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Prova FCC - 2018 - SP Parcerias - Analista Técnico


ID
2847316
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Esportes, negócios


      Comecinho dos anos 60, nosso professor de educação física, um homem já encanecido (por isso, considerado um velho bem velho, na nossa perspectiva de adolescentes), não tinha dúvida em nos dizer: “Não briguem por causa de futebol. Futebol como esporte não existe mais, desde que se profissionalizou. Só fazia sentido quando todos eram amadores e jogavam só pelo prazer do jogo e pelo amor à camisa”. Era uma opinião radical, mas que nos fazia pensar em sua consistência.

      Por certo o professor estava se referindo a experiências de sua meninice e adolescência, nos anos 30 e 40, quando o futebol ainda era uma espécie de arte pela arte, sem a intromissão decisiva dos chamados “interesses do mercado”. Às vezes acho que a nostalgia de meu professor tinha toda a razão de ser: era possível e desejável gostar de um esporte apenas pelas qualidades intrínsecas desse esporte.

      Altos negócios no mundo das atrações de massa supõem muito dinheiro, plena visibilidade e excesso de celebração. Nada disso falta, hoje, aos esportes de alto rendimento que sejam também negociáveis, isto é, que constituam matéria de interesse para milhões de consumidores. Com isso, perde-se aquela dimensão de gratuidade que havia nos esportistas empenhados numa tarefa em que a competitividade não eliminava o prazer, que por sua vez não se rendia a poderosos empresários. “O que passou passou. / Jamais acenderás de novo / o lume / do tempo que passou”- já desabafou o poeta Ferreira Gullar, num momento de versos céticos. O que é uma pena, diria nosso velho professor de educação física.

                                                                                     (Jayme de Souto Albuquerque, inédito)

Deve-se entender do texto que, na visão do professor de educação física,

Alternativas
Comentários
  • Altos negócios no mundo das atrações de massa supõem muito dinheiro, plena visibilidade e excesso de celebração. Nada disso falta, hoje, aos esportes de alto rendimento que sejam também negociáveis, isto é, que constituam matéria de interesse para milhões de consumidores. Com isso, perde-se aquela dimensão de gratuidade que havia nos esportistas empenhados numa tarefa em que a competitividade não eliminava o prazer, que por sua vez não se rendia a poderosos empresários. “O que passou passou. / Jamais acenderás de novo / o lume / do tempo que passou”- já desabafou o poeta Ferreira Gullar, num momento de versos céticos. O que é uma pena, diria nosso velho professor de educação física.

                  

    Letra: c

     

     

  • Gabarito: Letra C

    "(...) nosso professor de educação física, (...), não tinha dúvida em nos dizer: '(...). Futebol como esporte não existe mais, desde que se profissionalizou. Só fazia sentido quando todos eram amadores e jogavam só pelo prazer do jogo e pelo amor à camisa'. (...) Às vezes acho que a nostalgia de meu professor tinha toda a razão de ser: era possível e desejável gostar de um esporte apenas pelas qualidades intrínsecas desse esporte."

    "Altos negócios no mundo das atrações de massa supõem muito dinheiro, plena visibilidade e excesso de celebração. (...) Com isso, perde-se aquela dimensão de gratuidade que havia nos esportistas empenhados numa tarefa em que a competitividade não eliminava o prazer (...)"


ID
2847319
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Esportes, negócios


      Comecinho dos anos 60, nosso professor de educação física, um homem já encanecido (por isso, considerado um velho bem velho, na nossa perspectiva de adolescentes), não tinha dúvida em nos dizer: “Não briguem por causa de futebol. Futebol como esporte não existe mais, desde que se profissionalizou. Só fazia sentido quando todos eram amadores e jogavam só pelo prazer do jogo e pelo amor à camisa”. Era uma opinião radical, mas que nos fazia pensar em sua consistência.

      Por certo o professor estava se referindo a experiências de sua meninice e adolescência, nos anos 30 e 40, quando o futebol ainda era uma espécie de arte pela arte, sem a intromissão decisiva dos chamados “interesses do mercado”. Às vezes acho que a nostalgia de meu professor tinha toda a razão de ser: era possível e desejável gostar de um esporte apenas pelas qualidades intrínsecas desse esporte.

      Altos negócios no mundo das atrações de massa supõem muito dinheiro, plena visibilidade e excesso de celebração. Nada disso falta, hoje, aos esportes de alto rendimento que sejam também negociáveis, isto é, que constituam matéria de interesse para milhões de consumidores. Com isso, perde-se aquela dimensão de gratuidade que havia nos esportistas empenhados numa tarefa em que a competitividade não eliminava o prazer, que por sua vez não se rendia a poderosos empresários. “O que passou passou. / Jamais acenderás de novo / o lume / do tempo que passou”- já desabafou o poeta Ferreira Gullar, num momento de versos céticos. O que é uma pena, diria nosso velho professor de educação física.

                                                                                     (Jayme de Souto Albuquerque, inédito)

Considerando-se o contexto do 3° parágrafo, estabelece-se uma oposição de sentido entre os seguintes elementos:

Alternativas
Comentários

  • Dimensão de gratuidade / Altos negócios no mundo das atrações de massa.

    Se é GRATUITO, não há que se falar em ALTOS NEGÓCIOS no mundo das atrações. Ou seja, estabelece uma relação de OPOSIÇÃO!


    GAB: LETRA A


    B - esportistas empenhados numa tarefa / a competitividade (...) o prazer. 

    Ou seja, esporte em uma tarefa denota o sentido de competitividade ( Não tem sentido oposto)

    C- muito dinheiro / esportes de alto rendimento. Se é MUITO DINHEIRO, é sinônimo de ALTO RENDIMENTO (Não oposição)

    D- poderosos empresários / excesso de celebração. Poderoso = EXCESSO (Não oposição)

    E- plena visibilidade / matéria de interesse. Essa alternativa é aquele estilo "nada a ver com oposição" logo descartaria, sentido zero .


    Espero ter ajudado!

  • Alternativa correta: A.


    O comentário da Jucelia está errado. Altos negócios não necessariamente implicam algo oneroso. Você pode ter algum negócio que ofereça algo gratuito, como um museu onde a entrada é gratuita e você lucra com apetrechos vendidos dentro dele.


    O que torna a questão A correta é esse trecho da frase, o qual foi omitido na alternativa:

    "Altos negócios no mundo das atrações de massa supõem muito dinheiro."


    Eis a oposição de sentido no texto que o examinador quer. O resto é extrapolação.

  • Essa é pra não zerar. GAB: A

  • Se é gratuito, não há que se falar em altos negócios. Ambas as frases tem sentidos contrários, de oposição entre ideias.

  • Como bem observado pelo colega Luis Henrique Forchesatto, tenham muito cuidado com o comentário da Jucélia, pois nem tudo o que é considerado como alto negócio é necessariamente oposto de gratuidade.

    O examinador foi capcioso e omitiu o trecho Supõem muito dinheiro, por isso nesse tipo de questão é necessário voltar ao texto para ver de onde foi tirado o trecho.


    P.s.: Qual a necessidade de menosprezar a questão, comentando "essa é pra não zerar". Acertou, achou fácil? Ótimo, parabéns! Mas guarde para você, não desmereça quem acertou ou humilhe quem errou. Seja humilde.

  • Cuidado colegas!!!

    A relação real entre Negócios e Gratuidade não interessa, e sim somente o significado dentro do texto.

    "Altos negócios no mundo das atrações de massa supõem muito dinheiro, plena visibilidade e excesso de celebração. Nada disso falta, hoje, aos esportes de alto rendimento que sejam também negociáveis, isto é, que constituam matéria de interesse para milhões de consumidores. Com isso, perde-se aquela dimensão de gratuidade que havia nos esportistas empenhados numa tarefa em que a competitividade não eliminava o prazer, que por sua vez não se rendia a poderosos empresários"

    Caso no texto o autor falasse que era possível haver Altos Negócios e Gratuidade, a resposta seria completamente diferente.


ID
2847322
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Esportes, negócios


      Comecinho dos anos 60, nosso professor de educação física, um homem já encanecido (por isso, considerado um velho bem velho, na nossa perspectiva de adolescentes), não tinha dúvida em nos dizer: “Não briguem por causa de futebol. Futebol como esporte não existe mais, desde que se profissionalizou. Só fazia sentido quando todos eram amadores e jogavam só pelo prazer do jogo e pelo amor à camisa”. Era uma opinião radical, mas que nos fazia pensar em sua consistência.

      Por certo o professor estava se referindo a experiências de sua meninice e adolescência, nos anos 30 e 40, quando o futebol ainda era uma espécie de arte pela arte, sem a intromissão decisiva dos chamados “interesses do mercado”. Às vezes acho que a nostalgia de meu professor tinha toda a razão de ser: era possível e desejável gostar de um esporte apenas pelas qualidades intrínsecas desse esporte.

      Altos negócios no mundo das atrações de massa supõem muito dinheiro, plena visibilidade e excesso de celebração. Nada disso falta, hoje, aos esportes de alto rendimento que sejam também negociáveis, isto é, que constituam matéria de interesse para milhões de consumidores. Com isso, perde-se aquela dimensão de gratuidade que havia nos esportistas empenhados numa tarefa em que a competitividade não eliminava o prazer, que por sua vez não se rendia a poderosos empresários. “O que passou passou. / Jamais acenderás de novo / o lume / do tempo que passou”- já desabafou o poeta Ferreira Gullar, num momento de versos céticos. O que é uma pena, diria nosso velho professor de educação física.

                                                                                     (Jayme de Souto Albuquerque, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • gabarito E


    a competitividade não eliminava o prazer (3° parágrafo) = o caráter da disputa não suprimia a satisfação.

    Por mais que competitivo fosse o esporte, o caráter da disputa não suprimia a satisfação. o prazer pelo esporte.

  • Muitos marcaram a letra C.

    Pelo dicionário, o primeiro significado de intrínseco é: " intrínseco (adjetivo) 1. que faz parte de ou que constitui a essência, a natureza de algo; que é próprio de algo; inerente."

    Ou seja, "intrínseco" é característica que já faz parte de algo, que é interno, natural. Portanto, diferente do dito pela alternativa como "valores atribuídos", visto que a ação de atribuir dá a ideia de algo externo, de fora para dentro.

  • A nos fazia pensar em sua consistência (1° parágrafo) = levava-nos a deduzir sua irrelevância.

    consistência e diferente de irrelevância

    B sem a intromissão decisiva (2° parágrafo) = a despeito da influência definitiva.

    intromissão=intrometer-se / influência = inferir sobre algo

    C apenas pelas qualidades intrínsecas (2° parágrafo) = tão somente pelos valores atribuídos.

    intrinsecas= algo natural (que vem de dentro) / valores atribuídos = que foi cedido ou concedido a alguém

    D perde-se aquela dimensão de gratuidade (3° parágrafo) = suprime-se o aspecto de inutilidade. 

    gratuidade = um churras na casa de um parça - no 0800 / inutilidade = não me serve mais

    E a competitividade não eliminava o prazer (3° parágrafo) = o caráter da disputa não suprimia a satisfação


  • Consistência= Estado de resistência, qualidade daquilo que é definido por sua firmeza ou resistência.

    Irrelevância= Característica ou particularidade do que não possui relevância; ausência de importância.

    Intromissão= Ação de intrometer ou intrometer-se: houve uma intromissão inoportuna no discurso do governado.

    Influência= Ação ou efeito de influir. Ação que uma pessoa ou coisa exerce sobre outra(s); influxo: influência do poder sobre o indivíduo.

    Intrínseco= adj. Que compõe a natureza ou a essência de algo ou de alguém; natural, inerente. Que faz parte do íntimo; particular, próprio,...

    Inutilidade= Característica do que é inútil, sem utilidade ou serventia.


ID
2847325
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Esportes, negócios


      Comecinho dos anos 60, nosso professor de educação física, um homem já encanecido (por isso, considerado um velho bem velho, na nossa perspectiva de adolescentes), não tinha dúvida em nos dizer: “Não briguem por causa de futebol. Futebol como esporte não existe mais, desde que se profissionalizou. Só fazia sentido quando todos eram amadores e jogavam só pelo prazer do jogo e pelo amor à camisa”. Era uma opinião radical, mas que nos fazia pensar em sua consistência.

      Por certo o professor estava se referindo a experiências de sua meninice e adolescência, nos anos 30 e 40, quando o futebol ainda era uma espécie de arte pela arte, sem a intromissão decisiva dos chamados “interesses do mercado”. Às vezes acho que a nostalgia de meu professor tinha toda a razão de ser: era possível e desejável gostar de um esporte apenas pelas qualidades intrínsecas desse esporte.

      Altos negócios no mundo das atrações de massa supõem muito dinheiro, plena visibilidade e excesso de celebração. Nada disso falta, hoje, aos esportes de alto rendimento que sejam também negociáveis, isto é, que constituam matéria de interesse para milhões de consumidores. Com isso, perde-se aquela dimensão de gratuidade que havia nos esportistas empenhados numa tarefa em que a competitividade não eliminava o prazer, que por sua vez não se rendia a poderosos empresários. “O que passou passou. / Jamais acenderás de novo / o lume / do tempo que passou”- já desabafou o poeta Ferreira Gullar, num momento de versos céticos. O que é uma pena, diria nosso velho professor de educação física.

                                                                                     (Jayme de Souto Albuquerque, inédito)

Considerando-se o contexto, emprega-se em sentido figurado o seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D!

    LUME: Fonte de calor, luz e chama; fogo, fogueira. Luz que emana de um corpo; clarão, fulgor.


    Pra quem marcou a letra A (eu).

    encanecer: envelhecer, ficar com os cabelos brancos

  • bingo..marquei a A ..kkkk

  • A palavra "encanecido" vem de cã, que significa cabelo que perde a cor, fio de cabelo branco.


    Fonte: https://www.dicio.com.br/ca-4/

  • Galera, reportem esses perfis "Cespiano" e "Força, foco e fé". Claramente perfis criados pra sites maliciosos ou propagando de livro. Pior é a estratégia barata deles pra fazer a galera clicar. Reportem.

  • Gab d)

    “O que passou passou. / Jamais acenderás de novo / o lume / do tempo que passou”

    No sentido denotativo dentro desse contexto, lume: refere-se a fogo.

    Mas se fosse fogo de verdade, qualquer um poderia reacender a qualquer tempo. E por essa razão diz-se estar no sentido conotativo/figurado.



  • Falei tão mal de denotação e conotação , por ser moleza, que errei kkkkkkkk

  • gb/d

    pmgo

  • muitos irão marca a letra A, logo a alternativa correta é de letra D

    .

    espero ter ajudado!


ID
2847328
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Esportes, negócios


      Comecinho dos anos 60, nosso professor de educação física, um homem já encanecido (por isso, considerado um velho bem velho, na nossa perspectiva de adolescentes), não tinha dúvida em nos dizer: “Não briguem por causa de futebol. Futebol como esporte não existe mais, desde que se profissionalizou. Só fazia sentido quando todos eram amadores e jogavam só pelo prazer do jogo e pelo amor à camisa”. Era uma opinião radical, mas que nos fazia pensar em sua consistência.

      Por certo o professor estava se referindo a experiências de sua meninice e adolescência, nos anos 30 e 40, quando o futebol ainda era uma espécie de arte pela arte, sem a intromissão decisiva dos chamados “interesses do mercado”. Às vezes acho que a nostalgia de meu professor tinha toda a razão de ser: era possível e desejável gostar de um esporte apenas pelas qualidades intrínsecas desse esporte.

      Altos negócios no mundo das atrações de massa supõem muito dinheiro, plena visibilidade e excesso de celebração. Nada disso falta, hoje, aos esportes de alto rendimento que sejam também negociáveis, isto é, que constituam matéria de interesse para milhões de consumidores. Com isso, perde-se aquela dimensão de gratuidade que havia nos esportistas empenhados numa tarefa em que a competitividade não eliminava o prazer, que por sua vez não se rendia a poderosos empresários. “O que passou passou. / Jamais acenderás de novo / o lume / do tempo que passou”- já desabafou o poeta Ferreira Gullar, num momento de versos céticos. O que é uma pena, diria nosso velho professor de educação física.

                                                                                     (Jayme de Souto Albuquerque, inédito)

Está clara, coerente e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • A) extrapolação. Em nenhum momento o texto deixa claro que a opinião vem de muitas pessoas.

    B) gabarito

    C) verbo haver é impessoal, com isso, invariável, não podendo ocorrer variação.

    D) Em nenhum momento o autor afirmar que a os prazeres não retornam mais.

    E) A frase se inicia em linguagem informal, coloquial, uma vez que o verbo 'ser' está mal empregado, fora a falta de preposição após opinião.

  • Gabarito B


    O erro da alternativa "E", marcada pela maioria dos que erraram, está no uso do sinal indicativo de crase após o verbo prezar, “prezar” é sinônimo de “valorizar” e assim como este é transitivo direto, portanto a crase está incorretamente aplicada na frase.


    A regência de “prezar” é confundida com a do verbo “primar” que pede preposição.


    Questão bem difícil.

  • A) Diz-se que é a opinião do professor, não de "MUITOS".

    B) (l5) "Às vezes acho que a nostalgia de meu professor tinha toda a razão de ser" (GABARITO)

    C) Contradiz aquilo que é citado no texto, visto que vários apenas praticam o esporte pelo dinheiro, como citado na seguinte parte: "Altos negócios no mundo das atrações de massa supõem muito dinheiro, plena visibilidade e excesso de celebração. Nada disso falta, hoje, aos esportes de alto rendimento que sejam também negociáveis, isto é, que constituam matéria de interesse para milhões de consumidores"

    D) Não, ela apenas reflete uma possível plausabilidade daquilo que o professor está dizendo, conforme citado no gabarito (B).

    E) Aqui eu acho que o erro é o próprio enunciado "o autor do texto é da opinião". O autor do texto não expressa sua opinião, mas apenas faz referência a um poeta e compatibiliza as ideias do poeta às do professor

    Tentei explicar alternativa por alternativa no que tange à compatibilização das alternativas com o texto.


    GABARITO, PORTANTO: B.

    Qualquer erro, INBOX.

    Espero ter ajudado :)

  • o erro da letra "E" aqui é a correlação dos verbos.

  • A questão pode ser resolvida com pura gramática também:


    A) De acordo com a opinião de muitos, supõem-se que os esportes profissionalizados não cumpram com os objetivos mais prazeirosos que advêm da prática amadorística dos mesmos. (supõe-se - concordância com o sujeito oracional "que os esportes...". Quando o sujeito é toda a oração, o verbo da oração principal ("supor") não varia. / prazerosos - grafia incorreta da palavra)

    B) GABARITO.

    C) Não obstante hajam muitos prazeres no cultivo do esporte profissional, o amadorismo não deixava à revelia a satisfação que aos seus costumeiros adeptos eram capazes de proporcionar. (haja - verbo haver com sentido de existir é invariável)

    D) Embora se lamente os prazeres que não retornam jamais, a memória cuida de iluminar-lhes de modo que surjam a nossa percepção como se vivos fossem. (iluminá-los - verbo iluminar é transitivo direto nesse caso. "Los" retoma o termo "prazeres")

    E) O autor do texto é da opinião que seu professor de educação física prezaria à convicção do poeta Ferreira Gullar, segundo o qual a implacabilidade do tempo não se reacende. (prezaria a convicção - prezar, aqui, é verbo transitivo direto. Tem o sentido de estimar, ter apreço, como dito pelo outro colega)

  • Gabarito - B

     

     

    a) De acordo com a opinião de muitos, supõe-se que os esportes profissionalizados não cumpram com os objetivos mais prazerosos que advêm da prática amadorística dos mesmos.

     

     

    → O verbo "supor" deve se flexionar no singular para concordar com o seu sujeito oracional "que os esportes profissionalizados não cumpram [...]"

     

    → A palavra "prazeirosos" está escrita incorretamente. O correto seria: prazerosos.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    C) Não obstante haja muitos prazeres no cultivo do esporte profissional, o amadorismo não deixava à revelia a satisfação que aos seus costumeiros adeptos eram capazes de proporcionar.

     

     

    → O verbo "haver" no sentido de existir é impessoal, portanto, não varia.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    D) Embora se lamente os prazeres que não retornam jamais, a memória cuida de iluminá-los de modo que surjam a nossa percepção como se vivos fossem.

     

     

    → O verbo "iluminar" é transitivo direto, logo, o seu objeto direto "os prazeres" deve ser substituído por (o, a, os, as). Em virtude de o verbo terminar em "R", deve-se usar os complementos (lo, la, los,las).

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    E) O autor do texto é da opinião que seu professor de educação física prezaria a convicção do poeta Ferreira Gullar, segundo o qual a implacabilidade do tempo não se reacende.

     

     

    → O verbo "prezar" é transitivo direto, portanto, não cabe preposição "a", não havendo crase.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Malgrado é uma conjunção concessiva e tem o mesmo sentido de ainda que, uma vez que e se encaixa perfeitamente na frase que é o gabarito da questão.

  • A letra B pareceu-me muito generalista. Não há como dizer que "os alunos" pensaram dessa forma. Fica claro apenas que ele, o autor, pensou dessa maneira.

  • Da letra B...


    Quem SUSPEITA, SUSPEITA DE...

    Cadê o DE?

  • A letra B possui um erro crasso de regência, senão vejamos:

    Malgrado a diferença de experiências, os alunos adolescentes chegaram a suspeitar DE que havia procedência no que lhes dizia o professor de educação física a respeito da prática do futebol.

    SUSPEITAR DISSO!

  • Não sei se concordo com esse gabarito. Como dito por dois estudantes, parece mesmo haver erro de regência nominal. Suspeita-se de algo ou de alguém. No entanto, a preposição "de" foi suprimida da oração em B. Do meu ponto de vista, a redação devia ser esta: "[...] chegaram a suspeitar de que havia procedência."

  • @Marcelo Franklin, mas isso não faz diferença, pois a questão não é de interpretação.

  • Pessoal, consultei o Aurélio e lá diz que o verbo suspeitar pode ser VTI ou TI...

  • Na E o correto não seria '' prezar PELA convicção''...?!


ID
2847331
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Esportes, negócios


      Comecinho dos anos 60, nosso professor de educação física, um homem já encanecido (por isso, considerado um velho bem velho, na nossa perspectiva de adolescentes), não tinha dúvida em nos dizer: “Não briguem por causa de futebol. Futebol como esporte não existe mais, desde que se profissionalizou. Só fazia sentido quando todos eram amadores e jogavam só pelo prazer do jogo e pelo amor à camisa”. Era uma opinião radical, mas que nos fazia pensar em sua consistência.

      Por certo o professor estava se referindo a experiências de sua meninice e adolescência, nos anos 30 e 40, quando o futebol ainda era uma espécie de arte pela arte, sem a intromissão decisiva dos chamados “interesses do mercado”. Às vezes acho que a nostalgia de meu professor tinha toda a razão de ser: era possível e desejável gostar de um esporte apenas pelas qualidades intrínsecas desse esporte.

      Altos negócios no mundo das atrações de massa supõem muito dinheiro, plena visibilidade e excesso de celebração. Nada disso falta, hoje, aos esportes de alto rendimento que sejam também negociáveis, isto é, que constituam matéria de interesse para milhões de consumidores. Com isso, perde-se aquela dimensão de gratuidade que havia nos esportistas empenhados numa tarefa em que a competitividade não eliminava o prazer, que por sua vez não se rendia a poderosos empresários. “O que passou passou. / Jamais acenderás de novo / o lume / do tempo que passou”- já desabafou o poeta Ferreira Gullar, num momento de versos céticos. O que é uma pena, diria nosso velho professor de educação física.

                                                                                     (Jayme de Souto Albuquerque, inédito)

As normas de concordância verbal estão adequada e plenamente atendidas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B



    A- Remontam aos anos 60, às minhas aulas de educação física, a convicção das ideias de meu professor quanto aos ônus que acarretaram a profissionalização do futebol. (A convicção remonta aos anos..)

    B- Ao nosso professor de educação física não impressionavam as supostas condições vantajosas a que veio se submeter a prática do futebol profissional.

    C- Quem viveu nos anos 30 certamente se deparou com uma realidade do esporte que não podiam imaginar susceptíveis às rupturas que implicariam a profissionalização. (Quem viveu não podia imaginar..)

    D- Sensível à fatalidade dos anos que inapelavelmente transcorre, o poeta Ferreira Gullar deixou que em seus versos se expressasse, mais que uma nostalgia, as impossibilidades da memória. (as impossibilidades se expressassem em seus versos..) (CUIDADO: verbo concorda com o sujeito, no caso, as impossibilidades)

    *A voz passiva transforma o objeto direto em sujeito paciente.

    E- O prazer de jogar e o amor à camisa, na época do amadorismo, não podia faltar ao praticante de um esporte cujos prazeres tornava dispensável qualquer outra retribuição. (O prazer e o amor não podiam faltar...)

  • A) aS convicçõES das ideias REMONTAM aos anos 60.

    B) GABARITO. Mais fácil ler na forma direta: "As supostas condições vantajosas a que veio se submeter a prática do futebol profissional não impressionavam ao nosso professor de educação física".

    C) O correto seria "PODIA", para concordar com "REALIDADE".

    D) O correto seria "expressassem", a fim de concordar com "versos".

    E) O verbo está posposto a um sujeito composto "O prazer de jogar" E "O amor à camisa" + verbo posposto "podia = PODIAM"

    GABARITO, PORTANTO: B.

    Qualquer erro, INBOX.

    Espero ter ajudado :)

  • Desfazer as frases colocando-as na forma direta também ajuda:


    As supostas condições vantajosas a que veio se submeter a prática do futebol profissional não impressionavam ao nosso professor de Educação Física.

  • LETRA B

     

    O verbo deve estar de acordo com o sujeito

     

    A) REMONTA aos anos 60, às minhas aulas de educação física, a convicção das ideias de meu professor

     

    B) CORRETA

     

    C) Quem viveu nos anos 30 certamente se deparou com uma realidade do esporte que não PODIA imaginar 

     

    D) o poeta Ferreira Gullar deixou que em seus versos SE EXPRESSASSEM, mais que uma nostalgia, as impossibilidades da memória.

     

    E) O prazer de jogar e o amor à camisa, na época do amadorismo, não PODIAM faltar

  • Na letra ´´ e``, cujos prazeres tornava dispensável, o verbo tornava não deveria estar no plural ?





  • a convicção das ideias de meu professor quanto aos ônus que acarretaram a profissionalização do futebol.Remontam aos anos 60, às minhas aulas de educação física,


    as supostas condições vantajosas a que veio se submeter a prática do futebol profissional. não impressionavam Ao nosso professor de educação física


    Quem viveu nos anos 30 certamente se deparou com uma realidade do esporte que não podiam imaginar susceptíveis às rupturas que implicariam a profissionalização.


    Sensível à fatalidade dos anos que inapelavelmente transcorre, o poeta Ferreira Gullar deixou que em seus versos se expressasse, mais que uma nostalgia, as impossibilidades da memória. 


    O prazer de jogar e o amor à camisa, na época do amadorismo, não podia faltar ao praticante de um esporte cujos prazeres tornava dispensável qualquer outra retribuição.


  • E- O PRAZER de jogar e O AMOR à camisa, na época do amadorismo, não podia faltar. ( Errado )

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    "  Prazer de jogar e Amor à camisa, na época do amodorismo, não PODIA faltar ( Certo )

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Justificativa: Quando o núcleo do sujeito composto estiver no INFINITIVO a concordância será feita no SINGULAR.

    Salvo: Determinantes, que é o caso da questão, ( O, A, Um, Uma...) ou Antônimos ( Correr e Parar ) 

     

    Obs: Qualquer erro me avisem no chat que eu corrijo. 

     

  • "As supostas condições vantajosas a que veio se submeter a prática do futebol profissional não impressionavam ao nosso professor de educação física".


    Por que não é "impressionavam o nosso professor"?

    Se alguém puder me esclarecer isso, agradeço desde já!! =))

  • Ultimamente as alternativas estão vindo numa ordem tão invertida que mais parece chapolin recitando ditados...

    "Em mosca fechada não entra boca".

  • Passando para a forma direta


    Ao nosso professor de educação física não impressionavam as supostas condições vantajosas a que veio se submeter a prática do futebol profissional.



    As supostas condições vantajosas a que veio se submeter a prátia do futebol profissional não impressionavam ao nosso professor de educação física.


    As supostas condições vantajosas não impressionavam ao nosso professor de educação física

    sujeito verbo


    a que veio se submeter a prátia do futebol profissional

    submeter se a que ? a prátia do futebol profissional

    voz passiva sintética sujeito passivo

  • Na minha opinião, a alternativa "b" também contém erro na passagem:

    "Sensível à fatalidade dos anos que inapelavelmente transcorre "

    Ordem direta: sensível à fatalidade dos anos que transcorrem.

  • a) Remontam aos anos 60, às minhas aulas de educação física, a convicção das ideias de meu professor quanto aos ônus que acarretaram a profissionalização do futebol. (Remontam as convicções / Remonta a convicção).

     

    b) Ao nosso professor de educação física não impressionavam as supostas condições vantajosas a que veio se submeter a prática do futebol profissional. (invertendo dá pra entender melhor -> As supostas condições vantajosas a que veio se submeter a prática do futebol profissional não impressionavam ao nosso professor de educação física. GABARITO.

     

    c) Quem viveu nos anos 30 certamente se deparou com uma realidade do esporte que não podiam imaginar susceptíveis às rupturas que implicariam a profissionalização. (uma realidade que não podia imaginar)

     

    d) Sensível à fatalidade dos anos que inapelavelmente transcorre, o poeta Ferreira Gullar deixou que em seus versos se expressasse, mais que uma nostalgia, as impossibilidades da memória. (se expressassem as impossibilidades da memória).

     

    e) O prazer de jogar e o amor à camisa, na época do amadorismo, não podia faltar ao praticante de um esporte cujos prazeres tornava dispensável qualquer outra retribuição. (não podiam faltar)

  • Quem está acostumado com a banca CESPE - tipo eu rsrs - sofre com essas questões


    Passei 5 minutos colocando as frases em ordem --'

  • OH Glórias... 

  • VERBO

    SUJEITO

    A) Remontam aos anos 60, às minhas aulas de educação física, a convicção das ideias de meu professor quanto aos ônus que acarretaram a profissionalização do futebol.

    B) Ao nosso professor de educação física não impressionavam as supostas condições vantajosas a que veio se submeter a prática do futebol profissional.

    C) Quem viveu nos anos 30 certamente se deparou com uma realidade do esporte que não podiam imaginar susceptíveis às rupturas que implicariam a profissionalização.

    D) Sensível à fatalidade dos anos que inapelavelmente transcorre, o poeta Ferreira Gullar deixou que em seus versos se expressasse, mais que uma nostalgia, as impossibilidades da memória.

    E) O prazer de jogar e o amor à camisa, na época do amadorismo, não podia faltar ao praticante de um esporte cujos prazeres tornava dispensável qualquer outra retribuição.

  • Verbo impressionar como transitivo indireto? Nunca vi disso... Mas, vá lá!

    Gab.: B

  • Oração invertida!
  • quanto mais estuda mais erra, minha nossa senhora rogai por nósss ! #eunãovoudesistir

  • Primeira questão da FCC que acertei na minha vida! Cespe e FCC? to fora.

  • Se quem se submete se submete a algo ou a alguém por que não tem crase na letra B?

  • Na letra B, organizando a ordem das orações, temos:

    As supostas condições vantajosas não impressionavam ao nosso professor de educação física (I) /////

    a prática do futebol profissional veio se submeter a supostas condições vantajosas ("supostas condições vantajosas" = QUE na alternativa da questão) (II)

    Não há crase porque esse A é uma preposição (quem se submete, se submete A) e não há artigo antes do objeto indireto.


ID
2847334
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Parcerias


      Tom Jobim e Vinicius de Moraes constituíram, sem dúvida, uma das grandes parcerias da nossa música. Na verdade, a parceria ia além da arte do compositor e do poeta que se juntaram nas mesmas canções: era a parceria de amorosa amizade, de inabalável companheirismo. A música é uma linguagem sem palavras, e as palavras têm em si mesmas uma música própria. Mas sempre há a possibilidade de que a música fale com as palavras que a cantam, e de que as palavras cantem o que a música diz - é o que ocorre numa canção. No caso de Tom e Vinicius, a excelência da composição musical uniu-se à excelência do texto poético - e deu nas maravilhas que conhecemos.

      Penso em que outras atividades pode haver parcerias igualmente felizes. Penso em Lucio Costa e Niemeyer, engenharia e arquitetura construindo uma cidade pelas mãos fortes de uma multidão de parceiros operários entregues à tarefa comum de plantar edifícios no campo aberto. Penso, sim, na parceria artilheira de Pelé e Coutinho no mítico Santos dos anos 50 e 60. Penso nos parceiros de mutirão, que se unem para plantar, colher, ou levantar as paredes e cobrir o telhado de uma nova casa. Penso na parceria de um professor e de um aluno, quando os une o mesmo interesse por uma investigação em comum.

      As boas parcerias não nascem da insuficiência pessoal de cada um dos parceiros; nascem como uma aspiração deles a que a junção de talentos multiplique o sucesso dos resultados. Em vez de competição, associação de esforços; em vez de rivalidade, encontro de competências. Seja em que campo se der, a boa parceria é a que se faz para servir melhor a mais alguém. É esse, me parece, o sentido que deve ganhar o movimento que acaba por unir os melhores parceiros.

