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Prova FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial - Administração


ID
752725
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Amapá (Lei Complementar no 0009/1994 e alterações posteriores), no que concerne à autonomia funcional, é INCORRETO afirmar que cabe ao Ministério Público do Estado do Amapá

Alternativas
Comentários
  • d) Elaborar sua proposta orçamentária, dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e encaminhá-la ao Secretário de Estado dos Negócios da Justiça, o qual, após os ajustes e apreciações que entender cabíveis, a enviará ao Governador do Estado.


ID
752728
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar no 0047/2008, que dispõe sobre a Estrutura organizacional do Ministério Público do Estado do Amapá, a Seção de Consignação, a Divisão de Engenharia e Arquitetura e o Departamento de Finanças e Contabilidade pertencem, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Comutação por circuito = Telefonia

    Comutação por pacote = Internet

  • C) ao Departamento de Recursos Humanos, ao Departamento de Apoio Administrativo e à Diretoria Geral.


ID
752731
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar no 0046/2008, que dispõe sobre o plano de carreira, cargos e remuneração dos servidores efetivos, bem como dos cargos comissionados do Ministério Público do Estado do Amapá, será exercido privativamente por Bacharel em Direito nomeado dentre os integrantes do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares do Ministério Público do Amapá o cargo em comissão de

Alternativas
Comentários
  • E) Diretor da Assessoria de Procedimentos Cíveis e Criminais de 1º e 2º graus.


ID
752734
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei nº 0066/1993, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Amapá, a Administração Pública poderá deferir, quando do interesse público, a seu juízo, conversão de 1/3 (um terço) de férias em abono pecuniário, se requerido pelo servidor,

Alternativas
Comentários
  • Art. 90 § 1º da lei 066/93. É facultado ao servidor somente converter 1/3 das férias em abono pecuniário, desde que o requeira com pelo menos 60 dias de antecedência.  

  • Art. 91 § 1º da Lei 066/93 RJU - Dispões que A Administração pública poderá deferir, quando do interesse público, a seu juízo de 1/3 um terço de férias em abono pecuniário,se requerido pelo servidor no período mínimo de 60 (seseenta) diasde antecedência do início do gozo.

  • TÍTULO III -DOS DIREITOS E VANTAGENS

    CAPÍTULO I - DO VENCIMENTO E REMUNERAÇÃO

    CAPÍTULO II -DAS VANTAGENS

    CAPÍTULO III - DAS FÉRIAS

    Art. 90 - O servidor fará jus a 30 (trinta) dias consecutivos de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de 02 (dois) períodos, no caso de necessidade de serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

     § 1º - Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

    § 2º- É vedado levar a conta de férias qualquer falta ao serviço.

     Art. 91 - O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 02 (dois) dias antes do início do respectivo período, observando-se o disposto no parágrafo primeiro.

     § 1 º - A administração pública poderá deferir, quando do interesse público, a seu juízo, conversão de 1/3 um terço de férias em abono pecuniário, se requerido pelo servidor no período mínimo de 60(sessenta) dias de antecedência do início do gozo.

    **§ 1° foi alterado pela Lei n°. 0246, de 19.12.1995

    § 2º - No cálculo do abono pecuniário será considerado o valor do adicional de férias.


ID
752737
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

No que concerne às Procuradorias de Justiça, considere:

I. É obrigatória a presença de Procurador de Justiça nas sessões de julgamento dos processos da respectiva Procuradoria.

II. Os Procuradores de Justiça não têm atribuição para exercer inspeção permanente dos serviços dos Promotores de Justiça nos autos em que oficiem, por tratar-se de atribuição privativa da Corregedoria-Geral do Ministério Público.

III. Os Procuradores de Justiça das procuradorias de Justiça cíveis e criminais que oficiem junto ao mesmo Tribunal, reunir-se-ão para fixar orientação jurídica, com caráter vinculativo, encaminhando-as ao Procurador-Geral de Justiça.

IV. À Procuradoria de Justiça compete, dentre outras atribuições, escolher o Procurador de Justiça responsável pelos serviços administrativos da Procuradoria.

De acordo com a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Amapá
(Lei Complementar no 0009/1994 e alterações posteriores), está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
752740
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Dotar uma empresa ou órgão público de tudo o que é necessário para seu funcionamento: como matérias-primas, utensílios, capital e pessoas é a função de Administração definida por Fayol como

Alternativas
Comentários
  •  
     

    Elementos da função administrativa

    • Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização
    • Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.
    • Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos.
    • Coordenar/dirigir - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.
    • Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.

    Diferente dessas funções, hoje usa-se apenas: Planejar, Organizar, Dirigir ou Executar e Controlar. (no lugar de Comandar e Coordenar) Uniram-se essas duas funções porque o objetivo é o mesmo.

  • De acordo com Henry Fayol, as seis funções básicas de uma empresa são: técnicas, comerciais, financeiras, contábeis, de segurança e administrativas. Fayol sugeriu que a função administrativa é a mais importante dentre as outras, compreendendo:

    * Planejamento: consiste em examinar o futuro e traçar um plano de ação a médio e longo prazos;
    * Organização: montar uma estrutura humana e material para realizar o empreendimento;
    * Comando: manter o pessoal em atividade em toda a empresa;
    * Coordenação: reunir, unificar e harmonizar toda atividade da empresa;
    * Controle: cuidar para que tudo se realize de acordo com os planos e as ordens.
  • Para facilitar o estudo e o decoreba, seguem as PALAVRAS/EXPRESSÕES-CHAVE DAS FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO (FAYOL):
    1) PREVER (ou planejar) - PLANO DE AÇÃO PARA O FUTURO, a fim de atingir os objetivos traçados
    2) ORGANIZAR - RECURSOS (humanos + financeiros + materiais)
    3) COMANDAR - HIERARQUIA, DIRIGIR OS SUBORDINADOS a fim de que eles executem suas atividades
    4) COORDENAR - UNIR, harmonizar esforços para atingir os objetivos 
    5) CONTROLAR - Certificar-se de que tudo está DE ACORDO COM AS REGRAS estabelecidas.
    PS. Lembrando que essa função administrativa (a qual consiste no POCCC - prever, organizar, comandar, coordenar e controlar) coordena todas as demais funções da empresa (também citadas por Fayol): técnica, de segurança, contábil, comercial e financeira.
  • Para Henry Fayol, as cinco funções da administração são:

    Planejar Organizar Comandar Coordenar Controlar

    Lembrando que hoje, por questão de comodidade e utilizando-se de releituras feitas por autores da atualidade, apenas quatro funções sao utilizadas:Desta forma as funções Comandar e Coordenar tornam-se a tarefa de Dirigir.

    Planejar Organizar Dirigir Controlar

    A tarefa de comandar é originalmente definida como o ato de orientar e dirigir o pessoal, hoje é denominado direção. Já a tarefa de coordenar é originalmente definida como ato de ligar, unir, harmonizar todos os esforços da empresa em torno de seu objetivo, é hoje denominado execução.

    A tarefa de planejar, apesar de ser algo do nosso cotidiano, não é uma das tarefas mais fáceis. O ato de planejar consiste em definir aquilo que será feito, como e quando será executado. O que você vai precisar planejar nos próximos dias? Se ainda não sabe como fazer, tente responder as questões abaixo:

    O que?

    Como?

    Quando?

    Organizar é uma tarefa interessante, consiste basicamente na divisão do trabalho e na atribuição de tarefas. Para saber como fazer basta olhar mais profundamente para sua equipe de trabalho, saber quais são as qualidades e defeitos de cada um. Isso lhe ajudará saber se aquele membro da equipe será capaz de executar a tarefa. Divida as tarefas mantendo aquelas que são semelhantes ou complementares juntas. Em seguida, atribua esse grupo de tarefas àquele membro da equipe que tiver mais facilidade de desempenhá-la.

    O ato de dirigir significa orientar como fazer. Sempre encontramos situações inéditas, mesmo para tarefas do nosso cotidiano. O administrador não pode atribuir tarefas sem dar condições do membro da equipe desempenhá-la. Pode ser que você não domine determinada tecnologia ou assunto, mas é necessário orientar como você quer que o produto final fique. Tenha paciência com seu subordinado, apenas dirigindo-o da maneira adequada ele conseguirá entender o que deseja, e poderá, assim, fazer a tarefa da forma esperada.

    Uma parte que muitos negligenciam é o Controle das tarefas. É muito fácil, planejar, fazer executar, obter resultados e não controlá-los durante o processo de execução. Quando eles são positivos, maravilha! Todos ficam alegres. Mas quando o resultado é negativo, logo surgem vários culpados.

    É tarefa do administrador controlar os resultados durante todo o processo para saber se as metas e os objetivos estão sendo obtidos como esperado. Se o administrador deixar essa tarefa para o final, não terá mais tempo para reverter a situação. E depois do fracasso, não adianta mais reclamar.

    Bons Estudos  e sucesso!

  • Segundo Idalberto Chiavenato:

    "Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. As funções administrativas envolvem os elementos da Administração, isto é, as funções do administrador, a saber:

    1. Prever. Visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
    2. Organizar. Constituir o duplo organismo material e social da empresa.
    3. Comandar. Dirigir e orientar o pessoal.
    4. Coordenar. Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos.
    5. Controlar. Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

    Esses são os elementos da Administração que constituem o chamado processo administrativo: são localizáveis no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de atividade da empresa. Em outros termos, tanto o diretor, o gerente, o chefe, como o supervisor - cada qual em seu respectivo nível -, desempenham atividades de previsão, organização, comando, coordenação e controle, como atividades administrativas essenciais."

    Gabarito: Letra C)
  • Organizar: trata-se da atividade que proporciona os recursos materiais e sociais para a empresa.

    Fayol = P.O.C.C.C = POC3
  • Pra quem curte Star Wars!

    C-3PO
  • Processos Organizacionais (ou Funções Administrativas): dica para memorizar, lembre o "PDCA


    "P= Planejamento (daí nasce Planejamento Estratégico, Tático e Operacional...e assim, surge o BSC, etc)

    = Direção (tem a ver com a relação Interpessoal - Chefe X Subordinado (daí nasce as teorias Motivacionais e de Liderança)


    = Controle (tem a ver com monitoramento, acompanhamento...daí nasce os Indicadores de Desempenho, Ou seja: Balanços, (nivel estratégico), Orçamentários (nível tático), De estoques, de Qualidade PDCA, etc (nível Operacional)


    = Organização (tem a ver com o verbo Organizar = que remete as Estruturas Organizacionais, Unidades Organizacionais = Departamentalização, Diretorias, Seções, Equpes, etc)... que é a nossa RESPOSTA (recursos materiais, bla,bla, bla, bla...)

    Obs.:É uma evolução do P3CO (que está inserido nos itens acima)

  •  Mnemônico: (POC³)

    Sendo:
    Prever: Visualizar o futuro e traçar o programa de ação
    Organizar: Proporcionar todas as coisas úteis ao funcionamento da empresa
    Comandar: Dirigir e orientar o pessoal
    Coordenar: Ligar, unir, reunir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos
    Controlar: Verificar que tudo ocorre de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas
  • POC3

    Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização

    Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.

    Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos.

    Coordenar - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.

    Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.

     

    ATUALMENTE: POD/EC

    Diferente dessas funções, hoje usa-se apenas: Planejar, Organizar, Dirigir ou Executar e Controlar. (no lugar de Comandar e Coordenar).

  • gab. C

    A questão retratou as funções administrativas de Fayol (Teoria Clássica). Neste sentido:

     

    1 - Planejar/Prever - visualizar o futuro e traçar o programa de longo prazo.

    2 - Organizar - dotar a organização de recursos materiais, humanos e financeiros.  

    3 - Comandar - dirigir e orientar o pessoal para atingir o máximo retorno no interesse do aspecto global.  

    4 - Coordenar - ligar/unir/harmonizar atos e esforços

    5 - Controlar - certificar-se de que tudo ocorra como estabelecido.  

  • Bizu: PCC  Controla e Organiza.

  • As funções administrativas de Fayol (Teoria Clássica) são:


    1 - Planejar;

    2 - Comandar;

    3 - Coordenar;

    4 - Controlar;

    5 - Organizar.

  • A questão exige o conhecimento das funções do administrador segundo Fayol. O famoso POC3. Vamos relembrá-lo:

    Previsão: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.

    Organização: constituir o duplo organismo material (matérias-primas, utensílios, arranjo físico das unidades) e social (cargos, níveis de hierarquia e autoridade) da empresa. 

    Comandar: dirigir e orientar o pessoal.

    Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos (“ajuste espontâneo”).

    Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. (comparação entre planejamento e resultado).

    Dos conceitos verificamos que as características descritas no enunciado correspondem à função de organização. 

    Gabarito: C


ID
752743
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Harmonizar todos os atos da empresa ou do órgão público, com o objetivo de facilitar seu funcionamento, é a função definida por Fayol como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Coordenar: implica que todos os esfoços da organização devem estar em sintonia, a fim de que sejam atingidos seus objetivos. Em suma, o funcionamento da empresa ficará facilitada.
  • Características da Teoria Clássica ou Gestão Administrativa - segundo HENRY FAYOL

    Toda organização deveria desempenhar 6 funções básicas: TÉCNICA (Ex: depto de produção), FINANCEIRA, CONTÁBIL (Ex: inventário), COMERCIAL, SEGURANÇA e ADMINISTRATIVA.
    Sendo que a função de ADMINISTRAR envolve os elementos da Administração (funções do administrador): prever, organizar, comandar, coordenar e controlar

    PREVER: Visualizar o futuro e traçar o programa de ação;
    ORGANIZAR: Constituir o organismo material e social da empresa ( distribuir tarefas, distribuir autoridades e responsabilidades e estabelecer a estrutura organizacional;
    COMANDAR: Dirigir e orientar o pessoal;
    COORDENAR: Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços;
    CONTROLAR: Certificar-se de que tudo ocorra com as regras estabelecidas e as ordens dada.

    GABARITO:D

    Referências: Aula da profa Elisabete Moreira - Adm. Geral / Idalberto Chiavenato - Administração Geral e Pública 3ª edição

    Espero ter ajudado...Bons Estudos!
  • FUNÇÕES UNIVERSAIS DA ADMINISTRAÇÃO

    Coordenação: harmoniza todas as atividades do negócio, facilitando seu negócio e seu 
    sucesso. Ela sincroniza coisas e ações em suas proporções certas e adapta os meios aos fins. 
  • GABARITO "D"
    Elementos da função administrativa (Wikipedia)

    • Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização
    • Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.
    • Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos.
    • Coordenar/dirigir - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.
    • Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.
  • Para Henry Fayol, as cinco funções da administração são:

    Planejar Organizar Comandar Coordenar Controlar

    Lembrando que hoje, por questão de comodidade e utilizando-se de releituras feitas por autores da atualidade, apenas quatro funções sao utilizadas:Desta forma as funções Comandar e Coordenar tornam-se a tarefa de Dirigir.

    Planejar Organizar Dirigir Controlar

    A tarefa de comandar é originalmente definida como o ato de orientar e dirigir o pessoal, hoje é denominado direção. Já a tarefa de coordenar é originalmente definida como ato de ligar, unir, harmonizar todos os esforços da empresa em torno de seu objetivo, é hoje denominado execução.

    A tarefa de planejar, apesar de ser algo do nosso cotidiano, não é uma das tarefas mais fáceis. O ato de planejar consiste em definir aquilo que será feito, como e quando será executado. O que você vai precisar planejar nos próximos dias? Se ainda não sabe como fazer, tente responder as questões abaixo:

    O que?

    Como?

    Quando?

    Organizar é uma tarefa interessante, consiste basicamente na divisão do trabalho e na atribuição de tarefas. Para saber como fazer basta olhar mais profundamente para sua equipe de trabalho, saber quais são as qualidades e defeitos de cada um. Isso lhe ajudará saber se aquele membro da equipe será capaz de executar a tarefa. Divida as tarefas mantendo aquelas que são semelhantes ou complementares juntas. Em seguida, atribua esse grupo de tarefas àquele membro da equipe que tiver mais facilidade de desempenhá-la.

    O ato de dirigir significa orientar como fazer. Sempre encontramos situações inéditas, mesmo para tarefas do nosso cotidiano. O administrador não pode atribuir tarefas sem dar condições do membro da equipe desempenhá-la. Pode ser que você não domine determinada tecnologia ou assunto, mas é necessário orientar como você quer que o produto final fique. Tenha paciência com seu subordinado, apenas dirigindo-o da maneira adequada ele conseguirá entender o que deseja, e poderá, assim, fazer a tarefa da forma esperada.

    É tarefa do administrador controlar os resultados durante todo o processo para saber se as metas e os objetivos estão sendo obtidos como esperado. Deve harmonizar todos os atos com o objetivo de facilitar o funcionamento e melhorar a eficiencia. Se o administrador deixar essa tarefa para o final, não terá mais tempo para reverter a situação. E depois do fracasso, não adianta mais reclamar.


    Bons Estudos  e sucesso!

  • Conceito de Administração

    Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e 

    controlar. As funções administrativas envolvem os elementos da Administração, isto é, 

    as funções do administrador, a saber:

    1. Prever. Visualizar o futuro e traçar o programa de ação.

    2. Organizar. Constituir o duplo organismo material e social da empresa.

    3. Comandar. Dirigir e orientar o pessoal.

    4. Coordenar. Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos.

    5. Controlar. Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as 

    ordens dadas.



    Administração Geral e Pública - Chiavenato. 
  • Gabarito D, Coordenar - ligar, e harmonizar todos os atos...

  • FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS (Fayol)


    1. Prever (Planejar)

    2. Organizar

    3. Comandar

    4. Coordenar

    5. Controlar

  • Mnemônica: POC3

    PREVER

    ORGANIZAR

    COMANDAR

    COORDENAR

    CONTROLAR

     

  • Gabarito: D

     

    Fayol define o ato de administrar como prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, estas são as funções do administrador (POCCC):

     

    Prever (visualizar o futuro e traçar o programa de ação);

    Organizar (constituir o duplo organismo material e social da empresa);

    Comandar (Dirigir e comandar o pessoal)

    Coordenar (Ligar, unir harmonizar todos os atos e esforços coletivos); e

    Controlar (Verificar que tudo ocorra com as regras estabelecidas e as ordens dadas).

  • gab. D

    A questão retratou as funções administrativas de Fayol (Teoria Clássica). Neste sentido:

     

    1 - Planejar/Prever - visualizar o futuro e traçar o programa de longo prazo.

    2 - Organizar - recursos materiais, humanos e financeiros.  

    3 - Comandar - dirigir e orientar o pessoal para atingir o máximo retorno no interesse do aspecto global.  

    4 - Coordenar ligar/unir/harmonizar atos e esforços

    5 - Controlar - certificar-se de que tudo ocorra como estabelecido.  

  • A questão exige o conhecimento das funções do administrador segundo Fayol. O famoso POC3. Vamos relembrá-lo:

    Previsão: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.

    Organização: constituir o duplo organismo material (matérias-primas, utensílios, arranjo físico das unidades) e social (cargos, níveis de hierarquia e autoridade) da empresa. 

    Comandar: dirigir e orientar o pessoal.

    Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos (“ajuste espontâneo”).

    Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. (comparação entre planejamento e resultado).

    Dos conceitos verificamos que as características descritas no enunciado correspondem à função de coordenar.

    Gabarito: D

  • Acho que você errou no comentário! o DNS usa UDP, e não TCP

  • Pedro, DNS usa UDP e TCP

    TCP - Atualiza

    UDP - Consulta


ID
752746
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Funcionários da própria empresa, banco de dados interno, indicações, escolas e universidades, mídia, entre outros, são

Alternativas
Comentários
  • A questa trata de RECRUTAMENTO  => Todo processo de recrutamento de pessoal tem início a partir de uma necessidade interna da organização. Segundo Marras (2000), recrutamento de pessoal é uma atividade de responsabilidade do sistema de Administração de Recursos Humanos (ARH), que tem por finalidade a capitação de recursos humanos interna e externamente à organização objetivando preparação o subsistema de seleção de pessoal. Recrutamento é a "fase inicial para o preenchimento de uma vaga que está em aberto" (FRANÇA, 2009, p. 29).

    Tipos de fontes de recrutamento

    Funcionários da própria empresa

    Banco de dados interno

    Indicações

    Cartazes (internos e externos)

    Entidades (sindicatos, associações etc.)

    Escolas, universidades, cursos etc.

    Outras empresas (fornecedores, clientes etc.)

    Consultorias de outplacement ou replacement

    Agências de emprego

    Mídia (anúncios classificados, rádio, televisão etc.)

    Consultorias

    Headhunters (caçadores de talentos)

    Fonte: Marras (2000, p.71). Fonte http://www.artigonal.com/negocios-online-artigos/a-utilizacao-do-recrutamento-online-em-empresas-de-recolocacao-profissional-na-cidade-de-juazeiro-do-norte-4830512.html

  • GABARITO D

    Alguém pode explicar como mais detalhes?
  • GABARITO "D"

    “Recrutamento” é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. É basicamente um sistema de formação, através do qual a organização divulga e oferece ao mercado de recursos humanos, oportunidades de emprego que pretende preencher. O Recrutamento é feito a partir das necessidades presentes e futuras dos Recursos Humanos da organização. Esse recrutamento requer um cuidadoso planejamento.

    As fontes de recrutamento:

    Podem vir de dentro da empresa ou de fora, neste caso, correspondendo à pesquisa no mercado de recursos humanos. Exemplos de fontes de recrutamento são: recomendação ou indicação de empregados; ex-empregados; anúncios em jornais ou revistas; Sites Corporativos ou de Empregos; Escolas e Universidades; sindicatos e Associações de Classe; caçadores de talentos – headhunters; consultorias na área de Recursos Humanos; banco de talentos das empresas; redes sociais profissionais na internet como Linke-in, Plaxo e Via6
  • As fontes de recrutamento podem vir de dentro da empresa ou de fora, neste caso, correspondendo à pesquisa no mercado de recursos humanos. 

    Exemplos de fontes de recrutamento são: recomendação ou indicação de empregados; ex-empregados; anúncios em jornais ou revistas; Sites Corporativos ou de Empregos; Escolas e Universidades; sindicatos e Associações de Classe; caçadores de talentos – headhunters; consultorias na área de Recursos Humanos; banco de talentos das empresas; redes sociais de profissionais na internet, etc.


  • Funcionários da própria empresa, banco de dados interno, indicações, escolas e universidades, mídia, entre outros, são técnicas de recrutamento interno e externo utilizadas pela organização para atrair candidatos para abastecer seu processo seletivo, ou seja, são as fontes que a organização utiliza para atrair recursos humanos (pessoas). Alternativa D é a certa.

    Gabarito: D


ID
752749
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um fator indicativo de resultados de um módulo de treinamento é:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Kirkpatrick,Avaliar os resultados significa apurar que mudanças ocorreram nas organizações em função da participação dos funcionários nos programas de treinamento. Neste nível, os avaliadores devem considerar questões como:
    • Quanto isso contribui para os lucros da companhia? 
    • Houve melhora da qualidade do produto ou serviço?
    • Qual foi o aumento da produtividade?
    A coleta dos resultados pode ser feita tanto por questionarios e entrevistas como tambem pela analise de indicadores reais por meio de observacao, como dados economicos-financeiros, aumento da producao, etc.

    Correta Letra E
  • Alguns fatores indicativos de resultados de um módulo de treinamento que as

    organizações utilizam para a avaliação, são eles:

    · Aumento da produtividade;

    · Melhorias na qualidade dos resultados;

    · Redução de custos;

    · Otimização da eficiência e da eficácia;

    · Modificação percebida das atitudes e comportamentos;

    · Aumento das habilidades;

    · Aumento da motivação pessoal;

    · Melhoria no clima organizacional, entre outros.


    fonte:

  •  
    www.uniesp.edu.br/revista/revista3/publi-art2.php?codigo=5Em cache - Similares
  •  
  • Segundo Chiavenato:

    Avaliação do Programa de Treinamento
    Esta é a última etapa do processo de treinamento. Consiste em verificar a eficácia do treinamento realizado, ou seja, verificar se cumpriu seus objetivos. Para isto é preciso que se volte a algumas perguntas do diagnóstico: para que treinamos? Ora a avaliação do treinamento consiste em avaliar se
    os motivos que levaram a treinar pessoas foram mitigados ou reduzidos. Se a organização tem baixa produtividade e implantou um programa de treinamento para solucionar isto, então deve-se perguntar: a produtividade aumentou? Se sim, o programa de treinamento surtiu efeito.
    Alguns dados e medidas podem servir de parâmetros para a avaliação:
    1. Dados concretos:
    • Economias de custo;
    • Melhoria da qualidade;
    • Economia de tempo;
    • Satisfação dos funcionários.
    2. Medidas de resultados
    • Clientes atendidos;
    • Tarefas completadas;
    • Produtividade;
    • Processos completados;
    • Dinheiro aplicado

    FONTE:ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA: ADMINISTRATIVA
    PROFESSOR: MARCELO CAMACHO(Ponto dos concursos 2012-TRT)

ID
752752
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Há quatro campos a serem analisados para determinar o universo de exigências geralmente encontrados nos contornos de um cargo. São eles: requisitos mentais, requisitos físicos,

Alternativas
Comentários
  • O objetivo dos fatores de avaliação consiste em estabelecer diferenças discerníveis entre determinado número de cargos.

    Costuma-se reconhecer que são quatro as grandes áreas de fatores das quais são extraídos os chamados sub-fatores de um plano de avaliação de cargos.

    Via de regra, todo cargo estão compostos por:

  • Gabarito. Alternativa "C".

    Há quatro campos a serem analisados para determinar o universo de exigências geralmente encontrados nos contornos de um cargo. São eles: requisitos mentais, requisitos físicos, responsabilidade e condições de trabalho.

    Marras.(2000), Análise e descrição de cargos (...) Os cargos constituem os meios através dos quais a organização aloca e utiliza seus recursos humanos para alcançar seus objetivos, por meio de determinada estratégia. Dada a sua importânciana estrutura organizacional, os cargos precisam ser descritos, projetados, delineados, definidos e estabelecidos. A descrição de um cargo estabelece o conteúdo de cada tarefa a ser executada, ou seja, definir o que o ocupante do cargo deve fazer; especificar o método para execução de cada tarefa, e combinar as atividades individuais em blocos específicos, isto é, prescrever o conjunto de tarefas  que  deve compor o cargo. A descrição e análise de cargos têm o intuito de detalhar o que cargo exige em termos deconhecimentos, habilidades e capacidades para que possa ser desempenhada determinada função,uma boa descrição e análise de cargos tende a otimizar o desenvolvimento de outras atividades, taiscomo: recrutamento, selão, treinamentos, planejamento de cargos e salários, avaliação dedesempenho e segurança no trabalho. (...)

    Campos de Análise.
    Há quatro áreas (campos) a serem analisados para determinar o universo de exigênciasgeralmente  encontradas  nos contornos de um cargo:
    1.Requisitos mentais;
    2.Requisitos sicos;
    3.Responsabilidades;
    4.Condões de trabalho.

    O analista deve cercar seu trabalho de levantamento de informações, quando da entrevista como ocupante do cargo, com o máximo de cuidado, lembrando sempre que poderá haver falseamentoou alteração das informações dadas a favor do ocupante, por ser interessado direto nos resultados dotrabalho. Cabe ao analista obter informações em outras fontes, que lhe permitam confirmar taisinformações. (...)
    Fonte ; http://pt.scribd.com/doc/26912408/Analise-de-descricao-de-cargos










     

  • 1. Requisitos mentais

    - Instrução necessária;

    - experiência anterior;

    - iniciativa;

    - aptidões

    2. Requisitos físicos

    - esforço físico;

    - concentração visual ou mental

    - destrezas ou habilidades

    - compleição física

    3. Responsabilidades

    - supervisão de pessoas

    - material, equipamento ou ferramental

    - dinheiro, títulos ou documentos 

    - contratos

    4. Condições de trabalho

    - ambiente físico do trabalho

    - riscos de acidente

  • VELHO DECOREBA

  • Avaliação de Cargos e Salários - Método de comparação de fatores: requisitos mentais, habilidades requeridas, requisitos físicos, responsabilidades e condições de trabalho.

    Fonte: Andréia Ribas. 


ID
752755
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O sistema em que o avaliador concentra-se em determinar os grandes pontos fortes e fracos de quem está sendo avaliado, apontando comportamentos externos e sem analisar especificamente traços de personalidade, denomina-se método

Alternativas
Comentários
  • 3.1.5. Método dos incidentes críticos.
    Nesse método, o avaliador deve identificar os incidentes críticos do
    desempenho do funcionário, que representam as características mais extremas
    e memoráveis que se relacionam com desempenhos altamente positivos
    (representando o sucesso) ou altamente negativos (representando o fracasso).
    Este tipo de avaliação não se preocupa com o desempenho tido como
    normal, mas sim com o desempenho excepcionalmente bom ou ruim. Neste
    sentido, Chiavenato (2010) afirma que esta avaliação aproxima-se da técnica
    de administração por exceções de Taylor.
    Percebe-se, deste modo, que trata-se de uma forma de enfocar os
    pontos fortes e fracos do funcionário, não se importando com alguns
    aspectos de sua personalidade.
    Um ponto importante a ser destacado aqui é que, em geral, não é
    recomendado que se espere longos intervalos de tempo para registrar os
    incidentes críticos. Boas e Andrade (2009) chegam a sugerir que o responsável
    pela avaliação pode optar por atualizar a ficha de incidentes críticos do
    funcionário ao final de cada jornada de trabalho, a cada dois dias ou
    semanalmente.
    Além disso, deve ser destacado também que a organização precisa
    estar atenta para evitar injustiças com base na aplicação deste método, dado
    que ele pode ser influenciado por tendências gerais dos gestores de preferirem
    determinados comportamentos, estilos pessoais, etc.
  • Comentário Resumido.

     Incidentes críticos: enfoca as atitudes que representam desempenhos altamente positivos  (grandes pontos fortes/sucesso), que devem ser realçados e estimulados, ou altamente negativos (grandes pontos fracos/fracasso), que devem ser corrigidos através de orientação constante. O método não se preocupa em avaliar as situações normais. No entanto, para haver sucesso na utilização desse método, é necessário o registro constante dos fatos para que estes não passem despercebidos.


     
  • Incidentes Críticos - consiste no destaque de características ou comportamentos extremos que são altamente positivos ou negativos. O método não leva em conta o desempenho normal, preocupa-se apenas com os excepcionais, sejam eles bons ou ruins. Assim, os pontos fortes e fracos de cada funcionário são levantados a partir de seus incidentes críticos.

