº 25/37).

    Todavia, o DL 25/37, embora preveja que a coisa tombada não poderá ser objeto de mutilação, NÃO PREVÊ TAL ATO COMO INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA, limitando-se a cominar multa caso alguém o cometa.


ID
2779201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

    Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Maria deve sugerir a federalização da posse de todo o acervo de pinturas, uma vez que o referido projeto será executado pelo IPHAN e cabe exclusivamente à União proteger documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e cultural.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

     

    Não compete exclusivamente à União proteger documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e cultural.

     

    CF, Art. 23: É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    (...)

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

  • ERRADO    inciso III 

     

     

     

    Art. 23. É competência   COMUM    da União, Estados, Distrito Federal e Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas Portadoras de Deficiência;

     

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;  

     

    IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de  Obras de Arte  e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

    V -  proporcionar os meios de acesso à Cultura, à Educação, à Ciência, à Tecnologia, à pesquisa e à inovação;  

    VI - proteger o Meio Ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    VII - preservar as FlorestasFauna e a Flora;

    VIII - fomentar a  Produção Agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

    IX - promover programas de construção de MORADIAS e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

    X - combater as causas da Pobreza e os fatores de Marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

    XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de RECURSOS HÍDRICOS e Minerais em seus territórios;

    XII - estabelecer e implantar política de educação para a SEGURANÇA do TRÂNSITO.

    P único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do BEM-ESTAR em âmbito nacional.

     

     

    ( 1 coment )

  • Olá, Pessoal

    Apenas um Bizu do professor João Trindade, às vezes ajuda em questões de repartição de competências

     

    COMPETÊNCIA COMUM --> SEMPRE DE ORDEM MATERIAL/ADMINISTRATIVA e QUANTO MAIS GENTE FAZENDO, MELHOR.

     

    No caso da questão, proteger obras de grande valor histórico com certeza é mais fácil se tiver mais gente fazendo.

     

    Espero ter ajudado.

    Bons Estudos a todos

  • QUESTÃO - Maria deve sugerir a federalização da posse de todo o acervo de pinturas, uma vez que o referido projeto será executado pelo IPHAN e cabe exclusivamente [COMUM] à União proteger documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e cultural.

     

    GAB: ERRADO

  • 3 artigos desmentem a assertiva

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • verbo... comp. comum. 

  • Errado.

    Nao cabe somente a união

  • Cabe a União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

    Gab. E 

  • GAB: E

    Competência concorrente. 

  • Gabarito: Errado

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=29m53s

     

     

     

    Maria deve sugerir a federalização da posse de todo o acervo de pinturas, uma vez que o referido projeto será executado pelo IPHAN e cabe exclusivamente à União proteger documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e cultural.

     

    Constituição Federal/88

     

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

     

     

    Complementando:

     

    1) Competência legislativa

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.

     

    2) Competência dos municípios

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • Lembre-se do infeliz episódio do Museu Nacional... 

    E outra (importante ressalva)! A competência para legislar a proteção é CONCORRENTE, cuidado. 

     
    Vejamos os artigos, ex vi:
     

    "​Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.

     

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos".

    É isso.
    Foco! 

  • ERRADA

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

  • Gabarito: "Errado"

     

    A competência não é exclusiva e sim comum, nos termos do art. 23, III, CF:

     

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

  • GAB errado, não é somente a União
    Caraca, o cespe colocou praticamente a mesma questão no IPHAN 2018, uma seguida da outra. Por isso é bom fazer questões.

    Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio

    Segundo a CF, compete somente à União a proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico brasileiro. (errado)

  • Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

  • Questões como essa eu imagino logo o seguinte, se na minha cidade possuímos uma área arqueológica, será que o município não tem também o dever de cuidar dessa área??
  • Maria deve sugerir a federalização da posse de todo o acervo de pinturas, uma vez que o referido projeto será executado pelo IPHAN e cabe exclusivamente à União proteger documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e cultural.

  • Nem museu existe mais, Rogerinho.

  • ERRADO

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

  • ERRADO.

     

    Nem precisei ler o enunciado. Falou em proteção ---> A competência é comum.

  • QUESTÃO ERRADA.

     

    Neste caso trata-se de competência comum (paralela ou cumulativa).

     

    A competência comum é uma competência administrativa, consubstanciada na outorga à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios de poder para atuar, paralelamente, sobre as respectivas matérias.

     

    Todos os entes federativos exercem-na em condição de igualdade, sem nenhuma relação de subordinação.

  • Nossa, tudo isso para falar uma besteira dessa! Examinadores não sabe mais o que inventar.

     

     

  • CESPE/2014 Q470359 Apesar de se verificar significativa atuação da União, por meio do IPHAN, na preservação do patrimônio histórico nacional, tal atividade é atribuição comum tanto dela quanto dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. [CORRETA]

     

    Adendo:

     

    Observe-se que as matérias contempladas pela competência comum são tipicamente de interesse da coletividade - os chamados interesses difusos -, razão pela qual se justifica a atuação comum de todos os entes da federação.

     

    FONTE: PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo Direito Constitucional Descomplicado. 15ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.331

     

    bons estudos

  • É competência COMUM da União, dos Estados, do DF e dos Municípios:

     

    - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

  • É uma competência concorrente! 

  • COMUM--> Proteção de documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

    CONCORRENTE --> Proteção DO PATRIMÔNIO histórico, artístico e cultural.

  •  Verbos carinhosos (cuidar, zelar, proteger)  geralmente a questão vai ser  sobre competência comum

  • CF/art.23º: É competência comum da União; Estado; DF e Município:

    lll: proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico, cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos

  • Gab. errado.

    A competência é comum da União, Estados, DF e Municipios, consoante art. 23, III da CF.

  • Comum de todos - Bem estar social, até mesmo o municipio aqui protege usando a Guarda Municipal. 

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 23.CF/88- É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

  • Art. 23: É competência comum da União, Estados, DF e Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturias notáveis e os sítios arqueológicos;

  • ERRADA

     

    CASO DA QUESTÃO É DE COMPETÊNCIA COMUM DA UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS.

     

    COMPETÊNCIA COMUM ----------------------> PROTEGER OS DOCUMENTOS, AS OBRAS E OUTROS BENS DE VALOR HISTÓRICO, CULTURAL E ARTÍSTICO.

     

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE ----------> PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, CULTURAL, ARTÍSTICO, TURÍSTICO E PAISAGÍSTICO.

     

    CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR. BONS ESTUDOS E NÃO DESISTAM!!!! 

  • o Erro não está em ser competência exclusiva por que ser exclusiva é ser comum á UNIAO, ESTADO, DF E MUNICÍPIO.

    O erro está emser competência exclusiva da UNIÃO, pois é dos ESTADOS.

  • Colega cleylson coelho, seu comentário tá errado. Competencia exclUsiva é Unica de um ente, e não admite delegação.

  • Não compete exclusivamente à União:

    CF, Art. 23: É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

     

    Gab. E

  • certamente o rio de janeiro não tem essa competência, vide o museu nacional

  • Exemplo de competência COMUM (União, Estados, DF e Municípios).

    Vide art. 23, III, CF.

  • Cabe a união, Estados, DF e municípios

  • CF/88

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

  • TRATA-SE DE COMPETÊNCIA CONCORRENTE.

    GABARITO= ERRADO.

    AVANTE GUERREIROS.

  • Gabarito: Errado

    Trata-se de Competência Comum (art. 23).

    Bons estudos!

  • Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    FONTE: CF 1988

  • ERRADO !

    A competência comum utiliza verbos de proteção na maioria dos incisos.. proteger, zelar..preservar

    é uma forma de associar.

  • Marquei errado só por causa daquele ''todo''.

  • pensei que seria uma questão de inexigibilidade de licitação!

  • CF/88:

    Art. 23: É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    (...)

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

  • Comum.

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Organização Politico-Administrativa (CF) para você nunca mais errar:

    • Forma de goveRno (república) e Forma de Estado (FEderação).
    • Art 18 (Lembrar que os territórios não fazem parte. Eles são criador por lei complementar e podem ser subdivididos em municípios).
    • Vedados a todos os entes: estabelecer preferências e distinções entre os brasileiros, recusar fé aos documentos públicos e manter relações de dependência ou aliança (exceto no caso do interesse social), bagunçar o funcionamento com igrejas e cultos religiosos.
    • Art 20 (Bens da União).
    • Estados podem criar outros, subdividir e se anexarem etc (plebiscito, lei complementar, população e congresso) e os Municípios (plebiscito, lei estadual no prazo da lei complementar federal, estudo de viabilidade municipal).
    • Competências legislativas e não legislativa (Privadas e Concorrente + Exclusiva e Comum). Criei um macete para esse tópico, mas não consigo colocar nos comentários, macete este que mesclei algumas dicas de professores com meu mnemônico, quem ai nunca viu um C* DE (art) 24.
    • EXTRA: Ta com pouco tempo, estude as competências legislativas, vai matar mais de 80% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
2779204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

    Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Dado o princípio da legalidade, Maria, como funcionária do IPHAN responsável pelo projeto, só pode fazer o que lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

     

    "O principio da Legalidade dentro da Administração Pública restringe a atuação em aquilo que é permitido por lei, de acordo com os meios e formas que por ela estabelecidos e segundo os interesses públicos."

     

    (Fonte: https://jus.com.br/artigos/28553/o-principio-da-legalidade)

  •  

    GAB:C

    Enquanto os indivíduos, no campo privado, podem fazer tudo o que a lei não veda (princípio da legalidade geral, constitucional ou da reserva legal), o  administrador público só pode atuar onde a lei autoriza (princípio da legalidade estrita ou da legalidade administrativa).
     

  • PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

     

    *Para Particulares: LATO SENSU

    Pode tudo que a lei não proibir

     

    *Para Adm. Pública: STRICTU SENSU

    Somente faz o que está expresso na lei

     

     

    GAB: C

  • GAB CERTO.
    Direto ao ponto... vamos lá: PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
    > No âmbito da Administração Públicasomente é permitido fazer o que a lei permite. Por esse motivo, no âmbito do poder público, ele é chamado de princípio da legalidade estrita.
    > No âmbito das relações privadas: particular é permitido fazer tudo o que a lei não proibe. Tem relação com o princípio da autonomia da vontade.

    Questões:
     

    (CESPE –  TRT – 8ª Região/2016 – Técnico Judiciário): Em decorrência do princípio da legalidade, é permitido ao agente público praticar atos administrativos que não sejam expressamente proibidos pela lei. Resposta: Errado.

     

    (CESPE – Câmara dos Deputados/2014 – Analista Legislativo): A aplicação do princípio da legalidade não distingue o particular do administrador público. Resposta: Errado.

  • Gabarito: Certo

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=33m11s

     

     

    Comentário do Prof. Gustavo Scatolino, do Gran Concursos:

     

    Em razão do princípio da legalidade o agente público só pode fazer aquilo que a lei autoriza.

     

     

    Comentário do Prof. Herbert Almeida, do Estratégia Concursos:

     

    O princípio da legalidade aplicável à Administração decorre diretamente do artigo 37, caput, da CF/88, impondo a atuação administrativa somente quando houver previsão legal. Portanto, a Administração só poderá agir quando houver previsão legal. Por esse motivo, ele costuma ser chamado de princípio da estrita legalidade e, no caso da questão, significa que Maria só pode fazer o que a legislação expressamente a autorizar. Em síntese, a função administrativa se subordina às previsões legais e, portanto, o agente público só poderá atuar quando a lei determinar ou autorizar.

     

     

    Constituição Federal/88

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • Conforme preceitua o art. 37, CF/88, o princípio da Legalidade, o servidor somente poderá fazer ou deixar de fazer alguma coisa mediante o que determina à lei. 

  • A afirmativa causa certo desconforto a mim quando diz, categoricamente, que o agente público "só pode fazer o que lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente."

    Esse desconforto decorre da teoria dos poderes implícitos amplamente aceita pelo STF. Basta lembrar o RE 593727, no qual o  STF reconheceu os poderes do Ministério Público para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, mesmo não havendo na legislação dispositivo que expressamente autorizasse o parquet a tanto (art.129, III e VIII da CR/88) .  Nesse julgamento, imperou a tese do "quem pode mais pode menos".  ​

     

  • CERTO

     

    Ao particular é permitido fazer tudo que a lei não proibe

    Ao agente público (termo abrangente) é permitido somente o que a lei expressamente autoriza.  

  • Corroboro com o entendimento do colega H. Luz quanto ao desconforto em aceitar essa questão como correta, haja vista que, ao afirmar categoricamente  "só pode fazer o que lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente", vai de encontro a teoria dos poderes implícitos, a qual é amplamente aceita pelo STF.

     

    Típica questão que induz em erro o canditato com um pouco a mais de conhecimento.

     

    Sigamos com Fé, Persistência e Resiliênca

  • Gabarito: "Certo"

     

    Mazza citando Hely Lopes Meirelles: "Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza."

     

    (MAZZA, 2015. p. 104)

  • 1 - Princípio da Legalidade: exige que a Administração somente pratique condutas autorizadas em lei. Assim, a falta de autorização legal equivale a uma proibição de agir. Segundo a Lei 9784/99, é o dever de atuação conforme a LEI E O DIREITO.

     

    Lembre-se de que o conteúdo da legalidade no Direito Privado é bastante diferente de seu teor no Direito Público, pois enquanto os particulares podem fazer tudo o que a lei não proíbe (em princípio, tudo é permitido), os agentes públicos só podem fazer o que a lei autoriza (em princípio, tudo é proibido).

     

    MAZZA.

  • Há erro no gabarito, pois não é verdade que o agente público só pode fazer "aquilo que a lei expressamente autoriza". Há certa margem para que ele atue fora das hipóteses legais (discricionaridade), sem qualquer vício, pois não tem como o Direito disciplinar todas as possibilidades da vida. Confira-se:

    "Como a adminsitração não poderá prever todos os casos onde atuará, deverá valer-se da discricionariedade para atender à finalidade legal, devendo, todavia, a escolha se pautar em critérios que respeitem os princípios constitucionais como a proporcionalidade e a razoabilidade de conduta, não se admitindo a interpretação de forma que o texto legal disponha um absurdo" - Manual de Direito Administrativo, Matheus Carvalho. 5ª ed. rev., atual. e ampl.Juspodium: 2018. p. 68.

  • Não é só lei, mas o que o regramento infralegislativo determina, como cirulares, memorandos, decretos, etc

  • Maria tem que primeiro verificar como anda a proteção contra incêndio do museu, senão seu trabalho poderá ser em vão

  • Trata-se de uma contratação por inexibilidade, ou seja ela não tinha margem para fazer escolhas, só restava seguir a lei e ponto.

  • marquei errado porque pensei na discricionariedade, todavia quando há margem para discricionariedade do agente, há previsão legal expressa. 

  • Ao particular: tudo o que a lei não proíbe

    À administração pública: tudo o que a lei permitir.

  • Mais um dia da minha vida em que ora eu tenho que ler calmamente para pegar as pegadinhas, e ora tenho que ler bem rápido para não caçar pelo em ovo.

  • GABARITO C

    A m.. da tal situação hipotética não tem nada a ver com a questão em si..

  • Questão CESPE:

    Situação hipotética: O gol no Neymar foi muito bonito, realmente um grande jogador.

    Assertiva: Qual a distância do sol pra terra?

  • (textinho só para cansar candidato)

    o principios da legalidade é diferente para o agente público. o particular pode fazer tudo que a lei não lhe proibir, porém o adm só pode fazer aquilo que a lei lhe autoriza. 

    garabarito: certo 

  • Aquela antiga duvida entre principio da legalidade x atos discricionarios

    Se não vier nada explicito dizendo se há discricionariedade deve-se optar pelo principio da legalidade, pois é ele que rege de forma AMPLA a administração publica.
    Na duvida, vá pela legalidade! OBS: na questão se fala expressamente do principio.
     

  • SERVIDORAAAAAAA
  • Legalidade

     

    Em sentido amplo, abrange a necessidade de observância a atos normativos infralegais

    Particulares> desde que a lei não proiba

    Administração Pública> apenas o que a lei permite

    É necessário uma lei que imponha (atuação vinculada) ou autorize (atuação discricionária) 

     

    Restrinções ao princípio da legalidade:

    a)estado de defesa

    b)estado de sítio

    c)medidas provisórias

  • Gabarito Certo

    Princípio da Legalidade

    Diferentemente do cidadão comum que pode fazer, ou deixar de fazer, qualquer coisa que não seja proibido por lei, a Administração Pública só pode fazer o que a lei autoriza, ou seja, a Administração além de não poder atuar contra a lei ou além da lei, somente pode agir segundo a lei. O princípio da legalidade dessa forma pode ser visto sob duas perspectivas: Primeira: Para todos os particulares. Aqui o particular pode fazer tudo o que a lei não proíba e está previsto no art. 5º II da CF/88 “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Segundo: Para toda administração pública

  • Administração: o que a lei determina

    particular: o que a lei não proíbe

  • Questão que pode ajudar: Q926097

    Caio, agente de polícia, recebeu ordens para escoltar determinado preso, que iria prestar depoimento no Tribunal. Sabe-se que a escolta de preso é função própria e exclusiva de agente penitenciário.

    Sobre o caso narrado, assinale a afirmativa correta.

    GAB: Caio não deve obedecer à ordem, em decorrência de sua manifesta ilegalidade

  • Princípio da Legalidade em Direito Administrativo:

    > Particular: Pode fazer tudo que a lei não proíbe

    > Administração pública: Pode fazer somente o que está prescrito na lei.

  • Se o aluno for se aprofundar no estudo do princípio da legalidade no serviço público, vai descobrir que a atuação pode decorrer de previsão expressa ou implícita. Exemplo de previsão implícita é a que regula a atuação dos atos discricionários.


    Mateus Carvalho, Manual de Direito Administrativo.

  • Princípio da Legalidade

    I. Em relação ao particular (lato sensu)

    "Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei."

    II. Em relação a administração pública (stricto sensu)

    Segundo a administração Pública somente pode fazer o que a lei ordena (atuação vinculada) ou autoriza (atuação discricionária). 

  • GABIRITO:CERTO

  • Administração -> SÓ PODE FAZER O QUE ESTIVER PREVISTO EM LEI (LEGALIDADE ESTRITA/ ADMINISTRATIVA): Maria atua em nome do órgao.

    Administrado -> PODE FAZER TUDO QUE NÃO FOR PROIBIDO EM LEI (AUTONOMIA DE VONTADE)

  • Apesar e ter errado, já que são, neste exato momento, 3 horas ada manhã e eu já estou zuretado, "viajei na maionese" e esqueci que Expresso e Explícito têm a mesa semântica. Como não vi o "explícito em lei", acabei marcando a resposta como errada, mas está certíssimo!

  • PRINCÍPIO DA LEGALIDADE


    PÚBLICO - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. (Strictu sensu)

    Só faz o que a lei permite.


    PRIVADO - PARTICULARES. (Lato sensu)

    Faz o que a lei não proibi.

    "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência..." Art. 37 CF/88

  • CORRETA!

    O princípio da legalidade é fundamental em um Estado de Direito como é o Brasil. Para os agentes públicos ele possui um caráter positivo pois autoriza estes a atuarem. Qualquer atuação que não for respaldada em lei é considerada ilegal pelo nosso ordenamento jurídico.

  • A assertiva se limitou à regra.

    Estudar demais, saber demais e raciocinar demais sobre uma questão objetiva é tiro no pé!

    Se a questão pediu a regra, vamos nos atentar à regra!

    regra: princípio da legalidade -> o agente público deve atuar nos limites impostos pela lei.

    exceção: discricionariedade -> oportunidade + conveniência + interesse público (finalidade)

    _/\_

  • Certo

    Legalidade Subordinação à lei. O agente público somente pode fazer aquilo que for permitido pela lei

  • Gab Certa

     

    Legalidade para Administração: Só pode fazer o que a lei manda e determina

     

    Legalidade para particulares: Pode fazer tudo aquilo que a lei não proíba. 

  • Como servidora pública, Maria deve obedecer ao princípio da legalidade, previsto na CF, art. 37. Assim, está correta a afirmativa. Afinal, de acordo com esse princípio, a Administração Pública somente poderá agir quando houver lei determinando ou autorizando a sua atuação.

    Gabarito: correto.

  • Como servidora pública, Maria deve obedecer ao princípio da legalidade, previsto na CF, art. 37. Assim, está correta a afirmativa. Afinal, de acordo com esse princípio, a Administração Pública somente poderá agir quando houver lei determinando ou autorizando a sua atuação.

    GABARITO: CORRETO.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida – Estratégia Concursos

  • Princípio da legalidade:

    A administração pública só pode agir quando houver lei que determine ou autorize sua atuação.

  • O único objetivo do enunciado era fazer a gente perder tempo. Kkkk

  • principio da legalidade

  • O Princípio da Legalidade se comporta de modo diferente para a Administração e para o Particular.

    Administração: só pode fazer aquilo que a lei determina.

    Particular: pode fazer tudo aquilo que não é proibido.

  • Dado o princípio da legalidade, Maria, como funcionária do IPHAN responsável pelo projeto, só pode fazer o que lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente. CERTO

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SÓ VAI AONDE A LEI PERMITE (EXPRESSAMENTE)

    PRIVADO VAI ATÉ ONDE NÃO É PROIBIDO.

  • Gabarito''Certo''.

    Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbena Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza."

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A legalidade apresenta dois significados distintos. O primeiro aplica-se aos administrados, isto é, às pessoas e às organizações em geral. Conforme dispõe o inciso II do artigo 5” da CF/88, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Dessa forma, para os administrados, tudo o que não for proibido será permitido.

    O segundo sentido do princípio da legalidade é aplicável Administração e decorre diretamente do art. 37, caput, da CF/88, impondo a atuação administrativa somente quando houver previsão legal. Portanto, a Administração só poderá agir quando houver previsão legal.

    O inciso II do art. 5” da Constituição também serve de proteção aos direitos individuais, pois, ao mesmo tempo em que permite que o administrado faça tudo o que não estiver proibido em lei, ele impede que a Administração tente impor as restrições. Ou seja, o conteúdo da norma permite que o administrado atue sobre sua vontade autônoma e impede que a Administração imponha limites não previstos em lei.

    Nesse contexto, a Administração deve se limitar aos ditames da lei, não podendo, por simples ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações. Para tanto, depende de prévia edição legal. Em síntese, a função administrativa se subordina às previsões legais e, portanto, o agente público só poderá atuar quando a lei determinar (vinculação) ou autorizar (discricionariedade). Ou seja, a atuação administrativa obedece a vontade legal. Por outro lado, os administrados podem fazer tudo o que não estiver proibido em lei, vivendo, assim, sob a autonomia da vontade

    Fonte: Estratégia Concursos

  • É impressão minha ou os professores do QC estão demorando muito ou não responde as questões do site.

  • A maioria das questões não tem nenhum comentários dos professores. Eu paguei o Qconcursos pra ter esses privilégios e não estou tendo!!

  • Legalidade p/ o agente público: só poderá fazer tudo que a lei expressamente autoriza.

    Legalidade p/ cidadão: tudo o que a lei não proíbe.

  • Legalidade p/ o agente público: só poderá fazer tudo que a lei expressamente autoriza.

    Legalidade p/ cidadão: tudo o que a lei não proíbe.

  • Legalidade p/ o agente público: só poderá fazer tudo que a lei expressamente autoriza.

    Legalidade p/ cidadão: tudo o que a lei não proíbe.

  • a questao tambem gerou um certo desconforto quando menciona. de forma expressa.

  • Se eu não tivesse lido o texto associado, teria acertado...

  • Errei, mas entendi posteriormente.

    A questão restringiu ao conceito do Principio da legalidade, por isso a afirmativa está correta.

    Se redigida de forma mais geral, acredito que o gabarito seria diferente.

    Por exemplo, se estivesse escrito apenas o seguinte " se Maria, como funcionária do IPHAN responsável pelo projeto, só pode fazer o que lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente." Não estaria completamente certa, uma vez que os agentes públicos, além das normas expressas, devem ser observadas outras normas e princ implícitos.

    Considerando que, são fontes do Direito Administrativo>

    LEI – Fonte primária e principal do Direito Administrativo. Vai desde A Constituição Federal (art. 37) até os demais atos normativos expedidos como, por exemplo, decretos, resoluções e regimentos. Assim, a lei como fonte do Direito Administrativo é a lei em seu sentido amplo, ou seja, a lei feita pelo Parlamento e também atos normativos expedidos pela Administração.

    DOUTRINA – São teses de doutrinadores que influenciam nas decisões administrativas, como no próprio Direito Administrativo.

    JURISPRUDÊNCIA – É a reiteração de julgamentos no mesmo sentido. A jurisprudência não é seguimento obrigatório. Trata-se, apenas, de orientação aos demais órgãos do Poder Judiciário e da Administração. Entretanto, se o Supremo Tribunal Federal editar súmula vinculante, esta, por determinação da Constituição, art. 103-A, será obrigatória para toda a Administração Pública, direta e indireta, de todos os níveis da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e para todo o Poder Judiciário.

    COSTUMES – São condutas reiteradas praticadas pelos agentes públicos com consciência de obrigatoriedade.

    Fonte: impconcursos.com.br

    Relembrando :

    Princ da Legalidade no âmbito adm pública - STRICTU SENSU> Somente faz o que está expresso na lei.

    PRINC DA LEGALIDADE - LATO SENSU -> pode fazer tudo que a lei não proibir .

    Espero ter contribuído.

    Fé é Força!

  • Gab Certa

    Legalidade para Administração Pública: Somente poderá fazer o que a lei manda e determina

    Legalidade para particulares: Poderá fazer tudo aquilo que não está proibido por lei ( Autonomia da vontade)

  • TEXTO SÓ PRA CANSAR A MENTE..

    PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

    É a obrigatoriedade dos servidores de fazerem apenas o que está previsto na Lei.

    O administrador público deve proceder numa licitação, por exemplo, conforme as regras estabelecidas e nunca de forma diferente.

  • Gabarito: CERTO.

    É o que se chama de LIBERDADE POSITIVA da Administração, ou seja, SÓ FAZER AQUILO QUE A LEI PERMITE.

    Já para os particulares, aplica-se a LIBERDADE NEGATIVA, que consiste em fazer tudo aquilo que NÃO ESTÁ PROIBIDO PELA LEI.

  • Gab Certa

    Legalidade:

    Particulares: Podem fazer tudo aquilo que a lei não proíba ( autonomia da vontade)

    Administração Pública: Somente podem atuar conforme a lei manda e determina.

  • Pensei muito além, e me lasquei

  • Certa

    E é caso de inexigibilidade de licitação (que não foi perguntado)

  • PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

    *Para Particulares: LATO SENSU - Pode tudo que a lei não proibir

    *Para Adm. Pública: STRICTU SENSU - A Adm. Publ. pela atuação dos agentes públicos (princípio da impessoalidade) só atua com PREVISÃO LEGAL: EXPRESSA [VINCULADA ou DISCRICIONÁRIA (oportunidade e conveniência)] OU IMPLÍCITA [DISCRICIONÁRIA (princípio da razoabilidade)]

  • Pela alternativa, considerada correta, os servidores públicos estão isentos de observar os princípios implícitos, certo?

  • A presente questão trata do tema Princípios Fundamentais da Administração Pública, e especificamente, sobre o princípio da Legalidade.



    Conforme lição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:


    “Os princípios fundamentais orientadores de toda atividade da administração pública encontram-se, explícita ou implicitamente, no texto da Constituição de 1988. Muitas leis citam ou enumeram princípios administrativos. Em muitos casos, eles são meras reproduções ou desdobramentos de princípios expressos; em outros, são decorrência lógicas das disposições constitucionais concernentes à atuação dos órgãos, entidades e agentes administrativos".



    Dentre os princípios basilares do direito administrativo que norteiam toda e qualquer atividade da Administração Pública, cabe destacar aqueles de índole constitucional, expressos no artigo 37, caput, da Constituição Federal, quais sejam: LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA.



    Resumidamente, podemos definir cada um dos princípios da seguinte forma:



    LEGALIDADE: o princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só poderá atuar quando a lei permitir. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não esteja proibido em lei (art. 5º, II, CF), a Administração Pública deverá agir apenas em conformidade com o ordenamento jurídico e todos os instrumentos jurídicos existentes na ordem jurídica.



    IMPESSOALIDADE: esse princípio estabelece que a atuação do gestor público deve ser impessoal, ou seja, o gestor público não pode atuar para fins de beneficiar e nem prejudicar o particular. Portanto, cabe ao administrador atuar sempre na busca do interesse público, independentemente de quem seja a pessoa a qual o ato administrativo irá atingir.



    MORALIDADE: por moralidade, pode-se entender tudo que é ético, leal, preenchido de boa-fé, honestidade e probidade.



    PUBLICIDADE: trata-se do dever de clareza, de transparência dos atos da Administração Pública, ou seja, tudo o que acontece na esfera administrativa deve ser publicizado, como forma de garantir o controle e o conhecimento pela sociedade dos atos editados pelo poder público.



    EFICIÊNCIA: estabelece que a Administração Pública deve atender aos mandamentos legais e buscar alcançar resultados positivos com o menor gasto possível. Tal princípio se relaciona à economicidade, sendo esta a atuação que alcance uma melhor relação custo/benefício da atividade administrativa ao atender ao interesse público.




    Pelo exposto, totalmente correta a assertiva apresentada pela Banca, pois Maria, enquanto funcionária pública, deverá atuar em consonância com os princípios administrativos, inclusive, o princípio da legalidade.




    Gabarito da banca e do professor: CERTO




    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • E os princípios implícitos? Rsrs, pensei muito kkkk.

  • Exatamente, o princípio da legalidade na administração - só pode fazer aquilo que a lei permite ( previsto em lei).

    LoreDamasceno.

  • Administração Pública = Legalidade Stricto Sensu. Diante de uma lacuna legislativa, o agente não age. Somente fará o que está previsto em lei.

    ✅ Particular = Legalidade Lato Sensu. Pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

    Gabarito correto.

  • Apertei em certo e sai correndo, da até medo

  • legislação pertinente ,entendi como se fosse uma pegadinha e errei a questão pois achei que fosse a legislação do órgão.

  • Não concordo, dentro da legalidade em relação a administração (stricto sensu) existe a atuação vinculada (que a lei ordena) e a atuação discricionária (que a lei autoriza). Seguindo a questão é como se ela dissesse que não existe a atuação discricionária

    Não consigo entender esse gabarito

  • Por fazer parte da administração pública, só cabe a ela fazer apenas o que a lei permite: Stricto sensu.

  • Gabarito: Certo

  • GABARITO: CERTO.

    PRINCÍPIO DA LEGALIDADE É a obrigatoriedade dos servidores de fazerem apenas o que está previsto na Lei.

    Sempre de acordo com a lei.

    - Mais abrangente e representa o dever de submissão e respeito à lei.

    Por exemplo, um particular não pode matar alguém, pois isso é proibido pela lei (Código Penal)

    • O administrador público deve proceder numa licitação, por exemplo, conforme as regras estabelecidas e nunca de forma diferente.

    Essa é a primeira regra necessária para se entender a relação de princípios da Administração Pública, visto que todos os atos administrativos praticados por um servidor durante o desempenho das atividades deverão, impreterivelmente, estar previstos em lei.

    [...]

    ____________

    Fontes: Politize; Questões da CESPE.

  • Muitos colegas comentando que o PRINCÍPIO DA LEGALIDADE é regra, e que a DISCRICIONARIEDADE é exceção, como se este estivesse desvinculado daquele.

    Vejam:

    A discricionariedade tbm está vinculada a legalidade, o que existe nesse caso é a liberdade na LEI, mas ainda assim o agente público só faz o que a lei permite.

    Ex: Dever de aplicar sanção ao subordinado.

    Suspensão de 30 a 90 dias.

    Nesse caso, por exemplo, a discricionariedade existe, mas DENTRO DA LEI (princípio da legalidade).

    O administrador não pode, por exemplo, aplicar suspensão de 120 dias, mas pode optar entre a liberdade que a lei lhe dá (30 a 90 dias).

    DISCRICIONARIEDADE=LIBERDADE NA LEI

    Escolho, DENTRO DA LEI, o que é mais conveniente e oportuno ao interesse público.

    Se estiver errado, por favor, corrijam-me.

  • Legalidade= so faz o que a lei permite!

  • Legalidade= restrições e obrigações

  • art 5°, XXXIII

    Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer se não em virtude de lei.

    principio da legalidade

    gab: c

  • estudando pra PM e venho me meter em umas coisas dessas, mas acertei a questão estava em um bom nível

  • correto!

    Princípio da legalidade

  • correto!

    Princípio da legalidade

  • PRINCIPIO DA LEGALIDADE É O SEGUINTE;

    O ADMINISTRADOR SO PODE AGIR MEDIANTE AUTORIZAÇÃO LEGAL..

    OU SEJA, VOCE SO PODE FAZER AQUILO QUE A LEI EXERCER...

  • O princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só poderá atuar quando a lei permitir. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não esteja proibido em lei.

  • Gabarito: Certo

    A assertiva está correta. Como servidora pública, Maria deve obedecer ao princípio da legalidade, previsto na CF, art. 37. Assim, está correta a afirmativa. Afinal, de acordo com esse princípio, a Administração Pública somente poderá agir quando houver lei determinando ou autorizando a sua atuação.

    Bons estudos!

    ==============

    Materiais: portalp7.com/materiais

  • certo

    Em consonância com o Princípio da Legalidade, o servidor só pode fazer aquilo que a lei prever. Ao contrário do particular, de acordo com o artigo 5 da CF que pode fazer tudo, desde que lei não proíba

  • CERTO!

    É mais específico que o Princípio da Legalidade, é o Princípio da Legalidade Estrita. Esse princípio diz que a Administração Pública e seus agentes podem fazer somente aquilo que está em LEI (ato normativo primário), podendo também agir conforme outros atos normativos (decretos, portarias, resoluções).

  • CERTO

    Particular---> pode fazer tudo, desde que lei não proíba

    Servidor---> só pode fazer o que está escrito na lei


ID
2779207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

    Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


A existência de somente uma profissional habilitada para a restauração das pinturas caracteriza a inviabilidade de competição, sendo, portanto, inexigível o processo licitatório para essa contratação específica, considerando-se o disposto na Lei n.º 8.666/1993.

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal.

     

    CERTO

     

     

    Para ser INEXIGÍVEL, é necessário uma inviabilidade de competição e, conseguimos detectar tal inviabilidade, analisando se há a presença de alguns termos, como: NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO, NATUREZA SINGULAR, ÚNICO QUE FORNECE O SERVIÇO, REPRESENTANTE EXCLUSIVO, EMPRESÁRIO EXCLUSIVO.

     

     

    Fonte: Lei 8666/93

     

    ______________________________

     

     

    (Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Técnico em Assuntos Educacionais)

     

    Configura situação de inexigibilidade de licitação a contratação

    c) de serviços técnicos de restauração de obra de arte e bens de valor artístico, de natureza singular.

     

     

    Bons estudos !!!!

     

  • GABARITO CERTO 

     

    LEI 8.666/93

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Gabarito: Certo

    Segue bizú que peguei e me ajudou a memorizar os casos de licitação inexegível:

    Contratei um ARTISTA EXNObe

    ARTISTA consagrado pela crítica
    EXclusivo representante comercial
    NOtória especialização (profissionais ou empresas - serviços técnicos). GABARITO

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O caso em tela refere-se à hipótesede inexegibilidade por contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 da Lei 8666/93 (restauração de obras de arte e bens de valor histórico) de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização.

    Obs.:
    serviços de pubilicidade e divulgação não são inexegíveis.