                                                                                                            (Valdemar Gasparetto, inédito)

Considera-se no texto que a parceria entre o compositor Tom Jobim e o poeta Vinicius de Moraes acabou confirmando o fato de que, numa canção bem sucedida,

Alternativas
Comentários
  • letra C - a letra e a música ajustam-se de tal modo que suas linguagens concorrem para que uma reforce o poder de expressão da outra.= "A música é uma linguagem sem palavras, e as palavras têm em si mesmas uma música própria. Mas sempre há a possibilidade de que a música fale com as palavras que a cantam, e de que as palavras cantem o que a música diz - é o que ocorre numa canção". -



  • A a excelência da letra faz o ouvinte se esquecer da excelência da música, assim como também pode ocorrer o inverso disso. não faz o ouvinte se esquecer da excelência da música


    B o músico e o poeta revezam-se em suas habilidades, de modo que ao fim e ao cabo não se sabe quem fez exatamente o quê. não revezam ,formam uma junção


    C a letra e a música ajustam-se de tal modo que suas linguagens concorrem para que uma reforce o poder de expressão da outra .(gabarito)


    D o trabalho dos parceiros é tão inspirador, em seu fecundo companheirismo, que acaba propiciando a formação de novas parcerias. nascem ,não só com a inspiração mas também com a junção de talentos


    E a qualidade da música e a qualidade da letra derivam diretamente da amistosa competição que deve haver entre os bons parceiros. não tem competição , e nem rivalidade... e sim associação de esforços e encontro de competências

  • No caso de Tom e Vinicius, a excelência da composição musical uniu-se à excelência do texto poético - e deu nas maravilhas que conhecemos.


ID
2847337
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Parcerias


      Tom Jobim e Vinicius de Moraes constituíram, sem dúvida, uma das grandes parcerias da nossa música. Na verdade, a parceria ia além da arte do compositor e do poeta que se juntaram nas mesmas canções: era a parceria de amorosa amizade, de inabalável companheirismo. A música é uma linguagem sem palavras, e as palavras têm em si mesmas uma música própria. Mas sempre há a possibilidade de que a música fale com as palavras que a cantam, e de que as palavras cantem o que a música diz - é o que ocorre numa canção. No caso de Tom e Vinicius, a excelência da composição musical uniu-se à excelência do texto poético - e deu nas maravilhas que conhecemos.

      Penso em que outras atividades pode haver parcerias igualmente felizes. Penso em Lucio Costa e Niemeyer, engenharia e arquitetura construindo uma cidade pelas mãos fortes de uma multidão de parceiros operários entregues à tarefa comum de plantar edifícios no campo aberto. Penso, sim, na parceria artilheira de Pelé e Coutinho no mítico Santos dos anos 50 e 60. Penso nos parceiros de mutirão, que se unem para plantar, colher, ou levantar as paredes e cobrir o telhado de uma nova casa. Penso na parceria de um professor e de um aluno, quando os une o mesmo interesse por uma investigação em comum.

      As boas parcerias não nascem da insuficiência pessoal de cada um dos parceiros; nascem como uma aspiração deles a que a junção de talentos multiplique o sucesso dos resultados. Em vez de competição, associação de esforços; em vez de rivalidade, encontro de competências. Seja em que campo se der, a boa parceria é a que se faz para servir melhor a mais alguém. É esse, me parece, o sentido que deve ganhar o movimento que acaba por unir os melhores parceiros.

                                                                                                            (Valdemar Gasparetto, inédito)

No 3° parágrafo do texto, o autor dá como conclusiva a sua tese de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Fundamento:

    "a boa parceria é a que se faz para servir melhor a mais alguém." (L11, 12)

    Alternativa A: o trabalho das parcerias mais bem-sucedidas representa um maior benefício para terceiros.

  • LETRA A

    "Seja em que campo se der, a boa parceria é a que se faz para servir melhor a mais alguém.


    Esse" alguém ", refere-se ao beneficiário da boa parceria

  • LETRA A

    "Seja em que campo se der, a boa parceria é a que se faz para servir melhor a mais alguém.


    Esse" alguém ", refere-se ao beneficiário da boa parceria


ID
2847340
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Parcerias


      Tom Jobim e Vinicius de Moraes constituíram, sem dúvida, uma das grandes parcerias da nossa música. Na verdade, a parceria ia além da arte do compositor e do poeta que se juntaram nas mesmas canções: era a parceria de amorosa amizade, de inabalável companheirismo. A música é uma linguagem sem palavras, e as palavras têm em si mesmas uma música própria. Mas sempre há a possibilidade de que a música fale com as palavras que a cantam, e de que as palavras cantem o que a música diz - é o que ocorre numa canção. No caso de Tom e Vinicius, a excelência da composição musical uniu-se à excelência do texto poético - e deu nas maravilhas que conhecemos.

      Penso em que outras atividades pode haver parcerias igualmente felizes. Penso em Lucio Costa e Niemeyer, engenharia e arquitetura construindo uma cidade pelas mãos fortes de uma multidão de parceiros operários entregues à tarefa comum de plantar edifícios no campo aberto. Penso, sim, na parceria artilheira de Pelé e Coutinho no mítico Santos dos anos 50 e 60. Penso nos parceiros de mutirão, que se unem para plantar, colher, ou levantar as paredes e cobrir o telhado de uma nova casa. Penso na parceria de um professor e de um aluno, quando os une o mesmo interesse por uma investigação em comum.

      As boas parcerias não nascem da insuficiência pessoal de cada um dos parceiros; nascem como uma aspiração deles a que a junção de talentos multiplique o sucesso dos resultados. Em vez de competição, associação de esforços; em vez de rivalidade, encontro de competências. Seja em que campo se der, a boa parceria é a que se faz para servir melhor a mais alguém. É esse, me parece, o sentido que deve ganhar o movimento que acaba por unir os melhores parceiros.

                                                                                                            (Valdemar Gasparetto, inédito)

Ao estruturar sua argumentação, o autor do texto vale-se de expressões que reiteram um sentido equivalente, tal como ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D - Junção de talentos / encontro de competências - possuem sentidos semelhantes.

  • Letra D- Ambas expressões têm o mesmo sentido.


    As boas parcerias não nascem da insuficiência pessoal de cada um dos parceiros; nascem como uma aspiração deles a que a junção de talentos multiplique o sucesso dos resultados. Em vez de competição, associação de esforços; em vez de rivalidade, encontro de competências. Seja em que campo se der, a boa parceria é a que se faz para servir melhor a mais alguém. É esse, me parece, o sentido que deve ganhar o movimento que acaba por unir os melhores parceiros.

  • Letra D - Junção de talentos/encontro de competências possuem sentidos semelhantes.

  • Não entendi direito a pergunta, mas fui pela lógica.

  • Pensei que fosse ser uma questão difícil, mas quando li "Junção de talentos / encontro de competências" marquei e corri para o abraço.


ID
2847343
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Parcerias


      Tom Jobim e Vinicius de Moraes constituíram, sem dúvida, uma das grandes parcerias da nossa música. Na verdade, a parceria ia além da arte do compositor e do poeta que se juntaram nas mesmas canções: era a parceria de amorosa amizade, de inabalável companheirismo. A música é uma linguagem sem palavras, e as palavras têm em si mesmas uma música própria. Mas sempre há a possibilidade de que a música fale com as palavras que a cantam, e de que as palavras cantem o que a música diz - é o que ocorre numa canção. No caso de Tom e Vinicius, a excelência da composição musical uniu-se à excelência do texto poético - e deu nas maravilhas que conhecemos.

      Penso em que outras atividades pode haver parcerias igualmente felizes. Penso em Lucio Costa e Niemeyer, engenharia e arquitetura construindo uma cidade pelas mãos fortes de uma multidão de parceiros operários entregues à tarefa comum de plantar edifícios no campo aberto. Penso, sim, na parceria artilheira de Pelé e Coutinho no mítico Santos dos anos 50 e 60. Penso nos parceiros de mutirão, que se unem para plantar, colher, ou levantar as paredes e cobrir o telhado de uma nova casa. Penso na parceria de um professor e de um aluno, quando os une o mesmo interesse por uma investigação em comum.

      As boas parcerias não nascem da insuficiência pessoal de cada um dos parceiros; nascem como uma aspiração deles a que a junção de talentos multiplique o sucesso dos resultados. Em vez de competição, associação de esforços; em vez de rivalidade, encontro de competências. Seja em que campo se der, a boa parceria é a que se faz para servir melhor a mais alguém. É esse, me parece, o sentido que deve ganhar o movimento que acaba por unir os melhores parceiros.

                                                                                                            (Valdemar Gasparetto, inédito)

Há uma ocorrência de voz passiva, bem como adequada articulação entre todas as formas verbais, na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Confesso que tive duvida neste gabarito (letra E) por causa do "de cujo"...


    A) Errada. As boas parcerias dar-se-ão sempre quando viesse (VIER) a ocorrer, além de uma afinidade pessoal entre os parceiros, uma associação de talentos e competências.

    Obs: Não sei se o correto é vir ou vier, creio que seja vier pois está no futuro do subjuntivo.

    B) Errada. Ao se encontrarem pela primeira vez, Tom Jobim e Vinicius de Moraes talvez não suspeitassem do significado que alcançará (ALCANÇARIA) sua parceria como artistas.

    C) Errada. É preciso que nos lembremos das parcerias coletivas, como a dos mutirões, em que todos obteriam (OBTIVERAM) a recompensa do esforço que despendam em conjunto.

    D) Errada. Os amantes do futebol, sobretudo os mais velhos, talvez nunca viessem (VENHAM) a se esquecer daquela dupla de artilheiros que notabilizassem o Santos de décadas atrás.

    E) Gabarito.

    Minha duvida estava em relação a preposição junto ao pronome relativo "cujo", porém, realmente deve conter a preposição, pois o "trabalho EM COMUM DE LÚCIO COSTA E NIEMEYER redundou na capital..."

  • GABARITO LETRA E

    Galera, fiz uma lista do que mais cai na FCC quanto a verbos. Se alguém tiver alguma sugestão de outro tópico, me avisa!


    VERBOS (O que mais cai na FCC)


    l IDENTIFICAÇÃO DOS TEMPOS QUE MAIS CAEM:

    Ø Pretérito imperfeito do indicativo - Lembrar de “Naquela época...”(Desinência -va, ia e cuidado com “era”);

    Ø Presente do subjuntivo - Lembrar de “Talvez...”


    l EMPREGO DOS TEMPOS QUE MAIS CAEM:

    Ø Futuro do pretérito do indicativo transmite ideia de hipótese (Eu até faria...);

    Ø Presente do subjuntivo transmite dúvida, possibilidade, incerteza (Talvez eu faça...).


    l CORRELAÇÃO DE MODO E TEMPO VERBAIS

    Ø Se eu pudeSSE, eu faRIA;

    Ø Se eu pudeR, eu faREI;

    Ø Caso eu POSSA, eu faREI.


    l VOZ PASSIVA:

    Ø Voz Passiva Analítica => Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Ex: A casa foi construída por mim;

    Ø Voz Passiva Sintética => A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Ex: Construiu-se a casa.


  • Pessoal, essa preposição junto ao pronome (de cujo) está correta?

  • Para identificar a voz passiva você pode procurar pela "marca" que a voz passiva realiza.

    VOZ PASSIVA:

    ANALÍTICA: Verbo SER + PARTICÍPIO . (obs: nesse caso o verbo ser pode encontrar-se conjugado);

    SINTÉTICA: Verbo Transitivo Direto + auxílio do Pronome "SE".


    Essa pequena dica me ajudou a marcar a letra E) como resposta, pois foi a qual eu identifiquei o verbo transitivo direto EDIFICAR + pronome SE , formando uma voz passiva sintética.

  • só observando os verbos vc mata a questão, somente vai para voz passiva os VTD ou VTDI.

  • O que percebi de muitas questões de voz passiva na FCC que devemos SEMPRE nos atentar:

    º Para identificar a voz passiva: ser/estar + particípio (voz passiva analítica) / VTD/VTDI + partícula "se" (voz passiva sintética)

    º A concordância do verbo de acordo com o núcleo do sujeito da passiva

    º O tempo e modo verbal de acordo com as equivalências na transposição de voz ativa para passiva.

    Espero ter ajudado!

  • GAB = E

    Edificou-se toda uma cidade sob a orientação de Lúcio Costa e Niemeyer [...]

    vtd PA Suj. Paciente (voz passiva sintética)


    Toda uma cidade foi edificada sob a orientação de Lúcio Costa e Niemeyer [...]

    Suj pac. loc.verbal - Verbo SER + PARTICÍPIO (voz passiva analítica)

  • um pequeno complemento sobre a E (gabarito)


    "...de cujo trabalho em comum redundou a capital que se fez famosa pelo arrojo de sua concepção"



    nesse caso, a partícula "se" funciona como pronome reflexivo, não sendo caso de voz passiva sintética.


    A capital se fez famosa pelo arrojo de sua concepção [perceba que, pelo seu arrojo de concepção, ela própria (a capital) fez a sua fama. A ação, dessa maneira, recai sobre o próprio sujeito que é "a capital"


    bons estudos

  • Voz passiva analítica:É uma locução verbal: Verbo SER (verbo auxiliar) + PARTICÍPIO (verbo principal terminados em ado e ido).

    Voz passiva sintética : Verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto + partícula SE = Partícula apassivadora ou pronome apassivador (P.A)

    Só existe passiva sintética se houver partícula apassivadora.

  • Sabendo o SSE+ RIA, vc mata boa parte desse tipo de questão! Só prestem atenção em possíveis pegadinhas do enunciado. Poderia tranquilamente colocar uma alternativa correta , no que tange à correlação verbal, mas a frase não estar na voz passiva...todo cuidado é pouco!

  • questao dada é questao gabaritada


ID
2847346
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Parcerias


      Tom Jobim e Vinicius de Moraes constituíram, sem dúvida, uma das grandes parcerias da nossa música. Na verdade, a parceria ia além da arte do compositor e do poeta que se juntaram nas mesmas canções: era a parceria de amorosa amizade, de inabalável companheirismo. A música é uma linguagem sem palavras, e as palavras têm em si mesmas uma música própria. Mas sempre há a possibilidade de que a música fale com as palavras que a cantam, e de que as palavras cantem o que a música diz - é o que ocorre numa canção. No caso de Tom e Vinicius, a excelência da composição musical uniu-se à excelência do texto poético - e deu nas maravilhas que conhecemos.

      Penso em que outras atividades pode haver parcerias igualmente felizes. Penso em Lucio Costa e Niemeyer, engenharia e arquitetura construindo uma cidade pelas mãos fortes de uma multidão de parceiros operários entregues à tarefa comum de plantar edifícios no campo aberto. Penso, sim, na parceria artilheira de Pelé e Coutinho no mítico Santos dos anos 50 e 60. Penso nos parceiros de mutirão, que se unem para plantar, colher, ou levantar as paredes e cobrir o telhado de uma nova casa. Penso na parceria de um professor e de um aluno, quando os une o mesmo interesse por uma investigação em comum.

      As boas parcerias não nascem da insuficiência pessoal de cada um dos parceiros; nascem como uma aspiração deles a que a junção de talentos multiplique o sucesso dos resultados. Em vez de competição, associação de esforços; em vez de rivalidade, encontro de competências. Seja em que campo se der, a boa parceria é a que se faz para servir melhor a mais alguém. É esse, me parece, o sentido que deve ganhar o movimento que acaba por unir os melhores parceiros.

                                                                                                            (Valdemar Gasparetto, inédito)

Está adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa A




    Letra A: "Jamais os preocupa, parceiros camaradas que são, a possibilidade de que alguma competição inconveniente se instale entre eles."


    Preocupar:


    Verbo transitivo direto.


    1.Causar preocupação ou inquietação a; tornar inquieto, apreensivo; dar cuidado a; inquietar, impressionar: A queda dos preços preocupou os comerciantes.

    Verbo pronominal.


    2. Ter preocupação; inquietar-se, impressionar-se: O homem preocupa-se com o desconhecido


    No caso em tela, verifica-se o primeiro caso, verbo transitivo direto, no sentido de causar apreensão a (alguém) ou ficar apreensivo; INQUIETAR-SE.

    Além disso, usa-se a próclise, obrigatoriamente, quando houver palavras atrativas, no caso a palavra de conotação negativa: Jamais.



    Instalar no sentido de fazer surgir ou surgir (ex.: os boatos instalaram a discórdia entre os colegas). = INSTAURAR, INTRODUZIR ( segunda parte)



    Fonte: "instala-se", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/instala-se [consultado em 29-11-2018].o em 29-11-2018].

  • Gabarito: A

    A- Jamais os preocupa, parceiros camaradas que são, a possibilidade de que alguma competição inconveniente se instale entre eles.


    b- Por que teriam justamente eles se incomodado, se todas as parcerias a que se dedicaram foram sempre muito bem-sucedidas? (verbo no particípio não aceita ênclise)


    c- Se há parceiros de mau rendimento, deve-se à alguma desavença fundamental entre ambos, ou simplesmente à falta de talento. (Após vírgula, usa-se ênclise)


    d- Perdoe-me se mal lhe pergunto, mas você acredita mesmo que numa boa parceria possa prescindir, além do talento, de um grande companheirismo? (Após advérbio, usa-se próclise)


    Na alternativa E, o verbo está no infinitivo: constituir algo. Assim sendo, próclise e ênclise facultativas. O erro é que o verbo constituir é bitransitivo (constituir algo(um empecilho) a alguém(aos parceiros), Então o correto seria: "constituir-lhes". No outro caso, o verbo estimular é transitivo direto, sendo corretamente reescrito o trecho assim: (...) que antes os estimula (...)

  • LETRA A

    OUTRO ERRO DA LETRA C:

    O CORRETO É UTILIZAR O MAU - ANTÔNIMO DE BOM

  • Pessoal, o verbo constituir (na alternativa E) não está no infinitivo, sendo facultada a colocação pronominal proclítica?

    Pois, mesmo precedido de sintagma negativo, o verbo no infinitivo faculta a colocação pronominal proclítica ou enclítica.


    https://m.portugues.uol.com.br/gramatica/colocacao-pronominal-.html

  • ´´Jamais os preocupa´´ está correto, pois o ´´os´´ se refere aos parceiros que é uma palavra masculina.

  • A possibilidade de que alguma competição inconveniente se instale entre eles, parceiros camaradas que são, jamais os preocupa.

  • "Pois, mesmo precedido de sintagma negativo, o verbo no infinitivo faculta a colocação pronominal proclítica ou enclítica."


    Nunca havia ouvido falar... em tudo que vi sempre foi:

    "palavra negativa sempre puxa o pronome oblíquo"

  • A. Correta. "Os" refere-se aos "parceiros"

    B. Errada. Verbo no particípio passado é obrigatório ênclise "se incomodado"

    C. Errada. O correto é mau porque dá para trocar pelo bom. Mal troca-se pelo bem.

    D. Errada. Mal é adverbio palavra atrativa assim como bem. Mal lhe pergunto.

    E. Errada. Constituí-lhes. Objeto direto e indireto. Constituir o que? Um empecilho. A quem? Aos parceiros = lhes

  • A- Jamais os preocupa, parceiros camaradas que são, a possibilidade de que alguma competição inconveniente se instale entre eles.


    B- Por que teriam justamente eles se incomodado, se todas as parcerias a que se dedicaram foram sempre muito bem-sucedidas? (Não há ênclise com verbo no particípio), (não há artigo que justifique a ocorrência de crase).


    C- Se há parceiros de mau rendimento, deve-se a alguma desavença fundamental entre ambos, ou simplesmente à falta de talento. (Mau é adjetivo que caracteriza rendimento, contrário de bom), (após vírgula, usa-se ênclise).


    D- Perdoe-me se mal lhe pergunto, mas você acredita mesmo que numa boa parceria possa prescindir, além do talento, de um grande companheirismo? (Após advérbio, usa-se próclise)


    E- Aos parceiros de verdade, não costuma constituir-lhes um empecilho o afã de sucesso, que antes os estimula do que os inibe. (Constituir é VTDI, por isso exige o complemento LHES), (estimular é VTD, por isso exige complemento OS)

  • Gabarito: A.


    B) Por que teriam justamente eles incomodado-se, se todas as parcerias à que se dedicaram foram sempre muito bem-sucedidas?

    - Verbo no particípio, usa-se próclise: se incomodado.

    - Na expressão a que o a é preposição, não possuindo necessidade de incluir o artigo a.

    C) Se há parceiros de mal rendimento, se deve à alguma desavença fundamental entre ambos, ou simplesmente à falta de talento.

    - Mau rendimento, pois o mau é adjetivo (contrário de bom).

    - Após vírgula, usa-se ênclise: deve-se.

    - Não há crase antes de pronome indefinidos: deve-se a.

    D) Perdoe-me se mal pergunto-lhe, mas você acredita mesmo que numa boa parceria possa prescindir, além do talento, de um grande companheirismo?

    - Após advérbio, usa-se próclise: lhe pergunto.

    E) Aos parceiros de verdade, não costuma constituí-los um empecilho o afã de sucesso, que antes lhes estimula do que os inibe.

    - Verbo no infinitivo, facultativo a próclise ou a ênclise. Entretanto, constituir é VTDI, por isso exige o complemento lhes: constituir-lhes.

    - Estimular é VTD, por isso exige complemento os: que antes os estimula.

  •  

    Jamais os preocupa

  • 4 REGRAS BÁSICAS DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL

    1  Não iniciar período com pronome átono

    Quando o verbo está abrindo um período, os pronomes átonos não podem ser colocados antes do verbo. Com isso, a próclise é proibida, será feito uso da mesóclise ou da ênclise.

    Exemplos: Diga-me toda a verdade. Recomenda-se cautela. Pedir-se-á silêncio.

    2  Respeitar as palavras atrativas

    Há palavras e expressões que exigem que o pronome seja colocado antes do verbo. Nasce, assim, o uso obrigatório da próclise graças às palavras atrativas (confira a lista de palavras atrativas ao final do texto).

    Exemplos: Não se faz isso. Aqui se canta, lá se chora. Sei que se alcançará o resultado desejado.

    3 Não colocar pronomes átonos após o particípio

    O correto é analisar cada situação para observar o lugar adequado, mas nunca após o particípio.

    Exemplos: Tínhamos nos referido ao caso certo. Havia-me pedido algo impossível. Tinham se queixado ao guarda.

    4 Não colocar pronomes átonos após verbos conjugados no futuro do indicativo

    A depender do caso, caberá a mesóclise ou a próclise, mas nunca após o futuro do indicativo.

    Exemplos: Não se queixará novamente disso. Ver-se-á o valor novamente. Sabemos que se reverterá a situação.

    Lista das palavras atrativas

    a) palavras com sentido negativo: não, nunca, jamais, ninguém, nada, nenhum, nem, etc. Exemplo: Nunca se meta em confusões.

    b) advérbios (sem vírgula): aqui, ali, só, também, bem, mal, hoje, amanhã, ontem, já, nunca, jamais, apenas, tão, talvez, etc. Exemplo: Ontem a vi na aula. Com a vírgula, cessa a atração: Ontem, vi-a na aula. Aqui, trabalha-se muito.

    c) pronomes indefinidos: todo, tudo, alguém, ninguém, algum, etc. Exemplo: Tudo se tornou esclarecido para nós.

    d) pronomes ou advérbios interrogativos (o uso destas palavras no início da oração interrogativa atrai o pronome para antes do verbo): O que ? Quem ? Por que ? Quando ? Onde ? Como ? Quanto ? Exemplo: Quem a vestiu assim?

    e) pronomes relativos: que, o qual, quem, cujo, onde, quanto, quando, como. Exemplo: Havia duas ideias que se tornaram importantes.

    f) conjunções subordinativas: que, uma vez que, já que, embora, ainda que, desde que, posto que, caso, contanto que, conforme, quando, depois que, sempre que, para que, a fim de que, à proporção que, à medida que, etc. Exemplo: Já era tarde quando se notou o problema.

    g) em + gerúndio: deve-se usar o pronome entre “em” e o gerúndio. Exemplo: Em se tratando de corrupção, o Brasil tem experiência.

    FONTE: https://exame.abril.com.br/carreira/colocacao-pronominal-4-regras-praticas/

  • O (JAMAIS) no inicio da frase é uma palavra "negativa", logo o pronome será após a negação sendo a alternativa A.

    --> Jamais OS

    Bons estudos :)

  • O cara que é acostumado com CESPE, pega uma FCC tem que aprender TUUUUUUUUUUUUDO de novo

    aaaaaaffffffffff

  • Nunca usa-se ênclise com verbo no particípio.

  • a. Jamais os preocupa, parceiros camaradas que são, a possibilidade de que alguma competição inconveniente se instale entre eles.

    Quem preocupa, preocupa alguém, então não há preposição na regência do verbo (não é o caso de se usar 'lhes").

    Jamais é advérbio e palavra invariável, então atrai o pronome.

    b. Por que teriam justamente eles incomodado-se, se todas as parcerias à que se dedicaram foram sempre muito bem-sucedidas? se incomodado

    Após particípio (incomodado) não se usa ênclise. | Reescrevendo a segunda oração, 'dedicaram-se a todas as parcerias", não há artigo junto à preposição "a" que peça a crase.

    c. Se há parceiros de mal rendimento, se deve à alguma desavença fundamental entre ambos, ou simplesmente à falta de talento. mau

    "Mau" porque está se referindo ao substantivo "rendimento". Uma dica é trocar por "bom", se fizer sentido é "mau", com "u".

    d. Perdoe-me se mal pergunto-lhe, mas você acredita mesmo que numa boa parceria possa prescindir, além do talento, de um grande companheirismo? lhe pergunto

    "mal", nesse caso, é advérbio porque modifica o verbo "perguntar", então ele atrai o pronome.

    e. Aos parceiros de verdade, não costuma constituí-los um empecilho o afã de sucesso, que antes lhes estimula do que os inibe. lhes

    "O afã não constitui um empecilho a eles", o pronome correto é "lhes", já que o verbo pede preposição.

    Como existe uma locução verbal (costuma constituir) antecedida por palavra atrativa (não), o pronome lhes pode se deslocar da seguinte forma:

  • Amigos, alguem pode explicar porque o PREOCUPAR (DA LETRA A) É VTD???

    eu achei fosse um VTI, pois pensei que a pergunta seria essa : Quem se preocupa, preocupa COM alguém, E NAO:

    Quem preocupa, preocupa alguém (VTD, SEM PREPOSIÇÃO)

  • Gilmar Mendes, "preocupar", nesse caso, é um verbo transitivo direito.

    Veja como ficaria a frase se mudássemos um pouco a ordem dos termos:

    "A possibilidade de que alguma competição inconveniente se instale entre eles jamais preocupa os parceiros.....

    Corrijam-me se eu estiver errada.

  • Gilmar Mendes,

    o verbo preocupar pode ser VTD (preocupar) ou pronominal (preocupar-se). A sua pergunta não está errada, mas seria usada em outro contexto, pois preocupar é diferente de preocupar-se.

    Quem se preocupa, se preocupa com algo ou alguém, mas quem preocupa, preocupa alguém (sem preposição).

    Na questão temos "jamais os preocupa a possibilidade...". A possibilidade jamais os preocupa. A possibilidade é quem pratica a ação. Agora, se tivéssemos a seguinte oração: "Eles jamais se preocupam com a possibilidade de...", aí sim, teríamos um verbo pronominal e caberia a pergunta "quem se preocupa, se preocupa com o quê?".

  • Puts, a letra A foi a mais fácil de ler e testar.

  • Pra você nunca mais errar MAU e MAL 
    Pense assim:
    a letra "e" é um "L " pequeno .
    Ou seja
    b"e"m é antônimo de ma"l' ("e" pequeno, "e" grande)
    daí só resta o maU com bOm .

     

  • se todas parcerias A QUE se dedicaram. CORRETO

    se todas parcerias À QUAL se dedicaram. CORRETO

    QUE = A QUAL, O QUAL, AS QUAIS e OS QUAIS.

  • 4 REGRAS PRÁTICAS DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL

    1 - Não iniciar período com pronome átono

    2 - Respeitar as palavras atrativas

    3 - Não colocar pronomes átonos após o particípio (PARTICÍPIO NUNCA TEM ÊNCLISE)

    4 - Não colocar pronomes átonos após verbos conjugados no futuro do indicativo (FUTURO NUNCA TEM ÊNCLISE)

    Lista das palavras atrativas

    a) PALAVRAS COM SENTIDO NEGATIVO: não, nunca, jamais, ninguém, nada, nenhum, nem, etc. Exemplo: Nunca se meta em confusões.

    b) ADVÉRBIOS (SEM VÍRGULA): aqui, ali, só, também, bem, mal, hoje, amanhã, ontem, já, nunca, jamais, apenas, tão, talvez, etc. Exemplo: Ontem a vi na aula. Com a vírgula, cessa a atração: Ontem, vi-a na aula. Aqui, trabalha-se muito.

    c) PRONOMES INDEFINIDOS: todo, tudo, alguém, ninguém, algum, etc. Exemplo: Tudo se tornou esclarecido para nós.

    d) PRONOMES OU ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS: O que ? Quem ? Por que ? Quando ? Onde ? Como ? Quanto ? Exemplo: Quem a vestiu assim?

    e) PRONOMES RELATIVOS: que, o qual, quem, cujo, onde, quanto, quando, como. Exemplo: Havia duas ideias que se tornaram importantes.

    f) CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS: que, uma vez que, já que, embora, ainda que, desde que, posto que, caso, contanto que, conforme, quando, depois que, sempre que, para que, a fim de que, à proporção que, à medida que, etc. Exemplo: Já era tarde quando se notou o problema.

    g) EM + GERÚNDIO: deve-se usar o pronome entre “em” e o gerúndio. Exemplo: Em se tratando de corrupção, o Brasil tem experiência.

    FONTE

    https://exame.com/carreira/colocacao-pronominal-4-regras-praticas/

  • Alternativa A

    colocando na ordem direta:

    A possibilidade...preocupa os parceiros

    A possibilidade jamais os preocupa


ID
2847349
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo, do escritor português José Saramago, para responder à questão.


                                       Uma compreensão da História


Eu entendo a História num sentido sincrônico, isto é, em que tudo acontece simultaneamente. Por conseguinte, o que procura o romancista - ao menos é o que eu tento fazer - é esboçar um sentido para todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo. Sei que esses fatos se deram em tempos distintos, mas procuro encontrar um fio comum entre eles. Não se trata de escapar do presente. Para mim, tudo o que aconteceu está a acontecer. E isto não é novo, já o afirmava o pensador italiano Benedetto Croce, ao escrever: “Toda a História é História contemporânea”. Se tivesse que escolher um sinal que marcasse meu norte de vida, seria essa frase de Croce.

(SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 256)

A frase citada de Benedetto Croce despertou toda a admiração de José Saramago porque ela

Alternativas
Comentários
  • Eu entendo a História num sentido sincrônico, isto é, em que tudo acontece simultaneamente. 

    Para mim, tudo o que aconteceu está a acontecer. E isto não é novo, já o afirmava o pensador italiano Benedetto Croce, ao escrever: “Toda a História é História contemporânea”. 


    letra B


  • Eu vou tentar desenvolver o que acho que o Saramago pensa quando diz que "Toda história é história contemporânea".

    É só pensar que hoje em dia milhões de pessoas buscam seguir os ensinamentos do cristianismo, que é uma coisa que iniciou há mais de 2 mil anos atrás.

    Em suma, acontecimentos de 2 mil anos atrás, influenciam no nosso dia a dia em 2019.

    Só deixando claro: eu gosto da mensagem de Jesus Cristo, mas acredito que muitos padres e pastores não pensam sobre ele e brincam de fazer interpretações de textos religiosos.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • #Análise das alternativas com os erros em negrito

    A questão pede a análise da seguinte frase: [...]“Toda a História é História contemporânea”. Ou seja, Saramago ressalta, quando infere essa parte de outro autor, o quanto a história se repete e o que era passado acaba virando presente. Há construções e reconstruções dessa linha "passado-presente-futuro".

    a) traduz à perfeição a convicção de ambos, segundo a qual o fato de a História não se repetir não significa atraso ou paralisia.

    Incorreta. Aqui a banca trouxe uma conclusão que não aparece no texto. Conforme trecho do texto: '[...]Para mim, tudo o que aconteceu está a acontecer [...]". Percebe-se que o autor apenas fala da circularidade dos acontecimentos ao longo do tempo e não dos efeitos da sua não repetição, tal como ressaltou essa assertiva.

    b) expressa o sentido da sincronicidade que rege e caracteriza o tempo da História, tese que é também a do escritor português.

    Gabarito. A resposta está logo no início do texto, conforme trecho a seguir: "[...[Eu entendo a História num sentido sincrônico, isto é, em que tudo acontece simultaneamente [...]"

    c) representa a convicção de que na contemporaneidade a evolução da História vai suprimindo o caos dos eventos passados.

    Incorreta. Aqui a banca extrapolou o que foi dito no texto, já que, de acordo com trecho a seguir "[...]sentido para todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo [...], ele o autor não busca suprimir o caos dos eventos passados, mas encontrar um sentido para eles.

    d) denota o otimismo dos historiadores do tempo presente, segundo os quais a civilização do futuro incorporará os acertos do passado.

    Incorreta. Outra extrapolação clara da banca. Em nenhum momento, o texto aborda a incorporação do passado no futuro, assim como essa questão de diferenciação de acertos/erros. O único objetivo do autor é encontrar um sentido/norte que seja comum entre eles.

    e) encerra a antiga sabedoria dos historiadores clássicos, que não viam razão para deixar de cultuar a memória das antigas civilizações.

    Incorreta. A assertiva inteira está incorreta, visto que não há nada no texto falando desse culto às memórias das antigas civilizações.

    Espero ter ajudado. :D


ID
2847352
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo, do escritor português José Saramago, para responder à questão.


                                       Uma compreensão da História


Eu entendo a História num sentido sincrônico, isto é, em que tudo acontece simultaneamente. Por conseguinte, o que procura o romancista - ao menos é o que eu tento fazer - é esboçar um sentido para todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo. Sei que esses fatos se deram em tempos distintos, mas procuro encontrar um fio comum entre eles. Não se trata de escapar do presente. Para mim, tudo o que aconteceu está a acontecer. E isto não é novo, já o afirmava o pensador italiano Benedetto Croce, ao escrever: “Toda a História é História contemporânea”. Se tivesse que escolher um sinal que marcasse meu norte de vida, seria essa frase de Croce.

(SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 256)

José Saramago entende que sua função como romancista é

Alternativas
Comentários
  • . Sei que esses fatos se deram em tempos distintos, mas procuro encontrar um fio comum entre eles.


    letra C

  • Gabarito: Letra C


    o que procura o romancista - ao menos é o que eu tento fazer - é esboçar um sentido para todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo. Sei que esses fatos se deram em tempos distintos, mas procuro encontrar um fio comum entre eles


    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • Sei que esses fatos se deram em tempos distintos, mas procuro encontrar um fio comum entre eles .


ID
2847355
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo, do escritor português José Saramago, para responder à questão.


                                       Uma compreensão da História


Eu entendo a História num sentido sincrônico, isto é, em que tudo acontece simultaneamente. Por conseguinte, o que procura o romancista - ao menos é o que eu tento fazer - é esboçar um sentido para todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo. Sei que esses fatos se deram em tempos distintos, mas procuro encontrar um fio comum entre eles. Não se trata de escapar do presente. Para mim, tudo o que aconteceu está a acontecer. E isto não é novo, já o afirmava o pensador italiano Benedetto Croce, ao escrever: “Toda a História é História contemporânea”. Se tivesse que escolher um sinal que marcasse meu norte de vida, seria essa frase de Croce.

(SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 256)

O que procura o romancista é esboçar um sentido para todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo.


Uma nova redação da frase acima, em que não se percam sua coerência e sua correção, começando com o segmento Todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo poderá ter como adequada complementação o que se segue:

Alternativas
Comentários
  • Por conseguinte, o que procura o romancista - ao menos é o que eu tento fazer - é esboçar um sentido para todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo.


    letra D

  • Frase de Saramago:

    O que procura o romancista é esboçar um sentido para todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo.

    Analisando a frase: O que o romancista faz? Procura esboçar sentido. Logo, ele não é procurado, nem esboça nada; ele procura. O verbo atrelado a "o romancista" é procurar.

    A) é procurado esboçar-se pelo romancista para ter algum sentido.

    ERRADA. O romancista procura, não é procurado.

    B) terá sentido na medida em que o romancista procurasse esboçá-los. 

    ERRADA. O correto seria: Todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo...terá sentido na medida em que o romancista PROCURAR esboçá-los." ou "Todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo...TERIA sentido na medida em que o romancista procurasse esboçá-los."

    C) é o que o romancista busca dar sentido quando os procura esboçar.

    ERRADA. Saramago diz que o romancista busca esboçar um sentido, verbo usado com a ideia de delinear, deixar entrever de maneira sutil, planejar em linhas gerais. Logo, o significado dado pelo autor é bem mais vago que o "dar sentido" da alternativa, que passa a ideia de algo mais categórico, certo.

    D) é visado pelo romancista que busca esboçar um sentido para eles.

    CORRETA.

    E) torna-se o alvo de um esboço em cuja busca de sentido está no romancista.

    ERRADA. Alternativa embaralhou completamente os verbos e seus complementos.

  • A meu ver, não há resposta correta para essa questão. Visar, nessa acepção, esta no sentido figurado, o que o leva a se tornar um verbo transitivo indireto e, por isso, não comportaria transposição para a voz passiva. Questão passível de anulação.

  • GABARITO D

    Porem a questão deveria ser anulada. Vejamos a redação da alternativa D:

    "é visado pelo romancista que busca esboçar um sentido para eles."

    A oração destacada é subordinada adjetiva restritiva, ou seja, da forma que foi escrita ela restringe o termo "romancista". Portanto não é qualquer romancista que visa "todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo", mas somente aquele "que busca esboçar um sentido para eles".

    O erro está em restringir o termo "romancista", pois no texto original ele está generalizado.

    Se na alternativa D, logo após o termo "romancista", houvesse uma virgula, ai sim a alternativa estaria correta pois a oração seguinte não mais seria restritiva, mas sim explicativa.


  • fiquei no dilema da adjetiva e explicativa na D

  • C) é o que o romancista busca dar sentido quando os procura esboçar. ERRADA

    É ao que o romancista busca dar sentido

    o romancista busca dar sentido A alguma coisa. Portanto, faltou a preposição a.

  • Todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo, LETRA D, é visado pelo romancista que busca esboçar um sentido para ele, e não eles, todo esse caos seria para ele, concordaria com todo esse caos, está no singular, justamento por esse motivo eu eliminei a letra D, na minha opinião não tem resposta certa. Alguém discorda?

  • Sem resposta.

    Na alternativa D, estaria correto se fosse:

    "é visado pelo romancista que busca esboçar um sentido para ELE." > todo esse caos

  • Na C não seria ''O procura esboçar.''?! Por que ficou no plural? Acertei essa mas achei bem puxada kk


ID
2847358
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo, do escritor português José Saramago, para responder à questão.


                                       Uma compreensão da História


Eu entendo a História num sentido sincrônico, isto é, em que tudo acontece simultaneamente. Por conseguinte, o que procura o romancista - ao menos é o que eu tento fazer - é esboçar um sentido para todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo. Sei que esses fatos se deram em tempos distintos, mas procuro encontrar um fio comum entre eles. Não se trata de escapar do presente. Para mim, tudo o que aconteceu está a acontecer. E isto não é novo, já o afirmava o pensador italiano Benedetto Croce, ao escrever: “Toda a História é História contemporânea”. Se tivesse que escolher um sinal que marcasse meu norte de vida, seria essa frase de Croce.

(SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 256)

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • A vírgula é DEEIS:

    Desloca;

    Explica;

    Enumera;

    Isola;

    Separa.


    Na visão de Saramago (Adj. Adv. Longo), o papel de um romancista, diferentemente do de um historiador (em oposição/ comentário), é tratar ficcionalmente de fatos que podem ocorrer em qualquer tempo da história, uma vez que (Conjunção Explicativa), ainda de acordo com esse grande escritor português (novo comentário), a progressão dos fatos vividos pode ser compreendida sincronicamente.


    Gab.: D


    Caso tenha errado na explicação, desculpem-me. Quaisquer objeções, correções e críticas, mandem mensagem.


    Boa sorte!

  • , Uma Vez que, conjunção explicativa. ai já mata a questão

  • a) Na visão de Saramago, ...

    b) Na visão de Saramago, o papel de um romancista, ...

    c) Na visão de Saramago, ...

    d) Na visão de Saramago, o papel de um romancista, diferentemente do de um historiador, é tratar ficcionalmente de fatos que podem ocorrer em qualquer tempo da história, uma vez que, ainda de acordo com esse grande escritor português, a progressão dos fatos vividos pode ser compreendida sincronicamente.

    e) Na visão de Saramago, o papel de um romancista, ...

  • Gab: D


    Na visão de Saramago (adjunto adverbial antecipado), o papel de um romancista, diferentemente do de um historiador (aposto), é tratar ficcionalmente de fatos que podem ocorrer em qualquer tempo da história, (expressão explicativa) uma vez que, ainda de acordo com esse grande escritor português (aposto), a progressão dos fatos vividos pode ser compreendida sincronicamente.

  • LUAN CABRERA...

     

    Alguém pode ficar CABRERO em marcar.

  • Gab. D.

    Uma vez que - Conjunção explicativa.

  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    Importante saber quais são as finalidades da vírgula e quando são utilizadas.

    Usa-se vírgula para:

    Separar termos que possuem a mesma função sintática no período;

    Isolar o vocativo;

    Isolar um aposto explicativo;

    Isolar termos antecipados (complementos, adjuntos, predicativos);

    Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos;

    Separar os nomes dos locais de datas;

    Isolar orações adjetivas explicativas;

    Separar termos de uma enumeração;

    Separar orações coordenadas;

    Omitir um termo;

    Separar termos de natureza adverbial deslocado na sentença.

    FONTE: QC


ID
2847361
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um navio de carga, com toda sua capacidade ocupada, pode transportar 1 800 caixas do tipo A ou 1 350 caixas do tipo B. Se o navio for carregado com 800 caixas do tipo A, então ele ainda poderá transportar um número de caixas do tipo B, no máximo, igual a

Alternativas
Comentários
  • 1800/A = 1350/B

    A = 4B/3

    ----------------------------

    Sendo A = 800

    800 = 4B/3

    B = 600

    ----------------------------

    Capacidade máxima de B = 1350

    Então, 1350 - 600 = 750 (Letra A)

  • 1800----1350

    1000---- x MULTIPLICA CRUZADO


    1800X=1000.1350

    X=1000.1350/1800

    X=750


    OBS:1000 É A DIFERENÇA ENTRE 1800 E 800

  • Fiz assim:


    1800 A equivale a 1350 B

    Então 800 A equivale a X caixas B


    X . 1800 = 800 . 1350

    X = 1 080 000 / 1 800

    X = 600


    Logo, 1350 - 600 = 750



  • Não entendi o porquê de "1350-600=750"!

    Alguém poderia me explicar?

  • Fiz de outra forma...

    A: 1800 (100%)

    B: 1350 (75% dos 1800)


    Se foi levado 800 de A, restou 1000.

    A pergunta é: quantos de 1000 de A equivalem a B??

    Ora, se B é 75% de A, então 1000 x 75% = 750.

    Alternativa A.

  • Gabarito - A

     

     

    Meio pelos extremos:

     

    1800 --> A

    1350 --> B

     

     

    Simplificando:

     

    4 --> A

    3 --> B

     

     

    Multiplicando:

     

    3A = 4B

     

    A = 4B / 3

     

     

    Enunciado: Se o navio for carregado com 800 caixas do tipo A, então ele ainda poderá transportar um número de caixas do tipo B, no máximo, igual a:

     

     

    A = 800

     

    B = ?

     

     

    800 = 4B / 3

     

     

    4B = 2400

     

    B = 600

     

     

    Com isso, sabemos que 800 caixas do tipo "A" equivale a 600 caixas do tipo "B", se o navio aguenta carregar apenas 1350 caixas do tipo "B", basta subtrair a capacidade total de caixas do tipo "B" (1350) pelos "600".

     

     

    1350 - 600 = 750

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • 1800A------1350B


    1000A------ X



    1800X= 1.350.000

    1800


    X=750




    ai voçê me pergunta de onde veio o "1000" eu lhe respondo 1800-800=1000

  • 1800 A/1350B (Simplificando: 4A/3B). O navio aguenta 1800 caixas de A, já usou 800 caixas, então sobraram 1000 espaços de "A", que é proporcional a quanto de B? ---> 4/3 = 1000/B ---> B = 750.

  • 1800 cx A ----- 100% de espaço

    800 cx A ------ x de espaço

    x = 44,44% ocupado por cx A

    sobra qto de espaço ?? sobra 55,56% de espaço que vou preencher com cx B

    1350 cx B ------- 100%

    x cx B ---------------- 55,56%

    x = 750,06 , LOGO preencho o espaço que sobrou com 750 cx do tipo B

    gabarito letra A

  • Pessoal, fiz um pouco diferente...

    Transformei tudo em caixa B. Vamos lá!

    1800 cx A = 1350 cx B

    Se utilizei 800 cx A, elas representam quantas caixas B?

    1800 A = 1350 B

    800 A = x B

    x = (800*1350) / 1800

    x = 600

    Então as 800 cx A são o mesmo que 600 cx B

    Se para encher com caixas B, precisamos de 1350cx e já utilizamos 600 cx = 1350 - 600 = restam 750 cxs B.

    Gabarito A

    Espero que ajude!

    Sorte a todos!

  • A: 1800 (100%)

    1800-25%= 1350 ok

    entao isso quer dizer que 1350 é 75% dos 1800

    B: 1350 (75%)

    Se foi levado 800 de A, restou 1000. 

    A pergunta é: quantos de 1000 de A equivalem a B??

    Ora, se B é 75% de A, então 1000 x 75% = 750.

    Alternativa A

  • Impliquei que uma caixa A equivale a 1kg.

    Nisso, a capacidade total do navio vai pra 1800kg.

    em 1800kg ________ (cabem) 1350 caixas B

    X kg ________ 1 caixa B

    nisso, uma caixa B pesa 4/3kg.

    Como no navio já tem 800 caixas A, sobram somente 1000kg de caixas para serem colocadas.

    Daí, eu dividi 1000kg / 4/3 = 750 caixas B

  • Meus irmãos eu pensei um tanto quanto diferente da maioria, embora tenha resolvido por regra de 3.

    Fiz assim: parti do princípio de que a capacidade total do navio para o transporte da carga ( contendo caixas do tipo A e B) era 100%.

    se 1800 caixas correspondem a 100% das caixas do tipo A e somente 800 foram neste navio, então esse número corresponde a quantos %? ( fiz a regra de 3 e cheguei a 44,44%).

    se o navio vai viajar com 100% da capacidade e desse total 44,44% são das caixas A, para fechar o valor total faltam 55,56% que serão completados pelas caixas do tipo B, o que corresponderá a 750 caixas ( tbm fiz a regra de 3 neste ponto).

    1800---------------------100% ( tipo a)

    800-----------------------x%

    X=44,44%

    1350------------------100% (tipo b)

    x------------------------ 55,56%

    X=750 ( valor arredondado)

  • Fiz esse exercício pensando em porcentagem.

    O comando da questão diz que temos duas situações:

    Situação 1 = o navio fica completamente carregado com 1800 caixas A.

    Situação 2 = o navio fica completamente carregado com 1350 caixas B.

    O que significa estar completamente carregado? Estar com 100% de sua capacidade

    Com isso em mente podemos dizer que tanto 1800 quanto 1350, nas duas situações, é igual a 100%

    O que a questão pede é uma "mistura" das duas situações.

    1) 1800 ----- 100%

    800 ------ X%

    perceba que aqui vamos encontrar a % que 800 equivale e, com esse número, vamos saber a quantidade faltante para chegar em 100% na situação 2.

    1) 1800 ----- 100%

    800 ------ 44,4%

    Agora que sabemos que essas 800 caixas de A representam 44,4% da capacidade do navio, chegamos à conclusão de que ainda faltam 55,6% de capacidade para encher com caixas B. (100%-44,4%= 55,6%)

    2) 1350 -------- 100%

    X --------- 55,6%

    X = 750

    Espero ter ajudado.

    Qualquer dúvida ou erro, mande mensagem no inbox.

  • Gabarito:A

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
2847364
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um produtor de soja colheu 21 068,6 toneladas do produto, que foram armazenadas em cinco silos diferentes, dois grandes e três pequenos. As quantidades armazenadas em cada um dos silos grandes são iguais, o mesmo acontecendo com os silos pequenos. Além disso, a quantidade armazenada em um silo grande é o dobro da quantidade armazenada em um silo pequeno. Um comprador vai adquirir toda a soja armazenada em um dos silos grandes e em um dos silos pequenos. A quantidade total de soja a ser adquirida por esse comprador, em toneladas, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Silo grande = G

    Silo Pequeno = P


    G = 2P

    -------------------------------------

    2G + 3P = 21.068,6

    2(2P) + 3P = 21.068,6

    7P = 21.068,6

    P = 3.009,8

    -------------------------------------

    Comprador = G + P

    Comprador = 2P + P

    Comprador = 3P

    Comprador = 3 * 3.009,8

    Comprador = 9.029,4 toneladas. (Letra C)

  • Gabarito - C

     

     

    3 silos pequenos cabendo em cada um X

     

    2 silos grandes cabendo em cada um 2x

     

     

    3 . x (silos pequenos) + 2 . 2x (silos grandes) = 3x + 4x = 7x

     

     

    Agora, dividimos a soja pela incógnita dos silos:

     

     

     

    21068600| 7 _____

    (0000000) 3009800

     

     

     

    A questão fala que o comprador vai levar a quantidade de soja de 1 silo grande (2x) e 1 silo pequeno (x) = 3x, agora, basta multiplicarmos:

     

     

    3009800

    x ______3

    9029400 = 9.029,4

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • G: Silo grande

    P: Silo pequeno

    G = 2P.


    Como são 2 G e 3P, temos que em termos de P a capacidade é 7P. O comprador adquiriu 1 Silo G e 1 P, em termos de P, 3P, então ele adquiriu 3 dos 7 (total).


    3/7*21.068,6 = 9.029,4 Alternativa C

  • Difícil é lembrar como faz a conta de dividir com os zeros! rsrs


ID
2847367
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um levantamento da secretaria de infraestrutura de um Município revelou que apenas 75% das residências do Município são atendidas pela rede de esgoto. De acordo com a meta estabelecida pela Prefeitura, esse percentual deverá chegar a 90% até o final do ano. Para que a meta seja atingida, em relação ao total de residências que ainda não contam com a rede de esgoto, o percentual de novas residências que receberão esse benefício até o final do ano deverá ser de, no mínimo,

Alternativas
Comentários
  • O texto da questão é confuso mas vou tentar ajudar aqui...


    "Para que a meta seja atingida, em relação ao total de residências que ainda não contam com a rede de esgoto, o percentual de novas residências que receberão esse benefício até o final do ano deverá ser de, no mínimo,


    Essa informação é totalmente relevante, porque ele quer saber do valor que ainda não possuem a rede de esgoto, qual o percentual que representa a diferença entre a meta e o serviço prestado:


    Logo.:


    100%- 75%=25% (25% não possuem atualmente rede de esgoto)


    90% - 75% = 15% (15% é o que falta para a meta da prefeitura)


    Sendo assim.:


    25 ____100

    15_____ X


    1500/25 (simplifica por 5) .:. 300/5 = 60%


  • Meu raciocínio foi o seguinte:

    Levando em conta que a população foi 1.000 habitantes.

    75% têm esgoto > 750 pessoas.

    25% não têm esgoto > 250 pessoas.


    A pergunta é a seguinte: Para que tenha 900 pessoas com esgoto, qual o percentual que deve-se aumentar sobre as pessoas que ainda não têm esgoto?

    Então, para dar 900, devem ter esgoto 150 de 250 pessoas, pois 750 (os que já têm) + 150 (os que faltam ter) = 900.


    250 - 100

    150 - x

    x= 60 -> 60% (Alternativa C)


  • Apenas 75% são atendidas, então para o total, ou meta faltam atender 25%...


    A meta é 90%


    90% que é a meta menos 75% que já foram atendidas = 15%


    Beleza, então a quanto equivale os 15% de 25%?

    Resposta = 60%

  • Tenho 100 casas - 75 tem sistema de esgoto - 25 não tem.


    Se quero chegar em 90 casas com sistema de esgoto, devo incluir mais 15 casas.


    ...em relação ao total de residências que ainda não contam com a rede de esgoto, o percentual de novas residências que receberão esse benefício até o final do ano deverá ser de, no mínimo,


    Em relação as 25 casas que ainda não possuem rede de esgoto, qual o percentual das que irão receber rede de esgoto??


    Se devo incluir 15 casas para receberem rede de esgoto dentre as 25 que não tinham rede de esgoto.


    25 ------100%

    15 ------ x

    x = 1500/25

    x = 60% das 25 casas irão receber rede de esgoto.

  • A pergunta quer saber o percentual em relação ao total de residências sem energia:


    25 -------100

    15---------x


    25x = 1500

    x = 1500/25

    x = 60%

  • Logo.:

    100%- 75%=25% (25% não possuem atualmente rede de esgoto)

    90% - 75% = 15% (15% é o que falta para a meta da prefeitura)

    Sendo assim.:

    25 ____100

    15_____ X

    1500/25 (simplifica por 5) 300/5 = 60% ou

    divide

    1500/25= 60


ID
2847370
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um país, todos os postos de gasolina são de uma dentre três bandeiras: K, L ou M. Sabe-se que 5/11 dos postos são da bandeira K e que o número de postos da bandeira L é o triplo do número de postos da bandeira M. Em relação ao total de postos, aqueles que são da bandeira L representam

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

     

     

    K = 5 / 11

     

    L + M = 6 / 11

     

     

    Uma das formas de o termo L ser o triplo do termo M é atribuindo ao termo M o valor de 1,5.

     

     

    M = 1,5

     

     

    L = 1,5 x 3 = 4,5

     

     

    4,5 + 1,5 = 6

     

     

     

    Portanto,

     

    K = 5 / 11

     

    M = 1,5 / 11

     

    L = 4,5 / 11

     

     

    A questão quer saber o valor de L e, para isso, propõe a multiplicação dos valores supracitados:

     

    4,5 / 11 x 2 = 9 / 22

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Eu pensei assim:


    5/11 + 3m + m= 11/11 (colocando denominador em todos: 11)

    5/11+33/11m + 11/11m = 11/11 (eliminei todos os denominadores agora)

    5+33m+11m= 11

    44m = 6

    m=6/44 -> 3/22

    Como L é o triplo de M, logo: 3/22 * 3= 9/22 (Alternativa C)


  • Gabarito C

    K=5/11

    L+M=6/11

    L=3M


    L+M=6/11

    3M+M=6/11

    4M=6/11

    M=6/44=3/22


    L=3M

    L=3x3/22

    L=9/22

  • Se K = 5/11, L = 1,5/11 e M = 4,5/11 = 11/11 que representa o total de postos existentes.

  • Resolvi de forma parecida com a dos colegas, mas apenas para mostrar mais um caminho:


    K + L + M = P


    *Sendo K= 5P/11 e L=3M (e, logo, M=L/3): 5P/11 + L + L/3 = P

    *Isolando os termos com L e P: 4L/3 = 6P/11

    *Simplificando: 2L/3 = 3P/11 --> L = 9P/22

  • Meu raciocínio foi o seguinte:


    Se 5/11 são K, então restam 6/11 do total.


    Se um é o triplo do outro, esse valor deve ser divido por 4 para termos 1/4 e 3/4, correspondentes a M e L.


    Então 6/11 * 3/4 = 18/44 = 9/22

  • K = 5/11

    L = 3M

    L + M = 6/11

    3M + M = 6/11

    4M=6/11

    M= 3/22

    L = 3M

    L= 3.(3/22)

    L = 9/22

  • K=5/11

    o que restou 6/11

    L=3M

    L+M=6/11

    3M+M=6/11

    4M=6/11

    M= 6/44

    M=3/22

    mas L=3.3/22=9/22


ID
2847373
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número A é o menor inteiro positivo divisível, simultaneamente, por 12, 14 e 21. Já o número B é o maior inteiro positivo divisor, simultaneamente, de 105, 135 e 180. Nessas condições, o valor da expressão (A/B)2 é igual a

Alternativas
Comentários
  • A = MMC de 12, 14, 21: 84

    B = MDC de 105, 135, 180: 15


    (A/B)² = (84/15)²

    7056/225 = 31,36


    Gab.: D

  • Gabarito - D

     

     

    É a 2º questão em 2018 cobrando MDC, vejam: Q932687

     

     

    1) O número A é o menor inteiro positivo divisível, simultaneamente, por 12, 14 e 21 = MMC

     

     

    12, 14, 21 | 2

    6, 7, 21 | 2

    3, 7, 7 | 3

    1, 7, 7  | 7

    1, 1, 1

     

     

    2 x 2 x 3 x 7 = 84

     

     

    2) Já o número B é o maior inteiro positivo divisor, simultaneamente, de 105, 135 e 180 = MDC

     

     

    105, 135, 180 | 2

    105, 135, 90 | 2

    105, 135, 45 | 3

    35, 45, 15 | 3

    35, 15, 5 | 3

    35, 5, 5 | 5

    7, 1, 1 | 7

    1, 1, 1

     

     

    3 x 5 =15

     

     

    84 / 15 ² = 5,6 ² = 31,36

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • MMC = 84

    MDC = 15


    Dividindo por 2 e elevando ao quadrado = 31,36.



  • meu amigo Sergio Farias,tem uma pequena falha na segunda linha do seu.

    21 dividido por 2 , nao é 7 .

    veja ai,obrigado


ID
2847376
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Usando lápis e régua, uma pessoa desenhou as duas diagonais de uma folha de papel quadrada, inicialmente em branco (uma diagonal é uma linha reta que une dois cantos opostos da folha). Em seguida, com auxílio de uma tesoura, ela foi dividindo a folha em quadrados menores, conforme a sequência descrita a seguir:


Etapa 1: a folha original foi dividida em quatro quadrados idênticos por meio de dois cortes retos, cada um deles paralelo a dois lados da folha.

Etapa 2: cada pedaço quadrado obtido na Etapa 1 foi dividido em quatro quadrados idênticos, da mesma forma descrita na Etapa 1.


Em cada etapa seguinte, cada pedaço quadrado obtido na etapa anterior também foi dividido em quatro quadrados idênticos como havia sido feito na Etapa 1.


Ao final da Etapa 4, a quantidade de pedaços de papel que tinham uma de suas diagonais desenhada com lápis era igual a

Alternativas
Comentários
  • 1- quando corta-se a folha em 4 quadrados idênticos traçadas a lápis obtém-se metade de cada um dos quadrados tracejados a lápis

    2- ao final percebe-se que temos 64 quadrados

    3 - ao dividir 64/2=32

    4- resposta letra "B"

  • Resolvi assim:


    Observei que, a cada corte, à exceção do 1°, apenas metade dos quadrados formados continha uma das diagonais. Assim, para facilitar, podemos eliminar da conta os quadrados que jamais gerarão novos com diagonais. Sabendo que cada corte quadruplica o número de quadrados, e já desprezando os vazios:


    1° corte: 4 quadrados, os 4 com diagonais;

    2° corte: 4x4 =16 quadrados, 8 com diagonais;

    3° corte: 8x4 = 32 quadrados, 16 com diagonais;

    4° corte: 16x4 = 64 quadrados, 32 com diagonais.


    Achei a questão meio chata, então espero que ajude!

  • Ao desenhar teremos 2 diagonais...

    Na etapa 1 teremos 4 diagonais...

    Na etapa 2 teremos 8 diagonais...

    Na etapa 3 teremos 16 diagonais...

    Na etapa 4 teremos 32 diagonais....

  • Pessoal, acredito que todos os comentários anteriores abaixo estão errados. A diagonal é uma linha que vai do ângulo reto do quadrado até o ângulo reto oposto. Visualmente é como se vc desenhasse um "X" em sua folha. A questão pegunta se depois de desenhar esse "X" com lápis na folha original e posteriormente realizar 4 etapas de cortes, que resultarão em 256 quadrados, destes qual a quantidade que teria uma diagonal desenhada com lápis....se vc fizer isso vai ver que são 32 quadrados!

  • Gabarito B


    Temos um quadrado com um X desenhado nas diagonais.

    Devemos proceder os cortes e contar quais quadrados permanecem com o desenho da linha diagonal.

    Se você desenhar em uma folha vai perceber que o número de quadrados aumenta 4x em relação ao corte anterior e o número de diagonais aparentes aumenta 1/2 em relação ao segundo corte, 1/4 em relação ao terceiro e 1/8 em relação ao quarto corte e...

    Assim

    1° corte = 4 quadrados e 4 quadrados com diagonal

    2° corte = 4 x 4= 16 quadrados e 16 x 1/2 = 8 quadrados com diagonal

    3° corte = 16 x 4= 64 quadrados e 64 x 1/4 = 16 quadrados com diagonal

    4° corte = 64 x 4= 256 quadrados e 256 x 1/8 = 32 quadrados com diagonal


    Comece um desenho numa folha e você compreenderá melhor essa relação, não é para desenhar tudo é só para compreender que os quadrados aumentam na proporção de 4x e os quadrados com diagonal aumentam na proporção de 2x em relação aos quadrados com diagonal do corte anterior ou na fração de (1/2 x 1/2 x...) em relação ao total de quadrados conforme a sequencia de cortes.


    Bons estudos

    :)

  • Quase isso Elton Veiga.

    Na verdade o exercício pede quantos pedaços de papeis sobraram em uma diagonal.

    Fazendo os corteremos 256 quadrados.

    Uma das diagonais cortará 16 quadrados ao meio, sobrando 32 pedaços.

  • A chave da questão é perceber que os cortes geram uma PG de razão 2 para as diagonais.

    1 corte: 4 diagonais.

    2 corte: 8 diagonais.

    3 corte: 16 diagonais.

    Com isso, no quarto, teremos 32 diagonais.

    Visualizar a questão é a parte mais complicada do que a conta em si.

    Gabarito: B.

    Bons estudos.

  • A questão pede quantos cortes ficaram em cima da primeira diagonal escrita em lapis, e nao quantas diagonais no total ocorreu.

    O professor, para variar, fez a resolução errada tmb.

  • Questão comentada, min 7:15

    https://www.youtube.com/watch?v=FYt4pFtDlGM


ID
2847379
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma senha é formada por uma sequência de cinco letras distintas colocadas em ordem alfabética, sendo uma delas a letra C. Conhecendo apenas essa informação, três pessoas fizeram uma afirmação sobre a posição ocupada pela letra C na sequência que constitui a senha.


Rita: a letra C não ocupa a última posição da sequência.

Márcia: a letra C está na terceira posição da sequência.

Bia: se a sequência não tiver vogais, então a letra C é a primeira ou a segunda da sequência.


É(São) necessariamente verdadeira(s) a(s) afirmação(ões)

Alternativas
Comentários
  • Dimas Pereira, como no enunciado não especifica qual a ordem, só diz ser em ordem alfabética, a afirmação de Rita não poderia ser verdadeira também?

    Y-Z-A-B-C


  • Fernando, no enunciado diz que estão dispostas em ordem alfabética, então subentende-se que seja: A-B-C-D...

  • Não se sabe se podem ser retiradas ou não as vogais da sequência, logo, presume-se que a 3a afirmativa está errada. Cabe recurso.

  • As premissas de Rita, Márcia e Bia são verdadeiras, porém o comando pergunta QUAIS são NECESSARIAMENTE verdadeiras.

    Sabemos que as possíveis senhas são:

    1ª. ABCDE

    2ª. CDEFG

    3ª. BCDFG

    Logo, qualquer uma das três senhas que fosse escolhida NÃO TERIA a letra C em última posição. Então, a premissa de Rita É NECESSARIAMENTE verdadeira.

    A premissa de Márcia é verdadeira, MAS NÃO É NECESSARIAMENTE verdadeira, porque a senha escolhida poderia ter sido a segunda ou a terceira. E o C não ocupa a terceira posição nelas duas, apenas na primeira.

    Já a premissa de Bia É NECESSARIAMENTE verdadeira, porque se retirarmos as vogais, o C fica OBRIGATORIAMENTE na segunda posição.

    Gabarito: Alternativa C

    Porém, tenho uma ressalva: o comando diz que a SEQUÊNCIA das 5 letras está em ORDEM ALFABÉTICA. Subentende-se então, que não se poderia mexer(retirar) nenhuma da ordem, como Bia afirma em sua premissa.

    No meu entendimento, CABERIA RECURSO.

  • A pegadinha na afirmaçao da Bia foi o seguinte.

    excluindo vogais (e mantendo a ordem alfabética) a letra C necessariamente seria a segunda apenas. pois o B seria a primeira.

     

    ocorre que a afirmaçao dela veio com disjunção "ou" o que deixa a afirmaçao correta quando apenas uma parte é verdadeira.

  • Rita: a letra C não ocupa a última posição da sequência.

    Márcia: a letra C está na terceira posição da sequência.

    Bia: se a sequência não tiver vogais, então a letra C é a primeira ou a segunda da sequência.

    RITA: C C C C X (verdade) = pode ser {A, B C D E} ,{ B,C,D,E,F } {C, D, E, F, G)

    logo o C não ocupa as ultimas duas posições.

    MÁRCIA: A B C D E ( verdade / falso)

    Bia: Se não tem vogal --> C ocupa 1 v C ocupa 2 ( o que não pode acontecer? dar resultado F)

    V --> V/F v V/F = (se não tem vogal o c ocupa a casa 1 ou a casa 2) isso é necessariamente verdadeiro.

  • De novo essa palhaçada de questão "dada". NENHUMA questão é dada. O acerto vem com muito treino, dedicação e sobretudo atenção a qual às vezes nos falta no dia da prova e podemos errar uma questão simples. Precisamos ter humildade acima de tudo.

  • o conetivo "ou" deixa a afirmação certa mesmo que uma das duas opções seja a errada

  • A questão está falando em uma SEQUÊNCIA de 5 LETRAS que contenha a letra C

    Sequências possíveis considerando consoantes e vogais:

    A B C D E

    B C D E F

    C D E F G

    = 3 (a próxima seria D E F G H)

    Sequências possíveis considerando apenas consoantes (por conta da afirmação da Bia):

    B C D F G

    C D F G H

    = 2 (a próxima seria D F G H J)

    Rita: a letra C não ocupa a última posição da sequência.

    Certo, em nenhuma das 5 sequências possíveis C ocupa a última posição.

    Márcia: a letra C está na terceira posição da sequência.

    Errado, a letra C está na terceira posição apenas em uma das 5 sequências possíveis.

    Bia: se a sequência não tiver vogais, então a letra C é a primeira ou a segunda da sequência.

    Certo. Quando consideradas apenas as consoantes, existem apenas 2 sequências possíveis, onde a letra C ocupa a primeira ou segunda posição na sequência.

  • quando fala em necessariamente verdadeiro , tem q pensar em condição necessária.

