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Prova FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa


ID
3040210
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Tendo em vista a textura volitiva da mente individual, a perene tensão entre o presente e o futuro nas nossas deliberações, entre o que seria melhor do ponto de vista tático ou local, de um lado, e o melhor do ponto de vista estratégico, mais abrangente, de outro, resulta em conflito.     

    Comer um doce é decisão tática; controlar a dieta, estratégica. Estudar (ou não) para a prova de amanhã é uma escolha tática; fazer um curso de longa duração faz parte de um plano de vida. As decisões estratégicas, assim como as táticas, são tomadas no presente. A diferença é que aquelas têm o longo prazo como horizonte e visam à realização de objetivos mais remotos e permanentes.

    O homem, observou o poeta Paul Valéry, “é herdeiro e refém do tempo”. A principal morada do homem está no passado ou no futuro. Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou da condição de animais errantes. Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo.

    Como observa David Hume, “não existe atributo da natureza humana que provoque mais erros em nossa conduta do que aquele que nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto, e que nos faz desejar os objetos mais de acordo com a sua situação do que com o seu valor intrínseco”.


(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Auto-engano. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, edição digital) 

Considere as afirmações abaixo.

I. Escolhas táticas sabiamente visam à realização de objetivos de longo prazo, cujas consequências positivas podem ser sentidas já no momento presente.

II. Por meio de decisões estratégicas, perseguem-se resultados mais duradouros, embora distantes.

III. Segundo a reflexão de David Hume, seria prudente fazer escolhas no presente considerando suas consequências para o futuro.

Está correto o que consta de

Alternativas
Comentários
  • Somente as assertivas II e III são verdadeiras. Vejamos a correção da assertiva I:

     

    I) Escolhas estratégicas sabiamente visam à realização de objetivos de longo prazo, cujas consequências positivas podem ser sentidas já no momento presente. 

     

    A justificativa é o seguinte excerto extraído do texto: "As decisões estratégicas, assim como as táticas, são tomadas no presente. A diferença é que aquelas (estratégicas) têm o longo prazo como horizonte e visam à realização de objetivos mais remotos e permanentes."

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • I – Falsa – Segundo o texto, as escolhas que visam à realização de longo prazo são as estratégicas.

    II – Verdadeira – De fato! As decisões estratégicas, como mencionado no texto, fazem parte de planos de vida.

    III – Verdadeira – Segundo o pensamento de Hume, a maior fonte de erros na vida está em preferir o presente ao futuro, pois isso leva a uma escolha baseada mais na situação do que no valor intrínseco. Dessa forma, as escolhas do presente devem levar em consideração o impacto no futuro.

    Gabarito:  C

     

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-portugues-prova-recurso/

     

    Veja como a análise da prova TRF4 de língua portuguesa além de dicas e macetes inéditos abaixo 

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

  • Gabarito - C

     

    I) Escolhas táticas sabiamente visam à realização de objetivos de longo prazo, cujas consequências positivas podem ser sentidas já no momento presente. 

     

    Errado.

     

    "As decisões estratégicas, assim como as táticas, são tomadas no presente. A diferença é que aquelas (decisões estratégicas) têm o longo prazo como horizonte e visam à realização de objetivos mais remotos e permanentes."

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    II. Por meio de decisões estratégicas, perseguem-se resultados mais duradouros, embora distantes.

     

    Correto.

     

    "As decisões estratégicas, assim como as táticas, são tomadas no presente. A diferença é que aquelas (decisões estratégicas) têm o longo prazo como horizonte e visam à realização de objetivos mais remotos e permanentes."

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    III. Segundo a reflexão de David Hume, seria prudente fazer escolhas no presente considerando suas consequências para o futuro.

     

    Correto.

     

    "Como observa David Hume, “não existe atributo da natureza humana que provoque mais erros em nossa conduta do que aquele que nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto, e que nos faz desejar os objetos mais de acordo com a sua situação do que com o seu valor intrínseco”.

     

     

     

    Moral da história: Foque os seus esforços no longo prazo.

     

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  • Gabarito''C''.

    RESOLUÇÃO:

    Considere as afirmações abaixo.

    I. Escolhas táticas sabiamente visam à realização de objetivos de longo prazo, cujas consequências positivas podem ser sentidas já no momento presente.

    II. Por meio de decisões estratégicas, perseguem-se resultados mais duradouros, embora distantes.

    III. Segundo a reflexão de David Hume, seria prudente fazer escolhas no presente considerando suas consequências para o futuro.

    >I – Falsa – Segundo o texto, as escolhas que visam à realização de longo prazo são as estratégicas.

    >II – Verdadeira – De fato! As decisões estratégicas, como mencionado no texto, fazem parte de planos de vida.

    >III – Verdadeira Segundo o pensamento de Hume, a maior fonte de erros na vida está em preferir o presente ao futuro, pois isso leva a uma escolha baseada mais na situação do que no valor intrínseco. Dessa forma, as escolhas do presente devem levar em consideração o impacto no futuro.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Achei que a III extrapolou.

  • GABARITO: LETRA C

    → I. Escolhas táticas sabiamente visam à realização de objetivos de longo prazo, cujas consequências positivas podem ser sentidas já no momento presente. → Comer um doce é decisão tática (alegria momentânea); a estratégica é que visa realizações a longo prazo.

    → II. Por meio de decisões estratégicas, perseguem-se resultados mais duradouros, embora distantes. → correto, DECISÕES DE LONGO PRAZO.

    → III. Segundo a reflexão de David Hume, seria prudente fazer escolhas no presente considerando suas consequências para o futuro. → correto, Como observa David Hume, “não existe atributo da natureza humana que provoque mais erros em nossa conduta do que aquele que nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto, e que nos faz desejar os objetos mais de acordo com a sua situação do que com o seu valor intrínseco”, OU SEJA: deveríamos tomar nossa escolhas pensando no futuro, tendo uma visão estratégica.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • #Análise das assertivas com os erros marcados em negrito e as fundamentações extraídas do próprio texto

    I. Escolhas táticas sabiamente visam à realização de objetivos de longo prazo, cujas consequências positivas podem ser sentidas já no momento presente.

    Incorreta. Aqui a banca trocou as definições de escolhas táticas (curto prazo) e estratégias (longo prazo), conforme enxerto a seguir: "As decisões estratégicas, assim como as táticas, são tomadas no presente. A diferença é que aquelas têm o longo prazo como horizonte e visam à realização de objetivos mais remotos e permanentes."

    II. Por meio de decisões estratégicas, perseguem-se resultados mais duradouros, embora distantes.

    Correta. Isso mesmo, as escolhas estratégias têm como consequência os resultados mais duradouros, consoante trecho a seguir: "A diferença é que aquelas têm o longo prazo como horizonte e visam à realização de objetivos mais remotos e permanentes."

    III. Segundo a reflexão de David Hume, seria prudente fazer escolhas no presente considerando suas consequências para o futuro.

    Correta. Vamos analisar o trecho do texto: "Como observa David Hume, “não existe atributo da natureza humana que provoque mais erros em nossa conduta do que aquele que nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto, e que nos faz desejar os objetos mais de acordo com a sua situação do que com o seu valor intrínseco”.

    Com base no trecho grifado,o estudioso diz, em outras palavras, que a nossa preferência, pelo que está no presente em detrimento ao que está distante (futuro), é o grande motivo dos nossos inúmeros erros. No entanto, a banca, já percebendo o problema que a assertiva traria, coloca o seguinte trecho: "seria prudente". Dessa forma, realmente, de acordo com o explanado, dá para inferir isso como uma possibilidade, lembrando que é apenas uma possibilidade (nada dito de forma categórica). Foi assim que eu tentei pensar na hora da prova.

    Gabarito: item "C"

    Espero humildemente ter ajudado. :D

  • Também concordo que a III é extrapolação, visto que a resposta contida no item é uma inferência.

  • Item III pura extrapolação.

  • III extrapolação! Errei na prova, fiquei chateada achando que de repente eu tinha viajado pelo emocional na hora, lá, resolvendo essa questão, mas vi que muita gente pensou como eu. FCC sendo FCC, but... Bons estudos a todos!

  • A assertiva não pergunta na III se o trecho infere sobre fazer as escolhas no presente levando em consideração as consequências futuras. Dá para acertar usando a lógica. Porém. essa questão devia ser revista.

  • Sobre a assertiva III:

    III. Segundo a reflexão de David Hume, seria prudente fazer escolhas no presente considerando suas consequências para o futuro.

    -> Uma coisa importante: Para compreender os textos da FCC, seja gramaticalmente ou semanticamente, você deve adentrá-los, compreendê-los efetivamente; e, assim, por mais subjetivas que parecem as inferências das questões, você irá entender.

    -> Transcrição da fale de David Hume: "que provoque mais erros em nossa conduta do que aquele que nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto"

    Com o devido respeito, colegas que discordam, mas não vejo extrapolação. O pensador claramente expressa que é errôneo preterir o futuro remoto duradouro em lugar do presente.

  • Acertei na hora da prova, mas errei aqui no site KKKK

  • se o item III claramente pedisse uma inferência, aí sim daria pra considerar correta.

    existe diferença e a banca tem que explicitar o que quer

  •  "...que nos faz desejar os objetos mais de acordo com a sua situação do que com o seu valor intrínseco”.

    SEM LEVAR EM CONTA AS CONSEQUÊNCIAS = MAIS A VER COM A APARÊNCIA

    LEVANDO EM CONTA AS CONSEQUÊNCIAS = MAIS A VER COM A ESSÊNCIA

  • David Hume expressa o erro de dar mais atenção para escolhas no tempo presente, sem se importar em um investimento futuro. O item III fala sobre tomar decisões no presente considerando o futuro. Pelo que eu entendi são coisas diferentes, portanto acho q a questão está errada.

  • Fiquei com os 2 pés atrás, mas no final acabei marcando a III como correta por entender que " ERROS" seria muito ligado à "prudência".

  • Discordo do gabarito, David Hume, no trecho conceitua o que hoje se convenciona chamar de desconto intertemporal hiperbólico, um viés cognitivo que faz com que demos mais valor ao presente que ao futuro, em economia, isso explica o pagamento dos juros, por exemplo, pois deixa-se de consumir no presente para consumir no futuro, recebendo juros. Não há juízo de valor ou conselho de auto ajuda no trecho citado, que é o que a alternativa III deixa subjacente. Enfim, questão feita para ser errada, não para averiguar conhecimento.

  • Presente: estude!

    futuro: dinheiro caindo todo mês na sua conta, estabilidade, condições de vida extremamente elevadas, praias e por ai vai.

    Que tal estudar então!

    que vem comigo?

    bons estudos!!

    bora chinelar!!!

  • Gabarito C

  • ''seria prudente fazer escolhas no presente considerando suas consequências para o futuro.''

    até agora tentando entender essa parte...pura interpretação, então que deixe claro oque quer banca fdp

  • acertei a questao pensando q ele pedia as frases corretas em relação a ortografia kkkkkkk

  • Acho que o que faz o item III ser correto é justamente ''Segundo a reflexão de David Hume'' e não segundo o que ele disse, o que nos permite inferir!

  • I – Falsa – Segundo o texto, as escolhas que visam à realização de longo prazo são as estratégicas.

    II – Verdadeira – De fato! As decisões estratégicas, como mencionado no texto, fazem parte de planos de vida.

    III – Verdadeira – Segundo o pensamento de Hume, a maior fonte de erros na vida está em preferir o presente ao futuro, pois isso leva a uma escolha baseada mais na situação do que no valor intrínseco. Dessa forma, as escolhas do presente devem levar em consideração o impacto no futuro.

    Gabarito: C

  • GAB. C!

    As pérolas que encontramos no caminho dos estudos.

    Que texto!

    A recompensa está no caminho. =D

    EUSOU3%!

    Deus vai na frente abrindo o caminho, quebrando as correntes, tirando os espinhos. Ordena aos anjos pra contigo lutar, Ele abre as portas pra ninguém mais fechar. Ele trabalha pra o que Nele confia, caminha contigo de noite ou de dia. Erga as mãos, sua bênção chegou, e comece a cantar com muito louvor!


ID
3040213
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Tendo em vista a textura volitiva da mente individual, a perene tensão entre o presente e o futuro nas nossas deliberações, entre o que seria melhor do ponto de vista tático ou local, de um lado, e o melhor do ponto de vista estratégico, mais abrangente, de outro, resulta em conflito.     

    Comer um doce é decisão tática; controlar a dieta, estratégica. Estudar (ou não) para a prova de amanhã é uma escolha tática; fazer um curso de longa duração faz parte de um plano de vida. As decisões estratégicas, assim como as táticas, são tomadas no presente. A diferença é que aquelas têm o longo prazo como horizonte e visam à realização de objetivos mais remotos e permanentes.

    O homem, observou o poeta Paul Valéry, “é herdeiro e refém do tempo”. A principal morada do homem está no passado ou no futuro. Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou da condição de animais errantes. Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo.

    Como observa David Hume, “não existe atributo da natureza humana que provoque mais erros em nossa conduta do que aquele que nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto, e que nos faz desejar os objetos mais de acordo com a sua situação do que com o seu valor intrínseco”.


(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Auto-engano. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, edição digital) 

De acordo com o texto, o homem comete enganos porque

Alternativas
Comentários
  • Segundo David Hume:

    "Não existe atributo da natureza humana que provoque mais erros do que aquele que nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto ..."

     

    Ainda de acordo com o texto:

    " ... é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo."

     

    Destarte, pode-se inferir pelo texto que os erros do homem se dão pela importância desmedida e desproporcional dada ao que está mais próximo no tempo em detrimento do valor que, de fato, tem.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Conforme o pensamento de Hume citado no último parágrafo, a preferência pela escolha no presente em detrimento do que está distante ou remoto configura a maior fonte de erros na vida. Dessa forma, o erro apontado reside em se dar uma importância exagerada (desmedida) à situação presente.

    Gabarito: D

  • Gabarito - D

     

    "Como observa David Hume, “não existe atributo da natureza humana que provoque mais erros em nossa conduta do que aquele que nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto (...)"

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

     

  • Gabarito''D''.

    >RESOLUÇÃO: Conforme o pensamento de Hume citado no último parágrafo, a preferência pela escolha no presente em detrimento do que está distante ou remoto configura a maior fonte de erros na vida. Dessa forma, o erro apontado reside em se dar uma importância exagerada (desmedida) à situação presente.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • "Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo."

  • GABARITO: LETRA D

    RESPOSTA → tende a dar importância desmedida ao que está mais próximo no tempo.

    RESOLUÇÃO → Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou da condição de animais errantes. Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo.

    → questão autoexplicativa, de acordo com o texto, ele engana porque dá importância a fatos próximos e deixa de realizar ações planejadas a longo prazo, logo: VAMOS ESTUDAR PARA PLANEJAR O NOSSO FUTURO!

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • #Análise das alternativas com os erros marcados em negrito e com as fundamentações extraídas do texto:

    A) imagina que renúncias feitas no presente levem a um futuro melhor.

    Incorreta. Clara extrapolação da banca, conforme enxerto a seguir - "[...] perene tensão entre o presente e o futuro nas nossas deliberações [...]". Ou seja, o autor discorre, durante todo o texto, que as escolhas (deliberações) entre o presente e futuro é algo perene (contínuo), sendo também motivo de grandes tensões. Não há, nenhum resquício no texto, que permita concluir que a renúncia ao presente, levará a um futuro melhor.

    B) desconsidera os acertos do passado ao planejar o futuro.

    Incorreta. É exatamente o oposto, visto que, de acordo com o enxerto a seguir - "Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou da condição de animais errantes.", o autor ressalta a nossa capacidade de absorver os aprendizados do passado e usá-los para modificar o futuro, tirando-nos da condição de seres que erram.

    C) tem a propensão de repetir, no presente, os mesmos erros do passado.

    Incorreta. Não dá para concluir essa propensão citada pela banca, visto que, conforme trecho do texto - "A principal morada do homem está no passado ou no futuro. Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou da condição de animais errantes.", o passado, com base no texto, é utilizado como mecanismo essencial para nos tirar da condição de animais errantes. Assim, não podemos concluir que os indivíduos têm essa propensão de repetir os mesmo erros do passado.

    D) tende a dar importância desmedida ao que está mais próximo no tempo.

    Correta. Referência bem clara no texto: "Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo."

    E) atribui valor exagerado a objetivos situados em um futuro imaginado.

    Incorreta. Pelo contrário, uma vez que a reflexão do autor gira em torno da nossa capacidade automática de optar pelas escolhas do presente em detrimento aos objetivos do futuro, consoante enxerto do texto - "Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo."

    Gabarito: item "D"

    Espero humildemente ter ajudado. :D

  • Giannetti e seu dom de falar de coisas simples do modo mais complexo que ele conseguir. A FCC o ama de paixão por isso

  • "Contudo, uma faculdade de arbitragem entre as premissas do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela proposta espontânea e atribui um valor desproporcional ao uso que está mais próximo no tempo."

  • "e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo." GAB D

  • Gabarito D = tende a dar importância desmedida ao que está mais próximo no tempo.

    nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto,

  • GABARITO: D.

     

    (...) Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo. (3º parágrafo)

  • Conforme o pensamento de Hume citado no último parágrafo, a preferência pela escolha no presente em detrimento do que está distante ou remoto configura a maior fonte de erros na vida. Dessa forma, o erro apontado reside em se dar uma importância exagerada (desmedida) à situação presente.

    Gabarito: D

  • ESSA QUESTÃO É UMA BOST4, TEXTO DE MERD4, NUM ENTENDI PORR4 NENHUMA, O AUTOR MAIS MERD4 AINDA...

  • valor desproporcional (parágrafo 3) =  importância desmedida (GAB. D)

    EUSOU3%!

    Deus vai na frente abrindo o caminho, quebrando as correntes, tirando os espinhos. Ordena aos anjos pra contigo lutar, Ele abre as portas pra ninguém mais fechar. Ele trabalha pra o que Nele confia, caminha contigo de noite ou de dia. Erga as mãos, sua bênção chegou, e comece a cantar com muito louvor!


ID
3040216
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Tendo em vista a textura volitiva da mente individual, a perene tensão entre o presente e o futuro nas nossas deliberações, entre o que seria melhor do ponto de vista tático ou local, de um lado, e o melhor do ponto de vista estratégico, mais abrangente, de outro, resulta em conflito.     

    Comer um doce é decisão tática; controlar a dieta, estratégica. Estudar (ou não) para a prova de amanhã é uma escolha tática; fazer um curso de longa duração faz parte de um plano de vida. As decisões estratégicas, assim como as táticas, são tomadas no presente. A diferença é que aquelas têm o longo prazo como horizonte e visam à realização de objetivos mais remotos e permanentes.

    O homem, observou o poeta Paul Valéry, “é herdeiro e refém do tempo”. A principal morada do homem está no passado ou no futuro. Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou da condição de animais errantes. Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo.

    Como observa David Hume, “não existe atributo da natureza humana que provoque mais erros em nossa conduta do que aquele que nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto, e que nos faz desejar os objetos mais de acordo com a sua situação do que com o seu valor intrínseco”.


(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Auto-engano. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, edição digital) 

Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado... (3o parágrafo)

O elemento sublinhado acima introduz, em relação ao que se afirmou antes, uma

Alternativas
Comentários
  • A referida conjunção traz a noção de oposição de ideias, pois, se por um lado a capacidade de agir tendo em vista o futuro contribuiu para a nossa saída da condição de animais, essa mesma capacidade é prejudicada pela nossa propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo, ou seja, um propensão que, justamente, compromete a capacidade de agir tendo em vista o futuro, mas apenas o momento presente e imediato. Portanto, ideias opostas. Trata-se , pois, de uma conjunção advesativa;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Gab. A

    Sendo objetivo: contudo é conjunção adversativa e expressa oposição. 

  • As conjuções que introduzem OPOSIÇÃO são as chamadas adversativas. Outros exemplos: apesar disso, mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • GABARITO: LETRA A

    Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado... 

    → conjunção coordenativa adversativa, com valor de: OPOSIÇÃO, ADVERSIDADE, CONTRAPOSIÇÃO, ADVERSIDADE.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Conjunção cordenada opositiva ou adversativas! outras: contudo,entretanto,porém,todavia,no entanto e nao obstante

  • Gabarito''A''.

    >A conjunção “Contudo” é adversativa. Carrega, portanto, uma ideia de uma oposição.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Segundo o livro do Pestana página 521 as adversativas indicam adversidade, oposição, contraste, quebra de expectativa,compensação e restrição.

     

     

    >>> O sentido restritivo foi cobrado no concurso do TRF 5 2017. Vejam:

     

    Ano: 2017

    Banca: FCC

    Órgão: TRF - 5ª REGIÃO

    Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    O segmento em que se introduz uma restrição em relação ao que se afirmou antes está em: 

     a)Paradoxalmente, a revolução cibernética de hoje diminuiu ainda mais o tempo livre. (1° parágrafo) 

     b)Se eu quiser escrever um ensaio... (4° parágrafo) 

     c)Contudo, quase todo mundo se queixa de não ter tempo. (2° parágrafo) 

     d)... que se manifesta como uma preguiça fecunda (último parágrafo) 

     e)... não há tempo de trabalho normal para a feitura de um poema... (4° parágrafo) 

  • Letra (a)

    Adversativas: exprimem contraste, oposição, ressalva, compensação.

    As principais são: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto.

    Além delas, há outras palavras que, em determinado contexto, passam a valor adversativo e podem iniciar este tipo de oração, tais como senão, ao passo que, antes (=pelo contrário), já, não obstante, apesar disso, em todo caso. Há uma diversidade de vocábulos que transmitem o valor adversativo; por isso é importante entender a oposição e não apenas memorizar as conjunções.

    Prof. Décio Terror

  • gb a

    PMGOO

  • gb a

    PMGOO

  • Conjunção  opositiva ou adversativas!

     

     contudo,entretanto,porém,todavia,no entanto  nao obstante, mas , malgrado

  • "Já decorou a tabela?"

    SANTANA, Elias

  • Gabarito A

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

    ·       Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, POR CONSEGUINTE, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    ·       Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, NÃO OBSTANTE, aliás, ainda assim, EM CONTRAPARTIDA. 

    ·       Aditivas:  e, nem, também, que, não só...,mas também, não só...como, tanto...como, assim...como

    ·       Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    ·       Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

  • ALTERNATIVAS

    OU...OU

    ORA...ORA

    SEJA...SEJA

    JÁ...JÁ

    QUEM...QUEM

    TALVEZ....TALVEZ

    UMAS VEZES...OUTRA VEZES

    --------------------------------------------------------------

    ADVERSATIVA

    MAS

    PORÉM

    CONTUDO

    TODAVIA

    NO ENTANTO

    ENTRETANTO

    NÃO OBSTANTE

    SÓ QUE

    SENÃO

    AGORA

    ANTES

    AINDA ASSIM

    -----------------------------------------------------------

    CONCLUSIVAS

    LOGO

    PORTANTO

    POR ISSO

    ASSIM

    POIS(entre 2 virgulas )

    POR CONSEGUINTE

    ENTÃO

    EM VISTA DISSO

  • questão para não zerar né...

  • ótimo texto.

  • GABARITO: A.

     

    Conjunções Coordenativas Adversativas

     

    Ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste (oposição) ou compensação.

    São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. 

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php

  • Trata-se de conjunção adversativa, ou seja, dá ideia de oposição

      Conjunções adversativas:

     mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, aliás, ainda assim, em contrapartida, não obstante.

  • A conjunção “Contudo” é adversativa. Carrega, portanto, uma ideia de uma oposição.


ID
3040219
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Tendo em vista a textura volitiva da mente individual, a perene tensão entre o presente e o futuro nas nossas deliberações, entre o que seria melhor do ponto de vista tático ou local, de um lado, e o melhor do ponto de vista estratégico, mais abrangente, de outro, resulta em conflito.     

    Comer um doce é decisão tática; controlar a dieta, estratégica. Estudar (ou não) para a prova de amanhã é uma escolha tática; fazer um curso de longa duração faz parte de um plano de vida. As decisões estratégicas, assim como as táticas, são tomadas no presente. A diferença é que aquelas têm o longo prazo como horizonte e visam à realização de objetivos mais remotos e permanentes.

    O homem, observou o poeta Paul Valéry, “é herdeiro e refém do tempo”. A principal morada do homem está no passado ou no futuro. Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou da condição de animais errantes. Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo.

    Como observa David Hume, “não existe atributo da natureza humana que provoque mais erros em nossa conduta do que aquele que nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto, e que nos faz desejar os objetos mais de acordo com a sua situação do que com o seu valor intrínseco”.


(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Auto-engano. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, edição digital) 

Foi a capacidade de [...] agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou da condição de animais errantes. (3o parágrafo)

Uma redação alternativa para o trecho acima, escrita com correção e lógica, está em:

Alternativas
Comentários
  • no trecho “Em razão da capacidade de considerar o futuro ao agir no presente”, reproduz plenamente essa ideia de causa, explicitada com a expressão “Em razão de”.

     

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-portugues-prova-recurso/

     

     

    Veja como a análise da prova TRF4 de língua portuguesa além de dicas e macetes inéditos abaixo 

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA


    Concurso CONFERE Análise 

    https://www.youtube.com/watch?v=tblCbdPECh0

  • O trecho "Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou da condição de animais errantes" traz a ideia de causa e consequência. Tal relação é bem expressa pela seguinte forma "O FATO DE ... FAZ/FEZ COM QUE ..."

     

    O FATO DE reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro FEZ COM QUE saíssemos da condição de animais errantes.

     

    A mesma ideia é expressa pelo seguinte período: "Em razão da capacidade de considerar o futuro ao agir no presente (CAUSA), deixamos a condição de animais errantes (CONSEQUÊNCIA)."

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Gab. C

    a) Há erro de correlação: deixaríamos a condição…

    b) Há erro de concordância, na locução verbal não há flexão no verbo principal: viemos a ser…

    c) Correta. Aqui se reflete a relação causa-efeito original, com uso da expressão: em razão de..

    d) “Conforme” é expressão conformativa que não faz marte da mensagem original; além disso, seria adequado isolar “com os olhos postos no futuro” entre vírgulas.

    e) “à medida que” indica proporção, o que não consta na mensagem original. Além disso, há erro de correlação. Ambos os verbos deveriam estar em tempo futuro: tivermos e sairemos.

     

    Professor Rodrigo Luccas

  • Gabarito - C

     

     

    Foi a capacidade de agir no presente tendo em vista o futuro (Modo Causa) que nos tirou da condição de animais errantes (Modo consequência).

     

     

    a) Uma vez que tivéssemos tido a capacidade de vislumbrar o futuro, ao tomarmos uma decisão no presente, deixemos a condição de animais errantes. 

     

    →  Há erro de correlação, lembrem do macete mais manjado da FCC "Se essa rua foSSE minha, eu mandaRIA ladrilhar". Préterito imperfeito do subj + futuro do pretérito do indicativo. O correto seria "deixaRÍAmos". No mais, há erro também na semântica, pois a FCC colocou a conjunção "uma vez que" num sentido condicional. Como identificar? Basta substituir por "se".

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) Por termos tido a capacidade de agir no presente visando o futuro, viemos a sermos tirados da condição de animais errantes. 

     

    →  Cuidado com essa maldita flexão do verbo principal que a FCC insite em cobrar em suas provas. A ideia é simples: Há uma locução verbal? Beleza. Apenas o verbo auxiliar irá se flexionar e não o principal.  

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

     

    c) Em razão da capacidade de considerar o futuro ao agir no presente (Modo Causa), deixamos a condição de animais errantes (Modo consequência).

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) Conforme a capacidade de agir, no presente com olhos postos no futuro, teremos sido tirados da condição de animais errantes. 

     

    Há erro na semântica, pois a FCC colocou a conjunção conformativa "conforme". Lembre, nós estamos buscando o modo causa!!

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) À medida que tivermos a capacidade de agir no presente considerando o futuro, sairíamos da condição de animais errantes.

     

    Há erro na semântica, pois a FCC colocou a conjunção proporcional "à medida que". Lembre, nós estamos buscando o modo causa!!

     

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

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  • GABARITO: LETRA C

    A) Uma vez que tivéssemos tido a capacidade de vislumbrar o futuro, ao tomarmos uma decisão no presente, deixemos a condição de animais errantes. → DEIXARÍAMOS (SERIA O CORRETO).

    B) Por termos tido a capacidade de agir no presente visando o futuro, viemos a sermos tirados da condição de animais errantes. → VIEMOS A SER (SERIA O CORRETO).

    C) Em razão da capacidade de considerar o futuro ao agir no presente, deixamos a condição de animais errantes.

    D) Conforme a capacidade de agir, no presente com olhos postos no futuro, teremos sido tirados da condição de animais errantes. → TERÍAMOS SIDO (SERIA O CORRETO).

    E) À medida que tivermos a capacidade de agir no presente considerando o futuro, sairíamos da condição de animais errantes. → que TIVÉSSEMOS (SERIA O CORRETO).

    FORÇA, GUERREIROS(aS)!! ☺

  • Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC - 2015 - TRT - 15ª Região (SP) - Técnico Judiciário - Enfermagem

     

    No entanto, as duas palavras têm uma história e uma carga sentimental diferentes. (1° parágrafo)

    O elemento destacado acima introduz, no contexto, uma

    A consequência.

    B concessão.

    C finalidade.

    D causa.

    E oposição.

  • Gabarito''C''.

    Note que a capacidade de agir no presente visando ao futuro foi a causa que nos fez deixar de ser animais errantes.

    >A letra C, no trecho “Em razão da capacidade de considerar o futuro ao agir no presente”, reproduz plenamente essa ideia de causa, explicitada com a expressão “Em razão de”.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Conjunções e flexões verbais não são "malditas", como afirmado. Deus não permitirá que você use uma maldição para concretizar uma benção. 

  • Outro erro na "b":

    visando o futuro

    visando ao futuro

     

  • "viemos a sermos" deu calo nas vistas.

  • Responder

    Responder

  • Note que a capacidade de agir no presente visando ao futuro foi a causa que nos fez deixar de ser animais errantes.

    A letra C, no trecho “Em razão da capacidade de considerar o futuro ao agir no presente”, reproduz plenamente essa ideia de causa, explicitada com a expressão “Em razão de”.

    Gabarito: C

  • José Maria | Direção Concursos

    Note que a capacidade de agir no presente visando ao futuro foi a causa que nos fez deixar de ser animais errantes.

    A letra C, no trecho “Em razão da capacidade de considerar o futuro ao agir no presente”, reproduz plenamente essa ideia de causa, explicitada com a expressão “Em razão de”.

    Gabarito: C


ID
3040222
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Tendo em vista a textura volitiva da mente individual, a perene tensão entre o presente e o futuro nas nossas deliberações, entre o que seria melhor do ponto de vista tático ou local, de um lado, e o melhor do ponto de vista estratégico, mais abrangente, de outro, resulta em conflito.     

    Comer um doce é decisão tática; controlar a dieta, estratégica. Estudar (ou não) para a prova de amanhã é uma escolha tática; fazer um curso de longa duração faz parte de um plano de vida. As decisões estratégicas, assim como as táticas, são tomadas no presente. A diferença é que aquelas têm o longo prazo como horizonte e visam à realização de objetivos mais remotos e permanentes.

    O homem, observou o poeta Paul Valéry, “é herdeiro e refém do tempo”. A principal morada do homem está no passado ou no futuro. Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou da condição de animais errantes. Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo.

    Como observa David Hume, “não existe atributo da natureza humana que provoque mais erros em nossa conduta do que aquele que nos leva a preferir o que quer que esteja presente em relação ao que está distante e remoto, e que nos faz desejar os objetos mais de acordo com a sua situação do que com o seu valor intrínseco”.


(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Auto-engano. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, edição digital) 

O homem [...] “é herdeiro e refém do tempo”. A principal morada do homem está no passado ou no futuro. (3o parágrafo)

Considerado o contexto, o sentido do que se diz acima está corretamente reproduzido em um único período em:

Alternativas
Comentários
  • A ideia de posse de “principal morada do homem” se traduz plenamente com a construção “homem cuja principal morada”.

    Como essa principal morada está no passado ou no futuro, constrói-se a oração adjetiva explicativa “cuja principal morada está no passado ou no futuro”.

    Subordinando-a à oração principal “O homem é herdeiro e refém do tempo”, tem-se o período: “O homem, cuja principal morada está no passado ou no futuro, é herdeiro e refém do tempo.”.

     

     

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-portugues-prova-recurso/

     

    Veja como a análise da prova TRF4 de língua portuguesa além de dicas e macetes inéditos abaixo 

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

  • O sintagma "A principal morada do homem está no passado ou no futuro." traz uma informação acessória acerca do homem, termo antecedente na outra oração. Como se trata de uma informação que realça um detalheamplifica os dados trazidos sobre o antecedente, podemos facilmente transformar o referido sintagma em uma oração que exerça essa mesma função, ou seja, em uma oração adjetiva explicativa.

     

    Como sabemos, as orações adjetivas, quando desenvolvidas, são introduzidas por pronomes relativos. A informação trazida pelo sintagma denota ideia de posse, pois a morada pertence ao homem (termo antecedente). Logo, o pronome relativo que indica valor de posse é cujo (e variações). Assim, ao subordinar a segunda oração à primeira, temos:

     

    "O homem, cuja principal morada está no passado ou no futuro, é herdeiro e refém do tempo."

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

     

  • Gabarito - E

     

    Questão que separou os homens dos meninos kkk

     

    Vamos lá: O homem “é herdeiro e refém do tempo”. A principal morada do homem está no passado ou no futuro. 

     

    ------------------------------------------------------------------------------

     

    Quebrando a frase:

     

    1. O Homem é herdeiro e refém do tempo.

     

    2. A morada está no passado ou no futuro

     

    ------------------------------------------------------------------------------

     

    Notem que são apenas 2 afirmações. Não há relação de causa consequência, nem oposição, tampouco concessão.

     

    ------------------------------------------------------------------------------

     

    a) A principal morada do homem está no passado ou no futuro, mas este é herdeiro e refém do tempo. 

     

    → Lembrem, essa maldita conjunção "mas" marca oposição, e em nenhum momento do trecho traz essa ideia. Corta.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) A principal morada do homem, na qual é herdeiro e refém do tempo, está no passado ou no futuro. 

     

    →  O pronome relativo "na qual" está retomando a "morada"!!! E não "homem". Essa frase poderia ser dita assim: A principal morada é herdeiro e refém do tempo. Percebe? Quebra a mensagem inicial e ainda coloca erros de concordância.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) O homem é herdeiro e refém do tempo, conquanto sua principal morada esteja no passado ou no futuro.  

     

    → A conjunção "conquanto" marca concessão, e em nenhum momento do trecho traz essa ideia. Corta.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) Embora o homem seja herdeiro e refém do tempo, sua principal morada está no passado ou no futuro.

     

    →  Mesmo erro da C .... 

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

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  • Sobre a letra C:

    CONquanto = equivale a "embora" ex: Não ajudou-a, conquanto pudesse fazê-lo.

    PORquanto = equivale a "porque" ex: Não ajudou-a, porquanto não podia fazê-lo.

  • GABARITO: LETRA E

    → O homem [...] “é herdeiro e refém do tempo”. A principal morada do homem está no passado ou no futuro. → A MORADA É DELE (adjunto adnominal, logo o pronome "cuja" vai representar essa matiz possessiva), está explicando uma característica do homem, logo oração subordinada adjetiva EXPLICATIVA.

    → O homem, cuja principal morada está no passado ou no futuro, é herdeiro e refém do tempo.

    FORÇA, GUERREIROS(aS)!! ☺

  • Uma das raríssimas vezes em que o "cujo" é empregado corretamente pela FCC.

  • Gabarito''E''.

     O homem, observou o poeta Paul Valéry, “é herdeiro e refém do tempo”. A principal morada do homem está no passado ou no futuro. Foi a capacidade de reter o passado e agir no presente tendo em vista o futuro que nos tirou da condição de animais errantes. Contudo, a faculdade de arbitrar entre as premências do presente e os objetivos do futuro imaginado é muitas vezes prejudicada pela propensão espontânea a atribuir um valor desproporcional àquilo que está mais próximo no tempo.(3 parágrafo)

    RESOLUÇÃO:

    A ideia de posse de “principal morada do homem” se traduz plenamente com a construção “homem cuja principal morada”.

    Como essa principal morada está no passado ou no futuro, constrói-se a oração adjetiva explicativa “cuja principal morada está no passado ou no futuro”.

    Subordinando-a à oração principal “O homem é herdeiro e refém do tempo”, tem-se o período: “O homem, cuja principal morada está no passado ou no futuro, é herdeiro e refém do tempo.”.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO: E

    1- O homem [...] “é herdeiro e refém do tempo”.

    2- A principal morada do homem está no passado ou no futuro.

    O homem, cuja (2)principal morada está no passado ou no futuro, (1)é herdeiro e refém do tempo.

    BONS ESTUDOS!

  • Rapaz, quebrei cabeça viu, mas deu certo.

  • Podem ir sem medo nas explicações da professora Fabiana  dos Anjos ! Ela é EXCELENTE!

  • eu queria saber por que o "homem" esta separado por virgula.

  • 1) Quebrar orações na palavra repetida

    2) Inserir o Pronome Relativo

    O homem, cuja principal morada esta no futuro, é herdeiro do tempo;

    A principal morada do homem, que é herdeiro do tempo, está no futuro

    Gabarito: E

  • Professora Fábiana, obrigada por sua didática!!!! Fantástica!!!

  • A ideia de posse de “principal morada do homem” se traduz plenamente com a construção “homem cuja principal morada”.

    Como essa principal morada está no passado ou no futuro, constrói-se a oração adjetiva explicativa “cuja principal morada está no passado ou no futuro”.

    Subordinando-a à oração principal “O homem é herdeiro e refém do tempo”, tem-se o período: “O homem, cuja principal morada está no passado ou no futuro, é herdeiro e refém do tempo.”.

    Gabarito: E

  • O vídeo explicativo dessa questão está excelente. Fica a dica.

  • O homem (VIRGULA) cuja principal.... Não separa sujeito do verbo?


ID
3040225
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Seis de janeiro, Epifania ou Dia de Reis (em referência aos reis magos), fecha o ciclo natalino que, entre os romanos, festejava o renascimento do sol depois do solstício de inverno (o dia mais curto do ano).

    Era uma festa de invocação do sol, pelo fim das noites invernais. Durante esses festejos pagãos, os papéis sociais se confundiam. Havia troca de presentes e de identidades. O escravo assumia o lugar de senhor, o homem se vestia de mulher − como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais.

    Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam. Ameaçado pelos caprichos da natureza, reconhecia que as coisas são mais complexas do que estamos dispostos a ver.

    É plausível que Shakespeare tenha escrito “Noite de Reis”, segundo Harold Bloom sua comédia mais bem-sucedida, pensando nessa carnavalização solar, para comemorar a Epifania. A peça conta a história de Viola e Sebastian, gêmeos que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia, e que no texto se chama Ilíria. Viola acredita que o irmão se afogou. Ao oferecer seus serviços ao duque de Ilíria, ela se disfarça de homem, assumindo o nome de Cesário. É o suficiente para pôr em andamento uma comédia de erros na qual as identidades serão confrontadas com a relatividade das nossas convicções.

    O sentido irônico do subtítulo da peça − “o que bem quiserem ou desejarem” − dá a entender que os desejos desafiam as convenções que os encobrem. As convenções se modificam conforme a necessidade. Os desejos as contradizem. Identidade e desejo são muitas vezes incompatíveis.

    É o que reivindica a filósofa Rosi Braidotti. Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade, análoga às soluções simplistas que certos discursos contrapõem às contradições. Diante da complexidade, é natural seguir a ilusão das respostas mais simples.

    Sob a graça da comédia, Shakespeare trata da fluidez das identidades. Epifania tem a ver com a luz, com o entendimento e a compreensão. Mas para voltar a ver e compreender é preciso admitir que as contradições são parte constitutiva do mundo. A democracia, em sua imperfeição e irrealização permanentes, depende disso.


(Adaptado de: CARVALHO, Bernardo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br

Depreende-se do texto que, durante os festejos romanos mencionados,

Alternativas
Comentários
  •  
    (B) eram aceitas com naturalidade certas trocas de identidade habitualmente proibidas pela organização social. 

    Logo no início do terceiro parágrafo o seguinte trecho justifica essa alternativa correta:

    "[...]o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não 
    permitiam."

     

     

     

    Veja como a análise da prova TRF4 de língua portuguesa além de dicas e macetes inéditos abaixo 

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

     


    Concurso CONFERE -  Análise completa da prova 

    https://www.youtube.com/watch?v=tblCbdPECh0

  • O trecho

    " ... o homem aceitava como natural o que, por convenção, as relações sociais e de poder não permitiam."

     

    traz a ideia de que, na referida festa, havia a naturalização de atividades não permitidas mediante a flexibilidade da arbitrariedade das convenções culturais, ou seja,certas trocas de identidade habitualmente proibidas pela organização social eram aceitas durante a realização dessa festa.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Gabarito''B''.

    Depreende-se do texto que, durante os festejos romanos mencionados,

    >RESOLUÇÃO: O trecho “Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam.” deixa bem claro que certas proibições impostas pelas convenções sociais eram relativizadas no período de festejos romanos.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO: LETRA B

    RESPOSTA → eram aceitas com naturalidade certas trocas de identidade habitualmente proibidas pela organização social.

    RESOLUÇÃO → Era uma festa de invocação do sol, pelo fim das noites invernais. Durante esses festejos pagãos, os papéis sociais se confundiam. Havia troca de presentes e de identidades. O escravo assumia o lugar de senhor, o homem se vestia de mulher − como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais.

    → havia uma troca geral; de personalidade, de presentes, ademais, ocorria troca de alto valor proibitivo: escravos/senhores, homem/mulher.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • #Análise das alternativas com os erros marcados em negrito e as fundamentações extraídas do texto, quando possível:

    A) havia troca de presentes entre senhores e escravos, cujos papéis sociais, entretanto, não se confundiam.

    Incorreta. Item claramente equivocado, uma vez que nesses festejos os papéis se confundiam, conforme referência a seguir: "Durante esses festejos pagãos, os papéis sociais se confundiam."

    B) eram aceitas com naturalidade certas trocas de identidade habitualmente proibidas pela organização social.

    Correta. É isso mesmo, conforme evidência clara da banca no seguinte trecho: "Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam."

    C) pessoas do povo recuperavam tradições culturais que haviam sido abolidas pelas classes dominantes.

    Incorreta. Clara extrapolação da banca, visto que o texto fala do Dia de Reis estritamente e, em nenhum momento, cita alguma outra tradição cultural que foi abolida pelas classes dominantes.

    D) tradições religiosas eram temporariamente suspensas e retomadas após o solstício.

    Incorreta. Na verdade, o que se suspendia não eram as tradições religiosas, mas as convenções sociais. Nesse sentido, o próprio Dia de Reis é uma tradição religiosa que, de acordo com o texto, une os romanos. Segue trecho do texto que corrobora com o explanado anteriormente: "O escravo assumia o lugar de senhor, o homem se vestia de mulher − como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais."

    E) ritos pagãos de veneração à natureza mesclavam-se a manifestações religiosas para homenagear os reis magos.

    Incorreta. Outra extrapolação da banca, de modo que não há esses ritos pagãos de veneração à natureza. Além do mais, de acordo com o enxerto a seguir - " Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam. Ameaçado pelos caprichos da natureza, reconhecia que as coisas são mais complexas do que estamos dispostos a ver.", a palavra natureza é inserida no texto de maneira conotativa, retratando da nossa natureza de ser humano pensando e de que as convenções sociais interferem na nossa liberdade de escolha e no nosso modo de agir em sociedade.

    Gabarito: item "B"

    Espero ter ajudado. :D

  • havia troca de presentes e de identidades. O escravo assumia o lugar de senhor, o homem se vestia de mulher − como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais.

        Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam. Ameaçado pelos caprichos da natureza, reconhecia que as coisas são mais complexas do que estamos dispostos a ver.

  • Relação sociais e de poder é a mesma coisa que Organização social? Me confundi foi em relação a isso.
  • quando a gente faz a prova da fgv aí que valorizamos a prova da fcc. ela não que " lacrar", quer apenas testar o conhecimento do concorrente

  • GABARITO: B.

     

    a) "Durante esses festejos pagãos, os papéis sociais se confundiam." 2º parágrafo

     

    b) "Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam." 3º parágrafo

     

    c) "(...) como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais." 2º parágrafo

     

    d) extrapolação

     

    e) extrapolação

  • Só eu que sinto um desprazer imenso ao ler esse tipo de texto em concursos? Poderiam tranquilamente pedir a interpretação de textos formais sem essa necessidade de serem "poéticos". A questão não é difícil, mas por que os textos precisam ser tão "pomposos"? Precisa ler cada frase com o dobro de atenção pra fazer sentido...

  • Entendi foi é nada

  • O trecho “Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam.” deixa bem claro que certas proibições impostas pelas convenções sociais eram relativizadas no período de festejos romanos.

    Isso valida a redação da letra B.

    Gabarito: B


ID
3040228
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Seis de janeiro, Epifania ou Dia de Reis (em referência aos reis magos), fecha o ciclo natalino que, entre os romanos, festejava o renascimento do sol depois do solstício de inverno (o dia mais curto do ano).

    Era uma festa de invocação do sol, pelo fim das noites invernais. Durante esses festejos pagãos, os papéis sociais se confundiam. Havia troca de presentes e de identidades. O escravo assumia o lugar de senhor, o homem se vestia de mulher − como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais.

    Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam. Ameaçado pelos caprichos da natureza, reconhecia que as coisas são mais complexas do que estamos dispostos a ver.

    É plausível que Shakespeare tenha escrito “Noite de Reis”, segundo Harold Bloom sua comédia mais bem-sucedida, pensando nessa carnavalização solar, para comemorar a Epifania. A peça conta a história de Viola e Sebastian, gêmeos que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia, e que no texto se chama Ilíria. Viola acredita que o irmão se afogou. Ao oferecer seus serviços ao duque de Ilíria, ela se disfarça de homem, assumindo o nome de Cesário. É o suficiente para pôr em andamento uma comédia de erros na qual as identidades serão confrontadas com a relatividade das nossas convicções.

    O sentido irônico do subtítulo da peça − “o que bem quiserem ou desejarem” − dá a entender que os desejos desafiam as convenções que os encobrem. As convenções se modificam conforme a necessidade. Os desejos as contradizem. Identidade e desejo são muitas vezes incompatíveis.

    É o que reivindica a filósofa Rosi Braidotti. Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade, análoga às soluções simplistas que certos discursos contrapõem às contradições. Diante da complexidade, é natural seguir a ilusão das respostas mais simples.

    Sob a graça da comédia, Shakespeare trata da fluidez das identidades. Epifania tem a ver com a luz, com o entendimento e a compreensão. Mas para voltar a ver e compreender é preciso admitir que as contradições são parte constitutiva do mundo. A democracia, em sua imperfeição e irrealização permanentes, depende disso.


(Adaptado de: CARVALHO, Bernardo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br

A referência à comédia de Shakespeare acentua a seguinte ideia:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o texto, “As convenções se modificam conforme a necessidade.”, destacando o seu caráter mutante e aleatório. Na sequência, é dito que “Os desejos as [=convenções] contradizem.”, evidenciando que os desejos se posicionam contrariamente (vão de encontro a) às convenções estabelecidas.

    Essas ideias são corretamente apresentadas na redação da letra E.

     

     

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-portugues-prova-recurso/

     

    Veja como a análise da prova TRF4 de língua portuguesa além de dicas e macetes inéditos abaixo 

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

     

  • Achei a palavra "arbitrária" bem forçada nessa questão

  • Gabarito''E''.

    A referência à comédia de Shakespeare acentua a seguinte ideia:

    >RESOLUÇÃO: Segundo o texto, “As convenções se modificam conforme a necessidade.”, destacando o seu caráter mutante e aleatório. Na sequência, é dito que “Os desejos as [=convenções] contradizem.”, evidenciando que os desejos se posicionam contrariamente (vão de encontro a) às convenções estabelecidas.

    Fonte: Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito: Letra E

    A resposta pode ser retirada dos seguintes trechos:

    "O escravo assumia o lugar de senhor, o homem se vestia de mulher − como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais."

    "As convenções se modificam conforme a necessidade. Os desejos as contradizem. Identidade e desejo são muitas vezes incompatíveis."

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • GABARITO: LETRA E

    → mais uma vez, trabalho da FCC com palavras-chaves, trechos-chaves:

    RESPOSTA As convenções sociais são arbitrárias e costumam ir de encontro a desejos humanos.

    RESOLUÇÃO → É o suficiente para pôr em andamento uma comédia de erros na qual as identidades serão confrontadas com a relatividade das nossas convicções.

    → lembrando "de encontro" (oposição); "ao encontro" (ideias semelhantes).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


  • de encontro = oposição!!

    ao encontro = ideias semelhantes!!

     

    Significado de Arbitrário

    adjetivoQue não segue princípios lógicos - ou seja, muda!!

  • Não entendi por que a - A- está errada.

  • NATANNE LIS

    Também fui na alternativa a) bastante convicto depoi analisar bem as alternativas e o texto.

    E naturalmente fiquei bravo por errar...

    Depois disso, ao procurar entender, identifiquei n letra a) que diz "A

    O aspecto lúdico dos rituais de celebração da natureza ( VISA )à aceitação dos limites impostos pelas normas sociais". Vejo que essa palavra torrna errada a alternativa. Relendo o texto depreende se dele que as pessoas se aproveitam da celebração para a "troca de papéis", por exemplo. E NÃO que os rituais VISAM a isso.

    Espero ter ajudado

    "

  • "O sentido irônico do subtítulo da peça − “o que bem quiserem ou desejarem” − dá a entender que os desejos desafiam as convenções que os encobrem. As convenções se modificam conforme a necessidade. Os desejos as contradizem. Identidade e desejo são muitas vezes incompatíveis."

     

    A alternativa A torna-se errada de acordo com o trecho: "Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam. Ameaçado pelos caprichos da natureza, reconhecia que as coisas são mais complexas do que estamos dispostos a ver."

  • GABARITO: E.

     

    ➜ "Ao encontro de" significa "ser favorável a", "aproximar-se de":
    Ela foi ao encontro dos amigos.

    ➜ "De encontro a" indica oposição, colisão:
    Sua maneira de agir sempre veio de encontro a minha.

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/FAQresposta.php?id=6​

  • Comreensível o gabarito letra E, mas areceu estar incomleta a questão.

  • Segundo o texto, “As convenções se modificam conforme a necessidade.”, destacando o seu caráter mutante e aleatório. Na sequência, é dito que “Os desejos as [=convenções] contradizem.”, evidenciando que os desejos se posicionam contrariamente (vão de encontro a) às convenções estabelecidas.

    Essas ideias são corretamente apresentadas na redação da letra E.

    Gabarito: E

  • caros colegas

    alguém poderia me explicar qual o erro da letra A?


ID
3040231
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Seis de janeiro, Epifania ou Dia de Reis (em referência aos reis magos), fecha o ciclo natalino que, entre os romanos, festejava o renascimento do sol depois do solstício de inverno (o dia mais curto do ano).

    Era uma festa de invocação do sol, pelo fim das noites invernais. Durante esses festejos pagãos, os papéis sociais se confundiam. Havia troca de presentes e de identidades. O escravo assumia o lugar de senhor, o homem se vestia de mulher − como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais.

    Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam. Ameaçado pelos caprichos da natureza, reconhecia que as coisas são mais complexas do que estamos dispostos a ver.

    É plausível que Shakespeare tenha escrito “Noite de Reis”, segundo Harold Bloom sua comédia mais bem-sucedida, pensando nessa carnavalização solar, para comemorar a Epifania. A peça conta a história de Viola e Sebastian, gêmeos que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia, e que no texto se chama Ilíria. Viola acredita que o irmão se afogou. Ao oferecer seus serviços ao duque de Ilíria, ela se disfarça de homem, assumindo o nome de Cesário. É o suficiente para pôr em andamento uma comédia de erros na qual as identidades serão confrontadas com a relatividade das nossas convicções.

    O sentido irônico do subtítulo da peça − “o que bem quiserem ou desejarem” − dá a entender que os desejos desafiam as convenções que os encobrem. As convenções se modificam conforme a necessidade. Os desejos as contradizem. Identidade e desejo são muitas vezes incompatíveis.

    É o que reivindica a filósofa Rosi Braidotti. Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade, análoga às soluções simplistas que certos discursos contrapõem às contradições. Diante da complexidade, é natural seguir a ilusão das respostas mais simples.

    Sob a graça da comédia, Shakespeare trata da fluidez das identidades. Epifania tem a ver com a luz, com o entendimento e a compreensão. Mas para voltar a ver e compreender é preciso admitir que as contradições são parte constitutiva do mundo. A democracia, em sua imperfeição e irrealização permanentes, depende disso.


(Adaptado de: CARVALHO, Bernardo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br

Leia as afirmações abaixo a respeito da pontuação do texto.

I. As vírgulas que isolam o segmento segundo Harold Bloom sua comédia mais bem-sucedida (4o parágrafo) podem ser substituídas por parênteses sem prejuízo das relações de sentido estabelecidas no contexto.

II. Sem prejuízo do sentido original, uma pontuação alternativa para o segmento O sentido irônico do subtítulo da peça − “o que bem quiserem ou desejarem” − dá a entender que... (5o parágrafo) é: O sentido irônico do subtítulo da peça: “o que bem quiserem ou desejarem”, dá a entender que...

III. No segmento ...como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais (2o parágrafo), o segmento isolado por vírgulas assinala noção de finalidade.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas

    I. As vírgulas que isolam o segmento segundo Harold Bloom sua comédia mais bem-sucedida (4o parágrafo) podem ser substituídas por parênteses sem prejuízo das relações de sentido estabelecidas no contexto.

    Correta. Os parênteses empregados no trecho poderiam ser substituídos por travessões. 

     

    II. Sem prejuízo do sentido original, uma pontuação alternativa para o segmento O sentido irônico do subtítulo da peça − “o que bem quiserem ou desejarem” − dá a entender que... (5o parágrafo) é: O sentido irônico do subtítulo da peça: “o que bem quiserem ou desejarem”, dá a entender que...

    Errada. Os dois-pontos servem para indicar basicamente o seguinte: tudo que vem à sua frente explica ou desenvolve melhor algum termo anterior, que não é o caso dessa questão. 

    Dentro desse princípio, usam-se os dois-pontos para:

    marcar citação alheia , normalmente depois de verbos: dizer, afirmar, responder, perguntar.

     

    Dar início a uma sequência que explica, discrimina ou desenvole melhor uma noção anterior.

    Português descomplicado Fávia Rita

     

    III. No segmento ...como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais (2o parágrafo), o segmento isolado por vírgulas assinala noção de finalidade.

    Correta. [...] para agradar à natureza[...] esse trecho contém ideia de FINALIDADE

     

     

    Veja como a análise da prova do TRF4 2019 de língua portuguesa além de dicas e macetes inéditos abaixo 

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA


    Concurso CONFERE Análise 

    https://www.youtube.com/watch?v=tblCbdPECh0

     

  • Somente as assertivas I e III estão corretas:

     

    I) os parêntesis, assim como as vírgulas (nesse caso específico) marcam um momento intercalado no texto, onde há acréscimo de informação acessória. Logo, tendo a mesma função, a substituição poderia ocorrer sem quaisquer prejuízos;

     

    III) reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais com qual finalidade? Para agradar à natureza;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • ERRO DA II: 

     

     O sentido irônico do subtítulo da peça: “o que bem quiserem ou desejarem” (sujeito), DÁ a entender que...

    A vírgula acrescentada separa o sujeito do verbo.

  • CORRETA, A

    Quando bate a dúvida se o sentido é ou não de finalidade, costumo trocar as palavras:

    III. No segmento ...como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais (2o parágrafo), o segmento isolado por vírgulas assinala noção de finalidade.

    (...)...como se, com a finalidade de agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais(...) OK

    (...)...como se, a fim de agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais(...) OK,

    Não sei se é o mais correto, mas é que me ajuda.

  • Gabarito''A''.

    Leia as afirmações abaixo a respeito da pontuação do texto.

    RESOLUÇÃO:

    I. As vírgulas que isolam o segmento segundo Harold Bloom sua comédia mais bem-sucedida (4o parágrafo) podem ser substituídas por parênteses sem prejuízo das relações de sentido estabelecidas no contexto.

    >I – Verdadeira – O segmento destacado é um adjunto adverbial de conformidade. Trata-se de um elemento acessório da oração. Seu isolamento por parênteses não altera as relações de sentido no texto.

    II. Sem prejuízo do sentido original, uma pontuação alternativa para o segmento O sentido irônico do subtítulo da peça − “o que bem quiserem ou desejarem” − dá a entender que... (5o parágrafo) é: O sentido irônico do subtítulo da peça: “o que bem quiserem ou desejarem”, dá a entender que...

    >II – Falsa – A vírgula após “desejarem” não deixa claro que o segmento seguinte não compõe o subtítulo da peça. Dessa forma, ocorre a necessidade emprego dos travessões ou dos parênteses para dar clareza à informação.

    III. No segmento ...como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais (2o parágrafo), o segmento isolado por vírgulas assinala noção de finalidade.

    >III – Verdadeira – De fato! O segmento isolado por vírgulas é uma oração adverbial final (=finalidade) reduzida de infinitivo.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Marcela, pode sim! Pode errar! Ninguém sabe de tudo, querida.

  • Além de todos os comentários,acho importante citar que não se "fecha" com vírgula quando se "abre" com dois pontos.

  • Marcela, pode sim, principalmente porque o comentário a que vc se refere foi extremamente útil.

  • deixem ela ce apareser, não estão vendo que é uma nececidade de ela? rs

  • Voto com Marcela. Aliás, o comentário dela deveria ser bem recebido pelo público, afinal é um ensinamento importante até mesmo para fins de prova.

  • essa garota deve sofrer diversas correções de vida dentro de casa

  • Ei Marcela sabe tudo, já foi aprovada?

  • correções são importantes sim, porém não no sentido de desmerecer o colega, uma crítica construtiva é sempre bem vinda... acho que todos aqui neste site temos uma única finalidade: aprender ! então comentários que não acrescentem em nada são desnecessários !

  • O ser humano não pode deixar de cometer erros; é com os erros, que os homens de bom senso aprendem a sabedoria para o futuro.

    Marcela dos Anjos que deus de abençoe.

  • Marcela, querida, o que você está fazendo aqui mesmo? Acredito que o objetivo aqui é o mesmo para todos, porém você parece estar deslocada. Já começa errando em criticar o erro dos outros. Calça o chinelinho da humildade, colega, porque você vai acabar caindo desse salto.

    Deus te abençoe!

  • Letra A.

    Analisando os erros.

    I. As vírgulas que isolam o segmentosegundo Harold Bloom sua comédia mais bem-sucedida (4o parágrafo) podem ser substituídas por parênteses sem prejuízo das relações de sentido estabelecidas no contexto. Certo!

    Travessão, vírgulas e parênteses podem substituir um pelo outro.

    II. Sem prejuízo do sentido original, uma pontuação alternativa para o segmento O sentido irônico do subtítulo da peça − “o que bem quiserem ou desejarem” − dá a entender que... (5o parágrafo) é: O sentido irônico do subtítulo da peça: “o que bem quiserem ou desejarem”, dá, a entender que... Errado!

    - Não pode haver vírgula entre sujeiro e verbo.

    Veja:

    O que dá a entender ?

    O que bem quiserem ou desejarem. Logo, não pode haver vírgula separando o sujeito do verbo.

    III. No segmento ...como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais (2o parágrafo), o segmento isolado por vírgulas assinala noção de finalidade. Certo!

    - O segmento isolado por vírgulas é uma oração adverbial final (=finalidade) reduzida de infinitivo.

  • III. No segmento ...como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais (2o parágrafo), o segmento isolado por vírgulas assinala noção de finalidade.

    Alguém me explica por que o trecho não expressa a ideia de condição? Grato!

  • Domingos, pensei da seguinte forma, na expressão ",para agradar a natureza," o para pode ser substituído por a fim de, com a finalidade de, mas se utilizasse uma conjunção condicional (se, caso) modificaria o sentido do texto.

  • PARA+ VERBO INFINITIVO = FINALIDADE

  • O pessoal está vendo erro na II, onde não existe.

    O sentido irônico do subtítulo da peça: “o que bem quiserem ou desejarem”, dá a entender que...

    O Sujeito não é "o que bem quiserem ou desejarem" (Isso é APOSTO, referente ao subtítulo da peça)

    O núcleo do Sujeito é "Sentido..." é isso que dá a entender.

    Se tivesse a opção "I, II e II" eu teria errado. Mas foi a única que tive mais dúvidas, por achar estranho o termo entre aspas ficar isolado por pontuações diferentes (dois pontos no início e vírgula no final). A vírgula não encerra a ideia introduzida por dois pontos. Então achei estranho e mudei minha resposta para a alternativa A.

    Não sei se esse é o erro. Se alguém puder explicar melhor.

  • I – Verdadeira – O segmento destacado é um adjunto adverbial de conformidade. Trata-se de um elemento acessório da oração. Seu isolamento por parênteses não altera as relações de sentido no texto.

    II – Falsa – A vírgula após “desejarem” não deixa claro que o segmento seguinte não compõe o subtítulo da peça. Dessa forma, ocorre a necessidade emprego dos travessões ou dos parênteses para dar clareza à informação.

    III – Verdadeira – De fato! O segmento isolado por vírgulas é uma oração adverbial final (=finalidade) reduzida de infinitivo.

    Gabarito: A

  • Outro erro do item II é separar o sujeito ("o sentido irônico do subtítulo da peça") do verbo ("dar") por vírgula, o que é proibido.

  • Salve Galera,

    Embora eu não seja muito de FCC, e prefira mais questoes do MP/RS , irei comentar o erro da l l Que a Banca queria induzir ao candidato.

    Percebam que no trecho original temos uma a oração principal começando por o subtítulo irônico da peça da a entender... Após isso temos uma oração subordinada adjetiva explicativa o que= aquilo que com valor de adjetivo.

    O que= aquilo que bem entenderem ou desejarem. Está oração está intercalada e isolada com dois travessões, logo as pontuações possíveis seriam substituir os dois travessões por parênteses ou vírgulas.

    Quando a Banca sugere a colocação de dois pontos ela quer que o candidato seja levado a pensar que se tinha uma explicação, esclarecimento o que, convenhamos é muito diferente de simplesmente isolarmos uma oração.

    Espero que tenham entendido e que eu , de alguma forma os tenha ajudado.

  • Cuidado com as análise II:

    Conforme explicado por alguns colegas e suas fontes:

    II. Sem prejuízo do sentido original, uma pontuação alternativa para o segmento O sentido irônico do subtítulo da peça − “o que bem quiserem ou desejarem” − dá a entender que... (5o parágrafo) é: O sentido irônico do subtítulo da peça: “o que bem quiserem ou desejarem”, dá, a entender que... Errado!

    - Não pode haver vírgula entre sujeiro e verbo.

    Veja:

    O que dá a entender ?

    O que bem quiserem ou desejarem. Logo, não pode haver vírgula separando o sujeito do verbo.

    Gab A


ID
3040234
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Seis de janeiro, Epifania ou Dia de Reis (em referência aos reis magos), fecha o ciclo natalino que, entre os romanos, festejava o renascimento do sol depois do solstício de inverno (o dia mais curto do ano).

    Era uma festa de invocação do sol, pelo fim das noites invernais. Durante esses festejos pagãos, os papéis sociais se confundiam. Havia troca de presentes e de identidades. O escravo assumia o lugar de senhor, o homem se vestia de mulher − como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais.

    Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam. Ameaçado pelos caprichos da natureza, reconhecia que as coisas são mais complexas do que estamos dispostos a ver.

    É plausível que Shakespeare tenha escrito “Noite de Reis”, segundo Harold Bloom sua comédia mais bem-sucedida, pensando nessa carnavalização solar, para comemorar a Epifania. A peça conta a história de Viola e Sebastian, gêmeos que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia, e que no texto se chama Ilíria. Viola acredita que o irmão se afogou. Ao oferecer seus serviços ao duque de Ilíria, ela se disfarça de homem, assumindo o nome de Cesário. É o suficiente para pôr em andamento uma comédia de erros na qual as identidades serão confrontadas com a relatividade das nossas convicções.

    O sentido irônico do subtítulo da peça − “o que bem quiserem ou desejarem” − dá a entender que os desejos desafiam as convenções que os encobrem. As convenções se modificam conforme a necessidade. Os desejos as contradizem. Identidade e desejo são muitas vezes incompatíveis.

    É o que reivindica a filósofa Rosi Braidotti. Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade, análoga às soluções simplistas que certos discursos contrapõem às contradições. Diante da complexidade, é natural seguir a ilusão das respostas mais simples.

    Sob a graça da comédia, Shakespeare trata da fluidez das identidades. Epifania tem a ver com a luz, com o entendimento e a compreensão. Mas para voltar a ver e compreender é preciso admitir que as contradições são parte constitutiva do mundo. A democracia, em sua imperfeição e irrealização permanentes, depende disso.


(Adaptado de: CARVALHO, Bernardo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br

É plausível que Shakespeare tenha escrito “Noite de Reis” [...] para comemorar a Epifania. A peça conta a história de Viola e Sebastian, gêmeos que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia... (4o parágrafo)


Está correta a redação da seguinte frase, em que se contemplam as principais ideias do segmento transcrito acima: 

Alternativas
Comentários
  • Vamos apontar um erro em cada alternativa errada.

    Na letra A, vê-se “cuja a”. Sem chance de artigo após o relativo “cuja”.

    Na letra C, vê-se “à qual”. No entanto, a forma verbal “revela” é empregada como transitiva direta, não fazendo sentido o emprego da preposição A antes do relativo A QUAL.

    Na letra D, vê-se “têm-se”, com acento diferencial evidenciando flexão plural. No entanto, há erro de concordância, haja vista que o sujeito “a história dos gêmeos…” apresenta núcleo singular.

    Na letra E, vê-se crase antes de “Shakespeare”, palavra masculina.

    Isso posto, a única com redação clara e correta é a letra B.

     

     

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-portugues-prova-recurso/

     

     

     

    Veja como a análise da prova TRF4 de língua portuguesa além de dicas e macetes inéditos abaixo 

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

  • Gabarito - B

     

    Questão gigante que mata pelo cansaço... Vou apontar os erros superficiais e gritantes.

     

    a) Admite-se que “Noite de Reis”, de Shakespeare, em cuja a peça se conta a história dos gêmeos, Viola e Sebastian, que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia, fora escrita em comemoração à Epifania. 

     

    →  Não cabe artigo perto da família dos "cujos". Jamais!!!

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     c) A fim de comemorar a Epifania, conforme se atesta, Shakespeare escreveu “Noite de Reis”, peça à qual revela a história dos gêmeosViola e Sebastian naufragando ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia. 

     

    →  Quem revela, revela algo. Verbo transitivo direto, logo a regência da preposição "a" no pronome relativo "a qual" é LIXO GRAMATICAL.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) A partir da presunção de que Shakespeare escrevera “Noite de Reis” em comemoração à Epifania, têm-se, na peça, a história dos gêmeos Viola e Sebastian cujo naufrágio se deu ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia. 

     

    →  Perceba que o sujeito paciente do verbo "ter" é "a história", portanto, este verbo deve se flexionar no singular para concordar com o seu sujeito.

     

    Ordem direta: Tem-se a história (Voz passiva sintética).

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Conforme se atribui à Shakespeare a comemoração da Epifania por meio da peça “Noite de Reis”, em que conta-se a história dos gêmeos Viola e Sebastian, que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia.  

     

    Não cabe crase antes de substantivo no masculino. Jamais!!.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • a) cuja a. =x nao pronome relativo seguido de artigo .


    b)

    c)antes do pronome relativo só vai colocar preposiçao caso o verbo seja transitivo indireto 
    ex: 
    O espetáculo A que assistimos foi inesquecível. 
    assistir sentido de ver = objeto indireto

    A rua EM que moramos é bastante movimentada.
    morar = em  


    d)têm = no plural  tem o que ?a historia = seria singukar

    e)em que conta-se =erradp ..   em que se conta.. pronome relativo atrai o se

  • GABARITO: LETRA B

    → originalmente temos uma PRESUNÇÃO, logo eliminamos todas alternativas que afirmam.

    A) Admite-se que “Noite de Reis”, de Shakespeare, em cuja a peça se conta a história dos gêmeos, Viola e Sebastian, que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia, fora escrita em comemoração à Epifania. → o pronome "cuja" rejeita artigo após ele, além disso, temos uma ideia que afirma que a obra de Shakespeare.

    B) A peça “Noite de Reis”, em que se conta a história dos gêmeos Viola e Sebastian, naufragados ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia, pode ter sido escrita por Shakespeare em comemoração da Epifania. → GABARITO, visto que não há erros e mantém a lógica de presunção.

    C) A fim de comemorar a Epifania, conforme se atesta, Shakespeare escreveu “Noite de Reis”, peça à qual revela a história dos gêmeos Viola e Sebastian naufragando ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia. → afirma que Shakespeare escreveu, além disso, não há crase no termo em destaque, visto que nada exige o uso da preposição "a".

    D) A partir da presunção de que Shakespeare escrevera “Noite de Reis” em comemoração à Epifania, têm-se, na peça, a história dos gêmeos Viola e Sebastian cujo naufrágio se deu ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia. → sujeito é "história", logo deveria ser: tem (terceira pessoa do singular do presente do indicativo).

    E) Conforme se atribui à Shakespeare a comemoração da Epifania por meio da peça “Noite de Reis”, em que conta-se a história dos gêmeos Viola e Sebastian, que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia. → nome masculino, logo não é acompanhando do artigo definido "a", logo não há como ocorrer crase.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''B''.

    Vamos apontar um erro em cada alternativa errada.

    A)Admite-se que “Noite de Reis”, de Shakespeare, em cuja a peça se conta a história dos gêmeos, Viola e Sebastian, que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia, fora escrita em comemoração à Epifania.

    >Na letra A, vê-se “cuja a”. Sem chance de artigo após o relativo “cuja”.

    C)A fim de comemorar a Epifania, conforme se atesta, Shakespeare escreveu “Noite de Reis”, peça à qual revela a história dos gêmeos Viola e Sebastian naufragando ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia.

    >Na letra C, vê-se “à qual”. No entanto, a forma verbal “revela” é empregada como transitiva direta, não fazendo sentido o emprego da preposição A antes do relativo A QUAL.

    D)A partir da presunção de que Shakespeare escrevera “Noite de Reis” em comemoração à Epifania, têm-se, na peça, a história dos gêmeos Viola e Sebastian cujo naufrágio se deu ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia.

    >Na letra D, vê-se “têm-se”, com acento diferencial evidenciando flexão plural. No entanto, há erro de concordância, haja vista que o sujeito “a história dos gêmeos…” apresenta núcleo singular.

    E)Conforme se atribui à Shakespeare a comemoração da Epifania por meio da peça “Noite de Reis”, em que conta-se a história dos gêmeos Viola e Sebastian, que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia.

    >Na letra E, vê-se crase antes de “Shakespeare”, palavra masculina.

    =>Isso posto, a única com redação clara e correta é a letra B.

    Fonte:Direção Concursos.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Desde 2011 a FCC explora esse erro da letra "d". Veja a Q86921.

  • Infelizmente, não me atentei à correção gramatical, e fui direto no sentido de Plausível em:

    Admite-se, Conforme, A partir de presunção, A fim de comemorar e Pode ter sido escrita

  • pode ter sido escrita = É plausível que Shakespeare tenha escrito “Noite de Reis”

     

    #Sigamos

  • Q86921

    Provas: FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Operação de Computador

    É clara e correta a seguinte redação:

    A - Na seção em que passou a trabalhar, o cenário de intrigas e favorecimentos vários, que o incomoda e quase o enlouquece, pois lhe parecem infernal.

    B - Ela sempre duvidou que o marido compusesse uma canção de tal fascínio, mas ele o fez exatamente para surpreender a esposa, à qual muito devia de sua trajetória artística.

    C - É o relato de um passeio que o pretenso advinho fez com dois amigos, o qual, no momento em que passavam por uma ponte, o céu cobriu-se de nuvens negras.

    D - Não há dúvidas de que têm-se um avanço tecnológico e científico nessa área, mas os professores e alunos até chegam a temer esse mundo que os cercam.

    E - São muitas as entidades que militam nesse âmbito para qual prestei assessoria, mas não tenho a presunsão de ter conquistado algum prestígio em alguma delas.

  • Dúvida sobre a alternativa E

    E) Conforme se atribui à Shakespeare a comemoração da Epifania por meio da peça “Noite de Reis”, em que conta-se a história dos gêmeos Viola e Sebastian, que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia.

    Esse também não seria um erro da assertiva já que "que" é palavra atrativa e isso implicaria em Próclise estou certo?

  • Cujo ou cuja = de cujus + artigo definido. /Artigo definido deois da exressão invalida o termo.

    B correta

    C Regência verbal de "revelar" é direta e indireta. Revela "X" a "Y" daí a confusão com a crase no termo "à qual". Não se admite uso de crase no caso orque qual está fazendo a sintaxe de artigo e o "a" que antecede é somente reosição. Crase é o efeito do "a" artigo + "a" reosição (aa). Acontece raramente quando há termo imlícito e esecífico . ex. "a moda a qual Fulana (esecífica) usa" ... refira não usar locuções assim.

  • D tèm-se acento diferencial não necessário e sujeito no singular então não ede regência com acento diferencial no verbo ter.

    E erro de aralelismo sintático: atribui-se ... conta-se ... Concordância... ou tudo no resente atribui conta e NAUFRAGAM ou ATRIBUIU-se CONTOU-SE e naufragaram ...

  • O afoito demais, tem muita chance de cair na pegadinha da letra A, pois plausível é sinônimo de admissível, que se pode admitir, mas os que leem com atenção, irão perceber o erro do artigo após "cuja".

  • Vamos apontar um erro em cada alternativa errada.

    Na letra A, vê-se “cuja a”. Sem chance de artigo após o relativo “cuja”.

    Na letra C, vê-se “à qual”. No entanto, a forma verbal “revela” é empregada como transitiva direta, não fazendo sentido o emprego da preposição A antes do relativo A QUAL.

    Na letra D, vê-se “têm-se”, com acento diferencial evidenciando flexão plural. No entanto, há erro de concordância, haja vista que o sujeito “a história dos gêmeos…” apresenta núcleo singular.

    Na letra E, vê-se crase antes de “Shakespeare”, palavra masculina.

    Isso posto, a única com redação clara e correta é a letra B.

    Gabarito: B

  • Fui morta pelo Cansaço!!

  • Proponho uma reflexão quanto à letra C:

    Se tomarmos o sentido de plausível como "faz sentido", ou "verdadeiro", ou "aceitável", ou "razoável" ou mesmo "natural" - todos sinônimos, a princípio -, é possível interpretar como um "atestado" a afirmação feita na frase.

    Quanto ao verbo REVELAR e sua transitividade, por que não poderíamos considerar que Shakespeare revela PARA A PEÇA a história dos gêmeos - isto é, "peça à qual revela a história dos gêmeos [...]"?

    Se alguém puder analisar e apontar eventual equívoco nesse raciocínio, agradeço.

  • Apenas uma dúvida, a ênclise em "em que conta-se" constitui erro também?

    E) Conforme se atribui à Shakespeare a comemoração da Epifania por meio da peça “Noite de Reis”, em que conta-se a história dos gêmeos Viola e Sebastian, que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia.

  • D) em comemoração da ; e não em comemoração à (!!!)

    *

    não sabia dessa.

  • e essa regencia do "em que conta"... quem está pedindo??


