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Prova FCC - 2019 - Câmara de Fortaleza - CE - Consultor Técnico Jurídico


ID
3195385
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Falso mar, falso mundo


      O mundo anda cada vez mais complicado, o que não é bom. O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina, conviver com a máquina e explorá-la. A cada adiantamento técnico-científico, o conflito fica mais duro para o nosso lado.

      Mas nesta semana vi na TV uma reportagem que me horrorizou como prova de que, a cada dia, mais renunciamos às nossas prerrogativas de seres vivos e nos tornamos robotizados. Foi a “praia artificial” no Japão (logo no Japão, arquipélago penetrado e cercado de mar por todos os lados!).

      É um galpão imenso, maior que qualquer aeroporto, coberto por uma espécie de cúpula oblonga, de plástico. E filas à entrada, lá dentro um guichê, o pessoal paga a entrada, que é cara, e some. Deve entrar no vestiário, ou antes, no despiário, pois surgem já convenientemente seminus, como se faz na praia. Pois que debaixo daquele imenso teto de plástico está um mar, com a sua praia. Mar que, na tela, aparece bem azul com ondas de verdade, coroadas de espuma branca; ondas tão fortes que chegam a derrubar as pessoas e sobre as quais jovens atletas surfam e rebolam. E um falso sol, de luz e calor graduáveis; e a praia é de areia composta por pedrinhas de mármore.

      Não sei se pelo comportamento dos figurantes, a gente tinha a impressão absoluta de que assistia a uma cena de animação figurada em computador. A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo. Já se viu! Se fosse uma honesta piscina de água morna, tudo bem. Mas fingir as ondas, falsificar um sol bronzeando, de trinta e cinco graus, e toda aquela gente se deitando com a simulação e depois voltando para a rua vestida nos seus casacos! Me deu pena, horror, sei lá. Aquilo não pode deixar de ser pecado. Falsificar com tanta impudência as criações da natureza, e pra quê!

(Adaptado de: QUEIROZ, Rachel. Melhores crônicas. São Paulo: Global Editora, 1994, edição digital) 

Considere as afirmações abaixo.


I. No trecho E filas à entrada, lá dentro um guichê, o pessoal paga a entrada [...] e some. (3° parágrafo), a autora recorre a orações coordenadas com o intuito de descrever características da praia artificial.

II. Depreende-se do texto que a autora considera irônica a necessidade de se criar uma praia artificial no Japão, local cercado pelo mar.

III. Infere-se do quarto parágrafo que a apresentadora do programa descrito enaltece a espontaneidade das pessoas que frequentam a praia artificial.

IV. Mesmo tecendo críticas à artificialidade do local, a autora elogia a precisão técnica com que a praia artificial foi construída, cuja temperatura chega a ser controlada remotamente.


Está correto o que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    I. No trecho E filas à entrada, lá dentro um guichê, o pessoal paga a entrada [...] e some. (3° parágrafo), a autora recorre a orações coordenadas com o intuito de descrever características da praia artificial ? correto, oração coordenada aditiva marcada pela conjunção "e".

    II. Depreende-se do texto que a autora considera irônica a necessidade de se criar uma praia artificial no Japão, local cercado pelo mar ? correto, principalmente nesta parte:  Foi a ?praia artificial? no Japão (logo no Japão, arquipélago penetrado e cercado de mar por todos os lados!).

    III. Infere-se do quarto parágrafo que a apresentadora do programa descrito enaltece a espontaneidade das pessoas que frequentam a praia artificial ? incorreto, não temos indícios para fazer essa inferência.

    IV. Mesmo tecendo críticas à artificialidade do local, a autora elogia a precisão técnica com que a praia artificial foi construída, cuja temperatura chega a ser controlada remotamente ? incorreto, continua sendo crítica, em nenhum momento há elogio.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • para mim a alternativa I sao detalhes de como é a entrada da praia e nao da praia artificial em si

  • Na I tem claramente uma oração adjetiva no meio das coordenadas, então , errado. Sem gabarito

ID
3195388
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Falso mar, falso mundo


      O mundo anda cada vez mais complicado, o que não é bom. O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina, conviver com a máquina e explorá-la. A cada adiantamento técnico-científico, o conflito fica mais duro para o nosso lado.

      Mas nesta semana vi na TV uma reportagem que me horrorizou como prova de que, a cada dia, mais renunciamos às nossas prerrogativas de seres vivos e nos tornamos robotizados. Foi a “praia artificial” no Japão (logo no Japão, arquipélago penetrado e cercado de mar por todos os lados!).

      É um galpão imenso, maior que qualquer aeroporto, coberto por uma espécie de cúpula oblonga, de plástico. E filas à entrada, lá dentro um guichê, o pessoal paga a entrada, que é cara, e some. Deve entrar no vestiário, ou antes, no despiário, pois surgem já convenientemente seminus, como se faz na praia. Pois que debaixo daquele imenso teto de plástico está um mar, com a sua praia. Mar que, na tela, aparece bem azul com ondas de verdade, coroadas de espuma branca; ondas tão fortes que chegam a derrubar as pessoas e sobre as quais jovens atletas surfam e rebolam. E um falso sol, de luz e calor graduáveis; e a praia é de areia composta por pedrinhas de mármore.

      Não sei se pelo comportamento dos figurantes, a gente tinha a impressão absoluta de que assistia a uma cena de animação figurada em computador. A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo. Já se viu! Se fosse uma honesta piscina de água morna, tudo bem. Mas fingir as ondas, falsificar um sol bronzeando, de trinta e cinco graus, e toda aquela gente se deitando com a simulação e depois voltando para a rua vestida nos seus casacos! Me deu pena, horror, sei lá. Aquilo não pode deixar de ser pecado. Falsificar com tanta impudência as criações da natureza, e pra quê!

(Adaptado de: QUEIROZ, Rachel. Melhores crônicas. São Paulo: Global Editora, 1994, edição digital) 

Quanto à linguagem do texto, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    No trecho Me deu pena, horror, sei lá, (4° parágrafo) observa-se uso de linguagem coloquial.

    ? A expressão "sei lá" denota coloquialidade, a colocação pronominal proclítica em começo de frase também é típica de uma linguagem informal, o correto, segundo a norma-padrão, é o uso de ênclise em começos de frases (=deu-me).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • e a expressão a gente é o que

  • O emprego das vírgulas NÃO desrespeita as normas gramaticais no trecho da alternativa E.

    COM VÍRGULA:

    É um galpão imenso, maior que qualquer aeroporto, coberto por uma espécie de cúpula oblonga, de plástico.

    = um galpão imenso de plástico

    ................................................................................................................

    SEM VÍRGULA:

    É um galpão imenso, maior que qualquer aeroporto, coberto por uma espécie de cúpula oblonga de plástico.

    = cúpula oblonga de plástico

  • Tive de pesquisar a tal praia artificial... É incrível!

  • "Me" iniciando frase é típico de linguagem coloquial, bem como a expressão "sei lá."

  • Pra quem ficou em dúvida com a letra B, lembrem que o fato de estar escrito não necessariamente requer o padrão culto do nosso idioma.


ID
3195391
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Falso mar, falso mundo


      O mundo anda cada vez mais complicado, o que não é bom. O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina, conviver com a máquina e explorá-la. A cada adiantamento técnico-científico, o conflito fica mais duro para o nosso lado.

      Mas nesta semana vi na TV uma reportagem que me horrorizou como prova de que, a cada dia, mais renunciamos às nossas prerrogativas de seres vivos e nos tornamos robotizados. Foi a “praia artificial” no Japão (logo no Japão, arquipélago penetrado e cercado de mar por todos os lados!).

      É um galpão imenso, maior que qualquer aeroporto, coberto por uma espécie de cúpula oblonga, de plástico. E filas à entrada, lá dentro um guichê, o pessoal paga a entrada, que é cara, e some. Deve entrar no vestiário, ou antes, no despiário, pois surgem já convenientemente seminus, como se faz na praia. Pois que debaixo daquele imenso teto de plástico está um mar, com a sua praia. Mar que, na tela, aparece bem azul com ondas de verdade, coroadas de espuma branca; ondas tão fortes que chegam a derrubar as pessoas e sobre as quais jovens atletas surfam e rebolam. E um falso sol, de luz e calor graduáveis; e a praia é de areia composta por pedrinhas de mármore.

      Não sei se pelo comportamento dos figurantes, a gente tinha a impressão absoluta de que assistia a uma cena de animação figurada em computador. A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo. Já se viu! Se fosse uma honesta piscina de água morna, tudo bem. Mas fingir as ondas, falsificar um sol bronzeando, de trinta e cinco graus, e toda aquela gente se deitando com a simulação e depois voltando para a rua vestida nos seus casacos! Me deu pena, horror, sei lá. Aquilo não pode deixar de ser pecado. Falsificar com tanta impudência as criações da natureza, e pra quê!

(Adaptado de: QUEIROZ, Rachel. Melhores crônicas. São Paulo: Global Editora, 1994, edição digital) 

ondas tão fortes que chegam a derrubar as pessoas (3° parágrafo)

A conjunção sublinhada acima estabelece noção de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ondas tão fortes que chegam a derrubar as pessoas (3° parágrafo)

    ? Conjunção subordinativa consecutiva "tão... que" (=depois do Tesão vem a consequência); o fato de (causa) as ondas serem tão fortes faz com que (consequência) cheguem a derrubar as pessoas.

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  • Assertiva D

    ondas tão fortes que chegam a derrubar as pessoas (3° parágrafo) = consequência.

  • CONSECUTIVA

  • Conjunção consecutiva

    quando diz o efeito (consequência) da oração anterior.

    ondas tão fortes QUE (consequência).

  • Dica: sempre que observar a presença do tão/tanto/tal + que , o QUE será conjunção subordinada adverbial Consecutiva, ou seja, passa a ideia de consequência.

  • o   Gabarito: D.

    .

    Conjunção Subordinativa Adverbial Consecutiva

    - Exprime uma consequência.

    - Costuma ser antecedida por "tão" ou "tanto".

    - Ela era tão bonita que encantava todos os demais.

  • depois do Tesão vem a consequência

    rumo a pmes 9 cia

  • {o fato de} ondas TÃO fortes {causa} {faz com que} QUE chegam a derrubar as pessoas {consequência}

    Sempre que o "QUE" estiver antecedido de "TAL", "TÃO", "TANTO", será conjunção consecutiva.

  • sempre que você vir os termos TÃO/TANTO + PARTICULA QUE será uma oração subordinada consecutiva

  • 4 T + QUE = CONJUNÇÃO CONSECUTIVA

    4 T = TÃO, TANTO, TAL, TAMANHO

  • A CAUSA: onda ser forte. A CONSEQUÊNCIA: derrubar a gente. Você deve se perguntar: o que acontece primeiro? A onda ou a minha queda???? Eia!!!!

ID
3195394
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Falso mar, falso mundo


      O mundo anda cada vez mais complicado, o que não é bom. O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina, conviver com a máquina e explorá-la. A cada adiantamento técnico-científico, o conflito fica mais duro para o nosso lado.

      Mas nesta semana vi na TV uma reportagem que me horrorizou como prova de que, a cada dia, mais renunciamos às nossas prerrogativas de seres vivos e nos tornamos robotizados. Foi a “praia artificial” no Japão (logo no Japão, arquipélago penetrado e cercado de mar por todos os lados!).

      É um galpão imenso, maior que qualquer aeroporto, coberto por uma espécie de cúpula oblonga, de plástico. E filas à entrada, lá dentro um guichê, o pessoal paga a entrada, que é cara, e some. Deve entrar no vestiário, ou antes, no despiário, pois surgem já convenientemente seminus, como se faz na praia. Pois que debaixo daquele imenso teto de plástico está um mar, com a sua praia. Mar que, na tela, aparece bem azul com ondas de verdade, coroadas de espuma branca; ondas tão fortes que chegam a derrubar as pessoas e sobre as quais jovens atletas surfam e rebolam. E um falso sol, de luz e calor graduáveis; e a praia é de areia composta por pedrinhas de mármore.

      Não sei se pelo comportamento dos figurantes, a gente tinha a impressão absoluta de que assistia a uma cena de animação figurada em computador. A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo. Já se viu! Se fosse uma honesta piscina de água morna, tudo bem. Mas fingir as ondas, falsificar um sol bronzeando, de trinta e cinco graus, e toda aquela gente se deitando com a simulação e depois voltando para a rua vestida nos seus casacos! Me deu pena, horror, sei lá. Aquilo não pode deixar de ser pecado. Falsificar com tanta impudência as criações da natureza, e pra quê!

(Adaptado de: QUEIROZ, Rachel. Melhores crônicas. São Paulo: Global Editora, 1994, edição digital) 

a cada dia, mais renunciamos às nossas prerrogativas de seres vivos (2° parágrafo)

Sem prejuízo do sentido, o segmento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Renunciar é sinônimo de: negarrecusarrejeitarabdicardemitirabandonar

    O verbo "abdicar" possui regência múltipla, sendo transitivo direto ou indireto. Portanto, as seguintes construções são corretas:

    • Abdicou algo.
    • Abdicou de algo.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/abdicar/


ID
3195397
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Falso mar, falso mundo


      O mundo anda cada vez mais complicado, o que não é bom. O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina, conviver com a máquina e explorá-la. A cada adiantamento técnico-científico, o conflito fica mais duro para o nosso lado.

      Mas nesta semana vi na TV uma reportagem que me horrorizou como prova de que, a cada dia, mais renunciamos às nossas prerrogativas de seres vivos e nos tornamos robotizados. Foi a “praia artificial” no Japão (logo no Japão, arquipélago penetrado e cercado de mar por todos os lados!).

      É um galpão imenso, maior que qualquer aeroporto, coberto por uma espécie de cúpula oblonga, de plástico. E filas à entrada, lá dentro um guichê, o pessoal paga a entrada, que é cara, e some. Deve entrar no vestiário, ou antes, no despiário, pois surgem já convenientemente seminus, como se faz na praia. Pois que debaixo daquele imenso teto de plástico está um mar, com a sua praia. Mar que, na tela, aparece bem azul com ondas de verdade, coroadas de espuma branca; ondas tão fortes que chegam a derrubar as pessoas e sobre as quais jovens atletas surfam e rebolam. E um falso sol, de luz e calor graduáveis; e a praia é de areia composta por pedrinhas de mármore.

      Não sei se pelo comportamento dos figurantes, a gente tinha a impressão absoluta de que assistia a uma cena de animação figurada em computador. A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo. Já se viu! Se fosse uma honesta piscina de água morna, tudo bem. Mas fingir as ondas, falsificar um sol bronzeando, de trinta e cinco graus, e toda aquela gente se deitando com a simulação e depois voltando para a rua vestida nos seus casacos! Me deu pena, horror, sei lá. Aquilo não pode deixar de ser pecado. Falsificar com tanta impudência as criações da natureza, e pra quê!

(Adaptado de: QUEIROZ, Rachel. Melhores crônicas. São Paulo: Global Editora, 1994, edição digital) 

vi na TV uma reportagem que me horrorizou (2° parágrafo)

O sentido do trecho acima está mantido, em discurso indireto, do seguinte modo:

A escritora

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) disse que lhe horrorizava uma reportagem que viram na TV ? uso incorreto do "lhe" como um objeto direto.

    B) disse ter ficado horrorizada com uma reportagem que vira na TV ? correto, verbo dicendi e tempo verbal mantido no presente.

    C) afirma que uma reportagem que viu na TV a deixará horrorizada ? incorreto, uso do verbo no futuro, queremos um fato presente.

    D) afirmou que veem uma reportagem na TV que lhe horrorizaria.

    E) afirma que uma reportagem onde teria visto na TV tinha horrorizado-lhe.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • DISCURSO INDIRETO 

    Nesse tipo de discurso , " o narrador incorpora ao seu próprio falar, uma informação

    da personagem, contendo-se em transmitir ao leitor apenas o seu conteúdo, sem nenhum

    respeito à forma linguística que teria sido realmente empregada. Este processo de 

    reproduzir enunciados chama-se DISCURSO INDIRETO. " 

    Ex.1: Foi nesse sertão primitivo e rude que Arinos me contou ter sentido talvez a 

    maior, a mais pura das sensações de arte. 

    Ex.2: João Garcia garantiu que sim, que voltava. 

    Verbo Discendi (elocução) É o verbo que se abre o espaço da outra fala.

  • eu entendi que quando passa para um discurso indireto do pretérito do indicativo vaia para o pretérito mais que perfeito do indicativo, ex:

    vi na TV uma reportagem que me horrorizou .

    disse ter ficado horrorizada com uma reportagem que vira na TV.

    Esta correto ?

  • No discurso indireto, o pretérito perfeito do indicativo (no caso, "vi"), irá para o pretérito mais que perfeito do indicativo com terminação em RA (no caso, "vira").

  • 1º) Para resolver isso você deve estudar conjugação verbal e decorar as terminações de cada uma

    2º) ANOTE A SEGUINTE SEQUÊNCIA para INDICATIVO: (quando pedir do direto para o indireto verifique o tempo e pule para a opção da frente)

    PRESENTE ---> PRET IMPERFE /  PRET PERF ---> PRET +QPER / FUT PRES ---> FUT PRET

    ex: Se estiver discurso direto no presente --> no indireto o verbo deve vir no pret imperf.

    se estiver no pret perfeito (eu vi na tv uma reportagem) --> pule para o seguinte (pret +qperf) GAB B

    3º) PARA SUBJUNTIVO + IMPERATIVO --> o indireto sempre será no pret imperf subjuntivo!

  • Presente do indicativo - pretérito imperfeito do indicativo

    Pretérito perfeito do indicativo - pretérito mais-que-perfeito

    Futuro do presente do indicativo - futuro do pretérito do indicativo

    Presente do subjuntivo - pretérito imperfeito do subjuntivo

    Futuro do subjuntivo - pretérito imperfeito do subjuntivo

    Imperativo - pretérito imperfeito do subjuntivo

    Letra B.


ID
3195400
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Falso mar, falso mundo


      O mundo anda cada vez mais complicado, o que não é bom. O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina, conviver com a máquina e explorá-la. A cada adiantamento técnico-científico, o conflito fica mais duro para o nosso lado.

      Mas nesta semana vi na TV uma reportagem que me horrorizou como prova de que, a cada dia, mais renunciamos às nossas prerrogativas de seres vivos e nos tornamos robotizados. Foi a “praia artificial” no Japão (logo no Japão, arquipélago penetrado e cercado de mar por todos os lados!).

      É um galpão imenso, maior que qualquer aeroporto, coberto por uma espécie de cúpula oblonga, de plástico. E filas à entrada, lá dentro um guichê, o pessoal paga a entrada, que é cara, e some. Deve entrar no vestiário, ou antes, no despiário, pois surgem já convenientemente seminus, como se faz na praia. Pois que debaixo daquele imenso teto de plástico está um mar, com a sua praia. Mar que, na tela, aparece bem azul com ondas de verdade, coroadas de espuma branca; ondas tão fortes que chegam a derrubar as pessoas e sobre as quais jovens atletas surfam e rebolam. E um falso sol, de luz e calor graduáveis; e a praia é de areia composta por pedrinhas de mármore.

      Não sei se pelo comportamento dos figurantes, a gente tinha a impressão absoluta de que assistia a uma cena de animação figurada em computador. A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo. Já se viu! Se fosse uma honesta piscina de água morna, tudo bem. Mas fingir as ondas, falsificar um sol bronzeando, de trinta e cinco graus, e toda aquela gente se deitando com a simulação e depois voltando para a rua vestida nos seus casacos! Me deu pena, horror, sei lá. Aquilo não pode deixar de ser pecado. Falsificar com tanta impudência as criações da natureza, e pra quê!

(Adaptado de: QUEIROZ, Rachel. Melhores crônicas. São Paulo: Global Editora, 1994, edição digital) 

Pois que debaixo daquele imenso teto de plástico está um mar, com a sua praia. (3° parágrafo)


Em relação ao que se afirmou anteriormente, o segmento acima introduz uma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Deve entrar no vestiário, ou antes, no despiário, pois surgem já convenientemente seminus, como se faz na praia. Pois que debaixo daquele imenso teto de plástico está um mar, com a sua praia. 

    ? Conjunção coordenativa explicativa "pois" antes do verbo ? valor semântico de explicação, justificativa.

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  • Complementando:

    As pessoas aprecem seminuas ali sob o teto de plástico, pois é como se estivessem de fato em uma praia. Logo existe um valor de explicação ai, já que o texto explica que as pessoas estão seminuas embaixo de um teto de plástico, POIS é assim que se faz em uma praia


ID
3195403
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Falso mar, falso mundo


      O mundo anda cada vez mais complicado, o que não é bom. O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina, conviver com a máquina e explorá-la. A cada adiantamento técnico-científico, o conflito fica mais duro para o nosso lado.

      Mas nesta semana vi na TV uma reportagem que me horrorizou como prova de que, a cada dia, mais renunciamos às nossas prerrogativas de seres vivos e nos tornamos robotizados. Foi a “praia artificial” no Japão (logo no Japão, arquipélago penetrado e cercado de mar por todos os lados!).

      É um galpão imenso, maior que qualquer aeroporto, coberto por uma espécie de cúpula oblonga, de plástico. E filas à entrada, lá dentro um guichê, o pessoal paga a entrada, que é cara, e some. Deve entrar no vestiário, ou antes, no despiário, pois surgem já convenientemente seminus, como se faz na praia. Pois que debaixo daquele imenso teto de plástico está um mar, com a sua praia. Mar que, na tela, aparece bem azul com ondas de verdade, coroadas de espuma branca; ondas tão fortes que chegam a derrubar as pessoas e sobre as quais jovens atletas surfam e rebolam. E um falso sol, de luz e calor graduáveis; e a praia é de areia composta por pedrinhas de mármore.

      Não sei se pelo comportamento dos figurantes, a gente tinha a impressão absoluta de que assistia a uma cena de animação figurada em computador. A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo. Já se viu! Se fosse uma honesta piscina de água morna, tudo bem. Mas fingir as ondas, falsificar um sol bronzeando, de trinta e cinco graus, e toda aquela gente se deitando com a simulação e depois voltando para a rua vestida nos seus casacos! Me deu pena, horror, sei lá. Aquilo não pode deixar de ser pecado. Falsificar com tanta impudência as criações da natureza, e pra quê!

(Adaptado de: QUEIROZ, Rachel. Melhores crônicas. São Paulo: Global Editora, 1994, edição digital) 

O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina, conviver com a máquina e explorá-la. A cada adiantamento técnico-científico, o conflito fica mais duro para o nosso lado. (1° parágrafo)


Os elementos sublinhados acima constituem, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina, conviver com a máquina e explorá-la. A cada adiantamento técnico-científico, o conflito fica mais duro para o nosso lado. (1° parágrafo)

    ? Artigo definido "a" acompanhando o substantivo "máquina"; pronome oblíquo átono -la retomando o substantivo "máquina" e preposição "a".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • "LA" - objeto direto (artigo + pronome)

    "LHE" - objeto indireto (preposição + pronome)

  • só apareceu la e o ultimo a sublinhado, arruma ai qconcursos!!!!!

  • Errei porque está faltando item para sublinhar --'

  • Não entendi o A CADA por que é preposição?

  • Artigo ligado ao substantivo máquina

    O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina, conviver com a máquina e explorá-laA cada adiantamento técnico-científico, o conflito fica mais duro para o nosso lado. (1° parágrafo) Pronome retomando o substantivo máquina

    A- preposição ligada ao pronome indefinido "cada". Não poderia ser artigo pois "cada" não é um substantivo.

  • O A de "a cada" é preposição porque faz uma ligação entre os termos, além de ser invariável nesse contexto. Não pode ser pronome porque não retoma nem substitui uma palavra; também não pode ser artigo porque não acompanha um substantivo

  • O A de "a cada" é preposição porque faz uma ligação entre os termos, além de ser invariável nesse contexto. Não pode ser pronome porque não retoma nem substitui uma palavra; também não pode ser artigo porque não acompanha um substantivo

  • A - artigo que antecede e caracteriza “máquina “

    la - pronome oblíquo

    em “a cada” vale como “para cada” então “a” é preposição assim como “para”

    dicado dia: o sucesso não vem da sorte, mas da disciplina.

  • Gabarito C:

    A máquina: o "a" acompanha o substantivo "máquina" - artigo.

    Explorá-la: : o “la” retoma o substantivo "máquina" - pronome oblíquo átono.

    A cada: "a" acompanha o pronome indefinido "cada" - preposição.

  • Querido nessa galeano, o "A" pode exercer a função de:

    > Artigo

    > Pronome Obliquo Átono

    > Pronome Demonstrativo

    > Preposição

    > Numeral ou

    > Pronome indefinido

    .

    .

    No fragmento descrito: [...] "Conviver com a máquina e explorá-laA cada adiantamento técnico-científico"[...]

    Temos respectivamente:

    > ARTIGO (conviver com... com o que? a maquina)

    > PRONOME OBLÍQUO ÁTONO e (Explorar ela...)

    > PREPOSIÇÃO (O "A" indica preposição quando inicia uma oração)

  • Fui por eliminação, mas quando chegou na última confesso que não entendi nada de como aquilo era preposição kkkkkkk! Sorte que acreditei em mim, no que tange as duas primeiras, e marquei a correta! Mas é isso aí, vivendo e aprendendo essa matéria do cão!

  • matei a questão quando lembrei que o pronome pode acompanhar ou SUBSTITUIR o substantivo. Dessa forma só substituí la pela máquina "conviver com a máquina ou explorar a maquina".

  • O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina conviver com a máquina e explorar a máquina.

    Para evitar a repetição de palavras usa-se, por exemplo, pronomes pessoais oblíquos átonos ( ME, TE, SE, O, OS, A, AS, LHE, LHES, NOS e VOS) que podem ser transformados em LO, LA, LOS, LOS, LAS quando os verbos forem terminados em R, S e Z. Ainda, essas letras desaparecerão.

    EX: Explorar a máquina = Explorá - la.

  • Não entendi o motivo do A como preposição, mas acertei em razão das duas primeiras que eu tinha certeza :) UFA!

  • Português da FCC é muito mais difícil que o do Cespe.

  • Se acham o portugues da FCC dificil, nao recomendo resolver questoes da FGV. Fcc é " de boa" perto do portugues da FGV. 

     

  • Eu acho que ( a cada diantamento é uma locução propositiva).

  • artigo − pronome − preposição 

  • No fragmento descrito: [...] "Conviver com a máquina e explorá-laA cada adiantamento técnico-científico"[...]

    Temos respectivamente:

    > ARTIGO (conviver com... com o que? a maquina)

    PRONOME OBLÍQUO ÁTONO e (Explorar ela...)

    PREPOSIÇÃO (O "A" indica preposição quando inicia uma oração)

  • Gabarito C:

    A máquina: o "a" acompanha o substantivo "máquina" - artigo.

    Explorá-la: : o “la” retoma o substantivo "máquina" - pronome oblíquo átono.

    A cada adiantamento técnico-científico: "a" introduz adjunto adverbial, só pode ser preposição. Não pode artigo.

  • gente...não sei diferenciar artigo do resto... SOS


ID
3195406
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Falso mar, falso mundo


      O mundo anda cada vez mais complicado, o que não é bom. O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina, conviver com a máquina e explorá-la. A cada adiantamento técnico-científico, o conflito fica mais duro para o nosso lado.

      Mas nesta semana vi na TV uma reportagem que me horrorizou como prova de que, a cada dia, mais renunciamos às nossas prerrogativas de seres vivos e nos tornamos robotizados. Foi a “praia artificial” no Japão (logo no Japão, arquipélago penetrado e cercado de mar por todos os lados!).

      É um galpão imenso, maior que qualquer aeroporto, coberto por uma espécie de cúpula oblonga, de plástico. E filas à entrada, lá dentro um guichê, o pessoal paga a entrada, que é cara, e some. Deve entrar no vestiário, ou antes, no despiário, pois surgem já convenientemente seminus, como se faz na praia. Pois que debaixo daquele imenso teto de plástico está um mar, com a sua praia. Mar que, na tela, aparece bem azul com ondas de verdade, coroadas de espuma branca; ondas tão fortes que chegam a derrubar as pessoas e sobre as quais jovens atletas surfam e rebolam. E um falso sol, de luz e calor graduáveis; e a praia é de areia composta por pedrinhas de mármore.

      Não sei se pelo comportamento dos figurantes, a gente tinha a impressão absoluta de que assistia a uma cena de animação figurada em computador. A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo. Já se viu! Se fosse uma honesta piscina de água morna, tudo bem. Mas fingir as ondas, falsificar um sol bronzeando, de trinta e cinco graus, e toda aquela gente se deitando com a simulação e depois voltando para a rua vestida nos seus casacos! Me deu pena, horror, sei lá. Aquilo não pode deixar de ser pecado. Falsificar com tanta impudência as criações da natureza, e pra quê!

(Adaptado de: QUEIROZ, Rachel. Melhores crônicas. São Paulo: Global Editora, 1994, edição digital) 

A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo. (4° parágrafo)


Sem prejuízo do sentido, o segmento sublinhado pode ser corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo. (4° parágrafo)

    ? Nenhum termo rege o uso de uma preposição, logo, o correto é somente o uso do pronome relativo "que" retomando o termo "presença viva".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • "destacando-se no elenco de bonecos" (verbo com sentido de algo que está acontecendo)

    a)a que se davam destaque (verbo no passado)

    b)que destacavam-se (verbo no passado de algo que está acontecendo, porém o "que" deve atrair a próclise)

    c)na qual se destaca ( verbo no presente acabado)

    d)da qual se destaca (verbo no presente acabado)

    e)que se destacava ( passado algo que estava acontecendo) GABARITO

  • Gab. E

    ***

    Quem se destacava - A repórter. Então não pode ser verbo no plural, elimina assertiva A e B.

    A questão pede que troque-se o gerúndio ''destacando-se'' por uma forma verbal desenvolvida. Assim, o verbo já desenvolvido e presente na questão é ''A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo.''  Perceba, há o tempo verbal pretérito imperfeito conjugado, o outro verbo presente na oração ficará nesse tempo verbal também, ou seja, destacando-se fica destacaVA.

    Ainda, conforme comentário do colega Arthur, não há aqui exigencia de preposição.

  • A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo

    A FCC está cobrando nas últimas provas.

    Trata-se de desenvolver a oração reduzida.

    DICA: Acrescentar a conjunção ou pronome relativo e conjugar o verbo no contexto.

  • Veja o verbo “ era “ na redação original , temos que manter o mesmo tempo , pretérito imperfeito e manter no singular o verbo , pois não mudou o sujeito .

ID
3195409
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Falso mar, falso mundo


      O mundo anda cada vez mais complicado, o que não é bom. O frágil corpo humano não foi feito para competir com a máquina, conviver com a máquina e explorá-la. A cada adiantamento técnico-científico, o conflito fica mais duro para o nosso lado.

      Mas nesta semana vi na TV uma reportagem que me horrorizou como prova de que, a cada dia, mais renunciamos às nossas prerrogativas de seres vivos e nos tornamos robotizados. Foi a “praia artificial” no Japão (logo no Japão, arquipélago penetrado e cercado de mar por todos os lados!).

      É um galpão imenso, maior que qualquer aeroporto, coberto por uma espécie de cúpula oblonga, de plástico. E filas à entrada, lá dentro um guichê, o pessoal paga a entrada, que é cara, e some. Deve entrar no vestiário, ou antes, no despiário, pois surgem já convenientemente seminus, como se faz na praia. Pois que debaixo daquele imenso teto de plástico está um mar, com a sua praia. Mar que, na tela, aparece bem azul com ondas de verdade, coroadas de espuma branca; ondas tão fortes que chegam a derrubar as pessoas e sobre as quais jovens atletas surfam e rebolam. E um falso sol, de luz e calor graduáveis; e a praia é de areia composta por pedrinhas de mármore.

      Não sei se pelo comportamento dos figurantes, a gente tinha a impressão absoluta de que assistia a uma cena de animação figurada em computador. A única presença viva, destacando-se no elenco de bonecos, era a repórter, apresentadora do espetáculo. Já se viu! Se fosse uma honesta piscina de água morna, tudo bem. Mas fingir as ondas, falsificar um sol bronzeando, de trinta e cinco graus, e toda aquela gente se deitando com a simulação e depois voltando para a rua vestida nos seus casacos! Me deu pena, horror, sei lá. Aquilo não pode deixar de ser pecado. Falsificar com tanta impudência as criações da natureza, e pra quê!

(Adaptado de: QUEIROZ, Rachel. Melhores crônicas. São Paulo: Global Editora, 1994, edição digital) 

Está correta a redação do seguinte comentário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) O comportamento das pessoas, à medida que a tecnologia avança, por vezes se tornam tão robotizados que causam espanto em alguns ? sujeito simples estando longe do verbo, típica estratégia da FCC, o núcleo do sujeito é "comportamento" (=singular ? torna).

    B) Durante uma filmagem em uma praia artificial, destacavam-se, dentre os frequentadores, a repórter que estava ali apenas para apresentar o espetáculo ? quem se destacava? A repórter (=destaca).

    C) O comportamento das pessoas, quando transmitido pela TV, criam a impressão de que são figurantes em uma cena de animação computadorizada sujeito simples estando longe do verbo, o núcleo do sujeito é "comportamento" (=singular ? cria).

    D) Ao observar o comportamento dos frequentadores de uma praia artificial, alguns tiveram a impressão de assistir a uma cena de animação computadorizada ? correto.

    E) Em uma praia artificial, -se até mesmo jovens atletas surfando sobre ondas fortes, as quais chegam a derrubar as pessoas ? voz passiva sintética com sujeito paciente no plural, o correto é "veem-se" jovens atletas/jovens atletas são vistos.