  • Questão passível de recurso e anulação devido ao erro de portugues do enunciado.

    "O sistema em que o avaliador concentra-se em determinar os grandes pontos fortes e fracos de quem está sendo avaliado, apontando comportamentos externos e sem analisar especificamente traços de personalidade, denomina-se método"

    Na verdade, deveria ser "comportamentos extremos".

    Comportamentos extremos podem ser facilmente relacionados ao método de incidentes críticos, que é a resposta da questão
     
  • A questão trata dos métodos de processo de avaliação:

    a) ERRADA. O método comparativo ou de comparação aos pares é quando o avaliador  avalia os funcionários de dois em dois, a cada vez. Tem como vantagens a simplicidade de aplicação e de utilização em termos de apreciação de mérito e de notação e tratamento de resultados. As suas desvantagens são o efeito halo e a influência dos comportamentos mais recentes dos avaliados nos avaliadores.

    b) CERTA.

    c) ERRADA. O método de escalas gráficas é quando se obtém um vasto conjunto de comportamentos diretamente ligados ao sucesso ou insucesso no desempenho da função. O resultado é a geração de um gráfico, onde o avaliador obtém uma visão geral das características analisadas, proporcionando um trabalho de análise + simplificado.

    d) ERRADA. Esse método é baseado em uma avaliação onde são escolhidas frases descritivas sobre alguns tipos de comportamentos individuais. O resultado dessa avaliação se dá pelo somatório dos pontos que cada indíviduo recebe para cada pergunta respondida.

    e) ERRADA. Método que consiste em uma avaliação circular do indivíduo e de todas as pessoas que mantêm, de alguma forma, contato ou interação com o avaliado.

    Fonte: Adm. Geral para Concursos - José Carlos Guimarães Jr.
  • Só complementando ao que a colega Arethusa descreveu, é fator imprescindível para a avaliação 360º a autoavaliação do funcionário. 

  • Concordo com o Leonardo Vasconcelos. Existe questões da FCC que troca extremo por externo. Não da pra entender realmente isso!

     

    (OUTRA QUESTÃO FCC) O método de avaliação de desempenho que possui enfoque sob os pontos fortes ou fracos do avaliado e em que são avaliadas as atitudes das pessoas de forma EXTREMA, ou seja, sem se preocupar com alguns traços de personalidade é denominado: INCIDENTES CRÍTICOS.

     

    Afinal, EXTREMA OU EXTERNO? FCC VAGABUNDA. DECIDE!!!

     

    O EXAMINADOR ERROU AO DIGITAR A PROVA E NÃO TEM UM PINGO DE CARÁTER PARA ANULAR A QUESTÃO. É UM ERRO BOBO QUE NÃO PARECE TRAZER GRANDE PREJUÍZO, MAS ESTÁ ERRADA A QUESTÃO. NÃO ESTÁ AO ENCONTRO NOS SEUS TERMOS EXATOS COM A DOUTRINA "ENORME" DESSA MATÉRIA. E SE NÃO ESTÁ EXATA, NÃO ADIANTA FICAR AQUI DEFENDENDO MARCAR A MENOS ERRADA. MENOS ERRADA É ERRADO TAMBÉM. OU ROUBAR MENOS É DIFERENTE DE ROUBAR MAIS?!! É ROUBAR DO MESMO JEITO E ESTÁ ERRADO. ENQUANTO NÃO HOUVER REGULAMENTAÇÃO PARA CONCURSO ESTAREMOS À MERCÊ DESSAS SITUAÇÕES.

     

  • GABARITO B


    Método dos Incidentes Críticos:
    - método simples que se baseia nas características EXTREMAS que representam desempenhos altamente positivos ou negativos;
    - Tenta avaliar os pontos fortes e os pontos fracos dos avaliados;
    -Aspectos negativos seriam então corrigidos e os fortes realçados.

    Fonte: Rodrigo Rennó (Estratégia)
     

  • Método dos Incidentes Críticos:

    - método simples que se baseia nas características EXTREMAS que representam desempenhos altamente positivos ou negativos;

    - Tenta avaliar os pontos fortes e os pontos fracos dos avaliados;

    -Aspectos negativos seriam então corrigidos e os fortes realçados.

    Fonte: Rodrigo Rennó (Estratégia)


ID
752758
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O posicionamento e a visão de Porter, ao tratar de Estratégia, é conhecido por

Alternativas
Comentários
  • banca deu correta  C) 

    eu marquei e)
     .... Teoria da Organização Industrial (sobretudo o modelo de Porter [1989]), orientada de fora para dentro das organizações, a qual enfatiza o conteúdo das estratégias. Este modelo teórico explica o sucesso competitivo das empresas a partir da estrutura da indústria, deixando um papel secundário aos processos intraorganizacionais (Carneiro, Cavalcanti e Silva, 1999).

    Referência: 
    CARNEIRO, J. M. T.; CAVALCANTI, M. A. F. D.; SILVA, J. F. da. Os determinantes da sustentabilidade da vantagem competitiva na visão resource-based. In: ENCONTRO DA ANPAD, 23., 1999, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: ANPAD, 1999. 1 CD-ROM. 


    e ainda.. 


    Marketing Estratégico

    A função do Marketing Estratégico é seguir a evolução do mercado de referência, identificar os diferentes produtos-mercado e segmentos actuais ou potenciais, com base da análise de necessidades a satisfazer,e orientar a empresa para as oportunidades existentes ou criar oportunidades atractivas, ou seja, bem adaptadas aos seus recursos e ao seu saber-fazer, que oferecem um potencial de crescimento e rentabilidade.

    Modelo de “de fora para dentro”
    Segundo Porter, a estratégia depende fundamentalmente do posicionamento que a empresa pretende para se alinhar com a estrutura do sector. A estratégia deve alinhar as forças da empresa de acordo com as oportunidade verificadas e/ou detectadas no sector, orientando a empresa para explorar as oportunidades. Desta forma, é a indústria (exterior) que determina a estratégia.
    Modelo “de dentro para fora”
    Segundo Hamel & Prahalad, a estratégia deve ser baseada no interior da empresa. São as suas competências nucleares, os seus saberes, o alinhamento dos seus elementos que vão permitir à empresa ser e actuar de forma diferente, permitindo assim inovar e criar uma vantagem competitiva.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrat%C3%A9gia
  • Quando a questão fala em "capacidades internas", estas são de dentro pra fora.

  • Primeiro, analisamos os pontos fortes que possuímos para depois ver como podemos utilizá-los para aproveitar as oportunidades existentes.
  •  Para Michael Porter (1996,68), estratégia é a criação de uma posição única e valiosa, envolvendo um conjunto diferente de atividades, nesta visão a estratégia olha para baixo, para o ‘x’ que marca o ponto em que o produto encontra o cliente – bem como para fora – para o mercado; vista como uma perspectiva a estratégia olha para dentro – dentro da organização, dentro da cabeça dos estrategistas – mas também para cima – para a grande visão da empresa; por último, temos a estratégia como um truque, isto é, uma ‘manobra’ específica para enganar um oponente ou concorrente.”. 
    http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/vantagem-competitiva-revisitando-as-ideias-de-michael-porter/36860/ 
  •  Você poderia explicar melhor, Barbara? Obrigado.
  • A ordem é não mudar: a visão de Porter (http://arnaldorabelo.blogspot.com.br/2008/10/estratgia-segundo-porter.html)

    Michael Porter, o grande especialista em estratégia da Harvard Business School, considerado por muitos "o pai da estratégia", fez uma palestra para o público da Wharton School sobre os princípios básicos de sua teoria.

    "Muitos erros de estratégia empresarial ocorrem por culpa da própria organização." "Manter o foco exclusivamente no valor para o acionista é o 'triângulo das Bermudas' das estratégias." Esses foram dois dos ensinamentos de uma palestra feita recentemente na Wharton School por Michael Porter, diretor do Institute for Strategy and Competitiveness, da Harvard Business School, e um dos mais conceituados especialistas em estratégia de todo o mundo. Ao menos a primeira afirmação representa uma reviravolta no pensamento de Porter. Quando começou a estudar estratégias, ele achava que a maioria dos erros estratégicos tinha origem externa, em tendências de consumo ou mudanças tecnológicas. "Mas, depois de 25 ou 30 anos de prática, percebi que muitos erros estratégicos, se não quase todos, vêm de dentro. É a própria empresa que os comete."
  • Depois de analisar cuidadosamente a questão, percebi uma certa lógica, que ao meu ver, fez sentido após essa análise.

    "O posicionamento e a visão de Porter, ao tratar de Estratégia, é conhecido por 
     c) capacidades internas “de dentro para fora”.

    Podemos relacionar posicionamento com o cenário atual da empresa, sendo dita como capacidade interna. Assim como podemos relacionar visão como algo do futuro (onde a empresa quer estar em 10 anos, p. exemplo), sendo, portanto, uma capacidade interna que é voltada para fora.

    Não sei se ficou claro e se cabe essa posição.

  • Na escola de posicionamento, ou modelo de Porter de análise competitiva, Porter tomou a abordagem da escola do design (ambiente externo e capacidades internas) e aplicou-o ao ambiente externo da organização, utilizando procedimentos típicos da escola do planejamento (que vimos na Teoria Neoclássica).

    Fonte: Chiavenato, Teoria Geral da Administração (este trecho pode ser encontrado no link abaixo)

    http://books.google.com.br/books?id=z4DtNAgG7xwC&pg=PA418&lpg=PA418&dq=porter+%22capacidades+internas%22&source=bl&ots=e6ZN3e0_iL&sig=l7FKf9di_JgvvfkZ0evclojk-AE&hl=pt-BR&sa=X&ei=mdYJVMnUBOrG8AGm1oHQCg&ved=0CEYQ6AEwBg#v=onepage&q=porter%20%22capacidades%20internas%22&f=false

  • Peter Senge também pensa como Michael Porter:

    Uma da características da maioria das organizações é atribuir a culpa e responsabilidade a fatores externos. As dificuldades são sempre os outros que criam: outros departamentos, o governo, a concorrência que é desleal. Não reconhecer as deficiências internas prejudica o aprendizado.


  • Único lugar onde achei falando sobre Porter "de dentro pra fora" foi no CBOK v.3 2013 (pag. 36), que fala numa visao "inside out" de Porter com foco no processo de manufatura.

    Mas a maioria dos autores parecem citá-lo como exemplo de estratégia de fora pra dentro.


ID
752761
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

A abordagem do Boston Consulting Group - BCG no planejamento “de cima para baixo” está configurada em sua matriz de crescimento para determinar os investimentos nos empreendimentos de uma organização. Se há produtos ou serviços com baixo crescimento e posição de mercado, absorvem caixa e recursos. São pesos que devem ser afastados ou cortados. Na matriz de crescimento e participação BCG entende-se que são:


Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Também conhecido com abacaxi ou cachorro, deve ser evitado e minimizado em uma empresa, se não for possível recuperá-lo.

  • Abordagem BCG:



    fonte: http://marcating.wordpress.com/ferramentas/matriz-bcg/
  • Os quatro quadrantes

     

    O quadrante da Estrela é o cenário onde há a situação ideal de alto crescimento e alta participação, um produto ou empresa nesta situação requer um investimento maior devido ao crescimento contínuo.
    O Quadrante da Vaca Leiteira lida com baixo crescimento e alta participação. Este cenário requer um baixo investimento, mas o crescimento é muito lento.
    O Quadrante do Abacaxi ou Cachorro é a situação onde o crescimento é baixo e a participação de mercado é baixa, esta é uma das piores situações que uma empresa ou produto pode enfrentar. Nesta situação, se os produtos não estão gerando lucro, o melhor é descontinuar.
    O último quadrante da matriz representa as Oportunidades ou a Interrogação. é o ponto em que o crescimento do mercado é alta, mas a participação é baixa. Nesta situação há uma demanda alta, mas baixo retorno. É melhor tentar aumentar a participação de mercado.

    Simplificando:

    a) Produtos ou Serviços com alta participação Relativa de Mercado em um mercado de baixo crescimento são Vacas Leiteiras.

    b) Produtos ou Serviços com baixa participação relativa de mercado em um mercado de baixo crescimento são Abacaxis, ou Cachorros.

    c) Produtos ou Serviços com baixa participação relativa de mercado em um mercado de alto crescimento são oportunidades.

    d) Produtos ou serviços com alta participação relativa de mercado em um mercado com alto crescimento são estrelas.

    A denominação acaba sendo facilmente entendida ao se analisar os extremos: sem dúvida um produto posicionado em um mercado crescente com alta participação nesse mercado, só pode ser uma "estrela". Já um produto com participação baixa em um mercado estagnado é na realidade um "abacaxi".

    fonte: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/MatrizBCG.htm

    A questão fala de participação de baixo crescimento em mercado de baixo crescimento, portanto será o ABACAXI OU CACHORRO, para alguns autores animal de estimação.

  • Matriz BCG é uma análise gráfica desenvolvida por Bruce Henderson para a empresa de consultoria empresarial americana Boston Consulting Group em 1970. Seu objetivo é suportar a análise de portfólio de produtos ou de unidades de negócio baseado no conceito de ciclo de vida do produto. Ela é utilizada para alocar recursos em atividades de gestão de marcas e produtos (marketing), planejamento estratégico e análise de portfólio. Esta matriz é uma das formas mais usuais de representação da integração da empresa nas envolventes externas e internas.Classificação dos quadrantes
    Os produtos devem ser posicionados na matriz e classificados de acordo com cada quadrante:
    Em questionamento (
    também conhecido como "ponto de interrogação" ou "criança-problemática"): tem a pior característica quanto a fluxo de caixa, pois exige altos investimentos e apresenta baixo retorno sobre ativos e tem baixa participação de mercado. Se nada é feito para mudar a participação de mercado, pode absorver um grande investimento e depois de tornar um "abacaxi". Por outro lado, por estar em um mercado de alto crescimento pode-se tornar um produto "estrela".
    Estrela: exige grandes investimentos e são referências no mercado, gerando receitas (ainda que não muito elevadas) e com taxas de crescimento potencialmente elevadas. Ficam frequentemente em equilíbrio quanto ao fluxo de caixa. Entretanto, a participação de mercado deve ser mantida, pois pode-se tornar numa "vaca leiteira" se não houver perda de mercado.
    Vaca leiteira: os lucros e a geração de caixa são altos. Como o crescimento do mercado é baixo, não são necessários grandes investimentos. Pode ser a base de uma empresa, já que a empresa detém uma quota de mercado considerável.
     Abacaxi (
    também conhecido como "cão", "vira-lata" ou "animal de estimação", expressões que não traduzem bem o conceito em português): os "abacaxis" devem ser evitados e minimizados numa empresa. Cuidado com os caros planos de recuperação. Invista se for possível na recuperação, senão desista do produto. A baixa quota de mercado gera poucos lucros, mas estes estão associados a um baixo investimento devido ao crescimento do mercado praticamente nulo. A avaliação destes produtos deve ser feita de maneira a conseguir posicioná-los de maneira mais atractiva e rentável para a empresa, ou mesmo abandoná-los, quando a rentabilidade não seja de todo possível.
    Item B

  • http://www.youtube.com/watch?v=HOiNQJ8CpXw

    Ciclo de vida dos produtos e Matriz BCG

  • Cachorro, mais conhecido como come e dorme.

  • CAO DE ESTIMACAO = ABACAXI (baixo crescimento, baixa participacao no mercado)

    vaca leitera (baixo crescimento, alta participacao no mercado)

    estrela (alto crescimento, alta participacao)

    interrogacao (alto crescimento, baixa participacao/posicao --- pode ser que se torne uma estrela ou vire um abacaxi)

  • GABARITO: B

     

    Já vi essa desgraça com três nomes, são eles: Abacaxi, vira-lata e agora cão de estimação.

    O negócio é decorar tudo e rezar para que o examinador não ache outro nome largado por aí.

    Vida de concurseiro não é fácil, viu.

     

    Bons estudos.

  • fiquei desesperada quando não vi abacaxi nas alternativas porque só conhecia por esse nome

  • Os produtos devem ser posicionados na matriz e classificados de acordo com cada quadrante:

    Ponto de interrogação (também conhecido como "criança-problema" ou "dilema" ou "oportunidade"): tem a pior característica quanto a fluxo de caixa, pois exige altos investimentos e apresenta baixo retorno sobre ativos e tem baixa participação de mercado. Se nada é feito para mudar a participação de mercado, pode absorver diversos investimentos e depois se tornar um "abacaxi". Por outro lado, por estar em um mercado de alto crescimento pode-se tornar um produto "estrela".

    Estrela: exige grandes investimentos e é referência no mercado, gerando receitas e desfrutando de taxas de crescimento potencialmente elevadas. Fica frequentemente em equilíbrio quanto ao fluxo de caixa. Entretanto, a participação de mercado deve ser mantida, pois pode-se tornar numa "vaca leiteira" se não houver perda de mercado.

    Vaca leiteira: os lucros e a geração de caixa são altos. Como o crescimento do mercado é baixo, não são necessários grandes investimentos. Pode ser a base de uma empresa, já que a empresa detém uma quota de mercado considerável.

    Abacaxi (também conhecido como "cão" ou "vira-lata", expressões que não traduzem bem o conceito em português): os "abacaxis" devem ser evitados e minimizados numa empresa. Cuidado com os caros planos de recuperação. Invista se for possível na recuperação, senão desista do produto. A baixa participação de mercado gera poucos lucros, mas estes estão associados a um baixo investimento devido ao crescimento do mercado praticamente nulo. A avaliação destes produtos deve ser feita de maneira a conseguir posicioná-los de maneira mais atrativa e rentável para a empresa, ou mesmo abandoná-los, quando a rentabilidade não seja de todo possível.

    A descrição acima estabelece alguns paralelismos entre a Matriz BCG e o Ciclo de vida do produto[4]. De acordo com Coelho et al. (1998) ao quadrante dos dilemas podemos associar a fase de introdução, as estrelas estão associadas à fase de crescimento, as vacas leiteiras correspondem à fase de maturidade e por fim os abacaxis correspondem à fase de declínio do ciclo de vida do produto.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Matriz_BCG

  • Que coisa viu...

  • Baixo crescimento + baixa posição de mercado = cach0rro ou abacaxi.

    Gabarito: B


ID
752764
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Pode-se formar uma parceria muito formalizada e que possui diversos estágios, da comercialização dos produtos até a sua produção e comercialização total, desde que seguindo todas as regras. Esse tipo de parceria é uma estratégia adotada por muitas empresas e denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Pode-se formar uma parceria muito formalizada e que possui diversos estágios,

    Parceria já nos remete a franquia.

    CORRETA LETRA C) 

    ? “É um método de fazer negócios no qual é conferido a um franqueado o direito de produzir ou vender mercadorias ou serviços sob uma formatação mercadológica definida pelo franqueador. O franqueador concede aos franqueado o uso de sua marca registrada, seu nome e sua publicidade”.

    ex: mcdonal'ds, subway, burguer king, boticário, cacaushow.. hoje em dia tudo é franquia praticamente.
  • A palavra chave é "parceria", a qual remete, neste caso, a "FRANQUIA".
  • "Seguir todas as regras" é um dos pontos mais importantes em termos de franquias.

ID
752767
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional pode ser tratada como uma variável. De acordo com Edgar Schein, a organização integra elementos formais e informais. Por elemento formal entende-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    3 níveis da cultural organizacional

    Artefatos - aspecto formal

    Valores compartilhados - aspecto informal  

    Pressuposições básicas - aspecto informal 

    PSC. normalmente é utilizado na cultura organizacional a figura o iceberg. O que esta acima do nível do mar é o visível (formal), por outro lado, os que estão abaixo são os informais.
  • Cultura organizacional É definida como o conjunto de crenças, expectativas, valores e maneiras de fazer as coisas que, consciente ou inconscientemente, cada organização vai adotando e acumulando, e passa a condicionar fortemente o pensamento e o comportamento dos seus membros.Pode-se concluir da definição de cultura organizacional como produto do aprendizado pela experiência comum de um grupo que pode haver 'culturas' diferentes em uma organização, distinguindo cada grupo dentro de uma cultura mais ampla.A cultura diz respeito ao caráter mais profundo da organização, envolvendo suas origens, o processo de definição de seus valores básicos e a modelagem de seus padrões culturais.

    ASPECTOS FORMAIS E ABERTOS (VISÍVEIS):- estrutura organizacional, - descrição de cargos, - objetivos e estratégias, - tecnologia e práticas operacionais e - políticas e diretrizes de pessoal, - métodos e procedimentos, - medidas de produtividade física e financeira. Tal como em um iceberg, os ASPECTOS FORMAIS ficam na parte visível e envolvem políticas e diretrizes, métodos e procedimentos, objetivos, estrutura organizacional e tecnologia adotada.
    ASPECTOS INFORMAIS E OCULTOS (FORA DE VISÃO):- padrões de influenciação e de poder, - percepções e atitudes das pessoas, - sentimentos e normas de grupos, - valores e expectativas, - padrões de interações informais, - normas grupais e - relações afetivas. Os ASPECTOS INFORMAIS ficam ocultos na parte inferior do iceberg e envolvem percepções, sentimentos, atitudes, valores, interações informais e normas grupais. Os aspectos informais são mais difíceis de compreender e interpretar, como também de mudar ou sofrer transformações. A cultura da organização não é estática e permanente, mas sofre alterações com o tempo, dependendo de condições internas ou externas.
  • Só complementando, porque já foi objeto de prova de concurso:
    Dos 3 níveis de cultura propostos por Edgar Schein (artefatos, valores compartilhados e pressuposições básicas), O NÍVEL FORMAL, EXTERNO, VISÍVEL (ARTEFATOS) CORRESPONDE A APENAS 10 A 20%. O restante cabe aos níveis informais (valores compartilhados e pressuposições básicas). 
  • Para Edgar Schein, cultura organizacional é "o conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna, e que funcionaram bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir em relação a esses problemas”.
    http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/vantagem-competitiva-revisitando-as-ideias-de-michael-porter/36860/ 
    As instituições são formadas de grupos formais e grupos informais, portanto coexistem em uma mesma organização duas culturas distintas a cultura formal e a cultura informal.
    A cultura formal é aquela representada por todos os procedimentos padrões em uma organização e a cultura informal é formada através da criação dos grupos informais. A soma da cultura organizacional formal e informal é a cultura organizacional.
    http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/cultura-organizacional/12706/
    Item A
    II 
  • Alternativa correta => A
    A cultura organizacional mostra aspectos formais e facilmente perceptíveis, como as políticas e diretrizes, os métodos e procedimentos, os objetivos, a estrutura organizacional e a tecnologia adotada. Contudo, oculta alguns aspectos informais, tais como as percepções, os sentimentos, as atitudes, os valores, as interações informais, as normas grupais etc.
    Fonte: Administração geral e pública - Chiavenato - pg. 225
  • Podemos entender que existem dois tipos de manifestação da cultura organizacional, uma formal e outra informal. A cultura formal é percebida pelo conjunto de regras explícitas e veiculadas oficialmente pela empresa. Já a cultura informal é a percepção subjetiva dos participantes da organização, suas interações no dia-a-dia.
    Bons estudos!
  • rs, para mim , a questão menos errada é a Letra A, assertiva bastante superficial!

    Abraços a Todos

  • Componentes formais da cultura:

    Missão, visão (da organização e não a visão de mundo de seus membros), objetivos e estratégias, políticas e diretrizes, regras e normas, estrutura organizacional, métodos e procedimentos, tecnologia.

    Componentes informais:

    Padrões de influência e poder, percepções e atitudes, sentimentos e normas grupais, valores e expectativas, relações afetivas.

  • As instituições são formadas de grupos formais e grupos informais, portanto coexistem em uma mesma organização duas culturas distintas a cultura formal e a cultura informal. A cultura formal é aquela representada por todos os procedimentos padrões em uma organização e a cultua informal é formada através da criação dos grupos informais. A soma da cultura organizacional formal e informal é a cultura organizacional.

     

    Dá-se o nome de organização formal à estrutura de relações profissionais entre pessoas, planejada no sentido de facilitar a realização dos objetivos globais da organização. A organização formal é a organização oficialmente adotada e é geralmente caracterizada pelo organograma e pelos manuais de organização. Os principais aspectos apresentados pela organização formal são: Os órgãos, como departamentos, divisões, seções, setores etc.

    - Os cargos, de diretores, de gerentes, se supervisores, de funcionários, de operários etc.

    - A hierarquia de autoridade, como autoridade e responsabilidade previamente definidas.

    - Os objetivos e os planos definidos para alcançá-los adequadamente.

    - A tecnologia, que constitui o modo de realizar o trabalho dentro da organização.

    A organização formal espelha a maneira lógica e racional como a organização se estrutura a fim de coordenar e integrar os esforços de todos os membros.

     

     

    A organização informal é a rede de relacionamentos e interações que se desenvolve espontaneamente entre as pessoas que ocupam posições na organização formal.

    Em outras palavras, a organização informal compõe-se de sentimentos de afeição ou rejeição entre pessoas, de atitudes favoráveis e desfavoráveis em relação as práticas administrativas, de cooperação ou hostilidade entre grupos. Envolve uma complicada trama de processos espontâneos relativos ao campo comportamental que surge, desenvolve-se e predomina sobre as relações que teoricamente são formais. As principais características da organização informal são:

    - Grupos informais que se desenvolvem de acordo com os interesses comuns e a identificação entre as pessoas. Podem ser blocos de interesses, círculos de amizades, "panelas" etc.

    - Atitudes e comportamentos que manifestam percepções favoráveis ou desfavoráveis as práticas administrativas.

    - Normas de trabalho que os diversos grupos estabelecem como padrão de desempenho aceitável nas suas atividades e que são impostas a todos os seus membros, independentemente das normas formais e oficiais da organização.

    - Padrões de liderança que podem conferir autoridade informal e certas pessoas, independentemente de sua posição na organização formal.


     

  • essa sim, mole feito sopa de minhoca :D

  • Externo (visível - formal): estrutura, estratégias, missão, visão, objetivos, políticas, regras, organograma, cargos, tecnologia etc.

    Oculto (submersos - informal): percepções, sentimentos, costumes, valores, interações informais, normas grupais, padrões de influência e de poder, expectativas, relações afetivas etc.

    Aspectos formais são facilmente perceptíveis e publicamente observáveis. Geralmente são ditados pela estratégia e decorrem da estrutura organizacional e das atividades. Ex.: missão, visão, objetivos, estratégias, políticas, regras, organograma, cargos, métodos e procedimentos, tecnologia, medidas de produtividade física e financeira etc.

    Já os aspectos informais são componentes ocultos. São manifestações tangíveis ou intangíveis de valores compartilhados pelos membros da organização. Não estão registrados em manuais, tampouco em organogramas, pois são aspectos sociais e psicológicos. Variam de valores muito específicos de certos grupos até os que são guias gerais de comportamento. Dentre estes componentes pode-se citar: percepções, sentimentos, atitudes, valores, padrões de influência e poder, expectativas, interações informais, normas grupais etc.

    Fonte: Cultura Organizacional - Prof. Rafael Ravazolo – Apostila da Casa do Concurseiro

  • Schein dividiu a cultura organizacional em 3 (três) níveis, conforme nós já comentamos: artefatos observáveis, valores compartilhados e pressupostos básicos. De acordo com essa classificação, os artefatos observáveis são formais e abertos, fáceis de serem identificados e mudados, enquanto os pressupostos básicos são informais e fechados, difíceis de serem observados e mudados.

    Assim, a questão pede os elementos formais, quais sejam os artefatos visíveis. Vamos às analises:

    a) A cultura oficial é algo explicitamente comunicado pela cúpula da organização para os membros. É como a empresa quer ser identificada por todos. Assim, é facilmente identificada, é um artefato. Item correto é a letra a).

    b) As subculturas são culturas características de determinados setores, podendo ter aspectos visíveis e superficiais, mas também ocultos e profundos.

    c) As visões de mundo são princípios, valores e crenças. Então, característicos de pressupostos básicos.

    d) Também podem ter aspectos visíveis, mas também ocultos, podendo ou não ser artefatos.

    e) Mesma explicação do item b).

    Gabarito: A


ID
752770
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Não há liderança sem poder. Segundo Galbraith há três instrumentos para o exercício do poder. Por detrás desses três instrumentos estão três fontes de poder. A fonte mais importante nas sociedades modernas está ligada ao poder condicionado. Essa fonte de poder é a

Alternativas
Comentários
  • Galbraith (1983), identifica três bases de poder:

    a) poder condigno, obtido pela possibilidade de infligir ou ameaçar consequências adversas;
    b) poder compensatório, obtido pelo oferecimento de recompensa;
    c) poder condicionado, obtido pelo condicionamento de crenças e de hábitos.

    Adicionalmente, o autor citado também identifica três fontes de poder para o seu exercício:

    a) a personalidade, relacionada com o carisma pessoal, criando uma identidade entre o detentor e o receptor;
    b) a propriedade, relacionada aos bens e recursos possuídos;
    c) a organização, relacionada com o envolvimento dos membros com as atividades e os objetivos da entidade, assim como os efeitos das ações organizacionais no ambiente.
  • Alternativa D.

    A organização refere-se a grupos organizados, sejam eles empresa, movimentos sociais urbanos e rurais, escolas, hospitais, igrejas e por aí afora. É a fonte de poder mais importante na era contemporânea. Como diz o velho ditado: "a união faz a força".

    Fonte: http://www.santahelena.ueg.br/posgraduacao/mba/2007/download/desenvolvimentotalentos/2008-10-02-poder-nas-organizacoes-pos-03-folhetos.pdf

    Bons estudos!!

    Abraço!!
  • Segundo Galbraith, o poder condigno se destaca pela capacidade de impor ao indivíduo ou a um grupo uma alternativa desagradável e penosa o suficiente para fazê-lo desistir de suas preferências pessoais, usando-se até mesmo punições físicas para tal finalidade (desconforto, dores e até torturas). É um instrumento relacionado à personalidade como fonte de poder.
    Quando o assunto é o poder numa empresa ou organização, "conquistar" não é o mesmo que "obter". "Conquistar" é conseguir o poder através da opressão ou através de interesses escusos; "obter" é alcançar ou conseguir o poder através do merecimento.

    O poder compensatório se dá pela conquista através de submissão em troca de favorecimentos como aumentos salariais, promoções e outras recompensas nem sempre legais. Tanto neste caso como no poder condigno, o funcionário está consciente de sua submissão. O poder compensatório é um instrumento cuja fonte de poder é a propriedade.