ID
3040237
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Seis de janeiro, Epifania ou Dia de Reis (em referência aos reis magos), fecha o ciclo natalino que, entre os romanos, festejava o renascimento do sol depois do solstício de inverno (o dia mais curto do ano).

    Era uma festa de invocação do sol, pelo fim das noites invernais. Durante esses festejos pagãos, os papéis sociais se confundiam. Havia troca de presentes e de identidades. O escravo assumia o lugar de senhor, o homem se vestia de mulher − como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais.

    Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam. Ameaçado pelos caprichos da natureza, reconhecia que as coisas são mais complexas do que estamos dispostos a ver.

    É plausível que Shakespeare tenha escrito “Noite de Reis”, segundo Harold Bloom sua comédia mais bem-sucedida, pensando nessa carnavalização solar, para comemorar a Epifania. A peça conta a história de Viola e Sebastian, gêmeos que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia, e que no texto se chama Ilíria. Viola acredita que o irmão se afogou. Ao oferecer seus serviços ao duque de Ilíria, ela se disfarça de homem, assumindo o nome de Cesário. É o suficiente para pôr em andamento uma comédia de erros na qual as identidades serão confrontadas com a relatividade das nossas convicções.

    O sentido irônico do subtítulo da peça − “o que bem quiserem ou desejarem” − dá a entender que os desejos desafiam as convenções que os encobrem. As convenções se modificam conforme a necessidade. Os desejos as contradizem. Identidade e desejo são muitas vezes incompatíveis.

    É o que reivindica a filósofa Rosi Braidotti. Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade, análoga às soluções simplistas que certos discursos contrapõem às contradições. Diante da complexidade, é natural seguir a ilusão das respostas mais simples.

    Sob a graça da comédia, Shakespeare trata da fluidez das identidades. Epifania tem a ver com a luz, com o entendimento e a compreensão. Mas para voltar a ver e compreender é preciso admitir que as contradições são parte constitutiva do mundo. A democracia, em sua imperfeição e irrealização permanentes, depende disso.


(Adaptado de: CARVALHO, Bernardo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br

Depreende-se do contexto que a filósofa Rosi Braidotti, mencionada no 6o parágrafo,

Alternativas
Comentários
  • O que é complexo deixa complexo. 

     

    A filósofa critica a banalização dos discursos identitários. No entendimento dela, essas questões são simplificadas em demasia, revelando a incapacidade de lidar com as complexidades inerentes. Isso se evidencia por meio das contradições observadas.    

     

    Letra C

     

    Veja como a análise da prova TRF4 de língua portuguesa além de dicas e macetes inéditos abaixo 

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

  • Segundo o texto:

     

    "Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade, análoga às soluções simplistas que certos discursos contrapõem às contradições. Diante da complexidade, é natural seguir a ilusão das respostas mais simples."

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Gabarito''C''. 

    É o que reivindica a filósofa Rosi Braidotti. Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade, análoga às soluções simplistas que certos discursos contrapõem às contradições. Diante da complexidade, é natural seguir a ilusão das respostas mais simples.<=(mencionado no 6 parágrafo).

    >RESOLUÇÃO:

    A filósofa critica a banalização dos discursos identitários. No entendimento dela, essas questões são simplificadas em demasia, revelando a incapacidade de lidar com as complexidades inerentes. Isso se evidencia por meio das contradições observadas.

    Fonte: Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

      

  • Gabarito: Letra C

    Podemos encontrar a resposta no trecho destacado em negrito:

    "Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade, análoga às soluções simplistas que certos discursos contrapõem às contradições. Diante da complexidade, é natural seguir a ilusão das respostas mais simples."

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • GABARITO: LETRA C

    RESPOSTA critica a simplificação de questões identitárias complexas.

    RESOLUÇÃO  É o que reivindica a filósofa Rosi Braidotti. Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade, análoga às soluções simplistas que certos discursos contrapõem às contradições.

    → FCC trabalha muito com ideias sinônimas, valores semânticos parecidos, fiquem atentos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Vá para o 5º parágrafo .

  • Mas a filósofa nao se restringe a questões identitarias complexas. Ela fala de questões identitarias no geral.

  • Essa prova de português foi obra do inimigo, tenho certeza!

  • Oxe!

    Gab. C

  • compreensao de texto e o que esta no texto 

    interpretaçao vai alem do que esta no texto

  • "É o que reivindica a filósofa Rosi Braidotti. Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade, análoga às soluções simplistas que certos discursos contrapõem às contradições. Diante da complexidade, é natural seguir a ilusão das respostas mais simples."

     

    A autora realiza a crítica aos discursos identitários pelo fato de serem questões complexas, porém as soluções para esses problemas são dados de forma simples, banalizando o assunto.

  • O examinador da fcc virou amigo do examinador da fgv, só pode! kk

  • A filósofa critica a banalização dos discursos identitários. No entendimento dela, essas questões são simplificadas em demasia, revelando a incapacidade de lidar com as complexidades inerentes. Isso se evidencia por meio das contradições observadas.

    Gabarito: C

  • Sem mais delongas 

     

    A resposta tá aqui 

     

    Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade,

     

    Diante da complexidade, é natural seguir a ilusão das respostas mais simples.​

     

    Segue o baile

    gabarito LETRA C

  • Gabarito C

    Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade, análoga às soluções simplistas que certos discursos contrapõem às contradições. Diante da complexidade, é natural seguir a ilusão das respostas mais simples.


ID
3040240
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Seis de janeiro, Epifania ou Dia de Reis (em referência aos reis magos), fecha o ciclo natalino que, entre os romanos, festejava o renascimento do sol depois do solstício de inverno (o dia mais curto do ano).

    Era uma festa de invocação do sol, pelo fim das noites invernais. Durante esses festejos pagãos, os papéis sociais se confundiam. Havia troca de presentes e de identidades. O escravo assumia o lugar de senhor, o homem se vestia de mulher − como se, para agradar à natureza, tivéssemos de reconhecer a arbitrariedade das convenções culturais.

    Nesse intervalo de poucos dias, o homem aceitava como natural o que por convenção as relações sociais e de poder não permitiam. Ameaçado pelos caprichos da natureza, reconhecia que as coisas são mais complexas do que estamos dispostos a ver.

    É plausível que Shakespeare tenha escrito “Noite de Reis”, segundo Harold Bloom sua comédia mais bem-sucedida, pensando nessa carnavalização solar, para comemorar a Epifania. A peça conta a história de Viola e Sebastian, gêmeos que naufragam ao largo do que hoje seria Croácia, Montenegro ou Albânia, e que no texto se chama Ilíria. Viola acredita que o irmão se afogou. Ao oferecer seus serviços ao duque de Ilíria, ela se disfarça de homem, assumindo o nome de Cesário. É o suficiente para pôr em andamento uma comédia de erros na qual as identidades serão confrontadas com a relatividade das nossas convicções.

    O sentido irônico do subtítulo da peça − “o que bem quiserem ou desejarem” − dá a entender que os desejos desafiam as convenções que os encobrem. As convenções se modificam conforme a necessidade. Os desejos as contradizem. Identidade e desejo são muitas vezes incompatíveis.

    É o que reivindica a filósofa Rosi Braidotti. Braidotti critica a banalização dos discursos identitários, uma incapacidade de lidar com a complexidade, análoga às soluções simplistas que certos discursos contrapõem às contradições. Diante da complexidade, é natural seguir a ilusão das respostas mais simples.

    Sob a graça da comédia, Shakespeare trata da fluidez das identidades. Epifania tem a ver com a luz, com o entendimento e a compreensão. Mas para voltar a ver e compreender é preciso admitir que as contradições são parte constitutiva do mundo. A democracia, em sua imperfeição e irrealização permanentes, depende disso.


(Adaptado de: CARVALHO, Bernardo. Disponível em: www1.folha.uol.com.br

Está correta a redação deste livre comentário:

Alternativas
Comentários
  • Vamos apontar um erro em cada alternativa errada.

    Na letra A, vê-se “surpreendem”. Está errada a flexão no plural, haja vista que o sujeito desse verbo é oracional.

    Na letra B, vê-se “Deve ser visto”. Está errada a concordância. Deveria ser empregada a forma “Devem ser vistas”, haja vista que o sujeito desse verbo é “as contradições…”.

    Na letra C, vê-se “lhes confrontam”. Ocorre que o verbo “confrontar” é transitivo direto, o que exige o emprego do pronome “as”, no lugar de “lhes”.

    Na letra E, vê-se “se criou”. Ocorre erro de concordância. Deveria ser empregada a forma plural “se criaram”, para que ocorra concordância com o sujeito plural “rituais”.

    Isso posto, a única com redação clara e correta é a letra D.

     

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-portugues-prova-recurso/

  • a) "Na medida em que nossas convicções sociais são relativas, não surpreende que as noções de identidade sejam confrontadas a elas."

    (O verbo deve concordar com o sujeito. Nesse caso, o sujeito é oracional e, portanto, o verbo deve permanecer no singular);

     

    b) "Devem ser vistas como fator inerente à consolidação da democracia as contradições que existem na sociedade."

    (O verbo deve concordar com o sujeito. Nesse caso, o sujeito é "contradições" e, portanto, o verbo deve flexionar no plural);

     

    c) "As convenções sociais podem ser assimiladas com clareza, mas o desejo que as confrontam costuma ser incompreensível. "

    (O pronome "lhes" só exerce função de objeto indireto, não podendo ser complemento verbal direto. Logo, deve ser substituído por "as". Além disso, o verbo "costumar" e o predicativo "incompreensível" devem concordar com o sujeito, qual seja, desejo, que está no singular);

     

    e) " ... Já se criaram rituais onde se suspendem critérios de controle de impulsos inconscientes."

    (O referido "se" é uma partícula apassivadora, o que significa que o verbo que a acompanha tem sujeito passivo e com ele deve concordar. Logo, se o sujeito "rituais" está no plural, o verbo também deverá estar);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Gabarito D: Demanda a democracia, sistema em permanente construção, o reconhecimento de que contradições são inerentes às sociedades humanas. (Nos sentidos de ir a procura de, exigir ou ter necessidade de, reclamar, requerer, intentar ação judicial para obter alguma coisa, o verbo "Demandar" é Transitivo Direto; Nos sentidos de propor uma demanda ou ação judicial, "Demandar" é Intransitivo)

    Erro da A: Na medida em que nossas convicções sociais são relativas, não surpreendem que as noções de identidade sejam confrontadas a elas. O sujeito oracional equivale ao masculino singular, de forma que, independentemente de quantas orações componham o sujeito oracional, o verbo desse sujeito fica no singular. Exemplos: “Abrir a economia e inserir as companhias no comércio exterior SÃO CRUCIAIS para ampliar a produtividade e a renda interna” (errado) / “Abrir a economia e inserir as companhias no comércio exterior É CRUCIAL para ampliar a produtividade e a renda interna” (certo). Note que o adjetivo acompanha a concordância. Só vai haver plural quando os núcleos do sujeito do infinitivo vierem determinados ou forem antônimos: “O errar e o assumir dependem do caráter” / “Dormir e acordar constituem características humanas”. Fonte: https://materiais.portuguescompestana.com.br/sujeito-oracional-so-leia/

  • Gabarito - D

     

     a) Na medida em que nossas convicções sociais são relativas, não surpreende que as noções de identidade sejam confrontadas a elas

     

    →  O verbo "surpreender" deve se flexionar no singular para concordar com o sujeito oracional "que as noções de identidade sejam confrontadas a elas"

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) Devem ser vistas como fator inerente à consolidação da democracia as contradições que existem na sociedade. 

     

    →  A loc. verbal "deve ser visto" deve se flexionar para concordar com o seu sujeito "as contradições".

     

    Ordem dierta: As contradições devem ser vistas.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) As convenções sociais podem ser assimiladas com clareza, mas o desejo que as confrontam costumam ser incompreensíveis.

     

     →  Não cabe o pronome "lhe" ao lado do verbo "confrontar", pois este pronome substitui objeto indireto, e o verbo "confrontar"é transitivo direto, portanto, deveria estar acompanhado do pronome "as" para concordar com o seu objeto direto "as convenções".

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Em nome do temor da instabilidade da natureza, já se criARAM rituais onde se suspendem critérios de controle de impulsos inconscientes. 

     

     →  A partícula "se" está exercendo função de pronome apassavidador, pois está acompanhada de um verbo transitivo direto "criar", portanto, temos uma voz passiva sintética cujo sujeito paciente é "critérios. Deve haver, assim, a concordância do verbo com esse sujeito.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • GABARITO: LETRA D

    → questão FCC de concordância verbal:

    A) Na medida em que nossas convicções sociais são relativas, não surpreendem que as noções de identidade sejam confrontadas a elas. → o quê surpreende? ISSO (sujeito oracional → que as noções de identidade sejam confrontadas a elas), devendo estar no singular.

    B) Deve ser visto como fator inerente à consolidação da democracia as contradições que existem na sociedade. → o quê deve ser visto? as contradições que existem na sociedade DEVEM SER VISTAS.

    C) As convenções sociais podem ser assimiladas com clareza, mas o desejo que lhes confrontam costumam ser incompreensíveis. → o quê lhes confronta? o desejo que lhes CONFRONTA.

    D) Demanda a democracia, sistema em permanente construção, o reconhecimento de que contradições são inerentes às sociedades humanas. → o quê demanda? o reconhecimento de que contradições são inerentes às sociedades humanas DEMANDA (CORRETO).

    E) Em nome do temor da instabilidade da natureza, já se criou rituais onde se suspendem critérios de controle de impulsos inconscientes. → voz passiva sintética, o substantivo "rituais" é o sujeito paciente: rituais foram criados (se criaram rituais).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Na "e", além dos erros apontados, o "onde" está equivocadamente empregado.

  • Não entendi o DE da alternativa D. O reconhecimento De que contradições...

  • Em que pese o excelente comentário do Arthur (o mais votado), há um detalhe que o colega esqueceu na letra C. O verbo confrontar possui a transitividade direta.

  • (a) Na medida em que nossas convicções sociais são relativas, não surpreendem que as noções de identidade sejam confrontadas a elas.

    Na medida em que nossas convicções sociais são relativas, não surpreende que as noções de identidade sejam confrontadas a elas.

    (b) Deve ser visto como fator inerente à consolidação da democracia as contradições que existem na sociedade.

    Devem ser vistas como fatores inerentes à consolidação da democracia as contradições que existem na sociedade.

    (c) As convenções sociais podem ser assimiladas com clareza, mas o desejo que lhes confrontam costumam ser incompreensíveis.

    As convenções sociais podem ser assimiladas com clareza, mas os desejos que lhes confrontam costumam ser incompreensíveis.

    (d) CORRETO

    (e) Em nome do temor da instabilidade da natureza, já se criou rituais onde se suspendem critérios de controle de impulsos inconscientes.

    Em nome do temor da instabilidade da natureza, já se criaram rituais onde se suspendem critérios de controle de impulsos inconscientes.

  • Na alternativa E, além do solecismo de concordância, há também equívoca aplicação do pronome "onde". Não se tem um local físico, portanto não há justificativa para seu uso.

  • Pessoal, tenho dúvidas quanto à alternativa C).

    O correto não seria:

    As convenções sociais podem ser assimiladas com clareza, mas o desejo que as confronta costuma ser incompreensível.

    ( Ou seja, no SINGULAR: confronta costuma ser incompreensível )

  • Que estranho!

    Qual o termo está pedindo a preposição De na oração?

  • Que estranho!

    Qual o termo está pedindo a preposição De na oração?

  • Letra D.

    Analisando os erros.

    A) Na medida em que nossas convicções sociais são relativas, não surpreendem que as noções de identidade sejam confrontadas a elas.

    - O "surpreendem" deve está flexionado no singular. Sendo assim, haverá a devida concordância com: "que as noções de indentidade...."

    B) Deve ser visto como fator inerente à consolidação da democracia as contradições que existem na sociedade.

    - As contradições que existem na sociedade devem ser vistas.

    C) As convenções sociais podem ser assimiladas com clareza, mas o desejo que lhes confrontam costumam ser incompreensíveis.

    - Os desejos que lhes. "Os desejos" devem está no plural. Fazendo isso, concordará com o LHES.

    D) GABARITO!

    E) Em nome do temor da instabilidade da natureza, já se criou rituais onde se suspendem critérios de controle de impulsos inconscientes.

    - Criaram rituais.

    Bons estudos, gente!

    Foco, força e fé!

    Deus abençoe!

  • Sobre a C - quem confronta, confronta algo ou alguém (verbo transitivo direto) então não pede o pronome lhe e sim o, a.

    Seria: As convenções sociais podem ser assimiladas com clareza, mas o desejo que as confrontam...

  • GABARITO: D.

     

    a) Na medida em que nossas convicções sociais são relativas, não surpreende que as noções de identidade sejam confrontadas a elas. 

     

    b) Devem ser vistas como fatores inerentes à consolidação da democracia as contradições que existem na sociedade. 

     

    c) As convenções sociais podem ser assimiladas com clareza, mas o desejo que as confrontam costumam ser incompreensíveis. 

     

    e) Em nome do temor da instabilidade da natureza, já se criaram rituais onde se suspendem critérios de controle de impulsos inconscientes. 

  • o desejo que as confrontam !!! confrontar é VTD -

  •  (...)não surpreendem que as noções de identidade sejam confrontadas a elas.

    O que não surpreende?

    ISSO não surpreende.

    QUE = CSI que inicia uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA.

    que as noções de identidade sejam confrontadas a elas ( atua como sujeito oracional do verbo surpreender)

    Portanto

    Diante de sujeito oracional (ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA), o verbo deve ficar na 3° do singular.

  • Não caberia uma crase em "Demanda a democracia" ?

  • Marcos Vinicius, a democracia é sujeito do verbo demanda. Se houvesse crase, à democracia seria objeto indireto.

    Colocando a oração na ordem "tradicional":

    A democracia (sujeito), sistema em permanente construção (aposto), demanda (VTD) o reconhecimento de que contradições são inerentes às sociedades humanas (objeto direto).

  • Eu acredito que na letra C a redação correta é:

    As convenções sociais podem ser assimiladas com clareza, mas o desejo que AS confrontam costumA ser incompreensíveL.

    "AS" concorda com o Ob direto "convenções sociais"

    "costuma ser incompreensível" concorda com "desejo"

  • Vamos apontar um erro em cada alternativa errada.

    Na letra A, vê-se “surpreendem”. Está errada a flexão no plural, haja vista que o sujeito desse verbo é oracional.

    Na letra B, vê-se “Deve ser visto”. Está errada a concordância. Deveria ser empregada a forma “Devem ser vistas”, haja vista que o sujeito desse verbo é “as contradições…”.

    Na letra C, vê-se “lhes confrontam”. Ocorre que o verbo “confrontar” é transitivo direto, o que exige o emprego do pronome “as”, no lugar de “lhes”.

    Na letra E, vê-se “se criou”. Ocorre erro de concordância. Deveria ser empregada a forma plural “se criaram”, para que ocorra concordância com o sujeito plural “rituais”.

    Isso posto, a única com redação clara e correta é a letra D.

    Gabarito: D

  • não entendi o "Demanda a democracia, sistema em permanente construção, o reconhecimento DE QUE contradições são inerentes às sociedades humanas." Quem está pedindo o de?

  • Resposta: alternativa d

     

    "Explicando" a preposição de

     

    frase: "d) Demanda a democracia, sistema em permanente construção, o reconhecimento de que contradições são inerentes às sociedades humanas."

    Modifiquemos a frase em análise para uma mais fácil visualização:

    A democracia demanda [...] o reconhecimento de [alguma coisa]...

     

    *O que eu achei na net foi o seguinte: No sentido de declarar algo de alguém, o nome exige complemento com a preposição de.

    Ex:  "O Reconhecimento de paternidade é quando o pai ou mãe declara...."

  • erro da letra c:

    As convenções sociais podem ser assimiladas com clareza, mas o desejo que lhes confrontam costumam ser incompreensíveis.

    O certo seria: "[...] mas o desejo que lhes confrontam costuma ser incompreensível.


ID
3040243
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Renato Janine Ribeiro: A velocidade ficou maior do que as pessoas conseguem alcançar. Somos bombardeados diariamente sobre novidades na produção do hardware e do software dos computadores. O indivíduo tem um computador e, em pouco tempo, é lançado outro mais potente. Talvez em breve as pessoas se convençam de que não há necessidade de uma renovação tão frequente. A grande maioria das pessoas usam bem pouco dos recursos de seus computadores. Devemos sempre lembrar que as invenções existem para nos servir, e não o contrário. Quer dizer, a demanda é que as pessoas se adaptem às máquinas, e não que as máquinas se adaptem às pessoas.

    Flávio Gikovate: Tenho a impressão de que isso não ocorre só com a tecnologia. Tenho a sensação de que sempre chegamos tarde. As pessoas compram muitas coisas desnecessárias. Veja o caso das roupas: só porque a cintura da calça subiu ou desceu ligeiramente, elas trocam todas as que possuíam. Trata-se de um movimento em que as pessoas estão sempre devendo.


(Adaptado de: GIKOVATE, Flávio & RIBEIRO, Renato Janine. Nossa sorte, nosso norte. Campinas: Papirus, 2012) 

Depreende-se corretamente do texto:

Alternativas
Comentários
  • Note o seguinte trecho:

    Devemos sempre lembrar que as invenções existem para nos servir, e não o contrário.

    A expressão “e não o contrário” nega que que devamos ser subservientes à tecnologia. Com isso, reforça a ideia de que devemos ser servidos por ela.

    Gabarito: C

     

     

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-portugues-prova-recurso/

  • Devemos sempre lembrar que as invenções existem para nos servir, e não o contrário.

  • GABARITO: LETRA C

    RESPOSTA: No segmento e não o contrário (1o parágrafo), o autor reforça a ideia de que as invenções existem para servir às pessoas.

    RESOLUÇÃO: A grande maioria das pessoas usam bem pouco dos recursos de seus computadores. Devemos sempre lembrar que as invenções existem para nos servir, e não o contrário.  → há um reforço usando uma ideia que exprime alternância (as máquinas nos servem e não as pessoas servem às máquinas), logo, há um argumento reforçativo, para exprimir um aumento na ideia.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''C''.

    C) No segmento e não o contrário (1 parágrafo), o autor reforça a ideia de que as invenções existem para servir às pessoas.

    Note o seguinte trecho:

    >Devemos sempre lembrar que as invenções existem para nos servir, e não o contrário.

    A expressão “e não o contrário” nega que que devamos ser subservientes à tecnologia. Com isso, reforça a ideia de que devemos ser servidos por ela.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito''C''.

    C) No segmento e não o contrário (1 parágrafo), o autor reforça a ideia de que as invenções existem para servir às pessoas.

    Note o seguinte trecho:

    >Devemos sempre lembrar que as invenções existem para nos servir, e não o contrário.

    A expressão “e não o contrário” nega que que devamos ser subservientes à tecnologia. Com isso, reforça a ideia de que devemos ser servidos por ela.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A) Ao se referir ao caso das roupas (2º parágrafo), o autor assinala que a indústria da moda impõe estilos de beleza com os quais nem todos concordam.

    Incorreta. A assertiva não fez essa ressalva de que existem pessoas que não concordam como determinados estilos de beleza. Isto é, de acordo com o trecho a seguir - "Veja o caso das roupas: só porque a cintura da calça subiu ou desceu ligeiramente, elas trocam todas as que possuíam.", assim que a cintura da calça muda, as mulheres trocam todas as roupas que possuem.

    B) Com a afirmação de que isso não ocorre só com a tecnologia (2º parágrafo), critica-se o uso inadequado dos recursos oferecidos pelos computadores

    Incorreta. O autor ressalta, quando insere esse trecho, que a velocidade do aparecimento das novidades não é um privilégio apenas da tecnologia. Além do mais, o uso inadequado dos recursos tecnológicos nem é discutido pelo texto, extrapolando o escopo textual em questão.

    C) No segmento e não o contrário (1º parágrafo), o autor reforça a ideia de que as invenções existem para servir às pessoas.

    Correta. É exatamente isso, visto que o autor resgata qual o motivo das tecnologias terem surgido e de que devemos controlá-las, a fim de que sejam utilizadas a nosso serviço.

    D) Com o uso do termo bombardeados (1º parágrafo), o autor conclui que, se fosse possível, as pessoas prefeririam ser menos dependentes da tecnologia.

    Incorreta. Não é possível concluir isso, visto que a ideia de "bombardeados", inserida pelos autores, demonstra é a agressividade desse mercado de novidades que, corriqueiramente, sucumbe nossa capacidade de alcance a tempo.

    E) Ao mencionar a velocidade (1º parágrafo) dos dias de hoje, o autor enaltece a tendência da indústria tecnológica de estar sempre à procura de ultrapassar a si mesma.

    Incorreta. Os autores mencionaram o termo "velocidade" com o intuito de evidenciar o quanto, em termos comparativos, não conseguimos alcançar ou ultrapassar, em tempo hábil, a velocidade dos novidades tecnológicas.

    Gabarito: item "C"

    Espero humildemente ter ajudado. :D

  • Capciosa. O enunciado indica querer a informação inferida (interpretada) do texto, e não uma mera compreensão. Contudo o gabarito está justamente na alternativa que não precisa ser interpretada, i. e., aquela mais óbvia.

  • Capciosa. O enunciado indica querer a informação inferida (interpretada) do texto, e não uma mera compreensão. Contudo o gabarito está justamente na alternativa que não precisa ser interpretada, i. e., aquela mais óbvia.

  • FINALMENTE UM TEXTO QUE NÃO É CHATO NESSA PROVA...

  • GABARITO letra C ok. Contudo facilmente oderia ser refutado. A exressão e não o contrário reforça a ideia de que as essoas não devem servir a tecnologia e vice-versa. A tecnologia deve servir as essoas como a assertiva C roões. ode haver confusão sintática contudo não alterando a semântica da frase. As coisas servem às essoas e não essoas às coisas. A assertiva reforça isso, orém fica a rolixidade.

    Letra B está correta, ois se usa o exemlo das rouas ara criticar a forma com que usamos de forma inadequada a finalidade das coisas como também no caso dos comutadores.

  • Note o seguinte trecho:

    Devemos sempre lembrar que as invenções existem para nos servir, e não o contrário.

    A expressão “e não o contrário” nega que que devamos ser subservientes à tecnologia. Com isso, reforça a ideia de que devemos ser servidos por ela.

    Gabarito: C


ID
3040246
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Renato Janine Ribeiro: A velocidade ficou maior do que as pessoas conseguem alcançar. Somos bombardeados diariamente sobre novidades na produção do hardware e do software dos computadores. O indivíduo tem um computador e, em pouco tempo, é lançado outro mais potente. Talvez em breve as pessoas se convençam de que não há necessidade de uma renovação tão frequente. A grande maioria das pessoas usam bem pouco dos recursos de seus computadores. Devemos sempre lembrar que as invenções existem para nos servir, e não o contrário. Quer dizer, a demanda é que as pessoas se adaptem às máquinas, e não que as máquinas se adaptem às pessoas.

    Flávio Gikovate: Tenho a impressão de que isso não ocorre só com a tecnologia. Tenho a sensação de que sempre chegamos tarde. As pessoas compram muitas coisas desnecessárias. Veja o caso das roupas: só porque a cintura da calça subiu ou desceu ligeiramente, elas trocam todas as que possuíam. Trata-se de um movimento em que as pessoas estão sempre devendo.


(Adaptado de: GIKOVATE, Flávio & RIBEIRO, Renato Janine. Nossa sorte, nosso norte. Campinas: Papirus, 2012) 

Flávio Gikovate: Tenho a impressão de que isso não ocorre só com a tecnologia. (2o parágrafo) 


Transposto para o discurso indireto, o trecho acima assume a seguinte redação: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Para quem não é assinante.

  • GABARITO: E

    Na transposição do discurso direto para o indireto, o verbo no presente do indicativo passa para pretérito imperfeito do indicativo.

    Flávio Gikovate: Tenho a impressão de que isso não ocorre só com a tecnologia. (discurso direto/verbos no presente do indicativo)

    Flávio afirmou que tinha a impressão de que isso não ocorria só com a tecnologia. (discurso indireto/verbos no pretérito imperfeito do indicativo)

  • Gabarito - E

     

     

    "Tenho a impressão de que isso não ocorre só com a tecnologia."

     

     

    A questão pede a transposição do discurso direto para o indireto, nesse caso, basta alterar o tempo do verbo, que está no presente do indicativo "tenho" e transformá-lo em pretérito imperfeito do indicativo "tinha". Dentre as alternativas, a única que apresenta este verbo é a letra (E).

     

     

     

    DISCURSO DIRETO ------------------------------> DISCURSO INDIRETO

     

     

    Ele disse: sou feliz.                           Ele disse que era feliz.

    Presente do Indicativo ------------------------------> Pretérito Imperfeito do Indicativo

     

    Ele disse: fui um jovem feliz.                                  Ele disse que fora um jovem feliz.

    Pretérito Perfeito do Indicativo ------------------------------> Pretérito Mais que Perfeito do Indicativo

     

    Ele disse: serei aprovado.                              Ele disse que seria aprovado.

    Futuro do Presente do Indicativo ------------------------------> Futuro do Pretérito do Indicativo 

     

    Ele disse: talvez haja aula.                   Ele disse que talvez houvesse aula.

    Presente do Subjuntivo ------------------------------> Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

     

    Ele disse: faça escolhas corretas.                              Ele disse para fazer escolhas corretas.

    Imperativo -----------------------------------------------------------------> Infinitivo 

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • GABARITO: LETRA E

    → Flávio Gikovate: Tenho a impressão de que isso não ocorre só com a tecnologia. → discurso direto, transcrevendo da mesma fora, sem alteração, sem interferência indireta.

    → discurso indireto:Flávio afirmou que tinha a impressão de que isso não ocorria só com a tecnologia. → O presente passa a ser passado (pretérito), visto que eu estou dizendo algo que ele falou, observem um exemplo simples: Mônica falava: não gosto do Cebolinha; Mônica afirmou que não gostava do Cebolinha.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Tipo de questão pouco recorrente só pra ocupar bits na memória.

  • Gabarito''E''.

    Transposto para o discurso indireto, o trecho acima assume a seguinte redação: 

    >Dessa forma, a conversão para o discurso indireto de “Tenho a impressão de que isso não ocorre só com a tecnologia” resulta em “Flávio afirmou que tinha a impressão de que isso não ocorria só com a tecnologia.”

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • O comentário do Sérgio Farias é extremamente valioso. Memorizem as regras. A maior parte das questões cobram a 1ª correlação = Presente do Indicativo ------------------------------> Pretérito Imperfeito do Indicativo.

    Ano: 2017

    Banca: FCC

    Órgão: TRF - 5ª REGIÃO

    Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Numa visita ao Brasil, pouco depois de sair do Governo da Espanha, Felipe Gonzalez foi questionado sobre o que gostaria de ter feito e não conseguiu. Depois de pensar alguns minutos, disse lamentar que, apesar de avanços importantes em educação, os jovens ainda se formavam e queriam saber o que o Estado faria por eles.

                                                                      (COSTIN, Claudia. Disponível em: folha.uol.com.br)

     

    Transpondo-se para o discurso direto a fala atribuída a Felipe Gonzalez, obtêm-se as seguintes formas verbais:

     a)Lamento − formem – queiram 

     b)Lamento – formem – querem 

     c)Lamentei – formaram – queriam 

     d)Lamentou – vão se formar – irão querer 

     e)Lamento − tinham se formado − quiseram 

    Entretanto, no TRT SP, a FCC cobrou a 5ª: Imperativo -----------------------------------------------------------------> Infinitivo. 

     

  • Letra (e)

    Tudo o que é imperfeito merece um: VA-INHA-ERA

    Pretérito imperfeito do indicativo:

    -> Verbos terminados em (ar): VA

    -> Verbos terminados em (er, ir): IA

    exceto (vos-ie)

    -> Verbos (ter, vir, por) e derivados: NHA

    exceto (vos, nhie)

  • o "isso" tb deveria ter sido substituído por" aquilo"

  • Essa foi realmente uma questão extremamente maliciosa. Veja que o pretérito imperfeito possui uma das terminações em "ia". O Futuro do pretérito, cuja terminação é em "ria", causa uma insegurança para quem está com a matéria ainda não dominada. 

  • Discurso direto x Discurso indireto

    Presente do indicativo x P. Imperfeito do indicativo

    Pretérito.Perfeito indicativo x P+que perfeito indicativo

    F. Presente indicativo x F. Pretérito do indicativo

    Presente do subjuntivo x P. Imperfeito do subjuntivo

    Imperativo x Infinitivo

    Dica: Notem que quando vai para o discurso indireto o verbo vai para o passado, sempre um passo a mais para o passado: se ta no presente vai pro pretérito imperfeito, se tá no pretérito perfeito vai pro pretérito mais que perfeito, se tá no futuro do presente vai pro futuro do pretérito...No modo subjuntivo a mesma coisa: se ta no presente vai pro pretérito mais que perfeito do subjuntivo

    Qualquer erro me corrijam!!!!!

  • Indico o comentário da professora, está bem explicativo.

  • Ele disse: eu te amo = Ele disse que me amava.

    Ele disse: eu te amei = Ele disse que me amara

    Ele disse: eu te amarei = Ele disse que me amaria.

  • Antes ocorria, agora não ocorre mais...

  • Nessa questão não era só pra marcar o discurso indireto, mas também a correlação verbal!

    Fique atento, pois a FCC sempre cobra esse tipo de questão, ela pede algo no enunciado, todavia tem muito mais a ser verificado do que o que foi pedido.

    Fica a dica!

    31/12/2019 (último dia do ano e nós estamos como? Estudando, é claro!)

  • Direto (1ª Pessoa) > > > Indireto (3ª Pessoa)

    -Eu gosto dela (DIRETO) > > > -Ele disse que gostava dela (INDIRETO)

    1) Presente Indicativo > Preterito Imperfeito Indicativo

    -Eu gosto dela > Ele disse que gostava dela

    2) Preterito Perfeito Indicativo > Preterito Mais que Perfeito Indicativo

    -Eu gostei dela > Ele disse que gostara dela ou Ele disse que havia/tinha gostado dela

    3) Futuro Presente Indicativo > Futuro Preterito Indicativo

    -Eu gostarei dela > Ele disse que gostaria dela

    4) Presente Subjuntivo > Preterito Imperfeito Subjutivo

    -Talvez eu goste dela > Ele disse que talvez gostasse dela

    5) Futuro Subjuntivo > Preterito Imperfeito Subjuntivo

    -Se eu gostar dela > Ele disse que se gostasse dela

    6) Imperativo > Preterito Imperfeito Subjuntivo ou Infinitivo

    -Goste dela! > Ele disse para que eu gostasse dela ou Ele disse para eu gostar dela

    PS: Vozes e transposição de discursos é um tema muito recorrente nas provas mais recentes da FCC!

    Gabarito: E

  • Nosso material em PDF esquematizou o procedimento de conversão do discurso direto em indireto. Reveja:

    As questões, muitas vezes, solicitam para o aluno a correspondente frase convertida do discurso direto para o indireto. Para fazer isso, devemos mapear as mudanças que se fazem necessárias. Confira a tabela a seguir:

    Dessa forma, a conversão para o discurso indireto de “Tenho a impressão de que isso não ocorre só com a tecnologia” resulta em “Flávio afirmou que tinha a impressão de que isso não ocorria só com a tecnologia.”

    Gabarito: E

  • Pret imperfeito habitualidade

  • José Maria - direção concursos

    Nosso material em PDF esquematizou o procedimento de conversão do discurso direto em indireto. Reveja:

    As questões, muitas vezes, solicitam para o aluno a correspondente frase convertida do discurso direto para o indireto. Para fazer isso, devemos mapear as mudanças que se fazem necessárias. Confira a tabela a seguir:

    Dessa forma, a conversão para o discurso indireto de “Tenho a impressão de que isso não ocorre só com a tecnologia” resulta em “Flávio afirmou que tinha a impressão de que isso não ocorria só com a tecnologia.”

    Gabarito: E

  • saber que tem que mudar o verbo do presente para o pretérito imperfeito é facil. O problema é saber conjugar o verbo em todos os tempos.

  • a letra D também tem um verbo no PI do indicativo nha.

ID
3040249
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder às questões.


    Renato Janine Ribeiro: A velocidade ficou maior do que as pessoas conseguem alcançar. Somos bombardeados diariamente sobre novidades na produção do hardware e do software dos computadores. O indivíduo tem um computador e, em pouco tempo, é lançado outro mais potente. Talvez em breve as pessoas se convençam de que não há necessidade de uma renovação tão frequente. A grande maioria das pessoas usam bem pouco dos recursos de seus computadores. Devemos sempre lembrar que as invenções existem para nos servir, e não o contrário. Quer dizer, a demanda é que as pessoas se adaptem às máquinas, e não que as máquinas se adaptem às pessoas.

    Flávio Gikovate: Tenho a impressão de que isso não ocorre só com a tecnologia. Tenho a sensação de que sempre chegamos tarde. As pessoas compram muitas coisas desnecessárias. Veja o caso das roupas: só porque a cintura da calça subiu ou desceu ligeiramente, elas trocam todas as que possuíam. Trata-se de um movimento em que as pessoas estão sempre devendo.


(Adaptado de: GIKOVATE, Flávio & RIBEIRO, Renato Janine. Nossa sorte, nosso norte. Campinas: Papirus, 2012) 

No contexto, o verbo que pode ser flexionado no singular, sem prejuízo das relações de sentido e da correção, está sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Expressões partitivas + determinante: lógica ou atrativa (a maioria , grande parte, um pequeno número, um grupo...)

    Verbo pode ficar no singular ou plural

    Veja

     

    A maioria dos adolescentes não RESPEITA/RESPEITAM normas

     

    Grande parte dos cidadãos VIVE/VIVEM com o mínimo

     

    Letra E

     

    Português descomplicado 

    Flávia Rita

     

    Veja como a análise da prova de língua portuguesa além de dicas e macetes inéditos abaixo 

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

     


    Concurso CONFERE Análise 

    https://www.youtube.com/watch?v=tblCbdPECh0

     

  • Duas opções de concordância diante de expressões partitivas:

     

    "A grande maioria das pessoas usam bem pouco dos recursos de seus computadores."

    "A grande maioria das pessoas usa bem pouco dos recursos de seus computadores."

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Gabarito - E

     

    Quando você vir "o verbo que pode ser flexionado no singular, sem prejuízo das relações de sentido", não perca tempo. Vá direto p/ alternativas e marque a primeira expressão partitiva que vier.

     

     

    Fundamento:

     

     

    EXPRESSÃO PARTITIVA  →   Quando o sujeito é constituído pelas expressões: a maioria, a maior parte, grande parte, etc. O verbo poderá ser usado no singular ou no plural.

     

     

    Ex.: A maior parte das pessoas passam  /  A maior parte das pessoas passa

     

     

     

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-.html

     

     

     

    Vejam  -  Q855138  /  Q852891  /  Q782881  /   Q886273

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • GABARITO: LETRA E

    A) que as invenções existem para nos servir. → verbo "existir" sendo pessoal: AS INVENÇÕES EXISTEM.

    B) que as máquinas se adaptem às pessoas. → sujeito no plural, única concordância possível.

    C) elas trocam todas as que possuíam. → "as" é um pronome demonstrativo, equivale a "aquelas": "que" retoma esse pronome, logo somente no plural o verbo deve ficar.

    D) A velocidade ficou maior do que as pessoas conseguem alcançar.→ sujeito no plural, única concordância possível.

    E) A grande maioria das pessoas usam bem pouco dos recursos de seus computadores. → expressão partitiva, logo o correto seria: a grande maioria das pessoas usa ou a grande maioria das pessoas usam (concorda com a expressão ou com o termo especificado).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A grande maioria das pessoas usam bem pouco dos recursos de seus computadores.

    Para entendermos melhor, vamos selecionar uma das orações acima:

    Veja que o sujeito “A grande maioria das pessoas" tem o núcleo no singular

    Chamamos de sujeito “coletivo partitivo” o termo no plural (pessoas, indivíduos, crianças, condôminos, empresários, funcionários, etc.) em associação com o núcleo do sujeito no singular que expressa quantidade (parte, maioria).

    Quando isso ocorre, a concordância pode ser feita tanto com o núcleo do sujeito e, então, ficará no singular quanto com o substantivo após o núcleo e, portanto, ficará no plural.

    Assim: A MAIORIA das pessoas FALTOU à reunião ou A maioria das PESSOAS FALTARAM à reunião.

    No entanto, é importante lembrar que é preferível pela norma culta e também mais usual em veículos de comunicação, a concordância verbal no SINGULAR.

    Logo, sempre opte por dizer: Grande parte dos indivíduos sofre com stress hoje em dia;

    A maior parte das crianças já foi brincar; Boa parte dos condôminos aceitou a proposta e Parte dos empreendedores começou com pouco dinheiro e A maioria dos políticos é arrogante e pretensiosa.

    OBSERVAÇÃO:

    1. Nunca use a expressão “a grande maioria”, pois é redundante, se é grande, já é maioria. Opte por um: ou grande, ou maioria.

    2. Quando a expressão de quantidade (maioria, parte) não vier seguida de substantivo no plural (pessoas, funcionários, alunos, professores, etc.), o verbo fica no singular: A maioria é formada! Boa parte não tem estudo!

  • A regra geral de concordância verbal é que o verbo deve concordar com o sujeito, em número (singular/plural) e pessoa (1a. , 2ª. ou 3ª. pessoa). Mas, como o uso da língua é muito amplo, existem algumas regras específicas.  Esse é o caso da concordância em orações em que há expressões partitivas, como “a maioria”, “a minoria”, “grande parte de”, “mais da metade”.

    Seguem exemplos de como podem ser conjugados os verbos:

    Exs:

    A maior parte dos colaboradores aderiu à greve. (singular)

    Mais da metade dos funcionários não compareceram à reunião (plural)

    Na primeira oração, o verbo está no singular; na segunda, está no plural. Vale ressaltar que ambas as frases estão corretas.

    A explicação para a ocorrência do verbo no singular ou no plural nesses casos é a seguinte: quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (“a maior parte”, “mais da metade”)  acompanhada de um especificador no plural (“dos colaboradores”, “dos funcionários”), o verbo pode ser conjugado das duas formas.

    Exs.:

    A menor parte dos participantes não gostou/gostaram do curso.

    Boa parte dos integrantes concorda/concordam com a política do grupo.

    Menos da metade dos monitores lembra/lembram daquela aluna.

    Mas há uma sutil diferença de sentido:

    a)    conjugar o verbo no singular, dá ênfase à noção de conjunto, de grupo (foco na expressão “a menor parte”, “boa parte”, “menos da metade”).

    b)    conjugar no plural, enfatizam-se aqueles que formam o grupo ( “participantes”, “integrantes”, “monitores”), ainda que esta seja a forma incomum de redigir esse tipo de oração.

    Como recomendação, dê preferência ao uso do verbo no singular quando redigir orações com expressões partitivas, por ser a mais usual. Mas saiba que tanto a versão no singular quanto no plural são aceitas gramaticalmente

    voltar

  • gabarito E para os não assinantes

  • Gabarito''E''.

    No contexto, o verbo que pode ser flexionado no singular, sem prejuízo das relações de sentido e da correção, está sublinhado em:

    E) A grande maioria das pessoas usam bem pouco dos recursos de seus computadores.

    grande maioria das pessoas usa bem pouco dos recursos de seus computadores.

    >Caso da concordância com expressões partitivas.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Essa aí foi de graça FCC.

  • Um dia antes dessa prova, eu estava revisando português. Então, eu cheguei na parte das expressões partitívas. Fechei os olhos e disse "Meu Deus, permita que uma questão dessas esteja em minha prova". Deus é fiel.

     

    Veja que no TRF 5 2017,  a FCC também cobrou:

    Ano: 2017

    Banca: FCC

    Órgão: TRF - 5ª REGIÃO

    Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Substituindo-se o segmento sublinhado pelo que está entre parênteses, sem que nenhuma outra modificação seja feita, a frase que permanece correta está em: 

     a)o ser se lava das obrigações pendentes (as pessoas)

     b)quase todo mundo se queixa de não ter tempo (a maioria das pessoas) 

     c)a poesia esbanjou o tempo do poeta (os efeitos poéticos) 

     d)isso não significa que o poeta não faça coisa nenhuma (tais fatos) 

     e)o trabalho do poeta é muitas vezes invisível para quem o observa de fora (aqueles que) 

  • É bom demais responder uma questão consciente. Hahha

  • Letra (e)

    As expressões partitivas a maior parte, grande parte, a maioria, grande número, acompanhadas de adjunto adnominal no plural, fazem o verbo concordar com o núcleo do sujeito ou com o especificador (adjunto adnominal).

    -> a maior parte dos contribuintes (adjunto adnominal) se retirou.

    O exemplo acima, é a concordância literal, porém, vários autores concordam que terá mais clareza se concordar com adjunto:

    -> a maior parte dos contribuintes se retiraram.

  • GAB EEEE

    A grande maioria das pessoas usam  / usa bem pouco dos recursos de seus computadores.

  • A Letra E é um exemplo de Expressão Partitiva + Determinante. Nesses casos, o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito (maioria) OU o núcleo da expressão que determina o núcleo (pessoas).

    Outro exemplo: Uma parte dos candidatos reclamou/reclamaram da prova. SUJEITO = Uma parte dos candidatos.

    O verbo pode concordar com o núcleo do sujeito (parte) OU o núcleo da expressão que determina o núcleo (candidatos).

  • Não entendo como não cansam de cobrar a mesma coisa...

  • Luiz Fernando e você ainda não conseguiu passar em nada ? Não entendo !

  • Expressões Partitivas
  • Melhor explicação é de Rauã Souza.

    Obrigado!

  • Só um adendo:

    ▪O sujeito deve estar no PLURAL + a expressão partitiva para que haja possibilidade de escolher entre o singular e o plural na concordância verbal.

    ex: A maioria dos alunos SAIU/SAÍRAM da sala.

    ▪Se o sujeito estiver no singular, não há opção. Caberá apenas a concordância no singular.

    ex.: A maioria da turma SAIU da sala.

    Digo isto para que se atenha e não saia afoito marcando a primeira alternativa que contenha uma EXPRESSÃO PARTITIVA nos referidos casos.

    Bons estudos.

  • A grande maioria das pessoas usam bem pouco dos recursos de seus computadores.

    Quando há expressão partitiva pode usar tanto o verbo no plural como no singular.

  • Suj. partitivo

    (Singular ou Plural)

    Gab.E

  • A maior parte de.../ Um porção de.../ Grande número de.../ A maioria de... / Metade de... / o verbo fica de preferência no singular, SALVO se vier especificado (singular ou plural)

    -A maior parte precisa ler mais. (não especificado)

    -A maior parte dos alunos precisa/precisam ler mais. (especificado)

  • "Grande maioria" é uma redundância e tanto...

  • Concordância atrativa....só complementando os excelentes comentários dos colegas...

    Expressões partitivas ---- duas concordâncias

    A maioria das pessoas trabalham.

    Concorda com a maioria --- regra geral ----trabalha

    Concorda com das pessoas --- atração-----trabalham

    Cuidado...

    A maioria da população tem problemas graves.

    Nessa frase só permite o singular, pois tanto o núcleo quanto o termo atrativo estão no singular.

    É bom sempre verificar esse caso.

  • A grande maioria das pessoas usa bem pouco dos recursos de seus computadores.

    A grande maioria das pessoas usam bem pouco dos recursos de seus computadores.

  • Concorda com o núcleo do sujeito ou com o sujeito.

  • GABARITO: E.

     

    FCC tem uma tara inexplicável em concordância de expressões partitivas. Só observo. 

     

    ★ Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.

     

    A maioria dos jornalistas aprovou / aprovaram a ideia.

    Metade dos candidatos não apresentou / apresentaram nenhuma proposta interessante.

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint49_2.php

  • Na letra E, temos o clássico caso da concordância com expressões partitivas, tão destacado em nosso material em PDF:

    Gabarito: E

  • Óia só que bunito:

    Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva ("a maior parte", "mais da metade") acompanhada de especificador no plural ("dos colaboradores", "dos funcionários") o verbo pode ser conjugado das duas formas. Por conseguinte, temos o que se chama de Concordância Verbal Facultativa.

  • Comentário "excelente" do professor do Direção Concursos: "Na letra E, temos o clássico caso da concordância com expressões partitivas, tão destacado em nosso material em PDF".... oi????????????

  • GABARITO: E

    E) A grande maioria das pessoas usam bem pouco dos recursos de seus computadores. → expressão partitiva, logo o correto seria: a grande maioria das pessoas usa ou a grande maioria das pessoas usam (concorda com a expressão ou com o termo especificado).

  • Pode ser certeza de que na sua prova FCC terá uma questão quase igual a essa. Ela ama!

    EUSOU3%!

    Deus vai na frente abrindo o caminho, quebrando as correntes, tirando os espinhos. Ordena aos anjos pra contigo lutar, Ele abre as portas pra ninguém mais fechar. Ele trabalha pra o que Nele confia, caminha contigo de noite ou de dia. Erga as mãos, sua bênção chegou, e comece a cantar com muito louvor!


ID
3040252
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maria tem 3 anos de diferença do seu irmão mais velho. Daqui a 9 anos o produto das idades de ambos irá aumentar 288 unidades. A idade de Maria é

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    Seja M a idade de Maria e I a idade do seu irmão no dia de hoje.

    O produto das idades deles hoje é MxI.

    Daqui a 9 anos, o produto das idades será (M+9) x (I+9) = MxI + 9M + 9I + 81.

    A diferença entre os 2 produtos será 288, ou seja,

    288 = MxI + 9M + 9I + 81 – MxI

    288 = 9M + 9I + 81

    207 = 9M + 9I

    23 = M + I

    O enunciado também disse que hoje Maria é 3 anos mais nova que o irmão, ou seja,

    M = I – 3

    Isto é, I = M + 3.

    Substituindo I por M+3 na equação 23 = M + I, temos:

    23 = M + (M+3)

    23 = 2M + 3

    20 = 2M

    M = 10 anos

     

    Fonte : https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/

    Dicas e mnemônicos : https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Eu fiz usando as alternativas, acho que foi mais rápido assim!!

    -> Supondo que Maria tem 10 anos (letra A), o irmão então tem 13 anos, certo?

    > o produto dessa idade deles é 10x13=130

    -> Logo, daqui a 9 anos, Maria terá 19 anos e seu irmão 22.

    > o produto dessa nova idade é 19x22=418

    -----> Aumentou em 288 unidades? Sim!! Pois, 418-130 = 288

    Gab: A (testando a alternativa A logo de cara já deu certo.)

    Bons estudos, galera!

  • Solução do Aprendologia (Prof. Giovani Paludo):

    https://youtu.be/Bv1ufHIGf4s

  • Idade de Maria: M

    idade do irmão: M + 3

    (M+9)*(M+3+9) = M*(M+3) + 288

    (M+9)*(M+12) = M*(M+3) + 288

    M^2 + 12M + 9M +108 = M^2 + 3M + 288

    M ao quadrado de um lado e do outro podemos cortá-los

    12M + 9M - 3M = 288 - 108

    18M = 180

    M = 180/18 = 10

  • Gabarito''A''.

    Maria tem 3 anos de diferença do seu irmão mais velho. Daqui a 9 anos o produto das idades de ambos irá aumentar 288 unidades. A idade de Maria é

    Seja M a idade de Maria e I a idade do seu irmão no dia de hoje.

    O produto das idades deles hoje é MxI.

    Daqui a 9 anos, o produto das idades será (M+9) x (I+9) = MxI + 9M + 9I + 81.

    A diferença entre os 2 produtos será 288, ou seja,

    288 = MxI + 9M + 9I + 81 – MxI

    288 = 9M + 9I + 81

    207 = 9M + 9I

    23 = M + I

    O enunciado também disse que hoje Maria é 3 anos mais nova que o irmão, ou seja,

    M = I – 3

    Isto é, I = M + 3.

    Substituindo I por M+3 na equação 23 = M + I, temos:

    23 = M + (M+3)

    23 = 2M + 3

    20 = 2M

    M = 10 anos.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Maria = x

    Irmão = x + 3

    (x+9)*[(x+3)+9] = [x(x+3)] + 288

    x2 + 12x + 9x + 108 = x2 + 3x + 288

    18x = 180

    x= 10

  • Meu raciocício:

    Hoje:

    Maria = x

    Irmão (mais velho) = x +3

    Daqui 9 anos:

    Maria = x + 9

    Irmão= x + 3 + 9 => x + 12

    Daqui 9 anos, o produto das idades ( Maria x Irmão) será 288 maior:

    Produto daqui 9 anos = produto de hoje + 288

    (x+9) x ( x + 12) = (x) x (x + 3) + 288

    x2 + 12x + 9x + 108 = x2 + 3x + 288

    21x + 108 = 3x + 288

    18x = 180

    x= 10

    Quem é x?

    Maria!

    Gabarito = A

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos!

  • Muito boa a resolução do Paulo. Contudo, caso o candidato pegasse um caderno de prova cujo gabarito estivesse na letra "e", iria depreender uns cinco minutos na resolução ou mais.

  • Apenas relatando o que a questão diz:

    Irmão mais velho = V

    Maria = M

    idades multiplicadas = x

    V é 3 anos mais velho do que M, logo, V = M + 3

    M . V = x

    Agora, monte a expressão:

    Daqui a 9 anos (somam-se esses 9 as idades de V e M), o produto (ou seja, o resultado da multiplicação das idades de ambos) excederá em 288 unidades (portanto, é o resultado da multiplicação das idades MAIS 288)

    (V + 9) . (M + 9) = x + 288

    M.V + 9.M + 9.V + 9.9 = x + 288

    Atenção! M.V é x, lembra? M . V = x

    Substitua!

    x + 9M + 9V = x + 288 - 81

    x - x + 9M + 9V = 207

    Atenção! V = M + 3

    Substitua!

    9M + 9 ( M+3 ) = 207

    9M + 9M + 27 = 207

    18M = 207 - 27

    M = 180/18 = 10

  • Fiz igual ao Paulo Lima ...

  • Maria= Y

    Irmão = X

    X-Y= 3 (problema fala que ela tem 3 anos de diferença do irmão MAIS velho)

    (X+9)(Y+9)= X.Y+288 (o problema fala que daqui há 9 anos o produto das idades (X.Y) irá AUMENTAR (soma) 288 unidades)

    X-Y=3 .: X=Y+3

    (X+9).(Y+9)=X.Y+288

    Aplicando-se a propriedade distributiva:

    X.Y+9X+9Y+81=X.Y+288

    X.Y-X.Y+9X+9Y=288-81

    9X+9Y=207

    9(X+Y)=207

    X+Y= 207/9

    X+Y=23

    Substituindo a primeira equação:

    X-Y=3 .: X=Y+3

    Y+3+Y=23

    2Y=23-3

    2Y=20

    Y=10

    Portanto a idade de Maria é 10 anos.

  • Li rápido e entendi que o produto das idade deles iria dar 288.

  • Eu fiz o teste das afirmativas

  • Usei as alternativas para chegar ao resultado.

    Comecei pela mais baixa:

    e)9

    9x12= 108

    18x21=378 378-108=270 Errada

    a)10

    10x13=130

    19x22=418 418-130=288 Gabarito.

    Achei mais rápido do que montar as fórmulas.

  • Gab.: Alternativa A

    Ótima explicação do prof. Brunno Lima:

    Começa em 03:56:45

    https://www.youtube.com/watch?v=2I-hJcLanVc

  • gabarito A

    Resolução da questão no vídeo abaixo:

    https://www.youtube.com/watch?v=CLYVQ1s9kpc

    fonte: Questão 1 - TRF4 - 2019 - Técnico Administrativo - Julio Bara - Matemática

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/JzceAmzfcGo

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • GABARITO: A

    ADOTE: M = MARIA e I = IRMÃO

    M=I-3 -------> 1° EQUAÇÃO

    (M+9)(I+9)=MI + 288 ------> 2° EQUAÇÃO

    M+I = 23 ----> RESULTADO DA 2° EQUAÇÃO

    AGORA É SÓ SUBSTITUIR A 1° EQUAÇÃO NO RESULTADO DA 2°

    O IRMÃO DELA TEM 13 ANOS.

    MAS A QUESTÃO QUER SABER A IDADE DE MARIA,LOGO BASTA SUBSTITUIR O VALOR DA IDADE DO IRMÃO NA 1° EQUAÇÃO.

    ASSIM,MARIA TEM 10 ANOS.

  • Resposta: alternativa A.

    Comentário do professor Arthur Lima (Direção Concursos):

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/

  • Fiz dessa maneira: sabendo que maria é 3 anos mais nova que seu Irmão

    multiplique a essa informação pelo tempo futuro daqui 9 anos e dividi p/288

    o resultado não da um número exato . 3.9=27 288/27=10,666

    gab. A


ID
3040255
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Lívia leu um livro nas férias em 4 dias. No 1o dia, leu um terço do livro. No 2o dia, leu um terço do que faltava. No 3o dia, leu 10 páginas a mais do que tinha lido no 2o dia. No 4o dia, Lívia leu as 30 páginas que faltavam para acabar o livro. O número de páginas do livro de Lívia é

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Sejam P o número de páginas do livro. No primeiro dia foram lidas P/3 páginas, ou seja, um terço. Isto é,

    Lidas no primeiro dia = P/3

    Com isso, restaram dois terços, ou melhor, 2P/3 páginas.

    No segundo dia foram lidas 1/3 das 2P/3 páginas restantes, isto é,

    Lidas no segundo dia = 1/3 x 2P/3 = 2P/9

    No terceiro dia foram lidas 10 páginas a mais que no segundo:

    Lidas no terceiro dia = 2P/9 + 10

    No quarto dia foram lidas 30 páginas:

    Lidas no quarto dia = 30

    O total de páginas é igual à soma das páginas lidas a cada dia, concorda? Ou seja:

    P = P/3 + 2P/9 + 2P/9 + 10 + 30

    P = 3P/9 + 2P/9 + 2P/9 + 40

    P = 7P/9 + 40

    P – 7P/9 = 40

    9P/9 – 7P/9 = 40

    2P/9 = 40

    P/9 = 20

    P = 180 páginas

     

    Fonte : https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/

    Dicas e mnemônicos : https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Nessa questão, peguei a alternativa e fui resolvendo.

  • Meu raciocínio:

    Livro total = x

    1o dia = 1x/3 => sobrou 2x/3

    2o dia = 1/3 de 2x/3 = 1/3 x 2x/3 = 2x/9

    3o dia = 2x/9 (igual ao anterior) + 10

    4o dia = 30

    Somemos tudo para saber o total de pgs:

    x = 1x/3 + 2x/9 + 2x/9 + 10 + 30

    x = (3x+2x+2x)/9 +40

    x = 7x/9 + 40

    9x = 7x + 360

    2x = 360

    x = 180

    Gabarito letra B

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos.

  • Gabarito''B''.

    Lívia leu um livro nas férias em 4 dias. No 1o dia, leu um terço do livro. No 2o dia, leu um terço do que faltava. No 3o dia, leu 10 páginas a mais do que tinha lido no 2odia. No 4o dia, Lívia leu as 30 páginas que faltavam para acabar o livro. O número de páginas do livro de Lívia é

    Sejam P o número de páginas do livro. No primeiro dia foram lidas P/3 páginas, ou seja, um terço. Isto é,

    Lidas no primeiro dia = P/3

    Com isso, restaram dois terços, ou melhor, 2P/3 páginas.

    No segundo dia foram lidas 1/3 das 2P/3 páginas restantes, isto é,

    Lidas no segundo dia = 1/3 x 2P/3 = 2P/9

    No terceiro dia foram lidas 10 páginas a mais que no segundo:

    Lidas no terceiro dia = 2P/9 + 10

    No quarto dia foram lidas 30 páginas:

    Lidas no quarto dia = 30

    O total de páginas é igual à soma das páginas lidas a cada dia, concorda? Ou seja:

    P = P/3 + 2P/9 + 2P/9 + 10 + 30

    P = 3P/9 + 2P/9 + 2P/9 + 40

    P = 7P/9 + 40

    P – 7P/9 = 40

    9P/9 – 7P/9 = 40

    2P/9 = 40

    P/9 = 20

    P = 180 páginas

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Fiz igual aos colegas, mas quando cheguei aqui, fiz assim:

    P = P/3 + 2P/9 + 2P/9 + 10 + 30

    P = 3P/9 + 2P/9 + 2P/9 + 40

    P = 7P/9 + 40

    Ora, 40 só pode ser 2P/9, pois é o que falta em 7P/9 pra se tornar P

    Então: 2P/9 = 40

    P = 180

  • LIVRO = x páginas

    1 dia: x/3

    2 dia: 1/3 (x - x/3) = 2x/9

    3 dia: [1/3 (x-x/3)] + 10 = 2x/9 + 10 = (2x + 90)/ 9

    4 dia: 30

    x/3 + 2x/9 + (2x+90)/9 + 30 = x

    3x + 2x+ 2x + 90 + 270 = 9x

    2x = 360

    x= 180

  •  3 x 3 x 10 = 90

    1º - 1/3 de 90 = 30k

    2º - 1/3 de 60 = 20k

    3º - 20k + 10 

    4º - 30

     

    30k + 20k + 20k + 10 + 30 = 90k

    70k + 40 = 90k

    k= 2

    90x 2 = 180

    Bons estudos !!

  • Olhei as alternativas e pensei qual delas seria divisível por 3 e na segunda também seria divisível por 3. Arrisquei no 180 (divisível por 3), porque daria 120 na segunda conta (também divisível por 3). Fiz os cálculos e deu certo.

  • Solução em vídeo:

    https://youtu.be/_1i5JaYMMFs

    Playlist com mais soluções da mesma prova:

    https://www.youtube.com/playlist?list=PLnKPHtCKz1p7xsGqCcijhmY2pmJUcoKk7

  • A linha de raciocínio da Q852899, cobrada no TST, é idêntica a essa.

  • 1/3X +2/9X + 2/9X +10 = 30-X RESPOSTA 180
  • 1° dia: 1/3 --- falta 2/3

    2° dia: 1/3 de 2/3 = 2/9

    3° dia: 2/9 + 10 páginas

    4° dia: 30 páginas

    *Soma as frações

    1/3 + 2/9 + 2/9 = 7/9

    *Soma as páginas

    10+30= 40

    De 7/9 faltam 2/9

    2/9= 40/X (multiplicar cruzado) 2X = 9 x 40

    X = 360/2

    X = 180 Letra B

  • Tentativa e erro.

  • Gab.: Alternativa D

    Comentário do prof. Brunno Lima:

    Obs.: Começa em 03:56:45

    https://www.youtube.com/watch?v=2I-hJcLanVc

  • Fiz desenhando e dividindo uma reta

  • Gabarito B

    No vídeo, há a resolução da questão

    https://www.youtube.com/watch?v=tLrJFS4igkA

    fonte: Questão - 2 - TRF4 - 2019 - Técnico Administrativo - Julio Bara - Matemática

  • Testei as alternativas, achei mais fácil e mais rápido:

    1° dia: 1/3 de 180 = 60

    2° dia: 1/3 de 120 (o que faltava) = 40

    3° dia: lí 10 páginas a mais do 2° dia = 50

    4° dia: lí as 30 que faltavam

    60 + 40 + 50 + 30 = 180

  • Testei as alternativas, achei mais fácil e mais rápido:

    1° dia: 1/3 de 180 = 60

    2° dia: 1/3 de 120 (o que faltava) = 40

    3° dia: lí 10 páginas a mais do 2° dia = 50

    4° dia: lí as 30 que faltavam

    60 + 40 + 50 + 30 = 180

  • Acho um pouco difícil comentar resolução de questões de RLM, mas vou tentar. Resolvi de um jeito bem prático:

    Chamei o livro de L e esquematizei as informações sobre os dias.

    1º Dia: 1/3 de L ("de" = multiplicação = *) --> 1/3 * L = L/3

    2º Dia: 1/3 * 2/3 * L = 2/9 * L = 2L/9

    3º Dia: 1/3 * 2/3 * L + 10 = 2/9 * L +10 = 2L/9 + 10

    4º Dia: 30

    Como ela leu 1/3 no primeiro dia, sobraram 2/3. Ok.

    Acontece que, como a questão fala que ela leu 1/3 disso no segundo dia, 1/3 + 10 páginas no terceiro e, no quarto dia, leu as 30 páginas que restaram, eu pensei: é como se ela tivesse lido 1/3 (dos dois terços) cada dia.

    Aí eu considerei que as 30 páginas que sobraram para o último dia seriam 1/3 dos 2/3, ou seja, 2/9 do livro. MAS, como ela leu 10 páginas a mais no dia 3, eu tirei do "terço" do último dia essas páginas.

    2/9 * L (1/3 dos 2/3) -10 (dez páginas desse "1/3" que ela já tinha lido em outro dia). Ou seja, em vez de somar tudo, basicamente eu trabalhei, na conta final, só com o dia 4, pensando no que as 30 páginas dele representaram para o livro.

    Com isso, cheguei na seguinte conta: 2/9 * L - 10 = 30 --> 2L/9 = 40. Resolvendo isso, L = 180. Depois eu conferi se o valor se encaixaria mesmo.

    Como disse, acho confuso explicar por aqui, mas espero que tenha dado para entender, porque eu achei bem prático resolver assim. Claro que não ajudaria muito se as frações fossem mais mirabolantes, mas pra essa questão funcionou bem.

    Espero ter contribuído!

  • QUESTÃO DE RACIOCÍNIO MATEMÁTICO

    P = DIA1 + DIA2 + DIA3 + DIA4

    DIA1 = P/3

    DIA2 = P/3 . 2P/3 = 2P/9

    DIA3 = 10 . P/3 . 2P/3 = 10 + 2P/9

    DIA4 = 30

    P = P/3 + 2P/9 + (10 + 2P/9) + 30

    P = P/3 + 2P/9 + (10 + 2P/9) + 30

    MMC = 3, 9, 9, 1, 1 = 3 . 3 = 9

    (9 / 1 . 1 ) P = (9 / 3 . 1) P + (9 / 9 . 2) P + (9 / 1 . 10) + (9 / 9 . 2) P + (9 / 1 . 30)

    9P = 3P + 2P + 90 + 2P + 270

    9P - 3P - 2P -2P = 90 + 270

    2P = 360

    P = 360 / 2

    P = 180 PÁGINAS

    ___________

    Idêntica = Q852899

  • 1 dia = 100/3*1 = 33,33%

    2 dia = 66,66/3*1 = 22,22%

    3 dia = 22,22%+10 (páginas)

    Somando as porcentagens = 33,33+22,22+22,22=77,77%

    Faltam 40 páginas para terminar o livro (10+30).

    Então:

    100%-77,77% = 22,23%

    40 páginas = 22,23%

    40/22,23 = 1,79 (cada 1,79 página equivale a 1% do livro).

    Então, 100%= 100*1,79=179

    Arredondando = 180 páginas (letra b)

  • 1 dia = 100/3*1 = 33,33%

    2 dia = 66,66/3*1 = 22,22%

    3 dia = 22,22%+10 (páginas)

    Somando as porcentagens = 33,33+22,22+22,22=77,77%

    Faltam 40 páginas para terminar o livro (10+30).

    Então:

    100%-77,77% = 22,23%

    40 páginas = 22,23%

    40/22,23 = 1,79 (cada 1,79 página equivale a 1% do livro).

    Então, 100%= 100*1,79=179

    Arredondando = 180 páginas (letra b)

    Observação. Cada um possui sua forma de raciocinar. O importante é chegar à mesma conclusão.

    Não se preocupem em decorar fórmulas, mas e entender o problema. Se você vai demorar mais ou menos em uma questão, pouco importa, já que cada um é forte em alguma matéria, e poderá compensar o tempo com ela durante a prova. Se você consegue resolver o problema de outro jeito, sem fórmulas, como é o meu caso, sugiro que desapegue de aprender de outra forma, pelo menos num primeiro momento. Isso aumentará sua confiança na matéria e lhe dará espaço para estudar outras que possui maior dificuldade. Quando estiver bem em todas as matérias da área que pretende prestar, aí sim, vale a pena estudar e aprender outras formas (mais rápidas) de resolver o problema.

    Experiência de quem tem estudado quase que diariamente 25 matérias e, como muitos, entrado em certo estado de ansiedade.

    Cada um possui o seu tempo. Respeite-o. Deus o honrará no momento Dele, mediante o esforço, dedicação e justiça de cada um. Por fim, compartilho com vocês uma frase que me marcou bastante:

    "Deus é tão justo que jamais permitira que colocássemos em nossas mentes e em corações sonhos que não possam ser realizados".

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/zNi0TA3nNzY

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • GABARITO:B

    PARA RESOLVER ESSA QUESTÃO EU EQUACIONEI ESSA PARTE DO ENUNCIADO:

    "No 1° dia, leu um terço do livro.

    No 2° dia, leu um terço do que faltava.

    No 3° dia, leu 10 páginas a mais do que tinha lido no 2° dia.

    No 4° dia, Lívia leu as 30 páginas que faltavam para acabar o livro".

    Seguindo esse raciocínio temos,

    1/3*P + (P - 1/3P )* 1/3 + (P-1/3P) * 1/3 + 10 + 30 = P

    P/3 + 2/9P +2/9P + 10 + 30 = P

    -2P=-360

    P=180

    Se você não entendeu ainda, cada pedaço da equação indica um dia

    1/3*P ---> 1° dia

    (P - 1/3P )* 1/3 -----> 2° dia

    (P-1/3P) * 1/3 + 10 -------> 3° dia

    30 ---------> 4° dia

    TODAS ESSAS ETAPAS SOMADAS SÃO IGUAIS A P ,QUE É O NÚMERO DE PÁGINAS QUE A QUESTÃO PEDE.

    Por isso,a equação foi igualada a P,pois todas essas etapas somadas resultam em P ( o número de páginas do livro).

    OBS:

    O ASTERISCO indica que é uma operação de multiplicação e P indica a quantidade de páginas desconhecidas que precisamos encontrar.

    Espero ter ajudado;

    BONS ESTUDOS E ATÉ BREVE !

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário do professor Arthur Lima (Direção Concursos):

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/

  • 1x/3+2x/9+ 2x/9+10+30=x

    mmc fica= 3x/9+2x/9+2x/9+90+270=9x.

    somando tudo- 2x=360

    portanto x=180


ID
3040258
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Há uma maçã verde, uma maçã vermelha e uma laranja. Deve-se verificar quanto cada fruta pesa, mas só podem ser pesadas duas a duas. As maçãs verde e vermelha juntas pesam 450 g, a maçã verde e a laranja juntas pesam 390 g, a maçã vermelha e a laranja juntas pesam 360 g. A maçã vermelha pesa

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Sejam Vd, Vm e L as três laranjas.

    As maçãs verde e vermelha juntas pesam 450 g:

    Vd + Vm = 450

    A maçã verde e a laranja juntas pesam 390 g:

    Vd + L = 390

    A maçã vermelha e a laranja juntas pesam 360 g:

    Vm + L = 360

    A primeira equação nos diz que Vd = 450 – Vm

    Substituindo Vd da equação Vd + L = 390 por 450 – Vm (afinal Vd = 450 – Vm), temos:

    450 – Vm + L = 390

    450 – 390 = Vm – L

    60 = Vm – L

    L = Vm – 60

    Na última equação (Vm + L = 360):

    Vm + L = 360

    Vm + Vm – 60 = 360

    2Vm = 420

    Vm = 210g

     

    Fonte : https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/

    Dicas e mnemônicos : https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Solução em vídeo:

    https://youtu.be/vXSaryMb6b4

  • Para facilitar.

    Maça verde: A

    Maça vermelha: B

    Laranja: C

    a+b=450

    a+c=390

    b+c=360

    Substituindo?

    Vou juntar a primeira e terceira equação.

    2b+a+c=810

    a+c=390

    ----------------------

    2b+390=810

    2b=810-390

    2b=420

    B=210. Gabarito

  • Gabarito''B''.

    Há uma maçã verde, uma maçã vermelha e uma laranja. Deve-se verificar quanto cada fruta pesa, mas só podem ser pesadas duas a duas. As maçãs verde e vermelha juntas pesam 450 g, a maçã verde e a laranja juntas pesam 390 g, a maçã vermelha e a laranja juntas pesam 360 g. A maçã vermelha pesa

    Sejam Vd, Vm e L as três laranjas.

    As maçãs verde e vermelha juntas pesam 450 g:

    Vd + Vm = 450

    A maçã verde e a laranja juntas pesam 390 g:

    Vd + L = 390

    A maçã vermelha e a laranja juntas pesam 360 g:

    Vm + L = 360

    A primeira equação nos diz que Vd = 450 – Vm

    Substituindo Vd da equação Vd + L = 390 por 450 – Vm (afinal Vd = 450 – Vm), temos:

    450 – Vm + L = 390

    450 – 390 = Vm – L

    60 = Vm – L

    L = Vm – 60

    Na última equação (Vm + L = 360):

    Vm + L = 360

    Vm + Vm – 60 = 360

    2Vm = 420

    >Vm = 210g

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Meu raciocínio:

     

    Verde = A

    Vermelha = B

    Laranja = C

     

    Dados do problema:

    A + B = 450

    A + C = 390

    B + C = 360

     

    Resolvendo:

    1o = somei TUDO!

    A + B + A + C + B + C = 450+ 390 + 360

    2A + 2B + 2C = 1200

    Dá para simplificar? Sim! Vamos dividir tudo por 2:

     

    A + B + C = 600

     

    2o = agora que já sei que A + B = 450, vamos substituir:

    A + B + C = 600

    (450) + C = 600

    C = 150

     

    Agora que tenho C, vamos substituir em outra equação com B, que são as vermelhas:

     

     B + C = 360

    B + 150 = 360

    B = 210

     

    Gabarito B

    Espero ter ajudado!

     

     

  • verde = a

    vermelha = b

    laranja = c

    b=?

    a+b = 450g (I)

    a+c = 390g (II)

    b+c = 360g (III)

    1. Soma a equação (II) com o inverso da (III):

    a+c + (- b - c) = 390 + (-360)

    a-b = 30 (IV)

    2.Soma a equação (IV) com a (I):

    a - b + (a + b) = 30 + 450

    2a = 480

    a = 240

    3.Substitui na equação (I):

    240 + b = 450

    b = 210g

  • 1 maça verde + 1 maça vermelha = 450g

    1 maça verde + 1 laranja = 390g

    1 maça vermelha + 1 laranja = 360g

    2 laranjas + 2 maças verdes + 2 maçãs vermelhas = 450g + 390g + 360g = 1.200g

    1 laranja + 1 maça verde + 1 maça vermelha = 1.200/2 = 600g

    600g - 390g (1 maça verde + 1 laranja) = 1 maça vermelha = 210g

  • Vi que a soma da maça vermelha com a laranja dava 30g a menos do que a soma da maça verde com a laranja.

    Sendo assim : Mvm = Mvd - 30

    Mvm + Mvm + 30 = 450

    Mvm + Mvm = 420

    Mvm = 420/2 = 210g

  • maçã Vermelha=VA

    maçã verde=VE

    laranja=LA

    VE+VA=450

    VE+LA=390

    VE+LA=360

    VE=VA+30

    VA=LA+60

    VA+LA=360

    LA+60+LA=360

    2LA+60=360

    2LA=360-60

    2LA=300

    2LA=300/2

    LA=150

    a massa da laranja é 150 gramas

    Sabendo que a massa de VA maçã vermelha é 60 gramas a mais que a LA laranja, logo a massa da maçã vermelha é 210.