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  • Assertiva D

    Ao observar o comportamento dos frequentadores de uma praia artificial, alguns tiveram a impressão de assistir a uma cena de animação computadorizada.

  • Segunda alternativa mais votada foi a letra E.

    o erro consiste em "vê-se" quando na verdade deveria ser "VEEM-SE" pois a expressão remete aos " jovens atletas" logo em seguida na frase que estão no plural.

  • Alguém poderia explicar porque o sujeito da letra E não é oracional, o que deixaria o verbo no singular?

  • Não entendi, achei que "observar" deveria estar concordando com "alguns", ficando a D errada. Pelo visto, enganei-me.

  • Na alternativa E, há voz passiva sintética e precisa ser combinada com o sujeito paciente no plural.

    Vêem-se jovens > Jovens atletas são vistos. (Sempre passe para a voz passiva analítica e terá noção se vai para o plural ou não).

  • PC-PR 2021

  • Meu Deus, nem conhecia essa praia artificial do Japão, mas só em ver essa descrição perfeita da autora fui atrás e olha.... assustador de verdade! Black Mirror


ID
3195412
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A história do animal de estimação revela mudanças sociais ao longo do tempo. Na França, por exemplo, a corte de Luís XVI já rompera com o animal-máquina dos cartesianos. A afeição que Rousseau dedicou a seu cão fizera escola nos salões; deixara-se de considerar o animal como um boneco vivo para ver nele um indivíduo, digno de sentimento.

      A época romântica fornece numerosos exemplos de atitudes de ternura para com o animal de companhia. O animal faz-se recurso contra os temores da solidão. Isolado em 1841 em Citavecchia, Stendhal afaga seus dois cachorros. Victor Hugo mostra-se muito apegado ao cão que o acompanha no exílio.

      Em 1845, a Sociedade Protetora dos Animais instala-se em Paris. Desde então amplia-se a mania das exposições caninas; a fotografia do bicho junta-se à das crianças no álbum de família. O cão chega a colocar um problema para as companhias ferroviárias, que reservam um vagão para eles.

      Durante o final do século XIX, o status do animal tende a modificar-se. A crescente influência dos livres-pensadores favorece o crescimento de uma nova fraternidade entre o homem e o bicho. Garantir seus direitos, assegurar sua felicidade é tentar romper com a nova solidão do gênero humano. O problema absolutamente não se coloca em termos ecológicos; trata-se de enaltecer simultaneamente o sentimento de humanidade e a utilidade social. A escola primária empenha-se em dar uma crescente atenção aos animais. A vulgarização das doutrinas evolucionistas, a expansão da medicina veterinária, os êxitos da zootecnia trabalham em favor desta nova fraternidade e avivam a inclinação ao antropomorfismo. Este alcança então o seu ápice.

      Entretanto, igualmente neste domínio, as descobertas de Pasteur convidam a uma mudança de conduta. É certo que não parece que o cuidado com a assepsia, que levava a não se acariciar um animal sem usar luvas, tenha sobrevivido por muito tempo à moda inicial das novas teorias; o medo dos micróbios irá atuar pelo menos em favor do gato de apartamento, reputado como mais limpo que seu concorrente. O felino, até então limitado à alta sociedade e aos meios artísticos, expande-se entre o povo. Ao raiar do século XX, inaugura-se entre o homem e o animal uma inversão na relação afetiva de dependência; o último já se apresta a tornar-se o soberano e o senhor do espaço doméstico.

                                      (Adaptado de: A história da vida privada. Volume IV, 1993) 

O autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ?  Durante o final do século XIX, o status do animal tende a modificar-se. A crescente influência dos livres-pensadores favorece o crescimento de uma nova fraternidade entre o homem e o bicho. Garantir seus direitos, assegurar sua felicidade é tentar romper com a nova solidão do gênero humano. O problema absolutamente não se coloca em termos ecológicos; trata-se de enaltecer simultaneamente o sentimento de humanidade e a utilidade social. 

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Esse é aquele tipo de questão que você pensa "se você diz, então é né"

  • Li 50 vezes e posso ler mais 100 vezes o 4º parágrafo e não vou conseguir identificar essa atribuição de comportamentos humanos aos animais!
  • Gab.: E

    (Parágrafo 4º) Durante o final do século XIX, o status do animal tende a modificar-se. A crescente influência dos livres-pensadores favorece o crescimento de uma nova fraternidade entre o homem e o bicho. Garantir seus direitos, assegurar sua felicidade é tentar romper com a nova solidão do gênero humano. (...) A vulgarização das doutrinas evolucionistas, a expansão da medicina veterinária, os êxitos da zootecnia trabalham em favor desta nova fraternidade e avivam a inclinação ao antropomorfismo. (...)

    Antropomorfismo é um conceito filosófico que está associado as formas humanas, ou seja, ele atribui características, sejam físicas, sentimentos, emoções, pensamentos, ações ou comportamentos humanos aos objetos inanimados ou seres irracionais (inclusive animais).

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/o-que-e-antropomorfismo/

  • Questão com 2 alternativas letra E e D, "E" ja explicaram a D:

    (5º parágrfao) "Entretanto, igualmente neste domínio, as descobertas de Pasteur convidam a uma mudança de conduta. É certo que não parece que o cuidado com a assepsia, que levava a não se acariciar um animal sem usar luvas, tenha sobrevivido por muito tempo à moda inicial das novas teorias; o medo dos micróbios irá atuar pelo menos em favor do gato de apartamento, reputado como mais limpo que seu concorrente. O felino, até então limitado à alta sociedade e aos meios artísticos, expande-se entre o povo. Ao raiar do século XX, inaugura-se entre o homem e o animal uma inversão na relação afetiva de dependência; o último já se apresta a tornar-se o soberano e o senhor do espaço doméstico."

    D esclarece, no quinto parágrafo, as razões que levaram os felinos a serem preteridos em relação aos cães.

    e.... :(

  • "Preterido" significa rejeitado, desprezado

  • "Preterido" significa rejeitado, desprezado

  • O trecho do quarto parágrafo que justifica a alternativa E: "A vulgarização das doutrinas evolucionistas, a expansão da medicina veterinária, os êxitos da zootecnia trabalham em favor desta nova fraternidade e avivam a inclinação ao antropomorfismo. Este alcança então o seu ápice."

    Antropomorfismo: visão de mundo ou doutrina filosófica que, buscando a compreensão da realidade circundante, atribui características e comportamentos típicos da condição humana às formas inanimadas da natureza ou aos seres vivos irracionais.

  • Acredito que o erro da letra C seja porque a assertiva fala em "meados" e no texto diz "durante o final do século XIX".

    Meados: O que se situa ao meio ou, aproximadamente, na metade de (Dicionário Online).

    Isto é, ..."a consciência ecológica observada já [no meio] do século XIX" - incorreto.

  • Tainá SB, o erro da C é dizer que "a consciência ecológica modificou a relação entre o homem e os animais". Repare que no quarto parágrafo o autor diz que "O problema absolutamente não se coloca em termos ecológicos"

  • Tainá SB, o erro da C é dizer que "a consciência ecológica modificou a relação entre o homem e os animais". Repare que no quarto parágrafo o autor diz que "O problema absolutamente não se coloca em termos ecológicos"

  • Gabarito: Letra E

    "avivam a inclinação ao antropomorfismo" (4º parágrafo)

    Antropomorfismo: é uma forma de pensamento que atribui características ou aspectos humanos a animais, dentre outros elementos e seres.

  • Só respondi porque pesquisei o que significa Antropomorfismo.

  • A questão é uma questão de interpretação e exige, portanto, uma leitura atenta do texto. O fragmento aborda, brevemente, a história do animal de estimação na sociedade.

    Sobre o texto, é correto afirmar que:

    A) explica que as descobertas de Pasteur levaram as classes mais altas a abdicar dos cuidados para com os animais de estimação. 
    Incorreto. Segundo o texto, as descobertas científicas fizeram com que a sociedade passasse a utilizar luvas na hora de acariciar os animais.

    B) critica a era romântica por atitudes excessivas em relação a animais de estimação, como a de destinar a cães um vagão nos trens.  
    Incorreto. Não há no texto juízo de valor sobre a separação dos animais em vagões. Sendo assim, não há uma crítica, apenas a apresentação de um fato.

    C) assinala que a consciência ecológica observada já em meados do século XIX modificou a relação entre o homem e os animais domésticos. 
    Incorreto. O próprio texto destaca que a mudança não ocorreu em função de uma preocupação ecológica: "O problema absolutamente não se coloca em termos ecológicos".

    D) esclarece, no quinto parágrafo, as razões que levaram os felinos a serem preteridos em relação aos cães. 
    Incorreto. No quinto parágrafo, a separação existente é feita entre felinos de apartamento e felinos de rua.

    E) observa, no quarto parágrafo, a tendência de se atribuir comportamentos humanos aos animais.  
    Correto. Essa tendência fica clara na passagem que sugere uma "inclinação ao antropomorfismo", que seria a atribuição de características ou comportamentos humanos a seres inanimados ou seres vivos que não são humanos.

    Gabarito do Professora: Letra E.

ID
3195415
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A história do animal de estimação revela mudanças sociais ao longo do tempo. Na França, por exemplo, a corte de Luís XVI já rompera com o animal-máquina dos cartesianos. A afeição que Rousseau dedicou a seu cão fizera escola nos salões; deixara-se de considerar o animal como um boneco vivo para ver nele um indivíduo, digno de sentimento.

      A época romântica fornece numerosos exemplos de atitudes de ternura para com o animal de companhia. O animal faz-se recurso contra os temores da solidão. Isolado em 1841 em Citavecchia, Stendhal afaga seus dois cachorros. Victor Hugo mostra-se muito apegado ao cão que o acompanha no exílio.

      Em 1845, a Sociedade Protetora dos Animais instala-se em Paris. Desde então amplia-se a mania das exposições caninas; a fotografia do bicho junta-se à das crianças no álbum de família. O cão chega a colocar um problema para as companhias ferroviárias, que reservam um vagão para eles.

      Durante o final do século XIX, o status do animal tende a modificar-se. A crescente influência dos livres-pensadores favorece o crescimento de uma nova fraternidade entre o homem e o bicho. Garantir seus direitos, assegurar sua felicidade é tentar romper com a nova solidão do gênero humano. O problema absolutamente não se coloca em termos ecológicos; trata-se de enaltecer simultaneamente o sentimento de humanidade e a utilidade social. A escola primária empenha-se em dar uma crescente atenção aos animais. A vulgarização das doutrinas evolucionistas, a expansão da medicina veterinária, os êxitos da zootecnia trabalham em favor desta nova fraternidade e avivam a inclinação ao antropomorfismo. Este alcança então o seu ápice.

      Entretanto, igualmente neste domínio, as descobertas de Pasteur convidam a uma mudança de conduta. É certo que não parece que o cuidado com a assepsia, que levava a não se acariciar um animal sem usar luvas, tenha sobrevivido por muito tempo à moda inicial das novas teorias; o medo dos micróbios irá atuar pelo menos em favor do gato de apartamento, reputado como mais limpo que seu concorrente. O felino, até então limitado à alta sociedade e aos meios artísticos, expande-se entre o povo. Ao raiar do século XX, inaugura-se entre o homem e o animal uma inversão na relação afetiva de dependência; o último já se apresta a tornar-se o soberano e o senhor do espaço doméstico.

                                      (Adaptado de: A história da vida privada. Volume IV, 1993) 

Entretanto, [...] as descobertas de Pasteur convidam a uma mudança de conduta. (5° parágrafo)


O elemento sublinhado acima estabelece, em relação ao que se afirmou antes, uma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Entretanto, [...] as descobertas de Pasteur convidam a uma mudança de conduta. (5° parágrafo)

    ? Conjunção coordenativa adversativa, ela estabelece matiz semântica de oposição, ressalva, contraposição, adversidade.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • LETRA A

    CONJUNÇÕES COORDENADAS ADVERSATIVAS = MAS, PORÉM, ENTRETANTO, NO ENTANTO, E, NÃO OBSTANTE, CONTUDO...

  • GABARITO A.

    ADVERSATIVAS (oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, entretanto..

  • Gabarito: A

    Conjunção coordenativa adversativa:  mas, porém, contudo, todavia, entretanto e as locuções no entanto, não obstante, nada obstante.

  • Para a FGV voce precisa ler e reler umas duzentas vezes o texto marcar oposiçao e torcer para que a banca nao de como certa qualquer outra alternativa..

     


ID
3195418
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A história do animal de estimação revela mudanças sociais ao longo do tempo. Na França, por exemplo, a corte de Luís XVI já rompera com o animal-máquina dos cartesianos. A afeição que Rousseau dedicou a seu cão fizera escola nos salões; deixara-se de considerar o animal como um boneco vivo para ver nele um indivíduo, digno de sentimento.

      A época romântica fornece numerosos exemplos de atitudes de ternura para com o animal de companhia. O animal faz-se recurso contra os temores da solidão. Isolado em 1841 em Citavecchia, Stendhal afaga seus dois cachorros. Victor Hugo mostra-se muito apegado ao cão que o acompanha no exílio.

      Em 1845, a Sociedade Protetora dos Animais instala-se em Paris. Desde então amplia-se a mania das exposições caninas; a fotografia do bicho junta-se à das crianças no álbum de família. O cão chega a colocar um problema para as companhias ferroviárias, que reservam um vagão para eles.

      Durante o final do século XIX, o status do animal tende a modificar-se. A crescente influência dos livres-pensadores favorece o crescimento de uma nova fraternidade entre o homem e o bicho. Garantir seus direitos, assegurar sua felicidade é tentar romper com a nova solidão do gênero humano. O problema absolutamente não se coloca em termos ecológicos; trata-se de enaltecer simultaneamente o sentimento de humanidade e a utilidade social. A escola primária empenha-se em dar uma crescente atenção aos animais. A vulgarização das doutrinas evolucionistas, a expansão da medicina veterinária, os êxitos da zootecnia trabalham em favor desta nova fraternidade e avivam a inclinação ao antropomorfismo. Este alcança então o seu ápice.

      Entretanto, igualmente neste domínio, as descobertas de Pasteur convidam a uma mudança de conduta. É certo que não parece que o cuidado com a assepsia, que levava a não se acariciar um animal sem usar luvas, tenha sobrevivido por muito tempo à moda inicial das novas teorias; o medo dos micróbios irá atuar pelo menos em favor do gato de apartamento, reputado como mais limpo que seu concorrente. O felino, até então limitado à alta sociedade e aos meios artísticos, expande-se entre o povo. Ao raiar do século XX, inaugura-se entre o homem e o animal uma inversão na relação afetiva de dependência; o último já se apresta a tornar-se o soberano e o senhor do espaço doméstico.

                                      (Adaptado de: A história da vida privada. Volume IV, 1993) 

Sem prejuízo do sentido, o segmento sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? A época romântica fornece numerosos exemplos de atitudes de ternura para com o (em relação ao) (2° parágrafo) animal de companhia.

    ? Ambos termos apresentam o quê foi o objeto de ternura, em relação a alguma coisa (preposição "a") + artigo definido "o" (=ao).

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  • Alguém poderia me explicar o erro da letra C, por gentileza.

  • Acredito que o erro da letra C é a ausência da preposição "em". O correto seria "No decorrer do século XIX..."

  • Daniela fontanele, eu acho que o que está erraqdo na" C " seria No decorrer e não  "O decorrer ". 

  • Como pode alguém ter tanta dificuldade em português..misericórdia Jesus....


ID
3195421
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A história do animal de estimação revela mudanças sociais ao longo do tempo. Na França, por exemplo, a corte de Luís XVI já rompera com o animal-máquina dos cartesianos. A afeição que Rousseau dedicou a seu cão fizera escola nos salões; deixara-se de considerar o animal como um boneco vivo para ver nele um indivíduo, digno de sentimento.

      A época romântica fornece numerosos exemplos de atitudes de ternura para com o animal de companhia. O animal faz-se recurso contra os temores da solidão. Isolado em 1841 em Citavecchia, Stendhal afaga seus dois cachorros. Victor Hugo mostra-se muito apegado ao cão que o acompanha no exílio.

      Em 1845, a Sociedade Protetora dos Animais instala-se em Paris. Desde então amplia-se a mania das exposições caninas; a fotografia do bicho junta-se à das crianças no álbum de família. O cão chega a colocar um problema para as companhias ferroviárias, que reservam um vagão para eles.

      Durante o final do século XIX, o status do animal tende a modificar-se. A crescente influência dos livres-pensadores favorece o crescimento de uma nova fraternidade entre o homem e o bicho. Garantir seus direitos, assegurar sua felicidade é tentar romper com a nova solidão do gênero humano. O problema absolutamente não se coloca em termos ecológicos; trata-se de enaltecer simultaneamente o sentimento de humanidade e a utilidade social. A escola primária empenha-se em dar uma crescente atenção aos animais. A vulgarização das doutrinas evolucionistas, a expansão da medicina veterinária, os êxitos da zootecnia trabalham em favor desta nova fraternidade e avivam a inclinação ao antropomorfismo. Este alcança então o seu ápice.

      Entretanto, igualmente neste domínio, as descobertas de Pasteur convidam a uma mudança de conduta. É certo que não parece que o cuidado com a assepsia, que levava a não se acariciar um animal sem usar luvas, tenha sobrevivido por muito tempo à moda inicial das novas teorias; o medo dos micróbios irá atuar pelo menos em favor do gato de apartamento, reputado como mais limpo que seu concorrente. O felino, até então limitado à alta sociedade e aos meios artísticos, expande-se entre o povo. Ao raiar do século XX, inaugura-se entre o homem e o animal uma inversão na relação afetiva de dependência; o último já se apresta a tornar-se o soberano e o senhor do espaço doméstico.

                                      (Adaptado de: A história da vida privada. Volume IV, 1993) 

A partir do texto, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) A crase em tenha sobrevivido por muito tempo à moda inicial das novas teorias (5° parágrafo) é facultativa e pode ser suprimida ? incorreto, é obrigatória, tenha sobrevivido a alguma coisa (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "moda" (=crase obrigatória).

    B) A vírgula colocada imediatamente após ?ferroviárias? pode ser suprimida, sem prejuízo do sentido em O cão chega a colocar um problema para as companhias ferroviárias, que reservam um vagão para eles. ? incorreto, suprimindo-a passaríamos a ter uma oração subordinada adjetiva restritiva (de explicativa passaria a restritiva, sentido é diferente).

    C) O elemento sublinhado em o último já se apresta a tornar-se o soberano e o senhor do espaço doméstico (5° parágrafo) refere-se a ?felino? ? entre o homem e o animal uma inversão na relação afetiva de dependência; o último (=refere-se ao último termo mencionado, no caso, ao substantivo "animal").

    D) No segmento a fotografia do bicho junta-se à das crianças no álbum de família (3° parágrafo) o emprego da crase indica a elipse da palavra ?fotografia? ? correto, elipse (=omissão) do substantivo "fotografia" (=junta-se a alguma coisa "preposição a" + artigo definido do termo omitido "fotografia" ? à "à fotografia").

    E) O elemento sublinhado em Este alcança então o seu ápice (4° parágrafo) refere-se ao êxito da zootecnia ? A vulgarização das doutrinas evolucionistas, a expansão da medicina veterinária, os êxitos da zootecnia trabalham em favor desta nova fraternidade e avivam a inclinação ao antropomorfismo. Este alcança então o seu ápice (=o pronome "este" refere-se ao termo mais próximo, ao último mencionado "antropomorfismo").

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • D- No segmento a fotografia do bicho junta-se à das crianças no álbum de família (3° parágrafo) o emprego da crase indica a elipse da palavra “fotografia”.

    Elipse: num enunciado, supressão de um termo que pode ser facilmente subentendido pelo contexto linguístico ou pela situação.

    (p.ex.: meu livro não está aqui, [ele] sumiu !).

  • Legal, a letra "D" é incontestavelmente correta.

    Porém, na letra "A", se a crase for retirada, a frase continua correta, mesmo que haja substancial alteração de sentido. Como o item não fala nada, não dá pra sair marcando como correto.

  • GABARITO - D

    Questão com muitos detalhes de gramática, então, venho conferir se os detalhes que eu penso que acertei estão realmente certos. Como vejo isso? Olhando os comentários dos colegas, entre os quais destaco o Arthur Carvalho.

    Quando é algo mais complexo, vou para os meus resumos.

  • Tenhamos cuidado, colegas: nas provas, é recorrente vir oração adjetiva explicativa (com vírgulas) e a questão perguntar se suprimirmos as vírgulas mudará o sentido. Sim, pois vira oração adjetiva restritiva (sem vírgulas). Lembrando que a explicativa refere-se ao todo; a restritiva, a parte do todo!

    Ensinamentos do Mestre Andresan Machado!

  • Na letra D há zeugma (tipo especial de elipse de acordo com alguns autores). Errei porque não lembrei disso. Putz!

  • A letra C se refere ao Animal e o Animal é o felino, não entendi o erro....

  • A partir do texto, afirma-se corretamente:

     

     c)  O elemento sublinhado em o último já se apresta a tornar-se o soberano e o senhor do espaço doméstico refere-se a “felino”. - ERRADO

     

    Vamos voltar ao texto para checar?

    Ao raiar do século XX, inaugura-se entre o homem e o animal uma inversão na relação afetiva de dependência; o último já se apresta a tornar-se o soberano e o senhor do espaço doméstico.

    O termo o último refere-se a animal, e não a felino. Assim, a letra C está errada. 

     

     

     

    d)  No segmento a fotografia do bicho junta-se à das crianças no álbum de família o emprego da crase indica a elipse da palavra “fotografia”. - CERTO

     

    Nosso gabaritoElipse é omissão. E realmente há essa omissão. Vamos voltar ao texto:

    Em 1845, a Sociedade Protetora dos Animais instala-se em Paris. Desde então amplia-se a mania das exposições caninas; a fotografia do bicho junta-se à [fotografia] das crianças no álbum de família. 

    Observem que existe o fenômeno da crase. Se existe crase, é porque há uma preposição "a" e um artigo definido "a" ou "as". Como vocês sabem, os artigos sempre vêm antes de substantivos. O artigo definido tem a função de determinar, definir, especificar, um substantivo. Dessa forma, o substantivo feminino fotografia está implícito. 

     

     e)  O elemento sublinhado em Este alcança então o seu ápice (4o parágrafo) refere-se ao êxito da zootecnia. - ERRADO

     

    Voltando ao texto:

    A vulgarização das doutrinas evolucionistas, a expansão da medicina veterinária, os êxitos da zootecnia trabalham em favor desta nova fraternidade e avivam a inclinação ao antropomorfismo. Este alcança então o seu ápice.

    Quando há enumeração, o pronome demonstrativo este (e suas flexões) retoma, em um texto, o que foi dito imediatamente antes dele. Dessa forma, este refere-se a antropomorfismo. 

  • a)  A crase em tenha sobrevivido por muito tempo à moda inicial das novas teorias é facultativa e pode ser suprimida. - ERRADO

     

    Errado, pois o acento indicativo de crase, neste caso, é obrigatório. Crase é um fenômeno da combinação de duas vogais (a vogal "a"), na qual uma é preposição e a outra é geralmente o artigo definido "a" ou "as". Portanto, para que ocorra crase, é necessário que haja a preposição "a" e outro "a", que geralmente é o artigo definido "a" ou "as". 

     

    A preposição "a" existe, pois quem sobrevive sobrevive a algo. O artigo definido "a" também existe: a moda inicial das novas teorias. Esse artigo não pode ser suprimido, porque ele está determinando o substantivo "moda". Observem que não se trata de qualquer moda, mas sim da moda inicial das novas teorias.

     

    Portanto, já que há preposição A e artigo definido Aocorre crase. 

     

     

     

    b)  A vírgula colocada imediatamente após “ferroviárias” pode ser suprimida, sem prejuízo do sentido em O cão chega a colocar um problema para as companhias ferroviárias, que reservam um vagão para eles. - ERRADO

     

    A vírgula até poderia ser suprimida, mas isso acarretaria mudança de sentido, razão pela qual a alternativa está errada. 

     

    • O cão chega a colocar um problema para as companhias ferroviárias, que reservam um vagão para eles → Todas as companhias ferroviárias reservam um vagão para os cães. A oração destacada é uma adjetiva explicativa.
    • O cão chega a colocar um problema para as companhias ferroviárias que reservam um vagão para eles → Os cães causam problemas apenas às companhias ferroviárias que reservam um vagão para os cães. Não são todas as companhias ferroviárias que reservam um vagão para eles.  A oração destacada é uma adjetiva restritiva.

     


ID
3195424
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A história do animal de estimação revela mudanças sociais ao longo do tempo. Na França, por exemplo, a corte de Luís XVI já rompera com o animal-máquina dos cartesianos. A afeição que Rousseau dedicou a seu cão fizera escola nos salões; deixara-se de considerar o animal como um boneco vivo para ver nele um indivíduo, digno de sentimento.

      A época romântica fornece numerosos exemplos de atitudes de ternura para com o animal de companhia. O animal faz-se recurso contra os temores da solidão. Isolado em 1841 em Citavecchia, Stendhal afaga seus dois cachorros. Victor Hugo mostra-se muito apegado ao cão que o acompanha no exílio.

      Em 1845, a Sociedade Protetora dos Animais instala-se em Paris. Desde então amplia-se a mania das exposições caninas; a fotografia do bicho junta-se à das crianças no álbum de família. O cão chega a colocar um problema para as companhias ferroviárias, que reservam um vagão para eles.

      Durante o final do século XIX, o status do animal tende a modificar-se. A crescente influência dos livres-pensadores favorece o crescimento de uma nova fraternidade entre o homem e o bicho. Garantir seus direitos, assegurar sua felicidade é tentar romper com a nova solidão do gênero humano. O problema absolutamente não se coloca em termos ecológicos; trata-se de enaltecer simultaneamente o sentimento de humanidade e a utilidade social. A escola primária empenha-se em dar uma crescente atenção aos animais. A vulgarização das doutrinas evolucionistas, a expansão da medicina veterinária, os êxitos da zootecnia trabalham em favor desta nova fraternidade e avivam a inclinação ao antropomorfismo. Este alcança então o seu ápice.

      Entretanto, igualmente neste domínio, as descobertas de Pasteur convidam a uma mudança de conduta. É certo que não parece que o cuidado com a assepsia, que levava a não se acariciar um animal sem usar luvas, tenha sobrevivido por muito tempo à moda inicial das novas teorias; o medo dos micróbios irá atuar pelo menos em favor do gato de apartamento, reputado como mais limpo que seu concorrente. O felino, até então limitado à alta sociedade e aos meios artísticos, expande-se entre o povo. Ao raiar do século XX, inaugura-se entre o homem e o animal uma inversão na relação afetiva de dependência; o último já se apresta a tornar-se o soberano e o senhor do espaço doméstico.

                                      (Adaptado de: A história da vida privada. Volume IV, 1993) 

A crescente influência dos livres-pensadores favorece o crescimento de uma nova fraternidade entre o homem e o bicho. (4° parágrafo)


Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A crescente influência dos livres-pensadores favorece o crescimento de uma nova fraternidade entre o homem e o bicho. (4° parágrafo)

    ? Na voz passiva analítica iremos usar o verbo "ser" + o particípio e o objeto direto passará a ser o sujeito e o sujeito passará a ser o agente da voz passiva, lembrando que o tempo verbal deve ser mantido, no caso, presente do indicativo: O crescimento de uma nova fraternidade entre o homem e o bicho é favorecido É FAVORECIDO pela crescente influência dos livres-pensadores.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A crescente influência dos livres-pensadores favorece o crescimento de uma nova fraternidade entre o homem e o bicho.

    1) Saber que a voz passiva analítica é formada por SUJEITO PACIENTE+VERBO SER+VERBO NO PARTICÍPIO+ PREPOSIÇÃO+AGENTE DA PASSIVA.

    2) Saber que o OD vira sujeito paciente.

    3) Saber que o verbo da voz ativa fica no mesmo tempo e medo do verbo auxiliar da voz passiva analítica.

    4) Fazer a tranposição.

    Fica: O crescimento de uma nova fraternidade entre homem e o bicho é favorecido pela crescente influência dos livres pensadores.

    GABARITO. A

  • A análise fica mais simples se você utiliza somente os núcleos do sujeito e do objeto direto.

    Exemplo: A influência favorece o crescimento. O crescimento é favorecido pela influência.


ID
3195427
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A respeito das penalidades disciplinares, dispõe o Estatuto dos Servidores do Município de Fortaleza que:

Alternativas
Comentários
  • ART 176

    Art 178

  • A) Art.178 - A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    B) Parágrafo único – Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia da remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

    GAB C) Art. 176 - Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela proverem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

    D) Art. 180 - A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III – inassiduidade habitual;

    IV – improbidade administrativa;

    V – insubordinação grave em serviço;

    VI - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de ourem;

    VII – aplicação irregular de dinheiro público;

    VIII – revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

    IX - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;

    X – acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, ressalvado o disposto no parágrafo único do art.168;

    XI – transgressão do art. 168, incisos X a XV.

    E) Art. 181 – Entende-se por abandono de cargo a deliberada ausência ao serviço, sem justa causa, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.


ID
3195430
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Fortaleza, a respeito da Administração Municipal, estatui que:

Alternativas
Comentários
  • a) o prazo de validade do concurso público é de três anos, prorrogável, por igual período, uma única vez. - É DE ATÉ 2 ANOS, PRORROGÁVEL UMA VEZ POR IGUAL PERÍODO.

    b) é permitida a acumulação de dois cargos públicos privativos da área da saúde quando houver compatibilidade de horários.

    c) as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público somente responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, se comprovado que atuaram com dolo ou culpa. - RESPONSABILIDADE DO ESTADO É, EM REGRA, OBJETIVA.

    d) são bens públicos de uso especial aqueles sobre os quais o Município exerce os direitos de proprietário e são considerados como bens patrimoniais disponíveis. - INDISPONÍVEIS.

    e) as terras públicas não utilizadas ou subutilizadas serão prioritariamente alienadas por meio de leilão - ESSA É A FINALIDADE PARA OS BENS PÚBLICOS INSERVÍVEIS.

  • a) o prazo de validade do concurso público é de três anos, prorrogável, por igual período, uma única vez. - É DE ATÉ 2 ANOS, PRORROGÁVEL UMA VEZ POR IGUAL PERÍODO.

    b) é permitida a acumulação de dois cargos públicos privativos da área da saúde quando houver compatibilidade de horários.

    c) as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público somente responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, se comprovado que atuaram com dolo ou culpa. - RESPONSABILIDADE DO ESTADO É, EM REGRA, OBJETIVA.

    d) são bens públicos de uso especial aqueles sobre os quais o Município exerce os direitos de proprietário e são considerados como bens patrimoniais disponíveis. - INDISPONÍVEIS.

    e) as terras públicas não utilizadas ou subutilizadas serão prioritariamente alienadas por meio de leilão - ESSA É A FINALIDADE PARA OS BENS PÚBLICOS INSERVÍVEIS.


ID
3195433
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Regimento Interno da Câmara Municipal de Fortaleza, em relação às espécies legislativas, dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • A - INDICAÇÃO é a proposição em que o Vereador solicita a manifestação da Câmara Municipal, acerca de determinado assunto, visando à elaboração de projeto sobre a matéria de competência do Poder Executivo.

    B - EMENDA AGLUTINATIVA é a que resulta da fusão de outras emendas, ou destas com o texto, por transação tendente à aproximação dos respectivos objetos.

    C - REQUERIMENTO é a proposição dirigida à Mesa ou ao Presidente, por qualquer Vereador ou Comissão, sobre matéria de competência da Câmara Municipal, e será precedida, sempre, de ementa enunciativa de seu objeto. (Não estudei o Regimento da Câmara de Fortaleza, mas, normalmente, o Requerimento, que pode ser verbal ou escrito, é destinado a qualquer assunto; por exemplo, solicitar a retirada de determinado projeto da pauta).

    D - EMENDA MODIFICATIVA é a que altera a proposição sem a modificar substancialmente.

    E - Correta.


ID
3195436
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A respeito das comissões parlamentares de inquérito, o Regimento Interno da Câmara Municipal de Fortaleza prescreve que:

Alternativas

ID
3195439
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica do Município de Fortaleza, no que se refere aos servidores públicos,

Alternativas
Comentários
  • a) os servidores do Município que exerçam atividades em unidades de emergência da rede hospitalar, em regime de plantão, farão jus à gratificação de setenta e cinco por cento sobre seus salários.

    b) os cargos e empregos públicos serão criados por lei, podendo ser sua denominação alterada por decreto do Chefe do Poder Executivo, para melhor atender à necessidade do serviço. - DENOMINAÇÃO TAMBÉM É DADA POR LEI

    c) o servidor público estável perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo, homologado pelo Poder Judiciário, em que lhe seja assegurada ampla defesa. - HÁ OUTRAS FORMAS DE PERDA DO CARGO, NÃO "SÓ" ESSAS + NÃO NECESSIDADE DE HOMOLOGAÇÃO PELO JUDICIÁRIO NA HIPÓTESE DE PERDA DE CARGO PÚBLICO POR PROCESSO ADMINISTRATIVO.

    d) invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, com direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade. - AQUI, A ALTERNATIVA MISTUROU, É NA REINTEGRAÇÃO QUE O SERVIDOR FAZ JUS À INDENIZAÇÃO, NÃO NA RECONDUÇÃO.

    e) o servidor poderá ser diretor ou integrar conselhos de empresas privadas fornecedoras ou prestadoras de serviços ou que realizem qualquer contrato com o Município, desde que não relacionadas com o órgão de exercício do servidor.