    No caso de Márcia, pode ser V ou F

    no caso de Bia a condição necessária eh estar na 1 ou 2 posição (se --> então)

  • Casa dos pombos resolve, ta ok


ID
2847382
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Suponha que a São Paulo Parcerias S.A (SPPAR) esteja atuando na estruturação de um projeto que pretende a integração dos sistemas de bilhetagem e repartição da receita tarifária do sistema de transporte de ônibus urbano e do sistema metroferroviário. Ao final da modelagem da parceria, restou evidenciada a necessidade de criação, pelo Município, de uma Sociedade de Propósito Específico - SPE, na forma de sociedade de economia mista, na qual também deverão participar, como acionistas minoritários, o Estado e a SPPAR. Considerando as disposições constitucionais relativas à Administração pública, bem como o disposto na Lei Municipal n° 14.517, de 16/10/2017, que autoriza a SPPAR a instituir subsidiárias e participar do capital de outras empresas controladas por ente público ou privado, tal modelo afigura-se

Alternativas

ID
2847385
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que um empregado de empresa privada, concessionária de serviço público de coleta de lixo, ao manobrar o veículo que estava efetuando a coleta urbana, tenha abalroado o muro de um edifício e este veio a desabar. Considerando o regramento estabelecido pela Constituição da República sobre responsabilidade civil da Administração pública,

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, § 6º, CF


    §6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Gabarito - C

     

     

    CF -  Art. 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

     

    A pessoa jurídica de direito público apresentada na questão é a própria concessionária, que terá a responsabilidade objetiva pelos danos que seus agentes causarem a terceiros.

     

     

    EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE ESTATAL

     

    → Culpa Exclusiva da Vítima.

    → Força Maior.

    → Culpa de terceiro.

     

    O servidor que estava dirigindo terá a responsabilidade subjetiva, pois pode haver o direito de regresso, caso seja comprovado o dolo ou a culpa dele.

      

     

    Logo, 

     

     

    Responsabilidade civil da Adm. pública →  OBJETIVA -  INdepende de comprovação de DOLO ou CULPA

     

    Responsabilidade civil do servidor público em serviço →  SUBJETIVA  - Depende de comprovação de DOLO ou CULPA

     

     

     

    Aulinha que gravei revisando este assunto -  https://www.youtube.com/watch?v=lfa1G8g3M-g&feature=youtu.be

     

     

     

    Demais alternativas:

     

    a) Errado, pessoas jurídicas de direito público e privado respondem objetivamente.

     

    b) Errado, o município responde subsidiariamente em caso de falência da concessionária. No mais, o direito de regresso é devido à concessionária contra o funcionário motorista.

     

    d) Errado, não é necessária a comprovação de culpa grave do empregado para que a concessionária responda, pois esta possui responsabilidade objetiva, logo, independe da comprovação de dolo ou culpa.

     

    e) Errado, o empregado responde de maneira subjetiva, no mais, quem exerce direito de regresso é a concessionária contra o empregado, não o contrário.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • GABARITO: C


    As pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de serviço público, seja EP, SEM, fundações ou delegatárias (por exemplo: concessionárias e permissionárias) tem responsabiidade objetiva.



    Fonte: PDF estratégia concursos - Direito Administrativo, aula 14 - TCE/MG

  • DENUNCIEM AS PROPAGANDAS. SALVEM O QC!

  • Pessoal denunciem tudo que entenderem irregular aqui no QC, basta uma palavrinha: SPAM

  • "A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal." (RE 591874, Tema 130, julgado em 2009)

  • Correta, C


    Para que deve ser comprovado DOLO e CULPA do agente público?

    R: para que a adm.pública possa promover a ação de regresso contra esse servidor.


    Para que deve ser comprovada a CULPA do serviço público?

    R: para o terceiro lesado ser ressarcido nos casos de omissão estatal, devendo comprovar a culpa do serviço público - em qualquer de suas modalidades - a fim de demonstrar que o serviço foi mal prestado, foi prestado de forma ineficiente ou NÃO foi prestado.

  • No caso, a responsabilidade do Município é subsidiária.

    Apenas se a concessionária não tiver condições de arcar com os prejuízos é que aquele será demandado.

  • GAB. LETRA C

    Art. 37, § 6º, CF As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Sujeitos:

    Pessoas Jurídicas de direito público: Administração direta, fundações e autarquias.

    Pessoas Jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público: EP, SEM, concessionárias, permissionárias– desde que haja vínculo com o Estado. Usuários e terceiros.

    Serviços sociais autônomos

    OBS. OSCIP e organizações sociais – RESPONSABILIDADE SUBJETIVA – há divergência.

  • Concessionária de serviço público = responde objetivamente pelos danos causados a 3º usuários e não usuários.

    Município = responde de forma objetiva subsidiária pelos danos causados a 3º usuários e não usuários se a empresa não puder arcar com o prejuízo.

  • "A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal." (RE 591874, Tema 130, julgado em 2009)

  • A doutrina é pacífica em relacionar as seguintes pessoas, como abrangidas pela responsabilidade objetiva atribuída ao Estado:

    1. Pessoas Jurídicas de Direito Público administração direta, autarquias e fundações de direito público - independentemente das atividades que exerçam;

    2. Pessoas Jurídicas de Direito Privado integrantes da Administração - prestadoras de serviços públicos (empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas com personalidade jurídica de direito privado, sempre que prestarem serviços públicos);

    3. Pessoas Jurídicas de Direito Privado, não integrantes da administração pública, delegatárias de serviços públicos (concessionárias, permissionárias e detentoras de autorização de serviços públicos).


    Importante frisar que, não submetem-se à norma do art. 37, §6º (responsabilidade objetiva), as empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica em sentido estrito. Estas entidades respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros (responsabilidade extracontratual) obedecendo as mesmas regras de direito privado aplicáveis às pessoas jurídicas privadas em geral.


    Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Sobre as assertivas, temos:
    A) ERRADO – Como vimos, a responsabilidade civil objetiva do Estado, alcança pessoas jurídicas de direito público e de direito privado.

    B) ERRADO – As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos possuem responsabilidade objetiva e primária pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, na forma do art. 37, § 6.º, da CRFB.
    A responsabilidade do Estado, nesses casos, é eventual e subsidiária, em regra não há solidariedade entre o Poder Público e concessionários de serviço público.
    O direito de regresso é assegurado à Concessionária contra o empregado nos casos de dolo ou culpa.

    C) CERTO – correta pois, apresenta a definição de responsabilidade objetiva, a qual é também atribuída aos concessionários de serviços públicos.

    D) ERRADO – A responsabilidade da Concessionária é objetiva, portanto, independe da análise de dolo ou culpa, devendo constar obrigatoriamente três elementos: conduta + nexo de causalidade + dano.

    E) ERRADO – Como dito, a responsabilidade objetiva e primária pelos danos que seus agentes causarem a terceiros é da Concessionária. O direito de regresso caberá a esta contra o empregado que causar o dano, o qual responde de forma subjetiva.





    Gabarito do Professor: C



    BIBLIOGRAFIA
    MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo, 4. ed., São Paulo: Saraiva, 2018
    ALEXANDRINO, V.; PAULO, M. Direito administrativo descomplicado. 28. ed. São Paulo: MÉTODO, 2020, p. 950.


ID
2847388
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a São Paulo Parcerias S.A (SPPAR) tenha realizado a modelagem econômico-financeira de uma parceria público-privada para a construção e operação de hospitais municipais e, em face dos investimentos que serão realizados pelo parceiro privado, apontou a necessidade de oferecimento de garantias pelo Município para o pagamento das contraprestações pecuniárias ao longo do contrato. À vista das disposições da Constituição da República, tais garantias

Alternativas
Comentários
  • Vinculação de impostos pode? Alguém explica isso?

  • Essa questão é um caça ao tesouro dos artigos...

    Lei 11.079

    Art. 8º As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante:       

    I – vinculação de receitas, observado o disposto no no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal ;

    CF/88

    Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;  

    § 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.  (Achamos o tesouro. Rs..)

  • AS PROVAS DE ADM. DA FCC SÃO DE OUTRO NÍVEL!

  • A presente questão versa sobre as garantias oferecidas pela Administração Pública ao particular nas Parcerias Público Privadas, conforme Lei 11.079/04. 
    Para resolver a questão é necessário ter conhecimento acerca do art. 8º da Lei 11.079/04 que expõe quais as garantias prestadas pela Administração Pública, combinada com o art. 167 da Constituição Federal que expõe algumas vedações. Lei 11.079/04, Art. 8º As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante:
    I – vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal ;
    II – instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei;
    III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas pelo Poder Público;
    IV – garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras que não sejam controladas pelo Poder Público;
    V – garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa finalidade;
    VI – outros mecanismos admitidos em lei.

    CF, Art. 167. São vedados:
    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
    § 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.  


    A) ERRADO
    Não há necessidade da interveniência do Estado como garantidor, haja vista os meios de garantia expostos no art. 8º da Lei da PPP.



    CF, art. 167, § 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. 


    B) ERRADO


    CF, Art. 167, § 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. 



    C) ERRADO

    CF, Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

    D) CERTO

    CF, art. 167, § 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.  

    E) ERRADO


    CF, Art. 167. São vedados:


    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde...


    Resposta: D

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

     

    I - propriedade predial e territorial urbana;

     

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

     

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.    

     

    ===========================================================================

     

    ARTIGO 167. São vedados:

     

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;   

     

    § 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.     

     

    ===========================================================================

     

    LEI Nº 11079/2004 (INSTITUI NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)

     

    ARTIGO 8º As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante:

     

    I – vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal ;

    II – instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei;

    III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas pelo Poder Público;

    IV – garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras que não sejam controladas pelo Poder Público;

    V – garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa finalidade;

    VI – outros mecanismos admitidos em lei.


ID
2847391
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A disciplina estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal para realização de operações de crédito por entes federados

Alternativas
Comentários
  • a) CERTO

    LRF. Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

    III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

     

    b) ERRADO

    LRF. Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

    III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

     

    c)  ERRADO

    LRF. Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

     

    d) ERRADO

    Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.

    § 1º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a:

    I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;

     

    e) ERRADO

    Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.

     

  • Gabarito: Alternativa A


    complementando o comentário do colega, vejamos:




    LRF.  Art. 29.  § 1o Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

  • Vamos encontrar a resposta para a questão na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mais especificamente no Capítulo VII - Da Dívida e do Endividamento. 

    Vamos às alternativas?

    a) Certa. Alguns negócios jurídicos, por causa de sua essência, são equiparados a operação de crédito. Olha só:

    Art. 29, § 1º Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

     

    Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados: (...)

    III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

    b) Errada. Securitização (ou titularização) é ato de tornar uma dívida qualquer com determinado credor em dívida com compradores de títulos no mesmo valor. A dívida, portanto, é transferida, vendida, na forma de títulos, para vários investidores.

    Agora olha o que diz a LRF:

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições: (...)

    III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

    Portanto, isso é sim operação de crédito, tornando a alternativa errada.

    c) Errada. A LRF não veda as operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO). A Lei Complementar estabelece regras para essas operações, mas não as proíbe inteiramente. Observe:

    Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes: (...)

    d) Errada. A LRF não determina isso. Na verdade, se um ente quiser destinar recursos para cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas, ele precisa anteder as exigências do artigo 26 da LRF:

    Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

    E se a operação de crédito for entre um ente da Federação e outro, ela não pode ser para financiar despesas com pessoal, pois elas são despesas correntes:

    Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.

    § 1º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a:

    I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;

    II - refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.

    Para completar, apesar da questão ter mencionado apenas a LRF, vale lembrar também que a CF estabelece que:

    Art. 167. São vedados: (...)

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    e) Errada. As operações de crédito entre diferentes entes federados são até permitidas em alguns casos (vide artigo 35, no comentário da alternativa D). Mas não existe essa vedação a prestação de garantia mencionada pela alternativa. Na verdade, essa prestação de garantia é permitida, observe:

    Art. 40. Os entes poderão conceder garantia em operações de crédito internas ou externas, observados o disposto neste artigo, as normas do art. 32 e, no caso da União, também os limites e as condições estabelecidos pelo Senado Federal.

    § 2º No caso de operação de crédito junto a organismo financeiro internacional, ou a instituição federal de crédito e fomento para o repasse de recursos externos, a União só prestará garantia a ente que atenda, além do disposto no § 1º, as exigências legais para o recebimento de transferências voluntárias.

    Gabarito do professor: A

  • Vamos encontrar a resposta para a questão na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mais especificamente no Capítulo VII - Da Dívida e do Endividamento. 

    Vamos às alternativas?

    a) Certa. Alguns negócios jurídicos, por causa de sua essência, são equiparados a operação de crédito. Olha só:

    Art. 29, § 1º Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

    Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados: (...)

    III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;


    b) Errada. Securitização (ou titularização) é ato de tornar uma dívida qualquer com determinado credor em dívida com compradores de títulos no mesmo valor. A dívida, portanto, é transferida, vendida, na forma de títulos, para vários investidores.

    Agora olha o que diz a LRF:

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições: (...)

    III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas,
     inclusive com o uso de derivativos financeiros;

    Portanto, isso é sim operação de crédito, tornando a alternativa errada.

    c) Errada. A LRF não veda as operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO). A Lei Complementar estabelece regras para essas operações, mas não as proíbe inteiramente. Observe:

    Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes: (...)

    d) Errada. A LRF não determina isso. Na verdade, se um ente quiser destinar recursos para cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas, ele precisa anteder as exigências do artigo 26 da LRF:

    Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

    E se a operação de crédito for entre um ente da Federação e outro, ela não pode ser para financiar despesas com pessoal, pois elas são despesas correntes:

    Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.

    § 1º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a:

    I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;

    II - refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.


    Para completar, apesar da questão ter mencionado apenas a LRF, vale lembrar também que a CF estabelece que:

    Art. 167. São vedados: (...)

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


    e) Errada. As operações de crédito entre diferentes entes federados são até permitidas em alguns casos (vide artigo 35, no comentário da alternativa D). Mas não existe essa vedação a prestação de garantia mencionada pela alternativa. Na verdade, essa prestação de garantia é permitida, observe:

    Art. 40. Os entes poderão conceder garantia em operações de crédito internas ou externas, observados o disposto neste artigo, as normas do art. 32 e, no caso da União, também os limites e as condições estabelecidos pelo Senado Federal.

    § 2º No caso de operação de crédito junto a organismo financeiro internacional, ou a instituição federal de crédito e fomento para o repasse de recursos externos, a União só prestará garantia a ente que atenda, além do disposto no § 1º, as exigências legais para o recebimento de transferências voluntárias.


    Gabarito do professor: Letra A.
  • Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

  • LRF

    Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

    I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no ;

    II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;

    III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

    IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.


ID
2847394
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Suponha que a Câmara Municipal tenha aprovado lei ordinária, originária de projeto de iniciativa parlamentar, dispondo sobre regime jurídico de servidores públicos municipais. Referida lei foi submetida à sanção do Prefeito, que, de acordo com as disposições que disciplinam o processo legislativo municipal,

Alternativas
Comentários
  • Gaba: E

    tem a prerrogativa de vetá-la, por inconstitucionalidade, eis que se trata de matéria cuja iniciativa para a proposição legislativa é privativa do Chefe do Executivo.

  • Segundo a Lei Orgânica do Município de São Paulo, são de iniciativa do Prefeito (Chefe do Executivo Municipal):

    I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta, autárquica e fundacional;

    II - fixação ou aumento de remuneração dos servidores;

    III - servidores públicos, municipais, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

    IV - organização administrativa e matéria orçamentária; (Alterado pela Emenda 28/06)

    V - desafetação, aquisição, alienação e concessão de bens imóveis municipais. 

    Se qualquer tema for proposto pela Câmara Municipal, ter-se-á vício de iniciativa.

  • GABARITO LETRA E

    § 1º - Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, veta-lo-á total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, ao Presidente da Câmara Municipal os motivos do veto. 

    § 2º - São de iniciativa privativa do Prefeito as leis que disponham sobre:

    I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta, autárquica e fundacional;

    II - fixação ou aumento de remuneração dos servidores;

    III - servidores públicos, municipais, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

    IV - organização administrativa e matéria orçamentária; (Alterado pela Emenda 28/06)

    V - desafetação, aquisição, alienação e concessão de bens imóveis municipais. 


ID
2847397
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considere que o Município pretenda instituir um programa de parcelamento de débitos tributários, com redução do principal e desconto de multa e juros (parcelamento incentivado). Adicionalmente, com vistas a aumentar a eficiência da cobrança da dívida ativa, autorizou o cancelamento de débitos com valores inferiores aos respectivos custos de cobrança. De acordo com as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: b)

    LRF. Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    § 1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    § 2º Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

    § 3º O disposto neste artigo não se aplica:

    I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º;

    II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

  • que materia ordinaria nem olhando artigo da lei consigo achar resposta...ta amarrado isso...amarrrado diabo dos infernos

  • o   Gabarito: B.

    .

    Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: 

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    §1º. A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    §3º. O disposto neste artigo não se aplica:

    II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

  • O art. 14, § 1º, fala em "outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado", o que inclui o parcelamento.


ID
2847400
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a disciplina estabelecida pela Constituição da República no que concerne à organização político-administrativa do Estado, constitui competência privativa da União

Alternativas
Comentários
  • Art. 22 – compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XXVII – Normas gerais de licitação e contratação em todas as modalidades para as administrações públicas diretas, autarquias e fundacionais, obedecido o disposto no art. 37, XXI e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III

  • A) Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.



    B) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;


    C) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;


    D) Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. 


    E) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; 

  • Gabarito - E

     

    LEGISLAR  ↓

     

    → Privativa (União)

    → Concorrente (U, E e DF)

     

    ADMINISTRAR  ↓

     

    →  Comum (U, E, M e DF)

    →  Exclusiva (União)

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

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  • A - ERRADA -  Art. 25, §3º, CF - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.


    B - ERRADA - Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: X - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;


    C - ERRADA - Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;


    D - ERRADA - Art. 25, §2º, CF - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.  


    E - CERTA - Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;

  • Art. 22 – compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XXVII – Normas gerais de licitação e contratação em todas as modalidades para as administrações públicas diretas, autarquias e fundacionais, obedecido o disposto no art. 37, XXI e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III

  • Super recomendo esse livro excelente do Fernando Mesquita para nossos estudos...https://www.planetaebook.com.br/CicloEara

  • A)instituir regiões metropolitanas, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. 

    Competência dos Estados. Art 25 §3

    .

    B)promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico.

    Competência Comum (União, Estados, DF e Municípios) Art. 23 IX

    .

    C)legislar sobre responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

    Competência Concorrente (União,Estados e DF) Art. 24 VIII

    .

    D)explorar, diretamente ou mediante concessão, os serviços de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

    Competência dos Estados. Art 25 §2

    E)instituir normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as Administrações públicas de todos os entes federados (Gabarito)

  • Aprendi que o assunto da questão sempre estará no enunciado. Então na parte que está escrita ''organização político-administrativa do Estado'' e ''Competência Privativa''. Faz lembrar dos art 20 ao 24 da cf/88 . Em específico do único art que fala sobre ''competencia privativa'' art 22!

    Do art 20 ate o art 24 é sobre a União e suas competências!

    alternativa A e D se referem ao art 25 da cf/88. Esse art 25 fala sobre os Estados federativos. Coisa que não tem nada haver com Organização político-administrativa do Estado. Logo estão fora do objetivo do enunciado da questão. Discartei logo de cara!

    Competência privativa é exclusivo do art 22! Logo descartei a alternativa que citava assuntos relacionados ao art 25,23!

    Me sobrou apenas a alternativa E.

    Reparem que todas as alternativas estão certas quando se referem a artigos e incisos de outros assuntos.

    É uma questão pra quem sabe diferenciar os artigos. De fato pra quem estuda e se aprofunda !

  • Aprendi que o assunto da questão sempre estará no enunciado. Então na parte que está escrita ''organização político-administrativa do Estado'' e ''Competência Privativa''. Faz lembrar dos art 20 ao 24 da cf/88 . Em específico do único art que fala sobre ''competencia privativa'' art 22!

    Do art 20 ate o art 24 é sobre a União e suas competências!

    alternativa A e D se referem ao art 25 da cf/88. Esse art 25 fala sobre os Estados federativos. Coisa que não tem nada haver com Organização político-administrativa do Estado. Logo estão fora do objetivo do enunciado da questão. Discartei logo de cara!

    Competência privativa é exclusivo do art 22! Logo descartei a alternativa que citava assuntos relacionados ao art 25,23!

    Me sobrou apenas a alternativa E.

    Reparem que todas as alternativas estão certas quando se referem a artigos e incisos de outros assuntos.

    É uma questão pra quem sabe diferenciar os artigos. De fato pra quem estuda e se aprofunda !

  • PRA QUEM se prendeu ao macete de que, se é PRIVATIVA não inicia com VERBO erraria esta questão (o que não foi meu caso, rsrs)

  • Compete privativamente à União legislar sobre... XXVII - normas gerais de licitação e contratação...

    De onde o examinador tirou esse INSTITUIR??????

    Em tempo: gabarito é a letra "e"

  • Não tem conversa!é pura decoreba esse assunto!

  • PELOAMOR DE JESUS CRISTO! PAREM DE TENTAR DECORAR TODOS OS INCISOS DOS 4 ARTIGOS! CHEGA A ME DAR UMA AGONIA VER ISSO! É MUITA AUTOFLAGELAÇÃO!!! 

     

    NÃO PRECISA!!!!!

     

    Ouçam os audios dos atigos 23 e 24 (MAS SÓ DO 23 E DO 24), pq aí tu vai saber que se não tava no audio é competência da UNIÃO!!!

    Experimentem ouvir 3x cada um dos audios e façam 50 questões pra testar!

    Tu chega a "ouvir" a voz da moça dentro da tua cabeça quando lê a alternativa! Nunca mais erra isso!

     

    MAS OUÇAM SÓ O 23 E O 24! Se for ouvir os 4 não adianta NADA (pq não vai conseguir fazer a exclusão), ouvindo só o 23 e o 24 tu sabe que se não "ouvir a mulher lendo contigo" é pq é competência da UNIÃO! Sério, testem pra vcs verem!

     

    Que angustia ver vcs sofrendo por algo tão simples de resolver! Nunca mais errei uma questão dessa!

     

    Da outra vez que comentei, colei o link do site do governo, mas seguidamente ele fica quebrado, então coloquei no meu drive! link na biografia do meu perfil do instagram: @Raquel_ojaf (nao precisa ter instagram, o perfil é aberto, pode acessar sem ter conta)

    (E NÃI INVENTEM DE OUVIR 21 E 22, EM?? Só serve pra confundir a cabeça! O ideal é nem ler mais eles, tipo, nunca mais)

     

    Dica da @Raquel_ojaf no Instagram

  • Art. 22 CF: XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; 

  • LETRA=E

    COM CAFÉ NO SANGUE O BICHO PEGA.

    VEM PCDF.

  • O grande segredo para os ARTS. 22, 23 e 24 > RESOLUÇÕES DE QUESTÕES... Com o tempo tu deves olhar o lado lógico das competências. Parece maluco! Com a repetição tudo fica NATURAL. Esses mesmos artigos têm uma margem de erro muito grande, ou quer dizer, compensa muito estudar! Abrcs...

  • A questão exige conhecimento de letra seca do art. 22 da CF\88.

    A - este item reproduz competência dos Estados-membros, prevista no art. 25, §3º da CF\88.

    B - este item reproduz competência comum da União, Estados,DF e Municípios, prevista no art. 23, IX da CF\88.

    C - este item reproduz competência concorrente, prevista no art. 24, VIII da CF\88.

    D - este item reproduz competência dos Estados-membros, prevista no art. 25, §2º da CF\88.

    E - o item reproduz corretamente o inciso XXVII do art. 22 da CF\88, competência privativa da União.

    Gabarito: letra E
  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;   

  • DIRETRIZ DE MORADIA = EXCLUSIVA

    PROGRAMA MORADIA = COMUM


ID
2847403
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considere que determinada Secretaria municipal tenha firmado um contrato de obras e, no curso da execução do mesmo, surgiram despesas não passíveis de serem suportadas pelas dotações orçamentárias originalmente destinadas aos pagamentos correspondentes, decorrentes de reequilíbrio econômico-financeiro em favor da contratada. De acordo com as disposições aplicáveis da Constituição da República e da legislação que disciplina os orçamentos e finanças públicas, a cobertura das despesas adicionais deverá se dar mediante abertura de crédito especial suplementar,

Alternativas
Comentários
  • Crédito suplementar é a modalidade de crédito adicional destinado ao reforço de dotação orçamentária já existente no orçamento. É autorizado por lei e aberto por decreto do Executivo. Tal autorização pode constar da própria Lei Orçamentária Anual. O único crédito que não necessita de indicação de recursos é o crédito extraordinário, por sua própria excepcionalidade.



    Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/glossario-legislativo/credito-suplementar

  • Gabarito, letra C.

     

    LEI Nº 4.320/1964

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;  

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las.  

    (...)

    Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível.

  • Crédito suplementar: reforço da dotação orçamentária (existia, mas acabou);

    crédito especial: destinado a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica (nunca existiu);

    crédito extraordinário: aquele destinado para despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública (segundo o STF, a Constituição exige que a abertura do crédito extraordinário seja feita apenas para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. Ao contrário do que ocorre em relação aos requisitos de relevância e de urgência, que se submetem a uma ampla margem de discricionariedade por parte do Presidente da República, os requisitos de imprevisibilidade e de urgência recebem densificação normativa da Constituição). 

  • A abertura de crédito suplementar não precisa passar por todo o trâmite processual legislativo, pois se trata de crédito já aprovado pelo Legislativo. Exige-se, pois, autorização legislativa.

    Assim, a LOA já autoriza, previamente, a abertura de créditos suplementares pelo Presidente, durante o exercício, para que não tenha que elaborar projeto de lei, mandar ao Legislativo e esperar apreciação pelo Congresso.

    Havendo autorização legislativa, basta a edição de DECRETO por parte do chefe do Executivo. Mas atente: caso sejam exauridos os limites de valores previamente autorizados pelo Legislativo, o Executivo não mais poderá se valer do decreto. Neste caso, será necessária a confecção de projeto de lei de iniciativa do Executivo, encaminhado ao Legislativo, para aprovação (processo legislativo).

    Previsão constitucional: art. 167, V e 165, §8º da CRFB/88. -----> Objetivam reforçar/complementar dotações orçamentárias já existentes.

  • Trata-se de uma questão sobre créditos adicionais.

    Primeiramente, vamos compreender os conceitos de créditos adicionais, suplementares, especiais e extraordinários.

    Os créditos adicionais se referem às autorizações de despesas não previstas no orçamento ou que tiveram dotação abaixo do necessário, podendo ser de três tipos:
    (i) Suplementares: como o nome sugere, são os créditos orçamentários que suplementam algum crédito já existente. Com outras palavras, são os créditos adicionais que buscam reforçar alguma dotação orçamentária que se mostrou insuficiente.
    (ii) Especiais: são os créditos adicionais que tem a função de atender despesas que não tinham nenhuma dotação orçamentária.
    (iii) Extraordinários: são os créditos adicionais utilizados para suprir despesas urgentes e imprevistas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.


    Percebam que a abertura de crédito suplementar ou especial sem indicação dos recursos correspondentes e prévia justificativa, em caso de calamidade pública devidamente decretada pelo Presidente da República é vedada pelo art. 167, V, da CF/88:

    “Art. 167. São vedados: [...]
    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes".

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


ID
2847406
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O gerenciamento de conflitos no âmbito das organizações desafia as habilidades dos gestores, que podem valer-se de diferentes abordagens descritas pela literatura, buscando a melhor solução possível na situação que se apresente. Nesse contexto, a diferença básica entre a adoção de uma negociação integrativa e aquela denominada distributiva consiste no fato de que a

Alternativas
Comentários
  • GAB. C


    NEGOCIAÇÃO DISTRIBUTIVA: Nesse tipo de negociação, um lado ganha à custa do outro.

    Na negociação distributiva, tudo o que importa é conseguir obter mais vantagem.


    NEGOCIAÇÃO INTEGRATIVA: É aquela em que as partes cooperam entre si para obter o máximo possível de benefícios, aliando seus interesses em um acordo.

  • Gab. C

     Negociação distributiva -----> Há um que ganha, outro que perde. 

    Negociação integrativa ------> Todo mundo sai ganhando.

  • INTEGRATIVA: GANHA -GANHA; CONVERGÊNCIA


    DISTRIBUTIVA: LIMITAÇÃO DE RECURSOS; PERDE-GANHA

  • Negociação distributiva: sempre haverá um ganhador e um perdedor, é uma operação "soma zero"

    Negociação integrativa: relação ganha/ganha


  • A negociação distributiva, também chamada de negociação ganha-perde, ocorre quando duas partes, agindo individualmente ou liderando coalizões com interesses opostos em relação a um tema, procuram afirmar sua posição perante a outra parte, destacando-se o sentido de competição.

    A negociação integrativa, também chamada de negociação ganha-ganha, envolve duas ou mais partes e diversos temas, não sendo as partes necessariamente competidoras.

    Segundo Dupont, a negociação integrativa orienta-se pelo respeito às aspirações do negociador (outra parte) e tende a resguardar, manter, consolidar e reforçar a qualidade da relação entre os parceiros segundo princípios de solidariedade recíproca, confiança, reciprocidade e credibilidade mútua.


  • ·      Negociação distributiva

     

    As negociações distributivas envolvem apenas uma questão, normalmente relacionada a valores. Como exemplo de sua aplicação pode-se citar a compra ou venda de um carro, em que a única questão a ser negociada é o valor do automóvel. Normalmente essa negociação é conduzida em um ambiente competitivo. Cada parte apresenta uma abertura e planeja-se para não ultrapassar determinado valor limite. Por definição, é sempre ganha-perde.


    ·      Negociação Integrativa

    As negociações integrativas envolvem diversas questões. Como exemplo de aplicação pode-se citar a mesma compra ou venda de um carro, mas ao invés de negociar apenas o valor do automóvel, negocia-se também o prazo de pagamento, a inclusão de certos acessórios, a data de entrega, etc. Essa negociação pode ser conduzida tanto em um ambiente competitivo como colaborativo. No ambiente competitivo, torna-se mais difícil para as partes alcançarem um bom resultado, devido à omissão ou distorção de informações ou a manobras para adquirir poder de influência. No ambiente colaborativo, em que ambas as partes são mais transparentes na divulgação de seus interesses, limites e prioridades, são criadas as condições ideais para uma solução ganha-ganha.


  • sem enrolação: leu integrativa no enunciado, vá direto no item que tenha "ganha - ganha."

  • Uma negociação tem características distributivas quando é caracterizada pela quantidade fixa de valor. O seu objetivo principal é reivindicar o máximo de valor possível. Para este tipo de negociação distributiva é usada uma abordagem competitiva, a qual não privilegia o relacionamento, ou seja, o foco da negociação é na sua substância e não no relacionamento. Este tipo de negociação distributiva não maximiza os ganhos potenciais e o valor ganho por uma das partes torna-se indisponível para as outras.

    As negociações integrativas procuram criar e reivindicar o valor. Os participantes da negociação têm uma abordagem colaborativa, com troca de informações. A negociação é focada em cima dos interesses e da satisfação das necessidades dos envolvidos no processo negocial. Este tipo de negociação integrativa fortalece o relacionamento entre as partes, facilitando a implementação e aumentando a possibilidade de manutenção do acordo firmado. Ela foca o processo de negociação, o relacionamento entre as partes e o desfecho, maximizando os ganhos potenciais.

    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/negociacoes-distributivas-e-integrativas/33392

     

    Podemos ainda dividir as estratégias de negociação em duas abordagens: negociação distributiva é uma situação de negociação na qual os recursos são fixos e cada um quer obter o máximo desses recursos. Assim, quanto mais um ganha, menos o outro ganha, disputam a maior fatia do "bolo", utiliza-se técnicas de argumentação e persuasão. A negociação integrativa, pelo contrário, é uma situação de negociação na qual os recursos não são fixos e cada um se esforça em gerar mais recursos, trabalham para aumentar o tamanho do "bolo", normalmente há abertura de informações por parte dos negociadores; franqueza quanto às preocupações; sensibilidade das partes envolvidas; confiança mútua e flexibilidade.

    http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/toda-negociacao-integrativa-contem-uma-negociacao-distributiva/31997/

  • integrativa pressupõe uma convergência, adotando uma solução “ganha-ganha”, enquanto na distributiva, pela limitação dos recursos disputados, haverá um lado perdedor.

  • Na alternativa B ele misturou o conceito de integrativa com estrutural. A estrutural é que é precedente (prévia, anterior) ao conflito.

    B) integrativa atua nas condições precedentes à instalação do conflito, enquanto a distributiva atua no conflito já instalado, buscando mitigá-lo.

  • A questão em análise aborda a temática do gerenciamento de conflitos. Segundo Ribas (2015), conflito pode ser definido como um “processo que tem início quando uma das partes envolvidas percebe que a outra parte frustrou ou irá frustrar os interesses em questão". Para resolução de conflitos, utilizam-se técnicas de negociação. Entre elas, a questão em análise aborda duas: negociação distributiva e negociação integrativa.

    Negociação distributiva: sempre haverá um lado vencedor e um perdedor. É a negociação perde-ganha ou “soma zero". Normalmente, ocorre quando não há possibilidade de expansão dos recursos disputados e esses têm de ser distribuídos entre todos os envolvidos (Ribas, 2015).

    Negociação integrativa: existe a possibilidade de haver convergência de opiniões estre as partes da negociação. É um jogo de ganha-ganha. Essa negociação é viável quando ocorre dimensionamentos de recurso ou quando se buscam resultados positivos de relacionamento entre as partes (Ribas, 2015).

    Em face do exposto, podemos afirmar que a letra “C" caracteriza muito bem o conteúdo que foi apresentado.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “C".

    FONTE:
    RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.
  • Vamos relembrar as diferenças entre as negociações distributiva e integrativa:

    Perceba que a alternativa C é a única que descreve corretamente algumas das diferenças.

    Gabarito: C

  • Negociação distributiva (distribuidora) - competitiva

    • Quantidade fixa de recursos para ser dividida entre as partes
    • Ganha-Perde
    • Antagonismo e oposição em relação ao outro
    • Curto prazo

    Negociação integrativa (integradora) - cooperativa

    • Quantidade variável de recursos para ser dividida entre as partes
    • Ganha-ganha
    • Convergência, congruência e coerência com o outro
    • Longo prazo

  • INTEGRANHA!!