  • A regra geral é que a contratação de serviços técnicos e profissionais especializados seja precedida de licitação na modalidade concurso( art. 13 § 1.°). Só quando for um serviço singular, prestado por profissional ou empresa notória especialização, é que a licitação será inexigível.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.709

     

    bons estudos

     

  •    CERTO

     

     Primeiro lugar:  As hipóteses de inexigibilidade de licitação não são taxativas (diferentes das hipóteses de dispensa, essas sim são taxativas). Assim sendo, em qualquer caso que a competição for inviável, ou seja, não tiver como ser realizada, enquadar-se à na inexigibilidade. Obviamente que se você tem apenas uma pessoa apta a realizar o serviço não há que se falar em licitação, enquadrando-se na inexigibilidade.

     

     

     Segundo lugar:  Talvez outra forma de resolver essa questão é lembrando que a restauração de obras/bens de valor histórico é um serviço técnico profissional. Caso o serviço técnico profissional seja de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização (como aparenta ser o caso dado), também é possível enquadrar-se na inexigibilidade.

     

     

     

     Art. 13 da lei 8666:  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

     

     

     

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização(...)

     

     

     

    ▻ Complementando os estudos:

     

     

    • Licitação "Dispensada": não há discricionariedade, a lei simplesmente afirma que nesses casos a licitação não será realizada.

     

    • Licitação "Dispensável": a lei permite que não se realize a licitação. Há discricionariedade. 

     

    • Licitação Inexigível: Art. 25 lei 8666.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição (não há como se realizar uma licitação nesse caso).

    Obs: Novo instagram com dicas diárias ► @segueoconcurseiro

  • OBRAS DE ARTE E OBJETOS OU BENS DE VALOR HISTÓRICO

     

    ART. 24, XV

    - LICITAÇÃO DISPENSÁVEL

    - PARA AQUISIÇÃO OU RESTAURAÇÃO

    - AUTENTICIDADE ( A OBRA OU OBJETO DEVE TER AUTENTICIDADE CERTIFICADA)

    - COMPATIBILIDADE ( A AQUISICÃO OU RESTAURAÇÃO DEVEM SER COMPATÍVEIS OU INERENTES ÀS FINALIDADES DO ÓRGÃO OU ENTIDADE)

     

    ART. 25, II, C/C ART. 14, VII

    - LICITAÇÃO INEXIGÍVEL

    - APENAS PARA RESTAURAÇÃO

    SINGULARIDADE (O SERVIÇO DE RESTAURAÇÃO DEVE TER NATUREZA SINGULAR)

    ESPECIALIZAÇÃO (O PROFISSIONAL OU EMPRESA DEVEM TER NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO)

     

     

    A licitação é dispensável para a aquisição ou restauração de obras de arte e de objetos históricos com autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou da entidade. ( CORRETO ) . 

    É dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que sejam compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade adquirente. ( CORRETO) 

    É dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos que sejam inerentes às finalidades do órgão ou entidade. ( CORRETO) . 

     

  • Gabarito: Certo

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=33m52s

     

     

    Comentário do Prof. Gustavo Scatolino, do Gran Concursos:

     

    Lei Nº 8.666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    Comentário do Prof. Herbert Almeida, do Estratégia Concursos:

     

    A inexigibilidade de licitação, prevista no art. 25 da Lei 8.666/93, aplica-se a situações em que a competição entre os licitantes é inviável, quer pela natureza específica do negócio, quer pelos objetivos visados pela Administração.

    No caso narrado, foi destacado que a restauração somente poderia ser realizada por técnico especializado, e que há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

    Poderíamos comentar a questão sobre dois aspectos:

    (i) o caso é de inviabilidade de competição, pois somente um profissional é habilitado para a prestação do serviço (art. 25, capute inciso I);

    (ii) trata-se de um serviço técnico, que poderá ser inexigível quando preenchidas as demais condições (natureza singular e notória especialização do contratado) (art. 25, II).

    Na hipótese do art. 25, II,  a Lei 8.666/93 diz que a licitação é inexigível para a contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização. Esses serviços técnicos profissionais especializados estão enumerados no art. 13, dentre os quais consta, no inciso VII, a restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    Para que algum serviço técnico listado no mencionado art. 13 seja contratado por inexigibilidade de licitação, é necessário que seja, simultaneamente, de natureza singular, prestado por profissional ou empresa de notória especialização, além de não ser de publicidade ou divulgação.

    A questão não nos demonstrou os demais requisitos, em que pese pudéssemos inferi-los do fato de somente um profissional estar habilitado para a prestação do serviço. Enfim, ainda que a questão não tenha detalhado todos os aspectos, invariavelmente o procedimento será inexigível, em virtude da inviabilidade de competição, pois apenas uma pessoa é capaz de prestar o serviço.

  • CERTO

     

    A regra para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados, como a restauração de obras de arte e bens de valor histórico, é a licitação na modalidade concurso. No entanto, como a questão deixa claro que só havia uma profissional habilitada para o trabalho, configura-se um caso de inexigibilidade (por inviabilidade de licitação).

     

    Dica:

    - Viu alguma possibilidade de enquadrar o caso no art. 13??? É algum daqueles serviços?? Ou vai ser ser licitação na modalidade concurso (e essa é a regra) ou vai ser contratação direta por inexibilidade (inviabilidade de licitação + serviço de natureza singular + notória especialização). 

     

    Cuidado:

    - No caso de "restauração de obras de arte e bens de valor histórico", poderá ainda ser enquadrado naquele caso de licitação dispensável do art. 24, XV, da Lei 8666, mas só no caso de ser compatível ou inerente às finalidades do órgão ou entidade. Exemplo: Museu querendo restaurar obra de seu acervo. 

     

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

     

    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

  • Esse caso em questão é inexigibilidade.

    Lei Nº 8.666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    Se fosse o Museu Nacional, o qual foi destruido recetemente seria por dispensa, na modalidade dispensável.

    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória  pecialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
     

  • INEXIGIBILIDADE- Art25 É INEXIGÍVEL A COMPETIÇÃO QUANDO HOUVER INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO:

    ÚNICO FORNECEDOR SERVE IRON MAIDEN! (Inciso III)

    OU

    ÚNICO FORNECEDOR SERVE( Art. §1°) PROFESSOR OLAVO DE CARVALHO, 

    AÍ, VCS COLOCAM AS BANDAS, ARTISTAS, E FILÓSOFOS PREFERIDOS DE VOCÊS:

    EX:

    ÚNICO FORNECEDOR SERVE U2;

    ÚNICO FORNECEDOR SERVE ROLLING STONES;

    ÚNICO FORNECEDOR SERVE IVETE;

    ÚNICO FORENECEDOR SERVE ANITA;;

    ART.25/ LEI 8.666/93

  • CERTO

     

    É caso de INEXIGIBILIDADE ! A competição é totalmente inviável...

    Observem que existe apenas uma profissional no país.

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

     

    FONTE: Lei 8.666.

  • INEXIGIBILIDADE:

    - FORNECEDOR EXCLUSIVO;

    - SERVIÇO TÉCNICO DE NATUREZA SINGULAR E NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO;

    - PROFISSIONAL DO SETOR ARTÍSTICO CONSAGRADO;

  • GABARITO: CERTO

     

    De acordo com a Lei 8.666/93:

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

     

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

     

     

  • Gab.: CERTO

     

     

    Apresento, abaixo, alguns “truques” para facilitar a resolução de questões sobre as hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação:

     

    1º) Ao responder a questão do CESPE (dica boa para quem está se preparando para o MPU rs), primeiramente tente verificar se a alternativa ou alternativas apresentadas se referem às hipóteses de inexigibilidade, previstas no artigo 25 da Lei 8.666/93. Como são apenas 03 (três), fica fácil “decorá-las”. Caso você constate que as alternativas não se referem a uma das hipóteses de inexigibilidade, passe então para o próximo passo. Lembre de que a inexigibilidade se caracteriza quando não há possibilidade de competição ou disputa entre vários interessados.

     

    2º) Superado o primeiro passo, verifique agora se a alternativa ou alternativas referem-se às hipóteses de licitação dispensada, que estão relacionadas diretamente à alienação de bens pela Administração (art. 17 da Lei 8.666/1993). A expressão “alienação” pode ser utilizada para fazer referência à doaçãopermutavenda ou dação em pagamento. Assim, se você detectar essas palavras na alternativa da questão, trata-se de uma hipótese de licitação dispensada.

     

    Existe uma única circunstância na qual você irá se deparar com a expressão “alienação” e que não corresponderá a uma hipótese de alienação dispensada. Essa exceção está prevista no inciso XXIII, artigo 24, da Lei 8.666/93, cujo texto corresponde a uma hipótese de licitação dispensável, mesmo existindo a expressão “alienação” em seu texto.

     

    O dispositivo possui o seguinte teor: É dispensável a licitação “na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado”.

     

    3º) Por último, se as alternativas apresentadas não estiverem se referindo a uma hipótese de inexigibilidade (já que não estão presentes no artigo 25), nem a uma hipótese de licitação dispensada (por não se referir à alienação de bens e suas expressões sinônimas), certamente será uma hipótese de licitação dispensável, prevista no artigo 24 da Lei 8.666/1993. Moleza, né!? Nesse caso, você não precisará “decorar” todas as 33 hipóteses de licitação dispensável.

     

     

    Fonte: Dica dos Pontos dos Concursos ;)

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - Para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização(...)

     

    Gab. C

  • Leones Marculino, suba o mouse até o topo desta página e depois olhe do lado esquerdo da tela ontem tem 3 pausinhos um abaixo do outro e click neles e terá a opção por questões de concursos militares, isto nessa versão antiga do QC. É bem simples.

  • Na inexigibilidade a competição é inviável

    Na dispensa a licitação é possível, porém se for mais conveniente pra adm licitar.

     

    Tudo deve está vinculado(lei) desde a contratação por meio  da licitação, quanto as hipóteses ditas acima.

  • É caso de INEXIGIBILIDADE ! A competição é totalmente inviável...

    Observem que existe apenas uma profissional no país.

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

  • INviabilidade - INexigibilidade de licitações;

    Detalhe: O rol de inexigibilidades de licitações na lei 8.666/93 é meramente exemplificativo

                    O rol relacionado a dispensa de licitações na lei 8.666/93 é taxativo

  • cuidado com o comentário do colega Joabe ® pq a palavra "alienação" aparece em pelo menos outros 2 incisos do art. 24

  • Cuidado!!

    Quando a questão falar de RESTAURAÇÃO DE PINTURAS, atente para o comando da questão:

    Sera  inexigível quando vier assim:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

     

    dispensável quando vier assim:

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

  • CORRETO

     

    Competição inviável = inexigibilidade

     

    Competição viável = dispensa de licitação (casos específicos)

  • Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

    Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


    A existência de somente uma profissional habilitada para a restauração das pinturas caracteriza a inviabilidade de competição, sendo, portanto, inexigível o processo licitatório para essa contratação específica, considerando-se o disposto na Lei n.º 8.666/1993.


    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 13 c/c 25 da Lei 8.666/1993: "Art. 13 - Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico. Art. 25 - É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • acabei de responder uma questão que o cespe considera processo licitatório diferente de licitação. E aqui caiu na mesma definição... vai entender....



  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    VIII - (Vetado)

    CERTO

  • Gabarito: CERTO

    OBRA DE ARTE ATIVIDADE MEIO = INEXIGIBILIDADE

    OBRA DE ARTE ATIVIDADE FIM = DISPENSÁVEL

  • GAB: C

    Só uma observação importante quanto a esse assunto:

    Restauração de obras de arte / bens de valor histórico -> licitação inexigível;

    Restauração de obras de arte / bens de valor histórico de autenticidade certificada E inerente a finalidade do órgão -> licitação dispensável.

    _______________________________________________

    Q835080 - Se o diretor de um museu público tiver de contratar a restauração de um objeto histórico, de autenticidade certificada, com o objetivo de aprimorar o acervo da instituição, a licitação para a restauração desse objeto, nos termos da legislação pertinente, será considerada dispensável. (CERTO)

    Q242855 - É dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que sejam compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade adquirente. (CERTO)

    Continue firme!

  • GABARITO CERTO PM AL 2020

  • INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO você para e PENSA!

    Profissionais ou Empresas de notória especialização

    Natureza Singular

    Artista consagrado pela crítica

  • A presente questão trata do tema inexigibilidade de licitação, assunto abordado na lei 8.666/1993.




    Inicialmente, cabe destacar que a regra no direito brasileiro é a feitura de procedimento licitatório para a contratação de obras, serviços, compras, alienações, concessões, permissões e locações envolvendo a Administração Pública, sendo a sua dispensa ou inexigibilidade, exceções, desde que legalmente previstas.




    Especificamente sobre as hipóteses de inexigibilidade, dispõe o artigo 25 da citada norma:



    “Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;


    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;


    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato”.




    Em continuação, cabe destacar o artigo 13:



    “Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:


    (...)


    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico”.




    Pela dicção dos citados dispositivos legais, nítida a correção da assertiva apresentada pela banca. Isto porque Maria desenvolve atividade técnica, de natureza singular, sendo a mesma profissional especializada na restauração de obras de arte e bens de valor histórico, o que torna a competição inviável, permitindo, assim, a inexigibilidade do processo licitatório para a contratação específica.




    Gabarito da banca e do professor: CERTO

  • "Se não dá pra competir, não se pode exigir" AVANTE!

  • Mas se estão todos inabilitados não é o caso de licitação fracassada????

  • Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

    Em relação a essa situação hipotética, é correto afirmar que: A existência de somente uma profissional habilitada para a restauração das pinturas caracteriza a inviabilidade de competição, sendo, portanto, inexigível o processo licitatório para essa contratação específica, considerando-se o disposto na Lei n.º 8.666/1993.

  • Neste caso, ela poderia por ambas hipóteses: Setor artístico OU Serviço técnico especializado

  • A inviabilidade de competição é exatamente o pressuposto básico da inexigibilidade de licitação: a inviabilidade de competição.

  • Gab: CERTO

    Lembrando que, como a questão cita que as pinturas "constituem grande valor histórico", devemos observar que...

    Restauração de obra de arte CERTIFICADA. É DISPENSÁVEL - Art. 24.

    Restauração de obra de arte de VALOR histórico. É INEXIGÍVEL - Art. 25.

    Lei 8.666/93.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Gabarito: certo

    1- Correlata com a finalidade do órgão: Licitação dispensável. Ex: Museu de Artes restaura obra de arte.

    2- Não correlata com a finalidade do órgão: Licitação inexigível. Ex: TRT restaura estátua do órgão.

    Fonte: comentário de um colega do QC.

  • É caso de dispensa mas também de inexigibilidade, como saber o que o CESPE quer?


ID
2779210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

    Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Se o servidor responsável pelo serviço de pintura do local de exposição levar, para seu uso pessoal, parte das tintas compradas e não utilizadas na reforma, ele não incorrerá em falha.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado


    Trata-se de ato de improbidade administrativa que causa enriquecimento ilícito, nos termos do artigo 9º, IV, da Lei 8429/92, podendo também o servidor ser punido na esfera administrativa e na penal

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

  • Complementando... incorre também em Peculato Furto.

     

  • O servidor poderá ser responsabilizado nas esferas penal, civil e administrativa

     

     

    *Esfera Administrativa: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA na modalidade LESÃO AO ERÁRIO

     

    LEI 8429: Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

     

    *Esfera Penal: PECULATO

     

    CP: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

     

     

    GAB: E

  • Gabarito: Errado

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=35m30s

     

     

    Comentário do Prof. Gustavo Scatolino, do Gran Concursos:

     

    Pratica ato de improbidade administrativa

     

     

    Comentário do Prof. Herbert Almeida, do Estratégia Concursos:

     

    O art. 117, XVI, da Lei 8.112/90, diz que é proibido ao servidor utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares. Nesse caso, o servidor incorrerá em falta funcional, punível com demissão (no caso do inciso XVI, conforme art. 132, XIII).

     

     

    Lei Nº 8.112/90

    Art. 117.  Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

     

     

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2779213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

    Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Se, durante a implementação do projeto, for aberto processo administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima, ela não terá direito de acessar quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se o ato que o motivou, em atendimento ao disposto na Lei n.º 9.784/1999.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

     

     

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

     

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

     

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

     

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

     

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

     

  •                                                #DICA#

     

    Já que a questão abordou o tema "reclamação anônima", para nos mantermos atualizados, fica aqui a súmula 611 do STJ, aprovada em 2018.

     

     

    SÚMULA 611 STJ: “Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à administração.”

     

     

    Atenção: O art. 144 da Lei 8.112/90 parece não sustentar essa ideia quando diz que as denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade. No entanto o STJ entendeu que a Administração não pode simplesmente ignorar uma denúncia anônima, que existe poder-dever de agir, contudo, esse agir é que não pode ser desmedido, levando em conta, exponencialmente, a presunção de inocência do servidor público. Assim, o que a Súmula 611 do STJ nos ensina, portanto, é que a denúncia anônima provoca o poder-dever de agir da Administração, contudo, eventual PAD nela embasado deve ser precedido de investigação ou sindicância devidamente fundamentada.

     

    FONTE: Dr. Ubirajara Casado  - Blog EBEJI - link: https://blog.ebeji.com.br/sumula-611-do-stj-demissao-de-servidor-e-denuncia-anonima-pode/

    Obs: Novo instagram com dicas diárias ► @segueoconcurseiro

     

  • GAB:E

    Segundo o Art. 46. (LEI Nº 9.784 ) Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

     

     

    ** em regra, art. 6º, II da Lei 9.784/99, o requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter a identificação do interessado ou de quem o represente.

  • [...continuação do comentário anterior]

     

     

    HC 100.042/MC/RO

    EMENTA: PERSECUÇÃO PENAL E DELAÇÃO ANÔNIMA. DOUTRINA. PRECEDENTES. PRETENDIDA EXTINÇÃO DO PROCEDIMENTO PENAL. DESCARACTERIZAÇÃO, NA ESPÉCIE, DA PLAUSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. MEDIDA CAUTELAR INDEFERIDA.

    - As autoridades públicas não podem iniciar qualquer medida de persecução (penal ou disciplinar), apoiando-se, unicamente, para tal fim, em peças apócrifas ou em escritos anônimos. É por essa razão que o escrito anônimo não autoriza, desde que isoladamente considerado, a imediata instauração de “persecutio criminis”.

    - Peças apócrifas não podem ser formalmente incorporadas a procedimentos instaurados pelo Estado, salvo quando forem produzidas pelo acusado ou, ainda, quando constituírem, elas próprias, o corpo de delito (como sucede com bilhetes de resgate no crime de extorsão mediante seqüestro, ou como ocorre com cartas que evidenciem a prática de crimes contra a honra, ou que corporifiquem o delito de ameaça ou que materializem o “crimen falsi”, p. ex.).

    - Nada impede, contudo, que o Poder Público, provocado por delação anônima (“disque-denúncia”, p. ex.), adote medidas informais destinadas a apurar, previamente, em averiguação sumária, “com prudência e discrição”, a possível ocorrência de eventual situação de ilicitude penal, desde que o faça com o objetivo de conferir a verossimilhança dos fatos nela denunciados, em ordem a promover, então, em caso positivo, a formal instauração da “persecutio criminis”, mantendo-se, assim, completa desvinculação desse procedimento estatal em relação às peças apócrifas.

  • [...continuação do comentário anterior]

     

     

    MS 7.069/DF

    EMENTA: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSO DISCIPLINAR. DEMISSÃO. NULIDADE. DENÚNCIA ANÔNIMA.

    V - Impossibilidade de se reconhecer a violação ao direito das impetrantes, em face da ausência de provas, por não terem demonstrado, de plano, a violação ao direito, no que tange às questões referentes ao cerceamento de defesa, vedação ao direito de nomear advogado, nulidade no processo por se iniciar com base em denúncia anônima e nulidade ocorrida na citação.

     

    Além disso, o fato de as denúncias serem anônimas não acarretaria, necessariamente, a nulidade do processo. A previsão do art. 144 da Le Nº 8.112/90 ("As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade") busca dar maior segurança ao servidor público, evitando que possa vir a ser denunciado caluniosamente por colega ou terceiro que protegido no anonimato. Mas isso também não significa que a denúncia anônima deva ser absolutamente desconsiderada, acarretando, inclusive, nulidade na raiz do processo. É possível que ela venha a ser considerada, devendo a autoridade proceder com maior cautela, de modo a evitar danos ao denunciado eventualmente inocente.

    Sobre o tema, vale conferir o comentário de PALHARES MOREIRA REIS (Processo Disciplinar, Consulex, 2 a edição, 1999, p. 79/80):

    "Pode a denúncia ser apresentada por qualquer cidadão, servidor ou não, por qualquer pessoa jurídica e, ademais, por partido político, associação ou sindicato. O que não se pode aceitar, como se disse antes, é a denúncia anônima pela hoje expressa vedação constitucional ao anonimato, contida no inciso IV do art 5º, que não se refere, exclusivamente, às manifestações pela imprensa e à transmissão de conhecimentos. Aí tem, indiscutivelmente, maior peso, mas não é de se aceitar a veiculação de denúncias e opiniões, emanadas em e para órgãos de Governo, sem que se saiba sua autoria, ficando o autor sem a responsabilidade pela informação, até possivelmente, caluniosa, como se disse. Mas, como onde há fumaça há fogo, é possível que a denúncia anônima tenha conteúdo de verdade, levando o administrador que a recebe a proceder com as devidas cautelas, como se fosse uma denúncia não formalizada. Daí a lei exigir a identificação e o endereço do denunciante, para que se possa confirmar a origem e a autoria. Ressalta WOLGRAM FERREIRA que tais informações devam ser devidamente confirmadas, a fim de se evitar a falsidade. E que seja a denúncia formulada por escrito, como hoje exige a lei, também com o objetivo de se ver confirmada a autenticidade."

    (MS nº 7.069/DF, Terceira Seção, Rel. Min. Felix Fischer, j. 14.02.2001, p. DJU 12.03.2001)

     

    [continua no próximo comentário...]

  • Gabarito: Errado

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=36m8s

     

     

    Comentário do Prof. Gustavo Scatolino, do Gran Concursos:

     

    Maria terá direito de ter acesso aos documentos do processo

     

     

    Comentário do Prof. Herbert Almeida, do Estratégia Concursos:

     

    Em regra, na forma do art. 6º, II da Lei 9.784/99, o requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter a identificação do interessado ou de quem o represente.

    Contudo, para os Tribunais Superiores, mesmo que a denúncia seja anônima, será possível a apuração dos fatos. Segundo o STJ, “é possível que ela [denúncia anônima] venha a ser considerada, devendo a autoridade proceder com maior cautela, de modo a evitar danos ao denunciado eventualmente inocente” (MS 7.069). Da mesma forma, o STF entende que o Poder Público pode ser provocado por “delação anônima”, desde que adote medidas complementares de apuração (HC 100.042/MC/RO).

    Independentemente disso, o art. 46 dispõe que os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

    Assim, Maria, na condição de parte do processo, pode obter vista, certidões e cópias, enfim, tem o direito de acessar quaisquer informações sobre o processo, para que possa exercer a sua defesa.

     

     

    Lei Nº 9.784/99

     

    Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

     

    Art. 6º O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:

    II - identificação do interessado ou de quem o represente;

     

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

     

    [continua no próximo comentário...]

  • muito pelo contrario no que diz a questao

    o interessado no PROCESSO TEM DIREITOS DE SABER TODOS  ATOS DO PROCESSO

    SALVO: O DIREITO DE QUEM FEZ A DENÚNCIA CONTRA ELE.

  • No processo administrativo está garantio o direito à ampla defesa.

    Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

  • Errei. Me embananei com projeto e processo. Pode?? Kkkkkkkkkkk

  • Errei por falta e atenção! Processo com projeto. 
    Avante, guerreiros(a)

  • ERRADO.

    Lógico que ela terá direito de acesso ao processo administrativo, inclusive ao ato que o motivou (reclamação anonima) pois tem direito de se defender (principio do contraditório e ampla defesa).

  • Pessoal, boa noite!

    sem delongas!

    Meu raciocínio partiu da premissa de que estamos no estado direito, de conhecer quem nos acusam, de ter acesso ao processo e conhecer o que está documentado.

    Portanto errada a questão.

    Bons estudos!

     

  • ERRADO

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • ERRADO 

    LEI 9.784 

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • CAPÍTULO II
    DOS DIREITOS DOS ADM INISTRADOS

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam
    assegurados

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista
    dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas
    .

    Simples  Ctrl c /  Ctrl v

    Seguindo na recuperacao... Mas com fé

  • ERRADO. TEM DIREITO SIM DAQUIL QUE ESTÃO FALANDO SOBRE ELA.

  • ERRADO

     

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

     

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

     

    CAPÍTULO V - DOS INTERESSADOS

    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

     

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;

     

  • CONTRADITORIO E AMPLA DFESA!!!!

  • ERRADO

     

    CF88, Art. 5º, LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

     

    " A ampla defesa oferece ao acusado as informações necessários do processo em que é parte, bem como ter vista do processo, de apresentar sua defesa e de apresentar suas teses e testemunhas."

     

     

    https://jus.com.br/artigos/61398/contraditorio-e-ampla-defesa-no-processo-administrativo

  •  Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

    Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


    Se, durante a implementação do projeto, for aberto processo administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima, ela não terá direito de acessar quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se o ato que o motivou, em atendimento ao disposto na Lei n.º 9.784/1999.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 3º, II, da Lei 9.784/1999: "Art. 3º. - O Administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas".

  • ERRADO.

    Vai contra o princípio da ampla defesa, contraditório (art 2º, X) - X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio.

  • Art. 3  O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

  • Deve ter acesso aos documentos do processo.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GT errado 

    PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

    Súmula 611 - Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração. (Súmula 611, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/05/2018, DJe 14/05/2018)

  • Súmula 611-STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração. STJ. 1ª Seção. Aprovada em 09/05/2018, DJe 14/05/2018. 

    .

    Denúncia anônima exige prévia sindicância ou investigação prévia O STJ afirmou que, no caso de denúncia anônima, não se deve instaurar imediatamente (diretamente) o processo administrativo disciplinar. Antes disso, por precaução e prudência, o administrador deverá realizar uma sindicância, ou seja, uma investigação prévia para examinar se essa denúncia anônima não é completamente infundada.

    O que é a chamada "denúncia anônima"? Denúncia anônima ocorre quando alguém, sem se identificar, relata para as autoridades que determinada pessoa praticou uma infração, um ilícito. Essa “denúncia anônima” pode relatar a ocorrência de crimes e/ou de infrações administrativas. Ex1: uma pessoa liga para a polícia e avisa que em determinado local está ocorrendo o comércio ilegal de drogas (denúncia anônima de um crime).

    É possível instaurar processo administrativo disciplinar com base em “denúncia anônima”? SIM, mas a jurisprudência afirma que, antes, a autoridade deverá realizar uma investigação preliminar ou sindicância para averiguar o conteúdo e confirmar se a “denúncia anônima” possui um mínimo de plausibilidade.

    Procedimento em caso de denúncia anônima: Assim, o procedimento em caso de denúncia anônima na Administração Pública deverá ser o seguinte:

    1) Iniciar uma sindicância ou uma investigação preliminar (obs: a investigação preliminar na Administração Pública federal é chamada de sindicância, mas em outros entes pode não ter esse nome);

    2) Arquivamento: quando na sindicância ou investigação ficar demonstrado que a denúncia anônima é completamente infundada e que não há qualquer indício da prática de infração administrativa;

    3) Instauração de processo disciplinar: quando for constatada a existência de indícios de que houve a prática de uma infração administrativa. Para a instauração do PAD exige-se ato devidamente motivado.

  • Se, durante a implementação do projeto, for aberto processo administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima, ela não terá direito de acessar quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se o ato que o motivou, em atendimento ao disposto na Lei n.º 9.784/1999

    Ela terá direito sim meu povo!

  • Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • Como está ocorrendo processo contra min e não posso saber o que é?

    Questão errada.

  • Lei 9784/84

    Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    (...)

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

  • Fácil mas vc lê umas 10x pra achar a possível pegadinha kkkkkkkkk

  • SORTE DE MARIA QUE NÃO É O STF

  • Contraditório e ampla defesa

  • Errada

    III- Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenh a condição de interessada, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.

  • A Constituição Federal apresentou um novo conceito de processo administrativo, o qual é mais democrático e garante o contraditório e a ampla defesa:

    Art. 5º, LV: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.
    A lei 9.784/90 é a norma geral do processo administrativo e também garante a observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa. Tais princípios são decorrência do devido processo legal e constituem, resumidamente, a possibilidade de resposta e a utilização de todos os meios de defesa admitidos. Trata-se da participação no processo, com o binômio: informação e possibilidade de manifestação.

    Dessa forma, Maria tem direito a ser informada da existência do processo, do seu conteúdo e do ato que o motivou, no caso, a denúncia anônima.

    Art. 3º da lei 9.784: “O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    (...)

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente”.


    Gabarito do professor: errado.

  • Publicidade. Salvo os que a própria lei institua por fundamento na segurança pública o sigilo adequado.

  • Na sindicância não há contraditória e ampla defesa porque se trata de um procedimento inquisitorial. Todavia com base na Súmula 611 ''é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração.'' Gerando direito de acessar os autos e não de se defender. Defesa só se houver punição


ID
2779216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

    Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Como trabalha em uma autarquia federal, conforme a Lei n.º 12.527/2011, Maria não está obrigada a responder eventuais pedidos de acesso às informações sobre o trabalho de restauração das pinturas e de reforma do local de exposição.

Alternativas
Comentários
  • GAB:E

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei: 

     

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 

     

    O art. 6º(LEI Nº 12.527), incisos V e VI, determina que cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços, bem como a informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos, dentre outros.

  • A Lei nº 12.527/2011 regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas. Essa norma entrou em vigor em 16 de maio de 2012 e criou mecanismos que possibilitam, a qualquer pessoa, física ou jurídica, sem necessidade de apresentar motivo, o recebimento de informações públicas dos órgãos e entidades.

     

    A Lei vale para os três Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, inclusive aos Tribunais de Conta e Ministério Público. Entidades privadas sem fins lucrativos também são obrigadas a dar publicidade a informações referentes ao recebimento e à destinação dos recursos públicos por elas recebidos.

     

     

    Abrangência da lei:

    Todos os  órgãos e entidades - Federais/Estaduais/Distritais/Municipais

    Todos os Poderes  - Executivo/Legislativo/Judiciário

    Toda Administração Pública - Direta (órgãos públicos) / Indiretas (autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mistas) / Demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, estados, Distrito Federal e/ou  município.

    Entidades sem fins lucrativos - Aquelas que receberam recurso públicos para realização de ações de interesse público, diretamente do orçamento ou mediante subvenção social, contrato de gestão, termo de parceria, convênio, acordo, ajuste. Neste caso, a publicidade a que estão submetidas refere-se à parcela dos recursos recebidos e à sua destinação.

  • Gabarito: Errado

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=38m25s

     

     

    Comentário do Prof. Gustavo Scatolino, do Gran Concursos:

     

    As autarquias federais estão sujeitas as disposições da lei de acesso à informação.

     

     

    Comentário do Prof. Herbert Almeida, do Estratégia Concursos:

     

    A Lei 12.527/2011 é a Lei de Acesso à Informação, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

    De acordo com o art. 1º, parágrafo único, inciso II, subordinam-se ao regime da LAI “as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios”.

    O art. 6º, incisos V e VI, da LAI, por sua vez, determina que cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços, bem como a informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos, dentre outros.

    Portanto, como servidora de autarquia federal, Maria deve sim responder aos eventuais pedidos de acesso à informação sobre o seu trabalho.

     

     

    Lei Nº 12.527/2011

    Art. 1º  Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. 

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei: 

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 

     

    Art. 7º  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 

    VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; 

  • Comentário do Professor Herbert Almeida - Estratégia Concursos: a Lei 12.527/2011 é a Lei de Acesso à Informação, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

    De acordo com o art. 1º, parágrafo único, inciso II, subordinam-se ao regime da LAI “as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios”.

    O art. 6º, incisos V e VI, da LAI, por sua vez, determina que cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços, bem como a informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos, dentre outros.

    Portanto, como servidora de autarquia federal, Maria deve sim responder aos eventuais pedidos de acesso à informação sobre o seu trabalho.

    Gabarito: errado.

  • engraçado o Cespe em português mete o ferro e depois desce a vaselina kkkkkkk

  • Todos os órgãos e entidades de todos os poderes e esferas estão subordinados à vigência da Lei de Acesso à Informação – LAI.

    Gabarito: ERRADO

  • A assertiva está INCORRETA. De acordo com o parágrafo único, inciso II, do artigo 1º da Lei de Acesso à informação, as entidades da administração indireta (Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista) estão subordinadas às disposições da lei, assim como as entidades controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público. Além disso, o artigo 7º prevê em seus incisos V e VI que deverão ser prestadas informações acerca das atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços, bem como a informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos.

    Sendo assim, esta assertiva deve ser tida como ERRADA.

    Gabarito: E 

  • Pras vítimas da 8.666: Esse seria um caso de inexigibilidade de licitação hahahahah

  • Sim ela está obrigada a responder eventuais pedidos de acesso à informação sobre o trabalho de restauração de pinturas e de reforma do local de exposição, e por se tratar de uma entidade que é uma Autarquia Federal ela não está isentada de prestar as informações.

    Lei Nº 12.527/2011

    Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. 

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei: 

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 

    VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; 

  • ERRADO

  • GABARITO: ERRADO.

  • Quadrix 2017

    A Lei n.º 12.527/2011 regula o acesso a informações previsto na CF. Subordinam-se ao regime desta Lei: os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, Judiciário e do Ministério Público; e as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios.


ID
2779219
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público.

Conforme o Decreto n.º 1.171/1994, é vedado ao servidor público civil do Poder Executivo federal atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa.

Alternativas
Comentários
  •  É vedado ao servidor público civil do Poder Executivo federal atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material.

  • Gabarito Coreto.

    Decreto 1171

     

                                                                 Das Vedações ao Servidor Público

     

    XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • Gabarito: Certo

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=39m7s

     

     

    Comentário da Prof. Kátia Lima, do Gran Concursos:

     

    Decreto Nº 1.171/94

    XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

     

     

    Comentário do Prof. Herbert Almeida, do Estratégia Concursos:

     

    Dentre as vedações previstas aos servidores públicos federais no Decreto 1.171/1994 está a de “usar e artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material” (inciso XV, ‘d’). Portanto, um servidor não pode atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa, estando correto o item.

  • Decreto 1.171/94:

    Vedações ao servidor público: 

    d) Usar de artifícios para procrastinar ou dificultar  o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material.

  • Gabriel_Picolo MPU, na verdade o gabarito da questão é CERTO.

    Cuidado para não confundir os coleguinhas.

  • Gabarito: "Certo"

     

    Isso mesmo!!!

     

    XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • Gabarito: CERTO

    DECRETO 1.171/94

    Art. 3º

    XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

     

    "Se eu tivesse oito horas para derrubar uma árvore, passaria seis afiando meu machado." 

  • Aquele momento que a questão esta tão certa que vc duvida que esteja mesmo kkkkk

  • XV - É vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • CERTO

    Decreto 1.171/1994

    Art. 3° XV - E vedado ao servidor público:

    d) usar de artifícios para procrastinar (=ADIAR) ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    É até passar!

  • CERTO.

     

    XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    # Procrastinar: atrapalhar, prorrogar, adiar

  • Jessica Macedo


    Eh o cespe entrando na sua cabeça

    Não deixe que o cespe seja maior do que você

  • CERTO

     

    DECRETO 1171

     

    Art. 3 XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material

     

  • Por qualquer pessoa - gela o coração hehehe

  • Gabarito C


    Além de tudo o que foi dito pelos colegas em relação ao Decreto 1.171/94, trago a colação o art. 3º da Lei de Abuso de Autoridade.


    Art. 3º. Constitui-se abuso de autoridade qualquer atentado:


    (...)


    j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.