ID
3195442
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

Dizer que o direito não existe essencialmente para satisfazer a ordem e a segurança ou que o papel do jurista não é só aplicar ou estudar leis existentes, postas pelo Estado, mas, mais que isto, aplicar o Direito com base em uma justiça do filósofo e do sábio, do caso concreto, não se dissociando os conceitos de justiça e de um direito que seja justo, sendo que a lei injusta não deve ser considerada lei, contraria o positivismo jurídico e reflete o pensamento

Alternativas
Comentários
  • Na questão em comento, é importante levar em conta o texto que serve de introito da questão.

    O texto deixa claro que:

    I-                    O Direito não existe necessariamente para satisfazer apenas a ordem;

    II-                  O papel do jurista não é só aplicar a lei, algo que questiona o papel do legalismo e do positivismo;

    III-                 O Direito deve ser aplicado com base no justo;

    IV-                A Justiça do caso concreto demanda sabedoria;

    V-                  A lei injusta não é lei.

    Temos aqui axiomas do Jusnaturalismo e de uma leitura onde claramente não há que se falar em Direito se não falamos em Justiça.

    Diante do exposto, nos cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETO. A ideia do Direito como uma convenção entre homens que promovem a passagem do Estado de Natureza para o Estado Civil não responde a questão em tela.

    LETRA B- INCORRETO. O texto não evoca a jurisprudência como a única e principal fonte do Direito.

    LETRA C- CORRETO. Reflete o melhor pensar da questão, qual seja, o jurista em busca do justo, da melhor solução, o Direito como arte.

    LETRA D- INCORRETO. A ideia do Direito como fato, valor e norma não reproduz o texto da questão.

    LETRA E- INCORRETO. O texto não fala da perspectiva dialógica argumentativa e democrática do Direito em Habermas.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • COMENTÁRIO DO PROF QC

    LETRA A- INCORRETO. A ideia do Direito como uma convenção entre homens que promovem a passagem do Estado de Natureza para o Estado Civil não responde a questão em tela.

    LETRA B- INCORRETO. O texto não evoca a jurisprudência como a única e principal fonte do Direito.

    LETRA C- CORRETO. Reflete o melhor pensar da questão, qual seja, o jurista em busca do justo, da melhor solução, o Direito como arte.

    LETRA D- INCORRETO. A ideia do Direito como fato, valor e norma não reproduz o texto da questão.

    LETRA E- INCORRETO. O texto não fala da perspectiva dialógica argumentativa e democrática do Direito em Habermas.

  • Na verdade, já dava pra excluir as alternativas A, D e E porque as três proveem do mesmo tronco: CORRENTES DO PENSAMENTO JUSPOSITIVISTA

    1) Os juspositivismos ecléticos mesclam o campo da normatividade estatal às valorações sociais (Teoria Tridimensional do Direito Reale.

    2) Os juspositivismos estritos normativismo jurídico (Teoria Pura do Direito Kelsen)

    3) Os juspositivismo éticos ou pós positivismo instituições e diretrizes se ligam a valores éticos e sociais para além da normatividade pura e simples Dworkin Alexy Rawls Habermas

    Aula prof Odair José Torres de Araújo / GRANCURSOS


ID
3195445
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

O filósofo do direito Hans Kelsen (1881-1973) objetivou extirpar do Direito toda influência psicológica, sociológica e religiosa. Isto se traduz exatamente

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Hans Kelsen: "pirâmide", sentido jurídico da Constituição, Teoria Pura do Direito.

  • Resposta é a letra a alternativa B; para as demais alternativas, não há o que se discutir visto que nada dizem respeito.

    Explicando: A Teoria Pura do Direito Hans Kelsen, não admitia a existência do direito subjetivo, para ele só existe o direito objetivo, assim, a obrigação jurídica não é senão a própria norma jurídica. Para compreender melhor, é bom relembrar o Direito Objetivo "como o conjunto de normas impostas pelo Estado, de caráter geral, a cuja observância os indivíduos podem ser compelidos mediante coerção”. Já o Direito subjetivo “a faculdade individual de agir de acordo com o direito objetivo, de invocar a sua proteção” (Carlos Roberto Gonçalves).

  • GABARITO: LETRA B

    O filósofo do direito Hans Kelsen (1881-1973) objetivou extirpar do Direito toda influência psicológica, sociológica e religiosa. Isto se traduz exatamente o positivismo jurídico.

    Hans Kelsen é o principal teórico do positivismo jurídico. Em sua obra Teoria Pura do Direito, defende a autonomia da ciência jurídica ao conferir-lhe método e objetivo próprio, capaz de assegurar o conhecimento científico do direito. Para isso estabelece um princípio metodológico, o princípio da pureza, com o qual pretende reduzir a complexidade do objeto do direito ao afastar da ciência jurídica as ingerências intrusas e perturbadoras, de ordem epistemológica (sociologia, antropologia etc.) e axiológica (moral, ética). Para Kelsen o objeto da ciência jurídica consiste em normas jurídicas, e a tarefa do jurista consiste em descrever esse objeto mediante proposições.

    Para Kelsen, o conhecimento jurídico deve ser neutro, não cabe ao jurista fazer julgamentos ou avaliações sobre as normas. No exercício da sua atividade o jurista deve afastar tanto as dimensões axiológicas, que implicam proferir juízos de valor a respeito das normas, como as dimensões epistemológicas, que implicam motivações específicas de outras ciências.

    site:

  • A questão em comento requer conhecimentos basilares de Kelsen e sua teoria normativista.

    Para entender Kelsen, é preciso ter em mente o seguinte:


    I-                    Kelsen é um positivista;

    II-                  Kelsen acredita que o Direito é um conjunto de normas. Logo, é visto como um normativista;

    III-                 A Teoria Pura do Direito é a forma como Kelsen confere ao Direito cientificidade, retirando de suas entranhas tudo o que lhe for estranho;

    IV-                Enquanto ciência, o Direito é puro, mas na política do Direito, isto é, no momento da prática e aplicação do Direito, pode receber caracterizações morais, sociológicas, tudo dentro do contexto onde está inserido e do esquadro, da moldura permitida pela Constituição.


    Feitas tais considerações, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. O culturalismo jurídico enxerga o Direito como atividade interpretada, imersa em um contexto cultural específico, com conteúdo axiológico, nada compatível com o perfil lógico formal e de Teoria Pura do Direito de Kelsen.

    LETRA B- CORRETA. O positivismo jurídico tem várias versões, mas uma delas, de viés normativista, pautado na Teoria Pura do Direito, tem como expoente Hans Kelsen.

    LETRA C- INCORRETA. A tríade fato-valor e norma não foi pensada por Kelsen, representando, em verdade, o pensar de Miguel Reale.

    LETRA D- INCORRETA. Kelsen, um positivista, rejeitou categoricamente o jusnaturalismo.

    LETRA E- INCORRETA. A Escola Histórica do Direito procura estudar a tradição e elementos costumeiros no Direito, procurando o jurídico na consciência popular. Está longe dos estudos colimados por Kelsen.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


ID
3195448
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo:


I. O direito subjetivo de um sujeito é garantido pelo Estado, ou seja, pelo direito objetivo. Será direito subjetivo o direito que se encontra com a pessoa, na sua subjetividade, podendo ser exercido, porque também amparado por normas estatais.

II. O direito objetivo é a legislação posta pelo Poder Legislativo. Não será direito objetivo normas jurídicas que não sejam as legisladas, tais como os decretos, portarias e resoluções expedidas pelo Poder Executivo.

III. A liberdade é ao mesmo tempo um direito subjetivo, porque pertence ao indivíduo, instantaneamente, e um direito objetivo, porque decorre de normas jurídicas, ou seja, é garantida pelo Estado.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A questão em comento demanda conhecimento de axiomas sobre Direito Objetivo e Direito Subjetivo.

    O Direito Objetivo está amparado pelo ordenamento jurídico, ou seja, é o conjunto de normas do Direito Positivado.

    O direito subjetivo é decorrência do ordenamento jurídico, ou seja, a potestade, facultade do indivíduo de fazer valer as normas que lhe geram vantagens e interesses.

    Diante do exposto, cabe comentar as assertivas da questão.


    A assertiva I está CORRETA.

    De fato, o direito subjetivo é uma decorrência lógica das previsões normativas externadas no ordenamento jurídico, ou seja, no Direito Objetivo.


    A assertiva II está INCORRETA.

    Não há previsão de que o Direito Objetivo não pode ser exteriorizado nas normativas tratadas na assertiva II.


    A assertiva III é CORRETA.

    A liberdade é expressamente prevista no ordenamento jurídico, ou seja, é positivada no Direito Objetivo, e representa um direito subjetivo inalienável do indivíduo.

    Diante do exposto, são verídicas as assertivas I e III.




    Cabe, diante do exposto, comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETO. As assertivas I e III são verdadeiras.

    LETRA B- INCORRETO. As assertivas I e III são verdadeiras.

    LETRA C- INCORRETO. As assertivas I e III são verdadeiras.

    LETRA D- INCORRETO. As assertivas I e III são verdadeiras.

    LETRA E- CORRETO. As assertivas I e III são verdadeiras.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

  • A teoria de Kelsen é "pura" em dois sentidos:

    (i) afirma-se livre de quaisquer considerações ideológicas, não se emitem juízos de valor sobre qualquer sistema jurídico, e a análise da "norma jurídica" não é afetada por nenhuma concepção da natureza do direito justo;

    (ii) o estudo sociológico da prática do direito e o estudo das influências políticas, econômicas ou históricas sobre o desenvolvimento do direito ficam além da esfera de ação da teoria pura. [...] 

    Para Kelsen, as regras eram as características observáveis (na escrita etc.) de um sistema normativo. As regras eram, portanto, as características de superfície do direito, e as normas sua essência interior; conquanto elas possam ter dado origem aos atos de "vontade" de um Parlamento, ou à adoção de um costume por um juiz, uma vez aceitas como direito adquirem existência independente; sua validade não depende da vontade de um mandatário.

    I. O direito subjetivo de um sujeito é garantido pelo Estado, ou seja, pelo direito objetivo. Será direito subjetivo o direito que se encontra com a pessoa, na sua subjetividade, podendo ser exercido, porque também amparado por normas estatais.

    II. A liberdade é ao mesmo tempo um direito subjetivo, porque pertence ao indivíduo, instantaneamente, e um direito objetivo, porque decorre de normas jurídicas, ou seja, é garantida pelo Estado.

    O direito é perspectivado internamente por Kelsen e a norma jurídica é compreendida como uma idealidade, ou seja, um dever-ser, e não como tudo que é da natureza, ou seja, um ser.

    III. Comporta a teoria de Kelsen uma validação da norma jurídica inferior pela norma jurídica superior, não cabendo, portanto, uma validação externa, de cunho sociológico.


ID
3195451
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

Considerando os conceitos de vigência, eficácia e efetividade da norma jurídica,

Alternativas
Comentários
  • Vigência: Diz-se que a lei é vigente quando existe e pode produzir efeitos, por ser formalmente válida. 

    Eficácia: é a "aptidão da norma para produzir os efeitos que lhe são próprios." 

    Efetividade: (ou eficácia social) está relacionada à produção concreta dos efeitos" e "uma norma é efetiva quando cumpre sua finalidade. 

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/147091/validade-vigencia-e-eficacia-das-normas

  • A questão em comento fala da necessidade do estudo dos conceitos de vigência, eficácia e efetividade.

    A vigência de uma norma diz respeito ao momento em que a lei “está em vigor", vigorando, com validade técnico-formal, editada pelo órgão competente.

    A eficácia mede a respeitabilidade da norma, o cumprimento da norma na casuística.

    A efetividade mede a aceitação social da norma, a aceitação da norma por seus destinatários.

    Feitas estas singelas diferenciações, já podemos comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Uma norma válida pode ter sua vigência postergada, sim. É o que ocorre com a vacatio legis, ou seja, a edição de um prazo para vigência de norma editada.

    LETRA B- INCORRETA. Nem todas normas vigentes tem eficácia e efetividade. No Brasil, temos o popular “lei que não pega", justamente pela falta de efetividade plena de uma norma. A própria Constituição Federal não é plenamente efetiva...

    LETRA C- INCORRETA. O conceito de vigência não está atrelado ao de eficácia. Ademais, há normas ultrativas, que perderam a vigência, mas tem eficácia postergada, tais como as leis temporárias e excepcionais.

    LETRA D- CORRETA. De fato, vigência diz respeito à validade formal de uma norma editada por órgão competente.

    LETRA E- INCORRETA. Ora, se uma norma tem vigor, ela tem vigência.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

    • Validade: se a norma foi produzida por autoridade competente e se seu conteúdo é válido  -> aspectos formais e materiais na produção
    • Vigência: é o período de que a norma produzirá efeitos -> tempo
    • Vigor: força vinculante da lei -> força
    • Eficácia: possibilidade produção de efeitos no caso concreto -> efeitos concreto


ID
3195454
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

A teoria do "mínimo ético" pode ser reproduzida através da imagem de dois círculos concêntricos, sendo o círculo maior o da Moral, e o círculo menor o do Direito. Haveria, portanto, um campo de ação comum a ambos, sendo o Direito envolvido pela Moral. Poderíamos dizer, de acordo com essa imagem, que "tudo o que é jurídico é moral, mas nem tudo o que é moral é jurídico”.

(REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27. ed., São Paulo: Saraiva, 2009, p. 42)


Considerando o texto acima:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A) O Direito representa o mínimo de Moral entendido como obrigatório para que a sociedade possa viver harmoniosamente.

    CORRETO.

    Para a TEORIA DO MÍNIMO ÉTICO, criada por Jeremy Bentham, mas desenvolvida e propagada por George Jellinek, o Direito deve ser considerado como uma espécie DENTRO do gênero moral, por ser construído a partir de um conteúdo "mínimo de moralidade" [....]. Partindo-se da premissa de que os requisitos da lei e da moral não são equivalentes, conclui-se que "os padrões morais são comumente mais extensos e demandam mais que os padrões legais".

    FONTE: João Paulo Lordelo. Noções Gerais de Direito e Formação Humanística. Ed. Juspodivm.

  • A questão em comento demanda conhecimento de Miguel Reale, da ideia do mínimo ético e da correlação de Direito e Moral.

    A teoria dos círculos concêntricos mostra que Direito e Moral se correlacionam, de tal maneira que o círculo da Moral e do Direito tem pontos de confluência.

    Estas zonas de confluência representam o mínimo ético, ou seja, um campo defendido tanto pelo Direito, quanto pela Moral, de reprodução obrigatória pela sociedade e pelos indivíduos.


    Feitas estas considerações, nos cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- CORRETA. Representa o pensar mais atrelado ao texto de Miguel Reale reproduzido na questão. Com efeito, Moral e Direito se correlacionam e esta zona de confluência reproduz o mínimo ético.

    LETRA B- INCORRETA. De modo algum o pensar de Miguel Reale vai admitir que a correlação entre Direito e Moral permita a preservação de valores imorais.

    LETRA C- INCORRETA. O próprio nome já diz: é um “mínimo", ou seja, não representa a totalidade da Moral.

    LETRA D- INCORRETA. Conforme já exposto, o mínimo ético não é apenas moral, isto é, representa a confluência entre Direito e Moral.

    LETRA E- INCORRETA. Não há qualquer ligação entre mínimo ético e cultura de punitivismo no Direito.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A


ID
3195457
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Algumas raposas estão comendo os ovos de um depósito. No primeiro dia elas comeram 1/8 dos ovos. No segundo dia elas comeram 1/5 dos ovos que sobraram e no terceiro dia comeram 1/3 dos ovos que ainda restaram. Nesses três dias nenhum ovo foi reposto ou retirado do depósito. A fração dos ovos que inicialmente estavam no depósito e que sobraram intactos é

Alternativas
Comentários
  • A melhor ideia para resolver esse tipo de questão é trabalhar com a “fração restante”

    No primeiro dia, as raposas comeram 1/8 dos ovos. Isso quer dizer, que as raposas dividiram os ovos em 8 partes iguais e comeram apenas 1 parte. Logo, a fração restante é 7/8.

    Em seguida, as raposas comeram 1/5 dos ovos restantes. Isso quer dizer que as raposas dividiram os ovos restantes em 5 partes e comeram apenas 1 parte. Logo, sobraram 4/5 dos ovos restantes.

    Em seguida, as raposas comeram 1/3 dos ovos que sobraram. Isso quer dizer que as raposas pegaram os ovos restantes (4/5 de 7/8), dividiram em 3 partes iguais e comeram apenas 1. Assim, sobraram 2/3 dos ovos restantes.

    Assim,a fração restante é: 2/3×4/5×7/8=7/15

    Prof. Guilherme Neves

    estratégia concursos

  • R: A

    Camila Costa, TOP

  • No primeiro dia: comeram 1/8 sobraram 7/8

    Segundo dia: comeram 1/5 dos ovos que sobraram: 7/8 x 4/5= 28/40

    Terceiro dia: comeram 1/3 dos ovos que restaram: 28/40 x 2/3= 56/120 (simplifica) =7/15

  • GABARITO LETRA A

    MANEIRA MAIS FÁCIL DE RESOLVER ESSA QUESTÃO:

    QUANDO A QUESTÃO TIVER FALANDO QUE FOI COMIDO O RESTANTE (O QUE SOBROU) E NÃO DER O VALOR TOTAL, FAREMOS DESSE MODO:

    COMIDO | SOBROU

    1: 1/8 7/8

    2: 1/5 4/5

    3: 1/3 2/3

    É SÓ MULTIPLICAR TODAS AS SOBRAS:

    7/8 x 4/5 x 2/3

    = 56/120

    = 7/15 (simplificado)

  • 8 X 3 X 5 = 120

    1) 1/8 . 120 = 15K

    2) 1/5 . 105 = 21K

    3) 1/3 . 84= 28 

     

    56/120 --> 7/15

  • GABARITO: A

    Vídeo com a resolução da questão: https://www.youtube.com/watch?v=s_bIrQXw4Gc


ID
3195460
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma de 6 números inteiros consecutivos é igual à soma dos 3 inteiros consecutivos que sucedem imediatamente o último termo da primeira soma. Essa soma vale

Alternativas
Comentários
  • 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 27

    8 + 9 + 10 = 27

  • Só consegui resolver por força bruta...alguém sabe explicar matematicamente a lógica da questão?

  • Podemos lembrar que um numero consecutivo é  ele mesmo +1 então temos

    X = um numero

    X+1 o numero subsequente

    Se são 6 números CONSECUTIVOS então teremos:

    X+x+1+x+2+x+3+x+4+x+5 = x+6+x+7+x+8 ( já que devemos igualar os 3 números próximos consecutivos.

    Agora só fazer a equação somando os x de um lado e números de outro

    6x+15=3x+21

    6x-3x=21-15

    3x=6

    X=6/3

    X=2

    Agora que descobrimos o primeiro número é só somar

    2+3+4+5+6+7 = 27

    8+9+10=27

    Alternativa = 27

  • X+(X+1)+(X+2)+(X+3)+(X+4)+(X+5)= (X+6)+(X+7)+(X+8)

    6X+15=3X+21

    6X-3X=21-15

    3X=6

    X= 6÷3

    X= 2

    2+3+4+5+6+7=27


ID
3195463
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um cubo de arestas medindo 3 cm foi formado por 27 cubinhos brancos de arestas medindo 1 cm. Após montado, esse cubo teve todas suas faces pintadas de azul. Em seguida, o cubo foi desmontado, e restaram cubinhos com faces pintadas de branco ou azul. O total de cubinhos com exatamente duas faces pintadas de azul é

Alternativas
Comentários
  • Questão muito delicada, mas observe:

    O cubo maior de 3 cm foi dividido em cubos menores, com arestas de 1 cm.

    Logo, cada aresta formou-se por 3 cubos menores, sendo 2 no canto (com 3 faces externas) e 1 no meio (com duas faces externas)

    Todo cubo possui 12 arestas.

    Assim, ao pintar todo o cubo de azul, apenas as faces externas serão afetadas, onde temos 2 tipos de cubos menores formando as arestas:

    8 cubos em cada canto com 3 faces pintadas de azul

    12 cubos com exatamente 2 faces pintadas de azul.

    R = D) 12

  • É preciso observar que para formar o cubo maior (o de 3cm de aresta), formou-se 3 camadas de cubos menores (1cm de ares).

    Cada camada tem 9 cubos ( 3*9=27).

    A camada de cima e a camada de baixo terão os cubos dos cantos (4 em cada camada) pintados 3 vezes, o do centro pintado uma vez e o demais (4 cubos) pintados duas vezes (situação que a questão pede).

    logo, camada de cima + camada de baixo = 8 cubos pintados duas vezes.

    a camada do meio é o inverso das camadas da extremidade (é só pensar na estrutura, é preciso imaginar o cubo).

    Assim a camada do meio terá somente os cubos dos cantos pintados duas vezes, sendo 4 cubos.

    Somando as três camadas: 4+ 4 + 4 = 12 cubos pintados duas vezes.

  • IMAGINE UM CUBO MÁGICO PINTADO DE UMA ÚNICA COR

    é esse tipo de cubo que a questão menciona

    depois é só mentalizar quais cubinhos possuem exatamente duas faces pintadas da mesma cor.

    RESPOSTA DO PROFESSOR GUILHERME NEVES ESTRATÉGIA NA PÁGINA 3 - https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2019/10/16151753/CMFOR-Contador.pdf

    GABARITO - D


ID
3195466
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os 72 alunos de uma escola devem, nas aulas de educação física, participar de treinos em uma, duas ou três modalidades esportivas, entre futebol, atletismo e natação. Sabendo que 33 alunos treinam futebol, 34 treinam atletismo e 26 treinam natação, e que 4 alunos treinam as três modalidades, o número de alunos que treinam exatamente duas modalidades é

Alternativas
Comentários
  • España es el gabarito.

    Fiz desta forma:

    Fútbol: 33 - 4 = 29

    Natação: 26 - 4 = 22

    Atletismo: 34 - 4 = 30

    Soma das 3 modalidades: 81. 81 + 4 = 85. 85 - 72 ( a soma de todos os alunos) = 13.

    Deve haver um método mucho mejor que o meu.

  • Aquilo q passar do número total de alunos é pq está sendo contado mais de uma vez. Vamos descobrir esses então:

    (33 + 34 + 26) - 72

    93 - 72 = 21

    Ou seja, 21 alunos estão contidos nas interseções (já q todos os 72 alunos praticam pelo menos um único esporte).

    Aqui é recomendável ter uma noção de como se calcula a união de três conjuntos. Nessa situação, o problema é a contagem de um mesmo termo repetidas vezes.

    Quando se desenha o diagrama de venn, cada "espaço" deve ser somado somente uma única vez.

    Por exemplo: se eu quero saber o total de termos contidos em cada conjunto - A, B e C - do diagrama, eu devo somar tudo: A + B + C (veja em https://sketchtoy.com/69111187)

    Porém, A = x + z + a + 4

    B = x + y + b + 4

    C = y + z + c + 4

    A + B + C = (x+x) + (y+y) + (z+z) + a + b + c + (4 + 4 + 4)

    Observe, as interseções são x, y, z e 4 - igual ao nosso problema -, pois estão sendo contabilizados mais de uma vez (talvez ajude, se vc prestar atenção na área realçada http://sketchtoy.com/69111187 ).

    Para ser interseção, é necessário q esteja contido, pelo menos, em 2 conjuntos simultaneamente. Algebricamente falando, o número aparecerá, pelo menos, em 2 das equações - em A, B e C.

    Voltando para a nossa questão, é pedido a quantidade de alunos q praticam exatamente 2 esporte. Ou seja, em tenho q tirar o "4" de duas equações, já q a condição para q haja uma interseção é q determinado número esteja em dois conjuntos.

    Logo, devemos pegar o número de alunos q praticam vários esportes - 21 alunos - e dele subtrair o número de alunos q praticam três esportes - 4 alunos - até q esse número apareça uma única vez. Se o 4 aparece 3 vezes e eu quero q ele apareça somente uma única vez, eu devo subtrair 4 duas vezes

    21 - 4 - 4 = 13

    Às vezes as equações se tornam o caminho mais difícil, mas, sem dúvidas, nos ajudam muito no entendimento dos problemas.

    Espero ter ajudado, e não dificultado kkkk

  • 33-4=29

    34-4=30

    26-4=22

    (29+30+22)=81

    81-72=9

    (9+4=13)

    Gabarito E

  • Letra E

    Total de Alunos = 72

    Desenhei os conjuntos com as interseções.

    Depois somei tudo, o resultado foi 85, subtrair os 72 alunos e o resultado foi 13,o número de alunos que treinam exatamente duas modalidades.

  • LETRA E

    29 -x - y + x + y + z + 4 + 30 -x -z + 22 -y - z = 72

    85 -x - y - z = 72

    x + y + z = 13

    OBS: atribui paras as interseções de 2 conjuntos as letras X, Y e Z

  • O examinador foi gentil por não colocar "18" nas alternativas.

  • Fiz de acordo com as aulas dadas pelo prof. Renato aqui do QC:

    TOTAL = 72

    INTERSEÇÃO (ou seja, que treinam todas as modalidades) = 4

    Futebol = 33 - 4 = 29

    Atletismo = 34 - 4 = 30

    Natação = 26 - 4 = 22

    Agora some tudo:

    29 + 30 + 22 +4 = 85

    Agora diminua a soma do total dado no enunciado:

    85 - 72 = 13 (letra e)

  • Eu entendi quase tudo do comentário do Gabriel. Só não entendi pq no final ainda soma o 9 com o 4, somando com o 4 não estaria incluindo a intersecção dos 3 ? Porém a questão pede somente a intersecção de 2 esportes. Alguem poderia explicar?

  • Fiz da mesma forma que o Aizen Concurseiro.

  • Este gabarito com 13 pessoas está estranho, pois a questão pede a quantidade de alunos que praticam somente 02 atividades.

    Então não pode ser somado com a intersecção dos  04, pois segundo o enunciado, esses 04 praticam as 03 atividades. Se alguèm puder esclarecer eu agradeço.

  • Como cheguei ao resultado:

    1.Desenho do enunciado para compreender contexto da questão. CONFORME desenho que segue https://www.autodraw.com/share/4EXV2IXNVCGZ

    2.Reduz os alunos que fazem TODOS OS ESPORTES (4) do número total de cada esporte em específico:

    Futebol: 33 - 4 = 29

    Atletismo: 34 - 4=30

    Natação:26 - 4=22

    3.Some os valores encontrados no item 02:

    29 + 30 + 22 = 81

    4.Diminua o número de alunos que fazem TODOS OS ESPORTES (4), do número total de alunos.

    Total de alunos= 72 - 4 (aqueles que fazem todos os esportes) = 68

    5. Subtrair o valor encontrado item 03 (soma de F+A+N) do valor encontrado no item 04:

    81-68 = 13

    Gabarito: E

  • valter queiroz é pq ele pede quem faz EXATAMENTE 2 esportes. então não inclui quem faz 3, pq quem faz 3 nao faz EXATAMENTE 2

  • Fiquei 20 minutos matutando e resolvi no fim das contas chutar...e fui na E kkkkkkkkkkkkk...ah se no dia da prova for assim hem kkk

  • Uma imagem vale mais que mil palavras: http://prntscr.com/v7g7ha

  • Total de alunos = 72

    Jogam FUTEBOL = 33

    Praticam ATLETISMO = 34

    Praticam NATAÇÃO = 26

    Praticam as 3 modalidades = 4

    Futebol -> 33-4=29

    Atletismo -> 34-4=30

    Natação -> 26-4=22

    Todos -> 72-4=68

    29 + 30 + 22 - 68 = 81 - 68 = 13

  • Encontrei esta resolução no youtube.

    https://youtu.be/q-wOzc7xKTQ

  • Gabarito:E

    Principais Dicas:

    • Principais questões são de 2 ou 3 conjuntos.
    • Primeiro acha sempre a intersecção e sai complementando. Ex: A ∩ B = 10; A= 20; B=30. Logo, A tem apenas 10 e B tem apenas 20.
    • Caso não tenha a intersecção? Soma tudo e subtrai do total. Ex: A= 20; B=30; Total= 40. Logo, a intersecção é 50-40=10.
    • E cuidado nas questões que ele fala APENAS, SOMENTE etc.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Eu só nao sei porque devemos diminuir com 72 no final... cheguei no 85 e vi como única alternativa diminuir do 72... PORÉM eu nao sei explicar o porquê sabe, nao consigo entender


ID
3195472
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se 16 máquinas produzem 7.056 metros de tecido em 18 dias, então, supondo que cada uma das máquinas produz a mesma quantidade de tecido por dia, o número de máquinas necessário para produzir 10.829 metros de tecido em 17 dias é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Regra de três Composta

  • O número de dias é inversamente proporcional ao número de máquinas

    sendo assim:

    16/x = 7056/10829 * 17/18

    16/x = 119952/194922

    Multiplica cruzado

    11952 x = 310752

    x = 26

  • DEIXARIA PRA RESOLVER ESSA NO FINAL, PORQUE ENVOLVE VALORES MUITO GRANDES

  • inicialmente, es posible simplificar 7056 por 16 y 10829 por 17.

    Ficaria assim: X = 18 . 637 / 441. Após isso, daria para simplificar por 3 os valores 18 y 441 por 9.

    X = 2 . 637 / 49. A última simplificação seria 637 por 47.

    X = 2 . 13

    X = 26

    Dinamarca

  • CARAMBA, nesse dia o examinador acordou com o pé esquerdo.... conta gigantesca e números sem possibilidade de simplificar de forma efetiva...

  • A pessoa sabe o cálculo, sabe resolver,mas mesmo assim ainda tem que prestar atenção na posição do X se é no início no meio ou no fim.

  • Gabarito:D

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Ficará assim.

    16/x= 7056/10829.17/18

    Simplifica o 7056/18= 392 e o 10829/17= 637

    16/x= 637.16/392

    Simplifica o 16 por 392.

    637.2/49

    Divide o 637 por 49=13

    13.2= 26

    GabD

    Número de máquinas necessárias


ID
3195475
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei de Acesso à Informação − Lei n° 12.527/2011 – dispõe que informações pessoais

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Conforme a LAI:

    Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

    § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

    § 2º Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será responsabilizado por seu uso indevido.

    § 3º O consentimento referido no inciso II do § 1º não será exigido quando as informações forem necessárias:

    I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico;

    II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem;

    III - ao cumprimento de ordem judicial;

    IV - à defesa de direitos humanos; ou

    V - à proteção do interesse público e geral preponderante.

  • o   Gabarito: C.

    .

    A. ERRADA: Art. 31. §1º. As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

    B e D. ERRADAS: Art. 31. §1º. As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e

    C. CORRETA: Art. 31. §1º. As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

    §3º. O consentimento referido no inciso II do §1º não será exigido quando as informações forem necessárias:

    II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem;

    E. ERRADA: Art. 31. §4º. A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância.


ID
3195478
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Augusto é servidor da Câmara Municipal de Fortaleza e possui um histórico de constante absenteísmo em serviço. Ao longo do ano de 2017, faltou 61 vezes ao trabalho, de forma não contínua e sem justificativas, tendo a última falta ocorrido em 30 de setembro. Em vista da conduta, em 20 de outubro de 2018, foi instaurado processo disciplinar em face do servidor, tendo sido concluído o inquérito administrativo sem a produção de provas abonadoras por parte do indiciado. Ao final do inquérito administrativo, Augusto foi regularmente citado e apresentou sua defesa, sem acrescentar outros elementos justificadores ou atenuantes de sua conduta, apenas protestando genericamente pela absolvição. Em vista da situação relatada, a comissão responsável pelo processo disciplinar propôs a aplicação de pena de 30 (trinta) dias de suspensão ao servidor, pena que foi efetivamente aplicada em 25 de novembro do mesmo ano. À luz do Estatuto funcional vigente − Lei n° 6.794/1990 − a punição aplicada está

Alternativas
Comentários
  • D

    incorreta, pois a conduta descrita, face à ausência de circunstâncias justificadoras ou atenuantes, é apenada com demissão do serviço público.

  • Faltas ao serviço

    ART 166

    ART 175

    ART180

    Art 192

  • Faltas ao serviço

    ART 166

    ART 175

    ART180

  • absenteísmo no trabalho diz respeito à ausência de um colaborador ou mais colaboradores no período laboral, seja por algumas horas — como nos casos de atraso ou uma saída adiantada ao fim do expediente — ou até mesmo faltando por vários dias


ID
3195481
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na garagem da Câmara Municipal de Fortaleza, um manobrista, recrutado por empresa contratada para prestação de serviços à Edilidade, atropelou um servidor da Casa, causando-lhe danos físicos que lhe deixaram sequelas permanentes. Esse servidor ajuizou ação indenizatória em face do Município de Fortaleza, com base no art. 37, § 6° da Constituição Federal, incluindo também no polo passivo da demanda o indigitado manobrista. Em vista da situação, e à luz da legislação e da jurisprudência dominante, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    "A vítima somente poderá ajuizar a ação de indenização contra o Estado; se este for condenado, poderá acionar o servidor que causou o dano em caso de dolo ou culpa; o ofendido não poderá propor a demanda diretamente contra o agente público.

    A teor do disposto no art. 37, §6º, da Constituição Federal, a ação de danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa." STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019 (repercussão geral) (Info 947).

    Fonte: DIZER O DIREITO. Link para os fundamentos da decisão: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2019/09/info-947-stf.pdf

  • Esse é o entendimento do STF. Para o STJ, o servidor poderia ter ingressado com uma ação de reparação de danos contra o causador do dano.

  • GABARITO LETRA E.