  • negociação

    Negociação Distributiva:

    • ·        Partes competem pela distribuição de um valor fixo
    • ·        GANHA – PERDE
    • ·        Alta Assertividade x Baixa Cooperatividade
    • ·        Cada lado busca seus objetivos ao máximo 

    Negociação Integrativa

    • ·        Partes cooperam entre si
    • ·        GANHA-GANHA
    • ·        Alta Assertividade x Alta Cooperatividade
    • ·        Ambos os lados abrem mão de algo para conseguir seus objetivos, ou seja, a alternativa escolhida será aquela que melhor trouxer benefício para ambos os lados.

    Fonte: Outros comentários no qconcursos.


ID
2847409
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O fenômeno da motivação nas organizações tem merecido diversos estudos, com diferentes abordagens pela literatura. Entre tais abordagens, podem-se destacar as apresentadas por McGregor, conhecidas como Teoria “X” e Teoria “Y”, as quais

Alternativas
Comentários
  • D)

     

    Fonte¹: http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/a-teoria-x-e-a-teoria-y-de-douglas-mcgregor/51506/

    Fonte²: http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-as-teorias-x-e-y-de-douglas-mcgregor/

  • Gabarito Letra D


    Teoria X mostra uma visão pessimista do indivíduo.


    Teoria Y mostra uma visão otimista das pessoas.

  • Teoria X e Y de McGregor!


    VISÃO X

    Visão negativa e antiquada do trabalhador;

    falta de confiança no trabalhador;

    pessoas não gostam de trabalhar;

    devem ser forçadas e ameaçadas a atingir os resultados.


    VISÃO Y

    Confiança nas pessoas;

    Pessoas são capazes de se autocontrolar e dirigir quando estão comprometidas.

  • Gab. D

    Das teorias da motivação - MCgregor:

    ✎ Teoria X (homem LIXO) e

    ✎ Teoria Y (Yes we can))

    Fonte: Sheyla Rabelo (Qconcursos)

    Sobre isso: https://www.instagram.com/p/BqAGdgrjZGX/

  • Teoria X (visão negativa)

    Teoria Y (visão positiva)

  • Teoria X e Y de McGregor!

    ESSA TEORIA DIZ QUE EXISTEM DUAS MANEIRAS DE SEVIR AS PESSOAS BASEADA NAS TEORIAS ABAIXO.

    VISÃO X

    > Visão negativa e antiquada do trabalhador;

    > INDIVÍDUOS PREGUIÇOSOS E AMBICIOSOS;

    > falta de confiança no trabalhador;

    > pessoas não gostam de trabalhar;

    > devem ser forçadas e ameaçadas a atingir os resultados.

    > TROCAM TRABALHO POR DINHEIRO


    VISÃO Y

    > Confiança nas pessoas;

    > VONTADE DE TRABALHAR;

    > INDIVÍDUOS CRIATIVOS;

    > Pessoas são capazes de se autocontrolar e dirigir quando estão comprometidas.

    > O TRABALHO É ALGO NATURAL

  • Um bizu pra nunca mais errar essa teoria.

    X= Homem preguiçoso

    Y= Homem que gosta de trabalhar

  • Teoria X é inata e a certa ao ser humano (mas não leve isso para a prova)  

  • Teoria X e Y de McGregor - McGregor compara dois estilos opostos e antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmática (a que deu o nome de Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y).

     

    Teoria X - É a concepção tradicional de administração e baseia-se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano:

    ▪ As pessoas são indolentes e preguiçosas por natureza: elas evitam o trabalho ou trabalham o mínimo possível, em troca de recompensas salariais ou materiais.

    ▪ Falta-lhes ambição: não gostam de assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas e sentir-se seguras nessa dependência. O homem é basicamente egocêntrico e seus objetivos pessoais opõem-se, em geral, aos objetivos da organização.

    ▪ A sua própria natureza as leva a resistir às mudanças: procuram sua segurança e pretendem não assumir riscos que as ponham em perigo.

    ▪ A sua dependência as torna incapazes de autocontrole e autodisciplina: elas precisam ser dirigidas e controladas pela administração.

     

    Teoria Y - É a moderna concepção de administração de acordo com a Teoria Comportamental. A Teoria Y baseia-se em concepções e premissas atuais e sem preconceitos a respeito da natureza humana:

    As pessoas não têm desprazer inerente em trabalhar. Dependendo de certas condições, o trabalho pode ser uma fonte de satisfação e recompensa (quando é voluntariamente desempenhado) ou uma fonte de punição (quando é evitado sempre que possível). A aplicação do esforço físico ou mental em um trabalho é tão natural quanto jogar ou descansar.

    As pessoas não são, por sua natureza intrínseca, passivas ou resistentes às necessidades da empresa: elas podem tornar-se assim como resultado de sua experiência negativa em outras empresas.

    As pessoas têm motivação, potencial de desenvolvimento, padrões de comportamento adequados e capacidade para assumir responsabilidades. O funcionário deve exercitar autodireção e autocontrole a serviço dos objetivos que lhe são confiados pela empresa. O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios de obter a dedicação e o esforço para alcançar os objetivos empresariais.

    O homem comum aprende, sob certas condições, a aceitar, mas também a procurar responsabilidade. A fuga à responsabilidade, a falta de ambição e a preocupação exagerada com a segurança pessoal são consequências da experiência insatisfatória de cada pessoa, e não uma característica humana inerente a todas as pessoas. Tal comportamento não é causa: é efeito de experiência negativa em alguma empresa.

    A capacidade de alto grau de imaginação e de criatividade na solução de problemas empresariais é amplamente – e não escassamente – distribuída entre as pessoas. Na vida moderna, as potencialidades intelectuais das pessoas são apenas parcialmente utilizadas.

    Fonte: Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes

  • Basta desenhar apenas dois desenhos e fazer a associação:

    X =(

    Y =)

  • Gabarito Letra D.

    X= Homem preguiçoso

    Y= Homem que gosta de trabalhar

  • GAB: D

    Teoria de Douglas McGregor (1950)

    TEORIA X

    Concepção tradicional de direção e controle;

    O ser humano tem uma aversão natural ao trabalho;

    A maioria das pessoas precisa ser controlada, dirigida, coagida e punida, para que finalmente trabalhe;

    O homem é um ser carente, que se esforça para satisfazer uma hierarquia de necessidades;

    O ser humano não consegue assumir responsabilidades;

    A participação dos funcionários é um instrumento de manipulação destes;

    O líder adota um estilo autocrático.

    TEORIA Y

    Integração entre objetivos individuais e organizacionais- querer se esforçar física e mentalmente no trabalho é uma atitude tão natural quanto descansar;

    A maioria das pessoas busca naturalmente se autocorrigir para atingir os objetivos que propuseram a alcançar;

    O compromisso com um objetivo depende das recompensas que se espera receber com a sua consecução;

    O ser humano não só aprende a aceitar as responsabilidades, como passa a procurá-las;

    A participação dos funcionários é uma forma de valorizar suas potencialidades intelectuais como: imaginação, criatividade e engenhosidade;

    O líder adota um estilo participativo.

    Fonte: Apostila. Administração Geral e Pública. Giovanna Carranza.

  • Pela Teoria X, o cara não "goxta" de trabalhar. Pela Teoria Y, o cara "pylha" no trabalho.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GABARITO: LETRA D

    As Teorias X e Y são dois conceitos antagônicos, criados pelo professor e economista americano Douglas McGregor, que norteiam as relações entre as empresas e seus trabalhadores.

     

    Teoria X

     

    “O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas.”

     

    McGregor acreditava que as necessidades de ordem inferior dominavam as pessoas nesta Teoria. Assim, as organizações precisavam colocar a ênfase de sua gestão na satisfação dos fatores higiênicos dos trabalhadores, estudados na Teoria dos Dois Fatores de Herzberg.

     

    Teoria Y

     

    “O trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem favoráveis”.

     

    Aqui os trabalhadores são encarados como pessoas altamente competentes, responsáveis e criativas, que gostam de trabalhar e o fazem como diversão. Sendo necessário que as empresas proporcionem meios para que estas pessoas possam dar o seu melhor, com mais desafios, participações e influências na tomada de decisão. McGregor acreditava que as necessidades de ordem superior dominavam as pessoas nesta Teoria.

     

    FONTE:

    http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-as-teorias-x-e-y-de-douglas-mcgregor/

    http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/a-teoria-x-e-a-teoria-y-de-douglas-mcgregor/51506/

  • A questão em análise aborda conceitos sobre as Teorias da Motivação. Segundo RIBAS (2015), motivação é “um estado interior que induz uma pessoa a assumir determinados tipos de comportamento". Ademais, caracteriza-se como um processo psicológico (intrínseco) que causa um despertar para a ação (candidato, observar que este conceito é mais cobrado nas provas da Fundação Carlos Chagas).

    Nesse contexto, antes de respondermos à questão, cabe uma breve apresentação das teorias motivacionais. Existem duas linhas teóricas básicas sobre motivação, as teorias de conteúdo e as teorias de processo. De forma geral, as teorias de conteúdo procuram explicar quais fatores motivam as pessoas (são estáticas e descritivas); enquanto as teorias de processo procuram explicar como funciona a motivação (são dinâmicas).

    Em linhas gerais, as principais teorias de conteúdo são: Hierarquia de Maslow; bifatorial de Herzberg; Teoria X e Y de McGregor; Teoria ERC de CleytonAlderfer; e Teoria de Motivação pelo Êxito ou medo de McClelland. Além disso, as principais teorias de processos são: Expectação de Porter e Lawler; Expectativa de Vroom; Campo de Força de Kurt Lewin; Equidade de Adams; e Estabelecimento de Metas de Edwin Locke.

    Em face do exposto, vamos à resolução da questão. A questão pergunta sobre a Teoria X e Y de McGregor, segundo essa Teoria os comportamentos das pessoas se dividem em dois(Chiavenato, 2020):
    Teoria X:
    1.      As pessoas são indolentes e preconceituosas;
    2.      Falta-lhes ambição e evitam o trabalho;
    3.      Resistem às mudanças;
    4.      Sua dependência as torna incapazes de autocontrole e autodisciplina.
    Teoria Y:
    1.      As pessoas gostam de atividades;
    2.      As pessoas não são passivas;
    3.      Têm motivação e potencial de desenvolvimento;
    4.      Aceitam responsabilidades;
    5.      Têm imaginação e criatividades. 
    Em face do exposto, vamos ao comentário das alternativas:
    Letra “A": a alternativa está errada, pois os conceitos estão invertidos;
    Letra “B": a alternativa está errada, pois apresentam conceitos relacionados à Teoria Motivacional de Maslow;
    Letra “C": a alternativa está errada, pois apresentam conceitos relacionados à Teoria Do Reforço de Skinner;
    Letra “D": item perfeito, alternativa correta;
    Letra “E": o item está errado, pois a alternativa mistura conceitos da Teoria Motivacional de Herberg com a de Maslow.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “D".

    FONTES:
    RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.
    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 10.ed. – São Paulo: Atlas, 2020.
  • Gabarito: D

    A questão cobra conhecimento a respeito da Teoria X e Y de McGregor, que aborda sobre a relação do ser humano com o trabalho.

    Teoria X: as pessoas não gostam de trabalhar, o ambiente deve ser mais autocrático e coercitivo;

    Teoria Y: as pessoas aceitam responsabilidades e desafios e o trabalho é algo natural para elas.

    @adm.semduvida

  • De acordo com a Teoria X, as pessoas têm aversão ao trabalho e precisam ser coagidos, controlados e ameaçados para que possam se esforçar e produzir. Além disso, o ser humano prefere ser dirigido, não gosta de assumir responsabilidades, não tem ambição e privilegia a segurança. Em vista dessas suposições, o gestor que percebe as pessoas de acordo com a Teoria X acredita que deve ser autoritário, centralizador e coercitivo. Ele desconfia que sem fiscalização constante, os subordinados não realizarão suas atividades.

    A Teoria Y propõe exatamente o contrário. Na Teoria Y, percebe-se o indivíduo de maneira positiva, ou seja, como uma pessoa disposta a assumir responsabilidades e a se autocontrolar. Segundo a Teoria Y, as pessoas gostam de se desenvolver, sendo dever da administração criar condições orgânicas e métodos para que as pessoas possam atingir objetivos pessoais e objetivos organizacionais. Diante dessa perspectiva positiva, gestores que percebem as pessoas de acordo com a Teoria Y acreditam que devem adotar um estilo democrática e descentralizador.

    A única alternativa que aponta a visão negativa (X) e positiva (Y) do ser humano é a letra D.

    Gabarito: D


ID
2847412
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Suponha que determinada sociedade de economia mista municipal tenha contratado uma consultoria para orientar a aplicação de uma avaliação de desempenho de seus empregados. Referida consultoria, analisando os resultados de avaliações anteriores, aplicadas pelos próprios gestores da empresa, notou forte incidência do denominado “efeito halo”, o que significa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    1. Efeito de Halo/Horn

    É a tendência em estender uma avaliação positiva (efeito de Halo) ou negativa (efeito de Horn) de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é bom em algo, automaticamente torna-se bom em tudo. Ou o contrário.

    2. Tendência Central

    Por medo ou insegurança, o avaliador deixa de atribuir notas muito baixas para não prejudicar o avaliado; ou muito altas, para não ter que justificá-las no futuro.

    3. Efeito de recenticidade

    Costuma-se destacar na memória do avaliador apenas os fatos mais recentes. Dificilmente consegue-se lembrar de tudo que aconteceu num período de um ou dois anos. Nesse caso, seria importante adotar a prática de realizar anotações frequentes. 

    Fonte¹: https://www.jrmcoaching.com.br/blog/entenda-o-que-e-o-efeito-halo-na-avaliacao-desempenho/

    Fonte²: http://www.rh.com.br/Portal/Desempenho/Dicas/5294/descubra-os-oito-erros-no-processo-de-avaliacao.htm

  • Efeito Halo = Generalizações positivas.

    Efeito Horn = Generalizações negativas.

    Cuidado!!! Algumas bancas não fazem distinção entre os termos.

  • Efeito de generalização ou Efeito halo é a tendência do avaliador de se concentrar em apenas um aspecto do avaliado, sem considerar suas outras características com IMPARCIALIDADE. Portanto se ele considera um funcionário muito pontual, pode não atentar para outras características, como: produtividade, capacidade de liderança motivação etc.

    GABA A

  • Gab. A

    EFEITO HALO ------> GENERALIZAÇÃO POSITIVA

    EFEITO HORN ------> GENERALIZAÇÃO  NEGATIVA

  • GAB A

    A - Halo/Horn - É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações positivas com base em poucos fatores observados. Há autores que dizem que ele é efeito de generalização (em geral!), desconsiderando o Efeito Horn, que É o oposto do efeito Halo. É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações negativas com base em poucos fatores observados.

    B e D – tendenciosidade - Trata-se do erro que decorre da avaliação com base em preconceitos ou tendências pessoais do avaliador. Ex.: Se um candidato chega à entrevista sem fazer a barba pode ser tido como preguiçoso, mesmo que seja um bom profissional.

    C – Recenticidade - É o erro que decorre do fato de que as pessoas se lembram mais dos fatos recentes. Se o examinador só anotar as percepções sobre os candidatos após várias entrevistas, é mais provável que incorra nesse erro. A solução é realizar anotações frequentes. 

    E - tendência central - É a tendência que a pessoa pode ter a não atribuir notas nem muito altas nem muito baixas para um candidato, tendendo sempre a uma avaliação “média”. 

  • GAB A

    A - Halo/Horn - É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações positivas com base em poucos fatores observados. Há autores que dizem que ele é efeito de generalização (em geral!), desconsiderando o Efeito Horn, que É o oposto do efeito Halo. É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações negativas com base em poucos fatores observados.

    B e D – tendenciosidade - Trata-se do erro que decorre da avaliação com base em preconceitos ou tendências pessoais do avaliador. Ex.: Se um candidato chega à entrevista sem fazer a barba pode ser tido como preguiçoso, mesmo que seja um bom profissional.

    C – Recenticidade - É o erro que decorre do fato de que as pessoas se lembram mais dos fatos recentes. Se o examinador só anotar as percepções sobre os candidatos após várias entrevistas, é mais provável que incorra nesse erro. A solução é realizar anotações frequentes. 

    E - tendência central - É a tendência que a pessoa pode ter a não atribuir notas nem muito altas nem muito baixas para um candidato, tendendo sempre a uma avaliação “média”. 

  • falou efeito halo, falou em generalização!

  • cai muito nas provas da fcc efeito halo

  • Halo/Horn Tendências

    É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações positivas com base em poucos fatores observados. Há autores que dizem que ele é efeito de generalização (em geral!), desconsiderando o Efeito Horn, que É o oposto do efeito Halo. É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações negativas com base em poucos fatores observados.

  • GABARITO: LETRA A

    O efeito de halo é a tendência do avaliador de se concentrar em apenas um aspecto do avaliado, sem considerar suas outras características com imparcialidade.Portanto, se ele considera um funcionário muito pontual, pode não atentar para outras características, como: produtividade, capacidade de liderança, motivação etc.

    Esse método, além disso, também é um pouco restrito nos aspectos que avalia. Outro fator negativo é o fato de ser fechado à participação do avaliado no processo.

    FONTE:  Série Provas & Concursos - Administração Geral Para Concursos RENNÓ,RODRIGO.


ID
2847415
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Das medidas econômicas adotadas no Brasil, ao longo dos anos 90, e de suas relações com os preceitos do denominado “Consenso de Washington”, podemos destacar

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A



    (...) A adesão brasileira ao Consenso de Washington se inicia na década de 90 com a gestão do então presidente Fernando Collor de Melo através da abertura ao mercado externo. 


    Collor elaborou um programa de redução das barreiras tarifárias nas importações brasileiras que de uma só vez beneficiou 1.200 itens sem se preocupar em ter como moeda de troca um incremento às exportações nacionais. 


    Tal iniciativa de caráter unilateral, apesar do alto preço pago por alguns segmentos econômicos, com destaque para o têxtil que somente na cidade de Americana, interior do Estado de São Paulo, quebrou 70% das indústrias de tecelagem, ajudou o país a conquistar um lugar de destaque no cenário internacional o que, de certa forma, foi benéfico para a economia brasileira. 


    Sua visão de abertura mercadológica fez com que se comprometesse a realizar em três anos um ambicioso projeto de integração econômica com parceiros do Cone Sul que se iniciou com José Sarney e Raul Alfonsín e cujo prazo original seria dez anos. 


    Entretanto o impeachment de Fernando Collor de Mello acabou por comprometer o total alinhamento do Brasil ao Consenso de Washington. (...)



    Fonte: https://operamundi.uol.com.br/opiniao/17052/o-consenso-de-washington

  • Questão de Economia Brasileira, tratando do contexto da década de 90 e as orientações neoliberais do chamado "Consenso de Washington".

    Vamos direto ao ponto, verificar os erros e acertos das alternativas:

    A) CERTA. Uma das orientações do "Consenso de Washington" (de 1989) para os países em desenvolvimento era, justamente, a promoção de abertura comercial. Collor, prontamente, atendeu as exigências estrangeiras e adotou, já no início do governo em 1990, a PICE (Política Industrial e de Comércio Exterior), promovendo ampla e generalizada liberalização comercial.

    B) ERRADA. O PROER foi um programa para "salvar" os bancos brasileiros que estavam em difícil situação após o fim das altas taxas inflacionárias, já que ganhavam com a inflação. Foi um movimento de intervenção do Estado, uma vez que dinheiro público foi repassado a esses agentes privados. Ademais, esse programa foi adotado no governo FHC em novembro de 1995.

    C) ERRADA. Após um longo período de difícil administração do câmbio sobrevalorizado, em janeiro de 1999, o câmbio passou a flutuar no Brasil (flutuação suja) e, portanto, o regime de bandas cambiais - vigente de 1995 a 1999 - foi abandonado e não alargado. Ademais, o "Consenso de Washington" não propunha, necessariamente, maxidesvalorizações cambiais.

    D) ERRADA. No mesmo contexto do PROER, o PROES propunha aos estados o financiamento da totalidade da dívida, pelo governo federal, caso deixassem de ter o controle dos bancos estaduais ou os liquidassem. Embora, essa redução do papel do Estado na economia esteja alinhada aos preceitos do "Consenso", não há, necessariamente, flexibilização das relações de trabalho nessa medida ou nos preceitos do "Consenso".

    E) ERRADA. Não havia preceito da "equidade distributiva" no "Consenso de Washington".


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2847418
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O chamado Novo Sistema de Contas Nacionais do Brasil (NSCN), criado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresenta, dentre seus grupos de contas,

Alternativas
Comentários
  • A) é o conceito das Tabelas Sinóticas

    B) é o conceito das Contas Econômicas Integradas (não foi introduzido no NSCN)

    C) é o conceito das Contas Não Financeiras

    D) é o conceito da evolução das Tabelas de Insumos e Produtos (que posteriormente foram chamadas de Recursos e Usos) - GABARITO

    E) é o conceito de Circuíto Econômico (não foi introduzido no NSCN


    a NSCN era formada pelos seguintes grupos de contas:

    Tabelas de Insumo-Produto; Contas Não Financeiras; e Síntese da Economia Brasileira
  • A) é o conceito das Tabelas Sinóticas

    B) é o conceito das Contas Econômicas Integradas (não foi introduzido no NSCN)

    C) é o conceito das Contas Não Financeiras

    D) é o conceito da evolução das Tabelas de Insumos e Produtos (que posteriormente foram chamadas de Recursos e Usos) - GABARITO

    E) é o conceito de Circuíto Econômico (não foi introduzido no NSCN


    a NSCN era formada pelos seguintes grupos de contas:

    Tabelas de Insumo-Produto; Contas Não Financeiras; e Síntese da Economia Brasileira
  • Então, essa questão deveria ser anulada. A letra c e d estão corretas.

  • Então, essa questão deveria ser anulada. A letra c e d estão corretas.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    O nome “Tabela de Recursos e Usos” sugere que temos dois aspectos principais: os usos e os recursos. Registra-se como usos as operações que diminuem o valor do setor, enquanto em recursos temos as operações que aumentam o valor do setor em questão. 

    A diferença entre usos e recursos em cada conta fornece um saldo, cujo valor é utilizado na conta seguinte, sucessivamente. 

    E  por  falar  em  setor,  as  TRUs  permite  a  visualização  dos  fluxos  de  bens  e  serviços entre  os diversos setores de atividade econômica

    As tabelas de recursos e usos contêm os resultados, a preços correntes e a preços constantes do ano anterior, para que se possa ter uma visão da evolução dos números.


ID
2847421
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Há uma corrente dentro do pensamento econômico brasileiro que afirma que, a partir da orientação econômica liberalizante assumida pelos gestores de nossa política econômica, nos anos 90 e início do século XXI , o país abandonou a ideia de uma política industrial, outrora presente. Nesse contexto,

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra E


    Na apreciação que faz sobre a racionalidade vigente em meados da década de 1990, durante o governo FHC, acerca do tema política industrial, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), afirmava que:


    A ideia de que é necessária uma ação do governo na formulação e na implementação de uma Política de Desenvolvimento Industrial foi substituída pela convicção de que bastaria estabelecer um ambiente macroeconômico favorável para que as forças autônomas do mercado se encarregassem de transformar nosso país em importante base de produção industrial do mundo. Com tal convicção evitou-se formular uma política ativa de Desenvolvimento Industrial e estruturar a capacidade do governo de implementar aquilo que, por princípio, não deveria existir. (INSTITUTO DE ESTUDOS PARA O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL, 1998a). 



    Fonte: (PDF) CONSIDERAÇÕES SOBRE A POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL ENTRE 1995 E 2010. Available from: https://www.researchgate.net/publication/324900824_CONSIDERACOES_SOBRE_A_POLITICA_INDUSTRIAL_NO_BRASIL_ENTRE_1995_E_2010 [accessed Dec 20 2018].


ID
2847424
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O conceito de políticas públicas não é único, pois varia de acordo com o enfoque teórico adotado e o contexto político e social ao qual se aplica. Nesse sentido, no Estado capitalista moderno, as políticas públicas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

    Políticas Públicas :: Sabedoria Política

     

    www.sabedoriapolitica.com.br/ciência-politica/politicas-publicas/

    A área de políticas públicas consolidou na última metade do século XX um corpo teórico ... depolíticas públicas é que a formulação de políticas públicas não é mais atribuída .... “políticas públicassão resultantes da atividade políticarequerem várias ações estratégicas destinadas aimplementar os objetivos desejados [.

  • Diz respeito ao Conceito da autora Maria da Graça Rua: "As polticas públicas (policies) são outputs, resultantes das atividades política (politics): compreendem o conjunto das decisões e ações relativas alocação imperativa de valores".

  • Gabarito B:

     

    Corrigindo:

     

    A) As políticas públicas, sob o enfoque CAPITALISTA fazem referência, sobretudo, à atividade produtiva e à iniciativa privada, e não aos governos e governantes (Estado).

     

    C) Dentre as prioridades do Capitalismo, não está a resolução dos problemas da classe trabalhadora.

     

    D) A distribuição de renda não é foco do capitalismo, uma vez que este prioriza a livre iniciativa em detrimento das políticas assistencialistas fomentadas pela função distributiva do Estado.

     

    E) O capitalismo não visa a emancipação da classe operária através da equalização de direitos. Pelo contrário, a distinção entre as classes é um efeito automático do capitalismo, pois é fruto da acumulação de capital por alguns setores da sociedade (empresários e agentes dos mercados financeiros, por exemplo) em detrimeto de outros (classe trabalhadora, por exemplo). 

     

    Fonte: O Capital no Século XXI, Piketty.

  • De acordo com o enunciado da questão é possível verificar que a Banca deseja que o candidato demonstre conhecimento sobre o atual cenário das políticas públicas.


    Analisando as alternativas tem-se:


    A) dizem respeito à atividade ou ao conjunto de atividades que fazem referência estrita aos governos e aos seus governantes.

    Errado. As políticas públicas também visam os interesses das elites globais por força dos aspectos econômicos próprios do modo de produção capitalista.

    B) são resultantes da atividade política, requerem várias ações estratégicas destinadas a implementar os objetivos desejados e, por isso, envolvem mais de uma decisão política. 
    Correto. As políticas públicas determinam um conjunto de ações atribuídas à instituição estatal, que provocam o direcionamento estratégico às decisões administrativa do Estado visando atingir objetivos sociais e econômicos.

    C)são um conjunto de procedimentos que expressam relações de consenso e que se orientam à resolução dos problemas da classe trabalhadora.

    Errado. Existe uma estreita afinidade entre os projetos do Estado (as políticas públicas) com os interesses das elites econômicas.

    D)transformam a sociedade de forma pacífica ao extraírem dinheiro da sociedade pelos tributos pagos pelos cidadãos e os “distribuírem" via benefícios e uma variedade de serviços à população. 

    Errado. A lógica assistencialista por meio do fomento de benefícios não faz parte das políticas públicas no Estado capitalista moderno.

    E)constituem o meio para alcançar a emancipação econômica da classe operária, através do estabelecimento da igualdade de direitos e de deveres.

    Errado. Devido a lógica da divisão de classes, as políticas públicas não visam a emancipação econômica da classe operária por meio da igualdade.

    Gabarito do professor: Letra B.

ID
2847427
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A avaliação é um dos processos indispensáveis na melhoria das decisões e ações no campo social. O ato avaliativo está presente desde a decisão sobre a realização de uma determinada política pública até a sua implementação, execução e resultados. Nesse sentido, analise as assertivas abaixo.


I. Os objetivos de avaliação de políticas públicas são: científicos, políticos e operativos.

II. Os tipos de abordagem de acompanhamento na avaliação de políticas públicas se classificam em: interno e externo.

III. Os tipos de avaliação segundo a relação temporal são: ex ante e ex post.

IV. A avaliação de resultados tem como foco o desenho, as características organizacionais e de desenvolvimento das políticas públicas.

V . A avaliação de processo pressupõe a utilização de indicadores adequados, ou seja, os de impactos.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • TIPOS DE AVALIAÇÃO QUANTO AO TEMPO: EX ANTE E EX POST.

     

    TIPOS DE AVALIAÇÃO:

    AVALIAÇÃO DE PROCESSO - USA INDICADORES DE QUALIDADE.

     

    AVALIAÇÃO DE RESULTADOS E IMPACTOS;

     

    AVALIAÇÃO DE EFICIÊNCIA - EX POST.

     

    AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DO PROGRAMA;

     

    AVALIAÇÃO DE DESENHO

     

    CLASSIFICAÇÃO PELA POSIÇÃO DO AVALIADOR:

    EXTERNA

    INTERNA

    MISTA

    PARTICIPATIVA

     

    Fonte: PROFA CRISTIANE KERCHES, DE POLITICAS PUBLICAS DA USP.

  • De 5 comentários, 4 é de 'propaganda'. Eh pah cabah. Qconcurso, veja isso ai, por favor. Está demais.

  • Colegas ! Denunciem as mensagens de propagandas. Vá em > Reportar abuso. (ao lado de gostei)


    OBS.: O QC sempre tira, quando solicitado.

  • Essa questão é Gestão de Pessoas mesmo??!!

  • As duas ultimas inverteram os conceitos e na ll houve uma restrição, sendo assim resta apenas letra E como gabarito.

    Gab: E

  • Gabarito errado.

     

    Quanto ao tempo também pode ser "in itinere". Ou é proibido avaliar durante a execução do trabalho?!

  • Acredito que a classificação esteja errada.

    Não é gestão de pessoas e sim POLÍTICAS PÚBLICAS.

  • A III deveria estar errada, pois existe a avaliação concomitante também.

  • O pessoal está falando sobre a avaliação "in itinere". O que ocorre é que há atores que incluem essa forma como "ex post", considerando o momento de análise o da implementação, não o do encerramento. Quem fala esse entendimento é o professor Leonardo Albernaz - Grancursos.

  • De acordo com o enunciado verifica-se que o candidato deve demonstrar seus conhecimentos gerais sobre os conceitos e procedimentos de avaliação.


    Vejamos as assertivas:


    I. Os objetivos de avaliação de políticas públicas são: científicos, políticos e operativos.

    Certo. Os objetivos da avaliação de planos, programas e projetos são múltiplos, e não excludentes, a saber: objetivos científicos: ampliar o saber e gerar novos conhecimentos; objetivos políticos: identificar perspectivas estratégicas para a ação política; objetivos operativos: conhecer para intervir, corrigir, melhorar o desempenho.


    II. Os tipos de abordagem de acompanhamento na avaliação de políticas públicas se classificam em: interno e externo.

    Errado. Do ponto de vista metodológico, adotam uma abordagem sequencial, que trata as políticas sociais como um conjunto de ações que possuem início, meio e fim, e não como processo de formulação, execução e consolidação de direitos e serviços sociais que devem ser permanentes e universais.


    III. Os tipos de avaliação segundo a relação temporal são: ex ante e ex post.

    Correto. A avaliação ex ante tem por finalidade prover critérios racionais que permitam a decisão se o projeto deve ou não ser implementado. A avaliação ex post é a que ocorre durante e ao final da implementação, implantação e execução do programa ou projeto.


    IV. A avaliação de resultados tem como foco o desenho, as características organizacionais e de desenvolvimento das políticas públicas.

    Errado. A avaliação de resultados acontece na fase intermediária ou próxima ao final do programa ou projeto, verificando se os objetivos propostos foram alcançados e oferecendo elementos para o conhecimento da efetividade, eficácia e eficiência das ações realizadas. A avaliação dos resultados imediatos está centrada nas metas e nos produtos obtidos.


    V. A avaliação de processo pressupõe a utilização de indicadores adequados, ou seja, os de impactos.

    Errado. A avaliação de processo diz respeito à dimensão da gestão do que está sendo executado, tendo como finalidade julgar se a intervenção está acontecendo conforme o planejado, se a população alvo está sendo alcançada, se o cronograma vem sendo cumprido e se os recursos estão sendo utilizados de forma eficiente. Trata-se, enfim, do acompanhamento sistemático das metas do programa ou projeto, e não do seu impacto.


    Gabarito do professor: Letra E.

  • ORGANIZANDO A EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR QC, FICA ASSIM:

    AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

    Os objetivos de avaliação de políticas públicas são: científicos, políticos e operativos. 

    . Objetivos científicos: ampliar o saber e gerar novos conhecimentos;  

    . Objetivos políticos: identificar perspectivas estratégicas para a ação política;

    .Objetivos operativos: conhecer para intervir, corrigir, melhorar o desempenho.

    Os tipos de avaliação segundo a relação temporal são: ex ante e ex post.

    .A avaliação ex ante tem por finalidade prover critérios racionais que permitam a decisão se o projeto deve ou não ser implementado

    .A avaliação ex post é a que ocorre durante e ao final da implementação, implantação e execução do programa ou projeto.

    A avaliação de resultados acontece na fase intermediária ou próxima ao final do programa ou projeto, verificando se os objetivos propostos foram alcançados e oferecendo elementos para o conhecimento da efetividade, eficácia e eficiência das ações realizadas.

    A avaliação de processo diz respeito à dimensão da gestão do que está sendo executado, tendo como finalidade julgar se a intervenção está acontecendo conforme o planejado, se a população alvo está sendo alcançada, se o cronograma vem sendo cumprido e se os recursos estão sendo utilizados de forma eficiente. Trata-se, enfim, do acompanhamento sistemático das metas do programa ou projeto, e não do seu impacto.

  • Cadê a avaliação de processo na III ? Está errada pra mim .

ID
2847430
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os termos eficiência, eficácia e efetividade podem ser entendidos como recursos analíticos destinados a separar aspectos distintos dos objetivos e por consequência da abordagem e dos métodos e técnicas de avaliação. Nesse sentido, é necessário que se conheça o que distingue um termo do outro, para que se possa refletir sobre a utilidade de cada um na avaliação de políticas públicas. Marque com 1 o que se referir à eficiência, 2 o que se remeter à eficácia, e 3 o que se referenciar à efetividade.