  • Monta todas as equações:

    Verde + Vermelha = 450

    Verde + Laranja = 390

    Vermelha + Laranja = 360

    Taca negativo em uma delas e soma as equações, fazendo com que duas variáveis desapareçam:

    - Verde - Vermelha = - 450

    Verde + Laranja = 390

    Vermelha + Laranja = 360

    - verde corta com verde

    - vermelha corta com vermelha

    Vai ficar:

    2 Laranja = - 450 + 390 + 360

    2 Laranja = 300

    Laranja = 300/2

    Laranja = 150 gramas

    Já sabemos que a Laranja pesa 150 gramas.

    Agora é só substituir o valor na terceira equação para achar o peso da maçã vermelha.

    Vermelha + Laranja = 360

    Vermelha + 150 = 360

    Vermelha = 360 - 150

    Vermelha = 210 gramas.

    Gabarito: B

  • Eu fiz pelo método da eliminação tanto no dia da prova como aqui no QC e deu certo e foi rápido.

    De cara já sabemos que não pode ser nenhuma das alternativas com cinco, pois somando a maça vermelha com as outras frutas tem que dar um número inteiro, isto é, se a maçã vermelha fosse qualquer um dos números com final 5 (alternativas C, D e E) subtraindo-a dos totais daria sempre algo também terminado com 5, e não os 450, 390 e 360.

    Desse modo passamos a eliminação:

    Sendo a maçã vermelha 220 observa-se o seguinte:

    Maçã verde + maça vermelha = 450 --> maçã verde = 450-220 = 230

    Maçã verde + laranja = 390, sabendo que a verde é 230 --> laranja = 390 - 230 = 160

    Na última conta é que confirmamos que o gabarito é a letra B, pois os valores apresentados como sendo da maçã verde, vermelha e da laranja não irão, no presente cálculo, chegar ao resultado --> Maçã vermelha (220) + laranja (160) teria que ter como resultado o valor 360, mas como se observa 220 + 160 é = a 380, desse modo, pensando a maçã vermelha 210g e somando-se a laranja, que na referida conta passaria a pesar 150g valendo-se do esquema apresentado, teremos o resultado de 360g.

    GABARITO LETRA B.

  • Sei que a galera elaborou a fórmula toda e chegou no resultado. Mas sinceramente, acho que essa questão especificamente é bem mais rápida na tentativa e erro. Utilizando as respostas e fazendo a prova real é só fazer algumas continhas de cabeça e chega no resultado.

  • soma da maça verde mais a laranja da 390

    soma da maçã vermelha mais a laranja da 360

    ou seja diferença delas é de 30g

    as duas maçãs da 450

    soma 450 valor das maças mais a diferença delas de 30 = 480 /2 = 240 -30 que foi a diferença entre elas que tinha somado anterior (450+30=480) ou seja 480/2 = 240 -30 = 210g valor do peso da maça vermelha

  • temos :

    M Verde + M Vermelha = 450

    M Verde + Laranja= 390

    M Vermelha + Laranja= 360

    M Vermelha =?

    Se somarmos (M Vermelha + Laranja) + (M Verde + M Vermelha) ----> 360 + 450, teremos:

    M Vermelha + Laranja + M Vermelha + M Verde = 810

    2x (M Vermelha) + M Verde + Laranja = 810 ----> Sabemos que M Verde + Laranja= 390

    2x (M Vermelha) + 390 = 810

    2x (M Vermelha) = 810 - 390

    2x (M Vermelha) = 420

    M Vermelha = 420/ 2

    M Vermelha = 210.

  • Gab.: Alternativa B

    Vídeo com uma ótima explicação do prof. Brunno Lima

    Obs.: Começa em 03:56:45

    https://www.youtube.com/watch?v=2I-hJcLanVc

  • Gabarito B

    No vídeo, há a resolução da questão

    https://www.youtube.com/watch?v=KfoH2ypTqxA

    fonte: Questão - 3 - TRF4 - 2019 - Técnico Administrativo - Julio Bara - Matemática

  • GABARITO B

    Maça Verde = X

    Maça Vermelha = Y

    Laranja = Z

    Traduzindo o enunciado:

    X + Y = 450

    X + Z = 390

    Y + Z = 360

    Agora deve multiplicar por −1 a equação que não contém a incógnita desejada.

    Como queremos calcular o valor de Y, vamos multiplicar a segunda equação por −1, pois essa equação não contém Y.

    X + Y = 450

    - X - Z = - 390

    Y + Z = 360

    Vamos agora somar todas as equações, Com isso, vamos cancelar X e Z.

    2Y = 450 - 390 + 360

    2Y = 420

    Y= 210 (RESPOSTA)

  • Eu confesso que tentei pelas alternativas... saber o bizu pra resolver é bom mas na hora do desespero tente as alternativas vá substituindo que chega na resposta...

  • Vamos dar "nomes" para as frutas

    Maçã verde chama-se a

    Maçã vermelha chama-se b

    Laranja chama-se c

    Pelo enunciado da questão sabemos que

    a + b = 450g

    a + c = 390g

    b + c = 360g

    --------------------

    2a + 2b + 2c = 1200g (somar as 3 equações)

    2(a + b + c) = 1200 (colocar o 2 em evidência)

    a + b + c = 1200 / 2 (2 está dividindo passa multiplicando)

    b + (a + c) = 600 (isolar a + c = 390)

    b = 600 - 390 (passar pro outro lado o 390 subtraindo)

    b = 210g (peso da maçã vermelha)

    Gabarito B

  • Maça Verde = X

    Maça Vermelha = Y

    Laranja = Z

    Traduzindo o enunciado:

    X + Y = 450

    X + Z = 390

    Y + Z = 360

    agora soma tudo

    2X + 2Y + 2Z = 1200

    agora simplifica por 2

    X + Y + Z = 600

    sabendo que X + Z = 390, então

    Y +390 = 600

    Y = 600 - 390

    Y = 210

  • Na minha casa ha tanto barulho que nao consigo estudar!

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/ZAWvGtkdCso

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário do professor Arthur Lima (Direção Concursos):

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/

  • Resolvi por eliminação. fui testando as opções das respostas, foi mais demorado, mas cheguei na resposta correta.


ID
3040261
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na granja de Celso, há codornas, galinhas e patas. Por dia, Celso recolhe 15 ovos de codorna, 12 ovos de galinha e 9 ovos de pata. O menor número de dias necessários para Celso ter certeza de que recolheu, pelo menos, 1 800 ovos de galinha e 1 500 de pata é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

    Para recolher 1800 ovos precisará de 150 dias, mas para recolher 1500 ovos de Pata precisará de 167 dias. 

     

    1800/12 = 150 dias 

    1500/9 = 166 dias, mas no 167º dia precisará recolher mais 06 ovos para dar a quantia de 1500 

  • Solução:

    https://youtu.be/H-fG2QTDYe0

  • 12 ovos de Galinha por dia e 9 de Pata. Ele quer ao menos 1500 ovos de pata e 1800 de Galinha.

    Regra de 3

    12 - 1

    x - 1800

    x= 150 dias

    9 - 1

    x - 1500

    x= 166,6 dias

    Em 150 dias ele terá os 1800 ovos de galinha que ele quer, porém, ainda não terá os 1500 ovos de pata, então ele terá que esperar mais 16,6 dias para obter os dois, por arredondamento GAB D

  • Gabarito''D''.

    Na granja de Celso, há codornas, galinhas e patas. Por dia, Celso recolhe 15 ovos de codorna, 12 ovos de galinha e 9 ovos de pata. O menor número de dias necessários para Celso ter certeza de que recolheu, pelo menos, 1 800 ovos de galinha e 1 500 de pata é

    Como ele recolhe 12 ovos de galinha por dia, para recolher 1800 são necessários 1800 / 12 = 150 dias.

    Como ele recolhe 9 ovos de pata por dia, para recolher 1500 são necessários 1500 / 9 = 166,7 dias.

    >Comparando os dois valores, veja que são necessários 167 dias para cumprir o objetivo (afinal, não podemos ficar com dias “quebrados”).

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Princípio da gaiola dos pombos

    Pensem sempre na pior e na melhor possibilidade possível (no caso da questão era na pior possibilidade)

  • Basta dividir a menor quantidade de ovos ( que são de patas pela quantidade de ovos dias (9)). Resultado será 166 dias com falta de 6 ovos, tendo que ir até o outro dia, ou seja, a menor quantidade será 167.

  • Basta dividir a menor quantidade de ovos ( que são de patas pela quantidade de ovos dias (9)). Resultado será 166 dias com falta de 6 ovos, tendo que ir até o outro dia, ou seja, a menor quantidade será 167.

  • 1______12

    x______1800

    x=1800/12

    x=150 dias para ovos de galinha

    1_____9

    x_____1500

    x=1500/9

    x= 166,6 dias para ovos de pata

    Para ter certeza são necessários 167 dias.

  • Enunciado confuso, pois nos 167 dias ele pode ter ovos de CODORNA misturados entre os de pata e de galinha.

  • BASTA DIVIDIR O MENOR NUMERO QUE É A DE PATA 1500 / 9 = 166,66667.

  • Gabarito D

    No vídeo, há a resolução da questão

    https://www.youtube.com/watch?v=eR0lNpt8FRM

    fonte: Questão - 4 - TRF4 - 2019 - Técnico Administrativo - Julio Bara - Matemática

  • fiquei confuso! ele quer a quantidade de ovos da pata ou pata e galinha? me explica ai pessoal.

  • basta subistituir, e como no inunciado tem a palavra " pelo menos" logo 150 dias da os ovos de galinhas , mas não da os ovos de pata, entao 167 dias engloba tanto pata quanto galinhas, subistituir nas respostas 12 ovos de galinha vezes os dias das respostas ate achar o valor feito isto fiz o mesmo caminho com os ovos de pata

  • "Eu só sabia com maças"

    Chaves

  • absurdo esse gabarito! totalmente inaceitavel

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/8rahk38qI84

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário do professor Arthur Lima (Direção Concursos):

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/

  • Questão complicada, consegui resolver, porém demorei muito. Não vou pôr como resolvi porque nem eu mesma sei como cheguei ao resultado. kkkkk


ID
3040267
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João escolheu um número do conjunto {90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98} que Pedro deve adivinhar. João fez três afirmações mas só uma é verdadeira:

− o número é par.

− o número é múltiplo de 5.

− o número é divisível por 3.

O número máximo de tentativas para que Pedro adivinhe o número escolhido por João é

Alternativas
Comentários
  • Videoaula com solução:

    https://youtu.be/yosGPfEcOfA

  • É só analisar as alternativas. se ele acreditasse que na versão de acertar os dos números pares, seria mais vezes pra tentar acertar do que os múltiplos de 5 ou os divisíveis por 3.

  • Gabarito''D''.

    João escolheu um número do conjunto {90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98} que Pedro deve adivinhar. João fez três afirmações mas só uma é verdadeira:

    − o número é par.

    − o número é múltiplo de 5.

    − o número é divisível por 3.

    O número máximo de tentativas para que Pedro adivinhe o número escolhido por João é

    Podemos começar levantando os números que atendem cada condição:

    >par: 90, 92, 94, 96, 98

    >divisível por 3: 90, 93, 96

    >múltiplo de 5: 90, 95

    Quais números atendem SOMENTE UMA destas regras? São eles: 92, 94, 98, 93, 95. Estes são os números que deixariam somente 1 das frases verdadeiras, e as demais falsas.

    Assim, com as pistas fornecidas, ficamos entre 5 números. Para ter CERTEZA de que vamos encontrar o número correto, precisamos de no máximo 5 tentativas.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Meu raciocínio:

    1 - pares: 90, 92, 94, 96 e 98

    2 - Múltiplos de 5: 90 e 95

    3 - Divisíveis por 3: 90,93,96

    Vamos excluir os números que se repetem, e ficaremos com os números: 92, 93, 94, 95 e 98. Isto é, 5 números!

    Então precisaremos de 5 tentativas no máximo para nos certificarmos dos números.

    Gabarito D -- sorte a todos!

  • Infelizmente muita gente acertou essa questão com o raciocínio errado... Não se pode usar o raciocínio de que a alternativa que gera mais números é a correta porque não sabemos se ela é ou não verdadeira! Por isso apenas pegando os "números pares" não é a resposta da questão, pois não sabemos se essa afirmação é verídica ou não. Os números repetidos nas outras alternativas devem ser descartados pois apenas UMA afirmação é verdadeira, logo um mesmo número não poderia aparecer em mais de uma afirmação, porque as outras duas necessariamente são falsas.

  • Gabarito D

    No vídeo, há a resolução da questão

    https://www.youtube.com/watch?v=CrWEj-_18S4

    fonte: Questão - 6 - TRF4 - 2019 - Técnico Administrativo - Julio Bara - Matemática

  • A primeira delas é que o número é par.

    Os possíveis números que tornam verdadeira essa afirmação são:

    90, 92, 94, 96, 98

    A segunda afirmação é que o número é múltiplo de 5.

    Os possíveis números que tornam verdadeira essa afirmação são:

    90, 95

    A terceira afirmação é que o número é múltiplo de 3 (é o mesmo que dizer que o número é divisível por 3).

    Os possíveis números que tornam verdadeira essa afirmação são:

    90, 93, 96

    O número escolhido por João torna verdadeira apenas uma das três afirmações acima.

    Logo, João não escolheu os números 90 e 96, pois eles satisfazem mais de uma afirmação.

    Assim, João pode ter escolhido 92, 94, 98, 95 ou 93.

    Há 5 possibilidades.

    Gabarito: D

    fonte: estratégia concursos

  • Melhor resolução é do Giovanni, a do outro professor é um saco, cara chato.

  • Gente,

    Qual o problema do Professor colocar o vídeo com a resolução?

    Mesmo que seja divulgando o trabalho dele?Pelo menos você está sendo ajudado.

    As pessoas estão tão preocupadas em serem desagradáveis e ignorantes que esquecem que o foco aqui é ajudar o outro!

    Eu tenho muitaaa dificuldade em matemática e as vezes só lendo eu não entendo, então fico super feliz quando tem alguém disposto a fazer um vídeo "desenhando" literalmente.

    Que gente amarga e arrogante...

  • É só separar os conjuntos:

    Pares: 90, 92, 94, 96 e 98

    Múltiplos de 5: 90 e 95

    Divisíveis por 3: 90,93,96

    Números pares têm o maior número de tentativas: 5 (gabarito letra D)

  • Gente, eu fiz diferente, testei as opões assim como fazemos em problemas de verdade e mentiras (FVV) (VFV) (VVF).

    mas n da certo, alguem sabe pq ?....

  • e nao concordei com a resolução, pq me parece que esta considerando mais de uma verdadeira mesmo depois que se elimina os iguais...

  • Deixarei minha contribuição, para quem não fez do modo reverso ( o que não é) e, sim, para quem fez seguindo as regras.

    Regra principal: São 3 afirmativas. 02 falas e 01 verdadeira.

    -> Sendo 1ª Verdadeira /// 2ª e 3ª Falsa.

    1ª Verdadeiro: 90/92/94/96/98

    2ª Falso: 92/94/98

    3ª Falso: 92/94

    -> Sendo 2ª Verdadeira /// 1ª e 3ª Falsa.

    1ª Falso : 91/93/95/97

    2ª Verdadeiro: 93

    3ª Falso: 93

    -> Sendo 3ª Verdadeira // 1ª e 2ª Falsa.

    1º Falso: 91/93/95/97

    2º Falso: 91/95/97

    3º Verdadeiro: 91/97

    Conclusão:

    -> O único caminho possível seria a 1ª e 3ª sendo falsas e a 2ª afirmativa verdadeira.

    -> O enunciado pede o MÁXIMO de tentativas, então, terá que ser o pior cenário possível.

    Logo:

    --> Alternativa 1 é verdade? (1º Erro)

    --> Alternativa 3 é verdade? (2º Erro)

    Com isso, concluí-se que a 2ª afirmativa é verdadeira.

    --> 91 ? (3º Erro)

    -> 95 ? (4º Erro)

    -> 97 ? (5º Erro)

    Só sobrou o número 93. Ou seja, no pior cenário possível, pode-se garantir que com 5 tentativas ele acerta qual é o número.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/PtezX-0LEcs

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário do professor Arthur Lima (Direção Concursos):

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/

  • Profe. Julio Bara: https://www.youtube.com/watch?v=CrWEj-_18S4


ID
3040270
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública municipal instaurou um pregão para aquisição de mobiliário, a cuja sessão compareceram 6 (seis) interessados. Das seis propostas apresentadas, para viabilizar a escolha pela Administração,

Alternativas
Comentários
  • Conforme o art. 4º, VIII da Lei 10.520/2002, no curso da sessão do pregão, apenas o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela é que poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. Logo, correta a alternativa “c”, que aponta diferença de até 7% entre as propostas (inferior, portanto, ao limite de 10% previsto na lei).

     

    Vamos ver o erro das demais alternativas:

     

    a) não são todos, mas apenas o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% superiores àquela;

     

    b) não apenas o primeiro e o segundo, mas todos que tiverem feito oferta até 10% superior à de menor valor;

     

    d) a proposta de menor valor não é automaticamente considerada vencedora, pois a fase de lances deve ocorrer; se não houver outras propostas até 10% superiores à de menor valor, a fase de lances ocorre com os três licitantes melhores classificados;

     

    e) não são todos os licitantes que podem apresentar novos lances e os lances são abertos.

     

     

     

    Fonte: Erick Alves  | Direção Concursos

  • Lei 10.520

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

    Pessoal, fui o 1º colocado para Técnico Judiciário do TRF4 (2014) e também nomeado para Oficial de Justiça do TJ/RS.

    Tenho um instagram em que faço vídeos sobre as matérias e outras dicas pros concurseiros. Tudo gratuito.

    Segue la:  Estude Com Quem Passou (estudecomquempassou)

  • Questão passível de anulação. A lei fala até 10% e NÃO de 2% a 7% como diz a letra C.

    Ou é muita pegadinha da FCC...

  • ERRO DA A >>> 1. Não são todos os participantes que poderão apresentar novos lances, mas apenas o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% superiores em relação ao valor mais baixo. Ademais, não há essa limitação de cada participante fazer apenas "um" novo lance, eles podem fazer vários. ; 2. Não é fechado: os lances são ABERTOS e 3. Não há uma ordem inicial, os lances são aleatórios.

    ERRO DA B>>> 1. Não são todos, mas apenas o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10 % superiores ao valor mais baixo 2. Não é até ser alcançado o menor valor, é até a proclamação do vencedor.

    ERRO DA C >>> 1. Não é o 1 e o 2 que abrem a fase de disputa, MAS TODOS 2. O examinador mesclou passagens do inciso VIII com trechos do inciso IX: são momentos diferentes.

    ERRO DA E >>> Não necessariamente será a proposta de valor mais baixo que será considerada a vencedora, pode ser uma das ofertas com preço até 10 % superior a da oferta mais baixa. 

  • A FCC tem uma coisa com pregão em prova de TRF que vamos combinar, eles conseguem dificultar algo bem simples de uma forma....

    Ainda to martelando o gabarito na cabeça, só consigo entender por eliminação.

  • Tá certinha a banca...a diferença dos percentuais está dentro do limite da lei.

  • Interpretação apenas.

    -> Está dizendo que o primeiro deu oferta de X,( 100 reias ) o segundo X+ 2%de X, ( 102 reais) o terceiro X+ 7%de X ( 107 reais)

    . E a lei diz que serão convocados (TODOS) que derem lance ATÉ 10% da proposta de menor valor (X), ( nesse caso hipotético seria convocado quem fizesse oferta de até 110 reais).

  • Tem que ir por eliminação e depois fazer a interpretação, pois não está bem clara a alternativa correta:

    A - todos os participantes poderão apresentar sucessivos lances para melhoria de suas propostas, até que seja alcançado o menor valor.. Errada: Não são todos, conforme a lei 10.520:

    Art 4, VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    B - o primeiro e o segundo classificados abrirão fase de disputa de lances, que poderão se suceder em até três oportunidades, após o que ficará definido o vencedor.  Errada: Não são só os 2 primeiros, e sim o de menor oferta e os demais que cheguem até 10% a mais no valor do mais baixo.

    C - os três melhores colocados , entre os quais foi identificada diferença de valores no intervalo de 2% a 7% , poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até definição do vencedor.

    Certa, e aí vem a nossa interpretação, pois a diferença mencionada está dentro da amplitude exigida, que é de até 10% a mais no valor da melhor proposta.

    Comentário pessoal: geralmente esse tipo de interpretação da lei, de um caso narrado ou de análise de uma situação, vem nas provas para analista. Isso pode ter causado um desconforto nos candidatos.

    D - a proposta de valor mais baixo será considerada vencedora, desde que seja menor, igual ou superior em até 5% do orçamento referencial da Administração pública.

    Errada, na lei não há qualquer menção a possibilidade de se ultrapassar o orçamento.

    E - os participantes poderão apresentar um novo lance cada um, fechado, o que possibilitará a reclassificação da ordem inicial, com maior vantajosidade para a Administração pública.

    Errada, primeiro deve ocorrer aquela "triagem" da melhor oferta e das que se aproximem desta, em até 10% a mais. Os lances serão verbais e sucessivos.

    "IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;"

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos!

  • Gabarito''C''.

    Comentário: de acordo com a Lei de Pregão (Lei 10520/2002), no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor (art. 4º, VIII).

    Nesse caso, não importa quantos licitantes sejam, TODOS que estiverem no limite de 10% poderão participar da fase seguinte.

    Por isso, a FCC deu o gabarito como letra C, uma vez que aqueles que estiverem entre 2% e 7% estarão dentro do limite de 10%.

    Entretanto, eu entendo que o questão é passível de recurso. Apesar de ele não excluir a eventual participação de outros licitantes, ele pode nos levar a entender que apenas os três melhores colocados poderiam participar da fase seguinte.

    Se tivéssemos um quarto colocado com uma proposta 9% superior ao do primeiro colocado, ele também poderia participar da fase de lances. Logo, entendo que a redação da alternativa C possui um duplo sentido e, por isso, é passível de anulação.

    A outra regra que trata da participação da fase de lances dispõe que “não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos” (art. 4º, IX). Nesse caso, os autores das três melhores propostas poderão participar da fase de lances, mas aqui não importa o preço ofertado.

    Portanto, o gabarito indicado pela banca (letra C), pode nos levar a duas interpretações. Por isso, a questão é passível de recurso.

    As demais alternativas também não guardam correlação com o texto legal.

    >Gabarito: alternativa C (recurso).

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • 2 a 7%. Bebeste, foi?

  • A FCC quis confundir o candidato ao estipular a diferença entre 2 a 7%. A alternativa C está correta, pois fala sobre um caso concreto e não sobre a diferença máxima trazida pelo artigo art. 4º VIII da Lei 10.520/02. Assim,é necessário que se faça a interpretação do caso em concreto em relação à lei do pregão!

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    -> 2 a 7% = ok, dentro do limite legal da diferença de até 10%.

  • Acredito que NÃO será anulada. Bem padrão FCC: Coloca um % diferente do que está na lei, só que em um caso prático (dentro do % -> até 10%) . Vamos lá:

    Acaba sendo mais uma questão de interpretação mesmo. A questão nos trouxe 6 propostas.

    A alternativa C falou “os 3 melhores colocados, ENTRE OS QUAIS foi identificada diferença de valores no intervalo de 2% a 7%”.

    Ah mas e SE o 4º colocado foi 9%?

    – Colegas, "e SE" não existe na prova. A questão trouxe um caso “prático”, não perguntou o que a lei diz. O 4º colocado pode ser 9% ou pode ser 11%, não sabemos, e na questão não se trabalha com o que não sabemos. Ademais, a questão não restringiu, se falasse “somente vai para a fase de lances quem tiver a diferença de 2% a 7%” Ai sim estaria errado...

    .

    Espero que ajude os colegas que ficaram com dúvida.

    Bons estudos :)

  • Sim, sim, os 2 a 7% me confundiram, mas eu sei o caso concreto trazido na letra C está correto. Beleza.

    PORÉM, a letra A não está incorreta, apenas incompleta. Aquela velha polêmica de sempre.

    Os 6 licitantes podem apresentar novos lances? Claro que podem, desde que todos tenham feito lances até 10% superiores ao menor.

    Cabe um belo recurso. Pena que eu não consegui viajar para a prova

  • CESPE tem muito o que aprender com a FCC

     

  • No pregão só poderá realizar novos lances, em ordem:

    1- os licitantes que obtiverem até 10% do valor da menor proposta.

    2- caso não tenham até 03 propostas na faixa dos 10%, os 03 licitantes com menores valores de propostas poderão realizar lances.

  • Eu fico me perguntando é se a FCC considerasse a alternativa "C" como incorreta. Duvido se iriam aceitar um argumento de que 2% e 7% estão dentro dos 10% estipulados em lei. Apenas iria responder o recurso da seguinte forma: "Não vamos anular a questão por estar de acordar com a literalidade da lei...". A discricionariedade das bancas é ridícula.

  • Exemplo 1 1° R$ 100,00 2° R$ 102,00 3°. R$ 103,00 4°. R$ 106,00 5°. R$ 110,00 6°. R$ 111,00. Neste caso, como o 1° lugar o preço foi 100, até que seja declarado o vencedor, também poderão fazer novos lances os classificados entre o 2° ao 5° porque estes estão na margem dos 10% em relação ao 1° colocado. OU SEJA, NÃO SÓ OS 3 PRIMEIROS, MAS SIM TODOS COM O PREÇO SUPERIOR EM ATÉ 10% EM RELAÇÃO AO 1° LUGAR. Exemplo 2: 1° R $ 100,00 2° R$ 120,00 3°. R$ 140,00 4° R$ 160,00 Neste caso ninguém alcançou a margem dos 10% em relação ao 1° colocado, mesmo assim é necessário um mínimo 3 competidores na fase seguinte, logo, o 2° e o 3° colocado também poderão apresentar novos lances até que seja declarado o vencedor. A LETRA " C " É A MENOS ERRADA. Infelizmente faz parte do jogo, em casos como este é improvável que a banca anule a questão, seja qual for a banca. Quando houver mais de uma questão certa, escolher a mais certa. Quando todas forem erradas, a menos errada passa a ser a certa. A malícia do candidato vale mais do que a falta de coerência do examinador. Bons Estudos!
  • Penso que muitos de nós ficamos focados em decorar o que diz a lei e na hora que cai uma questão exigindo interpretação e aplicação concreta, deixamos a desejar.

    Não é caso de anulação, pois a questão apresentou um caso concreto em que os percentuais se encontram dentro dos limites legais.

  • Não acertei na prova e não acertaria nunca. No conforto de casa é fácil analisar friamente a questão e partir pra cima de quem achou sacanagem da banca. E lá no frio de 2 graus de Curitiba? Preocupada com a minha prova, com o marido em outra faculdade fazendo a prova também, tentando se ajeitar em cadeiras horríveis e com medo de marcar errado e jogar todo o esforço no lixo. Existe o mundo aqui do Qconcursos e o mundo real, esse segundo é um "pouquinho" mais difícil. Creio que muita gente boa rodou nessa questão no mundo real! Aqui fica mais fácil.

  • No momento do gabarito provisório até pensei que esta questão estava errada, mas ouvindo outros comentaristas, pude ver que, essa questão, foi para quem não estava preocupado com a decoreba. Ele fala da diferença dos 3 colocados. Pensando dessa forma fica mais fácil a compreensão. É o mesmo que falar: saíram 6 corredores e, a diferença de tempo, de um para o outro, do 1° para o 2° de 1 minuto e do ° para o 3° 2 minutos.

  • O comentário da Renata é certeiro.

    Não tem nada de sacanagem da banca, tá na lei.

    Preocupem-se menos em achar dificuldades e mais em superá-las.

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

  • meu sonho é aprender licitação no nível de poder dar aula em faculdade...ai eu vou sorrir na cara dessa 8.666.

  • Lei 10.520/2002 - art. 4º, VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor.

    Atenção!! É até 10%, logo 2% e 7% ainda está correto.

    Nem sempre a FCC vem com a literalidade, por isso sempre que estiver lendo a letra da lei pense como aquele tópico poderia ser usado em um caso pratico, no dia a dia de um órgão.

  • Não fiz essa prova mas me solidarizo com os que fizeram, e concordo plenamente que a alternativa apontada como gabarito está incorreta ou, no mínimo, prejudicou o julgamento objetivo. A gente tem que pressionar as bancas para que não cometam ainda (mais) arbitrariedades.

    Nesse ponto ainda prefiro o Cespe, apesar dos pesares, principalmente nas questões abertas.

  • Gente, acredito que o gabarito esteja correto, pois de acordo com a Lei 10.520/2002 - art. 4º, VIII, a qual afirma que as ofertas com preços até 10% superiores. Ela fala ATÉ, logo quando a alternativa fala nos valores (no intervalo de 2% a 7%) está dentro do até 10%, já que esse é o limite. Portanto, se as empresas ofertaram lances entre 1%, 2%, 3%, 4% .....10%. Ta valendo e segue o jogo.

  • Esta questão é um absurdo, examinador tava de fuleragem!

  • Fazendo a prova quando li "2% a 7%" não lembrei de nenhum artigo que continha essa porcentagem... Pois bem, vivendo e aprendendo

  • A questão aborda a modalidade de licitação denominada pregão, que está disciplinada na Lei 10.520/02.

    No caso retratado no enunciado, a Administração pública municipal instaurou um pregão para aquisição de mobiliário, a cuja sessão compareceram 6 (seis) interessados. No curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor, conforme prevê o art. 4º, inciso VIII, da referida lei.

    Dessa forma, a alternativa C, que indica que os três melhores classificados apresentaram propostas com diferença no intervalo de 2% a 7%, ou seja, dentro da margem prevista no dispositivo legal mencionado acima, está correta.

    Ressalte-se que a banca examinadora tentou confundir o candidato ao mencionar o intervalo entre 2% e 7%, que seria equivalente aos lances do caso em tela.

    Gabarito do Professor: C
  • EMBORA ESTEJA NA MARGEM DE 2% A 10%

    NÃO HA GARANTIA, QUE NÃO HOUVESSE OUTRO ENTRE 9% E 10%

  • Resposta da FCC aos recursos:

    No concurso regido pelo Edital no 01/2019 de Abertura de Inscrições, o candidato interpõe recurso à questão solicitando reparo. A questão tratava da instauração de um pregão, pela Administração pública municipal, para aquisição de mobiliário, à cuja sessão compareceram seis interessados. Inexiste dúvida do cabimento da modalidade pregão para a aquisição em questão, que configura bens de natureza comum. A alternativa correta indicada pelo gabarito foi a que afirmou, que os três melhores colocados, entre os quais foi identificada diferença de valores no intervalo de 2% a 7%, poderiam fazer novos lances verbais e sucessivos, até a definição do vencedor. Depreende-se, assim, que os três melhores colocados eram os que tinham apresentado oferta com preço variando até 10%, este que é o limite legal. De todas as alternativas descritas, a correta era a única que encontrava fundamento legal, posto que o artigo 4º, inciso VII, da Lei nº10.520/2002 reza: ‘no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor.’ Era possível afirmar, portanto, que somente os três classificados se subsumiam à norma descrita, restando, assim, autorizados à disputa de lances. As demais alternativas não poderiam ser cogitadas como corretas: não se pode defender que todos os participantes poderiam apresentar sucessivos lances, posto que a lei limita à variação de 10% da menor proposta; a disputa de lances não se restringe aos primeiro e segundo colocados; não pode ser considerada vencedora proposta que apresente valor superior ao orçamento referencial da Administração pública; e, por fim, a fase de lances não é aberta a todos os participantes, não se podendo afirmar que todos eles poderão apresentar novo lance. Dessa forma, a resposta divulgada no gabarito está efetivamente correta. RECURSO IMPROCEDENTE"

  • Dancei de verde e amarelo nessa...examinador brincante

  • Inacreditável q a questão não foi anulada....

  • ERREI ‎terça-feira, ‎8‎ de ‎outubro‎ de ‎2019

  • Mas que coisa não...

  • C) os três melhores colocados, entre os quais foi identificada diferença de valores no intervalo de 2% a 7%, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até definição do vencedor.

    Eu errei a questão, mas depois, relendo atentamente vi que estava certo. o trecho "entre os quais foi identificada diferença de valores no intervalo de 2% a 7%" que aparece entre virgulas é um termo explicativo de um cálculo que foi verificado durante o processo e mostrou que os valores estavam abaixo dos 10%. Tanto que, se removido o trecho, fica claro o que está na lei. Colocaram esses números para encher linguiça e e fazer pegadinha com os leitores apressadinhos, mas está correto.

    Vamos ficar mais atentos nas interpretações galera!

  • A Administração pública municipal instaurou um pregão para aquisição de mobiliário, a cuja sessão compareceram 6 (seis) interessados. Das seis propostas apresentadas, para viabilizar a escolha pela Administração,

    A-todos os participantes poderão apresentar sucessivos lances para melhoria de suas propostas, até que seja alcançado o menor valor.ERREDA

    TODOS NÃO, APENAS AS PROPOSTAS QUE ESTIVER NO LIMITE DE 10% DE DIFERENÇA DA DE MENOR VALOR

    B-o primeiro e o segundo classificados abrirão fase de disputa de lances, que poderão se suceder em até três oportunidades, após o que ficará definido o vencedor.ERRADA

    O PRIMEIRO E OS DEMAIS QUE ESTIVER NO LIMITE DE 10% DE DIFERENÇA DA DE MENOR VALOR APRESENTADA

    C-os três melhores colocados, entre os quais foi identificada diferença de valores no intervalo de 2% a 7%, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até definição do vencedor.CERTA

    CORRETA ,POIS ESSES VALORES ESTÃO DENTRO DO VALOR DE 10%

          LEI 3.555 DE 8DE AGOSTO DE 2000. ART 11, VI - o pregoeiro procederá à abertura dos envelopes contendo as propostas de preços e classificará o autor da proposta de menor preço e aqueles que tenham apresentado propostas em valores sucessivos e superiores em até dez por cento, relativamente à de menor preço;

    D-a proposta de valor mais baixo será considerada vencedora, desde que seja menor, igual ou superior em até 5% do orçamento referencial da Administração pública.ERRADA

    NÃO FALA NADA DE 5% DO ORÇAMENTO DA ADM,MAIS SIM A DE MENOR VALOR SERA A VENCENDORA

    E-os participantes poderão apresentar um novo lance cada um, fechado, o que possibilitará a reclassificação da ordem inicial, com maior vantajosidade para a Administração pública.ERRADA

    OS PARTICIPANTES PODERÁ DAR QUANTOS LANCES QUISEREM DE FORMA ABERTA NÃO FECHADA

  • Letra C

    De acordo com a modalidade de licitação pregão, prevê o art. 4º, inciso VIII Lei 10.520/02.

    "A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor"

    Ou seja, 2% a 7%, dentro da margem estabelecida no Artigo acima.

  • A FCC está, há muito tempo saindo da linha "Fundação copia e cola" e entrando na faixa de "Fundação Consuma a sua Cachola" (não ficou legal, mas não me lembrei de outra palavra com "C" com o sentido de "usar", rs).

    Ao meu ver, os três mais bem colocados, ou seja, os 3 licitantes ora listados foram os que apresentaram as melhores propostas. Os demais foram desclassificados, por motivos não citados na questão por não ser necessário a sua resolução. Ademais, os 3 licitantes apresentaram propostas que se encaixam no limite de até 10% (de de 2% a 7%).

    Amigos, fiquem atentos que a FCC está se diferenciando em relação a sua forma de formular questões. O uso do raciocínio, e não apenas o decoreba como era antes, será fundamental. Por isso, pratiquem raciocínio lógico e interpretação de textos, e claro, entendam o assunto estudado.

    A título de conhecimento, já aproveitando o gancho e entrando no português, antes de particípio usa-se "mais bem".

    Boa sorte a todos!

  • 2 a 7 % menor que 10, logo poderiam.FCC gosta desse tipo de pega tipo 2/3 x Maioria

  • No curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. Então, os três melhores colocados, entre os quais foi identificada diferença de valores no intervalo de 2% a 7%, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até definição do vencedor.

    Letra C

  • O pessoal fica com mimimi pq só decora a letra da lei, mas não entende como é executado.

    Questão bem elaborada. Não é só decoreba, mas análise de uma situação específica.

  • A - ERRADO - MENOR OFERTA E 10% SUPERIORES

    B - ERRADO - MENOR OFERTA E 10% SUPERIORES

    C - GABARITO

    D - ERRADO - A FASE DE LANCE NÃO PODE SER DISPENSADA

    E - ERRADO - MODO DE DISPUTA DO PREGÃO É ABERTO OU ABERTO E FECHADO (art. 31, Decreto 10.024/19)

  • Essa lei já não é das melhores, e ainda temos que interpretar porcentagem e numeração. Me POUPE, se Poupe....

  • Vim, vi, e treli.

    os três melhores colocados, entre os quais foi identificada diferença de valores no intervalo de 2% a 7%, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até definição do vencedor.

    Foi identificada essa diferença, a vírgula (,) marca a conjunção subordinada explicativa ou seja explica as condições do sujeito "os três melhores colocados", a partir daí nota-se que está dentro do parâmetro de 10% referido na lei.

  • Ta faltando interpretação de texto para quem achou que a questão está incorreta.

    Entre 2% e 7% está totalmente de acordo com a lei, já que a lei fala em até 10%.

    Isso é pro povo aprender a parar de querer fazer decoreba e se concentrar em interpretar o que é pedido. Aposto que quem errou só viu o 2 e 7 ali e já riscou achando que tava errado

  • VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor"

  • DECRETO Nº 10.024, DE 20 DE SETEMBRO DE 2019

     

    Regulamenta a licitação, na modalidade pregão, na forma eletrônica, para a aquisição de bens e a contratação de serviços comuns, incluídos os serviços comuns de engenharia, e dispõe sobre o uso da dispensa eletrônica, no âmbito da administração pública federal.

    Modo de disputa aberto e fechado

    Art. 33.  No modo de disputa aberto e fechado, de que trata o inciso II do caput do art. 31, a etapa de envio de lances da sessão pública terá duração de quinze minutos.

    § 1º  Encerrado o prazo previsto no caput, o sistema encaminhará o aviso de fechamento iminente dos lances e, transcorrido o período de até dez minutos, aleatoriamente determinado, a recepção de lances será automaticamente encerrada.

    § 2º  Encerrado o prazo de que trata o § 1º, o sistema abrirá a oportunidade para que o autor da oferta de valor mais baixo e os autores das ofertas com valores até dez por cento superiores àquela possam ofertar um lance final e fechado em até cinco minutos, que será sigiloso até o encerramento deste prazo.

    § 3º  Na ausência de, no mínimo, três ofertas nas condições de que trata o § 2º, os autores dos melhores lances subsequentes, na ordem de classificação, até o máximo de três, poderão oferecer um lance final e fechado em até cinco minutos, que será sigiloso até o encerramento do prazo.

    § 4º  Encerrados os prazos estabelecidos nos § 2º e § 3º, o sistema ordenará os lances em ordem crescente de vantajosidade.

    § 5º  Na ausência de lance final e fechado classificado nos termos dos § 2º e § 3º, haverá o reinício da etapa fechada para que os demais licitantes, até o máximo de três, na ordem de classificação, possam ofertar um lance final e fechado em até cinco minutos, que será sigiloso até o encerramento deste prazo, observado, após esta etapa, o disposto no § 4º.

    § 6º  Na hipótese de não haver licitante classificado na etapa de lance fechado que atenda às exigências para habilitação, o pregoeiro poderá, auxiliado pela equipe de apoio, mediante justificativa, admitir o reinício da etapa fechada, nos termos do disposto no § 5º.

    Acabei misturando com este artigo, logo errei a questão. 

  • Gabarito C.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

  • o curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. Então, os três melhores colocados, entre os quais foi identificada diferença de valores no intervalo de 2% a 7%, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até definição do vencedor.

  • muita gente caiu na pegadinha da porcentagem..

  • Fiquei por 1 questao nesse concurso..

    SAdddddd

    Essa foi a ultima questao que eu resolvi, fiquei mt preocupado procurando algum erro nas outras 4.. No final acertei ;D


ID
3040273
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor público recém nomeado para cargo efetivo na Administração direta foi convidado para representar o Brasil em conselho internacional situado no exterior, com competência deliberativa em matéria comercial. O servidor, que conta apenas com 15 meses de cargo público, mas possui notório conhecimento na área, o que motivou o convite,

Alternativas
Comentários
  • Por contar com apenas 15 meses no cargo, o servidor ainda se encontra no período de estágio probatório, que é de 3 anos.

    O servidor em estágio probatório poderá sim ser afastado para servir em organismo internacional, período durante o qual seu estágio ficará suspenso, conforme previsto no art. 20, §5º da Lei 8.112/90 c/c art. 96 da Lei 8.112/90.

     


     

    Licenças e os afastamentos que PODERÃO ser concedidos ao servidor em ESTÁGIO PROBATÓRIO. É só lembrar: MESADAS!

     

     

    M – mandato eletivo (Afastamento);
    E – Estudo ou Missão no Exterior (Afastamento);
    S – Servir em organismo internacional (Afastamento);

    - Atividade Política (Licença);
    D – Doença em pessoa da família (Licença);
    - Afastamento do cônjuge ou companheiro (Licença); e
    S – Serviço Militar (Licença)

     

    Lembrado que o servidor em estágio probatório NÃO pode abrir a MATRACA!

    Licenças que NÃO poderão ser concedidas ao servidor em estágio probatório.

     

    MA - Mandato classista;
    TRA - Tratar de assunto particular; e
    CA – Capacitação.

  • Servidor em estágio probatório PODE SIM se afastar para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere.

     

    E, nesse caso, o estágio ficará supenso.

     

    Lei 8.112

     

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:        

    § 4  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.          

    § 5  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.  

    Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.  

     

    Pessoal, fui o 1º colocado para Técnico Judiciário do TRF4 (2014) e também nomeado para Oficial de Justiça do TJ/RS.

    Tenho um instagram em que faço vídeos sobre as matérias e outras dicas pros concurseiros. Tudo gratuito.

    Segue la:  Estude Com Quem Passou (estudecomquempassou)

  • Licença que não suspende o EP> Serviço militar

    Afastamentos que não suspendem o EP> Estudo ou missão no exterior, mandato eletivo.

  • LETRA: E

    O SERVIDOR EM ESTÁGIO PROBATÓRIO PODE OBTER LICENÇA PARA ESTUDOS OU MISSÃO NO EXTERIOR, PARA SERVIR EM ORGANISMO INTERNACIONAL DO QUAL O BRASIL FAÇA PARTE, FICANDO SUSPENSO O ESTÁGIO PROBATÓRIO.

    MAS SE LIGUEM, NÃO SERÁ SUSPENSO O ESTÁGIO NA LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR!

  • Gabarito''E''.

    Comentário: o servidor, nesse caso, está no estágio probatório, já que é efetivo e está no cargo há 15 meses. Considerando a duração do estágio (3 anos), ele encontra-se obrigatoriamente em estágio.

    Nessa situação, a Lei 8.1112/1990 dispõe que:

    § 5o O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.

    Art. 96. O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.

    Portanto, a licença do art. 96, aplicável ao caso da questão, suspende o estágio, que será retomado ao término do período de afastamento do servidor. Com isso, o gabarito é a letra E.

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Suspende o estágio probatório e se dá com perda total da remuneração.

  • SUSPENDEM O ESTÁGIO PROBATÓRIO: CASADO

    Curso de formação

    Atividade política

    Serviço em organismo internacional

    Afastamento do cônjuge

    DO - doença em pessoa da família

    NÃO SUSPENDEM O ESTÁGIO PROBATÓRIO: MESS

    Mandato eletivo

    Estudo ou missão no exterior

    Servir outro órgão

    Serviço militar

  • VEDADO DURANTE O ESTÁGIO PROBATÓRIO

    MA - Mandato classista;

    TRA - Tratar de assunto particular; e

    CA – Capacitação.

  • SUSPENDE O ESTÁGIO PROBATÓRIO: FAMÍLIA do CÔNJUGE com CURSO DE FORMAÇÃO POLÍTICA SERVE em ORGANISMO INTERNACIONAL. 

     Doença em pessoa da FAMÍLIA 

    Afastamento do CÔNJUGE 

    Participar de CURSO DE FORMAÇÃO 

    ATIV. POLÍTICA 

    SERVir em ORGANISMO INTERNACIONAL. 

  • é cada processo mnemônico!!!! KKKKKKKKKKKK

  • Estagio probatório será suspenso e retomado anteriormente nos seguintes casos:

    -Motivo de doença em pessoa da familia (com remuneração se for em 60 dias / sem remuneração se for com 90 dias ou mais)

    -Licença por motivo de afastamento de conjuge ou comapanheiro ( inclusive o pedido deve ser atendido pela adm caso este esteja sendo deslocado por interesse da adm, mas sem remuneração)

    -Licença para atividade politica

    -Afastamento para servir a organismo internacional de que o Brasil participe ( ESTE É O CASO DA QUESTÃO)

    -Afastamento para aprticipar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na adm publica federal.

  • io probatório será suspenso e retomado anteriormente nos seguintes casos:

    -Motivo de doença em pessoa da familia (com remuneração se for em 60 dias / sem remuneração se for com 90 dias ou mais)

    -Licença por motivo de afastamento de conjuge ou comapanheiro ( inclusive o pedido deve ser atendido pela adm caso este esteja sendo deslocado por interesse da adm, mas sem remuneração)

    -Licença para atividade politica

    -Afastamento para servir a organismo internacional de que o Brasil participe ( ESTE É O CASO DA QUESTÃO)

    -Afastamento para aprticipar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na adm publica federal.

  • No caso retratado no enunciado da questão, um servidor público recém nomeado para cargo efetivo na Administração direta foi convidado para representar o Brasil em conselho internacional situado no exterior, com competência deliberativa em matéria comercial. O servidor conta com apenas 15 meses de cargo público, mas possui notório conhecimento na área.

    Observe que o servidor conta com 15 meses de cargo público, ou seja, tempo inferior aos 3 aos exigidos para a aquisição da estabilidade, estando, portanto, em estágio probatório. O art. 20, § 5o, da Lei 8.112/90 prevê que "O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento". Por sua vez, o art. 96 da mesma lei faz referência ao afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou coopere.

    Portanto, o servidor poderá ser afastado para desempenhar as funções no organismo internacional, operando-se a suspensão do estágio probatório, que voltará a transcorrer após o encerramento da representação no exterior.

    Gabarito do Professor: E
  • Por que vocês não colocam nos comentários o artigo da Lei que fundamenta as respostas ?? Deveriam colocar, é a principal parte do comentário

  • GABARITO: E

    o Estágio probatório ficará suspenso nos seguintes casos:

    Política Forma Organismo Con Doença

    Atividade Política

    Curso de Formação

    Organismo internacional

    Afastamento do Cônjuge

    Doença pessoa da família.

    Fonte: colegas do QC

  • Art. 20 

    § 4  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.                

  • ACERTEI quarta-feira, 9 de outubro de 2019

    GAB E - O servidor em estágio probatório somente não poderá abrir a MATRACA (MAndato classista,TRatar de interesses particulares, CApacitação).

    No caso em tela, poderá, com fundamento no art. 96,8112/91, afastar-se o servidor para servir em organismo internacional que o Brasil participe ou coopere, suspendendo-se o estágio probatório (art. 20, § 5, 8112/91), porém contando-se tempo de serviço, com fulcro no art. 102, inciso XI, 8112/91.

  • A redação do Art. 20 está desatualizada em relação à interpretação constitucional (STF - STJ). O prazo de duração do estágio probatório é de 36 meses (3 anos).

  • LETRA E.

  • Gabarito: Letra E!

    SUSPENDEM O ESTÁGIO PROBATÓRIO: (Bizu: CASADO)

    Curso de formação

    Atividade política

    Serviço em organismo internacional

    Afastamento do cônjuge

    DOença em pessoa da família

    NÃO SUSPENDEM O ESTÁGIO PROBATÓRIO: (Bizu: MESS)

    Mandato eletivo

    Estudo ou missão no exterior

    Servir outro órgão

    Serviço militar

    VEDADO DURANTE O ESTÁGIO PROBATÓRIO: (Bizu: MATRACA)

    MAndato classista;

    TRAtar de assunto particular; e

    CApacitação.

  • SUSPENDEM O ESTÁGIO PROBATÓRIO: CASADO

    Curso de formação

    Atividade política

    Serviço em organismo internacional

    Afastamento do cônjuge

    DO - doença em pessoa da família

    NÃO SUSPENDEM O ESTÁGIO PROBATÓRIO: MESS

    Mandato eletivo

    Estudo ou missão no exterior

    Servir outro órgão

    Serviço militar

  • É VEDADO OUVIR DURANTE O ESTÁGIO PROBATÓRIO O MC CATRA.

    _ MANDATO CLASSISTA;

    _ CAPACITAÇÃO;

    _ TRATAR DE ASSUNTO PARTICULAR.

  • Lbear que o S do casado é servir org internacional e os motivos de nao suspensao sao obvios (militar e servir outro orgao)

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:     

     

    § 5º O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.      

     

    ===================================================================================

     

    ARTIGO 96. O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.  

  • SUSPENDE O ESTÁGIO PROBATÓRIO (Lei 8112/90, art. 20, § 5°)

    # LICENÇA PARA DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA (art. 81, I)

    # LICENÇA PARA AFASTAMENTO DO CÔNJUGE (art. 81, II)

    # LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA (art. 81, IV)

    # AFASTAMENTO PARA SERVIR ORGANISMO INTERNACIONAL (art. 96)

    # AFASTAMENTO PARA PARTICIPAR DE CURSO DE FORMAÇÃO (art. 20, § 5°)

    NÃO SUSPENDE O ESTÁGIO PROBATÓRIO (Lei 8112/90, art. 20, §4º e § 5º)

    # LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR (art. 81, III)

    # AFASTAMENTO PARA MANDATO ELETIVO (art. 94)

    # AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR (art. 95)

    NÃO PODE SER GOZADO NO ESTÁGIO PROBATÓRIO (por lógica inversa)

    # LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO (art. 81, V)

    # LICENÇA PARA INTERESSES PARTICULARES (art. 81, VI)

    # LICENÇA PARA MANDATO CLASSISTA (art. 81, VII)

    # AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE (art. 93)

    # AFASTAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO (art. 96-A)

    INTERROMPE O EXERCÍCIO (SEM EXERCÍCIO / COM PREJUÍZO)

    # LICENÇA PARA DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA ATÉ 30 DIAS SEM REMUNERAÇÃO (art. 81, I c/c art. 103, II, por lógica inversa)

    # LICENÇA PARA AFASTAMENTO DO CÔNJUGE – NÃO TEM REMUNERAÇÃO (art. 81, II c/c art. 84, §1° c/c art. 40, caput)

    # LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA ENTRE A CONVENÇÃO PARTIDÁRIA E O REGISTRO DA CANDIDATURA SEM REMUNERAÇÃO (art. 81, IV, c/c art. 103, III, por lógica inversa)

    # LICENÇA PARA INTERESSES PARTICULARES – NÃO TEM REMUNERAÇÃO (art. 81, VI, c/c art. 91, caput, c/c art. 40, caput)

    # LICENÇA PARA MANDATO CLASSISTA PARA EFEITO DE PROMOÇÃO POR MERECIMENTO – NÃO TEM REMUNERAÇÃO (art. 81, VII c/c art. 102, VIII, “c", in fine)

    # AFASTAMENTO PARA MANDATO ELETIVO PARA EFEITO DE PROMOÇÃO POR MERECIMENTO (art. 94 c/c art. 102, V, in fine)

    NÃO INTERROMPE O EXERCÍCIO (EFETIVO EXERCÍCIO / SEM PREJUÍZO)

    # PROMOÇÃO (art. 17)

    # CONCESSÕES (art. 97)

    # AFASTAMENTOS (art, 102)

    INTERROMPE O EXERCÍCIO, MAS CONTA TEMPO DE SERVIÇO PARA FINS DE APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE 

    # SITUAÇÕES (art. 103)

    OUTRAS SITUAÇÕES DE INTERRUPÇÃO

    # FÉRIAS EM CALAMIDADE, COMOÇÃO, JÚRI, SERVIÇO MILITAR E ELEITORAL, NECESSIDADE DECLARADA (art. 80, caput)

    # PRESCRIÇÃO PELO RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO CABÍVEL (art. 111)

    # PRESCRIÇÃO PELA ABERTURA DA SINDICÂNCIA OU INSTAURAÇÃO DO PAD (art. 142, §3°)

    _____________________

    SUSPENDE O ESTÁGIO PROBATÓRIO

    CÔNJUGE + DOENTE + FORMA + ORGANISMO + POLÍTICO

    @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

    NÄO SUSPENDE O ESTÁGIO PROBATÓRIO

    MILITAR + ELEITO + PARA ESTUDO OU MISSÃO

    @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

    NÃO PODE SER GOZADO NO ESTÁGIO PROBATÓRIO

    PARTICULAR + CLASSISTA + CAPACITOU + OUTRA + PÓS

    @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

    INTERROMPE O EXERCÍCIO

    CÔNJUGE + PARTICULAR + DOENTE

    POTÍTICO + ELETIVO MERECEDOR + CLASSISTA MERECEDOR

  • Olá, pessoal. Postei parte da lei 8.112 em áudio/vídeo toda atualizada até 2021, referenciada, com anotações e resumos no meu canal do youtube, que se chama "tio san concurseiro" (a foto do canal é um boneco do Saitama usando óculos e mochila de estudo). Além dela também tenho áudio/vídeo da lei de improbidade administrativa, da lei do processo administrativo federal e outras. Espero que ajude e bons estudos a todos!

  • Servidor em estágio probatório não pode;

    MAndato classista

    TRAtar assuntos particulares

    CApacitação

  • ALTERNATIVA E - Art. 96

    Art. 19. § 5o O estágio probatório ficará SUSPENSO durante as licenças e os afastamentos previstos nos Arts. 83, 84,§ 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de PARTICIPAÇÃO EM CURSO DE FORMAÇÃO, e será retomado a partir do término do impedimento. 

    SeçãoII - Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

    Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do Cônjuge ou Companheiro, dos Pais, dos Filhos, do Padrasto ou Madrasta e Enteado, ou Dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante COMPROVAÇÃO por PERÍCIA MÉDICA OFICIAL

    SeçãoIII - Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge

    Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do TERRITÓRIO NACIONAL, para o EXTERIOR ou para o exercício de MANDATO ELETIVO dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1o A licença será por PRAZO INDETERMINADO e SEM REMUNERAÇÃO

    SeçãoV - Da Licença para Atividade Política

    Art. 86. O servidor terá direito a licença, SEM REMUNERAÇÃO, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    Art. 96. O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com PERDA TOTAL DA REMUNERAÇÃO. (RESPOSTA DA QUESTÃO - ALTERNATIVA E)


ID
3040276
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ademar, ocupante de cargo em comissão em empresa pública, recebia pagamentos para não certificar o inadimplemento de entidades conveniadas que não apresentavam prestação de contas na forma convencionada, o que seria obrigação do servidor. Com isso, as entidades em questão não eram intimadas a devolver os recursos recebidos. Independentemente do vínculo jurídico firmado entre a empresa pública e as entidades mencionadas,

Alternativas
Comentários
  • Ademar, ao aceitar vantagem pecuniária para se beneficiar de sua posição de agente público, praticou ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, além de ter causado prejuízo ao erário por não cobrar a prestação de contas das entidades devedoras, daí o gabarito.  Fonte: Erick Alves

     

    Completando...

     

     

    Algumas coisas que vc precisa saber sobre atos de improbidade adm:

     

    1 - o agente não comete crime de improbidade e sim ato de improbidade;

     

    2 - a responsabilidade de quem comete o ato de improbidade administrativa é subjetiva e não objetiva;

     

    3 - É admitido   a celebração de acordo de não persecução cível, nos termos desta Lei.;

     

    4 - não existe foro privilegiado para quem comete o ato de improbidade administrativa;

     

    5 - nos atos de improbidade administrativa tanto o agente público quanto o particular que agem em concurso são considerados sujeitos ativos; 

     

    6 - improbidade administrativa própria: o agente público age sozinho;

     

    7 - improbidade administrativa imprópria: o agente público age em conjunto com o particular (*particular sozinho não comete ato de Improbidade Adm.​);

     

    8 - Os atos de improbidade administrativa são exemplificativos e não taxativos;

     

    Obrs.  Não pode a ação civil de improbidade administrativa ser ajuizada exclusivamente contra um particular.

     

    Art. 09-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário.

     

    10 - Não são todos os agentes Políticos que estão sujeitos a essa lei, por exemplo: o Presidente da República não está, mas o vereador, o governador e os membros do Ministério Público estão.

     

  • GABARITO: D

     

    Lei 8.429/92

     

     Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

  • Gab.: Alternativa D

    Enriquecimento ilícito: o agente público é quem recebe vantagem indevida.

    Prejuízo ao erário: um terceiro (que não o agente público) recebe a vantagem ou alguma norma prevista em lei ou regulamento não é observada.

    Violação aos princípios: situações que não geram, por si só, vantagem indevida ao agente público ou a terceiros.

    Violação da legislação do ISS: situações relacionadas com benefícios financeiros ou tributários.

     

    Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta lei. 

    As condutas que resultam em improbidade administrativa por enriquecimento ilícito são elencadas exemplificativamente. De todas as classificações de improbidade, o enriquecimento ilícito é a mais grave delas. Para a configuração do enriquecimento ilícito, teremos sempre o agente público sendo diretamente beneficiado com a conduta ímproba

  •  

    a) o servidor público pode ser responsabilizado por ato administrativo que gera prejuízo ao erário, desde que se confirme e comprove que agiu com dolo e má-fé. (enriq ilícito)

     

     b) o empregado em questão não poderá ser responsabilizado por ato de improbidade, porque não possui vínculo estatutário com a empresa pública. (pode sim, empregado é agente público)

     

    c) a empresa pública não se enquadra na condição de sujeito passivo de improbidade, porque possui geração de receitas próprias e fins lucrativos, podendo a conduta, no entanto, tipificar ilícito penal. (sujeito passivo abrange todas pessoas políticas)

     

     d) diante do comprovado enriquecimento ilícito do servidor, que intencionalmente deixou de emitir certidão declarando a inadimplência das entidades, resta tipificado ato de improbidade.

     

     e) o servidor não poderá ser processado por ato de improbidade que gera prejuízo ao erário, eis que descaracterizado o enriquecimento ilícito pelo fato de os recursos não advirem do Tesouro. (Processado? nunca nem vi. E caracteriza enriq ilícito)

  • GABARITO D

     

    Complementando de forma breve quem pode ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa: até o estagiário.

     

    Ou seja, qualquer funcionário que exerça atividades típicas da administração pública. 

  • Caso não tenha entendido, vamos por partes:

    1º O Aldemarzão cometeu um ato de enriquecimento ilícito.

    Uma dica boba, mas que ajuda; se há uma incorporação de vantagem = 90% de ser enriquecimento ilícito.

    2º O fato de ser comissionado não impede que ele seja responsabilizado por improbidade.

    3º Pelo fato de der pessoa política a empresa pública se enquadra perfeitamente como sujeito passivo.

    4º O Aldemarzão pode ser responsabilizado nas 3 esferas e de maneira independente.

    5º se condenado poderá ter seus direitos políticos suspensos de 8 a 10  anos, multa de  3x e proibição de contratar por 10 anos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Se o enunciado disser que recebeu $$$$, já pode ir para alternativa que apontar enriquecimento ilícito.

  • Enriquecimento Ilícito:

    1) perda da funão pública

    2) indisponibilidade e perda dos bens adquiridos

    3) ressarcimento

    4) Multa até três vezes o que acresceu ilicitamente

    5) Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos

    6) Impossibilidade de contratar com o poder público e de receber benefícios fiscais até10 anos

  • Gabarito''D''.

    Comentário: o Ademar percebeu uma vantagem econômica para deixar de desempenhar as suas atribuições. Nesse caso, ele cometeu ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, nos termos do art. 9º da Lei de Improbidade.

    A banca falou em “prestação de contas” e, com isso, alguns candidatos poderiam confundir a situação com o caso do art. 10, XIX, que prevê o seguinte ato que causa lesão ao erário: “agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas”.

    Porém, aqui não se trata de agir negligentemente, já que ele propositalmente deixou de certificar a inadimplência. E, além disso, ele recebeu vantagem econômica com esse propósito. Dessa forma, a conduta se enquadra no art. 9º e não no art. 10.

    >Portanto, Ademar cometeu ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, sendo o gabarito a letra D.

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Para quem era o dinheiro?

    Para si - enriquecimento ilícito.

    Para outrem : prejuízo ao erário.

  • MAIS GRAVE - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO - VANTAGEM PRÓPRIA.

    DANO AO ERÁRIO - VANTAGEM PARA TERCEIRO.

    MENOS GRAVE - PRINCÍPIOS - NINGUÉM É FAVORECIDO DIRETAMENTE

    Obs. O servidor recebia dinheiro para omitir = enriquecimento ilícito = VANTAGEM PRÓPRIA

    Obs. Também houve um dano ao erário, pois o dinheiro do inadimplemento não era pago aos cofres públicos. Contudo, a conduta mais grave (ENRIQUECIMENTO) absorve a menos grave (dano ao erário).

  • MAIS GRAVE - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO - VANTAGEM PRÓPRIA.

    DANO AO ERÁRIO - VANTAGEM PARA TERCEIRO.

    MENOS GRAVE - PRINCÍPIOS - NINGUÉM É FAVORECIDO DIRETAMENTE

    Obs. O servidor recebia dinheiro para omitir = enriquecimento ilícito = VANTAGEM PRÓPRIA

    Obs. Também houve um dano ao erário, pois o dinheiro do inadimplemento não era pago aos cofres públicos. Contudo, a conduta mais grave (ENRIQUECIMENTO) absorve a menos grave (dano ao erário).

  • Gabarito: D

    Observações gerais sobre a LIA:

    1- Natureza -> civil -> administrativa

    2- Não há pena privativa de liberdade

    3- Não há prerrogativa de foro (ações 1ª instância)

    4- Sujeito Passivo: Adm Pública (3 poderes, todos os entes, direta ou indireta) ; Entidades privadas (com capital público envolvido seja até 50% do capital ou mais de 50%)

    Sujeito Ativo: Agente público ; Particular que induza, concorra ou se beneficie (sendo inviável a ação de improbidade exclusivamente contra particular)

    5) Espécies de Ato de Improbidade (classificados do mais grave pro menos grave):

    I) Enriquecimento ilícito: vantagem indevida (o agente "se dá bem"). Só cabe condutas DOLOSAS

    II) Prejuízo ao erário: dano econômico ( um terceiro se dá bem). Cabe conduta DOLOSA ou CULPOSA

    III) Atentado a Princípios: ato sem enriquecimento ilícito e sem prejuízo ao erário. Cabe apenas condutas DOLOSAS

    IV) Concessão indevida de benefício tributário do I.S.S: conduta DOLOSA

    6) Sanções:

    I) Ressarcimento Integral do dano

    II) Perda dos valores ilícitos

    III) Perda da função pública

    IV) Suspensão dos direitos políticos

    VI) Proibição de contratar com o poder público

    VII) Multa

    --> Podem ser aplicadas isoladas ou cumulativas a depender da gravidade do fato

    7) Prescrição:

    I) Ocupante de cargo efetivo ou emprego: 5 anos a partir do conhecimento do fato

    II) Função temporária/ mandato: 5 anos a partir do fim do vínculo

    III) Ressarcimento: se o dano foi culposo prescreve; se o dano foi dolo é imprescritível

    8) Cautelares:

    I) Indisponibilidade de bens: intuito de evitar a dilapidação patrimonial, garantindo o cumprimento do ressarcimento, perda de bens e pagamento da multa

    II) Sequestro de bens

    III) Afastamento cautelar: sem prejuízo da remuneração

  • CUIDADO! Se atente aos detalhes e elimine alternativas.

    A) Não é só o dolo que caracteriza prejuízo ao erário.

    B) Desde quando é necessário ter vínculo de estatutário com a adm para ser penalizado por improbidade?

    C) Empresa pública está dentro do rol taxativo de instituições cujos funcionários podem ser penalizados por improbidade.

    D) Correta.

    E) Ao não prestar contas à administração, a contratada pode estar causando prejuízo ao erário.

  • Lei n. 8.429/1992:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

             X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    Resp.: D

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

     

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

            
    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;


            II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;

     

            III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;

     

            IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

            V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

     

            VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

     

            VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;

     

            VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;

     

            IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;

     

            X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado; [GABARITO]

  • A) o servidor público pode ser responsabilizado por ato administrativo que gera prejuízo ao erário, desde que se confirme e comprove que agiu com dolo e má-fé. [ERRADA]

    Alguns estão colocando como Enriquecimento Ilícito. Ok. Mas acredito que também pode configurar prejuízo ao erário, já que "as entidades em questão não eram intimadas a devolver os recursos recebidos".

    O erro mais claro que vejo na letra "A" é "desde que (...) comprove que agiu com dolo", já que prejuízo ao erário pode se dar com dolo ou culpa.

    ----------------------

    D) diante do comprovado enriquecimento ilícito do servidor, que intencionalmente deixou de emitir certidão declarando a inadimplência das entidades, resta tipificado ato de improbidade. [CORRETA]

    Ele "recebia pagamentos", auferindo vantagem patrimonial indevida, configurando enriquecimento ilícito.

  • Em qual artigo da LIA cita que o enriquecimento ilícito do servidor deve ser comprovado? Pois de acordo com o enunciado já está claro que houve o enriquecimento ilícito. A alternativa D também estaria errada a meu ver...

  • Gabarito letra D

    > Enriquecimento ilícito: Dolo

    > Prejuízo ao erário: Dolo ou culpa

    > Princípios: Dolo

    -UTILIZAR OU RECEBER--> ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    -PERMITIR ---> LESÃO AO ERÁRIO

                                      SUSPENSÃO DOS DTOS POLÍTICOS                        PROIB. CONTRATAR MULTA

     

    ENRIQ. ILÍCITO (DOLO)                 8 - 10 anos                                           10 anos                até 3x o acréscimo patrimonial

     

    PREJUÍZO AO ERÁRIO                       5 - 8 anos             5 anos                 até 2x o valor do dano

    (DOLO OU CULPA)

     

    CONTRA PRINCÍPIOS (DOLO)         3 - 5 anos                                           3 anos          até 100x remuneração

    - Vai para o seu bolso? Enriquecimento ilícito.

    - Vai para o bolso de outrem? Prejuízo ao erário.

    - Frustrar licitação? Prejuízo ao erário.

    - Frustrar concurso público? Viola princípios da Administração

  • GABARITO: LETRA D

    A) o servidor público pode ser responsabilizado por ato administrativo que gera prejuízo ao erário, desde que se confirme e comprove que agiu com dolo e má-fé.

    - O servidor responderá por improbidade administrativa, na modalidade de enriquecimento ilícito.

    B) o empregado em questão não poderá ser responsabilizado por ato de improbidade, porque não possui vínculo estatutário com a empresa pública.

    -O empregado responderá por improbidade administrativa. Improbidade administrativa, pra alguém cair nela, independe se é estatutário ou celetista.

    C) a empresa pública não se enquadra na condição de sujeito passivo de improbidade, porque possui geração de receitas próprias e fins lucrativos, podendo a conduta, no entanto, tipificar ilícito penal.

    - A empresa pública é sujeito passivo de acordo com o contexto do enuciado da assertiva.

    D) diante do comprovado enriquecimento ilícito do servidor, que intencionalmente deixou de emitir certidão declarando a inadimplência das entidades, resta tipificado ato de improbidade. Certoooooo!

    E) o servidor não poderá ser processado por ato de improbidade que gera prejuízo ao erário, eis que descaracterizado o enriquecimento ilícito pelo fato de os recursos não advirem do Tesouro.

    - O servidor deverá responder por ato de improbidade administrativa, na modalidade enriquecimento ilícito.

    Bons estudos!

    Foco, força e fé.

  • GABARITO: LETRA D

    A) o servidor público pode ser responsabilizado por ato administrativo que gera prejuízo ao erário, desde que se confirme e comprove que agiu com dolo e má-fé.

    - O servidor responderá por improbidade administrativa, na modalidade de enriquecimento ilícito.

    B) o empregado em questão não poderá ser responsabilizado por ato de improbidade, porque não possui vínculo estatutário com a empresa pública.

    -O empregado responderá por improbidade administrativa. Improbidade administrativa, pra alguém cair nela, independe se é estatutário ou celetista.

    C) a empresa pública não se enquadra na condição de sujeito passivo de improbidade, porque possui geração de receitas próprias e fins lucrativos, podendo a conduta, no entanto, tipificar ilícito penal.

    - A empresa pública é sujeito passivo de acordo com o contexto do enuciado da assertiva.

    D) diante do comprovado enriquecimento ilícito do servidor, que intencionalmente deixou de emitir certidão declarando a inadimplência das entidades, resta tipificado ato de improbidade. Certoooooo!

    E) o servidor não poderá ser processado por ato de improbidade que gera prejuízo ao erário, eis que descaracterizado o enriquecimento ilícito pelo fato de os recursos não advirem do Tesouro.

    - O servidor deverá responder por ato de improbidade administrativa, na modalidade enriquecimento ilícito.

    Bons estudos!

    Foco, força e fé.

  • No caso retratado no enunciado da questão, Ademar, ocupante de cargo em comissão em empresa pública, recebia pagamentos para não certificar o inadimplemento de entidades conveniadas que não apresentavam prestação de contas na forma convencionada, o que seria obrigação do servidor. Com isso, as entidades em questão não eram intimadas a devolver os recursos recebidos. Diante dessas informações, vamos analisar as assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. A conduta do servidor configura ato de improbidade administrativa que gera enriquecimento ilícito, conforme prevê o art. 9°, inciso X, da Lei 8.429/92.

    Alternativa "b": Errada. A improbidade administrativa pode ser praticada por qualquer agente público, servidor ou não,  contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios e de empresa incorporada ao patrimônio público (art. 1°, Lei 8.429/92). Dessa forma, o empregado em questão poderá ser responsabilizado por ato de improbidade.

    Alternativa "c": Errada. A empresa pública pode ser vítima (sujeito passivo) do ato de improbidade, tendo em vista que integra a administração indireta.

    Alternativa "d": Correta. Conforme mencionado no comentário da alternativa "a", a conduta de Ademar configura ato de improbidade administrativa que gera enriquecimento ilícito, conforme prevê o art. 9°, inciso X, da Lei 8.429/92.

    Alternativa "e": Errada. Como já exposto, o servidor responderá por ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito.

    Gabarito do Professor: D


  • O agente responderá por ato de improbidade que acarreta enriquecimento ilícito, conforme previsão do artigo 9º, inciso X da lei nº 8.429/92 "Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta u indiretamente , para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado".

  • Sobre o assunto :

    Súmula 634-STJ: Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na lei de improbidade administrativa para os agentes públicos. 

  • No art.9 Enriquecimento Ilícito --> o Agente consegue algum lucro com aquilo

    Verbos principais: Receber, Perceber, utilizar, adquirir, aceitar, usar, incorporar

      

     

     

    No art. 10 Prejuízo ao Erário --> Aqui o Agente esta só sacaneando com a administração, vai beneficiar terceiro.

    Verbos principais: Permitir, facilitar, doar, realizar, frustar, liberar, agir, celebrar.

      

     

     

    no art. 11 Princípios da Administração Pública --> o restante é aqui (as frases são pequenas uma lida rápida e usando os outros macetes, mata todas as questões)

    Verbos principais: Negar, frustar, praticar, retardar, revelar, deixar, transferir

     

     

     

     

    Bons estudos.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

  • Só uma pequena duvida se ele é empregado publico, por que a questão fala que é servidor

  • IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    Suspensão dos direitos políticos

    Perda da Função pública

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Pode resultar a aplicação de sanção: CIVIL, ADMNISTRATIVA e PENAL, são independentes, salvo, se houver NEGATIVA de fato ou autoria na esfera PENAL.

    Improbidade DOLOSA é IMPRESCRITÍVEL

    Improbidade CULPOSA é PRESCRITÍVEL

    PROCESSO JUDICIAL

    É uma espécie de AÇÃO CIVIL PÚBLICA

    COMPETÊNCIA PARA PROPOSITURA DA AÇÃO:

    MP (se o MP não for parte deverá participar como FISCAL DA LEI)

    Pessoa Jurídica interessada

    SÃO VEDADOS:

    Transação

    Acordo

    Conciliação

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    Multa civil 3x o valor do enriquecimento

    Proibição de contratar e receber benefício com a Administração pública: 10 anos

    Suspensão dos direitos políticos 8 a 10 anos

    Perda da função pública

    Transfere-se aos herdeiros até o limite da herança

    DOLO

    PREJUÍZO AO ERÁRIO

    Multa civil 2x o valor do enriquecimento

    Proibição de contratar e receber benefício com a Administração pública: 5 anos

    Suspensão dos direitos políticos 5 a 8 anos

    Perda da função pública

    Transfere-se aos herdeiros até o limite da herança

    DOLO ou CULPA

    LESÃO A PRINCÍPIOS

    Perda da função pública

    Ressarcimento ao erário

    Suspensão dos direitos políticos 3 a 5 anos

    Multa civil até 100x o valor da remuneração

    Proibição de contratar e receber benefício com a Administração pública: 3 anos

    DOLO

    CONCESSÃO DE BENEFÍCIO INDEVIDO

    Perda da função pública

    Suspensão dos direitos políticos 5 a 8 anos

    Multa civil até 3x o valor do benefício

  • Art 9, l8429: Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito (...) X: receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.

    Gabarito: D.

  • Pessoal, fiquem atento com a mudança na legislação referente à Lei de Improbidade Administrativa, pois agora é permitido acordo de não persecução cível, conforme a dicção do artigo 16, parágrafo 1º, da Lei 8.429/1992: "As ações de que trata este artigo admitem a celebração de acordo de não persecução cível, nos termos desta Lei.

  • Art 9, Lei 8429: Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito

    (...) X: receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.

    Gabarito: D.

  • ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

  • Extracontratual: é a lesão a um direito sem que entre o ofensor e o ofendido preexista qualquer relação juridica. > danos a terceiros!

  • Conexão com as matérias do Escrevente:

    Art. 9 (...) X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    x

    Não confundir com Art. 39, parágrafo 7º da CF:

    § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público  ̶R̶e̶a̶p̶a̶r̶e̶l̶h̶a̶m̶e̶n̶t̶o̶ ̶a̶p̶e̶n̶a̶s̶ ̶d̶e̶ ̶h̶o̶s̶p̶i̶t̶a̶i̶s̶ ̶p̶ú̶b̶l̶i̶c̶o̶s̶., inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    x

    Cuidado porque as vezes eles só trocam a ordem desse inciso: PONTUA 2011. Omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado em troca de vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente. CORRETO.

    ______________________________________________________________

    FCC. 2019. Ademar, ocupante de cargo em comissão em empresa pública, recebia pagamentos para não certificar o inadimplemento de entidades conveniadas que não apresentavam prestação de contas na forma convencionada, o que seria obrigação do servidor. Com isso, as entidades em questão não eram intimadas a devolver os recursos recebidos. Independentemente do vínculo jurídico firmado entre a empresa pública e as entidades mencionadas, D) CORRETO. diante do comprovado enriquecimento ilícito do servidor, que intencionalmente deixou de emitir certidão declarando a inadimplência das entidades, resta tipificado ato de improbidade. CORRETO. 