    Ressalta-se que tal crime (atentado) não admite tentativa.


    HEY HO LET'S GO!

  • Dúvida na palavra QUALQUER. Porém neste caso a palavra foi usada devidamente.


    Decreto 1.171/1994

    Art. 3° XV - E vedado ao servidor público:

    d) usar de artifícios para procrastinar (=ADIAR) ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • CERTO

    Decreto 1.171/1994

    Art. 3° XV - E vedado ao servidor público:

    d) usar de artifícios para procrastinar (=ADIAR) ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • XV - É vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • DECRETO Nº 1.171/1994

     

    XV – É vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

     

    Observem que, de acordo com o referido Código, atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa além de ser vedado, ainda constitui dano moral ou material.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: Certo

  • Gabarito''Certo''.

     Decreto n.º 1.171/1994. 

     Art. 3 XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Essa foi tão fácil, tão fácil, que estou até agora procurando a pegadinha! kkk

  • qualquer pessoa... questão errada.

  • Comentário:

    De fato, conforme o Código de Ética, é vedado ao servidor público “usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material”.

    Gabarito: Certo

  • Gabarito: Certo

    XV – É vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

     

  • VEDADO

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • XV - E vedado ao servidor público; d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • ☠️ GABARITO CERTO ☠️

    DECRETO 1171

     

    Art. 3 XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material

     

  • como eu queria um comentário , além de, é vedado .......
  • O servidor tem que exercer sua função com imparcialidade.
  • A lógica que eu usei foi essa

    Se o individuo está no seu exercício regular de direito, porquê o servidor iria usar de artifícios para dificultar este exercício?

    Sendo assim, é vedado.

    GABA: C

  • Certa

    É vedado ao servidor:

    Usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material.

  • Tem questão que é tão fácil que eu marco o oposto achando que é pegadinha e erro. Kkkkk

  • Literalidade do XV, "d", Decreto 1171/94

  • Gab. (C)

    Um servidor público tem de agir com imparcialidade, não podendo atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa.

    Decreto nº 1.171/94: XV – “É vedado ao servidor público; d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material”.

  • XV – É vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    Observem que, de acordo com o referido Código, atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa além de ser vedado, ainda constitui dano moral ou material.

  • ainda tem gente que erra isso?
  • No código de ética de AL, está localizado no Art. 5, IV.

  • O Decreto n.º 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

    Para responder a questão o aluno precisa saber as Vedações ao Servidor Público (Seção III do Capítulo I) descritas no referido código.

    Conforme previsto na Seção III do Capítulo I, uma das vedações ao servidor público é “usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material".


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2779222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público.


Por ser uma atividade estratégica das organizações, a gestão de pessoas deve ser de responsabilidade exclusiva do órgão de administração de recursos humanos.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    A gestão de pessoas não é responsabilidade exclusiva da área de RH.

     

    É  negócio de todos os gestores. 

    Todos os níveis de gestão devem estar em sintonia com seus funcionários e gerenciar de forma consistente com práticas, políticas e procedimentos que estão em harmonia com as necessidades dos funcionários  e alinhadas aos objetivos estratégicos da organização. 

  • GABARITO ERRADO , Não é responsabilidade exclusiva, veja (destaquei em negrito)
    Inclui um conjunto de políticas e práticas de gestão de pessoal, que envolvem o comportamento dos gestores e a atuação da área de RH.
    São mais bem-sucedidas as empresas que estabelecem um processo integrado desde a atração até a retenção, primando por estabelecer suas necessidades, contratar as pessoas mais adequadas para cada posição, desenvolvê-las e mantê-las. Todo esse processo deve ter participação intensa dos gestores, integrados com a área de RH.
    Erros, avisem...

  • Gabarito: Errado

     

     

    Comentário da Prof. Kátia Lima, do Gran Concursos:

     

    Gestão de pessoas é responsabilidade de linha e função de staff, está descentralizada, sendo o Órgão de RH e cada Gestor responsáveis pela Gestão de Pessoas.

  • Gostaria de complementar o que foi dito pelos colegas nos outros comentários (corrijam-me se estiver errado): 

    As Comissões de Ética, com base no inciso XVIII do Decreto nº 1.171/94, também tem uma certa influência e responsabilidade na administração de recursos humanos. A Comissão de Ética fornece informações sobre os servidores que podem instruir e fundamentar promoções, exonerações e outros procedimentos que fazem parte da administração de recursos humanos. 

    XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores [RH, Gestão de Pessoas, Administração de RH], os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

     

  • Gestão de Pessoas é responsabilidade de todos os setores de determinada organização.

  • Gabarito Errado.

     

     

    *A Gestão de Pessoas se insere em um contexto formado por pessoas e por organizações. O seu foco é a atuação das pessoas nas organizações, mas ela vai além por apoiar o desenho de estruturas modernas de organização e a melhor utilização dos canais de comunicação e da organização informal.

    .

     

    * Conceitos de gestão de pessoas:

     

    I) Administração de Recursos Humanos (ARH) é o conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos da posição gerencial relacionados com as “pessoas” ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação do desempenho.

    II) ARH: é a função administrativa devotada à aquisição, treinamento, avaliação e remuneração dos empregados. Todos os gerentes são, em certo sentido, gerentes de pessoas, porque todos eles estão envolvidos em atividades como recrutamento, entrevistas, seleção e treinamento.

    III) Gestão de Pessoas: é o conjunto integrado de atividades de especialistas e de gestores - como agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas - no sentido de proporcionar competências e competitividade à organização.

     

     

    Observem que a gestão de pessoas está integrada como um todo na organização, logo dizer que ela é apenas da ARH é demais. Outro detalhe essa questão não foi classificada correta creio que seja de gestão de pessoas. e não ética, como o tema inclui ética colocaram aqui

  • ERRADÍSSIMA! 

     

    A Gestão de pessoas é responsabilidade de linha e função de staf.

     

    Traduzindo:  É responsabilidade de cada gerente, com o assessoramento do setor de RH. 

  • Se é estratégica, é compartilhada.

    A gestão de pessoas é responsabilidade de linha (o gestor decide) e função de staff (o analista de RH assessora a decisão).

  • Gestão de Pessoas é responsabilidade de todos os setores de determinada organização.

  • Essa a CESPE te deu uma colher de chá pra não abaixar a tua moral...

  • Como vocês viram na explicação acima, a gestão de pessoas é responsabilidade de linha e função de staff. Isso quer dizer que não são atividades exclusivas do órgão de RH, mas em cada setor devem ser aplicadas por todos, principalmente pelos gerentes. A área de Gestão de Pessoas na verdade, na atualidade, funciona bem mais como uma assessoria, auxiliando cada departamento a lidar com as demandas das relações interpessoais. Gabarito: E 

  • Gabarito''Errado''.

    A gestão de pessoas é um conjunto integrado de açõespolíticas e práticas que visa conciliar os interesses dos funcionários aos da organização. Os gerentes de linha e o órgão de gestão de pessoas são responsáveis pela implantação e aprimoramento das demandas da gestão de pessoas.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!


ID
2779225
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público.


Como base teórica da denominada abordagem administrativa da gestão por processos, a teoria geral dos sistemas se caracteriza pela visão de que sistemas orgânicos são sistemas abertos, que interagem com o meio ambiente por meio do processo de autorregulação regenerativa dos sistemas.

Alternativas
Comentários
  • Entropia e omeostase

  • Certo

    Teoria Geral dos Sistemas -------------> TUDO DEPENDE DE TUDO

    Sistemas são abertos:

    Estão em intercâmbio com o ambiente.

    Essa interação gera realimentações que podem ser positivas ou negativas, criando assim uma auto regulação regenerativa.

  • O sistema aberto se caracteriza por um intercâmbio de transações com o ambiente e conserva-se constamentente no mesmo estado( autorregulação) apesar de a matéria e a energia que o integram se renovaram constantemente( equilíbrio dinâmico ou homeostase).

     

    FONTE: CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos. 4º edição. São Paulo: Manole, 2016. p.79

     

    bons estudos

  • Gabarito: Certo

     

     

    Comentário do Prof. Weskley Rodrigues, do Gran Concursos:

     

    Os sistemas abertos (contato com o ambiente), num processo de entropia negativa (autorregulação regenerativa dos sistemas), renovam as energias para sobrevivência.

  • Gente a classificação desta questão Está errada eu pedi lei 1171 do código de ética e aparece questão de gestão de processos?

  • Gabarito Correto.

     

    *A abordagem sistêmica surge a partir da Teoria Geral dos Sistemas (TGS) de Ludwig von Bertalanffy.

     

    *organização pode ser vista como um sistema que interage com o seu ambiente, ou seja, que recebe insumos (inputs), realiza o processamento desses insumos, e apresenta saídas (outputs) para o ambiente. Além disso, o próprio ambiente realimenta o sistema por meio de novos insumos, que gerarão novos processamentos e saídas. Percebe-se, desse modo, a existência de 5 componentes dos sistemas como um todo (inclusive o sistema organizacional):

     

    1. Insumos ou entradas (inputs).

    2. Processamento.

    3. Saídas (outputs).

    4. Retroação.

    5. Ambiente que envolve o sistema.

     

    *Teoria geral do sistema(TGS). Fundamenta-se em três premissas:

    1. Os sistemas estão dentro de sistemas maiores.

    2. Os sistemas são abertos e interagem com o ambiente.

    3. As funções exercidas pelo sistema dependem da sua estruturação.

  • Alguèm poderia me explica o que a questão tem haver com com a lei 1171/94?

  • Isso é ética? Eita

  • Questão é da Matéria de Administração Geral.

  • Isso é Administração Geral.

  • OS FILTROS DO QC ESTÃO FOD@ 

  • Kelila, esta é uma questão no modelo cespe, que prima pela interdisciplinariedade de seus conteúdos. A classificação da questão é assim, pois o próprio enunciado da questão é interdisciplinar.

    Qconcursos não errou nessa.

  • Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público.

  • Gab. C

     

    A Teoria dos Sistemas acolheu o conceito no qual as organizações são Sistemas Abertos, ou seja, que trocam continuamente energia (ou matéria-prima, informações etc.) com o meio ambiente.


    Fiquem Atentos: Atualmente, as organizações são vistas como sistemas abertos
     

    Administração Geral para Concursos - Rodrigo Rennó - 

  • eu sei que o filtro está errado, mas como Administração está prevista no edital, o negócio é estudar sem problemas kkkk

  • nunca nem vi

  • Questão no lugar errado srsrs

  • nunca nem vi falar..

     

  • Algo de errado não está certo...acho que fiz o filtro errado das questões...rsrsrsr

  • oi admistração geral aqui é a etica. so quero te avisar que voce esta no lugar errado, sabe!!

    não sei se choro ou dou rizada. rsrs

    estudos que seguem!!

  • Questão está no lugar errado, mas ela está certa. hehehe

  • Eu até iria notificar erro, mas ao ler "Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público"

     

    O cespe mudando de cara..

  • Acho que a classificação da questão no QC não está errada não. O próprio enunciado da questão que mixou tudo: 'Código de Ética Profissional do Servidor Público, gestão de pessoas e de processos no serviço público'. Bagunçou mas mataram 3 assuntos numa questão só rsrs

  • Não basta cobrar administração, tem que cobrar mais administração em ÉTICA!

  • Q q tem a ver os sistemas orgânicos da GP com ética?

  • agora lascou,ja tem administração e direito administratrivo e agora ética com administração.

    cespe ta é pertubada.

  • Estranhei esse assundo dentro de ética, mas leiam o enunciado da questão.

  • Abordagem sistêmica

  • A teoria geral de sistemas (também conhecida pela sigla, T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968.

    A T.G.S. não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade empírica. Os pressupostos básicos da T.G.S. são:

    Existe uma nítida tendência para a integração entre as ciências naturais e sociais;

    Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas;

    Essa teoria de sistemas pode ser uma maneira mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, especialmente as ciências sociais;

    Essa teoria de sistemas, ao desenvolver princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, aproxima-nos do objetivo da unidade da ciência;

    Isso pode levar a uma integração muito necessária da educação científica.

    A importância da TGS é significativa tendo em vista a necessidade de se avaliar a organização como um todo e não somente em departamentos ou setores. O mais importante ou tanto quanto é a identificação do maior número de variáveis possíveis, externas e internas que, de alguma forma, influenciam em todo o processo existente na Organização. Outro fator também de significativa importância é o feedback que deve ser realizado ao planejamento de todo o processo.

    Teoria dos sistemas começou a ser aplicada na Administração principalmente em função da necessidade de uma síntese e uma maior integração das teorias anteriores (Científicas e Relações Humanas, Estruturalista e Comportamental oriundas das Ciências Sociais) e da intensificação do uso da cibernética e da tecnologia da informação nas empresas.

    Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são analisados como “sistema abertos”, mantendo um continuo intercâmbio de matéria/energia/informação com o ambiente. A Teoria de Sistema permite reconceituar os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de natureza completamente diferentes.

  • Galera tem a opção de notificar erro. Marcando essa questão na opção de CLASSIFICAÇÃO ERRADA.

    Provavelmente quanto mais notificações eles receberem, mais rápido será feita a correção. 

    Bons estudos!

  • O QUE ESSA QUESTÃO TÁ FAZENDO AQUI??

  • A questão fugiu de Administração.  

     

  • wtf filtrei ética

     

  • Que q essa questão tem a ver com ÉTICA? 
    Ta mais pra Gestão de Administração. Aff 

  • pessoal, classifiquem como errada la em notificar erros!

  • Estranhei esse assundo dentro de ética, mas leiam o enunciado da questão. KKK

  • vi essa questao em etica , agora estou vendo em adm

  • Certo

     

    teoria geral de sistemas (também conhecida pela sigla, T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968.



    Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são analisados como “sistema abertos”, mantendo um continuo intercâmbio de matéria/energia/informação com o ambiente. A Teoria de Sistema permite reconceituar os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de natureza completamente diferentes.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_geral_de_sistemas

     

     

    Pessoal, seria interessante prestar atenção no enunciado até o final e evitar a poluição dos comentários com um monte de reclamação irrelevante da banca e do qconcursos:


    Enunciado: "Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética (continue lendo até o final, não pare aqui, rs... ) Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público."

     

    Bons estudos !!! Persistam sempre !!!

  • gab C

    Analisando a questão por partes:

    a teoria geral dos sistemas se caracteriza pela visão de que sistemas orgânicos são sistemas abertos (1), que interagem com o meio ambiente por meio do processo de autorregulação regenerativa dos sistemas(2).


    1)Visão das organizações como SISTEMAS ABERTOS:

    O foco das atividades organizacionais está na relação da organização com o ambiente externo, sendo esta a primeira teoria que observa a organização como aberta ao ambiente.


    2) por meio do processo de autorregulação regenerativa dos sistemas:

    A utilização de processos para autorregulação regenerativa entra no conceito de Entropia negativa (ou negentropia). A entropia é um processo de desorganização natural das coisas . A entropia negativa é a força que o sistema usa para combater a entropia ( que seria o Caos ). Pode. É o reabastecimento de energias que a organização usa para manter sua estrutura organizacional com vigor.


    Portanto, a organização vista como um sistema aberto está sujeita às variações do ambiente externo e a entropia negativa se utiliza de processos para restabelecer o equilíbrio organizacional (do sistema) , realizando um processo de uma autorregulação regenerativa.


    FONTE : XAVIER, 2017

  • E o que a ÉTICA faz ali?????

  • Homeostase.

  • CERTO

    segue um pequeno resumo....

    TEORIA GERAL DE SISTEMAS:

    -abordagem descritiva/ explicativa;

    -a organização é um sistema aberto;

    -constante interação entre meio ambiente e organização;

    -ênfase no todo (o todo é maior que a soma das partes)

    -holismo (a mudança de uma das partes altera as outras)

    -homeostase (o sistema busca equilíbrio)

    FONTE: anotações das questões + aulas do profº Rafael Barbosa

  • Abordagem sistêmica - Tudo esta relacionado ,tudo é interdependente.

  • O enunciado apresenta aspectos importantes da teoria sistêmica: a) sistemas orgânicos (abertos) são aquelas nos quais ocorre interação do ambiente com a organização.; b) os sistemas possuem controles homeostáticos que são processos de autorregulação das variáveis internas do sistema. 

    Gabarito: CERTO

  • Não precisamos saber muito a respeito de gestão por processos para responder a questão. A TGS trabalha num pressuposto que todos os sistemas são abertos, estando sempre em interação com o ambiente. Essa interação leva a um equilíbrio na medida em que o sistema obtém a chamada negentropia, a entropia negativa, o que leva à ordem e integridade do sistema. É isso que podemos entender como autorregulação regenerativa.

  • GABARITO certo

    Segue abaixo a explicação da questão.

    https://youtu.be/tNHqgdIRJEQ?t=3541

    Fonte: Hora da Verdade MP CE: Administração Geral - Estratégia Concursos - Prof. Rafael Barbosa. 

  • Pra variar, só comentaram da parte de boa mas esqueceram de comentar sobre "Como base teórica da denominada abordagem administrativa da gestão por processos,". Nunca vi esse link entre TGS e gestão por processos em questões

  • GABARITO: CERTO

    Rodrigo Rennó:

    Teoria de Sistemas é uma abordagem moderna, derivada dos estudos da Biologia. Se propõe a analisar as organizações sob a perspectiva do ambiente, das interações entre os sistemas (ou órgãos, empresas, etc.) e os conceitos de subsistemas (sistemas dentro de outros sistemas)Engloba a noção de que as organizações são sistemas abertos, que estão em uma constante relação com o meio ambiente externo e que são impactadas positiva ou negativamente por ele. O administrador deveria ter, assim, uma visão abrangente da organização e de seus relacionamentos.

  • Os caras costumam comentar da seguinte forma:

    *QUESTÃO HIPOTÉTICA: Por que açúcar faz mal para a saúde?

    *COMENTÁRIOS "explicando" a questão:

    Saúde

    substantivo feminino

    1. estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital.
    2. estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar.

    Açúcar: açúcar é um termo genérico para carboidratos cristalizados comestíveis, principalmente sacarose,lactose, e frutose . Especificamente,  monossacarídeos e oligossacarídeos pequenos. A sua principal característica é o sabor adocicado.

    GABARITO CERTO (2000 curtidas)

  • Teoria dos sistemas de Ludwig von Bertalanfly

    • • Conjunto de unidades reciprocamente realcionadas para alcançar um propósito ou objetivo. Buscou integrar todas as áreas do conhecimento;
    • • Interdependência, uma área depende da outra;
    • • Organizações → Sistemas abertos→ trocam continuamente energia ou matéria - prima, informações etc) com o meio ambiente;
    • • Visão do todo.
    • Teoria dos Sistemas
    • Sistemas e Ambiente
    • Explicativa e descritiva
    • Homem Funcional

    GABA certo


ID
2779228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público.


Na análise de processos, a matriz GUT (gravidade, urgência, tendência) é uma ferramenta comumente utilizada para a priorização de problemas e causas, embora não permita a análise de interdependência entre esses elementos.

Alternativas
Comentários
  • Certo?

     

    Não existem recomendações para análise de interdependência ente problemas ou causas na matri GUT.

     

        A Matriz GUT auxilia na resolução de problemas por definir quais são os mais críticos, trabalha com prioridades.

        Para cada problema encontrado, leva em conta: GRAVIDADE,  URGÊNCIA e TENDÊNCIA.

     

            GRAVIDADE-------> Impacto do problema se não for resolvido logo.

            URGÊNCIA---------> Tempo para sanar o problema.

            TENDÊNCIA--------> O que pode ocorrer, aumentar ou desaparecer? 

     

     

     

    Galera, achei essa questão bem confusa.

    A unica coisa aque achei sobre anãlise de interdependêcia foi o que está acima.

     

     

  • GAB:C

    A Matriz GUT é uma ferramenta criada com o objetivo de estabelecer a prioridade de fatores.Se não houver priorização adequada as atividades serão orientadas geralmente pela Urgência, oq pode causar uma falha no planejamento. 

     

    Quando a questão diz: "embora não permita a análise de interdependência entre esses elementos." Isso esta correto, com a matriz GUT, os elementos gravidade, urgência e tendência, são analisados SEPARADAMENTE, pra saber o que é PRIORIDADE,SENDO ASSIM NÃO HAVERÁ UMA ANALISE CONJUNTA QUE DEMONSTRE A INTERDEPENDENCIA ENTRE ESSES ELEMENTOS.

    A ideia é justamente oposta a interdependência, já que eu vou analisa-los separadamente pra saber o que é prioridade  e o que eu vou fazer primeiro!!

     

    GUT--->   Gravidade x Urgência x Tendência.

     

    >>Gravidade: representa o impacto do fator sobre a organização.

     

    >> Urgência: representa uma dimensão relativa ao prazo que existe para tomada de decisão/implementação de ações.

     

    >>Tendência: Representa o potencial de desenvolvimento da situação  caso não lhe seja dada a devida atenção.

  • Vamos Indicar para comentário :)

  • Colega, o teu conceito esta correto essa ferramenta pode ser aplicada individualmentemas o resultado é melhor quando um grupo de pessoas a executa, ISSO QUER DIZER QUE QUANDO VÁRIAS PESSOAS EXECUTAM O RESULTADO É MELHOR.

    No entanto os ELEMENTOS que serão analisados(POR VÁRIAS PESSOAS OU NÃO) / OS ELEMENTOS, esses SÃO CONSIDERADOS INDIVIDUALMENTE!

     

    É preciso entender a ferramenta p/ responder a questão, essa é uma ferramente de PRIORIZAÇÃO de fatores, ai é preciso entender que NÃO É POSSIVEL PRIORIZAR ALGO SE TUDO FOR CONSIDERADO IGUALMENTE! 

     

    Ex: Se uma pessoa quer saber qual concurso é prioridade na vida dela, ela precisa fazer uma analize dos fatores separadamente, se ela der a mesma valoração aos dois (ANALISA-LOS COM INTERDEPENDENCIA)  não vai ter como saber o que é prioridade. 

     

    É isso que eu aprendi da ferramenta!

  • Gabarito: Certo

     

     

    Comentário do Prof. Weskley Rodrigues, do Gran Concursos:

     

    A matriz GUT, apesar de priorizar a resolução de problemas, não estabelece relação entre causa e efeito como o Diagrama de Ishikawa.

  • Achei a redação confusa. O que tem a ver com causas? Tipo de questão que eu deixaria em branco.

    GUT - Gravidade - Urgência e tendencia

    Definição de Matriz GUT

    O que é: A Matriz GUT é uma ferramenta de auxílio na priorização de resolução de problemas. A matriz serve para classificar cada problema que você julga pertinente para a sua empresa pela ótica da gravidade (do problema), da urgência (de resolução dele) e pela tendência (dele piorar com rapidez ou de forma lenta).

    Por quê fazer e o que usar: Com uma matriz GUT você pode ter auxílio em estratégias, planejamento estratégico ou mesmo na aplicação em conjunto com ferramentas como a análise SWOT, Diagrama de Pareto, Diagrama de Ishikawa ou Ciclo PDCA. Nós indicamos o uso de uma planilha de Priorização de Problemas (Matriz GUT), pois dessa forma você consegue ter seus resultados automatizados.

  • Gravidade: representa o impacto do fator sobre a organização. Sua avaliação deve ser feita tendo como base o prejuízo que pode advir da situação.

    Urgência: representa uma dimensão relativa ao prazo que existe para tomada de decisão/implementação de ações. É resultado da pressão do tempo sobre a situação provocada sobre o fator avaliado.

    Tendência: representa o potencial de desenvolvimento da situação caso não lhe seja dada a atenção necessária.

     ➡ Essa matriz é uma ferramenta bastante utilizada pelas empresas, principalmente, com o intruito de priorizar os problemas e consequentemente trata-los. Ela é vista como complementar à matriz SWOT, mas não pode ser encarada como uma matriz mais rica no suporte à produção de cenários, uma vez que a matriz SWOT é mais abrangente, considerando fatores internos e externos à organização.

  • Tá com cara de trecho de TCC do Scielo copiado...

     

    Que banquinha sem vergonha.

  • A matriz GUT é uma ferramenta de priorização. Após listar diversos problemas, analisam-se três fatores – gravidade, urgência e tendência –, a fim de encontrar o problema que precisa ser resolvido mais rapidamente.

    • G (gravidade): refere-se ao custo, o quanto se perderia (em dinheiro ou outra base quantitativa), pelo fato de não se tomar uma ação para solucionar o problema.

    • U (urgência): refere-se ao prazo em que é necessário agir para evitar o dano.

    • T (tendência): refere-se à tendência ou à propensão que o problema poderá assumir no futuro breve, se a ação não for tomada. As grandes tendências possíveis podem ser: estabilidade, agravamento ou atenuação dos efeitos do problema, supondo que nada seja feito.

  • Essa ADM GP me peregue mesmo eu filtrei foi ética, meu querido QC

     

    rsrs

  • Pois é Átila, filtrei ética aqui e tomei um susto rs

  • Ética é você? Rs

    ;o

  • Errei aqui e errei na prova.


    Mas como se deve multiplicar o valor numérico atribuído a cada um dos fatores, não seria correto dizer que há interdependência entre esses fatores?

  • Nunca nem vi

  • Informem o erro ao QC. A questão tá com a classificação errada.
  • Priorizar problemas e ações tudo bem, já li isso em materiais, mas priorizar "causas" não achei nenhuma leitura sobre isso.
  • GAB CERTO
    Eles são independentes (e não interdepentes) 
    Giovanna Carranza ela explicou em um video, 2h 04 min: https://www.youtube.com/watch?v=ZryLylzDK6Y

  • Priorizar causa ? Indiquem para comentário!

  • Materia do cão
  • CAMILA BETINI! PRIORIZA SIM CAUSAS, ESSA EXPRESSÃO SERVIU PRA DISTRAIR, MAIS SE REFERI A PROBLEMAS! FOCO PRINCIPAL DA MATRIZ GUT!

  • Gabarito CERTO!

    Questão extremamente perigosa!

    "Na análise de processos, a matriz GUT (gravidade, urgência, tendência) é uma ferramenta comumente utilizada para a priorização de problemas e causas, embora não permita a análise de interdependência entre esses elementos."

     

    A CESPE aqui colocou o ANTÔNIMO de independência (interdependência). Enfim, se a matriz GUT avalia elementos independêntes, ela realmente não permite a análise de interdependência entre esses elementos.

    Por isso o gabarito está CERTO!

    Se você errou, assim como eu, fica tranquilo(a)! Faz parte do jogo!

    Errar aqui pra fazer melhor na prova!

     

    Bons estudos e atitude vencedora!

  • A questão está perfeita. Não são interdependentes, pois cada característica é avaliada separadamente e uma não influencia na outra.
  • Não são interdependentes porque são analisados isoladamente. Cada um recebe uma nota, e os três valores são multiplicados. No final, o maior valor total ganha mais atenção, independente de qual fator isolado lhe atribui o maior valor. Não há relação entre eles.

  • Quero é bibliografia de referência sobre as causas.

  • 65% de erro diz muita coisa sobre a quest.

  • Quando a questão diz priorizar problemas e causas considerei errado. Achei q a matriz GUT só priorizasse problemas as causas ficava pra espinha da peixe. Alguém sabe falar especificamente sobre essa parte de causas.

  • O que é a Matriz GUT?

    Matriz GUT é uma ferramenta que auxilia na priorização de resolução de problemas (por isso é também conhecida como Matriz de Prioridades). A análise GUT é muito utilizada naquelas questões em que é preciso de uma orientação para tomar decisões complexas e que exigem a análise de vários problemas. Para isso, com o sistema GUT é possível classificar cada problema de acordo com a Gravidade, Urgência e Tendência (e assim temos a sigla GUT).

    Imagine que você tenha um incêndio para apagar e não sabe por onde começar: pelo quarto, sala ou cozinha. No caso da sua rotina profissional, seria o mesmo que se você tivesse que apagar o fogo causado pela inadimplência de clientes ou pelas despesas que superam a receita, para citar dois exemplos.

    Para tomar a decisão certa sobre qual fogo apagar primeiro será preciso trabalhar com prioridades, ou seja, com a Tabela GUT

    Proposta por dois especialistas em resoluções de questões organizacionais, Charles H. Kepner e Benjamin B. Tregoe, além da resolução de problemas a matriz GUT é utilizada em situações como estratégias, desenvolvimento de projetos, tomadas de decisão etc.

    Na maioria das vezes existe a associação do Método GUT com a Matriz SWOT, pois ele é comumente utilizado para analisar a prioridade de resolução de problemas tanto no ambiente interno quanto no externo (pode ser utilizado também com Ciclo PDCA, Diagrama de Pareto ou Diagrama de Ishikawa).

    https://www.treasy.com.br/blog/matriz-gut/

  • A matriz GUT é uma ferramenta da qualidade muito utilizada para elaboração de planos operacionais. Essa ferramenta permite estabelecer prioridades de acordo com os critérios de gravidade, urgência e tendência.

    O enunciado descreve corretamente a ferramenta. Vale destacar que a matriz GUT apenas faz a priorização/ordenação dos problemas ou causas.

    A inter-relação de problemas e suas respectivas causas é realizada por meio de outra ferramenta da qualidade denominada de Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Espinha de Peixe.

    Gabarito: Certo

  • Matriz GUT prioriza causas???

  • Li vários comentários... Bora lá: os elementos G/ U/ T são sim analisados isoladamente, até aí BELEZA! Porém, no final o que é que se faz? Multiplica OS TRÊS e chega a um número final. Se os três são elementos de uma multiplicação, realmente não há interdependência? Um não impacta no outro?

    Outra observação: o fato de interdependência ser antônimo de independência não quer dizer que um anula o outro. Não necessariamente é OU um OU outro. Exemplo: vc pode analisar suas contas de forma individual ou vê o impacto total no orçamento. Se uma questão diz que você pode analisar independentemente e a outra troca essa palavra por um antônimo, as duas continuam certas.

    Além disso, GUT como problemas e causas? Aí a forçação foi extrema. O certo é analisar a priorização de problemas, o que eu vou resolver primeiro, de onde o problema surgiu não é o foco da GUT.

  • Não achei legal a redação desta questão. Terminei errando porque não li nada sobre Matriz GUT relacionado a "causa". Paciência....

  • -> Os caminhos mais comumente empregados para análise de problemas de processos recomendam o diagrama de causa e efeito, mais conhecido como Diagrama de Ishikawa, para a identificação das causas, e a MATRIZ GUT (acrônimo de GRAVIDADE, URGÊNCIAS e TENDÊNCIA) para priorização de problemas e causas. Não há recomendações para a análise de interdependência entre problemas e entre causas.

    GESTÃO DE PROCESSOS - JOSÉ OSVALDO DE SORDI

  • Causa?

  •  Não tinha ficado claro a redação da questão, ai fui olhar a banca e tudo fez sentido.

    Baseado nos artigos, livros e autores que li, entraria com recurso. Como não há relação de interdependia nos fatores analisados, um influi sobre o outro ao ponto aumentar ou não a priorização ao final da análise. 

  • Matriz GUT: visa priorizar problemas ou riscos potenciais sob os aspectos:

    1) Gravidade - representa o impacto do problema analisado caso venha acontecer;

    2) Urgência - representa o tempo/prazo para resolução do problema; e

    3) Tendência - representa o potencial de crescimento do problema.

     

    Atribui-se um número inteiro (de 1 a 5, sendo 1 menor e 5 maior) e depois esses valores são multiplicados (o maior valor será de maior prioridade), ou seja, importância = G x U x T.

     

    A matriz GUT, apesar de priorizar a resolução de problemas, não estabelece relação entre causa e efeito como o Diagrama de Ishikawa.

  • A matriz GUT é uma ferramenta da qualidade muito utilizada para elaboração de planos operacionais. Essa ferramenta permite estabelecer prioridades de acordo com os critérios de gravidade, urgência e tendência.

    O enunciado descreve corretamente a ferramenta. Vale destacar que a matriz GUT apenas faz a priorização/ordenação dos problemas ou causas.

    A inter-relação de problemas e suas respectivas causas é realizada por meio de outra ferramenta da qualidade denominada de Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Espinha de Peixe.

    Gabarito: Certo

    Fonte: Prof. Marcelo Soares| Direção Concursos 

  • #Respondi errado!!!

  • Estranhei mencionar 'causas', mas se analisarmos melhor, nada impede que a ferramenta seja usada para priorizar causas de um problema, de acordo com a gravidade, urgência e tendência. Então esse seria um argumento fraco para responder como errada.


ID
2784712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Arquitetura é, antes de mais nada, construção; mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e com determinada intenção. [...] A intenção plástica é precisamente o que distingue a arquitetura da simples construção.

Lúcio Costa. Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995, p. 246 (com adaptações).

É razoável pensar que as criações do homem se realizam em função de seu corpo, e aí está o princípio a que chamamos utilidade, ou tendo em vista sua alma, e aí está o que ele persegue sob o nome de beleza. Mas, por outro lado, aquele que constrói ou cria, atento ao resto do mundo e ao movimento da natureza, deve reconhecer um terceiro princípio: este o obriga a tentar comunicar às suas obras a resistência que ele quer que elas oponham ao seu destino de perecer. Procura então a solidez ou a duração.

Paul Valéry. Eupalinos ou o arquiteto. São Paulo: Editora 34, p. 137-9 (com adaptações).

Considerando os textos precedentes, julgue o item a seguir.

Os dois textos apresentados abordam aspectos que remetem à tríade enunciada pelo arquiteto romano Marcus Vitruvius: utilitas, venustas e firmitas.

Alternativas
Comentários
  • A Tríade vitruviana foi apresentada por Vitrúvio como os três elementos fundamentais da arquitetura: a firmitas (que se refere à estabilidade, ao carácter construtivo da arquitectura), a utilitas (que originalmente se refere à comodidade e ao longo da história foi associada à função e ao utilitarismo) e a venustas (associada à beleza e à apreciação estética).


    Desta forma, e segundo este ponto de vista, uma construção passa a ser chamada de arquitetura quando, além de ser firme e bem estruturada (firmitas), possuir uma função (utilitas) e for, principalmente, bela (venestas). Há que se notar que Vitrúvio contextualizava o conceito de beleza segundo os conceitos clássicos. Portanto, a venustas foi, ao longo da história, um dos elementos mais polêmicos das várias definições da arquitetura.

  • A edificação como sistema arquitetônico inserido em um contexto, ou ambiente, exige interação constante com o meio. A tríade vitruviana é composta por três pontos propostos por Marcus Vitruvius Pollio, autor de um conjunto de 10 livros De Architectura (século I a.C.). Os três pontos fundamentais da tríade vitruviana são: utilitas (utilizade), venustas (beleza) e firmitas (estabilidade). Estes elementos materializados na arquitetura referem-se à suas características estruturais, funcionais e estéticas. Esta última, baseada em conceitos clássicos.
    Gabarito: Item Certo.

ID
2784715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    Além de outras fontes de inspiração, o projeto do Plano Piloto de Brasília sofreu influências dos princípios da Carta de Atenas (1933), que, resultante das reflexões do IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM), definiu quatro funções-chave para o espaço urbano: habitar, trabalhar, divertir-se e circular. O documento propõe ainda a separação radical, nas áreas congestionadas, entre o caminho dos pedestres e o dos veículos mecânicos.

Tendo como referência as informações apresentadas no texto precedente, julgue o item a seguir.

As quatro escalas do Plano Piloto de Brasília — habitacional, gregária, bucólica e monumental —, por suas características singulares que propiciam diferentes interações humanas, correspondem às quatro funções-chave propostas na Carta de Atenas.

Alternativas
Comentários
  • Escala do Plano Piloto de Brasília: Habitacional, gregária, bucólica e monumental.

    Funções-chaves na Carta de Atenas: Viver, trabalhar, recrear e circular.

    gab: E

  • Não é escala habitacional, é residencial a palavra usada por Lúcio Costa em seu relatório.