    A vítima somente poderá ajuizar a ação contra o Estado (Poder Público). Se este for condenado, poderá acionar o servidor que causou o dano em caso de dolo ou culpa. O ofendido não poderá propor a demanda diretamente contra o agente público. Da leitura do § 6º do art. 37 da CF/88, é possível perceber que o dispositivo consagrou duas garantias:

    • a primeira, em favor do particular lesado, considerando que a CF/88 assegura que ele poderá ajuizar ação de indenização contra o Estado, que tem recursos para pagar, sem ter que provar que o agente público agiu com dolo ou culpa;

    • a segunda garantia é em favor do agente público que causou o dano. A parte final do § 6º do art. 37, implicitamente, afirma que a vítima não poderá ajuizar a ação diretamente contra o servidor público que praticou o ato.

    Este servidor somente pode ser responsabilizado pelo dano se for acionado pelo próprio Estado, em ação regressiva, após o Poder Público já ter ressarcido o ofendido. Outro argumento invocado é o princípio da impessoalidade. O agente público atua em nome do Estado (e não em nome próprio). Logo, quem causa o dano ao particular é o Estado (e não o servidor). Por isso, o prejudicado só pode acionar o Poder Público. É a opinião, por exemplo, de José Afonso da Silva (Curso de Direito Constitucional positivo. São Paulo: Malheiros, 1998).

    (DIZER O DIREITO).

  • A letra E diz: o manobrista é parte ilegítima para figurar na demanda [...]

    essa parte ilegítima detonou comigo kkk, acabei marcando a D.

  • Qual erro da D?

  • Vejamos as opções propostas pela Banca, em vista da situação fática narrada:

    a) Errado:

    A Câmara Municipal é órgão público e, como tal, não ostenta personalidade jurídica própria. Logo, não se trata de pessoa, sujeito de direitos, mas sim de mero centro de competências. Por conseguinte, de regra, não detém legitimidade para ser parte em Juízo, devendo a ação respectiva ser proposta contra a pessoa jurídica da qual o órgão é integrante, no caso, o Município de Fortaleza.

    b) Errado:

    Nada impede que servidores públicos sejam vítimas de danos ocasionados pela própria Administração Pública, hipótese em que aplicar-se-á a norma da responsabilidade objetiva do Estado, tal como contemplada no art. 37, §6º, da CRFB/88.

    c) Errado:

    Inexiste qualquer amparo legislativo, doutrinário ou jurisprudencial para que se pretenda excluir danos originários de acidentes de trânsito do espectro de incidência do art. 37, §6º, da CRFB/88. Bem ao contrário, referido preceito constitucional abarca, perfeitamente, os casos de tal natureza, como seria a hipótese narrada no enunciado desta questão.

    d) Errado:

    A hipótese não é de "concessão de serviços públicos", mas sim de empresa contratada para prestar serviços de manobrista, a título terceirizado. Serviços de manobrista, por evidente, não são serviços públicos, no sentido técnico do termo. Cuida-se de atividade meramente instrumental (atividade-meio), passível de terceirização. De tal forma, cabe ao Estado responder, sim, pelos danos daí decorrentes. Ademais, não seria a "Câmara" que responderia, mas sim o Município.

    e) Certo:

    De fato, o STF possuiu compreensão estabelecida no sentido de que o art. 37, §6º, consagra uma dupla garantia, sendo que uma delas militaria em favor do agente público, pessoa física, que não poderia ser demandado diretamente pela vítima, respondendo, tão somente, em caráter regressivo.

    Assim, está correta esta alternativa.


    Gabarito do professor: E

  • Gabarito: E

    a) a ação deveria ter sido proposta em face da Câmara Municipal, pois esta possui personalidade judiciária.

    Deveria ter sido proposta em face do Município, pois a Câmara não tem personalidade jurídica.

    b) a pretensão é improcedente, pois a responsabilidade prevista no art. 37, § 6° somente se aplica em favor de terceiros e não de servidores públicos.

    Desconheço tal distinção. Além disso, o servidor (vítima) é considerado terceiro no caso em tela, eis que não atua em nome do Estado.

    c) não se aplica o art. 37, §6° em ilícitos civis de trânsito, mas apenas o regime de responsabilidade constante do Código Civil.

    Aplica-se normalmente.

    d) a ação deveria ter sido proposta em face da empresa contratada, pois a Câmara somente responde de forma subsidiária, em vista da concessão desse serviço público.

    O Município responde. A Câmara é órgão, não possuindo personalidade jurídica.

    e) o manobrista é parte ilegítima para figurar na demanda, visto que a responsabilidade prevista no art. 37, § 6° não abrange a responsabilidade pessoal do agente causador do dano, que responde apenas em caráter regressivo e pelo regime de responsabilidade subjetiva.

    Correto. De acordo com a teoria da dupla garantia, cuja adoção foi pacificada recentemente pelo STF no julgamento do RE 1027633 RG/SP (Tema 940 da Repercussão Geral), o agente público não responde diretamente perante a vítima, mas tão somente perante o ente público, em ação de regresso.

  • Complemento>

    a)

    Para fins de responsabilidade a Câm. é um órgão quem deve ser demandado é o município.

    b) O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que há responsabilidade civil objetiva (dever de indenizar danos causados independente de culpa) das empresas que prestam serviço público mesmo em relação a terceiros, ou seja, aos não-usuários.

    c) Não existe esta vedação.

    d) Na mesma pegada da "a" a câm é um órgão ..

    e) aplica-se ao servidor aquilo que se chama de dupla arantia>

    O Supremo Tribunal Federal, ao interpretar este dispositivo, consagrou o entendimento de que o particular lesado somente poderá demandar o ente público ou a pessoa jurídica de direito privado objetivando a reparação do dano causado, não sendo possível ajuizar ação contra o agente causador do ano, tal faculdade cabe, apenas, a pessoa jurídica de direito público ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços públicos.

    Constitui-se, assim, uma dupla garantia. A primeira para o particular que terá assegurada a responsabilidade objetiva, não necessitando comprovar dolo ou culpa do autor do dano; a segunda para o servidor, que somente responderá perante o ente estatal. 

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Saga de Gêmeos, o STF pacificou essa questão ano passado e o entendimento do STJ caiu. Não se poderia mais entrar contra o motorista.

  • Somente para complementar, a letra D esta errada porque fala em Câmara Municipal, que como órgão, não possui personalidade jurídica, e por consequência, não pode ser demandada em juízo.

    Em se tratando de concessão de serviços públicos, exceto quando se trata de danos ambientais, a jurisprudência entende que a responsabilidade do Estado é subsidiária.

  • Marquei a E pq, ao meu ver estava menos errada.

    Isso porque, achei que o exemplo não se trata de serviço público, Vejamos:

    (um manobrista, recrutado por empresa contratada para prestação de serviços à Edilidade)

    Partindo deste pressuposto a responsabilidade é regida pelo Código Civil

  • ATENÇÃO:    LITISCONSÓRCIO PASSIVO não é mais possível como entendia alguns julgados do STJ.

    O STF no dia 14/08/2019, ao julgar o RE 1.027.633 em sede de repercussão geral, o STF fixou a seguinte tese:

    “A teor do disposto no artigo 37 parágrafo 6º da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica prestadora do serviço públicosendo parte ilegítima passiva o autor do ato, assegurado o direito de regresso pelo Estado contra o responsável em caso de dolo ou culpa”

     

    Q853150

     

    “Considere que Marvim, servidor efetivo do Tribunal Regional Eleitoral, no exercício de suas funções na 1ª Zona Eleitoral do Município do Rio de Janeiro, tenha agredido fisicamente um eleitor.” Baseado na teoria da responsabilidade civil do estado, o advogado do eleitor deverá propor ação de indenização contra

     

    -   UNIÃO, somente. 

    João, Técnico Médio da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, no exercício da função, caminhava carregando em seus braços uma enorme pilha de autos de processos, quando tropeçou e caiu em cima da particular Maria, que estava sendo atendida pela Defensoria, quebrando-lhe o braço e danificando o aparelho de telefone celular que estava na mão da lesada.

    Em razão dos danos que lhe foram causados, Maria ajuizou ação indenizatória em face:

    do Estado do Rio de Janeiro, com base em sua responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a comprovação do dolo ou culpa de João;

    ÓRGÃOS PÚBLICOS: Não tem personalidade jurídica própria. Assim, por exemplo, não se interpõe ação judicial contra a Receita Federal, e sim contra a União.

  • Nesse caso quem deveria figurar no polo passivo da ação? O município ou a empresa terceirizada?

  • Olá pessoal.

    Atentem para a letra A. Muitos falaram dela tratando de personalidade jurídica e judiciária como se fossem a mesma coisa, mas não são.

    Personalidade JUDICIÁRIA ------ Admite que certos órgãos públicos possam ser partes no processo para defender um direito próprio ou prerrogativa/competência constitucional.

    Personalidade JURÍDICA ------  É entendida como uma aptidão para contrair direitos e obrigações, abrangendo pessoas físicas ou jurídicas.

     a) a ação deveria ter sido proposta em face da Câmara Municipal, pois esta possui personalidade JUDICIÁRIA.

    Sendo assim, não poderia ser proposta em face da Câmara Municipal, pois trata apenas de questões patrimoniais e não de defesa das prerrogativas do órgão. Embora a câmara possua sim, personalidade JUDICIÁRIA.

    Qualquer coisa é só falar.

    Nunca desistir!!!!!

  • Questão TOP!!

    Errei por ficar ponderando se era ou nao um serviço público sendo prestado. Não era!

    ...

    A empresa em questão não presta serviço público. è mera atividade terceirizada, logo o Município responde de forma objetiva e todas normas que regem o tema se aplicam.

    GABA letra E

  • Sobre a letra D, acredito que o erro esteja no fato de que a prestação do serviço de manobrista não seja serviço público! Trata-se de atividade "meio", passível de terceirização, e, por isso quem deve estar no polo da demanda é o Município (não a Câmara). NÃO se trata de CONCESSÃO de serviço público, na qual o sujeito passivo do polo da demanda seja a concessionária, com responsabilidade subsidiária da ADM. Direta.
  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Para o STJ: A vítima tem a possibilidade de escolher se quer ajuizar a ação:

    a) Somente contra o Estado;

    b) Somente contra o servidor público;

    c) Contra o Estado e o servidor público em litisconsórcio

    Info. 532 do STJ (2013): NA HIPÓTESE DE DANO CAUSADO A PARTICULAR POR AGENTE PÚBLICO NO EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO, A VÍTIMA TEM A POSSIBILIDADE DE AJUIZAR A AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DIRETAMENTE CONTRA O AGENTE, CONTRA O ESTADO OU CONTRA AMBOS (Entendimento do STJ)

    O STF tem entendimento diferente: 

     

    A vítima somente poderá ajuizar a ação contra o Estado (Poder Público). Se este for condenado, poderá acionar o servidor que causou o dano.

    O ofendido não poderá propor a demanda diretamente contra o agente público.

    O ART. 37, §6º CONSAGROU A TEORIA DA DUPLA GARANTIA:

    1) Em favor do particular, que poderá ajuizar ação de indenização contra o Estado, que tem recursos para pagar, sem ter que provar que o agente público agiu com dolo ou culpa;

    2) Em favor do agente público que causou o dano, que somente será responsabilizado pelo dano se for acionado pelo próprio Estado, em ação regressiva, após o Poder Público já ter ressarcido o ofendido.

    Avante! a vitória está logo ali..

    #PC2021

  • TEMA 904 - Repercussão Geral STF - 14/08/2019

    “A teor do disposto no artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

    Não há mais divergência sobre o tema, o STF pacificou. (14/08/2019 em diante)

    CUIDADO!!!!

    -Muitas questões são de provas realizadas antes da aprovação do tema de repercussão geral e por isso havia a divergência de posicionamentos com o do STJ.

    Gabarito: E

  • se vc errou fale comigo que eu desenho pra vc.

  • E serviço de manobrista terceirizado agora tem natureza de serviço público? A meu ver, embora prestado em favor da Edilidade, é mera atividade econômica.

  • As Câmaras Municipais não possuem personalidade jurídica. Ela possui tão somente personalidade judiciária. Dessa forma, é o que diz a Súmula 525 do Superior Tribunal de Justiça.

    A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

    (Súmula 525, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 22/04/2015, DJe 27/04/2015)

    1. Personalidade jurídica é a “aptidão, reconhecida pela ordem jurídica a alguém, para exercer direitos e contrair obrigações”.
    2. Personalidade judiciária não é uma capacidade advinda da Lei. É, portanto, uma criação doutrinária acolhida pela jurisprudência pátria, no sentido de dar poder à órgãos públicos (já que estes não possuem personalidade jurídica) de atuarem em Juízo.

    Como vislumbrado, o Município é a pessoa jurídica legal com capacidade processual para atuar no polo passivo da demanda quando o fato não versar acerca das prerrogativas legais da Câmara Municipal

  • Trata-se de responsabilidade civil objetiva e, portanto, o polo passivo é o Município de Fortaleza. Porém, o município pode ingressar a ação de regresso (denunciação a lide) em face do manobrista.

  • O certo é ingressar a ação contra a empresa, respondendo a Câmara de forma subsidiária, sendo a letra D correta tbm! Mas a letra E já trata mais do enunciado como um todo, de fato o agente não pode ingressar no polo passivo da demanda...

  • Não existe resposta correta para a questão. Vamos lá:

    A banca quis atrair para o manobrista a proteção da dupla garantia, prevista no art. 37, § 6º, da CF. Ocorre que esse regime é destinado aos servidores públicos. O manobrista é contratado de uma empresa privada, que NÃO presta serviço público. Inaplicável, portanto, a lógica do art. 37, § 6º, da CF.

    Quanto à responsabilidade do Município, este não responde de forma primária, já que o causador do dano foi o empregado da empresa prestadora de serviços. Nesse sentido, Rafael Oliveira:

    "O contratado é responsável pelos danos causados à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado, na forma do art. 70 da Lei 8.666/1993.

    Portanto, o contratado possui responsabilidade primária pela má execução do contrato. Em princípio, não há que falar em solidariedade entre o Poder Público e o contratado pelos danos causados a terceiros. A responsabilidade do Estado é subsidiária".

    Portanto, quem deve responder, primariamente, é a empresa prestadora de serviços. Questiona-se: poderia a vítima ajuizar demanda contra a empresa e contra o seu empregado?

    Penso que poderia. Ora, a empresa, como já afirmado, não se submete à regra do art. 37, § 6º, da CF, e sim ao art. 70 da Lei 8666. Não há nenhuma norma, constitucional ou legal, que impeça o empregado de responder pelo dano diretamente, ainda que o seu empregador seja o responsável primário, de maneira objetiva (art. 932, III, do CC).

    A banca confundiu dupla garantia com responsabilidade da prestadora de serviços; servidor público com empregado da tomadora de serviços. A questão, enfim, não tem resposta.


ID
3195484
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da modalidade licitatória pregão, a Lei n° 10.520/2002 estatui que

Alternativas
Comentários
  • A) a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

    Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

    B) a convocação dos interessados será efetuada por meios eletrônicos, dispensada a publicação em diário oficial ou em jornal, exceto se o vulto da licitação superar os valores fixados em regulamento.

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso na imprensa oficial e em sítio eletrônico oficial do respectivo ente federativo, facultado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, alternativamente, a utilização de sítio eletrônico oficial da União, conforme regulamento do Poder Executivo federal; 

    C) será adotado, para julgamento e classificação das propostas, o critério de menor preço ou os critérios combinados de técnica e preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital.

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

    D) qualquer licitante, encerrada a etapa de lances, poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer da classificação das propostas, sendo que o exame dos documentos de habilitação se dará após o julgamento desses recursos.

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

    E) o prazo de validade das propostas oferecidas no pregão será de noventa dias, se outro não estiver fixado no edital.

    Art. 6º O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital.  

  • Erro da D

    Qualquer licitante, encerrada a etapa de lances, poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer da classificação das propostas,(OK) sendo que o exame dos documentos de habilitação se dará após o julgamento desses recursos.

    Docs da habilitação são examinados logo após julgamento e classificação das propostas, ou seja, acontece primeiro ( Art 4, XII). A oportunidade de recorrer vem depois de o pregoeiro declarar o vencedor da licitação, daí as inimigas podem discordar do resultado no prazo de 3 dias (Art4.XVIII)

    Ordem do babado:

    1 Abertura edital

    2 Fase dos lances

    3 Julgamento das propostas

    5 Habilitação do licitante de melhor proposta

    6 Declaração do vencedor

    7 Recurso das inimigas

    8 Resultado dos recursos, se não der em nada Adjudicação do objeto ao vencedor

    9 Homologação da licitação

    10 Adjudicatário ( o vencedor) vai assinar o contrato

  • Priscila Freitas, na "ordem do babado" a adjudicação vem antes da homologação.

  • Priscila Freitas, na "ordem do babado" a adjudicação vem antes da homologação.

  • Art. 3º A FASE PREPARATÓRIA do pregão observará o seguinte:

    IV - a autoridade competente designará, DENTRE OS SERVIDORES DO ÓRGÃO ou entidade promotora da licitação, O PREGOEIRO E RESPECTIVA EQUIPE DE APOIO, cuja atribuição inclui, dentre outras:

    --> O RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS E LANCES,

    --> A ANÁLISE DE SUA ACEITABILIDADE E SUA CLASSIFICAÇÃO, BEM COMO

    --> A HABILITAÇÃO E A ADJUDICAÇÃO DO OBJETO DO CERTAME AO LICITANTE VENCEDOR.

  • FASES DO PREGÃO = CHAH:

    1 - CLASSIFICAÇÃO

    2 - HABILITAÇÃO

    3 - ADJUDICAÇÃO

    4 - HOMOLOGAÇÃO

  • A questão indicada está relacionada com o pregão.

    • Pregão:

    Segundo Di Pietro (2018), o pregão pode ser caracterizado como "a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado de contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública". 
    Não há limite de valor estipulado para o pregão.
    - No pregão a licitação será sempre do tipo MENOR PREÇO. 
    A) CERTO, com base no art. 3º, IV, da Lei nº 10.520 de 2002. "Art. 3º A fase preparatória para o pregão observará o seguinte: IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e a respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua 
    B) ERRADO, de acordo com o art. 4º, I da Lei nº 10.520 de 2002. "Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso na imprensa oficial e em sítio eletrônico oficial do respectivo ente federativo, facultado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, alternativamente, a utilização de sítio eletrônico oficial da União, conforme regulamento do Poder Executivo federal". 
    C) ERRADO, de acordo com o art. 4º, X, da Lei nº 10.520 de 2002. "Art.4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes: X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para o fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital". 
    D) ERRADO, de acordo com o art. 4º, XVIII, da Lei nº 10.520 de 2002. "Art.4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes: XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos". 
    E) ERRADO, uma vez que o prazo de validade é de sessenta dias, de acordo com o art. 6º, da Lei nº 10.520 de 2002. "Art.6º O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital". 
    Referência: 

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: A
  • Galera,

    Expliquem, mas coloquem o gabarito tb, pow....

    Gab: A

  • ☑ GABARITO: LETRA A

    ↪ IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

    ⇉ LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

  • ATUALIZAÇÃO DA ALTERNATIVA "B":

    Art. 4o A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2o;

  • gente quando for corrigir algum comentário mandem msg no privado pq a pessoa pode não ver a msg aqui e a resposta continuará incorreta ou incompleta. :)

  • GABARITO A

  • Vale ressaltar que, o pregoeiro poderá adjudicar o objeto ao vencedor, caso não exista recurso. Existindo recurso, cabe a autoridade competente julgar esse e posteriormente adjudicar o objeto ao vencedor.

  • Priscila fique atenta ao erro da ordem das fases : edital, julgamento e classificação, habilitação do licitante vencedor, adjudicação e homologação.

  •  Não há limite de valor estipulado para o pregão.

    No pregão a licitação será sempre do tipo MENOR PREÇO. 

  • Em relação à letra B, a lei não confere nenhum tipo de "dispensa" nas formas de divulgação do edital.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

     

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

     

    II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

     

    III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da     licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e

     

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

  • PUBLICAÇÃO OBRIGATÓRIA 

    1 – DIÁRIO OFICIAL

    2 - JORNAL DE CIRCULAÇÃO LOCAL, SE NÃO EXISTE DIÁRIO

    PUBLICAÇÃO FACULTATIVA

    # MEIO ELETRÔNICO

    # JORNAL DE CIRCULAÇÃO GRANDE, SE GRANDE VULTO


ID
3195487
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete privativamente ao Presidente da República

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;

  • A - Incorreta

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;

    B - Incorreta

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    VII - transferência temporária da sede do Governo Federal;

    C - Incorreta

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    D - Incorreta

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;

    E- Correta

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;

  • Olá pessoal, temos aqui uma questão que cobra um conhecimento legal a fim de encontrar a alternativa que relata um competência privativa do Presidente da República. Vejamos cada alternativa:

    a) trata-se de competência do Congresso Nacional, conforme art. 48, III. ERRADA;

    b) outra competência do Congresso, mesmo artigo 48, inciso VII. ERRADA;

    c) aqui já temos uma competência exclusiva do Congresso Nacional, art. 49, inciso I. ERRADA;

    d) outra de competência exclusiva do Congresso, conforme art. 49, XV. ERRADA;

    GABARITO LETRA E) conforme podemos encontrar no art. 84, inciso XXI da Constituição.
  • acertei só decorando as competências do art 84!

  • GABA: E - CONFORME ENUMERADAS NO ART. 84, CF:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;

  • nem lembrava dessa ! kkk

  • Resposta letra E.

    Oportuno lembrar que é de iniciativa privativa do Presidente lei que fixe ou modifique os efetivos das Forças Armadas (art. 61, §1º, I, CF)

  • Em relação ao pessoal das Forças Armadas:

    I) A elaboração de leis no sentido de fixar ou modificar o efetivo das forças armadas

    ou regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva são de iniciativa do privativa do presidente da república.

    II) O presidente da República tem como competência privativa:

    exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;   

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito letra E:

    A a fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas. Essa fixação é feita através de Lei de iniciativa privativa do Presidente da República (art. 61, §1º, I, CF);

    B a transferência temporária da sede do Governo Federal. É possível através de lei federal (art. 48, VII, CF.)

    C resolver definitivamente sobre tratados que acarretem encargos ao patrimônio nacional. Competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional, através de Decreto Legislativo; (art. 49, I, CF);

    D autorizar referendo e convocar plebiscito.Competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional, através de Decreto Legislativo (art. 49, XV, CF);

    E conferir condecorações e distinções honoríficas. Art. 84, XXI, CF.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;

  • Em caso de duvida sobre a palavra...

    2. Honorífica. Merecedor de honra; que é digno de respeito; desenvolvido para conceder honra; homenagem.

  • ISSO CAAAAAAI MUITO.

    ART 84,XXI;

    MARCA ISSO NA SUA LEI.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;

    b) ERRADO: Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: VII - transferência temporária da sede do Governo Federal;

    c) ERRADO: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    d) ERRADO: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;

    e) CERTO: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;

  • Autorizar referendo e convocar plebiscito é competência do CONGRESSO NACIONAL.

  • A resposta correta para esta questão está na letra ‘e’, conforme previsão do art. 84, XXI, CF/88.

    Vejamos as demais alternativas:

    - Letra ‘a’: é competência do Congresso nacional (art. 48, III, CF/88).

    - Letra ‘b’: é competência do Congresso nacional (art. 48, VII, CF/88).

    - Letra ‘c’: é competência do Congresso nacional (art. 49, I, CF/88).

    - Letra ‘d’: é competência do Congresso nacional (art. 49, XV, CF/88). 

  • Gabarito letra E

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    A - Incorreta

    III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;

    B - Incorreta

    VII - transferência temporária da sede do Governo Federal;

    C - Incorreta

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    D - Incorreta

    XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;

    E- Correta

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;

  • Gab. E

    Não confunda!

    Fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas - CN c/ Sanção Presidencial

    Exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos - Privativo do PR

    a) trata-se de competência do Congresso Nacional, conforme art. 48, III. ERRADA;

    b) outra competência do Congresso, mesmo artigo 48, inciso VII. ERRADA;

    c) aqui já temos uma competência exclusiva do Congresso Nacional, art. 49, inciso I. ERRADA;

    d) outra de competência exclusiva do Congresso, conforme art. 49, XV. ERRADA;

  • Lembrei do Bolsonaro numa reunião no Japão com trocentas medalhas na lapela que ele mesmo se deu hahahaha rir para não chorar

  • Gabarito: E

    A) Participação conjunta de CN e PR

    B) Participação conjunta de CN e PR

    C) Exclusiva do CN

    D) Exclusiva do CN

    E) Privativa do PR

  • Então o art. 61 par. 1º I é por lei e por isso não é da competência privativa do Presidente?

  • Questão de competência é osso.

  • conferir condecorações e distinções honoríficas.

    AINDA, INDELEGÁVEL.

  • Gabarito:E

    Principais Dicas de Poder Executivo:

    • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
    • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
    • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
    • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
    • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
    • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

     

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ID
3195490
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sob o aspecto formal, a elaboração da lei orgânica do Município deve se dar, segundo a Constituição Federal, mediante votação em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    CF

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará ...

  • a) um único turno e aprovação por maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará. - 2 TURNOS e 2/3 dos votos

    b) dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e aprovação por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará.

    c) um único turno e aprovação por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará. - 2 TURNOS

    d) dois turnos, com interstício mínimo de quinze dias, e aprovação por dois terços dos membros da Câmara Municipal, cabendo ser promulgada pelo Prefeito Municipal. - 10 DIAS

    e) dois turnos, com interstício mínimo de quinze dias, e aprovação por três quintos dos membros da Câmara Municipal, cabendo ser promulgada pelo Prefeito Municipal. - 10 DIAS E 2/3 DOS VOTOS

  • 2 turnos

    com interstício mínimo de 10 dias

    aprovação por 2/3 da Câmara Municipal

  • Use para facilitar:

    Lei D.D.D

    Dez dias

    Dois turnos

    Dois terços dos votos

    Bons estudos!

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:


ID
3195493
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do que dispõe a Constituição Federal sobre a intervenção federal,

Alternativas
Comentários
  • Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

            I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;

            II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;

            III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.

        § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

        § 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.

        § 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

        § 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.

  • Gabarito: letra C

    Erros das demais alternativas (baseado na literalidade dos incisos do art. 36 da CF):

    A) será realizada por requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior do Trabalho, quando fundada na desobediência à ordem ou decisão judiciária. -> Do Tribunal Superior Eleitoral

    B) o decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional, no prazo de quarenta e oito horas. -> Prazo de 24 horas

    D) se não estiver funcionando o Congresso Nacional, far-se-á convocação extraordinária para a apreciação do decreto de intervenção, no prazo de setenta e duas horas. -> novamente, no prazo de 24 horas

    E) dependerá de requisição do Procurador-Geral da República, quando decretada para garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação. -> O artigo ao qual remete a exigência da requisição (art.34, VII) não faz menção à isso.

  • Essas questões de intervenção são complicadas. O melhor a fazer é raciocinar por etapas:

    1) cabe intervenção?

    2) se couber, será ela espontânea ou provocada?

    3) sendo provocada, quem fará o pedido e a quem caberá decretar? (veja que, dependendo do motivo, pode mudar quem representa pela intervenção e quem a decreta).

    No caso da questão, conforme o embasamento já indicado pelas colegas, o motivo do decreto foi para assegurar a forma republicada (princípios constitucionais sensíveis), que é forma provocada de intervenção. Será requerida pelo PGR (pois é a hipótese do 34, VII) e provida pelo STF.

    Sementinha: não há intervenção da União nos Municípios! (exceto nos municípios situados nos territórios!).

    Caso haja equivoco, avisem!

  • Lembre-se de que tratando-se de princípios sensíveis, que ensejam a mais grave sanção que se pode impor a um Estado: a intervenção; SEMPRE deverá ter a representação do PGR e o provimento do STF, para vincular a decisão sobre tal intervenção, a cargo do Presidente da República.

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    (...)

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

  • ALTERNATIVA A (ERRADA)

    CF, Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;

    ALTERNATIVA B (ERRADA)

    CF, Art. 36, § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

    ALTERNATIVA C (CORRETA)

    CF, Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    CF, Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.

    ALTERNATIVA D (ERRADA)

    CF, Art. 36, § 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.

    ALTERNATIVA E (ERRADA)

    CF, Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;

  • Gab. C.

    Na letra A, desobediência de ordem ou decisão judicial para intervenção federal vai depender de requisição do STF, STJ e TSE.

    Na letra E, livre exercício dos poderes para intervenção federal vai depender de solicitação do legislativo ou executivo ou requisição do STF.

  • Letra C

    CF/88

    Da Intervenção 

    Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: 

    III – de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal; Certo.

    A) será realizada por requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior (Eleitoral) do Trabalho, quando fundada na desobediência à ordem ou decisão judiciária. Errado. Art, 36, II

    B) O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional, no prazo de (24h) quarenta e oito horas. Errado. Art 36, § 1o.

    C) se não estiver funcionando o Congresso Nacional, far-se-á convocação extraordinária para a apreciação do decreto de intervenção, no prazo de (24h) setenta e duas horas. Errado. Art. 36, § 2o 

    D) Dependerá de requisição do Procurador-Geral da República, quando decretada para garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação. Errado.

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: 

    IV – garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação

    Bons Estudos.

  • E dá-lhe mapa mental.

  • 3 casos para intervenção:

    A intervenção dependerá:

     

    1 - de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário:

     -> para garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação

    2 - de requisição do STF, do STJ ou TSE:

     

    -> no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária.

    3 - de provimento, pelo STF, de representação do PGR:

     

    -> no caso de recusa à execução de lei federal e assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

     

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

     

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

     

    ============================================================================

     

    ARTIGO 36. A decretação da intervenção dependerá:

     

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.   

  • Acerca do que dispõe a CF/88 sobre a intervenção federal,

    F - A) será realizada por requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior do Trabalho, quando fundada na desobediência à ordem ou decisão judiciária.

    No caso da União intervir no E/DF em virtude de desobediência à decisão judicial a intervenção dependerá de requisição do STF, do STJ ou do TSE.

    art. 36, II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, a decretação da intervenção dependerá de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;

    F - B) o decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional, no prazo de quarenta e oito horas.

    art. 36, § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

    V - C) a forma republicana é princípio constitucional cuja inobservância enseja intervenção federal, e sua decretação depende de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República.

    F - D) se não estiver funcionando o Congresso Nacional, far-se-á convocação extraordinária para a apreciação do decreto de intervenção, no prazo de setenta e duas horas.

    art. 36, §2º - Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.

    F - E) dependerá de requisição do Procurador-Geral da República, quando decretada para garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação.

    art. 36, I - no caso de intervenção federal para garantir o livre exercício de qualquer dos poderes da federação (art. 34, IV), a decretação da intervenção dependerá de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;

  • CN APRECIA EM 24HRS 24HRS 24HRS 24HRS 24HRS 24HRS................


ID
3195496
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz do que dispõe a Constituição Federal acerca do processo legislativo, a

Alternativas
Comentários
  • Letra A - correta - art. 60: § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    Letra B - incorreta - § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    Letra C - incorreta - § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    Letra D - incorreta - § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. Conhecida por irrepetibilidade absoluta

    Letra E - incorreta - III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • No que concerne ao item D, o STF decidiu que a irrepetibilidade se aplica apenas à proposta de emenda que foi rejeitada ou tida por prejudicada, e não àquela que foi objeto de substitutivo que restou rejeitado. Com efeito, se é proposta uma emenda, elabora-se um substitutivo, e este é rejeitado, a PEC original volta a tramitar normalmente.

    STF, Pleno, MS 22.503/DF, Relator Ministro Marco Aurélio, DJ de 06.06.1997.

  • Macete: 2/2/3/5

    Votada nas duas casas, em dois turnos e aprovada se tiver 3/5 dos votos.

  • Sobre a alternativa "e"

    Processo legislativo

    Iniciativa--> legitimados:

    ●1/3 dos membros da Câmara dos deputados ou do senado Federal;

    ●Presidente da República;

    ●Mais da metade das assembléias legislativas (manifestando cada uma delas pela maioria de seus membros;

    ●Os municípios não participam.

    Gaba a

  • GABA b)

    votada: 2 turnos

    aprovada: 3/5

  • Letra A

    Fundamento Jurídico: Art. 60,  § 2º , CF/88.

    Do Processo Legislativo

    Da Emenda à Constituição

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    Fonte: https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/art_60_.asp

  • Olá pessoal, aqui temos uma questão que cobra um conhecimento da letra seca da Constituição no que se refere processo legislativo a fim de marcar a alternativa correta. Analisemos as alternativas:

    b)  segundo o § 1º do art. 60 da Constituição, somente a intervenção federal, estado de defesa ou de sítio que impedem a possibilidade de emenda, não elencando a intervenção estadual. ERRADA;

    c) ainda no art. 60, agora no §3º,  a emenda será promulgada pelas mesas da Câmara dos deputados e do Senado federal e não pelo Presidente da República. ERRADA;

    d) também no art. 60, agora no §5º, não há exceções, matéria constante de proposta rejeitada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão. ERRADA;

    e) conforme inciso III, do art. 60, o erro se encontra em "Câmaras dos Municípios", quando o certo são Assembleias legislativas. ERRADA;

    GABARITO LETRA  A) transcrição do art. 60 §2º.
  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

  • Apenas complementando:

    A alternativa D tenta nos confundir quanto ao art. 67, que trata da "reapresentação" projeto de lei. Inexiste a mesma possibilidade quanto a EC, havendo expressa vedação pelo § 5º do art. 60. Vejamos:

    Art. 60, § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    A alternativa E fala de "Câmaras dos Municípios da Federação" e "maioria absoluta", quando o correto seria "Assembleias Legislativas" e "maioria relativa". Vejamos:

    Art. 60, III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • DA EMENDA À CONSTITUIÇÃO

      Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    LIMITES CIRCUNSTANCIAIS

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    LIMITES MATERIAIS OU CLÁUSULAS PÉTREAS

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • A - (GABARITO CORRETO) proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    FUNDAMENTAÇÃO: ART. 60, parágrafo 2º CF

    B - Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal ou estadual, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    ERRADA - FUNDAMENTAÇÃO: ART 60, PARÁGRAFO 1º

    C - emenda à Constituição será promulgada pelo Presidente da República, com o respectivo número de ordem.