  • Gabarito: D

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
3040279
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um particular que sofreu danos morais e materiais em razão de acidente de trânsito causado por agente público, que estava conduzindo viatura pública durante período de licença-saúde,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito oficial preliminar: Letra “E” (PEDE-SE ANULAÇÃO)

     

     A questão aborda, no que tange ao tema de responsabilidade civil do estado, acerca da legitimidade passiva nas ações de reparação de dano. A alternativa considerada pela banca como correta, no entanto, é contrária a entendimento há muito já sedimentado na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal-STF, que, a partir da análise do art. 37, § 6º, da CF/88, não admite que seja proposta a ação judicial diretamente contra o agente público causador do dano. A propósito, vejamos: 

     

    “ O § 6º do artigo 37 da Magna Carta autoriza a proposição de que somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns. Esse mesmo dispositivo constitucional consagra, ainda, dupla garantia: uma, em favor do particular, possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de direito privado que preste serviço público, dado que bem maior, praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano objetivamente sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se vincular. (RE 327904/SP – STF)

     

    Registre-se, ainda, que a Lei 8.112/90, em seu art. 122, § 2º, prevê que “Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva”, ou seja, a ação judicial deve ser proposta contra a Pessoa Jurídica, e não contra o agente público.

     

    Diga-se, por oportuno, que é possível encontrar, tanto na doutrina quanto na jurisprudência do STJ, divergência acerca do tema em discussão. E, para dirimir essa celeuma, o STF, em 23/03/2017, no julgamento do RE 1027633/SP, reconheceu a Repercussão Geral do tema e irá decidir se é constitucional a responsabilização civil subjetiva de agente público, por danos causados a terceiros, no exercício da função pública (Tema nº 940).

     

    Observa-se, assim, que se trata de assunto que, primeiramente, não deveria sequer ser objeto de questão de prova objetiva; segundo, uma vez incluída em prova objetiva (como é o caso), deveria retratar o entendimento que prevalece no STF, guardião da Constituição Federal.

     

    Fonte : https://blog.grancursosonline.com.br/gabarito-trf4/

    Sigam : https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Gab. E

    Esse assunto não deveria ser objeto de indagação em fase preambular, visto tratar-se de tema divergente tanto em âmbito jurisprundêncial quanto na doutrina. 

    O STF entende que não, pois no caso deve ser aplicada a teoria da dupla garantia, exigindo que a ação seja movida contra o Estado, cabendo a este a ação de regresso se houver dolo ou culpa do agente público (RE 327.904).

    O STJ, por outro lado, admite que a ação seja movida contra o Estado, contra o agente público, ou contra ambos, cabendo ao terceiro lesado optar pela estratégia que entender melhor. Nessa linha, o STJ já afirmou que (REsp 1325862/PR)

    A questão não fez referencia a qual tribunal(STF ou STJ), logo, fica difícil sustenar tal gab. Ainda mais que a prova foi em nível federal e de acordo com a Lei 8.112/1990, no caso de responsabilidade civil do agente público, tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva (Lei 8.112/90, art. 122, º 2º).

    _________________________________

    Estrategia quer a anulação!

    O agente público, ainda que estivesse de licença-saúde, causou um acidente de trânsito na qualidade de agente público, uma vez que somente teve acesso à viatura pública porque é um agente público. Nesse caso, portanto, a responsabilidade civil será do Estado.

    Porém, há uma certa polêmica na doutrina se seria possível mover a ação de ressarcimento diretamente contra o agente público.

    O STF entende que não, pois no caso deve ser aplicada a teoria da dupla garantia, exigindo que a ação seja movida contra o Estado, cabendo a este a ação de regresso se houver dolo ou culpa do agente público (RE 327.904).

    O STJ, por outro lado, admite que a ação seja movida contra o Estado, contra o agente público, ou contra ambos, cabendo ao terceiro lesado optar pela estratégia que entender melhor. Nessa linha, o STJ já afirmou que (REsp 1325862/PR):

    há de se franquear ao particular a possibilidade de ajuizar a ação diretamente contra o servidor, suposto causador do dano, contra o Estado ou contra ambos, se assim desejar. A avaliação quanto ao ajuizamento da ação contra o servidor público ou contra o Estado deve ser decisão do suposto lesado. Se, por um lado, o particular abre mão do sistema de responsabilidade objetiva do Estado, por outro também não se sujeita ao regime de precatórios.

    Portanto, o tema é fruto de divergência, motivo suficiente para invalidar a questão.

    Ademais, como se trata de um concurso em âmbito federal, há ainda outra regra para questionar o gabarito da banca. De acordo com a Lei 8.112/1990, no caso de responsabilidade civil do agente público, tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva (Lei 8.112/90, art. 122, º 2º).

    Portanto, a Lei 8.112/1990 expressamente prevê a proteção aos servidores públicos (em uma das vertentes da dupla garantia assegurada pelo STF).

  • RESOLUÇÃO:

     

    Para analisar esse item, devemos responder a duas questões: i) o fato de o servidor estar de licença afasta a responsabilidade do Estado? ii) a ação de indenização deve ser ajuizada contra o Estado, contra o servidor ou contra ambos?

    Quanto à primeira questão, vale lembrar que a responsabilidade civil do Estado surge quando o dano é causado por agente público atuando nessa qualidade, ou seja, no exercício de suas atribuições. Indo além, a doutrina ensina que o Estado deve ser responsabilizado mesmo quando o agente causa o dano “como se estivesse exercendo” suas atribuições (ainda que não esteja regularmente), o que, no caso da questão, podemos presumir pelo simples fato de o agente estar usando veículo oficial e integrar efetivamente os quadros do Estado. Assim, a situação caracteriza a responsabilidade civil objetiva do Estado.

    Quanto à segunda questão, temos que, a princípio, a ação deve ser ajuizada contra o Estado, mas nada impede o litisconsórcio facultativo do agente público ou mesmo a propositura diretamente contra o agente público. Em tese, caberia à vítima decidir contra quem irá propor a ação de indenização, e ao juiz decidir quem responsabilizar.

    Correta, portanto, a alternativa “e”

     

     

    Por: Erick Alves  | Direção Concursos

  • Gab.: Alternativa E

    No RE 327904/SP, o Supremo entendeu que a “ação de indenização há de ser promovida contra a pessoa jurídica causadora do dano e não contra o agente público, em si, que só responderá perante a pessoa jurídica que fez a reparação, mas mediante ação regressiva”.

     

    Ao lançar tal entendimento, o STF acabou criando uma “garantia de mão dupla”:

     

    I)    com a ação judicial de indenização promovida contra o Estado, o prejudicado fica relativamente protegido, já que, ao menos em tese, terá mais chance de ser indenizado, pois o Estado tem mais “força financeira” que o agente público causador direto do dano; e

     

    II)   protege-se, também, o agente público, o qual responderá somente perante a própria Administração, mediante ação regressiva, e, ainda assim, depois de a Administração ter sido condenada a indenizar o prejudicado.

     

    Ou seja, sempre que a banca não citar lição doutrinária ou expressamente STJ, entenda pela impossibilidade

     

    E se fosse doutrinária ou STJ? Para tais pode, inclusive, haver litisconsórcio passivo, ou seja, ajuizar a ação contra os dois.

  • Que covardia da banca. Pegou a exceção de um julgado do STJ que é posição minoritária no assunto. De acordo com a tese da dupla garantia, a vítima deve pleitear diretamente em face do Estado (Poder Público) e não diretamente contra o servidor. Essa é a posição do STF e entendimento majoritário. Dá pra acertar a questão, mas cobrar desse jeito é covardia!!

  • GABARITO E

     

    Para o STF não é possível demandar ação diretamente contra o servidor público, pois este age/atua em nome do estado (ente federativo). Esse entendimento de que é possível é minoritário, mas por eliminação daria para acertar. Todas as demais alternativas estão claramente incorretas. 

  • Bem controversa, mas  para complementar:

    O Estado é responsável pelos atos ou omissões de seus agentes, de qualquer nível hierárquico, independentemente de terem agido ou não dentro de suas competências, ainda que, no momento do dano, estejam fora do horário de expediente. O preceito inscrito no artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição, não exige que o agente público tenha agido no exercício de suas funções, mas na qualidade de agente público.

     (STF ARE 644.395 AgR)

     policial, de folga, efetuou disparos com uma arma de fogo pertencente à sua corporação, objetivando a prisão de um elemento que acabava de furtar uma mulher. Entretanto, por erro, acabou causando a morte de uma pessoa inocente, que passava naquele momento. Assim, a responsabilidade civil do Estado é objetiva, em face do risco administrativo.

    Fonte: Conjur.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito''E''.

    Comentário: essa é outra questão passível de recurso. O gabarito da banca foi a letra E, mas vamos analisar o caso.

    O agente público, ainda que estivesse de licença-saúde, causou um acidente de trânsito na qualidade de agente público, uma vez que somente teve acesso à viatura pública porque é um agente público. Nesse caso, portanto, a responsabilidade civil será do Estado.

    Porém, há uma certa polêmica na doutrina se seria possível mover a ação de ressarcimento diretamente contra o agente público.

    O STF entende que não, pois no caso deve ser aplicada a teoria da dupla garantia, exigindo que a ação seja movida contra o Estado, cabendo a este a ação de regresso se houver dolo ou culpa do agente público (RE 327.904).

    O STJ, por outro lado, admite que a ação seja movida contra o Estado, contra o agente público, ou contra ambos, cabendo ao terceiro lesado optar pela estratégia que entender melhor. Nessa linha, o STJ já afirmou que (REsp 1325862/PR):

    há de se franquear ao particular a possibilidade de ajuizar a ação diretamente contra o servidor, suposto causador do dano, contra o Estado ou contra ambos, se assim desejar. A avaliação quanto ao ajuizamento da ação contra o servidor público ou contra o Estado deve ser decisão do suposto lesado. Se, por um lado, o particular abre mão do sistema de responsabilidade objetiva do Estado, por outro também não se sujeita ao regime de precatórios.

    Portanto, o tema é fruto de divergência, motivo suficiente para invalidar a questão.

    Ademais, como se trata de um concurso em âmbito federal, há ainda outra regra para questionar o gabarito da banca. De acordo com a Lei 8.112/1990, no caso de responsabilidade civil do agente público, tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva (Lei 8.112/90, art. 122, º 2º).

    Portanto, a Lei 8.112/1990 expressamente prevê a proteção aos servidores públicos (em uma das vertentes da dupla garantia assegurada pelo STF).

    >Logo, no meu ponto de vista, a questão é passível de recurso vislumbrando a anulação.

    Gabarito: alternativa E (recurso).

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • De cara eu já descartei a letra E uma vez que a FCC em diversas questões seguiu o STF que veda a demanda judicial diretamente sobre o servidor, devendo ser impetrado sobre a Administração pública. Se não anular vai ficar complicado pras próximas questões.

  • A letra E esta incorreta

  • Bruno Mendes, "por eliminação daria para acertar"? Na minha opinião, creio que não, uma vez que a questão fala em "ainda que este estivesse exercendo suas funções irregularmente.". Ou seja, esse item, a meu ver, é o que torna a alternativa mais incorreta ainda.

  • Não fiz essa prova, mas já estou achando um absurdo a FCC cobrar posição controversa sem nem ao menos colocar no enunciado a qual fonte está se referindo! Passando dos limites já; na prova de AJAJ então várias barbeiragens!

  • Questão para recurso. tudo desconexo

    a menos aberrante é a letra E

  • QUESTÃO DE TÉCNICO COBRANDO EXCEÇÃO DO STJ. Enquanto as questões de analista dessa prova cobrando modalidade de licitação.

  • Digamos que entrar direto contra o servidor é um erro permitido: não se vai extinguir a ação por causa disso.

    Depois vai ser alterado o polo passivo depois. A responsabilização vai ser da Administração com ação regressiva contra o servidor. Mas a vítima poder entrar contra o servidor não é proibido, é possível, só vai haver a alteração depois.

  • Palavras legais nessa prova e no edital: técnico - nível médio - noções de direitos - questões baseadas em um julgado minoritário.

  • Letra E.

     

  • "Por eliminação acerta". De cara eu eliminei a resposta considerada correta kkkkkk Banca deu uma sacaneada!

  • Nas questões da FCC, geralmente o que consta "Deve" está errado, e o que consta "Pode" está correto.

  • .. Comentando pra conferir se depois foi anulada..

  • Está se mostrando uma tendência da banca, cobrar posições minoritárias. Fez a mesma coisa na prova do Detran-sp.

  • Caros, concordo com os senhores quanto à divergência acerca da possibilidade na propositura da ação de indenização diretamente contra o servidor. Todavia, a segunda parte da assertiva faz com que ela esteja incorreta.

    Vejamos:

    D) pode demandar diretamente o servidor público causador do acidente, que responde objetivamente em razão da prática flagrante de infração disciplinar.

    Doutrina e jurisprudência entendem que a responsabilidade do servidor é SUBJETIVA.

    Inclusive, o STF afirmou que "Ações judiciais por danos causados por agentes públicos não devem ser ajuizadas contra os agentes, e sim contra o órgão responsável. Fica assegurado, entretanto, o direito do Estado de processar o servidor em caso de dolo ou culpa. A tese foi fixada por maioria no Plenário do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira (14/8)."

    Fonte:

    PS: no RE 1.027.633 a corte voltou a analisar o processo que discute a possibilidade de agente público figurar diretamente no polo passivo da ação de indenização por danos morais decorrentes de ato funcional.

    Rafael Carvalho (Curso de Direito Administrativo, 2018) ensina que "O art. 37, § 6.º, da CRFB consagra dois regimes jurídicos distintos de responsabilidade: 1) responsabilidade objetiva das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos; e 2) responsabilidade pessoal e subjetiva dos agentes públicos" (no mesmo sentido: Matheus Carvalho, Di Pietro).

    Bons estudos!

  • Gabarito Letra E

    Na situação hipotética O AGENTE PUBLICO putativo é aquele que mesmo de licença tenta ajudar de alguma forma a RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO deverá ser pleiteada, visto que teve CONDUTA+NEXO CAUSAL+DANO,podendo o ESTADO entrar com uma ação de regresso contra o Agente Publico.

    Vai dar certo!

  • Apesar de a questão não mencionar o entendimento de qual tribunal queria, se STF ou STJ, pode ser respondida perfeitamente por eliminação das demais alternativas. Porém, acredito que, no modelo Cespe (certo ou errado), seria uma p... covardia. Abraços!!!

  • O STF, no julgamento do RE nº. 1.027.633 (Tema nº. 940) fixou a seguinte tese: “A teor do disposto no artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

  • Questão deve ser anulada. Não há resposta correta, e a assertiva considerada correta vai contra o entendimento recente do STF (teoria da dupla garantia), e o art. 122,§ da lei 8.112.

  • O entendimento do STF ao qual os colegas estão se referindo foi manifestado APÓS a publicação do edital, então, de acordo com o edital, não poderia ser levado em consideração para o gabarito da questão. A banca, evidentemente, não pode prever o futuro.

  • Tinha que perguntar se de acordo com STF ou STJ...

  • Eu não sei o que é mais ridículo. A banca cobrando precedentes do STJ em concurso para nível médio ou alguns concurseiros tentando justificar o gabarito.

  • Eu nunca achei que iria dizer isso, mas to começando a gostar muito da CESPE. FCC deve tá contratando os examinadores da FGV

  • Questão lógica não procurem “pelo no ovo” apesar das divergências a mais adequada seria a letra E, condutas práticas por agentes ainda que fora do serviço porém que utilizem de meios do serviço público são atreladas ao ente a qual fazem parte, devendo pleitear diretamente contra o estado, TEORIA DO ORGÃO

  • LETRA E CORRETA

    RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADM PÚBLICA >> OBJETIVA

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO SERVIDOR PÚBLICO EM SERVIÇO >> SUBJETIVA (AÇÃO REGRESSIVA DA ADM. PÚBLICA CONTRA ESTE)

     

    Conduta comissiva = responsabilidade Objetiva (Conduta + Dano + Nexo) – independe de dolo ou culpa.

    Conduta omissiva = responsabilidade Subjetiva (Conduta + Dano + Nexo + Dolo ou Culpa do agente)

     

    Excludentes de responsabilidade

     

    O direito brasileiro adota a teoria da responsabilidade objetiva na variação teoria do risco administrativo, a qual reconhece excludentes da responsabilidade estatal. Excludentes são circunstâncias que, ocorrendo, afastam o dever de indenizar. São três:

     

    a) Culpa Exclusiva da Vítima

    b) Força Maior

    c) Culpa de Terceiro

  • Essa é divergente, mas as outras q estão erradas demais. Letra " E "

  • Questão demasiadamente controvertida.

  • O que me deixou confusa é a questão dizer que ele estava de licença, ou seja, não estava atuando como agente público, mas na condição de um cidadão qualquer, porém utilizando um veículo público. Então o fato da pessoa ter utilizado a viatura já configuraria a responsabilidade subjetiva dele??

  • Só quero saber se ninguém vai comentar sobre o erro do enunciado da questão? desde quando existe esse benefício "LICENÇA-SAÚDE"?

  • Adianto que a questão deve ser anulada.

    STF: (dupla garantia). Ou seja, não pode demandar diretamente ao servidor.

    STJ: O terceiro escolhe ou demanda ao estado ou demanda ao servidor.

  • Adianto que a questão deve ser anulada.

    STF: (dupla garantia). Ou seja, não pode demandar diretamente ao servidor.

    STJ: O terceiro escolhe ou demanda ao estado ou demanda ao servidor.

  • Questão totalmente contraditória com a jurisprudência do STF.

    Deve ser ANULADA.

  • sobre o funcionário estar usando a viatura mesmo em licença ou em dia de folga, isso se aplica à responsabilidade objetiva do estado normalmente, pois supõe-se que ele teve autorização para usá-la.

    pode demandar a Administração pública para pleitear indenização pelos danos sofridos, sem prejuízo de poder processar diretamente o servidor público, ainda que este estivesse exercendo suas funções irregularmente.

    (o particular irá processar a adm publica (responsabilidade objetiva), e esta poderá subjetivamente acionar a responsabilidade subjetiva do servidor.

    ''Ações judiciais por danos causados por agentes públicos não devem ser ajuizadas contra os agentes, e sim contra o órgão responsável. Fica assegurado, entretanto, o direito do Estado de processar o servidor em caso de dolo ou culpa. A tese foi fixada por maioria no Plenário do Supremo Tribunal Federal. ''

  • Alguém que fez essa prova ingressou com recurso nessa questão??

  • AGORA BEM AÍ EM///?

    DE LICENÇA OU SEJA:QUEM ESTÁ DESPIDO DA FUNÇÃO ESTATAL?

    O MOTORISTA.

    NÃO É PORTANTO AGENTE PUBLICO.

    PODERIA SER QUALQUER PESSOA DIRIGINDO A VIATURA.

    A FCC ADERE NO CASO O ERRO NÃO DO MOTORISTA

    MAIS DA VIATURA. ENLOUQUECEU.

  • Em 14 de agosto de 2019 (dias depois dessa prova), STF decide - repercussão geral.

    A tese aprovada pela Corte é a seguinte: “A teor do disposto no artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

  • GABARITO:E


     

    Na sessão desta quarta-feira (14), o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento de processo em que se discute a responsabilidade civil do agente público por danos causados a terceiros no exercício de atividade pública. Os ministros entenderam que, nesses casos, o agente público não responde diretamente perante a vítima: a pessoa prejudicada deve ajuizar ação contra o ente público ao qual o agente é vinculado. O ente público, por sua vez, poderá acionar o causador do dano para fins de ressarcimento (ação de regresso).

     

    Por unanimidade dos votos, a Corte deu provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 1027633, que corresponde ao tema 940 de repercussão geral. Sobre esse assunto, 47 processos estão suspensos aguardando a decisão do STF.

     

    O caso

     

    No caso dos autos, um servidor público do município de Tabapuã (SP), que ocupava o cargo de motorista de ambulância, ajuizou ação indenizatória por danos materiais e morais contra a prefeita, à qual fazia oposição política. Ele alega que, após ter sido eleito vereador, passou a ser alvo de perseguição política e sofreu sanção administrativa sem observância do devido processo legal. Sustenta ainda que, sem justificativa, foi removido da Diretoria Municipal de Saúde para um posto a 30 quilômetros de sua residência, em contrariedade a uma lei municipal que veda a transferência de servidores ocupantes de cargos eletivos.

     

    A prefeita, autora do RE sustentava que havia praticado os atos na condição de agente política, o que levaria à responsabilização objetiva da administração.
     

    Julgamento

     

    Durante o debate, os ministros observaram que a ação deve ser ajuizada sempre contra o Estado, e este tem o direito de, regressivamente, no caso de dolo ou culpa, acionar o servidor. No caso específico, a ação foi proposta diretamente contra a prefeita, embora ela devesse ser acionada pelo município apenas em caráter regressivo.

     

    Relator do recurso, o ministro Marco Aurélio ressaltou que a matéria está pacificada pela Corte. Seu voto pelo provimento do recurso se fundamentou no parágrafo 6º do artigo 37 da Constituição Federal, segundo o qual as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes causarem a terceiros.

     

    Tese

     

    A tese aprovada pela Corte é a seguinte: “A teor do disposto no artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

  • sessão desta quarta-feira (14), o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento de processo em que se discute a responsabilidade civil do agente público por danos causados a terceiros no exercício de atividade pública. Os ministros entenderam que, nesses casos, o agente público não responde diretamente perante a vítima: a pessoa prejudicada deve ajuizar ação contra o ente público ao qual o agente é vinculado. O ente público, por sua vez, poderá acionar o causador do dano para fins de ressarcimento (ação de regresso). 

    Por unanimidade dos votos, a Corte deu provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 1027633, que corresponde ao tema 940 de repercussão geral. Sobre esse assunto, 47 processos estão suspensos aguardando a decisão do STF.

     

    O caso

     

    No caso dos autos, um servidor público do município de Tabapuã (SP), que ocupava o cargo de motorista de ambulância, ajuizou ação indenizatória por danos materiais e morais contra a prefeita, à qual fazia oposição política. Ele alega que, após ter sido eleito vereador, passou a ser alvo de perseguição política e sofreu sanção administrativa sem observância do devido processo legal. Sustenta ainda que, sem justificativa, foi removido da Diretoria Municipal de Saúde para um posto a 30 quilômetros de sua residência, em contrariedade a uma lei municipal que veda a transferência de servidores ocupantes de cargos eletivos.

     

    A prefeita, autora do RE sustentava que havia praticado os atos na condição de agente política, o que levaria à responsabilização objetiva da administração.

     

    Julgamento

     

    Durante o debate, os ministros observaram que a ação deve ser ajuizada sempre contra o Estado, e este tem o direito de, regressivamente, no caso de dolo ou culpa, acionar o servidor. No caso específico, a ação foi proposta diretamente contra a prefeita, embora ela devesse ser acionada pelo município apenas em caráter regressivo.

     

    Relator do recurso, o ministro Marco Aurélio ressaltou que a matéria está pacificada pela Corte. Seu voto pelo provimento do recurso se fundamentou no parágrafo 6º do artigo 37 da Constituição Federal, segundo o qual as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes causarem a terceiros.

     

    Tese

     

    A tese aprovada pela Corte é a seguinte: “A teor do disposto no artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

  • Comentário: essa é outra questão passível de recurso. O gabarito da banca foi a letra E, mas vamos analisar o caso.

    O agente público, ainda que estivesse de licença-saúde, causou um acidente de trânsito na qualidade de agente público, uma vez que somente teve acesso à viatura pública porque é um agente público. Nesse caso, portanto, a responsabilidade civil será do Estado.

    Porém, há uma certa polêmica na doutrina se seria possível mover a ação de ressarcimento diretamente contra o agente público.

    O STF entende que não, pois no caso deve ser aplicada a teoria da dupla garantia, exigindo que a ação seja movida contra o Estado, cabendo a este a ação de regresso se houver dolo ou culpa do agente público (RE 327.904).

    O STJ, por outro lado, admite que a ação seja movida contra o Estado, contra o agente público, ou contra ambos, cabendo ao terceiro lesado optar pela estratégia que entender melhor. Nessa linha, o STJ já afirmou que (REsp 1325862/PR):

    há de se franquear ao particular a possibilidade de ajuizar a ação diretamente contra o servidor, suposto causador do dano, contra o Estado ou contra ambos, se assim desejar. A avaliação quanto ao ajuizamento da ação contra o servidor público ou contra o Estado deve ser decisão do suposto lesado. Se, por um lado, o particular abre mão do sistema de responsabilidade objetiva do Estado, por outro também não se sujeita ao regime de precatórios.

    Portanto, o tema é fruto de divergência, motivo suficiente para invalidar a questão.

    Ademais, como se trata de um concurso em âmbito federal, há ainda outra regra para questionar o gabarito da banca. De acordo com a Lei 8.112/1990, no caso de responsabilidade civil do agente público, tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva (Lei 8.112/90, art. 122, º 2º).

    Portanto, a Lei 8.112/1990 expressamente prevê a proteção aos servidores públicos (em uma das vertentes da dupla garantia assegurada pelo STF).

    Logo, no meu ponto de vista, a questão é passível de recurso vislumbrando a anulação.

  • Questão desatualizada, conforme decidido pelo STF no RE 1027633/SP, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 14.8.2019. (RE-1027633) (Informativo 947, Repercussão Geral): Confira-se:

    "A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal (CF) (1), a ação por danos causados por

    agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de

    serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o

    responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Com fundamento nessa tese de repercussão geral (Tema 940), o Plenário deu provimento a recurso

    extraordinário para assentar a ilegitimidade passiva da recorrente."

  • Dei um google no nome do menino aí e ele passou mesmo..Parabéns.

  • STF acabou com a discursão ao julgar repercussão geral que firmou a seguinte tese:

    TEMA 940 : A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Portanto, agora, somente deve ser impetrada a ação contra o Estado.

  • Além de adotar uma posição minoritária, a Banca nem especificou se queria o entendimento do STJ ou STF, complicado acertar assim.

  • Questão polêmica que vai além do senso comum.

    Pelo fato da assertiva não explicitar se o servidor estava exercendo sua função (de forma ilegal) ou simplesmente agindo em interesse particular (do servidor), a resposta permite demandar tanto do ESTADO quanto diretamente ao SERVIDOR.

    "O STF considerou não haver obrigação do Estado de indenizar vitima de disparo de arma de fogo utilizada por policial durante o período de folga, embora a arma pertencesse à corporação. Considerou que, no caso, o dano fora praticado por policial que se encontrava FORA de suas funções públicas e que o evento danoso decorreria de interesse privado, que o policial atuara movido por sentimento pessoal" ALEXANDRINO, p. 923

    ...exige que para configuração da responsabilidade do Estado, a ação causadora do dano a terceiro tenha sido praticada pelo agente publico, nessa qualidade, não podendo o Estado ser responsabilizado senão quando o agente estatal, estiver a EXERCER SEU OFICIO/FUNÇÃO, ou a proceder como se estivesse a exercer-la. (RE 363.423/SP, rel Min. Carlos Britto 16/11/2004)

    Gabarito: E

  • A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019 (repercussão geral) (Info 947).

    FONTE: DIZER O DIREITO <18/09/2019>

  • A questão não foi anulada !!

    Ridículo

    Estou indignado, essa questão me tirou a possibilidade de corrigirem minha redação e obter uma boa colocação.

    Mas é isso, chorar no pé do Cristo, enquanto não houver uma lei que regulamente os concursos, as arbitrariedades das bancas continuarão.

  • Eu não entendo, essas bancas tem tempo e dinheiro para elaborar questões justas, que cobrem conhecimento do candidato, mas conseguem produzir perguntas sem nenhuma resposta correta, com divergência na doutrina, entendimento minoritário, relativas a quantidade de pena, etc...e o pior de tudo, não anulam! Ficamos totalmente a mercê desses fdps!

  • Não há mais controvérsia: 

    No dia 14/08/2019, ao julgar o RE 1.027.633 em sede de repercussão geral, o STF fixou a seguinte tese:

    A teor do disposto no artigo 37 parágrafo 6º da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica prestadora do serviço público, sendo parte ilegítima passiva o autor do ato, assegurado o direito de regresso pelo Estado contra o responsável em caso de dolo ou culpa.

  • A FCC tá cada vez mais parecida com a Quadrix: textos estranhos, cheios de furos, e com uma ampla margem de interpretação. Como gabarito, escolhe uma improvável, que é pra gerar ainda mais polêmica.

  • Existia controvérsia sobre a possibilidade de denunciação à lide. Hoje, não há mais. Servidor só poderá ser cobrado em ação de regresso pela administração pública, respondendo subjetivamente.

  • Aff. Por um ponto minha redação não foi corrigida. Um ponto que poderia ter vindo dessa questão, já que quando vi ela na prova só consegui pensar: tá tudo errado, e daí me vi obrigada a chutar. Dá ódio essas coisas. Minha bunda de pato não aguenta mais ficar sentada estudando pra chegar numa prova e ter que lidar com esse tipo de questão
  • Any, que eu saiba ainda temos as duas correntes! Mas a que prevalece é a do STF, que terá que entrar contra o Estado e este entrar contra o agente!

  • Acho uma sacanagem esse tipo de questão. A questão não deixou claro sobre a conduta do agente. Afirma que o mesmo estava de licença e dirigindo uma viatura pública. Mas era para interesse particular? ou estava fazendo alguma coisa para a repartição onde trabalha? No caso, se fosse para interesse particular, não haveria no que se falar em responsabilidade do Estado. Entendo que seria o mesmo caso do policial que utiliza a arma em sua folga fora de suas funções ( em uma briga, por exemplo). O servidor ainda poderia responder por improbidade administrativa, por utilização de bem público para interesse particular.

    Se ele estivesse utilizando a viatura para algum fim relacionado às suas funções públicas, ai sim, o Estado deveria ser responsabilizado. Por exemplo, um motorista de um hospital está de licença ou de férias ou em seu horário de folga e ocorre uma emergência em que o mesmo é convocado para conduzir a transferência de um paciente em estado grave para uma cidade vizinha ( isso ocorre com frequência em cidades pequenas), nesse caso caberia a responsabilidade objetiva.

  • DIREITO PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. LEGITIMIDADE DE AGENTE PÚBLICO PARA RESPONDER DIRETAMENTE POR ATOS PRATICADOS NO EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO. Na hipótese de dano causado a particular por agente público no exercício de sua função, há de se conceder ao lesado a possibilidade de ajuizar ação diretamente contra o agente, contra o Estado ou contra ambos. De fato, o art. 37, § 6º, da CF prevê uma garantia para o administrado de buscar a recomposição dos danos sofridos diretamente da pessoa jurídica, que, em princípio, é mais solvente que o servidor, independentemente de demonstração de culpa do agente público. Nesse particular, a CF simplesmente impõe ônus maior ao Estado decorrente do risco administrativo. Contudo, não há previsão de que a demanda tenha curso forçado em face da administração pública, quando o particular livremente dispõe do bônus contraposto; tampouco há imunidade do agente público de não ser demandado diretamente por seus atos, o qual, se ficar comprovado dolo ou culpa, responderá de qualquer forma, em regresso, perante a Administração. Dessa forma, a avaliação quanto ao ajuizamento da ação contra o agente público ou contra o Estado deve ser decisão do suposto lesado. Se, por um lado, o particular abre mão do sistema de responsabilidade objetiva do Estado, por outro também não se sujeita ao regime de precatórios, os quais, como é de cursivo conhecimento, não são rigorosamente adimplidos em algumas unidades da Federação. o servidor público possui legitimidade passiva para responder, diretamente, pelo dano gerado por atos praticados no exercício de sua função pública, sendo que, evidentemente, o dolo ou culpa, a ilicitude ou a própria existência de dano indenizável são questões meritórias. Precedente citado: REsp 731.746-SE, Quarta Turma, DJe 04/05/2009. REsp 1.325.862-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 05/09/2013. (CUIDADO!!! DECISÃO ISOLADA DO STJ). INFORMATIVO n. 530 STJ

  • Art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Bizarro...

  • Fora das funções, valer-se delas, aparência de estar em exercício, e funcionário de fato ou agente putativo. O Estado deve responder OBJETIVAMENTE, então não fiquem criando caso à toa não.

  • <O Tribunal, por unanimidade, apreciando o tema 940 da repercussão geral, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Não participou, justificadamente, da votação de mérito, o Ministro Gilmar Mendes. Em seguida, por maioria, acolhendo proposta do Ministro Ricardo Lewandowski, fixou a seguinte tese: A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Luiz Fux. Falou, pela interessada, o Dr. Aristides Junqueira Alvarenga. Ausentes, justificadamente, os Ministros Celso de Mello e Cármen Lúcia. Presidência do Ministro Dias Toffoli. Plenário, 14.08.2019.>

  • STF não admite o litisconsórcio passivo, todavia, admite -se a denunciação à lide.

  • Teoria do risco integral: O ente público e garantidor universal, a simples existência do dano e do nexo causal é suficiente para que surja a obrigação de indenizar, pois não admite nenhuma das excludentes de responsabilidade.
  • Embora o gabarito seja a letra E, a questão está errada.

    A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019 (repercussão geral) (Info 947).

    Ou seja, ela cobra tese contrária à definida elo STF.. :)

  • Totalmente sem noção cobrar um assunto contraditório desse em prova fechada, para técnico então, FCC tá maluquinha!

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre a responsabilidade civil do Estado.

    Trata-se de uma questão bastante polêmica.

    O primeiro ponto para se resolver é prestar bastante atenção no enunciado. A princípio se tem uma claro evento em que um particular foi lesado em decorrência de um acidente de trânsito causado por uma viatura conduzida por agente público. O fato de o agente estar em licença saúde pode causar dúvidas, pois de fato ele não poderia estar ali e isso pode ser apurado na relação do servidor com a Administração Pública, no entanto, adentrar neste mérito é um equívoco, pois para fins desta questão não importa a relação do agente público com a Administração, mas sim a relação de causalidade que gerou um dano ao particular e foi cometida por um agente público, fato este que automaticamente coloca o Estado como responsável pelo ressarcimento do dano.
    Para tanto, basta lembrar que, nos casos comissivos (ação dos agentes estatais) se tem a responsabilidade objetiva do Estado baseada na teoria do risco administrativo. 
    > Teoria do risco Administrativo -  a obrigação de indenizar surge somente do ato lesivo causado à vítima pela Administração, não se exigindo qualquer falta do serviço público, nem culpa dos seus agentes. Passou a ser o fundamento da responsabilidade objetiva o Estado.

    Sobre o ponto da responsabilidade civil do Estado, vale transcrever aqui parte do acordão do STF  no julgamento do Recurso Extraordinário 179.147, em que foi Relator o Ministro Carlos Velloso, o STF, por unanimidade, firmou a distinção entre a responsabilidade civil do Estado decorrente de ação de seus agentes (responsabilidade objetiva) e a responsabilidade civil do Estado no caso de danos pela omissão da Administração (responsabilidade subjetiva).
    I- A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço publico, responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, ocorre diante dos seguintes requisitos: a) do dano; b) da ação administrativa; c) e desde que haja o nexo causal entre o dano e a ação administrativa. II- Essa responsabilidade objetiva, com base no risco administrativo, admite pesquisa em torno da culpa da vitima, para o fim de abrandar ou mesmo excluir a responsabilidade da pessoa jurídica de direito público ou da pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público. III- Tratando-se de ato omissivo do poder público, a responsabilidade civil por tal ato é subjetiva, pelo que exige dolo ou culpa, numa de suas vertentes, negligencia, imperícia ou imprudência, não sendo, entretanto, necessário individualizá-la, dado que pode ser atribuída ao serviço público, de forma genérica, a faute du service dos franceses

    Desta forma, não resta qualquer dúvida quanto à obrigação do Estado indenizar o particular, no entanto, a grande polêmica desta questão é saber em face de quem o particular deve demandar. do Estado apenas, do servidor apenas ou em face dos dois?
    Pelo entendimento prevalecente no STJ, manifestado no REsp nº. 1.325.862-PR:

    [...] há de se franquear ao particular a possibilidade de ajuizar a ação diretamente contra o servidor, suposto causador do dano, contra o Estado ou contra ambos, se assim desejar. A avaliação quanto ao ajuizamento da ação contra o servidor público ou contra o Estado deve ser decisão do suposto lesado. Se, por um lado, o particular abre mão do sistema de responsabilidade objetiva do Estado, por outro também não se sujeita ao regime de precatórios. Doutrina e precedentes do STF e do STJ.

    Já no recente julgamento do STF, no RE nº. 1027633, decidido pelo plenário em 14/08/2019, fixou-se o seguinte entendimento:

    O Tribunal, por unanimidade, apreciando o tema 940 da repercussão geral, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Não participou, justificadamente, da votação de mérito, o Ministro Gilmar Mendes. Em seguida, por maioria, acolhendo proposta do Ministro Ricardo Lewandowski, fixou a seguinte tese: “A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa", vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Luiz Fux. Falou, pela interessada, o Dr. Aristides Junqueira Alvarenga. Ausentes, justificadamente, os Ministros Celso de Mello e Cármen Lúcia. Presidência do Ministro Dias Toffoli. Plenário, 14.08.2019.  

    Logo, o que se vê é que o entendimento jurisprudencial mudou a partir do julgamento do STF, que passo a considerar que o polo passivo da ação de indenização deve ser ocupado pelo Estado, pessoa jurídica de Direito Público, e não pelo agente responsável pelo dano. Cabe, assim, ao Estado, a posterior ação regressiva contra o agente público caso a ação danosa tenha ocorrido com culpa ou dolo.
    Sabendo disso, vamos a análise das alternativas, prestando muita atenção no comentário ao final, pois se trata de um tema recorrente em provas de concurso:

    A) ERRADA - ainda que estivesse afastado por motivo de saúde, a relação do afastamento do servidor e o fato dele estar dirigindo uma viatura pública constitui uma relação jurídica a parte que deve ser apurada pelo próprio Estado, não eximindo o poder público de ressarcir os danos causados pelo agente público, uma vez que dirigia uma viatura oficial.
    B) ERRADA - a alternativa da a entender que o particular lesado só pode cobrar o dano parcial ou integral do agente causador do dano, isentando o Estado de responsabilidade, no entanto, o Estado é parte legitima para figurar no polo passivo.
    C) ERRADA - obviamente que o particular pode apresentar denúncia ao superior do agente para que apure eventual falta disciplinar do agente, no entanto, tal fato não é condição para pleitear a reparação civil pelos danos causados.
    D) ERRADA - a ação proposta contra o servidor dependeria a comprovação do dolo ou culpa, pois se trata de responsabilidade subjetiva. (Atenção com esta alternativa, será comentada ao final).
    E) PELO GABARITO DA BANCA É APONTADA COMO A CORRETA - para isso, deve-se lembrar que o concurso na qual a questão foi aplicada ocorreu em 04/08/2019, ou seja, antes da decisão do STF sobre a legitimidade passiva exclusiva do Estado e dos servidores causadores do dano. Desta forma, ao tempo deste concurso, esta alternativa estava correta.
    ATUALMENTE
    1 - Se uma questão com o tema da responsabilidade civil do Estado for cobrado ( e a chance de ser é grande) o agente público NÃO É PARTE LEGÍTIMA PARA FIGURAR NO POLO PASSIVO, mas tão somente o Estado. Cabe ao Estado, posteriormente, apurar as circunstâncias e fazer a ação regressiva contra o servidor, nos termos da decisão do STF. 
    2- A responsabilidade do Estado pelos danos decorrentes de condutas comissivas é objetiva (comprovar o fato danoso, o dano e o nexo de causalidade), no entanto, se decorrente de condutas omissivas a responsabilidade é subjetiva (comprovar o fato danoso, o dano, o nexo de causalidade e a culpa ou dolo).
    3- A responsabilidade objetiva é baseada na teoria do risco administrativo e a responsabilidade subjetiva é baseada na teoria da culpa administrativa.
    4 - Não é qualquer omissão danosa do Estado que gera o direito de indenização, mas tão somente aquelas omissões nos casos em que o Estado tinha o dever de agir.
    CUIDADO COM ESSES DETALHES, PESSOAL!
  • De fato, há divergências entre a doutrina e o STF.

    Como informo aos alunos dizer que "é um absurdo, é sacanagem, etc" não resolve nada. Então, melhor do que reclamar de banca é aprender a jogar conforme suas regras.

    Vejamos o que foi pacificado no STF neste ano:

    Tese de repercussão geral 0940

    A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 14/08/2019.

    Logo, o que foi cobrado em prova do CESPE em 2018:

    MPU - Analista - Direito Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue o seguinte item.

    A vítima que busca reparação por dano causado por agente público poderá escolher se a ação indenizatória será proposta diretamente contra o Estado ou em litisconsórcio passivo entre o Estado e o agente público causador do dano. ERRADO.

    CESPE deu gabarito conforme STF. É o posicionamento da banca no tema e acabou de ser repetido na prova do TJ/AM:

    Servidor público que, no exercício de suas atribuições, causar dano a terceiro será responsabilizado em ação regressiva. CERTO

    Entretanto, vejam a Di Pietro:

    “Quando se trata de ação fundada na responsabilidade objetiva do Estado, mas com arguição de culpa do agente público, a denunciação da lide é cabível como também é possível o litisconsórcio passivo (com citação da pessoa jurídica e de seu agente) ou a propositura da ação diretamente contra o agente público”.

    No mesmo sentido, Carvalho Filho:

    “O fato de ser atribuída responsabilidade objetiva à pessoa jurídica não significa a exclusão do direito de agir diretamente contra aquele que causou o dano. O mandamento contido no art. 37, § 6º, CF visou a favorecer o lesado por reconhecer nele a parte mais frágil, mas não lhe retirou a possibilidade de utilizar normalmente o direito de ação.

    (...)

    Sendo assim, tanto pode o lesado propor a ação contra a pessoa jurídica, como contra o agente estatal responsável pelo fato danoso, embora seja forçoso concluir que a Fazenda Pública sempre poderá oferecer maior segurança ao lesado para o reconhecimento de sua indenização;”

    Estão aí os fundamentos da FCC.

    Por fim:

    1) Dentre as demais opções da questão há alguma que trouxe o entendimento do STF? Não. Logo, mais uma vez, o de sempre: banca não mistura dois entendimentos NA MESMA QUESTÃO. Banca troca de entendimento entre questões (CESPE é o campeão aqui). Mas, na mesma, só se usa um.

    2) Dentre as demais opções há alguma que está certa juridicamente para um duplo gabarito? Não.

    Portanto, conforme avisei aos alunos no do gabarito preliminar, a questão não foi anulada.

    Conclusão: conheça os entendimentos de prova. No mundo CESPE/FCC/FGV não dá para ser aprovado sem Di Pietro - Carvalho Filho - STF.

    E se, amanhã, a FCC perguntar "... conforme o STF"?

    Tu já sabe responder. =)

  • Acabou a divergência, STF já decidiu a questão!

  • Pra mim a mais correta é a LETRA A, Porque a doutrina majoritária entende que mesmo o servidor em caso irregular, o ESTADO responde objetivamente NÃO podendo a ação ser diretamente contra o servidor, podendo apenas em regresso.

    Deve ser anulada essa questão!

  • Já tá decidido! Não pode mais acionar o servidor direto! Não é a E e piorou a A!

  • Não sei quando essa prova foi aplicada, mas acredito que hoje, essa questão estaria desatualizada. 

    INFO 947/STF- a teor do Art. 37, parágrafo 6º da CF, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou PJ de direito privado prestadora de serviços públicos, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.  STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019 (repercussão geral).

    Informativo retirado do site Dizer o Direito.

     

     

     

  • O gabarito é Letra "E", mas a questão está desatualizada. A prova foi aplicada em 04/08/2019, e em 14/08/2019 o STF, no julgamento do RE nº. 1027633, decidiu que o servidor não poderia ser acionado diretamente. O entendimento foi firmado DEPOIS da aplicação da prova e por isso a questão não deve ser anulado. decidido pelo plenário em 14/08/2019

    De todo modo, a alternativa "A" não pode ser considerada correta porque o servidor da questão não deixa de ser considerado "agente público" no caso concreto.

  • Sem mimimi.

    Vejam a explicação do Marcelo Sobral. #bondedosobral

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Segue o atual entendimento do STF sobre a impossibilidade de se demandar diretamente o agente público autor do fato:

    O Tribunal, por unanimidade, apreciando o tema 940 da repercussão geral, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Não participou, justificadamente, da votação de mérito, o Ministro Gilmar Mendes. Em seguida, por maioria, acolhendo proposta do Ministro Ricardo Lewandowski, fixou a seguinte tese: “A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa", vencidos os Ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Luiz Fux. Falou, pela interessada, o Dr. Aristides Junqueira Alvarenga. Ausentes, justificadamente, os Ministros Celso de Mello e Cármen Lúcia. Presidência do Ministro Dias Toffoli. Plenário, 14.08.2019.  

  • Data PROVA: 04/08/2019 (edital 11/06/2019)

    Data do Julgado: 14/08/2019

    INFO 947/STF- a teor do Art. 37, parágrafo 6º da CF, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou PJ de direito privado prestadora de serviços públicos, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019 (repercussão geral).

    Gabarito: E

  • Essas questões de responsabilidade civil da FCC são puro problema, confusão e polêmica. Você precisa dominar o assunto para poder escolher a alternativa menos pior.

    Lamentável!

  • A FCC é um problema no tema de Responsabilidade Civil do Estado. O jeito é escolher a alternativa menos estranha e torcer para acertar.

  • Excelente comentário do professor Eduardo Langoni. Vale conferir!

  • Muito triste comemorar um acerto em uma questão que voce sabe que está errada.

    Que fase eim, FCC?

     

  • Questão Desatualizada.

    INFO 947/STF- a teor do Art. 37, parágrafo 6º da CF, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou PJ de direito privado prestadora de serviços públicos, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019


ID
3040282
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos praticados pelos administradores de uma sociedade de economia mista, nesta qualidade,

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Os atos praticados por uma sociedade de economia mista podem ser atos administrativos ou atos privados.

    São privados os atos decorrentes de sua atividade comercial. Por outro lado, são atos administrativos aqueles que decorrem da função administrativa típica, tais como os atos em licitações, concursos públicos ou de negativa de acesso à informação de natureza pública. 

    _______________________________________

    Vejamos as demais alternativas:

    b) e c) os atos podem ser vinculados ou discricionários a depender do caso. Assim, não podemos dizer genericamente que são atos vinculados nem que são atos discricionários. Ademais, a decisão de alienar bens da entidade é decisão discricionária – ERRADAs;

    d) e e) como não existe hierarquia entre a Administração Direta e a Indireta, não existe, em regra, revisão dos atos da sociedade de economia mista pelo ente instituidor – ERRADAs.

     

    fonte: Prof Almeida, estratégia, 2019. 

  • RESOLUÇÃO: vamos comentar cada uma das alternativas:

     

    a) CERTA. As sociedades de economia mista são entidades de direito privado, que atuam tanto sob o regime de direito público como sob regime de direito privado. Quando atuam sob o regime de direito público, seus atos são classificados como atos administrativos, a exemplo dos praticados na prestação de serviços públicos. Por outro lado, se atuam sob o regime de direito privado, não seriam atos administrativo (por isso, o emprego da palavra “podem” está correto).

     

    b) ERRADA. O item dá a entender que todos os atos praticados pelos dirigentes de entidades da administração indireta seriam discricionários, o que é errado, pois eles também praticam atos vinculados.

     

    c) ERRADA. A decisão de alinear ou não um imóvel desocupado é discricionária, e não vinculada.

     

    d) ERRADA. O controle finalístico exercido pela Administração direta sobre as entidades da Administração indireta não autoriza a revisão de atos nos termos apontados no item.

     

    e) ERRADA. Administração direta e indireta não estão ligadas em uma relação de hierarquia.

     

     

     

    Por: Erick Alves | Direção Concurso

  • DA tava osso. DC tava mamão com mel.

  • Complementando:

    A) A doutrina de Alexandre e Mazza conceitua da seguinte forma:

    toda manifestação expedida no exercício da função administrativa. Destaca-se, com isso, a possibilidade de tais atos serem expedidos por qualquer pessoa encarregada de executar tarefas da Administração, ainda que não esteja ligada à estrutura do Poder Executivo. Poder Judiciário, Poder Legislativo, Ministério Público e particulares delegatários de função administrativa, como concessionários e permissionários, também podem praticar atos administrativos; noutras palavras quem está no exercício da função pública (Pág, 337)

    Fonte: Alexandre Mazza, Manual de direito administrativo.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito''A''.

    Comentário: os atos praticados por uma sociedade de economia mista podem ser atos administrativos ou atos privados.

    São privados os atos decorrentes de sua atividade comercial. Por outro lado, são atos administrativos aqueles que decorrem da função administrativa típica, tais como os atos em licitações, concursos públicos ou de negativa de acesso à informação de natureza pública. Com isso, o gabarito é a letra A.

    Vejamos as demais alternativas:

    B) e C) os atos podem ser vinculados ou discricionários a depender do caso. Assim, não podemos dizer genericamente que são atos vinculados nem que são atos discricionários. Ademais, a decisão de alienar bens da entidade é decisão discricionária – ERRADAs;

    D) e E) como não existe hierarquia entre a Administração Direta e a Indireta, não existe, em regra, revisão dos atos da sociedade de economia mista pelo ente instituidor – ERRADAs.

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Aquela questão que você erra na prova e ERRA DE NOVO aqui. Que ódio.

  • Essa prova estava difícil, perguntas acima do nível exigido, em toda parte de Direito Administrativo.
  • Basta lembrar, pessoal: ato administrativo é aquele ato regido sob normas de direito público, emanado pelo Estado, pela administração direta, indireta ou por quem lhe faça as vezes. Cumpre salientar que, ainda que o agente público não tenha de fato a competência para praticar um ato administrativo, mas que aparentemente detenha essa prerrogativa, o ato administrativo será válido; Di Pietro se refere a esse conceito com a chamada função de fato, decorrente da presunção de legitimidade.

  • As provas de nível superior estavam infinitamente mais fáceis em Direito Adm.

    Tendência da fcc de pegar pesado em administrativo nas provas de técnico e elaborar mal as questões.

    Salve-se quem puder (leia doutrina quem quiser passar)

  • ANNE, CONCORDO COM VOCÊ! EMBORA TENHA ACERTADO A QUESTÃO, DIREITO ADM. PARA A PROVA DE TÉCNICO DA FCC, NÃO CONDIZ COM O NÍVEL MÉDIO!

  • Realmente questão pesada para técnico, mas fiquei como uma dúvida: Se a sociedade está se utilizando de suas prerrogativas públicas, não seria incorreto dizer que ele negou pedido de informações de particular sobre as atividades públicas da empresa? Se atividades são públicas não se sujeitariam ao princípio da publicidade, e esse requerimento só deveria ser negado com a justificativa de sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado?

    Eu entendi a ideia da FCC, na questão ela queria saber se a pessoa saberia que os atos são administrativos quando a SEM se utiliza do regime de direito público. Mas fica o questionamento. hahahaha

  • necessario aprofundar no tema ATOS para responder

  • GABARITO (A) - A Sociedade de Economia Mista, tem sua finalidade a exploração econômica, sendo assim, atribuições clara de um ente particular, todavia, quando seus atos dizem respeito a concursos, licitações ou negativa de acesso a informação pública, podemos concluir que essas últimas dizem respeito à Atos Administrativos. Vale lembrar que não existe hierarquia entre a Administração Direta e Indireta. Dessa forma, os atos praticados por uma, não seriam revistos por outra.

  • a) Ato administrativo (gabarito).

    b) Ato da administração (errada).

    c) Toda autorização é discricionária e precária (errada).

    d) A administração direta possui tão somente controle finalístico sobre a administração indireta, não poder de tutela para revisar os atos desta (errada).

    e) Está sujeita tão somente ao controle finalístico, não havendo hierarquia entre administração direta e indireta (errada).

    Se você errou essa questão, dê uma revisada na diferença entre "atos administrativos" e "atos da administração". Foco!

  • Resumidamente!!!!

    LETRA A: GAB, Correta!! Atos de um dirigente de uma Sociedade de economia mista constituem sim atos administrativos, visto que Sociedade de Economia Mista faz parte da Adm Indireta, sem mais frescuras!!!

    LETRA B: ERRADA. Podem ser praticados atos discricionarios ou vinculados por uma sociedade de economia mista!

    LETRA C: ERRADA. Podem ser praticados atos discricionarios ou vinculados por uma sociedade de economia mista!

    LETRA D: ERRADA. Não existe hierarquia entre adm Direta e Adm Indireta (Soc Econ. Mista) logo não tem o que falar sobre essa revisao da Adm Direta

    LETRA E: ERRADA. Não Existe Hierarquia entre Adm Direta e Indireta!!! Lembre-se sempre disso!!!

  • A podem ter natureza de ato administrativo, a exemplo de decisões indeferindo requerimento de informações, formulado por particular, sobre os serviços públicos prestados pela empresa.

    B têm natureza de ato administrativo discricionário, a exemplo da decisão que aprova a locação de imóveis da empresa que estejam desocupados.

    C têm natureza vinculada quando se prestarem a autorizar a alienação de imóveis da empresa que não estejam sendo utilizados para atividades afetas a seu objeto social.

    D estão sujeitos à revisão administrativa pela Administração direta, sempre que implicarem indeferimento de pleitos dos empregados públicos ou de particulares.

    E estão sujeitos à hierarquia administrativa da Administração direta, porque praticados por pessoa jurídica integrante desta estrutura administrativa.

  • Acho que o verbo "podem: no início da alternativa A, fez toda diferença, visto que, não alternativa B, ele não consta.
  • Mas negar uma simples informação de um particular querendo saber quais serviços prestados pela empresa não fere o princípio da publicidade ?

  • B) têm natureza de ato administrativo discricionário, A EXEMPLO da decisão que aprova a locação de imóveis da empresa que estejam desocupados.

    A alternativa deixou bem claro que não queria dizer que todos os atos são discricionários.

  • Vitor Campanharo, no teu primeiro comentário: se negar informação ao particular fere o princípio da publicidade, nesse caso, pouco importa pra questão, pois não deixa de ser um ato administrativo que pode vir a ser anulado posteriormente caso realmente fira o princípio da publicidade.

    No teu segundo comentário: o verbo 'ter' ao invés do verbo 'poder' restringiu os atos sim, deixou claro que todos os atos dos administradores da empresa pública teriam natureza discricionária, sem exceção. O exemplo que foi dado é apenas isso, um exemplo dentre os atos.

    A letra A, justamente por ter usado o verbo 'poder', ficou mais certa se comparada com a letra B.

  • A Sociedade de Economia Mista, tem sua finalidade a exploração econômica, sendo assim, atribuições clara de um ente particular, todavia, quando seus atos dizem respeito a concursos, licitações ou negativa de acesso a informação pública, podemos concluir que essas últimas dizem respeito à Atos Administrativos. Vale lembrar que não existe hierarquia entre a Administração Direta e Indireta. Dessa forma, os atos praticados por uma, não seriam revistos por outra.

  • Só acertei pq fui por eliminação, ainda bem q não tinha nenhuma alternativa melhorzinha , pois se tivesse eu teria errado kkk. Ufa!

  • A questão se relaciona com os atos praticados pelos administradores de uma sociedade de economia mista. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Correta. As sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado pertencentes à administração indireta. Tais entidades seguem um regime híbrido, visto que não possuem prerrogativas inerentes ao Estado, mas se submetem às limitações do Estado. Dessa forma, os atos praticados no âmbito de uma sociedade de economia mista podem ter natureza de ato administrativo, como no exemplo citado na assertiva.

    Alternativa "b": Errada. Os atos administrativos expedidos pelo administrador de sociedade de economia mista podem ser discricionários ou vinculados, dependendo do caso concreto.

    Alternativa "c": Errada. Na hipótese mencionada na assertiva, o ato administrativo teria natureza discricionária.

    Alternativa "d": Errada. Os atos administrativos expedidos no âmbito de uma sociedade de economia mista não estão sujeitos à revisão pela Administração Direta, uma vez que não há manifestação de hierarquia entre tais entes. Na verdade, há o denominado "controle finalístico", que é limitado à análise, pela Administração Direta, a respeito do cumprimento dos fins estabelecidos na lei de criação da sociedade de economia mista.

    Alternativa "e": Errada. Conforme mencionado no comentário anterior, não há manifestação de hierarquia.

    Gabarito do Professor: A


  • O "têm" está grafado corretamente, pois se refere so sujeito plural "atos administrativos"...

  • Gente que questão é essa

  • O bom é que o filtro do QC está funcionando legal.

    Coloquei no filtro "Entidades paraestatais e Terceiro setor" e aparece questão de "atos administrativos".

  • Não marquei a alternativa a pq levei em consideração que informações públicas não podem ser negadas - via de regra.

    "a exemplo de decisões indeferindo requerimento de informações, formulado por particular, sobre os serviços públicos prestados pela empresa."

  • Aisen, fui na mesma lógica. Mas agora acho que entendi o que a questão queria.

    O fato de a Administração poder indeferir requerimento de informação, já configura um ato administrativo, mesmo sendo discricionário ou vinculado.

    Corrijam se estiver errado.

  • Errei. Devido à palavra "Indeferindo".

    "a exemplo de decisões indeferindo requerimento de informações, formulado por particular, sobre os serviços públicos prestados pela empresa."

  • SEM: capital misto, parte público e parte privado, devendo a maioria do capital votante estar nas mãos do Poder Público. Sendo assim, nestas entidades, o Poder Público deve possuir maioria das ações com direito a voto, sendo quem terá poder para definir as atuações das entidades.

  • gabarito A

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=24195

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Herbert Almeida

  • Tive o mesmo pensando do colega "Aizen Concurseiro Caba da Peste"..... por achar que as informações sobre os serviços públicos prestados pela SEM não pudessem ser negados, achei errada e marquei a C, achando menos errada!!Oh my GOD!

  • Allane pensei o mesmo que vocês é fui na alternativas"c" também julgando-a menos errada. Affs

  • kkkk essa FCC é uma loucura mesmo. Fiquei na dúvida em todas, mas escolhi a a alternativa mais louca e acertei kkk 

  • Loucura....

  • Vai no chute, mas deu certo!! kkkk

  • Gabarito: A

    Comentário do colega Marcos Vinícius de Matos:

    A Sociedade de Economia Mista tem sua finalidade a exploração econômica, sendo assim, atribuições clara de um ente particular, todavia, quando seus atos dizem respeito a concursos, licitações ou negativa de acesso a informação pública, podemos concluir que essas últimas dizem respeito à Atos Administrativos.

    Meu comentário a título complementar: partindo desse pressuposto, quando a SEM decide locar seus imóveis, como é o caso da alternativa B, ela está praticando um ato privado e não um ato administrativo, como quer o comando da questão ao dizer: " atos praticados por seus administradores, nesta qualidade".


ID
3040285
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando o Executivo desempenha suas funções por meio do exercício do poder regulamentar,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    A) ERRADA. Os decretos, como regra, possuem caráter geral e abstrato. Podem também, em casos específicos, possuir caráter concreto e específico (a exemplo dos decretos de desapropriação), mas não é a regra.

     

    B) ERRADA. O poder regulamentar deve se restringir à lei, não podendo inovar o ordenamento jurídico.

     

    C) CERTA. Trata-se da função exata dos decretos regulamentares.

     

    D) ERRADA. Limitações a direitos somente podem ser impostas por lei, e não por decreto.

     

    E) ERRADA. Os decretos, embora não possam extrapolar a lei, possuem caráter discricionário, pois o chefe do Poder Executivo possui liberdade (limitada) para definir os procedimentos necessários à fiel execução das leis.

     

    ------------------------------------------------------

     

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-direito-administrativo-prova-recurso/

  • Comentário: o poder regulamentar serve, em regra, para editar atos normativos secundários, que explicitam as leis administrativos, dando-lhes fiel execução. Agora, vamos analisar as opções:

     

    a) os atos decorrentes do poder regulamentar são normativos (e não concretos) e, portanto, não podem ser objeto de impugnação individual. Eles podem ser objeto de controle concentrado, mas não de recurso administrativo. O que poderia ser impugnado seriam os atos praticados com base no ato normativo, mas não o próprio ato normativo – ERRADA;

     

    b) em regra, o poder regulamentar não pode inovar na ordem jurídica, pois se trata de ato secundário. Portanto, o poder regulamentar normalmente não serve para preencher lacunas. Apenas no caso dos chamados regulamentos autorizados é que isso seria possível, mas nesse caso temos uma situação excepcional – ERRADA;

     

    c) como se encontra abaixo da lei, o ato normativo editado com base no poder regulamentar deverá observar os limites postos pela lei. Ademais, a sua função é justamente a de detalhar as normas constantes na lei, como os procedimentos eventualmente previstos na norma regulamentada. Por exemplo, o regulamento do pregão tem o objetivo de disciplinar o procedimento administrativo adotado no pregão – CORRETA;

     

    d) não existe essa avocação e, além disso, os atos normativos não podem dispor sobre limitações de direitos, justamente porque não podem inovar na ordem jurídica – ERRADA;

     

    e) o poder regulamentar serve para elaborar atos normativos, que são atos tipicamente discricionários – ERRADA.

     

     

     

    Fonte: Estrategia

  • Gab.: Alternativa C

    PODER REGULAMENTAR: Faculdade de que dispõem os CHEFES DO EXECUTIVO (Pres da República, Gov e Prefeitos) de EXPLICAR A LEI para sua correta execução, OU DE EXPEDIR DECRETOS AUTÔNOMOS sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada em lei. Não pode RESTRINGIR, ALTERAR e nem AMPLIAR a lei.

    DECRETO REGULAMENTAR:

    Não INOVA o direito.

    NÃO CRIA direitos/obrigações que não estejam previstos em lei.

    DECRETO AUTÔNOMO:

    Editado diretamente do texto CONSTITUCIONALSEM base em lei.

    INOVA o direito.

    Só é possível em uma situação: Art 84, VI, CF:

    Org. e funcionamento da Adm Federal quando NÃO IMPLICAR AUMENTO DE DESPESAS NEM CRIAÇÃO OU EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS.

    Extinção de funções/cargos QUANDO VAGOS

    Governadores e Prefeitos também podem editar DECRETOS AUTÔNOMOS, desde que previstos nas Constituições Estaduais e Lei Orgânicas, respectivamente (Princípio da simetria)

  • PODER NORMATIVO OU REGULAMENTAR

    Edição de normas GERAIS E ABSTRATAS (atos infra legais) nos limites estabelecidos em lei, com efeito ERGA OMNES. É, em regra, um poder de natureza derivado ou secundário, pois tem que estar em conformidade com a lei.

    Não cabe ao poder normativo inovar no ordenamento jurídico, criando ou extinguindo direitos e obrigações, mas é possível que ele complemente eventuais lacunas normativas para a efetiva aplicação.

    O poder regulamentar da Administração pública, também denominado de poder normativo, não abrange, exclusivamente, os regulamentos; ele também se expressa por outros atos, tais como por meio de instruções, portarias, dentre outros.

    GABARITO > C

  • CUIDADO......

    ESSA QUESTÃO PODERIA TRAZER CONFUSÃO ENTRE OS CONCEITOS DE PODER REGULAMENTAR E PODER ATÍPICO DE LEGISLAR!!!

    O PRIMEIRO É EXERCIDO, POR EXEMPLO, POR REGULAMENTOS E DECRETOS (NÃO INOVA);

    o SEGUNDO É EXERCIDO, POR EXEMPLO, POR MEDIDA PROVISÓRIA (INOVA).

  • Gabarito''C''.

    Comentário: o poder regulamentar serve, em regra, para editar atos normativos secundários, que explicitam as leis administrativos, dando-lhes fiel execução. Agora, vamos analisar as opções:

    A) os atos decorrentes do poder regulamentar são normativos (e não concretos) e, portanto, não podem ser objeto de impugnação individual. Eles podem ser objeto de controle concentrado, mas não de recurso administrativo. O que poderia ser impugnado seriam os atos praticados com base no ato normativo, mas não o próprio ato normativo – ERRADA;

    B) em regra, o poder regulamentar não pode inovar na ordem jurídica, pois se trata de ato secundário. Portanto, o poder regulamentar normalmente não serve para preencher lacunas. Apenas no caso dos chamados regulamentos autorizados é que isso seria possível, mas nesse caso temos uma situação excepcional – ERRADA;

    C) como se encontra abaixo da lei, o ato normativo editado com base no poder regulamentar deverá observar os limites postos pela lei. Ademais, a sua função é justamente a de detalhar as normas constantes na lei, como os procedimentos eventualmente previstos na norma regulamentada. Por exemplo, o regulamento do pregão tem o objetivo de disciplinar o procedimento administrativo adotado no pregão – CORRETA;

    D) não existe essa avocação e, além disso, os atos normativos não podem dispor sobre limitações de direitos, justamente porque não podem inovar na ordem jurídica – ERRADA;

    E) o poder regulamentar serve para elaborar atos normativos, que são atos tipicamente discricionários – ERRADA.

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Ø Regulamentos Executivos: São atos normativos editados para complementar os dispositivos legais para uma fiel execução da lei. Não trazendo inovação a ordem jurídica.

    Art. 84, IV:’’ sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bom como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução’’.

    Ø Regulamentos autônomos: São atos normativos que inovam o ordenamento jurídico, substituindo-os sem necessidade de contemplar previsão legal anterior.

    Emenda Constitucional n. 32: Art. 84, VI: ‘’dispor mediante decreto sobre:

    a)   Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgão público.

    b)   Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.’’

  • Gab item c)

    Explicando o erro do item "E":

    Quando o Executivo desempenha suas funções por meio do exercício do poder regulamentar,

    e) edita atos administrativos de natureza vinculada, porque estes não podem desbordar da lei à qual estão submetidos.

    Errado, Celso Antônio Bandeira de Mello destaca que: "onde não houver liberdade administrativa alguma a ser exercida (discricionariedade), por estar prefigurado na lei o único modo e o único possível comportamento da Administração, ante hipóteses igualmente estabelecidas em termos de objetividade absoluta, não haverá lugar para regulamento que não seja mera repetição da lei ou mero desdobramento do que nela se disse sinteticamente".

  • CUIDADO:

    Algumas bancas costumam fazer uma diferenciação entre decreto x regulamento, mas para fins de prova guarde o seguinte;

    Poder normativo é um gênero que abrange;

    deliberações, Instruções, resoluções,Regulamentos

     são referências ao mesmo ato normativo. Isso porque o Regulamento é o ato normativo privativo do chefe do Poder Executivo e Decreto é a sua forma. Em outras palavras, pode-se dizer que o Regulamento é expedido por meio de um decreto.

    existem tipos de regulamentos;

    Executivo:são aqueles editados para a fiel execução da lei. Este regulamento não podem inovar no ordenamento jurídico.

    Autônomo: Servem para organização da administração pública federal.

    Podem inovar no ordenamento jurídico, determinando normas sobre matérias não disciplinadas em lei.

    Fonte: Matheus Carvalho, Manual de Direito administrativo, Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • o poder regulamentar não pode inovar o ordenamento jurídico, Sua função é somente dar fiel execução para as normas diante de matéria de interesse publico.

    Porém, existe também O Decreto autônomo,(permitido atualmente somente nos termos do artigo 84 VI da CF)

  • Questão de técnico, que muitos Juízes não acertariam.

  • A) Os atos derivados do poder regulamentar possuem generalidade e abstração. São normativos.

    B) Não podem ir além da lei, nem contra a lei.

    D) O poder regulamentar não avoca competência. A avocação deriva do poder hierárquico.

    E) O poder regulamentar serve justamente para desdobrar a lei.

  • GABARITO:C

     

    Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. [GABARITO]


    O poder regulamentar é de natureza derivada (ou secundária): somente é exercido à luz de lei existente. Já as leis constituem atos de natureza originária (ou primária), emanando diretamente da Constituição.

  • IDADO:

    Algumas bancas costumam fazer uma diferenciação entre decreto x regulamento, mas para fins de prova guarde o seguinte;

    Poder normativo é um gênero que abrange;

    deliberações, Instruções, resoluções,Regulamentos

     são referências ao mesmo ato normativo. Isso porque o Regulamento é o ato normativo privativo do chefe do Poder Executivo e Decreto é a sua forma. Em outras palavras, pode-se dizer que o Regulamento é expedido por meio de um decreto.

    existem tipos de regulamentos;

    Executivo:são aqueles editados para a fiel execução da lei. Este regulamento não podem inovar no ordenamento jurídico.

    Autônomo: Servem para organização da administração pública federal.

    Podem inovar no ordenamento jurídico, determinando normas sobre matérias não disciplinadas em lei.

    Fonte: Matheus Carvalho, Manual de Direito administrativo, Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: C

    O Poder Regulamentar (ou normativo), em sentido amplo, é a prerrogativa conferida à Administração Pública para editar atos gerais para complementar as leis e permitir sua efetiva aplicação. Por outro lado, em sentido estrito, o poder regulamentar é conferido aos chefes do Poder Executivo (presidente, governadores e prefeitos) para a edição de normas complementares à lei, permitindo sua fiel execução. Essas normas complementares, são chamadas de regulamentos, que se revestem na forma de decreto.

    Importante ressaltar que o poder regulamentar não pode inovar na ordem jurídica, não pode criar direitos e obrigações (em regra). Contudo, os regulamentos podem criar as chamadas obrigações secundárias, subsidiárias, derivadas, que são aquelas que decorrem de uma obrigação primária. Existem situações específicas em que será possível inovar na ordem jurídica, editando verdadeiros atos primários, cujo fundamento sai direto da CF. São os chamados decretos autônomos, que são os decretos que não se destinam a regulamentar determinada lei, eles tratam de matérias não disciplinadas em lei (art. 84, VI, CF).

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • ATENÇÃO! Poder Regulamentar não é sinônimo de Poder Normativo, pois enquanto este regula uma série de atos normativos, aquele é o poder de expedir regulamentos. O Poder Regulamentar, que é espécie de poder normativo, é poder privativo do chefe do Executivo.

  • Importante salientar que os DECRETOS AUTORIZADOS, tem caráter inovador, pois ampliam o alcance da lei em matérias de natureza técnica...

    No entanto, os DECRETOS AUTORIZADOS, não se tratam de expressão do poder regulamentar em si e sim do poder normativo.

  • A questão aborda o assunto "poder regulamentar". Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. O poder regulamentar consiste na possibilidade da Administração Pública expedir normas gerais complementares à lei. Portanto, ao contrário do que afirma a assertiva, os atos decorrentes do poder regulamentar  possuem caráter geral e abstrato.

    Alternativa "b": Errada. Em regra, os atos editados em conformidade com o poder regulamentar não podem inovar na ordem jurídica, visto que somente a lei é capaz de produzir tal inovação, criando ou extinguindo direitos e obrigações.

    Alternativa "c": Correta. Somente a lei é capaz de inovar o ordenamento jurídico. Em razão da supremacia da lei, os atos administrativos normativos não podem alterá-la ou desrespeitar os seus termos. José dos Santos Carvalho Filho destaca que "ao poder regulamentar não cabe contrariar a lei (contra legem) sob pena de sofrer invalidação. Seu exercício somente pode dar-se secundum legem, ou seja, em conformidade com o conteúdo da lei e nos limites que esta impuser".

    Alternativa "d": Errada. De modo diverso ao contido na assertiva, não ocorre essa avocação. Ademais, cabe destacar que os atos normativos não podem limitar direitos, já que isso caracterizaria inovação da ordem jurídica.

    Alternativa "e": Errada. Através do poder regulamentar, são editados atos normativos, que são tipicamente discricionários.

    Gabarito do Professor: C

  • Kd os comentários dos professores? O que adianta pagar isso

  • Sinceramente, não entendi ainda o erro da letra B. Respondi letra C por ser a mais correta, mas a letra B me deixou com muita dúvida, pois o Poder Executivo pode, sim, inovar o ordenamento jurídico, através dos decretos autônomos, desde que seja sobre matéria não disciplinada em lei. Segue abaixo uma questão que trata do que estou falando:

    Ano: 2019 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Os poderes da Administração Pública consistem em prerrogativas especiais e instrumentos que o ordenamento jurídico confere ao Estado para que este cumpra suas finalidades institucionais para a busca do interesse público. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.

    A) O disciplinar é aplicável a todos os entes da Administração indireta, que se sujeitam à Administração central para fins de processamento dos processos disciplinares instaurados contra seus servidores

    B) A faculdade que tem o Estado de limitar e/ou condicionar o exercício dos direitos individuais, a liberdade e a propriedade, tendo como objetivo o interesse público, denomina-se poder hierárquico

    C) O poder regulamentar consiste na possibilidade dos chefes do Executivo de explicarem e detalharem as leis para a sua correta execução ou de expedirem os decretos autônomos sobre matéria ainda não disciplinada em lei

    D) O poder hierárquico impõe hierarquia entre a administração direta e as entidades que integram a administração indireta

    Gabarito: C

    Posso ter entendido errado sobre o assunto, portanto, peço que me esclareçam, caso saibam o erro na minha colocação!

  • Pera lá....

    A questão afirma que "quando o Executivo desempenha suas funções por meio do exercício do poder regulamentar...deve observar os limites postos pela lei para explicitar os dispositivos desta, detalhando, por exemplo, o procedimento de aplicação da norma regulamentada.

    Porém, o Poder Regulamentar é gênero do qual são espécies o Decreto Regulamentar e o Decreto Autônomo.

    Sendo assim, e por questionar acerca do gênero, qual seria o erro da alternativa C, já que o decreto autônomo inova o ordenamento?

  • Acredito que o erro da alternativa B, esteja no fato de dizer que "matérias de interesse público", com isso entendo que toda matéria de interesse público poderia ser feito DA, sendo que são casos específicos previstos na constituição.

    VI - dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

  • "O Poder Normativo facilita a compreensão do texto legal. Os seus atos são sempre inferiores à lei e visam regulamentar determinada situação de caráter geral e abstrato, pois facilitam a execução da lei". Matheus Carvalho. Manual de D. Adm, pag. 123

  • gabarito c

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=23867

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Herbert Almeida

  • Em que pese muito bem ponderado pelos colegas, sobre a diferenciação sobre os regulamentos autônomos e os regulamentar devemos levar em consideração ainda mais duas coisas:

    Primeiro: Os regulamentos são publicados por meio de decreto, que é a forma de que se revestem os atos editados pelo chefe do Poder Executivo. Somente o chefe do Poder Executivo (Presidente, Governador e Prefeito) tem competência para expediência de regulamentos/decretos. O poder regulamentar é privativo do Chefe do Executivo.

    Regulamento →ATO.

    Decreto →FORMA.

    O regulamento é apenas uma das espécies do poder normativo.

    São as duas as espécies de regulamento existentes no Ordenamento Jurídico brasileiro. Assim, temos que os regulamentos podem ser executivos ou autônomos. O regulamento executivo é aquele criado para a fiel execução da lei, para executar o texto legal. Já os regulamentos autônomos, são aqueles expedidos para substituir a lei.

    Segundo:A doutrina moderna entende que a regra é o regulamento executivo, todavia, excepcionalmente se admite duas espécies de regulamentos autônomos.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    O Superior Tribunal de Justiça, ao analisar o REsp 584.798/PE '"- Primeira Turma, julgado em 04/11/2004 e publicado no DJ de 06/12/2004, estabeleceu que são “os regulamentos autônomos vedados no ordenamento jurídico brasileiro, a não ser pela exceção do art. 84,VI da Constituição Federal”.

    Assim se questão não mencionar que trata especificamente de um Regulamento autônomo, como foi o caso desta devemos levar em consideração a regra, de que regulamentos não inovam no ordenamento jurídico, sendo ato normativo secundário, não admitindo delegação.

  • No poder regulamentar O Executivo não edita ele só explica!

  • O poder regulamentar (ou normativo) decorre da capacidade que dispõe o Chefe do Executivo para editar normas complementares a lei, para lhe dar fiel execução.
  • Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. Não pode a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando; não podendo ir contra e nem além da lei.

    (C)

  • Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. Não pode a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentandonão podendo ir contra e nem além da lei.