    O poder condicionado é exercido pela mudança de uma convicção. Estão inseridos nele a persuasão, a educação e o compromisso social com o que quer que nos pareça certo. É altamente subjetivo e se manifesta através da família, da escola, dos meios de comunicação, etc. um dos fatos mais interessantes em relação ao poder condicionado é que nem sempre os que o exercem ou os que a ele se submetem percebem sua presença. Isto acontece porque o condicionamento pode ser implícito ou explícito. É implícito quando determinado pela própria cultura à qual pertencemos e explícito ao ser efetuado, por exemplo, pela mídia - principalmente através de publicidade.
    http://eticamark.blogspot.com.br/2010/07/os-principais-instrumentos-de-poder.html



  • Gente, eu encontrei esse site com um resumo bem bacana sobre o assunto. Espero que seja útil.
    http://www.santahelena.ueg.br/posgraduacao/mba/2007/download/desenvolvimentotalentos/2008-10-02-poder-nas-organizacoes-pos-03-folhetos.pdf

  • As fontes que pesquisei apontam para personalidade. Quem puder explicitar melhor, fique à vontade.

    O poder condicionado tem uma característica peculiar, uma vez que ele “é exercido mediante a mudança de uma convicção, de uma crença”. Ele é subjetivo, pois, não raras vezes, os indivíduos ou grupos que o exercem não percebem que o fazem e nem tampouco estão cientes de sua submissão. (...) Por outro lado, pela cultura e pelo condicionamento social tem-se o chamado condicionamento implícito, no qual a crença e a submissão são alcançadas com muita naturalidade, sem que sejam percebidas.
    Como fonte de poder, a personalidade dos indivíduos está intrinsecamente associada ao poder condicionado. Cada indivíduo torna-se apto a persuadir ou a gerar crenças a partir, principalmente, de suas características pessoais, tais como a qualidade do seu físico, da sua mente, da sua oratória, de sua firmeza moral, dentre outras.

    http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg4/anais/T7_0058_0083.pdf

    Há segundo Galbraith, uma relação primária entre as fontes e os instrumentos do poder. A personalidade se associa mais ao poder condicionado...
    http://www.gerenciamento.ufba.br/MBA%20Disciplinas%20Arquivos/Lideranca/O%20poder%20nas%20organiza%C3%A7%C3%B5es%20-%20vertentes%20de%20an%C3%A1lise.pdf

  • SINCERAMENTE NÃO ENTENDI PORQUE A RESPOSTA É A LETRA 'D' AO INVÉS DA LETRA "A".
  • Olá André! Sua dúvida é bastante fácil de explicar: se você for contratado para assumir um cargo de chefia em uma organização, você terá poder por causa da sua personalidade ou do seu cargo? Se você tiver um subordinado com personalidade forte e de liderança, será que ele tem poder na organização? Ele não é um subordinado? Abs!
  • Olá, colegas!
    Gabarito: D.
    Apenas resumindo o que já foi exposto pelos caríssimos colegas:
    Instrumentos e fontes do exercício do Poder – Galbraith (1983) Instrumentos de exercício do Poder Fontes do Poder Poder condigno (impor alternativa penosa/desagradável; uso de meios escusos) Personalidade Poder compensatório (submissão em troca de favorecimentos) Propriedade Poder condicionado (mudança de convicção através da persuasão, isto é, uso de meios lícitos/dignos). Não à toa, é o mais importante, pois é construído com diálogo e união de forças. Organização (empresa, movimentos sociais, hospitais, escolas etc.)
    Bons Estudos!
  • Não há liderança sem poder. Segundo Galbraith há três instrumentos para o exercício do poder. Por detrás desses três instrumentos estão três fontes de poder. A fonte mais importante nas sociedades modernas está ligada ao poder condicionado. Essa fonte de poder é a: organização. CORRETA

    ---------

    Colega I. CARVALHO, segue texto que esclarece nossa dúvida.

    A questão pede a fonte mais importante na sociedade moderna ligada ao poder condicionado. A mais importante é a organização. A personalidade está associada ao poder condicionado mas não é a mais importante.

    ----------

    Galbraith (1986) procura identificar o relacionamento complexo entre os instrumentos usados para manejar e exercer o poder e as fontes do direito para esse exercício. Tais instrumentos são o poder condigno (coercitivo), o poder compensatório (recompensa), e o poder condicionado. Além desses três instrumentos existem três instituições (também chamadas de atributos ou fontes de poder) que outorgam o direito de usá-lo, ou seja, distinguem os que detêm o poder dos que se submetem a ele. São elas a personalidade, a propriedade (que inclui a renda disponível) e a organização. (...)


    Como fonte de poder, a personalidade dos indivíduos está intrinsecamente associada ao poder condicionado. (...)


    A organização é considerada pelo autor “a fonte de poder mais importante nas sociedades modernas.” Ela está primordialmente associada ao poder condicionado e é nela que se busca o poder. É dentro da organização que os indivíduos exercem a persuasão, a fim de atingir seus propósitos. Obviamente, na organização estão presentes também as formas de poder coercitivo, com seus instrumentos de punição, e, de acordo com o seu tamanho, o uso do poder compensatório, sendo demonstrado em maior ou menor grau, dependendo do caso. 

    http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg4/anais/T7_0058_0083.pdf


ID
752773
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Rediscutir toda a empresa sempre que se elaborar o orçamento, questionando cada gesto, cada estrutura, buscando verificar sua real necessidade é a proposta do orçamento

Alternativas
Comentários
  • Rediscutir tudo = Base zero
  • Orçamento base zero é termo bastante utilizado quando estudamos adm. pública, no tocante aos tipos de orçamento. O base-zero contrapõe-se ao incremental. O incrementalismo caracteriza-se por acrescentar (incrementar) novos gastos ao que já havia no orçamento anterior. O base-zero revisa todos os gastos até então estabelecidos para aferir a real necessidae daquela despesa. Surgiu nos EUA e ainda hoje é muito utilizado, diferentemente do Brasil, que costuma se valer do incremental.
  • ORÇAMENTO DE BASE ZERO OU ORCAMENTO POR ESTRATÉGIA - OBZ na verdade não é um novo tipo de orçamento, mas sim uma técnica, uma forma de construir o orçamento justificando e detalhando exaustivamente todas as atividades a serem desenvolvidas, não levando em consideração o que ocorreu nos anos anteriores (esquece o passado); é uma técnica utilizada para a confecção do orçamento-programa, consistindo basicamente em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais e no questionamento acerca das reais necessidades de cada área, não havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação. Trata-se, portanto de uma abordagem orçamentária cujas principais características são a análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente, de modo que todos os programas devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário, neste orçamento os gerentes devem justificar todos os gastos orçamentários e não apenas as variações em relação ao orçamento do ano anterior. A linha de base é zero, e não, o orçamento do último ano; a sua principal característica é conter a justificativa para a totalidade dos gastos de cada unidade orçamentária, independentemente do gasto realizado no exercício anterior.
  • Características principais do Orçamento Base Zero ou por Estratégia, segundo Sérgio Jund:
     
    • Todos os programas devem ser justificados a cada início de um novo ciclo orçamentário, não existindo direitos adquiridos sobre verbas anteriormente outorgadas;
    • As solicitações de recursos não obedecem a nenhuma prioridade;
    • Revisão crítica dos gastos tradicionais de cada área, e estimativas dos custos para o exercício seguinte, partindo-se de uma nova base, ou seja, base zero;
    • Criação de alternativas para facilitar a escala de prioridades ou relevância na alocação dos recursos, que serão levadas para decisão superior.
  • O orçamento base zero  ou por estratégia consiste basicamente em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais
  • Questão que envolve o conhecimento multidisciplinar, já que não se encontra esse assunto em livros de Administração Geral. Acerta a questão o candidato que tem conhecimento prévio da matéria de orçamento público, muito cobrada nos concursos. Através de uma análise lógica do significado dos nomes também é possível obter êxito na questão.

     "O processo de orçamento base zero requer que a solicitação orçamentária seja revisada e avaliada completamente, a partir de uma "base zero". Este processo é independente do orçamento total ou de seus itens individuais aumentarem ou diminuírem em relação aos exercícios dos anos anteriores."

    Resposta: Letra B

    Fonte: 
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A7amento_base_zero

  • Base Zero
    Principais características:
    Análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente; todos os programas devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário.
    O OBZ é um meio prático de os gestores empresariais não cair na zona de conforto; é uma ferramenta que avalia as reais necessidades ou os excessos nas empresas sem repetir os mesmos números do ano anterior com pequenos acréscimos de 5% ou 10%. Logicamente é muito mais rápido e cômodo fazer o Orçamento Base Histórica (OBH), mas serve para pouca coisa; você estará colocando como previsão de vendas as mesmas do ano anterior sem levar em conta um Planejamento Estratégico para o ano ou sem levar em consideração como anda seus concorrentes ou novos produtos que serão lançados no mercado afetando diretamente suas vendas. Também fazendo OBH você deixará de avaliar se seu nível de gastos irá aumentar ou diminuir.
    Item B
    http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/orcamento-base-zero-modismo-ou-necessidade/11742/ 
  • Orçamento base zero é uma abordagem para planejamento e orçamentação que inverte a lógica tradicional do processo de orçamentação.  Este processo é independente do orçamento total ou de seus itens individuais aumentarem ou diminuírem em relação aos exercícios dos anos anteriores. 
    A expressão "orçamento base zero" é algumas vezes utilizada em finanças pessoais para descrever a prática de "orçamento de soma zero", ou seja, a prática de orçar previamente toda a renda recebida e diminuir alguma das despesas sempre que outra for aumentada.
  • Base Zero - Principais características: análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente; todos os programas devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário.

  • Principais características do Orçamento Base-Zero: foca em objetivos e metas atuais;

    analisa o custo-benefício dos projetos e atividades;

    identifica e elimina duplicidades;assegura a alocação racional de recursos;

    fornece subsídio p/ tomada de decisão(apresenta várias opções,vários“pacotes de decisão”);

    facilita o controle de resultados; exige funcionários capacitados em matéria orçamentária.(Augustinho Paludo)

  • A palavra-chave do Orçamento Base Zero é DIREITO ADQUIRIDO. No Orçamento Base Zero, NÃO existe o que chamamos de DIREITO ADQUIRIDO em relação às despesas efetuadas pelo gestor no ano anterior. A cada ano, é necessária uma exposição justificada dos gastos, evitando-se criar direitos com base nos gastos feitos no ano anterior.

  • Dando uma certa parafraseada no enunciado da questão para uma melhor compreensão:


    Trata-se de orçamento de BASE ZERO porque, em linhas gerais, ele PARTE DO ZERO cada vez que é realizado, rediscutindo e questionando cada ação e cada estrutura no momento da elaboração do orçamento, sempre com busca, logicamente, na real necessidade.


    Abraço!


  • Orçamento Base-Zero

     Sua ideia é a de que todas as despesas devem ser justificadas a cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário, ou seja, tudo tem que começar do zero novamente. Desta forma, é fácil concluir que o Orçamento Base-Zero não permite a realização de um planejamento de médio ou longo prazo;

     

    Questão - Rediscutir toda a empresa sempre que se elaborar o orçamento, questionando cada gesto, cada estrutura, buscando verificar sua real necessidade é a proposta do orçamento 

  • BASE-ZERO

    - Reformulação do orçamento

    - sem direitos adquiridos

    - auditoria de desempenho

    - permite análise aprofundada de todas as despesas e descartando o desnecessário

    - oneroso

    - burocrático

    - completo

    - ligado ao programa

    - eficiente

    - justifica quanto/como/por que se gasta

  • (1) ORÇAMENTO-PROGRAMA:

    - Integração entre Planejamento e Orçamento;

    - Ênfase nos fins (objetivos realizações), nãos somente nos meios;

    - Tem como classificações principais a funcional e programática;

    - Uso constante de avaliadores de desempenho;

    - Seu controle visa a eficácia, eficiência e efetividade, não somente à legalidade

    - Técnica orçamentária utilizada no Brasil

     

    (2) ORÇAMENTO CLÁSSICO/TRADICIONAL:

    - Não existe relação entre planejamento e orçamento;

    - Ênfase nos meios e nos custos (eficiência), não nos resultados;

    - Praticamente não existe avaliação de dsempenho;

    -O Controle visa ao aspecto legal

     

    (3) ORÇAMENTO DE DESEMPENHO:

    - Foco no resultado dos gastos, não no gasto em si;

    - Ainda Não há vinculação entre orçamento e planejamento;

     

    (4) ORÇAMENTO BASE ZERO

    - TODOS OS GASTOS devem ser anualmente justificados;

    - A maior preocupação do Orçamento Base zero é justificar o porquê da despesa;

    - Não há direito adquirido em relação ao atual orçamento;

    -Possui lentidão e alto custo para o seu desenvolvimento;

    - Há autores que dizem que este pe um técnica do Orçamento-programa;

     

    (5) ORÇAMENTO PARTICIPATIVO:

    - Cidadão participa do processo de elaboração;

    - a opinião da população não vincula a adm;

    - É um processo trabalhoso que pode reduzir a flexibilidade do orçamento;

     

    (6) ORÇAMENTO INCREMENTAL:

    - Ocorre simples incorporação de acréscimos em cada item de despesamantendo-se o mesmo conjunto de despesas do orçamento anterior, ou com pequenos ajustes.

    - as ações e os programas estabelecidos no passado tendem a permanecer inalterados ao longo do tempo 

    - o orçamento acaba não refletindo as novas necessidades e prioridades da sociedade.

  • BASE-ZERO

    - Reformulação do orçamento

    - sem direitos adquiridos

    - auditoria de desempenho

    - permite análise aprofundada de todas as despesas e descartando o desnecessário

    - oneroso

    - burocrático

    - completo

    - ligado ao programa

    - eficiente

    - justifica quanto/como/por que se gasta

    Reportar abuso

  •  

     ORÇAMENTO BASE ZERO

  • O orçamento base-zero (OBZ) é uma técnica orçamentária que pressupõe um reexame

    crítico dos dispêndios de cada área governamental após cada ciclo orçamentário, de modo que

    não haja direitos adquiridos sobre o montante dos gastos do exercício anterior.

    A filosofia do OBZ é romper com o passado e sua finalidade é combater o aumento dos

    gastos, a ineficiência na utilização e alocação dos recursos e para evitar a perpetuação de erros

    históricos. Por isso que ele exige análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas

    (todas mesmo! Não apenas aquelas que ultrapassem o nível de gastos já existente). O gestor

    precisa justificar cada despesa que planeja realizar.

    Portanto, quando rediscutimos toda a empresa, questionando cada gesto e cada estrutura,

    buscando verificar a sua real necessidade, estamos nos utilizando da técnica orçamentária do

    orçamento base-zero. Perceba o trabalho que isso deve dar! Rediscutir toda a empresa!

    Gabarito: B


ID
752776
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Na análise de demonstrações financeiras, aquela de participação percentual ou de estrutura dos elementos dos Demonstrativos Contábeis é à de

Alternativas
Comentários
  • A ANÁLISE VERTICAL corresponde usualmente à análise de participação. Em geral utilizamos como parâmetro a receita total e o ativo total. Assim, para cada item do balanço patrimonial calcula-se sua participação no ativo total; o mesmo é feito com cada item da Demonstração do Resultado em relação à receita.

    Quando a análise é realizada verificando a evolução, denominamos de análise horizontal.
  • Análise de Demonstrativos Financeiros

    Uma das técnicas de análises mais simples de aplicação e que, ao mesmo tempo, mais importante no que se refere a riqueza de informações é a análise horizontal e vertical. As análises deempresas são baseadas em comparações, sejam elas efetuadas por índices passados ou mediante algum indicador setorial. No entanto, este processo se completa com valores afins obtidos de uma mesma demonstração financeira, e também, pela evolução dos montantes e de resultados absolutos ao longo do tempo, permitindo verificar-se tendências futuras e suas evoluções. Deste modo, comparações dos valores através do tempo e relacionais na mesma demonstração, são desenvolvidos, respectivamente, por análise horizontal e vertical.

    A resposta certa é a alternativa (E)

    Pois: A análise vertical é um processo comparativo onde se extrai relacionamentos percentuais entre itens pertencentes a uma mesma demonstração financeira de um ano. A finalidade é dar uma ideia da representatividade de um item ou subgrupo de uma demonstração financeira relativamente a um determinado total ou subtotal tomado como base. 

  • Nunca vi falar sobre esse assunto. Alguém sabe qual o nome dessa matéria?

  • Padoveze e Benedito (2004, p. 171) conceituamAnálise Vertical a análise de participação percentual ou de estrutura dos elementos das demonstrações contábeis” 

    Para Ferreira (2009) esta análise, também chamada de análise da estrutura, envolve a relação entre um elemento e o grupo no qual está inserido, relacionando a parte com um todo. 

    Envolve elementos homogêneos, mas relativos a um mesmo exercício, Matarazzo (2003) explica que para fazer a Análise Vertical, calcula-se o percentual de cada conta em relação a um valor-base. 

    A Análise Vertical mostra a importância de cada conta em relação à demonstração à que pertence. Permite, através da comparação com padrões do ramo ou com percentuais da própria empresa em anos anteriores, descobrir se os itens estão acompanhando os habituais. 

  • Gab. E

    A) Indicadores Económicos e Financeiros designa todo o tipo de indicadores baseados em dados económicos e financeiros de determinada entidade e podem ser expressos em valores monetários absolutos, valores relativos, taxas de variação, tempo, entre outros. É habitual separá-los. No caso dos indicadores económicos, estes procuram avaliar a capacidade da empresa em gerar valor de forma a remunerar adequadamente todos quantos nela participam, nomeadamente os seus accionistas, trabalhadores, entre outros. Alguns exemplos de indicadores económicos são os diversos indicadores de rendibilidade, eficiência e produtividade. Quanto aos indicadores financeiros, estes procuram avaliar a capacidade da empresa em honrar atempadamente os seus compromissos financeiros para com terceiros e incluem, numa perspectiva de longo prazo, os indicadores de estrutura financeira e solvabilidade e, numa perspectiva de curto prazo, os indicadores de liquidez. Exemplos de Indicadores Económicos: Rendibilidade dos Capitais Próprios, Rendibilidade do Activo, Rendibilidade das Vendas, Custo dos Capitais Alheios, Produtividade dos Trabalhadores, Eficiência na Gestão de Custos. Exemplos de Indicadores Financeiros: Liquidez (vários graus), Grau de Endividamento, Solidez Financeira, Grau de Cobertura dos Imobilizados. Exemplos de Indicadores de Eficiência: Rotação de Stocks, Prazo Médio de Recebimentos, Prazo Médio de Pagamentos.

     

    B) Não encontrei nada a respeito. :(

     

    C) A análise horizontal consiste na comparação entre os valores de uma mesma conta ou grupo de contas, em diferentes períodos. A finalidade da análise horizontal é elucidar as variações de cada conta ou grupo de conta dos balanços e demonstrações de Resultados, bem como de outros demonstrativos, através dos exercícios sociais, com o objetivo de identificar tendências.

     

    D) Esta baseio numa outra questão da CESPE (2011, CNPQ - Analista em Ciencia e Tecnologia Junior - Geral): A análise prospectiva na referida área possibilita que se conheçam fatores que desencadeiam o seu processo de evolução, promovem as transformações e focalizam as mudanças, por meio da identificação e da avaliação de cenários, macroambientes e possibilidades futuras, bem como da oferta de importantes subsídios para tomadas de decisão. Gab. Certo.

     

    E) A análise vertical, consiste na determinação dos percentuais de cada conta ou cada grupo de contas do balanço patrimonial, em relação ao valor total do Ativo ou Passivo, determinando também a proporcionalidade das contas do demonstrativo de resultado em relação à Receita Líquida de Vendas, considerado como sua base. Em relação ao balanço patrimonial, ela procura sempre mostrar, de um lado, a proporção de cada uma das fontes de recursos e, de outro, a expressão percentual de cada uma das várias aplicações de recursos efetuadas pela empresa e comparando-se exercícios subsequentes, podemos constatar a mudança da política da empresa, quanto à obtenção e à aplicação de recursos. 


ID
752779
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em atividades de Organização e Métodos há instrumentos que possibilitam o cumprimento de uma boa análise organizacional. O instrumento que permite alcançar melhor os objetivos da coleta de dados com um grau de estímulo aplicado ao respondente, por ser aplicado de forma pessoal, é

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA A ==>  A entrevista permite que o entrevistado possa expor suas ideias de forma mais expontânea do que um questionário por exemplo.

    Para quem quiser se aprofundar no assunto sobre O & M indico este site: http://pt.scribd.com/doc/7155219/Apostila-OSM-Organizacao-Sistemas-e-Metodos.

    Cuidado pois embora não tão usual, mas Análise de Processos Empresariais também é usado para falar de O & M.

     

  • PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ENTREVISTA:
    - SUBJETIVA (envolve pessoas);
    - IMPRECISA (envolve comunicação, ruídos, imprecisão, omissões)
    CLASSIFICAÇÃO DAS ENTREVISTAS:
    - Entrevista PADRONIZADA - pergunta e resposta fechadas (Ex. Pergunta: Possui carro? Resposta: Sim ou não)
    - Entrevista PADRONIZADA APENAS QUANTO ÀS PERGUNTAS - perguntas fechadas, respostas livres (Ex. Pergunta: Possui carro? Resposta: Sim, um Gol prateado modelo 2010...)
    - Entrevista DIRETIVA - pergunta livre, resposta direcionada (trata-se de um bate-papo, mas o entrevistador sabe exatamente o que quer ouvir e conduz a conversa para isso)
    Entrevista NÃO DIRETIVA ou exploratória - pergunta e resposta livres. É a entrevista mais complicada de se fazer, porque o entrevistador tem que ter muita habilidade.
     Fonte: Material da Profª Elisabete Moreira - Espaço Jurídico Cursos
  • Uma dica para a resposta:  " ... por ser aplicado de forma pessoal, é ...  " .
  • Alguém poderia explicar o porquê de não ser a letra D (simulação)?
  • Essa questão ajuda a entender a lógica da FCC:

    Prova: FCC - 2012 - MPE-AP - Técnico Ministerial - Auxiliar Administrativo

    Disciplina: Administração Geral | Assuntos: Organizações, Sistemas e Métodos; 

    Em atividades de Organização e Métodos, há instrumentos que possibilitam o cumprimento de uma boa análise organizacional. O instrumento que pode alcançar um universo muito maior e com um grau de estímulo aplicado a todos os respondentes é

     a) a entrevista. b) a observação. c) o questionário. d) a simulação. e) o imaginário.

    Resposta: Letra C

  • Sobre a letra D, creio que não pode ser a simulação pois o enunciado fala sobre um grau de estímulo aplicado ao respondente. Não há respondente no caso da simulação.

  • Gabarito Letra A - Entrevista: Aplicada de forma pessoal


ID
752782
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na distribuição do trabalho, a literatura é unânime em apontar que o instrumento que melhor se adapta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Um pouco óbvio, pois a distribuição do trabalho deve ser utilizado como instrumento o Quadro de distribuição do trabalho.
  • ANÁLISE DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DO TRABALHO É a fase mais complexa de todo o processo de análise e distribuição do trabalho.  Deve-se verificar se todas as tarefas são necessárias à realização dos objetivos do órgão, quais fatores externos têm prejudicado o desenvolvimento das atividades do órgão, se outros órgãos estão, ou poderiam estar exercendo as mesmas atividades do órgão em questão e quais as reais possibilidades de simplificação.

    Fonte: Wikipédia
  • Tão óbvio que eu errei. Acho que estou com a síndrome Cespiana.


ID
752785
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sempre que a Norma Internacional ISO se refere à necessidade de haver procedimentos documentados, a empresa tem que ter a descrição da atividade em documento controlado e autorizado, ou seja,

Alternativas
Comentários
  • As Normas ISO são produzidas por um consenso mundial com o intuito de criar um padrão global de qualidade para produtos e serviços. O conjunto de normas forma um sistema de gestão da qualidade aplicável a qualquer organização, sem considerar seu tamanho, ou se a companhia é pública ou privada.

    Uma norma técnica é um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. Esta é a definição internacional de norma, na qual as Normas ISO estão inseridas. Deve ser realçado o aspecto de que as normas técnicas são estabelecidas por consenso entre os interessados e aprovadas por um organismo reconhecido. Acrescente-se ainda que são desenvolvidas para o benefício e com a cooperação de todos os interessados, e, em particular, para a promoção da economia global ótima, levando-se em conta as condições funcionais e os requisitos de segurança. As normas técnicas são aplicáveis a produtos, serviços, processos, sistemas de gestão, pessoal, enfim, nos mais diversos campos.

  • Alternativa (b)


    O papel das Normas da Série ISO 9000, neste contexto, é fornecer diretrizes básicas que cada empresa, de acordo com sua realidade, toma como base para a documentação de seus processos de trabalho. Ao desenvolver as ações de acordo com as diretrizes constantes nos documentos, a empresa está cumprindo os passos por ela definidos nos documentos do sistema da qualidade, assegurando o funcionamento do sistema e tendo como consequência os benefícios apontados.


    FONTE: http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewFile/431/389

  • Letra (b)

     

    A própria questão já diz a resposta:

     

    Sempre que a Norma Internacional ISO se refere à necessidade de haver procedimentos documentados, a empresa tem que ter a descrição da atividade em documento controlado e autorizado, ou seja,

     

    -> os passos a dar para efetuar aquela atividade.

  • Estava tão obvia que parecia pegadinha e ERREI!


ID
752788
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Contempla, respectivamente, característica e aperfeiçoamento possível da Lei no 8.666/93:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: item A

    De fato o pregão eletrônico e o pregão são uma mesma modalidade de licitação, que divergem apenas no que diz respeito ao modo como a sessão pública para oferecimento das propostas ou lances se dá. A esse respeito, Fernanda Marinela (ed. 2012, p. 416):

    "É modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, em que a disputa pelo fornecimento se dá por meio de sessão pública, presencial ou eletrônica, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante que ofertou o menor preço"

    Agora, por que mesmo a gente considera que existe possibilidade de "discrepância econômica entre granddes e pequenas empresas"? Por força constitucional... É que o art. 170, IX da CF presecreve justamente que microempresas e empresas de pequeno porte devem ter tratamento diferenciado, inclusive no que diz respeito às licitações. Um nítido exemplo dessa "discrepância" é que às microempresas e as EPP é garantido o direito de preferência nas situações em que ocorra empate em licitação pública. 

    Abraço e bons estudos!
  • Como assim o pregão é característica da lei 8.666, pensei que fosse aperfeiçoamento por estar disposto apenas na lei 10.520!
  • Contempla, respectivamente, característica e aperfeiçoamento possível da Lei no 8.666/93:
    Quando a questao fala que "contém caracteristica da lei 8666", ela quer dizer que  embora presente em leis diversas, apresentam as mesmas carateristicas que os demais tipos aludidos pela 8666. Por exemplo, temos que, na modalidade pregao, o tipo é de menor preço..que é uma, entre outras, caracterista expressa na 8666.
    o pregão eletronico é um aperfeiçoamento da modalidade (pregao). O fato de nao estar expressa na 8666, nao quer dizer que esteja errado, justamente por ser um aperfeiçoamento.
    A lei8666 fala que existirá tratamento diferenciado para EPP e ME. essas gozam de privilégios, como por exemplo,  favorecimento nas propostas...elas podem apresentar propostas  10% menores que as grandes empresas, e, mesmo assim terão preferencia na contratação.
  • Na verdade a lei vai considerar como empate uma proposta de uma micro ou pequena empresa igual ou 10% superior a de uma média ou grande empresa. É um empate ficto e então a EPP ou ME terá a oportunidade de desempatar.
    Ex.: Uma grande empresa oferece determinado serviço por 100, qualquer valor oferecido por uma EPP/ME até 10% superior (ou seja entre 100 e 110) será considerado um empate. Caso ela não consiga desempatar, oferecer por menos de 100, a administração adjudicará o objeto à empresa grande mesmo.
  • Apesar das licitações públicas terem como princípio expresso - inclusive ne âmbito constitucional (CF, art. 37, XXI) - a igualdade entre os licitantes, a Lei Complementar 123/2006 ( Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte") estabelece regras que implicam preferênci de contratação em favor de microempresas(ME) e empresas de pequeno porte(EPP).

    o art. 44 da LC 123/2006 dispõe que "nas licitações será assegurada como critério de desempate, preferência de contratação para as microemrpesas e espresas de pequeno porte". Embora o texto legal fale, literalmente, em cirtério de desempate, a regra que a lei estabelece não se aplica somente a casos em que efetivamente haja um empate, istoé, quando seja igual o valor da proposta da ME ou da EPP e o de uma outra empresa(supondo uma licitação do tipo "menor ´preço"). Com efeito, o § 1º do art. 44 estatui que se entendem pro empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e esperesas de pequeno porte sejam iguais ou até 10%( dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada". 

    No entanto, na modalidade pregão de licitação, só serão consideradas "empatadas" as propostas de ME e EPP que sejam até 5%(cinco por cento) superiores ao menor preço( a modalidade pregão é sempre licitação do tipo menor preço).

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Pregão não é Caracteristica da Lei 8666/93

    FCC assim vc me mata...
  • Se algum cidadão de mente iluminada tiver conseguido entender essa questão, por favor, desvende-a para mim. Como nosso colega acima, eu não entendi NADA.
  • Tentarei explicar o gabarito:

    a) Correto

    b) Errado - A lei da licitação discrimina esforços e procedimentos necessários às compras apenas do Poder Executivo. O erro está que a Lei de Licitação é apenas direcionado ao Executivo.

    c) Errado - Não há discrepância entre portes de empresas na lei das licitações. Há diferenças em caso do porte das empresas.

    d) Errado - Há tratamento igualitário entre grandes e pequenas empresas pela Lei. Não ha tratamento igualitário.

    e) Errado - A lei da licitação discrimina esforços e procedimentos necessários às compras apenas do poder executivo.  Não é apenas ao poder executivo.

    Espero ter ajudado.

  • Esta intervenção não é um comentário, é apenas um A L E R T A aos caros concurseiros de plantão.

    Há um certo tempo, observo que a FCC vem, aos poucos, modificando o modo de elaboração de suas provas. Essa questão é um exemplo claro dessa tendência. Observo esse comportamento da Fundação Carlos Chagas em todas as questões de todas as disciplinas, notadamente na área jurídica.
    Portanto, companheiros, é bom ficarmos de olhos bem abertos, buscando, claro, estudar a letra da lei, mas sem descuidar da doutrina. Principalmente no direito administrativo e constitucional, cujos doutrinadores preferidos pela banca citada são, Maria Sylvia Z.de Prieto e Alexandre de Moraes, respectivamente.