  • ERRADO

    Não existe escala habitacional, sendo o correto escala residencial.

    A concepção urbana de Brasília se traduz em quatro escalas distintas: a monumental, a residencial, a gregária e a bucólica.

    A presença da escala monumental — "não no sentido da ostentação, mas no sentido da expressão palpável, por assim dizer, consciente daquilo que vale e significa" — conferiu à cidade nascente, desde seus primórdios, a marca inelutável de efetiva capital do país.

    A escala residencial, com a proposta inovadora da Superquadra, a serenidade urbana assegurada pelo gabarito uniforme de seis pavimentos, o chão livre e accessível a todos através do uso generalizado dos pilotis e o franco predomínio do verde, trouxe consigo o embrião de uma nova maneira de viver, própria de Brasília e inteiramente diversa da das demais cidades brasileiras.

    A escala gregária, prevista para o centro da cidade — até hoje ainda em grande parte desocupado — teve a intenção de criar um espaço urbano mais densamente utilizado e propício ao encontro.

    As extensas áreas livres, a serem densamente arborizadas ou guardando a cobertura vegetal nativa, diretamente contígua a áreas edificadas, marcam a presença da escala bucólica

    FONTE: BRASÍLIA REVISITADA, 1985/87 

  • O Plano Piloto foi dividido em quatro escalas - monumental, residencial, gregária e bucólica (mnemônico: MO/RE BU/GRE) -, cortado por dois eixos que se cruzam. Ruas e esquinas foram substituídas por pistas ou eixos, de onde sobressaem os trevos e as passagens de nível, eliminando-se os cruzamentos e separando-se a circulação de pedestre da de veículos. 

    Escala Monumental - Configura-se ao longo do eixo homônimo e é onde se concentram as principais atividades administrativas federais e locais, confere à cidade o caráter de capital. A Praça dos Três Poderes contém em cada um de seus vértices, simbolizando o equilíbrio entre eles, os poderes fundamentais da República: o Palácio do Planalto, sede do poder executivo; o Supremo Tribunal Federal, sede do poder judiciário; e o Congresso Nacional, sede do poder legislativo, todos projetos por Niemeyer. Ele também projetou a Esplanada dos Ministérios, o Palácio Itamaraty, a Catedral, o Teatro Nacional e o Museu Nacional da República. Lucio Costa assinou a Torre de Televisão e a Plataforma da Rodoviária.

    Escala Residencial - Tem como espinha dorsal o Eixo Rodoviário, ao longo do qual estão localizadas as Unidades de Vizinhança, com superquadras que reinventam a forma de morar, já que além dos blocos de pilotis, há áreas destinadas a escolas, clubes, bibliotecas, igrejas e outros equipamentos urbanos.

    Escala Gregária - Localizada no cruzamento dos dois eixos, confunde-se com o centro da cidade, onde se situam os setores bancário, hoteleiro, comercial e de diversões.

    Escala Bucólica - Permeando as outras três e se tornando mais presente na orla do Lago Paranoá, é formada pelas áreas livres e arborizadas, conferindo a Brasília o caráter de cidade-parque.

    ~~~~~~

    "É o jogo das três escalas que vai caracterizar e dar sentido a Brasília. A escala residencial ou cotidiana; a dita escala monumental, em que o homem adquire dimensão coletiva, a expressão urbanística desse novo conceito de nobreza. Finalmente, a escala gregária, onde as dimensões e o espaço são deliberadamente reduzidos e concentrados a fim de criar clima propício ao agrupamento. Poderemos ainda acrescentar mais uma quarta escala, a escala bucólica das áreas abertas destinadas a fins de semana lacustres ou campestres.”

  • A Carta de Atenas (1933), documento originário do IV CIAM, trata sobre as práticas urbanísticas decorrentes do rápido crescimento das cidades, propondo aspectos para a melhoria dos centros urbanos contemporâneos. As cidades deveriam ser organizadas de acordo com quatro funções -chave básicas: Habitar, Trabalhar, Circular e Recrear, autônomas entre si. Tal concepção de cidade baseada nestes princípios formais e funcionais foi aplicada na cidade de Brasília, inaugurada em 1960.

    O Plano Piloto da cidade de Brasília concebida por Lucio Costa foi dividido em quatro escalas, sendo elas: Monumental, Residencial, Gregária e Bucólica. Tais escalas são cortadas por dois eixos principais que se cruzam (Eixo Monumental, de leste a oeste, e Eixo Rodoviário, de norte a sul), organizando e separando a circulação de veículos da circulação de pedestres. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.


ID
2784718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    Além de outras fontes de inspiração, o projeto do Plano Piloto de Brasília sofreu influências dos princípios da Carta de Atenas (1933), que, resultante das reflexões do IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM), definiu quatro funções-chave para o espaço urbano: habitar, trabalhar, divertir-se e circular. O documento propõe ainda a separação radical, nas áreas congestionadas, entre o caminho dos pedestres e o dos veículos mecânicos.

Tendo como referência as informações apresentadas no texto precedente, julgue o item a seguir.


Com relação à circulação viária, o projeto urbanístico de Brasília não seguiu fielmente os ditames da Carta de Atenas: embora haja uma hierarquização das vias e dos caminhos para pedestres, não há no Plano Piloto uma separação radical entre estes e os veículos, pois Lúcio Costa considerou que o automóvel não seria mais um inimigo inconciliável do homem.

Alternativas
Comentários
  • http://brasiliaconcreta.com.br/wp-content/uploads/2015/03/dscn9041.jpg → "não há uma separação radical"

    AHAM

  • CORRETA

    No relatório do Plano Piloto de Brasília, Lúcio Costa descreve como planejou Brasília. Vejamos como nasceu, se definiu e resolveu a presente solução:

    Fixada assim a rede geral do tráfego automóvel, estabeleceram-se, tanto nos setores centrais como nos residenciais, tramas autônomas para o trânsito local dos pedestres a fim de garantir-lhes o uso livre do chão, sem contudo levar tal separação a extremos sistemáticos e anti-naturais pois não se deve esquecer que o automóvel, hoje em dia, deixou de ser o inimigo inconciliável do homem, domesticou-se, já faz, por assim dizer, parte da família. Ele só se “desumaniza”, readquirindo vis-à-vis do pedestre feição ameaçadora e hostil quando incorporado à massa anônima do tráfego. Há então que separá-los, mas sem perder de vista que em determinadas condições e para comodidade recíproca, a coexistência se impõe.

    Fonte: Moema Machado, prova comentada Estratégia Concursos


ID
2784721
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Restaurar um edifício não é mantê-lo, repará-lo ou refazê-lo; é restabelecê-lo em um estado completo que pode não ter existido nunca em um dado momento.

Eugène Emmanuel Viollet-le-Duc apud Beatriz Kühl. Restauração: Eugène Emmanuel Viollet-le-Duc. 3.ª ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000, p. 29 (com adaptações).

[...] a restauração é impossível e absurda, pois seria como ressuscitar os mortos. [...] não se tem o direito de tocar nos monumentos antigos, que pertencem, em parte, àqueles que os edificaram e, também, às gerações futuras.

John Ruskin apud Françoise Choay. A alegoria do patrimônio. 3.ª ed. São Paulo: Editora Unesp, 2001, p. 155 (com adaptações).

Com base nessas citações, que se referem à história e à teoria da preservação e da restauração, julgue o item seguinte.

Respeitadas suas diferenças de estilo, tanto Viollet-le-Duc quanto Ruskin fizeram parte da corrente intervencionista, que prevaleceu na Europa do século XIX.

Alternativas
Comentários
  • Na realidade, eles eram extremo opostos em relação ao patrimônio.

    Viollet-le-duc defendia a intervenção, inclusive inserir elementos que nunca estiveram no monumento, de modo a alcançar a perfeição.

    John Ruskin defendia a pátina do tempo e que deveríamos deixar o edifício morrer serenamente.

  • - Viollet-le-Duc: (dica: duplicar)

    > Restauração (/corrente) intervencionista/estilística: copiar o antigo

    >> Refazer seguindo o existente/restante            >> Reconstrução do original

    > “Restaurar não é manter, reparar ou refazer um edifício; é restabelecê-lo em um estado completo que pode nunca ter existido” (dica: copiar, mas c/ tecnologia atual)

    - John Ruskin

    > Defende o ruinismo e a autenticidade histórica                   > Valor histórico beleza

    > “Restauração é impossível e absurda” (∴ anti-intervenção)      > Venerava a pátina

    > Restauração romântica (dica: paixão pelo original, inalterável e insubstituível OU sentimental e conservadora)

    > Restauração é uma mentira do começo ao fim, a pior forma de destruição, já que atenta contra a pátina do tempo, onde se encerra a verdadeira preciosidade da arquitetura

    Fonte: vozes na minha mente

  • Viollet-le-Duc:(1814- 1879) => intervencionista

    “Restaurar um edifício não é mantê-lo, repará-lo ou refazê-lo, é restabelecê-lo em um estado completo que pode não ter existido nunca em um dado momento.

    Busca a pureza do estilo (faz reconstituição daquilo que teria sido feito, uma reformulação ideal do projeto).

    John Ruskin (1819-1900) => anti-intervencionista

    Contemporâneo a Viollet-le-Duc, mas com idéias totalmente antagônicas,representante da teoria romântica, ou da restauração romântica, que defende a intocabilidade do monumento degradado. 


ID
2784724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    O Decreto n.º 25/1937 dispõe, em seu art. 1.º, que “Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico”.


Internet: <http://portal.iphan.gov.br> (com adaptações).


    A Constituição Federal de 1988, em seu art. 216, estabelece que “Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial [...] nos quais se incluem: as formas de expressão, os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico”.


Internet: <http://portal.iphan.gov.br> (com adaptações).

Tendo os textos antecedentes como referência e a respeito do papel do Estado na preservação do patrimônio cultural do Brasil, julgue o próximo item.

Infere-se dos textos apresentados que a Constituição Federal de 1988 ampliou o conceito de patrimônio cultural, tornando sem efeito os instrumentos legais que, até sua promulgação, regiam a organização da proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.

Alternativas
Comentários
  • A CF/88 não tornou sem efeito os instrumentos legais anteriores a sua promulgação.

    Gabarito: Errado

  • Após a Constituição de 1988, as leis que não iam contra o seu texto foram recepcionadas, entre elas inclui o Decreto-lei 25/37, que trata sobre o patrimônio material.

  • - Constituição Federal/Cidadã de 1988                 (Vários artigos e parágrafos intuitivos)

    > Maior marco nacional para a defesa dos bens culturais

    > Princípio quanto a relação internacional: Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina... (dica: o latino é nosso aliado)

    > Qualquer cidadão (brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil) pode propor ação popular p/ anular ato lesivo ao patrimônio...

    > Viabilizou a efetivação da proteção das paisagens culturais

    >> P/ preservação ampla e territorial de porções do Brasil

    >>> Paisagem cultural: conjunto espacial composto de elementos materiais construídos associados a morfologia e dinâmicas naturais, formando significados e conteúdos sociais

    • Homem + cultura + natureza                • Cria interdependência - Ex.: sertanejo e a caatinga

    • É matéria-prima da realidade, mas não prevalece aspectos econômicos e socioculturais do território

    > Não anula o efeito de instrumentos legais antecessores – ex.: decreto 25/1937

    Fonte: Arial 12


ID
2784727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    O Decreto n.º 25/1937 dispõe, em seu art. 1.º, que “Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico”.


Internet: <http://portal.iphan.gov.br> (com adaptações).


    A Constituição Federal de 1988, em seu art. 216, estabelece que “Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial [...] nos quais se incluem: as formas de expressão, os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico”.


Internet: <http://portal.iphan.gov.br> (com adaptações).

Tendo os textos antecedentes como referência e a respeito do papel do Estado na preservação do patrimônio cultural do Brasil, julgue o próximo item.


O reconhecimento e a proteção de um bem de natureza imaterial que constitua patrimônio cultural brasileiro dar-se-ão, conforme sua natureza, por meio da inscrição do bem em um dos seguintes livros de tombo: Histórico, das Belas Artes ou das Artes Aplicadas.

Alternativas
Comentários
  • Os bens materiais são inscritos nos livros criados pelo Decreto-lei 25/37: Livro histórico, livro arqueológico, etnológico e paisagístico, livro de belas artes e livro de artes aplicadas.

    Os bens imateriais são inscritos nos livros elencados no Decreto 3551/00, a saber: Livro dos saberes, das celebrações, dos lugares e das formas de expressão.

  • Gab. Errado

    Os bens imateriais não são objeto de TOMBAMENTO, mas sim de REGISTRO, possuindo, inclusive, legislação e ritos próprios.

    Os bens imateriais são inscritos nos livros elencados no Decreto 3551/00, a saber: 

    1)Livro dos registros dos saberes: conhecimentos e modos de fazer enraizados.

    2) Livro de registros das celebrações: rituais e festas que marcam a vivência coletiva

    3) Livro de registros das formas de expressão: manifestaçoes literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas.

    4) Livro de registros de lugares: mercados, feiras, santuários, praças

    Os bens materiais são inscritos nos livros criados pelo Decreto-lei 25/37: 

    1) Livro histórico, 

    2) livro arqueológico, etnológico e paisagístico, 

    3) livro de belas artes 

    4) livro de artes aplicadas.


ID
2784730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

    O Decreto n.º 25/1937 dispõe, em seu art. 1.º, que “Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico”.


Internet: <http://portal.iphan.gov.br> (com adaptações).


    A Constituição Federal de 1988, em seu art. 216, estabelece que “Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial [...] nos quais se incluem: as formas de expressão, os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico”.


Internet: <http://portal.iphan.gov.br> (com adaptações).

Tendo os textos antecedentes como referência e a respeito do papel do Estado na preservação do patrimônio cultural do Brasil, julgue o próximo item.


Assim como o conjunto urbanístico-arquitetônico do Plano Piloto de Brasília, a roda de capoeira foi inscrita no Livro de Tombo Histórico pelo IPHAN, por expressar a história da resistência negra no Brasil, durante e após o período de escravidão.

Alternativas
Comentários
  • Os bens materiais são inscritos nos livros criados pelo Decreto-lei 25/37: Livro histórico, livro arqueológico, etnológico e paisagístico, livro de belas artes e livro de artes aplicadas.

    Os bens imateriais são inscritos nos livros elencados no Decreto 3551/00, a saber: Livro dos saberes, das celebrações, dos lugares e das formas de expressão.

    GAB E


ID
2784733
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

À luz das recomendações internacionais de preservação, julgue o item subsequente.

De acordo com a Carta de Veneza, a restauração é uma ação de caráter ordinário e que tem por objetivo a conservação e a revelação dos valores estéticos e históricos do monumento; assim, para que a restauração seja feita de forma harmônica, os elementos colocados em lugar de partes faltantes devem ser integrados ao monumento, de forma a não se destacarem das partes originais.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Carta de Veneza, a restauração é uma ação de caráter extraordinário e que tem por objetivo a conservação e a revelação dos valores estéticos e históricos do monumento; assim, para que a restauração seja feita de forma harmônica, os elementos colocados em lugar de partes faltantes devem ser integrados ao monumento, de forma a se destacarem das partes originais.

    Carta de Veneza (1964)

    "Art. 9 - A restauração é uma operação de caráter extraordinário. Tem por objetivo conservar e revelar os valores estéticos e históricos do monumento e fundamenta-se no respeito ao material original e aos documentos autênticos. (...) Todo trabalho reconhecido como indispensável por razões técnicas ou estéticas destacar-se-á da composição e deverá ostentar a marca do nosso tempo."

    GAB E


ID
2784736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

À luz das recomendações internacionais de preservação, julgue o item subsequente.


A Declaração de Estocolmo, que estabelece critérios para preservação e melhoria do meio ambiente, propõe o uso preferencial de materiais recicláveis nas ações de conservação e preservação do patrimônio histórico.

Alternativas
Comentários
  • Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano – 1972 Documento também conhecido como Declaração de Estocolmo, atenta à necessidade de um critério e de princípios comuns que ofereçam aos povos do mundo inspiração e guia para preservar e melhorar o meio ambiente humano.

  • GABARITO E


ID
2784739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

À luz das recomendações internacionais de preservação, julgue o item subsequente.


De acordo com a Carta de Washington, todo acréscimo de imóveis deverá respeitar a organização espacial existente, devendo-se evitar a introdução de elementos de caráter contemporâneo, para não comprometer a harmonia do conjunto.

Alternativas
Comentários
  • Carta de Washington (1987)

    "No caso de ser necessário efetuar transformações nos edifícios ou construir edifícios novos, qualquer operação deverá respeitar a organização espacial existente, nomeadamente a sua rede viária e escala, como o impõem a qualidade e o caráter geral decorrente da qualidade e do valor do conjunto das construções existentes. A introdução de elementos de caráter contemporâneo, desde que não perturbem a harmonia do conjunto, pode contribuir para o seu enriquecimento."

    GAB E

  • Carta de Washington, ou Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades Históricas, foi elaborada pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), em 1987. Esta carta diz respeito às cidades e centros históricos em situação de ameaça por degradação, desestruturação ou destruição proveniente do processo de urbanização industrial. Portanto, a Carta de Washington expressa princípios e objetivos para salvaguardar tais sítios, precedidos por estudos pluridisciplinares. A Carta explicita:

    “O plano de salvaguarda deve determinar quais os edifícios ou grupos de edifícios a serem especialmente protegidos, a conservar em certas condições e, em circunstâncias excepcionais, a serem demolidos."

    E, ainda:

    “No caso de ser necessário efetuar transformações nos edifícios ou construir novos, qualquer operação deverá respeitar a organização espacial existente , nomeadamente a sua rede viária e escala, como impõem a qualidade e o caráter geral decorrente da qualidade e do valor do conjunto das construções existentes. A introdução de elementos de caráter contemporâneo, desde que não perturbem a harmonia do conjunto, pode contribuir para o seu enriquecimento. "

    Portanto, é permitido introduzir elementos de caráter contemporâneo nas edificações, observando e preservando a harmonia do conjunto.

      Gabarito do Professor: ERRADO.


ID
2784742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

À luz das recomendações internacionais de preservação, julgue o item subsequente.


Conforme a Carta de Burra, a reconstrução consiste na reversão de um sítio (lugar, área, terreno, paisagem, edifício, grupo de edifícios) a um estado anterior conhecido e distingue-se do restauro pela introdução de material novo na fábrica (que corresponde a todo o material físico do sítio).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

  • Reconstrução – É o restabelecimento, com o máximo de exatidão, de um estado anterior conhecido. Ela se distingue pela introdução na substância existente pela introdução de materiais diferentes, sejam novos ou antigos. 

    (Fonte: comentário da "Lu e Vlad" em uma questão)

  • Caí na pegadinha! Fiquei com a ideia de "novo de fábrica", quando na verdade ele explica que fábrica é o espaço físico do lugar... Aff CESPE, quero te encontrar não num concurso!


ID
2784745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

À luz das recomendações internacionais de preservação, julgue o item subsequente.


Tanto a Carta de Nara quanto a Carta de Brasília tratam da questão da autenticidade: a primeira sob uma ótica abrangente, e a segunda com enfoque na realidade latino-americana, sobretudo a do Cone Sul, caracterizado por uma identidade fortemente marcada por uma herança multicultural.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

  • Gab. Certo

    CONFERÊNCIA DE NARA – 1994

    A Conferência de Nara, realizada em 1994 no Japão, trata sobre Autenticidade em relação a Convenção do Patrimônio Mundial. Este documento traz o reconhecimento do valor da autenticidade do patrimônio, assunto já comentado em 1964 na Carta de Veneza, porém, visando estudos científicos, planos de conservação e restauração, etc. (IPHAN – Conferência de Nara, 1994).

    CARTA BRASÍLIA – 1995

    Novamente o tema de Autenticidade é abordado, dessa vez em Brasília, no ano de 1995. Representantes do Cone Sul discutem a questão diante da situação regional de uma cultura “sincretista” e de resistência, no qual relaciona a autenticidade e a identidade; autenticidade e a mensagem; autenticidade e o contexto; a autenticidade e a materialidade. Outros pontos são levantados como a graduação e a conservação da autenticidade (IPHAN – Carta Brasília, 1995).


ID
2784748
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Com base nas disposições da Lei n.º 6.766/1979 (Lei de Parcelamento do Solo Urbano) e da Lei n.º 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), julgue o seguinte item.

A ocupação de imóvel urbano com área total de até 250 m2 por cinco anos ininterruptos, sem que tenha havido contestações, dará ao ocupante o direito à usucapião desse imóvel, ainda que ele seja proprietário de outro imóvel urbano.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Lei n.º 10.257/2001. Art. 9o Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

  • É requisito não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

  • Candidato (a). O examinador teve a intenção de saber se você estudou e guardou o conteúdo do art. 9º, caput, do Estatuto da Cidade, reproduzido a seguir: “Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.” Desta forma, deve ser cumprida, a condição de não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    Resposta: ERRADO

  • DESDE QUE ele NÃO seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

  • GABARITO: ERRADO.

  • A questão versa sobre a usucapião especial de imóvel urbano. Trata-se de usucapião especial, pois caracteriza-se como um instrumento de aquisição da propriedade de imóvel urbano, como meio de política urbana e de justiça social, previsto no art. 183 da CRFB e art. 9º do Estatuto da Cidade.


    Para julgar a assertiva é importante conhecer os requisitos previstos no art. 9º da Lei 10.257/2001, senão vejamos:


    Art. 9o Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.



    A proposição e
    stá errada, pois como dispõe a lei, não é permitido ao possuidor, que busca a usucapião, ser proprietário de outro imóvel.




    Gabarito do Professor: ERRADO


ID
2784751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Com base nas disposições da Lei n.º 6.766/1979 (Lei de Parcelamento do Solo Urbano) e da Lei n.º 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), julgue o seguinte item.


Situação hipotética: Um terreno urbano com cerca de 300 m² é ocupado, há seis anos consecutivos, por uma dezena de famílias de baixa renda, para sua moradia. No terreno, contudo, não é possível identificar as áreas ocupadas por cada família. Assertiva: Nessa condição, o terreno poderá ser usucapiado coletivamente.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art. 10.  Os núcleos urbanos informais existentes sem oposição há mais de cinco anos e cuja área total dividida pelo número de possuidores seja inferior a duzentos e cinquenta metros quadrados por possuidor são suscetíveis de serem usucapidos coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.    

  • CERTO.

    USUCAPIÃO COLETIVO:

    Sem oposição há mais de cinco anos e cuja área total dividida pelo número de possuidores seja inferior a duzentos e cinquenta metros quadrados por possuidor são suscetíveis de serem usucapidos coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.
     

  • Pensei assim: 300/100 = cada família com 30m quadrados... Então pode :)

  • E o requisito " desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural. " ? Não consta essa informação na questão.

  • Área total dividia pelo número de possuidores 300/x! tem que ser menor que 250m.No caso eram dezenas de famílias, logo, com certeza a área era bem inferior a 250m para cada possuidor.

  • CERTO

    ATENÇÃO! Alteração interessantíssima promovida pela Lei 13.465/2017.

    Redação anterior: Art. 10. As áreas urbanas com mais de duzentos quadrados, e cinqüenta metros ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.

    Redação atual: Art. 10. Os núcleos urbanos informais existentes sem oposição há mais de cinco anos e cuja área total dividida pelo número de possuidores seja inferior a duzentos e cinquenta metros quadrados por possuidor são suscetíveis de serem usucapidos coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.  

    Saquei: a diferença está na supressão do trema na palavra "cinquenta", em virtude do novo acordo ortográfico. É isso?

    NÃÃÃÃO! Rsrs

    Percebam que não se exige mais que os possuidores sejam pessoas de baixa renda. Claro que não há nenhum problema no fato de serem, pelo que não há mácula na questão.

    Entretanto, o silêncio da nova redação é deveras eloquente no sentido da desnecessidade de tal requisito.

  • Complementando...

    Quando for fazer o cálculo da metragem dos terrenos(para ver se cabe ou não Usucapião), é importante saber que é considerado a ÁREA TOTAL, não subtraindo as área comuns

  • A questão abordou alguns aspectos da usucapião especial coletiva de imóvel urbano. As regras atinentes a esse instrumento de política urbana estão contidas no art.10 do Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001).




    Semelhantemente à usucapião urbana individual é necessário aos ocupantes de núcleos urbanos informais a permanência na área por mais de cinco anos, ininterruptamente, sem oposição, e que não sejam proprietários de outro imóvel rural ou urbano. Quanto à área máxima de ocupação por possuidor, mantém-se o valor de 250 m². (art. 10, caput). Logo, a área total da ocupação coletiva poderá ultrapassar os 250 m², que servirão de valor máximo, apenas para as fração de terreno atribuída, pelo juiz,  a cada possuidor (art. 10, §3º)




    Vale ressaltar que o requisito “população de baixa renda" não é mais necessário, por força de alteração legislativa promovida em 2017.






    Gabarito do Professor: CERTO







ID
2784754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Com base nas disposições da Lei n.º 6.766/1979 (Lei de Parcelamento do Solo Urbano) e da Lei n.º 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), julgue o seguinte item.


De acordo com a Lei n.º 6.766/1979, o interessado em executar um projeto de loteamento em determinado município da Federação deverá solicitar à prefeitura municipal, mediante requerimento e apresentação da planta elucidativa dos imóveis, a definição das diretrizes para o uso do solo e para o traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamento urbano e comunitário, antes da elaboração do projeto.

Alternativas
Comentários
  • Correto. 

    Art. 7º. A Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, indicará, nas plantas apresentadas junto com o requerimento, de acordo com as diretrizes de planejamento estadual e municipal:

    I - as ruas ou estradas existentes ou projetada, que compõem o sistema viário da cidade e do município, relacionadas com o loteamento pretendido e a serem respeitadas;

    II - o traçado básico do sistema viário principal;

    III - a localização aproximada dos terrenos destinados a equipamento urbano e comunitário e das áreas livres de uso público;

    IV - as faixas sanitárias do terreno necessárias ao escoamento das águas pluviais e as faixas não edificáveis;

    V - a zona ou zonas de uso predominante da área, com indicação dos usos compatíveis.

  • De acordo com a Lei n.º 6.766/1979, o interessado em executar um projeto de loteamento em determinado município da Federação deverá solicitar à prefeitura municipal, mediante requerimento e apresentação da planta elucidativa dos imóveis, a definição das diretrizes para o uso do solo e para o traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamento urbano e comunitário, antes da elaboração do projeto.

    GABARITO: CERTO


    Lei nº 6.766/79. Art. 6º. Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado deverá solicitar à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso, que defina as diretrizes para o uso do solo, traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamento urbano e comunitário, apresentando, para este fim, requerimento e planta do imóvel contendo, pelo menos:

    I - as divisas da gleba a ser loteada;

    II - as curvas de nível à distância adequada, quando exigidas por lei estadual ou municipal;

    III - a localização dos cursos d’água, bosques e construções existentes;

    IV - a indicação dos arruamentos contíguos a todo o perímetro, a localização das vias de comunicação, das áreas livres, dos equipamentos urbanos e comunitários existentes no local ou em suas adjacências, com as respectivas distâncias da área a ser loteada;

    V - o tipo de uso predominante a que o loteamento se destina;

    VI - as caracteristicas, dimensões e localização das zonas de uso contíguas.


  • No que diz respeito aos PROJETOS DE LOTEAMENTOS, tem-se que sua regulação normativa está prevista no Art. 6º, da Lei nº 6.766/79.

    Dessa forma, o interessado em executar um projeto de loteamento, de acordo com o referido dispositivo, antes da elaboração do projeto de loteamento, o loteador deverá "solicitar à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso, que defina as DIRETRIZES para o uso do solo, traçado dos lotes (...)". Nesse sentido, in verbis:

     

    Art. 6º ANTES DA ELABORAÇÃO do projeto de loteamento, interessado deverá solicitar à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso, que DEFINA as DIRETRIZES para o uso do solo, traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamento urbano e comunitário, apresentando, para este fim, requerimento e planta do imóvel contendo, pelo menos: [....]

     

    Na sequência, o Art. 9º, da mesma Lei, afirma que:

     

    Art. 9º Orientado pelo traçado e DIRETRIZES oficiais, quando houver, o PROJETO, contendo desenhos, memorial descritivo e cronograma de execução das obras com duração máxima de quatro anos, será apresentado à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal, quando for o casoacompanhado de certidão atualizada da matrícula da gleba, expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis competente, de certidão negativa de tributos municipais e do competente instrumento de garantia, ressalvado o disposto no § 4o do art. 18. 

     

    Destarte, o caminho a ser percorrido pelo loteador deve ser justamente o de, primeiramente, solicitar que a Prefeitura defina as DIRETRIZES e, de posse dessas diretrizes, só então elaborar o PROJETO DE LOTEAMENTO que, por sua vez, deverá estar acompanhado de CERTIDÃO ATUALIZADA DA MATRÍCULA DA DA GLEBA.

  • GABARITO: CERTO.


ID
2784757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Agrário
Assuntos

Quanto à regularização fundiária, julgue o item subsecutivo.


Uma propriedade não regularizada e ocupada simplesmente para moradia cumpre uma função social.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA.


    A propriedade cumpre uma função social, embora não possamos afirmar se essa propriedade cumpre sua função social, a qual depende de outros fatores.


    De acordo com o Estatuto da Cidade, temos:

    Art 39. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas no art. 2° desta Lei.


    A função social da propriedade resulta na observância, por parte do proprietário, do “papel produtivo a ser desempenhado pela propriedade, passando pelo respeito à ecologia, ao cumprimento à legislação social, trabalhista e urbanística”.


    Fonte: estratégia concurso - https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-do-iphan-comentada-conhecimentos-especificos-arquitetura/

  • CORRETA.


    A propriedade cumpre uma função social, embora não possamos afirmar se essa propriedade cumpre sua função social, a qual depende de outros fatores.


    De acordo com o Estatuto da Cidade, temos:

    Art 39. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas no art. 2° desta Lei.


    A função social da propriedade resulta na observância, por parte do proprietário, do “papel produtivo a ser desempenhado pela propriedade, passando pelo respeito à ecologia, ao cumprimento à legislação social, trabalhista e urbanística”.


    Fonte: estratégia concurso - https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-do-iphan-comentada-conhecimentos-especificos-arquitetura/

  • Lei 8629/93

    Art. 9º A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo graus e critérios estabelecidos nesta lei, os seguintes requisitos:

    I - aproveitamento racional e adequado;

    II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;

    III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;

    IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

  • Difícil compreender a intenção do examinador.

    A função social só é cumprida quando preenchido todos os requisitos. Não tem como fracionar o cumprimento da função social, nem como conferir percentuais de cumprimento. A exigência Constitucional é cumulativa. Ou reúne todos os requisitos e cumpre a função social ou não reúne todos e não cumpre. Esse é o significado de simultaneidade.

  • A função social é cumprida de diversas maneiras, uma delas é ser moradia para uma família.

    Propriedade rural - critério da localização do imóvel (em zona rural ou urbana);

    Imóvel rural - critério da destinação da propriedade (elementos descritos no Estatuto da Terra).


ID
2784760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Agrário
Assuntos

Quanto à regularização fundiária, julgue o item subsecutivo.


Os procedimentos de regularização fundiária de quilombos, aldeias indígenas e outras comunidades tradicionais, como ribeirinhos ou caiçaras, são os mesmos empregados nas ações de regularização de terrenos urbanos em geral, pois todas essas formas de ocupação são consideradas invasões a serem integradas ao contexto legal das cidades.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    As formas de ocupação e regularização são diferentes.

    De acordo com o Decreto 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, temos:

    Art. 3° Para os fins deste Decreto e do seu Anexo compreende-se por:

    I – Povos e Comunidades Tradicionais: grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição;


  • Os procedimentos de regularização fundiária de quilombos, aldeias indígenas e outras comunidades tradicionais, como ribeirinhos ou caiçaras, são os mesmos empregados nas ações de regularização de terrenos urbanos em geral, pois todas essas formas de ocupação são consideradas invasões a serem integradas ao contexto legal das cidades.


    errada

  • GABARITO: ERRADO.

  • Gabarito: ERRADO

    Lembrem-se que a União poderá estabelecer, em qualquer parte do território nacional, áreas destinadas a posse e ocupação pelos povos indígenas, onde possam viver e obter meios de subsistência, com direito ao usufruto e utilização das riquezas naturais, garantindo-se as condições de sua reprodução física e cultural.

    Para constituição das Reservas Indígenas, adotam-se as seguintes etapas do processo de regularização fundiária:

    Encaminhadas com Reserva Indígena (RI): Áreas que se encontram em procedimento administrativo visando sua aquisição (compra direta, desapropriação ou doação).

    Regularizadas: Áreas adquiridas que possuem registro em Cartório em nome da União e que se destinam a posse e usufruto exclusivos dos povos indígenas. Incluem-se as áreas Dominiais.

    Deste modo, já é possível identificar que não temos procedimentos iguais aos empregados nas ações de regularização de terrenos urbanos em geral. Destaque importante é o feito pelo Estatuto do Índio, que determina que as áreas reservadas não se confundem com as de posse imemorial das tribos indígenas

    Portanto, o gabarito da questão é ERRADO.

  • A regularização fundiária é instrumento de política pública a fim de assegurar os direitos sociais à moradia e ao trabalho. No âmbito da Amazônia Legal, a regularização fundiária tem procedimento peculiar, desenvolvido perante à Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Grande parte das terras localizadas na Amazônia são glebas públicas federais.

    Em 2005, a SPU iniciou o Projeto Nossa Várzea: cidadania e sustentabilidade na Amazônia brasileira, criando um procedimento célere para afastar a insegurança fundiária nas áreas de várzea, por meio da outorga do Termo de Autorização de Uso Sustentável (Taus) em favor das famílias e comunidades ribeirinhas, cujo objetivo é garantir-lhes a posse em áreas da União. Estas ações se estendem sobretudo aos estados do Pará, Amapá, Amazonas, Acre, Roraima, Maranhão e Mato Grosso, iniciando o processo de proteção social para essas famílias de ribeirinhos até então invisíveis para o Estado brasileiro. 

    No âmbito do Programa Terra Legal, instituído pela Lei no 11.952/2009 – cujo objetivo é destinar as glebas públicas federais aos estados e municípios e para a regularização fundiária, por meio do ICMBio quando se tratar de unidades de conservação (UCs); ao Incra, para titulação de domínio pleno em áreas já antropizadas; ou à Funai, no caso de terras indígenas –, é imprescindível também que os ocupantes desses territórios sejam identificados, cadastrados e titulados, seja qual for o instrumento. Em todas as áreas de interesse da União, cabe à SPU destacar as áreas inalienáveis, inclusive para que não sejam repassadas aos estados e municípios, por razões constitucionais.


ID
2784763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

A respeito da definição de desenho universal e dos princípios do desenho universal, julgue o item a seguir.

Possui um desenho universal o objeto ou a edificação cujas proporções sejam passíveis de adaptações, mas estejam nos padrões formais contemporâneos.

Alternativas
Comentários
  • Desenho universal: ... serem usados por  TODAS as pessoas, sem necessidade de adaptção ou de projeto específico...

    Art. 3º, II

     

    Gabarito: ERRADO

  • Desenho universal= concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assitiva. 

  • Possui um desenho universal o objeto ou a edificação cujas proporções sejam passíveis de adaptações, mas estejam nos padrões formais contemporâneos. (Errado)

     

    Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;

  • Errado.

    Lei 13.146/15 - Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;

    Cuidado! Apesar de não necessitar de adaptação ou de projeto, isso não impede de comportar as referidas adaptações, se necessário.

    Bons estudos!

  • Errado

    Desenho universal - todo universo de pessoas pode usar sem que haja necessidade de adaptação.

  • MUITO CUIDADO com Desenho Universal:


    Lei 13.146/15:


    Art. 3o


    II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.

  •  Desenho universal:  sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.