    No poder regulamentar O Executivo não edita ele só explica!

  • Sobre a assertiva A

    Decreto regulamentar é impugnado por controle de legalidade.

    Decreto autônomo é impugnado por cotrole de constitucionalidade.

    O erro da assertiva consiste em declarar os efeitos concretos e específicos ao poder normativo, o que é equivocado em regra.

    Sobre a assertiva E

    Quanto aos chamados poderes discricionário e vinculado, não existem como poderes autônomos; a discricionariedade e a vinculação são, quando muito, atributos de outros poderes ou competências da Administração. Di Pietro, Maria Sylvia Zanella Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 33. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020 - p. 260

    Portanto, a assertiva está errada, porque o poder normativo pressupõe vinculação ou discricionariedade.

    Não é, pois, constituído apenas por atos vinculados.

  • Letra D é maconha estragada!!!


ID
3040288
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Antônia tem 18 anos, Pedro 20 anos, João 30 anos e Miguel 40 anos. Entendendo-se que as demais condições de elegibilidade foram preenchidas e levando-se em consideração apenas a idade mínima, em conformidade com a Constituição Federal, Antônia

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

    CF/88

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

     

    Portanto, poderão concorrer as eleições para

    Antônia = Vereador

    Pedro = Vereador 

    João = Vereador, Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal. 

    Miguel = Vereador, Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito, Governador, Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Presidente, Vice-Presidente da República e Senador

     

     

     

  • Gab. D

    A CRFB prevê que é condição de elegibilidade, dentre outras, a idade mínima de (art. 14, § 3º, VI):

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    Antônia e Pedro têm dezoito anos ou mais, por isso podem ser eleitos para o cargo de Vereador.

    João tem trinta anos e, por isso, pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito ou de Governador.

    Miguel, com quarenta anos, pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República.

     

  • Pois bem. Repare que a letra ‘a’ não pode ser nossa reposta, haja vista João ter 30 anos e não poder se candidatar ao cargo de Presidente da República (que exige, como idade mínima, 35 anos — nos termos do art. 14, § 3°, VI, ‘a’, da CF/88).

     

    A letra ‘b’ também não pode ser assinalada, haja vista nem Antônia, tampouco Pedro, poderem se candidatar ao cargo de Prefeito (que exige idade mínima de 21 anos, nos termos do art. 14, § 3°, VI, ‘c’, da CF/88). Aliás, exatamente porque Pedro não pode ser candidato ao cargo de Prefeito que não podemos marcar a letra ‘c’.

     

    Na letra ‘d’ encontramos nossa resposta! Todos os cargos listados podem ser disputados, uma vez que as idades mínimas constitucionalmente exigidas estão sendo respeitadas.

     

    Por fim, a letra ‘e’ peca em vários pontos: (i) Antônia, por só ter 18 anos, não pode se candidatar ao cargo de Prefeita; (ii) Pedro, por só ter 20 anos, não pode se candidatar aos cargos de Prefeito ou Governador; (iii) João, por só ter 30 anos, não pode se candidatar ao cargo de Presidente da República.

     

    FONTE:Nathalia Masson | Direção Concursos

  • Gabarito: Letra D

    Quer saber qual a idade mínima para se eleger? Ligue para 3530-2118.

    Art. 14, § 3º, VI CF/88

    São condições de elegibilidade, na forma da lei a idade mínima de:

    35 anos - Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    30 anos - Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    21 para - Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    18 anos - Vereador.

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • Gabarito: D

    art 14 § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    VI - a idade mínima de: (Ligue para 3530-2118) Mnemônico

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para vereador.

    Fonte: amigos qconcursos.

    -> Caso interesse, tenho questões dessa no meu caderno da banca FCC, fiquem a vontade caso queiram ir lá fazer.

  • FCC adora cobrar as idades mínimas e se é privativo ou de de brasileiros natos. No TRF 5 2017 ela cobrou.

  • Gabarito''D''.

    A Carta Magna prevê que é condição de elegibilidade, dentre outras, a idade mínima de (art. 14, § 3º, VI):

    a) trinta e cinco anos >para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos> para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos>para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos> para Vereador.

    Antônia e Pedro têm dezoito anos ou mais, por isso podem ser eleitos para o cargo de Vereador; João tem trinta anos e, por isso, pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito ou de Governador; por fim, Miguel, com quarenta anos, pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • 18

    21

    30

    35

  • ALÔ, É DA CONSTITUIÇÃO? 3530-2118 (hahahah gente, decorei assim, nunca mais esqueci)

    os cargos mais altos, exigem a idade mais alta.

    35- presidente, vice e senador

    30-governador , vice

    21- deputado, vice, prefeito, vice, juiz de paz

    18- vereador

  • Questão que requer atenção! 

  • Resposta: letra D.

    Antônia e Pedro podem ser eleitos para o cargo de Vereador; João pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito ou de Governador; Miguel pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República.

    Analisando a alternativa:

    1.   Antônia(18 anos) e Pedro (20 anos) podem ser eleitos para o cargo de Vereador;

    Sim, pois a idade mínima para vereador é de 18 anos.

    2.   João (30 anos) pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito ou de Governador;

    Sim, pois:

    a idade mínima para vereador é de 18 anos

    a idade mínima para prefeito é de 21 anos

    a idade mínima para governador é de 30 anos

    3.   Miguel (40 anos) pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República.

    Sim, pois:

    a idade mínima para vereador é de 18 anos

    a idade mínima para prefeito é de 21 anos

    a idade mínima para governador é de 30 anos

    a idade mínima para Presidente da República é de 35 anos

    Contudo, ATENÇÃO:

    O único que precisa ter a idade completa para a candidatura do cargo eletivo é o candidato ao cargo de VEREADOR, pois não é permitido que haja um candidato com menos de 18 anos. Assim, para os outros cargos, o indivíduo pode se candidatar mesmo não tendo completado a idade mínima, uma vez que ela só precisa estar completada na POSSE.

    Embasamento legal:

    Art. 14, § 3º, CF/88

    @academicadedireito

  • Gabarito D

    Art. 14, § 3º, VI, CF/88

    Fiz por eliminação, para Presidente e Vice-Presidente da República, só poderia ser Miguel com 40 anos, exclui-se A e E. Antônia e Pedro podem serem apenas Vereadores, que a idade mínima é 18 anos, exclui-se também B e C, restando alternativa D, que é a resposta correta.

    Portanto,

    Antônia tem 18 anos → pode ser eleita para o cargo de Vereadora.

    Pedro 20 anos → pode ser eleito para o cargo de Vereador.

    João 30 anos → para o cargo de Vereador, de Prefeito ou de Governador.

    Miguel 40 anos → pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República.

    Telefone 3530-2118

    35 anos: Presidente/Vice-Presidente da República e Senador

    30 anos: Governador/Vice de estado e do DF

    21 anos: Deputado Federal/Estadual/DF, Prefeito e Vice e Juiz de paz;

    18 anos: Vereador

    IG: @projetojuizadedireito

  • Idade mínima para assumir os cargos eletivos:

    35 anos = Presidente e Vice / Senador;

    30 anos = Governador e Vice de Estado e do Distrito Federal;

    21 anos = Deputado Federal, Estadual ou Distrital / Prefeito e Vice / juiz de paz;

    18 anos = Vereador

    São privativos de brasileiro nato os cargos: MP3.COM

    Ministro de estado de defesa

    Presidente e vice da República

    Presidente da câmara dos deputados

    Presidente do Senado

    Carreira Diplomática

    Oficial das forças armadas

    Ministros do STF

  • GABA:  D

    É preciso ter atenção para o art. 11, Lei 9504/97, art. 11, §2 que diz:

    § 2o  A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse, salvo quando fixada em dezoito anos, hipótese em que será aferida na data-limite para o pedido de registro.   

    Assim, ao cargo de vereador o requisito da idade se verificar na data do registro de candidatura.

  • telefone da pizzaria

    3530-2118

  • 35 anos - PR, VICE PR, SENADOR

    30 anos - Governador e vice

    21 anos - deputado, prefeito, vice, juiz de paz

    18 anos - vereador

  • Se tivesse feito TRF4 teria gabaritado constitucional. Achei que a FCC pegou leve nessa prova.

  • Imagino a dor de quem errou essa questão na prova por falta de atenção

  • Típica questão que não é difícil, mas é chata, cansativa e requer muuuita atenção.

  • Antônia, não pode sair como candidata a Prefeita. Segundo a Constituição a idade para Prefeito é de 21 anos, artigo 14§ VI da CF/88. A pergunta pede a idade miníma para o cargo. Alguém pode me ajudar a me explicar o que não estou vendo para a letra C está correta? Obrigada.

  • a) 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) 21 para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) 18 anos para Vereador.

  • @enedjane Pedro não pode ser Prefeito. Ele tem 20 anos e não 21 ou idade superior
  • presidente, senador- - - - - -- - - - - - -- - - - - - +35 Anos

    governador - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - -+30 Anos

    depurado federal, prefeito e governador-- - - - +21 Anos

    vereador - - - - - -- - - - - - -- - -- - - -- - - -- -- - -+18 Anos

    logo Alternativa [D]

    @emanoelleite00 , segue lá :)

  • GABARITO: D

    Art. 14. § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    VI - a idade mínima de:

    a) 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) 21 para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) 18 anos para Vereador.

  • Art.14 § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária;

    VI - a idade mínima de:

     a) 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

     b) 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

     c) 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz  de paz;

     d) 18 anos para Vereador.

    Antônia 18 anos, APENAS CARGO DE Vereador

    Pedro 20 anos, APENAS CARGO DE Vereador

    João 30 anos; CARGO DE Vereador, Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz  de paz; Governador e Vice-Governador.

    Miguel 40 anos; CARGO DE Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    GAB - D

  • 30 35 21 18

  • A questão exige conhecimento acerca das condições de elegibilidade, previstas constitucionalmente. Analisando o caso hipotético e considerando o que diz a CF/88, é correto afirmar que Antônia e Pedro podem ser eleitos para o cargo de Vereador (exigência constitucional é de 18 anos); João pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito ou de Governador (exigência constitucional é de 18 anos, 21 e 30 anos, respectivamente); Miguel pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República ( a exigência é de 35 anos).  


    Conforme art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: [...] VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador.

    Gabarito do professor: letra d.



  • GABARITO LETRA '' D ''

    .

    MACETE: LIGUE PARA 3530-2118

    35 --> PRESIDENTE E VICE + SENADOR

    30 --> GOVERNADOR E VICE

    21 --> PREFEITO, DEPUTADO E JUIZ DE PAZ

    18---> VEREADOR ( COMPROVADA NO REGISTRO DA CANDIDATURA ) CUIDADO!

    .

    .

    BONS ESTUDOS, GALERA! NÃO DESITAAAM!! VALEEUUU

  • GABARITO: D.

     

    Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

    VI - a idade mínima de:

     

    a) 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) 30 para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) 18 anos para Vereador.

  • Como pode ser letra D, se Pedro tem 20 anos, e a condição de elegibilidade para o cargo é de 18anos???? Não seria letra C??

  • Alexandre Eduardo, para o cargo de PREFEITO um dos requisitos é ter 21 anos. Logo, Pedro SOMENTE pode ser eleito para VEREADOR.

    Erros, notifiquem-me.

    #PERTENCEREMOS

  • Quando perguntarem a idade minima para ocupação dos cargos é só ligar no telefone 3530-2118   35 anos para Presidente Vice-Presidente da República e Senador30 para Governador Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;  21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou DistritalPrefeitoVice-Prefeito juiz de paz18 anos para Vereador. Aprendi com professor Aragonê Fernandes.

     

     

     

  • Questão maravilhosa, mas fácil de perder. Sugestão, antes de começar a ler as alternativas, anotar num papel o q eu chamo de "cola mental prévia" hahahaha se vc já decorou o 3530-2118 e os cargos respectivos:

    1. Anote os numeros

    2. Faça uma seta e escreva cada núm. com os cargos respectivos

    3. Logo ao lado, coloque os nomes das pessoas da questão e as suas idades p facilitar a visualização (ex. A=18 P=20 etc.)

    Feito isso, leia as alternativas cm calma, comparando cm o 3530-2118 e cm as idades das pessoas ao lado.

    E o mais importante: a CALMA hahahaha ;)

    Na hora da prova, fazer isso ajudat a resolver e não se emaranhar na questão. Mas pra isso tem q ter decorado o 3530-2118 pq, claro, n vai levar cola pra prova né hahaha

  • Questão poderia ser anulada

    Antônia tem 18 anos,(só pode ser vereadora) Pedro 20 anos(só pode ser vereador), João 30 anos(pode ser vereador, prefeito) e Miguel 40 anos(pode ser vereador, prefeito, dep, governador, senador e presidente).

    A alternativa menos errada é a letra a: ... Pedro podem ser eleitos para o cargo de Vereador; João e Miguel podem ser eleitos para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República, porém, João não pode ser eleito para o cargo de presidente, vez que, tem apenas 30 anos!

  • Essa é a questão que você decora de vez as idades para cada cargo rsrss,

  • Art.14 §3 São condições de elegibilidade, na forma da lei: VI a idade mínima de:

    a) 35 anos para Presidente, Vice-presidente da Republica e Senador

    b) 30 anos para Governador de Vice-Governador de Estado e DF

    c) 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito, Juiz de Paz

    d) 18 anos para Vereador

    Gabarito: Letra D

  • GABARITO D

    CF/88

    Art. 14, §3º, VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    LOGO:

    Antônia tem 18 anos e Pedro 20 anos: Vereador

    João 30 anos: Governador, Prefeito e Vereador

    Miguel 40 anos: Presidente, Governador, Prefeito e Vereador

  • Telefone Constitucional - 3530 - 2118

  • GABARITO LETRA D

    Questão:

    * Todas as demais condições de Elegibilidade foram preenchidas

    * Levar em consideração APENAS a IDADE MINÍMA.

    Antônia: 18 anos - Só pode ser VEREADORA

    Pedro: 20 anos - Só pode ser VEREADOR

    João: 30 anos - Poder ser

    VEREADOR| DEPUTADO (F/E/DF) | JUIZ DE PAZ | PREFEITO | VICE PREFEITO| GOVERNADOR (e VICE)

    Miguel: 40 Anos - Pode ser:

    VEREADOR| DEPUTADO (F/E/DF) | JUIZ DE PAZ | PREFEITO | VICE PREFEITO| GOVERNADOR (e VICE)

    PRESIDENTE| VICE PRESIDENTE | SENADOR

    -----

    d)

    Antônia e Pedro podem ser eleitos para o cargo de Vereador;

    João pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito ou de Governador;

    Miguel pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República.

    ps: nada de anular questão.

  • O único que possui capacidade eleitoral passiva plena,é Miguel.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária;           

    VI - a idade mínima de:

     

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • é so ligar pra ele 3530 - 2118

  • A Carta Magna prevê que é condição de elegibilidade, dentre outras, a idade mínima de (art. 14, § 3º, VI):

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    Antônia e Pedro têm dezoito anos ou mais, por isso podem ser eleitos para o cargo de Vereador; João tem trinta anos e, por isso, pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito ou de Governador; por fim, Miguel, com quarenta anos, pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República.

    O gabarito é a letra D.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • ARTIGO 14A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IVo domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária;      

    VIa idade mínima de:

     

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • A questão exige conhecimento acerca das condições de elegibilidade, previstas constitucionalmente. Analisando o caso hipotético e considerando o que diz a CF/88, é correto afirmar que Antônia e Pedro podem ser eleitos para o cargo de Vereador (exigência constitucional é de 18 anos); João pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito ou de Governador (exigência constitucional é de 18 anos, 21 e 30 anos, respectivamente); Miguel pode ser eleito para o cargo de Vereador, de Prefeito, de Governador ou de Presidente da República ( a exigência é de 35 anos).  

    Copy do q concursos.

  • Questão bem interessante.

  • Anote o telefone da República 3530-2118

    35 --> presidente/vice e senador

    30 --> governadores e vices

    21 --> deputados distritais, federais, prefeitos e juízes de paz

    18 --> somente os vereadores.

  • Principais Dicas de Direitos Políticos:

    Gabarito:D

    • Democracia Indireta
    • Alistamento eleitoral obrigatório para >18 anos e facultativo para >70 anos, analfabetos e entre 16 e 18 anos.
    • Inalistável (não consegue votar - ativa) e inelegível (não consegue ser votado - passivo). São aqueles: estrangeiros e os conscritos, enquanto estes são os estrangeiros, conscritos e analfabetos.
    • Condições de elegibilidade, entre elas: alistamento eleitoral, filiação partidária, nacionalidade brasileira e idade para os cargos (lembrar do telefone - 3530-2118 - ver artigo).
    • Artigo 7 - Inelegibilidade reflexa
    • Militar não pode se candidatar. Exceção: <10 anos de serviço tem que se afastar para poder e >10 anos de serviço militar deve ser agregado por autoridade competente e se ganhar, será passado para a inatividade.
    • Anuidade Eleitoral. Ex: As leis são aplicadas anualmente, isto é, se surgir uma lei em setembro e tiver eleições em outubro, esta não será aplicada, apenas começara a valer a partir do próximo ano.
    • Nunca é permitido a cassação de direitos políticos. Apenas perda e suspensão.
    • Adoram misturar os temas: nacionalidade e direitos políticos.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Fiz para decorar apenas os que eu confundia!

    a PUTAA de 21 anos casou com Prefeito e deixou o Governador sozinho!

    21 anos - dePUTAdos; Prefeito; Juiz de paz

    30 anos - Governador (sozinho)

  • GCM 2022 #PERTENCEREI


ID
3040291
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Adão desmaiou no jardim de sua casa no momento em que Adelina transitava na frente do imóvel. A pedestre então empurrou o portão e adentrou o imóvel, durante a noite, para prestar socorro a Adão. De acordo com a Constituição Federal, Adelina

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 

     

    CF/88

     

    Art. 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

     

    Vamos as regras: 

    Em regra, apenas com o consentimento do morador. Todavia, há exceções: 

    1°) Flagrante delito --> durante o dia ou a noite 

    2°) Desastre --> durante o dia ou a noite 

    3°) Para prestar socorro --> durante o dia ou a noite 

    4°) Por determinação judicial --> apenas durante o dia 

  • Gab. B 

    Adão sofreu um acidente e, por isso, Adelina poderá entrar em seu domicílio a qualquer tempo, mesmo sem o seu consentimento, para prestar-lhe socorro.

    Qual fundamento constitucional? o art. 5º, XI, que “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.

  • A casa de um indivíduo deve ser respeitada tanto pelos particulares como pelo Estado, nos termos da nossa Constituição Federal ("CF"), a qual, em seu art. 5º, caput, prevê o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedadeO inciso XI de referido artigo traz expressamente que "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".

     

    Como toda regra, no entanto, essa também comporta exceções. Isso porque, a inviolabilidade da casa do indivíduo poderá ser quebrada em quatro situações:

    (i) em caso de flagrante delito;

    (ii) em caso de desastres;

    (iii) para prestação de socorro às vítimas; e/ou

    (iv) por determinação judicial, apenas durante o dia, o que remete ao mandado de busca e apreensão, disciplinado no art. 243 do Código de Processo Penal ("CPP").

  • Gabarito B

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;         

  • RESPOSTA: letra B.

    Adelina agiu corretamente, pois podia ter penetrado no imóvel de Adão, já que o fez para lhe prestar socorro.

    Embasamento legal:

    Art. 5, XI, CF/88: a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;    

    Análise da questão:

    O examinador cobrou a exceção à inviolabilidade domiciliar, vejamos:

    Sem o consentimento do morador só poderá nela penetrar:

    1.   Por determinação judicial: somente durante o dia;

    2.   Em caso de flagrante delito, desastre, ou para prestar socorro: poderá penetrar sem o consentimento do morador, durante o dia ou à noite, não necessitando de determinação judicial.

     

    Contudo, ATENÇÃO às possíveis cobranças:

    1.      Segundo jurisprudência: “casa” abrange não só o domicílio, mas também o escritório, oficinas, garagens, quartos de hotel etc.

    2.      O que deve ser entendido por dia ou noite?

    ·        Para Pedro Lenza, dia é das 6h às 18h

    ·        Para Celso de Mello, usa-se o critério físico-astronômico: aurora e crepúsculo.

    3.      Cabe lembrar, ainda, que para o STF: “a entrada forçada em domicílio sem mandato judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou autoridade, e nulidade dos atos praticados”.

    Fonte: Direito Constitucional Esquematizado, Pedro Lenza, 2019.

    @academicadedireito

  • Art. 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador

    SALVO

    > FLAGRANTE DELITO

    > DESASTRE

    > PRESTAR SOCORRO

    > DURANTE O DIA, POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL

    >O conceito de casa para o fim da proteção jurídico-constitucional, compreende qualquer compartimento habitado e qualquer aposento coletivo como, por exemplo, os quartos de hotéis, pensão, motel e hospedaria ou, ainda, qualquer outro local privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

    >DIA: Das 06:00 às 18:00

  • LETRA B

    Art. 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

  • GABARITO:B

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

     

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

     

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

     

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  


    V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; 

     

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;  

     

    VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;  

     

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

     

    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;


    X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;   

     

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  [GABARITO]             (Vide Lei nº 13.105, de 2015)    (Vigência)

     

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;              (Vide Lei nº 9.296, de 1996)


     XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;   

  • Eita, que confusão, imagina se a Eva chega mesmo na hora.

  • ETRA B

    Art. 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 

  • GABARITO B

    Art. 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastreou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 

  • A questão aborda a temática relacionada aos direitos fundamentais previstos constitucionalmente, em especial no que diz respeito à inviolabilidade de domicílio. Tendo em vista o caso em concreto e considerando o que estabelece a CF/88, é correto afirmar que agiu corretamente, pois podia ter penetrado no imóvel de Adão, já que o fez para lhe prestar socorro. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 5º, XI, CF/88 - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    Gabarito do professor: letra b.



  • Acrescentando:

    Informativo 806 STF: A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas “a posteriori”, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.

  • GABARITO: B.

     

    Nunca é demais lembrar:

     

    ★ flagrante delito ou desastre dia ou noite

     

    ★ prestar socorro dia ou noite

     

    ★ determinação judicial dia

  • pq pessoal complica em uma questão como essa?

  • CF/88

     

    Art. 5º – ...

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;    

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Art. 5º, XI, CF/88 - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

  • XI – “A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de:

    ★ flagrante delito ou desastre ➜ dia ou noite★ flagrante delito ou desastre ➜ dia ou noite

    ★ prestar socorro ➜ dia ou noite

     ★ determinação judicial ➜ dia

     

    Gostei

  • Essa é aquele tipo de questão que tu nem olha o restante pra ganhar tempo na prova.

    GABA b

  • No dia da prova me espantei com essa questão, imaginei que não viesse mais em provas e veio bem no TRF4 .

  • Letra B, resposta simples e correta.

  • B. agiu corretamente, pois podia ter penetrado no imóvel de Adão, já que o fez para lhe prestar socorro. correta

    Art. 5º

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

  • III - Art. 5º XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém, nela podendo penetra sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial.

    Gabarito: Letra B

  • Letra B

    CF/88

    Art. 5º

    XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 

  • Questão estranha.... rsrs

  • Candidato (a). O examinador teve a intenção de saber se você estudou e guardou o conteúdo do inciso XI, do art. 5º, da CF/88, reproduzido a seguir: “ a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”. Desta forma, Adelina agiu corretamente, pois podia ter penetrado no imóvel de Adão, já que o fez para lhe prestar socorro.

    Resposta: B

  • O que torna a sentença D errada é o fato de dizer que [...] determinação judicial EM QUALQUER HORÁRIO, seja durante o dia ou à noite.

  • Muito boa a questão.

  • Nem precisa ler todas questões pra acertar isso.

  • Gabarito: B.

    O que mais me impressiona nessa questão é que 170 pessoas marcaram a alternativa D.

  • Adão sofreu um acidente e, por isso, Adelina poderá entrar em seu domicílio a qualquer tempo, mesmo sem o seu consentimento, para prestar-lhe socorro.

    Isso porque a Carta Magna dispõe, em seu art. 5º, XI, que “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.

    O gabarito é a letra B.

  • Ñ precisa colocar um textão enorme, pessoal!

    Lembra-se que direito a vida é essencial está no Art 5, portanto pode entrar !!

    IMAGEM VC PEDINDO AUTORIZAÇÃO COM UMA PESSOA COM FALTA DE AR, PELO AMOR DE DEUS NÉ!!!

    Vcs estão acabando com o site !

    Leiam a cabeça do Artigo!!

    Muita informação numa coisa simples!!

    Concurseiro que procuram banana na árvore de limão!

  • tem questões que voce só bate o olho.

  • O cara desmaiado e vc gritando “posso entra”.
  • questão mamão com açucar


ID
3040294
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere:

I. Seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário ou involuntário.

II. Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

III. Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

IV. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no máximo de trinta dias, nos termos da lei.

Em conformidade com a Constituição Federal, são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, aqueles contidos em

Alternativas
Comentários
  • Item I: incorreto, pois o seguro-desemprego é direito dos trabalhadores urbanos e rurais em caso de desemprego involuntário (não havendo previsão da fruição dessa prerrogativa na hipótese de desemprego voluntário); art. 7º, II, CF/88.

     

    Item II: está de acordo com o art. 7°, VI, CF/88, ‘in verbis’: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo”.

     

    Item III: está de acordo com o art. 7°, XVII, CF/88‘in verbis’: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal”.

     

    Item IV: item incorreto, pois é direito dos trabalhadores urbanos e rurais o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo (e não no máximo) de trinta dias, nos termos da lei (art. 7º, XXI, CF/88).

  • Complementando:

    Decore:

    Podem ser alterados por meio de acordo ou convenção coletiva:

    Duração do trabalho ( 8hs diárias e 44 seman)

    redução da jornada de trabalho.

    Podem ser alterados por meio de negociação coletiva;

    jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito: E

    I. Seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário ou involuntário.

    Art. 7º II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    II. Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    III. Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

    IV. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no máximo de trinta dias, nos termos da lei.

    Art. 7º XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

  • Gabarito''E''.

    primeira assertiva está errada. É direito dos trabalhadores o seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário (art. 7º, II, CF).

    >A segunda assertiva está correta. Trata-se de direito previsto no art. 7º, VI, da Constituição. É direito social dos trabalhadores a irredutibilidade do salário, salvo acordo ou convenção coletiva de trabalho.

    >A terceira assertiva está correta. O direito ao gozo de férias remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal está previsto no art. 7º, XVII, da Carta Magna.

    quarta assertiva está errada. O aviso prévio é de, no mínimo, trinta dias, nos termos da lei (art. 7º, XXI, CF).

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Regras de acertos. 

    I errada. Elimina B, C e D.

    II certa. Só resta a E. Gab. 

    Pula pra próxima. 

  • Gabarito E

    Podendo fazer por eliminação também, sabendo que I - Seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário ou involuntário (Errado - apenas involuntário - inciso II, art. 7º, CF), elimina B, C, D.

    E, IV - Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no máximo de trinta dias, nos termos da lei (Errado - mínimo 30 dias - inciso XXI, art. 7º, CF), elimina A, restando apenas E.

    II e III corretas:

    II. Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. (Inciso VI, art. 7º, CF)

    III. Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal. (Inciso XVII, art. 7º, CF)

    IG: @projetojuizadedireito

  • NOVA LEI DO AVISO PRÉVIO:

    Empregados dispensados sem justa causa passaram a ter direito a um acréscimo de três dias no período do aviso prévio, por ano de  na mesma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias.

  • I - Seguro-desemprego, só no caso de demissão involuntária.

    IV - O aviso prévio é de, no mínimo, 30 dias.

  • GABARITO E

     

    I. Seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário ou involuntário.

    II. Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    III. Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

    IV. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no máximo de trinta dias, nos termos da lei.

  • Seguro Desemprego para casos de desemprego voluntário não existe!! Apenas para desemprego INVOLUNTÁRIO

    A segunda e terceira assertivas estão previstas no art. 7º, incisos VI e XVII da Constituição Federal e estão previstas para trabalhadores urbanos e rurais

    O aviso prévio tem duração MÍNIMA de trinta dias

    Gabarito Letra E

  • o-desemprego, em caso de desemprego voluntário ou involuntário.II. Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    III. Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

    IV. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no máximo de trinta dias, nos termos da lei.

  • VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    Exemplo: A regra é a irredutibilidade do salário, contudo uma convenção pode definir essa ideia, por exemplo, as metalúrgicas precisam demitir 20 mil empregados, mas os sindicatos entram em negociação e entram em acordo que, em vez de demitir, haverá uma redução na carga horária dos empregados de 8h para 6h e, com isso, ter a redução do salário.

    XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    Exemplo: uma pessoa que ganha 3 mil ao tirar férias vai ganhar mais 1/3, no mínimo, ou seja, mais 1 mil.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos sociais garantidos constitucionalmente, em especial no que tange aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. Tendo em vista o rol apresentado, das assertivas I à IV, somente as contidas nas II e III estão corretas. Vejamos:

    Assertiva I: está incorreta. somente no caso de desemprego involuntário. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.

    Assertiva II: está correta. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    Assertiva III: está correta. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

    Assertiva IV: está incorreta. O aviso prévio é de, no mínimo (não máximo) 30 dias. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.

    Gabarito do professor: letra e.



  • Somente as assertivas II e III estão corretas. Vejamos os erros das demais:

     

    I) seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    IV) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias, nos termos da lei;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Letra E

    Assertiva I: está incorreta. somente no caso de desemprego involuntário. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.

    Assertiva II: está correta. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    Assertiva III: está correta. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

    Assertiva IV: está incorreta. O aviso prévio é de, no mínimo (não máximo) 30 dias. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR DO QCONCURSOS

    A questão exige conhecimento acerca dos direitos sociais garantidos constitucionalmente, em especial no que tange aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. Tendo em vista o rol apresentado, das assertivas I à IV, somente as contidas nas II e III estão corretas. Vejamos:

    Assertiva I: está incorreta. somente no caso de desemprego involuntário. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.

    Assertiva II: está correta. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    Assertiva III: está correta. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

    Assertiva IV: está incorreta. O aviso prévio é de, no mínimo (não máximo) 30 dias. Conforme art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.

    Gabarito do professor: letra e.

  • esse trem tá bugado. nada a ver os comentários com a questão. os comentários estão se referindo a outra questão
  • I. Seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário ou involuntário. ( Somente involuntário)

    II. Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    III. Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

    IV. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no máximo de trinta dias, nos termos da lei. (No minimo)

    GAB. E

  • O fundamento dessa questão está no Art. 7, incisos: II, IV, XVII e XXI da CF/88

  • Pela primeira afirmação já se cancelam b, c e d

    I. Seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário ou involuntário. Voluntário não!

    II. Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    III. Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

    IV. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no máximo de trinta dias, nos termos da lei. No mínimo

  • E. II e III, apenas. correta

    art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.

  • I - Art. 7º II - seguro-desemprego em caso de desemprego involuntário

    II - Art 7º VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo

    III - Art. 7º XVII gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal

    IV - Art. 7º XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    Gabarito: Letra E

  • O examinador pretendeu saber se você estudou e guardou o conteúdo do artigo 7º, da CF/88, em especial, seus incisos VI e XVII, reproduzidos a seguir: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal” Desta forma, o gabarito é a letra “e”. Os itens I e IV estão em desacordo com os incisos (II e XXI) do art. 7º, fazendo com que as demais alternativas estejam incorretas.

    Resposta: Letra E

  • Nossa resposta, como você bem sabe, encontra-se na letra ‘e’. Vamos analisar cada uma das assertivas para confirmarmos:

    Item I: incorreto, pois o seguro-desemprego é direito dos trabalhadores urbanos e rurais em caso de desemprego involuntário (não havendo previsão da fruição dessa prerrogativa na hipótese de desemprego voluntário); art. 7º, II, CF/88.

    Item II: está de acordo com o art. 7°, VI, CF/88, ‘in verbis’: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo”.

    Item III: está de acordo com o art. 7°, XVII, CF/88 ‘in verbis’: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal”.

    Item IV: item incorreto, pois é direito dos trabalhadores urbanos e rurais o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo (e não no máximo) de trinta dias, nos termos da lei (art. 7º, XXI, CF/88).

    Gabarito: E

  • cabe recurso.

  • cabe recurso.

  • Gabarito: E

    Aviso prévio:

    *proporcional ao tempo de serviço

    *no mínimo de 30 dias.

  • Resp: E

    Art.7 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a melhoria da sua condição social:

    II - seguro - desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    VI - Irredutibilidade do salario, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salario normal;

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias, nos termos da lei;

  • P/ a resolução deste quesito, bastava sabe que o item I esta errado e o II, correto, e, então, já estava morta :D

  • GABARITO : E

    AVISO PRÉVIO - mínimo de 30 dias

  • I. Seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário ou involuntário.

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    II. Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    III. Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    IV. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no máximo de trinta dias, nos termos da lei.

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

  • Minimo 30 dias, a questão trouxe maximo. Pegadinha.

  • Art.7 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a melhoria da sua condição social:

    II - seguro - desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    VI - Irredutibilidade do salario, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salario normal;

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias, nos termos da lei;

  • A primeira assertiva está errada. É direito dos trabalhadores o seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário (art. 7º, II, CF)

    A segunda assertiva está correta. Trata-se de direito previsto no art. 7º, VI, da Constituição. É direito social dos trabalhadores a irredutibilidade do salário, salvo acordo ou convenção coletiva de trabalho

    A terceira assertiva está correta. O direito ao gozo de férias remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal está previsto no art. 7º, XVII, da Carta Magna

    A quarta assertiva está errada. O aviso prévio é de, no mínimo, trinta dias, nos termos da lei (art. 7º, XXI, CF).

    O gabarito é a letra E.

  • XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;


ID
3040297
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Alejandro é brasileiro naturalizado e está sendo acusado judicialmente de exercer atividade nociva ao interesse nacional; Cláudia é brasileira nata e teve uma outra nacionalidade originária assim reconhecida pela lei estrangeira; Marcos é brasileiro nato residente em Estado estrangeiro, tendo se naturalizado naquele país como condição para sua permanência no território. Com fundamento na Constituição Federal, sentença judicial poderá declarar a perda da nacionalidade a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    CF/88

     

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; (CASO DO ALEJANDRO) 

     

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:        

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (CASO DA CLAÚDIA)           

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; (CASO DO MARCOS)          

  • Gab. D

    O art. 12, § 4º, da CF dispõe que será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;(e não por sentença administrativa)

    II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    Alejandro perderá sua nacionalidade com base no disposto no inciso I do art. 12, § 4º, da CF/88; Cláudia manterá sua condição de nacional, devido à exceção prevista no inciso II, “a”; por derradeiro, Marcos também manterá sua nacionalidade, devido à previsão do art. II, “b”. 

  • É aquela questão, de tão fácil, vc fica até com medo kk

  • Dica rápida:

    Os casos de imposição não serão hipóteses de perda de nacionalidade.

    sendo bem mais técnico;

    O brasileiro nato pode perder a nacionalidade?

    sim, na hipótese de adesão voluntária de outra nacionalidade.

    lembre que a hipótese da questão aplica-se aos naturalizados.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito''D''.

    >O art. 12, § 4º, da Carta Magna, dispõe que será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    Alejandro perderá sua nacionalidade com base no disposto no inciso I do art. 12, § 4º, da CF/88; Cláudia manterá sua condição de nacional, devido à exceção prevista no inciso II, “a”; por fim, Marcos também manterá sua nacionalidade, devido à previsão do art. II, “b”.

    Fonte:Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito D

    O art. 12, § 4º, CF dispõe que será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;(e não por sentença administrativa) - CASO DE ALEJANDRO

    II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; - CASO DE CLÁUDIA

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. - CASO DE MARCOS

    Sendo assim, quem perdeu a nacionalidade por sentença judicial, foi apenas Alejandro.

    @projetojuizadedireito

  • Nesse caso Cláudia seria polipátrida?

  • Respondendo a pergunta da "Docinho concursanda" que perguntou "Nesse caso Cláudia seria polipátrida?

    R= Sim, pq segundo a questão ela "é brasileira nata e teve uma outra nacionalidade originária assim reconhecida pela lei estrangeira", ou seja, além da nacionaliade brasileita ela tem outra nacionalidade que aceitou a nacionalidade originária e, nesse caso, a nossa cf/88 diz no art. 12, §4º  § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 

     a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;  

    Assim, ele possui duas nacionalidades.

     

    Espero ter ajudado.

  • momento algum falou que marcos iria exercer direito civil, questao pode esta errada

  • Fato é:Brasileiro nato!!!ñ perde a nacionalidade brasileira...
  • Brasileiro nato não perde a nacionalidade
  • De acordo com a CF:

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    No caso de Alejandro, a questão afirma que ele está sendo acusado judicialmente de atividade nociva. Pq nesse caso ele perderá a nacionalidade? Não entendi o gabarito da questão.

  • Ser acusado não é condição de perda.

  • A questão pergunta quem PODERÁ!

  • Além disso, para naturalizados há a perda por crime formal cometido antes da naturalização ou envolvimento tráfico de entorpecentes e drogas afins.

  • Alejandro é brasileiro naturalizado e está sendo acusado judicialmente de exercer atividade nociva ao interesse nacional;Até onde eu compreendo,não houve condenação.Essa acusação é subjetiva e cabe processo de calúnia por parte de Alejandro,uma vez que não há comprovação do fato.Para mim,a questão deveria ser anulada.

  • Perde a nacionalidade, o brasileiro que:

    1 - Tiver cancelada a sua naturalização, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, por exercer atividade nociva ao interesse nacional. (Somente o naturalizado)

    2 - Adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) De reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) De imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

  • Alejandro é brasileiro naturalizado e está sendo acusado judicialmente de exercer atividade nociva ao interesse nacional;

    Se esta sendo acusado, somente após processo tramitado e julgado é que Alejandro poderá perder a condição de brasileiro naturalizado.

    Cláudia é brasileira nata e teve uma outra nacionalidade originária assim reconhecida pela lei estrangeira;

    Se a mãe de Cláudia a teve em outro país na qual adota o critério de que quem naquele território nasce, seja adquirida a nacionalidade originária, bem como a mãe de Cláudia estiver a serviço da RFB, Cláudia será polipátrida, ou seja, será tanto brasileira nata como no país na qual nasceu.

    Marcos é brasileiro nato residente em Estado estrangeiro, tendo se naturalizado naquele país como condição para sua permanência no território.

  • Acho que a elaboração na questão está errada. Como Alejandro que é naturalizado pode deixar de ser nacional do país? os únicos que podem deixar de ser nacionais do Brasil são Marcos e Cláudia, Alejandro perde a naturalização do Brasil.
  • GABARITO: D

    Art. 12. § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:     

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

  • Alejandro perderá sua nacionalidade com base no disposto no inciso I do art. 12, § 4º, da CF/88; Cláudia manterá sua condição de nacional, devido à exceção prevista no inciso II, “a”; por fim, Marcos também manterá sua nacionalidade, devido à previsão do art. II, “b”. O gabarito é a letra D.

    Fonte: Estratégia

  • Brasileiro nato não perde a nacionalidade. 

  • Apenas Alejandro poderá perder a sua nacionalidade!

    Conforme o Artigo 12, §4º, I da CF:

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    Ou seja, apenas os agentes naturalizados poderão perder a sua nacionalidade.

  • Concurseiro da Aldeia da Folha: é possível sim que brasileiro nato perca a nacionalidade. Isso ocorre na hipótese do art. 12, §4º, inciso II "caso adquira outra nacionalidade..." (se não incidir nas exceções, ou seja, se voluntariamente quiser adquirir outra nacionalidade sem que o país estrangeiro exija isso como condição de permanência/fruição de direitos ou em caso do país estrangeiro não reconhecer a nacionalidade originária brasileira).

  • No caso de Cláudia, temos com exemplo a nacionalidade italiana, que se institui pelo sangue (pais,avós,etc)

  • § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:        

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;               

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 

  • A questão exige conhecimento relacionado à temática acerca dos direitos de nacionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerado a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que sentença judicial poderá declarar a perda da nacionalidade a Alejandro, apenas. Vejamos:

    Alejandro: é brasileiro naturalizado e, portanto, pode ter cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional. Conforme art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que :I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

    Cláudia: não pode perder a nacionalidade, por se tratar de combinação de nacionalidade originária. Nesse sentido: Conforme art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: [...] II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.

    Marcos: não perderá a nacionalidade, por se tratar de imposição de naturalização. Conforme art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: [...] II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: [...] b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    Gabarito do professor: letra d.



  • GAB= D

  • Adiós Alejandro.

    CF, art.12:

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

  • A palavra mágica com relação a Cláudia é outra. Demonstrando que o outro país reconhece nacionalidade originária como no Art. 12- Parágrafo 4º, inciso II.

  • Eu diria que a palavra mágica para Cláudia foi "originária", pois, sem ela, abriria margens à interpretação de que essa segunda nacionalidade foi adquirida por ato volitivo. Sendo assim, a sua nacionalidade br seria cancelada, salvo se isso fosse uma obrigação p Cláudia permanecer e viver no país estrangeiro.

    Já que é "originaria", ela já nasce cm direito a ela. Então o Br. aceita

  • Letra D

    Alejandro: é brasileiro naturalizado e, portanto, pode ter cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional. Conforme art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que :I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

    Cláudia: não pode perder a nacionalidade, por se tratar de combinação de nacionalidade originária. Nesse sentido: Conforme art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: [...] II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.

    Marcos: não perderá a nacionalidade, por se tratar de imposição de naturalização. Conforme art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: [...] II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: [...] b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

  • O brasileiro nato pode perder a nacionalidade?

    sim, na hipótese de adquirir outra nacionalidade (adesão voluntária).

  • Gab : D

    Lembrando que Alejandro não teve cancelada a sua naturalização, por sentença judicial por atividade nociva ao interesse nacional que é uma das causas de perda da nacionalidade. Alejandro está sendo acusado judicialmente de exercer atividade nociva ao interesse nacional; por isso a questão traz no comando que sentença judicial poderá declarar a perda da nacionalidade. Não está afirmando...

  • No caso de Alejandro, é brasileiro naturalizado e está sendo acusado judicialmente de exercer atividade nociva ao interesse nacional. Ele ainda não teve a sentença . Não entendi...

  • Galera, a questão quer saber qual a possibilidade de perda da nacionalidade por SENTENÇA JUDICIAL.

    Só Alejandro se encaixa nessa hipótese (art. 12, par. 4, inc. I, da CF/88).

    Nos casos de Cláudia e Marcos, não há necessidade de SENTENÇA JUDICIAL.

    Ah, tanto o brasileiro NATO quanto o NATURALIZADO podem perder a nacionalidade por aquisição de outra, ressalvadas as exceções constitucionais.

  • O fundamento legal dessa questão está no art. 12, parágrafo 4º incisos: I e II - alínea "a" e "b" da CF/88.

  • I - Alejandro é brasileiro naturalizado e está sendo acusado judicialmente de exercer atividade nociva ao interesse nacional;

    CF, art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    # PODE PERDER A NACIONALIDADE

    _______________________________________

    II - Cláudia é brasileira nata e teve uma outra nacionalidade originária assim reconhecida pela lei estrangeira;

    CF, art. 12,§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:           

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;              

    # NÃO PODE PERDER A NACIONALIDADE

    _______________________________________

    III - Marcos é brasileiro nato residente em Estado estrangeiro, tendo se naturalizado naquele país como condição para sua permanência no território.

    CF, art. 12,§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:           

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;              

    # NÃO PODE PERDER A NACIONALIDADE

  • Marcos não poderia pois ele é brasileiro nato, não perdeu sua nacionalidade devido a:

    b) imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;         

    e Claudia tb continua sendo Brasileira nata, ela tem as duas nacionalidades devido ao:

    reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

  • Eles reconheceram que a Claudia tem aquela outra nacionalidade originária,ou seja, dupla nacionalidade. É incrível como a leitura atenta faz diferença. Errei por falta de atenção e interpretação.

  • Questao errada. Cabe recurso. Alejandro so per q naturalização, após decisao transitada em jugada
  • GABARITO: D

    Art. 12. § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:     

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

  • Na alternativa dada como certa ele não fala que alejandro teve sentença judicial condenatória, mas sim que foi acusado judicialmente, isso não altera em nada? E a presunção de inocência? Eu certei a questao por eliminação, mas achei errado o termo acusado judicialmente, nem todo acusado pega sentença condenatória.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; (ALEJANDRO)

     

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:         

     

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (CLÁUDIA)       

     

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; (MARCOS)    

  • Um monte de comentario igual...isso tudo é só pra mostrar que comenta questoes, é? Pelo amor de DEUS!

  • Um monte de comentario igual...isso tudo é só pra mostrar que comenta questoes, é? Pelo amor de DEUS!

  • PERDA DA NACIONALIDADE

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    (BRASILEIRO NATURALIZADO)

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:         

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;  

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

  • ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; (ALEJANDRO)

    Gaba D.

  • Como sabemos, a regra inscrita no art. 12, § 4°, I, CF/88 indica que poderá ser declarada a perda da nacionalidade do brasileiro naturalizado que tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional. É exatamente isso o que pode acontecer com Alejandro. De outro lado, lembremos que o art. 12, § 4°, II determina que será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro nato ou naturalizado que adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; e b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. 

    Como Cláudia se enquadra no cenário narrado na alínea ‘a’ e Marcos na situação mencionada na alínea ‘b’, eles não se submetem à perda da nossa nacionalidade. Em outras palavras: podem adquirir outra nacionalidade que não perderão a nossa. Assim, podemos assinalar como resposta aquela constante da letra ‘d’.

    Gabarito: D

  • Devo descordar do gabarito da questão, para mim questão deveria ser anulada, porque Alejandro é brasileiro naturalizado e está sendo ACUSADO JUDICIALMENTE.

    A LEI DIZ : I – tiver cancelada sua naturalização, por SENTENÇA JUDICIAL, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

  • Pessoal, a questão é bem clara: ele está sendo ACUSADO JUDICIALMENTE, o artigo da constituição diz que a SENTENÇA JÁ FOI TRANSITADA E JULGADO.

  • Como sabemos, a regra inscrita no art. 12, § 4°, I, CF/88 indica que poderá ser declarada a perda da nacionalidade do brasileiro naturalizado que tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional. É exatamente isso o que pode acontecer com Alejandro. De outro lado, lembremos que o art. 12, § 4°, II determina que será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro nato ou naturalizado que adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; e b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. 

    Como Cláudia se enquadra no cenário narrado na alínea ‘a’ e Marcos na situação mencionada na alínea ‘b’, eles não se submetem à perda da nossa nacionalidade. Em outras palavras: podem adquirir outra nacionalidade que não perderão a nossa. Assim, podemos assinalar como resposta aquela constante da letra ‘d’.

    Gabarito: D

    Nathalia Masson | Direção Concursos

  • quem achou a Claudia perdia nacionalidade precisa ficar esperto que é apenas o naturalizado que pode perder a nacionalidade se adiquirir outra !!

  • Gabarito: D

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: 

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional [Alejandro; GABARITO]; 

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

  • Dúvida. Alejandro ainda está em tramitação da ação. Ainda não houve sentença. Questão passível de anulação

  • O Gabarito só pode ser letra D, pois a perda da nacionalidade segundo a constituição federal ela só ocorre em virtude de atividade nociva ao interesse nacional !


ID
3040300
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Lineu é juiz federal titular de vara de competência mista e deve decidir acerca da sua competência com relação a três processos que lhe foram distribuídos: o primeiro trata de causa de ação referente a acidente de trabalho, na qual entidade autárquica Federal (INSS) figura como ré; o segundo se refere a causa entre Estado estrangeiro e município; e o terceiro versa sobre crime contra a organização do trabalho. Com base na Constituição Federal, Lineu deve dar-se por

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Com base no art. 109 da CF daria para responder a questão.

    No que tange ao primeiro processo, este deve ser processado e julgado originariamente pela Justiça do Trabalho, enquanto o segundo e o terceiro, por juiz federal.  

    _________________________________________________

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I – as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    II – as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    III – as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional;

    IV – os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

    V – os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;

    V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo;

    VI – os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;

    VII – os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;

    VIII – os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;

    IX – os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;

    X – os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o “exequatur”, e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;

    XI – a disputa sobre direitos indígenas.

  • Constituição Federal

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; e

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

            

    VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;

    Pessoal, fui o 1º colocado para Técnico Judiciário do TRF4 (2014) e também nomeado para Oficial de Justiça do TJ/RS.

    Tenho um instagram em que faço vídeos sobre as matérias e outras dicas pros concurseiros. Tudo gratuito.

    Segue la:  Estude Com Quem Passou (estudecomquempassou)

  • Acerca do primeiro processo (ação referente a acidente de trabalho, na qual entidade autárquica Federal (INSS) figura como ré), a competência será da justiça estadual conforme estabelece a Súmula 501/STF:

    Compete à Justiça Ordinária Estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista.

    Cumpre ressaltar que, se a ação for proposta contra o empregador (tratando sobre a relação de trabalho), a competência será da Justiça do Trabalho, aplicando-se a Súmula Vinculante 22:

    Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.

    Esquematizando:

    Causas relacionadas com acidente de trabalho:

    Se for proposta contra o INSS (tratando de benefícios previdenciários):

    A competência será da JUSTIÇA ESTADUAL (Súmula 501-STF).

    Se for proposta contra o empregador (tratando sobre a relação de trabalho):

    A competência será da JUSTIÇA DO TRABALHO (SV 22-STF).

    Fonte: Dizer o Direito

  • Art. 109,CF/88: Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.

  • Gabarito"A''.

    O primeiro processo deve ser processado e julgado originariamente pela Justiça do Trabalho, enquanto o segundo e o terceiro, por juiz federal (art. 109, II e VI, CF). Relembremos o que dispõe a Constituição:

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I – as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    II – as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    III – as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional;

    IV – os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

    V – os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;

    V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo;

    VI – os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;

    VII – os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;

    VIII – os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;

    IX – os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;

    X – os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o “exequatur”, e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;

    XI – a disputa sobre direitos indígenas.

    Fonte:Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Professor, o primeiro caso é de competência da Justiça Estadual (vide a Súmula 501 do STF).
  • Minha duvida ficou só enquanto a competência mista?

  • A questão aborda a temática relacionada à organização constitucional dos tribunais regionais federais e dos juízes federais, em especial no que tange às competências de julgamento. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando o que estabelece a CF/88, é correto afirmar que: Lineu deve dar-se por incompetente para processar e julgar a primeira causa e competente para processar e julgar a segunda e a terceira causas. Vejamos:

    1ª causa: causa de ação referente a acidente de trabalho, na qual entidade autárquica Federal (INSS) figura como ré. Nesse caso, a competência será da Justiça Estadual. Conforme Súmula 501, do STF - Compete à Justiça Ordinária Estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista. Ademais, segundo art. 109, CF/88 - Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.

    2ª causa: a causa entre Estado estrangeiro e município. Conforme art. 109, CF/88 - Aos juízes federais compete processar e julgar: [...] II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País.

    3ª causa: crime contra a organização do trabalho. Conforme art. 109, CF/88 - Aos juízes federais compete processar e julgar: [...] VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.

    Gabarito do professor: letra a.



  • Questão que pode ser cobrada perfeitamente para concurso de Magistratura, ou seja, o grau de conhecimento deverá está elevadíssimo quando se trata de prova de Tribunal.

  • ORGANISMO INTERNACIONAL X MUNICÍPIO OU PESSOA:

    1º GRAU -> JUIZ FEDERAL

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País.

    RECURSO ORDINÁRIO -> STJ

    Art. 105 da CF: Compete ao Superior Tribunal de Justiça: II - julgar, em recurso ordinário: c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

  • Acidente de trabalho ---> Justiça estadual cível, ainda que o INSS seja parte ou terceiro interveniente.

  • Pessoal, o primeiro processo por se tratar de causa de acidente de trabalho na qual o INSS figura como ré é competência da Justiça Estadual conforne estabelecido pela súmula 501 do STF.

    Tem muitos comentários errados dizendo que é competência da Justiça do Tabalho.

  • Acho que pessoas que estudam pra magistratura ou para outros cargos de alto nível, gostam de ficar comentando aqui assustando as pessoas.

    GENTE, APENAS COM OS INCISOS I, II E VI DO ARTIGO 109 É POSSIVEL RESOLVER A QUESTÃO (lei seca):

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho  e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;

    NÃO PRECISA DE SUMULA.

    Depois o pessoal fica falando que concurso de tecnico é mais dificl que de juiz, mas é porque temos que filtrar os comentários aqui, porque senão a gente fica louco mesmo.

  • ATENÇÃO: ACIDENTE DO TRABALHO NÃO É JULGADO NA JUSTIÇA FEDERAL!!!

    Acidente do trabalho (empregado x INSS => Justiça Estadual)

    Acidente do Trabalho (empregado x empregador => Justiça do Trabalho

  • O fundamento dessa questão encontra-se no Art. 109, incisos: I, II e VI da CF/88.

  • GABARITO A

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    Originariamente: as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; JUÍZES FEDERAIS

    Recurso ordinário: as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

    Originariamente: o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território; SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

  • A. incompetente para processar e julgar a primeira causa e competente para processar e julgar a segunda e a terceira causas. correta

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.

  • Olá, colegas! Peço licença para copiar um comentário que fiz em outra questão similar, no intuito de ajudá-los:

    A UNIÃO NÃO GOSTA DE RIFA!

    Recuperação Judicial

    Insolvência

    Falência

    Acidente de trabalho

    +

    Competência da JT e JE.

    Plus: caso o juiz federal recebesse os autos (não abordando as hipóteses acima), entendendo não mais possuir interesse do ente federal, ele simplesmente devolverá os autos SEM SUSCITAR CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AHAM, BEM BONZÃO ASSIM MESMO: TOMA QUE EU NÃO QUERO MAIS E ERAS ISSO.

    Merchan time: na nossa página tem um quadrinho que fizemos com o açucar união negando uma rifa de uma bezerra... é para não esquecer mais! XD

    Se me equivoquei, avisem para não espalhar informações erradas!

  • E quem julga as causas relacionadas com acidente de trabalho?

    Se for proposta contra o INSS (tratando de benefícios previdenciários):

    A competência será da JUSTIÇA ESTADUAL (Súmula 501-STF).

    Ex: a viúva de João pedindo pensão por morte do INSS.

    Se for proposta contra o empregador (tratando sobre a relação de trabalho):

    A competência será da Justiça do TRABALHO (SV 22-STF).

    Ex: a viúva de João pedindo indenização por danos morais contra o ex-patrão do falecido.

    _____________-

    FONTE

    https://www.dizerodireito.com.br/2014/08/competencia-para-julgar-pensao-por.html

  • Concordo com a Débora Cordeiro.

    O comando da questão diz claramente "COM BASE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", ou seja, lei seca. Mas sempre aparece gente citando Súmula do STF e outros assuntos que não tem nada a ver com o que comando da questão pede.

    Erro crasso!

    Questão pediu Súmula? Responde de acordo com a Súmula.

    Questão pediu CF? Responde de acordo com a CF.

    Simples assim.

  • Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de

    autoras, rés, assistentes ou oponentes,

    exceto:

    as de falência,

    as de acidentes de trabalho

    e as sujeitas à Justiça Eleitoral

    e à Justiça do Trabalho;

  • Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.

  • Autor: Bruno Farage, Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ, de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

    A questão aborda a temática relacionada à organização constitucional dos tribunais regionais federais e dos juízes federais, em especial no que tange às competências de julgamento. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando o que estabelece a CF/88, é correto afirmar que: Lineu deve dar-se por incompetente para processar e julgar a primeira causa e competente para processar e julgar a segunda e a terceira causas. Vejamos:

    1ª causa: causa de ação referente a acidente de trabalho, na qual entidade autárquica Federal (INSS) figura como ré. Nesse caso, a competência será da Justiça Estadual. Conforme Súmula 501, do STF - Compete à Justiça Ordinária Estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista. Ademais, segundo art. 109, CF/88 - Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.

    2ª causa: a causa entre Estado estrangeiro e município. Conforme art. 109, CF/88 - Aos juízes federais compete processar e julgar: [...] II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País.

    3ª causa: crime contra a organização do trabalho. Conforme art. 109, CF/88 - Aos juízes federais compete processar e julgar: [...] VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

     

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

     

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

     

    VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;

  • Gabarito: A.

    Base: art. 109 CF

  •  Inaplicabilidade em ações indenizatórias contra o empregador envolvendo acidente de trabalho

    Remarque-se, então, que as causas de acidente do trabalho, excepcionalmente excluídas da competência dos juízes federais, só podem ser as chamadas ações acidentárias. Ações, como sabido, movidas pelo segurado contra o INSS, a fim de discutir questão atinente a benefício previdenciário. Logo, feitos em que se faz presente interesse de uma autarquia federal, é certo, mas que, por exceção, se deslocam para a competência da Justiça comum dos Estados. Por que não repetir? Tais ações, expressamente excluídas da competência dos juízes federais, passam a caber à Justiça comum dos Estados, segundo o critério residual de distribuição de competência. Tudo conforme serena jurisprudência desta nossa Corte de Justiça, cristalizada no enunciado da Súmula 501. 12. Outra, porém, é a hipótese das ações reparadoras de danos oriundos de acidente do trabalho, quando ajuizadas pelo empregado contra o seu empregador. Não contra o INSS. É que, agora, não há interesse da União, nem de entidade autárquica ou de empresa pública federal, a menos, claro, que uma delas esteja na condição de empregadora. O interesse, reitere-se, apenas diz respeito ao empregado e seu empregador. Sendo desses dois únicos protagonistas a legitimidade processual para figurar no pólos ativo e passivo da ação, respectivamente. Razão bastante para se perceber que a regra geral veiculada pela primeira parte do inciso I do artigo 109 da  - definidora de competência em razão da pessoa que integre a lide - não tem como ser erigida a norma de incidência, visto que ela não trata de relação jurídica entre empregados e empregadores. Já a parte final do inciso I do artigo 109 da , segundo demonstrado, cuida é de outra coisa: excepcionar as hipóteses em que a competência seria da própria Justiça Federal.

    [, rel. ministro Ayres Britto, P, j. 29-6-2005, DJ de 9-12-2005.]

  • Comentário do colega Wellington Cunha em outra questão do QC

    Partes: acidentado x empregador;

    Pedido: indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes do acidente de trabalho;

    Justiça Competente: Justiça do Trabalho;

    Partes: acidentado x INSS;

    Pedido: benefício previdenciário decorrente do acidente de trabalho (ex. auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio-acidente);

    Justiça Competente: Justiça comum ESTADUAL;

    Partes: acidentado x INSS;

    Pedido: benefício previdenciário decorrente de acidente de outra natureza, que não acidente do trabalho;

    Justiça Competente: Justiça comum FEDERAL.

    Fonte: Súmulas do STF e do STJ anotadas e organizadas por assunto - Prof. Márcio André Lopes Cavalcante.:

  • Comentário do colega Wellington Cunha em outra questão do QC

    Partes: acidentado x empregador;

    Pedido: indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes do acidente de trabalho;

    Justiça Competente: Justiça do Trabalho;

    Partes: acidentado x INSS;

    Pedido: benefício previdenciário decorrente do acidente de trabalho (ex. auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio-acidente);

    Justiça Competente: Justiça comum ESTADUAL;

    Partes: acidentado x INSS;

    Pedido: benefício previdenciário decorrente de acidente de outra natureza, que não acidente do trabalho;

    Justiça Competente: Justiça comum FEDERAL.

    Fonte: Súmulas do STF e do STJ anotadas e organizadas por assunto - Prof. Márcio André Lopes Cavalcante.:

  • Sabemos que nos termos do art. 109, incisos II e VI, o juiz federal é competente para processar e julgar duas das causas mencionadas (causa entre Estado estrangeiro e município; e sobre crime contra a organização do trabalho). Isso já nos permitiria descartar as letras ‘b’, ‘d’ e ‘e’. Marcar a letra ‘a’ (nossa resposta), inviabilizando a ‘c’, dependeria de você se lembrar que a competência para processar causa de ação referente a acidente de trabalho, na qual entidade autárquica Federal (INSS) figura como ré, não é atribuição da justiça federal, por força do art. 109, I, CF/88.

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;

    #força, foco e fé

  • Eu lembro desse caso, declinei o processo para o Dr. Mendonça


ID
3040303
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ronaldo é Ministro de Estado e Paulo é Secretário Municipal. No que concerne à remuneração de ambos os servidores públicos e obedecido o disposto na Constituição Federal, Ronaldo

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    CF

     

    Art. 39 § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, VEDADO o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

     

    Macete que vi no qc:

    REMUNERADOS EXCLUSIVAMENTE POR SUBSÍDIO: Mnemônico: EMPODERE-SE

    E letivos

    M inistros de Estado

    PODERE (membros do poder)

    -

    SE cretários estaduais e municipais

     

    Sigam -> https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Constituição Federal

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

    § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.   

    Pessoal, fui o 1º colocado para Técnico Judiciário do TRF4, no concurso de 2014 e também nomeado para Oficial de Justiça do TJ/RS. Tenho um instagram em que faço vídeos sobre as matérias e outras dicas pros concurseiros. Tudo gratuito.

    Segue la:  Estude Com Quem Passou (estudecomquempassou)

  • Subsídio dos Ministros de estado:

    Fixado pelo Congresso nacional

    Subsídio dos secretários

    estaduais : assembleia legislativa

    Municipais ; Câmara municipal

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito''C''.

    O art. 39, § 4º, da Carta Magna, determina que “o membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória”. 

    Fonte:Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • RESPOSTA: letra C

    Ronaldo e Paulo serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo, dentre outras vantagens, de adicional, prêmio e verba de representação.

    Análise da alternativa:

    Portanto: ambos possuem cargo político que tem subsídio é fixado em parcela única (conforme art. 39, §4º, CF/88)

    Embasamento legal:

    Art. 39, § 4º, CF/88: O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.  

    Contudo, atenção:

    Se a questão exigir conhecimento aprofundado acerca do tema, tem-se que é possível o acréscimo de vantagens, segundo o STF.

    Veja:

    "o Plenário desta Corte, ao apreciar a , rel. min. Marco Aurélio, entendeu que, por não serem autoaplicáveis as normas dos arts. 37, XI, e 39, § 4º, da CF (redação dada pela EC 19/1998) – até que seja promulgada a lei de fixação do subsídio de ministro do STF –, as vantagens pessoais continuam excluídas do teto de remuneração".

    @academicadedireito

  • Na prática pode até não ser bem assim, mas para fazee prova vale a teoria Bons estudos!
  • Só na teoria
  • Resposta: letra C

    Art. 39, § 4º, da CF. O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    Para lembrar, de acordo com o STF:

    "O regime de subsídio é incompatível com outras parcelas remuneratórias de natureza mensal, o que não é o caso do 13º salário e do terço constitucional de férias, pagos a todos os trabalhadores e servidores com periodicidade anual." [RE 650.898, rel. p/ o ac. min. Roberto Barroso, j. 1º-2-2017, P, DJE de 24-8-2017, Tema 484.]

  • Não entendi a parte do eletivo. Vereador por exemplo... Alguém pode me explicar?

  • Amabile Delanora, Vereador é um exemplo sim. São aqueles agentes eleitos, como Presidente da República, Deputados, etc.

  • esposta: letra C

    Art. 39, § 4º, da CF. O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    Para lembrar, de acordo com o STF:

    "O regime de subsídio é incompatível com outras parcelas remuneratórias de natureza mensal, o que não é o caso do 13º salário e do terço constitucional de férias, pagos a todos os trabalhadores e servidores com periodicidade anual." [RE 650.898, rel. p/ o ac. min. Roberto Barroso, j. 1º-2-2017, P, DJE de 24-8-2017, Tema 484.]

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS SERVIDORES PÚBLICOS

     

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.  (Vide ADIN nº 2.135-4)


    § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:                 (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;                     (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    II - os requisitos para a investidura;                 (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    III - as peculiaridades dos cargos.                (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.              (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.               (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.               (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) [GABARITO]


    § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.            (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.               (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Lembrando que os membros da Magistratura, do Ministério Público, da Advocacia Pública, Defensoria Pública e das Carreiras Policiais também são remunerados na forma do art. 39, §4º, CF (subsídio). Normalmente eu vejo os mnemônicos ignorando isso. De resto, já está justificado pelos colegas.

  • Conforme art. 39, § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.    

  • A questão aborda a temática relacionada à disciplina constitucional acerca dos servidores públicos. Tendo em vista a disciplina constitucional sobre o assunto e considerando o caso hipotético, é correto afirmar que Ronaldo e Paulo serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo, dentre outras vantagens, de adicional, prêmio e verba de representação.  Tendo em vista que ambos são servidores públicos, a regra concernente à remuneração deles é a seguinte:

    Art. 39, § 4º, CF/88 - O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    Gabarito do professor: letra c.



  • É possível o recebimento de gratificação por servidores que recebem subsídio caso seja para atividades que extrapolem as normais do cargo.

    "Essas atividades, a serem retribuídas por esta parcela própria, detêm conteúdo ocupacional estranho às atribuições ordinárias do cargo e, portanto, podem ser remuneradas por gratificação além da parcela única do subsídio, sem que isso afronte o art. 39, § 4º, da CF/88. Essa gratificação somente seria inconstitucional se ficasse demonstrado que estaria havendo um duplo pagamento pelo exercício das mesmas funções normais do cargo". (ADI 4941/AL, STF, Plenário, julgado 14/8/2019).

    (Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2019/09/info-947-stf.pdf)

      

  • Letra "C", por óbvio!

  • Letra C

    Art. 39 § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

  • Complementando:

    Os servidores policias também são remunerados exclusivamente por subsidio fixado em parcela única.

    vide:

    Art. 144 § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39.  

    Art. 39 § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela únicavedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.  

    Bons estudos.

  • ATENÇÃO

    INFORMATIVO 947 STF

    DIREITO ADMINISTRATIVO

    SERVIDORES PÚBLICOS

    Lei estadual pode prever o pagamento de gratificação para servidores mesmo que estes já recebam subsídio caso essa gratificação sirva para remunerar atividades que extrapolem aquelas que são normais do cargo.

    Sendo assim essa regra não é absoluta

  • Até onde sei Cargos eletivos só recebem por subsídio, sendo vedado qualquer tipo de acréscimos, EXCETO, taxas indenizatórias.

    Me mandem msg se eu estiver errado. Saudações >>>>>>>>>>>

    CF/88 Art.39 § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.    

  • GABARITO: C.

     

    art. 39,

     

    § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.     

  • Art 39 § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 

  • Literalidade do art. 39, §4º, CF/88.

  • VEDADO o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

  • Quem não souber isso, tamo junto!

    A questão pode ser morta se pensarmos no pressuposto que um eleito é um empregado empossado por mandado de tantos anos, e é o chefe de seu setor, seja ele presidente, governador, Prefeito e seus ministros e secretários também estão no mesmo barco. Eles devem fazer para o que foram eleitos e seus seguidores ( ministros e secretários ) de igual forma, logo eles não devem receber NADA a mais por isso, na prática eles roubam e fazem seus cambalachos mas na lei eles não podem receber nada mais do que seu mês trabalhado. O que difere dos funcionários concursados que ganham relativamente bem menos que eles e além disso os funcionários não mandam em nada só obedecem suas determinações.

    Ao menos tive este parecer, na próxima parecida com essa acho que não vou errar.

  • C. e Paulo serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo, dentre outras vantagens, de adicional, prêmio e verba de representação. correta

    Art. 39

    §4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, VEDADO o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    Macete do QC (vi no comentário do colega Cassiano):

    REMUNERADOS EXCLUSIVAMENTE POR SUBSÍDIO: Mnemônico: EMPODERE-SE

    Eletivos

    Ministros de Estado

    PODERE (membros do poder)

    SEcretários estaduais e municipais

  • Leta C. Segundo o parágrafo 4° do Art 39 da CF: " § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI."

  • Art. 39, § 4º, da CF: O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Alguns julgados correlatos que podem ser cobrados:

    1. O STF decidiu que o art. 39, § 4º, da Constituição Federal não é incompatível com o pagamento de terço de férias e décimo terceiro salário (Tema 484 da Repercussão Geral). Assim, os Vereadores, mesmo recebendo sua remuneração por meio de subsídio (parcela única), podem ter direito ao pagamento de terço de férias e de décimo terceiro salário. Vale ressaltar, no entanto, que o pagamento de décimo terceiro e do terço constitucional de férias aos agentes políticos com mandato eletivo não é um dever, mas sim uma opção, que depende do legislador infraconstitucional. Assim, a definição sobre a adequação de percepção dessas verbas está inserida no espaço de liberdade de conformação do legislador infraconstitucional. Em outras palavras, o legislador municipal decide se irá ou não conceder tais verbas aos Vereadores. Se não houver lei concedendo, eles não terão direito. Desse modo, é possível o pagamento de terço de férias e de décimo terceiro salário aos Vereadores, mas desde que a percepção de tais verbas esteja prevista em lei municipal. STF. 1ª Turma. Rcl 32483 AgR/SP, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 3/9/2019 (Info 950).

    2. É constitucional lei estadual que preveja o pagamento de gratificação para servidores que já recebem pelo regime de subsídio quando eles realizarem atividades que extrapolam as funções próprias e normais do cargo. Essas atividades, a serem retribuídas por esta parcela própria, detêm conteúdo ocupacional estranho às atribuições ordinárias do cargo e, portanto, podem ser remuneradas por gratificação além da parcela única do subsídio, sem que isso afronte o art. 39, § 4º, da CF/88. Essa gratificação somente seria inconstitucional se ficasse demonstrado que estaria havendo um duplo pagamento pelo exercício das mesmas funções normais do cargo. STF. Plenário. ADI 4941/AL, rel. orig. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgado 14/8/2019 (Info 947).

    3. Regime de subsídio e pagamento de 13º e férias a Prefeito e Vice-Prefeito. O art. 39, § 4º, da Constituição Federal não é incompatível com o pagamento de terço de férias e décimo terceiro salário. STF. Plenário. RE 650898/RS, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 1º/2/2017 (repercussão geral) (Info 852).

  • GABARITO: C

    Art. 39. § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    REMUNERADOS EXCLUSIVAMENTE POR SUBSÍDIO: Mnemônico: EMPODERE-SE

    Eletivos

    Ministros de Estado

    PODERE (membros do poder)

    -

    SEcretários estaduais e municipais

    Fonte: Dica do colega Cassiano (@qciano)

  • REMUNERADOS EXCLUSIVAMENTE POR SUBSÍDIO = MESMO SEM O = MESM

    MEMBRO - ELEITO - SECRETÁRIO - MINISTRO

    ________________

    REMUNERADOS EXCLUSIVAMENTE POR SUBSÍDIO = E – M – PODER – SE

    ELEITO – MINISTRO - PODER - SECRETÁRIO

  • Art. 39. § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    REMUNERADOS EXCLUSIVAMENTE POR SUBSÍDIO: Mnemônico: EMPODERE-SE

    Eletivos

    Ministros de Estado

    PODERE (membros do poder)

    -

    SEcretários estaduais e municipais

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.   

     

    § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.  


     

  • RECEBEM SUBSÍDIO:

    -Ministros de Estado

    -Membros de poder

    -Mandato Eletivo

    -MP

    -Defensoria Pública

    -Advocacia Pública

    -Carreiras policiais

    -Secretários Estaduais e Municipais


ID
3040306
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

João, domiciliado em São Paulo, pretende ajuizar contra Antônio, domiciliado em Salvador, ação para postular a declaração da propriedade de automóvel que foi licenciado no município de Aracaju e se acha na posse de Ricardo, que tem domicílio em Manaus. Nesse caso, segundo as regras de competência previstas no Código de Processo Civil, a ação deverá ser proposta no foro de

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    CPC

     

    Automóvel = bém móvel hehe

     

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

     

    https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Código de Processo Civil

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu (ANTÔNIO).

    Simples assim. FCC só quis confundir.

    --------------------

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  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015

     

    DA COMPETÊNCIA

     

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. [GABARITO]

     

    § 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.

     

    § 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.

     

    § 3º Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.

     

    § 4º Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.

     

    § 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

  • Bem móvel = domicílio do réu

  • Cuidado para não confundir>

    Com a hipótese de  reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos (Art. 53, V)

    =  domicílio do autor ou do local do fato

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Letra (b)

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

     

    -> Mais de um domicílio -> o réu será demandado no foro de qualquer deles.

     

    -> Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu -> ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.

     

    -> Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil -> a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.

     

    -> Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios -> serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.

     

    -> A execução fiscal :

    foro de domicílio do réu;

    no de sua residência; ou

    no do lugar onde for encontrado.

  • Letra (b)

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

     

    -> Mais de um domicílio -> o réu será demandado no foro de qualquer deles.

     

    -> Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu -> ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.

     

    -> Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil -> a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.

     

    -> Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios -> serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.

     

    -> A execução fiscal -> foro de domicílio do réu;

    no de sua residência; ou

    no do lugar onde for encontrado.

  • Foro do domicílio do réu: BENS MÓVEIS ou direito pessoal;

    Foro do domicílio da coisa: BENS IMÓVEIS.

    Reparação danos sofridos em razão acidente veículos: domicílio autor ou local do fato

  • Esse carro tá mais rodado que bêbado voltando pra casa.

  • GABARITO: B

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

  • Dá vontade de chorar quando lembro que "pensei certo" (domicílio do réu) e "marquei errado"(domicílio do autor) na hora da prova! =/

  • DIREITO REAL OU PESSOAL SOBRE BEM MÓVEL; domicílio do réu.

    DIREITO REAL SOBRE BEM IMÓVEL: foro de situação da coisa. Nas ações possessórias a competência territorial é ABSOLUTA também sendo no foro de situação da coisa.

    Obs: se a ação NÃO recair sobre direito de propiedade, vizinhança, servidão, nunciação de obra nova, demarcação e delimitação de terras, o autor pode optar pelo foro de domicilio do réu ou foro de eleição.

  • Se a ação versar sobre:

    I) Direito pessoal ou real sobre BEM MÓVEL:

    - Regra: domicílio do RÉU

    - Exceções:

    a) réu com + de 1 domicílio: demandado em QUALQUER deles;

    b) réu com domicílio incerto ou desconhecido: onde for ENCONTRADO ou DOMICÍLIO AUTOR;

    c) réu sem domicílio/residência no Brasil: foro de DOMICÍLIO DO AUTOR (OBS: Se o autor tb residir fora do BR: QUALQUER FORO)

    d) 2 ou + réus com diferentes domicílios: QUALQUER deles, à escolha do autor. 

    e) Execução fiscal - 3 opções: i) domicílio do RÉU; ii) residência do RÉU; iii) lugar onde for ENCONTRADO.

    II) Direito real sobre IMÓVEIS:

    - Regra: foro de SITUAÇÃO DA COISA

    - OBS1: O autor poderá optar pelo FORO DE DOMICÍLIO DO RÉU ou pelo FORO DE ELEIÇÃO - exceto:

    a) direito de propriedade;

    b) vizinhança;

    c) servidão;

    d) divisão e demarcação de terras

    e) denunciação de obra nova. 

    Nesses casos, o autor terá que propor a ação no foro da situação da coisa. 

    - OBS2: Ação possessória imobiliária - será proposta no foro de SITUAÇÃO DA COISA - competência absoluta. 

  • Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    Foro do domicílio do réu: BENS MÓVEIS ou direito pessoal;

    Foro do domicílio da coisa: BENS IMÓVEIS.

    Reparação danos sofridos em razão acidente veículos: domicílio autor ou local do fato

  • Seção I - Disposições Gerais

    Art 46 - A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

  • ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do RÉU.

    Gabarito, B.

    TJAM2019

  • LETRA B CORRETA

    CPC

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

  • LETRA B CORRETA

    CPC

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

  • Ações de Direito Pessoal ou Real sobre bens móveis:

    Regra: Domicilio do Réu.