( ) É entendida pelo grau em que se alcançam os objetivos e metas do projeto na população beneficiária, em um determinado período de tempo, independente dos custos aplicados.

( ) É definida como a relação existente entre os produtos e os custos dos insumos.

( ) Consiste no exame da processualidade concreta e da adequação e coerência dos meios e instrumentos utilizados durante uma determinada política.

( ) Define-se como o exame da relação entre a implementação de uma determinada política e seus impactos e/ou resultados.

( ) É medida pela quantidade de mudanças significativas e duradouras na qualidade de vida ou desenvolvimento do público beneficiário da ação que a política foi capaz de produzir.


Está correta a seguinte relação, de cima para baixo,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D


    ( ) É entendida pelo grau em que se alcançam os objetivos e metas do projeto na população beneficiária, em um determinado período de tempo, independente dos custos aplicados. Eficácia

    ( ) É definida como a relação existente entre os produtos e os custos dos insumos. Eficiência

    ( ) Consiste no exame da processualidade concreta e da adequação e coerência dos meios e instrumentos utilizados durante uma determinada política. Eficácia

    ( ) Define-se como o exame da relação entre a implementação de uma determinada política e seus impactos e/ou resultados. Efetividade

    ( ) É medida pela quantidade de mudanças significativas e duradouras na qualidade de vida ou desenvolvimento do público beneficiário da ação que a política foi capaz de produzir. Efetividade


  • João e Maria são vendedores externos e, individualmente, alcançaram as metas de vendas determinada para certo período. No entanto, Maria gastou 30% menos combustível.

     

    Resultadoambos foram eficazes (atingiram o resultado esperado, independentemente dos custos envolvidos), mas Maria foi mais eficiente (considerando os custos envolvidos).


  • Gab. D

    Resumindo......

    ◼ Eficiência é a dimensão do desempenho expressa pela relação do processo envolvido, seu meio. Assim, possui foco interno e refere-se aos CUSTOS envolvidos, à busca pelo uso racional dos recursos.

    ◼ A eficácia é a dimensão do desempenho expressa pelo alcance dos objetivos ou metas, independentemente dos custos implicados. Possui foco externo e refere-se aos RESULTADOS.

    ◼ A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os resultados alcançados e as transformações ocorridas. Possui foco externo e refere-se aos IMPACTOS.

    ERRADO

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/eficiencia-eficacia-e-efetividade-material-teorico

  • Que questão maravilhosa de resolver.


  • Eficiência - capacidade de produzir o máximo resultado com a mínima quantidade de recursos (maneira correta)


    Eficácia - relação entre resultado pretendido x resultado atingido (chegar ao objetivo) (fazer a coisa certa)


    Efetividade - relação entre resultados x objetivos (mudança de uma realidade , produzir efeitos, impacto causado, satisfação )

  • Qconcursos está deixando os spammers tomarem de conta. Vai chegar um momento que a plataforma não irá se tornar atrativa
  • Não consigo entender como a opção C se refere a EFICÁCIA, uma vez que não se refere a objetivos a resultados. Alguém pode me ajudar?

    "Consiste no exame da processualidade concreta e da adequação e coerência dos meios e instrumentos utilizados durante uma determinada política."

  • Resumo: https://drive.google.com/drive/folders/1nl5aBUwmJgLmYlNwyjx3clAHNTS_tfXH?ogsrc=32

  • Item III - "Consiste no exame da processualidade concreta e da adequação e coerência dos meios e instrumentos utilizados durante uma determinada política."

     

    Corroboro com a Lisandra Valim. Ao meu ver, esse item não se refere à eficácia, e sim à eficiência.

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Consiste no exame da processualidade concreta e da adequação e coerência dos meios e instrumentos utilizados durante uma determinada política. Eficácia? Mas como ?

  • FCC  e demais bancas deitam e rolam em seus antros de mediocridade ao elaborar questões. É um absurdo esse conceito em tela de eficácia. Abaixo está o certo, o definido na Gespública. Esse é o que deveria servir de norte. Não vejo a hora de passar em meu concurso e esquecer dessa desgraça de banca.   

     

    Efetividade – demonstra se os impactos gerados pelos produtos ou serviços prestados, pelos órgãos/entidades, atendem às necessidades e expectativas dos públicos-alvo e sociedade em geral.

     

    Eficácia – corresponde ao resultado de um processo, que compreende a orientação metodológica adotada e a atuação estabelecida na consecução de objetivos e metas, em um tempo determinado, e considera o plano, programa ou projeto originalmente composto.

     

    Eficiência – envolve a comparação das necessidades de atuação com as diretrizes e os objetivos propostos e com o instrumental disponibilizado. É alcançada por meio de procedimentos adotados no desenvolvimento de uma ação ou na resolução de um problema e tem em perspectiva o objeto focalizado e os objetivos e finalidades a serem atingidos.

  • •A eficiência é o meio e a eficácia é o resultado.

    •Todas as ações administrativas destinam a alcançar um objetivo, atingir uma meta ou resultado. Essas atividades estão relacionadas com a eficiência (a ação) e o que se pretende alcançar é a eficácia (o resultado). Como aponta Silva (2008, p. 17), "a eficiência é a medida da utilização dos recursos quando se faz alguma coisa; refere-se à relação entre as 'entradas' e 'saídas' num processo" e, quanto mais saídas são obtidas com essas entradas, maior o grau de eficiência encontrada. Já a eficácia está relacionada ao alcance dos objetivos e relacionada com a realização das atividades que provoquem o alcance dessas metas.

    •A eficiência é o meio: baseia-se no método, no procedimento, na rotina e no caminho para se chegar a alguma coisa. O bom método, a boa rotina e o procedimento adequado levam a aumento da eficiência. O caminho adequado para se chegar a alguma coisa aumentara a eficiência. Fazer bem as coisas, utilizar métodos, procedimentos e rotinas adequados conduz a eficiência. A eficácia é o resultado: baseia-se no alcance dos objetivos propostos e na consequência final do trabalho. (CHIAVENATO, ldalberto. 2005, p.168).

    •A eficiência está voltada para a melhor maneira pela qual as coisas devem ser feitas ou executadas a fim de que os recursos sejam aplicados da forma mais racional possível. A eficácia está voltada ao alcance dos objetivos por meio dos recursos disponíveis.

    Já a efetividade é a obtenção de resultados através da ênfase na percepção do cliente. Significa que há preenchimento das expectativas do cliente, através de uma ação programada e planejada para satisfazer os seus desejos. É um conceito que tem um cunho “sensitivo”, o que significa que há comprovação, pelo cliente, dos resultados alcançados. Também é a capacidade de atender expectativas de uma comunidade ou sociedade.

    Fonte: Estudo Dirigido para UFC – Vol 03 – Prof. Heron Lemos

  • Acertei, mas o terceiro item não é eficácia de jeito nenhum.

  • O item III não é eficácia como os demais aqui acima já afirmaram. A forma para se buscar os melhores meios é Eficiência. A eficácia não quer saber se você utilizou de forma correta a utilização dos custos. Tanto que não própria questão tem um item que afirma isso. A eficácia quer resultados e pronto. Como a maioria das alternativas iam ao encontro dos conceitos corretos matei a questão. Mas esse item III está com o gabarito errado.
  • Gab D

    eficiência = fazer mais com menos

    eficácia = atingir meta independentemente de custo

    efetividade = impacto/deu certo? então foi efetivo

  • Grau em que se alcançam os objetivos e metas do projeto na população beneficiária, em um determinado período de tempo, independente dos custos aplicados – EFICÁCIA

    Relação existente entre os produtos e os custos dos insumos – EFICIÊNCIA

    Exame da relação entre a implementação de uma determinada política e seus impactos e/ou resultados - EFETIVIDADE

    É medida pela quantidade de mudanças significativas e duradouras na qualidade de vida ou desenvolvimento do público beneficiário da ação que a política foi capaz de produzir - EFETIVIDADE

     Gabarito: alternativa D.

  • Se acham ruim estudar para uma banca decoreba como a FCC, imaginem então quem estuda pra concursos FGV.

  • Grau de alcance de resultados = eficácia. (2)

    Relação entre produtos e insumos = eficiência (1)

    Adequação dos meios utilizados = eficiência (1) – A banca comeu mosca e considerou eficácia (2)

    Relação com os impactos produzidos = efetividade (3)

    Mudanças significativas e duradoras = efetividade (3)

    Temos, portanto, que a alternativa “menos errada” é a alternativa D. Felizmente, o erro da banca não impediu de acertar a questão.

    Gabarito: D

  • Para resolução da questão, faz-se necessário o conhecimento de Eficiência, Eficácia e Efetividade. Eficiência é o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços; é uma relação entre insumos e produtos. Insumos são recursos humanos, materiais e componentes. A eficiência também considera o custo dos insumos e não pode comprometer a qualidade. A Eficácia é o grau de alcance das metas, é uma medida de resultados utilizada para avaliar o desempenho da administração. Demonstra a capacidade de entregar bens/serviços imediatos. A eficácia não considera custos. Já a Efetividade, refere-se à capacidade de fazer uma coisa da melhor maneira possível e no maior grau de racionalidade possível, gerando um impacto positivo no público alvo.

    Em face do exposto, podemos afirmar que:
    (2) alcance de objetivos e metas do projeto na população beneficiária;
    (1) relação existente entre os produtos e os custos dos insumos;
    (2) adequação e coerência dos meios e instrumentos utilizados durante uma determinada política;
    (3) relação entre a implementação de uma determinada política e seus impactos e/ou resultados;
    (3) medida pela mudança na qualidade de vida ou desenvolvimento do público beneficiário da ação.
    Portanto, o gabarito correto da questão é a letra “D".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “D".
  • A terceira opção "Consiste no exame da processualidade concreta e da adequação e coerência dos meios e instrumentos utilizados durante uma determinada política."

    Está incoerente, refere-se ao conceito de eficiência - e não eficácia.


ID
2847433
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A empresa industrial Só Trabalho S.A., ao analisar o processo de produção e venda de seu único produto em um determinado mês, obteve as seguintes informações:


Custos fixos: R$ 138.000,00 por mês

Custos variáveis:

Matéria-prima: R$ 15,00 por unidade

Mão de obra direta: R$ 12,00 por unidade

Despesas fixas: R$ 27.600,00 por mês

Despesas variáveis com frete: R$ 5,00 por unidade

Preço bruto de venda: R$ 200,00 por unidade

Comissões sobre venda: 5% do preço bruto de venda

Impostos sobre venda: 10% do preço bruto de venda


Com base nessas informações e sabendo que a empresa Só Trabalho S.A. deseja obter lucro mensal de R$ 276.000,00, o ponto de equilíbrio econômico é de

Alternativas
Comentários
  • Grosso modo, a fórmula do ponto de equilíbro econômico é:


    PEE = GASTOS FIXOS + LUCRO DESEJADO / MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA


    GASTOS FIXOS: custos fixos + despesas fixas

    MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: preço de venda - (custos variáveis + despesas variáveis)


    PEE = (138000+27600) + 276000 / 200 - 62

    PEE = 441600 / 138

    PEE = 3200 unidades


    GAB.: B

    P.S.: na margem de contribuição → 200 - [15+12+5+(5% x 200)+(10% x 200)] = 200 - 62 = 138


    Espero que não tenha ficado confuso, rsrs. Bons estudos.

  • 1° Passo é encontrar a Margem de Contribuição:

    MC = Preço de Venda - Custos Variáveis - Despesas Variáveis

    MC = 200 - 62 (Soma de todos os variáveis) = 138

    2° Passo é encontrar o Ponto de Equilíbrio Econômico:

    PEE = Custos Fixos + Despesas Fixas + Lucro Desejado/MC

    PEE = 138.000 + 27.600 + 276.000 / 138

    PEE = 3.200 unidades

  • Questão sobre o Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE).


    Vamos começar definindo alguns conceitos. O Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) conforme Martins¹, nasce da conjugação dos custos e despesas com as receitas totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais custos e despesas do que receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do prejuízo; acima, entra na faixa do lucro.

    Já a Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro. Ou seja:
    MCu = Preço de venda un (–) custos e despesas variáveis

    Tendo em mente esses conceitos básicos, podemos calcular o PEC, com a seguinte fórmula:
    PEC = (custos e despesas fixas)/ MCu

    Atenção! Esse é o PE padrão (PEC)! Ocorre que essa questão específica pede o Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) não o Contábil (PEC). Logo, precisamos fazer um ajuste nesse cálculo.

    O PEE nasce da conjugação dos custos e despesas totais (incluindo o lucro desejado) com as receitas totais. Para apurarmos, basta acrescentarmos a parcela do lucro mensal desejado (R$ 276.000,00) nos cálculos, como se fosse uma “despesa fixa".

    Dica! Embora o PEC seja o mais comum, dependendo de como tratamos os custos e despesas, podemos calcular diferentes PEs, alguns exemplos são: contábil, econômico, operacional, financeiro, etc.


    Feita toda revisão, já podemos iniciar os cálculos, vamos ir passo a passo para encontrar o PEE em unidades vendidas:


    [1] Calculando a MCu
    MCu = Preço de venda un (-) custo e despesas variáveis
    MCu = 200 (-) 5% do preço (-) 10% do preço (-) 5 frete (-) 15 matéria prima (-) 12 mod
    MCu = 200 (-) 10 (-) 20 (-) 5 (-) 15 (-) 12
    MCu =  R$ 138,00


    [2] Calculando o PEE,  considerando o lucro desejado
    PEE = (custos e despesas fixas + lucro desejado)/ MCu
    PEE = (138.000 + 27.600 + 276.000)/138
    PEE = 3.200 unidades


    Gabarito do Professor: Letra B

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.

ID
2847445
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Para a construção de um projeto de investimento,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: e)

    b) busca-se verificar se há viabilidade econômico-financeira, ou seja, se o projeto consegue remunerar adequadamente o capital investido.

  • KALEBE=LIXO

  • GAB E  

     

    Caí na b rs =/

     

    SOBRE PORQUE A 'B' TÁ ERRADA:

     

    b) busca-se verificar se há viabilidade técnica [ECONÔMICA E FINANCEIRA], ou seja, se o projeto consegue remunerar adequadamente o capital investido.

     

    A análise de viabilidade econômica e financeira é um estudo que visa a medir ou analisar se um determinado investimento é viável ou não. Em outras palavras, a análise de viabilidade econômica e financeira irá comparar os retornos que poderão ser obtidos com os investimentos demandados, para decidir se vale a pena ou não investir.
     

    VIABILIDADE TÉCNICA  DO PROJETO = verificará a capacidade técnica da empresa de projetar, prototipar, testar e certificar a solução. A equipe técnica da empresa pode ou não deter ou desenvolver a tecnologia; a contratação de novos técnicos ou, ainda, a terceirização de parte do projeto podem ou não ser possíveis pela existência de competência externa disponível no prazo previsto para o desenvolvimento. Nessa verificação, será imprescindível a participação ativa das áreas de suprimentos e recursos humanos da empresa.

     

    O estudo da viabilidade técnica terminado fornece as soluções tecnicamente viáveis, as quais (e somente elas) passarão [depois] à análise de viabilidade econômica e financeira do projeto. [1.º viabilidade técnica - 2.º viabilidade econômica e financeira].

     

    e) é preciso considerar a necessidade de se utilizar premissas.

    Premissa significa a proposição, o conteúdo, as informações essenciais que servem de base para um raciocínio, para um estudo que levará a uma conclusão.

     

    https://www.parmais.com.br/blog/como-fazer-analise-de-viabilidade-economica-e-financeira/

    https://vanzolini.org.br/weblog/2014/10/16/a-viabilidade-de-projetos-em-dez-licoes/

    https://www.significados.com.br/premissa/

  • top, Vânia QC.


ID
2847448
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considere que durante a avaliação de um projeto, verificou-se a possibilidade de se aplicar análise de sensibilidade para a depreciação dos equipamentos envolvidos. Ao se estender o prazo para a depreciação, o Valor Presente Líquido (VPL) do projeto passou de (-) $1.250.000,00 para (-) $100.000,00, sendo a taxa de atratividade de 17%. Como resultado, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • VPL negativo torna o projeto inaceitável mesmo após a depreciação o projeto com continua negativo.

  • Qual o erro da D?

  • 5 comentários sendo 2 divulgando material p/ venda, 1 b.a.b.a.c.a spammer (o tal do "Estudante solidário") que fica dando mensagenzinha de auto-ajuda em todas questões, e só 2 realmente falando da questão. Ou seja, mais de 50% de comentários inúteis. Tá na hora de dar uma olhada nisso não é QConcursos ???

  • Renato, acredito que a TIR seja inferior ao custo de oportunidade.

    Taxa Interna de Retorno (TIR): Um projeto será aceito se possuir uma TIR superior à TMA (Taxa Mínima de Atratividade). É a taxa que torna o VPL igual a zero (investimento igual ao custo de oportunidade).

  • Mr. Beni, tem que reportar abuso ao QC, por aqui não adianta. Já reclamei desse  b.a.b.a.c.a spammer (o tal do "Estudante solidário"

  • Vamos analisar a questão.

    O Valor Presente Líquido (VPL) do projeto passou de (-) $1.250.000,00 para (-) $100.000,00, ou seja, o VPL é negativo antes e depois de se estender o prazo para a depreciação, consequentemente, inaceitável nos dois momentos, portanto o novo prazo para depreciação não altera a decisão sobre o projeto, inviável.


    Gabarito da Professora: Letra E.

  • Gabarito: a nova depreciação não altera a decisão sobre o projeto (E), pois antes da depreciação a VPL já era negativa, logo é inaceitável. A depreciação não mudou nada a respeito da decisão.


ID
2847451
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em um processo de decisão sobre projetos de investimento, conta-se com as seguintes informações:


- custo de oportunidade, representado pela taxa mínima de atratividade, de 15%, e recursos próprios de $ 6 milhões e recursos de terceiros disponíveis de $ 4 milhões.

- projeto 1: VPL = $ 1,2 milhão; investimento necessário de $ 11 milhões.

- projeto 2: VPL = $ 0,9 milhão; investimento necessário de $ 7,5 milhões.

- projeto 3: VPL = $ 0,4 milhão; investimento necessário de $ 7 milhões.

- projeto 4: VPL = $ 0,0 milhão; investimento necessário de $ 5 milhões.

- projeto 5: VPL = (-) $ 1,5 milhão; investimento necessário de $ 4 milhões.


A melhor decisão será a aceitação

Alternativas
Comentários
  • Quando a análise é feito em função do VPL, devemos escolher o projeto com maior VPL.


    - projeto 1: VPL = $ 1,2 milhão; investimento necessário de $ 11 milhões.


    OBS: tem o maior VPL, mas o investimento é de 11 mi, mas só tem 10 mi para investiver.


    - projeto 2: VPL = $ 0,9 milhão; investimento necessário de $ 7,5 milhões.


    OBS: tem o segundo maior VPL, me esta dentro do orçamento


    - projeto 3: VPL = $ 0,4 milhão; investimento necessário de $ 7 milhões.


    OBS: tem o terceiro maior VPL, me esta dentro do orçamento


    - projeto 4: VPL = $ 0,0 milhão; investimento necessário de $ 5 milhões.


    OBS: VPL igual a zero, não da retorno. Não existe razão para investir


    - projeto 5: VPL = (-) $ 1,5 milhão; investimento necessário de $ 4 milhões.


    OBS: VPL negativo, ão existe razão para investir


    O Erro da alternativa A é falar em investir nos projetos 1 e 2 conjuntamente fazendo o valor para investir ultrapassa o orçamento.

  • Fiz no olho essa daí.

  • O gabarito só é possível se, e somente se, analisarmos os projetos desconsiderando os prazos de retorno, visto que não há como comparar a TMA fornecida com as TIR de cada projeto.

    a) Projetos 1 e 2 conjuntamente #ERRO - O investimento inicial ultrapassa os recursos disponíveis (11+7,5) > (4+6)

    d) Projetos 2 e 3 conjuntamente #ERRO - O investimento inicial ultrapassa os recursos disponíveis (7,5+7) > (4+6)

    e) Projeto 5 #ERRO - O VPL é negativo

    Restam as alternativas "b" e "c"

    1) P2 e P4 têm investimento inicial necessário menor que os recursos disponíveis para realizá-los;

    2) P2 e P4 possuem VPL>=0 (viável / indiferente).

    VPL 2 > VPL 4, portanto, deve ser escolhido entre as duas opções.


ID
2847454
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere as seguintes afirmações relacionadas à incorporação do risco na avaliação de projetos de investimentos:



I. A análise de sensibilidade auxilia na identificação de parâmetros cuja alteração pode acarretar impactos na decisão sobre um determinado projeto.

II. A simulação de Monte Carlo resolve os problemas de incerteza inerentes ao projeto, garantindo a adequação da decisão do investidor.

III. A distribuição de impactos e probabilidades de eventos de risco é muitas vezes colocada em uma matriz de riscos.

IV. A análise de cenários busca identificar o impacto, no projeto, decorrente de apenas um único parâmetro de cada vez.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • 3 COMENTÁRIOS SOBRE PROPAGANDA. QC rumo ao limbo virtual...

  • Corrigindo:

    v A análise de sensibilidade auxilia na identificação de parâmetros cuja alteração pode acarretar impactos na decisão sobre um determinado projeto.

    v A simulação de Monte Carlo não garante acertos totais nos cenários previstos, mas permite que se busque estratégias para cada probabilidade.

    v A distribuição de impactos e probabilidades de eventos de risco é muitas vezes colocada em uma matriz de riscos.

    v A análise de cenários busca identificar o impacto, no projeto, decorrente de alterações e um ou mais parâmetros.

  • A análise de sensibilidade auxilia na identificação de parâmetros cuja alteração pode acarretar impactos na decisão sobre um determinado projeto. 

    Item CERTO. Análise de sensibilidade pode ser definida com uma técnica que permite, de forma controlada, conduzir experimentos e investigações com o uso de um modelo de simulação. Esta permite avaliar impactos associados: (a) as alterações dos valores das variáveis de entrada e dos parâmetros do sistema, e (b) das mudanças estruturais em um modelo. Estes impactos são determinados por meio de análises das variáveis de saída. 

    Em análises de sensibilidade, ao se proceder várias rodadas de simulação e avaliar os cenários gerados, é possível constatar tendências e anomalias. Para proceder-se estas constatações pode-se utilizar das diferentes formas de proceder análises de resultados de simulação como as disponibilizados pela estatística clássica. 

    Em outras palavras, uma análise de sensibilidade é uma avaliação que procura estimar o resultado de acordo com oscilações das variáveis determinantes. Ou seja, na análise de sensibilidade, são testadas diversas variáveis diferentes para se entender o efeito que cada uma produz no final do processo. 

    Assim, é certo que ela auxilia na identificação de parâmetros cuja alteração pode acarretar impactos na decisão sobre um determinado projeto. 

    A análise de sensibilidade está comumente associada à análise da viabilidade de projetos de investimento. Porém, na prática, é fácil (e útil) aplicar a análise de sensibilidade a diversos tipos de decisões que envolvam riscos e cujos resultados queremos analisar. O planejamento de vendas, campanhas publicitárias, lançamento de novos produtos ou serviços são alguns exemplos de decisões cujo impacto é importante estudar. 

    Por exemplo, sendo bem simplório, até porque a ocasião assim manda, suponhamos que uma empresa procura fazer uma estimativa futura do lucro a ser auferido em um determinado período. Evidentemente, essa variável de saída (lucro) depende de inúmeras outras variáveis (de entrada), como o faturamento total, seus custos totais (e consequentemente suas margens), seus investimentos em campanhas de marketing, a fatia que o governo vai “abocanhar” (impostos), entre outros diversos fatores. 

    Então é intuitivo: A análise de sensibilidade busca, assim, determinar o quão sensível o lucro da empresa é em relação a cada uma das variáveis de entrada. Ou seja, a análise vai verificar como vai se comportar o lucro (quanto vai se alterar) à medida que se alteram as demais variáveis. 

    A simulação de Monte Carlo resolve os problemas de incerteza inerentes ao projeto, garantindo a adequação da decisão do investidor. 

    Item ERRADO. Sendo bem simplório mais uma vez, a simulação de Monte Carlo é uma ferramenta usada para otimizar e administrar riscos na tomada de decisão. A capacidade da simulação de Monte Carlo de refletir todos os possíveis resultados de um modelo - particularmente aqueles que muito provavelmente seriam desconsiderados – faz dela um recurso objetivo e vital. 

    Ela é fundamentada na análise estocástica (Teorema de Bayes) que oferece a habilidade para criar milhares de cenários que permitem avaliação das variáveis e valores de acordo com as distribuições de probabilidade. Como a simulação de Monte Carlo calcula um número ilimitado de possíveis resultados, a empresa ganha um compreensivo e realístico quadro do que poderá acontecer. 

    Uma de suas grandes vantagens é que ela é puramente matemática, ou seja, elimina (ou mitiga) as emoções do processo de decisão, evitando comportamentos otimistas ou pessimistas. Quando você precisa prever o comportamento dos resultados esperados, fazer a análise de cenários, medir a confiança nas suas decisões, que é a necessidade básica do fazer negócio das empresas a simulação de Monte Carlo é a ferramenta que lhe dá esta capacidade. 

    Entretanto, apesar de ser uma ferramenta extremamente importante para o tomador de decisão, ela não resolve os problemas de incerteza, tampouco garante a adequação da decisão do investidor; com ele, você consegue calcular a probabilidade (nível de confiança) que seja alcançada qualquer determinada meta estratégica e oferece a habilidade para que sejam desenvolvidos planos que reflitam o risco financeiro de forma realística e também determinar a sua recompensa. 

    A distribuição de impactos e probabilidades de eventos de risco é muitas vezes colocada em uma matriz de riscos. 

    Item CERTO. Considerando que a matriz de riscos é de fato uma matriz de probabilidades e impactos e possibilita ter uma visão geral da estrutura de riscos de uma empresa/projeto/investimento, e que essa visão é um dos pilares da análise de risco em projetos de investimento, fica fácil ver que o item está correto.  

    A análise de cenários busca identificar o impacto, no projeto, decorrente de apenas um único parâmetro de cada vez. 

    Item ERRADO. Essa foi até tranquila, não é? A análise de cenários faz uma investigação de um conjunto de ocorrências que resultam em um produto final, ou seja, vários parâmetros são sobrepostos de modo a tentar refletir situações o mais próximo possível da realidade. 


ID
2847457
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um desafio constante para os projetos sociais é caracterizado pela sua avaliação econômica. Nesse contexto, o cálculo do custo de oportunidade

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.

    O custo de oportunidade foi definido como uma expressão "da relação básica entre escassez e escolha". São custos implícitos, relativos aos insumos que pertencem à empresa e que não envolvam desembolso. Esses custos são estimados a partir do que poderia ser ganho no melhor uso alternativo (por isso são também chamados custos alternativo ou custos implícitos). Os custos económicos incluem, para além do custo monetário explicito, os custos de oportunidade que ocorrem pelo facto dos recursos poderem ser usados de formas alternativas.

  • Alternativas A, D e E são logo descartadas. Para anular a letra A, o candidato deve estender que custo de oportunidade é um termo criado justamente para diferenciar dos custos contábeis.


ID
2847460
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No campo do financiamento de iniciativas empreendedoras,

Alternativas
Comentários
  • Questão sobre Sistema Financeiro Nacional e o papel do setor público nesse contexto, tema de Economia Monetária.

    Vamos verificar as alternativas:

    A) CERTA. Exatamente, o Banco do Brasil tem uma atuação muito diversa no sistema financeiro nacional por ser um banco múltiplo, atuando com diversos agentes fornecendo produtos financeiros e crédito tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, além do setor público. Como uma "agência financeira oficial de fomento" (designação da LRF), tem função no orçamento federal e se apresenta não apenas no PPA, como também na LDO e LOA.

    B) ERRADA. De forma alguma, o BNDES é um banco de investimento que atua no financiamento de longo prazo e não como um banco comercial.

    C) ERRADA. O Banco do Nordeste do Brasil opera majoritariamente com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), ao contrário do que afirma a assertiva.

    D) ERRADA. A Caixa Econômica Federal (CEF) é uma empresa pública e não uma sociedade de economista mista como o Banco do Brasil. Ademais, suas principais fontes de recursos são o FGTS, PIS, etc. e não o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), pois a CEF tem caráter nacional e não regional.

    E) ERRADA. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) é uma empresa pública que fomenta a ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos, etc e, portanto, não é "responsável direta pelos programas inseridos no Plano Plurianual".


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2847463
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um importante componente das operações de financiamento de longo prazo no Brasil é caracterizado pela Taxa de Longo Prazo (TLP), que

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra "D"


    A taxa de juros “Jm” para janeiro de 2018 será 4,74% a.a. O fator de ajuste para o ano de 2018, a0, será 0,57. Os dois indicadores compõem o cálculo da TLP, que entra em vigor para contratos firmados a partir de 1º de janeiro de 2018.


    O ponto de partida para a Taxa de Longo Prazo (TLP), válida a partir de 1º/1/2018, é a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) vigente (6,75%). Essa diretriz legal determina o fator de ajuste inicial, a0. A partir daí, começa um processo de transição suave, ao longo de cinco anos, durante o qual a TLP sai de patamares próximos à TJLP vigente hoje para o patamar da taxa de juro real de uma NTN-B com prazo de 5 anos. (...)


    Fonte: https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/noticias/198

  • Pessoal, nesta questão você pode ir eliminando as alternativas, caso conheça o que é a TLP. Explicarei:

    A TLP substituiu a TJLP e, desde 2018, faz parte dos contratos do BNDES.

    O.k. Mas, então, como ela é calculada?

    Ela leva em conta a variação do IPCA + uma taxinha pré-fixada, que é calculada e divulgada pelo BACEN. Portanto:

    TLP = IPCA + Taxa pré-fixada pelo BACEN

    Com esses dados você já mata a questão, vejamos:

    A TLP...

    a) conta com um componente de taxa de juros pós-fixada, estabelecida em cada operação.

    Errado. A TLP conta com taxa de juros pré-fixada.

    b) é calculada de acordo com metodologia definida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.

    Errado. É calculada de acordo com metodologia definida pelo CMN.

    c) leva em consideração, como referencial da inflação, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

    Errado. É o IPCA.

    d) é aplicada com fator de ajuste para o componente prefixado, correspondente a 0,57 para o ano de 2018.

    Correto. (Eu não conhecia isso. É um fato muito específico, mas pude ir eliminando, como já disse)

    e) utiliza as taxas de juros dos depósitos interfinanceiros para a formação do componente prefixado.

    Errado. Ela não utiliza depósito interfinanceiro (o DI). A taxa utilizada é semelhante aos títulos pré-fixados do governo, indexados ao IPCA.


ID
2847466
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na análise de um determinado projeto, estão sendo consideradas as seguintes informações:


Taxa livre de risco: 7%.

Taxa de retorno do mercado: 12%.

Taxa de juros para capital de terceiros, antes dos impostos: 30%.

Impostos: 40%.


O investidor aceita utilizar como seu custo de oportunidade o retorno calculado, por CAPM, para atividades similares, que é de 15%.


Capital de terceiros no total de $ 500.000,00.

Capital próprio no montante de $ 500.000,00.


É correto afirmar que o

Alternativas
Comentários
  • Calculei da seguinte forma:

    Inicialmente busquei descobrir o Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC):

    Custo do Capital Próprio = 15% (Informado na questão)

    Custo do Capital de Terceiros:

    kd′=kd x (1-IR), Onde Kd representa a taxa bruta do capital de terceiros; Kd’ é a taxa liquidada de juros do empréstimo, ou seja, do capital de terceiros, considerando o benefício do IR; e IR é a alíquota do imposto de renda. logo,

    kd′=kd x (1-IR) => Kd' = 30% * (1 - 40%) = Kd' = 18%

    Calculando o CMPC...

    CMPC= ((C1 xK1+C2 xK2))/C => CMPC = (500.000 * 18% + 500.000 * 15%)/1.000.000,00 = 16,5%

    Logo, custo médio ponderado de capital é maior que 14%. (Letra B) - Correta.

    Mas vamos calcular o Beta, para eliminar as demais alternativas...

    R = Rf +. B * (Rf - Rm) => 15% = 7% + B * (7% - 12%) => B = 1,6

    Logo, beta do projeto é de 1,8 (FALSA) e beta do projeto é menor que 1,5 (FALSA).


ID
2847469
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na avaliação de um projeto envolvendo autorizações do setor público, o Analista-Técnico se deparou com os seguintes dados:


Vendas:................................................................................... $ 400

Custos operacionais fixos: ..................................................... $ 80

Custos operacionais variáveis: .............................................. $ 240

LAJIR (Lucro antes de Juros e Imposto de Renda).................................................................................... $ 80

Alavancagem financeira:........................................................ 1,5


Diante desses números, o Analista-Técnico pode afirmar corretamente que o projeto apresenta alavancagem

Alternativas
Comentários
  • receita de vendas 400


    (-) custo variavel ( 240 )


    = margem de contribuição 160


    (-) custo fixo ( 80 )


    = lucro operacional 80



    grau de alavancagem operacional = margem de contribuição / lucro operacional


    GAO = 160/ 80 = 2



    Grau Aalavancagem Financeira ( 1,5 ) é menor que GAO ( 2 )




ID
2847472
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao considerarmos as estratégias da exploração de atividade econômica pelo Estado, no contexto da regulação da natureza da empresa estatal, verifica-se que

Alternativas
Comentários
  • Caput do art. 173 da constituição federal

    Art. 173 . Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

  • GABARITO LETRA C

    A) Art. 2º § 2º Depende de autorização legislativa a criação de subsidiárias de empresa pública e de sociedade de economia mista, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada, cujo objeto social deve estar relacionado ao da investidora, nos termos do. (LEI 13.303/2016)

    B) Art. 2º § 2º Depende de autorização legislativa a criação de subsidiárias de empresa pública e de sociedade de economia mista, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada, cujo objeto social deve estar relacionado ao da investidora, nos termos do. (LEI 13.303/2016)

    C) Art 2º § 1º A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia autorização legal que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos termos do. (LEI 13.303/2016) CORRETA

    D) Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. (LEI 13.303/2016)

    E) Art. 11. A empresa pública não poderá (LEI 13.303/2016):

    I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações;

  • A presente questão versa acerca de Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista, devendo o candidato ter conhecimento acerca da Lei 13.303/16 para ter êxito.
    A Lei n. 13.303/2016 especificou regras de governança corporativa, transparência, práticas de gestão de riscos e de controle interno, composição da Administração e, havendo acionistas, mecanismos para sua proteção, bem como regras de licitação e contratação específicas para as empresas estatais.