  • Caros companheiros, essa questão não é boa, não, ela é sem noção. Por eliminação você acerta, beleza, mas qual é a lógica entre a resposta e o enunciado? E não é uma pergunta retórica, ficaria realmente grata se alguém me iluminasse.
  • Pessoal, o enunciado da questão diz:
    Contempla, respectivamente, característica e aperfeiçoamento possível da Lei no 8.666/93: 
    A alternativa "a" traz:
    a) Pregão ou pregão eletrônico são uma mesma modalidade licitatória (temos aqui uma modalidade licitatória não prevista na Lei 8.666/93 mas que surge dela, que por sua vez origina-se da contituição, ou seja, prevê regras de contratação entre o setor público e o privado, segue seus parâmetros etc.Enfim contempla característica da lei 8.666/93 ). Há discrepância econômica entre grandes e pequenas empresas na lei das licitações (tratar de modo diverso empresa de grande e pequeno porte corresponde a uma tentiva de buscar a aplição de princpíos administrativos e à finalidade pública. Atendendo a estes princípios, se aperfeiçoa a aplicação da lei).  
  • Jorge,

    Discrepância = desigualdade, diferença.

    Ou seja, a lei 8.666/93 nos diz que haverá tratamento diferenciado para as ME e EPP, e é neste caso que ocorre a aplicação subsidiária da desta lei à lei 10.520/02.
  • quando vir a palavra "aperfeiçoamento", a questão não busca se prender a lei 8666, portanto, estejam abertos a acatar o que é dito na 10520 e na lei de pequenas empresas.
  • EPP e grandes empresas sao tratadas de modo diferentes. a EPP leva vantagem.
    ex: se em uma licitação do tipo menor preço, a GE ofereçe $100,00 e a EPP oferece $90,00, essa tem vantagem sobre aquela.
    o art. eu n sei de cabeça..so sei que nao ha tratamento igual entre elas.
  • Caro Felipe, acredito que essa não é a fundamentação correta. Quando se fala que há discrepância entre grandes e pequenas empresas, é que caso a GE tenha uma proposta de 100,00 e a EPP tenha outra de 110,00, a GE nã vencerá a licitação e será considerado empate ficto, como já falaram anteriormente. Será dada a oportunidade para a EPP baixar seu valor e caso ela nao queira, será dada com vencedora da licitação empresa de grande porte. 
  • Adorei a dica que o Célio deu, mas....a propósito, alguém sabe dizer porque há preferência para as EPP e micro-empresas nas Licitações, tendo em vista que se perde o principio da Isonomia, e onde encontro na lei tal exceção????   
  • Art. 170 IX da CF/88 que fala sobre o tratamento favorecido para empresas de pequeno porte e micro-empresas (Lei complementar n.º 123/2006)
  • amanda..na verdade os valores corretos seriam os exemplificados por vc..eu é que troquei. porem caso ocorra o dito por vc, a EPP nao precisara baixar sua oferta...ela saira vencedora mesmo fazendo a proposta 10% mais alta que a a GE..foi uma forma q a adm achou para aumentar a participação da EPP e alanvacar a economia.
  • Além de o pregão não estar previsto na Lei 8.666, dizer que "há discrepância econômica entre grandes e pequenas empresas na lei das licitações" é uma crítica e não exatamente um aperfeiçoamento possível. Tosquíssima a questão e esse papo de doutrina não cola não. Não tá na Lei e ponto.
  • Pregao na lei 8666??? A banca da FCC ta debia!
  • Seguindo a ideia de que a questão não limitou seus conceitos a lei 8.666/93 (ao trazer quer pregão e pregão eletrônico são uma mesma modalidade licitatória) acredito que a discrepância econômica citada remete à LC 123/2006. 
    O art. 44 da LC 123/2006 dispõe que "nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para ME e EPP".

    Acho que o colega Felipe se equivocou ao dizer que a Adm contratará com ME ou EPP ainda que o preço seja acima de GE. Como se constata na bibliografia a respeito, "as regras instituídas pela LC 123/2006 para favorecer as ME e EPP nas licitações, efetivamente criam para elas uma situação privilegiada relativamente às outras empresas, mas não chegaram ao ponto (absurdo) de prever a contratação pela Administração por preço superior ao da proposta de preço mais baixo. Nossa opinião é que algo assim jamais poderia ser previsto pelo legislador, por afrontar grosseiramente diversos princípios constitucionais, especialmente o da indisponibilidade do interesse público."
    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - Direito Adm Descomplicado
  • Completamente sem sentido a resposta!

    Falar que a discrepância entre ME/EPP é um aperfeiçoamento da 8666 daria ateh pra engolir... no sentido de que a LC 123/06 aperfeiçoaria o já disposto na 8666 fazendo com que fosse observada normas que primasse por um tratamento mais igualitário (isonomia REAL, e não formal/princípio da 8666)..

    agora, falar que o PREGAO é uma CARACTERÍSTICA da 8666..... dispensa comentários.

    Ah, único artigo da 8666 que dá algo de 'diferente' pras ME/EPP:
    art. 33, III - apresentação dos documentos exigidos nos arts. 28 a 31 desta Lei por parte de cada consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração estabelecer, para o consórcio, um acréscimo de até 30% (trinta por cento) dos valores exigidos para licitante individual, inexigível este acréscimo para os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas assim definidas em lei;
  • Pregão na 8.666??? ¬¬''
  • ATENÇÃO:

    As regras instituídas para favorecer as ME e as EPP criam uma situação favorável apenas no que tange a apresentação das propostas, como se fosse uma " repescagem" das ME e EPP que tenham apresentado propostas um pouco superiores (10% nas licitações 8666 e 5%pregão) a melhor proposta. Contudo, este privilégio não chega ao ponto de prever a contratação pela Adm.  por preço superior ao da proposta que teve o preço mais baixo. 

    - No pregão o valor é de 5% - a ME e EPP será convocada para apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 minutos após o encerramento dos lances. 

    AINDA, em que pese o art. 3º prever como um dos princípios básicos da Licitação a igualdade, o próprio art. 3º estabelece critérios de desempate, sendo assegurada a preferncia sucessivamentaos bens e serviços:
    i - produzidos no País
    ii - ´produzidos ous prestados por empresas brasileiras 
    iii- produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pais


  • Licitar é o mesmo que dar lances. Segundo a Constituição, a licitação deve ocorrer, exceto casos excepcionais previstos na lei, para a garantia da melhor possibilidade de aquisição ou alienação de bens e serviços por parte de todos os poderes e em todas as esferas de governo (União, estados, Distrito Federal e municípios). Pode-se dizer que a licitação é o concurso público das compras públicas.
     
                Mas o que significa melhor possibilidade de aquisição para o poder público? Num primeiro momento pode-se pensar que o melhor é o mais barato. Mas nem sempre isso é verdade. Afinal, pode ser que uma proposta mais cara seja a mais vantajosa, como também há outros objetivos a serem alcançados com as licitações, que são a isonomia e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, tudo na forma do art. 3º da Lei 8.666/93.
     
                A isonomia, como se sabe, significa tratar de maneira igual os iguais e de maneira diferente os desiguais. E uma das alternativas encontradas pelo legislador para garantir a isonomia foi privilegiar as empresas de menor porte, segundo a previsão dos artigos 44 e 45 da Lei Complementar 123/06, que propiciam uma margem de preferência a tais empresas para auxiliá-las a ter acesso aos mercados.
     
                Feita essa introdução, podemos passar à análise das alternativas:
    -        Alternativa A: é a correta. Veja que a lei 8.666/93 não trata dessa modalidade de licitação, que funciona como um leilão reverso, ou seja, são os interessados em vender que dão lances menores (ao contrário do leilão normal, em que são oferecidos os produtos a quem der o maior lance), possibilitando ao poder público encontrar maiores vantagens na contratação. E, além disso, há outras vantagens, como a inversão das fases de habilitação e julgamento das propostas e das fases de adjudicação e homologação, o que torna o procedimento muito mais célere. A lei 10.520/02 institui ou pregão, que é comumente usado também na forma eletrônica, observados igualmente os preceitos da referida lei. Portanto, pregão e pregão eletrônico são a mesma modalidade de licitação, e , como evidenciado nos comentários iniciais, há discrepância entre os tipos de empresas no regramento das licitações, posto que as empresas de pequeno porte podem se valer de vantagens na apresentação das propostas, bem como podem obter vantagens aos bens e serviços produzidos no país, produzidos ou prestados por empresas brasileiras ou por empresas que invistam no desenvolvimento tecnológico no Brasil (Lei 8.66693, Art. 3º, §2º).
    -        Alternativa B: está errada, por dizer que a disciplina da lei de Licitações abrange apenas o Poder Executivo. Na forma do art. 1º da lei, todos os poderes estão obrigados a licitar.
    -        Alternativa C: realmente há 3 modalidades de licitações que se distinguem pela maior ou menor complexidade do procedimento, devendo os mais complexos obrigatoriamente ser utilizados nas licitações que envolvam maior valor: convite, tomada de preços e concorrência. Mas, como já ficou demonstrado, há discrepância entre as empresas, segundo o tratamento legal, consoante o porte que possuam.
    -        Alternativa D: o erro é o mesmo da alternativa anterior. E a primeira parte é correta: os tipos de licitação ou modo de julgamento das propostas pode ser melhor técnica, melhor preço ou melhor técnica e melhor preço.
    -        Alternativa E: está errada, pois repetiu o mesmo erro da letra B, dizendo que apenas o Poder Executivo deve licitar.
  • A modalidade pregão (tanto presencial, quanto eletrônico) não está prevista na lei 8.666/93

  • Julianaaaa cadê meus óculos???? Não consigo enxergar nada nessa questão!!!!

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006_Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte;... 
    Art. 44. Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.

    § 1o Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada.

    § 2o Na modalidade de pregão, o intervalo percentual estabelecido no § 1o deste artigo será de até 5% (cinco por cento) superior ao melhor preço.

    Art. 45. Para efeito do disposto no art. 44 desta Lei Complementar, ocorrendo o empate, proceder-se-á da seguinte forma:

    I - a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu favor o objeto licitado;

    II - não ocorrendo a contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, na forma do inciso I do caput deste artigo, serão convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem na hipótese dos §§ 1o e 2o do art. 44 desta Lei Complementar, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito;

    III - no caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de pequeno porte que se encontrem nos intervalos estabelecidos nos §§ 1o e 2o do art. 44 desta Lei Complementar, será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta.

    § 1o Na hipótese da não-contratação nos termos previstos no caput deste artigo, o objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame.

    § 2o O disposto neste artigo somente se aplicará quando a melhor oferta inicial não tiver sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte.

    § 3o No caso de pregão, a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada será convocada para apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco) minutos após o encerramento dos lances, sob pena de preclusão.

  • Sabe-se que há tratamento diferenciado entre empresas de pequeno porte junto com microempresas e empresa grandes. O que dificultou na questão foi a palavra "discrepância", pois aparenta ser um tratamento totalmente diferenciado, sendo que há apenas uma preferência ou ajuda em caso de empate com até 10% do valor.

    A lei 123 que rege as ME e EPPs acrescentou a 8666 -> em caso de empate de até 10% do valor (para pregão é 5%) -> a pequena ou micro empresa seja avisada dando a possibilidade para ela refazer seu orçamento para igualar e se assim o fizer será ela a escolhida. 

    Fonte: eu

  • Essa questão não foi anulada??


    As bancas anulam o que querem??

    Precisamos levar ao conhecimento do judiciário recursos que são negados em questões desse tipo.
  • Essa questão é massa!


    Gostei

  • LETRA A

     

    "Há discrepância econômica entre grandes e pequenas empresas na lei das licitações. "

     

    Art. 3 lei 8666 § 14.  As preferências definidas neste artigo e nas demais normas de licitação e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei.    


ID
752791
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Ao relacionar os modelos de análise histórica da gestão pública ao longo do tempo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A administração pública gerencial surgiu na segunda metade do século XX, 
    motivada pela busca de meios capazes de enfrentar a crise fiscal do Estado; como 
    estratégia para reduzir custos e tornar mais eficiente a administração dos serviços
    que cabiam ao Estado; instrumento de  proteção ao patrimônio público; e 
    insatisfação contra a administração pública burocrática. 
    O enfoque gerencial da administração pública manifestou-se Grã-Bretanha 
    (Thatcher 1979) e nos EUA (Reagan 1980). 
    O gerencialismo consiste na administração voltada para resultados, orientada para 
    os anseios do cidadão/usuário. 
  • Comentando as ERRADAS
    a) A etapa patrimonialista da gestão pública durou mais que cinco décadas, sendo correto afirmar que até os dias atuais persistem traços e práticas patrimonialistas através da concessão de privilégios injustificados.
    b) Não considero correto afirmar que modelo burocrático ficou circunscrito aos período mencionado, embora a implantação de reformas orientadas a resolver as limitações do modelo burocrático tenham ficado mais intensas a partir do final dos anos 60, o modelo burocrático continua sendo aperfeiçoado e incrementado pela administração pública. 
    c) As crises econômicas revelaram as limitações do modelo burocrático frente às mudanças decorrentes do desenvolvimento econômico-social. Nada tem a ver o modelo patrimonial nesse contexto.
    d) O modelo gerencial é o modelo predominante atualmente, mas não foi fruto do Estado Novo. O período mencionado marca as iniciativas de reformas burocráticas na Administração Pública.
  • A letra " E " é a mais compatível com o significado das gestões que são aprensentadas.
    Dentro da definição de administração pública gerencial nota-se que o cliente é foco e também é buscada a competência.
  • Complementando o amigo acima...

    A "A tecnologia da informação" na época era o Alto Nível de Papelório. Acredito eu que esse seja o motivo da opção "B" estar errada.

  • GABARITO: E

    ITEM A (ERRADO)
    O paradigma patrimonialista subexiste até hoje na administração pública, apesar de sua existência ser combatida constantemente.

    ITEM B (ERRADO)
    O modelo burocrático começou a ser implementado no Brasil através do DASP, na década de 1930, mas possui importantes características vigentes até hoje na administração pública brasileira.

    ITEM C (ERRADO)
    O modelo patrimonialista é o mais antigo, sendo que suas práticas são constantemente combatidas, para buscar maior eficiência na ação pública.

    ITEM D (ERRADO)
    modelo gerencial surgiu no Brasil na ditadura militar, e não na era Vargas.

    ITEM E (CERTO)
    É isso mesmo, apesar de um pequeno detalhe que poderia ser questionado: a banca deveria ter mencionado que trata-se do “cliente-cidadão”, pois este é diferente do simples “cliente”!


  • Um conceito que coloca uma pulga atrás da sua orelha:


    "Na fase mais recente,  o entendimento de que o usuário  do serviço deve ser visto como cliente-consumidor perdeu força, principalmente porque a idéia de consumidor poderia levar a um atendimento melhor para alguns e pior para outros, num universo em que  todos  têm os mesmos  direitos. É possível perceber isso quando levamos em consideração  que  clientes  mais  bem organizados  e  estruturados  teriam  mais  poder para pleitear mais ou melhores serviços, culminando em prejuízo para os menos estru­turados. Por isso, nesta abordagem é preferível o uso do conceito de cidadão, que, em vez de buscar a sua satisfação,estaria voltado para a consecução do bem-comum. Com isso, o que se busca é a eqüidade, ou seja, o tratamento igual a todos os que se encon­tram em situações equivalentes."

    FONTE: Admistração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato (2008 p.99)

  • Só para relembrar: o modelo burocrático surgiu no mundo ainda no séc. XIX. No Brasil, surgiu com o DASP em 1937 - 1938.

  • Questão semelhante

    FCC -  2012 - TRE-CE

    A administração pública gerencial constitui um avanço e afirma-se que deve ser permeável a maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins), em que o beneficiário seja o cidadão. Esse deslocamento de foco caracteriza o paradigma na gestão pública, conhecido como

    b) do cliente (GABARITO).

  • E

    O modelo gerencial é o modelo contemporâneo, que enfoca resultados e uma gestão pública pautada em competências, além do foco no cliente. 


ID
752794
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Pode-se esperar que bons serviços públicos possibilitem a melhoria da qualidade de vida das pessoas e sejam sustentáveis. Essa promoção de bem-estar coletivo deve ser a missão da administração pública, e isso deve ser buscado tanto em termos econômicos, como sociais e ambientais. Um elemento chave para a interação com o cidadão é o governo eletrônico, que é um instrumento facilitador do controle civil sobre ações da administração pública e de atos de seus gestores, sejam políticos ou administradores. Outros benefícios gerados pelo governo eletrônico são:

Alternativas
Comentários
  • Letra d) - CORRETA
             O governo eletrônico tem como prioridade a promoção da cidadania, incentivando a participação e o controle social. Nesse contexto, a facilidade no acesso a informações e a abertura de canais de comunicação via internet possibilita essa valorização do ideal democrático e de cidadania.

    a) ERRADA. Ainda não é possível responder às questões dos cidadãos em todas as esferas e em quaisquer órgãos públicos;
    b) ERRADA. A inclusão digital ainda é um desafio e objeto de políticas públicas para sua efetivação, Não constitui um benefício gerado pelo e-gov;
    c) ERRADA. O governo eletrônico não se insere num contexto de avaliação de desempenho de servidores, no sentido mencionado no item;
    e) ERRADA. O pregão eletrônico, realizado mediante o uso dos recursos de tecnologia da informação, se presta à aquisição de bens e serviços comuns, e não todo tipo de compra como o afirmado no item.
  • O que se pretende com o Programa de Governo Eletrônico brasileiro é a transformação das relações do Governo com os cidadãos, empresas e também entre os órgãos do próprio governo de forma a aprimorar a qualidade dos serviços prestados; promover a interação com empresas e indústrias; e fortalecer a participação cidadã por meio do acesso a informação e a uma administração mais eficiente.

    Fonte: http://www.governoeletronico.gov.br/o-gov.br
  • Atenção para as Questões Generalistas: "Quaisquer Orgão", "Todo tipo de compras".......

  • No Brasil, a política de Governo Eletrônico segue um conjunto de diretrizes que atuam em três frentes fundamentais:

    1-Junto ao cidadão;

    2-Na melhoria da sua própria gestão interna;

    3-Na integração com parceiros e fornecedores.

    As diretrizes gerais de implantação e operação do Governo Eletrônico

    1 - A prioridade do Governo Eletrônico é a promoção da cidadania

    2 - A Inclusão Digital é indissociável do Governo Eletrônico

    A Inclusão digital deve ser tratada como um elemento constituinte da política de governo eletrônico, para que esta possa configurar-se como política universal. Esta visão funda-se no entendimento da inclusão digital como direito de cidadania e, portanto, objeto de políticas públicas para sua promoção.

    Entretanto, a articulação à política de governo eletrônico não pode levar a uma visão instrumental da inclusão digital. Esta deve ser vista como estratégia para construção e afirmação de novos direitos e consolidação de outros pela facilitação de acesso a eles. Não se trata, portanto, de contar com iniciativas de inclusão digital somente como recurso para ampliar a base de usuários (e, portanto, justificar os investimentos em governo eletrônico), nem reduzida a elemento de aumento da empregabilidade de indivíduos ou de formação de consumidores para novos tipos ou canais de distribuição de bens e serviços.

    Além disso, enquanto a inclusão digital concentra-se apenas em indivíduos, ela cria benefícios individuais mas não transforma as práticas políticas. Não é possível falar de práticas políticas sem que se fale também da utilização da tecnologia da informação pelas organizações da sociedade civil em suas interações com os governos, o que evidencia o papel relevante da transformação dessas mesmas organizações pelo uso de recursos tecnológicos.

    3 - O Software Livre é um recurso estratégico para a implementação do Governo Eletrônico

    4 - A gestão do conhecimento é um instrumento estratégico de articulação e gestão das políticas públicas do Governo Eletrônico

    5 - O Governo Eletrônico deve racionalizar o uso de recursos

    7 - Integração das ações de Governo Eletrônico com outros níveis de governo e outros poderes

    https://www.governodigital.gov.br/EGD/historico-1/historico

  • ENUNCIADO - São benefícios gerados pelo governo eletrônico: 
     

    F - a) disponibilidade de atendimento on-line e de uso de comunicação instantânea (chats) para atender questões dos cidadãos em quaisquer órgãos e esferas. 

    A banca considerou que ainda não existem todos esses canais de atendimento online e de comunicação instantânea para todos os órgãos públicos. 

     

    F - b) inclusão digital, já que legalmente os órgãos públicos federais possuem equipamentos informáticos e acessórios para atender necessidades de seus cidadãos. 

    A inclusão digital ainda está sendo construída, não é uma realidade. 
     

    F - c) melhor acompanhamento de performance profissional, visto que o uso de câmeras de vídeo aliada à informática, permite acompanhar o trabalho de servidores. 

    O governo eletrônico não se presta para uma supervisão eletrônica no estilo “big brother” dos servidores públicos. O objetivo do e-gov não é o controle dos funcionários.

     

    V - d) facilidade no acesso de informações e ampliação de canal de comunicação via internet. 

    O governo eletrônico realmente facilita a interação do cidadão com o Estado, sendo, assim, um instrumento de promoção da cidadania.

     

    F - e) realização de todo tipo de compras de produtos e serviços, por meio de mecanismo de licitação, o pregão eletrônico. 

    O pregão eletrônico não é utilizado para todo o tipo de compras, mas apenas dos bens e serviços comuns. 


     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.

     

  • Sempre opto pela questão "menos comprometedora" . Na letra A fala de "uso de comunicação instantânea (chats) ". eu não sabia que isso tinha ou não tinha, mas eu sabia que "facilidade no acesso de informações e ampliação de canal de comunicação via internet" , O TEXTO EXATO DA LETRA E, incluiria os tais chats caso existissem ou viessem a existir Portanto, melhor optar pela questão menos comprometedora.


ID
752797
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A tecnologia gerencial que é a mais difundida para revisar processos por meio de análise interna e externa, objetivando estabelecer melhorias em um processo ou área de trabalho é chamada por:

Alternativas
Comentários
  • O benchmarking é a técnica por meio da qual a organização compara seu desempenho com o de outra (MAXIMIANO, 2006). Através do benchmarking, a organização pode observar em outras organizações as melhores práticas para cada uma das áreas funcionais, adaptando suas tarefas e procedimentos de acordo com a conduta destas organizações.
    O benchmarking interno significa a procura pelas melhores práticas dentro das diferentes unidades da própria organização (outros departamentos, sedes, etc.). Tem como vantagens a facilidade para se obter parcerias, os custos mais baixos e a valorização pessoal interna.Desvantagens=>uma desvantagem do tipo interno de benchmarking e o foco limitado porque as práticas estarão sempre impregnadas com os mesmos paradigmas
  • a) Qualidade Total, que com a aplicação de ferramentas consagradas, permite aperfeiçoar o trabalho.

    Qualidade Total é uma técnica de administração multidisciplinar formada por um conjunto de Programas, Ferramentas e Métodos, aplicados no controle do processo de produção das empresas, para obter bens e serviços pelo menor custo e melhor qualidade, objetivando atender as exigências e a satisfação dos clientes.

    b) Produção Enxuta, que adequa recursos e carga de trabalho, alinhando estes meios com a utilização de tecnologia de informação e robótica.

    Produção Enxuta (Toyotismo) é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da Toyota no Japão (dando origem ao nome) após a Segundo Guerra Mundial, este modo de organização produtiva, elaborado pelo japonês Taiichi Ono e que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global. (Palavras chaves: Just-in-time; produção enxuta; eficiência)

    c) Reengenharia, que como modelo, revisa, desconstrói e restabelece novos processos integrados.

    A reengenharia para Stair e Reynolds (2002) é vista como “redesenho de processos, envolve a readequação dos processos empresariais, estruturas organizacionais, sistemas de informações e valores da organização objetivando uma guinada nos resultados dos negócios da organização”.

    d) Organização de Aprendizagem, que molda a maneira de agir, com foco em novos processos de pensar e inovar sistemicamente.
     
    Em 1990, Peter Senge designa "organizações em aprendizagem" as organizações cujos membros “estão continuamente a reforçar a sua capacidade de criar o seu futuro” e define cinco componentes base que caracterizarão as organizações em aprendizagem do futuro: Análise dos Sistemas de Pensamento Dominantes;
      Formação, Desenvolvimento e Domínio Pessoal;
      Compreensão dos Modelos Mentais que orientam a organização;
      Visão Partilhada;
      Aprendizagem e Trabalho em Equipe.
    e) Benchmarking, que aproveita a excelência de processos semelhantes, para que se adaptem ou se moldem novas formas de realização do trabalho.

    Benchmarking é a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking, e as cargas usadas são chamadas de benchmark.
     
  • Benchmarking: processo ou técnica de gestão através do qual as empresas ou organizações avaliam o desempenho dos seus processos, sistemas e procedimentos de gestão (análise interna) comparando-o com os melhores desempenhos encontrados em outras organizações (análise externa).
  • Benchmarking é a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking, e as cargas usadas são chamadas de benchmark.

    Alternativa Correta: (E)
  • Pessoal, desculpem a minha ignorância mas não estou conseguindo identificar a relação do enunciado "A tecnologia gerencial que é a mais difundida para revisar processos por meio de análise interna e externa, objetivando estabelecer melhorias em um processo ou área de trabalho"  com o benchmarking. Será que através da análise interna e externa nas quais irá se verificar o pontos problemáticos da empresa é que vai buscar melhores práticas de uma outra empresa ou departamento para melhorar o seu problema. Esta visão é correta? Se alguém me ajudar a tirar esta dúvida, agradeceria muito.  
  • Vejam o que diz a questão:

    A tecnologia gerencial que é a mais difundida para revisar processos por meio de análise interna e externa, objetivando estabelecer melhorias em um processo ou área de trabalho é chamada por: 

    Não pode ser Qualidade Total porque ela não é feita só em uma área. 
    A reengenharia foca os clientes internos e externos e não a análise interna e externa. 

    O Benchmarking visa a melhoria e não só copiar os referenciais de excelência (benchmarks). Nele NÃO se comparam organizações COMO UM TODO só processos específicos. 
    Existe 3 categorias de benchmarking:
    - interno: dentro da organização.
    - competitivo: empresas do mesmo segmento.
    - genérico: qualquer organização lider na área de estudo. 

    O benchmarking não só é feito externamente. Pode ser feito dentro da organização. Por exemplo um setor da empresa que se destaca. 

    Fonte: MARSHALL JUNIOR, Isnard et al. Gestão da Qualidade. 10.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2011. 
  • Benchmarking é tecnologia gerencial? Alguém poderia me explicar quais são as tecnologias utilizadas para a implementação do Benchmarking.Benchmarking não seria uma ferramenta, um processo ou  talvez uma metodologia? Brincar com as nomenclaturas é realmente irritante!

  • Falando a verdade

    só fui de bench por causa do "externas" do enunciado.

  • Exatamente - O "externa" é a chave para se chegar na resposta.

  • Benchmarking utilizado para revisar processos??? Nunca ouvi isso...

  • Letra E

    Benchmarking é o aprimoramento de questões que dizem respeito à vida da própria empresa, sua composição, sua estrutura, seu desenvolvimento, seus pontos fracos e fortes, seu presente e futuro é parte do desenvolvimento gerencial e dos talentos da organização. Nesse particular, é bastante utilizada, tanto para conhecer e trocar experiências com o mercado, quanto para avaliar as próprias políticas internas da empresa.

  • Em 10/10/2018, às 21:58:18, você respondeu a opção E.Certa! (Felicidade é quando respondemos com convicção e acertamos ;-;)

    Em 17/09/2018, às 11:19:03, você respondeu a opção A.Errada!


ID
752800
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

As Divisões estabelecidas dos Órgãos e Serviços Auxiliares de Apoio Administrativo do Ministério Público do Estado do Amapá, conforme a Lei Complementar no 0047/2008, são:

Alternativas

ID
752803
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um político ou um servidor utiliza sua verba de representação ou cartão corporativo em negócios não previstos à sua condição de pessoa pública ou do exercício profissional. Com base nestas informações, os princípios de administração pública atingidos são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Princípio da moralidade: torna jurídica a exigência de atuação ética dos agentes da administração.
    Princípio da legalidade: ge uma forma geral - traduz a ideia de que o administrado, no exercício de sua função, somente pode agir conforme a lei estabelece.
  • O princípio da moralidade administrativa está expresso no caput do art. 37 da Constituição Federal. A denominada moral administrativa difere da moral comum, justamente por ser jurídica e pela possibilidade de anulação dos atos administrativos que a contrariem.
    A moral administrativa liga-se à ideia de probidade e de boa-fé. É frequente a asserção de que o princípio da moralidade complementa o princípio da legalidade, ou amplia materialmente sua efetividade.
    A doutrina enfatiza que a noção de moral administrativa não está vinculada às convicções íntimas do agente público(subjetivas), mas sim à noção de atuação adequada e ética existente no grupo social,.
    Teoricamente, não importa a concepção subjetiva de conduta moral, ética, que o agente público tenham, mas sim a noção objetiva, embora indeterminada, prevalente no grupo social, passível de ser extraída do conjunto de normas sobre a conduta dos agentes públicos existentes no ordenamento jurídico.
    Frise-se este ponto: afirmam os administrativistas que esse conceito objetivo de moral administrativa pode ser extraído do ordenamento jurídico, a partir do conjunto de normas, de todos os níveis, que versam sobre conduta dos agentes públicos em geral. Assim, embora sem dúvida se trate de um conceito indeterminado, com zona de incerteza na qual as condutas poderão, ou não, ser enquadradas como contrárias à moral administrativa, o certo é que nenhuma relevância tem a opinião do agente que praticou o ato cuja moralidade esteja sendo avaliada;. Importa unicamente o que se extrai do ordenamento jurídico acerca da conduta pública compatível com a moral administrativa.
    Conforme antes aludido, o fato de a Constituição da República erigir a moral administrativa em princípio jurídica expressa permite afirmar que se trata de um requisito de validade do ato administrativo, não de aspecto atinente ao mérito. Significa dizer, um ato contrário à moral administrativa não está sujeito a uma análise de oportunidade e conveniência, mas a uma análise de legitimidade.
    Por isso, o ato contrário à moral administrativa não deve ser revogado, mas sim declarado nulo. E, mais importante, como se trata de controle de legalidade ou legitimidade, pode ser efetuado pela administração pública (autotutela) e também pelo Poder Judiciário.