    ERRADA - FUNDAMENTAÇÃO: ART. 60, PARÁGRAFO 3º

    D - matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa, exceto mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer Casa do Congresso Nacional.

    ERRADA - FUNDAMENTAÇÃO: ART. 60, PARÁGRAFO 5º

    E - Constituição poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Câmaras dos Municípios da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria absoluta de seus membros.

    ERRADA - fundamentação: art. 60, I, II e III.

  • a) GABARITO

    b) nada fala sobre intervenção estadual

    c) pelas mesas da câmara e do senado

    d) sem exceção

    e) assembleias legislativas; maioria relativa 


ID
3195499
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a disciplina da Constituição Federal e o entendimento do Supremo Tribunal Federal acerca da ordem econômica e financeira,

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    a) SV 49 do STF: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

    b) Art.170 da CF88, Parágrafo Único: É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

    c) Súmula 323 do STF. É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos

    d) Art.170 da CF88: A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    (...)

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País

    e) Art. 172 da CF88: A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Súmula Vinculante 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

    b) ERRADO: Art. 170. Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. 

    c) ERRADO: Súmula 323/STF. É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos.

    d) CERTO: Art. 170. IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

    e) ERRADO: Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

  • Olá pessoal, trata-se de questão onde se deve analisar as alternativas conforme conhecimento da Constituição e da jurisprudência do STF. Analisemos:

    a) segundo a súmula vinculante 49, tal lei municipal não seria possível por ofender o princípio da livre concorrência. ERRADA;

    b) como podemos ver no art. 170, parágrafo único, o livre exercício de atividade econômica independe de autorização de órgãos públicos. ERRADA;

    c) conforme súmula 323 do STF : "é inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos". O que faz dessa alternativa, ERRADA;

    e) segundo art. 172, não é proibida a remessa de lucros ao exterior, e sim,será regulado pela lei. ERRADA;

    GABARITO LETRA  D) como visto no art. 170, inciso IX.
  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

     

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.     

  • Gabarito D

    Todavia, sobre a A:

    Súmula vinculante 49 - Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

    EXCEÇÃO: (...) "Esta Corte firmou entendimento no sentido de que a fixação, por lei municipal, de distância mínima entre postos de revenda de combustíveis, POR MOTIVO DE SEGURANÇA E DE PROTEÇÃO À SAÚDE E AO MEIO AMBIENTE, não ofende os princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência" (...) (RE 717.883/SC; Rcl 32. 229, rel. min. Luiz Fux, dec. monocrática, j. 17-10-2018).

    Bons estudos!


ID
3195502
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil, a anulação da constituição das sociedades, por defeito do ato respectivo, se sujeita a prazo

Alternativas
Comentários
  • CC:

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

    Gabarito: B

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre as Pessoas Jurídicas, instituto previsto nos artigos 40 e seguintes do Código Civil, e os prazos decadenciais que as cerceiam. Senão vejamos:

    De acordo com o Código Civil, a anulação da constituição das sociedades, por defeito do ato respectivo, se sujeita a prazo 

    A) decadencial, contado da data do ato. 

    Vide comentário alternativa "B".

    Alternativa incorreta.

    B) decadencial, contado da publicação de sua inscrição no registro. 

    De início, é importante que o candidato compreenda, para fins de resolução da questão, que as sociedades (simples ou empresárias) são pessoas jurídicas de direito privado (art. 49, inciso II do Código Civil), que são aquelas instituídas pela vontade de particulares, visando a atender os seus interesses. 

    Segundo o brilhante professor Flávio Tartuce, as sociedades se dividem em empresárias e simples:

    "Sociedades empresárias – são as que visam a uma finalidade lucrativa, mediante exercício de atividade empresária. Esse conceito está adaptado ao que consta no art. 982 do CC, sendo certo que não se pode mais utilizar a expressão atividade mercantil, superada pela evolução da matéria. Como exemplo, pode ser citada qualquer sociedade que tem objetivo comercial ou, ainda, que traz como conteúdo o próprio conceito de empresário (art. 966 do CC – “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços"). O Código Civil anterior denominava tais sociedades como sociedades comerciais ou mercantis.

    Sociedades simples – são as que visam, também, a um fim econômico (lucro), mediante exercício de atividade não empresária. São as antigas sociedades civis. Como exemplos, podem ser citados os grandes escritórios de advocacia, as sociedades imobiliárias e as cooperativas. Quanto às cooperativas, prevê o Enunciado n. 69 do CJF/STJ, aprovado na I Jornada de Direito Civil, que “as sociedades cooperativas são sociedades simples sujeitas a inscrição nas juntas comerciais"."

    E especificamente sobre a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, prevê o artigo 45 do Código Civil:

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

    Assim, em sendo a sociedade uma pessoa jurídica de direito privado, havendo defeito no ato constitutivo, pode-se desconstituí-la dentro do prazo decadencial de três anos, contado da publicação de sua inscrição no Registro.

    Alternativa correta.

    C) decadencial, contado da data em que o interessado tiver ciência do defeito. 

    Vide comentário alternativa "B".

    Alternativa incorreta.

    D) prescricional, contado da publicação de sua inscrição no registro. 

    Vide comentário alternativa "B".

    Alternativa incorreta.

    E) prescricional, contado da data em que o interessado tiver ciência do defeito. 

    Vide comentário alternativa "B".

    Alternativa incorreta.

    Gabarito do Professor: letra "B". 

    LEGISLAÇÃO PARA LEITURA 

    Código Civil

    DAS PESSOAS JURÍDICAS

    Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; 

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

    Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

    Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas; 

    V - os partidos políticos. 

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. 

    § 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. 

    § 2º As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código.

    § 3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. 

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

    Art. 46. O registro declarará:

    I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver;

    II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores;

    III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;

    IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo;

    V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;

    VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.

    Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

    Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude.

    Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório.

    Art. 49-A.  A pessoa jurídica não se confunde com os seus sócios, associados, instituidores ou administradores. 

    Parágrafo único. A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é um instrumento lícito de alocação e segregação de riscos, estabelecido pela lei com a finalidade de estimular empreendimentos, para a geração de empregos, tributo, renda e inovação em benefício de todos.

    Art. 50.  Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. 

    § 1º  Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza. 

    § 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por: 

    I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa; 

    II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e

    III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial. 

    § 3º  O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica. 

    § 4º  A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. 

    § 5º  Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica.

    Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

    § 1º Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução.

    § 2º As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado.

    § 3º Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.

    Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. 

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

    1 - Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto. 

    2 - TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único – 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense; 2020. p. 261.
  • Gabarito: B

    Para gravar: é de três anos o "estágio probatório" da pessoa jurídica de direito privado, contado tal prazo decadencial da publicação de sua inscrição no registro, cf. art. 45 do CC.

    Dica: todos os prazos de natureza prescricional estão previstos nos artigos 205 e 206 do código, os demais tem natureza decadencial.

  • Para saber se é prescrição ou decadência:

    Prescrição diz respeito a direitos subjetivos, que são aqueles que conferem ao titular a possibilidade de exigir comportamentos de uma pessoa certa e determinada (direito relativo) ou da coletividade (direito absoluto). O direito subjetivo ainda pode ser patrimonial ou extra patrimonial. Caso a pessoa a quem se dirige o direito subjetivo não se comportar voluntariamente o titular passa a ter PRETENSÃO de exigir judicialmente o comportamento ou as perdas e danos correspondentes. Portanto, a prescrição é a perda da PRETENSÃO de exigir de alguém um determinado comportamento e possui correlação com os direitos subjetivos patrimoniais e relativos. A prescrição é de interesse privado.

    A decadência diz respeito a direitos potestativos, que são aqueles que conferem ao titular o poder, não há pretensão de exigir, há o poder de fazer surtar efeitos pela sua simples manifestação de vontade. Alguns direitos potestativos tem prazo, outros não. Então a decadência é a perda de um DIREITO que não foi exercido no tempo previsto na norma jurídica, portanto possuem correlação com os direitos potestativos com prazos na norma. A decadência é de interesse público, os efeitos se dão automaticamente perante a coletividade.

    A questão trata de constituição de sociedades, que é previsto em norma, portanto é direito público e potestativo.

  • Mas por que o prazo para anulação é DECADENCIAL?

    Se, de um lado, a lei confere ao interessado o direito de provocar a jurisdição para proceder uma anulação, de outro, restringe o exercício desse direito a um prazo, após o qual ele decairá. Trata-se de decadência porque há verdadeiro direito potestativo - direito que não exige qualquer movimento da outra parte, mas impõe a ela fatal sujeição. Talvez a relação fique mais clara da perspectiva oposta. Se eu celebro com fulaninho um negócio porque o coagi a fazê-lo, havendo vício, portanto, que torna o negócio anulável, caberá a ele - se quiser - proceder à anulação da avença. Da minha parte, nada poderei fazer, apenas me sujeitar a sua iniciativa.

  • GABARITO: B

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

  • GABARITO: B

    Art. 45, Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

  • Sempre que eu fico em dúvida sobre prescrição ou decadência, lembro-me da lição de Carlos Roberto Gonçalves sobre a organização desses dois institutos dentro do Código Civil:

    A princípio, para distinguir prescrição de decadência, o atual Código Civil optou por uma fórmula que elimina qualquer dúvida:

    a) prazos de prescrição são, apenas e exclusivamente, os taxativamente discriminados na Parte Geral, nos arts. 205 (regra geral) e 206 (regras especiais);

    b) prazos de decadência são todos os demais, estabelecidos como complemento de cada artigo que rege a matéria, tanto na Parte Geral como na Especial.

    Gonçalves, Carlos Roberto. Direito civil 1 : esquematizado® : parte geral : obrigações e contratos 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018 - p. 406.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

     

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

  • GABARITO: B

    Art. 45, Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

  • otimos comentarios

  • RESPONSABILIDADE CONTRATUAL: REGRA GERAL - 10 ANOS - Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

    RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL: 3 ANOS - § 3  Em três anos: V - a pretensão de reparação civil;

    STJ = É DE DEZ ANOS o prazo prescricional a ser considerado no caso de reparação civil com base em inadimplemento contratual. (EREsp 1281594/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, Rel. p/ Acórdão Ministro FELIX FISCHER, CORTE ESPECIAL, julgado em 15/05/2019, DJe 23/05/2019).

    Caso uma pessoa com sessenta e cinco anos de idade seja vítima de um acidente de veículo que lhe cause dano material, o prazo prescricional para que haja a reparação civil será de três anos a partir da data do fato.

    10  PRAZO GERAL    (LEI FOR OMISSA)

    5 ANOS

    TÍTULOS DÍVIDA LÍQUIDA

    4 ANOS

    *** TUTELA, CONTADO A PARTIR DA APROVAÇÃO DAS CONTAS

    3 ANOS

    ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA

    COBRANÇA ALUGUEL

    SEGURO OBRIGATÓRIO

    RESPONSABILIDADE CIVIL

    2 ANOS

    ALIMENTOS

    1 ANO

    HOSPEDAGEM

    SEGURADO E SEGURADOR

    CONTRA PERITO

    *** PERITO  EMOLUMENTOS   e  HONORÁRIOS

    - Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude.

    - Sobre o prazo para pleitear a anulação de uma escritura pública de compra e venda de imóvel, realizada em fraude contra credores e lavrada em janeiro de 2020, é correto afirmar que ele é

    decadencial, de 04 anos, e contado do dia em que se realizou o negócio jurídico.

     

    - 02  ANOS  =   Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, SEM ESTABELECER PRAZO   para pleitear-se a anulação, será este de DOIS ANOS, a contar da data da conclusão do ato.

    - A venda de bem entre ascendente e descendente, por meio de interposta pessoa, é ato jurídico anulável, aplicando-se o prazo decadencial de 2 (dois) anos previsto no art. 179 do Código Civil;

    Um segurado de saúde foi submetido a uma cirurgia. Em decorrência dessa, outros procedimentos médicos, que não eram cobertos pela apólice, foram necessários. A família do segurado acabou assinando termo aditivo ao contrato, durante o ato cirúrgico, obrigando‐se a custear esses procedimentos, mediante cobrança de valor abusivo.  

    Com base nesse caso hipotético, julgue o item quanto aos fatos, atos e negócios jurídicos.

    O prazo prescricional para se pleitear a anulação será

     

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

  • SO LEMBRANDO QUE

    PRESCRIÇÃO: é a extinção à pretensão devida em função de um descumprimento.

    DECADÊNCIA: é a perda efetiva de um direito que não foi requerido no prazo legal


ID
3195505
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em contrato de compra e venda, as partes estipularam que o negócio somente produzirá efeito se ocorrer determinado evento futuro e incerto. Essa cláusula constitui

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra A

    Código Civil

    Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

    Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

  • Complementando o comentário da Tamíris, lembrar-se da diferença entre termo, encargo e condição:

    CONDIÇÃO

    A condição trabalha com a situação de um acontecimento futuro e incerto para a eficácia do negócio jurídico.

    Ramificações:

    Condição suspensiva: Enquanto não ocorrer a condição, não se produz os efeitos desejados no negócio jurídico.

    Condição resolutiva: Neste caso, se ocorrer a condição, se extingue o direito.

    TERMO

    Já existe a certeza da ocorrência do evento previsto, o que se faz neste caso, é subordinar a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e certo sem a suspensão do direito.

    ENCARGO

    Aqui ocorre um ônus/limitação/restrição a liberdade em relação ao negócio jurídico firmado, cujo descumprimento pode acarretar em sua revogação (caso mais simples para lembrar neste caso são as doações).

    Logo:

    Gabarito da questão: Alternativa A

  • Mnemômico:

    Condiiiiiição: evento futuro e iiiiiiincerto.

  • CONDIÇÃO =====> EVENTO FUTURO E INCERTO

    # SUSPENSIVA = IMPEDE EXERCÍCIO E AQUISIÇÃO DO DIREITO (125 a 126)

    # RESOLUTIVA = EXTINGUE O DIREITO DO NEGÓCIO (127 a 128)

    # LÍCITA (válida; 122, 1ª parte), ILÍCITA (inválida; 122, 2ª parte; 123, II e III) E IMPOSSÍVEL (se resolutiva, inexistente; se suspensiva, inválida; 123, I, e 124)

    # PENDENTE (125 e 128), IMPLEMENTADA (verificada; 129, 1ª parte), FRUSTRADA (não verificada; 129, 2ª parte)

    TERMO ========> EVENTO FUTURO E CERTO

    # INICIAL = IMPEDE EXERCÍCIO, MAS NÃO AQUISIÇÃO DO DIREITO

    # FINAL = EXTINGUE OS EFEITOS DO NEGÓCIO

    ENCARGO =====> LIBERALIDADE E OBRIGAÇÃO

    # NÃO IMPEDE EXERCÍCIO OU AQUISIÇÃO, SALVO CONDIÇÃO SUSPENSIVA

    ______________

    CONDIÇÃO SUSPENSIVA ====> SE

    CONDIÇÃO RESOLUTIVA ====> ENQUANTO

    TERMO ==================> QUANDO

    ENCARGO OU MODO =======> PARA QUE

  • Condição é (evento) FIN- Futuro e INcerto.

  • Para responder à questão é preciso conhecer os conceitos de condição, termoencargo, os quais estão disciplinados nos arts. 121 a 137 do Código Civil.

    CONDIÇÃO: é a cláusula que subordina os efeitos daquele negócio jurídico a um evento futuro e incerto.

    A condição pode ser suspensiva ou resolutiva:

    --> suspensiva: enquanto o evento futuro e incerto não ocorrer, o direito não é adquirido.

     --> resolutiva: a ocorrência do evento futuro e incerto resolve o direito, dá fim ao direito.

    TERMO: é a cláusula que subordina os efeitos daquele negócio jurídico a um evento futuro e certo.

    Como se trata de um evento certo, havendo imprevisibilidade apenas quanto ao momento em que ele ocorrerá, o termo não suspende a aquisição do direito, mas apenas o seu exercício.

    Exemplo: "Quando tal fato acontecer, você poderá exercer tal direito".

    ENCARGO: é cláusula que impõe ao beneficiário de uma liberalidade (ex: doação) uma determinada forma de utilização do bem, ou seja, restringe sua utilização.

    Exemplo: "Você está recebendo um bem X em doação, contanto que administre o de tal forma".

    Pois bem, na situação narrada ficou determinado que o negócio jurídico somente produzirá efeitos mediante ocorrência de um evento futuro e incerto.

    Logo, fica claro que se trata de uma condição suspensiva.

    Gabarito do professor: alternativa "A".
  • . Condição suspensiva: a conjunção é "se";

    . Condição resolutiva: a conjunção é "enquanto";

    . Termo: a conjunção é "quando";

    . Encargo ou modo: as conjunções são "para que" ou "com o fim de".

  • Condição suspensiva - suspensa enquanto nao se produz os efeitos

  • Diz Maria Helena Diniz (2016 pg.585)

    "a condição é suspensiva quando as partes protelam, temporariamente, a eficácia do negócio jurídico até a realização do acontecimento futuro e incerto".

    Ex: João Pedro disse que compraria o quadro pintado por Marcos, se o quadro for aceito numa exposição internacional.

    Percebam que há um negócio jurídico entre João Pedro e Marcos, mas um evento incerto (o quadro pode ser aceito ou ser recusado pelos expositores).

  • Condição: Evento futuro e incerto, que pode ser resolutivo ou suspensivo. O evento incerto resolutivo põe fim, extingue os efeitos Ex: Te pago uma mesada até sua aprovação. Já o evento incerto suspensivo impede os efeitos. Sendo implementado o evento, ocorre a liberação dos efeitos.. Ex: Te dou um carro quando você for aprovado.

    Na condição suspensiva enquanto não implementada não há aquisição de direitos e não há exercício. 

    obs: Para quem tem fé, a aprovação não é condição, é termo (evento futuro, inevitável e CERTO).

  • GABARITO: LETRA A

    #CONDIÇÃO- Art.121 a 130 cc: Subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

    -Não pode ser contrario a lei 

    -Não pode tirar o livre arbítrio de uma das partes;

    -Não pode contrariar a ordem pública e os costumes.

    ----Condição Suspensiva: impossibilita a produção dos efeitos até que o

    evento futuro e incerto seja realizado, logo, não haverá aquisição do direito

    antes do implemento da condição. Por exemplo: Dar-te-ei um carro se passares na

    faculdade.enquanto o evento futuro e incerto não ocorrer, o direito não é

    adquirido.

    ----Condição Resolutiva: extingue o direito após a ocorrência do evento

    futuro e incerto, ou seja, cessa para o beneficiário a aquisição dos direitos

    anteriormente garantidos. Exemplo: Tirarei sua mesada quando conseguires um

    emprego.a ocorrência do evento futuro e incerto resolve o direito, dá fim ao

    direito. sobrevindo a condição extingue-se. 

    #TERMO- art. 131 cc: Momento de início ou fim da eficácia do negócio Jurídico a evento futuro e certo, não há suspensão da aquisição direito, já que existe plena convicção da ocorrência do evento.

    ---Termo inicial (suspensivo): suspende o exercício do direito, mas não a sua aquisição, daí ser chamado também, de suspensivo. a partir do dia que se pode exercer o direito. Ex: vou ganhar um carro quando completar 18 anos.

    ---Termo final (extintivo): põe fim à produção de efeitos do negócio jurídico, daí ser chamado também, de extensivo.encerra a produção dos efeitos. 

    #ENCARGO- art 136.cc= Restrição a certa liberalidade, apresenta como claúsula acessória, como a doação. 

    Ela é imposta pelo doador, geralmente restringindo a liberdade do beneficiário no que diz respeito à forma de utilização do bem ou do valor doado. O encargo também é admitido em declarações unilaterais de vontade.

    Normalmente, o encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, a não ser que o contrato excepcione tal regra. Se a cláusula contratual não for cumprida, a liberalidade pode ser revogada, por meio de ação revocatória proposta pelo seu instituidor. 

    Exemplo: "Você está recebendo um bem X em doação, contanto que administre o de tal forma".

  • Elementos:

    Essenciais: agente capaz (ab. incapaz - representado (ñ nulo); rel. incapaz - assistido (ñ anulável)), objeto lícito, possível e determinado ou determinável; vontade

    Especiais: forma prescrita ou não defesa em lei

    Acidentais: condição, termo e encargo

    Condição: evento futuro E INCERTO

    Condição suspensiva: expectativa de direito, resolutiva

    Suspensiva impossível - nulidade do negócio

    Resolutiva impossível - inexistente

    Termo: evento futuro E CERTO

    suspensivo (inicial) - fixa a data de início

    resolutivo (final) - fixa a data de término

    Modo ou encargo: ônus atrelado ao negócio

    objeto ilícito ou impossível - não escrito

  • GABARITO: A

    Condição suspensiva: Se

    Condição resolutiva: Enquanto

    Termo: Quando

    Encargo: Para que

  • Elementos acidentais:

    condiciona os efeitos do negocio juridico.

    São 2:

    condição

    termo

    encargo

    condição: condiciona os efeitos a evento futuro e incerto.

    pode ser:

    suspensiva: so produz efeitos com o advento da condição.

    resolutiva: deixa de produzir efeitos com o advento da condição.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. (=CLÁUSULA - CONDIÇÃO SUSPENSIVA)

  • GABARITO: A

    Condição suspensiva: Se

    Condição resolutiva: Enquanto

    Termo: Quando

    Encargo: Para que


ID
3195508
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Por contrato, Marília obrigou-se a entregar a Teresa uma tonelada de determinado cereal, disponível em cinco variedades distintas, com graus diferentes de qualidade. Nesse caso, considerando que o contrato especificou apenas o gênero e a quantidade do cereal, mas foi silente quanto à variedade que deverá ser entregue,

Alternativas
Comentários
  • Art. 244 do CC:

    "Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor."

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.

    Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.

  • Gabarito letra "a". Trata-se da obrigação de dar coisa incerta, que é aquela indicada, ao menos, pelo gênero e quantidade.

    Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.

  • GABARITO "A"

    ATENÇÃO:

    1- OBRIGAÇÕES INCERTAS

    Art. 244.CC- Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.

    2- OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS

    Art. 252.CC- Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou

  • A questão trata do direito das obrigações.

    A narrativa refere-se ao contrato firmado entre Marília e Teresa, no qual ficou ajustada uma obrigação de dar coisa incerta, isto é, a obrigação de dar coisa determinada somente pelo gênero e pela quantidade:

    "Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade" (Código Civil).

    A lei prevê que, nestes casos, se não houver estipulação expressa quanto à quem caberá a escolha, ela será do devedor:

    "Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor(Código Civil).

    Como visto, a lei determina que o devedor não pode escolher a coisa pior, mas também não é obrigado a escolher a melhor.

    Logo, no caso em análise, fica claro que, por não ter havido previsão diversa, a escolha caberá à devedora Maria, sendo que ela não poderá escolher a de pior qualidade, mas também não deverá prestar a melhor, exatamente como descrito na alternativa "A".

    Gabarito do professor: alternativa "A".
  • GABARITO: A

    Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.

  • Obrigação alternativa é a que compreende dois ou mais objetos e extingue-se com a prestação de apenas um, ou seja, existe obrigação alternativa quando se devem várias prestações, mas, por convenção das partes, somente uma delas será cumprida como pagamento.

    A escolha, em regra, pertence ao devedor, se o contrário não for estipulado no contrato (pode ser do credor, de um terceiro ou até mesmo escolhido por sorteio).

    obrigação alternativa (ou disjuntiva) caracteriza-se pela multiplicidade dos objetos devidosMas, diferentemente da obrigação cumulativa, na qual também há multiplicidade de objetos devidos e o devedor só se exonera da obrigação entregando todos, na obrigação alternativa extingue-se a obrigação com a entrega de apenas um dos objetos pelo devedor

    Assim, num contrato de seguro de automóvel, por exemplo, a seguradora obriga-se, no caso de um acidente com veículo, ou a reparar o dano ou a fornecer um novo veículo, mas não é obrigada à realização das duas prestações; ela exonera-se da obrigação cumprindo uma delas apenas.

    Feita a escolha (concentração), ocorre a concentração, ficando determinado, de modo definitivo e sem possibilidade de retratação unilateral, o objeto da obrigação (exceto se o contrato contiver alguma cláusula de arrependimento).

    Assim, as prestações, embora inicialmente plúrimas e indeterminadas, reduzem-se a uma só, certa e individualizada, sendo que a obrigação se torna simples, onde só será devido o objeto escolhido, como se fosse ele o único, desde o nascimento da obrigação, aplicando-se, a partir daí, o art. 313, CC: O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

  • Se a escolha cabe ao devedor, não poderá ele dar a coisa pior do gênero, nem será obrigado a prestar a melhor; logo, deverá prestar a coisa intermediária (critério da medianidade). Essa regra se aplica ao herdeiro que deve escolher a coisa incerta para cumprir o legado (art. 1.929, CC. “Se o legado consiste em coisa determinada pelo gênero, ao herdeiro tocará escolhê-la, guardando o meio-termo entre as congêneres da melhor e pior qualidade”). Nada impede, porém, que, pela vontade das partes, seja o devedor autorizado a entregar a coisa pior do gênero ou obrigado a entregar a melhor.

  • Gab. A

    art. 244, CC (..) mas não poderá dar a coisa de pior nem será obrigado a prestar a melhor.

  • OBRIGAÇÕES INCERTA

    Art. 244.CC- Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.

    OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS

    Art. 252.CC- Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou

  • GABARITO: A

    Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.

     

    ARTIGO 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.

  • Direito das Obrigações = muito difícil ! Socorro!!!

  • Previsão Legal:

    Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.

    DOUTRINA:

    A incerteza é transitória. Para que o processo obrigacional chegue a seu fim, para que ocorra o adimplemento, a incerteza deve cessar. É por meio da escolha ou concentração que cessa a incerteza. Veremos que não basta a

    escolha, mas esta deve ser cientificada ao credor (art. 245 do CC/2002). Por lei, a escolha cabe ao devedor em razão do princípio do favor debitoris. Essa é uma regra de ouro que permeia todo o direito das obrigações. A lei facilita o cumprimento da obrigação pelo devedor, suaviza a forma de cumprimento, pois é dele o fardo obrigacional. Não o faz por “bondade”, mas por pragmatismo, já que aumenta as chances de o devedor cumprir a obrigação, o que é bom para o credor.

  • GABARITO: LETRA A

    Nessa questão faz-se necessário trazer à luz os ensinamentos da doutrina de Maria Helena Diniz a qual aponta o artigo 244 do Código Civil dizendo que a escolha de dar coisa incerta não pode ser absoluta, o devedor deverá então considerar as condições acordadas e também as limitações legais, isso porque na falta de alguma disposição do contrato é estabelecido expressamente no artigo supracitado, um critério segundo o qual o devedor não dará coisa pior, por outro lado também não lhe é obrigatório dar coisa melhor, deverá sim entregar uma coisa de qualidade mediana. (Diniz, 2020, p.98)

  • Pessoal, uma dica: o CC sempre quer que as sejam satisfeitas. Por isso, ele sempre tenta facilitar para o devedor. Exemplo:

    as dívidas são em regra quesíveis, pois é mais facil para o devedor que o credor o procure para cobrar a dívida.

    A escolha cabe ao devedor, porque assim ele poderá escolher a prestação que lhe pareça mais fácil de ser cumprida.


ID
3195511
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo o Código Civil, o contrato de prestação de serviço

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : E

    A : FALSO

    CC. Art. 595. No contrato de prestação de serviço, quando qualquer das partes não souber ler, nem escrever, o instrumento poderá ser assinado a rogo e subscrito por 2 testemunhas.

    B : FALSO

    CC. Art. 607. O contrato de prestação de serviço acaba com a morte de qualquer das partes.

    C : FALSO

    CC. Art. 606. Se o serviço for prestado por quem não possua título de habilitação, ou não satisfaça requisitos outros estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou cobrar a retribuição normalmente correspondente ao trabalho executado. Mas se deste resultar benefício para a outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou uma compensação razoável, desde que tenha agido com boa-fé.

    D : FALSO

    CC. Art. 596. Não se tendo estipulado, nem chegado a acordo as partes, fixar-se-á por arbitramento a retribuição, segundo o costume do lugar, o tempo de serviço e sua qualidade.

    E : VERDADEIRO

    CC. Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de 4 anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos 4 anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

  • GABARITO: E

    Informação adicional

    Enunciado n.º 32 da I Jornada de Direito Comercial:

    Nos contratos de prestação de serviços nos quais as partes contratantes são empresários e a função econômica do contrato está relacionada com a exploração de atividade empresarial, as partes podem pactuar prazo superior a quatro anos, dadas as especificidades da natureza do serviço a ser prestado, sem constituir violação do disposto no art. 598 do Código Civil.

    Referência Legislativa

    Norma: Código Civil 2002 - Lei n. 10.406/2002

    ART: 598;

    Palavras de Resgate

    SERVIÇOS EMPRESARIAIS, FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO, PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA

    Fonte: https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/57

  • Sobre o contrato de prestação de serviços no Código Civil (arts. 593 a 609) , deve-se analisar as alternativas:

    A)
      Não há exigência de que o contrato de prestação de serviços seja celebrado por instrumento público, nem mesmo quando uma das partes é analfabeta. Na verdade, a lei determina que:

    "Art. 595. No contrato de prestação de serviço, quando qualquer das partes não souber ler, nem escrever, o instrumento poderá ser assinado a rogo e subscrito por duas testemunhas".

    Ou seja, está incorreta a afirmativa, inclusive porque se admite a assinatura a rogo.

    B) A afirmativa está incorreta, pois, de acordo com o art. 607, o contrato de prestação de serviços acaba com a morte de qualquer das partes:

    "Art. 607. O contrato de prestação de serviço acaba com a morte de qualquer das partes. Termina, ainda, pelo escoamento do prazo, pela conclusão da obra, pela rescisão do contrato mediante aviso prévio, por inadimplemento de qualquer das partes ou pela impossibilidade da continuação do contrato, motivada por força maior".

    C) A assertiva está incorreta, pois, ainda que o prestador de serviço não possua habilitação, se a outra parte tiver algum benefício resultante do serviço, e haja boa-fé, poderá receber uma compensação razoável:

    "Art. 606. Se o serviço for prestado por quem não possua título de habilitação, ou não satisfaça requisitos outros estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou cobrar a retribuição normalmente correspondente ao trabalho executado. Mas se deste resultar benefício para a outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou uma compensação razoável, desde que tenha agido com boa-fé.
    Parágrafo único. Não se aplica a segunda parte deste artigo, quando a proibição da prestação de serviço resultar de lei de ordem pública".

    D) Mesmo que não haja estipulação da retribuição, o contrato será válido, e ela será fixada na forma do art. 596, logo, está incorreta a afirmativa:

    "Art. 596. Não se tendo estipulado, nem chegado a acordo as partes, fixar-se-á por arbitramento a retribuição, segundo o costume do lugar, o tempo de serviço e sua qualidade".

    E) A assertiva está correta, nos termos do art. 598:

    "Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra".

    Gabarito do professor: alternativa "E".
  • Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

    Gabarito : E.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 595. No contrato de prestação de serviço, quando qualquer das partes não souber ler, nem escrever, o instrumento poderá ser assinado a rogo e subscrito por 2 testemunhas.

    b) ERRADO: Art. 607. O contrato de prestação de serviço acaba com a morte de qualquer das partes.

    c) ERRADO: Art. 606. Se o serviço for prestado por quem não possua título de habilitação, ou não satisfaça requisitos outros estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou cobrar a retribuição normalmente correspondente ao trabalho executado. Mas se deste resultar benefício para a outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou uma compensação razoável, desde que tenha agido com boa-fé.

    d) ERRADO: Art. 596. Não se tendo estipulado, nem chegado a acordo as partes, fixar-se-á por arbitramento a retribuição, segundo o costume do lugar, o tempo de serviço e sua qualidade.

    e) CERTO: Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de 4 anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos 4 anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

  • Gabarito:"E"

    CC, art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de 4 anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos 4 anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 595. No contrato de prestação de serviço, quando qualquer das partes não souber ler, nem escrever, o instrumento poderá ser assinado a rogo e subscrito por 2 testemunhas.

    b) ERRADO: Art. 607. O contrato de prestação de serviço acaba com a morte de qualquer das partes.

    c) ERRADO: Art. 606. Se o serviço for prestado por quem não possua título de habilitação, ou não satisfaça requisitos outros estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou cobrar a retribuição normalmente correspondente ao trabalho executado. Mas se deste resultar benefício para a outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou uma compensação razoável, desde que tenha agido com boa-fé.

    d) ERRADO: Art. 596. Não se tendo estipulado, nem chegado a acordo as partes, fixar-se-á por arbitramento a retribuição, segundo o costume do lugar, o tempo de serviço e sua qualidade.

    e) CERTO: Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de 4 anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos 4 anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

  • Atenção! Fique atento!

    Morte das partes x contrato de prestação de serviços

    Morte das partes x contrato de empreitada

    No contrato de prestação de serviços, a morte das partes encerra o contrato.

    Veja: Art. 607. O contrato de prestação de serviço acaba com a morte de qualquer das partes. Termina, ainda, pelo escoamento do prazo, pela conclusão da obra, pela rescisão do contrato mediante aviso prévio, por inadimplemento de qualquer das partes ou pela impossibilidade da continuação do contrato, motivada por força maior.