    A) ERRADO Lei 13.303/26, art. 2º, § 2º Depende de autorização legislativa a criação de subsidiárias de empresa pública e de sociedade de economia mista, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada, cujo objeto social deve estar relacionado ao da investidora, nos termos do inciso XX do art. 37 da Constituição Federal .


    B) ERRADO

    Lei 13.303/26, art. 2º, § 2º Depende de autorização legislativa a criação de subsidiárias de empresa pública e de sociedade de economia mista, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada, cujo objeto social deve estar relacionado ao da investidora, nos termos do inciso XX do art. 37 da Constituição Federal .

    C) CERTO

    Lei 13.303/16, art. 2º, § 1º A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia autorização legal que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos termos do caput do art. 173 da Constituição Federal .


    D)  ERRADO

    Lei 13.303/16, Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

    Para não errar mais!

    Empresa Pública: Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sob qualquer forma societária, com patrimônio próprio e capital exclusivo do Ente Federado, criada mediante autorização de lei para a exploração de atividade econômica ou para a prestação de serviços públicos que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou conveniência administrativa.  

    Sociedade de Economia Mista: Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com o capital composto de recursos públicos e privados, desde que a maioria do capital seja público, criada mediante autorização de lei para a exploração de atividade econômica ou para a prestação de serviços públicos, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

    E) ERRADO 

    Lei 13.303, Art. 11. A empresa pública não poderá:
    I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações;


    Resposta: C
  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 13303/2016 (DISPÕE SOBRE O ESTATUTO JURÍDICO DA EMPRESA PÚBLICA, DA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E DE SUAS SUBSIDIÁRIAS, NO ÂMBITO DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 2º A exploração de atividade econômica pelo Estado será exercida por meio de empresa pública, de sociedade de economia mista e de suas subsidiárias.

     

    § 1º A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia autorização legal que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos termos do caput do art. 173 da Constituição Federal.


ID
2847475
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um empregado público de uma empresa estatal do setor de energia apresentou requerimento dirigido ao Ministério ao qual está administrativamente vinculada aquela pessoa jurídica, pleiteando que fosse estendida administrativamente à sua categoria uma gratificação recentemente concedida aos ocupantes de cargo efetivo naquele órgão e sujeitos ao regime da Lei n° 8.112/1990. O Ministro indeferiu o pedido,

Alternativas
Comentários
  • Galera, a letra D está mal escrita ou é um erro de interpretação meu? Parece que a questão está dizendo que os ocupantes de cargo efetivo se submetem ao regime estatutário.

  • Mas é isso mesmo.

    Os ocupantes de cargo efetivo se submetem ao regime jurídico único dos servidores públicos da união (regime estatutário).

    Diferentemente da pessoa do contexto em que se submete as regras da CLT e do próprio órgão a que esta inserida.

  • A resposta é como a minha vó diz: "uma coisa é uma coisa (estatutários) e outra coisa é outra coisa (celetistas).


    Gabarito Letra D

  • Lei 8.112/9o -

    "Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Civis da União das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais." Isto é, não abrange as empresas públicas e as sociedades de economia mista.


    Além disso: "...o servidor é a pessoa legalmente investida em CARGO PÚBLICO" - não é em Emprego Público.

    Cargo Público - Regime Estatutário

    Emprego Público - Regime Celetista.

  • qual o erro da B?


  • Felipe de Campos Malta,

    cargo efetivo = cargo público -> regime estatutário


    empregado não ocupa cargo... ;)

  • amei essa questão...s2

  • Gabarito: LETRA D

    a) não tendo referida decisão natureza de ato administrativo, considerando que se trata de indeferimento dirigido a empregado público, cujo vínculo funcional com o ente da Administração indireta é de natureza privada. ERRADA. Creio que o erro esteja em afirmar que a decisão referida não seja ato administrativo. Ora, Ato Administrativo é uma declaração unilateral do Estado ou de quem o represente que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de Direito Público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário (Maria Sylvia di Pietro).

     

     b)não cabendo recurso administrativo contra referida decisão, considerando que o empregado não integra a estrutura hierárquica da secretaria e que o autor da decisão é a mais alta autoridade do órgão. ERRADA. Veja o que preceitua a Lei nº 9784/99, Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     

     c)o que não possui fundamento jurídico, considerando que a distinção de regimes funcionais entre cargos e empregos públicos não impede a extensão administrativa de vantagens e gratificações reciprocamente entre seus ocupantes. ERRADA. Os cargos públicos são regidos pela Lei 8112/90 (vínculo de natureza legal, onde direitos e obrigações decorrem de lei) e os empregos públicos são regidos pela CLT (vínculo decorre da assinatura de um contrato de emprego) e creio que isso seria motivo suficiente, ou ao menos justificável, para impedir/estender certas similitudes entre ambos.

     

     e)sendo indispensável a motivação do ato, por se tratar de ato discricionário, o que impedirá o questionamento judicial de qualquer de seus elementos ou atributos. ERRADA. Fundamento constitucional: Art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

     

     

    OBS.: O comentário é de carater meramente opinativo! Se virem alguma informação equivocada/errada favor avisar!

  • Mais uma vez!

    UFA!

    União

    Fundações Públicas

    Autarquias

    Empresas Pub./Sociedade de Econ. mista = CLT

    sempre nos salvand...\o/

  • Mais uma vez!

    UFA!

    União

    Fundações Públicas

    Autarquias

    Empresas Pub./Sociedade de Econ. mista = CLT

    sempre nos salvand...\o/

  • Acho que o professor das questões de português deveria corrigir a redação de toda a prova! Criação das mesmas?

  • A D é aquela alternativa que vc bateu o olho porque achou linda e a marcou kkkkkkkkkkkkk

  • Como diz o querido prof Aragonê, "ema ema ema, cada um com seus problema". Adm. indireta NÃO é hierarquicamente submetida ao órgão da adm direta que a criou.

  • Lastimável toda hora você encontrar "mesmo" ou "mesma" fazendo função endofórica e exofórica nessas redações. Engraçado nessa história toda é que, na mesma prova, há a possibilidade de tu achares uma questão de português dizendo que isso é errado. Ademais, PIOR AINDA, se tu puseres desse modo na redação, tu ainda perde ponto.

    "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço" (Chaga, Fundação Carlos, 2019)

  • excelente questão.

  • Gabarito D

    acertei em 09/05/20

  • A partir das informações contidas no enunciado da questão, vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, a referida decisão tem natureza de ato administrativo, visto que trata-se de uma decisão de um Ministro. O ato administrativo deve ser praticado por um agente público, amplamente considerado.

    Alternativa B: Errada. Apesar da questão não dar maiores detalhes, é possível, em tese, a interposição de recurso administrativo.

    Alternativa C: Errada. As vantagens previstas na Lei 8.112/90 não se aplicam, por si, aos empregados públicos, que são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

    Alternativa D: Correta. Aos empregados públicos é aplicável o regime da Consolidação das Leis do Trabalho. No âmbito federal, a regulamentação destes empregos se deu por meio da edição da Lei 9.962/00. Assim, a Lei 8.112/90 não é aplicável aos empregados públicos e, portanto, as concessões e gratificações previstas no Estatuto não se estendem aos empregados públicos.

    Alternativa E: Errada. A motivação é obrigatória para todos os atos que neguem, limitem ou afetem direitos, sejam eles vinculados ou discricionários. Ademais, a motivação não impede eventual questionamento do ato na via judicial.

    Gabarito do Professor: D

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

     

    I - indenizações;

    II - gratificações;

    III - adicionais.

     

    § 2o  As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

  • O erro da letra B: mesmo se for decidido pela autoridade máxima cabe recurso para a própria autoridade.

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo

    independe de caução.

    § 3o Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior,

    as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.

  • traduz!


ID
2847478
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em um determinado imóvel público do Município funciona uma escola municipal onde os pais dos alunos solicitaram a instalação de uma lanchonete para atendimento nos dias regulares de aulas e aos finais de semana, o que

Alternativas
Comentários
  • Escola bem público de uso especial


  • Fonte do site info escola....

    O Código Civil de 2002 divide os bens públicos, segundo à sua destinação, em três categorias: Bens de uso comum do povo ou de Domínio Público, Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível e Bens dominicais ou do Patrimônio Disponível.

    Os bens de uso comum do povo ou de Domínio Público são os bens que se destinam à utilização geral pela coletividade (como por exemplo, ruas e estradas). Os bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível são aqueles bens que destinam-se à execução dos serviços administrativos e serviços públicos em geral (como por exemplo, um prédio onde esteja instalado um hospital público ou uma escola pública). Os bens dominicais ou do Patrimônio Disponível são aqueles que, apesar de constituírem o patrimônio público, não possuem uma destinação pública determinada ou um fim administrativo específico (por exemplo, prédios públicos desativados).

    A Afetação de um bem público ocorre quando o bem está sendo utilizado para um fim público determinado , seja diretamente pelo Estado, seja pelo uso de particulares em geral. A afetação poderá se dar de modo explícito ( mediante lei) ou de modo implícito (não determinado por lei). Os bens de uso comum e os bens de uso especial são bens afetados.


    Simbora meu povo!!!!!

  • quanta propaganda de “melhor método/aprendizagem” em uma única questão! Ai gente, bora parar de avacalhar, né!


  • Galera vamos denunciar essas propagandas, já estão enchendo o saco!! (ja estou denunciando)

  • é compatível com a destinação dada ao bem de uso especial, porque preserva a finalidade principal da unidade de ensino, configurando uso privativo de parcela restrita da área para fins de suporte aos frequentadores do equipamento público.

    Gab: C

  • Acho complicado devido ao fato de abrir aos finais de semana, errei por conta dessa parte!

  • DENUNCIEM AS PROPAGANDAS!

  • Abrir aos finais de semana também? Pensei que um pegadinha residia nessa parte.

  • Aos finais de semana?

  •  finais de semana sim negada. A diretorinha vai pegar a merendeira para fazer lanches e vender para aumentar a renda do cargo comissionado. Câncer generalizado.

  • Acertei pq lembrei da lanchonete da escola onde estudei. Sempre têm aqueles alunos de escola pública estadual que são "Aiiin! É rruim q vou comer merenda de escola!". Affz... Não sabem o que perderam ;P

    Enfim, Gab C

  • A lanchonete da minha escolha era aos fundos. Era difícil abrir final de semana por uma questão geográfica. Talvez se ela fosse em frente e possibilitasse abrir aos finds eu acertava.

    Errei a questão, porque, em que pese possível unir essa concessão de uso com a funcionalidade do bem de uso especial (que são coisas distintas) por questão de conveniência, ela pode, também, abrir aos findis (eu apenas achei que aos findis já era demais).

    Mas agora, depois de errar, reanalisando meu raciocínio, temos o bem de uso especial funcionando com sua finalidade de um lado, e a autorização de uso de outro bem, por conveniência, de outro. Se já foi autorizado esse uso para aquela finalidade privativa, por que não no final de semana, visto que justamente se deu por caminho diferente? Em outras palavras: a lanchonete não está subordinada à escola e não existe única e exclusivamente em função dela (nem juridicamente, percebem??).

    Só espero lembrar desse caminho inteiro e dessas especificidades no dia 04.08, caso eu precise.

    Questão ÓTIMA. Separa os bois dos terneiros.

    Rumo ao TRF4.

  • Quem respondeu associando a sua realidade escolar passada além de mim?! :D

  • ESTUDANTE SOLIDÁRIO É MUITO CHATO

  • Inicialmente, cabe ressaltar que o imóvel público que funciona a escola municipal é classificado como um bem de uso especial, tendo em vista que é usado para a prestação de um serviço público. O município possui o poder-dever de gerir este bem, sendo responsável por definir sua utilização conforme sua natureza e destinação.

    No caso em tela, é possível a instalação de uma lanchonete para atendimento nos dias regulares de aulas e aos finais de semana, tendo em vista que é compatível com a destinação dada ao bem de uso especial e preserva a finalidade principal da unidade de ensino, configurando uso privativo de parcela restrita da área para fins de suporte aos frequentadores do equipamento público.

    Aliás, é possível que o Município viabilize a instalação da lanchonete mediante uma concessão de uso, que é contrato administrativo que permite o uso de bem público de forma anormal ou privativa, usado para situações mais perenes, permanentes e que dependem de um investimento financeiro do particular.

    Gabarito do Professor: C

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p.1118-1127.
  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 99. São bens públicos:

     

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

     

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; (=IMÓVEL PÚBLICO DO MUNICÍPIO QUE FUNCIONA UMA ESCOLA MUNICIPAL)

     

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

  • Uma permissão de uso tudo bem, mas a forma como foi colocado os argumentos dá a entender muitas outras coisas! Tá cheirando a ato de improbidade está assertiva ai!

  • GABARITO: C

    Bens públicos

    1. Bens de uso comum do povo: são bens do Estado, mas destinados ao uso da população. Ex.: praias, ruas, praças etc. As regras para o uso desses bens será determinada na legislação de cada um dos entes proprietários.
    2. Bens de uso especial: são bens, móveis ou imóveis, que se destinam ao uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços. A população os utiliza na qualidade de usuários daquele serviço. Ex.: hospitais, automóveis públicos, fórum etc. Assim, compete a cada ente definir os critérios de utilização desses bens.
    3. Dominicais: constituem o patrimônio disponível, exercendo o Poder Público os poderes de proprietário como se particular fosse. São bens desafetados, ou seja, não possuem destinação pública.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/222/Bens-publicos

    Características peculiares aos bens públicos

    1. Inalienabilidade: Essa qualidade não significa que os bens públicos não poderão ser alienados. Poderão ser, desde que respeitada a legislação genérica (Lei de Licitação), a lei específica aplicável ao caso e caso se tratem de bens dominicais. Essas características estão previstas nos arts. 100 e 101 do Código Civil.
    2. Impenhorabilidade: Segundo essa característica, é vedada a penhora de bem público. É incabível, em uma execução contra entidade pública, a constrição judicial de bem público, pois a penhora tem por finalidade a subsequente venda para que o valor arrecadado seja utilizado na satisfação do crédito.
    3. Imprescritibilidade: Significa que os bens públicos não são suscetíveis de usucapião, pois se trata de uma modalidade de prescrição aquisitiva.
    4. Impossibilidade de oneração: É a qualidade pela qual o bem público não pode ser dado em garantia real através de hipoteca, penhor e anticrese. Decorre da impenhorabilidade e inalienabilidade dos bens públicos, conforme disposto no art. 1.420 do Código Civil.

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/37255/caracteristicas-peculiares-aos-bens-publicos

    Utilização de bens públicos por terceiros

    1. Autorização de uso: é um ato administrativo unilateral, discricionário e precário por intermédio do qual a Administração Pública faculta o uso de determinado bem público a particular, por período de curta duração e em atenção a interesse predominantemente privado.
    2. Permissão de uso: é também um ato administrativo unilateral, discricionário e precário. A principal diferença deste instituto jurídico para a autorização de uso reside no fato de que, na permissão, o uso do bem público é destinado a particular para atender a um interesse predominantemente público.
    3. Concessão de uso: é o contrato administrativo pelo qual o Poder Público atribui a utilização exclusiva de um bem de seu domínio a particular, para que o explore segundo sua destinação específica.

    Fonte: https://www.blogjml.com.br/?area=artigo&c=62e18c19da0d4ef43a23f62079b21e87&busca=


ID
2847481
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um estado da federação celebrou contrato de concessão patrocinada relativa a serviço público rodoviário, cabendo à concessionária a aquisição dos terrenos necessários para implantação da infraestrutura necessária. Nesse modelo de contratação,

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.987/95


    Art. 31. Incumbe à concessionária:


     VI - promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato;

  • Gabarito B

    Comunidade do QC vamos denunciar essas propagandas que estão se espalhando no site, e administradores, vamos fiscalizar isso, já está enchendo a paciência !!

  • Gostaria de sugerir o filtro de visualização de comentários para um determinado usuário escolhido pelo próprio assinante. Pois há algumas pessoas incluindo, no comentário de questões, mensagens de cunho político, propaganda de cursos ou piadinhas. O que nos toma tempo e atrapalha a concentração.

  • Apenas lembrando que o caso trata de concessão patrocinada, modalidade de PPP, que é regida pela Lei 11.079/04. Contudo, aplicam-se subsidiariamente as disposições da lei geral de concessões, Lei 8987:


    § 1o As concessões patrocinadas regem-se por esta Lei, aplicando-se-lhes subsidiariamente o disposto na Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e nas leis que lhe são correlatas.(Regulamento)

  • Foi-se o tempo que os comentários eram proveitosos. Agora só divulgação de aulas e links maliciosos...aff.

  • DENUNCIEM ESSAS PESSOAS QUE ESTÃO FAZENDO PROPAGANDA.

  • A letra B diz que "a concessionária poderá, se autorizada pelo edital e contrato, desapropriar os imóveis necessários à implantação da rodovia", se calando a respeito de outros requisitos para a desapropriação (em especial a fase declaratória da mesma, em que o Poder Público declara os imóveis de utilidade pública). É uma casca de banana que pode te fazer errar.

  • O QC deveria bloquear esse pessoal que faz esses comentários idiotas

  • Lei das PPP:

        Art. 6 A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por:

           I – ordem bancária;

           II – cessão de créditos não tributários;

           III – outorga de direitos em face da Administração Pública;

    III - (Vide Lei nº 13.043, de 2014) 

           IV – outorga de direitos sobre bens públicos dominicais;

           V – outros meios admitidos em lei.

    § 1  O contrato poderá prever o pagamento ao parceiro privado de remuneração variável vinculada ao seu desempenho, conforme metas e padrões de qualidade e disponibilidade definidos no contrato. 

    § 2  O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei n 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.  

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Inicialmente, cabe esclarecer que a concessão patrocinada é uma espécie de parceria público-privada regida pela Lei 11.079/04. Trata-se de contrato de concessão de serviços públicos, podendo ser precedida ou não de obra pública, no qual, adicionalmente à tarifa paga pelos usuários, há uma contraprestação do Poder Público ao parceiro privado.

    Agora vamos analisar cada uma das assertivas propostas pela banca examinadora:

    Alternativa A: Errada. O art. 6º, § 2º, da Lei 11.079/04 dispõe que o contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis.

    Alternativa B: Correta. O art. 31, VI, da Lei 8.987/95 estabelece que incumbe à concessionária promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato. Ressalte-se que as concessões de serviços públicos de natureza especial estão sujeitas à aplicação da Lei 8.987/95, no silêncio da lei específica.

    Alternativa C: Errada. Cabe à concessionária a aquisição direta dos bens destinados à implantação da rodovia. Tais bens integram o patrimônio da concessionária e somente passam para o patrimônio do concedente em virtude da extinção do contrato (reversão). Aliás, José dos Santos Carvalho menciona que  o ingresso dos bens no acervo do concedente, quando ocorre, é mero corolário da retomada do serviço.

    Alternativa D: Errada. Na verdade, a limitação de 70% diz respeito ao limite de contraprestação do Poder Público, salvo se estabelecida por lei específica. Neste sentido, dispõe o art. 10, § 3º, da Lei 11.079/04 que "As concessões patrocinadas em que mais de 70% (setenta por cento) da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa específica".

    Alternativa E: Errada. A previsão de contraprestação em favor da concessionária é da essência da concessão patrocinada disciplinada pela lei 11.079/04, que não está condicionada à declaração da natureza de reversibilidade dos bens necessários à construção da rodovia no momento do repasse de recursos.

    Gabarito do Professor: B
  • O erro da letra A é apenas a palavra deverá. Se colocasse "poderá", ficaria correta.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 31. Incumbe à concessionária:

     

    I - prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas técnicas aplicáveis e no contrato;

    II - manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à concessão;

    III - prestar contas da gestão do serviço ao poder concedente e aos usuários, nos termos definidos no contrato;

    IV - cumprir e fazer cumprir as normas do serviço e as cláusulas contratuais da concessão;

    V - permitir aos encarregados da fiscalização livre acesso, em qualquer época, às obras, aos equipamentos e às instalações integrantes do serviço, bem como a seus registros contábeis;

    VI - promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato;

    VII - zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do serviço, bem como segurá-los adequadamente; e

    VIII - captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço.


ID
2847484
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Aos licitantes é concedido direito de apresentação de recurso

Alternativas
Comentários
  • Capítulo V DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS

    Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:

    a) habilitação ou inabilitação do licitante;

    b) julgamento das propostas;

    c) anulação ou revogação da licitação;

    d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;

    e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei;

    f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;

    II - representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico;

    III - pedido de reconsideração, de decisão de Ministro de Estado, ou Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, na hipótese do § 4º do art. 87 desta Lei, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato. § 1º A intimação dos atos referidos no inciso I, alíneas "a", "b", "c" e "e", deste artigo, excluídos os relativos a advertência e multa de mora, e no inciso III, será feita mediante publicação na imprensa oficial, salvo para os casos previstos nas alíneas "a" e "b", se presentes os prepostos dos licitantes no ato em que foi adotada a decisão, quando poderá ser feita por comunicação direta aos interessados e lavrada em ata.

    § 2º O recurso previsto nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste artigo terá efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos.

    § 3º Interposto, o recurso será comunicado aos demais licitantes, que poderão impugná-lo no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

    GAB. A

    FONTE:https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2018/11/06144342/Lei-8666-atualizada-e-esquematizada.pdf

  • contra as decisões que possam interferir em seu direito

  • lei 10.520 ART 4 XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos; OU SEJA, OS RECURSOS NO PREGÃO SERÁ NO FINAL DO JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS, ANTES DA ADJUDICAÇÃO DO OBJETO.. NO CASO DO RECURSO SER CONCEDIDO SOMENTE SERA INVALIDADO OS ATOS QUE NÃO POSSAM SER APROVEITADOS.

  • Gab. A

    Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:

    a) habilitação ou inabilitação do licitante; (efeito suspensivo)

    b) julgamento das propostas; (efeito suspensivo)

  • Por que a alternativa c-) está errada?

    RESPOSTA: 

     c) "contra as decisões proferidas em cada uma das fases do procedimento licitatório, seja quando se trata de concorrência, seja nos casos de pregão."

    ERRADO

    Lei 8666/93

    "art. 109 - Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    (..)

    II - representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico;"

    Nem todas decisões da administração ensejam recurso. Para estas, caberá representação no prazo de 5 dias úteis

  • Efeito Suspensivo sempre:

    habilitação ou inabilitação do licitante; julgamento das propostas.


    Efeito Suspensivo facultativo:

    - anulação ou revogação da licitação;

    registro cadastral; rescisão unilateral do contrato pela Adm; advertência, suspensão temporária ou multa.


  • Eu acabei confundindo com a questão da impugnação do edital, então atenção: não há recurso contra o edital, mas ele pode ser impugnado por qualquer cidadão em até 5 dias úteis da abertura dos envelopes e os licitantes têm até o SEGUNDO dia útil.

    Em relação aos recursos (sobre habilitação, julgamento, revogação...) esses têm prazo de 5 dias úteis a partir da ciência.

    Não confunda a hipótese de impugnação com as hipóteses de recurso!

  • Lei de Licitações:

    Art. 109.  Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:

    a) habilitação ou inabilitação do licitante;

    b) julgamento das propostas;

    c) anulação ou revogação da licitação;

    d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;

    e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei;  

    f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;

    II - representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico;

    III - pedido de reconsideração, de decisão de Ministro de Estado, ou Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, na hipótese do § 4 do art. 87 desta Lei, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Art. 109.  Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de: [...]

  • GABARITO: A

    Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:

    a) habilitação ou inabilitação do licitante;

    b) julgamento das propostas;

    c) anulação ou revogação da licitação;

    d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;

    e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei;

    f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;

    II - representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico;

    III - pedido de reconsideração, de decisão de Ministro de Estado, ou Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, na hipótese do § 4º do art. 87 desta Lei, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato. § 1º A intimação dos atos referidos no inciso I, alíneas "a", "b", "c" e "e", deste artigo, excluídos os relativos a advertência e multa de mora, e no inciso III, será feita mediante publicação na imprensa oficial, salvo para os casos previstos nas alíneas "a" e "b", se presentes os prepostos dos licitantes no ato em que foi adotada a decisão, quando poderá ser feita por comunicação direta aos interessados e lavrada em ata.

    § 2º O recurso previsto nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste artigo terá efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos.

    § 3º Interposto, o recurso será comunicado aos demais licitantes, que poderão impugná-lo no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

  • qual o erro da D?

  • qual o erro da D?

  • Gabarito: A

    A) Art. 109, I, "a" c/c §2º, Lei 8.666/1993.

    Art. 109.  Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:

    b) julgamento das propostas;

    § 2  O recurso previsto nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste artigo terá efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos.

    >> Basicamente a letra da lei.

    B) Art. 109, §4º, Lei 8.666/1993.

    § 4  O recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou o ato recorrido, a qual poderá reconsiderar sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente informado, devendo, neste caso, a decisão ser proferida dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado do recebimento do recurso, sob pena de responsabilidade.

    >> A apreciação não se dará após o julgamento do certame, mas sim no prazo de 5 dias úteis contado do recebimento do recurso.

    C) Art. 109, II, Lei 8.666/1993

    Art. 109.  Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    II - representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico;

    >> A alternativa diz que caberia recurso contra as decisões proferidas em cada uma das fases do procedimento licitatório, o que não é verdade, pois há decisões contra as quais cabe Representação (aquelas contra as quais não cabe recurso).

    D) Art. 109, §2º, Lei 8.666/1993.

    § 2o  O recurso previsto nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste artigo terá efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos.

    >> O efeito suspensivo não é automático para todas as hipóteses.

    E) Art. 109, §2º, Lei 8.666/1993.

    § 2o  O recurso previsto nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste artigo terá efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos.

    >> O efeito suspensivo não é vedado.

  • Graziela, de forma simples, o pregão não admite recurso após cada fase, tampouco tem efeito suspensivo. Lembre-se de que o pregão foi criado com o intuito de dar mais celeridade na contratação de bens e serviços comuns! No pregão, só é possível recorrer após todas as fases, ou seja, no final do certame, quando já foi declarado o vencedor! segue o artigo que resolve a questão!

    Art.4 XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

  • A questão aborda os recursos cabíveis no procedimento de licitação. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: Correta. O art. 109, I, da Lei 8.666/93 prevê o rol de atos impugnáveis através de recurso. O § 2o  do mesmo artigo aponta que, em regra, apenas os recursos contra a habilitação ou inabilitação e contra o julgamento das propostas têm efeito suspensivo; assim, só depois de decidido pode prosseguir o certame.

    Alternativa B: Errada. Conforme previsto no art. 109, § 4o, da Lei 8.666/93, caso a autoridade que proferiu o ato não reconsiderar sua decisão, a decisão da autoridade superior deve ser proferida dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado do recebimento do recurso, sob pena de responsabilidade.

    Alternativa C: Errada. O recurso somente é cabível nas hipóteses indicadas nas alíneas do inciso I do art. 109. Aliás, a Lei de Licitações prevê a  representação, medida cabível para impugnar decisão relacionada com o objeto da licitação, da qual não caiba recurso hierárquico.

    Alternativa D: Errada. Os recursos contra a habilitação ou inabilitação e contra o julgamento das propostas têm efeito suspensivo. Os demais recursos poderão ter efeito suspensivo, mas a indicação desse efeito é faculdade discricionária da Administração. Assim, conclui-se que, como regra, os demais recursos só têm efeito devolutivo, não suspendendo o curso do procedimento licitatório.

    Alternativa E: Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, não é vedada a concessão de efeito suspensivo como forma de tutelar o princípio licitatório.  Conforme mencionado acima, alguns recursos possuem efeito suspensivo e a outros pode ser atribuído tal efeito.

    Gabarito do Professor: A

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    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 33. ed.  São Paulo: Editora Atlas, 2019. p. 314-315.


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    LEGISLAÇÃO PARA LEITURA (Lei 8.666/93)


    Art. 109.  Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:

    a) habilitação ou inabilitação do licitante;

    b) julgamento das propostas;

    c) anulação ou revogação da licitação;

    d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;

    e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei;        

    f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;

    II - representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico;

    III - pedido de reconsideração, de decisão de Ministro de Estado, ou Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, na hipótese do § 4o do art. 87 desta Lei, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato.

    § 1o  A intimação dos atos referidos no inciso I, alíneas "a", "b", "c" e "e", deste artigo, excluídos os relativos a advertência e multa de mora, e no inciso III, será feita mediante publicação na imprensa oficial, salvo para os casos previstos nas alíneas "a" e "b", se presentes os prepostos dos licitantes no ato em que foi adotada a decisão, quando poderá ser feita por comunicação direta aos interessados e lavrada em ata.

    § 2o  O recurso previsto nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste artigo terá efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos.

    § 3o  Interposto, o recurso será comunicado aos demais licitantes, que poderão impugná-lo no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

    § 4o  O recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou o ato recorrido, a qual poderá reconsiderar sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente informado, devendo, neste caso, a decisão ser proferida dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado do recebimento do recurso, sob pena de responsabilidade.

    § 5o  Nenhum prazo de recurso, representação ou pedido de reconsideração se inicia ou corre sem que os autos do processo estejam com vista franqueada ao interessado.

    § 6o  Em se tratando de licitações efetuadas na modalidade de "carta convite" os prazos estabelecidos nos incisos I e II e no parágrafo 3o deste artigo serão de dois dias úteis.    
        
  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 109.  Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

     

    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:

     

    a) habilitação ou inabilitação do licitante;

    b) julgamento das propostas;

    c) anulação ou revogação da licitação;

    d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;

    e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei;           

    f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;

     

    § 2o  O recurso previsto nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste artigo terá efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos.

  • O pregão não cabe o efeito suspensivo


ID
2847487
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere hipoteticamente que tramita, em determinado Município de São Paulo, um procedimento de licitação para contratação de uma Parceria Público-Privada, precedido de procedimento de manifestação de interesse público, no âmbito do qual foram apresentados estudos por diversos autorizados, parte deles aproveitada pela Administração pública para modelagem do projeto. No curso da licitação, houve impugnação perante o Tribunal de Contas, que determinou a suspensão do procedimento sob fundamento de suposta restrição nos requisitos de habilitação, com direcionamento do certame àqueles que participaram do chamamento. Diante desse cenário, sob o ponto de vista material, dentre as análises legalmente possíveis com os elementos descritos,

Alternativas
Comentários
  • Na lei de licitações, na fase de habilitação, a administração pode exigir documentação relativa a:

    I-                   Habilitação Jurídica

    II-                 Qualificação Técnica

    III-               Qualificação Econômico-financeira

    IV-              Regularidade Fiscal e Trabalhista

    V-                Cumprimento do disposto no art XXXIII do art 7º CF/88 ( Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos).

    Porém, esta não pode inferir grau de privilégio a nenhum interessado, mesmo que tenha participado do chamamento público.

    A lei de licitação também diz que o autor de projeto básico ou executivo não pode participar do certame, mas permite sua participação como consultor ou técnico nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento.

    Na alternativa correta B, o examinador propôs que os participantes apresentaram projetos técnicos por ocasião dos estudos, e não projetos básico ou executivo. Realmente, a lei não proibe autores de projetos técnicos de participarem da licitação, mas sim os autores de projetos básico e executivo.

  • O PMI é uma forma de planejamento das concessões de serviço público. Encontra fundamento, entre outras normas (como, por exemplo, os artigos 18 a 21 da L13019/14), no artigo 21 da L8987/95, in verbis:

    "Art. 21. Os estudos, investigações, levantamentos, projetos, obras e despesas ou investimentos já efetuados, vinculados à concessão, de utilidade para a licitação, realizados pelo poder concedente ou com a sua autorização, estarão à disposição dos interessados, devendo o vencedor da licitação ressarcir os dispêndios correspondentes, especificados no edital."

    Não há previsão de vantagens ou privilégios especiais para os participantes do PMI no posterior processo licitatório.

  • Gab: B

  • Aqui vão os meus dois centavos.

    A questão parece combinar, de maneira equivocada, preceitos da Lei n. 11.079/2004 (PPPs) e da Lei n. 13.019/2014 (parcerias voluntárias). A Lei n. 11.079/2004 disciplina a formalização de parcerias público-privadas, em que a Administração contrata empresa selecionada por licitação na modalidade de concorrência que pode ser precedida de "consulta pública". Os procedimentos de "chamamento público" e de "manifestação de interesse público" não integram o subsistema da Lei das PPPs, mas sim o da Lei n. 13.019/2014.