    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado
  • Inicialmente, cumpre observar que, a rigor, o princípio da legalidade administrativa confunde-se em grande parte com o princípio da indisponibilidade do interesse público. Isso porque a mais importante noção a ser ressaltada quanto ao princípio da legalidade administrativa é exatamente a de que a administração pública somente pode agir quando houver lei que autoriza ou determine sua atuação. E isso simplesmente decorre do fato de que a administração, não sendo titular da coisa pública, não tem possibilidade de estabelecer o que seja de interesse público, restando a ela interditada, portanto, a fixação dos fins de sua própria atuação.
    Por outras palavras, para que a administração possa atuar, não basta a inexistência de proibição legal; é necessária a existência de determinação ou autorização da atuação administrativa na lei. Essa é a principal diferença no alcance do princípio da legalidade para os particulares e para a administração pública. Aqueles podem fazer tudo que a lei não proíba; esta só pode fazer o que a lei determine ou autoriza.
    É importante frisar, por fim, que a administração está obrigada, em sua atuação, à observância não apenas dos dispostos nas leis, mas também dos princípios jurídicos, do ordenamento jurídico como um todo. Assim, na prática de um ato individual, o agente público está obrigado a observar não só a lei e os princípios jurídicos, mas também os decretos, as portarias, as instruções normativas, os pareceres normativos, em suma, os atos administrativos em geral que sejam pertinentes àquela situação concreta com que ele se depara.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado.
  • Agradeço os excelentes comentários dos colegas, mas, se possível, gostaria que alguém me esclarecesse porque o fato em questão não se trataria também de um confronto com o princípio da impessoalidade, já que o servidor estaria utilizando verbs pública não em nome da administração, mas de si próprio. Obrigada desde já!
  • O princípio da Impessoalidade esta mais ligado diretamente a atos decisórios do servidor, que irão influenciar a coletividade e não propriamente todos os atos funcionais, e, é exatamente neste ponto que ele se distingue da moralidade. Na questão acima, se a problemática se relacionasse com atos de gestão pública, ou emprego de verbas, por exemplo, que afetem os administrados, e o administrador as utilizasse em seu benefício, estaria atingida a impessoalidade, mas como o ato se relaciona com a atividade do servidor, não afetando diretamente a coletividade, fala-se apenas em moralidade e legalidade. 
  • Os princípios são fundamentais no Direito, pois servem como instrumento para interpretação e integração do ordenamento jurídico, além de serem autênticas normas, cujos conteúdos podem ser concretizados por si mesmas.
     
                No caso da administração pública, 5 princípios assumem papel especial, por serem aqueles que o Constituinte tratou expressamente no caput do art. 37 da Constituição: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (é o famoso “LIMPE”, formado com as iniciais desses princípios, não se esqueça!).
     
                O conteúdo dos princípios é relativamente aberto. Mesmo assim, podemos associá-los a situações específicas, que correspondem a expectativas do legislador/constituinte em relação ao trato assumido pelos administradores junto à coisa pública.
     
                Na questão em análise, ao utilizar de maneira não autorizada determinada verba pública, certamente o administrador infringiu o princípio da legalidade. Afinal, se a utilização da verba se de deu de maneira estranha ao exercício profissional, só pode ter havido lesão à legalidade, pois a lei não preveria tal tipo de utilização.
     
                Mais: certamente é moralmente reprovável essa conduta, que evidencia um desvio intolerável de finalidade no âmbito do poder público, posto que é o próprio erário e, portanto, a coletividade, que sai lesada de um evento desse tipo. Portanto, é flagrante a lesão ao princípio da moralidade.
     
                Como se vê, a resposta certa é letra B, sendo desnecessário comentar as demais assertivas.
  • Também pensei no princípio da Impessoalidade, no entanto a questão não diz que o servidor em utilizou a verba em benefício próprio ou que não há utilizou em prol do serviço público. A questão diz que o cartão corporativo foi utilizado em desconformidade com que a lei estipulou para aquele servidor - "em negócios não previstos à sua condição de pessoa pública ou do exercício profissional". Exemplo: o servido comprou materiais de escritório para utilização em secretarias, porém a verba era destinada à programas sociais ou para a compra da merenda escolar. O fim da verba continuou sendo pública, porém contrariou a lei bem como a moralidade no que diz respeito ao emprego da verba.      

  • Segundo a Doutrinadora Maria Sylvia Zanella Di Pietro (quem serve de base para a maior parte das questões da FCC), na obra DIREITO ADMINISTRATIVO, 29ª edição, p. 901-902: "a legalidade estrita não se confunde com a moralidade e a honestidade, porque diz respeito ao cumprimento da lei; A LEGALIDADE EM SENTIDO AMPLO (Direito) ABRANGE A MORALIDADE, a probidade e todos os demais princípios e valores consagrados pelo ordenamento jurídico; como princípios, os da moralidade e probidade se confundem; como infração, a improbidade é mais ampla do que a imoralidade, porque a lesão ao princípio da moralidade constitui uma das hipóteses de improbidade definidos em lei"

    A autora, em outra passagem do livro cita que "A INSERÇÃO DO PRINCÍPIO DA MORALIDADE NA CONSTITUIÇÃO É COERENTE COM A EVOLUÇÃO DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE"...

    Desta forma, o ato em questão atingiu o princípio da moralidade e da legalidade (em sentido amplo).

  • Sinceramente não compreendo, como a conduta do servidor não feriu o Princípio da Impessoalidade. Lembramos que Princípio da Impessoalidade pode ser interpretado como Princípio da Finalidade.  Vale mencionar que haverá sempre uma finalidade geral e uma específica. A finalidade geral é a satisfação do interesse público. Já a finalidade específica deve estar expressa ou implícita na lei. Neste caso concreto a finalidade específica não estaria sendo infringida, uma vez que o servidor buscou , com o mal uso de sua verba, um fim diferente do previsto pelo norma ? Sei lá, acho que a legalidade em sentido amplo sempre é ferida quando infringimos algum dos princípios. Nesse caso, na minha opinião, a conduta do servidor fere diretamente o princípio da Impessoalidade e indiretamente o princípio da legalidade em sentido amplo. Aguardo a ajuda de vocês pra entender melhor essa questão !


    ABS
  • O comentário do Fernando Moreira foi o que me deixou mais próximo de sair do inconformismo sobre o entendimento da banca acerca da impessoalidade.

  • a questão não disse qual foi o fim aplicado.

  • Questão absurda....... A ação do agente público se desviou da finalidade pública, uma das facetas do Princípio da Impessoalidade. Houve ofensa à Moralidade, Legalidade e Impessoalidade.

  • Quem erra esta questão toda vez levanta a mao!

  • Também não me conformei com a questão, pois acredito que houve ofensa ao princípio da impessoalidade. Quando a questão fala "em negócios não previstos à sua condição de pessoa pública ou do exercício profissional" já demonstra que ele utilizou para fins pessoais. Será que se a gente pedir de novo o professor comenta as demais alternativas?  

  • Também pensei no princípio da Impessoalidade, no entanto a questão não diz que o servidor em utilizou a verba em benefício próprio ou que não há utilizou em prol do serviço público. A questão diz que o cartão corporativo foi utilizado em desconformidade com que a lei estipulou para aquele servidor - "em negócios não previstos à sua condição de pessoa pública ou do exercício profissional". Exemplo: o servido comprou materiais de escritório para utilização em secretarias, porém a verba era destinada à programas sociais ou para a compra da merenda escolar. O fim da verba continuou sendo pública, porém contrariou a lei bem como a moralidade no que diz respeito ao emprego da verba.   


ID
752806
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma rede pode ser entendida como uma malha de interação entre todos os pontos que a delineiam. Tal afirmação destaca a noção de redes organizacionais, que além das relações entre os pontos, possuem outras características. São elas:

Alternativas
Comentários
  • Letra a) - CORRETA             
                Conforme Paludo (2012, p. 184), "rede é uma estrutura de comunicação e de gestão aberta, dispersiva, dinâmica, moderna e "capaz de se expandir de forma ilimitada": é a estrutura atual das organizações. É um espaço em que as pessoas e grupos interagem, compartilhando ideias e recursos de forma ágil e eficiente, para encontrar soluções para os problemas ou visando alcançar objetivos comuns."
    A partir da definição do autor, pode-se presumir algumas características que excluem a centralização, participação hierarquizada e outras formas tradicionais de controle ou formalização.

    fonte: PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Pública: teoria e questões. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
  • Esse tipo de questão é simples, em uma rede não se tem:
    - Centralização.
    - Participação hierarquizada.
    Sobrando apenas a letra A
  • Redes organizacionais =>As redes organizacionais se caracterizam por constituir unidades interdependentes orientadas para identificar e solucionar problemas representam uma estrutura celular, não rigorosa e composta de atividades de valor agregado, de empresas que não podem assegurar individualmente as condições de sobrevivência e desenvolvimento requeridas pelo ambiente complexo e dinâmico
  • Discordo do gabarito, apesar de eliminar as outras alternativas pela centralização e hierarquia. Uma rede são pontos interligados de cooperação, então como a participação seria de forma independente?
    Posso estar errado, mas acho que deva ser isso. Agradeceria quem pudesse esclarecer melhor essa questão.
  • Concordo com o Éder,


    Se é uma rede a participação pode ser independente?

    Como uma Rede pode ser independente?

    A única forma de interpretar que encontrei, é entender que eu participo da Rede se eu quiser!!

    Mas, se eu estou em Rede é porque EU Quero!!
  • Participantes independentes, automotivados, não limitados por hierarquias. É o equilíbrio entre a independência de cada participante e a interdependência cooperativa do grupo que dá força motriz a uma rede.

    Ou seja, a participação independente que as alternativas se referem é que o componente da rede participa independentemente de hierarquia. Característica então contrária à participação hierarquizada.

    OBS:  interligação voluntária, propósito unificador, diversidade, transposição de fronteiras são todas características das redes organizacionais também. 


    Fonte: http://blog.tailormadeconsulting.com.br/tailor/2011/06/21/redes-organizacionais-uma-nova-forma-de-gestao/
  • Aguém poderia dar um exemplo de rede organizacional ?
  • Um exemplo de tipo de organização em redes é o sistema de franquias, em que se tem lojas de uma mesma empresa em várias localidades e que estas não disputam mercados entre si.
  • Essa questão podemos acertar po eliminação. Tirando centralização e participação hierarquizada que estão totalmente erradas a considerar uma rede, só resta a letra A.

  • letra "a" é nosso gabarito!

    nenhum traço mecanicista será encontrado na estrutura virtual/redes organizacionais. Partindo deste pressuposto, você conseguiria facilmente eliminar todas as outras letras...

  • Letra A.

    Nunca vi isso antes, mas concordo que a letra A é a única alternativa viável.

  • Gab: A

    O que são redes?

    Redes são sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos, de forma democrática e participativa, em torno de causas afins. Estruturas flexíveis e estabelecidas horizontalmente, as dinâmicas de trabalho das redes supõem atuações colaborativas e se sustentam pela vontade e afinidade de seus integrantes, caracterizando-se como um significativo recurso organizacional para a estruturação técnico e social.

     

    Para que uma rede organizacional exerça todo o seu potencial, é preciso que sejam criados Times de Trabalho que atendam a alguns princípios:

    Existência de um propósito unificador, que pode ser definido como o espírito da rede. Pode ser expresso como um alvo e um conjunto de valores compartilhados pelos participantes, de forma esclarecedora, democrática e explícita.

     

    Participantes independentes, automotivados, não limitados por hierarquias. É o equilíbrio entre a independência de cada participante e a interdependência cooperativa do grupo que dá força motriz a uma rede.

     

    Multiplicidade de líderes, que podem ser caracterizados como pessoas que assumem e mantêm compromissos, mas que também sabem atuar como seguidores. Descentralização, independência, diversidade e fluidez de lideranças são atestados de autenticidade de uma rede que visa à transposição de fronteiras.

     

    Interligação e transposição de fronteiras, sejam elas geográficas, hierárquicas, sociais ou políticas. O alcance dos objetivos e propósitos é prioridade.

     

    As novas formas de gestão baseadas em flexibilidade, trabalho em time, agilidade na distribuição de informações etc., culminaram com o desenvolvimento de organizações articuladas em redes. Estas estão sendo cada vez mais utilizadas, permitindo uma maior troca de informações e cooperação, não só em níveis operacionais, mas também no âmbito estratégico dessas organizações.


ID
752809
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao tratar de instituições da área pública, que se caracterizam por serem:

I. Pessoas jurídicas de direito privado, cujos funcionários podem ser celetistas.

II. Pessoas jurídicas de direito privado, mas de capital público.

III. Pessoas jurídicas de direito público, sem fins lucrativos.

Respectivamente, têm-se de I a III as instituições:

Alternativas
Comentários
  • Quero saber qual é a referência bibliográfica que a banca usou, pois que eu sei tem fundação publica de direiro público e direito privado.
    Porém agência reguladora só são de direito público.
    Vai saber FCC e vc tudo a ver!
  • GABARITO E.
    I. Pessoas jurídicas de direito privado, cujos funcionários podem ser celetistas. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    II. Pessoas jurídicas de direito privado, mas de capital público. EMPRESA PÚBLICA

    III. Pessoas jurídicas de direito público, sem fins lucrativos. FUNDAÇÃO PÚBLICA
  • III. Pessoas jurídicas de direito público, sem fins lucrativos. 

    Pode ser tanto a letra D quanto a E ao meu ver, pois 
    agência reguladora também é de direito público, seria o fato de terem uma maior autonomia financeira que uma autarquia que constituiria um ''fim lucrativo''? Eu acredito que não...
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_p%C3%BAblica
  • Na banca FCC tem que se aplicar a teoria da mais correta em algumas questões, e em outras a teoria da menos errada.
  • É Angelo, já sabemos que a FCC é mesmo assim. Todavia, esse não é o caso, uma vez que há duas respostas corretas e com " possíveis" controvésias em ambas. A primeira poderia ser por causa do que comentou o Fernando, mas tbm não acho q tenha muito a ver, a segunda pelo que falou o Marcelo. De todo modo, acho que a mais correta seria a letra D. Não podemos nos conformar com essa conversa de mais certa ou menos errada, (pois estamos tratando de questões objetivas) pq isso põe em risco todas as nossas horas de estudos e nos coloca numa situação de proximidade com os que não se dedicam tanto assim. Sorte não deve ser o critério de avaliação das bancas. Recurso nelas!

     
  • Essa qestão é passível de recurso com certeza! Agência reguladora não tem fins lucrativos! D e E corretas!
  • Tudo bem, Michel, mas ainda assim, Fundações Públicas regidas tanto pelo direito público como pelo privado não possuem fins lucrativos.
    Não acho que a questão seja passível de anulação por um detalhe. De fato, sabemos que os entes da administração pública em sentido lato não possuem finalidade lucrativa, como as autarquias, por exemplo. Mas é um dado notório das Fundações não possuírem essa qualidade. A Letra D também pode ser a resposta correta, o examinador não foi feliz na revisão da questão antes de publicá-la, talvez até caiba recurso como afirmado pelos colegas, mas na hora da prova, quando nos depararmos com um item desses, tem que ir na "mais certa ou menos errada", na pior das hipóteses acertaremos a questão e se a mesma for anulada, não perderemos pontos. Concurso é uma guerra hoje em dia; temos que lutar com todas as armas!
  • É, porém neste caso recairia no fato de a letra "D" está mais correta, mais completa, então a meu ver, se a letra "D" fosse a resposta do gabarito ai não caberia nem recurso, pois a letra "E" não especifica o tipo da fundação. ....................sed 
  • A correta, ao meu ver, é a letra "D".

    III. Pessoas jurídicas de direito público, sem fins lucrativos. (Todos aqui sabem que as fundações públicas podem ser de direito público ou privado), independente do fim lucrativo ou não, pois nenhuma entidade que faça parte da adm. pública tem fins lucrativos. Então, aqui não pode ser Fundação Pública, pelo amor. A única resposta é Agência Reguladora (AUTARQUIA) que é SEMPRE de direito público. 

    Se eu estiver muito errado, podem me corrigir. Pra mim o gabarito é letra D.


  • Essa questão é tipo peguinha, pois o termo mais apropriado na questão C seria AUTARQUIAS invés de agência reguladora.
  • Esta questão possui um abordagem peculiar, pois tenta fazer o candidato raciocinar sobre as características das entidades da administração indireta de maneira um pouco diferente. Mas podemos fazer algumas críticas ao modo de sua elaboração, que é um pouco truncado.
     
                Primeiro, vamos repassar as principais características das entidades da administração indireta:
    -        Autarquias: sua disciplina é idêntica à da administração direta, ou seja, seus servidores são estatutários, o regime é de Fazenda Pública, enfim, há completa regência por normas de direito público etc. São apenas um destacamento da administração pública, criado com o objetivo de conferir autonomia e independência na execução de alguma atividade pública;
    -        Fundações públicas: aqui é necessário ter atenção. Fundações, públicas ou privadas, são instituições sem fins lucrativos, criadas pelo cometimento de um patrimônio a certa atividade altruística. E o poder público também pode criar fundações (fundações públicas). Mas isso, muitas vezes, é feito aplicando-se às fundações regras totalmente de direito público, ou seja, o mesmo regime de autarquias! Isso levou muitos estudiosos a dizer que quando são criadas fundações públicas (porque criadas pelo poder público), regidas apenas por regras de direito público (regime idêntico ao das autarquias), haveria, na verdade, uma espécie de autarquia. Tanto é assim que os especialistas chamam essas fundações de fundações-autárquicas ou autarquias-fundacionais. Mas quando o poder público criar fundações “autênticas”, isto é, submetida a regras de direito privado (exemplo: trabalhadores celetistas, e não estatutários) teremos o que se convencionou chamar de fundação pública de direito privado.
    -        Empresas públicas: apenas por relevante interesse coletivo ou razões de segurança nacional, autoriza a Constituição (Art. 173) que o poder público crie empresas. E a primeira modalidade dessas empresas é a das chamadas empresas públicas, caracterizada por se submeterem a um regime predominantemente de direito privado (porque são empresas!), mas cujas normas são parcialmente derrogadas por normas de direito público (Ex.: são obrigadas a fazer concursos públicos e licitações, em regra). Outro aspecto importante é o fato de 100% do seu capital ser público e poderem ser organizadas por qualquer modalidade de empresa existente.
    -        Sociedades de economia mista: são semelhantes às empresas públicas, com a diferença de que o capital não é totalmente público, mas predominantemente público (por isso fala-se em “economia mista”). Isso significa que tais empresas possuem uma participação acionária de particulares, embora sejam controladas pelo poder público. Outra especificidade das sociedades de economia mista é o fato de elas só poderem ser empresas do tipo “Sociedade Anônima”, enquanto as empresas públicas podem assumir qualquer das modalidades previstas em Direito, como visto.
     
                Vamos analisar, então, os 3 tipos de entidades dadas pela questão, para eliminarmos as que não se enquadram:
    -        I: podem ser as empresas estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista) ou as fundações privadas. Porém, uma crítica à questão: não é que os funcionários podem ser celetistas: eles devem ser. Não há outra alternativa;
    -        II: só podem ser as empresas públicas, pois das duas modalidades de empresas estatais, só estas têm capital inteiramente público. Veja que a alternativa não se referiu à existência de capital parcialmente privado, com o que restaram afastadas as sociedades de economia mista.
    -        III: essa descrição é perigosa e aberta. Em primeiro lugar, nenhum ente de administração possui finalidade lucrativa. Afinal, ainda que lucrem (caso das empresas públicas, por exemplo), não é o objetivo de lucrar que autoriza a instituição dessas entidades, mas o interesse coletivo ou a segurança nacional, como vimos. Por isso, a princípio, qualquer entidade estaria enquadrada no conceito dado. Mas há também o problema das fundações. Afinal, como vimos, as fundações, quando instituídas pelo poder público, são sempre públicas, mas podem se organizar por regras de direito público ou de direito privado, e a questão não especificou. Mesmo assim, vemos que o conceito poderia se encaixar no de fundações públicas.
     
                E, portanto, considerando que a descrição “II” é seguramente de uma empresa pública, e considerando as alternativas que trazem essa opção, vemos que é possível excluir as letras A e D, que tratam de agências reguladoras, que não foram descritas. Notamos, também, que a alternativa E contempla características dos tipos “I” e “III”, ajustando-se como resposta correta. E vale acrescentar, ainda, que agências reguladoras são sempre autarquias, mas que possuem algum regime especial que lhes confere ainda maior independência, como certa estabilidade aos seus dirigentes. Mas contemplam as regras gerais das autarquias. 
  • Gostaria de entender por que a alternativa D está errada ou "menos certa".. Até agora não consegui! Inclusive no comentário do professor, que diz: "E, portanto, considerando que a descrição “II” é seguramente de uma empresa pública, e considerando as alternativas que trazem essa opção, vemos que é possível excluir as letras A e D, que tratam de agências reguladoras, que não foram descritas". Por que podemos excluir a alternativa D, se ela traz o conceito de empresa pública atrelado à alternativa II?

    Estou confusa, rs.

  • Estranho "podem ser celetistas" eles DEVEM SER CELETISTAS.

  • Em relação a alternativa "D", poderia sim ser esta alternativa, pois como especifica o (Art. 37, XIX, da Constituição Federal)  "Autarquias são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei específica, que dispõem de patrimônio próprio e realizam atividades típicas de Estado de forma descentralizada sem fins lucrativos", e sabemos que agencias reguladoras são criadas como autarquias, e assim como as fundações públicas não tem fins lucrativos, portanto, gostaria que o professor se pronunciasse quanto a isso, pois a explicação ficou um pouco turva neste aspecto.


    desde já agradeço,
  • eu tbm estou muito indignada caro colegas ao meu entender o garbarito correto deveria ser a letra D

  • Agências Reguladoras não são pessoas jurídicas de direito público, sem fins lucrativos? De onde a FCC tirou isso? Cadê a referência bibliográfica?

  • ué, se tem que "ir na mais certa ou menos errada", é porque a questão deve SIM ser anulada. Meio certo é errado inteiro!

  • Nunca entenderei a FCC...

  • Ridícula essa questão. A alternativa D deveria ser a correta, haja vista que as duas primeiras são PJ de direito privado e as agências reguladoras são consideradas autarquias sob a égide de regime público "especial". Não entendo o motivo que consideram em algumas questões uma resposta e em outras mudam o entendimento da banca. Desprezível !

  • No meu modesto entendimento, acredito que a alternativa D está errada pois a questão trata de instituições (entidades administrativas) e não do regime especial que deriva da lei, como é o caso da agência reguladora que por tradição é uma autarquia.

  • Polêmica. também não entendo pq a D não é a resposta.


ID
752812
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Emenda Constitucional brasileira no 41/2003 que trata de aposentadoria, dispõe regras para que servidores públicos ingressantes na carreira até o final do ano de 2003, possam se aposentar com proventos integrais. As disposições para que a aposentadoria possa ocorrer dessa forma são:

Alternativas
Comentários
  • Literalidade do texto da EC 41/2003.

    EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2003

    Art. 6º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2º desta Emenda, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, quando, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contidas no § 5º do art. 40 da Constituição Federal, vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:

            I - sessenta anos de idade, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade, se mulher;
            II - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
            III - vinte anos de efetivo exercício no serviço público; e
           IV - dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria.

    ..................
    Art. 11. Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

    Gabarito: D
    Espero ter ajudado!
    Bons Estudos

  • Mas não são as quatro condições cumulativamente?  Assim nenhuma das alternativas abrange a resposta certa.
  • OUXI.... Que Constituição é essa que a FCC usou? Art. 40, III, da CF não fala nada de 20 anos. Só fala 10 anos no serviço e 5 no cargo. Confere, Arnaldo?
  • Juliana,

    a referência é a Emenda 41/03.
  • Na CF comentada(Manole) dispõe que após a EC 20/98, porém, antes da EC 41/2003:  Poderão se aposentar voluntariamente porr tempo de contribuição assegurada o direito à aposentadoria pela última remuneração e a regra da paridade: 60/55 anos de idade homem/mulher; 35/30 anos de contribuição h/m; vinte anos de efetivo exercício no serv. publico; 10 anos de carreira; cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria.....è isso aí concurseiros...A dica é:  CF interpretada da editora  "Manole" Bons Estudos"!!!!!!!!!!


  • E agora, o que está vigente?
  • Tudo está vigente, Sarah. Essas regras da Emenda Constitucional 41/03 são apenas regras de transição, e só se aplicam aos servidores que ingressaram antes. Ou seja, quando não houver mais servidores nessa situação, essa regra se tornará inútil, passando a valer apenas a regra geral posterior, disposta no próprio texto constitucional.
  • Poxa vida, nao sei como era o edital, mas cair artigo da EMENDA num concurso de analista é f...
  • Esta questão é relativamente simples, mas há uma dificuldade: as regras abordadas são regras de transição e, por isso, não estão no texto da Constituição, mas, sim, no art. 6º da Emenda Constitucional 41/03.
     
                Assim a resposta é letra D, como se pode ver do dispositivo referido, transcrito a seguir:
     
    Art. 6º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2º desta Emenda, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, quando, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contidas no § 5º do art. 40 da Constituição Federal, vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:
     
    I - sessenta anos de idade, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade, se mulher;
    II - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
    III - vinte anos de efetivo exercício no serviço público; e
    IV - dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria.
  • Sara, o art. 6º da EC 41/2003, citado pelo colega acima - que é o fundamento da resposta - ainda está vigente. Porém, ele só é aplicado aos servidores públicos que ingressaram na Administração Pública até 2003.


    Embora não seja comum, as emendas constitucionais podem conter artigos que não necessariamente alteram outros previstos na CF, mas que, simplesmente, estão presentes no próprio corpo da EC, como foi o que aconteceu com o prefalado art. 6º.


    A questão, com o devido respeito, é lamentável porque cobra regra de transição antiga (servidores que ingressaram antes de 2003). Mas como para passar devemos superar questões que consideramos injustas, é nossa função seguir estudando que nossa hora chegará!

  • Sara, o art. 6º da EC 41/2003, citado pelo colega acima - que é o fundamento da resposta - ainda está vigente. Porém, ele só é aplicado aos servidores públicos que ingressaram na Administração Pública até 2003.


    Embora não seja comum, as emendas constitucionais podem conter artigos que não necessariamente alteram outros previstos na CF, mas que, simplesmente, estão presentes no próprio corpo da EC, como foi o que aconteceu com o prefalado art. 6º.


    A questão, com o devido respeito, é lamentável porque cobra regra de transição antiga (servidores que ingressaram antes de 2003). Mas como para passar devemos superar questões que consideramos injustas, é nossa função seguir estudando que nossa hora chegará!

  • Essa questão está desatualizada! Informem também ao qconcursos.


ID
752815
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com a Lei no 046/2008, estabeleceu-se o plano de carreira dos servidores do Ministério Público do Amapá. O teor de dispositivos referentes a esse plano

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C. LEI 046/2008 - PGJ

    Art. 4º - Integram o Quadro de pessoal do Ministério Público do Amapá, as Funções de Confiança FC-1 a FC-3 e os Cargos em Comissão CDAM-1 a CDAM -7, para o exercício de atribuições de chefia, direção e assessoramento. § 1º - Ficam reservados no mínimo 70% (setenta por cento) dos Cargos em Comissão aos integrantes das carreiras, observados os requisitos de qualificação e experiência previstos em regulamento.
    Art. 5º – No âmbito do Ministério Público do Amapá é vedada a nomeação ou designação, para Cargo em Comissão, de cônjuge, companheiro (a) e parente, na forma da Legislação pertinente, dos respectivos membros e servidores, salvo de servidor ocupante de cargo de provimento efetivo das carreiras dos servidores do Ministério Público do Amapá, caso em que a vedação é restrita à nomeação ou designação para o exercício perante o membro ou servidor determinante da incompatibilidade, situação que se aplica à função de confiança. 

  • Sempre alertamos: questões sobre legislação administrativa específica de estados e municípios não costumam ser difíceis de se responder. As respostas são diretas, tal qual descritas na lei. Isso significa que basta conhecer as leis referidas no programa daquele conteúdo,  e tomar um cuidado bem grande: não confundir com as regras federais (por exemplo: lei 8.112/90), que são mais conhecidas, mas nem sempre iguais às dos estados e municípios.
     
                Mas essa questão apresentou um problema grave, pelo qual seria possível se pensar em sua anulação. É que ela confundiu os conceitos de Função de Confiança e Cargo em Comissão. Os primeiros são reservados exclusivamente aos servidores de carreira, enquanto os últimos podem ter percentuais, definidos em lei, destinados a serem preenchidos com pessoas sem outro vínculo com a Administração. Essa é a determinação da Constituição Federal, no seguinte inciso do art. 37:
     
    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
     
                Assim, veja, a seguir, os dispositivos da lei sobre a qual recaiu a indagação que respondem a questão, e observe que a lei foi perfeita, ao distinguir que apenas os Cargos em Comissão possuem percentual mínimo reservada aos integrantes da carreira, posto que as funções de confiança devem ser 100% destinadas a esses efetivos:
     
    Art. 4º - Integram o Quadro de pessoal do Ministério Público do Amapá, as Funções de Confiança FC-1 a FC-3 e os Cargos em Comissão CDAM-1 a CDAM -7, para o exercício de atribuições de chefia, direção e assessoramento.
    § 1º - Ficam reservados no mínimo 70% (setenta por cento) dos Cargos em Comissão aos integrantes das carreiras, observados os requisitos de qualificação e experiência previstos em regulamento.
     
    Art. 5º – No âmbito do Ministério Público do Amapá é vedada a nomeação ou designação, para Cargo em Comissão, de cônjuge, companheiro (a) e parente, na forma da Legislação pertinente, dos respectivos membros e servidores, salvo de servidor ocupante de cargo de provimento efetivo das carreiras dos servidores do Ministério Público do Amapá, caso em que a vedação é restrita à nomeação ou designação para o exercício perante o membro ou servidor determinante da incompatibilidade, situação que se aplica à função de confiança.
     
                Assim, a resposta dada como correta foi e letra C, e realmente todas as demais estão em desacordo com as previsões legais, como se pode ver. Mas a alternativa C está equivocada ao dizer que 70% das funções de confiança seriam reservadas aos servidores de carreira, o que contraria tanto a Constituição como a citada lei 46/2008. Para estar correta, a segunda parte da alternativa deveria ter se referido aos Cargos em Comissão.

ID
752818
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As chamadas organizações públicas enfrentam limites para a atuação empreendedora e pontos de resistência à ação inovadora que, na maioria das vezes, impõe-se de fora para dentro e por pessoas estranhas ao ambiente organizacional. Nesse sentido, o empreendedorismo, como meio de atuação do gestor público, depara-se com fatores que devem ser combatidos para alcançar patamares mais altos de qualidade na prestação de serviços públicos.