    20/03/19 acertei

     

  • Desenho Universal - REGRA GERAL

    Adaptação - Exceção

    Dica do grande professor: Evandro Muzy

  • Perfeito o comentário do Luciano e foi cobrado exatamente isso na prova de técnico do MPU.

  • X - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.” (NR)

  • Gabarito - Errado.

    Desenho universal significa a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados, na maior medida possível, por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico. O desenho universal não excluirá as ajudas técnicas para grupos específicos de pessoas com deficiência, quando necessárias.

  • Lei nº 13.146, Estatuto da Pessoa com Deficiência.

    Art. 3º, II

    Desenho Universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, SEM NECESSIDADE DE ADAPTAÇÕES ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.

  • Se for universal, NÃO é para adaptar

  • Art. 3º, II

    Desenho Universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, SEM NECESSIDADE DE ADAPTAÇÕES ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.

  • sem necessidade de adaptação ou projeto específico

  • Gabarito: ERRADO.

    NÃO tem que estar PASSÍVEL de adaptaçao, JÁ DEVE ESTAR ADAPTADO pra ser chamado de "desenho universal".

  • Gabarito: Errado

    Lei 13.146

    Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;

  • Como muito dos amigos afirmaram, não é e desenho universal, porque este não precisa de adaptação para o pleno gozo dos direitos. A questão tenta confundir com adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido

  • Gente. Alguém me explica esse lance de desenho universal...

  • O desenho universal já pressupõe que o objeto/serviço/ambiente é plenamente acessível a qualquer pessoa, seja PcD ou não, sem necessidade de nenhuma adaptação. Só se fala em "adaptações razoáveis" - ou seja, aquelas que permitam maior acessibilidade sem que incorram em custos desproporcionais - quando NÃO FOR POSSÍVEL O DESENHO UNIVERSAL.

  • Prédio construído antes da lei - Adaptação razoável

    Prédio construído depois da lei - Desenho Universal

  • O fato de não necessitar de adaptações não faz com que não possa sofrer adaptações.

  • Outras questões:

    Aplicada em: 2017 | Órgão: TRE-SP

    Atenção: Para responder à questão, considere a Lei n° 13.146/2015 − Estatuto da Pessoa com Deficiência.

    A concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva, denomina-se

    A - adaptação razoável.

    B - ajuda técnica.

    C - desenho universal.

    D - elemento de urbanização.

    E - comunicação.

    - Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Barão de Cocais - MG - Ano 2020

    II. Considera-se desenho universal a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, com exceção dos recursos de tecnologia assistiva.

  • Não existe isso de "padrões formais contemporâneos".

  • quando eu não consegui interpretar a pergunta, errei !

  • "sem necessidade de adaptação" é diferente de "não adaptável". tanto que

    (CESPE/MPU/2018/Técnico) As políticas públicas, desde sua concepção, deverão adotar o desenho universal, que, por sua natureza inclusiva, não comporta adaptações. (errado)


ID
2784766
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

A respeito da definição de desenho universal e dos princípios do desenho universal, julgue o item a seguir.


O desenho universal atende ao princípio do uso equitativo quando os elementos representados proporcionam segurança e são úteis e seguros para diferentes pessoas, sem segregar nenhum usuário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO


    Lei 13.146/15


    Art. 3o Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    (...)

    II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;

  • PRINCÍPIO DO USO EQUITATIVO: SER ÚTIL A PESSOAS COM DIVERSAS CAPACIDADES

  • Certo. Pensa assim ; -> universal é para todos!

  • Equidade é a adaptação da regra em relação a uma dada situação concreta. Ou seja, atua na busca de uma justiça efetiva.
  • MUITO CUIDADO com Desenho Universal:


    Lei 13.146/15:


    Art. 3o


    II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.

  • MUITO CUIDADO com Desenho Universal:


    Lei 13.146/15:


    Art. 3o


    II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.

  • Desenho universal:  usados por todas as pessoas em igualdade de condições.

    20/03/19 acertei

  • USADO POR TODAS AS PESSOAS

    X - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.” (NR)

  • Primeira vez que vejo uma questão falando sobre desenho universal com uma conotação diferente da letra de lei...

  • O examinador elaborou um novo conceito de desenho universal ! kkkkk !

    GAB: C

  • Ai que palavras lindas!

  •  

    BARREIRA ARQUI         TETÔ      NICA -   (TETO)  DOS EDFÍCIOS PÚBLICOS E PRIVADOS.

          

    BARREIR A UR BANÍSTICA -       (RUA), VIAS E NOS ESPAÇOS PÚBLICOS e  PRIVADOS.

     

    DICA:

    - ELEMENTOS DE URBANIZAÇÃO; penso numa casa com seus "elementos": banheiro, cozinha e sala. Componentes de obras. {iluminação pública, serviços de comunicação, distribuição de água etc}

    -  MÓVEIS DA RUA = MOBILIÁRIO URBANO: tudo aquilo que será acrescentado aos "elementos": sofá, cama, geladeira etc. (mobiliar a casa) . Objetos existentes nos espaços públicos. {semáforo, lixeira, toldos, bancos etc}

    Art. 3 VII - ELEMENTO DE URBANIZAÇÃOquaisquer componentes de obras de urbanização, tais como os referentes a pavimentaçãosaneamento, encanamento para esgotos, distribuição de energia elétrica e de gás, iluminação pública, serviços de comunicação, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento urbanístico; 

     A lei que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida conceitua componentes de obras de urbanização — como os referentes a pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos etc. — como

     

     

    VIII - MOBILIÁRIO URBANO: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicossuperpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos, tais como:

     SEMÁFOROSPOSTES DE SINALIZAÇÃO E SIMILARES, TERMINAIS E PONTOS DE ACESSO COLETIVO ÀS TELECOMUNICAÇÕES, FONTES DE ÁGUA, LIXEIRAS, TOLDOS, MARQUISES, BANCOS, QUIOSQUES e quaisquer outros de natureza análoga;  

     

     

          Q967705  Q777846

    ACESSIBLIDADE =  autonomia e alcance.

    DESENHO UNIVERSAL =        por TODAS AS PESSOAS.

    BARREIRAS =       entrave - promover a funcionalidade.

    COMUNICAÇÃO =      interação dos cidadãos, inclusive libras.

    ADAPTAÇÕES RAZOÁVEIS -     modificações e ajustes.

    ELEMENTOS DE URBANIZAÇAO =       componentes de obras e urbanização.

    MOBILIÁRIO URBANO =          objetos existentes nas vias e nos espaços públicos.

    ATENDENTE PESSOAL = presta cuidados básicos e essenciais, excluída profissão regulamentada.

    ACOMPANHANTE = acompanha o PCD, podendo ser ou não atendente pessoal.

  • Gabarito : Certo

    Lei 13.146

    Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;

  • Na lei não vi nenhuma referência a segurança, mas só a acessibilidade de todos. achei difícil essa, vc tem que interpretar para além da questão.


ID
2784778
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Julgue o item que segue, relativo à acessibilidade em sítios tombados e em edifícios públicos e privados.

O equacionamento das soluções de acessibilidade em sítios tombados é condicionado à avaliação do risco de comprometimento do valor histórico do sítio em razão da incorporação dos equipamentos de acessibilidade, de modo que a imposição de um limite específico para cada sítio deve ser estudada caso a caso.

Alternativas
Comentários
  • É... é o caso quando não basta ter a ABNT 9050 2005 como referência..

  • Novamente - certo.

  • QUESTÃO CERTA...

    Tendo como referência a NBR 9050/2015.

    Deve ser feita uma avaliação do bem tombado antes de impor a acessibilidade no local, visto que se o bem for considerado inacessível ou com visitação restrita para PCD, deve-se garantir o acesso por meio de informação visual, auditiva ou tátil das áreas ou dos elementos cuja adaptação seja impraticável, 

  • Gabarito: Certo

    Instrução Normativa IPHAN nº 01/2003: (IPHAN, 2003)

    1.1 Tendo como referências básicas a LF 10.098/2000, a NBR9050 da ABNT e esta Instrução Normativa, as soluções dotadas para a eliminação, redução ou superação de barreiras na promoção da acessibilidade aos bens culturais imóveis devem compatibilizar-se com a sua preservação e, em cada caso específico, assegurar condições de acesso, de trânsito, de orientação e de comunicação, facilitando a utilização desses bens e a compreensão de seus acervos para todo o público, observadas as seguintes premissas:

    a) As intervenções poderão ser promovidas através de modificações espaciais e estruturais; pela incorporação de dispositivos, sistemas e redes de informática; bem como pela utilização de ajudas técnicas e sinalizações específicas, de forma a assegurar a acessibilidade plena sempre que possível, devendo ser legíveis como adições do tempo presente, em harmonia com o conjunto;

    b) Cada intervenção deve ser considerada como um caso específico, avaliando-se as possibilidades de adoção de soluções em acessibilidade frente às limitações inerentes à preservação do bem cultural imóvel em questão;

    c) O limite para a adoção de soluções em acessibilidade decorrerá da avaliação sobre a possibilidade de comprometimento do valor testemunhal e da integridade estrutural resultantes.

    3. As propostas de intervenção para adoção de soluções em acessibilidade, nos casos previstos nesta Instrução Normativa, atenderão aos seguintes critérios:

    3.1 Realização de levantamentos - histórico, físico, iconográfico e documental -, a fim de assegurar a compatibilidade das soluções e adaptações em acessibilidade com as possibilidades do imóvel, em garantia de sua integridade estrutural e impedimento da descaracterização do ambiente natural e construído.

    3.2 Estabelecimento de prioridades e níveis de intervenção, de acordo com as demandas dos usuários, favorecendo a capacidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida em manobrar e vencer desníveis, alcançar e controlar equipamentos, dispositivos e ajudas técnicas, observadas as características e a destinação do imóvel.

    3.3 Os elementos e as ajudas técnicas para promover a acessibilidade devem ser incorporados ao espaço de forma a estimular a integração entre as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e os demais usuários, oferecendo comodidade para todos, segundo os preceitos de desenho universal e rota acessível.

    3.4 Em qualquer hipótese, os estudos devem resultar em abordagem global da edificação e prever intervenções ou adaptações que atendam às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, em suas diferentes necessidades, proporcionando aos usuários(...)

  • A Instrução Normativa n° 1/2003 do IPHAN dispõe sobre Acessibilidade aos bens culturais imóveis acautelados em nível federal, e outras categorias, conforme especifica. De acordo com tal instrução normativa, "cada intervenção deve ser considerada como um caso especifico, avaliando-se as possibilidades de adoção de soluções em acessibilidade frente às limitações inerentes à preservação do bem cultural imóvel em questão." E acrescenta que "o limite para adoção de soluções em acessibilidade decorrerá da avaliação sobre possibilidade de comprometimento do valor testemunhal e da integridade estrutural resultantes. 

    E, dispõe, ainda, sobre imóveis de uso privado e público. 

    "1.3.2 - Os bens culturais imóveis acautelados em nível federal de propriedade de terceiros, quando da intervenção para preservação, salvo a realização de obras de conservação ou manutenção, estão sujeitos à promoção de soluções em acessibilidade, a serem previamente submetidas ao IPHAN, nas seguintes situações. 
    a) Imóveis de uso privado - por força da legislação federal, estadual ou municipal; por iniciativa espontânea do proprietário na promoção de soluções em acessibilidade; pela substituição do uso privado por outro uso ou atividade que implique no cumprimento de determinações legais referentes às condições de acessibilidade.
    b) Imóveis de uso público ou de uso coletivo - nos casos de intervenção, incluída a restauração, que implique em obras de reforma, reconstrução ou ampliação, conforme o artigo 11 da LF 10.098/2000."  

    Gabarito do professor: CERTO.

ID
2784781
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Julgue o item que segue, relativo à acessibilidade em sítios tombados e em edifícios públicos e privados.


Caso seja impossível adaptar áreas ou elementos de um imóvel público para torná-los acessíveis e visitáveis, as condições de acessibilidade podem ser garantidas por meio de informação visual, auditiva e tátil.

Alternativas
Comentários
  • NBR 9050

    10.2 Bens tombados

    10.2.2 No caso de sítios, áreas ou elementos considerados inacessíveis ou com visitação restrita, deve-se garantir o acesso por meio de informação visual, auditiva ou tátil das áreas ou dos elementos cuja adaptação seja impraticável, com divulgação das condições de acessibilidade do bem patrimonial informadas com antecedência ao visitante e vinculadas a todo material publicitário.

  • Só eu que achei a questão confusa? Quem já conhece o item 10.2.1 e compara com o 10.2.2, parece uma contradição..

    10.2 Bens tombados

    10.2.1 Todos os projetos de adaptação para acessibilidade de bens tombados devem obedecer 

    às condições descritas nesta Norma, compatibilizando soluções com os critérios estabelecidos 

    por órgãos legisladores, e sempre garantindo os conceitos de acessibilidade.

  • Sildo, a NBR 9050 é aplicada subsidiariamente em projetos de restauração, utiliza-se nesses casos o Manual de acessibilidade do IPHAN. Quando não for possível dar acessibilidade sem que descaracterize o monumento, este pode não ser acessível e garantir outras formas de conhecimento do bem para pessoas que não conseguem acessá-lo. Seja por meio digital ou algum informativo no próprio local do bem tombado.

  • Certo.

  • tava entendendo que "as condições de acessibilidade" estivesse se referindo àquelas necessárias para tornar acessível quando na verdade se refere ao acesso à informação

  • Entendi que o item estava ERRADO, pois a questão afirma "...por meio de informação visual, auditiva e tátil.", no entanto, a NBR 9050/15 afirma "...por meio de informação visual, auditiva ou tátil."

    Infelizmente, não entendi o porquê da CESPE considerar CORRETO.

  • A NBR 9050/2015 que dispõe sobre Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, aborda, em seu item 10 - Equipamentos urbanos:

    "10.2 Bens tombados

    10.2.1 Todos os projetos de adaptação para acessibilidade de bens tombados devem obedecer às condições descritas nesta Norma, compatibilizando soluções com os critérios estabelecidos por órgãos legisladores, e sempre garantindo os conceitos de acessibilidade.

    10.2.2 No caso de sítios, áreas ou elementos considerados inacessíveis ou com visitação restrita, deve-se garantir o acesso por meio de informação visual, auditiva ou tátil das áreas ou dos elementos cuja adaptação seja impraticável, com divulgação das condições de acessibilidade do bem patrimonial informadas com antecedência ao visitante e vinculadas a todo material publicitário."


    Gabarito do professor: CERTO.

ID
2784784
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca de conceitos, métodos e técnicas de apreensão e leitura do espaço urbano e da paisagem, julgue o item que segue.

O reconhecimento da paisagem cultural brasileira como instrumento que promove a preservação ampla e territorial de porções singulares do Brasil baseia-se na Constituição Federal de 1988, que viabilizou a efetivação da proteção das paisagens culturais brasileiras.

Alternativas
Comentários
  • A criação do corpus legal da proteção à paisagem cultural no Brasil

    Foi a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 216º, que criou possibilidades para que a experiência da proteção das paisagens culturais brasileiras pudesse ser efetivada. Antes disso, a edição do Decreto-Lei 25, de 1937, em seu artigo 1º, parágrafo 2º, já indicava as “paisagens de feição notável dotadas pela natureza ou agenciadas pela indústria humana” como, igualmente, passíveis de proteção pelo instrumento do tombamento.

    http://portal.iphan.gov.br/dicionarioPatrimonioCultural/detalhes/82/paisagem-cultural

    GAB C

  • Gabarito: C

    ---

    CF/88

    Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

    I ­ as formas de expressão;

    II ­ os modos de criar, fazer e viver;

    III ­ as criações científicas, artísticas e tecnológicas;

    IV ­ as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico­ culturais;

    V os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

    § 1o O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.

    § 2o Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.

    § 3o A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.

    § 4o Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.

    § 5o Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos.

    (...)

  • A proteção da paisagem cultural no Brasil teve sua concepção na Constituição Federal de 1988, art.  216°, que possibilitou a experiência da proteção das paisagens culturais brasileiras. De acordo com a CF:

    "Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

    I - as formas de expressão;

    II - os modos de criar, fazer e viver;

    III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;

    IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico -culturais;

    V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico."

    Gabarito do professor: CERTO.

ID
2784787
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca de conceitos, métodos e técnicas de apreensão e leitura do espaço urbano e da paisagem, julgue o item que segue.


Para a caracterização da paisagem cultural, são considerados os elementos materiais construídos associados a determinadas morfologias e dinâmicas naturais.

Alternativas
Comentários
  • Um elemento comum às experiências nos diversos âmbitos institucionais diz respeito à definição do que vem a ser a paisagem cultural. Inicialmente o que a define é a sua escala de abrangência: a paisagem cultural diz respeito à determinada porção espacial ou recorte territorial. A paisagem cultural é entendida, assim, sempre como conjunto espacial composto de elementos materiais construídos associados a determinadas morfologias e dinâmicas naturais, formas estas que se vinculam a conteúdos e significados dados socialmente.

    http://portal.iphan.gov.br/dicionarioPatrimonioCultural/detalhes/82/paisagem-cultural

    GAB C

  • De acordo com Scifoni (2016), o conceito de paisagem cultural é inicialmente definido em sua escala de abrangência: a paisagem cultural diz respeito à determinada porção espacial ou recorte territorial. A paisagem cultural é entendida, assim, sempre como conjunto espacial composto de elementos materiais construídos associados a determinadas morfologias e dinâmicas naturais, formas estas que se vinculam a conteúdos e significados dados socialmente. E, ainda, a autora acrescenta que, do ponto de vista da preservação, o que identifica as paisagens culturais a serem protegidas é o caráter peculiar dessa relação tecida ao longo do tempo e que se revela a partir das formas específicas de uso e apropriação da natureza pelo trabalho humano. Essas relações podem tanto materializar-se na sua morfologia, como podem ser explicitadas por meio de valores que lhe são atribuídos socialmente. 
    Gabarito do professor: CERTO.

    FONTE:
    SCIFONI, Simone. Paisagem cultural. In: GRIECO, Bettina; TEIXEIRA, Luciano; THOMPSON, Analucia (Orgs.). Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro, Brasília: IPHAN/DAF/Copedoc, 2016. (verbete). ISBN 978-85-7334-299-4.



ID
2784790
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca de conceitos, métodos e técnicas de apreensão e leitura do espaço urbano e da paisagem, julgue o item que segue.


Práticas culturais como as estabelecidas na relação entre o sertanejo e a caatinga, por exemplo, possuem interdependência com as materialidades produzidas e com as dinâmicas da natureza no contexto da paisagem cultural.

Alternativas
Comentários
  • O enfoque da paisagem cultural permite, assim, superar um tratamento compartimentado entre o patrimônio natural e cultural, mas também entre o material e imaterial, entendendo-os como um conjunto único, um todo vivo e dinâmico. Permite compreender as práticas culturais em estreita interdependência com as materialidades produzidas e com as formas e dinâmicas da natureza

    http://portal.iphan.gov.br/dicionarioPatrimonioCultural/detalhes/82/paisagem-cultural

    GAB C

  • Paisagem cultural representa um determinado espaço ou recorte territorial, de natureza específica que representa determinados grupos sociais com a natureza, que pode materializar-se em elementos  construídos, ou serem expressas por valores atribuídos socialmente, compondo um conjunto único, dinâmico e temporal.

    O dicionário do patrimônio cultural do IPHAN, acrescenta que “Os espaços urbanos e rurais que, em todo o território nacional, podem ser chancelados como paisagem cultural, são aqueles em que a vivência ou a ciência humana imprimiu marcas ou reconheceu valores, tornando-as suporte dos cenários, conhecimentos e das realizações que exemplificam, singularizam ou excepcionalizam a inteiração do homem como o meio natural.Pode-se considerar a paisagem sertaneja, que envolve a paisagem cultural da arquitetura rural para a criação do gado no nordeste brasileiro, e a caatinga, bioma resistente e exclusivamente brasileiro, de clima semiárido e paisagem diversificada e dinâmica (período da seca e das chuvas intermitentes) de sua agricultura como paisagem cultural.

    Gabarito do Professor: CERTO. 


ID
2784793
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca de conceitos, métodos e técnicas de apreensão e leitura do espaço urbano e da paisagem, julgue o item que segue.


Na apreensão e na leitura dos espaços relacionados à paisagem cultural, a natureza é considerada matéria-prima da realidade e tem prevalência sobre aspectos econômicos e socioculturais do território.

Alternativas
Comentários
  • “[...] paisagem cultural traz a marca das diferentes temporalidades da relação dos grupos sociais com a natureza, aparecendo, assim, como produto de uma construção que é social e histórica e que se dá a partir de um suporte material, a natureza. A natureza é matéria-prima a partir da qual as sociedades produzem a sua realidade imediata, através de acréscimos e transformações a essa base material”

    http://portal.iphan.gov.br/dicionarioPatrimonioCultural/detalhes/82/paisagem-cultural

    Assim, existem aquelas paisagens que revelam e predominam as transformações realizadas pela natureza, que são chamadas de paisagens naturais. Além disso, também existem aquelas paisagens que revelam as transformações realizadas pelo ser humano, através da exploração e utilização dos recursos naturais, chamadas de paisagens culturais ou humanizadas.

    https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/paisagem-natural-paisagem-cultural.htm

    GAB E

  • Pode-se considerar a natureza como matéria prima indispensável para a conceituação de uma paisagem cultural, a partir de onde as sociedades constroem sua realidade. De acordo com Nascimento e Scifoni (2010), “[...] paisagem cultural traz a marca das diferentes temporalidades da relação dos grupos sociais com a natureza, aparecendo, assim, como produto de uma construção que é social e histórica e que se dá a partir de um suporte material, a natureza. A natureza é matéria-prima a partir da qual as sociedades produzem a sua realidade imediata, através de acréscimos e transformações a essa base material".

    Gabarito do Professor: CERTO.

    FONTE: 

    NASCIMENTO, Flávia B.; SCIFONI, Simone. A paisagem cultural como novo paradigma para a proteção do patrimônio cultural: a experiência do Vale do Ribeira-SP.  Revista CPC, São Paulo, n. 10, p. 29-48, maio/out 2010.


ID
2784796
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação a projetos, conceitos básicos de conservação e restauração, procedimentos para realização de intervenções em bens tombados e adaptação de edifícios para novos usos, julgue o item seguinte.

A utilização de equipamento publicitário em bens tombados não caracteriza uma categoria de intervenção direta no imóvel, por isso é facultativa a apresentação de requerimento para autorização do projeto junto ao IPHAN.

Alternativas
Comentários
  • Portaria 420

    Art. 6º Ao requerer a autorização para intervenção, o interessado deverá apresentar os seguintes documentos:

    I – (...)

    II – para colocação de Equipamento Publicitário ou Sinalização:

    a) descrição ou projeto do equipamento publicitário ou da sinalização, contendo, no mínimo, indicação do local onde ele será instalado, dimensões gerais e descrição dos materiais a serem utilizados.

    GAB E

  • Conforme orientações do IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que é a entidade responsável pela preservação do patrimônio cultural brasileiro, para realizar intervenção em bem imóvel tombado pelo Iphan, o cidadão interessado deverá pedir autorização antes de inicia-la. A utilização de equipamento publicitário em bens tombados caracteriza-se como intervenção direta ao imóvel.

    “Instalações provisórias, equipamento publicitário ou de sinalização - Pedido de instalação de letreiros, anúncios, faixas ou banners nas fachadas de edificações, lotes vazios ou logradouros públicos, bem como de instalações de caráter não permanente, passíveis de montagem, desmontagem e transporte, tais como stands, barracas para feiras, circos e parques de diversões, iluminação decorativa para eventos, banheiros químicos, tapumes, palcos e palanques e, ainda, equipamento de sinalização de fins turísticos ou funcionais, configurando-se como uma comunicação efetuada por meio de placas de sinalização, com mensagens escritas ordenadas e/ou pictogramas. 

     

    Documentação específica exigida - Descrição ou projeto do equipamento publicitário, da sinalização ou da instalação provisória, contendo, no mínimo, indicação do local onde se realizará, dimensões gerais e descrição dos materiais a serem utilizados”.

     

    Gabarito: Item errado. 


ID
2784799
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação a projetos, conceitos básicos de conservação e restauração, procedimentos para realização de intervenções em bens tombados e adaptação de edifícios para novos usos, julgue o item seguinte.


No requerimento para autorização de intervenções que visem restabelecer a unidade de um bem cultural tombado, respeitando-se a sua concepção original, os seus valores de tombamento e o seu processo histórico de intervenções, é obrigatória a apresentação do mapeamento de danos.

Alternativas
Comentários
  • Portaria 420

    Art. 6º Ao requerer a autorização para intervenção, o interessado deverá apresentar os seguintes documentos:

    I – (...)

    II – (...)

    III – (...)

    IV – para Restauração (serviços que tenham por objetivo restabelecer a unidade do bem cultural, respeitando sua concepção original, os valores de tombamento e seu processo histórico de intervenções):

    a) anteprojeto da obra contendo, no mínimo, planta de situação, implantação, plantas de todos os pavimentos, planta de cobertura, corte transversal e longitudinal e fachadas, diferenciando partes a demolir, manter e a construir, conforme normas da ABNT;

    b) levantamento de dados sobre o bem, contendo pesquisa histórica, levantamento planialtimétrico, levantamento fotográfico, análise tipológica, identificação de materiais e sistema construtivo;

    c) diagnóstico do estado de conservação do bem, incluindo mapeamento de danos, analisando-se especificamente os materiais, sistema estrutural e agentes degradadores;

    d) memorial descritivo e especificações;

    e) planta com a especificação de materiais existentes e propostos.

    GAB C

  • A restauração que visa restabelecer a unidade de um bem cultural tombado é uma modalidade de intervenção em bens e imóveis tombados prevista pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que é a entidade responsável pela preservação do patrimônio cultural brasileiro. O mapeamento de danos é um dos documentos obrigatórios exigidos pela entidade.


    “Restauração - Solicitação para realização de obra que tenha por objetivo restabelecer a unidade do bem cultural, respeitando sua concepção original, os valores de tombamento e seu processo histórico de intervenções. Bens tombados individualmente enquadram-se obrigatoriamente nessa categoria, caso a intervenção proposta não seja relativa à instalação de equipamento publicitário/sinalização ou reforma simplificada. 


    Documentação específica exigida: 
    a. Anteprojeto da obra, contendo, no mínimo, planta de situação, implantação, plantas de todos os pavimentos, planta de cobertura, corte transversal e longitudinal e fachadas, diferenciando partes a demolir, a manter e a construir, conforme normas da ABNT; 

    b. Levantamento de dados sobre o bem, contendo pesquisa histórica, levantamento planialtimétrico, levantamento fotográfico, análise tipológica, identificação de materiais e sistema construtivo; 

    c. Diagnóstico do estado de conservação do bem, incluindo mapeamento de danos e análise dos materiais, do sistema estrutural e de agentes degradadores; 

    d. Memorial descritivo e especificações;  e

    e. Planta com a especificação de materiais existentes e propostos."




    Gabarito do Professor: CERTO.


ID
2784802
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação a projetos, conceitos básicos de conservação e restauração, procedimentos para realização de intervenções em bens tombados e adaptação de edifícios para novos usos, julgue o item seguinte.


Reabilitação consiste em um conjunto de operações desenvolvidas em áreas urbanas degradadas de valor histórico, visando-se à consequente melhoria da qualidade geral de tais áreas ou conjuntos urbanos.

Alternativas
Comentários
  • 2.2.1.5. Reabilitação - conjunto de operações destinadas a tornar apto o edifício a novos usos, diferente para o qual foi concebido.

    2.2.1.9. Revitalização - conjunto de operações desenvolvidas em áreas urbanas degradadas ou conjuntos de edificações de valor histórico de apoio à “reabilitação” das estruturas sociais, econômicas e culturais locais, procurando a conseqüente melhoria da qualidade geral dessas áreas ou conjuntos urbanos.

    Manual de elaboração de projetos, Programa Monumenta, 2005

    GAB E

  • De acordo com o Manual de Elaboração de Projetos de preservação do patrimônio cultural do Programa Monumenta, tal definição aplica-se ao processo de Revitalização: Item 2.2.1.9. Revitalização - conjunto de operações desenvolvidas em áreas urbanas degradadas ou conjuntos de edificações de valor histórico de apoio à “reabilitação" das estruturas sociais, econômicas e culturais locais, procurando a conseqüente melhoria da qualidade geral dessas áreas ou conjuntos urbanos.

    Reabilitação caracteriza-se, de acordo com o item 2.2.1.5. Reabilitação - conjunto de operações destinadas a tornar apto o edifício a novos usos, diferente para o qual foi concebido.



    Gabarito do Professor: ERRADO.




ID
2784805
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação a projetos, conceitos básicos de conservação e restauração, procedimentos para realização de intervenções em bens tombados e adaptação de edifícios para novos usos, julgue o item seguinte.


As análises do estado de conservação do bem imóvel devem preceder ao levantamento das patologias da edificação e considerar as informações coligidas na etapa de identificação e conhecimento do bem.

Alternativas
Comentários
  • 4.2.2. Análises do Estado de Conservação

    Feito o levantamento das patologias da edificação, procedem-se às análises do estado de conservação, considerando as informações coligidas na etapa de Identificação e Conhecimento do Bem: pesquisa histórica, levantamento físico, análise tipológica e identificação de materiais e do sistema construtivo e nas prospecções.

    Manual de elaboração de projetos, Programa Monumenta, 2005

    GAB E

  • Para projeto de intervenção no patrimônio edificado, algumas etapas são necessárias para a correta execução das ações que visam prolongar o tempo de vida da edificação, que englobam os conceitos de restauração, manutenção, estabilização, reabilitação, dentre outros. Tal projeto, para ser elaborado, necessita seguir as etapas de Identificação e conhecimento do bem; Diagnóstico e Proposta de intervenção.

    Portanto, há a necessidade de identificação e conhecimento do bem e análise da edificação sob aspectos históricos, estéticos, artísticos, formais e técnicos. Na etapa de diagnóstico, uma análise componente desta atividade é a análise do estado de conservação do bem imóvel, que é feita após o levantamento das patologias da edificação, juntamente com o mapeamento de danos através da representação gráfica dos danos existentes na edificação, como fissuras, corrosão, deformações, dentre outros, relacionando-os com seus agentes e causas.

    Gabarito do Professor: ERRADO.


ID
2784808
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito de intervenções, projetos urbanísticos e paisagísticos e conservação de jardins e parques históricos, julgue o item a seguir.

Nas intervenções propostas para jardins e parques históricos protegidos patrimonialmente, é vedado o uso de elementos que contrastem com a temporalidade dos bens existentes.

Alternativas
Comentários
  • "As intervenções podem se integrar ou contrastar com o sítio e seus elementos. Quando se integrarem, deverão ser adotadas técnicas e materiais locais ou regionais, evitando soluções como o falso-histórico. Quando contrastarem, deverá ser evidenciada a contemporaneidade da intervenção."

    REF.: MANUAL DE INTERVENÇÃO EM JARDINS HISTÓRICOS 


ID
2784811
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito de intervenções, projetos urbanísticos e paisagísticos e conservação de jardins e parques históricos, julgue o item a seguir.


As intervenções de restauração em jardins históricos têm por finalidade garantir a unidade e a permanência no tempo dos valores que caracterizam esses conjuntos na medida em que buscam conservar, exclusivamente, as suas características estéticas e formais.

Alternativas
Comentários
  • "A restauração não se limita a operações destinadas a conservar unicamente os caracteres formais de arquitetura ou de ambientes isolados. Estende-se também à conservação substancial das características conjunturais de um sítio e de todos os elementos que concorrem para definir tais características."

    REF.: MANUAL DE INTERVENÇÃO EM JARDINS HISTÓRICOS


ID
2784814
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito de intervenções, projetos urbanísticos e paisagísticos e conservação de jardins e parques históricos, julgue o item a seguir.


Em sítios protegidos, as operações de manutenção e conservação têm prioridade sobre as de restauração, que, por sua vez, têm prioridade sobre as operações de inovação e desenvolvimento.

Alternativas
Comentários
  • "Em sítios protegidos, as operações de manutenção e conservação têm prioridade sobre as de restauração; as operações de restauração têm prioridade sobre as de inovação e desenvolvimento.

    As operações de inovação nunca devem expor o bem a pressões ou impactos negativos, danos, riscos ou ameaças aos valores culturais do bem." (P.25)

    http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/Man_IntervencaoJardinsHistoricos_1edicao_m.pdf

    GAB C


ID
2784820
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação aos sistemas construtivos e à tecnologia de construções tradicionais e contemporâneas, julgue o item subsequente.


No Brasil colonial, devido à escassez de mão de obra qualificada, utilizava-se pedra sabão lavrada tanto nos portais dos edifícios quanto nos frontispícios, nas soleiras, nas pilastras, nas cornijas, nos portais, nas janelas e nos cunhais.

Alternativas
Comentários
  • No Brasil colonial, devido à escassez de mão de obra qualificada, utilizava-se pedra sabão lavrada tanto nos portais dos edifícios quanto nos frontispícios, nas soleiras, nas pilastras, nas cornijas, nos portais, nas janelas e nos cunhais.


  • Usava-se pedra sabão porque era um material abundante.

  • ERRADO

    A pedra sabão era utilizada porque era um material abundante


ID
2784826
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação aos sistemas construtivos e à tecnologia de construções tradicionais e contemporâneas, julgue o item subsequente.


Ainda nos primeiros séculos do Brasil colonial, o vidro era artigo de luxo, por isso era comum utilizar nas janelas postigos, pequenas portinholas fixadas nas folhas principais para auxiliar na iluminação e na vigilância.

Alternativas
Comentários
  • Postigos: Pequena abertura ou fresta. Pequeno vão feito a meia altura de uma parede que permite a passagem de objetos de um cômodo a outro. Portinhola aberta sobre a folha de uma porta maior."

    "Era comum, nas janelas, o uso de postigos, pequenas portinholas fixadas nas folhas principais, para auxiliar na iluminação e mesmo para vigia." - https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/

    GABARITO: Certo.


ID
2784829
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca de métodos e materiais utilizados em restauração, consolidação e conservação de edificações, julgue o próximo item.

Em uma edificação cujo reboco se apresenta bem conservado, mas com algumas partes ausentes ou danificadas por patologias em decorrência de umidade ascendente, não é necessária a substituição sistemática de todo o revestimento, nem a pintura das fachadas exteriores, bastando a reparação das partes em falta pelo emprego de argamassas cromaticamente controladas ou pela utilização de técnicas de tipo pictórico de recuperação em pinturas.

Alternativas
Comentários
  • CARTA DE RESTAURO 1972

    - O reboco apresenta-se bem conservado, mas marcado de diferentes formas pela passagem do tempo. Nesse caso é possível usar-se do máximo respeito pela preexistência limitando-se as operações ao mínimo indispensável

    - O reboco apresenta-se bem conservado, mas as suas cores estão irreversivelmente comprometidas. Nesse caso torna-se indispensável a renovação da coloração das fachadas, a intervenção não deve, no entanto, assumir um caráter excessivamente competitivo ou prevaricante relativamente à figuração em que se insere, nem deve ser imitativa ou mimética no respeito pela imagem arquitetônica; se forem precisamente seguidas estas disposições, provoca-se uma grave alteração aos valores históricos

    - O reboco apresenta zonas (mais ou menos amplas) lesionadas e em fase de destacamento. Nesses casos a demolição é injustificada por existirem técnicas que permitam a reparação das lesões e a readerência das partes destacadas


ID
2784832
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca de métodos e materiais utilizados em restauração, consolidação e conservação de edificações, julgue o próximo item.

É ineficaz a realização de obras de conservação ou de manutenção em parede cujo reboco esteja irrecuperável ou completamente ausente, uma vez que o dano fez que o edifício perdesse a sua imagem.