    Especificidades:

    1- Mais de um domicilio: qualquer um deles;

    2- Domicilio incerto ou desconhecido: onde for encontrado ou domicilio do autor;

    3- Não tiver domicilio ou residencia no Brasil: Domicilio do Autor;

    4- Dois réus com domicilios diferentes: qualquer deles, a escolha do Autor.

  • Alternativa letra B, Salvador, conforme artigo 46 do CPC, vejamos: Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

  • No caso concreto trazido pela questão, deverá ser aplicada a regra geral de competência, segundo a qual a ação deve ser ajuizada no domicílio do réu, conforme previsto no art. 46, caput, do CPC/15: "A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu".

    Gabarito do professor: Letra B.

  • GABARITO: B.

     

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

     

    Exceções:

     

    ➤ Tendo mais de um domicílio = réu demandado no foro de qualquer deles

    ➤ Incerto ou desconhecido o domicílio do réu = poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor

    ➤ Réu não tem domicílio/resiência no BR = ação proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do BR, proposta em qualquer foro

    ➤ Havendo 2 ou mais réus com diferentes domicílios = demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor

  • Em salvador, mas é perda de tempo hehe

  • Gabarito:"B"

    NCPC, Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

  • Acertei essa na hora da prova, mas não fiquei entre os duzentos primeiros. :(

  • Fiquei na dúvida sobre a pertinência do ajuizamento de ação em nome de outrem. A questão não deixou claro quem seriam os interessados. Discutível.
  • Resposta correta, letra B, pelo teor do artigo 46 do CPC: A ação fundada em direito pessoal ou em direito real (no caso da questão fala-se em propriedade) sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro do domicílio do réu.

  • ação fundada em bem móvel em REGRA no domicílio do RÉU

  • Literalidade do art. 46, NCPC.

  • A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

  • João, domiciliado em São Paulo, pretende ajuizar contra Antônio, domiciliado em Salvador, ação para postular a declaração da propriedade de automóvel (bem móvel). Em razão da previsão do art. 46: "A ação fundada em direito pessoal ou direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu."

    Réu reside em Salvador, ação sobre bem móvel, alternativa: "B"

  • Em regra, se tratando de bens móveis, o foro competente é o do domicílio do réu, assim, a alternativa correta é a letra B.

    É importante apenas tomar cuidado quando se tratar de direito real sobre IMÓVEIS, nesses casos, conforme art. 47 do CPC, o foro competente será o da situação da coisa.

  • ação fundada em direito pessoal ou real sobre bens móveis será proposta , em regra no foro do domicílio do réu.

    já a ação fundada em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Cujo juízo tem competência absoluta.

  • Gabarito : B, conforme o artigo 46 do código de rocesso civil

  • O foro competente será o de Salvador, domicílio do réu, porquanto é o previsto no art. 46, do diploma processual civil, haja vista tratar-se de bem móvel.

  • Mais cobrados:

    MÓVEIS ---> domicílio do réu.

    IMÓVEIS ---> situação da coisa.

    INCAPAZ ---> domicílio do assistente/representante.

    Vai que...:

    UNIÃO/ESTADOS/DF AUTOR ---> domicílio do reú.

    UNIÃO/ESTADOS/DF DEMANDADO ---> domicílio do autor/situação da coisa/ocorrência fato/capital (DF no caso UNIÃO).

    ESTRANGEIRO RÉU + BR AUTOR ---> domicílio autor.

    ESTRANGEIRO RÉU + ESTRANGEIRO AUTOR ---> qualquer..

  • As ações possessórias imobiliárias que serão propostas no foro do domicílio da coisa, que detém competência absoluta.

  • direito pessoAL ou reAL sobre bem movÉL - domicílio do "rÉL"

  • Foro do domicílio do réu: BENS MÓVEIS ou direito pessoal;

    Foro do domicílio da coisa: BENS IMÓVEIS.

    Reparação danos sofridos em razão acidente veículos: domicílio autor ou local do fato

  • essa questão eu imagino assim pra responder carro = bem móvel bem móvel é no domicílio do réu, onde tem RÉ(u)? no carro aí me ligo que é no domicílio do réu
  • SALVADOR!

    Para bens móveis o foro competente é o domicílio do réu.

  • GABARITO - B

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

  • Direito Pessoal ou Real sobre Móveis =======> Domicílio do Réu

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    Direito Real sobre Imóveis =================> Situação da Coisa

    Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    Reparação por Delito ou Acidente de Veículo => Domicílio do Autor ou Local do Fato

    Art. 53. É competente o foro: V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

  • Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

  • Mais cobrados:

    MÓVEIS ---> domicílio do réu.

    IMÓVEIS ---> situação da coisa.

    INCAPAZ ---> domicílio do assistente/representante.

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

  • Propriedade de automóvel = Direito real sobre bens móveis = Foro de domicílio do réu (Salvador)

  • ok gesonel

  • Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    § 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.

    § 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.

    § 3º Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.

    § 4º Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.

    § 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

  • consegui guardar com minemônico-direito Real sobre imóvel-domicílio do Réu

  • móvel/automóvel: réu ***lembrando que, acidente com veículo para reparação de dano é domicílio do autor do fato
  • Segundo o raciocínio do Cassiano, Imóvel = bem móvel kkkk

  • B) art.46 cpc/15

  • Gabarito Letra B

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

  • Amigos, a ação é fundada em direito real sobre um bem móvel (automóvel).

    Nesse caso, seguimos a regra geral de competência do foro de domicílio do réu, que é o foro de Salvador (BA).

    Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    Resposta: B

  • questão interessante e não cai no tj-sp kkkkk

  • Costumo dizer que quem se ''móvel'' é o réu rsrsrs...com isso nunca mais se erra!

  • Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens veis será proposta, em regra, no foro de domicílio do RÉU.

    Mnemônico

    vel - RÉU = .RRÉU


ID
3040309
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre Juizados Especiais Cíveis da Justiça Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (A) São regidos pela Lei no 10.259/2001 e a eles não se aplica a Lei no 9.099/1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça Estadual.

    INCORRETA: Art. 1 São instituídos os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça Federal, aos quais se aplica, no que não conflitar com esta Lei, o disposto na Lei n 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    (B) Compete ao Juizado Especial Cível da Justiça Federal processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor máximo de quarenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.

    INCORRETA: Art. 3º Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de 60 salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.

    (C) Autarquias e fundações federais podem ser parte no Juizado Especial Cível da Justiça Federal, como autoras, desde que a causa respeite o valor de alçada.

    INCORRETA: Art. 6 Podem ser partes no Juizado Especial Federal Cível:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei n 9.317, de 5 de dezembro de 1996;

    II – como rés, a União, autarquias, fundações e empresas públicas federais.

    (D) No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial Cível da Justiça Federal, a sua competência é relativa.

    INCORRETA: Art. 3º § 3 No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta.

    (E) Excluem-se da competência do Juizado Especial Cível da Justiça Federal as ações que tenham por objeto a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal.

    CORRETA:

    Art. 3º.

    § 1 NÃO SE INCLUEM na competência do Juizado Especial Cível as causas:

    III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

     

    ------------------------------

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  • GABARITO:E

     

    LEI No 10.259, DE 12 DE JULHO DE 2001

     

    Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.

     

    § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

     

    I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;

     

    II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;

     

    III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal; [GABARITO]

     

    IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares.

     

    § 2o Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de competência do Juizado Especial, a soma de doze parcelas não poderá exceder o valor referido no art. 3o, caput.

     

    § 3o No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Alternativa A) É certo que a lei que regulamenta os Juizados Especiais Federais é a Lei nº 10.259/01. Porém, a Lei nº 9.099/95 é a eles aplicável subsidiariamente por expressa disposição do art. 1º, da Lei nº 10.259/01. Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) O valor máximo para que a ação tramite no Juizado Especial Federal é de 60 (sessenta) salários mínimos e não quarenta (art. 3º, caput, Lei nº 10.259/01). Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) As autarquias e fundações públicas federais somente poderão ser parte nas ações que tramitam no Juizado Especial Federal quando estiverem no polo passivo da ação, sendo vedada a possibilidade de nelas atuarem na qualidade de autoras (art. 6º, Lei nº 10.259/01). Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) O art. 3º, §3º, da Lei nº 10.259/01, estabelece que "no foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) É o que dispõe expressamente o art. 3º, §1º, III, da Lei nº 10.259/01: "§ 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas: I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos; II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais; III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal; IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares". Afirmativa correta.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • GABARITO: E.

     

    a) Art. 1. São instituídos os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça Federal, aos quais se aplica, no que não conflitar com esta Lei, o disposto na Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

     

    b) Art. 3. Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.

     

    c) Art. 6. Podem ser partes no Juizado Especial Federal Cível:

    I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996;

    II – como rés, a União, autarquias, fundações e empresas públicas federais.

     

    d) Art. 3, § 3o No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta.

     

    e) Art. 3, § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

    III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

  • Não esquecer!!!

    Podem ser partes:

    > Como autores: pessoa física, microempresa e empresa de pequeno porte.

    > Como rés: A união, autarquias, fundações e empresas públicas federais.

  • A capacidade de ser parte nos Juizados da Fazenda Pública está assim regulamentada pela lei 12.153/09:

    Portanto, há semelhanças com a lei que regulamenta os Juizados Especiais Federais, podendo atuar nos Juizados da Fazenda Pública: a) como autores, as pessoas naturais, as microempresas e as empresas de pequeno porte; b) e como réus as pessoas jurídicas relacionadas com os entes legalmente legitimados (Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios – Administração Pública direta –, além de autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas – Administração Pública indireta).

    Restam excluídas as sociedades de economia mista, que têm capacidade para ser demandadas nos Juizados Especiais Cíveis Estaduais, regulamentados pela lei 9.099/95.

  • Esta lei 12.153/09 caiu no TRF3 E TRF4 e pasmem sobre o mesmo assunto !!! As exceções, ou seja, que não são competência dos Juizados Especiais Federais as ações que tenham por objeto a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal de natureza previdenciária e lançamento fiscal.

  • a) São regidos pela Lei no 10.259/2001 e a eles não se aplica a Lei no 9.099/1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça Estadual.

    Errado - é possível a aplicação da lei 9.099/1995 no que não conflitar com a lei específica (l 10.259/2001).

    b) Compete ao Juizado Especial Cível da Justiça Federal processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor máximo de quarenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.

    Errado - O teto é sessenta salários mínimos.

    c) Autarquias e fundações federais podem ser parte no Juizado Especial Cível da Justiça Federal, como autoras, desde que a causa respeite o valor de alçada.

    Errado - A União, autarquias, fundações e empresas públicas federais podem figurar como rés no juizado federal. Como autoras pessoas físicas e microempresas e empresas de pequeno porte.

    d) No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial Cível da Justiça Federal, a sua competência é relativa.

    Errado - trata-se de competência absoluta!

    e) Excluem-se da competência do Juizado Especial Cível da Justiça Federal as ações que tenham por objeto a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal. gabarito!

  • Sobre Juizados Especiais Cíveis da Justiça Federal, é correto afirmar que: Excluem-se da competência do Juizado Especial Cível da Justiça Federal as ações que tenham por objeto a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal.

  • Não cai no TJ SP ESCREVENTE.


ID
3040312
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

André ajuizou ação de cobrança contra Reinaldo e Letícia, demandando o pagamento de alugueres de um imóvel que lhes havia locado, mediante contrato verbal. Em sua contestação, Reinaldo nega a existência de locação, argumentando que o imóvel lhes havia sido cedido em comodato. Por sua vez, na contestação de Letícia, ela admite a existência da locação, sustentando que ela e Reinaldo, seu irmão, deixaram de pagar os alugueres por conta de dificuldades financeiras. Nesse caso, dada a existência do litisconsórcio passivo, a confissão de Letícia quanto à existência da locação

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    No litisconsórcio passivo unitário, os atos benéficos praticados por um dos litisconsortes aproveitam os demais, ao passo que os prejudiciais – como é o caso da confissão – não os aproveitarão:

     

    CPC/2015. Art. 117. Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.

     

    Dessa forma, a confissão de Letícia quanto à existência da locação fará prova apenas contra ela, pois Reinaldo não poderá ser prejudicado pela confissão (ato prejudicial) de Letícia.

     

    Fonte : https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-direito-processual-civil-prova-recurso/

    Sigam -> https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • A explicação desse professor ai do Direção está errada, em se tratando de litisconsórcio passivo unitário, por ter que ser a mesma decisão para ambos os reús e não podendo o ato de um prejudicar o outro, a confissão é ineficaz até para o confitente.

    A respeito, leciona ARRUDA ALVIM, in "Manual de Direito Processual Civil", vol. 2, 6ª ed., pág. 107 et seq:

    "A confissão, havendo unitariedade, será válida se em si mesma considerada; entretanto, sua eficácia estará a depender de confissão igual dos demais litisconsortes. A confissão em litisconsórcio unitário, pois, tem valor de mera declaração, se feita por só um litisconsorte, não sendo prova apta a embasar, por si só, a decisão da causa, pois não pode prejudicar os demais litigantes litisconsorciados e, por outro lado, tem a demanda de ser decidida de modo uniforme para todos os litisconsortes, o que a torna mesmo inaproveitável com relação ao próprio confitente."

    Conclui-se, assim, que a confissão de apenas um dos litisconsortes, em se trantando de litisconsórcio unitário, é ineficaz.

  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015

     

    Da Confissão

     

    Art. 390. A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada.

     

    § 1º A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.

     

    § 2º A confissão provocada constará do termo de depoimento pessoal.

     

    Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes. [GABARITO]

     

    Parágrafo único. Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos reais sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge ou companheiro não valerá sem a do outro, salvo se o regime de casamento for o de separação absoluta de bens.

     

    Art. 392. Não vale como confissão a admissão, em juízo, de fatos relativos a direitos indisponíveis.

     

    § 1º A confissão será ineficaz se feita por quem não for capaz de dispor do direito a que se referem os fatos confessados.

     

    § 2º A confissão feita por um representante somente é eficaz nos limites em que este pode vincular o representado.

  • Fazendo um complemento:

    No del. 3689/41, Código de processo penal

    a confissão não tem valor absoluto e deve ser comparada com os outros elementos  (art. 197)

    No CPC A confissão judicial faz prova contra o confidente.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Se, em vez de irmãos, fossem um casal, a confissão de Letícia não seria prova nem contra ela mesma (art. 391, p.u., CPC)

  • Letícia vacilou nessa.

  • Como que eu faço pra saber se esse litisconsórcio seria simples ou unitário? No caso de ser unitário o gabarito seria a letra E, já que a eficácia da confissão dependeria da confissão de todos os litisconsortes.

  • GABARITO: A

    Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

  • Concordo com Thiago Monteiro. Gabarito duvidoso. Minhas anotações: No caso do litisconsórcio unitário, a conduta determinante não prejudica nem mesmo o litisconsorte que a tomou; tendo em vista o tratamento unitário, ou há prejuízo a todos ou não há a ninguém. Assim, para uma conduta determinante surtir efeitos no litisconsórcio unitário, precisa ser tomada por todos os litisconsortes.

  • Como dito pelos colegas, acredito que o gabarito esteja incorreto, visto que, tratando-se de litisconsórcio unitário, a atuação de Letícia não prejudica nem a ela nem ao seu irmão.

  • Eu creio que a resposta está nos arts 116 e 117 do CPC:

    Art 116 CPC:Litisconsórcio unitário:o juiz decide o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

    Art 117 CPC:No litisconsórcio unitário os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros,mas o poderão beneficiar.

    Logo a confissão de Letícia não poderá prejudicar Reinaldo e somente a ela mesma.LETRA A.

    Se eu estiver errada por favor me corrijam.Não há nada que um ser humano não possa aprender!

  • Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

  • Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

    ART 117

    Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.

  • LETRA A CORRETA

    CPC

    Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

  • A questão será anulada. Veremos.

  • Gente: por se tratar de um litisconsórcio unitário, o ato de Letícia não seria ineficaz? Além disso o depoimento de Reinaldo, por ser benéfico não deveria aproveitar Letícia?
  • Rafael Rocha, confissão é ato maléfico, questão certinha.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 391, caput, do CPC/15, que acerca da confissão dispõe que "a confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes".

    Gabarito do professor: Letra A.

  • O caso é de litisconsórcio facultativo simples (locatários são devedores solidários), nos termos do art. 113, I, do CPC. Assim, aplica-se o art. 117, de modo que os atos de Letícia não prejudicaram o Reinaldo.

    Lembrando que mesmo que a relação seja única, se for divisível, como acontece no caso de devedores solidários, o litisconsórcio será simples e não unitário.

  • Necessário esclarecer alguns equívocos de colegas. Se se considerar que o litisconsórcio é unitário, a confissão de letícia nem prejudicará reinaldo, nem a prejudicará, não havendo que se falar da aplicação do art. 391 do CPC.Cuidado com a combinação destes dois temas, pois, em verdade, se contradizem!

  • Essa questão seguiu a literalidade do NCPC conforme se observa dos primeiros comentários dos colegas. Contudo, a doutrina discorda do artigo 391, vejamos:

    Se a confissão gerar seus efeitos de convencer o juiz, todos os sujeitos sofrerão tais efeitos, considerando-se que a alegação de fato será considerada verdadeira para todos os sujeitos processuais, tenham esses participado ou não da confissão. É justamente em virtude desse entendimento que pouco interessa qual a espécie de litisconsórcio para que a confissão vincule ou não o litisconsorte não confitente. Sendo unitário ou simples, o fato será sempre um só, de forma que, sendo a confissão eficaz, vinculará a todos, sendo ineficaz, não vinculará ninguém.

    Daniel Assumpção.

    Contudo, entendo que a abordagem dessa temática é para uma questão discursiva.

  • Gente, acredito que seja litisconsórcio simples, pois os réus podem pagar os débitos individualmente. O litisconsórcio unitário se dá quando o juiz deve decidir de maneira uniforme, mas, na questão apresentada, entendo que pode haver cobrança tanto de Letícia quanto de Reinaldo, de forma distintas, ou seja, segue o art 117 do CPC/15:

    "Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os aos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar". Aqui vc já elimina as alternativas B e E.

    Complementando com o art 391, a confissão faz prova contra o confitente, mas não prejudica os litisconsortes, assim, nada acontece com Reinaldo, eliminado a alternativa C. É mais provável que a correta seja alternativa A.

  • Gabarito A e sem problemas.

    De todo modo, vale acrescentar que não obstante seja a redação literal do NCPC, me parece ter sido um equívoco do legislador. Isso porque é verdadeiro contrassenso considerar um único fato verdadeiro para uma parte e falso ou não demonstrado para outra. Um mesmo fato não pode ser, ao mesmo tempo, verdadeiro e falso, ou provado e não provado, de modo que andou mal o legislador.

  • Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes

    Código de Processo civil.

    Gabarito Letra (a)

  • Art. 117. Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.

  • Mateus, dizer a verdade não é vacilo. Desejo que você mude sua mentalidade antes de adentrar o serviço público.

  • Esse litisconsórcio é simples !

  • CONFISSÃO

    CPC

    # INDIVISÍVEL (VERDADE E MENTIRA)

    # IRRETRATÁVEL (IRREVOGÁVEL)

    # PESSOAL (NÃO PREJUDICA LITISCONSORTES)

    Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

    Parágrafo único. Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos reais sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge ou companheiro não valerá sem a do outro, salvo se o regime de casamento for o de separação absoluta de bens.

    Art. 393. A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.

    Parágrafo único. A legitimidade para a ação prevista no caput é exclusiva do confitente e pode ser transferida a seus herdeiros se ele falecer após a propositura.

    Art. 395. A confissão é, em regra, indivisível, não podendo a parte que a quiser invocar como prova aceitá-la no tópico que a beneficiar e rejeitá-la no que lhe for desfavorável, porém cindir-se-á quando o confitente a ela aduzir fatos novos, capazes de constituir fundamento de defesa de direito material ou de reconvenção.

    CPP

    # DIVISÍVEL (SÓ VERDADE)

    # RETRATÁVEL (REVOGÁVEL)

    # COLETIVO (PREJUDICA LITISCONSORTES)

    Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

    Art. 200.  A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

  • errei essa questão na prova. Agora estou afiada no tópico Provas. para isso servem os erros
  • Como podemos ter certeza que é um litisconsórcio simples? Por exemplo, como o juiz vai determinar o pagamento do aluguel para a Letícia e não cobrar do irmão, sendo que ambos moravam juntos? Na minha cabeça o juiz teria que decidir de forma igual para ambos, configurando assim o litisconsórcio unitário. Alguém pode me dizer porque nesta questão foi considerado litisconsórcio simples?

    P.S.Estou querendo entender. Os ignorantes, por favor, não respondam.

    E eu também já sei que de qualquer forma Reinaldo não será prejudicado.

  • PESSOAL, a questão exige o conhecimento das noções de conduta determinante de conduta alternativa. Conduta determinante é a conduta da parte que leva a uma situação desfavorável, como revelia, desistência e renúncia.

    Conduta alternativa é aquela que visa a alcançar um resultado favorável aos litisconsortes, como juntada de documentos, oitiva de peritos, recorrer... Diante das condutas alternativas o ato praticado por um dos lisconsortes, produz efeitos em relação a todos, independente de manifestação de vontade.

    No caso, a conduta determinante não faz prova em relação aos demais, exceto se ratificada por todos.

  • Primeiro é necessário, além do artigo 391, CPC/15, que o candidato saiba a diferença entre conduta determinante e alternativa.Assim, segundo Didier, considera-se determinante a conduta da parte que a leva a uma situação desfavorável, a exemplo da confissão, revelia etc. Ao passo que a conduta alternativa é aquela que a parte busca uma melhora da sua situação processual como o ato de recorrer, contestar etc. Nesse sentido, ainda conforme o autor, a conduta determinante de um litisconsorte não pode prejudicar o outro, qualquer que seja o regime de litisconsórcio. Portanto, Letra A

  • No curso do processo civil, a confissão apenas faz prova contra o confitente, jamais prejudicando aos demais litisconsortes. O que é diferente no processo penal. Vide comentário do colega Nilton Cunha.

  • Atentem-se pra pergunta...agora ficam querendo discutir ''a ou b'' sobre o exemplo dado!

    Dancem conforme a banca, gostando ou não!

  • Olá Filipe Martins, agradeço a sua ajuda em meus estudos.

    mas acho o conceito de "Simples assim!" mto pessoal, mais construtor seria se não colocássemos termos assim.

    Vamos nos manter com entusiasmo e confiança bem elevados!

    Parabéns pelas conquistas!!

  • Por uma questão lógica, o litisconsórcio só poderia ser unitário! Não dá para o juiz sentenciar afirmando que o aluguel era objeto de comodato e, ao mesmo tempo, afirmar que Letícia deveria pagar os alugueres pela confissão feita. O Examinador se apega demais a legislação e acaba se esquecendo da lógica do caso narrado na questão.

    A confissão não tem relevância em litisconsórcios unitários, há não ser que haja confissão de todos os litisconsortes.

  • A confissão judicial faz prova contra o confitente, mas não poderá prejudicar os litisconsortes:

    Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

    Dessa maneira, a confissão de Letícia quanto à existência da locação fará prova apenas contra ela, de modo que Reinaldo não poderá ser prejudicado pela confissão da litisconsorte.

    Resposta: A

  • Sobre a dúvida do Max Pawlowski

    E se o Reinaldo não soubesse que era um aluguel e realmente acreditasse que era um comodato (lembre-se que o contrato foi verbal). Por isso os atos de um não prejudicam os demais.

    Agora, o ato de um pode beneficiar os demais no litisconsórcio unitário (suponhamos que o Reinaldo provasse que houve vício de consentimento da Letícia, por ser relativamente incapaz, se ficar provado isso, o contrato verbal será nulo para todos).

  • como essa coisa não é unitário? a correta deveria ser E.
  • A questão pediu somente o entendimento do ART 391 

    Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes

     

    Ademais, embora Reinaldo esteja também no polo passivo como litisconsortes, in verbis não há que se falar na confissão de Letícia fazer prova contra Reinaldo 

     

    Portanto GABARITO LETRA A

  • Segundo o grande Fredie Di Dier Jr. :

    "É preciso registrar os pressupostos para que o litisconsórcio seja unitário:

    a) Os litisconsortes devem discutir, conjuntamente, a relação jurídica deduzida. b) Essa discussão conjunta deve dizer respeito a uma única relação jurídica. Se os litisconsortes discutem conjuntamente mais de uma relação jurídica, não há litisconsórcio unitário. c) Não basta que a discussão conjunta restrinja-se a uma relação jurídica. É preciso que esta relação jurídica seja indivisível. Elucidativo, para perceber este aspecto, é o exame do litisconsórcio quando a relação jurídica afirmada for uma obrigação solidária. Nestes casos, havendo litisconsórcio, está-se diante de uma discussão conjunta de uma única relação jurídica. Sucede que a obrigação solidária pode ser divisível ou indivisível. A obrigação solidária de pagamento de quantia é divisível; a de entrega de um cavalo, indivisível. Assim, nem sempre a solidariedade implicará unitariedade. Mas pode haver unitariedade se se discutir em juízo obrigações solidárias – quando forem indivisíveis. Ora, se os litisconsortes discutem uma relação jurídica indivisível (a res in iudicium deducta), não há como a decisão sobre ela (decisão de mérito) ser diferente para esses litisconsortes. Não obstante sejam vários, formem uma pluralidade, os litisconsortes serão tratados como se fossem um único sujeito; serão tratados como unidade."

    http://www.frediedidier.com.br/artigos/litisconsorcio-unitario-e-litisconsorcio-necessario/

    Dessa forma, entendi que na questão o litisconsórcio será simples e não unitário. Situação que justifica o GABARITO ser LETRA A).

    Caso a questão tratasse de uma obrigação solidária indivisível, o litisconsórcio seria unitário, e o correto seria a letra e), pois só se Reinado aderisse/ concordasse com a confissão de Letícia é que esta faria prova contra os dois.

  • Na solidariedade passiva "o credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto" (art. 275, caput, do Código Civil).

    Segundo o art. 2º da Lei 8.245, de 1991, que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos, "havendo mais de um locador ou mais de um locatário, entende-se que são solidários se o contrário não se estitpulou". O enunciado não menciona que os irmãos tenham estipuado algo em contrário. Assim sendo, havendo um contrato de locação, presumem-se devedores solidários. Como na solidariedade passiva o devedor pode exigir o pagamento de quem bem entender e todos são responsáveis solidários pela dívida, o listisconsórcio só pode ser unitário, pois não há como se proferir decisões difirentes entre os litisconsórtes unitários.

    Em se tratando de litisconsórcio unitário, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes e os atos e omissões de um não prejudicam o outro (arts. 116 e 117 do CPC).

    Da leitura dos dispositivos depreende-se que caso o juiz declare que se trata de um contrato de aluguel e que ambos os litisconsortes são devedores solidários, pois ambos residiam no mesmo teto, a decisão afetará a ambos da mesma forma. Assim sendo, me digam que mágica é essa que faz com que a conifissão faz prova contra Letícia, mas não prejudica Reinaldo?!!!!

    Se o juiz decidir em desfavor de Letícia, com base em sua confissão, é óbvio que vai prejudicar Reinaldo. A única maneira de a confisão de Letícia não prejudicar Reinaldo, seria desconsiderar a confissão para ambos e não somente em relação a Reinaldo.

    Eu, sinceramente, não entendi a lógica dessa resposta considerada correta.

  • Poderia ter embasado a resposta pelo Artigo 117, NCPC também? Que diz "os atos e as omissões de um litisconsorte não prejudicará os outros mas os poderão beneficiar?

  • as provas não é dá parte... e sim do processo
  • GAB.: A - sem encher linguiça!

  • Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 391, caput, do CPC/15, que acerca da confissão dispõe que "a confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes".

    Gabarito do professor: Letra A.

  • SÓ CONTRA ELA MESMA! LETRA A

  • Gabarito: A

    CPC

      Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

  • Gabarito A

    art. 391, caput, do CPC/15 "a confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes".

  • Gabarito Letra A

    Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

  • e tb acredito que seria caso de UNITÁRIO, e assim a confissão nao valeria nem para o confitente

  • Daniel Amorim Assumpção Neves discorda MUITO disso.

  • Mas na prática não é isso que vai ocorrer kkkkkkkk

  • No fim das contas, deu ruim pro Reinaldo kkkkk

  • Essa questão tá com uma carinha de que vai cair no tjsp

  • Com fundamentação no:

    Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

    Gabarito A

  • Pertinente demais o apontamento do colega Marcos Paulo, se fosse cönjuge em qualquer regime de casamento menos o de separação absoluta de bens:

    Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

    Parágrafo único. Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos reais sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge ou companheiro não valerá sem a do outro, salvo se o regime de casamento for o de separação absoluta de bens.

  • Art. 391. A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 391, caput, do CPC/15, que acerca da confissão dispõe que "a confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes".

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
3040315
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Patrícia ajuizou ação indenizatória contra a União. Sem examinar a prova produzida nem apreciar nenhum dos fundamentos deduzidos na contestação, o juiz pronunciou, de ofício, a prescrição, extinguindo o processo por meio de sentença, contra a qual não foi interposto nenhum recurso no prazo legal. Nesse caso, a sentença

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    CPC

    A sentença que reconhece a ocorrência de prescrição efetivamente analisa o mérito da demanda, o que a classifica como sentença definitiva, com aptidão para formar coisa julgada material:

     

    Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II – decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

     

    Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.

    Dessa forma, a sentença importou em resolução de mérito e fez coisa julgada material.

     

    Fonte : https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-direito-processual-civil-prova-recurso/

    Sigam : https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Só complementando os colegas.

    No caso de prescrição o juiz também poderia julgar liminarmente a improcedência do pedido (art. 332, §1º do CPC), podendo ser o caso de extinção com resolução de mérito e por consequência, havendo coisa julgada material.

    Só que no caso da questão, o juiz ainda recebeu a contestação. No entanto, por se tratar de matéria de ordem pública, a prescrição pode ser declarada de ofício. Além disso, não foi interposto recurso (apelação) contra a sentença definitiva que decidia pela extinção do processo. Logo, há formação de coisa julgada material e resolução do mérito.

  • Achei estranho que não se tenha dado oportunidade do contraditório à parte prejudicada pela prescrição, por isso marquei a letra 'c'. Nesse caso, não seria passível de recurso, galera?

  • Lucas Leal Braga, tentando responder sua dúvida...

    No caso em tela o magistrado errou ao não examinar a prova produzida e ao deixar apreciar os fundamentos deduzidos na contestação, porém cabia à parte recorrer dessa decisão. Assim, como não fez, ocorreu o trânsito em julgado material da questão a qual versava o litígio, pois como os colegas anteriormente disseram, PRESCRIÇÃO, trata-se de questão de mérito, ou seja material.

    Espero ter ajudado e bons estudos!

  • Pra mim seria Letra C pq violou o art. 10, NCPC

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  • Ainda que se considere que a sentença violou o art. 10 do CPC (apenas a título de argumentação, pois a nulidade dele decorrente dependeria de oportuna demonstração de prejuízo, que evidentemente fica afastada ante a preclusão temporal), teria, sim, havido coisa julgada material na situação, porque qualquer decisão judicial só é nula uma vez reconhecida a nulidade por outra decisão judicial - e o problema não faz nenhuma menção a ação rescisória.

    A propósito: "Seja o ato nulo ou anulável, dependerá o reconhecimento do vício de um pronunciamento judicial que o casse. Não existem, no direito processual civil, atos inválidos de pleno direito, sendo sempre necessário haver um pronunciamento judicial da invalidade para que esta possa ser reconhecida" (in O Novo Processo Civil Brasileiro - Alexandre Freitas Câmara. 5a ed. São Paulo: Atlas, 2019, p. 155).

  • Coisa julgada Material – julgamento com resolução de Mérito----- Material com M de Mérito

    Coisa julgada Formal – julgamento sem resolução de mérito ------Formal não tem M de Mérito, logo, SEM MÉRITO

    Bizu bobinho, mas que funciona pra mim!

    Bons estudos pessoal!

  • SMJ, discordo do gabarito!! No mínimo essa questão deveria ter sido anulada! Não houve cognição exauriente para que se formasse a coisa julgada material. Didier entende que, qdo há um cognição sumária, como no caso, pois a questão deixa claro que " Sem examinar a prova produzida nem apreciar nenhum dos fundamentos deduzidos na contestação, o juiz pronunciou, de ofício, a prescrição, extinguindo o processo por meio de sentença" não pode haver coisa julgada material, mas somente formal!

    Didier entende que coisa julgada material se limita a sentenças em que há cognição exauriente. Se alguém tiver algum outro argumento eu agradeço!

  • Galera o fundamento da questão está no art. 332,§ 1º

    DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO

    Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

    I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

    II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

    III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

    IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

    § 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

    VEJAM QUE É UMA EXCEÇÃO PREVISTA NO ART. 487 PARAGRAFO ÚNICO.

  • GABARITO: B

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.

  • Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

    § 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência DE DECADÊNCIA OU DE PRESCRIÇÃO.

  • Espécies de coisa julgada:

    • Coisa julgada formal: É a manifestação da coisa julgada no próprio processo em que a sentença ou o acórdão foi proferido. É fenômeno interno ao processo a impossibilidade de modificar-se a sentença ou acórdão, quando já não caibam mais recursos, seja porque foram esgotadas as possibilidades recursais, seja porque o recurso adequado não foi interposto no prazo legal.

    Ela guarda semelhança com a preclusão, tanto que alguns a denominam “preclusão máxima”. A preclusão também consiste na impossibilidade de modificação do ato judicial, contra o qual não caibam mais recursos. A diferença é que a coisa julgada pressupõe o encerramento do processo. Nenhuma outra modificação poderá ser feita, e o que ficou decidido não será mais discutido naquele processo, que já se encerrou.

    Todos os tipos de sentença, as que resolvem o mérito e as que extinguem o processo sem examiná-lo, ficam sujeitas à coisa julgada formal, seja no âmbito da jurisdição voluntária, seja no da contenciosa.

    • Coisa julgadamaterial: Consiste na projeção externa dos seus efeitos, que impede que a mesma questão, já decidida em caráter definitivo, volte a ser discutida em outro processo. A coisa julgada material pressupõe decisão de mérito, que aprecie a pretensão posta em juízo, favorável ou desfavoravelmente ao autor.

    O exame do mérito pode ser feito na sentença, mas também em decisão interlocutória, por meio da qual o juiz promova o julgamento antecipado parcial de mérito. Ambas terão força de coisa julgada material, depois de esgotados os recursos cabíveis. Daí o art. 502 do CPC definir a coisa julgada material como a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso. A expressão “decisão de mérito” é usada em sentido amplo, abrangendo as decisões interlocutórias, as sentenças e os acórdãos que examinem os pedidos.

    A coisa julgada material constitui óbice à nova ação, que tenha os mesmos três elementos que a anterior, já julgada. A alteração de qualquer das partes, autor ou réu, dos fatos em que se fundamenta o pedido e do objeto da ação, tanto o imediato (provimento jurisdicional postulado) quanto o mediato (bem da vida), modifica a ação e a afasta.

  • cies de coisa julgada:

    • Coisa julgada formal: É a manifestação da coisa julgada no próprio processo em que a sentença ou o acórdão foi proferido. É fenômeno interno ao processo a impossibilidade de modificar-se a sentença ou acórdão, quando já não caibam mais recursos, seja porque foram esgotadas as possibilidades recursais, seja porque o recurso adequado não foi interposto no prazo legal.

    Ela guarda semelhança com a preclusão, tanto que alguns a denominam “preclusão máxima”. A preclusão também consiste na impossibilidade de modificação do ato judicial, contra o qual não caibam mais recursos. A diferença é que a coisa julgada pressupõe o encerramento do processo. Nenhuma outra modificação poderá ser feita, e o que ficou decidido não será mais discutido naquele processo, que já se encerrou

    .

    Todos os tipos de sentença, as que resolvem o mérito e as que extinguem o processo sem examiná-lo, ficam sujeitas à coisa julgada formal, seja no âmbito da jurisdição voluntária, seja no da contenciosa.

    • Coisa julgadamaterial: Consiste na projeção externa dos seus efeitos, que impede que a mesma questão, já decidida em caráter definitivo, volte a ser discutida em outro processo. A coisa julgada material pressupõe decisão de mérito, que aprecie a pretensão posta em juízo, favorável ou desfavoravelmente ao autor.

    O exame do mérito pode ser feito na sentença, mas também em decisão interlocutória, por meio da qual o juiz promova o julgamento antecipado parcial de mérito.

    Ambas terão força de coisa julgada material, depois de esgotados os recursos cabíveis. Daí o art. 502 do CPC definir a coisa julgada material como a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso. A expressão “decisão de mérito” é usada em sentido amplo, abrangendo as decisões interlocutórias, as sentenças e os acórdãos que examinem os pedidos.

    A coisa julgada material constitui óbice à nova ação, que tenha os mesmos três elementos que a anterior, já julgada. A alteração de qualquer das partes, autor ou réu, dos fatos em que se fundamenta o pedido e do objeto da ação, tanto o imediato (provimento jurisdicional postulado) quanto o mediato (bem da vida), modifica a ação e a afasta.

  • É certo que o juiz pode pronunciar a prescrição de ofício extinguindo o processo, com base no art. 332, §1º, do CPC/15: "O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição". Essa sentença importa em resolução do mérito e faz coisa julgada material (art. 487, II, CPC/15).

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Visto a alguns questionamentos no tocante a possibilidade de ser a letra 'C', vamos lá:

    Apesar dos pontos levantados no enunciado acerca dos erros cometidos pelo magistrado, o que importa é: houve sentença reconhecendo prescrição da ação, vide art. 487, II, CPC/15, e essa sentença transitou em julgado.

    Desta forma, sentença de mérito + trânsito em julgado = coisa julgada material e formal.

    Não obstante estar claro a possibilidade de ação rescisória, já que não é permitido ao juiz, por expressa ordem legal, reconhecer de prescrição e decadência sem que antes seja dada às partes oportunidade de se manifestarem, ressalvada a hipótese de improcedência liminar do pedido (art. 487, par. único).

    Bons estudos.

  • Não há remessa necessária porque a União foi ré e não autora da ação. O reconhecimento da prescrição favorece a administração.

    Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:

    I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;

    II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.

  • O erro da alternativa "A" é afirmar que não faz coisa julgada material. Reconhecida a prescrição e havendo o trânsito em julgado não há como se discutir a matéria novamente em outra demanda.

    A alternativa "B" está correta pois a decisão em questão de fato faz coisa julgada material [e lembrando que a coisa julgada material pressupõe a formal, portanto, esta alternativa não está incompleta, pois fazer coisa julgada material seria "o mais", que inclui "o menos"]

    As demais alternativas estão erradas porque contrariam o texto expresso de lei (art. 487, II, CPC)

  • Haverá resolução de mérito quando o juiz decidir de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição.

  • FCC é assim, faz um textão para cobrar uma besteira, o concurseiro, inseguro por natureza, começa a ler a questão desestimulado, achando que não vai saber respondê-la, mas se ele perseverar vai ver que ao final a questão cobra só um texto de lei simples. Nesse caso, a assertiva cobra no enunciado a atuação de ofício pelo magistrado, dando a entender que não fora analisado o contraditório ou a ampla defesa, mas ao final apenas cobra a natureza duma sentença que julga a prescrição do direito arguido. Em tempo, prescrição e decadência ensejam resolução de mérito da ação e, quando transitada em julgado produzem coisa julgada material.

  • A questão trata de um exceção à necessidade de intimar as partes para se manifestar quanto ao fenômeno da decadência e prescrição, ou seja, no caso de improcedência liminar do pedido, o qual, cumpre ressaltar, pressupõe a não formação da relação triangular processual (o réu não foi citado).

  • CPC

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    III - homologar:

    a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    b) a transação;

    c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção

  • MATERIAL: com M (com mérito)

    l

    COISA JULGADA

    l

    FORMAL: sem M (sem mérito)

  • A sentença que reconhece a ocorrência de prescrição efetivamente analisa o mérito da demanda, o que a classifica como sentença definitiva, com aptidão para formar coisa julgada material:

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.

    Dessa forma, a sentença importou em resolução de mérito e fez coisa julgada material.

    Gabarito: B

  • Se juiz Reconhecer Prescrição de ofício(pode fazer, mesmo em Recurso), Sentença será de Resolução de Mérito e faz coisa julgada material. Créditos Professora.

  • O juiz pronunciou de ofício a prescrição, com isso, automaticamente ele resolve o mérito.

  • é mais estratégico decorar os três incisos do 487 do que os 10 do 485. bjs e boa sorte

  • Alternativa correta: B

  • Haverá resolução de mérito: quando o juiz decidir de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição.

  • Então..., no caso em questão o juiz decidiu: -Patrícia, você não tem direito ao que está pleiteando, pois perdeu a pretensão de reparar o seu direito violado (prescrição).

    Dito isso, podemos entender que o juiz entrou no mérito fazendo coisa julgada material.

    Gab: B.

  • Gabarito Letra B

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;


ID
3040318
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Rodolfo ajuizou ação contra Felipe, versando o litígio sobre direito indisponível. Devidamente citado, o réu não ofereceu contestação no prazo legal, tornando-se revel. Nesse caso, a revelia

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

    (A) INCORRETA e (E) CORRETA

    O fato de um réu se tornar revel no processo e ter contra si a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor não leva à automática procedência do feito.

    Há casos em que esse efeito da revelia não ocorrerá, como nas hipóteses em que o litígio verse sobre direito indisponível (como é o caso da nossa questão)

    Art. 344.  Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    Art. 345.  A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 [presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor] se:

    I – havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

    II – o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    III – a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;

    IV – as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos

     

     (B), (C) e (D) INCORRETAS. A revelia não exclui totalmente a participação do réu revel no processo, podendo, inclusive, produzir provas e interpor recursos:

    Art. 346, Parágrafo único.  O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

     

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-direito-processual-civil-prova-recurso/

    Sigam: https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Basta lembrar que o litígio tratando de direito indisponível impede que a revelia gere seus efeitos materiais, ou seja, não há presunção de veracidade das alegações formuladas pelo autor.

  • Ainda sobre revelia e direito indisponível, vale a pena lembrar esse julgado no que tange à Fazenda Pública:

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. FAZENDA PÚBLICA EM JUÍZO. EFEITO MATERIAL DA REVELIA. CONFISSÃO. NÃO APLICABILIDADE.

    Não se aplica à Fazenda Pública o efeito material da revelia, nem é admissível, quanto aos fatos que lhe dizem respeito, a confissão, pois os bens e direitos são considerados indisponíveis.

    (AgRg no REsp 1170170/RJ, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em 01/10/2013, DJe 09/10/2013)

    .

    Outrossim, é importante ressaltar que o STJ também possui julgado no sentido de que em se tratando de ações referentes a relações tipicamente privadas, em que se discute interesse público secundário, como no caso de aluguéis referentes a contrato privado firmado com a Administração Pública, os efeitos material e processual são plenamente aplicáveis (RESP 1.084.745/MG – 06/11/2012).

    FONTE: https://www.mege.com.br/news-os-efeitos-da-revelia-no-processo-civil-se-aplicam-a--522

     CESPE - 2013 - TRF - 5ª REGIÃO - Juiz Federal

    Considerando o entendimento do STJ acerca de temas diversos do direito processual civil, assinale a opção correta:

    (X) Na hipótese em que estiver em litígio uma obrigação de direito privado firmada pela administração pública, e não um contrato genuinamente administrativo, incidirão os efeitos materiais da revelia contra o poder público, se, devidamente citado, o ente público deixar de contestar o pedido do autor.

     CESPE - 2019 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Procurador Municipal

    Caso a fazenda pública municipal não conteste a ação no prazo legalmente previsto, deverá ser aplicado o efeito material da revelia.

    ERRADO.

    .

  • Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 [presunção de veracidade] se:

    II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

  • OS EFEITOS DA REVELIA NÃO SURTIRÃO EFEITO QUANTO SE TRATAR DE DIREITOS INDISPONÍVEIS

  • LETRA E CORRETA

    CPC

    Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no ART 344se:

    I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

    II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;

    IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.

  • DA REVELIA

    Se o réu não contestar a ação.

    Não produz o efeito se:

    1. Havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

    2. O litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    3. A PI não estiver acompanhada de instrumentos que a lei considere indispensável para a prova dos fatos;

    4. As alegações de fato forem inverossímeis ou estiverem em contradição com provas constante dos autos.

    Ao réu revel é lícita a produção de provas, desde que e faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

    Sendo ré a Fazenda Pública, e não apresentando contestação, é ela revel. Nesse caso impõe-se verificar se os efeitos da revelia são produzidos normalmente.

  • Em poucas palavras, revel é o réu que, validamente citado, não apresenta contestação, ou seja, que não se desincumbe do ônus de contestar os fatos alegados pelo autor em sua petição inicial. O principal efeito da revelia é a confissão ficta, ou seja, a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor da ação.

    Essa presunção de que os fatos alegados pelo autor são verdadeiros, porém, é relativa e não absoluta, podendo ser ilidida nas seguintes hipóteses: "I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos" (art. 345, CPC/15).

    Tratando-se de direito indisponível, portanto, ainda que o réu seja revel, não haverá presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Em poucas palavras, revel é o réu que, validamente citado, não apresenta contestação, ou seja, que não se desincumbe do ônus de contestar os fatos alegados pelo autor em sua petição inicial. O principal efeito da revelia é a confissão ficta, ou seja, a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor da ação.

    Essa presunção de que os fatos alegados pelo autor são verdadeiros, porém, é relativa e não absoluta, podendo ser ilidida nas seguintes hipóteses: "I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos" (art. 345, CPC/15).

    Tratando-se de direito indisponível, portanto, ainda que o réu seja revel, não haverá presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Para complementar

    Segundo o art. 346, parágrafo único, do Novo CPC, o revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo o processo no estado em que se encontrar. Significa dizer que, apesar de o réu revel ser bem-vindo, permitindo-se o seu ingresso a qualquer momento do processo, essa intervenção tardia deve respeitar as regras de preclusão, de forma que não se admitirá o retrocesso procedimental. O réu revel terá participação garantida a partir do momento de sua intervenção, mas atos processuais passados, já protegidos pela preclusão, não poderão ser repetidos ou praticados originariamente.

    Isto é, o réu revel apresenta iniciativa probatória, mas que deverá obedecer às limitações referentes ao momento de ingresso no processo.

    Diante disso, as alternativas B, C e D estão incorretas.

    Fonte Daniel Assumpção.

  • Complementando:

    Erro da letra B:

    Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

  • GABARITO: E.

     

    a) Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

     

    b) Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

     

    c) art. 346, Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

     

    d) art. 346, Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

     

    e) Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

  •         Revelia → sem contestar tempestivamente ou impugnar

    o   Presunção de veracidade e desnecessidade de intimação do revel

    o   A contestação de um réu aproveita aos demais se litisconsórcio unitário ou fato comum a réu e corréu

    o   O direito indisponível não sofre efeito de presunção de veracidade

    o   Prazos contados da publicação, não da intimação, salvo adv constituído posteriormente

    o Efeitos se provas e alegações plausíveis

  • Direitos indisponíveis

    A definição linguística não impõe grandes complicações, já que tem-se como indisponível aquilo que, por óbvio, não se pode dispor, fazer o uso. Tal acepção não se difere em nada no direito, vez que, neste âmbito, é entendido como indisponível aquilo que justamente não se pode dispor, que é irrenunciável ou inalienável.

    A priori, impende frisar que a indisponibilidade no direito se verifica comumente em duas situações, o que por vezes pode causar confusão: nas que se referem ao próprio direito do titular (ex. direitos da personalidade, direito à vida, direito às férias – no âmbito trabalhista, etc.), daí se fala direito indisponível; como quando se refere a um bem (que não se pode vender, alienar), tratado usualmente como bem indisponível.

    Fonte JusBrasil

  • a) INCORRETA e e) CORRETA. O fato de um réu se tornar revel no processo e ter contra si a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor não leva à automática procedência do feito.

    Além do mais, há casos em que esse efeito da revelia não ocorrerá, como nas hipóteses em que o litígio versar sobre direito indisponível (como é o caso da nossa questão, e o que torna a alternativa e) o nosso gabarito!).

    Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 [presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor] se:

    (...)

    II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    b), c) e d) INCORRETAS. A revelia não exclui totalmente a participação do réu revel no processo, podendo, inclusive, produzir provas e interpor recursos:

    Art. 346, Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    Resposta: E

  • GABARITO: E

    Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

  • Resumo do artigo 344 e 345 na "linguagem das ruas":

    "Quem cala, consente."

    Se estão falando mal de mim e eu me falo, então é verdadeiro o que estão falando de mim. Pois não ousei nem me defender! Sei que tô errada.

    Maaaaas se versar sobre direito indisponível (crime contra a vida, é parada séria! Então mesmo que não me defenda não pode se presumir verdadeiro pois as consequências são gravíssimas!), se a fofoca for controversa ou inverossímil, se outra pessoa que estiver sendo falada mal junto comigo se defender e não ficar caladinha, todas as alegações não poderão ser consideradas como verdadeiras.

  • Como é Direito Indisponível, há uma exceção, conforme:Essa presunção de que os fatos alegados pelo autor são verdadeiros, porém, é relativa e não absoluta, podendo ser ilidida nas seguintes hipóteses: "I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.

    B)Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção. C) art. 346, Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. D) art. 346, Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. E) Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis.

    Créditos: Professora e Katiana X

  • A - ERRADO - Rodolfo ajuizou ação contra Felipe, versando o litígio sobre direito indisponível. Devidamente citado, o réu não ofereceu contestação no prazo legal, tornando-se revel. Nesse caso, a revelia impõe que o pedido seja julgado procedente.

    Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

    ____________________

    B - ERRADO - Rodolfo ajuizou ação contra Felipe, versando o litígio sobre direito indisponível. Devidamente citado, o réu não ofereceu contestação no prazo legal, tornando-se revel. Nesse caso, a revelia torna precluso o direito de produzir provas.

    Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

    ____________________

    C - ERRADO - Rodolfo ajuizou ação contra Felipe, versando o litígio sobre direito indisponível. Devidamente citado, o réu não ofereceu contestação no prazo legal, tornando-se revel. Nesse caso, a revelia veda a interposição de recurso contra a sentença.

    Art. 345. Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    Obs.: No caso de recurso de réu revel, os julgados dos Tribunais Superiores indicam que as matérias passíveis de análise são essencialmente questões de ordem pública, sob pena de se oportunizar uma verdadeira contestação em grau de recurso.

    ____________________

    D - ERRADO - Rodolfo ajuizou ação contra Felipe, versando o litígio sobre direito indisponível. Devidamente citado, o réu não ofereceu contestação no prazo legal, tornando-se revel. Nesse caso, a revelia impede o réu de intervir no processo, salvo na fase de cumprimento de sentença.

    Art. 345. Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    ____________________

    E - CERTO - Rodolfo ajuizou ação contra Felipe, versando o litígio sobre direito indisponível. Devidamente citado, o réu não ofereceu contestação no prazo legal, tornando-se revel. Nesse caso, a revelia não enseja a presunção da veracidade das alegações de fato formuladas pelo autor.

    Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

    II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    ______________________

    REVELIA SEM EFEITO

    # UMA CONTESTAÇÃO

    # INDISPONÍVEL

    # INDISPENSÁVEL

    # INVEROSSÍMIL

    # CONTRADITÓRIA

  • LETRA DE LEI!

    Art:344 Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formulados pelo autor.

    Art: 335- A revelia não produz o efeito mencionado no art.344 se:

    I- havendo pluralidades de réus, algum deles contestar a ação;

    II- O litígio versar sobre direitos indisponíveis ( QUESTÃO)

    III- a petição inicial não estiver acompanhada ,de instrumento que a lei considere indispensável a prova do ato.

    Art-346. Os prazos contra revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.

    Paragrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo o processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

  • QUESTÃO FÁCIL - LETRA E, PRIMEIRO LUGAR NO TJRJ VAI SER MEU E O SEGUNDO DA MINHA MULHER!

  • Gabarito: letra E

    Base legal:

    CPC 2015, ART 345. A revelia não produz efeito mencionado no art. 344 (Presumir-se-ão ver verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor) se:

    I - Havendo pluralidade de Réus, algum deles contestar a ação

    II - O litígio versar sobre DIREITOS INDISPONÍVEIS;

    III - A petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato

    IV - As alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos

  • Para consulta sobre o tema:

    Art. 344 c/c 345, II do CPC e Súmula 231/STF

  • LETRA DE LEI!

    Art:344 Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formulados pelo autor.

    Art: 335- A revelia não produz o efeito mencionado no art.344 se:

    I- havendo pluralidades de réus, algum deles contestar a ação;

    II- O litígio versar sobre direitos indisponíveis ( QUESTÃO)

    III- a petição inicial não estiver acompanhada ,de instrumento que a lei considere indispensável a prova do ato.

    Art-346. Os prazos contra revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.

    Paragrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo o processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

  • Em regra um dos efeitos da revelia é a presunção de veracidade dos fatos narrados na inicial, todavia quando se trata de direito indisponível e quando se tem pluralidade de seu e um deles contesta a ação nao opera os efeitos da revelia.

  • a) ERRADA - Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

    II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    -

    b) ERRADA - Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção.

    -

    c) ERRADA - Art. 346. Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    -

    d) ERRADA - Art. 346. Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

    -

    e) CERTA - Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:

    II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

  • Art. 345(não haverá os efeitos da revelia quando): II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis

  • Vira revel, mas não sofre os efeitos materiais da revelia por se tratar de direitos indisponíveis.


ID
3040321
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Ricardo está sendo processado por crime de furto, praticado contra uma empresa pública federal, cujo processo tramita em uma das varas federais, com competência criminal, de Porto Alegre-RS. No curso do processo, o advogado constituído de Ricardo apresentou pedido ao Magistrado que preside o feito para reconhecimento da prescrição e consequente extinção da punibilidade do réu (Ricardo). O pedido é indeferido pelo Magistrado. Nesse caso, nos termos preconizados pelo Código de Processo Penal, o advogado de Ricardo poderá interpor recurso

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

    II - que concluir pela incompetência do juízo;

    III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;

    IV – que pronunciar o réu;          

    V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;           

    VI -     (Revogado pela Lei nº 11.689, de 2008)

    VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;

    VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

    IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;

    X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;

  • Complementando sobre o prazo dos recursos:

     

    CPP - Art. 586.  O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias.

  • Gab. C

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: RESE

    IX – que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;

  • apesar de ter função de sentença, o recurso cabível é o RESE e não apelação, que seria o normal nos casos de atacar a sentença.

  • COLABORANDO COM OS DEMAIS COMENTARIOS

    prazo de 5 dias - apelação, recurso em sentido estrito, protesto por novo júri, agravos;

    Prazo de 10 dias - embargos infringentes, embargos de nulidade;

    Prazo de 15 dias - recurso extraordinário, recurso especial;

    Prazo de 2 dias - embargos de declaração;

    Revisão criminal - não tem prazo para ser interposta.

  • Se esse indeferimento de prescrição viesse no bojo de uma sentença, caberia apelação, e não RESE. Mas não é o caso, pois ainda está em curso. 

  • GABARITO:C

     

    DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941

     

    DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

     

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

     

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

     

    II - que concluir pela incompetência do juízo;

     

    III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;

     

    IV – que pronunciar o réu;           (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

     

    V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;           (Redação dada pela Lei nº 7.780, de 22.6.1989)

     

    VI -     (Revogado pela Lei nº 11.689, de 2008)


    VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;

     

    VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

     

    IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade; [GABARITO]

     

    X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;

     

    XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena;

     

    XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;

     

    XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte;

  • Questão simples pra quem é atento, e é tbm uma prova para os que acham que tem mais facilidade em técnico do que para Analista rsrsrsrs! Mesma pergunta pra Analista

  • 5ESE.

     

  • Aceitou pedido de extinçao de punibilidade? RESE

    Negou pedido de extinçao de punibilidade? RESE

  • art 581, CPP Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;

  • RESE - Recurso em Sentido Estrito

    Prazo: 5 dias (art. 586 doCPP)

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    (...)

    VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

  • Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;

  • HOJE, Errei essa questão aqui no QC.

     

    Mas acertei no dia da prova. 

     

    Pode isso ???

     

     

    Pode sim porque além de estudar Deus também dá uma ajuda extra quando falta conhecimento... Destarte, acertando essa questão, fiquei dentro da nota de corte e aprovado nesse concurso, aguardando nomeação... #GRATIDÃO.

  • COMENTÁRIOS: Realmente, no caso de indeferimento de pedido de reconhecimento de prescrição, o recurso cabível é o Recurso em Sentido Estrito, no prazo de 05 dias.

    Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    IX – que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;

    Art. 586. O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias.

  • GABARITO: C

    Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;

  • Parabéns ,Fábio! Espero um dia poder compartilhar dessa mesma alegria aqui!

  • Recurso em Sentido Estrito: - Prazo: 5 (interposição) + 2 (razões e contrarrazões) dias.

  • O recurso em sentido estrito é a medida judicial adequada para a impugnação de decisões interlocutórias desprovidas de caráter definitivo ou terminativa.

    Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

    O recurso em sentido estrito tem prazo de cinco dias para interposição, nos termos do artigo 586 do CPP “o recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias”.

  • Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;

  • MESMO ASSUNTO:

    "Q1013493

    Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Prova: FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO -

    Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal"

    Artigo 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

    IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;

  • 5 dias para interpor e 2 dias para apresentar razões recursais.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • Gab: C

    O recurso em sentido estrito é utilizado quando se quer impugnar decisões interlocutórias (que não põem fim ao processo) previstas no art. 581 do CPP. Seu prazo é de 5 dias para interpor e 2 dias para oferecer as razões.

    No enunciado podemos notar que a decisão do magistrado não põe fim ao processo, pois foi "indeferido pelo Magistrado" ... "o pedido reconhecimento da prescrição". Com isso, já podemos desconfiar que seria o caso de RESE.

    Na literalidade, temos:

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    (...)

    IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade; 

  • Macetinho que aprendi no QC:

    APELAÇÃO CAI => CONDENAÇÃO, ABSOLVIÇÃO E IMPRONÚNCIA

  • Artigo 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

    IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade

  • Macete de fixação que você pode utilizar para guardar na memória quais são os recursos cabíveis diante das 04 decisões possíveis na primeira fase do júri. É assim: letra inicial consoante atrai letra inicial consoante; letra inicial vogal atrai letra inicial vogal. Dessa maneira, caberá RESE contra decisão de Pronúncia e Desclassificação e caberá Apelação contra as decisões de Absolvição Sumária e Impronúncia.


ID
3040324
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Xisto está sendo processado por crime de lavagem de dinheiro, pois ocultou valores em espécie recebidos ilicitamente de empresa pública federal. No curso do processo, Xisto, assistido por seu advogado, resolve colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. Na hipótese em questão, nos termos preconizados pela legislação específica sobre o tema (Lei no 9.613/1998), no caso de condenação,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Lei 9.613/98

     

    Art. 1o  Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. 

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

    (...)

    § 5o  A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.

  • LETRA E

    LEI 9613

    Art. 1 Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. 

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

    § 5 A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. 

  • essa lei constava no edital, gente?

  • Paula, tava sim:

     

    CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO JUDICIÁRIO – Área ADMINISTRATIVA (5) NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

    NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL Ação Penal: Ação Penal Pública e Privada. A Denúncia. A Representação, A Queixa, A Renúncia, O Perdão. Sujeitos do processo: Juiz, Acusador, Ofendido, Defensor, Assistente, Curador do réu menor, Auxiliar da Justiça. Atos Processuais: Forma, Lugar, Tempo (prazo, contagem), Comunicações Processuais (citação, notificação, intimação). Prisão: temporária, em flagrante, preventiva, decorrente de sentença condenatória. Liberdade Provisória e Fiança. Atos Jurisdicionais: despachos, decisões interlocutórias e sentença (conceito, publicação, intimação, efeitos). Dos Recursos em geral: Disposições Gerais, Da Apelação, Do Recurso em Sentido Estrito. Do Habeas Corpus. Do Mandado de Segurança. Crimes de lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/1998). A competência penal da Justiça Federal: STF, STJ, TRFs, Justiça Federal e Juizados Especiais Federais (Lei nº 10.259/2001 e alterações).

     

    Oia minha inocência, três dias antes da prova "quar, essa lei não vai cair não" kkk Foi Deus que estudei e matei essa questão.

  • O meu TCC foi sobre a lei 12850/13, lei que tipificou a organização criminosa, foi e é a lei que conseguiu levar a lava jato até os dias de hoje, ou seja a questão não pediu, mas o que o agente fez é a colaboração premiada, a que poderia até livrar ele de qualquer Pena criminal, dependendo do grau de valor probatório das suas declarações.

  • GABARITO: E

    Art. 1º. Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. 

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

    § 5º  A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.

  • Na hipótese descrita no enunciado da questão, a pena de Xisto deverá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto. Ademais, ao juiz é facultado deixar de aplicar a pena ou ainda substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos. A situação descrita é expressamente disciplinada pelo parágrafo 5º o artigo 1º da Lei nº 9.613/1998, que conta com a seguinte redação: "A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime".
    Diante dessas considerações, há de se concluir que a alternativa correta é a que consta do item (E) da questão.
    Gabarito do professor: (E)
  • Cuidado: não é voluntariamente.

  • GABARITO: E

    Art. 1º. Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. 

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

    § 5º  A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.

    EVITE COMENTÁRIOS DESNECESSÁRIOS. TEM GENTE QUERENDO APRENDER DE VERDADE. ;)

  • crime de lavagem de dinheiro

    tentativa punida nos termos do parágrafo único do art. 14 do CP,

    pena aumenta-se de 1 a 2/3 quando cometido de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

    juiz pode reduzir de 1 a 2/3 a pena a ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, sendo facultado ao juiz deixar de aplicar ou substituir a qualquer tempo, pena restritiva de direitos.

    quando? autor/ coator/ partícipe colabora espontaneamente-- conduzindo a apuração de infração penal e ou a identificação dos autores/ coautores/ partícipes-- localizando--bens/direitos ou valores objeto do crime.

  • Literalidade do art. 1, §5º da Lei. 9.613/98.

  • PS: Entrei no perfil desse "TANTO FAZ" e só tem comentários toscos, atacando os colegas. Imagino o nível de frustração de uma pessoa que, ao invés de estudar, utiliza a plataforma para atacar os colegas.

    .

    FICA A DICA: Entre no perfil dele -> clique em bloquear = Pronto, os comentários dele não aparecerão e ele se resumirá à sua mediocridade.

  • O Difícil é ou ir pela lei ou pela jurisprudência.

    14. Colaboração Premiada 

    Art. 1º. § 5º A pena poderá ser reduzida de um a 

    dois terços e ser cumprida em regime aberto ou 

    semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la 

    ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva 

    de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar 

    espontaneamente com as autoridades, prestando 

    esclarecimentos que conduzam à apuração das

    infrações penais, à identificação dos autores, 

    coautores e partícipes, ou à localização dos bens, 

    direitos ou valores objeto do crime. (Redação dada

    pela Lei nº 12.683, de 2012).

    14.1 Conceito

    Trata-se de técnica especial de investigação por 

    meio da qual o acusado em troca de determinado 

    premio legal, não só confessa o delito como também 

    presta informações relevantes sobre o fato delituoso. 

    14.2 Requisitos

    - Confessar; 

    - Prestar informações que interessem a investigação:

    a) localização do produto do crime;

    b) identificação dos autores e participes;

    c) localização dos bens, direitos ou valores objeto do 

    crime. 

    Obs.: A Jurisprudência tem entendido que 

    preenchido os requisitos legais, a concessão da 

    causa de diminuição de pena passa a ser obrigatória 

    (direito subjetivo do acusado). A discricionariedade 

    do magistrado diz respeito ao premio legal, mas não 

    no sentido de negar a referida causa de diminuição

    Fonte: Manual do concurseiro

  • Detalhes importantes da Lei 9.613/1998

    1 - A redução de 1/3 a 2/3 é a mesma redução para caso haja tentativa, bem como é a mesma redução da Lei do Crime Organizado.

    2 - Caso o réu seja citado por edital, não comparecer nem constituir advogado, não ficará suspenso o processo, prosseguindo o feito até o julgamento com a nomeação de defensor dativo.

  • Neste caso, a pena de Xisto poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la OU substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, de forma a alternativa ‘e’ é o nosso gabarito:

    Art. 1º, § 5º A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime..

    Resposta: E

  • RESUMÃO: Lei n° 9.613/1998

     

    - A pena será AUMENTADA DE UM A DOIS TERÇOS, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

     

    - A lei não traz mais rol de crimes, pode ser qualquer um, inclusive contravenção. não é qualquer contravenção,      ex.     não cabe em vias de fatos.

     

    - é adotada nos tribunais superiores brasileiros a doutrina norte-americana que aponta a existência de três fases distintas do crime de “lavagem” de bens, direitos e valores: a colocação, o encobrimento e a integração.

     

    - Em caso de indiciamento de servidor público, este será afastado, sem prejuízo de remuneração e demais direitos previstos em lei.

    - NÃO há previsão de lavagem de dinheiro na MODALIDADE CULPOSA

    É admissível a FORMA TENTADA nos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores (Lei n. 9.613/1998), com a pena do crime consumado, reduzida de um a dois terços.

     

    Para a apuração do crime de que trata o Art. 1º, admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes. 

    CITADO POR EDITAL:   NÃO FICA SUSPENSO O PROCESSO e  NÃO INTERROMPE A PRESCRIÇÃO.

    REGRA :    SERÁ JULGADO NO JUSTIÇA ESTADUAL

    EXCEÇÃO:    a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal.    

     

    - A colaboração premiada de que trata a Lei de Lavagem de Dinheiro poderá operar a qualquer momento da persecução penal, ATÉ MESMO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA.

     

    - O crime de lavagem de dinheiro é processado de forma autônoma. Esta é a regra geral, esposada no art. 2º, II da Lei nº 9.613/1998.

     

    - A Teoria da Cegueira Deliberada ou Teoria do AVESTRUZ  surge como mecanismo que permite concluir pelo DOLO INDIRETO eventual do agente.

     

    - A condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das INFRAÇÕES PENAIS ANTECEDENTES. (crime + contravenção de jogo de bicho)

    -  É possível a INTERPOSIÇÃO DE APELAÇÃO, com fundamento no art. 593, II, do CPP, contra decisão que tenha determinado medida assecuratória prevista no art. 4, caput, da Lei n. 9.613/9.

     

     

     -INDEPENDEM do processo e julgamento das infrações penais ANTECEDENTES.

     

    -  A denúncia DEVERÁ SER instruída COM INDÍCIOS SUFICIENTES  da existência de infração penal antecedente.

     

    - EFEITOS DA CONDENAÇÃO =  art. 7.º, I, da Lei 9.613/1998 ( AUTOMÁTICO - GENÉRICO) / INCISO II - (NÃO AUTOMÁTICO – ESPECÍFICO)

    - é adotada nos tribunais superiores brasileiros a doutrina norte-americana que aponta a existência de três fases distintas do crime de “lavagem” de bens, direitos e valores: a colocação, o encobrimento e a integração.

  • Corrente majoritria....

  • Artigo 1 Lei 9613

    § 5  A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.  

  • GABARITO: E

    Questão letra de lei, a cara da FCC..

    Fundamento legal:

    § 5 A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.     

    A participação, entretanto, deve ser eficaz.

    ABS

  • BENEFICIOS PARA A COLABORAÇÃO PREMIADA NA LAVAGEM DE DINHEIRO:

     A)pena reduzida de 1 a 2/3

    B) regime aberto ou semiaberto

    C)Perdão judicial, OU

    D)subsitituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito. 

  • Lei de lavagem de dinheiro (9.613/98)

    Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. 

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

    § 5º  A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.

    @igorfreitasalmeida segue lá.

  • Segundo Renato Brasileiro, a colaboração premiada é uma (...) técnica especial de investigação por meio da qual o coautor ou partícipe da infração penal, além de confessar seu envolvimento no fato delituoso, fornece aos órgãos responsáveis pela persecução penal informações objetivamente eficazes para a consecução de um dos objetivos previstos em lei, recebendo, em contrapartida, determinado prêmio legal. 

    Sujeitos da colaboração – Um dos envolvidos no “esquema” de lavagem, ou seja, o colaborador deve fazer parte da ação criminosa. 

    Colaborador – Diz-se “colaborador” (que poderá ser investigado, réu ou até mesmo condenado), pois ele irá colaborar, contribuir, de maneira efetiva e voluntária com a investigação ou o processo delatando os demais coautores ou partícipes, bem como fornecendo detalhes da organização criminosa. Trata-se, portanto, de um acordo entre o Estado (seja representado pelo Ministério Público ou Delegado de Polícia) e o criminoso.  

    Premiada – Diz-se “premiada” porque o colaborador receberá um prêmio em virtude do acordo. Esse prêmio poderá variar de acordo com o momento.

    MOMENTO DA COLABORAÇÃO – A colaboração premiada poderá ser realizada a qualquer momento – ou seja, na fase de inquérito, durante o processo ou após a condenação. Conforme o caso, irá receber um “prêmio” diferente. 

    OBTENÇÃO DE RESULTADO – Com sua colaboração, o sujeito deverá contribuir com a obtenção de pelo menos um dos seguintes resultados: Apuração das infrações penais, identificação dos autores, coautores e partícipes. Localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime. 

    PRÊMIOS – Os prêmios variam de acordo com o momento.

    Vejamos: Durante a fase de inquérito e processo – Redução da pena de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto. Após a condenação – facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos.

  • art 1§ 5 da lei de lavagem de dinheiro, 9613/98 e suas alteraçoes.

  • Letra E, correta (art 1, parágrafo 5, da Lei 9613/98).

  • BENEFICIOS PARA A COLABORAÇÃO PREMIADA NA LAVAGEM DE DINHEIRO:

     A)pena reduzida de 1 a 2/3

    B) regime aberto ou semiaberto

    C)Perdão judicial, OU

    D)subsitituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito. 

  • Resolvi com "substituição por restritivas de direito"...

  • GABARITO LETRA E

    LEI Nº 9613/1998 (DISPÕE SOBRE OS CRIMES DE "LAVAGEM" OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES; A PREVENÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO PARA OS ILÍCITOS PREVISTOS NESTA LEI; CRIA O CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS - COAF, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

    ARTIGO 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.   

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.    

    § 5º A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.     

  • Letra E de elicoptero kkkkkk

    a pena de Xisto poderá ser reduzida de:

    um a dois terços;

    ser cumprida em regime aberto ou semiaberto

    facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la

    substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos.

    #INSS 2022

  • PACOTE ANTICRIME - Lei 13.869/19 - adicionou §6º, ao artigo 1º da Lei 9.613/89: "Para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a utilização de AÇÃO CONTROLADA e INFILTRAÇÃO DE AGENTES".

  • BENEFÍCIOS DA COLABORAÇÃO PREMIADA NOS CASOS DE LAVAGEM DE CAPITAIS:

    A)pena reduzida de 1 a 2/3

    B) regime aberto ou semiaberto

    C)Perdão judicial, OU

    D)subsitituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito.  

    Assim:

    Lei de Lavagem de Dinheiro

    Pode Perdão judicial após a sentença em caso de colaboração premiada

    Lei de Organização Criminosa

    Não pode o perdão judicial após a sentença em caso de colaboração premiada.

    Se a colaboração ocorrer após a sentença o benefício será:

    Redução até a metade 

    OU

    Admitida a progressão de regime 

    Fonte: comentários mão na roda do qc

  • artigo 1, parágrafo quinto da lei 9.613==="a pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la a qualquer tempo, por pena restritiva de direito, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime".

    • TUDO NA LEI 9613 É DE 1 A 2/3

    • NAO EXISTE PREVISÃO LEGAL PARA CRIMES CULPOSOS

    • NÃO HÁ PREVISÃO LEGAL PARA CRIMES CULPOSOS

    • NÃO EXISTE QUALIFICADORA
  • COLABORAÇÃO PREMIADA

    • Além de reduzida, pode cumprir em regime aberto ou semiaberto.
    • Pode deixar de aplicar a pena.
    • Pode substituir a PPL por PRD.
    • A colaboração deve ser espontânea. Não precisa ser voluntária.
    • Tem que conduzir a um dos resultados. Quanto mais resultados, quanto maior a colaboração, maior via ser o “prêmio”.
  • Lei de Lavagem de Dinheiro

    Pode Perdão judicial após a sentença em caso de colaboração premiada

    Lei de Organização Criminosa

    Não pode o perdão judicial após a sentença em caso de colaboração premiada.

    Se a colaboração ocorrer após a sentença o benefício será:

    Redução até a metade 

    Admitida a progressão de regime 

  • MACETES  

    # TUDO NA LEI 9613 É DE 1 A 2/3

    # NÃO HÁ PREVISÃO LEGAL PARA CRIMES CULPOSOS

    # NÃO EXISTE QUALIFICADORA

    _________________________________

    COLABORAÇÃO PREMIADA NA LEI DE LAVAGEM DE DINHEIRO (Lei 9613/98)

    # ESPONTANEIDADE (art. 1, § 5)

    # A QUALQUER TEMPO = PERDÃO JUDICIAL, MINORANTE (1/3 a 2/3) + SEMI-ABERTO/ ABERTO ou PRD (art. 1, § 5)

    COLABORAÇÃO PREMIADA NA LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (Lei 12850/13)

    # VOLUNTARIEDADE (art. 4, caput)

    # ANTES DA SENTENÇA = PERDÃO JUDICIAL ou MINORANTE (até 2/3) ou PRD (art. 4, caput)

    # DEPOIS DA SENTENÇA = MINORANTE (1/2) ou PROGRESSÃO DE REGIME (art. 4, § 5º)


ID
3040327
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considere o seguinte caso hipotético: Métio, Procurador da República, com atuação em Porto Alegre, viaja de carro com a família para o litoral norte de São Paulo. Durante o trajeto, no início da Rodovia dos Imigrantes, ainda na cidade de São Paulo, acaba perdendo o controle do veículo e atropela uma pessoa que estava no acostamento trocando o pneu do seu carro, a qual é socorrida ao hospital mais próximo, situado na cidade de São Bernardo do Campo, mas vem a óbito. Métio é denunciado por crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor. No caso em tela, a competência para processar e julgar o Procurador da República Métio é

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I – processar e julgar, originariamente:

    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    Todavia, apesar de a letra C, a princípio, estar correta (e este é o gabarito da Banca), o STF, quando do julgamento da Ação Penal 937, limitou o foro privilegiado apenas às infrações penais que tenham relação com as funções praticadas pelo agente (o que não é o caso da questão), de maneira que a competência seria de uma das varas criminais de São Paulo Capital (local do fato, conforme entendimento do STJ).

     

    Estrategia!

     

  • Gabarito: E

    STF - Informativo 900. Foro por prerrogativo de função.

    1º Tese: As normas da Constituição de 1988 que estabelecem as hipóteses de foro por prerrogativa de função devem ser interpretadas restritivamente, aplicando-se apenas aos crimes que tenham sido praticados durante o exercício do cargo e em razão dele. Sendo que essas teses serão aplicadas aos inquéritos e processos em curso, ou seja, serão remetido à primeira instância!

    2º Tese: O entendimento acima não se aplica caso a instrução já tenha se encerrado (publicação despacho p/ alegações finais). Em outras palavras, se a instrução processual já havia terminado, mantém-se a competência do STF para o julgamento de detentores de foro por prerrogativa de função, ainda que o processo apure um crime que não está relacionado com o cargo ou com a função desempenhada. Isso porque o STF definiu, como 2ª tese, que “após o final da instrução processual, com a publicação do despacho de intimação para apresentação de alegações finais, a competência para processar e julgar ações penais não será mais afetada em razão de o agente público vir a ocupar outro cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo.”