Os fatores que devem ser combatidos são:

Alternativas
Comentários
  • Letra a) - CORRETA
    Os fatores que limitam a atuação empreendedora no âmbito do serviço público se relacionam com a inflexibilidade do modelo burocrático, bem como com o excesso de práticas paternalistas e de hierarquia.
    Fatores como o crescimento da área pública, descontinuidade, patamares de gratificação por resultados, flexibilidade e terceirização de áreas meio são aqueles que estimulam o empreendedorismo e a ação inovadora.
  • Empreendedorismo governamental significa a capacidade de promover a sintonia entre os governos e as novas condições sócio-econômicas, políticas e culturais.
    O incentivo a se desenvolver a capacidade de promover a sintonia entre os governos e as novas condições socioeconômicas, políticas e culturais, em que a competição inter-regional, ou interurbana apresenta-se, entre outras, por meio de investimentos em infraestrutura social, que seria responsável por criar centros de inovação e alianças entre esferas de poder de elites políticas locais procurando garantir os recursos necessários para a realização de todos os investimentos necessários, é conhecido como Empreendedorismo governamental.
  • Acho q as alternativas foram mal formuladas. Letra A: A Burocracia deve ser evitada!? Se tivesse: DISFUNÇÕES OU EXCESSO (ETC) DE BUROCRACIA, ai sim... Não é a burocracia que deve ser evitada, mas sim suas disfunções, a burocracia em si é necessária para o andamento adequado da máquina púbica... Marquei a C: patamares ELEVADOS de gratificação... (esse Elevados ficou mt vago, pode ser bom ou ruim, se for muito elevado não é bom...)
    Enfim, achei a questão mal formulada....

  • Questão muito mal formulada. Essa FCC é uma banca bipolar, já fiz outras questões dela nas quais a afirmativa correta versava a respeito da harmonização de princípios burocráticos com a administração gerencial.
    Há traços da burocracia que não poderão ser extintos como, por exemplo, as ações guiadas pela legalidade, princípio decorrente do regime jurídico-administrativo.
  • Vamos por eliminação: o que deve ser combatido?

    a) hierarquia excessiva, paternalismo, burocracia e inflexibilidade, (sim todos devem ser combatidos) é a mais adequada. ; (sim,

    b) crescimento da área pública, (não pode ser combatido);

    c) hierarquia excessiva,(devem ser combatidos) patamares elevados de gratificação por resultados, (?) patrimonialismo e inflexibilidade (devem ser combatidos) esta gera dúvida e poderia ser correta, se não fosse a letra "a" mais adequada;

    d) crescimento da área pública, (não pode ser combatido);

    e) ...., crescimento da área pública , (não pode ser combatido);



     

  • Devemos abolir a meritocracia no setor público??? A banca diz que sim pois considera a Burocracia algo ruim. Como passar nas provas assim!!!

  • FCC não tem jeito, tem que percorrer por cada opção para marcar a "mais correta".

    O que deve ser combatido:

    •  a) hierarquia excessiva, paternalismo, burocracia e inflexibilidade. 
    • b) crescimento da área pública, terceirização em áreas meio, patrimonialismo e baixa adesão ao e-gov.  (não pode é terceirizar área fim)
    • c) hierarquia excessiva, patamares elevados de gratificação por resultados, patrimonialismo e inflexibilidade. (gratificação por resultado é uma grande tendência da administração pública, utilizada muito no INSS)
    • d) crescimento da área pública, descontinuidade, burocracia e flexibilidade. (tem que combater é a inflexibilidade)
    • e) hierarquia excessiva, crescimento da área pública, patrimonialismo e baixa adesão ao e-gov. 

    Quanto à burocracia, ela deve ser combatida em seus excessos, ou seja, nas disfunções da burocracia.

  • Quando resolvi a questão, eu também não concordei com o gabarito. Porém, pesquisando sobre o assunto, descobri os princípios do governo empreendedor de Osborne e Gaebler (livro do Augustinho Paludo pág. 272 e 273) nos quais essa questão provavelmente tenha sido embasada. Dois desses princípios falam sobre a burocracia, são eles:

     governo orientado por missões: transformando órgãos burocratizados – as antigas regras cedem lugar à missão e aos objetivos organizacionais – relacionados à eficiente prestação dos serviços públicos e ao fortalecimento da instituição perante a sociedade;
     governo e seus clientes: atendendo às necessidades do cliente e não da burocracia – identificar e ouvir os clientes-cidadãos e direcionar os serviços prestados para o atendimento de suas necessidades.
    Podemos perceber que eles mencionam diretamente a burocracia; não suas disfunções.
    Nesse caso, acredito que a banca não viajou na maionese como no princípio eu havia pensado.
  • De acordo com o MPOG9 no seu documento “Gestão Pública Empreendedora”, os fatores que devem ser combatidos para que a gestão empreendedora possa florescer são: a inflexibilidade do modelo burocrático tradicional, a hierarquia excessiva, o crescimento da área pública, o paternalismo, a descontinuidade e as práticas paternalistas.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Rodrigo Rennó, professor do estratégia.

  • Excelente comentário, Mari Silva!

    Não adianta ficar contestando a banca. A resposta da questão é o que consta no MPOG9 e pronto. Estudem.

  • O comando da questão foca em fatores negativos externos, mas as alternativas trazem, em sua maioria, fatores negativos internos...

  • A letra C me deixou pensativo , elevados de gratificação ?! Alguém sabe explicar melhor ???
  • concordo plenamente com a shirley. burocracia não é algo que precisa ser combatido, e sim seu excesso, suas disfunções. mas como era a que fazia mais sentido, pois combater a remuneração por desempenho não faz sentido.


ID
752821
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um dos dilemas a tratar em termos de reformas administrativas é o impulso para organizar governos que funcionem melhor e custem menos. Outro dilema é decidir o que o governo deve fazer. São mecanismos utilizados para a realização de reformas:

Alternativas
Comentários
  •             Achei a questão difícil, mas lembrando características comuns às reformas e eliminando algumas opções pode-se chegar à resposta correta:
    a) o uso de mecanismos burocráticos de controle é um elemento alvo de críticas recorrentes e, por isso, não é mecanismo para realização de reformas. Elimina-se as alternativas a) e d).
    b) A reestatização de serviços públicos não corresponde um mecanismo de reforma, sendo a redução do Estado uma das principais medidas requeridas pelas tentativas de reformas, mediante ampliação e incentivo da atuação do terceiro setor em serviços sociais e assistenciais, não cabendo, portanto, possibilidades de reestatizar serviços, elimina-se a b) e a d).
    e) Como citado, o terceiro setor foi incentivado por tentativa de minimização do setor estatal, transferindo-se serviços e ações para setores voluntários. Elimina-se a alternativa e) e d).
                Pode-se visualizar as mudanças de atribuições nos órgãos da administração nas diversas tentativas de mudanças, a introdução de mecanismos de mercado no setor público e alterações nas estruturas e processos por meio de desconcentração e descentralização e, assim, letra c) CORRETA.
  • É possível eliminar por uma palavra cada questão:

    a = centralização

    b=reestatização 

    d = reestatização

    e= limitação (das dimensões do terceiro setor)
    reestatizaçãob= reestatização b=  

    Resta a correta = C
  • Qual é a definição de governo subnacional?

  • Governo subnacional deve ser o de um ente federativo inferior à união.

  • subnacionais... o que é isso??

  • Governo subnacional = administração municipal

  • Letra (c)

     

    Kettl (1998) também contribui para a compreensão da proposta da APG, afirmando que a maioria das nações tem se preocupado em “aparar” os contornos do setor público, valendo-se dos seguintes mecanismos:

     

    • Limitações das dimensões do setor público;

    • Privatização;

    • Descentralização para governos subnacionais;

    • Desconcentração no governo central;

    • Uso de mecanismos típicos de mercado;

    • Novas atribuições aos órgãos da administração central;

    • Outras iniciativas de reestruturação ou “racionalização”.

  • Na verdade, ao longo dos anos, tanto as reformas gerenciais (publicização e privatização), quanto à própria CF de 88 fizeram a descentralização política (capacidade de os Estados elaborarem sua Constituição --> poder constituinte decorrente; e os Municípios elaborarem sua Lei Orgânica) e administrativa (distribuição de competência aos Estados e Municípios).


ID
752824
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com a reforma do Estado brasileiro de 1995, quatro setores integram o aparelho do Estado, com reflexos na organização da administração pública: o núcleo estratégico, atividades exclusivas, serviços não exclusivos, produção de bens e serviços. São exemplos dos setores de atividades exclusivas e serviços não exclusivos, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra d) - CORRETA
                Os setores de atividades exclusivas são aquelas em que o Estado exerce o poder extroverso, ou seja, atribuições que cabe somente ao Estado realizar, tais como regulamentação, fiscalização, fomento, cobrança de impostos, etc. Já as atividades nas quais o Estado atua concomitantemente com outras instituições públicas não estatais e privadas, como saúde (hospitais), educação (universidades), cultura (museus), entre outros, compreendem o setor de serviços não exclusivos do Estado.
  • Complementando 1 - Núcleo Estratégico-corresponde ao Governo em sentido latu. É o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, ao Ministério Público, e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.  É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É, portanto, o setor onde as decisões estratégicas são tomadas.
    2 - Atividades Exclusivas -
    3 - SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS
    4 - Produção de bens e serviços para o mercado-corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizada pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado, como, por exemplo, as do setor de infra-estrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas,
    nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida.  Operam em setores como, por exemplo, de infra-estrutura
  • A questão pediu exemplos de setores de atividade exclusivas e não exclusivas RESPECTIVAMENTE. A letra D eestá educação e saúde e policiamento sendo que educação e saúde é setor de atividade não exclusivo então epoliciamento é setor exclusivo então a resposta está errada.
  • A FCC se equivocou quanto à forma de indagar o candidato nessa questão.

    Ora, a palavra "RESPECTIVAMENTE" nos permite chegar a, somente, duas respostas e não três como consta o gabarito. Como poderei afirmar que Saúde, de acordo com a questão, é atividade não exclusiva ou ao contrário? Ou seja, para obtermos a resposta pretendida a banca deveria ter posto PONTO FINAL após Fiscalização Sanitária e, além disso, iniciar  tanto essa última quanto a palavra Saúde com letra maiúscula. Sinceramente, não vejo resposta na questão, embora a alternatica correta, segundo a banca, seja letra D .

    A resposta deveria ser postada das seguintes maneiras:

    1ª Fiscalização Sanitária. Saúde e Educação.

    2ª Fiscalizaçã Sanitária e Saúde.

    3ª fiscalização sanitária e saúde ou educação.



    Mas do jeito que postaram... forçou a amizade!

  • Sempre que uma questão fala de Atividades Exclusivas eu lembro das agências reguladoras. A atividade Fiscalização Sanitária é feita pela Anvisa.  Uma agência reguladora do setor de AE.

    Por outro lado, existe a atividade "Educação" e "Saúde" na iniciativa privada, logo faz parte de serviços não exclusivos.

  • e telecomunicações é exclusivo??? alguém???

  • Bancas de concurso são assim mesmo. Telecomunicações é claramente serviço não exclusivo e a letra "a" poderia ser gabarito da questão. Tem de marcar a mais correta.

  • acho que entendi o erro da A e me equivoquei. acontece que os poderes executivo, judiciário e legislativo é NÚCLEO ESTRATÉGICO e não serviços exclusivo como estava pensando.

  • Letra a - poder executivo abrange tanto atividades exclusivas quanto não exclusivas.

    Letra b - educação é não exclusiva, enquanto controle do meio ambiente e serviço de trânsito são exclusivos (serviços de trânsito dá pra forçar a barra e pensar em empresas que fazem a manutenção de semáforos por exemplo, ou fazem asfaltos, porém essa interpretação é irrelevante, pois a questão já está eliminada)

    Letra c - ministérios do poder executivo entendo não serem um setor de atividade, mas sim órgãos de um setor, captação de petróleo e gás é não exclusivo.

    Letra d - Certa.

    Letra e - educação é não exclusivo e policiamento é exclusivo, enquanto saúde é não exclusivo e é a única correta da alternativa.

  •  a) poderes executivo, legislativo, judiciário (NÚCLEO ESTRATÉGICO) e telecomunicações (ATIVIDADE NÃO EXCLUSIVA). - ERRADA

    b) educação (ATIVIDADE NÃO EXCLUSIVA), controle do meio ambiente (ATIVIDADE EXCLUSIVA) e serviço de trânsito (ATIVIDADE EXCLUSIVA). - ERRADA

    c) ministérios do poder executivo (NÚCLEO ESTRATÉGICO) e captação de petróleo e gás (ATIVIDADE NÃO EXCLUSIVA). - ERRADA

    d) fiscalização sanitária (ATIVIDADE EXCLUSIVA), saúde e educação (ATIVIDADES NÃO EXCLUSIVAS). - CORRETA

    e) educação e saúde (ATIVIDADES NÃO EXCLUSIVAS) e policiamento (ATIVIDADE EXCLUSIVA). - ERRADA

  • errei pelo portugues,

    fiscalização sanitaria, saúde e educação li dessa forma: fiscalização sanitaria, saude = exclusivos  educação = nao excluisivos
  • SETORES QUE INTEGRAM O APARELHO DO ESTADO

     

    - NÚCLEO ESTRATÉGICO: legislativo, judiciário, presidência, cúpula dos ministérios, ministério público

     

    - ATIVIDADES EXCLUSIVAS: regulamentação, fiscalização, fomento, segurança pública, seguridade social básica

     

    - SERVIÇOS NÃO-EXCLUSIVOS: educação e saúde

     

    - PRODUÇÃO PARA O MERCADO: empresas estatais

     

  • Basta lembrar de que as atividades EXCLUSIVAS são aquelas que o estado utiliza-se do Poder Extroverso 

  • Letra D

    Os Setores do Estado

     

    No Aparelho do Estado é possível distinguir quatro setores:

     

    1- NÚCLEO ESTRATÉGICOCorresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É portanto o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.   

     

    2- ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Como exemplos temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a previdência social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes, etc. (RESPOSTA)

     

    3- SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus. (RESPOSTA)

     

    4- PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO. Corresponde à área de atuação das empresas. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infraestrutura. Estão no Estado seja porque faltou capital ao setor privado para realizar o investimento, seja porque são atividades naturalmente monopolistas, nas quais o controle via mercado não é possível, tornando-se necessário no caso de privatização, a regulamentação rígida.

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

    Bons estudos !!! Persistam sempre !!

  • Um ponto e vírgula para organizar as coisas facilita né FCC. Eu sei que o examinador não está aqui para ler, mas fica a dica!

  • O setor das atividades exclusivas engloba aquelas funções que só podem ser exercidas pelo Estado, como: fiscalização, regulamentação, policiamento, etc.

    Já os serviços não exclusivos são aqueles em que poderia existir a participação tanto do Estado quanto da iniciativa privada. Dentre as áreas, poderíamos citar: saúde, educação, etc.


    Desta maneira, a alternativa correta só pode ser a letra D. Nesta opção temos: fiscalização sanitária (atividade exclusiva) e saúde e educação (atividades não exclusivas). Entretanto, muitos candidatos reclamaram da vírgula mal colocada na questão, pois teria confundido.

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.

  • Segundo Augustinho Paludo (2013, p. 110 -111) as atividades exclusivas correspondem ao setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar e fomentar. Como exemplos, temos: a cobrança e fiscalização dos impostos, a polícia, a Previdência Social básica, o serviço de desemprego, a fiscalização do cumprimento de normas sanitárias, o serviço de trânsito, a compra de serviços de saúde pelo Estado, o controle do meio ambiente, o subsídio à educação básica, o serviço de emissão de passaportes etc.

    Já os serviços não exclusivos, corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • →Atividades Exclusivas: Somente o Estado executa (impostos, previdência social, etc)./Agências de Fiscalização, regulamentação, financiamentos, fomentação. (elaboração de boas ideias.)→ Polícia, forças armadas, órgãos de fiscalização e regulamentação e órgãos responsáveis pelas transferências de recursos. → regulador e provedor ou promotor de serviços sociais como educação e saúde.

    →Serviços não Exclusivos: Estado atua juntamente com organizações públicas não estatais e privadas (hospitais, universidades, centro de pesquisas ,museu etc).saúde, educação, pesquisa científica e tecnológica, as creches, os hospitais  representa as atividades concedidas à inciativa privada.


ID
752827
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

ICMS e IPVA podem ser tidos, do ponto de vista da arrecadação, como os principais tributos estaduais, enquanto que ISS e IPTU, podem ser sinônimo do mesmo fato, no âmbito municipal. A arrecadação, porém, possui dinamismo próprio, já que há a figura das transferências de verbas para estados, distrito federal, municípios e outros fundos de fomento ou financiamento. Esse dinamismo permite aos municípios uma capacidade que, em sua maioria, não teriam se dependessem apenas de receitas próprias. São fundos existentes no país visando à transferência de tributos:

Alternativas
Comentários
  •               As transferências constitucionais consistem em parcelas de recursos arrecadadas pelo Governo Federal e que são transferidas a Estados, Distrito Federal e Municípios - CF, art. 159 -  entre os quais pode-se destacar:
    O Fundo de Participação dos Estados (FPE);
    O Fundo de Participação dos Municípios (FPM);
    O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO);
    e o Fundo de Compensação pela Exportação de Produtos Industrializados (FCEX).
  • Mas de acordo com o nosso colega, não é nenhuma das alternativas... Será que o gabarito está correto, ou a própria questão?
  • Luciana, tenho percebido de umas provas pra cá que a FCC, para evitar a fama de "FUNDAÇÃO COPIA E COLA", muda o termo de algumas palavras ou então fazem com que respondamos a questão por INTERPRETAÇÃO DE TEXTO ou , até mesmo, por RACIOCÍNIO LÓGICO, pode pesquisar.

    Quanto à questão as alternativas - quando ele trata de FUNDO REGIONAL, a banca se refere aos fundos citados pelo colega acima os fundos de desenvolvimento do NORDESTE, NORTE e CENTRO-OESTE.

    Quando aborda sobre FUNDO DE PARTICIPAÇÃO ESTADUAL (forçoso, é verdade), mas o examinador fala do famoso FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS (FPE), assim como o FUNDO DE EXPORTAÇÃO.

    Portanto, por eliminação, e um mínimo de lógica, chegamos ao ITEM C.
  • REPASSE DA UNIÃO PARA OS ESTADOS:

    1) 100% DO IRRF (imposto de renda retido na fonte) sobre os rendimentos pagos pelos Estados/DF;

    2) 25% dos impostos residuais (se criados);

    3) 10% do IPI proporcionalmente às exportações de produtos industrializados do Estado;

    4) 29% do CIDE Combustível;

    5) 30% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme a origem da operação;

     

    REPASSE DA UNIÃO PARA OS MUNICÍPIOS

    1) 100% da arrecadação do IRRF sobre os rendimentos pagos pelo município;

    2) 50% do ITR relativos aos imóveis do município (ressalvada a hipótese do art. 153, §4º, III da CF em que os municípios poderão, por convênio com a UNIÃO, arrecadar 100% do ITR);

    3) 7,25% do CIDE Combustível; (dos 29% q serão distribuidos aos Estados, 25% serão destinados aos seus Municípios, ou seja 7,25%)

    4) 70% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme a origem da operação;

     

    REPASSE DOS ESTADOS PARA O MUNICÍPIO

    1) 50% do IPVA dos veículos licenciados em seu território;

    2) 25% do ICMS;

    3) 2,5% do IPI transferido pela União aos Estados proporcional às exportações ocorridas no território estadual (equivale à 25% dos 10% que os Estados receberam a título de IPI);

     

    FUNDOS DE PARTICIPAÇÃO:

     

    FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS/DF (FPE):

    21,5% do IPI E IR, já excluindo o IRRF que pertence integralmente aos Estados;

     

    FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS (FPM):

    22,5% +1% da arrecadação do IPI e do IR já excluindo a parcela do IRRF que pertence integralmente aos municípios;

     

    FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO DO NORTE (FNO), NORDESTE (FNE) E CENTRO-OESTE (FCO):

    3% do total da arrecadação do IPI e do IR destinados ao desenvolvimento econômico e social através de programas de financiamento aos setores produtivos das regiões; 50% do FNE é destinado às atividades do semi-árido.

     

    FUNDO DE COMPENSAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES (FPEX ou IPI-Ex):

    Criado tendo em vista a imunidade que afasta a incidência do ICMS sobre as exportações. Os valores transferidos têm viés compensatório.

     

     

    FONTE: SPILBORGHS, Alessandro. Direito Tributário.  Bahia: Editora Juspodvm. 2012

    http://www.jurisway.org.br/concursos/dicas/dica.asp?id_dh=10018

  • Lila S2!

     

    Apenas uma correcao quanto ao repasse da Uniao dos impostos residuais, nao eh 25% e sim 20%.

     

    "Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

     

    II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I."

  • GABARITO LETRA C 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 159. A União entregará: 

     

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: 

     

    a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

    c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;

    d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano; 

    e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano; 

     

    II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

     

    III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.

  • O estranho é a denominação de Fundo Regional, foi o que me causou a confusão.

    Isso quer dizer que são os fundos constitucionais de financiamento do Norte, Nordeste e Centro Oeste?

    alguém aí sabe me responder?

  • O estranho é a denominação de Fundo Regional, foi o que me causou a confusão.

    Isso quer dizer que são os fundos constitucionais de financiamento do Norte, Nordeste e Centro Oeste?

    alguém aí sabe me responder?


ID
752830
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um balanço das reformas na administração pública, implementadas ao final dos anos 90 no Brasil, indica que avanços e impedimentos fazem parte de seus resultados. Avanços houveram no planejamento e no aperfeiçoamento da capacidade de gestão do Estado, em melhorias na prestação dos serviços públicos e na inovação. São impedimentos para o desenvolvimento adequado das reformas:

Alternativas
Comentários
  • Letra b)
                   Os impedimentos podem ser identificados como decorrentes da falta de continuidade das reformas: não se busca um aperfeiçoamento do que já existe mas sim a negação do que falhou e implantação de algo novo, gerando desarticulação e incoerência entre reformas. As vontades políticas geralmente são descoincidentes e descontinuístas, isso gera problemas e impedimentos para a implementação de uma reforma efetiva na gestão pública.
  • Resposta b = proque é a mais voltada para questão administrativa em busca da melhor produtividade dos serviços públicos (eficiência e eficácia na gestão)

    a= sustentabilidade econômica = está ligada a economia;

    b= correta = desarticulação (entre setores ou entes), incoerência entre reformas (entre setores  ou entes ou governantes-descontinuidade), vontade política (são os interesses nem sempre públicos);

    c= oscilação da moeda = está ligada a balança comercial;

    d=  net pública= está ligada ao acesso a informações e não diretamente as reformas públicas;

    e= pesquisas acadêmicas podem ajudar mas não há maiores problemas com demissões, pode haver casos isolados - não afetam as reformas;
  • Alguém pode explicar melhor citando mais detalhes sobre "desarticulação e incoerência entre reformas"

    E a vontade política de membros do governo?? 
  • quanto a explicação acerca da vontade politica dos membros, podemos exemplificar como aquela velha estória se a ideia não foi nossa, vamos fazer o possível para que não de certo. Com essa posição egoísta por parte de nossos políticos a fim de ganhar louros numa próxima eleição, não encontramos sintonia política para que as reformas do aparelho tenham êxito.
  • Avanços "houveram"??? 
    Foi isso mesmo que eu li no enunciado? heh
    Como diria o Milton Leite: Que beleza!!
  • Cláudio, de acordo com a professora Maria Augusta,  do CERS, o verbo HAVER pode ter vários sentidos, a axemplo de HAVER = EXISTIR ou HAVER= OBTER. Este útimo concorda com o sujeito a que se refere, ou seja pode ficar no Plural. Creio que foi isso que aconteceu na questão.

    Veja: Avanços HOUVERAM no planejamento... = Avanços OBTIVERAM no planejamento...

    Sendo assim, o enunciado da questão está correto.
  • Se o sentido de "haver" fosse "obter", então a oração está sem objeto (direto), porque quem obtém, obtém algo ou alguma coisa.


    Os avanços obtiveram no planejamento O QUE?? Pode ler a frase até o final, 20 vezes, que você nunca vai encontrar o que os avanços obtiveram....rs

    Sinto muito: a prof. Maria Augusta quis limpar a "lambança" da FCC, mas o remendo saiu pior que o soneto!!!
  • São impedimentos para o desenvolvimento adequado das reformas:
    b) desarticulação e incoerência entre reformas; a vontade política de membros do governo

     

    A vontade política de membros do governo, sem um adjetivo, é genérica demais para ser tida como um IMPEDIMENTO! Cretinisse da FCC.

  • ENUNCIADO - São impedimentos para o desenvolvimento adequado das Reformas na Administração Pública: 

     

    F - a) questões de sustentabilidade econômica, social e ambiental; população não aderente ao e-gov. 

    A letra A está incorreta porque a dificuldade de implementar as Reformas na Administração Pública não tem relação com o a sustentabilidade social ou o meio ambiente, por exemplo.
     

     

    V - b) desarticulação e incoerência entre reformas; a vontade política de membros do governo. 

    Já a letra B aponta alguns fatores relevantes, como a falta de vontade política de alguns governos e as rupturas propostas por várias reformas, que acabam gerando muitas resistências por parte de diversos atores. Dessa maneira, o gabarito é a letra B.

     

     

    F - c) oscilação de moedas, gerando dificuldade em balanços de pagamento; baixa capacidade empreendedora brasileira. 

    A letra C já começa errada, pois a oscilação da cotação das moedas internacionais (câmbio) não é reconhecida como um aspecto central na falha das reformas administrativas brasileiras.
     

     

    F - d) ausência de sistemas integrados facilitadores da net pública; baixa capacitação do pessoal administrativo. 

    A letra D também está equivocada. O servidor público, em média, tem uma capacitação superior aos seus equivalentes no setor privado. Portanto, este também não pode ser o fator.
     

     

    F - e) baixo índice de patentes e pesquisas acadêmicas voltadas à área pública; resistência sindical para demissões.

    Finalmente, a letra E também está errada. O baixo índice de patentes nacionais obviamente não tem nenhuma relação com o fracasso das reformas administrativas.

     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.


ID
752833
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios da Administração Pública brasileira foram acrescidos de outro por ocasião de emenda constitucional. O novo princípio e seu significado para a gestão pública é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Foi o último introduzido na Constituição, por meio da EC nº 19/98, chamada de emenda da reforma administrativa, que deu nova redação ao art. 37. da CF.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
  • Comentando as ERRADAS
    a) e d) Impessoalidade veda o uso da máquina pública para o alcance tão somente de interesses próprios ou de terceiros. Assim, de acordo com este princípio, o administrador público deve praticar o ato para seu fim legal, aquele expresso ou implícito na Lei.
    b) Efetividade não é um princípio constitucional e sim decorrente de análise doutrinárias. Seu sentido é esse mesmo expresso na alternativa.
    c) Publicidade, por este princípio os cidadãos justificam o direito de ter acesso a informações de interesse particular e coletivo e ao mesmo tempo impõe o dever de a Administração divulgar seus atos, possibilitando a transparência de suas ações.
  • O princípio da eficiência está vinculado à noção de administração gerencial, modelo de administração proposto pelos defensores da corrente de pensamento denominada neoliberalismo.
    Embora tenham desenvolvido a assim chamada "doutrina do Estado mínimo", os seguidores do neoliberalismo reconhecem que a existência de uma administração pública é inevitável nas sociedades contemporâneas.
    Entendem, entretanto, que os controles a que está sujeita a administração pública, e os métodos de gestão que utiliza, acarretam morosidade, desperdícios, baixa produtividade, enfim, grande ineficiência, em comparação como a administração de empreendimentos privados. Propõe, dessa forma, que a administração aproxime-se o mais possível das empresas do setor privado.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado.
  • Esta questão é extremamente simples e reproduz algo cobrado em exaustão nas provas de concurso. Tudo o que o examinador pretende é saber se o candidato tem conhecimento de que um dos princípios da administração pública previstos no caput do art. 37 da Constituição foi inserido posteriormente, ou seja, não integrava o texto original da Constituição.
     
                Bastava, então, saber que o princípio da eficiência foi inserido na Constituição pela Emenda Constitucional 19/98, no que se costuma chamar de “Reforma Gerencial do Estado”. Esta emenda alterou diversos outros dispositivos constitucionais, com o objetivo de modernizar a administração pública burocrática.
     
                Mas fica um alerta: será que antes da introdução deste princípio o Estado estava dispensado de ser eficiente? É claro que não, pois isso já seria uma decorrência do sistema como um todo e até mesmo dos demais princípios, podendo-se dizer que até então a eficiência, que está bem descrita pela letra E, que é a resposta correta, era uma princípio implícito na Constituição. Mas a partir da emenda já citada tal princípio tornou-se um princípio expresso.
  • Principio mais recente , feito por meio da EC n. 19/98, chamada de emenda da reforma administrativa

  • Eficiência - EC 19/98. 

  • Foi o último introduzido na Constituição, por meio da EC nº 19/98, chamada de emenda da reforma administrativa, que deu nova redação ao art. 37. da CF.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. O famoso LIMPE.

  •  O princípio da eficiência foi inserido na Constituição pela Emenda Constitucional 19/98 o que não quer dizer que antes de 98 a administração publica não precisava ser eficiente.

    A eficiência, na lição de Hely Lopes Meirelles, é um dever que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros.


ID
752836
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Ao considerar uma curva de distribuição normal, com uma média como medida central, temos a variância e o desvio padrão referentes a esta média. Em relação a estes parâmetros,

Alternativas
Comentários
  • Em probabilidade e Estatística, o desvio padrão é a medida mais comum da dispersão estatística. O desvio padrão define-se como a raiz quadrada da variância. É definido desta forma de maneira a dar-nos uma medida da dispersão que:

    1. seja um número não-negativo;
    2. use a mesma unidade de medida dos dados fornecidos inicialmente.

    Fonte: Wikipédia
  • Questão classificada erroneamente. Deveria estar em Estatística.
  • O desvio padrão define-se como a raiz quadrada da variância.
    Letra: C
  • Não tenho certeza como se ensina geralmente nos cursinhos, mas pra ser rigorosamente correta a alternativa deveria mencionar também a palavra "positiva" após "raiz quadrada".
  • Lembrar sempre:

    VARIÂNCIA : o calculo é usado elevado ao quadrado a diferencia entre os valores e a media, dividindo pelo numero de elementos.