    Diferentemente do que ocorre no contrato de empreitada.

    Veja: Art. 626. Não se extingue o contrato de empreitada pela morte de qualquer das partes, salvo se ajustado em consideração às qualidades pessoais do empreiteiro.

  • assinatura a rogo consiste na assinatura do documento por outra pessoa, a seu pedido, diante da situação de não saber ou poder assinar. O termo “a rogo” vem do verbo “rogar” que significa pedir ou suplicar.

  • O contrato de prestação de serviços é pessoal. O próprio art. 607 do CC diz que esse contrato se extingue pela morte de qualquer uma das partes.


ID
3195514
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca dos direitos da personalidade, segundo o Código Civil, considere as seguintes proposições.


I. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

II. É defeso, mesmo que por exigência médica, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

III. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

IV. Os direitos da personalidade são, sem exceção, intransmissíveis e irrenunciáveis, podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

V. É inválida a disposição gratuita do próprio corpo, para depois da morte, ainda que com objetivo científico.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    I) CORRETO: Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    II) INCORRETO: Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    III) CORRETO: Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    IV) INCORRETO: Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    V) INCORRETO: Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

  • Bastava concluir que a assertiva I está certa e que a II está equivocada para chegar ao gabarito.

  • Só um adendo a título de aprofundamento: Anderson Screreiber (UERJ) et al. criticam a redação do artigo 15 por sua redação sugerir que o constrangimento é legítimo se não advir risco à vida. No Direito Civil Contemporâneo, a autonomia privada (diferente de autonomia da vontade) deve ser resguardada.

  • PERFEITA A COLOCAÇÃO...

  • Sobre os direitos da personalidade no Código Civil (arts. 11 a 21), deve-se analisar as assertivas:

    I - A afirmativa está correta, em consonância com o art. 15:

    "Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica".

    II - A assertiva está incorreta, a teor do que dispõe o art. 13:

    "Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
    Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial".

    III - Conforme art. 19:

    "Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome".

    Portanto, a afirmativa está correta.

    IV - Outra assertiva incorreta, em contrariedade ao que dispõe o art. 11:

    "Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária".

    V - Está incorreta a afirmativa, com base no art. 

    "Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
    Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo".

    Portanto, estão corretas somente as afirmativas I e III.

    Gabarito do professor: alternativa "B".
  • GABARITO: B

    I - CERTO: Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    II - ERRADO: Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    III - CERTO: Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    IV - ERRADO: Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    V - ERRADO: Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

  • 1) O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. (Enunciado n. 4 da I Jornada de Direito Civil do CJF)

  • Vamos comentar as erradas de uma forma leve, não apenas com embasamento em artigos? Vem comigo.

    II. É defeso, mesmo que por exigência médica, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    Defeso significa, neste contexto, "proibido". Quando a questão coloca assim, ela demonstra que mesmo que um médico falasse "meu bem, você tem que tirar essa parte do corpo ou vai morrer", tal disposição (retirada) seria proibida. Claramente isso não correspondente ao direito/realidade. Pense em quantas pessoas você já viu passando por procedimentos médicos para a retirada de partes do corpo exatamente pensando na manutenção da própria vida.

    IV. Os direitos da personalidade são, sem exceção, intransmissíveis e irrenunciáveis, podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    Sempre desconfie, especialmente num Estado Democrático de Direito que é norteado pelos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, de questões que tire exceções ou questões que falem em lógicas absolutistas.

    V. É inválida a disposição gratuita do próprio corpo, para depois da morte, ainda que com objetivo científico.

    Você pode sim doar o seu corpo, especialmente depois da morte (rs), se quiser ser objeto científico em uma universidade, por exemplo. Inclusive é mais proveitoso (minha opinião ok) do que apenas ir direto pra um cemitério e talz...

  • GABARITO: B

    I - CERTO: Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    II - ERRADO: Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    III - CERTO: Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    IV - ERRADO: Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    V - ERRADO: Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

  • I. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. (Está correta de acordo com o Art.15 do código civil)

    II. É defeso, mesmo que por exigência médica, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. (Está errada de acordo como o art.13 do código civil ´´Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. ´´)

    III. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. (Está correta de acordo com o art.19 do código civil)

    IV. Os direitos da personalidade são, sem exceção, intransmissíveis e irrenunciáveis, podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. (Está errada de acordo com o art.11 do código civil ´´Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. ´´)

    V. É inválida a disposição gratuita do próprio corpo, para depois da morte, ainda que com objetivo científico. (Está errada de acordo com o art.14 ´´ É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. ´´)

     A) Errada:

    Justificativa:  A primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falso, logo a alternativa se torna incorreta

    B) Correta:

    Justificativa: As duas afirmativas estão corretas

    C) Errada:

    Justificativa: As duas afirmativas estão incorretas

    D) Errada:

    Justificativa:  A terceira afirmativa é verdadeira e a quinta é falsa, logo a alternativa se torna incorreta

    E) Errada:

    Justificativa: As duas afirmativas estão incorretas 

  • I. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    Correta

    II. É defeso, mesmo que por exigência médica, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. Errada

    Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    III. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    Correto

    IV. Os direitos da personalidade são, sem exceção, intransmissíveis e irrenunciáveis, podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Errada

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    V. É inválida a disposição gratuita do próprio corpo, para depois da morte, ainda que com objetivo científico. Errado

    Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.


ID
3195517
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, a norma processual

Alternativas
Comentários
  • Dinamarca é o gabarito.

    Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

  • GABARITO : D

    CPC. Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

  • Não retroage, e se aplica na hora, mas apenas se o ato processual já foi terminado.

    Por isso, tem que usar a técnica do isolamento dos atos processuais para saber se aplica ou não a norma, isto é, isolar o ato e ver se ele foi exaurido ou não. Se foi: aplica nova lei. Se não foi: aplica a antiga.

  • Gab D

    O art. 14 trata da aplicação da norma processual no tempo, ao estabelecer que “a norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada”. Adota-se, expressamente, pois, a chamada teoria do isolamento dos atos processuais.

    Significa isto dizer que a lei processual aplicável a cada ato processual é a lei vigente ao tempo em que o ato processual é praticado (tempus regit actum). A lei processual nova entra em vigor imediatamente, alcançando os processos em curso no momento de sua entrada em vigor. Coerentemente com isso, estabelece o art. 1.046 que “[a]o entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desde logo aos processos pendentes, ficando revogado o CPC/73” .

    A adoção da teoria do isolamento dos atos processuais leva a que, necessariamente, seja preciso examinar, caso a caso, se a lei processual nova incide ou não, isto é, se há ou não uma situação processual consolidada sob a égide da lei processual anterior a ser respeitada, o que produzirá uma ultratividade da lei processual revogada. Seria impossível, nos estreitos limites deste trabalho, tentar-se examinar todas as (ou mesmo muitas das) situações que poderiam vir a ser encontradas na prática, já que a nova lei processual pode encontrar processos judiciais nas mais diversas fases de sua tramitação. Algumas disposições expressas existem no CPC, porém, e merecem ser examinadas.

    Câmara, Alexandre Freitas O Novo Processo Civil Brasileiro / Alexandre Freitas Câmara. – 5. ed. – São Paulo: Atlas, 2019.

  • Acerca da aplicação das normas processuais, dispõe o art. 14, do CPC/15, que "a norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada".

    O direito intertemporal processual, como regra, é regido pelos princípios da imediatidade e irretroatividade. A norma supratranscrita traduz o princípio do tempus regit actum.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • CF: Art. 5º 

    XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

    CPC. Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

    O que pode retroagir no caso de benefício do réu é a norma de cunho material; qual seja a lei penal.

  • A norma processual...

    => NÃO retroagirá.

    => Aplica-se aos processos em curso, MAS respeita os atos processuais praticados e as situações consolidadas.

  • Gabarito: D

    Fundamento: Artigo 14.

    #FénoPai

  • "Acerca da aplicação das normas processuais, dispõe o art. 14, do CPC/15, que "a norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada".

    O direito intertemporal processual, como regra, é regido pelos princípios da imediatidade e irretroatividade. A norma supratranscrita traduz o princípio do tempus regit actum."

    Letra D.

  • GABARITO: D

    Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

  • ART. 14 . A norma processual não retroagirá  e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

  • Gabarito Letra D

    Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

    DICA!

    --- > Requisito para aplicação da lei do tempo e a data da publicação.

    --- > Sistema do isolamento dos atos processuais: os atos processuais realizados sob a égide da antiga norma permanecem vigentes, aplicando-se a nova lei aos demais atos.

    > conforme o princípio do isolamento dos atos processuais, a norma processual aplica-se imediatamente aos processos em curso, no ponto em que estiverem não retroagindo aos atos processuais realizados ou às situações jurídicas consolidadas na vigência da lei anterior. [É o sistema adotado pelo Brasil].

    DICA!

    --- > Teoria do isolamento dos atos processuais.

  • Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

  • Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

  • Apesar da letra "D" está incompleta, ela é a alternativa Correta, isso porque a norma processual civil não retroagirá e será imediatamente aplicável aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada (Teoria dos Atos Processuais Isolados).

  • Errei de novo essa bagaça kkkk

  • Gabarito D

    art. 14, do CPC/15, que "a norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada".

  • art. 14, do CPC/15, que "a norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada". 

  • CEBRASPE: A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

  • Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada. 

  • Sobre a aplicação da lei processual no tempo CINTRA, DINAMARCO e GRINOVER esclarecem que há 3 sistemas que explicam qual a lei processual aplicável aos processos em curso. (Teoria Geral do Processo. 24 ed. São Paulo: Malheiros, 2008, pag. 105).

    Vejamos.

    a) Sistema da unidade processual: Segundo este sistema, o processo somente pode ser regulado por uma única lei. Isto porque, apesar de se desdobrar em uma série de atos diversos, o processo apresenta uma unidade. Portanto, o processo em curso será regido pela lei antiga, sob pena de retroatividade da lei processual nova e prejuízo dos atos praticados anteriormente à sua vigência.

    b) Sistema das fases processuais: Cada fase processual é autônoma, podendo ser disciplinada por uma lei diferente.

    c) Sistema do isolamento dos atos: Conforme este sistema, "a lei nova não atinge os atos processuais já praticados, nem seus efeitos, mas se aplica aos atos processuais a praticar, sem limitações às chamadas fases processuais." É A TEORIA APLICADA NO BRASIL

    Fonte: http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20090226120226218

  • A LEI NAO VAI PRA TRÁS, NAO RETROAG. MAS SERÁ APLICADA IMEDIATAMENTE AOS PROCESSOS QUE ESTÃO EM TRAMITAÇÃO.


ID
3195520
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Renata ajuizou ação de indenização por danos materiais contra Almeida, atribuindo-lhe a culpa por acidente de trânsito que resultou na danificação do seu automóvel. Em sua contestação, Almeida alegou não ser parte legítima, nem responsável pelo dano, por não ser proprietário nem condutor do veículo que colidiu com o automóvel de Renata. Nesse caso, o juiz deverá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

    Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do .

  • Caso não viesse ser realizada a substituição, dever-se-ia haver audiência e em não havendo acordo, uma sentença com resolução de mérito após a diligência probatória.

    Avisem-me qualquer erro.

  • Hm, art. 338

    Esqueci

  • Em complemento:

    Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 338, do CPC/15, que sobre a contestação, assim dispõe:

    "Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.
    Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, §8º".

    Gabarito do professor: Letra D.


  • Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

    Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório....

  • Pessoal.. se me permitem, o que me ajudou a fazer essa questão foi o princípio da instrumentalidade: o juiz, sempre que possível examinará o mérito e não extinguirá o processo de imediato, se o vício que acomete a inicial do autor for sanável.

  • Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

    Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do .

    3% ---- 5% ou ART.85, §8º (APRECIAÇÃO EQUITATIVA)

    ART.85, § 8º Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2º.

    § 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos:

    I - o grau de zelo do profissional;

    II - o lugar de prestação do serviço;

    III - a natureza e a importância da causa;

    IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.

  • Art. 338, "caput" do CPC/15 e seu § único, vejamos:

    Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

    Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do .

  • GABARITO: D

    Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

    Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8º .

  • Acho que essa é a nova roupagem do antigo nomeação à autoria, do CPC /73...

  • Um dado muito importante: o réu Almeida alegou ser parte ilegítima pelo fato de não ser o responsável pelo dano, com a justificativa de que não era o proprietário nem o condutor do veículo que colidiu com o da autora Renata.

    Diante dessa situação, o juiz não deverá julgar de plano a lide (excluímos as alternativas ‘a’, ‘b’ e ‘c’), mas facultar à Renata a alteração do pedido para substituir o réu, no prazo de quinze dias, que deverá reembolsar as despesas e pagar honorários ao advogado do réu excluído, Almeida, INDEPENDENTEMENTE DA VERIFICAÇÃO DE BOA OU MÁ-FÉ, conforme nos orienta a alternativa ‘d’!

    Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

    Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, §8º

    Resposta: D

  • GABARITO: D

    Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

    Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8º .

  • Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

    Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8º .

  • Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

    Parágrafo único. Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8º. 


ID
3195523
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O Código de Processo Civil estabelece que, em regra, compete ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito, e ao réu, por outro lado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Entretanto, o ônus da prova poderá ser distribuído de modo diverso por

Alternativas
Comentários
  • Canadá é o gabarito.

    Art. 373. O ônus da prova incumbe:

    § 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes,[...]

    § 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou durante o processo.

  • art. 373

    § 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, PODERÁ o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que DEVERÁ dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

  • ÔNUS DA PROVA SUBJETIVO = direcionado às partes.

    Regra de conduta às partes.

    Adverte às partes o que deve provar e o risco da não desincumbência.

    ONUS DA PROVA OBJETIVO = direcionado ao julgador.

    Regra de julgamento: Indica ao julgador como decidir se os fatos não forem provados.

    ÔNUS ESTÁTICO = regras prévias e abstratas fixadas por LEI, recaindo, em regra, sobre a parte a quem favoreça a prova dos fatos.

    ÔNUS DINÂMICO = regras são fixadas a cada caso concreto pelo JUIZ, recaindo na parte que tem mais facilidade de produção das provas.

    INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA pode ser legal (ope legis), por convenção das partes, ou pelo juiz (ope judicis).

    ÔNUS DINÂMICO = inversão do ônus da prova ope judicis.

    ENUNCIADO 128: Exceto quando reconhecida sua nulidade, A CONVENÇÃO DAS PARTES SOBRE O ÔNUS DA PROVA AFASTA A REDISTRIBUIÇÃO POR PARTE DO JUIZ.

  • A lei processual determina, como regra geral, a distribuição estática do ônus da prova, afirmando que compete ao autor provar os fatos constitutivos de seu direito, e ao réu, os fatos impeditivos, extintivos ou modificativos do direito do autor. Porém, a mesma lei admite, excepcionalmente, que a distribuição deste ônus seja feita de modo diverso, a fim de que a produção da prova seja determinada à parte que apresentar melhores condições de produzi-la. Trata-se da denominada distribuição dinâmica do ônus da prova. É o que dispõe o art. 373, caput, c/c §1º, do CPC/15: "O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. §1º. Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído". 

    A lei processual admite, ainda, que também as partes convencionem sobre a distribuição do ônus da prova de forma distinta da regra geral, desde que essa convenção não recaia sobre direitos indisponíveis e que não torne excessivamente difícil a qualquer delas o exercício de seu direito. Referida convenção pode ser celebrada antes ou durante o processo, senão vejamos:

    "Art. 373, § 3º. A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:I - recair sobre direito indisponível da parte; II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
    § 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou durante o processo".

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Trata-se do negócio jurídico processual. É feito entre as partes, antes ou durante o processo com controle à posteriori pelo magistrado, que NÃO integra o negócio, mas tão somente faz seu controle.

    Diferente do calendário jurídico processual, que é feito pelas partes e o juiz, vinculando-os.

    -

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  • Art. 373. O ônus da prova incumbe:

    I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

    II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

    § 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

    § 2º A decisão prevista no § 1º deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.

    § 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:

    I - recair sobre direito indisponível da parte;

    II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.

    § 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou durante o processo.

    Gab. C

  • GABARITO: C

    Art. 373, § 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:

    § 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou durante o processo.

  • Prezados, é possível que as partes celebrem acordo para distribuir a regra do ônus da prova de forma distinta da que estabelece o CPC.

    A respectiva convenção para a inversão do ônus da prova poderá ocorrer ANTES ou até mesmo DURANTE o processo, de modo que a alternativa C é o nosso gabarito.

    Art. 373. O ônus da prova incumbe:

    I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

    II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

    § 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes (...)

    § 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada ANTES ou DURANTE o processo.

    Além disso, está incorreta a alternativa “D”, pois a inversão do ônus da prova poderá ocorrer também por decisão do juiz da causa:

    Art. 373 (...) § 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

    Resposta: C

  • GABARITO: C

    Art. 373, § 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:

    § 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou durante o processo.

  • LetraC

    "Art. 373, § 3º. A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:I - recair sobre direito indisponível da parte; II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.

    § 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou durante o processo".

  • A distribuição diversa do ônus pode ocorrer por convenção das partes, antes ou durante o processo.

    Salvo:

    • recair sobre direito indisponível
    • tornar excessivamente difícil sua desincumbência

ID
3195526
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Ana moveu ação de indenização por danos materiais contra Letícia, que foi julgada procedente por sentença transitada em julgado que condenou a ré ao pagamento da quantia equivalente a vinte salários mínimos. Um ano e meio depois do trânsito em julgado, Letícia ajuizou contra Ana ação rescisória, fundada na alegação de que a referida sentença fora proferida por juiz absolutamente incompetente. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente

    Art. 968. A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos essenciais do art. 319, devendo o autor:

    II - depositar a importância de cinco por cento sobre o valor da causa, que se converterá em multa caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível ou improcedente.

  • GABARITO: LETRA E!

    Complementando:

    (A) CPC, art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo. [...]

    (B) CPC, art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: [...] II - for proferida (1) por juiz impedido ou (2) por juízo absolutamente incompetente; [...]

    (C) Não existe tal proibição.

    (D) CPC, art. 969. A propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória.

    (E) CPC, art. 968. A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos essenciais do art. 319, devendo o autor: [...] II - depositar a importância de 5% sobre o valor da causa, que se converterá em multa caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada (1) inadmissível ou (2) improcedente. [...]

  • "Ação rescisória é uma ação que visa a desconstituir a coisa julgada. Tendo em conta que a coisa julgada concretiza no processo o princípio da segurança jurídica - substrato indelével do Estado Constitucional - a sua propositura só é admitida em hipóteses excepcionais, devidamente arroladas de maneira taxativa pela legislação (art. 966, CPC). A ação rescisória serve tanto para promover a rescisão da coisa julgada (iudicium rescindens) como para viabilizar, em sendo o caso, novo julgamento da causa (iudicium rescissorium) (Art. 968, I, CPC). A ação rescisória é um instrumento para a tutela do direito ao processo justo e à decisão justa. Não constitui instrumento para tutela da ordem jurídica, mesmo quando fundada em ofensa à norma jurídica. Em outras palavras, a ação rescisória pertence ao campo da tutela dos direitos na sua dimensão particular - e não ao âmbito da tutela dos direitos na sua dimensão geral" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 900).

    Alternativa A)
    Como regra, prazo decadencial para a propositura da ação rescisória é de 2 (dois) anos contados da última decisão proferida no processo, senão vejamos: "Dispõe o art. 975, caput, do CPC/15, que "o direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) As hipóteses de cabimento da ação rescisória estão contidas no art. 966, do CPC/15, encontrando-se dentre elas a sentença proferida por juízo absolutamente incompetente, senão vejamos: "Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; IV - ofender a coisa julgada; V - violar manifestamente norma jurídica; VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Não há na lei qualquer impedimento de propositura de ação rescisória com base no valor da condenação. Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Em sentido diverso, dispõe o art. 969, do CPC/15, que "a propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) A respeito, dispõe o art. 968, do CPC/15: "A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos essenciais do art. 319, devendo o autor: I - cumular ao pedido de rescisão, se for o caso, o de novo julgamento do processo; II - depositar a importância de cinco por cento sobre o valor da causa, que se converterá em multa caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível ou improcedente". Afirmativa correta.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

  • GABARITO: E

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    Art. 968. A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos essenciais do art. 319, devendo o autor:

    II - depositar a importância de cinco por cento sobre o valor da causa, que se converterá em multa caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível ou improcedente.

  • Amigos, se proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente, a sentença de mérito poderá ser rescindida dentro do prazo de 2 anos, a contar do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

    Dessa forma, é admissível a ação rescisória de Letícia - ajuizada um ano e meio após o trânsito em julgado – desde que a autora deposite a importância de cinco por cento sobre o valor da causa, que se converterá em multa caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível ou improcedente, o que torna a alternativa E o nosso gabarito:

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    Art. 968. A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos essenciais do art. 319, devendo o autor:

    II - depositar a importância de cinco por cento sobre o valor da causa, que se converterá em multa caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível ou improcedente.

    Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

    Confere comigo o erro das demais alternativas:

    a) INCORRETA. O direito à rescisão da sentença se extingue em dois anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

    b) INCORRETA. A alegação de incompetência absoluta se enquadra nas hipóteses legais de rescisão da sentença.

    c) INCORRETA. O CPC não prevê tal limitação.

    d) INCORRETA. Em regra, o cumprimento da sentença rescindenda não é afetado pela propositura da rescisória, a não ser que o juiz conceda tutela provisória.

    Resposta: E


ID
3195529
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Configura o crime de falsificação de documento público o ato de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

     

    Falsificação de documento público:

    Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

  • A. Falso reconhecimento de firma ou letra (art. 300)

    B. Falsificação de documento público (art. 297)

    C. supressão, destruição ou ocultação de documento (art. 305)

    D. Falsidade ideológica (art. 299)

    E. Falsidade de atestado médico (art. 302)

  • Parabéns Vivi, arrazou!!!!!

  • Parabens Vivi.

  • valeu vivi nota 10
  • VERBOS , os que mais caem

    ->falsificação de papéis púb.=falsificar ou adulterar ,fabricar,alterar

    ->falsificação de documento púb.= falsificar ou alterar- todo ou em parte

    ->falsidade de selo ou sinal púb.=fabricar ou alterar

    ->falsidade de documento particular= falsificar no todo ou em parte

    ->falsa identidade=atribuir a si ou 3° identidade falsa

    ->falsidade ideológica= omitir, inserir ,fazer inserir

    ->falso atestado médico = fornecer atestado médico falso exclui: dentista,psicologo, fisioterapeuta dentre outros

  • Art. 297 do CP: Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou ALTERAR documento público verdadeiro.

    Resposta: letra "B".

    Bons estudos! :)

  • Complemento..

    Umas das formas de diferenciar Falsidade ideológica de Falsificação de documento público/ Falsidade Material:

    No falso material, o documento emana de pessoa incompetente para elaborá-lo. O falsário não tem atribuição para criar ou alterar o documento.

    A falsidade recai sobre o conteúdo e a forma do documento. Através da falsificação ou da alteração, o agente imita a verdade. Ex: particular cria uma certidão de óbito falsa. A prova da falsidade material é feita através de perícia.

    No falso ideológico, a falsidade recai apenas sobre o conteúdo do documento. Este é formalmente perfeito em seus requisitos extrínsecos, e emana de pessoa autorizada a elaborá-lo, mas as idéias contidas no documento são falsas. Ex: Oficial de registro civil atesta, falsamente, o óbito de alguém.

    Na falsidade ideológica, a prova pericial é inócua, já que não houve alteração formal do documento. A prova, no crime, deverá ser feita por qualquer outro meio, e deverá recair sobre os fatos contidos no documento.

    Fonte: Colegas do QC.

    Essa diferença já apareceu em muitas provas como esta: Q48664.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Tava tão fácil que fiquei com medo e errei.

  • Assertiva b

    alterar documento público verdadeiro.

  • Letra D===falsidade ideológica===artigo 299==="omitir em documento publico ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre o fato juridicamente relevante"

  • Configura o crime de falsificação de documento público o ato de - ALTERAR DOCUMENTO PÚBLICO VERDADEIRO

  • A - errada

    Falso reconhecimento de firma ou letra

           Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que o não seja;

    B- correta

    Falsificação de documento público

           Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro

    C - errada

    Supressão de documento

           Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor;

    D - errada

    Falsidade ideológica

           Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante;

    E - errada

    Falsidade de atestado médico

           Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

  • Resposta: Item B

    Justificativa: Configura o crime de falsificação de documento público o ato de:

    A) reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que o não seja.

    Errada.

    Crime: Falso reconhecimento de firma ou letra - Art. 300 do CP.

    B) alterar documento público verdadeiro.

    Correta.

    Art. 297 do CP (parte final).

    C) destruir, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público verdadeiro, de que não podia dispor.

    Errada.

    Crime:Supressão de documento - Art. 305 do CP.

    D) omitir, em documento público, declaração que dele devia constar, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

    Errada.

    Crime: Falsidade Ideológica - Art. 299 do CP.

    E) dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso.

    Errada.

    Crime: Falsidade de atestado médico - Art. 302 do CP.

  • GABARITO B

    FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO

    Art. 297 – Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

    Pena – reclusão, de dois a seis anos, e multa.

    § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo - se do cargo, aumenta – se a pena de Sexta parte.

    § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documentos público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

    § 3° - Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

     

    I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    II – na Carteira de Trabalho de Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido inscrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

     

    III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

     

    § 4º Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no §3º, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000).

  • A] Falso reconhecimento de firma ou letra

    B] Gabarito (falsificação de documento público)

    C] Supressão de documento

    D] Falsidade ideológica

    E] Falsidade de atestado médico

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL)

    Falsificação de documento público

    ARTIGO 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

  • VERBOS , os que mais caem

    ->falsificação de papéis púb.=falsificar ou adulterar ,fabricar,alterar

    ->falsificação de documento púb.= falsificar ou alterar- todo ou em parte

    ->falsidade de selo ou sinal púb.=fabricar ou alterar

    ->falsidade de documento particular= falsificar no todo ou em parte

    ->falsa identidade=atribuir a si ou 3° identidade falsa

    ->falsidade ideológica= omitir, inserir ,fazer inserir

    ->falso atestado médico = fornecer atestado médico falso exclui: dentista,psicologo, fisioterapeuta dentre outros

  • A

    reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que o não seja. Crime de falso reconhecimento de firma ou letra, art 300

    B

    alterar documento público verdadeiro.

    C

    destruir, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público verdadeiro, de que não podia dispor. Crime de supressão de documento, art 305

    D

    omitir, em documento público, declaração que dele devia constar, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Crime de falsidade ideológica, art 299

    E

    dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso. Crime de falsidade de atestado médico, art 302

  • Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem, persista enquanto eles descansam, e então, viva o que eles sonham.


ID
3195532
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre os crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

     

     Advocacia administrativa

            Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

            Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • Quanto a letra D - não é corrupção passiva é concussão.

    Concussão (art. 316 do CP) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, configura o crime de concussão.

    Corrupção passiva (art. 317) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem 

  • Gab E. EXIGIR: Concussão. SOLICITAR: Corrupção passiva.
  • (A) configura crime desacatar instituição pública federal ou estadual.

    F - O desacato consiste no desrespeito a funcionário público no exercício de sua função ou em razão dela, não tendo o crime como sujeito passivo instituição pública federal ou estadual. Art. 331, CP.

    (B) comete o crime de prevaricação o funcionário público que se apropria de dinheiro, de que tem a posse em razão do cargo.

    F - Prevaricação = Retardar/não praticar ato de ofício OU praticar contra disposição legal, ambos os casos para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Art. 319, CP.

    A alternativa se refere ao crime de Peculato (peculato-apropriação), do art. 312, CP.

    (C) se o agente solicita para si vantagem indevida em razão da função pública, mas não a recebe, o fato resta atípico.

    F - Trata-se de crime formal, que não exige a produção de resultado naturalístico para sua consumação. Desta forma, há a subsunção da conduta do agente ao tipo penal com a simples solicitação da vantagem indevida, não sendo necessário que ele a receba.

    (D) configura corrupção passiva exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, em razão da função pública, vantagem indevida.

    F - Corrupção Passiva = Solicitar/receber vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem, em razão da função pública. Art. 317, CP.

    A alternativa se refere ao crime de Concussão, do art. 316, CP.

    (E) é advocacia administrativa patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

    V - conforme art. 321, CP.

  • Gabarito: E

    Concussão: Exigir

    Corrupção Passiva: Solicitar/receber

    Ambos são crimes formais, ou seja, independem do resultado naturalístico.

    Obs: É possível haver corrupção ativa sem que haja corrupção passiva.

    Bons estudos a todos!

  • DESACATO: pode caracterizar caso o funcionário público esteja de folga. Não é obrigado que o funcionário público se sinta ofendido. É necessário que o funcionário esteja presente (do contrário será Injúria majorado por ser funcionário público). O crime de desacato exige dolo específico (querer ofender), logo uma pessoa em estado de embriaguez não comete tal crime (corrente dominante). É possível desacato feito por funcionário público contra outro funcionário público. Não se admite retratação e Exceção da Verdade no crime de Desacato. A TENTATIVA, embora de difícil configuração, é teoricamente possível na forma plurissubsistente (quando o delito é realizado por meio de vários atos), permitindo o fracionamento do iter criminis.

    Obs: não há desacato no caso de críticas a atuação policial.

  • Letra de lei conforme a FCC adoraaaaa!!!!!

  • O crime de desacato não se aplica se o acusado em meio a discussão com policial, faz críticas à instituição a que o mesmo pertence, conforme se entendeu no RT 534/326 - TJSP, como assim também entendeu no RT 775/715 - TRF3)

  • a) Falso. Não se desacata "instituição". Desacata-se o funcionário público, no exercício da função ou em razão dela.

    b) Falso. Prevaricar é retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal (art. 319 do CP). Diferentemente, o enunciado trata de peculato-apropriação (art. 312 do CP).  

    c) Falso. Não importa se recebe ou não a vantagem. O recebimento é mero exaurimento. A corrupção passiva estará configurada com a mera solicitação (art. 317 do CP).    

    d) Falso. "Exigir" integra o núcleo do tipo concussão (art. 316 do CP).

    e) Verdadeiro. Exata previsão do art. 321 do CP.

    Resposta: letra "E".

    Bons estudos! :)

  • Pessoal, se atentem aos núcleos dos artigos. Isso muitas vezes já é o suficiente para decifrar a questão.

  • ADVOGACIA ADMINISTRATIVA CONSISTE EM PATROCINAR,DIRETA OU INDIRETAMENTE,INTERESSE PRIVADO PERANTE A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA,VALENDO-SE DA QUALIDADE DE FUNCIONÁRIO.

  • VALE RESSALTAR QUE NO CPM TEMOS O CRIME DE PATROCÍNIO INDÉBITO QUE CONSISTE EM PATROCINAR,DIRETA OU INDIRETAMENTE,INTERESSE PRIVADO PERANTE A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA,VALENDO-SE DA QUALIDADE DE MILITAR.

  • art. 321 (Advocacia Administrativa)PATROCINAR, direta/indiretamente, interesse privado... valendo-se da qualidade de funcionário.

  • é advocacia administrativa patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

    ART 321

    GAB E

  • Meu Deus que Prof.: competente.

  • Desacatar instituição é fato atípico!

    Agora vá lá na frente da delegacia e desacate pra ver o que acontece kkkkkkkkkkk

  • Questão muito boa!

    O desacato deve ter como sujeito passivo o funcionário público é não a instituição.

    Bons estudos!

  • alguém poderia me ajudar na diferença entre advocacia administrativa e o crime de corrupção passiva privilegiado? obg desde já!
  • Assertiva E

    é advocacia administrativa patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

  • Pra quem tem dúvidas:

    Corrupção Passiva Privilegiada: É tipo um "favorzinho", o funcionário sofre influência de outra pessoa.

    Prevaricação: É como se o funcionário simplesmente ficasse com "dó" e deixasse "passar"... Ou seja, não há influência alguma de terceiros na decisão.

    Ex: É narrado para você um caso de "Condescendência Criminosa". Se em vez de por indulgência for por sentimento de "amizade" ou qq outro sentimento → Prevaricação; Se for cedendo a pedido → Corrupção passiva privilegiada.

    Se não for isso, desconsidere rsrs.

  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL)

    Advocacia administrativa

    ARTIGO 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

  • Gabarito:

    E) é advocacia administrativa patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

    [Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:]

    INCORRETAS:

    A) configura crime desacatar instituição pública federal ou estadual. [O desacato deve ser dirigido a um servidor em razão da sua função. Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:] Ou seja, Não existe o desacato a instituição em si]

    B) comete o crime de prevaricação o funcionário público que se apropria de dinheiro, de que tem a posse em razão do cargo. [A conduta descrita nos traz o crime de peculato art. 312. O crime de prevaricação está no Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal]

    C) se o agente solicita para si vantagem indevida em razão da função pública, mas não a recebe, o fato resta atípico. [Trata-se do crime de corrupção passiva que é um crime formal, ou seja, independe de resultado naturalístico. O recebimento é mero exaurimento do delito. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:]. O Cespe tratou do tema "O recebimento de vantagem indevida não configura condição necessária para a consumação do delito de corrupção passiva, sendo considerado mero exaurimento do crime."

    D) configura corrupção passiva exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, em razão da função pública, vantagem indevida. [A conduta descrita nos remete ao crime de concussão: Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:]

  • O desacato atinge de maneira imediata/direta o funcionário que esta representando a administração quando no exercício do cargo ou em razão dele, não atinge de maneira direta a instituição.

  • Desacatar instituição é fato atípico!

    Abraços!