Alternativas
Comentários
  • O certo seria a reconstituição ou restauração.

  • CARTA DE RESTAURO 1972

    - O reboco está em péssimas condições e irrecuperável, ou completamente ausente. Neste caso é fútil encararem-se obras de conservação ou de manutenção. Na proposta de um novo reboco devem-se evitar quaisquer tentativas de reposição de um inverossímil (estado original), ou de procura de efeitos de “traço antigo”, ou de “imitações” ao estilo


ID
2784835
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca de métodos e materiais utilizados em restauração, consolidação e conservação de edificações, julgue o próximo item.

Situação hipotética: Os elementos em pedra de uma edificação apresentam-se bem conservados, mas com uma lacuna decorrente de forte degradação ou da ausência de parte de um aparelho decorativo. Assertiva: A intervenção deve consistir em pequenas reparações que sejam distinguíveis, reversíveis e úteis para a salvaguarda da obra, não devendo se assumir tentativas de interpretação ao estilo arquitetônico presente.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Certo

    Os princípios da distinguibilidade, da reversibilidade e da mínima intervenção visam garantir que o restauro seja realizado segundo um processo metodológico, desenvolvido com intuito de permitir a transmissão do bem cultural às futuras gerações sem suprimir ou alterar as marcas do tempo sobre o mesmo


ID
2784859
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Durante a elaboração do projeto básico de uma edificação pública, o responsável pelo orçamento adotou a pesquisa de mercado para definir alguns preços de serviços. Além disso, inseriu no BDI a taxa de administração local, tendo em vista o vulto da obra a ser licitada.


Acerca da situação hipotética apresentada, julgue o seguinte item, de acordo com o disposto no Decreto n.º 7.983/2013.


Infere-se que, na situação, foi inviável definir alguns custos pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI).

Alternativas
Comentários
  • Item CORRETO


    Decreto n.º 7.983/2013

    [...]

    Art. 6o Em caso de inviabilidade da definição dos custos conforme o disposto nos arts. 3o, 4o e 5o [a partir do SINAPI, SICRO ou novos sistemas de referência de custos aprovados pelo MPOG], a estimativa de custo global poderá ser apurada por meio da utilização de dados contidos em tabela de referência formalmente aprovada por órgãos ou entidades da administração pública federal em publicações técnicas especializadas, em sistema específico instituído para o setor ou em pesquisa de mercado

  • O Decreto nº 7.983/2013, como cita seu Art. 1º, estabelece regras e critérios a serem seguidos por órgãos e entidades da administração pública federal para a elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos dos orçamentos da União.

    Em situações de elaboração de orçamento para obras públicas e serviços de engenharia em que não for possível adotar custos definidos pelo Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) e Sicro (Sistema de Custos Referenciais de Obra), o decreto define, em seu Art. 6º que:

    “Art. 6º Em caso de inviabilidade da definição dos custos conforme o disposto nos arts. 3º, 4º e 5º, a estimativa de custo global poderá ser apurada por meio da utilização de dados contidos em tabela de referência formalmente aprovada por órgãos ou entidades da administração pública federal em publicações técnicas especializadas, em sistema específico instituído para o setor ou em pesquisa de mercado."

    O BDI (benefícios e despesas indiretas) é o valor percentual que índice sobre o custo global de referência para realização da obra ou serviço de engenharia. A taxa de administração local é uma despesa indireta, devendo ser incluída no BDI.

    De acordo com Mendes e Bastos (2001),  são despesas usualmente consideradas como “administração local": a realização de serviços administrativos de apoio no canteiro de obras (secretaria, serviços gerais, controle de pessoal, almoxarifado, etc.), o desenvolvimento dos serviços de controle de qualidade, de prazos e de custos (controle tecnológico, programação e controle do andamento das obras) e a execução de todos os serviços de supervisão técnica ligados à produção (direção técnica de cada serviço, coordenação de pessoal e distribuição de equipamentos e materiais necessários à execução da obra).

    Gabarito do Professor: CERTO.

    FONTE:

    MENDES, André Luiz. BASTOS, Patrícia Reis Leitão . Um aspecto polêmico dos orçamentos de obras públicas: Benefícios e despesas indiretas (BDI). R. TCU, Brasília, v.32. n 88, abril/junho 2001.


ID
2784862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Durante a elaboração do projeto básico de uma edificação pública, o responsável pelo orçamento adotou a pesquisa de mercado para definir alguns preços de serviços. Além disso, inseriu no BDI a taxa de administração local, tendo em vista o vulto da obra a ser licitada.


Acerca da situação hipotética apresentada, julgue o seguinte item, de acordo com o disposto no Decreto n.º 7.983/2013.


Independentemente do vulto da obra, os custos com administração local compõem um dos itens mínimos a serem evidenciados no BDI de uma obra pública.

Alternativas
Comentários
  • Custos como: materiais , equipamentos,adm local e mao de obra referentes à execução de uma construção sao considerados CUSTOS DIRETOS da obra e sobre eles incide o BDI. Em resumo os custos diretos nao fazem parte da composição do BDI. O correto seria adm central.

    Gab= errado

  • Nos orçamentos, dois componentes determinam o preço final de um serviço: os custos diretos e o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas):

    Custos diretos são aqueles que ocorrem especificamente por causa da execução do serviço objeto do orçamento em análise. Portanto, todos os insumos incluídos em uma composição de custo unitário de serviço são considerados custos diretos; Custos indiretos são os que não são incorporados ao produto final, mas contribuem para a formação do custo total: – Administração Central da Empresa – Custo financeiro do contrato – Seguros – Garantia – Tributos sobre a Receita

    Fonte:https://www.sienge.com.br/blog/bdi-na-construcao-civil-o-que-e-como-usar/

    APESAR de que a questão se baseia pela definição do Decreto n.º 7.983/2013. que diz em seu artigo 2º:

    Art. 2º Para os fins deste Decreto, considera-se:

    V - benefícios e despesas indiretas - BDI - valor percentual que incide sobre o custo global de referência para realização da obra ou serviço de engenharia;

  • Art. 9 O preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que deverá evidenciar em sua composição, no mínimo:

    I - taxa de rateio da administração central;

    II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado;

    III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e

    IV - taxa de lucro.  

  • O que é evidenciado no BDI é a administração central. A administração local é custo direto.

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • VOU COLAR AQUI A RESPOSTA QUE A CORBUSIANA DEU NA QUESTÃO Q928286 :

    Simon, acredito que haja muitas divergências entre os autores dos livros de orçamento e o entendimento dos órgãos públicos, mas sigo o entendimento do autor Aldo Mattos, porque já vi questões em que a administração local é considerada no custo direto e já vi outras que é considerada no custo indireto. Então fica difícil decorar uma lista de itens que integram o custo indireto e acertar todas as questões.

    Se a questão estiver pedindo claramente a respeito do Decreto 7983, sigo a letra da lei, já que há um rol mínimo de itens do BDI e nele não se inclui a adm loca. Caso seja uma questão mais analítica, caso hipotético, sigo o entendimento do autor, é claro que estou aplicando isso ainda, sempre confundo todos esses conceitos, mas espero que pensar dessa forma me renda mais itens.

    Sobre o autor, ele explica que não importa, para o preço de venda, se o item está no custo direto ou no custo indireto, diz que o importante é que ele seja computado, uma vez que isso não alterará o preço de venda, mas terá impacto no BDI. Ele divide orçamento em Custos (direto, indireto e acessórios), Lucro e impostos que incidem sobre o preço de venda.

    Apesar disso, ele considera que se deve colocar o máximo de itens na planilha dos custos diretos, então quando ele lista os custos indiretos ele coloca uma ressalva para adm local, porque ela pode vir nos custos diretos ou indiretos, isso vai depender do nível de precisão da quantificação desse custo, se for de fácil mensuração, melhor que ele integre os custos diretos, dessa forma, desonera-se o BDI e a planilha orçamentária fica mais completa.

    A Resolução 114 do CNJ, no parágrafo único, art. 15, mostra como a Administração Pública prefere que se coloque a Adm local no custo direto: "Parágrafo único. Despesas relativas à administração local de obras, mobilização e desmobilização e instalação e manutenção do canteiro deverão ser incluídas na planilha orçamentária da obra como custo direto, salvo em condições excepcionais devidamente justificadas."

    Ou seja, ela pode estar no custo direto ou no custo indireto, depende da referência.. agora saber o que cada banca segue né.

    Aldo Mattos → coloca adm local no BDI

    Órgãos federais → não coloca no BDI

    Maçahico Tisaka → não coloca no BDI

    DNIT (exceção) → coloca no BDI

  • No SICRO 3, administração local NÃO é custo direto

  • Vale lembrar que custos com administração local fazem parte dos custos diretos da obra, e não do BDI como a questão coloca. Acredito que a pegadinha da questão está em confundir o concursando entre administração local e administração central! Esta última sim está presente na composição do BDI.

  • custos com administração local - CUSTO DIRETO

    custo com administração central - CUSTO INDIRETO -> BDI

  • ADMINISTRAÇÃO LOCAL - CUSTO INDIRETO

    ADMINISTRAÇÃO CENTRAL - DESPESA INDIRETA (BDI) - BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS

    1.3.6 Estrutura de um Orçamento

    Custos Diretos Resultado da soma de todos os custos dos serviços necessários para a execução física da obra, obtidos pelo produto das quantidades de insumos empregados nos serviços, associados às respectivas unidades e coeficientes de consumo, pelos seus correspondentes preços de mercado. Nestes custos estão os materiais, equipamentos e mão de obra – acrescida dos Encargos Sociais aplicáveis, equipamentos e os Encargos Complementares: EPI’s, transporte, alimentação, ferramentas, exames médicos obrigatórios e seguros de vida em grupo.

    Custos Indiretos Custo da logística, infraestrutura e gestão necessária para a realização da obra. Corresponde à soma dos custos dos serviços auxiliares e de apoio à obra, para possibilitar a sua execução. Englobam os custos previstos para a Administração Local, Mobilização e Desmobilização, Instalações e Manutenção de Canteiro Acampamento, Seguros e outros.

    Constituem exemplos desses custos: remuneração da equipe de administração e gestão técnica da obra (engenheiros, mestres de obra, encarregados, almoxarifes, apontadores, secretárias, etc.); equipamentos não c

    onsiderados nas composições de custos de serviços específicos (gruas, cremalheiras, etc.); custos com a manutenção do canteiro (água, energia, internet, suprimentos de informática, papelaria, etc.); mobilização e desmobilização de ativos considerando seus locais de origem e a localização da obra; dentre outros.

    Despesas Indiretas São despesas decorrentes da atividade empresarial que incidem de forma percentual sobre os custos da obra. Trata-se de recursos destinados ao pagamento de tributos; ao rateio dos custos da administração central; à remuneração ao construtor pela assunção de riscos do empreendimento; e à compensação de despesas financeiras ocasionadas pelo intervalo decorrido entre gasto, medição e recebimento.

    • Lucro ou Bonificação É a parcela destinada à remuneração da empresa pelo desenvolvimento de sua atividade econômica. Em conjunto com as Despesas Indiretas formam o BDI (Bonificação e Despesas Indiretas, também chamado de LDI - Lucro e Despesas Indiretas). 


ID
2784865
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Durante a elaboração do projeto básico de uma edificação pública, o responsável pelo orçamento adotou a pesquisa de mercado para definir alguns preços de serviços. Além disso, inseriu no BDI a taxa de administração local, tendo em vista o vulto da obra a ser licitada.


Acerca da situação hipotética apresentada, julgue o seguinte item, de acordo com o disposto no Decreto n.º 7.983/2013.


No projeto básico elaborado, deverá constar a anotação ou o registro de responsabilidade técnica do responsável pela planilha orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Correto, pois se for um engenheiro responsável pelo orçamento devera emitir uma ART (Anotação de reposabilidade tecnica) caso seja um arquiteto deverá emitir uma RRT ( Registro de responsabilidade técnica).

    GAB= CORRETO

    OBSERVAÇÃO SOBRE O TEXTO :Durante a elaboração do projeto básico de uma edificação pública, o responsável pelo orçamento adotou a pesquisa de mercado para definir alguns preços de serviços. Além disso, inseriu no BDI a taxa de administração local, tendo em vista o vulto da obra a ser licitada.

    O correto nao deveria ser administração central?Uma vez que, adm local faz parde dos custos diretos e nao faz parte da composisão do BDI. ALGUÉM PODERIA TIRAR ESSA DÚVIDA??

  • Simon, acredito que haja muitas divergências entre os autores dos livros de orçamento e o entendimento dos órgãos públicos, mas sigo o entendimento do autor Aldo Mattos, porque já vi questões em que a administração local é considerada no custo direto e já vi outras que é considerada no custo indireto. Então fica difícil decorar uma lista de itens que integram o custo indireto e acertar todas as questões.

    Se a questão estiver pedindo claramente a respeito do Decreto 7983, sigo a letra da lei, já que há um rol mínimo de itens do BDI e nele não se inclui a adm loca. Caso seja uma questão mais analítica, caso hipotético, sigo o entendimento do autor, é claro que estou aplicando isso ainda, sempre confundo todos esses conceitos, mas espero que pensar dessa forma me renda mais itens.


    Sobre o autor, ele explica que não importa, para o preço de venda, se o item está no custo direto ou no custo indireto, diz que o importante é que ele seja computado, uma vez que isso não alterará o preço de venda, mas terá impacto no BDI. Ele divide orçamento em Custos (direto, indireto e acessórios), Lucro e impostos que incidem sobre o preço de venda.

    Apesar disso, ele considera que se deve colocar o máximo de itens na planilha dos custos diretos, então quando ele lista os custos indiretos ele coloca uma ressalva para adm local, porque ela pode vir nos custos diretos ou indiretos, isso vai depender do nível de precisão da quantificação desse custo, se for de fácil mensuração, melhor que ele integre os custos diretos, dessa forma, desonera-se o BDI e a planilha orçamentária fica mais completa.


    A Resolução 114 do CNJ, no parágrafo único, art. 15, mostra como a Administração Pública prefere que se coloque a Adm local no custo direto: "Parágrafo único. Despesas relativas à administração local de obras, mobilização e desmobilização e instalação e manutenção do canteiro deverão ser incluídas na planilha orçamentária da obra como custo direto, salvo em condições excepcionais devidamente justificadas."


    Ou seja, ela pode estar no custo direto ou no custo indireto, depende da referência.. agora saber o que cada banca segue né.

    Aldo Mattos → coloca adm local no BDI

    Órgãos federais → não coloca no BDI

    Maçahico Tisaka → não coloca no BDI

    DNIT (exceção) → coloca no BDI

  • Obrigado Corbusiana :)


ID
2784916
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de sustentabilidade na construção de obras públicas, julgue o item subsequente, considerando a Instrução Normativa MPOG n.º 1/2010.

No projeto de instalações elétricas, o sistema de medição de consumo de energia elétrica deve ser previsto de forma centralizada, a fim de otimizar o controle.

Alternativas
Comentários
  • questão interessante

     

    você não precisa conhecer muito para acertar. Se tivermos uma medição centralizada, não é possível otimizar o consumo de energia. Em uma dada edificação, como saberemos se o cômodo está consumindo mais ou menos energia elétrica com uma medição central?

     

    errada

  • DAS OBRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS

    Art. 4º Nos termos do art. 12 da Lei nº 8.666, de 1993, as especificações e demais exigências do projeto básico ou executivo, para contratação de obras e serviços de engenharia, devem ser elaborados visando à economia da manutenção e operacionalização da edificação, a redução do consumo de energia e água, bem como a utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental, tais como:

    V – sistema de medição individualizado de consumo de água e energia;

  • Questão confusa que me induziu ao erro.

    A questão fala em MEDIÇÃO DE CONSUMO DE ENERGIA, onde entendi ser o quadro de medição geral onde faz a leitura. Já pensou se tivessemos varios quadros de medição? Agora, se falasse em DISTRIBUIÃO DE CARGAS, POTENCIAS, CIRCUITOS, etc..., ai entendo ser melhor descentralizada...

  • errada!

    mas pensei como o Engenheiro Concurseiro Junior. Jurava que estava falando do Quadro de medição

  • Capítulo II DAS OBRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS

     

    Art. 4º Nos termos do art. 12 da Lei nº 8.666, de 1993, as especificações e demais exigências do projeto básico ou executivo, para contratação de obras e serviços de engenharia, devem ser elaborados visando à economia da manutenção e operacionalização da edificação, a redução do consumo de energia e água, bem como a utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental, tais como:

     

    I – uso de equipamentos de climatização mecânica, ou de novas tecnologias de resfriamento do ar, que utilizem energia elétrica, apenas nos ambientes aonde for indispensável;

    II – automação da iluminação do prédio, projeto de iluminação, interruptores, iluminação ambiental, iluminação tarefa, uso de sensores de presença;

    III – uso exclusivo de lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares de alto rendimento e de luminárias eficientes;

    IV – energia solar, ou outra energia limpa para aquecimento de água;

    V – sistema de medição individualizado de consumo de água e energia;

    VI – sistema de reuso de água e de tratamento de efluentes gerados;

    VII – aproveitamento da água da chuva, agregando ao sistema hidráulico elementos que possibilitem a captação, transporte, armazenamento e seu aproveitamento;

    VIII – utilização de materiais que sejam reciclados, reutilizados e biodegradáveis, e que reduzam a necessidade de manutenção; e

    IX – comprovação da origem da madeira a ser utilizada na execução da obra ou serviço.

     

    FONTE: Instrução Normativa nº 01 de 19 de janeiro de 2010

     

    VÁ E VENÇA, QUE POR VENCIDO NÃO OS CONHEÇA.

  • acertei a questão pensando da mesma forma que o colega Samuel Serr

  • A medição deve ficar o mais próxima possível do ponto de entrega, conforme as normas da concessionária local. A questão está errada, pois, na verdade, é o quadro de distribuição que deve ser localizado de forma centralizada em relação às cargas. Dessa forma, é possível otimizar o cálculo das bitolas dos condutores.

    Gabarito do Professor: ERRADO.


ID
2784919
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de sustentabilidade na construção de obras públicas, julgue o item subsequente, considerando a Instrução Normativa MPOG n.º 1/2010.


Para proporcionar obras públicas sustentáveis, na elaboração dos seus projetos, deve-se priorizar o emprego de matérias-primas locais.

Alternativas
Comentários
  • O estado utiliza o seu alto poder de compra para:

    ...... Fomentar o Desenvolvimento Nacional Sustentável

    ...... Estabelecer margens de preferência

  • § 1º Deve ser priorizado o emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local para execução, conservação e operação das obras públicas. 

    Instrução Normativa MPOG n.º 1/2010.

  • Não entendi como a matéria-prima local tem relação com sustentabilidade das obras publicas! Saber que aquela é preferencial tudo bem, mas a relação proposta eu nunca vi

  • @Thiago,

    É mais sustentável usar matéria-prima local pois reduz a necessidade de transportes (e consequentemente reduz a emissão de gases poluentes).

    Se eu comprar um milheiro de blocos de uma fábrica distante 200km ou de outra distante 20km, qual é mais sustentável? Aquela que é mais próxima, pois reduz a emissão de gases no transporte.


ID
2786533
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um servidor com formação em arquitetura foi nomeado fiscal técnico de uma obra de construção de determinado prédio público. No relatório de acompanhamento da execução da obra, ele informou que o prédio estava 90% concluído e que, embora os valores pagos até aquele momento correspondessem ao valor total previsto no cronograma financeiro para o período em análise, a obra encontrava-se atrasada. 

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item subsequente.


Fiscalização de obra de edificação é uma atividade técnica que só pode ser exercida por engenheiro civil, de fortificação e construção ou arquiteto.

Alternativas
Comentários
  •  Engenharia de Fortificação e Construção é o nome dado pelo Instituto Militar de Engenharia - IME - à Engenharia Civil.

     

     


     

  • Não sei se houve alguma alteração recente, mas RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973 do CONFEA,

    também cabe ao Engenheiro Agronomo a fiscalização de obras de edificações rurais


    Art. 5º - Compete ao ENGENHEIRO AGRÔNOMO:

    I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a engenharia rural; construções para fins rurais e suas instalações complementares;


    Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;


    Se eu estiver desatualizado, peço a gentileza de ser informado inbox

  • Técnicos não podem fiscalizar não? Errei pq achei excludente a assertiva nesse quesito.

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre fiscalização de obas de edificações.



    Em especial, devemos nos pautar nas Resoluções do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). Primeiramente, é importante conceituar que a Resolução n.° 1010 de 1966 do Confea estabelece, em seu Anexo I, que a fiscalização trata-se da "atividade que envolve a inspeção e o controle técnicos sistemáticos de obra ou serviço, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece ao projeto e às especificações e prazos estabelecidos."



    Visto isso, a Resolução n.º 218 de 1973 do Confea fixa em seu Art. 1º as atividades de fiscalização:



    "Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:


    Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;


    Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;


    Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;


    Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;


    Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;


    Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;


    Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;


    Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;


    Atividade 09 - Elaboração de orçamento;


    Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;


    Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;


    Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;


    Atividade 13 - Produção técnica e especializada;


    Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;


    Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;


    Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;


    Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;


    Atividade 18 - Execução de desenho técnico."



    Com relação à Atividade 12, que consiste na fiscalização de obra e serviço técnico, a Resolução n.º 218 permite o desempenho dessa atividade referente a edificações somente para arquiteto ou engenheiro arquiteto e para engenheiro civil ou engenheiro de fortificação em construção. Tais permissões constam, respectivamente, nos Art. 2° e 7°, expostos abaixo:


    "Art. 2º - Compete ao ARQUITETO OU ENGENHEIRO ARQUITETO:


    I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores; planejamento físico, local, urbano e regional; seus serviços afins e correlatos.


    (...)


    Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:


    I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos."


    Logo, a assertiva do enunciado está correta.



    Gabarito do professor: certo.



    Vale ressaltar que a Atividade 12 (Fiscalização de obra e serviço técnico) pode ser realizada por outros profissionais, entretanto, não em edificações.

  • Questão desatualizada

    Fiscalização de obra de edificação é uma atividade técnica que só pode ser exercida por engenheiro civil, de fortificação e construção ou arquiteto.

    RESOLUÇÃO CFT Nº 56, DE 22 DE MARÇO DE 2019

    Altera a Resolução do CFT nº 34 de 25 de outubro de 2018 e dá outras providências.

    Art. 3º. Os Técnicos Industriais com habilitação em edificações têm as seguintes atribuições técnicas:

    I - Projetar, executar, dirigir, fiscalizar e ampliar as construções até dois pavimentos, bem como atuar na regularização de obra ou construção junto aos Órgãos Municipais, Estaduais e Federais, inclusive Corpo de Bombeiros Militar ou Civil;


ID
2786536
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um servidor com formação em arquitetura foi nomeado fiscal técnico de uma obra de construção de determinado prédio público. No relatório de acompanhamento da execução da obra, ele informou que o prédio estava 90% concluído e que, embora os valores pagos até aquele momento correspondessem ao valor total previsto no cronograma financeiro para o período em análise, a obra encontrava-se atrasada. 

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item subsequente.


Pelo fato de a obra estar 90% concluída, a edificação pode ser parcialmente ocupada pelos servidores que trabalharão no prédio.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO: ERRADA.

  • Qual a referência para essa questão?

  • De acordo com o Manual de Obras Públicas da SEAP, o Recebimento

    dos serviços e obras executados pela Contratada será efetivado em

    duas etapas sucessivas:

    a) na primeira etapa, após a conclusão dos serviços e

    solicitação oficial da Contratada, mediante uma vistoria realizada pela

    Fiscalização e/ou Comissão de Recebimento de Obras e Serviços, será

    efetuado o Recebimento Provisório;


    b) na segunda etapa, após a conclusão das correções e

    complementações e solicitação oficial da Contratada, mediante nova

    vistoria realizada pela Fiscalização e/ou Comissão de Recebimento de

    Obras e Serviços, será realizado o Recebimento Definitivo.



  • Artigo 73 da Lei nº 8.666 de 21 de Junho de 1993


    Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido:


    I - em se tratando de obras e serviços:

    a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado;

    b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei;


    II - em se tratando de compras ou de locação de equipamentos:

    a) provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do material com a especificação;

    b) definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do material e conseqüente aceitação.


    § 1o Nos casos de aquisição de equipamentos de grande vulto, o recebimento far-se-á mediante termo circunstanciado e, nos demais, mediante recibo.


    § 2o O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato.


    § 3o O prazo a que se refere a alínea b do inciso I deste artigo não poderá ser superior a 90 (noventa) dias, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados e previstos no edital.


    § 4o Na hipótese de o termo circunstanciado ou a verificação a que se refere este artigo não serem, respectivamente, lavrado ou procedida dentro dos prazos fixados, reputar-se-ão como realizados, desde que comunicados à Administração nos 15 (quinze) dias anteriores à exaustão dos mesmos.


  • "Executado o serviço, estando o mesmo em condições de ser recebido, a CONTRATADA deverá comunicar à FISCALIZAÇÃO, por escrito e dentro do prazo contratual, a fim de que seja realizada VISTORIA para fins de Recebimento Provisório.


    Obs.: A emissão da comunicação acima referida fora do prazo contratual caracterizará atraso, sujeitando a Contratada às penalidades cabíveis previstas em Contrato. 


    b. Recebimento provisório b.1 Constatada a condição de conclusão do objeto através da VISTORIA, em até 15 (quinze) dias contados a partir do término do serviço, a FISCALIZAÇÃO emitirá o TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO, o qual deverá ser circunstanciado e assinado por ambas as partes.


    Obs.: Em caso de constatação local da não finalização dos serviços e da existência de parcelas ainda não executadas/fornecidas, não será reconhecido efeito à comunicação referida na alínea “a” (acima), o que implicará não emissão do TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO DO SERVIÇO e na caracterização de atraso caso ultrapassado o prazo contratual."


    https://revista.tcu.gov.br/ojs/index.php/RTCU/article/download/345/392

  • Gabarito comentado:

    Errado. Tendo por base apenas o fato de a obra estar 90% concluída, não é requisito para que seja qualificado o recebimento parcial ou provisório da obra, conforme expressa o art. 73 do Estatuto de Licitações e Contratos. Executado o contrato, o seu objeto será recebido em se tratando de obras e serviços: (i) provisoriamente: Pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado; (ii) definitivamente: Por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais.

  • O início da operação do empreendimento deverá ocorrer após obtenção de todas as licenças exigidas pelos órgão públicos competentes (habite-se, licença ambiental de operação, etc.).

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre planejamento e controle de obras, especificamente sobre contratos de obras públicas.



    A principal legislação que regula e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública é a Lei n.º 8.666/93. Tal Lei trata sobre a entrega do objeto de licitação em seu Art. 73, estabelecendo, dentre outras coisas, que:


    "Art. 73.  Executado o contrato, o seu objeto será recebido:


    I - em se tratando de obras e serviços:


    a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado;


    b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei;"


    Portanto, o fato de a obra estar 90% concluída não permite a ocupação parcial e o início de operação do empreendimento. Especificamente, por conta de haver 10% de serviços ainda não executados, o termo de recebimento provisório não pode ser emitido. Logo, a assertiva do enunciado está errada.



    Gabarito do professor: errado.


ID
2786539
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um servidor com formação em arquitetura foi nomeado fiscal técnico de uma obra de construção de determinado prédio público. No relatório de acompanhamento da execução da obra, ele informou que o prédio estava 90% concluído e que, embora os valores pagos até aquele momento correspondessem ao valor total previsto no cronograma financeiro para o período em análise, a obra encontrava-se atrasada. 

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item subsequente.


Há uma contradição entre a informação de que a obra encontrava-se atrasada e a de que o total de valores pagos corresponde ao valor total previsto no cronograma físico financeiro.

Alternativas
Comentários
  • GAB: Errado, pois não há contradição.


    Caso hipotético correspondente:

    -Planejado: A obra possui orçamento de R$ 10 milhões e com término previsto para Junho/2018.

    -Cenário em NOV/2018: Foram gastos os R$ 10 milhões e a obra está com 90% de execução. Portanto está atrasada em cinco meses e não há orçamento (original) para concluir os 10% remanescentes. A obra necessitará de um aditivo orçamentário para que seja concluída.

  • Ainda discordo do gabarito, pois a questão não informa a relação entre o valor de 90% da obra concluída, com os valores pagos e previstos.


    Então, no meu entendimento, existe a opção da obra estar atrasada; estar em dia; e estar adiantada. Exemplificando uma obra com custo de 100 milhões, com duração estimada de 10 meses, e previsão de entrega em dezembro de 2018;


    Para estar atrasada, basta pensarmos que em dezembro de 2018, a obra esteja 90% concluída, porem devido aos prejuízos, foram gastos os 100milhoes previstos no cronograma. Ou seja, nessa situação, conseguimos ter o valor gasto = valor previsto, porem com atraso na execução.


    Para a obra em dia, podemos pensar que a obra esta perfeita, com 90% da obra concluída em novembro de 2018, tendo efetivamente gastos os mesmos 90 milhões previstos no cronograma.


    Para a obra estar adiantada, podemos pensar que 90% da obra esta concluída em outubro de 2018, tendo sido efetivamente gastos os 80 milhões previstos.

  • Ainda discordo do gabarito, pois a questão não informa a relação entre o valor de 90% da obra concluída, com os valores pagos e previstos.


    Então, no meu entendimento, existe a opção da obra estar atrasada; estar em dia; e estar adiantada. Exemplificando uma obra com custo de 100 milhões, com duração estimada de 10 meses, e previsão de entrega em dezembro de 2018;


    Para estar atrasada, basta pensarmos que em dezembro de 2018, a obra esteja 90% concluída, porem devido aos prejuízos, foram gastos os 100milhoes previstos no cronograma. Ou seja, nessa situação, conseguimos ter o valor gasto = valor previsto, porem com atraso na execução.


    Para a obra em dia, podemos pensar que a obra esta perfeita, com 90% da obra concluída em novembro de 2018, tendo efetivamente gastos os mesmos 90 milhões previstos no cronograma.


    Para a obra estar adiantada, podemos pensar que 90% da obra esta concluída em outubro de 2018, tendo sido efetivamente gastos os 80 milhões previstos.

  • Ainda discordo do gabarito, pois a questão não informa a relação entre o valor de 90% da obra concluída, com os valores pagos e previstos.


    Então, no meu entendimento, existe a opção da obra estar atrasada; estar em dia; e estar adiantada. Exemplificando uma obra com custo de 100 milhões, com duração estimada de 10 meses, e previsão de entrega em dezembro de 2018;


    Para estar atrasada, basta pensarmos que em dezembro de 2018, a obra esteja 90% concluída, porem devido aos prejuízos, foram gastos os 100milhoes previstos no cronograma. Ou seja, nessa situação, conseguimos ter o valor gasto = valor previsto, porem com atraso na execução.


    Para a obra em dia, podemos pensar que a obra esta perfeita, com 90% da obra concluída em novembro de 2018, tendo efetivamente gastos os mesmos 90 milhões previstos no cronograma.


    Para a obra estar adiantada, podemos pensar que 90% da obra esta concluída em outubro de 2018, tendo sido efetivamente gastos os 80 milhões previstos.

  • Ainda discordo do gabarito, pois a questão não informa a relação entre o valor de 90% da obra concluída, com os valores pagos e previstos.


    Então, no meu entendimento, existe a opção da obra estar atrasada; estar em dia; e estar adiantada. Exemplificando uma obra com custo de 100 milhões, com duração estimada de 10 meses, e previsão de entrega em dezembro de 2018;


    Para estar atrasada, basta pensarmos que em dezembro de 2018, a obra esteja 90% concluída, porem devido aos prejuízos, foram gastos os 100milhoes previstos no cronograma. Ou seja, nessa situação, conseguimos ter o valor gasto = valor previsto, porem com atraso na execução.


    Para a obra em dia, podemos pensar que a obra esta perfeita, com 90% da obra concluída em novembro de 2018, tendo efetivamente gastos os mesmos 90 milhões previstos no cronograma.


    Para a obra estar adiantada, podemos pensar que 90% da obra esta concluída em outubro de 2018, tendo sido efetivamente gastos os 80 milhões previstos.

  • Leonardo, a questão só pergunta se há alguma contradição [...]


    Veja o exemplo do Vinícius “Vini Veni Vidi” , se esse exemplo é possível não existe contradição.


    Questão normal ao meu ver, gabarito "errado"

  • Pessoal que chegar agora ignorem os comentários. Usem a interpretação do que se fala e o que é pedido.

    A informação do arquiteto fiscal é correta, ele apresenta o que acontece na obra em questão.

    O comando da alternativa diz que ele esta se contradizendo, ou passando informação incoerente.

    Gabarito ERRADO

  • Pra variar texto confuso! com a marca Cespe

       A grande questão é:  Pode uma obra  estar 90% executada, na qual todos esses serviços integrantes desses 90%, estejam corretamente pagos  e mesmo assim estar atrasada? se a resposta desta pergunta for sim! , então não há contradição e o gabarito está ERRADO , ao afirmar a existência dessa contradição.

  • Errei por ter interpretado "valor total previsto no cronograma financeiro" como sinônimo de "Valor Projetado". Mas a interpretação correta é a do colega Vinícius “Vini Veni Vidi”.

    Só para lembrar:

    Se VA> VP, significa que a obra está adiantada. Do contrário, há um atraso.

    Se  VA > CR , a obra está agregando mais que gastando, o que representa atendimento ao orçamento. O resultado oposto significa que os gastos estão maiores do que deveriam

  • Pessoal, penso que o contraexemplo da afirmativa é o seguinte:

    A contratada executou adiantado algum serviço previsto para datas futuras da presente medição, e deixou de executar serviço que deveria ter executado no período em análise. Estes serviços podem ser equivalentes em preço, resultando no valor total previsto no cronograma financeiro para o período em análise, mas ainda assim a obra estará em atraso, pois serviços que deveriam estar concluídos não estão. O adiantamento de uma etapa seguinte não necessariamente compensa o atraso de uma etapa anterior.

    Não compreendi bem o exemplo do amigo Vinícius “Vini Veni Vidi” pois ele envolve uma situação de aditivo, pois o término era junho/2018 e o exemplo trata de nov/2018. No entanto, se houve aditivo de tempo também houve aditivo de recurso e, se estiver tudo correndo conforme novo cronograma pactuado, a obra não estaria atrasada, pelo menos ao meu ver. Está atrasada em relação ao planejamento inicial, sim, mas penso que o que conta é o cronograma em vigência, que terá que ser repactuado no caso de aditivo de tempo.

  • Ora, se a situação hipotética é possível de acontecer (embora possa não ter necessariamente acontecido), então não há contradição. Simples assim!

    Exemplo esclarecedor:

    Situação não contraditória: fulano faltou ao trabalho. No dia seguinte, alegou ao chefe que passou mal e teve que ir ao hospital, embora não tenha apresentado nenhum atestado médico

    O argumento pode até não ser verdadeiro, no entanto não é contraditório

    Situação contraditória: fulano faltou ao trabalho. No dia seguinte, alegou ao chefe que teve que acompanhar sua irmã ao hospital, embora fosse filho único"

  • Para calcularmos a performance dessa obra, precisamos lembrar que o desempenho é visto em duas óticas: custo e prazo.

    Para isso, lembremos de dois índices importantes. Veja a seguir:

    Índice de desempenho do custo (IDC);



    Índice de desempenho no prazo (IDP);



    A questão afirmou que a obra está atrasada, ou seja, o IDP <1, no entanto o orçamento está no limite do orçamento, ou seja, o IDC=1. Perceba que este cenário é possível, a obra está atrasada e dentro do orçamento, assim como outros cenários (ver figura).