    O DESVIO PADRÃO: pegue o valor que encontrou na variancia e tire a raiz quadrada dele.

     

    EX: 2,4,8

    variancia : [( 2-7)^2 + (4-7)^2 + (8-7)^2 ]/ 3 = 25+ 9+ 1 = 35 

    media ( 7)

    desvio padrao :  raiz de 35 = 5,9

     

     

     

    Erros no exemplo , avise-me.

    GABARITO "C"

  • Bom, a variância é calculada com base nas distâncias dos valores para a média, sendo uma medida de dispersão. Por sua vez, o desvio padrão, outra medida de dispersão, é dado pela raiz quadrada da variância. Essa definição está explícita na letra C.


ID
752839
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um fato que vem sendo observado nas reformas administrativas governamentais em todo o mundo é o de que o foco nos resultados é necessário, mas não suficiente. Nesse sentido, a Qualidade como modelo de transformação e aperfeiçoamento organizacional tem sido largamente utilizada na administração pública. Em termos históricos, no caso brasileiro, isso fez com que se planejasse um Programa de Qualidade, dando sustentação às reformas que se iniciaram ainda no século passado.

Considerando o enunciado, contempla o programa de qualidade aplicado ao governo federal brasileiro:

Alternativas
Comentários
  • As políticas voltadas para a Qualidade no setor privado referem-se a metas de competitividade no sentido da obtenção, manutenção e expansão de mercado; enquanto no setor público, a meta é a busca da excelência no atendimento a todos os cidadãos, ao menor custo possível.
    Os termos Qualidade e Participação definem, respectivamente, a orientação e a ênfase que se deseja dar às ações que serão desenvolvidas pelo Programa.
    A estratégia de implementação do Programa deverá observar os princípios e as diretrizes da Qualidade, interpretados e aplicados segundo a ótica da Administração Pública.
    A ênfase na participação representa o envolvimento de todos os servidores, independentemente de nível, cargo ou função, com a melhoria do serviço público, e o compromisso de cooperação entre gerentes e gerenciados com a busca de solução dos problemas, com o aperfeiçoamento contínuo e com a satisfação dos clientes internos e externos da organização.
    A Qualidade tem no processo o seu centro prático de ação e compreende a definição clara dos clientes - usuários do serviço público - e dos resultados esperados; a geração dos indicadores de desempenho; a preocupação constante com o fazer certo o que é certo da primeira vez, envolvendo todos os servidores com o compromisso de satisfazer o usuário do serviço público.
    www.planejamento.gov.br/.../PUB_Seges_Mare_caderno04.PDF
  • O Programa de Qualidade e Participação faz parte do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado de 1995.
    Em 1996, foi instituido como instrumento basico da modernização da gestão publica, com enfase nos principios da qualidade e da participação dos funcionarios no nivel operacional. Buscava não apenas uma mudanção na forma de gestão, mas também na cultura das organizações.
    Seus objetivos gerais são: contribuir para a melhoria dos serviços publicos e apoiar o processo de mudança de uma cultura burocratica para uma cultura gerencial. 
  • O estilo da gestão pública de excelência é participativo. Isso determina uma atitude gerencial de liderança, que busque o máximo de cooperação das pessoas, reconhecendo a capacidade e o potencial diferenciado de cada um e harmonizando os interesses individuais e coletivos, a fim de conseguir a sinergia das equipes de trabalho.
    Uma gestão participativa genuína requer cooperação, compartilhamento de informações e confiança para delegar, dando autonomia para atingir metas. Como resposta, as pessoas tomam posse dos desafios e dos processos de trabalho dos quais participam, tomam decisões, criam, inovam e dão à organização um clima organizacional saudável.

    Bons estudos!
  • gabarito:  a) Programa de Qualidade e Participação, que indica uma preocupação do governo em envolver, em cada nível, os colaboradores que prestam efetivamente o serviço público.

  • questoes subjetivas, fica complicado ter um modelo de resposta pois todas as alternativas, se analisarmos na sua profundidade, dizem quase a mesma coisa

  • a) CORRETO. Programa de Qualidade e Participação, que indica uma preocupação do governo em envolver, em cada nível, os colaboradores que prestam efetivamente o serviço público.

    Um dos objetivos do QPAP eram:

    - Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos, por meio da institucionalização dos seus princípios, com ênfase na participação dos servidores.


    b) ERRADO. Programa de Qualidade e Criatividade, que denota o esforço governamental em privilegiar esforços e iniciativas empreendedoras, canalizando inovações à área pública. 

    O correto seria PQSP (Programa da Qualidade no Serviço Público), uma evolução do QPAP, cuja ênfase era a satisfação do cidadão.


    c) ERRADO. Programa de Desenvolvimento e Qualidade, que representa um esforço concentrado do governo federal em alinhar seus órgãos de primeira linha aos ditames da Qualidade Total. 

    Não existiu tal programa. Programas: PBQP (1991), QPAP (1996), PQSP (2000), GESPÚBLICA (2005).


    d) ERRADO. Programa de Qualidade e Produtividade, que na perspectiva gerencial de desenvolvimento de uma gestão pública moderna, centra recursos e esforços na capacitação de pessoal.

    Criado pelo Collor, o PBQP (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade) tinha o objetivo sim de modernização da empresa brasileira, mas orientava os órgãos e entidades públicas a reduzirem custos e melhorarem a qualidade na eficácia dos serviços.


    e) ERRADO. Programa de Aperfeiçoamento da Qualidade, que se pauta em captar, avaliar, premiar e implantar projetos ou ideias reveladas por servidores que sirvam à efetividade da área pública. Não existiu tal programa. Programas: PBQP (1991), QPAP (1996), PQSP (2000), GESPÚBLICA (2005).


  • Na letra D eu não vejo um erro muito claro. Entrentato, infiro que o erro está em "perspectiva gerencial de desenvolvimento", já que assertiva trata do PBQP, implementado em 1990, portanto, antes do PDRAE, que foi o passo definitivo para a implementação da administração gerencial.

  • PQP (Programa de Qualidade e Produtividade na Adm. Púb.) 1991 - sensibilização e capacitação, atuação interna, eficiência, técnicas e ferramentas.

    PQP (Programa de Qualidade e Participação) 1996 - avaliação e premiação, atuação interna e externa, gestão e resultados.

    PNQ (Prêmio Nacional de Qualidade) 1998 - premiação, atuação interna e externa, melhores práticas, critérios de excelência.

    PQSP (Programa de Qualidade de Serviço Público) 1999 - melhor gestão e serviços, atuação externa, resultado e satisfação do cidadão, eficiência e eficácia.

    GESPÚBLICA (Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização) 2005 - melhorar serviço e aumentar a competitividade, atuação externa, gestão por resultados orientada para o cidadão. eficiência, efetividade e eficácia.


ID
752842
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

João foi dispensado, em março de 2012, sem justa causa da empresa em que trabalhava desde 1998. No caso de João, seu aviso prévio deverá ser de

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D

    LEI Nº 12.506, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.
    A  PRESIDENTA   DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
    Art. 1o  O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) diasaos empregados que contem até 1 (um) ano de serviçona mesma empresa. 
    Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias
    Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
  • Antes da Lei: 30 dias de aviso previo

    Depois da nova Lei:  Mantém os 30 dias para até um ano de emprego

    - Para cada ano adicional de serviço, aumenta 3 dias, até o máximo de 90.

    Ficou so a duvida enquanto a proporcionalidade ou sera que um trabalhador com 1 ano e um dia de empresa tem o mesmo direito que um trabalhador com 1 ano e 9 meses ?  .. fica no ar

  • Eu acho questionável o gabarito desta questão. Observem que o questionamento é específico com relação ao empregado João, cujo tempo de trabalho na mesma empresa é de 1998 a 2012. O questionamento não é genérico ou abrangente, ou seja, com relação a todos os empregados de uma maneira geral, é apenas com relação ao João. Sendo assim, caberia como correta a alternativa B. A alternativa D, dada como correta, afirma que João tem direito a um total de noventa dias de aviso prévio, que é totalizado por trinta dias acrescido de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias. Na realidade a banca quis cobrar do candidato o simples conhecimento geral da Lei nº 12.506/2011, e apresentou uma alternativa que contém a reprodução da letra da lei, dando-a como correta, esquecendo, porém, de que o questionamento deveria estar em concordância com a redação da alternativa, ou seja, a banca se confundiu toda. Para que houvesse correção em sua intenção, a banca deveria fazer um questionamento de forma que João já tivesse 20 ou mais anos de trabalho na mesma empresa. Conclamo os colegas do QC a opinarem sobre o assunto. Acho até que seria uma oportunidade para ficarmos mais afiados para entrar com recursos contra as bancas, com relação a gabaritos de questões que discordarmos em prováveis concursos que iremos prestar.
  • Concordo com ELCIO APARECIDO DE SOUZA...
    A resposta deveria ser a letra B, pois está de acordo com o caso de João e, não, Geral.
  • É VERDADE..CONCORDO COM OS COLEGAS ACIMA!
  • Pessoal,

    A letra D está mais completa.
    A letra B dá margem a entender que , caso João viesse a ficar 30 anos na empresa, por exemplo, teria um aviso maior que 90 dias.
    A letra D realmente não trata diretamente do caso do João, que deveria ter 69 dias de aviso prévio, mas também não exclui essa possibilidade.
  • ìnúmeras questões capiciosas da FCC, a mesma adora as alternativas incompletas e determinadas ocasiões concluir a assertiva como incorreta, em outrora a mesma questão está correta em outro concurso sendo indiscutívelmente errada como informa a legislação.

    ----------

    Trinta dias acrescido de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de sessenta dias, perfazendo um total de noventa dias

      ><


    Trinta dias acrescido de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa.

    ----------

    Mas, como o concurseiro EUCIO informou também seria passível um questionamento sobre o ítem B, porquanto, permaneço com o entendimento da banca, pois conclui-se que o mais completo em decorrencia do menos completo.



    Bons estudos.... RUMO AFT
  • Questões objetivas devem ser objetivas. No caso a redação da questão é bastante objetiva ao afirmar que João trabalhou na empresa no período de 1998 a 2012, e não cabe ao candidato ficar fazendo conjecturas, do tipo “e se ele tivesse trabalhado ou vier a trabalhar 30 anos na mesma empresa”, “e se isto”, “e se aquilo”. A questão limitou o tempo de trabalho de João, e é sobre este tempo dado em sua redação que a resposta também deve se limitar. Trata-se de uma questão fechada. Para que a resposta D fosse correta, a pergunta deveria ser mais ou menos assim: “De acordo com a legislação trabalhista vigente, o empregado tem direito a gozar quantos dias de aviso prévio, caso seja demitido sem justa causa?” Trata-se agora de uma questão aberta, não houve limitação temporal, a cobrança foi sobre a regra geral e nenhum caso fático específico foi apresentado.
    Repito: se para resolver uma questão, ficarmos confabulando e se isto, e se aquilo, e se aquilo outro, nunca chegaremos a uma resposta concreta, objetiva. Sempre haverá insegurança. Questão objetiva tem resposta objetiva. E se minha mãe tivesse duas carreiras de tetas, eu seria um porquinho. Mas não sou, objetivamente minha mãe tem duas tetas e eu sou um mamífero humano. Continuem dando suas opiniões, acho este debate muito importante para o nosso preparo.
  • Não acho ser o caso de tratar-se de uma alternativa mais completa e outra menos completa. Transcrever a redação de um dispositivo legal não tem o condão de tornar uma alternativa correta ou incorreta, simplesmente por este fato. A transcrição do dispositivo legal deve responder de maneira completa e objetiva ao que foi perguntado. No caso em comento, a transcrição completa do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 12.506/2011 extrapola o limite imposto pela redação da questão. Para que não houvesse discussão ou insegurança, as alternativas deveriam ter se limitado a responder objetivamente ao que foi perguntado, como ocorreu na Q250197, deem uma olhada.
    Para ilustrar o meu entendimento, imaginem uma questão que verse sobre a proporcionalidade do período de gozo de férias (art. 130 da CLT). A redação apresentada é mais ou menos assim: “O empregado X teve 7 faltas não justificadas durante o seu período aquisitivo de férias, portanto este empregado terá o direito de gozar quantos dias de férias?” A resposta é uma só, e está no inciso II do referido artigo celetista: 24 dias corridos. O questionamento informou claramente a quantidade de faltas do empregado, da mesma forma que na questão em comento onde o questionamento informou claramente a quantidade de anos que o empregado trabalhou na empresa.  Não vou cansar de repetir: pergunta objetiva, resposta objetiva, sem extrapolar ao que foi perguntado, sem divagações.
    Agora peço que você dê uma nova lida na alternativa D. Sua redação está ou não afirmando que João tem direito a 90 dias de aviso prévio, explicando antes como estes 90 dias foram apurados? O problema é que a soma não fecha e a resposta fica incorreta.
  • Olha eu aqui de novo. Mas agora meu objetivo é esclarecer o colega Andrey quanto à sua dúvida postada em seu comentário acima: o empregado que tem 1 ano e um dia de trabalho tem direito ao mesmo tempo de aviso prévio de outro empregado que tem 1 ano e 9 meses?
    A resposta é SIM, este é o entendimento atual e está exarado no Memorando Circular nº 184/2012 da Secretaria de Relações do Trabalho do MTE. Confiram no link colacionado abaixo. Permanecendo a dúvida postem novo comentário.
     http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001375095B4C91529/Nota%20T%C3%A9cnica%20n%C2%BA%20184_2012_CGRT.pdf
  • Oi Elcio,
    Eu concordo com você em gênero, número e grau, quando faz referência ao quesito objetividade nas provas.
    Contudo, sou uma pessoa pragmática.
    O que noto é que as bancas fazem questões capciosas, seja por falha técnica ou de propósito, e muitas vezes não anulam.
    Então o que faço? tento "pensar" igual a banca e marcar de acordo com o gabarito, sem traumas ou neuras, até porque não quero ser teórico da matéria, quero apenas passar.
    Noto que eventuais discussões sobre isso após a prova só me deixam mais ansioso e desfocado para outros concursos.
    Mas claro que esse é o momento de discutirmos, até porque não fazemos prova para apenas uma banca e a própria banca pode corrigir um entendimento errôneo nos próximos concursos.
    Em outras palavras, quando vou fazer uma prova objetiva, parto do pressuposto que é para marcar uma delas e de alguma maneira vou ter que encontrá-la. Se posteriormente vai ser anulada ou não, deixa para depois.
    Grande abraço.
    Permanecemos firmes ao encontro de nossos objetivos.
    Alexandre Marques Bento
  • Alexandre, pode até parecer paradoxo, mas eu também concordo com o seu posicionamento. Se assim não fosse, eu poderia ser considerado um grande ignorante. Afinal de contas o que mais quer um concurseiro? Não é acertar o máximo de questões que puder e passar no concurso que prestou? A eficácia é que sempre irá importar. Se você for eficaz ao pensar como a banca, parabéns. O resto não importa. O problema é que, como você bem ponderou, certas bancas pensam de um jeito em certa questão, e em outra questão análoga pensam de outro jeito. Mudanças de posicionamento das bancas são comuns hoje em dia, o que torna a vida do candidato ainda mais difícil. O importante mesmo, Alexandre, é termos a convicção de que fizemos a nossa parte, o nosso melhor, que usamos de nossa intuição no momento certo, e se for da vontade de Deus, o que tiver de ser, será. Grande abraço a você também, e bons estudos.
  • Os candidatos que erraram essa questão, com certeza não leram todas as alternativas.
  • Concordo plenamente com o Elcio, de acordo com o enunciado a resposta mais coerente é a letra B!
  • Na dúvida é melhor marcar a que estiver mais completa! que no caso éa D!  A questão B mão espécificou o numero de dias só falou que iria ser acrescentados 3 dias por ano , ao passo que a B fez o mesmo e inclusive inclui o resto do art. pq a questão não queria uma resposta fechada, apenas a cópia do artigo.
  • O problema todo é que depois de achar a correta você ainda tem que procurar nas alternativas se não há alguma mais completa. 
  • A questao exigiu texto da lei, porém está confusa.
    O funcionário não terá 90 dias de aviso prévio. Acho que teria direito a 72 dias de aviso prévio (digo acho porque foi colocado apenas o ano de inicio e não o mês).
  • Não adianta querer ser mais inteligente que a banca, todo concurso devemos entender a limitação do examinador, a banca FCC é uma banca LETRA DE LEI e todo mundo já sabe disso, pois então nas sábias palavras do apostolo Paulo:

    Se façam se loucor para ganhar os loucos.

    FCC marque sempre a alternativa que demonstre o texto mais parecido com a letra da lei seca e pronto !!

    Sem chororo!
  • Lamentável, mas esse tipo de questão só demonstra a propriedade de quem diz que pra acertar com a FCC devemos "emburrecer". A resposta dada como correta (alternativa D), nos moldes propostos pelo enunciado, está flagrantemente incorreta, eis que João só teria seu aviso prévio num total de 90 dias (o máximo pela nova legislação vigente) se o seu contrato se encerrasse em 2018, não em 2012, como dito.
    De 1998 até 2012 são 14 anos, e, como diz a lei, são 3 dias a mais pra cada ano, portanto, 3x14 resulta em 42 dias. João, assim, teria seu aviso prévio num total de 30 + 42 dias, ou seja, 72, e NÃO 90, como diz a alternativa D e a letra da lei.
    Sabemos que a alternativa D é aquela que traduz ipsis literis o art.1º, § único da Lei 12.506/2011, isso não se discute, porém, sua aplicação não encontra verossimilhança total especificamente pro enunciado proposto.
    Acertar é o de menos, basta saber a Lei, mas vale a reflexão quanto à falta de adequação do enunciado e da resposta apresentada pela Banca. Fiquemos de olhos bem abertos.
  • A FCC POR SER UMA BANCA LEGALISTA,OU SEJA, COBRA MUITO TEXTO DE LEI, O IDEAL É PROCURAR A RESPOSTA MAIS COMPLETA.
  • CUIDADO!!!!!!!!!

    SUMULA 441 TST( FRESQUINHA )


    SÚM-441. AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE - Res. 185/2012, DEJT di-vulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011.

  • Olá,

    eu também errei a questão, mas agora vejo que a resposta "D" não é tão absurda, olhem só:

    João receberia 30 dias de avido prévio pelo ano trabalhado + 3 dias por cada ano a mais trabalhado certo?

    Logo temos 30 dias + 13 x 3 = 30 + 39, Total: 69 dias, ok?

    Logo João teria direito a 30 dias + 60 (visto que o total de aviso prévio não pode passar de 90 dias). Portanto, João de fato tem direito a esses 90 dias.

    Eu vejo desta forma agora. Enfim... não deixa de ser polêmico.
    Abs.
  • Para ajudar,

    De acordo com link "http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001375095B4C91529/Nota%20T%C3%A9cnica%20n%C2%BA%20184_2012_CGRT.pdf", postado pelo colega acima,  no item 2, o João (do problema) faria jus à 72 dias de Aviso.
  • Corretissimo o argumento do Élcio e dos demais que com ele concordaram, bem como dos que chegaram a 72 dias de aviso prévio, aplicando-se o dispositivo legal;

    Equivocou-se a Marcia, em duas coisas: são 14 anos portanto, 14 x 3 = 42, somando-se com 30 dias normais de aviso prévio.

    Você somou equivocadamente duas vezes o 30.

    Correta portanto a letra "b"; passível de recurso, pois o caso foi específico SIM, dando nome e datas.

    É o meu parecer s.m.j.

  • Gostaria de comentar que a assertiva d) disse assim: "...perfazendo um total de 90 dias.", dando a entender que "No caso de João...", a matemática do cálculo seria de 90 dias, quando tá na cara que não é! Podem ser 69 ou 72, conforme as discussões acima.

    Já o texto da lei diz assim: "perfazendo um total de ATÉ 90 dias." Esse "até" não tem na assertiva d). Seria um erro de digitação de quem DIGITOU a prova da FCC? Parece-me que sim...

    Foi isso que me confundiu na hora de resolver a questão e acho que essa palavrinha faz uma grande diferença para considerar a assertiva b) como a mais correta.
  • Galera, não há mistério nessa questão. Vou tentar explicar o que entendi dela:

    O que sabemos sobre o AP PROPORCIONAL:
    - acresce-se 3 DIAS ao período de aviso prévio devido (30 dias) por ano do trabalhador na empresa
    - até o máximo de 60 dias
    - perfazendo um total de 90 dias (30 dias de AP normal + o máximo de 60 dias de AP proporcionais ao tempo na empresa)
    - o direito ao AP proporcional só vale nas rescisões ocorridas após 13/10/11. (S.441)

    Desse modo, verdadeira a assertiva D, que faz uma reprodução da regra geral: O AP de João será de 30 dias (regra constitucional) + 3 por ano trabalhado na empresa, até o total de 90 dias. Perfeita. Eu entendo que a questão imitou a redação da lei para tornar essa assertiva mais completa, mas não informando que João tem um AP total de 90. Até porque essa é a redação legal, que é abstrata. Diz apenas que, não importa quantos dias de AP ele ganhe proporcionalmente ao tempo na empresa, o máximo será 90.

    A alternativa B não está errada, mas é menos completa. E como em concurso vale a regra do mais certo, vamos de D.

    É isso, paciência, treino e força pra todos!
  • Eu não fiz esta prova. Acertei esta questão aqui no QC. 
    Porém é fato que, em muitos momentos, a FCC promove mesmo o caos...
  • Acredito que o prazo de aviso previo seria de 69 dias, pois são 14 anos de serviço na mesma empresa, mas temos que lembrar que os 3 dias só são acrescidos a partir do segundo ano de serviço; logo, os 3 dias incidiriam em 13 anos de serviço, o que nos leva a 69 dias de aviso previo (13 x 3 +30 = 69). 

    Me corrijam se eu estiver equivocada!
  • Mais uma vez eu venho dizer e alertar a todos:
    CUIDADO pois a FCC e também a CESPE gostam de colocar 02 alternativas corretas, EM TESE, mas temos que analisar cuidadosamente pois uma vai estar "mais correta", ou seja, vai se aproximar mais da literalidade do artigo da Lei ou de Súmula.
    Atenção e Paciência na hora de marcar!
  • Segue decisão recente do TST acerca da contagem do aviso prévio proporcional


    RECURSO DE REVISTA – AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL –CONTAGEM. A Lei nº 12.506/2011, ao instituir o aviso prévio proporcional aotempo de serviço do empregado, fixou a proporcionalidade como direito dosempregados, a partir de um ano completo de serviço, à base de três dias por anode serviço prestado na mesma entidade empregadora até o máximo de 60 dias deproporcionalidade, perfazendo um total de 90 dias. Inexiste previsão legal paraa exclusão do primeiro ano de serviço, para o cômputo do aviso prévioproporcional. (...) (TST, 8ª Turma, RR-647-85.2012.5.03.0027, Data deJulgamento: 18/12/2013, Relator Desembargador Convocado: João Pedro Silvestrin,DEJT 07/01/2014.)

  • SÚM-441 do TST. AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE - Res. 185/2012, DEJT di-vulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011.


  • 72 dias = 30 + 3x14


  • Vejam a questão 

    Q433938
    quase igual

  • Também errei a questão, mas analisando friamente a questão, ela não absurda. Ela apenas informa que ele já tem direito de 30 dias  devido ao primeiro ano trabalhado e, que os demais anos só poderia chegar no máximo 60 dias, o que somando daria noventa, que é o que a lei permite, ou seja, se ele tive 21 anos de trabalho ele teria direito a 93 dias, se não houve limitação e fosse levado em conta que a  cada dia trabalhado soma três dias após o segundo mas a lei limita esse tempo para apenas noventa dias.


  • Art. 1o  O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. 

    Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 

    De uma forma geral, para Concursos Públicos, é razoável que a literalidade da lei 12.506/2011 deve ser suficiente para resolver as questões, tendo em vista toda a polêmica que envolve o assunto.

    GAB LETRA D

  • LEI Nº 12.506, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.
    A  PRESIDENTA  DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
    Art. 1o  O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) diasaos empregados que contem até 1 (um) ano de serviçona mesma empresa. 
    Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias. 
    Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
    Apesar da regra da proporcionalidade de 3 dias por ano de aviso prévio prestado pela mesma empresa devemos OBSERVAR não só o vigor da regra, MAS, SOBRETUDO A RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO, pois, o ROMPIMENTO DO CONTRATO DE TRABALHO NA QUESTÃO LANÇADA FOI NO ANO DE 2012 PORTANTO, já incide o vigor da lei que fora ANTERIOR A rescisão contratual, o marco a considerar para aplicar a lei do aviso prévio proporcional ao tempo de serviço prestado

  • Velha máxima de resolução de questão: marque a (mais) certa!

  • PQ ÉS ASSIM ...CARLOS CHAGAS "MALEFICUM ESTILARE" 

  • Acho equivocado ser a 'D' o gabarito da questão, já que o período do aviso será de 72 dias, e não perfaz um total de 90 dias. Se a FCC quer a literalidade, então não coloque dados do contrato de trabalho.

  • Pra mim a 'mais correta' seria a letra B.
    De resto concordo com o que o pessoal comentou.

  • Observem a mesma questão com respostas diferentes:

    Q433938

    Ano: 2014

    Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ

    Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ

    Prova: Advogado

     

    Caio foi dispensado, em março de 2012, sem justa causa, da empresa em que trabalhava desde 1998. Neste caso, seu aviso prévio deverá ser de:

     

     a) trinta dias acrescidos de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa (Gabarito)

     

     b)sessenta dias acrescidos de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de trinta dias.

     

     c) sessenta dias acrescidos de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de noventa dias.

     

     d)trinta dias acrescidos de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de sessenta dias, perfazendo um total de noventa dias

     

    Praticamente plagiada, só trocando o nome.

  • Aviso Prévio

    30 ( apartir de um ano)  + 60 ( tres dias por ano) = 90 (máximo de dias do aviso prévio).

  • Gabriel_Picolo chocadaaaaaaaaaaaaaa


ID
752845
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A inexistência do princípio da publicidade nos atos externos da Administração Pública enseja sua anulação por ausência de

Alternativas
Comentários
  • Letra b) - CORRETA
          O princípio da publicidade é de observância obrigatória para o Poder Público porque a publicação oficial importa em controle de legalidade e na defesa de direito dos administrados, trata-se, conforme Hely Lopes Meirelles, de "requisito de eficácia e moralidade". A inexistência de publicidade nos casos em que é exigida, como nos atos de efeitos externos, configura nulidade do ato.
  • Não entendi, até onde sei a Publicidade é requisito de eficácia do ato.

    Alguém pode acender a luz?
  • Eliminando as alternativas erradas:

    1- IMPESSOALIDADE:  seria agir de forma a beneficiar pessoa determinada em detrimento de outra ou mesmo em seu próprio benefício, contra o interesse da coletividade, sendo assim, não vai de encontro ao princípo da publicidade, sendo que o ato, tendo publicidade ou não, será impessoal. Ou seja ferir a publicidade não afeta diretamente a impessoalidade.

    2- DISCRICIONARIEDADE: Discricionariedade é o ato sobre o qual o administrador por conveniência e oportunidade pode, entre várias condutas permitidas em lei, optar pelo mérito da que ele entende por mais adequada. Se contrapõe ao ato Vinculado, onde a lei traz a exigência de se cumprir o que é determinado, não trazendo ao administrador escolha senão o cumprimento da lei, não há conveniência e oportunidade, nem margem de escolha. A Publicidade esta diretamente ligada a atos vinculados, sendo assim, quando a lei determina que deve haver publicidade o administrador é obrigado a dar publicidade sob pena de ser o ato nulo. Logo é incompativel falar em discricionariedade e Publicidade.

    3- EFICIÊNCIA: É Atingir o objetivo pretendido, com o menor tempo o menor custo e da melhor forma possível. Assim como a impessoalidade, não esta DIRETAMENTE ligado a publicidade, sendo que, tendo publicidade ou não, será o ato ineficiente ou eficiente. Uma coisa não depende da outra.

    4- INTERESSE PÚBLICO: O interesse público é o fim máximo buscado pela Administração Pública, e esta ligado praticamente a todos os princípios da administração. A grosso modo, se o servidor comete qualquer falha, direta ou indiretamente ele sempre vai estar indo contra o interesse público. Logo, atingir a publicidade, tecnicamente também atinge o interesse público, o que deixa errada a acertiva é o a outra opção que a acompanha, no caso da letra D (discricionariedade) e da letra E (eficiência).

    5-EFICÁCIA: Esta relacionado a validade do ato. A lei 8666/93 (licitação), interliga os dois princípios quando condiciona a eficácia dos contratos administrativos a sua publicidade. Sendo assim, também seria uma opção correta. O que deixa errada a acertiva é o a outra opção que a acompanha, no caso da letra A (eficiência).
    ___
    Pronto, agora eu queria fazer uma crítica a resposta tida como correta: B) legitimidade e moralidade.
    Ao meu ver, é perfeitamente possível um ato ser legítimo e não ferir a moralidade, e, ao mesmo tempo, não se cumprir o princípio da publicidade. isso porque a legitimidade esta relacionada aos poderes do titular do ato e não diretamente com a publicidade, e o mesmo ocorre com a moralidade, que esta ligada a conduta do servidor.
    Um exemplo seria: A nomeação de um servidor aprovado em concurso público, feita por autoridade competente para o ato, observada a classificação, porém, sem publicdade do ato.
    Aqui, o ato é legítimo e não fere a moralidade, mas fere a publicidade.
  • Quando falamos de atos administrativos, vemos que os mesmos possuem 5 requisitos ou elementos: competência, forma, finalidade, motivo e objeto. Quando o ato possui todos os seus requisitos, diz-se que o mesmo existe, ou seja, se aperfeiçoou.
     
                Por outro lado, mesmo um ato perfeito pode não estar de acordo com a lei. E, caso isso ocorra, diz-se que o ato é inválido. Apesar disso, uma vez que o ato esteja formado, presume-se a sua validade, embora possa ser detectado o vício em algum dos elementos, com a consequente declaração de sua invalidade.
     
                Mas mesmo os atos existentes e válidos podem não possuir eficácia. Afinal, para que possam produzir seus efeitos, é necessário que os atos sejam de conhecimento das pessoas interessadas. Portanto, a publicidade dos atos administrativos é uma condição para a sua eficácia, sobretudo em se tratado dos atos externos, que produzirão efeitos para além do âmbito interno da administração pública.
     