  • A - ERRADO - O DESACATO É DIRECIONADO A SERVIDOR PÚBLICO, OU SEJA, PESSOA FÍSICA. É PRESSUPOSTO DO CRIME QUE A OFENSA SEJA PRATICADA NA PRESENÇA FÍSICA DO SERVIDOR VÍTIMA, ISTO É, QUE O OFENDIDO ESTEJA NO LOCAL DO ULTRAJE, VENDO, OUVINDO OU, DE QUALQUER OUTRO MODO, TOMANDO CONHECIMENTO DIRETO DO QUE FOI DITO. LOGO, DEIXA DE HAVER DESACATO NO INSULTO POR TELEFONE (RT 377/238), PELA IMPRENSA (RT 429/352), POR ESCRITO, EM RAZÃO DE RECURSO (RT 534/324). PORÉM, EM TODOS OS CASOS, HÁ DELITO CONTRA HONRA, EMBORA NÃO SEJA DESACATO.

    B - ERRADO - APROPRIAÇÃO DE DINHEIRO EM RAZÃO DO CARGO É CRIME DE PECULATO.

    C - ERRADO - SOLICITAÇÃO DE DINHEIRO EM RAZÃO DO CARGO É CRIME DE CORRUPÇÃO PASSIVA.

    D - ERRADO - EXIGÊNCIA DE DINHEIRO EM RAZÃO DO CARGO É CRIME DE CONCUSSÃO.

    E - CORRETO - O FATO DO CRIME SE CHAMAR "ADVOCACIA" NÃO SIGNIFICA QUE O SUJEITO ATIVO SEJA ADVOGADO. O SENTIDO DA PALAVRA ADVOCACIA SE REFERE À CONDUTA DE PATROCINAR, NO CASO PLEITEAR/ADVOGAR INTERESSE PRÓPRIO EM DETRIMENTO DO INTERESSE PÚBLICO. LOGO, UM FUNCIONÁRIO PÚBLICO NÃO PODE ADVOGAR INTERESSE PRIVADO PERANTE ALGO QUE SEJA PÚBLICO (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA), CASO CONTRÁRIO ESTARÁ ADVOGANDO ADMINISTRATIVAMENTE.

    .

    .

    .

    GABARITO ''E''


ID
3195535
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O arrependimento posterior se configura quando

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

     

    Arrependimento posterior 

            Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. 

  • Não confundam arrependimento eficaz com arrependimento posterior.

    Entendam que arrependimento EFICAZ significa o arrependimento que foi capaz de impedir o resultado que iria ocorrer em razão de sua conduta:

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

    No arrependimento POSTERIOR, o resultado já se produziu, mas o agente realiza atos para lhe diminuir as consequências.

     Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • Arrependimento eficaz – terminou a fase dos atos executórios, mas impede que o delito se consuma (o delito não pode se consumar).

    Desistência voluntária - também é chamada de ponte de ouro ou tentativa abandonada, quando o agente iniciar a prática dos atos executórios e por sua vontade interromper impedindo a consumação do crime (só fala quando os atos executórios tiverem sido iniciados).

    A desistência tem que ser voluntária e não espontânea. O agente pode prosseguir, mas não quer.

    Arrependimento posterior – se manifesta após a consumação do crime, é uma causa de diminuição de pena que se manifesta na terceira fase da dosimetria da pena. Só poderá ser admitida nos crimes praticados SEM violência ou grave ameaça. Vai do momento da consumação do crime até o início da ação penal (recebimento da denúncia). Deverá restituir o dano até o recebimento da denúncia.

  • GABARITO: C

    Informação adicional sobre o assunto:

    A doutrina cita 3 (três) expressões relacionadas à política criminal que favorecem ao agente, desde que ele se comporte de alguma maneira relevante. Vejamos cada uma delas:

    Na PONTE DE OURO (Franz von Liszt), a lei, estabelece um tratamento mais favorável em face da voluntária não produção do resultado, ou seja, na ponte de ouro evita-se a consumação do crime.

    É o que ocorre na desistência voluntária e no arrependimento eficaz – Art. 15 do CP – O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados

    Por sua vez, a PONTE DE PRATA refere-se aos institutos que atuam após a consumação da infração penal, trazendo um tratamento penal mais benéfico ao agente.

    É o caso do arrependimento posterior – Art. 16 do CP – Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

    Por fim, na PONTE DE DIAMANTE (ponte de prata qualificada)- Luiz Flávio Gomes refere-se a institutos penais que, depois da consumação do crime, podem chegar até a eliminar a responsabilidade penal do agente.

    É o caso da colaboração premiada nas investigações de organizações criminosas, que poderá conduzir até o perdão judicial. – Art. 4º da LEI n. 12850/13 (ORCRIM) – Art. 4o O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal.

    Fonte: https://helomnunes.com/2017/05/22/ponte-de-ouro-ponte-de-prata-ponte-de-diamante/

  • A) Tentativa

    B) Crime consumado

    C) Arrependimento posterior

    D) Arrependimento eficaz

    E) Desistência voluntária

  • A) o crime, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente criminoso. (TENTATIVA)

    B) no crime se reúnem todos os elementos de sua definição legal. (CRIME CONSUMADO)

    D) o agente, iniciada a execução do crime, arrepende-se e impede que o resultado se produza e que o crime se consuma. (ARREPENDIMENTO EFICAZ)

    E) o agente, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução do crime. (DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA)

  • **A reparação do dano é circunstância OBJETIVA, devendo comunicar-se aos demais réus.

  • A questão exigia do candidato um bom conhecimento do instituto do ARREPENDIMENTO POSTERIOR, exposto no artigo 16 do Código Penal. Esse assunto está relacionado com o tema ITER CRIMINIS.

    O ITER CRIMINIS é o caminho pelo qual o agente percorre para se chegar até a consumação do delito. O primeiro estágio do ITER CRIMINIS é a COGITAÇÃO, ou seja, a idealização do crime, presente em todos os crimes, sendo uma fase impunível por não haver lesividade. A segunda etapa é a PREPARAÇÃO, sendo esta a instrumentalização do crime. Essa também é uma fase impunível, salvo quando constituir elemento de outro crime (Ex: Art. 288 do Código Penal). Esta fase não está presente em todos os crimes. A terceira etapa do ITER CRIMINIS é a EXECUÇÃO, que ocorre quando o autor começa a interferir na esfera do bem jurídico alheio, dando início à prática do crime. Nesse momento já podemos ter o crime tentado quando o autor não o consuma por motivos alheios à sua vontade. Por fim, temos a CONSUMAÇÃO, que ocorre quando estão presentes todos os elementos do crime. Em alguns crimes é possível a ocorrência do EXAURIMENTO, que é o esgotamento do crime, mas para a doutrina esse não faz parte das etapas do ITER CRIMINIS.

    Assim, vamos analisar as assertivas da questão:

    A) ERRADA. Essa assertiva traz o conceito de TENTATIVA, exposto no artigo 14, II do Código Penal, onde pressupõe que a não consumação do delito se dê POR MOTIVOS ALHEIOS à vontade do agente.

    B) ERRADA. Essa assertiva traz o conceito de CONSUMAÇÃO, conforme mencionado acima. Esse está disposto no artigo 14, I do Código Penal.

    C) CORRETA. Essa questão traz o que está exposto no artigo 16 do Código Penal, sendo esse o instituto do ARREPENDIMENTO POSTERIOR, que possui natureza de CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA. Importante ressaltar que esse ocorre após a consumação do delito, o que o difere da DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA e ARREPENDIMENTO EFICAZ. Ainda, conforme a doutrina, a restituição do objeto do crime deve ser INTEGRAL.

    D) ERRADA. Essa assertiva traz o instituto do ARREPENDIMENTO EFICAZ, exposto na parte final do artigo 15 do Código Penal. Esse ocorre quando o autor esgota os atos executórios do crime, mas pratica novas condutas para evitar a ocorrência do resultado. Por exemplo, o autor efetua 6 disparos de arma de fogo contra a vítima, não possuindo mais munições em seu revólver, esgotando os atos executórios do crime. Após esse fato, o autor se arrepende e leva a vítima para o hospital, conseguindo salvá-la. Assim, conforme o artigo 15 do Código Penal o autor só responde pelos atos praticados, portanto, responde por lesão corporal e não por tentativa de homicídio.

    E) ERRADA. Essa assertiva traz o instituto da DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, prevista na primeira parte do artigo 15 do Código Penal. Diferente do arrependimento eficaz, na desistência voluntária o autor não esgota todos os atos executórios que estão à sua disposição, desistindo de prosseguir com a ação delituosa. Por exemplo, o autor efetua dois disparos de arma de fogo contra a vítima, atingindo o braço e a perna, sem potencialidade para matá-la. Após esse fato, mesmo tendo outras quatro munições o seu revólver, o autor desiste de prosseguir e foge. Nesse caso, responde pelos atos já praticados, sendo a mesma consequência jurídica do arrependimento eficaz.

    É importante ressaltar que, tanto para o arrependimento eficaz quanto para a desistência voluntária, o autor deve agir voluntariamente. Se ele for motivado por um acontecimento externo, no exemplo dado acima, podemos ter tentativa de homicídio. Imagine que o autor tenha desferido dois disparos contra a vítima, acertando a perna e o braço. Nesse momento o autor ouve a sirene da viatura da polícia e resolve fugir. Nesse caso o autor não conseguiu consumar o delito POR MOTIVOS ALHEIOS À SUA VONTADE. Assim, responde por tentativa de homicídio.

    Em sua obra, Rogério Sanches expõe: “Lembrando a fórmula de Frank, enquanto na tentativa o agente QUER prosseguir mas NÃO PODE, na desistência voluntária o agente PODE PROSSEGUIR, mas NÃO QUER". (CUNHA, Rogério Sanches, Manual de Direito Penal Parte Geral, Volume Único, Editora Juspodivm, 8ª Edição, página 444)

    RESPOSTA DO PROFESSOR: C
  •  Arrependimento posterior (causa de diminuição)

           Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços

  • o agente, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução do crime.

     Desistência voluntária e arrependimento eficaz(exclui a tentativa) 

           Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados

    Desistência voluntaria-o agente não pratica todos os atos executórios.

    Arrependimento eficaz-o agente pratica todos os atos executórios,porem impede que o resultado se produza.

  • Arrependimento posterior é punido como se tentativa fosse: redução de 1/3 a 2/3.

  • ART 16 - Arrependimento posterior 

      - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoareparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços

  • A- Tentativa (art. 14, II, CP)

    B- Consumação (art. 14, I, CP)

    C- Arrependimento posterior (art. 16, CP)

    D- Arrependimento eficaz (art. 15, CP, segunda parte)

    E- Desistência voluntária (art. 15, CP, primeira parte)

  •  A - Art. 14 - Diz-se o crime:

    Tentativa

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    B - Art. 14 - Diz-se o crime:

    Crime consumado

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

    C - Arrependimento posterior (GABARITO)

    Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

    D - Desistência voluntária e arrependimento eficaz

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

    E - Desistência voluntária e arrependimento eficaz

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

  • GABARITO: C

    Arrependimento posterior 

    Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. 

  • ARREPENDIMENTO POSTERIOR

    Até o

    Recebimento da denúncia.

    Não confundir!!!

  • LETRA A - TENTATIVA

    LETRA B - CONSUMAÇÃO

    LETRA C - ARREPENDIMENTO POSTERIOR

    LETRA D - ARREPENDIMENTO EFICAZ

    LETRA E - DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA.

  • sobre a B

    Sim, no arrependimento posterior estão presentes todos os elementos da definição legal do crime. Porém essa não é a definição do mesmo, sendo assim, ele não se configura sempre que presentes todos os elementos do crime.

  • No arrependimento posterior o crime não foi consumado?

  • A) Errada. o crime, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente criminoso. 14,II, CP TENTATIVA

    B) Errada. no crime se reúnem todos os elementos de sua definição legal. Consumado 14,I,CP

    C) GABARITO. Arrependimento posterior 

    Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

    D) Errada. o agente, iniciada a execução do crime, arrepende-se e impede que o resultado se produza e que o crime se consuma. Arrependimento Eficaz. 15,CP segunda parte

    E) Errada. o agente, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução do crime. Desistência Voluntária. 15 CP Primeira parte

  • Questão cobra apenas a letra da Lei

    Letra A – Tentativa – art. 14 II CP

    Letra B – Consumação – art. 14 I CP

    Letra C - Arrependimento Posterior – art. 16 CP

    Letra D - Arrependimento Eficaz – Art. 15 CP

    Letra E - Desistência Voluntária – Art. 15 CP

  • GABARITO LETRA C

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL)

    Arrependimento posterior

    ARTIGO 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • gaba C

    guarde essa frase.

    "Você só se arrepende daquilo que fez(ou seja já consumou). Você só desiste daquilo que pode fazer"

    Vou explicar a diferença!

    Arrependimento eficaz – terminou a fase dos atos executórios, mas impede que o delito se consuma (o delito não pode se consumar).

    Desistência voluntária - também é chamada de ponte de ouro ou tentativa abandonada, quando o agente iniciar a prática dos atos executórios e por sua vontade interromper impedindo a consumação do crime (só fala quando os atos executórios tiverem sido iniciados).

    A desistência tem que ser voluntária e não espontânea. O agente pode prosseguir, mas não quer.

    Arrependimento posterior – se manifesta após a consumação do crime, é uma causa de diminuição de pena que se manifesta na terceira fase da dosimetria da pena. Só poderá ser admitida nos crimes praticados SEM violência ou grave ameaça. Vai do momento da consumação do crime até o início da ação penal (recebimento da denúncia). Deverá restituir o dano até o recebimento da denúncia

    pertencelemos!

  • Arrecebimento Posterior

  • GAB: C

    Arrependimento posterior

           Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. 

  • CP, Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.


ID
3195538
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    CPP

    Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela

  • Acerca do inquérito policial é correto afirmar:

    A

    Nos caso de apuração de delito de furto qualificado, deverá se encerrar no prazo de 10 (dez) dias se o indiciado estiver preso.

    Certo. É a regra geral.

    CPP - Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    B

    Em caso de ausência de indícios de autoria, poderá ser arquivado pelo Delegado de Polícia ou pelo Promotor de Justiça responsável pela investigação.

    Delegado não arquiva inquérito policial.

    CPP - Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    Com a alteração do pacote anticrime o Ministério Público será responsável por arquivar o IP.

    C

    Nos crimes de ação penal privada, pode ser instaurado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público.

    Errado:

    CPP - art. 5. § 4  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    D

    É regido pelos princípios da oralidade, publicidade e ampla defesa.

    Errado.

    Não há ampla defesa no Inquérito.

  • Acerca do inquérito policial é correto afirmar:

    A

    Nos caso de apuração de delito de furto qualificado, deverá se encerrar no prazo de 10 (dez) dias se o indiciado estiver preso.

    Certo. É a regra geral.

    CPP - Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    B

    Em caso de ausência de indícios de autoria, poderá ser arquivado pelo Delegado de Polícia ou pelo Promotor de Justiça responsável pela investigação.

    Delegado não arquiva inquérito policial.

    CPP - Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    Com a alteração do pacote anticrime o Ministério Público será responsável por arquivar o IP.

    C

    Nos crimes de ação penal privada, pode ser instaurado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público.

    Errado:

    CPP - art. 5. § 4  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    D

    É regido pelos princípios da oralidade, publicidade e ampla defesa.

    Errado.

    Não há ampla defesa no Inquérito.

  • IMPORTANTÍSSIMO: CINCO CARACTERÍSTICAS DO IP.

    1. Procedimento inquisitivo: significa dizer que o sujeito sob investigação, possível autor do crime, é um objeto de investigação. Não há contraditório, nem ampla defesa. Há somente os atos de investigação.

    2. Realizado pela Polícia Judiciária: o inquérito policial ficará a cargo da polícia civil, que em fase preliminar, buscará provas da existência e indícios da autoria do crime.

    3. Sigiloso (art.20 ,CPP ): o sigilo visa assegurar a elucidação dos fatos e o interesse da sociedade na solução do caso em exame. O sigilo característico dos inquéritos não se aplica aos advogados, independentemente de procuração. Com exceção aos casos em segredo de justiça legal ou determinado pelo juiz, hipóteses em que o advogado precisa estar constituído nos autos do inquérito.

    4. Escrito (art.9º, CPP ): significar dizer que todas as peças em um só processado serão reduzidas a termo. Isto é, tudo que ocorre no inquérito será escrito e juntado aos autos do inquérito.

    5. Dispensável (art.12, CPP): o inquérito policial é peça auxiliar e não obrigatória, pois acompanhará a denúncia ou a queixa sempre que servir de base para seu oferecimento. Caso não sirva de base, em razão de já haver provas ou qualquer outro motivo, poderá ser dispensado.

  • Indiciado preso em flagrante ou preventivamente: 10 dias.

    Para quem estiver solto: 30 dias, com ou sem fiança.

  • Atente para o parágrafo 2º do art. 3ºB do CPP:

    Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.  (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 

    Com a inclusão desse item, a prisão temporária do investigado poderá ser prorrogada por mais 15 dias, ficando assim:

    Investigado PRESO = 10 + 15; SOLTO = 30 dias, podendo ser prorrogado. 

  • PRAZOS do IP (ATUALIZADOS) -> 10 dias (PRORROGÁVEL ATÉ 15 DIAS) se o réu estiver preso e 30 se solto (PRORROGÁVEL INFINITAMENTE 30 + 30 + 30..)

    Art 3°B (JUIZ DAS GARANTIAS) ->

    § 2º -> Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, MEDIANTE REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL e ouvido o MP, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.

  • Atenção para a mudança no prazo (Pacote Anticrime):

    -> Prazo para conclusão do IP:

    Investigado solto: 30 dias (prorrogáveis)

    Investigado preso: 15 dias (duplicável)

    O art 10 afirma que são 10 dias (investigado preso), não podendo ser dilatado. Com o Pacote Anticrime, surgiu um conflito aparente de normas, solucionado pelo critério da posteridade (norma posterior renova norma anterior), por isso prevalece o art 3º - B. Mesmo esse artigo não falando sobre o prazo inicial, ocorreu uma interpretação sistemática considerando o prazo na Justiça Federal. Conclui-se que o prazo inicial passa a ser também na Estadual de 15 dias.

  • Art. 28, CP - A decisão de arquivamento do inquérito virou administrativa

    MP decide se vai arquivar, gerando uma espécie de remessa necessária - não há mais decisão judicial e dessa forma não se fala mais em coisa julgada

  • Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    Prazo Comum:

    Indiciado preso - 10 dias; improrrogáveis

    Indiciado solto - 30 dias prorrogável 

    GAB - A

  • CUIDADO COM O COPIA E COLA DE ALGUNS COLEGAS

    A questão não pediu, mas poderia.

    Segundo o Pacote Anticrime agora os prazos são:

    Preso: 10 dias → prorrogável por 15 dias – suspenso

    Solto: 30 dias → prorrogável

    Importante ressaltar que, o artigo 28 está em vigor, apenas com aplicabilidade suspensa pela decisão do Fux. Portanto, podem ser cobrados em provas.

  • De fato, estando o réu preso pela prática de furto qualificado, o IP deve se encerrar em 10 dias, conforme artigo 10 do CPP. Todavia, se o Furto Qualificado for decorrente do emprego de explosivo ou artefato análogo, o prazo para conclusão do IP passa para 30 dias, nos termos do que se extrai dos artigos 1º, IX, c/c artigo 2º, §4º da Lei 8.072 de 1990. Isto porque, com a alteração promovida pela lei 13.964 de 2019, este tipo de crime passa a ser considerado Hediondo.

  • Assertiva A

    Nos caso de apuração de delito de furto qualificado, deverá se encerrar no prazo de 10 (dez) dias se o indiciado estiver preso.

    Crimes de competência da Justiça Federal – 15 dias para indiciado preso e 30 dias para indiciado solto.

    Crimes da lei de Drogas – 30 dias para indiciado preso e 90 dias para indiciado solto. Podem ser duplicados em ambos os casos.

    Crimes contra a economia popular – 10 dias tanto para indiciado preso quanto para indiciado solto.

  • Atenção para alteração recente:

    O pacote anticrime incluiu o "Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum" no rol de crimes Hediondos.

    Sendo assim, neste caso específico, o prazo para conclusão do IP seria de 60 dias/suspeito preso.

    A questão não especificou qual a qualificadora do furto, assim, está parcialmente prejudicada.

  • GABARITO: A

    Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

  • decorar prazos é tenso!

  • A) Correta - Preso provisório ou em flagrante: 10 dias. Solto: 30 dias.

    B) Errada - O inquérito policial jamais poderá ser arquivado pelo delegado de policia ou qualquer outra autoridade policial. Apenas o Juiz tem competência para determinar o arquivamento de IP.

    C) Errada - Nos crimes de ação penal privada o Inquérito policial só pode ser instaurado após a queixa do ofendido ou de quem tenha capacidade para representá-lo.

    D) Errada - O inquérito policial em regra é sigiloso e não há contraditório nem ampla defesa.

    E) Errada - Na ação penal pública incondicionada é dispensável a representação da vítima. O MP, obedecendo ao princípio da obrigatoriedade, promoverá a denúncia.

  • Alteração pelo Pacote Anticrime - réu preso -> 10 dias + 15 .

    Art. 3º-B.

    § 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.

  • Lembrar que o artigo 10 do CPP deve ser interpretado em conjunto com o artigo 3-B, §2, ante a alteração trazida pelo Pacote Anticrime.

  • Atenção - Pacote anticrime

    Preso: 10 dias, podendo ser prorrogavel uma única vez por mais 15 dias.

    ultrapassados os 25 dias (10 + 15) e caso o IP não tenha sido concluído, deve-se RELAXAR A PRISÃO!

  • Fui por eliminação. Vamos lá:

    B) Em caso de ausência de indícios de autoria, poderá ser arquivado pelo Delegado de Polícia ou pelo Promotor de Justiça responsável pela investigação.

    O delegado de polícia NÃO pode arquivar o I.P.

    C) Nos crimes de ação penal privada, pode ser instaurado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público.

    Tanto nos casos de ação penal pública condicionada como nos casos de ação penal privada, há necessidade do requerimento do ofendido para que o delegado possa instaurar o I.P.

    D) É regido pelos princípios da oralidade, publicidade e ampla defesa.

    O inquérito policial é de natureza sigilosa (interna ou externa) e nele não existem as atuações do contraditório e ampla defesa, haja vista a possibilidade de interferência no procedimento. Além disso, ele possui uma forma determinada: a escrita, realizada com o auxílio do escrevente.

    E) É indispensável para a propositura da ação penal pública incondicionada ou condicionada à representação da vítima do delito.

    Errado, tendo em vista que quando a infração penal é de ação pública incondicionada, a instauração do I.P pode ser feita mediante denúncia de terceiros.

  • REGRA GERAL:

    INDICIADO PRESO: 10 DIAS

    INDICIADO SOLTO: 30 DIAS

  • GABARITO A

    INQUÉRITO POLICIAL :

    1) Mero procedimento Administrativo;

    2) Sigiloso ( Porém mitigado pela Súmula 14 do STF);

    3) Oficiosidade ( decorre da legalidade);

    4) Oficialidade ( Somente órgão públicos realizam IP);

    5) Indisponibilidade ( Vedado delegado arquivar IP);

    6) Dispensável

    7) Inquisitorial ( NÃO há contraditório e ampla defesa= SALVO: O ÚNICO INQUÉRITO QUE ADMITE O CONTRADITÓRIO É O INSTAURADO PELA POLICIA FEDERAL, A PEDIDO DO MINISTRO DA JUSTIÇA, OBJETIVANDO A EXPULSÃO DE ESTRANGEIRO. (LEI Nº. 6.815/80).

    8) Discricionário

    9) Escrito

    _______________________________________________________

    Súmula Vinculante 14

    É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    bons estudos

  • GABARITO : A

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • pela nova redação do art. 28, quem ORDENA o arquivamento do IP, agora, é o MP - tem que ficar atento ao enunciado da questão

  • CPP: "Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela".

    CPPM: "Art 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver prêso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver sôlto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito".

    LEI DE DROGAS: "Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto".

  • Importante mencionar que houve uma significativa mudança quanto a regra de arquivamento do I.P. De acordo com a nova ordem processual penal, o MP ordenará o arquivamento remetendo-o a instância de revisão ministerial para que seja homologado. Ou seja, agora, o arquivamento do I.P ocorre no âmbito do próprio MP e não no judiciário, como era antes da alteração legislativa.

  • O Inquérito Policial é um procedimento administrativo de funções preservadora de direitos, preparatório da ação penal e presidido pelo Delegado de Polícia, que visa apurar as infrações penais e sua autoria, conforme previsão do artigo 4º e seguintes do Código de Processo Penal Brasileiro.


    A) CORRETA: Segundo o artigo 10 do Código de Processo Penal, o inquérito policial deve ser encerrado no prazo de 10 (dez) dias no caso de o indiciado tiver sido preso em flagrante ou preventivamente e no prazo de 30 (trinta) dias se estiver solto. Atenção para outros prazos para conclusão do inquérito em legislação extravagante, vejamos exemplos: 1) 15 (quinze) dias para conclusão de inquérito da Polícia Federal, artigo 66 da lei 5.040/66; 2) 30 (trinta) dias se o indiciado estiver preso e 90 (noventa) dias se estiver solto, previsão do artigo 51 da Lei de Drogas.

    B) INCORRETA: uma das características do inquérito policial é a indisponibilidade, iniciado o procedimento investigatório o delegado de polícia não poderá arquivá-lo, conforme previsão do artigo 17 do Código de Processo Penal, vejamos: “A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito." Antes da Lei 13.964/2019 o Ministério Público apresentava o requerimento de arquivamento do inquérito policial e este era homologado pelo juiz, que caso não concordasse fazia remessa ao Procurador Geral, que oferecia a denúncia, designava outro promotor para oferecê-la ou insistia no pedido de arquivamento, quando o juiz era obrigado a concordar. A nova redação não traz a referida previsão de homologação pelo juiz, vejamos: “Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei".

    C) INCORRETA: Nos crimes de ação penal privada o inquérito policial só poderá instaurado mediante requerimento de quem tenha qualidade para intentá-lo, conforme artigo 5, §4º, do Código de Processo Penal.

    D) INCORRETA: O Inquérito Policial é 1) ESCRITO: as peças do Inquérito Policial serão reduzidas a termo e juntadas no caderno investigatório; 2) SIGILOSO, com atenção ao acesso do advogado as peças já produzidas e documentadas, conforme súmula vinculante 14 do STF; 3) INQUISITIVO, não há neste momento o contraditório. Ainda possui outras características, como a 4) OFICIOSIDADE: a autoridade policial deverá atuar de ofício; 5) DISCRICIONARIEDADE: diz respeito as condução da investigação e as diligências determinas pelo Delegado de Policia; 6) AUTORITARIEDADE: presidido pelo Delegado de Polícia que é autoridade Pública; 7) INDISPONIBILIDADE, a Autoridade Policial não poderá mandar arquivar os autos do Inquérito Policial;.

    E) INCORRETA: A ação penal poderá ser proposta com base em elementos colhidos de forma que não seja através de inquérito policial.





    Gabarito do professor: A
    DICA: sempre faça a leitura dos artigos citados nos comentários das questões, seja do Código de Processo Penal, da Constituição Federal, etc..., mesmo que você tenha entendido a questão vá até o artigo citado e faça a leitura, visto que ajuda na memorização da matéria.
  • CPP: "Art. 10.  10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela".

    CPPM: "Art 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito".

    LEI DE DROGAS"Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto".

  • Lembrar que o Pacote Anticrime traz o arquivamento para o MP.

    Assim, se não tivesse a figura do Delegado de Polícia na letra b, esta estaria correta também.

  • esse QC está todo desatualizado, bora resolver isso aí nos filtos QC

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    b) ERRADO: Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    c) ERRADO: Art. 5. § 4 O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    d) ERRADO: Não há ampla defesa em IP.

    e) ERRADO: Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • Art. 3º, §2º CPP- Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito  por até 15 ( quinze dias), após o que , se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.  C/C art. 10 do CPP.

  • Só um acréscimo ao comentário da Jamille Guimaraes. os artigos do tópico dos Juízes de Garantias estão suspensos pelo STF até a segunda ordem.

  • Com o PAC, o prazo do IP para o camarada preso será de 10 dias, prorrogável por mais 15.

  • Realmente o pacote anticrime alterou tanto o prazo de prorrogação do inquérito, quanto também a questão do arquivamento, mas lembrem-se que até a data de hoje 19/06/2020, esses dispositivos estão suspensos pelo Ministro Fux.

  • GAB: A

    Nos caso de apuração de delito de furto qualificado, deverá se encerrar no prazo de 10 (dez) dias se o indiciado estiver preso.

  • Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 diasse o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

  • Art. 10 do CPP;

    O inquérito policial deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    RUMO À GLORIOSA!

  • A) CORRETA: Segundo o artigo 10 do Código de Processo Penal, o inquérito policial deve ser encerrado no prazo de 10 (dez) dias no caso de o indiciado tiver sido preso em flagrante ou preventivamente e no prazo de 30 (trinta) dias se estiver solto. Atenção para outros prazos para conclusão do inquérito em legislação extravagante, vejamos exemplos: 1) 15 (quinze) dias para conclusão de inquérito da Polícia Federal, artigo 66 da lei 5.040/66; 2) 30 (trinta) dias se o indiciado estiver preso e 90 (noventa) dias se estiver solto, previsão do artigo 51 da Lei de Drogas.

    B) INCORRETA: uma das características do inquérito policial é a indisponibilidade, iniciado o procedimento investigatório o delegado de polícia não poderá arquivá-lo, conforme previsão do artigo 17 do Código de Processo Penal, vejamos: “A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito." Antes da Lei 13.964/2019 o Ministério Público apresentava o requerimento de arquivamento do inquérito policial e este era homologado pelo juiz, que caso não concordasse fazia remessa ao Procurador Geral, que oferecia a denúncia, designava outro promotor para oferecê-la ou insistia no pedido de arquivamento, quando o juiz era obrigado a concordar. A nova redação não traz a referida previsão de homologação pelo juiz, vejamos: “Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei".

    C) INCORRETA: Nos crimes de ação penal privada o inquérito policial só poderá instaurado mediante requerimento de quem tenha qualidade para intentá-lo, conforme artigo 5, §4º, do Código de Processo Penal.

    D) INCORRETA: O Inquérito Policial é 1) ESCRITO: as peças do Inquérito Policial serão reduzidas a termo e juntadas no caderno investigatório; 2) SIGILOSO, com atenção ao acesso do advogado as peças já produzidas e documentadas, conforme súmula vinculante 14 do STF; 3) INQUISITIVO, não há neste momento o contraditório. Ainda possui outras características, como a 4) OFICIOSIDADE: a autoridade policial deverá atuar de ofício; 5) DISCRICIONARIEDADE: diz respeito as condução da investigação e as diligências determinas pelo Delegado de Policia; 6) AUTORITARIEDADE: presidido pelo Delegado de Polícia que é autoridade Pública; 7) INDISPONIBILIDADE, a Autoridade Policial não poderá mandar arquivar os autos do Inquérito Policial;.

    E) INCORRETA: A ação penal poderá ser proposta com base em elementos colhidos de forma que não seja através de inquérito policial.

  • Gabarito oficial da Banca: alternativa "A", com fundamento no art. 10, caput do CPP - O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. No entanto, a questão somente pode ser respondida corretamente por eliminação das demais alternativas, desta feita, em virtude da péssima redação da questão vale fazer algumas considerações.

    O examinador partiu da premissa que a questão em comento seria resolvida sem levar em consideração os crimes de competência da Justiça Federal cuja atribuição para investigar seria da Polícia Federal, bem como os casos de Furto Qualificado afetos à lei de crimes hediondos advindos do pacote anticrime.

    Com a alteração legislativa, o art. 1º da lei de crimes hediondos passou a prever no inciso IX o furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum tipificado no art. 155, § 4º-A do Código Penal, com isso, o regramento adotado para o encerramento do Inquérito Policial deve obedecer o estabelecido no art. 2º, § 4º da lei 8.072/90 (A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade), em suma, furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum, quando o indiciado estiver preso temporariamente, o prazo de conclusão do Inquérito Policial será de 30 dias.

    Vejamos agora a situação de particular que furta bens da União ou de Autarquia ou Empresa Pública Federal. À luz do art. 109, I da Constituição Federal de 1988, aos juízes federais compete processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, isso combinado ao art. 144, § 1º, I da Carta Magna, temos que a polícia federal, destina-se a apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas.

    Conclui-se que furto praticado contra bens da União, Autarquia ou Empresa Pública Federal, compete à Justiça Federal processar e julgar, bem como à polícia federal apurar a infração, sendo assim, aplica-se do disposto no art. 66 da lei 5.010/66 que organiza a justiça federal, o qual dispõe que o prazo para conclusão do inquérito policial será de quinze dias, quando o indiciado estiver preso, podendo ser prorrogado por mais quinze dias, a pedido, devidamente fundamentado, da autoridade policial e deferido pelo Juiz a que competir o conhecimento do processo.

  • Questão desatualizada pelo Pacote Anticrime.

    Art. 3-B

    § 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.    

  •   Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    MUITO IMPORTANTE!!! PRAZOS!!!!