    Portanto, não há contradição em constatar que a obra está atrasada e no orçamento.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Gente, é possível fazer relação entre o Índice de Desempenho de Prazo "IDP" e o Índice de Desempenho de Custo "IDC". Assim, há várias possibilidades, inclusive a situação no qual o IDP é menor do que 1, logo representa atraso no prazo, e o IDC igual a 0 no qual representa que está dentro do orçamento. Então nessa combinação de fatores conseguimos perceber que uma obra pode estar de acordo com orçamento, mas apresenta atraso na execução.

ID
2786542
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um servidor com formação em arquitetura foi nomeado fiscal técnico de uma obra de construção de determinado prédio público. No relatório de acompanhamento da execução da obra, ele informou que o prédio estava 90% concluído e que, embora os valores pagos até aquele momento correspondessem ao valor total previsto no cronograma financeiro para o período em análise, a obra encontrava-se atrasada. 

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item subsequente.


A análise de valor agregado é uma ferramenta gerencial de gestão de projetos que se aplica no controle realizado pelo fiscal.

Alternativas
Comentários
  • GAB: CERTO


    "Define-se como valor agregado (VA) o custo orçado do trabalho realizado. O VA representa quanto deveria ter custado o que foi executado. Ele corresponde à soma de dinheiro que, pelo orçamento, deveria ter sido gasta para produzir o trabalho realizado."


    -Aldo Dórea Mattos, Planejamento e Controle de Obras, PINI 2010-

  •  A partir da análise de valor agregado podemos verificar se a obra está atrasada ou custando mais do que deveria.

  • (EVA) - avalia a performance/desempenho do empreendimento

  • Gabarito comentado:

    CERTO. A Gestão de valor agregado é um método utilizado para integrar escopo, cronograma e recursos em gerência de projetos, consiste em medir objetivamente o desempenho e o progresso do projeto comparando custos (real e planejado) e valor agregado. A técnica consiste na comparação de três curvas de desempenho:

    Valor Planejado (VP): Custo planejado do projeto, linha de base de custo do projeto;

    Valor Agregado (VA): Custo planejado para o trabalho executado até a data de medição;

    Custo Real (CR): Custo total do trabalho até o momento.

    Exemplificando...

    Suponha que o seu projeto seja fazer a pintura de 4 paredes de uma residência. Cada parede tem 10m de comprimento e 3m de altura, devendo estar pronta em 1 semana ao custo de R$ 2.000,00 por parede. Temos então:

    – Orçamento de R$ 8.000,00 (custo) = 4 paredes X R$ 2.000,00 por parede;

    – Duração de 4 semanas;

    – 4 entregas de pinturas iguais.

    Ao final da segunda semana, percebemos que foram pintados 2,5 paredes e o custo até o momento dos materiais foi de R$7.000,00, já que houve aumento da mão-de-obra.

    Quais são os valores de VP, VA e CR?

    VP = R$ 4.000,00 (conforme planejado, ao final da segunda semana, teríamos duas paredes pintadas);

    VA = R$ 5.000,00 (2,5 paredes pintadas, sendo R$ 2.000,00 o valor agregado por parede);

    CR = R$ 7.000,00

  • Eu não conhecia esse tipo de análise, mesmo já tendo estudado um bocado sobre fiscalização e controle de obras. Que bom que me deparei com essa questão, mais uma pro aprendizado.

  • Primeiramente amigos, precisamos aprender um pouco sobre a Análise de Valor Agregado (EVA – Earned Value Analysis), vamos lá:

    O método EVA compara o valor do trabalho planejado com o do valor do trabalho concluído e, através disso, é possível avaliar se os desempenhos de custo e programação do projeto estão de acordo com o que foi planejado.

    O método EVA utiliza 3 grandezas de controle:

    Valor previsto;

    Valor agregado;

    Custo real.

    O valor previsto (VP) é o custo que foi planejado para o serviço em um determinado período de tempo. O valor agregado (VA) é o custo orçado do trabalho realizado, significa por quanto deveria ter sido feito o trabalho que foi realmente executado. Já o custo real (CR) é o custo real do trabalho realizado, ou seja, quanto custou o que foi executado.

    A partir das diferenças entre as grandezas que citamos acima, conseguimos ter noção de como está o andamento físico e financeiro de um determinado empreendimento. Vamos ver o que representam as variações entre elas:

    VARIAÇÃO DE CUSTO

       A variação de custo (VC) é dada pela diferença entre o valor agregado e o custo real.

    VC = VA - CR

       A variação de custo representa a diferença entre quanto deveria ter custado um determinado serviço e o quanto realmente custou.

    Resumindo,

    Para VC > 0: o projeto gastou menos do que o previsto para realizar o trabalho;

    Para VC = 0: o projeto gastou a mesma coisa do que foi previsto;

    Para VC < 0: o projeto gastou mais do que o previsto.

    VARIAÇÃO DE PRAZO

       A variação de prazo (VPr) é dada pela diferença entre o valor agregado e o valor previsto.

    VPr = VA - VP

       A variação de prazo (ou de progresso) representa a diferença entre quanto trabalho foi produzido até a aferição e o quanto deveria ter sido realizado, de acordo com o que foi planejado.

    Resumindo,

    Para VPr > 0: foi realizado mais trabalho que o previsto (o projeto está adiantado);

    Para VPr = 0: o trabalho realizado foi exatamente igual ao previsto (o projeto está no prazo);

    Para VPr < 0: foi realizado menos trabalho que o previsto (o projeto está atrasado).

    DICA PREMIADA:

    Sinais positivos, tanto para a variação de custo (VC) quanto para a variação de prazo (VPr), indicam projetos com bons desempenhos;

    Já os sinais negativos, para VC e VPr, indicam projetos com maus desempenhos.

    Respondendo à questão da CESPE: sim, a Análise de Valor Agregado é uma excelente ferramenta gerencial, principalmente porque permite ao gestor avaliar o andamento físico (controle de prazo) e financeiro (controle de custo) do projeto.

    Resposta: Certo

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre planejamento e controle de obras.

    A Gestão de Valor Agregado (GVA) trata-se de um método muito eficiente para gerir e analisar custos e prazos de um projeto. Para tanto, tal método vale-se de três conceitos fundamentais:

    ·         Valor previsto (VP): também denominado de valor planejado, trata-se do valor orçado para ser despendido;

    ·         Valor agregado (VA): consiste no valor executado daquilo que foi orçado até a data de medição;

    ·         Custo real (CR): representa o valor efetivamente gasto até uma determinada data, considerando aquilo que foi previsto no orçamento e outros gastos eventuais não previstos.

    Com base nessas variáveis, a Gestão de Valor Agregado realiza suas análises comparando o que foi executado com o que foi planejado. Portanto, a GVA é uma ferramenta gerencial aplicável à afirmação do fiscal.



    Gabarito do professor: CERTO.


    Tratando-se da análise do fiscal, o custo real da obra poderia ser superior ao previsto, porém, sem ter sido executado o que foi previsto até determinada data – estando, portanto, atrasada.


ID
2786554
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na contratação de um escritório de arquitetura para elaborar o projeto completo de construção de um edifício público, o fiscal técnico solicitou que o projeto garantisse a facilidade de sua execução e possibilitasse o emprego de materiais e mão de obra disponíveis no local, não só para a execução da obra, mas também para sua conservação. O fiscal recusou o estudo inicial apresentado pelo projetista, pois a solução proposta não atendia ao requisito da economicidade. 

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, com base na legislação vigente que trata de contratos públicos.


A solicitação do fiscal para que o projeto possibilitasse o emprego de materiais e mão de obra disponíveis no local é inadequada, pois permite o direcionamento, ferindo, consequentemente, o princípio da isonomia.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADA

    L8666

    Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos:  

    IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para execução, conservação e operação;

  • Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos:      

    IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para execução, conservação e operação;

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre a licitação de projetos de engenharia e arquitetura.



    Primeiramente é importante conceituar que o princípio da isonomia é um direito fundamental presente na Constituição Federal estabelecendo que "todos são iguais perante a Lei sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)".


    Visto isso, devemos nos pautar na Lei n.° 8.666, de 21 de junho de 1993. Tal legislação é responsável por estabelecer normas para licitações e contratos da Administração Pública. Em seu Art. 12, tal Lei estabelece que:


    Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos


    I - segurança;


    II - funcionalidade e adequação ao interesse público;


    III - economia na execução, conservação e operação;


    IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para execução, conservação e operação;


    V - facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço;


    VI - adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas;


    VII - impacto ambiental."



    Portanto, a assertiva do enunciado está errada, visto que o princípio da isonomia não se aplica no sentido cobrado pela questão. Além disso, a solução de uma obra ou serviço é dependente dos materiais, mão de obra e tecnologias existentes no local, pois é inviável, do ponto de vista técnico e econômico, importar tais coisas de outras localidades.



    Gabarito do professor: errado.

  • A nova lei de licitações e contratos, Lei 14.133/2021 mantém o entendimento, conforme o Art. 25 § 2º:

    Desde que, conforme demonstrado em estudo técnico preliminar, não sejam causados prejuízos à competitividade do processo licitatório e à eficiência do respectivo contrato, o edital poderá prever a utilização de mão de obra, materiais, tecnologias e matérias-primas existentes no local da execução, conservação e operação do bem, serviço ou obra.

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ID
2786557
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na contratação de um escritório de arquitetura para elaborar o projeto completo de construção de um edifício público, o fiscal técnico solicitou que o projeto garantisse a facilidade de sua execução e possibilitasse o emprego de materiais e mão de obra disponíveis no local, não só para a execução da obra, mas também para sua conservação. O fiscal recusou o estudo inicial apresentado pelo projetista, pois a solução proposta não atendia ao requisito da economicidade. 

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, com base na legislação vigente que trata de contratos públicos.


Não é recomendável exigir que um projeto garanta a facilidade de execução da obra, já que isso pode implicar prejuízo para a durabilidade da edificação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    L8666

    Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos:  

    facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço;


  • A nova lei de licitações e contratos, Lei 14.133/2021 mantém o entendimento, conforme Art. 6º, XXIV, e)

    Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se:

    (...)

    XXIV - anteprojeto: peça técnica com todos os subsídios necessários à elaboração do projeto básico, que deve conter, no mínimo, os seguintes elementos:

    (...)

    e) parâmetros de adequação ao interesse público, de economia na utilização, de facilidade na execução, de impacto ambiental e de acessibilidade;

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  • Complementando os demais requisitos

    Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os

    seguintes requisitos:

     

    1. segurança
    2. funcionalidade e adequação ao interesse público;
    3. economia na execução, conservação e operação;
    4. possibilidade de emprego de mão de obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para execução, conservação e operação;
    5. facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço;
    6. adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas; 
    7. impacto ambiental.
  • A nova lei 14133 traz nos requisitos do Anteprojeto:

    XXIV - anteprojeto: peça técnica com todos os subsídios necessários à elaboração do projeto básico, que deve conter, no mínimo, os seguintes elementos:

    a) demonstração e justificativa do programa de necessidades, avaliação de demanda do público-alvo, motivação técnico-econômico-social do empreendimento, visão global dos investimentos e definições relacionadas ao nível de serviço desejado;

    b) condições de solidez, de segurança e de durabilidade;

    c) prazo de entrega;

    d) estética do projeto arquitetônico, traçado geométrico e/ou projeto da área de influência, quando cabível;

    e) parâmetros de adequação ao interesse público, de economia na utilização, de facilidade na execução, de impacto ambiental e de acessibilidade;

    f) proposta de concepção da obra ou do serviço de engenharia;

    g) projetos anteriores ou estudos preliminares que embasaram a concepção proposta;

    h) levantamento topográfico e cadastral;

    i) pareceres de sondagem;

    j) memorial descritivo dos elementos da edificação, dos componentes construtivos e dos materiais de construção, de forma a estabelecer padrões mínimos para a contratação;


ID
2786560
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na contratação de um escritório de arquitetura para elaborar o projeto completo de construção de um edifício público, o fiscal técnico solicitou que o projeto garantisse a facilidade de sua execução e possibilitasse o emprego de materiais e mão de obra disponíveis no local, não só para a execução da obra, mas também para sua conservação. O fiscal recusou o estudo inicial apresentado pelo projetista, pois a solução proposta não atendia ao requisito da economicidade. 

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, com base na legislação vigente que trata de contratos públicos.


O fiscal agiu corretamente ao recusar o estudo inicial, pois, do ponto de vista legal, o projeto deve atender o requisito da economicidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    L8666

    Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: 

    IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;


  • Art. 3º As licitações e contratações realizadas em conformidade com o RDC deverão observar os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo.

  • A nova lei de licitações e contratos, Lei 14.133/2021, mantém o entendimento. A lei traz um rol de 22 princípios, dentre eles está o princípio da economicidade, acompanhe:

    Art. 5º - Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da eficiência, do interesse público, da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento, da transparência, da eficácia, da segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do julgamento objetivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da economicidade e do desenvolvimento nacional sustentável, assim como as disposições do Decreto-Lei nº , de 4 de setembro de 1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro)

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  • De acordo com o Art. 5º da Lei Nº 14.133 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos), em celebrações de contratos deverão ser observados vários princípios, dentre eles o da economicidade. Veja a seguir:

    “Art. 5º Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, (...), da economicidade e do desenvolvimento nacional sustentável (...)"

    De forma complementar, o Art. 15 da Lei 8666/93 cita:

    “Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:    
    (...)
    IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;"

    Podemos afirmar que o fiscal agiu corretamente, pois a contratada agiu em desacordo com o critério de economicidade ao orçar preços de materiais em desacordo com a previsão do contrato, sem uma justificativa técnica aceitável.

    Gabarito do Professor: CERTO.

  • Gabarito''Certo''.

    A Administração Pública encontra-se obrigada a realizar uma boa gestão dos recursos orçamentários e financeiros. A licitação tem a obrigação de selecionar a proposta mais vantajosa, sendo assim, a Administração Pública tem o dever de escolher, segundo os princípios da economicidade e da eficiência, a proposta que assegure o alcance de ótimos resultados em comparação com os custos dos serviços contratados.

    Dessa forma, a busca pela economicidade dos projetos é legalmente necessária, fazendo com que a assertiva esteja correta.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!


ID
2786563
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na contratação de um escritório de arquitetura para elaborar o projeto completo de construção de um edifício público, o fiscal técnico solicitou que o projeto garantisse a facilidade de sua execução e possibilitasse o emprego de materiais e mão de obra disponíveis no local, não só para a execução da obra, mas também para sua conservação. O fiscal recusou o estudo inicial apresentado pelo projetista, pois a solução proposta não atendia ao requisito da economicidade. 

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, com base na legislação vigente que trata de contratos públicos.


O fiscal técnico, assim como o projetista, é considerado também corresponsável técnico pelo projeto.

Alternativas
Comentários
  • Em 17/10/18 às 12:19, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 15/10/18 às 07:37, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 11/09/18 às 09:04, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!



    Por que mesmo???

  • Concurseira Concursada. Na elaboração de um projeto, independente do tipo, cabe a um profissonal devidamente registrado emitir a ART, não preciso entrar em detalhes sobre esse documento, sendo assim é de responsabilidade objetiva da pessoa que emitiu esse documento, o qual possui validade juridica caso haja uma lide, prezar pelo devido zelo da confiança a qual ele depositou no processo de elaboração do projeto. Corroborando o que foi dito segue o descrito na lei que institiu a obrigatoriedade da ART, ``LEI No 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977´´, : 

    Art 2º - A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia.

    § 1º - A ART será efetuada pelo profissional ou pela empresa no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), de acordo com Resolução própria do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA).

  • Gabarito: ERRADO


    (Lei 8.666/93)

    Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.


    Resolução nº 1010 do CONFEA define a fiscalização de obra ou serviço como a atividade que envolve a inspeção e o controle técnico-sistemáticos do processo, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece ao projeto e às especificações e prazos estabelecidos. Assim, é indispensável que o fiscal de obras seja capacitado e entenda, além da dinâmica para a execução do projeto, as normas e legislações a serem cumpridas.

  • fiscalização de obra ou serviço como a atividade que envolve a inspeção e o controle técnico-sistemáticos do processo, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece ao projeto e às especificações e prazos estabelecidos. 


    O erro deve ser em afirma que o fiscal técnico é corresponsável pelo projeto, ele seria corresponsável pela execução. Alguém?

  • É como Guilherme falou: o erro está em afirmar que o fiscal técnico é cor-responsável pelo projeto (até porque ele não participou da elaboração do projeto, né).

    Mas o fiscal (FISCALIZAÇÃO) também não é cor-responsável pela execução.



    "3.6.2 A presença da Fiscalização durante a execução dos serviços e obras, quaisquer que sejam os atos praticados no desempenho de suas atribuições, não implicará solidariedade ou corresponsabilidade com a Contratada, que responderá única e integralmente pela execução dos serviços, inclusive pelos serviços executados por suas subcontratadas, na forma da legislação em vigor."


    "3.3 Todos os atos e instruções emanados ou emitidos pela Fiscalização serão considerados como se fossem praticados pelo Contratante."


    "3.5 Qualquer auxílio prestado pela Fiscalização na interpretação dos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como na condução dos trabalhos, não poderá ser invocado para eximir a Contratada da responsabilidade pela execução dos serviços e obras."



    Manual de Obras Públicas-Edificações - SEAP

    http://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/manuais/manual_construcao.pdf


  • Só pode ser considerado cooresponsável quem efetivamente participou da elaboração do projeto!!

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre aspectos burocráticos na construção civil.

     

    Nesse contexto, o “Manual de Obras Públicas – Edificações" da SEAP (Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio), trata sobre “Responsabilidades" em sua seção 3.6, estabelecendo, dentre outras coisas, que:

     

    “3.6.2 A presença da Fiscalização durante a execução dos serviços e obras, quaisquer que sejam os atos praticados no desempenho de suas atribuições, não implicará solidariedade ou corresponsabilidade com a Contratada, que responderá única e integralmente pela execução dos serviços, inclusive pelos serviços executados por suas subcontratadas, na forma da legislação em vigor."

     

    Portanto, com base nos trechos acima em negrito, conclui-se que a afirmação da questão está errada, uma vez que o fiscal técnico não é corresponsável técnico pelo projeto.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO.

     

    BRASIL. Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio - SEAP. Manual de Obras Públicas – Edificações. Práticas da SEAP.


ID
2786566
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a possibilidade de aplicação da metodologia ABC na análise de orçamentos das propostas apresentadas em licitações públicas efetuadas na modalidade concorrência, julgue o item subsecutivo.


De acordo com a metodologia ABC, a comissão de licitações deve analisar 80% dos itens de cada proposta de preços a ser verificada.

Alternativas
Comentários
  • Errado.


    Regra dos 80/20: 80% dos resultados vêm de 20% do esforço/investimento.

  • A moral é dos 20% e não dos 80

  • O certo seria 20%

  • Na verdade, 20% dos itens correspondem a 80% da importância.

    Além disso, cada item na ferramente ABC deve ser tradado de forma diferente.

    ERRADA

  • Sabendo-se que a classificação ABC atribui 80% do valor de custo do estoque a 20% dos produtos (itens) desse estoque, a comissão de licitações deve focar sua análise nos valores desses 20% de itens mais caros.


    A título de esclarecimento (uma vez que há duas matérias sendo abordadas nessa questão - DAdm e ARM): em um processo de licitação, as propostas orçamentárias das empresas concorrentes contêm diversos fatores que fundamentam/compõem o preço final do objeto da licitação. Um desses fatores é o custo do material à empresa, o qual influenciará o preço final do produto ou serviço que se está oferecendo aos clientes (o cliente, aqui na questão, é o Poder Público).


    Portanto, a proposta orçamentária das empresas concorrentes deverá fundamentar o valor do preço de seu produto/serviço com base em critérios que permitam à Administração entender o porquê da estipulação desse valor. Assim, um desses critérios pode ser a classificação ABC, a qual justifica o preço final do produto/serviço com base no seu preço de custo: maior o custo, maior o valor de venda.


    Por fim, como forma de agilizar o exame das propostas das empresas e conforme a classificação ABC, a comissão de licitação atentará para os itens com maior valor de custo às empresas (os quais são poucos itens, cerca 20% de acordo com a teoria), pois esses itens apresentarão maior valor no seu preço final, oferecido à Administração na proposta licitatória.

  • Na minha opinião a proposição fala sobre análise do estoque que deve ser 100% dos itens das propostas apresentadas.

  • Errado. Deveria analisar os 20% dos produtos que compõem os 80% do custo

  • Questão estranha, primeiramente pensei que deveria analisar 100% dos itens por se tratar de uma licitação, logo só os itens necessários estariam nela. Mas também no enunciado ele deixa bem claro que quer que seja aplicada a metodologia Abc, que logo seria correta a aplicação de 80% do valor 20 % dos itens.

  • GABARITO: ERRADO

    O método da curva ABC ou princípio de Pareto (ou, ainda, curva 80-20), é uma ferramenta segundo a qual os itens de material em estoque são classificados de acordo com sua importância, geralmente financeira.

    Para Gonçalves (2007), o principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.

    Devemos frisar que, na sistemática da curva ABC, os itens de material em estoque são usualmente classificados de acordo com seu valor de demanda, mas existe a possibilidade de adoção de outros critérios, como, por exemplo, impacto na linha de produção, ou, itens mais requisitados pelos setores da organização.

    No método da curva ABC, os itens em estoque são classificados em três classes:

    Classe A: itens de maior valor de demanda, em determinado período.

    Classe B: itens de valor de demanda intermediário.

    Classe C: itens de menor valor de demanda.

    FONTE:  Gestão de Materiais Renato Ribeiro Fenili.  

  • De acordo com a metodologia ABC, a comissão de licitações deve analisar 80% dos itens de cada proposta de preços a ser verificada.

    A curva de Pareto mais conhecida como curva ABC trabalha com a proporção de valor referente ao estoque.

    A análise de itens é composta por 2 etapas:

    Qualitativa: Você faz uma análise de qualidade dos itens;

    Quantitativa: Você faz uma contagem dos itens.

    Logo, GAB.: ERRADO

  • Acertei confesso li várias vezes para entender a questão , pena que na prova o tempo é o pior inimigo e fora o nervosismo , com certeza na prova erraria mesmo pra muitos a questão seja fácil..

  • Analisei da seguinte forma:

    Como a Administração visa a compra eficiente, e nós sabemos que a curva ABC é uma ferramente que identifica o valor dos itens. Então pensei, 80% correspondem a classificação C, e não A.

  • Analisar as causas, não as consequências.

  • Errada!

    80% dos resultados que vem dos 20% investimento

  • Para ser sincera chutei usando a lógica de que faz mais sentido a comissão analisar os 20% que terão mais impacto (de custo e de importância) dentro da administração do que os 80% que terão menos impacto.

  • Entendi que é 80% dos itens a serem avaliados dentro do estoque, logo incorreta. É nesses momentos que um pouco de sorte salva, por isso eu acertaria, não tenho certeza que minha resposta está correta e olha que já vi dois vídeos sobre esse assunto.

  • ERRADO

  • alguém tem notícias do concurso do pgdf?
  • Daniel, parece que os concursos do DF que dependem do Executivo daqui só vão acontecer depois da vacina. Os concursos que dependem do Executivo Federal que há uma tendência de acontecer antes disso. Mas isso é só especulação, enquanto isso o jeito é continuar estudando. Força!

  • Banca quis confundir você que decora: 80-20. Colocou 80 e eliminou metade da concorrência menos você que dá valor ao entendimento do assunto.

  •  Um exemplo muito utilizado para representar essa regra é que 80% do lucro de uma empresa é gerado por 20% de seus produtos. Assim, essa metodologia é muito utilizada para mensurar quais são os produtos que mais impactam no faturamento e no lucro de uma empresa, sendo de extrema importância no gerenciamento de estoque, pois estabelece quais são os produtos que a organização deve priorizar. Nessa análise, há os produtos do tipo A, os quais correspondem a uma pequena parcela do estoque, mas que são responsáveis pela maior parte do faturamento e do lucro da empresa. Também existem os produtos do tipo B, que representam uma parcela intermediária das mercadorias e possuem uma importância significativa no faturamento. E por fim, há os produtos tipo C, os quais constituem a maior parte do estoque, porém não possuem muito impacto no faturamento.

  • Deve analisar 100% das propostas, para poder fazer a classificação ABC, uma vez que os 20% não analisados podem ser os mais importantes.

  • Gabarito C.

    Comcordo com a colega Elisabete. Não há questão fácil. Em uma prova do CESPE, por exemplo, temos 120 questões para serem resolvidas em 03:30 h. ( tempo : 120 ) + redação + transposição. Isso nos daria uma bagagem de uma questão por minuto; levando em conta, que as quetões de português levam mais tempo. Assim podemos errar mesmo em uma questão considerada "fácil" pelos "experts".

  • Corrigindo: E.

    Errata.

  • É uma questão que eu não sabia a resposta, mas eu acertei por analisar da seguinte forma, quem olha 80% dos itens em uma amostra, não é mais fácil olhar 100% então?!

  • É uma questão que eu não sabia a resposta, mas eu acertei por analisar da seguinte forma, quem olha 80% dos itens em uma amostra, não é mais fácil olhar 100% então?!

  • Deverá ser analisados os 20% e os 80%

  • questão bem interessante, utilizou conceitos de administração e direito administrativo, pena que eu errei.

  • A metodologia ABC é utilizada na análise de projetos ou orçamentos com grande número de itens, por exemplo, o orçamento de grandes obras públicas.

    A metodologia permite que os itens sejam agrupados conforme o seu impacto no todo do orçamento, de modo a que sejam identificados e analisados os itens mais importantes.

    Vejamos um exemplo: em um orçamento de uma obra pública percebe-se que 30% dos itens correspondem a 70% do orçamento, 20% dos itens correspondem a 20% do orçamento e 50% dos itens correspondem a 10% do orçamento. Na curva ABC, o primeiro grupo de itens será a faixa A, que são os itens com maior relevância geral, o segundo grupo de itens é a faixa B com menos importância e o terceiro grupo de itens a faixa C que é o grupo de itens com menor impacto na totalidade da obra.

    Utilizada a metodologia em um procedimento licitatório, a comissão de licitação poderá considerar na sua análise quais os itens mais relevantes e de maior impacto, dando a estes tratamento diferenciado.

    O uso da metodologia ABC, portanto, permite avaliar o peso de diferentes itens em uma proposta de preço com múltiplos itens de relevância diversa, de modo que os itens sejam verificados tendo em vista a relevância de cada um deles.

    O uso da metodologia ABC, contudo, não implica que apenas 80% dos itens de cada proposta serão analisados. Por esse motivo, a afirmativa é incorreta.

    Gabarito do professor: errado. 

  • segundo o professor:

    o uso da referida metodologia levará em conta o peso de diversos itens em um universo de preço com diversos itens de vários pesos. Afinal, para que servirá a distribuição da relação relevância x preço? Ora, para definir a relevância que cada item tem para os preços negociados / a serem negociados em mercado

    outra observação feita pelo professor é que quanto menor o percentual para determinado "grupo" de itens, maior será a relevância que este terá para o mercado e consequentemente o preço

  • Metodologia ABC

    Conhecida também como 80-20, a  é baseada em um teorema do economista Vilfredo Pareto. Esse pesquisador, em um estudo do século XIX sobre renda e riqueza, observou que 20% da população detinha 80% da riqueza.De maneira geral, a Curva ABC nada mais é do que uma ferramenta gerencial. Ela classifica as informações ao separar os itens de maior importância ou impacto. Dessa maneira, a Curva ABC auxilia na administração de custos.

    A assertiva se encontra errada pois faz alusão a 80% genericamente dos itens, o que pode consequentemente corresponder a 20% do custo a depender da classe a que pertencem. Isso porque tanto o valor de consumo quanto o de demanda são determinados a partir da multiplicação do preço ou custo unitário de cada item pelo seu consumo ou sua demanda.Na metodologia ABC cada grupo de materiais são analisados de maneira separada a saber:

    Como resultado, a Curva ABC será classificada em:

    • Classe A: Itens que possuem um valor de demanda ou consumo alto;
    • Classe B: Itens que possuem um valor de demanda ou consumo intermediário;
    • Classe C: Itens que possuem um valor de demanda ou consumo baixo.

    Nesta classificação ABC é possível notar que:

    • 20% dos itens são considerados A e correspondem a 80% do valor da demanda ou consumo;
    • 30% dos itens são considerados B e correspondem a 15% do valor da demanda ou consumo;
    • 50% dos itens são considerados C e correspondem a 5% do valor de demanda ou consumo.

ID
2786569
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Considerando a possibilidade de aplicação da metodologia ABC na análise de orçamentos das propostas apresentadas em licitações públicas efetuadas na modalidade concorrência, julgue o item subsecutivo.


Basta que a comissão de licitações analise as propostas de maior valor, isto é, aquelas que estão na faixa A da curva ABC, para julgá-las e definir qual a proposta vencedora.

Alternativas
Comentários
  • Basta que a comissão de licitações analise as propostas de maior valor, isto é, aquelas que estão na faixa A da curva ABC, para julgá-las e definir qual a proposta vencedora. 

     

    O erro da questão fala em que basta a proposta seja de maior valor, e na verdade lei de licitações da administração pública fala em PROPOSTA MAIS VANTAJOSA.

     

    Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do

    princípio constitucional da isonomia, a seleção da PROPOSTA MAIS VANTAJOSA para a administração e a promoção do

    desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita

    conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da

    moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da

    vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes

    são correlatos.

     

    ERRADO.

  • Gab: Errado


    Da série: quando a banca quer matar dois coelhos com um cajadada só. rsrsrs

  • é licitação ou ARM?

  • ERRADO

     

    1º: A comissão de licitações deve analisar todas as propostas. 

    2º A classificação ABC é usada na avaliação econômica de materiais e não nas licitações.

     

  • Neste caso seria o inverso, pois no caso do pregão, somente entra as três proposta de menor valor.

  • Basta que a comissão de licitações analise as propostas de maior valor, isto é, aquelas que estão na faixa A da curva ABC, para julgá-las e definir qual a proposta vencedora. 

    **A ADMINISTRAÇÃO SELECIONA A PROPOSTA MAIS VANTAJOSA ACOMPANHADA DE OUTROS CRITÉRIOS!!

    Todas as propostas serão analizadas devido princípio da isonomia.

    a curva ABC é classificada por valor de demanda e de acordo com sua importãncia..

    A- classifica pouca quantidade, muito valor, controle máxiMo.

    .

  • Interdisciplinariedade é sinônimo de CESPE.

  • Interdisciplinar é um adjetivo que qualifica o que é comum a duas ou mais disciplinas ou outros ramos do conhecimento. É o processo de ligação entre as disciplinas.é o que o CESPE faz: conteúdo interdisciplinar ARM e licitação etc.

  • Quando chegar na meta, dobre a meta.

    Diwma Riulselffi.

  • Quando chegar na meta, dobre a meta.

    Diwma Riulselffi.

  • parei no BASTA

  • Pensando no julgamento de menor valor usando a curva ABC, a de menor valor seria "C" da metodologia ABC. Itens de menor valor monetario, os mais baratos para a administração.

  • GABARITO: ERRADO

    Celso Antônio Bandeira de Mello: “Licitação é um certame que as entidades governamentais devem promover e no qual abrem disputa entre os interessados em com elas travar determinadas relações de conteúdo patrimonial, para escolher a proposta mais vantajosa às conveniências públicas

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • Gab. E

    A Classificação ABC pode ser utilizada em licitações para julgar o orçamento das propostas, e não para restringir o julgamento da proposta ao seu valor. A administração pode, p. ex, observando o critério de julgamento, analisar o orçamento unitário de todas as propostas quanto à Classe A para fins de classificação dos licitantes. Na construção da sede, a administração poderá avaliar 20% dos itens que correspondam a 85% do valor global.

    Assim, a Classificação ABC é um meio de avaliação e não é incompatível com a Licitação, podendo ser aplicada no critério 'menor preço' do pregão.

    O erro da questão foi atrelar o sistema ABC à proposta e não ao orçamento da proposta. Isso porque todas as propostas, independente de seu valor, devem ser passar pelo crivo do julgamento, em obediência ao princípio da isonomia.

  • A questão indicada está relacionada com as licitações públicas. 

    Antes de responder a questão é importante compreender o que é a Curva de ABC. A temática é tratada de forma mais detalhada no curso de Administração. 
    • Armazenagem e controle:

    Segundo Pozo (2015) o princípio da Curva ABC foi elaborado por Vilfredo Pareto na Itália em 1987, quando elaborava um estudo sobre a distribuição de renda e riqueza da população local. Pareto notou que grande porcentagem da renda total concentrava-se nas mãos de uma pequena parcela da população - 80% da riqueza concentrava-se nas mãos de 20% da população. O princípio indicado posteriormente foi difundido para outras atividades. 
    • Análise de preços com base no Roteiro de Auditoria e Controle elaborado pelo TCU:

    A Análise de preços deve ser realizada por intermédio da comparação dos preços unitários orçados / contratados em relação aos preços unitários adotados como paradigma de mercado. 
    Curva ABC:

    A Classificação pela Curva ABC baseia-se no princípio de Pareto ou princípio dos "poucos significativos e muitos insignificantes". Os itens mais importantes ficam na faixa A e respondem por cerca de 50% do valor total do orçamento. A faixa B abrange os itens que correspondem a cerca de 30% do valor total - itens de importância intermediária. A faixa C abriga os itens relacionados a apenas 20% do valor total orçado - itens menos importantes. 
    A elaboração da Curva ABC para o orçamento-base da licitação ou para a planilha contratual objetiva otimizar a verificação a respeito da existência de sobrepreço no orçamento e a definição do ponto de equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato. 
    Ao elaborar a Curva ABC deve-se ordenar os serviços de acordo com a sua participação relativa no valor total das obras, em ordem DECRESCENTE, determinando o peso percentual do valor de cada serviço em relação ao valor do conjunto, e posteriormente, o percentual acumulado dos pesos. 
    Os itens mais importantes devem estar nas faixas A e B da Curva ABC. Aos itens indicados deve ser dado tratamento especial pela equipe de auditoria. A faixa C representa os itens de menor importância relativa, que podem ter os quantitativos e valores aumentados e, por isso, ter sua posição alterada na Curva de ABC. 
    • Licitação: 

    A licitação é o procedimento administrativo em que os entes da Administração Pública, convocam interessados em adquirir bens ou serviços, locar ou adquirir bens públicos, estabelecendo competição com o objetivo de selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública. 
    Gabarito: ERRADO, uma vez que a construção da Curva ABC objetiva avaliar quais bens / serviços possuem valor significativo na licitação. Os mais relevantes estão na faixa A e os de média relevância na faixa B. A elaboração da Curva indicada é importante para o orçamento-base da licitação, para verificar a existência de sobrepreço e definir o ponto de equilíbrio econômico-financeiro no contrato.
    Além disso, a licitação objetiva selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, nos termos do artigo 3º, da Lei nº 8.666 de 1993. 
    "Artigo 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo".   
    Referências:

    Roteiro de Auditoria de Obras Públicas elaborado pela Secretaria-Geral de Controle Externo. TCU. dez. 2012. 
    POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
  • Não precisa muita teoria e muita análise aí não. "Basta que a comissão analise as propostas de maior valor." Como assim se a proposta vencedora deve ser a de menor valor? Mesmo se for do tipo técnica e preço, o menor valor, evidentemente, deve entrar na análise.

  • Proposta que atenda à Supremacia do Interesse Público!

  • Num basta essa matéria ser ruim sozinha, ainda tem q misturar com licitação.

    cespe é triste

  • Quem chora demais sobre a banca não passa


ID
2786572
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na visita à obra de construção de um prédio público, o fiscal observou os problemas a seguir, que foram notificados à contratada em documento oficial, com a solicitação de justificativas e providências:


● a área dentro do canteiro de obras, ao lado da área de armazenamento e onde ocorria a descarga dos vergalhões de aço, não se encontrava isolada;

● o local de execução da dobra e montagem das armaduras possuía lâmpadas de iluminação sem proteção contra impactos;

● as pontas verticais dos vergalhões já posicionados para concretagem estavam desprotegidas. 