    Exceção criada pelo STJ: Desembargadores.

    O que aconteceu foi a não atualização do banco de questões da FCC, de modo que essa questão está desatualizada.

  • Aquela questão que você erra, porque a banca não está em harmonia com os Tribunais Federais.

  • De quem é a competência para julgar crimes praticados por um Procurador da República?

    Do TRF, salvo em caso de crimes eleitorais, hipótese na qual a competência é do TRE.

    Desse modo, o membro do MPF possui foro por prerrogativa de função.

     

    Qual dos cinco TRFs irá julgar o Procurador da República? O critério para definição dessa competência será o local da consumação do crime?

    NÃO. O CPP determina que a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que a infração se consumar (art. 70). Essa regra, contudo, não se aplica para os casos de foro por prerrogativa de função.

    Em se tratando de foro por prerrogativa de função não importa o local em que o crime se consumou. A competência será do Tribunal ao qual a autoridade estiver vinculada.

    Pode-se dizer, então, que “a competência penal por prerrogativa de função (ratione personae) exclui a regra da competência pelo lugar da infração (ratione loci)” (STJ. 6ª Turma. HC 97.152/RJ, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, julgado em 19/06/2008).

    Assim, no caso do Procurador da República ele deverá ser julgado pelo TRF (ou TRE) ao qual ele estiver vinculado, ou seja, o TRF (ou TRE) que abrange o local onde ele atua.

    Ex: o Procurador da República lotado em Recife (PE) pratica um crime em Brasília. Ele será julgado pelo TRF da 5ª Região (Tribunal que abrange o Município onde ele atua) e não pelo TRF da 1ª Região (que abrange Brasília).

    Essa situação está prevista no art. 108, I, “a”, da CF/88:

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

     

    Repare que o art. 108, I, “a”, da Constituição Federal afirma que compete aos TRFs julgar os Juízes Federais “da área de sua jurisdição”, ou seja, os Juízes Federais que atuem em um Município que abranja a área daquele TRF.

    O STF afirma que o mesmo tratamento dado aos juízes federais no tema deve ser conferido aos membros do Ministério Público, tendo em vista que o vocábulo “jurisdição” presente no art. 108, I, “a” deve ser entendido também como “atribuição”.

    Assim, o Procurador da República precisa ser julgado pelo TRF em cuja área exerce suas atribuições, sob pena de ofensa ao princípio do juiz natural.

     

     

    De quem será a competência para julgar João: do TRF3 ou do TRF1?

    Do TRF1. A 2ª Turma, ao apreciar uma situação semelhante a essa, decidiu que a competência seria do TRF1, Tribunal ao qual o Procurador da República está vinculado no momento da prática do crime, ainda que esse vínculo seja temporário.

    STF. 2ª Turma. Pet 7063/DF, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 1º/8/2017 (Info 871).

     

  • Galera peço atenção a todos vocês!! Na Ação Penal 937, em questão de ordem decidiram , os ministros do STF, que o foro por prerrogativa de função, até então debatido, recai aos PARLAMENTARES FEDERAIS, assim, quanto as demais autoridades, como exemplo dos Procuradores da República, haverá a necessidade de aguardar futuros posicionamentos da corte suprema.

  • Para os desembargadores

    Por 10 votos a 3, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça decidiu pela manutenção da prerrogativa de foro para julgamento de desembargadores no STJ. Para o colegiado, a manutenção da competência não é privilégio do julgador ou do acusado, mas uma condição para que se realize justiça criminal.:

    As decisões até agora do STF só tem se referido a parlamentares federais. Então fica complicado decidir o que colocar na questão quando não tem decisões jurisprudenciais sobre procuradores e outros cargos. O ideal seria que a banca restringisse pelo menos no enunciado em relação a jurisprudencia ou em o CPP.

  • IMPORTANTE! o entendimento do STF na AP 937 (Info 900) Vale para outros casos de foro por prerrogativa de função. Foi o que decidiu o próprio STF no julgamento do Inq 4703 QO/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 12/06/2018 no qual afirmou que o entendimento vale também para Ministros de Estado. O STJ também decidiu que a restrição do foro deve alcançar Governadores e Conselheiros dos Tribunais de Contas estaduais.

    Todavia, os Desembargadores dos Tribunais de Justiça continuam sendo julgados pelo STJ mesmo que o crime não esteja relacionado com as suas funções. Assim, o STJ continua sendo competente para julgar quaisquer crimes imputados a Desembargadores, não apenas os que tenham relação com o exercício do cargo. STJ. APn 878/DF QO, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 21/11/2018.

  • Questão super complexa que envolve competência com entendimento em súmula e precedente jurisprudencial recente do STF em uma prova de nível médio!!!

  • Absolutamente não tem relação com a função e tampouco ele estava no exercício dela.

    Não ser a Letra E não desceu pela goela.

  • Segundo decisão recente do STF a opção correta seria a letra E;

    AP 937 - Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o foro por prerrogativa de função conferido aos deputados federais e senadores se aplica apenas a crimes cometidos no exercício do cargo e em razão das funções a ele relacionadas.(Decidido em 03/05/2019).

  • No caso do Ministério Público Federal, quem atua perante o juiz federal de cada seção judiciária é o Procurador da República.

  • Lembrei dos casos de Juízes que cometem crimes e são julgados pleo Tribunal em que é lotado

  • Segue a lógica!

    No caso em tela, a competência para processar e julgar o Procurador da República Métio é

    C) do Tribunal Regional Federal da 4 Região, pois ele oficia junto ao juízo federal abrangido por aquele tribunal. [Gaba]

    E) de uma das varas criminais da justiça estadual de São Paulo – capital.

    Comentários:

    CF, art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    Ou seja, a questão retira sua validade da própria CF.

    _____

    Ainda, na Ação Penal 937, em questão de ordem decidiram, os ministros do STF, que o foro por prerrogativa de função, até então debatido, recai aos PARLAMENTARES FEDERAIS, assim, quanto as demais autoridades, como exemplo dos Procuradores da República, haverá a necessidade de aguardar futuros posicionamentos da corte suprema.

    AP 937 - Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o foro por prerrogativa de função conferido aos deputados federais e senadores se aplica apenas a crimes cometidos no exercício do cargo e em razão das funções a ele relacionadas. STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018.

    _____

    Complemento "e acho" q não tem pertinência com a questão apesar de ser usado como justificativa por alguns colegas!

    O STJ é incompetente para julgar crime praticado durante mandato anterior de Governador [Simetria], ainda que atualmente ocupe referido cargo por força de nova eleição.

    Ex: José praticou o crime em 2009, quando era Governador; em 2011, foi eleito Senador; em 2019, assumiu novamente como Governador; esse crime praticado em 2009 será julgado em 1ª instância (e não pelo STJ).

    Como o foro por prerrogativa de função exige contemporaneidade e pertinência temática entre os fatos em apuração e o exercício da função pública, o término de um determinado mandato acarreta, por si só, a cessação do foro por prerrogativa de função em relação ao ato praticado nesse intervalo.

    STJ. Corte Especial. QO na APn 874-DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 15/05/2019 (Info 649). [Fonte: Dizer o Direito]

    Vide Questão - Q1013540

  • Não me conformo até agora pelo gabarito dado pela banca nesta questão. Então se o cara rouba uma paçoquinha, vai ser processado pelo TRF/4, no caso ? ¬¬

  • ASSIM DISPOE A CRFB, NO ARTIGO 108

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I – processar e julgar, originariamente:

    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    ENTRETANTO O informativo 90 0 do STF DISPÕE:

    O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas.

    NESTE SENTIDO

    cabe recurso. Isso porque o foro por prerrogativa de função, atualmente, está

    limitado aos crimes cometidos no exercício do cargo e em razão dele (crimes funcionais). Trata-se de

    entendimento do STF.

    Na questão, claramente, o Procurador da República não está no exercício do cargo.

    DETERMINAÇÃO E FÉ, QUESTÕES COMO ESTA PRECISAMOS TER MUITA CALMA E LER O COMANDO, QUANDO NÃO MENCIONAR CONFORME ENTENDIMENTO.... ABRA O OLHO

  • ENTENDIMENTOS DO STF E DO STJ SOBRE O TEMA

    As normas da Constituição de 1988 que estabelecem as hipóteses de foro por prerrogativa de função devem ser interpretadas restritivamente, aplicando-se apenas aos crimes que tenham sido praticados durante o exercício do cargo e em razão dele.

    Assim, por exemplo, se o crime foi praticado antes de o indivíduo ser diplomado como Deputado Federal, não se justifica a competência do STF, devendo ele ser julgado pela 1ª instância mesmo ocupando o cargo de parlamentar federal.

    Além disso, mesmo que o crime tenha sido cometido após a investidura no mandato, se o delito não apresentar relação direta com as funções exercidas, também não haverá foro privilegiado.

    Foi fixada, portanto, a seguinte tese:

    O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas.

    STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018.

    MARCO TEMPORAL:

    Após o final da instrução processual, com a publicação do despacho de intimação para apresentação de alegações finais, a competência para processar e julgar ações penais não será mais afetada em razão de o agente público vir a ocupar outro cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo.

    STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018.

    O entendimento que restringe o foro por prerrogativa de função vale para outras hipóteses de foro privilegiado ou apenas para os Deputados Federais e Senadores?

    Vale para outros casos de foro por prerrogativa de função. Foi o que decidiu o próprio STF no julgamento do Inq 4703 QO/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 12/06/2018 no qual afirmou que o entendimento vale também para Ministros de Estado.

    O STJ também decidiu que a restrição do foro deve alcançar Governadores e Conselheiros dos Tribunais de Contas estaduais.

  • Não é aplicável apenas aos parlamentares federais.

    Nesse sentido, o novíssimo informativo 649 do STJ comentado pelo site do Dizer o Direito:

    STJ - Informativo 649. O STJ é incompetente para julgar crime praticado durante mandato anterior de Governador, ainda que atualmente ocupe referido cargo por força de nova eleição. Ex: José praticou o crime em 2009, quando era Governador; em 2011, foi eleito Senador; em 2019, assumiu novamente como Governador; esse crime praticado em 2009 será julgado em 1ª instância (e não pelo STJ).

    Como o foro por prerrogativa de função exige contemporaneidade e pertinência temática entre os fatos em apuração e o exercício da função pública, o término de um determinado mandato acarreta, por si só, a cessação do foro por prerrogativa de função em relação ao ato praticado nesse intervalo. STJ. Corte Especial. QO na APn 874-DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 15/05/2019 (Info 649).

    Assim, os Governadores somente são julgados pelo STJ se o crime tiver sido praticado durante o exercício do mandato de Governador e se estiver relacionado com essa função.

    Ou seja, verifica-se que o entendimento é válido para outros cargos, assim como já foi decidido em relação aos desembargadores.

  • GABARITO: C

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I – processar e julgar, originariamente:

    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

  • #DIZERODIREITO #STJ: As hipóteses de foro por prerrogativa de função perante o STJ restringem-se àquelas em que o crime for praticado em razão e durante o exercício do cargo ou função. STJ. Corte Especial. AgRg na APn 866-DF, Rel. Min. Luís Felipe Salomão, julgado em 20/06/2018 (Info 630)

  • Questão anulada.

  • Essa questão esta com base em entendimento dos tribunais superiores.

  • Envolve raciocínio lógico: se a prova é de nível médio (técnico) a resolução desta questão deve seguir a literalidade da Lei (no caso a lei maior que é a Constituição Federal). Em nível Superior apareceu questão análoga e que, neste caso sim, a banca deu como correta alternativa a que se alinha ao recentíssimo entendimento dos tribunais superiores (STF e STJ).

  • Muitas pessoas erram ao tentar fundamentar suas respostas com base no recente entendimento do STF e do STJ sobre a limitação do foro por prerrogativa de função das autoridades. Isso porque, o STF fixou entendimento de que a limitação do foro é cabível somente para parlamentares, ou seja, integrantes do Poder Legislativo, mas posteriormente admitiu tal limitação aos Ministros de Estado. O STJ decidiu no mesmo sentido com relação aos Governadores dos Estados.

    Contudo, a questão traz o exemplo de um Procurador da República, ou seja, um membro do Ministério Público Federal que atua na primeira instância da Justiça Federal (o membro do MPF que atua na segunda instância é chamado de Procurador Regional da República). Com base na CF - art. 108 - a competência para julgar os membros do MPF que atuam na primeira instância é do TRF. Desse modo, não se aplica o entendimento da limitação do foro por prerrogativa de função, mesmo o crime não tendo relação com a função, porque, segundo o STJ, a manutenção da competência não é privilégio do julgador ou do acusado, mas uma condição para que se realize justiça criminal.:

    Em outras palavras, caso houvesse a limitação do foro nessas hipóteses, o próprio juiz federal que atua na primeira instância iria julgar o Procurador da República e isso poderia afetar a imparcialidade do julgamento ou alguma irregularidade, por exemplo. Então, entendeu o STJ (no caso do julgado era um Desembargador) pela manutenção do foro por prerrogativa de função sem a limitação.

  • Estou na torcida por você Hallyson TRT!!

  • o STJ já decidiu que o entendimento do STF que restringiu o foro por prerrogativa de função não se aplica aos desembargadores. Talvez, a mesma lógica se aplique para os procuradores da república.

     

    PROCESSUAL PENAL E CONSTITUCIONAL. QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO PENAL. COMPETÊNCIA CRIMINAL ORIGINÁRIA DO STJ. ART. 105, I, "A", DA CONSTITUIÇÃO. QO NA AP 937/STF. QO NA APN 857/STJ. AGRG NA APN 866/STJ. DESEMBARGADOR. CRIME SEM RELAÇÃO COM O CARGO. VINCULAÇÃO FUNCIONAL. PRERROGATIVA DE FORO. FINALIDADE DA NORMA. EXERCÍCIO INDEPENDENTE DAS FUNÇÕES PELA AUTORIDADE DETENTORA DE FORO. IMPARCIALIDADE DO ÓRGÃO JULGADOR. CREDIBILIDADE DO SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL. COMPETÊNCIA DO STJ. 1. Hipóteses em que Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná responde pela prática, em tese, de delito de lesão corporal ocorrido em Curitiba-PR. 2. O crime que é imputado ao réu não tem relação com o exercício do cargo de Desembargador, de modo que, a princípio, aplicando-se o precedente produzido pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da QO na AP 937, não teria o réu foro no Superior Tribunal de Justiça. 3. A interpretação do alcance das hipóteses de prerrogativa de foro previstas na Constituição da República, não obstante, responde não apenas à necessidade de que aquele que goza da prerrogativa tenha condições de exercer com liberdade e independência as funções inerentes ao cargo público que lhe confere a prerrogativa. 4. Para além disso, nos casos em que são membros da magistratura nacional tanto o acusado quanto o julgador, a prerrogativa de foro não se justifica apenas para que o acusado pudesse exercer suas atividades funcionais de forma livre e independente, pois é preciso também que o julgador possa reunir as condições necessárias ao desempenho de suas atividades judicantes de forma imparcial. 5. A necessidade de que o julgador possa reunir as condições para o desempenho de suas atividades judicantes de forma imparcial não se revela como um privilégio do julgador ou do acusado, mas como uma condição para que se realize justiça criminal de forma isonômica e republicana. 6. Questão de ordem resolvida no sentido de se reconhecer a competência do Superior Tribunal de Justiça nas hipóteses em que, não fosse a prerrogativa de foro (art. 105, I, da Constituição), o Desembargador acusado houvesse de responder à ação penal perante juiz de primeiro grau vinculado ao mesmo tribunal.

  • O STF, na AP 937 QO/RJ limitou o foro por prerrogativa de função para somente atos relacionados às funções do agente. Há polêmica se essa decisão abrangeria os magistrados e os membros do Ministério Público.

    Desta forma, se este entendimento for aplicado ao caso, Métio seria responsabilizado perante uma das varas criminais da justiça estadual de São Paulo – capital, uma vez que aplicaríamos a competência territorial da atividade, por se tratar de crime contra a vida. Assim, por este entendimento, deveríamos apontar o item E como correto. Cumpre ressaltar, todavia, que competência territorial não estava abrangido no conteúdo programático do edital.

    Por essa razão, a banca deve ter anulado a questão.

    Fonte: Gran

  • Acho essas questoes o fim da picada, mede em nada conhecimento ou qualquer outro atributo do candidato...
  • Resposta da FCC aos recursos:

    No concurso regido pelo Edital n o 01/2019 de Abertura de Inscrições, o candidato interpõe recurso à questão solicitando reparo.

    Em primeiro lugar é importante salientar que o tema exigido está abrangido pelo Edital do concurso: ‘A competência penal da Justiça Federal: STF, STJ, TRFs, Justiça Federal’.

    Em segundo lugar estamos diante de prova objetiva e não houve qualquer menção no enunciado de que o Procurador da República Métio atua em segundo grau de jurisdição, aplicando-se, evidentemente, a regra geral. Não pode o recorrente querer interpretar uma questão objetiva com base em dados não apresentados.

    Em terceiro lugar, o Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 977 deliberou acerca de crimes praticados por Senadores e Deputados Federais, cuja competência originária seria daquela corte. Não houve qualquer alteração jurídica em relação a membros do Poder Judiciário ou do Ministério Público. Logo, pouco importa se o crime cometido tenha ou não relação com o cargo do Procurador da República. A competência para processar e julgar Métio é do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com fulcro no artigo 108, I, ‘a’, da Constituição Federal, pois ele oficia junto ao juízo federal abrangido por este tribunal. Dessa forma, a resposta divulgada no gabarito está efetivamente correta. RECURSO IMPROCEDENTE"

  • QC comenta!

  • O entendimento que restringe o foro por prerrogativa de função vale para outras hipóteses de foro privilegiado ou apenas para os Deputados Federais e Senadores?

    Vale para outros casos de foro por prerrogativa de função. Foi o que decidiu o próprio STF no julgamento do Inq 4703 QO/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 12/06/2018, no qual afirmou que o entendimento vale também para Ministros de Estado.

    O STJ também decidiu que a restrição do foro deve alcançar Governadores e Conselheiros dos Tribunais de Contas estaduais.

    (Fonte: Buscador Dizer o Direito)

    Galera, eu também errei essa tendo em mente o novo entendimento do STF sobre o foro por prerrogativa de função. Entretanto, ATÉ AGORA, o STF só decidiu EXPRESSAMENTE limitar o foro de Deputados Federais, Senadores e Ministros de Estado (art. 102, I, "b" e "c", da CRFB/88). O STJ, por sua vez, enfrentou o mesmo tema e decidiu limitar o foro das autoridades listadas no art. 105, I, "a", em relação a Governadores e membros dos TCE's. NO ENTANTO, o STJ entendeu que os Desembargadores dos Tribunais de Justiça CONTINUAM SENDO JULGADOS PELO STJ, MESMO QUE O CRIME NÃO ESTEJA RELACIONADO COM SUAS FUNÇÕES.

    Ou seja, até agora, tem-se que:

    1) O STF limitou o foro por prerrogativa de função dos Deputados, Senadores e Ministros de Estado (para que haja a prerrogativa, é necessário que o crime seja praticado em razão e durante o exercício do cargo ou função);

    2) O STJ limitou o foro por prerrogativa de função dos Governadores e Membros dos TCE's (ressalvando expressamente os Desembargadores de Tribunais de Justiça);

    3) Não há decisão a respeito das demais autoridades.

  • Encontrei este julgado de 2017 do STF no qual, por voto de minerva, foi deferida a Competência do Local onde o Procurador da República exercia suas funcionais. Acontece que a técnica utilizada não foi muito boa e a decisão de desempate foi aquela considerada a mais benéfica ao réu, senão vejamos:

    I – Nos termos do art. 108, I, da Constituição, compete aos Tribunais Regionais Federais processar e julgar, originariamente, os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. Com base nesse dispositivo, que traz hipótese de competência por prerrogativa de foro, o relator original, Ministro Edson Fachin, determinou a remessa dos autos ao TRF3.

    II – Ocorre que, diversamente dos juízes federais, os procuradores da república não estão vinculados necessariamente a um dos Tribunais Regionais Federais. Na época dos fatos, o requerente Ângelo Goulart Villela atuava como Procurador da República exclusivamente no âmbito do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

    III – Assim, aquele tribunal regional é o competente para julgá-lo em razão da competência ratione loci, que deve ser conjugada com a competência por prerrogativa de foro . Ademais, há de se ter em conta oprincípio da ampla defesa, do qual decorre ser mais benéfico ao Procurador defender-se no local onde reside, tem domicílio e exerce ou exercia as suas funções. 

    (PET 7063 / DF)

  • Pelo que eu venho percebendo nos estudos, quando há polêmica é mais seguro seguir a letra da lei. É mais fácil recorrer depois alegando que sua resposta está em conformidade com a letra da lei vigente do que tentar trazer polêmicas atuais da doutrina e jurisprudência.

  • Embora vocês estejam citando o info 900 do STF a questão é mais profunda. Recomendo a leitura desse artigo abaixo que esclarece muito a questão. Em nenhum momento o STF disse que esse entendimento se aplica para TODOS os foros por prerrogativa de função. Há exceções. Também o STF não definiu como fica a questão dos membros do Ministério Público. Desta forma, entende-se que ainda prevalece para eles o foro. Mas a questão é muito polêmica para ser cobrada em prova objetiva.

    https://www.dizerodireito.com.br/2018/06/foro-por-prerrogativa-de-funcao.html

  • Solicitem o comentário do professor, quanto mais gente fizer mais rápido ele comenta!!

    Abraços!

  • Professor, por favor, faça seu comentário!

  • A questão não está desatualizada! A AP 937 que restringiu o foro privilegiado apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas se restringiu aos parlamentares, não se aplicando aos desembargadores ou demais membros do Poder Judiciário. Inclusive, esse julgamento do STF ocorreu em 2018 e a prova foi esse ano (2019) e, de forma correta, não foi anulada pela banca.

    Segue, abaixo, a explicação do site dizer o direito:

    "O art. 105, I, “a”, da CF/88 prevê que os Desembargadores são julgados criminalmente pelo STJ. O entendimento acima exposto será aplicado também para os Desembargadores? Se um Desembargador praticar crime que não esteja relacionado com o exercício de suas funções (ex: lesão corporal contra a esposa), ele será julgado pelo juízo de 1ª instância? Aqui ainda não há uma definição do tema. Durante os debates sobre a APn 857/DF, acima mencionada, alguns Ministros defenderam a ideia de que os Desembargadores continuassem a ser julgados pelo STJ mesmo que o crime não estivesse relacionado com as suas funções. Seria uma espécie de “exceção” a esse entendimento. Foi o que sustentou, por exemplo, o Min. João Otávio de Noronha: “A questão envolvendo o Judiciário tem que ser caso a caso. Não há problema nenhum de um juiz do Trabalho, por exemplo, ser julgado por um juiz de primeiro grau. Mas há problema um juiz de primeiro grau julgar um desembargador que o promoveu ou que reforma suas decisões”.

    Os Ministros Mauro Campbell e Og Fernandes, por outro lado, defendiam a tese de que os Desembargadores devem receber o mesmo tratamento que as demais autoridades e que se o delito não estiver relacionado com as funções, eles deveriam ser julgados em 1ª instância. Como o caso concreto que estava sendo julgado não envolvia Desembargador, este tema ficou para ser novamente debatido e definido em uma oportunidade futura."

  • Passando pra lembrar que quem julga O PGR em crime comum é o STF

  • Atenção !

    O STJ NÃO julga os vice-governadores, promotores e procurador, pois eles não tem foro por prerrogativa de função!

    Procurador geral da republica : STF

    Procurador da republica: TRF.

    Promotores : TJ.

    Vice-governador : TJ

  • No entendimento atual do STF, o crime cometido pelo Procurador da República nada tem a ver com o exercício de suas funções, logo não terá foro privilegiado. Como o crime foi consumado na capital de São Paulo, ele deverá ser julgado por um juiz singular daquela capital. Gabarito: E

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!

ID
3040330
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Ronaldo, mediante seu advogado José, apresenta queixa-crime contra Silvana, Fábio e Rodrigo, imputando-lhes os crimes de calúnia e difamação. Sobre o caso hipotético apresentado e a queixa-crime, nos crimes de ação penal privada, nos moldes estabelecidos pelo Código de Processo Penal, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Perdão: ato bilateral 

    Renuncia: ato unilateral 

    .............................................................................................................................

    a) ERRADA: pois o perdão é ato bilateral, não produzindo efeitos em relação àquele que recusar o perdão, na forma do art. 51 do CPP.

    b) CORRETA, pois esta é a exata previsão do art. 45 e 46, §2º do CPP.

    c) CORRETA, pois, de fato, cabe ao MP zelar pela indivisibilidade, pugnando ao Juiz pela intimação do querelante para que promova a inclusão deste outro réu, na forma do art. 48 do CPP.

    d) CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão do art. 60, I do CPP.

    e) CORRETA: Item correto, pois esta é a previsão do art. 44 do CPP:

    Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.

  • GABARITO: A (INCORRETA)

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.   

  • Complementando:

    A renúncia é ato Unilateral

    O perdão do ofendido não.

    de tal sorte que não produz efeitos se o querelado não o aceita.

    o limite máximo é até o trânsito em julgado.

    Lembre-se de que o perdão pode ser expresso ou oral

    e ainda no caso da questão não poderia a queixa ser oferecida somente contra uma destas pessoas tendo em vista o principio Indivisibilidade.

    Julio Mirabete,Direito processual penal.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Lembrem-se:

    Eu posso pedir perdão a alguém, mas só estarei perdoada se a pessoa aceitar.

    De modo contrário, para eu renunciar algo, basta a minha vontade.

  • GABARITO:A

     

    DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941
     

    DA AÇÃO PENAL

     

    Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

     

    Art. 50.  A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais.

     

    Parágrafo único.  A renúncia do representante legal do menor que houver completado 18 (dezoito) anos não privará este do direito de queixa, nem a renúncia do último excluirá o direito do primeiro.

     

    Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar. [GABARITO]

     

    Art. 52.  Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de perdão poderá ser exercido por ele ou por seu representante legal, mas o perdão concedido por um, havendo oposição do outro, não produzirá efeito.

     

    Art. 53.  Se o querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os do querelado, a aceitação do perdão caberá ao curador que o juiz Ihe nomear.

     

    Art. 54.  Se o querelado for menor de 21 anos, observar-se-á, quanto à aceitação do perdão, o disposto no art. 52.

     

  • LETRA A INCORRETA

    CPP

    Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

  • Por causa de Fábio e Rodrigo o processo continuará. 

  • E) a procuração deve constar também o nome do querelado. O nome do querelante, por ocasião da própria natureza do contrato de mandato, deve sempre estar incluído no instrumento procuratório, vez que o querelante é quem outorgará os poderes ao procurador. Sem seu nome (leia-se do querelante), a procuração é inexistente. Logo, tem-se entendido que, para a propositura da queixa-crime, é necessário constar o nome do querelado, isto é, contra quem será oferecida a queixa-crime e não somente do querelante, como consta o equívoco legislativo, do artigo supracitado.

    Vejamos o que diz o doutrinador Guilherme de Souza Nucci acerca do querelado: "Há, na redação deste artigo, nítida falha, pois é natural que a referência é ao querelado e não ao querelante. É o nome do imputado que deve constar claramente do instrumento de procuração, na medida em que o nome do querelante, por óbvio, estará sempre presente. A ressalva foi feita com relação à pessoa a quem se acusa"

  • RESOLUÇÃO:

    A questão pede a errada. A “letra A” está errada porque o perdão judicial só aproveita aqueles que o

    aceitarem.

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em

    relação ao que o recusar

  • Renúncia é um ato UNILATERAL; Não precisa de aceitação da parte contrária. Oferecida a um, a todos se estende!!

    Perdão é um ato BILATERAL; Precisa consultar a parte, só não produzirá efeitos em relação ao que o recusar. Logo, a letra A está errada.

  • Acho que, para a A ser o o gabarito, ou seja, estar incorreta, deveria dizer que a todos produzirá efeitos no lugar de a todos aproveitará. De fato, o perdão a todos se estende, já q não pode ser concedido somente a uma pessoa. Porém, caso a pessoa não aceite, para ela o perdão não surtirá efeitos. Veja bem, a todos se estenderá, mas a pessoa que decide se aceita ou não. Ou seja, a todos se estenderá, mas só produz efeitos a quem aceitar. Por ex., se tivéssemos mais acusados no caso, a assertiva estaria correta. Ou seja, dá margem ao erro...

  • Não é o perdão que extingue a punibilidade. É sua aceitação. É um ato complexo: duas vontades e um ato.

  • Art. 48, CPP.: A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade. 

    Art. 49, CPP.: A renúncia ao exercício de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá. - A renúncia é ato unilateral e extingue a punibilidade.

    Art. 50, CPP.: A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou pelo procurador com poderes especiais. 

  • GABARITO A

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.  

  • GABARITO A

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    O perdão do ofendido é ato bilateral (depende das duas partes), devendo para produzir efeitos ser aceito pelo indivíduo.

  •  a) O perdão concedido por Ronaldo à querelada Silvana a todos aproveitará, ainda que recusado por Fábio e Rodrigo. ERRADA 

    CPP, Art. 51:   O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

     

     b)O Ministério Público poderá aditar a queixa-crime, no prazo de 03 dias, contados do recebimento dos autos, e deverá intervir em todos os termos subsequentes do processo. CORRETA

    CPP, Art. 46, §2: O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.

    CPP, Art. 45: A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo.

     

     c)Se a uma quarta pessoa for imputado o mesmo crime de Silvana, Fábio e Rodrigo, o Ministério Público deverá zelar pela indivisibilidade da ação penal, obrigando o querelante Ronaldo ao processamento de todos. CORRETA

    Art. 48:  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

     

    d)Estará perempta a ação penal privada iniciada por queixa-crime apresentada por Ronaldo se este deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos. CORRETA

    CPP, Art. 60:  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal: I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

     

     e)José, advogado de Ronaldo, para ajuizar a ação penal privada, deverá estar munido de procuração com poderes especiais, constando, em regra, o nome do querelante e a menção do fato criminoso. CORRETA

    CPP, Art. 44:  A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.

  • Só eu que achei a redação da letra C terrível??

    Pela leitura do art. 48, do CPP, entendo que não é o MP que obriga o querelante a incluir outro querelado à queixa-crime. No livro de Nestor Tavora e Rosmar Rodrigues Alencar diz: "Tendo o MP vista dos autos (...) e percebendo (...) que o particular omitiu-se dolosamente em processar todos os envolvidos, em parecer, manifesta-se pela extinção da punibilidade

    Corrijam-me se estiver errada!

  • Sobre a letra "E".

    Não obstante a redação literal do art. 44 do CPP preveja a expressão "querelante", deve ser lido "querelado". No meu código consta essa informação logo abaixo do artigo. Por conta disso, acredito que a letra E também esteja incorreta.

    Art. 44.  A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.

    Em vez de "querelante", leia-se "querelado".

  • Concordo com a colega Micka acerca da letra C. A redação não foi das melhores. Segue trecho do livro do Nestor Távora e Fábio Roque:

    "As ações privadas são movidas pelo princípio da indivisibilidade, de forma que se a vítima optar por exercer a ação, deverá fazê-lo contra todos os envolvidos na infração que ela tem conhecimento. Se a vítima sabe quem são todos os infratores e processa apenas parte deles, estará renunciando ao direito de ação em favor dos não processados, o que implica a extinção da punibilidade, que aproveitará a rodos. Por sua vez se a omissão do ofendido for involuntária, caberá a ele aditar a ação incluindo os demais réus que não tinham sido contemplados. O Ministério Público é o fiscal do princípio da indivisibilidade, mas não poderá aditar a ação para incluir mais imputados, salvo em se tratando da ação privada subsidiária da pública. Em posição contrária, Tourinho Filho, entendendo ser possível o aditamento para incluir mais demandados."

  • C) Princípio da Indivisibilidade nas Ações privadas e Divisibilidade nas Ações públicas

    GAB A, vejam o comentário da Mariana Oliveira.

  • Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    Ato bilateral, logo, deverá ser aceito pela parte que foi perdoada.

    Deus é fiel!

  • O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.  

  • Gabarito A.

    É Ato Bilateral por meio do qual o ofendido no curso do processo desiste de prosseguir com a ação, perdoando o réu.

    Pode ocorrer até o trânsito em julgado da sentença penal e, para que se configure é necessária a aceitação do querelado.

  • Renúncia: Renunciar do direito de ação (pública ou privada) contra todos os agentes, antes do oferecimento da denúncia ou queixa. 

    Retratação: Desistir da representação já realizada contra os agentes em ação pública condicionada, até o oferecimento da denúncia pelo MP.

    Perdão: Perdoar todos os agentes do delito em ação privada já em andamento. Cada um pode recusar o perdão e seguir na ação, mesmo que os outros agentes aceitem o perdão e "saiam" da ação. Por que? Pois pode ser que aquele agente queira provar sua inocência, até mesmo por motivos de honra, para mostrar para os outros que estava certo e não passar a vida inteira recebendo "olhares julgadores" pelas ruas, kkkk.

    Perempção: Perda do direito de prosseguir na ação por inércia ou negligência do querelante.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Em termos simples, para facilitar o raciocínio de nós concurseiros (que já temos muitos macetes pra lembrar), sempre que a vítima praticar um desses atos, ele será extensível a todos os agentes do crime, pois considera-se que ela "não foi tão afetada assim pelo crime".

    Lembrando que o Direito Penal ataca fatos, não pessoas, então não faria sentido perdoar Silvana, demonstrando que o crime (fato) não foi tão grave assim, e manter a ação contra os outros. Haveria tratamento desigual para pessoas responsáveis pelo mesmo fato.

  • A redação da letra C está problemática. O MP irá velar pela indivisibilidade, OK. Mas não "obrigará" o querelante, pelo menos não nos termos do art. 48 do CPP. O que acham?

  • COMENTÁRIOS: A questão pede a errada. A “letra A” está errada porque o perdão só aproveita aqueles que o aceitarem.

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    LETRA B: Perfeito. É o que dizem os artigos 29 e46, parágrafo 2º do CPP.

    Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    Art. 46, § 2° O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.

    LETRA C: Realmente é o que diz o artigo 48 do CPP.

    Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

    LETRA D: Certo.

    Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    LETRA E: Perfeito, de acordo com o artigo 44 do CPP.

    Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.

  • RENÚNCIA - Unilateral , se dá anterior a ação .

    PERDÃO - Bilateral , e se dá após o início da ação penal .

    PEREMPÇÃO - Ocorre por desídia ou quando a pessoa jurídica extingue e não deixa sucessor .

  • Na minha opinião a alternativa A só estaria errada se falasse sobre a produzir efeitos aos que recusam o perdão, uma vez que o artigo 51 diz que o perdão aproveitará a todos, exatamente como na alternativa da questão.

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    Mas fazer o que, né? A banca decide o que quer.

  • Se o perdão foi recusado, não produzirá efeitos em relação aos que o recusaram. Logo, a letra A está errada em alegar que o perdão a todos afetará.

    Eu preciso prestar mais atenção no que tô respondendo. E quem troca de opção nunca acerta a questão.

  • O PERDÃO SE ESTENDE A TODOS, SALVO AQUELES QUE RECUSAREM.

  • GABARITO A.

    Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

  • GABARITO: A

    RENÚNCIA X PERDÃO:

    Renúncia:

    -antes do ajuizamento da ação( antes de entrar com o processo)

    -ato unilateral (não depende de aceitação)

    -oferecida a um dos infratores a todos se entende

    Perdão:

    -depois do ajuizamento da ação

    -ato bilateral ( depende da aceitação pelos infratores)

    -se um dos infratores não aceitar, não prejudica o direito dos demais.

    ou seja a afirmativa:

    (A) O perdão concedido por Ronaldo à querelada Silvana a todos aproveitará, ainda que recusado por Fábio e Rodrigo.

    é incorreta já que o perdão trata-se de um ato bilateral, tem que ser aceito pelos réus

  • Para lembrar: o perdão só existe quando o querelado (acusado) aceita.

  • CPP, art. 46 §  2   O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.

  • RETRATAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO

    AÇÃO = PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO (doutrina)

    MOMENTO = ANTES DO OFERECIMENTO DA DENÚNCIA (CPP, art. 25, por lógica inversa)

    ACEITAÇÃO = DISPENSA = UNILATERAL (doutrina)

    RENÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA

    AÇÃO = EXCLUSIVAMENTE PRIVADA OU PRIVADA PERSONALÍSSIMA (doutrina)

    MOMENTO = ANTES DO OFERECIMENTO DA QUEIXA (STF)

    ACEITAÇÃO = DISPENSA = UNILATERAL (doutrina)

    PERDÃO ACEITO / DO OFENDIDO 

    AÇÃO = EXCLUSIVAMENTE PRIVADA OU PRIVADA PERSONALÍSSIMA (doutrina)

    MOMENTO = ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA (CP, art. 106, § 2°)

    ACEITAÇÃO = EXIGE = BILATERAL (doutrina)

    RETRATAÇÃO DO AGENTE

    AÇÃO = SÓ CALÚNIA, DIFAMAÇÃO E FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA (CP, arts. 138, 139 e 342)

    MOMENTO = ANTES DA SENTENÇA (CP, art. 143, caput; CP, art. 342, § 2°)

    ACEITAÇÃO = DISPENSA = UNILATERAL (doutrina)

  • Gabarito A, incorreta.

    Fábio e Rodrigo podem ou não aceitar o perdão.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 51, CPP: O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

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  • Perdão:

    Após a queixa-crime

    Disponibilidade

    Indivisibilidade

    Bilateral

    Renúncia:

    Antes da queixa-crime

    Oportunidade

    Unilateral

    Indivisibilidade

    Expresso ou tácito

  • Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

  • PERDÃO - É Ato Bilateral.

  • ATENÇÃO: 

    -     PERDÃO ATO BILATERAL PRECISA SER ACEITO.

    -     RENÚNCIA ANTES DA AÇÃO: AP  CONDICIONADA

    Ronaldo, mediante seu advogado José, apresenta queixa-crime contra Silvana, Fábio e Rodrigo, imputando-lhes os crimes de calúnia e difamação. Sobre o caso hipotético apresentado e a queixa-crime, nos crimes de ação penal privada, nos moldes estabelecidos pelo Código de Processo Penal, é CORRETO AFIRMAR:

    - O perdão concedido por Ronaldo à querelada Silvana a todos aproveitará, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar. Ou seja, por ser um ato bilateral, Fábio e Rodrigo, precisam aceitar.

    - O Ministério Público poderá aditar a queixa-crime, no prazo de 03 dias, contados do recebimento dos autos, e deverá intervir em todos os termos subsequentes do processo.

     

    - Se a uma quarta pessoa for imputado o mesmo crime de Silvana, Fábio e Rodrigo, o Ministério Público deverá zelar pela indivisibilidade da ação penal, obrigando o querelante Ronaldo ao processamento de todos.

     

     

    - Estará perempta a ação penal privada iniciada por queixa-crime apresentada por Ronaldo se este deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos.

     

    - José, advogado de Ronaldo, para ajuizar a ação penal privada, deverá estar munido de procuração com poderes especiais, constando, em regra, o nome do querelante e a menção do fato criminoso.

  • GAB A

    ATO BILATERAL, AÇÃO PROSSEGUIRÁ EM FACE DOS QUE NÃO ACEITAREM.

  • Ok, a "A" está incorreta, no entanto, a expressão "obrigando" na alternativa "C", ao meu ver, não pode ser considerada a mais adequada.

  • Ninguém achou estranho esse DEVERÁ na letra "B"?

    CPP, Art. 45: A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo.

  • GAB A

    O PERDÃO É ATO BILATERAL ENTÃO NECESSITA DO CONCENTIMENTO DE AMBAS AS PARTES

    TANTO OFENDIDO,COMO O INDIVÍDUO

  • LETRA A - O perdão concedido por Ronaldo à querelada Silvana a todos aproveitará, ainda que recusado por Fábio e Rodrigo.

    Cuidado, pessoal! Ao contrário da renúncia, o perdão é bilateral. Apesar da obrigação de ser oferecido a todos, só produzirá efeito em relação àquele que aceitar o perdão. Caso contrário, o processo judicial continua normalmente.

    GABARITO: LETRA A

  • Art. 106, III, CP.

  • Perdão = ato bilateral - logo, depende de aceitação do querelado. Primeiro ponto, a aceitação do perdão pode ser expressa ou tácita (art. 58, CPP).

    Segundo ponto, somente é possível nas ações privadas (princípio da disponibilidade), mas é VEDADO nas ações públicas (princ. da indisponibilidade).

    Qualquer erro, mande uma mensagem.

    Bons estudos. Sua hora vai chegar!!! CREIA

    #AVANTE

    #VCVAICONSEGUIR

  • GAB: A

    Resumo:

    PERDÃO DA VÍTIMA:

    -> Extingue a punibilidade nas ações exclusivamente privada e privada personalíssima;

    -> Está vinculado ao princípio da disponibilidade;

    -> Ato bilateral: depende de aceitação;

    -> É processual;

    -> Pode ser tácito ou expresso.

    -> O perdão concedido a um dos corréus estender-se-á aos demais, desde que haja aceitação.

    RENÚNCIA:

    -> Extingue a punibilidade nas ações exclusivamente privada e privada personalíssima;

    -> Está vinculado ao princípio da oportunidade;

    -> Ato unilateral: independe de aceitação;

    -> É pré-processual;

    -> Pode ser tácito ou expresso.

    -> A renúncia concedida a um dos corréus estende-se aos demais.

  • o perdão é um ato BILATEAL, devendo ser aceito por ambas as partes!

  • Alternativa "B" também está errada, pois na ação penal privada o MP atuará como fiscal da lei, cabendo a este intervir em todos os termos subsequentes do processo. Ou seja, o MP PODE intervir, não significa que TEM que intervir.

  • Triste essa letra "A". O perdão dado a um dos querelados aproveita, SIM, a todos os outros. ENTRETANTO, não produzirá efeitos em relação a quem recusou.

  • Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    A perempção é um instituto exclusivo da ação privativa. Não existe perempção na ação penal privada subsidiária da publica.

    A perempção é decretada pelo Juiz.

    1 - AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PÚBLICA (NÃO Cabe perempção)

    2 - AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA (Divide-se em:)

    2.1 - Ação Penal de Iniciativa Privada Propriamente dita ou exclusiva. (Cabe perempção)

    2.2 - Ação Penal de Iniciativa Privada Personalíssima. (Cabe perempção)

    2.3 - Ação Penal de Iniciativa Privada Alternativa ou secundária. (Cabe perempção)

    2.4 - Ação Penal de Iniciativa Privada Subsidiária da Pública. (NÃO Cabe perempção)

    Assim, a perempção é caracterizada pela inércia do querelante após deflagrada a ação, não se confundindo, portanto, com a decadência.

  • Perdão é um ato BILATERAL, gravem isso! Letra A de futuros aprovados, correta!

    Abraços!

  • Caí na incorreta dá um odio aff

  • Gabarito: A 

    A) ERRADA.

    CPP

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    B) CORRETA 

    Art. 46

    § 2o O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.

    C) CORRETA 

    De acordo com o P. da INDIVISIBILIDADE, o ofendido não pode escolher, ou processa todos ou não processa ninguém. 

    Omissão voluntária: o juiz irá rejeitar a denúncia e declarar a extinção da punibilidade. Tem-se a renúncia tácita. 

    Omissão involuntária: MP irá requerer a intimação do querelante para que adite a queixa e inclua os agentes não elencados, sob pena de renúncia em relação a todos. 

    D) CORRETA 

    Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    E) CORRETA 

    Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.

  • LETRA A - O perdão concedido por Ronaldo à querelada Silvana a todos aproveitará, ainda que recusado por Fábio e Rodrigo.

    Cuidado, pessoal! Ao contrário da renúncia, o perdão é bilateral. Apesar da obrigação de ser oferecido a todos, só produzirá efeito em relação àquele que aceitar o perdão. Caso contrário, o processo judicial continua normalmente.

  • o perdão é ato bilateral, não produzindo efeitos em relação àquele que recusar o perdão, na forma do art. 51 do CPP

  • O PERDÃO concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    FORTE ABRÇ.... FORÇA GUERREIRO(A)

  • GABARITO A

    Marcar a incorreta.

    Conforme o art. 51 do CPP:

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

  • Gabarito: Letra A.

    O perdão concedido por Ronaldo à querelada Silvana a todos aproveitará, ainda que recusado por Fábio e Rodrigo.

    Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    Perdão é um ato bilateral tende ser aceito pelo querelado.

  • GAB: A

    PERDÃO é um ato pelo qual o querelante desiste do prosseguimento da ação penal privada, desculpando o querelado pela prática da infração penal.

    O perdão só é cabível quando a ação penal já se iniciou com o recebimento da queixa e pressupõe também que não tenha havido trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Cuidado! É um ATO BILATERAL, uma vez que gera a extinção da punibilidade somente se for aceito pelo ofendido. O próprio Art. 107, V, do Código Penal diz que se extingue a punibilidade pelo perdão aceito. O silêncio aqui presume aceitação (Art. 58 - três dias). Assim, o perdão, se concedido a um dos querelados, a todos se estende, mas somente extingue a punibilidade daqueles que o aceitarem (Art. 51 do CPP). Aquele que não aceitar seguirá no processo, almejando ser absolvido.

  • Perdão do ofendido

    Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    Art. 45.  A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo.

    Art. 46. §  2 O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.

    Princípio da indivisibilidade

    Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

    Perempção

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos

    Procurador com poderes especiais

    Art. 44.  A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.

  • Diferente da renúncia, o perdão depende da aceitação. Logo, A está errada.

  • O perdão depende da aceitação do acusado, diferente da renuncia.

    #Acaminhodabriosa

  • GAB: A

    #PMPA2021

  • letra A

    O ERRO ESTÁ no trecho " ...mesmo sento recusado...)

    SE FOR RECUSADO FORMALMENTE NÃO SE EXTENDERÁ A TODOS.

  • Na ação penal privada subsidiária: Não tem cabimento o perdão, pois que o ART 105 DO CP é expresso ao referir-se aos crimes que somente se procede mediante queixa. Além do mais, de acordo com o disposto no ART 29, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, o MP pode retomar a ação como parte principal.

  • O perdão é ato bilateral!

    Abraços!

  • Nenhum desses está previsto no edital do Escrevente do TJ SP

  • A) Errado. O perdão é bilateral, deve ser aceita pelas duas partes. 

    B) Correto. Letra da lei.

    C) Correto. A Ação Penal é indivisível, logo o titular deve oferecer denúncia contra todos os imputados do delito, não podendo escolher quem quer processar. Caso o querelante não o faça, o Juiz pode decretar extinção de punibilidade, pois fere um princípio da Ação penal.

    D) Correto. O querelante se não promover a ação em 30 dias seguidos, é causa de perempção. Assim como o C.A.D.I não tomar a ação em até 60 dias pós morte do querelante, quando o querelante é PJ e entra em falência sem sucessor, ou o querelante deixar de comparecer, sem motivo, aos atos do processo ou não fazer o pedido de condenação.

    E) Correto. O procurador especial é o advogado que representa o querelante na Ação penal privada, e para isso, deverá ao mínimo ter o nome do querelante e o fato criminoso.

  • Disgraamaaaaa!!!!!!!!

    É INCORRETA, SEU CEGO !!!!

  • Como a questão diz "ainda que RECUSADO por Fábio e Rodrigo",

    então meu filho... SEGUE O BAILE!

    Toca pra frente o processo com os que não aceitaram o perdão e quem aceitou mete o pé! No caso então, quem fica de fora é a Silvana, que foi malandra e aceitou o perdão pra evitar a fadiga...rs

  • Gabarito: A

    Perdão, instituto da ação penal privada, somente surte efeito àqueles que o aceitam.


ID
3040333
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No dia 20 de Janeiro de 2019, durante a madrugada, um hipermercado situado na cidade de Curitiba foi roubado por cinco indivíduos armados. No curso da investigação a autoridade policial identificou Manuel e Joaquim, ambos atualmente em local incerto e não sabido, como sendo dois dos cinco roubadores. Imediatamente a Autoridade Policial encaminhou representação ao juízo competente para decretação das prisões temporárias de Manuel e Joaquim, alegando ser imprescindível para as investigações do inquérito policial. Nesse caso, o Magistrado, ao se defrontar com a representação veiculada pela autoridade policial,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Pela leitura da questão, podemos concluir que o Juiz poderá decretar as prisões temporárias pelo prazo de 5  dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade, conforme art. 2º da Lei 7.960/89:

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • De forma resumida.

    O Juiz ao decretar a prisão temporária deve ser PROVOCADO, uma vez que essa prisão não cabe de ofício ao juiz e SOMENTE pode ser decretada na fase pré processual.

    O prazo de prisão é de 5 dias prorrogável por mais 5 no caso de EXTREMA E COMPROVADA NECESSIDADE.

    Para os crimes hediondos, a pena será de 30 dias prorrogável por mais 30 dias.

    GABARITO E

    #pertenceremos

  • Lembrando que o roubo está no rol dos crimes que permitem prisão temporária, mas NÃO é crime hediondo. Crime hediondo é só o latrocínio. Portanto, cabe temporária, mas pelo prazo de 5 dias, prorrogáveis por mais 5 em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Complemento:

    A prisão temporária exige o Fumus Commissi Delicti : existência de um crime e indícios suficientes de autoria.

    Por previsão expressa da lei 7960. art. 1º, III -quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal.

    Alguns pontos importantes:

    O juiz não pode decretar de oficio

    O delegado representa

    O mp requer

    (Ricardo Oliveira, Grato pelo toque, às vezes passa batido)

    Rol Numerus Clausus (Taxativo)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!!

  • Prisão temporária 5 + 5, sendo que a prorrogação não pode ser decreta de ofício pelo juiz, deve ser requerida pela autoridade policial ou MP.

    Gabarito, E.

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 7.960, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1989

     

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. [GABARITO]

     

    § 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.

     

    § 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da representação ou do requerimento.

     

    § 3° O Juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado, determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.

     

    § 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.

     

    § 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.

     

    § 6° Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no art. 5° da Constituição Federal.

     

    § 7° Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.

  • É importante lembrar que, no caso em tela, antes de decretar a prisão temporária, o juiz, por força do §1 do art 2 da Lei em evidência, ouvirá o MP. Isso foi alvo de questionamento no último concurso do TRF 4. 

  • Letra E

    Prisão temporária é decretada pelo Juiz (nunca de oficio) em face de representação da autoridade policia ou a requerimento do MP, terá o prazo de 5 dias , prorrogável por igual ( o juiz não pode prorroga de oficio) em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Obs: Nos crime Hediondos ou equiparados (TTT) o prazo é de 30 + 30 dias.

  • Para complementar

    Nos crimes comuns, o prazo da temporária é de 05 dias, prorrogáveis uma vez por mais 05 dias. Nos crimes hediondos e assemelhados (tráfico de drogas, tortura e terrorismo) a prisão temporária é de 30 dias, prorrogáveis uma vez por mais 30 dias. 

    Para que o juiz decrete a temporária ou prorrogue o prazo é necessária a prévia oitiva do Ministério Público. A temporária se autorrevoga pelo decurso do tempo e a libertação do preso independe da expedição de alvará de soltura, sob pena de responsabilidade criminal por abuso de autoridade. 

    Nada impede que na sequência seja decretada a prisão preventiva quando exaurido o prazo da prisão temporária. Decretada a temporária, o seu prazo, normalmente, passa a reger o tempo para conclusão do inquérito. 

  • Gabarito E

    Lei 7.960/89

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Atenção! Nos crimes hediondos, a pena será de 30 dias prorrogável por mais 30 dias.

    IG: @projetojuizadedireito

  • PRAZO PRISÃO TEMPORÁRIA

    REGRA

    05 + 05

    CRIMES HEDIONDOS, TORTURA, TRÁFICO E TERRORISMO

    30 + 30

    GAB; E

  • Lei, 7.960/89:

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    c) roubo 

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Lei 8.072/90 - Art. 2, § 4º. A prisão temporária, sobre a qual dispõe a , nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.      

    Lei 7.960/89 - 5 + 5 dias

    Lei 8.072/90 (crimes hediondos) - 30 + 30 dias

    GABARITO: Letra E!

  • Prisão temporária. Possui tempo definido 5 + 5 em caso de extrema necessidade.

  • GABARITO E

     

    Prisão temporária:

    . Crime comum: 5 dias, prorrogáveis por mais 5.

    . Crimes Hediondos ou Equiparados: 30 dias, prorrogáveis por mais 30.

     

    * O rol dos crimes que admitem a prisão temporária é taxativo

    ** A prisão preventiva não comporta prazo, pode durar desde sua decretação até o julgamento. 

  • Matheus Oliveira só uma observação, de acordo com a lei, o MP requer, ao invés de requisita.

    Existe diferença:

    Requerimento é o ato pelo qual se pede (solicita) algo de acordo com as formalidades legais. Insta dizer que a outra parte (que recebe o requerimento) poderá cumprir o pedido, como negá-lo.

    Requisição é o ato pelo qual se ordena (exige) que seja cumprido determinado pedido. Esta ordem, via de regra, ocorre em função do poder investido à autoridade que requisitou o cumprimento do pedido

  • Não entendi. O juiz tem 5d para decidir ou a prisão é por 5 dias?

  • A prisão é de 5 dias podendo ser prorrogável por mais 5

  • Quando representado pelo delegado, o juiz deve ouvir o MP antes de decidir!

  • Examinador foi gente boa nessa questão, ele poderia ter colocado 30 dias pra confundir o candidato com crime hediondo rsrs

  • O crime de roubo desafia a decretação de prisão temporária (artigo 1º, III, C, da Lei nº 7.960/1989). Lembrando que o juiz não decreta prisão temporária de ofício. Depende de requerimento do Ministério Público ou de representação oferecida pela autoridade policial. Nesse último caso, antes de analisar a representação pela prisão temporária o Juiz dará vista dos autos ao Ministério Público para se pronunciar.

  • Putz!

    Cara, esse Jair é um pé no saco.

  • Ao analisar a possibilidade da prisão temporária deve-se pesquisar o rol TAXATIVO da Lei nº 7.960/89. Nesse rol consta o crime de roubo (Art. 1º, III, "c"). Ademais, deve estar presente um dos requisitos autorizadores previstos nos incisos I e II da lei de regência... No caso, presente a imprescindibilidade das investigações. Quanto ao prazo deve-se ter cuidado pois a regra geral é 5 dias, prorrogável por mais 5... Porém, no caso de crimes hediondos e equiparados, esse prazo é de 30 dias, prorrogável por igual período no caso de extrema e comprovada necessidade. Lembrando ainda, que o prazo para decisão é de 14 horas, nos termos do Art. 2º, §2º, da Lei 7.960/89.

  • ''foi roubado por cinco indivíduos armados. No curso da investigação a autoridade policial identificou Manuel e Joaquim, ambos atualmente em local incerto e não sabido'' São requisitos que permitem a prisão temporária. Só o roubo não é crime Hediondo e nem equiparado por isso do prazo de 5 dias o qual pode ser prorrogado uma única vez. GAB E

  • Só eu que achei estranho tratarem de roubo na circunstância que o enunciado nos ofereceu?

  • GABARITO: E.

     

    LEI Nº 7.960, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1989.

    Dispõe sobre prisão temporária.

     

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Crime comum: 5 dias, prorrogáveis por mais 5.

    . Crimes Hediondos ou Equiparados: 30 dias, prorrogáveis por mais 30.

     

  • Gabarito letra E para os não assinantes.

    Diferenças entre prisão temporária (azul) e prisão preventiva (vermelho)

    PrIsão temPOrária ( Inquérito POlicial) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Prisão preventiva

    -Tem cabimento APENAS na fase do IP xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx em qq fase (Juiz de ofício só na fase processual)

    -Prazo pré estabelecido (5+5 crime comum/ 30 hediondos)xxxxxxxxx não tem prazo

    -Juiz NÃO pode decretar de ofício xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Juiz pode decretar de ofício na fase processual

    -São legitimados a provocar o judiciário : xxxxxxxxxxxxxxxxxxx MP, assistente, autoridade policial e o querelante

    APENAS MP e autoridade policial

  • Prisão Temporária.

    TEMPO 5 LETRAS ( 5 DIAS) + RÁRIA 5 LETRAS + (5 DIAS SE NECESSÁRIO)

  • Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • No dia 20 de Janeiro de 2019, durante a madrugada, um hipermercado situado na cidade de Curitiba foi roubado por cinco indivíduos armados. No curso da investigação a autoridade policial identificou Manuel e Joaquim, ambos atualmente em local incerto e não sabido, como sendo dois dos cinco roubadores. Imediatamente a Autoridade Policial encaminhou representação ao juízo competente para decretação das prisões temporárias de Manuel e Joaquim, alegando ser imprescindível para as investigações do inquérito policial. Nesse caso, o Magistrado, ao se defrontar com a representação veiculada pela autoridade policial.

    ----------

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    c) roubo;

    l) quadrilha ou bando.

    ---------

    Gabarito (E): Poderá decretar as prisões temporárias pelo prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso ;

    b) seqüestro ou cárcere privado

    c) roubo 

    d) extorsão 

    e) extorsão mediante seqüestro ;

    f) estupro , e sua combinação com o ;  

    g) atentado violento ao pudor , e sua combinação com o ; 

    h) rapto violento , e sua combinação com o ;

    i) epidemia com resultado de morte ;

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando , todos do Código Penal;

    m) genocídio ,  e ), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas ;

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.

  • Crimes comuns: 5 + 5 quando comprovado caso de extrema necessidade

    Crimes Hediondos: 30 +30

  • COMENTÁRIOS: “Letra E” reproduz o entendimento da Lei 7.960/89 e por isso está correta.

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I – quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Questão desatualizada.... A Lei 13.964/2019, que se encontra em vacatio legis, elencou o roubo circunstanciado pelo uso de arma de fogo como crime hediondo (Art. 1º, II, "b", Lei 8.072/90), sendo assim o prazo para prisão temporária será de 30 dias, prorrogável por igual período (Art. 2º, §4º, Lei 8.072/90).

  • Gabarito Letra D

     

    *Prisão temporária:

    ---- >Juiz = decretação de prisão

    ---- >Representação = autoridade policial ou Ministério público.

    >Só pode acontecer na fase pré-processual, ou seja, no momento do IP

     

    *Prazo da prisão temporária.

    --- > Regra: Dias 05 + 05 dias.

    --- > Exceção: Crimes hediondos, tortura, tráfico e terrorismo.

    >30 dias  + 30 dias.

  • GABARITO LETRA E

  • Atualmente, tal questão se encontraria desatualizada, vez que a lei de crimes hediondos - com as alterações do pacote anticrime- incluiu o ROUBO COM EMPREGO DE ARMA DE FOGO OU ARAMA DE FOGO DE USO PROIBIDO OU RESTRITO.

  • ACREDITO QUE ESSA QUESTÃO ESTEJA DESATUALIZADA, POIS CONFORME O PACOTE ANTI CRIME, O ROUBO COM EMPREGO DE ARMA DE FOGO E CONSIDERADO HEDIONDO, LOGO A PRISÃO TEMPORÁRIA SERIA DE 30 + 30.

    QUALQUER ERRO AVISA-ME.

  • Concordo que a questão está desatualizada, tendo em vista recente alteração feita pela Lei 13.964/2019, todavia, a questão não especifica qual tipo de arma, se é de fogo ou branca, dando a entender que seja de fogo.

    . Caso seja arma branca: 5 + 5 dias

         § 2o A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:                 

           VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;            

    . Caso seja arma de fogo: 30 + 30 dias

          § 2o-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços):                 

          I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;                 

         § 2o-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo.            

    Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no , consumados ou tentados:                    

    II - roubo:     

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2o-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2o-B);     .

  • Questão desatualizada. Conforme a lei 13.964/2019, o roubo com emprego de arma de fogo passa a constar no rol dos crimes hediondos, com isso a prisão temporária passa a ser de 30 dias, prorrogável.

  • a questão esta desatualizada quanto a lei 13.964/2019

    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:  (Redação dada pela Lei no 8.930, de 1994) (Vide Lei no 7.210, de 1984)

    II - roubo:     

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2o-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2o-B);     

  • FALTOU ESPECIFICAR A ARMA. SE FOSSE ARMA BRANCA, NAO SERIA HEDIONDO.

  • Só um adendo: Cuidado ao ver a palavra roubo e já associar a hediondo. Ex: O cara roubou mediante ameaça

    '' passa o celular kenga''... notem que, em momento algum, falou que ele estava armado ou algo assim... nesse caso, não há que se falar em hediondo...

  • Lei 7960/89, Art. 2, § 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.

    Acredito que o erro está no fato de não citar o MP, pois o crime de roubo está no rol dos crimes que caibam prisão temporária. Logo a questão não está desatualizada e sim passível de anulação pois não tem nenhuma resposta certa.

  • Agora, sendo o roubo com arma de fogo Hediondo, o prazo será de 30 dias prorrogável por mais 30 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Atenção!

    Porte de arma de fogo de uso restrito NÃO é mais hediondo!


ID
3040336
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Sobre o Sistema de Seguridade Social no Brasil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    a) É um sistema de gestão QUADRIPARTITE entre governo e sociedade nas políticas de Previdência, Assistência e Saúde. 

     

    b) São princípios para os benefícios da Seguridade Social: a universalidade da cobertura de atendimento, a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; a seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços e a irredutibilidade do valor dos benefícios. 

     

    c) A Saúde é um sistema não contributivo, mas a Previdência e a Assistência Social são contributivas por ocasião dos benefícios previdenciários e do amparo assistencial ao idoso e ao deficiente. Obs: Assistência Social NÃO é contributiva! 

     

    d) Há diversidade na base de financiamento da Previdência Social e seu custeio é realizado pelas contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), bem como do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.  Obs: A parte FInal faz a alternativa está errada! 

     

    e) O benefício ou serviço da seguridade social NÃO pode ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio

  • A – Errada – gestão quadripartite

     

    B – Certa – de acordo com o parágrafo único do art. 194, CF/88.

     

    C – Errada – A assistência é não contributiva

     

    D – Errada – A assertiva foi muito mal redigida, cabendo recurso. Veja que a banca a considerou errada por no final afirmar que não incide contribuição sobre aposentadorias e pensões do RGPS, “bem como do importador de bens ou serviços do exterior”. De fato, incide contribuição sobre este fato gerados, nos termos, do art. 195, IV, da CF 1988. Ocorre que a redação da assertiva não deixa claro que está afirmando que não incide contribuição sobre a importação de bens ou serviços do exterior, uma vez que a expressão “não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS)” está posta entre virgulas.

     

    E – Errada – de acordo com o art. 195, § 5º, da CF/88,  nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

     

     

    Fonte: Ivan Kertzman | Direção Concursos

  • A) É um sistema de gestão bipartite entre governo e sociedade nas políticas de Previdência, Assistência e Saúde.

    Errado. A gestão quadripartite (trabalhadores / empregadores / aposentados / Governo) é um dos princípios constitucionais da Seguridade social.

    B) São princípios para os benefícios da Seguridade Social: a universalidade da cobertura de atendimento, a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; a seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços e a irredutibilidade do valor dos benefícios.

    "Certo". Não custava nada a banca usar o nome do princípio como consta na lei: universalidade da cobertura E do atendimento em vez de universalidade da cobertura DE atendimento...

    C) A Saúde é um sistema não contributivo, mas a Previdência e a Assistência Social são contributivas por ocasião dos benefícios previdenciários e do amparo assistencial ao idoso e ao deficiente.

    Errado. Somente a Previdência que é sistema contributivo. A saúde (para todos) e assistência (para os que dela necessitam) não exigem contribuição alguma.

    D) Há diversidade na base de financiamento da Previdência Social e seu custeio é realizado pelas contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), bem como do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    Errado. A redação desse item está meio embaraçada... eu entendi que há uma afirmação no sentido de que não incide contribuição sobre o importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar (o que deixa a assertiva incorreta, pois incide sim contribuição). Mas há a possibilidade de se interpretar que o item de forma oposta, o que deixaria o item correto.

    E) O benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio

    Errado. Lei 8213, art. 125. Nenhum benefício ou serviço da Previdência Social poderá ser criado, majorado ou estendido, sem a correspondente fonte de custeio total.

    Não desista.

  • GABARITO LETRA '' B '''

     

    CF

     

    A)ERRADA.  Art. 194. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão QUADRIPARTITE, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 

     

    B)CERTA. Art. 194. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

     

     

    C)ERRADA. Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (...)

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: (...)

     

     

    D)ERRADA. Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (....)

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 

    IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

     

    E)ERRADA. Art. 195., § 5º NENHUM benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido SEM a correspondente fonte de custeio total.

     

     

    BONS ESTUDOS, GALERA! NÃO DESISTAAM!! VALEEUU

  • Se a pessoa não tinha decorado na ponta da língua palavra a palavra os princípios tinha chance de errar porque a D estava ambígua. Não fiz a prova de técnico, mas acho isso coisa que não se faz, coisa do CESPE. Deveria ser anulada.

  • Gabarito''B''.

    A)É um sistema de gestão bipartite entre governo e sociedade nas políticas de Previdência, Assistência e Saúde.

    >A – Errada – gestão quadripartite.

    B)São princípios para os benefícios da Seguridade Social: a universalidade da cobertura de atendimento, a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; a seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços e a irredutibilidade do valor dos benefícios.

    >B – Certa – de acordo com o parágrafo único do art. 194, CF/88.

    C)A Saúde é um sistema não contributivo, mas a Previdência e a Assistência Social são contributivas por ocasião dos benefícios previdenciários e do amparo assistencial ao idoso e ao deficiente.

    >C – Errada – A assistência é não contributiva.

    D)Há diversidade na base de financiamento da Previdência Social e seu custeio é realizado pelas contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), bem como do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    >D – Errada – A assertiva foi muito mal redigida, cabendo recurso. Veja que a banca a considerou errada por no final afirmar que não incide contribuição sobre aposentadorias e pensões do RGPS, “bem como do importador de bens ou serviços do exterior”. De fato, incide contribuição sobre este fato gerados, nos termos, do art. 195, IV, da CF 1988. Ocorre que a redação da assertiva não deixa claro que está afirmando que não incide contribuição sobre a importação de bens ou serviços do exterior, uma vez que a expressão “não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS)” está posta entre virgulas.

    D)O benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio

    >E – Errada – de acordo com o art. 195, § 5º, da CF/88, nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • ok vamos considerar correta a letra b por exclusão, embora universalidade de cobertura do atendimento seja diferente de universalidade da cobertura e do atendimento

    cobertura x riscos sociais

    atendimento x segurados/dependentes

  • É, vamos ter que engolir a universalidade da "cobertura de atendimento" em seco.

  • Essa B não faltou alguns princípios?

  • Qual o erro da d?

  • uso o mnemônico dado por um professor

    S --> seletividade e distributividade

    E --> equidade no custeio

    G --> gestão quadripartite

    U --> universalidade de cobertura e atendimento

    I --> irredutibilidade dos benefícios

    D --> diversidade da base de financiamento

    U --> uniformidade/equivalência urbano/rural

  • Letra D) Há diversidade na base de financiamento da Previdência Social (Certo: Seguridade Social) e seu custeio é realizado pelas contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), bem como do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    Estou vendo a galera falando q o erro da alternativa "D" está na parte: "não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS)," contudo, creio que o erro esteja na substituição de "SEGURIDADE SOCIAL" por "PREVIDÊNCIA SOCIAL. (VIDE O ARTIGO 195, CF)

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

    b) a receita ou o faturamento;

    c) o lucro;

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;

    III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

    IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    Se eu estiver errado me mande um INBOX.

    Bons estudos!

  • O fundamento da "e" não está apenas na CF 88. Senão, vejamos:

    Lei 8.213

    Art. 125 .Nenhum benefício ou serviço da Previdência Social poderá ser criado, majorado ou estendido, sem a correspondente fonte de custeio total.

  • Tem gente dizendo que a parte final da assertiva da letra "d" é a que está errada, no entanto ela traduz a literalidade do art. 195, IV, da CF. O que deve estar errado, sob o ponto de vista da banca, obviamente, porque pelo amor de deus, que questão mal feita, é a expressão Previdência Social, quando, na verdade, "deveria" ser Seguridade Social.

  • Acho que essa letra B ficou faltando coisa hein! Por isso eu não marquei e fui direto para a letra D.

  • B- Certa.

    Não confundam a cobertura de atendimento dos serviços (universal) com a distribuição deles (seletiva)

  • Na letra D a banca trocou Seguridade Social por Previdência Social, simples assim....copiando e colando kkkkk

    Esta no art. 201, CF

  • Corrigindo passo a passo:

    A) É um sistema de gestão bipartite entre governo e sociedade nas políticas de Previdência, Assistência e Saúde. (Errado)

    R: Ele fala que a gestão é bipartite entre governo e sociedade. O que na verdade é quadripartite! Art. 194, inciso VII da CF/1988, que prevê: caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

    B) São princípios para os benefícios da Seguridade Social: a universalidade da cobertura de atendimento, a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; a seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços e a irredutibilidade do valor dos benefícios. (Correto).

    R: Conforme o Art. 194, Parágrafo Único, lista exatamente todos os princípios para os benefícios da Seguridade Social que estão acima.

    C) A Saúde é um sistema não contributivo, mas a Previdência e a Assistência Social são contributivas por ocasião dos benefícios previdenciários e do amparo assistencial ao idoso e ao deficiente. (Errado).

    R: Saúde e Assistência são benefícios não contributivos, apenas a Previdência!

    D) Há diversidade na base de financiamento da Previdência Social e seu custeio é realizado pelas contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), bem como do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    R: O erro encontra-se na parte do "importador de bens ou serviços do exterior". O art. 149, § 2º, I diz: Não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001). O importador também faz parte da base de financiamento da Seguridade Social. No Art. 195, CF/88 fala sobre todos os contribuintes. Também há um erro na parte em que ele fala de Previdência Social, o que deveria está escrito Seguridade Social.

    E) O benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio. (Errado).

    R: No art. 195, § 5º, CF/88 diz exatamente o contrario, que deve haver fonte de custeio correspondente!

    P.S.: Se houver um erro, apontem, ninguém é dono da verdade!

  • A) gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados (art.194, § único, CF/88).

    B) CF, art 194, p. único, I, II, III e IV

    C) Saúde - Direito de todos e Dever do Estado - Não contributivo, art. 196 a 200, CF/88

    Previdência Social - Direito de quem contribuiu - Contributivo, art. 201 e 202, CF/88

    Assistência Social - Prestada para quem dela necessita - Não contributivo, art. 203 e 204, CF/88

    D) O importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar são fontes de custeio, conforme art. 195, IV, CF/88.

    E) Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado, ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Art. 195, §5º, CF/88

    Fonte: Ciclos R3

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) É um sistema de gestão bipartite entre governo e sociedade nas políticas de Previdência, Assistência e Saúde. 

    A letra "A" está errada porque a seguridade social é um sistema de gestão quadripartite com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados (artigo 194, parágrafo único, VII da CF|88).

    B) São princípios para os benefícios da Seguridade Social: a universalidade da cobertura de atendimento, a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; a seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços e a irredutibilidade do valor dos benefícios. 

    A letra "B" está correta porque de acordo com o artigo 194 da Constituição Federal a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 

    É importante ressaltar que o parágrafo único do referido artigo estabelece que compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: universalidade da cobertura e do atendimento, uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais, seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços, irredutibilidade do valor dos benefícios, eqüidade na forma de participação no custeio, diversidade da base de financiamento e caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

    C) A Saúde é um sistema não contributivo, mas a Previdência e a Assistência Social são contributivas por ocasião dos benefícios previdenciários e do amparo assistencial ao idoso e ao deficiente. 

    A letra "C" está errada porque a assistência social não possui caráter contributivo e será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social. Observem o artigo em destaque abaixo:

    Art. 203 da CF|88 A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
    II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
    IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

    D) Há diversidade na base de financiamento da Previdência Social e seu custeio é realizado pelas contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), bem como do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    A letra "D" está errada porque violou o artigo 195 da Constituição Federal, observem que a diversidade na base de financiamento abrange também a contribuição do importador de bens ou serviços ou de quem a lei a ele equiparar.

    Observem que o artigo 195 da CF\88 estabelece que a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    E) O benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio 

    A letra "E" está errada porque de acordo com o parágrafo quinto do artigo 195 da Constituição Federal nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    O gabarito é a letra "B".
  • Como era de se esperar, a FCC não reconheceu o erro na "B". A banca faz vista grossa para esse tipo de equívoco.

  • Ano: 2015 Banca:FCC  Órgão:TCE-CE  Prova:  FCC - 2015 - TCE-CE - Analista de Controle Externo-Atividade Jurídica

    O princípio constitucional estipulando que a Seguridade Social deve contemplar todas as contingências sociais que geram necessidade de proteção e acolher todas as pessoas indistintamente é o da:

    B- universalidade de cobertura e do atendimento. GAB

    Examinador sem vergonha, não vou aceitar nunca essa Universalidade da Cobertura de Atendimento!

  • Questão que faz aquele estudante árduo errar por bobeira. Universalidade da cobertura de atendimento não é a mesma coisa que universalidade da cobertura E do atendimento, porém, por pura exclusão essa é a única possível de ser correta ao meu ver, já que na D, mesmo com a ambiguidade interpretativa, continua errada pela troca de "Seguridade social" por "previdência social". Mais uma questão a qual se tem de marcar a "menos errada".

    Na minha ótica, questão passível de anulação somente pela pequena troca no nome do princípio.

  • Nossa custei pra entender o erro dessa letra D - mas pelo que vi nos comentários dos colegas a questão afirma que os importadores não fazem parte da base de financiamento da seguridade, portanto tornando essa letra errada.

  • Também custei a perceber o erro da D. Como não sou a única, para os não assinantes segue a resposta do professor:

    A letra "D" está errada porque violou o artigo 195 da Constituição Federal, observem que a diversidade na base de financiamento abrange também a contribuição do importador de bens ou serviços ou de quem a lei a ele equiparar.

    Observem que o artigo 195 da CF\88 estabelece que a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    O gabarito é a letra "B".

  • Previdenciário e Tributário...duas matérias do Satan, mas vamo que vamo

    Em 20/11/19 às 10:47, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 04/11/19 às 11:49, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

    Em 23/09/19 às 16:05, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

  • Embora dê para acertar a questão por estar muito errada as outras alternativas, a redação da letra B também não é das melhores, pois há uma diferença semântica muito grande entre: Universalidade da Cobertura E DO Atendimento, para: Universalidade da cobertura DE Atendimento. Mas, enfim, concurso é isso mesmo.

  • LETRA B.

  • Chega me dá vontade de chorar quando olho para essa questão. A errei no dia da prova. Tinha o conhecimento para acertar. Mas Deus sabe o que faz.

  • CF:

    Letras A e B) Art. 194. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - equidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

    OBS: no caso, objetivos e princípios são sinônimos

    OBS 2: custeio tríplice (governo, trabalhadores e empregadores)

    OBS 3: letra B mal formulada. Cabe recurso.

    Letra C) 

    AS e S: caráter não contributivo

    PS: caráter contributivo e solidário (todos os ativos recolhem para todos os inativos)

    Letras D e E) Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

    b) a receita ou o faturamento;

    c) o lucro;

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo RGPS;

    III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

    IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    § 5º. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

  • Para mim, essa matéria é tipo a matemática na escola. Estudo porque quero passar, mas não entra na cabeça não kkkkkkkkkkkkkkk

  • Questão incompleta é questão errada para Cespe? Muitos dizem que sim, então letra B não é correta pois faltam diretrizes.