    A Lei n 13.019/2014 instituiu uma modalidade de parceria inicialmente designada de "parceria voluntária" (em alteração promovida em 2015, a designação "voluntária" foi suprimida da lei, sem que um novo nome fosse criado. Essa parceria, agora "inominada", é firmada entre a Administração e uma "organização da sociedade civil" (rol especificado no art. 2º, I) para a execução de "termo de colaboração", "termo de fomento" ou de "acordo de colaboração" (art. 1º). Tal parceria pode ser firmada mediante contratação direta, nas hipóteses do art. 31 (exceção), ou mediante procedimento de chamamento público (regra, conforme disposto no art. 24). O "chamamento público" é o próprio certame e não um procedimento consultivo preliminar a uma licitação. É, aliás, o que está disposto na lei em termos inequívocos, no conceito fornecido inciso XII do art. 2º. O "procedimento de manifestação de interesse público" é procedimento de caráter meramente consultivo, para que "organizações da sociedade civil, movimentos sociais e cidadãos poderão apresentar suas propostas ao poder público" (art. 18).

    Por expressa disposição de lei, quem formula propostas na "manifestação de interesse público" não pode ser proibido de participar do chamamento público (art. 21, § 3º). Mas esse participante não pode, tampouco, receber tratamento privilegiado no chamamento público, que deverá observar, entre outros, os princípios da impessoalidade, da igualdade, da probidade administrativa e do julgamento com base em critérios objetivos (art. 2º, XII).

    Voltando-se ao texto da questão, observa-se que "chamamento" e "manifestação" foram tratados como sinônimos e como se fossem uma fase consultiva preliminar a uma licitação para a contratação de uma PPP. Isso é completamente errado!

    Ainda assim, o gabarito é B, então o examinador provavelmente imaginou o seguinte:

    a errada pois não há favorecimento

    b correta, pois não há nem favorecimento e nem vedação

    c e d erradas pois não há vedação

    e errada (inventada e sem amparo em lei)

    O raciocínio é correto, mas ignora o texto do enunciado. Da forma como redigida a questão, ela deveria ser anulada, pois o enunciado confunde conceitos e as assertivas são todas erradas.

    Mas B... era um bom chute.

    Bons estudos!

  • Gab. B


    Chamamento público ― visa a prospecção e a seleção justa, igualitária e impessoal de interessados na prestação de serviços ou no fornecimento de bens.

  • Vou esperar sair em filme pra responder

  • E o povo tem coragem de reclamar da CESPE...

  • O examinador apenas quis saber do candidato se a pessoa que em outrora havia fornecido os estudos para a administração pública poderia participar do processo com os demais interessados em pé de igualdade, sem privilégios. E se caso houvesse privilégio configurar-se-ia vício.

  • pra que uma pergunta desse tamanho com as respostas desse tamanho. Agente perde o foco na terceira linha. AFs

  • Quando o examinador leva chifre, acontece dessas coisas ¬¬

  • Questão muito bem elaborada pela banca FCC, dessas que te faz ler e re-ler para compreender. Exige um cuidado, pelo fato de ser muito grande e cansativa, mas vamos ao dispositivo legal!

    Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

    § 1º É PERMITIDA a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, EXCLUSIVAMENTE a serviço da Administração interessada.

    Espero ter ajudado, bons estudos!

  • Muitos reclamam do tamanho do enunciado. Contudo, descambam no mesmo erro ao postar os comentários aqui. Como já dizia Sartre "O inferno são os outros." 

  • Art. 9º Lei das Licitações  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

    § 1º É PERMITIDA a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalizaçãosupervisão ou gerenciamentoEXCLUSIVAMENTE a serviço da Administração interessada.

  • A questão trata do procedimento de manifestação de interesses previsto no DECRETO Nº 8.428, DE 2 DE ABRIL DE 2015. De acordo com o artigo primeiro deste decreto, Procedimento de Manifestação de Interesse - PMI é o procedimento a ser observado na apresentação de projetos, levantamentos, investigações ou estudos, por pessoa física ou jurídica de direito privado , com a finalidade de subsidiar a administração pública na estruturação de:

     empreendimentos objeto de concessão ou permissão de serviços públicos;

    de parceria público-privada;

    de arrendamento de bens públicos

     ou de concessão de direito real de uso.

    No caso em questão, trata-se de um PPP, pelo que é cabível tal procedimento.

    Já o Art. 6º estabelece que: "A autorização para apresentação de projetos, levantamentos, investigações e estudos:

    I - será conferida sem exclusividade;

    II - não gerará direito de preferência no processo licitatório do empreendimento; (...).

    Logo, a alternativa b) está correta, qual seja "não se pode estabelecer requisitos de habilitação técnica ou de outra ordem que permitam inferir grau de privilégio para aqueles que participaram do chamamento público, a parte de que também inexiste vedação legal para que os autorizados participem, em condições de igualdade de competição, da licitação, ainda que tenham apresentado projetos técnicos por ocasião dos estudos." Isso porque, o que se impede é a estabelecimento de preferência à pessoa física ou jurídica que apresentar o projeto, mas não há vedação de que ela participe do procedimento licitatório.

  • Excelente questão, muito bem formulada.

    Gab. B

  • Entendi muito bem não...aí fui eliminando pelas alternativas mesmo kkkk

  • As Parcerias Público-Privadas têm como objetivo a celebração de contratos de concessão de serviços públicos ou obras (Lei 11.079/2004).
    Segundo Rafael Oliveira, a fase interna da licitação nas contratações de PPPs deve observar as exigências elencadas no art. 10 da Lei 11.079/2004, dentre elas:
    - O Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) ou Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP), que tem por objeto a apresentação de propostas, estudos ou levantamentos de Parcerias Público-Privadas, por pessoas físicas ou jurídicas da iniciativa privada.

    O PMI encontra fundamento legal no art. 21 da Lei 8.987/1995, aplicável às PPPs, na forma do art. 3.º, caput e § 1.º, da Lei 11.079/2004. Em âmbito federal, o PMI encontra-se regulamentado pelo Decreto 8.428/2015;

    L.8.987/95, art. 21. Os estudos, investigações, levantamentos, projetos, obras e despesas ou investimentos já efetuados, vinculados à concessão, de utilidade para a licitação, realizados pelo poder concedente ou com a sua autorização, estarão à disposição dos interessados, devendo o vencedor da licitação ressarcir os dispêndios correspondentes, especificados no edital.

    O Decreto 8.428/2015 estabelece que o Procedimento de Manifestação de Interesse deverá ser observado na apresentação de projetos, levantamentos, investigações ou estudos, por pessoa física ou jurídica de direito privado, com a finalidade de subsidiar a administração pública na estruturação de empreendimentos objeto de concessão ou permissão de serviços públicos, de parceria público-privada, de arrendamento de bens públicos ou de concessão de direito real de uso. (art. 1º). A redação do art. 1º foi alterada, em 2019, entretanto, não afetou a aplicabilidade do PMI, ao âmbito das PPP's.

    O mesmo decreto dispõe, em seu art. 6º, que a autorização para apresentação de projetos, levantamentos, investigações e estudos, será conferida sem exclusividade, e não gerará direito de preferência na licitação prévia ao empreendimento.

    Pelo exposto, a alternativa mais apropriada ao que dispõem tais Diplomas será a Letra B.

    Ocorre que o PMI, aplicável às parcerias público – privadas, guarda semelhança com aquele utilizado no âmbito das parcerias com a Administração Pública e as Organizações da Sociedade Civil – OSC, como se nota, nas disposições da Lei 13.019/2014 (arts. 18 a 21). Assim como ocorre com o PMI nas PPP´s, o Procedimento na Lei 13.019/2014 não acarreta o dever de realização do chamamento (ato discricionário), que segundo Di Pietro, não deixa de ser modalidade de licitação, regida por legislação própria. Por outro lado, a realização do PMI não dispensa a efetivação do chamamento público, no caso da Administração decidir por formalizar a parceria.

    Por fim, é preciso ressaltar que o examinador parece ter abordado o PMI , no âmbito das PPP's, no enunciado e trabalhado com o PMI, prévio ao procedimento licitatório denominado “Chamamento Público", em algumas alternativas, o que, feita as devidas “adaptações" não afetará a escolha do gabarito, que permanece Letra B.

    Portanto, vamos analisar as assertivas à luz do que dispõe a lei 13.019/2014 e o Decreto nº 8.428/15, que regulamenta o Procedimento de Manifestação de Interesse:
    A) ERRADA – Segundo art. 6º, II do Decreto 8.428/2015.
    Art. 6º A autorização para apresentação de projetos, levantamentos, investigações e estudos:
    II - não gerará direito de preferência no processo licitatório do empreendimento;

    B) CERTA – Com o objetivo de garantir a isonomia entre os interessados o § 2º do artigo 24, Lei 13.019/2014 (Parcerias com OSC's) estabelece vedação semelhante às contidas na Lei 8.666/93:
    Art. 24, §2º É vedado admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo em decorrência de qualquer circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto da parceria,

    C) ERRADA – Conforme art. 18 do Decreto 8.428/2015:
    Art. 18. Os autores ou responsáveis economicamente pelos projetos, levantamentos, investigações e estudos apresentados nos termos deste Decreto poderão participar direta ou indiretamente da licitação ou da execução de obras ou serviços, exceto se houver disposição em contrário no edital de abertura do chamamento público do PMI.

    D) ERRADA – Conforme letra C

    E) ERRADA – Não há tal previsão na legislação sobre o tema.


    Gabarito do Professor: C
    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo, 8ª ed., Rio de Janeiro: Método, 2020.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, 33ªed., Rio de Janeiro: Forense, 2020.

  • Tipica questao estilo RLM. 

    Te faz perder muito tempo, e, no final, voce fica em duvida do que tem certeza.

     

  • NAO ESTUDO PARA ISSO!!!!!

  • Fui direto para as alternativas, e, lendo a letra B, nao me pareceu ter nada de "errado".

    Eu acertei uma assim na prova do MPU de interpretaçao, que nao havia entendido nada do texto viajao do tio Aristoteles e quando li alternativa nao havia nada de estranho e acertei.


ID
2847490
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As prerrogativas e poderes conferidos à Administração direta e indireta para a consecução de suas funções, tipicamente executivas,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A. A Constituição Federal prevê no seu art. 84, VI, que compete privativamente ao Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, bem como sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
    Como podemos ver, nas duas hipóteses acima citadas, pode o Chefe do Executivo extinguir os cargos por meio de decreto, embora tenham sido criados mediante lei.
    Esses mesmo cargos podem ser extintos também por Decreto Autônomo, na forma do que dispõe o art. 84, VI, “b” da Constituição da República.
    Faz-se necessário lembrar que a Carta Republicana prevê duas hipóteses distintas de extinção de cargo por decreto. O inc. VI, “b”, trata do Decreto Autônomo utilizado pelo Chefe do Executivo quando um cargo estiver vago. Já o inc. XXV, por seu turno, cuida do Decreto Presidencial para prover e extinguir cargos públicos federais.


  • LETRA A - CORRETA = O poder executivo exerce também funções atípicas, com a de legislar. O melhor exemplo é o trazido pela assertiva: a possibilidade de edição de decretos autônomos pelo chefe do executivo, possibilidade prevista no art. 84, VI da CF:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


    LETRA B - ERRADA = A assertiva mais intrincada. Acredito que o erro está em dizer que se exteriorizam de forma não equânime. Acontece que os limites do controle externo exercido pelo Legislativo e pelo Tribunal de Contas alcançam igualmente a Administração Direta e Indireta (seja pessoa de direito público ou de direito privado) no que tange à legalidade. A questão tenta passar a ideia que há uma distinção sobre o alcance do controle externo, dando a entender que as pessoas jurídicas de direito público sofreriam um controle para além dos aspectos de legalidade. A verdade é que não há essa distinção.


    LETRA C - ERRADA = Apenas o chefe do executivo (Presidente da República, Governador ou Prefeito) pode editar decretos autônomos. Superintendentes da Administração Indireta não possuem esse competência.


    LETRA D - ERRADA = O poder de polícia não é um poder típico do Poder Judiciário. É a atividade administrativa de restringir ou suprimir direitos em prol do interesse público. Emana tipicamente do Poder Executivo, e decorre da chamada Administração Extroversa. Exemplos: multa de trânsito, interdição de estabelecimento pela vigilância sanitária.


    LETRA E - ERRADA = O erro da questão está em dizer que o Tribunal de Contas faz controle da discricionariedade. Acontece que não faz controle da discricionariedade, pois a discricionariedade é o mérito. Se ultrapassa os limites legais, aí já é um ato ilegal, já é controle de legalidade. Portanto, todo controle externo diz respeito à legalidade. É essencial lembrar que o exame de legalidade é feito por diversas espécies de controle: CONTINUAÇÃO NO PRÓXIMO COMENTÁRIO


  • CONTINUAÇÃO DO COMENTÁRIO ANTERIOR


    Controle Interno (espontâneo ou provocado)

    Súmula 346 do STF: A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

    Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    CF Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

     

    Controle Externo

    pelo Judiciário, como fala a parte final da Súmula 473 do STF.

    Pelo Legislativo e Tribunal de Contas (espontâneo ou provocado):

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    Art. 74. § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • A) admitem a prática de atos que exteriorizam o exercício de parcela de funções atípicas, a exemplo da edição de decreto que extingue cargos vagos em determinado órgão cujas funções foram absorvidas por outro departamento da estrutura administrativa.

     

    B) Até onde eu sei, quem se restringe à análise da legalidade é o Judiciário. 

     

    C) Decreto Autônomo é só o Chefe do Executivo!

     

    D) Até onde eu sei, o poder de polícia não é típico do Judiciário, visto que este exerce o poder de Polícia Judiciária (que incide sobre o indivíduo), e não de polícia administrativa tipicamente.

     

    E) A Adm. também pode anular seus atos, e não é exclusividade do Legislativo e dos TCs a possibilidade de revogar os próprios atos (judiciário pode revogar os próprios atos, mas não os dos outros). Enfim, Exclusividade e Controle normalmente não combina.

     

    Corrijam-me se eu estiver errado!

     

     

    fagundes varela

  • Tchê acertei a questão, porém tive que ler mais de "x" vezes, complexa. Na verdade simples, mas escrita da pior maneira possível. GAB: A

  • É bem verdade que o Estado divide as suas funções em três, quais sejam a Legislativa, Executiva e Jurisdicional. Cada uma delas é desenvolvida por um conjunto de Órgãos específicos. Todavia, não há um exercício estanque das funções, uma vez que cada segmento de Órgãos, promovem as atividades tipicas dos demais, ainda que de maneira secundária. Assumindo tais premissas, pode-se falar que o Chefe do Poder Executivo age atipicamente quando edita decretos autônomos, quer para organizar o funcionamento da Adm pública a qual chefia, desde que isso não implique aumento da despesa publica ou criação e extinção de Órgãos públicos, quer para extinguir cargos públicos quando vagos. Tendo em vista que tal competência é diretamente conferida pela Constituição, o controle sobre tais atos podem ser desempenhados pelo Supremo, notadamente pelo mecanismo do Controle de Constitucionalidade. Lado outro, caso o decreto fosse instituído para preencher os vazios da lei, especificando-as, fato é que o Supremo não teria como apreciar a constitucionalidade do ato em questão, pois tal fiscalização é no âmbito da legalidade.


  • O erro da B está no fato do controle exercido pelo legislativo não se restringir ao controle de legalidade. É possível que o poder legislativo exerça, excepcionalmente, controle de mérito nos casos previstos pela CF.

  • Apesar de a Letra A ser a resposta, na verdade, o poder regulamentar é considerado função típica quando o poder executivo edita decretos autônomos (e não função atípica conforme descrita na questão). Bem questionável e passível de recurso a questão. Pelo tempo escasso, uma pena não trazer doutrina pra confirma meu comentário.

  • A letra A também poderia ser discutida pelo fato de que o decreto autônomo, por ser norma de efeitos concretos, afasta-se do conceito estrito de lei material (que é genérica e abstrata) - dessa forma, ele mais se aproxima de um ato administrativo stricto sensu que de um ato normativo/legiferante.

  • acertei a questão mas a FCC escreve tudo de um forma extremamente complexa

  • C) ---- Decreto autônomo é delegável, mas não para as pessoas descritas.

  • Jesus!

    complexa, mas lendo com 1000x com muita calma, dá certo ! Rsrs

  • ué, e desde quando a edição de decretos seria uma função atípica do executivo???????????

  • Não entendo com a "A" pode estar correta: se Decreto Autônomo, para extinção de cargos vagos, é competência privativa do Presidente da Republica e o enunciado a ser completado pelas alternativas traz "Administração direta e indireta"???

    Na minha opinião ela só poderia estar correta se falasse sobre delegação!

  • Decretos autônomos: - Organização e funcionamento da administração federal; - Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. (art. 84, IV CF)

  • Em relação ao comentário "Apesar de a Letra A ser a resposta, na verdade, o poder regulamentar é considerado função típica quando o poder executivo edita decretos autônomos (e não função atípica conforme descrita na questão). Bem questionável e passível de recurso a questão. Pelo tempo escasso, uma pena não trazer doutrina pra confirma meu comentário." Acredito que a função de legislar é realmente atípica ao Poder Executivo, pois é típico do Poder Legislativo.

    Gostei (

    6

    )

  • Fico muito feliz em acertar uma questão assim...

    Estamos no caminho certo.

    Deus é fiel.

  • A despeito dos excelentes comentários do "Octavarium", acredito que o erro da assertiva B esteja em restringir o controle externo exercido pelo TC apenas ao controle de legalidade quando, na verdade, ele tem um viés mais amplo que o controle de legalidade em sentido estrito. Portanto, sugiro outra fundamentação para o erro da assertiva B, conforme trecho retirado do livro "Direito Administrativo Descomplicado".

    "Abrimos um parêntese para registrar que é frequente os autores afirmarem que, exatamente em razão do viés político do controle financeiro externo, chega ele ao ponto de possibilitar o questionamento de aspectos que envolvem a própria discricionariedade do administrador público. (...) o que se pretende dizer com a asserção de que o controle financeiro externo envolve aspectos relacionados à discricionariedade é que ele não se restringe à análise meramente formal de legalidade e que ele possibilita o questionamento até mesmo da atuação discricionária do administrador, o qual terá que justificar, fundamentadamente, à luz da lei e do direito, as escolhas que fez no exercício de sua atividade administrativa, demonstrando que havia elementos, em cada caso, que o levaram a considerar que uma determinada atuação, por ele dotada - e não outra, igualmente válida -, mais adequadamente atendia ao interesse público."

    Direito Administrativo Descomplicado. Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. 23ª edição. Página 932.

  • Errei por pensar que a Adm Indireta não pode extinguir cargo vago.

    O enunciado me pareceu abordar atribuições comuns à Adm Direta e Indireta.

    "As prerrogativas e poderes conferidos à Administração direta e indireta..."

  • Tb não entendi, a questão fala em "As prerrogativas e poderes conferidos à Administração direta e indireta..."

    e depois na alternativa "A" cita edição de decreto que extingue cargos vagos.

  • Alternativa "a" -

    Boa parte dos colegas estão a pensar que a administração indireta pode excluir cargos, mas não pode. O problema é que a questão demanda interpretação.

    Vou colar o caput e a questão "a":

    As prerrogativas e poderes conferidos à Administração direta e indireta para a consecução de suas funções, tipicamente executivas,admitem a prática de atos que exteriorizam o exercício de parcela de funções atípicas. Até aqui tudo bem, falando que a administração tem funções típicas e atípicas.

    Agora o examinador quis dar uma exemplo, perceba que ele não foi específico ao citar decreto de quem? Assim, é exigível que ao entender, que esse exemplo apenas se refere a uma situação de várias outras possíveis.

    (...) a exemplo da edição de decreto que extingue cargos vagos em determinado órgão cujas funções foram absorvidas por outro departamento da estrutura administrativa.

    O examinador foi infeliz no exemplo, pois poderia usar um exemplo em que seria a função atípica tanto na administração direta como indireta. Ex. Um processo administrativo, Decreto regulamentar...

  • "Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    (...)

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União" (...)

  • respeite questão, meus amigos. Dureza !

  • Keli Bansen, esse é um dos motivos pelos quais a alternativa "c" está errada.

  • Muito obrigada pela att Agnes Concurseira ;)

    Agora não erro mais!! Estudei o assunto a fundo e entendi!! Tirei meu comentário já hehehe em breve tirarei este tbm! abs e bons estudos!!

  • Tem que ler várias vezes pra entender

  • Gab A Para responder tive que ler 5 vezes kkk Mas não perdi a questão #Foconamissao
  • Decreto autônomo só chefe do executivo, seja União, Estadual ou Municipal!

    Pode ser delegado para o PAM : PGR, AGU ou MINISTRO DE ESTADO!

  • Acho que perdi uns 10 minutos pra entender e acertar. Deus me ajude se encontrar uma dessa na prova! kkk

  • Detalhes e exclusões...a gente mata essa.

  • com certeza deveria ser anulada... o exemplo dado na alternativa “a” não é comum à Administração Direta e Indireta, e sim, somente à Administração Direta, não podendo entidade da Administração Indireta emitir Decreto Autônomo!
  • Questão pesada... Errei duas vezes e se eu passar mais um tempo capaz de errar uma terceira vez.... Eita

  • Tive que ler umas 8x pra entender do que se tratava. As questões da FCC são um saco.

  • Conforme ensina Carvalho Filho, conceitua-se “poderes administrativos" como o “conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins".

    Em geral, a doutrina apresenta as seguintes espécies de poderes administrativos: regulamentar, normativo – alguns autores os tratam como sinônimos, polícia, disciplinar e hierárquico.
    Vamos à análise de cada assertiva:
    A) CERTA – A alternativa apresenta hipótese de exercício do poder normativo, expresso no art. 84, VI da Constituição, que dispõe sobre a competência exclusiva do chefe do Executivo para edição dos chamados “decretos autônomos".
    Decretos autônomos retiram seu fundamento de validade diretamente do texto constitucional, isto é, são atos primários, que não são editados para regulamentar qualquer lei, mas antes, inovam no ordenamento jurídico, por isso mesmo a assertiva menciona “exercício de parcela de função atípica", qual seja a função legislativa.
    Segundo o art. 84, VI, é competência privativa do Presidente da República dispor, por meio de decreto, sobre: organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, e extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    B) ERRADA - Segundo Di Pietro, o controle legislativo é realizado no âmbito dos parlamentos e dos órgãos auxiliares do Poder Legislativo. Sua abrangência inclui o controle político sobre o próprio exercício da função administrativa e o controle financeiro sobre a gestão dos gastos públicos dos três Poderes. Portanto, aferem não só a legalidade dos atos, como aspectos de legitimidade, economicidade, de resultados, dentre outros.
    Em que pese a personalidade de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia mista têm em comum, dentre outras, a característica de sujeição ao controle pelos Tribunais de Contas, Poder Legislativo e Poder Judiciário.

    C) ERRADA – Segundo Paulo e Alexandrino diversos órgãos e autoridades administrativas, e mesmo entidades da administração indireta, têm competência para editar atos administrativos normativos. É exemplo a competência atribuída aos Ministros de Estado, pelo inciso II do art. 87 da Constituição Federal, para " expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos ".

    D) ERRADA – A doutrina costuma definir o Poder de Polícia como restrito às atuações administrativas limitadoras da liberdade e propriedade privada. Nessa esteira está o clássico conceito de Hely Lopes Meirelles:
    poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado".
    Em sentido amplo, seu conteúdo inclui tanto limitações à propriedade impostas pela Administração quanto aquelas originárias das leis. Já o poder de polícia em sentido estrito (mais utilizado pela doutrina e em concursos públicos) compreende somente as limitações estabelecidas pela Administração Pública, isto é, em nível infralegal. Exemplo: fiscalização municipal sobre obras.

    Vale ainda lembrar que o poder de polícia não se reduz à atuação estatal de oferecimento de segurança pública, englobando, na verdade, quaisquer atividades estatais de fiscalização, como vigilância sanitária e fiscalização de trânsito que não guardam qualquer relação com a segurança pública.
    Logo, incorreto afirmar que o exercício do Poder de Polícia é função típica do Judiciário, não obstante poder exercê-lo, no âmbito de função administrativa atípica.

    E) ERRADA – Controle administrativo é a prerrogativa reconhecida à Administração Pública para fiscalizar e corrigir, a partir dos critérios de legalidade (invalidação) ou de mérito (revogação), a sua própria atuação., decorrente do poder de autotutela.
    controle da discricionariedade inscreve-se na análise do mérito administrativo, ou de outra forma, do juízo de conveniência e oportunidade da prática do ato. Deve ser realizado pela Administração, a quem cabe, exclusivamente, a revogação dos atos não mais desejados, em respeito à separação dos poderes.
    O controle de legalidade pode ser exercido pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.


    Gabarito do Professor: A
    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo, 4. ed., São Paulo: Saraiva, 2018
    ALEXANDRINO, V.; PAULO, M. Direito administrativo descomplicado. 28. ed. São Paulo: MÉTODO, 2020
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, 33ªed., Rio de Janeiro: Forense, 2020.
    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro, 34ª ed., São Paulo: Malheiros, 2008, p.127.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (=DECRETO REGULAMENTAR AUTÔNOMO)             

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;             

     

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;     


ID
2847493
Banca
FCC
Órgão
SP Parcerias
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere hipoteticamente que, ao Secretário Municipal de Educação de determinado Município, está sendo imputada a prática de ato de improbidade em razão do recebimento de valores da empresa contratada para o fornecimento de merenda escolar para as unidades de ensino fundamental. De acordo com as acusações, a empresa sagrou-se vencedora na licitação com proposta que considerava a necessidade de repasse, ao administrador, de percentual do pagamento que receberia do Município, mas que estava dentro dos valores praticados pelo mercado. A narrativa dos fatos

Alternativas
Comentários
  •  LETRA A


    Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

            Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.


    Conforme fica claro pela leitura dos artigos, para a subsunção de determinada conduta à tipologia do artigo 9º da Lei de Improbidade, é necessário que tenha ocorrido o enriquecimento ilícito do agente ou, em alguns casos, que este tenha agido visando ao enriquecimento de terceiros. O enriquecimento ilícito, por sua vez, será necessariamente precedido de violação aos referidos princípios, já que a conduta do agente certamente estará eivada de forte carga de ilegalidade e imoralidade.

  • Gabarito - A

     

     

    a) Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

     

     

    b/c) Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

     

     

    d) Não é necessária a demonstração de prejuízo ao erário para a conduta ser tipificada como ato de improbidade que causa enriquecimento ilícito.

     

     

    e) Comprova ato de improbidade que causa enriquecimento ilícito.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

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  • teste123...

  • kkkk Cara, esse "considere hipoteticamente" teve o gosto de um "considere realmente", visto que foi uma (in)direta ao governo paulista hahaha

  • Boa tarde. Alguém pode por favor enviar uma mensagem sobre quais serem os melhores cursinhos on line? Tenho disponibilidade de tempo e recursos financeiros suficientes, estou pensando em fazer concursos, porém não tenho experiência sobre quais serem as melhores opções, tanto para primeiras etapas como para as etapas posteriores. Obrigado...

  • tá ficando cada dia mais bacana....kkk....os "concurseiros vendedores" agora se prestam a falar mal um do outro....kkkk....acaba não mundão!!!!

  • Ainda bem que é "hipoteticamente" já que isso não acontece na vida real.

  •  Prevê o art. 9° da Lei 8.429/92: Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

    Gabarito: A

  • Clayton Luciano, tudo vai depender do tipo de concurso que você pretende fazer. Indico os cursos JusTutor para sentenças, Vorne ou CEI, para exercícios de questões objetivas e discursivas, e o QConcurso (sempre!) junto a qualquer um que você escolher.

  •        I.  Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,

          II. Ressarcimento integral do dano, quando houver,

        III. Perda da função pública,

        IV. Suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos,

          V.  Pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e

    VI. Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

  • GAB A


    Complementando com artigos da lei os itens D e E

     

    Lei 8.429/1992 

    A - Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. 

     

    b/c) Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. 

     

    d) Desnecessária a demonstração de prejuízo ao erário para a conduta ser tipificada como ato de improbidade que causa enriquecimento ilícito. Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente (...) 

     

    e) É ato de improbidade que causa enriquecimento ilícito e => Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente públicoinduza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Letra A.

    I. Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,

    II. Ressarcimento integral do dano, quando houver,

    III. Perda da função pública,

    IV, Suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos,

    V - Pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e

    VI - Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.


  • Considere hipoteticamente que, ao Secretário Municipal de Educação de determinado Município, está sendo imputada a prática de ato de improbidade em razão do recebimento de valores da empresa contratada para o fornecimento de merenda escolar para as unidades de ensino fundamental ( aqui a empresa está pagando ao Secretário parte do repasse que recebeu para realizar o serviço, vulga comissão). De acordo com as acusações, a empresa sagrou-se vencedora na licitação com proposta que considerava a necessidade de repasse, ao administrador, de percentual do pagamento que receberia do Município, mas que estava dentro dos valores praticados pelo mercado. 

  • qual o erro da C?

  • Jéssika Loureiro, o erro da alternativa "c" está em afirmar que "os bens do agente sejam apreendidos e leiloados cautelarmente, para ressarcimento do prejuízo..." Os bens até podem sofrer constrição, cautelarmente, para assegurar a reparação do prejuízo. Contudo, não se pode perder de vista que ele terá direito a um processo com direito a defesa. Somente após a condenação, caso ele não ofereça outros meios para ressacir, é que os bens constritos serão leiloados.  

  • Gabarito: A

    A alternativa c me intrigou e gostaria de conhecer a opinião dos colegas. Ela assevera o seguinte:

    "A narrativa dos fatos permite que os bens do agente sejam apreendidos e leiloados cautelarmente, para ressarcimento do prejuízo, cabendo a devolução ao agente público do montante que vier a ser apurado caso venha a ser inocentado, independentemente do valor".

    O art. 16 da LIA prevê a possibilidade de deferimento de medida cautelar de sequestro de bens, nos seguintes termos:

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    Diante da possibilidade real de demora do processo, ante a depreciação dos bens apreendidos pelo decurso do tempo e consequente perda do seu valor econômico, não seria possível que fossem leiloados, garantindo-se tanto o resultado útil do processo (instrumentalidade da cautelar) quanto a ausência da perda da rentabilidade (menor onerosidade)?

  • 1) Fundados indícios ato de improbidade que cause Enriquecimento ilícito ou Lesão ao Erário

    2) Autoridade Administrativa representará ao MP

    3) MP solicita indisponibilidade dos bens do indiciado

    4) Bens ficam indisponíveis para evitar dilapidação e futuro ressarcimento, se comprovado ato de improbidade

  • o erro da letra C é dizer que haverá o leilão dos bens . só haverá o SEQUESTRO DOS BENS.

  • Você errou!Em 04/07/19 às 22:39, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 31/05/19 às 00:45, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 10/05/19 às 22:39, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 04/04/19 às 23:48, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    ...19...

    SOCORROOOOOOO

  • Perda dos bens acrescidos ilicitamente:

    1- Enriquecimento ilícito= DEVE ser aplicada

    2- Prejuízo ao erário= PODE ser aplicada

  • gente, pq nao poderia ser "prejuízo ao erário" na modalidade fraude à licitação?

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)   

     

    ARTIGO 6º No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

    =========================================================

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 6º  No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  

  • Essa FCC é uma coisa viu, no final me coloca administrador e não percebi.

  • Guilherme Henrique, não é prejuízo ao erário pq a questão fala expressamente que o agente público recebe vantagem econômica. Toda vez que a questão fala sobre vantagem econômica é enriquecimento ilícito.

  • Enfiou licitação no meio pra confundir o candidato

  • Vamos analisar as assertivas com base nas disposições da Lei de Improbidade Administrativa:
    A) CERTA – A assertiva descreve de forma correta uma das sanções passíveis de ser aplicada aos casos de atos de improbidade que geram enriquecimento ilícito, como a hipótese tratada, no enunciado.
    Nesse sentido é o art. 6º da Lei 8.429/92
    Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

    B) ERRADA - A constrição sobre o patrimônio do agente suspeito da prática de ato de improbidade administrativa como garantia do ressarcimento ao erário não só é possível como pode ser feita sem oitiva da parte, prescinde de comprovação da dilapidação do patrimônio (periculum in mora), e pode atingir, inclusive, aqueles bens adquiridos antes da pretensa prática de atos de improbidade, conforme já decidiu o STJ repetidas vezes. A exemplo: STJ - REsp: 1626535 BA 2016/0243941-4, Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Publicação: DJ 13/06/2017.

    C) ERRADA - A indisponibilidade dos bens do agente suspeito de prática ímproba é feita no bojo de um processo cautelar, e por isso, opera como instrumento processual para que o resultado de um outro processo, dito principal, seja útil e eficaz. A medida cautelar de indisponibilidade dos bens cria, portanto, uma proibição de alienação evitando qualquer espécie de transferência dos bens. Não gera imediata expropriação patrimonial do investigado ou réu, como aduz a assertiva.

    D) ERRADA - A efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público não é exigida para que se caracterize o ato de improbidade, conforme o art. 21, I da LIA:
    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:
    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

    E) ERRADA - Além dos agentes públicos, os sujeitos ativos englobam, também, os particulares que, de alguma forma, colaboram para a prática do ato de improbidade (art. 3.º da Lei 8.429/1992).

    Segundo Rafael Oliveira, a aplicação das penalidades de improbidade administrativa aos terceiros pressupõe a comprovação do dolo, ou seja, a intenção do particular de induzir ou concorrer para a prática da improbidade ou dela se beneficiar de forma direta ou indireta.



    Gabarito do Professor: A
    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo, 4. ed., São Paulo: Saraiva, 2018
    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro, 34ª ed., São Paulo: Malheiros, 2008
    NEVES, Daniel; OLIVEIRA, Rafael. Improbidade Administrativa. Direito Material e Processual, 8ª ed.,Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 286.

  • Para decorar essas penas:

    1) Quadro do professor do qconcurso. Q1136111 / Q1006309

    2) Quadro realizado para a prova do Escrevente do TJ SP 

    https://ibb.co/Qkn05JM

    +

    https://ibb.co/DwgTjHp

    +

    https://ibb.co/CwM9nxn

     

    3) DICA DA TABELA:

    TABELINHA DE PENAS (Thállius Moraes):

    http://sketchtoy.com/69316993