                E é aqui que mora o perigo dessa questão: a falta de publicidade do ato não enseja a sua anulação, mas, ao menos num primeiro momento, apenas impede a produção de efeitos. E, analisando-se as alternativas da questão, vemos que a que mais se amolda à identificação dos princípios ofendidos pela ausência de publicidade do ato administrativo externo seriam e legitimidade e a moralidade, sendo apontada como correta a alternativa B. Afinal, não seria legítimo e honesto, digamos assim, exigir dos particulares a observância de atos cujo teor eles desconhecem.
     
                Mas cabe frisar que a formulação dessa questão é controversa. Afinal, não necessariamente o próprio ato deverá ser anulado, o que dependeria de maiores informações sobre o caso concreto, sendo possível que simplesmente a sua eficácia ficasse pendente até que implementada a publicidade.
  • gabarito deve está errado. ou então vou começar do A B C, AS VOGAIS, AS QUATROS OPERAÇÕES, B COM A BA ETC...

  • Olá Wilker, tive a mesma dúvida, mas que foi sanada pelo próprio professor do QC.  Veja o que disse o professor: 
    Portanto, a publicidade dos atos administrativos é uma condição para a sua eficácia, sobretudo em se tratado dos atos externos, que produzirão efeitos para além do âmbito interno da administração pública.
    E é aqui que mora o perigo dessa questão: a falta de publicidade do ato não enseja a sua anulação, mas, ao menos num primeiro momento, apenas impede a produção de efeitos. E, analisando-se as alternativas da questão, vemos que a que mais se amolda à identificação dos princípios ofendidos pela ausência de publicidade do ato administrativo externo seriam e legitimidade e a moralidade, sendo apontada como correta a alternativa B. Afinal, não seria legítimo e honesto, digamos assim, exigir dos particulares a observância de atos cujo teor eles desconhecem.
    Mas cabe frisar que a formulação dessa questão é controvérsia. Afinal, não necessariamente o próprio ato deverá ser anulado, o que dependeria de maiores informações sobre o caso concreto, sendo possível que simplesmente a sua eficácia ficasse pendente até que implementada a publicidade. 

  • A luz para o entendimento desta questão, basicamente já foi explicitada na explicação do professor acima, bem como na reiteração feita pelo colega...

    Realmente, a publicidade de um Ato dá ao mesmo a capacidade para produzir efeitos, repito "capacidade para produzir efeitos", não que os efeitos serão de imediato, um exemplo:


    Art. 16, CF. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993)


    No artigo 16 da CF, acima transcrito, vemos que a eficácia da alteração no processo eleitoral não se dá a partir da publicação do ato, mas sim da decorrência do prazo, embora frise-se que da publicação, o ato passe a ter a CAPACIDADE de produzir efeitos (eficácia)... Um ato não publicado é um ato incapaz de produzir efeitos, ineficaz (ex: um edital de concurso ainda não publicado corretamente é incapaz de gerar seus efeitos, tais como: decorrência de prazo para inscrição, para reclamar etc, mas não é, a princípio, nulo)


    Além disso, voltando à explicação do professor, vemos que realmente seria imoral (princípio da moralidade) e ilegítimo (princípio da legitimidade) exigir do particular/ do administrado que cumprisse determinada norma, sendo que a mesma não tem a sua eficácia consumada pela publicação (princípio da publicidade). 

  • Questão mal elaborada pra mim entenderia como resposta correta a Eficácia e o Indisponibilidade do Interesse Publico

    O princípio da publicidade, previsto taxativamente no artigo 37 da Constituição Federal, apresenta duplo sentido:
    a) exigência de publicação em órgãos oficiais como requisito de eficácia: os atos administrativos gerais que produzirão efeitos
    externos ou os atos que impliquem ônus para o patrimônio público devem ser publicados em órgãos oficiais, a exemplo do Diário
    Oficial da União ou dos estados, para terem eficácia (produção de efeitos jurídicos). Não se trata, portanto, de requisito de validade do ato, mas tão somente da produção de seus efeitos. Assim, um ato administrativo pode ser válido (competência, finalidade, forma, motivo e objetivo), mas não eficaz, pois se encontra pendente de publicação oficial. Nem todo ato administrativo precisa ser publicado para fins de eficácia, mas tão somente os que tenham efeitos gerais (têm destinatários indeterminados) e de efeitos externos (alcançam os  dministrados), a exemplo dos editais de licitação ou de concurso. Esses atos irão se aplicar a um número indeterminado de administrados, não se sabe quantos. Outra situação decorre dos atos que impliquem ou tenham o potencial de implicar em ônus ao patrimônio público, como a assinatura de contratos ou a homologação de um concurso público.
    b) exigência de transparência da atuação administrativa: o princípio da transparência deriva do princípio da indisponibilidade do
    interesse público
    , constituindo um requisito indispensável para o efetivo controle da Administração Pública por parte dos administrados.
    Segundo a CF/88:
    Art. 5º (...) XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo
    ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;”

  • Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

    CAPÍTULO I, Seção I - Das Regras Deontológicas:

    VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
     

  • questao deselegante

  • Marquei a letra B, mas com dor no corassaum.

     

    Acredito que a falta de publicidade, inicialmente, suspende a produção dos efeitos e, posteriormente, caso não seja

    implementada a publicidade, aí sim, será anulado.Logo,não é bem assim que a banda toca.

  • Segue abaixo uma questão que exige os mesmos conhecimentos.

    Q767587 - A publicidade dos atos externos da Administração Pública confere:

    a) legitimidade e moralidade à Administração Pública. 

    b) eficácia e eficiência às práticas da Administração Pública. 

    c) informação do uso do patrimônio público. 

    d) impessoalidade e eficiência.  

    e) direito do contraditório e a ampla defesa nos procedimentos administrativos. 

  • Essa questão é complicada, sabe por que ?

    Vejamos conforme o gabarito:

    LEGITIMIDADE  - Decorre do princípio da legalidade, já que os atos da administração devem estar em conformidade com a lei.

     

    ATÉ AQUI TUDO BEM...

     

    Você se pergunta em relação a moralidade.

    Temos de ir a Lei 8.429/92 ,que versa sobre improbidade administrativa, em seu art. 11 inc. IV ( Negar publicidade aos atos oficiais ).

    Pois bem...

    Se o agente público deixar de dar publicidade, ele estará sendo ímprobo ofendendo assim o princípio da moralidade, visto que traz para o agente público o dever de probidade.

     

    Sendo assim, "matamos" a questão.  Eu particularmente achei a questão complicada, principalmente em dia de prova, pois o candidato tem de fazer alusão a uma legislação infraconstitucional. Entretanto, agora já sabemos o que a banca quis de fato.

  • COMENTÁRIOS:

     

    A) Vide comentários à alternativa B (incorreta);

     

    B) Os atos podem ser divididos em internos e externos. Os internos são aqueles atos cujos efeitos são produzidos dentro da administração; já os externos são aqueles atos cujos efeitos alcançam pessoas estranhas ao serviço público. Dito isso, sabemos que a publicidade não é elemento formativo do ato, mas sim requisito de eficácia e moralidade. Levando-se em conta que a publicação oficial importa também num controle de legalidade (os atos administrativos devem ser motivados, pois a motivação possibilita o efetivo controle pelos órgãos de controle e pela população em geral) e pelas alternativas fornecidas, a que mais se amolda é a B, pois não seria legal nem probo exigir dos particulares a observância de atos que eles desconhecem. (correta);

     

    C) Vide comentários à alternativa B (incorreta);

     

    D) Vide comentários à alternativa B (incorreta);

     

    E) Vide comentários à alternativa B (incorreta);

     

    "siga-me nas redes sociais: @viniciuscsperes; https://www.youtube.com/channel/UCBIaNBObZ6hDwBrQJoC1HRg

  • A publicação está ligada à eficácia, mas não à eficiência.

  • Até onde sei é EFICÁCIA E MORALIDADE

  • Ato que viola pcp da publicidade é nulo por ser imoral e ilegítimo


ID
752848
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

O Fator Acidentário de Prevenção (FAP) que tem o seu fundamento no art. 10 da Lei no 10.666/03, aplica-se reduzindo em até 50% ou aumentando em até 100% a alíquota de contribuição de

Alternativas
Comentários
  • LEI 10.666

      Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinqüenta por cento, ou aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o regulamento, em razão do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de freqüência, gravidade e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social.
  • Boa noite,

    Em minha opinião, essa questão foi classificada erroneamente. Trata-se de questão de direito previdenciário.

    Obrigado
  • Concordo gente, esta classificação seria melhor atribuida a disciplina de Direito Previdenciário, não há aplicação teórica da ciência contábil nesta questão.
    Acertei por ter conhecimento de tal legislação, mas não contábil.
  • Por força do artigo 10 da lei 10.666, tornou-se ppossível que a alíquota de 1%, 2% ou 3% da contribuição SAT sofra redução de até 50% ou majoração de até 100% em razao do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade economica, apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de gravidade, de frequencia e de custo, calculados segundo metodlogia aprovada pelo CNPS.
     
  • SAT e adicional ao SAT


    A contribuição referente ao Seguro de Acidentes de Trabalho – SAT deve ser recolhida pela empresa. Ela tem uma alíquota variável, podendo ser de 1%, 2% ou 3%. Essa alíquota é recolhida junto da contribuição de 20%.


    Essa contribuição só incide sobre a remuneração dos empregados e trabalhadores avulsos, não atingindo o que for pago aos contribuintes individuais. Veremos mais à frente que os únicos segurados sujeitos a acidente de trabalho são o empregado, o trabalhador avulso e o segurado especial.


    A alíquota varia de acordo com o risco de acidentes que a atividade preponderante da empresa apresenta. Se o risco for leve, a alíquota será de 1%. Se o risco for médio, 2%. Se o risco for grave, 3%. A atividade preponderante é aquela que ocupa o maior número de empregados ou trabalhadores avulsos dentro da empresa.


    Essa alíquota ainda pode sofrer um aumento ou redução de acordo com o índice de acidentes que a empresa desempenhar. O Fator Acidentário Previdenciário – FAP é aplicado ao SAT e pode variar de 0,5 a 2,0. Se a empresa investe na segurança do trabalhador e possui baixos índices de acidente, o FAP reduz o valor a ser pago a título de SAT, podendo reduzi-lo até a metade. Já se a empresa possui altos índices de acidentes, o FAP aumenta o valor a ser pago a título de SAT, podendo até dobrá-lo.

    Portanto, ele pode aumentar o SAT em até 100% ou reduzi-lo em até 50%, de acordo com o índice de acidentes que a empresa possui.


    Por exemplo, uma empresa que possua grave risco de acidentes deve recolher 3% a título de SAT. Se ela não investir na segurança do trabalhador e possuir altos índices de acidentes, seu FAP pode dobrar o SAT, fazendo com que ele chegue a 6%. Assim, a empresa terá de recolher 26% da remuneração dos empregados e trabalhadores avulsos.


    Também temos a situação da aposentadoria especial, em que o trabalhador se aposenta mais cedo devido às condições prejudiciais à saúde ou à integridade física em que exerce suas atividades. Nesse caso, o trabalhador se aposenta após 15, 20 ou 25 anos de trabalho permanente,não ocasional nem intermitente exposto ao agente prejudicial à saúde ou à integridade física. Para custear essa aposentadoria precoce, existe o adicional ao SAT.


    O adicional ao SAT irá variar de acordo com a atividade exercida pelo segurado, podendo ser de 12%, 9% ou 6%. Se a atividade enseja aposentadoria aos 15 anos de trabalho, o adicional ao SAT será de 12%, se aos 20 anos, 9%, se aos 25 anos, 6%.


    O adicional ao SAT (12%, 9% ou 6%) só irá incidir sobre a remuneração do segurado exposto ao agente nocivo que enseja aposentadoria especial. Já o SAT (3%, 2% ou 1%) irá incidir sobre a remuneração de todos os empregados e trabalhadores avulsos.

  • Para os que possuem acesso diário a apenas 10 questões: Gabarito B.

  • Muito bom o comentário da Elaine, só complementando, agora em 2015 os Empregados doméstico ganharam direito a auxílio-acidente, então também têm de contribuir com o SAT.

  • Só complementando e excelente comentário da Elaine, os contribuintes individuais cooperados também têm direito à aposentadoria especial aos 15, 20 ou 25 anos de trabalho não ocasional nem intermitente sujeito  às condições prejudiciais à saúde ou à integridade física

  • Desde 2003, a legislação previdenciária vislumbra a possibilidade de reduzir ou aumentar a alíquota do GILRAT da empresa em função do grau de segurança presente na empresa.

    Observe o disposto no Art. 10 da Lei n.º 10.666/2003: A alíquota de contribuição de 1,0%, 2,0% ou 3,0%, destinada ao financiamento do benefício de Aposentadoria Especial ou daqueles concedidos em razão do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho (GILRAT), poderá ser reduzida, em até 50,0%, ou aumentada, em até 100,0%, conforme dispuser o regulamento, em razão do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de frequência, gravidade e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS).


    Essa disposição foi incorporada ao Regulamento da Previdência Social (RPS/1999) somente em 2007, com a inserção do seguinte dispositivo:


    As alíquotas do GILRAT para empresas (1,0%, 2,0% ou 3,0%) serão reduzidas em até 50,0% ou aumentadas em até 100,0%,
    em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção (FAP).O FAP é um multiplicador que varia entre 0,5000 (redução de 50,0%) e 2,0000 (aumento de 100,0%), com precisão de 4 casas decimais.


    Certo.

  • FAP x (SAT/RAT)

    Aqui, considera-se a atividade econômica desenvolvida pela empresa de forma individualizada  tomando por parâmetros os acidentes efetivamente ocorridos naquela empresa e se esses acidentes provocaram a concessão de algum beneficio previdenciário, bem como quanto tempo os segurados dessas empresas ficaram recebendo beneficio previdenciário em razão desses acidentes sofridos.

    O fator acidentário é um multiplicador, que varia de 0,5 a 2 pontos, a ser aplicado às alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho. O FAP varia anualmente. É calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social, por empresa.

    Pela metodologia do FAP, as empresas que registrarem maior número de acidentes ou doenças ocupacionais, pagam mais. Por outro lado, o Fator Acidentário de Prevenção aumenta a bonificação das empresas que registram acidentalidade menor. No caso de nenhum evento de acidente de trabalho, a empresa paga a metade da alíquota do SAT/RAT.

    O FAP é uma forma de equilibrar a contribuições das empresas sobre o RAT - Riscos Ambientais de Trabalho. Se uma empresa tiver grau 3 de risco, então ela deve contribuir com 3% sobre o salário do empregado para o RAT. Mas digamos que essa mesma empresa se preocupa muito com a segurança do trabalho, de modo que as taxas de acidentes é baixa, e os poucos que acontecem não tem tanta gravidade assim. Então essa empresa terá um FAP de 0,5000 que será multiplicado pelo o RAT que no caso seria 3%, o que daria 1,5 %, esse seria a porcentagem que ela agora deverá contribuir para o RAT. Ou seja, o FAP faz um equilíbrio, é uma meneira de incentivar as empresas a investir na segurança de seus trabalhadores.

     

    RAT 1%, 2%, ou 3% (leve, médio ou grave)---> PODENDO SER REDUZIDO EM ATÉ 50% (0,5%, 1% ou 1,5% respectivamente) OU AUMENTADA EM ATÉ 100% (2%, 4% ou 6% respectivamente) 

    DIANTE DO EXPOSTO: O RAT VARIA DE 0,5% a 6%  (quem gera mais risco paga mais e quem gera menos risco paga menos - princípio Constitucional da Igualdade Material)

    O FAP (Fator Acidentário de Prevenção) varia entre 0,5000 décimos e 2,0000 inteiros.

    O FAP pode aumentar a alíquota do RAT em 100% ou diminuir em até 50%.

    O FAP É MULTIPLICADO PELO RAT (ANTIGO SAT).

    O RAT varia de acordo com grau de risco de acidente na atividade preponderante da empresa. Varia em:

    1% (risco da atividade da empresa é leve), 

    2% (risco da atividade da empresa é médio) e 

    3% (risco da atividade da empresa é grave). 

  • Gabarito: b

    --

    Decreto. 3048. Art. 202. A contribuição da empresa, destinada ao financiamento da aposentadoria especial, nos termos dos arts. 64 a 70, e dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho corresponde à aplicação dos seguintes percentuais, incidentes sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, ao segurado empregado e trabalhador avulso:

           I - um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado leve;

           II - dois por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado médio; ou

           III - três por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado grave.

    Decreto 3048. Art. 202-A. As alíquotas constantes nos incisos I a III do art. 202 serão reduzidas em até cinqüenta por cento ou aumentadas em até cem por cento, em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção - FAP.


ID
752851
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A empresa X elaborou as suas escriturações contábil e fiscal referentes às suas operações do último trimestre do período-base. Enviou as informações constantes nessa escrituração ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Todavia, devido à falta de recursos financeiros, deixou de recolher os tributos apurados nessa escrituração no prazo previsto, em lei, para o pagamento. No caso em tela, a ausência de recolhimento dos tributos no prazo legal corresponde a descumprimento de obrigação

Alternativas
Comentários
  • Letra E.
    O Caput da questão afirma que a obrigação acessória foi cumprida, ou seja, o envio das informações ao SPED. Portanto, a obrigação principal, que é o pagamento, não foi descumprida. Assim, a letra b afirma errôneamente que o objeto do fato gerador é o pagamento da penalidade pecuniária. A letra C afirma que a obrigação principal decorre da legislação tributária cujo objeto consiste em uma prestação negativa (errado). Portanto a única correta é o que diz a Letra E.
  • sério que caiu isso numa prova de contabilidade???
  • Gabarito: E.

    Conforme art 113, § 1º do CTN:

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Bons Estudos!

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

     

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

     

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

     

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.


ID
752854
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As modalidades de aposentadoria no serviço público são:

Alternativas
Comentários
  • Item correto: D
    A resposta se depreende de simples leitura do art. 40 da CF:
    Art. 40. [...]

            § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:
            I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;

            II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; 
           III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: 
    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; 
    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. 
     

     
  • GABARITO: Alternativa D.

    LEI 8.112/90 - Art. 186.  O servidor será aposentado:  (Vide art. 40 da Constituição)

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos;
    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço;
    III - voluntariamente:
    a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta) se mulher, com proventos integrais;
    b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério se professor, e 25 (vinte e cinco) se professora, com proventos integrais;
    c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) se mulher, com proventos proporcionais a esse tempo;
    d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta) se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.
  • SÓ PARA COMPLEMENTAR, HÁ TAMBÉM QUEM CONSIDERE A APOSENTADORIA ESPECIAL PREVISTA NO ART. 40 § 5º  COMO MODALIDADE DE APOSENTADORIA NO SERVIÇO PÚBLICO.
  • Enquanto as regras previdenciárias do regime geral de previdência são estudadas no Direito Previdenciário, as regras para aposentadoria dos servidores públicos são objeto do Direito Administrativo. Porém, além de certas disposições específicas dos regimes de previdência da União, dos estados e municípios, as questões mais abordadas em concursos são referentes às disposições constitucionais sobre o tema.
     
                Esta questão, assim, possui resolução muito simples, que depende apenas do conhecimento da regra disposta no art. 40, §1º da Constituição Federal, transcrito a seguir:
     
    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
    § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
     
                Como se vê da parte negritada, a aposentadoria pode ser por invalidez, compulsória ou voluntária. Portanto, a resposta correta é a letra D.
  • ATUALIZAÇÃO: 

    compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015)


  • CF, Art. 40.

     

    § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados:

     

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; 

     

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;       

     

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:  

     

    a) 60 idade 35 de contribuição, se homem, e 55 de idade e 30 de contribuição, se mulher; (proventos integrais)

     

    b) 65 de idade, se homem, e 60 de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.  

  • APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA (Proventos calculados com base na média das remunerações sobre as quais contribuiu o servidor, atualizadas)

    * Se homem ---> 60 anos de idade + 35 anos de contribuição

    * Se mulher ---> 55 anos de idade + 30 anos de contribuição

    Ademais, ambos devem ter pelo menos 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 05 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria.

    No caso do professor ou professora que comprove EXCLUSIVAMENTE tempo de efetivo exercício das funções de magistério na EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO, o tempo de contribuição e o limite de idade serão reduzidos em 05 anos.

    Se homem >>> 55 anos e 30 anos de contribuição

    Se mulher >>> 50 anos e 25 anos de contribuição

    Veja que professor universitário não tem direito à redução de 05 anos.

    ____________________________________________________________________________________________

    A aposentadoria proporcional por idade foi abolida pela EC 103/19!

    Art. 40, § 1º, III da CF (redação pela EC 103/19):

    "§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: 

    (....)

    III - no âmbito da União, aos 62 anos de idade, se mulher, e aos 65 anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo".

    RESUMO DA NOVA APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA:

    I - Idade mínima: (a) Na União, 65 anos para homem e 62 para mulher; (b) nos demais entes federativos, idade mínima será prevista por emenda à Constituição Estadual ou à Lei Orgânica;

    II - Demais requisitos: serão previstos em lei complementar do respectivo ente federativo.

    ____________________________________________________________________________________________

    APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 

    Em regra, a aposentadoria por invalidez será paga com proventos proporcionais ao tempo de contribuição

    Excepcionalmente, ela será devida com proventos integrais se essa invalidez for decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei.


ID
752857
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O abono de permanência, instituído pela Emenda Constitucional no 41/2003, é regulado da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Literalidade do § 19 da CF:
    "§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II."
    Correta alternativa "E". Porém, fiquei em dúvida com relação à alternativa "B", já que tanto o parágrafo acima transcrito menciona expressamente o fato de ser aplicável a regra do abono ao servidor que completar as exigências para aposentadoria voluntária, como também faz referência à própria aposentadoria voluntária (§ 1º, III). Desse modo, eu entendi que só pode ser requerida por servidor em regime de aposentadoria voluntária, o que tornaria a alternativa "B" também correta. Alguém pode ajudar neste ponto?
  • A dúvida do colega é pertinente. A alternativa B está absolutamente correta. Vejamos: existem três tipos de aposentadoria (voluntária, por invalidez e compulsória). Por óbvio, se um servidor voltar à ativa após os 70 anos ou em estado de invalidez, não poderá receber o abono porque não faz jus nem mesmo a continuar trabalhando. Se ele o fizer, pode até incorrer em infração penal. Não sei, creio que essa pergunta não esteja bem formulada.
  • Caros colegas, realmente a alternativa "B" não está incorreta!!! Mas acredito que a alternativa "E" está mais pertinente no caso em questão, tendo em vista que a pergunta elaborada especifica o assunto "ABONO de PERTMANÊNCIA",  o que torna imprescindível ter a informação na questão de " O SERVIDOR OPTAR CONTINUAR EM ATIVIDADE" e não apenas pergunta qual a forma de aposentadoria é cabível para o abono de permanência!!.   Trata-se, ao meu ver, de uma questão típica da FCC mesmo!!!  Espero ter ajudado!!
  • Que situação a dos concurseiros. Hoje o candidato, além de ter que se matar de estudar, precisa na hora da prova descobrir não apenas a alternativa correta, mas precisa também encontrar a MAIS CORRETA, 
    Lamentável, pois para mim, deveria haver sempre uma, e somente uma alternativa realmente correta. 
    Não uma está correta, a mas tem outra que está mais correta.
    Puts.....
  • Uma coisa que aprendi em concursos com questões de múltipla escolha é que quando tem duas certas você tem que optar pela mais correta. No caso, a "B" está correta, só que incompleta. O que torna a letra "E" a mais precisa e certa.
  • Pessoal, me perdoem caso eu não tenha entendido muito bem o questionamento da maioria aqui, mas pensem comigo:
    O abono de permanência só é concedido ao funcionário que opta por permanecer trabalhando após ter cumprido os requisitos para a aposentação (conforme texto de lei postado pelo primeiro colega).
    Quando a questão diz que o servidor está em regime de aposentadoria, entende-se que este encontra-se aposentado!! Como já vimos, independente do regime em que esta aposentadoria aconteceu, não há que se falar em direito a abono de permanência!
    O que nos leva a eliminar sem sombra de dúvidas as alternativas B e C...

    Bons estudos!

    Abraço!

  • Acho que o suposto erro da alternativa B foi desvendado pelo colega Osvaldo. Mesmo assim penso que o modo como a alternativa foi redigida o foi na intenção de confundir os candidatos, pois a redação poderia ser facilmente substituída por "só pode ser requerido por servidor aposentado voluntariamente". Da forma como está ainda paira dúvida se o servidor já estava na inatividade ou não. 
  • eu acho que a FCC exigiu nessa questão o "leia até o final" básico.
  • pessoal, a FCC é uma banca que exige sempre "a mais correta"
  • A questão versa sobre ABONO DE PERMANÊNCIA e não quem tem direito a ele, então a opção "E" seria a unica correta.
  • Pessoal, o direito ao abono de permanência só pode ser requerido por quem já estiver em condições de se aposensentar voluntariamente, mas de forma integral (art. 40, § 1º, III, a), e não quiser fazê-lo.
    Se o servidor não estiver apto aos proventos integrais e sim proporcionais (e neste caso também se trata de aposentadoria voluntária), não faz jus ao abono de permanência; esta é a chave para eliminação da alternativa (b).
  • Do site Portal do Servidor:

    Abono de Permanência


    Foi instituído pela Emenda Constitucional 41/2003, e corresponde ao valor da contribuição previdenciária mensal do servidor que o requerer, desde que tenha cumprido os requisitos para aposentadoria e opte em permanecer em atividade.
    A Emenda Constitucional 41/03 extinguiu a isenção previdenciária e a transformou em abono de permanência.
    Não se aplica a policiais civis, com aposentadoria especial pela Lei Complementar 93/2002, pois os critérios estabelecidos divergem da Emenda Constitucional 41/2003.
    Só há abono permanência para aposentadoria proporcional se adquirido o direito até 30/12/03, edição da Emenda Constitucional 41/2003.
    Só há abono permanência por idade se completada idade até 30/12/03 (homem 65 e mulher 60), acrescido de tempo de contribuição (homem 30 anos e mulher 25 anos) e demais requisitos.
    O abono de permanência está regulamentado na Emenda Constitucional 41/2003, Resolução 3837/2004-SEAP, Resolução 4052/2004-SEAP e para o militar na Lei 14.961, de 22/12/05.
    O abono de permanência é concedido a partir do mês da protocolização do pedido até:
    • O mês subseqüente ao protocolo do requerimento de aposentadoria,
    • A concessão de aposentadoria por invalidez,
    • Adimplemento de idade para aposentadoria compulsória.
    Nos casos de arquivamento, cancelamento ou sustação do processo de aposentadoria, o servidor deverá protocolar requerimento dirigido à Unidade de Recursos Humanos para reimplantar o pagamento do abono, sem necessidade de novo deferimento da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência -SEAP.
    É devido no mês que ocorrer o arquivamento do processo.
    A partir de dezembro de 2006, foi alterado o cálculo da margem consignável passando a considerar o valor do abono de permanência.
  • ALTERNATIVA E!!!

    Caros colegas, para mim, a questão não paira dúvidas. Vejamos o que diz o § 19 do art. 40, CF:

    "§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II."

    O parágrafo traz expressamente que o abono de permanência trata-se de uma ESCOLHA daquele servidor que já tenha preenchido os requisitos para aposentadoria voluntária, mas que não queira parar de trabalhar naquele momento e que CONTINUE TRABALHANDO. Em nenhuma hipótese traz que, primeiro o servidor aposenta-se voluntariamente para depois optar pelo abono de permanência.

    MARCAR A ALTERNATIVA "B", então, é afirmar que isso posso ocorrer!!

    Pela disposição da alternativa B, que traz: "só pode ser requerido por servidor em regime de aposentadoria voluntária." traz essa ideia.( de que o servidor já se aposentou voluntariamente e só depois poderá requerer o abono de permanência). Hipótese essa ilógica, visto que só permanece em algum lugar quem não sai dele, mas sim continua...

    Por isso a única alternativa correta é a letra E.
  • O Marcosticiano matou a charada. Quando a Constituição Federal fala em aposentadoria VOLUNTÁRIA, existem duas opções: a com proventos integrais e a com proventos proporcionais. A alternativa B está errada, pois ao falar APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA, engloba os 2 tipos de aposentadoria (proventos proporcionais e integrais), e não é isso o que dispõe a Constituição Federal, já que a mesma diz que fará jus ao abono de permanência apenas o servidor que fizer jus à aposentadoria com proventos integrais mas optar por permanecer em serviço. (Art. 40 Parágrafo 19). Então, nesta questão não existe esse negócio de marcar a mais correta não, já que a letra B está mesmo errada.

    Espero que minha explicação possa ajudar alguém. ;)
  • Faço aqui o mesmo comentário já feito em outra questão desta prova: enquanto as regras previdenciárias do regime geral de previdência são estudadas no Direito Previdenciário, as regras para aposentadoria dos servidores públicos são objeto do Direito Administrativo. Porém, além de certas disposições específicas dos regimes de previdência da União, dos estados e municípios, as questões mais abordadas em concursos são referentes às disposições constitucionais sobre o tema.
     
                Abono de permanência é uma vantagem concedida ao servidor que já podia se aposentar voluntariamente, ou seja, já preencheu os requisitos do §1º, III, do art. 41 da Constituição Federal, mas opta por prosseguir trabalhando. Como ele continua oferecendo uma contraprestação ao Estado (se ele se aposentasse, continuaria recebendo salário, mas sem mais trabalhar), e como a aposentadoria dele não sera maior em razão desse tempo a mais trabalhado, o constituinte viu, na instituição do abono de permanência, um incentivo para que esses servidores sigam em atividade.
     
                É esse o teor do §19 do art. 41 da Constituição Federal, que o candidato deve conhecer:
     
    § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003).
     
                Faz todo o sentido: seria injusto se esse servidor em atividade continuar tendo o desconto da contribuição previdenciária, que em nada mais o aproveitaria. Por isso, enquanto estão nessa condição, os servidores recebem suas remunerações sem a incidência do desconto previdenciário, que voltará a ser pago após a aposentadoria.
     
                A resposta, como se vê, é letra E.
  • este tema, aposentadoria de servidor, é a treva completa

  • O abono de permanência equivale à dispensa do pagamento da contribuição previdenciária para o servidor que permaneça em atividade após ter completado os requisitos para requerer a aposentadoria voluntária não proporcional (60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem; 55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher; 10 anos de efetivo exercício no serviço público; 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria).
    O servidor fará jus ao abono enquanto permanecer na ativa, até o limite de 70 anos, idade em que é alcançado pela aposentadoria compulsória.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

     

    § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

     

    III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

     

    § 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)