  • Sobre o Sistema de Seguridade Social no Brasil, é correto afirmar:

    a)   É um sistema de gestão bipartite entre governo e sociedade nas políticas de Previdência, Assistência e Saúde.

    FALSO : A GESTÃO É QUADRIPARTITE

    ART. 194 ,PÚ VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão QUADRIPARTITE, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 

    LEMBRANDO :

    b)   São princípios para os benefícios da Seguridade Social: a universalidade da cobertura de atendimento, a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; a seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços e a irredutibilidade do valor dos benefícios. - CORRETA

    194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    c)   A Saúde é um sistema não contributivo, mas a Previdência e a Assistência Social são contributivas por ocasião dos benefícios previdenciários e do amparo assistencial ao idoso e ao deficiente. -FALSO

    apenas a previdência social é de caráter contributivo, a assitência e saúde não são

    SEGURIDADE SOCIAL - Previdência -> para os beneficiários - caráter contributivo compulsório

    -> Saude -> para todos - caráter não contributivo

    -> Assistência Social-> para os necessitados - caráter não contributivo

    d)   Há diversidade na base de financiamento da Previdência Social e seu custeio é realizado pelas contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), bem como do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    FALSO -

    O importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar são fontes de custeio, conforme art. 195, IV, CF/88.

    e)   O benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio- FALSO - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado, ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Art. 195, §5º, CF/8

  • Falou em gestão ---> QUADRIPARTITE!!!

  • GABARITO: LETRA B

    CONCEITUAÇÃO E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

    Art. 1º A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. A Seguridade Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: 

    a) universalidade da cobertura e do atendimento;

    b) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    c) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    d) irredutibilidade do valor dos benefícios;

    e) equidade na forma de participação no custeio;

    f) diversidade da base de financiamento;

    g) caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.

    LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • GABARITO: LETRA B

    CAPÍTULO II

    DA SEGURIDADE SOCIAL

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - equidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;          

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 

    FONTE: CF 1988

  • A) É um sistema de gestão bipartite entre governo e sociedade nas políticas de Previdência, Assistência e Saúde. ERRADO.

    O Sistema da Seguridade Social é um sistema de gestão quadripartite, do qual participam os empregadores, os empregados, os aposentados e o governo.

    B) São princípios para os benefícios da Seguridade Social: a universalidade da cobertura de atendimento, a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; a seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços e a irredutibilidade do valor dos benefícios. CORRETO.

    Grande parte dos princípios da seguridade social está no art. 194, parágrafo único, da CF/88.

    art. 194 [...]

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    C) A Saúde é um sistema não contributivo, mas a Previdência e a Assistência Social são contributivas por ocasião dos benefícios previdenciários e do amparo assistencial ao idoso e ao deficiente. ERRADO.

    SAÚDE é um sistema não contributivo;

    ASSISTÊNCIA SOCIAL é um sistema não contributivo;

    PREVIDÊNCIA é um sistema contributivo.

    O amparo assistencial ao idoso e ao deficiente mencionado pela alternativa é o Benefício de Prestação Continuada, o qual independe de contribuição.

    D) Há diversidade na base de financiamento da Previdência Social e seu custeio é realizado pelas contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), bem como do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. ERRADO.

    O importador de bens ou serviços do exterior contribui para a seguridade social, logo, esse é o erro da questão.

    Ademais, ressalte-se que não incide contribuição sobre aposentadoria e pensão concedida pelo RGPS.

    E) O benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio. ERRADO.

    Trata-se do princípio da contrapartida, de acordo com o qual não é possível que o benefício ou o serviço da seguridade social seja criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    Art. 195. [...]

    § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    Resposta: B

  • questao A) gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados (art.194, § único, CF/88).

    questao B) CF, art 194, p. único, I, II, III e IV

    questao C) Saúde - Direito de todos e Dever do Estado - Não contributivo, art. 196 a 200, CF/88

    Previdência Social - Direito de quem contribuiu - Contributivo, art. 201 e 202, CF/88

    Assistência Social - Prestada para quem dela necessita - Não contributivo, art. 203 e 204, CF/88

    questao D) O importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar são fontes de custeio, conforme art. 195, IV, CF/88.

    questao E) Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado, ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Art. 195, §5º, CF/88

  • LETRA B CORRETA

    CF/88

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;          

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 

  • A É um sistema de gestão bipartite entre governo e sociedade nas políticas de Previdência, Assistência e Saúde.

    Quadripartite

    B São princípios para os benefícios da Seguridade Social: a universalidade da cobertura de atendimento, a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; a seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços e a irredutibilidade do valor dos benefícios.

    C A Saúde é um sistema não contributivo, mas a Previdência e a Assistência Social são contributivas por ocasião dos benefícios previdenciários e do amparo assistencial ao idoso e ao deficiente.

    A Assistência Social não é contributiva

    D Há diversidade na base de financiamento da Previdência Social e seu custeio é realizado pelas contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), bem como do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    Incide sim sobre o importador de bens

    E O benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio

    Não pode


ID
3040339
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Sobre os benefícios por incapacidade é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Segurado EMPREGADO: a empresa paga os 15 primeiros dias de afastamento e o benefício somente é devido a partir do 16º  dia.

     

    OUTROS SEGURADOS:  o benefício será devido a contar da data do início da incapacidade. Lembrando que o benefício só é devido se o segurado afastar-se de suas atividades por período SUPERIOR a 15 dias consecutivos ( INSS PAGA )

  • Lei 8.213/91

     

    A) INCORRETA. Apesar de o INSS só ser responsável por pagar o benefício previdenciário do empregado doméstico e do empregado a partir do 16º dia de afastamento, não há qualquer garantia na lei que os primeiros 15 dias de afastamento do doméstico seja pago pelo empregador doméstico. 

     

    Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.

    (...)

    § 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral.  

     

    ------------------------------------------------------------

     

    Comentando as corretas:

     

    B) Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

    I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;

     

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;    

     

    C) Art. 59, § 1º Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, exceto quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento da doença ou da lesão.    

     

    D) Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

     

    E) Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

     

    Fonte: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-direito-previdenciario-prova-recurso/

  • GAB: A (única incorreta).

    Para os empregados e para os empregados domésticos, o empregador ficará obrigado a pagar os 15 primeiros dias de afastamento da licença-saúde, e só a partir do décimo sexto dia o segurado afastado receberá do INSS.

    O item está errado porque essa regra se aplica somente para empregados e não para os empregados domésticos.

    Fundamentação: Lei 8213, art. 60 - O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.

    Empregados -> recebe a contar do 16º dia do afastamento;

    Demais segurados -> recebe a contar da data do início da incapacidade.

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Fundamentação para as outras assertivas:

    Letra B – Lei 8.213/91, art. 25 CC art. 26, II

    Letra C – Lei 8.213/91, art. 42, § 2º

    Letra D – Lei 8.213/91, art. 45

    Letra E – Lei 8.213/91, art. 86, § 2º

    Persevere.

  • Gabarito''A''.

    A – Errada – Apesar de o INSS só ser responsável por pagar o benefício previdenciário do empregado doméstico e do empregado a partir do 16º dia de afastamento, não há qualquer garantia na lei que os primeiros 15 dias de afastamento do doméstico seja pago pelo empregador doméstico. O empregado tem esta garantia prevista no art. 60, § 3o da Lei 8.213/91.Vejamos:

    Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral.      

    B – Correta– art. 26, II, Lei 8.213/91

    C – Correta– art. 59, § 1o , Lei 8.213/91

    D – Correta -art. 45, Lei 8.213/91

    E – Correta -art. 86, Lei 8.213/91

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Já passei por isso, os primeiros 15 dias a empresa pagou e também na empresa pública que eu trabalho eles pagam até 3 meses de tickets.
  • Sim Julio, mas no caso a questão está pedindo a INCORRETA e o erro da A é porque essa regra dos 15 primeiros dias serem pagos pela empresa só se aplica aos segurados empregados. Os demais começam a receber do INSS a partir da data do início da incapacidade.

  • licença-saude? Existe algum beneficio previdenciario com esse nome? Nao!!! entao, ta errada! Simples assim

  • Sobre os benefícios por incapacidade é INCORRETO afirmar:

     

     a) Para os empregados e para os empregados domésticos, o empregador ficará obrigado a pagar os 15 primeiros dias de afastamento da licença-saúde, e só a partir do décimo sexto dia o segurado afastado receberá do INSS. 

     

     

    DECRETO 3.048/1991

     

    Subseção V
    Do Auxílio-doença

    Art. 72. O auxílio-doença consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso I do caput do art. 39 e será devido:

            I - a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado, exceto o doméstico;

            II - a contar da data do início da incapacidade, para os demais segurados; ou

            III - a contar da data de entrada do requerimento, quando requerido após o trigésimo dia do afastamento da atividade, para todos os segurados.

     

    Seção IV

    Da Renda Mensal do Benefício

    Art. 39. A renda mensal do benefício de prestação continuada será calculada aplicando-se sobre o salário-de-benefício os seguintes percentuais:

            I - auxílio-doença - noventa e um por cento do salário-de-benefício;

  • Gnt, não existe benefício de "licença-saúde!

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) Para os empregados e para os empregados domésticos, o empregador ficará obrigado a pagar os 15 primeiros dias de afastamento da licença-saúde, e só a partir do décimo sexto dia o segurado afastado receberá do INSS. 

    A letra "A" está errada porque o artigo 60 da Lei 8213|91 estabelece que o auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.  E, ainda que, durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral.  

    Ressalta-se que a  empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame médico e o abono das faltas correspondentes ao período durante os primeiros 15 dias de afastamento e somente deverá encaminhar o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias.

    Observem que no caso do segurado empregado o auxílio-doença será devido a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado, mas não para o empregado doméstico.

    O empregado doméstico não tem os primeiros 15 dias de afastamento remunerados pelo empregador. Se concedido o benefício auxílio-doença, o segurado será remunerado diretamente pela Previdência Social desde o primeiro dia da incapacidade.

    Art. 72 do Decreto 3.048|99 O auxílio-doença consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso I do caput do art. 39 e será devido:
    I - a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado, exceto o doméstico;  
    II - a contar da data do início da incapacidade, para os demais segurados; ou 
    III - a contar da data de entrada do requerimento, quando requerido após o trigésimo dia do afastamento da atividade, para todos os segurados.

    B) A carência para o auxílio-doença é de 12 meses, salvo nos casos de acidentes de trabalho e de qualquer natureza, bem como no caso de doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social. 

    Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

    A letra "B está correta porque o artigo 26 da Lei 8213|91 estabelece que independe de carência a concessão do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado.

    C) Não haverá direito ao auxílio-doença nos casos de doença preexistente, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento da doença ou da lesão. 

    A letra "C" está correta porque o caput do artigo 59 da Lei 8213|91 estabelece que o auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. Ao passo que o parágrafo segundo estabelece que não será devido o auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, exceto quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento da doença ou da lesão. 

    D) Será pago um adicional de 25% no valor da aposentadoria por invalidez para aqueles que necessitam de ajuda permanente de terceiros. 

    A letra "D" está correta, observem o artigo abaixo:

    Art. 45 da Lei 8213|91  O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:
    a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
    b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado; 
    c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.

    E) O auxílio acidente é um benefício por incapacidade que será pago ao segurado no término do auxílio-doença decorrente de acidentes de trabalho ou de qualquer natureza. Deverá ser comprovada a redução da capacidade laboral para que haja direito ao benefício. 

    A letra "E" está correta porque o artigo 86 da Lei 8213|91 estabelece que o auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.   

    Ademais, o parágrafo quarto estabelece que a perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente, quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.  

    O gabarito é a letra "A".
  • Resposta da FCC ao recurso contra a questão:

    No concurso regido pelo Edital n o 01/2019 de Abertura de Inscrições, o candidato interpõe recurso à questão solicitando reparo. A doença profissional ou do trabalho são hipóteses de acidente do trabalho conforme descrito no art. 20, I e II da Lei nº 8.213 de 1991. A argumentação encontra-se correta, pois as doenças profissionais ou do trabalho estão dentro do rol de hipóteses dos acidentes do trabalho previstos na legislação previdenciária. Não é necessária a sua citação em separado. Por sua vez, a terminologia carência já pressupõe conforme art. 24 da Lei nº 8.213 de 1991 que são contribuições mensais. A afirmativa cita o vocábulo carência anteriormente. Dessa forma, a resposta divulgada no gabarito está efetivamente correta. RECURSO IMPROCEDENTE"

  • ERREI - 07/10/2019

  • A questão que me tirou da segunda fase deste concurso, parabéns FCC. Se fizerem isso novamente na prova do TRF 3, MS.

  • Auxílio-acidente não é beneficio por incapacidade. O segurado está capaz para o trabalho, apenas possui sequelas.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz. 

    FONTE:  LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • Pegar esse Previdenciário e juntar com Tributário e jogar na fogueira santa da Universal kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Em 28/11/19 às 14:45, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

    Em 11/11/19 às 15:44, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

    Em 25/10/19 às 10:50, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 16/10/19 às 17:35, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • Lei 8213/91:

    a) Art. 60, § 3º. Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral.

    Logo, a lei não obriga o empregador doméstico a pagar os primeiros quinze dias de afastamento por doença ao segurado empregado doméstico.

    b) Art. 25, I e art. 26, II.

    c) Art. 59, § 1º.

    d) Art. 45.

    e) Art. 86.

  • Errei por causa do INCORRETO, temos que prestar mais atenção nisso!

  • Letra A

    Lei nº 8.213/90

     Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz. 

     § 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral.  

  •  licença-saúde? tô sabendo kkkkk

  •  Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e,

    no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz. 

  • Temos que ler bem a questão antes de responder.

  • A principal diferença entre o auxílio-doença e auxílio-acidente está no objetivo de cada benefício. Enquanto o primeiro é devido em razão de uma incapacidade temporária para o trabalho, o segundo é um benefício indenizatório devido ao segurado quando ele não se recupera totalmente de uma doença ocupacional ou acidente e fica com sequelas permanentes que reduzem a sua capacidade para o trabalho. 

    O é um benefício destinado aos segurados que estejam incapacitados temporariamente para o trabalho, seja por motivo de doença ou acidente de qualquer natureza. Esse benefício se divide em dois: previdenciário e acidentário:

    • auxílio-doença previdenciário (código B-13 no INSS) ocorre quando o motivo do afastamento do segurado é uma doença ou lesão que não tem relação com o trabalho;
    • auxílio-doença acidentário (código B-91 no INSS) é devido ao trabalhador que sofra um acidente ou tem uma doença ocupacional, ficando assim incapacitado de realizar suas atividades laborais por um período de tempo. Essa modalidade de auxílio-doença é a que mais gera confusão devido ao nome ser semelhante ao auxílio-acidente. 

    Para ter direito a esse benefício o segurado deve cumprir três requisitos: 

    •  de 12 meses (ou seja, ter pelo menos 12 meses de contribuição);
    • qualidade de segurado;
    • estar temporariamente incapacitado para o trabalho e ter a documentação médica que comprove a situação

    https://www.jornalcontabil.com.br/inss-quais-sao-as-diferencas-entre-o-auxilio-doenca-e-auxilio-acidente/

  • Enquanto que eu sei que não existe "licença-saúde", dizer que o auxílio-acidente é um benefício por incapacidade coloca uma pulga atrás da orelha.

  • ERREI E ACEITO,PORÉM ESSAS BANCAS DEVEM USAR A NOMENCLATURA CORRETA OU DO CONTRARIO ELAS PODEM ALEGAR QUE O CANDIDATO ERROU POR NÃO SER LICENÇA-SAÚDE E SIM, AUXILIO DOÊNÇA HOJE AUXILIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA.

  • Segundo o meu entendimento o auxílio acidente não é um benefício por incapacidade, já que quando o segurado faz jus a ele não há mais a incapacidade, mas apenas uma redução dela, tanto é que o segurado volta a trabalhar.

ID
3040342
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Os benefícios previdenciários são uma forma de indenização sobre a eclosão do risco social previdenciário. Sobre esses benefícios é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Lei 8213/91:

     

    Art. 31. O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, § 5º. (Restabelecido com nova redação pela Lei nº 9.528, de 1997)

  • Complementando com as erradas:

     

    Lei 8.213/91

     

    A) Art. 71-A, § 2o  Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e o disposto no art. 71-B, não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social.

     

    B) A atividade profissional deixou de ser fato gerador de aposentadoria especial desde a vigência da lei 9.032/95. Por tal razão, a assertiva está incorreta, pois a profissão que o segurado possui não dá direito a aposentadoria especial.

     

    Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.

    (…)

    § 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.

     

    C) Art. 29-C, § 3º Para efeito de aplicação do disposto no caput e no § 2º, o tempo mínimo de contribuição do professor e da professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio (não inclui ensino superior) será de, respectivamente, trinta e vinte e cinco anos, e serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição.

     

    E) A incidência do fator previdenciário só ocorre nas aposentadorias por tempo de contribuição (obrigatoriamente) e por idade (facultativamente).

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/correcao-direito-previdenciario-trf4-tecnico-judiciario-area-administrativa-tjaa/

  • A) Poderá ser concedido o salário-maternidade a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social, ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica.

    Errado. Lei 8213, art 71-A § 2º -  não poderá ser concedido o benefício (salário maternidade) a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social.

    B) De acordo com a legislação atual, a aposentadoria especial será devida pela profissão que o segurado possui ou pela exposição aos agentes químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes.

    Errado. Lei 8213, art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.

    C) O professor ou a professora da educação infantil, fundamental e ensino médio, bem como o do superior terão direito a se aposentar com 25 anos de contribuição, se mulher, e 30 anos de contribuição, se homem.

    Errado. O único erro é o termo "superior", pois, de acordo com o art. 56, § 1º do decreto 3.048/99, essa regra aposentadoria por tempo de contribuição com tempo de contribuição reduzido só se aplica aos professores de educação infantil / ensino fundamental / ensino médio.

    D) O valor do auxílio-acidente poderá ser integrado ao salário de contribuição para fins de cálculo da futura aposentadoria. Por essa razão atualmente a aposentadoria e o auxílio-acidente não se cumulam.

    Certo. Fundamentação: lei 8213, art 31. O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benfício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, § 5º.

    E) Haverá obrigatoriedade da incidência legal do fator previdenciário nas aposentadorias especial e por idade.

    Errado. O fator previdenciário tem incidência obrigatória no benefício aposentadoria por tempo de contribuição. Já na aposentadoria por idade, o fator previdenciário somente incidirá se for mais vantajoso para o segurado. Nas demais aposentadorias, não há que se falar em incidência do fator.

    Persevere!

  • Que é prova é essa? Credo!

  • Gabarito''D''.

    A)Poderá ser concedido o salário-maternidade a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social, ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica.

    >A – Errado – art. 71-A,§ 2o , Lei 8.213/91

    B)De acordo com a legislação atual, a aposentadoria especial será devida pela profissão que o segurado possui ou pela exposição aos agentes químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes.

    >B – Errado – não pode ser concedida aposentadoria especial em função da categoria profissional desde a Leo 9.032/95.

    C)O professor ou a professora da educação infantil, fundamental e ensino médio, bem como o do superior terão direito a se aposentar com 25 anos de contribuição, se mulher, e 30 anos de contribuição, se homem.

    >C – Errado – o professor do ensino superior não tem direito a redução do tempo de contribuição desde a EC 20/98.

    D)O valor do auxílio-acidente poderá ser integrado ao salário de contribuição para fins de cálculo da futura aposentadoria. Por essa razão atualmente a aposentadoria e o auxílio-acidente não se cumulam.

    >D – Certo – De acordo com o art. 31, da Lei 8.213/91

    E)Haverá obrigatoriedade da incidência legal do fator previdenciário nas aposentadorias especial e por idade.

    >E - Errado – A aposentadoria especial não usa o fator previdenciário e a por idade só o utiliza, facultativamente, nos termos do art. 29, II, da Lei 8.213/91.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • prova do satanás! achei que a letra ''B' estaria correta.

  • Eu acho que a D também está errada, pois a lei diz "Art. 31. O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria" . A questão diz que "poderá integrar", como se houvesse a possibilidade de não integrar. Além disso, não sei se essa é a razão que motivou o legislador a não permitir o acúmulo dos benefícios citados na questão.

  • Quanto a letra "e", a própria FCC fundamenta:

     

    Ano: 2019

    Banca: FCC

    Órgão: TRF - 4ª REGIÃO

    Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

    O fator previdenciário será de incidência obrigatória nos cálculos das aposentadorias por tempo de contribuição integral, proporcional e dos professores, facultativa na aposentadoria por idade e não obrigatória nas aposentadorias especial e por invalidez.  CERTO

  • Em relação à alternativa C:

    Art. 29-C. O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for: 

    § 3 Para efeito de aplicação do disposto no  caput  e no § 2, o tempo mínimo de contribuição do professor e da professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio será de, respectivamente, trinta e vinte e cinco anos, e serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição.  

    Lei 8.213/91

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) Poderá ser concedido o salário-maternidade a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social, ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica. 

    A letra "A" está errada porque ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social. Observem o artigo abaixo:

    Art. 71-A da Lei 8213|91  Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias.
    § 1o  O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência Social. 

    § 2o  Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e o disposto no art. 71-B, não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social. 


    B) De acordo com a legislação atual, a aposentadoria especial será devida pela profissão que o segurado possui ou pela exposição aos agentes químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes. 

    A letra "B" está errada porque a aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.  

    Art. 57. da Lei 8213|91 A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.  
    § 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado.             
    § 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.          
     
    C) O professor ou a professora da educação infantil, fundamental e ensino médio, bem como o do superior terão direito a se aposentar com 25 anos de contribuição, se mulher, e 30 anos de contribuição, se homem. 

    A letra "C" está errada porque o professor ou a professora da educação infantil, fundamental e ensino médio terão direito a se aposentar com 25 anos de contribuição, se mulher, e 30 anos de contribuição, se homem, mas o professor de ensino superior não foi contemplado pela Constituição Federal.Observem:

    Art. 201 da CF|88 § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: 
    I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; 
    II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
    § 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. 

    D) O valor do auxílio-acidente poderá ser integrado ao salário de contribuição para fins de cálculo da futura aposentadoria. Por essa razão atualmente a aposentadoria e o auxílio-acidente não se cumulam. 

    A letra "D" está correta porque refletiu os artigos abaixo:

    Art. 31 da Lei 8213|91 O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, § 5º. 

    Art. 86 da lei 8213|91 O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.        
    § 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.  

    E) Haverá obrigatoriedade da incidência legal do fator previdenciário nas aposentadorias especial e por idade. 

    A letra "E" está errada porque não haverá obrigatoriedade da incidência legal do fator previdenciário na aposentadoria especial (art. 29 da Lei 8213|91). 

    O gabarito é a letra "D".
  • Errei três vezes aqui e na prova também!! Agora não erro mais.... essa prova foi elaborada pelo capiroto kkk

  • Alternativa D.

    Lei 8.213/91

    "O valor do auxílio-acidente poderá ser integrado ao salário de contribuição para fins de cálculo da futura aposentadoria."

    -->  Art. 31. O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, § 5º.

    "Por essa razão atualmente a aposentadoria e o auxílio-acidente não se cumulam."

    --> Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença;

  • ERREI - 07/10/2019

  • Ao Moabe da rocha omena. De satanás pra quem não acertou e de Deus pra quem acertou, neh rs. Que venha TRF3

  • Pessoal, apesar da alternativa D se apresentar como a correta, a palavra PODERÁ não seria uma colocação incorreta? Uma vez que o artigo afirma que ele INTEGRA.

  • Lei 8213/91:

    a) Art. 71-A. § 2º. Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e o disposto no art. 71-B, não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social.

    b) Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.

    Logo, a profissão do segurado não é requisito de concessão da aposentadoria especial.

    CF:

    c) Art. 201. § 7º. É assegurada aposentadoria no RGPS, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:

    I - 65 anos de idade, se homem, e 62 anos de idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição;

    § 8º. O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em cinco anos, para o professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar.

    Logo, é o requisito de idade e não o de contribuição que reduz o tempo de aposentadoria do professor.

    Lei 8213/91:

    d) Art. 31. O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, § 5º.

    Art. 86. § 2º. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.

    e) Não há obrigatoriedade de fator previdenciário na aposentadoria especial.

  • GABARITO: LETRA D

    A letra "D" está correta porque refletiu os artigos abaixo:

    Art. 31 da Lei 8213|91 O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, § 5º. 

    Art. 86 da lei 8213|91 O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.        

    § 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria.  

    FONTE: Déborah Paiva, Profª de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho, autora de diversos livros da área trabalhista, de Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, Direito Previdenciário

  • AUXILIO ACIDENTE NÃO CUMULA COM NENHUMA APOSENTADORIA.

    AUXILIO RECLUSÃO É DEVIDO AO DEPENDENTE DO SEGURADO DE BAIXA RENDA.

  • a) APENAS PARA UM DOS SEGURADOS.

    c) Aposentadoria especial VEDA: OCUPAÇÃO E CATEGORIA PROFISSIONAL

    d) CERTO. Fundamentação: lei 8213, art 31. O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-beneficio de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, § 5º.

    e) REDUÇÃO PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (infantil, fundamental e médio)


ID
3040345
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Conforme o Código Tributário Nacional (CTN), a obrigação tributária

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    CTN

     

    A) Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

    (...)

    II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

     

    B) Art. 113, § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

     

    C) Não achei a fundamentação.

     

    D) Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais;

     

    E) CORRETA. Art. 113, § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

  • Letra (e)

    Art. 113 do CTN - A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    OBRIGAÇÃO PRINCIPAL:

    1) Obrigação de pagar

    2) Tem conteúdo pecuniário

    3) Instituída mediante LEI

    4) Embora a multa não seja tributo, a obrigação de pagá-la é obrigação principal.

    Ao afirmar que a obrigação tributária principal tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (Art. 113, § 1º), o CTN acabou por definir que tal obrigação é sempre de dar (dinheiro), jamais de fazer ou deixar de fazer algo.

    Ricardo Alexandre, pág 338

     

    Art. 113 do CTN - A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA:

    1) Obrigação de fazer ou não fazer

    2) Não tem conteúdo pecuniário.

    3) Não depende da obrigação principal para existir. Exemplo: Art. 14, inciso III, do CTN: as entidades de assistência social devem escriturar livros para gozar da imunidade que lhes é conferida. Conclusão: ainda que não paguem tributos, algumas obrigações acessórias podem existir. Muitas vezes, o cumprimento dessas obrigações acessórias é necessário justamente para comprovar o preenchimento de requisitos para o gozo de imunidades/isenções.

    4) Instituição mediante LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA, que é mais ampla que a lei.

    5) A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

     

     

    Responsabilidade Tributária - Por Substituição

    Progressiva / Regressiva

    Resp. Terceiros c/ atuação irregular

    Resp. por Infrações

     

    Responsabilidade Tributária – Por Transferência

    Resp. por Sucessão

    Resp. por Solidariedade

    Resp. Terceiros c/ atuação regular

     

    É importante destacar que o STJ (REsp 108.873/SP) já decidiu que, se uma empresa aluga um imóvel que já foi anteriormente locado a outra pessoa jurídica devedora, não há que se falar em responsabilidade tributária.

  • Na letra C a ordem tá trocada:

    tem como fato gerador a conduta ativa ou omissiva do sujeito PASSIVO (quem paga) face ao sujeito ATIVO (quem cobra), abrangendo os serviços prestados ou não prestados, pelo município ao munícipe, tais como segurança e proteção à vida, à liberdade, à intervenção externa, à educação de nível superior e ao patrimônio.

  • Análise fria:

     

    Quanto a (B):

    1º  O examinador usou o conceito de obrigação acessória; e

    2º Além de usar o conceito inadequado, ele maculou o conceito de obrigação acessória: notem que o trecho "de pagar" é pertinente ao conceito de obrigação principal.

     

    Quanto a (C):

    1º O item não se refere a obrigação tributária, mas faz referência ao art. 77, ou seja, ao fato gerador das taxas, senão, vejamos:

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.  

    2º O item macula e distorce o Art. 78, inserindo os seguintes trechos "proteção à vida", "intervenção externa", "educação de nível superior".

     

    Quanto a (D):

    1º não depende; 

    2º ao usar a expressão "para ser cobrada coativamente", o item pressupõe que o ente irá se valer do desdobramento da Autoexecutoriedade denominado executoriedade. Não há sustentação mínima para essa expressão, na medida em que é a exigibilidade (meios indiretos) e não a executoriedade (meios diretos), que revestem a obrigação tributária;

    3º Vejam, o trecho "e da existência de responsável" exclui o contribuinte da obrigação de pagar o tributo. Ora, o sujeito passivo da obrigação principal (de pagar) é o contribuinte E o responsável. Outro erro: não é o responsável quem tem relação pessoal e direta, mas o contribuinte.  

     

     

    >Tanto o examinador de DT, quanto o de DA estão usando a tática de tornar os itens mais obscuros e truncados possíveis.

  • No Direito Civil, se uma determinada obrigação é nula, nula também será a respectiva cláusula penal (multa), pois o acessório segue o destino do principal, e se não há o débito, não há a multa. Em direito tributário, tanto um crédito quanto os respectivos juros e multas são considerados obrigação tributária principal, pois o enquadramento de uma obrigação tributária como principal depende exclusivamente de seu conteúdo pecuniário. Vale dizer, multa tributária não é tributo, mas a obrigação de pagá-la tem natureza tributária.

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) 

     

    ARTIGO 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

     

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

  • Gabarito: E

    CTN

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

    Bons Estudos!

  • Segue o comentário do Professor do Estratégia sobre a Questão]

    Alternativa A: O art. 126, II, do CTN, estabelece que a capacidade tributária passiva independe de medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios. Logo, consequentemente, a obrigação tributária também não depende de tais circunstâncias. Alternativa errada.

    Alternativa B: A obrigação tributária acessória decorre da legislação tributária, mas a obrigação tributária principal decorre da lei. Logo, não se pode fazer tal afirmação genérica. Alternativa errada.

    Alternativa C: A obrigação tributária principal tem como objeto o pagamento do tributo e da penalidade pecuniária, e a obrigação acessória tem como objeto as prestações positivas ou negativas no interesse da fiscalização e arrecadação tributária. São sempre cumpridas pelo sujeito passivo. Portanto, não tem relação com conduta ativa ou omissiva do sujeito ativo. Alternativa errada.

    Alternativa D: A capacidade tributária passiva, e, por consequência, a obrigação tributária, independe da capacidade civil das pessoas naturais. Alternativa errada.

    [Complementando, os conceitos de responsável e contribuinte foram invertidos e se aplicam somente a obrigação principal...

    Art. 121 Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

    I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

    II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.]

    Alternativa E: A assertiva definiu com precisão o conceito da obrigação tributária principal, conforme estabelece o art. 113, § 1º, do CTN. Alternativa correta

    Gabarito: Letra E

    Fonte (Questão 46): https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf4-direito-tributario-tjaa/

  • § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    EX: Pagar 15% IRPF sobre salários acima de 2826,66

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    Ex: O contribuinte tem direito restituir, mas para isso tem a obrigação acessória de declarar e comprovar ter tido no período gastos com: médico, instituição de ensino previdência privada etc.

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

    EX: Se o contribuinte não comprovar os gastos acima, ele terá de cumprir a obrigação principal que é a de pagar os 15% sobre a renda.

  • Literalidade do art. 113, § 1° do CTN.

    Vejamos:

    "Art. 113... - § 1° A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente."

  • TIAGO GOSTEI DO SEU RESUMO ATÉ BATI UMA FOTO PRA PASSAR DEPOIS PRO CADERNO.

  • Será que veremos uma questão parecida no TRF 3, porém perguntando sobre a obrigação acessória?

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    Acredito também na possibilidade de vir o §3º:

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer a definição de obrigação tributária prevista no CTN. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) A definição foi retirada do art. 126, II, CTN, que trata da capacidade tributária. Além disso, a capacidade tributária INDEPENDE do que está disposto na alternativa. Errado.

    b) Esse conceito não tem previsão legal. Além disso, restringe a obrigação tributária apenas aos tributos em que bilateralidade (taxas). Errado.

    c) Esse conceito não tem previsão legal. A conduta do sujeito ativo não é a que define a obrigação tributária. Errado.

    d) A capacidade tributária passiva independe da capacidade civil. Errado.

    e) Trata-se de transcrição do art. 113, §1º, CTN. Correto.

    Resposta do professor = E

  • gabarito E

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=10204

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Fabio Dutra

  • Vamos analisar cada alternativa.

    a) depende, na essência, de o contribuinte, pessoa natural ou jurídica, estar sujeito a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios.

    INCORRETO. Não é a obrigação tributária e, sim, a capacidade tributaria passiva que INDEPENDE “de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios” (CTN, art. 126, II)

    b) decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas, de pagar, ou negativas, de receber, tributos, decorrentes da utilização, ou não utilização, dos serviços públicos federais, estaduais ou municipais, pelo cidadão residente no país.

    INCORRETO. São vários erros na alternativa. A obrigação ACESSÓRIA decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas DE FAZER (não existe obrigação positiva de pagar e obrigação negativa de receber. Além disso, a obrigação de pagar é uma obrigação de DAR – objeto da obrigação tributária PRINCIPAL). Utilização ou não de serviços públicos está relacionada a taxas que podem ser cobradas pela prestação efetiva ou potencial do serviço público; não tem nenhuma relação com obrigação tributária. A cobrança de taxa é do usuário e não do residente no país. (Fundamentos: artigos 113 e 77, ambos do CTN).

    c) tem como fato gerador a conduta ativa ou omissiva do sujeito ativo face ao sujeito passivo, abrangendo os serviços prestados ou não prestados, pelo município ao munícipe, tais como segurança e proteção à vida, à liberdade, à intervenção externa, à educação de nível superior e ao patrimônio.

    INCORRETO. Fato gerador ser conduta ativa do sujeito ativo face ao sujeito passivo poderia ser a prestação do serviço público específico e divisível ou o exercício do poder de polícia (taxa) ou uma obra pública da qual decorra valorização patrimonial (contribuição de melhoria); ser uma conduta omissiva do sujeito ativo estaria relacionado ao fato gerador de algum imposto. Nos exemplos de serviço prestado, mistura exercício do poder de polícia com serviços custeados com receita de impostos e com contribuições especiais. Resumindo: é uma mistura de dados que NÃO TÊM relação com a definição de obrigação tributária. 

    d) depende, para ser cobrada coativamente, da capacidade civil passiva das pessoas naturais e da existência de responsável que tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.

    INCORRETO. A alternativa trata de capacidade tributária passiva e sujeição passiva, que não têm relação com definição de obrigação tributária. A capacidade tributária passiva NÃO depende da capacidade civil das pessoas naturais (CTN, art. 126, I). Não existe capacidade civil passiva. O sujeito passivo que tem relação pessoal e direta com o fato gerador é o contribuinte. A relação do responsável decorre de disposição expressa de lei (CTN, art. 121).

    e) principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue- se juntamente com o crédito dela decorrente.

    CORRETO. É a literalidade do parágrafo §1º do artigo 113 do CTN.

    Resposta: E

  • a) ERRADA. A alternativa está relacionada à definição de capacidade tributária passiva. Ainda assim, apresenta uma definição equivocada. A capacidade tributária passiva independe de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios.

    b) ERRADA. Alternativa faz uma mistura dos conceitos de obrigação tributária principal e obrigação tributária acessória. Além disso, relaciona a obrigação tributária com a dependência de atividade estatal que é uma característica de tributos vinculados. Em resumo, a alternativa está errada por não apresentar uma definição correta de obrigação tributária principal ou acessória.

    c) ERRADA. Mais uma alternativa que não apresenta um conceito válido obrigação tributária principal ou acessória.

    d) ERRADA. A alternativa está relacionada à definição de capacidade tributária passiva. Ainda assim, apresenta uma definição equivocada. A capacidade tributária passiva independe da capacidade civil das pessoas naturais.

    e) ERRADA. De fato, a obrigação tributária principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Resposta: Letra E


ID
3040348
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O crédito tributário tem características distintas do crédito civil e, conforme o Código Tributário Nacional (CTN),

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    CTN

     

    A) CORRETA. Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

     

    ------------------------------

     

    B) INCORRETA. De uma forma um tanto confusa, a banca tentou confundir o candidato com o conceito de lançamento por homologação.

     

    ------------------------------

     

    C) INCORRETA. Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

      I - moratória;

     II - o depósito do seu montante integral;

      III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

      IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

      V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;            (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)    

      VI – o parcelamento.   

     

    No caso do depósito do montante exigido, a suspensão só ocorre se for integral e em dinheiro. Ademais, as reclamações nos órgãos de defesa da cidadania e igualdade não tem qualquer relação com a suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 

     

    ----------------------------

     

    D) INCORRETA. Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    I - o pagamento;

    II - a compensação;

    III - a transação;

    IV - remissão;

    V - a prescrição e a decadência;

    VI - a conversão de depósito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

    X - a decisão judicial passada em julgado.

    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.

     

    A morte do devedor e o parcelamento não extinguem o crédito tributário. 

     

    -------------------------------

     

    E) INCORRETA. Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

    I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

    II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

    III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

    IV - na ordem decrescente dos montantes.

     

    --------------------------------

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf4-direito-tributario-tjaa/

  • Letra (a)

    A constituição do crédito tributário é fundamental para que se possa exigir o seu pagamento pelo sujeito passivo. De acordo com o Código Tributário Nacional, a constituição do crédito tributário, é procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação, identifica o contribuinte e o responsável, calcula o montante do tributo devido e determina a matéria tributável.

    Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente,

    Determinar a matéria tributável,

    Calcular o montante do tributo devido,

    Identificar o sujeito passivo e, sendo caso,

    Propor a aplicação da penalidade cabível

  • Eita FCC, alto lançamento não dá!

    Chorei!

  • Quanto a (B):

     

    O dispositivo legal é o art. 150 do CTN. Vejam:

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

     

    1º Erro: o item mencionou que são hipóteses de tributos sujeitos a homologação "operações no mercado financeiro, grandes heranças ou grandes fortunas". ENTRETANTO, segundo um artigo consultado (fonte no final), são exemplos de tributos sujeitos a esse tipo de lançamento: ICMS, ISS, IPI, imposto de renda, ITCMD, PIS e COFINS e os empréstimos compulsórios. Tributos citados no item não são abarcados pela homologação.   

     

    2º Erro: O trecho "após o prévio exame" do item macula o enredo do Art. 150 acima. Se for conforme a questão, a autoridade irá fazer um prévio exame e, somente após isso o contribuinte irá fazer o pagamento. Ora, isso viola o procedimento da homologação, tendo em vista que o art. 150 autoriza o contribuinte fazer o pagamento (tal como fazemos na declaração do IR) e, só depois, a autoridade irá fazer o exame do pagamento realizado (cairá ou não nas garras do leonino guedal).  

     

    3º Veja que a banca não usou o termo lançamento por "homologação", que é o mais comum. Usou o "autolançamento", só para dificultar. Veja nessa questão que ela usou o termo "homologação":

    Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Recife - PE Prova: FCC - 2019 - Prefeitura de Recife - PE - Analista de Gestão Contábil

    De acordo com o art. 142 do Código Tributário Nacional, compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento. De acordo com este Código, os créditos tributários podem ser constituídos por meio dos seguintes lançamentos:

    c) de ofício, por homologação e por declaração.

     

     

    Quanto ao gabarito (B):

    >>>Alguns erros já cobrados pela FCC:

    Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa [e judicial] constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo [com autorização do órgão competente] e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

     

    https://jus.com.br/artigos/65876/impostos-sujeitos-a-lancamento-por-homologacao-aspectos-sobre-a-decadencia-e-prescricao/2

     

     

    Informações + paga depois que o fisco cobra >>>>>>>>>>> lançamento por declaração

    Informações + antecipação do pagamento >>>>>>>>>>>>> lançamento por homologação

     

  • E) Confundiram o art. 163 com o 187

     Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

           I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

           II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

           III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

           IV - na ordem decrescente dos montantes

    Art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento. 

           Parágrafo único. O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na seguinte ordem:

           I - União;

           II - Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e pró rata;

           III - Municípios, conjuntamente e pró rata.

    B) alto lançamento

    So se for lancamento de predio...rs. Escreva alto lancamento na discursiva e vera o quanto vao descontar da sua nota. Exigem o maximo dos candidatos, mas cometem ERROS CRASSOS DE PORTUGUES.

  • Consta do art. 142 do CTN que a competência para lançamento é da "autoridade administrativa". O código não define qual autoridade administrativa possui tal poder legal, deixando para a lei de cada ente político a incumbência de fazê-lo. Na esfera federal, a título de exemplo, a Lei 10.593/02, em seu art. 6º I, a, atribui, em caráter privativo, aos ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil a competência para constituir, mediante lançamento, o crédito tributário. Ademais, o Art. 142 do CTN é uma das manifestações do Princípio da Indisponibilidade do Patrimônio Público.

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) 

     

    ARTIGO 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

  • Gabarito A

    CTN

    A) Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    CORRETA. Literalidade do art. 142.

    B) Compete ao contribuinte, responsável ou coobrigado pelo valor devido, constituir o crédito tributário pelo pagamento do imposto devido, após o prévio exame da autoridade administrativa, no chamado alto lançamento, na hipótese de tributo relativo a operações no mercado financeiro, grandes heranças ou grandes fortunas, por exemplo.

    ERRADO. Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    Mais detalhes, olhem o comentário do Hallysom TRT.

    C) Será suspensa a exigibilidade do crédito tributário na hipótese de moratória, depósito do montante parcial ou integral, ou de reclamações nos órgãos de defesa da cidadania e igualdade.

    ERRADO. Suspensão (art. 151) → MODE RECOPA → 6 incisos → MOratória, DEpósito do montante integral (não tem parcial), REclamações e recursos em processo administrativo, COncessão de medida liminar em MS, concessão de liminar ou tutela antecipada, em ações judiciais e PArcelamento.

    D) O crédito tributário será extinto apenas pelo pagamento, parcelamento, decisão judicial ou morte do devedor.

    ERRADO, não é "apenas", o parcelamento é forma de suspensão e não há previsão quanto a morte do devedor ser hipótese de extinção.

    Extinção → art. 156 → 11 incisos → pagamento, compensação, transação, remissão, prescrição e decadência, conversão em depósito em renda, pagamento antecipado e homologação do lançamento, consignação em pagamento, decisão administrativa irreformável, decisão judicial transitada em julgado e dação em pagamento de bens imóveis.

    E) Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos, do mesmo sujeito passivo, para com o mesmo ou diferentes credores, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos, a autoridade administrativa que receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras: primeiro os créditos da União, e depois os dos estados e municípios, em conjunto e proporcionalmente.

    ERRADO. Art. 163, I e II. Em primeiro lugar, os débitos de obrigação própria e em segundo lugar, decorrentes de responsabilidade tributária. Primeiramente CTI Contribuição de Melhoria, Taxas e Impostos.

    IG: @projetojuizadedireito

  • GABARITO: A.

     

    a) Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

     

    b) Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

     

    c) Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

     I - moratória;
     II - o depósito do seu montante integral;
     III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

     

    d) Art. 156. Extinguem o crédito tributário (...) são 11 possibilidades, e não apenas 4, como diz a altenativa. 

     

    e) Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

    I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

    II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

    III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

    IV - na ordem decrescente dos montantes.

  • C) INCORRETA. Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

     

      I - moratória;

     II - o depósito do seu montante integral;

      III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

      IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

      V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;  (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)    

      VI – o parcelamento.   

     

    BIZU:

    MORDER e LIMPAR

     

    MORatória

    DEpósito do montante integral

    Reclamações e Recursos Administrativos

    LIMinares em MS ou LIMINAR ou Tutela Antecipada em outras ações

    PARcelamento

     

  • Para responder essa questão o candidato precisa compreender o conceito de lançamento e crédito tributário. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Trata-se de transcrição do art. 142, CTN, que se refere ao lançamento tributário para a constituição do crédito. Correto.

    b) A alternativa traz uma série de denominação que não existem na legislação tributária. Errado.

    c) Apenas o depósito integral suspende a exigibilidade (art. 151, II, CTN). Errado.

    d) O parcelamento suspende a exigibilidade (art. 151, VI, CTN). A decisão judicial precisa estar transitada em julgado (Art. 156, X. CTN). A morte do devedor não é causa de extinção prevista no CTN. Errado.

    e) A regra de concurso de preferência está prevista no art. 187, parágrafo único, CTN. A ordem é a seguinte: I) União; II) Estados e DF, conjuntamente e pro rata; III) Municípios, conjuntamente e pro rata. Errado.

    Resposta do professor = A

  • O que significa débito por obrigação própria  e débito decorrente de responsabilidade tributária? Alguém pode explicar e usar exemplos por favor?

  • FCC dando um banho nas demais bancas. Excelentes questões

  • Alto lançamento é um lançamento com alto valor? kkkk

  • Vejamos o erro de cada alternativa.

    a) compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível  CORRETO. CTN, art. 142

    b) compete ao contribuinte, responsável ou coobrigado pelo valor devido, constituir o crédito tributário pelo pagamento do imposto devido, após o prévio exame da autoridade administrativa, no chamado alto lançamento, na hipótese de tributo relativo a operações no mercado financeiro, grandes heranças ou grandes fortunas, por exemplo.

    INCORRETO. Primeiro ponto: não existe alto lançamento! O que existe é o lançamento por homologação ou AUTOLANÇAMENTO. Segundo ponto: é privativo da autoridade administrativa a constituição do crédito tributário (CTN, art. 142). Terceiro ponto: embora previsto na Constituição, não existe o Imposto sobre Grandes Fortunas, portanto, não é possível saber se será caso de lançamento por homologação ou não. Lembrando que o artigo 150 do CTN estabelece que o lançamento por homologação ocorre quanto “aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento”

    c) será suspensa a exigibilidade do crédito tributário na hipótese de moratória, depósito do montante parcial ou integral, ou de reclamações nos órgãos de defesa da cidadania e igualdade.

    INCORRETO. O depósito, para suspender a exigibilidade do crédito tributário, deve ser integral e as reclamações são no âmbito do processo tributário administrativo (CTN, art. 151, II e III – respectivamente)

    d) o crédito tributário será extinto apenas pelo pagamento, parcelamento, decisão judicial ou morte do devedor.

    INCORRETO. O CTN, em seu artigo 156, traz os casos de extinção do crédito tributário.

    CTN. Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    I - o pagamento;

    II - a compensação;

    III - a transação;

    IV - remissão;

    V - a prescrição e a decadência;

    VI - a conversão de depósito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

    X - a decisão judicial passada em julgado.

    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.  

    e) existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos, do mesmo sujeito passivo, para com o mesmo ou diferentes credores, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos, a autoridade administrativa que receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras: primeiro os créditos da União, e depois os dos estados e municípios, em conjunto e proporcionalmente.

    INCORRETO. A imputação de pagamento – no caso de um único credor – é tratada pelo CTN em seu artigo 163. Ora, se é um único credor, não faz sentido os créditos da União serem pagos antes dos créditos estaduais ou municipais. A alternativa está fazendo confusão concurso de credores (CTN, art. 187, parágrafo único)

    CTN. Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

    I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

    II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

    III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

    IV - na ordem decrescente dos montantes.

    Resposta: A

  • Alto Lançamento = Lançamento de elevada estatura kk

  • Acerca da alternativa “e” (existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos, do mesmo sujeito passivo, para com o mesmo ou diferentes credores, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos, a autoridade administrativa que receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras: primeiro os créditos da União, e depois os dos estados e municípios, em conjunto e proporcionalmente),

     segundo precedente de 2021 do STF (ADPF 357), o art. 187 do CTN e o art. 29 da LEF (Lei 6.830/80) foram declarados não recepcionados por não observarem a paridade dos entes federativos

    Vide trecho de notícia no Migalhas:

    Não é compatível com a Constituição Federal de 1988 a preferência da União em relação a Estados, municípios e ao DF na cobrança judicial de créditos da dívida ativa. Com este fundamento, o plenário do STF cancelou o verbete 563 da Corte, que previa o concurso de preferência entre os entes federativos para execuções fiscais.

    Os ministros também julgaram inconstitucionais normas previstas no CTN e na lei 6.830/80, que disciplinavam hierarquia entre os entes federados. Veja como cada ministro se manifestou:

    https://www.migalhas.com.br/quentes/347573/nao-ha-preferencia-da-uniao-em-execucoes-fiscais-decide-stf


ID
3040351
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 estabelece que o Brasil é uma república federativa formada pela união indissolúvel dos estados e municípios e do distrito federal, e na parte que trata DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO, determina as competências tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Conforme a referida Constituição, são tributos que podem ser instituídos pela União:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Constituição Federal

     

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
    I - importação de produtos estrangeiros;
    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
    III - renda e proventos de qualquer natureza;
    IV - produtos industrializados;
    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
    VI - propriedade territorial rural;
    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

     

    ------------------------------------------

     

    COMPETÊNCIAS DOS IMPOSTOS:

     

    Impostos Municipais:

    IPTU;

    ITBI;

    ISS.

     

    Impostos Estaduais:

    ICMS;

    IPVA;

    ITCMD.

     

    Impostos Federais:

    II;

    IE;

    IPI;

    IOF;

    IEG;

    IGF;

    ITR;

    IR;  

    Impostos residuais.

  • Os tributos que possuem, por excelência, competência privativa são os impostos. Nesse contexto, a CF/88 definiu quais seriam os impostos federais, estaduais e distritais e municipais.

     

     

    -> O art. 153 da CF/88 determina quais são impostos que ficaram sob a competência da União, quais sejam:

     

    -> Imposto sobre importação de produtos estrangeiros (II);

    -> Imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE);

    -> Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza (IR);

    -> Imposto sobre produtos industrializados (IPI);

    -> Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF);

    -> Imposto sobre propriedade territorial rural (ITR);

    -> Imposto sobre grandes fortunas (IGF).

     

    -> Aos Estados e Distrito Federal, a competência relativa aos impostos foi prevista no art. 155, sendo eles os seguintes:

     

    -> Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD);

     

    -> Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (ICMS);

     

    -> Imposto sobre propriedade de veículos automotores (IPVA).

     

    -> Por último, cabe aos Municípios e ao Distrito Federal instituir, com base nos preceitos do art. 156 da CF/88, os seguintes impostos:

     

    -> Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU);

     

    -> Imposto sobre transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI);

     

    -> Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS).

     

     

    Instituição de IEG compreendido na competência da União: bis in idem.

    Instituição de IEG não compreendido na competência da União: bitributação.

  • a)

    imposto sobre operações de crédito, contribuição de melhoria, contribuição para o custeio da iluminação pública e imposto sobre serviços

    CERTO = BLUE

    ERRADO = RED     

    Contribuição para o custeio da iluminação pública = COSIP >> competência do DF+MUNICÍPIOS.

    Imposto sobre serviços = ISSQ >>> competência dos MUNICÍPIOS.

     

     

    c)

    contribuição de intervenção no domínio econômico, contribuição de melhoria, imposto sobre propriedades territoriais urbanas e taxa de fiscalização de portos e ferrovias. 

    CERTO = BLUE

    ERRADO = RED     

    Imposto sobre propriedades territoriais urbanas = IPTU >> competência dos MUNICÍPIOS.

     

     

    d)

    taxa de serviço de polícia de fronteira, contribuição previdenciária, imposto sobre a renda, e imposto sobre a propriedade de veículos automotores terrestres e aquáticos. 

    CERTO = BLUE

    ERRADO = RED     

    Imposto sobre a propriedade de veículos automotores [No art. 155, III da CF 88 é até automotores!] = IPVA >> competência dos ESTADOS.

     

    e)

    taxa de expedição de certidões, taxa de vigilância sanitária, imposto sobre produtos industrializados destinados ao exterior e imposto sobre propriedade territorial urbana. 

    CERTO = BLUE

    ERRADO = RED     

    Destinados ao exterior = Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: IV - produtos industrializados; § 3º O imposto previsto no inciso IV: III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.

    Imposto sobre propriedades territoriais urbanas = IPTU >> competência dos MUNICÍPIOS.

  • Gabarito B

    A incorreta, União não pode instituir COSIP

    C incorreta, IPTU é Municipal

    D incorreta, IPVA é Estadual

    E incorreta, IPTU é Municipal

  • GABARITO LETRA B 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 153. Compete à União instituir impostos sobre:

     

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

  • (A) Imposto sobre operações de crédito, contribuição de melhoria, contribuição para o custeio da iluminação pública e imposto sobre serviços.

    Custeio da iluminação pública é de competência dos Municípios e Distrito Federal : art. 149-A, CF

    (B) imposto sobre a renda, imposto sobre importação de produtos estrangeiros e imposto sobre grandes fortunas.

    (C) contribuição de intervenção no domínio econômico, contribuição de melhoria, imposto sobre propriedades territoriais urbanas e taxa de fiscalização de portos e ferrovias.

    Imposto sobre propriedade territorial urbana (IPTU) é de competência dos Municípios: art. 156, I, CF

    (D) taxa de serviço de polícia de fronteira, contribuição previdenciária, imposto sobre a renda, e imposto sobre a propriedade de veículos automotores terrestres e aquáticos.

    O imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) é de competência dos Estados e Distrito Federal: art. 155, III, CF

    (E) taxa de expedição de certidões, taxa de vigilância sanitária, imposto sobre produtos industrializados destinados ao exterior e imposto sobre propriedade territorial urbana.

    O IPTU é competência municipal.

  • O 153. Compete à União instituir impostos sobre

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

  • Para acertar esse tipo de questão é importante fazer a leitura da lei seca!

  • Para acertar esse tipo de questão é importante fazer a leitura da lei seca!

  • Pessoal, seguindo o edital do TRF- 4 e do TRF-3 (e outros concursos que cobram só até o Art.154 da CF) fica o bizu:

    A questão que pergunta sobre competência da União, a resposta será SÓ IMPOSTO. Falou TAXA ou CONTRIBUIÇÃO, elimina.

    Só com isso você acertaria a questão.

    .

    Agora, se o edital for além, cobrando o Art.155 e 156, o bizu não funciona...

    .

    Enfim, fica a dica.

  • GABARITO: B.

     

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

     

    I - importação de produtos estrangeiros;

     

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

     

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os impostos de competência federal. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) A contribuição de melhoria pode ser instituído por qualquer dos entes federados. Já a COSIP é de competência dos Municípios e DF. Errado.

    b) Os impostos de competência da União estão previstos nos incisos do art. 153, CF. Lá consta os tributos enumerados na alternativa. Correto.

    c) A contribuição de melhoria pode ser instituído por qualquer dos entes federados. O IPTU é de competência dos municípios. As taxas podem ser instituídas por qualquer dos entes, dependendo de quem exerce o poder de polícia. Errado.

    d) As taxas podem ser instituídas por qualquer dos entes, dependendo de quem exerce o poder de polícia. O IPVA é de competência dos Estados. Errado.

    e) O IPTU é de competência dos municípios. Errado.

    Resposta do professor = B

  • gabarito B

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=9752

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Fabio Dutra

  • Comentaram que na questão que cita competência da união o bizu é olhar somente a relação de imposto.

    Eu particularmente discordo do amigo. Porque a questão fala:" são tributos que podem ser instituídos pela União:"

    então pode entrar TAXA, CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIAS.(e como sabemos esses dois são de competência comum)

    o problema que a questão coincidiu em mostrar só imposto.

  •  Vamos à análise de cada alternativa:

    a) INCORRETO.

    Imposto sobre operações de crédito  União;

    Contribuição de melhoria  União (Estados, DF e Municípios);

    Contribuição para o custeio da iluminação pública  Municípios e DF;

    Imposto sobre serviços  Municípios e DF.

    b) CORRETO.

    Imposto sobre a renda  União;

    Imposto sobre importação de produtos estrangeiros  União; e

    Imposto sobre grandes fortunas  União.

    c) INCORRETO.

    Contribuição de intervenção no domínio econômico  União;

    Contribuição de melhoria  União (Estados, DF e Municípios);

    Imposto sobre propriedades territoriais urbanas  Municípios e DF;

    Taxa de fiscalização de portos e ferrovias  União.

    CF/88. Art. 21. Compete à União: (...)

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: (...)

    d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

    d) INCORRETO.

    Taxa de serviço de polícia de fronteira  União;

    CF/88. Art. 21. Compete à União: (...)

    XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 

    Contribuição previdenciária União;

    Imposto sobre a renda União; e

    Imposto sobre a propriedade de veículos automotores terrestres e aquáticos  Estados e DF

    ATENÇÃO: o Supremo já decidiu que não incide IPVA sobre embarcações e aeronaves! Justificativa: o STF entende que o IPVA sucedeu a Taxa Rodoviária Única (TRU) – que excluía da cobrança embarcações e aeronaves – “de modo que seus elementos conceituais, segundo um critério histórico, devem ser definidos em harmonia com os do tributo extinto”. (STF. RE 379572 RJ. Reator: Min. GILMAR MENDES. Data de Julgamento: 11/07/2007, Tribunal Pleno)

    e) INCORRETO.

    Taxa de expedição de certidões  há certidões que são imunes de taxas; a questão não especificou de qual se trata.

    CF/88. Art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    Taxa de vigilância sanitária  União

    A Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária (TFVS) é um tributo cobrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA nos processos regulatórios de produtos e serviços ao setor regulado (tais como pedidos de registros, pós-registros, autorização de funcionamento, emissão de certificação de boas práticas, mudanças em rotulagens, entre outras).

    Imposto sobre produtos industrializados destinados ao exterior  IPI na exportação é imune

    CF/88. Art. 153, § 3º O imposto previsto no inciso IV [IPI] (...):

    III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.

    Imposto sobre propriedade territorial urbana  Municípios e DF

    Resposta: B

  • Com essa mentalidade, ainda bem que errou.

  • A questão pede impostos que APENAS a união pode cobrar, deveria ter ficado mais clara na questão essa observação.

  • Realmente, igor!

  • Com essa mentalidade, ainda bem que errou. (2)

  • A União pode instituir: II, IE, IPI, IR, IOF, ITR, Imposto sobre Grandes Fortunas, Imposto

    Extraordinário de Guerra, CIDEs e Contribuições Especiais (com exceção da COSIP), Empréstimos

    Compulsórios, Taxas e Contribuição de Melhoria. Você não precisaria conhecer nada sobre as taxas citadas para chegar ao gabarito da questão.

    Gabarito B

  • choraaaaaaaaaaaaaaa

  • A União pode instituir: II, IE, IPI, IR, IOF, ITR, Imposto sobre Grandes Fortunas, Imposto Extraordinário de Guerra, CIDEs e Contribuições Especiais (com exceção da COSIP), Empréstimos Compulsórios, Taxas e Contribuição de Melhoria.

    Gabarito B

  • Diquinha esperta:

    IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados

    IE – Imposto de Exportação

    IR – Imposto de Renda

    II – Imposto de Importação

    ITR – Imposto Territorial Rural

    IOF – Imposto sobre Operação Financeira

     

    IGF – Imposto sobre Grandes Fortunas.


ID
3040354
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Nos termos da Lei no 10.098/2000, o passeio público

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Lei 10.098/2000

     

    Art. 3º, Parágrafo único.  O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação.   

  • Letra (d)

    Nos termos do art. 3º, da Lei 10.098/2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida:

     

    Art. 3  O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para todas as pessoas, inclusive para aquelas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

    Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação.

  • GABARITO   d)é elemento obrigatório de urbanização.  

     

    Lei 10.098/2000

     

    Art. 3º, Parágrafo único.  O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública.

  • Imagine uma rua sem passeio.

  • Passeio público:

    • Elemento obrigatório de urbanização

    • Parte da via pública

    • Somente para a circulação de pedestres

    • Quando possível, para a implantação de mobiliário urbano e de vegetação

  • Depois que me deram a dica de assimilar passeio público com calçada, eu nunca mais errei questões cobrando esse conceito. Percebam que a calçada se encaixa direitinho nas características trazidas pelo dispositivo. 

  • Art. 3º parágrafo único, Lei 10.098/2000:

    " O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, a implantação de mobiliário urbano e de vegetação."

    A - INCORRETA - Faz parte da via pública

    B - INCORRETA -normalmente segregado e em nível diferente

    C - INCORRETA- destina-se somente à circulação de pedestres, e quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação

    D - CORRETA elemento obrigatório de urbanização

    E - INCORRETA definição de mobiliário urbano- Art 2º, VII da Lei.

  • t. 3º parágrafo único, Lei 10.098/2000:

    " O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, a implantação de mobiliário urbano e de vegetação."

    A - INCORRETA - Faz parte da via pública

    B - INCORRETA -normalmente segregado e em nível diferente

    C - INCORRETA- destina-se somente à circulação de pedestres, e quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação

    D - CORRETA elemento obrigatório de urbanização

    E - INCORRETA definição de mobiliário urbano- Art 2º, VII da Lei.

  • GABARITO:D

     

    LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000

     

    DOS ELEMENTOS DA URBANIZAÇÃO

     

     

    Art. 3o  O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para todas as pessoas, inclusive para aquelas com deficiência ou com mobilidade reduzida.                           (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)

     

    Parágrafo único.  O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação.                            (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência) [GABARITO]

     

    Art. 4o As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

  • C) é elemento obrigatório de urbanização.

  • Sobre a alternativa C. Ontem, ao ler um pdf sobre o assunto, constatei que não é possível dispensar por apenas prever que não acudirão interessados. Na hipótese de licitação deserta, é necessário fazer a licitação. Após fazer a licitação, caso não apareçam interessados e se comprove que não é possível realizar outra licitação sem causa prejuízo à administração pública,  é possível dispensar a licitação, na modalidade dispensável! CUIDADO!

  • Gabarito D

    Errei, mas não erro mais.

    Passeio Público é:

    Segregado;

    Nível Diferente;

    Obrigatório;

    Elemento de urbanização;

    Somente para circulação de pedestres;

    Quando possível, implantação de mobiliário urbano e vegetação.

  • Art 3º §PÚ. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação

  • Letra D

    Nos termos do art. 3º, parágrafo único, da Lei 10.098/2000:

    Art. 3º O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para todas as pessoas, inclusive para aquelas com deficiência ou com mobilidade reduzida. 

    Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação. 

  • A) não faz parte da via pública.

    Errada - Art 3º parágrafo único

    Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação.

    B) está sempre no mesmo nível da via pública.

    Errada - Art 3º parágrafo único

    Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação.

    C) destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, não podendo ter qualquer outra destinação.

    Errada - Art 3º parágrafo único

    Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação.

    D) é elemento obrigatório de urbanização.

    Correta - Art 3º parágrafo único

    Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação.

    E) é considerado um mobiliário urbano.

    Errada: Art 2º VII

    VII - mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos, tais como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga;

  • Passeio público é calçada.

  • GABARITO: D.

     

    Passeio público

     

    ➜ elemento obrigatório de urbanização

    ➜ parte da via púb.

    ➜ normalmente segregado e em nível diferente

    ➜ destina-se somente à circulação de pedestres

    ➜ e, quando possível, destina-se à implantação de mobiliário urbano e de vegetação

  • Art 3º parágrafo único

    Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação.

  • Passeio público....também conhecido como calçada......lol

    Nunca pensei que fosse precisar reter informações sobre calçadas pra melhorar de vida.....

  • Lembre-se que passeio público é sinônimo de calçada e nela, além dos pedestres,

    as vezes há lixeiras, placas e flores. (mobiliário urbano).

  • Não sabia que calçada era algo obrigatório

  • Art 3º parágrafo único

    Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação.

  • Gabarito Letra D

    Art. 3º O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para todas as pessoas, inclusive para aquelas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

    Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação.

  • Nos termos da Lei no 10.098/2000, o passeio público é elemento obrigatório de urbanização.


ID
3040357
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

João é pessoa com deficiência e pretende passar férias com seus amigos em um bonito hotel localizado no estado do Paraná. Referido hotel foi construído em 2010 e possui 150 dormitórios. Nos termos da Lei no 13.146/2015, o hotel deverá disponibilizar, pelo menos,

Alternativas
Comentários
  • art 45 da lei 13146/ 2015

  • GABARITO: C

     

    Lei 13.146/15

     

    Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor.     

    § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível.

     

    10% de 150 = 15 dormitórios acessíveis

     

    -----------------------------------------------

     

    Principais porcentagens que devemos saber para a prova:

     

    2%- Vagas em estacionamento, pelo menos 1 vaga.
    3%- Programas habitacionais
    5%- Brinquedos em parques

    5%- Dos servidores, funcionários e terceirizados capacitados para uso e interpretação em Libras

    10%- Pousadas e hotéis, pelo menos 1 vaga.

    10%- Telecentros e lan house
    10%- da frota de Taxi.

  • Banheiro de uso público - pelo menos 1 sanitário e lavatório acessível - Lei 10098/2000 - art. 6.

    fazer nº 1 → em 1 banheiro público

     

    Brinquedos dos parques de diversões - no mínimo 5% de cada brinquedo - Lei 10098/2000 - art. 4.

    brinquedo5 → parks (5 letras em inglês) → 5%

     

    Frotas de táxis - 10% - Lei 13146/15 - art. 51.

    frotas de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Telecentros e as lan houses  - 10% dos computadores - pelo menos 1 computador - Lei 13146/15 - art. 63.

    telecentro (10 letras) → 10%

    cyber cafés → (10 letras) → 10%

     

    Vagas de estacionamento - 2% do total de vagas - garantida no mínimo uma vaga. Lei 13146/15 - art. 47. 

    cadeira de rodas → 2 rodas → 2%

     

    Unidades habitacionais - mínimo de 3%. Lei 13146/15 - art. 32.

    mo - ra - da ( 3 sílabas) → mínimo de 3%

     

    Vagas em hotéis/pousadas - pelo menos 10% da habitações - garantido pelo menos uma unidade acessível. Lei 13146/15 - art. 45.

    hospedagem ( 10 letras ) = 10% no mínimo

     

    Condutores de táxi com deficiência - 10% das vagas. Lei 13146/15 - art. 119.

    Condutores de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Locadora de veículo - 1 veículo adaptado para cada conjunto de 20 veículos da frota. Lei 13146/15 - art. 52.

    locadora de Veículos → Vinte =  1 a cada 20 

     

    Concursos públicos - mínimo de 5% - até 20% das vagas. Decreto 3298/1999 art. 37 e lei 8112/1990 art. 5.

     

     

     

    FONTE: ALGUM ALUNO DO QC

  • Letra (c)

    1) Programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos -> Pessoa com deficiência ou seu responsável tem prioridade para aquisição de imóvel para moradia própria, sendo reservado no mínimo 3% das unidades habitacionais para pessoas com deficiência (art. 32, I)

    2) Hotéis, pousadas e similares -> A serem construídos devem observar os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor (art. 45).

     

    Já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 unidade acessível (art. 45, §1º).

    3) Estacionamentos públicos ou privados -> Garantia de 2% do total, sendo no mínimo, 1 vaga devidamente sinalizada e com as especificações de desenho e traçado (art. 47, § 1º).

    4) Frotas de táxi -> Pelo menos 10% de seus veículos acessíveis à pessoa com deficiência (art. 51).

    5) Telecentros e lan houses -> No mínimo, 10% dos computadores com recursos de acessibilidade para pessoa com deficiência visual, sendo assegurado pelo menos 1 equipamento (art. 63, § 3º).

    6) Teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de conferências e similares -> Assentos para pessoa com deficiência em percentual previsto em regulamento. Devem situar-se em locais que garantam a acomodação de, no mínimo, 1 acompanhante da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida (art. 44).

     

    Se comprovada a ausência de procura pelos assentos reservados, esses podem, excepcionalmente, ser ocupados por pessoas sem deficiência ou sem mobilidade reduzida.

    7) Locadoras de veículos -> 1 veículo adaptado para uso de pessoa com deficiência, a cada conjunto de 20 veículos de sua frota (art. 52)

  • Hóteis e pousadas já existentes - 10%, no mínimo 1.

  • @robconcurseiro Acho que decorar os percentuais é mais fácil que decorar essas mnemônicas kkkkkkkk.

  • GABARITO: C

    Lei 13.146/15

    Os hotéis já existentes à época da edição da Lei (2015) deverão ter 10% de seus dormitórios acessíveis, conforme o §1º do art. 45 do Estatuto da Pessoa com Deficiência:

    Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor.     

    § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível.

    O hotel em questão possuía 150 dormitórios, assim, deve ter 15 dormitórios acessíveis. Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

  • % reservado para deficientes:

    Unidades habitacionais: 3%

    Estacionamento: 2%

    Locadoras de veículos: 1 a cada 20

    Táxis: 10%

    Hotéis/Pousadas: 10%

  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015
     

     

    DO DIREITO À CULTURA, AO ESPORTE, AO TURISMO E AO LAZER

     

    Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor.        (Vigência)        (Reglamento)

     

    § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível. [GABARITO]


    § 2º Os dormitórios mencionados no § 1º deste artigo deverão ser localizados em rotas acessíveis.

  • % reservada para deficientes:

    Unidades habitacionais: 3%

    Estacionamento: 2%

    Locadoras de veículos: 1 a cada 20

    Táxis: 10%

    Hotéis/Pousadas: 10%

  • Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor.    (Vigência)    (Reglamento)

    § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível. [GABARITO]

    § 2º Os dormitórios mencionados no § 1º deste artigo deverão ser localizados em rotas acessíveis.

  • Só acho essa quantidade muito alta, já trabalhei em hotel que tinha em média 175 apartamentos, no centro da cidade, havia somente 2 quartos adaptados e, sinceramente, RARAMENTE eram utilizados... Agora imagine se reservassem 17 apartamentos.... Sem noção.

  • Se ajudar alguém.

    Minha MNEMÔNICA para essa é: hoTEis - TEn % (10%)

  • porcentagem 10% x 150 = 1500 tira os dois zeros fica 15 LETRA C

  • PERCENTUAIS DE ACESSIBILIDADE

    # Banheiros de uso público  =================> 1 sanitário e 1 lavatório, no mínimo   

    (Lei 10098/00, art. 6º, caput)

    # Locadoras de veículos  ===================> 1 a cada 20   

    (EPD, art. 52, caput)

    # Estacionamento  ========================> 2% e, no mínimo, 1   

    (EPD, art. 47, §1º e Res. CNJ 230/16, art. 4º, §6º)

    # Programas habitacionais =================> 3%, no mínimo   

    (EDP, art. 32, I)

    # Brinquedo e equipamento de lazer =========> 5%, no mínimo   

    (Lei 10098/00, art. 4º, §único)

    # Interpretação de libras ===================> 5%   

    (Res. CNJ 230/16, art. 4º, § 2º)

    # Condutores de táxi  =====================> 10%   

    (EPD, art. 119 altera a Lei 12.587/12, art. 12-B)

    # Frotas de empresas de táxi ===============> 10%   

    (EPD, art. 51, caput)

    # Hotéis, pousadas e similares  =============> 10% e, no mínimo, 1  

    (EPD, art. 45, §1º)

    # Banheiro químico =======================> 10% e, no mínimo, 1

    (Lei 10098/00, art. 6º, §2º)

    # Os telecentros e as lan houses ============> 10% e, no mínimo, 1   

    (EPD, art. 63, §3º)

    # Concurso público =======================> até 20%   

    (Lei 8112/90, art. 5º, §2º)

  • Também há a obrigatoriedade, nos eventos organizados em espaços públicos e privados, de instalação de banheiros químicos com unidades acessíveis às pcd em percentual de 10% garantido no mínimo 1 banheiro.

  • No dia da prova, eu usei a matemática para responder essa questão

    a - 2 de 150 em porcentagem dá 1, alguma coisa% (número quebrado) errado

    b- 10 de 150 em porcentagem dá 6,6666% (número quebrado) errado

    c- 15 de 150 em porcentagem dá 10% (NÚMERO INTEIRO) certo

    d- 5 de 150 em porcentagem dá 3,3333% (numero quebrado) errado

    e - 7 de 150 em porcentagem dá 4, alguma coisa% (numero quebrado) errado

  • Art. 45. § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível.

    10% DE 150= 15 Dormitórios.

  • Bizu para chutar...

    em questões assim procure percentuais chave...

    o único percentual inteiro é da letra C, 10%...

    Os demais são todos quebrados

    Abraços!

  • Cai igual a uma patinha...

  • Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor.     

    § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível.

    § 2º Os dormitórios mencionados no § 1º deste artigo deverão ser localizados em rotas acessíveis.

    R: letra C

  • A lei 13.146/2015 trouxe regras claras para os hotéis que já existiam antes da criação da lei. O artigo 45 determina que hotéis, pousadas e similares deverão reservar 10% de seus dormitórios acessíveis, ou seja, de fácil acesso para as pessoas com deficiência. Por esta razão, a questão informa que o hotel foi construído em 2010. E se ela não informasse a data? Mesmo assim, a regra de 10% deveria ser respeitada. A diferença é que se o hotel foi construído depois da edição da Lei 13.146/2015, ele precisa respeitar os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade. Veja o esquema: 

     

    Agora que você já sabe que são necessários 10% dos dormitórios acessíveis, basta fazer a conta: 

    10% * 150 dormitórios = 15 dormitórios. 

    Mais uma vez, deixo a lei para você memorizar! 

     

    Lei 13. 146 – art.45 (grifos meus) que trata sobre as regras para acessibilidade nos dormitórios dos hotéis, pousadas e similares. 

    § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível. 

    Gabarito: C

  • Letra C

    (Res. CNJ 230/16, art. 4º, § 3º e § 4º )

    Fonte: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2301

    Hotéis, pousadas e similares  ========> 10%, no mínimo   

    (EPD, art. 45, §1º)

    Lei 13.146/2015 Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

    Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade,

    § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível.

  • Regra de 3

    150 --- 100%

    x ------ 10%

    = 15 Letra C

  • No dia da prova, eu usei a matemática para responder essa questão

    a - 2 de 150 em porcentagem dá 1, alguma coisa% (número quebrado) errado

    b- 10 de 150 em porcentagem dá 6,6666% (número quebrado) errado

    c- 15 de 150 em porcentagem dá 10% (NÚMERO INTEIRO) certo

    d- 5 de 150 em porcentagem dá 3,3333% (numero quebrado) errado

    e - 7 de 150 em porcentagem dá 4, alguma coisa% (numero quebrado) errado

    dica de porcentagem >> 10% x 150 = 1500 tira os dois zeros fica 15

  • usar regra de 3 para calcular 10% é triste.

  • Sempre penso em "hotel 10 estrelas" pra lembrar kkkk

  • FÉ E FOCO

  • Gabarito Letra C

    Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor.

    § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível.

  • João é pessoa com deficiência e pretende passar férias com seus amigos em um bonito hotel localizado no estado do Paraná. Referido hotel foi construído em 2010 e possui 150 dormitórios. Nos termos da Lei no 13.146/2015, o hotel deverá disponibilizar, pelo menos, 15 dormitórios acessíveis.

  • Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor.

    § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre a Lei 13.146/2015, denominada Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    Inteligência do art. 45, caput e § 1º do Estatuto da Pessoa com Deficiência, os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos – a partir de 2015 – observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, e os estabelecimentos existentes na data anterior a vigência do Estatuto, deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível.

     

    Considerando que o hotel tem 150 dormitórios, e a lei prevê o mínimo de 10%, o hotel deverá disponibilizar, pelo menos 15 dormitórios acessíveis.

     

    A) A assertiva está incorreta, nos termos do art. 45, caput e § 1º do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    B) A assertiva está incorreta, nos termos do art. 45, caput e § 1º do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    C) A assertiva está correta, nos termos do art. 45, caput e § 1º do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    D) A assertiva está incorreta, nos termos do art. 45, caput e § 1º do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    E) A assertiva está incorreta, nos termos do art. 45, caput e § 1º do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    Gabarito do Professor: C