    PRESO- 10 DIAS- DA EXECUÇÃO DA PRISÃO

    SOLTO-30 DIAS- COM OU SEM FIANÇA

  • Gabarito A

    10 preso

    30 solto

  • Essas questões de inquérito policial que fala em prazo TOMEM CUIDADO PACOTE ANTI CRIME MUDOU
  • Gab.: A

    Prazos do IP:

    Delegacia Estadual:(preso):10 dias prorrogáveis por mais 15; (solto): 30 dias prorrogáveis(juiz decide)

    Delegacia Federal: (preso): 15 dias prorrogáveis por mais 15; (solto: 30 dias prorrogáveis(juiz decide)

    Lei de drogas: (preso): 30 dias prorrogáveis por mais 30; (solto): 90 dias prorrogáveis por mais 90

    Crimes contra a economia popular: (preso): 10 dias improrrogáveis; (solto): 10 dias improrrogáveis

    Crimes militares: (preso): 20 dias improrrogáveis; (solto): 40 dias prorrogáveis por mais 20

    Fonte: Alfacon

  • Gabarito : A

    10 preso

    30 solto

  • Nos caso de apuração de delito de furto qualificado, deverá se encerrar no prazo de 10 (dez) dias se o indiciado estiver preso.

    TÉRMINO DO INQUÉRITO POLICIAL

    Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    Em caso de ausência de indícios de autoria, poderá ser arquivado pelo Delegado de Polícia ou pelo Promotor de Justiça responsável pela investigação.

    Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    Nos crimes de ação penal privada, pode ser instaurado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público.

    Art. 5  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício; (Ação penal publica incondicionada)

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    É regido pelos princípios da oralidade, publicidade e ampla defesa.

    O INQUÉRITO POLICIAL É ESCRITO,SIGILOSO E INQUISITIVO POIS NÃO TEM CONTRADITÓRIO E NEM AMPLA DEFESA.

  • INQUÉRITO POLICIAL

    PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

    ESCRITO- RELATÓRIO

    Art. 9Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

    INQUISITIVO- SEM CONTRADITÓRIO OU AMPLA DEFESA

    DISPENSÁVEL- PEÇA AUXILIAR QUE PODE SER DESCARTADO

    Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

    INDISPONÍVEL- SOMENTE PARA A AUTORIDADE POLICIAL

    Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    SIGILOSO

    Art. 20.  A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

    OFICIAL- CONDUZIDO POR DELEGADO

    OFICIOSO- OBRIGATÓRIO

    DISCRICIONÁRIO- A AUTORIDADE POLICIAL PODE CONDUZIR A MANEIRA QUE ACHAR MAIS PRODUTIVA

  • A) CORRETA. Sendo um delito do rito ordinário, segue o que se determina no artigo 10 do CPP.

    B) Errada. Inquérito só é arquivado pelo Juiz mediante requerimento do MP. CPP, art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    C) Errada. Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. CPP, Art. 5º, § 5º.

    D) Errada. Contrário de tudo isso. O inquérito é escrito, sigiloso e inquisitivo, ou seja, não oferece ampla defesa pois ainda não existe acusação formal do suspeito.

    E) Errada. O inquérito policial é dispensável para a propositura de ação penal, seja incondicionada ou condicionada ou privada.

  • Questão desatualizada

    Agora há um tipo de furto qualificado hediondo (IP 30+30):

    IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A)

  • Antes do pacote anticrime, o prazo do inquérito de pessoa presa era de 10 dias prorrogáveis por 10 dias. Há comentários aqui que a prorrogação alterou para 15 dias com base no parágrafo 2 do ART 3 b. Tal artigo é sobre o Juiz de Garantia a qual foi suspenso pelo STF. Pergunto será se a prorrogação por 15 dias está realmente valida?

  • temos agora o furto com explosivo que é hediondo e o prazo é 30 + 30

    errei essa por##a na PRF nunca mais errarei

  • De regra, o furto qualificado segue regido pelo CP (gabarito).

    A exceção é o furto qualificado pelo uso de explosivo ou material análogo que gere perigo comum que, como hediondo, é regido por prazo especial (30 + 30).


ID
3195541
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Roberto, após regular instrução criminal, foi condenado, com trânsito em julgado para as partes, em 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão em regime fechado, por ter praticado o crime de roubo circunstanciado pelo concurso de agentes. Nesse caso, o lapso temporal que Roberto deve cumprir para a progressão ao regime semiaberto é de

Alternativas
Comentários
  • Lei de Execução Penal:

    Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.     

    O pacote anticrime alterou esse dispositivo e terá vigência em breve, acho que no dia 25 de janeiro.

    A redação do artigo passará a ser a seguinte:

    Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;

    II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;

    III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;

    IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.

    § 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

    § 2º A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor, procedimento que também será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes.

  • Questão desatualizada

  • o que mudou?

  • Romildo, veja o comentário do Arthur Miranda

  • Neste caso o agente, dada apenas estas informações, (se não for reincidente, etc), só iria progredir de regime após 25% do cumprimento da pena.

  • primario, sem violencia- 16%

    reincidente, sem violencia-20%

    primario com violencia-25%

    reincidente, com violencia 30%

    hediondo e primario- 40%

    dediondo, primario, com morte- 50%

    hediondo reincidente-60%

    hediondo, reincidente

    , com morte-70%

  • primário sem violência - 16%

    reincidente sem violencia - 20%

    primário com violência - 25%

    reincidente com violencia 30%

    hediondo primário - 40%

    hediondo primário com morte - 50%

    hediondo comanda facção - 50%

    hediondo comanda milícia privada - 50%

    hediondo reincidente - 60%

    hediondo reincidente com morte - 70%

    Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:    I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;   

    II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;   

    III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;    

    IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;    

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;   

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:    

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;    

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou    

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;    

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;    

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.    

  • Mundanças trazidas no pacote anticrime.

  • I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;    

    II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;    

    III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;     

    IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;     

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;    

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:     

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;     

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou     

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;     

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;     

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.     

  • ATUALIZAÇÃO LEP P/ PROGRESSÃO DE REGIME: eu separo assim e fica mais fácil pra decorar:

    Sem violência:

    Primário: 16%

    Reincidente: 20%

    Com violência

    primário: 25%

    reincidente: 30%

    Hediondo:

    Primário: 40%

    Primário c/ morte, comando de OC p/ prática de crime hediondo; milícia privada: 50%

    Reincidente: 60%

    Reincidente c/ morte: 70%

    OBS: Crimes hediondos c/ morte é vedado livramento condicional

  • ATUALIZAÇÃO LEP P/ PROGRESSÃO DE REGIME:

    Sem violência:

    Primário: 16%

    Reincidente: 20%

    Com violência

    primário: 25%

    reincidente: 30%

    Hediondo:

    Primário: 40%

    Primário c/ morte, comando de OC p/ prática de crime hediondo; milícia privada: 50%

    Reincidente: 60%

    Reincidente c/ morte: 70%

    OBS: Crimes hediondos c/ morte é vedado livramento condicional


ID
3195544
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca da prisão em flagrante e da prisão preventiva,

Alternativas
Comentários
  • A

    denomina-se flagrante próprio a hipótese da prisão de quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.

    Errado. Flagrante próprio é quando a gente de fato flagra alguém cometendo ou que acabou de cometer o crime, são os incisos I e II a seguir transcritos:

    Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

    O inciso III é o flagrante impróprio.

    O inciso IV é o flagrante presumido.

    B

    a decretação da prisão preventiva será obrigatória em desfavor de acusados de praticar crimes de natureza grave, tais como o roubo seguido de morte.

    A decretação de prisão preventiva não tem a ver com a natureza do crime, mas com requisitos relacionados ao perigo de deixar o caboclo solto.

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.        

    Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares ().  

    Confiram o art. 313 do CPP também!

    C

    a prisão preventiva, quando decretada pelo Delegado de Polícia, poderá ser impugnada via recurso dirigido ao chefe de polícia.

    A prisão preventiva NÃO é decretada pelo Delegado de Polícia, mas pelo juiz.

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.  

    D

    se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em legítima defesa, deverá enviar os autos imediatamente ao Procurador-Geral de Justiça, para que este proceda ao aditamento da denúncia.

    Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente:   

    Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos  , poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação.

    E

    nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    Certo.

    Art. 303.  Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

  • Escócia!

    CPP

    Art. 303.  Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

  • GAB: E

    Sobre a letra A

    Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal; (PRÓPRIO, REAL)

    II - acaba de cometê-la; (PRÓPRIO, REAL)

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (IMPROPRIO, IMPERFEITO ou QUASE FLAGRANTE)

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (PRESUMIDO OU FICTO)

  • Assertiva E

    nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

  • Atenção para o comentário do Arthur Miranda na letra C ele colocou o art. 311 do CPP com a redação antes do pacote anticrime! Segue a nova redação atualizada:

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. 

    Resumindo o juiz não pode decretar mais a prisão preventiva de ofício, porém pode decretar sua revogação de ofício!

    Foco,força e fé!

  • As respostas estão de acordo com a Lei Anticrime.

    A) denomina-se flagrante próprio a hipótese da prisão de quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.

    Neste caso é flagrante impróprio, irreal ou quase flagrante.

    B) a decretação da prisão preventiva será obrigatória em desfavor de acusados de praticar crimes de natureza grave, tais como o roubo seguido de morte.

    A prisão preventiva será decretada nos seguintes casos: Garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.

    Não tem nada que mencione em relação aos crimes de natureza grave.

    C) a prisão preventiva, quando decretada pelo Delegado de Polícia, poderá ser impugnada via recurso dirigido ao chefe de polícia.

    Sempre quem decreta é o juiz.

    D) se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em legítima defesa, deverá enviar os autos imediatamente ao Procurador-Geral de Justiça, para que este proceda ao aditamento da denúncia.

    No caso de legítima defesa poderá o juiz, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revogação.

    E) nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    Correta.

  • Oi, pessoal. Gabarito: Letra "E".

    Sobre a alternativa "B", segue colacionada compreensão do STJ em sentido contrário ao da afirmativa:

    [...] 1. Para a decretação da prisão preventiva é indispensável a demonstração da existência da prova da materialidade do crime e a presença de indícios suficientes da autoria, bem como a ocorrência de um ou mais pressupostos do artigo 312 do Código de Processo Penal. Exige-se, ainda, na linha perfilhada pela jurisprudência dominante deste Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, que a decisão esteja pautada em lastro probatório que se ajuste às hipóteses excepcionais da norma em abstrato e revelem a imprescindibilidade da medida, vedadas considerações genéricas e vazias sobre a gravidade do crime. [...] (RHC 123.132/SC, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 10/03/2020, DJe 16/03/2020)

  • CUIDADO:

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.               

    JUIZ NÃO PODE MAIS DE OFÍCIO!!!!

  • O Código de Processo Penal em seu artigo 302 traz as hipóteses em que se considera em flagrante delito e em seu artigo 301 as hipóteses de flagrante facultativo (poderá ser realizado por qualquer do povo) e obrigatório (autoridades policiais e seus agentes). Já a prisão preventiva tem as hipóteses em que poderá ser decretada previstas no artigo 312 do Código de Processo Penal, tendo como pressupostos a prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria, bem como o perigo gerado pela liberdade do imputado.

    A) INCORRETA: O flagrante próprio é aquele é aquele denominado para quem está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la. A afirmativa descreve o denominado flagrante impróprio.

    B) INCORRETA: a gravidade abstrata do crime, por si, não enseja a decretação da prisão preventiva do acusado, tendo que estar devidamente fundamentada de acordo com os pressupostos e hipóteses do artigo 312 do Código de Processo Penal.

    C) INCORRETA: A Constituição Federal de 1988 traz em seu artigo que a prisão será em flagrante delito ou por ordem escrita de autoridade judiciária, vejamos: “LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei". Acrescento ainda que o artigo 311 do Código de Processo Penal é expresso com relação a decretação da prisão preventiva pelo juiz.

    D) INCORRETA: Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o ato em legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito, poderá, fundamentadamente, conceder liberdade provisória ao acusado mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos do processo.

    E) CORRETA: O crime permanente é aquele em que a consumação se alonga no tempo, podendo a prisão ser realizada enquanto a atividade não cessar, artigo 303 do Código de Processo Penal, cito como exemplo o sequestro e o cárcere privado, previstos no artigo 148 do Código Penal.





    Gabarito do professor: E
    DICA: Fique sempre atento a legislação prevista no edital e não deixe de fazer a leitura da lei, pois há questões como estas que requerem conhecimento de partes específicas do texto legal.
  • Correta, E

    Comentando p/ fixar o conteúdo:

    A - Errada -

    Flagrante Próprio, direto, real -> é preso em flagrante delito quem ESTÁ COMETENDO a infração penal, ou ACABOU DE COMETE-LÁ.

    Flagrante Impróprio, indireto, perseguindo, quase flagrante -> é preso em flagrante delito LOGO APÓS o cometimento do crime. (aqui, não pode haver interrupção da perseguição após o cometimento do crime).

    Flagrante presumido ou ficto -> o agente é encontrado, logo após a prática do crime, com objetos/instrumentos que façam presumir ser o agente o autor da infração penal.

    B - Errada - Nos termos do Código de Processo Penal, será admitida a decretação da prisão preventiva:

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos || II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado. Obs: é o agente reincidente em crime DOLOSO(...) || III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência || quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

    C - Errada - é competente para decretar Prisão Preventiva tão somente o JUIZ, desde que mediante o requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Obs: Atualmente, com a vigência do Pacote Anticrime, o JUIZ NÃO pode mais decretar Prisão Preventiva de OFÍCIO, mesmo na fase processual.

    D - Errada - Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições de EXCLUDENTES DE ILICITUDE previstas no Código Penal , poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação.

    Espero ter colaborado. A luta continua !!!

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Ocorre o flagrante impróprio quando o agente é perseguido, logo após o crime, pela autoridade, pela vítima ou por um particular, em situação que faça presumir ser ele o autor da infração.

    b) ERRADO: Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. § 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). 

    c) ERRADO: Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.   

    d) ERRADO: Art. 310. § 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revogação.  

    e) CERTO: Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

  • Nessa eu dei risada rsrs

    Juizão remete os autos à procuradoria para que uma causa de absolvição seja inseria na denúncia?!

    E a outra? Delegado prendendo preventivamente... Daqui a pouco vão dizer que órgão judiciário pode abrir inquérito! Não, pera... Não! o que eu quis dizer é que... Enfim, o STF pode.

  • Flagrante Impróprio: logo Após;

    Flagrante Presumido: logo Depois;

  • Bruna, pelo menos se atente aos artigos que vc cola...redação do 311 está totalmente desatualizada!

  • Muitos comentários bons, MAAAAAS, muitos comentários DESATUALIZADOS!!

    Pessoal, o artigo 311 do CPP foi alterado pela lei 13.964/19.

    OU SEJA, NÃO CABE MAIS PRISÃO PREVENTIVA DE "OFÍCIO "PELO JUIZ.

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.        (Redação dada pela lei n 13.964, de 2019. (Vigência)

  • A) denomina-se flagrante próprio a hipótese da prisão de quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.

    _______________________________________________________________________________

    A alternativa definiu o conceito de flagrante impróprio (imperfeito, quase-flagrante, irreal). O erro da questão foi relatar que é flagrante do tipo próprio, mas na verdade é flagrante impróprio.

    GAB: letra E.

    Espero ter ajudado!

  • Prisão em flagrante e suas classificações

    Flagrante próprio, perfeito ou real

    Está cometendo a infração penal

    Acabou de comete-lá

    Flagrante impróprio, imperfeito ou quase flagrante

    hipótese da prisão de quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.

    Flagrante presumido ou ficto

    Ocorre quando o agente é encontrado logo depois com instrumentos ,armas e objetos que faça presumir ser o autor da infração.

    Flagrante preparado ou provocado - ilícito

    Ocorre quando o agente é instigado ou induzido a prática criminosa para que seja efetuada a sua prisão.

    Flagrante esperado - lícito

    Ocorre quando os agentes policiais tendo a notícia crime (nottia criminis) espera o momento certo para efetuar a prisão

    Flagrante forjado- ilícito

    É aquele armado, realizado para incriminar pessoa inocente

    •A decretação da prisão preventiva não pode ser com base na pena abstrata do tipo penal e nem pode ser decretada de ofício pelo juiz devendo ser provocada pelo ministério público, assistente, querelante ou por representação da autoridade policial,vale ressaltar que a revogação da prisão preventiva pode ser de ofício pelo juiz.

    •A prisão preventiva só pode ser decreta pelo magistrado quando estiverem presentes todas as hipóteses legais que autoriza a sua decretação.

    •Quando o juiz verificar no APF auto de prisão em flagrante que o acusado agiu acobertado por qualquer umas das hipóteses de excludentes de ilicitude poderá colocá-lo em liberdade provisória desde que preenchido o termo de comparecimento a todos os atos processuais.

    •Nas infrações permanentes o agente está em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    •Crime permanente ocorre quando a sua consumação se protai (Prolonga) no tempo.

  • A) denomina-se flagrante próprio a hipótese da prisão de quem é perseguido (FLAGRANTE IMPRÓPRIO), logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração (FLAGRANTE PRESUMIDO).

    B) a decretação da prisão preventiva será obrigatória em desfavor de acusados de praticar crimes de natureza grave, tais como o roubo seguido de morte.

    (CONTINUA)

  • CONTINUAÇÃO...

    C) a prisão preventiva, quando decretada pelo Delegado de Polícia, poderá ser impugnada via recurso dirigido ao chefe de polícia.

    D) se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em legítima defesa, deverá enviar os autos imediatamente ao Procurador-Geral de Justiça, para que este proceda ao aditamento da denúncia.

    E) nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

  • Gab: E

    # PRISÃO FLAGRANTE >>> Art. 302 CPP

    I - Está cometendo -----------------> Certeza visual do crime -------> Flagrante Próprio

    II - Acabou de cometer --------------> Certeza visual do crime -------> Flagrante Próprio

    III - Logo Após + Perseguido -------> Perseguição Ininterrupta -----> Flagrante Impróprio / Quase Flagrante

    IV - Logo depois + instrumentos (armas, objetos) ---------------------> Flagrante Presumido / Ficto

  • O delegado não tem o poder de decretar uma prisão preventiva, o que ele pode fazer é a representação para a prisão. É o juiz, por meio de requerimento que deve decretar a prisão preventiva quando presente os requisitos legais.

  • a) ERRADO: Ocorre o flagrante impróprio quando o agente é perseguido, logo após o crime, pela autoridade, pela vítima ou por um particular, em situação que faça presumir ser ele o autor da infração.

    b) ERRADO: Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. § 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). 

    c) ERRADO: Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.   

    d) ERRADO: Art. 310. § 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revogação.  

    e) CERTO: Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

  • e) CERTO: 

    Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.


ID
3195547
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Ao se referir à Notificação de Lançamento e ao Auto de Infração, a Lei Complementar n° 159/2013 do município de Fortaleza, Ceará, traz as seguintes regras:


I. Devem conter, no mínimo, a identificação do fato gerador da obrigação, do sujeito passivo, o quantum devido, a infração e a penalidade aplicável, quando for caso, e a identificação da autoridade responsável pelo lançamento.

II. A assinatura na Notificação de Lançamento ou no Auto de Infração importa em confissão, salvo se o contribuinte demonstrar, no prazo legal, a existência de nulidade insanável no referido instrumento fiscal.

III. Além dos requisitos essenciais previstos na LC n° 159/2013, a Notificação de Lançamento e o Auto de Infração poderão contemplar outras informações necessárias para melhor consubstanciar o lançamento, conforme dispuser o regulamento.

IV. Somente por decisões definitivas em processo judicial ou administrativo poderão ser sanadas as omissões, incorreções ou inexatidões verificadas na Notificação de Lançamento e no Auto de Infração, cuja correção não importe mudança do sujeito passivo, inovação da motivação ou da penalidade aplicável, quando for o caso, ou acréscimo da exigência, não constituem motivo de nulidade do ato.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • quando alguém solver me explicar, avisa

ID
3195550
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Ao tratar da responsabilidade tributária, o Código Tributário Nacional dispõe que a pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra um estabelecimento comercial responde

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

  • GABARITO: LETRA D!

    Complementando:

    (E) CTN, art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: [...] § 1º O disposto no caput deste artigo [responsabilidade pelos tributos] não se aplica na hipótese de alienação judicial: I - em processo de falência; [...]

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer as regras de responsabilidade tributária em sucessões empresariais. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    Recomenda-se a leitura do art. 133, CTN.

    a) Nos termos do art. 133, I, CTN, só há responsabilidade integral se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade. Errado.

    b) Conforme exposto acima, se cessar a exploração de atividade, a responsabilidade é integral. Errado.

    c) O art. 133, CTN apenas prevê responsabilidade integral ou subsidiária nos casos de sucessões empresariais. Errado.

    d) Essa é a rega prevista no art. 133, II, CTN, no sentido de que no caso de aquisição de estabelecimento comercial o alienante responde subsidiariamente se prosseguir ou iniciar nova atividade dentro de 6 meses. Correto.

    e) O art. 133, §1º, CTN exclui a regra de responsabilidade integra/subsidiária nos casos em que a alienação se der em processos de falência. Errado.

    Resposta do professor = D

  • A questão exige o conhecimento do artigo 133 do CTN.

    CTN. Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

    § 1 O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial: 

    I – em processo de falência; 

    II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial.

    Vamos corrigir cada alternativa.

    a) SUBSIDIARIAMENTE pelos tributos devidos se o alienante prosseguir na exploração de nova atividade no mesmo ramo de comércio.

    b) INTEGRALMENTE pelos tributos devidos se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade.

    c) solidariamente pelos tributos devidos pelo alienante em hipótese. à falência ou recuperação judicial são exceções a essa regra

    d) subsidiariamente com o alienante, se este iniciar, dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão à CORRETO

    e) NÃO RESPONDE pelos débitos fiscais, no caso de alienação judicial em processo de falência.

    Resposta: D

  • → responsabilidade do adquirente de fundo de comércio/estabelecimento comercial

    se o adquirente continuar a exploração, torna-se responsável:

    INTEGRAL:

    • se o alienante cessar a exploração comercial OU
    • iniciar nova atividade após 6 meses em qualquer ramo

    SUBSIDIÁRIO:

    • se o alienante continuar a exploração comercial(no mesmo ramo) OU
    • iniciar nova atividade dentro de 6 meses independente do ramo

  • Conforme art. 133 do CTN, a pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, estabelecimento comercial e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

    Com essa informação, vamos analisar cada alternativa.

    a) ERRADA. Se o alienante prosseguir na exploração de nova atividade no mesmo ramo de comércio, a responsabilidade do adquirente pelos tributos devidos será subsidiária com o alienante.

    b) ERRADA. Se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade, a responsabilidade do adquirente pelos tributos devidos será integral.

    c) ERRADA. Nesse caso, conforme o CTN, a responsabilidade poderá ser integral ou subsidiária. Não há responsabilidade solidária.

    d) CERTA. De fato, a responsabilidade do adquirente pelos tributos devidos será subsidiária com o alienante, se este iniciar, dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

    e) ERRADA. Em regra, no caso de alienação judicial em processo de falência, não se aplica as hipóteses de responsabilidade para o adquirente. Dessa forma, ele não assume responsabilidades pelos tributos devidos.

    Art. 133. § 1° O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:

    I – em processo de falência;

    Resposta: Letra D


ID
3195553
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

As garantias e privilégios do crédito tributário estão consagrados no Código Tributário Nacional e em outras leis tributárias, em função da natureza ou das características do tributo a que se refiram. Sobre o tema, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis.

  • Gabarito B.

    Todos artigos do CTN.

    A) ERRADA. "Art. 183 (...) Parágrafo único. A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza deste nem a da obrigação tributária a que corresponda".

    B) CERTA. "Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis".

    C) ERRADA. "Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis".

    D) ERRADA. "Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa".

    E) ERRADA. "Art. 185. (...). O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita".

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer as garantias e privilégios do crédito tributário previstos no CTN. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    Recomenda-se a leitura do art. 184, CTN.

    a) O art. 183, parágrafo único, CTN, expressamente prevê que a natureza das garantias não altera a natureza do crédito tributário. Errado.

    b) Essa regra está prevista no CTN, que expressamente exclui bens e rendas absolutamente impenhoráveis. Correto.

    c) O art. 184, CTN, inclui os bens gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade. Errado.

    d) Nos termos do art. 185, CTN, a presunção de fraude no direito tributário ocorre a partir da inscrição em dívida ativa. Errado.

    e) O art. 185, parágrafo único, CTN ressalva que não há fraude se tiver sido reservado bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida. Errado.

    Resposta do professor = B

  • Vejamos o fundamento de cada alternativa (grifamos).

    a) A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário altera a natureza da obrigação tributária a que corresponda  CTN. Art. 183, parágrafo único. A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza deste nem a da obrigação tributária a que corresponda.

    b) Responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, excetuados os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis  CTN. Art. Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis.

    c) Os bens gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade não respondem pelo pagamento do crédito tributário, pois sempre são impenhoráveis  CTN. Art. Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis.

    d) Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário exigido em auto de infração, inscrito ou não na dívida ativa  CTN. Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

    e) Após inscrição na dívida ativa do crédito tributário, a alienação pelo devedor de parte de seus bens caracterizará fraude, mesmo se sobrar bens e rendas suficientes para o pagamento total do crédito tributário devido  CTN. Art. 185, parágrafo único. O disposto neste artigo [presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas] não se aplica na hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita

    Resposta: B


ID
3195556
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

José Maria foi eleito para integrar o conselho deliberativo de Entidade de Previdência Complementar patrocinada pelo Poder Público e suas Empresas, nos termos da Lei Complementar n° 108/2001. Com estas informações, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C!

    LC nº 108/01, art. 11. A composição do conselho deliberativo, integrado por no máximo 6 membros, será paritária entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores, cabendo a estes [patrocinadores] a indicação do conselheiro presidente, que terá, além do seu, o voto de qualidade. [C/D]

    LC nº 108/01, art. 11, § 1º A escolha dos representantes dos participantes e assistidos dar-se-á por meio de eleição direta entre seus pares. [A]

    LC nº 108/01, art. 12. O mandato dos membros do conselho deliberativo será de 4 anos, com garantia de estabilidade, permitida 1 recondução. [B/E]

  • GABARITO: LETRA C

    Seção II

    Do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal

    Art. 10. O conselho deliberativo, órgão máximo da estrutura organizacional, é responsável pela definição da política geral de administração da entidade e de seus planos de benefícios.

    Art. 11. A composição do conselho deliberativo, integrado por no máximo seis membros, será paritária entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores, cabendo a estes a indicação do conselheiro presidente, que terá, além do seu, o voto de qualidade.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR Nº 108, DE 29 DE MAIO DE 2001.

  • A LC 108/91 dispõe sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas respectivas entidades fechadas de previdência complementar, e dá outras providências.

    a) ERRADO. Não há necessidade de comprovar experiência.

    Art. 11. A composição do conselho deliberativo, integrado por no máximo seis membros, será paritária entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores, cabendo a estes a indicação do conselheiro presidente, que terá, além do seu, o voto de qualidade.

    § 1o A escolha dos representantes dos participantes e assistidos dar-se-á por meio de eleição direta entre seus pares.

    Art. 12. LC 108/91 O mandato dos membros do conselho deliberativo será de quatro anos, com garantia de estabilidade, permitida uma recondução.

    § 1o O membro do conselho deliberativo somente perderá o mandato em virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar.

    § 2o A instauração de processo administrativo disciplinar, para apuração de irregularidades no âmbito de atuação do conselho deliberativo da entidade fechada, poderá determinar o afastamento do conselheiro até sua conclusão.

    b) ERRADO. O mandato será de 4 anos.

    Art. 12. LC 108/91 O mandato dos membros do conselho deliberativo será de quatro anos, com garantia de estabilidade, permitida uma recondução.

    c) CERTO.

    Art. 11. A composição do conselho deliberativo, integrado por no máximo seis membros, será paritária entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores, cabendo a estes a indicação do conselheiro presidente, que terá, além do seu, o voto de qualidade.

    d) ERRADO. Máximo de 6 membros.

    Art. 11. A composição do conselho deliberativo, integrado por no máximo seis membros, será paritária entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores, cabendo a estes a indicação do conselheiro presidente, que terá, além do seu, o voto de qualidade.

    e) ERRADO. Mandato será de 4 anos.

    Art. 12. LC 108/91 O mandato dos membros do conselho deliberativo será de quatro anos, com garantia de estabilidade, permitida uma recondução.


    GABARITO: C

ID
3195559
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Solange, trabalhadora urbana, está afastada recebendo benefício previdenciário por doença. Já Ivete, trabalhadora rural individual, está aposentada por invalidez. Ambas receberam uma notificação do INSS, que está apurando indícios de irregularidades em seus benefícios, determinando que apresentem defesa, provas ou documentos de que disponham. Neste caso, os prazos máximos em que devem ser apresentados os documentos pelas beneficiárias, serão, respectivamente, de:

Alternativas
Comentários
  • Art 69, §º , I e II da lei 8212/91

  • GABARITO: LETRA B!

    Lei nº 8.212/91, Art. 69. O INSS manterá programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios por ele administrados, a fim de apurar (1) irregularidades ou (2) erros materiais. (Redação dada pela Lei nº 13.846/19)

    § 1º Na hipótese de haver indícios de irregularidade ou erros materiais na concessão, na manutenção ou na revisão do benefício, o INSS notificará o beneficiário, o seu representante legal ou o seu procurador para apresentar defesa, provas ou documentos dos quais dispuser, no prazo de: (Redação dada pela Lei nº 13.846/19)

    I - 30 dias, no caso de trabalhador urbano; (Incluído pela Lei nº 13.846/19)

    II - 60 dias, no caso de (1) trabalhador rural individual e avulso, (2) agricultor familiar ou (3) segurado especial. (Incluído pela Lei nº 13.846/19)

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 69. O INSS manterá programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios por ele administrados, a fim de apurar irregularidades ou erros materiais. 

    § 1º Na hipótese de haver indícios de irregularidade ou erros materiais na concessão, na manutenção ou na revisão do benefício, o INSS notificará o beneficiário, o seu representante legal ou o seu procurador para apresentar defesa, provas ou documentos dos quais dispuser, no prazo de:

    I - 30 (trinta) dias, no caso de trabalhador urbano;  (SOLANGE)     

    II - 60 (sessenta) dias, no caso de trabalhador rural individual e avulso, agricultor familiar ou segurado especial.  (IVETE)

    FONTE:  LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.  

  • De acordo com o art. 69, da Lei 8.212/91, alterado pela Lei 13.846/19, o INSS manterá programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios por ele administrados, a fim de apurar irregularidades ou erros materiais.

    Quando forem detectados indícios de irregularidade ou erros materiais na concessão, na manutenção ou na revisão do benefício, o INSS notificará o beneficiário, o seu representante legal ou o seu procurador para apresentar defesa, provas ou documentos dos quais dispuser, no prazo de:

    I - 30 (trinta) dias, no caso de trabalhador urbano;

    II - 60 (sessenta) dias, no caso de trabalhador rural individual e avulso, agricultor familiar ou segurado especial.


    GABARITO: B

  • Solange, trabalhadora urbana, está afastada recebendo benefício previdenciário por doença. 

                                      30 dias

    Ivete, trabalhadora rural individual, está aposentada por invalidez. 

                                   60 dias

    Conforme o art. 179, parágrafo 1º, do RPS, a alternativa B está correta. 

    Art. 179. O INSS manterá programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios por ele administrados, a fim de apurar irregularidades ou erros materiais. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    § 1º Na hipótese de haver indícios de irregularidade ou erro material na concessão, na manutenção ou na revisão do benefício, o INSS notificará o beneficiário, o seu representante legal ou o seu procurador para apresentar defesa, provas ou os documentos dos quais dispuser, no prazo de: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    I - trinta dias, no caso de trabalhador urbano; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    II - sessenta dias, no caso de: (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    a) trabalhador rural individual; (Incluída pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    b) trabalhador rural avulso; (Incluída pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    c) agricultor familiar; ou (Incluída pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    d) segurado especial. (Incluída pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    Resposta: B

  • Gabarito B-

    De acordo com o art. 69, da Lei 8.212/91, alterado pela Lei 13.846/19, o INSS manterá programa permanente de revisão da concessão e da manutenção dos benefícios por ele administrados, a fim de apurar irregularidades ou erros materiais.

    Quando forem detectados indícios de irregularidade ou erros materiais na concessão, na manutenção ou na revisão do benefício, o INSS notificará o beneficiário, o seu representante legal ou o seu procurador para apresentar defesa, provas ou documentos dos quais dispuser, no prazo de:

    I - 30 (trinta) dias, no caso de trabalhador urbano;

    II - 60 (sessenta) dias, no caso de trabalhador rural individual e avulso, agricultor familiar ou segurado especial.


ID
3195562
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Leonor é servidora municipal de Fortaleza e cuida de Margarida, sua mãe idosa. Margarida caiu, quebrou o fêmur, e terá que ficar deitada necessitando de cuidados 24 horas por dia. Tendo em vista que Leonor é a única pessoa que poderá cuidar de sua mãe, de acordo com o Estatuto dos Servidores do Município de Fortaleza, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • C

    C

    Será concedida licença à servidora, se Leonor comprovar que sua assistência é indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, recebendo sua remuneração integral.

  • a) Não será concedida licença à servidora, tendo em vista que somente é concedida a descendentes, cônjuges, companheiros, enteados até o segundo grau civil.

    b) Somente será concedida licença à servidora se Leonor comprovar que sua assistência é indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, recebendo pela metade sua remuneração durante o período da licença.

    c) Será concedida licença à servidora, se Leonor comprovar que sua assistência é indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, recebendo sua remuneração integral.

    d) Somente será concedida licença à servidora se a mãe de Leonor contar com pelo menos 70 anos de idade, além da comprovação de que necessita da assistência da filha, que não pode simultaneamente exercer o cargo, ficando sua remuneração limitada a 1/3.

    e) Será concedida licença à servidora, se Leonor comprovar que sua assistência é indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, mas não receberá remuneração durante a licença.

  • GABARITO LETRA C - ART. 67, §1º e §2º.