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o item que se segue.


O isolamento da área é dispensável quando a descarga de vergalhões de aço ocorrer no perímetro do canteiro de obras e próximo do local de armazenamento.

Alternativas
Comentários
  • quando se trata de segurança, quanto mais segurança melhor

    questão errada

     

    acho que você referiu a esse comentário, Vitória. Pra você pode não ter acescentado, para outra pessoa pode ser que sim. Eu acertei a questão sem saber a norma e só com esse raciocínio

  • 18.8.6 Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada.

     

     

     

    18.36.4 Quanto a estruturas de concreto:
    a) antes do início dos trabalhos deve ser designado um encarregado experiente para acompanhar o serviço e orientar
    a equipe de retirada de fôrmas quanto às técnicas de segurança a serem observadas;
    b) durante a descarga de vergalhões de aço a área deve ser isolada para evitar a circulação de pessoas estranhas ao
    serviço;

    c) os feixes de vergalhões de aço que forem deslocados por guinchos, guindastes ou gruas, devem ser amarrados de
    modo a evitar escorregamento;

    NR18

     

    Comentario que nao agrega em p****a nenhuma abaixo

  • GABARITO ERRADO

    NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

    18.8 Armações de Aço

    18.8.6 Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada.


  • Que treta é essa? kkkkk

  • O isolamento da área é INdispensável quando a descarga de vergalhões de aço ocorrer no perímetro do canteiro de obras e próximo do local de armazenamento. 

  • Errado

    NR18

    18.8 Armações de Aço

    18.8.1 A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas

    apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas da área de

    circulação de trabalhadores.

    18.8.2 As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar

    tombamento e desmoronamento.

    18.8.3 A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura resistente para proteção dos

    trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries.

    18.8.3.1 As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar protegidas contra impactos

    provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões.

    18.8.4 É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as armações nas fôrmas, para a

    circulação de operários.

    18.8.5. É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas.

    18.8.6 Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada.

  • Pela nova NR 18:

    18.7.3.2 A área de movimentação de vergalhões de aço deve ser isolada para evitar a circulação de pessoas não envolvidas na atividade.

    Gabarito: Errado.

    Para conteúdos de engenharia civil da banca Cespe/Cebraspe, siga @engenheiro.aprovado

  • 18.7.3.2 A área de movimentação de vergalhões de aço deve ser isolada para evitar a circulação de pessoas não envolvidas na atividade

     

     

    VÁ E VENÇA, QUE POR VENCIDO NÃO OS CONHEÇA!

  • A questão cobrou do candidato requisitos de segurança em canteiros de obras.

    De acordo com a NR 18:

    “18.7.3.2 A área de movimentação de vergalhões de aço deve ser isolada para evitar a circulação de pessoas não envolvidas na atividade."

    Portanto, o isolamento da área não é dispensável como sugere a questão, o que a torna errada.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

    FONTE:
    BRASIL. Norma Regulamentadora de segurança do trabalho - NR 18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, Brasília: MTE, 2018.



ID
2786575
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na visita à obra de construção de um prédio público, o fiscal observou os problemas a seguir, que foram notificados à contratada em documento oficial, com a solicitação de justificativas e providências:


● a área dentro do canteiro de obras, ao lado da área de armazenamento e onde ocorria a descarga dos vergalhões de aço, não se encontrava isolada;

● o local de execução da dobra e montagem das armaduras possuía lâmpadas de iluminação sem proteção contra impactos;

● as pontas verticais dos vergalhões já posicionados para concretagem estavam desprotegidas. 

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o item que se segue.


De acordo com as normas de segurança vigentes, independentemente do turno de realização dos trabalhos de dobra e montagem das armaduras, havendo lâmpadas de iluminação no local, elas devem possuir proteção contra impactos.

Alternativas
Comentários
  • 18.8.3.1 As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões.

    nr18

  • CERTO


    NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

    18.8 Armações de Aço

    18.8.3.1 As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões

  • 18.8.3.1. As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões.

     

    NR 18

     

    VÁ E VENÇA, QUE POR VENCIDO NÃO OS CONHEÇA.

  • Para solucionar essa questão precisamos colocar em prática nossos conhecimentos sobre a Norma Regulamentadora 18 (NR 18).

     

    A NR 18, intitulada “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção" é uma norma que estabelece diretrizes visando implementar e assegurar medidas que busquem resguardar a saúde e segurança nos processos, nas condições e no ambiente de trabalho na indústria da construção civil. A NR 18 trata sobre armações de aço em sua seção 18.8, estabelecendo, dentre outras coisas, que:

     

    “18.8.3.1. As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões."

     

    Portanto, a afirmação da questão está correta.

     

    Gabarito do Professor: CERTO.

     

    Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2015.

  • NR 18/2020

    18.7.3.1 As áreas de trabalho dos serviços de carpintaria e onde são realizadas as atividades de corte, dobragem e armação de vergalhões de aço devem:

    a) ter piso resistente, nivelado e antiderrapante;

    b) possuir cobertura capaz de proteger os trabalhadores contra intempéries e queda de materiais;

    c) possuir lâmpadas para iluminação protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas;

    d) ter coletados e removidos, diariamente, os resíduos das atividades


ID
2786578
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na visita à obra de construção de um prédio público, o fiscal observou os problemas a seguir, que foram notificados à contratada em documento oficial, com a solicitação de justificativas e providências:


● a área dentro do canteiro de obras, ao lado da área de armazenamento e onde ocorria a descarga dos vergalhões de aço, não se encontrava isolada;

● o local de execução da dobra e montagem das armaduras possuía lâmpadas de iluminação sem proteção contra impactos;

● as pontas verticais dos vergalhões já posicionados para concretagem estavam desprotegidas. 

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o item que se segue.


A proteção de pontas verticais de vergalhões de aço é obrigatória apenas no caso de um longo tempo de espera entre a execução da armação e a concretagem das peças de concreto.

Alternativas
Comentários
  • NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

    18.8 Armações de Aço

    ...

    18.8.5 É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas.

     

  • responda a questão se perguntando: Pode deixar armadura exposta ?

  • Em todos os casos é proibida.

  • Para solucionar essa questão precisamos colocar em prática nossos conhecimentos sobre a Norma Regulamentadora 18 (NR 18).

     

    A NR 18, intitulada “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção" é uma norma que fixa diretrizes visando implementar e assegurar medidas que busquem resguardar a saúde e segurança nos processos, nas condições e no ambiente de trabalho na indústria da construção civil. A NR 18 trata sobre armações de aço em sua seção 18.8, estabelecendo, dentre outras coisas, que:

     

    “18.8.5. É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas."

     

    Portanto, a afirmação da questão está errada.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO.

     

    Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2015.


ID
2786581
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na visita à obra de construção de um prédio público, o fiscal observou os problemas a seguir, que foram notificados à contratada em documento oficial, com a solicitação de justificativas e providências:


● a área dentro do canteiro de obras, ao lado da área de armazenamento e onde ocorria a descarga dos vergalhões de aço, não se encontrava isolada;

● o local de execução da dobra e montagem das armaduras possuía lâmpadas de iluminação sem proteção contra impactos;

● as pontas verticais dos vergalhões já posicionados para concretagem estavam desprotegidas. 

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o item que se segue.


O diário de obras é o documento oficial para o registro das solicitações da fiscalização à construtora.

Alternativas
Comentários
  • O diário de obras não foi substituído pelo Livro de Ordem a partir desse ano?

  • Gabarito: CERTO


    Diário de Obra, também conhecido como Livro de Obra e Livro de Ocorrências Diárias, é a memória escrita de todas as atividades relacionadas à obra. Isso servirá de subsídio para comprovar autorias de trabalhos, anular dúvidas e garantir o cumprimento de ordens técnicas e avaliar motivos de eventuais falhas técnicas, gastos imprevistos e acidentes de trabalho.

    Resolução n° 1.024 de 21 de agosto de 2009, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), determina a adoção obrigatória, por parte de todos os profissionais vinculados ao Sistema Confea/Crea, do Diário de Obra ou Livro de Ordem, após revogação da Resolução nº 1.084 do Confea, de 26 de outubro de 2016.

  • Questão complicada! Abaixo o que diz a RESOLUÇÃO N° 1.024, DE 21 DE AGOSTO DE 2009 / CONFEA:

    Art. 2º O livro de Ordem constituirá a memória escrita de todas as atividades relacionadas com a obra ou serviço e servirá de subsídio para:

    I – comprovar autoria de trabalhos;

    II – garantir o cumprimento das instruções, tanto técnicas como administrativas;

    III – dirimir dúvidas sobre a orientação técnica relativa à obra;

    IV – avaliar motivos de eventuais falhas técnicas, gastos imprevistos e acidentes de trabalho.

    V – eventual fonte de dados para trabalhos estatísticos.


    Tendo em vista o Art.2º pode-se pensar que está errada a afirmativa da questão (assim como eu pensei), porém, lá no fim da resolução [...]

    Art. 9º Os modelos porventura já existentes, tais como Boletim Diário, Livro de Ocorrências Diárias, Diário de Obras, Cadernetas de Obras, etc., ainda em uso pelas empresas privadas, órgãos públicos ou autônomos, poderão ser admitidos como Livro de Ordem, desde que atendam às exigências desta resolução e tenham seus Termos de Abertura visados pelo Crea.


    Questão correta!




  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre o Diário de Obra.

     

    O Livro de Ordem, também conhecido como Diário de Obra, consiste em um documento elaborado com o intuito de registrar informações relevantes que acontecem no canteiro de obras, constituindo um excelente instrumento de fiscalização.

     

    Quanto ao Livro de Ordem, a legislação mais recente é a Resolução n.º 1.094 do sistema CONFEA-CREA, de 31 de outubro de 2017. Em seu Art. 4º, tal resolução fixa que:

     

    “Art. 4° O Livro de Ordem deverá conter o registro, a cargo do responsável técnico, de todas as ocorrências relevantes do empreendimento.

    § 1° Serão registradas no Livro de Ordem informações tais como:

    I – dados do empreendimento, de seu proprietário, do responsável técnico e da respectiva ART;

    II – as datas de início e de previsão da conclusão da obra ou serviço;

    III – as datas de início e de conclusão de cada etapa programada;

    IV – os relatos de visitas do responsável técnico;

    V – o atual estágio de desenvolvimento do empreendimento no dia de cada visita técnica;

    VI – orientação de execução, mediante a determinação de providências relevantes para o cumprimento dos projetos e especificações;

    VII – acidentes e danos materiais ocorridos durante os trabalhos;

    VIII – nomes de empresas e prestadores de serviço contratados ou subcontratados, caracterizando seus encargos e as atividades, com as datas de início e conclusão, e números das ARTs respectivas;

    IX – os períodos de interrupção dos trabalhos e seus motivos, quer de caráter financeiro ou meteorológico, quer por falhas em serviços de terceiros não sujeitas à ingerência do responsável técnico; e

    X – outros fatos e observações que, a juízo ou conveniência do responsável técnico pelo empreendimento, devam ser registrados."

     

    Logo, o Diário de Obras deve registrar solicitações da fiscalização à construtora e, portanto, a afirmação da questão está correta.

     

    Gabarito do Professor: CERTO.

     

    CONFEA. Resolução no 1.094, de 31 de outubro de 2017. Dispõe sobre a adoção do Livro de Ordem de obras e serviços das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. Acesso 27 mar. 2021.


ID
2786584
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos projetos básico e executivo necessários para licitação e execução de obras, julgue o item subsequente, de acordo com a legislação vigente.


O projeto básico deve conter todos os métodos construtivos necessários para a execução da obra.

Alternativas
Comentários
  • O inimigo agiu nesta questão.

     

    Não deve conter todos os métodos construtivos, mas sim informações que possibilitem O ESTUDO e DEDUÇÃO  de métodos construtivos.

     

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

     

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

     

    Fonte: LEI 8666/93

     

     

    ERRADO

  • O projeto básico deve conter todos( tem que conter informações ) os métodos construtivos necessários para a execução da obra. 

    errado !!

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

  • Só para complementar...

    Lei 8.666/93 - Art. 6, IX, d

  • métodos construtivos necessários para a execução da obra. -> Projeto Executivo.




    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Projeto executivo.

  • Gab: ERRADO

     

    Gravei assim...

    Projeto Básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de PRECISÃO ADEQUADO. Ou seja, o básico é só pra saber se a empresa sabe o que vai fazer, não precisa trazer seu trabalho totalmente pronto.

     

    Projeto Executivo: conjunto de elementos necessários e suficientes à EXECUÇÃO COMPLETA da obra. Ou seja, o executivo é mais detalhado! Precisa trazer seu trabalho pronto e detalhado!

  • ERRADA

    PROJETO BÁSICO = ELEMENTOS NECESSÁRIOS E SUFICIENTES PARA CARACTERIZAR A OBRA OU SERVIÇO

    PROJETO EXECUTIVO = ELEMENTOS NECESSÁRIOS E SUFICIENTES À EXECUÇÃO COMPLETA DA OBRA.

    FONTE: ARTIGO 6° - LEI 8.666/93 

  • Dica:cuidado quando o Cespe falar: Todos, somente, exclusivamente....

  • GAB: ERRADO

    EXECUTIVO = EXECUÇÃO

  • Projeto básico > é um estudo preliminar da obra.

  • Lembrando que o projeto básico deve ser elaborado antes do início da obra. Já o projeto executivo pode ser elaborado concomitantemente. Valeu!

  • Gabarito: ERRADO

     

    A Lei de Licitações - Lei nº 8.666/93 - prevê que o projeto básico deve conter informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, e não todos os métodos construtivos necessários.

     

    Deve-se entender que à medida em que as obras ou serviços forem sendo executados, haverá ou não a necessidade de estudo de um novo método construtivo, motivo pelo qual é impossível prever todos os métodos no projeto básico inicial.

     

    Vejamos os termos do art. 6º, IX, 'd' da lei em comento:

     

    Art. 6º  Para os fins desta Lei, considera-se:

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

  • Se o projeto basico tiver todos os metodos construtivos necessarios a execuçao da obra o carater competitivo será automaticamente inviabilizado...

  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 6  Para os fins desta Lei, considera-se:

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;

    ERRADO

  • Gabarito: ERRADO.

    Licitações para EXECUÇÃO DE OBRAS e PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS seguem esta sequência:

    PROJETO BÁSICO: define O QUE será licitado

    PROJETO EXECUTIVO: define COMO será licitado ; tem que ser finalizado ANTES do início da licitação

    EXECUÇÃO DAS OBRAS E SERVIÇOS: literalmente MÃOS À OBRA!

    DESISTE NÃO, PÔ!!!

  • Projeto Básico : O que será licitado.

    Projeto Executivo : Como será licitado.

  • Generalizou com a palavra TODOS fiquem ligados

  • projeto basico - serve para licitar

    projeto exeecutivo - serve para executar

  • PROJETO BÁSICO ----------------------> ELEMENTOS NECESSÁRIOS E SUFICIENTES PARA CARACTERIZAR A OBRA OU SERVIÇO

     

    PROJETO EXECUTIVO ----------------> ELEMENTOS NECESSÁRIOS E SUFICIENTES À EXECUÇÃO COMPLETA DA OBRA.

  • Às vezes, precisamos apenas de nos acalmar antes de responder. Muitas vezes isso basta.

    Se o projeto é BÁSICO, não precisa de todos os métodos construtivos necessários. Caso contrário, não seria básico.

  • A questão indicada está relacionada com a licitação.

    • Licitação:

    Segundo Carvalho Filho (2020) a licitação pode ser entendida como "o procedimento administrativo vinculado por meio do qual os entes da Administração Pública e aqueles por ela controlados selecionam a melhor proposta entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos - a celebração de contrato, ou a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico". 
    • Lei nº 8.666 de 1993:

    Artigo 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:
    I - projeto básico;
    II - projeto executivo;
    III - execução das obras.

    • Projeto Básico - documento a ser apresentado na etapa interna da licitação:

    O Projeto Básico é o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, com o objetivo de caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras e de serviços, elaborado de acordo com as indicações dos estudos técnicos preliminares, nos termos do artigo 6º, IX, da Lei nº 8.666 de 1993. 
    • Projeto Executivo:

    O Projeto Executivo é o conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, com base nas normas da ABNT, de acordo com o artigo 6º, X, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    Gabarito: ERRADO, uma vez que o item descreve o Projeto Executivo, que contém os métodos construtivos necessários para a execução da obra. 

    Referência:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 34 ed. São Paulo: Atlas, 2020. 
  • SE É BASICO, é BASICO. por tanto, gabarito ERRADO

  • Uma das duas coisas que devemos saber no mundo CESPELÂNDIA.

    Generalizou ou específicou algo, se atentem, grandes chances da questão estar errada.

  • Mnemônico:

    Projeto eXECUtivo -> eXECUção completa de obras.

  • A nova lei de licitações e contratos, Lei 14.133/2021, traz os seguintes conceitos atualizados, conforme Art. 6º:

    XXV - projeto básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado para definir e dimensionar a obra ou o serviço, ou o complexo de obras ou de serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegure a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução

    XXVI - projeto executivo: conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, com o detalhamento das soluções previstas no projeto básico, a identificação de serviços, de materiais e de equipamentos a serem incorporados à obra, bem como suas especificações técnicas, de acordo com as normas técnicas pertinentes.

    Dessa forma entende-se que o projeto básico define os métodos, no projeto executivo detalha-se todos os métodos para execução da obra.

    Gabarito: Errado.

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ID
2786587
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Acerca dos projetos básico e executivo necessários para licitação e execução de obras, julgue o item subsequente, de acordo com a legislação vigente.


Para licitar obras, não é obrigatória a existência de projeto executivo aprovado por autoridade competente, desde que o projeto básico possua elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra.

Alternativas
Comentários
  •  

    CERTO

     

    ---> Projeto Básico (PB): Requisito indispensável, elementos necessários e suficientes;

     

    ---> Projeto Executivo: Não é obrigatória sua existência desde que elementos necessários e suficientes constem no PB.


  • lei 8.666


    § 1 o   A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.

  • CERTO


    Lei 8.666/93

    ART. 7ª

    § 1 o

    A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.

  • Alerta PEGADINHA!

    não vá no automático.

    Para licitar obras, não é obrigatória a existência de projeto executivo aprovado por autoridade competente, desde que o projeto básico possua elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra. 

    Pense!!! Para LICITAR de fato não precisa do projeto EXECUTIVO, pois ele se encarrega de GUIAR a execução da obra, que inclusive poderá ser elaborado CONCOMITANTEMENTE durante a execução da obra (se autorizado pela adm púb). já o...

    Projeto BÁSICO: Traz a definição. É anexado junto ao instrumento convocatório. Atenção!!! PROJETO BÁSICO NÃO SIGNIFICA RESUMIDO.

  • o projeto executivo

    poderá ser desenhado com o desenrolar da obra

    na etapa de estudos das propostas - licitação

    o projeto básico serve como parâmetro de avaliação

  • Gabarito comentado:

    Certo. De acordo com a legislação vigente, o Estatuto de Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/93) no art. 7º apresenta à seguinte sequência, em que deverá ser obedecida para execução de obras e prestação de serviços. O projeto executivo deverá ser elaborado após a conclusão do projeto básico e previamente à execução da obra, mas excepcionalmente, permite no §1º do artigo supracitado, que seja desenvolvido concomitante à realização da obra ou serviço. Sendo assim, o projeto executivo não constitui requisito obrigatório para a realização da licitação, uma vez que poderá ser executado em conjunto com a execução da obra ou serviço, desde que também autorizado pela Administração. Por fim, o Projeto Básico é requisito indispensável à licitação, já que serve de instrumento mínimo para o planejamento e elaboração das propostas.

  • Amigos, precisaremos recorrer à Lei de licitações, Lei 8.666/93, para entendermos quais os requisitos mínimos para que uma obra pública possa ser licitada:

    ”Art. 7º  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.

    § 1º  A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.

    § 2º  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

    § 3º  É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.

    § 4º  É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.

    § 5º  É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

    § 6º  A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.

    § 7º  Não será ainda computado como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento das propostas de preços, a atualização monetária das obrigações de pagamento, desde a data final de cada período de aferição até a do respectivo pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatório.

    § 8º  Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada.

    § 9º  O disposto neste artigo aplica-se também, no que couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade de licitação.”

    Como podemos constatar no parágrafo 2º do artigo 7º da Lei 8.666, para que uma obra pública seja licitada, não é obrigatória a existência de projeto executivo aprovado por autoridade competente, desde que o projeto básico possua elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra. Portanto, o item a ser julgado está correto.

    Resposta: Certo

  • Para Licitar = Apenas projeto básico, SE tiver os elementos mínimos necessários.

    Para Executar = Apenas com projeto executivo, MAS poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução!

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre a licitação de projetos de engenharia e arquitetura.



    Em especial, devemos nos pautar na Lei n.° 8.666, de 21 de junho de 1993. Tal legislação é responsável por estabelecer normas para licitações e contratos da Administração Pública.



    O projeto básico consiste em uma fase precedida por estudos preliminares, pelo anteprojeto e por estudos de viabilidade, sendo caracterizado por apresentar um conjunto de elementos responsáveis por definirem a obra e/ou serviços.



    De acordo com a Lei n.° 8.666/93, em seu Art. 6, inciso IX, tem-se a seguinte definição:


    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:


    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;


    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;


    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;


    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;


    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;


    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados."


    Por sua vez, vale ressaltar que o projeto executivo se trata do conjunto dos elementos necessários e suficientes para executar a obra ou serviço. O mesmo é definido pela Lei n.º 8.666/93 como “o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT".



    Acerca da licitação de obras e serviços, a Lei n.° 8.666/93 fixa em seu Art. 7º que:



    Art. 7°  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:


    I - projeto básico;


    II - projeto executivo;


    III - execução das obras e serviços.


    § 1°  A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.


    (...)".



    Portanto, o projeto executivo pode ser desenvolvido simultaneamente à execução das obras e serviços e, portanto, sua existência não é obrigatória para o processo de licitação e a afirmação do enunciado está correta.



    Gabarito do professor: certo.

  • Lei 8.666/93, Art. 7º

    §2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

    Licitar obras e serviços = P O P P

  • Atualizando a questão para Lei 14133:

    XXXIII - contratação semi-integrada: regime de contratação de obras e serviços de engenharia em que o contratado é responsável por elaborar e desenvolver o projeto executivo, executar obras e serviços de engenharia, fornecer bens ou prestar serviços especiais e realizar montagem, teste, pré-operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto;

    Lembrando que na nova lei tempos a contratação sem o projeto básico estar elaborado:

    XXXII - contratação integrada: regime de contratação de obras e serviços de engenharia em que o contratado é responsável por elaborar e desenvolver os projetos básico e executivo, executar obras e serviços de engenharia, fornecer bens ou prestar serviços especiais e realizar montagem, teste, pré-operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto;


ID
2786590
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Acerca dos projetos básico e executivo necessários para licitação e execução de obras, julgue o item subsequente, de acordo com a legislação vigente.


Na elaboração do projeto básico, não é permitido orçamento sem quantidades definidas ou com quantidades que não correspondam às previsões reais de projeto.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

     

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

     

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;

     

     

    '' Bons estudos !!!! ''

  • CERTO

     

    DEVERÁ CONSTAR NO PROJETO BÁSICO:

    Orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados

     

  • Certo!

    Precisa estar detalhado todos os valores...

    Art. 6 o - IX - Projeto Básico.

  • Art. 7 - 8.666

    § 4   É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.

  • Gabarito comentado:

    CERTO. Segundo a Súmula Nº 261/2010 Em licitações de obras e serviços de engenharia, é necessária a elaboração de projeto básico adequado e atualizado, assim considerado aquele aprovado com todos os elementos descritos no art. 6º, inciso IX, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, constituindo prática ilegal a revisão de projeto básico ou a elaboração de projeto executivo que transfigurem o objeto originalmente contratado em outro de natureza e propósito diversos.

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    (...)

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre a licitação de projetos de engenharia e arquitetura.



    Em especial, devemos nos pautar na Lei n.° 8.666, de 21 de junho de 1993. Tal legislação é responsável por estabelecer normas para licitações e contratos da Administração Pública.


    O projeto básico consiste em uma fase precedida por estudos preliminares, pelo anteprojeto e por estudos de viabilidade, sendo caracterizado por apresentar um conjunto de elementos responsáveis por definirem a obra e/ou serviços.



    De acordo com a Lei n.° 8.666/93, em seu Art. 6, inciso IX, tem-se a seguinte definição:


    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:


    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;


    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;


    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;


    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;


    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;


    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados."



    Acerca da licitação de obras e serviços, a Lei n.° 8.666/93 fixa em seu Art. 7º, dentre outras coisas, que:


    § 4°  É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.


    (...)".



    Portanto, a afirmação de que na elaboração do projeto básico é vedado o orçamento sem quantidades definidas ou com quantidades incoerentes com o projeto básico ou executivo está correta.



    Gabarito do professor: certo.

  • A nova lei de licitações e contratos, Lei 14.133/2021, mantém o entendimento, conforme Art. 6º, XXV, f)

    Art. 6º

    (...)

    XXV - projeto básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado para definir e dimensionar a obra ou o serviço, ou o complexo de obras ou de serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegure a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    (...)

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados.

    Gabarito: Certo.

    Para mais conteúdos de engenharia civil, siga: @engenheiro.aprovado


ID
2786593
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Ao fiscalizar o contrato de uma obra pública, o fiscal técnico fez as seguintes observações:


● a garantia contratual exigida no contratado era abusiva, pois representava 10% do valor do contrato;

● após o início da obra, o arquiteto indicado no processo licitatório para fins de comprovação de capacitação técnica e que seria o futuro responsável técnico pela obra foi substituído por um outro arquiteto recém-formado;

● houve atraso na execução da obra devido às chuvas ocorridas no período, segundo a construtora.  

A respeito da situação apresentada, julgue o item a seguir, à luz da legislação vigente.


A exigência de garantia contratual de 10% é lícita, desde que a obra seja de grande vulto e tenha alta complexidade.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

     

     

    MACETE QUE CRIEI:

     

     

    granDE vulto = DEz por cento

     

     

    LEI 866693 --> Art. 56

     

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.

     

    GRANDE VULTO: ACIMA DE R$ 37.500.000,00

     

     

  • CERTO

     

    VALOR DA EXIGÊNCIA DE GARANTIA

     

    REGRA -----> 5% DO VALOR DO COTRATO

     

    EXCEÇÃO---> 10% QUNADO ENVOLVER GRANDE VULTO E ALTA COMPLEXIDADE TÉCNICA E RISCOS FINANCEIROS

  • CERTO

    Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.


    REGRA   -  5% DO VALOR DO CONTRATO


    EXCEÇÃO - 10% - GRANDE VULTO E ALTA COMPLEXIDADE TÉCNICA E RISCOS FINANCEIROS


  • CERTO

    Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.


    REGRA   -  5% DO VALOR DO CONTRATO


    EXCEÇÃO - 10% - GRANDE VULTO E ALTA COMPLEXIDADE TÉCNICA E RISCOS FINANCEIROS


  • Atenção!!!

    Pessoal, fiquem atentos ao seu edital de concurso, para verificar qual lei de licitações de contratos ele está cobrando...

    A nova lei de licitações e contratos, Lei 14.133/2021 alterou este item, conforme Art. 99:

    Art. 99. Nas contratações de obras e serviços de engenharia de grande vulto, poderá ser exigida a prestação de garantia, na modalidade seguro-garantia, com cláusula de retomada prevista no art. 102 desta Lei, em percentual equivalente a até 30% (trinta por cento) do valor inicial do contrato.

    Considerando a lei 8.666/1993: Correta.

    Considerando a lei 14.133/2021: Errada.

    Para mais conteúdos de engenharia civil, siga: @engenheiro.aprovado

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre obras públicas.

     

    De acordo com a Lei n.º 8.666/93 (principal legislação que regula e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública), em seu Art. 56, § 3°:

     

    “§ 3° Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato."

     

    Portanto, a afirmação do enunciado está correta, pois, se a obra for de grande vulto e possuir elevada complexidade, a exigência de 10% é licita.

     

    A prova em questão foi aplicada em 2018. Porém, corroborando o que foi dito, vale ressaltar que, recentemente, foi promulgada a Lei n.º 14.133, de 1º de abril de 2021. Em seu Art. 99, está fixado que:

     

    “Art. 99. Nas contratações de obras e serviços de engenharia de grande vulto, poderá ser exigida a prestação de garantia, na modalidade seguro-garantia, com cláusula de retomada prevista no art. 102 desta Lei, em percentual equivalente a até 30% (trinta por cento) do valor inicial do contrato."

     

    Gabarito do Professor: CERTO.

     

    BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 jun. 1993.

     

    BRASIL. Lei nº 14.133, de 1° de abril de 2021. Lei de Licitações e Contratos Administrativos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1 abr. 2021.

  • Cuidado com a 14133

    Art. 98. Nas contratações de obras, serviços e fornecimentos, a garantia poderá ser de até 5% (cinco por cento) do valor inicial do contrato, autorizada a majoração desse percentual para até 10% (dez por cento), desde que justificada mediante análise da complexidade técnica e dos riscos envolvidos.


ID
2786596
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Ao fiscalizar o contrato de uma obra pública, o fiscal técnico fez as seguintes observações:


● a garantia contratual exigida no contratado era abusiva, pois representava 10% do valor do contrato;

● após o início da obra, o arquiteto indicado no processo licitatório para fins de comprovação de capacitação técnica e que seria o futuro responsável técnico pela obra foi substituído por um outro arquiteto recém-formado;

● houve atraso na execução da obra devido às chuvas ocorridas no período, segundo a construtora.  

A respeito da situação apresentada, julgue o item a seguir, à luz da legislação vigente.


A substituição do arquiteto responsável técnico pela obra é legalmente aceitável, pois o substituto tem a mesma formação acadêmica do profissional inicialmente indicado no processo licitatório.

Alternativas
Comentários
  • Atencao ==> a substituicao deve ser aprovada pela administracao

    § 10.  Os profissionais indicados pelo licitante para fins de comprovação da capacitação técnico-operacional de que trata o inciso I do § 1º deste artigo deverão participar da obra ou serviço objeto da licitação, admitindo-se a substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pela administração.            (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Com base nas observações feitas, a garantia contratual exigida no contrato era de 10%, caracterizando uma obra de grande vulto e alta complexidade.

     

    Diante disso, o arquiteto deveria possuir aptidão técnica equivalente ou superior  comprovada por meio de atestados/certidões emitidos por PJ de Dir. Publico ou Privado para executar a obra.

     

    Por se tratar de um recém-formado, seria dificil ele possuir esse acervo.

  • A substituição do arquiteto responsável técnico pela obra é legalmente aceitável, pois o substituto tem a mesma formação acadêmica do profissional inicialmente indicado no processo licitatório. 


    errado ( desde que aprovado pela administração)


    § 10.   Os profissionais indicados pelo licitante para fins de comprovação da capacitação técnico-operacional de que trata o inciso I do § 1º deste artigo deverão participar da obra ou serviço objeto da licitação, admitindo-se a substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pela administração.    

  • Errado

    O profissional que o substituiu precisa ter experiência equivalente ou superior.

  • Lei 8.666/93:

    Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

    II – comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos;

    IV – prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso.

     A comprovação de aptidão referida no inciso II do “caput” deste artigo, no caso das licitações pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigências a: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    capacitação técnico-profissional: comprovação do licitante de possuir em seu quadro permanente, na data prevista para entrega da proposta, profissional de nível superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes, limitadas estas exclusivamente às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

    (…)

    10. Os profissionais indicados pelo licitante para fins de comprovação da capacitação técnico-operacional de que trata o inciso I do § 1º deste artigo deverão participar da obra ou serviço objeto da licitação, admitindo-se a substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pela administração. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)


    Como podemos perceber, a substituição não pode se dar por um arquiteto recém-formado, pois o mesmo não terá tido a experiência necessária e, devidamente comprovada por atestados, em outras obras de características semelhantes.

    Gabarito: ERRADA

    ESTRATEGIA CONCURSOS - MOEMA

  • O erro está em dizer que pode ser substituído por um outro arquiteto recém formado. O critério que deve ser obedecido não é apenas a formação profissional, mas que também possua experiência equivalente ou superior e que essa substituição seja aprovada pela administração, conforme o §10 do art. 30 da Lei 8.666.

  • O erro está em dizer que pode ser substituído por um outro arquiteto recém formado. O critério que deve ser obedecido não é apenas a formação profissional, mas que também possua experiência equivalente ou superior e que essa substituição seja aprovada pela administração, conforme o §10 do art. 30 da Lei 8.666.

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre planejamento e controle de obras, especificamente sobre contratos de obras públicas.



    A principal legislação que regula e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública é a Lei n.º 8.666/93. Tal Lei trata sobre a qualificação técnica em seu Art. 30, estabelecendo que:


    "Art. 30.  A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:


    (...)


    II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos;


    (...)


    § 1°  A comprovação de aptidão referida no inciso II do "caput" deste artigo, no caso das licitações pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigências a:       

        

    I - capacitação técnico-profissional: comprovação do licitante de possuir em seu quadro permanente, na data prevista para entrega da proposta, profissional de nível superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes, limitadas estas exclusivamente às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos;  


    (...)


    § 10°.  Os profissionais indicados pelo licitante para fins de comprovação da capacitação técnico-operacional de que trata o inciso I do § 1º deste artigo deverão participar da obra ou serviço objeto da licitação, admitindo-se a substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pela administração."



    Portanto, a substituição é permitida, porém é preciso que o profissional substituto tenha experiência equivalente ou superior aprovada pela administração. No caso do problema, a assertiva do enunciado está errada, visto que o arquiteto recém-formado dificilmente a mesma experiência para comprovar e, além disso, a alteração é condicionada à aprovação por parte da administração.



    Gabarito do professor: errado.

  • A nova lei de licitações e contratos, Lei 14.133/2021 mantém o entendimento, conforme Art. 67 6º:

    Os profissionais indicados pelo licitante na forma dos incisos I e III do caput deste artigo deverão participar da obra ou serviço objeto da licitação, e será admitida a sua substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pela Administração

    Gabarito: Errado.

    Para mais conteúdos de engenharia civil, siga: @engenheiro.aprovado.


ID
2786599
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Ao fiscalizar o contrato de uma obra pública, o fiscal técnico fez as seguintes observações:


● a garantia contratual exigida no contratado era abusiva, pois representava 10% do valor do contrato;

● após o início da obra, o arquiteto indicado no processo licitatório para fins de comprovação de capacitação técnica e que seria o futuro responsável técnico pela obra foi substituído por um outro arquiteto recém-formado;

● houve atraso na execução da obra devido às chuvas ocorridas no período, segundo a construtora.  

A respeito da situação apresentada, julgue o item a seguir, à luz da legislação vigente.


Chuvas ocorridas no período de execução da obra podem ser justificativas legalmente aceitáveis de atraso de cronograma, desde que excepcionais ou imprevisíveis no período de ocorrência e tenham causado impactos nas atividades críticas da obra.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Lei 8.666/93

    Art. 57

    § 1o  Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo:

    II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre obras públicas.

     

    A Lei n.º 8.666/93 é a principal legislação que regula e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública. Em relação a duração dos contratos e alterações do prazo de execução, a Lei n.º 8.666/93, em seu Art. 57, determina que:

     

    “§ 1°  Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo:

     

    I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração;

     

    II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;".

     

    Logo, desde que as chuvas sejam, de fato, imprevisíveis, o atraso de cronograma é legalmente aceitável. Portanto, a assertiva do enunciado está correta.

     

    Gabarito do Professor: CERTO.

     

    BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 jun. 1993.